Enciclopédia de Romanos 14:14-14

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

rm 14: 14

Versão Versículo
ARA Eu sei e estou persuadido, no Senhor Jesus, de que nenhuma coisa é de si mesma impura, salvo para aquele que assim a considera; para esse é impura.
ARC Eu sei, e estou certo no Senhor Jesus que nenhuma coisa é de si mesmo imunda a não ser para aquele que a tem por imunda; para esse é imunda.
TB Eu sei e estou persuadido no Senhor Jesus que nenhuma coisa é em si impura, a não ser para aquele que a tem como tal; para este é ela impura.
BGB οἶδα καὶ πέπεισμαι ἐν κυρίῳ Ἰησοῦ ὅτι οὐδὲν κοινὸν δι’ ⸀ἑαυτοῦ· εἰ μὴ τῷ λογιζομένῳ τι κοινὸν εἶναι, ἐκείνῳ κοινόν.
BKJ Eu sei, e estou convencido no Senhor Jesus, que não há coisa alguma imunda em si mesma, mas para aquele que pensa que alguma coisa é imunda, para esse é imunda.
LTT Eu tenho sabido, e tenho sido persuadido pelo Senhor Jesus, que nada (de se comer) é imundo por si mesmo, a não ser para aquele que está supondo algo ser imundo (para se comer); para aquele homem, imundo é isso.
BJ2 Eu sei e estou convencido no Senhor Jesus que nada é impuro em si. Alguma coisa só é impura para quem a considera impura.
VULG Scio, et confido in Domino Jesu, quia nihil commune per ipsum, nisi ei qui existimat quid commune esset, illi commune est.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 14:14

Atos 10:14 Mas Pedro disse: De modo nenhum, Senhor, porque nunca comi coisa alguma comum e imunda.
Atos 10:28 E disse-lhes: Vós bem sabeis que não é lícito a um varão judeu ajuntar-se ou chegar-se a estrangeiros; mas Deus mostrou-me que a nenhum homem chame comum ou imundo.
Atos 11:8 Mas eu disse: De maneira nenhuma, Senhor; pois nunca em minha boca entrou coisa alguma comum ou imunda.
Romanos 14:2 Porque um crê que de tudo se pode comer, e outro, que é fraco, come legumes.
Romanos 14:20 Não destruas por causa da comida a obra de Deus. É verdade que tudo é limpo, mas mal vai para o homem que come com escândalo.
Romanos 14:23 Mas aquele que tem dúvidas, se come, está condenado, porque não come por fé; e tudo o que não é de fé é pecado.
I Coríntios 8:7 Mas nem em todos há conhecimento; porque alguns até agora comem, no seu costume para com o ídolo, coisas sacrificadas ao ídolo; e a sua consciência, sendo fraca, fica contaminada.
I Coríntios 8:10 Porque, se alguém te vir a ti, que tens ciência, sentado à mesa no templo dos ídolos, não será a consciência do que é fraco induzida a comer das coisas sacrificadas aos ídolos?
I Coríntios 10:25 Comei de tudo quanto se vende no açougue, sem perguntar nada, por causa da consciência.
I Timóteo 4:4 porque toda criatura de Deus é boa, e não há nada que rejeitar, sendo recebido com ações de graças,
Tito 1:15 Todas as coisas são puras para os puros, mas nada é puro para os contaminados e infiéis; antes, o seu entendimento e consciência estão contaminados.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Emmanuel

rm 14:14
Pão Nosso

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 94
Página: 199
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Eu sei, e estou certo no Senhor Jesus, que nenhuma coisa é de si mesma imunda a não ser para aquele que a tem por imunda.” — PAULO (Rm 14:14)


Quando Paulo de Tarso escreveu esta observação aos romanos, referia-se à alimentação que, na época, representava objeto de áridas discussões entre gentios e judeus.

Nos dias que passam, o ato de comer já não desperta polêmicas perigosas, entretanto, podemos tomar o versículo e projetá-lo noutros setores de falsa opinião.

Vejamos o sexo, por exemplo. Nenhum departamento da atividade terrestre sofre maiores aleives. Fundamente cego de espírito, o homem, de maneira geral, ainda não consegue descobrir aí um dos motivos mais sublimes de sua existência. Realizações das mais belas, na luta planetária, quais sejam as da aproximação das almas na paternidade e na maternidade, a criação e a reprodução das formas, a extensão da vida e preciosos estímulos ao trabalho e à regeneração foram proporcionadas pelo Senhor às criaturas, por intermédio das emoções sexuais; todavia, os homens menoscabam o “lugar santo”, povoando-lhe os altares com os fantasmas do desregramento.

O sexo fez o lar e criou o nome de mãe, contudo, o egoísmo humano deu-lhe em troca absurdas experimentações de animalidade, organizando para si mesmo provações cruéis.

O Pai ofereceu o santuário aos filhos, mas a incompreensão se constituiu em oferta deles. É por isto que romances dolorosos e aflitivos se estendem, através de todos os continentes da Terra.

Ainda assim, mergulhado em deploráveis desvios, pergunta o homem pela educação sexual, exigindo-lhe os programas. Sim, semelhantes programas poderão ser úteis; todavia, apenas quando espalhar-se a santa noção da divindade do poder criador, porque, enquanto houver imundície no coração de quem analise ou de quem ensine, os métodos não passarão de coisas igualmente imundas.



rm 14:14
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários às Cartas de Paulo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 58
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Eu sei, e estou certo no Senhor Jesus, que nenhuma coisa é de si mesma imunda a não ser para aquele que a tem por imunda.” — PAULO (Rm 14:14)


Quando Paulo de Tarso escreveu esta observação aos romanos, referia-se à alimentação que, na época, representava objeto de áridas discussões entre gentios e judeus.

Nos dias que passam, o ato de comer já não desperta polêmicas perigosas, entretanto, podemos tomar o versículo e projetá-lo noutros setores de falsa opinião.

Vejamos o sexo, por exemplo. Nenhum departamento da atividade terrestre sofre maiores aleives. Fundamente cego de espírito, o homem, de maneira geral, ainda não consegue descobrir aí um dos motivos mais sublimes de sua existência. Realizações das mais belas, na luta planetária, quais sejam as da aproximação das almas na paternidade e na maternidade, a criação e a reprodução das formas, a extensão da vida e preciosos estímulos ao trabalho e à regeneração foram proporcionadas pelo Senhor às criaturas, por intermédio das emoções sexuais; todavia, os homens menoscabam o “lugar santo”, povoando-lhe os altares com os fantasmas do desregramento.

O sexo fez o lar e criou o nome de mãe, contudo, o egoísmo humano deu-lhe em troca absurdas experimentações de animalidade, organizando para si mesmo provações cruéis.

O Pai ofereceu o santuário aos filhos, mas a incompreensão se constituiu em oferta deles. É por isto que romances dolorosos e aflitivos se estendem, através de todos os continentes da Terra.

Ainda assim, mergulhado em deploráveis desvios, pergunta o homem pela educação sexual, exigindo-lhe os programas. Sim, semelhantes programas poderão ser úteis; todavia, apenas quando espalhar-se a santa noção da divindade do poder criador, porque, enquanto houver imundície no coração de quem analise ou de quem ensine, os métodos não passarão de coisas igualmente imundas.




Joanna de Ângelis

rm 14:14
Convites da Vida

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 46
Página: 150
Divaldo Pereira Franco
Joanna de Ângelis

Atormentados, não conseguem distinguir as fronteiras que existem entre o estético e o ridículo, ultrapassando-as a largos passos, de modo a mergulharem nos fundos fossos da esquisitice.


Afirmando a elaboração de uma conduta realista, fingem contestar o passado, alienando-se, a princípio, das linhas do equilíbrio e, marginalizados, em consequência, estrugem em rebelião anárquica, em avanço irreversivel quase pelos corredores da alucinação.


Fisicamente bem modelados, crêem-se protótipos de novos cometimentos e supõem-se biótipos hoje das futuras formas da Humanidade.


Alguns são realmente idealistas e sonham com novos padrões de ética e justiça social, de fraternidade e amor através de cujas fórmulas se beneficiariam todos os homens. Aturdidos, porém, pelo tumulto tecnológico e a desenfreada luta competitiva na esfera da Comunicação, facultam-se fascinar pelas aberrações e fossilam nos pauis da sexolatria desvairada e da toxicomania infeliz, absorvidos pelo poder de todos os disparates da razão ultrajada.


Transformam-se em líderes de outros insanos.


Padronizam comportamento e afrontam os valores da dignidade, da honradez, mediante sarcasmo contumaz, desprezo sistemático à ordem e às expressões da saúde moral, social. .


Estão destruindo, apregoam, para construírem depois.


Faltam-lhes, porém, programas, ideais.


Estereotipados pelos sofismas materialistas, embora aparentem crer em Deus e no espírito imortal, apenas aparentam, pois desmentem qualquer religiosidade, mediante a vida por que se deixam consumir.


A pretexto de modernismo não te desequilibres.


O recato é atitude moral indispensável a uma vida sadia, normal.


Não que o traje seja fator de corrupção.


Ocorre que a sua ausência faculta conúbios mentais desditosos entre os que não conseguem ver com discernimento e enseja mais amplas possibilidades de atentados ao pudor.


Preconizava o Converso de Damasco na sua memorável epístola aos Romanos que uma coisa somente é “impura para aquele que a tem como tal".


Como o espírito humano se demora, por enquanto, nas faixas inferiores de onde procede, em cujos limites por ora se compraz, com algumas exceções, fácil lhe é ver tudo através das lentes escuras da animalidade, estimulando-se ao influxo das atrações do sexo em desgoverno, a dominar quase todos os departamentos da Terra. . .


Não só no trajar o recato se impõe. Nos diversos labores e situações da vida o recato, a morigeração, a ordem têm regime de urgência para que o homem consiga haurir a porvindoura felicidade que lhe está destinada desde hoje.


rm 14:14
O Despertar do Espírito

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 5
Divaldo Pereira Franco
Joanna de Ângelis

A volúpia pela velocidade, em ânsia indomada de desfrutar-se mais prazer, ganhando-se o tempo, que se converte em verdadeiro algoz dos sentimentos e das aspirações, vem transformando o ser humano em robô, que perdeu o sentido existencial e vive em função das buscas, cujas metas nunca são conseguidas, face à mudança que se opera no significado de cada uma.


A superpopulação das cidades, desumanizando-as, descaracteriza o indivíduo, que passa a viver exclusivamente em função do poder que pode oferecer comodidade e gozo, considerando as demais pessoas como descartáveis, evitando vincular-se-lhes afetivamente, pelo receio que mantém de ser utilizado e esquecido, em mecanismo inconsciente sobre o comportamento que conserva em relação aos outros.


O egoísmo passa a governar a conduta humana, e todos se engalfinham em intérmina luta de conquistar o melhor e maior quinhão, mesmo que isso resulte em prejuízo calculado para aqueles que partilham do seu grupo social.


Nesses conglomerados, a astúcia parece substituir a inteligência e o imediatismo desestrutura todas as manifestações éticas que fazem parte das conquistas da inteligência e da civilização.


A diminuição do espaço constrange aquele que ali reside e alucina-o, por impedi-lo de movimentar-se saudavelmente e de viver com dignidade, empurrando-o para a busca desordenada de substitutivos emocionais que lhe são negados pelas injustiças e cruezas dos interesses mesquinhos, atirando-o no desespero sem quartel.


Proliferam os contrastes sócio-econômicos e, de imediato, os sócio-morais, separando os indivíduos que se alçam, os primeiros, às posições invejáveis, e os segundos, que são atirados aos pardieiros da vergonha, da miséria, do abandono, onde vicejam os crimes hediondos e a indiferença pela vida, caso, também, não acontecesse o mesmo, guardadas as proporções compreensíveis, com os grupos privilegiados, nos quais predominam a abastança e o tédio.


De forma idêntica, a riqueza, que aumenta em um país, conspira em favor da miséria em outro, que se depaupera, enquanto o afortunado que o explora progride, ampliando a área dos conflitos individuais que explodem mais tarde em lutas coletivas, em guerras destruidoras.


Nesse campo, eivado dos espinhos da insensibilidade pela dor do próximo, pelo abandono das multidões esfaimadas e enfermas, pelo desconforto moral que se espraia, os valores éticos, por sua vez, passam também a ser contestados pelos que se consideram privilegiados, atribuindo-se o direito de qualquer conduta que o dinheiro escamoteia e a sociedade aceita.


A inversão dos conteúdos psicológicos individuais e coletivos demonstra a imaturidade moral e espiritual de indivíduos e grupos sociais, cujos objetivos existenciais O Despertar do Espirito estiveram vinculados durante a formação da personalidade, no utilitarismo, na conquista do poder para usufruir, na construção do ego que se insensibiliza, a fim de fugir à responsabilidade dos deveres da solidariedade e da participação.


Aquele que se isola no interesse pessoal, escravizase-lhe, tornando-se vítima de si mesmo, apresentando um rosto feliz e vivendo uma experiência atormentada.


Por sua vez, a ciência e a tecnologia auxiliando o progresso da sociedade, deixaram nas mentes a impressão de verem portadoras do poder absoluto, capazes de preencher as lacunas das necessidades, acreditando que trabalhavam apenas o homem físico, animal, social, olvidando propositadamente o espiritual, aquele que é a realidade, o Self eterno.


De fato, as conquistas contemporâneas libertaram o ter humano de muitos pesados labores, mas não conseguiram preencher-lhe o vazio existencial, que tem sido fundamental em todo o processo da evolução psicológica e psíquica do mesmo.


A falência desses valores e conquistas é inegável, tornando-se inadiável uma mudança de proposta filosófica e de conduta psicológica humana.


Violência urbana


Herdeiro do primitivismo antropológico, do qual ainda não se libertou e predomina em sua natureza, o cidadão acuado reage, passa a agredir, porque se sente agredido, desde que dilapidado nos seus direitos humanos mínimos, que lhe não foram concedidos.


Mitológicamente, o ser humano pode ser dividido em duas partes.


Acima do diafragma encontra-se na luz do dia e abaixo na sombra da noite. Desse modo, as funções superiores da circulação, dos sentimentos, do pensamento, da respiração encontram-se na área nobre, iluminada, enquanto que as de excreção, sexo e reprodução no campo sombra, sem o necessário controle, equiparando-se ao animal.


Essa herança física do animal corresponde às suas reações emocionais que estão fora do controle da mente e o levam a delinquir.


Por outro lado, trazendo as marcas genéticas delineadoras do caráter caprichoso e enfermiço, resultado do clã onde renasceu por imposição das leis da evolução, se encontrasse apoio social e orientação espiritual mediante uma educação global, seria possível infundir-lhe coragem para lutar contra os fatores adversos, alterar os projetos e as aspirações, insistir no bom combate para realizar-se, como ocorre sempre com os Espíritos fortes, delineadores dos destinos felizes da humanidade, após haverem nascido em situações hostis e grupos subjugados pela escravidão racial, política, comunitária ou sob injunções limitadoras, degenerativas.


Basta que sejam recordados os exemplos incomparáveis de Sócrates, Epícteto, Lincoln, Gandhi, Steinmetz, Martin Luther King Jr...


dentre muitos outros, que não se deixaram vencer pela situação de penúria, de enfermidade ou de desprezo, por onde recomeçaram a existência, pontificando nos ideais que levaram adiante, facultando aos pósteros a oportunidade de serem mais felizes e dignos do que eles próprios tiveram ocasião de experimentar.


Certamente, eram possuidores de estruturas psicológicas superiores, trabalhadas em muitas reencarnações, que volveram ao proscênio terrestre com missões específicas, de que se desincumbiram com sofrimento e elevação.


A expressiva maioria, porém, daqueles que não possuem esses traços fortes da individualidade espiritual, afoga-se nas águas torvas das injustiças e misérias humanas, sendo empurrados para o crime, que começam a desenvolna infância mal cuidada, submetida a tratamento subhumano em meios hostis e contaminados pelas doenças da alma, da sociedade, das perversões.


Noutro aspecto, a violência encontra-se embutida nos instintos básicos do ser, ainda não superados, e além das suas manifestações patológicas, a falta de educação, ou o exemplo dos vícios com os quais convive, com a ausência absoluta do sentido ético, da dignidade moral, ficam insculpidas nos seus tecidos emocionais as condutas agressivas e violentas de que se nutrem.


O ócio, que trabalha em favor do amolecimento do caráter, é também morbo que enferma o constructo do ser psicológico, danificando-o mortalmente.


Sob outro aspecto, nos meios sociais bem aquinhoados, a tecnologia ofereceu tantas comodidades que o tempo passou a multiplicar-se, libertando o indivíduo de muitos labores, que as máquinas executam com superior desempenho, deixando-o sem muitos deveres ou quase nenhum, psicologicamente conduzindo-o à busca de emoções fortes para fugir do desespero íntimo, transferindo as suas condutas para a violência.


Quando não se é bem educado, se age por instinto, por automatismo psicológico de autodefesa, em processo inconsciente de agressão, precatando-se para não ser agredido.


Essa violência, que estruge no âmago do ser e o leva a agredir aquele que lhe está mais próximo, condu-lo à criminalidade, tão logo lhe surja oportunidade, deixando-o mais devorar-se pelo sentimento do ódio que o domina, ou da indiferença ante o que pratica, por acreditar que está agindo conforme vem sendo tratado pela sociedade.


A ausência do discernimento, portanto, de consciência ante o que deve e pode fazer, em relação ao que pode mas não deve executar, ou ao que deve mas não pode produzir, impulsiona-o sempre a dar continuidade aos desmandos que o convertem em um revel, mais digno de reeducação do que propriamente de punição.


Enquanto os governos e a sociedade não compreenderem que o problema da violência se deriva de muitos fatores psicossociológicos que podem ser corrigidos, porque mórbidos, perversos, pelas injustiças de que se revestem, o desafio crescerá ameaçando a própria estrutura da comunidade na qual prolifera a soldo da revolta e do ressentimento de todos quantos lhes sofrem o gravame.


Naturalmente, outros fatores preponderantes contribuem para a violência, especialmente as psicopatologias que acompanham o ser humano exigindo tratamento adequado, mas são em numero menor do que aqueles que resultam da indiferença humana em relação aos menos favorecidos.


Os lares, totalmente desestruturados nos bolsões da miséria sócio-econômica, os genitores, psicologicamente enfermos pelos sofrimentos que experimentam, perversos no trato com as crianças que lhes pesam como verdadeira maldição, geram medos infantis, traumas profundos, angústias e ressentimentos que eclodirão mais tarde em crimes hediondos, sem que tenham qualquer consciência do que estão praticando, tão natural se lhes faz esse mórbido comportamento.


A tecnologia desalmada, a sociologia escrava dos interesses de grupos e de governos insensíveis, criaram os gigantes que agora se voltam contra as mesmas.


Havendo O Despertar do Espirito eliminado o sagrado mediante a zombaria, o desrespeito pelas heranças culturais e antropológicas da crença na imortalidade da alma e em Deus, desestruturaram o ser humano e nada lhe ofereceram como substituto, deixando-o órfão de valores idênticos, portanto, sem rumo.


Essa violência contra o passado desarticulou as esperanças do futuro.


As raízes psicológicas do ser humano não podem ser extirpadas sem danos graves para a sua formação ética, porquanto tal ocorrência lhe estrangula os sentimentos de amor, de humanidade e de respeito à vida.


A violência é doença da alma, que a sociedade permitiu se contaminasse.


Uma revisão dos conteúdos sociais e éticos, o reconhecimento da necessidade terapêutica do indivíduo, buscando Deus e a religião sem dogmas nem castrações, abrirlhe-ão espaço emocional para a paz, a compreensão, a nãoviolência, o amor.


Oxalá vicejem nas mentes os sentimentos de responsabilidade pelo próximo, de solidariedade pelo vizinho, de respeito pelo cidadão, de construtor do futuro, e a violência cederá lugar à mansuetude, à pacificação.


Alcoolismo e Toxicomania


A vida é uma dádiva de alegria, que deve ser recebida com entusiasmo e auto-realização.


Esplende em toda parte e se expande no ser humano, expressando-se como conquista da beleza, da saúde e da paz.


O organismo humano constituído harmonicamente está preparado para a auto-recuperação, o refazimento, quando os tecidos se gastam ou sofrem agressões, obedecendo a automatismos bem delineados pela própria estrutura biológica.


No entanto, o ser psicológico não se refaz automaticamente, recuperando-se de uma depressão, de uma síndrome de pânico, de um transtorno neurótico simples ou psicótico profundo, o que requer terapeuta especializado.


Em razão disso, o equilíbrio psicológico do indivíduo é de vital importância, face aos procedimentos que dele se derivam para a saúde orgânica e emocional, nos inúmeros quão constantes processos de ocorrência frequente.


Nas injunções perturbadoras que se iniciam na infância, sob a dolorosa crueldade de uma genitora insensível ou perversa, de um pai negligente ou impiedoso, nas condutas sociais viciosas proliferam os fatores de desestruturação da personalidade, empurrando suas vítimas para a dipsomania, para a toxicomania, para a dependência química.


A hereditariedade exerce um papel de destaque, por oferecer condicionamentos que se fixam nas células do futuro paciente, tornando-o um enfermo, que exige cuidados terapêuticos bem orientados.


Por outro lado, as patologias obsessivas, resultantes de processos reencarnacionistas sob injunções morais de alta gravidade contribuem para que se manifestem desde cedo as tendências viciosas, nessa área turbulenta do comportamento psicossocial do ser humano.


Tal ocorrência, a da obsessão, é fruto de reencarnações compulsórias, as quais os infelicitadores se recusaram a aceitar como recurso de recuperação moral; produziram-lhes no íntimo revolta contra as Leis de Deus, que não puderam ludibriar ou infringir impunemente.


A revolta natural, dessa conduta decorrente, e os mecanismos de recuperação psíquica, abrem campo menO Despertar do Espirito tal para a indução perniciosa, facultando a sintonia espiritual e a busca insensata da absorção de drogas geradoras de dependencia.


A falta de ideal, de objetivo existencial, de fatores que proporcionem a auto-realização, de conduta religiosa otimista, de solidariedade fraternal, de afetividade equilibrada, constituem armadilhas que precipitam os incautos nos fossos terríveis da loucura, do suicídio, do homicídio...


A própria busca dos alcoólicos, assim como dos tóxicos, decorre de uma necessidade inconsciente de autodestruição, fugindo pelos corredores estreitos do prazer alucinado até à consumpção, por não dispor de espaço emocional para a alegria ampla, nem as experiências gratificantes do prazer natural.


E uma chaga social e moral das mais graves o alcoolismo, porque muito bem aceito nos conglomerados humanos, por significar nos grupos economicamente elevados um status correspondente ao poder, à gloria, à fama, ao destaque...


e nos guetos representar um mecanismo de fuga da realidade; de igual forma é a asfixia na ilusão.


Paradoxalmente, a sociedade receita a ingestão de bebidas alcoólicas nas suas reuniões e festas como sendo a melhor forma de expressar o júbilo, porque, na maioria das vezes, aqueles que acorrem a esses encontros festivos estão fugindo da solidão, dos conflitos pessoais e familiares, do estresse do trabalho, das injunções do superego castrador e exigente, afogando as ansiedades e os medos nos delírios do falso prazer.


Bebe-se socialmente, em grupos elevados ou de baixo contexto econômico; gera-se dependência, sem reconhecer-se a gravidade do fenômeno até o momento quando o indivíduo se torna alcoólico e o retorno é quase impossível.


Da mesma forma, o uso de drogas estimulantes umas e alucinatórias outras, que geram estados alterados de consciência, têm os seus estímulos nos grupos de desajustados que se reúnem por afinidades de propósitos e de comportamentos, permitindo-se as fugas espetaculares da realidade que temem e tentam anular, para as viagens ligeiras e traiçoeiras da volúpia dos prazeres falsos e de consequências imprevisíveis...


O rico, utiliza-se do whisky, da cocaína, do tabaco de Havana, enquanto o pobre usa a aguardente, o crack, o tabaco de segunda ou nenhuma categoria, buscando idêntico resultado, que é o abandono de si mesmo nos resvaladouros da loucura.


O primeiro, começa de forma elegante, enquanto o segundo se entrega sem qualquer escrúpulo nem estética, confundindo-se ambos no mesmo charco da promiscuidade e da insensatez.


Nos delírios que o álcool e a droga proporcionam, a insegurança do paciente faz-se substituída pelo destemor e valentia, que são resultados da irresponsabilidade, produzindo sensação de vitória sobre os limites soterrados no inconsciente pelos fatores dissolventes da personalidade.


O amor, porém, é sempre o grande auxiliar que a família deve proporcionar aos dependentes de um como do outro vício devastador, a fim de restituir-lhes a autoconfiança, a disposição para submeterem-se à terapia conveniente, ao entendimento dos objetivos da existência, que deixaram de ter qualquer valor para suas existências fanadas.


Por outro lado, as Organizações não governamentais especializadas na ajuda aos viciados dispõem de um valioso arsenal de auxílios, que colocam à disposição dos interessados, como resultado da experiência com inúmeros pacientes, ao tempo em que podem equipara família de recursos psicológicos e fraternais, para contribuírem em favor dos resultados salutares que todos anelam.


Pode-se considerar, na atualidade, que se tratam de dois terríveis flagelos destruidores, que descarregam suas adagas sobre a sociedade, conspirando contra o equilíbrio e a harmonia do cidadão como indivíduo e da humanidade como um todo.


As estatísticas apresentam dados alarmantes, que não tão levados em consideração por muitas comunidades nem pelos governos de muitos povos, cujos líderes são exemplos infelizes do consumo do álcool e das drogas, particularmente, também, em determinados redutos artísticos, nos quais a ausência de confiança nos próprios valores induz suas vítimas em potencial a recorrerem a esses expedientes perturbadores, que lhes concedem efêmera duração nas carreiras que abraçam.


A arte, a filosofia, o trabalho, não têm qualquer compromisso com alcoólicos e drogas aditivas, que somente lhes perturbam a execução, o desempenho das atividades.


Não poucas vezes, são tomados como exemplos credores de consideração, aqueles que se apresentaram como gênios e que, simultaneamente, foram vítimas de solidão, depressão, transtorno esquizofrênico, alcoolismo, tóxicos, olvidando-se, quantos assim pensam que, sem esses distúrbios nas suas vidas, além de serem mais duradouras e prolíferas, eles já eram dotados da superior expressão da genialidade.


A pressa para fruir o prazer além dos limites, ou para ganhar dinheiro enquanto está no topo, exaure o ser humano, e este, para continuar na disputa em favor de mais aquisição, despreza o refazimento de que necessita, das horas de lazer e de reconforto moral, pensando em amealhar e gozar além do necessário, por saber transitória a sua posição de destaque e de predomínio, não vivendo realmente feliz, embora se encontre no máximo das realizações.


Simultaneamente é devorado pelo medo de perder a posição, face à disputa feroz com outros que se lhe acercam ambiciosos e desesperados para usurpar-lhe o lugar, para o que se permitem quaisquer recursos, desde que encontrem glorificação e fortuna, a fim de enlouquecerem de narcisismo e de angústia posterior...


Esse fenômeno é decorrência da instabilidade emocional e da volúpia de atingir o cume, e ali ficar indefinidamente, sem compreender que a lei do progresso dá continuidade ao seu curso sem parar.


Outros valores surgem e se tornam necessários, porquanto a harmonia da beleza é uma decorrência das cambiantes e aparentes diferenças que surgem no conjunto universal.


Cada criatura desenvolve um mister, e deve viver intensamente o seu ciclo, sem atar-se-lhe, de forma que, ultrapassado o período, não fiquem sequelas de amargura ou de saudade desnecessárias, considerando que contribuiu com o melhor das possibilidades de que dispunha, havendo tornado a vida mais completa e digna.


Quando isso não sucede, o êxito se transforma em amargo licor de apaixonada fixação para não ceder lugar aos que vêm depois, tombando no ridículo, nas fugas insensatas pelos alcoólicos e tóxicos diversos, assim permitindo, sem o desejar, que a glória seja substituída pela decadência humilhante.


A arte de envelhecer, de ceder passo, de amparar as gerações novas, é valiosa conquista da maturidade psicológica e da saúde mental, que caracterizam aqueles que se fazem amar e permanecem na memória de todos após o seu momento.


É uma conquista da sabedoria poder-se distinguir o O Despertar do Espirito momento quando se deve ceder o trono, sem perder a compostura, de forma que fiquem as lições valiosas das realizações, continuando-se em paz interior e alegria por constatar que a obra realizada não se acabará quando cessar o período daquele que a executou.


Narra-se de um excelente cantor de Ópera, que foi convidado pelo seu maestro a aposentar-se.


Ante a inusitada proposta, ele reagiu, interrogando: - Que dirão os meus admiradores?


Muito sensatamente, respondeu-lhe o outro: - Melhor será que eles interroguem, lamentosamente: mas já?

... a que desdenhem: que pena, mas ainda nãoll A terapia para essas dependências deve ser iniciada sem qualquer relutância quanto antes e com seriedade, porquanto a intoxicação orgânica que produzem, com certa facilidade traz de volta o usuário ao seu hábito doentio.


O ideal será o esforço saudável para evitar-se a contaminação perigosa, que se inicia, ingenuamente, como experiência descomprometida, às vezes, na infância como na juventude sem discernimento, podendo surgir em qualquer momento de depressão, ou de necessidade de autoafirmação, ou de evasão da responsabilidade ante desafios ou emergências emocionais.


A profilaxia é mais segura que o tratamento, face à ausência de quaisquer danos cerebrais, nervosos, dos aparelhos respiratório e digestivo...


Sejam pois, quais forem que se apresentem os convites para embalos e experiências alcoólicas, a fim de que sejam conquistados olvidos a questões desagradáveis ou realizações fantasiosas, o enfrentá-los é a mais correta atitude psicológica e social, ética e humana que cabe ao indivíduo eleger.


Sexolatria Freud, com muito acerto, descobriu na libido a resposta para inúmeros transtornos psicológicos e físicos, psiquiátricos e comportamentais que afligem o ser humano.


Baseando-se nas heranças antropológicas, o insigne mestre vienense estabeleceu os paradigmas da psicanálise, fundamentados nos mecanismos do sexo e toda a sua gama de conflitos não exteriorizados.


Examinando a sociedade como vítima da castração religiosa ancestral, decorrente das inibições, frustrações e perturbações dos seus líderes, que através de mecanismos proibitivos para o intercâmbio sexual, condenavam-no como instrumento de sordidez, abominação e pecado, teve a coragem intelectual e científica de levantar a bandeira da libertação, demonstrando que o gravame se encontra mais na mente do indivíduo do que no ato propriamente dito.


Referindo-se à intolerância judaica, a respeito da higiene pelo lavar das mãos e do rosto antes da refeição, que era tida como regra fundamental de comportamento, assim tornando imunda a ação que não se submetia a tal usança, o Apóstolo dos gentios, exclamou com veemência: -

Eu sei e estou certo no Senhor Jesus, que nenhuma coisa é de si mesma imunda, a não ser para aquele que a tem por imunda; para esse é imunda. (Romanos; 14-14).


Por extensão, pode-se afirmar que o comportamento imundo não é o do sexo propriamente dito, porém de quem o vive, conforme o seu estágio de evolução e dos seus sentimentos.


Posteriormente, a questão do sexo se tornou uma verdadeira ditadura da libido, merecendo de alguns discípulos do nobre psiquiatra-psicanalista, reações especiais quais O Despertar do Espirito ocorreu com Karl Gustav Jung, Alfred Adler, Erich Fromm e outros, que ampliaram o conceito, apresentando novas excelentes vertentes da proposta inicial.


Outros mais, no entanto, continuaram com a mesma conduta do Pai da Psicanálise, tornando-se-lhe, culturalmente filhos e netos de eleição.


São os casos dos eminentes Wilhelm Reich e seu discípulo Alexander Lowen, que deram prosseguimento ao profundo estudo da libido, criando, o primeiro, a terapia bioenergética, enquanto o segundo ampliou a técnica dos exercícios para a libertação dos conflitos e dos problemas orgânicos, derivados das perturbações sexuais.


Certamente, uma vida saudável é aquela na qual todas as funções orgânicas funcionam normalmente, como decorrência do equilíbrio psicológico, que faculta alegria de viver e realização plena.


O indivíduo é a medida das suas realizações interiores e de toda a herança que carrega no seu inconsciente, o que equivale dizer, que é o resultado inevitável da sua lonja jornada evolutiva, na qual, passo a passo, se liberta do instinto, mediante o uso correto da razão, desta passando para a intuição.


O homo sapiens alcançou o homo tecnológicus e este ascende para o homo noeticus, quando então, haverá predomínio da vida parapsíquica, conduzindo-o a estados especiais de comportamento.


A contribuição de Freud para a libertação da criatura humana, arrancando-a da hipocrisia vitoriana e clerical anteriores, dando-lhe dignidade, é de valor inestimável.


No entanto, o ser humano não é somente um animal sexual, mas um Espírito imortal em trânsito por diversas faixas do processo antropológico na busca da sua integração no pensamento cósmico.


O predomínio, por enquanto, da sua natureza animal por cima da natureza espiritual, é transitório, decorrente da larga jornada que se iniciou como psiquismo embrionário, atingindo o patamar de Espírito inteligente no rumo da angelitude.


Departamento de alta magnitude do corpo físico, o aparelho genésico, em razão da elevada finalidade a que se destina - a de reprodução - está fortemente vinculado aos mecanismos da mente e da emoção, sobretudo, dos comportamentos transatos, que geram as consequências inevitáveis do bem ou mal funcionamento dos seus mecanismos, ora na busca do prazer, vezes outras para a perpetuação da espécie, noutros momentos para a completude hormonal, e, por fim, para a realização total.


Emparedado em preconceitos doentios, vitimado por castrações de mães impiedosas ou superprotetoras e de pais violentos, de famílias arbitrárias, de meios sociais mórbidos, a criança não se desenvolve com o necessário equilíbrio emocional, escondendo a própria realidade em atitudes incompatíveis com a saúde mental e emocional, tombando posteriormente em situações vexatórias, inibitórias, aberrantes ou tormentosas.


Face à inibição de que é vítima, o indivíduo passa a ignorar o próprio corpo, quando não ocorre detestá-lo em consequência da incompreensão dos seus mecanismos, vivendo emparedado em cela estreita e afugente, que termina por gerar grandes confusões no comportamento psicológico e na saúde física.


Somatizando os conflitos não digeridos, elabora enfermidades de grave curso, que não encontram solução, exceto quando são realizadas as terapias convenientes, orientadas para o rumo dos fatores responsáveis pelos transtornos.


O conhecimento do próprio corpo, sua identificação com as funções de que se constitui, o uso equilibrado das suas possibilidades, contribuem para uma existência harmônica, ampliando o quadro da auto-realização e do bemestar, que são metas próximas para todos os seres humanos mergulhados na indumentária carnal.


A existência terrestre não tem a finalidade punitiva que se acentuou por muitos séculos, em condutas perversas e infamantes por parte da Divindade, que mais se apresentava como algoz impenitente, comprazendo-se na desdita das suas criaturas, que almejando pela felicidade das mesmas.


O que tem faltado é a conveniente orientação educacional para a vida sexual, assim como o equilíbrio por parte dos religiosos e educadores, líderes de massas e agentes multiplicadores sociais, que sempre refletem as próprias dificuldades de relacionamento e vivência sexual, abrindo espaços para que múltiplas correntes de condutas, não poucas vezes exóticas, assumam cidadania, mais perturbando os indivíduos em geral, e particularmente as gerações novas, porque desequipadas de esclarecimento.


Arrebentadas as amarras da proibição, o ser humano vem tombando na permissividade, como efeito da demorada castração a que foi submetido anteriormente.


Pareceria que a denominada liberação sexual contribuiria para que as criaturas se realizassem mais e se encontrassem mais equilibradas emocionalmente, o que não vem ocorrendo.


Da mesma forma que o impedimento não produziu pessoas saudáveis, a libertinagem em voga não tem conseguido harmonizá-las, favorecendo, pelo contrário, mais devastadoras condutas e vivências em clãs, grupos isolados, bem como na sociedade como um todo, que se encontra desorientada.


O sexo, convenha-se considerar por definitivo, existe em função da vida e não esta em dependência exclusiva dele.


O ser humano, dessa forma, necessita do sexo, mas não deve viver em sua dependência exclusiva.


Outras finalidades existenciais servem-lhe de objetivo, impulsionando-o a uma vida feliz e plena, através dos ideais e metas que cada qual se impõe, tornando a função sexual complementar, não indispensável.


A questão, portanto, não está em atitude de abstinência física, quanto se pensou durante muitos séculos, nem no abuso das atividades da pélvis, através dos movimentos libertadores, como sugerem alguns bioenergeticistas.


Porém, em um saudável direcionamento das funções com finalidade salutar.


Os dias hodiernos, em que o sexo se transforma em motivo essencial da existência humana, têm produzido mais angustiados e insatisfeitos do que se poderia imaginar, dando margem ao surgimento de ansiosos e frustrados que, considerando a existência como meio para alcançar orgasmos continuados, conduzem ao uso de bebidas alcoólicas, de drogas aditivas e outras estimulantes e responsáveis pela capacidade da função, que deverá sempre ser espontânea e criativa através do amor.


Constitui o amor o mais maravilhoso élan para a vida sexual, ao invés do barateamento da função, que se vem tornando tormentosa idolatria.


Há uma tendência psicológica no ser humano para, quando sai da escravidão e não sabe usar a liberdade, cair na libertinagem dos costumes, na qual se torna mais servo do que senhor, mais limitado do que independente, mais infeliz do que antes.


É compreensível que se aspire e se viva em liberdade, pois a vida e o amor são dádivas de libertação, jamais de coerção e de sofrimento.


O mal uso dessa liberdade é que responde pelas consequências lamentáveis da desarmonia, porque atenta contra os limites que são impostos, como recurso de equilíbrio para a própria existência.


E fácil observar-se nos animais da escala evolutiva quando se buscam, que estimulados pelas necessidades procriativas, exercem o sexo sem tormento, sem culpa, que tão sempre resultados da emoção humana desequilibrada.


A vida em liberdade é aquela que, quando a desfrutamos, faculta os mesmos direitos aos outros seres; que não afronta as leis naturais; que se compraz na realização integral.


Face, portanto, a quaisquer conflitos que se apresentem no comportamento psicológico do indivíduo, a eleição de prioridades para uma existência digna contribui positivamente para a liberdade e a felicidade pessoal.



Wallace Leal V. R

rm 14:14
Mãe Antologia Mediúnica

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 96
Francisco Cândido Xavier
Wallace Leal V. R

“Eu sei, e estou certo no Senhor Jesus, que nenhuma coisa é de si mesma imunda a não ser para aquele que a tem por imunda.” — PAULO (Rm 14:14)


Quando Paulo de Tarso escreveu esta observação aos romanos, referia-se à alimentação que, na época, representava objeto de áridas discussões entre gentios e judeus.

Nos dias que passam, o ato de comer já não desperta polêmicas perigosas, entretanto, podemos tomar o versículo e projetá-lo noutros setores de falsa opinião.

Vejamos o sexo, por exemplo. Nenhum departamento da atividade terrestre sofre maiores aleives. Fundamente cego de espírito, o homem, de maneira geral, ainda não consegue descobrir aí um dos motivos mais sublimes de sua existência. Realizações das mais belas, na luta planetária, quais sejam as da aproximação das almas na paternidade e na maternidade, a criação e a reprodução das formas, a extensão da vida e preciosos estímulos ao trabalho e à regeneração foram proporcionadas pelo Senhor às criaturas, por intermédio das emoções sexuais; todavia, os homens menoscabam o “lugar santo”, povoando-lhe os altares com os fantasmas do desregramento.

O sexo fez o lar e criou o nome de mãe, contudo, o egoísmo humano deu-lhe em troca absurdas experimentações de animalidade, organizando para si mesmo provações cruéis.

O Pai ofereceu o santuário aos filhos, mas a incompreensão se constituiu em oferta deles. É por isto que romances dolorosos e aflitivos se estendem, através de todos os continentes da Terra.

Ainda assim, mergulhado em deploráveis desvios, pergunta o homem pela educação sexual, exigindo-lhe os programas. Sim, semelhantes programas poderão ser úteis; todavia, apenas quando espalhar-se a santa noção da divindade do poder criador, porque, enquanto houver imundície no coração de quem analise ou de quem ensine, os métodos não passarão de coisas igualmente imundas.




Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

rm 14:14
Sabedoria do Evangelho - Volume 6

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 9
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 18:6-10


6. "Quem fizer cair um destes pequenos que creem em mim, mais lhe conviria que suspendesse uma mó (de burro) em torno do pescoço dele e se submergisse na profundeza do mar.

7. Ai do mundo, por causa dos escândalos, porque é fatal que os escândalos venham; mas ai do homem por quem vem o escândalo.

8. Se tua mão ou teu pé te fazem cair, corta-os e lançaos de ti: melhor é para ti entrares na vida manco ou coxo que, tendo duas mãos ou dois pés, seres lançado no fogo do eon.

9. E se teu olho te faz cair, extrai-o e lança-o de ti; melhor te é entrares na vida com um só olho, do que, tendo dois, seres lançado na geena de fogo.

10. Vede não desprezeis um destes pequeninos, pois vos digo que os Espíritos deles, nos céus, incessantemente vêem a face de meu Pai nos céus".

MC 9:42-48


42. "E quem quer que faça cair um destes pequenos que creem em mim, seria melhor se pendurasse uma mó (de burro) em torno do pescoço dele e se lançasse no mar. 43. E se tua mão te faz cair, corta-a; melhor te é entrares manco na vida que, tendo duas mãos, saires para a geena, para o fogo inextinguível.

45. E se teu pé te faz cair, cortao; melhor te é entrares coxo na vida que, tendo dois pés, seres lançado na geena.

47. E se teu olho te faz cair, arranca-o; melhor te é entrares com um só olho no reino dos céus que, tendo dois olhos, seres lançado na geena,

48. onde o verme deles não morre e o fogo não se extigue".

LC 17:1-2


1. Disse Jesus a seus discípulos: "É inevitável que venham escândalos, mas ai daquele por quem venham:

2. ser-lhe-ia mais útil se amarrasse a seu pescoço uma pedra de moinho, e se lançasse no mar, que fazer cair um destes pequenos".



Antes de passarmos à análise do texto, examinemos alguns vocábulos. Os moinhos (rêhhajm) eram de dois tipos: o leve (portátil) chamados "moinhos de homem (rêhhaim shel"adâm) e os pesados, denominados" moinhos de burro" (rêhhaim shel hamôr), porque essa alimária era utilizada para fazer girar a pedra móvel (a que chamamos mó) ou "cavaleiro" (rekhebh), que pisava o grão rodando sobre a outra pedra de baixo (petah tahtith), também dita "que dormia" (shakkâbh).

Os gregos também distinguiam o moinho a mão (cheiromylé, cfr. EX 11:5; Juizes 9:53 e MT 24:47) e moinhos de burro (epimylion). A mó deste segundo era dita líthos mylikós.


Os romanos os conheciam, bastando lembrar Ovídio: pumíceas versat asella molles (Fastos, 6, 318), isto é: "a burrica gira as mós de pedra-pomes".


A figura "pendurar uma mó ao pescoço" aparece em Qidduchin 29-b, quando o Rabbi Jochanan diz: " casar-se e depois estudar a Lei, é condenar-se a estudá-la com uma mó no pescoço".


Quanto a lançar ao mar alguém com um peso, diz Suetônio (Augustus,67) que foi suplício usado: oneratos gravi póndere cervícibus praecipitavit in flumen, ou seja: "precipitou (-os) no rio, carregados com grande peso nos pescoços".


Entre os israelitas, porém, o afogamento era suplício inaceitável, porque privava a vítima de sepultura.


ESCÂNDALO


Muitas vezes aparece em o Novo Testamento a palavra "escândalo" (grego skándalon), que literalmente significa "pedra de tropeço" ou "armadilha para fazer alguém cair". Assim também o verbo skandalízein que é "provocar a queda" (escandalizar).


Pelas frases "escandalizar os pequenos" e pelas ações, certificamo-nos de que se trata de palavras ou ações que "desviam do rumo certo" (em grego hamartánô, em latim peccare, este composto precisamente de pés, "pé", e cádere, "cair", dando a ideia de "tropeço" que provoca a queda).


O exemplo de Paulo é totalmente esclarecedor. Vejamos:

1) aos romanos: "Sei e estou persuadido no Senhor, de que nenhuma coisa é, em si, impura (a não ser para aquele que a tem como tal) ... Bom é não comer carne, nem beber vinho, nem fazer alguma coisa em que teu irmão se escandalize" (RM 14:14, RM 14:21).


2) aos coríntios: "Quanto ao comer as carnes sacrificadas aos ídolos, sabemos que um ídolo nada é no mundo... A comida, porém, não nos recomendará a Deus : não somos piores se não comermos nem melhores se comermos. Mas vede que essa liberdade vossa não venha de alguma forma a ser pedra de tropeço para os fracos... Por isso, se a comida serve de pedra de tropeço a meu irmão, jamais comerei carne, para que eu não sirva de pedra de tropeço para meu irmão" (1CO 8:4, 1CO 8:8-13).


Compreendemos, então, que essa "pedra de tropeço" ou esse "escândalo" não é somente o ver e admirarse: é o afrouxar a vigilância e imitar o ato, embora a consciência do escandalizado o condene por isso. O que torna má e prejudicial uma ação, não é a ação em si, mas o que nossa consciência o julga.


Se sabemos que beber cerveja não constitui "pecado", mas o vizinho ao lado julga que o seja, diante dele procuraremos evitar esse ato, pois ele poderia ser levado a imitar-nos e a ficar com a consciência pesada, criando a vibração do remorso, que atrairia infalivelmente o carma negativo. O sofrimento que, por esse fato, lhe adviesse, seria causado por nós; e, como co-responsáveis, também sofreríamos. E quiçá mais do que pudéssemos supor, pois responderíamos por todas as consequências decorrentes de um ato que talvez, para nós, não tivesse representado nada ou quase nada.


Estamos dando exemplos de coisas pequenas, de somenos importância, mas sabemos todos que há coisas muito mais graves, cujo remorso pode provocar carmas negativos que necessitem duas ou mais encarnações para serem queimados. Quanto mal, quanto atraso podemos causar a companheiros de jornada terrena, se não tivermos a delicadeza de "sentir" o que podemos ou não fazer e dizer perante eles!


Esse é o escândalo, o tropeço, que é fatal ocorrer. Mas, ai daquele que for o causador: receberá pel "choque de retorno" toda a carga que tiver jogado sobre os ombros dos irmãos ou irmãs.


O "escândalo" ou "pedra de tropeço", consiste, também, em desviar irmãos "menores" (em evolução, em inteligência, em conhecimentos) do caminho certo, influindo para que se afastem de grupos onde se acham bem; ou para que abandonem a religião que lhes fala à alma. Daí o erro do proselitismo: cada um deve modificar seu modo de pensar de dentro para fora, quando chegar a necessidade íntima, e não por influências e pregações externas.


Vejamos agora a tradução corrente, que diz: "é necessário que o escândalo venha". Não pode essa tradu ção, na verdade, ser taxada de errada, mas corresponde muito mais ao grego anágkê o português" fatal" ou "inevitável". Cremos não ser preciso demonstrar a diferença entre "é necessário" e "é inevit ável".


Jerônimo já descobrira a traição ao original, quando escreveu que "se fosse necessário o escândalo, não haveria culpa da parte de quem o ocasionasse; mas, ao contrário, cada um por sua culpa faz cair" (unusquisque suo vitio scándalis patet, Patrol. Lat. vol. 26, col. 129). A expressão de Lucas anéndekton estin confirma nossa asserção: "é inevitável".


Em Sua vida terrena, Jesus evitava escandalizar, como, por exemplo, no caso da didracma (cfr. MT 17:24-27; vol. 3). E Paulo refere-se ao escândalo em RM 14:21; 1CO 8:13 e 2CO 11:29).


Examinemos, agora, o enfático conselho que, comparativamente, é dado: seria melhor o suicídio por afogamento, que a provocação do escândalo.


A razão salta aos olhos: o suicídio traz sofrimento bárbaro, do qual só nós responderemos perante a Lei, sofrendo-lhe pessoalmente as consequências dolorosas. O escândalo, que induz ao mal, na armadilha que preparamos, escondendo um perigo (portanto intencionalmente, cfr. Sab. 14:11) traz resultados danosos aos outros, multiplicando nossa responsabilidade pelo número de pessoas que desviamos do caminho com o nosso exemplo ou as nossas palavras. E sofreremos a dor de nosso erro e do carma dos erros de todos os que fizemos sair da estrada certa, numa reação em cadeia incalculável e imprevis ível. A ignorância poderá atenuar; mas o peso será total se o fizermos conscientes, quer motivados por espírito de maldade, só para prejudicar, quer levados por orgulho ou pela vaidade ferida.


Examinando, agora, as três comparações da amputação da mão, do pé e da extração do olho (Mateus, que aqui evidentemente resume Marcos, engloba os dois primeiros num só versículo), vemos o que significa a comparação com o suicídio.


Não se trata da amputação física do corpo material-denso, cortando os membros que nos atrapalham a evolução. Assim o entendeu Orígenes, o grande escritor cristão grego; mas entendeu mal, e por isso a igreja, ainda à sua época, o condenou. Sendo ele vítima de fortes apelos sexuais, resolveu, baseado neste texto, e naquele outro que fala dos "que se tornam eunucos por causa do reino dos céus" (MT 19:12) fazer-se castrar fisicamente, amputando aquilo que o levava à queda em sua opinião. Opinião errada, porque não é o físico, mas o espírito que causa essas perturbações.


No entanto, a simples leitura atenta do texto demonstra que essas amputações são realizadas no corpo astral, antes da encarnação. Com efeito, "é melhor entrar NA VIDA" - isto é, na vida FÍSICA da matéria densa – coxo, manco ou cego de um olho, que nascer aqui perfeito e ser lançado na "geena" dos vícios e das lutas, que tanto nos fazem sofrer. Sim, porque ninguém poderia supor que essa "vida" de que fala Jesus, se referia ao "céu". Que adiantaria ficar nesse céu mitológico na condição de coxo, de cego ou de manco, se: 1. º lá não haveria mais perigo de cair; 2. º lá tudo é perfeito; 3. º se lá não se produzem mais escândalos?


PROVA DA REENCARNAÇÃO


Este trecho constitui uma das mais insofismáveis provas de que Jesus, pelos próprios textos evangélicos, aceitava a doutrina da reencarnação. De que a reencarnação era ensinada clara e categoricamente.


Não sabemos por que os adeptos do Espiritismo e das doutrinas reencarnacionistas só costumam evocar as provas de Nicodemos e de Elias-Batista, e deixam de lado esta preciosidade.


Essas palavras evangélicas explicam incontestavelmente a questão dos nascimentos diferentes: a razão das crianças que nascem aleijadas, cegas, surdas, ou com qualquer deficiência, enquanto outras surgem no planeta, perfeitas e saudáveis.


Dá-nos ainda a compreender que, se algumas crianças nascem aleijadas por motivo de carmas negativos, outras assim renascem, por escolha pessoal, antes da encarnação, a fim de evitar quedas sucessivas ou retardamentos prejudiciais na evolução; então voluntariamente interrompem o caminho do erro e enveredam pela senda do auto-aperfeiçoamento, sentindo-se privadas, na vida da carne, daqueles órgãos que constituíram sua desgraça no passado.


Quanto ao fogo inextinguível, já o estudamos no capitulo anterior.


No vers. 10 de Mateus, lemos que "os Espíritos dos pequenos vêem incessantemente a face do Pai nos céus". Isso contradizia a crença israelita da época, que só admitia que tivessem a "visão beatífica" os Anjos Superiores. A expressão "ver a face" equivale a "estar na presença" e permanecer unido ao Pai.


Mas aceitavam plenamente a doutrina dos "anjos de guarda". Acreditavam firmemente que cada criança entrava na vida acompanhado por um Espirito bom, encarregado de ajudá-la, e também por um esp írito mau, sempre pronto a derrubá-la.


Também entre os cristãos a crença no anjo de guarda é antiga. Jerônimo escreveu: magna dígnitas animarum, ut unaquaeque habeat ab ortu nativitatis, in custodiam sui, angelum delegatum, isto é grande é a dignidade das almas, para que cada uma tenha desde o nascimento, um anjo delegado para sua guarda" (Patrol. Lat. vol. 26, pág. 130).


Várias considerações há que fazer, em pesquisa mais apurada, além das que já foram aduzidas. Inicialmente, é mister insistir no ensinamento verdadeiro do trecho.


Sabemos que os evangelistas reproduziram, em anotações rápidas e fragmentárias, os ensinos de Jesus e as palavras do Cristo através Dele. para que não fossem esquecidos nem distorcidos pelos futuros membros da Escola Iniciática "Assembleia do Caminho", sobretudo por parte dos encarregados da explicação da doutrina.


Dessa forma, destinavam-se os Evangelhos à memorização Ensinos especializa dos para os irmãos (adelphós): assim eram denominados os que se filiavam à Irmandade da Escola. Só entre eles era usado o título de irmão. E os autores dos escritos inspirados bem o sabiam, classificando os companheiros como irmãos ou santos (sadios, purificados).


Sabiam, também, o que significavam as expressões "pequenos", "pequeninos" ou "crianças, criancinhas": eram aqueles que estavam pretendendo ingresso ou começando a frequentar as reuniões ainda exotéricas, os "infantes" espirituais. Assim como "cachorrinhos" ou "cães" eram os profanos, totalmente afastados do espiritualismo. Quando um "desses pequeninos" era aceito e inscrito nos primeiros cursos da Escola, recebia o nome de "catecúmeno".


Não foram escritos, pois, os Evangelhos, com endereço popular, com destino a profanos daquela época.


Essa intenção básica refletiu-se durante séculos na igreja romana, que reservava a leitura e o estudo evangélico apenas aos "clérigos". Quando a humanidade, muito mais tarde, conquistou a maturidade que a tornou apta a compreender os textos, veio à Terra o grande missionário Lutero, com a tarefa específica de vulgarizar os Evangelhos entre o grande público.


Mas os escritores sabiam que as anotações que registravam nos papiros e pergaminhos poderiam cair (e caíram mesmo) em mãos profanas, sem qualquer condição, nem moral nem intelectual, de penetrarlhes a profundidade do ensino. Daí a necessidade absoluta de transmitir o ensino verdadeiro mas de forma velada ("não deis coisas santas aos cães nem pérolas aos porcos", MT 7:6). Essa forma alegórica e simbólica seria entendida apenas pelos possuidores das "chaves de decifração". Quem conhecia o "segredo do cofre", poderia abri-lo a qualquer momento.


Doutro lado, só os fatos essenciais, cuja interpretação pudesse servir de ensino, é que foram anotados.


Não havia necessidade, nem convinha, que se lançasse na publicidade incontrolada do papel, u "tratado" completo. Aos que haviam cursado a Escola, bastariam pontos essenciais acenados, quer sob forma parabólica ditada por Jesus, quer sob o disfarce de falas e exemplos, quer sob a forma alegórica ou simbólica de ensinos rápidos, em que o essencial era resumido, apenas como esquema mnemônico.


Outra vantagem havia nessa maneira de expor assuntos capitais para a evolução, mas perigosos como armas de dois gumes para os que não houvessem conquistado o direito de acesso ao santuário: ao cair entre mãos profanas, as palavras seriam entendidas segundo seu sentido corrente vulgar, e isso permitiria que, mesmo com o obscurantismo que sucederia na era Pisces, o ensino pudesse ser aproveitado em sua forma material, acessível às mentalidades pouco espiritualizadas da massa ignara.


Obra de suma responsabilidade, reveladora da profunda psicologia de seus autores. Como escreveu Renan, em outras palavras, "negar a genialidade de Jesus acarretaria dificuldade muito maior: a de admitir a genialidade dos quatro evangelistas".


Com a natural evolução da humanidade, chegaríamos a compreender o sentido real e profundo dos ensinos evangélicos. Questão de tempo e de ascensão espiritual dos homens. A obra foi confiada aos pergaminhos. A semente foi plantada. Os frutos chegariam no tempo devido.


* * *

A lição que aqui se acha oculta sob a frase chocante, de que era preferível o suicídio ao "escândalo" é dirigida particularmente aos encarregados do ensino nas Escolas. Para o vulgo, ela assusta e faz evitar as ações erradas que possam fazer cair os companheiros fracos.


Mas aos que seguem a carreira do mestrado, ela admoesta que um ensino errado - quer provocado por estudo desidioso que não chega a quebrar a capa da ignorância, quer por improvisação de conceitos (dado que a vaidade não deixa confessar a insciência) - equivale a um suicídio da pior espécie.


Quem, ao exaltar-se na cátedra, arrasta os "pequenos" de compreensão e os de boa-fé a acreditar nele, pessoa humana, que se constitui ídolo vivo, intitulando-se "mestre" em busca de gloríolas, arca com responsabilidade tão imensa, que chega a equivaler a um suicídio moral.


Quem ensina, por falta de conhecimento ou, pior ainda, de sinceridade, a ir em busca de um Deus externo e mau, severo e vingativo, inconstante e, volúvel que, mesmo exigindo dos homens que perdoem "setenta vezes sete", ele mesmo não perdoa e lança seus "filhos" num inferno eterno, é tão culpado perante a Lei como se cometesse um suicídio.


Quem distorce as verdades evangélicas, interpretando-lhes as palavras para apoiar suas ideias (e não no sentido real), por vezes até opostas ao ensino de Jesus, está de fato preparando armadilhas para que os pequenos retardem sua evolução. Seu sofrimento será maior que o do suicídio, na vida fora da matéria.


Todos esses tipos de "escândalos" são inevitáveis que ocorram, em vista do atraso dos homens, imbuídos de vaidade ignorante e de presunção orgulhosa.


Entretanto, melhor seria se se apresentassem diante dos homens com sincera honestidade: coxo ou manco de conhecimento ou meio cego de compreensão, e humildemente confessassem sua ignorância do assunto, sem a vaidade de "saber tudo". Muito melhor que arcar com a responsabilidade de um ensino errôneo ou personalístico. O carma negativo que se colhe quando se age mal - sobretudo quando é conscientemente - é terrível, porque "o verme do remorso não morre e o fogo da consciência não se extingue".


No vers. 47 de Marcos, a expressão "entrar na vida" é substituída por "entrar no reino de Deus". Com efeito, quem não ensina certo não tem possibilidade de realizar, na Terra, a união divina, sintonizando com o Pai.


O vers. 10 de Mateus, que avisa: "não desprezeis um destes pequenos, pois vos digo que os Espíritos deles nos céus, incessantemente vêem a face de meu Pai nos céus", traz a revelação de uma verdade ainda pouco divulgada.


Todos nós sabemos ser constituídos de uma individualidade que se condensa em personagem, para conquistar a evolução. Mas precisamos compreender que essa condensação é literalmente uma condensação, ou seja, o Espírito ilimitado se reduz num corpo relativamente minúsculo, embora permaneça o Espírito com as mesmas características ilimitadas. Então, enquanto está preso na personagem, está também "nos céus", ligado ao Pai ("vendo-Lhe incessantemente a face").


Não podemos dizer que "uma parte" no Espírito se condensa, e "outra parte" permanece ilimitada, porque o Espírito não tem "partes", já que não possui extensão nem dimensão: é UM TODO inespacial, adimensional, ilimitado, vibracionalmente consciente em todos os planos, inclusive no plano divino geração Dele" (AT 17:28).


Por isso, mesmo que nossa consciência atual não o saiba nem o perceba, nós (o Espírito) "estamos em Deus, Nele nos movemos e existimos e somos geração Dele" (AT 17:28).


Por menor e mais involuída que se apresente a nós a criatura, ali está a manifestação visível, com forma, de um Espirito invisível e divino em sua essência. Logo, não há motivo para desprezar alguém por ser ignorante, pobre, pequeno, aleijado ou criminoso. Estas são as "aparências" externas da personagem" filha do mal", criatura do Antissistema, vibração condensada no polo negativo de um Espírito que vive incessantemente consciente no polo positivo.


A sublimidade do ensino chega a estarrecer-nos, sem dúvida. Mas está claro na palavra de Jesus. É nova concepção da Vida, da existência do ser. Trata-se de verdadeira revelação consoladora e estimulante.


Quando os homens souberem disso e se convencerem dessa realidade, o ambiente da Terra se modificará totalmente.


Verdade essa que foi vivida pelos Grandes Seres, e agora é permitida: sua divulgação ampla, pois soou a hora de alertar a todos da REALIDADE sublime de nossa divindade substancial. A revelação gradativa reserva-nos grandes surpresas, e ainda outras coisas há que dizer, que virão a seu tempo determinado.


Aproveitemos este ensejo para meditar a respeito do que é um Filho do Homem: um ser que conquistou, a duras penas, a consciência do que ele verdadeiramente é: um Espírito unido ao Pai pela vibração mística que constitui sua essência mais profunda. A personagem, transitória e carregada de defeitos, é veículo temporário e deficiente, que apenas representa a exteriorização mínima e sem importância de uma realidade que está acima de nossa mais fértil imaginação.



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Romanos Capítulo 14 do versículo 1 até o 23
D. O AMOR CRISTÃO E AS DIFERENÇAS DE OPINIÃO, Rm 14:1-15.13

O parágrafo final da seção anterior parece concluir a seção ética da Epístola. Knox observa que, embora diferente em forma e conteúdo, esta passagem é idêntica, em fun-ção, à exortação que conclui o Sermão da Montanha, tanto em Mateus 7:24-29 quanto em Lucas 6:46-49. Portanto, temos em Rm 14:1-15.13 algo como um pós-escrito relacionado à ética de Paulo."

É costumeiro encarar este apelo pela unidade entre a diversidade de opiniões religi-osas como sendo dirigido a uma situação específica que existia na igreja romana, mas os esforços para identificar a seita ou o grupo que criou este problema não tiveram sucesso.

A princípio, o homem que está enfermo na
1) parece ser um judeu convertido que ainda não se libertou dos escrúpulos da lei Mosaica. Mas o fato de ele ser um vegeta-riano, (2) um homem que não come carne nem bebe vinho (21), aponta para os essênios, que ficaram conhecidos por serem vegetarianos e abstêmios. Mas também é possível que o irmão enfermo seja um gentio recentemente convertido da idolatria, que se recusa a comer carne porque aquela que ele consegue comprar nos mercados foi previamente consagrada às divindades pagãs. Paulo dedica três capítulos da primeira Epístola aos Coríntios a este problema 1Co 8:10).

Estas exortações, portanto, não podem ser motivadas por alguma informação que Paulo tivesse sobre alguma situação especial na igreja romana. Ao contrário, como todo o resto da seção ética, elas podem ser instruções gerais motivadas por problemas com que Paulo teve que lidar em outros lugares. Knox destaca que em Corinto, onde o apóstolo estava na época em que escreveu a Epístola aos Romanos," ele tinha visto a unidade e a harmonia da igreja serem ameaçadas por duas forças: as diversidades de dons e as diferenças de opiniões religiosas. Ele nos lembra que Romanos 12:3-8 corresponde a I Coríntios 12:14, onde Paulo lidou com o primeiro destes problemas, ao passo que Romanos 12:9-21 pode ser comparado a I Coríntios 13. Além disso, esta seção traz uma notável semelhança com I Coríntios 8:10. "Assim, descobrimos que duas das maiores fontes da desordem em Corinto são consideradas na discussão ex-pressa na Epístola aos Romanos, e são consideradas em relação a uma discussão do amor que traz muitas semelhanças com o tratamento daquele mesmo tema, naquela mesma conexão, na carta aos Coríntios"." Knox opina que a inferência que devemos extrair é a de que Paulo trata destes temas na Epístola aos Romanos por causa das dificuldades que ele teve em Corinto, e não por causa de algum conhecimento específi-co que ele possa ter tido sobre a igreja em Roma.

Esta inferência encontra apoio adicional no fato de que o tratamento destes temas é mais geral na Epístola aos Romanos do que nas Epístolas aos Coríntios. Em I Coríntios fica claro que o assunto em relação aos dons espirituais é específico sobre o falar em línguas, ao passo que o texto em Romanos 12:3-8 apresenta uma discussão mais genera-lizada sobre os dons. E com respeito aos fracos, embora na primeira carta aos Coríntios a preocupação de Paulo seja basicamente com aqueles que têm escrúpulos em comer a carne oferecida aos ídolos, a referência na Epístola aos Romanos, como já vimos, é mais geral e difusa."

1. O forte e o fraco (Rm 14:1-12)

Paulo começa com uma ordem abrupta: Quanto ao que está enfermo na fé (ton de asthenounta te piste), recebei-o (1). "Aquele que é fraco na fé, é aquele que não entende que a salvação é pela fé do princípio até o fim, e que aquela fé é garanti-da pela sua própria perfeição e intensidade, não por tímidos escrúpulos de consciên-cia"." Apesar disso, os romanos deveriam receber (proslambanesthe) este crente te-meroso em uma completa comunhão cristã. O verbo é freqüentemente usado a res-peito da graciosa aceitação dos homens por parte de Deus: se Deus recebe este ho-mem hesitante, nós devemos fazer o mesmo. Godet destaca que o emprego que Paulo faz da partícula asthenounta, em lugar do adjetivo que significa fraco (asthene) indi-ca alguém que é momentaneamente fraco, mas que pode tornar-se forte.' Dentro da igreja ele pode chegar a uma compreensão mais adequada do evangelho, e assim passar a desfrutar a "completa certeza da fé" (cf. Hb 10:19-23).

O irmão enfermo deve ser recebido, mas não em contendas sobre dúvidas (me eis diakriseis dialogismon). A frase em grego quer dizer "não fazer julgamentos sobre os seus pensamentos"." Ele não pode ser interpelado sobre as suas opiniões; as discussões só iriam fixar mais essas opiniões na mente desta pessoa. Ele deve crescer e ultrapassar as suas idéias limitadas, e, enquanto isto, não deve ser criticado nem censurado, mas sim amado (cf. 1 Tes 5.14).

O apóstolo prossegue descrevendo as duas classes às quais ele está se referindo. Um crê (pisteuei, tem fé) que de tudo se pode comer, e outro, que é fraco, come legu-mes (2; lachana esthiei, "come somente legumes", RSV). Sanday e Headlam entendem que Paulo está escrevendo de maneira geral. "Por um lado, ele toma o homem de fé espiritualmente forte, que compreendeu o pleno significado do cristianismo, e, por outro, aquele que é, como seria normalmente admitido, excessivamente escrupuloso, e, portan-to, adequado como um exemplo de qualquer tipo de escrúpulos que possa existir em relação à comida"."

Então Paulo atribui palavras adequadas a cada grupo. O que come não despreze que não come; e o que não come não julgue o que come; porque Deus o rece-beu por seu (3). O homem que tem conhecimento é propenso a desprezar o seu irmão escrupuloso, ao passo que a tentação do homem excessivamente consciente é a de julgar homem que não acompanha os seus escrúpulos. Paulo recorda, a este último homem, que Deus recebeu o seu irmão. Por meio de Cristo, Deus Pai o admitiu à sua graça sem lhe impor regras minuciosas e exatas. O irmão, portanto, não deve ser criticado nem censurado por práticas negligentes que Deus não exigiu.

A força da censura que se segue mostra que Paulo, com todo o seu amor e a sua consideração pelos fracos, estava alerta para a sempre presente tendência que a pessoa muito consciente tem de passar dos escrúpulos a respeito da sua própria conduta ao farisaísmo sem amor em relação à conduta dos demais. Quem és tu que julgas o servo alheio? Para seu próprio senhor ele está em pé ou cai (4). "Quem é você para constituir-se como um juiz ou senhor de um irmão? Você não sabe que ele responde a Deus, e não a você?" (Cf. 1 Co 4:3-5). Mas ele estará firme, porque poderoso é Deus para o firmar (cf. Fp 1:6). "Não tenha uma visão tão sombria sobre as chances de salva-ção do seu irmão. A graça de Deus é suficiente para firmá-lo". Paulo está ciente dos perigos da sofisticação espiritual (veja 1 Co 8:1-3; 10.12), mas "ele está confiante de que a liberdade cristã, por meio da graça e do poder de Cristo, experimentará um sucesso moral triunfante".77

O apóstolo agora passa para outro problema essencialmente da mesma natureza — a observância religiosa dos dias. Um faz diferença entre dia e dia (5). Este é um ho-mem que insiste em guardar o sábado judeu, ou talvez os dias de banquete e jejum do judaísmo. Na Epístola aos Gaiatas, Paulo expressou preocupação por estes convertidos que tinham caído em tal legalismo: "Guardais dias, e meses, e tempos, e anos. Receio de vós que haja eu trabalhado em vão para convosco" (Rm 4:10-11). Como os gálatas tinham começado na liberdade da plena fé cristã (Rm 1:6-3:1-3), Paulo considerava o erro deles uma queda da graça (Rm 5:4). Nesta carta aos romanos, ele simplesmente considera os princípios em que se baseiam tais práticas.

No entanto, aqui há outro homem que julga iguais todos os dias. Isto não quer dizer que um outro trate cada dia como secular, mas pode querer dizer que ele considera todos os dias como sendo sagrados, como dedicados ao serviço a Deus. Na Epístola aos Hebreus, lemos: "Resta ainda um repouso para o povo de Deus. Porque aquele que en-trou no seu repouso, ele próprio repousou de suas obras, como Deus das suas. Procure-mos, pois, entrar naquele repouso" (4:8-11). Para o cristão que entrar "naquele repouso", todos os dias serão um sábado para Deus. Esta certamente era a atitude de Paulo.

Que solução o apóstolo propõe? Simplesmente esta: Cada um esteja inteiramente seguro em seu próprio ânimo. Ou seja, que cada um decida com base no seu relaci-onamento pessoal com o Senhor. Aquele que faz caso do dia, para o Senhor o faz. O que come para o Senhor come, porque dá graças a Deus (6). O homem escru-puloso que observa o sábado judeu (e/ou qualquer outro dia de banquete ou de jejum no calendário judaico) o faz porque acredita que é isto o que o Senhor exige; aquele que não observa estes dias, não os considera porque ele está convencido de que a morte de Cristo na Cruz cancelou "a lei dos mandamentos contida nos costumes", incluindo a observância do sábado mosaico (Ef 2:11-22; Cl 2:13-17).' Mas tais assuntos ainda são escrúpulos da consciência privada, e cada cristão deve decidir por si mesmo qual é a vontade de Deus para a sua vida em tais assuntos. Por isso, O que come para o Senhor come, porque dá graças a Deus; e o que não come para o Senhor não come e dá graças a Deus.

Paulo continua detalhando esta verdade da responsabilidade do crente para com o Senhor: Porque, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Se-nhor morremos. De sorte que, ou vivamos ou morramos, somos do Senhor. Foi para isto que morreu Cristo e tornou a viver; para ser Senhor tanto dos mortos como dos vivos (7-9). Com base no contexto, é evidente que, quando o apóstolo diz nenhum de nós vive para si, ele não quer dizer (como freqüentemente se supõe) que as nossas ações afetam os nossos companheiros; Ele quer dizer que nós vivemos em relação a Cristo. Tanto a nossa vida quanto a nossa morte são para o Senhor — nada na vida nem na morte nos pode separar dele (cf. Rm 8:35-39), pois pela sua morte e ressurreição Ele se tornou Senhor tanto dos mortos como dos vivos.

Agora Paulo aplica o argumento especificamente às questões que ele está discutin-do. Mas tu, por que julgas teu irmão? Ou tu, também, por que desprezas teu irmão? Pois todos havemos de comparecer ante o tribunal de Cristo (10; cf. 2 Co 5.10). Somos responsáveis perante Cristo: vamos comparecer diante dele; portanto não existe lugar para julgamentos sem caridade ou uma exclusividade de justiça própria entre os cristãos. O apóstolo apóia esta advertência sobre o caráter universal do julga-mento de Deus ao citar Isaías 45:23. Porque está escrito: Pela minha vida, diz o Senhor, todo joelho se dobrará diante de mim, e toda língua confessará a Deus Portanto, concluímos que é a Deus, e não aos homens, que cada um de nós deve prestar contas. De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus Observe com que facilidade Paulo passa de Senhor a Deus. O Pai e o Filho esta-vam tão unidos na sua mente que eles são freqüentemente intercambiados. "Deus, ou Cristo, ou Deus através de Cristo, irá julgar o mundo. A nossa vida está em Deus, ou em Cristo, ou com Cristo em Deus. A união do homem com Deus depende da união íntima entre o Pai e o Filho".'

2. Caminhando em Amor (Rm 14:13-23)

A idéia do parágrafo anterior é retomada e resumida: Assim que não nos julgue-mos mais uns aos outros (13). Nem o forte nem o fraco estão em posição de adotar uma atitude superior, de juiz. Todos os sentimentos de crítica e de censura devem ser extirpa-dos. Então Paulo enfatiza ainda mais, usando a palavra julgar em um jogo de palavras: antes, seja o vosso propósito não pôr tropeço ou escândalo (skandalon) ao irmão. Sanday e Headlam pensam que Paulo derivou a palavra skandalon e toda a idéia contida nesta frase das palavras do nosso Senhor registradas em Mateus 18:6-7 (cf. 1 Co 8:9-13).

É evidente que o apóstolo agora se dirige ao forte. Falando como um homem de conhecimento, ele diz: Eu sei e estou certo, no Senhor Jesus, que nenhuma coisa é de si mesma imunda, a não ser para aquele que a tem por imunda; para esse é imunda (14). Isto pode querer dizer que Paulo conhecia o ensino de Jesus sobre o assunto (veja Mac 7:14-23). Uma comparação cuidadosa dos ensinos éticos nas suas Epís-tolas revela que o apóstolo estava intimamente familiarizado com os preceitos do nosso Senhor. A expressão no Senhor Jesus (en kyrio lesou), entretanto, pode significar "no Senhor Jesus" (NASB, RSV) no sentido de "como um cristão" (NEB). A afirmação de que nenhuma coisa é de si mesma imunda não deve ser arrancada do seu contexto aqui; Paulo está falando da comida (cf. Atos 10:13-15). Mas ainda é possível encontrar muitas pessoas que considerem imunda alguma espécie de comida; se ela fosse comer isso, se sentiria suja, não porque a comida propriamente dita seja imunda, ou ofensiva a Deus, mas porque o seu ato é uma ofensa contra a sua consciência (cf. v. 23). Para esta pessoa, é imunda; por comer com dúvidas, ela não pode dar graças a Deus (v. 6).

Tendo em mente este último ponto, entendemos a afirmação seguinte de Paulo. Mas (gar, pois), se por causa da comida se contrista teu irmão, já não andas confor-me o amor (15). Como pode este irmão estar triste? Por um lado, a sua consciência excessivamente sensível irá se ferir ao ver que você faz o que ele (embora errado) consi-dera pecaminoso. Mas o verdadeiro dano acontece quando ele é incentivado pelo seu exemplo a fazer o que ele acredita que Deus o proíbe de fazer. Aquele que come com um peso na consciência é um indeciso que está condenado pelas suas dúvidas. Portanto, Paulo adverte: Não destruas por causa da tua comida aquele por quem Cristo morreu. "E, pela tua ciência, perecerá o irmão fraco, pelo qual Cristo morreu. Ora, pecando assim contra os irmãos e ferindo a sua fraca consciência, pecais contra Cristo" 1Co 8:11-12). Entristecer ou ofender um irmão, portanto, irá fazer com que ele caia no pecado e talvez venha a perecer sem Cristo.

Os versículos 1:15 mostram "a atitude do cristão em relação ao seu irmão".

1) aceitar as diferenças de opinião, 1-6;

2) evitar a censura, 7-11;

3) evitar ofender, 12-15 (Ralph E arle).
A verdade do versículo 15 é expressa de maneira mais geral no versículo seguinte: Não seja, pois, blasfemado o vosso bem (16). A expressão o vosso bem (hymon ton agathon) é relativamente indefinida, mas em vista do contexto só pode querer dizer "a sua liberdade cristã", "a liberdade de consciência que foi conquistada por Cristo, mas que irá inevitavelmente ganhar um mau nome se for exercida de uma maneira conside-ravelmente sem amor"."

Insistir na nossa liberdade sem considerar os escrúpulos de consciência dos de-mais não somente é falhar no amor cristão, mas também interpretar erroneamente a natureza da experiência cristã. Porque o Reino de Deus não é comida nem bebi-da (brosis kai posis, NASB), mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo (17).

"A fé não é a 'fé para comer todas as coisas' (v. 2) ; o privilégio cristão não é o privilégio de ser capaz de comer e beber o que se gosta"." Em vez disso, a fé é aquela relação com Deus que traz "o fruto do Espírito" (cf. Gl 5:22-23). De maneira geral, nas cartas de Paulo a justiça e a paz descrevem uma relação objetiva com Deus, mas aqui a alegria certamente é subjetiva e provavelmente determina o sentido das outras duas palavras. Justiça, portanto, é uma ação justa, e paz é um estado de mente tranqüilo que nasce de uma relação de paz com Deus.

No Espírito Santo os crentes antecipam as bênçãos do futuro reino de Deus (cf. Rm 8:11-23). Para Paulo, o reino de Deus (diferente do atual reino de Cristo) é a herança futura do povo de Deus (cf. 1 Co 6:9-10; 15.50; G15.21; Ef 5:5-1 Tes 2.12; 2 Tes 1,5) ; mas no Espírito Santo as suas bênçãos podem ser desfrutadas aqui e agora.' É esta alegria no Espírito Santo que deveríamos procurar, e não os prazeres de comer e beber.

O versículo 17 nos mostra "O Significado da Verdadeira Religião". Não é um assunto externo — não é comida nem bebida, mas é

1) Justiça, interior e exterior;

2) paz, "com Deus" e "de Deus";

3) alegria, "o eco da vida de Deus dentro de nós" (Ralph Earle).

A próxima sentença vem imediatamente. Porque quem nisto (en touto, nisto; "no princípio implicado por estas virtudes") ' serve a Cristo agradável é a Deus e aceito aos homens (18). Ou seja, o homem é agradável a Deus se servir a Cristo sendo justo, conciliatório e caridoso em relação aos demais, não insistindo de forma egoísta na sua liberdade cristã (cf. 1 Co 9:1-23). Este homem diz, juntamente com Paulo: "Porque, sendo livre para com todos, fiz-me servo de todos" 1Co 9:19).

Sigamos, pois, as coisas que servem para a paz e para a edificação de uns para com os outros (19). "A regra prática implicada aqui é a de que, quando alguma coisa é moralmente indiferente para mim, antes de agir com esta convicção, eu devo perguntar como tal ação irá afetar a paz da igreja e o crescimento cristão dos demais".85 Isto determina o sentido da sentença seguinte. Não destruas por causa da comida a obra de Deus (20), isto é, não o indivíduo cristão (como no versículo 15), mas a igreja como o templo de Deus (cf. 1 Co 3:15-16).

Agora Paulo retorna a um ponto no seu argumento: É verdade que tudo é limpo, mas mal vai para o homem que come com escândalo (cf. v. 14). As duas afirmações são verdadeiras, mas o apóstolo, de repente, passa a dar um conselho específico ao forte: Bom é não comer carne, nem beber vinho, nem fazer outras coisas em que teu irmão tropece (21).86 O significado é: "Eu preferiria viver como um essênio a fazer alguma coisa que ofendesse o meu irmão".' Isto é disciplinar a minha vida por meio do agape cristão.

Tens tu fé? (no sentido dos versículos 1:6) Tem-na em ti mesmo diante de Deus (22). "A verdadeira fé é uma relação invisível entre o homem e Deus, uma confiança tão completa em Deus, que o homem que a tem sabe que nenhum escrúpulo religioso pode alterar a confiança do seu relacionamento com Deus"." Mas no momento em que tal fé começa a desfilar como uma exibição egoísta de liberdade, ela deixa de ser fé. O apóstolo claramente sanciona a posição do irmão forte, como ele já fez com muito tato neste capí-tulo. "Mas é o homem que está certo da sua liberdade nestas coisas em Cristo, assim como é o homem que tem uma riqueza real ou um aprendizado real, que não faz uma exibição ofensiva"." Isto leva à próxima afirmação: Bem-aventurado aquele que não se condena a si mesmo naquilo que aprova. Um homem pode "permitir-se" uma indulgência que a sua própria consciência poderá vir a condenar posteriormente. Por esta razão, o crente "forte" deve "tomar cuidado para não cair" 1Co 10:12; cf. Gl 6:1).

Mas (de) aquele que tem dúvidas, se come, está condenado (katakekritai), porque não come por fé; e tudo o que não é de fé é pecado (23). A condenação que vem para o cristão que age contra os seus escrúpulos não é puramente subjetiva: "Não se trata apenas da sua própria consciência se pronunciar claramente contra ele depois do ato, mas que tal ato leva à condenação de Deus... tudo o que um cristão faz que não pode justificá-lo com base no seu relacionamento com Cristo é pecado... tudo o que um homem não pode fazer, lembrando-se de que pertence a Cristo – tudo o que ele não pode fazer com o tribunal (v. 10), a Cruz (v. 15), e todos os limites e as inspirações presentes na sua mente – é pecado"."

À luz da posição de Paulo (que o identifica com o irmão mais forte, veja Rm 15:1) não devemos concluir que um cristão deva sempre estar escravizado a tais escrúpulos, como temos considerado. A consciência cristã deve se "tornar verdadeira" através da mente de Cristo. Estudar os Evangelhos é se dar conta do fato de que para Jesus os maiores assun-tos da fé e da vida estão na posição oposta de assuntos como tabus de dieta (Mac 7:18-23) ou até mesmo a observância meticulosa do sábado (Mt 12:1-13). Para o nosso Senhor, os "principais temas da lei" têm a ver com o que Deus exige quanto à "justiça, misericórdia e fé" (Mt 23:23). O crente que é "enfermo na fé" deve compreender que a sua salvação é completamente pela graça, por meio da fé (como Paulo argumentou por toda esta Epísto-la). Portanto, ela não depende de uma observância escrupulosa de todos os detalhes da lei. "A exigência justa da lei" é que um homem expresse em todos os seus relacionamen-tos pessoais e sociais o espírito do agape cristão (cf. Rm 13:8-11). A palavra que este homem deve ouvir é a do profeta Miquéias: "Ele te declarou, ó homem, o que é bom; e que é o que o Senhor pede de ti, senão que pratiques a justiça, e ames a beneficência, e andes humil-demente com o teu Deus?" (Mq 6:8) Mas até que estas palavras estejam claramente entendidas, ele deve ser fiel à luz limitada que recebeu.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Romanos Capítulo 14 versículo 14
Mc 7:14-19; At 10:15.At 14:14 Tt 1:15.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Romanos Capítulo 14 do versículo 1 até o 23
*

14:1

Acolhei ao que é débil na fé. A atitude básica do crente para com um colega cristão deve ser a atitude da boa acolhida e da aceitação, com base na atitude de Deus para conosco, em Cristo (v. 3; 15.7). Deve haver caridade para com os "débeis", cuja consciência continua presa a escrúpulos dos quais o evangelho, normalmente, nos liberta (v. 2).

não, porém, para discutir opiniões. Nesta instância, questões de alimentos, bebidas e observância religiosa de dias. Se Paulo não considerava insolúveis essas controvérsias, ele considerava a unidade da comunhão na igreja como mais importante do que resolvê-las (conforme 12.5,10,16). As questões aqui em vista não faziam parte do evangelho, mas da força ou fraqueza relativas da fé do indivíduo no evangelho. Sempre que princípios essenciais do evangelho estavam em jogo, a reação de Paulo era muito diferente (p.ex., Gl 1:6,7; 3.1-5; Fp 3:2,18,19).

* 14:2

mas o débil come legumes. Um regime vegetariano não era requerido pelo Antigo Testamento, embora apareça ali (p.ex., Dn 1:12).

* 14:3

não despreze... não julgue. A tendência daqueles que compreendem melhor o evangelho consiste em mostrarem-se impacientes com as inibições dos "débeis" à escravidão do legalismo. A tentação dos "débeis" é condenar os "fortes" por um comportamento que parece ser uma licença sem lei. Essas reações equivocadas deveriam ceder diante da luz da graciosa aceitação, da parte de Deus, tanto dos "débeis" quanto dos "fortes". Ademais, um irmão na fé é servo de Deus, e não nosso, e responderá a ele, e não diante de nós. Devemos compreender que as questões nessas disputas possíveis não envolvem questões realmente morais, mas são moralmente indiferentes.

* 14:5

Um faz diferença entre dia e dia. Um padrão de dias santos, que era uma característica do ano judaico, sendo provável que Paulo se referisse aqui a esses dias santos, e não ao sábado. Se o sábado estivesse em vista seria mais natural dizer: "Um considera o sábado acima dos outros dias".

Cada um tenha opinião bem definida em sua própria mente. Ver 4.21.

* 14:6-7

Um apelo àquilo que era compartilhado por ambos os grupos (v. 3), a saber, o desejo de honrar o mesmo Senhor. O fato que pessoas de ambos os grupos pertencem a Cristo põe em perspectiva pequenas diferenças. Ver "O Reino de Deus", em Lc 17:20.

* 14.9-12

Somente Cristo é o Senhor (v. 8) e o Juiz de seu povo (ver "O Julgamento Final", em Mt 25:41). O custo em torno desse privilégio de Cristo foi imenso, e desmascara quão impróprio é que os crentes julguem ou desprezem aos irmãos. Devemos prestar conta de nossas próprias vidas ao Senhor como aqueles que estão sendo julgados, e não como aqueles que julgam.

* 14.13—15.4

Enquanto a própria consciência de Paulo havia sido liberada pelo ensino de Cristo (v. 14; conforme Mc 7:18,19), ele reconhecia que nem todos os crentes tinham chegado a desfrutar dessa libertação. A consideração por tais crentes ("andar segundo o amor", v. 15) significa evitar um comportamento que poderia entristecê-los ou pressioná-los. Duas injunções específicas, quanto a essa questão, seguem-se nos vs. 15 e 16.

* 14:15

Por causa da tua comida, não faças perecer aquele a favor de quem Cristo morreu. No contexto da fé judaica, "destruir" significa cortar da comunidade da aliança (Dt 28:21,45,48,51,61,63). Encorajar um comportamento que a consciência do crente débil proíbe é encorajá-los a agirem contra as suas consciências, um ato sério e perigoso.

* 14.16-18

Os crentes fortes são exortados a pesar quão importante é exercitar a sua liberdade cristã em face de duas considerações: (a) o uso dessa liberdade pode trazer divisão e descrédito sobre a igreja; (b) o reino de Deus (e, portanto, a nossa liberdade) não é uma questão de alimentos e bebidas, mas das bênçãos da graça (5.1,2). Visto que a liberdade não consiste nessas coisas, não podemos perdê-la se nos refrearmos delas.

* 14:18

aprovado pelos homens. Ver o v. 16. Enquanto Deus é o nosso único Juiz (v. 12), o impacto de nossos atos sobre outras pessoas desempenha um papel vital na comunhão e no evangelismo.

* 14.19-21

A responsabilidade do crente é agora declarada de modo positivo: evitar a destruição de outros crentes é complementado pela promoção da "paz" e das coisas que "edificam" (v. 19). Quanto aos "fortes" (15.1), isso inclui tanto manter comunhão com os "débeis" como também encorajá-los a compreender a liberdade de que eles gozam em Cristo. Quando esses alvos estão em mira, a liberdade de comer e beber tornar-se-á subserviente para eles; e o bem-estar de um irmão tomará precedência sobre o aprazimento de carne ou vinho.

* 14:22-23

Paulo também exorta os crentes "fortes" (15,1) a desfrutarem do fato de sua liberdade de consciência na presença de Deus (apesar de se restringirem do uso público dessas coisas). Ver "A Consciência e a Lei", em 1Sm 24:7.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Romanos Capítulo 14 do versículo 1 até o 23
C. CHRISTIAN LIBERDADE E DIFERENÇAS (Rm 14:15 ), da liberdade e do amor (13 15:2'>14: 13 15:2 ), e o exemplo de Cristo (15: 3 -13 ).

1. Unidade na Diversidade (14: 1-12 ) . A resposta para a diversidade não está em compromisso. É no amor. A Igreja é forte o suficiente para permitir que muitos elementos da diversidade se apenas as pessoas estão unidos com firmeza suficiente em uma fé que atua pelo amor. Ele que é fraco na fé, acolhei-vos; ainda não para decisão de escrúpulos (ou "não com o objectivo de passar sentença sobre suas dúvidas"). A Igreja não é tanto um display arranjado de espécimes perfeitos, pois é uma casa de fé em que o fraco se torna forte e tudo suportar cargas uns dos outros sob o cuidado providente de um chefe digno.

A coisa mais chocante para alguns é a identidade do fraco irmão. Ele não é o único que está oscilando em sua devoção para os detalhes das interpretações tradicionais da lei. Pelo contrário, é a pessoa escrupulosa que é fraco na fé. Sua própria direito a um lugar na 1greja era suficientemente em dúvida a necessidade de defesa. Sua fraqueza reside no fato de que ele não "entender que a salvação é pela fé do primeiro ao último, e que a fé é garantida por sua própria inteireza e intensidade, não por um escrúpulo timorous de consciência." Ele que é fraco é expressa por um particípio em grego, indicando que a fraqueza é um vacilante em um dado momento e em um caso especial. Algo pode ser feito sobre isso. Portanto, uma palavra forte é usado da recepção- "receber para si mesmo como se precioso." Os cristãos fracos devem ser feitas forte, não para ser exposto à destruição. É claro que pode-se notar que estes são na fé. Apóstata judaísmo e alguns outros judaizantes realizado o seu interesse pelas obras da lei e seus escrúpulos ao ponto de substituir obras para a fé. Paulo deixou claro que estes perderam a salvação e se perdem por causa da incredulidade. Ele não está dizendo para os receber.

Verso 2 ilustra a tolerância mútua que deve existir entre os cristãos de diferentes origens e pontos de vista. Um homem tem fé forte o suficiente para não ser incomodado por pensamentos supersticiosos sobre as divindades pagãs, a quem o açougueiro tinha consagrado a carne antes que ele nunca chegou ao mercado. Para ele, a divindade era um mito e não poderia danificar a carne. Sua forte fé lhe permitiu comer alimentos nutritivos como um dom de Deus e para ser grato. Mas o que é fraco acha que o dano é feito a ele por seus pensamentos e medos sempre que ele come carne do mercado supersticiosas. Para evitar esta perda espiritual que ele renuncia o benefício de carne em sua dieta. Ele come legumes (torna-se um vegetariano), uma vez que ele não está em condições de abate sua própria carne. Ambos agir com convicção e sinceridade. Mas seus atos são diferentes. Qual será a sua atitude para com o outro?

. Deixem eles recebem um ao outro não Aquele que come aviltado [tratar com desprezo, como se estúpido ou prejudicado] o que não come; e não permitas que o que não come julgar (criticar de uma forma de censura) o que come. O fato crucial é queDeus o acolheu. Não sejamos mais exclusivo do que Deus. Para tomar qualquer outra atitude é a de "brincar de Deus". É prerrogativa de Deus para julgar os seus servos. Use de autoridade sobre as consciências dos outros é um grande mal. Obrigação ética é essencialmente entre o indivíduo e Deus. A coisa principal é estar diante de Deus. E, no caso do vegetariano consciencioso como com o comedor de carne igualmente consciente, ele será feito para ficar; pois o Senhor tem poder para fazê-lo ficar (v. Rm 14:4 ).

A segunda ilustração é dada da mesma verdade antes da exortação (v. Rm 14:5 ). Um faz diferença entre dia e dia, mas outro julga iguais todos os dias. Mais uma vez o assunto é levantado acima debate. Vamos examinar cada um a sua própria premissa. Que cada um procure a Escritura, pray, observar e pensar. Que cada um esteja inteiramente convicto em sua própria mente e fazer o que ele sente ser a vontade de Deus. Ele, que celebra dias especiais faz isso como um ato de devoção. Aquele que não celebrar dias especiais, se ele é igualmente dedicado, considera todos os 365 dias do ano sagrado de Deus. Certamente ele não leva menos graça e não é menos satisfatória para Deus, se todos os dias são estimados por amor a Ele e não apenas ocasiões especiais. Algumas questões não podem ser resolvidas com base no consenso humano. Eles devem ser tratados como questões de consciência, a alma que testemunha a si mesmo de que se está agindo no melhor conhecimento que ele tem depois de todos os esforços foram feitos para apurar a verdade. Insistir em uniformidade em muitos pontos é exigir um recuo da vida cristã consciente. É claro que toda essa discussão diz respeito a assuntos sobre os quais Deus não falou claramente em Sua Palavra. Nenhuma dessas questões podem ser conscientemente levantadas sobre as questões morais fundamentais que foram esclarecidas no Decálogo, o Sermão da Montanha, ou de qualquer outra declaração clara da Escritura. Quando Deus falou não há outro lado legítimo para a questão.

As questões éticas são basicamente religiosa para os cristãos. São testes de devoção mais de concursos em análise aguda. Homens de ambos os lados das questões discutíveis passar no teste e cumprir o significado religioso real da ética (vv. Rm 14:6-9 ). Aquele que faz caso do dia, atenta para isso ao Senhor: e quem come, para o Senhor come, porque dá graças a Deus; e quem não come, para o Senhor não come, e dá graças a Deus (v. Rm 14:6 ). Mais fundamental do que a regularidade de uma de conclusões em matéria de não-essenciais é a atitude em relação a Deus. É toda a vida, incluindo o assunto em questão, dedicada a Deus, feito para Sua glória, e com um espírito de gratidão? Se for assim, ter a certeza de o sorriso daquele que olha para o coração. A privacidade e individualidade de consciência não é licença para pecar ou ser mundano. É a liberdade de servir a Deus com reverência e temor.

A qualidade religioso da ética cristã leva, assim, para o conceito fundamental que dá sentido a todo o ensino cristão. É o fato de que Jesus é o Senhor. Nenhum de nós vive para si, e nenhum morre para si. Nós não pertencemos a nós mesmos. Nós pertencemos a Ele. Esta é a coisa que nos une: o fato de que somos companheiros servos de Cristo, uniformidades não forçados de opinião ou ação. O objetivo de boas ações não é glorificar a auto ou até mesmo para dar auto-satisfação. É para agradar ao Senhor.Porque, se vivemos, vivemos para o Senhor; ou se morremos nós morremos para o Senhor: se vivemos, portanto, ou morramos, somos do Senhor (v. Rm 14:8 ). Este senhorio pode até ser dito ser o propósito da expiação de Cristo. Os benefícios projetados para os homens podem encontrar a sua realização somente em Seu perfeito domínio sobre nós. Porque foi para isto mesmo que Cristo morreu e vive novamente, para que pudesse ser Senhor tanto de mortos como de vivos (v. Rm 14:9 ).

Se há um só Senhor, então há um só juiz. Então, por que julgas teu irmãos ? Pior ainda, por que tu aviltado (menosprezar ou desprezar) , teu irmão ? Ele e vocês dois, e todos nós, comparecerão perante o tribunal de Deus (v. Rm 14:10 ). Nós não fomos convidados a sentar no banco e emitir veredictos. Convicções cristãs estão a viver por-não julgar os outros por. Não pode haver de facto, mais do que certeza de que todos devem comparecer diante de Deus e deve louvar a ele. A Escritura diz so- Está escrito. Deus jurou que é assim, como eu vivo, diz o Senhor. Vai ser universal. Para mim se dobrará todo joelho, e toda língua louvará a Deus. Isso não indica uma salvação universal ou mesmo uma confissão universal "de" Cristo como Senhor e Salvador. Nesse caso, o verbo levaria a accusative. Mas ele faz denotar um reconhecimento das prerrogativas de Deus e uma atribuição (no entanto relutante) de louvor e gratidão a Deus. A certeza sólida que sustenta a unidade que existe em toda a diversidade cristã é o fato de que todos são responsáveis ​​perante o mesmo juiz. Assim, pois, cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus (v. Rm 14:12 ).

2. Liberdade e Amor (13 15:2'>14: 13 15:2 ) . Em vez de críticas destrutivas, o cristão deve consideração amorosa ao seu irmão em todas as áreas da vida. Isso pode tendem a limitar sua liberdade. Se assim for, o cristão deve valorizar o bem-estar de seu irmão acima de seu próprio conforto e conveniência, e, certamente, acima de sua própria importância.

O homem tem a capacidade de discernir e um certo prazer no exercício desse poder. Deve esse talento não é utilizado? Não. Basta mudar a direção e motivo para fazê-lo corresponder ao amor. Torná-lo um instrumento de reflexão para os outros. Portanto não nos julguemos mais uns aos mais: mas julgai vós esta vez, que nenhum homem colocou uma pedra de tropeço no caminho de seu irmão, ou uma ocasião de queda (v. Rm 14:13 ). Este é, naturalmente, dirigida ao irmão mais liberal. Quanto mais escrupuloso não pode viver mais livre do que suas convicções sem pecado. Mas a pessoa menos escrupulosa só priva-se de um privilégio se ele vive de forma mais rigorosa do que ele acredita que necessário. Aqui, novamente, o "mais forte" deve suportar o peso do ajuste quando a diversidade é grande demais para ser tolerado, sem prejuízo para os irmãos "mais fracos".

A profunda visão apoia a liberdade do cristão. Coisas em si não pode ser mau ou bom, limpo ou sujo em um sentido moral. Eles são amoral. O valor moral cresce fora de pessoas e está devidamente atribuída a atitudes humanas, escolhas e atos. O mal não está na matéria como Deus a criou. É no uso indevido dispostos do que Deus criou. O mal vem do coração do homem. As coisas são apenas os instrumentos-ferramentas usadas para o bem ou mal. Este fato que fundamenta a liberdade cristã Paulo sabia com grande convicção e lutaria por ele (v. Rm 14:14 ).

Mas Paulo igualmente bem sabia outra verdade. O irmão mais fraco vale mais do que toda a carne no mercado. E para prejudicá-lo é violar amor. Se a nossa liberdade mina sua confiança e faz com que ele cair, nós nos encontramos trabalhando com objetivos contrários Cristo. Cristo morreu por ele. Não devemos destruí-lo. É melhor comer vegetais até somos chamados casa do que para colocar o desejo físico acima de um irmão bem-estar (v. Rm 14:15 ). Não vamos então a sua boa (o que a liberdade cristã permite que você com uma boa consciência) ser mal falado (cair em má reputação que irá destruir tudo o que você está trabalhando para-v. Rm 14:16 ). Thoughtfulness aos outros é a primeira limitação do livre exercício da consciência cristã.

Deve ser feita uma distinção importante. O reino de Deus é de suprema importância. Mas todos os assuntos que são debatidos acerca da conduta no reino não são igualmente importantes. O reino de Deus é muito mais do que comer e beber (v. Rm 14:17 ). Estas são apenas as atividades e áreas em que se expresse a sua mordomia cristã da vida. Por trás dessas coisas encontram-se as realidades que lhes dão significado. O reino de Deus tem a ver com a relação com o Rei. Como já foi visto em toda a epístola, isso reflete-se mais profundamente nas qualidades intensamente pessoais de justiça, paz e alegria no Espírito Santo. Aquele cuja vida centros em Deus e na imagem de Deus não vai perder muito, uma fatia de carne, se comer legumes irá proteger seus irmãos. Também não se deve ver seu irmão comer um pedaço de presunto perturbar a calma da alma do cristão mais fraco. Que tragédia que as pequenas coisas tornam-se tais pontos de discórdia e destruir o próprio reino que nós procuramos construir! Como Denney diz: "Pode-se servir a Cristo quer comer ou abster-se, mas ninguém pode servir a Ele cujas exposições conduta indiferença para com a justiça, paz e alegria no Espírito Santo ". Porque o que aqui [neste último princípio] serve a Cristo é agradável a Deus e aprovado pelos homens (v. Rm 14:18 ). Aqui a religião ea ética se encontram. Deus e homem aprovar os fundamentos, embora os homens parecem nunca chegar a acordo sobre todos os aspectos.

Aqui, novamente, a carga principal recai sobre o forte. O brother "fraco" está vinculado a seus dados e não pode conceder o ponto sem danos à sua consciência. Em seguida, a todos os que têm a força ea liberdade, a advertência é especialmente dirigida,Sigamos depois as coisas que servem para a paz, e as coisas com que possamos edificar um ao outro (v. Rm 14:19 ). Há um forte apoio para o indicativo, "seguimos", que é encontrado em muitos manuscritos. Nesse caso, poderia ser parafraseada: "Nosso objetivo é a paz ea edificação mútua." Isto irá fornecer uma atmosfera para fortalecer os fracos. Em seguida, a fibra moral e espiritual da sociedade será baseada não em esforços humanos, mas na fé em Cristo vivo. No longo prazo, isso irá produzir uma ética muito mais elevado do que o legalismo ea não deve ser derrubado.

A regra do versículo 15 é refletido em 20 e 21 com variações. Liberdade cristã deve ser exercido com uma preocupação amorosa pelos outros e na devida consideração a influência seus atos terão sobre os outros. Para derrubar pelo amor de carne a obra de Deus seria uma negação do senhorio de Cristo e uma violência contra um irmão mais fraco. Para ter certeza, não havia nada de errado com a carne, mas é mau para violar a própria consciência e comer com ofence. Assim, o princípio da influência cristã limita a liberdade cristã: É bom não comer carne, nem beber vinho, nem a fazer qualquer coisa em que teu irmão tropece (v. Rm 14:21 ).

O capítulo termina com uma insistência na integridade. O apelo é para todos. Não sinta pena de si mesmo, se você não encontrar a oportunidade de expressar toda a sua liberdade duramente conquistada. E não invejo quem tem menos escrúpulos. Mas a fé que tens, tem-te a ti mesmo perante Deus. Afinal, a religião é essencialmente uma relação entre o homem e Deus. Nossa primeira obrigação é para agradá-Lo. Feliz é aquele que tem uma consciência limpa diante de Deus- não julga a si mesmo naquilo que ele agrado (v. Rm 14:22 ). Sob nenhuma circunstância se atrevem uma rendição uma boa consciência. Não viole a você mesmo, e abster-se de qualquer ato que incentive um irmão para violar sua. Para aquele que tem dúvidas é condenado se comer, porque ele não come de fé; e tudo o que não é de fé é pecado (v. Rm 14:23 ). Seja qual for a qualidade inerente de sua opinião, nenhum homem pode inocentemente fazer o que ele acredita ser errado. Para tratar a consciência assim destruiria a capacidade muito humano através do qual Deus dirige os crentes. "Para tirar uma liberdade, não de ser clara convicção de que o mesmo seja autorizado por uma de aceitação em Cristo pela fé, mas pela negligência de consciência" é agir não de fé. Este é o pecado. E o pecado traz mais do que um sentimento de culpa. Ela expõe a condenação do próprio Deus.

O tema do capítulo 14 é executado através do segundo versículo do capítulo 15 em sua elucidação de princípios e ao versículo 13 , na sua ilustração e implementação da vida e poder de Cristo.

A seção sobre liberdade e amor termina com uma breve análise do princípio da utilidade, o que também torna-se a introdução do exemplo de amor abnegado de Cristo. A força não é para orgulho ou para a auto-indulgência. É para o serviço. Nós, que somos fortes, devemos suportar as fraquezas dos fracos, e não agradar a nós mesmos (v. Rm 14:1 ). Paulo aulas-se com a forte e aceita a responsabilidade-the deveria , o imperativo categórico, o moralmente obrigatório obrigação para arcar com o ônus de quaisquer limitações impostas por este amor à liberdade do forte.

Em vez de agradar a si mesmo, cada um, fortes e fracos da mesma forma, é concentrar-se em agradar ao seu próximo-on "acomodar-se às opiniões, desejos, interesses dos outros." Em um sentido sem ressalvas essa meta seria impossível e inconsistente com fidelidade a Cristo. Mas no sentido limitado, é a expressão adequada de amor e gentileza. Nós somos para agradar o vizinho para que o que é bom para edificação (v. Rm 14:2 ). Não é capricho do vizinho ou fantasia que deve ser servido, mas seu final, ele pode ser "construída" em sua vida cristã e do caráter que-vantagem.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Romanos Capítulo 14 do versículo 1 até o 23
Os cristãos são chamados a se separar deste mundo (Jo 15:18 e 17:14); no entanto, ainda têm res-ponsabilidades perante o Estado. O cidadão cristão deve ser o melhor cidadão. Sem dúvida, o crente in-dividual deve usar seus privilégios de cidadão, dados por Deus, a fim de certificar-se de que se elejam os melhores líderes e sejam decreta-das e cumpridas com justiça as me-lhores leis, embora a igreja, como um todo, não deva se envolver em partidos políticos. Estamos aptos a exercer o ministério espiritual em governos pagãos e a ver o que o Espírito pode fazer por intermédio de crentes dedicados, quando ve-mos os exemplos de líderes devo-tos como José, Daniel e Ester. Nes-se capítulo, Paulo apresenta quatro motivos para a obediência ao go-verno humano.

  • Por causa do castigo (13 1:4)
  • Os governantes, mesmo que não sejam cristãos, são as "autoridades superiores" (v. 1). Agradecemos a Deus o fato de o evangelho alcan-çar alguns funcionários do governo como Erasto, tesoureiro da cidade (Rm 16:23) e alguns funcionários de Nero (Fp 4:22). Todavia, devemos reconhecer que mesmo um funcio-nário público não-salvo é ministro de Deus. Temos de respeitar o cargo concedido pelo Senhor, mesmo que não respeitemos a pessoa.

    Os governantes aterrorizam as más pessoas, não as boas, portanto quem leva uma vida cristã sólida não tem o que temer. (Devemos se-guir o princípio de At 5:29 quando o governo opõe-se abertamente a Cristo.) Lembre-se que Deus, após o dilúvio (veja Gn 8:20—9:7), or-denou o governo humano e, até mesmo, a pena capital. O governo, não a igreja, deve segurar a espada. Apenas três organizações terrenas foram instituídas por Deus: a família (Gn 2), a igreja (At 2:0) do Espírito em sua consciência, e a condena-ção deste quando desobedece ao Senhor. Algumas pessoas têm cons-ciência ruim e não confiável. O cris-tão obediente tem uma consciência boa (1Tm 1:5). A desobediência constante e a recusa do testemunho do Espírito corrompem (Tt 1:15), cauterizam (1Tm 4:2) e, por fim, re-jeitam a consciência (1Tm 1:19).

    Paulo adverte-nos acerca de pagarmos os tributos, os impostos (sobre bens materiais) e demonstrar-mos o respeito devido a todos os di-rigentes. Veja 1Pe 2:17ss.

  • Por causa do amor (13 8:10)
  • Paulo aumenta o círculo e inclui também nosso próximo, além dos funcionários do governo. Tenha em mente que a definição de próximo, do Novo Testamento, não diz res-peito à proximidade geográfica ou física. EmLc 10:29, o intérprete da Lei pergunta: "Quem é o meu próximo?". Na parábola do bom samaritano (Lc 10:30-42), Jesus mu-dou a pergunta para: "Qual destes três te parece ter sido o próximo do homem?". Portanto, a pergunta não é: "Quem é meu próximo?", mas: "Para quem posso ser o próximo para a glória de Cristo?". Essa é uma questão de amor, não de lei — e, aqui, Paulo lida com o amor.

    Ao mesmo tempo que o crente vive sob a lei da terra, também vive, como cidadão do céu, sob uma lei muito mais alta: a lei do amor. Na verdade, o amor cumpre a Lei, pois o amor do coração capacita-nos a obedecer às exigências da Lei. O marido não trabalha o dia inteiro porque a lei determina que sustente sua família, mas porque ama a fa-mília. Não há assassinato, desones-tidade, roubo e outros tipos de ego- ísmos onde há amor.
    Repare que Paulo não diz nada a respeito do sábado. Na verdade, a lei sabática faz parte do código cerimonial judaico e não se aplica aos gentios ou à igreja. As epístolas repetem nove dos dez mandamen-tos que os cristãos devem obedecer, menos o do sábado.

    Muitas vezes, temos dificuldade em amar as pessoas que rejeitam o evangelho e ridicularizam nosso teste-munho cristão, porém esse amor vem do Espírito (Rm 5:5) e alcança-os. "O amor jamais acaba" (1Co 13:8). Ga-nhamos mais pessoas pelo amor que pelos argumentos. O cristão que ca-minha em amor é um cidadão melhor e uma testemunha melhor.

  • Por causa do Salvador (13:11 -14)
  • Nesses versículos, alcançamos o motivo maior: do medo à consciên-cia, e ao amor, e à devoção a Cristo. "Nossa salvação" está mais próxima no sentido de que, hoje, a vinda de Cristo para a igreja está mais pró-xima do que jamais esteve. Paulo refere-se à bênção completa que re-ceberemos com a vinda de Cristo — mesmo o novo corpo e a nova casa — com o termo "salvação".

    O cristão pertence à luz, não às trevas. Ele deve permanecer estimula-do e alerta como os que viram a luz do evangelho (2Co 4:05ss.)

    Aqui, Paulo enumera uma sé-rie de pecados, os quais não de-vem nem ser pronunciados pelos santos. Veja que, com freqüência, as orgias e as "bebedices" andam juntas e acabam em discussão e divisão. Muitos lares foram desfei-tos por causa da bebida! O versí-culo 14 apresenta a dupla respon-sabilidade do cristão: no sentido positivo, nos "revestirmos do Se-nhor Jesus Cristo", isto é, fazer de Cristo nossa vida diária; e no sen-tido negativo, "nada dispor para a carne", isto é, evitar com determi-nação toda tentação que nos leve a pecar. O cristão não pode "pla-nejar pecar". Vance Havner disse que Davi, quando deixou o campo de batalha e retornou a Jerusalém, "fazia arranjos para pecar". Temos obrigação de levar uma vida só-bria, espiritual e pura em vista do breve retorno de Cristo.

    Os últimos dias serão de trans-gressão da lei (veja 2Tm 3:0). Os cristãos dedicados terão di-ficuldade crescente em manter seu testemunho. Os governos se oporão mais ao evangelho e a Cristo, até que, por fim, o homem da iniqüi- dade reunirá o mundo em grande sistema satânico a fim de opor-se à verdade. Para saber o que Deus espera de nós nos últimos dias, leia II Timóteo 3:12-4:5.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Romanos Capítulo 14 do versículo 1 até o 23
    14.1 Paulo era um cristão emancipado tanto do legalismo como da lei. Ele tanto se adaptou com a prática dos crentes judeus, quando em companhia deles; como se adaptou às maneiras gentias quando vivendo entre eles. Mas nem todos compreendiam esta maneira de pensar por falta de instrução ou debilidade de fé. Mesmo assim, todos devem ser acolhidos com amor e carinho, não para debates sobre comida ou observância de dias especiais.
    14.4 O servo alheio (conforme Mt 7:1; Lc 6:37; 1Co 4:0, Mt 5:9-40, Mt 5:12).

    14.21 Ou se ofender. Esta expressão é omitida nos melhores manuscritos. Parece ter sido incluída no texto depois de aparecer na margem como uma explicação da palavra "tropeçar".

    14.22 A fé que tens. Tem o sentido de uma firme e inteligente convicção sobre a inocência de sua prática ou ação. Por outro lado, tudo que for feito na dúvida e sem convicção é pecado (v. 23).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Romanos Capítulo 14 do versículo 1 até o 23

    4) A harmonia na comunidade e convicções pessoais (14.1—15.13)

    Paulo se volta da exortação moral geral para os conselhos acerca de como tratar situações específicas que surgem da diversidade humana. Em nenhum lugar, a sua percepção criteriosa dos problemas de relacionamentos pessoais é mais explanada do que aqui. Cada indivíduo traz consigo um conjunto de convicções formadas de experiências passadas e da influência de outras personalidades sobre a sua. Ele está inclinado a considerar sacrossantas as suas opiniões e formular princípios com base nelas. O desejo de autojusti-ficação pode impeli-lo a olhar com desdém para aqueles que não se encaixam nos seus pontos de vista e a descartá-los como irracionais ou intoleráveis. Até mesmo um grupo de indivíduos com pano de fundo e interesses similares é passível de ser dividido por esse tipo de reação. O perigo está constantemente à espreita na igreja; aí a base da união não é semelhança de interesses nem atração mútua, mas a reação individual à oferta de salvação feita por Deus a pessoas de todos os tipos (1.14). Diferenças insignificantes podem logo ser ampliadas para grandes questões em tais circunstâncias. Para evitar que uma situação dessas se desenvolva, o apóstolo dá conselhos aqui tanto aos críticos quanto aos criticados. Ele parece não ter em mente problemas que assolavam as igrejas romanas, mas parece escrever de outras experiências de problemas em outras comunidades, com o propósito de avisar os romanos sobre os perigos que podem aparecer. Em primeiro lugar, quando um cristão acha que outro está em falta em relação a uma prática não tratada claramente pelas tradições morais passadas à igreja pelos apóstolos (Lv 4.1ss), ele precisa reprimir o seu impulso de interferir e tem de ser tolerante (14:1-12). Em segundo lugar, quando outros acham que um cristão está em falta, o desejo deste deve ser não prejudicá-los; ele deveria estar disposto a fazer concessões, em vez de ser a causa do problema na igreja (14.13—15.6). Em terceiro lugar, Paulo apresenta mais incentivos à unidade (15:7-13).

    v. 1-12. O cristão individual é responsável diante do Senhor somente. Em Corinto, de onde Paulo estava escrevendo, ele teve de tratar a questão de comer carne, e é a essa situação que ele mais provavelmente se refere para ilustrar o seu ensino. Leia ICo 8— 11 acerca do pano de fundo desse problema e de uma discussão mais ampla. O problema surgiu do fato de que o sacrifício de animais no mundo helenístico estava ligado intimamente ao ritualismo religioso, como era no judaísmo (conforme Lv 17). Existia a possibilidade de que um pedaço de carne comprado no mercado tivesse sido consagrado aos deuses pagãos. Alguns cristãos com consciência mais sensível preferiam ser vegetarianos; outros pesavam bem todos os lados da questão e concluíam que não havia nada errado em comer carne. O próprio Paulo concordava completamente com as conclusões do segundo grupo (conforme Cl 2:20ss; aí Paulo não está condenando o direito de um indivíduo seguir a sua consciência, mas a tentativa de constranger um grupo de cristãos a se adequar a ele). Mas o seu coração se dirigiu aos outros com compreensão e compaixão. A mistura de judeus e gentios na mesma igreja apresentava mais um problema. Era um que o apóstolo já tinha encontrado na Galácia (Gl 4:10), mas na forma muito mais aguda de tentar garantir o direito humano à salvação. O judeu-cristão ou o prosélito tinham cultivado o hábito de considerar sagrados alguns dias, como o sábado semanal e o Dia da Expiação anual. Isso estava tão gravado na sua mente que não observá-los seria errado.

    Por outro lado, um ex-pagão poderia desenvolver uma argumentação totalmente convincente para provar que essas práticas já não eram necessárias (conforme Cl 2:16ss).

    Em todas as diferenças de opinião, a reação natural é tentar fazer com que todos pensem como nós — com a própria opinião da pessoa! Paulo condena essa atitude e estabelece orientações para o cristão que pensa que o outro está errado. No homem de consciência sensível demais, o pano de fundo e a constituição psicológica foram combinados para produzir uma reação de aversão ao comportamento que outros cristãos consideram irrepreensível. Um homem desses certamente é fraco e não compreendeu ainda todas as implicações da sua fé. Mas Paulo percebe sabiamente que qualquer tentativa forçada de “educá-lo” resultaria em desastre. Por isso, ele não dá o passo lógico de ordenar a conformidade. Em vez disso, aconselha: deixe o outro homem em paz. O princípio que ele cita é o da responsabilidade pessoal de cada cristão diante do seu Senhor e Mestre. Ele é de Deus, pois Deus o aceitou para comunhão consigo; e assim outros devem aceitá-lo também, e não lhe virar as costas.

    Ele é o servo de Cristo (conforme v. 9) e responsável diante de Cristo. Criticar o irmão por causa de uma diferença de opinião não é nada menos do que usurpar a autoridade soberana de Cristo sobre um irmão cristão; ou seja, o irmão de consciência menos sensível não deve “desprezar” o irmão de consciência sensível demais, e o de consciência sensível demais não deve “julgar” o de consciência menos sensível (conforme v. 10). A comunhão cristã entre irmãos não confere a ninguém o direito de mandar na vida de outra pessoa; somente Cristo pode — e vai — exercer esse direito. Precisamos resistir à tentação de criticar outra pessoa. Em vez disso, cada um deve reexaminar os seus próprios pontos de vista, para ver se estão fundamentados em conveniência egoísta ou benefícios próprios, e, no exercício do discernimento espiritual, precisa chegar à conclusão mais instruída e responsável a que ele consiga chegar, psicologicamente falando. Não importa a conclusão a que chegue, precisa consagrá-la, como também as suas conseqüências, ao Senhor, pois toda a vida deve ser dedicada a ele como um “sacrifício vivo” (12.1). Tudo o que o cristão fizer, precisa ser seu ato pessoal de adoração a Cristo e de gratidão a Deus. Paulo diz em 1Co 6:19: “vocês não são de si mesmos”. A doutrina segundo a qual o Cristo ressurreto é Senhor e Juiz de todos (At 17:31) encontra uma aplicação aqui. Cristo confronta o cristão em cada encruzilhada, na vida e também na morte; o cristão é dele para sempre. Por isso, a tarefa do cristão não é encontrar falhas no comportamento do seu próximo com relação a uma diferença de opinião — esse julgamento inconscientemente tem o efeito de considerar o seu próprio comportamento digno de elogios —, mas deixar o veredicto para Deus, que vai julgar todos os homens no seu “tribunal” (Moffatt) e receber ele mesmo todo o louvor. Conforme 2Co 5:10, em que o tribunal é de Cristo. Paulo diz em 2.16 que Deus julga por meio de Cristo ou delega o julgamento a ele. Paulo alterna facilmente entre Deus e Cristo: há diversos exemplos só nessa passagem. Na citação livre da LXX de Is 45:23, o apóstolo pode bem estar interpretando Senhor com referência a Cristo (conforme Fp 2:10; compare viver com voltou a viver no v. 9 e o contraste entre SenhorDeus no v. 6).

    14.13—15.6. Paulo muda de lado, e agora não aconselha os críticos, mas os criticados. Antes, ele estava se dirigindo tanto aos “fortes” quanto aos “fracos”, mas agora destaca a pessoa de consciência menos sensível em quem o cristão de consciência mais sensível encontra falhas. Dois pontos são ressaltados: (a) a santidade da consciência e (b) a responsabilidade de não impedir o progresso de outro cristão. O ponto de vista considerado pelo apóstolo como “cristão” (NEB) é o da pessoa de consciência menos sensível, de acordo com a linha de ensino do próprio Jesus em Mc 7:14ss, mas ele consegue perceber o problema que o outro lado tem e estimula à compaixão pelos outros. Se os de consciência sensível demais estão errados do ponto de vista objetivo e absoluto, estão subjetivamente certos — e isso é mais importante do que os “fortes” acham. Os “fracos” têm um incômodo na consciência a respeito de tudo que acontece, e a obrigação da pessoa é sempre obedecer à sua consciência, mesmo que outros a considerem um escrúpulo sobre uma ninharia. A no v. 23 é subjetiva: uma “convicção” (NEB) forte acerca do que é certo e é a vontade de Deus para a pessoa. A pessoa tem de respeitar as suas próprias convicções; agir contra uma consciência pesada resulta em pecar contra Deus. “Se estiver em dúvida, não faça” não é somente um princípio sábio a ser seguido, mas um princípio vital em questões de consciência. C. H. Dodd compara de forma útil as palavras atribuídas ao nosso Senhor em um manuscrito de Lc 6:4: “No mesmo dia, vendo alguém trabalhando no sábado, ele lhe disse: ‘Homem, se sabes o que estás fazendo, bem-aventurado és; mas, se não sabes, amaldiçoado és e transgressor da lei’”.

    O segundo ponto que o “forte” deve levar em consideração quando está inclinado a se ressentir e ignorar as críticas do “fraco” está relacionado às con-seqüências do seu comportamento iluminado. O amor é mais importante do que o conhecimento. Se o “forte” não se importa com a sensibilidade do “fraco”, mas o confronta abertamente, qual será o resultado? Será que o “fraco” se entristece, fica devastado, por exemplo, pelo fato de ser levado a agir contra a sua consciência? Será ele marginalizado e levado à recaída como resultado do exemplo do “forte” naquilo que para ele é pecado? Se for esse o caso, a perda geral é muito grande, muito maior do que o lucro. Isso não pode levar à divisão e desarmonia na igreja. Paulo encoraja a pessoa a pensar nos resultados de longo prazo do persistir de forma irrefletida no que é bom para ela. Em certas ocasiões (C. K. Barrett ressalta que comer e beber são infinitivos no aoristo referindo-se a ocasiões particulares), uma atitude vegetariana, ou até de abstinência total ou parcial de alguma coisa que alguém pessoalmente considere desnecessária, é melhor do que causar um retrocesso espiritual de alguém na comunidade. Essa insensibilidade está longe do espírito do amor sacrificial de Cristo. “Os que se encontram ao pé da cruz descobrem que são irmãos espirituais de sangue e precisam agir como tais” (A. M. Hunter). E uma questão de prioridades: as coisas de valor no Reino de Deus são as espirituais, e os “fortes” exaltam de forma incorreta o comer e o beber se comem e bebem para o detrimento espiritual de alguns dos seus irmãos cristãos e, consequentemente, para o detrimento da comunidade como um todo. Paulo está muito provavelmente aludindo mais uma vez (cf. 12.14 e comentário) ao Sermão do Monte (Mt 6.31ss).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Romanos Capítulo 14 do versículo 1 até o 23
    e) Os fortes e os fracos (Rm 14:1-45). Duas das questões muito debatidas, em torno das quais havia opiniões diferentes no tempo de Paulo, eram a guarda do dia de descanso e o comer carne. Provavelmente a igreja de Roma recusava aceitar como membros aqueles que mantinham opiniões excêntricas. Paulo, então, se esforçou por inculcar uma atitude mais branda, no sentido de que os tais fossem recebidos, na condição de confessarem os pontos essenciais da fé cristã, para depois serem instruídos no Senhor. Muitos tinham escrúpulos em torno daqueles assuntos, e o apóstolo então procurou evitar cisma na igreja, bem como aconselhar tolerância sob a lei do amor.

    1. O IRMÃO MAIS FRACO NÃO DEVE SER DESPREZADO (Rm 14:1-45) -Paulo, primeiro que tudo, salienta o ponto de cada pessoa ter suas próprias convicções. Por elas regulará seu comportamento, com honestidade intelectual e moral, e deixará que o seu próximo faça o mesmo. Cada um vive não na presença dos seus companheiros, senão diante do Senhor, em cujo tribunal todos compareceremos. Débil na fé (1) implica falta de equilíbrio em discernir o essencial e o não-essencial da fé salvadora e santificadora. Paulo, com autoridade apostólica, manda receber tais irmãos fracos na companhia cristã, porém não para discutir opiniões (1); isto é, sem entrar em críticas ou não para condenar os escrúpulos deles. Preconceitos de somenos importância não são fundamento bastante para que a alguém se neguem os privilégios dos sacramentos. Então passa a notar os dois problemas em lide, o comer carne (3-4) e os dias santos (5). Há, provavelmente, o caso do ex-judeu que ainda é favorável à carne cerimonialmente pura, diferindo do ex-pagão que entende poder comer de qualquer carne, se quiser. Não está claro se se trata de abstinência de carne, só por ser carne, ou se entrava em consideração o estar ela manchada por ter sido consagrada a ídolos (1Co 10:25). É provável que o preconceito girasse em torno de ambas as hipóteses. Em qualquer caso quem comia não devia criticar quem não comia. Diante de Deus somente, e não de seus companheiros, o que come está em pé ou cai (4) a saber, é absolvido ou condenado, ou, se tomado o caso subjetivamente, fica moralmente firme em sua liberdade, ou se torna imoral na licença. Todavia, Paulo acrescenta que o livre não estará em perigo, porque o Senhor pode preservá-lo, tendo-o já acolhido (3). A outra questão há de se resolver no mesmo espírito de liberdade e tolerância. Uma pessoa defende a santidade de certos dias; outra considera iguais todos os dias. Cada qual deve acertar o modo de encarar tais assuntos para o Senhor (6). Este motivo de culto torna justa a observância ou a não-observância. Paulo firma-se neste princípio normativo da inspiração do culto e o desenvolve nos vers. 7-12. O Domínio de Cristo é supremo e abrange tudo, a vida, a morte e o juízo. Quando os cristãos se lembram de que todos darão contas de si mesmos a Deus (12), outros assuntos adquirem sua exata perspectiva.

    >Rm 14:13

    2. A CONSCIÊNCIA DO IRMÃO MAIS FRACO DEVE SER RESPEITADA (Rm 14:13-45) -Do seu sábio conselho aos cristãos romanos, para que não se julguem uns aos outros, o apóstolo passa a sugerir que a liberdade de crítica, eles podiam empregá-la melhor voltando-a contra si mesmos. Nunca deviam pôr tropeço no caminho dos irmãos mais débeis, ostentando sua própria liberdade na questão de comidas e bebidas. Tal liberdade, na presença daqueles cuja consciência desaprovava aquela atitude, podia tornar-se um obstáculo ou uma ocasião de queda (13), isto é, um laço na senda do progresso moral. Iniciativa tomada contra a luz da consciência, por pobre que seja essa luz, é fracasso moral. Quando o apóstolo declara estar persuadido de que nenhuma carne é de si mesma impura (14), está-se referindo apenas a coisas comestíveis proibidas pela lei cerimonial, ou por algum costume. Alguns pensam diferentemente, e para eles, quanto para todos, a sua opinião é que deve servir de norma. O motivo do afastamento dessa norma, para se atentar na opinião de um irmão débil, é o princípio dominante do amor, que Paulo já expôs (Rm 12:9-45), e ao qual ele agora acrescenta o fato de que tal irmão é amado pelo Senhor, participante dos benefícios de Sua morte expiatória (15). Não faças perecer (15). Paulo emprega esta frase impressiva para descrever o que resulta afinal quando um irmão fraco é levado a proceder contra sua própria consciência. Permitir alguém que o seu bem (16), isto é, sua liberdade danifique ou faça perecer os outros desse modo, seria levar o evangelho a ser vituperado. No que diz respeito ao reino de Deus, o amor é mais importante de que questões de comida e bebida. Sua expressão em justiça, paz e gozo é o que mais importa. O apóstolo evidentemente combate aqui os conceitos materialistas dos judeus concernentes ao reino messiânico. Não destruas (20); verbo diferente do que foi usado no vers. 15. É o oposto de edificar (19). O princípio de abstinência total de tudo quanto escandaliza é recomendado como norma cristã de viver a vida de justiça-pela-fé, a fim de que um irmão não seja tentado, não tanto para a degradação carnal, quanto para a ruína moral e espiritual pelo sufocamento da consciência. Em certas circunstâncias, nossa fé pode ter de se expressar não abertamente, senão secretamente em nossa comunhão com Deus. Homem feliz é o de consciência clara. Mas o que procede contra sua consciência condena-se a si mesmo. O fator de todo importante é a fé. Mudar alguém o seu procedimento neste particular sem crer que está certo é, de fato, um pecado (23).


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de Romanos Capítulo 14 do versículo 1 até o 23

    55. A unidade dos cristãos fortes e fracos — parte 1: Receba um outro com compreensão ( Romanos 14:1-12 )

    Agora aceitar aquele que é fraco na fé, mas não com a Proposito de julgar em suas opiniões. Um homem tem fé que ele pode comer todas as coisas, mas aquele que é fraco, come só legumes. Não deixe o que come conta com desprezo aquele que não come, e não seja aquele que não come julgar o que come, porque Deus o acolheu. Quem és tu que julgas o servo alheio? Para seu próprio senhor ele está em pé ou cai; e ficar ele vai, porque o Senhor é capaz de fazê-lo ficar. Um homem considera um dia acima, mas outro julga iguais todos os dias. Cada um esteja inteiramente convicto em sua própria mente. Aquele que faz caso do dia, observa-o para o Senhor, e ele que come, faz isso para o Senhor, porque dá graças a Deus; e quem não come, para o Senhor não come, e dá graças a Deus. Porque nenhum de nós vive para si, e nenhum morre para si mesmo; Porque, se vivemos, vivemos para o Senhor, ou se morremos, morremos para o Senhor; portanto, quer vivamos quer morramos, somos do Senhor. Porque foi para isto mesmo que Cristo morreu e tornou a viver, para que pudesse ser Senhor tanto de mortos como de vivos. Mas tu, por que julgas teu irmão? Ou tu, também, por que você considera seu irmão com desprezo? Para nós todos estar diante do tribunal de Deus. Pois está escrito: "Por minha vida, diz o Senhor, todo joelho se dobrará diante de mim, e toda língua dará louvores a Deus." Assim, pois, cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus. ( 14: 1-12 )

    Um dos principais temas do Novo Testamento é a do poder do pecado para destruir a saúde espiritual e moral da Igreja, bem como dos indivíduos que cometem os pecados. As epístolas estão cheias de comandos e injunções sobre a necessidade de erradicar continuamente pecado na igreja. Esse é o propósito de ambos disciplina eclesiástica e auto-disciplina. Celebração regular da Ceia do Senhor não só nos ajuda a lembrar o sacrifício de Jesus em nosso nome, mas é um tempo para cada cristão a "examinar a si mesmo" ( 1Co 11:28 ), para fazer um balanço de sua vida e de confessar, renunciar, e pedir perdão por seus pecados.

    Jesus ordenou: "Se teu irmão pecar, vai, e repreende-o em privado;. Se ele te ouvir, ganhaste a teu irmão, mas se ele não ouvi-lo, pegue um ou dois com você, para que pela boca de duas ou três testemunhas toda fato pode ser confirmado e se ele se recusar a ouvi-los, dize-o à igreja;. e se ele se recusar a ouvir também a igreja, seja ele para ti como um pagão e um publicano "( Mateus 18:15-17. ).

    Paulo deu um conselho semelhante à igreja de Corinto sobre a auto-disciplina: "Limpe o fermento velho [do pecado], que você pode ser uma nova massa, assim como você é, de fato, sem fermento Porque Cristo, nossa Páscoa, foi sacrificado.. Vamos, portanto, celebrar a festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da malícia e da corrupção, mas com os ázimos da sinceridade e da verdade "( 1 Cor. 5: 7-8 ). Em sua segunda carta a que igreja ele suplicou: "Portanto, tendo estas promessas, caríssimos, purifiquemo-nos de toda a imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de Deus" ( 2Co 7:1 ). É a preocupação que ele expressou em Sua oração sacerdotal ao Pai em nome daqueles que pertencem a Ele pela fé ", que todos sejam um, como Tu, Pai, estás em mim e eu em ti, que eles Também pode ser em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste "( João 17:20-21 ).

    O perigo especial para a unidade que Paulo aborda em Romanos 14:1-15: 13 é o conflito que surge facilmente entre aqueles a quem ele se refere como crentes fortes e fracos, aqueles que são maduros na fé e aqueles que são imaturos, aqueles que entender e desfrutar a liberdade em Cristo e aqueles que ainda se sentem ou algemado ou ameaçado por certos tabus e práticas religiosas e culturais que estavam profundamente arraigadas partes de suas vidas antes de vir para Cristo.

    Na igreja primitiva, muitos judeus que vieram para a fé em Cristo não poderia trazer-se a descartar as leis cerimoniais e práticas em que tinham sido mergulhada desde a primeira infância, especialmente os ritos e proibições o próprio Senhor havia instituído sob a Antiga Aliança. Eles ainda se sentiu compelido, por exemplo, para dar cumprimento à Mosaic leis dietéticas, para observar estritamente o sábado, e até mesmo para oferecer sacrifícios no Templo, porque eles foram dadas pelo Deus verdadeiro.
    Por outro lado, muitos gentios convertidos tinham sido tão fortemente impregnada de rituais e costumes pagãos de deuses falsos, e eles sentiram repulsa por qualquer coisa remotamente relacionados com tais males. Muitos gentios, por exemplo, não poderia trazer-se a comer carne que tinha sido oferecido a uma divindade pagã e depois foi vendido no mercado.
    Outros crentes, tanto judeus e gentios, compreendido e exercido a sua liberdade em Cristo. Crentes judeus maduras perceberam que, sob a Nova Aliança em Cristo, as exigências cerimoniais da lei mosaica já não eram válidas. Maduras gentios crentes entenderam que a idolatria era um mal espiritual e não teve efeito sobre qualquer coisa física, como a carne, que pode ter sido usada no culto idólatra.
    Aqueles que ainda estavam fortemente influenciada, favorável ou desfavoravelmente, por suas antigas crenças e práticas religiosas eram fracos na fé, porque eles não entendiam a sua liberdade em Cristo.
    Certa vez, encontrei um fazendeiro de Amish na Pensilvânia, que era um recém-convertido a Cristo. Contrariamente à tradição Amish de não utilizar aparelhos modernos e veículos a motor, este homem era dono de uma rádio, que ele secretamente ouviu, e um automóvel, que ele mantinha escondida no celeiro maior parte do tempo e raramente levou durante o dia. Ele sabia que em sua mente que o uso dessas coisas não era pecaminoso ou não-bíblica, mas ele ainda tinha dificuldade em expressar essa liberdade abertamente, especialmente diante de seus amigos e vizinhos Amish.
    Por outro lado, aqueles que são fortes são frequentemente confrontados com a tentação de empurrar a sua liberdade em Cristo para os limites, para viver na borda externa de decoro moral, para ver até onde eles podem ir sem, na verdade, cometendo um pecado. Aqueles que são fracos são tentados no sentido oposto. Eles têm tanto medo de cometer algum delito religioso que se cercam de restrições auto-impostas.
    O crente libertado é tentado a olhar para o seu irmão legalista por ser demasiado rígida e restrita a ser de alguma utilidade para o Senhor. O legalista, por outro lado, é tentado a pensar em seu irmão liberada como sendo demasiado de roda livre e indisciplinado para servir a Cristo de forma eficaz. Esta é a raiz da desunião.

    No presente passagem ( Rom. 14: 1-12 ), o apóstolo fala de dois tipos de crentes e ambas atitudes, mas seu primeiro conselho é dirigido aos crentes fortes, pela simples razão de que eles são mais fortes na fé.Dos dois grupos, eles são os mais bem equipados tanto para entender e ser compreensivo. Ele, portanto, lhes diz: Aceite aquele que é fraco na fé.

    Proslambanō ( aceitar ) é um verbo composto, o prefixo pros sendo uma preposição que intensifica o verbo básico, tornando-se um comando. Em outras palavras, Paulo não era simplesmente sugerindo, mas comandando, que os crentes fortes aceitar os crentes fracos.

    No Novo Testamento, proslambanō é sempre utilizado no meio voz grega, o que lhe dá a conotação de aceitação pessoal e dispostos de outra pessoa. Este significado é claramente visto em At 28:2 , ênfase acrescentada; cf . Tt 1:4. ). O Senhor observou que a oposição ("pedras de tropeço") do mundo contra o povo de Deus é inevitável e deve ser esperada. Mas naquela ocasião, Jesus estava falando em grande parte, se não totalmente, de e para "os discípulos" ( v. 1 ), provavelmente só os Doze (ver Marcos 9:30-50 ; Lucas 9:43-48 ). No versículo 14 Ele chama seus ouvintes filhos "de vosso Pai que está nos céus." Nos versículos seguintes ( 15-17 ), Ele claramente está falando sobre a disciplina na igreja, dando instruções para lidar com um "irmão", isto é, um irmão, que peca. O Senhor está falando, portanto, para e sobre os cristãos genuínos quando Ele diz nos versos seguintes,

    Se a sua mão ou o teu pé te faz tropeçar, corta-a e lança-o de ti; é melhor para você entrar na vida aleijado ou coxo, do que, tendo duas mãos ou dois pés, seres lançado no fogo eterno. E se o seu olho o fizer tropeçar, arranca-o e lança-o de ti. É melhor para você entrar na vida com um só olho, do que, tendo dois olhos, seres lançado no inferno de fogo. Veja que você não desprezeis algum destes pequeninos, porque eu vos digo, que os seus anjos no céu eis incessantemente a face de meu Pai que está nos céus. ( Mateus 18:8-10. )

    Esta obviedade hiperbólica era para dizer que o pecado deve ser tratados com severidade, no caso de um incrédulo que enfrentou o inferno. Mas o princípio ainda se aplica a um crente que foi entregue do inferno. O pecado é grave e exige quaisquer medidas necessárias para impedir.

    Paulo advertiu as igrejas da Galácia, que tinham experimentado problemas consideráveis ​​de judaizantes legalistas ", fostes chamados à liberdade, irmãos, só não vire sua liberdade em uma oportunidade para a carne, mas através do amor servir um ao outro Para toda a Lei é. cumpre numa só palavra, no comunicado, "Amarás o teu próximo como a ti mesmo." Mas se você morder e devorar um ao outro, cuidar para que você não ser consumido por uns aos outros "( 13 48:5-15'>Gl 5:13-15. ).

    O apóstolo lembrou aos anciãos de Éfeso: "Em tudo o que eu lhe mostrei que, trabalhando duro dessa maneira você deve ajudar os fracos e lembre-se das palavras do Senhor Jesus, que Ele mesmo disse:" Há mais felicidade em dar do que receber '"( At 20:35 ). Para amadurecer os crentes nas igrejas da Galácia que ele deu uma advertência e uma cautela. A advertência foi: "Irmãos, se alguém for surpreendido nalguma falta, vós que sois espirituais [forte], corrigi o tal [fraco] num espírito de mansidão." A cautela foi, "cada um [olhar] para si mesmo, para que você também tentado" ( Gl 6:1. ).

    Qualquer que seja espiritual força que temos, temos em e do Senhor. E quando nos tornamos orgulhosos e auto-satisfeito, o Senhor vê o ajuste para retirar alguns dos Sua força e bênção, a fim de lembrar-nos de quão fraco cada crente é em si mesmo.

    O apóstolo exortou a igreja de Tessalônica, de um lado a "admoestar os insubmissos", isto é, para advertir os crentes que pensam que são fortes e que continuamente tomar a sua liberdade para os seus limites, não para servir e agradar ao Senhor, mas para servir e agradar a si mesmos. No mesmo versículo, ele então exorta aqueles que são verdadeiramente forte para "encorajar os desanimados, ajudar os fracos, sejam pacientes com todos os homens" ( 1Ts 5:14 ), ou seja, para usar sua liberdade para servir ao Senhor, servindo Seus pessoas que estão em necessidade especial de ajuda.

    A maturidade espiritual é um contínuo de crescimento que se destina a progredir até que o Senhor nos leva a estar com Ele. Em sua primeira carta, João elogia os crentes em vários níveis de maturidade espiritual, referindo-se a eles como pais, jovens e crianças. Ele lembra de todos eles que a sua força espiritual vem de seu Deus e sabendo da Sua Palavra habitando neles ( 13 62:2-14'>I João 2:13-14 ).

    É importante notar que o uso intercambiável de títulos e nomes de Deus nesta passagem apresentar um dos ensinamentos mais claros da divindade de Cristo. No versículo 3 Paulo fala de Deus, no versículo 4do Senhor, no versículo 6 , tanto o Senhor (três vezes) e Deus (duas vezes), no versículo 8 do Senhor (três vezes), e no versículo 9 nove especificamente de Cristo como Senhor.

    Em Romanos 14:2-12 , Paulo dá quatro razões pelas quais todos os crentes (ambos fortes e fracos) devem receber todos os outros crentes. Devem receber um ao outro porque Deus recebe-los ( vv. 2-3 ), porque o Senhor sustém cada crente ( v. 4 ), porque o Senhor é soberano de cada crente ( vv. 5-9 ), e porque só o Senhor julgará cada crente ( vv. 10-12 ).

    Deus os receba

    Um homem tem fé que ele pode comer todas as coisas, mas aquele que é fraco, come só legumes. Não deixe o que come conta com desprezo aquele que não come, e não seja aquele que não come julgar o que come, porque Deus o acolheu. ( 14: 1-3 )

    A primeira razão todos os crentes devem receber todos os outros crentes é que Deus recebe-los.
    único homem que tem fé que ele pode comer todas as coisas , obviamente, refere-se ao mais forte Cristão, mais maduro, que aprecia e exerce a sua liberdade em Cristo. O primeiro exemplo de liberdade é o do direito do cristão para comer todas as coisas.

    O evangelho da Nova Aliança em Jesus Cristo não inclui restrições cerimoniais ou alimentares Mosaic ou de outra forma. Em sua primeira carta a Timóteo, o apóstolo escreve: "O Espírito diz expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, ea doutrinas de demônios, por meio da hipocrisia de mentirosos cauterizada a sua própria consciência como com um ferro em brasa, os homens que proíbem o casamento e exigem abstinência de alimentos que Deus criou para serem recebidos compartilhada por aqueles que crêem e conhecem a verdade "( 1 Tim. 4: 1-3 ).

    Vários anos depois, ele começou o seu ministério apostólico, Pedro ainda estava com medo de comer animais que foram declarados impuro sob a lei do Velho Testamento. Levou três declarações repetidas pelo Senhor em uma visão de convencer Pedro de que "O que Deus purificou não mais consideram profana" ( Atos 10:15-16 ). O maior ensinamento da visão era que Pedro "não deve chamar qualquer homem [isto é, gentios] profano ou impuro" ( v. 28 ).

    Como observado anteriormente, alguns crentes gentios, como alguns judeus, estavam preocupados com o consumo de certos alimentos, mas por razões diferentes. Por causa da idolatria e imoralidade relacionadas às suas antigas religiões, eles não poderiam trazer-se a comer carne ou qualquer outro alimento que tinha sido usado como oferenda a uma divindade pagã. Como Pedro, eles ainda estavam espiritualmente fraca em relação a essas coisas. Consequentemente, alguns judeus e gentios cristãos iria comer apenas vegetais, tomando nenhuma chance de comer carne que consideravam ser contaminado pelos ídolos.

    Embora Paulo menciona apenas comer em versos 2:3 e 6 , os seus comentários em versos 17 e 21 sugerem que alguns crentes tinham preocupações semelhantes sobre a bebida. Se assim for, a referência provavelmente aplicado principalmente para os gentios que haviam participado ou estavam familiarizados com festas pagãs, como os bacanais romanos, que foram caracterizadas por orgias sexuais e embriaguez.

    No versículo 3 Paulo dá uma liminar de casal. O primeiro é o forte, a quem ele diz: Não deixe o que come conta com desprezo ele [o fraco] que não come. Exoutheneō ( conta com desprezo ) é um termo forte que carrega a idéia de olhar em alguém como totalmente sem valor, como sendo nada ou menos que nada. Ele não pode ser conotada simplesmente não gostam ou desrespeito, mas completo desprezo e aversão. Muitos judeus daquela época considerada todos os gentios com desprezo, e muitos gregos e romanos tinham a relação semelhante para aqueles que se referiam como bárbaros.

    Parece improvável que muitos cristãos genuínos na igreja primitiva, em Roma ou em qualquer outro local, olhou para baixo em alguns outros crentes com desprezo em seu sentido mais extremo. Mas é preciso apenas um extremista de danificar uma congregação inteira. Ao longo dos séculos, as igrejas têm sido atormentado por aqueles que orgulhosamente se consideram espiritualmente superior.

    Próxima liminar de Paulo é para os fracos e não deixe-o que não come julgar o que come. Como conta com desprezo, o termo juiz traduz um verbo forte grego ( Krino ), que tem o significado básico de separar e isolar. Em um sentido legal que se referia a encontrar o acusado culpado de um crime.

    Neste versículo, conta com desprezo e juiz são essencialmente sinônimas. Em ambos os casos, um tipo de pessoa despreza o outro, e ambos estão errados. O membro forte contemptibly considera o membro fraco para ser legalista e hipócrita, e os fracos juízes membros do membro forte para ser irresponsável no melhor e no pior dos casos perdulários.

    Embora a frase Deus o acolheu diretamente segue o que come (forte), o contexto deixa claro que a aceitação divina se aplica tanto para os fortes e os fracos, para aquele que come livremente e aquele que não o faz. O ponto de Paulo é que, se o próprio Deus não faz uma questão de tais coisas, que direito tem um de seus filhos tem que fazê-lo? Se os fortes e os fracos têm igual aceitação por e comunhão com o Senhor, é arrogância pecaminosa para esses dois tipos de crentes, a não aceitar o outro.

    O Senhor sustém Cada Crente

    Quem és tu que julgas o servo alheio? Para seu próprio senhor ele está em pé ou cai; e ficar ele vai, porque o Senhor é capaz de fazê-lo ficar. ( 14: 4 )

    A segunda razão, cada cristão deve aceitar todos os outros cristãos é que o Senhor sustém a todos. Um crente que é "forte" sobre assuntos que não são doutrinal ou moral, e que não são nem ordenei, nem proibidos na Escritura, é tanto na necessidade de força de Deus como aquele que é "fraco". Somos todos fraco no sentido de que tudo que é bom e justo que possuímos é um dom de Deus, nunca o produto de nossa própria sabedoria ou esforços.

    Mas a influência restante da carne, muitas vezes tenta crentes liberadas para pensar legalistas são tão rígidas e hipócrita que eles sacrificam não só muita alegria pessoal, mas também limitar a sua utilidade para o Senhor. Por outro lado, a mesma influência carnal tenta legalistas a acreditar que os crentes são libertados egocêntrico e loose-estar e, portanto, não pode servir ao Senhor de forma eficaz.
    Estar bem ciente dessas tendências, Paulo confronta dois grupos, com a pergunta retórica picadas, quem é você para julgar o servo alheio? Que direito algum de vós, maduro ou imaturo, bem ensinado ou mal ensinado, já que julgas o servo de outro, especialmente um companheiro servo de Jesus Cristo? A avaliação pessoal do crente de outros crentes faz nem um pouco afecta a sua posição perante o Senhor.

    Talvez referindo-se críticos na igreja em Corinto, Paulo escreveu: "Para mim, é uma coisa muito pequena que eu deveria ser examinado por você, ou por qualquer tribunal humano, na verdade, eu nem sequer examinar a mim mesmo Porque eu sou consciente. de nada contra mim mesmo, mas eu não sou por este absolvido; mas aquele que examina me é o Senhor, pois, não ir em julgar antes do tempo, mas espere até que o Senhor venha o qual também trará à luz as coisas ocultas. a escuridão e divulgar os motivos dos corações dos homens; e, em seguida, o louvor de cada homem virá a ele de Deus "( 1 Cor 4: 3-5. ).

    É para o seu próprio mestre, isto é, Jesus Cristo, para que cada crente está em pé ou cai. E quanto à matéria de tradição religiosa e preferências estão em causa, cada crente, fortes e fracos, vai passar o julgamento divino, porque o Senhor não leva essas coisas em consideração. Esteja ele vai, Paulo diz de cada crente, porque o Senhor é capaz, e, obviamente, dispostos, para o firmar.

    No início da carta, Paulo fez uma pergunta retórica similar. "Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus?" Ele pergunta. "Deus é o único que justifica;?, Que é aquele que condena Cristo Jesus é Aquele que morreu, sim, em vez que foi criado, que está à direita de Deus, e também intercede por nós" ( Rm 8:33. —34 ). "Pois estou convencido", continua ele alguns versos mais tarde ", que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem o presente, nem o futuro, nem as potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criado coisa, deve ser capaz de nos separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor "( vv. 38-39 ).

    O próprio Jesus assegura aqueles que pertencem a Ele: "Dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará da minha mão" ( João 10:27-28 ). A bênção de encerramento breve epístola de Jude reflete essa promessa, lembrando os crentes de "àquele que é poderoso para vos guardar de tropeços e para fazê-lo estar na presença de Sua glória irrepreensível com grande alegria" ( Jd 1:24 ). Paulo proclamou sua confiança "de que Aquele que começou a boa obra em vós há de completá-la até o dia de Cristo Jesus "( Fp 1:6 , Sl 91:11 ). Verdadeiramente, o Senhor sustém os Seus.

    O Senhor é soberano para cada fiel

    Um homem considera um dia acima, mas outro julga iguais todos os dias. Cada um esteja inteiramente convicto em sua própria mente. Aquele que faz caso do dia, observa-o para o Senhor, e ele que come, faz isso para o Senhor, porque dá graças a Deus; e quem não come, para o Senhor não come, e dá graças a Deus. Porque nenhum de nós vive para si, e nenhum morre para si mesmo; Porque, se vivemos, vivemos para o Senhor, ou se morremos, morremos para o Senhor; portanto, quer vivamos quer morramos, somos do Senhor.Porque foi para isto mesmo que Cristo morreu e tornou a viver, para que pudesse ser Senhor tanto de mortos como de vivos. ( 14: 5-9 )

    A terceira razão, cada cristão deve aceitar todos os outros cristãos é que o Senhor Jesus Cristo é soberano de cada crente. Seja forte ou fraco, um crente sincero sente-se livre ou não é livre para fazer certas coisas para fora do mesmo motivo: para agradar ao Senhor. Nenhum dos dois é mais ou menos espiritual ou fiéis por causa de suas convicções sobre práticas tais como os discutidos acima. Ser "forte" neste sentido não é sinônimo de ser espiritual, e sendo "fraco" não é sinônimo de ser carnal. O problema na igreja de Roma, como em muitas igrejas, desde aquele dia, foi que alguns crentes de ambas as persuasões pensou-se mais espiritual e os outros a ser mais carnal. Todo o propósito de Paulo nestes versos, e no contexto mais amplo Dt 14:15 ). Ele não quer aconselhar o abandono ou o seguimento de tais costumes, mas lembrou seus leitores de sua insignificância. Aqueles eram "coisas que são uma mera sombra do que está por vir, mas a substância pertence a Cristo" ( Cl 2:17 ).

    As palavras do Apóstolo das igrejas da Galácia a esse respeito era muito mais dura, porque alguns crentes estavam retornando aos costumes e rituais de que tinham uma vez se consideravam liberado. "Como é que é", ele perguntou: "que você voltar novamente para os fracos e inúteis coisas elementares, para o qual você deseja ser escravizados tudo de novo Você observa dias, meses e estações e anos?" ( Gal. 4: 9 —10 ).

    "Portanto resta ainda um repouso sabático para o povo de Deus", os gentios, assim como os judeus, o escritor de Hebreus nos assegura ( He 4:9 ). Falando de si mesmo, ele continua: "Portanto, se a comida fizer tropeçar a meu irmão, nunca mais comerei carne, novamente, que eu não poderia fazer meu irmão tropeçar" ( 1Co 8:13 ).

    De pé diante do Sinédrio, conselho supremo judaica em Jerusalém, Paulo declarou: "Irmãos, eu vivi minha vida com um perfeitamente boa consciência diante de Deus até este dia" ( At 23:1 ; cf. 1Co 7:23 ) que Ele mesmo pagou com seu próprio sangue para a nossa redenção ( Ef 1:7 ).

    Nós somos do Senhor , no sentido mais pleno possível, e para isto mesmo que Cristo morreu e tornou a viver, Paulo declara de forma inequívoca, para que Ele pudesse ser Senhor tanto de mortos como de vivos. Para negar o senhorio de Jesus Cristo na vida de qualquer crente é para subverter o pleno trabalho, poder e propósito de Sua crucificação e ressurreição.

    Parece inconcebível que os crentes genuínos que amar e servir ao Senhor e são bem ensinadas em Sua Palavra pode manter, como fazem alguns, que é possível para uma pessoa para receber Jesus Cristo como Salvador, mas não como Senhor. Ele morreu não apenas para nos salvar, mas para nós próprios, não só para nos libertar do pecado, mas para nos escravizar a Si mesmo. Embora a igreja primitiva totalmente apreciado e elogiado Cristo como Salvador para a Sua, sua confissão mais antiga e mais comum era: "Jesus é o Senhor."
    "Graças a Deus que, embora tendo sido servos do pecado, obedecestes de coração à forma de doutrina a que foram cometidos", Paulo já exultou com e declarou nesta carta, "e tendo sido libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça ... Mas agora, libertados do pecado e escravizado a Deus, você derivar seu benefício, resultando em santificação, e por fim a vida eterna "( Rom. 6: 17-18 , Rm 6:22 , grifo do autor) .

    Só quando ele retorna Cristo será universalmente reconhecido como soberano Senhor, momento em que "toda língua [vontade] confesse que Jesus Cristo é o Senhor" ( Fm 1:2 ; Ap 19:16 ). Mas ele não vai se tornar Senhor naquele momento. Ele já é "o bendito e único Soberano, o Rei dos reis e Senhor dos senhores" ( 1Tm 6:15 ), e Seu povo reconhecê-lo como tal.

    Só o Senhor julgará Cada Crente

    Mas tu, por que julgas teu irmão? Ou tu, também, por que você considera seu irmão com desprezo? Para nós todos estar diante do tribunal de Deus. Pois está escrito: "Por minha vida, diz o Senhor, todo joelho se dobrará diante de mim, e toda língua dará louvores a Deus." Assim, pois, cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus. ( 14: 10-12 )

    A quarta razão Paulo dá para cada cristão de aceitar todos os outros cristãos é que só o Senhor julgará cada crente. Se cada crente pertence ao Senhor sozinho, e se "Cristo morreu e tornou a viver, para que pudesse ser Senhor tanto de mortos como de vivos" ( vv. 8-9 ), Paulo pergunta: por que você (os fracos, ver v. 3 b ) julgas teu irmão? Ou tu, também, por que você (o forte, ver v. 3 a ) considerar seu irmão com desprezo?

    É uma coisa terrível para os homens "brincar de Deus", como muitas vezes é formulada. É particularmente imperdoável para o povo de Deus para insinuar que presunção julgando e desprezando o outro.
    O trabalho dos cristãos é para servir ao Senhor, para não usurpar Sua senhoria por hipocritamente julgando companheiros crentes. Nossa preocupação, em vez disso, deve ser para ser julgado nos pelo Senhor, porque havemos de comparecer perante o tribunal de Deus.

    Quando nós, juntamente com todos os outros crentes, diante do Senhor em Seu trono de julgamento, seu divino Bema ", obra de cada um se tornará evidente, para o dia vai mostrá-lo, porque é para ser revelado a fogo, e o fogo em si vai testar a qualidade do trabalho de cada homem Se a obra de alguém que ele construiu sobre ela permanece, ele deve receber uma recompensa Se a obra de alguém se queimar, sofrerá ele prejuízo;.. mas ele mesmo será salvo, todavia, como através do fogo "( 13 46:3-15'>1 Cor. 3: 13-15 ).

    Como citado anteriormente, o apóstolo disse de si mesmo,

    Que um homem nos consideram dessa maneira, como servos de Cristo e administradores dos mistérios de Deus. Neste caso, além disso, se requer dos administradores que um ser encontrado fiel. Mas, para mim, é uma coisa muito pequena que eu deveria ser examinado por você, ou por qualquer tribunal humano; na verdade, eu nem sequer me examinar. Pois eu sou consciente de nada contra mim mesmo, mas eu não sou por este absolvido; mas quem me julga é o Senhor. Portanto, não ir em julgar antes do tempo, mas espere até que o Senhor venha o qual também trará à luz as coisas ocultas das trevas e manifestará os desígnios dos corações dos homens; e, em seguida, o louvor de cada homem virá para ele a partir de Deus. ( 1 Cor. 4: 1-5 )

    Reforçando seu argumento para o julgamento do crente com uma citação de Is 45:23 , Paulo lembra aos seus leitores que está escrito: "Por minha vida, diz o Senhor, todo joelho se dobrará a mim, e toda língua confessará a Deus" ( cf. Fl 2: 10-11. ).

    Nossa responsabilidade é não julgar, a desprezar, para criticar, ou de qualquer forma de menosprezar os nossos irmãos e irmãs em Cristo. Não vamos ser chamados pelo Senhor para dar conta dos pecados e defeitos dos outros, mas cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus.

    56. A unidade dos cristãos fortes e fracos — parte 2: Confie um no outro sem ofender ( 13 45:14-23'>Romanos 14:13-23 )

    Portanto não nos julguemos mais uns aos outros, mas sim determinar isso-não colocar um obstáculo ou uma pedra de tropeço no caminho de um irmão. Eu sei, e estou certo no Senhor Jesus que nada é impuro em si mesmo; mas para aquele que pensa que qualquer coisa para ser imundo, para ele, é imundo. Porque, se por causa da comida seu irmão está machucado, você não está mais andando de acordo com amor. Não destrua com tua comida aquele por quem Cristo morreu. Portanto, não deixe que o que é para você uma coisa boa ser falado de como o mal; para o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo. Pois aquele que, desta forma serve a Cristo é agradável a Deus e aprovado pelos homens. Então vamos buscar as coisas que servem para a paz e para a edificação de um outro. Não acabe com a obra de Deus por causa da comida. Na verdade tudo é limpo, mas eles são mal para o homem que come e dá ofensa. É bom não comer carne, nem beber vinho, nem fazer outras coisas em que teu irmão tropece. A fé que tens, tem como sua própria convicção diante de Deus. Feliz é aquele que não se condena naquilo que aprova. Mas aquele que tem dúvidas é condenado se comer, porque não come de fé; e tudo o que não é de fé é pecado. ( 14: 13-23 )

    Em Sua Nova Aliança, nosso Senhor Jesus Cristo concedeu liberdade maravilhosa para aqueles que pertencem a Ele pela fé. Mais importante ainda, estamos livres do castigo do pecado, da morte espiritual e condenação eterna. Mas os cristãos também estão livres dos gravames da lei cerimonial e restrições alimentares da Antiga Aliança. Para além do pecado, estamos completamente livres para desfrutar de todas as boas dádivas que Deus tão graciosamente concedido àqueles que confiam em Seu Filho amado, Jesus Cristo.
    Mas, embora nos é permitido desfrutar essa liberdade, nós não somos ordenados a fazê-lo. Não somos obrigados a exercer toda a liberdade que temos em Cristo. Na verdade, o maior nosso amor e maturidade espiritual, as menos importantes essas liberdades será para nós e quanto mais dispostos estaremos a abrir mão deles por uma questão de melhor servir ao Senhor e os outros, especialmente outros crentes. Mais especialmente, a nossa preocupação deve ser para outros cristãos a quem Paulo descreve como fracos, aqueles que ainda estão acorrentados, de alguma forma pelas exigências externas e restrições sob as quais eles viveram anteriormente. A questão para os fortes, maduros cristã não é se deve ou não ele possui liberdade, mas como ele deve exercer ou renunciar a essa liberdade com base em como isso afetará os outros.
    Mas, como Paulo enfatiza todo 14: 15/01: 13 e, como foi discutido no capítulo anterior , toda a responsabilidade não recaia sobre o irmão mais forte. Crentes fortes e fracos têm uma responsabilidade mútua de amor e comunhão uns com os outros e de não julgar as convicções do outro no que diz respeito a questões que o Novo Testamento não ordena nem condena.

    A maioria das igrejas incluem dedicados, crentes fiéis cujas consciências não lhes permitem participar ou aprovar certas práticas. Quando os crentes mais fortes, por amor a esses irmãos e irmãs no Senhor, voluntariamente restringir suas próprias vidas para estar em conformidade com as normas mais rigorosas dos crentes mais fracos, eles constroem relações mais próximas entre si e a igreja como um todo está fortalecida e unificada. E nesse ambiente de amor, os crentes mais fracos são ajudados a se tornar mais forte.
    Nossa liberdade cristã é vertical, diante do Senhor. Mas o exercício dessa liberdade é horizontal, porque ele é visto por e afeta os outros. Para entender corretamente e usar a nossa liberdade em Cristo traz grande satisfação. Mas que a satisfação é multiplicado quando entregar voluntariamente o exercício de uma liberdade para o bem dos outros crentes. Mais importante, ele agrada muito o nosso Senhor e promove a harmonia em sua igreja.

    O Novo Testamento coloca restrições consideráveis ​​sobre o uso de nossa liberdade em Cristo. Não é, por exemplo, para ser usado auto-enganosamente para justificar um mal ou excesso na nossa vida. "Aja como homens livres", Pedro declara, "e não usem a liberdade como uma cobertura para o mal, mas usá-lo como bondslaves de Deus" ( 1Pe 2:16 ).

    Nem o Senhor nos conceda a liberdade para fazer com que a auto-destruição ou auto-escravidão. O que Paulo disse de si mesmo deve ser verdade de cada crente. "Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas" ( 1Co 6:12 ). Mais tarde, na mesma epístola, ele acrescentou: "Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas edificam" ( 10:23 ). Um hábito ou prática que pode não ser pecado em si pode facilmente tornar-se pecaminoso por ganhar o controle sobre e ferindo a pessoa que se dedica a isso. O que começou como um exercício de legítima liberdade pode se transformar em uma forma de escravidão e de auto-destruição. Exercício Careless e egoísta de uma liberdade dada por Deus muitas vezes resulta em perda de liberdade, tornando-se no nosso "dominado", como disse Paulo, pela própria coisa que estamos usando-a livremente perigo o próprio apóstolo estava determinado a evitar. Em vez de servir e honrar Aquele que dá-lo, a liberdade que é descuidAdãoente usado pode prejudicar o trabalho de Deus, desonrar o Seu nome, e causar estragos entre o Seu povo.

    Liberdade cristã não é para trazer espiritual auto-retardo, como o seu uso indevido invariavelmente faz. Muito mais do que qualquer outra época da história, o nosso é assediada com uma matriz aparentemente ilimitada de coisas que podem consumir nosso tempo, energia e finanças. Muitas dessas coisas são flagrantemente imoral e ímpios. Mas mesmo as coisas inerentemente inocentes são tão difundida e acessível que facilmente pode minar a nossa devoção ao Senhor e ao seu povo, retardar o nosso crescimento espiritual, e reduzir a nossa utilidade espiritual.

    Supremo propósito de Paulo era "fazer todas as coisas para o bem do evangelho" ( 1Co 9:23 ). Para ilustrar sua busca por esse propósito, ele usou a figura dos jogos ístmicos, que foram realizadas em Corinto e, portanto, bem conhecidos para os leitores de Paulo. Esses jogos foram um dos dois famosos festivais atléticos gregos, sendo o outro os Jogos Olímpicos. "Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos correm, mas um só leva o prêmio?" Paulo pergunta. Portanto, "Correi de tal maneira que você pode ganhar. E todo aquele que luta, exerce domínio próprio em todas as coisas. Eles, então, fazê-lo para alcançar uma coroa corruptível, mas nós uma incorruptível. Por isso eu corro de tal forma , como não sem meta; eu caixa de tal forma, não como batendo no ar, mas eu esmurro o meu corpo e faço dele meu escravo, para que, eventualmente, depois de ter pregado aos outros, eu mesmo não venha a ser desqualificado "( 1 Cor. 9: 24-27 ).

    Paulo usou sua liberdade cristã, e todos os outros dons e bênçãos que possuía, para um único propósito: para alcançar a justiça ", que é pela fé em Cristo, a justiça que vem de Deus com base na fé, para que eu possa conhecê-Lo, eo poder da sua ressurreição, ea comunhão dos seus sofrimentos, conformando-me com Sua morte; a fim de que eu possa alcançar a ressurreição dentre os mortos "( Fm 1:3. ).

    Em 13 45:14-23'>Romanos 14:13-23 Paulo continua seu ensinamento sobre a liberdade cristã e da obrigação mútua de crentes fortes e fracos para aceitar uns aos outros em Cristo sem julgar ou ofender. Nestes onze versículos, o apóstolo menciona uma série de princípios, cada dada de forma negativa, ou servir de orientação para todos os cristãos. Os princípios estão intimamente relacionados e, por vezes, se sobrepõem, mas eles parecem cair em seis categorias gerais: A nossa liberdade nunca deve causar um irmão a tropeçar ( v. 13 , para lamentar) ( vv 14-15. um , ou para ser devastada () 15 v. b ); e ele nunca deve perder o nosso testemunho de Cristo ( vv. 16-19 ), derrubar a Sua obra ( vv. 20-21 ), ou ser denunciado ou ostentado ( vv. 22-23 ).

    Não leve seu irmão a tropeçar

    Portanto não nos julguemos mais uns aos outros, mas sim determinar isso-não colocar um obstáculo ou uma pedra de tropeço no caminho de um irmão. ( 14:13 )

    Portanto remete para versículos 10:12 , em que Paulo lembra a seus leitores que só Deus é qualificado e tem a autoridade para julgar as mentes e os corações de seu povo, que serão todos em pé diante de Seu trono de julgamento ( v. 10 ) e dar conta de si mesmos a Ele ( v 12. ; cf. 2Co 5:10 ). O julgamento é prerrogativa exclusiva de Deus.

    Por conseguinte, temos de não julgar uns aos outros (cf. Mt 7:1-5. ). É a atitude de desamor de superioridade desprezo pelos crentes fortes e a atitude igualmente sem amor da justiça própria por crentes fracos ( v. 3 ), pelo qual eles julgar uns aos outros. A partir do dia de Paulo à nossa, esses julgamentos ilícitos têm sido as principais causas de desrespeito , desarmonia, e desunião na igreja.

    Tal como consta do texto da Bíblia New American Padrão (usado aqui), Paulo usa o mesmo verbo grego ( Krino ) com duas conotações diferentes no versículo 13 . Na primeira frase, não vamos julgar uns aos outros , o verbo carrega a idéia de condenação, como faz em versos 3:4 , e 10 . Mas na seguinte frase, o mesmo verbo é traduzido determinar, que refere-se a tomar uma decisão. Essas duas conotações também são encontrados na palavra Inglês juiz. "Ser crítico" carrega a idéia negativa de denúncia, ao passo que "usando o bom senso" refere-se a tomar uma decisão cuidadosa, sem conotação negativa.

    Brincadeira de Paulo em palavras exige que nunca devemos julgar de crentes mas deve utilizar o nosso melhor julgamento para ajudá-los. Em relação ao segundo significado, devemos determinar ... para não colocar um obstáculo ou uma pedra de tropeço no caminho de um irmão. Ele dá a mesma advertência em sua primeira carta a Corinto, dizendo: "Tome cuidado para que esta vossa liberdade [ a forte] de alguma forma tornar-se uma pedra de tropeço para os fracos "( 1Co 8:9 ). Essa limpeza divina encaminhados diretamente para a multidão de animais Pedro foi ordenado a comer que eram impuros segundo a lei mosaica ( vv. 12-13 ). Indiretamente, e de forma ainda mais importante, que se referia a aceitação plena e imparcial dos gentios crentes de Deus para a igreja ( 28 vv. , 34 ).

    Jesus declarou que "não há nada fora do homem que, entrando nele, possa contaminá-lo" ( Mc 7:15 ). Paulo assegurou Timoteo que "Deus criou [todos os alimentos] para ser compartilhado em gratidão por aqueles que crêem e conhecem a verdade para tudo que Deus criou é bom, e nada deve ser rejeitado, se for recebido com gratidão;. Para ele é santificado por meio da palavra de Deus e pela oração "( 1 Tim. 4: 3-5 ). Ele informou que Tito "para o puro, todas as coisas são puras" ( Tt 1:15 ).

    O cristão é forte, portanto, inteiramente certo em sua convicção de que ele tem a liberdade de desfrutar de tudo que o Senhor não declaram ser pecaminoso. O fraco Cristão, por outro lado, é errado em seu entendimento sobre algumas dessas coisas. Mas ele não está errado no sentido de ser herético ou imoral. Ele está errado, no sentido de não ter a compreensão completa e madura, o que faz com que sua consciência de ser desnecessariamente sensível. Por essa razão, a ele que pensa tudo para ser imundo, para ele, é imundo em sua mente.

    Em relação ao mesmo problema, Paulo deu a seguinte explicação para a igreja em Corinto:

    Portanto, ao comer das coisas sacrificadas aos ídolos, sabemos que não existe tal coisa como um ídolo no mundo, e que não há outro Deus senão um só. Pois mesmo que há que se chamem deuses, quer no céu ou na terra, como há muitos deuses e muitos senhores, para nós há um só Deus, o Pai, de quem são todas as coisas e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós existimos através Dele. No entanto, nem todos os homens têm esse conhecimento; mas alguns, estar acostumado com o ídolo, até agora, comer a comida como se fosse sacrificado a um ídolo; e sua consciência, sendo fraca, fica contaminada. ( 1 Cor. 8: 4-7 )

    É provável que cada cristão tem um ponto fraco de alguma sorte em sua consciência. O próprio Paulo, provavelmente, teve um ou mais. Ele não pretendem ser livre de cada deficiência espiritual, mas ele testemunhou perante o governador romano que ele fez o seu "melhor para manter sempre consciência pura diante de Deus e diante dos homens" ( At 24:16 ).

    Por várias razões, há certas coisas que sabemos que não são pecaminosas, mas que não se sentem confortáveis ​​em fazer ou até mesmo estar perto. E enquanto nós sentimos desconforto sobre qualquer coisa, devemos evitar fazê-lo, mesmo que ele não iria causar ofensa a outros crentes. Se nós nos consideramos qualquer coisa para ser imundo, então para nós é imunda. E se continuar a infringir a nossa consciência, que a consciência vai se tornar cada vez mais insensível até que seja "cauterizada ...como com um ferro em brasa" ( 1 Tim . 4: 2 ). Em seguida, ele já não é tão sensível quanto ele precisa ser para proteger-nos do pecado.

    Mas grande ênfase de Paulo nesta passagem é sobre a forma como as nossas palavras e ações afetam o bem-estar espiritual dos cristãos. Portanto, se por causa da comida, ou qualquer outra questão, o nossoirmão está machucado, nós já não andas segundo o amor.

    É ferido traduz lup , que tem o significado básico de causar dor, angústia ou tristeza. Ele é usado por João para descrever a reação de Pedro quando Jesus perguntou: "lhe terceira vez: Simão, filho de João, tu me amas? '" E "Entristeceu-se Pedro" ( Jo 21:17 ). Ele ainda é usado do Espírito Santo, que se entristece quando pecamos ( Ef 4:30 ).

    É lamentável quando os cristãos são prejudicados pelos incrédulos. Mas é trágico quando os cristãos ferir um irmão Cristão, especialmente sobre assuntos que não são inerentemente errado. Um cristão fraco pode ser ferido ou angustiado de ver outro cristão dizer ou fazer algo que ele considera pecaminoso. A dor é mais profunda, se o crente agressor é admirado e respeitado por um mais fraco. Um cristão fraco também pode ser ferido quando, por palavras ou por exemplo, ele é levado por um irmão mais forte para ir contra as convicções de sua própria consciência. Essa é de longe a maior ofensa. Sendo chateado com o que outro cristão não pode certamente machucar, mas isso dói não é quase tão grave e prejudicial quanto a mágoa de consciência de um crente sobre o que ele mesmo fez. Ele sofre sentimentos de culpa, e perde muito de sua paz de espírito, sua alegria, seu testemunho, e talvez até mesmo a sua certeza da salvação. Um cristão cujo uso da sua liberdade descuidada faz com que tal mágoacom outros crentes é não andar de acordo com amor.

    Após a cautela citados acima I Coríntios 8 , Paulo continua a dizer que um crente forte que faz com que um irmão mais fraco tropeçar, indo contra a sua consciência não é só falta de amor, mas comete o pecado contra o irmão e contra o próprio Senhor. "Comida não nos há de recomendar a Deus; não somos nem o pior, se não comermos, nem melhores se comermos Mas tome cuidado,.", Ele adverte, "para que esta vossa liberdade de alguma forma tornar-se uma pedra de tropeço para os fracos . Porque, se alguém te vê, que têm conhecimento, jantando em templo de ídolo, não sua consciência, se ele é fraco, ser reforçado para comerem coisas sacrificadas aos ídolos? Para através de seu conhecimento que ele que é fraco está arruinada, o irmão de quem Cristo morreu E assim, por pecar contra os irmãos e ferindo-lhes a consciência quando fraca, pecais contra Cristo. "( 1 Cor. 8: 8-12 ).

    Paulo não é, claro, falando de "arruinado", no sentido da condenação, porque é isso que os crentes são eternamente salvos de. Ele está falando da perda de tais coisas como os já mencionados-paz de espírito, alegria, testemunho e certeza da salvação. A melhor salvaguarda contra a afligir a consciência de outro crente é determinar a fazer o oposto do que a pessoa insensível e sem amor faz: a andar sempre de acordo com amor.

    Não Devastate seu irmão

    Não destrua com tua comida aquele por quem Cristo morreu. ( 14:15 b)

    Um terceiro princípio para a criação, em vez de prejudicar os crentes mais fracos não é a devastar-los espiritualmente. Como mencionado no início deste capítulo, os seis princípios ou diretrizes em versos 13:23 sobrepõem e não são completamente distintos ou separáveis. Enquanto esta terceira advertência é muito parecido com o segundo, é consideravelmente mais forte.

    Apollumi ( destruir ) refere-se a proferir devastação. Mas, como o estudioso grego observou WE Vine, explica: "A ideia não é extinção, mas ruína, perda, não de ser, mas de bem-estar" ( Um Dicionário Expositivo de Palavras do Novo Testamento [Westwood, NJ: Revel, 1940]). O termo é muitas vezes usada no Novo Testamento para indicar a condenação eterna (ver, por exemplo, Mt 10:28. ; Lc 13:3 ; Rm 2:12. ), que se aplica aos incrédulos. Mas mesmo com esse significado da palavra não pode ser conotada extinção, como aniquilacionistas reclamar, mas de calamidade em vez espiritual que vai continuar para sempre.

    Para destruir ... aquele por quem Cristo morreu, não é para causar sua condenação, mas a devastar a sério seu crescimento espiritual. Quando Jesus disse: "Não é da vontade de vosso Pai que está nos céus, que um destes pequeninos perecer [ apollumi ] "( Mt 18:14 ), o contexto deixa claro que "estes pequeninos" são crentes. Eles têm sido "convertam e se tornem como crianças" ( v. 3 ) e "acreditar em mim" ( v. 6 ). Jesus não estava preocupado com a perda da salvação, mas sobre a sua perda de bem-estar espiritual, que, embora não seja uma perda eterna, é uma lesão que o Senhor considera ser extremamente grave. Mesmo para "desprezar um daqueles pequeninos" ( v. 10 ) por quem Cristo morreu é uma grande ofensa a Deus.

    Também é importante notar que a frase por quem Cristo morreu é aqui utilizado para descrever os crentes. Isto é comumente chamado expiação limitada, ou redenção particular, a idéia de que Cristo sacrificou Sua vida na cruz só em nome dos eleitos que vêm a fé.

    Certamente a expiação em seu sentido último e pleno é limitada aos eleitos, mas o Novo Testamento está repleto de declarações de que o sacrifício de Cristo foi suficiente para cobrir o pecado de cada ser humano. Nos seguintes cotações, itálico foram adicionados para dar ênfase de que a verdade. João Batista proclamou Jesus como "o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo! " ( Jo 1:29 ). Jesus disse de si mesmo ", que todo aquele que crê pode Nele [o Filho do homem] tenha a vida eterna ", e que" Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que crê n'Ele não pereça, mas tenha a a vida eterna "( João 3:15-16 ). "Eu sou o pão vivo que desceu do céu", disse Jesus; e "se alguém comer deste pão, viverá para sempre; eo pão que eu darei pela vida do mundo é a minha carne "(Jo 6:51 ).

    Paulo já deixou claro em Romanos que " Quem quer que invocar o nome do Senhor será salvo "( 10:13 ). Em outro lugar, ele diz com igual unambiguity, que "o amor de Cristo nos constrange, tendo concluído este, se um morreu por todos, logo todos morreram "( 2Co 5:14 ), "Deus, nosso Salvador, ... deseja que todos os homens para serem salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade. Porque há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem, o qual se deu em resgate por todos, o testemunho dado na hora certa " ( 1 Tim. 2: 3-6 ), e que "temos posto a nossa esperança no Deus vivo, que é o Salvador de todos os homens, especialmente dos fiéis "( 1Tm 4:10. ).

    Pedro advertiu contra "entre vós falsos mestres, os quais introduzirão encobertamente heresias destruidoras, negando até o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição "( 2Pe 2:1 ), e que "nós vimos e testemunhamos que o Pai enviou seu Filho para ser o Salvador do mundo "( 4:14 ).

    A provisão de Deus de uma expiação sem limite é prefigurado no Antigo Testamento. Quando o sumo sacerdote, uma vez por ano, fez um sacrifício no Dia da Expiação, o Yom Kippur, ele o fez em nome de "todos os povos da montagem", isto é, todos os israelitas ( Lv 16:33 ). O escopo do sacrifício era ilimitada em sua suficiência, mas limitada na sua aplicação. Este acto não limpar os pecados, mesmo de crentes judeus, mas prefigurada futura oferta de expiação de Deus pelo Sumo Sacerdote, Jesus Cristo, que se sacrificou pelos pecados de todo o mundo e aplicá-la aos eleitos.

    Não perca a sua Testemunha

    Portanto, não deixe que o que é para você uma coisa boa ser falado de como o mal; para o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo. Pois aquele que, desta forma serve a Cristo é agradável a Deus e aprovado pelos homens. Então vamos buscar as coisas que servem para a paz e para a edificação de um outro. ( 14: 16-19)

    Uma quarta Proposito para construir ao invés de ferir os crentes mais fracos é para evitar perder o nosso testemunho diante do resto do mundo.
    É possível assim abusar da nossa liberdade em Cristo em relação a outros crentes que criamos conflitos dentro da igreja que dar a causa mundo para criticar e condenar aqueles que afirmam deter o amor fraternal em tão alta estima. Por isso, Paulo diz, não deixar que o que é para você uma coisa boa ser falado de como o mal.

    Embora ele traz muita bênção e prazer para aqueles que entendem e exercê-lo corretamente, a liberdade cristã não é simplesmente não para o nosso próprio benefício e, certamente, para o nosso abuso egoísta. É um dom da graça de Deus e um maravilhosamente coisa boa. Mas como todos os outros bênção divina, pode ser mal utilizado de maneiras que estão fora de, e muitas vezes contrária, os propósitos de Deus. Esta coisa boa de liberdade deve ser usado com cuidado, com amorosa solicitude por nossos irmãos mais fracos e com uma preocupação com seu testemunho ao mundo incrédulo. Ele não deve fazer com que esses irmãos a tropeçar, ser triste, ou prejudicado de forma alguma; e ele nunca deve dar ao mundo assistindo uma desculpa para que ele ser falado de como o mal.

    Conforme relatado em Atos 15 , o Concílio de Jerusalém denunciou com veemência a insistência dos judaizantes que "É necessário circuncidar [crentes gentios], e encaminhá-los para observar a Lei de Moisés" ( v. 5 ). Mas também foi decidido que deve ser tomado cuidado para não ofender as consciências ou de crentes judeus ou gentios que estavam fracos. Conseqüentemente, o grupo enviou uma carta às igrejas aconselhando "que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos, do sangue, da carne sufocada e da fornicação, se vos guardardes livre de tais coisas, você vai fazer bem" ( At 15:29 ).Fornication aparentemente era um problema moral em muitas das igrejas e foi proibido porque é flagrante pecado. Mas os outros três proibições tinha a ver com a lei religiosa e cerimônia, tanto judeus e pagãos.

    Como mencionado anteriormente, muitos crentes gentios não poderia trazer-se a comer carne que tinha sido usado em um ritual pagão. Paulo cuidadosamente tratadas com esse problema em sua primeira carta a Corinto, que, como se poderia imaginar, incluía muitos gentios convertidos que continuou a ter contato social com os gentios incrédulos, bem como com outros crentes. Por isso, o apóstolo aconselhou-os:

    Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas edificam. Ninguém busque o seu próprio bem, mas o de seu vizinho. Coma tudo o que é vendido no mercado de carne, sem fazer perguntas por causa da consciência; porque a terra é do Senhor, e tudo o que ele contém. Se um dos incrédulos convida você, e você quiser ir, comer qualquer coisa que se coloca diante de você, sem fazer perguntas por causa da consciência. Mas, se alguém deveria dizer a você: "Esta é a carne sacrificada aos ídolos", não comê-lo, para o bem de quem te informado, e por causa da consciência; Eu não significa que sua própria consciência, mas o outro o do homem; por que é minha liberdade julgada pela consciência de outrem? Se eu com gratidão participo, por que sou caluniado, relativa a esse por que dou graças? Se, então, você comer ou beber ou façais outra coisa, fazei tudo para a glória de Deus. Dê sem ofensa nem a judeus ou gregos ou para a igreja de Deus. ( 1 Cor. 10: 23-32 )

    A situação era a seguinte: Um forte e um cristão fraco, por vezes, iria para o jantar na casa de um gentio descrente. Quando o anfitrião serviu a refeição, ele pode mencionar que a carne tinha sido usado em um sacrifício pagão. O crente fraco seria imediatamente perturbado e dizer ao outro crente que ele não poderia, em sã consciência comer essa carne. Por amor a seu irmão mais fraco, o cristão forte iria se juntar ao recusar-se a comer a carne, a compreensão de que é melhor para ofender um descrente do que um irmão. Embora esse ato incomum e altruísta de amor possa ofender temporariamente o anfitrião descrente, ele também pode ser usado pelo Espírito para mostrar a profundidade do amor cristão e atraí-lo para o evangelho.

    Dupla mensagem de Paulo era, com efeito, "Não peço desculpas por ou renunciar a sua liberdade em Cristo, e não deixe que a sua própria consciência ser incomodado. Aproveite sua liberdade com alegria e gratidão, porque é um dom precioso de Deus . Mas, por outro lado, estar disposto a qualquer momento para desistir do exercício da sua liberdade se ele pode causar dano espiritual de um crente ou tornar-se uma ofensa desnecessária a um incrédulo. Antes de a igreja e perante o mundo, é muito mais importante para demonstrar o nosso amor do que a nossa liberdade. " Ele disse à igreja de Corinto: "Porque ainda que eu esteja livre de todos, eu me fiz escravo de todos, para que eu possa ganhar o mais" ( 1Co 9:19 ).

    Muitos cristãos judeus, por causa das restrições de Mosaic ao qual haviam sido levantadas, não poderia trazer-se a comer carne que ainda continha sangue nem podiam comer carne de um animal que havia sido morto por estrangulamento. Quando um judeu crente fraco encontrou-se em uma refeição onde essa carne estava sendo servido, todo o crente mais forte que estava presente deve, por amor a seu irmão, também se recusam a comer.
    Tal exercício cuidadoso da liberdade cristã é vital para a unidade da Igreja e para o testemunho da igreja antes e para o mundo incrédulo. Abandonando a liberdade é uma pequena concessão para fazer para o bem de ambos os crentes e potenciais crentes, para o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo.

    Quando esses três atributos caracterizar indivíduos cristãos e da igreja local em que eles adoram e através dos quais eles servem, a obra de Cristo é avançado e abençoado no Espírito Santo.

    A justiça em nossa vida diária deve ser sempre mais precioso para nós do que o exercício das nossas liberdades. Mesmo que essas liberdades são dadas por Deus, devemos buscar continuamente a ser "cheios do fruto de justiça, que vem por meio de Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus" ( Fp 1:11 ) e para sempre estar vestindo "o couraça da justiça "( Ef 6:14 ).

    Paz na-igreja amorosa, relacionamento tranquilo de crentes que estão mais interessados ​​em servir aos outros do que em agradar a si mesmos, também é mais importante do que as liberdades individuais e é um poderoso testemunho para o mundo incrédulo. É um fruto do Espírito ( Gl 5:22 ). O povo de Deus é chamado para "ser dedicado a um ao outro em amor fraternal, dar preferência a um outro em honra; não ficar para trás em diligência, fervorosos no espírito, servindo ao Senhor; alegrai-vos na esperança, perseverantes na tribulação, dedicado à oração, contribuindo às necessidades dos santos, praticando a hospitalidade "( Rm 12:10-13. ; cf. Jc 3:17 ). Essas são as marcas de uma verdadeira paz.

    Assim como a paz, a alegria dos crentes é um produto da justiça. É ao mesmo tempo um mistério e uma forte atração para o mundo e é muitas vezes usado pelo Espírito Santo para chamar homens e mulheres para Cristo. Também como a paz, a alegria é um fruto do Espírito. Mesmo no meio de dificuldades e perseguições, somos capazes de ter, e deve sempre procurar, "a alegria do Espírito Santo" ( 1Ts 1:6 ).

    O próprio Paulo exemplificou os princípios altruístas Ele recomenda nesta passagem. Ele reconheceu, por exemplo, o seu direito de ter uma esposa e a ser pago para o seu ministério ( 1 Cor. 9: 5-6 ). No entanto, "nós não usamos deste direito", explicou ele, "mas nós suportar todas as coisas, para que possamos causar nenhum obstáculo ao evangelho de Cristo" ( v. 12 ).

    Então, Paulo continua, vamos buscar as coisas que servem para a paz e para a edificação de um outro. A humildade, o amor altruísta, e compaixão para com as necessidades dos outros estão entre as coisas que servem para a paz. No discurso de encerramento de sua segunda carta a Corinto, Paulo disse: "Finalmente, irmãos, regozijai-vos, ser completo, ser consolada, mesma mentalidade, viver em paz; e o Deus do amor e da paz estará convosco" ( . 2Co 13:11 ). Uma parte indispensável do testemunho fiel é "ser diligente para preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz" ( Ef 4:3 ). Portanto, não é apenas um delito grave contra um irmão mais fraco para fazê-lo tropeçar, mas uma ofensa grave contra os propósitos de Deus.

    Gostaríamos de considerar-se um crime terrível para alguém desfigurar um quadro de Rembrandt, para quebrar uma escultura de Michelangelo, ou para esmagar um violino Stradivarius. Como infinitamente pior é para derrubar uma obra de Deus, um homem "por quem Cristo morreu" ( Rm 14:15 ).

    "Ao pecar contra os irmãos e ferindo-lhes a consciência quando fraca, pecais contra Cristo", Paulo escreveu que ele castigou os crentes imaturos e auto-indulgente em Corinto. "Por isso, se a comida fizer tropeçar a meu irmão", disse de si mesmo: "Eu nunca vou voltar a comer carne, que eu não poderia fazer meu irmão tropeçar" ( 1 Cor. 8: 12-13 ).

    O apóstolo nos lembra mais uma vez que ele não está falando sobre coisas pecaminosas e impuros, mas com as liberdades discricionários que são bons presentes de Deus. Todas essas coisas de fato são limpos e bons em si mesmos (cf. vv. 14 , 16 ). O perigo é que, quando eles são exercidas de forma egoísta e descuidada pelos cristãos fortes, essas mesmas bênçãos pode tornar-se mal para o homem que come e dá ofensa.

    Portanto, é bom não comer carne, nem beber vinho, que são, em si bom, ou de fazer qualquer coisa mais que é bom em si mesmo, por que teu irmão tropece, porque tal tropeço dificulta o trabalho de Deus em e através de que crente . Deus está se esforçando para construir esse crente up ( Ef. 4: 11-15 ), enquanto estamos rasgando-o para baixo. Isso é impensável!

    Como observado anteriormente, Paulo não está proibindo toda consumo de bebidas alcoólicas, que nem o velho nem Novo Testamento proíbe. Deve também notar-se que o vinho comum bebido por judeus da dia foi altamente diluída com água e tinha um baixo teor de álcool. Mas, se Paulo considerado o consumo de vinho a ser pecaminoso em si mesmo, não faria sentido para usá-lo como uma ilustração de práticas discricionárias, nonsinful. (Para uma discussão mais detalhada sobre este assunto, consulte o autor Efésios nesta série comentário , pp. 229-44).

    As preocupações temáticas que fazem qualquer coisa em tudo em que teu irmão tropece. O prazer de comer alimentos ofensivo ou bebida, ou o prazer de fazer qualquer outra coisa nossa liberdade nos permite fazer, é absolutamente trivial comparado com o bem-estar espiritual de um irmão ou irmã em Cristo. É pior do que trivial. Torna-se, na verdade, pecadora, se temos razão para acreditar que pode fazer com que um dos pequeninos por quem Cristo morreu a tropeçar.

    Não denunciam ou Flaunt sua liberdade

    A fé que tens, tem como sua própria convicção diante de Deus. Feliz é aquele que não se condena naquilo que aprova. Mas aquele que tem dúvidas é condenado se comer, porque não come de fé; e tudo o que não é de fé é pecado. ( 14: 22-23 )

    A sexta e última razão para o exercício da nossa liberdade com grande cuidado é que pode prejudicar até mesmo nós mesmos quando não vêem a nossa liberdade a partir da perspectiva de Deus. Nós perder a perspectiva de que divino quando denunciamos ou menosprezar as coisas boas que Ele nos deu, ou quando, no outro extremo, temos lovelessly ostentam nossa liberdade sem se preocupar com a forma como afetam os outros.

    O versículo 22 , obviamente, é direcionado para o cristão forte, aquele que entende e aprecia a sua liberdade. O conselho de Paulo para ele é simples e direta: A fé que tens, tem como sua própria convicção diante de Deus. Feliz é aquele que não se condena naquilo que aprova. Quando, por sincera  e uma correta compreensão da Escritura, temos uma convicção diante de Deus que um costume, uma prática, ou uma atividade vale a pena e bom, que não se atrevem a denunciá-la como pecaminoso. Também não devemos permitir que a nossa consciência para condenar -nos para exercê-lo, com estipulação repetido de Paulo de que temos o prazer de abrir mão de que a liberdade por causa de um irmão ou irmã em Cristo.

    O versículo 23 , assim como, obviamente, é direcionado para o fraco cristão, aquele cuja consciência ainda é ofendido por certas transições religiosas de sua antiga vida. E o conselho do apóstolo com ele é tão simples e direta: aquele que duvida é condenado se comer, porque não come de fé; e tudo o que não é de fé é pecado. A estipulação correspondente é que, assim como o crente forte comete pecado, fazendo com que um irmão fraco para ir contra sua própria consciência, os fracos irmão pecar, é condenado, quando, ao contrário das convicções de seu própria fé, ele sucumbe ao que a sua consciência condena.


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de Romanos Capítulo 14 do versículo 1 até o 23

    Romanos 14

    Respeito pelos escrúpulos — Rm 14:1 Tolerância com as opiniões alheias — Rm 14:2-4

    Aqui surge um dos pontos definidos em debate na 1greja de Roma. Havia aqueles que não observavam nenhuma regra com respeito a comidas e a tabus e comiam qualquer coisa; os que conscientemente se abstinham de comer carne, que só comiam vegetais.

    Existiam no mundo antigo muitas seitas e religiões que observavam as mais estritas leis alimentares. Os próprios judeus as possuíam. Levítico 11 dá uma lista dos animais que se pode comer e dos que não se podem. Uma das seitas judias mais estritas eram os essênios. Eles em suas comunidades, realizavam comidas comunais para as quais se banhavam e usavam objetos especiais. As comidas eram especialmente preparadas por sacerdotes, e, a menos que essas comidas estivessem assim preparadas não as comiam.

    No mundo pagão, os pitagóricos tinham suas próprias leis distintivas sobre comidas. Pitágoras ensinava que a alma de um homem era uma deidade caída que tinha ficado confinada em um corpo como em uma tumba. Cria na reencarnação através da qual a alma podia habitar num homem, num animal, ou numa planta, numa cadeia interminável de seres. A libertação dessa cadeia, achava-se mediante a absoluta pureza e a disciplina; e esta disciplina incluía o silêncio, o estudo, a autocontemplação e a abstenção de toda carne. É correto afirmar que em quase todas as congregações cristãs, achavam-se alguns que observavam leis especiais sobre mantimentos.
    Aqui aparece novamente o mesmo problema. Dentro da Igreja havia um partido estrito, estreito, e um partido mais amplo e liberal. Paulo expõe sem equívocos o perigo que poderia apresentar-se. Quase com certeza, o partido liberal desprezaria os escrúpulos do partido estrito, e, mais certamente, o partido estreito emitiria juízos censurando o que cria ser uma lassidão do partido liberal. Esta é uma situação tão real e arriscada na 1greja de nossos dias, como o era nos tempos de Paulo.
    Para encarar este problema, Paulo estabelece um grande princípio. Ninguém tem direito a criticar o servo de outro. O servo responde só a seu amo. Agora, todos os homens são servos de Deus. Não temos direito de criticá-los, achar falhas neles, e muito menos, condená-los. Esse direito só pertence a Deus. Não é por nosso juízo que um homem se eleva ou cai; é pelo juízo de Deus. E, continua, Paulo, se um homem vive honestamente segundo seus princípios, tal como o entende, Deus pode capacitá-lo para manter-se firme.
    Há na 1greja quantidade de congregações que se dividiram em duas porque os que sustentam opiniões mais amplas e liberais, são rudemente desdenhosos com aqueles que consideram conservadores retrógrados e puritanos, enquanto os mais estritos, são críticos e condenatórios em suas apreciações para com aqueles que se crêem com direito de fazer coisas que eles consideram más. Não corresponde a nós criticar e condenar uns aos outros.

    "Rogo-lhes pelas vísceras de Cristo", disse Cromwell aos rígidos escoceses de seus dias, "que pensem que é possível que estejam equivocados."

    Devemos eliminar da comunidade da Igreja tanto a censura como o menosprezo. Devemos deixar a Deus o juízo de outros, e buscar só simpatias e entendimentos.

    DIFERENTES CAMINHOS PARA UMA MESMA META

    Romanos 14:5-6

    Aqui Paulo introduz outro tema em que os partidos liberal e estrito podem diferir. Os mais rígidos dão grande importância à observância do dia especial. Esta era, por certo, uma característica dos judeus. Mais de uma vez, Paulo teve que preocupar-se com pessoas que faziam um fetiche do dia especial. Aos Gálatas escreveu: “Guardais dias, e meses, e tempos, e anos. Receio de vós tenha eu trabalhado em vão para convosco” (Gálatas 4:10-11). Escreve também aos colossenses: “Ninguém, pois, vos julgue por causa de comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados, porque tudo isso tem sido sombra das coisas que haviam de vir; porém o corpo é de Cristo” (Col. 2:16-17).

    Os judeus tinham feito uma tirania do sábado, rodeando-o de um matagal de regras e regulamentos e proibições. Não era que Paulo queria eliminar o dia do Senhor — longe disso; mas temia uma atitude que de fato fazia consistir o cristianismo na observância de um determinado dia. O cristianismo é muito mais que a observância do dia do Senhor.
    Quando a famosa missionária Maria Slessor, passou três solitários anos em meio da selva, freqüentemente os dias se mesclavam, já que não tinha calendário. Uma vez a acharam realizando os cultos na segunda— feira, e, outra vez, acharam-na um domingo martelando no telhado, convencida de que era segunda-feira. Ninguém pode argumentar que os serviços de Maria Slessor foram menos válidos porque foram realizados numa segunda-feira; ou que ela houvesse de algum modo quebrantado os mandamentos porque estivesse trabalhando num domingo.

    Paulo nunca teria negado que o dia do Senhor é um dia precioso e que, com efeito, na prática, é o dia que deve ser ofertado a Deus, mas teria insistido igualmente em que, nem sequer o dia do Senhor deve converter-se numa tirania, e muito menos transformar-se em um fetiche; não é o dia que devemos adorar, mas Àquele que é Senhor de todos os dias.
    Ainda assim, a despeito de tudo isso, Paulo roga que reine a simpatia entre os irmãos mais liberais e os mais estreitos. Seu ponto de vista é que, não importa quão diferentes sejam as práticas, suas metas são as mesmas. Em suas diferentes atitudes para com os dias, ambos crêem servir a Deus; quando se sentarem a comer, um come carne e o outro não, mas ambos dão graças a Deus. Faremos bem em lembrar isto. Se tento chegar desde Glasgow a Londres, há muitas rotas que posso usar. Não estou constrangido a escolher uma em particular. Posso, com efeito, chegar ali sem usar meia milha que use outro homem. Paulo advoga por que a meta comum nos una, e que não permitamos que as diferentes práticas nos dividam.
    Mas Paulo insiste numa coisa. Qualquer que seja o curso que alguém escolha, deve fazê-lo com plena convicção. Suas ações devem ser ditadas, não pelo costume, muito menos pela superstição, mas sim pela convicção. Não devemos fazer coisas simplesmente porque outros as fazem, e simplesmente porque seja "o que se faz". Não devemos fazê— las porque, no íntimo de nosso coração, estamos governados por um sistema de tabus semi supersticiosos. Devemos fazê-las por ter meditado e ter alcançado a convicção de que ao menos para nós, são o que corresponde fazer.

    E Paulo poderia ter agregado a isto algo mais — que ninguém pode fazer de sua própria prática a norma universal para todos os outros. Esta é, com efeito, uma das calamidades da Igreja; estamos tão inclinados a pensar que nossa maneira de adorar, nossa prática, são a única maneira de adorar e a única prática.

    T. R. Glover em algum lado cita uma declaração de Cambridge: "Qualquer coisa que sua mão encontre para fazer faça-a com todas suas forças, mas lembra que algum pensa diferente." Faríamos bem em lembrar que, em muitos assuntos, é um dever ter nossas próprias convicções, mas que igualmente é um dever permitir a outros que tenham as suas, sem considerá-los como pecadores e párias.

    A IMPOSSIBILIDADE DO ISOLAMENTO

    Romanos 14:7-9

    Aqui Paulo estabelece a grande verdade de que é impossível viver uma vida de isolamento. Não existe neste mundo tal coisa como um indivíduo completamente isolado. Isto é, com efeito, duplamente certo. "O homem", diz M'Neile Dixon, "tem uma relação com os deuses e uma relação com os mortais." Nenhum homem pode desentender-se com seus semelhantes nem de Deus.
    O homem não pode desligar-se de seus semelhantes em três sentidos.

    1. Não pode isolar-se do passado. Ninguém se tem feito totalmente a si mesmo. "Sou uma parte", dizia Ulisses, "de tudo o que encontrei." O homem é um receptor de tradições, de descendência de uma herança. É um amálgama de tudo o que seus antepassados dele fizeram. É certo que ele mesmo contribui a tal amálgama; mas não parte de zero. Para bem ou para mal, vem da base de tudo o que o passado lhe legou. Uma nuvem invisível de testemunhas, não só o rodeia, mas também habita nele. Um homem não pode dissociar-se do tronco de que emerge e da rocha da que foi desprendido.
    2. Tampouco pode isolar-se do presente. Vivemos em uma civilização que diariamente está estreitando mais e mais os vínculos entre os homens. Ninguém pode fazer nada, que só o afete a ele mesmo.

    Tem o terrível poder de fazer a outros felizes ou tristes por meio de sua conduta; tem o poder ainda mais terrível de fazer bem ou mal a outros com sua conduta. De todo homem surge uma influência que torna mais fácil para outros tomar o bom caminho ou o caminho mau. Os atos de todo homem têm conseqüências que afetam mais ou menos de perto a outros homens. O homem está preso no feixe da vida, e dele não pode escapar.

    1. Não pode isolar-se do futuro. Assim como recebe a vida, o homem a transmite. Entrega a seus filhos uma herança de vida física e de caráter espiritual. O homem não é uma unidade auto-suficiente e individual, é só um elo de uma cadeia.

    Alguém conta de um jovem que vivia despreocupadamente e que começou a estudar biologia. Através do microscópio, observava algumas dessas coisas vivas que se pode observar vivendo, morrendo e gerando a outras num momento. Ele se levantou do microscópio. "Agora o vejo", disse. "Eu sou um elo da cadeia e já não serei mais um elo fraco."

    É nossa terrível responsabilidade que deixemos algo de nós mesmos no mundo ao deixar em outros algo de nós mesmos. O pecado seria muito menos terrível se afetasse só ao que o comete. O terrível de todo pecado é que começa uma nova corrente de maldade no mundo.

    Mas, menos ainda pode alguém desprender-se de Jesus Cristo.

    1. Nesta vida, Jesus Cristo é para sempre uma presença viva. Não precisamos falar de viver como se Cristo nos visse; Cristo nos vê. Toda vida se vive diante de seus olhos. O homem não pode escapar do Cristo ressuscitado e sempre vivo, mais do que pode escapar de sua própria sombra. Não há lugar onde possa deixar para trás a Cristo, e não pode fazer nada sem ser visto.
    2. Nem sequer a morte rompe essa presença. Neste mundo vivemos na presença invisível de Cristo; no próximo o veremos em sua presencia real e viva. A morte não é o abismo que termina na extinção; é a porta que leva a Cristo.

    Nenhum ser humano pode seguir uma política de isolamento. Está unido ao resto dos homens e ligado a Cristo por laços que nem o tempo nem a eternidade podem romper. Não pode viver para si, nem morrer para si.

    OS HOMENS SOB JUÍZO

    Romanos 14:10-12

    Há uma razão fundamental, básica por que não temos direito de julgar a outros; e essa razão é que nós mesmos estamos sob o juízo. É a própria essência da humanidade que nós não sejamos os juízes, mas os julgados. Para provar isto, Paulo cita Is 45:23. Este era um pensamento com aquele que todo judeu estaria de acordo. Há uma declaração rabínica: "Não deixe que sua imaginação te faça crer que a tumba é um refúgio; por mandato foste feito, por mandato nasceste, por mandato vives, por mandato morres e por mandato deves agir e reconhecer o Rei dos reis, o Santo, bendito seja." A única pessoa que tem direito a julgar alguém é Deus e, menos que ninguém, o homem, que deverá confrontar no tribunal o juízo de Deus, tem direito alguém de julgar a um semelhante que também estará perante esse tribunal.

    Justamente antes disto Paulo tinha estado refletindo sobre a impossibilidade de uma vida isolada. Mas há uma situação em que o homem está isolado, e é quando o homem deve comparecer perante o trono do juízo de Deus.
    Nos antigos tempos da república romana, na esquina do Fórum mais afastada do Capitólio, estava o tribunal, o assento da justiça, onde o pretor urbano se sentava a administrar justiça. Nos tempos de Paulo, a justiça requeria mais de um assento; de modo que também nas grandes basílicas, nos grandes pórticos de colunas ao redor do Fórum, os magistrados sentavam-se para administrar justiça. O romano conhecia muito bem o espetáculo que oferecia um homem, de pé em frente do assento da justiça. Isto é o que acontece a todo homem; e é um juízo que cada qual deve confrontar sozinho.

    Às vezes, neste mundo, pode usar-se méritos de outra pessoa. Muitas vezes um jovem se salvou de alguma pena ou condenação, por consideração de seus pais; muitas vezes um marido foi perdoado por consideração a sua esposa ou seu filho; mas no juízo perante Deus, o homem comparece sozinho. Às vezes, quando morre algum grande, o ataúde, no serviço fúnebre, está na frente da congregação que chora por ele sobre ele jazem suas togas acadêmicas, ou as insígnias de suas dignidades oficiais; mas não pode levá-las consigo. Nus viemos ao mundo, e nus o abandonamos. Comparecemos perante Deus na terrível solidão de nossa alma; a Deus não podemos levar nada mais que o eu e o caráter que estivemos construindo na vida.
    Mas não é esta ainda toda a verdade. Não estamos sozinhos perante o tribunal de Deus, porque a nosso lado está Jesus Cristo. Não precisamos ir despojados de tudo; podemos ir revestidos com os méritos que lhe pertencem.
    Collin Brooks, o famoso escritor e jornalista, escreve em um de seus livros: "Deus pode ser mais bondoso do que pensamos. Se não puder dizer: 'Bem, servo bom e fiel!', pode ser que enfim exclame: 'Não se preocupe, servo mau e infiel; não me desagrada totalmente'."

    Esta foi uma curiosa maneira de declarar sua fé; mas não é só isso. Não é que Deus simplesmente não se desgoste, é que, pecadores como somos, ama-nos pela graça de Jesus Cristo nosso Senhor. Verdade é que, devemos confrontar o juízo perante Deus sozinhos, na nudez de nossas almas; mas se tivermos vivido com Cristo na vida, estaremos a seu lado na morte, e, diante de Deus, ele será nosso advogado defensor.

    O HOMEM E A CONSCIÊNCIA DE SEU PRÓXIMO

    13 45:14-16'>Romanos 14:13-16

    Os estóicos estavam acostumados a ensinar que existem muitas coisas que eles chamavam adiafora, isto é, indiferentes. Essas coisas, em si mesmos, eram completamente neutras, não eram nem boas nem más. Tudo depende — diziam — do cabo por onde alguém tome. Esta é uma profunda verdade. Um quadro para um estudante de arte pode ser uma obra de arte; para outra pessoa pode parecer um desenho obsceno. Uma discussão, para um grupo de pessoas, pode ser uma experiência interessante, estimulante da mente; para outros, a mesma discussão pode parecer uma sucessão de heresias, e inclusive blasfêmias. Uma atividade, uma diversão, um prazer ou um passatempo, pode parecer para alguns algo genuinamente inofensivo e para outros uma coisa proibida. Mais ainda, há prazeres que não são perigosos para alguns, mas para outros podem significar a ruína. As coisas em si, não são nem limpas nem sujas; seu caráter está determinado pela pessoa que a vê ou a faz.

    Paulo chega a esta conclusão aqui. Há certas coisas a fazer que a pessoa forte na fé pode não ver dano algum; mas se as vê serem feitas por uma pessoa com uma posição mais escrupulosa e estreita, sua consciência será comovida ou ferida; e se tal pessoa fosse persuadida a fazê-las, sua consciência se veria ultrajada e violada.
    Podemos tomar um exemplo muito simples. Um homem poderá genuinamente não ver nenhum mal no fato de jogar algum jogo ao ar livre no domingo, e pode estar certo, mas a consciência de outro homem, pode ser escandalizada por uma coisa assim, e, se o persuadisse a tomar parte nele, todo o tempo estaria acompanhado do furtivo e perseguidor sentimento de estar fazendo algo mau.
    Há muitos prazeres e passatempos que alguém pode estar genuína e sinceramente convencido por princípio de que são inteiramente legítimos, mas a pessoa mais escrupulosa e estreita os verá como pecados, e, se fosse persuadida a tomar parte neles, não poderia livrar-se do sentimento de estar participando de um pouco proibido.
    O conselho de Paulo é muito claro. É um dever cristão pensar em tudo, não como nos afeta, mas também como afeta a outros. Agora, notemos que Paulo não diz que devamos sempre deixar que nossa conduta seja dominada e ditada pelas opiniões, ou até os preconceitos de outros; há questões que são essencialmente questões de princípios, e nelas a pessoa deve escolher seu próprio caminho. Mas há muitas coisas que são neutras ou indiferentes; há muitas coisas que não são em si mesmos nem boas nem más; há muitíssimas coisas que são realmente prazeres e passatempos, hábitos e costumes, que a pessoa não precisa fazer, a menos que queira. Não são partes essenciais da vida e da conduta; pertencem ao que poderíamos chamar extras da vida, e, é a convicção de Paulo, que em tais coisas, não temos o direito de ofender a um irmão mais escrupuloso. Não temos direito de afligir e ultrajar sua consciência pelo ato de nós mesmos fazê-las ou persuadindo a essa pessoa que as faça.

    A vida deve ser guiada pelo princípio do amor; se fizermos isto, nosso guia na vida será pensar, não tanto em nossos supostos direitos a fazer o que quisermos, como em nossas responsabilidades para com os outros. Não temos direito a afligir a consciência de outro nas coisas que realmente não importam. A liberdade cristã nunca deve ser usada como uma desculpa para atropelar os sentimentos genuínos de outros. Nenhum prazer é tão importante que justifique o ofender e angustiar e até causar a ruína de outros.
    Agostinho costumava a dizer que toda a ética cristã, podia incluir-se no dito "Ame a Deus e faça o que quiser." Em certo sentido é verdade, mas o cristianismo não consiste só em amar a Deus, consiste também em amar o próximo como a nós mesmos.

    O PERIGO DA LIBERDADE CRISTÃ

    Romanos 14:17-20

    Em essência Paulo trata aqui do perigo e abuso da liberdade cristã. Para um judeu, especialmente, a liberdade cristã tinha seus perigos. Toda sua vida, tinha sido regulada por uma multiplicidade de regras e regulamentações. Tais coisas eram impuras e tais coisas eram puras. Tais animais não deviam ser comidos e tais animais podiam ser comidos; tais leis de purificação deviam ser observadas. Quando o judeu chegou ao cristianismo, viu que de repente eram abolidas todas as regras e regulamentações, e o perigo era que interpretasse a liberdade cristã como liberdade para fazer exatamente o que quisesse. Os homens devem lembrar que a liberdade cristã e a caridade cristã devem ir de mãos dadas, devem aferrar-se à verdade de que a liberdade cristã e o amor fraternal e a consideração mútua estão intimamente ligados.
    Paulo lembra a seu povo que o cristianismo, o Reino dos céus, não consiste em comer ou beber o alguém imagina. Consiste em três grandes coisas, todas as quais são essencialmente alheias ao egoísmo.

    Uma é a justiça, e a justiça consiste em dar aos homens e a Deus o que lhes corresponde. Então, o primeiro que devemos oferecer a um semelhante na vida cristã é simpatia e consideração; no momento em que nos transformamos em cristãos, os sentimentos de outros se tornam mais importantes que os nossos próprios; o cristianismo significa colocar primeiro a outros e depois o eu. Não podemos dar a outro o que corresponde e, ao mesmo tempo, fazer o que queremos.

    Logo vem a paz. No Novo Testamento, a paz não significa somente ausência de problemas; a paz não é algo negativo, é intensamente positiva; significa tudo aquilo que tende ao bem supremo do homem. Os próprios judeus freqüentemente pensavam que a paz significava um estado de corretas relações entre homem e homem. Se insistirmos em que a liberdade cristã significa fazer tudo o que queiramos, isto é precisamente um estado de coisas que nunca poderemos alcançar. O cristianismo consiste inteiramente em relações pessoais com os homens e com Deus. A ilimitada liberdade cristã está condicionada pela obrigação cristã de viver em boas relações, em paz, com nossos semelhantes.

    Logo vem a alegria. No cristianismo, a alegria nunca pode ser egoísta. A alegria cristã não consiste em que sejamos felizes, consiste em fazer os outros felizes. Uma mau chamada felicidade que angústia e ofende a outros, não é uma felicidade cristã. Se em sua própria busca da felicidade alguém machuca o coração ou fere a consciência de outro, o fim último de sua busca não será alegria mas tristeza. A alegria cristã não é individualista; é algo interdependente. A liberdade cristã não é liberdade para pisar os sentimentos de outros. O cristão se alegra só quando dá alegria a um semelhante, embora seja à custa de limitações pessoais para ele.

    Quando a pessoa segue este princípio, transforma-se em escravo de Cristo. Eis aqui a verdadeira essência da questão. A liberdade cristã significa que somos livres, para fazer, não o que queremos mas o que Cristo quer. Significa que somos livres, não para fazer algo, mas para nos abster de fazê-lo. Sem Cristo, um homem é escravo de seus hábitos, de seus prazeres, de suas práticas. Não faz realmente o que quer. Faz o que as coisas às quais se mantém sujeito o levam a fazer. Uma vez que o poder de Cristo penetra nele, transforma-se em dono de si mesmo e então, só então, entra em sua vida a plena liberdade. Então somos livres, não para tratar aos homens e para viver como nos dita nossa natureza humana egoísta e tempestuosa, mas sim com a mesma atitude de amor que Jesus mostrou por nós.
    Paulo termina, pois, reafirmando a meta do cristão dentro da congregação.
    (a) Existe a meta da paz; a meta deveria ser que todos os membros da irmandade estivessem em boas relações entre si. Uma Igreja onde há lutas e contendas, onde há disputas e amarguras, onde há divisões e fissuras, perdeu todo direito a chamar-se Igreja. Já não é um fragmento do Reino dos céus, é simplesmente uma sociedade ligada à Terra.

    (b) Logo está a meta da edificação. A descrição da Igreja como um edifício corre ao longo de todo o Novo Testamento. Os membros são pedras dentro do edifício. Tudo aquilo que afrouxa a estrutura da Igreja, está contra Deus; tudo o que a torna mais forte e segura, é de Deus. A tragédia é que, em muitos casos, as pequenas coisas sem importância são as que perturbam a paz da irmandade, questões de leis e procedimentos, de precedentes e prestígios. Uma nova época amanheceria na 1greja se lembrássemos que nossos direitos são muito menos importantes que nossas obrigações, se lembrássemos que, enquanto temos a liberdade cristã, sempre será uma ofensa usá-la como se nos outorgasse o direito de ferir e danificar o coração ou a consciência de outros. A menos que a Igreja seja um conjunto de pessoas que se respeitam mutuamente em amor, não tem direito a chamar-se Igreja.

    RESPEITO PELO IRMÃO MAIS FRACO Romanos 14:21-23

    Mais uma vez voltamos ao tema de que o que é justo para um pode ser a ruína de outro. O conselho de Paulo é muito prático.

    1. Tem conselhos para o homem de sólida fé. Aquele que tem uma fé sólida, sabe que as comidas e bebidas não fazem diferença alguma. Compreendeu o princípio da liberdade cristã. Sendo assim, então, que essa liberdade seja algo entre ele e Deus. Alcançou esse estágio da fé; e Deus sabe bem que o tem feito. Mas essa não é uma razão pela qual ele possa lançar essa liberdade na cara do que ainda não a obteve.

    Muitos insistiram em seu direito de ser livres, e logo tiveram que lamentar o tê-lo feito, quando viram as conseqüências. A pessoa pode chegar à conclusão de que sua liberdade cristã lhe dá perfeito direito a fazer um uso razoável do álcool. E, no que respeita a ele, pode ser um prazer perfeitamente seguro, e não corre perigo alguém. Mas pode ser que um jovem que o admire, observe-o e tome como exemplo. E pode também ser que este jovem seja uma dessas pessoas para quem o álcool é algo fatal, e àquelas que que uma pequena quantidade afeta muito.
    Pode o homem mais velho usar sua liberdade cristã para continuar dando um exemplo que pode ser a ruína do jovem admirador? Ou deve limitar-se, não por si mesmo, mas sim por causa daquele que segue seus passos? Certamente, a limitação consciente por causa de outros, é o mais cristão. Aquele que não a exercita pode encontrar-se com que algo que ele creu genuinamente permissível, trouxe a ruína a algum outro. É certamente melhor limitar-se deliberadamente que ter o remorso de saber que o que alguém considerou um prazer, causou a morte de outra pessoa.
    Várias vezes, em todas as esferas da vida, o cristão se vê confrontado com o fato de que deve examinar as coisas, não só na medida em que o afetam, mas também na medida em que afetam a outros. O homem, em certa medida, é sempre o guardião de seu irmão. É responsável, não só por si mesmo, mas também por todo aquele que esteja em contato com ele.
    "Sua amizade me prejudicou", diz Burns do homem de idade que encontrou em Irvine quando estudava a arte de trabalhar o linho. Queira Deus que ninguém possa dizer isto de nós, por termos usado mal a glória da liberdade cristã!

    1. Paulo tem um conselho para o homem de fé fraco, o homem de consciência escrupulosa. Pode ser que este homem desobedeça ou silencie seus escrúpulos. Pode às vezes fazer algo porque outros o fazem. Pode fazê-lo porque não quer ser a exceção. Pode fazê-lo porque não deseja ser diferente. Pode fazê-lo porque não quer parecer ridículo e impopular. A resposta de Paulo é que, se por qualquer destas razões, um homem desafia a sua consciência, é culpado de pecado. Se a pessoa crer, no fundo de seu coração, que algo é mau, se não puder livrar-se do sentimento certo de que é algo proibido, então, se o fizer, para ele é pecar.

    Uma coisa neutra só se torna boa, quando se faz por fé, com a real e pensada convicção de que é o que corresponde. O único motivo para fazer algo é que aquele que o fizer o considere correto. Quando se faz algo porque é um convencionalismo social, por medo à impopularidade, para agradar os homens, então é mau. Ninguém é guardião da consciência alheia, e a consciência de cada um deve ser, nas coisas indiferentes, o árbitro do que é correto ou errado.


    Dicionário

    Coisa

    substantivo feminino Tudo o que existe ou que pode ter existência (real ou abstrata).
    O que pode ser alvo de apropriação: ele possui poucas coisas.
    O que ocorre; acontecimento: o curso natural das coisas.
    O que é real em oposição ao que é abstrato: quero coisas e não promessas.
    [Popular] Negócio, troço; tudo o que não se quer designar pelo nome.
    O que caracteriza um fato, evento, circunstância, pessoa, condição ou estado: essa chatice é coisa sua?
    O assunto em questão; matéria: não me fale essas coisas! Viemos aqui tratar de coisas relevantes.
    [Informal] Indisposição pessoal; mal-estar inesperado; ataque: estava bem, de repente me deu uma coisa e passei mal.
    Etimologia (origem da palavra coisa). Do latim causa.

    substantivo feminino Tudo o que existe ou que pode ter existência (real ou abstrata).
    O que pode ser alvo de apropriação: ele possui poucas coisas.
    O que ocorre; acontecimento: o curso natural das coisas.
    O que é real em oposição ao que é abstrato: quero coisas e não promessas.
    [Popular] Negócio, troço; tudo o que não se quer designar pelo nome.
    O que caracteriza um fato, evento, circunstância, pessoa, condição ou estado: essa chatice é coisa sua?
    O assunto em questão; matéria: não me fale essas coisas! Viemos aqui tratar de coisas relevantes.
    [Informal] Indisposição pessoal; mal-estar inesperado; ataque: estava bem, de repente me deu uma coisa e passei mal.
    Etimologia (origem da palavra coisa). Do latim causa.

    E

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    Estou

    estou | interj.
    1ª pess. sing. pres. ind. de estar

    es·tou
    (forma do verbo estar)
    interjeição

    [Portugal] Expressão usada para atender o telefone ou iniciar uma chamada telefónica. = ALÔ, ESTÁ


    es·tar -
    (latim sto, stare, estar de pé, estar imóvel, ficar firme)
    verbo copulativo

    1. Achar-se em certas condições ou em determinado estado (ex.: a caixa está danificada; ele está uma pessoa diferente; estou sem paciência; está claro que há divergências entre nós).

    2. Experimentar determinado sentimento (ex.: estou contente). = SENTIR-SE

    3. Ter atingido um certo grau ou qualidade (ex.: a execução está perfeita; isto está uma porcaria).

    4. Achar-se em certa colocação, posição ou postura, sujeita a alteração ou modificação (ex.: a equipa está em segundo lugar no campeonato; estou sentado porque esta menina cedeu-me o lugar).

    5. Ter certo vestuário, ornamento ou acessório (ex.: os convivas estão em traje de gala).

    6. Apresentar determinado estado de saúde (ex.: o paciente está pior; estou bem, obrigado; como está o seu marido?).

    7. Sair pelo preço de ou ter um valor (ex.: a banana está a 2 euros; a despesa está em 1000 euros). = ATINGIR, CUSTAR, IMPORTAR

    verbo transitivo

    8. Achar-se, encontrar-se num dado momento ou num determinado espaço (ex.: estamos no início do ano lectivo; estávamos na rua e ouvimos o estrondo; vou estar por casa; estou em reunião).

    9. Ter determinada localização (ex.: o Brasil está na América do Sul; o Funchal está a mais de 900 km de Lisboa). = FICAR, LOCALIZAR-SE, SITUAR-SE

    10. Ter chegado a ou ter atingido determinada situação ou ocasião (ex.: estamos num ponto de viragem; estou com problemas; o carro está à venda).

    11. Ser presente; marcar presença (ex.: não estava ninguém na sala). = COMPARECER

    12. Ter uma relação afectiva ou sexual (ex.: estou com um namorado novo).

    13. Haver, existir, verificar-se determinado estado (ex.: estão 29 graus à sombra; ainda está chuva?). [Verbo impessoal] = FAZER

    14. Partilhar a mesma habitação (ex.: depois da separação dos pais, esteve vários anos com a avó). = COABITAR, MORAR, RESIDIR

    15. Ter data marcada (ex.: a consulta está para dia 8).

    16. Pertencer a um grupo, a uma corporação ou a uma classe especial (ex.: ele está nos bombeiros voluntários; estamos no partido há muito tempo). = INTEGRAR

    17. Seguir uma carreira ou um percurso escolar ou profissional (ex.: ele está na função pública; esteve 30 anos na carreira diplomática; está em medicina).

    18. Empregar-se ou ocupar-se durante certo tempo (ex.: estou num curso de especialização; o rapaz está num restaurante da praia).

    19. Fazer viagem ou visita a (ex.: estivemos em Londres no mês passado). = VISITAR

    20. Conversar com ou fazer companhia a (ex.: está com um cliente; ela esteve com uma amiga com quem não falava há anos).

    21. Não desamparar; ficar ao lado ou a favor de (ex.: estou convosco nesta luta; estamos pelos mais fracos). = APOIAR

    22. Ter vontade ou disposição (ex.: ele hoje não está para brincadeiras).

    23. Ficar, permanecer ou esperar (ex.: eu estou aqui até vocês voltarem).

    24. Depender (ex.: a decisão está no supervisor).

    25. Ter o seu fundamento ou a sua base em (ex.: as qualidades estão nos gestos, não nas palavras; o problema está em conseguirmos cumprir o prazo). = CONSISTIR, RESIDIR

    26. Ser próprio do caráter ou da natureza de (ex.: está nele ajudar as pessoas).

    27. Condizer ou combinar bem ou mal, com alguma coisa (ex.: a roupa está-lhe bem; isto está aqui bem). = FICAR

    28. [Pouco usado] Usa-se seguido de oração integrante introduzida pela conjunção que, para indicar uma opinião (ex.: estou que isto não é grave). = ACHAR, CRER, ENTENDER, JULGAR, PENSAR

    verbo auxiliar

    29. Usa-se seguido de gerúndio ou da preposição a e infinitivo, para indicar continuidade da acção (ex.: estavam a descansar; a reunião está decorrendo; não sei o que estarão a pensar; estava espalhando um boato; estariam a enganar alguém).

    30. Usa-se seguido da preposição para e infinitivo, para indicar que algo se vai realizar (ex.: não sei o que está para vir; está para acontecer uma surpresa).

    31. Usa-se seguido da preposição para e infinitivo, para indicar vontade ou intenção de realizar certo acto dentro de pouco tempo (ex.: ele hoje não está para brincadeiras; estou para ir ver a exposição há 2 meses).

    32. Usa-se seguido da preposição por e infinitivo, para indicar que a acção não se realizou ainda (ex.: o trabalho está por fazer).

    33. Usa-se seguido de particípio, para formar uma voz passiva cuja acção sofrida é geralmente permanente (ex.: o texto está escrito, agora é só rever; a derrota estava prevista).

    nome masculino

    34. Modo de ser num determinado momento. = CONDIÇÃO, ESTADO

    35. A posição de imobilidade, a postura, a atitude.


    está bem
    Expressão usada para consentir, anuir, concordar (ex.: está bem, podem sair). = SIM

    não estar nem aí
    [Informal] Não ligar a ou não se interessar por algo (ex.: ele não está nem aí para os que os outros possam pensar).


    Ver também dúvidas linguísticas: tá-se; tou/tô.

    Imundar

    verbo transitivo direto e pronominal Fazer com que algo se torne sujo, imundo; emporcalhar-se: imundar um ambiente, um espaço; a rua se imundou com a chuva.
    Etimologia (origem da palavra imundar). Imundo + ar.

    Jesus

    interjeição Expressão de admiração, emoção, espanto etc.: jesus, o que foi aquilo?
    Ver também: Jesus.
    Etimologia (origem da palavra jesus). Hierônimo de Jesus.

    Salvador. – É a forma grega do nome Josué, o filho de Num. Assim em At 7:45Hb 4:8. – Em Cl 4:11 escreve S. Paulo afetuosamente de ‘Jesus, conhecido por Justo’. Este Jesus, um cristão, foi um dos cooperadores do Apóstolo em Roma, e bastante o animou nas suas provações. (*veja José.)

    Não há dúvida de que Jesus é o mensageiro divino enviado aos homens J J para ensinar-lhes a verdade, e, por ela, o caminho da salvação [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10, it• 18

    [...] Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 2

    [...] o pão de Deus é aquele que desceu do Céu e que dá vida ao mundo. [...] Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome e aquele que em mim crê não terá sede. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 50

    [...] o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 625

    [...] é filho de Deus, como todas as criaturas [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, O filho de Deus e o filho do homem

    Jesus foi um Revelador de primeira plana, não porque haja trazido ao mundo, pela primeira vez, uma parcela da Verdade Suprema, mas pela forma de revestir essa Verdade, colocando-a ao alcance de todas as almas, e por ser também um dos mais excelsos Espíritos, para não dizer o primeiro em elevação e perfeição, de quantos têm descido à Terra, cujo governador supremo é Ele.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pról•

    Jesus Cristo é a paz – é a mansidão – é a justiça – é o amor – é a doçura – é a tolerância – é o perdão – é a luz – é a liberdade – é a palavra de Deus – é o sacrifício pelos outros [...].
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8

    Jesus é o ser mais puro que até hoje se manifestou na Terra. Jesus não é Deus. Jesus foi um agênere.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71

    Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.
    Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24

    Jesus é o protótipo da bondade e da sabedoria conjugadas e desenvolvidas em grau máximo. [...]
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

    Jesus Cristo é o Príncipe da Paz.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os pacificadores•••

    [...] conquanto não seja Deus, e sim um Espírito sublimado, Jesus Cristo é o governador de nosso planeta, a cujos destinos preside desde a sua formação. Tudo (na Terra) foi feito por Ele, e, nada do que tem sido feito, foi feito sem Ele diz-nos João 3:1.[...] autêntico Redentor da Huma-nidade.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 1

    Jesus, pois, é um desses Espíritos diretores e protetores de mundos, e a missão de dirigir a nossa Terra, com o concurso de outros Espíritos subordinados em pureza à sua pureza por excelência, lhe foi outorgada, como um prêmio à sua perfeição imaculada, em épocas que se perdem nas eternidades do passado. [...]
    Referencia: CIRNE, Leopoldo• A personalidade de Jesus• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jesus nos Evangelhos

    [...] espírito poderoso, divino missionário, médium inspirado. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    J [...] é, positivamente, a pedra angular do Cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    [...] era um divino missionário, dotado de poderosas faculdades, um médium incomparável. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

    [...] Espírito protetor da Terra, anjo tutelar desse planeta, grande sacerdote da verdadeira religião.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    Jesus é o Mestre por excelência: ofereceu-se-nos por amor, ensinou até o último instante, fez-se o exemplo permanente aos nossos corações e nos paroxismos da dor, pregado ao madeiro ignominioso, perdoou-nos as defecções de maus aprendizes.
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5

    Jesus é nosso Irmão porque é filho de Deus como nós; e é nosso Mestre porque sabe mais que nós e veio ao mundo nos ensinar.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] é chamado Jesus, o Cristo, porque Cristo quer dizer o enviado de Deus.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    Jesus é o exemplo máximo dessa entrega a Deus, lição viva e incorruptível de amor em relação à Humanidade. Mergulhou no corpo físico e dominou-o totalmente com o seu pensamento, utilizando-o para exemplificar o poder de Deus em relação a todas as criaturas, tornando-se-lhe o Médium por excelência, na condição de Cristo que o conduziu e o inspirava em todos os pensamentos e atos. Sempre com a mente alerta às falaciosas condutas farisaicas e às circunstâncias difíceis que enfrentava, manteve-se sempre carinhoso com as massas e os poderosos, sem manter-se melífluo ou piegas com os infelizes ou subalterno e submisso aos dominadores de um dia... Profundo conhecedor da natureza humana sabia acioná-la, despertando os sentimentos mais profundos e comandando os pensamentos no rumo do excelso Bem. Vencedor da morte, que o não assustava, é o exemplo máximo de vida eterna, concitando-nos a todos a seguir-lhe as pegadas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    Jesus, embora incompreendido no seu tempo, venceu a História, ultrapassou todas as épocas, encontrando-se instalado no mundo e em milhões de mentes e corações que o aceitam, o amam e tentam segui-lo. O sofrimento que experimentou não o afligiu nem o turbou, antes foi amado e ultrapassado, tornando-se mais do que um símbolo, a fiel demonstração de que no mundo somente teremos aflições.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    Jesus de Nazaré jamais desprezou ou subestimou as dádivas relevantes do abençoado planeta, nunca se recusando J J à convivência social, religiosa, humana... Participou das bodas em Caná, freqüentou a Sinagoga e o Templo de Jerusalém, aceitou a entrevista com Nicodemos, o almoço na residência de Simão, o leproso, bem como hospedou-se com Zaqueu, o chefe dos publicanos, escandalizando a todos, conviveu com os pobres, os enfermos, os infelizes, mas também foi gentil com todos aqueles que o buscavam, a começar pelo centurião, que lhe fora rogar ajuda para o criado enfermo, jamais fugindo da convivência de todos quantos para os quais viera... Abençoou criancinhas buliçosas, dialogou com a mulher da Samaria, desprezada, com a adúltera que seguia para a lapidação, libertando-a, participou da saudável convivência de Lázaro e suas irmãs em Betânia, aceitou a gentileza da Verônica na via crucis, quando lhe enxugou o suor de sangue... Jesus tipificou o ser social e humano por excelência, portador de fé inquebrantável, que o sustentou no momento do sacrifício da própria vida, tornando-se, em todos os passos, o Homem incomparável. Jamais agrediu o mundo e suas heranças, suas prisões emocionais e paixões servis, seus campeonatos de insensatez, sua crueldade, sua hediondez em alguns momentos, por saber que as ocorrências resultavam da inferioridade moral dos seus habitantes antes que deles mesmos. Apesar dessa conduta, demonstrou a superioridade do Reino de Deus, porque, permanente, causal e posterior ao périplo carnal, convidando os homens e as mulheres de pensamento, os que se encontravam saturados e sem roteiro, os sofridos e atormentados à opção libertadora e feliz.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aflições do mundo

    [...] é o Médico Divino e a sua Doutrina é o medicamento eficaz de que nos podemos utilizar com resultados imediatos.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23

    Jesus é ainda e sempre a nossa lição viva, o nosso exemplo perene. Busquemo-lo!
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] Jesus é o amor inexaurível: não persegue: ama; não tortura: renova; não desespera: apascenta! [...] é a expressão do amor e sua não-violência oferece a confiança que agiganta aqueles que o seguem em extensão de devotamento.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] é a nossa porta: atravessemo-la, seguindo-lhe as pegadas ...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    [...] Jesus na manjedoura é um poema de amor falando às belezas da vida; Jesus na cruz é um poema de dor falando sobre as grandezas da Eternidade.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 2

    [...] é a Vida em alta expressão de realidade, falando a todos os seres do mundo, incessantemente!... Sua lição inesquecível representa incentivo urgente que não podemos deixar de aplicar em nosso dia-a-dia redentor.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    J [...] é o guia divino: busque-o!
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 3, cap• 5

    [...] é a Verdade e a Justiça, a que todos nós aspiramos!
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7, cap• 13

    [...] é sempre a verdade consoladora no coração dos homens. Ele é a claridade que as criaturas humanas ainda não puderam fitar e nem conseguiram compreender. [...]
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

    De todos os Evangelhos se evola uma onda de perfume balsâmico e santificador a denunciar a passagem gloriosa e solene de um Arauto da paz e da felicidade no Além.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos

    [...] O Messias, o Príncipe da vida, o Salvador do mundo.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Interpretação subjetiva

    [...] cognominado pelo povo de Grande profeta e tratado pelos seus discípulos como filho de Deus.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Identidade de Jesus

    [...] o instrutor geral, o chefe da escola universal em todas as épocas.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Supremacia de Jesus

    [...] O Consolador, O Espírito de Verdade a dirigir o movimento científico por todo o globo.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Materializações

    Paulo, que se tornou cristão, por ter visto Jesus em Espírito e dele ter recebido a Revelação, diz que Jesus, o Cristo, é a imagem da Substância de Deus, o Primogênito de Deus (o texto grego diz: a imagem de Deus invisível e o primeiro concebido de toda a Criação) – o que não quer dizer que este primeiro concebido, seja idêntico fisiologicamente ao homem terrestre.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Natureza de Jesus

    [...] é, ao mesmo tempo, a pureza que ama e o amor que purifica.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 22a efusão

    [...] foi o mais santo, o mais elevado, o mais delicado Espírito encarnado no corpo mais bem organizado que já existiu. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 23a efusão

    Espírito da mais alta hierarquia divina, Jesus, conhecedor de leis científicas ainda não desvendadas aos homens, mas, de aplicação corrente em mundos mais adiantados, formou o seu próprio corpo com os fluidos que julgou apropriados, operando uma materialilização muitíssimo mais perfeita que aquelas de que nos falam as Escrituras e do que as que os homens já pudemos presenciar em nossas experiências no campo do psiquismo.
    Referencia: MÍNIMUS• Os milagres de Jesus: historietas para a infância• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - cap• 1

    Jesus é o amigo supremo, em categoria especial, com quem nenhum outro pode ser confrontado. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 4

    [...] o caminho, a verdade e a vida, e é por ele que chegaremos ao divino estado da pureza espiritual. Esse é o mecanismo da salvação, da justificação, da predestinação.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

    esus – ensina Agasha – foi um exemplo vivo do que pregava. Ensinou aos homens a amarem-se uns aos outros, mas também ensinou que os homens haveriam de cometer muitos enganos e que Deus não os condenaria, mas lhe daria outras oportunidades para aprenderem.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4

    Jesus Cristo, o mais sábio dos professores que o mundo já conheceu e o mais compassivo dos médicos que a Humanidade já viu, desde o princípio, permanece como divina sugestão àqueles que, no jornadear terrestre, ocupam a cátedra ou consagram a vida ao santo labor dos hospitais.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

    Se lhe chamamos Senhor e Mestre, Divino Amigo e Redentor da Humanidade, Sol de nossas vidas e Advogado de nossos destinos, por um dever de consciência devemos afeiçoar o nosso coração e conjugar o nosso esforço no devotamento à vinha que por Ele nos foi confiada.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 45

    Sendo o Pão da Vida e a Luz do Mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo era, por conseguinte, a mais completa manifestação de Sabedoria e Amor que a Terra, em qualquer tempo, jamais sentira ou conhecera. [...] A palavra do Mestre se refletiu e se reflete, salutar e construtivamente, em todos os ângulos evolutivos da Humanidade.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 11

    [...] o Verbo, que se fez carne e habitou entre nós.
    Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 45

    Jesus, evidentemente, é o amor semfronteiras, que a todos envolve e fascina,ampara e magnetiza.O pão da vida, a luz do mundo, o guiasupremo.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Introd•

    [...] é o mais alto expoente de evolução espiritual que podemos imaginar [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

    Nem homem, nem Deus, [...] mas, Espírito puro e não falido, um, na verdade, com o Pai, porque dele médium, isto é, veículo do pensamento e da vontade divinos, e, conseguintemente, conhecedor das leis que regem a vida moral e material neste e noutros planetas, ou seja, daquelas muitas moradas de que falava.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

    [...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, o fundador, o protetor, o governador do planeta terreno [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] Espírito fundador, protetor e governador do mundo terrestre, a cuja formação presidiu, tendo, na qualidade de representante e delegado de Deus, plenos poderes, no céu, e na Terra, sobre todos os Espíritos que nesta encarnam [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] como filho, Ele, Jesus, não é Deus e sim Espírito criado por Deus e Espírito protetor e governador do planeta J terreno, tendo recebido de Deus todo o poder sobre os homens, a fim de os levar à perfeição; que foi e é, entre estes, um enviado de Deus e que aquele poder lhe foi dado com esse objetivo, com esse fim.
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, que, na santidade e na inocência, sem nunca haver falido, conquistou a perfeição e foi por Deus instituído fundador, protetor e governador da Terra [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] Para S. Paulo, Jesus é um ser misterioso, sem pai, sem mãe, sem genealogia, que se manifesta aos homens como a encarnação duma divindade, para cumprir um grande sacrifício expiatório [...]. [...] Jesus Cristo é, realmente, aquele de quem disse o apóstolo Paulo: que proviera do mesmo princípio que os homens; e eis por que lhes chamava seus irmãos, porque é santo, inocente (innocens), sem mácula (impollutus), apartado dos pecadores (segregatus a peccatoribus) e perfeito por todo o sempre [...]. [...] Jesus a imagem, o caráter da substância de Deus, o qual não tendo querido hóstia, nem oblação, lhe formara um corpo para entrar no mundo; que Jesus era (nesse corpo e com esse corpo) “um espirito vivificante”.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    Jesus é um Espírito que, puro na fase da inocência e da ignorância, na da infância e da instrução, sempre dócil aos que tinham o encargo de o guiar e desenvolver, seguiu simples e gradualmente a diretriz que lhe era indicada para progredir; que, não tendo falido nunca, se conservou puro, atingiu a perfeição sideral e se tornou Espírito de pureza perfeita e imaculada. Jesus [...] é a maior essência espiritual depois de Deus, mas não é a única. É um Espírito do número desses aos quais, usando das expressões humanas, se poderia dizer que compõem a guarda de honra do Rei dos Céus. Presidiu à formação do vosso planeta, investido por Deus na missão de o proteger e o governar, e o governa do alto dos esplendores celestes como Espírito de pureza primitiva, perfeita e imaculada, que nunca faliu e infalível por se achar em relação direta com a divindade. É vosso e nosso Mestre, diretor da falange sagrada e inumerável dos Espíritos prepostos ao progresso da Terra e da humanidade terrena e é quem vos há de levar à perfeição.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    [...] Jesus é a ressurreição e a vida porque somente pela prática da moral que Ele pregou e da qual seus ensinos e exemplos o fazem a personificação, é que o Espírito chega a se libertar da morte espiritual, assim na erraticidade, como na condição de encamado.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    Eu sou a porta; aquele que entrar por mim será salvo, disse Jesus (João 10:9). Por ser o conjunto de todas as perfeições, Jesus se apresentou como a personificação da porta estreita, a fim de que, por uma imagem objetiva, melhor os homens compreendessem o que significa J J entrar por essa porta, para alcançar a vida eterna.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] é o médico das almas [...] capaz de curá-las todas do pecado que as enferma, causando-lhes males atrozes. Portador ao mundo e distribuidor do divino perdão, base da sua medicina, Ele muda a enfermidade em saúde, transformando a morte em vida, que é a salvação.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] como governador, diretor e protetor do nosso planeta, a cuja formação presidiu, missão que por si só indica a grandeza excelsa do seu Espírito, tinha, por efeito dessa excelsitude, o conhecimento de todos os fluidos e o poder de utilizá-los conforme entendesse, de acordo com as leis naturais que lhes regem as combinações e aplicações.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus é servo e bem-amado de Deus, pela sua qualidade de Espírito puro e perfeito. Deus o elegeu, quando o constituiu protetor e governador do nosso planeta. Nele se compraz, desde que o tornou partícipe do seu poder, da sua justiça e da sua misericórdia; e faz que seu Espírito sobre ele constantemente pouse, transmitindo-lhe diretamente a inspiração, com o mantê-lo em perene comunicação consigo.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus personifica a moral, a lei de amor que pregou aos homens, pela palavra e pelo exemplo; personifica a doutrina que ensinou e que, sob o véu da letra, é a fórmula das verdades eternas, doutrina que, como Ele próprio o disse, não é sua, mas daquele que o enviou. Ele é a pedra angular. [...]
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus era o amor sem termo; Jesus era a caridade, Jesus era a tolerância! Ele procurava sempre persuadir os seus irmãos da Terra e nunca vencê-los pela força do seu poder, que, no entanto, o tinha em superabundância! Ora banqueteando-se com Simão, o publicano, ora pedindo água à mulher samaritana, repudiada dos judeus, ele revelava-se o Espírito amante da conciliação, a alma disposta aos sentimentos da verdadeira fraternidade, não distinguindo hereges ou gentios!
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    Sendo Jesus a personificação do Bem Supremo, é natural que busquemos elegê-lo por padrão de nossa conduta.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Mudança imperiosa

    Carta viva de Deus, Jesus transmitiu nas ações de todos os momentos a Grande Mensagem, e em sua vida, mais que em seus ensinamentos, ela está presente.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Natal

    Jesus não é um instituidor de dogmas, um criador de símbolos; é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

    [...] é a pedra angular de uma doutrina que encerra verdades eternas, desveladas parcialmente antes e depois de sua passagem pela Terra.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 19

    J Jesus é chamado o Justo, por encarnar em grau máximo, o Amor e a Justiça, em exemplificação para toda a Humanidade.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

    [...] encontramos em Jesus o maior psicólogo de todos os tempos [...].
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal

    Jesus é a manifestação mais perfeita de Deus, que o mundo conhece. Seu Espírito puro e amorável permitiu que, através dele, Deus se fizesse perfeitamente visível à Humanidade. Esse o motivo por que ele próprio se dizia – filho de Deus e filho do Homem.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O filho do homem

    Jesus é a luz do mundo, é o sol espiritual do nosso orbe. Quem o segue não andará em trevas. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Fiat-lux

    Jesus é a história viva do homem.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Jesus e a história

    [...] é a única obra de Deus inteiramente acabada que o mundo conhece: é o Unigênito. Jesus é o arquétipo da perfeição: é o plano divino já consumado. É o Verbo que serve de paradigma para a conjugação de todos os verbos.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Verbo Divino

    [...] é o Cristo, isto é, o ungido, o escolhido, Filho de Deus vivo.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    Jesus foi o maior educador que o mundo conheceu e conhecerá. Remir ou libertar só se consegue educando. Jesus acredita va piamente na redenção do ímpio. O sacrifício do Gólgota é a prova deste asserto. Conhecedor da natureza humana em suas mais íntimas particularidades, Jesus sabia que o trabalho da redenção se resume em acordar a divindade oculta na psiquê humana.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8

    [...] Jesus é o Mestre excelso, o educador incomparável.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

    [...] é o Cordeiro de Deus, que veio arrancar o mundo do erro e do pecado. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2

    [...] é a Luz do Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia. [...] é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à destruição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

    [Da] Comunidade de seres angélicos e perfeitos [...] é Jesus um dos membros divinos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    É sempre o Excelso Rei do amor que nunca morre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 18

    [...] o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 23

    Jesus é também o amor que espera sempre [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6

    J J [...] é a luminosidade tocante de todos os corações. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13

    [...] é a suprema personificação de toda a misericórdia e de toda a justiça [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30

    [...] é sempre a fonte dos ensinamentos vivos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    [...] é a única porta de verdadeira libertação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 178

    [...] o Sociólogo Divino do Mundo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32

    Jesus é o semeador da terra, e a Humanidade é a lavoura de Deus em suas mãos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50

    Como é confortador pensar que o Divino Mestre não é uma figura distanciada nos confins do Universo e sim o amigo forte e invisível que nos acolhe com sua justiça misericordiosa, por mais duros que sejam nossos sofrimentos e nossos obstáculos interiores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o mentor sublime de todos os séculos, ensinando com abnegação, em cada hora, a lição do sacrifício e da humildade, da confiança e da renúncia, por abençoado roteiro de elevação da Humanidade inteira.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o amor de braços abertos, convidando-nos a atender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o trabalhador divino, de pá nas mãos, limpando a eira do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o lapidário do Céu, a quem Deus, Nosso Pai, nos confiou os corações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Guarda em tudo, por modelo, / Aquele Mestre dos mestres, / Que é o amor de todo o amor / Na luz das luzes terrestres.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o salário da elevação maior.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o Cristo de Deus, sob qualquer ângulo em que seja visto, é e será sempre o excelso modelo da Humanidade, mas, a pouco e pouco, o homem compreenderá que, se precisamos de Jesus sentido e crido, não podemos dispensar Jesus compreendido e aplicado. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Estante da vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    [...] Tratava-se de um homem ainda moço, que deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível. Longos e sedosos cabelos molduravam-lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida. Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia, irradiava da sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5

    [...] é a misericórdia de todos os que sofrem [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1

    [...] é o doador da sublimação para a vida imperecível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    J Jesus, em sua passagem pelo planeta, foi a sublimação individualizada do magnetismo pessoal, em sua expressão substancialmente divina. As criaturas disputavam-lhe o encanto da presença, as multidões seguiam-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase toda gente buscava tocar-lhe a vestidura. Dele emanavam irradiações de amor que neutralizavam moléstias recalcitrantes. Produzia o Mestre, espontaneamente, o clima de paz que alcançava quantos lhe gozavam a companhia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 110

    [...] é a fonte do conforto e da doçura supremos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3

    Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança dele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 86

    [...] é a verdade sublime e reveladora.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 175

    Jesus é o ministro do absoluto, junto às coletividades que progridem nos círculos terrestres [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    Jesus é o coração do Evangelho. O que de melhor existe, no caminho para Deus, gira em torno dele. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 36

    [...] sigamos a Jesus, o excelso timoneiro, acompanhando a marcha gloriosa de suor e de luta em que porfiam incan savelmente os nossos benfeitores abnegados – os Espíritos de Escol.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 86

    [...] excelso condutor de nosso mundo, em cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus em nós.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92


    Jesus 1. Vida. Não podemos entender os evangelhos como biografia no sentido historiográfico contemporâneo, mas eles se harmonizam — principalmente no caso de Lucas — com os padrões historiográficos de sua época e devem ser considerados como fontes históricas. No conjunto, apresentam um retrato coerente de Jesus e nos proporcionam um número considerável de dados que permitem reconstruir historicamente seu ensinamento e sua vida pública.

    O nascimento de Jesus pode ser situado pouco antes da morte de Herodes, o Grande (4 a.C.) (Mt 2:1ss.). Jesus nasceu em Belém (alguns autores preferem apontar Nazaré como sua cidade natal) e os dados que os evangelhos oferecem em relação à sua ascendência davídica devem ser tomados como certos (D. Flusser, f. f. Bruce, R. E. Brown, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que seja de um ramo secundário. Boa prova dessa afirmação: quando o imperador romano Domiciano decidiu acabar com os descendentes do rei Davi, prendeu também alguns familiares de Jesus. Exilada sua família para o Egito (um dado mencionado também no Talmude e em outras fontes judaicas), esta regressou à Palestina após a morte de Herodes, mas, temerosa de Arquelau, fixou residência em Nazaré, onde se manteria durante os anos seguintes (Mt 2:22-23).

    Exceto um breve relato em Lc 2:21ss., não existem referências a Jesus até os seus trinta anos. Nessa época, foi batizado por João Batista (Mt 3 e par.), que Lucas considera parente próximo de Jesus (Lc 1:39ss.). Durante seu Batismo, Jesus teve uma experiência que confirmou sua autoconsciência de filiação divina e messianidade (J. Klausner, D. Flusser, J. Jeremias, J. H. Charlesworth, m. Hengel etc.). De fato, no quadro atual das investigações (1995), a tendência majoritária dos investigadores é aceitar que, efetivamernte, Jesus viu a si mesmo como Filho de Deus — num sentido especial e diferente do de qualquer outro ser — e messias. Sustentada por alguns neobultmanianos e outros autores, a tese de que Jesus não empregou títulos para referir-se a si mesmo é — em termos meramente históricos — absolutamente indefendível e carente de base como têm manifestado os estudos mais recentes (R. Leivestadt, J. H. Charlesworth, m. Hengel, D. Guthrie, f. f. Bruce, I. H. Marshall, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.).

    Quanto à sua percepção de messianidade, pelo menos a partir dos estudos de T. W. Manson, pouca dúvida existe de que esta foi compreendida, vivida e expressada por Jesus na qualidade de Servo de Yahveh (Mt 3:16 e par.) e de Filho do homem (no mesmo sentido, f. f. Bruce, R. Leivestadt, m. Hengel, J. H. Charlesworth, J. Jeremias 1. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.). É possível também que essa autoconsciência seja anterior ao batismo. Os sinóticos — e subentendido em João — fazem referência a um período de tentação diabólica que Jesus experimentou depois do batismo (Mt 4:1ss. e par.) e durante o qual se delineara plenamente seu perfil messiânico (J. Jeremias, D. Flusser, C. Vidal Manzanares, J. Driver etc.), rejeitando os padrões políticos (os reinos da terra), meramente sociais (as pedras convertidas em pão) ou espetaculares (lançar-se do alto do Templo) desse messianismo. Esse período de tentação corresponde, sem dúvida, a uma experiência histórica — talvez relatada por Jesus a seus discípulos — que se repetiria, vez ou outra, depois do início de seu ministério. Após esse episódio, iniciou-se a primeira etapa do ministério de Jesus, que transcorreu principalmente na Galiléia, com breves incursões por território pagão e pela Samaria. O centro da pregação consistiu em chamar “as ovelhas perdidas de Israel”; contudo, Jesus manteve contatos com pagãos e até mesmo chegou a afirmar não somente que a fé de um deles era a maior que encontrara em Israel, mas que também chegaria o dia em que muitos como ele se sentariam no Reino com os patriarcas (Mt 8:5-13; Lc 7:1-10). Durante esse período, Jesus realizou uma série de milagres (especialmente curas e expulsão de demônios), confirmados pelas fontes hostis do Talmude. Mais uma vez, a tendência generalizada entre os historiadores atualmente é a de considerar que pelo menos alguns deles relatados nos evangelhos aconteceram de fato (J. Klausner, m. Smith, J. H. Charlesworth, C. Vidal Manzanares etc.) e, naturalmente, o tipo de narrativa que os descreve aponta a sua autencidade.

    Nessa mesma época, Jesus começou a pregar uma mensagem radical — muitas vezes expressa em parábolas — que chocava com as interpretações de alguns setores do judaísmo, mas não com a sua essência (Mt 5:7). No geral, o período concluiu com um fracasso (Mt 11:20ss.). Os irmãos de Jesus não creram nele (Jo 7:1-5) e, com sua mãe, pretendiam afastá-lo de sua missão (Mc 3:31ss. e par.). Pior ainda reagiram seus conterrâneos (Mt 13:55ss.) porque a sua pregação centrava-se na necessidade de conversão ou mudança de vida em razão do Reino, e Jesus pronunciava terríveis advertências às graves conseqüências que viriam por recusarem a mensagem divina, negando-se terminantemente em tornar-se um messias político (Mt 11:20ss.; Jo 6:15).

    O ministério na Galiléia — durante o qual subiu várias vezes a Jerusalém para as festas judaicas, narradas principalmente no evangelho de João — foi seguido por um ministério de passagem pela Peréia (narrado quase que exclusivamente por Lucas) e a última descida a Jerusalém (seguramente em 30 d.C.; menos possível em 33 ou 36 d.C.), onde aconteceu sua entrada em meio do entusiasmo de bom número de peregrinos que lá estavam para celebrar a Páscoa e que relacionaram o episódio com a profecia messiânica de Zc 9:9ss. Pouco antes, Jesus vivera uma experiência — à qual convencionalmente se denomina Transfiguração — que lhe confirmou a idéia de descer a Jerusalém. Nos anos 30 do presente século, R. Bultmann pretendeu explicar esse acontecimento como uma projeção retroativa de uma experiência pós-pascal. O certo é que essa tese é inadmissível — hoje, poucos a sustentariam — e o mais lógico, é aceitar a historicidade do fato (D. Flusser, W. L. Liefeld, H. Baltensweiler, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.) como um momento relevante na determinação da autoconsciência de Jesus. Neste, como em outros aspectos, as teses de R. Bultmann parecem confirmar as palavras de R. H. Charlesworth e outros autores, que o consideram um obstáculo na investigação sobre o Jesus histórico.

    Contra o que às vezes se afirma, é impossível questionar o fato de Jesus saber que morreria violentamente. Realmente, quase todos os historiadores hoje consideram que Jesus esperava que assim aconteceria e assim o comunicou a seus discípulos mais próximos (m. Hengel, J. Jeremias, R. H. Charlesworth, H. Schürmann, D. Guthrie, D. Flusser, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc). Sua consciência de ser o Servo do Senhor, do qual se fala em Is 53 (Mc 10:43-45), ou a menção ao seu iminente sepultamento (Mt 26:12) são apenas alguns dos argumentos que nos obrigam a chegar a essa conclusão.

    Quando Jesus entrou em Jerusalém durante a última semana de sua vida, já sabia da oposição que lhe faria um amplo setor das autoridades religiosas judias, que consideravam sua morte uma saída aceitável e até desejável (Jo 11:47ss.), e que não viram, com agrado, a popularidade de Jesus entre os presentes à festa. Durante alguns dias, Jesus foi examinado por diversas pessoas, com a intenção de pegá-lo em falta ou talvez somente para assegurar seu destino final (Mt 22:15ss. E par.) Nessa época — e possivelmente já o fizesse antes —, Jesus pronunciou profecias relativas à destruição do Templo de Jerusalém, cumpridas no ano 70 d.C. Durante a primeira metade deste século, alguns autores consideraram que Jesus jamais anunciara a destruição do Templo e que as mencionadas profecias não passavam de um “vaticinium ex eventu”. Hoje em dia, ao contrário, existe um considerável número de pesquisadores que admite que essas profecias foram mesmo pronunciadas por Jesus (D. Aune, C. Rowland, R. H. Charlesworth, m. Hengel, f. f. Bruce, D. Guthrie, I. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.) e que o relato delas apresentado pelos sinóticos — como já destacou C. H. Dodd no seu tempo — não pressupõe, em absoluto, que o Templo já tivesse sido destruído. Além disso, a profecia da destruição do Templo contida na fonte Q, sem dúvida anterior ao ano 70 d.C., obriga-nos também a pensar que as referidas profecias foram pronunciadas por Jesus. De fato, quando Jesus purificou o Templo à sua entrada em Jerusalém, já apontava simbolicamente a futura destruição do recinto (E. P. Sanders), como ressaltaria a seus discípulos em particular (Mt 24:25; Mc 13; Lc 21).

    Na noite de sua prisão e no decorrer da ceia pascal, Jesus declarou inaugurada a Nova Aliança (Jr 31:27ss.), que se fundamentava em sua morte sacrifical e expiatória na cruz. Depois de concluir a celebração, consciente de sua prisão que se aproximava, Jesus dirigiu-se ao Getsêmani para orar com alguns de seus discípulos mais íntimos. Aproveitando a noite e valendo-se da traição de um dos apóstolos, as autoridades do Templo — em sua maior parte saduceus — apoderaram-se de Jesus, muito provavelmente com o auxílio de forças romanas. O interrogatório, cheio de irregularidades, perante o Sinédrio pretendeu esclarecer e até mesmo impor a tese da existência de causas para condená-lo à morte (Mt 26:57ss. E par.). O julgamento foi afirmativo, baseado em testemunhas que asseguraram ter Jesus anunciado a destruição do Templo (o que tinha uma clara base real, embora com um enfoque diverso) e sobre o próprio testemunho do acusado, que se identificou como o messias — Filho do homem de Dn 7:13. O problema fundamental para executar Jesus consistia na impossibilidade de as autoridades judias aplicarem a pena de morte. Quando o preso foi levado a Pilatos (Mt 27:11ss. e par.), este compreendeu tratar-se de uma questão meramente religiosa que não lhe dizia respeito e evitou, inicialmente, comprometer-se com o assunto.

    Convencidos os acusadores de que somente uma acusação de caráter político poderia acarretar a desejada condenação à morte, afirmaram a Pilatos que Jesus era um agitador subversivo (Lc 23:1ss.). Mas Pilatos, ao averiguar que Jesus era galileu e valendo-se de um procedimento legal, remeteu a causa a Herodes (Lc 23:6ss.), livrando-se momentaneamente de proferir a sentença.

    Sem dúvida alguma, o episódio do interrogatório de Jesus diante de Herodes é histórico (D. Flusser, C. Vidal Manzanares, f. f. Bruce etc.) e parte de uma fonte muito primitiva. Ao que parece, Herodes não achou Jesus politicamente perigoso e, possivelmente, não desejando fazer um favor às autoridades do Templo, apoiando um ponto de vista contrário ao mantido até então por Pilatos, preferiu devolver Jesus a ele. O romano aplicou-lhe uma pena de flagelação (Lc 23:1ss.), provavelmente com a idéia de que seria punição suficiente (Sherwin-White), mas essa decisão em nada abrandou o desejo das autoridades judias de matar Jesus. Pilatos propôs-lhes, então, soltar Jesus, amparando-se num costume, em virtude do qual se podia libertar um preso por ocasião da Páscoa. Todavia, uma multidão, presumivelmente reunida pelos acusadores de Jesus, pediu que se libertasse um delinqüente chamado Barrabás em lugar daquele (Lc 23:13ss. e par.). Ante a ameaça de que a questão pudesse chegar aos ouvidos do imperador e o temor de envolver-se em problemas com este, Pilatos optou finalmente por condenar Jesus à morte na cruz. Este se encontrava tão extenuado que, para carregar o instrumento de suplício, precisou da ajuda de um estrangeiro (Lc 23:26ss. e par.), cujos filhos, mais tarde, seriam cristãos (Mc 15:21; Rm 16:13). Crucificado junto a dois delinqüentes comuns, Jesus morreu ao final de algumas horas. Então, seus discípulos fugiram — exceto o discípulo amado de Jo 19:25-26 e algumas mulheres, entre as quais se encontrava sua mãe — e um deles, Pedro, até mesmo o negou em público várias vezes. Depositado no sepulcro de propriedade de José de Arimatéia, um discípulo secreto que recolheu o corpo, valendo-se de um privilégio concedido pela lei romana relativa aos condenados à morte, ninguém tornou a ver Jesus morto.

    No terceiro dia, algumas mulheres que tinham ido levar perfumes para o cadáver encontraram o sepulcro vazio (Lc 24:1ss. e par.). Ao ouvirem que Jesus ressuscitara, a primeira reação dos discípulos foi de incredulidade (Lc 24:11). Sem dúvida, Pedro convenceu-se de que era real o que as mulheres afirmavam após visitar o sepulcro (Lc 24:12; Jo 20:1ss.). No decorrer de poucas horas, vários discípulos afirmaram ter visto Jesus. Mas os que não compartilharam a experiência, negaram-se a crer nela, até passarem por uma semelhante (Jo 20:24ss.). O fenômeno não se limitou aos seguidores de Jesus, mas transcendeu os limites do grupo. Assim Tiago, o irmão de Jesus, que não aceitara antes suas afirmações, passou então a crer nele, em conseqüência de uma dessas aparições (1Co 15:7). Naquele momento, segundo o testemunho de Paulo, Jesus aparecera a mais de quinhentos discípulos de uma só vez, dos quais muitos ainda viviam vinte anos depois (1Co 15:6). Longe de ser uma mera vivência subjetiva (R. Bultmann) ou uma invenção posterior da comunidade que não podia aceitar que tudo terminara (D. f. Strauss), as fontes apontam a realidade das aparições assim como a antigüidade e veracidade da tradição relativa ao túmulo vazio (C. Rowland, J. P. Meier, C. Vidal Manzanares etc.). Uma interpretação existencialista do fenômeno não pôde fazer justiça a ele, embora o historiador não possa elucidar se as aparições foram objetivas ou subjetivas, por mais que esta última possibilidade seja altamente improvável (implicaria num estado de enfermidade mental em pessoas que, sabemos, eram equilibradas etc.).

    O que se pode afirmar com certeza é que as aparições foram decisivas na vida ulterior dos seguidores de Jesus. De fato, aquelas experiências concretas provocaram uma mudança radical nos até então atemorizados discípulos que, apenas umas semanas depois, enfrentaram corajosamente as mesmas autoridades que maquinaram a morte de Jesus (At 4). As fontes narram que as aparições de Jesus se encerraram uns quarenta dias depois de sua ressurreição. Contudo, Paulo — um antigo perseguidor dos cristãos — teve mais tarde a mesma experiência, cuja conseqüência foi a sua conversão à fé em Jesus (1Co 15:7ss.) (m. Hengel, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.).

    Sem dúvida, aquela experiência foi decisiva e essencial para a continuidade do grupo de discípulos, para seu crescimento posterior, para que eles demonstrassem ânimo até mesmo para enfrentar a morte por sua fé em Jesus e fortalecer sua confiança em que Jesus retornaria como messias vitorioso. Não foi a fé que originou a crença nas aparições — como se informa em algumas ocasiões —, mas a sua experiência que foi determinante para a confirmação da quebrantada fé de alguns (Pedro, Tomé etc.), e para a manifestação da mesma fé em outros até então incrédulos (Tiago, o irmão de Jesus etc.) ou mesmo declaradamente inimigos (Paulo de Tarso).

    2. Autoconsciência. Nas últimas décadas, tem-se dado enorme importância ao estudo sobre a autoconsciência de Jesus (que pensava Jesus de si mesmo?) e sobre o significado que viu em sua morte. O elemento fundamental da autoconsciência de Jesus deve ter sido sua convicção de ser Filho de Deus num sentido que não podia ser compartilhado com mais ninguém e que não coincidia com pontos de vista anteriores do tema (rei messiânico, homem justo etc.), embora pudesse também englobá-los. Sua originalidade em chamar a Deus de Abba (lit. papaizinho) (Mc 14:36) não encontra eco no judaísmo até a Idade Média e indica uma relação singular confirmada no batismo, pelas mãos de João Batista, e na Transfiguração. Partindo daí, podemos entender o que pensava Jesus de si mesmo. Exatamente por ser o Filho de Deus — e dar a esse título o conteúdo que ele proporcionava (Jo 5:18) — nas fontes talmúdicas, Jesus é acusado de fazer-se Deus. A partir de então, manifesta-se nele a certeza de ser o messias; não, porém, um qualquer, mas um messias que se expressava com as qualidades teológicas próprias do Filho do homem e do Servo de YHVH.

    Como já temos assinalado, essa consciência de Jesus de ser o Filho de Deus é atualmente admitida pela maioria dos historiadores (f. f. Bruce, D. Flusser, m. Hengel, J. H. Charlesworth, D. Guthrie, m. Smith, I. H. Marshall, C. Rowland, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que se discuta o seu conteúdo delimitado. O mesmo se pode afirmar quanto à sua messianidade.

    Como já temos mostrado, evidentemente Jesus esperava sua morte. Que deu a ela um sentido plenamente expiatório, dedu-Zse das próprias afirmações de Jesus acerca de sua missão (Mc 10:45), assim como do fato de identificar-se com o Servo de YHVH (13 53:12'>Is 52:13-53:12), cuja missão é levar sobre si o peso do pecado dos desencaminhados e morrer em seu lugar de forma expiatória (m. Hengel, H. Schürmann, f. f. Bruce, T. W. Manson, D. Guthrie, C. Vidal Manzanares etc.). É bem possível que sua crença na própria ressurreição também partia do Cântico do Servo em Is 53 já que, como se conservou na Septuaginta e no rolo de Isaías encontrado em Qumrán, do Servo esperava-se que ressuscitasse depois de ser morto expiatoriamente. Quanto ao seu anúncio de retornar no final dos tempos como juiz da humanidade, longe de ser um recurso teológico articulado por seus seguidores para explicar o suposto fracasso do ministério de Jesus, conta com paralelos na literatura judaica que se refere ao messias que seria retirado por Deus e voltaria definitivamente para consumar sua missão (D. Flusser, C. Vidal Manzanares etc.).

    3. Ensinamento. A partir desses dados seguros sobre a vida e a autoconsciência de Jesus, podemos reconstruir as linhas mestras fundamentais de seu ensinamento. Em primeiro lugar, sua mensagem centralizava-se na crença de que todos os seres humanos achavam-se em uma situação de extravio ou perdição (Lc 15 e par. no Documento Q). Precisamente por isso, Jesus chamava ao arrependimento ou à conversão, porque com ele o Reino chegava (Mc 1:14-15). Essa conversão implicava uma transformação espiritual radical, cujos sinais característicos estão coletados tanto nos ensinamentos de Jesus como os contidos no Sermão da Montanha (Mt 5:7), e teria como marco a Nova Aliança profetizada por Jeremias e inaugurada com a morte expiatória do messias (Mc 14:12ss. e par.). Deus vinha, em Jesus, buscar os perdidos (Lc 15), e este dava sua vida inocente como resgate por eles (Mc 10:45), cumprindo assim sua missão como Servo de YHVH. Todos podiam agora — independente de seu presente ou de seu passado — acolher-se no seu chamado. Isto supunha reconhecer que todos eram pecadores e que ninguém podia apresentar-se como justo diante de Deus (Mt 16:23-35; Lc 18:9-14 etc.). Abria-se então um período da história — de duração indeterminada — durante o qual os povos seriam convidados a aceitar a mensagem da Boa Nova do Reino, enquanto o diabo se ocuparia de semear a cizânia (13 1:30-36'>Mt 13:1-30:36-43 e par.) para sufocar a pregação do evangelho.

    Durante essa fase e apesar de todas as artimanhas demoníacas, o Reino cresceria a partir de seu insignificante início (Mt 13:31-33 e par.) e concluiria com o regresso do messias e o juízo final. Diante da mensagem de Jesus, a única atitude lógica consistiria em aceitar o Reino (Mt 13:44-46; 8,18-22), apesar das muitas renúncias que isso significasse. Não haveria possibilidade intermediária — “Quem não estiver comigo estará contra mim” (Mt 12:30ss. e par.) — e o destino dos que o rejeitaram, o final dos que não manisfestaram sua fé em Jesus não seria outro senão o castigo eterno, lançados às trevas exteriores, em meio de choro e ranger de dentes, independentemente de sua filiação religiosa (Mt 8:11-12 e par.).

    À luz dos dados históricos de que dispomos — e que não se limitam às fontes cristãs, mas que incluem outras claramente hostis a Jesus e ao movimento que dele proveio —, pode-se observar o absolutamente insustentável de muitas das versões populares que sobre Jesus têm circulado. Nem a que o converte em um revolucionário ou em um dirigente político, nem a que faz dele um mestre de moral filantrópica, que chamava ao amor universal e que olhava todas as pessoas com benevolência (já não citamos aqueles que fazem de Jesus um guru oriental ou um extraterrestre) contam com qualquer base histórica. Jesus afirmou que tinha a Deus por Pai num sentido que nenhum ser humano poderia atrever-se a imitar, que era o de messias — entendido como Filho do homem e Servo do Senhor; que morreria para expiar os pecados humanos; e que, diante dessa demonstração do amor de Deus, somente caberia a cada um aceitar Jesus e converter-se ou rejeita-lo e caminhar para a ruína eterna. Esse radicalismo sobre o destino final e eterno da humanidade exigia — e continua exigindo — uma resposta lara, definida e radical; serve também para dar-nos uma idéia das reações que esse radicalismo provocava (e ainda provoca) e das razões, muitas vezes inconscientes, que movem as pessoas a castrá-lo, com a intenção de obterem um resultado que não provoque tanto nem se dirija tão ao fundo da condição humana. A isso acrescentamos que a autoconsciência de Jesus é tão extraordinária em relação a outros personagens históricos que — como acertadamente ressaltou o escritor e professor britânico C. S. Lewis — dele só resta pensar que era um louco, um farsante ou, exatamente, quem dizia ser.

    R. Dunkerley, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Klausner, o.c.; A. Edersheim, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio: o Documento Q, Barcelona 1993; Idem, Diccionario de las tres...; A. Kac (ed), The Messiahship of Jesus, Grand Rapids, 1986; J. Jeremias, Abba, Salamanca 1983; Idem Teología...; O. Cullmann, Christology...; f. f. Bruce, New Testament...; Idem, Jesus and Christian Origins Outside the New Testament, Londres 1974; A. J. Toynbee, o. c.; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Edimburgo 1981.


    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    Sei

    1ª pess. sing. pres. ind. de saber

    sa·ber |ê| |ê| -
    (latim sapere, ter sabor, conhecer)
    verbo transitivo

    1. Possuir o conhecimento de. = CONHECERDESCONHECER

    2. Não ignorar. = CONHECERDESCONHECER, IGNORAR

    3. Estar habilitado para.

    4. Ser capaz de. = CONSEGUIR

    5. Ter experiência.

    6. Ter consciência de.

    verbo intransitivo

    7. Ter conhecimento.IGNORAR

    8. Estar certo.

    9. Ter sabor ou gosto.

    verbo pronominal

    10. Ter consciência das suas características (ex.: o professor sabe-se exigente).

    11. Ser sabido, conhecido.

    nome masculino

    12. Conjunto de conhecimentos adquiridos (ex.: o saber não ocupa lugar). = CIÊNCIA, ILUSTRAÇÃO, SABEDORIA

    13. Experiência de vida (ex.: só um grande saber permite resolver estes casos).

    14. Figurado Prudência; sensatez.

    15. Malícia.


    a saber
    Usa-se para indicar em seguida uma lista ou um conjunto de itens. = ISTO É

    sabê-la toda
    [Informal] Ter artes e manhas para enganar qualquer um ou ter resposta para tudo; ser astucioso, habilidoso.

    Confrontar: caber.

    Ver também dúvida linguística: regência do verbo saber.

    Senhor

    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

    Ser

    verbo predicativo Possuir identidade, particularidade ou capacidade inerente: Antônia é filha de José; esta planta é uma samambaia; a Terra é um planeta do sistema solar.
    Colocar-se numa condição ou circunstância determinada: um dia serei feliz.
    Gramática Usado na expressão de tempo e de lugar: são três horas; era em Paris.
    verbo intransitivo Pertencer ao conjunto dos entes concretos ou das instituições ideais e abstratas que fazem parte do universo: as lembranças nos trazem tudo que foi, mas o destino nos mostrará tudo o que será.
    Existir; fazer parte de uma existência real: éramos os únicos revolucionários.
    verbo predicativo e intransitivo Possuir ou preencher um lugar: onde será sua casa? Aqui foi uma igreja.
    Demonstrar-se como situação: a festa será no mês que vem; em que lugar foi isso?
    Existir: era uma vez um rei muito mau.
    Ser com. Dizer respeito a: isso é com o chefe.
    verbo predicativo e auxiliar Une o predicativo ao sujeito: a neve é branca.
    Gramática Forma a voz passiva de outros verbos: era amado pelos discípulos.
    Gramática Substitui o verbo e, às vezes, parte do predicado da oração anterior; numa oração condicional iniciada por "se" ou temporal iniciada por "quando" para evitar repetição: se ele faz caridade é porque isso lhe traz vantagens políticas.
    Gramática Combinado à partícula "que" realça o sujeito da oração: eu é que atuo.
    Gramática Seguido pelo verbo no pretérito perfeito composto: o ano é acabado.
    substantivo masculino Pessoa; sujeito da espécie humana.
    Criatura; o que é real; ente que vive realmente ou de modo imaginário.
    A sensação ou percepção de si próprio.
    A ação de ser; a existência.
    Etimologia (origem da palavra ser). Do latim sedẽo.es.sẽdi.sessum.sedẽre.

    O ser é uno mesmo quando no corpo ou fora dele. No corpo, ocorre a perfeita integração dos elementos que o constituem, e, à medida que se liberta dos envoltórios materiais, prossegue na sua unidade com os vestígios da vivência impregnados nos tecidos muito sutis do perispírito que o transmitem à essência espiritual.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    [...] o ser é fruto dos seus atos passados, para agir com as ferramentas da própria elaboração, na marcha ascendente e libertadora.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 5

    [...] cada ser é um universo em miniatura, expansível pelo pensamento e pelo sentimento e que possui como atributo a eternidade.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 8

    [...] o ser é o artífice da sua própria desgraça ou felicidade, do seu rebaixamento ou elevação. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo


    Tem

    substantivo deverbal Ação de ter; ato de receber ou de passar a possuir alguma coisa: ele tem uma casa; a empresa tem muitos funcionários.
    Gramática A grafia têm, com acento, refere-se à forma plural: eles têm uma casa; as empresas têm muitos funcionários.
    Etimologia (origem da palavra tem). Forma Der. de ter.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Romanos 14: 14 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Eu tenho sabido, e tenho sido persuadido pelo Senhor Jesus, que nada (de se comer) é imundo por si mesmo, a não ser para aquele que está supondo algo ser imundo (para se comer); para aquele homem, imundo é isso.
    Romanos 14: 14 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    57 d.C.
    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G1438
    heautoû
    ἑαυτοῦ
    cortar, talhar, picar, derrubar, separar, cortar em dois, raspar
    (cut down)
    Verbo
    G1487
    ei
    εἰ
    se
    (If)
    Conjunção
    G1492
    eídō
    εἴδω
    ver
    (knows)
    Verbo - Pretérito Perfeito do indicativo Ativo - 3ª pessoa do singular
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1565
    ekeînos
    ἐκεῖνος
    duro, estéril, ríspido, frio
    (solitary)
    Adjetivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2839
    koinós
    κοινός
    comum
    (with defiled)
    Adjetivo - Dativo Feminino no Plural
    G2962
    kýrios
    κύριος
    antes
    (before)
    Prepostos
    G3049
    logízomai
    λογίζομαι
    um adivinhador, pessoa que tem um espírito familiar
    (wizards)
    Substantivo
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3762
    oudeís
    οὐδείς
    uma habitante (mulher) do Carmelo
    (Carmelitess)
    Adjetivo
    G3982
    peíthō
    πείθω
    o comando
    (the command)
    Substantivo
    G5100
    tìs
    τὶς
    alguém, uma certa pessoa
    (something)
    Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular


    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    ἑαυτοῦ


    (G1438)
    heautoû (heh-ow-too')

    1438 εαυτου heautou

    (incluindo todos os outros casos)

    de um pronome reflexivo que caiu em desuso e o caso genitivo (caso dativo ou acusativo) de 846; pron

    1. ele mesmo, ela mesma, a si mesmo, eles ou elas mesmos, a si próprios

    εἰ


    (G1487)
    ei (i)

    1487 ει ei

    partícula primária de condicionalidade; conj

    1. se

    εἴδω


    (G1492)
    eídō (i'-do)

    1492 ειδω eido ou οιδα oida

    palavra raíz; TDNT - 5:116, 673; v

    1. ver
      1. perceber com os olhos
      2. perceber por algum dos sentidos
      3. perceber, notar, discernir, descobrir
      4. ver
        1. i.e. voltar os olhos, a mente, a atenção a algo
        2. prestar atenção, observar
        3. tratar algo
          1. i.e. determinar o que deve ser feito a respeito de
        4. inspecionar, examinar
        5. olhar para, ver
      5. experimentar algum estado ou condição
      6. ver i.e. ter uma intrevista com, visitar
    2. conhecer
      1. saber a respeito de tudo
      2. saber, i.e. adquirir conhecimento de, entender, perceber
        1. a respeito de qualquer fato
        2. a força e significado de algo que tem sentido definido
        3. saber como, ter a habilidade de
      3. ter consideração por alguém, estimar, prestar atênção a (1Ts 5:12)

    Sinônimos ver verbete 5825


    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐκεῖνος


    (G1565)
    ekeînos (ek-i'-nos)

    1565 εκεινος ekeinos

    de 1563; pron

    1. ele, ela, isto, etc.

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κοινός


    (G2839)
    koinós (koy-nos')

    2839 κοινος koinos

    provavelmente de 4862; TDNT - 3:789,447; adj

    1. comum
    2. comum, i.e., ordinário, que pertence a generalidade
      1. para os judeus, impuro, profano, imundo leviticamente

    κύριος


    (G2962)
    kýrios (koo'-ree-os)

    2962 κυριος kurios

    de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

    1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
      1. o que possue e dispõe de algo
        1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
        2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
      2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
      3. título dado: a Deus, ao Messias

    Sinônimos ver verbete 5830


    λογίζομαι


    (G3049)
    logízomai (log-id'-zom-ahee)

    3049 λογιζομαι logizomai

    voz média de 3056; TDNT - 4:284,536; v

    1. recontar, contar, computar, calcular, conferir
      1. levar em conta, fazer um cálculo
        1. metáf. passar para a conta de alguém, imputar
        2. algo que é considerado como ou é alguma coisa, i.e., como benefício para ou equivalente a algo, como ter a força e o peso semelhante
      2. constar entre, considerar
      3. considerar ou contar
    2. avaliar, somar ou pesar as razões, deliberar
    3. de considerar todas as razões, para concluir ou inferir
      1. considerar, levar em conta, pesar, meditar sobre
      2. supor, julgar, crer
      3. determinar, propor-se, decidir

        Esta palavra lida com a realidade. Se eu “logizomai” ou considero que minha conta bancária tem R$ 25,00, ela tem R$ 25,00. Do contrário eu estaria me enganando. Esta palavra refere-se a fatos e não a suposições.


    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὐδείς


    (G3762)
    oudeís (oo-dice')

    3762 ουδεις oudeis incluindo feminino ουδεμια oudemia e neutro ουδεν ouden

    de 3761 e 1520; pron

    1. ninguém, nada

    πείθω


    (G3982)
    peíthō (pi'-tho)

    3982 πειθω peitho

    verbo primário; TDNT - 6:1,818; v

    1. persuadir
      1. persuadir, i.e. induzir alguém pelas palavras a crer
      2. fazer amigos de, ganhar o favor de alguém, obter a boa vontade de alguém, ou tentar vencer alguém, esforçar-se por agradar alguém
      3. tranquilizar
      4. persuadir a, i.e., mover ou induzir alguém, por meio de persuasão, para fazer algo
    2. ser persuadido
      1. ser persuadido, deixar-se persuadir; ser induzido a crer: ter fé (em algo)
        1. acreditar
        2. ser persuadido de algo relativo a uma pessoa
      2. escutar, obedecer, submeter-se a, sujeitar-se a
    3. confiar, ter confiança, estar confiante

    τὶς


    (G5100)
    tìs (tis)

    5101 τις tis

    τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}