Enciclopédia de João 15:8-8

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

jo 15: 8

Versão Versículo
ARA Nisto é glorificado meu Pai, em que deis muito fruto; e assim vos tornareis meus discípulos.
ARC Nisto é glorificado meu Pai, que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos.
TB Nisso é glorificado meu Pai, em que deis muito fruto; e assim vos tornareis meus discípulos.
BGB ἐν τούτῳ ἐδοξάσθη ὁ πατήρ μου ἵνα καρπὸν πολὺν φέρητε καὶ ⸀γένησθε ἐμοὶ μαθηταί.
HD Nisto foi glorificado meu Pai, para que estejais produzindo muito fruto e vos torneis meus discípulos.
BKJ Nisto é glorificado o meu Pai, que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos.
LTT Nisto foi glorificado o Meu Pai, a fim de que vós produzais muito fruto; e, assim, sereis para Mim discípulos.
BJ2 Meu Pai é glorificado quando produzis muito fruto e vos tornais meus discípulos.[r]
VULG In hoc clarificatus est Pater meus, ut fructum plurimum afferatis, et efficiamini mei discipuli.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 15:8

Salmos 92:12 O justo florescerá como a palmeira; crescerá como o cedro no Líbano.
Isaías 60:21 E todos os do teu povo serão justos, para sempre herdarão a terra; serão renovos por mim plantados, obra das minhas mãos, para que eu seja glorificado.
Isaías 61:3 a ordenar acerca dos tristes de Sião que se lhes dê ornamento por cinza, óleo de gozo por tristeza, veste de louvor por espírito angustiado, a fim de que se chamem árvores de justiça, plantação do Senhor, para que ele seja glorificado.
Ageu 1:8 Subi o monte, e trazei madeira, e edificai a casa; e dela me agradarei e eu serei glorificado, diz o Senhor.
Mateus 5:16 Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai, que está nos céus.
Mateus 5:44 Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem,
Lucas 6:35 Amai, pois, a vossos inimigos, e fazei o bem, e emprestai, sem nada esperardes, e será grande o vosso galardão, e sereis filhos do Altíssimo; porque ele é benigno até para com os ingratos e maus.
João 8:31 Jesus dizia, pois, aos judeus que criam nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente, sereis meus discípulos
João 13:35 Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros.
João 15:5 Eu sou a videira, vós, as varas; quem está em mim, e eu nele, este dá muito fruto, porque sem mim nada podereis fazer.
I Coríntios 6:20 Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus.
I Coríntios 10:31 Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para a glória de Deus.
II Coríntios 9:10 Ora, aquele que dá a semente ao que semeia e pão para comer também multiplicará a vossa sementeira e aumentará os frutos da vossa justiça;
Filipenses 1:11 cheios de frutos de justiça, que são por Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus.
Tito 2:5 a serem moderadas, castas, boas donas de casa, sujeitas a seu marido, a fim de que a palavra de Deus não seja blasfemada.
Tito 2:10 não defraudando; antes, mostrando toda a boa lealdade, para que, em tudo, sejam ornamento da doutrina de Deus, nosso Salvador.
I Pedro 2:12 tendo o vosso viver honesto entre os gentios, para que, naquilo em que falam mal de vós, como de malfeitores, glorifiquem a Deus no Dia da visitação, pelas boas obras que em vós observem.
I Pedro 4:11 Se alguém falar, fale segundo as palavras de Deus; se alguém administrar, administre segundo o poder que Deus dá, para que em tudo Deus seja glorificado por Jesus Cristo, a quem pertence a glória e o poder para todo o sempre. Amém!

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Emmanuel

jo 15:8
Fonte Viva

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 45
Página: 105
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Nisto é glorificado meu Pai, que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos.” — JESUS (Jo 15:8)


Em nossas aflições, o Pai é invocado.

Nas alegrias, é adorado.

Na noite tempestuosa, é sempre esperado com ânsia.

No dia festivo, é reverenciado solenemente.

Louvado pelos filhos reconhecidos e olvidado pelos ingratos, o Pai dá sempre, espalhando as bênçãos de sua bondade infinita entre bons e maus, justos e injustos.

Ensina o verme a rastejar, o arbusto a desenvolver-se e o homem a raciocinar.

Ninguém duvide, porém, quanto à expectativa do Supremo Senhor a nosso respeito. De existência em existência, ajuda-nos a crescer e a servi-Lo, para que, um dia, nos integremos, vitoriosos, em seu divino amor e possamos glorificá-Lo.

Nunca chegaremos, contudo, a semelhante condição, simplesmente através dos mil modos de coloração brilhante dos nossos sentimentos e raciocínios.

Nossos ideais superiores são imprescindíveis, e no fundo assemelham-se às flores mais belas e perfumosas da árvore.

Nossa cultura é, sem dúvida, indispensável, e, em essência, constitui a robustez do tronco respeitável.

Nossas aspirações elevadas são preciosas e necessárias, e representam as folhas vivas e promissoras.

Todos esses requisitos são imperativos da colheita. Assim também ocorre nos domínios da alma.

Somente é possível glorificar o Pai quando nos abrimos aos seus decretos de amor universal, produzindo para o bem eterno.

Por isso mesmo, o Mestre foi claro em sua afirmação. Que nossa atividade, dentro da vida, produza muito fruto de paz e sabedoria, amor e esperança, fé e alegria, justiça e misericórdia, em trabalho pessoal digno e constante, porquanto, somente assim o Pai será por nós glorificado e só nessa condição seremos discípulos do Mestre Crucificado e Redivivo.



jo 15:8
Palavras de Vida Eterna

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 17
Página: 47
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Nisto é glorificado meu Pai, em que deis muito fruto e assim tornar-vos-eis meus discípulos.” — JESUS (Jo 15:8)


Glorificarás o Senhor Supremo e serás discípulo do Grande Mestre…

Contudo, não apenas porque te mostres entendido nas Divinas Escrituras…

Não somente porque saibas apregoar os méritos da Sublime Revelação, comovendo a quem te ouve…

Não apenas por guardares de cor as tradições dos antepassados…

Não somente por te sustentares assíduo no culto externo…

Não apenas pelo reconforto recebido de mensageiros da Vida Superior…

Não somente por escreveres páginas brilhantes…

Não apenas porque possuas dons espirituais…

Não somente porque demonstres alevantadas aspirações…

A palavra do Evangelho é insofismável. Glorifiquemos a Deus e converter-nos-emos em discípulos do Cristo, produzindo frutos de paz e aperfeiçoamento, regeneração e progresso, luz e misericórdia.

A semente infecunda, por mais nobre, é esperança cadaverizada no seio da terra.

Assim também, por mais ardente, a fé que não se exprime em obras de educação e de amor, redenção e bondade, é talento morto.

Se te dizes seguidor de Jesus, segue-lhe os passos.

Ajuda, ampara, consola, instrui, edifica e serve sempre.

Façamos algo na extensão do bem de todos. Somente assim, cresceremos para o Céu, na construção do Reino de Deus.




(Reformador, agosto 1957, p. 186)


jo 15:8
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo João

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 170
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Nisto é glorificado meu Pai, que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos.” — JESUS (Jo 15:8)


Em nossas aflições, o Pai é invocado.

Nas alegrias, é adorado.

Na noite tempestuosa, é sempre esperado com ânsia.

No dia festivo, é reverenciado solenemente.

Louvado pelos filhos reconhecidos e olvidado pelos ingratos, o Pai dá sempre, espalhando as bênçãos de sua bondade infinita entre bons e maus, justos e injustos.

Ensina o verme a rastejar, o arbusto a desenvolver-se e o homem a raciocinar.

Ninguém duvide, porém, quanto à expectativa do Supremo Senhor a nosso respeito. De existência em existência, ajuda-nos a crescer e a servi-Lo, para que, um dia, nos integremos, vitoriosos, em seu divino amor e possamos glorificá-Lo.

Nunca chegaremos, contudo, a semelhante condição, simplesmente através dos mil modos de coloração brilhante dos nossos sentimentos e raciocínios.

Nossos ideais superiores são imprescindíveis, e no fundo assemelham-se às flores mais belas e perfumosas da árvore.

Nossa cultura é, sem dúvida, indispensável, e, em essência, constitui a robustez do tronco respeitável.

Nossas aspirações elevadas são preciosas e necessárias, e representam as folhas vivas e promissoras.

Todos esses requisitos são imperativos da colheita. Assim também ocorre nos domínios da alma.

Somente é possível glorificar o Pai quando nos abrimos aos seus decretos de amor universal, produzindo para o bem eterno.

Por isso mesmo, o Mestre foi claro em sua afirmação. Que nossa atividade, dentro da vida, produza muito fruto de paz e sabedoria, amor e esperança, fé e alegria, justiça e misericórdia, em trabalho pessoal digno e constante, porquanto, somente assim o Pai será por nós glorificado e só nessa condição seremos discípulos do Mestre Crucificado e Redivivo.



jo 15:8
Segue-me

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 28
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Nisto é glorificado meu Pai que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos.” — JESUS (Jo 15:8)


Em nossas aflições, o Pai é invocado.

Nas alegrias, é adorado.

Na noite tempestuosa, é sempre esperado com ânsia.

No dia festivo, é reverenciado solenemente.

Louvado pelos filhos reconhecidos e olvidado pelos ingratos, o Pai dá sempre, espalhando as bênçãos de sua bondade infinita entre bons e maus, justos e injustos.

Ensina o verme a rastejar, o arbusto a desenvolver-se e o homem a raciocinar.

Ninguém duvide, porém, quanto à expectativa do Supremo Senhor a nosso respeito. De existência em existência, ajuda-nos a crescer e a servi-Lo, para que, um dia, nos integremos, vitoriosos, em seu divino amor e possamos glorificá-Lo.

Nunca chegaremos, contudo, a semelhante condição, simplesmente através dos mil modos de coloração brilhante dos nossos sentimentos e raciocínios.

Nossos ideais superiores são imprescindíveis, mas no fundo assemelham-se às flores mais belas e perfumosas da árvore.

Nossa cultura é, sem dúvida, indispensável, todavia, em essência, constitui a robustez do tronco respeitável.

Nossas aspirações elevadas são preciosas e necessárias, contudo representam as folhas vivas e promissoras.

Todos esses requisitos são imperativos da colheita. Assim também ocorre nos domínios da alma.

Somente é possível glorificar o Pai quando nos abrimos aos seus decretos de amor universal, produzindo para o bem eterno.

Por isso mesmo, o Mestre foi claro em sua afirmação. Que nossa atividade, dentro da vida, produza muito fruto de paz e sabedoria, amor e esperança, fé e alegria, justiça e misericórdia, em trabalho pessoal digno e constante, porquanto, somente assim o Pai será por nós glorificado e só nessa condição seremos discípulos do Mestre Crucificado e Redivivo.




Essa mensagem, diferindo nas palavras marcadas, foi publicada originalmente em 1956 pela FEB e é a 45ª lição do livro “”



Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

jo 15:8
Sabedoria do Evangelho - Volume 8

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 3
CARLOS TORRES PASTORINO

JO 15:1-17


1. "Eu sou a videira verdadeira e meu Pai é o agricultor.

2. Todo ramo, em mim, não dando fruto, ele o tira; e todo o que produz fruto, purifica-o para que produza mais fruto.

3. Vós já estais purificados, por meio do Logos que vos revelei.

4. Permanecei em mim e eu em vós. Como o ramo não pode produzir fruto por si mesmo, se não permanecer na videira, assim não podeis vós, se não permaneceis em mim.

5. Eu sou a videira, vós os ramos. Quem permanece em mim e eu nele, esse produz muito fruto, porque sem mim não podeis fazer nada.

6. Se alguém não permanece em mim, foi lançado fora como o ramo, e seca, e esses ramos são ajuntados e jogados ao fogo e queimam.

7. Se permaneceis em mim e minhas palavras permanecerem em vós, pedi o que quiserdes e vos acontecerá.

8. Nisso se transubstancia meu Pai, para que produzais muito fruto e vos torneis meus discípulos.

9. Como o Pai me amou, assim eu vos amei: permanecei em meu amor.

10. Se executais meus mandamentos, permaneceis no meu amor, assim como executei os mandamentos de meu Pai e permaneço no amor dele.

11. Isso vos disse, para que minha alegria esteja em vós e vossa alegria se plenifique.

12. Este é o meu mandamento: que vos ameis uns aos outros assim como eu vos amei.

13. Ninguém tem maior amor que este, para que alguém ponha sua alma sobre seus amigos.

14. Vós sois meus amigos se fazeis o que vos ordeno.

15. Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o senhor dele; a vós, porém, chamei amigos, porque tudo o que ouvi de meu Pai, vos fiz conhecer.

16. Não vós me escolhestes, mas eu vos escolhi e vos pus, para que vades e produzais frutos e vosso fruto permaneça, a fim de que o Pai vos dê aquilo que lhe pedirdes em meu nome.

17. Isso vos ordeno: que vos ameis uns aos outros".



Entramos com os capítulos 16 e 17, antes de apresentar os versículos 27 a 31 do capítulo 15, pois essa distribuição de matéria satisfaz à crítica interna plenamente e à sequência das palavras. Com efeito, logo após dizer: "Levantemo-nos, vamos daqui" (14:31) João prossegue: "Tendo dito isso, Jesus saiu com Seus discípulos", etc. (18:1). Não se compreenderia que, após aquela frase de fecho, ainda fossem proferidos 86 versículos.


Alguns comentadores (Maldonado, Shanz, Calmes, Knabenbauer, Tillmann) opinam que, após a despedida e a ordem de saída, ainda permaneceu o Mestre no Cenáculo, de pé, a conversar com os discípulos.


Outros (Godet, Fillion, Wescott, Sweet) julgam que todo o trecho (inclusive a prece do cap. 17?) foi proferido durante o trajeto para o monte das Oliveiras.


Um terceiro grupo (Spitta, Moffat, Bernard) propõe a seguinte ordem:
cap. 13- 1 a 31a
cap. 15- todo
cap. 16- todo
cap. 13- 31b a 38
cap. 14- 1 a 31
cap. 17- todo

Essa ordem não satisfaz, pois a prece não cabe depois da palavra de ordem da saída.


Outros há (Lepin, Durand, Lagrange, Lebretton, Huby) que sugerem que os capítulos 15 e 16 (por que não o 17?) foram acrescentados muito depois pelo evangelista.


Nem a ordem original, nem as quatro propostas, nos satisfazem. O hábito diuturno com os códices dos autores clássicos profanos revela-nos que, no primitivo códice de João, com o constante manuseio, pode ter saído de seu lugar uma folha solta, contendo 5 versículos (27 a 31), que foi colocada, por engano,

17 folhas antes, pois 17 folhas de 5 versículos perfazem exatamente 85 versículos. O engano tornou-se bem fácil, de vez que o versículo último do cap. 17, é o 26. º, assim como é o 26. º o último do cap. 14. Tendo em mãos os vers. 27 a 31, ao invés de colocar a folha no fim do cap. 17, esta foi inserida erradamente no fim do cap. 14.


"Mas - objetarão - naquela época o Novo Testamento não estava subdividido em versículos"! Lógico que nossa hipótese não é fundamentada na "numeração" dos versículos. Pois embora os unciais B (Vaticano 1209) do século 4. º e o CSI (Zacynthius) do 6. º já tenham divisões em seções, que eram denominadas
иεφάλαια ("Capítulos") maiores, com seus τίτλοι (títulos) menores; em Amônio (cerca de 220 A. D.) em sua concordância dos quatro Evangelhos os tenha dividido também em seções (chamadas ora perícopae, ora lectiones, ora cánones, ora capítula) e essas fossem bastante numerosas (Mateus tinha 355; MC 235; LC 343 e JO 232); embora Eusébio de Cesareia tenha completado o trabalho de Amônio em 340 mais ou menos (cfr. Patrol. Graeca vol. 22, col. 1277 a 1299); no entanto, a divisão atual em capítulos foi executada pela primeira vez pelo Cardeal Estêvão Langton (+ 1288) e melhorada em 1240 pelo Cardeal Hugo de Saint-Cher; mas os versículos só foram colocados, ainda na margem, pelo impressor Roberto Estienne, na edição greco-latina do Novo Testamento em 1555; e Teodoro de Beza, na edição de 1565, os introduziu no próprio texto.
Acontece, porém, que a numeração dos versículos nos ajuda a calcular o número de linhas de cada folha. E existe um testemunho insuspeito que, apesar de sozinho, nos vem apoiar a hipótese. Trata-se do papiro 66, do 29 século, possívelmente primeira cópia do manuscrito original no qual, segundo nossa hipótese, já se teria dado a colocação errada da folha já muito manuseada. Ora, ocorre que nesse papiro, atualmente na Biblioteca de Genebra, Cologny, sob a indicação P. Bodmer II, nós encontramos o Evangelho de João em dois blocos:
1. º) o que vai de JO 1:1 até 14:26;
2. º) o que vai de JO 14:27 até 21:25.

Conforme vemos, exatamente nesse ponto, entre os versículos 26 e 27 do capítulo 14, ocorre algo de anormal, a ponto de ter estabelecido dúvida na mente do copista, que resolveu assinalá-la na cópia: era a folha que devia estar no final do cap. 17 e que caíra de lá, tendo sido colocada, por engano, no final do cap. 14.


Em vista desses dados que, a nosso espírito, se afiguraram como perfeitamente possíveis, intimamente afastamos qualquer hesitação, e apresentamos a ordem modificada.


* * *

Interessante notar-se que, nestes capítulos (14 a 17) algumas palavras são insistentemente repetidas, como άγάπη (amor) quatro vezes; иαρπός (fruto) oito vezes; e µήνω (habitar ou permanecer morando) onze vezes.

No cap. 14 firma-se a ideia da fidelidade em relação aos mandamentos; no 15, salienta-se a ideia da perfeita união e da absoluta unificação da personagem com o Eu e, em consequência, com o Cristo interno; a seguir, é chamada nossa atenção para o ódio, que todo o que se uniu ao Cristo, no Sistema, receberia da parte das personagens do Antissistema.


Não se esqueça, o leitor, de comparar este trecho com o ensino sobre o "Pão Vivo", em JO 6:27-56 (cfr. vol. 3) e sobre a Transubstanciação (vol. 7).


* * *

No Antigo Testamento, a vinha é citada algumas vezes como o protótipo de Israel (cfr. IS 5:1; JR 2:21; EZ 15:1ss e 19:10ss; SL 80:8-13).


Nos Sinópticos aparece a vinha em parábolas (cfr. MT 20:1-16 e MT 21:33-46) e também temos o vinho na ceia de ação de graças (cfr. MT 26:29; MC 14:21 e LC 22:18).


Nos comentários desses trechos salientamos que o vinho simboliza a Sabedoria; e ainda no vol. 6 e no 7 mostramos que Noé, inebriado de Sabedoria, alcançou o conhecimento total e desnudou-se de tudo o que era externo, terreno ou não, de tal forma que sua sabedoria ficou patente aos olhos de todos. Não tendo capacidade, por involução (por ser o mais moço, isto é, o menos evoluído) de compreende-lo, seu filho Cam riu do pai, julgando-o bêbado e louco. Mas os outros dois, mais velhos (ou seja, mais evoluídos, porque espíritos mais antigos em sua individuação), Sem e Jafet, encobriram com o véu do ocultismo a sabedoria do pai, reservando-a aos olhos do vulgo. E eles mesmos, não tendo capacidade para alcançá-la, caminharam de costas, para nem sequer eles mesmos a descobrirem. Daí dizer o pai, que Cam seria inferior aos dois, e teria que sujeitar-se a eles.


Aqui é-nos apresentada, para estudo e meditação, a videira verdadeira (he ámpelos he alêthinê), ou seja, a única digna desse nome, porque é a única que vem representar o símbolo em toda a sua plenitude.


A videira expande-se em numerosos ramos e o agricultor está sempre atento aos brotos que surgem, aos ramos e racemos, aos que começam a secar, aos que não trazem "olhos" promissores de cacho. Os inúteis são cortados, para não absorverem a seiva que faria falta aos outros, e os portadores de frutos, ele os limpa, poda e ajeita, para que o fruto surja mais gordo e mais doce e sumulento.


Depois desse preâmbulo parabolístico, vem o Mestre à aplicação: "vós já estais purificados por meio do Logos que vos revelei", muito mais forte no original, que nas traduções vulgares: "pela palavra que vos falei".


A união nossa com o Cristo, em vista da comparação, demonstra que três condições são exigidas, segundo nos diz Bossuet ("Méditations sur L’Évangile", 2. ª parte, 1. º dia):
a) "que sejamos da mesma natureza, como os ramos o são da vinha;
b) que sejamos um só corpo com Ele; e
c) que Ele nos alimente com Sua seiva".

Esse ensino assemelha-se à figura do "Corpo místico" de que nos fala Paulo (1CO 12:12,27; CL 1:18 e EF 4:15).


No vers. 16, as duas orações finais estão ligadas entre si e dependem uma da outra: "a fim de que vades
... para que o Pai vos dê" (ϊνα ύµείς ύπάγητε ... ϊνα ό τι άν αίτητε ... δώ ύµϊ

ν).


A lição sobre o Eu profundo foi de molde a esclarecer plenamente os discípulos ali presentes e os que viessem após e tivessem a capacidade evolutiva bastante, para penetrar o ensino oculto pelo véu da letra morta. Aqui, pois, é dado um passo à frente: não bastará o conhecimento do Eu: é absolutamente indispensável que esse Eu permaneça em união total com o Cristo interno, sem o Qual nada se conseguirá na vida do Espírito, na VIDA IMANENTE (zôê aiónios).


Magnífica e insuperável a comparação escolhida, para exemplificar o que era e como devia realizarse essa união.


Já desde o início, ao invés de ser trazida à balha qualquer outra árvore, foi apresentada como modelo a videira, produtora da uva (Escola de Elêusis), matéria-prima do vinho, símbolo da sabedoria espiritual profunda que leva ao êxtase da contemplação: já aí tem os discípulos a força do simbolismo que leva à meditação.


Mas um ponto é salientado de início: se o Cristo é a Lideira, o Pai é o viticultor, ao passo que o ramo que aí surge é o Eu profundo de cada um. Então, já aqui não mais se dirige o Cristo às personagens: uma vez explicada a existência e a essência do Eu profundo, a este se dirige nosso único Mestre e Senhor.


E aqui temos a base da confirmação de toda a teoria que estamos expondo nestes volumes, desde o início: o PAI, Criador e sustentador, o CRISTO, resultado da criação do Pai ou Verbo, e o EU PROFUNDO, individuação da Centelha Crística, como o ramo o é da videira.


Da mesma forma, pois, que o ramo aparentemente se exterioriza do tronco, mas com ele continua constituindo um todo único e indivisível (se se destacar, seca e morre), assim o Eu profundo se individua, mas tem que permanecer ligado ao Cristo, para não cair no aniquilamento. A vida dos ramos é a mesma vida que circula no tronco; assim a vida do Eu profundo é a mesma vida do Cristo.


O ramo nasce do tronco, como o Eu profundo se constitui a partir da individuação de uma centelha do Cristo, que Dele não se destaca, não se desliga: a força cristônica que vivifica o Cristo, é a mesma que dá vida ao Eu: é o SOM ou Verbo divino (o viticultor) que tudo faz nascer e que tudo sustenta com Sua nota vibratória inaudível aos ouvidos humanos.


Se houver desligamento, a seiva não chega ao ramo, e este se tornará infrutífero. Assim o Eu profundo, destacado do Cristo, se torna improdutivo e é cortado e lançado ao fogo purificador, para que sejam queimados seus resíduos pelo sofrimento cármico e regenerador.


No entanto, quando e enquanto permanecer ligado ao Cristo, ipso facto se purifica, já não mais pelo fogo da dor, mas pelas chamas do amor. E uma vez que é vivificado pela fecundidade do amor, muito mais fruto produzirá. Essa purificação é feita "por meio do Logos que cos revelei", ou seja, pela intensidade altíssima do SOM (palavra). Hoje, com o progresso científico atingido pela humanidade, compreende-se a afirmativa. Já obtemos resultados maravilhosos por meio da produção do ultrassom, a vibrar acima da gama perceptível pela audição humana; se isso é conseguido pelo homem imperfeito ainda, com seus instrumentos eletrônicos primitivos, que força incalculável não terá o Logos divino, o Som incriado, para anular todas as vibrações baixas das frequências mais lentas da gama humana! E, ao lado de Jesus, veículo sublime em Quem estava patente e visivelmente manifestado o Cristo, a frequência vibratória devia ser elevadíssima; e para medi-la, nenhuma escala de milimicra seria suficiente! Se o corpo de Jesus não estivera preparado cuidadosamente, até sua contraparte dos veículos físicos materiais poderia ter sido destruída.


O Cristo Cósmico, ali presente e falando, podia afirmar tranquilamente, pela boca de Jesus: "EU sou a videira, vós os ramos". Compreendamos bem: não se tratava de Jesus e dos discípulos, mas do CRISTO: o Cristo é a videira e cada "Eu profundo", de cada um de nós, é um ramo do Cristo único e indivisível que está em todos e em tudo. Então, o "vós", aqui, é genérico, para toda a humanidade.


Cada um de nós, cada Eu profundo, é um ramo nascido e proveniente do Cristo e a Ele tem que permanecer unido, preso, ligado, para que possa produzir fruto.


Realmente, qualquer ramo que venha a ser destacado do tronco, murcha, estiola, seca e morre, perecendo com ele todos os brotos e frutos a ele apensos. Assim, a personagem que por seu intelectualismo vaidoso e recalcitrante se desliga do Cristo interno, prendendo-se às exterioridades, nada mais proveitoso produzirá para o Espírito: é o caso já citado (vol. 4) quando a individualidade abandona a personagem que se torna "animalizada" e "sem espírito", ou seja, destacada do Cristo.

E didaticamente repete o Cristo a afirmativa, para que se fixe na mente profunda: "Eu sou a videira vós os ramos". E insiste na necessidade da união: "Quem permanece em mim e eu nele, produz muito fruto, porque sem mim não podeis fazer nada". Verificamos que, sem a menor dúvida, não há melhor alegoria para ensinar-nos a fecundidade vitalizante da Divindade em nós.


A vida, que a humanidade vive em seu ramerrão diário, na conquista do pão para sustentar o corpo, das comodidades para confortar o duplo, dos prazeres para saciar as emoções, do estudo para enriquecer o intelecto, leva o homem a permanecer voltado para fora de si mesmo, à cata de complementos externos que preencham seu vazio interno. Encontra mil coisas em seu redor, que o desviam do roteiro certo e o fazem esquecido e despercebido do Eu profundo que, no entanto, é o único "caminho da Verdade e da Vida". Com esse tipo de existência, nada podemos conseguir para o Espírito, embora possa haver progresso material. Em outros termos: desligados do Cristo, podemos prosperar no Anti-

Sistema, mas não no Sistema; podemos ir longe para fora, mas não daremos um passo para dentro; fácil será exteriorizar-nos, mas não nos interiorizamos: nenhum ato evolutivo poderá ser feito por nós, se não estivermos unidos ao Cristo.


Daí tanto esforço e tantas obras realizadas pelas igrejas "cristãs", durante tantos séculos, não terem produzido uma espiritualização de massas no seio do povo; ao invés, com o aprimoramento intelectual e o avanço cultural, a população da Terra filiada a elas, vem dando cada vez menos importância aos problemas do Espírito (excetuando-se, evidentemente, casos esporádicos e honrosos) e ampliando sua ambição pelos bens terrenos.


Ao contrário, ligando-nos ao Cristo, unidos e unificados com Ele, frutos opimos colhe o Espírito em sua evolução própria e na ajuda à evolução da humanidade. Aos que se desligam, sucede como aos ramos: secam e são ajuntados e lançados ao fogo das reencarnações dolorosas e corretivas.


Outro resultado positivo é revelado aos que permanecem no Cristo, ao mesmo tempo em que Suas palavras (ou seja, Suas vibrações sonoras) permanecem na criatura: tudo o que se quiser pedir, acontecerá. Não há limitações de qualquer espécie. E explica-se: permanecendo na criatura a vibração sonora criadora do Logos, tudo poderá ser criado e produzido por essa criatura, até aquelas coisas que parecem impossíveis e milagrosas aos olhos dos homens comuns. Daí a grande força atuante daqueles que atingiram esse degrau sublime no cimo da escalada evolutiva humana, com total domínio sobre a natureza, quer material, quer astral, quer mental. Em todos os reinos manifesta-se o poder dessa criatura unificada com o Cristo, pois nela se expressa a vibração sonora do Verbo ou SOM criador em toda a Sua plenitude.


E chegamos a uma revelação estupefaciente: "Nisso se transubstancia meu Pai, para que produzais muito fruto e vos torneis meus discípulos". Então, não é apenas a vibração sonora em toda a Sua plenitude: é a própria essência do Logos Divino que se transubstancia na criatura! Daí a afirmativa: "Eu e o Pai somos UM". Já não é apenas o Cristo, mas o próprio Pai ou Verbo, que passa a constituir a substância íntima e profunda da criatura, com o fito de multiplicar os frutos espirituais, de tal forma que a criatura se torna, de fato, um discípulo digno do único Mestre, o Cristo (cfr. MT 23:8-10) e não apenas um aluno repetidor mecânico de Seus ensinos (cfr. Vol. 4).


Coisa muito séria é conseguir alguém atingir o grau de "discípulo" do Cristo, e muito rara na humanidade.


Embora para isso não seja mister que se esteja filiado a qualquer das igrejas cristãs, muito ao contrário. Gandhi, o Mahatma, constitui magnífico exemplo de discípulo integral do Cristo, em pleno século vinte. E poucos mais. Pouquíssimos. Efetivamente raríssimos os que negam a si mesmos, tomam sua cruz e palmilham a mesma estrada, colocando seus pés nas pegadas que o Cristo, através de Avatares como Jesus, deixam marcadas no solo do planeta, como reais seguidores-imitadores, que refletem, em sua vida, a vida crística; verdadeiros Manifestantes divinos, discípulos do Cristo, nas quais o Pai se transubstancia, unificando-se com eles pelo amor divino e total.


O amor desce a escala vibracional até englobar em Si a criatura, absorvendo-a integralmente, em Si mesmo, tal como o SOM absorve o Cristo, e o Cristo nos absorve a nós. A nós bastará permanecer ligados, unidos, sintonizados, unificados com o Cristo, mergulhados nele (cfr. RM 6:3 e GL 3:27), como peixes no oceano. Permanecer no Cristo, morar no Cristo, como o Cristo mora em nós, e exe cutar, em todos os atos de nossa vida, externa e interna, em atos, palavras e nos pensamentos mais ocultos, todas as Suas ordens Suas diretrizes, Seus conselhos. Assim faz Ele em relação ao Pai, e por isso permanece absorvido pelo Amor do Pai; assim temos nós que fazer, permanecendo absorvidos pelo Amor do Cristo, vivendo Nele como Ele vive no Pai, sintonizados no mesmo tom.


Esse ensino - diz-nos o próprio Cristo - nos é dado "para que Sua alegria esteja em nós". Observemos que o Cristo deseja alegria e não rostos soturnos, com que muitos pintam a piedade. Devoto parece ser, para muitos, sinônimo de luto e velório. Mas o Cristo ambiciona que Sua alegria, que a alegria crística, esteja EM NÓS, dentro de nós, em vibração magnífica de euforia e expansionismo do Espírito.


Alegria esfuziante e aberta, alegria tão bem definida e descrita na Nona Sinfonia de Beethoven.


Nada de tristezas e choros, pois o Cristo é alegria e quer que "nossa alegria se plenifique": alegria plena, sem peias, sem entraves, luminosa, sem sombras: esfuziante, sem traves: vibrante, sem distorções; constante, sem interrupções; acima das dores morais e físicas, superiores às injunções deficitárias e às incompreenções humanas, às perseguições e às calúnias. Alegria plena, total, integral, ilimitada, que só é conseguida no serviço incondicional e plenamente desinteressado, através do amor.


E chega a ordem final, taxativa, imperiosa, categórica, dada às individualidade, substituindo, só por si, os dez mandamentos que Moisés deu às personagens. Basta essa ordem, basta esse mandamento, para que todas as dez sejam dispensados, pois é suficiente o amor para cobrir a multidão dos erros que as personagens são tentadas a praticar.


Quem ama, não furta, não desobedece, não abandona seus pais, não cobiça bens alheios, não tira nada de ninguém: simplesmente AMA. Esse amor é doação integral, sem qualquer exigência de retribuição.


O modelo é dado em Jesus, o Manifestante crístico: amai-vos "tal como vos amei". E o exemplo explica qual é esse amor: por sua alma sobre seus amigos. Já fora dita essa frase: "Eu sou o bom pastor... o bom pastor põe sua alma sobre suas orelhas" (JO 10:11). Já falamos a respeito do sentido real da expressão, que é belíssima e profunda: dedicação total ao serviço com disposição até mesmo para dar sua vida pelos outros (cfr. 2CO 4:14, 15; 1JO, 3:16 e 1PE 2:21).


A afirmação "vós sois meus amigos" é subordinada à condição: "se fazeis o que vos ordeno". Entendese, portanto, que a recíproca é verdadeira: se não fizerdes o que vos ordeno, não sereis meus amigos.


E que ordena o Cristo? Na realidade, uma só coisa: "que vos ameis uns aos outros". Então, amor-doação, amor-sacrifício, amor através do serviço. E explica por que os categoriza como amigos: "o servo não sabe o que faz o senhor dele, mas vós sabeis tudo o que ouvi do Pai". Realmente, a amizade é um passo além, do amor, já que o amor só é REAL, quando está confundido com a amizade.


Como se explica a frase: "tudo o que ouvi de meu Pai vos dei a conhecer", diante da afirmativa posterior: "muito tenho que vos dizer, que não podeis compreender agora" (JO 16:12)? Parece-nos que se trata de um sentido lógico: tudo o que ouvi de meu Pai para revelar-vos, eu vos fiz conhecer; mas há muita coisa ainda que não compreendeis, pois só tereis alcance compreensivo mais tarde, após mais alguns séculos ou milênios de evolução. Não adianta querer explicar cálculo integral a um aluno do primário, ao qual, entretanto, se diz tudo o que se tem que dizer sem enganá-lo, mas não se pode "avançar o sinal". A seu tempo, quando o Espírito verdadeiro, o Eu profundo, estiver amadurecido pela unificação com o Cristo, então será possível perceber a totalidade complexa e profunda do ensino.


A anotação da escolha é taxativa e esclarecedora: "não vós me escolhestes, mas eu vos escolhi". Não é o discípulo que escolhe o Mestre, mas este que o escolhe, quando vê que está apto a ouvir suas lições e a praticar seus ensinos. Muita gente, ainda hoje, pretende escolher seu Mestre: um quer seguir Ramakrishna, outro Râmana Maharshi, outro Yogananda, outro Rudolf Steiner, outro Max Heindel.


Livres de fazê-lo. Mas será que esses Espíritos os aceitam como discípulos? Será que estes estão à altura de compreender seus ensinamentos e imitar suas vidas, seguindo-os passo a passo na senda evolutiva? O Mestre nos escolhe de acordo com nossa tônica vibratória, com o Raio a que pertencemos, aceitando-nos ou rejeitando-nos segundo nossa capacidade, analisada por meio de sua faculdade perceptiva.


Essa é uma das razões da perturbação de muitos espiritualistas, que peregrinam de centro em centro, de fraternidade em fraternidade, perlustrando as bancas de muitas "ordens" e não se fixando em nenhuma: pretendem eles escolher seu Mestre, de acordo com seu gosto personalístico, e só conseguem perturbar-se cada vez mais.


Como fazer, para saber se algum Mestre nos escolheu como discípulos? e para saber qual foi esse Mestre? O caminho é bastante fácil e seguro: dedique-se a criatura ao trabalho e ao serviço ao próximo durante todos os minutos de sua vida, e não se preocupe. Quando estiver "maduro", chegará a mão do Mestre carinhosa e o acolherá em seu grupo: será então o escolhido. O mais interessante é que a criatura só terá consciência disso muito mais tarde, anos depois. E então verificará que todo o trabalho anteriormente executado, e que ele acreditava ter sido feito por sua própria conta, já fora inspiração de seu Mestre, que o preparava para recebê-lo como discípulo. Naturalidade sem pretensões, trabalho sincero sem esperar retribuições, serviço desinteressado e intenso, mesmo naqueles setores que a humanidade reputa humildes são requisitos que revelarão o adiantamento espiritual da criatura.


A esses "amigos escolhidos", o Mestre envia ao mundo, para que produzam frutos, e frutos permanentes que não apodrecem. Frutos de teor elevado, de tal forma que o Pai possa dar-lhes tudo o que eles pedirem em nome de Cristo.


Tudo se encontra solidamente amarrado ao amor manifestado através do serviço e ao serviço realizado por amor.


E para fixação na memória do Espírito, e para que não houvesse distorções de seu novo mandamento, a ordem é repisada categoricamente: "Isso VOS ORDENO: que vos ameis uns aos outros"! Nada de perseguições entre os fiéis das diversas seitas cristãs, nada de brigas nem de emulações, nem ciúmes nem invejas, nem guerras-santas nem condenações verbais: AMOR!
Amai-vos uns aos outros, se quereis ser discípulos do Cristo!
Amai-vos uns aos outros, católicos e evangélicos!
Amai-vos uns aos outros, espíritas e evangélicos!
Amai-vos uns aos outros, católicos e espíritas!
Amai-vos uns aos outros, hindus e budistas!
Amai-vos uns aos outros, espíritas e umbandistas!
Amai-vos uns aos outros, teósofos e rosacruzes!
Amai-vos uns aos outros, é ORDEM de nosso Mestre!
Amai-vos uns aos outros!

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de João Capítulo 15 do versículo 1 até o 27
2. Os Discursos ao Longo do Caminho (Jo 15:1-16.
33)

a. A Figura da Videira (Jo 15:1-17). Não há indicação no Evangelho de João de nenhum lugar especial onde os discursos de Jo 15 e Jo 16 ou a oração de Jo 17 tenham sido pronunciados. Depois que Jesus e os onze discípulos deixaram a sala em que havi-am comido a ceia, a próxima anotação de lugar é o ribeiro de Cedrom, sobre o qual Jesus e seus discípulos passaram (Jo 18:1;). Não há nem mesmo qualquer indicação de um evento ou lugar que possa sugerir o uso da figura da videira. Tem-se suposto que havia uma videira crescendo do lado de fora da janela do cenáculo, ou que, quando Jesus e seus discípulos passaram pela estrada, Ele viu uma vinha, ou ainda que eles passaram pelo Templo e viram o filigrana de videiras e uvas douradas na porta deste. Outros de-fendem a opinião de que foi o uso de vinho na celebração da primeira Ceia (Mt 26:26-29; Mac 14:22-25; Lc 22:15-20) que tornou a figura tão apropriada.' Isto realmente tem al-gum mérito, pois, no quarto Evangelho, um banquete ou sinal regularmente proporciona a base e/ou a ocasião para um discurso sobre uma questão importante (Jo 5:1-6.4; 7.37; 9.34; e Jo 10).'

Qualquer das situações acima poderia ter proporcionado a ocasião para este discur-so. No entanto, não havia necessidade para tal sugestão. A figura da videira ou vinha aparece freqüentemente no Antigo Testamento (Is 5:1-7; Jr 2:21; Ez 19:10-14; Sl 80:8-19). Israel é retratado como uma videira degenerada com frutos ressequidos, e uma vi-deira definhada consumida pelo fogo (Ez 19:12), quando deveria ter sido "a videira exce-lente", dando "uvas" (Is 5:2).

É contra este cenário que Jesus usou a figura Eu sou a videira verdadeira (1). Não deve haver engano sobre isto! Não é o sangue judeu, mas a fé em Jesus que constitui o caminho para a salvação de Deus. Se este discurso é melhor entendido nas sombras da santa Ceia e da cruz, então o fruto da videira, o cálice (cf. 6:55-56), e o sangue (Jo 19:34) estão unidos na figura para retratar a purificação: Vós já estais limpos (3) — produ-zindo muito fruto (5) e prestando uma obediência amorosa (9-10).

A função de uma vinha é produzir frutos. A responsabilidade do lavrador (jardinei-ro) é cultivar videiras de qualidade, de forma que elas sejam produtivas. Para fazer isto, duas coisas são necessárias:
a) Toda vara em mim que não dá fruto, a tira (2; cf. Lc 13:6-9). Isto pode se referir especificamente a Judas; certamente, a qualquer apóstata. O corpo de Cristo não deve ser enfraquecido por aqueles que apenas o profes-sam, mas se recusam a dar fruto.
b) E limpa [poda] toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto (2).91 É aqui que a ação do Pai "é revelada na purificação moral dos verdadeiros discípulos que estão em seu Filho... O Pai tira as varas inúteis, e limpa aquelas que dão fruto"."

Está claro que Jesus tinha em mente a idéia da purificação. Ele disse: Vós já estais limpos pela palavra que vos tenho falado (3; cf. 13.10). A questão é: "Quando os discípulos foram limpos?" Westcott diz: "A obra espiritual representada por esta `purificação' foi completada potencialmente pelos apóstolos, os representantes da Igreja de Cristo. Ela deveria ser realizada por eles"." O registro indica que a purificação foi efetuada no Pentecostes (Atos 15:8-9). Macgregor mostra que enquanto "limpo" em Jo 13:10 significa-va "limpo do pecado", aqui o sentido é mais de ação e "virtualmente significa 'capaz de dar frutos".' H. Orton Wiley costumava dizer que a purificação em santificação envolve duas coisas: O "limpar" inicial e o contínuo "manter-se limpo" (1 Jo 1:7-9). "E por causa do Verbo habitando neles (7) que eles são mantidos puros"." Hoskyns mostra que "há um elemento duplo na purificação dos discípulos: a purga inicial ocasionada pela Palavra de Jesus (6.63; cf. Ef 5:26), e a sua conservação através da permanência de uma união duradoura com Ele, que é afetada pela habitação de suas Palavras neles"."

O aspecto positivo da purificação contínua é apresentado na figura de ligação da vara podada que dá fruto à videira. Por isso, temos o imperativo Estai em mim, com seu resultado e eu, em vós (4). O mandamento é apropriado, pois na esfera espiritual o ato de 'estar nele' não é mantido sem a constante e consciente vontade própria dos discípu-los".' Ao mesmo tempo, é por causa da capacitação do eu em vós que o crente é capaz de permanecer. Porque sem mim" nada podereis fazer (5)."

Se a impotência espiritual pertence àqueles que estão separados de Cristo, a gera-ção de frutos e a produtividade caracterizam aqueles que permanecem nele. Quem está em mim, e eu nele, este dá muito fruto (5; cf. 8,16). A razão de existência da Igreja é ser produtiva e dar fruto. "A igreja sem um senso de missão não é Igreja".1" O ato de "estar nele" é a base para uma vida de oração bem-sucedida e satisfatória, assim como é a base para se dar fruto. Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estive-rem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito (7; cf. Jo 14:13-14; 15.16; 16:23-24). No versículo 3, a purificação é pela palavra (logos), enquanto aqui (7) são as palavras (rhemata) que devem estar em nós. Westcott comenta: "As palavras (rhemata), os discursos definidos... formam 'a Palavra"' (cf. 8.43,47,51; 12:47-48; 17.6,8,14).'

A idéia de juízo também é apresentada na figura. Aquele que não está nele (i.e., aquele que por uma atitude ou ato voluntário corta-se a si mesmo da videira verdadeira) será lançado fora, como a vara, e secará (6). Westcott mostra que este definhar "não é uma conseqüência futura, como no juízo final, mas uma conseqüência inevitável da separação"?' No entanto, na frase seguinte há uma clara referência ao juízo e à separa-ção final, pois as varas secas são juntadas, lançadas no fogo e ardem (6). Neste univer-so, que tem a sua lei moral bem como as suas leis naturais, algo terrível acontece quando um homem se separa de Cristo (cf. 13.30; Mt 27:5).

Há algumas qualidades significativas que caracterizam a videira frutífera. É o or-gulho do lavrador. Nisto é glorificado meu Pai: que deis muito fruto (8). Na videira, está também o teste do discipulado, pois dando muito fruto os crentes provarão ser dis-cípulos do Senhor (8).' No relacionamento lavrador-videira-vara, sugere-se com re-gularidade o tema recorrente da obediência amorosa. Como o Pai me amou, também eu vos amei a vós; permanecei no meu amor (9). A lógica da obediência amorosa é simples: 1. Tenho guardado os mandamentos de meu Pai. 2. Permaneço no seu amor. 3. Deveis guardar os meus mandamentos. 4. Permanecereis no meu amor (10). Hoskyns comenta: "A fidelidade em amor é provada e demonstrada através da obediência".'

Um outro tema retratado aqui é o da alegria. Certamente está sugerido que a videi-ra frutífera é uma alegria para o lavrador (8). Mas, igualmente importante, é o relacionamento da videira-vara que garante a comunicação da alegria para o crente. Tenho-vos dito isso para que a minha alegria [lit., "a alegria que é minha"] permaneça [gr., "esteja"] em vós, e a vossa alegria seja completa (11; cf. Jo 16:20-24; 17.13).

Em 5-8, Alexander Maclaren mostra "As Verdadeiras Varas da Videira Verdadeira". 1. A união com o nosso Senhor garante a geração de frutos (5) ; 2. O definhamento e a destruição vêm depois da separação dele (6) ; 3. A união com Cristo é a condição para termos os nossos desejos satisfeitos (7) ; 4. A união com Cristo traz glória a Deus e produz um discipulado crescente (8).
"Permanecer no Amor" é o tema que Alexander Maclaren encontra em 9-11. 1. O amor em que devemos permanecer (9) ; 2. A obediência pela qual devemos permanecer no amor de Cristo (10) ; 3. A alegria que segue a obediência (11).

Jesus reiterou o que chamou de "novo mandamento" (Jo 13:34, ver o comentário) : Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei (12). Mas agora, mais próximo da sombra da cruz, Ele apresenta um outro tema com freqüência recorrente: a sua morte voluntária pelos homens (Jo 6:51-10:17-18; 12:24-25), a prova suprema de seu amor. Nin-guém tem maior amor do que este: de dar alguém a sua vida pelos seus amigos (13). O que Jesus estava prestes a fazer por todos os homens (morrer na cruz), Ele estava fazendo por seus amigos, os discípulos. Vós sereis meus amigos, Ele disse, se fizerdes que eu vos mando (14). A palavra "amigo" tem um significado especial. Abraão "foi chamado de amigo de Deus" (cf. 2 Cron 20.7; Is 41:8; Tg 2:23). A palavra aqui enfatiza "a intimidade do amor".' Este relacionamento de amizade não é o de um servo (lit., "escra-vo"), porque este não sabe o que faz o seu senhor. Mas os amigos, os discípulos, sabem: porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer (15).

A base deste relacionamento de amizade não está no mérito nem no trabalho do homem. Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós (16). Não se deseja aqui negar ao homem a sua livre ação moral, mas afirmar que fora de Cristo o homem é impotente (15.1). Conseqüentemente, Cristo nos nomeou para que demos fru-to, e que este fruto permaneça (16). Westcott observa: "O poder do ofício dos apóstolos residia, para eles, no fato de que esta não fora uma escolha própria".' O homem auto-nomeado estará destinado a uma triste derrota quando tentar, fora de Cristo, produzir o fruto que permanece.

O tema principal e reiterado resume o ensino na figura da videira. Isto vos man-do: que vos ameis uns aos outros (17), "pois as varas não podem dar fruto se não estiverem ligadas à videira, e, da mesma forma, nenhum de nós poderá dar frutos sem o auxílio mútuo".'"

b. Os Discípulos e o Ódio do Mundo (Jo 15:18-27). O que é este mundo (18) que aborrece a Jesus e seus discípulos? A palavra "mundo" aparece cinco vezes em 18-19. Uma coisa é evidente desde o princípio: são as pessoas que aborrecem" a Jesus. Não foi o mundo físico que o rejeitou. Foi o seu próprio povo (ver comentário sobre 1.11). Assim, a rejeição a Jesus não foi uma mera questão de conveniência política ou o desejo de preservar as velhas e grandes tradições. Ela nasceu de um ódio intenso contra Ele, porque Ele e seus ensinos penetravam diretamente na pecaminosidade egoísta deles. Logo, se o mundo aborrecia a Jesus, também aborreceria os seus segui-dores. Há um vívido contraste entre aqueles que não são do mundo e o mundo (19).

Quando se trata de lealdade, não há meio termo. É uma questão de branco e preto. Não há uma cor cinza. Um homem é do mundo ou não é do mundo!

Não só os judeus odiavam a Jesus. Como Jesus disse, o mesmo ódio (tanto dos ju-deus como dos pagãos) estava acumulado sobre aqueles primeiros cristãos. Paulo foi odiado pelos judeus e sofreu muito nas mãos deles (2 Co 11.24). Os judeus espalharam uma propaganda difamatória entre os pagãos sobre os seguidores de Cristo, rotulando-os de:
a) revolucionários, por causa de sua recusa a adorar a César; b) canibais, por causa de sua prática de lembrar a morte do Senhor comendo o pão partido, como símbolo de seu corpo; c) incendiários, em razão de sua expectativa de que "a terra e também as obras nela contidas seriam queimadas" (2 Pe 3,10) ; d) imorais, relatando os banquetes de amor como orgias; e) desintegradores da família (em parte verdade) por causa da lealdade a Cristo, por parte de ao menos um único membro da família.'" Não é de admirar, portan-to, que o ódio dos judeus inflamasse os pagãos a perseguirem os cristãos. A própria inten-sidade com a qual o mundo perseguiu os seguidores de Jesus e o ódio implacável por seus amigos "é o sinal da veracidade desta amizade"."°

Há um resultado interessante para a proposição: Se a mim me perseguiram, tam-bém vos perseguirão a vós; se guardarem a minha palavra, também guardarão a vossa (20). "Os discípulos poderiam olhar para trás e discernir o que tinham de espe-rar: alguns seguidores corajosos, alguns ouvintes fiéis... [mas também algumas] multi-dões descuidadas e hostis"."'

O argumento agora muda. Jesus esteve dizendo que, uma vez que o odiava, o mundo também odiaria a seus discípulos. Agora, o mesmo tipo de argumento é aplicado ao ódio do mundo também ao Pai (23). A razão pela qual farão tudo isso é o seu nome ("por minha causa", RSV). Tudo isso vos farão por causa do meu nome, porque não conhecem aquele que me enviou (21; cf. Jo 8:55-14.17; 17.25). Não conhecer o Filho é não conhecer o Pai (14.9). O próprio fato da encarnação, o Verbo que se fazer carne (1.14), intensificou a culpa e o pecado do mundo. A sua luz apenas intensificou a noite do mun-do. A Bíblia ensina claramente uma relação entre o conhecimento que temos a respeito de Deus e a nossa responsabilidade para com Ele (cf. Lc 12:47-48). Portanto, agora que Ele veio, eles (o mundo) não têm desculpa do seu pecado (22; cf. Jo 16:7-9). A vida de Jesus revela perfeitamente o pecado do mundo.

Não são somente as palavras de Jesus (22) que condenam o mundo, mas também as suas obras. Se eu, entre eles, não fizesse tais obras, quais nenhum outro têm feito, não teriam pecado (24). As obras que deveriam ter produzido a fé (Jo 10:38-14.11), tendo sido rejeitadas pelo mundo, geraram ódio e pecado (24). Todo o ódio e todas as perseguições que o mundo acumulou sobre Jesus e seus seguidores são vis-tos como o cumprimento das Escrituras: Aborreceram-me sem causa (25; cf. Sl 35:19-69.4). Jesus raramente mostrava tal imparcialidade do Antigo Testamento, como é aqui sugerido, chamando as Escrituras de sua lei (25). A expressão provavel-mente indique a obrigação deles de aceitar o que está na lei, em vez da dissociação de Jesus em relação à lei.

Chegará um tempo, Jesus disse, quando haverá um amplo e verdadeiro testemunho dEle. As testemunhas são duas. A primeira é o Consolador, o Paracleto. Jesus o enviará aos discípulos da parte do Pai. Ele, o Paracleto, é o Espírito da verdade. Jesus disse: testificará de mim (26). O Paracleto é descrito como "aquele que procede do Pai". Esta frase tem sido chamada de "A Eterna Procedência". Ela gerou "disputas sem fim entre o oriente e o ocidente quanto à 'Procedência' do Espírito vindo do Filho bem como do Par.' Bernard sustenta que a frase "não se refere ao misterioso relacionamento entre as Pes-soas da santa Trindade, mas somente ao fato de que o Espírito... veio de Deus".'

Pode bem ser que a palavra grega parakletos (Paracleto) poderia ser traduzida como "advogado" neste contexto, pois ele é apresentado como aquele que testificará em favor de Jesus. Macgregor diz: "O Espírito é aquele que fará a igreja vencer em seu processo contra o mundo, e aparece como uma 'testemunha' decisiva para a defesa".'

A segunda testemunha deve consistir nos próprios discípulos. E vós também testificareis (27). Eles se colocam em uma posição excepcionalmente favorável para servirem de testemunhas, pois estiveram com Ele desde o princípio. Por isso, também se preparam para receber poder especial (Atos 1:8) através da vinda do Espírito no Pentecos-tes. Quando se olha para toda a obra e todo o testemunho do Espírito, podemos perceber que Ele está "três vezes mais circunscrito [apoiado]. Seu testemunho é o testemunho do Pai para o Filho através dos discípulos"."

Barclay sugere a partir desta passagem (15:26-27) três aspectos do testemunho cris-tão: 1. Vem a partir de uma longa comunhão e intimidade com Cristo (27) ; 2. Vem de uma convicção interior (26) ; 3. Profere um testemunho exterior (27).'


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de João Capítulo 15 do versículo 1 até o 27
*

15.1-17

A união de Cristo, o Mediador, com seu povo redimido é retratada nas Escrituras de vários modos. Estes vários modos operam juntos na explicação da natureza deste relacionamento. Aí temos: a) o fundamento de uma construção (1Co 3:11; Ef 2:20-22); b) a vinha e seus ramos (15.1-17; Rm 6:5); c) a cabeça e o corpo (1Co 6:15,19; 12:12; Ef 1:22,23; 4:15,16); d) o marido e esposa (Rm 7:4; Ef 5:31,32; Ap 19:7); e) Adão e seus descendentes (Rm 5:12; 18-21; 1Co 15:22,45,49). A comparação com a vinha e seus ramos indica uma união orgânica e um relacionamento de completa dependência.

* 15:1

Eu sou a videira verdadeira. Como em outros lugares neste Evangelho, "verdadeira" significa "genuína". Jesus é a “videira” final e real, quando comparado a Israel, que era um tipo que prefigurava a realidade. Israel é chamado a "videira" de Deus ou "vinha" no Antigo Testamento (Sl 80:8-16; Jr 2:21). Israel é julgado por não produzir frutos, enquanto Jesus é e faz aquilo que o tipo significa. Este é o último dos "Eu Sou" no Evangelho (6.35, nota).

* 15:2

não der fruto. Nenhum ramo que está em Cristo pode ser totalmente infrutífero. Porém, todo ramo que pertence a Cristo produzirá fruto e sofrerá a poda necessária para aumentar. A falta de fruto descrita no Sl 80, Is 5:1 e Jr 2:21 é devida à falta de obediência a Deus. Estas considerações, no Antigo Testamento, da vinha e seus frutos, combinadas com a ordem de Cristo a respeito do amor, neste capítulo, indicam que o fruto se refere a uma vida como a de Cristo, produzida pelo Espírito Santo (Gl 5:22,23), mais do que o número de pessoas convertidas sob o ministério do crente.

* 15:4

permanecei em mim. Jesus dá ênfase à permanência e constância em seu relacionamento com os discípulos. O verbo "permanecer" é repetido dez vezes nos vs. 4-10. A metáfora da vinha ilustra o ponto. Somente quando os nutrientes fluem livremente para os ramos, é que os frutos aparecem.

* 15:5

sem mim nada podeis fazer. A total incapacidade do pecador não regenerado torna a graça salvadora absolutamente necessária para o começo, desenvolvimento e finalização da salvação.

* 15:6

Se alguém não permanecer em mim. Os que não permanecem, mostram que nunca tiveram um relacionamento salvador com Cristo. Seu destino é descrito com a linguagem da perdição (cf. Mt 3:12; 25:41; Jd 7; Ap 20:14).

* 15:8

e assim vos tornareis meus discípulos. As obras referidas não são a base da nossa aceitação por parte de Deus, mas são o resultado da união salvífica com Cristo, recebida através da graça e não do mérito.

* 15:11

meu gozo. Muitos imaginam que a obediência a Cristo é algo extremamente pesado, porque exige submissão sacrificial e serviço (Rm 12:1,2). Jesus ensina o oposto, associando a obediência à alegria.

* 15:12

O meu mandamento. Ver nota em 13.34.

* 15:13

de dar alguém a própria vida. Rm 5:7,8 descreve o surpreendente auto-sacrifício de Cristo não pelos justos, mas pelos pecadores, que estão em inimizade com Deus.

* 15:14

meus amigos. O teste da amizade com Cristo é a obediência.

* 15:15

Já não vos chamo servos. Não há nenhum registro anterior de Jesus chamando seus discípulos de "servos", exceto possivelmente 12.26. Contudo, Jesus tinha o direito de fazer isto, como ele tinha o direito de ser chamado "Senhor" (13.13). "Amigos" sugere um estreito relacionamento e a linguagem de fraternidade é mais estreita ainda (Hb 2:10,11).

tudo... vos tenho dado a conhecer. Cristo não tinha uma revelação mais sublime reservada a um grupo íntimo, mas revelou-se aos discípulos indistintivamente.

* 15:16

Não fostes vós que me escolhestes a mim... eu vos escolhi a vós. Jesus não quer dizer que seus discípulos não exerceram vontade própria; realmente escolheram segui-lo. Mais do que isso, ele está indicando que a primeira iniciativa, a escolha original e salvadora, foi sua. Se ele não os tivesse escolhido, eles não o teriam escolhido. A referência imediata é para o serviço como apóstolos, porém o princípio se aplica a muitos outros aspectos, incluindo a eleição para a salvação (Ef 1:4,11).

e vos designei. Isto também dá ênfase à atividade soberana de Deus, exercida sem violação do ato humano de decisão.

vades. Este verbo marca a direção do serviço cristão, como em Mt 28:19 e At 1:8.

fruto. A figura se refere à santificação individual (Gl 5:22,23) e à eficácia na evangelização (13 3:40-13.8'>Mt 13:3-8; Rm 1:13)

fruto permaneça. Uma característica distintiva do serviço cristão é que seus resultados têm significação eterna.

tudo quanto pedirdes... ele vo-lo conceda. A oração eficaz é acompanhada por obediência e identificação com a vontade de Deus (14.13, nota; Sl 66:18).

* 15:17

que vos ameis uns aos outros. Repetida pela terceira vez neste episódio (v.12; 13.34).

* 15:18

o mundo. A oposição entre o mundo e os eleitos de Deus é afirmada nos mais fortes termos (14.17). O ódio do mundo não se deve àquilo que os discípulos fazem de errado, mas àquilo que eles fazem de certo.

* 15:22

pecado não teriam. O pecado aqui é o pecado específico do ódio a Jesus e àqueles que lhe pertencem, e não pecado no sentido geral (v.24).

* 15:25

na sua lei. Os que receberam a lei são condenados por ela. Esta citação é dos Salmos; "lei" refere-se ao Antigo Testamento em geral, mais do que exatamente ao Pentateuco (10.34, nota).

* 15:26

o Consolador. Ver nota em 14.16.

vos enviarei. Isto se refere à obra do Espírito Santo no plano da redenção e não ao seu relacionamento eterno dentro da Trindade.

* 15:27

porque estais comigo desde o princípio. Os apóstolos foram testemunhas oculares e, através da operação do Espírito Santo, eles proveriam o testemunho fundamental e autorizado de Cristo para a igreja (Lc 24:48; At 1:21-22; Ef 2:20). Seguindo-se a conclusão de sua obra única, não pode haver mais apóstolos e o atual testemunho da igreja em relação a Jesus Cristo depende do testemunho apostólico conforme está registrado no Novo Testamento e iluminado pelo Espírito Santo.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de João Capítulo 15 do versículo 1 até o 27
15:1 A videira é uma planta prolífica; uma só videira produz muitas uvas. No Antigo Testamento, as uvas simbolizavam a capacidade do Israel de levar fruto fazendo a obra de Deus na terra (Sl 80:8; Is 5:1-7; Ez 19:10-14). Na comida de Páscoa, o fruto da videira simbolizava a bondade de Deus para com seu povo.

15.1ss Cristo é a videira e Deus é o lavrador que cuida dos pámpanos para obter que produzam fruto. Os pámpanos são todos os que se declaram seguidores de Cristo. Os pámpanos frutíferos são os verdadeiros crentes que mediante sua união viva com Cristo levam muito fruto. Mas aos que se tornam improdutivos, aos que se arrependem de seguir a Cristo depois de comprometer-se levianamente, lhes separará da videira. Ser improdutivos é como estar mortos, pelo qual os cortarão e os jogarão fora.

15:2, 3 Jesus estabelece uma diferença entre dois tipos de poda: (1) tirar, e (2) limpar os ramos. Os ramos que levam fruto se limpam a fim de promover o crescimento. Em outras palavras, às vezes Deus deve nos disciplinar para fortalecer nosso caráter e nossa fé. Mas os ramos que não levam fruto se tiram do tronco porque não só são inúteis, mas sim freqüentemente afetam o resto da árvore. As pessoas que não levam fruto para Deus ou que tentam bloquear os esforços dos que o seguem, serão cortados de seu poder vitalizador.

15:5 O fruto não se limita a ganhar almas. Neste capítulo, a oração respondida, o gozo e o amor se mencionam como fruto (15.7, 11, 12). Gl 5:22-24 e 2Pe 1:5-8 descrevem frutos adicionais: qualidades do caráter cristão.

15:5, 6 Permanecer em Cristo significa: (1) acreditar que O é o Filho de Deus (1Jo 4:15), (2) recebê-lo como Senhor e Salvador (Jo 1:12), (3) fazer o que Deus diz (1Jo 3:24), (4) seguir acreditando no evangelho (1Jo 2:24), e (5) relacionar-se em amor com a comunidade de crentes (Jo 15:12).

15.5-8 Muitos tratam de ser pessoas boas e sinceras que fazem o que é devido. Mas Jesus diz que a única maneira de levar uma vida boa seriamente é permanecer perto do, como um pámpano unido à videira. Separados de Cristo, nossos esforços não levam fruto. Recebe você o alimento e a vida que oferece Cristo, a videira? Se não os receber, está-se perdendo algo extraordinário que dá o Senhor.

15:8 Quando uma videira leva "muito fruto", Deus se glorifica, pois cada dia envia o sol e a chuva para fazer crescer os cultivos, e alimenta cada plantita e a prepara para que floresça. Que momento de glória para o Senhor da colheita quando esta se leva aos armazéns, amadurecida e lista para seu uso! O é quem fez que acontecesse! Esta analogia da agricultura mostra como Deus se glorifica quando a gente estabelece uma boa relação com O e começa a "levar muito fruto" em suas vidas.

15:11 Quando tudo vai bem, sentimo-nos jubilosos. Quando se apresentam as dificuldades, afundamo-nos em depressão. Mas o verdadeiro gozo transcende as ondas agitadas das circunstâncias. O gozo vem de uma firme relação com o Jesucristo. Quando nossas vidas estão entrelaçadas com a de Cristo, O nos ajuda a atravessar a adversidade sem nos afundar em depressões debilitantes e administrar a prosperidade sem nos transladar a alturas enganosas. O gozo de viver com o Jesucristo cada dia nos manterá equilibrados apesar das desigualdades de nossas circunstâncias.

15.12, 13 Devemos nos amar uns aos outros como nos amou Jesus, e O nos amou tanto que deu sua vida por nós. Talvez não seja necessário que demos nossa vida por outro, mas existem outras formas de praticar o amor sacrificial: escutar, ajudar, respirar, dar. Pense em alguém em particular que necessite hoje esta classe de amor. lhe dê todo o amor que possa e logo trate de dar um pouco mais.

15:15 Como Jesucristo é Senhor e Amo, devesse nos chamar servos; mas nos chama amigos. Quanto consolo e segurança nos dá que o Senhor nos tenha escolhido como amigos de Cristo. Como O é Senhor e Amo, devemo-lhe nossa obediência plena. Mas por sobre tudo, Jesus nos pede que lhe obedeçamos por amor.

15:16 Jesus tomou a primeira decisão: amar e morrer por nós, nos convidar a viver com O para sempre. Toca-nos a seguinte decisão: aceitar ou rechaçar sua oferta. Sem a decisão do, não ficaria alternativa.

15:17 Os cristãos receberão bastante odeio do mundo; entre nós o que devemos nos dar é amor e apoio. Permite você que um problema pequeno lhe impeça de amar a outro crente? Jesus lhe ordena amá-lo e lhe dará a fortaleza necessária para fazê-lo.

15:26 Uma vez mais Jesus oferece esperança. O Espírito Santo dá fortaleza para suportar o ódio e a maldade irracionais de nosso mundo e a hostilidade que muitos têm para com Cristo. Isto resulta muito consolador para os que devem enfrentar a perseguição.

15:26 Jesus usa dois nomes para referir-se ao Espírito Santo: Consolador e Espírito de verdade. A palavra Consolador transmite o conceito da ajuda, fôlego e fortalecimento que recebemos do Espírito. Espírito de verdade assinala para a obra de ensino, iluminação e rememoração. O Espírito Santo ministra à mente e ao coração, e ambas as dimensões são importantes.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de João Capítulo 15 do versículo 1 até o 27
C. VIDEIRA VERDADEIRA e os ramos (15: 1-17)

1 . Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o lavrador 2 Toda vara em mim que não dá fruto, ele tira-los; e toda vara que dá fruto, ele limpa, para que dê mais fruto. 3 Já ye são limpos pela palavra que vos tenho falado de você. 4 Permanecei em mim e eu em ti. Como o ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira; por isso nem podeis, exceto vós permanecerdes em mim. 5 Eu sou a videira, vós sois os ramos: Aquele que permanece em mim, e eu nele, esse dá muito fruto;. porque sem mim nada podeis fazer 6 Se alguém não permanecer em mim, será lançado fora, como a vara, e secará; e os colhem, e lançá-los no fogo, e ardem. 7 Se vós permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedi o que quiserdes, e vos será feito a ti. 8 Nisto é glorificado meu Pai , que deis muito fruto; e assim . sereis meus discípulos 9 . Mesmo como o Pai me amou, também eu vos amei; ficai no meu amor 10 Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; assim como eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai, e permaneço no seu amor. 11 Estas coisas vos tenho falado a vós, que a minha alegria esteja em vós, e que a vossa alegria seja completa. 12 Este é o meu mandamento: que vos ameis uns aos outros, como eu vos amei. 13 Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos. 14 Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. 15 Já não Eu vos chamo servos; porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos; para todas as coisas que ouvi de meu Pai vos tenho dado a conhecer-vos. 16 Vós não me escolhestes a mim mas eu vos escolhi a vós, e vos designei, para que vades e deis fruto, e que o vosso fruto permaneça: que façais outra qualquer deve pedir ao Pai em meu nome, ele vo-lo conceda. 17 Estas coisas vos mando: que vos ameis uns aos outros.

Este capítulo tem uma ligação dupla com o que se passou antes, com a oração no capítulo anterior e com analogias de pão e água em capítulos anteriores. O objetivo aqui é um avanço sobre o que se passou antes, porque Jesus estava interessado no produto permanente e divulgação da nova vida vivida pelos discípulos. Ele seria deixá-los em breve. Qual seria, então acontecer com eles e com a mensagem que lhe fora confiada a eles? Era inevitável que ele deve proceder para utilizar o presente analogia da videira e dos ramos, ou um de natureza semelhante. Para o pão e água só pode sustentar-eles não podem se reproduzir. A videira com seus ramos é viva e tem o poder de produzir frutos, e por isso esta se torna uma ilustração mais completa da relação entre Cristo e os cristãos e as conseqüências do relacionamento. Rezar e fruitbearing estão intimamente relacionados aqui, o único que permanece em Cristo pede e recebe, e aquele que permanece nele, esse dá muito fruto.

Jesus é a videira , o cristão é o ramo , e que o Pai é o lavrador ou agricultor. Todo o processo de poda e descartando de ramos inúteis é descrito aqui e quase não precisa ser explicada porque o seu significado é tão óbvio. A ênfase principal é sobre o fato de que os homens não são objetos inanimados, mas estão vivendo, querendo, escolhendo, criaturas falíveis. Jesus sabia disso melhor do que ninguém. Ele tinha observado pessoas indo e vindo, agora crentes, agora enganadora, mutante como o vento e se deslocam com a multidão. Um de seus doze escolhidos tinha apenas decidiu renunciar a sua lealdade. O que agora dos onze restantes? A lição ensinada neste capítulo é forte e pontiagudo.

Vós não me escolhestes a mim mas eu vos escolhi a vós (v. Jo 15:16 ). Jesus aqui declarou Sua autoridade soberana sobre Seus seguidores. Eles estavam com ele porque ele os havia escolhido. Nem a sua própria escolha, nem a confluência de circunstâncias poderia ter provocado o seu relacionamento com ele. No entanto, ele não estava negando, assim, que eles próprios tinham tido um papel em que, na realidade, foi um acordo entre eles e Jesus. Vós não me escolhestes a mim deve ser levado em uma relativa, não absoluta, sentido. Para eles, na verdade, tinha respondido a sua siga-me , tinha decidido ficar quando Judas tinha decidido deixar; e o apelo de Jesus era sua vontade e poderes de escolha- permanecerdes em mim; permanecereis no meu amor; guardareis os meus mandamentos; ameis uns aos outros . Esta mesma conclusão é entendida em campanhas evangelísticas hoje, onde a ênfase é colocada em cima de aceitar a Cristo, ao tomar uma decisão por Cristo, dando-se a Cristo, ou consagrar-se a Ele. O convite sai ", Jesus convida-o a vir a Ele", e que a resposta é: "O Cordeiro de Deus, eu venho." Esse tipo de recurso tem marcado o avanço do cristianismo evangélico ao longo dos séculos. João colocou um conteúdo teológico forte em sua maneira de expressar esse caráter duplo da escolha divina: a resposta do homem é baseada na escolha de Deus. Antes de nós escolheu, Ele já nos havia escolhido. A soberania de Deus não destrói ou anular a soberania dada por Deus do homem, nem a soberania do homem existe para além da soberania de Deus. Deus é soberano em sua esfera de ação; homem é soberano na sua esfera, pela vontade de Deus. Escolhas do homem são reais e não imaginários, mais quando Judas saiu do cenáculo e enforcou-se, foi porque Deus quer o escolheu para que o destino horrível ou não a escolhê-lo para a salvação.

Esta teologia joanina é fortemente apoiada por Paulo; Deus "nos escolheu nele [Cristo] antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor" (Ef 1:4) contra a qual o cristão deve lutam. Eleição do Novo Testamento é a salvação, nunca para a condenação. A eleição divina é a salvação. São Paulo reforça esse conceito, referindo-se a ele como o "bom" o prazer da vontade de Deus (Ef 1:5. ), o "propósito eterno" de Sua vontade (Ef 3:11 ), todos os quais estão envolvidos no "mistério" da Sua vontade (Ef 1:9. ). Bom fruto é glorificar para o agricultor.

O fruto da qual Jesus falou é o amor. O que ele tinha feito para eles e também o Seu breve retorno morte na cruz-foi feito no amor. O fruto da vida cristã é o amor a Deus e amor para a humanidade. Este é o meu mandamento: que vos ameis uns aos outros, como eu vos amei (v. Jo 15:12 ). A palavra grega é agape , dom de si, o amor de auto-realização. O fruto é um, não muitos. O amor tem seu muitos subprodutos e atinge o seu objeto ou o destino de muitas formas, assim como frutas ou grãos chegue ao cliente de variadas formas. Mas o amor que deve ser, e amá-lo será, se Deus tem permissão para podar e disciplina.

Jesus disse que o sucesso do Evangelho depende do fruto produzido por seus discípulos. Duas vezes nestes poucos versos ordenou a Seus discípulos a amar uns aos outros (vv. Jo 15:12 , Jo 15:17 ). Uma pessoa não pode ser comandado a amar como se poderia ser comandado a remar um barco ou cantar uma canção. No entanto, o amor gera amor, o amor recebido responde no amor, e comandos de amor na forma mais forte possível. Cristo não estava comandando como Senhor soberano, mas como Salvador Encarnado.Ele ordena que amamos por Suas próprias demonstrações de amor. Nós amamos, porque ele nos amou primeiro (1Jo 4:19 ). A esposa de um ministro irmão morreu recentemente depois de uma doença prolongada que cobre um período Dt 12:1 ). Quando nossas vidas e ações são impelidos-amor, então é o Pai glorificado , porque estamos tendo muito fruto , e nós somos seus discípulos, de fato.

D. O ódio do mundo (15: 18-27)

18 Se o mundo vos odeia, sabeis que ele tem me odiou antes de odiar você. 19 Se fôsseis do mundo, o mundo amaria o seu próprio: mas porque não sois do mundo, mas eu vos escolhi do mundo, por isso o mundo vos odeia. 20 Lembrai-vos da palavra que eu vos disse: Não é o servo maior do que seu senhor. Se eles me perseguiram, também vos perseguirão a vós; se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa. 21 Mas todas estas coisas que vão fazer a vós por causa do meu nome, porque não conhecem aquele que me enviou. 22 Se eu não viera e não lhes falara, não tinham teriam pecado, mas agora não têm desculpa do seu pecado. 23 Aquele que me odeia odeia também a meu Pai. 24 Se eu não tivesse feito entre eles as obras, quais nenhum outro fez, não teriam pecado, mas agora temos que ambos vistos e odiado tanto a mim como a meu Pai. 25 Mas isto sucedeu que , que a palavra se cumpra o que está escrito na sua lei: Odiaram-me sem causa. 26 Mas, quando vier o Consolador, que eu vos enviarei da Pai, até mesmo o Espírito da Verdade, que procede do Pai, ele dará testemunho de mim: 27 e também vós dareis testemunho, porque estais comigo desde o começo.

As experiências de Jesus em Seu ministério público tornou-se o padrão para a vida dos discípulos no mundo. O termo mundo , como o usado por João, tem vários significados. Pode significar a criação material, o mundo dos homens, ou que sistema ou sociedade que homens maus organizaram na ignorância ou em oposição às leis de Deus, incluindo os adeptos do sistema. Jesus tinha sido cumprida com o ódio ao judaísmo entrincheirados, que foi duplamente culpados do pecado, porque não só perpetua o mal contra Jesus, mas fê-lo em nome de sua santa religião. Mas não devemos culpar os judeus como sendo o único responsável pela morte de Jesus; nem podemos pensar que os outros não teria feito o mesmo se tivessem sido obrigados a fazer uma escolha na matéria. Homens de todas as nacionalidades são traí-Lo nos nossos dias, para todos que odeia a seu irmão, todo mundo que assassinatos e calúnias e rouba, tem uma quota de responsabilidade na morte de Cristo. A impressão pode vir a partir do estudo do Evangelho de João que os sumos sacerdotes e os fariseus eram o maior dos criminosos, porque eles foram os responsáveis ​​por ter Jesus condenado. E de tal impressão que a igreja tem sido muitas vezes acaloradamente anti-semita, porque os judeus crucificaram Cristo. Mas deve-se lembrar que os evangelistas não comparar o povo judeu com outros povos para mostrar que eles eram mais mal. Os Evangelhos revelam o conflito entre os judeus e Jesus, mas eles também revelam que os não-judeus, dada a mesma chance, teria feito essencialmente o mesmo, embora talvez por razões diferentes. Podemos dizer isso do nosso conhecimento da natureza humana. A atitude de Jesus mesmo é a atitude exemplar: "Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem" (Lc 23:34 ).

É claro que os judeus eram do mundo que odiava Jesus e que também odiaria Seus seguidores. O ódio de Jesus também foi o ódio pelo pai. Era ódio de bondade, e verdade e do amor, o ódio de tudo o que Jesus representava. Jesus mostrou que a resposta ao ódio não deve ser mais ódio, mas o amor. "Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem" (Rom. 0:21 ).

Pecado contra o amor é pior do que o pecado contra a lei. O pecado imperdoável pode ser entendido ou identificado como o pecado contra o amor, o amor de Deus. Os discípulos estavam sem ser do mundo , porque Jesus os havia escolhido para fora do mundo . Foi a sua identidade com Ele, que traria o ódio deles nos dias que virão. Eles, como escravos de Cristo, não seria de esperar um tratamento mais favorável do que o mostrado seu Mestre: Um servo [escravo] não é maior do que o seu senhor (v. Jo 15:20 ). Jesus traçou esse ódio de volta para o fato de que Ele havia exposto os pecados dos judeus. . No início, eles tinham sido odiá-lo por ignorância, mas depois de ouvir Jesus já não podiam ficar sem culpa Se eu não viera e não lhes falara, não teriam pecado; mas agora não têm desculpa do seu pecado (v. Jo 15:22 ). Em vez de voltar-se para Cristo, que veio para salvá-los, eles se voltaram contra ele e se tornou duplamente culpados diante de Deus. A vinda de Jesus não trouxe o seu pecado; ao contrário, ela expôs o pecado e trouxe-o sob julgamento. Enquanto o ódio do mundo contra Jesus e do Evangelho vai continuar, assim será também o testemunho de Cristo continuar. Jesus estava dependendo de seus discípulos para serem testemunhas. Além disso, o Espírito Santo que procede do Pai, também iria testemunhar a Jesus.

Em nenhum lugar que Jesus disse que seus discípulos estavam a odiar o mundo. João, em sua Primeira Epístola, exortou os cristãos a não amar o mundo (1Jo 2:15 ). Mas "o amor não" não significa ódio . A hostilidade do mundo não devem ser atendidas com a hostilidade da igreja. Os cristãos estão na posição peculiar de tentar ganhar a Cristo não só o mundo que os odeia, mas também o mundo a partir do qual eles têm atraído apart. O isolamento da igreja do mundanismo pecaminoso pode muitas vezes ser interpretada pelo mundo como uma espécie de santo esnobismo que cria uma barreira entre os dois. Quando isso ocorre, os esforços para evangelizar o take não salvo a aparência de auto-interesse, em vez de amor. E quanto evangelismo tem sido exercida com a finalidade única de fazer avançar a igreja visível, ao invés de por amor para com o pecador, é triste para contemplar. Separação do mundo pecaminoso nunca deve ser tão completa que não se ama aqueles homens que são responsáveis ​​por ela. Os judeus odiavam Cristo sem uma causa pela simples razão de que Ele lhes deu nenhuma razão para fazê-lo. Gostaria que a igreja tinha sido sempre tão irrepreensível na sua abordagem para o mundo que procura salvar.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de João Capítulo 15 do versículo 1 até o 27
  1. Enviar o Espírito Santo (14:15-26)

Nesses próximos capítulos, Cristo tem muito a dizer a respeito do Espí-rito. Aqui, ele o chama de Consola-dor no estrito sentido da palavra. "A fim de que esteja para sempre con- vosco." A palavra "outro" significa "outro do mesmo tipo", pois o Es-pírito é Deus, da mesma forma que Cristo é Deus. O Espírito vivo nos discípulos toma o lugar do Salvador vivo que está ao lado dos discípu-los. Ele também é chamado de "Es-pírito da verdade". O Espírito usa a Palavra para condenar os pecadores e para orientar os santos, e a Pala-vra de Deus é a verdade (1 7:1 7). O mundo não pode receber o Espírito porque ele vem em resposta à fé.

Há muita discussão a respei-to do que Cristo quer dizer com "Voltarei para vós outros" (v. 18). Literalmente, significa: "Eu venho [presente] para vós". É provável que essa afirmação inclua diversas coi-sas: a volta de Cristo para os apósto-los após sua ressurreição; sua volta para eles por intermédio do Espírito; e sua vinda futura a fim de levá-los para o céu.

Nos versículos 21:26, Cristo fala a respeito do relacionamento profundo que os discípulos terão com o Pai e o Filho por intermé-dio do Espírito. Eles pensavam que ficariam "órfãos" (o significado li-teral de "abandonados" — v. 18, NTLH), mas, na verdade, a ida de Jesus para o Pai possibilita um re-lacionamento mais profundo entre os santos e seu Salvador. Esse rela-cionamento envolve a obediência (v. 21) e o amor à Palavra (v. 24). Envolve também o ministério de ensino do Espírito Santo (v. 26). Os cristãos que reservam um tempo para aprender a Palavra e, depois, vivem-na, desfrutam de comunhão íntima e satisfatória com o Pai e o Filho. O amor por Cristo significa amar e obedecer a sua Palavra pelo poder do Espírito Santo; não é uma emoção superficial a respeito da qual conversamos. Em 14:1-3, Je-sus fala a respeito da ida dos santos para o céu a fim de morar com o Pai e o Filho; no entanto, aqui, ele fala do Pai e do Filho virem morar com os santos.

  1. Garantir a paz que ele provê (14:27-31)

Como os discípulos precisavam de paz! A paz que Cristo dá não é como a do mundo, nem ele a dá da mesma forma que o mundo faz. A paz de Cristo repousa no âmago do coração, sempre nos satisfaz e dura para sempre, enquanto a do mundo é superficial, insatisfatória e temporária. A paz de Cristo mora no coração; a do mundo é exterior e aparente. Cristo, por meio de sua morte, ressurreição e ascensão, deu-nos "paz com Deus" (Rm 5:1), enquanto os psicólogos falam de "paz de espírito". Fp 4:4-50 resume como o crente pode ter a paz de Deus.

A frase "O Pai é maior do que eu" (v. 28) refere-se ao tempo que ele passou na terra. Ele, como Filho de Deus, é igual ao Pai; como Filho do Homem, em um corpo humano, ele foi obediente ao Pai, o qual deu a Cristo as palavras que disse e as obras que realizou (14:10,24).
Cristo derrotou Satanás, o cria-dor da confusão e do desassossego, ao morrer na cruz e voltar para o céu (v. 30). No versículo 31, Cristo assegura aos discípulos que a cruz é uma prova de seu amor pelo Pai a fim de que eles não pensem que sua morte é uma tragédia ou um en-gano. Ele morreu porque o Pai or-denou, e Cristo veio ao mundo para fazer a vontade do Pai.

Jo 14:0; Jo 10:27-43; etc. Além disso, observe que o ramo de que Cristo fala no versículo 6, pri-meiro seca, depois é jogado fora! Se esse ramo retrata um cristão que apóstata e perde sua salvação, ele primeiro deve "secar", depois deixar de frutificar e, a seguir, ser lançado fora. Permanecer em Cristo não quer dizer manter-nos em segurança. Sig-nifica viver segundo a sua Palavra e orar (v. 7), obedecer a seus manda-mentos (v. 10) e manter nossa vida pura por meio da Palavra dele (vv. 3-4). O cristão que não permanece nele torna-se um ramo inútil, como o sal que perde o sabor e não ser-ve para nada. Em 1Co 3:15, é ensinado que nossas obras serão testadas pelo fogo. Os cristãos que não usam os dons e as oportunida-des que Deus lhes dá os perdem (Lc 8:18 e 2Jo 1:8); (2) porque não pertencemos mais ao mundo (1Jo 4:5 e Jo 1:7:14); (3) porque o mundo tem rejeitado a Palavra dele (v. 20); (4) porque ele não conhece o pai (veja 16:1-3); e (5) porque Cristo expôs o pecado do mundo.

Claro que Jesus se referia a todo o sistema da sociedade que se opõe a Cristo e ao Pai quando mencionou o "mundo". Ele compõe-se de pes-soas e organizações, de filosofias e objetivos que são anticristãos. Sa-tanás, o arquiinimigo de Cristo, é o príncipe "do mundo" (Jo 14:30). Sob o aspecto espiritual, os cristãos não são do mundo, embora estejam nele. A velha imagem do barco e da água ainda se aplica aqui: não há nada de errado quando o barco está na água, mas quando a água está no barco, tome cuidado!

Os cristãos podem tornar-se mundanos, e eles fazem isso (como Ló) de forma gradual. Primeiro, fi-cam amigos do mundo (Jc 4:4); a seguir, amam o mundo (1 Jo 2:15- 17); e, por fim, conformam-se ao mundo (Rm 12:2). Qualquer coisa que nos impeça de usufruir o amor de Deus e de fazer sua vontade é mundana e deve ser afastada. Vi-ver para o mundo significa negar a cruz de Cristo (Gl 6:14). Como o cristão pode amar o mundo, se este odeia Cristo?

Nos versículos 22:24, Cristo declara o princípio básico de que a revelação traz responsabilidade. As palavras e as obras dele revelam a vontade de Deus e a pecaminosida- de do homem. A raça humana não tem desculpa. O fato de que judeus e gentios juntaram-se no ódio e na crucificação de Cristo prova que to-das as pessoas são pecadoras e cul-padas diante de Deus.

Cristo citou Sl 69:4 (v. 25) a fim de encorajar os discípulos. É a Palavra que nos fortalece e nos encoraja. Ele também lhes prome-teu o ministério do Espírito Santo. A obra do Espírito é testificar Cristo e apontar para ele. Ele faz isso por intermédio da Palavra e das boas obras que os cristãos fazem com o poder do Espírito (Mt 5:16). O Espí-rito testifica para os cristãos, e es-tes, para o mundo (vv. 26-27). Veja Atos 18.

Em suma, na primeira seção desse capítulo (vv. 1-11), o Senhor trata do relacionamento do cristão com Cristo. Nos versículos 12:17, o foco é o relacionamento entre os cristãos, e os versículos 18:27 falam do relacionamento do cristão com o mundo. Observe que o primeiro relacionamento apresentado é com o Salvador, pois, se permanecemos em Cristo, amamos nosso próximo e vencemos o ódio do mundo.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de João Capítulo 15 do versículo 1 até o 27
15:1-16 Este discurso sobre a videira é uma alegoria.
15.1 Videira verdadeira. Israel era a videira de Deus no AT (Sl 80:8-19; Is 5:1-23; Jr 2:21, etc.), mas sempre visto em termos de degeneração e destruição. Falhou na missão de produzir o fruto desejado por Deus. Cristo é o verdadeiro Israel (Gl 3:16) substituindo essa nação na missão de trazer salvação ao mundo. A "Videira" de Jo 15:0
- 2s) mas inclui também a evangelização (16). Corta (gr airei "tira", "separa"; conforme julgamento do israelita rebelde do AT em Lv 20:3, 5, 6, etc.). Limpa (gr kathairei "podar", "limpar"). O Pai (agricultor) disciplina a Igreja removendo os indivíduos e congregações inúteis (Lc 13:00s).

15.3 Produção maior de fruto vem do coração purificado pela Palavra.
• N. Hom. 15.4 Condições de Alta Produtividade:
1) Permanecer (gr meno, 14.
- 10n) em relação vital continuamente com Cristo.
2) Receber a disciplina das palavras de Cristo (3) aplicadas pelo Espírito (14.26).
3) Dependência total para com Cristo na comunhão e oração (5, 7).

15.5,6 O contraste entre as conseqüências de permanecer ou não na videira. • N. Hom. Três classes de ramos:
1) os que nada produzem (conforme Judas)
2) os que produzem algo mais sem disciplina (2; conforme Pedro); 3 os que produzem muito fruto (5).
15.7 As palavras vivas de Cristo comunicam Sua pessoa (5; conforme 17.14).
15.11 Permanecer em Cristo produz fruto (4); receber a mensagem de Cristo produz oração efetiva (7); obedecer as ordens de Cristo produz a maturidade (10) e alegria espiritual. O gozo de Cristo transparece no cumprimento da Sua missão redentora.

15.15 Servos (gr douloi "escravos”). A obediência do amigo emana de um amor voluntário. O escravo serve por exigência (Gl 4:08ss); o pecado imperdoável é rejeitar a Cristo, a revelação final de Deus (3.19; He 1:1 s).

15.24 Obras. As obras culminantes quais nenhum outro fez, foram a sua entrega à morte e a ressurreição. Por serem acontecimentos históricos de alcance universal, demonstram o amor redentor de Deus pelo mundo (3.16). O amor rejeitado se torna em ódio.

15.26.27 O cristão que dá testemunho se torna sócio do Espírito Santo que o capacita a dar uma visão convincente de Cristo


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de João Capítulo 15 do versículo 1 até o 27

4) A união com Cristo e suas conse-qüências (15:1-27)
v. 1. Eu sou a videira verdadeira'. Alguns comentaristas situariam o discurso seguinte nas dependências do templo junto à porta do Lugar Santo, onde ficava uma videira de ouro, símbolo da vida de Israel (conforme Is 5:1-23; Jr 2:21; SI 80:8-16). Mas já foi sugerido que há boa base também para supor que Jesus estava continuando o seu ministério na sala do andar superior (conforme 14.31). Tudo que Israel estava destinado a ser, mas falhou, Jesus era — a videira verdadeira (ideal), produzindo fruto aceitável para Deus na sua vida pessoal e na vida dos seus discípulos, unidos com ele pela fé. Pode haver uma conexão entre essas palavras e as palavras do Senhor durante a última ceia com relação ao fruto da videira, com suas implicações concernentes ao seu sangue pelo qual todos os discípulos são feitos participantes com ele do novo Israel (cf. Mc 14:25). meu Pai é o agricultor. Ele está no controle de tudo (conforme Mc 12:1-41). v. 2. Todo ramo que [...] não dá fruto, ele corta\ A ausência de fruto no galho lança sérias dúvidas sobre a sua real união com a haste principal, por diferentes que sejam as aparências. Esses membros inúteis precisam ser cortados; talvez Judas seja o exemplo mais notável, todo que dá fruto ele poda (gr. kathairei)'. A palavra significa literalmente limpar, sendo a inferência cortar e lançar fora a madeira morta, que é a antítese completa da vida evidenciada pelo fruto. v. 3. Vocês já estão limpos'. Em virtude de todo o efeito do ensino do Senhor, os discípulos tinham sido limpos e preparados para a continuação da obra dele. v. 4. Permaneçam em mim, e eu permanecerei em vocês'. As duas partes dessa declaração precisam ser tomadas como estão, sem compreendermos a sua interdependência em qualquer sentido condicional. A revelação do que Jesus acabou de falar não pode sustentar a vida. A vida em Cristo deve ser identificada com a união com ele.

v. 5. Eu sou a videira; vocês são os ramos'. Cada membro de Cristo desfruta igualdade de condição e posição com todos os outros. Mas Cristo não se descreve como a haste principal. Ele é a videira. Cada ramo está incorporado nele. v. 7. pedirão o que quiserem, e lhes será concedido'. A união com Cristo é a base da oração. Essa oração, além do mais, vai ser eficaz. O que o membro quiser vai estar em conformidade com o que ele quer, visto que a sua união é completa. O ramo, porém, de acordo com a natureza das coisas, depende da videira, pois sua oração é um sinal dessa dependência, v. 8. assim serão meus discípulos-, Essas palavras não são um anticlímax. Antes, descrevem tudo que inclui o discipulado completo, v. 9. assim eu os amev. O aoristo aqui (gr. êgapêsa) denota uma ação completa. Não há restrição ao amor de Cristo. Na realidade da encarnação, está a totalidade do seu amor que ele concedeu generosamente a esses homens, v. 16. eu os escolhi'. A ARA traz “eu vos escolhi a vós outros e vos designei” (gr. ethèka). Ele os escolheu para serem seus amigos. I.e., a sua escolha foi motivada em primeiro lugar pelo desejo de tê-los (conforme Mc 3:14) e, depois, de enviá-los como seus missionários. O envio está fundamentado na confiança que ele tem neles como seus amigos, e, por outro lado (no mesmo versículo), isso é a base da confiança que eles têm na oração,

v. 18. o mundo [...] antes me odiow. Não há sentimentos medianos que tornem a sorte deles suportável neste mundo. Jesus os adverte de que o amor dentro da Igreja vai encontrar um forte contraste lá fora. v. 20. Lembrem-se [...] que eu lhes disse: Nenhum escravo é maior do que o seu senhor. Conforme 13.16; lá foi uma lição de serviço e humildade; aqui se torna uma lição de perseverança. Mas o trabalho deles, como o do Senhor, vai dar frutos positivos e negativos. Se houver os que obedecem à palavra de Cristo, assim poderão esperar encontrar concordância com a sua mensagem aqui e ali. Mas a base da hostilidade do mundo (v. 21) vai ser a falta de conhecimento de Deus. v. 22. Agora, contudo, eles não têm desculpa para o seu pecado\ A obra de Jesus constituía a evidência da intervenção de Deus no mundo. Aqui, como em 14.11, está o apelo para uma forma inferior de evidência. Mas, não obstante, a verdadeira justiça é manifesta em Cristo. Os homens têm visto a forma correta de viver nele. Mas, mesmo assim, ainda não obedecem (conforme 20.29). v. 25. Odiaram-me sem razão-, Conforme Sl 35:19; 69.4. Esse é o testemunho da lei deles, diz Jesus claramente. Mas, embora eles o rejeitem e continuem cegos ao testemunho das suas Escrituras, o Espírito Santo vai mesmo assim dar testemunho, v. 27. vocês também testemunharão-, A percepção que eles têm da verdade que a comunhão com Cristo traz surge da natureza divina dessa própria verdade. Mas é a encarnação que dá o ímpeto. E, quando é recebida, traz consigo a convicção da divindade de Cristo. Assim, o testemunho da encarnação fica unido com o testemunho dos discípulos de Cristo. Cp. a associação do testemunho do Espírito e dos discípulos nos v. 26,27 com At 5:32: “Nós somos testemunhas destas coisas, bem como o Espírito Santo...”.


John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de João Capítulo 15 do versículo 1 até o 27

54. A videira e dos ramos (João 15:1-11)

"Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor Toda vara em mim que não dá fruto, ele o corta;. E todo o que dá fruto, ele a limpa-lo para que dê mais fruto Vocês já estão limpos. por causa da palavra que vos tenho falado. Permanecei em Mim, e Eu em vós. Como o ramo não pode dar fruto por si mesmo se não permanecer na videira, assim também vós, se não permanecerdes em Mim. Eu sou a videira, vós sois os ramos; quem permanece em Mim e Eu nele, esse dá muito fruto, pois sem mim, nada podeis fazer Se alguém não permanecer em mim, ele é jogado fora como um ramo e seca;. e eles reuni-los, e lançá-los no fogo, e ardem. Se permanecerdes em mim e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito para você. Meu Pai é glorificado pelo fato de vocês darem . muito fruto, e assim sereis meus discípulos Assim como o Pai me amou, também eu vos amei: permanecei no meu amor Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor.; assim como eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai, e permaneço no seu amor. Estas coisas vos tenho dito para que a minha alegria esteja em vós, ea vossa alegria seja completa "(15: 1-11).

A Bíblia usa muitas analogias para descrever a relação de Deus com o Seu povo. Ele é o seu Pai (Mt 6:9; Rm 8:16-17,Rm 8:21; Fp 2:15; 1 Jo 3:1; 4:.. Gl 4:6; He 12:7; 1Tm 3:151Tm 3:15; 1Pe 4:171Pe 4:17); Ele é o rei, eles são seus sujeitos (Mt 25:34.); Ele é o Criador, eles são Suas criaturas (Sl 24:1; Sl 112:3); Ele é o pastor, eles são Suas ovelhas (Sl 23:1; Sl 79:13; Sl 95:7; Is 40:11; Jo 10:1,Jo 10:14,Jo 10:26; He 13:20; 1Pe 5:4; He 3:4; Rm 14:4; Jd 1:4; Jr 31:32); Ele é a cabeça, são o seu corpo (Ef. 1: 22-23; Ef 4:15; Cl 1:18; Cl 2:19).

Relacionamento vital dos crentes com Jesus Cristo é descrita nesta passagem em outra analogia familiar Assim como um ramo depende inteiramente da videira para a vida, sustento, crescimento, e frutas, assim os crentes dependem completamente do Senhor divina como a fonte de sua vida espiritual e efeito. E assim como o ramo não pode dar fruto, se ele estiver conectado à videira, assim os crentes não pode dar fruto espiritual para além da sua comunhão vital com Cristo. Como Ele disse, no versículo 5, "Além de Mim, nada podeis fazer."
Jesus apresentou esta analogia aos Seus discípulos no Cenáculo, na noite antes de sua morte. Foi um momento de drama intenso. Um dos doze homens mais próximos a ele, Judas 1scariotes, se revelou ser um traidor. Por esta altura, Judas já havia deixado para vender para fora do Senhor para as autoridades judaicas e pôr em marcha os acontecimentos que levaram à prisão e assassinato (13 26:30) Jesus. O Senhor e os restantes onze discípulos estavam prestes a sair do quarto superior para Getsêmani, onde Cristo teria agonizar em oração ao Pai, e preso em seguida, ser tomada.
A verdade central do Senhor queria comunicar neste símbolo é a importância de permanecermos n'Ele (vv. 4,5,6,7,9,10). No sentido mais básico, se deve ou não uma pessoa permanece em Cristo revela se eles são salvos (vv. 2,6). Deve-se notar que este simples e, eu acho, premissa óbvia resgata o texto de muitos erros de interpretação desnecessários. E é somente com o grau redimidos permanecer em Cristo que eles podem dar fruto espiritual. Esses princípios serão mais plenamente desenvolvido na exposição que se segue.

Meno ("habitar") descreve algo que permanece onde está, continua em um estado fixo, ou perdura. Neste contexto, a palavra refere-se a manutenção de uma comunhão ininterrupta com Jesus Cristo. O mandamento do Senhor "Permanecei em Mim" (v. 4) é essencialmente um apelo a falsos discípulos de Cristo para se arrepender e expressam a verdadeira fé nEle. Serve também para encorajar os crentes genuínos para permanecermos nEle no máximo, mais profundo, mais completo sentido.

Sempre o mestre contador de histórias, Jesus teceu todas as figuras-chave de eventos daquela noite em sua analogia: Ele é a videira, o Pai o agricultor, os ramos que respeitam ilustrar as onze e todos os outros discípulos verdadeiros, e os ramos nonabiding retratar Judas e todos os outros falsos discípulos como ele. Uma última vez antes de sua morte, Jesus advertiu contra seguir o padrão de Judas. Ele desafiou todos os que afirmam crer nEle para demonstrar a veracidade de sua fé por meio de perseverança da fé Nele.

O Vine

Eu sou a videira verdadeira ... Eu sou a videira (vv. 1-A, 5-A)

Faladas, poucas horas antes de sua morte, esta é a última das sete "eu sou" declarações no Evangelho de João, os quais afirmam a divindade de Cristo (06:35; 08:12; 10: 7,9,11,14; 11: 25; 14: 6; conforme 8: 24,28,58; 13 19:18-5-6). Como Deus em carne humana, Jesus, com razão, apontou para si mesmo como fonte de vida espiritual, vitalidade, crescimento e produtividade A imagem é antiga, como o Velho Testamento retrata Israel como de Deus videira. No Sl 80:8). Israel foi o canal através do qual as bênçãos da aliança de Deus fluiu para o mundo.

Mas Israel provou ser uma infrutífera, vinha infiel. O Antigo Testamento, lamenta o fracasso de Israel para produzir bons frutos e alerta para julgamento iminente de Deus. Em Jr 2:21 Deus exigia da nação, "Como, então, que você virou-se diante de mim para os rebentos degenerados de uma videira estrangeira?" Em Oséias Ele lamentou: "Israel é vide luxuriante, ele produz frutos para si Quanto mais o seu fruto, mais altares ele fez, a mais rica a sua terra, o melhor que ele fez as colunas sagradas." (Os 10:1; Jr 12:1; 19: 10-14).

Em nenhuma parte do Antigo Testamento é a rejeição de Israel infiel de gracioso, terno cuidado de Deus de maneira mais pungente do que descrito em Isaías 5:1-7:

Deixe-me cantar-se agora para o meu bem-amado o cântico do meu querido a respeito da sua vinha. O meu amado possuía uma vinha numa colina fértil. Ele cavou tudo ao redor, removeu suas pedras, plantou-a de excelentes vides. E Ele construiu uma torre no meio dela e também escavou um lagar nele; Ele, então, espera-se produzir boas uvas, mas produziu apenas aqueles sem valor. "E agora, ó moradores de Jerusalém e homens de Judá, julgai entre mim ea minha vinha. Que mais se podia fazer à minha vinha, que eu não tenha feito? Por que, quando eu esperava que produzir boas uvas se ele produzir ? bravas Então, agora deixe-me dizer o que eu vou fazer à minha vinha:. tirarei a sua sebe e será consumido; vou quebrar sua parede e será pisada eu tornarei em deserto; ele não será podada ou capinado, mas urzes e espinhos virão para cima. Eu também irá cobrar as nuvens que não derramem chuva sobre ela. " Pois a vinha do Senhor dos exércitos é a casa de Israel e os homens de Judá Sua encantadora de plantas. Assim, Ele olhou para a justiça, mas eis que o derramamento de sangue; de justiça, mas eis que um grito de socorro.

Em Mateus 21:33-43 Jesus contou uma parábola semelhante, ilustrando a rejeição dos mensageiros de Deus, que culminaria em sua morte dEle de Israel:

"Ouça a outra parábola. Havia um proprietário de terras que plantou uma vinha e colocar um muro em torno dele e cavou um lagar nele, e edificou uma torre, e arrendou-a a viticultores e fui em uma viagem. Quando a colheita tempo se aproximava, ele enviou seus escravos para os viticultores a receber a sua produzir os viticultores levou seus escravos e feriram um, mataram outro e apedrejaram um terceiro Enviou ainda um outro grupo de escravos maiores do que o primeiro;.. e eles fizeram a mesma coisa para eles. Mas depois ele enviou-lhes seu filho, dizendo: 'Eles vão respeitar o meu filho. " Mas quando os lavradores, vendo o filho, disseram entre si: 'Este é o herdeiro;. Venham, vamos matá-lo e aproveitar a sua herança' Levaram-no e lançaram-no fora da vinha e mataram-no. Por isso, quando o dono da vinha, que fará àqueles lavradores? " Eles disseram-lhe: "Ele vai trazer esses desgraçados a um fim desgraçado, e vai alugar a vinha a outros lavradores que vão pagar-lhe os proventos em estações próprias." Jesus disse-lhes: "Nunca lestes nas Escrituras: A pedra que os construtores rejeitaram, esta tornou-se a pedra angular, o que surgiu da parte do Senhor, e é maravilhoso aos nossos olhos '? Por isso eu digo a você, o reino de Deus vos será tirado e será entregue a um povo que produzem o fruto dela ".
Apostasia de Israel fez uma videira vazio, e por um longo tempo desqualificado como o canal para as bênçãos de Deus. Essas bênçãos agora vêm apenas de união com Jesus Cristo, a videira verdadeira."Teologicamente, ponto de João é que Jesus desloca Israel como o foco do plano de salvação de Deus, com a implicação de que a fé em Jesus torna-se a característica decisiva para a adesão entre o povo de Deus "(Andreas J. Köstenberger, João, Baker Exegetical Comentário do Novo Testamento [Grand Rapids: Baker, 2004], 448).

Alethinos (Verdadeiro) se refere ao que é real como distinto de um tipo:;, perfeito como distinto do imperfeito, ou genuína em vez do que é falsificado (conforme 1 Ts 1 (conforme He 8:2 He 8:9:24.).: 9; 1Jo 5:20; Ap 3:7; Ap 6:10; Ap 19:11). Jesus é a videira verdadeira, no mesmo sentido que Ele é a luz verdadeira (Jo 1:9), a fonte final e só de sustento espiritual.

O Viticultor

Meu Pai é o agricultor. (V. 1b)

Que Jesus designa o Pai como o agricultor ao atribuir mesmo o papel da videira é de forma alguma uma negação de sua divindade e plena igualdade com o Pai. Durante sua encarnação, sem diminuir sua divindade nem um pouco, Jesus voluntariamente assumiu um papel subordinado ao Pai (veja a discussão sobre 14:28 no capítulo 12 deste volume). Além disso, a ponto de a analogia não é definir a relação do Pai com o Filho, mas para enfatizar a atenção do Pai para a videira e os ramos.

Georgos (agricultor) refere-se a alguém que cultiva o solo; portanto, um fazendeiro (2Tm 2:6,Mt 21:35,Mt 21:38,Mt 21:40, Mt 21:41; Mc 12:1,Mc 12:2,Mc 12:7,Mc 12:9) . É neste último sentido que Jesus usou-o aqui. Além do plantio, adubação, e molhar a videira, o agricultor tinha dois principais responsabilidades no cuidado com ele. Em primeiro lugar, ele removeu os ramos que não dão frutos. Em segundo lugar, ele podou os que fizeram frutificar, permitindo-lhes dê mais fruto. É com esses dois tipos de ramos que o resto da analogia de Cristo é principalmente preocupado.

Os ramos de videira

Toda vara em mim que não dá fruto, ele o corta; e todo o que dá fruto, ele a limpa-lo para que dê mais fruto. Vós já estais limpos pela palavra que vos tenho falado com você.Permanecei em Mim, e Eu em vós. Como o ramo não pode dar fruto por si mesmo se não permanecer na videira, assim também vós, se não permanecerdes em mim. Eu sou a videira, vós sois os ramos; Aquele que permanece em mim e eu nele, esse dá muito fruto, pois sem mim, nada podeis fazer. Se alguém não permanecer em mim, é lançado fora, como um ramo e seca; e os colhem, e lançá-los no fogo, e ardem. Se permanecerdes em mim e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito para você. Meu Pai é glorificado por este, em que deis muito fruto, e assim sereis meus discípulos. Assim como o Pai me amou, também eu vos amei; permanecereis no meu amor. Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; assim como eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai, e permaneço no seu amor. Estas coisas vos tenho dito para que a minha alegria esteja em vós, ea vossa alegria seja completa "(15: 2-11).

Como mencionado acima, os dois tipos de ramos representam os dois tipos de discípulos exteriormente professam a adesão a Jesus: os ramos genuínos que permanecemos nele, e os falsos ramos que não.

As Bênçãos de permanecer Ramos

todo o que dá fruto, ele a limpa-lo para que dê mais fruto. Vós já estais limpos pela palavra que vos tenho falado com você. Permanecei em Mim, e Eu em vós. Como o ramo não pode dar fruto por si mesmo se não permanecer na videira, assim também vós, se não permanecerdes em mim. Eu sou a videira, vós sois os ramos; Aquele que permanece em mim e eu nele, esse dá muito fruto, pois sem mim, nada podeis fazer .... Se permanecerdes em mim e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito para você.Meu Pai é glorificado por este, em que deis muito fruto, e assim sereis meus discípulos. Assim como o Pai me amou, também eu vos amei; permanecereis no meu amor. Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; assim como eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai, e permaneço no seu amor. Estas coisas vos tenho dito para que a minha alegria esteja em vós, ea vossa alegria seja completa "(15: 2b-5,7-11).

Três marcas que distinguem os verdadeiros ramos destacam-se nesta analogia. Em primeiro lugar, eles carregam frutas (vv. 2,4,5,8). Essa característica define-los mais claramente além dos falsos ramos (conforme vv. 2,8). Em segundo lugar, eles também respeitar (permanecem; continuar) em de Cristo amor (9 v.). Finalmente, eles operam em plena cooperação com a fonte da vida, mantendo os seus mandamentos, seguindo o exemplo perfeito do Senhor Jesus Cristo, que sempre obedeceu ao Pai (v. 10). Como Jesus já havia dito aqueles que professavam a fé nEle: "Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos" (Jo 8:31). Obediência prova que o amor de uma pessoa para Cristo é verdadeiro (Jo 14:15,Jo 14:23), um ponto de João deixa claro em sua primeira epístola: crentes confessam seus pecados (1: 9), os incrédulos negar-lhes (1: 8,10 ); crentes obedecer aos mandamentos de Deus (2: 3), os incrédulos não (2: 4); crentes demonstrar amor pelos outros (2:10), os incrédulos não (2: 9,11); crentes vivem em padrões de justiça (3: 6), os incrédulos não (3: 9).

Mas isso não significa que aqueles que amam a Cristo sempre vai obedecer perfeitamente; há momentos em que nós cair em desobediência e não respeitar integralmente em Cristo. Paulo admoestou o Corinthians,

Eu, irmãos, não vos pude falar como a espirituais, mas como a homens de carne, como a crianças em Cristo. Eu dei-lhes leite, alimentos não sólidos; para você ainda não foram capazes de recebê-la. Na verdade, mesmo agora você não ainda não estão em condições, porque ainda são carnais Para visto que há inveja e divisão entre vocês, você está carnal, e que você não agindo como mundanos? (1 Cor. 3: 1-3)

Jesus repreendeu a igreja de Éfeso por sua devoção diminuída a Ele: "tenho contra ti que abandonaste o teu primeiro amor" (Ap 2:4). Portanto exortação do Senhor para permanecer Nele é conveniente não apenas para os incrédulos, mas também para lembrar e alertar os crentes que não estão permanecendo nele no sentido mais pleno.

Porque Ele quer que sejam espiritualmente produtivo, o pai toma todo o que dá fruto e ameixas-lo para que dê mais fruto. Poda

era ... uma parte essencial da prática vitícola do primeiro século, como é hoje. A primeira poda ocorreu na primavera, quando as videiras estavam em fase de floração. Isto envolveu quatro operações: (1) a remoção das dicas de cultivo de brotos vigorosos para que eles não crescem muito rapidamente; (2) cortar um ou dois metros a partir do final de crescente brotos para evitar brotos inteiras sendo arrancado pelo vento; (3) a remoção de alguns cachos de flores ou de uva, de modo que aqueles que ficaram poderia produzir mais e melhor qualidade dos frutos; e (4) a remoção de otários que surgiu a partir de baixo do chão ou do tronco e ramos principais de modo que a força da videira não foi aproveitado pelos otários. (Colin Kruse, O Evangelho Segundo João, Tyndale Comentários do Novo Testamento [Grand Rapids: Eerdmans, 2003], 315)

O Pai poda os verdadeiros ramos, removendo qualquer coisa que possa minar sua energia espiritual e impedi-los de resultados frutíferos. Sua poda envolve cortar fora tudo o que limita a justiça, incluindo a disciplina que vem de ensaios, sofrimento e perseguição. O conhecimento de que o Pai usa a dor que os cristãos perdurar por seu bom final deve eliminar todo o medo, auto-piedade, e reclamando. O texto clássico em Hebreus lembra aqueles submetidos doloroso, chastening poda de Deus,

É para disciplina que perseverais; Deus vos trata como filhos; pois que filho há a quem o pai não corrige? Mas, se estais sem disciplina, da qual todos se têm tornado participantes, então você está filhos ilegítimos e não filhos. Além disso, tínhamos pais terrenos que nos corrigiam, e os respeitávamos; não havemos sujeitaremos muito mais ao Pai dos espíritos, para vivermos? Pois eles nos corrigiam por pouco tempo como bem lhes parecia, mas Ele nos disciplina para o nosso bem, para que possamos compartilhar Sua santidade. Toda disciplina no momento não parece ser alegre, mas de tristeza; ainda para aqueles que têm sido por ela exercitados, depois produz um fruto pacífico de justiça. (Hebreus 12:7-11; conforme 1Co 11:321Co 11:32..)

Em infinita sabedoria do Pai e controle absoluto, soberano de todas as circunstâncias da vida, ele "faz com que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito" (Rm 8:28;. Cf . 5: 3-5; Gn 50:20; Dt 8:16; 2 Cor. 4: 16-18; Tiago 1:2-4.).

Mas o sofrimento é apenas o cabo da faca do Pai; a lâmina é a Palavra de Deus. Vocês já estão limpos, Jesus disse aos discípulos verdadeiros onze, por causa da palavra que vos tenho falado com você.Porque eles tinham abraçado o evangelho através do ensinamento de Cristo, os onze tinham sido regenerados pelo Espírito Santo (conforme Jo 3:3-8; Tito 3:4-7). Isso mesmo evangelho é encontrado hoje nas Escrituras, a "palavra de Cristo" (Cl 3:16). A Palavra é instrumental na limpeza inicial dos crentes na salvação (conforme Rm 1:16), e também elimina continuamente, ameixas, e limpa-los.

Deus usa a Sua Palavra como a faca de poda, porque "é viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, e de juntas e medulas, e apta para discernir os pensamentos e as intenções do coração "(He 4:12), mas ele usa a aflição para preparar seu povo para a poda da Palavra. O salmista afirmou a ligação entre aflição e de trabalho da Palavra em sua vida quando ele escreveu: "Antes de ser afligido andava errado, mas agora guardo a tua palavra .... É bom para mim que eu estava aflito, e me aprender seus estatutos "(Sl 119:1:. Sl 119:67, Sl 119:71). Sl 94:12, também faz com que a conexão: "Bem-aventurado o homem a quem tu castigar, ó Senhor, ea quem ensinas a tua lei"

As palavras do Senhor enfatizar duas verdades importantes sobre a conduta espiritual: Permanecei em Mim, e Eu em vós. Como o ramo não pode dar fruto por si mesmo se não permanecer na videira, assim também vós, se não permanecerdes em mim. Eu sou a videira, vós sois os ramos; Aquele que permanece em mim e eu nele, esse dá muito fruto, pois sem mim, nada podeis fazer. Em primeiro lugar, uma vez que todos os verdadeiros crentes, aqueles que respeitar em Cristo e Ele em si, vai dar frutos espirituais, não há tal coisa como um cristão infrutífera. João Batista desafiou seus ouvintes a "dar frutos dignos de arrependimento" (Mt 3:8 Ele acrescentou: "Não há árvore boa que dê mau fruto, nem, por outro lado, a árvore má que produz bons frutos."

Em segundo lugar, os crentes não pode dar fruto por si próprios, porque, como Ele afirmou claramente, Como o ramo não pode dar fruto por si mesmo se não permanecer na videira, assim também vós, se não permanecerdes em mim. Eu sou a videira, vós sois os ramos; Aquele que permanece em mim e eu nele, esse dá muito fruto, pois sem mim, nada podeis fazer (conforme Os 14:8; 92: 12-14.; Pv 11:30; Pv 12:12; Jer 17.:. . 7-8; Mt 13:23; Rm 7:1; Gl 5:22-23; Ef 5:9; Cl 1:10; Jc 3:17).

Um equívoco popular equivale frutas com sucesso exterior. Por esse padrão comum, religião externa, justiça superficial, tendo uma grande igreja, um ministério popular, ou um programa de sucesso são considerados frutífera. Mas a Bíblia em nenhum lugar equivale a fruta com, comportamento externo superficial ou resultados, que enganadores e hipócritas, assim como cultos e religiões não-cristãs podem duplicar. Em vez disso, a Escritura define frutos em termos de qualidades espirituais. "O fruto do Espírito", Paulo lembrou aos gálatas, "é amor, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio" (Gl 5:22-23.). Essas características semelhantes às de Cristo marcam aqueles através dos quais flui a Sua vida.

Praise oferecido a Deus é também fruto. O escritor de Hebreus exorta os seus leitores, "Por Ele, em seguida, deixe-nos continuamente oferecer um sacrifício de louvor a Deus, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome" (He 13:15;. Conforme Is . 57:19; Os 14:2). Reconhecendo o apoio financeiro dos filipenses do seu ministério, Paulo lhes disse: "Não que procure dádivas, mas procuro o fruto que abunda na seu relato" (Fp 4:17 NVI ). Apoiar os outros que estão em necessidade é uma expressão tangível do amor, que é um dos frutos do Espírito (Gl 5:22).

Fruit também pode ser definida como um comportamento justo, honrando-santo Deus em geral. Tal conduta é "frutos dignos de arrependimento" (Mt 3:8.); o "fruto da Luz [que] consiste em toda bondade, e justiça e verdade" (Ef 5:9.); o "fruto pacífico de justiça" (He 12:11). Paulo orou para que o Colossenses seria continuamente ", frutificando em toda boa obra" (Cl 1:10), porque os cristãos foram "criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas" (Ef . 2:10).

Finalmente, a Bíblia define como fruto converte ao evangelho e não o fruto artificial da superficiais "crentes", mas autênticos discípulos que permanecem na videira verdadeira. Referindo-se aos samaritanos que estavam próximos a Ele a partir da aldeia de Sicar, muitos dos quais iria acreditar Salvadora Nele (Jo 4:39), Jesus disse: "Já que ceifa está recebendo salários e está recolhendo frutos para a vida eterna, de modo que o que semeia como o que ceifa juntamente se regozijem "(v 36).. Ele declarou de Sua morte sacrificial, "Em verdade, em verdade vos digo que, se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto" (Jo 12:24). Paulo expressou seu desejo de que os cristãos em Roma para conquistar adeptos na capital imperial: "Eu não quero que ignoreis, irmãos, que muitas vezes eu tenho planejado para chegar até você (e ter sido impedido até agora) para que eu possa obter algum fruto entre vós, como também entre os demais gentios "(Rm 1:13). No final de sua carta, Paulo cumprimentou "Epêneto, que é as primícias da Acaia para Cristo" (16: 5 NVI ). Em 1Co 16:15, o apóstolo se referia a "a família de Estéfanas", como "as primícias da Acaia", enquanto em Cl 1:6, no capítulo 9 deste volume).

Em segundo lugar, a promessa é apenas para aqueles que respeitar in (ter uma união permanente com) Jesus Cristo. Deus não obrigar-se a responder às orações dos crentes, embora ele pode optar por fazê-lo se ele combina com Seus propósitos soberanos.

A condição final é que de Cristo palavras permanecerem em que a pessoa que fez o pedido. Words traduz a forma plural do substantivo Rhema , e refere-se às declarações individuais de Cristo. A promessa de oração respondida só vem para aqueles cujas vidas são controladas pelos comandos específicos da Palavra de Deus (conforme Sl 37:4 e Jc 4:3;. Conforme 1Co 15:10;.. Gl 2:20; Cl 1:29).

Jesus prometeu, ainda, que aqueles que permanecemos nele vai experimentar Seu amor. Assim como o Pai me amou, Ele disse: Eu também te amei; permanecereis no meu amor. A maneira de fazer isso é manter Seus mandamentos, assim como Ele manteve Sua mandamentos do Pai e permanece em Seu amor. justa obediência é a chave para experimentar a bênção de Deus.

A maior bênção, para que todo o resto contribuir, é a alegria plena e completa. O Senhor prometeu dar aos crentes Sua alegria -a alegria que Ele compartilha em comunhão íntima com o Pai. Estas coisas vos tenho dito para você, Jesus disse aos onze, para que a minha alegria esteja em vós, e que a vossa alegria seja completo. O Senhor prometeu que Sua própria alegria permeará e controlar a vida de quem anda em comunhão com Ele. Pouco tempo depois, Jesus reiterou esta promessa em Sua oração sacerdotal ao Pai: "Mas agora vou para ti; e isto falo no mundo, para que eles tenham a minha alegria completa em si mesmos" (Jo 17:13). Mas o obediente recebem "alegria indizível e cheia de glória" (1Pe 1:8).

A frase em mim , neste caso, não pode ter a conotação Pauline da união dos crentes com Cristo; que apenas descreve aqueles que exteriormente se ligam a Ele (conforme 13, Matt:. 20-22; Rom. 9: 6-8; 11: 16-24; 1Jo 2:191Jo 2:19). Essas pessoas sempre estará presente com a verdadeira igreja. O Novo Testamento descreve-os como joio no meio do trigo:; (13 25:40-13:30'>Mt 13:25-30.) peixe ruim que são jogados fora (Mt 13:48.); cabras condenados à punição eterna (Mt 25:1,Mt 25:41); aqueles que ficaram do lado de fora, quando o chefe da casa fecha a porta (13 25:42-13:27'>Lucas 13:25-27); virgens loucas excluídos do banquete de casamento (Mt 25:1-12.);escravos inúteis que enterram o talento de seu mestre no chão:; (Mt 25:24-30.) apóstatas que eventualmente deixam a comunhão dos crentes (1Jo 2:19), manifestam um perverso coração de incredulidade ao abandonar o Deus vivo (He 3:12), continua a pecar deliberAdãoente depois de receber o conhecimento da verdade (He 10:26)..Embora eles imaginam que estão em seu caminho para o céu, eles são, na verdade, no caminho largo que leva para o inferno (13 40:7-14'>Mt 7:13-14.).

Bem na sua presença foi o exemplo por excelência de um falso branch-Judas 1scariotes. Externamente, ele era indistinguível dos outros onze apóstolos-tanto que quando Jesus anunciou mais cedo naquela noite, "Em verdade, em verdade, eu vos digo que um de vós me trairá" (Jo 13:21), o outro " discípulos começou a olhar um para o outro, em uma perda de saber de qual Ele estava falando "(v. 22). Eles finalmente teve que pedir a Ele para apontar o traidor (vv. 23-26). Mas Judas nunca tinha sido salvo. Em João 6:70-71 Jesus disse aos apóstolos: "Será que eu mesmo não escolhi a vós os doze anos, e ainda um de vós é um diabo? Agora Ele quis dizer Judas, filho de Simão Iscariotes, pois, um dos doze, ia traí-lo. "

O destino final que aguarda os falsos ramos deve ser lançado no fogo ... e ... queimado. Em 13 49:40-13:50'>Mateus 13:49-50 Jesus advertiu que "no final da época os anjos sairão e tirar o . maus dentre os justos, e os lançarão na fornalha de fogo; naquele lugar haverá choro e ranger de dentes "(conforme Mt 3:10-12; Mt 7:19; Mt 25:41; Marcos 9:43-48; Lc 3:17). Seu protesto angustiado: "Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E em teu nome não expulsamos demônios? E em teu nome não fizemos muitos milagres?" (Mt 7:22) vai evocar a resposta chilling do Senhor: "Nunca vos conheci; partem de mim, vós que praticais a iniqüidade" (v 23)..

A escolha que enfrenta cada pessoa é clara. Permanecer em Cristo como um verdadeiro discípulo vai produzir um comportamento justo e resultar em eterna alegria e bênção. Mas aqueles cuja profissão de fé é falsa, como Judas, será inútil e, finalmente, lançado no tormento eterno no inferno. Pronunciamento do Senhor preocupante acerca de Judas, "Ai daquele homem por quem o Filho do homem é traído! Teria sido bom para esse homem se não houvera nascido" (Mt 26:24), aplica-se a todos os pseudodisciples. Nas palavras de Pedro,

Se, depois de terem escapado das corrupções do mundo pelo conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, ficam de novo envolvidos nelas e são superados, o último estado tornou-se pior para eles do que o primeiro. Por que seria melhor para eles não terem conhecido o caminho da justiça, do que, conhecendo-o, a afastar-se do santo mandamento entregue a eles (II Pedro 2:20-21).

55. Os Amigos de Jesus (João 15:12-16)

"Este é o meu mandamento: que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei. Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos. Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. No Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que seu mestre está fazendo;. mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho dado a conhecer a você Você não me escolhestes a mim mas eu escolhi a vós, e vos designei para que você iria e deis fruto, eo vosso fruto permaneceria, de modo que tudo o que pedirdes ao Pai em meu nome, ele pode dar a você. " (15: 12-16)

Em um mundo inundado de relativismo, a Bíblia é única em sua clareza e autoridade onde muitas pessoas ver Palavra cinza de Deus fala em termos que são preto e branco. A Bíblia é absoluta e definitiva, e provocante, sem se preocupar com o politicamente correto e, portanto, sem medo de confrontar as pessoas com a realidade de sua condição. Como resultado, a Escritura faz grandes contrastes entre aqueles que são salvos e os que estão perdidos (Lc 19:10); aqueles que estão com Jesus e aqueles que são contra Ele (Lc 11:23); aqueles no mundo e não as do mundo (Jo 15:19; Jo 17:14; conforme 1 João 2:15-17); aqueles que são filhos de Deus e aqueles que são filhos do diabo (1Jo 3:10); aqueles em o reino do Filho amado de Deus, e aqueles no reino satânico das trevas (Cl 1:13).

Nesta passagem, Jesus introduz um outro aspecto deste contraste entre aqueles que são seus amigos, e aqueles que são amigos do mundo. A amizade com Jesus Cristo resulta em um relacionamento íntimo com Deus e traz "alegria indizível e cheia de glória" (1Pe 1:8; 1 Tessalonicenses 1:. 1Ts 1:7; 1Ts 2:10); amados de Deus (Rm 1:7; Fp 4:1; Jc 1:16); o chamado (Rm 1:6; Jo 11:52; Jo 2:15 Phil, I João 3:1-2.); filhos da promessa (Gl 4:28.); filhos da luz (Ef 5:8); Cristãos (At 11:26; 1Pe 4:161Pe 4:16); discípulos (Atos 6:1-2; At 11:26); os eleitos (Mt 24:22,Mt 24:31; Lc 18:7.); o piedoso (2Pe 2:9; Gl 4:7;.. He 6:17); herdeiros da salvação (He 1:14. KJV ​​); os justos (Hc 2:1; Mt 13:43; Mt 25:46; Lc 14:14; Rm 1:17; He 12:23);luzes no mundo (Fp 2:15;. conforme Mt 5:14.); pedras vivas (1Pe 2:5.); povo de Deus (He 11:25; 1Pe 2:101Pe 2:10.); uma raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus (1Pe 2:9.); servos de Cristo (1Co 7:22; Ef 6:6.); vasos para honra (2Tm 2:21.); vasos de misericórdia (Rm 9:23.); e santos (At 9:13; Rm 1:7). Mas "amigo" captura um aspecto único de comunhão com o Senhor.

Esta breve passagem revela quatro características de amigos de Jesus: Eles são aqueles que se amam, obedecê-lo, conhecer a verdade divina, e foram especialmente escolhidos pelo próprio Senhor.

Os Amigos de Jesus amar uns aos outros

Este é o meu mandamento: que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei. Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus Mends. (15: 12-13)

Pela segunda vez naquela noite no cenáculo, Jesus deu o mandamento que Seus seguidores devem amar uns aos outros (conforme 13:34). O amor é o cumprimento dos mandamentos que Jesus tinha que se refere o 15:10. Paulo expressou que mesmo princípio para os cristãos de Roma:

Devo nada a ninguém, exceto a amar uns aos outros; pois quem ama o próximo tem cumprido a lei. Para isso, "Não cometerás adultério, não haveis de assassinato, você deve não roubar, não cobiçarás", e se há algum outro mandamento, tudo se resume nesta palavra: "Amarás o teu próximo como a si mesmo . " O amor não pratica o mal contra o próximo; portanto, o amor é o cumprimento da lei. (13 8:45-13:10'>Rom. 13 8:10)

Somente aqueles que permanecemos nele tem a capacidade de amar como Jesus amou divinamente. No novo nascimento, o "amor de Deus [foi] derramado em [seu] corações por meio do Espírito Santo, que foi dado a [eles]" (Rm 5:5..). O que Paulo escreveu a respeito da Tessalonicenses: "Agora, quanto ao amor dos irmãos, você não tem necessidade de alguém para escrever para você, para você mesmos sois instruídos por Deus a amar uns aos outros" (1Ts 4:9). A morte do Senhor, naquele momento apenas uma questão de horas de distância, era a prova suprema do seu amor, como Sua declaração Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos indica. Jesus não morreu para si mesmo, mas para que outros pudessem viver. Em Romanos 5:6-8, Paulo escreveu:

Por enquanto ainda éramos fracos, no momento certo, Cristo morreu pelos ímpios Porque dificilmente haverá quem morra por um justo; embora, talvez, para o bom alguém ouse morrer. Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco, em que, quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós.

Em uma declaração somente maravilhosamente concisa quinze palavras em grego text-Paulo resumidos expiação substitutiva de Cristo para os crentes: "Ele fez Aquele que não conheceu pecado, o pecado em nosso nome, para que nos tornássemos justiça de Deus nele" (2Co 5:21). Pedro lembrou seus leitores que "Cristo morreu pelos pecados de uma vez por todas, o justo pelos injustos, para que Ele possa nos levar a Deus" (1Pe 3:18). Ecoando as palavras do Senhor nesta passagem, João escreveu: "Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e nós devemos dar a nossa vida pelos irmãos" (1Jo 3:16).Em seguida, o apóstolo expressa as implicações práticas do que a verdade: "Mas aquele que tiver bens deste mundo e vir o seu irmão sofrer necessidade e lhe fecha o coração contra ele, como é que o amor de Deus permanecer nele Filhinhos, não amemos com? palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade "(vv. 17-18). Os amigos de Jesus Cristo mostrar o seu amor um pelo outro por humildemente atender às necessidades de cada um.

Os Amigos de Jesus lhe obedecem

Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. (15:14)

A essência do pecado é a rebelião contra a lei de Deus. Samuel repreendeu Saul por sua incapacidade de fazer o que Deus lhe havia ordenado: "Tem o Senhor tanto prazer em holocaustos e sacrifícios, como em que se obedeça à voz do Senhor: Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar, eo atender do que a gordura de carneiros "(1Sm 15:22). Samuel então equiparado rebelião com o pecado: "Porque a rebelião é como o pecado de adivinhação, e obstinação é como a iniqüidade de idolatria" (v 23).. O Novo Testamento também define o pecado como rebelião. João escreveu: "Todo aquele que pratica o pecado também pratica ilegalidades; porque o pecado é iniqüidade" (1Jo 3:4; Mt 13:41; Mt 23:28; 2Co 6:142Co 6:14..).

Porque todo o pecado é rebelião contra Deus, abandonando o pecado necessariamente implica obediência a Deus. Uma pessoa não pode se submeter a Deus e ao mesmo tempo se rebelar abertamente contra Ele; o mesmo a vida não pode ser caracterizada tanto por ilegalidade e obediência (1Jo 3:6). Assim, obediência e fé estão intimamente ligados por toda a Escritura. A conversão ocorre quando aqueles que "eram escravos do pecado" tornar-se "obediente do coração" (Rm 6:17). At 6:7). Paulo declarou que o objetivo de seu ministério apostólico era "para trazer a obediência da fé entre todos os gentios" (Rm 1:5; Rm 16:26.). Os heróis da fé listadas em Hebreus 11 demonstrou a realidade de sua fé pela sua obediência. Tão de perto é a obediência relacionado com a fé salvadora que He 5:9). Jo 3:36 também equivale acreditando com obediência, notando que "quem crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece." Quando informado de que sua mãe e seus irmãos estavam procurando por Ele, Jesus respondeu: "'Quem é minha mãe e meus irmãos?' Olhar sobre a aqueles que estavam sentados em volta, Ele disse: 'Eis aqui minha mãe e meus irmãos Pois quem faz a vontade de Deus, esse é meu irmão, irmã e mãe!' "(Marcos 3:33-35).

WE Vine aponta outra ligação entre fé e obediência:

Peitho [obedecer] e pisteuo , " para confiar ", estão intimamente relacionados etimologicamente; a diferença de significado é que a primeira implica a obediência a que é produzida por este último, cp. He 3:18, onde a desobediência dos israelitas é dito ser a evidência de sua incredulidade .... Quando um homem obedece a Deus que ele dá a única prova possível que, em seu coração, ele acredita que Deus .... peitho em NT sugere um resultado real e para fora da persuasão interior e consequente fé. ( Dicionário Expositivo de Vine do Antigo e Novo Testamento Words [Old Tappan, NJ: Revell, 1981], 3: 124)

Obediência, é claro, não ganhar a salvação. A salvação é unicamente "pela graça mediante a fé ... ... não como resultado de obras, para que ninguém se glorie" (Ef. 2: 8-9). Deus "nos salvou, e não com base em ações que nós temos feito em justiça, mas de acordo com a Sua misericórdia, pela lavagem da regeneração e renovação pelo Espírito Santo" (Tt 3:5; conforme Gl 2:16..).Ele baseou sua esperança de salvação exclusivamente em ser "encontrado nele, não tendo justiça [seu] próprio derivado da lei, mas a que vem pela fé em Cristo, a justiça que vem de Deus com base na fé" (Fp 3:9 no capítulo anterior deste volume); Suas ovelhas ouvem a Sua voz e segui-Lo (Jo 10:27); verdadeiros discípulos obedecer à Sua Palavra (Jo 8:31).As boas obras salvar ninguém, mas uma fé desprovida deles está morto e não pode salvar (Tiago 2:14-26.; Conforme Ef 2:10).

Os Amigos de Jesus conhecer a verdade divina

Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que seu mestre está fazendo; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho dado a conhecer você. (15:15)

O termo escravos não têm muitas das conotações negativas na cultura judaica que ele faz hoje. Na verdade, algumas das figuras mais nobres do Antigo Testamento foram descritos como escravos (Heb. ebed) de Deus, incluindo Moisés (Nu 12:7.), Josué (Js 24:29).Um costume desde os tempos bíblicos lança luz sobre a grande honra crentes têm em ser os amigos de Jesus Cristo. William Barclay escreve:

Esta frase é iluminado por um costume praticado nas quadras tanto dos imperadores romanos e dos reis no Oriente Médio. Nesses tribunais, havia um grupo muito seleto chamado os amigos do rei, ou os amigos do imperador. Em todas as vezes, eles tiveram acesso ao rei; eles ainda tinham o direito de ir para seu quarto no início do dia. Ele conversou com eles antes que ele conversou com seus generais, seus governantes e seus estadistas. Os amigos do rei eram aqueles que tinham o mais próximo e a ligação mais íntima com ele. ( O Evangelho de João, vol 2, A Bíblia de Estudo Nova Daily.. [Louisville: Westminster João Knox Press, 2001], 207-8 em itálico no original.)

É esse tipo de acesso íntimo que Jesus graciosamente concede aos Seus amigos. Porque eles são seus amigos, Jesus prometeu para compartilhar com os crentes todas as coisas que Ele tinha ouvido a partir doPai. Eles "Conhecereis a verdade, ea verdade vai fazer [eles] libertará" (Jo 8:32). Em João 17:6-8 Jesus orou ao Pai,

Manifestei o teu nome aos homens que me deu fora do mundo; Eram teus e tu os deste a mim, e eles guardaram a tua palavra. Agora, eles vêm a saber que tudo que você tem me dado é o de ti; para as palavras que você me deu Eu dei a eles; e eles as receberam e verdadeiramente entendido que saí de ti, e creram que tu me enviaste.

Quando os discípulos perguntaram-Lhe: "Por que você fala a eles [as multidões] em parábolas?" (Mt 13:10), Jesus respondeu: "A vós foi dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas a eles não lhes foi concedido" (v. 11). Em Lucas 10:23-24 Ele lhes disse: "Bem-aventurados os olhos que vêem o que vós vedes, pois eu vos digo que muitos profetas e reis quiseram ver o que vedes, e não vê-los, e ouvir as coisas que ouvis e não ouvi-los. "

Os amigos de Jesus tem uma visão sobre "o mistério, que foi mantido em segredo por muito tempo épocas passadas, mas agora se manifesta, e pelas Escrituras dos profetas, segundo o mandamento do Deus eterno, foi dado a conhecer a todas as nações , levando a obediência da fé "(Rom. 16: 25-26). O termo "mistério" no Novo Testamento se refere a coisas escondidas no passado, mas agora revelado por Jesus aos apóstolos, e através deles a todos os crentes. O Novo Testamento revela os mistérios do reino dos céus (Mt 13:11), o mistério de endurecimento de Israel (Rm 11:25.), O mistério do evangelho (Ef 6:19), o mistério do arrebatamento (1Co 15:51.), o mistério da vontade de Deus (Ef 1:9), o mistério da união de Cristo e da Igreja (Ef 5:32.), o mistério da habitação do crentes de Cristo (Colossenses 1:26-27), o mistério que o Messias seria Deus encarnado (Cl 2:2). Sua capacidade de entender as verdades espirituais Jesus revela-lhes define Seus amigos Além de o não remido, que não têm esses privilégios:

Agora nós não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que provém de Deus, para que possamos conhecer as coisas dadas livremente a nós por Deus, que também falamos, não com palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas em ensinadas pelo Espírito, combinando pensamentos espirituais com palavras espirituais. Mas o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura;e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. Mas o que é espiritual discerne bem tudo, enquanto ele próprio é avaliado por ninguém. Para quem conheceu a mente do Senhor, que ele irá instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo. (1 Cor. 2: 12-16)

Os Amigos de Jesus foram especialmente escolhidos por ele

Você não me escolhestes a mim mas eu vos escolhi a vós, e vos designei para que você iria e deis fruto, eo vosso fruto permaneceria, de modo que tudo o que pedirdes ao Pai em meu nome, ele pode dar a você. (15:16)

Em uma reversão da prática judaica habitual (normalmente pretensos discípulos aproximaram de um rabino que queria seguir), os discípulos não escolher Jesus , mas Ele escolheu -los. O conhecimento de que Jesus escolheu -los (e, por extensão, todos os crentes) para salvação sem qualquer mérito próprio (v 19; Jo 6:1,Jo 6:65; At 13:48; Romanos 8:28-30.; Gl 1:15; 2 Tim. 1:. 2Tm 1:9; 2Tm 2:10; 1 Pedro 1: 1-2.) elimina qualquer pretensão de orgulho espiritual que os cristãos poderiam sentir-se (conforme Rm 3:27; 4:. Rm 4:2; 1 Cor 1: 26-31; Gl 6:14; Ef 2:1).

Não só que Jesus escolheu os discípulos para a salvação, Ele também nomeou -os para o serviço. A palavra traduzida nomeado é uma forma do verbo tithemi , que tem aqui a conotação de ser separado ou ordenado para o serviço especial (conforme seu uso similar em At 20:28; 1Co 12:281Co 12:28; 1 Tim. 1:. 1Tm 1:12; 1Tm 2:7)..

Tendo escolhido e treinado os discípulos, Jesus ordenou-lhes para ir ao mundo, proclamar as boas notícias sobre ele, e dar frutos. A vida cristã não é um esporte espectador; Jesus não escolheu os crentes a ficar de braços cruzados enquanto o mundo continua em seu caminho para o inferno. Pelo contrário, o Seu mandamento explícito é: "Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a observar tudo o que vos ordenei; e eis que eu estarei sempre convosco, até ao fim dos tempos "(Mt 28:19-20; conforme Lc 14:23.).

Quando os crentes proclamar o evangelho, aqueles que respondem Salvadora para se tornar fruto que irá permanecer para sempre (conforme 04:36; Lc 16:9). Eles sabem que a verdade divina, mas eles devem estudar diligentemente (2Tm 2:15). Jesus chamou seus amigos para fora do mundo, para que eles devem ter cuidado para não amá-lo (1Jo 2:15). Aqueles que têm sido concedido o privilégio de dar frutos devem apresentar à poda do Pai, para que eles possam suportar ainda mais fruto (15: 2). A promessa do Senhor de demandas respondeu à oração que os crentes oram eficaz (Jc 5:16) e incessantemente (1Ts 5:17). Em suma, aqueles a quem foi concedido o privilégio inestimável de ser os amigos de Jesus Cristo deve "andar de modo digno da vocação a que [eles] têm sido chamados" (Ef 4:1)

.. "O que vos mando: que vos ameis uns aos outros Se o mundo vos odeia, você sabe que ele tem odiado Me antes de odiar você Se fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era própria, mas porque você não é de do mundo, mas eu vos escolhi do mundo, por isso o mundo vos odeia. Lembrai-vos da palavra que vos disse: 'Um escravo não é maior que o seu senhor. Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós; se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa Mas todas essas coisas que eles vão fazer com você por causa do meu nome, porque não conhecem aquele que me enviou Se eu.. não viera e não lhes falara, não teriam pecado, mas agora não têm desculpa do seu pecado. Aquele que me odeia, odeia também a meu Pai. Se eu não tivesse feito entre eles as obras que nenhum outro fez, que seria . não tem pecado, mas agora eles têm visto e odiado Eu e Meu Pai tão bem, mas eles têm feito isso para cumprir a palavra que está escrita na sua lei: Odiaram-me sem causa. "(15: 17— 25)

Desde o seu início no dia de Pentecostes, a Igreja de Jesus Cristo sempre enfrentou oposição. Depois que Pedro e João curaram dramaticamente um aleijado de nascença (Atos 3:1-11) e Pedro pregou uma poderosa mensagem evangelística (3: 12-26), "os sacerdotes e o capitão da guarda do templo e os saduceus até eles, ressentidos porque eles estavam ensinando o povo e proclamando em Jesus a ressurreição dentre os mortos também puseram as mãos sobre eles e colocá-los na prisão até o dia seguinte, pois já era tarde "(4: 1-3). . Pouco depois, picado pelo crescimento fenomenal da igreja primitiva ", o sumo sacerdote levantou-se, juntamente com todos os seus associados (isto é, a seita dos saduceus), encheram-se de inveja. Eles impuseram as mãos sobre os apóstolos e colocar —los em uma cadeia pública "(5: 17-18). Por causa de sua pregação corajosa, destemida do evangelho, Estevão foi falsamente acusado, preso, levado a julgamento perante o Sinédrio, e apedrejado até a morte (6: 8-7: 60). Após sua morte, a perseguição geral eclodiu contra a igreja, liderada pelo zeloso fariseu Saulo de Tarso (8: 1-4). O primeiro dos apóstolos a ser martirizado era Tiago, irmão de João, que foi morto pelo ímpio rei Herodes (12: 1-2). Herodes também preso Pedro-só para vê-lo milagrosamente libertado por um anjo (12: 3-11). Segundo a tradição o resto dos Doze (com exceção de João, que foi exilado em Patmos [Ap 1:9). Esse incidente traçado o curso para o resto da vida e do ministério de Paulo. No livro de Atos, Lucas registra que, no curso de suas viagens missionárias, Paulo foi forçado a fugir de Icônio (Atos 14:5-6); foi apedrejado e deixado para morrer em Listra (Atos 14:19-20); foi espancado e jogado na prisão em Filipos (Atos 16:16-40); foi forçado a deixar Tessalônica após sua pregação provocou um motim (Atos 17:5-10); também foi forçado a fugir de Berea após judeus hostis de Tessalônica seguiu lá (13 44:17-14'>Atos 17:13-14); foi escarnecido e ridicularizado pelos filósofos gregos em Atenas (Atos 17:16-34); foi levado perante um procônsul romano em Corinto por seus adversários judeus (Atos 18:12-17); e enfrentou hostilidade tanto de judeus (At 19:9) e gentios (Atos 19:21-41; conforme 1Co 15:321Co 15:32.) em Éfeso. Quando ele estava prestes a navegar a partir da Grécia para a Síria, uma conspiração judaica contra a sua vida obrigou-o a mudar seus planos de viagem (At 20:3). Em Jerusalém, Paulo foi reconhecido no templo pelos judeus da Ásia Menor e barbaramente espancado pela multidão frenética que despertou. Ele foi salvo da morte certa apenas quando soldados romanos chegaram ao local e prendeu-o (Atos 21:27-36). Enquanto Paulo estava sob custódia em Jerusalém, os judeus formaram mais uma conspiração contra sua vida, o que levou o comandante romano para mandá-lo sob guarda pesada para o governador em Cesaréia (Atos 23:12-35).

Eventualmente, depois de uma viagem por mar angustiante e naufrágio (Atos 27:1-28: 14), Paulo, ainda sob custódia romana, chegou a Roma. Lá, ele encontrou a oposição dos líderes judeus locais (28: 17-29). Embora os romanos o liberou após pelo menos dois anos de prisão (28:30), Paulo acabou sendo preso novamente e executado durante a perseguição de Nero.

Assim como Paulo teve antes de sua conversão (At 26:9; Fm 1:31Tm 1:13.), Os judeus consideravam os cristãos a serem hereges. Assim, eles acreditavam que, ao perseguir a igreja que eles estavam honrando a Deus. Como Jesus disse aos discípulos: "Eles vão fazer você párias da sinagoga, mas uma hora está chegando para todos que mata-lo a pensar que ele está oferecendo o serviço a Deus" (Jo 16:2; Jo 19:12).

Os romanos os cristãos perseguidos por várias razões. No início, eles viram o cristianismo como apenas mais uma seita judaica. Desde o judaísmo era uma religião legalmente tolerada ( religio licita ), os romanos deixaram os cristãos sozinho. Assim, quando os judeus em Corinto acusaram Paulo diante do procônsul romano Gallio, ele se recusou a intervir, considerando a questão uma disputa interna dentro do judaísmo (Atos 18:12-15).

Eventualmente hostilidade dos judeus em direção aos cristãos e ao afluxo de gentios na igreja, levou os romanos a reconhecer o cristianismo como distinta do Judaísmo. Cristianismo tornou-se então uma religião ilegal, proscrito pelo governo romano. Além de status ilegal do cristianismo, vários fatores levaram perseguição romana. Politicamente, a fidelidade dos cristãos a Cristo acima César levantou suspeitas de que eles foram desleais ao Estado. Para manter o controle sobre o seu vasto império, os romanos necessário que a lealdade final de seus súditos ser ao imperador como a personificação do Estado romano. E uma vez que "houve uma união entre religião e Estado na Roma antiga ... recusa a adorar a deusa Roma ou o imperador divino constituído traição" (Howard F. Vos, Explorando História da Igreja[Nashville: Tomé Nelson, 1994],
26) . Porque os cristãos se recusaram a fazer o sacrifício necessário oferecido no culto ao imperador, eles eram vistos como traidores. Eles também proclamou o reino de Deus, o que fez com que os romanos a suspeitar-los de conspiração para derrubar o governo. Para evitar o assédio por funcionários do governo, os cristãos muitas vezes realizaram suas reuniões em segredo, e durante a noite. Isso aumentado as suspeitas dos romanos que foram para incubação uma trama anti-governar-ment. Para que os cristãos em geral se recusou a servir no exército romano também os levou a ser visto como desleal.

Os romanos também os cristãos perseguidos por motivos religiosos. Eles permitiram que seus súditos a adoração aos deuses que eles gostaram, contanto que eles também adoravam os deuses romanos. Mas os cristãos pregavam uma mensagem exclusiva que só há um só Deus e um só caminho da salvação. Isso, juntamente com os seus esforços evangelísticos para ganhar convertidos de outras religiões, foi contra a atmosfera predominante do pluralismo religioso. Os cristãos foram denunciados como ateus porque rejeitaram o panteão romano de deuses, e porque eles adoravam um Deus invisível, não um ídolo.O segredo das reuniões dos cristãos levou a escabrosos, falsos rumores de imoralidade. Mal-entendido sobre o que se entende por comer e beber os elementos durante a Ceia do Senhor levou a acusações de canibalismo. Prática dos cristãos de cumprimentar uns aos outros com ósculo santo (Rm 16:16; 1Co 16:201Co 16:20;. 2Co 13:122Co 13:12;.. 1Ts 5:261Ts 5:26; conforme 1Pe 5:141Pe 5:14) deu origem às acusações de incesto e outras perversões sexuais.

Socialmente os líderes da sociedade romana temia a influência dos cristãos sobre as classes mais baixas, de cujas fileiras da igreja atraiu muitos de seus membros (conforme 1Co 1:26). Assombrado pela sempre presente fantasma de revoltas de escravos, os aristocratas ricos se sentiu especialmente ameaçada pelo ensino dos cristãos que todas as pessoas são iguais (Gl 3:28;. Cl 3:11; conforme carta de Paulo a Filémon), embora a Igreja não se opôs abertamente a escravidão. Os cristãos também realizou-se afastado de grande parte da vida pública da época. Por razões óbvias, não poderiam estar envolvidos no templo de adoração idólatra que era uma parte tão importante da vida social. . Mas mesmo desportivas e teatrais eventos envolvidos sacrifícios aos deuses pagãos que os cristãos não poderiam participar na pureza de suas vidas repreendeu os estilos de vida debochados de ricos e pobres e provocou ainda mais hostilidade (conforme I Pedro 4:3-4).

Fatores econômicos desempenhou um papel muitas vezes esquecido na perseguição dos primeiros crentes. Exorcismo de Paulo de um demônio de uma escrava cartomancia em Filipos causada seus senhores, enfurecidos com a perda das receitas que ela trouxe, para provocar a hostilidade contra ele (Atos 16:16-24). Fatores econômicos também desempenhou um papel significativo em provocar o motim em Éfeso (Atos 19:23-27). No início do segundo século Plínio, o governador romano da Bitínia, lamentou em uma carta ao imperador Trajano que a difusão do cristianismo tinha causado os templos pagãos para ser abandonada e vendas de animais sacrificados a despencar. Em que idade as pessoas supersticiosas também atribuiu a peste, fome e desastres naturais para abandono dos cristãos dos deuses tradicionais, o que levou o apologista cristão Tertuliano a observação sarcástica "Se o Tiber atinge as paredes, se o Nilo não sobe para os campos, se o céu não se move ou a terra faz, se há fome, se há peste, o grito é ao mesmo tempo ", os cristãos às feras! ' O que, todos eles com um leão? " ( Apologia 40,2, como citado em MA Smith, From Cristo to Constantine [Downers Grove, Ill .: InterVarsity de 1973], 86).

Por essas e outras razões, o cristianismo tornou-se um odiado e desprezado seita religiosa no Império Romano. Em sua carta ao imperador Trajano, Plínio desprezou o cristianismo como uma "superstição depravada e extravagante." Plínio passou a queixar-se que "o contágio dessa superstição [Cristianismo] não se espalhou apenas nas cidades, mas nas aldeias e distritos rurais, assim" (citado em Henry Bettenson, ed,. Documentos da Igreja Cristã [Londres: Oxford University Press, 1967],
4) .O historiador romano Tácito, um contemporâneo de Plínio, descreveu os cristãos como "uma classe odiada por suas abominações" (citado em Bettenson, Documentos , 2), enquanto Suetônio, outro contemporâneo de Plínio, negou-lhes como "um conjunto de homens que aderem a uma novela e superstição perniciosa" (citado em Bettenson, Documentos, 2).

A primeira perseguição oficial dos cristãos pelo governo romano veio durante o reinado do imperador Nero. Em julho de AD 64 um incêndio devastou Roma, destruir ou danificar grande parte da cidade.Rumores populares apontou a culpa para o fogo no Nero. Apesar dos rumores, provavelmente, não fosse verdade, Nero procurado bodes expiatórios para mudar a suspeita longe de si mesmo. Ele, portanto, culpou os cristãos, que já foram desprezadas pela população (como as aspas no parágrafo anterior indicam), e começou a persegui-los violentamente. Os cristãos foram presos, cruelmente torturado, lançados a animais selvagens, crucificado e queimado como tochas para iluminar jardins de Nero à noite. A perseguição oficial, aparentemente, foi confinado à vizinhança de Roma. Mas os ataques contra cristãos, sem dúvida, se espalhar, sem controle por parte das autoridades, para outras partes do império. Segundo a tradição, Pedro e Paulo foram martirizados durante a perseguição de Nero.

Três décadas mais tarde, durante o reinado do imperador Domiciano, outra perseguição patrocinada pelo governo dos cristãos estourou. Pouco se sabe sobre os detalhes, mas estendeu-se pela província da Ásia (Turquia moderna). O apóstolo João foi banido de Éfeso para a ilha de Patmos, e entre aqueles martirizados era um homem (provavelmente um pastor) chamado Antipas (Ap 2:13).

No segundo século e na primeira metade do século III, a perseguição oficial dos cristãos era esporádica. Durante o reinado do imperador Trajano no início do segundo século, Plínio, na carta mencionado anteriormente, pediu Trajano como lidar com os cristãos em sua região. Trajano respondeu que eles não estavam a ser buscado, mas se acusado (Trajano instruído Plínio ignorar denúncias anônimas), deviam ser levados a julgamento. Aqueles que se recusaram a se retratar deviam ser punidos. Embora a política de Trajano não resultou em perseguição generalizada, que resultou no martírio de alguns, mais notavelmente o pai famoso igreja Inácio. Política de Trajano permaneceu em vigor por várias décadas, até o reinado de Marco Aurélio. Sob seu governo, o Estado tomou um papel mais activo na esmiuçando cristãos. Durante o seu reinado o famoso apologista cristão Justino Mártir foi executado, e uma perseguição selvagem irrompeu contra os cristãos em Lyons e Vienne na Gália (França moderna).
A primeira perseguição em todo o império da igreja ocorreu sob o imperador Décio em AD 250. Roma naquela época enfrentou grave (uma crise econômica e vários desastres naturais) e interna (incursões bárbaras) problemas externos. Decius estava convencido de que essas dificuldades resultaram da negligência dos antigos deuses de Roma. Ele emitiu um decreto exigindo que todos para oferecer um sacrifício aos deuses e ao imperador e obter um certificado que ateste que o tinham feito. Aqueles que se recusaram a prisão faced, prisão, tortura e execução. Felizmente para a igreja, a perseguição de Décio foi interrompida por sua morte em combate, em julho AD 251.

A perseguição final e mais violenta em todo o império da igreja começou em AD 303, durante o reinado de Diocleciano. Esta perseguição foi nada menos do que uma tentativa all-out para exterminar a fé cristã. Diocleciano emitiu uma série de decretos que ordenam que as igrejas ser destruída, todas as cópias da Bíblia ser queimado, e todos os cristãos oferecer sacrifícios aos deuses romanos, sob pena de morte. A perseguição diminuiu quando Constantino e seu co-imperador Licínio emitiu o Édito de Milão ( AD 313), concedendo a liberdade de culto para os membros de todas as religiões. Mas Licínio renegou o acordo e perseguição continuou em algumas partes do império. Não foi até Constantino tornou-se imperador único em AD 324 que a perseguição dos cristãos Roman encerrou permanentemente Sob a Igreja Católica Romana, que substituiu a Roma Imperial como o poder dominante durante a Idade Média, a perseguição começou de novo. Ironicamente, desta vez, a perseguição contra os verdadeiros crentes vieram aqueles que se chamou de "cristão". Os horrores da Inquisição, Massacre do Dia de São Bartolomeu, e os martírios de muitos crentes sintetizou o esforço da Igreja Romana para suprimir o verdadeiro evangelho de Jesus Cristo. Mais recentemente, os crentes foram brutalmente reprimidos por regimes comunistas e islâmicos. De fato, estima-se por ninguém menos que uma fonte católica romana que, em toda a história da igreja, cerca de 70 milhões de cristãos foram mortos por sua profissão de fé, com dois terços desses martírios que ocorram após o início do século XX século (Antonio Socci, I Nuovi Persequitati [O New Perseguida] (Casale Montferrato:.. Edizioni Piemme, 2
002) O número real é provavelmente muito maior o jornalista católico citadas nesta reportagem estima que uma média de 100 mil cristãos foram mortos a cada ano desde 1990.

Nesta passagem, o Senhor Jesus Cristo continuou seu discurso de despedida aos discípulos na noite antes de sua morte. Sua mensagem até esse ponto tinha sido um dos conforto e esperança. Ele já tinha tranquilizado os discípulos de Seu amor continuada para eles (cap.
13) e fez várias promessas magníficas para eles (cap. 14). Mas os discípulos ainda teria que enfrentar o hostil, rebelde, mundo que rejeita Cristo. O mundo odiaria e persegui-los, uma vez que tinha odiado e perseguido o seu Mestre; de frente para que a hostilidade é o custo de ser seu discípulo (13 9:41-13:13'>Marcos 13:9-13; At 14:22; 2Tm 3:122Tm 3:12). Este foi exatamente o que Ele lhes havia dito na noite anterior, no Monte das Oliveiras seria verdade por todo o período compreendido entre o primeiro e segundo vindas (conforme Mt 24:1; Lucas 21:12-19).

Jesus em relação às promessas de conforto e bênção com um aviso para os discípulos da hostilidade que os aguardava. Em face do ódio do mundo, os discípulos precisam um do outro desesperAdãoente O Senhor, portanto, repetiu Sua instrução anterior, "O que vos mando: que vos ameis uns aos outros" (conforme v 12; 13 34:35.). Esse comando faz uma transição entre as promessas do Senhor para os discípulos e sua advertência de ódio-a advertência do mundo, que também deve motivá-los a amar uns aos outros.

Esta passagem revela três razões pelas quais o mundo odeia os crentes: porque o mundo rejeita aqueles que não são parte dela, porque o mundo odiava Jesus, e porque o mundo não conhece a Deus.

O mundo rejeita aqueles que não fazem parte dela

Se o mundo vos odeia ... Se fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; mas, porque não sois do mundo, mas eu vos escolhi do mundo, por isso o mundo vos odeia. (15: 18-A-19)

Kosmos (Mundo) refere-se, neste contexto, o mal, o sistema caído mundo composto de pessoas não regeneradas e controlado por Satanás (Jo 12:31; Jo 14:30; Jo 16:11; 1Jo 5:191Jo 5:19; conforme Ef 2:1.).Desde a sua régua odeia os crentes, não é de surpreender que o mundo também odeia -los, porque eles não são do mundo. O mundo se ressente de crentes, porque as suas vidas piedosas condenar suas más obras; "Aquele que é reto no seu caminho é abominável para os ímpios" (Pv 29:27). Em 1Jo 3:12 João ilustrado esse princípio com a história do primeiro assassinato da história da humanidade: "Cain ... era do maligno, e matou a seu irmão e por que razão é que ele matá-lo Porque as suas obras eram más.? e eram de seu irmão justo ". Por outro lado, o mundo aplaude aqueles que praticam o mal (Rm 1:32).

Embora os crentes vivem no mundo (conforme 1 Cor. 5: 9-10), devem se destacar a partir dele como uma acusação dela. Paulo cobrado aos filipenses: "Mostrai-vos a ser irrepreensíveis e inocentes, filhos de Deus acima de qualquer suspeita, no meio de uma geração corrompida e perversa, entre a qual aparecem como astros no mundo" (Fp 2:15). "Não participar nas obras infrutíferas das trevas", ele advertiu os Efésios ", mas em vez disso, mesmo expô-los" (Ef 5:11).

Enquanto as pessoas do mundo odiar aqueles que seguem Jesus Cristo, eles se amam. Os incrédulos são confortáveis ​​e apoiam outros incrédulos. Se fôsseis do mundo, Jesus disse, o mundo amaria o seu próprio. A cláusula condicional no versículo 18 (Se o mundo vos odeia) expressa uma condição assumida como verdadeira. Esta cláusula condicional, no entanto, expressa uma condição assumida como Falsa; declaração do Senhor pode ser traduzido, "Se você fosse do mundo (e não são) ...." Se os discípulos sido parte do mundo, eles teriam experimentado o amor imperfeito que o mundo tem para o seu próprio. O amor é de phileo , que refere-se a "afeição natural e paixão, e não [ Ágape ], o alto inteligente amor,, proposital de um Estado ético "(RCH Lenski, A Interpretação dos Evangelho de São João[repr .; Peabody, Mass .: Hendrickson, 1998], 1055).

Os cristãos não fazem parte do mundo, porque Jesus escolheu -os para fora do mundo (conforme At 26:18; Cl 1:13; 2Tm 2:262Tm 2:26; Heb. 2: 14-15.). O uso do pronome enfático Ego ( I ) e do sentido reflexiva do verbo voz média traduzido escolheu mostra que Jesus os escolheu para Si mesmo. Todo o crédito para a salvação dos discípulos pertence a Ele (conforme Jo 15:16).

A doutrina da eleição silencia o orgulho humano. Paulo lembrava aos Efésios que Deus "nos escolheu nele antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis diante dele .... para o louvor da glória de sua graça, que ele nos concedeu gratuitamente no Amado "(Ef 1:4). Para os romanos, ele escreveu: "Onde, então, está gozando? É excluída. Por que tipo de lei? Das obras? Não, mas pela lei da fé., Pois, que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei "(Rom. 3: 27-28). No próximo capítulo, ele acrescentou: "Se Abraão foi justificado pelas obras, tem de que se gloriar, mas não diante de Deus" (4: 2).

O mundo odeia crentes, pois odiava Jesus Cristo

você sabe que ele tem odiado Me antes de odiar você .... Lembre-se da palavra que eu vos disse: 'Um escravo não é maior que o seu senhor. Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós; se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa. (15: 18b, 20)

Os cristãos não devem se surpreender com a hostilidade do mundo em direção a eles, já que odiava Jesus (conforme 7: 7) antes de odiar -los (conforme 17:14). Esse ódio se manifestou em todo o evangelho de João. Em 5:16 "os judeus perseguiram a Jesus, porque fazia estas coisas no sábado"; no versículo 18 "os judeus procuravam ainda mais procuravam matá-lo, porque não só violava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus"; em 7: 1 "os judeus procuravam matá-lo"; no versículo 32 "os sumos sacerdotes e os fariseus mandaram guardas para prendê-lo"; em 8:59 e 10:31 "eles pegaram em pedras para lhe atirarem"; em 11: 47-53 eles planejaram matá-lo; eventualmente, eles prenderam, vencê-lo, açoitou, e crucificaram. Não é de admirar, então, que o escritor de Hebreus convocou seus leitores a "Considerai, pois aquele que suportou tamanha oposição dos pecadores contra si mesmo" (He 12:3); não tinham o direito de esperar melhor tratamento do mundo do que ele havia recebido. Se a mim me perseguiram, Jesus reiterou, também perseguirão vocês.Em Seu ministério, Jesus lhes disse: "Um discípulo não está acima do mestre, nem um escravo acima do seu mestre. É o suficiente para o discípulo que ele tornar-se como seu mestre, e o escravo como o seu senhor. Se chamaram o chefe da casa Belzebu, quanto mais eles vão difamar os membros de sua família! " (Mateus 10:24-25.). Os crentes se identificar com Jesus Cristo na "comunhão dos seus sofrimentos" (Fp 3:10; conforme 2 Cor. 1:. 2Co 1:5; Gl 6:17; Cl 1:24.).

Mas o quadro não foi totalmente negro; o Senhor passou a acrescentar, se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa. Como foi o caso com Jesus, a maioria iria rejeitar o ensinamento dos discípulos e persegui-los. Mas sempre haveria uma minoria (conforme Mt 7:14;. Mt 22:14; Lc 13:24) que aceitaria a mensagem dos discípulos. A alegria de ver os poucos vêm à fé em Cristo supera de longe a tristeza causada pelo ódio e hostilidade dos muitos que rejeitam o evangelho.

O mundo odeia crentes, pois ele não sabe Deus

Mas todas estas coisas que eles vão fazer com você por causa do meu nome, porque não conhecem aquele que me enviou. Se eu não tivesse vindo e falado com eles, eles não teriam pecado, mas agora não têm desculpa do seu pecado. Aquele que me odeia, odeia também a meu Pai. Se eu não tivesse feito entre eles as obras que nenhum outro fez, não teriam pecado; mas agora eles têm visto e odiado Eu e Meu Pai também. Mas eles fizeram isso para cumprir a palavra que está escrita na sua lei: Odiaram-me sem causa "(15: 21-25).

As coisas que o mundo hostil vai fazer para os seguidores de Cristo não são destinadas apenas a eles; a perseguição que eles enfrentam é em última análise, para a Sua causa do nome. No Beatitudes Jesus disse: "Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por causa de mim" (Mt 5:11). No Sermão do Monte Ele advertiu: "Eles vão entregar para serdes atormentados, e vos matarão, e sereis odiados de todas as nações por causa do meu nome" (Mt 24:9). "Se você está injuriado para o nome de Cristo", escreveu Pedro, "você é abençoado, porque o Espírito da glória e de Deus repousa sobre vós" (1Pe 4:14). Sofrimento para o nome de Jesus Cristo é um tema repetido Novo Testamento (ver também Mt 10:18,Mt 10:39; Mt 19:29; Mc 8:35; 13 9:41-13:13'>13 9:13.; Lc 6:22; 21: 12— 08:36 Rom;; 17 2Co 4:11; Ap 2:1).

Em última instância, o mundo vos odeia Jesus e Seus seguidores, pois não não conhecem aquele que enviou Ele. Porque "a mentalidade da carne é hostil para com Deus" (Rm 8:7), e "obscurecidos no entendimento, separados da vida de Deus por causa de a ignorância que há neles, por causa da dureza do seu coração "(Ef 4:18). Todas as pessoas são pecadores por natureza, nascidos em um estado de rebelião contra Deus. Eles "suprimir a verdade em injustiça" (Rm 1:18), e "mesmo que eles [saber] Deus, eles [que] não glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, mas [são] fúteis em suas especulações, e sua coração insensato [é] escurecido "(v. 21). Portanto, em julgamento que Deus "os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia" (v. 24), a "paixões degradantes" (26 v.), E com "uma mente depravada" (v. 28). Todas as pessoas são responsáveis ​​pelos seus pecados ", porque o que se sabe sobre Deus é evidente entre eles, porque Deus tornou evidente para eles Pois desde a criação do mundo os atributos invisíveis, o seu eterno poder e sua natureza divina, têm sido claramente. visto, sendo percebidos por meio do que tem sido feito, de modo que eles fiquem inescusáveis ​​"(vv 19-20; conforme Jo 1:9; Jo 7:46; Jo 10:25, 37-38; 14: 10-11.) — conclusão dos fariseus era: "Este homem expulsa os demônios só por Belzebu o príncipe dos demônios" (Mt 12:24). Porque eles atribuído Suas obras miraculosas a Satanás, em vez do Espírito Santo, Jesus pronuncia seu pecado é imperdoável:

Por isso eu digo a você, qualquer pecado e blasfêmia serão perdoados pessoas, mas a blasfêmia contra o Espírito não será perdoada. Se alguém disser alguma palavra contra o Filho do homem, isso lhe será perdoado; mas se alguém falar contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado, nem neste mundo nem no mundo vindouro. (Mateus 12:31-32.)

Enquanto que o pecado específico já não pode ser comprometida, uma vez que Jesus não está fisicamente presente na Terra, o princípio é o mesmo. Rejeição total em face da revelação total é imperdoável, já que não há mais nada a Deus para mostrar essas pessoas. Nas palavras sóbrias do escritor aos Hebreus,

Pois, no caso daqueles que uma vez foram iluminados e provaram o dom celestial, e se tornaram participantes do Espírito Santo, e provaram a boa palavra de Deus e os poderes do mundo vindouro, e depois caíram , é impossível renová-los novamente para arrependimento, visto que novamente crucificando para si mesmos o Filho de Deus e colocá-lo para abrir vergonha. (Hb 6:4-6.)

Apesar de seu zelo para fora (conforme Rm 10:2; conforme Lv 17:7; Sl 106:1:... Sl 106:37 ). Jesus disse às pessoas religiosas mais zelosos de sua época, "Vós tendes por pai ao diabo, e você quer fazer os desejos de vosso pai" (Jo 8:44).

Jesus enfatizou repetidamente a verdade que aquele que odeia Ele odeia o Pai. Para aqueles que ficaram indignados porque Ele chamou Deus, Seu Pai, Jesus respondeu: "Aquele que não honra o Filho não honra o Pai que o enviou" (Jo 5:23). Jo 7:28 registros que "Jesus levantou a voz no templo e ensinava, dizendo: 'Você quer conhecer-Me e saber de onde eu sou, e eu não vim de mim mesmo, mas aquele que me enviou é verdadeiro, a quem não o fizer . saber '"Em Jo 8:19 ​​Ele disse aos seus oponentes judeus," Você sabe que nem eu nem meu pai, se você soubesse Me, você saberia também a meu Pai ". No versículo 42 Ele acrescentou: "Se Deus fosse o vosso Pai, você me ama, porque eu saí e vim de Deus, por que eu não vim mesmo por mim mesmo, mas ele me enviou." Mais tarde, ele disse: "Se eu glorifico a mim mesmo, a minha glória não é nada, é meu Pai, que me glorifica, de quem você diz:" Ele é o nosso Deus '; e você não chegaram a conhecê-Lo "(João 8:54— 55). Depois de advertir os discípulos que eles seriam perseguidos, Jesus disse de seus perseguidores: "Essas coisas que eles vão fazer, porque eles não conheceram ao Pai nem a mim" (Jo 16:3). Ecoando as palavras do Senhor, João escreveu em sua primeira epístola: "Todo aquele que nega o Filho não tem o Pai" (1Jo 2:23). A verdade é que, se os homens tinham entendido quem era Jesus ", não teriam crucificado o Senhor da glória" (1Co 2:8.)

57. O espírito Santo-Capacita Testemunhas(João 15:26-27)

"Quando vier o Consolador, que eu vos enviarei da parte do Pai, que é o Espírito da verdade, que procede do Pai, Ele dará testemunho de mim, e você vai testemunhar também, porque você tem sido comigo desde o começo. " (15: 26-27)

Como Ele reuniu com os discípulos, na noite antes da Sua morte, Jesus sabia que eles estavam cheios de tristeza e medo. Seu amor por ele era tão intensa que eles estavam convencidos de que preferia morrer com ele do que viver sem Ele. Quando Jesus previu que eles na realidade abandonar Ele (Mt 26:31), Pedro respondeu: "Mesmo que todos podem cair por causa de você, eu nunca cairão" (v. 33) e, mais tarde, "Mesmo se Eu tenho que morrer com você, eu não vou negar Você ". Ecoando bravata de Pedro, "todos os [demais] os discípulos disseram a mesma coisa também" (v. 35).

Mas, como Jesus predisse, os discípulos logo abandonou Ele, sendo superado por seu medo e tristeza (conforme Jo 16:32). Mesmo agora, o seu sentimento de perda iminente foi esmagadora. Como resultado, o Senhor passou esta última noite com os discípulos confortando-os. Por incrível que pareça, embora ele próprio estava a ponto de suportar o sofrimento inimaginável, Ele abnegAdãoente se preocupou com as apreensões de ansiedade de Seus seguidores assustados.

Jesus começou por garantindo-lhes o Seu amor continua (cap. 13), que Ele ilustrada por lavar seus pés. Em seguida, no capítulo 14, Ele fez uma série de promessas magníficas, o que lhes garantiu que eles não possuem os recursos que precisavam depois ele foi embora. Mas o Senhor sabia que, apesar de seu amor para os discípulos e os recursos que Ele lhes prometeu, ainda teria que enfrentar a hostilidade do mundo Suas promessas para os discípulos, então, foram necessariamente relação com advertências sobre a perseguição que eles enfrentariam em seu nome (15: 18-25).
Mas os discípulos não teria que enfrentar a oposição do mundo em sua própria força. Nestes dois versículos Jesus reiterou sua promessa anterior (14: 16-17,26) que Ele enviaria o Espírito Santo para habitar e capacitá-los. A vinda do Espírito a certeza de que todas as promessas de Jesus seria cumprida. O resto do Novo Testamento ecoa esta mesma verdade, que as promessas feitas Cristo aos seus discípulos (e, por extensão, a todos os Seus seguidores) seria assegurada e ativado através do ministério do Espírito Santo.

Por exemplo, Jesus prometeu voltar e tirar sua própria para estar com Ele no céu (14: 1-6). Assim, os crentes podem aguardar com confiança a vida eterna com Cristo em glória ressuscitado. Descrevendo essa mesma realidade, Paulo escreveu em 2Co 5:1:

Nele, você também, depois de ouvir a mensagem da verdade, o evangelho da vossa salvação, tendo também crido, fostes selados nEle com o Espírito Santo da promessa, que é dada como penhor da nossa herança, tendo em vista a a redenção da possessão de Deus, para o louvor da Sua glória

Mais cedo naquela noite o Senhor prometeu aos discípulos: "Em verdade em verdade, eu vos digo que aquele que crê em Mim, as obras que eu faço, ele vai fazer também, e maiores do que estas fará, porque eu vou para o Pai "(14:12). Em suas palavras finais antes de Sua ascensão, Jesus revelou a fonte do poder que permitiria crentes para fazer essas obras: "Ides receber uma força, a do Espírito Santo, que descerá sobre vós" (At 1:8).

Em 13 43:14-14'>João 14:13-14 Jesus prometeu que suprir as necessidades dos crentes quando oram em Seu nome. Mas, uma vez que "não sabemos como orar como [eles] deveria ... o mesmo Espírito intercede por [eles] com gemidos muito profundos para palavras" (Rm 8:26;. Conforme Ef 6:18.).

Outra promessa reconfortante o Senhor fez aos discípulos foi que Ele eo Pai residiria neles:

"Eu não vou deixarei órfãos, voltarei para você Depois de algum tempo o mundo não vai mais ver-me, mas você vai ver-me;.. Porque eu vivo, vós também vivereis Naquele dia você vai saber que eu estou em meu Pai, e vós em mim, e eu em ti Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda é aquele que Me ama;. e aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu o amarei, e divulgará —me a ele ". Judas (não o Iscariotes) disse-lhe: "Senhor, o que então aconteceu que você está indo para divulgar-se a nós e não ao mundo?" Jesus respondeu, e disse-lhe: "Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos a ele e faremos nele morada." (João 14:18-23)

Essa promessa foi cumprida pela vinda do Espírito Santo, que, Jesus disse aos discípulos: "habita convosco e estará em vós" (Jo 14:17), já que Ele é o "Espírito de Deus" e "Espírito de Cristo "(Rm 8:9), amor (Jo 13:1) e alegria (Jo 15:11)..

O legado Cristo deu a igreja também inclui o poder de evangelizar o mundo. Isso, também, vem do Espírito. Como observado anteriormente, pouco antes de subir ao céu, Jesus prometeu aos discípulos: "Ides receber uma força, a do Espírito Santo, que descerá sobre vós, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até mesmo para a parte mais remota da terra "(At 1:8). Ninguém pode ser salvo sem confessar Jesus como Senhor (Rom. 10: 9-10) e ninguém pode fazer isso sem o Espírito Santo (1Co 12:3.) , passa despercebido. Os cristãos devem ser ousado com a verdade da mensagem do evangelho, o conteúdo do que incide sobre a pessoa e obra de Jesus Cristo (um ponto que será desenvolvido a seguir).

Em uma época de relativismo pós-moderno e ambiguidade, nada é mais necessário do que a apresentação clara para o mundo incrédulo da verdade absoluta de Deus, centrando-se no evangelho de Jesus Cristo. Para ter certeza, esta mensagem será geralmente recebido com hostilidade e oposição. O próprio Jesus disse que seria assim. No entanto, a fidelidade a Cristo exige que os crentes falam com ousadia e com convicção (conforme 13 47:4-14'>2 Cor. 4: 13-14), que está sendo habilitado a fazê-lo através do poder do Espírito. Como Paulo disse aos Efésios,

Com toda a oração e Oração Pedido em todos os momentos no Espírito ... e orar em meu nome, que seja dada a mim no abrir da minha boca para dar a conhecer com ousadia o mistério do evangelho, pelo qual sou embaixador em cadeias; que em proclamar que eu possa falar dele livremente, como me convém falar. (Efésios 6:18-20.)

É claro que, se os crentes são enfrentar efetivamente o sistema mundial, eles não podem fazer parte dela. Embora eles estão no mundo, eles não devem ser "do mundo" (conforme Jo 15:19; Jo 17:14). Tiago advertiu: "? Não sabeis que a amizade do mundo é inimizade contra Deus Portanto qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus" (Jc 4:4). Não pode haver nenhum compromisso com o sistema mundial satânico que é irrevogável e inalteravelmente oposição ao reino de Deus. Como Jesus declarou: "Quem não é comigo é contra mim; e quem não recolhe comigo, espalha" (Lc 11:23).

Apesar da hostilidade do mundo, no entanto, os cristãos devem enfrentar o perdido com compaixão e amor do evangelho. Como Paulo aconselhou seu protegido Timóteo,

Servo do Senhor não convém contender, mas ser gentil com todos, apto para ensinar, paciente quando injustiçado, corrigindo com mansidão os que estão na oposição, se talvez Deus lhes conceda o arrependimento para conhecerem a verdade, e eles pode vir a seus sentidos e escapar da armadilha do diabo, tendo sido mantida em cativeiro por ele para fazer a sua vontade. (2 Tim. 2: 24-26)

O apóstolo Pedro ecoou essa mesma mentalidade quando escreveu estas palavras de instrução: "Antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração, estando sempre pronto para fazer uma defesa a todo aquele que vos pedir a dar conta da esperança que há em vós, ainda com mansidão e respeito "(1Pe 3:15).

Cristão Testemunha é do Pai

Quando vier o Consolador, que eu vos enviarei da parte do Pai, que é o Espírito da verdade, que procede do Pai (15: 26a)

A testemunha final para Jesus Cristo é Deus , o Pai (conforme 5:37; 6:27; 8:18), que testemunhou ao Filho de várias maneiras. Em primeiro lugar, Deus falou nas Escrituras Hebraicas (Heb 1: 1-2.) E o tema da Sua revelação é o Senhor Jesus Cristo. Em Jo 5:39 Jesus disse aos seus adversários: "Examinais as Escrituras, porque você acha que neles você tem a vida eterna, são elas que dão testemunho de mim", enquanto que em Lc 24:44 Ele disse aos discípulos: "Estes são Minhas palavras que eu vos falei, estando ainda convosco, que todas as coisas que de mim está escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos deve ser cumprida. " Ap 19:10 observa que "o testemunho de Jesus é o espírito de profecia"

A segunda maneira, o Pai testemunhou ao Filho foi através do divino obras que Jesus fez. Em Jo 5:36 Jesus disse aos seus adversários: "As obras que o Pai me deu para realizar-as mesmas obras que Eu-testemunho de mim, que o Pai me enviou." "As obras que eu faço em nome de meu Pai", Ele declarou em 10:25, "essas testificam de mim"; no versículo 37 Ele desafiou os seus adversários, "Se eu não faço as obras de Meu Pai, não creiam em mim." Pedro afirmou que Jesus foi "atestado ... por Deus com milagres, prodígios e sinais, que Deus por ele" (At 2:22; conforme At 10:38).

Declarações diretas do Pai também testemunhou ao Filho. No batismo de Cristo, e, novamente, na transfiguração, do Pai "voz dos céus disse: 'Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo" (Mt 3:17; Mt 17:5)

Finalmente o Pai testemunhou ao Filho enviando o Helper ... que é o Espírito da verdade, que procede do Pai. Em sua primeira epístola João escreveu: "É o Espírito que dá testemunho [de Jesus Cristo], porque o Espírito é a verdade "(1Jo 5:6 os apóstolos declararam ao Sinédrio, "Nós somos testemunhas destas coisas [a respeito de Cristo];. E por isso é o Espírito Santo, que Deus deu àqueles que lhe obedecem" O escritor de Hebreus também liga o Espírito Santo com o testemunho dos apóstolos de Cristo:

Como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação? Depois foi no primeiro dito pelo Senhor, foi-nos confirmada pelos que a ouviram, testificando Deus com eles, por sinais e maravilhas e por vários milagres e dons do Espírito Santo, de acordo com sua própria vontade. (Heb. 2: 3-4)

Cristão Testemunha é sobre o Filho

Ele dará testemunho de mim (15: 26b)

Principal ministério do Espírito Santo para o mundo perdido é a testemunhar sobre Jesus. Da mesma forma, a mensagem da igreja não é ativismo político, a reforma social, psicológico ou auto-realização, mas Jesus Cristo. Em seu sermão no dia de Pentecostes, Pedro ousAdãoente declarou: "Esse Jesus, Deus ressuscitou novamente, para que todos nós somos testemunhas" (At 2:32), uma verdade que ele repetiu em seu segundo sermão registrado (3:15). Os apóstolos declarou sem medo para o Sinédrio,

O Deus de nossos pais ressuscitou a Jesus, a quem vós matastes, pendurando-o numa cruz. Ele é o único a quem Deus exaltou a Sua mão direita como Príncipe e Salvador, para conceder a Israel o arrependimento e perdão dos pecados. E nós somos testemunhas destas coisas; e assim é o Espírito Santo, que Deus deu àqueles que lhe obedecem. (5: 30-32; conforme 10: 38-41; 13 31:22-15,20; 23:11; 26:16)

Paulo escreveu aos Coríntios: "Eu decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado" (1Co 2:2), e Pedro descreveu a si mesmo como uma "testemunha dos sofrimentos de Cristo "(1Pe 5:1), e os santos da tribulação martirizados são chamados de "testemunhas de Jesus" (Ap 17:6)

A pregação de Cristo e da cruz ainda é o poder de Deus para a salvação (1Co 1:1,Mt 3:11). Desde o início de Seu ministério público, a mensagem de Jesus foi: "Arrependei-vos, porque o Reino dos céus está próximo" (Mt 4:17). Ele repreendeu o povo de Corazim e Betsaida por se recusar a se arrepender (Matt. 11: 20-21), e elogiou os de Nínive, porque eles se arrependeram (Matt 0:41.). Quando eles foram enviados pelo Senhor Jesus, os Doze "pregaram que todos se arrependam" (Mc 6:12). Quando os escribas e fariseus levou a tarefa de ombro a ombro com a ralé da sociedade Jesus respondeu: "Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento" (Lc 5:32). O Senhor chocou aqueles que lhe contou sobre massacre de alguns galileus de Pilatos por sem rodeios dizendo-lhes,

Você acha que esses galileus eram mais pecadores que todos os outros galileus, por terem sofrido esse destino? Digo-vos que não, mas se não se arrependerem, todos vocês vão de igual modo perecereis. Ou você acha que aqueles dezoito sobre os quais a torre de Siloé caiu e matou deles eram culpados do que todos os homens que vivem em Jerusalém? Digo-vos que não, mas se não se arrependerem, todos vocês vão de igual modo perecereis. (13 2:42-13:5'>Lucas 13:2-5)

Cristo também descreveu a alegria no céu que ocorre quando os pecadores se arrependam (Lc 15:7). Depois de Sua ressurreição Ele declarou que "o arrependimento para remissão dos pecados seria proclamado em seu nome a todas as nações, começando por Jerusalém" (Lc 24:47).

A igreja primitiva obedeceu a ordem do Senhor e pregou uma mensagem de arrependimento. Na conclusão do primeiro sermão na história da igreja Pedro exortou seus ouvintes: "Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo" (At 2:38). Pedro soou o mesmo tema em seu segundo sermão registrado: "Portanto, se arrepender e voltar, para que seus pecados sejam cancelados longe, a fim de que os tempos de refrigério possam vir da presença do Senhor" (3:19). De pé diante do Sinédrio, os apóstolos corajosamente reivindicada por Jesus: "Ele é o único a quem Deus exaltou a Sua mão direita como Príncipe e Salvador, para conceder a Israel o arrependimento e perdão dos pecados" (5:31). Depois de ouvir o relatório do Pedro do que aconteceu na casa de Cornélio, os crentes em Jerusalém "glorificavam a Deus, dizendo:" Bem, então, Deus concedeu também aos gentios o arrependimento para a vida "(11:18). Paulo declarou aos filósofos pagãos em Atenas: "Portanto, tendo em conta os tempos da ignorância, Deus agora declara a homens que todas as pessoas em todos os lugares se arrependam" (17:30). O apóstolo descreveu seu ministério como um dos "testificando tanto a judeus como gregos, o arrependimento para com Deus e fé em nosso Senhor Jesus Cristo" (20:21), e sua mensagem era de que as pessoas "se arrependessem e se convertessem a Deus, praticando obras apropriada ao arrependimento "(26:20).

A Bíblia exige que os pecadores ser quebrados sobre seu pecado e abandonar tudo para vir a Cristo (Lucas 9:23-24; 14: 26-33). Muitos métodos de evangelismo contemporâneos, no entanto, ao enfatizar atender às necessidades sentidas, fazê-lo soar como seguir Jesus é fácil. (Alguns, os proponentes da visão agora popular "misericórdia mais amplo", até argumentar que as pessoas não têm que conhecer o evangelho ou acreditar em Jesus para ser salvo. Mas a Bíblia ensina de forma inequívoca que a salvação vem somente pela fé em Jesus Cristo [Jo 3:36; 1Co 3:111Co 3:11; Gal. 1: 8-9.; 1Tm 2:51Tm 2:5]) Jesus, ao contrário, ensinou que era difícil para os pecadores a crer. Ele chegou até a dizer que, humanamente falando, a salvação é impossível (Lc 18:27).

Uma ilustração memorável da metodologia evangelística do Senhor em ação é o Seu encontro com um rico chefe da sinagoga, em Lucas 18:18-27. Este homem parece ser a perspectiva ideal para o evangelismo. Embora fosse um homem aparentemente devoto, religioso, ele sabia que algo estava faltando em sua vida. Isso fez com que a sua pergunta: "Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna?"(V. 18). Esta não era uma questão teológica abstrata; ele não só reconheceu a sua necessidade, mas também é sentida profundamente. Esse jovem também foi diligente em sua busca de uma resposta. Marcos registra que, alheio ao que a multidão poderia pensar, ele "correu até [Jesus] e se ajoelhou diante dele" (Mc 10:17). Ele também veio para a fonte de direito, uma vez que Jesus Cristo é a única fonte de vida eterna (Jo 14:6). Finalmente, ele fez a pergunta certa, como ele poderia pessoalmente tomar posse da vida eterna.

Mas, para sua tristeza (Mt 19:22) e espanto da multidão (v. 25), esta perspectiva aparentemente infalível foi embora não salvos. Orgulhoso e hipócrita, ele guardava suas posses terrenas mais do que a promessa de riquezas celestiais. Sua rasa, superficial fé não foi suficiente para ele confessar seu pecado e abandonar tudo para entrar no reino dos céus; ele queria a vida eterna em seus próprios termos, mas eles não eram os termos de Deus.

Como esse relato revela, longe de tentar remover obstáculos que podem dificultar o perdido de vir a Ele, Cristo, em vez levantou novas. O Senhor se recusou a ignorar as questões espirituais reais para uma questão de conveniência. A igreja não deve ignorá-los também. As pessoas são pecadores, de frente para o julgamento eterno de Deus, a menos que se arrependam e creiam única e submissa em Jesus Cristo para a salvação. Essas verdades não podem ser enfraquecido; o escândalo da cruz não pode ser removido (Gl 5:11). Aqueles que de alguma forma interferir com a realidade do pecado e da pessoa verdadeira e obra do Salvador são fornecedores de um falso evangelho (1 Gal: 8-9.).

Cristão Testemunha é através Crentes

e você vai testemunhar também, porque você tem sido comigo desde o início. (15:27)

Os crentes são o último elo da cadeia de testemunha. Assim, Jesus, depois de descrever o testemunho do Espírito Santo, disse aos discípulos que você vai testemunhar também. Os dois são inseparáveis, uma vez que é o Espírito que permite aos crentes que testemunhar eficazmente ao mundo sobre Jesus Cristo. Então vital está capacitando do Espírito do testemunho cristão que o Senhor instruiu os discípulos a permanecer em Jerusalém até a vinda do Espírito no dia de Pentecostes (Lc 24:49). Era "no poder do Espírito Santo", que Paulo "pregado o evangelho de Cristo" (Rm 15:19).

Os apóstolos foram qualificados para testemunhar sobre Cristo porque eles tinham estado com Ele desde o início de seu ministério terreno Quando a igreja primitiva procurou um substituto para Judas para preencher as fileiras dos apóstolos, Pedro disse que estavam reunidos,

Por isso, é necessário que os dos homens que conviveram conosco todo o tempo em que o Senhor Jesus entrou e saiu dentre nós, começando com o batismo de João até o dia em que foi recebido em cima de nós e um deles se torne testemunha conosco da sua ressurreição. (Atos 1:21-22)

Os cristãos hoje não são testemunhas de Jesus Cristo, como eram os apóstolos, mas eles são chamados a apontar as pessoas para as verdades sobre Ele revelou na Bíblia. Eles também podem demonstrar o poder da Sua vida de ressurreição em suas vidas (conforme Rm 6:4.).

Deus escolheu seu povo como um meio para atingir os eleitos entre os perdidos. A bendita verdade é que "todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo" (Rm 10:13). Mas isso só pode acontecer quando os crentes anunciar-lhes a verdade salvadora do evangelho:

Como pois invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram falar? E como poderão ouvir sem pregador? Como pregarão, se não forem enviados? Assim como está escrito: "Quão formosos são os pés dos que anunciam boas novas de coisas boas!" No entanto, eles não fez tudo acatar a boa notícia; pois 1saías diz: "Senhor, quem deu crédito à nossa pregação?" Assim, a fé vem pelo ouvir, eo ouvir pela palavra de Cristo. (Vv. 14-17)


Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de João Capítulo 15 do versículo 1 até o 27

João 15

A videira e os ramos — Jo 15:1-10

Tal como fazia com freqüência, nesta passagem Jesus trabalha com imagens e idéias que formavam parte da herança religiosa do povo judeu. No Antigo Testamento se faz referência a Israel uma e outra vez como a vinha ou a videira de Deus. Isaías apresenta uma grande imagem de Israel como a vinha de Deus. “A vinha do SENHOR dos Exércitos é a casa de Israel” (Is 5:7). “Eu mesmo te plantei como vide excelente” chega a mensagem de Deus a Israel por meio de Jeremias (Jr 2:21). Ezequiel 15 compara a Israel com a vinha, igual a Ez 19:10. “Israel é uma vide frutífera” diz Oséias (Os 10:1, TB). “Trouxeste uma videira do Egito”, cantou o salmista pensando na libertação de seu povo escravizado levada a cabo por Deus (Sl 80:8). Tanto era assim, que a vinha se converteu no símbolo do povo de Israel. O emblema nas moedas dos macabeus era a vinha. Uma das glórias do templo era a grande vinha de ouro no fronte do Santíssimo. Muitos homens importantes se haviam sentido honrados de contribuir com algo de ouro para modelar um novo cacho nessa vinha ou até uma uva nova. A vinha formava parte do imaginário judaico; era o próprio símbolo do povo de Israel.

Não obstante, Jesus se refere a si mesmo como a videira verdadeira, real, genuína. O que significado tem essa palavra, alethinos; verdadeiro, real, germino? Quer dizer o seguinte. Há um fato estranho no Antigo Testamento: nunca se usa o símbolo da videira sem que vá acompanhado pela idéia de degeneração. O que indica a imagem de Isaías é que a vinha se converteu em uma planta selvagem. Jeremias se queixa de que o povo se converteu em "sarmento de videira estranha". Oséias se queixa de que Israel é uma vinha vazia.

É como se Jesus tivesse dito o seguinte: "Vocês crêem que porque pertencem ao povo de Israel são um ramo na videira verdadeira de Deus. Vocês crêem que só porque são judeus e membros, segundo sua opinião, do povo eleito de Deus e devido a sua raça, nascimento e nacionalidade vocês são um ramo na videira de Deus. Mas a verdadeira videira não é o povo. Esta é uma videira degenerada, como perceberam todos os seus profetas. Eu sou a videira verdadeira. Não é o fato de ser judeu o que os salvará. A única coisa que pode salvá-los é manter uma comunhão íntima e viva comigo porque eu sou a videira de Deus. E vocês devem ser ramos unidos a mim."

Jesus estabelecia que o caminho rumo à salvação de Deus não passava pelo sangue judeu mas sim pela fé nEle. Nenhuma qualidade externa pode justificar a um homem perante Deus; a única coisa que pode fazê-lo é a amizade com Jesus.

A VIDEIRA E OS RAMOS

João 15:1-10 (continuação)

Quando Jesus traçou sua imagem da videira sabia do que estava falando. Havia vinhas por toda a Palestina. É uma planta que necessita muitos cuidados se quer obter fruta da melhor qualidade. Em geral é cultivada em terraços. O solo deve estar perfeitamente limpo. Às vezes é enredado em postes; em outros casos é deixado estender-se sobre o solo e sustentada por paus por baixos que terminam em bifurcação. Em outras, até cresce de ambos os lados das portas das casas. Mas em qualquer lugar que floresça necessita uma cuidadosa preparação do terreno. Cresce com grande rapidez e é necessário podar a de maneira drástica. É tão luxuriosa que os galhos se plantam a três metros e meio de distância porque cresce com muita celeridade. Uma vinha nova não era deixada a florescer durante os três primeiros anos. Cada ano era podava para que se desenvolvesse e conservasse a vitalidade e a energia. Quando está amadurecida é podada em dezembro e janeiro. Dá dois tipos de ramos: uns dão frutos e os outros não. Estes últimos são eliminados sem piedade nem consideração para que não privem à planta de nenhuma de força. A vinha nunca produzirá a colheita que é capaz de dar se não se leva a cabo esta poda drástica — e Jesus sabia.
Por outro lado, a madeira da videira tem a estranha característica de não servir absolutamente. É muito branda para algo que queira fazer com ela. Estava estabelecido que em certas épocas do ano o povo devia levar ofertas de madeira ao templo para os fogos dos sacrifícios nos altares. E a Lei determinava de maneira específica que não se devia levar madeira de videiras. Não servia para o fogo. A única coisa que se podia fazer com a madeira dos ramos podados era uma fogueira que a destruíra. Jesus o sabia e isso agrega algo à imagem que desenvolve.
Jesus diz que seus seguidores são iguais a estes ramos. Alguns são ramos formosos que produzem fruto, como Ele. Outros são inúteis porque não produzem fruto. Em quem pensava Jesus ao falar dos ramos que não dão fruto? Podemos dar duas respostas. Em primeiro lugar, pensava nos judeus. Eram ramos da videira de Deus. Acaso não era essa a imagem que tinham pintado os profetas, um após outro? Entretanto, negaram-se a ouvi-lo: negaram-se a aceitá-lo e por isso eram ramos podres e inúteis. Em segundo lugar, pensava em algo mais geral. Pensava naqueles cristãos cujo cristianismo consiste em profissão sem prática, em palavras sem atos. Pensava em cristãos que são ramos inúteis, só folhas sem frutos. E pensava naqueles cristãos que se converteram em apóstatas, que ouviram a mensagem, aceitaram-na e caíram a um flanco do caminho, que abandonaram a fé e traíram ao Mestre que uma vez tinham prometido servir.

De maneira que podemos ser ramos inúteis de três formas Podemos nos negar por completo a ouvir a Jesus. Podemos ouvi-lo e logo servi-lo da boca para fora sem demonstrar nossa devoção nos atos. Podemos aceitá-lo como Mestre e logo, diante das dificuldades que o caminho oferece, ou movidos pelo desejo de fazer nossa vontade e não a sua, podemos abandoná-lo Não obstante, devemos lembrar algo. Um princípio fundamental no Novo Testamento é que a inutilidade convida ao desastre. E o ramo sem fruto se dirige para a destruição.

A VIDEIRA E OS RAMOS

João 15:1-10 (continuação)

Nesta passagem se fala muito de permanecer em Cristo. O que quer dizer essa frase? É certo que tem um sentido místico; há um sentido místico no qual o cristão está em Cristo e Cristo está no cristão. Mas há muitos, possivelmente a maioria, que não são místicos e que nunca vivem esta experiência. Se somos assim não nos devemos reprovar. Há uma forma muito mais simples de ver isto e de experimentá-lo, e essa forma é acessível a todos.
Tomemos uma analogia humana. Todas as analogias são imperfeitas mas devemos trabalhar com idéias que já possuímos.

Suponhamos que uma pessoa, por si só, é débil. Suponhamos que caiu em tentação; agiu muito mal, encaminha-se para a degeneração da mente, do coração e da têmpera espiritual. Agora suponhamos que essa pessoa tem um amigo forte, que ama e se faz amar e suponhamos que este amigo forte resgata a pessoa em questão de sua situação degradada. Há uma só forma mediante a qual a pessoa mais fraca pode manter seu novo estado e permanecer no bom caminho. Deve manter-se em contato com seu amigo. Se o perder, o mais provável é que sua debilidade o vença; as velhas tentações voltarão a rondar a seu redor e cairá. Sua salvação radica no contato constante com a força de seu amigo.

Muitas vezes se levou a uma pessoa completamente perdida a viver com alguém reto. Enquanto permanecia nesse lar reto e perto da pessoa forte estava a salvo. Mas se esquecia tudo o que lhe tinha passado, se queria recuperar sua independência, se ia viver por seu conta, caía. Devia manter o contato com o bom para derrotar ao mau e o baixo.
Robertson de Brighton foi um pregador notável. Um comerciante tinha uma pequena loja e na habitação dos fundos guardava uma foto do Robertson porque era seu herói e sua inspiração. Quando se sentia tentado a fazer algo desonesto, corria à habitação e contemplava a foto do Robertson; então não podia levar a cabo esse ato indigno.
Quando se perguntou a Kingsley qual era o segredo de sua vida disse, referindo-se a F. D. Maurice: "Tive um amigo". O contato com a beleza o fez belo.
Permanecer em Cristo significa algo semelhante a isso. O segredo da vida de Jesus foi seu contato com Deus. Várias vezes se retirava a um lugar solitário para encontrar-se com Deus. Jesus sempre permanecia em Deus. O mesmo deve dar-se entre nós e Jesus. Devemos manter o contato com Ele. Não poderemos fazê-lo a menos que tomemos essa decisão e tomemos medidas necessárias. Não deve passar nenhum dia sem que pensemos em Jesus e sintamos sua presença.
Tomemos um só exemplo: orar à manhã, embora só seja durante escassos minutos, significa contar com um anti-séptico para o resto da jornada, pois não podemos sair da presença de Cristo e fazer coisas más. Para um punhado de nós, permanecer em Cristo será uma experiência mística que não poderemos expressar com palavras. Para a maioria significará um contato contínuo com Jesus Cristo. Significará organizar a vida, a oração, o silêncio de maneira tal que não chegará o dia em que tenhamos a oportunidade de esquecê-lo.

Por último, devemos notar que nesta passagem se estabelecem duas coisas sobre o bom discípulo. Em primeiro lugar, enriquece sua própria vida. Seu contato o converte em um ramo cheio de frutos. Em segundo lugar, dá glória a Deus. Ao contemplar sua vida, os pensamentos dos homens se voltam para Deus que o fez assim. Deus é glorificado, como Jesus indicou, quando produzimos muito fruto e quando demonstramos ser discípulos de Jesus. Sem dúvida, a maior glória da vida cristã é que, por meio de nossa vida e de nossa conduta, podemos dar glória a Deus.

A VIDA DOS ESCOLHIDOS DE JESUS

João 15:11-17

As palavras centrais desta passagem são aquelas nas quais Jesus diz que seus discípulos não o escolheram mas Ele é que escolheu os seus discípulos. Não somos nós que escolhemos a Deus mas é Deus que, em sua graça, aproximou-se de nós com um chamado e um oferecimento que brotam de seu amor.
O interessante desta passagem é que nos permite redigir uma lista das coisas para as quais fomos escolhidos e chamados.

  1. Fomos escolhidos para a alegria. Por mais duro que seja o caminho do cristão, tanto em seu transcurso como em seu ponto final é o caminho da alegria. Sempre se alegra ao agir bem. Se tivermos evadido alguma obrigação ou tarefa nos regozijamos quando por fim podemos cumpri-la. O cristão é um homem contente; é o cavaleiro sorridente de Cristo. Um cristão lúgubre é uma contradição de termos e não há nada na história religiosa que tenha sido mais prejudicial ao cristianismo que sua relação com as vestimentas negras e as caras compridas. É certo que o cristão é um pecador, mas é um pecador redimido: nisso consiste sua alegria. Como pode deixar um de ser feliz quando transita pelo caminho da vida com Jesus?
  2. Fomos escolhidos para o amor. Somos enviados ao mundo para nos amar uns aos outros. Às vezes vivemos como se fôssemos enviados ao mundo para competir com nosso próximo, para discutir ou até para brigar com outros. Mas o cristão é enviado ao mundo para que viva de maneira tal que demonstre o que significa amar o próximo. Aqui Jesus faz outra de suas afirmações fundamentais. Uma das coisas que instintivamente perguntamos a qualquer pessoa que nos exige um pouco de envergadura é: Que direito tem você para me pedir isso? De maneira que se perguntarmos a Jesus: Que direito tem de nos pedir que nos amemos uns aos outros? Sua resposta é: "Ninguém pode demonstrar maior amor que quem entrega sua vida por seus amigos, e isso foi o que eu fiz." Há muitos homens que do púlpito dizem a outros que se amem entre si quando toda sua vida mostra que jamais põem em prática seu próprio conselho. Jesus, pelo contrário, deu aos homens um mandamento que Ele tinha sido o primeiro em cumprir.
  3. Jesus nos chamou para ser seus amigos. Diz a seus homens que já não os chama servos, doulos: chama-os amigos. Agora, essa frase resultaria muito mais transcendental para aqueles que a ouviram pela primeira vez que para nós. O título doulos, o escravo, o servo de Deus não era, por certo, um título vergonhoso; de fato, indicava a maior das honras. Moisés era o doulos, o servo, o escravo de Deus (Dt 34:5); o mesmo era Josué (Js 24:29) e Davi (Sl 89:20). Paulo considerava que era uma honra usar esse título (Tt 1:1) e o mesmo diz Tiago (Jc 1:1). Os homens mais excelsos do passado tinham sentido orgulho de considerar-se doulos de Deus. E Jesus diz: "Tenho algo maior ainda para vocês: já não são escravos, vocês são amigos.” O oferecimento de Cristo é uma bem-aventurança que nem sequer os homens maiores do passado tinham conhecido antes de que Jesus viesse ao mundo. Oferece uma intimidade com Deus que resultava impossível antes de sua vinda.

Não obstante, a idéia de ser amigo de Deus também tem seus antecedentes. Abraão foi o amigo de Deus (Is 41:8). Em Sabedoria 7.27 se afirma que a sabedoria tornou os homens amigos de Deus. Mas esta frase se remonta a um costume muito comum nas cortes do Império Romano e dos reis orientais. Em tais cortes havia um grupo muito seleto de homens àqueles que se denominava amigos do rei ou do imperador. Podiam ver o rei em qualquer momento; até tinham direito de entrar em seu aposento de manhã cedo. O rei falava com eles antes de dirigir-se a seus generais, governantes ou estadistas. Os amigos do rei eram aquelas pessoas que tinham a relação mais estreita e íntima com ele e que tinham direito de aproximar-se dele em qualquer momento.

Jesus nos chamou para que fôssemos seus amigos e os amigos de Deus. Trata-se de um oferecimento tremendo. Significa que já não temos que contemplar a Deus, anelantes, à distância; não somos como escravos que não têm nenhum direito de aproximar-se de seus amos; não somos como uma multidão que só pode desfrutar de um olhar do rei ao passar em uma festividade especial e que se procurasse aproximar-se mais iria preso. Jesus fez o surpreendente: deu-nos esta intimidade com Deus de maneira tal que Deus já não é um estranho longínquo mas nosso íntimo amigo.

A VIDA DOS ESCOLHIDOS DE JESUS João 15:11-17 (continuação)

  1. Entretanto, Jesus não nos chamou nem nos escolheu unicamente para desfrutar de enormes privilégios. Chamou-nos para ser seus companheiros. O servo nunca podia ser um companheiro. A lei grega o descrevia como uma ferramenta viva. Seu amo nunca lhe fazia confidências; o servo devia fazer o que lhe ordenavam sem pedir razões nem explicações. Jesus, pelo contrário, disse-nos: "Vocês não são meus escravos; vocês são meus companheiros. Tenho-lhes dito tudo; tenho— lhes dito o que busco fazer e por que. Tenho-lhes dito tudo o que Deus me disse." Jesus nos conferiu a honra de nos tornar seus companheiros em sua tarefa.compartilhou suas idéias conosco, abriu-nos seu coração e nos contou seus planos, suas metas e suas ambições. A opção tremenda que temos pela frente é que podemos aceitar ou rechaçar acompanhar a Cristo em sua tarefa de conduzir o mundo para Deus.
  2. Jesus nos escolheu para ser embaixadores. “Eu vos escolhi a vós”, disse: “para que vades”. Não nos escolheu para que levássemos uma vida separada do mundo; escolheu-nos para representá-lo no mundo.

Quando um cavaleiro chegava a corte do Rei Artur não o fazia para passar o resto de seus dias em festas e camaradagem. Aproximava-se do rei dizendo: "Envia-me em alguma tarefa grande que possa fazer em nome da cavalaria e por ti." Jesus nos escolheu, em primeiro lugar, para entrar nele e logo para sair ao mundo. Esse deve ser o esquema e o ritmo de cada dia de nossa vida.

  1. Jesus nos escolheu para ser seus anunciadores. Escolheu-nos para sair e dar fruto e um fruto que permaneça, que supere o passado do tempo. A única forma de difundir o cristianismo é sendo cristão. A única maneira de trazer outros à fé cristã é mostrando o fruto da vida cristã. Jesus não nos envia para discutir com os homens a fim de que se unam ao cristianismo e muito menos a assustá-los com o mesmo fim, nem tampouco para falar sobre o cristianismo mas para atrair os homens para Ele, para viver o cristianismo de maneira tal que seus frutos sejam tão formosos que outros os desejem para si.
  2. Jesus nos escolheu para ser os membros privilegiados da família de Deus. Escolheu-nos para que seja o que for que peçamos ao Pai em seu nome nos seja concedido. Aqui voltamos a enfrentar uma dessas afirmações fundamentais sobre a oração que devemos compreender. Se olharmos esta frase sem cuidado, pareceria indicar que o cristão, o escolhido de Cristo, receberá tudo o que peça em oração. Já refletimos sobre isto mas convém que voltemos a fazê-lo.

O Novo Testamento estabelece algumas leis muito definitivas sobre a oração.

  1. A oração deve ser oração de fé (Jc 5:15). Quando a prece é uma formalidade, a mera repetição rotineira e convencional de frases feitas, não pode receber resposta. Quando não está inundada de esperança não pode ser efetiva. Não é de muito valor que alguém ore para mudar se não crer que é possível mudar. A fim de orar com poder a pessoa deve ter a certeza invencível do amor absoluto de Deus.
  2. A oração deve fazer-se em nome de Cristo. Não podemos orar por coisas que sabemos que Jesus não aceitaria. Não podemos orar para obter uma pessoa ou uma coisa proibidas; nem para que se cumpra alguma ambição pessoal se tal cumprimento implicar que alguém sofrerá ou será ferido. Não podemos orar em nome dAquele que é amor para nos vingar de nossos inimigos. Quando tentamos converter a oração em um instrumento que nos permita realizar nossas próprias ambições ou satisfazer nossos desejos, a prece não tem nenhum efeito porque não é autêntica.
  3. A oração deve dizer: ”Faça-se a tua vontade.” A primeira coisa que devemos fazer ao orar é nos dar conta de que jamais poderemos saber mais que Deus. A essência da oração não consiste em dizer a Deus: "Que se mude a tua vontade" mas sim "Faça-se a tua vontade." De maneira que com freqüência a verdadeira oração não deveria pedir que Deus nos envie as coisas que desejamos mas sim que nos permita aceitar aquelas coisas que Ele deseja.
  4. A oração jamais deve ser egoísta. Quase ao passar, Jesus disse algo muito esclarecedor. Disse que se duas pessoas ficavam de acordo para pedir algo em seu nome, ser-lhes-ia concedido (Mt 18:19). Não devemos tomar isto ao pé da letra porque isso significaria que se podemos mobilizar uma boa quantidade de gente para que ore por algo, nossa prece será concedida.

O que significa é o seguinte: ninguém deve pensar exclusivamente em suas próprias necessidades ao orar. Tomemos o exemplo mais simples: alguém que quer sair de férias pode orar para que haja Sol enquanto o camponês roga que chova. Ao orar não devemos nos perguntar: “É pelo meu bem?” mas “É pelo bem de todos os homens?” A maior tentação que padecemos todos quando oramos é fazê-lo como se as únicas coisas que contam fôssemos nós mesmos. Uma oração assim não pode surtir efeito.

Jesus nos escolheu para que fôssemos membros privilegiados da família de Deus. Podemos e devemos levar tudo a Deus em oração. Mas uma vez que o fazemos, devemos aceitar, não a resposta que nosso conhecimento e nossa sabedoria limitados desejam, mas aquela resposta que Deus nos envia em sua sabedoria e seu amor perfeito. Quanto mais amemos a Deus, mais fácil nos será fazê-lo.

O ÓDIO DO MUNDO

João 15:18-21

João sempre vê as coisas em branco ou negro, sem matizes. Para ele há duas grandes entidades: a Igreja e o mundo. E não existe nenhum contato ou camaradagem entre ambos. Para João não é possível a neutralidade, a possibilidade intermédia, a solução de compromisso. Em sua opinião se trata do seguinte:

Fique daquele lado porque eu estou deste.

Tal como ele via as coisas o homem é do mundo ou de Cristo e não há um ponto intermediário.
Por outro lado, devemos ter em mente que nessa época a Igreja vivia sob a ameaça constante de uma perseguição. É bem verdade que se perseguia os cristãos por causa do nome de Cristo. Nesses tempos, o cristianismo como tal era algo ilícito. O magistrado não tinha necessidade de perguntar que crimes tinha cometido o acusado. Bastava— lhe perguntar se era cristão ou não e não importava que tipo de homem fosse ou o que tivesse feito ou deixado de fazer, se era cristão merecia a morte. João não ameaça com uma situação inexistente. Existia da maneira mais evidente e tremenda.

Há algo indubitável: nenhum cristão que se via envolto em uma perseguição podia alegar que não foi advertido. Jesus foi muito explícito sobre este tema. Disse a seus seguidores o que podiam esperar. “Estai vós de sobreaviso, porque vos entregarão aos tribunais e às sinagogas; sereis açoitados, e vos farão comparecer à presença de governadores e reis, por minha causa, para lhes servir de testemunho... Um irmão entregará à morte outro irmão, e o pai, ao filho; filhos haverá que se levantarão contra os progenitores e os matarão. Sereis odiados de todos por causa do meu nome” (13 9:41-13:13'>Mar. 13 9:13; ver também Mateus 10:17-22; 23-29; Lucas 12:2-9; 51-53). Jesus advertiu a seus seguidores sobre o que lhes esperava nos dias que tinham pela frente.

Quando João escreveu seu Evangelho fazia muito tempo que tinha começado este ódio. Tácito falava de pessoas "odiadas por seu crimes àqueles que a chusma chama de cristãos". Suetônio se tinha referido a "uma raça de homens que pertencem a uma superstição nova e maligna".
Por que era tão cru este ódio? O governo romano odiava aos cristãos porque os considerava cidadãos desleais. A posição do governo era muito simples e muito compreensível. O Império era vasto, estendendo-se do Eufrates até a Grã-Bretanha, da Alemanha até o norte da África. Incluía em seu seio toda tipo de povos e países. Era necessário encontrar alguma idéia e força unificadora que amalgamasse esta massa heterogênea: foi encontrada no culto a César. É necessário compreender que este culto não se impôs, surgiu do próprio povo. Não foi elaborado pelo governo, o povo o produziu. Nos tempos antigos tinha existido a deusa Roma, o espírito de Roma. É fácil imaginar como o povo pôde ver esse espírito de Roma encarnado, simbolizado no imperador. Representava Roma, encarnava-a, o espírito de Roma encontrava seu lar e seu porto nele. É um grande engano considerar que os povos submetidos odiavam o governo de Roma; em sua grande maioria se sentiam enormemente agradecidos para com ele. Roma lhes levou a justiça e os libertou dos caprichos dos reis. Levou a paz e a prosperidade. Desapareceram os ladrões na terra e os piratas no mar. A pax romana, a paz romana, estendia-se pelo mundo inteiro.

Foi na Ásia Menor onde o povo ao pensar no César, o imperador, como o deus que encarnava a Roma e o fizeram em razão da imensa gratidão que sentiam para com ele pelas bênçãos que tinha deitado sobre eles. A princípio os 1mperadores tentaram impedir este culto e o desprezaram; insistiam em que eram homens e que não deviam ser adorados como deuses. Entretanto, viram que era impossível deter esse movimento. Em um princípio, limitaram-no aos asiáticos da Ásia Menor, de caráter fogoso, mas se difundiu por toda parte. Logo o governo viu que podia fazer uso dele. Aqui estava o princípio unificador que lhes fazia falta.
Assim, lentamente, chegou o dia quando cada habitante do Império devia queimar uma vez ao ano sua medida de incenso à deidade de César. Ao fazê-lo, demonstrava ser um cidadão leal de Roma. Recebia um certificado para testemunhar que tinha completado o requisito. Este era o costume, a prática e a convenção que fazia sentir a todos os homens que formavam parte de Roma e garantia sua lealdade ao Império.
Agora, Roma era tolerante ao máximo. Depois de queimar sua medida de incenso e dizer "César é o Senhor" a pessoa podia adorar ao deus que quisesse sempre que esse culto não afetasse à ordem pública e a decência. Mas isso era justamente o que se negavam a fazer os cristãos. Não estavam dispostos a chamar "Senhor" a homem algum. Jesus Cristo era o único Senhor. Negavam-se a obedecer a lei e por isso o governo romano os considerava perigosos e desleais.
O governo perseguia os cristãos porque estes insistiam em que não havia outro rei além de Cristo. Os cristãos sofreram perseguições porque davam o primeiro lugar a Cristo. Qualquer que faça algo semelhante sofre perseguição.

O ÓDIO DO MUNDO

João 15:18-21 (continuação)

Não só o governo perseguia os cristãos; a multidão os odiava. De onde vinha esse ódio? Devia-se a que as pessoas criam algumas coisas escandalosas a respeito dos cristãos Não há dúvida de que os judeus carregavam parte da responsabilidade pela propagação destas infâmias. Acontecia que os judeus tinham acesso aos ouvidos do governo. Bastam dois exemplos: o ator favorito de Nero, Alituro, e sua imperatriz prostituta, Popea, pertenciam à fé judia. Os judeus murmuravam as calúnias ao governo, sabendo muito bem que aram falsas. Propagavam— se quatro infâmias sobre os cristãos.

  1. Afirmava-se que eram insurretos. Já vimos a razão desta acusação. Era inútil e fútil que os cristãos assinalassem que eram os melhores cidadãos do país, que levavam vidas úteis e retas. O concreto era que se negavam a queimar a medida de incenso e dizer "César é Senhor" e portanto eram catalogados como perigosos e desleais.
  2. Dizia-se que eram canibais. Esta acusação provinha das palavras do sacramento. "Isto é meu corpo, que por vós é dado." "Isto é meu sangue da nova aliança." Baseando-se nestas palavras, não era difícil disseminar entre gente ignorante, disposta a crer o pior, o rumor calunioso de que as refeições particulares dos cristãos se baseavam no canibalismo. A acusação teve eco e não deve nos surpreender que o povo olhasse os cristãos com ódio.
  3. Afirmava-se que praticavam a imoralidade mais flagrante e promíscua. A refeição semanal dos cristãos se chamava Agape, a Festa do Amor. Na antiguidade, quando dois cristãos se encontravam se saudavam com o beijo da paz. Não era difícil difundir a teoria de que a Festa do Amor era uma orgia sexual cujo signo e símbolo era o beijo da paz. Era fácil torcer um título e um costume até convertê-los em uma acusação de imoralidade indiscriminada.
  4. Dizia-se que eram incendiários. Seu olhar estava posto na Segunda Vinda de Cristo. Relacionavam todas as imagens do Dia do Senhor que aparecem no Antigo Testamento com a Segunda Vinda de Cristo. Estas imagens prediziam a desintegração chamejante e a destruição do mundo. “os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra e as obras que nela há se queimarão” (2Pe 3:10). Na época de Nero teve lugar o fogo desastroso que desolou a Roma. Era fácil relacionar o fogo com o povo que pregava sobre um fogo consumidor que destruiria ao mundo. Este era outro complô preparado para acusar os cristãos.
  5. Faziam outra acusação mais. Esta quinta acusação tinha uma causa compreensível. Diziam que os cristãos "arruinavam as relações familiares", que dividiam as famílias, destroçavam os lares e provocavam a separação dos casamentos. Em certo sentido, isto era verdade. O cristianismo não devia trazer a paz mas sim a espada (Mt 10:34). Era costume ocorrer que a esposa se tornasse cristã mas seu marido não. Ou os filhos se tornavam cristãos e seus pais não. Nesses casos, os lares ficavam divididos e as famílias se separavam. Nesses tempos, o cristão devia amar mais a Cristo que a seus parentes mais próximos e queridos. Era certo que o cristianismo dividia as famílias e os lares.

Estas eram as acusações que se divulgaram contra os cristãos; os judeus contribuíram para isso. Não deve nos surpreender que o cristão fosse um homem odiado por outros.

O ÓDIO DO MUNDO

João 15:18-21 (continuação)

Essas eram as causas que provocavam ódio nos primeiros tempos. Mas ainda é certo que o mundo pode odiar o cristão. Como já vimos, quando João fala do mundo se refere à sociedade humana que se organiza sem Deus. É inevitável que exista um abismo entre o homem que vê a Deus como a única realidade da vida e aquele para quem Deus é algo totalmente inadequado para a vida. Seja como for, a palavra tem certas características que sempre formam parte da situação humana.

  1. O mundo suspeita da gente que é diferente. Esta característica se nota nas coisas mais simples. Uma das coisas mais comuns no mundo atual é o guarda-chuva. Entretanto, quando Jonas Hanway tentou introduzi-lo na 1nglaterra e caminhou pela rua debaixo de um eles o atacaram com pedras e barro. De fato, perseguiram-no. Qualquer pessoa diferente, que usa roupas diferentes, que tem idéias diferentes é considerado suspeito imediatamente. Pode ser visto como um excêntrico, um louco ou um perigo, mas seja como for, a vida não lhe é muito agradável.
  2. O mundo sente um agudo rancor por aquelas pessoas cujas vidas o condenam. De fato, é perigoso ser bom.

O exemplo clássico disso é o que aconteceu ao Aristides em Atenas. Chamavam-no Aristides o Justo e entretanto o exilaram. Quando se perguntou a um cidadão por que tinha votado pelo exílio de Aristides, respondeu: "Porque estou cansado de ouvir chamá-lo de o Justo."
Essa foi a razão pela qual mataram a Sócrates; chamavam-no o mosquito grande humano. Obrigava constantemente os homens a pensar e a analisar-se a si mesmos e os homens odiavam isso; portanto, odiavam a Sócrates e o mataram. É difícil ter valores superiores aos do mundo e pô-los em prática. Na atualidade, pode-se perseguir a alguém que trabalha muito ou durante muito tempo.

  1. Para expressá-lo nos termos mais amplos: o mundo sempre suspeita da pessoa que não segue a corrente. O mundo gosta dos moldes: gosta de poder pôr uma etiqueta em cada pessoa, classificá-la e situá-la em um fichário. E qualquer que não entre nesse molde enfrentará problemas. Diz-se que se ficar uma galinha com características diferentes junto com um grupo de galinhas iguais entre si, estas bicarão à primeira até matá-la.

A exigência fundamental que se impõe ao cristão é que tenha a coragem de ser diferente de outros. Ser diferente é perigoso mas ninguém pode ser cristão a menos que aceite esse risco pois sempre haverá diferença entre o homem do mundo e o homem de Cristo.

CONHECIMENTO E RESPONSABILIDADE

João 15:22-25

Aqui Jesus volta para uma noção que nunca está muito longe de sua mente no Quarto Evangelho. É a convicção de que o conhecimento e o privilégio trazem responsabilidades. Até a vinda de Jesus, os homens nunca tiveram, em realidade, a oportunidade de conhecer completa e verdadeiramente a Deus. Jamais ouviram totalmente a voz de Deus e nunca viram uma demonstração do tipo de vida que Deus desejava que levassem. Não se podia culpá-los de serem como eram. Há coisas que se permitem em um menino mas não em um adulto porque o menino não sabe o que o adulto sabe. Há coisas que se permitem em alguém cujo ambiente familiar e educação foram maus e inadequados mas não são permissíveis em alguém que foi educado com todos os benefícios de um lar cristão porque a primeira pessoa nunca teve uma verdadeira oportunidade. Ninguém espera a mesma conduta num selvagem e num homem civilizado. Quanto maiores forem o conhecimento e os privilégios, maiores serão as responsabilidades.

Agora, Jesus fez duas coisas. Em primeiro lugar, mostrou o pecado. Disse aos homens quais eram as coisas que ofendiam a Deus e disse qual era o caminho que Deus queria que seguissem. Mostrou-lhes o caminho verdadeiro. Em segundo lugar, proporcionou o remédio para o pecado e o fez em um duplo sentido. Abriu o caminho para o perdão dos pecados anteriores e brindou a dinâmica e o poder que permitiria ao homem superar o pecado e fazer o bem. Estes foram os privilégios e o conhecimento que trouxe aos homens. Suponhamos que um homem fica doente e consulta o médico. Este diagnostica o mal e prescreve uma cura. Se o homem não presta atenção ao diagnóstico e não quer seguir as ordens do médico será o único culpado de sua morte ou dos problemas que se pressentem se continuar vivo. Isso foi o que fizeram os judeus. Tal como o via João, só tinham feito o que deles foi predito. O salmista disse em duas oportunidades: "... aborrecem-me sem causa" (Sl 35:19b; Sl 69:4a).

Pode suceder que nós façamos o mesmo. Não há muitos homens ativamente hostis para com Jesus mas sim há muitos ainda que vivem como se Cristo não tivesse vindo ao mundo. Simplesmente não o têm em conta. Mas ninguém pode conhecer a vida neste mundo ou em um mundo por vir se não tiver em conta ao Senhor de toda vida boa.

TESTEMUNHA DIVINA E HUMANA

João 15:26-27

Aqui João emprega duas idéias que estão muito perto de seu coração e muito intimamente relacionadas em seu pensamento.
A primeira é o testemunho do Espírito Santo. O que quer dizer João quando fala do testemunho do Espírito Santo? Muito em breve voltaremos a ter a oportunidade de pensar nisto. No momento, vejamo-lo assim: quando nos é relatada a história de Jesus, quando nos é apresentada sua imagem, quando se nos expõem seus ensinos o que é o que nos faz sentir que esta imagem não é outra que a do Filho de Deus? O que é o que nos faz sentir instintivamente, como dizemos, que se trata de uma sabedoria divina? Essa reação da mente humana, essa resposta do coração do homem é a obra do Espírito Santo. O Espírito Santo em nosso interior é quem nos leva a dar uma resposta a Jesus Cristo.
A segunda é o testemunho que os homens devem dar de Cristo. “Vós”, disse Jesus a seus discípulos, “também testemunhareis, porque estais comigo desde o princípio”.
O testemunho cristão inclui três elementos.

  1. Surge de uma longa comunhão e amizade com Cristo. Os discípulos são testemunhas de Cristo porque estiveram com Ele desde o começo. A testemunha é o homem que diz a respeito de algo: "Isto é certo e eu sei.” Não pode haver testemunho sem experiência pessoal. Só podemos dar testemunho de Cristo quando estivemos com Ele.
  2. Brota de uma convicção interior. O acento da convicção interior pessoal é um dos mais inconfundíveis do mundo. Assim que uma pessoa começa a falar sabemos se crê ou não no que diz. Não pode haver um testemunho cristão efetivo sem esta convicção interior que acompanha a intimidade pessoal com Cristo.
  3. O testemunho cristão se manifesta no dar fé verbalmente. Uma testemunha não é só alguém que sabe que uma coisa determinada é verdadeira mas sim também está disposto a dizê-lo. A testemunha cristã é alguém que não só conhece Cristo mas também quer que outros o conheçam também.

Nosso privilégio e nossa tarefa é ser testemunhas de Cristo no mundo e não podemos sê-lo sem a intimidade pessoal, a convicção interior e o testemunho exterior de nossa fé.


Dicionário

Assim

advérbio Deste modo, desta forma: assim caminha a humanidade.
Igual a, semelhante a; do mesmo porte ou tamanho de: não me lembro de nenhum terremoto assim.
Em que há excesso; em grande quantidade: havia gente assim!
Do mesmo tamanho; desta altura: o meu filho já está assim.
conjunção Portanto; em suma, assim sendo: você não estudou, assim não conseguiu passar no vestibular.
Gramática Utilizado para dar continuidade ao discurso ou na mudança de pensamento: vou ao cinema amanhã; assim, se você quiser, podemos ir juntos.
locução adverbial De valor concessivo-adversativo. Assim mesmo, mesmo assim ou ainda assim; apesar disso, todavia, entretanto: advertiram-no várias vezes, mesmo assim reincidiu.
locução interjeição Assim seja. Queira Deus, amém; oxalá.
expressão Assim ou assado. De uma maneira ou de outra.
Assim que. Logo que: assim que ele chegar vamos embora!
Assim como. Bem como; da mesma maneira que: os pais, assim como os filhos, também já foram crianças.
Etimologia (origem da palavra assim). Do latim ad sic.

Discípulos

Discípulos O conceito de discípulo — aquele que aprende de um mestre — surgiu no judaísmo do Segundo Templo. De fato, no Antigo Testamento a palavra só aparece uma vez (1Cr 25:8).

Nos evangelhos, o termo indica a pessoa chamada por Jesus (Mc 3:13 Lc 6:13; 10,1), para segui-lo (Lc 9:57-62), fazendo a vontade de Deus a ponto de aceitar a possibilidade de enfrentar uma morte vergonhosa como era a condenação à cruz (Mt 10:25.37; 16,24; Lc 14:25ss.).

Os discípulos de Jesus são conhecidos pelo amor existente entre eles (Jo 13:35; 15,13). A fidelidade ao chamado do discípulo exige uma humildade confiante em Deus e uma disposição total para renunciar a tudo que impeça seu pleno seguimento (Mt 18:1-4; 19,23ss.; 23,7).

Mesmo que tanto os apóstolos como o grupo dos setenta e dois (Mt 10:1; 11,1; Lc 12:1) tenham recebido a designação de discípulos, o certo é que não pode restringir-se somente a esses grupos. Discípulo é todo aquele que crê em Jesus como Senhor e Messias e segue-o (At 6:1; 9,19).

E. Best, Disciples and Discipleship, Edimburgo 1986; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Nova York 1981; J. J. Vicent, Disciple and Lord, Sheffield 1976; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; J. Dupont, El Mensaje de las Bienaventuranzas, Estella 81993; J. Zumstein, Mateo, el teólogo, Estella 31993.


E

conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

Fruto

substantivo masculino Botânica Órgão vegetal, proveniente do ovário da flor, e que contém as sementes; carpo.
Figurado Criatura nascida ou por nascer; filho, filha, prole.
Figurado Resultado de alguma coisa; proveito: sucesso é fruto de trabalho.
Figurado Aquilo que ocasiona coisas proveitosas; vantagem.
[Arquitetura] Pequeno intumescimento nas colunas dos templos gregos.
expressão Fruto proibido. Alusão ao fruto da árvore da vida, no qual Adão e Eva tinham recebido ordem de não tocar; qualquer coisa em que não se pode tocar.
Frutos do mar. Nome genérico dado aos crustáceos, aos mariscos ou outros animais apanhados no mar.
Frutos da terra. Produtos colhidos da reprodução vegetal, seja em virtude do trabalho do homem, seja em consequência da reprodução espontânea.
Etimologia (origem da palavra fruto). Do latim fructus.us.

Fruto No ensinamento de Jesus, um símbolo daquilo que deve provir das pessoas que mantêm — ou dizem manter — uma relação com Deus. Jesus empregou diversas comparações como o grão (Mt 13:8.23; Mc 4:29), a figueira (Mt 21:19; Lc 13:6-9), a vinha (Mt 21:34.41-43; Mc 12:2; Lc 20:10) ou os talentos entregues pelo Senhor (Mt 25:26; Lc 19:13). Por conseguinte, o fruto pode ser insuficiente e até mau, e essa é uma das maneiras de serem reconhecidos os falsos profetas (Mt 7:15-20). Só existe uma forma de dar bom fruto: estar unido a Jesus (Jo 12:24; 15,2-8.16).

Pai

substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
Indivíduo em relação aos seus filhos.
Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
[Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
expressão Pai Eterno. Deus.
Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.

substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
Indivíduo em relação aos seus filhos.
Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
[Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
expressão Pai Eterno. Deus.
Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.

substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
Indivíduo em relação aos seus filhos.
Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
[Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
expressão Pai Eterno. Deus.
Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.

Esta palavra, além da sua significação geral, toma-se também na Escritura no sentido de avô, bisavô, ou fundador de uma família, embora remota. Por isso os judeus no tempo de Jesus Cristo chamavam pais a Abraão, isaque e Jacó. Jesus Cristo é chamado o Filho de Davi, embora este rei estivesse distante dele muitas gerações. Pela palavra ‘pai’ também se compreende o instituidor, o mestre, o primeiro de uma certa profissão. Jabal ‘foi o pai dos que habitam nas tendas e possuem gado’. E Jubal ‘foi o pai de todos os que tocam harpa e flauta’ (Gn 4:20-21). Também se emprega o termo no sentido de parentesco espiritual bom ou mau – assim, Deus é o Pai da Humanidade. o diabo é cognominado o pai da mentira (Jo 8:44). Abraão é o pai dos crentes. É igualmente chamado ‘o pai de muitas nações’, porque muitos povos tiveram nele a sua origem. Na idade patriarcal a autoridade do pai na família era absoluta, embora não tivesse o poder de dar a morte a seus filhos (Dt 21:18-21).

Os pais não são os construtores da vida, porém, os médiuns dela, plasmando-a, sob a divina diretriz do Senhor. Tornam-se instrumentos da oportunidade para os que sucumbiram nas lutas ou se perderam nos tentames da evolução, algumas vezes se transformando em veículos para os embaixadores da verdade descerem ao mundo em agonia demorada.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

Os pais humanos têm de ser os primeiros mentores da criatura. De sua missão amorosa decorre a organização do ambiente justo. Meios corrompidos significam maus pais entre os que, a peso P de longos sacrifícios, conseguem manter, na invigilância coletiva, a segurança possível contra a desordem ameaçadora.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 12

Os pais da Terra não são criadores, são zeladores das almas, que Deus lhes confia, no sagrado instituto da família.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Ser pai é ser colaborador efetivo de Deus, na Criação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 46

[...] [Os pais são os] primeiros professores [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 16


Pai Maneira de falar de Deus e com Deus. No AT Deus tratava o povo de Israel como seu filho (Ex 4:22); (Dt 1:31); 8.5; (Os 11:1). Jesus chamava Deus de “Pai” (Jo 5:17). Ele ensinou que todos aqueles que crêem nele são filhos de Deus (Jo 20:17). Ver também (Mt 6:9) e Rm

Pai Ver Abba, Deus, Família, Jesus, Trindade.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
ἔν τούτῳ δοξάζω μοῦ πατήρ ἵνα φέρω πολύς καρπός καί γίνομαι ἐμός μαθητής
João 15: 8 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Nisto é glorificado o meu Pai, que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos.
João 15: 8 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

6 de Abril de 30
G1096
gínomai
γίνομαι
o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
(Belteshazzar)
Substantivo
G1392
doxázō
δοξάζω
pensar, supor, ser da opinião
(they should glorify)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Ativo - 3ª pessoa do plural
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G1699
emós
ἐμός
pastagem
(as in their pasture)
Substantivo
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2443
hína
ἵνα
para que
(that)
Conjunção
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2590
karpós
καρπός
embalsamar, condimentar, tornar temperado
(to embalm)
Verbo
G3101
mathētḗs
μαθητής
filho do rei Acazias e o oitavo rei de Judá
([pertained] to Joash)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3778
hoûtos
οὗτος
um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
(of the Chaldeans)
Substantivo
G3962
patḗr
πατήρ
um lugar no sudeste da Palestina junto ao limite do território dos cananeus, próximo a
(unto Lasha)
Substantivo
G4183
polýs
πολύς
um habitante de Moresete
(the Morasthite)
Adjetivo
G5342
phérō
φέρω
carregar
(was brought)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular


γίνομαι


(G1096)
gínomai (ghin'-om-ahee)

1096 γινομαι ginomai

prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

  1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
  2. tornar-se, i.e. acontecer
    1. de eventos
  3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
    1. de homens que se apresentam em público
  4. ser feito, ocorrer
    1. de milagres, acontecer, realizar-se
  5. tornar-se, ser feito

δοξάζω


(G1392)
doxázō (dox-ad'-zo)

1392 δοξαζω doxazo

de 1391; TDNT - 2:253,178; v

  1. pensar, supor, ser da opinião
  2. louvar, exaltar, magnificar, celebrar
  3. honrar, conferir honras a, ter em alta estima
  4. tornar glorioso, adornar com lustre, vestir com esplendor
    1. conceder glória a algo, tornar excelente
    2. tornar renomado, causar ser ilustre
      1. Tornar a dignidade e o valor de alguém ou de algo manifesto e conhecido

ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

ἐμός


(G1699)
emós (em-os')

1699 εμος emos

do caso oblíquo de 1473 (1698, 1700, 1691); pron

  1. meu, etc.

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἵνα


(G2443)
hína (hin'-ah)

2443 ινα hina

provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

  1. que, a fim de que, para que

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

καρπός


(G2590)
karpós (kar-pos')

2590 καρπος karpos

provavelmente da raiz de 726; TDNT - 3:614,416; n m

  1. fruta
    1. fruto das árvores, das vinhas; colheitas
    2. fruto do ventre, da força geratriz de alguém, i.e., sua progênie, sua posteridade
  2. aquele que se origina ou vem de algo, efeito, resultado
    1. trabalho, ação, obra
    2. vantagem, proveito, utilidade
    3. louvores, que sã apresentados a Deus como oferta de agradecimento
    4. recolher frutos (i.e., uma safra colhida) para a vida eterna (como num celeiro) é usado figuradamente daqueles que pelo seu esforço têm almas preparadas almas para obterem a vida eterna

μαθητής


(G3101)
mathētḗs (math-ay-tes')

3101 μαθητης mathetes

de 3129; TDNT - 4:415,552; n m

  1. aprendiz, pupilo, aluno, discípulo


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οὗτος


(G3778)
hoûtos (hoo'-tos)

3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

do artigo 3588 e 846; pron

  1. este, estes, etc.

πατήρ


(G3962)
patḗr (pat-ayr')

3962 πατηρ pater

aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m

  1. gerador ou antepassado masculino
    1. antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
    2. antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
      1. pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
    3. alguém avançado em anos, o mais velho
  2. metáf.
    1. o originador e transmissor de algo
      1. os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
      2. alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
    2. alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
    3. um título de honra
      1. mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
      2. membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
  3. Deus é chamado o Pai
    1. das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
    2. de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
      1. de seres espirituais de todos os homens
    3. de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
    4. o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
      1. por Jesus Cristo mesmo
      2. pelos apóstolos

πολύς


(G4183)
polýs (pol-oos')

4183 πολυς polus

que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj

  1. numeroso, muito, grande

φέρω


(G5342)
phérō (fer'-o)

5342 φερω phero

verbo primário (para o qual outras palavras e aparentemente não cognatas são usadas em determinados tempos apenas, especialmente, οιω oio; e ενεγκω enegko; TDNT - 9:56,1252; v

1) carregar

  1. levar alguma carga
    1. levar consigo mesmo
  2. mover pelo ato de carregar; mover ou ser transportado ou conduzido, com sugestão de força ou velocidade
    1. de pessoas conduzidas num navio pelo mar
    2. de uma rajada de vento, para impelir
    3. da mente, ser movido interiormente, estimulado
  3. carregar, i.e., sustentar (guardar de cair)
    1. de Cristo, o preservador do universo
  • carregar, i.e., suportar, agüentar o rigor de algo, agüentar pacientemente a conduta de alguém, poupar alguém (abster-se de punição ou destruição)
  • trazer, levar a, entregar
    1. mudar para, adotar
    2. comunicar por anúncio, anunciar
    3. causar, i.e., gerar, produzir; apresentar num discurso
    4. conduzir, guiar