Enciclopédia de Romanos 8:7-7

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

rm 8: 7

Versão Versículo
ARA Por isso, o pendor da carne é inimizade contra Deus, pois não está sujeito à lei de Deus, nem mesmo pode estar.
ARC Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser.
TB Pois a mente da carne é inimizade contra Deus, visto que não é sujeita à lei de Deus, nem o pode ser;
BGB διότι τὸ φρόνημα τῆς σαρκὸς ἔχθρα εἰς θεόν, τῷ γὰρ νόμῳ τοῦ θεοῦ οὐχ ὑποτάσσεται, οὐδὲ γὰρ δύναται·
BKJ Porquanto, a mentalidade carnal é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem de fato, pode ser.
LTT Porquanto o pensar da carne é inimizade contra Deus; porque à Lei de Deus ela (a carne) não submete a si mesma, porque nem mesmo o pode.
BJ2 uma vez que o desejo da carne é inimigo de Deus: pois ele não se submete à lei de Deus, e nem o pode,
VULG quoniam sapientia carnis inimica est Deo : legi enim Dei non est subjecta, nec enim potest.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 8:7

Êxodo 20:5 Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o Senhor, teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a maldade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem
II Crônicas 19:2 E Jeú, filho de Hanani, o vidente, lhe saiu ao encontro e disse ao rei Josafá: Devias tu ajudar ao ímpio e amar aqueles que ao Senhor aborrecem? Por isso, virá sobre ti grande ira da parte do Senhor.
Salmos 53:1 Disse o néscio no seu coração: Não há Deus. Têm-se corrompido e têm cometido abominável iniquidade; não há ninguém que faça o bem.
Jeremias 13:23 Pode o etíope mudar a sua pele ou o leopardo as suas manchas? Nesse caso também vós podereis fazer o bem, sendo ensinados a fazer o mal.
Mateus 5:19 Qualquer, pois, que violar um destes menores mandamentos e assim ensinar aos homens será chamado o menor no Reino dos céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar será chamado grande no Reino dos céus.
Mateus 12:34 Raça de víboras, como podeis vós dizer boas coisas, sendo maus? Pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca.
João 7:7 O mundo não vos pode odiar, mas ele me odeia a mim, porquanto dele testifico que as suas obras são más.
João 15:23 Aquele que me aborrece aborrece também a meu Pai.
Romanos 1:28 E, como eles se não importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convém;
Romanos 1:30 sendo murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes ao pai e à mãe;
Romanos 3:31 anulamos, pois, a lei pela fé? De maneira nenhuma! Antes, estabelecemos a lei.
Romanos 5:10 Porque, se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida.
Romanos 7:7 Que diremos, pois? É a lei pecado? De modo nenhum! Mas eu não conheci o pecado senão pela lei; porque eu não conheceria a concupiscência, se a lei não dissesse: Não cobiçarás.
Romanos 7:22 Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus.
Romanos 8:4 para que a justiça da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito.
I Coríntios 2:14 Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.
I Coríntios 9:21 Para os que estão sem lei, como se estivera sem lei (não estando sem lei para com Deus, mas debaixo da lei de Cristo), para ganhar os que estão sem lei.
Gálatas 5:22 Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.
Efésios 4:18 entenebrecidos no entendimento, separados da vida de Deus, pela ignorância que há neles, pela dureza do seu coração,
Colossenses 1:21 A vós também, que noutro tempo éreis estranhos e inimigos no entendimento pelas vossas obras más, agora, contudo, vos reconciliou
II Timóteo 3:4 traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus,
Hebreus 8:10 Porque este é o concerto que, depois daqueles dias, farei com a casa de Israel, diz o Senhor: porei as minhas leis no seu entendimento e em seu coração as escreverei; e eu lhes serei por Deus, e eles me serão por povo.
Tiago 4:4 Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.
II Pedro 2:14 tendo os olhos cheios de adultério e não cessando de pecar, engodando as almas inconstantes, tendo o coração exercitado na avareza, filhos de maldição;
I João 2:15 Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

rm 8:7
Sabedoria do Evangelho - Volume 8

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 2
CARLOS TORRES PASTORINO

JO 14:15-24


15. "Se me amardes, executareis meus mandamentos,

16. e eu rogarei ao Pai e vos dará outro advogado, para que convosco esteja no eon,

17. O Espírito verdadeiro, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; vós o conheceis, porque habita convosco e está em vós.

18. Não vos deixarei órfãos: volto a vós.

19. Ainda um pouco e o mundo já não me vê, mas vós vedes, porque eu vivo e vós vivereis.

20. Naquele dia, vós conhecereis que eu (estou) em meu Pai e vós em mim, e eu em vós.

21. Quem tem meus mandamentos e os executa, é quem me ama; e aquele que me ama será amado por meu Pai e eu o amarei e me manifestarei a ele".

22. Disse-lhe Judas, não o Iscariotes: Senhor, que acontece, que deverás manifestar-se a nós, e não ao mundo?

23. Respondeu Jesus e disse-lhe: "Se alguém me ama, realiza meu Logos e o Pai o amará e a ele viremos e nele faremos moradia.

24. Quem não me ama, não realiza meu Logos; e o Logos que ouvis, não é o meu, mas do Pai que me enviou".



Comecemos, ainda aqui, pelo exame de algumas palavras.


O termo paráklêtos é vulgarmente transliterado "paráclito" ou ainda "paracleto"; ou é traduzido como" Consolador", "Advogado" ou "Defensor". Examinando-o, vemos que é formado de pará (ao lado de, junto de) e de klêtos do verbo kaléô (chamar). Então, paráklêtos é aquele que é "chamado para junto de alguém": o "Evocado". A melhor tradução literal é ADVOGADO, que deriva do latim advocatus (formado de vocatus, "chamado" e ad, "para junto de alguém"). Apesar de o sentido atual dessa palavra ter mudado de tal forma que não caberia aqui, não encontramos termo melhor.


O sentido de paráklêtos é mais passivo que ativo: não exprime aquele que toma a iniciativa de defendernos, mas sim aquele que nós chamamos ou evocamos ou invocamos para permanecer junto de nós.


Esse advogado é dito, logo a seguir, "o Espírito verdadeiro" (tò pneuma tês alêtheias). Ainda aqui afastamo-nos da tradição, que apresenta a tradução literal: "o Espírito da Verdade". O raciocínio alertanos para o sentido racional e lógico: que pode exprimir a junção dessas duas palavras? Colacionando essa frase com a outra de João (1JO, 2:16), onde se fala do "espírito da mentira", verificamos que, em ambos os passos, há evidentemente uma figura de hendíades (cfr. vol. 19, pág. XII).


Trata-se realmente de "Espírito verdadeiro" e de "espírito mentiroso" ou "enganador". Mais adiante (vers. 26) o Espírito verdadeiro, ou evocado, é dito "o Espírito, o Santo", expressão que levou os teólogos a confundi-lo com a terceira "pessoa" da santíssima Trindade.


Observemos a oposição nítida do ensino: o Espírito verdadeiro, isto é o Espírito real e genuíno, é o que não teve princípio nem terá fim, o Espírito eterno, individuação da Centelha divina; enquanto o espírito mentiroso ou enganador é aquele que ilude as criaturas, que o julgam eterno e real, quando é apenas transitório e perecível: aprendemos a oposição entre o Eu profundo e o eu menor; entre a Individualidade e a personagem; entre o Cristo e a criatura; entre o Espírito VERDADEIRO E REAL e o espírito ENGANADOR E TRANSITÓRIO que, nesta obra, sistematicamente distinguimos, escrevendo o primeiro com maiúscula (Espírito) e o segundo com minúscula (espírito).


O termo "mundo" (kósmos) é empregado como em outros passos de João (1:10; 7:7; 12:31; 15:18,19; 16:8, 11, 33; 17:11ss; 1. º JO 2:15, JO 2:16, JO 2:17; 3:1, 13; 4:5; 5:4, 5, 19).


A expressão "não vos deixarei órfãos" deve colocar-se ao lado da que os discípulos são carinhosamente chamados "filhinhos" (JO 13:33).


Ao falar de Judas, João tem o cuidado de esclarecer "não o Iscariotes". Nas listas de Mateus (Mateus 13:55) e de Marcos (Marcos 13:8) parece tratar-se do Emissário aí denominado "Tadeu". Lucas di-lo irmão de Tiago o menor, primeiro inspetor de Jerusalém e irmão de Jesus. "Se amardes o Cristo (se me amardes) executareis meus mandamentos, e eu rogarei ao Pai e vos dará outro advogado, para que convosco esteja no eon, o Espírito verdadeiro". O verbo "amar", aqui, é agapáô, que exprime o amor de predileção, de união profunda (cfr. vol. 2). Esse amor, que revela e exige sintonia perfeita entre o amado e o amante, faz que este, espontânea e alegremente se coloque em posição de realizar todos os desejos do amado, observando intuições e inspirações que lhe chegam, sem deixar-se levar pelas distrações e injunções externas. Qualquer desejo do Cristo interno, através do Eu profundo, será uma ordem, um "mandamento" para a personagem transitória.


Neste caso, ao verificar que a personagem por ele criada para a evolução do Espírito é obediente e fiel, correspondendo integralmente à sua expectativa, realizando e vivendo suas orientações, o Eu profundo, através do Cristo interno, rogará ao Pai para que permita a descida definitiva e permanente, durante todo o eon, da Força Cristônica, ou seja, evocará a ligação do Cristo, verdadeiro Espírito, para que fique ligado e "morando" na personagem, como prêmio à sua fidelidade sintônica perfeita.


Então o Espírito real do Homem, o Espírito já santo, porque santificado, não o abandonará durante o ciclo evolutivo, jamais correndo ele perigo de haver o abandono da personagem por parte da Individualidade (cfr. vol 4 e vol. 7).

Esse Espírito verdadeiro "não pode o mundo receber, porque não o vê nem o conhece mas vós o conheceis, porque habita em vós e está em vós"; o mundo, que representa aqui aqueles que ainda estão voltados para as coisas exteriores, jamais têm condição de ver e conhecer aquilo que se passa dentro deles mesmos: seu olhar estende-se para horizontes longínquos - prazeres, cobiça de agregar a si riquezas perecíveis julgadas eternas, erudição, fama, e glória das personagens e para as personagens e não têm condições de humildemente enclausurar-se em si mesmo, renunciando e esquecendo tudo o que vem de fora. Aqueles, todavia, que negarem e esquecerem sua personagem transitória e mergulharem no abismo sem fundo de seu Eu, esses conhecem seu "Morador Divino", com ele mantém as mais íntimas relações de afeto, confabulam, pedem orientações, e prestam conta de seus atos e pensamentos; em Sua mão entregam todos os problemas que surgem, e a qualquer momento sabem que podem encontrá-lo, porque "neles habita e está neles", mais valioso que o universo inteiro com suas riquezas e belezas mais importante que todos os seres humanos com suas glórias e sua fama.


Neste ponto, o Cristo manifestado em Jesus fala diretamente para confortar o coração dos discípulos: "eu não vos deixarei órfãos, volto a vós"; embora não mais no corpo físico de Jesus, mas no âmago de cada um. No corpo de Jesus, o mundo não mais o verá dentro de pouco tempo, porque esse corpo será levado alhures. "Mas vós vedes, porque eu, o Cristo, vivo, e vós vivereis em mim e por mim", pois "quem vive e sintoniza comigo, jamais conhecerá a morte" (JO 11:26).


E então, nesse dia em que conseguirmos VIVER no Cristo, "conhecereis (tereis a gnose plena) de que EU (o Cristo) estou no Pai, e vós em mim e eu em vós". Nada pode ser mais claramente declarado, do que a revelação dessa verdade: o Cristo interno está em nós, e nós estamos no Cristo interno. Por que não O percebemos? Por falta, ainda, de sintonia. No momento em que elevarmos nossa sintonia até a do Cristo, pela negação e renúncia total, absoluta e definitiva a tudo o que é externo, inclusive a nosso eu, pequeno e vaidoso, e a nosso intelecto cheio de convencimento e orgulho, nesse momento poderemos sintonizar com o Cristo interno, através de nosso Eu profundo, de modo total: é o Cristo que viverá em nós (cfr. GL 2:20). É o que faz Salomão exclamar em êxtase: "vosso Espírito incorruptível está em todos" (Sab. 12:1).


Repete-se aqui a fórmula: "Quem têm meus mandamentos e os executa", isto é, quem os conhece e reconhece e os vive intensa e permanentemente, "é quem me ama"; em grego, literalmente: "é meu amador ou amante" (ho agapôn me). E quem me ama, será amado por meu Pai e eu o amarei e a ele eu mesmo me manifestarei (esphanísô autôi emautón)".


Essa é uma das frases mais fortes, uma das promessas mais confortadoras do Cristo. Não se dirige apenas aos Emissários ali presentes, nem a Seus discípulos imediatos, durante Sua peregrinação terrena na Palestina, mas sim A TODOS OS QUE AMAM O CRISTO.


Muitos queixam-se da dificuldade de conseguir a união com o Eu profundo e posteriormente a unificação com o Cristo. Mas a condição de obter-se isso, é uma só: AMÁ-LO e seguir-lhe as ordens, obedecerlhe às intuições, viver-lhe os ensinos, renunciando a tudo, com desapego total (não abandono!), absoluto, permanente de objetos, de pessoas, de seu próprio eu pequeno, de seu próprio intelecto, de sua própria cultura, de todos os seus conhecimentos humanos.


De que vale a própria "sabedoria" humana da personagem? "A Sabedoria da carne (da personagem)

é adversária de Deus" (RM 8:7); e mais: "Se alguém, entre vós, se julga sábio neste mundo, tornese louco para tornar-se sábio, pois a sabedoria deste mundo é loucura perante Deus" (1CO 3:18-19).


Quem assim ama o Cristo, entra plenamente na sintonia crística (reino dos céus) e, logicamente, na sintonia do Pai, na frequência do SOM cósmico, cuja tônica, em cada planeta, é dada pela tônica de seu Governador, o Pai plasmador e sustentador de tudo.


Estabelecida a sintonia no receptor, a onda da Estação transmissora entra perfeitamente, sem distorções: é a união do amor mais perfeito, a onda hertziana em vibrações de beleza, de bem, de verdade, que entra e replena o circuito do receptor bem sintonizado em alta fidelidade, numa unificação total, no amor mais puro e absorvente.


E se o aparelho é aquilo que denominamos de "televisor", além do som, entra a imagem: "eu mesmo me manifestarei a ele". O verbo emphaínô significa exatamente "manifestar-se visivelmente" ou "fazerse ver", isto é "mostrar-se"; daí ter sido dito: "felizes os limpos (desapegados) de coração, porque verão a Deus (MT 5:8; vol. 2. º, pág. 128).


Visão contemplativa, não de uma forma física, mas sem forma, pois estamos no plano mental (arupa) onde só se percebe o caminho (Cristo), o Som que é a Verdade (Pai) e a Luz que é a Vida (Espírito, a Divindade).


Jamais esperem os iniciantes ver com olhos físicos; nem mesmo os médiuns que se ambientaram no astral, esperem ver com o olho de Shica a forma humana do Cristo ou do Pai: é mais alto, mais elevado, mais sublime. Trata-se da absorção, pela mente, das ondas espirituais que emanam do Pai como SOM e do Espírito Santo como LUZ e envolvem e impregnam o Espírito do Adepto, e se transubstanciam nele, numa fusão daí por diante indissolúvel e irreversivel: mais uma vez o Cristo se transubstancia na criatura, e mais uma vez teremos um Avatar, um Hierofante cristificado, um Buddha.


Judas não contém sua curiosidade: por que seria que essa manifestação, prometida aos discípulos que O amassem, não seria feita ao mundo? Não seria um acontecimento fabuloso se isso ocorresse, elevando todos a planos superiores?


Volta o Cristo a paciente e caridosamente elucidar o discípulo insofrido: "Se alguém me ama, executa meu ensino", no sentido de cima: obedece, VIVE o ensino. E também em outro sentido: realiza meu Logos, ou seja, passa a VIVER MEU SOM, a vibrar na mesma nota fundamental, na mesma frequência vibratória, no mesmo tom. E repete uma vez mais: "o Pai o amará e eu (o Cristo) e o Pai viremos (como uma só coisa) e habitaremos nele": e passaremos a viver em lugar dele, e nos transubstanciaremos nele.


Não é possível ser mais explícito nem proferir palavras mais consoladoras, ensinos mais profundos: a união será permanente: habitaremos (monên par

"autôi poiêsómetha, isto é, faremos nele nossa moradia) ou permaneceremos nele, dentro e em redor dele. Não há mais separação, não há mais distinção.


A que mais pode aspirar-se nesta Terra?


Volta-se, então, para o outro lado, ao referir-se ao mundo: "Quem não me ama", preferindo as exterioridades superficiais do mundo e seu próprio eu pequeno, "não realiza evidentemente meu ensino" e, logicamente, não tem possibilidade de perceber a sintonia do Cristo interno: recebe e realiza as ondas de outras estações emissoras. E mais uma vez é dada garantia absoluta da fonte de onde emanam as revelações; "o ensino que ouvis (ho lógos hón akoúete, cfr. vol. 4) não é meu, mas do Pai que me enviou".


Ainda uma vez revela-se a obediência cega às ordens do "Pai, que é maior que eu": o Filho faz a vontade do Pai sem titubear, repete o ensino do Pai, revela o Lógos (SOM, Palavra) paterno, como lídimo intérprete que não trai a confiança nele depositada.



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Romanos Capítulo 8 do versículo 1 até o 39
c) A santificação através do Espírito (Rm 8:1-27). Na sua discussão sobre a nova vida em Cristo, até agora somente duas vezes o apóstolo fez referências explícitas ao Espí-rito Santo (Rm 5:5-7.6). As duas referências, no entanto, foram definitivas e se relacionam com o que ele vai dizer nesta seção. Paulo declara que o amor de Deus foi derramado em nosso coração pelo Espírito Santo (Rm 5:5). Isto se refere ao que foi dito na profecia de Isaías: "Porque derramarei água sobre o sedento e rios, sobre a terra seca; derramarei o meu Espírito sobre a tua posteridade e a minha bênção, sobre os teus descendentes" (Is 44:3). As mesmas palavras aparecem outra vez no capítulo 2 do Livro de Atos, para descrever o derramamento no dia de Pentecostes. Pedro cita a profecia de Joel: "E nos últimos dias acontecerá, diz Deus, que do meu Espírito derramarei sobre toda a carne" (Atos 2:17; cf. Jl 2:28). Isto levou A. Skevington Wood a chamar esta seção de "O Pente-costes de Romanos".384

Em Rm 8:1-27 a palavra Espírito aparece vinte vezes. John Knox observa: "O Espírito é o tema desta seção culminante do argumento que começou em 6.1 com a pergunta: 'Per-maneceremos no pecado, para que a graça seja mais abundante?' " A resposta definiti-va ao problema da condição pecadora do homem é o Espírito santificador, que vem como a Dádiva culminante de Deus para aplicar às nossas almas os benefícios do sacrifício redentor de Cristo. Ao estudar esta passagem, veremos como o Espírito não apenas san-tifica a nossa existência humana (1-17), mas também é a Garantia da nossa redenção final (18-25). Embora possamos ser libertados da carne pela sua presença e atividade santificadoras (algo que a lei nunca poderia fazer, Rm 7:7-25), os nossos corpos ainda carre-gam as marcas do pecado racial. Mas quando a nova era for consumada pela ressurrei-ção, os nossos corpos também serão redimidos. Enquanto isso, o Espírito nos ajuda na nossa fragilidade e na nossa luta (8:26-27). Este é o tema desta seção.


1) A ação de Deus em Cristo (Rm 8:1-4). Nestes quatro versículos, W. H. Griffith Thomas encontrou "A atividade salvadora de Deus".

1) O fato glorioso, 1;

2) A explicação perfeita, 2;

3) A causa divina, 3;

4) O objetivo prático, 4.

Com justiça, Paulo grita: Portanto, agora, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus (1). Portanto tem a força de "em vista do que foi dito anteriormente, podemos declarar". Devemos voltar até 7:7-25 para encontrar o verda-deiro ponto de contato com o argumento de Paulo. Por um lado, nós temos uma progres-são normal de pensamento, se conectarmos Rm 8:2 com o grito de ação de graças em Rm 7:25a. O que era impossível à lei, visto como estava enferma pela carne (3), Deus realizou enviando o seu Filho como um Sacrifício pelo pecado. Portanto, como Deus condenou o pecado, nós, que estamos em Cristo, já não mais somos condenados. Por outro lado, se interpretarmos 7:7-25 como descrevendo a nossa existência "debaixo da lei" e "na carne" — isto é, como a nossa vida anterior, como homens pecadores na sucessão de Adão — a conclusão de Paulo aqui em 8.1 está diretamente relacionada com 7.6 (assim como a passagem Rm 7:7-25 está relacionada com 7.5).

A linha de pensamento em Rm 7 ; 8, portanto, é a seguinte: Em primeiro lugar, "quando estávamos na carne, as paixões dos pecados, que são pela lei, operavam em nossos membros para darem fruto para a morte" (7.5). Esta condição está descrita explicitamente em Rm 7:7-25. Em segundo lugar, "Mas, agora, estamos livres da lei, pois morremos para aquilo em que estávamos retidos; para que sirvamos em novidade de espírito ['Espírito', NASB], e não na velhice da letra" (7.6). Esta nova vida no Espírito está descrita em 8:1-27; agora é o que une Rm 8:1 a Rm 7:6. "Mas agora fomos libertados da lei" (7.6, NASB). "Portanto, agora, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus" (8.1, NASB).

A condenação (katakrima) da qual fomos libertos é mais do que uma absolvição judicial. Aqueles que estão em Cristo Jesus não estão somente "debaixo da lei" (Rm 6:14), mas também já não estão "na carne" (v. 9). A condição e a situação descritas em Rm 7:7-25 são passadas, pelo menos no que diz respeito ao ser determinado pela carne (veja comen-tários sobre Rm 5:13). "Eles não têm a disposição, a estrutura e a inclinação da carne, mas sim do Espírito".' Eles voltaram as costas para a carne como uma existência dominada pelo pecado, e voltaram os rostos para o Espírito como o Poder da lei da graça. Embora eles possam ser atormentados pelo pecado residual, eles são capacitados, pelo Espírito de Deus, para conquistar a carne e, portanto, a não andar segundo a carne, mas se-gundo o Espirito."' Portanto, agora, nenhuma condenação há "para o pecado interior, mesmo aquele que é residual".

No versículo 2, Paulo volta para a tendência autobiográfica do capítulo anterior: Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte. No versículo 1, temos eles (os). Aqui, temos eu. No versículo 4, temos nós. O que temos aqui no versículo 2 obviamente é uma experiência pessoal. Phillips Brooks declarou: "Este é o grito de triunfo de Paulo sobre a grande emancipação da sua vida".389

Imediatamente, no entanto, nos deparamos com um paradoxo. Paulo acaba de dizer que estamos libertos da lei, mas agora ele declara que esta libertação se dá pela aplica-ção de uma outra lei. O paradoxo surge pelo fato de ele usar a mesma palavra (nomos) em ambos os casos. Porque a lei (nomos) do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei (nomou) do pecado e da morte. "Esta é uma característica notável, e talvez desconcertante, da experiência de Paulo. Ele descobriu que somente a lei pode libertar da lei. Ele não descartou a moderação quando veio a Cristo. Ele se submeteu a uma nova

Barth insiste que esta lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus é a lei de Deus restabelecida pela graça. É quase consenso traduzir nomos como "um princí-pio regulador" ou parafraseá-lo como "religião". Mas Barth está convencido de que Paulo aqui quer dizer que "a própria Lei penetra naquela forma deturpada de uma lei do peca-do e da morte, e se mostra na sua forma verdadeira como o Espírito que leva este homem a procurar a graça de Deus. Ao fazer isto, ela também liberta este homem desta forma deturpada da lei e do sofrimento que aquela forma deve lhe causar, e assim, também, faz com que este homem entre no caminho da vida, da esperança e da inocência".'

Para colocar as palavras de Paulo na sua perspectiva mais ampla, nós fazemos bem em novamente lembrar a promessa do Espírito no Antigo Testamento, que o após-tolo declara em todas as partes como já tendo sido cumprida. Já fizemos referência a Isaías 44:3 e a Joel 2:28. Mas existem duas predições ainda mais significativas. Ezequiel 36:26-27) tinha predito: "E porei dentro de vós o meu espírito e farei que andeis nos meus estatutos". E Jeremias tinha profetizado: "Porei a minha lei no seu interior e a escreverei no seu coração" (Jr 31:31-34; cf. Hb 10:14-17). Portanto, Beet comenta a este respeito: "O fato de o Espírito Santo, dado àqueles que crêem nas palavras de Cristo, os instigar e capacitar a obedecer às palavras de Moisés e dos profetas é outra coerência entre o Antigo e o Novo Testamento, e, portanto, confirma a origem divina de ambos. E, o fato de que Cristo veio para que a Lei pudesse ser cumprida, prova a importância e a validade eterna da Ler."'

O Espírito é o mediador deste grande milagre de graça. Pela união com Cristo recebemos o "Espírito libertador".' Pelo dom do Espírito, somos emancipados da lei do pecado e da morte. O Espírito restaura a lei de Deus mais uma vez, como uma lei que é "santa, e justa, e boa" (Rm 7:12; veja os comentários). A lei mais uma vez se torna "espiritual" (Rm 7:14), pois "onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade" (2 Co 3.17). No poder do Espírito santificador, somos levados a um novo relacionamento com Deus, "cujo serviço é a liberdade perfeita".

Paulo também fala dele como sendo o Espírito de vida (2). Como o Credo Niceno nos convida a confessar, Ele é "o Senhor e Aquele que dá a vida". Foi Ele que deu a vida na criação (Gn 1:2). Ele é o que dá a vida no novo nascimento (Jo 3:5). Aqui Ele é o que dá a vida na santificação, terminando com a tirania da carne e nos libertando naquele amor perfeito que é o cumprimento da lei de Deus (4). Ele também é o que dá a vida na ressur-reição, como veremos (11). Aqui, no versículo 2, o Espírito Santo liberta o crente do peca-do. "Ele escreve a lei de Deus com fogo vivo no nosso coração", disse Lutero, "e conse-qüentemente a lei não é uma doutrina, mas sim a vida; não palavras, mas sim realidade; não um sinal, mas a plenitude".'

Mas tudo isto está em Cristo Jesus. "O Espírito é o veículo, mas é 'Cristo que é a nossa vida' (Cl 3:4), assim como o Espírito é o Santificador, mas Cristo é a santificação 1Co 1:30). 'O Espírito nunca é considerado como o conteúdo da vida despertada', conclui Lionel Thorton, depois de examinar cuidadosamente a evidência do Novo Testamento. 'O Espírito é a causa do avivamento; e o Cristo que habita dentro de cada um de nós é o efeito do despertamento' "3" Como o próprio Senhor Jesus disse a respeito do Consolador: "Ele não falará de si mesmo, mas... me glorificará, porque há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar" (Jo 16:13-14).

No versículo 3, lemos: Porquanto, o que era impossível à lei, visto como esta-va enferma pela carne, Deus, enviando o seu Filho em semelhança da carne do pecado, pelo pecado condenou o pecado na carne. O que era impossível à lei? A lei não podia santificar. Ela levava o pecado à atividade (Rm 7:9-13), mas não conseguia expulsar o pecado. Isto porque ela estava enferma pela carne. O seu apelo era para o homem na sua condição pecadora e desamparada. O homem natural é psychikos, "não espiritual" 1Co 2:14, RSV). Ele é arrancado de Deus e está sujeito ao pecado, portanto não pode dedicar a Deus uma devoção verdadeira (cf. Rm 7:14-25). A lei "não podia libertar os homens. Isto equivale a dizer que ela não colocaria os pés humanos sobre a rocha da Eternidade, e não os livraria da sentença de morte que foi proferida sobre eles".'

Mas o que era impossível à lei... Deus, enviando o seu Filho em semelhança da carne do pecado, pelo pecado condenou o pecado na carne. Deus realizou, através da Encarnação, aquilo que não podia ser feito pela lei. Ele enviou seu único Filho — "a expressão pretende enfatizar o único laço de amor que une o Pai ao Filhos' -"em semelhança da carne do pecado" (en homoiomati sarkos hamartias, "na semelhança da carne controlada pelo pecado") ". O único Filho apareceu em carne humana, "no Seu impenetrável anonimato".' Aos olhos dos seus contemporâneos, Ele era um homem como todos os outros (cf. Fp 2:7). " 'Na semelhança da carne do pecado' é uma daquelas frases exatas das Escrituras que não admitem alterações", comenta Lenski. " 'A semelhança da carne' seria Docetismo. Cristo então não teria uma carne real; 'a carne do pecado' seria Ebionismo. Cristo então teria tido uma carne pecadora; mas 'semelhança da carne do pecado' é a doutrina do evangelho, ou seja, Cristo assumiu a nossa carne, mas não a nossa natureza pecadora"."

Mas Cur Deus Homo? "Por que Deus se tornou homem?". Foi pelo pecado (peri hamartias). Esta expressão pode significar "por uma oferta pelo pecado", como em II Coríntios 5:21 (também NASB, NEB). Mas o texto grego pode querer dizer simplesmente "por causa do pecado" (Berk.). "O Filho de Deus", diz Barrett, "foi enviado para 'lidar com o pecado' "4." Ele veio para enfrentar o tirano no seu próprio campo – na carne. Como um cidadão da carne, Ele condenou o pecado na carne. O verbo condenou significa mais do que registrar desaprovação; a lei faz isso. Ele " 'pronunciou a condenação do Pecado'. O Pecado, a partir de então, foi destituído do seu poder autocrático".402 No corpo de carne e sangue de um Homem, no território do pecado, por assim dizer, Deus conde-nou o Pecado. "Pela sua vida de obediência perfeita, e pela sua morte e ressurreição vitoriosas, o reinado do pecado sobre a natureza humana foi quebrado".403 Ele é Christus Victor. Como Ele morreu e ressuscitou, o pecado é um poder derrotado, um tirano destro-nado. "O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. Mas graças a Deus, que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo" 1Co 15:56-57).

A razão para o versículo 3 é apresentada no versículo 4: para que a justiça da lei (to dikaioma tou nomou, "a exigência justa da lei", RSV) se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito. "A justiça pela lei é uma impos-sibilidade", escreve Skevington Wood. "A justiça da lei, que é a justiça que a lei exige, mas nunca pode fornecer, é gloriosamente possível quando o Espírito aplica em nossos cora-ções os benefícios completos da morte expiatória de Cristo".404 Qual é a "exigência justa da lei"? Deixemos que o apóstolo nos dê a sua resposta. "A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem ama aos outros cum-priu a lei. O amor não faz mal ao próximo; de sorte que o cumprimento da lei é o amor" (13 8:10). E de onde vem este amor? O amor de Deus é derramado nos nossos corações pelo Espírito Santo (cf. 5.5). A ênfase está nas palavras em nós. "Não em anjos celestiais: em nós. Não nos santos com auréola: em nós, não nos especialistas espirituais: em nós".' A última frase é: Em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito. O significado ficará mais claro quando examinarmos os parágrafos seguintes.

As seções anteriores (Rm 7:1-8.
4) estabelecem o tema "O Cristão e a Lei".
1) A liberda-de da lei, Rm 7:1-6;
2) A função da lei, Rm 7:7-13;
3) A futilidade da lei, 7:14-25;

4) O cumprimen-to da lei, Rm 8:1-4.


2) A vida no Espírito (Rm 8:5-11). "Aqueles sobre quem o apóstolo tinha dito que não estão mais "na carne" (Rm 7:5) não podem, evidentemente, viver 'de acordo com a carne' "4" Porque os que são segundo a carne (kata sarka, de acordo com a carne) inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito (kata pneuma, de acordo com o Espírito), para as coisas do Espírito (5). É evidente que Paulo tem em mente exatamente a mesma situação que ele trata na Epístola aos Gálatas. "Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne; e estes opõem-se um ao outro; para que não façais o que quereis" (Gl 5:17). A carne e o Espírito são dois modos de vida conflitantes. Ser segundo a carne é ser incapaz de fazer as coisas do Espírito; ser segundo o Espírito é ser incapaz de fazer as coisas da carne. Para os dois tipos de pessoas, Paulo diz: "Você não pode fazer as coisas que quer". O homem "segundo a carne" não consegue viver "segundo o Espírito". Este foi o tema de Paulo em Rm 7:14-25. O homem que vive "segundo o Espírito" não consegue viver "segundo a carne". Este é o seu tema no capítulo 8. No entanto, existe uma diferença importante que deve ser notada. A vida pela carne (kata sarka) é uma vida de escravidão; a vida pelo Espírito (kata pneuma) é uma vida de liberdade. Assim, embora o homem kata sarka não possa agradar a Deus (v. 8), o homem kata pneuma ainda possui a liberdade para pecar (Gl 5:1-13) ; a advertên-cia em 8.13 deixa isto claro. A vida no Espírito não elimina a possibilidade do pecado, mas confere o poder de não pecar. Um homem que vive "segundo o Espírito", não pode pecar, e ainda ser kata pneuma. Neste sentido, pode ser dito a seu respeito: "Você não consegue fazer as coisas que quer".

Aqueles que pertencem a Cristo colocaram a carne na Cruz (cf. Gl 5:24). O combate mortal entre estes dois princípios é assim estabelecido, e o crente "desfruta dos frutos pacíficos da vitória". Não que ele esteja imune às tentações, mas o pecado já não fala mais alto. Isto foi o que John Wesley descobriu depois da sua conversão em Aldersgate Street. Imediatamente depois do relato da sua experiência animadora, ele acrescentou no seu Journal: "Depois do meu retorno à casa, eu era muito atingido pelas tentações, mas eu clamava, e elas iam embora. Elas retornavam repetidas vezes. Eu freqüentemente erguia os olhos, e ele 'me enviava ajuda do Seu santo lugar'. E então descobri de que consistia a diferença entre este estado e o meu estado anterior. Eu estava lutando, sim, lutando com todas as minhas forças debaixo da lei, assim como debaixo da graça. Mas algumas vezes, não sempre, eu era derrotado; agora sempre serei o vencedor".' Esta é a experiência de todos aqueles que são nascidos de Deus. "Qual seria a utilidade do novo nascimento, da redenção, afinal", pergunta Johannes Weiss, "se não fosse a de acabar com aquela miserável tensão e escravidão?"

No versículo 4, o apóstolo fala daqueles que "não andam segundo a carne, mas se-gundo o Espírito". No versículo 5, ele se aprofunda ao passar do caminhar do crente ao seu ser essencial. "Esta é literalmente uma afirmação ontológica", afirma Wood, "pois o particípio grego ontes, de onde deriva o termo filosófico, aparece aqui no texto".408 Paulo diz: Os que são (ontes) segundo a carne ... os que são segundo o Espírito... (embo-ra o particípio na verdade não esteja repetido na segunda parte da frase).

O versículo 6 apresenta um forte contraste: Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito é vida e paz. A versão NASB o traduz assim: "A mente concentrada na carne é morte, mas a mente concentrada no Espírito é vida e paz". A expressão grega é to phronema tes sarkos, literalmente, "os pensamentos ou a mente da carne". Wesley interpreta a mente concentrada na carne como tendo "seus afetos concen-trados em coisas que agradam a natureza corrupta: por exemplo, coisas visíveis e tempo-rárias; coisas da terra, prazeres (dos sentidos ou da imaginação), elogios ou riquezas".409 Sem dúvida, esta é uma experiência ética, mas na realidade ela vai além disso. Wood afirma que somos justificados ao pensar em tal condição como "uma experiência existen-cial — o que equivale a dizer que ela está relacionada com o significado essencial da vida"."' A carne é mais do que sensualidade, é mais do que luxúria sexual. A carne é o homem vivendo no nível terreno e material, divorciado de qualquer contato com o espiri-tual. Isto fica claro na afirmação de Jesus a Nicodemos: "O que é nascido da carne é carne... Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo" (Jo 3:6-7; cf. 1 Co 2.14). Uma existência como esta é a morte. O versículo 5a é literalmente: "O pensa-mento da carne — morte". É morte agora: "a morte que abrange todas as misérias que surgem do pecado, aqui e no futuro" (NT Amplificado).

Em contraste com isto, está a "mente do Espírito" (to phronema tou pneumatos). Para captar todo o impacto deste contraste devemos ler I Coríntios 2:9-16. Aquelas coi-sas que são invisíveis aos olhos do homem natural (psychikos, não espiritual; 14, RSV), "Deus no-las revelou pelo seu Espírito", pois "recebemos... o Espírito que provém de Deus, para que pudéssemos conhecer o que nos é dado gratuitamente por Deus". Se "a mente, ou pensamentos, da carne" é terrena, "a mente do Espírito" concentra-se "nas coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus" (Cl 3:1). A verdadeira vida de um homem está "nos lugares celestiais em Cristo" (Ef 1:3-2.6). Posteriormente, neste capítulo, Paulo fala das "primícias do Espírito" (23), o que significa que o Espírito é uma antecipação (ou uma bênção que é antecipadamente desfrutada), da glória que nos será revelada na vinda de Cristo (cf. 2 Co 1.22).

Se "o pensamento da carne" é morte, "o pensamento do Espírito" é vida (zoe) e paz (eirene). Duas palavras diferentes são traduzidas como "vida" no Novo Testamento. Uma delas é bios, que significa a vida biológica. A outra é a palavra que aparece aqui (zoe). "O estranho é que no grego clássico, zoe é usada como inferior a bios. Bios é a vida na sua extensão — a duração dos dias, ao passo que zoe é a vida que vivemos, o princípio da vida. A Bíblia inverte a ordem, e eleva zoe ao pináculo da supremacia".411 Isto não é difícil de entender. Para o homem em Cristo, o princípio da vida é alguma coisa além de respirar; é o próprio Espírito. Ele é o Fôlego da nossa nova vida em Cristo, e assim zoe se eleva a um plano ainda mais elevado e significa "a vida de Deus na alma do homem" (Henry Scougal). É a própria vida de Deus comunicada pelo Espírito Santo. Zoe é basicamente a vida de santidade, pois é "a lei do Espírito da vida [zoes] em Cristo Jesus" que nos "liber-ta da lei do pecado e da morte" (2). O Arcebispo Trench disse o seguinte: "Quando declaro algo como uma zoe absoluta, estou declarando a completa santidade disto. Cristo, ao afirmar sobre si mesmo ego eimi he zoe (Eu sou a vida, Jo 14:6; cf. 1 Jo 1:2), afirmou de modo implícito que Ele era completamente sagrado; de modo semelhante, o mesmo ocor-re com a criatura, que vive, ou que triunfa sobre a morte, a morte que é ao mesmo tempo física e espiritual, que primeiro triunfou sobre o pecado. Não surpreende, portanto, que as Escrituras não conheçam uma palavra mais nobre que zoe para definir a bênção de Deus e a bênção da criatura que está em comunhão com Deus".'

O versículo 7 define a natureza essencial do espírito carnal: a inclinação da carne (to phronema tes sarkos, o pensamento da carne) é inimizade contra Deus (echthra eis theon, "hostil a Deus", NASB), pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser. A tendência da carne é basicamente o pecado: "O pecado é iniqüidade" (He hamartia estin he anomia, 1 Jo 3:4). A mente carnal é, portanto, uma mente sem lei, uma mente pecadora, e portanto ela não é, e nem pode ser, sujeita à lei de Deus. Portanto, os que estão na carne (oi de en sarki ontes) não podem agradar a Deus (8). Aqui, o termo na (en) não é locativo, mas instrumental; estar na carne significa estar sob o domínio da carne — indica um modo de vida e não uma esfera. En sarki é praticamente sinônimo de kata sarka. Nós estamos na carne quando estamos vivendo segundo a carne ou "de acordo com a carne" (5). Esta situação é hostil ao Espírito e, portanto, não pode ser agradável a Deus; daí, é um estado de morte (6).

O versículo 9 não é dirigido aos santos no céu, mas sim aos santos em Roma: Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito (en pneumati), se é que o Espírito de Deus habita (oikei, faz a sua morada) em vós. Estes homens ainda estavam no corpo (soma), mas não na carne (sarx).' Isto prova conclusivamente que aqui sarx não pode significar "na esfera do que é material". Como en sark significa a vida "segun-do a carne", en pneumati significa a vida kata pneuma, "segundo o Espírito". O interior do crente está sob a força motivadora e capacitadora do Espírito Santo. "Para o cristão, a carne está morta e deposta (Rm 8:2ss) ; ela está excluída da participação no reino de Deus 1Co 15:50), ao passo que o soma — transformado, ou seja, libertado do domínio da carne — é o veículo da vida da ressurreição. O soma é o próprio homem, ao passo que sarx é um poder que o reivindica e o determina. É por isso que Paulo pode falar de uma vida kata sarka (segundo a carne), mas nunca de uma vida kata soma (segundo o cor-po) ".' Para aquele homem em quem o Espírito faz a sua moradia, Deus diz: "O vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós... glorificai, pois, a Deus no vosso corpo [soma]" (1 Co 6:19-20).

O versículo 9 deveria estar colocado em justaposição com Rm 7:20, para facilitar a com-preensão do seu significado. Em 7.20, o pecado que habita no homem (he oikousia en emoi hamartia) determina a existência do homem sob a lei: a sua vida é "na carne" e "segundo a carne" porque "o pecado" (he hamartia) habita, ou faz a sua moradia, nele. No versículo 9, o Espírito que habita no homem (pneuma theou oikei en humin) motiva e capacita aquele que "não está debaixo da lei, mas debaixo da graça": a sua vida é "no Espírito" e "segundo o Espírito". "Assim, é compreensível", destaca Leenhardt, "o que não seria se estas frases tivessem um significado locativo, que o apóstolo possa dizer sem diferença de significado: 'você está no Espírito' e 'o Espírito está em você'. As duas ex-pressões têm o mesmo significado, ou seja, o Espírito governa a sua existência".'

Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele. E, se Cristo está em vós, o corpo, na verdade, está morto por causa do pecado, mas o espíri-to vive por causa da justiça (9b-10). Aqui Cristo... em vós é correspondente à pri-meira parte do versículo 9: Vós... estais... no Espírito e o Espírito de Deus habita em vós. Não apenas o Espírito é o Espírito de Deus e de Cristo, mas também Cris-to é substituído pelo Espírito. Nenhuma destas expressões por si mesma transmite integralmente tudo o que é sugerido sobre a ação do Espírito. Paulo as usa como mutua-mente complementares, uma vez que "ele visualiza a comunhão restaurada com Deus do ponto de vista da sua origem e causa eficiente, do ponto de vista da sua realização, ou causa instrumental, e do ponto de vista da sua finalização, ou causa final. O Espírito é, ao mesmo tempo, o autor, a essência e a consumação desta comunhão. Semelhantemente, com respeito a Cristo, a sua presença é o próprio alicerce desta comunhão que, por sua vez, consiste da sua presença, e é garantida por ela".'

Na expressão Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, Wesley entende que Paulo quer dizer que este "não é um membro de Cristo, não é um cristão; não está em um estado de salvação. Esta é uma declaração clara e expressa, que não admite exceção".' Ter o Espírito de Cristo obviamente é ao mesmo tempo uma experiência espiritual e ética. Pelo Espírito, e por meio dele, Cristo (i) habita no crente, e (ii) faz com que ele seja conforme "à imagem" do próprio Cristo (29). Como Aquele que habita em nosso interior, Cristo "se torna o verdadeiro 'eu' (Gl 2:20) e exerce a sua autoridade como o próprio centro da pessoa humana, através da ação do Espírito Santo".' Isto é mais do que uma experiência mística; isto significa que Cristo se reapresenta através da minha personalidade redimida. Paulo afirma que esta é a marca infalível do cristão. Embora seja verdade que cada crente tem o Espírito de Cristo, nem todo cristão está cheio com o Espírito (cf. 1 Co 2.6, 15-16; 3:1-4; Ef 3:14-19; 5.18).

Paulo prossegue dizendo: E, se Cristo está em vós, o corpo, na verdade, está morto por causa do pecado (to soma nekron dia hamartian), mas o espírito vive por causa da justiça (to pneuma zoe dia dikaiosynen). Isto significa que o corpo está morto no sentido de 6.6, e do argumento que antecedeu esta afirmação, ou que o versículo 10 aponta para o versículo 11 e significa simplesmente que o corpo é mortal devido ao pecado de Adão? As autoridades se dividem igualmente. Bultmann se destaca entre aque-les que insistem na primeira interpretação. Ele argumenta que Paulo quer dizer "que o soma dominado pela carne (novamente, equivalente à própria carne) é eliminado (e é eliminado 'por causa do pecado' — isto é, porque o pecado foi condenado.

Barrett também defende esta opinião. "Se Cristo vive em você, há duas conseqüên-cias. Por um lado, o seu corpo está morto. 'O seu corpo' é 'você', e você está morto; sobre isto, veja Rm 6:2-11; 7:1-6. Naturalmente, continua sendo verdade que esta morte batismal deve se realizar constantemente (Rm 6:11)... por outro lado, embora o corpo esteja morto, o Espírito (de Deus) dá a vida. Paulo não quer dizer que o espírito (humano) esteja vivo, e que isto implique numa dicotomia rígida entre corpo e espírito. Se ele quisesse ter dito isto, teria dito 'o espírito está vivo', e não 'o espírito vive'. O ser humano está morto -para o pecado; o Espírito é capaz de dar a vida — porque... o homem agora se relaciona corretamente com Deus, em cuja dádiva repousa o Espírito".'

Outras autoridades opinam que o pensamento de Paulo neste ponto se voltou para a ressurreição, pois a seguir ele diz: E, se o Espírito daquele que dos mortos ressuscitou a Jesus habita em vós, aquele que dos mortos ressuscitou a Cristo também vivificará o vosso corpo mortal (to thneta somata), pelo seu Espírito que em vós habita (11) 421. Aqui surgem tanto uma dádiva futura como uma graça presente. Sem dúvida, a referência é à ressurreição do corpo, que irá ocorrer quando Cristo vier; nesse dia, o nosso corpo mortal será vivificado.' Mas, como crentes, agora temos "as primícias do Espírito" (23). A ressurreição de Cristo foi o começo de todas as bênçãos que recebemos através dele. Por meio do Senhor ressuscitado, recebemos, mesmo agora, o poder

revitalizador do Espírito Santo. Assim, Paulo aqui está pensando em todas aquelas for-ças revitalizadoras que surgem na história com a vitória de Cristo sobre a morte e que nos são mediadas pelo Espírito. A salvação, portanto, é mais do que um assunto da alma; a salvação toca todo o homem, a alma e o corpo, tanto aqui como no futuro. Nesta passa-gem em particular, o Espírito é visto como o Sopro de Deus que dá a vida, como o seu vigoroso poder pelo qual a criação é renovada.

Em Rm 8:1-11 vemos o tema "A Liberdade do Pecado e da Morte".

1) A fonte da liberda-de, 2, 9;

2) 0 escopo da liberdade, 5-8;

3) O resultado da liberdade, 2-4,11 (W. T. Purkiser).

3. Obrigações e privilégios no Espírito (Rm 8:12-17). Portanto, o Espírito que habita no crente lhe oferece novas possibilidades de existência. Cabe ao crente reconhecer estas oportunidades e agir a este respeito. Novas obrigações agora são atribuídas ao homem que morreu e que ressuscitou com Cristo; nós devemos alguma coisa àquele que nos libertou. Os versículos 12:14 devem ser lidos juntos, pois formam um único pensamento completo: De maneira que, irmãos, somos devedores, não à carne para viver segundo a carne (kata sarka). Porque, se viverdes segundo a carne, morrereis; mas, se pelo espírito mortificardes as obras do corpo (ei de pneumati tas praxeis tou somatos thanatoute, "se pelo Espírito forem colocadas à morte as obras do corpo", NASB), vivereis. Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus.

O que devemos ao Espírito é a amorosa gratidão para com Aquele que nos fez "livres da lei do pecado e da morte" (2). A alternativa apresentada é familiar à Epístola aos Roma-nos: a vida segundo a carne ou a vida segundo o Espírito. Igualmente conhecido é o fim ao qual cada uma delas conduz: a morte ou a vida. "Entretanto, Paulo agora esclarece a natureza desta vida segundo o Espírito, dizendo que ele consiste em colocar à morte as obras do corpo, pelo poder do Espírito".423 É importante que tentemos captar exatamente que Paulo quer dizer aqui. Ele certamente não está defendendo a mortificação ascética, que se baseia na idéia de que o corpo é um peso para a alma. Paulo não está propondo nenhum dualismo helenista de corpo e alma. Como já vimos, para ele o corpo (soma) é ser expresso concretamente. O que o crente está obrigado a fazer é, se pudermos tomar emprestada a feliz expressão de Oswald Chambers, sacrificar o natural em benefício do espiritual. Pelo Espírito, devemos reconhecer que os membros do nosso corpo estão mor-tos para o pecado e que nós estamos "vivos para Deus" (cf. Rm 6:11-13). "Os membros do corpo passam pela morte para que se tornem mais vivos do que nunca pelo florescimento das suas... possibilidades que o pecado tinha suprimido. Agora eles se tornam instru-mentos disponíveis para o Espírito".' O cristão que não sacrificar assim o seu corpo enfrentará a ameaça da morte. Enquanto ele viver, enfrentará a opção de morrer para o pecado, ou a opção de morrer no pecado. No entanto, a vida cristã não é como uma gangorra para aquele que realmente morreu para o pecado. Como Paulo acaba de nos dizer, ele já não está mais "na carne", pois o Espírito veio para fazer a sua morada dentro do crente. Por meio do Espírito que habita em cada um de nós, Cristo exerce a sua autoridade dentro do verdadeiro âmago do coração do crente. Mortificardes as obras do corpo, portanto, não é um autoflagelo, mas sim a manutenção de uma atitude de obediência, à medida que prosseguimos na sagrada comunhão do Espírito (cf. 2 Co 13.14).'

Paulo quer que os seus leitores entendam que esta mortificação dos impulsos do nosso corpo pelo Espírito não leva a uma recaída ao legalismo. Porque todos os que são guia-dos pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus. A mortificação não é a base, mas sim o resultado do nosso relacionamento com Deus. A presença do Espírito nos nossos corações é o resultado de uma mudança nas nossas relações com Deus, uma mudança na qual Deus tomou a iniciativa. Ele enviou o seu Filho para que os seus filhos rebeldes pudessem se tornar seus filhos pela adoção. A mortificação, assim, nos mostra que Deus restabeleceu as relações filiais. Ela nasce da presença renovada do Espírito Santo dentro dos nossos corações. Conseqüentemente, não há lugar para o medo ansioso. Porque não recebestes o espírito de escravidão, para, outra vez, estardes em temor, mas recebestes o espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai (15). O apóstolo prossegue com este pensamento mais plenamente em Gálatas 4:1-7. Sob a lei, o relacionamento mais elevado que alguém pode ter com Deus é o da servidão — isto é, o esforço escrupuloso de agradar a Deus, que é inevitavelmente acompanhado pelo espírito de escravidão... em temor. Mas sob a graça, o nosso relacionamento é o da filiação — isto é, um relacionamento filial de amor, caracterizado pela obediência alegre e agradecida. "Mas quando a plenitude desta época chegou, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos. E, porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai. Assim que já não és mais servo, mas filho" (Gl 4:4-7).

A palavra aramaica Aba é uma indicação do pensamento de Paulo. Era o termo íntimo familiar para Pai. Em todas as línguas existe uma palavra assim; no latim medi-eval, essa palavra era papa, e em francês é dada (de onde se originou o termo inglês "daddy"). Embora os judeus se dirigissem a Deus com o termo Abbi, que denota reverên-cia, nenhum judeu pensaria em dizer Aba. Esta era a palavra que Jesus usava quando orava (cf. Mac 14.36). Ouvindo-o falar tão intimamente com o Pai, os seus discípulos lhe pediram: "Senhor, ensina-nos a orar" (Lc 11:1). Eles aprenderam a conhecer a mesma intimidade que Jesus tinha com Deus. O espírito de adoção que recebemos quando somos justificados pela fé, é a resposta ao pedido dos discípulos. O Espírito coloca nos nossos corações o espírito filial, e nos nossos lábios a expressão Aba, Pai. "Ele se tornou o que nós somos, para que nós possamos nos tornar o que Ele é".426 Uma exigência deve ser adicionada, no entanto, para salvaguardar a singularidade de Jesus. Ele é o Filho de Deus por natureza (cf. Jo 1:18) ; nós o somos por adoção. Contudo, pela encarnação do Filho (cf. Rm 8:3; Gl 4.4), somos introduzidos no círculo da comunhão divina (cf. Jo 17:17-26).

Portanto, podemos ler: O mesmo Espírito ("próprio", NASB, RSV) testifica com (symmartyrei, testemunha juntamente com) o nosso espírito que somos filhos de Deus (16) Paulo está declarando que existe um "testemunho conjunto"' entre o Espírito de Deus e o espírito humano (ou a consciência). Antes de mais nada, há o testemunho do Espírito de Deus, que na fraseologia clássica de Wesley "é uma marca interior na alma, na qual o Espírito de Deus testemunha diretamente ao meu espírito que eu sou um filho de Deus; que Jesus Cristo me ama e se deu por mim; que todos os meus pecados estão destruídos, e que eu, eu mesmo, estou reconciliado com Deus".' O testemunho do espírito humano, que necessariamente segue429 e corrobora o testemunho do Espírito divino, "é aproximadamente, se não exatamente, o mesmo que um testemunho de uma boa consciên-cia com relação a Deus; e é o resultado da razão, ou a reflexão do que nós sentimos em nossa alma. A rigor, é uma conclusão parcial da Palavra de Deus, e parcialmente da nossa própria experiência. A palavra de Deus diz que todo aquele que tem o fruto do Espírito é um filho de Deus; a experiência, ou a consciência interior, me diz que eu tenho o fruto do Espírito; conseqüentemente, concluo de forma racional: 'Portanto, sou um filho de Deus' ".3° Wesley parece ter penetrado no âmago do significado daquilo que Paulo queria dizer.

O primeiro privilégio de um filho adotado, portanto, é chamar a Deus de Pai. Pela presença interior de Cristo e pela obra do seu Espírito, a nossa filiação se torna uma experiência abençoada de comunhão com Deus. O segundo privilégio do filho adotado é que ele se torna um herdeiro da riqueza do seu Pai adotivo. E, se nós somos filhos, somos, logo, herdeiros também, herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo; se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados (16). Podemos dizer que o objetivo da adoção é fazer de alguém o beneficiário dos bens de que, por outra maneira, ele teria sido privado. A metáfora emprestada dos tribunais romanos, portanto, é adequada à dispensação da graça.' A idéia da herança enfatiza a gratuidade da riqueza recebida. Na adoção, Paulo vê um privilégio que foi transmitido aos pecadores pelo Filho, o Herdeiro por excelência, Aquele em quem a promessa da herança, feita a Abraão (4.13; cf. Gl 3:29), encontra o seu completo cumprimento.

Nós somos co-herdeiros de Cristo; se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados. Não existe o compartilhar da glória de Cristo, a menos que exista o compartilhar dos seus sofrimentos. Os sofrimentos, e depois a glória, é a ordem indicada no caso de Cristo (cf. 1 Pe 1,11) ; a mesma coisa se aplica àqueles que são os seus co-herdeiros. É importante observar que eles sofrem com Ele, e esta participação conjunta está enfatizada tanto no caso do sofrimento quanto da glori-ficação. Os sofrimentos dos filhos de Deus são considerados por Paulo como os sofrimen-tos de Cristo (2 Co 1.5; Fp 3:10; Cl 1:24-2 Tm 2.11; cf. 1 Pe 4.13 e Mac 10.39). Dietrich Bonhoeffer, que foi morto como um mártir cristão pela Gestapo em 9 de abril de 1945, escreveu em meio à provação dos seus próprios sofrimentos: "Na comunhão com o corpo crucificado e glorificado de Cristo, nós participamos do seu sofrimento e da sua glória. A sua Cruz é o peso que é colocado sobre o seu Corpo, a igreja. Todos os sofrimentos supor-tados sob esta cruz são os sofrimentos do próprio Cristo. Este sofrimento primeiramente assume a forma da morte batismal (de 6:3-4)... mas existe uma forma muito maior de sofrimento que esta, aquela que traz uma promessa inefável. Pois embora seja verdade que somente o sofrimento do próprio Cristo pode expiar o pecado, e que o seu sofrimento e o seu triunfo ocorreram 'por nós', para os benefícios presentes e futuros a nosso favor, ainda assim, para alguns, que não se envergonham da sua comunhão no seu corpo, ele garante a inestimável graça e o privilégio de sofrer 'por ele', assim como Ele fez por eles".' Tal sofrimento com Cristo não pode ter outro fim, a não ser a glória com Ele.

Em Rm 8:12-17, Paulo nos mostra o tema "A Vida Cristã".

1) A sua disciplina 12:13;

2) A sua orientação, 14;

3) A sua devoção, 15;

4) O seu discernimento, 16;

5) O seu domínio, 17 (W. T. Purkiser).


4) As primícias do Espírito (Rm 8:18-27). A nossa existência cristã tem três dimensões temporais: passado, presente e futuro. Ela se baseia no Fundamento que foi colocado, Cristo 1Co 3:11) ; ela vive no presente pelo poder do Espírito; e ela se estende em direção à redenção completa no futuro. Depois de ter lidado com as duas primeiras, Paulo agora volta a sua atenção para a terceira, a esperança que nós temos em Cristo. Mas mesmo assim, o Espírito ainda é central, como a antecipação desta futura glória. Este é o signi-ficado da expressão-chave desta seção, as primícias do Espírito (23). Deus concede o Espírito ao crente como uma antecipação da glória que em nós há de ser revelada (18) quando Cristo vier para consumar a sua salvação.

O elo imediato com a seção anterior é o versículo 15, onde Paulo fala do "Espírito de adoção". Ele percebe que esta adoção é incompleta. "Ela está assegurada ao cren-te, mas não é aparente para o mundo. É uma filiação oculta. Está obscurecida pelo corpo da nossa humilhação. Mas no final dos tempos, quando o Senhor retornar para os seus, e mais tarde com os seus, aquela filiação será revelada. Todos verão que a adoção é um fato. O Espírito é o primeiro fruto daquela revelação que será feita. `Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifesto o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque as-sim como é o veremos' (1 Jo 3:2)

Agora Paulo começa a descrever o período intermediário, mostrando como os cris-tãos devem ter coragem, tanto diante da perspectiva da glória, quanto com a ajuda que já lhes foi dada pelo Espírito Santo.' Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada (18). Quando ele diz para mim tenho por certo (logizomai), ele quer dizer "eu julgo, depois de cuidadosa deliberação". Este tempo presente é o período no qual ocorrem as aflições dos cristãos. É "esta era" ou "este século" em contraste com "o século vindouro" (cf. Rm 12:2; Gl 1:4; Ef 1:21, onde "mundo" é a tradução de aion, um termo que é mais corretamente traduzido como "era"). A era que virá é a era da ressur-reição e da glória que será revelada na volta de Cristo. Godet observa a importância deste fato para a experiência cristã: "Quanto ao espírito, nós estamos na era que virá; quanto ao corpo, na era presente".' Para a doutrina da santidade, isto significa que, embora o corpo do crente plenamente justificado já não seja mais o instrumento do peca-do (veja os comentários sobre 6.6 e 8:9-10), ele ainda continua desprovido da redenção (cf. v. 23, e comentários).

As aflições, portanto, pertencem à era presente, entre os adventos do nosso Se-nhor. A glória pertence à era futura. E uma não se compara com a outra. Como Moffatt expressa, as aflições são um "mero nada" quando comparadas com a glória que em nós há de ser revelada. A expressão em nós (eis hemas) pode significar "para nós" (NASB, RSV), embora a versão ARC possa ser mais próxima do pensamento de Paulo. A glória que é prometida não será somente revelada a nós, mas também irá nos trans-formar (Fp 3:21).

Tão grande é esta glória, que a ardente expectação da criatura (tes ktiseos, a criação, cf. Rm 1:20; v. 22) espera a manifestação (apokalypsin, "revelação", NASB, RSV) dos filhos de Deus (19). Que extensão da realidade criada está esperando a revelação dos filhos de Deus? Podemos excluir os anjos, pois eles não estão sujeitos à vaidade e à escravidão da corrupção. Satanás e os demônios devem ser excluídos, pois não podem ser considerados como esperando a manifestação dos filhos de Deus. Os filhos de Deus não estão incluídos, pois eles estão expressamente mencionados neste versículo. Os não regenerados não estão incluídos, pois eles não têm tais expectativas. "A cria-ção", portanto, significa a ordem natural, amaldiçoada como é, como conseqüência do pecado de Adão (Gn 3:17). Aqui é mencionado aquele "evento divino único em direção ao qual toda a criação se move". Phillips assim o explica: "Toda a criação está na ponta dos pés para ver a visão maravilhosa dos filhos de Deus assumindo os seus lugares". É isto o que o falecido professor G. T. Thomas, de Edimburgo, chamou de "um fato cientí-fico visto teologicamente".'

Paulo apresentou este ponto porque o seu principal objetivo ao mencionar a criação é enfatizar aos cristãos a certeza da salvação futura. A sua preocupação não é com a criação propriamente dita, mas ao mencionar o assunto ele sente que é necessária uma explicação adicional. "Porque a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa do que a sujeitou, na esperança de que também a mesma criatura será liberta-da da servidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus" (20-21, NASB). Paulo aqui diz três coisas:

1) a ordem criada "foi feita vítima da frustração" (NEB) ;

2) isto não aconteceu pela sua vontade;

3) ela foi sujeita em esperança. Isto só pode significar que a criação não foi corrompida por alguma falta sua; mas foi envolvida no erro fatal de Adão. Mas esta maldição sobre a natureza, embora nascida do pecado do homem, foi imposta pelo Criador. Como a criação está sob o controle de Deus, isto não poderia ter acontecido sem esperança. O mundo como o conhecemos não é "o melhor mundo possível". Ele compartilha a infelicidade e a falta de propósito da existência pecadora do ho-mem. Mas como não foi escravizada pela sua própria vontade, Deus reserva uma espe-rança a favor dela.

A esperança da criação é compartilhar a redenção da humanidade. No mistério do objetivo eterno de Deus, as duas coisas andam juntas e estão unidas de maneira inseparável. "Assim como Deus, no dia da ressurreição, irá dar ao homem um corpo que corresponde à nova eternidade da glória, 'um corpo espiritual', assim também Ele irá criar um novo cosmos correspondente, 'novos céus, e uma nova terra".' A profecia de Isaías, que fala do novo céu e da nova terra, é precedida pela analogia das dores do parto (Is 66:7-9,22). Estas são antecipadas neste tempo presente pela ordem natural, lutando, até mesmo agora, para ser libertada da sua escravidão. Esta é a idéia dos versículos 22:23.

Porque sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora. E não só ela, mas nós mesmos, que temos as primícias do Espíri-to, também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo. O sujeito, nós, está explicado no versículo 23: nós mesmos, que temos as primícias do Espírito. "Então, isto não é um assunto de conhecimento geral, como se todos estivessem cientes das dores do parto. Está claro que não é isso. Até mesmo os cientistas, cuja tarefa é examinar os fenômenos do universo material, são incapazes de rastrear a evidência, a menos que sejam auxiliados por alguma revelação. Isto é alguma coisa que nós sabemos como cristãos, porque Deus, o Criador, nos disse isto na sua Pala-vra".' Toda a criação geme e está com dores de parto até agora. Esta última expres-são "indica que o nascimento da nova ordem ainda não ocorreu, mas também é uma indicação de que as dores do parto não cessaram e que a esperança não foi extinta".439

"E não somente isto, mas também nós mesmos, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, esperando ansiosamente pela nossa adoção como filhos, a redenção do nosso corpo" (NASB). "E não somente isto" indica que o argumento está sendo levado um passo adiante. Embora a criação esteja sujeita... na esperança (20,21), nós possuímos as primícias (aparche, o "primeiro pagamento", "uma parcela inicial") do Espírito. O Espírito que habita é a antecipação da nossa glória celestial, a antecipação da nossa futura redenção. Em duas outras Epístolas, Paulo transmite o mesmo ensino sobre o Espírito usando arrabon, que significa "penhor" ou "garantia" (2 Co 1.22; 5.5; Ef 1:14). No grego moderno, arrabon é empregado com o significado de um anel de noivado, como um penhor ou uma garantia do casamento futuro. O Espírito que habita é a garantia que o crente tem — da parte de Deus — de que dias melhores virão. Aparche, no entanto, é uma metáfora ainda mais forte do que arrabon. As primícias são uma amostra da colheita da glória que será nossa quando Cristo retornar. Assim como as uvas de escol — trazidas por Calebe e Josué da terra de Canaã — tinham o objetivo de estimular o apetite dos hebreus pela Terra Prometida, também o Espírito Santo nos apresenta o sabor do céu.

Certa vez, o céu parecia um lugar distante, Até que Jesus mostrou o seu rosto sorridente. Agora ele começou dentro da minha alma; E durará até o fim dos tempos.

A adoção pela qual estamos esperando é a completa manifestação da nossa con-dição de filhos de Deus. Pelo testemunho do Espírito, sabemos que fomos adotados pela família de Deus: pelo 'Espírito de adoção... clamamos: Aba, Pai" (15-16). Mas, quando Cristo voltar, haverá uma proclamação pública deste fato glorioso ao mundo inteiro (cf. 19). Sobre este mesmo evento extraordinário, Paulo escreve em outra Epístola: "Nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados, num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados" 1Co 15:51-52). Esta transformação será a redenção do nosso corpo, que ainda existe nesta era presente como o "nosso corpo de humilhação" (Fp 3:21, ASV). (Cf. versículo 11 e comentários sobre o versículo 18). Embo-ra o corpo esteja morto para o pecado (Rm 6:6-7; 8.3, 9-10), se nós estivermos integralmente consagrados a Deus (Rm 6:13) e santificados (Rm 6:19), ele ainda deve ser constantemente ofere-cido a Deus como um sacrifício, pelo poder do Espírito (8.13), e mantido em sujeição ao nosso propósito consagrado como cristãos 1Co 9:27).

Como já vimos, o corpo não é pecador, mas a carne, sim, o é (8-9). Quando o corpo é apresentado a Deus como um "sacrifício vivo" (Rm 12:1), ele se torna, na verdade, "o templo do Espírito Santo" 1Co 6:19), por meio do qual podemos "glorificar a Deus" 1Co 6:20). Apesar disso, ele ainda não foi redimido. O sentido no qual isto é verdadeiro está sugeri-do no versículo 26. Mesmo que nós sejamos habitados pelo Espírito Santo, ainda somos atacados por fraquezas, que incluem os sofrimentos do corpo que podem levar à morte física, com toda a angústia do espírito implicada pelo que chamamos sofrimento huma-no. Por que o justo sofre? Este é o enigma deste tempo presente (18). Paulo não se esforça para resolver este enigma aqui; ele se satisfaz, no momento, em nos lembrar, pela palavra de Deus, que o sofrimento será, no tempo de Deus, transformado em gló-ria. A redenção do corpo significará o final do sofrimento da humanidade.

Mas certamente Paulo quer dizer mais do que isto. Devido às nossas fraquezas, o Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis (26). Os gemidos do Espí-rito são as dores do parto da redenção do nosso corpo, assim como os gemidos de toda a criação são as dores do parto da redenção da natureza (22). Assim como a criação está frustrada, ou sujeita à vaidade (20), as nossas fraquezas também frustram o Espíri-to Santo e fazem com que ele gema conosco. As nossas fraquezas certamente devem abranger toda a lista de fragilidades humanas: os efeitos raciais do pecado nos nossos corpos e nas nossas mentes, as cicatrizes da nossa vida pecadora pregressa, os nossos preconceitos que atrapalham os objetivos de Deus, as nossas neuroses que trazem de-pressões emocionais e nos fazem, às vezes, "agir fora do nosso papel", as nossas idiossincrasias de temperamento, o nosso cansaço e o nosso mau humor humanos, além de milhões de defeitos que a nossa carne mortal herdou. "Temos, porém, esse tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós" (veja 2 Co 4:7-11,16). Podemos acrescentar a esta lista as nossas "transgressões involuntárias" à lei perfeita de Deus.'

Uma doutrina integral da perfeição cristã deve colocar a verdade da santificação completa dentro da moldura deste tempo presente (v. 18), que se caracteriza pelas fraquezas. A tirania da carne termina com a presença santificadora do Espírito Santo, mas não a fraqueza da carne. Usando a palavra, portanto, com o seu sentido do Antigo Testamento, precisamos confessar juntamente com Paulo: "A vida que agora vivo na carne [da fraqueza] vivo-a na fé do Filho de Deus" (Gl 2:20). Além disso, o homem que tem o Espírito deve confessar: "Eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum" (Rm 7:18) — ou seja, sem considerar a presença de Deus na minha vida, eu sou carne. Nas palavras de Wesley, nós não temos um "estoque de santidade" em nós; qual-quer santidade de que podemos desfrutar em qualquer momento encontra-se em nós, pela sua presença que habita em nós, "porque sem mim nada podeis fazer" (cf. Jo 15:1- 6). Entender isto é entender que a nossa santificação é inteiramente obra dele. Com Harriet Auber, confessamos alegremente:

E cada virtude que possuímos, E cada vitória que obtemos,

E cada pensamento de santidade, São somente dele.

Na carta aos Filipenses, Paulo coloca esta verdade na sua perspectiva mais comple-ta: Em primeiro lugar, "Deus é o que opera em mim tanto o querer como o efetuar, segun-do a sua boa vontade" (2.13). Mas em vista da esperança da "ressurreição dos mortos" (Rm 3:11, NASB), devo confessar que, embora eu possa ser classificado com aqueles que são "perfeitos" (Rm 3:15; cf. 1 Co 2.6, 15-16), eu não sou "perfeito" (teteleiomai, 3,12) — no sentido da redenção do corpo (23). Apesar disso, "eu... tendo por certo isto mesmo: que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará [epitelesei] até ao Dia de Jesus Cristo" (1.6, NASB).

Porque, em esperança, somos salvos (24) — a esperança da nossa ressurreição. Somos salvos (esothemen) é melhor traduzido como "fomos salvos" (RSV). Quando nós fomos salvos, Paulo está dizendo, foi pela esperança da nossa redenção final. "Se o cristi-anismo não for uma escatologia completa", diz Barth, com a sua expressividade caracte-rística, "não resta nele nenhum relacionamento com Cristo".' "Nós somos salvos do navio que está afundando no bote salva-vidas", escreve Beet, "mas ainda não estamos no porto".' Nós só estaremos seguros em casa, no porto, quando estivermos para sempre com o Senhor, em nosso corpo glorificado.'

Ora, a esperança que se vê não é esperança; porque o que alguém vê, como o esperará? Estas frases praticamente não precisam de comentários: elas expressam a verdade óbvia de que a esperança já não é mais esperança quando aquilo que se espera se realiza. "No entanto, elas fornecem um exemplo patente dos dois usos da palavra esperança. Na primeira parte, 'esperança' se refere à coisa esperada, o objeto da esperan-ça; na segunda, esperança denota o estado de espírito em referência àquilo que se espe-ra".' O versículo 24 é, portanto, a preparação para a próxima afirmação: Mas, se espe-ramos o que não vemos, com paciência o esperamos (25). "A esperança sempre traz consigo a paciência", afirma Calvino. "Desta forma, esta é uma conclusão muito apropriada — o que quer que o evangelho prometa a respeito da glória da ressurreição desaparece, a menos que nós passemos a nossa vida presente pacientemente carregando a cruz e as tribulações".'

É neste ponto que Paulo lembra os seus leitores da graciosa ajuda do Espírito Santo nas nossas fraquezas (26). Nos versículos anteriores, a ênfase recai sobre as aflições e a esperança propiciada por elas; nos versículos 26:27 a ênfase está nas nossas fraquezas e na ajuda que é dada para o seu alívio. "Assim como a esperança nos susten-ta no sofrimento, também o Espírito Santo nos ajuda nas nossas fraquezas".' A expres-são Porque não sabemos o que havemos de pedir como convém mostra como nós somos desamparados nas nossas fraquezas e define a base para o tipo especial de ajuda fornecida pelo Espírito Santo. "A oração abrange todos os aspectos da nossa neces-sidade, e a nossa fraqueza é exemplificada e exposta pelo fato de que nós nem sabemos o que pedir satisfatória e apropriadamente", entendendo katho dei no sentido de "satisfatoriamente". "Nós não sabemos como orar da maneira como requerem as exigên-cias da nossa situação" (cf. 2 Co 12:7-10).4" É nesta situação de "fraqueza" (cf. 2 Co 12,9) que o Espírito vem em nosso auxílio. Esta é a graça no sentido subjetivo — a graciosa ajuda do Espírito Santo que intercede por nós com gemidos inexprimíveis.

Como filhos de Deus, temos dois 1ntercessores divinos. Cristo é o nosso Intercessor no céu, "à direita de Deus" (34; cf. Hb 7:25-1 Jo 2:1). O Espírito Santo é o nosso Intercessor no nosso interior (cf. Jo 14:16-17, onde allon parakleton pode ser traduzido como "outro Intercessor", NASB, marg.). Ele intercede com gemidos inexprimíveis. Qualquer que seja a opinião que decidamos adotar a respeito destes gemidos, não devemos ignorar que eles são gemidos cujo autor é o Espírito Santo. E ainda mais, eles são os gemidos do próprio Espírito. Ao trabalhar para dar à luz aos nossos corpos ressuscitados, Ele geme conosco. Ao mesmo tempo, esses também são os nossos gemidos. "Não podemos pensar razoavelmente sobre o próprio Espírito Santo, independente da função e da instrumentalidade daqueles por quem ele está intercedendo, apresentando as suas in-tercessões ao Pai na forma dos seus próprios gemidos".' Isto está claramente implícito na afirmação seguinte.

E aquele que examina os corações sabe qual é a intenção do Espírito; e é ele que segundo Deus intercede pelos santos (27). Somente se apreciarmos a idéia principal do versículo 26, de que os gemidos dos santos registram a intercessão do Espí rito Santo, é que poderemos compreender este versículo. Aquele que examina os co-rações é Deus Pai (cf. Rm 5:11-39.1, 23; Jr 17:10; Act 15:8-9; 1 Co 4.5; Hb 4:13). A intenção do Espírito neste versículo não é a mente de Cristo criada em nós (cf. 1 Co 2:15-16), mas a do próprio Espírito Santo; isto é demonstrado pelo que vem a seguir — é ele que segun-do Deus intercede pelos santos. É o Espírito Santo que faz a intercessão. Como a sua intercessão está de acordo com a intenção e a vontade de Deus, esta é a garantia de que o Examinador dos nossos corações conhece o conteúdo e a intenção da intercessão. Por-tanto, nós temos a confiança expressa em outra passagem, em uma das grandes orações do apóstolo, de que Deus faz "tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedi-mos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera" (Ef 3:20) — ou seja, pela intercessão do Espírito Santo.

d) A nossa segurança em Cristo (8:28-39). Agora chegamos ao clímax da seção. Por todo o capítulo a perspectiva de Paulo foi se ampliando passo a passo, até que final-mente chegamos à vista geral do objetivo eterno de Deus. A época atual ("este tempo presente",
18) não é a primeira, como pode sugerir a comparação com a nova era de Deus. Assim como a era atual precede a eternidade, ela também já foi precedida por uma eternidade. Somente quando virmos a nossa existência atual no objetivo de Deus, que se estende de eternidade a eternidade, é que captaremos a perspectiva correta e mais completa. Então estaremos numa posição onde se verá que todas as coisas que ocorrem ao cristão nesta vida — e também as aflições deste tempo presente — devem contribuir juntamente para o bem dele.


1) O objetivo eterno de Deus é consumado (8:28-30). Tudo o que é negativo nesta vida é visto como tendo um objetivo positivo na execução do plano eterno de Deus. Superficialmente, "as aflições deste tempo presente" parecem atrapalhar o objetivo de Deus para nós; mas, na verdade, tudo o que parece frustrar o objetivo de Deus, vem no sentido de servir à sua realização. "O resultado é que nada pode ferir o cristão. Até mesmo o ataque furioso das forças de destruição' pertence a todas as coisas que devem contribuir con-juntamente para o bem".' E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados por seu decreto (28).

Aqui no versículo 28 o termo sabemos parece estar em contraste com a expressão "não sabemos" do versículo 26. Nós podemos não saber, mas "aquele que examina os corações sabe" (v. 27) ; Ele sabe, e nele nós podemos saber. O versículo 28, portanto, é uma conexão entre o que Paulo acaba de escrever e o que ele irá nos dizer a seguir. "O Espírito traz a garantia não apenas da filiação, como no versículo 16, mas da segurança".' Nós só sabemos porque o Espírito sabe, e nos comunica o seu conhecimento.

Um pequeno, mas significativo, grupo de estudiosos acrescenta "Deus" (ho theos) como o sujeito da sentença. Sanday e Headlam aceitam a inserção como uma correção do texto. A versão NASB traduz: "E sabemos que Deus faz com que todas as coisas contribuam juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados de acordo com o seu propósito". A versão RSV julga estranho repetir a palavra Deus e tra‑uz: "Sabemos que em tudo Deus trabalha para o bem daqueles que o amam, que são chamados de acordo com o seu propósito". Se omitirmos ho theos como o sujeito, ainda assim devemos encarar o verbo synergei como transitivo, "faz todas as coisas". A versão NEB retorna para uma interpretação antiga, que faz do Espírito no versículo 27 o sujeito: "E Deus, que examina os nossos corações sabe qual é a intenção do Espírito, porque ele intercede pelo povo de Deus à maneira de Deus; e em tudo, como sabemos, ele colabora para o bem daqueles que amam a Deus e que são chamados de acordo com o seu propósito". Mas esta não é a idéia da "cooperação voluntária" expressa aqui, "mas do cancelamento autoritário dos fatores divergentes e até mesmo antagonistas para que, apesar de si mesmos, eles colaborem para o bem definitivo daqueles que amam a Deus".' Somente assim poderemos entender a força de synergei, que, como vimos, deve significar "fazer ou obrigar a trabalhar juntamente".

Portanto, se omitirmos ho theos, devemos ainda pressupor que Deus, e não o Espí-rito, é o sujeito implícito. Neste caso, ton theon deve ser traduzido como pronome, em benefício da suavidade gramatical. Todas as coisas (panta) é literalmente "tudo", e não simplesmente todas as coisas (ta panta,
32) da ordem espiritual. Paulo está incluindo literalmente "tudo". Deus faz com que as coisas que, independentemente ou por si mes-mas provam ser nossos erros, contribuam para o nosso bem definitivo. Isto sabemos, se tivermos o Espírito.

Este conhecimento é a propriedade, em primeiro lugar, daqueles que amam a Deus (tois agaposin ton theon). Paulo raramente descreve os cristãos como aqueles que amam a Deus (somente aqui e em 1 Co 2.9; 8.3; cf. Ef 6:24). Normalmente, ele prefere a palavra crer (ou o substantivo fé). Não há um único exemplo onde o substantivo ágape signifique claramente o nosso amor a Deus. Agape, para Paulo e também para João (1 Jo 4:10-16), é basicamente o amor que Deus nos mostrou ao enviar o seu Filho (5:5-8; cf. Jo 3:16). "O amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor" (39), também é o próprio amor de Deus por nós em Cristo. O versículo 28, então, é uma das poucas passagens onde Paulo fala do amor dos cristãos por Deus; mas o cristão realmente ama a Deus (veja Mt 2:37-38) e "a nosso Senhor Jesus Cristo em sinceridade" (Ef 6:24). A expressão "Aqueles que amam a Deus" (NASB) é, assim, uma designação suficiente para os cristãos. Mas como indica a citação que Jesus faz de Deuteronômio 6:4-5, o amor por Deus é mais do que urna resposta emocional — é a devoção da completa personalidade de uma pessoa a Deus. É a devoção de Jó, cujo amor não se devia a razões egoístas (1:9-12; 2:4-10). É a devoção que diz: "Ainda que ele me mate, nele esperarei" (13:15). Adam Clarke obser-va que aqueles que amam a Deus são aqueles "que vivem no espírito da obediência".

A convicção de que Deus faz com que todas as coisas contribuam juntamente para o bem é o privilégio, em segundo lugar, daqueles que são chamados por seu decreto (tois kata prothesin kletois ousin). Veja os comentários sobre 1.6. Como cristãos, nós amamos a Deus, mas isto não explica por que todas as coisas devam contribuir juntamente para o nosso bem. "A razão para isso não se encontra em... nós, mas no objetivo eterno de Deus. Aqueles que amam a Deus não trouxeram isto de si mesmos, mas isto lhes foi dado pelo chamado que foi feito por Deus, que tem como base o seu objetivo eterno".' "Chamado" é a realização, na história, do decreto eterno de Deus, e é neste decreto que está a segurança definitiva da salvação. O versículo 29 trata daquilo que pode ser chamado de aspectos pré-temporais daquele decreto ou propósito; o versículo 30, com os aspectos temporais, vai além da história, até à glória final.

Ao designar os cristãos como aqueles que amam a Deus, Paulo está encarando subjetivamente a vida cristã; mas ao prosseguir referindo-se a eles como chamados por seu decreto, ele suscita toda a discussão sobre o plano objetivo do propósito divino.

Então ele prossegue com uma série de sentenças que foram chamadas as mais objetivas que se podem encontrar no Novo Testamento. Porque os que dantes conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. E aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justi-ficou, a esses também glorificou (29-30).

"Estas são afirmações poderosas que estão intimamente relacionadas entre si e se estendem da eternidade — pelo tempo — até a eternidade" .4' "Antes da fundação do mundo" Deus se propôs a criar um povo santo em Cristo (Ef 1:4). É aquele propósito eterno que é cumprido no tempo, quando Deus chama e justifica os homens, e que é consumado na eternidade quando Ele finalmente os glorifica. Assim, todo o esquema da redenção - desde a eleição até à glorificação final — está completamente sob o controle de Deus. Não há lugar para o acaso nem a arbitrariedade, pois tudo faz parte da atividade proposta pelo Deus que se revela como o amor santo.

Rm 9 irá tratar com detalhes da eleição divina, mas a doutrina é apresentada inicialmente aqui. A eleição significa que "tudo isso provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo" (2 Co 5.18). A vontade de Deus tem prioridade absoluta tanto na criação quanto na redenção. O fato de que Deus "decidiu" criar o cosmos é a razão pela qual as coisas criadas existem; o fato de que Deus "deci-diu" fazer-nos homens, criaturas com a sua imagem, é a base para a nossa existência como homens; O fato de que Deus nos amou "desde a fundação do mundo" e "nos esco-lheu" em Cristo é a explicação da nossa salvação."' Este é certamente o significado de os que dantes conheceu: Ele nos "amou antes"' e nos "escolheu antes" em Cristo.'" Cristo é o Filho amado de Deus; nele nós também somos amados de Deus (Ef 1:4-5).

Devemos nos lembrar de que "aqui não estamos lidando com um pensamento rígido e uma filosofia determinista expressa, mas sim com uma profunda convicção religiosa", de modo que, como Dodd observa acertadamente: "Os melhores comentaristas a respeito desta passagem não são os maiores teólogos, mas sim os maiores autores de hinos da igreja"."'

Aqueles que amam a Deus são, portanto, aqueles que desde a eternidade Deus escolheu para desfrutar a sua salvação. São aqueles que Deus redimiu pela sua graça maravilhosa. Numa imagem viva, Barth escreve: "Ele sabia a respeito deles e, sabendo e pensando neles, lhes deu o seu objetivo — antecipadamente, ou seja, por ele mesmo, no poder da sua poderosa misericórdia que existia antes que existisse o mundo (Ef 1:4).

Embora eles ainda fossem surdos, ele os chamou pela sua Palavra; embora eles ainda fossem descrentes, ele lhes disse, enquanto ouviam toda a criação celestial, que eram justos; embora eles ainda estivessem sujeitos à tentação, ele os vestiu com a sua própria glória"."'Isto ocorreu porque ele é "Deus, o qual vivifica os mortos e chama as coisas que não são como se já fossem" (Rm 4:17). A nossa redenção não é a realização dos nossos propó-sitos humanos inconstantes ou das nossas escolhas auto-definidas; antes, é a represen-tação da realização do plano eterno de Deus. Somente repousando nesta fé poderemos conhecer a paz e a segurança.

A presciência e a eleição resultam na predestinação, e a predestinação significa que o nosso destino, segundo a vontade de Deus, é que estejamos conformes à imagem de seu Filho.' Cristo é, ao mesmo tempo, "a imagem de Deus" (2 Co 4.4; Cl 1:15) e a imagem do verdadeiro homem. "No Deus-Homem, Jesus Cristo, não somente nos foi manifestado quem é Deus, mas também o que o homem é e deve ser, de acordo com a sua verdadeira natureza".464 O processo de metamorfose pelo qual nos transformamos gradualmente na Imago Dei revelada em Cristo, é a obra de santificação pelo Espírito Santo (cf. Rm 12:2). "Mas todos nós, com cara descoberta, refletindo, como um espelho, a glória do

Senhor, somos transformados de glória em glória, na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor" (2 Co 3.18). Quando este propósito estiver finalmente realizado — isto é, quando nós tivermos recebido "a redenção do nosso corpo" (v. 23) — "seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos" (1 Jo 3:2). Atualmente estamos "conforme [symmorphizomenos] a sua morte" (Fp 3:10) ; mas seremos conforme (symmorphos, usa-do aqui por Paulo) o corpo glorioso de Cristo (Fp 3:21).

No versículo 29 voltamos ao pensamento da nova humanidade em Cristo (veja 5:12-21). Somente aqui a imagem é a de Cristo como o Filho mais velho na família redimida de Deus, o primogênito entre muitos irmãos. Ele, o filho de Deus por natureza (vs. 3,
32) é o Herdeiro de Deus; nós, os filhos adotados de Deus (vs. 14-15) somos "co-herdeiros com ele" (17) da glória predestinada.

A predestinação se realiza no devido tempo: E aos que predestinou, a esses tam-bém chamou — isto é, em conversão (cf. 1 Co 7.18; Gl 1:6; Cl 3:15). "Klesis não é au salut [para a salvação], pelo menos no sentido da salvação final, mas simplesmente tornar-se cristão".' Chamou implica numa convocação ou num convite que foi obedecido (cf. Atos 26:19). Este chamado é feito pela Palavra de Deus (Rm 10:13-17) e pelo Espírito (Jo 6:44) ; e aos que chamou, a esses também justificou, "porque eles responderam com fé ao seu chamado".4" Com a justificação, Paulo chegou ao presente; mas ele está tão certo do objetivo de Deus que pode prosseguir e descrever o futuro com o verbo no passado: e aos que justificou, a esses também glorificou (cf. 17, "se é certo que com Ele [eles] pade-cem"; também 11.22 e Cl 1:21-23). "Paulo não afirma, nem aqui nem em qualquer outra parte dos seus escritos, que exatamente o mesmo número de homens são chamados, justificados e glorificados. Ele não nega que um crente possa cair e ser destituído entre o seu chamado especial e a sua glorificação (11.22). Ele também não nega que muitos são chamados e nunca são justificados (cf. 10.21). Ele somente afirma que este é o método pelo qual Deus nos leva, passo a passo, em direção ao céu".467

"Salvos pela esperança" é o tema de Rm 8:18-30.

1) A nossa esperança, 18-25;

2) A nossa ajuda, 26-27;

3) O nosso elevado chamado, 28-30 (W. T. Purkiser).


2) A certeza em Cristo (Rm 8:31-39). Na escolha e no chamado de Deus existe uma imen-sa garantia para o cristão em um mundo onde existe tanta coisa contra ele. Que dire-mos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? (31). Esta, diz Brunner, é a salvação contra a qual não pode prevalecer tudo o que se opõe a nós."' Não pode haver dúvida quanto à boa vontade de Deus para conosco: "Mas Deus prova o seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores" (5.8). Isto derrota todo o resto. Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes, o entregou por todos nós, como nos não dará também com ele todas as coisas? (32) Aquele que nos concedeu o "seu presente indescritível" certamente não irá nos negar os menores sinais do seu amor.

"Deus é por nós" (31, NASB). Se esta deve ser uma certeza interior para nós, a acusação que é contra nós deve ser removida, e precisamos ser transformados no pró-prio âmago do nosso ser. Graças a Deus, a acusação foi tragada na morte reconciliadora do seu próprio Filho. Pelo sangue do Crucificado eu estou justificado. Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica (33). Ou, como Moffatt explica: "Quando Deus absolve, quem poderá condenar?" Embora nós todos te-nhamos pecado e estejamos destituídos da glória de Deus (Rm 3:23), fomos "justificados gra-tuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus" (Rm 3:24). E "o amor de Deus está derramado em nosso coração pelo Espírito Santo" (Rm 5:5, RSV). "Deus é por nós" significa que "Deus é amor". "O amor de Jesus é o amor de Deus; o amor de Deus é o amor que Jesus Cristo trouxe a nós que estávamos com medo de Deus — por causa do pecado -e que está disponível a todo aquele que nele crê".469

Mas, afinal, não pode o próprio Cristo nos condenar, a nós que somos os seus servos inúteis? "Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo" (2 Co 5.10). Será a sua sentença uma sentença de condenação? Isto é inimaginável, pois "nenhuma conde-nação há para os que estão em Cristo Jesus" (Rm 8:1). Quem os condenará? Pois é Cristo quem morreu por nós (34) quando "éramos inimigos" (Rm 5:10) ou, antes, quem ressus-citou dentre os mortos. Longe de nos condenar, mesmo à direita de Deus, Ele tam-bém intercede por nós. O próprio Juiz é o nosso Advogado de defesa!'"

Dodd provavelmente está correto ao supor que Paulo esteja citando aqui uma versão primitiva do Credo dos apóstolos, que muitos estudiosos acreditam ter se originado em Roma: "Ele foi crucificado, morto e sepultado; no terceiro dia, Ele ressuscitou dos mortos, e se sentou à direita de Deus, de onde virá a julgar os vivos e os mortos". Dodd escreve: "Mas para que o pensamento de Cristo como Juiz não leve os cristãos a temer pela sua salvação, ele lembra outra idéia que também estava profundamente fixada na fé cristã, embora não esteja no Credo. 'Ele sempre viveu para interceder por eles', diz a Epístola aos Hebreus (Rm 7:25)... 'se alguém pecar', diz I João 2:1), 'temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o Justo'.

Mas podemos acreditar no amor de Deus, mesmo diante de tudo o que nós precisa-mos passar repetidas vezes? Pois nem sempre as coisas acontecem da maneira como algumas pessoas interpretam 8:28 — que os cristãos vivem muito melhor do que os ou-tros. Paulo não acreditava nisso. Para ele, e para muitos milhares de testemunhas fiéis a Cristo, a vida cristã significava tribulação... angústia... perseguição... fome... nudez... perigo... espada. Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte todo o dia: fomos reputados como ovelhas para o matadouro (35-36). O discípulo não está acima do seu Mestre. Se eles o crucificaram, se a sua vida estava sendo uma vida de sofrimento, isto deveria ser o melhor para os seus discípulos? Se Deus, por meio do seu sofrimento, foi capaz de dar uma prova do amor divino, então os sofrimentos dos cristãos não deveriam obscurecer este amor.

Paulo escreve: Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou (37). Existe uma outra coisa da qual não podemos ser privados, que é a nossa união com Ele e uma nova experiência diária do seu amor em meio aos problemas e aos sofrimentos.

O evangelho é uma mensagem de triunfo... a vida no Espírito Santo não é mais longa do que o lamentável oscilar de um lado para o outro entre a vitória e a derro-ta, que caracteriza a condição do homem sob a Lei; é uma vida vitoriosa. Paulo usa aqui uma expressão forte e impossível de traduzir. Nós somos "excessivamente vi-toriosos". A alegria da vitória é o sinal da vida no Espírito, da mesma maneira que a natureza pecadora é a marca do legalismo. É verdade que mesmo aquele que verdadeiramente pertence a Cristo nunca deixará para trás os gemidos enquanto viver na terra; mas poderá deixar os lamentos e a ansiedade. A nota da vitória é a marca visível daqueles que estão unidos com o Vencedor.'

Todas as demais coisas dependem da certeza interior — estou certo (38). O testemu-nho interior do Espírito (15-16), corroborado pelo poder da nova vida em Cristo (cf. 2 Co 5.17), é a garantia que produz uma profunda certeza. Então, mas somente então, poderei afirmar com o apóstolo: Estou certo de que nem a morte, nem a vida, nem os an-jos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor! (38-39)

Esta garantia não é automática: ela deve abrir caminho em meio a forças oponentes — tanto naturais quanto sobrenaturais. Os poderes demoníacos continuamente lançam dúvidas contra esta certeza, como se ela fosse uma superstição indefensável. "Mas não importa que adversários nos ataquem ou à nossa fé; uma coisa eles não podem fazer: separar-nos de Cristo, obscurecer ou desacreditar o amor de Deus que nós conhecemos em Cristo. O que Paulo nos ensinou nestes oito capítulos não é uma teoria bonita, mas sim uma experiência posta à prova na feroz provação do sofrimento e da luta".'
Jesus Cristo é o Senhor. Ele é o Senhor sobre a vida e a morte, pois foi crucificado e ressuscitado dos mortos. Ele é o Senhor sobre todos os principados e potestades, pois Ele triunfou sobre eles na cruz (Cl 2:15). Ele é Senhor do presente e do porvir, pois foi nele que Deus nos escolheu em amor, e é nele que nós iremos entrar na glória final de Deus. Em Cristo Jesus, nosso Senhor "Deus é por nós"; nele "somos mais do que vencedores" (37) no triunfo da certeza e da fé. A nossa glorificação final está condiciona-da ao nosso sofrimento com Ele (17), e à nossa constância na bondade de Deus (11,22) ; não obstante, a ênfase de Paulo está na suficiência da graça de Deus. Nós temos "por certo isto mesmo: que aquele que em nós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao Dia de Jesus Cristo" (Fp 1:6).

A partir dos versículos 29:39, Paul Rees expõe o tema: "Se Deus é Por Nós".

1) Por eleição, no propósito da sua graça, 29-30;

2) Eficazmente, na cruz de Cristo, 32;

3) De forma encorajadora, nas suas providências, 35-37;

4) eternamente, na comunhão do seu amor, 38-39.

W. T. Purkiser encontra a "Vitória em Cristo" cantada em Rm 8:31-39.

1) A sua fonte, 31-34;

2) O seu escopo, 35, 38-39;

3) O seu segredo, 37, 39.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Romanos Capítulo 8 do versículo 1 até o 39
*

8.1-39

Encontramos aqui uma vasta rapsódica expansão da análise da certeza e da esperança cristãs contidas em 5:1-11. Paulo almeja a glória da salvação dos crentes romanos, e não a memória depressiva que tinha acabado de destacar, acerca de sua contínua pecaminosidade, para que a glória enchesse as mentes de seus leitores, e trouxesse alegria aos seus corações.

* 8:1

Agora, pois. O interesse do apóstolo, aqui, é pastoral. Paulo está dizendo a seus leitores, à luz do lembrete passado de sua contínua pecaminosidade, que eles agora deveriam relembrar a aceitação, a imunidade e a segurança de que eles gozavam em Cristo.

nenhuma condenação. Provavelmente em ambos os sentidos — o julgamento e a punição.

* 8:2

a lei do Espírito da vida... lei do pecado e da morte. A lei do Espírito aponta para o seu poder operante (7.23). A lei do pecado é o poder operante do pecado, ou então a lei divina usada pelo pecado para produzir a morte (7.8-13).

* 8:3

o que fora impossível à lei. Paulo não está criticando a lei moral, mas observa uma vez mais que, por causa da pecaminosidade da humanidade, a lei não pode dar a salvação ao ser humano.

o seu próprio Filho. Essas palavras nos fazem lembrar de Gn 22:2, quando Isaque foi amarrado; e também apontam para o tremendo custo da nossa redenção (v. 32).

em semelhança de carne pecaminosa. A palavra "semelhança" significa a similaridade com um protótipo; a "carne pecaminosa" é a natureza humana, a qual, através da queda, veio a ser corrompida e controlada pelo pecado. A humanidade de Cristo era semelhante à nossa, porquanto ele podia ser tentado, e viveu sua vida como uma parte de um mundo decaído, pleno de fragilidades e exposto a vastas pressões. Mas nem por isso ele pecou, e não havia qualquer corrupção moral e espiritual nele. Se Jesus tivesse sido corrompido pelo pecado, em qualquer sentido, ele não poderia ter cumprido o padrão do Antigo Testamento, que requeria que toda oferta pelo pecado fosse "sem defeito" (Lv 4:3).

condenou Deus, na carne, o pecado. Parece que o que Paulo quis dizer aqui é que na crucificação do Filho de Deus encarnado, o pecado foi julgado e condenado, pelo que agora todas as reivindicações do pecado, que visam a nossa condenação, tornam-se inválidas. Não há qualquer condenação restante para aqueles que estão em Cristo. Ver "Liberdade Cristã", em Gl 5:7.

* 8.4-8

O contraste feito por Paulo entre o antigo e o novo padrão de vida, entre a vida na carne e a vida no Espírito (7.6), é agora resolvido detalhadamente nos termos de duas atitudes mentais fixas: uma delas sob a influência da "carne"; e a outra sob a influência de Cristo, por meio do Espírito que veio habitar nos crentes.

* 8:7

inimizade contra Deus. Pura hostilidade contra Deus, incapaz de outra atitude qualquer, é a real atitude mental de todos aqueles que ainda não foram renovados pelo Espírito (3.9-18). A pessoa natural considera Deus um inimigo.

* 8.9-11

Os cristãos não estão em Adão, dominados pela "carne", mas estão sob o governo de Cristo, porque o Espírito que veio habitar nele é o Espírito de Cristo (ver "O Espírito Santo", em Jo 15:2). Embora o corpo físico continue sujeito à morte, a vida prevalece neles, porque aqueles que estão unidos com Cristo vivem para Deus na esfera do Espírito. A dualidade que está aqui em foco não é uma mera distinção entre os lados físico e espiritual na vida de um crente, mas entre duas esferas de existência — a vida física em um mundo caído, com sua sempre presente morte física, e vida no Espírito, a participação na ressurreição de Cristo (1.4).

* 8:10

o espírito é vida. Esta frase porém pode referir-se ao espírito renovado do crente, mas provavelmente, refere-se ao Espírito Santo. A própria passagem enfatiza o Espírito Santo, a sua obra e a sua íntima associação com Cristo. O "Espírito de Deus", que habita em nós, é chamado de "Espírito de Cristo" (v. 9), e a sua habitação permanente em nós é o meio mediante o qual Cristo está "em vós" (v. 10). Paulo via esse relacionamento como algo tão íntimo que ele pôde dizer "o Senhor é o Espírito" (2Co 3:17; conforme 1Co 15:45). Essas passagens não eliminam a distinção entre Cristo e o Espírito como Pessoas separadas da trindade divina. Antes, Paulo estava ensinando que Cristo e o Espírito Santo trabalham juntos na aplicação da vida ressurrecta de Cristo ao crente. A presença do Espírito em nós, nesta vida, é a garantia da futura ressurreição do corpo do crente (v. 11).

* 8:11

Um relato trinitariano da realização da salvação, pressupondo a unidade entre o Pai, o Filho e o Espírito Santo, em seu ser essencial, da mesma maneira que eles estão unidos na complexa obra da redenção.

* 8:12

Deste ponto em diante, até o fim do presente capítulo, Paulo está generalizando sobre si mesmo, e todos os crentes juntamente com ele.

* 8:13

mortificardes os feitos do corpo. Ver "Santificação: O Espírito e a Carne", em 1Co 6:11. O corpo não é mau por si mesmo. O pecado origina-se no coração, o centro espiritual de nosso ser, e que inclui a vontade (Mc 7:18-23). Mas visto que vivemos em corpos físicos, o pecado acha expressão através do corpo. Portanto, não somente nos pontos internos de sua origem, mas também em suas expressões físicas, o pecado deve ser morto, ou seja, deve-se pôr um ponto final ao mesmo (6.12,13 12:1).

* 8:14

Esse caminho da santidade é agora mais completamente descrito como a orientação pelo Espírito, sendo especificada como uma das marcas dos filhos de Deus. A palavra "guiados" nos faz lembrar a "adoção" e a orientação no êxodo e no deserto, que pode ter sido o pano de fundo do pensamento de Paulo aqui (9.4; Dt 8:2,15; 29:5). Ver "Adoção", em Gl 4:5.

* 8:15

o espírito de adoção. Em adição à justificação e a liberdade da condenação (v. 1), os crentes são acolhidos na família de Deus e são internamente persuadidos pelo Espírito de que eles fazem parte dessa família. O clamor do crente, "Abba, Pai" (a palavra aramaica Abba, foi usada pelo próprio Jesus para referir-se a Deus Pai, em Mc 14:36), indica quão vividamente a união com Cristo é uma realidade, na experiência da Igreja do Novo Testamento. Esse clamor é uma expressão de consciência assegurada de filiação. A idéia de adoção não aparece no sistema legal do Antigo Testamento, e Paulo parece ter tomado por empréstimo esse conceito próprio da lei romana, preenchendo-o com a teologia bíblica da paternidade de Deus sobre o seu povo.

* 8:16

testifica. O testemunho conjunto de nosso próprio espírito com o Espírito Santo vem à tona no clamor "Abba, Pai" (Gl 4:6).

* 8.17-21

Tal como todos os filhos, em uma família humana, são herdeiros do pai juntamente com o irmão mais velho, assim também os crentes são herdeiros de Deus em Cristo e juntamente com ele. Mas receber a herança que nos é dada em Cristo envolve a participação em seus sofrimentos, a vereda mediante a qual compartilharemos de sua glória (2Co 4:17). As palavras "glorificados", "glória", nos vs. 17-21 (conforme v. 30) significa a transformação, enobrecimento e o regozijo trazidos pela manifestação de Deus em cada crente. A glória a ser revelada (v. 18) aparecerá quando os filhos de Deus são revelados em sua nova natureza (v.19), e a criação é libertada de seu presente estado de imperfeição e declínio (v. 20,21). A revelação dessa glória fará mais do que extinguir o dano e a perda (“Vaidade”, v.
20) que a ordem criada sofreu em resultado da queda de Adão (Gn 3:17). A regeneração de todas as coisas (Mt 19:28; At 3:21 e Ap 21:1), na ordem criada, corresponde à liberdade na glória (vs.17, 18), a ser desfrutada pelos filhos de Deus.

* 8.22-25

A atual condição da criação não é sua condição final; é antes como uma mãe que geme com as dores do parto. A criação inteira tem um destino planejado por Deus, e deseja ardentemente que seja cumprido, tal como sucede aos próprios crentes (vs. 23, 26). Nossa salvação apenas começou — temos o Espírito Santo como se fora uma primeira prestação — mas só chegará à consumação quando formos ressuscitados (a plena realização da adoção que temos em Cristo, v. 23). Inevitavelmente, pois, a vida cristã envolve uma paciente espera, vivida na esperança.

* 8:24

na esperança, fomos salvos. Ver "Esperança" em Hb 6:18. O trabalho de parto (a dor e a tristeza, por causa de como as coisas são, 7.24,25; 8.18,36) é permeado com a expectação, e não com o desapontamento e a frustração (5.5), e também com a paciência (v. 25) e com o anelo (v. 23).

* 8:26

O Espírito... nos assiste. Ver "Oração", em Lc 11:2. O Espírito Santo nos fortalece em nosso estado de fraqueza, do que somos constantemente cônscios. A perplexidade quanto a orar por si mesmo é uma experiência universal dos crentes. Nosso anelo não-articulado de orarmos devidamente serve de indicação de que o Espírito, que em nós veio habitar, já nos está ajudando, ao interceder por nós em nossos corações, fazendo pedidos que o Pai certamente responderá.

* 8:28

Sabemos. O crente calcula o presente à luz de sua certeza quanto ao futuro. Como verdadeiros israelitas, em quem se cumpre o primeiro e grande mandamento (Mt 22:37,38), nosso amor a Deus é evocado pelo conhecimento que temos de que ele nos ama (5.5-8).

chamados. Conduzidos à fé (v. 30. conforme 1.6).

segundo o seu propósito. O propósito de Deus garante o "bem" para o seu povo. Para eles, isso não é, necessariamente, algo fácil e tranquilo, mas é ser como Cristo (vs. 17-23,29). A providência de Deus controla as coisas de tal modo que assegura que tudo quanto acontece conosco está funcionando para o nosso bem final.

* 8:29

conheceu... predestinou. Ver "O Propósito de Deus: Predestinação e Pré-Conhecimento", em Ml 1:2. Os vs. 29 e 30 explicam o "propósito" de Deus (v. 28). Trata-se de um plano da graça salvífica soberana, capacitando a todos aqueles que agora crêem que retrocedem a sua fé e salvação à eterna decisão de Deus de conduzir seus filhos à glória, e olharem para essa glória como uma certeza garantida. O destino determinado para os crentes (conformidade com Cristo e glorificação juntamente com ele) flui do conhecimento prévio de Deus. Aqui, é dito que Deus conheceu de antemão a pessoas, e não a fatos ou acontecimentos. É verdade que Deus conhece de antemão os eventos, mas o ponto frisado por Paulo foi que Deus tem, por sua própria iniciativa, escolhido os objetos de seu amor salvífico. "Conhecer" subentende uma relação pessoal íntima, e não meramente a consciência de fatos e circunstâncias (Gn 4:1; Am 3:2; Mt 1:25). Isto é virtualmente o equivalente da "eleição".

* 8:30

Aqueles que foram predestinados são, no devido tempo, "chamados" ou convocados eficazmente através do evangelho para a comunhão da salvação com Cristo (1.6; conforme 1Co 1:9). Observamos que todos aqueles que foram "chamados" também foram "justificados". Essa chamada não pode referir-se ao chamamento externo do evangelho, ao qual muitos rejeitam. Trata-se antes de um chamamento interior, que realiza aquilo que Deus tenciona fazer. Todos os predestinados são chamados dessa maneira. A predestinação inclui a determinação divina de que a pessoa receberá esse chamamento eficaz, e isso não está alicerçado no conhecimento que Deus tem de como as pessoas reagirão diante do evangelho. Tal como os predestinados são chamados, assim os chamados são tanto justificados quanto podem ter a certeza de que, finalmente, serão glorificados. O tempo verbal passado do verbo "glorificar" (glorificou) indica, do ponto de vista de Deus, essa obra como que já foi realizada. Deus completará seu plano, conforme foi planejado. Ver a nota teológica "Perseverança dos Santos", índice.

* 8.31-39

Paulo leva agora o argumento inteiro de 1.16—8.39 à conclusão triunfal por meio de uma série de desafios a toda influência que poderia distorcer a confiante certeza da Igreja, na atual preservação e na glória futura. A passagem nos faz lembrar o terceiro Cântico do Servo, em Is 50:4-9, do qual essa passagem depende.

* 8:31

Que diremos, pois, à vista destas cousas. Os vs. 28-30 podem estar primariamente em foco aqui, mas não deveriam ser separados de 1.16—8.27, e, especialmente, de 8:1-27. "Estas cousas" é uma frase que abarca a inteira exibição da graça divina gratuita, estendida a pecadores perdidos, nesta epístola, até este ponto.

quem será contra nós? Certamente alguém se oporá a nós, mas Paulo salienta que a essa oposição faltará a capacidade de destruir a fé. Visto que "Deus é por nós", é-nos assegurada a sobrevivência espiritual vitoriosa. As palavras "por nós" exprimem o eterno compromisso assumido pelo grande amor que é expresso nos vs. 38, 39.

* 8:32

Aquele que não poupou o seu próprio Filho. As palavras de Paulo são uma eficaz reverberação do que se lê na Septuaginta (tradução do Antigo Testamento para o grego), em Gn 22:12.

por todos nós o entregou. Essa frase é usada em outros lugares para indicar uma participação ativa na condenação judicial de Cristo (Mt 20:19; 26:15,16; 27:2,18,26; conforme Is 53:6,10).

por todos nós. Incluindo o pior dentre nós, os que cremos (3.9-18; 5:6-8). Uma vez mais, tal como em 5.9,10, Paulo raciocina do maior para o menor: o fato que Deus nos deu o seu Filho, para que morresse por nós, foi o dom supremo, garantindo o dom subsequente de tudo o mais de que precisamos quanto à nossa glória plena e final (v. 30).

* 8:33

É Deus quem os justifica. O Juiz já cuidou de todas as acusações que poderiam ser feitas contra nós, mediante a morte e a ressurreição de Cristo (4.25). A autojustificação é fútil.

* 8:34

o qual está à direita de Deus. Essa é a posição de honra e de autoridade executiva (conforme Sl 110:1). Não pode haver qualquer condenação contra nós (em qualquer sentido do termo, v. 1, nota), se aquele que levou sobre si o pecado, que está entronizado no céu, interceder por nós (1Jo 2:1), ao mesmo tempo em que o Espírito Santo intercede em nossos corações (v. 27).

* 8:35

Quem nos separará do amor de Cristo. A facilidade com que Paulo usou essa frase reciprocamente com "o amor de Deus... em Cristo" (v. 39), testifica sobre sua suposição subjacente da identidade de essência entre o Pai e o Filho.

* 8:36

O apelo de Paulo às Escrituras do Antigo Testamento, indica que o sofrimento não é uma novidade inesperada para o povo de Deus. Em Cristo, porém, tais sofrimentos tornam-se degraus na senda para a glória (5.1-5; 8:17-23).

* 8:37

somos mais que vencedores. A força demonstrada para tolerarmos a hostilidade da perseguição e a dor das circunstâncias é, realmente, admirável.

*

8:38-39 Nenhum aspecto da ordem criada, e nem qualquer evento ou ser dentro dessa ordem pode pôr fim a nosso aprazimento do amor ativo de Deus por nós, em Cristo.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Romanos Capítulo 8 do versículo 1 até o 39
E. O TRIUNFO DA GRAÇA (8: 1-11)

1 Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus. 2 Porque a lei do Espírito da vida em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte. 3 Pois o que a lei não podia fazer, na medida em que estava enferma pela carne, Deus, enviando o seu próprio Filho em semelhança da carne do pecado e por causa do pecado, o pecado na carne condenou: 4 que a justa exigência da lei se cumprisse em nós, que não andam segundo a carne, mas . segundo o Espírito 5 Pois os que são segundo a carne se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito para as coisas do Espírito. 6 Porque a inclinação da carne é morte; mas a mente do Espírito é vida e paz: 7 porque a inclinação da carne é inimizade contra Deus; pois não é sujeita à lei de Deus, nem em verdade o pode ser: 8 . e os que estão na carne não podem agradar a Deus 9 Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele. 10 E, se Cristo está em vós, o corpo está morto por causa do pecado; mas o espírito vive por causa da justiça. 11 Mas, se o Espírito daquele que ressuscitou Jesus dos mortos habita em vós, aquele que ressuscitou a Cristo Jesus dentre os mortos dará vida também aos vossos corpos mortais, pelo seu Espírito que habita em você.

Capítulo 8 é o grande pico de doutrina e experiência para a qual a carta foi construindo. Esta é a vida cristã normal sob a bênção completa do evangelho de Cristo. Isso inclui tanto a justificar e graça santificante e uma caminhada no Espírito. Ela engloba triunfo para o presente, esperança para o futuro, o terno cuidado de Deus uno e trino, e uma garantia sólida. É a flor cheia de saúde-o espiritual cumprimento de todas as capacidades da personalidade humana na graça de Deus. Não é a destruição de qualquer parte da natureza humana, porém problemático pode provaram estar em sua condição depravada. Pelo contrário, é a purificação, adaptação e direção de todos para a realização de um idealismo moral e uma realidade espiritual.

Três idéias formam uma pista para o tratamento: o ser humano, a carnal e espiritual. Muita confusão é causada na doutrina e experiência por uma ênfase desequilibrada sobre os dois últimos em detrimento da primeira. Apesar de todos os estragos da queda e do pecado, o ser humano é valiosa e vale a pena salvar. Qualquer que seja a redenção que há que encontrar o seu significado não em destruir ou restringir a humana, mas em corrigir e cumpri-lo. Nunca se deve perder de vista os valores humanos genuínos no conflito entre um Deus soberano e do reino do mal. O homem não é uma mera coisa, agitada por outros poderes. Ele é uma pessoa, criada à imagem de Deus, para o domínio. O resgate do ser humano a partir do carnal e sua realização no espiritual estão em nítido contraste com a miséria do capítulo 7 . O ser humano é entregue (vv. Rm 8:1-3 ), o carnal é deslocado (vv. Rm 8:4-8 ), e do espiritual é entronizado (vv. Rm 8:9-11 ).

1. A Human Entregues (8: 1-3 ) . O triunfo da graça começa com a libertação. O evangelho é mais do que negativos. Mas não há nenhuma nova estrutura até que o terreno é limpo do velho. Assim, o capítulo começa com a libertação da condenação (v. Rm 8:1 ), a partir da lei do pecado (v. Rm 8:2 ), a partir da lei da morte (v. Rm 8:3 ), e do próprio pecado (v. Rm 8:3 ).

A primeira conseqüência do pecado que vem à mente é a condenação, a sentença de morte, a pena apenas para desobedecer a Deus e o resultado natural de rejeitar o Salvador. Assim, a primeira coisa a notar no Christian saudável é a ausência de condenação. Portanto, agora nenhuma condenação [at all] para os que estão em Cristo Jesus (v. Rm 8:1 ). Isto é, é claro, não um visor de energia independente. Graça cristã nunca é isso. É em Cristo Jesus. O homem nunca foi feito para a independência total. Ele está em um estado de saúde apenas quando ele está em um relacionamento saudável para o seu Criador e Redentor. Esta relação não faz ministro ao orgulho, mas é o segredo da segurança e bem-estar.

Uma vez que o problema da condenação foi resolvida por perdão, a próxima pergunta é o princípio sobre o qual a vida se move. Será que vai continuar sob a lei (ou prática) do pecado? Se assim for, o problema real permanece. Mas aqui novamente o tipo de fé triunfos justiça. Porque a lei do Espírito da vida em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte (v. Rm 8:2 ). Isto não só resolve o problema negativo do pecado. Ela fornece a vida positiva da santidade em Cristo para tomar o lugar do antigo.

Não tinha, na verdade, ser uma morte sob a condenação de Deus. Pecado é não importa luz. Mas sobre o que é a condenação já passou? Não é sobre a humanidade. Não é em qualquer capacidade única ou de apetite natural da natureza humana. Não é nem mesmo sobre "carne". É sobre o pecado que habitava a carne. Foi esse o pecado que a lei exposta, mas não conseguiu destruir. Lei foi frustrado pela fraqueza do ser humano e da consequente falta de cooperação humana eficaz. Mas o que nem a lei nem o ser humano poderia realizar, Deus fez. Ele, enviando o seu próprio Filho em semelhança da carne do pecado e por causa do pecado, condenou o pecado na carne (v. Rm 8:3 ). Flesh não era o culpado. Deus carne para sempre digna (tudo o que somos por hereditariedade humana natural), enviando o Seu Filho em carne-o mesmo tipo de carne que temos em estado depravado exceto que ele era nunca depravada-in para que a nossa carne não deve mais ser depravado . Ele condenou à morte o pecado e, assim, entregue a carne do pecado e da morte. Qual foi o servo do pecado agora pode ser totalmente entregue a Deus como um instrumento de justiça (Rm 6:13 ). Não é ruim ser humano. Só é ruim ser carnal. O glorioso novas do evangelho é que toda a capacidade humana pode ser restaurado pela graça e fez um ativo. Nada é destruído na graça que um sábio Criador feito na criação. Tudo está cumprido. Este é o otimismo fundamental do cristianismo.

2. A Carnal Deslocados (8: 4-8 ) . Mas, apesar de carne, resgatadas e purificadas, é um servo maravilhoso, ainda não é apto para governar e para definir o padrão de vida. Deus, o Espírito infinito, estabelece o padrão. E o homem, sendo também o espírito, pode e deve adotar sob a graça que ele vê em Deus através de Cristo como a influência dominante e ideal para a sua vida. Devemos caminhar após a direção do Espírito e não de acordo com os indisciplinados e sem restrições sugestões, impulsos e desejos de nossa natureza humana. O ser humano deve estar subordinado e conformado com o Divino, não vice-versa. Só assim se pode satisfazer o desejo mais profundo do nada de humano para dizer de agradar a Deus. Mas, quando isso é feito, o que é ordenado na lei écumprida em nós. Tudo o que a lei prescrito foi normal, saudável, uma vida vitoriosa.

Deve-se notar que esta é uma caminhada. Trata-se de crises, para ter certeza. E é tão dependente de Deus através do Espírito como a navegação é dependente de água. Mas isso nunca pode ser limitado a uma crise, e muito menos a algo feito por nós. É uma vida para ser vivida, um passeio, um passo de cada vez. Não há nenhum substituto para a vida diária dedicada. Abundante graça permite-lo, mas nunca pode tomar o seu lugar.

O versículo 5 mostra por um absolutamente deve viver segundo o Espírito se ele irá desfrutar deste saúde espiritual. O padrão alternativo, para ser segundo a carne , é "definir a mente sobre" as coisas da carne. Mente é um termo de importação moral, envolvendo escolha e atitude básica. O que quer que define a sua mente em cima, que determina seu caráter moral e de destino. E o homem, uma criatura dependente, não se pode dar ao luxo de ser governado apenas no nível de seus instintos e impulsos. Bem-estar é a partir de cima. E os que são segundo o Espírito definir as suas mentes sobre as coisas do Espírito. Aqui, novamente, nós somos o que nós escolhemos e enfatizar. Nosso valor corresponderá ao valor dos objectivos a que nos dedicamos.

Versículo Rm 8:6 define essas metas como a built-in e os resultados finais. Esta mentalidade em direção a carne é a morte. É a velha vida de derrota, o pecado, frustração e ruína a partir do qual o crente é entregue. Esta é a "mente carnal", a mente da carne. É, afinal, não refletem a obediente estado normal, e saudável da capacidade humana dedicada, sob a disciplina, para o serviço de Deus e para a realização de uma boa duração. Esta mentalidade em direção à carne, não de carne (natureza humana) em si, é a coisa que deve ser substituído por um espírito ou atitude superior. Para definir a sua mente sobre o Espírito é vida e paz. Isso indica uma sensibilidade para a vontade de Deus revelada em Sua Palavra e na natureza como Deus o fez. Ele ouve o gentil orientação do Espírito Santo nas disciplinas de vida santa. Ele procura a verdade, o senhor, o justo, o puro e encantador (Fp 4:8 ) . Esta é a vida após cristã normal do Espírito. O homem pode ser tão acostumados a imperfeição e fracasso que isto pode parecer extravagante e ridícula. Mas não é assim. É o plano de Deus e provisão. Com plena confiança o Apóstolo diz, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós, como Ele certamente não se você pertence a Deus em tudo. Se ele não, você não é dele.

Mais uma vez é a graça que triunfos. Não é, os esforços de auto-justos humanos, mas o Espírito de Deus (que cada cristão tem em um sentido vital) que entroniza o espiritual. É claro que o ser humano deve ser obediente e cooperativa. Mas, como sempre, é Deus quem permite. E esta capacitação é para todos os cristãos, e não apenas o inteiramente santificados (1Ts 5:23) ou o maduro na graça. É bem claro que lembrar que o Espírito Santo pode estar presente em um sentido ou função, embora não em outro. Um pode ser nascido do Espírito (Jo 3:5) e ainda não cheios do Espírito (At 2:4)

12 Portanto, irmãos, somos devedores, não à carne para viver segundo a carne: 13 para se viverdes segundo a carne, haveis de morrer; mas, se pelo Espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis. 14 Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Dt 15:1 ) . Como servos que de fato têm obrigações, mas não com a carne no sentido de viver segundo a carne. Nenhuma lei de Deus ou do homem exige que se deve entregar todos os seus caprichos e fantasia da carne. Nem sequer é necessário que uma alegria as experiências normais que geralmente pertencem a uma vida plena, julgados por padrões humanos comuns. Para loucura e escusado será uma auto-indulgência que é livre em Cristo pode responder: "Eu não tenho que; Eu não sou seu escravo. "E para as reivindicações da vida normal quando entram em conflito com um propósito mais elevado pode-se dizer:" Não, eu tenho um mestre maior. "Esta é a verdadeira liberdade, para toda a verdadeira liberdade começa com o domínio de self.Não temos para viver segundo a carne (v. Rm 8:12 ). Somos livres para cumprir os propósitos que mais importam.

A razão para que não vivem segundo a carne é indicado novamente em termos enfáticos. Se viverdes segundo a carne , vós sois a ponto de morrer. A tradução ASV traz à tona a necessidade de o resultado. O grego sublinha a iminência. Não pode haver atraso. Mas, se pelo Espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis (v. Rm 8:13 ). Escravo de fato é o homem que não pode dar-se um prazer ou uma indulgência para uma causa suprema. Vida moral e espiritual prospera na auto-disciplina e auto-negação. Sem eles, desaparece. Esta palavra para colocar à morte é presente, indicando o uso contínuo ou repetido de prioridade do Espírito sobre as demandas de si e do corpo.

Outro fator entra no caso de aqueles que escolheram a vida segundo o Espírito. Como muitos como ter escolhido a ser guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus. Não só não há esperança de sucesso em seu empreendimento. Parentesco real foi estabelecida com o Senhor da vida. Embora eles não são salvos por suas boas obras, são eles que estão a salvo. Aqueles que se submetem ao Espírito, confiança, e obedecer-eles são os únicos que conseguem escapar da tirania da carne, o pecado ea morte. A vida de Deus permanece nele. Eles são filhos de Deus. Eles têm a liberdade de carne (vv. Rm 8:12 , Rm 8:13 ), liberdade de viver (v. Rm 8:13 ), e da liberdade como filhos (v. Rm 8:14 ).

2. Espírito de Filiação (8: 15-17 ) . Esta liberdade e filiação não é uma meta para a qual nós nos esforçamos em nossos próprios esforços débeis. É um dom de Deus pelo Espírito. Porque não recebestes o espírito de escravidão novamente até medo; mas recebestes o espírito de adoção, pelo qual clamamos: Aba Pai. Nós, na verdade, receberam o Espírito Santo como o Espírito de adoção. O termo "regeneração", salienta o novo nascimento. "Adoção" salienta os privilégios e direitos que vão com a herança de um como filho. Ambos são pelo Espírito. Nós nascemos do Espírito (Jo 3:5 ) . Muito tem sido dito até agora em Romanos sobre os benefícios da redenção que já são aproveitadas. Nestes versos, a ênfase é sobre o cumprimento maravilhoso que está ainda no futuro. Primeira Paulo chama a atenção para uma glória iminente a ser revelada em nós (v. Rm 8:18 ). A palavra para reckon traz grande segurança. Godet torna "para julgar após os cálculos feitos." Paulo se sente no limiar do dia para o qual ele tem vivido. Ele vai amanhecer com uma glória que vai jogar na insignificância todas as abnegações e sofrimentos da vida presente. Seu prazer é duplo. Será uma transformação em nós. Mas vai ser mais do que isso. Há também será exibida a glória da vinda do Senhor e da transformação do universo. Isto é indicado no preposição rendeu a usward e no contexto.

O versículo 19 começa o tratamento deste estado geral de sofrimento e expectativa em que tanto a natureza quanto a parte da igreja. Toda a criação é personificada e retratado como impaciente sob a praga da maldição e saudade para o dia da restauração quando ele vai novamente colocar em seu belo vestido para acolher a revelação dos filhos transformadas de Deus (v. Rm 8:19 ). Não foi escolha da natureza para ser tão duro e improdutivo. O problema remonta a um julgamento moral por um Deus sábio, que esperava para despertar o homem pecador pelos rigores adequados para o seu pecado. A própria natureza vem sofrendo junto com o homem, como resultado da queda. Mas foi na esperança de um dia melhor (v. Rm 8:20 ). Quando o dia amanhece a própria criação será redimida do cativeiro da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus (v. Rm 8:21 ). Godet nos lembra que a liberdade é um dos elementos do estado da glória dos filhos de Deus e que é o único a que a natureza pode reivindicar. "Ela expressa o desenvolvimento sem controle da livre expansão de todos os poderes da vida, beleza e perfeição, com o qual esta nova natureza será dotado."

Apesar de resgate já está concluída em um nível espiritual, que, obviamente, não é ainda tão no nível físico e ambiental. Para o tempo do ato de submeter a natureza à vaidade até os pres-enviado toda a criação geme e está de parto com dor (v. Rm 8:22 ). Como Denney diz: "Toda a estrutura da criação, todas as suas partes juntos, unir em suspirando e com dor." A natureza foi feita para maior glória e é, por assim dizer, desesperadamente impaciente para sua restauração. Desse podemos ter certeza. Natureza será emancipada. Quando a redenção do homem está completo ele vai encontrar-se em um novo mundo combinando sua nova condição.

Normais e saudáveis, os crentes vitoriosos compartilhar esse gemido. "Quanto ao espírito, estamos na era por vir; quanto ao corpo, na idade atual. "A amostra ou primícias da glória celestial a nossa no dom do Espírito Santo. No entanto gememos em nós mesmos aguardando a nossa adoção , a saber , a redenção do nosso corpo (v. Rm 8:23 ). Por meio do Espírito, temos o compromisso de toda a glória. Somos filhos e herdeiros. Mas ainda há uma adoção à frente em que entramos na plena posse e uso de aquilo a que reclamar. A palavra "adoção", como aqui utilizado, não é "a tomada de filho", mas "filho-colocação." Ele olha para o futuro, como o seu ponto culminante quando Jesus e os santos se manifestam publicamente como filhos e herdeiros de Deus. Não apesar, mas por causa dos primeiros frutos do Espírito nós ansiamos por um dia melhor. A amostra é bom e estamos impacientes para receber a plenitude da glória.

4. Estabilizar Hope (Rm 8:24 , 25 ) . Da questão de esperança e de bom futuro na salvação, não pode haver dúvida. Fomos salvos (aoristo ação, passado). Mas na esperança fomos salvos. "Nossa salvação foi qualificado desde o início por referência a um bom ainda para ser." A esperança é uma característica essencial da nossa salvação. Mas a esperança que se realiza plenamente não é esperança. Portanto muito realização ainda está para vir.

Mas mesmo o suspense de espera tem suas vantagens. Além de sua contribuição original para a salvação esperança também fornece motivação e disciplina-os mesmos fatores que fortalecem e estabilizam o caráter cristão e devoção. Plena realização tende a frouxidão. Antecipação esporas para o máximo esforço e preocupação. Daí a esperança é, juntamente com a fé e amor, uma das três características cristãs primários (1Co 13:13 ). Onde a esperança é forte, a paciência (endurance stedfast) é encontrado.

A questão é frequentemente solicitado por um Deus perfeito e todo-poderoso permite frustração e mal de existir e por que as bênçãos e benefícios da graça são tão espalhada e atrasada. Porque Deus não por um único ato soberano de graça conferir a nova vida, a santificação completa, e completa maturidade? A resposta não é em qualquer falta de poder da parte de Deus. Deve ter a ver com a resposta do homem e sua capacidade de lucrar com os dons de Deus. Seus dons são para não deslocar ou substituir caráter e personalidade. Eles são para desenvolvê-las. Espero obras de sua paciência e resistência para produzir crescimento. Assim, um lucro por sua própria atrasos e frustrações. A duração do estágio não é sem vantagens. E "aquele que perseverar até o fim será salvo" (Mt 10:22 ).

G. A CERTEZA DA GRAÇA (8: 26-39)

26 E da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos orar como convém; mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis; 27 e aquele que sonda os corações sabe qual é a mente do Espírito, porque ele intercede pelos santos de acordo com a vontade de Dt 28:1 quem nos separará do amor de Cristo?Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada? 36 Como está escrito:

Por amor de ti somos entregues à morte o dia todo;

Fomos considerados como ovelhas para o matadouro.

37 Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por meio daquele que nos. entes 38 Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem o presente, nem o futuro, nem as potestades, 39 nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.

Os cristãos foram acusados ​​de negociação reais prazeres presentes para usufruto futuro imaginário. Paulo deixa claro que esse não é o caso com a esperança cristã. O presente triunfo espiritual da graça é vital um com a esperança eterna. Sem a salvação pode ser aprovado para o presente, a menos que ele tem o poder de ver um meio para o fim. Também não se pode ter certeza de esperança para o futuro, a menos que se baseia na presente a vitória. Assim, foi necessário ter uma esperança da realização nos versículos anteriores. E no restante do capítulo ajuda é encontrada em Deus por tanto tempo e eternidade.

A garantia do cristão é baseado na obra do Espírito Santo (vv. Rm 8:26 , Rm 8:27 ), a obra de Deus Pai (vv. Rm 8:28-33 ), e da prestação de Cristo (v. Rm 8:34 ). Na base de tudo isto Paulo sobe ao seu grande clímax de exultação em uma graça mais do que suficiente para o tempo e eternidade (vv. Rm 8:35-39 ).

1. A ajuda do Espírito Santo (Rm 8:26 , 27 ) . A passagem começa com da mesma maneira. Como todos os longs de criação para um dia melhor e, como cristãos, também gememos para ele, assim o cristão tem actuais fraquezas angustiantes. E, como a ação de Deus é certa para o futuro cumprimento, por isso a ação do Espírito Santo pode ser dependia para as actuais necessidades pessoais. O Espírito ajuda as nossas fraquezas. A palavra para "ajudar" é um composto que tem as idéias de "tirar um peso para si mesmo", "com" e "no lugar de". Assim que significa compartilhar um fardo com um com o ponto de vista de facilitar ele. Este é o Espírito Santo está bem qualificado para fazer. O homem é feito à imagem de Deus. Com base nesta semelhança do Espírito infinito pode se adaptar à necessidade de o fraco, entender e ajudá-lo. Com muito cuidado, Ele observa e não permitirá mais pressão do que pode ser suportado (1Co 10:13 ).

Mas a nossa fraqueza é muitas vezes exasperante. Nós nem sequer sabemos o que pedir em nossas orações. Enquanto sabemos objetivo final de Deus e Seu plano geral, mas ainda não temos a sabedoria para rezar, com razão, a necessidade do momento.Esta perplexidade pode se tornar uma séria ameaça à sua vitória espiritual. Em certo sentido, sim, Jesus parece ter experimentado o problema em algum grau (Jo 12:27 ). Em tempos como este, a ajuda de repente é apresentado. O Espírito Santo nos eleva acima de nós mesmos. Sua intercessão não está no céu, mas no coração humano. Sua oração torna-se a nossa oração eficaz. A vitória é nossa. Essa é a vantagem de viver no Espírito. Não estamos limitados à nossa própria sabedoria e força, mesmo em oração.

Há um outro conjunto de serviços vitais do Espírito Santo realiza para o nosso sucesso. Ele é o nosso analista, intérprete, e intercessor. Mesmo quando nós não entendemos os gemidos do nosso próprio espírito, Ele sonda os corações e entende o que nós somos incapazes de colocar em palavras. Ele também sabe que todo o "objeto do esforço empreendido pelo Espírito." Então, ele coloca a nossa oração no contexto de propósito construtivo de Deus para nossas vidas e intercede por nós de acordo com a vontade de Deus. Aqui é o segredo da vida cristã vitoriosa. Sem a ajuda do Espírito em todas estas áreas, nenhum ser humano seria sábio ou forte o suficiente para ter sucesso. Com isso, não há razão para o fracasso.

2. A Obra do Pai (8: 28-33 ) . Eventualmente, toda a graça vestígios de volta ao Pai, embora determinadas funções são mais facilmente entendida em termos de o Filho ou Espírito Santo. A ênfase aqui é em cima de providência para o produziu (v. Rm 8:28 ), padrão para os eleitos (v. Rm 8:29 ), o cumprimento do plano divino (v. Rm 8:30 ), a vitória sobre a oposição (v. Rm 8:31 ), a abundância do dom de Deus (v. Rm 8:32 ), e libertação de todos os acusadores (v. Rm 8:33 ).

Uma série de manuscritos ler "Deus faz todas as coisas cooperam para o bem" ou "Deus coopera para o bem em todas as coisas." Em qualquer caso, a garantia é que estamos tão abrigada pelo cuidado e providência de Deus que somos capacitados para trazer o bem de tudo o que é permitido acontecer para nós. Isso não significa que nada infeliz nunca acontece. Mas isso não significa que a graça construtivo e poder de Deus pode trazer o bem do mal que nos acontece. Esta promessa é, naturalmente, limitado a quem tem o motivo certo e da vara de medição direita. O amor a Deus deve dominar o senso de valores. Deve haver uma submissão ao propósito de Deus para nós (v. Rm 8:28 ).

O padrão do propósito de Deus é clara. Estamos a ser conformes à imagem de seu Filho (v. Rm 8:29 ). Esta é a vida mais alto privilégio para ser como Cristo. Mais uma vez, como seres humanos, não podemos fazê-lo. Mas aqueles que Deus sabia que iria responder e rendimento de achar que Deus tem ido antes deles e estabeleceu um plano para eles pelo qual Sua graça permitindo seria torná-los do número de filhos de Deus e brethen de Cristo.

Tendo feito um plano desse tipo, Deus segue através da sua aplicação. aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a estes também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou (v. Rm 8:30 ). Os apelos de Deus são sempre Ativações. A única maneira de ficar aquém da vocação é recusar-se a chamada. Do ponto de vista de graça e provisão de Deus não há nenhuma falha. Tão rápido quanto os chamados aqueles vir, ele justifica. E tão certo como ele justifica, Ele os leva até um pouso seguro em glória. Paulo corajosamente usou o aoristo (de ação passada) em glorificado para indicar a confiabilidade absoluta da provisão de Deus. No caso das pessoas a respeito de quem Deus prevê que eles vão deixá-lo salvar perfeitamente, Deus não tem dúvida do resultado.

Com esta preocupação e fidelidade por parte de Deus não é um pensamento mais reconfortante. Nós somos invencíveis. Se Deus é por nós, quem será contra nós? (v. Rm 8:31 ). Ninguém pode transformar a alma confiante da vitória. Ou, dito de outra forma, temos a mais forte garantia possível de graça suficiente para torná-lo completamente. Deus fez a coisa difícil e caro para a nossa salvação. Ele deu Seu Filho. Por que a imaginação agora podemos duvidar de que Ele vai fazer a coisa fácil? Como não deve também com ele, ele nos dará todas as coisas (v. Rm 8:32 )? Certamente Ele suprirá toda a graça necessária.

O único buraco na nossa armadura terá que ser a nossa própria culpa pessoal. O que tem isso? Mas quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? É Deus quem os justifica (v. Rm 8:33 ). Nossos pecados foram confessados ​​e perdoados. Enquanto nós continuamos em humilde, confiança obediente, o acusador não pode nos tocar. Nós simplesmente se referir a Deus. Ele está a lidar com o nosso caso. Imagine que essa atenção pessoal e efetiva por parte do Soberano do universo!

3. A prestação de Cristo (Rm 8:34 ) . A obra de Cristo completa a ação da Trindade. Aqui, Paulo resume brevemente o que já foi apresentado sobre a redenção que há em Cristo. É Cristo Jesus quem morreu para nossa salvação; sim sim, que foi ressuscitado dentre os mortos para ser o nosso sempre vivo e vitorioso Senhor. Agora ele está à direita de Deus em glória restaurada e o lugar de autoridade. E lá na posição mais estratégica que se possa imaginar que ele ainda intercede por nós. Tudo o que foi dito anteriormente sobre a salvação pela fé em Cristo dá peso a esta referência. Foi tudo feito por nós. E isso funciona. Toda a Trindade tem investido céu de melhor em nossa salvação e ainda está a dar constante atenção pessoal a cada um de nós. Como podemos duvidar?

4. O Triunfo da Christian (8: 35-39 ) . Com essa ajuda do Deus trino, o que permanece, mas a gritar em triunfo sobre tudo o que iria tentar derrotar-nos: mais de todo o sofrimento (. Vv 35-37 (. vv) e de todo poder hostil 38 , 39 )?

Nossa segurança está em nossa relação com Cristo, ou em sua relação a nós. O único dano que pode vir até nós deve primeiro destruir este relacionamento. E o consolo é que não estamos segurando-o. Ele está nos segurando. Nós só estamos produzindo e responder. Seu amor por nós permite e inspira o nosso amor por Ele. Assim, podemos com confiança confiar e nos gloriamos em triunfo.

Paulo fala por experiência própria. Ele nomes dos vários tipos de ataques que têm sido feitas sobre ele (2Co 6:4. ; . 2Co 11:26) e desafia-os um por um com a confiança de um campeão. Quem nos separará o amor de Cristo? Será tribulação[circunstâncias] esmagadora, ou angústia [compressão cardíaca ocasionada pela tribulação], ou a perseguição [sob a lei], ou fome, ou nudez, ou o perigo [singular ou colectiva], ou a espada [a pena de morte]? Paulo tinha encontrado tudo isso de uma maneira ou outra, e ele teve que admitir que estes não eram necessariamente ocorrências raras para o povo de Deus (v. Rm 8:36 ). Mas os cristãos têm em si o poder de superar o sofrimento e ansiedade de todo tipo. Eles são mais do que a força-conquistadores tenham saído excesso por aquele que nos amou (v. Rm 8:37 ). Isto não está ostentando em sua própria força. É confiar o poder infinito e do amor de Cristo.

Depois de examinar os testes de sofrimento, Paulo se volta para "todos os poderes hostis do universo que poderia ameaçar o vínculo de amor com que Cristo está unido para o crente." Os inimigos avançar em pares. Não há morte, talvez o perigo constante de martírio, e, certamente, o risco contínuo de esforço corajoso. Ou tomar as igualmente perigoso, embora mais sutil, assaltos de vida , com todas as suas distrações e armadilhas. Depois, há os anjos , bons ou maus, e os principados (hierarquias de espíritos hostis), os poderes (o que quer que outros habitantes pode haver do mundo invisível). Cada um é examinado e julgado nenhuma ameaça real para a segurança cristã.

Tendo chamado os poderes que vêm à mente, Paulo procura novas dimensões para a exploração. Primeiro, ele resume o que foi mencionado e torna totalmente Inclusive as coisas presentes , tudo que agora existe. Em seguida, ele se estende para o que ainda não existe, as coisas por vir. Em seguida, para espaço- nem a altura, nem a profundidade , com toda a sua desconhecido misterioso. Tem ele deixou de fora de alguma coisa? Ele não tem certeza. Por isso, ele acrescenta ou qualquer outra criatura. Isso leva em tudo, mas Deus, e Deus é o seu Guardião amoroso. Daí a conclusão é clara. Nada de fora pode quebrar esse laço de amor que existe entre Deus e Seu filho. A, criança obediente confiança é absolutamente seguro em Cristo Jesus, nosso Senhor.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Romanos Capítulo 8 do versículo 1 até o 39
Nesse capítulo, alcançamos a cul-minância da seção sobre "santifi-cação" (caps. 6—
8) e encontramos as respostas para as questões levan-tadas a respeito da Lei e da carne. O Espírito Santo domina o capítulo, pois é por intermédio da habitação dele que vencemos a carne e temos uma vida cristã produtiva. Podemos resumir o capítulo em três frases: sem condenação, sem obrigação e sem separação.

  1. Sem condenação: o Espírito e a Lei (8:1-4)

Na verdade, esses versículos são a conclusão do argumento do ca-pítulo 7. Lembre-se que Paulo, no capítulo 7, não tratou da salvação, mas de como o crente pode fazer alguma coisa boa tendo uma na-tureza tão pecaminosa. Como um Deus santo pode aceitar qualquer coisa que façamos, se não temos nada de bom em nós? Ele teria de condenar todos os pensamentos e todas as obras! No entanto, "não há condenação", já que a habi-tação do Espírito Santo cumpre a justiça da Lei em nós. A Lei não nos pode condenar porque esta-mos mortos para ela. Deus não nos pode condenar, pois o Espírito capacita o crente a "andar no Es-pírito" e, dessa forma, satisfazer as santas exigências do Senhor.

Que dia glorioso para o cren-te é aquele em que percebe que os filhos de Deus não estão sob a Lei, e que o Senhor não espera que fa-çam "coisas boas" sob o poder da velha natureza. O cristão percebe que a habitação do Espírito agrada a Deus e ajuda-o a agradá-lo quan-do compreende que já não há "ne-nhuma condenação". Que salvação gloriosa nós temos! EmGl 5:1, Paulo adverte: "Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão".

  1. Sem obrigação: o Espírito e a carne (8:5-17)

O crente pode ter duas "inclinações" (mentes): ele pode inclinar-se para as coisas da carne e ser um cristão car-nal ("carnal" significa "da carne"), a quem Deus tem aversão; ou inclinar- se para as coisas do Espírito e ser um cristão espiritual e desfrutar a vida e a paz que o Senhor nos oferece. Apenas o Espírito em operação em nós e por nosso intermédio agrada a Deus, jamais a carne.

O cristão não tem obrigação com a carne: "Assim, pois, irmãos, somos devedores, não à carne como se constrangidos a viver segundo a carne" (v. 12). Nossa obrigação é com o Espírito Santo. E o Espíri-to que nos condena e mostra que precisamos do Salvador. E o Espírito que nos concede a fé salvadora, que põe a nova natureza em nós e que testemunha todos os dias que somos filhos de Deus. Temos um débito enorme com o Espírito! Cristo nos amou tanto que morreu por nós; o Espírito ama-nos tanto que vive em nós. Todos os dias, ele suporta nos-sa carnalidade e nosso egoísmo e sofre com nossos pecados; todavia, ele nos ama e permanece em nós como o selo de Deus e o "penhor" ("expectativa", 2Co 1:22) da bên-ção que nos espera na eternidade. A pessoa em quem o Espírito não habita não é filha do Senhor.

Paulo chama o Espírito Santo de "espírito de adoção" (v. 15). O Espírito leva-nos a uma vida glorio-sa de liberdade em Cristo, enquanto o viver na carne ou sob a Lei (e pôr- se sob a Lei significa ir em direção ao viver na carne) leva à escravidão. Para o crente, liberdade nunca quer dizer autonomia para fazer o que lhe agrada, pois esse é o pior tipo de escravidão! Antes, a liberdade do cristão, no Espírito, livra-nos da Lei e da carne a fim de que possamos agradar a Deus e nos tornar o que ele quer que sejamos. No Novo Tes-tamento, o termo "adoção" não tem o mesmo sentido de hoje, ou seja, de pegar uma criança e torná-la um membro legal da família. O senti-do literal da palavra grega é "ocu-par o lugar de filho" — o que quer dizer pegar um menor (da família ou de fora dela) e torná-lo herdei-ro legítimo. Todo crente é filho de Deus por nascimento e seu herdei-ro por adoção. Na verdade, somos co-herdeiros com Cristo; portanto, ele não pode receber sua herança em glória até que estejamos lá para compartilhá-la com ele. Graças a Deus, o crente não tem obrigação de alimentar a carne, de mimá-la ou de lhe obedecer; em suma, ele não tem obrigações com a carne. Em vez disso, temos de "mortificar" as obras da carne pelo poder do Espí-rito (v. 13; veja Cl 3:9ss) e permitir que ele guie nossa vida diária.

  1. Sem separação: o Espírito e o sofrimento (8:18-39)

Os crentes, embora sofram no pre-sente, desfrutarão de glória quando Cristo retornar. Na verdade, graças ao pecado de Adão, toda a criação (vv. 19-21) está sujeita à escravidão do pecado. Cristo libertará toda a criação dessa escravidão quando, por fim, prender Satanás, e, desse modo, toda a natureza desfrutará conosco "a liberdade da glória dos filhos de Deus" (v. 21). Temos uma salvação sensacional: estamos liber-tos da pena do pecado, porque Cris-to morreu por nós (cap. 5); libertos do poder do pecado, porque morre-mos, com Cristo, para a carne (cap.

  1. e para a Lei (cap. 7); e, um dia, seremos libertos da própria presen-ça do pecado, quando a natureza for libertada da escravidão.

Temos o Espírito de adoção, mas estamos "aguardando a adoção de fi-lhos, [isto é,] a redenção do nosso cor-po" (v. 23). A alma foi redimida, mas não o corpo. Entretanto, aguardamos, em esperança, pois Deus deu-nos a habitação do Espírito em nós como "primícias" do que nos espera no fu-turo. O Espírito, que nos sela até o dia da redenção (Ef 1:13-49), vivificará nosso corpo se morrermos (v. 11).

Nos versículos 22:26, repare os três "gemidos": (1) toda a criação geme (v. 22); (2) o crente geme à espe-ra da vinda de Cristo (v. 23); e (3) o Es-pírito que habita em nós geme em in- tercessão por nós (v. 26). Em João 11, observe como Jesus "agit[ou]-se no-vamente em si mesmo" ao visitar o túmulo de Lázaro. Como o coração do Senhor está pesado por causa da escravidão da criação. Cristo pagou um preço alto para libertar-nos.

Raulo salienta que temos o privi-légio de orar no Espírito enquanto, em esperança, passamos por esse sofri-mento. Talvez muita de nossa oração seja da carne — orações longas, belas e "piedosas" que glorificam o homem e repugnam a Deus (Is 1:11-23). Raulo sugere que talvez a oração mais es-piritual seja um gemido inexprimível do coração! A Bíblia na Linguagem de Hoje traduziu o versículo 26 des-ta forma: "Gemidos que não podem ser explicados por palavras". O Espí-rito intercede por nós, o Pai examina nosso coração e sabe o que o Espírito quer e nos concede isso. O Espírito sempre ora de acordo com a vontade do Senhor. Qual é a vontade de Deus? Que o crente se conforme à imagem de Cristo (v. 29). Por isso, podemos rei-vindicar a promessa do versículo 28. No versículo 30, observe que todos os verbos estão no pretérito: o Senhor chamou os crentes, justificou-os e glorificou-os. Por que padecer neste mundo se já fomos glorificados? Nós aguardamos a revelação dessa glória no retorno de Cristo.

Paulo encerra o capítulo com cinco perguntas (vv. 32-35) e res-ponde a elas com clareza. Não pre-cisamos nos atormentar a respeito da vontade do Senhor, pois ele é por nós, não contra nós. A prova disso é que deu o que tinha de melhor na cruz. Em vista disso, certamente ele nos dará graciosamente tudo o que precisarmos. Alguém pode acusar- nos de pecado? Não! Fomos justifi-cados, e essa posição diante de Deus não muda. Alguém pode condenar- nos? Não! Cristo morreu por nós e, agora, vive à direita do Pai como nos-so Advogado (intercessor). Alguma coisa pode nos separar do amor do Senhor? Não! Nem mesmo o demô-nio ("nem os principados [...] nem os poderes celestiais" — v. 38).
Sem condenação — sem obri-gação — sem separação! "Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou."


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Romanos Capítulo 8 do versículo 1 até o 39
8.1 Em Cristo. Refere-se à incorporação do crente no Corpo de Cristo pelo Espírito (1Co 12:13, Ef 1:23). A autoridade que domina e governa o Corpo não é mais a lei, nem a carne, nem o pecado, mas a lei do Espírito (v. 2) que significa liberdade. A palavra "condenação" não parece ser simplesmente o contrário de "justificação", mas refere-se à sentença de servidão penal. Pelo Espírito somos libertados da prisão do pecado.

8.3 Semelhança de carne pecaminosa. Denota a completa identificação de Cristo na nossa humanidade sem "conhecer pecado" (2Co 5:21); o verdadeiro Homem sem o pecado original, Tocante ao pecado (peri hamartias). É a frase comum na LXX para a palavra heb hattath: "oferta para o pecado". Deve, portanto, ser assim traduzida aqui.

8.8 Na carne. Não se refere à substância física mas a "aquilo a que estávamos sujeitos" (7.6). É a esfera onde o poder do pecado e o diabo controlam, onde as obras da carne são praticadas (GI 5:19-21). Depois da morte e ressurreição de Cristo existem somente duas esferas: "a carne" e "o Espírito". É impossível morar nos dois lugares ao mesmo tempo (v. 9).

8.11 A garantia dá nossa ressurreição é a habitação do Espírito dentro de nós (Ef 1:13, Ef 1:14; 2Co 5:5).

8.13 "Mortificar" é equivalente a "considerar" (6.11). Entretanto, aqui somos admoestados a considerar ás práticas anteriores mortas em relação a nós mesmos (conforme Cl 3:0). É bem possível que ensinou os discípulos a dirigirem-se a Deus da mesma forma (Lc 11:2); ainda que não fosse usado pelos judeus no seu culto.

8.16 Filhos (gr tekna), É diferente da palavra no v. 14 onde traduz huioi (filhos). Aqui são usados como sinônimos em contraste com Gl 3:23-4.7 onde ainda outra palavra (nepioi) "crianças" é usada para descrever aqueles que estão debaixo da lei esperando a libertação de Cristo.

• N. Hom. 8.17,18 Privilégio daquele que é possuído pelo Espírito:
1) É filho;
2) é herdeiro;
3) é co-herdeiro com Cristo. Por outro lado,
1) a glória que espera é antecipada pelo sofrimento aqui;
2) tem a desproporção entre esse sofrimento e a glória (conforme 2Co 4:17);
3) tem a certeza da glória que seguirá o sofrimento.

8.20 A criação está sujeita à vaidade. A queda cósmica que aqui deparamos encontra-se implícita na Bíblia de Gn 3 até Ap 22:3 ("nunca mais haverá maldição"). A criação que Deus declarou boa ficou sujeita à vaidade e frustração quando o pecado entrou no mundo por Adão. Deus a sujeitou em "esperança" (v. 21) da redenção na revelação dos filhos de Deus na segunda vinda de Cristo. O novo corpo da ressurreição que receberemos (1 Co 15:51-54) suplantará o corpo mortal que nos liga à natureza, que nessa altura também será renovada, "redimida do cativeiro da corrupção". A palavra vaidade (gr mataiotes), além de ter a idéia de futilidade e frustração, pode ter o sentido de adorar deuses falsos, indicando que a criação foi sujeita às forças do maligno (conforme 1Co 12:2).

8.23 Adoção. E a manifestação inegável de nossa posição como filhos de Deus na concretização da esperança ao receber o corpo glorificado.

8.24 Somos salvos na esperança, não por esperança. A salvação é pela fé.

8.26 O Espírito... nos assiste. Esta última palavra aparece no original apenas outra vez (Lc 10:40) e significa: "assistência contra toda oposição”. É o Espírito que nos sustenta contra todo inimigo e particularmente na nossa fraqueza. Gemidos inexprimíveis. O ato de dirigir súplicas a Deus em "outras línguas", (1Co 14:2) pode ser incluído nesta expressão. Pode significar também qualquer anelo ou aspiração que não cabe dentro dos limites das palavras. Estes gemidos não devem ser desassociados daqueles no v. 23, uma vez que na glória da ressurreição se realizará a consumação das respostas a toda oração assim como o cumprimento de toda esperança.

8.28 Todas as coisas. Pode ser objeto ou o sujeito do verbo "cooperam" (gr sunergei). É melhor tomá-la como a objeto. Nesse caso, o sujeito é Deus, o que é apoiado por alguns dos melhores manuscritos.

8.29 Conheceu. Aponta para a graça da eleição freqüentemente encontrada no verbo "conhecer" no AT. Conforme Jl 3:2 e Dn 13:5. No NT aparece em passagens1Co 8:3 e Gl 4:9.

8.30 O fato de alguém amar a Deus (v. 28) é o resultado da ação divina.
1) É conhecido por causa da graça divina.
2) É predestinado para ser conforme a Seu Filho.
3) É chamado, não no sentido de um simples convite, mas por "uma chamada efetiva".
4) É justificado a seqüência natural da chamada.
5) É glorificado. O clímax é ser como Ele é (conforme 3.4; 1Jo 3:2).

8.32 Não poupou (gr pheidomai). É um eco de Gn 22:16 onde a LXX utiliza a mesma palavra. No pensamento judaico a "amarração de Isaque" é considerada o exemplo clássico do valor redentor do martírio.

8.37 Mais que vencedores (gr huperníkõmen). Somos super-vencedores.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Romanos Capítulo 8 do versículo 1 até o 39
O Espírito vivifica (8:1-30)

O judaísmo cria que o Espírito Santo havia se retraído e só seria restaurado quando começasse a era por vir; aí se cumpriria J1 2.28. A igreja sabia que isso já havia se cumprido; a era tão esperada já havia sido iniciada. É verdade que em seu pleno esplendor ela ainda está no futuro, mas no Espírito derramado o poder e a vida da era plena futura já são antecipados. Ele é o penhor e o antegosto do futuro e coloca à disposição da igreja um novo potencial do qual ela não só pode, mas deve se valer.
v. 1-4. A base da obra do Espírito é a cruz. Não há uma ruptura tão evidente como a divisão de capítulos e o título das seções sugerem. O contraste sereno entre 7.25b e 8.1 é uma dedução dupla do contraste emocional entre 7.24 e 7.25a. Tanto 7.25b quanto 8.1 começam com o grego ara {Portanto)-, De modo que em 7.25 (gr. oun) indica uma transição (v. Arndt e Gingrich, Greek Lexicon, “ara”), eu próprio é o correspondente a os que estão em Cristo Jesus. Deus assumiu a responsabilidade de encerrar por princípio o domínio constante do pecado sobre o homem. Em Cristo, Deus subjugou o pecado, fazendo o que a lei era impotente para fazer porque tinha uma matéria-prima tão medíocre para usar — a came (nr. da NVI: “natureza pecaminosa”). A natureza humana havia abandonado a lei ao cair sob o feitiço do pecado. O Filho preexistente {enviando sugere isso) tornou-se homem e venceu o inimigo do homem no seu próprio território. A expressão à semelhança do homem pecador (gr. “carne”) não nega a verdadeira humanidade de Cristo; confirma a sua impecabilidade pessoal. O termo “carne” não poderia ser usado aqui por si só (contraste Ct 1:3) porque tinha sido usado no contexto em um sentido imoral. Deus fez dele uma oferta pelo pecado. Pode bem haver aqui uma referência a Is 53:10, em que a mesma expressão é usada na LXX: ele era o Servo sofredor que se tornou o sacrifício expiatório. Na cruz, Jesus absorveu o pior que o pecado podia fazer e o exauriu do seu poder. Dessa forma, Deus executou a sentença de condenação contra o inimigo e venceu o pecado (v.comentário em 1.17). Agora, na era nova iniciada pelo ato poderoso de Deus, o pecado perdeu seu controle sobre o homem em Cristo (conforme 6.7 e comentário; 7.25b). Ser escravo do pecado e da morte era uma marca da era antiga de Adão à qual ele pertencia antes. Em Cristo, ele percebe que está liberto e sob uma nova autoridade, a do Espírito de vida (v.comentário acerca do pecado no final do cap. 5). O alvo de Deus era o cumprimento das justas exigências da Lei no comportamento que está em harmonia com o novo domínio do Espírito, e não com o antigo regime da carne (“natureza pecaminosa”)- A disputa de Paulo não era com a lei como moralidade (conforme 7.12,14), mas com a sua forma degradada de legalidade. “Como judeu. Paulo havia pensado que os homens deveriam cumprir a lei para que pudessem ser salvos. Como cristão, ele via que os homens precisavam ser salvos para que pudessem cumprir a lei” (C. A. Anderson Scott).

v. 5-13. O Espírito é contrastado com a carne. (V. a exposição mais detalhada desse contraste em G1 5:19-23.) Nessa era nova, os homens precisam viver de forma diferente do que faziam na antiga, v. 5-8. a mente-, em cada ocasião, representa o grego phronêma que, longe de ser contrastado com a ação, é a atitude subjacente à vida que determina o comportamento. A perspectiva determinada pela carne separa a pessoa de Deus, tornando miserável a sua vida, porque ela luta contra o Deus da vida em desobediência inevitável às leis dele, como já foi descrito no cap. 7. O Espírito impele a novos interesses e propósitos, que são o segredo da verdadeira vida e harmonia com Deus. v. 9,10. Os cristãos não devem cair nas armadilhas das sugestões da carne porque deixaram para trás essa era e agora estão na era do Espírito. O teste decisivo de pertencer a Cristo é a posse do Espirito, que é demonstrável (conforme At 10:45-46), sendo verificada exteriormente pela evidência dos seus dons (conforme 1Co 12:4-46) e/ou o seu fruto. As expressões Espírito de Deus, Espírito de Cristo e Cristo são usadas de forma permutável; o Espírito é o agente do Pai ao tornar o Filho real para o cristão. O Espírito (leia-se “o Espírito é vida” no v. 10) dá vida aos justificados (conforme 5.21), embora o pecado tenha tornado inevitável o fato de que os corpos que expressam a sua personalidade um dia vão morrer. O termo morto é uma expressão vívida para “destinado à morte”, v. 11. Mas a ressurreição de Jesus é a garantia da ressurreição futura do corpo do cristão. O Espírito, então, vai conduzir o seu processo de vivificação à consumação, v. 12,13. O cristão é obrigado a resistir às tendências da carne (“natureza pecaminosa”), que no final levam à morte. Se qualquer pessoa aceita em boa-fé na igreja persistir num nível baixo de vida, Paulo nega categoricamente que essa pessoa realmente pertence a Cristo ou que vai alcançar a vida eterna (conforme v. 9 e comentário; 2.7 e comentário). A vida na era a ser consumada no futuro é a perspectiva daqueles que matam as ações (imorais) da sua personalidade que está tão acostumada com os velhos caminhos (conforme 6.6 e comentário).

v. 14-17. O Espírito dá a certeza da filiação. Conforme G1 4:4-7. v. 14. A semelhança prática com Deus, que vem em virtude da entrega intencional ao controle do seu Espírito, é prova de que as pessoas são filhos de Deus. “Tal pai, tal filho” é a idéia, como em Mt 5:45. v. 15,16. O Espírito que os adota como filhos é o Espírito do Filho (G14,6) transferido ao cristão; ele o capacita a olhar para Deus com os olhos de Cristo e a dar nele a resposta filial do próprio Filho ao Pai (conforme Mc

14.36). Aba é “Pai” em aramaico; Pai representa o equivalente grego. Essa exclamação passou de forma bilíngue para o vocabulário de adoração da igreja, e aqui é considerada a evidência do Espírito em ação. A convicção do cristão de ser filho é fundamentada no fato de o Espírito evocar essa exclamação na adoração da igreja (conforme G1 4.6; 1Co 12:3). O Espírito não é aquele que mantém as condições amedrontadoras e servis da era antiga, mas dá a segurança de que Deus é um Pai pessoal. Ao se referir à filiação, Paulo não está aludindo somente ao costume helenístico de adoção, mas, sem dúvida, tem em mente paralelos do AT (conforme 9.4; Gn 15:2,3; Êx 2:10; lCr 28.6; Is 1:2). “Filho” ou “filhos” era um título do povo de Deus no AT; ele foi transferido a Cristo, que incorporou a essência do destino deles em si mesmo (Dn 11:1; Mt 2:15), e, assim, nele, é transferido à igreja, v. 17. Os filhos têm a perspectiva de uma herança; é assim também com os cristãos. Eles, como Cristo e com Cristo, são herdeiros de Deus (conforme Mt 21:38; Mt 25:34). Mas, antes de compartilharem a glória dele, eles precisam estar preparados para experimentar os sofrimentos dele (conforme 2Tm 2:11,2Tm 2:12). A identificação com o Cristo crucificado pela fé (6.3) não é substituto da identificação no nível da experiência prática (conforme 2Co 1:5; 2Co 4:10; Fp 3:10). A luz disso, as adversidades da vida presente não contradizem, mas, antes, confirmam a perspectiva da glória na era a ser consumada no futuro.

v. 18-25. O Espírito dá a certeza da glória futura, v. 18. Conforme 2Co 4:17. As adversidades presentes não fizeram Paulo tropeçar, mas desvaneceram em insignificância relativa — tão real havia de ser a era por vir, mesmo que invisível, v. 19-23. Era a posse do Espírito que tornava isso real, pois ele, Paulo, é os seus primeiros frutos, um feixe de amostra que era cortado e trazido como evidência segura de que um campo inteiro de feixes desses estava esperando para ser ceifado. Quando a nova era vier em sua plenitude vai revelar a igreja na sua verdadeira luz como os filhos de Deus, em todos os sentidos semelhantes ao Filho exaltado (conforme Cl 3:4; ljo 3:2). Esse evento também vai transformar o mundo natural, cumprindo as promessas messiânicas do AT de uma terra renovada (e.g., Is 35:0), seu líder (Sl 8:6), e assim vai se levantar com ele. A natureza depende da glorificação da igreja realizada por Deus. Em linguagem poética, está “na ponta dos pés” (Phillips; esperando ansiosamente', gr. apokaradokia), aguardando esse sinal da sua própria restauração; está em trabalho de parto esperando o nascimento da nova criação. “Esta é quase uma lei universal, que o sofrimento marca o caminho para a glória” (Sanday e Headlam). A igreja, na medida em que seus membros fazem parte do mundo material, compartilha das muitas aflições da natureza, mas os membros também esperam ansiosamente o livramento da enfermidade, a renovação dos seus corpos para que sejam como o do Filho ressurreto e exaltado (conforme Fp 3:21). v. 24,25. “Fomos salvos com essa esperança em vista” (Moffatt). A salvação concedida na conversão continha promessas que ainda estão esperando por cumprimento. A experiência contrária pode agora bombardear os sentidos daquele que crê, mas não pode invalidar de forma significativa a sua gloriosa esperança porque o seu cumprimento está essencialmente no futuro (conforme 2Co 4:18). Precisamos aguardar o tempo de Deus.

v. 26,27. O Espírito intercede, v. 26. Da mesma forma liga “gememos” (gr. stenazomen) do v. 23 com gemidos (gr. stenagmois) aqui. O Espírito não despreza essas expressões de fragilidade, mas faz delas o meio das suas súplicas a favor dos interesses da igreja diante de Deus; assim, ele transforma os gemidos em saldo positivo. Sentimentos inexprimíveis de imperfeição às vezes são o melhor que podemos fazer para nos expressar de forma adequada diante de Deus porque “não podemos saber o que realmente é melhor para nós” (Flodge), e as necessidades que expressamos em oração são, com freqüência, necessidades menos importantes. Mas os gemidos se tornam exatamente a voz do Espírito na intercessão (conforme v. 15,16). v. 27. Deus, ao examinar toda a constituição consciente e inconsciente do homem (um pensamento do AT; conforme 1Sm 16:7), entende o que o Espírito quer dizer com os suspiros quase mudos que vêm lá do fundo porque é exatamente o propósito dele para o seu próprio povo que o Espírito está suplicando que seja realizado.

v. 28-30. O Espírito executa o plano de Deus. O Espírito está ativo não somente por meio da mente inconsciente ou semiconsciente, mas por meio de todo o conjunto de experiências da vida. Ele está cooperando com o cristão em todas as coisas para gerar o bem. O v. 29 explica esse propósito bom (para serem conformes...), e 5.3,4, o pensamento geral. Leia-se, como aqui na NVI, Deus age em todas as coisas para o bem. O texto segue algumas autoridades antigas que acrescentam Deus como o sujeito do verbo, mas no grego ho làeos (Deus) não soa natural depois de ton theon, o mesmo substantivo em outro caso gramatical. Mas o acréscimo é evidência de que se considerava que o verbo tinha um sujeito pessoal. O tema da seção sugere que o Espírito é o sujeito implícito (assim a NEB). daqueles que o amartr. é uma expressão do AT que se refere aos seguidores de Deus que se lançam de todo o coração no serviço dele e se identificam com os seus propósitos (e.g., Êx 20:6; Jz 5:31; Ez 9:4). O Espírito coopera com estes, porque eles foram chamados e convocados por Deus e receberam uma função nos seus propósitos salvíficos (conforme 1.6 e comentário). O plano eterno de Deus era constituir uma família para si mesmo segundo o modelo do seu Filho único. Antes de o mundo ser criado (Ef 1:4), ele tinha esse destino para aqueles a quem havia feito objeto do seu cuidado e carinho pessoais (de antemão conheceu\ conforme Gn 18:19; Jr 1:5; Jl 3:2). O Espírito é responsável pela transformação moral gradual que eles estão agora sofrendo na terra. v. 30. Todos os passos dos propósitos de Deus que agora estão concluídos conduzem para o final expresso no v. 29. Tendo decidido há muito tempo quem ele indicaria para esse destino, ele os convocou, justificou e iluminou com a sua glória (conforme 2Co 3:18;

4.6). Talvez Paulo esteja fazendo eco aqui de Is 45:25 na LXX, em que “justificar” e “glória” ocorrem juntos, descrevendo uma mesma atividade.

c) Vida triunfante (8:31-39)

Em um grande clímax inspirado pela realização dos propósitos de Deus, Paulo ergue a sua voz numa afirmação lírica de certeza e triunfo. O trecho é paralelo Dt 5:1-5. Ambos são deduções encorajadoras de verdades doutrinárias anteriores. Ambos destacam o amor de Deus ao permitir a morte do seu Filho, a morte e a vida ressurreta e exaltada de Cristo, o fato de Deus estar do nosso lado, a atitude do cristão diante das adversidades, e o fato de o passado ser uma garantia do futuro, v. 31. A reação do cristão a todas as verdades anteriores é, em primeiro lugar, um sentimento de completa segurança. “O Senhor está comigo, não temerei” (Sl 118:6) está na mente de Paulo. v. 32. E uma alusão a Gn 22.16 na LXX. O apóstolo apresenta o sacrifício resoluto, embora sofrido, de Isaque por parte de Abraão como uma ilustração do que significava para Deus entregar seu próprio Filho à morte. A maior dádiva traz consigo a promessa de todas as dádivas menores: ele é “todas as outras dádivas em uma”, v. 33,34. E o pecado não é uma ameaça? Não, os escolhidos de Deus não precisam ter medo de nenhum dedo acusador no dia do juízo, pois Deus já tratou do seu pecado. Is 50:7-23 é uma promessa que Paulo reivindica para a igreja. O próprio juiz, Cristo Jesus (conforme 1.16), não os condenará, visto que foi ele quem levou à consumação os poderosos atos salvíficos da morte e da ressurreição e que agora está assentado triunfante como o rei do seu povo (Sl 110:1). O Servo exaltado continua aí a sua obra de intercessão (Is 53:12).

v. 35. E as adversidades não são uma ameaça? Não, o seu amor nunca abandonará os seus, não importam as pressões e tensões que sejam impostas a eles. Paulo escreve de experiência como aquele que conhece pessoalmente a firmeza do amor de Cristo nas suas próprias crises (2Co 11:23ss). v. 36. Na verdade, essas dificuldades não são obstáculos para os propósitos de Deus, mas o caminho que ele designou para o seu povo, como as Escrituras deixam claro em Sl 44:22. Observe o contraste entre o contexto original de queixa angustiante e o tom de triunfo exultante do apóstolo; Cristo e a esperança pelo céu transformaram a atitude dos servos de Deus em relação a um ambiente hostil, v. 37. Longe de serem vítimas das circunstâncias, Paulo e todos os que estão firmes com ele recebem a “vitória esmagadora” (Phillips, NEB) por meio de Cristo cujo amor foi “forte como a morte” (gr. agapãsantos — um aoristo — aponta para a cruz), v. 38. A morte não pode nos separar porque ela foi “destruída pela vitória” (1Co 15:54), nem a vida pode nos separar porque, apesar de toda a sua enfermidade e decadência, ainda é o palco do serviço cristão (Fp 1:20ss). O Senhor que nos ama também nos guarda e conduz ao longo de todas as incertezas do presente e do futuro. Tanto anjos quanto demônios e poderes, as forças hostis ou potencialmente hostis por trás do universo material, foram privados do seu poder de ferir em virtude da vitória de Cristo (Cl 2:14). altura e profundidade no grego helenístico eram termos astrológicos que designavam os pontos mais altos e mais baixos alcançados por uma estrela. Era uma crença bastante difundida na época que a vida dos homens era dirigida pela posição das estrelas como poderes espirituais. Paulo afirma que todos esses temores são infundados para os cristãos. O termo criação traz consigo o conforto de que não há fator ou força no Universo que não esteja debaixo do controle do Deus que tudo fez — e ele “é por nós” (v. 31). A verdade de que Deus é o criador de tudo dá segurança maior ainda aos redimidos (conforme Is 40:28ss; 42.6,7; 44.24).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Romanos Capítulo 8 do versículo 1 até o 39

Rm 8:1. Quando vê o que Deus fez e está fazendo por ele, deve reagir com a linguagem de Rm 8:37-39.

a) Livramento do Pecado e Morte pela Atividade do Pai, do Filho e do Espírito. Rm 8:1-4.


Moody - Comentários de Romanos Capítulo 8 do versículo 7 até o 8

7,8. A inclinação da carne é hostil a Deus, não querendo se sujeitar à sua lei. Pessoas com tal natureza não podem agradar a Deus.

Nos versículos 9:11 o apóstolo mostra o que faz a diferença entre aqueles que estão na carne e os que estão no Espírito.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Romanos Capítulo 8 do versículo 1 até o 39
c) A lei é dominada pela graça (Rm 8:1-45) -O sistema anterior de vida, mediante a obediência à lei, manifestamente nunca logrou êxito. Agora prova-se bom pela encarnação de Jesus e a presença do Espírito. A lei é incapaz de conferir benefícios, mas o que ela falhou em fazer, a graça realizou mediante Cristo e o Espírito Santo. A vida triunfante começa aqui e agora na ausência de qualquer sentença por desajustamento com Deus. Unido a Cristo, o crente é absolvido e está livre para sempre da lei do pecado e da morte. A justa exigência da lei, uma vida reta, é levada a cabo não "por" nós, mas em nós (4). Isto é o que fora impossível à lei (3). A idéia é mais de inabilidade inerente da lei em fazer algo no sentido de uma vida santa, do que meramente de sua impotência por fazer o que Cristo realizou. O fracasso da lei é absoluto. A nova lei sob que estamos é a lei do Espírito da vida em Cristo Jesus, a qual emancipa da lei do pecado e da morte (2). O pecado é estranho à vida humana. É um intruso. Enviando Seu Filho em semelhança de carne pecaminosa (3), Deus enfrentou o problema do pecado. Paulo não quer dizer aí que Jesus assumiu carne pecaminosa, como se toda carne fosse manchada ou corrompida pelo pecado. Os evangelistas são bem claros acerca do advento de nosso Senhor no que diz respeito à Sua concepção. A santidade do menino Jesus é acentuada tanto por se originar do Espírito Santo quanto por ser Ele em si mesmo santo (cfr. Lc 1:35). A carne de nosso Senhor era a da verdadeira humanidade, não degradada, da intenção divina. Seu corpo era apenas "na aparência de carne pecaminosa" (Moff.), e não na própria carne pecaminosa que herdamos de Adão. A idéia de Paulo aqui é que o Pai enviou Seu Filho para enfrentar a questão do pecado nas mesmas circunstâncias e ambiente em que a raça humana em Adão fora derrotada. Esse combate oferecido ao pecado implica tudo que Jesus era, disse e fez para condená-lo em Seu próprio corpo no madeiro (cfr. 3, "como oferta pelo pecado"; cfr. também Rm 3:25). A carne era a esfera ou domínio do pecado; mas, no caso dos crentes, Deus tornou ilegítima essa esfera de influência, tendo a morte do Filho anulado o poder do pecado sobre os santos, completa e permanentemente. O homem, em Cristo, está livre para sempre da lei do pecado e da morte. A justa exigência da lei (4), uma vida íntegra, é realizada não pela lei (porque esta falhou), mas pela graça.

>Rm 8:5

2. A VITÓRIA DA GRAÇA (Rm 8:5-45) -O apóstolo prossegue a descrever a vida da graça, como sendo do Espírito, contrastando-a com a vida da carne sob a lei. A vida velha tem seus interesses e se deixa absorver por coisas da carne, mas a vida nova se entretém de coisas espirituais. Se nossa vida se põe de acordo com a carne, nossa mentalidade recebe a influência disso. Se prevalece o elemento espiritual, os resultados análogos se verão em nossa compostura espiritual. A suma de tudo isto vem a ser que a mente carnal é morte; mas a mente do Espírito é vida e paz (6). Por um lado, a morte é o resultado da vida carnal: por outro, a vida flui da vida do Espírito. A razão disso é clara. A vida carnal é hostil a Deus, pois frustra os ideais divinos para a humanidade. Centraliza-se em si mesma e está em guerra contra Deus. Por sua própria natureza, é incapaz de se submeter à lei de Deus (7). Considerando como supremo o mundo de seu próprio eu e nele vivendo, não pode agradar a Deus (8). A carne é, de fato, a sede da revolta contra Deus. Como sinônimo de carne, no sentido em que Paulo aí emprega o termo, João apresenta "o mundo" (cfr. Jo 16:8-43; Jo 17:6-43). É a vida sem Deus: vida de egoísmo, de indulgência própria e desobediência à luz da consciência.

>Rm 8:9

Paulo volta então diretamente a seus leitores como a cristãos em quem o Espírito habita (9). A força propulsora da vida espiritual é o Espírito Santo morando no íntimo. Daí a vitória da graça sobre a lei; porque pela graça, mediante a fé, o Espírito neles está, e eles no Espírito. Note-se aqui a preposição "em", característica de Paulo, usada por ele no sentido metafórico de união ou comunhão com Deus em Cristo por meio da fé (Rm 8:11-45) -A filiação com Deus é o fim glorioso de toda a vitória da graça. Guiados pelo Espírito de Deus (14). Aqueles cujas vidas são dirigidas pelo Espírito estão, de fato em relação filial para com o Pai, a partir do momento em que receberam o mesmo Espírito. Estão investidos de uma dignidade que lhes dá direito a privilégios (cfr. o conceito que Pedro faz do cristão, como sacerdócio real, 1Pe 2:9). A aceitação voluntária e cordial da direção íntima do Espírito na conversão, coloca-os longe de retornar a um estado de escravidão ao medo (15). Na vida velha viviam temendo a maldição da lei. O espírito de escravidão (15) não é o espírito humano nem o divino, mas é índole, disposição de ânimo, ou estado. A frase correspondente o Espírito de adoção (15) é "delicadamente ambígua" e pode ser a condição permanente de filho, ou o espírito humano cônscio da relação filial, ou o Espírito Santo como o Criador de verdadeira condição de filho.

Qualidade de filho significa estado de adoção, uma posição conferida a alguém, para o qual essa posição não é natural. É por um ato de graça de Cristo que os crentes estão nessa relação. Os judeus não tinham o costume de adotar filhos, que era comum entre romanos e gregos.

Paulo não faz digressão para negar qualquer doutrina de paternidade universal, mas ensina definidamente a necessidade da filiação cristã, da relação com Deus como Pai em Jesus Cristo mediante o Espírito Santo. Esta filiação não é simples reconhecimento oficial de um laço filial, um título apenas. É um fato real. Somos filhos com o direito de dizer Aba, Pai (15), como a partilhar da filiação do Filho eterno. Esse brado erguido ao céu é uma combinação do aramaico e do grego, duas línguas faladas na época. A mesma interjeição dupla encontra-se em Mc 14:36 e Gl 4:6. É provável que nosso Senhor usasse esta fórmula, tendo os apóstolos seguido Seu costume. Esse brado sob emoção intelectual ou espiritual revela a alma desnuda do crente e se acompanha espontaneamente do testemunho corroborante do Espírito Santo sobre essa filiação real (16).

Paulo então prossegue exultante nesse pensamento, se somos filhos, somos também herdeiros (17; cfr. Rm 4:14). A idéia de herança percorre o Velho como o Novo Testamento (cfr. Nu 26:56; Sl 25:13; Is 60:21; Mt 5:5; Mt 21:38; Gl 3:29-48), isto é, que os crentes, tendo a experiência da adoção, herdam juntamente com Cristo, se de fato "participam dos Seus sofrimentos, a fim de também participar de Sua glória". A vida do cristão é uma reprodução da vida de Cristo. Com Ele sofremos (17) implica o companheirismo em levar a cruz, ou o sacrifício próprio; não que as nossas experiências sejam redentoras em si, mas preenchemos "o que resta das aflições de Cristo" (ver Cl 1:24).

>Rm 8:18

4. A GLÓRIA A SER REVELADA (Rm 8:18-45) -No seu êxtase, em face da vitória da graça Paulo alçou o vôo muito além das mais ricas possibilidades da lei. Transportou-se para uma esfera jamais conhecida por ela. A Idéia de sofrimento não o abate (18). Não tem dúvidas sobre quanto é duro seguir a Cristo (cfr. seus sofrimentos em At 19:23-41; At 20:18-35; 2Co 1:3-47; 2Co 6:4-47; 2Co 11:23-47). Tão pouco duvida que a glória por vir excederá de muito os sofrimentos presentes. Essa glória futura ou a manifestação final de Deus em Cristo não será simples visão objetiva, mas uma transformação subjetiva do caráter do crente (cfr. 2Co 3:18; 1Jo 3:2). A certeza da glória futura não é uma comoção passageira de otimismo. Paulo confirma sua confiança com o testemunho de três fatos.

>Rm 8:19

Primeiro, cita a unidade orgânica da criação (vers. 19-22), afirmando assim um fato científico encarado do ponto de vista teológico. O homem e a natureza estão de tal modo intimamente relacionados, que, como pelo pecado a natureza sofreu com ele, assim pela livre graça, que ajusta suas relações com Deus, a natureza também participa da esperança de um reajustamento ou perfeito acabamento. A criação está sujeita à vaidade, não voluntariamente (20). O homem caiu por sua livre vontade, mas o universo automaticamente e não voluntariamente se corrompeu com ele, de acordo com o decreto de Deus. Sua sorte foi tornar-se sujeito à vaidade (20), ou receber a maldição da futilidade, insatisfação ou deficiência, todavia não sem esperança de livramento. A redenção do homem significará para a natureza inteira, a suspirar, o cumprimento da profecia acerca do deserto que florescerá como a rosa. O apóstolo torna a referir o tema principal desta passagem, a saber, que a graça atual da possessão das primícias do Espírito aguarda a futura redenção de nosso corpo (23). Numa expectação idêntica e fervorosa da redenção do mundo visível, os crentes que têm a experiência do "penhor" do Espírito, o antegozo de Seu poder transformador, também suspiram por que o corpo se liberte do pecado e seu ambiente. A ressurreição será a etapa final da filiação com Deus.

>Rm 8:24

Paulo agora passa a chamar, como sua segunda testemunha, a esperança consciente do cristão, a qual, por sua própria natureza, prova a realidade da glória futura (vers. 24-25). É outro fundamento de certeza. Porque pela esperança fomos salvos (24). Dando ênfase, deste modo, à esperança, não quer ele com isso desconsiderar ou diminuir a função preeminente da fé na salvação do crente. Alguns preferem traduzir "na esperança", evitando assim má compreensão, mas "pela esperança" e "mediante a esperança" vêm a dar no mesmo. A fé é o meio definido da salvação, e a esperança só pode surgir de uma atitude de fé. A idéia que o apóstolo apresenta é que, por sua própria natureza, a esperança testifica do fato da glória futura. A esperança deixa de ser esperança se vê consumado aquilo que aguarda. Cumpre-nos, então, esperar pelo fim, suportando, exercendo paciência. Estamos salvos, contudo a plena salvação ainda está no futuro.

>Rm 8:26

O auxilio do Espírito Santo é a terceira testemunha da plena realização da adoção, terceiro fundamento de certeza de que a graça se tornará glória (vers. 26-27). Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza (26). Paulo é robustecido em sua fé, relativamente à glória final do crente, com a experiência comum a todo cristão concernente à operação do Espírito em patrocinar os nossos anseios, em oração, para que chegue a um desfecho nossa adoção como filhos de Deus. Se Deus está assim interessado em nossa movimentação para esse desfecho glorioso, então o fim não é uma ilusão, e sim uma realidade maravilhosa. O verbo assiste (gr. synantilambanetai) é, no original, uma palavra enérgica, composta de duas preposições, syn, "em companhia de" e anti, "em frente de", como prefixos do verbo lambanein, "apoderar-se de". A metáfora é a de um ajudante que sustenta o peso em cooperação com o portador, pegando na outra extremidade da carga. Fraqueza refere-se à debilidade do cristão em sua ignorância, ou compreensão parcial da vontade de Deus, porque não sabemos orar como convém (26). Aqui se verifica o auxílio especifico do Espírito. Sua intercessão é em nosso íntimo; a intercessão do Salvador é à direita de Deus (He 7:25). O Paráclito, não simplesmente ao nosso lado, mas habitando em nós, fortalece-nos, energizando e inspirando os anseios inarticulados da alma no sentido da plena filiação de justiça transmitida, como fruto de justiça imputada. A intercessão divina dá expressão aos nossos suspiros e nessa intervenção logra bom êxito: nosso grande anseio pela consumação é levado ao trono de Deus. Aquele que sonda os corações (27) é Deus mesmo, onisciente, que conhece a direção e os movimentos do Espírito inspirando as aspirações humanas. Todavia, ainda mais especificamente o Pai sabe a mente do Espírito (27), porquanto é Sua.

>Rm 8:28

5. A SOBERANA 5ONTADE DE DEUS GARANTE A GRAÇA (Rm 8:28-45) -O espírito humano e o divino Espírito, harmonizados numa vontade, estão de fato-afirma-o Paulo neste parágrafo-realizando a vontade de Deus que abrange todas as coisas. Em vista dessa divina operação em nós e em nosso favor, somos advertidos de que para os que amam a Deus tudo lhes coopera para o bem, isto é, os que são eficazmente chamados segundo o seu propósito (28). A divina vontade está por trás dos chamados, que, não somente ouvem o chamamento, mas lhe obedecem. O que ficou estabelecido na presciência e na predestinação divinas, atinge inevitavelmente o alvo divino para a glória divina, que inclui o bem-aventurado estado dos eleitos. O propósito e o plano eterno é fazer os crentes conformes à imagem de seu Filho (29), o qual é por Si mesmo a imagem perfeita do Pai (cfr. 1Co 15:49; 2Co 3:18-47) -Com um hino triunfante de louvor, Paulo encerra a análise do curso da vida cristã, que se desenvolve em âmbito fora do alcance e poder da lei. Se Deus dirige o nosso destino, nada mais importa. A nós, que somos da família da fé, Ele deu Seu próprio Filho, e com o dom maior certamente virá o menor. Não poupou a seu próprio Filho (32), isto lembra o sacrifício de Abraão (Gn 22:16). Desta promessa que abrange tudo, promessa de bênção ilimitada, o apóstolo continua, volvendo à primeira declaração do vers. 1, "Agora, pois, nenhuma condenação há". O pensamento do hino subordina-se a duas principais interrogações: primeira, Quem intentara acusação contra os eleitos de Deus? (33), e segunda, Quem nos separará do amor de Cristo? (35). Se Deus os justifica, ousará alguém acusar os eleitos de Deus? E ainda, se o próprio Cristo morreu pelos fiéis, ressurgiu por eles, e agora, à direita de Deus, é o seu constante Advogado, haverá força que possa partir os laços de amor que prendem o Salvador aos salvos? Não pode haver acusação contra eles, nem pode haver dissolução dos laços redentores.

>Rm 8:35

Em sua confiança extasiada, Paulo desafia toda a oposição imaginável. Há duas classes de opositores. Primeiro, ele alinha adversidades temporais (35), experimentadas geralmente pelos que professam fé em Cristo, os quais, sofrendo com Ele, partilharão igualmente de Sua glória. Os sofrimentos são reais, como o apóstolo bem sabe (cfr. Rm 16:4; 1Co 4:11; 1Co 15:30; 2Co 11:26-47; Cfr. At 12:2) e, para ilustrar o seu caso, cita o Sl 44:2 (LXX). Segundo, há poderes espirituais que ele refere quase com desdém, dada a futilidade de suas tentativas para nos separar do amor de Cristo. Vêm catalogados em grupos de dois e de três, alternadamente: nem morte, nem vida, nem anjos, nem principados, nem poderes, nem coisas do presente, nem do porvir, nem altura, nem profundidade, nem qualquer outra criatura. Cristo venceu todos os inimigos e pô-los debaixo dos Seus pés. A gloriosa consumação desta vitória é Deus ser "tudo em todos" (cfr. 1Co 15:24-46).


John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de Romanos Capítulo 8 do versículo 1 até o 39

29. Vivendo no Espírito — parte 1: O Espírito Liberta-nos do pecado e da morte e nos permite cumprir a lei ( Romanos 8:1-4 )

Portanto, agora, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus. Porque a lei do Espírito da vida em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte. Para que a lei não podia fazer, fraco como foi através da carne, Deus, enviando o seu Filho em semelhança da carne do pecado e como oferta pelo pecado, condenou o pecado na carne, a fim de que a exigência do lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito. ( 8: 1-4 )

Embora a Bíblia é um livro que oferece a boa notícia da salvação do pecado, é também um livro que apresenta a má notícia de condenação pelo pecado. Não existe um único livro ou coleção de escritos sobre a terra proclama tão completamente e vividamente a situação totalmente desesperada do homem sem Deus.

A Bíblia revela que, desde a queda, todo ser humano nasceu para o mundo com uma natureza pecaminosa. O que Davi disse de si mesmo pode ser dito de todos: "Certamente eu tenho sido pecador desde o nascimento, e em pecado o tempo me concebeu minha mãe" ( Sl 51:5 ). Por causa disso pecaminosidade universal e inato, todos os incrédulos estão sob a condenação de Deus e é "por natureza filhos da ira" ( Ef 2:3 ). Eles estão sob o controle de "o príncipe do poder do ar" e "do espírito que agora atua nos filhos da desobediência" ( Ef 2:2 , Jo 8:44 ), e que "aquele que pratica o pecado é do diabo, porque o diabo peca desde o princípio" ( 1Jo 3:8 ). O pecador que vive na indiferença à parte de Deus o faz como se fosse Damocles no banquete de Dionísio, com uma espada pendendo sobre seu pescoço por um único crina, que a qualquer momento poderia quebrar e inaugurar-lo para a eternidade.

Por causa do pecado, há uma maldição sobre a alma do pecador. Entre as últimas palavras pronunciadas por Jesus na Terra foram: "Aquele que não crer será condenado" ( Mc 16:16 ). Paulo declarou: "Se alguém não ama o Senhor, seja anátema" ( 1Co 16:22. ), e "Pois todos quantos são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque está escrito: ' Maldito todo aquele que não permanece em todas as coisas escritas no livro da lei, para realizá-las "( Gl 3:10. ; cf. 2Ts 1:82Ts 1:8 ).

Em segundo lugar, Deus é justificado em condenar os pecadores, porque cada pessoa nasce com uma natureza má. "Entre eles também todos nós outrora, segundo as inclinações da nossa carne", Paulo lembrou aos crentes de Éfeso, "fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como também os demais" ( Ef 2:3 ).

Por causa do pecado, o não regenerado não têm futuro de olhar para frente, exceto a condenação eterna no inferno. Esse destino é a segunda morte do pecador, o lago de fogo, o juízo sem misericórdia, dor sem remissão ( Ap 20:14 ). A perda será em um lugar de "trevas exteriores", disse Jesus, onde "haverá choro e ranger de dentes" ( Mt 8:12 ).

Como já mencionado, a Bíblia é um livro extremamente condenatória, e o livro de Romanos está longe de ser uma exceção. Paulo já estabeleceu que toda a raça humana, os judeus, bem como os gentios, é depravado e sob o pecado. Ele declara que "não há nenhum justo, nem um sequer", que "não há ninguém que busque a Deus", que "não há ninguém que faça o bem", que "com as suas línguas manter enganando", que "destruição e miséria estão em seus caminhos ", e que" não há temor de Deus diante de seus olhos "( Rom. 3: 9-18 ).

Mais tarde, na epístola ele declara que,

assim como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram .... E o presente não é como o que veio por um só que pecou; para, por um lado o julgamento derivou de uma só ofensa para condenação, mas por outro lado o dom gratuito veio de muitas ofensas para justificação .... Portanto, assim como por uma só ofensa não resultou a condenação de todos os homens, assim também por um ato de justiça não resultou justificação de vida a todos os homens. ( Rm 5:12 , Rm 5:16 , Rm 5:18 )

Embora a lei revelada de Deus é "santo, justo e bom" ( Rm 7:12 ) e é o padrão pelo qual os homens estão a viver e ser abençoado, os incrédulos não têm nem o desejo nem a capacidade de cumprir as suas exigências. Por causa da natureza depravada e rebelde do homem, a santa lei de Deus meramente consegue despertar e agravando o pecado que já está presente ( 7: 5 ).

Em sua segunda carta a Tessalônica, o apóstolo revela que "quando o Senhor Jesus será revelado do céu com seus anjos poderosos, em chama de fogo, [Ele será] distribuindo retribuição àqueles que não conhecem a Deus e os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus Eles sofrerão a pena de destruição eterna, longe da presença do Senhor e da glória do seu poder "(. 2 I Tessalonicenses 7:9. ).

Em si mesmo, mesmo a vinda à terra dos encarnados Senhor Jesus Cristo, Deus, não poderia remover essa condenação. Ensino e sem pecado vida perfeita de Jesus, na verdade, aumentou a condenação dos que ouviram e viram. "E este é o julgamento", disse Jesus, "que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz,. Para suas obras eram más Pois todo o que faz o mal odeia a luz e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas "( João 3:19-20 ). Como o Senhor tinha acabado de explicar, que não era o desejo de Deus: "Porque Deus não enviou o Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por Ele" ( Jo 3:17 ). Mas o ensino perfeita de Cristo e da vida perfeita não tinha mais poder em si mesmos para mudar os corações dos homens que tinham a lei perfeita de Deus. Porque o ensinamento de Jesus foi perfeito e Seu viver sem pecado, eles demonstraram ainda mais vividamente do que a lei que os homens caídos não pode atender santos padrões de Deus em seu próprio poder.

Essa é a condição de cada indivíduo que nasce no mundo, e é à luz dessa condição terrível que Paulo proclama em Romanos 8:1-4 a verdade maravilhosa unspeakably sobre aqueles que, pela graça de trabalho por meio da fé, pertencem a Jesus Cristo. Ele proclama aos crentes a promessa emocionante que enche o coração de consolação imensurável, alegria e esperança. Alguns chamaram Rm 8:1. ), Jesus retratado perdão gracioso e totais de Deus dos pecados daqueles que vêm a Ele com arrependimento humilde e fé. Esse é o coração ea alma do evangelho que Jesus completa e permanentemente pagou a dívida do pecado e do castigo da lei (que é a condenação à morte) para cada pessoa que humildemente pede misericórdia e confia nEle. Através do apóstolo João, Deus assegura a Seus filhos que "se alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo; e ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também para os da mundo inteiro "( I João 2:1-2 ).

Jesus não só paga a dívida do crente do pecado, mas purifica-lo "de toda injustiça" ( 1Jo 1:9. ; cf. Rm 5:17. ; . 2Co 5:212Co 5:21 ; Fp 3:9 , Ef 1:14 ). É por causa de tanta graça divina imensurável que Paulo admoesta os cristãos a serem continuamente "dando graças ao Pai, que nos fez idôneos para participar da herança dos santos na luz" ( Cl 1:12 ). Depois de ter sido qualificado por Deus, o Pai, nunca; em qualquer circunstância, ser sujeitos a divina condenação. Como abençoado para ser colocado fora do alcance da condenação!

A verdade que não pode nunca ser a pena de morte eterna para os crentes é o fundamento do oitavo capítulo de Romanos. Como Paulo pergunta retoricamente perto do final do capítulo, "Se Deus é por nós, quem será contra nós?" ( v. 31 ), e de novo, "que vai trazer uma acusação contra os escolhidos? Deus de Deus é aquele que justifica" ( v. 33 ). Se o mais alto tribunal do universo nós, justifica que pode nos declarar culpado?

É extremamente importante perceber que a libertação da condenação não é baseado no menor medida sobre qualquer forma de perfeição alcançado pelo crente. Ele não atingir a extirpação total do pecado durante sua vida terrena. É essa verdade que Paulo estabelece de forma tão intensa e pungente em Romanos 7 . João declara que a verdade inequívoca possível em sua primeira epístola: "Se dissermos que não temos pecado, enganamos a nós mesmos, ea verdade não está em nós "( 1Jo 1:8. ).

Ser cristão não é simplesmente ser exteriormente identificados com Cristo, mas ser parte de Cristo, e não simplesmente de estar unido com Ele, mas unidos em Deus. Nosso ser em Cristo é um dos mais profundo dos mistérios, que não vamos entender completamente até que nos encontremos-Lo face a face no céu. Mas as Escrituras não lançar luz sobre essa verdade maravilhosa. Sabemos que estamos em Cristo espiritualmente, em uma união divina e permanente. "Pois como em Adão todos morrem, assim também em Cristo todos serão vivificados", explica Paulo ( 1Co 15:22 ). Os crentes também estão em Cristo em uma vida, o senso participativo. "Agora você é o corpo de Cristo", Paulo declara nesse mesmo epístola ", e seus membros em particular" ( 12:27 ). Estamos, na verdade, uma parte Dele e, de maneiras que são insondáveis ​​para nós agora trabalhamos quando Ele trabalha, sofre quando Ele chora, e se alegrar quando Ele se alegra. "Pois em um só Espírito fomos todos nós batizados em um corpo", Paulo assegura-nos ", quer judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres, e todos nós fomos feitos para beber de um só Espírito" ( 1Co 12:13 ). Própria vida divina de Cristo pulsa através de nós.

Muitas pessoas estão preocupadas com a sua herança de família, sobre quem eram seus ancestrais, onde viviam, e que eles fizeram. Para melhor ou pior, estamos todos física, intelectual e culturalmente aos nossos antepassados ​​ligados a vida. De forma semelhante, mas infinitamente mais importante, estamos ligados à família de Deus por causa da nossa relação com o Seu Filho, Jesus Cristo. É por essa razão que cada cristão pode dizer: "Já estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; ea vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim "( Gl 2:20 ).

A Palavra de Deus deixa claro que todo ser humano é um descendente de Adão e herdou natureza caída de Adão. Faz tão claro que todo verdadeiro crente se torna um descendente espiritual de Jesus Cristo, verdadeiro Filho de Deus, e é, assim, adotado na própria família divina do Pai celeste como um filho amado. Mais do que apenas sendo adotado, herdamos a própria vida de Deus em Cristo.
Martin Luther disse:
É impossível para um homem ser um cristão sem ter Cristo, e se ele tem a Cristo, ele tem ao mesmo tempo tudo o que há em Cristo. O que dá a paz à consciência é que pela fé os nossos pecados não são mais o nosso, mas de Cristo, a quem Deus fez cair todos eles; e que, por outro lado, a justiça de Cristo tudo é nosso, a quem Deus deu-lo. Cristo coloca sua mão sobre nós, e fomos sarados. Ele lança seu manto sobre nós, e somos revestidos; pois Ele é o glorioso Salvador, bendito para sempre. (Citado em Robert Haldane, uma exposição de Romanos ; [reimpressão, McLean, Va .: McDonald, 1958], p 312).

A relação entre Deus e seu povo escolhido de Israel foi belamente ilustrado na veste do sumo sacerdote. Ao longo de suas vestes magníficas que ele usava um peitoral em que doze diferentes pedras preciosas foram embutidos, representando as doze tribos de Israel. Cada pedra foi gravada com o nome da tribo que representava. Quando o sumo sacerdote entrava no Santo dos Santos, uma vez por ano, no Dia da Expiação, ele estava diante de Deus com essas representações visuais de todo o Seu povo.

Essa couraça era um rico simbolismo de Jesus Cristo, nosso Sumo Sacerdote, de pé diante do Pai intercedendo em nome de todos aqueles que o Pai Lhe deu ( Hb 7:24-25. ). Em que é comumente chamado de Sua oração sacerdotal, Jesus orou em nome daqueles que pertencem a Ele "que todos sejam um, como Tu, Pai, estás em mim e eu em ti, que também eles sejam um em Nós ; que o mundo creia que tu me enviaste "( Jo 17:21 ).

Lutero também escreveu:
A fé une a alma com Cristo, como um cônjuge com o marido. Tudo o que Cristo tem se torna propriedade da alma crente; tudo o que a alma tem, torna-se propriedade de Cristo. Cristo possui todas as bênçãos e vida eterna: são Thenceforward a propriedade da alma. A alma tem todas as suas maldades e pecados: tornam-se daí em diante a propriedade de Cristo. É então que uma troca abençoada começa: Cristo, que é Deus e homem, Cristo, que nunca pecou, ​​e cuja santidade é perfeita, Cristo, o Todo-Poderoso e Eterno, tomando para si mesmo, pelo Seu anel nupcial de fé, todos os pecados o crente, esses pecados são perdidos e aboliu Nele; para nenhum pecado habitam perante a Sua justiça infinita. Assim, pela fé a alma do crente é entregue a partir de pecados e revestidos com a justiça eterna de seu noivo Cristo. (Citado em Haldane, Exposição de Romanos, p. 313)

A frase "que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito" aparece no final do versículo 1 na Rei Tiago, mas ele não é encontrado nos primeiros manuscritos de Romanos ou na maioria das traduções modernas. É provável que um copista, inadvertidamente, pegou a frase do versículo 4 . Porque a redacção idêntica aparece lá, o significado da passagem não é afetado.

A conjunção de que aqui tem o significado de porque, leva para a razão não há condenação para os crentes: a lei do Espírito da vida em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte.

Paulo não aqui usar o termo lei em referência à lei mosaica ou para outros mandamentos ou exigências divinas. Ele usa-lo antes no sentido de um princípio de operação, como fez no início da carta; onde ele fala de "uma lei da fé" ( 03:27 ) e como ele faz em Gálatas, onde ele fala da "lei de Cristo" ( 6: 2 ). Aqueles que crêem em Jesus Cristo são entregues a partir da condenação de uma lei divina menor por assim dizer, ao submeterem-se a uma lei divina superior. A lei mais baixo é o princípio divino em relação ao pecado, a pena para o que é a morte , e a lei maior é a lei do Espírito , que dá a vida em Cristo Jesus .

Mas não deve-se concluir que o direito Paulo está falando nesta passagem não tem nenhuma relação com a obediência. A obediência a Deus não pode salvar uma pessoa, porque nenhuma pessoa em sua pecaminosidade unredeemed quer obedecer a Deus e não poderia obedecer perfeitamente, mesmo se ele tinha o desejo. Mas a verdadeira salvação sempre produzirá a verdadeira obediência, nunca perfeita nesta vida, mas ainda assim genuíno e sempre presente em certa medida. Quando realmente acreditava e recebeu, o evangelho de Jesus Cristo sempre leva à "obediência da fé" ( Rom. 16: 25-26 ). A vinda era do reino de Cristo que Jeremias predisse e do qual o escritor de Hebreus se refere está longe de ser sem lei. "Porque esta é a aliança que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei as minhas leis no seu entendimento, e as escreverei em seu coração" ( He 8:10 ; cf. Jr 31:33 ). Lançamento da escravidão e condenação da lei não significa liberação de requisitos e normas da lei. A maior lei do Espírito produz a obediência à lei menor de direitos.

A liberdade que Cristo dá é completa e permanente libertação do poder do pecado e da penalidade (e, finalmente, a partir de sua presença). Ele também dá a capacidade de obedecer a Deus. A própria noção de um cristão que é livre para fazer o que lhe agrada é auto-contraditório. Uma pessoa que acredita que a salvação leva de lei para licença não têm a menor compreensão do evangelho da graça e pode fazer nenhuma reclamação sobre como Salvador de Cristo e, sem dúvida nenhuma reclamação sobre seu senhorio.
Ao falar do Espírito da vida, em Cristo Jesus , Paulo faz inequívoca, mais adiante neste capítulo que ele está se referindo ao Santo Espírito . A mente do cristão está situado nas coisas do Espírito ( v. 6 ) e é habitado e vivificado pelo Espírito Santo ( vv. 9-11 ). Paulo resumiu o trabalho dessas duas leis anteriores na epístola: "Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor" ( Rm 6:23. ).

Quando Jesus explicou o caminho da salvação a Nicodemos, Ele disse: "Se alguém não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus" ( Jo 3:5 ). É o Santo Espírito que dá e energiza espiritual vida na pessoa que coloca sua confiança em Cristo Jesus . Paulo não poderia estar falando de qualquer espírito, mas o Espírito Santo, pois só o Espírito Santo de Deus pode trazer vida espiritual a um coração que está espiritualmente morto.

As verdades de Romanos 7 estão entre os mais deprimente e comovente em toda a Escritura, e é em grande parte por essa razão que muitos intérpretes acreditam que não podem descrever um cristão. Mas Paulo estava simplesmente sendo honesto e sincero sobre as batalhas espirituais frustrantes e desanimadoras que todo crente enfrenta. É, de fato, o cristão mais fiel e obediente que enfrenta os maiores lutas espirituais. Assim como na guerra física, são aqueles nas linhas de frente que se deparam com ataques mais ferozes do inimigo. Mas, assim como na linha de frente de batalha pode revelar coragem, ele também pode revelar fraquezas e vulnerabilidade. Mesmo o soldado mais valente está sujeito a lesões e desânimo.

Durante a sua vida terrena, o cristão terá sempre deficiências residuais de sua antiga condição humana, a pessoa carnal velho que ele costumava ser. Não importa o quão perto ele anda com o Senhor, ele ainda não está completamente livre do poder do pecado. Essa é a realidade desconcertante de Romanos 7 .

Mas o cristão não é mais escravo do pecado, como ele era uma vez, não mais sob o domínio e o controle total do pecado. Agora, ele está livre da escravidão do pecado e sua pena final. Satanás, o mundo, e sua própria humanidade ainda pode levá-lo a tropeçar e vacilar, mas eles não podem mais controlar ou destruí-lo, porque sua nova vida em Cristo é a própria vida divina do próprio Espírito de Deus. Essa é a verdade consoladora de Romanos 8 .

A história é contada de um homem que operava uma ponte levadiça. Em um certo momento, todas as tardes, ele teve que levantar a ponte para um barco e depois baixá-lo rapidamente para um trem de passageiros que atravessou em alta velocidade, alguns minutos depois. Um dia, filho do homem foi visitar seu pai no trabalho e decidiu descer abaixo para obter um melhor olhar para o ferry, uma vez que passou. Fascinada pela visão, ele não observar cuidadosamente para onde estava indo e caiu nas engrenagens gigantes. Um pé ficou preso eo menino era incapaz de se libertar. O pai viu o que aconteceu, mas sabia que se ele teve tempo para libertar seu filho, o trem iria mergulhar para o rio antes da ponte poderia ser abaixado. Mas, se ele baixou a ponte para salvar as centenas de passageiros e membros da tripulação no trem, seu filho iria ser esmagado até a morte. Quando ele ouviu o apito do trem, o que indica que em breve chegar ao rio; ele sabia o que tinha que fazer. Seu filho era muito caro a ele, enquanto que todas as pessoas no trem eram totalmente estranhos. O sacrifício de seu filho para o bem das outras pessoas foi um ato de pura graça e misericórdia.
Essa história retrata algo do infinitamente maior sacrifício Deus Pai fez quando Ele enviou Seu único Filho amado à terra para morrer pelos pecados da humanidade, a quem ele devia nada, mas a condenação.

A Route to Freedom-Substituição

Para que a lei não podia fazer, fraco como foi através da carne, Deus, enviando o seu Filho em semelhança da carne do pecado e como oferta pelo pecado, condenou o pecado na carne, ( 8: 3 )

Este versículo é, talvez, a declaração mais definitiva e sucinta da expiação substitutiva de ser encontrado nas Escrituras. Ele expressa o coração da mensagem do evangelho, a verdade maravilhosa que Jesus Cristo pagou a pena, em nome de cada pessoa que iria abandonar o pecado e confiança nEle como Senhor e Salvador.
Como no verso anterior, o conjunto para carrega o significado de porque e dá uma explicação para o que acaba de ser indicado. Os crentes são libertados da lei do pecado e da morte e são vivificados pela lei do Espírito da vida, por causa do que Jesus Cristo fez por eles.

A lei pode provocar o pecado nos homens e condená-los por isso, mas ele não pode salvá-los de sua pena. "Pois todos quantos são das obras da lei estão debaixo da maldição", Paulo explicou aos Gálatas ", porque está escrito: Maldito todo aquele que não cumprir todas as coisas escritas no livro da lei, para realizar —los '"( Gl 3:10 ). Mais tarde, no mesmo capítulo, ele diz: "É a lei, então, ao contrário das promessas de Deus Mas longe esteja Porque, se uma lei tinha sido dado que foi capaz de transmitir a vida, então a justiça seria de fato ter sido baseada em lei?!" ( 3:21 ). Santa lei de Deus só pode estabelecer as normas de sua justiça e mostrar aos homens como absolutamente incapazes são em si de cumprir essas normas.

Paulo já explicou que "este mandamento [isto é, a lei, v 9. ], que estava a resultar na vida [se obedeceu], provou resultar em morte para mim, para o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, me enganou, e por ele me matou "( Rom. 7: 10-11 ). Quando Deus criou o homem, o pecado não tinha lugar na sua criação. Mas quando o homem caiu, o poder estrangeiro do pecado corrompido o seu próprio ser e condenou-o à morte, tanto física como espiritual. Toda a raça humana foi colocada sob a maldição de Deus. Pecado expedido humanidade caída para a prisão do devedor divino, por assim dizer, e a lei tornou-se seu carcereiro. A lei dada como padrão para viver sob a bênção divina e alegria, tornou-se um assassino.

Embora seja "santo, justo e bom" ( Rm 7:12 ), a Lei não poderia salvar os homens do pecado, porque era fraco ... através da carne . A corrupção pecaminosa da carne feita a Lei impotente para salvar os homens. A lei não pode fazer os homens justos, mas só pode expor sua injustiça e condená-los por isso. A lei não pode fazer os homens perfeitos, mas só pode revelar sua grande imperfeição. Como Paulo explicou na sinagoga de Antioquia da Pisídia, por meio de Jesus Cristo "perdão dos pecados é proclamada a você, e por ele, todo aquele que crê é libertado de todas as coisas, a partir do qual você não poderia ser libertados por meio da Lei de Moisés" ( 13 38:44-13:39'>Atos 13:38-39 ).

Durante Sua encarnação, Jesus foi a encarnação da lei de Moisés. Ele sozinho de todos os homens que já viveram ou vai viver nunca cumpriu perfeitamente a lei de Deus. "Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas," Ele disse; "Eu não vim para abolir, mas para cumprir" ( Mt 5:17 ). Durante um de seus discursos no Templo, Jesus expôs o pecado dos escribas hipócritas e fariseus, que, por sua incapacidade de atirar pedras a mulher apanhada em adultério, admitiram não terem sido sem pecado ( João 8:7-9 ). Mais tarde, na mesma oportunidade, Jesus desafiou Seus inimigos para condená-lo de qualquer pecado, e ninguém poderia fazê-lo ou até mesmo tentou ( v 46. ).

Algumas pessoas, incluindo muitos cristãos professos, acreditam que podem alcançar a perfeição moral e espiritual, vivendo de acordo com os padrões de Deus por seu próprio poder. Mas Tiago nos lembra que "qualquer que guardar toda a lei, mas tropeça em um só ponto, tornou-se culpado de todos" ( Jc 2:10 ). Em outras palavras, mesmo um único pecado, não importa quão pequena e não importa quando cometidos, é suficiente para desqualificar uma pessoa para o céu.

Em uma ocasião, um jovem veio a Jesus e disse-lhe:

"Mestre, que coisa boa que eu devo fazer para que eu possa alcançar a vida eterna?" E disse-lhe: "Por que você está perguntando-me sobre o que é bom Não é só aquele que é bom,? Mas se queres entrar na vida, observa os mandamentos". Ele disse-lhe: "Quais?" E Jesus disse: "Você não matarás; não cometerás adultério; não furtarás; não dirás falso testemunho; honra teu pai e mãe;. Amarás o teu próximo como a ti mesmo" O jovem disse-lhe: "Todas essas coisas eu mantive;? O que estou ainda falta" Jesus disse-lhe: "Se queres ser perfeito, vai e vender seus bens e dar aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, e segue-me." Mas quando o jovem, ouvindo esta afirmação, ele retirou-se triste; pois ele foi um dos que possuía muitos bens. ( Mateus 19:16-22. )

Este homem era extremamente religiosa. Mas ele demonstrou que, apesar de sua diligência na obediência aos mandamentos, ele não conseguiu manter os dois maiores mandamentos-to "Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, e de toda a tua alma e com toda tua mente" e "' . amarás o teu próximo como a ti mesmo Destes dois mandamentos, "Jesus continuou dizendo," dependem toda a Lei e os Profetas "( Mateus 22:37-40. ). O jovem que veio a Jesus era egocêntrico, egoísta e materialista. Seu amor por si mesmo ultrapassado o seu amor a Deus e aos seus semelhantes. Conseqüentemente, a vida religiosa meticuloso contado para absolutamente nada diante de Deus.

A lei de Deus ordena a justiça, mas não pode fornecer os meios para atingir essa justiça. Portanto, o que a lei não foi capaz de fazer para o homem caído, Deus Ele mesmo fez . A lei pode condenar o pecador, mas só Deus pode condenar e destruir o pecado, e é isso que Ele tem feito em nome daqueles que confiam em Seu Filho, por Sua vinda à Terra , à semelhança da carne do pecado e como oferta pelo pecado .

Jesus disse: "Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre; eo pão que eu darei pela vida do mundo é a minha carne" ( Jo 6:51 ). Se Ele não tivesse sido tanto plenamente humano e sem pecado, Ele não poderia ter oferecido um sacrifício aceitável a Deus pelos pecados do mundo. Se Jesus não tivesse sido ele próprio, sem pecado, Ele não só não poderia ter feito um sacrifício para a humanidade caída, mas teria de ter um sacrifício feito em seu próprio nome. Jesus resistiu a todas as tentações de Satanás e negou qualquer parte pecado em sua vida terrena. Pecado foi obrigado a ceder a sua supremacia na carne para o Victor, em que Jesus Cristo tornou-se soberano sobre o pecado e sua conseqüência, a morte.

Aqueles que confiam em Cristo não só são salvos do castigo do pecado, mas também são capazes, pela primeira vez para cumprir padrões justos de Deus. A carne de um crente é ainda fraco e sujeito ao pecado, mas o homem interior se refaz à imagem de Cristo e tem o poder por meio de Seu Espírito para resistir e vencer o pecado. Nenhum cristão será aperfeiçoada durante sua vida terrena, mas ele não tem desculpa para pecar, porque ele tem poder próprio de Deus para resistir ao pecado. João assegura aos crentes que "maior é aquele [o Espírito Santo] que está em vós do que ele [Satanás], que está no mundo" ( 1Jo 4:4 ).

Falando de sua crucificação iminente, Jesus disse: "Agora é o julgamento sobre este mundo, agora o príncipe deste mundo será expulso" ( Jo 12:31 ). Em outras palavras, através da Sua morte na cruz, Cristo condenado e conquistou tanto o pecado e Satanás. Ele suportou a fúria da ira de Deus sobre todo o pecado, e em fazer o poder do pecado para que quebrou sobre aqueles cuja confiança é em Sua doação de Si mesmo como oferta pelo pecado em seu nome. Ao confiar em Jesus Cristo, aqueles que anteriormente eram filhos de Satanás se tornarem filhos de Deus, aqueles que foram alvos da ira de Deus tornam-se beneficiários de Sua graça. Na cruz, Jesus quebrou o poder do pecado e do pecado atribuído a sua destruição final. Deus "fez Aquele que não conheceu pecado, o pecado por nós, para que nos tornássemos justiça de Deus em Cristo" ( 2Co 5:21 ). Cristo foi "oferecido uma vez para tirar os pecados de muitos" ( He 9:28 ).

O ensinamento de Jesus, milagres e vida sem pecado foram de grande importância em seu ministério terreno. Mas seu propósito supremo na vinda à terra era para ser uma oferta pelo pecado. Sem o sacrifício de si mesmo para os pecados do mundo, tudo o resto Jesus se teria deixado os homens em seus pecados, ainda separados de Deus.

Para ensinar que os homens podem viver uma vida boa, seguindo o exemplo de Jesus é paternalista tolice. Para tentar seguir o exemplo perfeito de Jesus sem ter sua própria vida e Espírito dentro de nós é ainda mais impossível e frustrante do que tentar cumprir a lei mosaica. O exemplo de Jesus não pode salvar-nos, mas em vez mais demonstra a impossibilidade de salvar a nós mesmos por nossos próprios esforços na justiça.
Os únicos homens têm esperança para a salvação de seus pecados está em sua confiança na oferta pelo pecado que o próprio Cristo fez no Calvário. E quando Ele tornou-se que oferta , Ele tomou sobre Si mesmo a pena de morte para os pecados de toda a humanidade. Em seu comentário sobre Romanos, o evangelista escocês do século XIX Robert Haldane escreveu: "Nós vemos o Pai assumir o lugar de juiz contra o Seu Filho, a fim de tornar-se o Pai daqueles que eram seus inimigos. O Pai condena o Filho do Seu amor, que Ele possa absolver os filhos da ira "( Exposição de Romanos, p. 324).

Jesus Cristo condenou o pecado na carne . Considerando o pecado uma vez condenou o crente, agora Cristo, seu Salvador condena o pecado, entregando o crente do poder do pecado e da penalidade. A lei condena o pecado, no sentido de expor-lo pelo que ele realmente é, e no sentido de declarar a sua pena de morte. Mas a lei não é capaz de condenar o pecado, no sentido de fornecer um pecador do seu pecado ou no sentido do pecado avassalador e expeça-lo para sua destruição final. Só o Senhor Jesus Cristo era capaz de fazer isso, e é verdade que incrível que inspirou Paulo exultar "," Ó morte, onde está a tua vitória? Ó morte, onde está o teu aguilhão? " O aguilhão da morte é o pecado, ea força do pecado é a lei, mas, graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo "( 1 Cor 15: 55-57. ).

O profeta Isaías previu eloquentemente o sacrifício de Cristo encarnado, dizendo:

Certamente nossas tristezas Ele próprio geraram, e as nossas dores Ele transportados; No entanto, nós mesmos o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, Ele foi moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos bem-estar contar sobre ele, e por Sua pisaduras fomos sarados. Todos nós como ovelhas, nos desviamos, cada um de nós se voltou para o seu próprio caminho; mas o Senhor fez com que a iniqüidade de nós todos a cair sobre ele. Ele foi oprimido e ele foi humilhado, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro que é levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca. Da opressão e do juízo foi tirado; e os da sua geração, que considerou que ele fora cortado da terra dos viventes, pela transgressão do meu povo a quem o curso era devido? ( Isaías 53:4-8. )

O Resultado da Freedom-Santificação

a fim de que a exigência da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito. ( 8: 4 )

A liberdade do crente de resultados pecado em seu presente, bem como em sua santificação final. O verdadeiro cristão tem tanto o desejo ea capacidade divinamente transmitida para viver dignamente, enquanto ele ainda está na terra. Porque Deus enviou o Seu próprio Filho para redimir a humanidade, fornecendo o único sacrifício que pode condenar e remover seu pecado ( v. 3 ), a exigência da lei é capaz de se cumprisse em nós , isto é, nos crentes.

Paulo, obviamente, não está falando aqui do trabalho que justifique da salvação, mas de sua obra santificadora, seu ser vivida na vida terrena do crente. Além da ação do Espírito Santo, através da vida de uma pessoa redimida, os esforços humanos na justiça são tão suja e inútil como vestes sujas ( Is 64:6 ), e que ele foi salvo, a fim de ter essa divina santidade, justiça e bondade cumpriu nele. E esse é o seu desejo. Ele tem anseios santos.

A frase que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito não é uma advertência, mas uma declaração de fato que se aplica a todos os crentes. Como Paulo explica alguns versículos mais tarde, nenhuma pessoa que pertença a Cristo é, sem a habitação do Espírito Santo ( v. 9 ). Sendo habitado pelo Espírito não é um sinal de maturidade ou espiritualidade especial, mas a marca de todo cristão verdadeiro, sem exceção.

Em seu sentido figurativo, peripatéo (a  ) se refere a uma forma habitual ou dobrada de vida, a um estilo de vida. Lucas descreve Zacarias e Isabel, os pais de João Batista, como sendo "justo aos olhos de Deus, andando irrepreensíveis em todos os mandamentos e exigências do Senhor" ( Lc 1:6 ). João declara que, "se andarmos na luz, como [Deus] mesmo é no luz está, temos comunhão uns com os outros, eo sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado "( 1Jo 1:7. ). Jesus deixou claro "se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, não entrareis no reino dos céus" ( Mt 5:20 ). No final desse primeiro capítulo do Sermão da Montanha, Jesus ordenou: "Deveis ser perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito" ( 05:48 ).

Nada é mais precioso para o coração de Deus do que a excelência moral e espiritual daqueles que Ele criou à Sua imagem, e nada é mais precioso para eles. Ele não quer que eles tenham a justiça só imputadas mas justiça prática também. E isso também é o que eles querem. É justiça prática sobre a qual Paulo fala aqui, assim como ele faz nas palavras de sua carta de abertura para a igreja em Éfeso: "[Deus] nos escolheu, [Cristo] antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele "( Ef 1:4 ). Pedro admoesta os crentes, "Como é santo aquele que vos chamou, sejam santos vocês também em todo o seu comportamento" ( 1Pe 1:15 ). Justiça prática leva os crentes "para negar desejos impiedade e mundanas ea viver de forma sensata justa e piedosamente na época atual" ( Tito 2:11-12 ; cf. Gl 5:24-25. ). Como Agostinho observou há muitos séculos atrás, a graça foi dada por uma razão, que a lei possa ser cumprida.

Quando um pecador deixa os tribunais de Deus e recebeu um perdão para o pecado em virtude do sacrifício de Cristo, a obra de Deus em sua vida apenas começou. Como o crente deixa o tribunal, por assim dizer, Deus lhe entrega o código da vida e diz: "Agora que você tem em vós o meu espírito, cujo poder lhe permitirá cumprir a minha lei é demandas impossíveis."

A Bíblia é clara que, de alguma forma mística que só Deus conhece, a pessoa começa a andar pelo Espírito do momento em que ele acredita. Mas, por outro lado, ele é também exortados a andar pelo Espírito como ele vive a sua vida terrena sob o senhorio de Cristo e na força do Espírito. Tal como acontece com a própria salvação, andando pelo Espírito vem em primeiro lugar por obra soberana de Deus no coração do crente, mas também envolve o exercício da vontade do crente. Rm 8:4 (" deixe-nos ... andar pelo Espírito ") está falando do segundo.

Na medida em que a vida de um cristão está em causa, tudo o que é uma realidade espiritual é também uma responsabilidade espiritual. Um cristão genuíno vai comungar com o seu Pai Celestial em oração, mas ele também tem a responsabilidade de orar. Um cristão é ensinado pelo Espírito Santo, mas ele também é obrigado a buscar a orientação do Espírito e ajuda. O Espírito Santo vai produzir frutos espirituais na vida de um crente, mas o crente também é exortado a dar frutos. Essas verdades são parte da tensão incrível e aparentemente paradoxal entre a soberania de Deus e vontade do homem. Embora a mente do homem é incapaz de compreender tais mistérios, o crente aceita-los porque eles são claramente ensinados na Palavra de Deus.

Sabemos pouco sobre a relação entre Deus e Adão antes da queda, exceto que ele foi direto e íntimo. O Senhor tinha dado, mas um comando, um comando que foi dado para Adão e Eva próprio bem e que foi facilmente obedecido. Até que um comando foi transgredido, eles viviam naturalmente na perfeita vontade de Deus. Fazendo a Sua vontade era parte de seu próprio ser.
A relação do crente com Deus é muito parecido. Embora os cristãos são atraídos de volta aos velhos tempos pelos restos da carne de sua vida antes da salvação, o seu novo ser faz a obediência a Deus a coisa "natural" a fazer.

Obrigações do cristão com Deus não são uma outra forma de legalismo. A pessoa que está genuinamente salvo tem uma natureza nova e divina que é, por definição, em sintonia com a vontade de Deus.Quando ele vive de sua nova natureza no poder do Espírito, o seu desejo é o desejo de Deus, e não há compulsão está envolvido. Mas porque o crente ainda está vestida com o antigo eu, ele às vezes resiste à vontade de Deus. É só quando ele vai contra a vontade de Deus e contra a sua própria nova natureza que os comandos e os padrões divinos parecer um fardo pesado. Por outro lado, a criança fiel de Deus que é obediente a partir do coração sempre pode dizer com o salmista: "Ó como eu amo a tua lei!" ( Sl 119:97 )

Para aqueles que estão de acordo com a carne cogitam das coisas da carne, mas os que são segundo o Espírito, das coisas do Espírito. Para a mente posta na carne é a morte, mas a mentalidade sobre o Espírito é vida e paz, porque a mente posta na carne é hostil para com Deus; para não sujeitar-se à lei de Deus, pois não é mesmo capaz de fazê-lo; e os que estão na carne não podem agradar a Deus. No entanto, você não está na carne, mas no Espírito, se de fato o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, ele não pertence a Ele. E, se Cristo está em vós, o corpo está morto por causa do pecado, mas o espírito está vivo por causa da justiça. Mas, se o Espírito daquele que ressuscitou Jesus dos mortos habita em vós, Ele, que ressuscitou a Cristo Jesus dentre os mortos também dará vida aos vossos corpos mortais, pelo seu Espírito que em vós habita.
Portanto, irmãos, somos devedores, não à carne para viver segundo a carne-para se você está vivendo segundo a carne, você deve morrer; mas, se pelo Espírito que você está colocando à morte as obras do corpo, vivereis. ( 
8: 5-13 )

A riqueza espiritual, tanto teológica e prática, este capítulo é incalculável e supera comentário adequada. Quando lido por um crente com uma mente aberta e um coração obediente, é extremamente enriquecedora. É um dos capítulos de mudança de vida supremos nas Escrituras. Ela se move ao longo de um curso sempre ascendente, concluindo no hino maravilhoso de louvor e de segurança: "Pois estou convencido de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem o presente, nem o futuro, nem as potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor "( Rom. 8: 38-39 ).

O Espírito Santo é mencionado, mas uma vez nos sete primeiros capítulos de Romanos, mas é referido quase vinte vezes no capítulo 8 . O Espírito é um crente que Deus, o Criador é para o mundo físico.Sem Deus, o mundo físico não existiria. Ele foi criado e é continuamente sustentado pelo poder onipotente de Deus. Então, o Espírito Santo, que também, é claro, participou da criação do mundo, é para o cristão. O Espírito Santo é o agente divino que cria, sustenta e preserva a vida espiritual para aqueles que depositam sua confiança em Jesus Cristo. É o Espírito Santo que, finalmente, vai trazer cada crente para a consumação completa da sua salvação, concedendo-lhe glória eterna na presença de Deus.

Deve ficar claro que o Espírito Santo não é meramente uma influência ou um poder impessoal que emana de Deus. Ele é uma pessoa, o terceiro membro da Trindade, igual em todos os sentidos a Deus Pai e Deus Filho. A doutrina de Deus ser uma essência, ainda existente em três pessoas, é uma das mais certas verdades nas Escrituras. No entanto, o Espírito Santo, muitas vezes não é respeitada como cada bocado tanto uma pessoa divina como o Pai eo Filho.
Entre as muitas características de personalidade que o Espírito Santo possui e manifestos são: Ele funciona com a mente, emoção e vontade; Ele adora os santos, Ele se comunica com eles, ensina, guias, conforta, e castiga-los; Ele pode ser entristecido, extinta, mentiu para, testado, resistiu, e blasfemado. A Bíblia fala de Sua onisciência, sua onipotência, sua onipresença, e Sua glória divina e santidade. Ele é chamado de Deus, Senhor, o Espírito de Deus, o Espírito do Senhor, o Espírito do Senhor (ou Jeová), o Espírito do Pai, o Espírito do Filho, do Espírito de Jesus, e o Consolador e advogado para crentes.

A Escritura revela que o Espírito Santo estava plenamente ativa com o Pai eo Filho na criação e que Ele tem sido com todos os crentes e habilitado e deu-lhes poder, mesmo antes de Pentecostes. Ele sempre foi convencendo os homens do pecado, dando a salvação àqueles que realmente acreditava, e ensinando-os a adorar, obedecer e servir a Deus com razão. O Espírito Santo tem sido o agente divino que veio exclusivamente sobre os servos de Deus e inspirou homens soberanamente escolhidas de Deus a Palavra caneta de Deus. Os verdadeiros crentes sempre serviu a Deus não por força humana ou poder, mas pelo Espírito Santo (cf. Zc 4:6 ), Paulo continua a divulgar os inúmeros resultados da justificação, especificamente os benefícios maravilhosos, operou-espírito de liberdade da condenação. Em versos 2:3 , ele discutiu o Espírito de nos libertar do pecado e da morte, e no versículo 4 Sua capacitando-nos a cumprir a lei de Deus. Em versículos 5:13 Paulo revela que o Espírito também muda a nossa natureza e nos dá força para a vitória sobre a carne não resgatados.

O Espírito Santo muda a nossa Natureza

Para aqueles que estão de acordo com a carne cogitam das coisas da carne, mas os que são segundo o Espírito, das coisas do Espírito. Para a mente posta na carne é a morte, mas a mentalidade sobre o Espírito é vida e paz, porque a mente posta na carne é hostil para com Deus; para não sujeitar-se à lei de Deus, pois não é mesmo capaz de fazê-lo; e os que estão na carne não podem agradar a Deus. No entanto, você não está na carne, mas no Espírito, se de fato o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, ele não pertence a Ele. E, se Cristo está em vós, o corpo está morto por causa do pecado, mas o espírito está vivo por causa da justiça. Mas, se o Espírito daquele que ressuscitou Jesus dos mortos habita em vós, Ele, que ressuscitou a Cristo Jesus dentre os mortos também dará vida aos vossos corpos mortais, pelo seu Espírito que em vós habita. ( 8: 5-11 )

No versículo 4 , Paulo fala do comportamento do crente, alegando que ele "não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito." Como nos versos 2 e 3 , o conjunto para no versículo 5 carrega o significado de porque. O ponto é que um crente não se comporta de acordo com a carne, porque o seu novo coração e mente não são mais centrado nas coisas da carne e governado pelo pecado.

Aos olhos de Deus, existem apenas dois tipos de pessoas no mundo, aqueles que não pertencem a Ele e aqueles que o fazem. Dito de outra forma, existem apenas aqueles que estão de acordo com a carne eos que são segundo o Espírito . Na medida em que a vida espiritual está em causa, Deus não leva em consideração de sexo, idade, educação, talento, classe, raça, ou de quaisquer outras distinções humanos ( Gl 3:28 ). Ele diferencia as pessoas apenas com base na sua relação com Ele, e a diferença é absoluta.

É óbvio que existem graus em ambas as categorias. Algumas pessoas que não foram salvos apresentar um comportamento moral elevado; e, por outro lado, muitos santos não se importa as coisas de Deus como obedientemente como deveriam. Mas todo ser humano é completamente em um estado espiritual do ser ou de outro; ou ele pertence a Deus ou ele não faz. Assim como uma pessoa não pode ser, em parte inoperante e em parte vivo fisicamente e não pode ser, em parte inoperante e em parte viva espiritualmente. Não há meio termo. Uma pessoa é ou perdoado e no reino de Deus ou não perdoado e no reino deste mundo. Ou ele é um filho de Deus ou um filho de Satanás.
Neste contexto, a expressão de acordo com a refere-se a natureza espiritual básico. O grego poderia ser traduzido literalmente como aqueles estar de acordo com , indicando fundamentais essência, dobrado, ou disposição de uma pessoa. Aqueles que são segundo a carne são os perdidos, o imperdoável, a não resgatados, o não regenerado. Aqueles que estão de acordo com o Espírito estão a salvo, o perdoados, redimidos, os filhos de Deus regenerado. Como o apóstolo aponta alguns versículos depois, os incrédulos não só estão de acordo com a carne, mas são em carne e são não habitado pelo Espírito Santo. Os salvos, por outro lado, não só estão de acordo com o Espírito, mas são em Espírito e habitado por Ele ( v 9. ). Aqui no versículo 5 Paulo está falando do espiritual determinante padrão de vida de uma pessoa, enquanto que em versos 8:9 , ele está falando do espiritual esfera da vida de uma pessoa.

Phroneo , o verbo atrás de definir as suas mentes, refere-se à orientação básica, curvados, e os padrões da mente, em vez de para a mente ou o próprio intelecto (pensamento grego nous ). Ele inclui afetos de uma pessoa e da vontade, bem como o seu raciocínio. Paulo usa o mesmo verbo em Filipenses, onde ele adverte os crentes a "ter esta atitude [ou," mente "] em vós mesmos que houve também em Cristo Jesus" ( 2: 5 ; ver também 2: 2 ; 03:15 , 19 ; Cl 3:2 ). Os perdidos são aqueles "cujo fim é a perdição, cujo deus é o seu apetite, e cuja glória é para confusão deles, que defina as suas mentes nas coisas terrenas" ( Fp 3:19. ). As coisas da carne inclui falsas filosofias e religiões , que invariavelmente apelar, se aberta ou sutilmente, a carne através do auto-interesse e auto-esforço.

Mas aqueles que estão de acordo com o Espírito , diz Paulo, definir as suas mentes sobre as coisas do Espírito . Em outras palavras, aqueles que pertencem a Deus está preocupado com as coisas divinas.Como Jonathan Edwards gostava de dizer, eles têm "afetos santos", profundos anseios depois de Deus e santificação. Como Paulo deixou claro em Romanos 7 , filhos de Deus, por vezes, até mesmo vacilar em sua obediência a Ele. Mas, como o apóstolo disse de si mesmo, não deixam de "alegremente concordar com a lei de Deus no homem interior" ( Rm 7:22 ). Apesar de suas muitas falhas espirituais, sua orientação básica e preocupações mais íntimos têm a ver com as coisas do Espírito.

Phronéma ( a mente ) é a forma substantiva do verbo no versículo 5 , e, como o verbo, refere-se ao conteúdo ou padrões de pensamento da mente, em vez de para a própria mente. É significativo que Paulo não diz que a mente posta na carne leva à morte , mas que é a morte . A pessoa não salva já está morto espiritualmente. O apóstolo está dizendo uma equação espiritual, não uma conseqüência espiritual. A conseqüência envolvidos nesta relação é inversa, ou seja, porque os homens não resgatados já estão mortos espiritualmente, suas mentes estão inevitavelmente posta na carne . Paulo lembrou aos crentes de Éfeso que, antes da salvação, todos eles foram uma vez "mortos em [suas] delitos e pecados" ( Ef 2:1 ).

Há alguns anos, conduziu o funeral para um bebé morto em um acidente automobilístico. Antes do serviço da mãe guardava atingindo a caixão, levando o pequeno corpo sem vida nos braços e acariciando-a e chorando baixinho para ela. O bebê, é claro, não poderia mais responder a qualquer coisa no mundo físico, porque não havia vida lá para responder.
A pessoa não salva é um cadáver espiritual e, conseqüentemente, é completamente incapaz, em si mesmo, para responder às coisas de Deus. A não ser que o Espírito Santo intervém pela condenação dele do pecado e capacitando-o a responder a Deus pela fé e, portanto, a ser feitos vivo, a pessoa não salva é tão insensível às coisas de Deus como aquele bebê era para as carícias e gritos de sua mãe.

Mas a mentalidade sobre o Espírito é vida e paz . Mais uma vez Paulo afirma uma equação, não uma consequência. A mente posta no espírito , isto é, sobre as coisas de Deus, equivale vida e paz , o que equivale ser um cristão. A mente posta no espírito é sinônimo de Cristão, uma pessoa que nasceu de novo, dado espiritual vida pela graça de Deus trabalhando através de sua fé.

A mente posta no espírito também é sinônimo de espiritual paz , ou seja, a paz com Deus. A pessoa não salva, não importa o quanto ele pode reivindicar para honrar, adorar e amar a Deus, é inimigo-a verdade de Deus Paulo já assinalou nesta epístola. Antes de sermos salvos, ele afirma, nós éramos todos os inimigos de Deus ( 05:10 ). Somente a pessoa que tem uma nova vida em Deus tem a paz com Deus.

O corolário óbvio de que a verdade é que é impossível ter uma mentalidade sobre o Espírito , o que inclui ter espiritual da vida e da paz , e ainda assim permanecer mortos para as coisas de Deus. Um cristão professo que não tem sensibilidade para as coisas de Deus, não há "santos afetos", não pertence a Deus. Um cristão apenas professar também não dispõe de uma batalha com a carne, porque ele é, na realidade, ainda naturalmente inclinado para as coisas da carne. Ele anseia por as coisas da carne, que são normais para ele, porque ele ainda está na carne e tem sua mente totalmente posta nas coisas da carne.

Um incrédulo pode ser profundamente preocupado em não viver de acordo com as normas e códigos religiosos que ele estabeleceu para si mesmo ou que a sua denominação ou outra organização religiosa tem definido, e ele pode lutar duro na tentativa de alcançar esses objetivos. Mas sua luta é puramente em um nível humano. É uma luta não gerado pelo amor de Deus, mas por amor-próprio eo desejo subseqüente para ganhar maior graça diante de Deus ou os homens com base na realização pessoal superior. Seja qual for religiosa e lutas morais que possa ter problemas de carne com carne, não de Espírito contra a carne, porque o Espírito Santo não é em uma pessoa carnal e uma pessoa carnal não está no Espírito.

Como Paulo ilustrou de sua própria vida em Romanos 7 , um verdadeiro batalhas cristãs com a carne, porque o seu corpo mortal ainda paira sobre e tenta atraí-lo de volta para os velhos caminhos pecaminosos. Mas ele não está mais na carne, mas no Espírito. Falando de verdadeiros crentes, Paulo disse: "Pois a carne define seu desejo contra o Espírito, eo Espírito contra a carne, porque estes estão em oposição um ao outro, de modo que você não pode fazer as coisas que você, por favor" ( Gl 5:17 ). Mas "se vivemos pelo Espírito", ele continua a dizer ", andemos também pelo Espírito" ( v 25. ; cf. v. 16). Em outras palavras, porque a nova natureza de um crente é divino e é habitado pelo próprio Espírito de Deus, ele deseja agir em conformidade.

É importante notar que, quando fala do pecado na vida de um cristão, Paulo é sempre o cuidado de identificar o pecado com o corpo exterior, corrompido, não com a nova natureza interior. A carne do crente não é redimido quando ele confia em Cristo. Se assim fosse, todos os cristãos se imediatamente tornar-se perfeito quando são salvos, que mesmo fora da testemunho da Escritura, obviamente, não é verdade.O vestígio de humanidade pecadora não remido não vai cair até que o cristão vai estar com o Senhor. É por essa razão que o Novo Testamento às vezes fala da salvação de um cristão no tempo futuro (verRm 13:11. ). Referindo-se aos que já foram salvos, Paulo diz mais adiante neste capítulo, "Ter as primícias do Espírito, igualmente gememos em nós mesmos, esperando ansiosamente nossa adoção como filhos, a redenção do nosso corpo" ( Rm 8:23 ).

Não importa o quão abnegado, moral, e sincero a vida de uma pessoa não redimido pode ser, seus esforços religiosos são egoístas, porque ele não pode realmente servir a Deus, porque sua mente está posta na carne . Paulo de novo (cf. v 6 ) usa o termo phronéma ( a mente ), que se refere ao conteúdo, os padrões de pensamento, a inclinação e orientação básicas de uma pessoa. Essa inclinação, ou dobrada, decarne é ainda mais profunda e significativa do que a desobediência real, que é simplesmente a manifestação exterior das compulsões internas, carnais de uma pessoa não regenerada.

Cada pessoa não redimido, seja religioso ou ateu, quer exteriormente moral ou exteriormente mau, é hostil para com Deus . Uma pessoa não salva não pode viver uma vida piedosa e justa, porque ele não tem nenhuma natureza ou recursos piedoso e justo. Ele, portanto, não pode ter amor genuíno por Deus ou para as coisas de Deus. Sua mente pecaminosa, carnal não se submete à lei de Deus, pois não é mesmo capaz de fazê-lo . Mesmo um descrente cuja vida parece ser um modelo de boas obras não é capaz de fazer qualquer coisa verdadeiramente bom, porque ele não é motivado ou autorizados por Deus e porque os seus trabalhos são produzidos pela carne por motivos egoístas e nunca pode ser a A glória de Deus. Segue-se claramente, então, que se a mente carnal não é e não pode sujeitar-se à lei de Deus,aqueles que estão na carne não podem agradar a Deus.

Homens foram criados com o propósito de agradar a Deus. No início da parte prática da epístola, Paulo diz: "Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, para apresentar os vossos corpos em sacrifício vivo e santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a vontade de Deus é, o que é bom, agradável e perfeita "( Rom. 12: 1-2 ). De forma semelhante admoestou o Corinthians ", seja em casa ou ausente, para ser agradável a [Deus]" ( 2Co 5:9 ;Ef 4:18 Phil. ). Ele exortou os crentes em Tessalônica "a andar e agradar a Deus (assim como você realmente a pé), que você pode se destacar ainda mais" ( 1Ts 4:1 ). À luz do que a justiça perfeita, todas as tentativas humanas de ser justo, mas são lixo ( Fp 3:8 ; 2Co 3:62Co 3:6 ). Só então ele suplicar companheiros crentes "caminhar de maneira digna da vocação que fostes chamados" ( 4: 1 ). Padrões semelhantes são encontrados em suas cartas a Galácia, Filipos, Colossos, muitas vezes notadas pela palavra , portanto.

Antes de o apóstolo dá a admoestação no presente texto, ele se refere carinhosamente aos seus leitores como irmãos, identificando-os como companheiros cristãos, aqueles a quem Deus promete vitória sobre a carne. Ele escolhe um termo de estima e de igualdade, não de superioridade ou paternalismo, para se referir a seus irmãos e irmãs em Cristo.

Em seguida Paulo estabelecido o padrão de Deus para a vitória sobre a carne. Como filhos de Deus habitado pelo Seu Espírito, nós não temos nenhuma obrigação ... à carne para viver segundo a carne . A carne é o complexo feio de desejos pecaminosos humanos, que inclui os ímpios motivos, afetos, princípios, objetivos, palavras, e as ações que o pecado gera através de nossos corpos. Para viver segundo a carne deve ser ordenada e controlada por esse complexo mal. Por causa da obra salvadora de Cristo em nosso favor, a carne do pecado já não reina sobre nós, para nos enfraquecer e nos arrastar de volta para o pit de depravação em que todos nós nascemos. Por essa razão, estamos já não governado por carne para viver pelos seus caminhos pecaminosos.

Aqueles que vivem segundo a carne ... tem que morrer . O apóstolo não está alertando os crentes genuínos que eles podem perder sua salvação e ser condenado à morte, se cair para trás em alguns dos caminhos da carne. Ele já deu a garantia absoluta de que "não há, portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus" ( 8: 1 ). Ele é bastante dizer que uma pessoa cuja vida é caracterizada por as coisas de carne não é um verdadeiro cristão e está espiritualmente morto, não importa o que sua filiação ou atividades religiosas podem ser. Se ele não vier a Cristo na fé verdadeira, eledeve morrer a segunda morte sob o julgamento final de Deus.

Paulo reafirma próximo a razão cristãos genuínos não são mais obrigados a e presos ao pecado e não estão mais sob a sua condenação. Embora sempre haverá alguma influência persistente de carne até que o encontro do Senhor, não temos desculpa para o pecado de continuar a corromper nossas vidas. A obrigação do cristão não é mais a carne, mas ao Espírito . Nós temos os recursos do Espírito de Cristo dentro de nós para resistir e colocar à morte as obras do corpo , que resultam de viver segundo a carne.

Colocando à morte as obras do corpo é uma característica dos filhos de Deus. O teólogo escocês Davi Brown escreveu: "Se você não matar o pecado, o pecado vai te matar." Jesus disse: "Se o teu olho direito te faz tropeçar, arranca-o e lança-o de ti;. Porque é melhor para você que uma das partes do seu corpo perecer, do que todo o teu corpo ser jogado no inferno E se a tua mão direita te faz tropeçar, corta-a e lança-o de ti; pois é melhor para você que uma das partes do seu corpo perecer, do que todo o teu corpo ir para o inferno "( Mt 5:29. —30 ). Nenhuma ação é muito drástica para lidar com o pecado; nenhum preço é demasiado grande para pagar abandonando o pecado de confiar em Jesus Cristo e, assim, escapar da condenação da morte eterna no inferno.

Paulo aqui dá uma das muitas passagens auto-exame das Escrituras. Como mencionado acima, a pessoa que não dá nenhuma evidência da presença, poder e fruto do Espírito de Deus em sua vida não tem legitimidade para reivindicar a Cristo como Salvador e Senhor. O óbvio outro lado de que a verdade é que a pessoa cuja vida é caracterizada pelos caminhos de pecado da carne ainda está na carne e não está em Cristo. Quando Paulo declara que os crentes são "mão de obra, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas" de Deus ( Ef 2:10 ), ele está afirmando um fato, não um desejo.

Como muitos dos membros da igreja de Corinto, um cristão imaturo e desobedientes, inevitavelmente, cair em alguns dos caminhos da carne (ver 1Co 3:1 ). Paulo ainda não havia alcançado a perfeita justiça de Cristo, apesar de que era o objetivo supremo de sua vida. Embora sua carne, por vezes, segurou-o e interrompeu temporariamente a alegria plena da sua comunhão com Cristo, o desejo do seu coração básico era a obedecer e agradar a seu Senhor.

Se um cristão professo habitualmente vive em pecado e não mostra preocupação com arrependimento, perdão, adoração, ou comunhão com outros crentes, ele prova que ele afirma que o nome de Cristo em vão. Muitos falsos cristãos na igreja trabalhar duro para manter suas vidas puro na aparência, porque as outras pessoas pensam mais altamente deles para isso e porque eles se sentem mais orgulhosos de si mesmos quando agir moralmente e benevolente do que quando não o fazem. Mas sentir-se melhor sobre si mesmo, o popular cura-tudo psicológico para muitas pessoas em nossos tempos, é o coração da carne do pecado orgulho, o egoísmo não remido do homem e humanidade sem Deus. Fazer o bem para o seu próprio benefício e não para Deus não está fazendo o bem a todos, mas é apenas uma projeção hipócrita do pecado de amor-próprio.
Não deveria ser surpresa que, como o mundo cada vez mais defende a auto-amor e auto-realização, os problemas de promiscuidade sexual, abuso e perversão, de roubar, mentir, assassinato, suicídio, desesperança, e todas as outras formas de moral e os males sociais estão se multiplicando exponencialmente.
O padrão de vida de um verdadeiro crente, por outro lado, vai mostrar que ele não só professa Cristo, mas que ele vive sua vida por Cristo Espírito e é habitualmente colocando à morte os pecadores e ímpios obras do corpo . Por isso, ele vai viver , ou seja, possuir e perseverar para a plenitude da vida eterna que lhe foi dada em Cristo.

Quando Deus ordenou o rei Saul destruir tudo dos amalequitas e os seus animais, Saul não completamente obedecer, poupando rei Agag e mantendo o melhor dos animais. Quando o profeta Samuel confrontou Saul, o rei tentou defender suas ações, alegando seu povo insistia em manter alguns dos rebanhos e que os animais seriam sacrificados a Deus. Samuel repreendeu o rei, dizendo: "Tem o Senhor tanto prazer em holocaustos e sacrifícios, como em que se obedeça à voz do Senhor? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar, eo atender do que a gordura de carneiros" ( 1Sm 15:22 ). Apesar dos apelos do rei pela misericórdia, Samuel então proclamou: "O Senhor tem rasgado o reino de Israel a partir de hoje e tem dado ao teu próximo [Davi], que é melhor do que você" ( v. 28 ). O fracasso de Saul para obedecer plenamente Deus lhe custou o trono.

O povo de Deus invariavelmente cair no pecado quando seu foco se afasta do Todo-Poderoso para si e para as coisas do mundo. Por essa razão, Paulo admoestou os crentes em Colossos: "Se depois de ter sido levantado com Cristo, buscai as coisas do alto, onde Cristo está sentado à direita de Deus. Pensai nas coisas do alto, e não na coisas que estão na terra Porque vós morrestes ea vossa vida está escondida com Cristo em Deus "(. Colossenses 3:1-3 ). Ele então deu uma lista parcial, mas representativo dos pecados que os cristãos deveriam matar por considerar-se mortos para:. "Prostituição, impureza, paixão, desejo maligno ea avareza, o que equivale a idolatria Pois é por causa dessas coisas que a ira de Deus virá, e neles você também andou uma vez, quando você estava vivendo neles Mas agora você também, colocá-los todos de lado.:. ira, da cólera, da malícia, da maledicência, e linguagem ultrajante de sua boca Não mentir um para o outro , desde que você deixou de lado o velho homem com suas práticas malignas, e vos vestistes do novo homem que se refaz para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou "( vv. 5-10 ).

Paulo não está sugerindo o "Deixe ir e deixar Deus" filosofia de que é promovido por grupos e líderes que defendem a chamada vida mais profunda, em que um sobe progressivamente para níveis mais elevados de espiritualidade até que o pecado e até mesmo a tentação estão praticamente ausentes. Isso não é o tipo de vida espiritual Paulo promete ou que ele experimentou pessoalmente, como ele testemunha de maneira tão impressionante em Romanos 7 . Enquanto um crente está em seu corpo terreno, ele estará sujeito aos perigos da carne e terá que manter colocando seus pecados para a morte. Só no céu será sua necessidade de final santificação prática. Até então, todos os crentes são exortados a colocar pecado para a morte e para viver e para o seu novo Soberano, o Senhor Jesus Cristo (cf. Rom. 6: 3-11 ).

O puritano João Owen advertiu que o pecado nunca é menos tranquila do que quando ele parece ser mais tranqüila, e suas águas são, na maior parte profunda quando eles ainda são (cf. o pecado ea tentação[Portland, Ore .: Multnomah, 1983], p. xxi). Satanás é capaz de atacar quando um crente é mais satisfeitos com sua vida espiritual. Ou seja, quando o orgulho, o chefe dos pecados, facilmente foge em nossas vidas despercebido e nos levam a crer que o contentamento com nós mesmos é o contentamento em Deus.

Escritura oferece muitos crentes ajuda para evitar o pecado e matar em suas vidas. Primeiro, é imperativo reconhecer a presença do pecado em nossa carne. Devemos estar dispostos a confessar honestamente com Paulo: "Acho então o princípio de que o mal está em mim, aquele que deseja fazer o bem" ( Rm 7:21 ). Se nós não admitir para o pecado, nos iludimos e tornar-se ainda mais suscetíveis à sua influência. O pecado pode se tornar uma força poderosa e destrutiva na vida de um crente se não for reconhecido e condenado à morte. Nossa humanidade restante é constantemente pronto para nos arrastar de volta para os caminhos de pecado de nossa vida antes de Cristo. Sabendo que a verdade bem, Pedro adverte: "Amados, exorto-vos, como peregrinos e forasteiros que vos abstenhais das concupiscências carnais, que fazem guerra contra a alma" ( 1Pe 2:11 ). Se os cristãos não vivem em constante perigo do pecado, tal conselho seria inútil.

Devido à influência de nossas fraquezas e limitações humanas em nosso pensamento, muitas vezes é difícil reconhecer o pecado em nossas vidas. Ela pode se tornar facilmente camuflado, muitas vezes sob o disfarce de algo que parece trivial ou insignificante, mesmo justo e bom. Devemos, portanto, orar com Davi: "Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me e conhece os meus pensamentos; e vê se há algum caminho perverso em mim, e guia-me pelo caminho eterno" ( Salmo 139. : 23-24 ). O conselho de Ageu ao antigo Israel é útil para os crentes em qualquer idade: "Considerai os vossos caminhos" (Ag 1:5 ).

Uma segunda maneira para os crentes a matar o pecado em sua vida é ter um coração fixo em Deus. Davi disse ao Senhor: "Meu coração está firme, ó Deus, meu coração está firme;! Eu cantarei, sim, cantarei louvores" ( Sl 57:7 ). O escritor de Hebreus adverte: "Vamos, portanto, aproximar-nos com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna" ( He 4:16 ). Nós precisamos ser limpos cada vez que vêm a Ele.

A oração sincera tem uma maneira de desmascarar o engano do pecado. Quando os filhos de Deus abrir suas mentes e corações para seu Pai celestial, Ele amorosamente revela pecados que de outra forma passariam despercebidos.
A quinta forma de colocar para o pecado a morte em nossas vidas é praticar a obediência a Deus. Fazendo a Sua vontade e Sua vontade sozinho em todos os pequenos problemas da vida podem ser a formação de hábitos que irá realizar-se nos tempos graves de tentações.
Como Paulo já esclareceu pelo testemunho de sua própria vida no capítulo 7, colocando pecado para a morte é muitas vezes difícil, lento e frustrante. Satanás é o grande adversário do povo de Deus e fará todos os esforços para arrastá-los para baixo no pecado. Mas à medida que vencer o pecado em suas vidas através do poder da habitação do Espírito Santo, eles não só se aproximem ao seu Pai celestial, mas atingir todas as garantias crescente de que eles são de fato seus filhos e estão eternamente seguros nEle.
Quando o Novo Testamento fala de coisas como crescer na graça, aperfeiçoando a santificação e renovação do homem interior, ele está se referindo a colocar pecado para a morte. Pecado produzido pela carne restante em que os crentes devem permanecer vinculados temporariamente é tudo que está entre eles e piedade perfeito.

Mas Paulo assegura aos cristãos que eles têm poder para a vitória sobre a carne do pecado que ainda se apega a eles nesta vida. Além de poder sobrenatural do Espírito, nós nunca poderia ter sucesso em colocar à morte do pecado recorrente em nossas vidas. Se fomos à esquerda para os nossos próprios recursos, a luta contra o pecado seria simplesmente carne tentando superar carne, a humanidade tentando conquistar humanidade. Mesmo como um cristão, Paulo lamentou: "Porque eu sei que nada de bom habita em mim, isto é, na minha carne, porque o que desejam está presente em mim, mas o que faz do bem não é" ( Rm 7:18 ) . Sem o Espírito Santo, um cristão não teria mais poder para resistir e derrotar o pecado do que um incrédulo.

O Espírito Santo é praticamente sinônimo de poder divino. Pouco antes de Sua ascensão, Jesus prometeu aos apóstolos: "Ides receber uma força, a do Espírito Santo, que descerá sobre vós, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até à parte mais remota da terra "( At 1:8 ). Em seu evangelho, Lucas relata o anúncio do anjo a Maria, relativo à concepção divina e nascimento de Jesus: "O Espírito Santo virá sobre ti, eo poder do Altíssimo te cobrirá com sua sombra; e por essa razão a prole será chamado Santo o Filho de Deus "( Lc 1:35 ).

O profeta Miquéias escreveu: "Estou cheio de poder, com o Espírito do Senhor, e com justiça e coragem para dar a conhecer aos Jacó seu ato rebelde, mesmo Israel o seu pecado" ( Mq 3:8 ), e ele orou para que os crentes na igreja de Éfeso iria "ser fortalecidos com poder através Seu Espírito no homem interior " Ef 3:16 é que, pelo poder do Espírito que habita em -los, os cristãos são capazes de resistir com sucesso e destruir o pecado em suas vidas. "As armas da nossa milícia não são carnais", Paulo nos lembra: "Mas poderosas em Deus para destruição das fortalezas" ( 2Co 10:4 , uma frustração que todo cristão enfrenta ao longo do tempo.

Falando de conflito do crente com o pecado, Paulo disse aos Gálatas que "a carne define seu desejo contra o Espírito, eo Espírito contra a carne, porque estes estão em oposição um ao outro, de modo que você não pode fazer as coisas que você, por favor "( Gl 5:17 ). Alguns versos depois, ele declara que "os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências. Se vivemos pelo Espírito, andemos também pelo Espírito" ( vv. 24-25 ). Em outras palavras, porque nossa vida interior, espiritual são habitados pelo Espírito Santo, o nosso comportamento deve ser de acordo com a Sua vontade e em Seu poder. Por meio do Espírito Santo que ele habita, todo verdadeiro cristão tem o recurso divino para ter vitória sobre Satanás, sobre o mundo e sobre o pecado.

Em sua carta a Éfeso, Paulo refere-se a necessidade contínua do crente para contar com o poder do Espírito, e ele adverte: "Não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito" Ef 5:18 ). E quando nossas mentes estão sob o controle de Deus, o nosso comportamento será inevitavelmente também. Não é uma questão de poder disponível, mas de vontade disponível. Pelo poder do Espírito, todos os crentes são capazes "de andar de modo digno da vocação a que [eles] têm sido chamados" ( Ef 4:1 ).

Ser controlado pelo Espírito de Deus vem de ser obediente à Sua Palavra. A vida cheia do Espírito não vem através de experiências místicas ou de êxtase, mas de estudar e submeter-se às Escrituras. Como um crente fiel e submisso satura sua mente e coração com a verdade de Deus, o seu comportamento controlado pelo Espírito Santo vai seguir, tão certo como a noite segue o dia. Quando estamos cheios de verdade de Deus e liderado pelo Seu Espírito, até mesmo as nossas reações-essas involuntários que acontecem quando não temos tempo para decidir conscientemente o que fazer ou dizer-se ser piedoso.

31. Vivendo no Espírito — parte 3: O Espírito confirma nossa Adoção ( Romanos 8:14-16 )

Para todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus. Porque não recebestes o espírito de escravidão, a temer novamente, mas recebestes o espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: "Abba, Pai!" O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus, ( 8: 14-16 )

Esta é uma das passagens mais ricos e os mais belos de toda a Escritura. Usando a figura de adoção, Paulo explica relação íntima e permanente do crente com Deus como um filho amado.
Nestes versos, Paulo continua a divulgar as formas em que Deus confirma que os crentes estão eternamente relacionada a Ele como Seus filhos, atestando que somos levados, dado o acesso a Deus, e concedeu garantia interna pelo Seu próprio Espírito. Estas três formas de garantia estão intimamente relacionados e interligados, mas cada um apresenta uma verdade distintivo sobre a obra do Espírito na vida do crente.

Somos levados pelo Espírito

Para todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus. ( 08:14 )

A primeira confirmação interior de adoção é do crente ser guiados pelo Espírito de Deus . Uma pessoa que está realmente experimentando a mão líder de Deus agindo em sua vida pode estar certo de que ele é filho de Deus.

É importante notar a tensa Paulo usa aqui. estão sendo conduzidos traduz o presente do indicativo passivo de atrás , o que indica que já existe. A frase está sendo conduzido não significa, contudo, indicam liderança ininterrupta pelo Espírito. Caso contrário, as muitas admoestações do Novo Testamento e advertências aos cristãos não teria sentido. Mas a vida do verdadeiro crente é basicamente caracterizado pela liderança do Espírito, assim como ele é basicamente caracterizado pela justiça de Cristo.

Um cristão meramente professam não é e não pode ser conduzido pelo Espírito de Deus. Ele pode ser moral, consciencioso, generoso, ativo em sua igreja e outras organizações cristãs, e exibem muitas outras características louváveis. Mas as únicas realizações, religiosas ou não, ele pode fazer a reivindicação são os de sua própria ação. Sua vida pode ser excepcionalmente religiosa, mas porque ele vive-lo no poder da carne, ele nunca pode ser verdadeiramente espiritual e ele nunca terá a convicção interior de liderança e capacitar de Deus.

Quando alguém confia em mim que ele tem dúvidas sobre a sua salvação, muitas vezes eu responder, perguntando se ele já sente a direção de Deus em sua vida. Se ele responde que sim, eu lembrá-lo de segurança de Paulo neste versículo: Todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus.

Os filhos de Deus são seguras nele mesmo quando eles não são tão sensíveis e obedientes à Sua liderança como elas deveriam ser. Mas isso não quer dizer que um filho de Deus vai sempre se sentir segura.O cristão que negligencia estudo das Escrituras, que negligencia a Deus em oração, que negligencia a comunhão com o povo de Deus, e quem é descuidado com sua obediência a Deus, invariavelmente, têm dúvidas sobre a sua salvação, porque ele é indiferente a Deus e as coisas de Deus. Mesmo para a criança obediente de Deus, as dúvidas sobre seu relacionamento com Deus pode facilmente escorregar para a mente durante momentos de dor, sofrimento, o fracasso ou decepção. Satanás, o grande acusador do povo de Deus, está sempre pronto para tirar proveito de tais circunstâncias, para plantar sementes de incerteza.

Mas nosso Pai celestial quer que seus filhos para ter certeza em todos os momentos que eles pertencem a Ele e são seguros nEle. Como Paulo acaba de afirmar ( Rm 8:13 ), uma pessoa que está tendo sucesso em colocar para o pecado a morte em sua vida não está fazendo isso em seu próprio poder, ou seja, no poder da carne, mas pelo poder de do Espírito. Aqueles que vêem a vitória sobre o pecado em suas vidas, que vêem os seus desejos e práticas pecaminosas decrescentes, pode estar certo de que eles são filhos de Deus , porque só de Deus Espírito pode trazer a vitória sobre o pecado. Da mesma forma, quando nós começamos a compreender as verdades bíblicas que há muito tempo confundiu-nos, quando nós experimentamos Deus condenar as nossas consciências, quando estamos aflitos por causa do Senhor quando pecamos-temos a garantia divina de que somos filhos de Deus , porque só a habitação Espírito de Deus pode incutir esse entendimento, convicção e tristeza divina.

Nossas mentes finitas não podem compreender como o Espírito leva um crente, assim como nós não podemos compreender plenamente qualquer trabalho sobrenatural de Deus. Temos, no entanto, sabemos que o nosso Pai celestial não forçar sua vontade sobre Seus filhos. Ele busca a nossa obediência voluntária, o que, por definição, não pode ser coagido. É quando estamos verdadeiramente submisso a Ele que o nosso Senhor sobrenaturalmente remodela e redireciona a nossa vontade em conformidade voluntária com o seu próprio.

Deus salva os homens através de sua fé nEle, e Ele leva aqueles que ele salva através do mesmo canal humano de fé. "Confia no Senhor de todo o teu coração, e não se apóie em seu próprio entendimento", o escritor de Provérbios aconselha. "Em todos os teus caminhos reconhecê-Lo, e Ele endireitará as tuas veredas" ( Provérbios 3:5-6. ). A busca, disposto e coração obediente é aberto a direção do Senhor. Davi orou: "Faze-me saber os teus caminhos, ó Senhor, ensina-me os teus caminhos Guia-me na tua verdade e ensina-me, pois tu és o Deus da minha salvação; por ti espero o dia todo." ( Sl 25:4 ). O profeta não estava falando necessariamente de uma voz audível, mas a voz da consciência dirigida a Deus, o crente, uma consciência instruídos pela Palavra de Deus e em sintonia com o Seu Espírito. Isaías também nos assegura que o Senhor está sempre pronto e ansioso para levar o Seu povo no caminho certo. Profetizando em nome do Cristo pré-encarnado, o profeta declarou: "Chegai-vos a mim, ouvir isso: desde o primeiro eu não falei em segredo, a partir do momento em que teve lugar, eu estava lá e agora o Senhor Deus tem. me enviou, e Seu Espírito Assim diz o Senhor, teu Redentor, o Santo de Israel;. 'Eu sou o Senhor, teu Deus, que te ensina o que é útil, e te guia no caminho que você deve ir' "( . Is 48:16-17 ). Jeremias reconheceu: "Eu sei, Senhor, que a maneira de um homem não é em si mesmo, nem é em um homem que caminha o dirigir os seus passos" ( Jr 10:23. ). Até mesmo o filho de Deus não pode discernir a verdade divina por sua própria inteligência ou obedecê-la em seu próprio poder.

O Espírito de Deus soberanamente leva seus filhos de muitas maneiras, às vezes de maneiras que são direta e única. Mas as principais maneiras pelas quais Ele promete nos levar são as de iluminação e santificação.
No primeiro modo como Deus conduz seus filhos pela iluminação, pelo divinamente esclarecer Sua Palavra para torná-lo compreensível para nossas mentes finitas e ainda pecado-contaminados. Como lemos, meditar sobre, e orem sobre a Escritura, o Espírito de Deus se torna nosso intérprete divino. Isso começa com a convicção de pecado que leva através da economia de crença em toda a vida cristã.

Embora José não estava habitado pelo Espírito Santo como são crentes sob a nova aliança, mesmo o governante egípcio pagão reconheceu-o como um homem ", no qual é um espírito divino".Consequentemente "Faraó disse a José:" Uma vez que Deus tenha informado você de tudo isso, não há ninguém tão criterioso e sábio como você é '"( Gn 41:38-39 ).

O santo Antigo Testamento, que escreveu o Salmo 119 , que tão eloquentemente glorifica a Palavra de Deus, sabia que ele precisava de ajuda divina do Senhor, tanto para entender e obedecer a Palavra.Cada crente deve orar continuamente com o salmista: "Faça-me andar na vereda de teus mandamentos, pois nela me comprazo" ( Sl 119:35:. Sl 119:133 ).

Durante o discurso Cenáculo, pouco antes de ser traído e preso, Jesus disse aos apóstolos: "Estas coisas vos tenho dito para você, e no respeito com você. Mas o Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, Ele esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que eu disse a você "( João 14:25-26 ). Essa promessa tinha um significado especial para os apóstolos, que se tornariam testemunhas excepcionalmente autorizados por Cristo à Sua verdade depois de Sua ascensão aos céus. Mas a promessa também se aplica de uma forma geral a todos os crentes após o Pentecostes.A partir desse momento, cada crente foi habitado pelo próprio Espírito Santo de Cristo, cujo ministério para nós inclui a de lançar luz divina sobre as verdades bíblicas que de outra forma estão além da nossa compreensão.

Durante uma de suas aparições pós-ressurreição, Jesus disse aos onze apóstolos restantes "," São estas as palavras que eu vos falei, estando ainda convosco, que todas as coisas que de mim está escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e Salmos deve ser cumprida. " Então ele abriu o entendimento para compreenderem as Escrituras "( Lucas 24:44-45 ). Mais uma vez as palavras de Jesus tinha um significado único para os apóstolos, mas de uma forma semelhante o Senhor abre as mentes de todos os Seus discípulos "para entender as Escrituras."

Em nome dos crentes de Éfeso Paulo orou para que "o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória vos dê um espírito de sabedoria e de revelação no pleno conhecimento dele. Rezo para que os olhos do vosso coração pode ser esclarecida , de modo que você pode saber o que é a esperança da sua vocação, e quais as riquezas da glória da sua herança nos santos, e qual é a suprema grandeza do seu poder para com os que cremos. Estes são, de acordo com o funcionamento do a força do seu poder " Ef. 1: 17-19 ). Mais tarde, em que epístola Paulo ofereceu uma oração semelhante, pedindo a Deus que "iria conceder-lhe, de acordo com as riquezas da sua glória a ser fortalecidos com poder pelo seu Espírito no homem interior; para que Cristo habite em seus corações mediante a fé; e de que, estando arraigados e alicerçados em amor, pode ser capaz de compreender, com todos os santos, qual seja a largura, comprimento, altura e profundidade, e conhecer o amor de Cristo, que excede todo o entendimento, para que sejais cheios de toda a plenitude de Deus "( 3: 16-19 ).

Paulo assegurou os santos de Colossos que "nós não cessamos de orar por vós e de pedir que sejais cheios do conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e entendimento espiritual" ( Cl 1:9 ). Em outras palavras, os próprios filhos de Deus ainda não conseguia entender a Palavra de seu Pai celestial além do trabalho de iluminação de Seu Espírito dentro deles.

A segunda maneira importante em que o Espírito leva os filhos de Deus é por sua santificação. O Espírito não só ilumina as nossas mentes para entender as Escrituras divinamente mas ajuda-nos a obedecê-la, e que a obediência torna-se um outro testemunho da nossa salvação. O humilde filho de Deus sabe que ele não pode agradar a seu Senhor em seu próprio poder. Mas ele também sabe que, quando ele sinceramente trabalha na obra do Senhor, de acordo com os mandamentos e princípios das Escrituras, o Espírito Santo vai abençoar que o trabalho de maneiras muito além do que habilidades próprias do crente poderia ter produzido. É então que o nosso Pai celestial é profundamente satisfeito com a gente, não para o que realizamos, mas para o que lhe permitiu realizar em nós e por nós. Não é o nosso trabalho em si, mas o nosso espírito de obediência a Ele e dependência dele, como fazemos Sua obra que traz alegria ao coração do nosso Pai celestial. É através da nossa obediência fiel que experimentamos o trabalho gracioso de o Espírito em nossas vidas. E, como com a Sua iluminação divina, Sua obra divina da santificação nos dá a garantia de que somos de fato filhos de Deus .

"Eu digo andar pelo Espírito, e você não vai realizar o desejo da carne", Paulo admoestou Gálatas. "Pois a carne define seu desejo contra o Espírito, eo Espírito contra a carne, porque estes estão em oposição um ao outro, de modo que você não pode fazer as coisas que você, por favor" ( Gal 5: 16-17. ). E porque "vivemos pelo Espírito", ele continua a dizer "andemos também pelo Espírito" (v. 05:25 ).

Tal como acontece com a iluminação e todas as outras obras divinas, não podemos entender exatamente como Deus realiza Sua obra santificadora em nós. Nós simplesmente saber de Sua Palavra, e, muitas vezes, por experiência, que Ele realiza trabalhos espirituais em e através de nós que não são produzidos por nossos próprios esforços ou poder. Muitas vezes, nos tornamos conscientes de atividade do Espírito apenas em retrospecto, como vemos Sua frutificação poder santificador em nossas vidas a partir de sementes plantadas muito tempo antes. Nós também temos a bendita segurança que, embora não estamos conscientemente ciente do trabalho do Espírito em nós em todos os momentos, Ele é, no entanto, realizar a Sua obra divina em nós em todos os momentos. Ele não só dá e sustenta a nossa vida espiritual, Ele é a nossa vida espiritual.

É o grande desejo de nosso Pai Celestial para Seus filhos se submeter à liderança do Seu Espírito, para o bem de Sua glória e para o bem da sua fecundidade espiritual, bem-estar e paz.

Nós têm acesso a Deus pelo Espírito

Porque não recebestes o espírito de escravidão, a temer novamente, mas recebestes o espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: "Abba, Pai!" ( 08:15 )

A segunda maneira pela qual o Espírito Santo confirma nossa adoção como filhos de Deus é, libertando-nos do espírito de escravidão, que inevitavelmente nos leva a temer novamente . Por causa de Deus "crianças compartilham em carne e osso", é-nos dito pelo escritor de Hebreus, "Ele mesmo [Cristo] do mesmo modo também participou da mesma, que por sua morte, tornar impotente aquele que tinha o poder da morte, isto é , o diabo, e livrasse todos aqueles que, com medo da morte, estavam sujeitos à escravidão por toda a vida "( Hb 2:14-15. ).

Não importa o quão inteligente, talvez consigam mascarar ou negar a realidade dele, homens pecadores são continuamente sujeitos a temer, porque eles continuamente viver no pecado e, portanto, são continuamente sob o julgamento de Deus. Escravidão do pecado traz a escravidão ao medo, e uma das obras graciosas do Espírito Santo é entregar os filhos de Deus de ambos.
João Donne, poeta Inglês do século XVII, que mais tarde tornou-se pastor e reitor da Catedral de St. Paulo, em Londres, escreveu em "Um Hino a Deus Pai", as seguintes linhas de tocar:
Pois, perdoa o pecado, onde comecei,
Qual foi o meu pecado, se fosse feito antes?
Pois, perdoa o pecado, através do qual eu corro,
E não funcionar ainda, embora eu ainda não lamentar?
Quando tu fizeste, tu não tens feito;
Porque não tenho mais ....
Eu tenho um pecado de medo; que quando eu girava
Minha última discussão, eu perecerá na costa;
Mas juro por Thy eu que a minha morte Teu Filho
Resplandecerá como ele brilha agora e até agora:
E, depois de ter feito isso, tu fizeste,
Eu temo mais nada.

Paulo lembrou a Timóteo que o nosso Pai celestial "não nos deu um espírito de timidez [ou, medo], mas de poder, amor e disciplina" ( 2Tm 1:7 ).

Neste ponto em Romanos, Paulo não está tanto enfatizando a transação de adoção como segurança do crente dele. Através do trabalho regenerador do Espírito Santo, que não só são verdadeiramente e permanentemente adotados como filhos de Deus, mas é dado um espírito de adoção. Isso é, Deus faz certas Seus filhos sabem que somos Seus filhos. Por causa do Seu Espírito que habita em nossos corações, nosso espírito reconhece que estamos sempre o privilégio de estar diante de Deus como nosso Pai amado.

O termo adoção é preenchido com as idéias de amor, graça, compaixão e relacionamento íntimo. É a ação pela qual o marido ea mulher decidir tomar um menino ou uma menina que não é a sua descendência física em sua família como seu próprio filho. Quando essa ação é tomada pelos meios legais adequados, a criança adotada atinge todos os direitos e privilégios de um membro da família.

A primeira adoção registrado nas Escrituras era a de Moisés. Quando o faraó ordenou que todos os filhos hebreus do sexo masculino mortos, a mãe de Moisés o colocou em uma cesta à prova d'água e colocou-a no rio Nilo entre alguns juncos. Quando a filha de Faraó veio para o rio com suas criadas para banhar-se, viu o cesto e teve uma das suas criadas recuperá-la. Ela imediatamente percebeu que o bebê era hebraico, mas teve pena dele. A irmã de Moisés, Miriam, estava observando nas proximidades e ela se ofereceu para encontrar uma babá para a criança, como sua mãe havia instruído. Com a aprovação da filha de Faraó, Miriam trouxe sua própria mãe, que era então o pagamento de tomar Moisés casa e cuidar dele. Quando Moisés era um jovem garoto, ele foi levado ao palácio e adotado pela filha do Faraó (ver Ex. 2: 1-10 ).

Porque os pais de Ester tinha morrido, ela foi adotada por um primo mais velho chamado Mordecai, que a amava como um pai e teve o cuidado especial para cuidar de seu bem-estar (ver Esther 2: 5-11 ).

Talvez a adoção mais tocante mencionado no Antigo Testamento era a de Mefibosete, filho aleijado de Jonathan e o único descendente remanescente de Saul. Quando o rei Davi aprendeu sobre Mefibosete, ele deu-lhe toda a terra que havia pertencido a seu avô Saul e honrado este filho de seu melhor amigo, Jonathan, por tê-lo regularmente jantar à mesa do rei no palácio em Jerusalém (veja 2 Sam. 9: 1-13 ).

A filha de Faraó aprovou Moisés por pena e simpatia. E, apesar de Mordecai amava muito Esther, sua adoção de seu também foi motivada por dever familiar. Mas a adoção de Davi de Mefibosete foi motivada puramente por amor gratuito. Em muitos aspectos, a adoção de Davi de Mefibosete imagens de adoção de crentes de Deus. Davi tomou a iniciativa na busca de Mefibosete e trazê-lo para o palácio. E, apesar de Mefibosete era filho do melhor amigo de Davi, ele também foi o neto e único herdeiro de Saul, que havia procurado várias vezes para matar Davi. Ser aleijado em ambos os pés, Mefibosete era impotente para tornar Davi qualquer serviço significativo; ele só poderia aceitar a generosidade de seu soberano. O próprio nome Mefibosete significa "uma coisa vergonhosa", e ele tinha vivido durante vários anos em Lo-Debar, que significa "a terra estéril" (lit., "não há pasto"). Davi trouxe este pária para jantar em sua mesa como seu próprio filho e graciosamente lhe concedeu uma herança magnífica para a qual ele já não era legalmente autorizado.

Essa é uma imagem bonita da adoção espiritual pelo qual Deus graciosamente e amorosamente procura homens e mulheres indignas por sua própria iniciativa e torna-los Seus filhos, exclusivamente com base na sua confiança em Seu verdadeiro Filho, Jesus Cristo. Por causa de sua adoção, os crentes irão partilhar a herança completa do Filho. Para todos os cristãos Deus declara: "'Vou recebê-lo, e eu vou ser um pai para você, e você deve ser filhos e filhas para mim, diz o Senhor Todo-Poderoso" ( 2 Cor. 6: 17-18 ). Paulo nos dá a certeza de indescritivelmente maravilhosa que Deus "nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade" Ef 1:5 ​​).

Quando somos salvos, a nossa velha vida de pecado é completamente cancelada aos olhos de Deus, e não temos mais motivos para temer o pecado ou morte, porque Cristo venceu a esses dois grandes inimigos em nosso nome. Nele é-nos dada uma nova natureza divina e se tornar um verdadeiro filho, com toda a atendente bênçãos, privilégios, e herança. E até que vejamos nosso Senhor face-a-face, Seu próprio Espírito Santo vai ser uma testemunha incessante para a autenticidade da nossa adoção na família de Deus.

A ideia de os cristãos serem filhos adotivos de Deus foi claramente entendido por contemporâneos de Paulo para significar grande honra e privilégio. Em sua carta a Éfeso, os exults apóstolo: "Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo, assim como nos escolheu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele. Em amor nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade " Ef. 1: 3-5 ). Inúmeros idades atrás, antes que Ele criou o primeiro ser humano à sua imagem divina, Deus soberanamente escolheu cada crente para ser Seu filho amado e eterno!

Deve-se ter em mente que, maravilhoso como ele é, o termo adoção não ilustra totalmente obra da salvação de Deus. O crente também é purificado do pecado, salvo de sua pena de morte, renascer espiritualmente, justificado, santificado e, finalmente, glorificado. Mas aqueles que são salvos pela fé em Jesus Cristo pela obra de Sua graça tem título não é mais elevado do que o de uma criança adotada de Deus. Esse nome designa a sua qualificação para compartilhar herança completa com Cristo. É, portanto, longe de ser incidental que Paulo tanto introduz e fecha este capítulo com garantias aos crentes que eles já não são, e nunca mais pode ser, sob a condenação de Deus (ver 8: 1 , 38-39 ).

Temos a certeza pelo Espírito

O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus, ( 08:16 )

Para nos dar ainda mais certeza da nossa relação eterna com Ele, o Senhor Santo S SPÍRITO mesmo testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus . Como mencionado acima, assim como as testemunhas de uma adoção Roman tinha a responsabilidade de dar testemunho de sua validade assim a habitação Santo Espírito mesmo está constantemente presente para prestar testemunho interior para a nossa filiação divina. Ele certamente faz isso através do trabalho interno de iluminação e santificação, bem como através do desejo de comunhão com Deus.

Mas aqui Paulo não tem em mente apenas uma voz pequena mística dizendo que somos salvos. Ao contrário, ele pode estar se referindo ao fruto do Espírito ( Gl 5:22-23. ), que, quando o Espírito produz, dá a garantia de crente. Ou; ele pode estar pensando no poder para o serviço ( At 1:8 a ). Isso é evidência objetiva de que somos verdadeiramente filhos de Deus. João, em seguida, nos lembra das provas subjetiva nosso Senhor misericordioso prevê: "Deus é maior que o nosso coração e conhece todas as coisas Amados, se o coração não nos condena, temos confiança diante de Deus." ( vv 20. b -21) .

32. O Espírito Santo garante nossa Gloria — parte 1: O Ganho Incomparável da Gloria ( Romanos 8:17-18 )

e, se filhos, também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo, se é certo que com ele padecemos, para que possamos também ser glorificados com Ele.
Para considero que as aflições deste tempo presente não são dignos de ser comparados com a glória que há de ser revelada a nós. ( 
8: 17-18 )

Conscientemente ou não, cada cristão genuíno vive na luz e na esperança da glória. Essa esperança é, talvez, resumiu melhor por João em sua primeira epístola: ". Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou ainda o que havemos de ser nós sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a Ele, porque O veremos como Ele é "( 1Jo 3:2 ), que lhes permita cumprir a lei (de Deus v. 4 ), alterar a sua natureza ( vv 5-11. , capacitando-os para a vitória () vv 12. —13 ), e confirmando a sua adoção como filhos de Deus ( vv. 14-16 ), o Espírito Santo garante a sua glória final ( vv. 17-30 ). Em versos 17:18 Paulo se concentra sobre o ganho espiritual incomparável dos crentes através da glória divina que eles são garantidos.

Os vários aspectos e fases da salvação de que fala a Bíblia, tais como regeneração, novo nascimento, justificação, santificação e glorificação-podem ser distinguidas, mas nunca se separaram. Nenhum dos que pode existir sem os outros. Eles estão inextricavelmente entrelaçada no tecido sem costura da obra soberana de Deus de redenção.
Não pode, portanto, haver perda da salvação entre justificação e glorificação. Por conseguinte, nunca poderá haver justificação sem glorificação. "A quem [Deus] predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou" ( 8:30 Rom. ). Justificação é o começo da salvação e glorificação é a sua conclusão. Uma vez que começou, Deus não vai parar com isso, e nenhum outro poder no universo é capaz de detê-lo. "Nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem o presente, nem o futuro, nem as potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor "( Rom. 8: 38-39 ). Durante Seu ministério terreno, Jesus declarou de forma inequívoca: "Tudo o que o Pai me dá virá a mim, e aquele que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora .... E esta é a vontade daquele que me enviou, para que de tudo o que ele me deu eu não perde nada, mas o ressuscite no último dia Porque esta é a vontade de meu Pai, que todo aquele que vê o Filho, e crê nele, tenha a vida eterna;. E eu me elevará —lo no último dia "( Jo 6:37 , 39-40 ).

Porque ele foi criado à imagem de Deus, o homem foi feito com a natureza gloriosa. Antes da queda, ele estava sem pecado e, de uma forma que as Escrituras não revelam, ele irradiava a glória de seu Criador. Mas quando Adão caiu por desobedecer o comando único de Deus, o homem perdeu não só a sua impecabilidade e inocência, mas também a sua glória e sua dignidade atendente e honra. É por essa razão que todos os homens agora "ficam aquém da glória de Deus" ( Rm 3:23 ).

Os homens caídos parecem basicamente para saber que eles são desprovidos de glória e que muitas vezes se esforçam incansavelmente para ganhar glória para si mesmos. A obsessão contemporânea com a realização de auto-estima é um reflexo trágico dos esforços pecaminosos e fúteis do homem para recuperar a glória além de santidade.

O objetivo final da salvação é para perdoar e purificar os homens de seus pecados e para restaurar a eles a glória de Deus e, assim, trazer a Ele ainda maior glória através do trabalho do que ato soberano da graça. A glória que os crentes estão destinados a receber por meio de Jesus Cristo, no entanto, vai muito além da glória homem tinha antes da queda, porque a perfeição é muito superior inocência.Glorificação marca a conclusão e perfeição da salvação. Portanto, como o pastor e teólogo britânico tarde Martyn Lloyd-Jones observou com razão em sua exposição do nosso texto, a salvação não pode parar a qualquer curto do ponto de perfeição inteira ou não é a salvação. Apontando-se que a verdade, Paulo disse aos crentes de Filipos, "Porque estou certo isto mesmo, que aquele que começou a boa obra em vocês, vai completá-la até o dia de Cristo Jesus" ( Fp 1:6 ). Como parte de seu ministério para nós durante a nossa vida na terra, o Espírito Santo nos transporta de um nível de glória para outro.

Ao proclamar os crentes ganho incomparável têm em sua glória divinamente outorgado, Paulo foca, primeiro, os herdeiros ( 08:17 um ), então na fonte ( v. 17 b ), a extensão ( 17 c ), a prova ( 17 d ), e, finalmente, o comparador ( v. 18 ).

Os herdeiros de Glória

e, se filhos, também herdeiros, ( 08:17 )

A ênfase em Romanos 8:17-18 na glória dos crentes está intimamente relacionado com a sua adoção como filhos de Deus (cf. vv 14-16. ). Como resulta do contexto anterior, o caso no versículo 17 não carrega a idéia de possibilidade ou duvidar da realidade e causalidade e pode ser melhor traduzido por "porque". Em outras palavras, porque todos os crentes têm a direção do Espírito Santo ( v 14 ) e Seu testemunho ( v. 17 ) que eles são realmente filhos de Deus, eles são assim, herdeiros também .

Os anjos celestiais não só servir a Deus diretamente, mas também servir os crentes, porque eles são filhos e herdeiros de Deus. "São eles [os anjos] nem todos os espíritos ministradores, enviados para prestar serviço para o bem daqueles que hão de herdar a salvação?" o escritor de Hebreus pergunta retoricamente ( He 1:14 ). Por causa de nossa fé em Seu Filho Jesus Cristo, Deus Pai "nos fez idôneos para participar da herança dos santos na luz" ( Cl 1:12 ).

Como explicado no último capítulo, a figura de Paulo de adoção parece corresponder mais a lei romana e costumes do que a judaica. Poderíamos esperar isso, porque Paulo estava escrevendo aos crentes em Roma. E, apesar de muitos deles, sem dúvida, eram judeus, se suas famílias vivia ali há várias gerações, eles seriam tão familiarizados com o costume romano como a judaica.
Na tradição judaica, o filho mais velho, normalmente recebia uma porção dupla de herança de seu pai. Na sociedade romana, por outro lado, embora o pai tinha a prerrogativa de dar mais para uma criança do que para os outros, normalmente todas as crianças receberam ações iguais. E sob a lei romana, bens herdados gostei mais proteção do que os que foram comprados ou trabalhava. Talvez refletindo esses costumes e leis romanas, a ênfase de Paulo nesta passagem é sobre a igualdade dos filhos de Deus e para a segurança da sua adopção.

Paulo disse aos Gálatas: "Se sois de Cristo, também sois descendentes de Abraão e herdeiros segundo a promessa" ( Gl 3:29. ; cf. Gl 4:7 ), como o arquétipo humano da criança adotada e herdeiro de Deus.

O Source da Gloria

herdeiros de Deus, ( 8:17 b)

A fonte de glória incomparável dos crentes é Deus , seu Pai celestial, que nos adotou como Seus próprios filhos e herdeiros . Paulo assegurou aos cristãos de Colossos "que a partir do Senhor recebereis como recompensa a herança" ( Cl 3:24 ). Essa herança é só Deus para dar, e Ele soberanamente concede-lo, sem exceção, sobre aqueles que se tornam seus filhos e herdeiros pela fé em Seu divino Filho, Jesus Cristo.

Em sua descrição do julgamento de Ovelhas e caprinos, nos últimos dias, Jesus revela a verdade surpreendente que a nossa herança com Ele foi ordenado por Deus na eternidade passada! "Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: 'Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo" ( Mt 25:34 ). Deus não adotar seus filhos como uma reflexão tardia, mas de acordo com o Seu plano predeterminado de resgate, que começou antes "da fundação do mundo."

O valor de uma herança é determinada pelo valor da pessoa que lega-lo, ea herança dos cristãos é do Criador, Mantenedor eo dono do mundo. Deus não só é a fonte da nossa herança, mas Ele mesmo é a nossa herança. De todas as coisas boas do universo, o mais precioso é o Criador do universo próprio. O salmista declarou: "A quem tenho eu no céu senão a ti? E além de ti, desejo nada sobre a terra" ( Sl 73:25 ). Jeremias escreveu: "O Senhor é a minha parte", diz a minha alma: 'Portanto, eu tenho esperança n'Ele "( Lm 3:24 ). Em sua visão, na ilha de Patmos, João "ouviu uma voz vinda do [celeste] trono, dizendo:" Eis aqui o tabernáculo de Deus está entre os homens, e Ele deve habitar no meio deles, e eles serão o seu povo, e Deus mesmo estará entre eles "( Ap 21:3 ). Deus Pai nomeou Jesus Cristo, o "herdeiro de todas as coisas" ( He 1:2 ilustra esta graciosidade, mostrando que todos os que servem a Cristo receberão a mesma recompensa eterna, independentemente das diferenças em seu serviço.

Crentes um dia entrará na alegria eterna de seu Mestre ( Mt 25:21 ), que, por uma questão de que a alegria ", suportou a cruz, desprezando a ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus "( He 12:2 ; cf. Ap 20:4 ), tendo sempre a própria imagem do seu Salvador e Senhor ( 1Co 15:49 ; 1Jo 3:21Jo 3:2 ). Nós não vamos interferir em prerrogativas de Cristo, porque, em sua graciosa vontade, Ele mesmo dá a Sua glória em nós e pergunta ao pai para confirmar que investidura.

Não é que os crentes se tornam deuses, como alguns cultos ensinar, mas que vamos receber, por nossa herança comum com Cristo, todas as bênçãos e grandeza que Deus tem. Nós somos "justificados pela sua graça [para que] fôssemos feitos herdeiros segundo a esperança da vida eterna" ( Tt 3:7 ), e que a sua herança é uma promessa de Deus ( He 6:12 ), que não pode mentir e que é sempre fiel para cumprir Suas promessas.

Quando Paulo foi arrebatado ao terceiro céu, ele viu vistas e ouvidas declarações que foram além da descrição humana ( 2 Cor. 12: 2-4 ). Até mesmo o apóstolo inspirado não foi capaz de descrever a grandeza, majestade e glória do céu. No entanto, cada crente algum dia não só irá contemplar e compreender as maravilhas divinas, mas vai partilhar plenamente neles.

"E todo aquele que tem esta esperança purifica-se a Ele, assim como Ele é puro", João nos diz ( 1Jo 3:3 ). Foi também à luz de nossa herança divina final que Jesus advertiu: "Não ajuntai para vós tesouros na terra, onde a traça ea ferrugem destroem, e onde os ladrões arrombam e furtam. Mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não arrombam nem roubam; para onde o seu tesouro, aí estará o seu coração também "( Mt 6:19-21. ).

A Prova de Glória

se é certo que com ele padecemos, para que também sejamos glorificados com Ele. ( 08:17 d)

Como no início do verso, se não aqui conotar possibilidade, mas a realidade e é melhor traduzida por "porque" ou "na medida". Paulo está declarando que, por estranho que pareça para a mente terrena, o presente prova de glória final do crente vem através do sofrimento, em nome do seu Senhor. Porque sofremos com Ele , sabemos que vamos ser também glorificados com Ele . Jesus fechou as Bem-aventuranças na mesma nota quando deu um duplo promessa de bênção para os que são perseguidos por causa da justiça, isto é, por amor a Ele ( Mt 5:10-12. ).

Porque o sistema atual mundo está sob o reinado de Satanás, o mundo despreza Deus e do povo de Deus. Assim, é inevitável que se a perseguição vem sob a forma de mera abuso verbal em um extremo ou como martírio, no outro extremo, nenhum crente está isento da possibilidade de pagar um preço por sua fé. Quando sofremos zombaria, escárnio, zombaria, ou qualquer outra forma de perseguição por causa da nossa relação com Jesus Cristo, podemos tomar essa aflição como prova divina que realmente pertencem a Cristo e que a nossa esperança da glória celestial não é em vão, que em última análise, também vamos ser glorificados com Ele.

Muitas das promessas de Deus não são o que nós pensamos como "positivo". Jesus prometeu: "O discípulo não está acima do mestre, nem o servo acima do seu senhor. É o suficiente para o discípulo que ele tornar-se como o seu mestre, e ao servo como seu senhor. Se chamaram o chefe da casa Belzebu, quanto mais os membros de sua família! " ( Mateus 10:24-25. ). Paulo prometeu que "todos os que querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos" ( 2Tm 3:12 ; cf. 2Tm 2:11 ). Pedro implica a mesma promessa de perseguição em sua primeira epístola: "E depois de ter sofrido por um pouco de tempo, o Deus de toda graça, que vos chamou à sua eterna glória em Cristo, Ele mesmo perfeito, confirmar, fortalecer e estabelecer-lo" ( 1Pe 5:10 ). O sofrimento é uma parte integrante do processo de maturidade espiritual, e Pedro assume que todo verdadeiro crente vai sofrer algum grau de sofrimento por amor do Senhor. Aqueles que reinará com Cristo na vida por vir vai desfrutar das recompensas para o seu sofrimento para ele durante sua vida na terra.

Paulo declara com confiança e alegria, "Somos atribulados por todos os lados, mas não angustiados; perplexos, mas não desesperados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos; trazendo sempre no corpo o morrer de Jesus, que a vida de Jesus se manifeste também em nosso corpo Porque nós, que vivemos, estamos constantemente a ser entregue à morte por amor de Jesus, que a vida de Jesus se manifeste também em nossa carne mortal "(. 2 Cor. 4: 8— 11 ). Paulo estava disposto a sofrer por causa de seus irmãos na fé e para o bem daqueles que precisava acreditar, mas a sua maior motivação para o sofrimento era a glória de seu sofrimento trouxe a Deus. "Para todas as coisas são por amor de vós", ele passou a dizer "que a graça que está se espalhando para mais e mais pessoas podem fazer com que a ação de graças a abundar para a glória de Deus" ( v 15 ). No entanto, ele também sofreu voluntariamente para seu próprio bem, porque ele sabia que o seu trabalho de parto por causa de Cristo traria para seu próprio benefício. "Portanto, nós não desanimamos", disse ele, "mas que o nosso homem exterior está se deteriorando, mas o nosso homem interior se renova dia a dia. Para momentânea, leve tribulação produz para nós um peso eterno de glória muito além de toda comparação "( vv. 16-17 ).

Quanto mais um crente sofre nesta vida para o bem de seu Senhor, maior será sua capacidade de glória no céu. Jesus fez esta relação clara na Mateus 20:21-23 , quando disse Tiago, João e sua mãe que a elevação à proeminência no reino futuro será relacionada à vivência das profundezas do cálice de sofrimento através da humilhação aqui e agora. Tal como acontece com a relação entre as obras e benefícios (ver 1 Cor. 3: 12-15 ), a qualidade espiritual da nossa vida terrena irá, de alguma forma divinamente determinado, afetar a qualidade da nossa vida celestial. Deve acrescentar-se que desde que o destino final dos fiéis é glorificar a Deus, parece certo que as nossas recompensas e glória celestiais em essência será capacidades para glorificá-lo.

O sofrimento nesta vida cria reações que refletem a verdadeira condição da alma. Deus permite o sofrimento para conduzir os fiéis a dependência Dele-prova de sua verdadeira salvação.

Sofrendo por causa da nossa fé não só dá provas de que pertencemos a Deus e são destinados para o céu, mas também é um tipo de preparação para o céu. É por isso que Paulo estava tão ansioso para experimentar "a comunhão dos sofrimentos, conformando-me com Sua morte [de Cristo]" ( Fp 3:10 ), e estava tão determinado a "prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus "( v. 14 ).

Quanto mais nós de bom grado sofrer por amor de Cristo na terra, mais somos levados a depender dele, em vez de nossos próprios recursos e quanto mais são infundidas com o Seu poder. Sofrer por Cristo nos atrai mais perto de Cristo. Nosso sofrimento para Ele também nos permite apreciar melhor os sofrimentos que Ele suportou por amor a nós durante sua encarnação. Seja qual for o ridículo, a rejeição, o ostracismo, a perda, a prisão, a dor física, ou o tipo de morte que pode ter que sofrer por Cristo não é nada comparado com o que vamos ganhar. Como já citado, estes sofrimentos, não importa quão grave que parecem, no momento, não são mais que momentâneas, aflições que são "produz para nós um peso eterno de glória muito além de toda comparação" ( 2Co 4:17 ).

Nosso nascer de novo, nosso ser dado esperança por meio da ressurreição de Cristo, o nosso obtenção de uma herança incorruptível com Ele, e nossa proteção pelo poder de Deus nos dá razão para "alegrar-se muito" ( 1 Pe 1: 3-6a ). O apóstolo então lembra a seus leitores, no entanto, que "agora, por um breve tempo, se necessário, você tem sido afligido por várias provações, para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece, embora provado pelo fogo, pode ser encontrada redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo "( vv. 6 b -7).

Nossa capacidade eterna para glorificar a Deus no céu, vai depender da nossa vontade de sofrer por Deus, enquanto estamos na terra. Como mencionado acima, a perseguição de algum tipo não é apenas uma possibilidade para os verdadeiros crentes, mas uma certeza absoluta "Se o mundo vos odeia," Jesus garante a seus seguidores: "você sabe que ele tem odiado Me antes de odiar você. Se você fosse de o mundo, o mundo amaria o que era seu;. mas porque não sois do mundo, mas eu vos escolhi do mundo, por isso o mundo vos odeia vos da palavra que vos disse: 'Um escravo não é maior do que o seu senhor.Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós; se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa Mas todas essas coisas que eles vão fazer com você por causa do meu nome, porque não conhecem aquele que me enviou "(. João 15:18-21 ).

Para tomar uma posição firme bíblica para Cristo é garantir algum tipo de oposição, a alienação, a aflição, e a rejeição do mundo. Infelizmente, é também muitas vezes traz críticas daqueles que professam conhecer a Deus, mas por seus atos o negam ( Tt 1:16 ).

No entanto, também temos maravilhosa garantia do Senhor que nada do que sofrer por amor a Ele nos fará nenhum dano duradouro, porque "assim como os sofrimentos de Cristo são nossos em abundância, assim também o nosso conforto é abundante por meio de Cristo" ( 2Co 1:5 ).

Jesus Cristo é o exemplo supremo e perfeito de sofrer por causa da justiça. "Porque convinha que aquele, para quem são todas as coisas, e por meio de quem são todas as coisas, em trazendo muitos filhos à glória, para aperfeiçoar o autor da salvação deles por meio de sofrimentos" ( He 2:10. ). Assim como o sofrimento era essencial para a obediência de Cristo ao Pai, por isso é essencial para a nossa obediência a Cristo.

Aqueles que não conhecem a Cristo não têm esperança quando eles sofrem. Seja qual for a razão para a sua aflição, ele não vem sobre eles, por amor de Cristo, ou amor de justiça, e, portanto, não pode produzir para eles uma bênção espiritual ou glória. Aqueles que vivem só para esta vida não pode olhar para a frente a qualquer resolução de erros ou de qualquer conforto para suas almas. Sua dor, solidão e aflições não servem a nenhum propósito divino e trazer nenhuma recompensa divina.

Os cristãos, por outro lado, têm grande esperança, não só que as suas aflições, eventualmente, vai acabar, mas que essas aflições, na verdade, vai adicionar à sua eterna glória. Muito antes da encarnação de Cristo, o profeta Daniel falou da glória dos crentes como "o brilho do firmamento do céu", e como sendo "como as estrelas sempre e eternamente" ( Dn 12:3 )

Para o desejo ansioso da criação aguarda a revelação dos filhos de Deus. Pois a criação está sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa daquele que a sujeitou, na esperança de que também a mesma criatura será libertada da escravidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. Porque sabemos que toda a criação geme e sofre as dores de parto, até ao presente. E não só isso, mas também nós mesmos, com as primícias do Espírito, igualmente gememos em nós mesmos, esperando ansiosamente nossa adoção como filhos, a redenção do nosso corpo. Porque em esperança fomos salvos, mas a esperança que se vê não é esperança; por que é que uma pessoa também esperança para o que ele vê? Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência o aguardamos ansiosamente por isso.
E da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas; para nós não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos muito profundos para palavras; e aquele que sonda os corações sabe qual é a mente do Espírito, porque Ele intercede pelos santos de acordo com a vontade de Deus. ( 
8: 19-27 )

Em sua apresentação culminante do ministério do Espírito Santo em obter o status de não-condenação dos crentes (ver 8: 1 ), Paulo concentra-se em Sua nos garantir, garantindo a nossa glória futura ( vv 17-30. ). No capítulo anterior deste volume foram estudados os ganhos incomparáveis ​​que os crentes possuem por causa de sua glória prometida por Deus ( vv. 17-18 ).

No presente capítulo Paulo dirige nossa atenção para a antecipação do que glória: os gemidos-de incomparáveis ​​criação ( vv. 19-22 ), de crentes ( vv. 23-25 ​​), e do próprio Espírito Santo ( vv. 26— 27 ). O choro é uma expressão audível de angústia devido à dor física, emocional ou espiritual. Esses gemidos lamentar uma condição que é doloroso, insatisfatória, e triste, um grito de libertação de uma experiência torturante.

O gemido da criação

Para o desejo ansioso da criação aguarda a revelação dos filhos de Deus. Pois a criação está sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa daquele que a sujeitou, na esperança de que também a mesma criatura será libertada da escravidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. Porque sabemos que toda a criação geme e sofre as dores de parto, até ao presente ( 8: 19-22 )

O primeiro gemido é o lamento personificada vindo do universo criado, uma vez que existe agora na condição corrompida causada pela queda.

Apokaradokia ( ansiosos saudade ) é uma palavra especialmente vívido que, literalmente, refere-se a assistir com a cabeça estendida, e sugere que está na ponta do pé com os olhos a olhar em frente com esperança de intenção. O prefixo apo acrescenta a idéia de absorção fixo e concentração naquilo que está previsto. A criação está de pé na ponta dos pés, por assim dizer, uma vez que espera a manifestação dos filhos de Deus.

Os judeus estavam familiarizados com a promessa de Deus de um mundo redimido, um renovado criação . Em nome do Senhor, Isaías previu, "Pois eis que eu crio novos céus e uma nova terra, e as coisas passadas não serão lembradas ou vêm à mente" ( Is 65:17. ). Judeus antecipou uma época gloriosa quando toda a dor, opressão, escravidão, ansiedade, tristeza e perseguição iria acabar e que o Senhor iria estabelecer o seu reino perfeito de paz e justiça.

Mesmo escritos judaicos não-bíblicos refletem esse anseio. O Apocalipse de Baruch descreve uma utopia futura esperada e há muito esperado:
A videira dará o seu fruto de dez mil vezes, e em cada videira haverá mil ramos; e cada sucursal deve produzir mil agregados; e cada grupo de mil produzir uvas; Cada uva e uma cor de vinho. E aqueles que têm fome se alegrará; Além disso, também, devem contemplar maravilhas a cada dia. Para ventos sairá de diante de mim para trazer todas as manhãs, a fragrância de frutas aromáticas, e no final do dia as nuvens destilam o orvalho da saúde. (29: 5)
Seções judaicas de sibilino Oráculos gravar expectativas semelhantes. "E a terra, e todas as árvores, e os inúmeros rebanhos de ovelhas darão o seu fruto verdadeiro para a humanidade, de vinho e de mel e doce de leite branco e do milho, o que para os homens é o mais excelente presente de todos" (3 : 620-33). Mais tarde, nos oráculos que diz,
Terra, a mãe universal, deve dar aos mortais seu melhor fruto de inúmeras loja de milho, vinho e azeite. Sim, do céu virá um projecto de doce de mel delicioso. As árvores darão os seus frutos próprios, e rebanhos ricos e vacas e cordeiros de ovelhas e de cabras crianças. Ele fará com que fontes doce de leite branco a estourar. E as cidades devem estar cheio de coisas boas, e os campos ricos; nem haverá qualquer espada por toda a terra ou batalha-din; nem a terra ser convulsionado mais, nem haverá mais seca em toda a terra, sem fome, ou granizo para trabalhar estragos nas culturas. (3: 744-56)

Criação não aqui incluem os anjos celestiais, que, embora os seres criados, não estão sujeitos à corrupção. O termo, obviamente, não inclui Satanás e seu exército de anjos caídos, os demônios. Eles não têm nenhum desejo de, um estado sem pecado divino e sei que eles são divinamente condenado ao tormento eterno. Os crentes não estão incluídos nesse prazo, quer, porque eles são mencionados separAdãoente em versos 23:25 ​​. Nem é Paulo referindo-se incrédulos. A única parte remanescente da criação é a parte não-racional, incluindo animais e plantas e todas as coisas inanimadas, como as montanhas, os rios, planícies, mares e corpos celestes.

Os judeus estavam familiarizados com essa personificação da natureza. Isaías tinha usado quando escreveu que "O deserto eo deserto será feliz, e Arabá vai se alegrar e florescer" ( Is 35:1 )

Antes da queda, não há ervas daninhas ou plantas venenosas, sem espinhos ou cardos ou qualquer outra coisa existiu que poderia causar homem miséria ou danos. Mas depois da queda, a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa daquele que a sujeitou. Mataiotēs ( futilidade ) carrega a idéia de estar sem sucesso, de ser incapaz de alcançar um objetivo ou propósito. Por causa do pecado do homem, nenhuma parte da natureza agora existe como Deus pretendia que fosse e como era originalmente. O verbo foi submetido indica por sua forma que a natureza não amaldiçoou si, mas foi amaldiçoado por algo ou alguém. Paulo continua a revelar que a maldição sobre a natureza foi executado por seu Criador. Deus mesmo sujeito que à futilidade.

Apesar de várias organizações ambientais e agências governamentais hoje fazem tentativas nobres para proteger e restaurar os recursos naturais e regiões, eles são impotentes para mudar a maré de corrupção que devastou continuamente tanto o homem e seu ambiente desde a queda. Tal é o poder de destruição do pecado que a desobediência de um só homem trouxe a corrupção a todo o universo. Decay, doença, dor, morte, desastres naturais, poluição, e todas as outras formas de mal nunca cessará até que Aquele que enviou a maldição remove-lo e cria um novo céu e uma nova terra ( 2Pe 3:13. ; Ap 21:1).

O destino de Natureza está indissociavelmente ligado ao homem. Porque o homem pecou, ​​o resto da criação foi corrompido com ele. Da mesma forma, quando a glória do homem é divinamente restaurado, o mundo natural será restaurado também. Por isso, Paulo diz, não há esperança mesmo para o natural, a própria criação , que será libertada da escravidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. Em outras palavras, assim como o pecado do homem trouxe a corrupção para o universo , de modo a restauração do homem para a justiça será acompanhado pela restauração da terra e seu universo à sua perfeição divinamente pretendido e glória.

Na física, a lei da entropia refere-se à degradação constante e irreversível de matéria e energia do universo para o aumento da desordem. Essa lei científica claramente contradiz a teoria da evolução, que é baseado na premissa de que o mundo natural é inclinado a auto-aperfeiçoamento contínuo. Mas é evidente mesmo em uma horta simples que, quando está sem fiscalização, ele se deteriora. Ervas daninhas e outras plantas indesejáveis ​​vai sufocar os bons. A tendência natural do universo-se de seres humanos, animais, plantas ou os elementos inanimados da terra e céus, é, obviamente, e comprovAdãoente para baixo, não para cima. Não poderia ser de outra forma, enquanto o mundo continua em escravidão à corrupção do pecado.

No entanto, apesar de sua corrupção e degeneração contínua, nem homem nem o próprio universo vai trazer a sua destruição final. Ou seja, na província de Deus somente, e não há necessidade de temer um holocausto humano iniciado de forma independente. Os homens precisam temer somente a Deus, a quem rebelliously rejeitam e se opõem. O destino da Terra está inteiramente nas mãos de seu criador, e que o destino inclui a destruição total do Deus do universo amaldiçoado pelo pecado. "O dia do Senhor virá como um ladrão, no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos serão destruídos com intenso calor, e a terra e suas obras serão atingidas" ( 2Pe 3:10. ). Essa destruição será em uma escala infinitamente mais poderoso do que todos os dispositivos feitos pelo homem poderia alcançar.

Em sua visão em Patmos, João "vi um novo céu e uma nova terra, pois o primeiro céu ea primeira terra passaram, e já não há qualquer mar .... e [Deus] enxugará toda lágrima de seus olhos; e não deve haver mais morte, não deve haver mais luto, nem clamor, nem dor; as primeiras coisas passaram E aquele que está assentado no trono disse: Eis que eu estou fazendo novas todas as coisas. "E ele disse: 'Escreve, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras" ( Ap 21:1 ).

A liberdade da glória dos filhos de Deus refere-se ao momento em que todos os crentes serão libertados do pecado, liberado da carne, e libertada de sua humanidade. Naquele tempo, vamos começar a compartilhar eternamente no próprio Deus a glória , com o qual Deus vai vestir todos os seus preciosos filhos . João nos lembra: "Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou ainda o que havemos de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a Ele, porque O veremos como Ele é" ( 1Jo 3:2 )

É impossível para nossas mentes finitas de compreender tais mistérios divinos. Mas pelo próprio Espírito Santo de Deus dentro de nós podemos acreditar em tudo de Sua verdade revelada e se alegrar com esperança absoluta e confiantes de que nossa vida eterna com nosso Pai do céu é segura. Reconhecemos com Paulo que "a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará o corpo da nossa humilhação, para ser conforme ao corpo da sua glória, pelo esforço do poder que Ele tem até sujeitar todas as coisas para si mesmo "( Fp 3:20-21. ).

Reconhecemos também com o apóstolo que a natureza também aguarda com esperança para a nossa redenção, uma redenção que vai compartilhar com a gente em sua própria maneira. Mas até esse dia maravilhoso e na expectativa de que, toda a criação geme e sofre as dores de parto, até ao presente .

Stenazō ( gemidos ) refere-se às declarações de uma pessoa que está presa em uma situação terrível e não tem nenhuma perspectiva imediata de libertação. O termo é usado em sua forma substantiva por Lucas para descrever as declarações desesperadas dos israelitas durante o seu cativeiro no Egito ( At 7:34 ). O verbo é usado pelo escritor de Hebreus para descrever a frustração e tristeza dos líderes da igreja causadas por membros imaturos e indisciplinados ( 13:17 ).

Os gemidos e sofrimento da criação vai um cessar dia, porque Deus vai entregá-lo a partir de sua corrupção e futilidade. Nesse meio tempo, ela perdura as dores do parto. Como Eva, cujo pecado trouxe a maldição do parto doloroso humano ( Gn 3:16 ), a natureza resiste seu próprio tipo de dores do parto. Mas também como Eva e seus descendentes, da natureza dores de parto pressagiar uma nova vida.

Paulo não faz nenhuma menção de como ou quando o mundo será feito novo. Ele também não dar as fases de que a regeneração cósmica ou a seqüência de eventos. Muitas outras passagens das Escrituras lançar luz sobre os detalhes das maldições sendo levantado (ver Is 30:23-24. ; 35: 1-7 ; etc.) e a última criação de um novo céu e uma nova terra ( 2Pe 3:13 ; Ap 22:3 , ou seja, "amor, alegria, paz , paciência, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. " Toda vez que vê-Lo trabalhando Sua justiça em e através de nós, nós ansiamos tanto mais para ser liberado do nosso pecado restante e fraqueza espiritual. Por causa da nossa sensibilidade divinamente outorgado ao pecado, gememos em nós mesmos através da terrível maldição do pecado que ainda se manifesta por nossa humanidade restante.

Reconhecendo seu próprio pecado, Davi gritou: "Meus iniquidades já ultrapassam a minha cabeça, como um pesado fardo que pesa muito para mim, ... Senhor, todo o meu desejo está diante de ti; e meu gemido não lhe está oculto. Meu coração palpita, a minha força me falta; e a luz dos meus olhos, mesmo que passou de mim "( Sl 38:4 ). Em outra carta, ele lembra a todos os crentes de sua mesma situação: "Porque, na verdade, enquanto estamos nesta casa, gememos, sendo sobrecarregado, porque nós não queremos ser despidos, mas para ser vestido, a fim de que o que é mortal pode ser absorvido pela vida "( 2Co 5:4. ). O Pai não só concede a salvação para aqueles que confiam em Seu Filho, mas também sela a sua salvação e dá o Espírito Santo que habita como garante. "Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo", declarou Pedro ", que, segundo a sua grande misericórdia, nos fez nascer de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, para uma herança que é imperecível e imaculada e não vai desaparecer, reservada nos céus para vós, que são protegidos pelo poder de Deus mediante a fé, para a salvação preparada para revelar-se no último tempo "( 1 Pe 1: 3-5. ). Embora fé perseverante é indispensável para a salvação, Pedro enfatiza que, por Deus própria iniciativa e poder do Pai, Ele "nos fez nascer de novo" e nesse mesmo poder que Ele nos sustenta em direção a herança que o nosso novo nascimento traz, uma herança que é "incorruptível, e imaculada, e não vai desaparecer." É divinamente "reservada nos céus" para cada crente, que é divinamente preservados para recebê-lo. Quem pertence a Deus pertence a Ele para sempre.

A fim de apontar-se a segurança absoluta e incontestável dos que confiam em Jesus Cristo, o autor de Hebreus declarou: "Da mesma forma Deus, desejando ainda mais para mostrar aos herdeiros da promessa a imutabilidade do seu propósito, se interpôs com um juramento, a fim de que por duas coisas imutáveis, nas quais é impossível que Deus minta, tenhamos forte encorajamento, nós, os que nos refugiamos em lançar mão da esperança diante de nós. Temos esta esperança como uma âncora da alma, uma esperança segura e firme e que penetra além do véu "( Heb. 6: 17-19 ).

Deus, o Filho também assegura a salvação do crente. "Tudo o que o Pai me dá virá a mim", Jesus declarou: "e aquele que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora" ( Jo 6:37 ). Paulo garantiu a igreja de Corinto, que teve mais de sua parcela de crentes imaturos e desobedientes, que "assim como o testemunho a respeito de Cristo foi confirmado entre vocês, de modo que você não está faltando nenhum dom, aguardando ansiosamente a revelação de nosso Senhor Jesus Cristo , que vos confirmará também até ao fim, para serdes irrepreensíveis no dia de nosso Senhor Jesus Cristo "( 1 Cor 1: 6-8. ; cf.Cl 1:22 ). Em outras palavras, a sua relação com Cristo, não só havia sido confirmado quando eles eram justificados, mas permaneceria confirmada pelo próprio Senhor, até sua glorificação no Seu retorno (cf. 1Ts 3:13 ). Mais tarde, em que epístola Paulo nos lembra que "Fiel é o que vos chama, e ele também vai trazê-lo para passar" ( 1Ts 5:24 ). O curso de mediação de trabalho, de intercessão de Jesus Cristo no céu inalteravelmente garante nossa recompensa eterna.

Deus, o Espírito também assegura a salvação do crente, por um trabalho que a Escritura, por vezes, refere-se a como a selagem do Espírito. Nos tempos antigos, o selo, ou selo, era um sinal de autenticidade ou de uma transacção concluída. O selo de uma pessoa ilustre monarca ou outro representava sua autoridade e poder. Por exemplo, quando Daniel foi lançado na cova dos leões, o rei Dario tinha uma grande pedra colocada na entrada e selado "com o seu anel e com o anel dos seus grandes, para que nada pode ser mudado em relação a Daniel "( Dn 6:17 ). De uma forma infinitamente mais significativa e espiritual, o Espírito Santo sela a salvação de todo o crente, que, por promessa e proteção divina, nunca pode ser alterado.

Paulo assegurou aos crentes de Corinto que "o que nos confirma convosco em Cristo e nos ungiu é Deus, que também nos selou e nos deu o Espírito em nossos corações como penhor" ( 2 Cor. 1: 21-22 ). Em palavras semelhantes, ele assegurou aos Efésios que "Nele [Cristo], você também, depois de ouvir a mensagem da verdade, o evangelho da vossa salvação, tendo também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa" ( Ef 1:13. ; cf. Ef 4:30 ).

As idéias de salvação parcial ou temporária não só são estrangeiros para o ensino das Escrituras, mas contradizem completamente. Nenhum verdadeiro crente nunca precisa temer a perda da salvação. No momento da conversão de sua alma é redimido, purificado e eternamente garantidos na família eo reino de Deus.
Os crentes devem estar preocupados com o pecado em suas vidas, mas não porque eles podem pecar-se para fora da graça de Deus. Por causa da promessa e poder de Deus, que é impossível. Até que são glorificados e totalmente libertada do pecado através da redenção do nosso corpo, ainda temos corpos não resgatados que o tornam muito possível para o pecado para nos prejudicar e entristecer nosso Senhor. Como o termo é frequentemente usado no Novo Testamento, o corpo não se limita a estar físico de uma pessoa, mas diz respeito a toda a sua humanidade não redimido, em especial para a susceptibilidade restante para o pecado.

É apenas o corpo , a natureza humana mortal, de um crente, que ainda está para ser resgatado. A pessoa interior já é uma completamente nova criação, um participante da natureza de Deus e habitado pelo Espírito de Deus. "Portanto, se alguém está em Cristo", diz Paulo, "ele é uma nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que tudo se fez novo" ( 2Co 5:17 ). Pedro assegura-nos que "o poder divino de Deus nos tem dado tudo o que diz respeito à vida e à piedade, pelo conhecimento daquele que nos chamou por sua própria glória e virtude. Pois por estas Ele nos tem dado as suas promessas preciosas e magníficas, em Para que por eles que você pode tornar-se participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção que há no mundo pela concupiscência "( 2 Pe 1: 3-4. ).

Porque os crentes já são novas criaturas que possuem a natureza divina, suas almas estão aptos para o céu e glória eterna. Eles amam a Deus, odiar o pecado, e têm anseios sagradas para a obediência à Palavra. Mas enquanto estava na terra eles são mantidos em cativeiro por seus corpos mortais, que ainda estão corrompidos pelo pecado e suas conseqüências. Os cristãos são sementes sagradas, como se fosse, envolto em uma concha profano. Encarcerado em uma prisão de carne e submetido a suas fraquezas e imperfeições, que, portanto, aguardam ansiosamente um evento que é divinamente garantido, mas ainda está para transpire- a redenção do nosso corpo .

Paulo já explicou que "se [crentes] tornaram-se unidos com Ele [Cristo] na semelhança da sua morte, certamente o seremos também na semelhança da sua ressurreição, sabendo isto, que o nosso homem velho foi crucificado com Ele, que o corpo do pecado seja desfeito, para que não devemos mais ser escravos do pecado "( Rom. 6: 5-6 ). O homem velho com sua velha natureza pecaminosa está morto, mas o corrompido corpo em que ele morava ainda está presente. Por isso, alguns versos depois, Paulo admoesta os crentes não "deixar o pecado reinar em vosso corpo mortal que você deve obedecer às suas concupiscências" e não para "ir ao apresentar os membros do seu corpo ao pecado, como instrumentos de iniqüidade; mas presente —vos a Deus, como vivos dentre os mortos, e os vossos membros como instrumentos de justiça de Deus "( vv. 12-13 ). Porque ainda somos capazes de pecar, devemos estar continuamente em guarda para resistir e vencer o pecado no poder do Espírito ( vv. 14-17 ).

Paulo também já explicou "que a lei é espiritual; mas eu sou carnal, vendido à escravidão do pecado para o que eu estou fazendo, eu não entendo;. Porque eu não estou praticando o que eu gostaria de fazer, mas eu estou fazendo a mesma coisa que eu odeio "( Rom. 7: 14-15 ). "Mas, se eu faço a mesma coisa que eu não gostaria de fazer", ele continua, "Eu concordo com a Lei confessando que ele é bom. Portanto, agora já não sou eu quem o faz, mas o pecado que habita em mim. Porque eu sei que nada de bom habita em mim, isto é, na minha carne, porque o que desejam está presente em mim, mas o que faz do bem não é "( vv 16-18. ).

É encorajador de esperança para os cristãos a compreender que o seu cair em pecado não tem a sua fonte no seu ser mais profundo interior, sua natureza nova e santa em Cristo. Quando eles pecam, eles o fazem por causa dos desejos e impulsos da carne, isto é, os seus corpos, sua permanência humanidade-que eles não podem escapar até que eles vão estar com o Senhor. Resumindo essa verdade vital, Paulo disse: "Graças a Deus por Jesus Cristo nosso Senhor! Então, por um lado eu me com a minha mente sou escravo da lei de Deus, mas, por outro, com a minha carne à lei do pecado "( Rm 7:25 ).

Como observado acima, nossas almas já estão integralmente resgatadas e estão aptos para o céu. Mas a roupa carnal, exterior do velho, pecador ainda está corrompido e aguarda redenção. "Mas a nossa pátria está nos céus", Paulo explica, "de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará o corpo da nossa humilhação, para ser conforme ao corpo da sua glória, pelo esforço de o poder que Ele tem até sujeitar todas as coisas para si mesmo "( Fp 3:20-21. ).

É quase impossível não se perguntar que tipo de crentes corpo ressuscitado e resgatadas terá no céu, mas é tolice especular sobre isso além do que a Escritura ensina. Antecipando essa curiosidade, Paulo disse aos coríntios:

Alguém vai dizer: "Como ressuscitam os mortos? E com que tipo de corpo vêm?" Seu tolo! Aquilo que você semeia não vem para a vida, a menos que ele morre; e aquilo que você semear você não semeias o corpo que há de nascer, mas o simples grão, como de trigo ou de qualquer outra coisa. Mas Deus lhe dá um corpo assim como ele desejava, e para cada uma das sementes um corpo próprio. Nem toda carne é uma mesma carne, mas uma é a carne dos homens, e outra a carne dos animais, e outra a carne de aves, e outra de peixe. Também há corpos celestes e corpos terrestres, mas a glória do celeste é uma, e a glória do terrestre é outra. Uma é a glória do sol, e outra a glória da lua, e outra a glória das estrelas; porque uma estrela difere de estrela em glória. ( 1 Cor. 15: 35-41 )

O ponto de Paulo na primeira analogia é que uma semente não tem qualquer semelhança com a planta ou árvore em que ela vai crescer. Na medida do tamanho está em causa, alguns relativamente grandes sementes produzem pequenas centrais, enquanto algumas sementes menores produzem árvores de grande porte. Muitos tipos diferentes de sementes de olhar muito parecidos, e a variedade total de sementes ainda não foi calculado. Se for dado um punhado de sementes que eram todos diferentes e vieram de várias partes do mundo, nem mesmo um agricultor experiente, muito menos a pessoa média, poderia identificar todos eles. Não até que se semeia e planta resultante começa a amadurecer pode o tipo de semente ser identificado com precisão. O mesmo princípio se aplica em relação aos nossos corpos naturais e espirituais. Não podemos determinar o que nossos corpos espirituais futuro será como por olhar para os nossos corpos físicos presentes. Teremos de esperar para ver.
Paulo também aponta o fato óbvio de que criaturas animadas variam muito em sua aparência e da natureza, e que, sem exceção, como produz o semelhante. O código genético de todas as espécies vivas é distinto e único. Nenhuma quantidade de tentativa de cruzamento ou mudança de dieta pode virar um peixe em um pássaro, ou um cavalo em um cão ou gato.
Também há variedade nos corpos celestes, uma variedade incomensuravelmente maior do que as pessoas nos dias de Paulo estavam cientes. Ponto em mencionar os animais e os corpos celestes do apóstolo parece ser a de chamar a atenção para a grande magnitude e variação da criação de Deus e à incapacidade do homem, mesmo de chegar perto de compreendê-lo.

A Bíblia revela muito pouco sobre a natureza do corpo ressuscitado de um crente. Paulo continua a dizer aos coríntios: "Assim também é a ressurreição dos mortos Semeia-se corpo perecível, ressuscita um corpo imperecível;. Semeia-se em desonra, ressuscita em glória; Semeia-se em fraqueza, é ressuscitado em poder; é semeado um corpo natural que ressuscita corpo espiritual Se há um corpo natural, há também um corpo espiritual "(. 1 Cor 15: 42-44. ).

Porque nós acabará por ser como Cristo, sabemos que os nossos corpos ressuscitados será como o seu. Como observado acima, Paulo nos assegura que, "se temos sido unidos a ele na semelhança da sua morte, certamente o seremos também na semelhança da sua ressurreição" ( Rm 6:5 ) e Ele era capaz de comer ( Lc 24:30 ). Ele ainda parecia que Ele mesmo, mas mesmo Seus discípulos mais próximos não poderia reconhecê-lo, a menos que Ele permitiu que eles ( 13 42:24-16'>Lucas 24:13-16 , 30-31 ; João 20:14-16 ). Ele poderia ser tocado e sentido ( Jo 20:17 ,Jo 20:27 ), mas Ele poderia aparecer e desaparecer em um instante e pode passar através de portas fechadas ( Jo 20:19 , Jo 20:26 ).

Embora nossos corpos resgatados vão de alguma forma ser como a de Cristo, nós não sabemos exatamente o que vai ser como até nos encontrarmos nossa cara Salvador a face ( 1Jo 3:2 ). Nossa esperança é que não podemos não perder a nossa salvação, mas que, por própria garantia do nosso Senhor, nósnão pode e não vai perdê-la.

O escritor de Hebreus nos assegura que "Deus, desejando ainda mais para mostrar aos herdeiros da promessa a imutabilidade do seu propósito, se interpôs com juramento, para que por duas coisas imutáveis, nas quais é impossível que Deus minta, podemos ter um forte encorajamento, nós que nos refugiamos em lançar mão da esperança diante de nós. Temos esta esperança como âncora da alma, uma esperança segura e firme e que penetra além do véu "( Heb. 6: 17-19 ). Paulo se refere a nossa esperança de salvação como um capacete, simbolizando nossa proteção divina dos golpes de dúvida que Satanás envia para esmagar a nossa esperança ( 1Ts 5:8. ).

Portanto, Paulo continua, se esperamos o que não vemos, com paciência o aguardamos ansiosamente por isso. "Porque eu estou confiante isto mesmo," Paulo assegurou aos crentes de Tessalônica ", que aquele que começou a boa obra em você a aperfeiçoará até o dia de Cristo Jesus "( Fp 1:6. ). É para o seu fielmente segurando para que a esperança que Paulo elogia os tessalonicenses, assegurando-lhes que ele, Silvano e Timóteo foram "tendo sempre em mente [seu] trabalho de fé e trabalho de amor e firmeza de esperança em nosso Senhor Jesus Cristo em a presença de nosso Deus e Pai, sabendo, irmãos amados por Deus, a vossa eleição "( I Tessalonicenses 1:3-4. ). Em outras palavras, a nossa certeza da salvação não descansa em nosso Deus escolher, mas em Sua escolha, mesmo "antes da fundação do mundo" ( Ef 1:4 ). O Espírito nos fornece tudo que precisamos ser filhos fiéis, eficazes e protegidos de Deus. No capítulo seguinte, ele adverte, "Portanto, meus amados, assim como sempre obedecestes, não como na minha presença somente, mas muito mais agora na minha ausência, desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor, pois é Deus quem é quem efetua em vós tanto o querer e trabalhar para a sua boa vontade "( Fp 2:12-13. ). O Espírito de Deus trabalha incansavelmente em nós para fazer o que nunca poderia fazer sozinha, trazer a perfeita vontade de Deus.

Para tornar claro como o Espírito trabalha, Paulo se aborda o tema da oração. Embora nós somos redimidos e absolutamente seguro em nossa adoção como filhos de Deus, no entanto, não sabemos como orar como deveríamos. Paulo não elaborar sobre a nossa incapacidade de orar como convém, mas sua declaração é abrangente. Por causa de nossas perspectivas imperfeitas, mentes finitas, fragilidades humanas e as limitações espirituais, nós não somos capazes de orar em absoluta coerência com a vontade de Deus. Muitas vezes nós nem sequer estão conscientes de que existem necessidades espirituais, muito menos saber a melhor forma eles devem ser enfrentados. Mesmo o cristão que ora sincera, fiel e regularmente não podem conhecer os propósitos de Deus relativos a todos de suas próprias necessidades ou as necessidades dos outros para quem ele ora.

Jesus disse a Pedro: "Eis que Satanás vos reclamou para vos peneirar como trigo; mas eu roguei por ti, para que tua fé não desfaleça; e tu, quando, uma vez que, uma vez convertido, confirma os teus irmãos" ( Lucas 22:31 —32 ). Felizmente para Pedro, Jesus manteve a sua palavra, apesar de bravata tolo do apóstolo. Não só foi Pedro páreo para Satanás, mas ele logo mostrou que sua devoção a Cristo não podia nem suportar as provocações de alguns estranhos ( vv. 54-60 ). Como glorioso que a nossa segurança espiritual repousa na fidelidade do Senhor, e não em nosso compromisso vacilante.

Até mesmo o apóstolo Paulo, que vivia tão perto de Deus e tão fielmente e sacrificial proclamou Seu evangelho, nem sempre sabe a melhor forma de orar. Ele sabia, por exemplo, que Deus permitiu que Satanás para infligir-lhe um não especificado "espinho na carne". Que aflição guardado Paulo contra o orgulho por ter sido "arrebatado ao paraíso." Mas depois de um tempo Paulo tornou-se cansado da enfermidade, o que, sem dúvida, foi grave, e orou com fervor para que possa ser removido. Depois de três súplicas, o Senhor disse a Paulo que ele deve estar satisfeito com a abundância da graça divina pelo qual ele já foi sustentado no julgamento (ver 2 Cor. 12: 3-9 ). Pedido de Paulo não correspondia à vontade do Senhor para ele naquele momento. Mesmo quando não sabemos o que Deus quer, a habitaçãomesmo Espírito intercede por nós , trazendo nossas necessidades diante de Deus, mesmo quando não sabemos o que são ou quando oramos sobre eles imprudentemente.

Paulo enfatiza que a nossa ajuda é do próprio Espírito . Sua ajuda divina não é apenas pessoal, mas direta. O Espírito não se limita a fornecer a nossa segurança, mas é Ele mesmo a nossa segurança. O Espírito intercede em nosso nome em uma forma, diz Paulo, que é totalmente além da compreensão humana, com gemidos muito profundos para palavras . O Espírito Santo une a nós em nosso desejo de ser libertado de nossos corpos terrenos danificados e para estar com Deus para sempre em nossos corpos celestes glorificados.

Ao contrário do que a interpretação da maioria dos carismáticos, os gemidos do Espírito não são expressões em línguas desconhecidas, muito jargão menos êxtase que não tem conteúdo racional. Como Paulo diz explicitamente, os gemidos não são ainda audível e é inexprimível em palavras . No entanto, esses gemidos levar conteúdo profundo, ou seja, os recursos divinos para o bem-estar espiritual de cada crente. De uma forma infinitamente além da nossa compreensão, esses gemidos representam o que poderia ser chamado de comunicação intertrinitarian, articulações divinas pelo Espírito Santo ao Pai.Paulo afirmou esta verdade aos Coríntios, quando ele declarou: "Porque, qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o espírito do homem, que nele está? Assim, também as coisas de Deus, ninguém conhece, senão o Espírito de Deus" ( 1Co 2:11 ).

Continuamos justificado e justo diante de Deus, o Pai só por causa do Filho e do Espírito Santo, como os nossos advogados constantes e intercessores, nos representar diante dEle. É só por causa dessa obra divina conjunta e incessante em nosso nome que vamos entrar no céu. Cristo "é capaz de guardar para sempre os que se aproximam de Deus por meio dele, pois vive sempre para interceder por eles" ( He 7:25 ). Obra divina de Jesus de redenção no coração de um crente começa no momento da conversão, mas não termina até que santo é no céu, glorificado e fez como justo, como Deus é justo, porque ele possui a justiça plena de Cristo. Isso é garantido pela celeste alta obra sacerdotal de nosso Senhor e pela habitação terrena Santo Espírito , que também fazem assegurar a adopção divina e destino celeste de cada crente.

Se não fosse para o poder de sustentação do Espírito dentro de nós e mediação contínua de Cristo por nós como Sumo Sacerdote ( Hebreus 7:25-26. ), nossa humanidade restante teria imediatamente tragado nos novamente em pecado o momento depois fomos justificados. Se, por um instante Cristo e do Espírito Santo foram parar sua intercessão sustentar por nós, teríamos, nesse instante, cair de volta para o nosso estado pecaminoso, condenável de separação de Deus.

Se tal apostasia poderia acontecer, a fé em Cristo nos daria vida espiritual apenas temporário, sujeito a qualquer momento a perda. Mas Jesus não oferece a vida, mas a vida eterna, que, por definição, não pode ser perdida. Para aqueles que acreditam, Jesus disse: "Eu dou a vida eterna, ... e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará da minha mão" ( Jo 10:28 ; cf. 17: 2-3 ; At 13:48 ) e poderia prejudicar a conclusão de sua salvação. Mas se tal coisa fosse possível, a eleição de Deus não teria sentido. Satanás sabe que os crentes seria impotente para além do trabalho de sustentação do Filho e do Espírito, e em seu orgulho arrogante ele em vão guerras contra essas duas pessoas divinas da Trindade. Ele sabe que, se de alguma forma ele poderia interromper essa proteção divina, uma vez almas-salvos cairia de graça e de novo lhe pertence. Mas o trabalho nunca termina de Cristo e do Espírito Santo tornar isso impossível.

E aquele que sonda os corações sabe qual é a mente do Espírito é , Paulo continua. Ele refere-se a Deus, o Pai, que sonda os corações dos homens.

No processo de seleção de um sucessor para o rei Saul, o Senhor disse a Samuel: "Deus não vê como vê o homem, pois o homem vê o exterior, porém o Senhor olha para o coração" ( 1Sm 16:7 ; cf. 1Cr 28:91Cr 28:9 ; Pv 15:11. ). Quando eles estavam escolhendo entre José Barrabás e Matias como um sucessor para Judas, os onze apóstolos orou: "Tu, Senhor, que conheces os corações de todos, mostra qual destes dois tens escolhido" ( At 1:24 ; cf . 1Co 4:51Co 4:5 ).

Se o Pai conhece os corações dos homens, quanto mais ele sabe a mente do Espírito . O Pai entende exatamente o que o Espírito está pensando porque Ele intercede pelos santos de acordo com a vontade de Deus. Porque a vontade do Espírito Santo e da vontade do Pai são idênticos, e porque Deus é um só, a declaração de Paulo parece desnecessária. Mas ele está apontando para cima a verdade, a fim de dar incentivo aos crentes. Como as três pessoas da Divindade sempre foram um em essência e vontade, a própria idéia de comunicação entre eles parece supérfluo para nós. É um grande mistério para nossas mentes finitas, mas é uma realidade divina que Deus espera que seus filhos a reconhecer pela fé.

Nesta passagem, Paulo enfatiza a intercessão divina que é necessário para a preservação dos crentes à sua esperança eterna. Não podemos mais imaginar verdade que maravilhosa do que podemos imaginar qualquer outro aspecto do plano de redenção de Deus. Mas sabemos que, não foram Cristo e do Espírito Santo continuamente em guarda em nosso nome, a nossa herança no céu seria reservado para nós em vão.






34. A Segurança final — parte 1: A Garantia Infalivel da Glória (Rm 8:28)

E nós sabemos que Deus faz com que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. (08:28)

Para os cristãos, este versículo contém talvez a promessa mais glorioso na Escritura. É de tirar o fôlego em sua magnitude, que abrange absolutamente tudo o que diz respeito à vida de um crente. Esta magnífica promessa é composto por quatro elementos que continuam o ensino de Paulo sobre a segurança do crente no Espírito Santo: a sua segurança, a sua extensão, os seus destinatários, e sua fonte.

A certeza da Segurança

E nós sabemos (8: 28a)

No contexto das verdades que seguem em Romanos 8, essas três palavras simples expressar absoluta certeza do cristão da segurança eterna no Espírito Santo. Paulo não está expressando suas intuições ou opiniões pessoais, mas está estabelecendo a verdade infalível da Palavra de Deus. Não é Paulo o homem, mas o apóstolo Paulo e do canal da revelação de Deus que continua a declarar a verdade que ele recebeu do Espírito Santo. Ele, portanto, afirma com autoridade do próprio Deus que, como crentes em Jesus Cristo, sabemos que além de toda a dúvida de que todos os aspectos da nossa vida está nas mãos de Deus e será divinamente usado pelo Senhor, não só para manifestar a Sua própria glória, mas também para trabalhar fora nossa própria bênção final.

A frase que sabemos aqui carrega o significado de pode saber. Tragicamente, muitos cristãos ao longo da história da igreja, incluindo muitos em nossos dias se recusam a acreditar que Deus garante segurança eterna do crente. Essa negação está ligada à crença de que a salvação é um esforço cooperativo entre os homens e Deus, e embora Deus não falhará ao Seu lado, o homem pode-assim, a sensação de insegurança. A crença na salvação por um Deus soberano sozinho, porém, leva à confiança que a salvação é segura, porque Deus, que é o único responsável, não pode falhar. Além disso consideração teológica Paulo está dizendo que a verdade da segurança eterna é claramente revelada por Deus para nós, para que todos os crentes são capazes com certeza para saber o conforto e esperança de que a realidade se eles simplesmente tomar a Deus em Sua palavra. Filho de Deus nunca precisa temer ser expulso da casa de seu Pai celestial ou temem perder sua cidadania em Seu reino eterno de justiça.

A Extensão da Segurança

que Deus faz com que todas as coisas contribuem juntamente para o bem (8: 28b)

O grau de segurança do crente é tão ilimitado quanto a sua certeza é absoluta. Tal como acontece com todos os outros elementos da segurança do crente, Deus é o garante. É Ele que faz com que tudo na vida do crente para suceder em bênção.

Paulo enfatiza que o próprio Deus traz o bem que vem para o Seu povo. Esta magnífica promessa não opera através de declarações impessoais, mas requer ação divina a cumprir. Decreto de segurança de Deus é realmente levada a cabo pelo trabalho direto, pessoal e gracioso de seu Filho divino e do Seu Espírito Santo. "Por isso, também, [Cristo] é capaz de guardar para sempre os que se aproximam de Deus por meio dele, pois vive sempre para interceder por eles" (He 7:25). E, como Paulo acaba de proclamou: "O Espírito mesmo intercede por nós com gemidos muito profundos para palavras; e aquele que sonda os corações sabe qual é a mente do Espírito, porque Ele intercede pelos santos de acordo com a vontade de Deus" (Rom. 8: 26-27).

Todas as coisas é totalmente abrangente, não tendo qualificações ou limites. Nem este versículo, nem o seu contexto permite restrições ou condições. Todas as coisas está incluído no mais completo sentido possível. Nada existentes ou que ocorrem no céu ou na terra "será capaz de nos separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus" (8:39).
Paulo não está dizendo que Deus impede seus filhos de experimentar coisas que podem prejudicá-los. Ele é bastante atestando que o Senhor toma tudo o que Ele permite que aconteça com seus filhos amados, mesmo as piores coisas, e transforma as coisas em última análise, em bênçãos.

Paulo ensina a mesma verdade básica em várias de suas outras cartas. "Portanto, ninguém se glorie nos homens", ele adverte os crentes de Corinto. "Para todas as coisas pertencem a você, seja Paulo, ou Apolo, ou Cefas ou o mundo ou a vida ou a morte seja o presente ou o futuro; todas as coisas pertencem a você" (1 Cor 3: 21-22.). Talvez um ano depois, ele assegurou-lhes em outra carta: "Porque todas as coisas são por amor de vós, para que a graça que está se espalhando para mais e mais pessoas podem fazer com que a ação de graças a abundar para a glória de Deus" (2Co 4:15). Como será discutido abaixo todas as coisas inclui circunstâncias e eventos que são bons e benéfica em si, bem como aqueles que são em si o mal e prejudicial.

Para trabalhar em conjunto traduz sunergeō , a partir do qual é derivado do termo Inglês sinergismo, o trabalho em conjunto de vários elementos para produzir um efeito maior do que, e muitas vezes completamente diferente de, a soma de cada elemento agindo separAdãoente. No mundo físico a combinação certa de produtos químicos de outra forma prejudiciais podem produzir substâncias que são extremamente benéficas. Por exemplo, o sal de mesa vulgar é composto por dois venenos, sódio e cloro.

Ao contrário do que a prestação Rei Tiago parece sugerir, não é que as coisas em si mesmas trabalham juntos para produzir o bem. Como Paulo deixou claro no início do verso, é poder providencial de Deus e vontade, não um sinergismo natural de circunstâncias e acontecimentos em nossas vidas, que faz com que eles trabalhem em conjunto para o bem. Davi testemunhou que a verdade maravilhosa quando ele exultou: "Todos os caminhos do Senhor são misericórdia e verdade para aqueles que guardam a sua aliança e os seus testemunhos" (Sl 25:10). Não importa o caminho que estamos em ou caminho que nós tomamos, o Senhor vai transformá-lo em uma forma de benignidade e em verdade.

Paulo provavelmente tem em mente o nosso bem durante a vida presente, bem como, em última instância na vida por vir. Não importa o que acontece em nossas vidas, como Seus filhos, a providência de Deus usa-lo para o nosso temporal, bem como o nosso bem-estar eterno, às vezes por nos salvar de tragédias e, por vezes, enviando-nos por eles, a fim de nos aproximar dele.

Depois de entregar os israelitas da escravidão no Egito, Deus proveu continuamente para o seu bem-estar como eles enfrentaram os obstáculos severos do deserto do Sinai. Como Moisés proclamou a lei para Israel, ele lembrou as pessoas; "[Deus] levou-o através do grande e terrível deserto, com suas serpentes venenosas e escorpiões e de terra árida em que não havia água; Ele trouxe água para você sair da rocha pederneira No deserto Ele alimentou maná que vossos pais. não sabia, que te humilhar e que Ele possa testá-lo, fazer o bem para você no final "(Deut. 8: 15-16). O Senhor não levar seu povo através de quarenta anos de dificuldade e sofrimento para trazê-los mal, mas para trazê-los bem, o bem que, por vezes, deve vir por meio de disciplina divina e refino.

É claro que a partir de ilustração, bem como de inúmeros outros nas Escrituras, que Deus muitas vezes atrasa o temporal, bem como o bem supremo que Ele promete. Jeremias declarou: "Assim diz o Senhor Deus de Israel: 'Como a estes bons figos, por isso vou considerar como bom os exilados de Judá, os quais eu enviei deste lugar para a terra dos caldeus. Porei os meus olhos sobre eles para o bem, e eu os farei voltar a esta terra, e eu o construí-las e não derrubá-los, e vou plantá-las e não arrancá-los e lhes darei um coração para que me conheçam, porque eu. sou o Senhor, e eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus, pois eles se voltarão para mim de todo o coração "(Jer 24: 5-7.). Em Sua graça soberana, o Senhor usou os cativeiros dolorosas e frustrantes de Israel e Judá, para refinar o seu povo, e pelo ajuste de contas humano, o processo era lento e árduo.

"Portanto, nós não desanimamos", Paulo aconselhou os crentes de Corinto ", mas que o nosso homem exterior está se deteriorando, mas o nosso homem interior se renova dia a dia. Para momentânea, leve tribulação produz para nós um peso eterno de glória longe além de toda comparação "(2 Cor. 4: 16-17). Mesmo quando nossas circunstâncias externas são terríveis, talvez especialmente quando eles são terríveis e aparentemente sem esperança da nossa perspectiva de Deus está purificando e renovando nosso ser interior resgatadas em preparação para a glorificação, o bem supremo.

Primeiro de tudo, Deus faz as coisas justas para trabalhar para o nosso bem. De longe o mais importante e melhor das coisas boas são próprios atributos de Deus. De Deus o poder apoia-nos em nossos problemas e fortalece a nossa vida espiritual. Em sua bênção final dos filhos de Israel, Moisés testificou: "O Deus eterno é um lugar de habitação, e por baixo estão os braços eternos" (Dt 33:27). Em suas palavras de despedida para os apóstolos, Jesus prometeu: "Ides receber uma força, a do Espírito Santo, que descerá sobre vós, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até à parte mais remota da terra "(At 1:8). Ele fez pedidos semelhantes em nome do Colossenses: "Nós não paramos de orar por vós e de pedir que sejais cheios do conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e entendimento espiritual" (Cl 1:9). Quando um filho de Deus está em necessidade, o Senhor promete: "Ele me invocará, e eu lhe responderei; estarei com ele na angústia; eu o livrarei, e honrá-lo" (Sl 91:15). . "Meu Deus suprirá todas as suas necessidades", Paulo assegura-nos ", segundo as suas riquezas na glória em Cristo Jesus" (Fm 1:4). Cada coisa boa que recebemos das mãos de Deus "é santificado por meio da palavra de Deus e pela oração" (1Tm 4:5).

De Deus as crianças são próprios ministros do seu bom para o outro. Na abertura de sua carta a Roma, Paulo humildemente assegurou aos seus leitores que ansiava para visitá-los não só para ministrar a eles, mas para que se lhe ministrasse por eles ", isto é, para que eu possa ser incentivada junto com você, enquanto no meio de vós, cada um de nós pela fé do outro, a vós ea mim "(Rm 1:12). Para os crentes de Corinto, o apóstolo descreveu a si mesmo e Timóteo como "trabalhadores com você para a sua alegria" (2Co 1:24;.. Conforme v 1). É ao mesmo tempo a obrigação ea alegria dos cristãos "para estimular um ao outro ao amor e às boas obras" (He 10:24).

Embora a verdade é muitas vezes difícil de reconhecer e aceitar, o Senhor faz com que mesmo as coisas más para trabalhar para o nosso bem. É estes canais menos óbvias e menos agradáveis ​​de bênção de Deus que Paulo aqui parece estar enfatizando-essas coisas entre os "todas as coisas" que são em si mesmos nada bom. Muitas das coisas que fazemos e que nos acontecem ou são abertamente mal ou, na melhor das hipóteses, são inúteis. No entanto, em Sua infinita sabedoria e onipotência, nosso Pai celestial vai virar mesmo o pior de tais coisas para o nosso bem.
Como mencionado acima, Deus usou a escravidão de seu povo no Egito e suas provações no deserto, não só para demonstrar o Seu poder contra os seus inimigos em seu favor, mas para refinar e purificar o Seu povo antes que eles tomaram posse da Terra Prometida. Embora as aflições e dificuldades no deserto do Sinai endureceu os corações da maioria das pessoas e os fez rebelde, Deus quis esses ensaios a ser para a sua bênção.

Quando Daniel foi ameaçado de morte por se recusar a obedecer a proibição do rei Dario em adorar um deus qualquer, mas o rei, o monarca relutante teve o profeta jogado na cova dos leões. Quando se tornou evidente que os leões não iria prejudicá-lo, Daniel testemunhou a Dario: "Ó rei, vive para sempre! Meu Deus enviou o Seu anjo e fechou os leões 'bocas, e eles não me prejudicado, na medida em que eu estava declarado inocente diante dele; e também em direção a você, ó rei, não tenho cometido nenhum crime ". Em seguida, o rei ficou muito satisfeito e deu ordens para que Daniel a ser tirado da cova. Assim foi tirado Daniel da cova, e nenhum dano foi encontrado em qualquer que seja ele, porque ele havia confiado em seu Deus "(Dan. 6: 21-23). O sofrimento e martírio de muitos dos seus santos, porém, é uma prova clara de que Deus nem sempre escolhe para abençoar fidelidade por livramento do mal.

As coisas más que Deus usa para o bem de seu povo pode ser dividida em três categorias: sofrimento, tentação e pecado.

Deus usa o mal do sofrimento como um meio de levar bom para o Seu povo. Às vezes, o sofrimento vem como o preço da fidelidade a Deus. Em outros momentos, ele é simplesmente a dor comum, dificuldades, doenças e conflitos que são o lote de toda a humanidade por causa da corrupção do pecado do mundo. Em ainda outras vezes o sofrimento vem com a permissão de Deus, e nem sempre como punição ou disciplina. O piedoso Naomi lamentou: "Chame-me Mara, porque o Todo-Poderoso de amargura comigo" (Rt 1:20). Após as aflições desconcertantes com que Deus lhe permitiu ser atormentado por Satanás, Jó respondeu em simples confiança: "O Senhor o deu eo Senhor o tomou Bendito seja o nome do Senhor." (1:21).

Muitas vezes, é claro, o sofrimento não vêm como castigo divino pelo pecado. Deus prometeu a Judá que, apesar da rebelião e idolatria que causou seu cativeiro: "Eu vou considerar como boas para os exilados de Judá, que eu enviei deste lugar para a terra dos caldeus" (Jr 24:5). Não nos é dito que Deus trouxe boa para os próprios crentes pecadores. Talvez fosse simplesmente Seus meios de impedir que caiam no pior pecado. É provável que Ele trabalhou bem para o resto da igreja de Corinto, como tinha feito na instância de Ananias e Safira, cuja disciplina grave foi uma força purificadora, causando "grande medo [vir] a toda a igreja, e em todos os que ouviram estas coisas "(At 5:11).

Independentemente do que nossas adversidades pode ser ou como eles podem vir, Tiago nos admoesta a "considerar tudo com alegria, meus irmãos, quando se deparar com várias provações, sabendo que a provação da vossa fé produz perseverança" (Tiago 1:2-3) . Provas que vêm diretamente por causa da nossa relação com Cristo deve ser especialmente bem-vindos, Pedro diz: "que a prova da vossa fé, mais preciosa do que o ouro que perece, embora provado pelo fogo, pode ser encontrada a resultar em louvor e glória e honra na revelação de Jesus Cristo "(1Pe 1:7 ).

O rei Manassés de Judá trouxe conquista estrangeira e grande sofrimento para si e sua nação por causa de sua pecaminosidade. Mas "quando ele estava em perigo, ele orou ao Senhor, seu Deus, e humilhou-se muito perante o Deus de seus pais. Quando ele orou a Deus, Ele foi movido por sua súplica e ouviu a sua súplica, e tornou a trazer a Jerusalém, ao seu . reino Então conheceu Manassés que o Senhor era Deus "(II Crônicas 33:12-13.).

Embora Job nunca perdeu a fé em Deus, suas aflições incessantes eventualmente o levou a questionar os caminhos do Senhor. Depois de uma repreensão severa por Deus, porém, Jó confessou: "Tenho ouvido falar de ti pela audição do ouvido, mas agora os meus olhos vê-Te, por isso eu retrair, e eu me arrependo no pó e na cinza" (42:5— 6).

Um inimigo aflitos agressivamente dor no apóstolo Paulo. Muito provavelmente ele era o líder do Corinthian hostilidade contra Paulo. Paulo sabia que, embora esta pessoa pertencia ao domínio de Satanás, sua atividade contra o apóstolo foi permitido por Deus para mantê-lo (Paulo) a partir exaltando-se por causa de suas visões e revelações (2 Cor. 12: 6-7). No entanto, Paulo confessou sinceramente três vezes que ele poderia ser entregues a partir de ataques do homem. O Senhor respondeu dizendo Seu fiel servo, "A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza." Essa explicação foi suficiente para Paulo, que disse de forma submissa ", boa vontade, pois, eu gloriarei nas minhas fraquezas, para que o poder de Cristo habite em mim. Por isso, estou bem contente com fraquezas, nas injúrias, nas angústias, nas perseguições , com dificuldades, pelo amor de Cristo, pois, quando sou fraco, então é que sou forte "(II Coríntios 12:9-10.). Em vez de virar para baixo o problema, Deus apareceu a graça suficiente, para que Paulo poderia suportar a situação de bom grado e ser humilhado por ela ao mesmo tempo.

Através do sofrimento de todos os tipos e para todos os motivos, podemos aprender a simpatia, Gentilza, humildade, compaixão, paciência e mansidão. Mais importante ainda, Deus pode usar o sofrimento como Ele pode usar algumas outras coisas para nos trazer mais perto de Si mesmo. "E depois de ter sofrido por um pouco de tempo", Pedro tranquiliza-nos, "o Deus de toda graça, que vos chamou à sua eterna glória em Cristo, Ele mesmo perfeito, confirmar, fortalecer e estabelecer vós" (1Pe 5:10). Ele também percebeu que essa agonia é multiplicado um milhão de vezes a cada dia em todo o mundo.

O sofrimento nos ajuda a ver e odiar o nosso próprio pecado. Às vezes, é só quando estamos maltratados, injustamente acusados, ou estão debilitados por doença, o desastre financeiro, ou alguma outra forma de dificuldades que nós ficar cara-a-cara com o nosso temperamento, a nossa auto-satisfação, ou a nossa indiferença para com as outras pessoas e até mesmo a Deus. Ao nos ajudar a ver e odeia o nosso pecado, o sofrimento também é usado por Deus para expulsá-lo, e nos purificar. "Quando Ele me tentaram, disse Job", sairei como o ouro "(23:10). Nos últimos dias," 'Vai acontecer em toda a terra, diz o Senhor, "que duas partes em que será cortado e perecer; mas o terceiro será deixado na mesma. E farei passar esta terceira parte pelo fogo, refiná-los como se purifica a prata, e testá-los como se prova o ouro. Ela invocará o meu nome, e eu vou respondê-las; Gostaria de dizer, "Eles são o meu povo", e eles vão dizer: "O Senhor é o meu Deus" "(13 8:38-13:9'>Zc 13:8-9.) Por meio desse período final e incomparável do sofrimento, o Senhor vai refinar e restaurar. a Si mesmo um remanescente de Seu antigo povo de Israel.

Sofrendo disciplina divina confirma que somos de fato filhos de Deus. O escritor de Hebreus nos lembra que "aqueles a quem o Senhor ama Ele disciplina, e Ele açoita a todo filho a quem recebe É para disciplina que perseverais;. Deus vos trata como filhos; porque, que filho há a quem o pai faz não disciplinar Mas, se estais sem disciplina, da qual todos se têm tornado participantes, então você está filhos ilegítimos e não filhos "(Heb. 12: 6-8; conforme 5:17)?.

Como o escritor de notas Hebreus, os pais humanos sábios disciplinar seus filhos para próprio bem-estar das crianças. Mesmo os psicólogos seculares e conselheiros têm vindo a reconhecer que uma criança que está exagerou em que ele quer, mas dado não tem limites e segurou a nenhum padrão por seus pais, percebe innately que ele não é amado.

Três vezes o autor do Salmo 119 reconheceu que o Senhor usou o sofrimento para fortalecer sua vida espiritual: "Antes de ser afligido andava errado, mas agora guardo a tua palavra" (v 67). "É bom para mim que eu estava aflito, para que eu aprendesse os teus decretos" (v 71.); e, "Eu sei, Senhor, que os teus juízos são justos, e que em tua fidelidade me aflito" (v. 75).

O sofrimento é designada por Deus para nos ajudar a identificar de forma limitada com o sofrimento de Cristo em nosso nome e nos conformar com Ele. É por essa razão que Paulo orou para "conhecê-lo, eo poder da sua ressurreição, ea comunhão dos seus sofrimentos, conformando-me com sua morte" (Fp 3:10), e que ele se gabava: "Eu trago no meu corpo os brandmarks de Jesus "(Gl 6:17). Quando nós voluntariamente submetê-lo ao nosso Pai celeste, o sofrimento pode ser usado por Ele para nos moldar mais perfeitamente à semelhança divina de nosso Senhor e Salvador.

Deus usa o mal da tentação como um meio de trazer boa para o Seu povo. Assim como o sofrimento não é bom em si mesmo, nem, é claro, é a tentação. Mas, como é o caso com o sofrimento, o Senhor é capaz de usar a tentação para o nosso benefício.

Tentação devem dirigir-nos aos nossos joelhos em oração e nos levam a pedir a Deus força para resistir. Quando um animal vê um predador, ele corre ou voa mais rápido que puder para um lugar de segurança. Essa deve ser a resposta da Cristão quando ele é confrontado com a tentação. Tentação faz com que o crente piedoso a fugir para o Senhor para a proteção.

Se Satanás se aproxima de nós como um leão que ruge ou como um anjo de luz, se estamos bem ensinado na Palavra de Deus, podemos reconhecer suas tentações do mal para o que eles são. É por isso que o salmista proclamou: "Tua palavra que eu tenho valorizado no meu coração, para eu não pecar contra Ti" (Sl 119:11.; Lucas 4:1-12). Nossa resposta a tentações de Satanás deve ser o mesmo que o nosso Senhor enquanto Ele estava na terra. A experiência de Cristo com a tentação, não só nos fornece um exemplo divino, mas desde Cristo, com experiência, em virtude dos quais o escritor de Hebreus poderia declarar humana ", Por que não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas, mas aquele que tem foi tentado em todas as coisas como nós somos, mas sem pecado "(He 4:15).

Por fim, a tentação deverá reforçar o desejo do crente para o céu, onde ele será para sempre além do pecado sedução, poder e presença. Quando em frustração clamamos com Paulo: "Quem me livrará do corpo desta morte?" também podemos proclamar com ele, "Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor! Então, por um lado eu me com a minha mente sou escravo da lei de Deus, mas, por outro, com a minha carne, da lei do pecado" (Rom. 7: 24-25). Nós também pode confessar com o apóstolo que, apesar de estarmos dispostos a permanecer na terra para cumprir o ministério do Senhor através de nós, o nosso grande desejo é estar com Ele (Filipenses 1:21-24.).

Deus usa o mal do pecado como um meio de trazer boa para Seus filhos. Isso teria de ser verdade, se a declaração de Paulo sobre "todas as coisas" é tomado pelo valor de face. Ainda mais do que sofrimento e tentação, o pecado não é bom em si mesmo, porque ele é a antítese do bom. No entanto, na infinita sabedoria e poder de Deus, é mais notável de tudo o que Ele se vira pecado para o nosso bem.

É de grande importância, é claro, a reconhecer que Deus não usa o pecado para o bem, no sentido de que seja um instrumento de Sua justiça. Isso seria o mais óbvio de auto-contradições. O Senhor usa o pecado para trazer de bom para seus filhos por anulando-lo, o cancelamento de suas conseqüências normais do mal e, milagrosamente, substituindo Seus benefícios.

Porque muitas vezes é mais fácil para nós a reconhecer a realidade e a maldade do pecado nos outros do que em nós mesmos, Deus pode fazer com que os pecados de outras pessoas para trabalhar para o nosso bem. Se estamos a tentar viver uma vida piedosa em Cristo, vendo um pecado nos outros vai fazer-nos odiar e evitá-lo mais. Um espírito de julgamento justiça própria, é claro, vai ter o efeito contrário, levando-nos para a armadilha sobre a qual Paulo já avisou: "Em que você julgar o outro, você se condena, pois tu que julgas, praticas o mesmo E. sabemos que o juízo de Deus contra os que praticam tais coisas. E você acha que isso, ó homem, quando você passar o juízo sobre os que praticam tais coisas e fazer o mesmo a si mesmo, que você vai escapar do juízo de Deus? " (Romanos 2:1-3; conforme Mt 7:1-2..).

Deus pode até causar a nossos próprios pecados para trabalhar para o nosso bem. Pecados de um crente são tão mal como os de incrédulos. Mas a última conseqüência do pecado de um crente é muito diferente, porque a pena para todos os seus pecados-passado, presente e futuro, foi pago integralmente pelo seu Salvador. Embora a verdade fundamental de Romanos 8 é que, com a graça inefável de Deus, um cristão é sempre preservada do do pecado final conseqüência, que é eterna condenação (v. 1), um cristão ainda está sujeita às conseqüências imediatas, temporais dos pecados que comete , bem como a muitos efeitos persistentes de pecados cometidos antes da salvação. Como observado por diversas vezes citado, o crente pecar não é poupada castigo de Deus, mas é a certeza de que como uma ferramenta de correcção para a produção de santidade (He 12:10). Isso é o bem supremo para o qual Deus faz com que o nosso pecado para trabalhar.

Deus também faz com que o nosso próprio pecado para trabalhar para o nosso bem, levando-nos a desprezar o pecado e para desejar a Sua santidade. Quando caímos no pecado, nossa fraqueza espiritual torna-se evidente e somos levados humildemente de pedir perdão e restauração de Deus. O mal como ele é, o pecado pode nos trazer boas por nós através da remoção do nosso orgulho e auto-confiança.
A ilustração supremo de viragem de Deus "todas as coisas", mesmo os mais mal das coisas, para o bem de seus filhos é visto na morte sacrificial de Seu próprio Filho. Na crucificação de Jesus Cristo, Deus tomou o mal mais absoluta de que Satanás poderia conceber e transformou-o no maior bênção concebível Ele poderia oferecer a salvação a humanidade caída-eterna do pecado.

Os beneficiários da Segurança

para aqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados (8: 28c)

A única qualificação na promessa maravilhosa deste verso tem a ver com os destinatários. É exclusivamente para Seus filhos que Deus promete trabalhar tudo para o bem. Aqueles que amam a Deus eaqueles que são chamados são dois dos muitos títulos ou descrições do Novo Testamento usa dos cristãos. Do ponto de vista humano somos daqueles que amam a Deus, ao passo que na perspectiva de Deus nós somos aqueles que são chamados.

Os destinatários do Deus Amor Segurança

para aqueles que amam a Deus,

Primeiro, Paulo descreve os destinatários de segurança eterna como aqueles que amam a Deus . Nada mais caracteriza o verdadeiro crente do que genuíno amor por Deus . Povo redimido amo o graciosoDeus que os salvou. Por causa de suas naturezas depravadas e pecadores, o ódio não redimido Deus, independentemente de quaisquer argumentos que eles podem ter em contrário. Quando Deus fez sua aliança com Israel por meio de Moisés, Ele fez a distinção clara entre aqueles que o amam e aqueles que odeiam. Nos Dez Mandamentos do Senhor disse ao Seu povo: "Você não deve adorar [ídolos] ou servir-lhes, porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e a quarta geração daqueles que me aborrecem, e faço misericórdia a milhares, aos que me amam e guardam os meus mandamentos "(Ex 20:5-6; conforme Dt. 7: 9-10.; Ne 1:4-5. ; Sl 69:36;. Sl 97:10). Aos olhos de Deus, só há duas categorias de seres humanos, aqueles que O odeiam e aqueles que o amam.Jesus estava se referindo a que a verdade quando disse: "Quem não é comigo é contra mim" (Mt 12:30).

Mesmo durante a época da aliança mosaica, quando Deus estava lidando com seu povo escolhido de Israel de uma maneira única, qualquer pessoa, mesmo um gentio, que confiava nele foi aceito por ele e foi caracterizado por amor ao Senhor. Redimidos de Deus incluiu "também os estrangeiros, que se unirem ao Senhor, para ministrar a Ele, e para amarem o nome do Senhor, para serem seus servos, cada um que impede de profanar o sábado, e se mantém firme a minha aliança" (Isa . 56: 6).

O Novo Testamento é igualmente claro que aqueles que pertencem a Deus amam. "Assim como está escrito:" Paulo lembrou aos Coríntios: "As coisas que o olho não viu eo ouvido não ouviu, e que não entraram no coração do homem, tudo o que Deus tem preparado para aqueles que o amam" (1Co 2:9). Paulo refere-se aos cristãos como "aqueles que amam a nosso Senhor Jesus Cristo com amor incorruptível" (Ef 6:24).

A fé salvadora envolve muito mais do que simplesmente reconhecer Deus. Até os demônios com medo acreditam que Deus é um só e é todo-poderoso (Jc 2:19). A verdadeira fé envolve a rendição de um auto de pecadores a Deus pelo perdão e receber Jesus Cristo como Senhor e Salvador. E a primeira marca da fé salvadora é o amor a Deus. A verdadeira salvação produz amantes de Deus, porque "o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dada" (Rm 5:5).

O amor a Deus está intimamente relacionado com o perdão, porque o crente redimido não pode deixar de ser grato por gracioso perdão de Deus. Quando a mulher pecadora, sem dúvida, uma prostituta, lavado e ungiu os pés de Jesus na casa do fariseu, o Senhor explicou a seu anfitrião ressentido que ela expressou grande amor, porque ela tinha sido perdoado grandes pecados (Lc 7:47).

O amor a Deus também está relacionado à obediência. "E por que me chamais Senhor, Senhor '", Jesus disse, "e não faça o que eu digo?" (Lc 6:46). O coração persistentemente desobediente é um coração descrente e sem amor. Porque "o amor de Cristo nos constrange" (2Co 5:14), a Sua Palavra também irá controlar-nos. "Vós sois meus amigos", disse Jesus, "se você faz o que vos ordenei" (Jo 15:14). No contexto, é evidente que Jesus usa o amigo termo como sinônimo de um verdadeiro discípulo (ver vv 8-17.).

Obviamente que não amam a Cristo, tanto quanto deveríamos porque ainda somos imperfeitos e estão contaminados por restos pecaminosos do velho eu. É por essa razão que Paulo disse aos Filipenses: "E peço isto: que o vosso amor cresça ainda mais e mais no conhecimento real e em todo o discernimento" (Fm 1:9), e "quem tenho eu no céu senão a ti E além de ti, não desejo nada sobre a terra?" (Sl 73:25)..

Davi orou: "Ó Deus, Tu és o meu Deus; eu te buscam sinceramente, a minha alma tem sede de ti, minha carne anseia por ti, numa terra seca e cansada, onde não há água Assim eu te vi no santuário. , para ver a tua força e tua glória Porque a tua benignidade é melhor do que a vida, os meus lábios te louvarei "(Sl 63:1-3.).. Falando para todos os crentes fiéis, os filhos de Corá exultou: "Minha alma ansiava e até mesmo ansiava pelos átrios do Senhor;. O meu coração e minha carne exultam pelo Deus vivo O pássaro também encontrou uma casa, ea andorinha . ninho para si, onde crie os seus filhotes, junto aos teus altares, Senhor dos Exércitos, meu Rei e meu Deus Bem-aventurados os que habitam em tua casa Eles estão sempre louvando a Ti "(Sl 84:!. 2— 4).

Em segundo lugar, amor genuíno por Deus confia no seu poder para proteger o seu próprio. Davi admoestou seus companheiros cristãos: "Amai ao Senhor, vós todos os seus santos O Senhor preserva os fiéis!" (Sl 31:23)..

Em terceiro lugar, o amor genuíno por Deus é caracterizada pela paz que só Ele pode dar. "Aqueles que amam a tua lei têm grande paz, e nada faz com que eles tropeçam" (Sl 119:1:. Sl 119:165). Como crentes, temos uma paz divina e segura de que o mundo não pode dar, possuir, compreender, ou tirar (Jo 14:27; Jo 16:33; Fp 4:7 o escritor expressa o amor pela lei de Deus, os caminhos de Deus, os padrões de Deus, e tudo o mais que é de Deus. "A lei da tua boca é melhor para mim do que milhares de peças de ouro e prata" (v 72.); "Oh, como eu amo a tua lei é a minha meditação o dia todo!" (V 97.); e "Quão doces são as tuas palavras ao meu paladar! Sim, mais doces do que o mel à minha boca!" (V. 103). Davi declarou: "eu vou me curvar para baixo em direção teu santo templo, e dar graças ao teu nome por tua benignidade ea tua verdade, pois tens engrandecido a tua palavra de acordo com tudo o teu nome" (Sl 138:2). "Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor é de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor." (4: 7-8) . Em linguagem mais forte possível, João declara que "se alguém diz:" Eu amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso, pois quem não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem tem não vi E temos este mandamento dele, que aquele que ama a Deus, ame também a seu irmão "(4: 20-21).. No próximo capítulo, ele declara a mesma firmeza que ". Quem ama o Pai ama o filho nascido daquele Nisto conhecemos que amamos os filhos de Deus, quando amamos a Deus e observar os seus mandamentos" (I João 5:1— 2).

Em sétimo lugar, amor genuíno por Deus odeia o que Deus odeia. O amor piedoso não pode tolerar o mal. O cristão amoroso se entristece com o pecado, em primeiro lugar para o pecado na sua própria vida, mas também para o pecado na vida dos outros, especialmente na vida dos irmãos na fé. Quando canto do galo lembrou Pedro de predição de seu Senhor, ele chorou amargamente sobre sua negação de Cristo, que ele tinha feito apenas pela terceira vez (Mt 26:75).

Por outro lado, a amar o mundo e as coisas do mundo é amar o que Deus odeia, e João, portanto, solenemente adverte: "Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele" (1Jo 2:15, a obediência a Deus está inextricavelmente ligado tanto ao amor a Deus e amor aos seus irmãos.

Embora o mandamento de amar a Deus e irmãos, que o amor não pode e não se origina de nós. O amor divino é dado por Deus. "O amor é de Deus", explica João, e, portanto, "não é que nós tenhamos amado a Deus, mas que Ele nos amou e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados" (1Jo 4:7). Nós somos capazes de amar somente porque Deus nos amou primeiro (v. 19).

Os beneficiários da Segurança são qualificados

para aqueles que são chamados

Em segundo lugar, Paulo descreve os destinatários de segurança eterna como aqueles que são chamados . Assim como o nosso amor se origina de Deus, o mesmo acontece com a nossa vocação em Sua família celestial. Em todos os sentidos, a iniciativa e disposição para a salvação é de Deus. Em seu estado caído, pecador, os homens são capazes apenas de odiar a Deus, porque, independentemente do que eles podem pensar, eles são seus inimigos (Rm 5:10) e crianças da Sua ira (Ef 2:3), Ele estava se referindo ao do evangelho externa chamada para todos os homens a crer Nele. Na história da Igreja não há nada mais óbvio do que o fato de que muitos, talvez a maioria, pessoas que recebem esta chamada não aceitá-lo.

Mas nas epístolas, os termos chamadas e chamadas são usados ​​em um sentido diferente, referindo-se ao soberano, regenerando obra de Deus no coração de um crente que ele traz para a vida nova em Cristo.Paulo explica o significado de aqueles que são chamados nos dois versículos seguintes (29-30), onde ele fala do que os teólogos muitas vezes se referem como chamado eficaz de Deus. Neste sentido, todosaqueles que são chamados são escolhidos e redimidos por Deus e são, em última análise glorificado. Eles estão bem predestinado por Deus para sermos Seus filhos e para serem conformes à imagem de seu Filho.

Os crentes nunca foram chamados com base em suas obras ou para seus próprios propósitos. Como Hebreus 11 deixa claro, a fé em Deus sempre tem sido a única forma de redenção. Crentes não são salvos com base em quem eles são ou o que eles fizeram, mas apenas com base em quem é Deus e que Ele tem feito. Nós somos redimidos ", segundo o seu próprio propósito e graça que nos foi dada em Cristo Jesus desde toda a eternidade" (2Tm 1:9).

Mais tarde, em Romanos Paulo usa Jacó e Esaú para ilustrar chamado eficaz de Deus, que é também um apelo soberano. "Pois, embora os gêmeos ainda não nasceram", diz ele, "e não tinha feito nada de bom ou mau, a fim de que o propósito de Deus, segundo a eleição, ficasse firme, não por causa das obras, mas por aquele que chama, que era disse-lhe: 'O mais velho servirá ao mais novo.' Assim como está escrito: "Amei a Jacó, mas rejeitei Esaú" (Rm. 9: 11-13).

Apesar de fé humana é um imperativo para a salvação, a iniciação graciosa de Deus da salvação é ainda mais imperativo. Jesus declarou categoricamente: "Ninguém pode vir a mim, a não ser que tenha sido concedida a ele a partir do Pai" (Jo 6:65). A escolha de Deus não só precede a escolha do homem, mas torna a escolha do homem possível e eficaz.

Paulo não só foi chamado por Cristo para a salvação (ver Atos 9), mas também foi "chamado como apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus" (1Co 1:1).

Em seu sentido primário, chamado de Deus é uma vez por todas, mas em um sentido secundário continua até que o crente é finalmente glorificado. Embora reconheça a sua chamada permanente tanto como crente e como apóstolo, Paulo poderia ainda dizer, "eu prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus" (Fm 1:3). É possível, é claro, para um fraco, inculto, ou pecaminoso cristão ter posteriores dúvidas sobre a sua salvação. Mas uma pessoa não pode vir a Cristo sem saber.

Como Paulo explica alguns versículos depois, Deus também usa agentes humanos no sentido de tornar eficaz a sua chamada para a salvação. "Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram falar? E como ouvirão, se não há quem pregue?" (Rm 10:14).

É através do conteúdo da Sua Palavra, especificamente a verdade da mensagem do evangelho, e através do poder do Seu Espírito Santo que Deus leva os homens a Si mesmo. Pedro sucintamente afirma o primeiro desses dois princípios: "Você nasceu de novo não de semente corruptível, mas incorruptível, ou seja, através do viva e eterna Palavra de Deus" (1Pe 1:23). Paulo afirma o segundo princípio, com estas palavras: "Pois em um só Espírito fomos todos nós batizados em um corpo, quer judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres, e todos nós fomos feitos para beber de um só Espírito" (1Co 12:13. ; conforme Jo 16:8). Em sua segunda carta, Pedro afirma que o Senhor não deseja a condenação de qualquer pessoa, mas quer "todos cheguem ao arrependimento" (2Pe 3:9, no entanto, Paulo está falando do significado restrito e limitado das de Deus Proposito , isto é, Seu plano divino para salvar aqueles a quem chamou e "predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho" (v. 29 ). O foco está no plano soberano de redenção de Deus, que Ele ordenou, antes da fundação da terra.

Enquanto Israel ainda estava vagando no deserto do Sinai, Moisés lhes disse: "O Senhor não tomou prazer em vós nem vos escolheu porque você era mais numerosos do que qualquer um dos povos, pois você era o menor de todos os povos, mas porque o SENHOR vos amava e manteve o juramento que fez a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito "(Dt 7:7).

35. A Segurança Final — Parte 2: O Propósito e Progresso da Salvação (Romanos 8:29-30)

Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, para que ele seja o primogênito entre muitos irmãos; E aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou. (8: 29-30)

Desde o tempo da igreja primitiva, os cristãos têm debatido a possibilidade de um crente de perder sua salvação. Muitas controvérsias amargas, incidiu em que única questão.

Como já manifestou inúmeras vezes neste volume, é o meu forte argumento de que, apesar das reivindicações de muitos crentes sinceros em contrário, a Escritura é clara ao ensinar que cada pessoa que verdadeiramente salva é eternamente salvos. Nós nunca estaremos em perigo de perder a vida espiritual que nos foi dada por Deus através de Jesus Cristo. Romanos 8:29-30 é, talvez, a apresentação mais clara e explícita do que a verdade em toda a Palavra de Deus. Nestes dois versículos Paulo revela o padrão ininterrupta de resgate soberano de Deus, da Sua eterna presciência de salvação de um crente para a sua conclusão final na glorificação.

Por uma questão de compreensão mais fácil, o primeiro título neste capítulo serão tomadas fora de ordem textual. Porque a segunda metade do versículo 29 afirma a propósito dos cinco aspectos da salvação que Paulo menciona nestes dois versículos, essa frase vai ser considerado em primeiro lugar.

A propósito de salvação

para serem conformes à imagem de seu Filho, para que ele seja o primogênito entre muitos irmãos; (8: 29c-d)

Paulo introduziu as verdades da segurança do crente e do propósito de salvação no verso anterior de Deus, afirmando que "Deus faz com que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito" (v. 28 ). Deus está chamando precede e torna possível a audição de uma pessoa e de responder com fé a esse apelo divino. A salvação resultante é feita por seguro do Senhor fazendo com que tudo na vida de um crente para trabalhar para o seu bem supremo. Por outro lado, é impossível para qualquer mal para causar um crente qualquer dano final.
No meio do verso 29, Paulo afirma a dupla Proposito de trazer os pecadores de Deus para a salvação eterna. O objetivo secundário é declarada primeiro: fazer com que os crentes à semelhança de Seu Filho.

Se conformar crentes a Cristo

para serem conformes à imagem de seu Filho, (8: 29c)

Desde antes dos tempos eternos, Deus escolheu para salvar os crentes de seus pecados, a fim de que eles possam se tornar conformes à imagem de seu Filho , Jesus Cristo. Consequentemente, todo verdadeiro crente caminha inexoravelmente em direção à perfeição na justiça, como Deus faz para si um povo recriado à semelhança de Seu próprio divino Filho que vai morar e reinaremos com Ele no céu por toda a eternidade. Deus está redimindo para Si mesmo uma raça eternamente santa e cristã, a ser cidadãos em seu reino divino e crianças em sua família divina. Para um crente perder sua salvação seria para Deus a falhar em Seu propósito divino e condenar ao inferno aqueles que Ele tinha soberanamente eleitos para a redenção. Seria de Deus (que não pode mentir) para quebrar sua aliança com Ele fez antes da fundação da terra. Isso significaria que o selo divino do Espírito Santo, impressa pelo Rei dos reis e Senhor dos senhores para cada um de seus filhos eleitos, estaria sujeito a violação e revogação (ver 2Co 1:22;. Ef 1:13. ; Ef 4:30).

Levando até a verdade culminante de que, sem exceção, Deus completará a salvação de todos os pecadores que se convertem a Cristo, Paulo já estabeleceu que "não é, portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus" (8:
1) , que o Espírito Santo de Deus habita em cada crente (v. 9), que todo crente é já nesta vida, uma criança adotada de Deus (vv. 14-16), que as crianças são, portanto, "herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo "(v. 17), e que" também o Espírito ajuda as nossas fraquezas "e" intercede pelos santos de acordo com a vontade de Deus "(Rm 8:26-27.).

Com base na declaração categórica de que nenhum crente voltará a enfrentar a condenação de Deus, o apóstolo estabelece progressivamente que "nenhuma condenação" desemboca inevitavelmente na glorificação. Não há nenhuma falha ou cumprimento parcial na operação soberana do plano de salvação de Deus. Todo crente que é salvo um dia será glorificado. Não há absolutamente nenhuma concessão para a possibilidade de um crente está pecando-se para fora da graça de Deus. Ele não pode mais trabalhar-se para fora da salvação do que ele poderia ter se trabalhou para ele. Nem há qualquer provisão para um estado intermediário de limbo ou purgatório, em que alguns cristãos estão longe de ser totalmente conformes à imagem de Deus Filho e deve, após a morte, de alguma forma, completar a sua salvação por suas próprias obras ou tê-lo concluído por outros em seu nome.

Apesar de toda a verdade sobre ele é muito vasto e magnífico, mesmo para uma mente humana redimida de entender, o Novo Testamento nos dá vislumbres do que ser conformes à imagem de Cristo vai ser assim.

Primeiro de tudo, vamos ser como Cristo corporal. Um dia o Senhor vai "transformar o corpo da nossa humilhação, para ser conforme ao corpo da sua glória, pelo esforço do poder que Ele tem até sujeitar todas as coisas para si mesmo" (Fm 1:3). João nos assegura: "Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou ainda o que havemos de ser nós sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a Ele, porque O veremos tal como Ele é." (1Jo 3:2). "Porque, se temos sido unidos a ele na semelhança da sua morte," Paulo explicou anteriormente em Romanos, "certamente seremos também na semelhança da sua ressurreição" (6: 5). 'Assim como trouxemos a imagem do terreno traremos também a imagem do celestial "(1Co 15:49).

Todos os seres humanos partilham um tipo comum de corpo físico, mas cada pessoa tem seus próprios looks distintos e personalidade. Da mesma forma, os redimidos no céu irá compartilhar um tipo comum de corpo espiritual, mas serão distinguidos individualmente uns dos outros. A Bíblia em nenhum lugar ensina a idéia de que a individualidade é destruída no momento da morte e que a alma do morto se torna absorvido unidentifiably em algum totalidade cósmica, ou, pior ainda, nada cósmico. A Bíblia é clara que, na eternidade, tanto os salvos e os condenados vão manter a sua individualidade. A ressurreição final será de todos os seres humanos de todos os tempos, uma ressurreição de vida para os justos e uma ressurreição da morte para os ímpios (Jo 5:29; At 24:15).

Em segundo lugar, e mais importante, apesar de não se tornar divindade seremos semelhantes a Cristo espiritualmente. Nossos corpos incorruptíveis será infundida com a própria santidade de Cristo, e vamos ser tanto externa como internamente perfeito, assim como nosso Senhor. O escritor de Hebreus dá uma visão sobre gracioso plano de Deus de redimir os que crêem no Seu Filho, e do conformando-os à Sua imagem, quando escreve:

Nós vemos aquele que foi feito por um tempo menor que os anjos, a saber, Jesus, por causa do sofrimento da morte, foi coroado de glória e de honra, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos. Pois era adequada para ele, para quem são todas as coisas, e por meio de quem são todas as coisas, em trazendo muitos filhos à glória, aperfeiçoasse o autor da salvação deles por meio de sofrimentos.Pois tanto o que santifica como os que são santificados, são todos de um só; razão pela qual ele não se envergonha de lhes chamar irmãos. (Heb. 2: 9-11)

Fazer Cristo preeminente

de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos; (8: 29d)

Supremo propósito de Deus para trazer os pecadores para a salvação é para glorificar Seu Filho, Jesus Cristo, fazendo-o mais proeminente no plano divino da redenção. Nas palavras deste texto, é a intenção de Deus para que Cristo seja o primogênito entre muitos irmãos.

Na cultura judaica, o termo primogênito sempre se referia a um filho, a menos que a filha foi expressamente indicadas. Porque o primeiro filho do sexo masculino em uma família judia tinha um status privilegiado, o termo foi usado frequentemente em sentido figurado para representar preeminência. No presente contexto, que é claramente o significado.

Como ele está em quase todos os casos, no Novo Testamento, o termo irmãos é um sinônimo para os crentes. O propósito primordial de Deus no Seu plano de redenção foi fazer seu amado Filho, o primogênito entre muitos irmãos no sentido de Cristo sendo exclusivamente preeminente entre os filhos de Deus. Aqueles que confiam nEle se tornam filhos adotivos de Deus, e Jesus, o verdadeiro Filho de Deus, graciosamente se digna a chamá-los de seus irmãos e irmãs na família divina de Deus (Mt 12:50;. Conforme Jo 15:15). O propósito de Deus é nos tornar semelhantes a Cristo, a fim de criar uma grande humanidade redimida e glorificada sobre a qual Ele reinará para sempre e ser preeminente.

Em sua carta a Filipos, Paulo lindamente retrata o propósito de Deus de glorificar a Cristo: "Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra "(Fil. 2: 9-10). Nosso objetivo final como os filhos redimidos de Deus será para passar a eternidade adorando e dando louvor ao amado primogênito, nosso Senhor preeminente de Deus e Salvador, Jesus Cristo. Aos Colossenses, Paulo explica, ainda, que Cristo não só é atualmente o "cabeça do corpo da igreja," mas é também "o princípio, o primogênito dentre os mortos, para que Ele mesmo pode vir a ter o primeiro lugar em tudo "(Cl 1:18).

O propósito original de Deus na criação era fazer um povo em Sua imagem divina que lhe daria honra e glória, servindo e obedecendo a Ele em todas as coisas. Mas quando Adão e Eva se rebelaram, alienando-se de Deus e trazendo condenação sobre si mesmos e toda a humanidade posterior, Deus teve que fornecer uma maneira de trazer a humanidade caída de volta a Ele.

Através de Cristo, Ele, desde que maneira, colocando os pecados de toda a humanidade sobre o Seu Filho sem pecado, fazendo com que "a iniqüidade de nós todos a cair sobre Ele" (Is 53:6; Ap 2:10), e da glória ((2Tm 4:8). 1Pe 5:4).

Agradecemos ao Senhor por nos dar a salvação ea vida eterna, a paz ea alegria que traz a salvação. Mas nossos maiores agradecimentos deve ser para o privilégio indescritível que nos foi dada de glorificar a Cristo por toda a eternidade.

A Progress da Salvação

Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou ... E aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou. (8: 29a-b, 30)

Em delinear o progresso do plano de salvação de Deus, Paulo afirma aqui brevemente o que pode ser chamado de seus cinco elementos principais: presciência, predestinação, chamado, justificação e glorificação.
É essencial perceber que estes cinco elos da cadeia da obra salvadora de Deus são inquebráveis. Com a repetição da frase que liga Ele também , Paulo acentua que a unidade, ligando cada elemento ao anterior. Ninguém sabe de antemão quem Deus vai deixar de ser predestinado, chamado, justificado, e glorificado por Ele. Também é importante observar o tempo verbal em que o apóstolo afirma cada elemento da obra salvadora de Deus. Paulo está falando aqui da obra redentora do Senhor desde a eternidade passada à eternidade futura. O que ele diz é verdade para todos os crentes de todos os tempos.Segurança em Cristo é tão absoluta e inalterável que a salvação dos crentes ainda não nascidos podem ser expressas no passado, como se já tivesse ocorrido. Porque Deus não é limitado pelo tempo como nós somos, não há um sentido em que os elementos não só são sequenciais, mas simultânea. Assim, a partir de seu ponto de vista eles são distintos e em outro sentido são indistinguíveis. Deus fez cada um deles uma parte indispensável da unidade da nossa salvação.

Presciência

Porquanto aos que de antemão conheceu, (8: 29a)

Redenção começou com a presciência de Deus. Um crente é antes de tudo alguém que Ele [Deus] conheceu. A salvação não é iniciada por decisão de uma pessoa para receber Jesus Cristo como Senhor e Salvador. A Bíblia é clara que a fé arrependido é essencial para a salvação e é o primeiro passo que nós tomar em resposta a Deus, mas a fé arrependido não inicia salvação. Porque Paulo está aqui representando o plano de salvação da perspectiva de Deus, a fé não é sequer mencionado nestes dois versículos.

Em sua onisciência de Deus é certamente capaz de olhar para o fim da história e além e saber com antecedência os mínimos detalhes das ocorrências mais insignificantes. Mas é tanto anti-bíblico e ilógico argumentar de que a verdade que o Senhor simplesmente olhou para a frente para ver quem iria acreditar e, em seguida, escolheu aqueles indivíduos específicos para a salvação. Se isso fosse verdade, a salvação não só começaria com a fé do homem, mas faria Deus obrigado a concedê-la. Nesse esquema, a iniciativa de Deus seria eliminada e Sua graça seria viciada.

Essa idéia também solicita a perguntas como: "Por que, então, Deus criou os incrédulos se Ele sabe de antemão que vão rejeitá-lo?" e "Por que Ele não criar somente os crentes?" Outra pergunta irrespondível seria: "Se a salvação em Seu conhecimento prévio de quem iria acreditar, de onde veio a sua fé salvadora veio de Deus baseado?" Não poderia surgir a partir de suas naturezas caídas, porque a, pessoa pecaminosa natural é inimigo de Deus (Rm 5:10; 8:. Rm 8:7; Ef 2:3). Não há absolutamente nada na natureza carnal do homem para levá-lo a confiar no Deus contra quem ele está se rebelando. A pessoa não salva é cego e mortos para as coisas de Deus. Ele não tem absolutamente nenhuma fonte de fé salvadora dentro de si mesmo. "O homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus", declara Paulo; "Porque lhe são loucura, e ele não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente" (1Co 2:14). "O deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que não vejam a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus" (2Co 4:4). Mas para que essa afirmação ser interpretada como deixando em aberto a possibilidade de vir a Ele para além do Pai do envio, Jesus depois declarou categoricamente que "Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou não o trouxer" (v. 44). Nova vida através do sangue de Cristo não vem de "a vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus" (Jo 1:13).

Paulo também explica que até mesmo a fé não se origina com o crente, mas com Deus. "Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não como resultado de obras, para que ninguém se glorie" (Ef 2:8-9.).

Presciência de Deus não é uma referência à Sua previsão onisciente, mas a Sua predestinação. Ele não só vê a fé com antecedência, mas ordena-lo com antecedência. Pedro teve a mesma realidade em mente quando escreveu aos cristãos como aqueles "que são escolhidos de acordo com a presciência de Deus Pai" (1 Pe 1: 1-2.). Pedro usou a mesma palavra "presciência", quando escreveu que Cristo "foi conhecido antes da fundação do mundo" (1Pe 1:20). O termo significa a mesma coisa em ambos os lugares. Os crentes foram conhecidos de antemão, da mesma forma Cristo foi conhecido. Isso não pode significar prevista, mas deve se referir a uma escolha pré-determinada por Deus. É o conhecimento de determinada relação íntima, como quando Deus disse a Jeremias: "Antes que eu te formasse no ventre te conheci" (Jr 1:5).

Porque a fé salvadora é preordenado por Deus, ela teria que ser de que o caminho da salvação, foi conhecido ainda, como de fato foi. Durante seu sermão no dia de Pentecostes, Pedro declarou de Cristo: "Este homem, entregue pelo plano pré-determinado e presciência de Deus, você pregado a uma cruz pelas mãos de homens ímpios e colocá-lo à morte" (At 2:23). "Pré-determinada" é de HORIZO , de onde obtemos o Inglês horizonte , que designa os limites exteriores da terra que podemos ver a partir de um determinado ponto de vista. A idéia básica do termo grego refere-se à definição de quaisquer limites ou fronteiras. "Plano" é de Boule , um termo usado em grego clássico para designar uma convocação oficial, o advogado de tomada de decisão. Ambas as palavras incluem a idéia de intenção dolosa."Presciência" é a partir da forma nominal do verbo traduzido dantes conheceu em nosso texto. De acordo com o que os estudiosos gregos referem como regra de Granville Sharp, se dois nomes do mesmo caso (neste exemplo, "plano" e "conhecimento prévio") estão ligados por kai ("e") e tem o artigo definido (a) antes de o primeiro substantivo, mas não antes do segundo, os substantivos se referem à mesma coisa (HE Dana e Julius R. Mantey A Gramática manual do grego do Novo Testamento [New York: Macmillan, 1927], p 147.). Em outras palavras, Pedro iguala o plano de Deus predeterminado, ou pré-ordenação, e sua presciência.

Além da idéia de pré-ordenação, o termo presciência também conota forelove. Deus tem um amor divino preestabelecido para aqueles que Ele planeja salvar.

Antemão conheceu é de proginōskō , uma palavra composta com significado além daquele de simplesmente saber de antemão. Nas Escrituras, "conhecer" muitas vezes carrega a idéia de intimidade especial e é frequentemente utilizado de uma relação de amor. No comunicado, "Caim teve relações com sua mulher e ela concebeu" (Gn 4:17), a palavra atrás "tinham relações com" é o verbo hebraico normal para saber. É a mesma palavra traduzida como "escolhido" em Amós 3: ". Você só tem que escolher entre todas as famílias da terra" 2, onde o Senhor diz a Israel, Deus "sabia" Israel no único sentido de ter determinado que ela seria o seu povo escolhido. No relato de Mateus do nascimento de Jesus, "manteve virgem" ( NVI ) traduz uma frase grega que significa literalmente, "não a conhecia" (Mt 1:25).Jesus usou a mesma palavra quando advertiu: "Então eu lhes direi: 'Nunca vos conheci; partem de mim, vós que praticais a iniquidade" (Mt 7:23). Ele não estava dizendo que ele nunca tinha ouvido falar desses incrédulos, mas que ele não tinha relação íntima com eles como seu Salvador e Senhor. Mas de crentes, Paulo diz: "O Senhor conhece os que são seus" (2Tm 2:19).

Predestinação

Também os predestinou (8: 29b)

A partir de presciência, que olha para o início do propósito de Deus em seu ato de escolher, plano de redenção de Deus se move a sua predestinação, que olha para o fim do propósito de Deus em seu ato de escolher. proorizo ​​( predestinado ) significa, literalmente, para marcar, nomear, ou determinar de antemão. O Senhor tem predeterminado o destino de cada pessoa que vai acreditar nEle. Assim como Jesus foi crucificado "pelo determinado desígnio e presciência de Deus" (At 2:23), assim Deus também tem predestinado cada crente para a salvação através dos meios de que o sacrifício expiatório.

Em sua oração de gratidão pela libertação de Pedro e João, um grupo de crentes em Jerusalém louvou a Deus por Seu poder soberano, declarando: "Pois, na verdade, nesta cidade, reuniram-se contra o teu santo servo Jesus, a quem ungiste, ambos Herodes e Pôncio Pilatos, com os gentios e os povos de Israel, para fazer o que tua mão eo teu propósito predestinado a ocorrer "(Atos 4:27-28). Em outras palavras, os homens maus e poderosos que pregaram Jesus na cruz não teria tanta como colocou um dedo sobre ele foram que não de acordo com plano pré-determinado de Deus.

Na abertura de sua carta aos crentes de Éfeso, Paulo encorajou-os com a gloriosa verdade de que Deus "nos escolheu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele. Em amor nos predestinou para sermos adotados como filhos através de Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade "(Ef. 1: 4-5).

Evangelismo contemporâneo muito, dá a impressão de que a salvação é baseada na decisão de uma pessoa para Cristo. Mas nós não somos cristãos em primeiro lugar, por causa do que nós decidimos sobre Cristo, mas por causa do que Deus decidiu sobre nós antes da fundação do mundo. Fomos capazes de escolher somente a Ele porque Ele nos escolheu em primeiro lugar, "de acordo com o beneplácito de sua vontade". Paulo expressa a mesma verdade alguns versos mais tarde, quando ele diz: "No qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo as riquezas da sua graça, que Ele derramou sobre nós. Em toda a sabedoria e discernimento Ele fez —nos conhecer o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo " (Ef. 1: 7-9, ênfase adicionada). Ele então diz que "fomos feitos herança, havendo sido predestinados conforme o propósito daquele que faz todas as coisas segundo o conselho da sua vontade" (v. 11).

Chamada

E aos que predestinou, a esses também chamou; (8: 30a)

No plano divino de redenção de Deus, a predestinação leva a chamada. Embora o chamado de Deus, também é completamente por sua iniciativa, é aqui que seu plano eterno intercepta diretamente as nossas vidas no tempo. Aqueles que são chamados são aqueles em cujos corações o Espírito Santo trabalha para conduzi-los à fé salvadora em Cristo.

Como referido na análise do verso 28, Paulo está falando nesta passagem sobre chamado interior de Deus, não o chamado externo que vem da proclamação do evangelho. A chamada para o exterior é essencial, porque "como crerão naquele de quem não ouviram falar?" (Rm 10:14), mas essa chamada para o exterior não pode ser respondido em fé, independentemente das já tendo interiormente de Deuschamado a pessoa através do Seu Espírito.

Vocação soberana do Senhor dos crentes ainda dá mais uma confirmação de que estamos eternamente seguros em Cristo. Fomos salvos porque Deus "nos chamou com uma santa vocação, não segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito e graça que nos foi dada em Cristo Jesus desde toda a eternidade" (2Tm 1:9.). Do início ao fim, a nossa salvação é obra de Deus, não a nossa. Consequentemente, não podemos humanamente desfazer o que Ele fez divinamente. Esta é a base da nossa segurança.

Ele deve ser fortemente enfatizada, no entanto, que em nenhum lugar Escritura ensina que Deus escolhe os incrédulos para condenação. Para nossas mentes finitas, que o que parece ser o corolário de crentes chamado de Deus para a salvação. Mas no esquema divino das coisas, que ultrapassa em muito a nossa compreensão, Deus predestina os crentes a vida eterna, mas a Escritura não diz que Ele predestina incrédulos para a condenação eterna. Embora essas duas verdades parecer paradoxal para nós, pode ter certeza que eles estão em perfeita harmonia divina.

Escritura ensina muitas verdades que parecem paradoxais e contraditórias. Ela ensina claramente que Deus é um só, mas tão claramente que há três pessoas-o Pai, o Filho eo Espírito Santo-in a única divindade. Com igual unambiguity a Bíblia ensina que Jesus Cristo é totalmente Deus e totalmente homem. Nossas mentes finitas não podem conciliar essas verdades aparentemente irreconciliáveis, mas eles são verdades fundamentais da Palavra de Deus.

Se uma pessoa vai para o inferno, é porque Ele rejeita Deus e Seu caminho da salvação. "Aquele que crê nele [Cristo] não é julgado; mas quem não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus" (Jo 3:18). Como João declarou mais cedo em seu evangelho, os crentes são salvos e feitos filhos de Deus "não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus" (Jo 1:13). Mas ele não faz nenhuma declaração correspondente no que diz respeito aos incrédulos, nem a qualquer outra parte da Escritura. Os incrédulos são condenados por sua própria incredulidade, não pela predestinação de Deus.

Pedro deixa claro que Deus não quer "que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento" (2Pe 3:9). Todo o crente está em dívida unicamente à graça de Deus para a sua salvação eterna, mas cada incrédulo é o próprio o único responsável por sua condenação eterna.

Deus não escolhe os crentes para a salvação com base em quem eles são ou do que eles fizeram, mas com base em Sua graça soberana. Por suas próprias razões sozinho, Deus escolheu Jacó acima Esaú (Rm 9:13). Por suas próprias razões sozinho, Ele escolheu Israel para ser o Seu povo do convênio (Deut. 7: 7-8).

Não podemos compreender que Deus nos escolher para a salvação, mas só podemos agradecer e glorificá-lo para "Sua graça, que ele nos concedeu gratuitamente no Amado" (Ef 1:6)..

Justificação

e aos que chamou, a esses também justificou; (8: 30b)

O próximo elemento da obra salvadora de Deus é a justificação daqueles que acreditam. Depois que eles são chamados por Deus, eles são também justificados por Ele. E assim como presciência, predestinação e vocação são obra exclusiva de Deus, assim é justificação.

Como justificação é discutida em detalhes consideráveis ​​nos capítulos 17:18 deste volume, é necessário aqui simplesmente para salientar que justifica refere-se a ser um crente acertado com Deus porDeus. Porque "todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus", os homens só podem ser "justificado como um presente pela graça [de Deus] por meio da redenção que há em Cristo Jesus" (Rm 3:24).

Glorificação

e aos que justificou, a esses também glorificou. (8: 30c)

Tal como acontece com a presciência, predestinação, chamado, e justificação, glorificação é inseparável dos outros elementos e é exclusivamente uma obra de Deus.
Ao dizer que aqueles aos que justificou, a esses também glorificou , Paulo novamente enfatiza a segurança eterna do crente. Como observado acima, ninguém sabe de antemão quem Deus vai deixar de ser predestinado, chamado, justificado, e, finalmente, glorificado . Como crentes, sabemos com certeza absoluta que nos espera é "um peso eterno de glória muito além de toda comparação" (2Co 4:17).

Glória final tem sido um tema recorrente em toda a epístola de São Paulo aos Romanos. Em 5: 2, ele escreveu: "Nós nos gloriamos na esperança da glória de Deus." Em 8:18 ele disse: "Eu considero que os sofrimentos do tempo presente não são para comparar com a glória que há de ser revelada a nós." Ele antecipou que dia maravilhoso quando "a própria criação também será liberta da escravidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus" (8:21).

Aos tessalonicenses Paulo escreveu que a nossa glorificação final é o propósito para o qual somos redimidos: "Foi para isso vos chamou pelo nosso evangelho, que você pode ganhar a glória de nosso Senhor Jesus Cristo" (2Ts 2:14. ).

Esta promessa de glória final havia esperança incerta, tanto quanto Paulo estava preocupado. Ao colocar a frase esses também glorificou no pretérito, o apóstolo demonstrou a sua própria convicção de que todos que justificou está eternamente seguro. Aqueles que "alcancem a salvação que está em Cristo Jesus [receber] com ele glória eterna" (2Tm 2:10). Isso é garantia própria de Deus.

36. O Hino de Segurança ( Romanos 8:31-39 )

Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? Aquele que não poupou o seu próprio Filho, mas o entregou por todos nós, como também não vai com ele, ele nos dará todas as coisas? Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? Deus é o único que justifica; que é aquele que condena? Cristo Jesus é Aquele que morreu, sim, em vez que foi criado, que está à direita de Deus, e também intercede por nós. Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada? Assim como está escrito: "Por amor de ti somos ser condenado à morte o dia todo, fomos considerados como ovelhas para o matadouro." Mas, em todas estas coisas somos mais que vencedores, por aquele que nos amou. Pois estou convencido de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem o presente, nem o futuro, nem as potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor. ( 8: 31-39 )

Paulo fecha este magnífico capítulo com o que poderia ser chamado de um hino de segurança. Com todas as apóstolo disse anteriormente neste capítulo sobre a segurança, especialmente após suas declarações climáticas em versos 28:30 , ao que parece não havia mais nada a acrescentar. Mas esta passagem de fechamento é um crescendo de perguntas e respostas sobre questões que alguns opositores ainda pode aumentar. Embora versículos 31:39 continuar seu argumento em defesa da segurança, eles também equivalem a uma declaração quase poético de agradecimento por graça de Deus, em que seus filhos vão viver e se alegrar por toda a eternidade.

A Introdução

o que diremos, pois, a estas coisas? ( 08:31 a)

A julgar pelo que Paulo diz que no resto da passagem, essas coisas , sem dúvida, referem-se às questões que ele já tenha tratado no capítulo. Muito do que ele diz em versos 31:39 relaciona-se com a doutrina da expiação substitutiva de Cristo, mas o foco específico ainda é sobre a segurança de que Sua expiação traz para aqueles que crêem nEle.

Paulo percebe que muitos crentes temerosos ainda terá dúvidas sobre sua segurança e que os falsos mestres estaria pronto para explorar essas dúvidas. Para dar a esses crentes a garantia de que eles precisam, o apóstolo revela a resposta de Deus a duas questões intimamente relacionadas: Pode qualquer pessoa ou qualquer circunstância pode causar um crente perder sua salvação?

Pessoas que possam parece ameaçar nossa segurança

Se Deus é por nós, quem será contra nós? Aquele que não poupou o seu próprio Filho, mas o entregou por todos nós, como também não vai com ele, ele nos dará todas as coisas?Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? Deus é o único que justifica; que é aquele que condena? Cristo Jesus é Aquele que morreu, sim, em vez que foi criado, que está à direita de Deus, e também intercede por nós. ( 08:31 b-34)

Paulo começa com uma pergunta retórica abrangente, Se Deus é por nós, quem será contra nós? A palavra se traduz do grego partícula condicional ei , significando uma condição cumprida, e não uma mera possibilidade. O significado da primeira cláusula é, portanto, " Porque Deus é por nós . "

A implicação óbvia é que se alguém fosse capaz de nos roubar de salvação eles teriam que ser maior do que o próprio Deus, porque Ele é o doador e o sustentador da salvação. Para os cristãos Paulo está pedindo, com efeito, "Quem concebivelmente poderia tirar o nosso estado não-condenação?" (Ver 8: 1 ). Existe alguém mais forte do que Deus, o Criador de tudo e de todos que existe?

Davi declarou com confiança sem reservas: "O Senhor é a minha luz ea minha salvação; a quem temerei O Senhor é a defesa de minha vida,? Quem terei medo" ( Sl 27:1. , Sl 46:11 ).

Proclamando a grandeza incomensurável de Deus, Isaías escreveu:

É Ele que fica acima da abóbada da terra, cujos moradores são como gafanhotos, que estende os céus como uma cortina e os desenrola como tenda para nela habitar em .... Levantai ao alto os olhos e ver quem criou estas estrelas, aquele que faz sair o exército delas segundo número, Ele os chama pelo nome; por causa da grandeza do seu poder e da força do Seu poder nenhum deles está faltando .... Você não sabe? Você não ouviu? O eterno Deus, o Senhor, o Criador dos confins da terra não se cansam ou cansado. Seu entendimento é inescrutável. ( Is 40:22 , Is 40:26 , Is 40:28 )

Em Rm 8:31 Paulo não especificar quaisquer pessoas especiais que possam ser bem-sucedida contra nós, mas seria útil considerar algumas das possibilidades.

Em primeiro lugar, podemos nos perguntar: "Outras pessoas podem roubar-nos a salvação?" Muitos dos leitores iniciais de Paulo desta epístola eram judeus e estaria familiarizado com a judaizar heresia promulgada por judeus altamente legalistas que afirmavam ser cristãos. Eles insistiram que nenhuma pessoa, judeu ou gentio, poderiam ser salvas ou manter sua salvação sem a estrita observância da lei mosaica e, especialmente, a circuncisão.

O Concílio de Jerusalém foi chamado para discutir isso muito problema, e sua decisão vinculativa foi que nenhum cristão está sob a lei ritual da aliança mosaica (veja Atos 15:1-29 ). O maior objetivo da carta de Paulo às igrejas da Galácia era contra a heresia judaizante e está resumida na seguinte passagem:

Se você receber a circuncisão, Cristo não será de nenhum benefício para você. E eu depor novamente a todo homem que recebe a circuncisão, que ele é obrigado a guardar toda a lei. Você foi separado de Cristo, você que está procurando ser justificados pela lei; de ter caído em desgraça. Porque nós pelo Espírito, pela fé, estão esperando a esperança da justiça. Porque em Jesus Cristo nem a circuncisão nem a incircuncisão significa alguma coisa, mas a fé que atua pelo amor. ( Gálatas 5:2-6. ; cf. 2: 11-16 ; 3: 1-15 )

A Igreja Católica Romana ensina que a salvação pode ser perdida por cometer chamados pecados mortais e também reivindica o poder para si a tarefa de reconhecer e de revogar a graça. Mas essas idéias não têm fundamento na Escritura e são completamente herético. Nenhuma pessoa ou grupo de pessoas, independentemente de sua condição eclesiástica, pode conceder ou retirar a menor parte da graça de Deus.

Quando Paulo estava se despedindo aos anciãos de Éfeso que tinham vindo para encontrá-lo em Mileto, ele advertiu: "Cuidem de vocês mesmos e de todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para pastorear a igreja de Deus que . Ele comprou com o seu próprio sangue Eu sei que depois da minha partida, lobos ferozes penetrarão no meio de vocês, que não pouparão o rebanho; e dentre vós mesmos se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si "( Atos 20:28-30 ). Paulo não estava sugerindo que os verdadeiros crentes pode ser roubado de salvação, mas foi avisando que eles podem ser seriamente enganados, confuso e enfraquecido em sua fé e que a causa do evangelho pode ser muito prejudicada. Embora falso ensino não pode impedir a conclusão da salvação de um crente, ele pode facilmente confundir um descrente a respeito da salvação.

Em segundo lugar, podemos nos perguntar se os cristãos podem se colocar fora da graça de Deus por cometer algum pecado invulgarmente hediondo que anula o trabalho divino de redenção que os une ao Senhor. Tragicamente algumas igrejas evangélicas ensinam que a perda da salvação é possível. Mas se nós não pudemos por nosso próprio poder ou esforço para salvar a nós mesmos para nos libertar do pecado, para levar-nos a Deus, e nos tornar seus filhos-how pode ser que por nossos próprios esforços que poderia anular o trabalho de graça que Deus tem feito em nós?

Em terceiro lugar, podemos nos perguntar se Deus Pai tiraria nossa salvação. Era, afinal, o Pai, que "amou o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" ( Jo 3:16 ). Se alguém pudesse tirar a salvação, ele teria que Aquele que deu. Podemos argumentar que, teoricamente, porque Deus é soberano e onipotente, Ele poderia tirar a salvação, se Ele quisesse. Mas a idéia de que Ele iria fazer isso voa na cara da Escritura, incluindo o presente texto.

Em resposta a essa sugestão, Paulo pergunta: Aquele que não poupou o seu próprio Filho, mas o entregou por todos nós, como Ele também não irá com ele nos dará todas as coisas? Como isso poderia ser possível que Deus iria sacrificar seu próprio Filho para o bem daqueles que acreditam em Deus e em seguida, lançar alguns desses crentes compradas pelo sangue de sua família e seu reino? Deus faria menos para os crentes depois de serem salvos do que Ele fez por eles antes de salvação? Ele faria menos para seus filhos do que ele fez por Seus inimigos? Se Deus nos amou tanto quando éramos pecadores miseráveis ​​que Ele entregou seu próprio Filho ... para nós , será que ele virar as costas para nós depois que foram purificados do pecado e feitos justos aos seus olhos?

Isaque era uma imagem do Antigo Testamento de Cristo. Quando Deus ordenou a Abraão que sacrificasse Isaque, o único filho da promessa, tanto Abraão e Isaque voluntariamente obedeceu. A disposição de Abraão de sacrificar Isaque é um belo prenúncio de Deus a vontade do Pai para oferecer o seu Filho unigênito como um sacrifício pelos pecados do mundo. A disposição de Isaque para ser sacrificado prenuncia vontade de Cristo de ir para a cruz. Deus interveio para poupar Isaque e providenciou um carneiro no lugar dele ( Gênesis 22:1-13 ). Nesse ponto, no entanto, as mudanças analogia de comparação para contrastar, porque Deus não poupou o seu próprio Filho, mas o entregou por todos nós .

Isaías exaltou o maravilhoso amor de ambos Deus Pai e Deus Filho, quando escreveu:

Certamente nossas tristezas Ele próprio [Cristo, o Filho] furo, e as nossas dores Ele transportados; ainda que nós mesmos o reputávamos por aflito, ferido de Deus [Pai], e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, Ele foi moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e por Sua pisaduras fomos sarados. Todos nós como ovelhas, nos desviamos cada um se desviava pelo seu caminho; mas o Senhor fez com que a iniqüidade de nós todos a cair sobre ele .... Mas o Senhor [o Pai] agradou moê-Lo [Filho], fazendo-o enfermar; Ele se tornaria-se como uma oferta pela culpa. ( Is 53:4-6. , Is 53:10 )

O sacrifício de Jesus na cruz, não só é o fundamento da nossa salvação, mas também da nossa segurança. Porque o Pai nos amou tanto quando éramos ainda sob condenação, "Ele fez Aquele que não conheceu pecado, o pecado por nós, para que nos tornássemos justiça de Deus em Cristo" ( 2Co 5:21 ). Porque o Filho nos amou tanto quando éramos ainda sob condenação, Ele "entregou a si mesmo por nossos pecados, para que Ele possa nos livrar do presente século mau, segundo a vontade de nosso Deus e Pai" ( Gl 1:4 ).

Jesus promete a todos aqueles que pertencem a Ele.: "Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vos teria dito, pois vou preparar-vos lugar E se eu for e vos preparar lugar para você, eu virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estou, estejais vós também "( João 14:2-3 ). O Senhor não faz provisão para qualquer de seu povo para ser perdido novamente, mas promete a cada um deles um lar eterno em Sua presença eterna. Jesus também nos assegura que o Espírito Santo estará conosco para sempre ( Jo 14:16 ), novamente sem fazer qualquer provisão para exceções. O que o poder no céu ou da terra poderia roubar a Divindade de aqueles que foram divinamente salvo para a eternidade?

Começando no versículo 8 do capítulo 12 , Paulo fala quase que inteiramente nas primeiras e segundas pessoas, referindo-se a si mesmo e aos outros crentes. São os mesmos irmãos espirituais ( nós ) que ele fala duas vezes no versículo 32 . Se o Pai entregou o Seu Filho por todos nós, ele argumenta, como é que Ele não também com Ele nos dará todas as coisas? Em sua carta a Éfeso a apóstolo também está falando de crentes, quando ele diz: "Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo" ( Ef 1:3 ;2Co 12:13 ; Cl 2:13 ; Cl 3:13 ). Por conseguinte, parece razoável interpretar o uso de Paulo de charizomai em Rm 8:32 como incluindo a idéia de perdão misericordioso de Deus, bem como sua doação graciosa. Se assim for, o apóstolo também está dizendo que Deus livremente perdoa -nos todas as coisas (cf. 1Jo 1:9. ). As duas características imutáveis ​​da imutável propósito de Deus é a Sua promessa e seu juramento de honrar essa promessa. Que maior prova de segurança poderia temos do que o imutável propósito de Deus para salvar e manter seus eleitos, os herdeiros da promessa?

Em quarto lugar, podemos nos perguntar se Satanás pode tirar a nossa salvação. Porque ele é o nosso inimigo mais poderoso sobrenatural, se alguém que não seja Deus poderia roubar-nos a salvação, certamente seria o diabo. Ele é chamado de "o acusador de [o] irmãos" ( Ap 0:10 ), e do livro de Jó retrata claramente nesse papel:

E disse o Senhor a Satanás: "Você já pensou em meu servo Jó? Porque não há ninguém igual a ele na terra, um homem íntegro e reto, temente a Deus e afastando-se do mal." E Satanás respondeu ao Senhor: "Porventura Jó teme a Deus debalde? Acaso não fez uma cobertura sobre ele e sua casa e tudo o que ele tem, por todos os lados? Tens abençoado a obra de suas mãos, e os seus bens se multiplicaram na . a terra Mas estende a tua mão, e toca tudo o que tem;. Ele certamente vai amaldiçoar Ti na Tua face " ( 1:8-11 )

Satanás acusou Jó de adorar a Deus por egoísmo em vez de fora de reverência e amor. Embora Job em um ponto questionado a sabedoria de Deus e foi divinamente repreendeu ( caps. 38-41 ), ele se arrependeu e foi perdoado. Desde o início até o fim do teste de Jó, o Senhor carinhosamente o chamava de "meu servo" (ver 1: 8 ; 42: 7-8 ). Embora a fé de Jó não era perfeito, era genuíno. Por isso, o Senhor permitiu que Satanás para testar Job, mas Ele sabia que Satanás nunca poderia destruir a fé perseverante de Jó ou roubar seu servo de salvação.

Em uma de suas visões, o profeta Zacarias relata: "Então, ele [o anjo] me mostrou o sumo sacerdote Josué estava diante do anjo do Senhor, e Satanás estava à sua mão direita, para acusá-lo E disse o Senhor a Satanás:. 'O Senhor te repreenda, Satanás fato, o Senhor que escolheu Jerusalém, te repreenda Não é este um tição tirado do fogo!?' "( Zc 3:1-2. ). Apesar de "Josué, vestido de vestes sujas" ( v. 3 ), ou seja, ainda estava vivendo com a carne do pecado, ele foi um dos do Senhor redimiu e foi além do poder de Satanás para destruir ou desacreditar.

Satanás também tentou minar a fé de Pedro, Jesus e avisou-o de que o perigo, dizendo: "permissão Simão, Simão, eis que Satanás vos reclamou para vos peneirar como trigo." Ele, então, assegurou o apóstolo, "mas eu roguei por ti, para que tua fé não desfaleça" ( Lucas 22:31-32 ).

Porque cada crente tem que a proteção divina, Paulo pergunta: Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? Deus é o único que justifica; que é aquele que condena? O mundo e Satanás estão trazendo continuamente acusações contra os eleitos de Deus , mas os encargos ascendem a nada diante do Senhor, porque Ele é o único que justifica , quem decide quem é justo diante dEle. Eles foram declarados inocentes eternamente e não mais sob a condenação de Deus (Sl 8:1 ). Por Cristo para levar a nossa salvação seria para ele a trabalhar contra si mesmo e para anular a sua própria promessa. Cristo oferece nenhuma vida espiritual temporária, mas só o que é eterno. Ele não poderia conceder a vida eterna e, em seguida, levá-la embora, porque isso seria uma prova de que a vida que Ele havia concedido era não eterna.

No versículo 34 Paulo revela quatro realidades que protegem a nossa salvação em Jesus Cristo. Em primeiro lugar, ele diz que Jesus Cristo ... morreu . Em Sua morte, Ele tomou sobre Si a penalidade por nossos pecados. Em Sua morte, Ele levou a condenação que merecíamos, mas a partir do qual estamos sempre libertados ( 8: 1 ). A morte do Senhor Jesus Cristo em nosso favor é a única condenação que nunca vamos saber.

Em segundo lugar, Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, provando Sua vitória sobre o pecado e sobre a sua pena suprema da morte. O túmulo não conseguiu segurar Jesus, porque Ele venceu a morte; e Sua vitória sobre a morte lega a vida eterna a toda pessoa que confia nEle. Como Paulo declarou no início desta carta, Cristo "foi entregue por causa das nossas transgressões, e ressuscitou para nossa justificação" ( Rm 4:25 ). Sua morte pagou o preço por nossos pecados e Sua ressurreição deu prova absoluta de que o preço foi pago. Quando Deus ressuscitou Jesus dentre os mortos, Ele demonstrou que seu filho havia oferecido a plena satisfação para o pecado que a lei exige.

Em terceiro lugar, Cristo está à mão direita de Deus , o lugar de exaltação divina e honra. Porque "Ele se humilhou, tornando-se obediente até à morte, e morte de cruz, ... Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome" ( Filipenses 2:8-9. ). Davi predisse que glorioso evento, quando escreveu: "O Senhor disse ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos por escabelo de teus pés" ( Sl 110:1. ; cf. He 1:3. ). Jesus Cristo "é capaz de guardar para sempre os que se aproximam de Deus por meio dele, pois vive sempre para interceder por eles" ( He 7:25 ).

Se entendermos o que Cristo fez na cruz para nos salvar do pecado, nós entendemos o que significa estar seguro de sua salvação. Se acreditamos que Deus nos amou tanto quando éramos miseráveis ​​e ímpios que Ele enviou Seu Filho para morrer na cruz para nos trazer a si mesmo, como poderíamos acreditar que, depois de sermos salvos, Seu amor não é forte o suficiente para manter nos salvou? Se Cristo tivesse poder para nos redimir da escravidão ao pecado, como Ele poderia não têm poder para nos manter redimidos?
Cristo, o sacerdote perfeito, ofereceu um sacrifício perfeito para fazer-nos perfeitos. Para negar a segurança do crente é, portanto, negar a suficiência da obra de Cristo. Para negar a segurança do crente é não compreender o coração de Deus, a interpretar mal o dom de Cristo, não entender o significado da cruz, não entender o significado bíblico da salvação.

Mesmo quando pecamos depois de sermos salvos, "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça", porque nele "temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o justo "( 1Jo 1:9. ). "Deus é capaz de fazer toda a graça abundar em vós", Paulo assegurou aos crentes de Corinto ( 2Co 9:8 ).

Neste contexto, o amor de Cristo representa a salvação. Paulo é, portanto, perguntando retoricamente se qualquer circunstância é poderoso o suficiente para causar um verdadeiro crente a se voltar contraCristo de uma forma que faria com que Cristo a virar as costas para o crente. A questão, então, são o poder ea permanência do amor de Cristo para aqueles que Ele comprou com seu próprio sangue e trazidos para a família eo reino de seu Pai.

João relata que "Antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que chegara a sua hora, que partisse fora deste mundo para o Pai, tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim" ( Jo 13:1 , 1Jo 4:17 ). Temos confiança em que enfrentamos no dia do juízo, porque sabemos que o divino e indestrutível amor de Cristo nos une eternamente com Ele.

Em uma bênção majestosa no final do segundo capítulo de sua segunda carta a Tessalônica, Paulo diz: "Ora, o próprio Senhor Jesus Cristo e Deus nosso Pai, que nos amou e nos deu uma eterna consolação e boa esperança pela graça, conforto e fortalecer os vossos corações em toda boa obra e palavra "( 2 Ts 2: 16-17. ). Eterna consolação e boa esperança são os presentes permanentes da graça de Deus, porque, por definição, o que é eterno não pode acabar.

A primeira circunstância ameaçadora Paulo menciona é tribulação, a partir thlipsis , que carrega a idéia de ser espremido ou colocado sob pressão. Na Bíblia a palavra é, talvez, o mais usado frequentemente de dificuldades externas, mas ele também é usado de estresse emocional. A idéia aqui é provavelmente a de adversidade grave, em geral, do tipo que é comum a todos os homens.

A segunda circunstância ameaçadora é sofrimento , o que traduz a palavra grega composta stenochōria , que é composta dos termos de estreito e espaço. A idéia é semelhante ao de tribulação e carrega a idéia principal de confinamento rigoroso, de ser impotente cercado. Em tais circunstâncias, um crente só pode confiar no Senhor e Oração para o poder de suportar. Às vezes somos apanhados em situações em que somos continuamente confrontados com tentações que não podemos evitar. Paulo aconselha os crentes que estão sob tal angústia lembrar que "nenhuma tentação ultrapassou você, mas, como é comum ao homem, e Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além do que você é capaz, mas com a tentação, vos proverá o meio de saída, também, que você pode ser capaz de suportá-lo "( 1Co 10:13 ). Até que Ele fornece um meio de escape, o Senhor oferece o poder de resistir.

A terceira circunstância ameaçadora é perseguição , que refere-se a aflição sofrida por amor de Cristo. Perseguição nunca é agradável, mas no bem-aventuranças Jesus dá uma dupla promessa de nós a bênção de Deus quando sofremos por amor a Ele. Em seguida, ele nos convida a "alegrar-se, e ser feliz, para a sua recompensa no céu é grande, pois assim perseguiram os profetas que foram antes de vós" (Mt 5:10-12. ).

Fome resulta muitas vezes de perseguição, quando os cristãos são discriminadas no emprego e não têm dinheiro para comprar comida suficiente para comer. Muitos crentes foram presos por sua fé e foram gradualmente morrendo de fome por causa da alimentação inadequada.

A nudez não se refere a completar a nudez, mas a miséria em que uma pessoa não pode vestir-se adequAdãoente. Ele também sugere a idéia de ser vulnerável e desprotegida.

Para estar em perigo é simplesmente para ser exposto a perigo em geral, incluindo o perigo de traição e maus-tratos.

espada a que Paulo se refere era mais como um punhal grande e era frequentemente usado por assassinos, porque foi facilmente escondidas. Era um símbolo da morte e sugere ser assassinado, em vez de morrer em batalha militar.

Paulo não estava falando dessas aflições em teoria ou em segunda mão. Ele próprio havia enfrentado essas dificuldades e muitos mais, como ele relata de forma tão vívida em II Coríntios 11 . Referindo-se a certos líderes judeus na igreja que estavam se gabando de seu sofrimento por Cristo, Paulo escreve:

Eles são servos de Cristo? (Falo como se insano) eu ainda mais; em muito mais trabalho, muito mais em prisões; em açoites, sem número, muitas vezes em perigo de morte. Cinco vezes recebi dos judeus uma quarentena de açoites. Três vezes fui açoitado com varas, uma vez fui apedrejado, três vezes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no abismo. Eu estive em deslocações frequentes, em perigos de rios, perigos de salteadores, perigos dos meus compatriotas, perigos dos gentios, perigos na cidade, perigos no deserto, perigos no mar, perigos entre falsos irmãos; Estive em trabalho de parto e fadigas, muitas noites sem dormir, em fome e sede, muitas vezes sem comida, frio e nudez. ( vv. 23-27 )

Citando a versão Septuaginta (Antigo Testamento grego) do Sl 44:22 , Paulo continua: Assim como está escrito: "Por amor de ti somos ser condenado à morte o dia todo, fomos considerados como ovelhas para o matadouro." Em outras palavras, os cristãos não devem se surpreender quando eles têm de suportar o sofrimento por amor de Cristo.

Antes de Paulo escreveu esta carta, povo fiel de Deus sofreu durante séculos, não só nas mãos dos gentios, mas também nas mãos dos companheiros judeus. . Eles "escárnios e açoites experientes, sim, também cadeias e prisões Eles foram apedrejados, serrados ao meio, eles foram tentados, eles foram condenados à morte com a espada; andaram de ovelhas e de cabras, desamparados, aflitos , maltratados (homens dos quais o mundo não era digno), errantes pelos desertos e montanhas e cavernas e buracos no chão "( Heb. 11: 36-38 ).

O custo de fidelidade a Deus sempre foi alta. Jesus declarou: "Quem ama seu pai ou sua mãe mais que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim E quem não toma a sua cruz e vem após mim não é digno. . de Mim Quem acha a sua vida, perdê-la, e quem perder a sua vida por minha causa achá-la "( Mt 10:37-39. ). Paulo garantiu seu amado Timóteo que "de fato, todos os que desejam viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos" ( 2Tm 3:12 ).

Se um cristão professo vira as costas para as coisas de Deus ou vive persistentemente em pecado, ele prova que ele nunca pertenceu a Cristo em tudo. Tais pessoas não perderam a sua salvação, mas nunca recebeu. Sobre tais cristãos nominais, João disse: "Saíram de nós, mas não eram dos nossos; porque, se tivessem sido dos nossos, teriam permanecido conosco; mas eles saíram, a fim de que ele pode ser mostrado que todos eles não são de nós "( 1Jo 2:19 ).

Se as coisas do mundo continuamente manter uma pessoa de as coisas de Deus, essa pessoa prova que ele não é um filho de Deus. Durante o ministério terrestre de Jesus, muitos milhares de pessoas caminharam grandes distâncias para ouvi-lo pregar e receber a cura física para si e para seus entes queridos. Em Sua entrada triunfal em Jerusalém, a multidão aclamado como o Messias e queria fazê-lo rei.Mas depois que ele foi condenado e crucificado, e ao custo do verdadeiro discipulado tornou-se evidente, a maioria dos que tiveram uma vez saudado Cristo estivesse longe de ser encontrada.
Lucas dá conta de três homens, sem dúvida, representante de muitos outros, que professavam fidelidade a Jesus, mas que não se submeteriam ao Seu senhorio e, assim, demonstrado a sua falta de fé salvadora. O primeiro homem, a quem Mateus identifica como um escriba ( 08:19 ), prometeu seguir Jesus onde quer que fosse. Mas saber o coração do homem ", disse-lhe Jesus:" As raposas têm covis, e as aves do céu têm ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça "( 9: 57-58 ). Quando o Senhor chamou um segundo homem, ele pediu permissão para enterrar seu pai primeiro. Ele não quis dizer que seu pai tinha acabado de morrer, mas sim que ele queria adiar o compromisso com Cristo até depois que seu pai morreu eventualmente, momento em que o filho iria receber sua herança familiar. Jesus ", disse-lhe: 'Deixe que os mortos sepultem os seus próprios mortos; mas como para você, vá em todos os lugares e proclamar o reino de Deus'" ( vv 59-60. ). Em outras palavras, deixar que aqueles que estão espiritualmente mortos cuidar de seus próprios interesses carnais. O terceiro homem queria seguir Jesus depois que ele disse "adeus para os que estão em casa." Para ele, o Senhor respondeu: "Ninguém, depois de colocar a mão no arado e olha para trás é apto para o reino de Deus" ( vv. 61-62 ).

Não nos é dito que qualquer um dos três homens finalmente fez em relação ao seguimento de Cristo, mas a implicação é que, como o jovem rico ( Mt 19:22 ), o custo do verdadeiro discipulado, que é sempre a marca da verdadeira salvação, era demasiado elevado para eles.

Só o verdadeiro crente persevera, não porque ele é forte em si mesmo, mas porque ele tem o poder do Espírito de Deus habita. Sua perseverança não manter sua salvação segura, mas prova que sua salvação é segura. Aqueles que não conseguem perseverar não só demonstram a sua falta de coragem, mas, muito mais importante, a sua falta de fé genuína. Deus irá manter e proteger até mesmo a pessoa mais terrível que realmente pertence a Ele. Por outro lado, mesmo o mais corajoso dos que são apenas os cristãos professos, invariavelmente cair quando o custo de ser identificado com Cristo torna-se muito grande.

Só os verdadeiros cristãos são vencedores porque somente os verdadeiros cristãos têm a ajuda divina do próprio Espírito de Cristo. "Porque nos tornamos participantes de Cristo", explica o escritor de Hebreus: "Se nos ativermos o início da nossa confiança até ao fim" ( He 3:14 ). Para alguns judeus que haviam crido nele, Jesus disse: "Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos; e conhecereis a verdade, ea verdade vos libertará" ( João 8:31-32 ). Segurando rápido e duradouro no Palavra nem mérito de Deus, nem preservar a salvação. Mas a presença dessas virtudes confirma a realidade da salvação, e a ausência deles confirma a condição de perdição.

Assim como só podemos amar a Deus porque Ele nos amou primeiro, só podemos segurar a Deus, porque Ele tem para nós. Podemos sobreviver a qualquer circunstância ameaçadora e superar qualquer obstáculo espiritual que o mundo ou a Satanás coloca em nosso caminho, porque em todas estas coisas somos mais que vencedores, por aquele que nos amou.

Esmagadoramente conquista é de hupernikaō , um verbo composto que significa, literalmente, para hiper-conquista, ao excesso de conquista, para conquistar, por assim dizer, com o sucesso de sobra.Aqueles que são esmagadoramente conquistar extremamente vitorioso na superação de todos e de tudo que ameaça a sua relação com Jesus Cristo. Mas o faz inteiramente por meio de seu poder, o poder de Àquele que nos amou tanto que Ele deu a Sua vida por nós para que pudéssemos ter a vida Nele.

Porque nosso Senhor tanto nos salva e mantém, nós fazemos muito mais do que simplesmente resistir e sobreviver às circunstâncias ameaçadoras Paulo menciona no versículo 35 . Em primeiro lugar, temosque vencedores por sair dos problemas mais fortes do que quando eles nos ameaçaram. Paulo acaba de declarar que, por Sua graça e poder divino, Deus faz tudo, inclusive as piores coisas, a trabalhar para o bem de seus filhos ( 8:28 ). Mesmo quando sofremos por causa do nosso próprio pecado ou infidelidade, nosso Senhor misericordioso vai trazer-nos através de uma compreensão mais profunda da nossa própria injustiça e da Sua justiça perfeita, de nossa própria falta de fé e de Sua fidelidade inabalável, de nossa própria fraqueza e da sua grande poder.

Em segundo lugar, temos que vencedores , porque a nossa recompensa final será superam qualquer que seja terrestre e temporal perda podemos sofrer. Com Paulo, devemos ver mesmo o mais terrível circunstância como, mas "momentânea, leve tribulação", que produz "para nós um peso eterno de glória muito além de toda comparação" ( 2Co 4:17 ).

Do ponto de vista humano, é claro, o excesso de conquista Deus promete muitas vezes parece um longo tempo a chegar. Mas quando, como verdadeiros crentes, nós passamos por momentos de testes, qualquer que seja sua natureza ou causa, nós saem refinado espiritualmente por nosso Senhor. Em vez dessas coisas que nos separam de Cristo, eles vão nos trazer para mais perto Dele. Sua graça e glória vai descansar em nós e vamos crescer em nossa compreensão da Sua vontade e da suficiência de Sua graça. Enquanto esperamos por Ele, para nos conduzir através das provações, sabemos que Ele nos diz o que Ele disse a Paulo: "A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza." E nós devemos responder com Paulo: "De boa vontade, pois, eu gloriarei nas minhas fraquezas, para que o poder de Cristo habite em mim" ( 2Co 12:9 ). Mas aqueles que o mundo olha como o oprimido e conquistou são, na realidade conquistadores esmagadora. No esquema das coisas de Deus, os vencedores são os vencidos e os vencidos são os vencedores.

A Conclusão

Pois estou convencido de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem o presente, nem o futuro, nem as potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor. ( 8: 38-39 )

Este capítulo termina com um belo resumo do que acaba de ser dito. O apóstolo garante a seus leitores que ele não estava ensinando-lhes qualquer coisa sobre a qual ele mesmo não estava totalmenteconvencido . Ele estava convencido de que, antes de tudo, devido à natureza da salvação, que Deus tinha revelado a ele e que ele apresenta de forma tão clara nestes primeiros oito capítulos. Seu conselho é também um testemunho pessoal. Ele estava convencido, porque ele tinha experimentado a maioria das coisas mencionadas e não separá-lo de Cristo. Ambos revelação e experiência o convenceu. Paulo estava dizendo aos crentes em Roma a mesma coisa que ele diria alguns anos mais tarde a Timóteo: "Por esta razão sofro também estas coisas, mas não me envergonho; porque eu sei em quem tenho crido e estou convencido de que Ele é capaz para guardar o que lhe confiei até aquele dia "( 2Tm 1:12 ).

Paulo começa a sua lista com a morte, que, em nossa vida terrena, nós experimentamos última. Mesmo que inimigo supremo não pode separar-nos de nosso Senhor, porque Ele mudou picada da morte de derrota em vitória. Podemos, portanto, alegrar com a afirmação do salmista que "Preciosa é aos olhos do Senhor a morte dos seus santos" ( Sl 116:15 ("governantes"), Cl 2:15 ("governantes"), e Jd 1:6. ). De forma semelhante Paulo permite absolutamente nenhum exceções em relação à segurança do crente em Cristo.

Nesta seção fechamento maravilhoso de capítulo 8 , versículos 31:34 foco no amor de Deus, o Pai, e versículos 35:39 foco no amor de Deus, o Filho. Lembramo-nos de oração sacerdotal de Jesus, na qual Ele ora em favor dos fiéis ", que todos sejam um, como Tu, Pai, estás em mim e eu em ti, que também eles sejam um em nós; ... E a glória que Tu me deste eu tenho dado a eles, para que eles sejam um, como nós somos um: Eu neles e Tu em Mim, para que eles sejam perfeitos na unidade que o mundo conheça . que tu me enviaste e os amaste a eles, assim como Tu Me ama Pai, quero que eles também, que me tens dado, estejam comigo onde eu sou "( João 17:21-24 ).

George Matheson nasceu em Glasgow, na Escócia, em 1842. Quando criança, ele tinha apenas visão parcial, e sua visão tornou-se cada vez pior, até que resultou na cegueira pelo tempo que ele tinha dezoito anos. Apesar de sua deficiência, ele era um aluno brilhante e se formou na Universidade de Glasgow e mais tarde no seminário. Ele tornou-se pastor de várias igrejas na Escócia, incluindo uma grande igreja em Edimburgo, onde ele era muito respeitado e amado. Depois que ele tinha sido contratado para uma jovem mulher por um curto tempo, ela rompeu o noivado, tendo decidido que ela não poderia se contentar casada com um homem cego. Alguns acreditam que essa decepção dolorosa no amor romântico levou Matheson para escrever o belo hino que começa com os seguintes versos:
O amor que não vai me deixar ir,
Eu descanso minha alma cansada em Ti;
Eu dou-te de volta a vida que eu devo,
Isso na tua oceano profundidades seu fluxo
Que rica, mais cheia ser.

Porque o nosso Deus é infinito em poder e amor, "nós dizer com confiança: O Senhor é o meu auxílio, não temerei O que deve fazer o homem para mim.? '" ( He 13:6 ). Porque o nosso Deus é infinito em poder e amor, podemos dizer com o escritor de Hebreus, "a qual temos como âncora da alma, uma esperança segura e firme" ( He 6:19 ).



Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de Romanos Capítulo 8 do versículo 1 até o 39

Romanos 8

A libertação de nossa natureza humana — Rm 8:1-4

Esta é uma passagem muito dificultosa porque está muito resumida, e porque, através dele, Paulo faz alusões a coisas que já havia dito.
Através de todo este capítulo duas palavras se repetem e ocorrem várias vezes. Estas duas palavras são carne (sarx) e espírito (pneuma). Não entenderemos a passagem a menos que compreendamos o modo em que Paulo usa estas palavras.

(1) Em primeiro lugar, tomemos a palavra sarx. Literalmente significa carne, e a mais superficial leitura das cartas de Paulo mostrará quão freqüentemente usa o termo, e como o usa em um sentido que lhe é totalmente próprio. Em termos gerais, usa-a de três maneiras diferentes:

  1. Usa-a em sentido totalmente literal. Fala de circuncisão na carne (Rm 2:28). Isto significa simplesmente a circuncisão corporal.
  2. Várias vezes usa a frase kata sarka, que significa literalmente segundo a carne. Mais freqüentemente esta frase significa olhar as coisas de um ponto de vista humano. Por exemplo, Paulo diz que Abraão é nosso antecessor kata sarka, segundo a carne, que é, do ponto de vista humano. Diz que Jesus é filho de Davi kata sarka, segundo a carne (Rm 1:3). Quer dizer, pelo lado humano de sua ascendência Jesus é filho de Davi. Fala dos judeus como seus parentes kata sarka (Rm 9:3). Isto quer dizer, falando de relações humanas e em termos humanos, os judeus são parentes de Paulo. Quando Paulo usa a frase kata sarka, indica sempre que está considerando as coisas do ponto de vista humano.
  3. Mas Paulo tem um uso do termo sarx que lhe é totalmente próprio. Quando está falando dos cristãos, fala dos dias em que estava na carne (em sarki) (Rm 7:5). Fala daqueles que andam segundo a carne em oposição àqueles que vivem a vida cristã (Romanos 8:4-5). Diz que aqueles que vivem segundo a carne não podem agradar a Deus (Rm 8:8). Diz que o ocupar-se da carne é morte, e que esta é hostil a Deus (Romanos 8:6-8). Fala a respeito de viver segundo a carne (Rm 8:12). Diz a seus amigos cristãos: “Vós não viveis segundo a carne” (Rm 8:9, Reina-Valera 1995).

Agora, é evidente, especialmente no último exemplo, que Paulo não está usando o termo carne simplesmente no sentido do corpo, como nós dizemos carne e sangue. Como o usa então? Quando Paulo usa o termo carne desta maneira se refere realmente à natureza humana em toda sua fraqueza, sua impotência e seu desamparo. Refere-se à natureza humana em sua vulnerabilidade ao pecado e à tentação. Refere-se àquela parte do homem que dá ao pecado sua oportunidade e sua cabeça de ponte. Ele se refere à natureza humana pecaminosa sem Cristo e sem Deus. Significa todas as coisas que atam o homem ao mundo em lugar de a Deus. Viver segundo a carne é viver uma vida mundana, viver uma vida dominada pelos ditados e desejos da pecaminosa natureza humana em lugar de uma vida dominada pelos ditados de Deus e seu amor. A carne é o lado mais baixo da natureza do homem. Deve-se notar cuidadosamente que quando Paulo pensa a respeito do tipo de vida que vive um homem dominado pela carne, sarx, não está de maneira nenhuma pensando exclusivamente em pecados sexuais e corporais. Não está pensando absolutamente no que chamamos pecados carnais. Quando dá uma lista das obras da carne, em Gálatas 5:19-21, inclui os pecados sexuais e corporais; mas também inclui idolatria, ciúmes, iras, lutas, heresias, invejas, homicídios. A carne para Paulo não era algo físico; era algo espiritual. A carne era a natureza humana com todo seu pecado e fraqueza, e impotência e frustração; a carne é tudo o que o homem é sem Deus e sem Cristo.

(2) Vem a palavra Espírito. Só neste capítulo a palavra Espírito aparece não menos de trinta vezes. Agora, a palavra Espírito tem um pano de fundo bem definido no Antigo Testamento. Em hebraico o termo é ruach, e contém duas idéias básicas.

  1. Ruach não somente quer dizer Espírito; também quer dizer vento. Leva sempre implícita a idéia de poder, poder como o de um poderoso vento impetuoso.
  2. Ruach, no Antigo Testamento, sempre expressa a idéia de algo que é mais que humano, algo que não é do homem e não está ao alcance do homem. Para Paulo, Espírito representava um poder divino

Assim Paulo diz nesta passagem que houve um tempo em que o cristão, antes de ser cristão, estava à mercê de sua própria natureza humana pecaminosa. Nesse estado a Lei tinha chegado a ser simplesmente algo que o movia a pecar, e nesse estado ia de mal a pior, derrotado e frustrado. Mas, quando chegou a ser cristão, entrou em sua vida o impetuoso poder do Espírito de Deus, e, porque agora havia em sua vida um poder que não era dele, entrou em uma vida vitoriosa em lugar de uma existência derrotada.
Na segunda parte da passagem Paulo fala do efeito da obra de Jesus sobre nós. É uma passagem muita complicada e difícil, mas o ponto a que Paulo quer chegar é ao seguinte. Recordemos que começou tudo isto dizendo que todos os homens pecaram em Adão. Vimos como a concepção judia da solidariedade fez possível a Paulo argüir que, literalmente, todos os homens pecaram em Adão e que todos estavam envoltos naquele pecado e sua conseqüência — a morte.
Mas este quadro tem outro lado. A este mundo veio Jesus. Veio como um homem; veio com uma natureza total e verdadeiramente humana. Vivendo como homem foi sem pecado; derrotou o pecado; condenou o pecado; nele o pecado foi vencido e conquistado; e levou uma vida de perfeita obediência a Deus, de perfeito cumprimento da Lei de Deus. Agora, porque Jesus foi completamente homem, exatamente como nós fomos um com Adão, agora somos um com Ele; e, exatamente como estávamos envoltos no pecado de Adão, estamos envoltos na perfeição de Jesus. NEle a humanidade cumpriu a Lei de Deus, exatamente como em Adão a humanidade a quebrantou. NEle a humanidade rendeu a Deus perfeita obediência, exatamente como em

Adão a humanidade mostrou a Deus uma fatal desobediência. Os homens são salvos porque uma vez estiveram envoltos no pecado de Adão, mas agora estão envoltos na bondade de Jesus.

Este é o argumento de Paulo, e para ele e para aqueles que o escutavam era totalmente convincente, por mais difícil que seja para nós compreendê-lo. Porque o que Jesus fez abre aos cristãos uma vida que já não está dominada pela carne, pela pecaminosa e impotente natureza humana, mas uma vida que está dominada por esse Espírito de poder, esse Espírito de Deus, que enche o homem de um poder que não é dele. Elimina-se o castigo do passado, assegura-se a fortaleza para o futuro.

OS DOIS PRINCÍPIOS DA VIDA

Romanos 8:5-11

Nesta passagem Paulo traça um contraste entre dois tipos de vida.

  1. Existe a vida dominada pela natureza humana pecaminosa; a vida cujo foco e centro é o eu; a vida absorvida pelas coisas que fascinam a natureza humana pecaminosa; a vida cuja única lei são os seus próprios desejos; a vida que toma o que quer onde quer. Em diferentes pessoas esta vida será descrita de diferentes maneiras. Pode estar dominada pela paixão, ou pela luxúria, ou pelo orgulho, ou pela ambição. Sua característica é sua absorção pelas coisas sobre as quais a natureza humana sem Deus põe o seu coração.
  2. Existe a vida dominada pelo Espírito de Deus. No coração do homem está o Espírito. Assim como vive no ar, vive em Cristo, nunca separado dele. Como respira o ar, e o ar o enche, assim o cheia Cristo. Não tem uma mente própria. Cristo é sua mente. Não tem desejos próprios; a vontade de Cristo é sua única lei. Está dominado pelo Espírito, dominado por Cristo, focalizado em Deus.

Estas duas vidas partem em direções diametralmente opostas. A vida dominada pelos desejos e pelas atividades da natureza humana pecaminosa está no caminho da morte. No sentido mais literal, não tem futuro. Isto se deve a que se aparta cada vez mais de Deus. Permitir que as coisas do mundo dominem completamente a vida é auto-extinguir-se; é um suicídio espiritual; é, novamente no sentido mais literal, a destruição da alma. Ao viver nela o homem torna-se totalmente inepto para apresentar-se perante a presença de Deus. É hostil a Deus; está ressentido com a Lei de Deus e com o domínio de Deus. Deus não é seu amigo, mas seu inimigo, e ninguém jamais ganhou a última batalha contra Deus.
A vida dominada pelo Espírito, a vida centrada em Cristo, a vida focada em Deus está a caminho da Vida. Diariamente se vai aproximando do céu mesmo que ainda esteja na Terra. Diariamente se assemelha mais a Cristo, é mais um com Cristo. É uma vida em tão firme progresso para com Deus que a transição final da morte é só uma etapa natural e inevitável no caminho. É como Enoque que caminhou com Deus e Deus o arrebatou. Como disse um menino: "Enoque era um homem que ia caminhando com Deus — e um dia não voltou."
Mas logo que Paulo acabou de dizer isto, ocorre-lhe uma objeção inevitável. Alguém pode dizer: "Você diz que o homem dominado pelo Espírito está a caminho da vida; mas de fato todos os homens têm que morrer. O que exatamente quer dar a entender?"

A resposta de Paulo é a seguinte. Diz que todos os homens morrem porque todos estão envoltos na situação humana. O pecado entrou neste mundo, e com o pecado entrou a morte. A morte é a conseqüência do pecado. Portanto, todos os homens morrem inevitavelmente; mas o homem que está dominado pelo Espírito, e cujo coração está ocupado por Cristo, morre só para ressuscitar. A idéia básica de Paulo é que o cristão é indissoluvelmente um com Cristo. Agora, Cristo morreu e ressuscitou; venceu a morte; e o homem que é um com Cristo é um com o vencedor da morte e participa dessa vitória. Ainda continua sendo certo que o homem dominado por Cristo, possuído por Cristo, está a caminho da vida; a morte não é mais que um inevitável interlúdio que deve atravessar-se no caminho.

A ENTRADA NA FAMÍLIA DE DEUS

Romanos 8:12-17

Nesta passagem Paulo introduz outra das grandes metáforas com que descreve a nova relação do cristão com Deus. Aqui Paulo fala do cristão como adotado na família de Deus. Somente quando compreendemos quão sério e complicado era um trâmite romano de adoção, compreendemos realmente o profundo significado desta passagem. A adoção romana se fazia mais séria e mais difícil por causa do pátrio poder romano. O pátrio poder era o poder do pai sobre a família; este poder era absoluto; era em realidade o poder de absoluta disposição e controle, e na época primitiva era em realidade o poder de vida e morte. Aos olhos de seu pai um romano nunca chegava a ser maior de idade. Não importa quão velho fosse, estava ainda sob o pátrio poder, na absoluta possessão, e sob o absoluto controle, de seu pai. Obviamente isto fazia da adoção em outra família um passo muito difícil e muito sério. Na adoção uma pessoa passava de um pátrio poder a outro. Tinha que passar da possessão e controle de um pai à idêntica possessão e controle de outro. Havia dois passos. O primeiro era conhecido como mancípio, e se concretizava com uma venda simbólica, na qual se utilizavam simbolicamente moedas de cobre e balanças. O simbolismo da venda se repetia três vezes. Duas vezes o pai vendia simbolicamente o seu filho, e duas vezes voltava a comprá-lo; e na terceira vez não voltava a comprá-lo, e assim se sustentava que se rompia o pátrio poder. Depois da venda seguia uma cerimônia chamada vindicação. O pai que adotava se apresentava ao pretor, um dos magistrados romanos, e apresentava uma demanda legal para a transferência da pessoa adotada a seu pátrio poder. Quando tudo isto se completava então a adoção estava realizada. Evidentemente este era um trâmite sério e solene.

Mas as conseqüências da adoção são o mais significativo para a figura que Paulo tem em mente. Há quatro conseqüências principais.

  1. A pessoa adotada perdia todos os direitos em sua antiga família, e ganhava todos os direitos de um filho totalmente legítimo na nova família. No sentido mais literal, e com a maior obrigatoriedade legal, conseguia um novo pai.
  2. Segue-se que se tornava herdeiro de todos os bens de seu novo pai. Embora nascessem depois outros filhos, que tinham verdadeira relação sangüínea, isto não afetava os seus direitos. Ele era co-herdeiro com Deus inalienavelmente.
  3. Legalmente, a antiga vida do adotado ficava totalmente cancelada. Por exemplo, todas as dívidas eram legalmente canceladas; eram canceladas como se nunca tivessem existido. A pessoa adotada era considerada como uma nova pessoa que entrava em uma nova vida com a qual o pecado não tinha nada que ver.
  4. Aos olhos da Lei a pessoa adotada era literal e absolutamente filha de seu novo pai. A história romana proporciona um exemplo sobressalente da verdade literal e completa disto.

O imperador Cláudio adotou Nero, para que este pudesse sucedê-lo no trono. Não havia relação de sangue em nenhum sentido. Cláudio já tinha uma filha, Otávia. Para consolidar a aliança Nero quis casar-se com Otávia. Agora, Nero e Otávia não estavam relacionados em nenhum sentido; não tinham em nenhum sentido relação de sangue; entretanto, aos olhos da lei, eram irmão e irmã; e antes de que se pudessem casar o senado romano teve que ditar uma legislação especial que permitisse a Nero desposar a uma jovem que era legalmente sua própria irmã. Nada mostra melhor quão completa era a adoção em Roma.
Era nisso que Paulo está pensando. Utiliza ainda outra figura da adoção romana. Diz que o Espírito de Deus dá testemunho ao nosso espírito que somos realmente filhos de Deus. A cerimônia de adoção se efetuava em presença de sete testemunhas. Agora, suponhamos que morria o adotivo, e que logo houvesse alguma disputa quanto ao direito do filho adotivo para herdar, então uma ou mais das sete testemunhas originais se adiantavam e juravam que a adoção era genuína e verdadeira. Assim estava garantido o direito da pessoa adotada e recebia sua herança. Assim — diz Paulo — o próprio Espírito Santo é a testemunha de nossa adoção na família de Deus.
Vemos que cada passo na adoção romana tem sentido na mente de Paulo ao transferir a figura a nossa adoção na família de Deus. Numa época estávamos na absoluta possessão do pecado, sob o domínio absoluto de nossa própria natureza humana pecaminosa; mas Deus, em sua misericórdia, trouxe-nos sob a absoluta possessão de si mesmo. A vida antiga já não tem direitos sobre nós; Deus tem direito absoluto. O passado está cancelado; as dívidas do passado estão apagadas; recomeçamos uma nova vida, uma vida com Deus. Convertemo-nos em herdeiros de todas as riquezas de Deus. Se isto for assim, chegamos a ser co-herdeiros com Jesus Cristo, o filho legítimo de Deus. Aquilo que Cristo herdou, e herda, nós também o herdamos. Se Cristo teve que sofrer, também nós herdamos esse sofrimento, mas se Cristo ressuscitou para vida e glória, nós também herdamos essa vida e essa glória.

A figura de Paulo era que quando um homem se torna cristão, ele entra na própria família de Deus. Ele não fez nada para ganhá-lo; não fez nada para merecê-lo; Deus, o supremo Pai, em seu surpreendente amor e misericórdia, tomou o pecador perdido, desamparado, ferido pela pobreza, carregado de dívidas, e o adotou em sua própria família, de maneira que as dívidas são canceladas e herda imerecido amor e glória.

A ESPERANÇA GLORIOSA

Romanos 8:18-25

Paulo esteve falando justamente da glória de ser adotado na família de Deus; e logo, depois da idéia da glória, volta ao estado de luta neste mundo presente. Aqui traça um grande quadro. Fala com a visão de um poeta. Vai à própria criação, o mundo criado, a natureza toda aguardando a glória que virá. No momento a criação está sujeita à corrupção.
"Vejo em todo meu redor mudança e corrupção." O mundo é um mundo onde a beleza murcha e a beleza se corrompe; é um mundo agonizante; mas está aguardando a libertação de tudo isto e a vinda do estado de liberdade e de glória.

Agora, quando Paulo estava pintando este quadro, trabalhava com idéias que qualquer judeu podia reconhecer e entender. Fala desta idade presente e da glória que será revelada. O pensamento judeu dividia o tempo em duas seções: a idade presente e a idade por vir. Esta idade presente era totalmente má, sujeita ao pecado, à morte e à corrupção. Algum dia viria o Dia do Senhor. Este seria um dia de juízo e um dia em que o mundo seria comovido até seus alicerces e destruído; mas dele sairia um mundo novo. A renovação do mundo era uma das grandes idéias judias. O Antigo Testamento fala dela sem elaboração e sem detalhes. “Eis que eu crio novos céus e nova Terra” (Is 65:17). Mas nos dias intertestamentários, dias em que os judeus foram oprimidos, e escravizados e perseguidos, eles construíram seus sonhos dessa nova Terra e esse mundo renovado.

"A videira renderá seu fruto dez mil vezes, e em cada videira haverá mil ramos; e cada ramo produzirá mil cachos; e cada cacho produzirá mil uvas; e cada uva uma medida de vinho. E aqueles que estão famintos se regozijarão; além disso, também verão maravilhas cada dia. Porque o vento sairá de diante de mim para me trazer cada manhã a fragrância das frutas aromáticas, e ao fechar o dia as nuvens destilarão o rocio de saúde" (Apocalipse de Baruque 29:5).

"E a terra, e todas as árvores, e os inumeráveis rebanhos de ovelhas darão seu verdadeiro fruto à humanidade, de vinho e de doce mel e de leite e grão, que para os homens é o dom mais excelente de todos" (Oráculos Sibilinos 3:620-633).

"A terra, mãe universal, dará aos mortais seus melhores frutos em incalculável quantidade de grão, vinho e azeite. Sim, do céu virá uma doce corrente de delicioso mel. As árvores produzirão seus frutos próprios, e ricos rebanhos, e vacas e cordeiros, e cabritos. Ele fará brotar doces fontes de leite. E as cidades estarão cheias de coisas boas, e os campos férteis; nem haverá espada ao longo da terra, nem ruído de batalha; nem nunca mais será convulsionada a terra com profundos gemidos. Nunca mais haverá guerra, nem nunca mais haverá seca sobre a terra, nem fome ou granizo que faça estragos nas colheitas" (Oráculos Sibilinos 3:744-756).

O sonho de um mundo renovado era muito grato aos judeus. Paulo sabia, e aqui dota a criação de consciência. Imagina a natureza desejando o dia em que o domínio do pecado tenha sido quebrado, e a morte e a corrupção tenham desaparecido, e a glória de Deus tenha vindo. Com um toque de intuição imaginativa, Paulo diz que a situação da natureza é ainda pior que a situação dos homens. O homem pecou deliberadamente; mas a natureza foi subjugada involuntariamente, não por sua própria escolha. Inconscientemente a natureza foi envolta na conseqüência do pecado do homem. “Maldita é a terra por tua causa”, disse Deus a Adão depois de seu pecado (Gn 3:17). Assim aqui, com olho de poeta, Paulo vê a natureza aguardando a libertação da morte e a corrupção que o pecado do homem trouxe ao mundo.

Se isto for certo a respeito da natureza, é ainda mais certo sobre o homem. Paulo passa, pois, a pensar no desejo humano. Na experiência do Espírito Santo os homens têm uma antecipação, uma primeira entrega, da glória que será; agora desejam de todo coração a completa realização do que implica a adoção na família de Deus. Essa adoção final será a redenção de seus corpos. Paulo não imagina o homem em estado de glória como um espírito imaterial. Neste mundo o homem é corpo e espírito; e no mundo de glória será salvado o homem total. Só que seu corpo já não será mais vítima da corrupção e instrumento do pecado: será um corpo espiritual apto para a vida de um homem espiritual.
Logo vem uma grande expressão: “Na esperança fomos salvos.” Para Paulo a única radiante verdade que iluminava a vida era o fato grandioso de que a situação humana não é uma situação desesperada. Paulo não era pessimista.
H. G. Wells disse uma vez: "O homem, que começou numa cova atrás de um cata-vento, terminará nas ruínas impregnadas de enfermidade de uma cabana." Não assim Paulo. Ele via o pecado do homem; via o estado do mundo e o estado da situação humana; mas também via o poder redentor de Deus, e a conclusão de tudo isto para ele era a esperança. E por isso, para Paulo a vida não era uma desesperadora expectativa de um final inevitável em um mundo encerrado pelo pecado, pela morte e pela corrupção; a vida era uma ofegante expectativa da libertação, a renovação e a recriação operadas pela glória e pelo poder de Deus.
No versículo 19 Paulo usa uma maravilhosa palavra para desejo ardente. A palavra é apokaradokia; esta descreve a atitude do homem que esquadrinha o horizonte com a cabeça erguida para frente, buscando ansiosamente à distância o primeiro sinal da irrupção da glória. Para Paulo a vida não era uma espera pesada e frustrante; a vida era uma palpitante e vívida expectativa. O cristão está envolto na situação humana. Interiormente deve lutar com sua própria natureza humana pecaminosa. Exteriormente deve viver em um mundo de morte e corrupção. Mas, não só vive no mundo; vive também em Cristo. Não somente vê o mundo; olha mais além do mundo, em direção de Deus. O cristão não só vê a conseqüência do pecado do homem; ele vê o poder da misericórdia e do amor de Deus. E, portanto, a tônica da vida cristã é sempre a esperança e nunca o desespero. O cristão aguarda, não a morte, mas a vida.

TUDO É DE DEUS

Romanos 8:26-30

Os primeiros dois versículos desta passagem formam um dos textos mais importantes de todo o Novo Testamento sobre a oração. Paulo está dizendo que, por causa de nossa fraqueza, não sabemos por que orar, mas as orações que nós deveríamos oferecer são oferecidas por nós pelo Espírito Santo de Deus.
C. H. Dodd define a oração desta maneira: "A oração é o divino em nós apelando ao divino sobre nós."
Há duas razões muito óbvias pelas quais não podemos orar como deveríamos. Primeiro, não podemos orar corretamente porque não podemos prever o futuro. Nós não podemos ver um ano, nem mesmo algumas horas, rumo ao futuro; e bem podemos pedir ser salvos de coisas que são para nosso bem, e podemos pedir coisas que seriam para nosso dano final, simplesmente porque não podemos ver o futuro e saber o que vai acontecer.
Em segundo lugar, não podemos orar corretamente, porque até numa dada situação não sabemos o que é melhor para nós. Freqüentemente estamos na posição do menino que quer algo que serviria só para danificá-lo; e Deus está freqüentemente na situação de um pai que tem que rechaçar os requerimentos de seu filho, ou que tem que obrigar o filho a fazer algo que não quer fazer, porque sabe que para o bem do menino é muito melhor que o que o próprio menino faz.
Até os gregos sabiam disso. Pitágoras proibia seus discípulos de orar por si mesmos, porque, dizia, em sua ignorância não podiam saber nunca o que era conveniente para si próprios. Xenofonte nos diz que Sócrates ensinou a seus discípulos simplesmente a orar por coisas boas, e não tentar especificá-las, mas deixar a Deus decidir quais eram as coisas boas.
C. H. Dodd o expressa da seguinte maneira. Nós não podemos conhecer nossa real necessidade; não podemos com nossas mentes finitas compreender o plano de Deus; em última análise tudo o que podemos levar a Deus é um suspiro inarticulado que o Espírito traduzirá a Deus por nós.
Na opinião de Paulo, a oração, como todas as outras coisas, é de Deus. Paulo sabia que o homem não podia justificar-se por seu próprio esforço; e também sabia que por nenhum esforço de sua inteligência humana é possível ao homem saber por que orar. Em última análise a oração perfeita é simplesmente: "Pai, em tuas mãos encomendo o meu espírito. Não se faça a minha vontade, mas a tua."
Mas Paulo segue adiante. Diz que os que amam a Deus, e que são chamados de acordo com o seu propósito, sabem bem que Deus está combinando todas as coisas para o bem deles. Para o cristão a experiência da vida é que todas as coisas cooperam para o bem. Não precisamos ser muito velhos para olhar para trás na vida e ver quais as coisas que pensávamos serem desastres resultaram para nosso bem; coisas que pensávamos que eram desenganos resultaram em grandes bênçãos. Podemos olhar atrás, e podemos ver uma mão condutora e diretora em tudo e através de tudo.
Mas temos que notar que esta experiência é só para aqueles que amam a Deus. Os estóicos tinham uma grande idéia e bem pode ser que a idéia estóica estivesse realmente na mente de Paulo quando escrevia esta passagem. Uma das grandes concepções dos estóicos era a concepção do logos de Deus. O logos era a mente ou razão de Deus. Os estóicos criam que este mundo estava impregnado e interpenetrado por esse logos. Era o logos quem punha ordem e sentido no mundo. Era o logos quem mantinha as estrelas em seu curso e os planetas em sua órbita assinalada. Era o logos quem controlava a ordenada sucessão do dia e da noite, e do verão e do inverno e da primavera e do outono. O logos era a razão e a mente de Deus no universo, fazendo do universo uma ordem e não um caos. Agora, os estóicos foram mais adiante. Criam que o logos de Deus não somente tinha uma ordem para o universo, mas sim também tinha uma ordem e um plano e um propósito para a vida de cada homem.

Dito de outro modo, os estóicos criam que nada podia ocorrer a um homem que não proviesse de Deus e que não fosse parte do plano de Deus para esse homem. Epicteto escreveu: “Tenhamos ânimo para olhar a Deus e dizer: ‘de agora em diante me trate como quiser. Eu sou como um contigo; sou teu; não fugirei de nada que Tu penses que é bom. Guia— me aonde Tu quiseres; coloque-me a roupagem que Tu quiseres. Quer me dar uma posição ou me rechaçar, que permaneça ou que fuja, que seja rico ou pobre? Por isso eu te defenderei diante dos homens’.”
Assim os estóicos ensinaram que o dever de todo homem era a aceitação. Se aceitava as coisas que Deus lhe enviava, conhecia a paz. Se lutava contra elas, batia a cabeça contra o iniludível propósito de Deus.

Agora, Paulo tem exatamente a mesma idéia. Ele diz que todas as coisas cooperam para o bem, mas só para os que amam a Deus. Se alguém ama a Deus e confia em Deus e aceita a Deus, se alguém sentir e sabe e está convencido de que Deus é o Pai sábio e amante, então pode aceitar humildemente tudo o que Deus lhe envia. Um homem pode ir a um médico ou a um cirurgião, e o médico ou o cirurgião podem prescrever uma forma de tratamento que no momento é desagradável ou até penoso; mas o homem confia na sabedoria do perito e aceita as coisas que lhe impõem. Assim é conosco se amamos a Deus. Mas aquele que não ama a Deus e não confia nEle, bem pode ressentir-se pelo que lhe aconteça; bem pode lutar contra a vontade de Deus; bem pode achar que os dissabores e as tristezas e as provas da vida o levam à ira e à rebelião. Somente para o homem que ama e confia, todas as coisas cooperam para o bem, porque para ele elas vêm de um Pai que com perfeita sabedoria, amor e poder está operando sempre para o melhor.

Mas Paulo vai mais adiante; continua falando da experiência espiritual de cada cristão. Na versão Almeida segue aqui uma famosa passagem: “Porque os que dantes conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. E aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou” (Rm 8:29, RC)

Esta é uma passagem que foi tremendamente mal usado. Se queremos compreender esta passagem devemos captar o fato básico de que Paulo nunca o entendeu como expressão de uma filosofia ou uma teologia; ele quis que fosse uma expressão quase lírica da experiência cristã. Se nós tomarmos isto como filosofia ou teologia e lhe aplicamos as medidas da fria lógica, poderia significar que Deus escolheu a alguns e não escolheu a outros, que há uma estranha e terrível seletividade no amor de Deus. Mas isto não é o que significa a passagem. Pensemos na experiência cristã. Quanto mais um cristão pensa em sua experiência, mais se convence de que nada tem que ver com ela e que tudo é de Deus. Jesus Cristo veio a este mundo; viveu; foi à cruz; ressuscitou. Nós não fizemos nada para concretizar isto; é obra de Deus. Nós ouvimos a história deste maravilhoso amor. Nós não fizemos a história; só a recebemos. O amor despertou em nossos corações; sobreveio a convicção do pecado; e com ela sobreveio a experiência do perdão e da salvação; nós não levamos isso a cabo. Tudo é de Deus. Isto é o que Paulo está lembrando aqui.

O Antigo Testamento tem um uso muito esclarecedor do termo conhecer. “Eu te conheci no deserto”, disse Deus a Oséias sobre o povo de Israel (Os 13:5). “De todas as famílias da terra a vós somente conheci”, disse Deus a Amós (Am 3:2). Quando a Bíblia fala de que Deus conhece um homem, significa que Deus tem um propósito e um plano e um intuito e uma tarefa para esse homem. E quando nós olhamos para trás em nossa experiência cristã, tudo o que podemos dizer é: "Eu não fiz isso; eu nunca poderia ter feito isso; Deus fez tudo." E sabemos que isto não nos tira o livre-arbítrio. Deus conheceu Israel, mas chegou o dia em que Israel rechaçou o destino que Deus queria para ele.

A guia invisível de Deus está em nossas vidas, mas no fim da jornada podemos rechaçá-la e tomar nosso próprio caminho. A profunda experiência do cristão é que tudo é de Deus; que ele nada fez e Deus fez tudo. Isto é o que Paulo quer dar a entender aqui. Significa que Deus desde o começo nos escolheu para a salvação; que em seu devido tempo veio a nós o seu chamado; mas Paulo também sabia que o orgulho do coração do homem pode fazer naufragar o plano de Deus e a desobediência da vontade do homem pode rechaçar a chamada.

O AMOR DO QUAL NADA NOS PODE SEPARAR Romanos 8:31-39

Esta é um das passagens mais líricas que Paulo tenha escrito. No versículo 32 há uma maravilhosa alusão e reminiscência que poderia manter qualquer judeu que conhecesse bem seu Antigo Testamento. Paulo diz com efeito: "Deus por nós não poupou a seu próprio Filho; certamente esta é a garantia final de que ele nos ama suficientemente para suprir todas nossas necessidades."

Agora, as palavras que Paulo usa com referência a Deus são as mesmas palavras que Deus usa com respeito a Abraão, quando Abraão provou sua total lealdade a Deus ao estar disposto a sacrificar a seu próprio filho Isaque pelo mandamento de Deus. Deus disse a Abraão: “Não me negaste o teu único filho" (Gn 22:16). Paulo parece dizer: "Pense no maior exemplo no mundo de lealdade do homem a Deus; a lealdade de Deus a ti é semelhante a esta." Exatamente como Abraão foi tão leal a Deus, que esteve disposto a sacrificar a sua possessão mais querida por causa de Deus; assim Deus é tão leal aos homens, que está disposto a sacrificar a seu próprio Filho por eles. Certamente podemos confiar em uma lealdade como esta para qualquer coisa.

É difícil saber exatamente como tomar os versículos 33:35. Há duas maneiras de tomá-los e ambas encerram um excelente sentido e uma preciosa verdade.

  1. Podemos tomar estes versículos como duas declarações, seguidas de duas perguntas que provêem as inferências que se seguem dessas declarações.
  2. É Deus quem absolve os homens — esta é a declaração. Sendo assim quem pode condená-los? Se o homem for absolvido por Deus, então é salvado de qualquer outra condenação.
  3. Nossa fé é em Cristo que morreu e ressuscitou e que vive para sempre — esta é a declaração. Se isto for assim há algo neste ou em qualquer outro mundo que nos possa separar de nosso Senhor ressuscitado? Se o tomamos desta maneira sentamos duas grandes verdades: (a) Deus nos absolveu; portanto ninguém pode nos condenar; (b) Cristo ressuscitou; portanto nada pode nos separar dEle.
  4. Mas há outra maneira de tomá-lo. Deus nos absolveu. Quem, pois, pode levantar-se em juízo contra nós e nos condenar? A resposta é que o Juiz de todos os homens é Jesus Cristo. Ele é o único que tem direito a condenar; mas longe de condenar, Ele está sentado à mão direita de Deus e intercede por nós, e portanto estamos seguros. Pode ser que no versículo 34 Paulo esteja fazendo algo maravilhoso. Vejamos o que diz de Jesus. Diz quatro coisas a respeito de Jesus: (a) Ele morreu, (b) Ele ressuscitou, (c) Ele está à mão direita de Deus, (d) Ele ali intercede por nós e advoga por nós.

Agora, o credo mais primitivo da Igreja, um credo que ainda é a essência de todos os credos cristãos, reza assim; "Foi crucificado, morto e sepultado; ao terceiro dia ressuscitou dentre os mortos; e está sentado à direita de Deus; de onde virá para julgar os vivos e os mortosNote-se agora, três pontos da declaração de Paulo e do credo primitivo são os mesmos. Os três são que: Jesus morreu, ressuscitou e está sentado à direita de Deus. Mas o quarto é diferente. No credo o quarto é que Jesus voltará para ser o juiz dos vivos e dos mortos. Em Paulo o quarto é que Jesus está à mão direita de Deus para interceder por nós e advogar por nossa causa. É como se Paulo dissesse: "Vocês imaginam a Jesus como o Juiz que está ali para condenar; e bem pode fazê-lo porque ganhou esse direito; mas estão equivocados; Ele não está ali para ser nosso advogado acusador; está ali para ser o advogado defensor de nossa causa; não está ali para formular a acusação contra nós; está ali para formular nossa defesa; não está ali para ser nosso juiz; está ali para ser o amigo que defende nossa causa."

Penso que a segunda maneira de considerar isto é a correta. Com um tremendo salto e ousadia de pensamento Paulo viu a Cristo, não como o Juiz do credo, mas sim como Aquele que ama as almas dos homens.
Assim Paulo continua com um ardor de poeta e ardor de amante cantando como nada pode nos separar do amor de Deus em nosso Senhor ressuscitado.

  1. Nem a tribulação, nem a angústia, nem o perigo pode nos separar (versículo 35). Embora o mundo se desmorone perante nós, podemos ter ainda doces momentos com Cristo. Os desastres do mundo não podem separar o homem de Cristo; aproximam-no ainda mais.
  2. Nos versículos 38:39 Paulo faz uma lista de coisas terríveis. Nem a vida nem a morte podem nos separar de Cristo. Na vida vivemos com Cristo; na morte morremos com Ele: e porque morremos com Ele, ressuscitamos também com Ele; e a morte, longe de ser uma separação, é só um passo mais para com seu presencia. A morte não é o fim; é só "a porta no céu" que leva a presença de Jesus Cristo. Os poderes angélicos não podem nos separar dEle.

Nesta época particular os judeus tinham uma bem desenvolvida crença nos anjos. Cada coisa no mundo tinha seu anjo. Havia um anjo dos ventos, das nuvens, da neve e do granizo e da geada, do trovão e do relâmpago, do frio e do calor, das estações. Os rabinos diziam que não havia nada no mundo, nem mesmo uma fibra de erva, que não tivesse seu anjo. Estes anjos estavam divididos em classes e famílias e categorias. Segundo os rabinos havia três categorias de anjos. A primeira categoria incluía tronos, querubins e serafins. A segunda categoria incluía poderes, senhorios e potestades. A terceira categoria incluía anjos, arcanjos e principados. Mais de uma vez Paulo fala destes anjos (Ef 1:21; Ef 3:10; Ef 6:12; Cl 2:10,Cl 2:15; 1Co 15:241Co 15:24).

Agora, os rabinos — e Paulo tinha sido rabino — criam que esses anjos eram invejosamente hostis aos homens. Criam que os anjos se irritaram quando Deus criou os homens. Era como se não tivessem querido compartilhar Deus com mais ninguém e tomaram ojeriza ao homem por sua criação e sua participação em Deus. Os rabinos tinham uma lenda segundo a qual, quando Deus apareceu sobre o Sinai para dar a Lei a Moisés, foi acompanhado por sua hoste de anjos e estes enviaram a Israel a Lei, e atacaram a Moisés em sua ascensão à montanha e tentaram detê-lo, e teriam conseguido se Deus não tivesse intervindo.
Assim Paulo, pensando em termos de seu próprio tempo, diz: "Nem mesmo os anjos invejosos e ciumentos podem nos separar do amor de Deus, por mais que quisessem fazê-lo." Nenhum período de tempo pode nos separar de Cristo. Paulo fala de coisas presentes e coisas por vir. Sabemos que os judeus dividiam todo o tempo em idade presente e idade por vir. Paulo diz: "Neste mundo presente nada pode nos separar do amor de Deus em Cristo; virá o dia em que este mundo será destruído e aparecerá a nova era. Não importa, até então, quando este mundo tenha passado e venha o novo mundo, o vínculo será ainda o mesmo." Nenhuma influência maligna nos separará de Cristo. Paulo fala sobre o alto e o profundo.

Agora, estes são termos astrológicos. O mundo antigo estava acossado pela tirania das estrelas. Criam que alguém nascia sob certa estrela com a qual seu destino estava estabelecido. Ainda há aqueles que crêem nisso; mas o mundo antigo estava realmente acossado por esta suposta dominação da vida do homem pela influência das estrelas. O alto (jupsoma) era o tempo em que uma estrela estava em sua zênite e quando sua influencia era maior; o baixo (bathos) era quando a estrela estava em seu mínimo, esperando aparecer e pôr seu influência sobre alguém. A esses homens acossados de sua época, diz Paulo: "As estrelas não podem feri-los. Em sua aparição e em seu ocaso são impotentes para separá-los

do amor de Deus." Nem outro mundo pode nos separar de Deus. A palavra que Paulo usa para outro (eteros) quando fala de qualquer outra criação tem realmente o sentido de diferente. Assim Paulo está dizendo: "Suponhamos que por algum desenfreado vôo da imaginação aparecesse outro mundo diferente, ainda estariam seguros; ainda estariam envoltos pelo amor de Deus."

Aqui há uma visão para tirar toda solidão e todo temor. Paulo está dizendo:

"Podem imaginar algo terrível que este ou qualquer outro

mundo possa produzir. Nenhuma delas é capaz de separar os cristãos do amor de Deus que está em Jesus Cristo, que é Senhor de todo terror e amo de todo mundo." Do que, pois, teremos medo?


Dicionário

Carne

substantivo feminino O tecido muscular do homem e dos animais, e principalmente a parte vermelha dos músculos.
Particularmente, o tecido muscular dos animais terrestres que serve de alimento ao homem.
Carne viva, o derma ou o tecido muscular posto a descoberto depois de arrancada ou cortada a epiderme.
Figurado A natureza humana: a carne é fraca.
O corpo humano: mortificar a carne.
A polpa das frutas.
Cor de carne, branco rosado.
Nem peixe nem carne, diz-se de uma pessoa de caráter indeciso, que não tem opinião definida, ou de uma coisa insípida.
São unha com carne, ou unha e carne, ou osso e carne, diz-se de duas pessoas que vivem em muita intimidade, que mutuamente comunicam seus pensamentos secretos.

substantivo feminino O tecido muscular do homem e dos animais, e principalmente a parte vermelha dos músculos.
Particularmente, o tecido muscular dos animais terrestres que serve de alimento ao homem.
Carne viva, o derma ou o tecido muscular posto a descoberto depois de arrancada ou cortada a epiderme.
Figurado A natureza humana: a carne é fraca.
O corpo humano: mortificar a carne.
A polpa das frutas.
Cor de carne, branco rosado.
Nem peixe nem carne, diz-se de uma pessoa de caráter indeciso, que não tem opinião definida, ou de uma coisa insípida.
São unha com carne, ou unha e carne, ou osso e carne, diz-se de duas pessoas que vivem em muita intimidade, que mutuamente comunicam seus pensamentos secretos.

A palavra hebraica do A.T., basar, tem freqüentemente o sentido literal de carne, ou seja do homem ou de animal (Gn 2:21 – 9.4 – Lv 6:10Nm 11:13), e também significa todas as criaturas vivas (Gn 6:13-17) – além disso tem a significação especial de Humanidade, sugerindo algumas vezes quanto é grande a fraqueza do homem, posta em confronto com o poder de Deus (Sl 65:2 – 78.39). No N. T. a palavra sarx é empregada da mesma maneira (Mc 13:20 – 26.41 – Hb 2:14 – 1 Pe 1.24 – Ap 17:16) S. Paulo põe habitualmente em contraste a carne e o espírito – e faz a comparação entre aquela vida de inclinação à natureza carnal e a vida do crente guiado pelo Espírito (Rm 7:5-25, 8.9 – Gl 5:17 – etc.). A frase ‘Carne e sangue’ (Mt 16:17Gl 1:16) é para fazer distinção entre Deus e o homem (*veja Alimento).

A carne é veículo transitório e abençoado instrumento para o espírito aprender na Academia terrestre através do processo incessante da evolução.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

A carne, de certo modo, em muitas circunstâncias não é apenas um vaso divino para o crescimento de nossas potencialidades, mas também uma espécie de carvão milagroso, absorvendo -nos os tóxicos e resíduos de sombra que trazemos no corpo substancial.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

[...] A carne, em muitos casos, é assim como um filtro que retém as impurezas do corpo perispiritual, liberando-o de certos males nela adquiridos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

A carne é a sagrada retorta em que nos demoramos nos processos de alquimia santificadora, transubstanciando paixões e sentimentos ao calor das circunstâncias que o tempo gera e desfaz.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Evangelho

A carne terrestre, onde abusamos, é também o campo bendito onde conseguimos realizar frutuosos labores de cura radical, quando permanecemos atentos ao dever justo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 5


Carne
1) O tecido muscular do corpo dos seres humanos e dos animais (Gn 2:21)

2) O corpo humano inteiro (Ex 4:7).

3) O ser humano fraco e mortal (Sl 78:39).

4) A natureza humana deixada à vontade e dominada pelos seus desejos e impulsos (Gl 5:19); 6.8;
v. CARNAL).

Carne O termo carne não tem uma significação unívoca nos evangelhos. A expressão “toda carne” refere-se ao conjunto de todos os seres humanos (Mt 24:22); “carne e sangue” designa o ser humano em suas limitações (Mt 16:17; 26,41) e “carne” também se refere — em contraposição a espírito — ao homem em seu estado de pecado (Jo 3:6). Finalmente “comer a carne e beber o sangue” de Jesus, longe de ser uma referência eucarística, significa identificar-se totalmente com Jesus, custe o que custar, pelo Espírito que dá a vida. A exigência dessa condição explica por que muitos que seguiam Jesus até esse momento abandonaram-no a partir de sua afirmação (Jo 6:53-58:63).

Deus

substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.

substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.

Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.


i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
(a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn 20:13 – 1 Sm 4.8).
(b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn 14:18) – El-Shaddai, ‘o Deus Todo-poderoso’ (Gn 17:1) – e entra na composição de muitos vocábulos hebraicos (por exemplo Eliabe, Micael).
(c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
(d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
(e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is 30:11) merece ser aqui mencionado, porque ele nos manifesta o alto ensino moral dos profetas, fazendo ver aos israelitas que o Senhor, a Quem eles adoravam, estava muito afastado dos ordinários caminhos do homem, e portanto era necessário que o Seu povo fosse como Ele, odiando o pecado. É sob este título que o Senhor é reconhecido como uma pedra de toque não só da pureza cerimonial, mas também da pureza ética.
(f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt 32:6os 11:1 – *veja Êx 4:22). De um modo semelhante é Ele chamado o Pai da geração davídica de reis, porque Ele a escolheu e a tornou suprema (2 Sm 7.14 – Sl 2:7-12 – 89.27). Mais tarde se diz que Deus Se compadece dos que o temem (isto refere-se particularmente aos israelitas e aos que aceitam a religião de israel), como um pai se compadece dos seus filhos (Sl 103:13Mt 3:17).
ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
(a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
(b): Deus é um, e único (Dt 6:4, doutrina inteiramente aceita por Jesus Cristo, Mc 12:29). Porquanto se houvesse mais que uma Divindade, haveria, de certo, conflito entre esses seres todo-onipotentes. Por isso, contrariamente ao dualismo de Zoroastro, segundo o qual há dois seres supremos, um bom e outro mau, a Bíblia ensina que Deus tem a autoridade suprema mesmo sobre o mal (is 45:6-7). Este fato fundamental da Unidade de Deus não está em contradição com a doutrina cristã da Trindade, antes pelo contrário, a salvaguarda.
(c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn 1:1At 17:24Ap 4:11 – e semelhantemente Jo 1:3 – Col 1.16, onde o imediato Agente é a Segunda Pessoa da Trindade). Todos os dias estamos aprendendo, com clareza de percepção, que a matéria não é coisa morta e sem movimento, que as próprias pedras tremem pela sua energia, sustentando a sua coesão pelas formidáveis e ativas forças que sem interrupção nelas operam. o nosso conhecimento, cada vez mais aperfeiçoado, sobre os métodos de Deus na Criação, leva-nos a um louvor cada vez mais elevado.
(d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
(1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is 40:22 – 42.5 – 1 Tm 6.16).
(2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At 17:28 – *veja também Jo 1:3-4) – e Ele em nós está pelo simples fato de que sendo Espírito (Jo 4:24) é dotado de onipresença.
iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo 4:24). (*veja Altar, Baal, igreja, Eloí, Espírito Santo, Jewá, Jesus Cristo, Senhor, Senhor dos Exércitos, Tabernáculo, Templo, Trindade, Adoração.)

Introdução

(O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.

Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).

As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co 13:12).

A existência do único Deus

A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl 14:1-53.1; veja O tolo e o sábio). A existência de Deus é freqüentemente afirmada nos contextos que advertem contra a idolatria. Sempre é dada uma ênfase especial ao fato de que somente o Senhor é Deus e não existe nenhum outro. Deuteronômio 6:4 declara: “Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor”. Deuteronômio 32:39 diz: “Vede agora que Eu sou, Eu somente, e não há outro Deus além de mim. Eu causo a morte, e restituo a vida; eu firo, e eu saro, e não há quem possa livrar das minhas mãos”. Por essa razão, a idolatria é considerada um grande pecado (cf. 1 Co 8.4). Envolver-se com ela é viver e acreditar na mentira, numa rejeição direta da revelação do único Deus verdadeiro. Esperava-se que o povo de Israel testemunhasse para as nações ao redor que existia apenas um único Senhor e que não havia nenhum outro deus. Isso seria visto especialmente no poder de Deus para proporcionar a eles os meios para vencerem as batalhas contra inimigos mais fortes, no tempo de paz, na extensão das fronteiras (contra o poder de outros assim chamados deuses) e em sua justiça e juízo sobre todos os que se desviavam dele, ou rejeitavam seus caminhos ou seu povo. As nações ao redor precisavam aprender com Israel que os seus deuses eram falsos e que na verdade adoravam demônios (1Co 10:20).

Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo 90:2 diz: “Antes que os montes nascessem, ou que formasses a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”. Em Isaías, lemos: “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus” (Is 44:6). “Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus. Eu te fortalecerei, ainda que não me conheças” (Is 45:5; veja também 45.21; etc.). Jeremias disse: “Mas o Senhor Deus é o verdadeiro Deus; ele mesmo é o Deus vivo, o Rei eterno. Do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação” (Jr 10:10).

No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo 1:14). Paulo argumentou em sua pregação para os atenienses: “Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (At 17:28). O apóstolo fez um apelo aos habitantes de Listra, a fim de que reconhecessem a existência do único Deus verdadeiro, pois “não deixou de dar testemunho de si mesmo. Ele mostrou misericórdia, dando-vos chuvas dos céus, e colheita em sua própria estação, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações” (At 14:17). Em Romanos 1:19-20, há o pressuposto de que mesmo os que são maus e rejeitam a Deus podem ser considerados em débito, “visto que o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas, de modo que eles são inescusáveis”.

Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses 1:17 descreve a preexistência de Cristo como “a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl 1:15). Tanto Deus, o Pai, como Jesus são considerados eternos em sua existência: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso” (Ap 1:8-11.15, 17; 2 Pe 3.8). Hebreus 13:8 também fala de Jesus: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje, e eternamente”.

O Deus criador

A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm 4:17; Hb 11:3). A Bíblia não admite a ideia do nada existindo lado a lado com o Senhor através da eternidade. Não há ensino, por exemplo, de que a matéria sempre existiu, ou que o mal sempre permaneceu como uma alternativa ao lado de Deus. O Todo-poderoso sempre existiu e sempre existirá; Ele é o Criador. O que existe traz outras coisas à existência. O racionalismo pode argumentar que, se algo existe, deve ter o poder da auto-existência dentro de si. A Bíblia mostra que o ser que auto-existe é Deus e somente Ele é o Senhor. Porque Deus existe, a vida veio à existência e surgiu a criação. No Senhor há vida e luz. Somente Ele tem a vida em si mesmo e habita na luz e na glória eternamente.

O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis 1:2 descrevem a Palavra de Deus que traz tudo o que conhecemos à existência. Esses capítulos demonstram claramente que o Senhor já existia antes da criação e foi por meio de sua palavra e seu poder que o mundo veio à existência. Também revelam que Deus não iniciou simplesmente o processo e o concluiu, ou ainda não o concluiu, com o que conhecemos neste mundo hoje. Ele interferiu ativamente, várias vezes, para criar a luz, o sol, a lua, a água, a vegetação, os peixes, os mamíferos, os pássaros e a humanidade. Em Gênesis 1, essa obra ativa de Deus durante todo o período da criação pode ser notada nas duas frases: “E disse Deus: Haja...” e “E viu Deus que isso era bom”. Em Gênesis 2, a obra e as palavras do “Senhor Deus” são mencionadas repetidamente. O Salmo 33:4-9 personaliza a “palavra de Deus” como a que criou e “é reta e verdadeira; todas as suas obras são fiéis... Pela palavra do Senhor foram feitos os céus... Tema toda a terra ao Senhor... Pois ele falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu”. Jeremias afirma: “Pois ele (o Senhor) é o criador de todas as coisas, e Israel é a tribo da sua herança; Senhor dos Exércitos é o seu nome” (Jr 10:16-51.19; veja também 26:7; Sl 102:25-104.24; Ne 9:6; etc.).

No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb 11:3). Louvor e adoração são devidos a Deus, o Pai, e a Jesus, a Palavra de Deus, pela criação e pelo seu contínuo sustento de todas as coisas criadas. Desde que a criação deriva sua vida e existência do próprio Deus, se o Senhor não a sustentasse, ela deixaria de existir (Ap 4:11; Jo 1:1-3; 1 Co 8.6; Cl 1:16-17; Hb 1:2-2 Pe 3.5; etc.).

Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos 1:1-36 oferece a resposta adequada do crente na presença do Deus criador, sustentador e que existe por si: “Porque dele e por ele e para ele são todas as coisas. Glória, pois, a ele eternamente. Amém” (v.36).

O Deus pessoal

O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo 147:10-11 dá alguns sentimentos de Deus, como um ser pessoal: “Não se deleita na força do cavalo, nem se compraz na agilidade do homem. O Senhor se agrada dos que o temem, e dos que esperam no seu constante amor” (veja também Sl 94:9-10). Efésios 1:9-11 mostra como a vontade e os propósitos de Deus são especialmente colocados à disposição dos que Ele “escolheu”, aos quais ele “ama”. O Senhor é aquele que conhece seu povo (1Co 8:3) e pode ser chamado de “Pai” pelos que vivem por ele (v.6). A revelação de Deus em Jesus novamente mostra como Ele é um Deus “pessoal”, tanto no relacionamento de Cristo e do Pai (como o Filho faz a vontade do Pai e fala as suas palavras), como na maneira pela qual o Pai mostrou seu amor pelo mundo, quando deu “o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16-14:15-31; 15.9,10; etc.).

O Deus providencial

Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.

Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn 8:22). Por outro lado, o Senhor mantém tal controle sobre a criação que pode suspender a colheita dos que vivem no pecado ou se rebelam contra Ele (Is 5:10). Nos dias do rei Acabe, de Israel, Deus suspendeu a chuva e o orvalho, por meio de “sua palavra”, como castigo sobre o monarca e o povo (1Rs 17:1). A fome foi extremamente severa, mas a providência particular e amorosa do Senhor por seu povo fez com que suprisse as necessidades do profeta Elias de maneira miraculosa (1Rs 17:18).

A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8:28). Aqui vemos que não somente o cuidado soberano do Senhor sempre é feito segundo a sua vontade e seu propósito, mas também que esse desejo preocupa-se especialmente com seu povo, mediante o cuidado e a proteção. O poder de Deus é tão grande que em “todas as coisas” Ele trabalha para atingir seus fins. Tal entendimento da providência do Senhor leva à conclusão inevitável de que mesmo o que começou por meio do mal, ou emanado de nossos próprios desejos pecaminosos, pode ser revertido por Deus, enquanto Ele trabalha incessantemente para completar e realizar sua vontade. Essa fé e confiança no cuidado providencial do Senhor não eram conceitos novos nos dias de Paulo. Quando José foi capturado por seus irmãos e vendido como escravo para o Egito, não foi o acaso que finalmente o levou a ser governador egípcio, num momento em que o povo de Deus precisava ser preservado da fome terrível. Tudo foi parte da vontade do Senhor. Posteriormente, ao discutir o assunto com seus irmãos amedrontados, José disse: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim, porém Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida” (Gn 50:20). O cuidado providencial de Deus por Jó, quando Satanás desejava atacá-lo e destruí-lo, também é uma prova do poder soberano do Senhor, mesmo sobre o mundo dos espíritos, inclusive Satanás (1:2). Deus até mesmo controlou as ações do rei da Pérsia em favor de seu povo (Is 44:28-45:1-7).

Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At 2:23-24). Esse desejo de Deus foi realizado “segundo as Escrituras”. Certamente o Senhor freqüentemente é visto agindo de maneira providencial e com poder soberano, de acordo com sua Palavra (Rm 5:6-1 Co 15.3; 2 Co 5.15).

A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo 17:11-12, 24; Ef 1:3-14; Cl 1:12-14; etc.). A reflexão sobre a soberania do Senhor sobre tudo, seu poder total de realizar o que sua vontade determina, sua providência na natureza, na humanidade de modo geral e especialmente em relações aos redimidos, nos leva novamente a louvá-lo e bendizê-lo (Sl 13:9-13-16; 145.1, 13 16:1 Pe 5.7; Sl 103).

O Deus justo

A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.

O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl 7:9-11). “Responde-me quando clamo, ó Deus da minha retidão. Na angústia dá-me alívio; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração” (Sl 4:1-129.4; 2 Ts 1.6). É mediante sua justiça que Deus mostra misericórdia ao seu povo (Sl 116:4-6; 37.39).

Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel 18:25 (também
v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.

Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm 7:12). Deuteronômio 32:4 resume a justiça do Senhor desta maneira: “Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, e todos os seus caminhos são justiça. Deus é a verdade, e não há nele injustiça. Ele é justo e reto”.

Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn 9:14; veja também Ed 9:15).

Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr 23:5; Is 9:7-11.4; etc. veja Lc 1:75; At 22:14). Paulo falou sobre a obra de Cristo em termos da revelação da justiça de Deus. Na morte de Jesus, pode-se ver o juízo do Senhor sobre o pecado e a manifestação de seu amor e misericórdia sobre os que são perdoados. Deus não comprometeu nem sua justiça que exige a morte pelo pecado, nem sua aliança de amor para com o seu povo, que promete perdão e misericórdia. Desta maneira, o Senhor permanece justo e íntegro na salvação (Rm 1:17-2.5,6; 3.5, 20-26; etc.).

Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap 15:3-16.7).

O Deus amoroso

É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm 10:12-1 Cr 19.13; Sl 119:68), porém, mais do que isso, ele é bom. Em outras palavras, a bondade é tão parte dele e de seu ser que o salmista disse: “Pois o teu nome é bom” (Sl 52:9-54.6; este vocábulo “nome” refere-se a todo o caráter do próprio Deus). Jesus disse: “Ninguém há bom, senão um, que é Deus” (Lc 18:19). Assim, se alguém deseja saber o que significa bondade e amor, deve olhar para o Senhor. I João 4:8-16 diz: “ Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor... E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor. Quem está em amor está em Deus, e Deus nele”.

Deus é a fonte da bondade. Tiago 1:17 diz: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito é do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação”. O texto não só mostra que o Senhor é a fonte daquilo que é bom, como ensina que Deus é sempre bom. Não existe um lado “sombrio” no Senhor, nenhuma base para a visão oriental de que o bem e o mal existem lado a lado, e juntos formam algo chamado “deus”.

A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl 33:5; Mt 5:45; At 17:25). Sua bondade, entretanto, é mais evidente em seu amor e fidelidade para com seu povo, a quem Ele protege, cuida e livra do juízo. Seu amor fiel por seu povo às vezes é chamado de “aliança de amor” ou “amor fiel”, pois Deus prometeu amar seu povo para sempre. Os israelitas repetidamente louvavam ao Senhor por seu amor eterno, extraordinário e não merecido, demonstrado através de toda a história de Israel (1Cr 16:34-2 Cr 5.13 7:3; Ed 3:11; Sl 118:1-29; Jr 33:11). É digno de nota como os vocábulos “bom” e “amor” aparecem juntos de maneira tão frequente, quando aplicados a Deus.

Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm 3:25). O seu povo o louva acima de tudo pelo amor demonstrado em sua misericórdia e perdão dos pecados. Foi para a bondade do Senhor que o rei Ezequias apelou, quando pediu perdão pelo povo de Israel, que adorava a Deus sem ter passado pelo ritual da purificação. “Ezequias, porém, orou por eles, dizendo: O Senhor, que é bom, perdoe a todo aquele que dispôs o coração para buscar o Senhor...” (2Cr 30:18; Nm 14:19). O próprio Deus, ao falar por meio do profeta Oséias, adverte, a respeito da contínua rebelião do povo: “eu não tornarei mais a compadecer-me da casa de Israel, mas tudo lhe tirarei” (Os 1:6).

A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João 3:16, expresse o sentimento desse dom de Deus: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. O dom é ainda mais extraordinário, pois “Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8; Tt 3:4-1 Jo 3:16). O povo de Deus sabe que não merece este sacrifício. A natureza do amor divino, dado a pessoas que não são merecedoras, freqüentemente é expressa por meio do vocábulo “graça”.

O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm 5:5). Eles também experimentam o amor divino em seu cuidado providencial. Isso pode significar que o amor será em forma de disciplina (Ap 3:19), mas também representa o fato de que “todas as coisas” cooperam para o bem do povo de Deus, dos que são chamados segundo o seu propósito. Nada poderá separá-los do amor de Deus e de Cristo (Rm 8:28-35, 39; veja a seção anterior “O Deus providencial”). Ao meditar sobre sua graça a favor de todos, para os levar à salvação, eles o louvam pela maneira como os escolheu e os predestinou para serem filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito da sua vontade (Ef 1:4-6; 1 Jo 3:1). Essa grande obra de salvação é feita “segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo” (v. 9).

“Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef 2:4-5). O problema é como uma mente humana pode assimilar a profundidade desse amor, pois “excede todo o entendimento” (Ef 3:18-19).

O Deus salvador

O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is 45:21-43.11). Às vezes, o povo de Israel voltava-se para outras nações em busca de proteção e salvação; essa atitude, entretanto, invariavelmente falhava, ao passo que o Senhor ensinava que somente Ele era o Salvador (Dt 32:15-24; 1 Cr 16:34-36; Is 17:10).

A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is 19:20-43.3; 45.15). Os homens e mulheres fiéis, mencionados no AT, todos conheceram a atividade salvadora e libertadora de Deus, tanto nas batalhas como no perdão dos pecados. O êxodo do Egito tornou-se o grande evento na história de Israel, que ofereceu às gerações futuras um memorial e uma ilustração da salvação e redenção operadas pelo Senhor. Deus redimiu seu povo do Egito porque o amava: “Mas porque o Senhor vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte, e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito” (Dt 7:8).

Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx 6:6; Dt 9:26; Sl 106:10). A libertação do Egito, porém, proporcionou também uma advertência, que mostra os acontecimentos no deserto para os que “esqueceram seu Deus”: “Pondo-os ele à morte, então o procuravam; voltavam, e de madrugada buscavam a Deus. Lembravam-se de que Deus era a sua rocha, de que o Deus Altíssimo era o seu Redentor” (Sl 78:34-35; veja também 1 Cr 10:1-12). O próprio Deus mostrou a sua obra salvadora, ao levá-los do Egito para Canaã, e esperava fidelidade e serviço do seu povo redimido (Dt 13:5-15.15; 24.18; Os 13:4).

Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt 21:8; Sl 31:5-34.22; 44.26; Is 54:5-59.20).

Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is 59:20). Isaías olhava adiante, para o dia do advento do Messias, quando o povo o louvaria: “Graças te dou, ó Senhor. Ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolaste. Certamente Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei. O Senhor Deus é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação. Vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação” (Is 12:1-3; veja Jr 23:6; Zc 9:9).

Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21; Lc 1:46-47, 68-75; 2.11, 30-32, 38; etc.).

O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc 3:6-19.9,10; At 4:12; Hb 2:10). De fato, os vocábulos “salvar” e “salvação” referem-se a toda a obra salvadora de Cristo, desde sua encarnação, morte e ressurreição, até sua glorificação. Sua obra salvadora é considerada como um acontecimento realizado em três tempos: passado (na cruz, quando os crentes foram “justificados”; Rm 5:1-8.24; Ef 2:8-2 Tm 1.9); presente (com a operação progressiva do Espírito Santo na vida do crente, no processo de santificação, 1 Co 1.18; 2 Co 2,15) e futuro (no dia do julgamento, quando os crentes serão salvos da justa ira de Deus e serão glorificados; Rm 5:9-10).

A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

O Deus Pai

Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt 32:18) — o que dificilmente seria considerada como uma ação masculina! A paternidade humana deriva de Deus e não vice-versa. Chamar Deus de “Pai” sem dúvida é correto do ponto de vista bíblico e, devidamente entendido, tem muito a dizer para corrigir os muitos abusos que são presenciados atualmente, cometidos pelos pais humanos.

Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml 2:10; At 17:28-29; Hb 12:9). Segundo, a paternidade de Deus sobre Israel é mencionada ou subentendida. Como Pai, o Senhor tem o direito de ser obedecido. Deuteronômio 3:2-6 dá alguma indicação desse relacionamento: “Corromperam-se conta ele; já não são seus filhos, e isso é a sua mancha, geração perversa e depravada é. É assim que recompensas ao Senhor, povo louco e ignorante? Não é ele teu Pai, que te adquiriu, que te fez e te estabeleceu?” É o relacionamento pactual com seu povo que está especialmente em destaque aqui. O Senhor toma (cria) Israel, ao fazer dele o seu povo peculiar e ao adotá-lo amorosamente como pai, na esperança de receber de volta amor e obediência (Ml 1:6). Deus adverte Israel de que será rejeitado, se porventura desprezar seu Pai (v. 18). Assim, Israel é o seu “filho primogênito” e, se obedecer, receberá a proteção do Senhor. Por exemplo, Deus exige de Faraó: “Israel é meu filho, meu primogênito. Deixa ir o meu filho” (Êx 4:22-23; Os 11:1).

O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías 1:2: “Criei filhos, e os engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim”. Tanto este profeta como Jeremias, entretanto, olham para o futuro, para um tempo em que o Senhor será o Pai de um filho que corresponde. Deus então mostrará a Israel seu cuidado e seu amor: “Guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho reto em que não tropeçarão, porque sou um pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito” (Jr 31:9). Um filho humilde admitirá que o Pai tem direitos: “Mas agora, ó Senhor, tu és o nosso Pai. Nós somos o barro, tu és o nosso oleiro; somos todos obra das tuas mãos. Não te enfureças tanto, ó Senhor, nem perpetuamente te lembres da iniqüidade. Olha, nós te pedimos, todos nós somos o teu povo” (Is 64:8-9; veja também 45.10,11; 63.16). Como Pai e Deus da Aliança, quando seu filho chamar, ele responderá: “Ele me invocará, dizendo: Tu és meu pai, meu Deus, a rocha da minha salvação... O meu amor lhe manterei para sempre, e a minha aliança lhe será firme” (Sl 89:26-28).

Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo 2:7 diz: “Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei” (veja também Sl 89:26-27). Posteriormente, essas passagens sobre o filho assumiram um significado messiânico, quando as pessoas olhavam para o futuro, para o advento do rei ungido da linhagem de Davi. De fato, mais tarde foram aplicadas a Jesus Cristo (At 13:33; Hb 1:5).

Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc 1:35), mas essa não é a única origem. O Pai anuncia claramente a condição de Jesus, em seu batismo: “Então ouviu-se esta voz dos céus: Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo” (Mc 1:11). Isso, porém, serviu apenas para confirmar publicamente o que já era verdade. De fato, o NT indica uma comunhão permanente entre o Deus Pai, como “pai”; e o Deus Filho, como “filho”. Esse relacionamento eterno é indicado em João 1:18: “Ninguém nunca viu a Deus, mas o Deus unigênito, que está ao lado do Pai, é quem o revelou”. Em João 17 Jesus dirige-se a Deus como “Pai” e olha para o futuro, quando receberá novamente “a glória que me deste, porque me amaste antes da criação do mundo” (vv. 24,25; 1 Jo 4:9).

O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo 14:6). Isso também aponta o caminho para a filiação a Deus para todos os cristãos.

Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm 8:23; Ef 1:5), mediante a qual podem utilizar o nome mais pessoal de “Aba” (Papai), ao dirigir-se a Deus (Rm 8:14-17; Gl 4:6). É importante notar que em ambos os textos a “filiação” também está intimamente ligada à herança. Assim como Jesus, o Filho, é herdeiro da glória de Deus, Paulo diz que os filhos adotados são “co-herdeiros de Cristo, se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados” (Rm 8:17). É possível para todo o que crê em Cristo conhecer o Pai (Gl 3:26), pois Jesus lhes revela (Jo 14:6-9). Cristo mostrou o Pai ao mundo: “Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo. Antes, é o Pai que está em mim quem faz as obras” (v.10).

Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo 3:1-2).

Os nomes de Deus

Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
O Nome. Quando Gênesis 4:26 diz: “Foi nesse tempo que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”, não quer dizer simplesmente que as pessoas aprenderam a usar o nome “Senhor”. O texto indica que elas começaram a adorar ao Senhor por tudo o que Ele é. Quando a Lei diz: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, pois o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Êx 20:7), claramente tem em mente mais do que as ocasionais expressões irreverentes (embora, é claro, sua proibição esteja incluída no mandamento). A lei afirma que o próprio Senhor não deve ser considerado com desdém. Não pode ser tratado da mesma maneira que os ídolos pagãos, mencionados no mandamento anterior. Jamais deve ser invocado como um poder mágico ou ser referido numa adoração que não é centralizada exclusivamente nele.

Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo 23:20, o “Nome” de Deus está presente no anjo enviado para liderar o povo de Israel. Também é correto concluir que tal ser trata-se de uma “teofania”, por meio da qual o Senhor de alguma maneira era experimentado ou visto na presença do anjo (veja Teofanias).

Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs 5:11; Sl 17:7; Jl 2:32; Sf 3:9).

Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt 18:17-22; 21.5; 1 Sm 17.45; 1 Rs 18.24; etc.). Quando os israelitas desejavam afirmar a presença de Deus com a Arca da Aliança, faziam isso mediante a invocação do “Nome do Senhor dos Exércitos” (2Sm 6:2). Salomão falava em construir um Templo “ao nome do Senhor” (1Rs 8:20). Dessa maneira, o nome é um meio de descrever a plenitude, a transcendência e a presença do próprio Deus.

É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel 2:32 com Atos 2:21; Romanos 10:13). Assim como a autoridade e o poder de Deus são vistos em seu “nome”, o mesmo acontece com Jesus. É “no nome de Jesus” que as pessoas são desafiadas ao arrependimento, batismo e a receber perdão. A fé precisa ser “no nome de Jesus” (At 2:38-3.16; 9.21). É “no nome de Jesus” que os apóstolos curavam e a Igreja orava (At 3:6; Tg 5:14).

Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn 33:20). Nas Escrituras, Ele é o “Deus do céu e da terra” (Gn 24:3); “o Deus de Abraão, Isaque e Jacó”; o “Deus dos hebreus” (Êx 3:18); o “Deus dos deuses”; “Deus da verdade” (Sl 31:5) e, é claro, “Deus da glória” (Sl 29:3).

A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm 23:19).

O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn 17:1; Êx 6:3. Para mais detalhes, veja a seção “O Deus de Abraão”, no artigo sobre Abraão); “El Elyom” (Deus Altíssimo; Dt 32:8; Dn 7:18-22; etc.); “El Betel” (Deus de Betel; Gn 35:7); e “El Olam” (Deus Eterno; Gn 21:33; veja também Sl 90:2).
Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx 6:3). Sem dúvida, os seguidores fiéis do Senhor já o conheciam por este nome antes da revelação da sarça ardente, mas com Moisés há mais revelações da fidelidade de Yahweh à aliança e de sua comunhão íntima com seu povo. O nome em si é derivado do verbo hebraico “ser”. Moisés imaginou pessoas que lhe perguntariam pelo nome do Deus que lhe apareceu, quando voltasse para seu povo. O Senhor lhe respondeu: “EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós” (Êx 3:14; veja
v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.

Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm 7:28; Is 28:16-56.8; etc.).
Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt 32:4-15, 18; 2 Sm 22.3, 47; Sl 62:7; Hc 1:12; etc.).
Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes 6:24 diz que “o Senhor é paz”. Outros textos falam sobre Deus como “o Santo” ou “o Santo de Israel”, a fim de estabelecer um elo no AT entre a sua santidade e a necessidade de que o seu povo seja santo (6:10; Pv 9:10; Is 12:6). Deus também é conhecido como o “Rei” (veja Rei), o “Senhor Todo-poderoso”, “o Senhor é minha Bandeira”, entre outros.
Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.


A Trindade

O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt 6:4). Embora o termo “trindade” não seja mencionado nas Escrituras, os cristãos sempre creram que somente ele pode fazer justiça à revelação bíblica da “plenitude” de Deus. Começando com o AT, os cristãos apontam indicações que pressagiam um ensino mais detalhado no NT. Muitas passagens conduzem para a pluralidade relacionada com o que é o “único Deus”. Muitos textos sugerem uma identificação do Messias que virá com o próprio Deus. Ele será chamado de Deus Poderoso, governará em completa soberania e será eterno — atributos divinos (Is 9:6-7; Sl 2; etc.). Mas indicações também estão presentes na compreensão da própria criação, no AT. Embora algumas pessoas neguem seu significado, é interessante notar que o Senhor refere-se a si mesmo com o termo plural “elohim” em certas passagens. Em Gênesis 1, é Deus quem cria, por meio de sua Palavra e pelo seu Espírito (Gn 1:1-3). Às vezes essa referência no plural parece ainda mais notável, feita de forma explícita com o uso de verbos e pronomes nas pessoas do plural; por exemplo, “Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem...” (Gn 1:26-3.22; 11.7; Is 6:8). Existe também uma personalização da “Palavra de Deus” que criou os céus (Sl 33:6). Algo semelhante ocorre em Provérbios 8, onde a sabedoria do Senhor é personalizada como o próprio Deus que opera no mundo, concede vida e envolve-se com a própria criação (principalmente Pv 8:12-21).

Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx 3:2-6; veja também Anjo do Senhor). Em Isaías 63:1014, o Espírito Santo é identificado como Agente de Deus. Esse tipo de evidência espera por sua interpretação mais completa no NT (veja também Teofanias).

No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt 9:2-6). João 8 é especialmente esclarecedor sobre essa questão e traz uma série de declarações feitas por Jesus. Sua alegação de pertencer a Deus e ser enviado por Ele (vv. 14, 23), de partir para um lugar desconhecido dos líderes religiosos (v. 14), intimamente combinada com o uso da expressão “Eu Sou” e sua declaração de ter existido antes de Abraão (vv. 24, 28, 58, etc.), tudo isso ocasionou uma acusação de blasfêmia e a tentativa de apedrejamento — a punição para aquela transgressão (v. 59). Jesus aceitou a confissão de Pedro de que Ele era o Cristo (Mc 8:29-30) e alegou ter “todo” poder e autoridade antes de fazer uma das principais declarações trinitárias da Bíblia: “Ide... batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28:18).

Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João 1:1-14 fala de Cristo como preexistente. Romanos 9:5 geralmente é destacado por alguns teólogos, mas provavelmente a leitura deveria ser essa: “Cristo, que é Deus sobre todos, seja louvado...” (veja também Cl 2:9; Hb 1:9-10; etc.). O Espírito Santo também é visto como Deus (veja At 5:3-4; Jo 15:26; Mc 3:29-2 Co 3.17; etc.).

São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos 1:0-13, onde a confissão da fé em Cristo é provada como confissão de fé em Deus, por uma referência que aponta para o AT e menciona Yahweh. Vários textos merecem um exame cuidadoso, pois trazem o entendimento do AT sobre Yahweh ou aplicam declarações concernentes a Yahweh, no AT, e a Jesus, no NT. Por exemplo, veja João 1:2-41 (cf. Is 6:10); Atos 2:34-36; I Coríntios 1:30-31; 12.3; Filipenses 2:9-11 (cf. Is 45:23), etc.

Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt 3:13-17). O mencionado em Mateus 28:19 é em nome das três pessoas da Trindade. Jesus referiu-se ao Espírito Santo como “outro Consolador”. Assim como o Pai enviou Cristo, Ele mandaria o Espírito Santo (Jo 14:15-23). Veja também a obra do Pai, do Filho e do Espírito Santo na vida do crente (Ef 3:14-19).

As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.

Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).

Conclusão

O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

P.D.G.


Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]

O nome mais geral da Divindade (Gn 1:1; Jo 1:1). Deus é o Ser Supremo, único, infinito, criador e sustentador do universo. É espírito pessoal e subsiste em três pessoas ou distinções: Pai, Filho e Espírito Santo (v. TRINDADE). É santo, justo, amoroso e perdoador dos que se arrependem. O ateu diz que Deus não existe; o agnóstico diz que não podemos saber se Deus existe ou não; o crente sabe que Deus existe e afirma: “... nele vivemos, nos movemos e existimos” (At 17:28).

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NOMES DE DEUS

Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:


1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn 2:4);


2) DEUS (Gn 1:1);


3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr 33:11);


4) Pai (Is 63:16; Mt 6:8-9);


5) SENHOR (propriamente dito - Sl 114:7);


6) SANTO de ISRAEL (Is 1:4);


7) ALTÍSSIMO (Gn 14:18);


8) Todo-poderoso (Gn 49:25; 2Co 6:18);


9) Deus Vivo (Os 1:10; 1Ts 1:9);


10) Rei (Sl 24; 1Tm 6:15);


11) Rocha (Dt 32:18; Is 30:29);


12) REDENTOR (19:25);


13) SALVADOR (Sl 106:21; Lc 1:47);


14) Juiz (Gn 18:25; 2Tm 4:8);


15) O Poderoso (Gn 49:24, RA; RC, Valente);


16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap 22:13);


17) ETERNO DEUS (Is 40:28);


18) Pastor (Gn 49:24);


19) ANCIÃO DE DIAS (Dn 7:9);


20) O Deus de BETEL (Gn 31:13);


21) O Deus Que Vê (Gn 16:13).


Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is 43:10-11). Tudo criou sem ajuda nem presença de ninguém (Is 44:24; 45,12). É o primeiro e o último (Is 44:6), clemente e misericordioso (Sl 111:4), o que cuida dos oprimidos (Sl 113:7), o que cura todas as dores e perdoa todas as iniqüidades (Sl 103:3).

Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx 19:20) e que estabeleceu uma Aliança Eterna com Israel como povo seu. Ele que falou através dos profetas, ele que não pode ser representado por nenhum tipo de imagem, desenho ou pintura (Ex 20:4ss.) etc.

Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn 12:2).

Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc 12:29ss.), é o Deus dos patriarcas (Mt 22:32), é o único que pode receber culto e serviço (Mt 6:24; Lc 4:8). Para ele tudo é possível (Mt 19:26; Lc 1:37). Ainda que faça brilhar o sol sobre justos e injustos (Mt 5:45), só é Pai daqueles que recebem Jesus (Jo 1:12). Essa relação de paternidade entre Deus e os seguidores de Jesus explica por que ele é tratado como Pai (Mt 11:25ss.; Mc 14:36; Lc 23:34.46; Jo 11:41; 17, 1.5.11). A ele se deve dirigir no oculto do coração e sem usar contínuas repetições como os pagãos (Mt 6:4.
18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt 6:26-32; 10,29-31; Lc 15). E podemos então chegar a conhecê-lo porque se nos revelou em Jesus (Jo 1:18).

Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is 9:5-6); Deus se expressa em termos plurais (Gn 1:26-27; Is 6:8); o malak YHVH ou o anjo de YHVH não é senão o próprio YHVH (Jz 13:20-22) etc, expressões que foram interpretadas como sinais da revelação da Trindade.

Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo 1:1; 20-28 etc.); afirma-se que o Filho de Deus é igual a Deus (Jo 5:18); ressalta-se que era adorado pelos primeiros cristãos (Mt 28:19-20 etc.), recebe a designação de “Verbo”, termo procedente dos targuns aramaicos para referir-se ao próprio YHVH (Jo 1:1) etc.

Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.

Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc 10:21-22, assim como as de auto-identificação que Jesus atribui a si, como a Jokmah hipostática dos Provérbios (Lc 7:35; 11,49-51) e como o “Kyrios” (Senhor) do Antigo Testamento (Lc 12:35-38; 12,43ss.). Essas passagens de fato fazem parte da fonte Q, o que indica sua antigüidade.

m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...


E

conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

Inclinação

substantivo feminino Ação ou efeito de inclinar.
Estado do que é inclinado.
Obliquidade de duas linhas, de duas superfícies ou de dois corpos, um em relação ao outro.
Ângulo formado pelo plano da órbita de um planeta com o plano da eclíptica.
Ação de abaixar a cabeça ou curvar o corpo em sinal de aquiescência ou respeito: saudar fazendo uma leve inclinação.
Figurado Disposição, tendência natural, vocação, propensão: inclinação para o bem.
[Física] Inclinação magnética, ângulo que forma com o plano horizontal uma agulha imantada e livremente suspensa por seu centro de gravidade.

Inimizade

A inimizade é uma brasa no coração humano.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 26


substantivo feminino Em que não há amizade; ausência de amizade; sentimento de ódio ou malquerença direcionados a algo ou alguém.
Etimologia (origem da palavra inimizade). Do latim inimictas.atis.

Lei

Lei Ver Torá.

substantivo feminino Regra necessária ou obrigatória: submeter-se a uma lei.
[Jurídico] Ato da autoridade soberana que regula, ordena, autoriza ou veda: promulgar uma lei.
[Jurídico] Conjunto desses atos: a ninguém é lícito ignorar a lei.
[Física] Enunciado de uma propriedade física verificada de modo preciso: a lei da gravidade dos corpos.
Obrigação da vida social: as leis da honra, da polidez.
Autoridade imposta a alguém: a lei do vencedor.
expressão Lei divina. Conjunto dos preceitos que Deus ordenou aos homens pela revelação.
Leis de guerra. Conjunto das regras (tratamento dispensado a feridos, prisioneiros etc.) admitidas por numerosos Estados que se comprometeram a respeitá-las em caso de guerra.
Lei marcial. Lei que autoriza a intervenção armada em caso de perturbações internas.
Lei moral. Lei que nos ordena praticar o bem e evitar o mal.
Lei natural. Conjunto de normas de conduta baseadas na própria natureza do homem e da sociedade.
Lei orgânica. Lei relativa à organização dos poderes públicos, sem caráter constitucional.
Etimologia (origem da palavra lei). Do latim lex.legis, "consolidação".

A palavra Torah, traduzida por lei, significa propriamente uma direção, que era primitivamente ritual. Usa-se o termo, nas Escrituras, em diversas acepções, segundo o fim e conexão da passagem em que ele ocorre. Por exemplo, algumas vezes designa a revelada vontade de Deus (Sl 1:2 – 19.7 – 119 – is 8:20 – 42.12 Jr 31:33). Também significa a instituição mosaica, como distinta do Evangelho (Mt 11:13 – 12.5 – Jo 1:17At 25:8), e por isso freqüentes vezes se considera a lei de Moisés como sendo a religião dos judeus (Mt 5:17Hb 9:19 – 10.28). outras vezes, num sentido mais restrito, significa as observâncias rituais ou cerimoniais da religião judaica (Ef 2:15Hb 10:1). É neste ponto de vista que o apóstolo S. Paulo afirma que ‘ninguém será justificado diante dele por obras da lei’ (Rm 3:20). A ‘lei gravada nos seus corações’, que Paulo menciona em Rm 2:15, é o juízo do que é mau e do que é justo, e que na consciência de cada homem Deus implantou. (*veja Justificação.) o princípio predominante da lei era a teocracia. o próprio Senhor era considerado como Rei – as leis foram por Ele dadas – o tabernáculo (e depois o templo) era considerado como Sua habitação – ali houve visíveis manifestações da Sua glória – ali revelou a Sua vontade – era ali oferecido o pão todos os sábados – ali recebeu os Seus ministros, e exerceu funções de Soberano. Com Deus tinham relação a paz e a guerra, questões estas determinadas sob todos os governos pela suprema autoridade (Dt 1:41-42Js 10:40Jz 1:1-2 – 1 Rs 12.24). A idolatria era uma traição. Por conseqüência, em relação aos judeus, era Jeová ao mesmo tempo Deus e Rei. (*veja Rei.) A teocracia tinha as suas externas manifestações. Deste modo, o tabernáculo, onde se realizou o culto público desde o Êxodo até ao reinado de Salomão, era não só o templo de Deus, mas também o palácio do Rei invisível. Era a ‘Sua santa habitação’ – era o lugar em que encontrava o Seu povo e com ele tinha comunhão, sendo portanto ‘o tabernáculo da congregação’. (*veja Tabernáculo.) Depois do tabernáculo veio o templo, harmonizando-se a suntuosidade do edifício e os seus serviços com as determinações divinas, e com o aumentado poder da nação.(*veja Templo.) Mas o Senhor, como Rei, não só tinha o Seu palácio, mas também tinha os Seus ministros e funcionários do Estado. Sacerdotes e levitas eram apartados para o Seu serviço. (*veja Sacerdote, Levitas.) Este governo de Deus era reconhecido por meio dos sacrifícios de várias espécies, realizados sob condições cuidadosamente definidas, exprimindo a propiciação, consagração e comunhão. (*veja Sacrifício.) os direitos divinos eram ainda reconhecidos por meio de certas festividades, que na sua variedade eram o sábado de todas as semanas, as três grandes festas anuais, o ano sabático, e além disso o jubileu, tudo isto levado a efeito com os seus fins espirituais e morais (*veja Festa (Dias de) Sabático (ano), Jubileu.) As especificadas determinações promulgadas em nome de Deus alcançavam plenamente a vida individual e nacional, mas não foi tudo decretado de uma só vez e num só lugar. Houve ordenações feitas no Egito (Êx 12:13) – no Sinai (Êx 19:20) – em Parã (Nm 15:1) – e nas planícies de Moabe (Dt 1:5). As enunciações vinham por vezes do tabernáculo (Lv 1:1). Que as prescrições da Lei tinham caído em desuso, pode provar-se não só pela decadência da religião e da moral no tempo dos reis, porém mais particularmente pela descoberta, no 18? ano do rei Josias, do ‘livro da Lei na casa do Senhor’ (2 Rs 22.8), e pelas reformas que se seguiram. (*veja Deuteronômio.) o sumário das ordenações desta Lei formava para toda a nação um código que, embora rigoroso, era salutar (Ne 9:13Ez 20:11Rm 7:12), e além disso agradável a uma mentalidade reta (Sl 119:97-100). As instituições cerimoniais, por exemplo, estavam maravilhosamente adaptadas às necessidades, tanto espirituais como materiais, de um povo nas condições do israelita. Porquanto
(1). eram, até certo ponto, regulamentos sanitários. E era isto um dos fins daquelas disposições, referentes às várias purificações, à separação dos leprosos, e à distinção de alimentos, etc.
(2). Serviam para perpetuar entre os israelitas o conhecimento do verdadeiro Deus, para manter a reverência pelas coisas santas, para a manifestação de sentimentos religiosos na vida de todos os dias, e em todas as relações sociais. Dum modo particular eram as festas sagradas fatores de valor para a consecução destes fins.
(3). Tinham, além disso, o efeito de evitar que os israelitas se tornassem estreitamente relacionados com as nações circunvizinhas (Ef 2:14-17). E assim deviam tantas vezes ter guardado o povo israelita da idolatria e corrupção, que campeavam em todo o mundo: deste modo conservou-se a nação inteiramente distinta dos outros povos, até que veio o tempo em que esta barreira já não era necessária.
(4). Estas observâncias tinham outros usos na sua simbólica significação. Em conformidade com o estado moral e intelectual do povo que não tinha ainda capacidade para prontamente alcançar as verdades divinas, eram as coisas espirituais representadas por objetos exteriores e visíveis. E assim, as idéias de pureza moral e de santidade divina eram comunicadas e alimentadas pelas repetidas abluções das pessoas e moradas – pela escolha de animais limpos para o sacrifício – pela perfeição sem mácula, que se requeria nas vítimas oferecidas – e pela limitação das funções sacerdotais a uma classe de homens que eram especialmente consagrados a estes deveres, e que se preparavam com repetidas purificações. Além disso, pela morte da vítima expiatória, para a qual o pecador tinha simbolicamente transferido os seus pecados pondo as mãos sobre a cabeça do animal e oferecendo a Deus o sangue que representava a vida, ensinava-se a importante verdade de que o pecado merecia um castigo extremo, que somente podia ser desviado sacrificando-se outro ser em substituição. E desta maneira, por meio de símbolos impressivos, lembravam-se constantemente os piedosos israelitas da justiça e santidade da violada Lei, da sua própria culpa, e de quanto necessitavam da misericórdia divina – e quando eram efe

Lei
1) Vontade de Deus revelada aos seres humanos em palavras, julgamentos, preceitos, atos, etc. (Ex 16:28); (Sl 119:2)

2) PENTATEUCO (Lc 24:44). 3 O AT (Jo 10:34); 12.34).

4) Os DEZ MANDAMENTOS (Ex 20:2-17); (Dt 5:6-21), que são o resumo da vontade de Deus para o ser humano. Cumprindo a lei, os israelitas mostravam sua fé em Deus. Jesus respeitou e cumpriu a lei e mostrou seu significado profundo (Mt 5:17-48). Ele resumiu toda a lei no amor a Deus e ao próximo (Mt 22:37-39). A lei mostra a maldade do ser humano, mas não lhe pode dar a vitória sobre o pecado (Rom 3—7). Assim, o propósito da lei é preparar o caminho para o evangelho (Gal

[...] a lei é o amor, que há de continuamente crescer, até que vos tenha levado ao trono eterno do Pai. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

[...] A lei é uma força viva que se identifica conosco e vai acompanhando o surto de evolução que ela mesma imprime em nosso espírito. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pecado sem perdão

A lei é a consciência do delito. [...]A lei [...] é um freio para coibir o mal.[...] A lei personifica a justiça [...].
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Três grandes símbolos

A lei é conjunto eterno / De deveres fraternais: / Os anjos cuidam dos homens, / Os homens dos animais.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Os animais


substantivo feminino Regra necessária ou obrigatória: submeter-se a uma lei.
[Jurídico] Ato da autoridade soberana que regula, ordena, autoriza ou veda: promulgar uma lei.
[Jurídico] Conjunto desses atos: a ninguém é lícito ignorar a lei.
[Física] Enunciado de uma propriedade física verificada de modo preciso: a lei da gravidade dos corpos.
Obrigação da vida social: as leis da honra, da polidez.
Autoridade imposta a alguém: a lei do vencedor.
expressão Lei divina. Conjunto dos preceitos que Deus ordenou aos homens pela revelação.
Leis de guerra. Conjunto das regras (tratamento dispensado a feridos, prisioneiros etc.) admitidas por numerosos Estados que se comprometeram a respeitá-las em caso de guerra.
Lei marcial. Lei que autoriza a intervenção armada em caso de perturbações internas.
Lei moral. Lei que nos ordena praticar o bem e evitar o mal.
Lei natural. Conjunto de normas de conduta baseadas na própria natureza do homem e da sociedade.
Lei orgânica. Lei relativa à organização dos poderes públicos, sem caráter constitucional.
Etimologia (origem da palavra lei). Do latim lex.legis, "consolidação".

Não

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

Pode

substantivo deverbal Ação de poder, de ter capacidade, direito ou autoridade para conseguir ou para realizar alguma coisa: ele não pode fazer este trabalho; ele tem todas as condições necessárias e pode se candidatar ao emprego.
Ação de estar sujeito a: o atleta pode se machucar durante o jogo.
Ação de ter controle sobre: o professor não pode com os alunos.
Gramática A grafia "pôde" é usada com o mesmo sentido, mas no passado.
Etimologia (origem da palavra pode). Forma Der. de poder.
substantivo deverbal Ação de podar, de cortar os ramos das plantas ou de aparar suas folhas: preciso que ele pode a videira.
Etimologia (origem da palavra pode). Forma Der. de podar.

Porquanto

conjunção Porque; visto que: não foi ao casamento, porquanto perdeu o avião.
Gramática Utilizada para unir orações ou períodos que possuam as mesmas características sintáticas.
Gramática Tendo em conta o sentido, pode ser utilizada como conjunção explicativa, explicando ou justificando aquilo que havia sido dito ou escrito anteriormente.
Etimologia (origem da palavra porquanto). Por + quanto.

Ser

O ser é uno mesmo quando no corpo ou fora dele. No corpo, ocorre a perfeita integração dos elementos que o constituem, e, à medida que se liberta dos envoltórios materiais, prossegue na sua unidade com os vestígios da vivência impregnados nos tecidos muito sutis do perispírito que o transmitem à essência espiritual.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

[...] o ser é fruto dos seus atos passados, para agir com as ferramentas da própria elaboração, na marcha ascendente e libertadora.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 5

[...] cada ser é um universo em miniatura, expansível pelo pensamento e pelo sentimento e que possui como atributo a eternidade.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 8

[...] o ser é o artífice da sua própria desgraça ou felicidade, do seu rebaixamento ou elevação. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo


verbo predicativo Possuir identidade, particularidade ou capacidade inerente: Antônia é filha de José; esta planta é uma samambaia; a Terra é um planeta do sistema solar.
Colocar-se numa condição ou circunstância determinada: um dia serei feliz.
Gramática Usado na expressão de tempo e de lugar: são três horas; era em Paris.
verbo intransitivo Pertencer ao conjunto dos entes concretos ou das instituições ideais e abstratas que fazem parte do universo: as lembranças nos trazem tudo que foi, mas o destino nos mostrará tudo o que será.
Existir; fazer parte de uma existência real: éramos os únicos revolucionários.
verbo predicativo e intransitivo Possuir ou preencher um lugar: onde será sua casa? Aqui foi uma igreja.
Demonstrar-se como situação: a festa será no mês que vem; em que lugar foi isso?
Existir: era uma vez um rei muito mau.
Ser com. Dizer respeito a: isso é com o chefe.
verbo predicativo e auxiliar Une o predicativo ao sujeito: a neve é branca.
Gramática Forma a voz passiva de outros verbos: era amado pelos discípulos.
Gramática Substitui o verbo e, às vezes, parte do predicado da oração anterior; numa oração condicional iniciada por "se" ou temporal iniciada por "quando" para evitar repetição: se ele faz caridade é porque isso lhe traz vantagens políticas.
Gramática Combinado à partícula "que" realça o sujeito da oração: eu é que atuo.
Gramática Seguido pelo verbo no pretérito perfeito composto: o ano é acabado.
substantivo masculino Pessoa; sujeito da espécie humana.
Criatura; o que é real; ente que vive realmente ou de modo imaginário.
A sensação ou percepção de si próprio.
A ação de ser; a existência.
Etimologia (origem da palavra ser). Do latim sedẽo.es.sẽdi.sessum.sedẽre.

Sujeitar

verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Submeter; fazer com que se torne dependente ou submisso por meio de violência ou de persuasão: sujeitou o país à pobreza; sujeitava a esposa a maus-tratos; sujeitou-se aos abusos do chefe.
verbo bitransitivo Subordinar à apreciação de: sujeitou o texto ao conselho.
verbo transitivo direto e bitransitivo Reprimir; impor limitações a: sujeitava os vícios; sujeitou os vícios ao tratamento.
Gramática Duplo Particípio: sujeitado ou sujeito.
Etimologia (origem da palavra sujeitar). Do latim subjectere.

verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Submeter; fazer com que se torne dependente ou submisso por meio de violência ou de persuasão: sujeitou o país à pobreza; sujeitava a esposa a maus-tratos; sujeitou-se aos abusos do chefe.
verbo bitransitivo Subordinar à apreciação de: sujeitou o texto ao conselho.
verbo transitivo direto e bitransitivo Reprimir; impor limitações a: sujeitava os vícios; sujeitou os vícios ao tratamento.
Gramática Duplo Particípio: sujeitado ou sujeito.
Etimologia (origem da palavra sujeitar). Do latim subjectere.

Sujeitar
1) Dominar (Gn 1:28); (1Co 15:27-28).

2) Dar o poder de dominar (Heb 2:5,8). 3 Conformar-se (Gn 49:15), RA).

4) Obedecer (2Sm 22:45); (Eph 5:)

Verdade

substantivo feminino Que está em conformidade com os fatos ou com a realidade: as provas comprovavam a verdade sobre o crime.
Por Extensão Circunstância, objeto ou fato real; realidade: isso não é verdade!
Por Extensão Ideia, teoria, pensamento, ponto de vista etc. tidos como verídicos; axioma: as verdades de uma ideologia.
Por Extensão Pureza de sentimentos; sinceridade: comportou-se com verdade.
Fiel ao original; que representa fielmente um modelo: a verdade de uma pintura; ela se expressava com muita verdade.
[Filosofia] Relação de semelhança, conformação, adaptação ou harmonia que se pode estabelecer, através de um ponto de vista ou de um discurso, entre aquilo que é subjetivo ao intelecto e aquilo que acontece numa realidade mais concreta.
Etimologia (origem da palavra verdade). Do latim veritas.atis.

Importa que cada coisa venha a seu tempo. A verdade é como a luz: o homem precisa habituar-se a ela, pouco a pouco; do contrário, fica deslumbrado. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 628

[...] Desde que a divisa do Espiritismo é Amor e caridade, reconhecereis a verdade pela prática desta máxima, e tereis como certo que aquele que atira a pedra em outro não pode estar com a verdade absoluta. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Discurso de Allan Kardec aos Espíritas de Bordeaux

O conhecimento da Verdade liberta o ser humano das ilusões e impulsiona-o ao crescimento espiritual, multiplicando-lhe as motivações em favor da auto-iluminação, graças à qual torna-se mais fácil a ascensão aos páramos celestes.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impermanência e imortalidade

[...] é lâmpada divina de chama inextinguível: não há, na Terra, quem a possa apagar ou lhe ocultar as irradiações, que se difundem nas trevas mais compactas.
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - L• 5, cap• 3

[...] A verdade é filha do tempo e não da autoridade. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 17

[...] a verdade é o bem: tudo o que é verdadeiro, justo e bom [...].
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

A verdade, a que Jesus se referia [...] é o bem, é a pureza que o Espírito conserva ao longo do caminho do progresso que o eleva na hierarquia espírita, conduzindo-o à perfeição e, pela perfeição, a Deus, que é a verdade absoluta.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

[...] A verdade é o conhecimento de todo princípio que, assim na ordem física, como na ordem moral e intelectual, conduz a Humanidade ao seu aperfeiçoamento, à fraternidade, ao amor universal, mediante sinceras aspirações ao espiritualismo, ou, se quiserdes, à espiritualidade. A idéia é a mesma; mas, para o vosso entendimento humano, o espiritualismo conduz ao Espiritismo e o Espiritismo tem que conduzir à espiritualidade.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

A verdade é sempre senhora e soberana; jamais se curva; jamais se torce; jamais se amolda.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade

A verdade é, muitas vezes, aquilo que não queremos que seja; aquilo que nos desagrada; aquilo com que antipatizamos; V aquilo que nos prejudica o interesse, nos abate e nos humilha; aquilo que nos parece extravagante, e até mesmo aquilo que não cabe em nós.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade

[...] é o imutável, o eterno, o indestrutível. [...] Verdade é amor.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sigamo-lo

[...] a verdade sem amor para com o próximo é como luz que cega ou braseiro que requeima.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 3a reunião

A verdade é remédio poderoso e eficaz, mas só deve ser administrado consoante a posição espiritual de cada um.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

A verdade é uma fonte cristalina, que deve correr para o mar infinito da sabedoria.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De longe

Conhecer, portanto, a verdade é perceber o sentido da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 173

[...] é luz divina, conquistada pelo trabalho e pelo merecimento de cada um [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Crenças

[...] é sagrada revelação de Deus, no plano de nossos interesses eternos, que ninguém deve menosprezar no campo da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

[...] É realização eterna que cabe a cada criatura consolidar aos poucos, dentro de si mesma, utilizando a própria consciência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

A verdade é a essência espiritual da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 193

Todos nós precisamos da verdade, porque a verdade é a luz do espírito, em torno de situações, pessoas e coisas; fora dela, a fantasia é capaz de suscitar a loucura, sob o patrocínio da ilusão. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21


Verdade
1) Conformação da afirmativa com a realidade dos fatos (Pv 12:17; Fp 4:25).


2) Fidelidade (Gn 24:27; Sl 25:10).


3) Jesus, que é, em pessoa, a expressão do que Deus é (Jo 14:6).


4) “Na verdade” ou “em verdade” é expressão usada por Jesus para introduzir uma afirmativa de verdade divina (Mt 5:18).


Verdade O que está em conformidade com a realidade (Mt 14:33; 22,16; 26,73; 27,54; Mc 5:33; 12,32; Lc 16:11). Nesse sentido, logicamente, existe a Verdade absoluta e única que se identifica com Jesus (Jo 14:6). Suas ações e ensinamentos são expressão do próprio Deus (Jo 5:19ss.; 36ss.; 8,19-28; 12,50). Mais tarde, é o Espírito de verdade que dará testemunho de Jesus (Jo 4:23ss.; 14,17; 15,26; 16,13).

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Romanos 8: 7 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Porquanto o pensar da carne é inimizade contra Deus; porque à Lei de Deus ela (a carne) não submete a si mesma, porque nem mesmo o pode.
Romanos 8: 7 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

57 d.C.
G1063
gár
γάρ
primícias da figueira, figo temporão
(as the earliest)
Substantivo
G1360
dióti
διότι
cisterna, fonte
(from a cistern)
Substantivo
G1410
dýnamai
δύναμαι
sétimo filho de Jacó através de Zilpa, serva de Lia, e irmão legítimo de Aser
(Gad)
Substantivo
G1519
eis
εἰς
(A
(disputed)
Verbo
G2189
échthra
ἔχθρα
inimizade
(emnity)
Substantivo - dativo feminino no singular
G2316
theós
θεός
Deus
(God)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G3551
nómos
νόμος
lei
(law)
Substantivo - acusativo masculino singular
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G3761
oudé
οὐδέ
nem / tampouco
(Nor)
Conjunção
G4561
sárx
σάρξ
carne
(flesh)
Substantivo - Feminino no Singular nominativo
G5293
hypotássō
ὑποτάσσω
organizar sob, subordinar
(subject)
Verbo - particípio no presente médio ou passivo - Masculino no Singular nominativo
G5427
phrónēma
φρόνημα
()


γάρ


(G1063)
gár (gar)

1063 γαρ gar

partícula primária; conj

  1. porque, pois, visto que, então

διότι


(G1360)
dióti (dee-ot'-ee)

1360 διοτι dioti

de 1223 e 3754; conj

  1. por causa de, porque
  2. pois

δύναμαι


(G1410)
dýnamai (doo'-nam-ahee)

1410 δυναμαι dunamai

de afinidade incerta; TDNT - 2:284,186; v

  1. ser capaz, ter poder quer pela virtude da habilidade e recursos próprios de alguém, ou de um estado de mente, ou através de circunstâncias favoráveis, ou pela permissão de lei ou costume
  2. ser apto para fazer alguma coisa
  3. ser competente, forte e poderoso

εἰς


(G1519)
eis (ice)

1519 εις eis

preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

  1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

ἔχθρα


(G2189)
échthra (ekh'-thrah)

2189 εχθρα echthra

de 2190; TDNT - 2:815,285; n f

inimizade

causa de inimizade


θεός


(G2316)
theós (theh'-os)

2316 θεος theos

de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

  1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
  2. Deus, Trindade
    1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
    2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
    3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
  3. dito do único e verdadeiro Deus
    1. refere-se às coisas de Deus
    2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
  4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
    1. representante ou vice-regente de Deus
      1. de magistrados e juízes

νόμος


(G3551)
nómos (nom'-os)

3551 νομος nomos

da palavra primária nemo (parcelar, especialmente comida ou pasto para animais); TDNT - 4:1022,646; n m

  1. qualquer coisa estabelecida, qualquer coisa recebida pelo uso, costume, lei, comando
    1. de qualquer lei
      1. uma lei ou regra que produz um estado aprovado por Deus
        1. pela observância do que é aprovado por Deus
      2. um preceito ou injunção
      3. a regra de ação prescrita pela razão
    2. da lei mosaica, e referindo-se, de acordo ao contexto, ao volume da lei ou ao seu conteúdo
    3. a religião cristã: a lei que exige fé, a instrução moral dada por Cristo, esp. o preceito a respeito do amor
    4. o nome da parte mais importante (o Pentateuco), é usado para a coleção completa dos livros sagrados do AT

Sinônimos ver verbete 5918



(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

οὐδέ


(G3761)
oudé (oo-deh')

3761 ουδε oude

de 3756 e 1161; conj

  1. e não, nem, também não, nem mesmo

σάρξ


(G4561)
sárx (sarx)

4561 σαρξ sarx

provavelmente da mesma raiz de 4563; TDNT - 7:98,1000; n f

  1. carne (substância terna do corpo vivo, que cobre os ossos e é permeada com sangue) tanto de seres humanos como de animais
  2. corpo
    1. corpo de uma pessoa
    2. usado da origem natural ou física, geração ou afinidade
      1. nascido por geração natural
    3. natureza sensual do homem, “a natureza animal”
      1. sem nenhuma sugestão de depravação
      2. natureza animal com desejo ardente que incita a pecar
      3. natureza física das pessoas, sujeita ao sofrimento

        criatura viva (por possuir um corpo de carne), seja ser humano ou animal

        a carne, denotando simplesmente a natureza humana, a natureza terrena dos seres humanos separada da influência divina, e por esta razão inclinada ao pecado e oposta a Deus


ὑποτάσσω


(G5293)
hypotássō (hoop-ot-as'-so)

5293 υποτασσω hupotasso

de 5259 e 5021; TDNT - 8:39,1156; v

organizar sob, subordinar

sujeitar, colocar em sujeição

sujeitar-se, obedecer

submeter ao controle de alguém

render-se à admoestação ou conselho de alguém

obedecer, estar sujeito

Um termo militar grego que significa “organizar [divisões de tropa] numa forma militar sob o comando de um líder”. Em uso não militar, era “uma atitude voluntária de ceder, cooperar, assumir responsabilidade, e levar um carga”.


φρόνημα


(G5427)
phrónēma (fron'-ay-mah)

5427 φρονημα phronema

de 5426; TDNT - 9:220,1277; n n

  1. o que alguém tem em mente, os pensamentos e propósitos