Enciclopédia de I Coríntios 4:1-1

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

1co 4: 1

Versão Versículo
ARA Assim, pois, importa que os homens nos considerem como ministros de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus.
ARC QUE os homens nos considerem como ministros de Cristo, e despenseiros dos mistérios de Deus.
TB Assim, nos tenham os homens na conta de servos de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus.
BGB Οὕτως ἡμᾶς λογιζέσθω ἄνθρωπος ὡς ὑπηρέτας Χριστοῦ καὶ οἰκονόμους μυστηρίων θεοῦ.
BKJ Que os homens nos considerem como ministros de Cristo, e mordomos dos mistérios de Deus.
LTT Desta maneira, que a nós (Paulo e Apolo) conte (cada) um homem como servidores de o Cristo e escravos- despenseiros- distribuidores dos mistérios de Deus.
BJ2 Portanto, considerem-nos os homens como servidores de Cristo e administradores dos mistérios de Deus.
VULG Sic nos existimet homo ut ministros Christi, et dispensatores mysteriorum Dei.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 4:1

Mateus 13:11 Ele, respondendo, disse-lhes: Porque a vós é dado conhecer os mistérios do Reino dos céus, mas a eles não lhes é dado;
Mateus 24:45 Quem é, pois, o servo fiel e prudente, que o Senhor constituiu sobre a sua casa, para dar o sustento a seu tempo?
Marcos 4:11 E ele disse-lhes: A vós vos é dado saber os mistérios do Reino de Deus, mas aos que estão de fora todas essas coisas se dizem por parábolas,
Lucas 8:10 E ele disse: A vós vos é dado conhecer os mistérios do Reino de Deus, mas aos outros, por parábolas, para que, vendo, não vejam e, ouvindo, não entendam.
Lucas 12:42 E disse o Senhor: Qual é, pois, o mordomo fiel e prudente, a quem o senhor pôs sobre os seus servos, para lhes dar a tempo a ração?
Lucas 16:1 E dizia também aos seus discípulos: Havia um certo homem rico, o qual tinha um mordomo; e este foi acusado perante ele de dissipar os seus bens.
Romanos 16:25 Ora, àquele que é poderoso para vos confirmar segundo o meu evangelho e a pregação de Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério que desde tempos eternos esteve oculto,
I Coríntios 2:7 mas falamos a sabedoria de Deus, oculta em mistério, a qual Deus ordenou antes dos séculos para nossa glória;
I Coríntios 3:5 Pois quem é Paulo e quem é Apolo, senão ministros pelos quais crestes, e conforme o que o Senhor deu a cada um?
I Coríntios 4:13 somos blasfemados e rogamos; até ao presente, temos chegado a ser como o lixo deste mundo e como a escória de todos.
I Coríntios 9:16 Porque, se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta essa obrigação; e ai de mim se não anunciar o evangelho!
II Coríntios 4:5 Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos, por amor de Jesus.
II Coríntios 6:4 Antes, como ministros de Deus, tornando-nos recomendáveis em tudo: na muita paciência, nas aflições, nas necessidades, nas angústias,
II Coríntios 11:23 São ministros de Cristo? (Falo como fora de mim.) Eu ainda mais: em trabalhos, muito mais; em açoites, mais do que eles; em prisões, muito mais; em perigo de morte, muitas vezes.
II Coríntios 12:6 Porque, se quiser gloriar-me, não serei néscio, porque direi a verdade; mas deixo isso, para que ninguém cuide de mim mais do que em mim vê ou de mim ouve.
Efésios 1:9 descobrindo-nos o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito, que propusera em si mesmo,
Efésios 3:3 como me foi este mistério manifestado pela revelação como acima, em pouco, vos escrevi,
Efésios 6:19 e por mim; para que me seja dada, no abrir da minha boca, a palavra com confiança, para fazer notório o mistério do evangelho,
Colossenses 1:25 da qual eu estou feito ministro segundo a dispensação de Deus, que me foi concedida para convosco, para cumprir a palavra de Deus:
Colossenses 2:2 para que os seus corações sejam consolados, e estejam unidos em amor e enriquecidos da plenitude da inteligência, para conhecimento do mistério de Deus ? Cristo,
Colossenses 4:3 orando também juntamente por nós, para que Deus nos abra a porta da palavra, a fim de falarmos do mistério de Cristo, pelo qual estou também preso;
I Timóteo 3:6 não neófito, para que, ensoberbecendo-se, não caia na condenação do diabo.
I Timóteo 3:9 guardando o mistério da fé em uma pura consciência.
I Timóteo 3:16 E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Aquele que se manifestou em carne foi justificado em espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo e recebido acima, na glória.
Tito 1:7 Porque convém que o bispo seja irrepreensível como despenseiro da casa de Deus, não soberbo, nem iracundo, nem dado ao vinho, nem espancador, nem cobiçoso de torpe ganância;
I Pedro 4:10 Cada um administre aos outros o dom como o recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Saulo Cesar Ribeiro da Silva

1co 4:1
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários às Cartas de Paulo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 12
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

As cartas que Paulo escreve à comunidade em Corinto demonstram uma grande afeição do Apóstolo dos Gentios para com essa comunidade, que ele fundara e que visitara várias vezes, permanecendo ali longo período. Nenhuma outra comunidade recebe um conjunto tão extenso de escritos preservados. Apenas para comparação, enquanto as duas cartas destinadas aos tessalonicenses totalizam 136 versículos e as que se dirigem a Timóteo, 196, as endereçadas aos coríntios somam 693 versículos. Além disso, há quase um consenso entre estudiosos que, entre a primeira e a segunda carta, Paulo escreveu pelo menos mais uma carta aos coríntios, frequentemente referenciada como “a carta das lágrimas”, que não foi preservada na sua integridade e à qual o Apóstolo se refere em 2Cor 2:4.

Em 1 Coríntios também encontramos o registro da saudação de próprio punho (1co 16:21), 2 Coríntios é, sem dúvida, a carta mais pessoal de Paulo.

A importância das Cartas aos coríntios já é atestada, bem cedo, pela citação de Clemente (95 d.C.), que destaca as disputas no seio daquela comunidade, registradas em 1 Coríntios. Outros, como Inácio, Policarpo e Irineu, também fazem referência a uma ou às duas cartas.


Estrutura e temas


A primeira carta de Paulo aos coríntios

   Saudações e destinatários. | 1co 1:1
Exortação à união. | 1co 1:8
A sabedoria humana e a mensagem do Evangelho. | 1co 1:17
Divisões como sinal de infância espiritual. | 1co 3:1
A responsabilidade e o papel dos que ensinaM. | 2Cor 3:5
Advertência contra o orgulho. | 1co 3:18
Como Paulo espera ser reconhecido. | 1co 4:1
O exemplo de Paulo e Apolo. | 1co 4:6
Exortação a seguirem o exemplo de Paulo. | 1co 4:14
Problemas de imoralidade na comunidade. | 1co 5:1
Como resolver os conflitos dentro da comunidade. | 1co 6:1
O exercício da liberdade “tudo me é permitido, mas nem tudo convém”. | 1co 6:12
Esclarecimentos sobre casamento, celibato e virgindade. | 1co 7:1
Esclarecimentos sobre as carnes sacrificadas aos ídolos. | 1co 8:1
O uso que Paulo faz de sua liberdade e direitos. | 1co 9:1
As lições nos exemplos na história do povo hebreu. | 1co 10:1
Por que se deve evitar a idolatria. | 1co 10:14
A alimentação e o uso das coisas materiais. | 1co 10:23
A ordem espiritual explicada pela metáfora do homem e da mulher. | 1co 11:2
Alimentação, egoísmo e postura na convivência dentro da comunidade. | 1co 11:16
Sobre os dons espirituais. | 1co 12:1
O corpo como metáfora da relação de Cristo com a comunidade. | 1co 12:12
Hino ao amor. — Ainda que eu falasse línguas, as dos homens e as dos anjos […]. | 1co 12:31
O uso dos dons espirituais (falar em línguas, profecias, etc.). | 1co 14:1
Lembrança do que Paulo ensinou sobre o Evangelho. | 1co 15:1
Esclarecimento sobre a ressurreição. | 1co 15:35
Recomendações e saudações finais. | 1co 16:1


A segunda carta de Paulo aos coríntios

   Destinatários e saudações. | 2Cor 1:1
Sofrimento e confiança no futuro. | 2Cor 1:9
Mudança nos planos da viagem. | 2Cor 1:12
Viagem de Trôade para a Macedônia. | 2Cor 2:12
A importância da comunidade para Paulo e para Jesus. | 2Cor 3:1
Nova e antiga aliança. | 2Cor 3:6
O Evangelho vivido na condição humana. | 2Cor 4:7
Fé e esperança. | 2Cor 4:13
A morada celeste. | 2Cor 5:1
O trabalho de esclarecimento e convencimento. | 2Cor 5:11
O tempo presente é favorável. | 2Cor 6:2
Advertências. | 2Cor 6:11
Relatos do que ocorreu na Macedônia. | 2Cor 7:5
Motivos para generosidade por parte dos coríntios. | 2Cor 8:1
Apresentação dos trabalhadores que Paulo está enviando. | 2Cor 8:16
Confiança na boa vontade dos coríntios. | 2Cor 9:1
Recompensas pelo apoio e doações. | 2Cor 9:6
Resposta em relação à acusação de fraqueza. | 2Cor 10:1
Resposta em relação à acusação de orgulho e ambição. | 2Cor 10:12
Esclarecimento sobre a posição de Paulo. | 2Cor 11:1
O relato do arrebatamento. | 2Cor 12:1
O esforço de Paulo para não ser pesado aos coríntios. | 2Cor 12:11
Apreensão quanto ao estado da comunidade em Corinto. | 2Cor 12:19
Recomendações. | 2Cor 13:5
Saudações finais. | 2Cor 13:11


A comunidade

A cidade de Corinto era uma das mais importantes da Grécia. Ela foi reconstruída por Júlio Cesar em 46 a.C., e, em 29 a.C., Augusto a torna capital da Acaia. Sua localização entre o continente grego e a Península do Peloponeso, bem como sua . proximidade de portos importantes, como o de Lechaion, que ficava a aproximadamente 2,5 km da cidade, e o de Cencreia, a 14 km, faziam com que ela se tornasse um local muito importante para o comércio, tanto da Grécia com o Peloponeso, como o que passava pelo istmo, então controlado pela cidade.
O comércio e a riqueza de Corinto juntavam-se ao culto à deusa do amor, Afrodite, para construir uma cultura de permissividade que fazia da imoralidade uma proverbial característica da cidade. Talvez, por isso, o tom da primeira carta de Paulo seja mais contundente, assim como seu apelo à caridade e à fraternidade entre os membros da comunidade.
Embora fundada por Paulo, isso não impediu que se tornasse palco de divergências e conflitos, alguns até mesmo contra o próprio fundador.
Se não a totalidade, pelo menos a grande maioria dos membros da comunidade inicial eram de origem pagã, o que se depreende de 1co 12:2.


Autoria e origem

Praticamente, não existem quaisquer controvérsias em torno da autoria das epístolas. Desde a mais remota antiguidade, as Cartas aos coríntios foram atribuídas a Paulo.

Em relação à integralidade das cartas, existem estudiosos que defendem a ideia de que elas representam uma junção de mais de uma carta. Isso porque sabemos que, pelo menos mais uma outra carta foi escrita por Paulo à comunidade de Corinto, como se pode depreender de 1co 5:9. Nesse versículo, Paulo refere-se a uma outra carta que teria escrito antes. Alguns estudiosos defendem que essa carta, que não sobreviveu sob nenhuma forma, teve seu conteúdo incorporado ao texto que hoje temos.

As propostas em relação às cartas serem uma fusão dos demais textos, embora tenham argumentos defendidos por estudiosos, fundam-se quase sempre na análise do conteúdo das cartas atuais. Contudo, a favor da integridade das cartas, pesam elementos muito sólidos. Em primeiro lugar, não existem quaisquer manuscritos que tragam as Cartas aos coríntios em conteúdo e forma diferente dos que temos hoje, salvo pequenas variantes textuais, que não suportam a hipótese de uma junção de conteúdo. Outro fator importante é que na Antiguidade não existiram registros de cartas combinadas ou reunidas em uma só. Quando existiam coleções de cartas, estas eram apresentadas cada uma na sua forma completa.

Em relação ao local em que as cartas foram escritas, 1 Coríntios claramente foi escrita em Éfeso, conforme 1co 16:8. Já em relação a 2 Coríntios, existem dúvidas se ela foi também escrita em Éfeso ou se na Macedônia, quando Paulo se dirigia para Corinto.


Possível datação

A datação das cartas depende grandemente do período a que se atribui a permanência de Paulo em Éfeso. Por essa razão, as datas sugeridas oscilam em um período relativamente grande. Para 1 Coríntios, as propostas de datas variam entre os anos de 51 a 55, com maior tendência para o ano de 54. Para 2 Coríntios, o período é de 53 a 57, com tendência para o ano 56.


Conteúdo e temática

A Primeira carta aos coríntios é, às vezes, vista como um manual de conduta, dado o extenso conteúdo que Paulo dedica para tratar de questões do cotidiano. Sabemos que pelo menos parte dessa carta é uma resposta às questões que foram endereçadas por escrito pelos membros da comunidade de Corinto (1co 7:1). Uma outra parte trata de notícias recebidas por intermédio de familiares de Cloé (1co 1:1). Nela são abordadas as divisões que começam a surgir dentro da comunidade, entre os que se diziam seguidores ou de Apolo, ou de Cefas, ou do próprio Paulo; e também o tema da ressurreição (αναστάσιος - anástasis) de Jesus, no 1co 15:1. Destaca-se o texto da caridade ou amor (Ágape), segundo Paulo, no capítulo 13.
A Segunda carta aos coríntios é de tom profundamente pessoal. Tanto a afeição de Paulo aos membros da comunidade, quando ele considera sua carta de recomendação escrita no coração (2Cor 3:2), quanto a autodefesa de sua posição como apóstolo estão marcadamente presentes. Os temas da coleta, da reconciliação e experiências pessoais surgem também como elementos de destaque.


Perspectiva espírita

Do ponto de vista histórico, os vínculos afetivos de Paulo com a comunidade de Corinto são bem explicados pela narrativa trazida por Emmanuel em Paulo e Estêvão, uma vez que a cidade fora berço de Abigail e Estêvão. O surgimento da comunidade, que se dera pelo apoio de Tito Justos e a colaboração de Áquila, Prisca, Loide e Eunice, sugere que, desde o princípio, a proposta do Evangelho foi aceita, principalmente pelos gentios, e que, em contrapartida, houve a rejeição por parte dos membros da sinagoga local à ideia de que Jesus era superior a Moisés. A experiência, ligeiramente referida em 2Cor 12:2, também é detalhadamente relatada em Paulo e Estêvão, o que torna possível entender a referência a ela feita na epístola.

As questões pessoais, que de início aparecem como pormenores, são reflexos de situações gerais que dizem respeito, não só a indivíduos em todos os tempos, como, também, às comunidades cristãs de todas as épocas. Temos, nessas cartas, as propostas, exemplos e experiências de como vivenciar o Evangelho dentro do mundo, sem dele se afastar, porque é, sobretudo, no cotidiano que a fé cristã se corporifica, fortalece e cresce. Conflitos, choques de ideias, divergências e condutas são fatores que devem permanecer sob o manto da fraternidade e da caridade.

Nessas cartas, temos também o desenvolvimento de questionamentos e reflexões de Paulo acerca de temas como: vida futura, corpo espiritual e ressurreição. Percebe-se uma profunda convicção acerca de pontos chaves, sem, contudo, uma exposição detalhada de processos e mecanismos, o que deu origem a diversas interpretações. Caberia à Doutrina Espírita, dezoito séculos mais tarde, o completo desenvolvimento de tais mecanismos e processos, demonstrando a profunda vinculação entre as Revelações, que vão se descortinando, no tempo certo, para a Humanidade, apontando os horizontes infinitos do progresso, baseado no amor e na sabedoria.




Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de I Coríntios Capítulo 4 do versículo 1 até o 21
E. MORDOMIA VERSUS LIDERANÇA SEVERA, 1Co 4:1-21

Paulo voou às alturas do entendimento espiritual ao apresentar as possibilidades ilimitadas da vida em Cristo. Mas ele não era alguém que se perdia no êxtase oratório e inspirador. Ele descia abruptamente das alturas para lutar com um problema próximo e real. O problema que os coríntios enfrentavam era a sua insistência em avaliar os prega-dores a partir de um ponto de vista humano, em vez de considerá-los como servos e despenseiros. Todos, exceto o último versículo deste capítulo, tratam da natureza da mordomia apostólica. No versículo de encerramento a opção é dada — mordomia dedicada ou liderança severa. A preocupação de Paulo era apresentar a avaliação correta de um líder apostólico.

1. A Missão do Apóstolo (4:1-5)

A missão de Paulo e de todos os que foram chamados para pregar o evangelho foi construída sobre quatro elementos: serviço, mordomia, fidelidade e sensibilidade aos juízos de Deus. Embora todos estes elementos estejam relacionados, há diferença entre eles.

  • Serviço (4.1). Paulo e Apolo não deveriam ser considerados como líderes de evan-gelhos diferentes. Ambos eram ministros de Cristo. A palavra ministros (hyperetas) significa "servos". Originalmente o termo se referia a remadores que ajudavam a impul-sionar barcos através das águas do mar. A palavra sugere a labuta e o trabalho contínuo envolvido na obra do evangelho.
  • Mordomia (4.1). Paulo e Apolo também eram despenseiros dos mistérios de Deus. Um despenseiro (oikonomos) era literalmente o "administrador de uma casa". Freqüentemente ele era um escravo respeitado e eficiente a quem o negociante ou o dono da terra havia entregue a administração da propriedade. Como tal, o despenseiro tinha autoridade sobre os ajudantes ou empregados. Ele atribuía trabalho e distribuía manti-mentos. Ele era o superintendente sobre a operação de todo o empreendimento. Contu-do, ele estava sempre ciente de que era um escravo, e estava sob a obrigação de iniciar e executar a vontade do proprietário.
  • O termo mistérios se refere a todo o plano da salvação (cf. o comentário sobre 2.7). Paulo e Apolo não possuíam qualquer conhecimento secreto escondido de todos, exceto de alguns escolhidos. Eles eram mestres e pregadores da verdade revelada sobre a salva-ção em Jesus Cristo e através dele.

  • Fidelidade (4.2). Esta é a principal qualificação de um apóstolo: Além disso, re-quer-se nos despenseiros que cada um se ache fiel. Quando tudo é dito e feito, a principal exigência para um homem que ensina ou prega é a fidelidade a Deus e à verda-de. Não a eloqüência em palavras, não a excelência em pensamento, não o magnetismo na aparência — mas a exigência é a fidelidade diária.
  • Juízo do homem, juízo próprio e juízo de Deus (4:3-5). Paulo declarou que pouco importava que avaliação os coríntios faziam dele. Ele era sempre compassivo, atencioso e gentil. Mas o apóstolo era quase que totalmente indiferente às reações dos homens em relação a si, quando se tratava da questão de pregar o evangelho. Tais juízos não tinham qualquer influência sobre a sua crença ou conduta. A razão era simples: como um despenseiro ele era diretamente responsável diante de Cristo.
  • Paulo também não dependia do juízo próprio. Ele não omitiu a autocrítica (cf. 1Co 9:15-15.9), e estava dolorosamente ciente de suas deficiências. Contudo, ele disse: Nem eu tampouco a mim mesmo me julgo (3). 0 juízo próprio é perigoso porque uma pessoa, com muita facilidade, sanciona as suas próprias opiniões, aprova a sua própria conduta, ou argumenta a favor de seus próprios erros. A frase: Porque em nada me sinto cul-pado (4) pode ser traduzida como: "Não tenho nada contra mim mesmo". Paulo não podia se lembrar de nada em sua vida cristã que o condenasse. Nem estava ciente de qualquer coisa que pudessem ter contra ele ou contra o seu ministério. No entanto, ele não se sentia inocentado por causa de uma consciência limpa. Ele sabia muito bem que uma consciência não acusadora não indica, necessariamente, a isenção de alguma culpa. No caso de Paulo, a sua consciência limpa e a ausência de alguma condenação em parti-cular, vieram como um testemunho do Senhor — e o Senhor foi o Juiz final.

    Além disso, se Jesus Cristo é o Juiz final, os coríntios não devem julgar nada antes de tempo, até que o Senhor venha, o qual também trará à luz as coisas ocultas das trevas e manifestará os desígnios dos corações (5). A idéia era que os coríntios não deveriam "antecipar o grande juízo... por qualquer investigação preliminar... que poderia ser superficial e incompleta".' Na época do juízo final, Deus irá revelar as coisas que foram mantidas em segredo nesta vida, incluindo os sentimentos e motivos íntimos que determinam a verdadeira qualidade de cada ato. No juízo final, cada um receberá de Deus o louvor. Desse modo, as pessoas devem ser cuidadosas para nem colher lou-vor prematuro sobre pregadores favoritos, nem derramar escárnio sobre as pessoas que não são de seu agrado, em particular. Deus é o único que está qualificado para julgar. Só Ele pode conferir louvor ou castigo bem fundamentados.

    Nos versículos 3:5, Maclaren encontra "Os Três Tribunais".

    1) O mais inferior — o juízo do homem, 3a;

    2) 0 mais elevado tribunal de consciência, 3b-4b;
    3) A corte suprema de apelo final, 4c-5.

    2. Orgulho Carnal Versus Humildade Apostólica (1Co 4:6-21)

    Até este ponto Paulo havia sido o mais diplomático e gentil possível, embora tivesse lançado mão de todos os meios para mostrar aos coríntios o erro das práticas deles. Mas agora a diplomacia é deixada de lado. Paulo dirige um ataque frontal. Ele acusa os coríntios de exibirem um orgulho carnal.

    a) Uma Lição de Objetivo Quádruplo (4:6-8). Por causa do orgulho carnal da parte deles, Paulo usou a si mesmo e a Apoio como uma espécie de lição: E eu, irmãos, apli-quei essas coisas, por semelhança, a mim e a Apoio (6). Em vez de citar diretamente aqueles que eram responsáveis pela contenda e pelas divisões em Corinto, Paulo havia mudado a forma de sua abordagem. Mas esta alusão velada de si mesmo e de Apolo ainda carregava uma mensagem penetrante aos não citados líderes de grupos que eram o centro da dificuldade em Corinto.

    A mensagem nesta ilustração possuía várias características. Primeiro, eles deveriam aprender a não ir além cio que está escrito. Alguns comentaristas interpretam esta frase como uma advertência contra ir "além dos termos da obrigação que é confiada àquele que ensina"." Outros pensam que Paulo está usando uma referência geral ao AT, que constan-temente exalta a Deus, e não ao homem.' A ênfase dos coríntios na importância dos que ensinavam significava que eles estavam depositando uma confiança excessiva no homem.

    Uma segunda nota era uma advertência contra estarem ensoberbecidos a favor de um contra outro. No texto grego original, a palavra para ensoberbecendo significa "tornar-se orgulhoso, arrogante ou presunçoso", ou "de forma infundada, inflado por seus pensamentos carnais"." A liderança ungida por Deus é uma parte maravilhosa e neces-sária da igreja. Mas a ligação com a liderança jamais deveria resultar na formação de grupos fechados, nem se degenerar em uma lealdade indevida. Escolher um líder e exaltá-lo a ponto de compará-lo com outros líderes é um resultado do orgulho carnal.

    A terceira parte da lição de Paulo está contida em três perguntas contundentes. Estas perguntas foram feitas para chocar as pessoas orgulhosas e insensatas, e levá-las a um senso de humildade cristã. A primeira pergunta é: Porque quem te diferença? ou Pois quem é que te faz sobressair? (7) O verbo diferenciar (diakrinei) significa duas coisas: "Colocar uma diferença entre" e "considerar como superior". Seja qual for o caso, a pergunta aqui é: "Quem vos dá os poderes exaltados de discriminação de forma que vocês colocam um ensinador contra o outro?" A resposta óbvia é que tal reivindicação surge do orgulho carnal. Uma segunda pergunta: E que tens tu que não tenhas rece-bido? é uma pergunta retórica que faz com que se lembrem de que todos os dons e habilidades provêm de Deus. Se o homem deve tudo o que tem à graça de Deus, a presun-ção é excluída. Uma terceira pergunta perfura completamente a sua bolha orgulhosa de presunção: Por que te glorias como se não o houveras recebido? Visto que a graça de Deus é a fonte de todos os dons espirituais, a vanglória é completamente descabida.

    A frase final desta lição contém uma ironia severa e um sarcasmo mordaz. Ouça Paulo quando ele ataca estes coríntios orgulhosos e carnais: Já estais fartos! Já estais ricos! Sem nós reinais! (8). A expressão estais fartos é normalmente usada em refe-rência à comida. Significa satisfazer. Os coríntios tinham um sentimento de preeminên-cia espiritual. Eles não tinham "fome e sede de justiça" (Mt 5:6). Eles não eram "pobres de espírito", mas já eram "ricos", e agiam como reis.

    Eles tinham atingido este estado espiritual de auto-exaltação sem a ajuda ou a pre-sença de Paulo. Paulo lhes pregou e nutriu, mas eles tinham se esquecido disto. Em seu estado carnal, agiam como se tivessem ultrapassado em muito o seu guia espiritual. Paulo comenta com tristeza: E prouvera Deus reinásseis para que também nós reinemos convosco! O apóstolo, assim, mostra a sua constante preocupação espiritual por eles. Ele anseia pelo dia em que todas as divisões entre eles serão curadas, quando o povo de Deus estará unido na presença de Cristo.

    b) A Humildade Apostólica (1Co 4:9-13). A severidade de Paulo sempre foi seguida pela ternura. Pelo fato de sua franqueza ter se originado da preocupação compassiva, ele abrandou o seu desafio direto com um retrato moderado da humildade apostólica. Esta não era uma postura piedosa de modéstia pública. A atitude de que Paulo falou era um princípio de seu ministério que estava refletido tanto na atividade pública como na par-ticular. É encontrada somente na pureza de coração, que busca primeiro o reino de Deus e a sua justiça.

    Paulo apresenta primeiro um contraste entre verdadeira humildade apostólica e a presumida auto-satisfação e rivalidades dos coríntios. Porque tenho para mim que Deus a nós, apóstolos, nos pôs por últimos, como condenados à morte (9). O verbo pôs (apodeiknumi) significa literalmente "expor" ou "mostrar publicamente". Em seu sentido técnico, a palavra foi usada em referência ao espetáculo de exibir gladiadores na arena para o entretenimento das pessoas. Ela também era usada em relação à execu-ção pública de criminosos para o entretenimento de uma turba sedenta de sangue.

    Uma outra ilustração que reprovou o orgulho carnal dos coríntios foi a declara-ção de Paulo: Pois somos feitos espetáculo ao mundo, aos anjos e aos homens.

    A palavra espetáculo significa "teatro". Embora ela fosse freqüentemente usada em relação ao local de uma exibição, ela também era usada em relação a pessoas expos-tas. Aqui Paulo usa a palavra para retratar o papel humilde do apóstolo. O retrato é o de um general romano que havia conquistado uma grande vitória militar. Em tais ocasiões, o general vitorioso desfilava pela cidade, exibindo todo o despojo e a pilha-gem que havia tomado. Toda a procissão era chamada de um "triunfo". O fim do desfile triunfal era composto por um grupo de cativos amarrados que estavam desti-nados a morrer. A procissão terminava na arena, onde os prisioneiros eram lançados na cova para lutar com as feras até que morressem. Não só o mundo ouvira falar do fim trágico dos apóstolos condenados, mas até os anjos estavam cientes dos sofri-mentos dos servos de Deus.

    Um terceiro quadro contrastante entre o orgulho dos coríntios e a humildade apos-tólica está esboçado em uma série de observações penetrantes. A primeira é desenhada nestas palavras: Nós somos loucos por amor de Cristo, e vós, sábios em Cristo (10). Paulo era considerado louco e estúpido porque pregava o evangelho de um Reden-tor crucificado. Os coríntios se consideravam extremamente prudentes. Em sua auto avaliação orgulhosa eles pensavam possuir extraordinários poderes de sabedoria e dons.

    Um outro esboço é encontrado na declaração: Nós, fracos, e vós, fortes. Paulo se recusou a modificar o evangelho por meios baratos que impressionam os homens. Ele estava satisfeito por confiar no poder de Deus. Mas os coríntios sentiam que sua exibição de sabedoria mundana e sua exibição de dons pessoais, os tornava mais fortes do que o apóstolo que pregava o evangelho de Cristo. Um terceiro esboço é: Vós, ilustres, e nós, vis. A palavra ilustres (endoxos) significa "envolto em glória". Neste quadro, Paulo sugere que os coríntios agiam como se já possuíssem auréolas em suas cabeças, com os homens prostrando-se diante deles e aceitando o seu ensino sem questionar. Os apóstolos, por outro lado, são como homens desgraçados, desprovidos até mesmo do respeito humano normal.

    O quarto quadro é uma série de vislumbres descritivos do ministério apostólico. Paulo não precisa aplicar a verdade aos coríntios. Os quadros falam de forma suficiente-mente intensa sem uma aplicação pessoal.

    Dos apóstolos, Paulo diz: Sofremos fome e sede (11). Ao contrário dos coríntios, que pareciam ter chegado a um estado superior de espiritualidade, bem como a um estado seguro de prosperidade material, os apóstolos ainda sofrem sem descanso. Em suas extensas viagens eles freqüentemente passavam fome e sede. Estamos nus (gymniteuo) significa estar pouco vestido. Por causa de suas viagens e da falta de recursos, suas sandálias estavam freqüentemente esfarrapadas e as suas roupas desgastadas.

    Recebemos bofetadas (kolaphizo) significa bater com os punhos ou açoitar com um chicote. Estas bofetadas, espancamentos e açoites eram geralmente reservados para os escravos. Isto se refere ao "abuso indesejado, vulgar e físico"." E não temos pousada certa indica que eles não tinham segurança. Eles não eram bem-vindos em muitos luga-res, mas eram considerados andarilhos. Sua peregrinação, porém, não era a peregrina-ção sem rumo de um vagabundo, mas era o abandono deliberado dos confortos do lar por abraçar uma causa.

    Na declaração: E nos afadigamos, trabalhando com nossas próprias mãos (12), a palavra trabalhando (kopiao) sugere a idéia de um trabalho prolongado ao pon-to da fadiga. A idéia de trabalhar para o sustento é particularmente significativa em vista do fato de que os gregos desprezavam todo o trabalho manual, considerando-o como uma tarefa de escravos ou daqueles que eram mentalmente incapacitados para qualquer outra coisa. O apóstolo se referiu a este trabalho, não como uma marca de vergonha, mas como um assunto envolvido em sua tarefa de pregar o evangelho.

    Paulo havia passado das generalidades (vs. 9-10) para detalhes específicos sobre as dificuldades físicas do ministério apostólico (11-12a). Agora ele pinta o mais descritivo de todos os quadros — um retrato da resposta interior para os maus tratos que recebiam. Somos injuriados e bendizemos. Sendo zombados e tratados com desprezo, eles dese-javam o bem para os seus torturadores. Somos perseguidos e sofremos. Quando eram maltratados e espancados, os apóstolos mantinham a sua postura, e não cediam quer fosse ao desânimo quer à retaliação. Esta idéia de resistência paciente sem vingança era um forte golpe na discussão insignificante dos coríntios. Somos blasfemados e roga-mos (13). Quando os apóstolos eram o objeto da maledicência, eles respondiam com um pedido gentil por um tratamento justo, em vez de responderem com uma refutação vio-lenta ou com uma denúncia pungente.

    Ao resumir este quadro inesquecível de humildade apostólica, Paulo se refere aos antigos pregadores como o lixo deste mundo e a escória de todos. A palavra lixo denota a ralé e o refugo, os detritos da humanidade. A escória se refere à sujeira acumu-lada que é removida quando alguém esfrega um objeto sujo. Nas mentes dos sábios mun-danos, os apóstolos representavam o lixo que era varrido, os detritos a serem removidos, a sujeira a ser limpa. E este tratamento não era temporário, porque Paulo dizia isto continuamente, até ao presente.

    c) Pai na Fé (1Co 4:14-21). Paulo era um homem de emoções profundas, como também de convicções fortes. Portanto, o tom de sua carta freqüentemente muda rapidamente. Ele passa logo de uma severa reprovação para um estímulo carinhoso aos coríntios.

    A primeira expressão de preocupação paternal foi a afirmação: Não escrevo essas coisas para vos envergonhar; mas admoesto-vos como meus filhos amados (14). O verbo admoestar (noutheteo) transmite as idéias de crítica com amor, ou admoesta-ção. Paulo não fala como um estranho severo, ou um crítico impessoal. Ele fala com o carinho de um pai que está preocupado com o bem-estar de seu filho.

    Uma outra expressão de preocupação paternal é encontrada na distinção entre o que ensina e o pai: Porque, ainda que tivésseis dez mil aios em Cristo, não teríeis, contudo, muitos pais (15). Os aios (paidagogous) eram escravos que dirigiam o apren-dizado e a conduta de uma criança. O tutor, o aio, levava a criança para a escola, às vezes a ensinava, e geralmente cuidava dela. Ele era um guardião. Mas um guardião jamais pode ter o mesmo amor que um pai tem por um filho. Paulo se considera um pai espiritu-al dos coríntios. Duas coisas estavam incluídas na idéia dessa paternidade espiritual. Primeiro, seu afeto por eles era grande. Segundo, eles deviam mais a Paulo do que a qualquer outra pessoa. Portanto, ele podia dizer: Admoesto-vos, portanto, a que sejais meus imitadores (16).

    A preocupação paternal de Paulo também indicava sua intenção de lhes enviar Ti-móteo (17). Timóteo possuía um relacionamento com o apóstolo comparável com aquele que Paulo tinha com os coríntios. Mas havia uma diferença. Timóteo era leal ao apóstolo e ao evangelho que ele pregava. Assim, Timóteo seria enviado para ser uma lembrança pessoal do ministério inicial de Paulo, e também chamaria a atenção deles para que se lembrassem dos caminhos de Paulo em Cristo. Timóteo lhes mostraria a humildade cristã e dissiparia a idéia de que Paulo era o líder de um grupo que estava em oposição a outros líderes da igreja.

    Uma expressão final da preocupação espiritual e paternal de Paulo é o anúncio de sua intenção de visitá-los. Alguns dos coríntios supunham que ele tivesse medo de encará-los, e tinham se tornado inchados (18, arrogantes) em sua reação para com ele. Mas o apóstolo declara que todas estas alegações são infundadas: Em breve, irei ter convosco, se o Senhor quiser (19). A hesitação de Paulo em ir até os coríntios não era uma ques-tão de relutância pessoal de encará-los. Ele havia atrasado a sua visita porque se sentia sujeito à direção divina, e não estava livre para ir no momento em que estava escrevendo estes preciosos textos. Um homem que vive sob as instruções divinas deve exercitar o domínio próprio.

    Mas Paulo lhes garante que, quando for, não ignorará suas pretensões orgulhosas e suas interpretações presunçosas em relação ao evangelho. Sua fala não será a de um sábio mundano, mas o apóstolo falará na virtude profética que produz resultados espi-rituais, e um caráter semelhante ao de Cristo. Porque o Reino de Deus não consiste em palavras, mas em virtude (20). O Reino de Deus é um Reino espiritual e utiliza o poder espiritual. Suas energias e atividades não são baseadas nos discursos humanos lógicos e brilhantes, ou na eloqüência emocional. O Reino de Deus é a verdade espiritual apresentada em um espírito de humildade, e que produz resultados espirituais.

    Finalmente, Paulo os enfrentou diretamente nesta questão. Não se trata de quando ele os visitará, mas de como ele virá. Irei ter convosco com vara ou com amor e espírito de mansidão? (21) A vara representa um símbolo de reprovação e disciplina administrado por um tutor. A frase com amor indica a abordagem paternal que Paulo prefere tomar.

    "Os Padrões de Deus para um Serviço Eficaz" são:

    1) Mordomia fiel, 1-2;

    2) Juízo caridoso, 4-5;

    3) Sacrifício humilde, 9-13;

    4) Poder espiritual, 17, 20.


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de I Coríntios Capítulo 4 versículo 1
    1Co 3:5. Os mistérios:
    Ver a Concordância Temática.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de I Coríntios Capítulo 4 do versículo 1 até o 18
    *

    4:1

    nos considerem como ministros de Cristo. Estes versículos mostram que Paulo estava sendo julgado e atacado pelo menos por alguns dos membros da igreja em Corinto (2.1, nota).

    mistérios. Ver nota em 2.7.

    * 4:3

    nem eu tampouco julgo a mim mesmo. Embora a consciência de Paulo estivesse limpa (v. 5), em última análise era Deus quem podia determinar se ele era fiel ou não.

    * 4:5

    nada julgueis. Não temos aqui um mandamento absoluto (5.2; 6.2), mas sim, uma referência às críticas sem fundamento levantadas contra Paulo.

    trará à plena luz as coisas ocultas. Por ocasião do julgamento, coisa alguma escapará à luz perscrutadora de Deus (Mt 10:26 e paralelos).

    * 4.8-13

    Nesta poderosa passagem, o apóstolo faz uso de uma mordaz ironia para mostrar aos crentes de Corinto quão triviais eram as questões que eles defendiam, e quão injustas eram as suas críticas. Os sofrimentos de Paulo eram comparáveis à dor e à humilhação pública de cativos condenados à morte (2Co 11:23-30). Em contraste, alguns dos coríntios julgavam-se notavelmente bem sucedidos, mas somente porque não entendiam o que significa ser alguém um "louco" por causa de Cristo (v. 10).

    * 4:14

    Não... para vos envergonhar. O coração pastoral de Paulo se revela nestas palavras. A linguagem severa da passagem anterior não tinha por intuito fazer aqueles crentes se sentirem inferiores, mas servia para despertar a sensibilidade deles para com a verdade.

    * 4:15

    milhares de preceptores. Os coríntios se jactavam de sua lealdade a Apolo, a Pedro e a outros, dando a entender que eles não tinham necessidade de Paulo. O apóstolo, porém, relembra-lhes de que seu relacionamento paternal com eles era ímpar, e que eles não tinham razões para atacá-lo.

    * 4:17

    vos mandei Timóteo. Timóteo tinha partido, antes que fosse escrita esta epístola (16.10, nota).

    * 4:18

    como se eu não tivesse de ir ter convosco. Um grupo de crentes de Corinto tinha argumentado que Paulo só era ousado quando estava ausente, e que ele temia enfrentá-los face a face (2Co 10:1,2). Ele tinha-lhes enviado Timóteo (v. 17), aparentemente para evitar um confronto amargo. Mas ele não hesitará a ir em pessoa. Deles depende o que acontecerá quando aquela visita tivesse lugar (v. 21; 13 1:47-13.10'>2Co 13:1-10).


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de I Coríntios Capítulo 4 do versículo 1 até o 21
    4:1, 2 Paulo insiste aos corintios a considerar o Pedro (Cefas) e Apolos, não como a líderes de distintas facções mas sim como a servos dos mistérios de Deus (veja-a nota a 2.7). O servo faz o que seu amo lhe diz que faça. Nós devemos fazer o que Deus nos diz que façamos, por meio da Bíblia e seu Espírito Santo. Cada dia Deus nos confronta com necessidades e oportunidades que nos desafiam a fazer o que sabemos que é correto.

    4:5 É uma tentação julgar a outros cristãos, avaliando-os se forem ou não bons seguidores de Cristo. Mas só Deus conhece o coração da pessoa, e só O tem o direito de nos julgar. A advertência do Paulo aos corintios também devesse ser para nós. Devemos confrontar aos que pecam (veja-se 5.12, 13), mas não devemos julgar quem é um melhor servo de Cristo. Quando você julga a alguém, considera-se automaticamente melhor, e isso é arrogância.

    4.6, 7 Quão fácil é nos sentir atraídos por um líder espiritual. Quando alguém nos ajuda, é natural que lhe brindemos lealdade. Mas Paulo nos adverte que tenhamos do orgulho cuidado que pode originar divisão na igreja por ter líderes favoritos. Tudo verdadeiro líder espiritual é um representante de Cristo e não tem nada que oferecer além do que Deus lhe deu. Não permita que sua lealdade origine pleitos, calúnias ou quebra relacione. Assegure-se de que sua lealdade sincera seja a Cristo e não a seus agentes humanos. Aqueles que empregam a maioria do tempo brigando pela liderança na igreja antes que em declarar a mensagem de Cristo não o têm ao como sua máxima prioridade.

    4.6-13 Os corintios se dividiram em vários grupos, cada um seguia a seu pregador favorito (Paulo, Apolos, Pedro, etc.). Cada grupo manifestava ser o único possuidor da verdade, e assim caíram no orgulho espiritual. Mas Paulo lhes disse que não deviam atar-se a nenhum pregador em particular porque eram simplesmente humildes servidores que tinham sofrido pela mesma mensagem de salvação que há em Cristo Jesus. Nenhum pregador tem maior categoria que outro.

    4:15 Nos dias do Paulo, o tutor era um escravo que tinha sido atribuído como tutor especial e guardião de um menino. Paulo menciona seu afeto especial pelos corintios (afeto maior que o que podia ter um escravo) e sua função especial (mais que um guardião). Em um intento de unificar a igreja, apela a sua relação com eles. Por pai, quer dizer que foi o fundador da igreja. Como ele a iniciou, podiam confiar em que tinha as melhores intenções. Suas palavras duras eram motivadas pelo amor, amor semelhante ao que tem um pai por seus filhos (veja-se também 1Ts 2:11).

    4:16 Paulo disse aos corintios que deviam imitá-lo. Podia fazer esta declaração porque caminhava perto de Deus, empregava tempo na Palavra de Deus e na oração, e estava consciente da presença de Deus em sua vida em todo tempo. Deus era seu exemplo, portanto, sua vida pôde ser um exemplo a outros cristãos. Paulo não esperava que outros copiassem cada coisa que fazia, mas sim aqueles aspectos de sua vida que tinham sido modelados à maneira de viver de Cristo.

    4:16 Paulo disse aos corintios que deviam imitá-lo. Podia fazer esta declaração porque caminhava perto de Deus, empregava tempo na Palavra de Deus e na oração, e estava consciente da presença de Deus em sua vida em todo tempo. Deus era seu exemplo, portanto, sua vida pôde ser um exemplo a outros cristãos. Paulo não esperava que outros copiassem cada coisa que fazia, mas sim aqueles aspectos de sua vida que tinham sido modelados à maneira de viver de Cristo.

    4:17 Timoteo tinha acompanhado ao Paulo em sua segunda viagem missionária (veja-se At 16:1-3) e foi uma pessoa chave no crescimento da igreja primitiva. Timoteo pôde ter sido o portador desta carta mas dá a impressão de que chegou um pouco depois dela (veja-se 16.10). Sua missão era ver se o conselho do Paulo tinha sido considerado, lido e implementado. Logo retornou e informou ao Paulo do progresso da igreja.

    4.18-20 Algumas pessoas falam muito a respeito de sua fé mas não vão mais à frente, só falam. Podem saber as palavras corretas que devem usar mas suas vidas não refletem o poder de Deus. Paulo diz que o reino de Deus deve ser vivido, não só discutido. Há uma grande diferencia entre conhecer as palavras corretas e as viver. Não se contente tendo as respostas corretas a respeito de Cristo. Procure que sua vida demonstre que o poder de Deus está trabalhando verdadeiramente em você.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de I Coríntios Capítulo 4 do versículo 1 até o 21
    b. Os ministros são Servos e Regentes de Deus (4: 1-5)

    De seu tratamento das glórias do co-herdeiros com Cristo, Paulo agora volta sua atenção novamente, mais especificamente, para o ministério. Ele procura mostrar que os ministros são servos de Deus e, portanto, eles são diretamente responsáveis ​​a Ele.Assim, o julgamento dos homens que lhes dizem respeito é de pouca importância. Deus só é habilitada a prestar um verdadeiro julgamento deles, e diante dEle se mantêm ou caem.

    Ao falar do ministério de Paulo agora muda as figuras de linguagem das dos agricultores nos versículos 6:8 , e construtores em versos 1Co 4:10-15 , a favor dos remadores, ou, literalmente, "sub-remadores" (Gr. hupēretes ), e mordomos (Gr. oikonomoi ), ou superintendentes de uma propriedade. Ambos os números sugerem sua sujeição e responsabilidade de um comandante e master. O primeiro, no entanto, tem um significado maior de serviço cooperativo, enquanto o último transmite a idéia de tanto privilégio e responsabilidade. Em primeira instância, eles trabalham juntos sob o comando do comandante do navio (a igreja) para trazê-lo de forma segura através das águas tempestuosas ao seu porto pretendido. Este número sugere o serviço mais humilde do ministério em que a subordinação, obediência e labuta rigorosa são as principais características.

    A "mordomia" figura do ministério, no entanto, transmite a idéia de privilégio especial e responsabilidade. O mordomo (oikonomos) foi o superintendente ou supervisor do espólio de um governante ou indivíduo rico. Como tal, ele era um administrador de confiança dos assuntos de seu mestre. José no Egito ocupado uma posição tão exaltada. Tal oficial estava tão confiável com responsabilidade a fim de saber mais sobre imóveis e assuntos de seu mestre que o próprio mestre. Todas as posses do proprietário foram à disposição deste oficial confiável. Assim, ele desfrutava de uma posição de dignidade e honra, bem como de responsabilidade. Mas ele também tinha a seu cargo e de fiscalização de menores de servos do mestre ou escravos. Para ele, eles foram diretamente responsáveis.

    Agora, por todo o exposto suggestiveness destas figuras, Paulo significa dizer aos Coríntios que os seus ministros, alguns dos quais vieram ao desrespeito, se não desprezar, incluindo ele próprio, são dignos e exigente da sua maior respeito e confiança. Isto é sugerido em suas palavras: Que os homens nos considerem, ou consideração e estima-nos como . ministros de Cristo Eles são a respeitá-los para a sua obediência a Cristo, o mestre de todos, pelo seu trabalho duro cooperativo sincero para Cristo e da Igreja , por suas posições de autoridade e responsabilidade de Cristo para o proprietário e juiz final de todos. Estes cristãos de Corinto devem reconhecer sua subordinação posicional nas coisas espirituais de seu ministério designado por Deus.

    Agora, no entanto, Paulo sai novamente com o depósito especial com que steward-ministros de Cristo são confiadas: é . os mistérios de Deus Ele já apresentou essa idéia do mistério divino em 1Co 2:7. ; Rm 16:25 ). Cristo tinha dito expressamente que esses mistérios de seu reino eram segredos abertos aos seus discípulos (Mt 13:11 ). Eles foram confiadas com a revelação dos segredos de Deus relativos a salvação do homem do Espírito, e eles foram responsáveis ​​por Deus para fazer esses segredos conhecidos homens de toda parte (conforme Mt 28:18. ). É evidente que Paulo tinha uma muito elevada estimativa do escritório do ministério cristão (conforme Cl 1:25 ; Ef 1:10. ). Robertson observa corretamente: "O ministério é mais do que uma mera profissão ou ofício. É um chamado de Deus para a supervisão. "A fidelidade é a marca registrada do ministério cristão. Morris observa que não era costume os mestres da época de Paulo para supervisionar de perto o trabalho dos mordomos. Por isso, a fidelidade era um requisito primordial em seus personagens e serviço. Mas, ele observa ainda: "Este é um princípio importante para todos os cristãos, para, como vemos em 1Pe 4:10 , todos são stewards "É sobre esta contagem que o ministério vai finalmente ser julgado por Deus (. Mt 25:21. , Mt 25:23 ; Lc 19:17 ; conforme Mt 24:45. ; Lc 12:42 ; Lc 16:10 , Lc 16:11 , Lc 16:12 ).

    À luz do exposto, Paulo considera uma pequena questão que o Corinthians ou qualquer um deveria julgá-lo. Ele ainda exime o valor do auto-julgamento (v. 1Co 4:3 ). Quem são eles ou quem é ele para colocar seus julgamentos contra o juízo de Deus? Será que a sabedoria finita transcender a sabedoria infinita de Deus? O critério final de julgamento deve descansar com Deus. Muitos têm perdido a esperança de salvação, porque eles confiaram a sua própria auto-julgamento, em vez de julgamento delas de Deus. Quando ele ia contar ou conta-los justificado por meio de Cristo, eles têm um pouco de confiança o seu próprio julgamento auto-condenação e, assim, não conseguia encontrar o perdão (1Jo 3:20 , 1Jo 3:21 ). O mais difícil de tudo o perdão é muitas vezes auto-perdão. Mas para manter a si mesmo sob a condenação é o orgulho que usurpa a prerrogativa de Deus, que é o juiz final de todos. Claro que, para julgar a si mesmo justo é tão errado. Esta é novamente a prerrogativa de Deus, eo crente em Jesus Cristo só pode aceitar o julgamento de Deus em sua absolvição da culpa e da condenação do pecado por amor de Cristo (Rm 7:24. , Rm 7:25 ; Rm 8:1 ). O princípio aplica-se igualmente, no entanto, para o julgamento do qualidades, dignidade e fidelidade do ministério.

    Paulo conclui logicamente esta seção com uma proibição contra a julgar (v. 1Co 4:5 ). Sua admoestação para julgar [Gr. Krino ] nada antes do tempo parece levar uma dupla implicação. Em primeiro lugar, ele sugere que os coríntios estavam envolvidos em tais atividades já e que eles devem parar imediatamente. Em segundo lugar, ela sugere que eles eram culpados de prejuízo , ou julgar seus irmãos cristãos, se os líderes ou outro, sem provas suficientes sobre o qual basear seus julgamentos. Isto parece estar implícita nas palavras de Paulo antes do tempo. Talvez qualquer julgamento que envolve os motivos do homem pode, em certo sentido ser considerado prejudicial. Paulo tinha indicado no início deste (conforme 1Sm 16:7 ). Este será o verdadeiro e último julgamento a partir do qual não haverá recurso. Este julgamento vai perfeitamente satisfazer a todos.

    3. A Vergonha de Divisões da Igreja (4: 6-13)

    6 Ora, estas coisas, porém, irmãos, eu tenho em um figuradamente a mim ea Apolo, por amor de vós; que em nós vos possa aprender a não ir além das coisas que estão escritas; que nenhum de vós se ensoberbeça a favor de um contra o outro. 7 Pois, quem te faz diferente? E que tens tu que não tenhas recebido? ? mas se tu recebeste, por que tu glória como se tu não o recebeu 8 Já sois cheia, já estais ricos, vocês passaram a reinar sem nós; sim e eu gostaria que também nós viéssemos a reinar convosco .9 Pois, eu acho que Deus nos pôs a nós, apóstolos último de todos, que os homens condenados à morte: por que somos feitos espetáculo ao mundo, tanto para os ângulos e os homens. 10 Nós somos loucos por amor de Cristo, e vós sábios em Cristo; somos fracos, mas sois fortes; tendes glória, mas temos desonra. 11 Até esta presente hora sofremos fome, e sede, e estamos nus, e recebemos bofetadas, e não temos morada certa; 12 e nós labuta, trabalhando com nossas próprias mãos: ser injuriados, bendizemos; sendo perseguidos, suportamos; 13 sendo difamados, rogamos: estamos a ser como o lixo do mundo, a escória de todas as coisas, até agora.

    Paulo não encolher de dizer aos coríntios que eles estão vivendo e agindo pelos padrões do mundo e não por princípios cristãos.

    1. Rivalidade Over the Ministry (4: 6-8)

    Mais uma vez o Apóstolo usa o termo identificação e cativantes irmãos por motivos de relacionamento continuou com seus leitores. Tradução de Phillips faz cristalina a importação de versículo 6 .

    Tenho mim ea Apolo, usado acima como uma ilustração, de modo que você pode aprender com o que eu disse sobre nós, não para avaliar o homem acima de seu valor aos olhos de Deus, e pode, assim, evitar o atrito que vem exaltando um professor contra o outro.

    Superioridade não tem fundamento na realidade. Todos os cristãos como pessoas são de igual valor aos olhos de Deus.

    Deixando seu tratamento de princípios subjacentes, Paulo agora passa especificamente para contrastar o estado humilde dos apóstolos, utilizando-se como um excelente exemplo, com o estado superior de auto-estima do Corinthians. Com corte de ironia, ele define o contraste em alto relevo. Parece claro que este é um endereço para toda a igreja de Corinto e não a qualquer grupo específico, ministerial ou leigos, dentro da igreja. Seus próprios admiradores coríntias deu a sua quota de repreensão.

    Paulo pede a esses cristãos facciosos três perguntas. Em primeiro lugar, ele pergunta: "Quem respeita-lo como superior?" A importação de esta questão é que sua superioridade professada é puramente auto-exaltação e estima que é compartilhada por mais ninguém. Assim, a sua superioridade assumida carece de suporte. Como frequentemente este é o caso com os que sofrem com a atitude melhor do que tu! Sua segunda pergunta é: "O que você tem que você não recebeu?" (ARA), a importação de que é, obviamente, receber como um presente. A terceira questão é em seqüência lógica e força uma admissão de que remove todos os motivos de um espírito superior, faccioso e atitude por parte de ninguém. "Mas, se o recebeste, por que te glorias, como se não tivesse recebido?" (NVI). Se o que eles têm que eles consideram como superiores aos outros tem sido dado a eles, seja por meio de doação nativo ou pela graça especial de Deus, então eles não têm nenhum mérito pessoal em sua posse, é dom de Deus para eles, em qualquer caso . Por isso não há absolutamente nenhuma base para jactância. Eles devem, em vez humilhar, e abaixar a cabeça em agradecimento sincero a Deus pelo que eles e todos os outros desfrutar da mão da graça de Deus. O contexto deixa claro que a referência de Paulo é a sua glória nas supostos dons e méritos de seus respectivos líderes partidários superiores.

    No versículo 8 , Paulo usa uma série de contrastes irônicos, implícitas entre o Corinthians ea si mesmo e talvez os outros apóstolos. Na primeira, ele diz: "Você já está cheio" (ARA), pelo qual ele quer dizer que eles são bastante satisfeito com suas conquistas espirituais (conforme Ap 3:17 , Ap 3:18) e, portanto, são auto-suficientes e não sujeito a outras instruções. Essa é de fato um estado perigoso. Em contrapartida, ele e talvez os outros apóstolos estão famintos e sedentos por mais da revelação e da graça de Deus (conforme Mt 5:6 ). Nada pode ser adicionado a eles, porque eles, em sua satisfação espiritual, são como o mundano rico do Salmista, cujos "olhos estão inchados de gordura: Eles têm mais do que o coração podia desejar" (Sl 73:7)

    Paulo aceita a posição e situação dos apóstolos cristãs como a vontade de Deus para eles, e, em seguida, ele passa a delinear em detalhe as suas dificuldades. Ele não faz isso em reclamação ou auto-piedade. Ao contrário, ele está a tentar definir o ministério na perspectiva correta antes do Corinthians orgulhoso e, se possível, suavizar sua atitude e humildes seus corações ao arrependimento e submissão a Deus.

    As imagens deste delienation é retirado da arena romana. Tradução de Moffat descreve-o assim: ". Por isso, parece-me que Deus quer dizer-nos apóstolos a entrar bem no final, como gladiadores condenados na arena" Como esses miseráveis ​​condenados, Paulo parece viu, estamos desfilaram perante o olhar do público como objeto de escárnio. O público é vasto e inclui o mundo, ou universo inteiro de seres inteligentes, incluindo os anjos e os homens, ou talvez melhor, o universo dos anjos e dos homens. Anjos e homens foram pensados ​​para abraçar a totalidade dos seres criados pessoais (conforme He 12:1 ).

    Paulo novamente contrasta a sabedoria de Deus com a sabedoria deste mundo: Nós somos loucos por amor de Cristo (v. 1Co 4:10-A ). Este é o julgamento do mundo, mas não o julgamento de seus servos de Deus. O Apóstolo permite a alegação do Corinthians de ser sábios em Cristo, talvez para tornar clara essa distinção entre a sabedoria de Deus e que do mundo. Este é um subsídio, mas não uma confirmação, pois ele sabe muito bem que o Corinthians estão em falta a sabedoria de Deus em sua pretensiosa auto-sabedoria. Em sua auto-estima eles eram fortes e distinto, mas os apóstolos eram fracos (1Co 2:3. ), mas eles voltaram bênçãos; em caso de perseguição que com paciência (conforme Lc 6:28 ).Quando caluniado eles simplesmente procurou "conciliar" (console março, NVI) a si mesmos, ou um outro, talvez. Com referência ao facto de terem sido feitos como o lixo deste mundo, a escória, Morris vê aqui uma sugestão do auto-sacrifício dos apóstolos em seu escritório de ministrar o evangelho, que se assemelha a rejeição de seu Senhor por todo o mundo (cf . Fp 3:10. ; 1Pe 4:13. ).

    Recurso 4. de Paulo Fatherly pela Unidade da Igreja (4: 14-21)

    14 Não escrevo estas coisas para vos envergonhar, mas para vos admoestar, como a filhos meus amados. 15 Porque ainda que tenhais dez mil tutores em Cristo, não tendes contudo muitos pais; pois em Cristo Jesus I gerou-lo através do evangelho. 16 Rogo-vos, portanto, que sejais meus imitadores. 17 Por isso mesmo vos enviei Timóteo, que é meu filho amado, e fiel no Senhor, que deve colocá-lo em lembrará os meus caminhos que Arc em Cristo, homens como eu ensinar em todos os lugares em cada igreja. 18 Agora, alguns são puxados para cima, como se eu não estivesse vindo para você. 19 Mas eu vou chegar até você. 19 Mas eu virá para você em breve , se o Senhor quiser; e eu sei, não é a palavra deles que são puxados para cima, mas o poder. 20 Porque o reino de Deus não consiste em palavras, mas em poder. 21 Que quereis? Irei a vós com vara, ou com amor e espírito de mansidão?

    Em nenhum lugar é o caráter epistolar de I Coríntios mais evidente do que no versículo 14 . Se fosse um tratado teológico sistemática, tais elementos pessoais estaria fora de lugar. A partir da severidade de um apóstolo e instrutor, o humor de Paulo de repente muda para a ternura e compaixão de um pai espiritual de amor; não que as repreensões precedentes irônica e, por vezes castigando eram desprovidas de amor. Se ele os levou para um canto sem defesa, ele não vai deixá-los lá, sofrendo e dolorido de suas feridas, para se tornar amargo e ressentido com ele. Como um pai compassivo, ele garante a seus leitores que suas críticas foram entregues no amor em seu benefício, e não apenas a sua defesa ou justificativa pessoal (conforme Ef 6:4 , ele faz isso para mostrar que ele era uma espécie de funcionário faltoso, ou responsável da criança, para entregar a criança a Cristo, que era o verdadeiro instrutor no caminho da salvação. Mas, assim como a lei era subordinado a Cristo, e somente do valor instrumental, de modo que os muitos tutores das Corinthians foram, como Paulo implica, subordinado e responsável a ele como o apóstolo e pai de sua fé em Cristo. Os tutores ou responsáveis ​​da criança podem ser muitas e variadas as suas instruções podem ser confuso e até mesmo equivocadas; No entanto, as crianças só podem ter um pai real. O próprio Paulo é seu pai espiritual real, porque foi ele quem trouxe para o nascimento espiritual através da fé em Cristo através do seu ministério evangelístico por ocasião da sua primeira visita a sua cidade (conforme Fm 1:10 ; 1Co 15:1) exorta seus leitores a seguir o exemplo de sua vida em Cristo. A sua é uma afirmação ousada em sua devoção, mas não é com a intenção de soldagem sua devoção a ele pessoalmente. É, pelo contrário, com vista a transformá-los longe de sua devoção entre facções pessoal a seus falsos dirigentes coríntias e direcionando-os para renovar a devoção e obediência a Cristo, a quem Paulo corajosamente professa para exemplificar. Isto é feito duplamente evidente em outros lugares nesta carta, quando ele diz: "Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo" (1Co 11:1 ).Assim, Paulo procurou reforçar a sua posição com o Corinthians pelo testemunho de alguém que tanto eles quanto ele conhecia e confiava. Neste caso Timotéo serviu como um intermediário entre Paulo e seus leitores. Além disso, pouco se sabe sobre a visita de Timóteo a Corinto nesta ocasião. O conselho dado e as demandas colocadas sobre o Corinthians foram os mesmos que aqueles dados a todas as outras igrejas sob seu comando, Paulo apressa-se a assegurar a seus leitores (conforme 1Co 7:17. ; 1Co 14:33 ; 1Co 16:1 ). Wesley diz, "St. Paulo viu, por uma luz divina, os pensamentos que surgem em seus corações. Como se eu não viria, porque eu enviar Timotéo ".

    Paulo se apressa para tranquilizá-los de que ele tem a intenção de visitá-los, fornecendo essa visita é no plano de Deus para ele (v. 1Co 4:19 ). O apóstolo é sempre o cuidado de verificar todos os seus propósitos e planos contra a vontade de Deus (conforme At 18:21 ). Ele está sempre pronto a adiar para a vontade de Deus, quando ele descobre seus planos para estar errado. É um erro grave para os cristãos para obter a noção de que Deus espera que eles não têm fins ou não fazer planos, mas simplesmente para ser guiado um passo de cada vez. Tal posição parece ser uma reflexão sobre a Deus por ter homem dotado de uma inteligência nativa que Ele não esperava que ele usar. Por outro lado, é um erro grave quando os cristãos, que professam a Cristo como seu Salvador e Mestre, não pedir orientação divina na fixação dos seus propósitos e na formação de seus planos em todo-importantes questões da vida, ou que não conseguem manter-se alerta para as verificações divinas e aprovações de cada caso de suas vidas. A vida cristã é um empreendimento cooperativo em parceria com Deus, em que Jesus Cristo é sempre considerada como o principal parceiro.

    Paulo afirma a sua autoridade paterna em suas palavras, eu vou saber. É seu direito de saber e ele pretende exercer esse direito. Existem duas possíveis interpretações de sua referência ao poder no versículo 19 . Por um lado, parece que ele pode se referir aos poderes ou a capacidade de seus adversários em Corinto para sustentar suas acusações contra ele. Robertson diz: "Os judaizantes inchado fez um negócio de falar em ausência de Paulo. Ele virá e vai saber a sua força real. "Ninguém tem o direito ético ou legal para fazer acusação contra um outro que ele não está preparado para suportar. Paulo vai ouvir as suas provas. Por outro lado, alguns consideram a referência ao poder no sentido de o poder do Evangelho (conforme Rm 1:16 ). Neste ponto de vista Paulo pretende testar os frutos do seu ministério em relação ao método e pretensão de sua pregação. Com os pregadores coríntios ele pode muito bem ter sido, como é frequentemente o caso, que a sua oratória eloqüente púlpito foi impotente para mover ou mudar os homens espiritualmente ou moralmente. Tal pode ser o significado da alusão depois de Paulo: "Se eu fosse falar com a eloquência combinado dos homens e dos anjos que eu deveria agitar homens como uma fanfarra de trombetas ou o bater das cymbols, mas a menos que eu tivesse amor, eu deveria fazer mais nada "( 1Co 13:1 , Lc 17:21 ). Certamente as Escrituras claramente ensina que o Reino de Deus é tanto escatológico e pessoal. Neste último sentido Paulo significa dizer aqui que o Reino de Deus se manifesta no poder de Deus. É o anúncio de que o Reino que arranca os homens de suas vidas em pecado e os transforma em filhos do Deus vivo. Esta é a obra do Espírito que testemunhas da proclamação da palavra. Palavras sobre o Reino, não importa quão eloquente falado, são impotentes para inaugurar o Reino na vida dos homens, se o Espírito de Deus está ausente (conforme 1Co 13:1 Tessalonicenses 1: 5 ). Morris observa que aqui "provavelmente há um contraste intencional com as reivindicações dos Corinthians no versículo 8 . "

    No versículo 21, Paulo remove qualquer dúvida persistente sobre sua vinda para Corinto. Ele coloca o Corinthians diretamente no local, no entanto, quando ele pede-lhes como ele virá: com uma vara, ou com amor e espírito de mansidão? Ele ainda é o pai conversando com seus filhos. Ele sabiamente coloca a responsabilidade diretamente sobre eles para fazer a sua própria decisão à luz das provas que ele já havia apresentado. A haste provavelmente alude a gravidade pedagógica em que ele vai ensinar-lhes uma lição necessária, em contraste com sua possível vinda como um pai no amor e espírito de mansidão. O que o homem recebe da mão de Deus na vida, se a repreensão e sofrimento ou o prazer de Seu favor amoroso, é em grande parte o resultado de suas próprias escolhas e decisões.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de I Coríntios Capítulo 4 do versículo 1 até o 21
    Em continuidade à discussão sobre o ministério, Paulo apresenta mais três tipos de pastores:

  • O despenseiro da riqueza de Deus (4:1-7)
  • O despenseiro não possuía nada, era um escravo que gerenciava as riquezas de seu senhor. Gênesis 24 apresenta o tipo de servo oriental que lidava com a fortuna de Abraão e cumpria as ordens dele. Veja tam-bém Lc 12:35ss, 15:1-8, 16:12- 27 e Mt 25:14-40. O pastor é um servo, um despenseiro. No ver-sículo 1, a palavra "ministro" tem o sentido literal de "o escravo da fi-leira mais baixa do barco". Como Paulo era humilde!

    A responsabilidade do despen-seiro é ser fiel a seu senhor, e a do pastor é ser fiel no ensino das coisas do Senhor, principalmente quanto às verdades relacionadas ao ministério da igreja. Ele será jul-gado por seu Senhor conforme sua fidelidade. É trágico que os cristãos julguem os trabalhadores e compa-rem uns com os outros. Nos ver-sículos 3:5, Paulo apresenta três tipos de julgamento: (1) o julga-mento do povo, que ele não teme; (2) o julgamento de si mesmo em relação ao qual declara que "de nada [o] argúi a consciência" (não "por" si mesmo); e (3) o julgamen-to de Deus, o único julgamento verdadeiro. Os coríntios avaliavam servos de Deus, comparavam uns com os outros e se consideravam muito espirituais. Paulo disse-lhes que eram carnais e que o julga-mento deles não representava nada para um servo espiritual do Senhor. O verdadeiro servo do Senhor é o despenseiro da riqueza dele, cuja única preocupação é agradar a Deus, não a homens. No tribunal de Cristo, Deus revelará os segre-dos e distribuirá as recompensas; e cada homem receberá sua recom-pensa do Senhor (3:
    8) e seu louvor (4:5). Seria infidelidade ao nosso posto de despenseiros viver para o louvor dos homens.

    Nos versículos 6:7, Paulo re-sume o assunto: eles não deviam ir além dos limites da Palavra de Deus e tratar os homens de forma distin-ta da permitida nas Escrituras. Eles deviam amar e honrar seus líderes espirituais, além de lhes obedecer quando ensinam a Palavra; todavia, deviam evitar compará-los uns com os outros ou louvar um em detri-mento de outro, pois isso contraria a Palavra. Afinal, o Senhor é quem faz um crente diferente do outro, pois todos os dons do crente vêm dele! Quem ousa se vangloriar de um dom?

  • O espetáculo da Palavra (4:8-13)
  • O mundo e a sabedoria mundana se opõem a Cristo e a seus minis-tros. Aqui, Paulo usa um "sarcasmo amoroso" ao dizer: "Já estais fartos, já estais ricos; chegastes a reinar sem nós; sim, tomara reinásseis para que também nós viéssemos a reinar convosco. Porque a mim me parece que Deus nos pôs a nós, os apóstolos, em último lugar [...] porque nos tornamos espetáculo ao mundo [...]. Nós somos loucos por causa de Cristo".

    Na época de Paulo, esse tipo de imagem verbal era comum. Eles faziam desfiles magníficos pelas ruas da cidade sempre que um ge-neral vitorioso voltava da guerra. Expunham-se os nobres e os ge-nerais capturados para que os vi-toriosos se vangloriassem de suas conquistas. No final do desfile, vi-nham os soldados que seriam lan-çados aos animais selvagens. Paulo comparou a si mesmo e os outros apóstolos a esses soldados "con-denados à morte [...] por causa de Cristo" (vv. 9,10), enquanto os co-ríntios se vangloriavam à frente do desfile!

    O verdadeiro servo de Deus deve ser um espetáculo e tanto para o mundo! Paulo poderia ser um grande rabi judeu com autori-dade e reconhecimento, mas, por causa de Cristo, desistiu de tudo isso (Fp 3:0).

  • O pai espiritual (4:14-21)
  • Jesus adverte-nos de não chamar-mos ninguém sobre a terra de "pai" (Mt 23:9); contudo, ainda é verdade que, em certo sentido, os que guiam almas a Cristo "agem como pais" deles. (Veja 1Ts 2:11.) Paulo era pai espiritual deles à medida que lhes deu o evangelho e ajudou a guiá-los até Cristo. O Senhor usa instrumentos humanos para levar o evangelho ao peca-dor, embora o pecador nasça para a famflia de Deus por intermédio do Espírito (Jo 3:6) e da Palavra do Senhor (1Pe 1:23). A igreja de Co- rinto tornou-se possível por causa das "dores de parto" (Gl 4:19) es-pirituais de Paulo.

    Talvez, os homens que vie-ram depois de Paulo tenham sido instrutores deles, mas eles tiveram apenas um pai espiritual e deve-ríam tê-lo respeitado mais e ouvi-do as palavras dele. Paulo alertou- os a respeito do pecado, mas eles não o ouviram. Agora, Paulo envia Timóteo para ajudá-los a resolver os problemas da igreja e pretendia ir ele mesmo se não resolvessem a situação com a ajuda de seu co-laborador. A atitude deles deter-minaria se ele iria com a vara de disciplina de um pai ou com uma palavra de elogio e de aprovação. A história relata que eles não ouvi-ram Timóteo, por issoTito precisou ir a Corinto.
    Nesse capítulo, encontramos muitas vezes o verbo "ensoberbe- cer" em relação à atitude de su-perioridade e de orgulho carnal dos coríntios (vv. 6,1 8; e veja 5:2). O que ensoberbecia? Não seria o fermento do pecado que havia na igreja (5:6)? Paulo achou necessá-rio adverti-los, pois eles inflavam em uma falsa espiritualidade à medida que o fermento do peca-do crescia. Em muitas conversas, evidencia-se essa atitude de "jac- tância". Eles diziam: "Ele não virá!

    (vv. 1 8-19). "Escreve cartas duras e tenta assustar-nos, mas nunca vol-tará aqui!". O apóstolo adverte-os: "Em breve, irei visitar-vos, se o Se-nhor quiser, e, então, conhecerei não a palavra, mas o poder dos ensoberbecidos". Muitas vezes, o cristão carnal é vaidoso, e não há evidência do Espírito de Deus na vida dele (veja 2:4).

    Sem dúvida, doeu no coração de Paulo escrever dessa forma a seus filhos espirituais, porém ele tinha de ser fiel. Os "pais espiri-tuais", como os pais biológicos, têm de advertir e disciplinar os filhos de Deus, em amor. Não é uma experiência agradável, em-bora necessária.
    Esses dois capítulos retratam a atitude correta da igreja em rela-ção aos seus líderes espirituais. Os cristãos devem agradecer a Deus a vida deles, orar por eles, amá-los, honrá-los e obedecer à Palavra que ensinam, e eles mesmos seguem. A igreja não deve ter a atitude mun-dana de exaltar os homens e os ministros. Os pastores ministram a Palavra, semeiam a semente, edi- ficam o templo, repartem os mis-térios de Deus, sofrem vergonha diante do mundo e são pais amo-rosos da família congregacional, a igreja. Essas responsabilidades são grandes, e apenas a suficiência de Deus é capaz de capacitar alguém para que possa cumpri-las.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de I Coríntios Capítulo 4 do versículo 1 até o 21
    4.1 Ministros (gr huperetas). Um subordinado. Despenseiros (gr oikonomos). Em relação aos escravos, um supervisar; em relação ao Senhor, um servo; em relação aos bens, um mordomo ou administrador. Os bens são os mistérios (a Palavra) de Deus.

    4.3,4 Julgado (gr anakrinõ). Exame critico preliminar ao julgamento. Veja 2.14ss. Tribunal humano (no gr "dia humano"). Usado em contraste com a divino, 3.13; 2Pe 3:10ss. Justificado, não em relação à salvação (Rm 5:1) mas ao trabalho.

    4.5 Desígnios. Conforme Rm 2:16; He 4:12, He 4:13. Louvor. Conforme 15.58; He 6:10.

    4.6 Estas coisas. Especialmente Dt 3:5 até aqui. Paulo usou figuras para não mencionar os nomes dos líderes culpados. Apolo e Paulo não eram rivais (3.6; 8.10; 16,12) mas seus seguidores eram. Está escrito. Especialmente citações de Jr 9:24; Is 5:21; Sl 94:11. Ensoberbeça. No gr "ser inchado como foles" (conforme 4.18, 19; 5.2; 8.1; 13.4).

    4.7 Tudo o que tinham foi concedido por Deus. Nada era inerente.
    4.8 Fartos.. ricos.. reinar (Ap 3:17). Embora novos na fé, se orgulharam, achando que já haviam alcançado um grau de espiritualidade maior do que seus mestres Sem nós, i.e., deixados para trás. Tomara. É ironia.

    4.9 Pôs. Exibiu, em último lugar, i.e., na procissão, o lugar dos condenados. A figura trata de gladiadores lutando com feras na arena romana, sendo observados por multidões de testemunhas humanas e celestiais (15.32; Ef 3:10; He 10:33; He 12:1).

    4.11 Até à presente. Paulo escreve, de Éfeso (conforme 15.32, 16.8, 9).

    4.12,13 Os gregos desprezavam o trabalho manual (1Ts 2:9; 2Ts 3:0). Preceptores (gr paidagogos) eram escravos que supervisionavam e acompanhavam os rapazes à escola (Gl 3:24). Paulo, pai espiritual único, usa seu direito de pedir aos filhos para imitá-lo s (11.1; 1Ts 1:6).

    4.17 Timóteo. Talvez já estivesse a caminho de Corinto (At 19:22; Rm 16:21). Meus caminhos. Conteúdo da fé cristã e seu método de vivê-lo (11.2; 2Ts 2:15).

    4.20 Reino de Deus. O reino ou área de controle imediato de Cristo (Cl 1:13). Conforme Lc 17:21; 2Co 13:10).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de I Coríntios Capítulo 4 do versículo 1 até o 21

    6) A atitude correta em relação aos servos de Deus (4:1-21)
    a) Não se ponham a julgar (4:1-5)

    Paulo volta à questão Dt 3:5. Enquanto em 3:5-8 ele demonstrou que, longe de serem líderes de partido, ele e Apoio eram meros servos que deveriam prestar contas a Deus (3:10-17), agora ele esboça a atitude correta que eles deveriam ter para com os apóstolos. Não é atribuição dos crentes em Corinto julgar os respectivos méritos de Paulo, Apoio e Pedro. Paulo não está interessado em receber um relato favorável ou apoio partidário de Corinto, nem de outra corte humana. O seu juiz é o seu Mestre, Cristo, e a sua esperança, a recomendação divina. Por isso, que todos abandonem preferências partidárias, porque Cristo na sua vinda vai tratar de valores verdadeiros, e não das considerações das mentes carnais dos coríntios.

    v. 1. como servos (hypêretês): Uma palavra usada uma vez por Paulo (originariamente denotava um remador no trirreme) e é usada por Lucas para se referir àqueles que ministram a palavra (conforme Lc 1:2; Lc 4:20). encarregados (“despenseiros”, ARA): O oikonomos era um administrador da casa, o responsável pela despensa; era escravo em relação ao seu senhor, mas supervisor em relação aos outros servos (conforme Lc 12:42; Lc 16:1). Acerca da “despensa” de

    Paulo, os mistérios de Deus, v. 2.7. v. 3. ser julgado por voces'. O mesmo verbo Dt 2:14,Dt 2:15 (v.comentário), usado três vezes nos v. 3,4. O verbo não sugere nada acerca do veredicto; somente do processo de peneira das evidências. tribunal humano'. Literalmente, “dia humano”, em contraste com o dia do juízo do Senhor; conforme 3.13. nem eu julgo a mim mesmo'. Não se nega que o uso da consciência e da autocrítica seja essencial, pois Paulo tem uma consciência muito clara (conforme v. 4); contudo, no contexto da mordomia, Paulo não é mais competente do que os coríntios para emitir julgamento sobre a sua vida e serviço. A sua avaliação só pode ser subjetiva, v. 5. não julguem nada antes da hora devida: A negativa  com o imperativo presente poderia ser traduzido por “parem de pronunciar julgamento”. esperem até que o Senhor venha'. Ou até...; heõs an com o subjuntivo, dando um sentido de incerteza, não da vinda, mas do tempo, o que está oculto nas trevas'. O termo trevas pode ter um significado ético como “coisas moralmente más” ou, talvez, coisas boas ou más que alguém desconhece, de Deus [...] aprovação'. há uma conexão evidente com o salário, ou a recompensa, Dt 3:8,Dt 3:14. de (apo) indica o caráter definitivo da recompensa da qual não se pode apelar.

    b) Aprendam do exemplo de Paulo e Apoio (4.6,7)
    Usando Apoio e a si mesmo como exemplo, ou ilustração, Paulo se esforçou para ensinar aos coríntios a verdadeira função e o caráter dos servos de Deus, tanto de uns para com os outros como iguais (3.8), quanto em relação à igreja e diante do próprio Deus. E somente para este propósito: para que aprendam o que significa Não ultrapassem o que está escrito. Para eles, é a necessidade de aprender o lugar subordinado do homem e da posição exaltada de Deus; a sabedoria humana sendo substituída pela de Deus, os líderes humanos, substituídos por Cristo. Essa é a cura para as facções — o orgulho inchado que iria “favorecer um e desprezar o outro” (NEB) — e para o orgulho presunçoso deles, que confundia os dons de Deus com as suas próprias realizações.

    v. 6. apliquei essas coisas a mim e a Apoio-, O verbo metaschêmatizõ significa literalmente “mudar a forma de”, “alterar a disposição de”. Por isso, “Paulo sugere que, embora estivesse falando de si mesmo e de Apoio, tinha outros em vista. Se a congregação entender que é proibido julgar Paulo e Apoio, vai concordar mais facilmente com a idéia de que todo julgamento é proibido” (Grosheide, ICor., p. 102). essas coisas: Os cinco versículos precedentes, ninguém se orgulhe-, O verbo grego (physioõ) é usado seis vezes por Paulo nessa carta (4.6,18,19; 5.2; 8.1; 13,4) e somente uma vez fora de ICoríntios (Cl 2:18), indicando a extensão em que o pecado do orgulho tinha apanhado a igreja de Corinto, v. 7. Quem torna você diferente de qualquer outra pessoa?'. O verbo diakrinõ tem diversos significados, mas aqui sugere “distinguir favoravelmente de outros”, e é bem traduzido pela NEB: “Quem torna você tão importante, meu amigo?”. A bolha do orgulho é furada.

    c) O orgulho dos coríntios e as provações do apóstolo (4:8-13)
    O orgulho deles é tão pernicioso que o apóstolo não consegue mais conter a sua raiva reprimida. Com ironia mordaz, ele ataca a arrogância carnal deles, contrastando a exaltação e as realizações imaginárias deles com a total indignidade, pobreza e angústia que eram a sorte diária dos apóstolos. Se eles deveriam aprender da ilustração da vida de Paulo e Apoio nos v. 1-5, quanto mais da conduta altruísta desses apóstolos que, por causa de Cristo (v. 10), são considerados loucos, desonrados e destituídos — e mesmo assim ainda ganham o sustento com as próprias mãos para não se tornarem um fardo para a igreja —, sofrendo todo tipo de humilhação, considerados a “escória da terra”. Enquanto os coríntios se comportam como reis, despedaçando a igreja que querem governar, os apóstolos dão a outra face, tentam reconciliar e ensinam a lição da verdadeira humildade.
    v. 8. Vocês já têm tudo o que queremh Expressão usada com referência à comida, “estar satisfeito”, “bem alimentado”. Já se tornaram ricos! Já se tornaram reis\ Ambos os verbos estão no aoristo, e o último pode bem ser traduzido por “vocês começaram a reinar!”. Os três verbos sugerem o cumprimento de todas as bênçãos do reino messiânico; conforme Lc 22:29; lTs 2.12; 2Tm 2:12. O seu próprio pequeno milênio já tinha começado, e sem nósk O “sem” de exclusão; “e nos deixaram de fora” (NEB). v. 9. Esse versículo traz a marca da arena; homens condenados dando espetáculo, espetáculo (theatron): Dessa palavra, derivamos “teatro”. O verbo é usado em He 10:33. para o mundo, tanto diante de anjos como de homens', anjos e homens provavelmente são descritivos de mundo. Com relação à presença de anjos no mundo, v. 11.10; G1 3.19; He 1:14. v. 10. sensatos'. Não a palavra que Paulo usou nos capítulos anteriores (“sábios”). phronimoi pode ser traduzido por “sensível”, “prudente”; “cristãos sensíveis” (NEB). Paulo dá continuidade à sua ironia, v. 11. Observe o contraste com o v. 8. E na condição de servos (escravos) de Cristo e de Deus que Paulo e os apóstolos sofrem; conforme 4.1. V. tb. 2Go 6.410; 11:23-29. As experiências deles eram as de Cristo; estamos passando fome (Lc 4:2), sede (Jo 19:28), sendo tratados brutalmente (Mc

    14.65), não temos residência certa (Lc 9:58), somos amaldiçoados (1Pe 2:23), perseguidos (Jo 15:20). v. 12. trabalhamos arduamente (kopiõmenj. Indica a labuta que inclui fadiga e exaustão, uma atitude que ele inculcou em outros; conforme lTs 1.3. Ele se esforçou para que não fosse um fardo (conforme 9.6; 2Co 11:7; lTs 2.92Ts 3:8; At 18:3-20.34), mas observe a sua reação às dádivas de Filipos (Fp 4:10-50). abençoamos: A ação deles se amoldou à ordem de Cristo; conforme Lc 6:28. v. 13. escória da terra'. Embora a palavra tenha dois significados, “refugo” ou “sujeira de uma limpeza geral” e “bode expiatório”, é mais provável que se tenha em mente aqui o primeiro. lixo\ Está próximo do substantivo anterior em ambos os sentidos e significa os restos de um prato.

    d) Um apelo pessoal à reconciliação (4:14-21)
    Com uma mudança de tom tão característica nas cartas de Paulo, o apóstolo avança
    para a conciliação no seu apelo final à igreja dividida. Induzir um sentimento de vergonha (v. 14) no nível da comparação humana não seria difícil, mas ele preferia suplicar da singularidade da sua posição como seu pai no evangelho, para que o imitassem. Timóteo, o seu próprio filho em Cristo (assim como eles), já tinha sido enviado para tentar remediar, se possível, a situação que estava se deteriorando. O próprio Paulo iria chegar logo para tratar com aqueles cujo discurso arrogante e altivo só servia para revelar sua falta de poder. Contudo, mesmo que a vara estivesse pronta, seria muito melhor se ele pudesse ir com amor e espírito de mansidão, com a situação já resolvida.

    v. 14. procuro adverti-los\ Termo usado somente por Paulo no NT, refletindo a tarefa de um pai ou mãe; conforme Ef 6:4. Contém um tom de severidade, meus filhos amados'. Não importa quão terrível seja a aflição, Paulo não vai rejeitar as pessoas dos seus relacionamentos. No momento da mais severa repreensão, ele usa o termo de mais profunda afeição, v. 15. dez mil tutores: guias, servos que escoltavam as crianças para a escola (paidagõgos, como em G1 3.24). Uma posição de grande responsabilidade e confiança, mas não de paternidade. Assim como tinha havido um só plantio, um só alicerce, também havia somente um pai espiritual, v. 16. suplico-lhes que sejam meus imitadores'. Com base no seu relacionamento especial, Paulo desafia para uma imagem de família, particularmente em termos dos v. 10-13; conforme 11.1; Fp 3:17; lTs

    1.6. v. 17. estou lhes enviando Timóteo'. Timóteo, provavelmente, já tinha deixado Efeso, embora a carta pode bem ter chegado antes dele; conforme 16.10,11; At 19:22. v. 18. Alguns de vocês se tomaram arrogantes-. Um defeito evidente na igreja dos coríntios, algo concomitante com a ênfase na sabedoria do mundo (v. 6,19; 5.2; 8.1), levando-os a supor que a visita de Timóteo indicava o medo de Paulo pessoalmente. v. 19. se o Senhor permitir. Paulo não é senhor de si mesmo; conforme 16.7; Jc 4:15; v. tb.comentário de 1Co 15:24) e está em contraste com a superficialidade da experiência da igreja, cf. v. 8. v. 21 . com vara (i.e., castigar ou repreender) [...] ou com amor...-. Contudo, as duas atitudes não são mutuamente excludentes, pois, como pai, Paulo conhece o significado da lição ensinada em He 12:4-58.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de I Coríntios Capítulo 4 do versículo 1 até o 5

    1Co 4:1, 1Co 4:2). Seu julgamento pertence somente ao Senhor (vs. 1Co 4:3, 1Co 4:4). Portanto, todo julgamento deve aguardar a Sua vinda (v. 1Co 4:5). Não haverá nenhum tribunal preliminar!


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de I Coríntios Capítulo 4 do versículo 1 até o 13
    1Co 4:1

    Ministros... e despenseiros (4.1). O pensamento do apóstolo passa de um aspecto do caso para outro. Depois de dizer que os ministros em si nada são, e que é tolice alguém se proclamar adepto de um mestre humano, passa a considerar que ele e Apolo são ministros de Cristo-o nome de Jesus dá-lhes uma posição que não deve ser subestimada. Emprega a metáfora da mordomia. O mordomo (ou despenseiro), tendo irrestrito acesso aos haveres de seu patrão, precisa ser honesto tanto quanto leal ao mesmo patrão (1). A única pessoa cuja apreciação o mordomo valoriza (ou teme) é o seu senhor-a mim mui pouco se me dá de ser julgado por vós... pois quem me julga é o Senhor (3-4). O mordomo nem sequer pode confiar no juízo que faz de si mesmo; pode não estar cônscio de suas próprias falhas (4). O conselho do apóstolo, portanto, aos cristãos é no sentido de desistirem de emitir juízo uns sobre os outros, deixando o exercício desse julgamento para Cristo, quando vier, e então cada um receberá o seu louvor da parte de Deus (5). É parte significativa do evangelho apresentado por Paulo o fato de o Senhor vir para julgar. Uma cláusula do Credo Niceno conserva-nos de sobreaviso com relação a esta verdade -"Creio... que Ele virá em glória, para julgar os vivos e os mortos".

    Deste modo o apóstolo enfatiza seu ensino concernente aos ministros cristãos. Todo o seu conceito repousa em Cristo, de quem eles são ministros. Todos os crentes pertencem a Cristo; os ministros foram instrumentos por meio dos quais creram (1Co 3:5).

    >1Co 4:6

    7. O EXEMPLO DOS APÓSTOLOS (1Co 4:6-46) -Apliquei a mim e a Apolo (6). Desde a primeira referência às várias divisões em 1Co 1:12, Paulo omitiu qualquer alusão a líderes, exceto ele mesmo e Apolo. De 1Co 16:12 podemos inferir que o assunto fora discutido com Apolo, e este, sem dúvida, concordou com a decisão de Paulo de usar os dois como ilustração de fragilidade humana, a fim de mostrar aos coríntios que não deviam ultrapassar o que estava escrito (6). Aí provavelmente se refere às Escrituras e significa que a opinião que fazemos do homem deve ser bíblica. Podíamos ainda entender daí que "na apreciação que fazemos dos homens não devemos ir além do que se acha escrito (isto é, manifesto) no caráter deles". Exaltando um (digamos Paulo) em detrimento de outro (como Apolo) incentivavam o orgulho deles, coríntios. A tolice de tal orgulho é evidenciada nos versos seguintes. Que tens tu que não tenhas recebido? (7). Este pensamento corta pela raiz toda vanglória.

    >1Co 4:8

    Já estais fartos.... (8). Paulo fala ironicamente. Tal vanglória de si mesmos como crentes não é compatível com a verdadeira espiritualidade. Oxalá reinásseis (8). E uma súplica fervorosa pelo advento do reino de Deus, que torna ainda mais vívida a descrição que adiante faz dos seus sofrimentos presentes. Espetáculo (9); é referência às disputas dos gladiadores na arena. Ele figura o mundo inteiro e até os anjos como espectadores, ao passo que os apóstolos, um grupinho fraco, são por fim introduzidos em cena para combaterem até à morte. Com certa ironia ele contrasta ainda mais as pretensões dos coríntios com a experiência atual dos apóstolos, que são desprezados e tratados como escravos. E nos afadigamos, trabalhando com as nossas próprias mãos (12). Veja-se At 18:2-3 e cfr. 1Ts 2:9 e 2Ts 3:8. Cfr. também 1Cr 9:18. (12). O apóstolo põe em prática o ensinamento de nosso Senhor no Sermão do Monte. Veja-se Mt 5:44. A atitude dos coríntios, na aparência, era muito diferente. Veja-se 1Co 6:7. Os termos lixo e escória, no vers. 13, trazem a idéia de sacrifício. Tamanha degradação Paulo pode querer dizer que é em favor dos outros. Toda esta passagem revela a profunda simpatia do apóstolo e seu grande interesse pelos cristãos coríntios.


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de I Coríntios Capítulo 4 do versículo 1 até o 21

    10. Os verdadeiros servos de Cristo (I Coríntios 4:1-5)

    Que um homem nos consideram dessa maneira, como servos de Cristo e administradores dos mistérios de Deus. Neste caso, além disso, se requer dos administradores que um ser encontrado fiel. Mas, para mim, é uma coisa muito pequena que eu deveria ser examinado por você, ou por qualquer tribunal humano; na verdade, eu nem sequer me examinar. Estou consciente de nada contra mim mesmo, mas eu não sou por este absolvido; mas quem me julga é o Senhor. Portanto, não ir em julgar antes do tempo, mas espere até que o Senhor venha o qual também trará à luz as coisas ocultas das trevas e manifestará os desígnios dos corações dos homens; e, em seguida, o louvor de cada homem virá para ele a partir de Deus. (4: 1-5)

    Um jogo popular jogado por muitos cristãos é a de pastores avaliando. Todos os tipos de critérios são utilizados para determinar quem são os mais bem-sucedido, o mais influente, o mais talentoso, o mais eficaz. Algumas revistas periodicamente fazer pesquisas e escrever relatórios extensos, ranking cuidadosamente os pastores por membros da igreja, a participação em cultos de adoração, tamanhos de pessoal da igreja e da escola dominical, graus académicos e honorários, livros e artigos escritos, o número de mensagens dadas em conferências e convenções , e assim por diante. Tão popular como essa prática pode ser, é extremamente ofensivo a Deus.
    Primeiro Coríntios 4:1-5 incide sobre a verdadeira natureza e marcas dos ministros de Deus. Ele estabelece as diretrizes básicas e padrões pelos quais os ministros são para ministrar e ser avaliados. Ele lida com o que a atitude da congregação para o ministro deve ser e que a atitude do ministro em direção a si mesmo deve ser. Em suma, ele coloca o ministro de Deus na perspectiva de Deus. Paulo deixa claro que a popularidade, a personalidade, graus, e os números não desempenham qualquer papel na perspectiva do Senhor e que eles devem desempenhar qualquer papel na nossa.

    O principal ponto de passagem aqui ainda refere-se às divisões sobre diferentes ministros. A mensagem é que os servos de Deus não deve ser classificado em tudo, por outras pessoas ou por elas próprias.Todos os que são fiéis a Escritura em sua pregação e vida devem ser tratados de forma igual. Onde há a sã doutrina e santidade pessoal não há justificativa para o ranking servos de Deus. (Rm 16:17 e 1Tm 5:20, no entanto, salientar que quando esses dois elementos essenciais estão faltando, deve haver avaliação e confronto.)

    Para nos ajudar a entender o propósito de Deus para Seus servos, Paulo dá três características do verdadeiro ministro, o verdadeiro servo de Cristo: a sua identidade, suas necessidades, e sua avaliação.

    A identidade do Ministro

    Que um homem nos consideram dessa maneira, como servos de Cristo e administradores dos mistérios de Deus. (4: 1)

    Nos remete para 03:22, indicando Paulo, Apolo, Cefas, e, por extensão, todos os outros "companheiros de trabalho" (conforme v. 9). Um homem é uma referência não específica que antes de tudo se aplica aos cristãos. Isto é, "Que todos os cristãos consideram-nos desta maneira . " Mas em um sentido mais amplo, pode também se referir aos incrédulos, não só a forma como o mundo deveria considerar os ministros de Deus, mas também a forma como a igreja deve retratar os ministros de Deus perante o mundo. Um incrédulo não pode entender as coisas de Deus, porque elas se discernem espiritualmente ou apreciado (2:14). Mas os cristãos não devem desfile padrões mundanos do ministério diante dos incrédulos mais do que deveriam desfile essas normas entre si. Não temos o direito de utilizar os critérios de tal mundanos como popularidade, personalidade, graus, e os números para fazer o evangelho parecer mais atraente. Não devemos tentar fazer o mundo ver mensageiros humildes de Deus como qualquer coisa, mas o que Ele ordenou que eles sejam: servos de Cristo e administradores dos mistérios de Deus .

    Servos de Cristo

    Servos ( hupēretēs ) significa, literalmente, "sob remadores", originalmente indicando os menores galeotes, os remos na camada inferior de um navio. Eles foram os mais servis, unenvied e desprezado escravos. Desde que o significado do termo veio a referir-se a seus subordinados, de qualquer tipo, para aqueles sob a autoridade do outro.

    Ministros cristãos são de primeira e acima de tudo servos de Cristo . Em tudo o que eles estão subordinados e sujeitos a Ele. Eles são chamados a servir os homens em nome de Cristo; mas eles não podem servir os homens, com razão, a menos que eles servem o seu Senhor, com razão. E eles não podem servir a Ele, com razão, a não ser que eles se vêem com razão: como Seus underslaves, Seus servos humildes.

    Para olhar em primeiro lugar para as necessidades dos homens é deixar os homens, bem como a falha do Senhor. Um ministro que se torna tão ocupado com aconselhamento e ajuda a sua congregação e da comunidade que ele gasta pouco tempo na Palavra é incapaz de satisfazer as necessidades mais profundas dessas pessoas, porque ele tem negligenciado o seu maior recurso para saber corretamente e atender de forma adequada a essas necessidades. Isso geralmente leva a comprometer a verdade de Deus por causa dos desejos das pessoas. Antes de tudo ele deve ser um servo de Jesus Cristo ", servindo ao Senhor com toda a humildade" (At 20:19). Então, e só então, é que ele pode melhor servir às pessoas.

    Paulo, apesar de um apóstolo, considerava-se um hupēretēs , um escravo galera, de seu Senhor, e ele queria que toda a gente a considerá-lo, e todos os ministros de Deus, como isso. Galeotes não estavam exaltados um acima do outro. Eles tinham uma classificação comum, o menor. Eles tinham o trabalho mais difícil, o castigo mais cruel, a menos apreciação, e, em geral, a existência mais desesperado de todos os escravos. Como Paulo já havia escrito: "O que é Apolo E o que é Paulo Servos [? diakonoi ] através de quem você acredita, assim como o Senhor deu a oportunidade de cada um "(3: 5). Um ministro de Cristo só pode ser útil como o Senhor dá a oportunidade e poder: "Por isso, nem o que planta nem o que rega é alguma coisa, mas Deus, que dá o crescimento" (3: 7).

    Lucas fala dos "servos [ hupēretēs ] da Palavra "que proferiu relatos de testemunhas oculares de ensino e ministério de Jesus (Lc 1:2.). Sua pregação do evangelho havia motivo para a vanglória ou elogios; ele só estava cumprindo seu dever, assim como seu Mestre havia ordenado (Lc 17:10). Ele não tinha sido idéia de Paulo mesmo a tornar-se um cristão, muito menos para pregar o evangelho. Antes que o Senhor confrontou abruptamente na estrada de Damasco, Paulo (então Saul) foi o mais distante possível de servir a Cristo (Atos 9:1-6).

    Em sua segunda carta a Corinto Paulo descreve em detalhes o que a vida de um ministro de Deus é como. Ele pode esperar aflição, sofrimento, angústia, espancamentos, prisões, tumultos, insônia e fome-bem como pureza, conhecimento, paciência, bondade, o Espírito Santo, o amor, a palavra da verdade, o poder de Deus, e as armas de justiça (II Coríntios 6:4-7.). Servo de Deus às vezes aparece como um enigma e um paradoxo:

    pela honra e por desonra, por má fama e boa fama; considerado como enganadores e ainda Verdadeiro; como desconhecido ainda bem conhecido, ainda morrendo eis que vivemos; como castigados ainda não condenados à morte, como entristecidos mas sempre alegres, como pobres mas enriquecendo a muitos, como nada tendo e possuindo tudo. (Vv. 8-10)

    O ministro de Deus não pode depender de sua aparência antes de outros homens. Suas opiniões variam e mudar, e nunca são confiáveis. A obediência do servo deve ser o de seu mestre sozinho, e seu desejo deve ser o de agradar seu mestre sozinho. Paulo procurou fazer somente aquilo que o Senhor o chamou para fazer. Seu chamado foi para pregar a Palavra de Deus (Cl 1:25), para levar a Palavra e dá-lo para fora. Em que ele era fiel.

    Os ministros de Deus não são chamados a ser criativo, mas obediente, não inovadora, mas fiel.

    Administradores dos mistérios de Deus

    Os ministros do evangelho são também administradores dos mistérios de Deus . O grego ( oikonomos ) para steward significa literalmente "gerente da casa," uma pessoa colocada no controle completo de um agregado familiar. O mordomo supervisionou a propriedade, os campos e vinhas, as finanças, a comida, e os outros agentes em nome de seu mestre.

    Pedro fala de todos os cristãos serem "bons administradores da multiforme graça de Deus" (1Pe 4:10), mas os ministros são mordomos de uma forma especialmente importante. O ministro "deve ser irrepreensível como despenseiro de Deus" (Tt 1:7,At 20:27). Aquilo que é rentável é "toda a Escritura" (2Tm 3:16). A razão por que muitos cristãos têm desnutrição espiritual é que muitos pregadores dispensar uma dieta desequilibrada da verdade bíblica. O que eles pregam pode ser bíblica, mas eles não anunciar o conselho completo, todo o propósito, de Deus.

    Alguns anos atrás eu li uma entrevista à revista de um certo pastor bem conhecido. A essência de sua declaração foi:
    Eu decidi que o púlpito não era para ser uma plataforma de ensino, mas um instrumento de terapia espiritual. Eu já não pregar sermões; I criar experiências. Eu não tenho tempo para escrever uma teologia sistemática para dar uma base teológica sólida para o que eu sei intuitivamente. O que eu acredito intuitivamente é certo. Todo sermão tem que começar com o coração. Se alguma vez você me ouvir pregar um sermão contra o adultério, você vai saber o que o meu problema. Se você já ouviu falar de mim pregar um sermão sobre a vinda de Jesus Cristo, você vai saber que é onde eu estou heartwise. Acontece que eu não estou preso a qualquer uma dessas áreas para que eu nunca pregou um sermão sobre qualquer um. Eu não poderia, em impressão ou em público negar o nascimento virginal de Cristo ou a ressurreição física de Jesus Cristo ou o retorno de Cristo. Mas quando eu tenho algo que eu não consigo entender, eu só não lidar com isso.

    Essa é a descrição de um ministério totalmente corrompida e perversa. Aqueles que ouvir que o homem não está ouvindo tudo o que Deus tem a dizer. Em vez de levar os homens a Deus, ele está em pé entre os homens e Deus. A Palavra de Deus é explícita sobre o adultério, o nascimento virginal de Jesus, e Sua segunda vinda. Os ministros de Deus não são necessários para compreender plenamente as verdades, mas a plena e fielmente proclamar-los. Caso contrário, eles serão "como muitos, falsificadores da palavra de Deus" (2Co 2:17), a venda de um evangelho barateado e uma Bíblia banalizado, feito mais palatável, removendo verdade essencial. A aceitação de uma mensagem tão huckstered pode ser condenável.

    "Portanto", disse Paulo, "uma vez que, tendo este ministério, ..., rejeitamos as coisas ocultas por causa da vergonha, não andando com astúcia ou adulterando a palavra de Deus" (2 Cor. 4: 1-2). O pregador ou professor que ignora certos textos da Escritura, ou torce-los a apoiar suas próprias idéias e programas, adultera a Palavra de Deus. Os cultos tentar apoiar suas falsas doutrinas usando textos bíblicos fora do contexto e com as interpretações que contradizem claramente outros textos. Mas a Bíblia não é um repositório de prooftexts para opinião dos homens é o repositório da verdade de Deus, que o ministro de Deus é um mordomo. Sua preocupação não deve ser para agradar seus ouvintes ou para distribuir seus próprios pontos de vista, mas para "ser diligente para apresentar [ele mesmo] a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade" (2Tm 2:15).

    Um ministro que não estuda a Palavra não pode ensinar corretamente a Palavra. Ele não pode lidar com precisão aquilo que ele não sabe. Sob seus cuidados, como Milton observou: "As ovelhas com fome olhar para cima, e não são alimentados."

    O requisito do Ministro

    Neste caso, além disso, se requer dos administradores que um ser encontrado fiel. (4: 2)

    De longe, a qualidade mais importante de um bom administrador é a fidelidade, confiança. Ele é encarregado de agregado familiar e as posses de seu mestre; e sem fidelidade ele vai arruinar ambos. Acima de tudo, Deus quer que Seus ministros, do servo Seus mordomos , para ser digno de confiança . Deus deseja que Seus ministros espirituais ser consistentemente obedientes à Sua Palavra, firme no seu compromisso de ser fiel. Ele não exige brilhantismo ou inteligência ou criatividade ou popularidade. Ele pode usar servidores com essas qualidades, mas apenas confiabilidade é absolutamente essencial. Ele é necessário .

    Paulo enviou Timóteo para ministrar aos Coríntios, porque aquele jovem era "amado e fiel" (1Co 4:17). Paulo sabia que ele estava completamente confiável para pregar e ensinar a Palavra de Deus. Ele não precisa se preocupar com Timoteo de adulterar o evangelho ou desistir em confusão. Ele foi fiel ao chamado de Deus, assim como o próprio Paulo, "pela misericórdia do Senhor [era] de confiança" (07:25).No livro de Colossenses Paulo menciona dois outros co-trabalhadores que estavam em aberto em confiabilidade. Epafras foi um "companheiro amado servo" e "um fiel servo de Cristo" (1: 7). Tychicus era um "irmão amado e fiel servo e companheiro servo no Senhor" (4: 7).

    Servanthood e mordomia são inseparáveis ​​da fidelidade. Um servo infiel ou um steward não confiável é uma auto-contradição. "Quem é o escravo fiel e sensata a quem o senhor pôs à frente da sua casa, para dar o sustento a seu tempo?" Perguntou Jesus. "Bem-aventurado aquele servo a quem seu senhor encontrar fazendo assim quando vem" (Mt 24:45-46.). Quando o Senhor voltar, a única exigência absoluta pelo que há de julgar os Seus servos é a fidelidade: foram eles fiéis ao mandamento de seu Senhor?

    Deus supre a Sua Palavra, o Seu Espírito, os dons, e Seu poder. Tudo o que o ministro pode fornecer é sua fidelidade em utilizar esses recursos. O trabalho é exigente, mas é basicamente simples: tomar a Palavra de Deus e alimentando-o com fidelidade ao seu povo de dispensação dos mistérios de Deus, proclamando as verdades ocultas que Ele fez conhecido. Não deve haver Gloria aqui, ficando um por cima do outro. O melhor que qualquer ministro pode ser é fiel, que está apenas cumprindo o requisito básico.

    A avaliação do ministro

    Mas, para mim, é uma coisa muito pequena que eu deveria ser examinado por você, ou por qualquer tribunal humano; na verdade, eu nem sequer me examinar. Estou consciente de nada contra mim mesmo, mas eu não sou por este absolvido; mas quem me julga é o Senhor. (4: 3-4)

    Paulo não estava se vangloriando ou colocando-se acima de outros ministros ou acima de qualquer outro cristão. O que ele disse sobre sua própria atitude em relação a si mesmo deve ser dito por cada ministro e cada cristão. Deve ser uma coisa muito pequena para qualquer um de nós quando o nosso ministério ou a nossa vida espiritual é criticado ou elogiado, seja por outros cristãos, por qualquer tribunal humano , ou qualquer outro dos tribunais do homem. Podemos beneficiar muito com o conselho de um amigo espiritual sábio, e às vezes até mesmo das críticas dos descrentes. Mas nenhum ser humano é qualificado para determinar a legitimidade, a qualidade ou a fidelidade do nosso trabalho para o Senhor. Nós não somos mesmo qualificado para determinar essas coisas por nós mesmos. Matéria do pecado exterior estão a ser julgados como 1 Timóteo 5: 19-21 indica. Mas para além da disciplina de pecar servos, podemos fazer nenhum juízo absolutamente precisos quanto à fidelidade de coração, mente e corpo de qualquer servo de Deus.

    Examinado e examinar são de anakrino , que significa "para investigar, questionar, avaliar." Isso não significa para determinar culpa ou inocência, como o Rei Tiago ("julgado, o juiz") sugere. tribunal Humano ( anthrōpinēs hēmeras ) literalmente significa "dia humano", isto é, um dia, em um tribunal humano. Nenhum ser humano, ou grupo de seres humanos, é qualificado para examinar e avaliar os servos de Deus. Nenhum cristão, e, neste contexto, especialmente os ministros de Deus, deve estar preocupado com tal avaliação. Só Deus sabe a verdade.

    Avaliação dos Outros

    Nós não deve ser ofendido quando as pessoas nos criticam, ou mostrar falsa modéstia quando nos elogiam. Devemos simplesmente dizer com Paulo: "Mas todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados na mesma imagem de glória em glória" (2Co 3:18). Nosso foco está em nosso Senhor Jesus Cristo. Sabemos que estamos sendo transformados à Sua imagem, porque Ele diz que somos, e não por causa do que podemos ver ou o que os outros podem ver.

    Um ministro de cuidar de Cristo não pode ser insensível aos sentimentos, necessidades e opiniões do seu povo. Ele não deveria tentar ser. Uma palavra sincera de agradecimento depois de um sermão é encorajador, e reflete a preocupação espiritual e crescimento na vida do ouvinte. A palavra de crítica útil pode ser um corretivo necessário e até mesmo uma bênção. Mas nenhum ministro pode permanecer fiel à sua vocação, se ele permite que sua congregação, ou quaisquer outros seres humanos, decidir como verdadeiro seus motivos são ou se ele está trabalhando dentro da vontade do Senhor. Porque o seu conhecimento e compreensão dos fatos são imperfeitos, suas críticas e elogios são imperfeitos. Em humildade e amor, ministro de Deus não deve permitir-se preocupam com avaliações do seu ministério de outras pessoas.

    Sua Própria de Avaliação

    Ele também não deve permitir-se preocupam com a sua própria avaliação de seu ministério. Todos nós somos naturalmente inclinados a construir-nos em nossas próprias mentes. Nós todos olhamos em espelhos de cor de rosa. Mesmo quando nos colocamos para baixo, especialmente na frente dos outros, que muitas vezes são simplesmente apelando para o reconhecimento e elogio. O ministro maduro não confia em seu próprio julgamento em tais coisas mais do que ele confia no julgamento dos outros. Ele concorda com Paulo que a sua própria avaliação pode ser tão confiável quanto o de qualquer outra pessoa.
    Introspecção espiritual é perigosa. Pecado conhecido deve ser enfrentado e confessou, e as deficiências conhecidas estão a ser rezou sobre e trabalhado por melhorias. Mas nenhum cristão, não importa o quão avançados na fé, é capaz de avaliar corretamente a sua própria vida espiritual. Antes de conhecê-lo, vamos ser nós mesmos escalão, classificando-nos e descobrir que uma grande parte do tempo está sendo gasto em pensar em nada a não ser nós mesmos. O preconceito em nosso próprio favor e a tendência da carne em direção à auto-justificação fazer deste um projeto perigoso.
    Paulo sabia de nenhum pecado grave ou deficiência em sua própria vida. Estou consciente de nada contra mim mesmo (conforme 2Co 1:12). Mas ele sabia que podia estar errado nessa avaliação; mesmo como um apóstolo que ele poderia estar errado sobre seu próprio coração. Ele, também, necessário lembrar-se de tomar cuidado quando ele se levantou, para que ele não deve cair (1Co 10:12). Então ele continuou explicando ao Corinthians, mas não estou por esta absolvido . Mas isso não o deixou importa tanto. Ele não estava orgulhoso de que ele sabia de nada de errado, e ele não se preocupe, pois ele poderia ser confundido. Sua própria avaliação, favorável ou desfavorável, não fez diferença.

    A única avaliação que faz a diferença é o Senhor. O que me examina é o Senhor . Somente Seu exame conta. Paulo tinha seguido o conselho longo ele deu a Timóteo: "Procura apresentar-te a Deus aprovado" (2Tm 2:15.). Ele não estava preocupado com a apresentar-se para os outros, para aprovação, ou até para si mesmo, para aprovação, mas apenas para o seu Senhor.

    Um ministro serve o seu povo espiritualmente somente quando ele é um servo fiel de Cristo e dispensador dos mistérios de Deus. E só Deus é o juiz do verdadeiro valor espiritual desse serviço.

    Avaliação de Deus

    Portanto, não ir em julgar antes do tempo, mas espere até que o Senhor venha o qual também trará à luz as coisas ocultas das trevas e manifestará os desígnios dos corações dos homens, e, em seguida, o louvor de cada homem virá-lo de Deus. (4: 5)

    Deus tem um dia planejado quando Ele também trará à luz as coisas ocultas das trevas e manifestará os desígnios dos corações dos homens . Essas duas frases referem-se as atitudes do homem interior, que só Deus pode ver. Julgamento final de todos os tipos, incluindo a avaliação dos ministérios dos seus servos, será por ele e em seu tempo. O povo de Deus, incluindo-se os ministros, não tem nenhum negócio julgamento passagem antes [que] tempo . Vemos apenas o exterior, o visível, e não é possível saber o que está escondido nos recônditos da alma.

    Porque Paulo fala aqui de louvor de cada homem , eu não acredito que as coisas escondidas na escuridão se refere a pecados ou qualquer coisa mal, mas simplesmente as coisas atualmente desconhecida para nós. A passagem enfatiza que todo crente terá louvor, não importa o que as suas obras e os motivos, porque "Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus" (Rm 8:1). Esse motivo deve determinar tudo o que pensamos e fazemos.

    É bom quando irmãos cristãos pode falar bem de nós sinceramente. É bom quando a nossa própria consciência não nos acusar. Mas vai ser maravilhoso além da descrição se, naquele dia, nosso Senhor pode dizer de nós, "Muito bem, servo bom e fiel".
    O propósito de Paulo aqui é mostrar que, porque todos os ministros não são mais do que funcionários e administradores, porque nem nós nem eles podem avaliar corretamente o valor e mérito do seu ministério, e porque só Deus pode e vai dar o valor correto em um futuro dia acerto de contas , não é apenas destrutiva, mas ridículo para causar divisões na igreja por discutindo sobre quem é o servo mais honrado.

    11. A presunção e a Humildade (I Coríntios 4:6-13)

    Ora, estas coisas, porém, irmãos, tenho aplicado figurativa para mim ea Apolo, por amor de vós, para que em nós que você pode aprender a não ultrapassar o que está escrito, a fim de que nenhum de vocês pode se tornar arrogante em favor de um contra o outro. Para quem você considera como superior? E o que você tem que você não recebeu? Mas se você se o recebeste, por que te glorias, como se não tivesse recebido? Você já está cheio, você já se tornou rico, você se tornaram reis sem nós; e eu gostaria de fato que você tinha se tornado reis para que também nós viéssemos a reinar convosco. Pois, eu acho que Deus tem exibido nos apóstolos último de todos, que os homens condenados à morte; porque nos tornamos espetáculo ao mundo, tanto aos anjos e aos homens. Nós somos loucos por amor de Cristo, mas é prudente em Cristo; somos fracos, mas você é forte; você é distinto, mas estamos sem honra. Para esta presente hora estamos ambos com fome e sede, e estão mal vestidos, e são tratados aproximAdãoente, e são sem-teto; e nós labuta, trabalhando com nossas próprias mãos; quando somos injuriados, bendizemos; quando somos perseguidos, suportamos; quando caluniados, tentamos conciliar; nós nos tornamos como a escória do mundo, a escória de todas as coisas, até agora (4: 6-13)

    Quando Abraão estava intercedendo a Deus em nome de Sodoma ele disse: "Ora, eis que eu me aventurei a falar ao Senhor, embora eu sou pó e na cinza" (Gn 18:27). Quando Jacó estava com medo de que Esaú estava prestes a atacá-lo, ele orou: "Eu sou indigno de toda a benignidade e de toda a fidelidade que tens demonstrado que o teu servo" (Gn 32:10). Quando Deus ordenou a Moisés que ir até Faraó e exigir a libertação dos israelitas, Moisés respondeu: "Quem sou eu, que eu deveria ir a Faraó, e que eu deveria trazer os filhos de Israel do Egito?" (Ex 3:11). De forma semelhante Gideon respondeu ao chamado de Deus para libertar o seu povo dos midianitas: "Ó Senhor, como posso libertar Israel: Eis que a minha família é a menos em Manassés, e eu sou o mais novo na casa de meu pai" (Jz 6:15). No dia anterior, João havia dito as multidões, "Eu vos batizo com água, mas no meio de vós está um a quem você não sabe é aquele que vem depois de mim, a tanga de cuja sandália eu não sou digno de desatar." (João 1:26-27). Mesmo auto-confiante Pedro, depois de testemunhar o milagre da grande captura de peixe ", prostrou-se aos pés de Jesus, dizendo:" Apartai-vos de mim, porque sou um homem pecador, Senhor! '"(Lc 5:8), reconhecendo que "nós [não] são adequados em nós mesmos para considerar alguma coisa, como de nós mesmos, mas a nossa capacidade vem de Deus" (2Co 3:5). Jesus mesmo falou de si mesmo como "manso e humilde de coração" (Mt 11:29).

    Os cristãos de Corinto, no entanto, não tinha aprendido que a virtude, não de santos do Antigo Testamento ou a partir de Paulo ou mesmo do próprio Senhor. Paulo enfrenta o problema, contrastando o pecado de seu próprio conceito com o exemplo de humildade dos apóstolos.

    Presunção O Corinthians '

    Ora, estas coisas, porém, irmãos, tenho aplicado figurativa para mim ea Apolo, por amor de vós, para que em nós que você pode aprender a não ultrapassar o que está escrito, a fim de que nenhum de vocês pode se tornar arrogante em favor de um contra o outro. Para quem você considera como superior? E o que você tem que você não recebeu? Mas se você se o recebeste, por que te glorias, como se não tivesse recebido? Você já está cheio, você já se tornou rico, você se tornaram reis sem nós; e eu gostaria de fato que você tinha se tornado reis para que também nós viéssemos a reinar convosco. (4: 6-8)

    Os coríntios estavam orgulhosos e prepotente. A causa de sua factionalism— com algum Paulo alegando, alguns Apolo, e alguns Cephas (1:12; 3: 4,
    22) —basically era orgulho. Eles estavam orgulhosos de sua sabedoria humana e orgulhosa de seus líderes humanos. Foi essa mundana, orgulho carnal que causou graves divisões que atormentavam a igreja. Esses próprios líderes eram piedosos servos e humildes do Senhor, e os Corinthians teve muitos motivos para ser gratos por ele ter enviado-los tais homens. Mas, em vez de ser grato eles estavam orgulhosos.
    Durante a maior parte da carta, até agora, Paulo tinha sido ensinando-os a não exaltar a sabedoria humana e os líderes humanos. Ora, estas coisas, porém, irmãos, tenho aplicado figurativa para mim ea Apolo, por amor de vós. Essas coisas refere-se aos números de agricultores (3 (3: 10-15), e servos-stewards (4: 1-5), que se referem àqueles que ministram para o Senhor Paulo diz a seus coríntias. irmãosque ele aplicou estas . figuras de linguagem e analogias para si mesmo e Apolo Sua razão é começar a ensinar-lhes que não se exaltar, seja : que em nós que você pode aprender a não ultrapassar o que está escrito, a fim de que nenhum de vocês pode se tornar arrogante Paulo. ( eu mesmo ) e Apolo tinha sido dado como ilustrações do que verdadeiros ministros deve ser: servos humildes e comissários de bordo (4:
    1) Servos são fiéis e manso, não orgulhoso; stewards são confiáveis ​​e submisso, não arrogante Nem é que todo o cristão.. ser.

    Servos fiéis de Deus deve receber a honra eo respeito. Nós somos a "apreciar aqueles que trabalham entre [nós], e os intendentes [us] no Senhor e dar [us] instrução" (1Ts 5:12), e anciãos fiéis devem "ser considerados dignos de dupla honra, especialmente os que labutam na pregação e ensino "(1Tm 5:17). Mas eles devem ser válida somente dentro desses limites das Escrituras. Respeito piedoso transforma em exaltação ímpios quando eu exceder o que está escrito . Quando gratidão amorosa e lealdade legítimo estão contaminados com orgulho e vaidade, a igreja de Cristo é fraturado e enfraquecido. O que Deus quer como um meio de unidade Satanás se transforma em um meio de divisão.

    O Corinthians tinha ido muito além da relação das escrituras para os ministros e tinha desenvolvido facções que eram virtualmente seitas. Como é frequentemente o caso, os líderes foram exaltados para os seguidores do "próprio bem, e não para os líderes 'saquês. Os líderes não eram uma festa para sua glorificação, mas foram simplesmente usada como um ponto focal para o próprio orgulho do Corinthians. Na verdade, o exemplo humilde de seus líderes foi rejeitado; assim, Paulo teve de lembrá-los de sua própria humildade e que, de Apolo. As facções deu ao Corinthians um meio para se tornar arrogante em favor de um contra o outro .

    Quando os israelitas estavam sendo libertados do Egito, Moisés foi claramente o líder. Moisés havia se diante de Faraó e exigiu a libertação de seu povo. Através de Moisés, o Senhor tinha realizado grandes milagres que finalmente convenceu Faraó para deixá-los ir. Moisés era o chefe incontestável do seu povo. Depois que o Senhor enviou uma unção especial do seu Espírito sobre setenta dos anciãos, dois deles, Eldad e Medad, continuou a profetizar no acampamento depois que os outros tinham parado. Quando Moisés foi dito que eles estavam fazendo, seu jovem assistente, Josué, ficou irritado e disse: "Moisés, meu senhor, contê-los. ' Moisés, porém, lhe disse: "Você está com ciúmes por causa de mim Quem dera que todo o povo do Senhor fosse profeta, que o Senhor pusesse o seu espírito sobre ele! '" (Num. 11: 28-29). A lealdade de Josué a Moisés foi extraviado. Lealdade equivocada, mesmo a homens fiéis de Deus, inevitavelmente traz hostilidade a outros dos servos de Deus. Ela provoca inveja, competição, e divisão.

    Moisés não exaltar-se e não deixe que os outros exaltá-lo. Essa foi a atitude de Paulo e Apolo. "Se nós, como apóstolos e ministros de Deus, se recusam a nos exaltar ou ser exaltado por você ou qualquer outra pessoa", Paulo estava dizendo aos coríntios, "o que razão você tem para exaltar a si mesmos?" (Uma comparação interessante para este texto pode ser feita a partir de 14: At. 8-18)

    O motivo foi a arrogância. Arrogante ( phusioō ) significa literalmente "inchar ( KJV ), encha, explodir. " O termo foi usado metaforicamente para indicar o orgulho, que está tendo uma visão inflada de si mesmo. Paulo usa essa palavra quatro vezes para descrever os crentes de Corinto (ver também 4:18, 19; 5:
    2) e três outras vezes para avisá-los contra o orgulho (8: 1; 13 4:2 Cor 0:20.). O significado de orgulho, basicamente, é "Eu sou para mim." Quando todo mundo está puxando em primeiro lugar para si mesmo, companheirismo e harmonia são dilacerados no processo.

    Um pecado intimamente relacionado é vanglória. Orgulho deve gabar, mas que não é mais desculpável do que ser arrogante é. Por que te glorias? perguntou Paulo. Na verdade, ele fez a pergunta em três partes. Em primeiro lugar, para que você considera como superior? "Por que", diz ele, "você acha que você está acima de outros crentes na igreja? Por que você acha que o seu grupo é melhor do que qualquer outro? Você são feitas do mesmo material que eles são e foram redimidos pelo mesmo Senhor. Você não é melhor. Você não tem nada para se orgulhar de ".

    Segundo ele pergunta: E o que você tem que você não recebeu? Que alguém tem que, de uma forma ou de outra, não foi dado a ele? Nós não nos dar a vida, a comida e cuidados e proteção tivemos como bebês, uma educação, talentos, o país em que nascemos em, a oportunidade de ganhar a vida, o IQ nós temos, ou qualquer outra coisa. Não importa o quanto a gente pode ter estudado na escola e trabalhou no nosso negócio ou profissão, não teríamos nada a não ser o que o Senhor e muitos outros, pela sua mão providencial, nos deram.

    Os cristãos têm sido dado ainda mais. Nós temos a salvação, a vida eterna, a presença de Deus dentro de nós, a Sua Palavra, Seus dons espirituais, Seu amor, e inúmeras outras bênçãos para que nós temos feito nada e não pode fazer nada. Todos esses são dons da graça de Deus. Não temos absolutamente nenhuma coisa boa que nós não receber (conforme Jc 1:17; 13 29:16'>113 29:16'> Crônicas 29: 11-16.). O que qualquer pessoa tem que se vangloriar?

    Se tivermos um bom pastor, Deus lhe deu para nós. Se temos bons pais, Deus lhes deu para nós. Se vivemos em um país bom, Deus deu para nós. Se temos uma boa idéia ou talento criativo Deus deu para nós. Nós não temos nenhuma razão para se orgulhar tanto em pessoas ou bens. Não só os ministros, mas todos os cristãos, mas são mordomos de Deus. Tudo o que temos é por empréstimo do Senhor, que nos foi confiado por um tempo para usar em servi-Lo.
    A terceira questão decorre logicamente. Mas se você se o recebeste, por que te glorias, como se não tivesse recebido? Em outras palavras, se eles possuíam apenas o que alguém lhes tinha dado, por que eles foram ostentando como se tivessem criado o coisas em si, ou lhes valeu? Toda a base da sua jactância não era nada mais do que uma invenção de seu orgulho. Nada é mais auto-enganador do que o orgulho. Estamos inclinados a acreditar em quase tudo sobre nós mesmos se é favorável.

    Mas Paulo não permitiria que o Corinthians para permanecer auto-enganados. Ele arrancada todas as desculpas e derrubou todas as defesas. Ele os amava demais para permitir que Satanás assim enganar e abusar deles. O apóstolo estava tão preocupado e tão determinado que eles iriam compreender a gravidade do seu pecado, que ele levou para casa o seu ponto de sarcasmo incisiva:

    Você já está cheio, você já se tornou rico, você se tornaram reis sem nós; e eu gostaria de fato que você tinha se tornado reis para que também nós viéssemos a reinar convosco. (4: 8)

    Para desmascarar sua presunção ele amontoa em louvor fingida. Ele diz que os crentes de Corinto são grandes e maravilhoso. Eles estão saciados com todas as coisas boas; eles são ricos; eles são reais. Eles tinham tudo. Eles haviam chegado. Exceto para o contexto, o Corinthians provavelmente teria tomado as palavras de Paulo no versículo 8, pelo valor de face. Isso é exatamente o que eles pensavam de si mesmos. Como está em Laodicéia, eles se consideravam ser rico e não precisa de nada. Também como Laodicéia, no entanto, eles foram realmente "miserável e miserável, pobre, cego e nu" (Ap 3:17).

    Eles eram auto-satisfeito, e, portanto, estavam em falta da bênção e satisfação daqueles que "têm fome e sede de justiça" (Mt 5:6), pois, em suas próprias mentes, eles tinham obtido. Eles já se consideravam ser reinante, como se sua própria Millennium tinha começado. Vocês se tornaram reis sem nós . Continuando o sarcasmo, Paulo sugeriu que eles tinham recebido as suas coroas de Cristo sem ( Choris , "sem a agência de"; conforme Jo 1:3)

    A vida de discipulado é a vida de servidão, ea vida de servidão é a vida de humildade, uma vida que tão intimida o mundo que está em perigo de morte (conforme Jo 10:2). Mas quando eles ministravam na terra fizeram nada, mas regra. Eles se tornaram um espetáculo ao mundo, tanto aos anjos e aos homens . Eles foram ridicularizados, cuspido, preso, espancado, escarnecido, um geralmente tratados como criminosos.Em seguida, eles foram pela última vez; mas na vinda do reino de Cristo, eles serão os primeiros.

    Tolos

    Renovando o sarcasmo, Paulo diz: Nós somos loucos por amor de Cristo, mas é prudente em Cristo; somos fracos, mas você é forte; você é distinto, mas estamos sem honra . "Você ainda pensa realmente do evangelho como tolos e de seus ministros como tolo. Você tem vergonha de ser servo de Cristo. Você quer glória, honra e reconhecimento do mundo." O Corinthians ainda amava a sabedoria humana. Eles ainda estavam tentados a olhar para pregadores do evangelho como tagarelas, assim como os filósofos atenienses tinham feito (At 17:18). Eles não podiam suportar a ser loucos por amor de Cristo , e se consideravam prudente , forte e distinto .

    Sofrem

    Os apóstolos não apenas eram espetáculos e tolos, mas quem sofre por amor de Cristo. Para esta presente hora estamos ambos com fome e sede, e estão mal vestidos, e são tratados mais ou menos, e estão desabrigadas . Eles viviam em níveis mais baixos da sociedade. Enquanto os crentes de Corinto viviam como reis, os apóstolos estavam vivendo como escravos. Os apóstolos tinham vindo a conhecer em primeira mão o significado das palavras de Jesus: "As raposas têm covis, e as aves do céu têm ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça" (Mt 8:20)..

    Em sua segunda carta aos Coríntios, Paulo catalogado seus sofrimentos no ministério:

    I [era] em muito mais trabalho, muito mais em prisões; em açoites, sem número, muitas vezes em perigo de morte. Cinco limes que recebi dos judeus uma quarentena de açoites. Três cais fui açoitado com varas, uma vez fui apedrejado, três vezes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no abismo. Eu estive em deslocações frequentes, em perigos de rios, perigos de salteadores, perigos dos meus compatriotas, perigos dos gentios, perigos na cidade, perigos no deserto, perigos no mar, perigos entre falsos irmãos; Estive em trabalho de parto e fadigas, muitas noites sem dormir, em fome e sede, muitas vezes sem comida, frio e nudez. Além de tais coisas externas, existe a pressão diária em cima de mim de preocupação para todas as igrejas. (2 Cor. 11: 23-28)

    Paulo também envolvida em labuta ( kopiaō , "para trabalhar para o ponto de exaustão") com suas próprias mãos , um tipo de trabalho considerado pelos gregos para ser abaixo de sua dignidade. O trabalho manual era para escravos. Mas Paulo não se envergonhava de qualquer tipo de tratamento suportou por Seu Senhor ou de qualquer tipo de trabalho precisa ser feito para o seu Senhor (conforme At 18:3; 1Ts 2:91Ts 2:9). Ele se ressente de estar sob a luz da verdade. Satanás é o deus deste mundo e do rei das trevas. Seu reino não pode suportar a luz do evangelho e irá perseguir e destruir, se possível, aqueles que ficam para ele e viver nele. O mundo vai tentar vasculhar fora e jogar fora qualquer um que proclama a Palavra.

    Nós não somos escória e os resíduos aos olhos de Deus, mas nós somos, no entanto, serventes e mordomos. Por conseguinte, nem aos olhos do mundo, nem aos olhos de Deus que nós temos razão para se orgulhar em nós mesmos. Aquilo que o Senhor ama nos seus servos, e que acabará por levá-los recompensa e glória é um espírito humilde e obediente. "Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de Deus, para que Ele vos exalte no tempo devido" (1Pe 5:6 )

    Não escrevo estas coisas para vos envergonhar, mas para vos admoestar, como a filhos meus amados. Porque, se você tivesse inúmeros tutores em Cristo, ainda que você não teria muitos pais; pois em Cristo Jesus me tornei seu pai através do evangelho. Exorto-vos, portanto, que sejais meus imitadores. Por esta razão, enviou para você Timóteo, que é meu filho amado, e fiel no Senhor, e ele vos fará lembrar de meus caminhos que estão em Cristo, assim como toda parte eu ensino em cada igreja. Agora, alguns tornaram-se arrogantes, como se eu não estavam vindo para você. Mas eu vou chegar até você em breve, se o Senhor quiser, e eu vou descobrir, e não as palavras daqueles que são arrogantes, mas seu poder.Porque o reino de Deus não consiste em palavras, mas em poder. O que você deseja? Irei ter convosco com vara ou com amor e espírito de mansidão? ( 4: 14-21 )

    Nesta epístola, Paulo descreveu o professor e líder espiritual como um servo ( 3: 5 ), um fazendeiro ( 3: 6 ), colega de trabalho de Deus ( 3: 9 ), um construtor ( 03:10 ), um escravo galley (" servo ", 4: 1 ), e um comissário de bordo ( 4: 1 ). Ele agora descreve-o como um pai espiritual, utilizando-se como o exemplo.

    O apóstolo tem sido severo, até mesmo ao ponto de sarcasmo ( 4: 8-10 ), em repreender os pecados do Corinthians. Agora, ele diz-lhes por que ele foi tão dura: ele ama-los como um pai ama seus filhos. Ele não podia suportar para que possam ser se afastar da Palavra de Deus e à plenitude da vida cristã. Ele era o seu pai espiritual e, portanto, duplamente responsável por seu bem-estar espiritual. Ele podia dizer com João, "Não tenho maior alegria do que esta, para ouvir os meus filhos andam na verdade" ( 3Jo 1:4. ; Fp 1:23-27. ).

    Em I Coríntios 4:14-21 Paulo apresenta por implicação e padrão seis características de um pai espiritual fiéis: ele adverte, amores, gera, dá um exemplo, ensina e disciplinas. Ele não rotular especificamente essas características ou dar-lhes em ordem cronológica ou por ordem de importância. Eles estão implícitas no que ele diz, e ilustram as várias maneiras em que um pai fiel é responsável por seus filhos. Eles são elementos necessários em uma relação de discipulado eficaz.

    Ele admoesta

    Não escrevo estas coisas para vos envergonhar, mas para vos admoestar. ( 4:14 a)

    Paulo não estava sendo duro em sua correção, a fim de vergonha o Corinthians, para fazê-los se encolher e se esconder. Eles tinham muito do que se envergonhar, e se eles levaram as palavras do apóstolo ao coração que não poderia ter ajudado a ter vergonha. Mas não era o propósito final de Paulo para envergonhá-los. Ele iria deixar isso para as suas próprias consciências. Seu propósito era admoestá -los, exortá-los, em juízo com que eles se arrependam e corrigir seus caminhos. Ele não queria destruí-los, mas para recuperá-los.

    É possível que um pai para corrigir uma criança de uma forma que derruba um pouco do que se acumula. Em Efésios Paulo adverte: "Pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor" ( Ef 6:4 ).

    Falha de admoestar filhos espirituais pode ser tão trágico. Se nós temos responsabilidade espiritual em detrimento de outro crente, especialmente se nós o trouxemos para o Senhor, haverá momentos em quedeve admoestar. Como um pai espiritual devemos amorosamente criticar crenças erradas ou comportamento errado com o propósito de trazer correção e mudança (ver Matt. 18: 15-20 ; 1Ts 5:141Ts 5:14. ). Não devemos intimidar ou humilhar ou juiz auto-retidão. Um pai amoroso não fazer essas coisas. Mas um pai amoroso sempre admoestar, repreenda, corrija, e até mesmo a disciplina quando necessário Ele vai fazer o que ele tem de que é certo e apropriado para o bem-estar de seus filhos. A ferramenta para isso é a Palavra de Deus, como indicado na 2 Timóteo 3: 16-17 .

    "Vocês são testemunhas", Paulo disse aos tessalonicenses ", e por isso é Deus, como devoção e retidão e irrepreensivelmente nos portamos para convosco crentes, basta que você saiba como estávamos exortando e incentivando e implorando cada um de vocês como um pai seria sua os próprios filhos, de modo que você pode andar de uma maneira digna de Deus, que vos chama para o seu reino e glória "( I Tessalonicenses 2:10-12. ).

    Ele ama

    como meus filhos amados. ( 04:14 b)

    Paulo se referiu ao Corinthians como seus irmãos várias vezes ( 1:10 ; 2: 1 ; 3: 1 ), mas agora ele os chama seus filhos, o que representa uma relação ainda mais íntima. Eles não são apenas as crianças, masamados filhos , especialmente caros ao seu pai espiritual. É evidente a partir do que Paulo vem dizendo a eles que eles não eram obedientes, moralmente correta, doutrinariamente som, ou madura. Mas eles eram amados.

    Amado é do verbo Ágape , que se refere ao tipo mais forte de amor, o amor mais profundo. É mais do que o amor fraternal ( philia ), uma terna afeição. É um amor que é determinada e intencional, tendo o objectivo de servir o objeto de amor.

    Alguns anos mais tarde, Paulo voltou a falar de seu grande amor para o Corinthians: "Eu não vou ser um fardo para você, porque não busco o que é seu, mas você, porque as crianças não são responsáveis ​​por salvar-se de seus pais, mas os pais . para os seus filhos E eu vou muito boa vontade gastarei, e ele gasta para as vossas almas "( II Coríntios 12:14-15. ). O Corinthians pouco fez para merecer o amor de Paulo, mas eles tiveram que na medida certa. Seu amor por eles deu tudo e não pediu nada. Foi abnegado, de longo alcance, e duradoura.

    Um pai amoroso quer entender seus filhos o mais profundamente possível. Ele quer saber onde se machucar para que ele possa ajudar a curar. Ele quer saber quando eles estão com medo de que ele possa ajudar a dissipar seus temores. Ele quer saber onde eles são fracos para que ele possa ajudar a fortalecê-los. Ele quer saber as suas necessidades para que ele possa ajudar a encontrá-los. Paulo amava o Corinthians dessa maneira. Ele os amava, compreender a sua situação e as suas necessidades.

    Um pai amoroso é suave. Jesus foi "manso e humilde de coração" ( Mt 11:29. ), e Paulo procurou tratar o Corinthians com "mansidão e benignidade de Cristo" ( 2Co 10:1. ).

    Um pai amoroso também é intensa. Quando aqueles que amamos está em perigo, não podemos deixar de tornar-se preocupado. Quando nossos filhos eram pequenos eu me preocupava com a sua correndo para a rua. Então, dei uma palestra e explicou sobre os perigos de ser atropelado por um carro. Eu, às vezes acorda no meio da noite com uma sacudida, depois de ter sonhado com uma das crianças que estão sendo atropelado. O amor não pode deixar de sentir intensa preocupação e ficando animado, às vezes. Quanto mais os nossos entes queridos estão ameaçadas e em perigo, o mais intenso o nosso amor se torna. Devemos ter o mesmo tipo de preocupação para os nossos entes queridos espirituais, nossos filhos no Senhor. O testemunho de Paulo aos anciãos de Éfeso era que ele entre lágrimas admoestados "noite e dia por um período de três anos," por amor a seus filhos na fé ( At 20:31 ).

    Ele cria o

    Porque, se você tivesse inúmeros tutores em Cristo, ainda que você não teria muitos pais; pois em Cristo Jesus me tornei seu pai através do evangelho. ( 04:15 )

    Como já mencionado, Paulo não está discutindo a paternidade espiritual em ordem cronológica. Como na paternidade natural, a procriação deve ocorrer antes que possa haver amor ou admoestação. A criança deve nascer antes que ele possa ser cuidada e treinado.
    Paulo aqui ilustra a singularidade da paternidade. Nenhuma criança pode ter mais de um pai natural. No reino espiritual, bem como, o Corinthians teve inúmeras tutores em Cristo, mas apenas um espiritualpai . Paulo foi o pai espiritual da maioria deles. É importante notar aqui que ele não está dizendo que ele era a fonte da vida espiritual (cf. Mt 23:9. ; Gl 4:12 ), mas também como seus filhos ( 4:19 ). Paulo chamado Timoteo seu "verdadeiro filho na fé" ( 1Tm 1:2 ).

    Mas o Senhor também optou por usar humanos como suas testemunhas ( At 1:8. ). Jesus nos mandou Oração para "o Senhor da messe que envie trabalhadores para a sua messe" ( Mt 9:38 ). O fruto da colheita está inteiramente nas mãos do Senhor, mas Ele nos chamou para sermos seus colaboradores nas suas áreas. Charles Hodge disse: "Pois, embora multidões são convertidos pelo Espírito através da Palavra, sem qualquer intervenção ministerial, assim como molas de grãos aqui e ali, sem um lavrador, no entanto, é o decreto de Deus que a colheita de almas deve ser recolhida por trabalhadores designado para o efeito. "

    Colheitadeiras de Deus se tornam os pais espirituais daqueles que "colher" para o Senhor.

    Ele dá o exemplo

    Exorto-vos, portanto, que sejais meus imitadores. Por esta razão, enviou para você Timóteo, que é meu filho amado, e fiel no Senhor, e ele vos fará lembrar de meus caminhos que estão em Cristo. ( 4: 16-17 a)

    Sem um bom exemplo, o ensino de um pai não pode ser eficaz. Um pai espiritual deve dar o exemplo para seus filhos espirituais, como Paulo teve o cuidado de fazer. Com confiança, mas sem se gabar, ele poderia dizer, que sejais meus imitadores . Ele não só conseguiu dizer: "Faça o que eu digo", mas também, "Faça o que eu faço." O termo grego é equivalente a nossa palavra mímico (cf. Mt 23:3 ), em parte, pelo menos, porque essa é uma boa evidência de que ele próprio é piedoso. Discipulado é mais do que ensinar princípios corretos; ele também está vivendo esses princípios antes as que estão sendo discipulado (cf. 1Tm 4:12 ).

    Paulo foi tão bem sucedido como um discipulador que ele poderia confiar seu discipulado para aqueles que ele tinha discipulado. Por esta razão eu enviou a você Timóteo, que é meu filho amado, e fiel no Senhor, e ele vos fará lembrar de meus caminhos que são em Cristo . Por esta razão refere-se ao objetivo de tornar os imitadores Corinthians de Paulo. Para conseguir que ele enviou Timóteo. Que pensamento! Timóteo era tão parecido com Paulo que ele poderia ser enviado como um modelo de Pauline. O apóstolo tinha feito um trabalho tão completo como um pai espiritual a Timóteo que ele poderia enviar Timóteo para continuar discipular o Corinthians em seu nome. Ele era uma réplica. Essa é a epítome da criação dos filhos espirituais: ser capaz de enviá-los para trabalhar em nosso lugar. Quando estamos de Cristo, aqueles que nós discípulo será mais provável que se torne semelhante a Cristo e ser capaz de ajudar os outros a se tornar semelhantes a Cristo. Isto, obviamente, fornece um potencial grande multiplicação do ministério. Paulo amava Timoteo e elogiou-o como um filho fiel, que traria de volta à mente o padrão de vida semelhante à de Cristo de Paulo, porque ele também era o seu próprio padrão de vida.

    Ele ensina

    assim como toda parte eu ensino em cada igreja. ( 04:17 b)

    Não podemos acreditar verdades que não conhecemos ou princípios vivos que nunca ouviu falar. Uma parte importante do discipulado é o ensino da Palavra de Deus, dizendo e explicando suas verdades.

    No caso da igreja de Corinto, Paulo já havia ensinado-os cuidadosamente para 18 meses ( At 18:11 ). Eles haviam sido exaustivamente fundamentada na Palavra. Trabalho de Timóteo era para lembrá- los de que Paulo tinha ensinado e do jeito que ele tinha vivido entre eles. Seu discipulado era um follow-up dos apóstolo da. Paulo tinha ensinado as mesmas verdades em todos os lugares em cada igreja , indicando que ele está se referindo à doutrina, em vez de um conselho específico, e trabalho de Timoteo era reforçar as grandes verdades eternas por seu próprio ensino e seu próprio exemplo.

    Não é o suficiente para ser correto em que ensinamos; temos também de ser compreensível. Temos de colocar de lado nossas graus, realizações acadêmicas e jargão teológico e simplesmente falar a verdade com clareza e no amor ( Ef 4:15 ). Se amamos aqueles que testemunhar e discípulo, o nosso objectivo não será para impressioná-los com o nosso aprendizado, mas para ajudá-los com a deles. Bispo João Ryle estava convencido de que uma das chaves para o renascimento do século 18 na 1nglaterra foi a simplicidade da pregação de homens como Wesley e Whitefield. Ele disse: "Eles não tinham vergonha de crucificar seu estilo ou sacrificar sua reputação de aprendizagem. Eles realizaram a máxima de Agostinho, que disse que uma chave de madeira não é tão bonita quanto uma de ouro, mas se ele pode abrir a porta quando o ouro não se pode, é muito mais útil. " Não é pregar sermões que é necessário, nem homilias demonstrando esperteza, mas o som, a verdadeira doutrina de Escritura para contrariar a sabedoria dos homens (cf. 2: 1-8 ).

    O ensinamento de Jesus não só foi o modelo supremo do poder e profundidade, mas de simplicidade. As grandes multidões para quem pregava eram compostas principalmente de comum, povos incultos. No entanto, eles "gostava de ouvir a Ele", ou, como no Rei Tiago 5ersion, "as pessoas comuns ouvia com prazer" ( Mc 12:37 ).

    Ele disciplinas

    Agora, alguns tornaram-se arrogantes, como se eu não estavam vindo para você. Mas eu vou chegar até você em breve, se o Senhor quiser, e eu vou descobrir, e não as palavras daqueles que são arrogantes, mas seu poder. Porque o reino de Deus não consiste em palavras, mas em poder. O que você deseja? Irei ter convosco com vara ou com amor e espírito de mansidão? ( 4: 18-21 )

    Há momentos em que pais espirituais, como pais naturais, têm de disciplinar seus filhos. Quando um cristão desliza em doutrina errada ou comportamento errado, ele precisa de correção. Ele precisa ser contada no amor, mas com firmeza, "Seu testemunho não é o que deveria ser. Você não está vivendo pelos princípios bíblicos que você aprendeu. Você precisa mudar." Tais confrontos nunca são fáceis, mas são muitas vezes necessário.
    Algumas das Corinthians não só tinha escorregado para o pecado, mas tinha se tornado arrogante ( phusioō , "para inflar, inchar, explodir") sobre isso. Pensando que eles provavelmente nunca ver Paulo de novo, como se [ele] não estavam vindo , eles pensaram que poderiam obter com a fazer o que quisessem. Eles podem ter sido tão arrogante para pensar Paulo não teria coragem para enfrentá-los. A igreja tinha um problema sério com orgulho e auto-vontade, e quando uma forte liderança espiritual não estava no local, muitos crentes facilmente escorregou invadir suas velhas maneiras de pensar e de se comportar.

    Mas ao contrário do que eles esperavam, Paulo assegurou-lhes que ele planejou para vê-los novamente e em breve . Ele sabia melhor do que fazer planos que não foram objecto de alteração do Senhor, e assim adicionados, se o Senhor quiser . Mais de uma vez ele tinha feito planos para o seu ministério que ele não foi capaz de realizar. Na segunda viagem missionária de Paulo, Silas e Timóteo "tentavam ir para Bitínia, mas o Espírito de Jesus não lho permitiu" ( At 16:7 ; cf. He 12:6 ).

    Os apóstatas arrogantes falou muito sobre sua liberdade e independência e direitos, bem como muitos crentes professos hoje que compram a filosofia do mundo e gostam de imitar os seus caminhos. Eles, sem dúvida, pensei que eles tinham bons argumentos para Paulo em caso ele aparecesse. Mas ele seria verificar o seu poder espiritual, e não as suas palavras, o interior e não o exterior. O povo de Deus deve refletir de Deus reino , Seu governo e glória, que não consiste em palavras, mas em poder . Este é um princípio central de grande importância. A fé que não resulta em bem viver pode ter muitas palavras para apoiá-lo, mas ele não terá poder. Verdadeiro caráter espiritual de uma pessoa não é determinado pela imponência de suas palavras, mas pelo poder de sua vida (cf. Mt 7:21-23. ).

    Paulo estava esperançoso de que o Corinthians errantes se arrependessem de sua arrogância e mudar antes que ele retornasse. Deu-lhes uma escolha. O que você deseja? Irei ter convosco com vara ou com amor e espírito de mansidão? Paulo tinha feito a sua própria preferência clara. Ele não queria envergonhá-los, mas para admoestá-los como filhos, que ele tanto amava ( v. 14 ). Essa é a marca de todo pai dos deuses.

    Se ele precisava usar uma vara para moldá-los para cima, ele usaria um. Ele não tem em mente uma vara literal para vencê-los com, mas uma atitude e espírito de disciplina forte, dolorosa. Ele iria lidar severamente com seu orgulho, o pecado, Deus mais odeia. Mas se eles responderam favoravelmente à sua carta, ele iria tratá-los com comedida, bondade paciente.
    Em seu trato com aquela igreja rebelde que ele amava tanto, Paulo demonstra os elementos para o discipulado eficaz de filhos espirituais.


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de I Coríntios Capítulo 4 do versículo 1 até o 21

    I Coríntios 4

    Os três juízos — 1Co 4:1-5

    Paulo insta com os coríntios a não pensar em Apolo ou em Cefas ou nele como chefes de seitas e partidos; mas a pensar neles como servos de Cristo. A palavra que Paulo utiliza para servo é muito interessante, é a palavra huperetes; e significava um remador na parte mais baixa de um trirreme, um desses escravos que empurrava os grandes remos que faziam navegar a essas naves. Alguns comentaristas quiseram dar ênfase a isto e apresentá-lo como uma imagem de Cristo como o piloto que dirige o curso da embarcação e Paulo como o servo que aceita as ordens do piloto, e trabalha somente como seu amo lhe indica. Depois Paulo utiliza outra imagem. Pensa em si mesmo e em seus colegas pregadores como mordomos de secretos que Deus deseja revelar a seu próprio povo. O mordomo (oikonomos) era o majordomu ['o criado maior da casa'.]. Estava a cargo de toda a administração de uma casa ou de uma propriedade, dirigia o pessoal, despachava os fornecimentos e rações, tinha a seu cargo todas as tarefas da casa, mas por muito que controlasse o pessoal, ele mesmo era um escravo no que respeitava a seu amo.

    Qualquer que seja a posição de um homem dentro de uma igreja, e qualquer que seja o poder que ostente ou o prestígio que desfrute, continua sendo um servo de Cristo.

    Este pensamento levou Paulo a meditar no juízo. Um oikonomos deve ser uma pessoa em que se possa confiar. O mesmo fato de que desfrute de tanta independência e responsabilidade, de que controle tanto, faz mais necessário que seu amo possa depender absolutamente de sua fidelidade. Os coríntios, com suas seitas e partidos e sua apropriação dos líderes da Igreja como se fossem seus amos, exerceram o juízo sobre eles: preferiram um ao outro.

    De modo que Paulo fala dos três juízos que todo homem deve enfrentar:

    1. Deve enfrentar o ajuizamento dos que o rodeiam. Neste caso Paulo diz que para ele isso não é nada. Mas há um sentido em que o homem não pode desdenhar o juízo de seus semelhantes. O estranho é que, apesar de seus ocasionais equívocos radicais, o juízo de nossos semelhantes freqüentemente é instintivamente correto. Isto se deve a que todo homem admira instintivamente as qualidades básicas de honra, honestidade, retidão e confiabilidade, generosidade, sacrifício e amor.

    Antístenes, um filósofo cínico, costumava dizer: "Só há duas pessoas que podem te dizer a verdade a respeito de ti mesmo — um inimigo furioso ou um amigo que te ama muito." É muito certo que nunca devemos deixar que o que outros opinem nos desvie do que cremos correto, mas também é certo que a opinião dos homens é muitas vezes mais exata do que nós pensamos, devido ao fato de que os homens admiram instintivamente as coisas belas.

    1. Deve enfrentar o juízo de si mesmo. Este tampouco interessa a Paulo. Sabia muito bem que a opinião que alguém tem de si mesmo pode estar velada pela estima própria, por seu farisaísmo, pelo orgulho e pela vaidade. Mas no sentido real todo homem deve enfrentar seu próprio juízo. Uma das leis éticas gregas básicas diz "Homem, conhece-te a ti mesmo." Os cínicos insistiam em que uma das primeiras características de um homem verdadeiro era "a capacidade para dar-se bem consigo mesmo". A única pessoa da qual um homem não pode escapar é de si mesmo; tem que viver consigo mesmo. E se perder o respeito por si mesmo e não pode olhar-se a si mesmo nos olhos, a vida se torna intolerável.
    2. Deve enfrentar o juízo de Deus. Em última instância, este é o único juízo verdadeiro. Para Paulo, o juízo que esperava não era o de qualquer dia humano mas o do Dia do Senhor. O juízo de Deus é final por duas razões:
    3. Só Deus conhece todas as circunstâncias. Pode trazer à luz o que está oculto. Conhece as lutas do homem, sabe até onde poderia ter-se afundado, e até onde poderia ter subido, sabe o que um homem poderia ter chegado a ser para mal ou para bem. Deus é a única pessoa que conhece todos os fatos.
    4. Só Deus conhece todas as motivações do homem. "O homem vê a ação, mas Deus vê a intenção." E muitas ações que parecem nobres podem ter-se realizado pelos motivos mais egoístas e indignos, e muitas ações que parecem baixam podem ter-se realizado pelas motivações mais elevadas. Aquele que fez o coração humano o conhece e só Ele pode julgá-lo.

    Faríamos bem em lembrar duas coisas. Primeiro, que embora evitemos todo outro juízo ou fechemos nossos ouvidos perante eles, como a avestruz, não podemos evitar o juízo de Deus, e segundo, que o juízo pertence a Deus porque só Ele pode julgar, e nós faríamos bem em não julgar a ninguém.

    A HUMILDADE APOSTÓLICA E O ORGULHO ANTICRISTÃO

    I Coríntios 4:6-13

    Tudo o que Paulo esteve dizendo a respeito de si mesmo e de Apolo não é certo apenas com respeito a eles, também se aplica aos coríntios. Não só ele e Apolo devem manter-se humildes pensando que não estão enfrentando o juízo dos homens, mas o de Deus, também os coríntios devem andar em uma humildade semelhante. Paulo sempre agia com maravilhosa cortesia. Incluía-se a si mesmo em suas próprias advertências e condenações. O verdadeiro pregador raramente utiliza a palavra vós e sempre usa nós; não fala com os homens como se o fizesse de acima, ele o faz considerando-se entre eles, como alguém que sente como eles e que também é um homem de paixões. Se realmente queremos ajudar e salvar os homens nossa atitude não deve ser de condenação, mas sim de rogo, nosso acento não deve ser de crítica, mas sim de compaixão. Paulo não insiste em que os coríntios não devem transgredir suas palavras, mas que não devem transgredir as de Deus. pôs perante eles não sua própria ensino, mas sim lhes mostrou como a palavra de Deus condena todo orgulho. Recorda-lhes que não trata-se de um conselho humano, mas sim de uma ordem divina.

    E logo Paulo lhes lança a mais básica e pertinente de todas as perguntas. "O que possuem que não tenham recebido?" Nesta oração Agostinho viu toda a doutrina da graça. Em um momento Santo Agostinho tinha pensado em termos do logro humano, mas chegou a dizer: "Para resolver esta questão trabalhamos duro pela causa da liberdade da vontade do homem, mas a Graça de Deus ganhou." Ninguém jamais poderia conhecer a Deus, se Ele não se revelasse, ninguém jamais teria ganho sua própria salvação; o homem não se salva a si mesmo, é salvado. Quando pensamos a respeito do que temos feito e podemos fazer e no que Deus tem feito por nós, deixamos de lado o orgulho e só fica uma humilde gratidão. A falta básica dos coríntios era que tinham esquecido que deviam suas almas a Deus.
    E então nos encontramos com um desses estalos que se apresentam várias vezes nas cartas de Paulo. Dirige-se aos coríntios com uma ironia severíssima. Compara seu orgulho, sua estima de si mesmos, seu sentimento de superioridade, com a vida que vive um apóstolo. Escolhe uma imagem vívida. Quando um general romano ganhava uma grande vitória ele desfilava com seu exército através das ruas da cidade com todos os troféus ganhos; demonstrava seu triunfo e seu conquista, a procissão se chamava Triunfo. Mas no final chegava um pequeno grupo de cativos que estavam condenados à morte, eram homens que foram capturados e levados à arena do circo para morrer lutando com as feras. jTé monturi salutamus! Nós, os que estamos para morrer, te saudamos! Os coríntios com seu orgulho vociferador eram como o general conquistador desdobrando os troféus de sua façanha; os apóstolos eram como o pequeno grupo de cativos, homens condenados à morte. Para os coríntios significava ostentar seu orgulho e seus privilégios, tendo em conta seus lucros; para Paulo significava um humilde serviço, disposto a morrer por Cristo.

    Na lista de coisas em que Paulo fala a respeito do que um apóstolo deve agüentar, há duas palavras especialmente interessantes.

    1. Diz que são esbofeteados (kolaphizesthai). É a palavra que se usava para açoitar a um escravo. Plutarco conta como um homem testemunhava que um escravo pertencia a outrem porque viu este lhe batendo, e essa é a palavra utilizada. Paulo estava disposto a ser tratado como um escravo por Cristo.
    2. Paulo diz: “Injuriados, bendizemos”. Provavelmente não nos demos conta de quão surpreendente devia ser esta declaração para um pagão. Aristóteles declara que a virtude maior é a megalopsuchia, ser de grande coração, a virtude do homem com uma alma grande; e define esta virtude como a qualidade de não suportar ser insultado. Para o mundo antigo a humildade cristã era uma virtude totalmente nova. Esta era, em realidade, a classe de conduta que para os homens era totalmente insensata, embora precisamente essa insensatez era a sabedoria de Deus.

    UM PAI NA FÉ

    I Coríntios 4:14-21

    Com esta passagem Paulo, finaliza a seção da carta em que trata diretamente das discórdias e divisões em Corinto. Escreve como um pai.

    A mesma palavra que usa no versículo 14 para admoestar (nouthethein) é o termo normal para expressar a admoestação e o conselho que um pai dá a seus filhos (Ef 6:4). Poderá estar falando com um acento de severidade, mas não se trata da severidade que busca submeter um escravo rebelde, mas sim da que tenta trazer de volta ao caminho um filho insensato que se desencaminhou. Paulo sentia que sua posição era única com respeito à igreja de Corinto. O tutor (paidagogos: veja-se Gl 3:24) não era o professor que ensinava o menino. Tratava-se de um velho escravo de confiança que levava o menino diariamente à escola, que lhe informava a respeito de assuntos morais e que cuidava seu caráter e buscava fazê-lo homem. Um menino poderá ter muitos tutores, mas tem só um pai; nos dias vindouros os coríntios poderiam ter muitos tutores e professores, mas nenhum poderia fazer o que Paulo tinha feito; nenhum poderia levá-los a viver em Cristo. E logo Paulo diz algo surpreendente. Em realidade diz: "Convoco a meus filhos a que sigam a seu pai." Muito poucas vezes um pai pode falar assim. A maior parte das vezes é muito certo que os pais oram e têm a esperança de que seus filhos cheguem a ser o que eles não puderam ser. A maioria dos que ensinamos não podemos dizer: "Façam o que eu faço", mas sim "Façam o que eu digo." Mas Paulo, sem orgulho, e com uma consciência altruísta, podia chamar seus filhos na fé a que o imitassem.

    E logo os afaga delicadamente. Diz que enviará a Timóteo para lhes recordar seus caminhos. Com efeito, diz que todos seus enganos e equívocos se devem, não a uma deliberada rebelião, mas ao feito de que esqueceram. Isto é muito certo da natureza humana. Muito freqüentemente não é que nos rebelemos contra Cristo, mas sim nos esquecemos dele. Não é que lhe demos as costas deliberadamente, mas sim esquecemos totalmente que Ele está no esquema das coisas A maioria de nós necessita sobretudo uma coisa — um esforço deliberado para viver nos dando conta conscientemente da presença de Jesus Cristo. Não só no momento do sacramento, mas também cada momento e todos os dias, Cristo nos diz "Lembrai de mim."
    Paulo continua com um desafio. Não precisam dizer que como vai enviar a Timóteo ele não irá vê-los. Irá se o caminho se abre, e então lhes chegará a prova. Estes coríntios podem falar o bastante, mas não são suas palavras sonoras as que interessam mas sim suas ações. Jesus nunca disse "Conhecerão vocês por suas palavras", mas sim "Por seus frutos os conhecerão." O mundo está cheio de conversa sobre o cristianismo, mas uma ação vale por mil palavras. Uma coisa é ser membro de uma comissão e falar, outra coisa é servir a Cristo e agir.
    De modo que no final Paulo lhes pergunta se deve ir impor disciplina ou acompanhá-los em amor. O amor de Paulo por seus filhos em Cristo vibra em cada carta que escreve; mas não se trata de um amor cego, fácil ou sentimental; é o amor que sabe que algumas vezes é necessária a disciplina e que está preparado para exercê-la. Há um amor que pode arruinar o homem fechando os olhos para suas faltas, e há um amor que pode corrigir o homem devido ao fato de que o vê com a clareza dos ouvidos de Cristo. O amor de Paulo era aquele que sabe que às vezes tem que machucar para corrigir

    Paulo já falou sobre o problema das lutas e divisões dentro da igreja de Corinto e agora continua tratando certas questões práticas, e algumas situações graves das quais se inteirou.
    Esta seção inclui os capítulos 1Co 5:1 e 6.
    Em 1Co 5:1-8 trata um caso de incesto Em 1Co 5:9-13 insiste a aplicar a disciplina aos impuros.

    Em 1Co 6:1-8 trata a respeito da tendência dos coríntios a recorrer à lei um contra o outro. Em 1Co 6:9-20 acentua a necessidade de manter-se puros.


    Dicionário

    Como

    como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.

    assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).

    Considerar

    verbo transitivo direto Caracterizar determinada coisa; fazer julgamentos; julgar: o juiz considerou a denuncia improcedente.
    Não desprezar; ter em conta: ele considerava os seus conselhos.
    Demonstrar respeito por; respeitar: o país considera o presidente.
    Criar na imaginação; conceber: foi o melhor professor que poderia conceber.
    verbo transitivo direto predicativo e pronominal Ter uma opinião sobre; dar-se por; reputar-se: consideraram o argumento horrível; consideraram horrível o trabalho; considerava-se o mais inteligente da turma.
    verbo transitivo indireto , bitransitivo e intransitivo Por Extensão Fazer uma reflexão ou pensar muito sobre; pensar: considerou sobre o que precisava resolver; considerava a mãe para o emprego; passou a noite inteira considerando.
    verbo transitivo direto e pronominal Observar atenciosamente; olhar com minúcia e atenção: o medico considerava o tumor; considerava-se ao espelho.
    Etimologia (origem da palavra considerar). Do latim considerare.

    Cristo

    substantivo masculino Designação somente atribuída a Jesus que significa ungido, consagrado; deve-se usar com as iniciais maiúsculas.
    Por Extensão A representação de Jesus Cristo na cruz, crucificado.
    Uso Informal. Quem sofre muitas injustiças ou maus-tratos.
    Antes de Cristo. a.C. Designação do que ocorreu antes da era cristã.
    Depois de Cristo. d.C. Designação do que ocorreu após a era cristã.
    Ser o cristo. Uso Popular. Sofrer com os erros de outra pessoa: sempre fui o cristo lá de casa!
    Etimologia (origem da palavra cristo). Do grego khristós.é.on.

    Ungido , (hebraico) – Messias.

    (Veja o artigo principal em Jesus e Senhor). O nome “Cristo”, quando se refere a Jesus, é usado numerosas vezes no NT. O vocábulo combinado “Jesus Cristo” ocorre apenas cinco vezes nos evangelhos, mas, no restante do NT, torna-se a designação principal usada para o Filho de Deus (127 vezes). Em algumas passagens bíblicas, o termo “Cristo” indica que se tornou pouco mais do que um sobrenome para Jesus. Supor, entretanto, que este nome nunca signifique mais do que isso é perder a maior parte da mensagem do NT sobre o Filho de Deus.


    [...] o Mestre, o Modelo, o Redentor.
    Referencia: KARDEC, Allan• A prece: conforme o Evangelho segundo o Espiritismo• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    O Cristo [...] é o Redentor do mundo, mas não o único Messias de cujas obras há sido testemunha a Terra. Uma multidão de Espíritos superiores, encarnados entre nós, havia ele de ter por auxiliares na sua missão libertadora. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 24a efusão

    Cristo, pedra angular da civilização do porvir. [...]
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23

    [...] arquétipo do Amor Divino [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

    [...] modelo, paradigma de salvação.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

    [...] médium de Deus [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 8

    Cristo é o mensageiro da Eterna Beleza, gravando, ainda e sempre, poemas de alegria e paz, consolação e esperança nas páginas vivas do coração humano.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem a Hernani

    Para nós, calcetas deste mundo, Cristo é a luz Espiritual que nos desvenda a glória da vida superior e nos revela a Paternidade Divina. Em razão disso Ele foi e é a luz dos homens, que resplandece nas trevas da nossa ignorância, para que nos tornemos dignos filhos do Altíssimo.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - A criação da Terra

    O Cristo é o candeeiro de ouro puríssimo e perfeito, e esse ouro foi estendido a martelo na cruz, que se tornou o símbolo da nossa redenção. Sua luz é a vida, a alegria e a graça que nos inundam as almas. Façamos do nosso coração um tabernáculo e essa luz brilhará nele eternamente.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] Cristo é o leme nas tempestades emocionais, o ponto de segurança em toda crise da alma.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Ao encontro da paz

    [...] Cristo Jesus é e será o alfa e o ômega deste orbe que hospeda a família humana.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alfa e ômega

    Cristo é o Sol Espiritual dos nossos destinos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 1

    O Cristo, porém, é a porta da Vida Abundante.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 172

    [...] Filho de Deus e emissário da sua glória, seu maior mandamento confirma Moisés, quando recomenda o amor a Deus acima de todas as coisas, de todo o coração e entendimento, acrescentando, no mais formoso decreto divino, que nos amemos uns aos outros, como Ele próprio nos amou. [...] [...] O Cristo é vida, e a salvação que nos trouxe está na sagrada oportunidade da nossa elevação como filhos de Deus, exercendo os seus gloriosos ensinamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5

    [...] O Cristo é o amor vivo e permanente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 6

    [...] O Cristo é um roteiro para todos, constituindo-se em consolo para os que choram e orientação para as almas criteriosas, chamadas por Deus a contribuir nas santas preocupações do bem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 9

    [...] Divino Amigo de cada instante, através de seus imperecíveis ensinamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

    O Cristo é o nosso Guia Divino para a conquista santificante do Mais Além...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Definindo rumos


    Cristo V. JESUS CRISTO e MESSIAS.

    Cristo Literalmente, ungido. Palavra grega equivalente ao hebraico messias. Aparece 531 vezes no Novo Testamento, das quais 16 estão em Mateus, 7 em Marcos, 12 em Lucas e 19 em João.

    Os discípulos de Jesus reconheceram-no como tal (Mc 8:27ss.) e o mesmo aconteceu com muitos de seus contemporâneos judeus. A razão de tal comportamento provém, primeiramente, da autoconsciência de messianidade de Jesus e de tê-la transmitido às pessoas que o rodeavam.

    As fontes ressaltam igualmente que tanto as palavras de Jesus como suas ações denotam que ele tinha essa pretensão: reinterpretar a Lei (Mt 5:22.28.32.34 etc.); designar seus seguidores como os do Cristo (Mt 10:42); distinguir-se como o verdadeiro Cristo entre os falsos (Mc 13:6; Mt 24:5); aplicar a si mesmo títulos messiânicos (Mc 10:45 etc.); a insistência no cumprimento das profecias messiânicas (Lc 4:16-30; Mt 11:2-6 etc.); a entrada triunfal em Jerusalém; virar as mesas no Templo; a inauguração da Nova Aliança na Última Ceia etc.

    Não é estranho, por isso, ser executado pelos romanos por essa acusação. Deve-se ainda ressaltar que sua visão messiânica não era violenta, mas se identificava com a do Servo sofredor de Isaías 53, razão pela qual refutou outras interpretações da missão do messias (Jo 6:15), que os discípulos mais próximos apresentavam (Mt 16:21-28; Lc 22:23-30).

    O termo ficou associado de forma tão estreita ao nome de Jesus, que é usado como uma espécie de nome pessoal e daí procede o popular termo Jesus Cristo.

    J. Klausner, o. c.; D. Flusser, o. c.; O. Cullmann, Christology of the New Testament, Londres 1975; R. P. Casey, “The Earliest Christologies” no Journal of Theological Studies, 9, 1958; K. Rahner e W. Thüsing, Cristología, Madri 1975; César Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; m. Gourgues, Jesús ante su pasión y muerte, Estella 61995; E. “Cahiers Evangile”, Jesús, Estella 41993.


    Despenseiros

    Guardadores; administradores

    Deus

    Introdução

    (O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.

    Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).

    As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co 13:12).

    A existência do único Deus

    A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl 14:1-53.1; veja O tolo e o sábio). A existência de Deus é freqüentemente afirmada nos contextos que advertem contra a idolatria. Sempre é dada uma ênfase especial ao fato de que somente o Senhor é Deus e não existe nenhum outro. Deuteronômio 6:4 declara: “Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor”. Deuteronômio 32:39 diz: “Vede agora que Eu sou, Eu somente, e não há outro Deus além de mim. Eu causo a morte, e restituo a vida; eu firo, e eu saro, e não há quem possa livrar das minhas mãos”. Por essa razão, a idolatria é considerada um grande pecado (cf. 1 Co 8.4). Envolver-se com ela é viver e acreditar na mentira, numa rejeição direta da revelação do único Deus verdadeiro. Esperava-se que o povo de Israel testemunhasse para as nações ao redor que existia apenas um único Senhor e que não havia nenhum outro deus. Isso seria visto especialmente no poder de Deus para proporcionar a eles os meios para vencerem as batalhas contra inimigos mais fortes, no tempo de paz, na extensão das fronteiras (contra o poder de outros assim chamados deuses) e em sua justiça e juízo sobre todos os que se desviavam dele, ou rejeitavam seus caminhos ou seu povo. As nações ao redor precisavam aprender com Israel que os seus deuses eram falsos e que na verdade adoravam demônios (1Co 10:20).

    Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo 90:2 diz: “Antes que os montes nascessem, ou que formasses a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”. Em Isaías, lemos: “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus” (Is 44:6). “Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus. Eu te fortalecerei, ainda que não me conheças” (Is 45:5; veja também 45.21; etc.). Jeremias disse: “Mas o Senhor Deus é o verdadeiro Deus; ele mesmo é o Deus vivo, o Rei eterno. Do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação” (Jr 10:10).

    No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo 1:14). Paulo argumentou em sua pregação para os atenienses: “Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (At 17:28). O apóstolo fez um apelo aos habitantes de Listra, a fim de que reconhecessem a existência do único Deus verdadeiro, pois “não deixou de dar testemunho de si mesmo. Ele mostrou misericórdia, dando-vos chuvas dos céus, e colheita em sua própria estação, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações” (At 14:17). Em Romanos 1:19-20, há o pressuposto de que mesmo os que são maus e rejeitam a Deus podem ser considerados em débito, “visto que o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas, de modo que eles são inescusáveis”.

    Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses 1:17 descreve a preexistência de Cristo como “a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl 1:15). Tanto Deus, o Pai, como Jesus são considerados eternos em sua existência: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso” (Ap 1:8-11.15, 17; 2 Pe 3.8). Hebreus 13:8 também fala de Jesus: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje, e eternamente”.

    O Deus criador

    A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm 4:17; Hb 11:3). A Bíblia não admite a ideia do nada existindo lado a lado com o Senhor através da eternidade. Não há ensino, por exemplo, de que a matéria sempre existiu, ou que o mal sempre permaneceu como uma alternativa ao lado de Deus. O Todo-poderoso sempre existiu e sempre existirá; Ele é o Criador. O que existe traz outras coisas à existência. O racionalismo pode argumentar que, se algo existe, deve ter o poder da auto-existência dentro de si. A Bíblia mostra que o ser que auto-existe é Deus e somente Ele é o Senhor. Porque Deus existe, a vida veio à existência e surgiu a criação. No Senhor há vida e luz. Somente Ele tem a vida em si mesmo e habita na luz e na glória eternamente.

    O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis 1:2 descrevem a Palavra de Deus que traz tudo o que conhecemos à existência. Esses capítulos demonstram claramente que o Senhor já existia antes da criação e foi por meio de sua palavra e seu poder que o mundo veio à existência. Também revelam que Deus não iniciou simplesmente o processo e o concluiu, ou ainda não o concluiu, com o que conhecemos neste mundo hoje. Ele interferiu ativamente, várias vezes, para criar a luz, o sol, a lua, a água, a vegetação, os peixes, os mamíferos, os pássaros e a humanidade. Em Gênesis 1, essa obra ativa de Deus durante todo o período da criação pode ser notada nas duas frases: “E disse Deus: Haja...” e “E viu Deus que isso era bom”. Em Gênesis 2, a obra e as palavras do “Senhor Deus” são mencionadas repetidamente. O Salmo 33:4-9 personaliza a “palavra de Deus” como a que criou e “é reta e verdadeira; todas as suas obras são fiéis... Pela palavra do Senhor foram feitos os céus... Tema toda a terra ao Senhor... Pois ele falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu”. Jeremias afirma: “Pois ele (o Senhor) é o criador de todas as coisas, e Israel é a tribo da sua herança; Senhor dos Exércitos é o seu nome” (Jr 10:16-51.19; veja também 26:7; Sl 102:25-104.24; Ne 9:6; etc.).

    No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb 11:3). Louvor e adoração são devidos a Deus, o Pai, e a Jesus, a Palavra de Deus, pela criação e pelo seu contínuo sustento de todas as coisas criadas. Desde que a criação deriva sua vida e existência do próprio Deus, se o Senhor não a sustentasse, ela deixaria de existir (Ap 4:11; Jo 1:1-3; 1 Co 8.6; Cl 1:16-17; Hb 1:2-2 Pe 3.5; etc.).

    Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos 1:1-36 oferece a resposta adequada do crente na presença do Deus criador, sustentador e que existe por si: “Porque dele e por ele e para ele são todas as coisas. Glória, pois, a ele eternamente. Amém” (v.36).

    O Deus pessoal

    O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo 147:10-11 dá alguns sentimentos de Deus, como um ser pessoal: “Não se deleita na força do cavalo, nem se compraz na agilidade do homem. O Senhor se agrada dos que o temem, e dos que esperam no seu constante amor” (veja também Sl 94:9-10). Efésios 1:9-11 mostra como a vontade e os propósitos de Deus são especialmente colocados à disposição dos que Ele “escolheu”, aos quais ele “ama”. O Senhor é aquele que conhece seu povo (1Co 8:3) e pode ser chamado de “Pai” pelos que vivem por ele (v.6). A revelação de Deus em Jesus novamente mostra como Ele é um Deus “pessoal”, tanto no relacionamento de Cristo e do Pai (como o Filho faz a vontade do Pai e fala as suas palavras), como na maneira pela qual o Pai mostrou seu amor pelo mundo, quando deu “o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16-14:15-31; 15.9,10; etc.).

    O Deus providencial

    Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.

    Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn 8:22). Por outro lado, o Senhor mantém tal controle sobre a criação que pode suspender a colheita dos que vivem no pecado ou se rebelam contra Ele (Is 5:10). Nos dias do rei Acabe, de Israel, Deus suspendeu a chuva e o orvalho, por meio de “sua palavra”, como castigo sobre o monarca e o povo (1Rs 17:1). A fome foi extremamente severa, mas a providência particular e amorosa do Senhor por seu povo fez com que suprisse as necessidades do profeta Elias de maneira miraculosa (1Rs 17:18).

    A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8:28). Aqui vemos que não somente o cuidado soberano do Senhor sempre é feito segundo a sua vontade e seu propósito, mas também que esse desejo preocupa-se especialmente com seu povo, mediante o cuidado e a proteção. O poder de Deus é tão grande que em “todas as coisas” Ele trabalha para atingir seus fins. Tal entendimento da providência do Senhor leva à conclusão inevitável de que mesmo o que começou por meio do mal, ou emanado de nossos próprios desejos pecaminosos, pode ser revertido por Deus, enquanto Ele trabalha incessantemente para completar e realizar sua vontade. Essa fé e confiança no cuidado providencial do Senhor não eram conceitos novos nos dias de Paulo. Quando José foi capturado por seus irmãos e vendido como escravo para o Egito, não foi o acaso que finalmente o levou a ser governador egípcio, num momento em que o povo de Deus precisava ser preservado da fome terrível. Tudo foi parte da vontade do Senhor. Posteriormente, ao discutir o assunto com seus irmãos amedrontados, José disse: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim, porém Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida” (Gn 50:20). O cuidado providencial de Deus por Jó, quando Satanás desejava atacá-lo e destruí-lo, também é uma prova do poder soberano do Senhor, mesmo sobre o mundo dos espíritos, inclusive Satanás (1:2). Deus até mesmo controlou as ações do rei da Pérsia em favor de seu povo (Is 44:28-45:1-7).

    Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At 2:23-24). Esse desejo de Deus foi realizado “segundo as Escrituras”. Certamente o Senhor freqüentemente é visto agindo de maneira providencial e com poder soberano, de acordo com sua Palavra (Rm 5:6-1 Co 15.3; 2 Co 5.15).

    A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo 17:11-12, 24; Ef 1:3-14; Cl 1:12-14; etc.). A reflexão sobre a soberania do Senhor sobre tudo, seu poder total de realizar o que sua vontade determina, sua providência na natureza, na humanidade de modo geral e especialmente em relações aos redimidos, nos leva novamente a louvá-lo e bendizê-lo (Sl 13:9-13-16; 145.1, 13 16:1 Pe 5.7; Sl 103).

    O Deus justo

    A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.

    O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl 7:9-11). “Responde-me quando clamo, ó Deus da minha retidão. Na angústia dá-me alívio; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração” (Sl 4:1-129.4; 2 Ts 1.6). É mediante sua justiça que Deus mostra misericórdia ao seu povo (Sl 116:4-6; 37.39).

    Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel 18:25 (também
    v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.

    Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm 7:12). Deuteronômio 32:4 resume a justiça do Senhor desta maneira: “Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, e todos os seus caminhos são justiça. Deus é a verdade, e não há nele injustiça. Ele é justo e reto”.

    Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn 9:14; veja também Ed 9:15).

    Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr 23:5; Is 9:7-11.4; etc. veja Lc 1:75; At 22:14). Paulo falou sobre a obra de Cristo em termos da revelação da justiça de Deus. Na morte de Jesus, pode-se ver o juízo do Senhor sobre o pecado e a manifestação de seu amor e misericórdia sobre os que são perdoados. Deus não comprometeu nem sua justiça que exige a morte pelo pecado, nem sua aliança de amor para com o seu povo, que promete perdão e misericórdia. Desta maneira, o Senhor permanece justo e íntegro na salvação (Rm 1:17-2.5,6; 3.5, 20-26; etc.).

    Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap 15:3-16.7).

    O Deus amoroso

    É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm 10:12-1 Cr 19.13; Sl 119:68), porém, mais do que isso, ele é bom. Em outras palavras, a bondade é tão parte dele e de seu ser que o salmista disse: “Pois o teu nome é bom” (Sl 52:9-54.6; este vocábulo “nome” refere-se a todo o caráter do próprio Deus). Jesus disse: “Ninguém há bom, senão um, que é Deus” (Lc 18:19). Assim, se alguém deseja saber o que significa bondade e amor, deve olhar para o Senhor. I João 4:8-16 diz: “ Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor... E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor. Quem está em amor está em Deus, e Deus nele”.

    Deus é a fonte da bondade. Tiago 1:17 diz: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito é do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação”. O texto não só mostra que o Senhor é a fonte daquilo que é bom, como ensina que Deus é sempre bom. Não existe um lado “sombrio” no Senhor, nenhuma base para a visão oriental de que o bem e o mal existem lado a lado, e juntos formam algo chamado “deus”.

    A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl 33:5; Mt 5:45; At 17:25). Sua bondade, entretanto, é mais evidente em seu amor e fidelidade para com seu povo, a quem Ele protege, cuida e livra do juízo. Seu amor fiel por seu povo às vezes é chamado de “aliança de amor” ou “amor fiel”, pois Deus prometeu amar seu povo para sempre. Os israelitas repetidamente louvavam ao Senhor por seu amor eterno, extraordinário e não merecido, demonstrado através de toda a história de Israel (1Cr 16:34-2 Cr 5.13 7:3; Ed 3:11; Sl 118:1-29; Jr 33:11). É digno de nota como os vocábulos “bom” e “amor” aparecem juntos de maneira tão frequente, quando aplicados a Deus.

    Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm 3:25). O seu povo o louva acima de tudo pelo amor demonstrado em sua misericórdia e perdão dos pecados. Foi para a bondade do Senhor que o rei Ezequias apelou, quando pediu perdão pelo povo de Israel, que adorava a Deus sem ter passado pelo ritual da purificação. “Ezequias, porém, orou por eles, dizendo: O Senhor, que é bom, perdoe a todo aquele que dispôs o coração para buscar o Senhor...” (2Cr 30:18; Nm 14:19). O próprio Deus, ao falar por meio do profeta Oséias, adverte, a respeito da contínua rebelião do povo: “eu não tornarei mais a compadecer-me da casa de Israel, mas tudo lhe tirarei” (Os 1:6).

    A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João 3:16, expresse o sentimento desse dom de Deus: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. O dom é ainda mais extraordinário, pois “Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8; Tt 3:4-1 Jo 3:16). O povo de Deus sabe que não merece este sacrifício. A natureza do amor divino, dado a pessoas que não são merecedoras, freqüentemente é expressa por meio do vocábulo “graça”.

    O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm 5:5). Eles também experimentam o amor divino em seu cuidado providencial. Isso pode significar que o amor será em forma de disciplina (Ap 3:19), mas também representa o fato de que “todas as coisas” cooperam para o bem do povo de Deus, dos que são chamados segundo o seu propósito. Nada poderá separá-los do amor de Deus e de Cristo (Rm 8:28-35, 39; veja a seção anterior “O Deus providencial”). Ao meditar sobre sua graça a favor de todos, para os levar à salvação, eles o louvam pela maneira como os escolheu e os predestinou para serem filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito da sua vontade (Ef 1:4-6; 1 Jo 3:1). Essa grande obra de salvação é feita “segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo” (v. 9).

    “Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef 2:4-5). O problema é como uma mente humana pode assimilar a profundidade desse amor, pois “excede todo o entendimento” (Ef 3:18-19).

    O Deus salvador

    O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is 45:21-43.11). Às vezes, o povo de Israel voltava-se para outras nações em busca de proteção e salvação; essa atitude, entretanto, invariavelmente falhava, ao passo que o Senhor ensinava que somente Ele era o Salvador (Dt 32:15-24; 1 Cr 16:34-36; Is 17:10).

    A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is 19:20-43.3; 45.15). Os homens e mulheres fiéis, mencionados no AT, todos conheceram a atividade salvadora e libertadora de Deus, tanto nas batalhas como no perdão dos pecados. O êxodo do Egito tornou-se o grande evento na história de Israel, que ofereceu às gerações futuras um memorial e uma ilustração da salvação e redenção operadas pelo Senhor. Deus redimiu seu povo do Egito porque o amava: “Mas porque o Senhor vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte, e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito” (Dt 7:8).

    Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx 6:6; Dt 9:26; Sl 106:10). A libertação do Egito, porém, proporcionou também uma advertência, que mostra os acontecimentos no deserto para os que “esqueceram seu Deus”: “Pondo-os ele à morte, então o procuravam; voltavam, e de madrugada buscavam a Deus. Lembravam-se de que Deus era a sua rocha, de que o Deus Altíssimo era o seu Redentor” (Sl 78:34-35; veja também 1 Cr 10:1-12). O próprio Deus mostrou a sua obra salvadora, ao levá-los do Egito para Canaã, e esperava fidelidade e serviço do seu povo redimido (Dt 13:5-15.15; 24.18; Os 13:4).

    Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt 21:8; Sl 31:5-34.22; 44.26; Is 54:5-59.20).

    Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is 59:20). Isaías olhava adiante, para o dia do advento do Messias, quando o povo o louvaria: “Graças te dou, ó Senhor. Ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolaste. Certamente Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei. O Senhor Deus é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação. Vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação” (Is 12:1-3; veja Jr 23:6; Zc 9:9).

    Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21; Lc 1:46-47, 68-75; 2.11, 30-32, 38; etc.).

    O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc 3:6-19.9,10; At 4:12; Hb 2:10). De fato, os vocábulos “salvar” e “salvação” referem-se a toda a obra salvadora de Cristo, desde sua encarnação, morte e ressurreição, até sua glorificação. Sua obra salvadora é considerada como um acontecimento realizado em três tempos: passado (na cruz, quando os crentes foram “justificados”; Rm 5:1-8.24; Ef 2:8-2 Tm 1.9); presente (com a operação progressiva do Espírito Santo na vida do crente, no processo de santificação, 1 Co 1.18; 2 Co 2,15) e futuro (no dia do julgamento, quando os crentes serão salvos da justa ira de Deus e serão glorificados; Rm 5:9-10).

    A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    O Deus Pai

    Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt 32:18) — o que dificilmente seria considerada como uma ação masculina! A paternidade humana deriva de Deus e não vice-versa. Chamar Deus de “Pai” sem dúvida é correto do ponto de vista bíblico e, devidamente entendido, tem muito a dizer para corrigir os muitos abusos que são presenciados atualmente, cometidos pelos pais humanos.

    Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml 2:10; At 17:28-29; Hb 12:9). Segundo, a paternidade de Deus sobre Israel é mencionada ou subentendida. Como Pai, o Senhor tem o direito de ser obedecido. Deuteronômio 3:2-6 dá alguma indicação desse relacionamento: “Corromperam-se conta ele; já não são seus filhos, e isso é a sua mancha, geração perversa e depravada é. É assim que recompensas ao Senhor, povo louco e ignorante? Não é ele teu Pai, que te adquiriu, que te fez e te estabeleceu?” É o relacionamento pactual com seu povo que está especialmente em destaque aqui. O Senhor toma (cria) Israel, ao fazer dele o seu povo peculiar e ao adotá-lo amorosamente como pai, na esperança de receber de volta amor e obediência (Ml 1:6). Deus adverte Israel de que será rejeitado, se porventura desprezar seu Pai (v. 18). Assim, Israel é o seu “filho primogênito” e, se obedecer, receberá a proteção do Senhor. Por exemplo, Deus exige de Faraó: “Israel é meu filho, meu primogênito. Deixa ir o meu filho” (Êx 4:22-23; Os 11:1).

    O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías 1:2: “Criei filhos, e os engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim”. Tanto este profeta como Jeremias, entretanto, olham para o futuro, para um tempo em que o Senhor será o Pai de um filho que corresponde. Deus então mostrará a Israel seu cuidado e seu amor: “Guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho reto em que não tropeçarão, porque sou um pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito” (Jr 31:9). Um filho humilde admitirá que o Pai tem direitos: “Mas agora, ó Senhor, tu és o nosso Pai. Nós somos o barro, tu és o nosso oleiro; somos todos obra das tuas mãos. Não te enfureças tanto, ó Senhor, nem perpetuamente te lembres da iniqüidade. Olha, nós te pedimos, todos nós somos o teu povo” (Is 64:8-9; veja também 45.10,11; 63.16). Como Pai e Deus da Aliança, quando seu filho chamar, ele responderá: “Ele me invocará, dizendo: Tu és meu pai, meu Deus, a rocha da minha salvação... O meu amor lhe manterei para sempre, e a minha aliança lhe será firme” (Sl 89:26-28).

    Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo 2:7 diz: “Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei” (veja também Sl 89:26-27). Posteriormente, essas passagens sobre o filho assumiram um significado messiânico, quando as pessoas olhavam para o futuro, para o advento do rei ungido da linhagem de Davi. De fato, mais tarde foram aplicadas a Jesus Cristo (At 13:33; Hb 1:5).

    Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc 1:35), mas essa não é a única origem. O Pai anuncia claramente a condição de Jesus, em seu batismo: “Então ouviu-se esta voz dos céus: Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo” (Mc 1:11). Isso, porém, serviu apenas para confirmar publicamente o que já era verdade. De fato, o NT indica uma comunhão permanente entre o Deus Pai, como “pai”; e o Deus Filho, como “filho”. Esse relacionamento eterno é indicado em João 1:18: “Ninguém nunca viu a Deus, mas o Deus unigênito, que está ao lado do Pai, é quem o revelou”. Em João 17 Jesus dirige-se a Deus como “Pai” e olha para o futuro, quando receberá novamente “a glória que me deste, porque me amaste antes da criação do mundo” (vv. 24,25; 1 Jo 4:9).

    O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo 14:6). Isso também aponta o caminho para a filiação a Deus para todos os cristãos.

    Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm 8:23; Ef 1:5), mediante a qual podem utilizar o nome mais pessoal de “Aba” (Papai), ao dirigir-se a Deus (Rm 8:14-17; Gl 4:6). É importante notar que em ambos os textos a “filiação” também está intimamente ligada à herança. Assim como Jesus, o Filho, é herdeiro da glória de Deus, Paulo diz que os filhos adotados são “co-herdeiros de Cristo, se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados” (Rm 8:17). É possível para todo o que crê em Cristo conhecer o Pai (Gl 3:26), pois Jesus lhes revela (Jo 14:6-9). Cristo mostrou o Pai ao mundo: “Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo. Antes, é o Pai que está em mim quem faz as obras” (v.10).

    Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo 3:1-2).

    Os nomes de Deus

    Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
    O Nome. Quando Gênesis 4:26 diz: “Foi nesse tempo que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”, não quer dizer simplesmente que as pessoas aprenderam a usar o nome “Senhor”. O texto indica que elas começaram a adorar ao Senhor por tudo o que Ele é. Quando a Lei diz: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, pois o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Êx 20:7), claramente tem em mente mais do que as ocasionais expressões irreverentes (embora, é claro, sua proibição esteja incluída no mandamento). A lei afirma que o próprio Senhor não deve ser considerado com desdém. Não pode ser tratado da mesma maneira que os ídolos pagãos, mencionados no mandamento anterior. Jamais deve ser invocado como um poder mágico ou ser referido numa adoração que não é centralizada exclusivamente nele.

    Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo 23:20, o “Nome” de Deus está presente no anjo enviado para liderar o povo de Israel. Também é correto concluir que tal ser trata-se de uma “teofania”, por meio da qual o Senhor de alguma maneira era experimentado ou visto na presença do anjo (veja Teofanias).

    Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs 5:11; Sl 17:7; Jl 2:32; Sf 3:9).

    Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt 18:17-22; 21.5; 1 Sm 17.45; 1 Rs 18.24; etc.). Quando os israelitas desejavam afirmar a presença de Deus com a Arca da Aliança, faziam isso mediante a invocação do “Nome do Senhor dos Exércitos” (2Sm 6:2). Salomão falava em construir um Templo “ao nome do Senhor” (1Rs 8:20). Dessa maneira, o nome é um meio de descrever a plenitude, a transcendência e a presença do próprio Deus.

    É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel 2:32 com Atos 2:21; Romanos 10:13). Assim como a autoridade e o poder de Deus são vistos em seu “nome”, o mesmo acontece com Jesus. É “no nome de Jesus” que as pessoas são desafiadas ao arrependimento, batismo e a receber perdão. A fé precisa ser “no nome de Jesus” (At 2:38-3.16; 9.21). É “no nome de Jesus” que os apóstolos curavam e a Igreja orava (At 3:6; Tg 5:14).

    Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
    El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn 33:20). Nas Escrituras, Ele é o “Deus do céu e da terra” (Gn 24:3); “o Deus de Abraão, Isaque e Jacó”; o “Deus dos hebreus” (Êx 3:18); o “Deus dos deuses”; “Deus da verdade” (Sl 31:5) e, é claro, “Deus da glória” (Sl 29:3).

    A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm 23:19).

    O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn 17:1; Êx 6:3. Para mais detalhes, veja a seção “O Deus de Abraão”, no artigo sobre Abraão); “El Elyom” (Deus Altíssimo; Dt 32:8; Dn 7:18-22; etc.); “El Betel” (Deus de Betel; Gn 35:7); e “El Olam” (Deus Eterno; Gn 21:33; veja também Sl 90:2).
    Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx 6:3). Sem dúvida, os seguidores fiéis do Senhor já o conheciam por este nome antes da revelação da sarça ardente, mas com Moisés há mais revelações da fidelidade de Yahweh à aliança e de sua comunhão íntima com seu povo. O nome em si é derivado do verbo hebraico “ser”. Moisés imaginou pessoas que lhe perguntariam pelo nome do Deus que lhe apareceu, quando voltasse para seu povo. O Senhor lhe respondeu: “EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós” (Êx 3:14; veja
    v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.

    Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
    Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm 7:28; Is 28:16-56.8; etc.).
    Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt 32:4-15, 18; 2 Sm 22.3, 47; Sl 62:7; Hc 1:12; etc.).
    Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes 6:24 diz que “o Senhor é paz”. Outros textos falam sobre Deus como “o Santo” ou “o Santo de Israel”, a fim de estabelecer um elo no AT entre a sua santidade e a necessidade de que o seu povo seja santo (6:10; Pv 9:10; Is 12:6). Deus também é conhecido como o “Rei” (veja Rei), o “Senhor Todo-poderoso”, “o Senhor é minha Bandeira”, entre outros.
    Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.


    A Trindade

    O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt 6:4). Embora o termo “trindade” não seja mencionado nas Escrituras, os cristãos sempre creram que somente ele pode fazer justiça à revelação bíblica da “plenitude” de Deus. Começando com o AT, os cristãos apontam indicações que pressagiam um ensino mais detalhado no NT. Muitas passagens conduzem para a pluralidade relacionada com o que é o “único Deus”. Muitos textos sugerem uma identificação do Messias que virá com o próprio Deus. Ele será chamado de Deus Poderoso, governará em completa soberania e será eterno — atributos divinos (Is 9:6-7; Sl 2; etc.). Mas indicações também estão presentes na compreensão da própria criação, no AT. Embora algumas pessoas neguem seu significado, é interessante notar que o Senhor refere-se a si mesmo com o termo plural “elohim” em certas passagens. Em Gênesis 1, é Deus quem cria, por meio de sua Palavra e pelo seu Espírito (Gn 1:1-3). Às vezes essa referência no plural parece ainda mais notável, feita de forma explícita com o uso de verbos e pronomes nas pessoas do plural; por exemplo, “Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem...” (Gn 1:26-3.22; 11.7; Is 6:8). Existe também uma personalização da “Palavra de Deus” que criou os céus (Sl 33:6). Algo semelhante ocorre em Provérbios 8, onde a sabedoria do Senhor é personalizada como o próprio Deus que opera no mundo, concede vida e envolve-se com a própria criação (principalmente Pv 8:12-21).

    Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx 3:2-6; veja também Anjo do Senhor). Em Isaías 63:1014, o Espírito Santo é identificado como Agente de Deus. Esse tipo de evidência espera por sua interpretação mais completa no NT (veja também Teofanias).

    No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt 9:2-6). João 8 é especialmente esclarecedor sobre essa questão e traz uma série de declarações feitas por Jesus. Sua alegação de pertencer a Deus e ser enviado por Ele (vv. 14, 23), de partir para um lugar desconhecido dos líderes religiosos (v. 14), intimamente combinada com o uso da expressão “Eu Sou” e sua declaração de ter existido antes de Abraão (vv. 24, 28, 58, etc.), tudo isso ocasionou uma acusação de blasfêmia e a tentativa de apedrejamento — a punição para aquela transgressão (v. 59). Jesus aceitou a confissão de Pedro de que Ele era o Cristo (Mc 8:29-30) e alegou ter “todo” poder e autoridade antes de fazer uma das principais declarações trinitárias da Bíblia: “Ide... batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28:18).

    Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João 1:1-14 fala de Cristo como preexistente. Romanos 9:5 geralmente é destacado por alguns teólogos, mas provavelmente a leitura deveria ser essa: “Cristo, que é Deus sobre todos, seja louvado...” (veja também Cl 2:9; Hb 1:9-10; etc.). O Espírito Santo também é visto como Deus (veja At 5:3-4; Jo 15:26; Mc 3:29-2 Co 3.17; etc.).

    São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos 1:0-13, onde a confissão da fé em Cristo é provada como confissão de fé em Deus, por uma referência que aponta para o AT e menciona Yahweh. Vários textos merecem um exame cuidadoso, pois trazem o entendimento do AT sobre Yahweh ou aplicam declarações concernentes a Yahweh, no AT, e a Jesus, no NT. Por exemplo, veja João 1:2-41 (cf. Is 6:10); Atos 2:34-36; I Coríntios 1:30-31; 12.3; Filipenses 2:9-11 (cf. Is 45:23), etc.

    Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt 3:13-17). O mencionado em Mateus 28:19 é em nome das três pessoas da Trindade. Jesus referiu-se ao Espírito Santo como “outro Consolador”. Assim como o Pai enviou Cristo, Ele mandaria o Espírito Santo (Jo 14:15-23). Veja também a obra do Pai, do Filho e do Espírito Santo na vida do crente (Ef 3:14-19).

    As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.

    Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).

    Conclusão

    O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    P.D.G.


    Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is 43:10-11). Tudo criou sem ajuda nem presença de ninguém (Is 44:24; 45,12). É o primeiro e o último (Is 44:6), clemente e misericordioso (Sl 111:4), o que cuida dos oprimidos (Sl 113:7), o que cura todas as dores e perdoa todas as iniqüidades (Sl 103:3).

    Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx 19:20) e que estabeleceu uma Aliança Eterna com Israel como povo seu. Ele que falou através dos profetas, ele que não pode ser representado por nenhum tipo de imagem, desenho ou pintura (Ex 20:4ss.) etc.

    Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn 12:2).

    Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc 12:29ss.), é o Deus dos patriarcas (Mt 22:32), é o único que pode receber culto e serviço (Mt 6:24; Lc 4:8). Para ele tudo é possível (Mt 19:26; Lc 1:37). Ainda que faça brilhar o sol sobre justos e injustos (Mt 5:45), só é Pai daqueles que recebem Jesus (Jo 1:12). Essa relação de paternidade entre Deus e os seguidores de Jesus explica por que ele é tratado como Pai (Mt 11:25ss.; Mc 14:36; Lc 23:34.46; Jo 11:41; 17, 1.5.11). A ele se deve dirigir no oculto do coração e sem usar contínuas repetições como os pagãos (Mt 6:4.
    18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt 6:26-32; 10,29-31; Lc 15). E podemos então chegar a conhecê-lo porque se nos revelou em Jesus (Jo 1:18).

    Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is 9:5-6); Deus se expressa em termos plurais (Gn 1:26-27; Is 6:8); o malak YHVH ou o anjo de YHVH não é senão o próprio YHVH (Jz 13:20-22) etc, expressões que foram interpretadas como sinais da revelação da Trindade.

    Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo 1:1; 20-28 etc.); afirma-se que o Filho de Deus é igual a Deus (Jo 5:18); ressalta-se que era adorado pelos primeiros cristãos (Mt 28:19-20 etc.), recebe a designação de “Verbo”, termo procedente dos targuns aramaicos para referir-se ao próprio YHVH (Jo 1:1) etc.

    Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.

    Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc 10:21-22, assim como as de auto-identificação que Jesus atribui a si, como a Jokmah hipostática dos Provérbios (Lc 7:35; 11,49-51) e como o “Kyrios” (Senhor) do Antigo Testamento (Lc 12:35-38; 12,43ss.). Essas passagens de fato fazem parte da fonte Q, o que indica sua antigüidade.

    m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...


    Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]

    O nome mais geral da Divindade (Gn 1:1; Jo 1:1). Deus é o Ser Supremo, único, infinito, criador e sustentador do universo. É espírito pessoal e subsiste em três pessoas ou distinções: Pai, Filho e Espírito Santo (v. TRINDADE). É santo, justo, amoroso e perdoador dos que se arrependem. O ateu diz que Deus não existe; o agnóstico diz que não podemos saber se Deus existe ou não; o crente sabe que Deus existe e afirma: “... nele vivemos, nos movemos e existimos” (At 17:28).

    ==========================

    NOMES DE DEUS

    Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:


    1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn 2:4);


    2) DEUS (Gn 1:1);


    3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr 33:11);


    4) Pai (Is 63:16; Mt 6:8-9);


    5) SENHOR (propriamente dito - Sl 114:7);


    6) SANTO de ISRAEL (Is 1:4);


    7) ALTÍSSIMO (Gn 14:18);


    8) Todo-poderoso (Gn 49:25; 2Co 6:18);


    9) Deus Vivo (Os 1:10; 1Ts 1:9);


    10) Rei (Sl 24; 1Tm 6:15);


    11) Rocha (Dt 32:18; Is 30:29);


    12) REDENTOR (19:25);


    13) SALVADOR (Sl 106:21; Lc 1:47);


    14) Juiz (Gn 18:25; 2Tm 4:8);


    15) O Poderoso (Gn 49:24, RA; RC, Valente);


    16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap 22:13);


    17) ETERNO DEUS (Is 40:28);


    18) Pastor (Gn 49:24);


    19) ANCIÃO DE DIAS (Dn 7:9);


    20) O Deus de BETEL (Gn 31:13);


    21) O Deus Que Vê (Gn 16:13).


    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.


    i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
    (a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn 20:13 – 1 Sm 4.8).
    (b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn 14:18) – El-Shaddai, ‘o Deus Todo-poderoso’ (Gn 17:1) – e entra na composição de muitos vocábulos hebraicos (por exemplo Eliabe, Micael).
    (c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
    (d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
    (e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is 30:11) merece ser aqui mencionado, porque ele nos manifesta o alto ensino moral dos profetas, fazendo ver aos israelitas que o Senhor, a Quem eles adoravam, estava muito afastado dos ordinários caminhos do homem, e portanto era necessário que o Seu povo fosse como Ele, odiando o pecado. É sob este título que o Senhor é reconhecido como uma pedra de toque não só da pureza cerimonial, mas também da pureza ética.
    (f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt 32:6os 11:1 – *veja Êx 4:22). De um modo semelhante é Ele chamado o Pai da geração davídica de reis, porque Ele a escolheu e a tornou suprema (2 Sm 7.14 – Sl 2:7-12 – 89.27). Mais tarde se diz que Deus Se compadece dos que o temem (isto refere-se particularmente aos israelitas e aos que aceitam a religião de israel), como um pai se compadece dos seus filhos (Sl 103:13Mt 3:17).
    ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
    (a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
    (b): Deus é um, e único (Dt 6:4, doutrina inteiramente aceita por Jesus Cristo, Mc 12:29). Porquanto se houvesse mais que uma Divindade, haveria, de certo, conflito entre esses seres todo-onipotentes. Por isso, contrariamente ao dualismo de Zoroastro, segundo o qual há dois seres supremos, um bom e outro mau, a Bíblia ensina que Deus tem a autoridade suprema mesmo sobre o mal (is 45:6-7). Este fato fundamental da Unidade de Deus não está em contradição com a doutrina cristã da Trindade, antes pelo contrário, a salvaguarda.
    (c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn 1:1At 17:24Ap 4:11 – e semelhantemente Jo 1:3 – Col 1.16, onde o imediato Agente é a Segunda Pessoa da Trindade). Todos os dias estamos aprendendo, com clareza de percepção, que a matéria não é coisa morta e sem movimento, que as próprias pedras tremem pela sua energia, sustentando a sua coesão pelas formidáveis e ativas forças que sem interrupção nelas operam. o nosso conhecimento, cada vez mais aperfeiçoado, sobre os métodos de Deus na Criação, leva-nos a um louvor cada vez mais elevado.
    (d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
    (1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is 40:22 – 42.5 – 1 Tm 6.16).
    (2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At 17:28 – *veja também Jo 1:3-4) – e Ele em nós está pelo simples fato de que sendo Espírito (Jo 4:24) é dotado de onipresença.
    iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo 4:24). (*veja Altar, Baal, igreja, Eloí, Espírito Santo, Jewá, Jesus Cristo, Senhor, Senhor dos Exércitos, Tabernáculo, Templo, Trindade, Adoração.)

    Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.

    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.

    Homens

    masc. pl. de homem

    ho·mem
    (latim homo, -inis)
    nome masculino

    1. [Biologia] Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura erecta, mãos preênseis, inteligência superior, capacidade de fala e que é considerado o tipo do género humano (ex.: o aparecimento do homem na Terra ocorreu há milhares de anos).

    2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)

    3. Ser humano do sexo masculino ou do género masculino (ex.: só teve filhos homens; o homem pode produzir espermatozóides a partir da puberdade; homem transgénero).

    5. Pessoa do sexo ou género masculino depois da adolescência (ex.: está um bonito homem). = HOMEM-FEITO

    6. Pessoa do sexo ou género masculino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o homem divorciou-se da mulher). = CÔNJUGE, ESPOSO, MARIDO

    7. Pessoa do sexo ou género masculino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: conheci o meu homem na universidade e estamos juntos até hoje). = COMPANHEIRO, PARCEIRO

    8. Conjunto das pessoas do sexo ou género masculino (ex.: estudo revela que o suicídio é mais violento no homem do que na mulher; que representações sociais se fazem do homem na publicidade?).

    9. Pessoa que faz parte de uma equipa ao serviço de alguém ou de alguma instituição (ex.: os bombeiros têm cerca de 100 homens no terreno; prevê-se o envio de mais homens para controlar a situação na fronteira). (Mais usado no plural.)

    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).


    abominável homem das neves
    Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas. = YETI

    de homem para homem
    Entre homens, com sinceridade e de modo directo (ex.: conversar de homem para homem; diálogo de homem para homem).

    homem de armas
    Figurado Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção). = LUTADOR

    Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).

    homem de Deus
    Figurado O que é bondoso, piedoso.

    [Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).

    homem de Estado
    [Política] Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado). = ESTADISTA

    homem de lei(s)
    Aquele que é especialista em leis. = ADVOGADO, LEGISTA

    homem de letras
    Literato, escritor.

    homem de mão
    Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).

    homem de Neandertal
    [Antropologia] Primata antropóide do paleolítico médio, que surgiu na Europa e na Ásia, caracterizado por grande volume cerebral. = NEANDERTAL

    homem de negócios
    Aquele que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIO

    homem de palha
    [Depreciativo] Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.

    homem de partido
    [Política] Aquele que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: militante desde jovem, é um homem de partido há várias décadas).

    homem de pé
    Peão.

    homem público
    Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).

    Plural: homens.

    masc. pl. de homem

    ho·mem
    (latim homo, -inis)
    nome masculino

    1. [Biologia] Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura erecta, mãos preênseis, inteligência superior, capacidade de fala e que é considerado o tipo do género humano (ex.: o aparecimento do homem na Terra ocorreu há milhares de anos).

    2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)

    3. Ser humano do sexo masculino ou do género masculino (ex.: só teve filhos homens; o homem pode produzir espermatozóides a partir da puberdade; homem transgénero).

    5. Pessoa do sexo ou género masculino depois da adolescência (ex.: está um bonito homem). = HOMEM-FEITO

    6. Pessoa do sexo ou género masculino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o homem divorciou-se da mulher). = CÔNJUGE, ESPOSO, MARIDO

    7. Pessoa do sexo ou género masculino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: conheci o meu homem na universidade e estamos juntos até hoje). = COMPANHEIRO, PARCEIRO

    8. Conjunto das pessoas do sexo ou género masculino (ex.: estudo revela que o suicídio é mais violento no homem do que na mulher; que representações sociais se fazem do homem na publicidade?).

    9. Pessoa que faz parte de uma equipa ao serviço de alguém ou de alguma instituição (ex.: os bombeiros têm cerca de 100 homens no terreno; prevê-se o envio de mais homens para controlar a situação na fronteira). (Mais usado no plural.)

    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).


    abominável homem das neves
    Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas. = YETI

    de homem para homem
    Entre homens, com sinceridade e de modo directo (ex.: conversar de homem para homem; diálogo de homem para homem).

    homem de armas
    Figurado Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção). = LUTADOR

    Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).

    homem de Deus
    Figurado O que é bondoso, piedoso.

    [Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).

    homem de Estado
    [Política] Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado). = ESTADISTA

    homem de lei(s)
    Aquele que é especialista em leis. = ADVOGADO, LEGISTA

    homem de letras
    Literato, escritor.

    homem de mão
    Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).

    homem de Neandertal
    [Antropologia] Primata antropóide do paleolítico médio, que surgiu na Europa e na Ásia, caracterizado por grande volume cerebral. = NEANDERTAL

    homem de negócios
    Aquele que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIO

    homem de palha
    [Depreciativo] Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.

    homem de partido
    [Política] Aquele que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: militante desde jovem, é um homem de partido há várias décadas).

    homem de pé
    Peão.

    homem público
    Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).

    Plural: homens.

    Ministros

    masc. pl. de ministro

    mi·nis·tro
    nome masculino

    1. Servidor, servo.

    2. Ministrante.

    3. Executador.

    4. Pastor protestante.

    5. Personagem a quem o chefe do Estado confia a administração de um dos ramos da causa pública.

    6. Representante de uma nação em corte estrangeira.


    ministro sem pasta
    [Política] Membro do Conselho de Ministros quando não tem a seu cargo algum dos ministérios.


    Ver também dúvida linguística: pronúncia de ridículo, de ministro e de vizinho.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    I Coríntios 4: 1 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Desta maneira, que a nós (Paulo e Apolo) conte (cada) um homem como servidores de o Cristo e escravos- despenseiros- distribuidores dos mistérios de Deus.
    I Coríntios 4: 1 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    54 d.C.
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3049
    logízomai
    λογίζομαι
    um adivinhador, pessoa que tem um espírito familiar
    (wizards)
    Substantivo
    G3466
    mystḗrion
    μυστήριον
    algo escondido, secreto, mistério
    (mysteries)
    Substantivo - neutro acusativo plural
    G3623
    oikonómos
    οἰκονόμος
    o administrador do lar ou dos afazeres do lar
    (manager)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G3779
    hoútō
    οὕτω
    os habitantes da Caldéia, que viviam junto ao baixo Eufrates e Tigre
    (to the Chaldeans)
    Substantivo
    G444
    ánthrōpos
    ἄνθρωπος
    homem
    (man)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G5257
    hypērétēs
    ὑπηρέτης
    derramamento, libação, imagem fundida, ungido
    (of their drink offerings)
    Substantivo
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G5613
    hōs
    ὡς
    como / tão
    (as)
    Advérbio


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λογίζομαι


    (G3049)
    logízomai (log-id'-zom-ahee)

    3049 λογιζομαι logizomai

    voz média de 3056; TDNT - 4:284,536; v

    1. recontar, contar, computar, calcular, conferir
      1. levar em conta, fazer um cálculo
        1. metáf. passar para a conta de alguém, imputar
        2. algo que é considerado como ou é alguma coisa, i.e., como benefício para ou equivalente a algo, como ter a força e o peso semelhante
      2. constar entre, considerar
      3. considerar ou contar
    2. avaliar, somar ou pesar as razões, deliberar
    3. de considerar todas as razões, para concluir ou inferir
      1. considerar, levar em conta, pesar, meditar sobre
      2. supor, julgar, crer
      3. determinar, propor-se, decidir

        Esta palavra lida com a realidade. Se eu “logizomai” ou considero que minha conta bancária tem R$ 25,00, ela tem R$ 25,00. Do contrário eu estaria me enganando. Esta palavra refere-se a fatos e não a suposições.


    μυστήριον


    (G3466)
    mystḗrion (moos-tay'-ree-on)

    3466 μυστηριον musterion

    de um derivado de muo (fechar a boca); TDNT - 4:802,615; n n

    1. algo escondido, secreto, mistério
      1. geralmente mistérios, segredos religiosos, confiado somente ao instruído e não a meros mortais
      2. algo escondido ou secreto, não óbvio ao entendimento
      3. propósito ou conselho oculto
        1. vontade secreta
          1. dos homens
          2. de Deus: os conselhos secretos com os quais Deus lida com os justos, ocultos aos descrentes e perversos, mas manifestos aos crentes
    2. nos escritos rabínicos, denota o sentido oculto ou místico
      1. de um dito do AT
      2. de uma imagem ou forma vista numa visão
      3. de um sonho

    οἰκονόμος


    (G3623)
    oikonómos (oy-kon-om'-os)

    3623 οικονομος oikonomos

    de 3624 e a raiz de 3551; TDNT - 5:149,674; n m

    1. o administrador do lar ou dos afazeres do lar
      1. esp. um administrador, gerente, superintendente (seja nascido livre ou, como era geralmente o caso, um liberto ou um escravo) para quem o chefe da casa ou proprietário tinha confiado a administração dos seus afazeres, o cuidado das receitas e despesas, e o dever de repartir a porção própria para cada servo e até mesmo para as crianças pequenas
      2. o administrador de um fazenda ou propriedade territorial, um supervisor
      3. o superintendente das finanças da cidade, o tesoureiro da cidade ( ou do tesoureiro ou questor de reis)

        metáf. os apóstolos e outros mestres, bispos e supervisores cristãos


    οὕτω


    (G3779)
    hoútō (hoo'-to)

    3779 ουτω houto ou (diante de vogal) ουτως houtos

    de 3778; adv

    1. deste modo, assim, desta maneira

    ἄνθρωπος


    (G444)
    ánthrōpos (anth'-ro-pos)

    444 ανθρωπος anthropos

    de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

    1. um ser humano, seja homem ou mulher
      1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
      2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
        1. de animais e plantas
        2. de Deus e Cristo
        3. dos anjos
      3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
      4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
      5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
      6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
      7. com referência ao sexo, um homem
    2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
    3. no plural, povo
    4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

    ὑπηρέτης


    (G5257)
    hypērétēs (hoop-ay-ret'-ace)

    5257 υπερετης huperetes

    de 5259 e um derivado de eresso (remar); TDNT - 8:530,1231; n m

    1. criado
      1. remador de baixa categoria, remador subordinado
      2. qualquer que serve com as mãos: criado
        1. no NT, dos empregados ou serventes dos magistrados como — dos empregados que executam penalidades
        2. dos servos de um rei, criados, acompanhantes, os soldados de um rei, dos atendentes de uma sinagoga
        3. de alguém que ministra ou presta serviços
      3. alguém que ajuda outro em algum trabalho
        1. assistente
        2. do pregador do evangelho

    Sinônimos ver verbete 5834 e 5928


    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    ὡς


    (G5613)
    hōs (hoce)

    5613 ως hos

    provavelmente do comparativo de 3739; adv

    1. como, a medida que, mesmo que, etc.