Enciclopédia de João 10:7-7
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Notas de rodapé da Bíblia Haroldo Dutra
- Apêndices
- Livros
- Pão Nosso
- Fonte Viva
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo João
- Sabedoria do Evangelho - Volume 4
- Sabedoria do Evangelho - Volume 5
- Sabedoria do Evangelho - Volume 7
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Francis Davidson
- John MacArthur
- Barclay
- Dicionário
- Strongs
Perícope
jo 10: 7
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Jesus, pois, lhes afirmou de novo: |
ARC | Tornou pois Jesus a dizer-lhes: Em verdade vos digo que eu sou a porta das ovelhas. |
TB | Tornou, pois, Jesus a dizer: Em verdade, em verdade vos digo: eu sou a porta das ovelhas. |
BGB | Εἶπεν οὖν πάλιν ⸀αὐτοῖς ὁ Ἰησοῦς· Ἀμὴν ἀμὴν λέγω ὑμῖν ⸀ὅτι ἐγώ εἰμι ἡ θύρα τῶν προβάτων. |
HD | Então Jesus novamente disse: Amém , amém vos digo: Eu sou a porta das ovelhas. |
BKJ | Então disse-lhes Jesus novamente: Na verdade, na verdade, eu vos digo: Eu sou a porta das ovelhas. |
LTT | Disse-lhes, pois, Jesus, novamente: |
BJ2 | Disse-lhes novamente Jesus: "Em verdade, em verdade, vos digo: eu sou a porta das ovelhas. |
VULG | Dixit ergo eis iterum Jesus : Amen, amen dico vobis, quia ego sum ostium ovium. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 10:7
Referências Cruzadas
Salmos 79:13 | Assim, nós, teu povo e ovelhas de teu pasto, te louvaremos eternamente; de geração em geração cantaremos os teus louvores. |
Salmos 95:7 | Porque ele é o nosso Deus, e nós, povo do seu pasto e ovelhas da sua mão. Se hoje ouvirdes a sua voz, |
Salmos 100:3 | Sabei que o Senhor é Deus; foi ele, e não nós, que nos fez povo seu e ovelhas do seu pasto. |
Isaías 53:6 | Todos nós andamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho, mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos. |
Ezequiel 34:31 | Vós, pois, ó ovelhas minhas, ovelhas do meu pasto; homens sois, mas eu sou o vosso Deus, diz o Senhor Jeová. |
Lucas 15:4 | |
João 10:1 | |
João 10:9 | |
João 14:6 | Disse-lhe Jesus: |
Efésios 2:18 | porque, por ele, ambos temos acesso ao Pai em um mesmo Espírito. |
Hebreus 10:19 | Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no Santuário, pelo sangue de Jesus, |
As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra
Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.
Apêndices
Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus
DATA |
LUGAR |
ACONTECIMENTO |
MATEUS |
MARCOS |
LUCAS |
JOÃO |
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32 d.C., depois da Páscoa |
Mar da Galileia; Betsaida |
Em viagem para Betsaida, Jesus alerta contra o fermento dos fariseus; cura cego |
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Região de Cesareia de Filipe |
Chaves do Reino; profetiza sua morte e ressurreição |
Mc |
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Talvez Mte. Hermom |
Transfiguração; Jeová fala |
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Região de Cesareia de Filipe |
Cura menino endemoninhado |
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Galileia |
Profetiza novamente sua morte |
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Cafarnaum |
Moeda na boca de um peixe |
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O maior no Reino; ilustrações da ovelha perdida e do escravo que não perdoou |
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Galileia–Samaria |
Indo a Jerusalém, diz aos discípulos que abandonem tudo pelo Reino |
DATA |
LUGAR |
ACONTECIMENTO |
MATEUS |
MARCOS |
LUCAS |
JOÃO |
---|---|---|---|---|---|---|
32 d.C., Festividade das Tendas (Barracas) |
Jerusalém |
Ensina na Festividade; guardas enviados para prendê-lo |
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Diz “eu sou a luz do mundo”; cura homem cego de nascença |
Jo |
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Provavelmente Judeia |
Envia os 70; eles voltam alegres |
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Judeia; Betânia |
Ilustração do bom samaritano; visita a casa de Maria e Marta |
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Provavelmente Judeia |
Ensina novamente a oração-modelo; ilustração do amigo persistente |
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Expulsa demônios pelo dedo de Deus; sinal de Jonas |
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Come com fariseu; condena hipocrisia dos fariseus |
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Ilustrações: o homem rico insensato e o administrador fiel |
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No sábado, cura mulher encurvada; ilustrações do grão de mostarda e do fermento |
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32 d.C., Festividade da Dedicação |
Jerusalém |
Ilustração do bom pastor e o aprisco; judeus tentam apedrejá-lo; viaja para Betânia do outro lado do Jordão |
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
3. O Pastor das Ovelhas (Jo
A abertura, Na verdade, na verdade (1), é caracteristicamente usada por João para apresentar uma mudança de assunto, mais do que um novo episódio. Aqui, as pala-vras de Jesus estão intimamente ligadas ao que aconteceu anteriormente. O vos digo (1) dedica o discurso a seguir tanto ao homem curado (9,35) quanto aos fariseus que estavam com ele (9.40). Para o homem Ele teve palavras de conforto e força (3-4,7,9-10) ; para os fariseus, palavras de condenação e de julgamento (1,5,10-13).
a. A Nova Sociedade (Jo
Outros usos do mesmo exemplo no Antigo Testamento são encontrados em Salmos
A razão para o uso freqüente do exemplo pastor-rebanho é, sem dúvida, o fato de que os judeus tinham sido um povo pastoril durante muitas gerações. Este tipo de linguagem era fácil de ser entendido por todos. À medida que Jesus utiliza o exemplo aqui, todos os elementos essenciais aparecem: o rebanho, o aprisco, a porta, o pastor, os ladrões, os mercenários e os estranhos. Seria uma violência para a parábola tentar encontrar um equivalente exato e constante para cada um dos elementos, embora algumas coisas se-jam evidentes.
Primeiramente, só existe uma entrada verdadeira para o curral. Aquele que não entra pela porta no curral das ovelhas, mas sobe por outra parte, é ladrão e salteador (1). O motivo e o método de abordagem do rebanho marcam as diferenças entre o ladrão e o pastor. O pecado e os seus agentes querem enganar e destruir, ao passo que o Bom Pastor (14) dá a sua vida pelas ovelhas (15).
Em segundo lugar, existe o Bom Pastor (11), que entra no aprisco pela porta -Aquele, porém, que entra pela porta é o pastor das ovelhas (2). A palavra pastor é anarthrous em grego, e conseqüentemente "fixa a atenção no caráter, como algo distinto da pessoa".' "O pastor não é um exemplo na parábola, ele é o exemplo; e é sobre a descrição do seu comportamento que se apóia a narrativa, para que a atenção dos leitores possa se concentrar ali. Não somente as ovelhas são as suas próprias ovelhas; não apenas ele tem toda a autoridade para aproximar-se delas; não apenas ele chama as suas ovelhas pelo nome; não apenas elas ouvem a sua voz, mas ele as traz para fora e, quando faz sair todas as suas ovelhas, vai diante delas, e elas o seguem".'
Em terceiro lugar, Ele é o Criador da nova sociedade de crentes, i.e., daqueles que crêem nele. A este o porteiro abre, e as ovelhas ouvem a sua voz, e chama pelo nome às suas ovelhas e as traz para fora. E, quando tira para fora as suas ovelhas, vai adiante delas, e as ovelhas o seguem, porque conhecem a sua voz (3-4). A menção do porteiro ou guarda do portão é incidental na história. Mas uma coisa é importante. Existe um relacionamento entre o Pastor e as ovelhas que se baseia na natureza do Pastor — a sua voz, o seu conhecimento das ovelhas, a sua liderança, a sua orientação. Estas palavras devem ter significado muito para o homem que tinha sido curado da sua cegueira, e que fora excomungado da sua sinagoga (Jo
Em quarto lugar, aqueles que pertencem a esta nova sociedade, a Igreja, são sub-missos a uma única voz, ...porque conhecem a sua voz. Mas, de modo nenhum, seguirão o estranho; antes, fugirão dele, porque não conhecem a voz dos estranhos (4-5). Existe uma gloriosa exclusividade em ser um membro do rebanho de Cristo — existe somente uma voz, um caminho, uma vontade que realmente importa. Em uma época de uma vida excessivamente complexa, o caminho garantido para a paz de espírito, para o enfoque nos propósitos corretos, e o comprometimento significativo é encontra-do quando reconhecemos somente a sua voz. Esta "audição seletiva" é uma proteção não somente contra a heterodoxia, mas também contra a desintegração da personalidade (cf. 14-15). Thomas R. Kelly chama isto de "orientação habitual de todo o ser para aquele que é o Foco".1"
Tendo registrado a parábola, o autor insere uma observação sobre a reação de al-guns dos ouvintes. Jesus disse-lhes esta parábola, mas eles não entenderam o que era que lhes dizia (6). A palavra aqui traduzida como parábola aparece somente cinco vezes no Novo Testamento, quatro delas no texto de João (Jo
Agora se segue uma explicação da parábola (vv. 7-18), e essa explicação também é dada em uma linguagem altamente figurada (cf. a parábola do semeador e sua explicação, Mt
Outra vez Jesus se declara como sendo a porta (9), mas desta vez retrata os benefí-cios que vêm àquele que entra. Se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagens (9). É agora um assunto de vida ou morte para as ovelhas. A única e verdadeira entrada significa a vida — a salvação, a segurança, o sustento. Mas a morte é encontrada no caminho falso, pois o ladrão não vem senão a roubar, a matar e a destruir (10) — perda, morte, destruição. Contra este cenário se delineia o tema supremo do evangelho — a vida abundante pela fé em Cristo. Eu vim para que tenham vida e a tenham com abundância. Todo o propósito da missão de Jesus é dar a vida (20.31), e que esta vida seja de qualidade suprema (eterna), assim como infinita em quantidade (cf. Jo
Um novo personagem é introduzido no versículo 12 — o mercenário. Mas o merce-nário, que não é pastor, de quem não são as ovelhas, vê vir o lobo, e deixa as ovelhas, e foge; e o lobo as arrebata e dispersa. Ora, o mercenário foge, porque é mercenário e não tem cuidado das ovelhas (12-13). Não existe um exame de ra-zões para serviço mais intenso nem mais concentrado do que este. Não é preciso ser um ladrão, um bandido, ou um lobo para destruir as ovelhas — basta um trabalhador assa-lariado, i.e., alguém que pensa somente em termos do que ele pode conseguir, nunca em termos do que pode dar. A menos que vigie de perto os motivos para manter-se puro, quando a crise chega (o lobo), o homem fica oprimido e foge, abandonando a responsabi-lidade e o rebanho.
O relacionamento entre o Bom Pastor e o seu rebanho baseia-se na natureza do relacionamento entre Jesus e o Pai. Eu sou o bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas, e das minhas sou conhecido ("As minhas me conhecem", NASB). Assim como o Pai me conhece a mim, também eu conheço o Pai e dou a minha vida pelas ovelhas (14-15). Cada um dos seis verbos destes versículos está no presente, e assim o retrato é ilustrativo. Particularmente, o verbo conhecer no presente significa conhecer por familiaridade, por experiência. As ovelhas "têm a experiência de conhecer a Jesus como o seu próprio Pastor. Aqui (neste conhecimento recíproco) está o segredo do seu amor e da sua lealdade".'4'
A observação universal do quarto Evangelho se destaca na afirmação de Jesus: Ain-da tenho outras ovelhas que não são deste aprisco; também me convém agre-gar estas, e elas ouvirão a minha voz, e haverá um rebanho e um Pastor (16). Observe que há outras ovelhas, não bodes. "O rebanho de Cristo não está limitado àqueles que estão encerrados no curral judaico, seja na Palestina, seja em outros luga-res" (cf. Jo
O sacrifício voluntário e de auto-doação de Jesus provê não apenas a linha de pensa-mento desta seção, como também um tipo de clímax na sua interpretação da parábola. A idéia já foi mencionada anteriormente, mas agora o assunto fica explícito. O amor do Pai e a auto-doação do Filho estão ligados de maneira inseparável (Jo
Não existe conflito entre a auto-doação voluntária de Jesus e a sua afirmação: Esse mandamento recebi de meu Pai (18). Os objetivos auto-escolhidos em termos da vontade perfeita de Deus constituirão a liberdade melhor e mais elevada da vida. Quando Jesus se colocou de acordo com a vontade do Pai, a ressurreição se fez possível e verda-deira. "A comunidade concreta de cristãos do mundo foi trazida à existência por um conjunto histórico e concreto de obediência, e toda a vida da igreja deve ser controlada pela fé em Jesus. Nele, o amor de Deus e a fé dos homens se encontram, e se encontram na morte de Jesus, porque ali a vontade de Deus foi finalmente cumprida: cumprida, porque a sua morte não foi nem o resultado das manobras dos judeus ou de alguns impe-tuosos, nem uma decisão excêntrica de Jesus de render-se aos seus inimigos. Foi o clí-max de uma necessidade divina, e toda a sua vida e ministério se dirigiram a ela".147
Como os seus inimigos acreditavam que Jesus estava possuído pelo demônio, a per-gunta deles, como uma oposição, era natural: Por que o ouvis? (20). O verbo ouvir, como é usado aqui, significa "escutar com atenção e apreço",' tornando o cisma entre os judeus ainda mais compreensível.
A réplica da oposição baseava-se puramente nas premissas pragmáticas. A conclu-são deles se enquadrava no que eles tinham visto, e no fato de que as afirmações de Jesus a seu respeito não poderiam ser as palavras de um endemoninhado. Os argu-mentos deles se depararam com a pergunta retórica: Pode, porventura, um demônio abrir os olhos aos cegos? (21)
Aqui, como em outras partes do texto de João, o sermão está associado a uma festa (cf. Jo
O fato de que Jesus passeava no templo, no alpendre de Salomão (23, ver o quadro A) pode ser devido ao tempo frio. Era ali que os rabinos conversavam com os seus alunos e discutiam a lei. Quando Jesus se uniu a eles, veio a inevitável pergunta: Até quando terás a nossa alma suspensa? que também é traduzida como "Até quando você nos manterá em suspense (na dúvida) ?" (ASV). Embora estas traduções sejam aceitáveis, o verbo grego aireis usado aqui é a mesma palavra que aparece no versículo 18, onde é traduzido como "tomar". Foi sugerido que uma tradução igualmente adequada seria: "Por quanto tempo você vai continuar a tirar a nossa vida?" Hoskyns comenta: "O ministério e a morte de Jesus envolvem a destruição do judaísmo... Jesus está tirando a vida deles".153
Em relação à exigência dos judeus: Se tu és o Cristo, dize-no-lo abertamente (24), Jesus deu uma resposta em quatro partes. 1. Os judeus não crêem, embora a Palavra lhes tenha sido dita, Já vo-lo tenho dito, e as suas obras testificam a respeito dele (25). A comunicação pessoal de Deus com os homens, na sua melhor hipótese, não tinha resultado na fé por parte dos judeus. 2. A razão pela qual eles não tinham fé, vós não credes, é porque, como disse Jesus: não sois das minhas ovelhas. 3. Em contraste com aqueles que não crêem, existem aqueles que Ele chama de minhas ovelhas (27). Quatro fatos caracterizam as suas ovelhas: (a) elas ouvem a sua voz, e, como foi escrito aqui, elas ouvem com atenção e consideração (20) ; (b) Ele as conhece (lit., "Eu tenho um relacionamento pessoal com elas"; 14-15) ; (c) elas o seguem (lit. "elas estão me seguin-do") ; e (d) Ele lhes dá a vida eterna (27-28).' 4. Aquelas que ouvem, aquelas com quem Ele tem um relacionamento pessoal, e a quem Ele dá a vida eterna, nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará das suas mãos (28). Alguns assumiram que isto significa que uma pessoa está eternamente segura, independentemente do que faz a respeito do seu relacionamento com Deus. Mas a garantia de segurança — que é uma promessa magnífica e adequada — é que nada exterior ao homem pode destruí-lo, en-quanto ele estiver depositando a sua fé em Deus. Westcott diz: "Se o homem peca, em qualquer estágio da sua vida espiritual, não é devido à vontade da graça divina, nem ao poder opressor dos adversários, mas pela sua negligência em usar o que pode usar ou não. Não podemos ser protegidos contra nós mesmos, apesar de nós mesmos".155
Esta garantia para aquele que tem fé se baseia na própria natureza de Deus, pois Jesus disse: Meu Pai, que mas deu, é maior do que todos; e ninguém pode arrebatá-las das mãos de meu Pai (29). Existe um problema textual na versão KJV quanto à tradução da primeira parte do versículo 29. O texto que representa a autorida-de mais antiga diz: "Aquilo que o Pai me deu" que é a versão preferida por alguns comentaristas. A mesma idéia é expressa em Jo
Além disso, a garantia do crente está baseada no relacionamento entre o Pai e Je-sus, porque Ele disse: Eu e o Pai somos um (30). Qual é a natureza deste relaciona-mento? Em que sentido o Pai e o Filho são um? Uma tradução literal seria: "Eu e o Pai, nós somos um". Westcott diz: "Todas as palavras desta frase tão importante estão reple-tas de significado. A palavra é Eu, e não o Filho; o Pai, e não meu Pai; uma essência, e não apenas uma pessoa; somos, e não sou. A revelação é a natureza de Cristo na totalida-de da sua natureza dupla, do Filho encarnado na plenitude do seu ser manifestado, e em relação com o Pai, com Deus, pois Ele é, ao mesmo tempo, Pai do Filho, e Pai dos ho-mens".' Barclay, usando outras afirmações de Jesus a respeito da unidade entre Jesus e o Pai e os crentes (17.11,20-22) argumenta que a unidade aqui descrita é basicamente uma união moral. Ele diz: "O laço da unidade é o amor; a prova do amor é a obediência. Os cristãos são unidos uns com os outros quando são unidos pelo laço da unidade, e obedecem às palavras de Cristo. Jesus é uno com Deus porque Ele obedeceu a Deus e Ele amou a Deus como ninguém jamais o fez. A sua unidade com Deus é uma unidade de amor perfeito, que resulta em uma obediência perfeita".158 Embora esta união moral seja um fato, ela se baseia na suposição da verdade de uma união de naturezas.
Quando os judeus pegaram, então, outra vez, em pedras para o apedreja-rem (31), essa não foi uma atitude nova por parte deles (cf. Jo
Jesus queria submeter a sua reivindicação ao teste pragmático. Se a sua afirmação, Sou Filho de Deus (36), é verdadeira, as suas obras deveriam ser avaliadas com base nessa afirmação. Se não faço as obras de meu Pai, não me acrediteis (37). Os judeus não tinham contestado as boas obras de Jesus (cf. 33), mas hesitavam em uma descrença com respeito a sua verdadeira natureza. É fácil para o homem aceitar as bên-çãos e os benefícios de Deus, mas é mais difícil colocar a fé em Cristo por Ele ser quem é. Este é o tema constante no Evangelho de João: a fé que assegura a vida eterna nunca é menor do que a fé em Jesus por ser Ele quem é. Isto não quer dizer que as obras de Jesus não tenham um valor instrumental. Ele exortou o povo a crer... nas obras, para que conheçais e acrediteis ["percebais", NEB] que o Pai está em mim, e eu, nele (38). Bernard traduz conhecer e acreditar com maior precisão: "Para que vocês possam perceber e assim alcançar a firme convicção do conhecimento".' Mas os judeus não tole-ravam nenhuma transigência e procuravam, pois, prendê-lo outra vez (39). Entre-tanto, como a sua hora ainda não era chegada (cf. Jo
Este foi o "último encontro direto do Senhor com os judeus durante o seu ministé-rio".162 Terminada a discussão, Ele retirou-se outra vez para além do Jordão, para o lugar onde João tinha primeiramente batizado, e ali ficou (40; cf. Jo
Champlin
Genebra
10.1-42
Este capítulo é dividido em três seções: o discurso sobre o bom pastor (vs. 1-21), o debate com os judeus na Festa da Dedicação (vs. 22-38) e a seção que encerra o capítulo (vs. 39-42). O capítulo é unido pelo ensino sobre o caráter seguro da atividade salvífica de Cristo.
* 10:1
Para Deus como Pastor de seu povo, ver Gn
aprisco. Um lugar cercado com uma única entrada. Ladrões ou predadores podiam escalar a cerca para roubar ou, mesmo, para matar as ovelhas (vs. 8-10).
* 10:2
entra pela porta. O pastor não precisa escalar a cerca, mas é admitido pelo guarda. A linguagem aqui implica que vários rebanhos são guardados num único aprisco, e que cada pastor encarregado atende ao seu próprio rebanho.
* 10:3
as ovelhas ouvem. O pastor conhece a sua ovelha "pelo nome" e a ovelha reconhece a voz do seu pastor e vem a ele. Esta é uma imagem viva de como Deus tem marcado algumas pessoas para serem suas no meio da humanidade caída.
* 10:4
lhe reconhecem a voz. A graça que elege é também graça eficaz: Jesus, que conhece as ovelhas, revela-se a elas de tal modo que elas lhe responderão. Ele não as força a segui-lo, mas através da obra da regeneração ele desperta a vontade delas.
* 10:5
de modo nenhum seguirão o estranho. Esta promessa confortadora não exclui a necessidade de advertir os crentes contra mestres enganosos (Mc
* 10:6
eles não compreenderam. Em alguns casos os próprios discípulos não compreenderam o que Jesus lhes estava ensinando (13
* 10:7
eu sou a porta. Jesus muda a metáfora de "pastor" para "porta". Como a "porta das ovelhas", Jesus é o único através de quem a vida eterna é recebida (conforme 14.6; Mt
* 10:8
ladrões e salteadores. Isto não se refere aos profetas do Antigo Testamento enviados por Deus (Mt
* 10:9
Se alguém entrar por mim, será salvo. Isto garante que a salvação é dada àqueles que confiam em Cristo (At. 16.31; Rm
entrará, e sairá. As ovelhas entram no aprisco para terem segurança e saem para a pastagem sob os cuidados de seu pastor.
* 10:10
para que tenham vida... em abundância. A vida que Jesus dá é única porque é eterna, e ele dá esta vida em crescente abundância aos seus redimidos.
* 10:11
bom pastor. Jesus agora retorna à ilustração com a qual começou o capítulo (vs.2-5).
dá a vida. Jesus, como o Pastor, faz mais do que arriscar a sua vida (conforme 1Sm
pelas ovelhas. Este sacrifício é "pelas ovelhas". É para aqueles que o Pai lhe deu (17.2,6,24), os eleitos. São eles que, através da morte de Jesus Cristo em seu lugar, serão justificados e desfrutarão da comunhão com Deus.
* 10:12
O mercenário. Jesus torna mais nítida a figura, contrastando seu serviço sacrificial com o covarde abandono das ovelhas por aqueles que são motivados por interesse próprio. Ladrões roubam as ovelhas; o mercenário abandona as ovelhas; Cristo dá a sua vida pelas ovelhas.
* 10:14
conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem a mim. Isto é colocado em paralelo com a intimidade que há entre o Pai e o Filho (v. 15, conforme 17:21-23). É claro que "conhecer", aqui, como freqüentemente nas Escrituras, significa mais do que entender mentalmente; inclui uma compreensão pessoal e um compromisso da vontade. Dizer que Deus "conhece" uma pessoa, neste sentido, refere-se ao seu gracioso compromisso de redimir essa pessoa.
* 10:15
Ver nota teológica "Redenção Definida", índice.
* 10:16
outras ovelhas. O evangelho não é confinado só a Israel, mas estende-se ao resto do mundo.
* 10:17
o Pai me ama. O auto-sacrifício do Filho é um ato de amor obediente ao Pai, que revela o amor entre as três Pessoas da Trindade.
* 10:17-18
para a reassumir. A ressurreição de Cristo é descrita como o ato de cada uma das três Pessoas da Trindade: o Filho, o Pai (At
* 10:18
Ninguém a tira de mim... eu espontaneamente a dou. Esta é uma reivindicação de divindade, como seus próprios inimigos entenderam (v.33), porque só Deus é o autor e doador da vida. O versículo também sublinha que Cristo não foi uma vítima, mas ofereceu-se voluntariamente pelos pecadores. Ver "A Humilde Obediência de Cristo", em 5.19.
* 10:19
dissensão. Ver 7.43; 9.16.
* 10.20. Ver 7.20.
* 10:22
Festa da Dedicação. Esta Festa, agora chamada Hanukkah, é celebrada em dezembro. Comemora a restauração do Templo nos tempos de Judas Macabeus e a revolta judaica contra Antíoco Epifânio (164 a.C.).
* 10:23
Pórtico de Salomão. É um pórtico com teto, suportado por colunas no lado leste do pátio dos gentios no templo de Herodes (At
* 10:24
Se tu és o Cristo. Esta era a questão chave que surgiu no ministério de Jesus. Os discípulos tinham chegado àquela conclusão (6.69; Mt
* 10:25
Já vo-lo disse. Jesus tinha afirmado isto à mulher Samaritana (4,26) e ao cego de nascença (9,37) e tinha aceitado a confissão dos discípulos (v.42, nota; 1.49). Na sua discussão com as autoridades judaicas, ele tinha dado a entender a mesma coisa (8.28,58). Aqui, outra vez, ele afirma sua identidade Messiânica de forma absoluta.
As obras. Jesus tinha se referido às suas obras como evidência da fidedignidade de sua reivindicação (5,36) e ele tinha acentuado este ponto, posteriormente, diante dos discípulos (14.11; 15.24). O cego de nascença tinha raciocinado do mesmo modo (9.32,33).
* 10:26
vós não credes. Eles fecharam seus olhos à clara evidência.
porque não sois das minhas ovelhas. Só os que são de Cristo, aqueles que o Pai lhe deu, é que vêm à fé. Os outros são tão cegos por causa de seu preconceito pecaminoso, que se recusam a crer. Só os regenerados, que nasceram de novo (3.3), crêem.
* 10:27
minhas ovelhas. Elas ouvem Jesus (vs.3-5) e o seguem (v.4). Estes crentes mostram-se renovados na nova orientação e compromisso de suas vidas.
* 10:28
O Senhor dá às Suas ovelhas a vida eterna de comunhão com Deus (17.2-3). Ele as protege dos perigos de acordo com a infalibilidade da graça divina; e não permite que ninguém as arrebate de suas mãos. Os santos perseveram porque Deus os preserva. As ovelhas não podem se arrebatar das mãos de Deus, porque o divino Pastor guardará suas verdadeiras ovelhas, impedindo que elas se percam eternamente (conforme 17.12). As solenes advertências das Escrituras contra a apostasia não visam provocar dúvidas a respeito da perseverança de Deus em relação àqueles que ele salvou (conforme 1Jo
* 10:29
e da mão do Pai. A mão do Pastor é também a mão do Pai e o supremo poder de Deus é a garantia final da segurança das ovelhas.
* 10:30
um. Não são Pessoas idênticas, mas uma em essência (a palavra grega traduzida “um” é neutra). O Pai, o Filho e o Espírito Santo possuem igualmente a plenitude da natureza divina. Esta unidade essencial subjaz à sua unidade no propósito redentivo. Este versículo indica mais do que unidade de propósito.
* 10.31-33
Os judeus entenderam a reivindicação de divindade feita por Jesus, e estavam se preparando para apedrejá-lo por blasfêmia (8.59).
* 10.34-38
No Antigo Testamento, os juízes humanos (ver referência lateral no Sl
* 10:34
na vossa lei. A citação é encontrada no Sl
* 10:35
àqueles a quem foi dirigida a palavra de Deus. Esta não é uma referência ao que está escrito nas Escrituras, mas à nomeação divina dos juízes.
e a Escritura não pode falhar. Uma forte afirmação da autoridade das Escrituras. Nesta séria confrontação que iria até o fim, na sua morte, Jesus não hesitou em basear todo seu argumento numa só palavra de um dos menores Salmos de Asafe. Ver "A Autoridade das Escrituras", em 2Tm 3.16.
* 10:37
as obras de meu Pai. Os milagres e todo o curso de sua vida atestavam a correção da reivindicação de Jesus da sua origem e missão celestiais. Ver "Milagres", em 1Rs
* 10:38
o Pai está em mim, e eu estou no Pai. Esta mútua interioridade entre Pai e Filho é característica dos relacionamentos dentro da Trindade.
* 10.39
ele se livrou. João não nos dá detalhes, mas torna claro que nada poderia acontecer a Jesus até que Deus determinasse a hora (7.44; 8.59).
Matthew Henry
Wesley
A cura do cego (cap. Jo
O discurso sobre o Bom Pastor é chamado de uma parábola (KJV e ASV), uma alegoria (Weymouth), e uma figura (RSV). O substantivo grego é paroimia que pode ser traduzida como "parábola" ou "provérbio." A conta tem algumas das marcas da parábola do semeador (Mc
A doutrina da segurança eterna incondicional tem sido sustentada, em parte, a força dessa promessa de Deus de manter o poder-se Deus é protetor do cristão, e nada pode tirá-lo de Deus, ele é sempre seguro e salvo. A este respeito Westcott aponta para a necessidade de distinguir "entre a certeza das promessas de Deus e Seu infinito poder, por um lado, e à fraqueza e variableness da vontade do homem, do outro." Ninguém, nenhuma coisa, pode roubar a Cristo de Sua seguidores, pois Ele eo Pai são um , mas o discípulo pode deixar de seguir, se ele escolhe. No mesmo contexto, Westcott acrescenta: "Nós não podemos ser protegidos contra nós mesmos, apesar de nós mesmos."
O zelo dos fariseus para, não a lei moral legal a lei-nem a lei do amor-os levou a tentar aplicá-la no local. Eles montaram sobre o recolhimento de pedras, pois Jesus tinha blasfemado, alegando unidade com Deus e blasfêmia com punível por apedrejamento (Lv
Para os fariseus Jesus era um herege, um radical que estava tentando mudar as coisas, e na mudança, para destruir. A única maneira que sabia lidar com discordância foi a destruí-lo. Mas este método tem sido sempre o resort de fracos e covardes, não do corajoso e verdadeiro. Se Jesus tivesse adotado esse princípio, Ele teria acolhido a sugestão de Tiago e João que fazer descer fogo do céu para "consumir" os samaritanos que se recusou a receber Jesus em sua aldeia, porque Ele tinha a intenção de ir a Jerusalém (Lc
Tivessem os fariseus realizada em seu propósito declarado, a sua acção teria sido pouco aquém da violência da multidão. Como foi o processo de recolha de pedras e o argumento de Jesus deu-lhes tempo para pensar sobre suas intenções precipitadas. Eles não podiam negar o fato de que o homem cego foi curado, de modo que caiu essa questão. Da mesma maneira que soltou a acusação de violar o sábado, porque este estava envolvido na cura; o homem tornou-se um forte defensor de Jesus (9: 24-34 ). A percepção de que Jesus lhes tinha assimilado a jornaleiro pastores (Jo
Wiersbe
- A imagem (10:1-6)
Esses seis primeiros versículos re-tratam o relacionamento do pastor com suas ovelhas. O versículo 6 chama esse retrato de "parábola", mas a melhor palavra seria alegoria. Cristo apenas lembra às pessoas de como agem o pastor e as ovelhas. Mais adiante no capítulo, ele faz uma aplicação mais direta.
No Oriente Médio, o aprisco de ovelhas era muito simples: tinha um muro de pedra em volta, talvez Ct
- O rebanho (vv. 16-21)
As "outras ovelhas" são os gentios, os quais não estavam no rebanho judeu. Jesus devia trazê-los, e ele faz isso por intermédio de sua voz, sua Palavra. EmAt
Os judeus provaram sua des-crença ao tentar matar Cristo. Ele refutou-os ao citar Sl
Russell Shedd
10.1 Verdade... (gr amen, de origem heb, "munâ", "fidelidade", "digno de confiança"). Esta frase demonstra a autoridade messiânica de Jesus (3.3; 5.24, etc.). Não entra pela porta. São os falsos mestres que, rejeitam a Cristo, a Porta (7). Conforme 9:39-41.
10.3 Porteiro. Talvez seja João Batista que prefigura os líderes genuínos do povo de Deus (1Pe
10.4 Fazer sair. Jesus cumpre a figura de Josué (Nu 27:17). • N. Hom. "Quem é o Bom Pastor?"
1) O porteiro abre para Ele (3; conforme 1.29ss);
2) as ovelhas reconhecem a Sua voz;
3) Jesus as conhece por nome (3);
4) Ele as conduz para o aprisco real (16);
5) vai adiante para a cruz (conforme Mc
10.6 Parábola (gr paroimia, "figura", "adágio"; 16.25, 29; 2Pe
10.7,9 Eu sou a porta. Como o único meio de acesso a Deus (Mt
10.8 Todos quantos vieram antes de mim, seriam os falsos cristos e líderes maus dos judeus (cf. Ez 34.1ss; Zc
10.16 Outras ovelhas (gr alla, "outras do mesmo tipo"). Refere-se aos crentes gentios que se unirão ao verdadeiro Israel. Cristo não será Salvador nacional apenas, mas mundial. Aprisco. Israel. Rebanho. A Igreja universal com sua cabeça, Cristo, o supremo Pastor. 10.18 A obediência de, Cristo (Rm
10:22-30 O diálogo na festa da dedicação ou luzes. Comemorava a purificação do templo (164 a.C.) após a contaminação por Antíoco Epifânio (1 Mc
10.23 Pórtico de Salomão. Os cristãos em breve estariam lá (At
10:24-30 Reconhecer que Jesus é um com Deus exige fé para compreender.
10.27 Me seguem. As ovelhas dependem do Pastor e obedecem-Lhe a voz.
10.28,29 A segurança do crente depende da decisão de Cristo e do Pai. Elas estão completamente seguras na mão do Filho e do Pai (14.23;Cl
10.37 Obras do meu Pai. Os milagres de Cristo não puderam ser atribuídos a poder satânico
10.38 Fé, no evangelho de João, antecede o "saber e compreender".
NVI F. F. Bruce
4) O bom pastor (10:1-21)
Essa seção é um desenvolvimento das questões suscitadas no cap. 9. Os pastores de Israel tinham fracassado; agora o Bom Pastor assume. O trecho é uma longa parábola (gr. paroimia, v. 6), e a alternância entre simbolismo e realidade precisa ser seguida cuidadosamente pelo leitor, v. 2. Aquele que entra pela porta é o pastor das ovelhas: Aqui está uma referência direta a algo que a maioria dos judeus via diariamente; mas, mais tarde, tanto a porta (v. 7) quanto o pastor (v. 10,14 etc.) simbolizam diferentes aspectos do próprio Jesus. A formulação sugere que o porteiro era alguém pago por um grupo de pastores coletivamente para cuidar de suas ovelhas em um aprisco, visto que Jesus se refere por inferência a diversos pastores (v. 16) e repete a expressão suas ovelhas em diversas ocasiões (v. 3,4,12,14). v. 6. comparação (gr. paroimia) é usado somente por João entre os autores dos Evangelhos (conforme 2Pe
v. 7. Eu sou a porta das ovelhas'. Ele não diz “do aprisco”, pois está interessado nas ovelhas; assim, talvez a idéia seria: “Eu sou a porta para as ovelhas”, v. 8. Todos os que vieram antes de mim\ A ênfase aqui é diferente do v. 7. Cristo é o único caminho para a segurança do aprisco de Deus. Mas, uma vez que entram, as ovelhas desfrutam de liberdade completa, v. 11. Eu sou o bom pastor. Deus é retratado como o Pastor de Israel no AT (cf. Sl
v. 17. Por isso éque meu Pai me ama\ A perfeita conformidade da vontade entre Filho e Pai é mostrada, diz Jesus, no fato de ele dar a sua vida. para retomá-la\ A ressurreição de Cristo no NT é sistematicamente tratada como um ato de Deus. Aqui, no entanto, Jesus mostra que é algo de que ele vai participar com a ação de dar a vida (gr. labo), recebendo-a novamente. v. 18. Tenho autoridade-. Isto é, a liberdade soberana é a prerrogativa de Jesus na sua encarnação. Mas ele dá a sua vida em virtude da ordem do Pai, o que fala tanto da autoridade do Pai como da capacidade do Filho de saber o que é a vontade do Pai. Os v. 19-21 seguem muito bem o trecho que termina em 9.41, e alguns estudiosos os transferem para essa posição; mas, visto que não há evidência textual para isso, a justificativa é insuficiente.
5) O último encontro com os judeus (10:22-42)
v. 22. a festa da Dedicação (heb. hanukkah)'. Essa festa celebrava a rededicação do templo em 164 a.C., por Judas Macabeu, depois da sua profanação por Antíoco Epifânio. Uma característica proeminente dessa festa era a iluminação gerada pelas lâmpadas que eram acesas no templo e nas casas em torno dele. v. 24. Se é você o Cristo, diga-nos abertamente'. Esse não era um desejo sincero de saber, mas uma pergunta feita por aborrecimento pelos judeus que até então não tinham conseguido pegar Jesus nos seus próprios argumentos. Mas Jesus não pode lhes dizer abertamente, pois, com seus pontos de vista errados, tanto um “sim” quanto um “não” teriam sido interpretados incorretamente. Ou ele precisa mostrar sinais messiânicos de acordo com as Escrituras, ou então precisa se tornar o tipo de Messias que eles querem, v. 26. vocês não crêem, porque não são minhas ovelhas-. As ovelhas reconhecem o seu pastor naquilo que faz. Mas o simples fato de que esses judeus fizeram essa pergunta os coloca total e verdadeiramente fora do rebanho de Deus. v. 27. Aliás, o segui-lo por parte das ovelhas e o conhecê-las por parte do pastor são mútuos,
v. 30. Eu e o Pai somos um (gr. Aen): O gênero neutro descarta qualquer idéia de que isso signifique “uma Pessoa”. Esse não é um comentário acerca da Trindade. Antes, tendo falado da segurança das ovelhas tanto nele quanto no Pai, Jesus ressalta o que ele disse, ao indicar que, na ação, o Pai e ele podem ser considerados uma única entidade, pois suas vontades são uma só. v. 33. blasfêmia: A tradição legal judaica, fundamentada na Mishná e em outros textos rabínicos, declarava como blasfêmia qualquer afirmação em que um homem pronunciasse o Nome Inefável. Mas a acusação deles é uma conseqüência trágica da sua cegueira. Jesus é de fato tanto Homem quanto Deus. v. 34. Não está escrito [...] ‘Eu disse: Vocês são deuses’?'. Essa resposta, com seu apelo a Sl
Moody
N. Cristo, o Bom Pastor. Jo
O cenário continua sendo Jerusalém. Logo se percebe uma ligação entre a apresentação de Cristo como o Bom Pastor e os acontecimentos dos capítulos precedentes. Os fariseus, agindo como mercenários, não se preocupavam realmente com as ovelhas, como se evidencia através de sua atitude em relação ao homem cego. Quando ele foi expulso, Jesus se aproximou e o acolheu no seu aprisco.
7-18. O Senhor explicou a figura em termos relacionados com a sua própria pessoa e sua missão.
Francis Davidson
Os fariseus já se revelaram incompetentes para serem guias espirituais (cfr. vers. 4). O aprisco (1) oriental é cercado de pedras, no qual há uma porta. As ovelhas entram ali ao anoitecer e são vigiadas pelo porteiro que guarda a entrada. O pastor volta pela manhã, e para ele o porteiro abre a porta (3). O ladrão tentaria pular uma parte do muro longe da entrada (1). A maneira de entrar no curral revela quem é o verdadeiro pastor (2). Outrossim, as ovelhas conhecem o pastor, pois lhe reconhecem a voz (5). O genuíno pastor conhece as suas ovelhas, chama-as pelos nomes e as conduz para fora (3). "O caráter indefeso da ovelha contrasta-se com a ação independente do pastor. A liberdade da ovelha depende dessa ação do pastor, é somente por seu intermédio que a ovelha desfruta de liberdade" (Hoskyns). O pastor vai adiante de suas ovelhas para guiá-las, e elas o seguem (4).
Os fariseus não podem entender a mensagem desta alegoria. Não percebem que a sua ação em excomungar o homem outrora cego contrasta com a do pastor que o recebeu cordialmente. A sua incompreensão evidencia auto-satisfação cega. Eles entendem perfeitamente os termos pastorais da alegoria, sem poderem compreender o seu significado (6).
Jesus agora interpreta a alegoria. Identifica-se com a porta das ovelhas (7). No Oriente Médio, o pastor freqüentemente se deitava à porta, tornando-se literalmente "a porta" das ovelhas. Não há nenhuma justificativa para a tradução desta frase, como "eu sou o pastor das ovelhas", segundo os manuscritos existentes.
Jesus é a porta, tanto de entrada como de saída. Por Ele entramos à presença do Pai (Jo
Jesus compara as Suas reivindicações de ser a porta, com as dos falsos pastores: todos quantos vieram antes de mim, são ladrões e salteadores (8). Esta se refere provavelmente aos lobos contra os quais o verdadeiro pastor mantinha sempre uma luta constante. Os lobos da alegoria representam toda a hierarquia religiosa que ofusca o ensino de Deus, colocando as tradições humanas no lugar dos mandamentos divinos. As ovelhas reconhecem os impostores, os lobos disfarçados em ovelhas, e não são enganados. Só Jesus é a porta das ovelhas (9). Só Ele pode mediar entre Deus e o homem para a salvação. "Não aos fariseus, mas a Jesus só, compete a admissão ou a rejeição no aprisco de Deus" (Expositor’s Greek Testament). Entrará e sairá e achará pasto (9). Esta linguagem pitoresca expressa completa liberdade de ação, junto com satisfação e segurança. Cfr. Nu 27:15-4.
Jesus agora compara o objetivo dos ladrões com o Seu. O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir (10). Ele quer explorar os outros. Torna-se patente, no fim, que os seus objetivos são prejudiciais. Cristo veio para que tivessem vida e a tivessem em abundância (10).
A frase relembra a superabundância da graça divina. O propósito de Cristo é de lhes proporcionar em abundância tudo o que enriquece a vida. Cfr. Sl
O Filho tem autoridade, não somente para dar a sua vida, mas também para reassumi-la (17). A Sua morte não foi uma tragédia devida a circunstâncias que Ele não pôde controlar. Foi voluntária a ação em dar a Sua vida. Mais ainda, Ele pode reassumi-la na ressurreição. Embora Sua ação provenha do Seu livre arbítrio, Sua morte foi divinamente determinada, pois tal morte é a condição necessária imposta pelo amor do Pai (17). Jesus recebeu uma comissão do Pai, portanto, depende dEle para cumpri-la (cfr. Jo
John MacArthur
36 — O Bom Pastor (João
"Em verdade, em verdade vos digo que, quem não entra pela porta no aprisco das ovelhas, mas sobe por outra parte, esse é ladrão e salteador. Mas o que entra pela porta é o pastor das ovelhas. Para este o porteiro abre, as ovelhas ouvem a sua voz, e ele chama as suas ovelhas pelo nome e as conduz para fora. Quando ele coloca diante de todos os seus, vai adiante delas, e as ovelhas o seguem porque porque conhecem a sua voz. Um estranho eles simplesmente não vai seguir, mas fugirão dele, porque não conhecem a voz dos estranhos ".Esta figura de linguagem Jesus falou-lhes, mas eles não entenderam o que essas coisas eram o que Ele havia dito a eles. .. Então Jesus disse-lhes de novo: "Em verdade, em verdade vos digo que eu sou a porta das ovelhas Todos os que vieram antes de mim são ladrões e salteadores, mas as ovelhas não lhes deram ouvido Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, será salvo, e vai entrar e sair e achará pastagem O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir;. Eu vim para que tenham vida, ea tenham em abundância Eu sou o bom pastor;. o bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas. Aquele que é mercenário, e não pastor, de que não é o proprietário das ovelhas, vê vir o lobo, e deixa as ovelhas e foge, eo lobo as arrebata e dispersa .—los Ele foge, porque é mercenário e não se preocupa com as ovelhas Eu sou o bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas e as minhas ovelhas conhecem-me, assim como o Pai me conhece e eu conheço o Pai;. e eu coloco . a minha vida pelas ovelhas Tenho ainda outras ovelhas que não são deste aprisco; devo trazê-los também, e elas ouvirão a minha voz, e eles se tornarão um só rebanho e um só pastor. Por isso, o Pai me ama, porque eu dou a minha vida para que eu possa levá-la novamente. Ninguém ma tira de mim, mas eu a dou por mim mesmo. Eu tenho autoridade para a dar, e tenho autoridade para retomá-la. Este mandamento recebi de meu Pai. "Ocorreu uma divisão entre os judeus por causa destas palavras. Muitos deles diziam:" Ele tem um demônio e é insano. Por que você ouvi-lo? "Outros diziam:" Estas não são as palavras de um endemoninhado. Um demônio não pode abrir os olhos dos cegos, pode ele "(10: 1-21)?
A Bíblia se refere a Jesus Cristo por muitos títulos. Ele é chamado de Amen (Ap
Em nenhum lugar em toda a Escritura é Jesus Cristo mais claramente retratado como o Pastor do seu povo do que no décimo capítulo do Evangelho de João. Esse discurso em que ele se apresenta como o Bom Pastor, flui diretamente dos acontecimentos do capítulo anterior; não há nenhuma diferença de tempo ou ruptura no pensamento entre os capítulos
Esta seção do capítulo 10 abertura apresenta quatro distintivos do trabalho pastoral do Bom Pastor. É um ministério apascentar marcado por contraste com falsos pastores, pela preocupação com o rebanho, por cumprimento ao Pai, e pela controvérsia em um mundo caído.
Um Ministério Marcado por Contraste para Falsos pastores
"Em verdade, em verdade vos digo que, quem não entra pela porta no aprisco das ovelhas, mas sobe por outra parte, esse é ladrão e salteador. Mas o que entra pela porta é o pastor das ovelhas. Para este o porteiro abre, as ovelhas ouvem a sua voz, e ele chama as suas ovelhas pelo nome e as conduz para fora. Quando ele coloca diante de todos os seus, vai adiante delas, e as ovelhas o seguem porque porque conhecem a sua voz. Um estranho eles simplesmente não vai seguir, mas fugirão dele, porque não conhecem a voz dos estranhos ".Esta figura de linguagem Jesus falou-lhes, mas eles não entenderam o que essas coisas eram o que Ele havia dito a eles. .. Então Jesus disse-lhes de novo: "Em verdade, em verdade vos digo que eu sou a porta das ovelhas Todos os que vieram antes de mim são ladrões e salteadores, mas as ovelhas não lhes deram ouvido Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, será salvo, e vai entrar e sair e achará pastagem O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir;. Eu vim para que tenham vida, ea tenham em abundância ". (10: 1-10)
Ao longo da história de Israel, pastoreio tinha sido sempre uma parte familiar da vida agrária todos os dias. E o povo sabia que todas as ovelhas são os mais indefesos, indefeso, extravio, e sujo de animais.Eles exigem uma supervisão constante, levando, resgate e limpeza ou eles vão morrer. Ser um pastor era um bom treinamento para conduzir as pessoas. Na verdade, os patriarcas Abraão, Isaque e Jacó tinha sido pastores (13
Mas, enquanto a metáfora de um pastor sugere cuidado terno, ele também pode representar regra dura, abusivo, autocrático. Como será visto na discussão do versículo 1 abaixo, a Bíblia se refere a falsos líderes espirituais, bem como verdadeiros, como pastores. Nos versículos
Jesus é o verdadeiro pastor das ovelhas
"Em verdade, em verdade vos digo que, quem não entra pela porta no aprisco das ovelhas, mas sobe por outra parte, esse é ladrão e salteador. Mas o que entra pela porta é o pastor das ovelhas. Para este o porteiro abre, as ovelhas ouvem a sua voz, e ele chama as suas ovelhas pelo nome e as conduz para fora. Quando ele coloca diante de todos os seus, vai adiante delas, e as ovelhas o seguem porque porque conhecem a sua voz. Um estranho eles simplesmente não vai seguir, mas fugirão dele, porque não conhecem a voz dos estranhos ".Esta figura de linguagem Jesus falou-lhes, mas eles não entenderam o que essas coisas eram o que Ele havia dito a eles. (10: 1-6)
Como observado anteriormente neste volume (conforme a discussão de 8:34 no capítulo 30), a frase Amém, amém ( verdadeiramente, verdadeiramente ) introduz uma declaração de notável importância. Jesus começou esse discurso, identificando-se como o verdadeiro Pastor, em nítido contraste com todos os falsos pastores. Cada aldeia nas regiões sheepherding da Palestina tinha uma dobra onde ovelhas foram mantidas durante a noite. Os pastores que pastar os seus rebanhos na paisagem circundante durante o dia, e, em seguida, levá-los de volta para o aprisco comunal à noite. Há pastores pararia cada ovelha na entrada com suas varas e inspecioná-lo cuidadosamente antes de permitir que entrar no rebanho (conforme Ez. 20: 37-38). Uma vez no aprisco, as ovelhas estavam sob os cuidados do porteiro (a subpastor contratado; v. 12), que iria vigiar-los durante a noite. Ele daria apenas os pastores acesso ao aprisco; portanto, qualquer pessoa que poderia não entrar pela porta no aprisco das ovelhas, mas subiu por outra parte, era um ladrão e salteador. Desde o porteiro, obviamente, não iria deixar estranhos em, os supostos ladrões tiveram que escalar o muro de aprisco para chegar à ovelha. Somente aquele queentrou pela porta era um pastor das ovelhas.
Cada um desses elementos comuns da vida cotidiana tinha um significado simbólico na metáfora do Senhor. Embora alguns argumentem que o aprisco representa a igreja ou o céu, o contexto (conforme v. 16) indica que ele representa Israel. Além disso, é difícil ver como ladrões poderia quebrar em qualquer igreja ou o céu e roubar ovelhas (conforme vv. 27-29). A porta é o próprio Jesus (vv. 7, 9), o único que tem a autoridade para levar para fora de dobrar suas ovelhas eleitos de Israel. Os ladrões e salteadores representam a auto-nomeado (conforme Mt
Mas falsos pastores de Israel não iria escapar do julgamento de Deus. Em Jeremias
"Ai dos pastores que destroem e dispersam as ovelhas do meu pasto!" diz o Senhor. Portanto assim diz o Senhor Deus de Israel, acerca dos pastores que cuidar do meu povo: 'Você dispersa as minhas ovelhas e as afugentastes, e não ter assistido a eles; eis que eu estou prestes a assistir a você para a maldade das vossas ações, diz o Senhor. "
Em uma acusação devastadora dos falsos pastores, e que pode ter sido em mente de nosso Senhor e levou seus ensinamentos, Deus declarou através de Ezequiel,
"Filho do homem, profetiza contra os pastores de Israel. Profetiza e dize aos pastores: Assim diz o Senhor Deus:" Ai dos pastores de Israel que se apascentam a si mesmos! Não devem os pastores apascentar as ovelhas? Você come a gordura e revesti-vos com a lã, você abate a ovelha gorda sem alimentar o rebanho. Aqueles que estão doente você não reforçados, o doente não tenha curado, o partido não tiver ligado, a espalhadas você não trouxe de volta, nem que você procurou pelos perdidos; mas com força e com a gravidade de ter dominado eles. Eles estavam espalhados por falta de pastor, e tornaram-se pasto para todas as feras do campo e foram dispersos. Meu rebanho andaram desgarradas por todos os montes, e por todo o alto outeiro; Minhas ovelhas andaram espalhadas por toda a superfície da terra, e não havia ninguém para buscar ou procurar por eles "'" Portanto, ó pastores, ouvi a palavra do Senhor: ". Como eu vivo", diz o Senhor Deus, "Com certeza, porque as minhas ovelhas tornou-se uma presa, minhas ovelhas tornou-se mesmo o alimento para todas as feras do campo, por falta de pastor, e os meus pastores não procuraram as minhas ovelhas, mas sim se apascentam a si mesmos e não alimentar My rebanho e, portanto, ó pastores, ouvi a palavra do Senhor: "Assim diz o Senhor Deus:" Eis que eu estou contra os pastores, e eu vou exigir minhas ovelhas com eles e fazê-los cessar de alimentar as ovelhas. Assim, os pastores não se alimentar mais, mas eu vou entregar minhas ovelhas da sua boca, para que eles não serão comida para eles "'" (Ez. 34: 2-10).
Mentir profetas, muitas vezes colocando como verdadeiros pastores, também ameaçou a igreja primitiva (como ainda hoje). Jesus advertiu: "Cuidado com os falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores" (Mt
vai levantar um pastor na terra, que não vai se importar para os que perecem, procurar os dispersos, a curar os quebrantados, ou manter a uma posição, mas vai devorar a carne da ovelha gorda e arrancar suas unhas. Ai do pastor inútil, que abandona o rebanho! Uma espada será em seu braço e sobre o olho direito! Seu braço será totalmente murcho e seu olho direito será cego. (Conforme Dan 11: 36-45; 2 Tessalonicenses 2:.. 3-10; 13
Continuando com a figura de linguagem, Cristo disse que Sua ovelhas ouvem a Sua voz , quando Ele chama-los para fora de Israel e para a Sua vezes messiânica. Sua aparência imagens a resposta humana ao, chamado divino eficaz para a salvação (Jo
Depois de chamar Suas ovelhas, Cristo leva-los para fora da dobra, coloca -os diante de pasto, vai adiante delas, e as ovelhas o seguem. No Oriente Médio, o pastor passou à frente do seu rebanho, atentos a quaisquer perigos potenciais, certificando-se a trilha foi seguro e aceitável, e levando a ovelha para alimentar nos pastos verdes ele já tinha olhado. Por isso, é na salvação. Jesus Salvadora chama as suas ovelhas e as conduz para fora do aprisco onde eram mantidos, levando-os para os "verdes pastos" e "águas tranqüilas" da verdade e da bênção de Deus (Sl
Todo aquele que é genuinamente salvo finalmente e completamente desviar Jesus Cristo. A advertência de Jesus que "surgirão falsos cristos e falsos profetas se levantarão e mostrarão grandes sinais e prodígios, para enganar, se possível, até os escolhidos" (Mt
Mas você tem a unção do Santo, e todos sabem. Eu não escrevi para você, porque você não sabe a verdade, mas porque a sabeis, e porque nenhuma mentira vem da verdade. Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? Este é o anticristo, o que nega o Pai eo Filho. Todo aquele que nega o Filho não tem o Pai; aquele que confessa o Filho, tem também o Pai. Quanto a você, deixe que permanecerem em vós o que ouvistes desde o princípio. Se o que você ouviu, desde o início, fica em vós, também permanecereis no Filho e no Pai. (I João
Aqueles que são de Cristo, não o deixe de seguir aqueles que negam a verdade.
O apóstolo João concluiu esta primeira metáfora com uma nota de rodapé: Esta figura de linguagem Jesus falou-lhes, mas eles não entenderam o que essas coisas foram o que Ele havia dito a eles. A palavra grega traduzida figura de linguagem ( paroimia ) descreve velado, linguagem enigmática que esconde um significado simbólico. Embora a figura de linguagem foi apresentado claramente o suficiente para que os líderes religiosos, eles não conseguiram entender o seu significado. Tão arraigado era a sua crença de que como descendentes de Abraão que faziam parte do rebanho de Deus que eles completamente perdido acusação de Jesus deles quando Ele declarou que Ele era o verdadeiro Pastor e eles eram falsos pastores a quem as ovelhas não quis ouvir. Como Suas parábolas (13
Jesus é a única porta para o Fold
.. Então Jesus disse-lhes de novo: "Em verdade, em verdade vos digo que eu sou a porta das ovelhas Todos os que vieram antes de mim são ladrões e salteadores, mas as ovelhas não lhes deram ouvido Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, será salvo, e vai entrar e sair e achará pastagem O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir;. Eu vim para que tenham vida, ea tenham em abundância ". (10: 7-10)
Aqui Jesus mudou a metáfora ligeiramente. Na primeira figura de linguagem, Ele foi o pastor; aqui Ele é o Porta do aprisco. Esta é a terceira de sete declarações no Evangelho de João, onde "EU SOU" é seguido por um predicado nominal (v 11; 06:35; 08:12; 11:25; 14: 6.; 15: 1, 5).
Uma vez que os líderes religiosos não tinha conseguido entender Sua primeira figura de linguagem, Jesus disse-lhes de novo: "Em verdade, em verdade vos digo que, eu sou a porta das ovelhas." Às vezes, o pastor dormia na abertura do aprisco para guardar as ovelhas. Ninguém podia entrar ou sair senão por ele. Na metáfora de Jesus, Ele é a porta através da qual a ovelha entrar a segurança do rebanho de Deus e sair para o rico pasto de Sua bênção. É por meio dele que perdeu pecadores pode se aproximar do Pai e adequado a salvação que Ele oferece; Só Jesus é "o caminho, ea verdade, ea vida; ninguém vem ao Pai senão por [Ele]" (14: 6; conforme At
44) veio apenas para roubar, matar e destruir as ovelhas, Jesus veio para que tenham espiritual e eterna vida (conforme Jo
Um Ministério Marcado pela preocupação com o Flock
"Eu sou o bom pastor; o bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas Aquele que é mercenário, e não pastor, de que não é o proprietário das ovelhas, vê vir o lobo, e deixa as ovelhas e foge. eo lobo as arrebata e dispersa-los. Ele foge, porque é mercenário e não se preocupa com as ovelhas. Eu sou o bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas e as minhas ovelhas conhecem-me, assim como o Pai me conhece e eu conheço o Pai, e dou a minha vida pelas ovelhas Tenho ainda outras ovelhas que não são deste aprisco;. Devo levá-los também, e elas ouvirão a minha voz, e eles se tornarão um só rebanho e um só pastor. " (10: 11-16)
Esta seção revela três bênçãos do Bom Pastor dá a Sua ovelha, porque Ele é realmente preocupado com eles (conforme v. 13): Ele morre para eles, os ama, e os une.
O Bom Pastor morre por suas ovelhas
"Eu sou o bom pastor; o bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas Aquele que é mercenário, e não pastor, de que não é o proprietário das ovelhas, vê vir o lobo, e deixa as ovelhas e foge. eo lobo as arrebata e dispersa-los. Ele foge, porque é mercenário e não se preocupa com as ovelhas. " (10: 11-13)
Identificação de Jesus de Si mesmo como o bom pastor aponta de volta para o verdadeiro pastor descrito nos versos
Ser um pastor fiel implicou uma vontade de colocar a própria vida em risco para proteger as ovelhas. Ladrões e dos animais selvagens, como lobos, leões e ursos eram um perigo constante (conforme 1Sm
Em frente ao Bom Pastor, que dá a sua vida pelas ovelhas, é aquele que é um mercenário (como o porteiro do v. 3), e não um pastor, que não é o dono do rebanho, que vê vir o lobo ( conforme Mt
O Good Pastor une os seus Ovelhas
"Tenho ainda outras ovelhas que não são deste aprisco; devo trazê-los também, e elas ouvirão a minha voz;. E eles se tornarão um só rebanho e um só pastor" (10:16)
A outras ovelhas em vista aqui são os gentios, que não são de Israel vezes. Eles, também, vai ouvir de Jesus voz chamando-os para a salvação (conforme Is
"É conveniente para você que um homem morra pelo povo, e que todo não pereça a nação." Agora, ele não disse isso por sua própria iniciativa, mas, sendo o sumo sacerdote naquele ano, profetizou que Jesus iria morrer pela nação, e não somente pela nação, mas para que Ele também para congregar na unidade os filhos de Deus que andavam dispersos. (João
Aos Efésios Paulo escreveu:
Portanto lembre-se que antes de você, os gentios na carne, que são chamados "incircuncisão" pela chamada "Circuncisão", que é realizada na carne por humanos hands-lembre-se que você estava naquele tempo separado de Cristo, excluídos do da comunidade de
Israel, e estranhos aos pactos da promessa, não tendo esperança e sem Deus no mundo. Mas agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estavam longe, foram aproximados pelo sangue de Cristo. Porque ele é a nossa paz, que fez os dois grupos em um e quebrou a barreira da parede divisória, abolindo em sua carne a inimizade, que é a lei dos mandamentos contidos em ordenanças, para que em Si mesmo Ele pode fazer os dois um novo homem, estabelecendo a paz, e reconciliasse ambos em um só corpo com Deus, por meio da cruz, por ela ter levado à morte a inimizade. (Ef. 2: 11-16)
A verdadeira unidade entre judeus e gentios define a igreja, porque ambos são ovelhas que pertencem à mesma Pastor.
Um Ministério Marcado por Compliance para o Pai
"Por isso, o Pai me ama, porque eu dou a minha vida para que eu possa levá-la novamente. Ninguém ma tira de mim, mas eu a dou por mim mesmo. Eu tenho autoridade para a dar, e eu tenho autoridade para retomá-la. Este mandamento recebi de meu Pai ". (10: 17-18)
Duas atitudes definir a relação do Cristo encarnado ao Pai: amor e obediência. Os dois são inseparáveis, uma vez que é impossível amar a Deus sem obedecê-lo (Jo
Um Ministério marcada pela controvérsia em um mundo caído
A divisão ocorreu entre os judeus por causa destas palavras. Muitos deles estavam dizendo: "Ele tem um demônio e é insano. Por que você ouvi-lo?" Outros diziam: "Estas não são as palavras de um endemoninhado. Um demônio não pode abrir os olhos dos cegos, pode?" (10: 19-21)
Como sempre foi o caso, o ensinamento de Jesus criou polêmica entre aqueles que o ouviam, e uma divisão ocorreu novamente entre os judeus por causa destas palavras (conforme 7:12, 43; 09:16). Muitos deles foram reiterando a acusações familiares, dizendo: ". Ele tem um demônio e é insano Por que você ouvi-lo?" (07:20; 08:48, 52; conforme Mt
Outros, no entanto, não é tão cegamente tendenciosa, foram capazes de concluir o óbvio o que o lúcido, majestoso sentido e clareza das palavras de Cristo indicados: "Estas não são as palavras de um possuído por um demônio." Então, chegando à mesma conclusão que o homem cego a quem Jesus tinha curado (9: 30-33), acrescentaram, "Um demônio não pode abrir os olhos dos cegos, pode?"Como o homem cego, eles perceberam que o poder milagroso de Jesus era prova inegável de que Ele realmente era sancionada pelo e enviado de Deus (conforme 07:31).
37. Rejeitando as reivindicações de Cristo (João
Naquela época, a Festa da Dedicação teve lugar em Jerusalém; era inverno, e Jesus estava andando no templo, no pórtico de Salomão. Então os judeus se reuniram em torno dele, e diziam-lhe: "Quanto tempo você vai nos manter em suspense? Se Tu és o Cristo, dize-nos claramente." Jesus respondeu-lhes: "Eu disse a você, e você não acredita;.. As obras que eu faço em nome de meu Pai, essas dão testemunho de mim Mas você não credes, porque não sois das minhas ovelhas minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu as conheço, e elas me seguem; e dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará da minha mão Meu Pai, que as deu para mim, é maior do que todos;. e ninguém pode arrebatá-las da mão. I do Pai eo Pai somos um. " Os judeus pegaram pedras novamente para apedrejá-lo. Jesus respondeu-lhes: "Eu mostrei muitas boas obras da parte do Pai? Para qual deles você está apedrejando Me" Os judeus responderam-Lhe: "Para um bom trabalho nós não apedrejar-te, mas por blasfêmia, porque, sendo tu homem, te fazes por ser Deus." Jesus respondeu-lhes: "Será que não foi escrito na vossa lei:" Eu disse: Vós sois deuses? Se a lei chamou deuses àqueles a quem a palavra de Deus foi dirigida (ea Escritura não pode ser anulada), que você diz sobre Ele, a quem o Pai santificou, e enviou ao mundo, 'Você está blasfemando,' porque eu disse: 'Eu sou o Filho de Deus "? Se eu não faço as obras de Meu Pai, não creiam em mim; mas se as faço, embora você não acredita em mim, crede nas obras, para que você possa conhecer e compreender que o Pai está em mim e eu no Pai. "Por isso, eles estavam buscando novamente para prendê-lo, e ele iludiu seu alcance. E Ele foi embora de novo para além do Jordão, para o lugar onde João foi o primeiro batismo, e Ele estava hospedado lá. Muitos vieram a Ele e diziam: "Embora João não realizou nenhum sinal, mas tudo o que João disse a respeito deste homem era verdade . "Muitos acreditavam nEle lá (10: 22-42).
Esta passagem marca o fim da apresentação de João do ministério público de Cristo. Por mais de três anos, Jesus tinha viajado o comprimento e largura de Israel, pregando o evangelho, apelando para o arrependimento, confrontando hipócrita religião falsa, instruindo os seus discípulos, e realizando inúmeros sinais e prodígios, que confirmou que ele era o Messias. Através de ambas as suas palavras e obras, Jesus tinha demonstrado claramente a Sua divindade e igualdade com Deus.
Mas tragicamente a nação de Israel, liderado por seus líderes religiosos, rejeitaram o Messias-assim como o Velho Testamento predisse que aconteceria (conforme Sl
Em consonância com esse tema, na seção conclusiva do capítulo 10 João pontua a apresentação longa do ministério público de nosso Senhor (que começou em 1:
35) com mais um confronto entre Jesus e os líderes religiosos judeus. O diálogo entre eles se desdobra em cinco cenas: o confronto, a pedido, a carga, o desafio, e as conseqüências.
A confrontação
Naquela época, a Festa da Dedicação teve lugar em Jerusalém; era inverno, e Jesus estava andando no templo, no pórtico de Salomão. Então os judeus se reuniram em torno dele, e diziam-lhe: "Quanto tempo você vai nos manter em suspense? Se Tu és o Cristo, dize-nos claramente." (10: 22-24)
Nota do João que agora era a vez de a Festa da Dedicação prepara o terreno para o próximo episódio. Há uma lacuna de cerca de dois meses entre o versículo 21 (que ainda é definido no momento da Festa dos Tabernáculos [7: 2, 10, 37]) e versículo 22. Alguns comentaristas acham que Jesus deixou em Jerusalém durante a dois meses período, visto que o versículo 22 chamadas de atenção para Jerusalémnovamente como cenário para este diálogo. Outros acreditam que o Senhor permaneceu nas imediações de Jerusalém, desde o versículo 22 não diz que Ele subiu a Jerusalém-a formulação usual para ir para a cidade de outra região (conforme 2:13
Conhecido hoje como Hanukkah, ou a Festa das Luzes (por causa das luzes e velas acesas nas casas judaicas, como parte da celebração), a Festa da Dedicação foi comemorado no vigésimo quinto dia do mês judaico Chislev (Nov.— de dezembro). Não era uma das festas prescritas no Antigo Testamento, mas se originou durante o período intertestamental. A festa comemora a vitória dos israelitas sobre o rei sírio infame Antíoco Epifânio (175-164 aC). Um devoto da cultura grega, Antíoco, em um decreto dado por ele em 167 aC, procurou impor-na sobre os indivíduos (um processo conhecido como helenização). Antíoco capturou Jerusalém e profanou o Templo (170 aC), sacrificando um porco no altar, a criação de um altar pagão em seu lugar, e erigir uma estátua de Zeus no lugar mais santo. Como ele tentou carimbar sistematicamente judaísmo, Antíoco brutalmente oprimido os judeus, que se apegavam tenazmente a sua religião. Sob sua direção despótico, os judeus foram obrigados a oferecer sacrifícios aos deuses pagãos; eles não foram autorizados a possuir ou ler Escrituras do Antigo Testamento, e cópias do mesmo foram destruídos; e eles foram proibidos de realizar tais práticas religiosas obrigatórias como observar o sábado e circuncisão de crianças. Antíoco foi o primeiro rei pagão para perseguir os judeus por sua religião (conforme Dan. 8: 9-14, 23-25; 11: 21-35).
Selvagem perseguição de Antíoco fez com que os judeus piedosos a subir em revolta, liderada por um sacerdote chamado Matatias e seus filhos. Após três anos de guerrilha dos judeus, sob a brilhante liderança militar de Judas Macabeu (o filho de Matatias), foram capazes de retomar Jerusalém. Em 25 de Chislev 164 aC, eles libertaram o templo, rededicou, e estabeleceu a Festa da Dedicação. O livro apócrifo de 2 Macabeus narra uma versão histórica da história:
Agora Macabeu e os seus seguidores, o Senhor conduzindo-os, recuperou o templo ea cidade; e eles derrubaram os altares que havia sido construído na praça pública pelos estrangeiros, e também destruiu os recintos sagrados. Eles purificado o santuário, e fez outra altar de sacrifício; em seguida, batendo fogo fora de sílex, eles ofereciam sacrifícios, após um lapso de dois anos, e queimaram incenso e lâmpadas acesas e partiu o pão da Presença. E quando eles tinham feito isso, eles se prostraram e suplicou ao Senhor que talvez nunca mais cair em tais infortúnios, mas que, se alguma vez o pecado, eles podem ser disciplinados por ele com paciência e não ser entregue ao blasfemo e bárbaro nações. Aconteceu que, no mesmo dia em que o santuário tinha sido profanado pelos estrangeiros, a purificação do santuário teve lugar, ou seja, sobre o vigésimo quinto dia do mesmo mês, que era Chislev. E eles comemorado por oito dias com alegria, na forma da festa dos tabernáculos, lembrando como não muito tempo antes, durante a festa dos tabernáculos, que tinham sido vagando nas montanhas e cavernas como animais selvagens. Portanto tendo varinhas envolta de hera e ramos bonitos e também folhas das palmeiras, eles ofereceram hinos de ação de graças a ele que tinham dado o sucesso para a purificação de seu próprio lugar sagrado. Eles decretada por portaria público e voto que toda a nação dos judeus deve observar estes dias todos os anos. (10: 1-8)
A Festa da Dedicação, que celebrou a revolta bem sucedida, teve lugar no inverno, o que pode explicar por que Jesus, que estava andando no templo, foi especificamente no pórtico de Salomão. Foi provavelmente frio, e pode ter sido a chover, uma vez que o inverno é a estação chuvosa na Palestina. O pórtico de Salomão teria fornecido uma medida de proteção contra os elementos; Foi uma colunata com telhado apoiado por pilares, localizado no lado leste da área do templo e com vista para o Vale do Cedron abaixo. Muitas pessoas frequentavam o local, especialmente no tempo inclemente. Alguns andamos até lá para meditar, e rabinos vezes ensinou seus alunos lá. Mais tarde, os primeiros cristãos se reuniam no pórtico de Salomão para proclamar o evangelho (At
Alguns vêem na referência de João para o inverno uma metáfora para espiritual dos judeus estado que ele descreveu não só a estação do ano, mas também a frieza espiritual de Israel. "O leitor atento do Evangelho entende que o tempo ea temperatura anotações em João são reflexos da condição espiritual das pessoas nas histórias (conforme 3: 2; 13
Os hostis judeus abordado o Senhor (o verbo fracamente traduzido se reuniram em torno literalmente significa "cercar", ou "cercar" [conforme Lc
O Reivindicação
Jesus respondeu-lhes: "Eu disse a você, e você não acredita;.. As obras que eu faço em nome de meu Pai, essas dão testemunho de mim Mas você não credes, porque não sois das minhas ovelhas minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu as conheço, e elas me seguem; e dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará da minha mão Meu Pai, que as deu para mim, é maior do que todos;. e ninguém pode arrebatá-las da mão. I do Pai eo Pai somos um. " Os judeus pegaram pedras novamente para apedrejá-lo. (10: 25-31)
Mas Jesus já tinha dito lhes claramente quem ele era (conforme 5: 17ss .; 8:12, 24, 58); na verdade, ele havia passado os últimos três anos fazendo isso. Não só isso, as obras que Ele fez em o nome do Pai , também demonstrou que Ele era o Messias; o Filho de Deus; Deus em carne humana (conforme vv 32, 38; 3:. 2; 05:36; 07:31; 11:47; 14:11; At
Do ponto de vista da responsabilidade humana, os judeus hostis não acreditava porque tinha deliberAdãoente rejeitaram a verdade. Mas do ponto de vista da soberania divina, eles fizeram não credes, porque eles eram não da do Senhor ovelhas, que foram dados pelo Pai (29 v; 06:37; 17:. 2, 6, 9). Um entendimento completo de como exatamente essas duas realidades, a responsabilidade humana e da soberania divina, o trabalho em conjunto está além da compreensão humana; mas não há nenhuma dificuldade com eles na mente infinita de Deus. Significativamente, a Bíblia não tentar harmonizá-las, nem desculpas pela tensão lógica entre eles. Por exemplo, fala da traição de Judas 1scariotes, Jesus disse em Lc
Repetindo o que disse em seu discurso sobre o Bom Pastor (ver a exposição de vv 3-5 no capítulo anterior deste volume.), Jesus disse: "As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu as conheço, e elas me seguem. " Os eleitos irão atender ao chamado de Cristo para a salvação e continuar na fé e obediência a glória eterna (conforme Rom. 8: 29-30).
O Senhor continuou, articulando a verdade maravilhosa que aqueles que são Suas ovelhas precisa nunca temem ser perdida. "Dou-lhes a vida eterna", Jesus declarou: "e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará da minha mão. Meu Pai, que as deu para mim, é maior do que todos; e ninguém pode arrebatá-las da mão do Pai ". Em nenhum lugar na Bíblia há uma afirmação mais forte da segurança absoluta eterna de todos os verdadeiros cristãos. Jesus ensinou claramente que a segurança do crente na salvação não depende do esforço humano, mas está fundamentada no gracioso, soberana eleição, promessa, e poder de Deus.
As palavras de Cristo revelam sete realidades que se ligam todo cristão verdadeiro para sempre a Deus. Em primeiro lugar, os crentes são Sua ovelha, e é dever do Bom Pastor para proteger seu rebanho."Esta é a vontade daquele que me enviou", disse Jesus, "que de tudo o que ele me deu eu não perde nada, mas o ressuscite no último dia" (6:39). Insistir que um verdadeiro cristão pode de alguma forma ser perdido é negar a verdade dessa afirmação. É também para difamar o caráter do Senhor Jesus Cristo, fazendo-a ser um pastor incompetente, incapaz de segurar aqueles que Lhe fora confiada pelo Pai.
Em segundo lugar, as ovelhas de Cristo ouvir apenas sua voz e seguir somente a Ele. Uma vez que eles não vai ouvir ou seguir um estranho (10: 5), eles não poderiam vagar longe Dele e ser eternamente perdidos.
Em terceiro lugar, as ovelhas de Cristo têm a vida eterna. Falar de fim a vida eterna é uma contradição em termos.
Em quarto lugar, Cristo dá a vida eterna a Suas ovelhas. Uma vez que eles não fizeram nada para merecê-lo, eles não podem fazer nada para perdê-lo.
Em quinto lugar, Cristo prometeu que Suas ovelhas nunca perecerá. Eram mesmo um a fazê-lo, faria dele um mentiroso.
Em sexto lugar, ninguém, nem pastores falsos (os ladrões e salteadores de v. 1), ou falsos profetas (simbolizado pelo lobo de v. 12), nem mesmo o próprio diabo-é poderoso o suficiente para arrebatar as ovelhas de Cristo fora de sua mão .
Finalmente, as ovelhas de Cristo são realizadas não só em sua mão, mas também na mão do Pai, que é maior do que todos; e , portanto, ninguém pode arrebatá-las da sua mão também. Infinitamente seguro, do crente "a vida está escondida com Cristo em Deus" (Cl
Esta é a vontade daquele que me enviou, que de tudo o que ele me deu eu não perde nada, mas o ressuscite no último dia. Porque esta é a vontade de meu Pai, que todo aquele que vê o Filho, e crê nele tenha a vida eterna, e eu Eu o ressuscitarei no último dia.
Enfurecido com o que de forma precisa e inequívoca percebido como outra reivindicação blasfema à divindade por Jesus, os judeus, hipocritamente que explode em um ajuste da paixão, pegaram pedras novamente para apedrejá-lo -a quarta vez no Evangelho de João que eles tinham tentado matar Ele (5: 16-18; 7: 1; 08:59). Embora os romanos tinham retido o direito da pena capital por parte dos judeus (18:31), este linchamento irritado estava pronto para tomar o assunto em suas próprias mãos.
A Comissão de
Jesus respondeu-lhes: "Eu mostrei muitas boas obras da parte do Pai? Para qual deles você está apedrejando Me" Os judeus responderam-Lhe: "Para um bom trabalho nós não apedrejar-te, mas por blasfêmia, porque, sendo tu homem, te fazes por ser Deus." (10: 32-33)
Mostrando majestoso calma diante da fúria assassina de seus oponentes, Jesus lhes perguntou explicitamente, "eu mostrei-lhe muitos bons (o adjetivo kalos significa "nobre", "excelente" ou "bonito")funciona a partir do Pai, para que de eles está o apedrejamento de mim? " O Senhor não suavizar ou retirar a sua pretensão de ser igual a Deus. Em vez disso, ele forçou-os a enfrentar e lidar com os seus milagrosos boas obras feitas sob a direção do Pai (conforme 5: 19-23). Essas obras oferecido prova visível, tangível e inevitável da sua unidade com Deus (conforme 05:36), e, assim, provou que Ele não era um blasfemo, como, de fato, seus oponentes eram. A pergunta do Senhor também colocar os líderes judeus na incômoda posição de opor-se a coisas muito comuns e populares boas que Ele havia feito na cura dos doentes, alimentar os famintos, liberando o possuído pelo demônio, e até mesmo ressuscitar os mortos (conforme Lucas
Mas os enfurecidos judeus não foram dissuadidos por nenhum milagre. Ao contrário do ex-cego, que tinha chegado à conclusão adequada de ação milagrosa de Jesus (conforme 09:33), a multidão enfurecida simplesmente escovado Suas obras de lado. Eles lhe respondeu: "Para um bom trabalho que não te apedrejamos, mas pela blasfêmia;. e porque, sendo tu homem, te fazes por ser Deus" Como observado acima, os sinais de Jesus realizado demonstrou sua unidade com o Pai e provou que Ele não era culpado de blasfêmia. Mas o apelo do Senhor aos seus milagres foi perdido sobre aqueles no meio da multidão. Suas mentes foram feitas, e seu amor ao pecado realizou-los em cativeiro a Satanás, morte e julgamento.
Em contraste com aqueles que negam que Cristo nunca realmente disse ser Deus, os judeus hostis entendeu perfeitamente que Ele estava dizendo exatamente isso. Mas eles se recusaram a considerar a possibilidade de que sua afirmação pode ser verdade. Em suas mentes, Jesus era culpado de o último ato de blasfêmia, porque, como disseram-lhe, "Você, sendo um homem, faça você mesmo a ser Deus."Como foi o caso com alegações anteriores Jesus com a divindade, a sua reacção final era um complô para matá-lo (5: 16-18; 8: 58-59). Ironicamente, a sua acusação de blasfêmia foi o inverso da verdade.Longe de ser um mero homem que estava arrogantemente promover a si mesmo como Deus, Jesus era de fato Deus todo-poderoso que abnegAdãoente se humilhou para se tornar um homem a morrer para o mundo (1:14; conforme Fm
Uma vez que Deus chamou os juízes injustos deuses, argumento Jesus correu, como poderia Seus oponentes dizem Dele, a quem o Pai santificou e enviou ao mundo: "Vocês estão blasfemando", porque Ele disse: "Eu sou o Filho de Deus?" Se meros homens, que estavam mal, poderia, em algum sentido ser chamados deuses, como poderia ser inapropriado para Jesus, Aquele a quem o Pai santificou, e enviou ao mundo, a chamar-se Filho de Deus (conforme 5: 19— 27)? A questão não é a de adicionar à evidência de sua divindade; é simplesmente uma reprovação no nível da sua reacção excessiva para o uso da palavra Deus em referência a Jesus. Ele tinha provado que ele tinha direito a esse título no sentido divino completo, como ele iria afirmar novamente em vv. 37-38. Eles eram apenas aqueles a quem a palavra de Deus veio, Jesus era o Verbo encarnado de Deus (1: 1, 14). Como disse um comentarista explica ainda,
Esta passagem é por vezes mal interpretado como se Jesus estava simplesmente classificar-se com os homens em geral. Ele apela para o salmo que fala de homens como "deuses", por isso corre o raciocínio, e, portanto, justifica a sua fala de si mesmo como Filho de Deus. Ele é "Deus" no mesmo sentido que os outros. Mas isso não está levando a sério o suficiente o que Jesus realmente diz. Ele está argumentando a partir do menor para o maior. Se a palavra de Deus poderia ser usado de pessoas que não eram mais do que os juízes, quanto mais ela poderia ser usada de um com maior dignidade, maior importância e significado do que qualquer mero juiz, um "quem o Pai santificou e enviou ao mundo" ? Ele não está se colocando no mesmo nível que os homens, mas definindo-se para além deles. (Leon Morris, Reflexões sobre o Evangelho de João [Peabody Mass .: Hendrickson, 2000], 396)
O apelo do Senhor para o Velho Testamento era um desafio novo para os líderes judeus a abandonar as suas conclusões tendenciosas sobre Ele e apreciar as provas objetiva. Na mesma veia Jesus continuou dizendo, "Se eu não faço as obras de Meu Pai, não creiam em mim, mas, se as faço, embora você não acredita em mim, crede nas obras, para que você possa conhecer e entender que o Pai está em mim e eu no Pai ". Como ele tinha tantas outras vezes antes, com paciência irritante (conforme vv 25, 32; 5: 19-20., 36; 14: 10-11) o Senhor apelou aos seus trabalhos como prova de sua união indivisível com oPai (v 30).. Mas incrivelmente, os líderes religiosos de Israel eram tão cegos espiritualmente que não podiam reconhecer as obras de Deus. Se Jesus se não faço as obras de do Pai, que teria sido certo em se recusar a acreditar nEle. Por outro lado, porque Ele fez fazê-las, eles deveriam ter colocado de lado sua relutância em acreditar Suas palavras, e escolhida em vez de acreditar que o testemunho claro de Suas obras. Como homens de Deus supostamente, deveriam ter sido dispostos a seguir a evidência a sua conclusão lógica.
As Conseqüências
Por isso, eles estavam buscando novamente para prendê-lo, e ele escapou de seu alcance. E Ele foi embora de novo para além do Jordão, para o lugar onde João foi o primeiro batismo, e Ele estava hospedado lá. Muitos vieram a Ele e diziam: "Embora João não realizou nenhum sinal, mas tudo o que João disse deste homem era verdade." Muitos acreditavam nEle lá. (10: 39-42)
Não inesperAdãoente, o desafio do Senhor para os seus adversários caiu em ouvidos surdos. Em vez de considerar as evidências, os líderes judeus responderam que tinham antes por . buscando novamente para prendê-lo Pode ser que eles estavam planejando para transportá-lo para fora do templo antes de apedrejá-lo (conforme Atos
Então ministério público de Jesus fechou com uma última rejeição por parte dos próprios líderes que deveria ter o saudaram como o Messias. Sua rejeição prenunciada Sua rejeição final, alguns meses depois, quando o povo, sob a sua influência (Mt
Mesmo hoje em dia, há muitos que, como a nação judaica hostil, permitir que as suas ideias pré-concebidas sobre religião e seu amor pelo pecado para cegá-los à verdade salvadora de Jesus Cristo. No entanto aqueles que são atraídos para Ele em arrependimento e fé venha a saber a verdade de quem Ele é (7:17). Para eles será dado "o direito de se tornarem filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome" (01:12).
Barclay
O pastor e suas ovelhas — Jo
A imagem de Jesus que mais agrada é a que o apresenta como o Bom Pastor. A imagem do pastor está profundamente enraizada na linguagem e nas imagens bíblicas. Não podia ser de outro modo. A maior parte da Judéia é uma planície central. estende-se desde Betel ao Hebrom, cobrindo 56 Km. Sua largura é Dt
Esta imagem passa ao Novo Testamento. Jesus é o Bom Pastor. É o pastor que arriscará sua vida para buscar e salvar a ovelha extraviada (Mt
Tal como na imagem do Antigo Testamento, os líderes da Igreja são os pastores e o povo é o rebanho. O dever do líder é alimentar ao rebanho de Deus, aceitar seu cuidado voluntariamente, não por força, fazê-lo com o ânimo bem disposto, não por amor ao dinheiro, nem fazer uso de sua posição para exercer poder sobre o povo; deve tornar-se exemplo para sua grei (I Pedro
Os judeus tinham uma bonita lenda para explicar por que Deus tinha escolhido a Moisés para conduzir a seu povo. "Quando Moisés apascentava as ovelhas de seu sogro no deserto, escapou um cordeiro. Moisés o seguiu até que chegou a uma garganta onde encontrou um poço para beber água. Quando o alcançou disse: 'Não sabia que escapou porque tinha sede. Agora deve estar muito cansado.' Carregou o cordeiro sobre os ombros e o levou até o rebanho. Então Deus disse: 'Porque mostrou compaixão ao carregar a uma criatura de um rebanho que pertencia a um homem, conduzirá a meu rebanho, Israel.' "
Quando pensamos na palavra pastor deveria evocar em nós a vigilância e a paciência incessantes do amor de Deus. E deveria nos recordar nosso dever para com nosso próximo, em especial se ocuparmos algum posto na 1greja de Cristo.
O PASTOR DAS OVELHAS João
O pastor palestino tinha certos hábitos que o diferenciavam do de outras regiões. A fim de compreender bem esta imagem devemos ver esse pastor e a forma em que trabalhava.
O equipamento do pastor era muito simples. Tinha sua bolsa. Esta era feita da pele de animal e a usava para levar comida. Não continha nada mais que pão, fruta seca, algumas azeitonas e queijo. Tinha uma funda. A habilidade de muitos homens da Palestina era tal que “atiravam com a funda uma pedra num cabelo e não erravam.” (Jz
A relação entre o pastor e as ovelhas da Palestina é muito peculiar. Em muitos países se criam ovelhas para sacrificá-las; na Palestina, ao contrário, se criam ovelhas em grande medida para obter lã. É por isso que as ovelhas podem estar durante anos com o pastor. Este está acostumado a lhes dar diferentes nomes com os quais descreve alguma de suas características: "pata marrom", "orelha negra".
Na Palestina, os pastores caminhavam diante das ovelhas e estas o seguiam. O pastor ia na frente para assegurar-se de que o caminho era seguro e que não havia nenhum perigo. Às vezes tinha que alentar as ovelhas para que o seguissem.
Uma viajante relata que em uma oportunidade viu um pastor que guiava a suas ovelhas chegar a um vau. As ovelhas resistiam a cruzar.
Por fim o pastor solucionou o problema carregando um dos cordeiros. Quando a mãe viu sua cria do outro lado também cruzou; o resto do rebanho não demorou para seguir seu exemplo.
É estritamente certo que as ovelhas conhecem e entendem a voz do pastor oriental e que jamais responderão à voz de um estranho.
H. V. Morton nos dá uma bela descrição da forma em que o pastor fala com as ovelhas.
"Às vezes lhes fala com voz elevada, seguindo algum tipo de ritmo e com uma linguagem estranha que não se parece com nenhuma outra. A primeira vez que escutei este idioma de ovelhas e cabras estava nas serras que jazem detrás de Jericó. Um pastor de cabras tinha descido a um vale e estava escalando a ladeira da serra de frente quando, ao dar a volta, viu que as cabras ficaram atrás para comer um pasto muito tenro. Elevou a voz e falou com suas cabras na mesma linguagem que Pão deve ter empregado para dirigir-se às montanhas da Grécia. Era estranho porque não tinha nenhum característico humano. As palavras eram sons animais dispostos em algum tipo de ordem. Logo que falou se ouviu um balido no rebanho e um ou dois animais voltaram suas cabeças em direção ao pastor. Entretanto, não o obedeceram.
"Então o pastor gritou uma palavra e emitiu um som misturado com um tipo de risada. Imediatamente uma cabra que tinha um guizo ao redor do pescoço deixou de comer, abandonou o rebanho e trotou rumo ao vale, cruzou-o e subiu a outra serra. O homem, acompanhado por este animal, continuou caminhando e desapareceu depois de uma rocha. Em seguida estendeu o pânico no rebanho. Esqueceram-se do pasto. Buscaram o pastor com o olhar. Tinha desaparecido. Deram-se conta de que a cabra que levava o guizo já não estava ali. De longe chegou o estranho chamado do pastor e ao ouvi-lo o rebanho inteiro saiu em uma correria, cruzou o vale e subiu a serra” (H. V. Morton, In the Steps of the Master, págs. 154-155).
W. M. Thomson, em seu livro The Land and the Book descreve a mesma imagem.
"O pastor dá um guincho de vez em quando, para lhes recordar que está ali. Reconhecem sua voz e a seguem. Mas se aquele que grita é um estranho, ficam imobilizadas, levantam as cabeças assustadas e, se for repetir, saem correndo porque não reconhecem a voz de um estranho. Fiz a prova várias vezes.”
Trata-se a mesma imagem que João descreve.
H. V. Morton descreve uma cena que viu em uma cova perto de Belém. Dois pastores tinham reunido a suas ovelhas para passar a noite. Como as separariam? Um dos pastores se afastou um pouco e emitiu seu chamado peculiar que só suas próprias ovelhas conheciam. Em pouco tempo, todo o rebanho tinha deslocado para ele porque conheciam sua voz. Não se tivessem aproximado se se tratasse de qualquer outro, mas conheciam o chamado de seu próprio pastor.
Um viajante do século XVIII relata de que maneira as ovelhas da Palestina dançavam, com distinto ritmo, quando escutavam um assobio ou uma melodia que seu próprio pastor interpretava na flauta.
Todos os detalhes da vida do pastor arrojam luz sobre a imagem do Bom Pastor cuja voz suas ovelhas ouvem e cuja preocupação constante se dirige ao rebanho.
A PORTA RUMO À VIDA
Os judeus não compreenderam o sentido do relato do Bom Pastor. Por isso Jesus abertamente, de maneira franca e sem rodeios, aplicou-o a si mesmo.
Começou dizendo: "Eu sou a porta." Nesta parábola Jesus se referiu a duas classes de redis. Nas aldeias e nos povoados havia currais comunais nos quais se refugiavam todos os rebanhos da aldeia quando retornavam de noite. Estes currais estavam protegidas por uma porta muito forte cuja chave estava na mão do guardião da porta e de ninguém mais. A essa classe de curral é ao que se refere Jesus nos versos Jo
Era nisso que Jesus pensava ao dizer: "Eu sou a porta." Através dele, e só através dele, os homens se encontram com Deus. "Por meio dele", disse Paulo, "os uns e os outros temos entrada por um mesmo Espírito ao Pai" (Ef
A fim de descrever, em parte, o que significa esse acesso a Deus, Jesus emprega uma frase muito conhecida pelos hebreus. Diz que através dele podemos entrar e sair. A possibilidade de ir de um lado para outro sem problemas era a forma que tinham os judeus de descrever uma vida absolutamente segura e protegida. Quando um homem pode sair e entrar sem temor significa que seu país está em um estado de paz, que as forças da lei e a ordem exercem uma autoridade suprema e que desfruta de uma segurança perfeita em sua vida. O líder de uma nação deve ser alguém que possa sair diante deles e entrar diante deles (Nu 27:17). Ao referir-se ao homem que obedece a Deus se diz que é bendito quando entra e bendito quando sai (Dt
Há uma grande diferença entre Jesus e os homens que o precederam. Jesus disse que esses eram ladrões e salteadores. É obvio que ao dizer isso não se referia à grande sucessão de profetas e de heróis. Fazia referência aos aventureiros que apareciam com freqüência na Palestina e prometiam uma idade de ouro àqueles que os seguissem. Todos eles eram revolucionários e insurretos. Criam que para chegar à idade de ouro os homens deveriam atravessar rios de sangue. Nesta mesma época, Josefo relata que houve dez mil desordens na Judéia; tumultos provocados por guerreiros. Fala de homens como os zelotes que não se importavam perder a própria vida e matar a seus seres queridos se com isso podiam cumprir seus planos de triunfo e conquista. O que diz Jesus é o seguinte: "Houve homens que afirmavam que eram líderes que Deus lhes enviava. Criam na guerra, no assassinato, na morte. Seu caminho só conduz cada vez mais longe de Deus. Meu caminho é o da paz, do amor e da vida. E meu caminho, se vocês se animarem a escolhê— lo, conduz cada vez mais perto de Deus."
Houve e ainda há gente que pensa que terá que alcançar a idade de ouro por meio da violência, da luta de classes, do ódio, da destruição. A mensagem de Jesus é que o único caminho que conduz a Deus no céu e à idade de ouro na Terra é o caminho do amor.
Jesus afirma que veio para que os homens tivessem vida e para que a tivessem com abundância. A frase que se emprega para expressar que a tenham em abundância é uma expressão grega que significa ter um excedente, uma superabundância de algo. Seguir a Jesus, saber quem é e o que significa é ter uma superabundância de vida.
Conta-se a história de um soldado romano que se apresentou a Júlio César para lhe pedir permissão para suicidar-se e pôr fim a sua vida.. Era uma criatura desgraçada, triste, desanimada, sem a menor vitalidade. César o olhou. "Homem", disse, "alguma vez esteve vivo?"
Quando tratamos de viver nossa própria vida, é-nos um pouco aborrecida, escura. Quando caminhamos junto a Jesus, quando reconhecemos sua presença em nossas vidas, estas se enchem de uma nova vitalidade, de uma superabundância de vida. Só quando vivemos com Cristo, a vida se converte em algo vale a pena viver e começar a vivê-la em todo o sentido do termo.
O PASTOR VERDADEIRO E O PASTOR FALSO João
Esta passagem estabelece o contraste entre o bom pastor e o mau pastor, o pastor leal e o pastor desleal. Na Palestina, o pastor era o único responsável pelas ovelhas. Se a estas acontecia algo, tinha que apresentar algum tipo de prova para demonstrar que não tinha sido culpa dela. Amós diz que o pastor resgata da boca de um leão duas pernas ou a ponta de uma orelha (Am
A idéia é que o pastor devia levar uma prova de que a ovelha tinha morrido e que ele tinha sido incapaz de evitá-lo. Davi relata a Saul que quando cuidava as ovelhas de seu pai lutava contra o leão e o urso (I Samuel
Em seu livro The Land and the Book, o Dr. W. M. Thomson escreve: "Ouvi com profundo interesse suas descrições gráficas das lutas cruéis e desesperadas com estas bestas selvagens. E quando o ladrão e o salteador se aproximam (coisa que fazem, por certo! o pastor está
acostumado a ter que arriscar sua vida para defender o rebanho. Conheci mais de um caso no qual entregou a vida na luta. Um pobre moço lutou a primavera passada entre Tiberíades e Tabor, contra três salteadores beduínos até que o destroçaram com suas armas e morreu entre as ovelhas que defendia”.
O pastor autêntico jamais titubeia em arriscar, e até oferecer, a vida por suas ovelhas.
Mas, por outro lado, também havia o pastor falso e desleal. A diferença é a seguinte. O verdadeiro pastor nascia para desempenhar sua tarefa. Era enviado a cuidar o rebanho logo que tinha a idade suficiente para fazê-lo. A vocação de pastor ia desenvolvendo-se nele: as ovelhas se convertiam em suas amigas e companheiras e assumiam como algo natural o fato de pensar nas ovelhas antes que em si mesmo. O falso pastor, ao contrário, ocupava-se do rebanho não como vocação mas sim como um meio de ganhar dinheiro. A única e exclusiva razão pela qual se ocupavam das ovelhas era para cobrar dinheiro. Até podia ser alguém que foi às montanhas porque a cidade lhe resultava muito hostil. Não tinha noção da importância e da responsabilidade inerentes a seu chamado. Era um mercenário. Os lobos constituíam uma ameaça para o rebanho. Jesus disse que enviava a seus discípulos como ovelhas em meio de lobos (Mt
Em uma oportunidade, o pai de Carlyle usou esta imagem de maneira amarga. No Ecclefechan tinham problemas com o ministro e se tratava da pior espécie de problemas, um problema de dinheiro. O pai de Carlyle ficou de pé e disse com acuidade: "Dêem seu salário ao mercenário e deixem-no ir."
A idéia central de Jesus é que o homem que só trabalha pela recompensa pensa mais no dinheiro que em qualquer outra coisa. O homem que trabalha por amor pensa mais nas pessoas às quais busca servir que em qualquer outra coisa. Jesus era o Bom Pastor que amou de tal modo a suas ovelhas que estava disposto a arriscar, e até a entregar sua vida por elas.
Podemos assinalar dois detalhes mais antes de passar a outra passagem. Jesus se descreve a si mesmo como o bom pastor. Agora, o grego tem duas palavras para expressar bom. A palavra agathos que descreve a qualidade moral de algo. A palavra kalos que assinala que a coisa ou a pessoa não só é boa mas também na bondade há uma qualidade de atração, de beleza, que a convertem em algo formoso. Quando se diz que Jesus é o bom pastor a palavra que se emprega é kalos. Em Jesus há algo mais que eficiência, mais que fidelidade; há uma certa formosura. Às vezes, nos povos, a gente fala do bom doutor. Quando o dizem, não se referem somente à eficiência e à habilidade do médico, fazem referência à simpatia, a bondade, a gentileza que o acompanham e que o fazem granjear a amizade de todos. Na imagem de Jesus como o bom pastor há um elemento de beleza além de força e poder.
O segundo detalhe é o seguinte. Na parábola, o rebanho é a Igreja de Cristo. Este rebanho se vê ameaçado por um duplo perigo. Está constantemente exposto ao ataque do exterior por parte dos lobos, dos salteadores e dos saqueadores. Sempre está exposto a ter problemas em seu interior provocados pelo falso pastor. A Igreja corre um duplo perigo. Sempre a atacam de fora. Está acostumada a sofrer a tragédia de uma má liderança, do desastre dos pastores que concebem seu chamado como uma carreira e não como uma forma de serviço. O segundo perigo é o pior porque se o pastor for fiel e bom, o rebanho é forte para resistir os ataques do exterior. Pelo contrário, se o pastor for infiel e só está por causa do dinheiro, os inimigos exteriores podem penetrar e destruir o rebanho. O elemento fundamental da Igreja é uma liderança baseada no exemplo de Jesus Cristo.
A UNIDADE FINAL
Uma das coisas das quais é mais difícil desprender-se é o sentimento de exclusividade. Quando um povo, ou um grupo dentro de um povo, consideram que gozam de um privilégio especial e que são diferentes do resto das pessoas, é-lhes muito difícil dar-se conta de que os privilégios que consideravam exclusivos estão abertos a todos os homens. Isso foi algo que os judeus nunca aprenderam. Criam que eram o povo eleito de Deus e que Deus não queria nenhum relacionamento com outra nação ou grupo humano. Consideravam que, no melhor dos casos, o destino de outros povos era ser escravos dos judeus e, no pior, ser eliminados e apagados do mundo. No entanto, aqui está Jesus afirmando que chegará o dia quando reunirá a todos os homens e todos o reconhecerão como seu pastor.
Nem sequer o Antigo Testamento carece de visões desse dia. Um grande profeta a quem conhecemos com o nome do Isaías teve esse mesmo sonho. Estava convencido de que Deus tinha posto a Israel como luz das nações (Is
À primeira vista, pode parecer que no Novo Testamento se expressam duas opiniões sobre este tema. Pode ocorrer que algumas passagens nos surpreendam e nos preocupem quando as lemos. Segundo o relato de Mateus, quando Jesus enviou a seus discípulos a pregar, disse-lhes: “Não tomeis rumo aos gentios, nem entreis em cidade de samaritanos; mas, de preferência, procurai as ovelhas perdidas da casa de Israel” (Mateus
Jesus não era a luz dos judeus e sim a luz do mundo (Jo
Esta passagem contém três grandes verdades.
- O mundo pode converter-se em um só unicamente por meio de Jesus Cristo.
Edgerton Young foi o primeiro missionário que se aproximou dos corte vermelhas. Saiu a seu encontro no Saskatchewan e lhes falou sobre o amor de Deus Pai. Para os indígenas foi como uma nova revelação.
Quando o missionário terminou de pronunciar sua mensagem, um velho cacique disse: "Quando você falou há pouco do grande Espírito, eu o ouvi dizer 'Nosso Pai'?" "Sim", respondeu Edgerton Young. "Para mim isso é muito novo e muito agradável", disse o cacique. "Nunca pensamos no grande Espírito como um Pai. Nós o ouvimos no trovão, o vimos no raio, na tempestade e no vento e sentimos medo. Por isso quando você nos diz que o grande Espírito é nosso Pai, é-nos muito bonito". O ancião fez uma pausa e logo prosseguiu enquanto um raio de glória lhe iluminou o rosto. "Missionário, disse que o grande Espírito é seu Pai?" "Sim", respondeu o missionário. "E você disse que é o Pai dos índios?” prosseguiu o cacique. "Isso disse", respondeu o missionário. "Então", disse o ancião cacique, como alguém a quem lhe revelou uma grande alegria, ”Você e eu somos irmãos!”
A única unidade possível para os homens radica em que são filhos de Deus. No mundo, existem divisões entre uma nação e outra; dentro da nação há divisões entre as classes sociais. Nunca pode haver uma só nação, uma só classe. A única coisa que pode transpor as barreiras e fazer desaparecer as diferencia é o evangelho de Jesus Cristo que fala com os homens sobre a paternidade universal de Deus.
- Em algumas traduções da Bíblia se comete um engano de tradução neste versículo. Diz-se: "Haverá um só rebanho e um só pastor." O engano se remonta a Jerônimo e à Vulgata. E sobre essa tradução incorreta a Igreja de Roma baseia seu ensino no sentido de que, visto que há um só rebanho só pode haver uma Igreja, a Igreja Católica Romana, e que não existe a salvação fora dela. Mas não há a menor dúvida de que a tradução correta é: "Haverá um rebanho e um pastor, ou, melhor ainda, "Converter-se-ão em um rebanho e haverá um pastor."
A unidade não provém do fato de que se obriga a todas as ovelhas a entrar num mesmo redil mas sim todas as ovelhas ouvem, respondem e obedecem a um só pastor. Não se busca uma unidade eclesiástica mas sim a unidade que provém da lealdade a Jesus Cristo.
Um exemplo humano ilustra isto de maneira clara. A Comunidade Britânica de Nações não é uma unidade na qual cada nação tem o mesmo sistema de governo e obedece à mesma administração. Os países que compõem a comunidade são independentes; podem fazer o que querem, têm seus próprios governos, mas estão unidos por uma lealdade comum à Rainha e à Coroa.
O fato de que há um rebanho não significa que não pode haver mais que uma Igreja, uma forma de culto, um sistema de administração eclesiástica. O que significa é que todas as Igrejas estão unidas por e em uma lealdade comum a Jesus Cristo. A unidade cristã não se baseia na obediência a algum tipo de procedimento eclesiástico, baseia-se sobre a lealdade a uma pessoa: Jesus Cristo.
- Mas esta frase de Jesus se converte em algo muito pessoal: um sonho que podemos ajudar a converter em realidade para todos. Os homens não podem ouvir se carecerem de um pregador. As outras ovelhas não se podem unir ao rebanho se não haver quem sai para buscá— las. Aqui nos apresenta a tremenda tarefa missionária da Igreja. E não podemos vê-la só como missões estrangeiras. Se conhecermos alguém, aqui e agora, que está fora do amor de Cristo, Cristo o quer para si e devemos agradá-lo. Seu sonho depende de nós. Somos nós aqueles que podemos ajudá-lo a converter o mundo em um rebanho cujo pastor é Cristo.
A ESCOLHA DO AMOR
Há poucas passagens no Novo Testamento que em tão poucas palavras nos digam tanto sobre Jesus.
- Diz-nos que Jesus viu toda sua vida como um ato de obediência a Deus. Deus lhe tinha encomendado uma tarefa e estava disposto a levá— la a cabo até suas últimas conseqüências, inclusive se isso incluía a morte. Jesus mantinha uma relação única com Deus. A única forma na qual podemos descrevê-la é dizendo que era o Filho de Deus. Mas a relação não lhe dava o direito de fazer o que quisesse; baseava-se sobre o fato de que, qualquer que fosse o preço, sempre fazia a vontade de Deus. Para Jesus, o fato de ser o Filho de Deus era de uma vez o maior dos privilégios e a maior responsabilidade. Para ele, e para nós, o fato de ser filhos de Deus só pode basear-se na obediência.
- Diz-nos que Jesus sempre viu a cruz e a glória juntas. Nunca duvidou de que devia morrer, tampouco duvidou de que ressuscitaria. A razão desta certeza radicava na confiança que Jesus depositava em Deus. Jamais creu que Deus o abandonaria. Cria que, sem dúvida alguma, a obediência a Deus lhe reportaria sofrimento, mas também cria que essa obediência significaria a glória. Mais ainda, cria que esse sofrimento era momentâneo e que a glória era eterna. Toda a vida se baseia sobre o fato de que algo que vale a pena obter-se requer sacrifícios. Deve pagar-se um preço por tudo. O conhecimento só se obtém por meio do estudo; a habilidade em qualquer técnica ou artesanato só se obtém com a prática; a capacidade em qualquer esporte só se obtém com o treinamento e a disciplina. O mundo está cheio de gente que perdeu a oportunidade de cumprir o seu destino porque não estava disposta a pagar o preço que este lhe impunha. Ninguém pode escolher o caminho fácil e alcançar algum tipo de glória ou grandeza. Ninguém pode optar pelo caminho difícil e não alcançar a glória e a grandeza.
- Diz-nos de maneira inconfundível que a morte de Jesus foi absolutamente voluntária. Isso é algo que Jesus repete uma e outra vez. No jardim obrigou a seu defensor a guardar a espada. Se quisesse, poderia convocar as legiões do céu para defendê-lo (Mt
26: ). Quando se defrontou com Pilatos, Jesus deixou bem claro que não era Pilatos quem o condenava mas foi Jesus quem aceitava a morte (João53 19: ). Jesus não foi uma vítima das circunstâncias. Não foi como um animal a quem se arrasta ao sacrifício contra sua vontade e que se debate nos braços do sacerdote sem saber o que acontece. Jesus entregou sua vida voluntariamente porque escolheu fazê-lo.9-10
Conta-se que durante a Primeira Guerra Mundial havia um soldado francês muito ferido. Tinha o braço tão destroçado que era preciso amputar. Era um magnífico exemplo de virilidade e o cirurgião se sentia dolorido ao pensar que o jovem teria que ir pela vida com um só braço. Esperou junto à cama até que recuperou a consciência para lhe dar a má notícia. Quando o moço abriu os olhos, o cirurgião lhe disse: "Sinto lhe dizer que perdeu o braço." "Senhor", respondeu o jovem, "não o perdi; entreguei-o pela França."
Jesus não caiu indefeso em uma série de circunstâncias das quais não se pôde liberar. Além de qualquer outra coisa, independentemente de qualquer poder e ajuda divina que poderia ter solicitado, é evidente que, até o último momento, pôde ter retrocedido salvando assim sua vida. Não perdeu sua vida; entregou-a. Não o mataram; escolheu morrer. Não lhe foi imposto a cruz, aceitou-a voluntariamente, por nós.
LOUCO OU FILHO DE DEUS
As pessoas que ouviram a Jesus nesta oportunidade se defrontavam com o mesmo dilema diante do qual sempre se encontram os homens. Jesus era um louco megalomaníaco ou era o Filho de Deus. Não há forma de escapar a essa opção. Se alguém falar a respeito de Deus e de si mesmo como o fez Jesus cabem duas possibilidades: ou essa pessoa está completamente transtornada ou tem uma razão profunda para fazê-lo. As afirmações de Jesus podem atribuir-se ou à loucura ou à divindade. Como podemos estar seguros de que essas afirmações eram justificadas e que não provinham do maior dos farsantes?
- As palavras de Jesus não pertencem a um louco. Poderíamos mencionar uma testemunha atrás de outra para demonstrar que os homens sempre foram muito conscientes de que o ensino de Jesus corresponde a maior prudência.
Em um livro chamado What 1 Believe, algumas pessoas escreveram aquelas crenças que consideravam fundamentais. Lionel Curtem afirmou que cria que o objetivo da humanidade deveria ser converter o mundo no que ele denomina a Comunidade de Deus. Continua dizendo, "Quando me perguntam o que quero dizer com esta comunidade, respondo: 'O Sermão da Montanha reduzido a princípios políticos.' "
A Senhora Chiang Kai-shek disse: "Como temos que obedecer os postulados da lei moral a fim de construir um mundo mais moral? Minha resposta, e a resposta absoluta, em minha opinião, é o Sermão da Montanha."
A verdade é que o testemunho de pensadores e pensadoras de todas as épocas assinalam que o ensino de Jesus é a única coisa corda que leva prudência a um mundo enlouquecido. É a única voz que pronuncia o bom sentido de Deus em meio do desespero humano. Não há o menor rastro de loucura nisso.
- Os atos de Jesus não são os de um louco. Curou os doentes, deu de comer os famintos, consolou aos afligidos. A loucura do megalômano é egoísta. Busca sua glorifica e prestígio. A vida de Jesus, ao contrário, estava dedicada a servir a outros. Como diziam os próprios judeus, um homem louco não poderia abrir os olhos dos cegos.
- O efeito que Jesus tem não é aquele que corresponde a um louco. A realidade inegável é que o poder de Jesus mudou a vida de milhões e milhões de pessoas; milhares de fracos se fortaleceram, pessoas egoístas se esqueceram de si mesmos, gente fracassada triunfou, pessoas afligidas se acalmaram, homens maus se tornaram bons. Não é a loucura quem produz semelhante mudança, é a sabedoria e a prudência perfeitas.
A opção continua vigente: Jesus era louco ou divino. E não existe a pessoa honesta que possa analisar os testemunhos e chegar a outra conclusão que não seja a de que o que Jesus trouxe para o mundo não foi uma loucura alucinada e sim a prudência perfeita de Deus.
A AFIRMAÇÃO E A PROMESSA
João começa dando-nos o lugar e a data desta discussão A data era a festa da dedicação. Esta era a festividade judia de mais recente instituição. Às vezes era denominada a festa das luzes. O nome judeu era Hanukkah. Celebrava-se no dia 25 do mês judeu chamado kislev. Este mês corresponde a dezembro, de maneira que a festa caía muito perto de nossa celebração do Natal. Os judeus do mundo inteiro continuam celebrando tal festa até o dia de hoje.
A origem da festa da dedicação se encontra em uma das épocas mais sublimes de sofrimento e heroísmo da história judia. Havia um rei da Síria chamado Antíoco Epifanes que reinou desde 175 até 164 A. C. Amava e venerava tudo que fosse grego. Decidiu eliminar a religião judia para sempre e introduzir os costumes, as idéias, a religião e os deuses gregos na Palestina. A princípio, tentou levá-lo a cabo mediante uma penetração pacífica de idéias. Alguns judeus receberam estas novidades de bom grado, mas a maioria se manteve tenazmente fiel à sua fé ancestral.
No ano 170 A. C. se desencadeou a tormenta. Nesse ano Antíoco atacou Jerusalém. Afirma-se que morreram
Entretanto, já vimos que tinha outro nome. Era costume denominá— la a festa das luzes. Havia uma grande iluminação no templo e também em cada lar judeu, coisa que se pode ver até na atualidade. Ficavam luzes na janela de cada casa judia. Segundo Shamai, ficavam oito luzes na janela e cada dia se apagava uma até que só ficava acesa a do último dia. Segundo a versão do Hillel, acendia-se uma luz o primeiro dia e se adicionava uma cada dia até que o último dia estavam acesas as oito luzes. Ainda podemos ver as luzes no lar de qualquer judeu piedoso.
Estas luzes tinham dois sentidos. Em primeiro lugar, afirmava-se que com elas se recordava que a primeira vez que se celebrou a festa a luz da liberdade tinha retornado a Israel. Em segundo lugar, remontavam a uma lenda muito antiga. Contava-se que quando se purificou o templo e era preciso acender o grande candelabro dos sete braços, só se encontrou um pequeno cântaro com azeite para as lâmpadas que tinha escapado à contaminação. Estava intacto e conservava o selo com a marca do anel do sumo sacerdote. Segundo todas as medidas normais, o azeite que continha era suficiente apenas para acender as lâmpadas de um só dia. Entretanto, e devido a um milagre, durou oito dias até que se preparou o azeite novo segundo a fórmula correta e foi consagrado para seu uso sagrado. Portanto, afirmava-se que as luzes iluminavam o templo e os lares durante oito dias em comemoração desse cântaro que Deus tinha feito durar oito dias em lugar de um.
Não deixa de ser significativo que deve ter sido muito perto deste período de iluminação quando Jesus disse: "Eu sou a luz do mundo." No momento em que se acendiam todas as luzes da cidade em comemoração da liberdade que se obteve para adorar a Deus da única maneira correta, Jesus disse: "Eu sou a luz do mundo, sou o único que pode iluminar os homens para que cheguem ao conhecimento e à presença de Deus."
João também nos diz qual foi o lugar onde se desenvolveu esta discussão. Foi no pórtico de Salomão. Quando o povo ingressava nos recintos do templo, o primeiro pátio que encontrava era o dos gentios. Ao longo de dois de seus lados, estendiam-se duas colunatas magníficas chamadas o pórtico real e o pórtico de Salomão. Tratava-se de fileiras de esplêndidos pilares de quase doze metros de altura, cobertas. O povo caminhava por ali para orar e meditar. Os rabinos passeavam pelos pórticos enquanto conversavam com seus discípulos e expor as doutrinas da fé. Ali era onde Jesus caminhava porque, como diz João com um toque pictórico, "era inverno". De maneira que a discussão se desenvolveu neste momento de comemoração e ação de graças nacional, e entre os rabinos e seus discípulos.
A AFIRMAÇÃO E A PROMESSA João
Enquanto Jesus caminhava pelo pórtico de Salomão os judeus se aproximaram. "Durante quanto tempo", perguntaram-lhe, "manterá-nos em suspense? nos diga abertamente é ou não é o Ungido de Deus que este nos prometeu?" Não há a menor dúvida que havia duas posições por trás dessa pergunta. Havia aqueles que, autenticamente, queriam saber a verdade. Estavam ansiosos pela expectativa. Sua idéia sobre o Ungido de Deus não seria semelhante a de Jesus. Mas estavam desejosos de saber se por fim tinha chegado o Salvador prometido e longamente esperado. Mas também havia os outros, e eles formularam a pergunta como uma armadilha. Queriam cercar Jesus para que pronunciasse uma afirmação que logo pudessem tergiversar; já seja para convertê-la em uma blasfêmia da que se podiam ocupar seus próprios tribunais ou para acusá-lo de insurreição, em cujo caso seria o governador romano quem se ocuparia do problema.
A resposta de Jesus foi que já lhes havia dito quem era. É certo que não o tinha feito abertamente. Segundo a versão de João, as duas grandes afirmações de Jesus se pronunciaram em particular. Revelou-se à mulher samaritana como o Messias (Jo
O mesmo acento de autoridade que continham as palavras de Jesus, a maneira em que deixou de lado a Lei antiga e pôs seus próprios ensinos em seu lugar, indicavam com toda clareza que Deus falava por meio dEle, que nEle tinha chegado aos homens a voz encarnada de Deus. Qualquer um que ouvia Jesus falar e via Jesus agir, não necessitava nenhuma afirmação verbal. As palavras e as ações de Jesus eram uma afirmação contínua de que Ele era o Ungido de Deus.
Mas a grande maioria dos judeus não tinham aceito essa afirmação. Como vimos, as ovelhas da Palestina conheciam o chamado especial de seu próprio pastor e respondiam a ele. Pertenciam ao pastor e conheciam sua voz. Estes judeus não pertenciam ao rebanho de Jesus. Atrás de todo o Quarto Evangelho aparece uma doutrina da predestinação. As coisas aconteciam todo o tempo tal como Deus as tinha previsto.
O que João diz, em realidade, é que estes judeus estavam predestinados a não seguir e não responder a Jesus. De uma ou outra maneira todo o Novo Testamento mantém um equilíbrio entre duas idéias opostas: o fato de que tudo se desenvolve segundo o plano de Deus e, entretanto, tudo acontece de maneira tal que o responsável é o livre arbítrio do homem. Estes judeus se desenvolveram de maneira tal que estavam predestinados a não aceitar a Jesus. Entretanto, tal como o João vê, isso não significa que serão condenados.
Não obstante, embora eles não aceitavam a Jesus havia aqueles que estava dispostos a aceitá-lo. E a eles, Jesus ofereceu e prometeu três coisas.
- Prometeu-lhes a vida eterna. Prometeu-lhes a possibilidade de perceber uma amostra dessa vida que é própria de Deus. Prometeu-lhes que se o aceitavam como Mestre e Senhor, se eles se uniam a seu rebanho, toda a pequenez da vida terrestre desapareceria e conheceriam o esplendor e a magnificência da vida de Deus.
- Prometeu-lhes uma vida que não teria fim. Jamais pereceriam. Para eles, a morte não significaria nada; não seria o fim e sim o começo. Jamais desapareceriam ou penetrariam nas trevas. Conheceriam a glória da vida indestrutível.
- Prometeu-lhes uma vida segura. Nada os poderia arrancar de sua mão. Isto não significava que seriam livres da dor, o sofrimento ou a morte. Significava que no momento mais amargo e na hora mais escura continuariam sendo conscientes dos braços eternos que os rodeavam e os sustentavam. Conheceriam uma segurança que todos os perigos e os alarmes do mundo não poderiam fazer naufragar. Até em um mundo que se desmoronada rumo ao desastre, eles conheceriam a serenidade de Deus.
A GRANDE CONFIANÇA E A TREMENDA AFIRMAÇÃO
Esta passagem nos mostra tanto a grande confiança de Jesus como sua tremenda afirmação a respeito de si mesmo.
A confiança de Jesus buscava a origem de todas as coisas em Deus. Logo tinha falado sobre suas ovelhas e seu rebanho. Acabava de dizer que nunca ninguém arrebatará a suas ovelhas de sua mão, que Ele é o pastor que sempre manterá a salvo as ovelhas. À primeira vista e se ficasse ali, teria parecido que Jesus cifrava toda sua confiança em sua própria atração e em seu poder de liderança. Mas agora vemos o outro lado. Foi seu Pai quem lhe deu as ovelhas; tanto Ele como suas ovelhas estão a salvo na mão de seu Pai. Jesus estava tão seguro de si mesmo porque estava muito seguro de Deus. A atitude de Jesus rumo à vida não era de confiança em si mesmo mas sim de confiança em Deus. Jesus estava seguro não por seu próprio poder mas sim pelo poder de Deus. Jesus não duvidava da segurança e da vitória finais não porque se atribuía todo o poder mas sim porque atribuía todo o poder a Deus.
E agora chegamos à suprema afirmação. "Eu e o Pai somos um", disse Jesus. O que quis dizer com isso? Tratava-se de um mistério absoluto ou podemos entender pelo menos uma parte? Vemo-nos impelidos a interpretá-lo em termos de essência e hipóstase e todas as demais noções metafísicas e filosóficas sobre as quais lutaram, discutiram e brigaram aqueles que elaboraram os credos? Acaso é necessário ser um teólogo profundo e um filósofo para compreender sequer um fragmento do significado desta tremenda afirmação?
Se nos remetermos à própria Bíblia para interpretar esta passagem descobriremos que é tão simples que até a mente mais simples o pode compreender. O que Jesus quis dizer ao afirmar que ele e o Pai são um? Nos adiantemos um pouco e leiamos João capítulo 17. Aí João nos fala sobre a oração que Jesus ensinou aos seus antes de ir rumo à morte. Orou assim: “Pai santo, guarda-os em teu nome, que me deste, para que eles sejam um, assim como nós" (Jo
Aí Jesus diz com simplicidade e clareza que ninguém pode duvidar que a meta final da vida cristã é que os cristãos devem ser um como o são Ele e seu Pai.
Agora, qual é essa unidade que deve existir entre os cristãos? O que é o que faz que um cristão seja um com seu próximo? O segredo dessa unidade é o amor. “Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros" (Jo
Mas podemos ir mais longe. Qual é a única prova e garantia do amor? Voltemos às palavras de Jesus. “Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; assim como também eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai e no seu amor permaneço" (Jo
Este é o nó da questão. O laço de união é o amor; a prova do amor é a obediência. Os cristãos são um quando estão unidos pelo laço da unidade e quando obedecem as palavras de Cristo. Jesus é um com Deus porque obedeceu e amou a Deus como ninguém o fez antes. Sua unidade com Deus é uma união de amor perfeito que se manifesta em uma obediência perfeita.
Quando Jesus disse: "Eu e o Pai somos um", não se estava movendo no mundo da filosofia, da metafísica e das abstrações; movia-se no âmbito das relações pessoais. Ninguém pode entender com clareza o que significa a frase "unidade de essência", mas qualquer um compreende o que significa a unidade de corações. A unidade de Jesus com Deus surgia de duas coisas: o amor perfeito e a obediência perfeita. Era um com Deus porque o amava e o obedecia à perfeição. E veio a este mundo para nos fazer igual a Ele.
UM CONVITE À PROVA AMARGA
Para os judeus, a afirmação de Jesus de que ele e o Pai eram um constituía uma blasfêmia, um insulto contra Deus. Era a invasão da parte de um homem do lugar que pertencia exclusivamente a Deus. Tratava-se de um ser humano que afirmava ser igual a Deus. A Lei judia estabelecia que a blasfêmia se devia castigar com o apedrejamento. “Aquele que blasfemar o nome do SENHOR será morto; toda a congregação o apedrejará” (Lv
- Disse-lhes que tinha passado todos os dias de sua vida fazendo coisas bonitas: curando os doentes, alimentando os famintos e consolando aqueles que sofriam. Estas ações estavam tão cheios de poder, beleza e ajuda que era evidente que provinham de Deus. Por qual dessas boas obras queriam apedrejá-lo? A resposta dos judeus foi que não era por nenhuma de suas obras que queriam apedrejá-lo mas sim pelas afirmações que fazia.
- Qual era essa afirmação? Afirmava ser o Filho de Deus. Jesus empregou dois argumentos para sustentar essa afirmação. O primeiro é estritamente judeu e nos é difícil entendê-lo. Citou o Sl
82: . Esse salmo é uma advertência contra os juízes injustos. É uma advertência àquelas pessoas a quem foi confiado a função de juízes para que cessem em suas práticas injustas e defendam os pobres e os inocentes. O chamado termina assim: "Eu disse: Vós sois deuses, e todos vós filhos do Altíssimo". Deus encarrega o juiz de levar seu ajuda e sua justiça aos homens. O juiz é Deus para os homens. Esta idéia aparece com toda clareza em algumas dos regulamentos de Êxodo. Êxodo6 21: diz de que maneira o servo hebreu pode ficar livre ao sétimo ano. O versículo 6 diz: "Então seu amo o levará perante os juízes”. Mas na versão hebraica, a palavra que se traduz por juízes é elohim, que significa deuses. Em Ex1-6 22: ,Ex9 22: se usa a mesma expressão. Até as Escrituras, ao falar dos homens aos quais Deus encarregou uma tarefa, referiam-se a eles como deuses. Portanto, Jesus disse: "Se as Escrituras podem falar assim sobre os homens, por que não posso usar os mesmos termos para falar de mim mesmo?28
Jesus afirmou duas coisas a respeito de si mesmo.
(a) Deus o santificou para cumprir uma tarefa especial. A palavra que designa santificar é hagiazein. Deste verbo procede o adjetivo hagios, que significa santo. Agora, esta palavra sempre indica a idéia de converter uma pessoa, um lugar ou uma coisa em algo diferente de outros porque é separada para um fim especial ou para cumprir uma tarefa determinada. Uma coisa ou uma pessoa é santa porque foi separada para cumprir uma tarefa que é diferente das tarefas comuns de todos os dias. É assim como o sábado, por exemplo, é santo (Ex
Quando Jesus disse que Deus o tinha santificado, consagrado, quis dizer que Deus o tinha separado dos outros homens porque lhe tinha encomendado uma tarefa especial. O fato mesmo de que Jesus usasse esta palavra demonstra quão consciente era de que Deus lhe tinha encarregado um trabalho especial.
(b) Jesus disse que Deus o enviou ao mundo. A palavra que se emprega é a que se aplicaria quando se fala de despachar um mensageiro, um embaixador, um exército ou uma brigada de trabalho. Quando Jesus empregou essa palavra demonstrou que não se via si mesmo tanto como alguém que tinha vindo ao mundo, mas sim como alguém que tinha sido enviado. Sua vinda foi um ato de Deus, veio para representar a Deus, veio para cumprir com a tarefa que Deus lhe encomendou.
De maneira que Jesus disse: "Nos tempos da antiguidade a Escritura podia referir-se aos juízes como a deuses porque Deus lhes tinha encarregado que levassem sua verdade e sua justiça ao mundo. Agora, me separado de outros para cumprir uma tarefa especial. Deus me enviou ao mundo como podem objetar se digo ser o Filho de Deus? Só faço o mesmo que fazem as Escrituras." Busca-se um argumento bíblico cujo poder nos é difícil perceber. Entretanto, seria absolutamente convincente para qualquer rabino judeu. Tratava-se do tipo de argumentação, baseado sobre as palavras das Escrituras, que os rabinos usavam com maior prazer e que era quase impossível contradizer.
- Logo Jesus os convidou a passar por uma prova amarga. "Não lhes peço", disse, "que aceitem minhas palavras. O que sim lhes peço é que aceitem minhas obras". Qualquer um pode discutir a respeito das palavras; mas não há nenhuma discussão a respeito das obras. Qualquer um pode duvidar e discutir com todo direito sobre as afirmações que alguém faz a respeito de si mesmo; mas não pode discutir quando se enfrenta com as obras dessa mesma pessoa. Jesus é o mestre perfeito porque não baseia suas afirmações sobre o que disse e sim sobre o que é e o que faz. Convoca à prova amarga, a prova das obras. O convite que fez aos judeus foi que fundassem seu veredicto a respeito dele, não baseando-se em suas palavras e sim em suas obras. E todos os seus discípulos deveriam ser capazes de passar por essa prova. A tragédia da Igreja é que são muito poucos aqueles que podem fazê-lo, e menos ainda aqueles que podem convidar a outros a passar por ela.
A PAZ QUE PRECEDE A TORMENTA
O tempo de Jesus chegava a seu fim, mas Jesus sabia qual era seu tempo. Não estava disposto a brincar com o perigo de maneira irresponsável e desperdiçar sua vida. Tampouco evitaria o perigo com covardia para conservar a vida. Mas desejava afastar-se para um lugar tranqüilo antes de enfrentar a luta final. Jesus sempre saía da presença de Deus para chegar à presença dos homens. Sempre se fortalecia e se preparava para encontrar-se com os homens mediante um encontro com Deus. Essa é a razão pela qual se retirou ao outro lado do Jordão Não estava escapando; preparava-se para o último combate.
Entretanto, o lugar aonde foi é muito significativo. Foi ao lugar onde João estava acostumado a batizar; onde ele mesmo tinha sido batizado. Ali foi onde ouviu a voz de Deus que lhe assegurou que tomou o caminho reto e a decisão adequada. É muito o que se pode dizer sobre o homem que retorna de vez em quando ao lugar onde teve a maior experiência de sua vida.
Quando Jacó estava na parte mais bravia de sua luta, quando todas as coisas andavam muito mal, voltou para Betel (Gênesis
Apesar de que estava em um ponto afastado do Jordão, os judeus se aproximaram de Jesus e eles também pensaram em João. Recordaram que tinha falado com as palavras de um profeta mas não tinha feito obras maravilhosas. Viam que havia uma diferença entre Jesus e João. À proclamação de João, Jesus adicionava o poder de Deus. João tinha podido diagnosticar a situação; Jesus havia trazido o poder necessário para enfrentá-la. Estes judeus tinham considerado que João era um profeta. Agora viam que tudo o que João tinha profetizado sobre Jesus era certo. E muitos deles creram.
Acontece com muita freqüência que o homem a quem se augurou um grande futuro e em quem muitos cifraram suas esperanças, defrauda esse futuro e frustra as esperanças. A grandeza de Jesus, ao contrário, radica em que inclusive superou o que João tinha anunciado. Jesus é a única pessoa que jamais defrauda àqueles que cifram suas esperanças nEle. É a única pessoa que faz com que os sonhos sempre se convertam em realidade.
Dicionário
Dizer
verbo transitivo direto e bitransitivo Falar, discursar usando palavras; expressar ideias, pensamentos: disse o discurso; disse o discurso ao professor.Comunicar, fazer uma afirmação, oral ou escrita: os vereadores disseram que a cidade iria mudar; disse aos filhos que deixaria a mulher.
Fazer uma narração, relato ou descrição sobre algo ou alguém; narrar: diz a lenda que Saci-Pererê não tinha uma perna.
verbo bitransitivo Falar alguma coisa diretamente; expressar: disse ofensas escabrosas ao pai; precisava lhe dizer algumas verdades.
Fazer uma afirmação de modo imperativo; oferecer recomendação, conselho; aconselhar: disse-lhe para fazer o trabalho corretamente.
Dar uma advertência; fazer uma crítica; advertir: é preciso disser-lhe boas verdades! Disse-lhe que não era bem-vindo.
Falar de modo reprovativo, censurando; condenar: dizia julgamentos.
Fazer uma explicação; explicar: disse as circunstâncias do acontecimento.
verbo transitivo direto Exprimir ou exprimir-se através de gestos, expressões faciais; comunicar-se sem o uso da voz: seu sorriso dizia muito sobre sua felicidade.
Recitar ou declamar algo de teor poético: dizer uma poesia.
Religião Fazer uma celebração; ministrar a missa; celebrar: dizer a missa.
Religião Começar um cântico, uma oração de teor religioso.
verbo transitivo indireto Adequar, ajustar; combinar: suas palavras não dizem com suas ações.
Ter importância para; importar: seus comentários não dizem nada para mim.
verbo pronominal Caracterizar-se; definir-se: diz-se um exímio poeta.
substantivo masculino Exprimir por escrito: os dizeres numa carta antiga.
Modo de pensar exposto por algo ou por alguém: os dizeres cristãos.
Gramática Verbo com particípio irregular: dito.
Etimologia (origem da palavra dizer). Do latim dicere.
Jesus
interjeição Expressão de admiração, emoção, espanto etc.: jesus, o que foi aquilo?Ver também: Jesus.
Etimologia (origem da palavra jesus). Hierônimo de Jesus.
Salvador. – É a forma grega do nome Josué, o filho de Num. Assim em At
Não há dúvida de que Jesus é o mensageiro divino enviado aos homens J J para ensinar-lhes a verdade, e, por ela, o caminho da salvação [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10, it• 18
[...] Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 2
[...] o pão de Deus é aquele que desceu do Céu e que dá vida ao mundo. [...] Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome e aquele que em mim crê não terá sede. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 50
[...] o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 625
[...] é filho de Deus, como todas as criaturas [...].
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, O filho de Deus e o filho do homem
Jesus foi um Revelador de primeira plana, não porque haja trazido ao mundo, pela primeira vez, uma parcela da Verdade Suprema, mas pela forma de revestir essa Verdade, colocando-a ao alcance de todas as almas, e por ser também um dos mais excelsos Espíritos, para não dizer o primeiro em elevação e perfeição, de quantos têm descido à Terra, cujo governador supremo é Ele.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pról•
Jesus Cristo é a paz – é a mansidão – é a justiça – é o amor – é a doçura – é a tolerância – é o perdão – é a luz – é a liberdade – é a palavra de Deus – é o sacrifício pelos outros [...].
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8
Jesus é o ser mais puro que até hoje se manifestou na Terra. Jesus não é Deus. Jesus foi um agênere.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71
Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.
Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24
Jesus é o protótipo da bondade e da sabedoria conjugadas e desenvolvidas em grau máximo. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual
Jesus Cristo é o Príncipe da Paz.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os pacificadores•••
[...] conquanto não seja Deus, e sim um Espírito sublimado, Jesus Cristo é o governador de nosso planeta, a cujos destinos preside desde a sua formação. Tudo (na Terra) foi feito por Ele, e, nada do que tem sido feito, foi feito sem Ele diz-nos João
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 1
Jesus, pois, é um desses Espíritos diretores e protetores de mundos, e a missão de dirigir a nossa Terra, com o concurso de outros Espíritos subordinados em pureza à sua pureza por excelência, lhe foi outorgada, como um prêmio à sua perfeição imaculada, em épocas que se perdem nas eternidades do passado. [...]
Referencia: CIRNE, Leopoldo• A personalidade de Jesus• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jesus nos Evangelhos
[...] espírito poderoso, divino missionário, médium inspirado. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2
J [...] é, positivamente, a pedra angular do Cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3
[...] era um divino missionário, dotado de poderosas faculdades, um médium incomparável. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
[...] é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão
[...] Espírito protetor da Terra, anjo tutelar desse planeta, grande sacerdote da verdadeira religião.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29
Jesus é o Mestre por excelência: ofereceu-se-nos por amor, ensinou até o último instante, fez-se o exemplo permanente aos nossos corações e nos paroxismos da dor, pregado ao madeiro ignominioso, perdoou-nos as defecções de maus aprendizes.
Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5
Jesus é nosso Irmão porque é filho de Deus como nós; e é nosso Mestre porque sabe mais que nós e veio ao mundo nos ensinar.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4
[...] é chamado Jesus, o Cristo, porque Cristo quer dizer o enviado de Deus.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4
Jesus é o exemplo máximo dessa entrega a Deus, lição viva e incorruptível de amor em relação à Humanidade. Mergulhou no corpo físico e dominou-o totalmente com o seu pensamento, utilizando-o para exemplificar o poder de Deus em relação a todas as criaturas, tornando-se-lhe o Médium por excelência, na condição de Cristo que o conduziu e o inspirava em todos os pensamentos e atos. Sempre com a mente alerta às falaciosas condutas farisaicas e às circunstâncias difíceis que enfrentava, manteve-se sempre carinhoso com as massas e os poderosos, sem manter-se melífluo ou piegas com os infelizes ou subalterno e submisso aos dominadores de um dia... Profundo conhecedor da natureza humana sabia acioná-la, despertando os sentimentos mais profundos e comandando os pensamentos no rumo do excelso Bem. Vencedor da morte, que o não assustava, é o exemplo máximo de vida eterna, concitando-nos a todos a seguir-lhe as pegadas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente
Jesus, embora incompreendido no seu tempo, venceu a História, ultrapassou todas as épocas, encontrando-se instalado no mundo e em milhões de mentes e corações que o aceitam, o amam e tentam segui-lo. O sofrimento que experimentou não o afligiu nem o turbou, antes foi amado e ultrapassado, tornando-se mais do que um símbolo, a fiel demonstração de que no mundo somente teremos aflições.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento
Jesus de Nazaré jamais desprezou ou subestimou as dádivas relevantes do abençoado planeta, nunca se recusando J J à convivência social, religiosa, humana... Participou das bodas em Caná, freqüentou a Sinagoga e o Templo de Jerusalém, aceitou a entrevista com Nicodemos, o almoço na residência de Simão, o leproso, bem como hospedou-se com Zaqueu, o chefe dos publicanos, escandalizando a todos, conviveu com os pobres, os enfermos, os infelizes, mas também foi gentil com todos aqueles que o buscavam, a começar pelo centurião, que lhe fora rogar ajuda para o criado enfermo, jamais fugindo da convivência de todos quantos para os quais viera... Abençoou criancinhas buliçosas, dialogou com a mulher da Samaria, desprezada, com a adúltera que seguia para a lapidação, libertando-a, participou da saudável convivência de Lázaro e suas irmãs em Betânia, aceitou a gentileza da Verônica na via crucis, quando lhe enxugou o suor de sangue... Jesus tipificou o ser social e humano por excelência, portador de fé inquebrantável, que o sustentou no momento do sacrifício da própria vida, tornando-se, em todos os passos, o Homem incomparável. Jamais agrediu o mundo e suas heranças, suas prisões emocionais e paixões servis, seus campeonatos de insensatez, sua crueldade, sua hediondez em alguns momentos, por saber que as ocorrências resultavam da inferioridade moral dos seus habitantes antes que deles mesmos. Apesar dessa conduta, demonstrou a superioridade do Reino de Deus, porque, permanente, causal e posterior ao périplo carnal, convidando os homens e as mulheres de pensamento, os que se encontravam saturados e sem roteiro, os sofridos e atormentados à opção libertadora e feliz.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aflições do mundo
[...] é o Médico Divino e a sua Doutrina é o medicamento eficaz de que nos podemos utilizar com resultados imediatos.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23
Jesus é ainda e sempre a nossa lição viva, o nosso exemplo perene. Busquemo-lo!
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
[...] Jesus é o amor inexaurível: não persegue: ama; não tortura: renova; não desespera: apascenta! [...] é a expressão do amor e sua não-violência oferece a confiança que agiganta aqueles que o seguem em extensão de devotamento.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10
[...] é a nossa porta: atravessemo-la, seguindo-lhe as pegadas ...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16
[...] Jesus na manjedoura é um poema de amor falando às belezas da vida; Jesus na cruz é um poema de dor falando sobre as grandezas da Eternidade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 2
[...] é a Vida em alta expressão de realidade, falando a todos os seres do mundo, incessantemente!... Sua lição inesquecível representa incentivo urgente que não podemos deixar de aplicar em nosso dia-a-dia redentor.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1
J [...] é o guia divino: busque-o!
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 3, cap• 5
[...] é a Verdade e a Justiça, a que todos nós aspiramos!
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7, cap• 13
[...] é sempre a verdade consoladora no coração dos homens. Ele é a claridade que as criaturas humanas ainda não puderam fitar e nem conseguiram compreender. [...]
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho
De todos os Evangelhos se evola uma onda de perfume balsâmico e santificador a denunciar a passagem gloriosa e solene de um Arauto da paz e da felicidade no Além.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos
[...] O Messias, o Príncipe da vida, o Salvador do mundo.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Interpretação subjetiva
[...] cognominado pelo povo de Grande profeta e tratado pelos seus discípulos como filho de Deus.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Identidade de Jesus
[...] o instrutor geral, o chefe da escola universal em todas as épocas.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Supremacia de Jesus
[...] O Consolador, O Espírito de Verdade a dirigir o movimento científico por todo o globo.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Materializações
Paulo, que se tornou cristão, por ter visto Jesus em Espírito e dele ter recebido a Revelação, diz que Jesus, o Cristo, é a imagem da Substância de Deus, o Primogênito de Deus (o texto grego diz: a imagem de Deus invisível e o primeiro concebido de toda a Criação) – o que não quer dizer que este primeiro concebido, seja idêntico fisiologicamente ao homem terrestre.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Natureza de Jesus
[...] é, ao mesmo tempo, a pureza que ama e o amor que purifica.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 22a efusão
[...] foi o mais santo, o mais elevado, o mais delicado Espírito encarnado no corpo mais bem organizado que já existiu. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 23a efusão
Espírito da mais alta hierarquia divina, Jesus, conhecedor de leis científicas ainda não desvendadas aos homens, mas, de aplicação corrente em mundos mais adiantados, formou o seu próprio corpo com os fluidos que julgou apropriados, operando uma materialilização muitíssimo mais perfeita que aquelas de que nos falam as Escrituras e do que as que os homens já pudemos presenciar em nossas experiências no campo do psiquismo.
Referencia: MÍNIMUS• Os milagres de Jesus: historietas para a infância• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - cap• 1
Jesus é o amigo supremo, em categoria especial, com quem nenhum outro pode ser confrontado. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 4
[...] o caminho, a verdade e a vida, e é por ele que chegaremos ao divino estado da pureza espiritual. Esse é o mecanismo da salvação, da justificação, da predestinação.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5
esus – ensina Agasha – foi um exemplo vivo do que pregava. Ensinou aos homens a amarem-se uns aos outros, mas também ensinou que os homens haveriam de cometer muitos enganos e que Deus não os condenaria, mas lhe daria outras oportunidades para aprenderem.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4
Jesus Cristo, o mais sábio dos professores que o mundo já conheceu e o mais compassivo dos médicos que a Humanidade já viu, desde o princípio, permanece como divina sugestão àqueles que, no jornadear terrestre, ocupam a cátedra ou consagram a vida ao santo labor dos hospitais.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22
Se lhe chamamos Senhor e Mestre, Divino Amigo e Redentor da Humanidade, Sol de nossas vidas e Advogado de nossos destinos, por um dever de consciência devemos afeiçoar o nosso coração e conjugar o nosso esforço no devotamento à vinha que por Ele nos foi confiada.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 45
Sendo o Pão da Vida e a Luz do Mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo era, por conseguinte, a mais completa manifestação de Sabedoria e Amor que a Terra, em qualquer tempo, jamais sentira ou conhecera. [...] A palavra do Mestre se refletiu e se reflete, salutar e construtivamente, em todos os ângulos evolutivos da Humanidade.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 11
[...] o Verbo, que se fez carne e habitou entre nós.
Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 45
Jesus, evidentemente, é o amor semfronteiras, que a todos envolve e fascina,ampara e magnetiza.O pão da vida, a luz do mundo, o guiasupremo.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Introd•
[...] é o mais alto expoente de evolução espiritual que podemos imaginar [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2
Nem homem, nem Deus, [...] mas, Espírito puro e não falido, um, na verdade, com o Pai, porque dele médium, isto é, veículo do pensamento e da vontade divinos, e, conseguintemente, conhecedor das leis que regem a vida moral e material neste e noutros planetas, ou seja, daquelas muitas moradas de que falava.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5
[...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, o fundador, o protetor, o governador do planeta terreno [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] Espírito fundador, protetor e governador do mundo terrestre, a cuja formação presidiu, tendo, na qualidade de representante e delegado de Deus, plenos poderes, no céu, e na Terra, sobre todos os Espíritos que nesta encarnam [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] como filho, Ele, Jesus, não é Deus e sim Espírito criado por Deus e Espírito protetor e governador do planeta J terreno, tendo recebido de Deus todo o poder sobre os homens, a fim de os levar à perfeição; que foi e é, entre estes, um enviado de Deus e que aquele poder lhe foi dado com esse objetivo, com esse fim.
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, que, na santidade e na inocência, sem nunca haver falido, conquistou a perfeição e foi por Deus instituído fundador, protetor e governador da Terra [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] Para S. Paulo, Jesus é um ser misterioso, sem pai, sem mãe, sem genealogia, que se manifesta aos homens como a encarnação duma divindade, para cumprir um grande sacrifício expiatório [...]. [...] Jesus Cristo é, realmente, aquele de quem disse o apóstolo Paulo: que proviera do mesmo princípio que os homens; e eis por que lhes chamava seus irmãos, porque é santo, inocente (innocens), sem mácula (impollutus), apartado dos pecadores (segregatus a peccatoribus) e perfeito por todo o sempre [...]. [...] Jesus a imagem, o caráter da substância de Deus, o qual não tendo querido hóstia, nem oblação, lhe formara um corpo para entrar no mundo; que Jesus era (nesse corpo e com esse corpo) “um espirito vivificante”.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1
Jesus é um Espírito que, puro na fase da inocência e da ignorância, na da infância e da instrução, sempre dócil aos que tinham o encargo de o guiar e desenvolver, seguiu simples e gradualmente a diretriz que lhe era indicada para progredir; que, não tendo falido nunca, se conservou puro, atingiu a perfeição sideral e se tornou Espírito de pureza perfeita e imaculada. Jesus [...] é a maior essência espiritual depois de Deus, mas não é a única. É um Espírito do número desses aos quais, usando das expressões humanas, se poderia dizer que compõem a guarda de honra do Rei dos Céus. Presidiu à formação do vosso planeta, investido por Deus na missão de o proteger e o governar, e o governa do alto dos esplendores celestes como Espírito de pureza primitiva, perfeita e imaculada, que nunca faliu e infalível por se achar em relação direta com a divindade. É vosso e nosso Mestre, diretor da falange sagrada e inumerável dos Espíritos prepostos ao progresso da Terra e da humanidade terrena e é quem vos há de levar à perfeição.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1
[...] Jesus é a ressurreição e a vida porque somente pela prática da moral que Ele pregou e da qual seus ensinos e exemplos o fazem a personificação, é que o Espírito chega a se libertar da morte espiritual, assim na erraticidade, como na condição de encamado.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4
Eu sou a porta; aquele que entrar por mim será salvo, disse Jesus (João
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
[...] é o médico das almas [...] capaz de curá-las todas do pecado que as enferma, causando-lhes males atrozes. Portador ao mundo e distribuidor do divino perdão, base da sua medicina, Ele muda a enfermidade em saúde, transformando a morte em vida, que é a salvação.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
[...] como governador, diretor e protetor do nosso planeta, a cuja formação presidiu, missão que por si só indica a grandeza excelsa do seu Espírito, tinha, por efeito dessa excelsitude, o conhecimento de todos os fluidos e o poder de utilizá-los conforme entendesse, de acordo com as leis naturais que lhes regem as combinações e aplicações.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
Jesus é servo e bem-amado de Deus, pela sua qualidade de Espírito puro e perfeito. Deus o elegeu, quando o constituiu protetor e governador do nosso planeta. Nele se compraz, desde que o tornou partícipe do seu poder, da sua justiça e da sua misericórdia; e faz que seu Espírito sobre ele constantemente pouse, transmitindo-lhe diretamente a inspiração, com o mantê-lo em perene comunicação consigo.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
Jesus personifica a moral, a lei de amor que pregou aos homens, pela palavra e pelo exemplo; personifica a doutrina que ensinou e que, sob o véu da letra, é a fórmula das verdades eternas, doutrina que, como Ele próprio o disse, não é sua, mas daquele que o enviou. Ele é a pedra angular. [...]
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
Jesus era o amor sem termo; Jesus era a caridade, Jesus era a tolerância! Ele procurava sempre persuadir os seus irmãos da Terra e nunca vencê-los pela força do seu poder, que, no entanto, o tinha em superabundância! Ora banqueteando-se com Simão, o publicano, ora pedindo água à mulher samaritana, repudiada dos judeus, ele revelava-se o Espírito amante da conciliação, a alma disposta aos sentimentos da verdadeira fraternidade, não distinguindo hereges ou gentios!
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
Sendo Jesus a personificação do Bem Supremo, é natural que busquemos elegê-lo por padrão de nossa conduta.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Mudança imperiosa
Carta viva de Deus, Jesus transmitiu nas ações de todos os momentos a Grande Mensagem, e em sua vida, mais que em seus ensinamentos, ela está presente.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Natal
Jesus não é um instituidor de dogmas, um criador de símbolos; é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo
[...] é a pedra angular de uma doutrina que encerra verdades eternas, desveladas parcialmente antes e depois de sua passagem pela Terra.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 19
J Jesus é chamado o Justo, por encarnar em grau máximo, o Amor e a Justiça, em exemplificação para toda a Humanidade.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17
[...] encontramos em Jesus o maior psicólogo de todos os tempos [...].
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal
Jesus é a manifestação mais perfeita de Deus, que o mundo conhece. Seu Espírito puro e amorável permitiu que, através dele, Deus se fizesse perfeitamente visível à Humanidade. Esse o motivo por que ele próprio se dizia – filho de Deus e filho do Homem.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O filho do homem
Jesus é a luz do mundo, é o sol espiritual do nosso orbe. Quem o segue não andará em trevas. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Fiat-lux
Jesus é a história viva do homem.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Jesus e a história
[...] é a única obra de Deus inteiramente acabada que o mundo conhece: é o Unigênito. Jesus é o arquétipo da perfeição: é o plano divino já consumado. É o Verbo que serve de paradigma para a conjugação de todos os verbos.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Verbo Divino
[...] é o Cristo, isto é, o ungido, o escolhido, Filho de Deus vivo.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2
Jesus foi o maior educador que o mundo conheceu e conhecerá. Remir ou libertar só se consegue educando. Jesus acredita va piamente na redenção do ímpio. O sacrifício do Gólgota é a prova deste asserto. Conhecedor da natureza humana em suas mais íntimas particularidades, Jesus sabia que o trabalho da redenção se resume em acordar a divindade oculta na psiquê humana.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8
[...] Jesus é o Mestre excelso, o educador incomparável.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9
[...] é o Cordeiro de Deus, que veio arrancar o mundo do erro e do pecado. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2
[...] é a Luz do Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia. [...] é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à destruição.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•
[Da] Comunidade de seres angélicos e perfeitos [...] é Jesus um dos membros divinos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1
É sempre o Excelso Rei do amor que nunca morre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 18
[...] o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 23
Jesus é também o amor que espera sempre [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6
J J [...] é a luminosidade tocante de todos os corações. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13
[...] é a suprema personificação de toda a misericórdia e de toda a justiça [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30
[...] é sempre a fonte dos ensinamentos vivos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6
[...] é a única porta de verdadeira libertação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 178
[...] o Sociólogo Divino do Mundo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32
Jesus é o semeador da terra, e a Humanidade é a lavoura de Deus em suas mãos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50
Como é confortador pensar que o Divino Mestre não é uma figura distanciada nos confins do Universo e sim o amigo forte e invisível que nos acolhe com sua justiça misericordiosa, por mais duros que sejam nossos sofrimentos e nossos obstáculos interiores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é o mentor sublime de todos os séculos, ensinando com abnegação, em cada hora, a lição do sacrifício e da humildade, da confiança e da renúncia, por abençoado roteiro de elevação da Humanidade inteira.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é o amor de braços abertos, convidando-nos a atender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Jesus é o trabalhador divino, de pá nas mãos, limpando a eira do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Jesus é o lapidário do Céu, a quem Deus, Nosso Pai, nos confiou os corações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Guarda em tudo, por modelo, / Aquele Mestre dos mestres, / Que é o amor de todo o amor / Na luz das luzes terrestres.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Jesus é o salário da elevação maior.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] o Cristo de Deus, sob qualquer ângulo em que seja visto, é e será sempre o excelso modelo da Humanidade, mas, a pouco e pouco, o homem compreenderá que, se precisamos de Jesus sentido e crido, não podemos dispensar Jesus compreendido e aplicado. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Estante da vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22
[...] Tratava-se de um homem ainda moço, que deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível. Longos e sedosos cabelos molduravam-lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida. Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia, irradiava da sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5
[...] é a misericórdia de todos os que sofrem [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1
[...] é o doador da sublimação para a vida imperecível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25
J Jesus, em sua passagem pelo planeta, foi a sublimação individualizada do magnetismo pessoal, em sua expressão substancialmente divina. As criaturas disputavam-lhe o encanto da presença, as multidões seguiam-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase toda gente buscava tocar-lhe a vestidura. Dele emanavam irradiações de amor que neutralizavam moléstias recalcitrantes. Produzia o Mestre, espontaneamente, o clima de paz que alcançava quantos lhe gozavam a companhia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 110
[...] é a fonte do conforto e da doçura supremos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3
Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança dele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 86
[...] é a verdade sublime e reveladora.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 175
Jesus é o ministro do absoluto, junto às coletividades que progridem nos círculos terrestres [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17
Jesus é o coração do Evangelho. O que de melhor existe, no caminho para Deus, gira em torno dele. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 36
[...] sigamos a Jesus, o excelso timoneiro, acompanhando a marcha gloriosa de suor e de luta em que porfiam incan savelmente os nossos benfeitores abnegados – os Espíritos de Escol.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 86
[...] excelso condutor de nosso mundo, em cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus em nós.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92
Jesus 1. Vida. Não podemos entender os evangelhos como biografia no sentido historiográfico contemporâneo, mas eles se harmonizam — principalmente no caso de Lucas — com os padrões historiográficos de sua época e devem ser considerados como fontes históricas. No conjunto, apresentam um retrato coerente de Jesus e nos proporcionam um número considerável de dados que permitem reconstruir historicamente seu ensinamento e sua vida pública.
O nascimento de Jesus pode ser situado pouco antes da morte de Herodes, o Grande (4 a.C.) (Mt
Exceto um breve relato em Lc
Quanto à sua percepção de messianidade, pelo menos a partir dos estudos de T. W. Manson, pouca dúvida existe de que esta foi compreendida, vivida e expressada por Jesus na qualidade de Servo de Yahveh (Mt
Nessa mesma época, Jesus começou a pregar uma mensagem radical — muitas vezes expressa em parábolas — que chocava com as interpretações de alguns setores do judaísmo, mas não com a sua essência (Mt
O ministério na Galiléia — durante o qual subiu várias vezes a Jerusalém para as festas judaicas, narradas principalmente no evangelho de João — foi seguido por um ministério de passagem pela Peréia (narrado quase que exclusivamente por Lucas) e a última descida a Jerusalém (seguramente em 30 d.C.; menos possível em 33 ou 36 d.C.), onde aconteceu sua entrada em meio do entusiasmo de bom número de peregrinos que lá estavam para celebrar a Páscoa e que relacionaram o episódio com a profecia messiânica de Zc
Contra o que às vezes se afirma, é impossível questionar o fato de Jesus saber que morreria violentamente. Realmente, quase todos os historiadores hoje consideram que Jesus esperava que assim aconteceria e assim o comunicou a seus discípulos mais próximos (m. Hengel, J. Jeremias, R. H. Charlesworth, H. Schürmann, D. Guthrie, D. Flusser, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc). Sua consciência de ser o Servo do Senhor, do qual se fala em Is 53 (Mc
Quando Jesus entrou em Jerusalém durante a última semana de sua vida, já sabia da oposição que lhe faria um amplo setor das autoridades religiosas judias, que consideravam sua morte uma saída aceitável e até desejável (Jo
Na noite de sua prisão e no decorrer da ceia pascal, Jesus declarou inaugurada a Nova Aliança (Jr
Convencidos os acusadores de que somente uma acusação de caráter político poderia acarretar a desejada condenação à morte, afirmaram a Pilatos que Jesus era um agitador subversivo (Lc
Sem dúvida alguma, o episódio do interrogatório de Jesus diante de Herodes é histórico (D. Flusser, C. Vidal Manzanares, f. f. Bruce etc.) e parte de uma fonte muito primitiva. Ao que parece, Herodes não achou Jesus politicamente perigoso e, possivelmente, não desejando fazer um favor às autoridades do Templo, apoiando um ponto de vista contrário ao mantido até então por Pilatos, preferiu devolver Jesus a ele. O romano aplicou-lhe uma pena de flagelação (Lc
No terceiro dia, algumas mulheres que tinham ido levar perfumes para o cadáver encontraram o sepulcro vazio (Lc
O que se pode afirmar com certeza é que as aparições foram decisivas na vida ulterior dos seguidores de Jesus. De fato, aquelas experiências concretas provocaram uma mudança radical nos até então atemorizados discípulos que, apenas umas semanas depois, enfrentaram corajosamente as mesmas autoridades que maquinaram a morte de Jesus (At 4). As fontes narram que as aparições de Jesus se encerraram uns quarenta dias depois de sua ressurreição. Contudo, Paulo — um antigo perseguidor dos cristãos — teve mais tarde a mesma experiência, cuja conseqüência foi a sua conversão à fé em Jesus (1Co
Sem dúvida, aquela experiência foi decisiva e essencial para a continuidade do grupo de discípulos, para seu crescimento posterior, para que eles demonstrassem ânimo até mesmo para enfrentar a morte por sua fé em Jesus e fortalecer sua confiança em que Jesus retornaria como messias vitorioso. Não foi a fé que originou a crença nas aparições — como se informa em algumas ocasiões —, mas a sua experiência que foi determinante para a confirmação da quebrantada fé de alguns (Pedro, Tomé etc.), e para a manifestação da mesma fé em outros até então incrédulos (Tiago, o irmão de Jesus etc.) ou mesmo declaradamente inimigos (Paulo de Tarso).
2. Autoconsciência. Nas últimas décadas, tem-se dado enorme importância ao estudo sobre a autoconsciência de Jesus (que pensava Jesus de si mesmo?) e sobre o significado que viu em sua morte. O elemento fundamental da autoconsciência de Jesus deve ter sido sua convicção de ser Filho de Deus num sentido que não podia ser compartilhado com mais ninguém e que não coincidia com pontos de vista anteriores do tema (rei messiânico, homem justo etc.), embora pudesse também englobá-los. Sua originalidade em chamar a Deus de Abba (lit. papaizinho) (Mc
Como já temos assinalado, essa consciência de Jesus de ser o Filho de Deus é atualmente admitida pela maioria dos historiadores (f. f. Bruce, D. Flusser, m. Hengel, J. H. Charlesworth, D. Guthrie, m. Smith, I. H. Marshall, C. Rowland, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que se discuta o seu conteúdo delimitado. O mesmo se pode afirmar quanto à sua messianidade.
Como já temos mostrado, evidentemente Jesus esperava sua morte. Que deu a ela um sentido plenamente expiatório, dedu-Zse das próprias afirmações de Jesus acerca de sua missão (Mc
3. Ensinamento. A partir desses dados seguros sobre a vida e a autoconsciência de Jesus, podemos reconstruir as linhas mestras fundamentais de seu ensinamento. Em primeiro lugar, sua mensagem centralizava-se na crença de que todos os seres humanos achavam-se em uma situação de extravio ou perdição (Lc 15 e par. no Documento Q). Precisamente por isso, Jesus chamava ao arrependimento ou à conversão, porque com ele o Reino chegava (Mc
Durante essa fase e apesar de todas as artimanhas demoníacas, o Reino cresceria a partir de seu insignificante início (Mt
À luz dos dados históricos de que dispomos — e que não se limitam às fontes cristãs, mas que incluem outras claramente hostis a Jesus e ao movimento que dele proveio —, pode-se observar o absolutamente insustentável de muitas das versões populares que sobre Jesus têm circulado. Nem a que o converte em um revolucionário ou em um dirigente político, nem a que faz dele um mestre de moral filantrópica, que chamava ao amor universal e que olhava todas as pessoas com benevolência (já não citamos aqueles que fazem de Jesus um guru oriental ou um extraterrestre) contam com qualquer base histórica. Jesus afirmou que tinha a Deus por Pai num sentido que nenhum ser humano poderia atrever-se a imitar, que era o de messias — entendido como Filho do homem e Servo do Senhor; que morreria para expiar os pecados humanos; e que, diante dessa demonstração do amor de Deus, somente caberia a cada um aceitar Jesus e converter-se ou rejeita-lo e caminhar para a ruína eterna. Esse radicalismo sobre o destino final e eterno da humanidade exigia — e continua exigindo — uma resposta lara, definida e radical; serve também para dar-nos uma idéia das reações que esse radicalismo provocava (e ainda provoca) e das razões, muitas vezes inconscientes, que movem as pessoas a castrá-lo, com a intenção de obterem um resultado que não provoque tanto nem se dirija tão ao fundo da condição humana. A isso acrescentamos que a autoconsciência de Jesus é tão extraordinária em relação a outros personagens históricos que — como acertadamente ressaltou o escritor e professor britânico C. S. Lewis — dele só resta pensar que era um louco, um farsante ou, exatamente, quem dizia ser.
R. Dunkerley, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Klausner, o.c.; A. Edersheim, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio: o Documento Q, Barcelona 1993; Idem, Diccionario de las tres...; A. Kac (ed), The Messiahship of Jesus, Grand Rapids, 1986; J. Jeremias, Abba, Salamanca 1983; Idem Teología...; O. Cullmann, Christology...; f. f. Bruce, New Testament...; Idem, Jesus and Christian Origins Outside the New Testament, Londres 1974; A. J. Toynbee, o. c.; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Edimburgo 1981.
Ovelhas
Ovelhas Jesus empregou essa palavra de maneira simbólica para expressar sua compaixão e amor aos seres humanos desprovidos de bons pastores (MtPorta
substantivo feminino Abertura através da qual as pessoas entram e saem de um lugar.Peça de madeira ou metal, que gira sobre gonzos, destinada a fechar essa abertura.
Prancha móvel usada em uma abertura desse tipo.
Essa prancha pode encaixar-se em dobradiças, deslizar em um sulco, girar em torno de um pivô como um eixo vertical, ou dobrar-se como uma sanfona.
substantivo feminino Abertura através da qual as pessoas entram e saem de um lugar.
Peça de madeira ou metal, que gira sobre gonzos, destinada a fechar essa abertura.
Prancha móvel usada em uma abertura desse tipo.
Essa prancha pode encaixar-se em dobradiças, deslizar em um sulco, girar em torno de um pivô como um eixo vertical, ou dobrar-se como uma sanfona.
As portas das casas, bem como asdas cidades, eram de madeira, de ferro, ou de cobre (1 Sm 4.18 – At
Porta Abertura que permite a entrada em um edifício. Em sentido simbólico, Jesus é a única porta que nos permite entrar na vida eterna (Jo
Tornar
verbo pronominal , transitivo direto predicativo e bitransitivo Alterar, modificar ou passar a possuir uma nova condição, estado: ele se tornou médico; a mãe tornou a filha escritora.Retornar ao local de onde se estava; regressar: ele tornou a chegar; os tripulantes tornaram-se para o avião.
verbo bitransitivo Retornar algo a alguém; devolver: tornou o cão ao dono.
Fazer a tradução de um idioma para outro: tornou o texto inglês em português.
Guiar novamente; reconduzir: o guarda tornou o motorista à igreja.
verbo transitivo indireto Voltar, regressar a um estado anterior: preferia tornar à minha juventude.
Analisar novamente; falar sobre o mesmo assunto outra vez: o médico tornou ao tratamento.
verbo intransitivo Expressar-se ou transmitir novamente: a felicidade nunca mais tornou.
Dar como resposta; responder: -- Não vou à festa, tornou a namorada.
verbo pronominal Pedir ajuda; apelar: sozinho, não tinha a quem se tornar.
Etimologia (origem da palavra tornar). Do latim tornare.
tornar
v. 1. tr. ind., Intr. e pron. Vir de novo onde esteve; voltar, regressar. 2. tr. dir. Devolver, restituir. 3. tr. dir. e pron. Converter(-se), fazer(-se). 4. tr. dir. e pron. Mudar(-se), transformar(-se). 5. tr. dir. Traduzir, trasladar, verter. 6. Intr. Replicar, responder. 7. tr. dir. Unido a um infinitivo com a preposição a, exerce a função de verbo auxiliar e denota a continuação ou repetição da ação: Várias vezes dobrou e tornou a erguer-se. T. à vaca fria: voltar à vaca-fria.
Verdade
substantivo feminino Que está em conformidade com os fatos ou com a realidade: as provas comprovavam a verdade sobre o crime.Por Extensão Circunstância, objeto ou fato real; realidade: isso não é verdade!
Por Extensão Ideia, teoria, pensamento, ponto de vista etc. tidos como verídicos; axioma: as verdades de uma ideologia.
Por Extensão Pureza de sentimentos; sinceridade: comportou-se com verdade.
Fiel ao original; que representa fielmente um modelo: a verdade de uma pintura; ela se expressava com muita verdade.
[Filosofia] Relação de semelhança, conformação, adaptação ou harmonia que se pode estabelecer, através de um ponto de vista ou de um discurso, entre aquilo que é subjetivo ao intelecto e aquilo que acontece numa realidade mais concreta.
Etimologia (origem da palavra verdade). Do latim veritas.atis.
Importa que cada coisa venha a seu tempo. A verdade é como a luz: o homem precisa habituar-se a ela, pouco a pouco; do contrário, fica deslumbrado. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 628
[...] Desde que a divisa do Espiritismo é Amor e caridade, reconhecereis a verdade pela prática desta máxima, e tereis como certo que aquele que atira a pedra em outro não pode estar com a verdade absoluta. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Discurso de Allan Kardec aos Espíritas de Bordeaux
O conhecimento da Verdade liberta o ser humano das ilusões e impulsiona-o ao crescimento espiritual, multiplicando-lhe as motivações em favor da auto-iluminação, graças à qual torna-se mais fácil a ascensão aos páramos celestes.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impermanência e imortalidade
[...] é lâmpada divina de chama inextinguível: não há, na Terra, quem a possa apagar ou lhe ocultar as irradiações, que se difundem nas trevas mais compactas.
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - L• 5, cap• 3
[...] A verdade é filha do tempo e não da autoridade. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 17
[...] a verdade é o bem: tudo o que é verdadeiro, justo e bom [...].
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4
A verdade, a que Jesus se referia [...] é o bem, é a pureza que o Espírito conserva ao longo do caminho do progresso que o eleva na hierarquia espírita, conduzindo-o à perfeição e, pela perfeição, a Deus, que é a verdade absoluta.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4
[...] A verdade é o conhecimento de todo princípio que, assim na ordem física, como na ordem moral e intelectual, conduz a Humanidade ao seu aperfeiçoamento, à fraternidade, ao amor universal, mediante sinceras aspirações ao espiritualismo, ou, se quiserdes, à espiritualidade. A idéia é a mesma; mas, para o vosso entendimento humano, o espiritualismo conduz ao Espiritismo e o Espiritismo tem que conduzir à espiritualidade.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4
A verdade é sempre senhora e soberana; jamais se curva; jamais se torce; jamais se amolda.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade
A verdade é, muitas vezes, aquilo que não queremos que seja; aquilo que nos desagrada; aquilo com que antipatizamos; V aquilo que nos prejudica o interesse, nos abate e nos humilha; aquilo que nos parece extravagante, e até mesmo aquilo que não cabe em nós.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade
[...] é o imutável, o eterno, o indestrutível. [...] Verdade é amor.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sigamo-lo
[...] a verdade sem amor para com o próximo é como luz que cega ou braseiro que requeima.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 3a reunião
A verdade é remédio poderoso e eficaz, mas só deve ser administrado consoante a posição espiritual de cada um.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões
A verdade é uma fonte cristalina, que deve correr para o mar infinito da sabedoria.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De longe
Conhecer, portanto, a verdade é perceber o sentido da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 173
[...] é luz divina, conquistada pelo trabalho e pelo merecimento de cada um [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Crenças
[...] é sagrada revelação de Deus, no plano de nossos interesses eternos, que ninguém deve menosprezar no campo da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32
[...] É realização eterna que cabe a cada criatura consolidar aos poucos, dentro de si mesma, utilizando a própria consciência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32
A verdade é a essência espiritual da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 193
Todos nós precisamos da verdade, porque a verdade é a luz do espírito, em torno de situações, pessoas e coisas; fora dela, a fantasia é capaz de suscitar a loucura, sob o patrocínio da ilusão. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21
Verdade
1) Conformação da afirmativa com a realidade dos fatos (Pv
2) Fidelidade (Gn
3) Jesus, que é, em pessoa, a expressão do que Deus é (Jo
4) “Na verdade” ou “em verdade” é expressão usada por Jesus para introduzir uma afirmativa de verdade divina (Mt
Verdade O que está em conformidade com a realidade (Mt
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
θύρα
(G2374)
aparentemente, uma palavra raiz de [cf “porta”]; TDNT - 3:173,340; n f
- porta
- vestíbulo
- usado de qualquer abertura como uma porta, entrada, caminho ou passagem
- em uma parábola ou metáfora
- porta através da qual as ovelhas entram e saem, nome daquele que traz salvação para aqueles que seguem a sua orientação
- “uma porta aberta”: expressão usada para referir-se à oportunidade de fazer algo
- a porta do reino do céu (semelhante a um palácio) denota as condições que devem ser cumpridas a fim de ser recebido no reino de Deus
Ἰησοῦς
(G2424)
de origem hebraica 3091
Jesus = “Jeová é salvação”
Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado
Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo
Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)
Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)
Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)
ἀμήν
(G281)
de origem hebraica 543
- firme
- metáf. fiel
- verdadeiramente, amém
- no começo de um discurso - certamente, verdadeiramente, a respeito de uma verdade
- no fim - assim é, assim seja, que assim seja feito. Costume que passou das sinagogas para as reuniões cristãs: Quando a pessoa que lia ou discursava, oferecia louvor solene a Deus, os outros respondiam “amém”, fazendo suas as palavras do orador. “Amém” é uma palavra memorável. Foi transliterada diretamente do hebraico para o grego do Novo Testamento, e então para o latim, o inglês, e muitas outras línguas. Por isso tornou-se uma palavra praticamente universal. É tida como a palavra mais conhecida do discurso humano. Ela está diretamente relacionada — de fato, é quase idêntica — com a palavra hebraica para “crer” (amam), ou crente. Assim, veio a significar “certamente” ou “verdadeiramente”, uma expressão de absoluta confiança e convicção.
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅτι
(G3754)
neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj
- que, porque, desde que
οὖν
(G3767)
aparentemente, palavra raiz; partícula
- então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim
πάλιν
(G3825)
provavelmente do mesmo que 3823 (da idéia de repetição oscilatória); adv
- de novo, outra vez
- renovação ou repetição da ação
- outra vez, de novo
outra vez, i.e., mais uma vez, em adição
por vez, por outro lado
πρόβατον
(G4263)
provavelmente de um suposto derivado de 4260; TDNT - 6:689,936; n n
- qualquer quadrúpede, animal domesticado acostumado a pastar, gado pequeno (op. gado grande, cavalos, etc.), mais comumente uma ovelha ou uma cabra
- ovelha, este é sempre o sentido no NT
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo