Enciclopédia de II Coríntios 13:11-11

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

2co 13: 11

Versão Versículo
ARA Quanto ao mais, irmãos, adeus! Aperfeiçoai-vos, consolai-vos, sede do mesmo parecer, vivei em paz; e o Deus de amor e de paz estará convosco.
ARC Quanto ao mais, irmãos, regozijai-vos, sede perfeitos, sede consolados, sede de um mesmo parecer, vivei em paz; e o Deus de amor e de paz será convosco.
TB Afinal, irmãos, adeus! Sede perfeitos, sede confortados, tende um mesmo espírito, vivei em paz, e o Deus de amor e de paz será convosco.
BGB Λοιπόν, ἀδελφοί, χαίρετε, καταρτίζεσθε, παρακαλεῖσθε, τὸ αὐτὸ φρονεῖτε, εἰρηνεύετε, καὶ ὁ θεὸς τῆς ἀγάπης καὶ εἰρήνης ἔσται μεθ’ ὑμῶν.
BKJ Finalmente, irmãos, adeus. Sede perfeitos, sede de bom conforto, sede de uma só mente, vivei em paz, e o Deus de amor e de paz será convosco.
LTT Quanto ao mais, ó irmãos, regozijai-vos! Sede completados em desenvolvimento, sede consolados, sede do mesmo pensar, vivei em paz. E o Deus doador- do amor ① e fonte- da ① paz será convosco.
BJ2 De resto, irmãos, alegrai-vos, procurai a perfeição, encorajai-vos. Permanecei em concórdia, vivei em paz, e o Deus de amor e de paz estará convosco.
VULG De cetero, fratres, gaudete, perfecti estote, exhortamini, idem sapite, pacem habete, et Deus pacis et dilectionis erit vobiscum.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Coríntios 13:11

Gênesis 37:4 Vendo, pois, seus irmãos que seu pai o amava mais do que a todos os seus irmãos, aborreceram-no e não podiam falar com ele pacificamente.
Gênesis 45:24 E despediu os seus irmãos, e partiram; e disse-lhes: Não contendais pelo caminho.
Mateus 1:23 Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de Emanuel. (Emanuel traduzido é: Deus conosco).
Mateus 5:48 Sede vós, pois, perfeitos, como é perfeito o vosso Pai, que está nos céus.
Marcos 9:50 Bom é o sal, mas, se o sal se tornar insulso, com que o adubareis? Tende sal em vós mesmos e paz, uns com os outros.
Marcos 10:49 E Jesus, parando, disse que o chamassem; e chamaram o cego, dizendo-lhe: Tem bom ânimo; levanta-te, que ele te chama.
Lucas 9:61 Disse também outro: Senhor, eu te seguirei, mas deixa-me despedir primeiro dos que estão em minha casa.
João 17:23 Eu neles, e tu em mim, para que eles sejam perfeitos em unidade, e para que o mundo conheça que tu me enviaste a mim e que tens amado a eles como me tens amado a mim.
Atos 15:29 Que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos, e do sangue, e da carne sufocada, e da fornicação; destas coisas fareis bem se vos guardardes. Bem vos vá.
Atos 18:21 Antes, se despediu deles, dizendo: Querendo Deus, outra vez voltarei a vós. E partiu de Éfeso.
Atos 23:30 E, sendo-me notificado que os judeus haviam de armar ciladas a esse homem, logo to enviei, mandando também aos acusadores que perante ti digam o que tiverem contra ele. Passa bem.
Romanos 12:16 Sede unânimes entre vós; não ambicioneis coisas altas, mas acomodai-vos às humildes; não sejais sábios em vós mesmos.
Romanos 12:18 Se for possível, quanto estiver em vós, tende paz com todos os homens.
Romanos 14:19 Sigamos, pois, as coisas que servem para a paz e para a edificação de uns para com os outros.
Romanos 15:5 Ora, o Deus de paciência e consolação vos conceda o mesmo sentimento uns para com os outros, segundo Cristo Jesus,
Romanos 15:13 Ora, o Deus de esperança vos encha de todo o gozo e paz em crença, para que abundeis em esperança pela virtude do Espírito Santo.
Romanos 15:33 E o Deus de paz seja com todos vós. Amém!
Romanos 16:20 E o Deus de paz esmagará em breve Satanás debaixo dos vossos pés. A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja convosco. Amém!
I Coríntios 1:10 Rogo-vos, porém, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que digais todos uma mesma coisa e que não haja entre vós dissensões; antes, sejais unidos, em um mesmo sentido e em um mesmo parecer.
II Coríntios 1:4 que nos consola em toda a nossa tribulação, para que também possamos consolar os que estiverem em alguma tribulação, com a consolação com que nós mesmos somos consolados de Deus.
II Coríntios 13:9 Porque nos regozijamos de estar fracos, quando vós estais fortes; e o que desejamos é a vossa perfeição.
Efésios 4:3 procurando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz:
Efésios 6:23 Paz seja com os irmãos e amor com fé, da parte de Deus Pai e da do Senhor Jesus Cristo.
Filipenses 1:27 Somente deveis portar-vos dignamente conforme o evangelho de Cristo, para que, quer vá e vos veja, quer esteja ausente, ouça acerca de vós que estais num mesmo espírito, combatendo juntamente com o mesmo ânimo pela fé do evangelho.
Filipenses 2:1 Portanto, se há algum conforto em Cristo, se alguma consolação de amor, se alguma comunhão no Espírito, se alguns entranháveis afetos e compaixões,
Filipenses 3:16 Mas, naquilo a que já chegamos, andemos segundo a mesma regra e sintamos o mesmo.
Filipenses 4:2 Rogo a Evódia e rogo a Síntique que sintam o mesmo no Senhor.
Filipenses 4:4 Regozijai-vos, sempre, no Senhor; outra vez digo: regozijai-vos.
Filipenses 4:9 O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso fazei; e o Deus de paz será convosco.
I Tessalonicenses 4:1 Finalmente, irmãos, vos rogamos e exortamos no Senhor Jesus que, assim como recebestes de nós, de que maneira convém andar e agradar a Deus, assim andai, para que continueis a progredir cada vez mais;
I Tessalonicenses 4:18 Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras.
I Tessalonicenses 5:13 e que os tenhais em grande estima e amor, por causa da sua obra. Tende paz entre vós.
I Tessalonicenses 5:16 Regozijai-vos sempre.
I Tessalonicenses 5:23 E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.
II Tessalonicenses 2:16 E o próprio nosso Senhor Jesus Cristo, e nosso Deus e Pai, que nos amou e em graça nos deu uma eterna consolação e boa esperança,
II Tessalonicenses 3:16 Ora, o mesmo Senhor da paz vos dê sempre paz de toda maneira. O Senhor seja com todos vós.
II Timóteo 2:22 Foge, também, dos desejos da mocidade; e segue a justiça, a fé, o amor e a paz com os que, com um coração puro, invocam o Senhor.
Hebreus 12:14 Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor,
Hebreus 13:20 Ora, o Deus de paz, que pelo sangue do concerto eterno tornou a trazer dos mortos a nosso Senhor Jesus Cristo, grande Pastor das ovelhas,
Tiago 1:4 Tenha, porém, a paciência a sua obra perfeita, para que sejais perfeitos e completos, sem faltar em coisa alguma.
Tiago 3:17 Mas a sabedoria que vem do alto é, primeiramente, pura, depois, pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade e sem hipocrisia.
I Pedro 3:8 E, finalmente, sede todos de um mesmo sentimento, compassivos, amando os irmãos, entranhavelmente misericordiosos e afáveis,
I Pedro 3:11 aparte-se do mal e faça o bem; busque a paz e siga-a.
I Pedro 5:10 E o Deus de toda a graça, que em Cristo Jesus vos chamou à sua eterna glória, depois de haverdes padecido um pouco, ele mesmo vos aperfeiçoará, confirmará, fortificará e fortalecerá.
I João 4:8 Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é 4amor.
Apocalipse 22:21 A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos vós. Amém!

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

genitivo de produto.


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Emmanuel

2co 13:11
Fonte Viva

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 123
Página: 279
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“… Vivei em paz…” — PAULO (2Cor 13:11)


Mantém-te em paz. É provável que os outros te guerreiem gratuitamente, hostilizando-te a maneira de viver; entretanto, podes avançar em teu roteiro, sem guerrear a ninguém.

Para isso, contudo — para que a tranquilidade te banhe o pensamento —, é necessário que a compaixão e a bondade te sigam todos os passos.

Assume contigo mesmo o compromisso de evitar a exasperação. Junto da serenidade, poderás analisar cada acontecimento e cada pessoa no lugar e na posição que lhes dizem respeito.

Repara, carinhosamente, os que te procuram no caminho… Todos os que surgem, aflitos ou desesperados, coléricos ou desabridos, trazem chagas ou ilusões. Prisioneiros da vaidade ou da ignorância, não souberam tolerar a luz da verdade e clamam irritadiços… Unge-te de piedade e penetra-lhes os recessos do ser, e identificarás em todos eles crianças espirituais que se sentem ultrajadas ou contundidas.

Uns acusam, outros choram. Ajuda-os, enquanto podes. Pacificando-lhes a alma, harmonizarás, ainda mais, a tua vida.

Aprendamos a compreender cada mente em seu problema.

Recorda-te de que a Natureza, sempre divina em seus fundamentos, respeita a lei do equilíbrio e conserva-a sem cessar.

Ainda mesmo quando os homens se mostram desvairados, nos conflitos abertos, a Terra é sempre firme e o Sol fulgura sempre.

Viver de qualquer modo é de todos, mas viver em paz consigo mesmo é serviço de poucos.




Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

2co 13:11
Sabedoria do Evangelho - Volume 2

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 31
CARLOS TORRES PASTORINO
AS BEM-AVENTURANÇAS

MT 5:1-12


31. Vendo Jesus a multidão, subiu ao monte; e depois de sentar-se, aproximaram-se dele seus discípulos,


32. e, abrindo a boca, ele lhes ensinava, dizendo:


33. felizes os mendigos do Espírito, porque deles é o reino dos céus;


34. felizes os que choram, porque serão consolados;


35. felizes os mansos, porque eles herdarão a Terra;


36. felizes os famintos e sequiosos de perfeição, porque eles serão satisfeitos;


37. felizes os misericordiosos, porque eles obterão misericórdia;


38. felizes os limpos de coração, porque eles verão Deus;


39. felizes os pacificadores, porque eles serão chamados Filhos de Deus.


40. Felizes os que forem perseguidos por causa da perfeição, porque deles é o reino dos céus.


41. Felizes sois, quando vos injuriarem, vos perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós minha causa;


42. alegrai-vos e exultai, porque é grande vosso prêmio nos céus, pois assim perseguiram aos profetas que existiram antes de vós.


Luc- 6:20-26

20. E tendo erguido os olhos para seus discípulos, disse: felizes os pobres, porque vosso é o reino de Deus


21. Felizes os que agora tendes fome, porque sereis fartos. Felizes os que agora chorais, porque rireis.


22. Felizes sois, quando os homens vos odiarem e quando vos excomungarem, vos ultrajarem e rejeitarem vosso nome como indigno, por causa do Filho do Homem


23. alegrai-vos e exultai nesse dia, pois grande é vosso prêmio no céu, porque assim seus pais fizeram aos profetas.


24. Mas ai de vós que sois ricos, porque já recebestes vossa consolação.


25. Ai de vós os que agora estais fartos, porque tereis fome. Ai de vós, os que agora rides, porque haveis de lamentar-vos e chorar,


26. Ai de vós quando vos louvarem os homens, porque assim seus pais fizeram aos falsos profetas.


Penetramos, agora, num capítulo da Boa Nova, que todo cristão deveria ler, de joelhos, diariamente, vivendo-o intensamente. Constitui um dos mais perfeitos, elevados e completos cursos de iniciação profunda. Se todos os livros de espiritualidade do mundo se perdessem, mas restasse apenas este trechos, bastaria ele para levar as criaturas à perfeição mais extremada, ao adeptado mais avançado, levandonos - se vivido integralmente - à libertação total dos ciclos reencarnatórios.


* * *

Diz-nos Mateus que Jesus "subiu ao monte" e lá falou: é a tradição de Jerusalém. Lucas, tradição de Antióquia, afirma que Jesus "desceu da montanha a um lugar plano" e aí ensinou o Contradição apenas aparente. Lucas dá-nos os pormenores, que Mateus resume. E absolutamente não se diz, no 3. º Evangelho, que Jesus desceu à planície mas apenas a "um lugar plano", provavelmente na encosta do monte ainda, onde deparou a multidão que o esperava. Atendeu-a, e depois falou.


O sentido profundo justifica plenamente as duas escrituras. Em Mateus, onde todo o discurso é dado seguidamente, Jesus fala no monte, elevadamente, para as individualidades, ao Espírito. Em Lucas, dirige-se Jesus às personalidades, facilita Seu ensino, DESCE a "um lugar plano". Observamos que as bem-aventuranças em Lucas se referem ao plano físico: os pobres, os que choram, os que têm fome, que sentem essas angústias na carne, no corpo denso, e o Mestre se refere exatamente à pobreza de dinheiro, às lágrimas das dores, à fome de comida. E logo a seguir, condena os ricos, os que estão fartos, os que riem, tudo na parte material, coisa que não vemos em Mateus. Este dá-nos a parte espiritual, com elevação (monte) extra-terrena: cada um interpreta o ensinamento segundo seu diferente ponto de vista: Mateus, segundo o Espírito, segundo a individualidade; Lucas segundo o corpo, a personalidade.


Daí ter escrito que Jesus DESCEU a um lugar plano.


Bastaria essa observação atenta, para convencer-nos, mesmo se não houvesse outras provas, que a linguagem dos Evangelhos tem profundo sentido simbólico e místico, embora os fatos narrados tenham realmente ocorrido no mundo físico; mas além da letra (que mata) temos que entender o Espírito (que vivifica).


Interpretemos, primeiro, o trecho de Lucas, subindo, em seguida, ao de Mateus.


LUCAS


Lucas apresenta-nos quatro bem-aventuranças e quatro condenações em paralelo, visando unicamente à personalidade humana em suas vidas sucessivas. Sabemos, com efeito, que, de modo geral, as encarna ções oferecem alternância de situações: os ricos renascem pobres, e vice-versa (cfr. 1SM 2:7-8), os caluniados renascem louvados e vice-versa. Essa ideia foi bem apreendida por Lucas, quando transcreveu em seu Evangelho o Cântico de Maria (Lc. 1:52-53).


Que não se referia a esta mesma vida de um só transcurso está claro, porque em uma mesma existência não se dão, absolutamente, tais transformações. E também não podia referir-se à vida "celestial" de um paraíso ou "céu" de espíritos, porque, uma vez lá, ninguém pensará em fartar-se de iguarias para vingarse da fome que aqui passou; e mesmo que aqui se tenha fartado, não ligará a menor importância à falta de alimentos físicos, desnecessários ao espírito. Logo, a única conclusão lógica aceitável racionalmente é a recompensa ou castigo que nos virão NESTA MESMA TERRA, numa vida posterior, com um corpo novo. E o ambiente antioqueno, todo ele reencarnacionista, compreenderia bem essas realidades.


As quatro oposições são as seguintes:

1) Felizes vós os mendigos, porque vosso é o reino de Deus.


Ai de vós os ricos, porque já fostes consolados.


2) Felizes vós que tendes fome sereis fartos. Ai de vós os fartos, porque tereis fome.


3) Felizes vós que chorais, porque rireis. Ai de vós que rides, porque chorareis.


4) Felizes quando fordes perseguidos, porque assim fizeram aos profetas Ai de vós quando vos louvarem porque assim fizeram aos falsos-profetas Se não entendêramos o sentido real da reencarnação, teríamos nesse resumo uma tirada demagógica, para conquistar simpatizantes e adeptos, pois são declarados felizes exatamente os da massa explorada e escravizada, enaltecendo-se como coisas ótimas a pobreza, a fome, a dor (doença) e a rejeição dos homens. E as ameaças atingem precisamente os elementos exploradores e gozadores: os ricos, os de mesa farta, os alegres (sadios) e os famosos.


De qualquer maneira, é uma versão personalística expressa para aqueles que ainda se apegam a seu eu pequenino e passageiro, julgando-o seu Eu real. É uma consolação interesseira, para aqueles que ainda dão valor ao que é externo a si mesmos: o consolo dos outros, a posse dos bens materiais ou não, uma boa mesa, e os elogios dos homens.


Para Lucas, neste passo, Deus é a Lei Justiceira que premia e pune, que dá e tira, tal como O concebem as personalidades presas ao transitório irreal de um mundo passageiro, do qual eles se acreditam "partes integrantes". Personalidades que ainda não se libertaram do apego à Terra, às condições exteriores de bem-estar financeiro, físico, emocional ou de apoio das outras criaturas.


Acredite ou não na reencarnação, a massa humana se encontra nesse estágio e busca ansiosamente essas mesmas coisas, por todos os meios, materiais e espirituais. Nada interessa ao rebanho senão, em primeiro lugar a saúde, depois o dinheiro para viver, a seguir a tranquilidade emocional (amores) e enfim a "boa cotação" na opinião pública. Esses são os pedidos mais frequentes e angustiosos, feitos nas preces dos crentes de todas as religiões.


MATEUS


Muito diferentes as palavras de Mateus. Transcrevendo os ensinamentos profundos de Jesus, relativos à individualidade - que não dá a menor importância a coisa alguma que venha de fora, que seja externo, quem presta a mínima atenção ao que dizem "os outros".


Os exegetas e hermeneutas buscam o número 7 nas bem-aventuranças, não conseguindo reduzi-las a esse número, nem mesmo reunindo duas em uma. Mas, realmente, as bem-aventuranças são apenas 7, já que as duas últimas vezes em que aparece a palavra "bem-aventurados" (felizes), estão fora da série, tratam de coisas externas, que não dependem da evolução interna da criatura. As sete primeiras referemse à evolução do homem, as duas últimas são acidentes que podem ocorrer e que também podem não ocorrer, o que nada tira nem acrescenta à evolução do indivíduo: representam elas provações exteriores, que experimentam e provam a legitimidade da evolução genuína.


PRIMEIRA - Uma variedade imensa de traduções tem sido dada às palavras de Mateus ptôchoi tôi pnéumati. Vamos analisá-las. O primeiro elemento, ptôchos, significa exatamente "aquele que caminha humilde a mendigar". Sua construção normal com acusativo de relação poderia significar o que costumam dar as traduções correntes: "mendigos (pobres, humildes) no (quanto ao) espírito".


Acontece, porém, que aí aparece construído com dativo, à semelhança de tapeinous tôi pnéumati (Salmo 34:18), "submissos ao Espírito"; ou zéôn tôi pneúmati (AT 18:25), "fervorosos para com Espírito"; ou hagía kai tôi sômati kai tôi pnéumati (1CO 7:34), "santos tanto para o corpo, como para com o espírito".


Após havermos considerado numerosas traduções, aceitamos a que propôs José de Oiticica. MENDIGOS DE ESPÍRITO, por ser mais conforme ao original grego, e por ser a mais lógica e racional; pois realmente são felizes aqueles que mendigam o Espírito; aqueles que, algemados ainda no cárcere da carne, buscam espiritualizar-se por todos os meios ao seu alcance, pedem, imploram, mendigam esse Espírito que neles reside, mas que tão oculto se acha.


SEGUNDA - Felizes os que choram, ansiosos em obter esse Espírito, embora presos às sensações. E choram porque sentem a dificuldade de libertar-se das provações e tentações a que os sentidos os arrastam.


Não se trata de chorar por chorar, que isso de nada adiantaria à evolução. Fora assim, os que vivem a lamentar-se da vida seriam os mais perfeitos... e aqueles que criam doenças e males imaginários, leva dos pela auto compaixão, para sobre si atraírem alheias atenções, palavras de conforto, estariam como elevados na linha evolutiva... Nada disso: as lágrimas enchem os olhos e sobretudo o coração diante do próprio atraso, diante da verificação de quanto ainda somos involuídos. E isso trar-nos-á a consolação de ver-nos finalmente libertados.


Não podemos admitir más interpretações em textos de tão alta espiritualidade, que trazem incontestável clareza na exposição de seu pensamento.


TERCEIRA - Salienta-se, a seguir, a mansidão ou humildade. a paciência ou doçura (pralís); e aos que assim forem é prometida, como herança, a Terra.


Já dizia Davi (Salmo 37:11) "os mansos herdarão a Terra e se deleitarão na abundância da paz". E mais tarde Isaías (Isaías 65:9) "meus escolhidos herdarão a Terra e meus servos nela habitarão". Também nos Provérbios 2:21-3 se diz: "porque os homens retos habitarão a Terra e os íntegros nela permanecer ão; mas os ímpios serão suprimidos da Terra e os pérfidos dela serão arrancados".


Há, pois, uma constante no pensamento do Antigo e do Novo Testamentos, nesse sentido: a Terra será o prêmio dos justos, que aí encontrarão a paz perfeita. Não se fala em herdar o "céu", no sentido moderno, mas A TERRA (tên gên), sem a menor possibilidade de interpretações malabaristas.


Que prêmio será esse? Será o apego à personalidade? ao corpo físico e às coisas físicas? Cremos que não.


Não é, evidentemente, nesta nossa vida atual, em pleno pólo negativo; mas num renascimento futuro ou, como disse Jesus textualmente, na reencarnação - en têi paliggenesía -, quando o Filho do Homem se sentar em seu trono de glória (MT 19-28).


A Terra, este mesmo planeta, transformado em planeta de paz (depois que dele tiverem sido expulsos todos os que buscam e causam guerras), conservará como seus habitantes, na evolução, aqueles que, com ela, tiverem também evoluído por meio da mansidão, da paciência, da doçura e da humildade.


QUARTA - Nesta bem-aventurança fala-se dos famintos e sequiosos de perfeição. Geralmente dikaios únê é traduzido por "justiça". Essa palavra, entretanto, permite uma incompreensão que falsearia o sentido original: como podem ser louvados os que exigem justiça, se logo após são ditos felizes os misericordiosos ? Uma coisa exclui a outra: ou justiça, ou misericórdia! Como teria podido Jesus contradizerse a tão curto intervalo ? Há de haver algum engano.


Ora, realmente o termo grego dikaiosúnê é derivado de dikaios, que exprime precisamente "o observador da regra, o justo, o reto, o honesto, ou, numa expressão mais exata ainda "o que se adapta às regras e conveniências", pois o termo primitivo dikê, donde todos os outros derivaram, significa REGRA.


Compreendemos, então, que o sentido (para coadunar-se com a bem-aventurança seguinte) só pode referir-se aos que aspiram ardente e sequiosamente à PERFEIÇÃO, ao AJUSTAMENTO de si mesmos às Leis divinas. Então é justiça no sentido de JUSTEZA (tal como o francês justice, no sentido de JUSTESSE).


Esses que são famintos desse ajustamento, hão de ser saciados em suas aspirações ardentes.


QUINTA - Nesta quinta, fala Jesus dos misericordiosos, daqueles que, segundo Paulo (CL 3:12) "se revestem das entranhas da misericórdia". É o oposto da "justiça". É o SERVIÇO no sentido mais amplo.


O serviço de quem se compadece daquele que erra, porque nele não vê maldade: vê apenas ignor ância e infantilidade.


Esses obterão misericórdia, porque sabem distribuir servindo sempre, sem jamais cogitar de merecimentos ou prêmios. É a misericórdia que tudo entrega à Vontade do Pai, e vai distribuindo bênção a mancheias sobre todos, indistintamente, incondicionalmente, ilimitadamente, amorosamente.


SEXTA - Fala-nos esta da limpeza do coração. Muitos interpretam-na como limpeza ou pureza no sentido de castidade, de não-contato sexual, atribuindo, a um acidente secundário, uma condição fundamental.


Não é isso: é pureza e limpeza no sentido de renúncia, de ausência total de apego, de nudez, porque nada possuímos de nosso: tudo pertence ao Pai, e nos é concedido por empréstimo temporário ("nada trouxemos para este mundo, e nada poderemos dele levar", 1TM 6:7); estamos limpos, estamos livres, estamos nus de posses, de apegos, e até mesmo de desejos, desligados inclusive de nossa própria personalidade.


A palavra Katharós tem um significado bem claro em grego: é tudo aquilo que é puro por não ter mistura, que é isento, desembaraçado, livre, limpo de qualquer agregação.


A expressão Katharoí têi Kardíai já aparece no Salmo 24:4 (que também traz o adjunto em dativo) e aí aparece no seguinte sentido: "quem subirá ao monte de YHVW e quem estará no santo lugar"? ou seja," quem obterá a realização elevada do encontro com o Cristo"? e a resposta diz: "aquele que é inocente (sem culpa) nas mãos (nos atos) e LIMPO DE CORAÇÃO", isto é, que em seus atos (mãos) e pensamentos (coração) não tem apego nem culpa, que não trai o amor de Deus (individualidades), desviandoo para amar as personalidades externas, passageiras e enganosas.


Essa mesma expressão é usada por Platão, no diálogo Crátilo (405 b), de que traduziremos o texto: "a purgação e a limpeza, seja da medicina seja da mediunidade, as fumigações de enxofre, seja por drogas medicinais ou por mediunismo, e também os banhos desse tipo e as aspersões, tudo isso tem um só e único poder: tornar o homem limpo, quer seja do corpo, quer seja de alma (Katharós katà sôma tò kai katà tên psuchén) ... Assim, esse espírito é o limpador, o lavador e libertador de semelhantes sujeiras (ou agregações que enfeiam)".


Nada se acena à castidade nem ao sexo, cuja união é uma ordem taxativa de Deus e da Natureza, sem o qual a obra divina não sobreviveria; logo é um ato SANTO e PURO.


Esses, que se libertaram até do eu pequenino, verão Deus (futuro de horáô), que é VER não só física, mas sobretudo espiritualmente: sentir, experimentar.


SÉTIMA - Ensina-nos a respeito dos pacificadores, ou, literalmente, dos "fazedores de paz", eirênopoi ós (substantivo que é um hapax na Bíblia); trata-se daquele que não somente TEM a paz, como também a distribui com suas vibrações de amor.


Esses serão chamados, porque realmente o são, Filhos de Deus, desse "Deus de Paz" de que nos fala Paulo (2CO 13:11), isto é, atingiram não apenas o encontro com o Cristo, mas a unificação permanente com Deus.


Passemos, agora, ao comentário esotérico, onde procuraremos penetrar não apenas o sentido profundo das palavras de Jesus, como também meditar a respeito de algumas das correspondências das bem-aventuranças com outros ensinamentos do próprio Jesus e de outros conhecimentos da realidade da vida. Será um resumo de estudo comparativo, que poderá ser multiplicado pelos leitores em suas meditações a respeito.


Vamos verificar que as sete bem-aventuranças dão os sete passos essenciais da evolução íntima de todas as criaturas, para atingir aquilo que Paulo afirma que TODOS DEVERÃO alcançar "até que todos cheguemos à unidade da convicção e do pleno conhecimento (pela vivência) do Filho de Deus, ao estado de Homem Perfeito, à medida da estatura da plenitude de Cristo (EF 4:13), ou seja, até que consigamos que o Cristo viva plenamente em nós, e nossa vida seja UNIFICADA à Dele.


1. º PASSO Plano: físico (mineral) Lei: Amor (coesão-repulsão) - Efeito: Consciência única.


Estado de consciência: sono profundo.


Expansão: apenas vibração.


Forças: materiais Cor: marron - Efeito: dinheiro, bens materiais, pompas.


Bem-aventurança: "Felizes os mendigos de espírito, porque deles é o reino do céus".


Cristo em relação ao plano: "Eu sou o Pão vivo" (JO 6:51) Prece: "Liberta-nos do mal" (da matéria, que é o pólo negativo, o satanás, o adversário do Espírito.


Todos aqueles que, mesmo ainda presos à matéria, já atingiram um grau evolutivo que os faz compreender a necessidade de passar do negativo ao positivo, da matéria ao Espirito (5º plano), começam a aborrecer a materialidade, com todo o seu cortejo de bens materiais, sensações, emoções; e então, mendigam o Espírito ansiosa e insistentemente, sentindo que, para eles, o único Pão vivo que vem do céu é o Cristo Interno, o Deus que habita em nós.


Ainda estão sujeitos às forças materiais, mas pedem para delas ser libertados, pois constituem elas "mal" para eles, o maior adversário (satanás ou diabo) do desenvolvimento interior espiritual.


Esses, não há dúvida, são os candidatos mais sérios ao "reino dos céus", que é justamente o "reino espiritual" acima do reino mineral, do reino vegetal, do reino animal, do reino hominal. E o reino espiritual ou celestial ou reino dos céus, quando atingido conscientemente, mesmo na permanência da criatura na matéria, traz a realização do objetivo máximo da evolução passar de um reino ao outro, desenvolvendo em si as forças superiores, pelo domínio das inferiores. Todo ensinamento de Jesus visou e visa a ensinar aos homens como abandonar o reino hominal para atingir o reino espiritual (ou dos céus ou de Deus): lição de como dar um passo a mais na estrada evolutiva, que Ele nos ensinou com palavras e sobretudo com Seu exemplo.


2. º PASSO Plano: etérico (vegetal) Lei: Verdade. - Efeito: Existência única.


Estado de consciência: sono sem sonhos.


Expansão: sensibilidade, sensações.


Forças: etéricas.


Cor: vermelho. - Efeito: fascinação, propaganda-hipnotismo" elementais, obsessões.


Bem-aventurança: "Felizes os que choram, porque serão consolados".


Cristo no plano: "Eu sou a Luz do mundo" (JO 8:12).


Prece: "Não nos induzas às provações".


Além da prisão na matéria, o "espírito", que compreendeu sua necessidade imperiosa de evoluir, procura libertar-se, também, das sensações causadas por forças externas; e chora pelo fato de ver-se ainda prisioneiro dos cincos sentidos limitadores, cinco portas por onde entram as "tentações", as provações, os sofrimentos que ainda lhe ferem a sensibilidade.


Para todos, as tentações ou provações, as dores e sofrimentos "físicos", são causados pelas forças etéricas (no sistema nervoso). Ora, todo esse complexo de forças em choques violentos traz lágrimas de angústia, na verificação da dificuldade (ou até, por vezes, da impossibilidade) de libertação imediata.


Nesse plano etérico manifestam-se os elementais, as obsessões tenazes, os assédios do hipnotismo coletivo de forças que vivem a sugestionar a humanidade, quer pela propaganda, quer pelas ideiasmatrizes que procuram amoldar a elas nosso intelecto, provenientes de elementos encarnados ou desencarnados.


Toda a humanidade, atualmente, se acha hipnotizada ou pelo menos sugestionada pela leitura, pela audição (de rádios), pela visão de imagens nas TVs, que impõem ideias, produtos, "slogans", pontos de vista, buscando desviar a criatura (tentá-la) para fazê-la sair da estrada certa da interiorização que a levaria à felicidade do encontro com o Cristo Interno, ao mergulho na Consciência Cósmica. Sente-se o homem "em trevas", sem saber por onde fugir a esse impiedoso cerco de forças violentas. E para estes é que o Cristo se apresenta: "Eu sou a Luz do mundo", desse mundo conturbado.


Então a prece que mais natural se expande de nosso coração, consiste nas palavras "Não nos induzas às provações", não nos leves, Pai a uma permanência demasiadamente longa nesse plano; e ao proferir essas palavras, as lágrimas saltam do coração para os olhos.


Mas ainda felizes os que choram essas lágrimas, porque ao menos compreenderam seu estado e, com essa compreensão, tem os meios de sair dele: esses, pois, serão consolados com a libertação dessas angústias torturantes mas, ao mesmo tempo, purificadoras.


3. º PASSO Plano: astral (animal) Lei : Justiça - Efeito: Exação única Estado de consciência : sono com sonhos.


Expansão: emoções.


Forças: animais.


Cor: amarelo - Efeito: concretização da Lei de Causa e Efeito (Carma).


Bem-aventurança: "Felizes os mansos, porque herdarão a Terra".


Cristo no plano: "Eu sou a Porta das ovelhas" (JO 10:9).


Prece: "desliga-nos de nossos débitos (cármicos), assim como desligamos aqueles que nos devem".


Além do corpo, além das sensações, o aspirante sente - à proporção que evolui - o atraso que lhe causam as emoções, manifestação puramente animal da alma. As emoções são movimentos anímicos entre os dois pólos extremos, o positivo (amor) e o negativo (ódio), com todos os matizes intermediários.


O que mais prende o "espírito" ao ciclo reencarnatório é exatamente a faixa emocional, que os nãoevolu ídos confundem com evolução, quando a experimentam em relação ao pólo positivo.


Explicamo-nos. O devoto, que sente emoção e chora ao orar; aquele que se emociona ao ver a dor alheia, sentindo-a em si; o amoroso que vibra emocionalmente diante da pessoa ou das pessoas amadas; o orador que derrama lágrimas emotivas ao narrar os sofrimentos de Jesus, e que comove o audit ório, arrastando-o à reforma mental; todos esses estão agindo no plano puramente animal, que é o das emoções. O amor, a caridade, a prece que Jesus ensinou não são manifestações emotivas: são espirituais, e só poderão ser puras, elevadas, divinas, quando nada mais tiverem de emotividade.


A libertação dessa emotividade, que tanto mal causa à humanidade, é obtida quando a criatura conquista a mansidão, a paciência, a resignação ativa, a conformação com tudo o que com ela ocorre.


Cristo, em relação a este plano, é a Porta das ovelhas, porque só através Dele podemos sair do plano animal (das ovelhas) e penetrar no reino hominal, subindo daí até o reino celestial ou divino.


A prece coincide perfeitamente: a lei do plano é a da Justiça, portanto Lei do Carma, de Causa e Efeito, que só age, (e só pode agir) no plano emocional. E por isso, a prece que Jesus ensinou é esta: "desliga-nos de nossos débitos (cármicos), assim como nós desligamos os que nos devem". O termo grego exprime: "resgatar, soltar, desligar, libertar". Mas a condição de obtermos isso (crf. MT 6:15)


é que de nossa parte também nos desliguemos dos outros. A tradução comum é "perdoar", que ainda supõe a emoção; o perdão dá a entender que a pessoa se sentiu "ofendida" e, depois, reagindo, vencendose a si mesma superiormente, concede com generosidade o perdão. Tudo no campo emotivo.


Nada disso ensinou Jesus. Mas era natural que a humanidade, que tantos séculos viveu e ainda vive às expensas das emoções, só pudesse entender nesse plano. Vendo melhor hoje, compreendemos que não é isso. Trata-se do desligamento, como tão bem exprime a palavra original grega. Nem a criatura se sente ofendida (porque nada atinge nosso Eu real), nem precisa perdoar, porque não se julga magoada: simplesmente SE DESLIGA, como se as ocorrências se tivessem passado com pessoas totalmente estranhas. O perdão ainda supõe, da parte de quem o dá, o sentimento emocional da vaidade. Ora, de fato, qualquer coisa que atinja nosso "eu" pequeno, só fere exatamente uma criatura "estranha", passageira e ilusória: porque se importar com isso o Eu Real inatingível? O que tem que fazer é DESLIGAR-

SE totalmente, para subir de plano, e não ficar preso a emoções várias, que só trazem perturbação.


Aqueles que, vencidas as emoções (todas, boas e más), conseguirem a mansidão mais absoluta, a inalterabilidade, esses herdarão a Terra, após sua "reencarnação".


4. º PASSO Plano: intelectual (homem) Lei: Liberdade. - Efeito: Poder de condicionamento Estado de consciência: semi-vigília.


Expansão: oposição entre eu e "não-eu"

Força: humanas.


Cor: verde. - Efeito: ensino intelectual.


Bem-aventurança: "Felizes os famintos e sequiosos de perfeição, porque serão fartos".


Cristo no plano: "Eu sou o Bom Pastor" (JO 10:11).


Prece: "dá-nos hoje nosso pão supersubstancial".


No plano intelectual já a criatura começa a ter capacidade de raciocínio, de discernimento, de escolha, de condicionamento da própria vida. Já opõe, pela divisão "satânica", o eu contra todo o resto do mundo, que é o não-eu. Entra no intelectualismo cerebral, querendo provas de tudo, indagando o porquê de tudo, e só aceitando o que o próprio cérebro tenha capacidade de compreender. Uma coisa evidente a um cérebro desenvolvido, pode constituir insondável mistério para outro que ainda se não desenvolveu.


Uma integral luminosidade clara a um matemático, é um emaranhado de letras escuras para o cérebro virgem nesse ramo (e muita gente nem mesmo entende o que significa á palavra "integral" que escrevemos acima...) . Então, há infinidade de estágios também neste plano.


A bem-aventurança explica-se perfeitamente: "felizes os famintos e sequiosos de perfeição, porque serão saciados". No plano em que vige a lei da Liberdade, são felizes precisamente os que buscam a perfeição, do caminho, e não a tortuosidade dos enganos; os que se esforçam em conformar-se, em ajustar-se ao Espírito reto, e não à matéria sinuosa (observe-se que a natureza física tem horror à linha reta perfeita).


Cristo, nesse plano, diz: "Eu sou o Bom Pastor", aquele que pode guiar seu rebanho com segurança e amor.


A prece é a mais necessária: "dá-nos hoje nosso pão supersubstancial, ou seja, o alimento básico que está acima da substância, que está no Espírito: a iluminação do intelecto.


5. º PASSO Plano: "espírito" (super-homem) Lei: Serviço - Efeito: Aperfeiçoamento contínuo.


Estado de consciência: vigília.


Expansão: compreensão do Eu real.


Forças: super-humanas.


Cor: azul. - Efeito: dedicação a Deus e às criaturas.


Bem aventurança: "Felizes os misericordiosos, porque obterão misericórdia".


Cristo no plano: "Eu sou a ressurreição da vida" (JO 11:25).


Prece: "seja feita a Tua vontade".


No quinto plano, a criatura já superou o intelecto, já ascendeu acima da personalidade dividida (egoísta), já compreendeu que seu Eu Real não é o quaternário inferior - pura manifestação temporária e ilusória de um Espírito eterno.


Logicamente, em vendo isso, percebe que só tem um caminho: o aperfeiçoamento contínuo, sem paradas, sem retrocessos.


Com essa percepção, dedica-se a Deus nas criaturas, e às criaturas de Deus, servindo-as com todas as suas forças.


Por isso a bem-aventurança diz: "felizes os misericordiosos, porque obterão misericórdia": quanto mais misericordioso na ajuda aos outros, mais as forças super-humanas o ajudarão.


A esse plano, Cristo revela-se: "Eu sou a ressurreição da vida". Por isso, os que estão nesse plano sabem que a vida não termina com o desfazimento da personalidade transitória; sabem que esta atual, sobre a Terra, não é vida, mas prisão, e que apenas estão manifestados temporariamente na matéria; sabem que no Cristo Interno eles têm o reerguimento da verdadeira vida, que temporariamente se encontra eclipsada pelo encarceramento no corpo denso. A vida real, que existe potencialmente em nós (embora abafada) se reerguerá porque o Cristo Interno, que somos Nós, é substancialmente o reerguimento, a ressurreição, o ressurgimento dessa vida.


A prece: "seja feita Tua vontade na Terra, tal como é feita nos céus" constitui uma aceitação plena e incondicional de nosso estágio terreno na cruz da carne. Pois a criatura já SABE qual seu Eu Real, e conhece a ilusão de seu eu terreno: pede, pois, que nesse eu terreno se realize em cheio, sem nenhuma limitação, tal como se realiza no plano espiritual (celeste).


6. º PASSO Plano: mental.


Lei: Perfeição. - Efeito: Harmonia integral.


Estado de consciência: visão direta.


Expansão: eu único em todos: fraternidade absoluta.


Forças: angélicas.


Cor: violeta. - Efeito: compreensão total, auto-sacrifício.


Bem-aventurança: "Felizes os limpos de coração, porque verão Deus".


Cristo no plano: "Eu sou o caminho da Verdade e da Vida" (JO 14:6) Prece: "Venha a nós T eu reino".


Neste sexto plano, o mental, a criatura já está iluminada (daí chamarem os hindus a este plano, "búdico"). O homem conquistou a perfeita paz interna, a harmonia integral no corpo e no espírito.


E compreendeu que seu Eu Real é único em todas as criaturas, pouco importando a manifestação externa e transitória que esse Eu Real assuma. As forças angélicas estão "a serviço" e com elas sintonizam aqueles que o atingiram: os místicos, de qualquer corrente, os verdadeiros vedantas. A cor violeta, representativa da mistura entre o rosa (devoção) e o azul claro (espiritualização), assinala a aura dessas criaturas que superaram a personalidade e vivem na individualidade.


Aí a compreensão da Vida é total. A verdade é sentida em toda a Sua amplitude. E o homem entregase ao sacrifício de si mesmo em benefício da coletividade, na maior das harmonias internas.


"Felizes os limpos de coração" corresponde exatamente a esse plano, já que a criatura que atingiu esse ponto está desapegada de tudo, tem o coração totalmente "limpo" e vazio, para nele abrigar apenas o Cristo Interno. Superou as emoções e ama sem mistura de emoção: ama integralmente, sem distinções, a todos e a tudo, pois sabe, por experiência pessoal, que o Eu é o mesmo em todos e em tudo, e portanto, todas as criaturas são um único Espírito (cfr. Ef. 4:4): Disse Cristo aos desse plano: Eu sou o caminho da Verdade e da Vida. Indicou-nos, com Seu exemplo, o caminho que todos temos que seguir para atingir a Vida e a Verdade, que Ele conhece porque já percorreu todos os estágios vitoriosamente. E só Ele, que sobrepujou todos os planos, pode trazer-nos essas elucidações com toda a segurança, não apenas com Suas palavras, como com Sua vivência perfeita, sublinhada pelo sacrifício total em benefício da humanidade.


Por isso pode bem dizer ser Ele, o Cristo Interno, manifestado em toda a Sua plenitude em Jesus, o Caminho da Verdade e da Vida.


A prece, "venha a nós Teu reino", expressa bem a ânsia que temos de penetrar nesse plano do reino espiritual, que é o reino do Pai, o reino divino.


7. º PASSO Plano: divino (átmico) Lei: Beleza. - Efeito: Contemplação absoluta.


Estado de consciência: integração e unificação (transubstanciação).


Expansão: fusão total em Deus e em Suas criaturas.


Forças: divinas.


Cor: dourada. - Efeito: Vida.


Bem-aventurança: "Felizes os pacificadores, porque serão Filhos de Deus".


Cristo no plano: "Eu sou a Videira e vós os ramos" (JO 15:1).


Prece: "Santificado seja Teu Nome".


Neste sétimo plano, divino; a lei que vige é a beleza (daí tanto atrair a todos a Beleza, em qualquer de seus graus e planos).


Neste ponto, já a união não é mais intermitente, sendo superada mesmo a visão direta. Já existe a contempla ção absoluta, constante, numa integração perfeita: é a unificação ("Eu e o Pai somos um", João,

10:30) e a criatura, através da vivência em Cristo, unifica-se e funde-se em todas as criaturas de qualquer plano.


A cor dourada exprime o resplendor da beleza, (daí exercer o ouro tanta atração em todos), onde agem forças divinas, que atuam e são atuadas pelos seres cristificados do sétimo plano. O efeito de tudo é a Vida em Deus, porque Deus passa a viver plenamente na criatura "nele habita toda a plenitude da Divindade" (CL 2:9) e "já não sou mais eu que vivo: é Cristo que vive em mim" (GL 2:20).


A bem-aventurança enaltece esses, que são os pacificadores, os que com sua simples presença, com a ação benéfica de sua aura, irradiam a paz, pacificando corações e pessoas. Esses pacificadores serão os chamados Filhos de Deus, pois só os Filhos de Deus são capazes de pacificar realmente, não com a paz externa, mas com a paz de Cristo: "a minha paz vos deixo, a minha paz vos dou: não a dou como a dá o mundo. Não se perturbe vosso coração" (JO 14:27).


Diz-nos Cristo nesse plano: "Eu sou a Videira e vós os ramos". E afirma a seguir que só podem ter Vida os ramos, enquanto estiverem "unidos" à videira. O vinho exprime, no simbolismo esotérico, o Espírito. Cristo faz aqui a revelação total: que é a Videira, senão a reunião total do tronco e dos ramos?


Cristo só estará integralizado quando a humanidade, de que Ele é a cabeça (EF 4:15) estiver toda unida a Ele, na unidade total e fundamental.


O nome é a representação externa da substância. Quando a humanidade, em todas as suas partes - que são a manifestação externa no Cristo Cósmico - estiver "santificada", então poderá o Cristo dizer realmente: " completei a obra que me confiaste para realizar" (JO 17:4), pois "não perdi nenhum dos que me deste" (JO 18:9). Esse é portanto o pedido da prece deste plano: que Teu nome, que Tuas manifesta ções, sejam santificadas.


* * *

Após a enumeração dos diversos passos no Caminho da Perfeição, o texto continua no mesmo tom.


Nada exige, no entanto, que estas últimas bem-aventuranças tenham sido proferidas na mesma ocasião, e nessa ordem: podem ter sido ensinadas em outro momento e acrescentadas aqui pelo evangelista, para continuar a série. Mas também podem ter sido ditadas em seguida às outras, sem que isso influa nos sete passos que atrás estudamos.


Firmemos, todavia, que as duas vezes seguintes, em que se repete a palavra "felizes", não fazem parte dos Sete Passos do Caminho da Perfeição: representam, porém, um corolário, um resultado fatal, inexor ável, que advirá a todos os que seguirem por essa estrada.


Todos, sem exceção, todos os que perlustrarem, ainda que apenas os primeiros passos na senda, serão perseguidos por causa da retidão de vida que assumiram. Felizes, contudo, serão; pois embora perseguidos

—e até mesmo porque perseguidos - mais depressa atingirão a meta. E também serão felizes os que forem injuriados, perseguidos e caluniados, já que isso ocorreu sistematicamente a todos os profetas (médiuns) que passaram pela Terra. Portanto, é normal que, no pólo negativo em que nos encontramos, recebamos malevolência em troca do bem que pretendamos distribuir.


Interessante observar que o termo grego traduzido por "injuriar" é oneidísôsin, formado de ónos, "burro" e de eídos, "figura", ou seja, "chamar de burro" . Realmente na grafite encontrada no Monte Palatino (e hoje conservada no Museu Kirscher, em Roma), vemos pregada à cruz uma personagem com cabeça de burro...


A interpretação profunda não difere muito da comum. Realmente, todos os que entram ou procuram entrar, pela estrada do aperfeiçoamento em busca do Cristo interior, encontram grandes dificuldades de todos os lados: da parte de outras criaturas (externas) e da parte de seus próprios veículos físicos inferiores. As dificuldades parecem, por vezes, insuperáveis. Daí ser chamada de "estrada estreita", porque realmente difícil: todos os atropelos investem contra aqueles que buscam destacar-se da craveira comum da humanidade, que forcejam por sair do pólo negativo, onde estamos presos há milênios.



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de II Coríntios Capítulo 13 do versículo 1 até o 14
3. A Determinação de Paulo de Ser Firme (2Co 13:1-10)

O apóstolo apresenta agora sua advertência final aos coríntios — que quando vier pela terceira vez, ele será tão severo em sua disciplina quanto a condição moral e espi-ritual deles exigir. Se isso for o que os coríntios querem, eles terão a prova de que Cristo fala por meio dele! Mas o apóstolo tem a esperança de que eles corrijam a situ-ação antes que ele chegue, e que ele não seja obrigado a empregar sua autoridade com tanta rigidez.

Com a ênfase da repetição (2Co 12:14-20-21), Paulo menciona novamente que ele está indo a Corinto pela terceira vez (1). Além disso, ele está indo para fazer justiça no meio deles. As acusações serão examinadas e julgadas de acordo com o princípio mosaico esta-belecido em Deuteronômio 19:15, a saber: "Por boca de duas ou três testemunhas será confirmada toda palavra". Este procedimento foi aprovado por Cristo na solução de casos de disciplina ou disputa na igreja (cf. Jo 8:17-1 Tm 5.19; Hb 10:28-1 Jo 5:8).' A igreja cristã continuou a se utilizar do princípio do AT de que um homem não podia ser conde-nado pelo testemunho de uma só pessoa. Duas, no mínimo, e preferencialmente três, eram necessárias. Paulo iria não apenas obedecer a este princípio, mas também tiraria proveito dele.

A advertência que o apóstolo lhes havia feito em sua segunda visita é repetida agora (2). AARC traduz bem este versículo: Já anteriormente o disse e segunda vez digo, como quando estava presente; mas agora, estando ausente, o digo aos que antes pecaram e a todos os mais que, se outra vez for, não lhes perdoarei.' Esta segunda menção daqueles que pecaram (cf. 12.21), e o fato de a igreja os tolerar, nos lembra como era difícil para os cristãos gentios romperem com a liberalidade sexual característica do seu ambiente (cf. 1 Co 5:1-2; 6:12-20; 1 Ts 4:3-7). O padrão cristão de pureza sexual não se originou dos gregos, mas do AT e dos judeus. Paulo avisa essas pessoas e a todos os demais que, quando vier, não perdoará aqueles que se recusarem a se arrepender (cf. 10; 2Co 10:6). Se encontrar resistência, ele os excomungará da igreja.

Com uma referência final ao intercâmbio entre fraqueza e força no apóstolo de Cris-to,'" Paulo fornece a razão pela qual ele não será leniente quando vier (3). Ele agora está pronto para dar, a seus oponentes e a todos os que lhes deram ouvidos, a prova de que Cristo fala nele. Possivelmente em vista da riqueza de dons espirituais dos coríntios 1Co 12:14), eles tenham se recusado a perceber o poder de Cristo na vida de Paulo, enquanto o apóstolo esteve presente com eles (cf. 2Co 10:10). Dessa forma, eles agora terão o sinal decisivo que querem, mas não da forma como querem. A disciplina severa será um sinal claro de que, através do ministério de Paulo, Cristo não é fraco para com eles, mas é poderoso entre eles (cf. Rm 15:18). Como diz Denney: "Ao desafiarem Paulo a ir e exercer sua autoridade... presumindo o que eles chamavam de sua fraqueza, estavam, na verdade, desafiando a Cristo"."

O que o apóstolo está realmente dizendo é que o modelo de seu ministério é simples-mente o de seu Senhor: Porque, ainda que (kai gar) Cristo tenha sido crucificado por fraqueza, vive, contudo (alia), pelo poder de Deus (4). Como resultado (ex) de sua condição de fraqueza encarnada, Cristo sofreu a "morte de cruz" (Fp 2:8), o máximo da humilhação e fraqueza. Contudo... pelo (ek, como resultado do) poder de Deus Ele agora vive "pela ressurreição dos mortos" (Rm 1:4). No ministério de Jesus em benefício dos pecadores, a extremidade de sua fraqueza tornou-se o ponto no qual Deus, pela res-surreição de seu Filho, e da maneira mais convincente, revelou o seu poder de resgatar os homens dos seus pecados (cf. Atos 2:22-36; Rm 4:25-5.10; 1 Co 15:16-17). Denney, de uma forma bela, nos conduz até o ponto que Paulo quer chegar: "A cruz não esgota a relação de Cristo com o pecado; Ele passou da cruz para o trono e, quando voltar, virá na condição de Supremo Juiz?' Assim, "quando Cristo voltar, Ele não poupará ninguém. As duas coisas se unem nele a infinita paciência da cruz, e a inexorável justiça do trono"?'

O mesmo é verdadeiro para os ministros de Cristo: Porque nós também (kai gar) somos fracos nele, mas (alia) " viveremos com ele pelo poder de Deus em vós. Uma vez que a vida ressuscitada de Cristo está em ação no ministério de Paulo (2Co 4:10-14), o apóstolo será capaz de ir a eles com a autoridade do Cristo vivo. Por causa da natureza integral deste poder, ele não poderá poupar, e não poupará, o pecador não arrependido. O poder de Deus no evangelho de Cristo (Rm 1:16) atua nas duas direções: "Para uns, na verdade, cheiro de morte para morte, para outros, porém, cheiro de vida para vida" (2Co 2:16, NASB). Paulo, como apóstolo de Cristo, é um instrumento deste poder. E este poder será manifestado aos coríntios. O poder, e não a fraqueza, marcará a sua iminente visita.

Wendland observa que estes versículos (3-4) definem precisamente a fundamenta-ção de tudo que Paulo disse sobre sua fraqueza e sofrimento?' Seu poder, residente em sua fraqueza, é semelhante ao do seu Senhor crucificado e ressuscitado. Então, a sua fraqueza pode ser a sua jactância; então, também, Cristo age através de seu apóstolo, e a vida de Cristo flui a partir dele. O "outro evangelho" (2Co 11:4), aquele que era pregado por seus oponentes, é caracterizado pelo fato de não incluir este paradoxo, esta oposição entre a Cruz e a Ressurreição, entre o sofrimento e o poder de Deus, os quais mesmo assim são um só. Por essa razão, os seus oponentes não compreendem a fraqueza de Paulo; eles eram tolos se supunham que descartariam o apostolado de Paulo usando o argumento de que ele não era "nada" (2Co 12:11).

As posições agora estão trocadas. Com a ameaça de julgamento que surge da certeza de que Cristo está agindo em sua vida e através dele, o apóstolo exorta os membros da igreja em Corinto a se examinarem continuamente, para verificar se permanecem na fé (5). Eles têm que provar' a si mesmos. As duas expressões a vós mesmos recebem a ênfase por virem primeiro na língua grega. Paulo tem a esperança de obter deles o com-portamento desejado ao lembrá-los de que são cristãos: "Ou não sabeis, quanto a vós mesmos, que Jesus Cristo está em vós? Se não é que já estais, de fato, reprovados!" (texto de Lenski). Se já estiverem reprovados, não aplicarão o teste. A pergunta de Paulo os testa, pois se eles forem crentes verdadeiros, não se ressentirão de um teste real. A forma da pergunta (ei meti) indica que Paulo acreditava que ainda estivessem saudáveis de coração. As expressões na fé e Jesus Cristo... em vós interpretam uma à outra: "Fé é a realidade da presença de Cristo, é a vida de Cristo naqueles que crêem ... (cf. Gl 2:20; Ef 3:17) "." O teste da autenticidade do relacionamento deles com Cristo representa a qua-lidade ética do seu comportamento.

Da mesma forma que os coríntios são capazes de detectar a presença de Jesus Cristo em si mesmos, Paulo espera que eles sejam capazes de reconhecer que ele e seus cooperadores no ministério não estão reprovados (6). Eu espero (lit., elipizo). O após-tolo espera que eles encontrem, no relacionamento salvador que desfrutam com Cristo, a desejada "prova" de que Cristo fala (3) através de Paulo. Talvez, então, ele não tenha que visitá-los com rigor.

Em consonância com esta esperança, ele roga a Deus que eles não façam mal algum (7). Paulo acredita que eles farão aquilo que é honesto (kalon, moralmente correto), e não se alinharão com os pecadores impenitentes em Corinto. Esta é a motivação de sua ora-ção, e não apenas que ele e seus companheiros possam ser achados aprovados. De fato, ele e seus companheiros estariam até mesmo dispostos a parecer reprovados, desde que os coríntios fizessem o que era certo. Ele deseja dispensar a oportunidade de demons-trar, através da ação disciplinar, a "prova" (3) de que Cristo está falando nele com o poder de Deus. Paulo não se compraz com uma punição severa a seus filhos espirituais.'

Até mesmo o direito do apóstolo a uma justificativa clara e pessoal tem que ceder diante da verdade (8), isto é, diante do progresso do evangelho em Corinto. Todo inte-resse próprio é barrado (5.14). Ele quer apenas a obediência, a pureza e a unidade da igreja. Exercer a sua autoridade apenas por vaidade seria prostituir o seu apostolado. O correto recebimento do evangelho é o grande objetivo da sua vida, em torno do qual giram todas as demais coisas. Dessa forma, Paulo, aquele em quem "a verdade de Cristo" estava (2Co 11:30), não era capaz (dynametha) de fazer nada contra a verdade.

Em vez disso, Paulo explica que se regozija de estar fraco, quando eles estão fortes (9). Ele se regozija por perder a oportunidade do uso legítimo do seu poder de punir, e assim demonstrar a sua força, desde que isso seja feito por causa da força moral e espiritu-al deles. O desejo de Paulo é uma oração." Sua oração é pela perfeição (katartisis) deles, pela restauração de tudo que estava fora de ordem em suas vidas, como membros do corpo de Cristo. A idéia básica contida na palavra é a de estar apropriadamente equipado e organizado para um funcionamento harmonioso e eficiente. Delling escreve que, aqui, katartisis "denota força interior, seja da comunidade em seu relacionamento orgânico, ou de seus membros, isto é, a maturidade deles como cristãos"." A preocupação é semelhante à de 7.1. Como Wesley comenta, é a perfeição "na fé que trabalha por amor".' A oração compreende

1) a total aceitação da graça, e

2) a expressão efetiva da santidade cristã.

O apóstolo escreveu esta carta para ajudar os coríntios (10). Ele a conclui com sua resposta às acusações que recebeu de ser forte em suas cartas, mas fraco em sua presen-ça pessoal (2Co 10:10), tema que tem sido abordado desde 10.1. Ele escreve estando ausente para que quando estiver presente não tenha que agir com rigor. Isto não é uma nega-ção de sua autoridade, mas seu exercício obediente. O poder que o Senhor lhe deu não era para destruição, mas para edificação (10.8; 12.19). Sua autoridade tem a finalida-de de "edificar e não devastar" (Lenski). Mas ele será rígido se eles não agirem. A manei-ra como o apóstolo agirá é decisão deles. Paulo está esperançoso.

A autoridade do apóstolo Paulo, como ministro de Cristo,

1) inclui o poder de disci-plinar a igreja quando o arrependimento é persistentemente recusado, porque

2) este é o poder da vida de Cristo, mas
3) seu uso é sempre controlado pelos propósitos maiores do evangelho (cf. Mt 16:19-18:15-18; Jo 20:23; Atos 5:1-6; 1 Co 5.5).

Na igreja do NT há apenas uma Fonte de autoridade: Jesus Cristo. Ele confere sua autoridade pela sua presença em seus apóstolos, ministros, professores, administradores, etc., que exercem sua autoridade em consonância com as suas várias funções. Tal autori-dade não é, meramente, entregue de forma oficial, mas deve autenticar a si mesma em seu exercício: "Viveremos com ele pelo poder de Deus que é dirigido a vós" (4, NASB).

Em 2Co 12:14-13.10, Paulo nos confronta com um ministério que é

1) Consistente em seus princípios motivadores, 2Co 12:14-18;
2) Misericordioso em seu compromisso com o bem-estar da igreja, 2Co 12:19-21; e

3) Confirmado pela autoridade que tem para manter a inte-gridade do corpo de Cristo, 2Co 13:1-10.

D. PAULO CONCLUI A CARTA, 2Co 13:11-14

O apóstolo conduz esta difícil e custosa carta ao seu final de um modo espontâneo e carinhoso: "A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus... sejam com vós todos" (14). Exortação (11), saudações (12-13), e bênção (14) se seguem rapidamente, como se viessem a se encaixar uma na outra.

1. Exortação e Saudações (2Co 13:11-13)

Juntamente com suas palavras de despedida (11),2" o apóstolo acrescenta as adver-tências finais das quais os seus irmãos coríntios necessitam (2Co 12:20). Elas consistem de quatro frases retóricas, em dois pares (cf. 2Co 11:23). Essas advertências estão todas no pre-sente do imperativo, indicando continuidade de ação. Mas as duas primeiras podem es-tar na voz passiva ou reflexiva. Nós as interpretamos da mesma forma que Lenski, como passivas.' A expressão sede perfeitos, então, conectando-se com a oração de Paulo para a "perfeição" deles (9), significaria: "Aperfeiçoem-se constantemente"' em graça e ética. A expressão sede consolados (cf. 1,3) deveria, provavelmente, ser traduzida em termos do outro significado de parakaleisthe, "permiti que sejais exortados".214 O signifi-cado é esse na versão RSV: "Prestem atenção ao meu apelo". Os coríntios são exortados a receberem as advertências que os levarão ao aperfeiçoamento de sua vida, como parte do corpo de Cristo. Os fatores que estão envolvidos são a qualidade do relacionamento deles com Cristo, e a sua crescente manifestação dentro da comunhão da igreja.

O segundo par de imperativos está junto, da mesma forma que o primeiro par. Sede de um mesmo parecer ("tenham em mente as mesmas coisas", Lenski; cf. Rm 12:16-15.5; Fp 2:2-4.
2) se refere a um compromisso comum com o amor e a verdade do evange-lho de Cristo. O segundo, vivei em paz, os encoraja a trabalhar na comunhão de cren-tes, ou seja, o compromisso anterior. Essas duas exortações são combinadas por Paulo, de uma forma bela, quando ele escreve aos Filipenses 2:5) : "Haja em vós o mesmo senti-mento que houve também em Cristo Jesus". Se as advertências anteriores forem ob-servadas continuamente, a promessa encorajadora será: O Deus de amor e de paz será convosco. A frase o Deus de amor é exclusiva deste versículo, mas "o Deus de paz" ocorre freqüentemente."' Somente canalizando o amor e a paz de Deus para outros é que os coríntios poderão continuar a gozar a bênção da presença do Deus de amor e paz (cf. Atos 5:32). A continuidade da promessa com os dois imperativos anteriores é alta-mente sugestiva. Talvez também possamos dizer que o segundo par de imperativos reve-la o modo dos dois primeiros. O versículo poderia, então, ser analisado em seqüência como mostrando "A Vida em Cristo":

1) O chamado;

2) O método;

3) Os resultados.

O amor fraternal a que o apóstolo os exorta deve ser selado com ósculo santo (12).2' Este símbolo exterior não é meramente um sinal de afeição. É santo (hagio) porque foi trocado entre adoradores cristãos (hagioi), como sinal de sua irmandade em Cristo. A prática foi adotada pela igreja cristã a partir das sinagogas, onde as pessoas de diferentes sexos eram separadas durante a adoração. Nos cultos cristãos os homens só beijavam homens, e as mulheres só beijavam outras mulheres, como garantia de que o ósculo ou beijo se manteria santo. À luz da importância deste costume nos primórdios do cristianismo e do judaísmo, a natureza pérfida do beijo traiçoeiro de Judas é claramente evidente (Mac 14.45).

Todos os santos (13), ou seja, todos os cristãos na Macedônia, onde Paulo escre-veu a carta, enviavam suas saudações aos coríntios. Os cristãos macedônios219 — embora em sua maioria nunca tivessem conhecido os coríntios — pertenciam, junto com eles, ao corpo de Cristo, que é a igreja universal. Eles estão unidos em Cristo. O apóstolo expli-cou qual era o comportamento exigido da igreja, não apenas por meio de seu apelo direto, mas também pela menção de um costume cristão, e pela lembrança da igreja como uma comunhão mais ampla.

2. A Bênção Tríplice (2Co 13:14)

Finalmente, o apóstolo expressa o seu mais profundo desejo aos coríntios, a bênção completa da salvação de Deus com todas as suas implicações éticas: A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com vós todos (14). A palavra amém é acrescentada apenas pelos manuscritos mais recentes. A bênção normal de Paulo contém somente a primeira frase 1Co 16:24; G16.18; Fp 4:23-1 Ts 5.28; 2 Tes 3.18; Fm 25). A inclusão da outra expressão, neste caso particular, sem dúvida se deveu à condição da igreja de Corinto.

A tríplice oração do apóstolo é inteiramente expressa em termos da experiência e da fé da igreja primitiva. Isto explica o fato de a ordem — Jesus Cristo, Deus, Espírito — não ser propositadamente trinitariana. A ordem é a da experiência da salvação. E importan-te notar que quando Paulo quis resumir seu evangelho, essas palavras vieram à sua mente muito naturalmente e, quando desenvolvidas de forma lógica, formam a base da doutrina da Trindade.'" O fato de em uma única sentença o nome de Jesus, apenas trinta anos após a sua morte, ser encontrado junto ao do Espírito Santo e ao Nome de Deus em uma oração, indica que "a doutrina completa da Trindade tem as suas raízes teológicas na adoração a Jesus Cristo".'" Parcialmente a partir deste pequeno resumo, Cullmann observa que "a teologia cristã inicial é, na realidade, quase exclusivamente uma Cristologia".222 Os homens do NT estavam primeiramente preocupados com a histó-ria redentora, que para eles era um "processo ligado a Cristo".

Teologicamente, as três frases formam uma simetria paralela e progressiva. A gra-ça do Senhor Jesus Cristo na qual o amor de Deus é revelado, foi experimentada por Paulo através da "participação' no Espírito Santo" (RSV, marg.). Os dois primeiros genitivos são subjetivos, e o último é objetivo.' O equilíbrio entre o dom e o Doador nas duas primeiras expressões continua na terceira, quando é reconhecido que o Espírito Santo, em si, é tanto o Dom como o Doador. Ele é o Fundador desta comunhão que é constituída pela nossa participação no Espírito Santo (cf. Atos 2:42; Fp 2:1).

Esta "participação no Espírito Santo" traz à realidade subjetiva na experiência da igreja, a atividade salvadora de Deus, aquela realidade redentora inerente à pessoa de Cristo em virtude de sua crucificação, ressurreição e exaltação (cf. 1 Co 1.9; 1 Jo 1:3), A identidade entre ambos é, desse modo, uma dinâmica redentora, uma identidade arrai-gada no fato de que o Espírito — como a Vida do Senhor ressuscitado e exaltado (2Co 13:4; Rm 1:4-6.4; 8.11; 1 Co 6.14; 15,45) — é da mesma forma o Canal da vida do Senhor em uma ação redentora (2Co 3:17-1 Co 12.3).

A ênfase da oração do apóstolo está na reciprocidade da participação, a diferença ética que isto fará na vida da igreja. A realização prática da graça do Senhor Jesus Cristo e dó amor de Deus, à medida que os coríntios abrem cada vez mais a sua vida ao Espírito Santo, produzirá o aperfeiçoamento (9) que Paulo lhes deseja. Sua "comunhão no Espírito Santo" (NEB) é o compartilhamento no Espírito que permite a Ele, como Dom e Doador, tornar efetiva a unidade e o amor mútuo que devem permear a vida ética da igreja como o corpo de Cristo. De fato, é somente a experiência comum deles em um Espírito que os torna o corpo de Cristo 1Co 12:12-13).

Paulo fornece as evidências, com a sua própria atitude, daquilo pelo que está oran-do, pois ele deseja o mesmo para todos. Não há reservas, ressentimentos; apenas um amor que transcende todas as barreiras humanas e deseja o melhor que Deus tem para eles. O maior bem deles, expresso em um empolgante resumo da fé cristã, é:

1) a graça de Cristo

2) revelando o amor de Deus

3) pela comunhão deles no Espírito Santo, que é capaz de transformar a qualidade de suas vidas em comunidade. Com as suas mãos espirituais estendidas sobre os coríntios, em uma atitude abençoadora, a voz do após-tolo cai no silêncio.

Cada faceta das palavras de encerramento de Paulo revela o seu coração apostólico:

1) Seu conselho de encerramento,

2) sua atenção para com as formalidades da cortesia cristã, e

3) sua bênção de boa vontade, estão todas relacionadas ao progresso do evange-lho de Cristo em Corinto.

Pelo fato de este evangelho estar genuinamente em ação em Corinto, Paulo está confiante. Ele acredita que a franqueza do seu testemunho quanto à natureza de seu ministério seja uma reação aos que resistem à sua autoridade apostólica, 2Co 10:1-12.14. O seu serviço a Cristo

1) não depende da metodologia de uma estrutura terrena de poder, 2Co 10:1-18; mas, antes,

2) ele expressa a sua jactância no poder do Cristo vivo, que encontra o seu espaço naquilo que o mundo chama de fraqueza, 2Co 11:1-12.13; e

3) esta é a maneira pela qual o apóstolo, como sempre, continuará a se tornar conhecido dos coríntios, 2Co 12:14-13.14.

Esta carta chegou até nós vindo da agonizante e purificadora fornalha do conflito interpessoal. Estavam em jogo a integridade e a autoridade do ministério de Paulo entre os coríntios. Uma iluminada apresentação do ministério cristão é arrancada de sua alma pela suspeita de seus convertidos. Este é um ministério

1) cuja integridade é, simples-mente, a do evangelho que ele proclama, 2Co 1:1-7.16; e

2) cuja autoridade é somente a da presença de Cristo, 2Co 10:1-13.14. O enfoque deste ministério é o Cristo crucifi-cado e ressuscitado — a fraqueza da sua humilhação e o poder da sua ressurreição.

Estes princípios básicos do ministério apostólico de Paulo devem ser também os de todos aqueles que servem em nome de Cristo. Nosso comissionamento no evangelho é uma continuação do de Paulo e de seus colaboradores. Esta carta extremamente crucial para o nosso entendimento do ministério cristão poderia ser lida, estudada, ou até pre-gada seqüencialmente, com proveito, perguntando-se: "De que modo os cristãos devem relacionar Cristo e o evangelho com o mundo no qual vivem?" Ao longo desta carta, de um modo extraordinariamente relevante, o testemunho é apoiado "pela verdade, da qual ninguém pode fugir, de que a missão da igreja como corpo de Cristo é o ministério de entrega, de sacrifício e de sofrimento de Jesus".'

"De maneira que em nós opera a morte, mas em vós, a vida" (2Co 4:12).


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de II Coríntios Capítulo 13 versículo 11
Consolai-vos:
Isto é, tende ânimo, ou, ainda, animai-vos uns aos outros; outra tradução possível:
aceitai a nossa exortação.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de II Coríntios Capítulo 13 do versículo 1 até o 14
*

13:1

terceira vez. Ver nota em 12.14. Paulo cita Dt 17:6 e 19.15. As "duas ou três testemunhas" mui provavelmente não significam que Paulo tinha feito duas ou três visitas a Corinto (pois Paulo continuaria sendo para sempre uma única testemunha), mas antes, é um lembrete de que quando ele chegasse, todas as acusações seriam julgadas com justiça e tratadas de forma justa.

* 13:3

de que, em mim, Cristo fala. Uma forte declaração da autoridade apostólica de Paulo. O próprio Cristo estava falando por intermédio de Paulo, e as palavras de Cristo por meio dele haveriam de silenciar poderosamente quaisquer ofensores.

* 13:4

A vida de Paulo (como a de todos os crentes) estava unida a Cristo em sua morte e ressurreição, e ele continuou a compartilhar no poder ressurreto de Cristo enquanto permaneceu vivo.

* 13:5

Examinai-vos a vós mesmos... provai-vos. Ver 1Co 11:28; Gl 6:4. As palavras de Paulo ajudam a esclarecer a doutrina da certeza da fé. Paulo pede aos crentes de Corinto que examinem as próprias vidas pela evidência da salvação. Tal evidência incluiria a confiança em Cristo (Hb 3:6), a obediência a Deus (Mt 7:21), o crescimento na santidade (Hb 12:14; 1Jo 3:3), o fruto do Espírito (Gl 5:22,23), o amor enter os cristãos (1Jo 3:14), a influência positiva sobre outras pessoas (Mt 5:16), a aderência ao ensino dos apóstolos (1Jo 4:2) e o testemunho do Espírito Santo dentro deles (Rm 8:15,16).

* 13:12

Todos os santos. Crentes da igreja para a qual Paulo estava escrevendo (Introdução: Data e Ocasião).

* 13:14

Uma bênção trinitária. Ver "Um e Três: A Trindade", em Is 44:6.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de II Coríntios Capítulo 13 do versículo 1 até o 14
13:2 Ao chegar Paulo pela terceira vez a Corinto, não seria indulgente com os pecadores não arrependidos. Suas ações poderiam incluir: (1) confrontá-los e denunciar publicamente sua conduta, (2) praticar a disciplina da igreja chamando-os para que se pressentem ante os líderes da igreja, (3) expulsar os da igreja.

13:5 Aos corintios lhes pediu que se examinassem e provassem a si mesmos. Assim como submetemos a um controle médico, Paulo nos urge a que submetamos a um controle espiritual. Devemos velar por um crescimento na presença e o poder de Cristo em nossas vidas. Só assim poderemos deduzir se formos cristãos verdadeiros ou impostores. Se não estarmos dando passos concretos para crescer mais perto de Deus, estamos nos afastando do.

13 8:9 Assim como os pais querem que seus filhos cresçam até ser adultos amadurecidos, Paulo queria que os corintios crescessem até converter-se em crentes amadurecidos. Ao anunciar as boas novas, nossa meta deve ser não só ver que outros se convertem ou que começam a assistir à igreja, a não ser vê-los que começam a maturar em sua fé. Não reduza sua visão.

13:11 As palavras finais do Paulo -o que quer que os corintios recordem a respeito das necessidades de sua igreja-, ainda se aplicam à igreja de hoje. Quando estas qualidades estão ausentes, há problemas que devem enfrentar-se dentro da igreja. Estes rasgos não vêm à igreja como produto de envernizar os problemas, conflitos e dificuldades. Não são produzidos pela negligência, negativa, retiro ou amargura. São o produto de um trabalho extremamente árduo resolvendo problemas. Assim como Paulo e os corintios deveram batalhar arduamente com as dificuldades para conseguir a paz, de igual modo devemos receber e obedecer os princípios da Palavra de Deus e não só escutá-los.

13:14 A bênção de despedida do Paulo invoca aos três membros da Trindade: Pai (Deus), Filho (Jesucristo o Senhor) e Espírito Santo. Embora o termo Trindade não está incluído explicitamente nas Escrituras, versículos como este mostram que era aceita e experimentada através do conhecimento da graça de Deus, o amor e a comunhão. Veja-se Lc 1:35: o anunciamiento do anjo Gabriel sobre o nascimento do Jesus a María. Mt 3:17: a voz do Pai se ouviu no batismo do Jesus; e Mt 28:19: a Grande Comissão do Jesus a seus discípulos.

13:14 Paulo estava enfrentando um problema latente na igreja de Corinto. O pôde negar-se a comunicar-se com eles até que solucionassem o problema, mas os amava e se aproximou uma vez mais com o amor de Cristo. Amor, entretanto, significa que algumas vezes devemos nos enfrentar a aqueles a quem amo. Tanto a autoridade como a preocupação pessoal são necessárias ao tratar com gente que arruínam suas vidas com o pecado. Mas há várias formas errôneas de aproximação ao confrontar a outras pessoas e podem motivar uma maior ruptura em lugar de sanidade. Podemos ser legalistas e derrubar às pessoas com as leis que devessem obedecer. Podemos nos retirar porque não queremos enfrentar a situação. Podemos nos afastar ao fofocar seus problemas e obter que outros também fiquem em seu contrário. Ou, como Paulo, podemos procurar construir relações usando um método melhor: aproximação, comunicação e demonstração de interesse e cuidado. Esta é uma maneira de abordar difícil, que pode nos esgotar emocionalmente, mas é a melhor para a outra pessoa, e é a única que se assemelha a que Cristo usaria ao tratar com os pecados de outros.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de II Coríntios Capítulo 13 do versículo 1 até o 14
b. Definiteness e severidade (13 1:4'>13 1:4)

1 Esta é a terceira vez que eu vou para ti. Na boca de duas ou três testemunhas será confirmada toda a palavra. 2 eu já disse antes, e eu digo de antemão, como quando estava presente a segunda vez, então agora, estando ausente, para os que dantes pecaram, e todo o resto, que, se eu voltar, não vou poupar; 3 vendo que buscais uma prova de Cristo que fala em mim; quem youward não é fraco, mas é poderoso em você: 4 para que foi crucificado por fraqueza, vive contudo pelo poder de Deus. Porque nós também somos fracos nele, mas viveremos com ele pelo poder de Deus em sua direção.

Como mencionado antes (2Co 12:14 ), Paulo está afirmando definitivamente que esta é sua terceira visita. Esta afirmação parece se opõem a uma mera declaração de intenções (2Co 13:1 ). A citação de Dt 19:15 , embora ligeiramente alterado a partir da Septuaginta, indica que se houver qualquer peneiração de provas nos casos em questão que ele em breve estará julgando, ele vai fazê-lo em conformidade com a lei (conforme Mt 18:16. ). A primeira parte do versículo de Deuteronômio, que deve ter sido na mente de Paulo, confirma esta prestação. Lê, "Uma testemunha não subsistirá a testemunhar contra alguém por qualquer iniqüidade, ou por qualquer falha, ou por qualquer pecado que ele pode cometer. ..." Há pouco apoio para interpretar visitas de Paulo como as duas ou três testemunhas precisava sustentar o julgamento em um caso judicial.

Paulo avisa-los em termos do que ele tinha dito anteriormente (0:21 ); ele agora dizer de antemão como quando ... apresentar pela segunda vez, agora, estando ausente, para os que dantes pecaram, e todo o resto, que, se eu voltar, não vou poupar . Paulo está reafirmando uma antiga afirmação feita quando com eles pela segunda vez, fez em sua presença e agora fez novamente na sua ausência. Sua declaração, não pouparei , indica que ele tinha poupado a vara antes, e como conseqüência, a igreja-criança tinha sido estragado. Como um pai amoroso que ele não deseja usar a vara, mas se as condições ruins continuar até que ele retorna pela terceira vez, a sua acção irá apoiar a sua intenção presente. Ele fará isso na medida em que buscam uma prova de Cristo que fala nele, que, em seu aspecto em relação a eles não é fraco, mas é bastante poderoso. Em outras palavras, eles sabem pouco do que o poder que se manifesta na fraqueza sobre o qual ele tem falado, mas apenas de manifestações do poder de Deus pensou, especialmente nos dons concedidos. Para enfatizar que Deus trabalha na fraqueza ele menciona a crucificação de Cristo em fraqueza, mas assevera, Ele vive através do poder de Deus . Independentemente de sua fraqueza, Paulo afirma viveremos com Ele através do poder de Deus para você . Ele vai provar a eles que Deus pode operar em fraqueza, revestindo-o com o poder divino. A validade de sua filosofia de fraqueza será demonstrada por uma poderosa manifestação a eles. Isto não augura nada de bom para os seus adversários.

c. Necessidade de Preparatória auto-exame (13 5:10'>13 5:10)

5 Tente vós mesmos, se estais na fé; provar a vós mesmos. Ou não sabeis quanto a vós mesmos, que Jesus Cristo está em vós? a não ser que de fato estais reprovados. 6 Mas espero que entendereis que nós não somos reprovados. 7 Ora, rogamos a Deus que não façais mal; não que nós pareçamos aprovados, mas que vós façais o que é honrado, embora nós sejamos como reprovados. 8 Para não podemos fazer nada contra a verdade, senão pela verdade. 9 Pois nos regozijamos, quando estamos fracos, e vós são fortes.: este também oramos para, até mesmo o seu aperfeiçoamento 10 Por isso, escrevo estas coisas estando ausente, para que eu não quando presente de rigor, de acordo com a autoridade que o Senhor me deu para edificação, e não para a fundição para baixo.

Contemplando o poder que deve sustentá-lo como ele lida com a igreja, ele apela para que testem a si mesmos (peirazete ). Ele teria eles esforçam-se para determinar se eles são aprovados. Prove a vós mesmos (dokimazete) inclui a idéia de testes, mas se move em direção aprovação satisfatória. Paráfrases Dummelow, "Não seja tão ansioso para me testar, vocês mesmos testes." Se eles passar no teste, eles vão perceber que eles são de acolhimento para a habitação de Cristo, pois este é o segredo escondido por muito tempo, mas agora foi manifesto aos seus santos (Cl 1:26 , Cl 1:27 ). A alternativa fatal é que eles podem ser testado e está querendo ou reprovado (1Co 9:27 ). Esta palavra adokimos fica defronte do prazo provar a si mesmos . O perigo era muito real;havia indícios de que eles eram "prata reprovados" (conforme Jr 6:30 ).

Paulo assegura o Corinthians que ele vai resistir ao teste, mesmo que alguns deles podem falhar. Para ser reprovado no teste julgamento final é impensável para um homem que viveu para esse dia. Ele também pode suportar qualquer teste a igreja poderia colocar em cima dele. Filson diz: "As palavras dokimos e adokimos [são] usadas de metais e outras substâncias testadas e aprovadas ou rejeitadas. "Não há rancor mal no coração de Paulo, mas um profundo desejo de que eles devem fazer nenhum mal, mas ser encontrado aprovado.

Outra prestação possível é: "Eu peço a Deus que eu possa fazer nenhum mal." A igreja está no centro de seu desejo. Ele não está trabalhando para pleitear ou simplesmente para sua própria aprovação, mas que eles devem perseguir o nobre (kalon ), o belo caminho, mesmo que em conseqüência, ele deve ser um réprobo. Aqui, ele sobe para a mesma altura sacrificial como em Rm 9:3 ). Ele sentiu-se dispensável para o bem da igreja. Quão diferente é esse espírito a partir de um desejo de auto-justificação. Além disso, ele funciona dentro do reino da verdade, e apenas como ele se identifica com ele, ele é eficaz; todas as tentativas de ir contra a verdade seria ineficaz contra o Deus da verdade. Em todas as suas palavras para eles e acções relacionadas com a administração, ele identificou-se com a verdade.

Uma atitude de respeito pelos outros é ilustrado por sua prontidão para se alegrar quando eles são fortes, mesmo que ele é fraco em comparação. Ele não deseja que eles têm que passar por todas as negações e aflições que ele sofreu. Sua força nas graças cristãs são o seu deleite (1Co 1:4 ). É preciso graça abundante para fazer declarações generosas sobre outros que prejudicaram 1.

Seu desejo final é para o seu aperfeiçoamento (katartisin ). Esta palavra fala do processo que resulta em nossos equipamentos espiritual (katartismos ). Ef 4:12 , Ef 4:1 Tessalonicenses 2Co 3:10 e 1Pe 5:10 fala do processo. Esses dois nomes são encontrados, mas uma vez, embora a forma verbal é usado em outros lugares (1Co 1:10. ; He 13:21. ). Esta palavra uma vez utilizado para aperfeiçoamento é definida por Meyer como "o seu mobiliário completo, perfeição na moral cristã" por Whedon como "simetria completa do caráter cristão"; por Alford como "perfeição em geral, em todas as coisas boas." A opinião de Calvin é expressa em termos de "uma parte em forma, e boas condições de todos os membros." Experimentalmente, a perfeição necessária uma experiência definitiva em graça salvadora seguido de crescimento. Uma segunda experiência definitiva associado com o batismo do Espírito Santo inicia limpeza e fornece energia para o serviço efetivo (At 15:8 ; 2Pe 3:18. ). Deveria haver maior crescimento na graça acompanhado por disciplina mais eficaz a seguir esta experiência. Não há finalidades para o crescimento e desenvolvimento, mesmo no céu. A motivação pura proveniente de um coração purificado ajudará o Christian aspirante como ele se esforça para a perfeição do Pai celestial (Mt 5:48. ), conforme revelado no Filho (He 12:2)

A palavra de despedida pode ser traduzido se alegrar (chairete ), que é a prestação pela versão Rheims. A maioria das versões Tyndale seguir, como indicado pelo nosso texto. Provavelmente ambos os significados estão em sua mente desde a alegria do Senhor dá força. O uso das expressões irmãos é muito quente. Quatro exortações seguir: (1) ser aperfeiçoado , que é a mesma palavra em uma forma verbal usado no versículo 10 ; (2) Ser consolado , recebendo as exortações e obedecê-las; (3) ser da mesma mente ; se assim for, todas as suas divisões serão curados (conforme 1Co 1:10. ; . Rom 0:16 ); e (4) viver em paz (Rom. 0:18 ), com a promessa animadora que o Deus do amor e da paz iria atendê-los. Este é o amor divino Dt 1:1 Coríntios 13 , que produz a paz. Apesar de uma graça divina, deve haver uma quarta colocação do esforço humano para atingir esse objectivo (Heb. 0:14 ). Os cristãos devem ter em mente a relação de paz interior para o ataque para fora (119 Ps: 165. ). A perfeita equanimidade da mente irá manter o Christian de ofender os outros. Ele deveria ter, como Tomé Upham tão lindamente declarou:

Uma voz inspirado com gentileza e amor; um semblante não só livre das distorções da paixão, mas radiante com a paz interior; uma liberdade de gayety imprópria e impensada alegria; uma propriedade de expressão resultante da seriedade de caráter; uma disposição para suportar humildemente e carinhosamente com as fraquezas dos outros; uma auto-expressão plácida; uma relação não afetado, mas rigoroso das propriedades de tempo, lugar e estação. ...

B. SAUDAÇÕES DO SANTOS (2Co 13:12 , 13)

A exortação a dar um beijo santo em saudação está em conexão com a regra sinagoga em que homens e mulheres foram separados. Vincent chama a atenção para as Constituições Apostólicas, onde foi ordenado que antes de comunhão "o clero beijar o bispo, os leigos entre si, e assim as mulheres." Isso nunca deve ser promíscuo é indicada pela palavra sagrada (Hagio ). Paulo nunca teria recomendado qualquer ato que promover descuido sexual em uma igreja que já teve este problema crucial.

A saudação final é de todos os santos que agora estão associados a ele. Ele poderia ter tido em mente a dizer: "Os santos vos saúdam", mas com a sua tendência cosmopolita acrescentou a palavra tudo no fim (fim grego). Pelo menos a posição desta última palavra dá ênfase ao pensamento.

C. BÊNÇÃO (2Co 13:14)

Esta bênção significativa salienta a doação de cada favor de amar o Senhor Jesus Cristo , um termo que expressa Sua senhoria, como Salvador e messianismo; o amor de Deus , o Pai, a doação possibilitada pela prestação redentora e habitação divina; e a comunhão do Espírito Santo , que era para trazer, e faz quando totalmente recebida, que abençoada comunhão que marca claramente a unidade da igreja. Esta bênção tríplice é uma das fortes provas da unidade tríplice de uma substância divina. A graça que flui do Calvário, um amor que Deus inspira através de seu Filho, e que o sentido de participação que a Sua morada divina promove é uma bênção que traz uma bênção desejada.

Há pouca dúvida de que esta carta, tão pessoal em seu caráter, revelando tanto amor e misericórdia, santidade e julgamento, tornou-se uma grande bênção para a Igreja. Preocupações críticas de estudiosos não são tão importantes quanto as lições práticas que saltam de suas páginas. Acima de tudo, deve levar todos os ministros de Deus para a mais terna preocupação para a Igreja, para dar coragem necessária uma ação disciplinar, e instruções para o procedimento em muitas situações difíceis.

Bibliografia

Comentários

Barclay, William. As Cartas aos Coríntios . Philadelphia: Westminster Press, 1956.

Calvin, João. Comentário sobre as Epístolas de apóstolo de São Paulo aos Coríntios , Vol. II. Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Company, rep. 1948.

Carter, Charles W. e Earle, Ralph. Os At , "The Evangelical Commentary." Grand Rapids: Zondervan Publishing House, de 1959.

Clarke, Adão. O Novo Testamento de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo . Vol. II. New York: Eaton e Mains de 1883.

Denney, Tiago. A Bíblia do Expositor . Vol. XX. New York: AC Armstrong e Filho, 1903.

Dummelow, JR (ed.). Um Comentário sobre a Bíblia Sagrada . London: Macmillan Co., 1950.

Erdman, Charles R. II Coríntios: Uma Exposição . Philadelphia: Westminster Press, 1919.

Filson, Floyd V. "A Segunda Epístola aos Coríntios:" (Exegese). Bíblia do Intérprete , Editado por GA Buttrick et al. Vol. X. New York: Abingdon Cokesbury Press, 1953.

Foster, Henry J. "As Epístolas aos Coríntios" (Exegese). Commentary Homilética do Pregador . New York: Funk e Wagnalls Company, nd

Henry, Mateus. Comentário sobre a Bíblia inteira . Vol. VI. New York: Fleming H. Revell Co., nd

Hughes, Phillip E. Comentário sobre a Segunda Epístola aos Coríntios . "O Novo Comentário Internacional sobre o Novo Testamento." Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1962.

Jamieson, Robert, Fausset, AR, e Brown, Davi. A Crítica Experimental e prático sobre o Antigo eo Novo Testamento . Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., nd (1 vol.).

Lange, JoãoPedro. Comentário sobre as Sagradas Escrituras . Vol. XX. Grand Rapids: Zondervan Publishing House, nd

Lias, JJ " A Segunda Epístola do Apóstolo Paulo aos Coríntios . " Cambridge Greek Testament para Escolas e Faculdades . Editado por JJS Perowne. Cambridge: University Press, 1892.

Morgan, G. Campbell. Os coríntios Cartas de São Paulo . New York: Fleming H. Revell Co., 1946.

Pfeiffer, Charles e Harrison, Everett F. eds.). O Comentário Wycliffe Bible . Chicago: Moody Press, 1962.

Plummer, Alfred. A Crítica e Exegetical sobre a Segunda Epístola de São Paulo aos Coríntios , Edinburgh "The International Critical Commentary.": T. & T. Clark, 1915.

Plumptre, EH St. Epístolas de Paulo aos Coríntios , "Comentário sobre a Bíblia inteira". Editado por CJ Ellicott. Vol. VII. London: Cassell & Co., Limited, 1903.

Reid, Tiago. "A Segunda Epístola aos Coríntios" (Exposição). Bíblia do Intérprete . Editado por GA Buttrick et al., Vol. X. New York: Abingdon Cokesbury Press, 1953.

Smith, George Adão. " O Livro de Isaías , " A Bíblia do Expositor . New York: AC Armstrong e Filho, 1903.

Wesley, João. notas explicativas sobre o Novo Testamento . New York: T. Mason e G. Lane, 1839.

Whedon, DD Comentário ao Novo Testamento . Vol. IV. New York: Phillips e Hunt, 1875.

Concordância

Young, Robert. Analytical Concordância com a Bíblia . New York: Funk & Wagnalls de 1889.

Enciclopédias

Loetscher, Lefferts. (Ed.). Century Encyclopedia of Religious Knowledge Twentieth . Vol. I. Grand Rapids: Baker Book House, 1955.

M'Clintock, João e Strong, Tiago. Cyclopaedia de Bíblicos e Teológicos e Eclesiástica Literatura . Vol. II. New York: Harper & Irmãos, 1894.

Orr, Tiago (ed.). The International Standard Bible Encyclopœdia . Vol. IV. Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., repr. 1930.

Lexicons

Arndt, WF e Gingrich, FW Um Léxico Grego-Inglês do Novo Testamento . Chicago: The University of Chicago Press, 1957.

Thayer, José Henry. Um Léxico Grego-Inglês do Novo Testamento . New York: Harper and Brothers de 1886.

Tregelles, Samuel Prideau. Gesenius hebraico e Chaldee Lexicon . London: Samuel Bagster and Sons, 1853.

Outros Trabalhos citados

Bonhoeffer, Dietrich. O custo do discipulado (2ª ed.). New York: The Macmillan Co., 1959.

Boswell, Tiago. A vida de Samuel Johnson . New York: Doubleday & Co. Inc., 1946.

Cerf, Bennet A. et alii (eds.). A Poesia Completa e Prosa Selecionados de João Milton . New York: Random House Inc., de 1950.

Clark, William George e Wright, William Aldis (eds.). As Obras Completas de William Shakespeare (edição globo). New York: Cumberland Publishing Co., 1911.

Conybeare, WJ e Howson, JS A Vida e Epístolas de São Paulo . Hartford, Conn .: SS Scranton & Co., 1900.

Denney, Tiago. A morte de Cristo . New York: George H. Doran Co., nd

Farrar, FW A Vida e Obra de St. Paulo . New York: EP Dutton & Co., 1902.

Gaster, Theodore H. As Escrituras do Mar Morto em Inglês Tradução . Nova Iorque: Doubleday e Co., Inc., 1956.

Grant, Robert McQueen. Uma introdução histórica ao Novo Testamento . New York: Harper & Row, 1963.

Verde, Samuel G. Manual da Gramática do Novo Testamento grego . New York: Fleming H. Revell Co., 1912.

Guthrie, Donald. As Epístolas Paulinas, Novo Testamento Introdução . (2ª ed.). Chicago: Inter-Varsity Press, 1963.

Kepler, Tomé S. (ed.). A comunhão dos santos . New York: Abingdom Cokesbury Press, 1948.

Lake, Kirsopp e Lake, Silva. Uma Introdução ao Novo Testamento . New York: Harper & Bros., de 1937.

Liddon, HP sermões pregados Antes da Universidade de Oxford . New York: EP Dutton & Co., 1880.

Lightfoot, JB, Trench, Richard Chenevix, e Ellicott, CJ A revisão do Novo Testamento . New York: Harper and Bros., 1873

Manley, GT The New Handbook Bíblia (3ª ed.). Chicago: Inter-Varsity Press, 1950.

Mavis, W. Curry. Avançando a Smaller Igreja Local . Winona Lake: Luz e Vida Press, 1957.

Morrison, Tiago Dalton (ed.). Obras-primas da Verse religiosa . New York: Harper and Bros., Publishers, 1948.

Munck, Johannes. Paulo e a salvação da humanidade . Richmond, Va .: João Knox Press, 1959.

Ramsay, WM St. Paulo o Viajante e cidadão romano . Grand Rapids: Baker Book House, 1949.

Roberts, Benjamin Tito. cartas pessoais de BT Roberts .

Robertson, Frederick W. expositivas Palestras sobre Epístolas de São Paulo aos Coríntios . Londres: Kegan Paulo, Trench & Co., 1885.

Sangster, WE o caminho da perfeição . New York: Abingdon Cokesbury Press, 1943.

. Seaver, George Davi Livingstone: His Life and Letters . New York: Harper and Bros., 1957.

Stalker, Tiago. A vida de St. Paulo . Westwood, New Jersey: Fleming H. Revell Co., 1950.

Steele, Daniel. meia com St. Paulo . Chicago: The Christian Witness Co., 1909.


Mile-Stone Papers . Kaifeng, China: Kaifeng Escola Bíblica de 1878.

Tenney, Merril C. O Novo Testamento: uma visão histórica e Pesquisa Analítica . Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1953.

Thiessen, Henry C. Introdução do Novo Testamento . Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1943.

Trench, Richard Chenevix. Notas sobre as parábolas de nosso Senhor . Philadelphia: William Sychelmoore, nd


. sinônimos do Novo Testamento . Londres: Kegan Paulo e Trench, Trubner & Co., Ltd., 1906.

Upham, Tomé C. Princípios do Interior ou vida oculta . New York: Harper and Brothers, Publishers, 1843.

Vincent, Marvin R. Estudos palavra no Novo Testamento . Vol. III. Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1946.

Wesley, João. Extrato de Atendimento sério do Sr. Direito a uma vida santa . New York: Hunt e Eaton, nd


. As obras do Rev. João Wesley . New York: Hunt e Eaton, nd

Versões da Bíblia e do Novo Testamento

Versão Americana . New York: Tomé Nelson and Sons, 1901.

Amplified Novo Testamento , Grand Rapids: Zondervan Publishing House, de 1958.

Bíblia do Bispo . 1902 (1ª ed., 1568).

Bíblia de Genebra . 1562 (1ª ed., 1560).

ReiTiago 5ersion da Bíblia Sagrada . 1611 (1ª ed.).

New American Standard Bible . La Habra, Cal .: A Fundação Lockman de 1962.

Novo Inglês Bíblia, o Novo Testamento . Cambridge: Cambridge University Press, 1961.

Phillips, JB O Novo Testamento em Inglês Moderno . New York: Macmillan Co., 1959.

Versão Internacional do Novo Testamento . New York: Tomé Nelson & Sons, 1946.

Rheims Novo Testamento . 1582 (1ª ed.).

Septuaginta versão do Velho Testamento . London: S. Bagster & Sons Limited, nd

Twentieth Century Novo Testamento , New York: Fleming H. Revell Co., 1904.

GH Edição de Tyndale . 1535. (1ª ed., 1525).

Weigle, Luther A. (ed.). O Novo Testamento Octapla . New York: Tomé Nelson & Sons, 1962.

Williams, Charles B. O Novo Testamento na língua do povo . Chicago: Moody Press, 1937.

Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de II Coríntios Capítulo 13 do versículo 1 até o 14
Paulo chega ao fim de sua carta e finaliza com várias admoestações para a igreja.

  1. Estejam prontos para a minha visita (13 1:4)

Em 12:14, ele mencionou sua ter-ceira visita e, aqui, repete as admo-estações. Ele refere-se à lei do An-tigo Testamento que determina que são necessárias duas ou três teste-munhas para estabelecer a verdade em relação a um assunto (Dt 19:1 Dt 19:5), como também que sua terceira vi-sita é a última chance que Deus dá à igreja para acertar as coisas. Ele lembra-os de que já os avisara que nessa sua visita julgaria com severi-dade os que pecaram. Ele provaria que não era um fraco por meio de sua coragem em lidar com o peca-do! (Veja 10:10 e 11:6.)

O versículo 4 apresenta uma declaração interessante. Cristo pa-rece revelar fraqueza em sua mor-te, contudo sua ressurreição mos-tra o poder de Deus. Em sua visi-ta anterior, Paulo pareceu mostrar fraqueza quando serviu, mas seria diferente nessa próxima visita. Há momentos em que, por meio de uma aparente fraqueza, mostramos o poder do Senhor em nós, e outros em que devemos ser fortes pelo po-der de Deus. A experiência de Pau-lo do espinho na carne exemplifica o ser "fraco nele", embora vivesse no poder de Deus.

Os coríntios teriam poupado a si mesmos e a Paulo um bocado de sofrimento se tivessem obedeci-do à Palavra de Deus. Os cristãos trazem problemas para si mesmos, para os outros e para a igreja quan-do ignoram a Palavra ou se opõem a ela. Muitos pastores já sofreram o Getsêmani por causa de cristãos que se recusaram a ouvir a Palavra de Deus!

  1. Tenha certeza de sua salvação (13 5:7)

Já era tempo de os coríntios exami-nar a si mesmos, em vez de gastar tanto tempo à procura de falhas em Paulo. Sócrates disse: "A vida não examinada não é digna de ser vivi-da". A experiência cristã verdadeira suporta o exame. Paulo pergunta: "Realmente estais na fé? Ou não re-conheceis que Jesus Cristo está em vós?". Todo crente deve provar sua fé; ninguém pode dizer a outra pes-soa se ela nasceu de novo ou não.

O cristão verdadeiro tem Cristo em si. A palavra "reprovado" signifi-ca "forjado". O sentido literal da pa-lavra é "não passar no teste". No ver-sículo 6, Paulo nega a acusação feita por seus inimigos de que foi repro-vado (é um falso apóstolo). Ele roga que os coríntios se afastem do viver e do falar malignos para o bem deles mesmos, não apenas para mostrar que ele é um apóstolo verdadeiro. Ele não precisaria provar seu apostolado disciplinando-os, se eles se arrepen-dessem. Ele estava disposto a deixar de lado esse privilégio que tinha por causa deles. Paulo preferia perder sua reputação e vê-los ajudados es-piritualmente a que continuassem em pecado e o forçassem a usar sua autoridade apostólica. Pedro adver-tiu os pastores de não exercerem domínio sobre a igreja (1Pe 5:1 ss), e Paulo manifesta o mesmo espírito de humildade. O aviso de que haverá disciplina sempre tem o objetivo de levar o ofensor ao arrependimento, e não de exaltar o pastor.

Nesta época de falsificações satânicas, é importante que o cris-tão confesso tenha certeza de sua salvação. Lembre-se dos avisos em Mt 7:15-40 e das verdades es-pantosas 2Co 11:13-47.

  1. Obedeça à Palavra de Deus (13 8:10)

No versículo 8, Paulo não sugere que não há como se opor à verdade. Sem dúvida, Satanás se opõe à ver-dade com suas mentiras, e as pes-soas são mais propensas a acreditar nas mentiras dele que na verdade de Deus! O que Paulo diz é que o arrependimento dos coríntios seria "o que é certo" (v. 7, NVI) e de acor-do com a Palavra do Senhor. Paulo não poderia fazer nada contra eles em termos de julgar o pecado ou de disciplinar os ofensores, já que eles obedeciam à verdade. A única coisa que ele queria na igreja de Corinto era a verdade.

Paulo, na realidade, afirma que ficaria contente em fazer de sua pró-xima visita outra demonstração de fraqueza (1Co 2:1-46), se isso qui-sesse dizer que eles viviam no poder de Deus. O objetivo dele era a per-feição deles, a maturidade espiritual deles em Cristo. Eles eram crianças em Cristo, carnais e mundanos, por-tanto precisavam amadurecer. Ele lhes assegura: "Portanto, escrevo estas coisas, estando ausente, para que, estando presente, não venha a usar de rigor segundo a autoridade que o Senhor me conferiu para edi-ficação e não para destruir".

  1. Sejam maduros em sua fé (13:11-14)

Observe o amor que flui dessas pala-vras finais. Ele chama todos os cris-tãos coríntios de irmãos, sem fazer distinção entre os que o atacam e os que o apoiam. A palavra "adeus" (v.

  1. significa "regozijo". Ele escre-veu com lágrimas (2:1-5), contudo encontra "regozijo sempre" em seu coração e "agradece por tudo".

"Aperfeiçoai-vos" é outra ad- moestação para que cresçam em fé (veja v. 9). As bênçãos com que Paulo encerra a carta será o destino deles se forem cristãos maduros. Eles deviam confortar uns aos ou-tros, ser unidos, ter paz e comungar uns com os outros e com Deus.
Era costume entre os crentes orientais se despedir com "ósculo santo" (v. 12). Uma versão moderna diria (como J. B. Philllips ilustra isso): "Um aperto de mão para todos".

Paulo encerra com uma das maiores bênçãos da Bíblia, a da Trin-dade (v. 14). "A graça do Senhor Jesus Cristo" leva-nos a Belém, onde ele se fez pobre por nós (2Co 8:9); "o amor de Deus" transporta-nos ao Calvário, em que Deus Pai deu seu Filho; e "a comunhão do Espírito Santo" remete- nos ao Pentecostes, em que o Espí-rito batizou todos os crentes no cor-po de Cristo. Como essa bênção foi apropriada para essa igreja dividida e material! Muitas igrejas atualmente precisam dessa bênção.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de II Coríntios Capítulo 13 do versículo 1 até o 14
13.4 Fraqueza. Não se explica a crucificação do Filho de Deus senão pela fraqueza por Ele assumida voluntariamente (Fp 2:8; 1Pe 3:18). O poder em que Cristo agora vive e a onipotência de Deus que se manifestou na ressurreição (Rm 1:4; Rm 6:4). Seus discípulos também são fracos à vista do mundo, mas poderosos em Cristo (Fp 4:13),

13.5 Examinai- vos (gr peirazõ). Testar, tentar; conforme Tt 1:12. Estais na fé. Fala do essencial do evangelho, o credo objetivo sem o qual não há salvação. Aquele que realmente está na fé tem o Espírito e produz Seu fruto (Gl 5:22; Mt 7:16) Provai-vos (gr dokimazõ). Trata-se de testar a autenticidade de uma moeda. Quando ela cai no mármore, indica se é composta de prata ou de chumbo. No julgamento final, Deus testará a fé e se for genuína, salvará aquele que a tem.

13.8 Nado podemos contra a verdade. O princípio geral, aqui reconhecido, é que a luta contra a verdade, seja científica, histórica ou em qualquer campo não deixa de ser uma luta contra Aquele que é a Verdade.

13.9 Vós fortes. Isto é, em graça e dons concedidos por Deus. Aperfeiçoamento (conforme Ef 4:12).

13.13 A bênção apostólica aponta para a trindade. A graça de Cristo nos revela o amor de Deus (conforme v. 11) que, por sua vez, nos dá a filiação por meio do Espírito Santo que produz comunhão fraternal entre os filhos de Deus.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de II Coríntios Capítulo 13 do versículo 1 até o 14
c)    Paulo consegue ser severo quando necessário (13 1:4)
v. 1-4. “Se vocês têm acusações contra os seus irmãos, esforcem-se para que estejam bem fundamentadas quando eu chegar (v. 1), e eu vou castigar todos os transgressores com a severidade adequada (v. 2); isso deveria convencer a todos vocês de que eu tenho a autoridade de Cristo (v. 3). Posso ser fraco, mas quando eu for para julgar o mal, vocês vão descobrir que Cristo me deu vigor suficiente para isso (v. 4)”.
v. 1. Esta será minha terceira visita a vocês-. V.comentário Dt 12:14. Ele introduz a orientação de Dt 19:15: Toda questão precisa ser confirmada pelo depoimento de duas ou três testemunhas, evidentemente querendo dizer que, se na sua terceira visita ele os encontrar ainda em pecado, suas três visitas serão três conjuntos de evidências (testemunhas) contra eles, e assim ele terá todo o direito de castigar. (Esse ponto de vista explica por que ele destaca “esta é a minha terceira visita”; em outros aspectos, o número de visitas não é importante.) Uma interpretação alternativa é que, quando ele for, vai fazer uma investigação judicial completa, se necessário, e toda a disciplina vai ser aplicada após um julgamento justo com testemunhas suficientes. toda questão-, Uma acusação de coríntio contra coríntio, e não, evidentemente, contra Paulo, v. 2. aos que antes pecaram-, Conforme 12.21. aos demais-. Ou aqueles que podem ter caído em pecado desde a segunda visita, ou o restante da igreja por ter tolerado os pecadores, não os pouparei-, Ele postergou a sua visita para poupá-los (1,23) ao lhes dar tempo para acertarem as suas questões, mas não pode adiar a visita indefinidamente, pois a dádiva para Jerusalém é uma questão urgente; assim, ele os adverte a estarem preparados, v. 3. Ele vai demonstrar a sua autoridade apostólica, da qual eles duvidaram, ao exercer o seu poder, que lhe foi dado por Cristo, que é poderoso entre vocês (conforme e.g., os “sinais, maravilhas e milagres” [12.12]). v. 4. Pois, na verdade [Cristo] foi crucificado em fraqueza, e os céticos acham que isso é tudo que se pode dizer acerca dele (conforme 1Co 1:23), mas os crentes sabem que ele vive pelo poder de Deus evidenciado na sua ressurreição (Rm 1:4; Rm 6:4; 1Co 6:141Co 15:43). E como Cristo, assim o seu apóstolo:

Paulo está entre os fracos, falta-lhe a segurança própria; nele, i.e., em virtude de sua união com o Cristo que não fez a sua própria vontade; mas, como Cristo, ele vai demonstrar o poder da vida ressurreta (viveremos [eu] com ele) quando for o momento de tratar as questões com os coríntios.

d) O castigo pode ser evitado se eles se examinarem a si mesmos (13 5:10) v. 5-10. “E a vocês mesmos, não a mim, que vocês deveriam testar na busca de marcas de autenticidade. Vocês podem dizer que Cristo vive em vocês? Deveriam ser capazes de fazer isso, a não ser que talvez nunca tenham sido convertidos (v. 5). O que eu espero é que descubram por si mesmos, sem precisar que eu leve o castigo a vocês, que eu de fato tenho a autoridade de Cristo (v.
6). Eu preferiria isso, embora isso signifique que eu não terei oportunidade para provar o meu apostolado (v. 7), pois a reputação do meu nome é submissa aos interesses do evangelho (v. 8). Sim, quando vocês estiverem vivendo a vida da fé e forem “fortes” de forma que eu não precise afirmar a minha autoridade (assim serei “fraco”), aí estarei contente (v. 9). Todas essas advertências dou agora, para que, quando eu for, seja capaz de usar a minha autoridade apostólica não para o castigo, mas para a sua função adequada, a edificação de vocês (v. 10)”.
v. 5. Examinem-se [...] voces'. O “vocês” é enfático e implica “Não examinem a mim”. na ft Não a fidelidade à doutrina, mas a vitalidade da fé que funciona. “Vocês estão vivendo a vida da fé?” (NEB). v. 6. não fomos reprovados'. No teste da autenticidade, v. 7. “Eu poderia provar a vocês a minha genuinidade (como apóstolo de Cristo) ao enfrentar o pecado de vocês com a severidade da minha autoridade. Mas eu preferiria que vocês não pecassem (não pratiquem mal algum) a ter de provar que sou um verdadeiro apóstolo; sim, prefiro que vocês façam o que é certo, embora isso possa significar que eu não tenha a aparência de um verdadeiro apóstolo (por falta de oportunidade para demonstrar isso)”, v. 8. a verdade'. Quase equivalente a “o que é certo” (v. 7). Ele quer dizer que “não pode desejar que eles sejam pegos fazendo o que está errado para que seja demonstrado que ele está certo” (Plummer). Alguns comentaristas interpretam a verdade como “o evangelho”, que dá um sentido semelhante: ele não pode se dar ao luxo de zelar pelos seus interesses (até mesmo para “limpar” o seu nome) se isso atrapalhar a obra do evangelho na vida das pessoas. O versículo não deve ser usado como um princípio geral, que ninguém pode ser bem-sucedido em se opor à verdade (por válido que o princípio seja), v. 9. sejam aperfeiçoados: I.e., que a saúde completa seja restaurada. Ele não está contente apenas porque não farão mal algum (v. 7), mas deseja que eles sejam aperfeiçoados na santidade (conforme lTs 3.11ss). v. 10. Na conclusão da seção 10.1—13.10, ele admite a acusação a que se refere em 10.1, segundo a qual ele é severo quando ausente e humilde quando presente, pois agora explicou por que se comporta assim, autoridade [...] para edificá-los: Conforme 10.8; 12.19.

VIII. EXORTAÇÕES FINAIS E BÊNÇÃO (13 11:14)
v. 11. despeço-me (NTLH: “Até logo”): Talvez: “Alegrem-se” (como em Fp 4:4). Procurem aperfeiçoar-se: Mais lit., “Sejam aperfeiçoados” (a mesma palavra que está no v. 9). v. 12. beijo santo: Paulo os encoraja a dar significado cristão (um beijo santo) a uma saudação costumeira. O judaísmo conhecia o “beijo da reconciliação”; havia também o beijo costumeiro de saudação trocado antes e depois da reunião na sinagoga. O “beijo santo” cristão, evidentemente, foi logo incorporado à liturgia (conforme Justino Mártir, Primeira Apologia, 65). v. 14. Essa bênção, a mais completa nas cartas de Paulo, é apresentada em forma trinitária; como testemunha de uma crença cristã primitiva, é ainda mais marcante porque é expressão espontânea, e não expressão formulada conscientemente, a comunhão do Espírito Santo: Parece significar o sentido de unidade na igreja que o Espírito Santo confere.

BIBLIOGRAFIA

Comentários do texto em inglês

Barrett, C. K. The Second Epistle to the Corinthians. BNTC. London, 1973.

Bruce, F. F. 1 and 2 Corinthians. NCentB. London, 1971.

Denney, J. The Second Epistle to the Corinthians. EB. London, 1849.

Hodge, C. An Exposition of the Second Epistle to the Corinthians. New York, 1860; reimpr. Grand Rapids, 1950.

Hughes, P. E. Paul’s Second Epistle to the Corinthians. NICNT. London, 1962.

Kelly, W. Notes on the Second Epistle to the Corinthians. London, 1882.

Strachan, R. H. The Second Epistle of Paul to the Corinthians. MNT. London, 1935.

Tasker, R. V. G. The Second Epistle of Paulo to the Corinthians. TNTC. London, 1958.

Thrall, M. E. I and II Corinthians. CBC. Cambridge, 1965.

Comentários do texto grego

Héring, T. The Second Epistle of Saint Paul to the Corinthians. T.I. London, 1967.

Menzies, A. The Second Epistle of the Apostle Paul to the Corinthians. London, 1912.

Plummer, A. A Critical and Exegetical Commentary on the Second Epistle of St. Paul to the Corinthians. ICC. Edinburgh, 1915.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de II Coríntios Capítulo 13 do versículo 11 até o 14
VI. CONCLUSÃO13 11:47'> 2Co 13:11-14

Esta epístola fornece-nos as belas palavras da Bênção Apostólica, que se usa onde quer que os crentes se reúnam para a oração (13). Graça. Esta linda palavra bíblica tem um sentido que vai da simples idéia de "auxílio", depois "favor" e "prêmio não merecido", até o conceito de "caráter íntimo". Cristo ajuda-nos em nossa vida; favorece-nos grandemente, tornando para nós o mal em bem; e habita em nós de modo que espelhemos Seu caráter diante do mundo. A frase o amor de Deus pode-se considerar como referindo o amor do Pai; "de tal maneira amou Deus ao mundo, que deu...". Tal amor, em sua disposição de dar e perdoar, deve fazer-se sentir também na vida e nas ações dos discípulos de Cristo. A palavra comunhão também se traduz por "companheirismo", no Novo Testamento. A primeira referência aqui é àquele companheirismo que o Espírito Santo estimula ou cria no meio de todos quantos estão "em Cristo". Sempre devemos estar lembrados de que o Espírito Santo é uma Pessoa, e não mera influência. Ele é o "outro advogado" que o Pai enviou no nome do Filho, conforme a promessa de Cristo em Jo 14:26. Ele habita no meio dos crentes e os constitui em Igreja de Cristo. É também o companheiro pessoal de cada crente de per si, confortando-o, isto é, fortalecendo-o, e também trazendo-lhe à memória sua união espiritual com Cristo e, em Cristo, com todos os crentes.

W. C. G. Proctor


John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de II Coríntios Capítulo 13 do versículo 1 até o 14

35. O Padrão de Santificação: Disciplina ( 13 1:47-13:2'>II Coríntios 13:1-2 )

Esta é a terceira vez que eu vou para ti. Todo fato deve ser confirmada pelo depoimento de duas ou três testemunhas. Eu já disse que quando presente pela segunda vez, e embora agora ausente eu digo com antecedência para aqueles que pecaram no passado e para todo o resto, bem como, de que, se eu voltar eu não vou poupar ninguém, ( 13: 1— 2 )

Todos os anos, desde 1790 o presidente dos Estados Unidos, como exigido pela Constituição, entregou a mensagem "Estado da União" ao Congresso e ao povo americano. Em sua mensagem, o presidente esboça sua preocupações, metas, prioridades e agenda para a nação. Como cidadãos leais ( 13 1:45-13:7'>Rom. 13 1:7 ; 1Pe 2:171Pe 2:17 ), os cristãos devem estar preocupados com o estado de seu país. Mas, como aqueles cuja "pátria está nos céus" ( Fp 3:20. ; cf. . Ef 2:19 ), eles devem ser muito mais preocupado com o estado do reino de Deus.

Com efeito, o presente estado da igreja é um motivo de grande preocupação, levando grande interesse em renovação. Seminários, conferências e livros oferecem sugestões para refazer a igreja para que ele possa melhor mercado em si para a sociedade contemporânea. Especialistas auto-denominado som terríveis advertências de que a própria existência da igreja está ameaçada. Se é para sobreviver, eles insistem, deve se reinventar. Ele deve tornar-se mais culturalmente relevante e melhorar a embalagem e promover a sua mensagem. Eles argumentam que a igreja deve fazer um trabalho melhor de beneficiar as pessoas de necessidades sentidas, e deve alcançá-los com formas mais eficientes de comunicação que emprega hoje.
Para o efeito, foram propostas uma série de inovações para salvar a igreja do esquecimento que estes peritos auto-nomeados acreditar ameaça. Alguns sugerem que o desenvolvimento de igrejas virtuais na 1nternet. Estes seriam, na verdade, ser tecnologicamente versões do drive-in igreja, onde as pessoas podem adorar sem a exposição de interagir com os outros atualizado. Tais "igrejas cibernéticos" também oferecem a conveniência de permitir que as pessoas a "adoração" a partir do conforto de seus próprios lares. E se o serviço não atender às suas necessidades sentidas, eles poderiam simplesmente fechar o navegador Internet.
Alguns poderiam substituir as igrejas tradicionais com mais agradáveis, fóruns menos de confronto, como igrejas domésticas. Eles acreditam que o baixo nível de controle, falta de estrutura e autoridade, e na ausência de tradições históricas e teológicas em tais cenários faria incrédulos se sentir mais confortável. Se a estrutura da igreja tradicional é para ser mantida, alterações significativas têm de ser feitas.Preachers devem ser substituídas por apresentadores, que não utilizam notas e não se escondem atrás de púlpitos. Presumivelmente, que irá gerar uma resposta mais positiva de seus ouvintes. Sermões são obsoletas, porque a comunicação one-way é ineficaz. Além disso, as referências excessivas a Escritura deve ser evitada, porque elas se distrair o biblicamente analfabetos. Exposição da Bíblia Systematic também terá que ir, porque a maioria das pessoas vão à igreja esporadicamente e achar que é irritante para ignorar mensagens em uma série.

Francamente, a idéia de que a igreja pode sair de existência, a menos que se reinventa na forma recomendada pelos chamados especialistas é um impetuoso e irresponsável, se não blasfema, afirmação. Será que o plano de Deus, formado na eternidade passada, para chamar um povo para Si mesmo, resgatá-los e trazê-los para a glória eterna ser frustrado se a igreja não consegue se reinventar para atender as expectativas do mundo? A igreja, que o próprio Jesus prometeu construir, e que Ele declarou não ser dominado ainda pelas "portas do inferno" ( Mt 16:18 ), para ser neutralizado por uma falta de sensibilidade cultural e de marketing esclarecido? Tendo comprado a igreja com seu próprio sangue ( At 20:28 ; 1 Pedro 1: 18-19 ), que o Senhor Jesus Cristo ficar de lado e permitir que ele seja relegada para a sucata da história pela sua própria inépcia?

As teorias dos modernos especialistas de crescimento de igreja levantar a questão crucial do que determina o que a igreja deve ser. Muitas das mudanças sugeridas citadas acima são o resultado de inquéritos.A idéia é que a igreja, como qualquer negócio, deve descobrir o que seus clientes querem e, em seguida, dar a eles. Só então ele pode esperar para permanecer relevante. Isso pode ser boa estratégia de marketing, mas ele ignora o fato de que a igreja não é um negócio de venda de uma mercadoria. Prioridades da igreja não são determinadas por levantamentos de incrédulos ou cristãos marginais, mas pela verdade da Palavra de Deus, que revela a vontade do chefe da igreja do Senhor Jesus Cristo.
O que a igreja necessita desesperAdãoente, por isso, é coerente, fiel, exposição teológica clara da mente do Senhor, como revelado nas páginas da Escritura. Só então ele será equipado para combater de forma eficaz as crises morais e espirituais do nosso tempo. A igreja deve apresentar à autoridade das Escrituras. Quando ele faz isso, o resultado não será apenas informações de som, mas a santidade, que é a chave para a bênção e impacto no mundo da igreja.
Mesmo que a Escritura é claro que a santidade é central para a vontade do Senhor para a vida da igreja, o princípio mais negligenciada do movimento de crescimento de igrejas é o confronto, a restauração, ou disciplina daqueles que pecado. Para invadir a privacidade das pessoas e responsabilizá-los por seu comportamento parece o cúmulo da loucura, certo de alienar as pessoas e destruir a igreja.Confrontando o pecado parece ultrapassado em uma época de relativismo moral e ambiguidade. As pessoas querem a liberdade para fazer o que eles querem. Igrejas tornaram-se bolsas de membros independentes, com responsabilização mínima para Deus e menos ainda para o outro. O resultado é uma geração inteira de pastores e membros da igreja que não têm experiência da igreja confrontando pecando pessoas e chamando-os ao arrependimento ou remoção; Assim, nenhuma negociação séria, pessoal com o pecado, tão essencial para a virtude espiritual dos santos.
O maior problema enfrentado pela igreja não é insensibilidade cultural, mas a insensibilidade ao pecado. O desinteresse em confrontar pecando pessoas na igreja com o propósito de arrependimento e restauração, ou a exclusão, se eles não se arrependerem, é o sintoma mais visível de declínio moral e espiritual da igreja. É sua falha mais desastroso, pois indica uma falta de preocupação com a santidade, para não falar de uma falta de reverência para com o Senhor da igreja e um compromisso superficial às Escrituras. O facto de não praticar a disciplina da igreja é a evidência mais gritante do mundanismo da igreja e uma das principais razões para a sua impotência.
Ressaltando sua importância, a primeira instrução que o Senhor Jesus Cristo deu a respeito da disciplina da igreja em questão igreja:

Se teu irmão pecar, vai, e repreende-o em privado; Se ele te ouvir, ganhaste a teu irmão. Mas se ele não ouvi-lo, tomar um ou dois com você, para que pela boca de duas ou três testemunhas cada fato pode ser confirmado. Se ele se recusar a ouvi-los, dize-o à igreja; e se ele se recusar a ouvir também a igreja, considera-o como gentio e publicano. ( Mateus 18:15-17. )

A visão do Cristo glorificado em Apocalipse 1:12-16 simboliza a preocupação com a pureza de Sua Igreja que Ele expressa em Mateus 18 O cabelo branco (. v. 14 ), que lembra a do Ancião dos Dias na visão de Daniel ( Dn 7:9 ).

A igreja na cidade extremamente iníquos de Corinto enfrentou uma crise. A maioria de seus membros tinham vindo a Cristo fora do paganismo e idolatria e trouxe algumas das práticas imorais associados ao seu anterior estilo de vida para a igreja. Em I Coríntios, Paulo enfrentou uma longa ladainha de iniqüidades que eles ainda estavam se envolver em. Como se isso não bastasse, os falsos mestres que haviam invadido a igreja de Corinto estavam levando ele desviar em mais pecado. O apóstolo estava profundamente preocupado, não em termos de relevância cultural da igreja, mas por sua santidade. Ele sabia que se o Corinthians não conseguiu levar uma vida religiosa, a igreja seria desonrar seu Senhor e ser espiritualmente ineficazes. Uma igreja que tolera o pecado prejudica o evangelho, que proclama transformação em Cristo, resultando em uma vida de retidão obediente (cf. Rom. 6: 16-18 ).

Paulo tinha expressado sua preocupação com a pureza do Corinthians em 2Co 11:2 ). A verdadeira igreja é composta apenas de crentes, e seu objetivo principal não é fazer os incrédulos se sentir confortável, mas para levar os crentes a maturidade espiritual.

Nesta epístola, o que reflete a preocupação intensa de seu coração, o objetivo de Paulo foi o de edificar o Corinthians e redirecionar seus corações longe das mentiras venenosas dos falsos mestres. A seção final ( 2 Cor. 12: 19-13: 10 ) centra-se em vários elementos-chave do processo de santificação. Paulo discutiu o primeiro deles, o arrependimento, em 12: 20-21 (veja o capítulo 34 deste volume). Em 13 1:2 , ele virou-se para o próximo passo lógico no processo de santificação, a disciplina da igreja, que aborda a questão do que fazer com aqueles que pecam e se recusam a se arrepender. Ele discutiu o motivo para a disciplina da igreja e do método de disciplina da igreja.

O motivo para a Igreja Disciplina

Esta é a terceira vez que eu vou para ti ... Eu já disse que quando presente pela segunda vez, e embora agora ausente eu digo com antecedência para aqueles que pecaram no passado e para todo o resto, bem como, que se eu voltar Não vou poupar ninguém, ( 13: 1 a, 2)

A razão mais importante para a disciplina da igreja encontra-se no comando muitas vezes repetida de Deus ao seu povo: "Sede santos, porque eu sou santo" ( Lv 11:44. ; cf. v 45. ; 19: 2 ; 20: 7 , 26 ; Ex 22:31. ; Nu 15:40. ; Dt. 6: 17-18 ; Dt 7:6 ; 2: 9-12 ). Disciplina da Igreja às vezes é necessário para ajudar os crentes "limpar [si] de toda a imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de Deus" ( 2Co 7:1 notas: "Eis o quão feliz é o homem a quem Deus reprova, por isso não despreze a disciplina do Todo-Poderoso." O salmista declarou: "Bem-aventurado o homem a quem tu castigar, ó Senhor" ( Sl 94:12 ). Paulo lembrou aos Coríntios: "Mas, quando somos julgados, somos disciplinados pelo Senhor, para que não sejamos condenados com o mundo" ( 1Co 11:32 ). O escritor de Hebreus instou seus leitores a não esquecer "a exortação que é dirigida a [eles] como filhos: 'Meu filho, não consideram levemente a disciplina do Senhor, nem te desanimes quando por ele és repreendido; para aqueles a quem o Senhor ama Ele disciplina, e Ele açoita a todo filho a quem recebe "( Hb 12:5-6. ; cf. Prov 3: 11-12. ). O Senhor Jesus Cristo declarou em Ap 3:19 : "Aqueles a quem eu amo, eu repreendo e disciplina; portanto, ser zeloso e arrepende-te. "

Como parte desse processo, Deus deu à Igreja a responsabilidade de disciplinar seus membros pecadores. Como mencionado acima, a primeira instrução Jesus deu à igreja envolver disciplina ( Mateus 18:15-17. ). Esse é um elemento tão básico da vida da Igreja que Paulo ficou indignado quando o Corinthians não praticá-la. Ele os repreendeu fortemente por não disciplinar um de seus membros, que estava vivendo em imoralidade impenitente:

É realmente relatado que há imoralidade entre vocês, e imoralidade de tal natureza que não ocorre nem entre os pagãos, que alguém tem a mulher de seu pai. Você se tornou arrogante e não lamentou, em vez, de modo que a pessoa que cometeu tal ação seria removido do meio de ti ... O orgulho de vocês não é bom. Não sabeis que um pouco de fermento leveda toda a massa? Limpe o fermento velho, para que você pode ser uma nova massa, assim como você está, de fato, sem fermento ... Eu lhe escrevi na minha carta não devem associar-se com pessoas imorais; Eu não me refiro aos imorais deste mundo, ou com os avarentos, aos ladrões ou com os idólatras, para, em seguida, você teria que ir para fora do mundo. Mas, na verdade, eu escrevi para você não se associar com qualquer chamado irmão se ele é uma pessoa imoral, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; nem mesmo para comer com tal pessoa . Porque, que tenho eu a ver com a julgar os de fora? Não julgais vós os que estão dentro da igreja? Mas aqueles que estão de fora, Deus julga. Retire o perverso do meio de vós. ( 1 Cor. 5: 1-2 , 6-7 , 9-13 )

Nem era a situação em Corinto única; Paulo esperava que todas as igrejas para a prática de disciplina. Aos Tessalonicenses que ele escreveu,

Mandamo-vos, irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, para que você mantenha longe de todo irmão que leva uma vida desregrado e não segundo a tradição que você recebeu de nós ... Se alguém não obedecer à nossa instrução em esta carta, tome nota especial dessa pessoa e não associar com ele, de modo que ele será confundido. No entanto, não considerá-lo como um inimigo, mas admoestai-o como irmão. ( 2Ts 3:6 ).

Além da óbvia de obediência às Escrituras, existem pelo menos duas outras razões importantes para a prática de disciplina da igreja. Em primeiro lugar, é necessário para manter a pureza da comunhão da igreja e também mostra que a Igreja leva a sério o que a Bíblia diz sobre o pecado. A segunda razão, e objetivo da disciplina eclesiástica, é trazer os crentes pecadores ao arrependimento e restauração para o lugar da bênção de Deus. Alguns denunciarem a prática da disciplina na igreja como uma intrusão sem amor na vida privada das pessoas. Mas, na realidade, é a expressão mais forte do amor, porque o amor visa proteger seus objetos a partir do que iria prejudicá-los. E nada é mais prejudicial para os crentes do que o pecado não arrependido, que perde a bênção de Deus e traz sua punição.

Paulo não só pregou a disciplina da igreja, mas também a praticou. Ele já tinha colocado um pecador impenitente fora da igreja de Corinto ( 1 Cor 5: 3-5. ; cf. 1Tm 1:201Tm 1:20. ) e agora deu o aviso justo que ele iria disciplinar quando ele voltou. Querendo poupar os Coríntios a dor de correção, Paulo tinha evitado enfrentá-los. Em 2Co 1:23 , ele lembrou-lhes: "Eu chamo a Deus como testemunha de minha alma, que para vos poupar que não mais chegou a Corinto." Ele tinha advertido os membros pecadores da assembléia de Corinto a arrepender-se previamente ... quando ele estava presente em Corinto para o segundo tempo (durante a visita triste; cf. 2: 1 ). E, embora ele ainda estava ausente de Corinto, ele emitiu um aviso com antecedência a todos aqueles que haviam pecado no passado (cf. 12: 21 ) e para todo o resto dos pecadores não arrependidos bem que quando ele veio até eles para a terceira vez que ele não poupa ninguém. Pheidomai ( reposição ) é uma palavra forte, usado em grego clássico para falar de poupar a vida de alguém no campo de batalha. Ele transmitiu a ideia de ter misericórdia de um inimigo. Declaração de Paulo de que ele não iria poupá-los não era uma ameaça vã; aqueles que se recusaram a se arrepender se obter exatamente o que o seu pecado chamado para.

O tempo de graça, misericórdia e paciência tinha acabado. Não haveria mais avisos; quando ele veio novamente Paulo iria lidar com os pecadores em Corinto. Se eles não se arrepender, eles iriam encontrar Paulo não ao seu gosto quando ele visitou ( 12:20 ). Como um pai fiel ( 1 Cor. 4: 14-15 ), Paulo não poderia deixar seus filhos espirituais em um estado de desobediência; ele teve de discipliná-los e trazer para o lugar de obediência e bênção. Seu fracasso persistente para se arrepender traria ação de sua parte.

Para a glória de Deus, a pureza da igreja, e pecar bem-estar dos crentes, e testemunho do evangelho, Paulo não hesitou em confrontar o pecado nas igrejas sob seu cuidado. Como observado anteriormente, ele já havia repreendeu o Corinthians para a sua incapacidade para disciplinar o homem vivendo em imoralidade ( 1 Cor. 5 ). Em uma seção com palavras duras de sua carta a eles, Paulo repreendeu os gálatas por tolerar falsos mestres, que trouxeram tanto erro doutrinário e do pecado dentro da igreja:

Surpreende-me que você está passando tão depressa daquele que vos chamou na graça de Cristo, para outro evangelho; que não é realmente o outro; senão que há alguns que vos perturbam e querem perverter o evangelho de Cristo. Mas mesmo que nós mesmos ou um anjo do céu, vos anunciasse um evangelho ao contrário do que já vos pregamos, ele deve ser amaldiçoado! Como já dissemos antes, assim agora novamente o digo: Se alguém vos pregar outro evangelho além do que você recebeu, ele deve ser amaldiçoado! ( Gal. 1: 6-9 )

A disposição de Paulo para enfrentar os pecadores provou que ele não era um homem agradar: "Por que eu estou procurando agora o favor dos homens ou o de Deus? Ou sou eu procuro agradar aos homens? Se eu ainda estivesse tentando agradar a homens, não seria um servo de Cristo "( v. 10 ). Na verdade, Paulo destemidamente confrontado mesmo o apóstolo Pedro, o líder dos Doze, e o maior pregador e milagre trabalhador dos primeiros dias da igreja:

Mas quando Cefas veio a Antioquia, resisti-lhe na cara, porque era repreensível. Para antes da vinda de certos homens de Tiago, ele comia com os gentios; mas quando eles chegaram, ele começou a retirar-se e mantenha-se afastado, temendo o partido da circuncisão. O resto dos judeus se juntou a ele na hipocrisia, com o resultado que até Barnabé se deixou levar pela sua hipocrisia. Mas, quando vi que não eram simples sobre a verdade do evangelho, disse a Cefas, na presença de todos: "Se tu, sendo judeu, vives como os gentios, e não como os judeus, como é que obrigas ? os gentios a viverem como judeus "(Gal. 2: 11-14 )

Ele disse aos tessalonicenses sem rodeios: "Porque, quando ainda estávamos convosco, estamos habituados a dar-lhe esta ordem: se alguém não está disposto a trabalhar, então ele não é para comer, seja" ( 2Ts 3:10. ). Paulo colocou Himeneu e Alexandre para fora da igreja em Éfeso ( 1Tm 1:20 ).

Paulo era um homem compassivo e ministrou com mansidão, Gentilza e humildade (cf. 2Co 10:1 ). Paulo foi absolutamente intolerante com o pecado, porque ele sabia que iria infectar, adoecer, enfraquecer e, finalmente, destruir a igreja. J. Carl Laney escreve:

A igreja de hoje está sofrendo de uma infecção que tenha sido autorizado a apodrecer. Como uma fervura não tratada escorre pus infestadas de germes e contamina todo o corpo, assim a igreja tenha sido contaminado pelo pecado e compromisso moral. Como uma infecção enfraquece o corpo, destruindo os seus mecanismos de defesa para que a igreja tem sido enfraquecido por esta ferida feia. A igreja perdeu o seu poder e eficácia no atendimento como um veículo para a mudança social, moral e espiritual. Esta doença é devido, pelo menos em parte, a uma negligência da disciplina espiritual. ( A Guide to Church Disciplina [Minneapolis: Bethany House, 1985], 12)

Pecado Unrepentant também rouba crentes individuais da alegria de agradar a Deus. "Eis que a mão do Senhor não é tão curto que não possa salvar; nem é o seu ouvido tão sem graça que não pode ouvir ", escreveu Isaías. "Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós eo vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça" ( Isaías 59:1-2. ). Paulo amava o Corinthians demais para ignorar o pecado que devastou a vida das pessoas e destruiu o poder e testemunho da igreja.

O Método da Igreja Disciplina

Todo fato deve ser confirmada pelo depoimento de duas ou três testemunhas. ( 13: 1 b)

Disciplina da Igreja não é uma caça às bruxas, onde a reputação das pessoas são destruídas por frágeis, alegações não suportados. Porque Deus é um Deus de justiça ( Is 30:18 ), Ele criou um processo de disciplina que é ao mesmo tempo completo e justo. Disciplinadora de Paulo dos pecadores não arrependidos em Corinto seriam realizados em estrita conformidade com a lei de Deus, como a sua citação deDt 19:15 garantiu ao Corinthians. Rhema ( fato ) pode se referir às acusações em um processo judicial. O evangelho de Mateus usa-lo em relação à disciplina da igreja em 18:16 , ondeDt 19:15 também é citado, e em 27: 12-14 , onde se refere às acusações contra Jesus em seu julgamento diante de Pilatos.

A Lei do Antigo Testamento afirma que ninguém pode ser condenado por um crime a menos que a culpa do acusado foi confirmada pelo depoimento de duas ou três testemunhas. Além de Dt 19:15 , que Paulo citou, Nu 35:30 diz: "Se alguém matar uma pessoa, o assassino deve ser condenado à morte na provas de testemunhas, mas nenhuma pessoa deve ser condenado à morte no depoimento de uma testemunha ". Dt 17:6 ; He 10:28 ).

Essa mesma exigência de várias testemunhas é válido no processo de disciplina da igreja. Ninguém deve ser colocado para fora da igreja até que um processo minucioso de quatro etapas foi concluída. Em primeiro lugar, uma pessoa que sabe de um cristão pecar é a reprová-lo em privado ( Mt 18:15. ; Gl 6:1 ). Se ele ainda se recusa a arrepender-se, toda a igreja se envolve em chamá-lo ao arrependimento ( Mt 18:17 ). Se ele ignora o apelo da Igreja para se arrepender, ele deve ser colocado para fora da igreja e tratado como um incrédulo ( Mt 18:17 ). Em 1Tm 5:19 Paulo repetiu o princípio de que várias testemunhas são necessárias, desta vez em conexão com acusações contra os líderes da igreja: ". Não aceites acusação contra um ancião, senão com base em duas ou três testemunhas" Os pecados que desencadeiam o processo de disciplina incluem grave erro doutrinário ( 1 Tim. 1: 18-20 ), os pecados que ameaçam a unidade da igreja ( Tt 3:10 ), e questões de pureza ( 1 Cor 5. ).

Uma igreja indisciplinada é tão vergonhosa e trágica como uma criança rebelde ( Pv 10:1 ; Pv 17:21 , Pv 17:25 ; Pv 29:15 ). Ele traz vergonha ao nome de Jesus Cristo e tristeza para o Grande Pastor e Seus subpastores. Se a igreja não tem pecado sério o suficiente para tomar medidas contra ele, como pode esperar que o mundo para levar o evangelho de libertação do pecado sério? Se a igreja é honrar Jesus Cristo e tem um testemunho poderoso do mundo, deve envolver-se em confronto com seus membros pecar. Só então eles podem ser chamados de volta à santidade e ao progresso em direção à maturidade espiritual.

36. O Padrão de Santificação: Autoridade ( 13 3:47-13:4'>II Coríntios 13:3-4 )

desde que você está procurando para a prova de Cristo que fala em mim, e que não é fraco para convosco, mas sim poderosas em você. Porque, na verdade, foi crucificado por fraqueza, mas Ele vive por causa do poder de Deus. Porque nós também somos fracos nele, mas viveremos com Ele por causa do poder de Deus direcionado para você. ( 13 3:4 )

Os americanos sempre foram um povo ferozmente independentes. Após ter jogado fora a regra da monarquia britânica, a república americana incipiente agonizava sobre quanta energia a Constituição deveria conceder ao governo central e quanto os estados devem manter. A questão dos direitos dos estados não foi completamente resolvido até a Guerra Civil. Os pioneiros, desbravadores e cowboys que exploraram e colonizaram o Oeste eram lendárias para a sua auto-confiança, espírito independente, e atitude arrogante em relação à autoridade. Talvez o exemplo mais flagrante de desprezo pela autoridade na história americana recente foi o movimento de contracultura dos anos 1960.
Como tantas outras tendências da sociedade, uma visão negativa da autoridade espiritual fez o seu caminho para a igreja. Em seu afã de tornar a igreja mais atraente para os não-cristãos, alguns têm defendido uma descentralização da autoridade. Eles propõem que a autoridade ser retirado das mãos dos pastores e anciãos, e dada à congregação. Eles querem uma estrutura organizacional que é mais horizontal e menos vertical.

Tais propostas equivaleria a um motim trágico contra a Escritura, e do Senhor da igreja. A Igreja não é uma democracia, mas uma monarquia; crentes são súditos do reino de Deus, o Pai (cf. Mc 12:34 ;Lc 4:43 ; Lc 6:20 ; Jo 3:3. ), e do Senhor Jesus Cristo (cf. Mt 13:41. ; Mt 16:28 ; Cl 1:13 ; Ef 5:5 ). A única verdadeira autoridade na igreja decorre de sua cabeça, Jesus Cristo ( Ef 4:15. ; Ef 5:23 ), e é delegado por Ele para aqueles que pregam e ensinam a sua palavra, ou seja, seus pastores e anciãos. Para argumentar a favor de uma descentralização da autoridade na igreja, rejeitando, assim, seus líderes ordenados por Deus, é rejeitar a autoridade de Cristo, sua Cabeça.

Porque ele é baseado na Palavra oficial de Deus, a verdadeira pregação bíblica também é autoritária. O objetivo do pregador não é fazer as pessoas se sentirem bem consigo mesmas, e menos ainda para entretê-los. Ele é apresentar com precisão a verdade da Palavra de Deus e pedir-obediência para as pessoas a submeter à autoridade de Escritura ou rejeitá-la. O mesmo vale para proclamar o evangelho aos incrédulos. Deus não compartilha Sua mensagem como uma opção a ser considerada, nem Ele sugere que os incrédulos se arrepender; Ele ordena que "todas as pessoas em toda parte se arrependam" ( At 17:30 ; cf. Mt 3:2 ; Mc 6:12 ). Despojado do seu elemento autoritário, sermões tornar falsificações fracos da verdadeira pregação bíblica.

O Senhor Jesus Cristo deu o exemplo para todos os pregadores de seguir. Na conclusão do Sermão da Montanha ", as multidões estavam maravilhados com o seu ensino; pois Ele as ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas "( Mt 7:28-29. ; cf. Mc 1:22 , Mc 1:27 ). Mesmo os seus inimigos reconheceram sua autoridade, exigindo dele, "Com que autoridade fazes estas coisas, ou quem te deu tal autoridade para fazer estas coisas?" ( Mc 11:28 ). Jesus derivado Sua autoridade durante Seu ministério terreno do Pai, como o seguinte diálogo com seus críticos, registradas em João 7:14-18 , revela:

Mas quando ele era agora o meio da festa subiu Jesus ao templo e começou a ensinar. Então os judeus se admiravam, dizendo: "Como é que este homem tornar-se aprendeu, nunca ter sido educado?" Então Jesus lhes respondeu, e disse: "A minha doutrina não é mina, mas daquele que me enviou. Se alguém está disposto a fazer a Sua vontade, ele saberá do ensino, se é de Deus ou se eu falo de mim mesmo.Quem fala por si mesmo busca a sua própria glória; mas aquele que busca a glória daquele que o enviou, Ele é verdadeiro, e não há injustiça nele ".

Em Jo 8:28 "Jesus disse: 'Quando você levantar o Filho do Homem, então sabereis que eu sou, e que nada faço por mim mesmo, mas falo destas coisas como o Pai me ensinou" (cf. 38 vv. , 40 ). Em Jo 12:49 Ele acrescentou: "Porque eu não falei por mim mesmo, mas o próprio Pai que me enviou, tem me dado um mandamento quanto ao que dizer eo que falar."

Os pregadores do Novo Testamento, seguindo o exemplo do Senhor, também proclamou a Palavra de Deus com força vinculativa. Jesus disse aos discípulos que a realização da Grande Comissão envolve "ensinar [as pessoas] a observar tudo o que [Ele] ordenou" ( Mt 28:20 ). Paulo instruiu Tito, "Fala estas coisas, exorta e repreende com toda autoridade. Que ninguém desrespeito você "( Tt 2:15 ). Ele dirigiu a Timóteo: "comandar Estas coisas e ensinar" ( 1Tm 4:11 NVI ). "Quem fala", escreveu Pedro ", é falar, por assim dizer, as declarações de Deus" ( 1Pe 4:11 ).

O Senhor dos delegados da Igreja a autoridade das Escrituras para os líderes da igreja. É importante lembrar que a sua autoridade não deriva de a força de sua personalidade, a sua habilidade de comunicação, o seu carisma pessoal, sua ordenação, ou a sua educação. Uma hierarquia eclesiástica, uma denominação, ou até mesmo uma igreja também não conceder a sua autoridade a eles. Pastores e anciãos também não derivam sua autoridade de todas as experiências espirituais que supostamente tiveram. A única fonte de autoridade para todos os que ensinar e pregar a Palavra de Deus. O que a igreja necessita desesperAdãoente, portanto, não é o diálogo descentralizado, mas cuidado, exposição clara, autoritário e proclamação da Escritura.
Ela deveria vir como nenhuma surpresa quando as pesquisas sugerem que churchgoers querem menos autoridade em suas igrejas. Os não-cristãos e crentes marginais se recusam a colocar-se de acordo com as demandas de ligação da Escritura. Assim, aqueles que autoritariamente pregar a Palavra com convicção e desafiar seus ouvintes a obedecê-la não são populares com os incrédulos e os desobedientes. E tal pregação, uma vez que significa uma pessoa dizer aos outros o que é verdade eo que fazer, vai contra a visão predominante da nossa cultura, que afirma que todos os pontos de vista das pessoas são igualmente válidos. Autoridade está a ser prejudicada em todos os níveis da sociedade, por várias razões.

Em primeiro lugar, a rebelião contra a autoridade de Deus é a própria essência do pecado. Por isso, rejeitando a autoridade vem natural para a humanidade caída. Satanás começou a rebelião contra a autoridade de Deus, cheios de orgulho, desejando "fazer [ele mesmo] semelhante ao Altíssimo" ( Is 14:14. ; cf. Ez 28:12-16. ). Eve inaugurada rebelião no nível humano ( Gn 3:6. , Rm 5:14 , 1Co 15:221Co 15:22. ). Como resultado, "mesmo que [os pecadores] conhecido a Deus, não glorificaram como Deus" ( Rm 1:21 ).Como o seu modo de vida, eles se recusam a obedecer a Sua lei e fazer a Sua vontade.

Outro fator que contribuiu para o declínio da autoridade é a ausência de absolutos morais. Tendo rejeitado os padrões divinos objetivas reveladas nas Escrituras, as pessoas ficam com nada, mas opiniões subjetivas; moralidade é determinada por consenso popular. Obviamente, não pode haver nenhuma autoridade se não há absolutos para fazer cumprir. Como Israel durante o período caótico dos juízes, "Todo homem [faz] o que [é] reto aos seus olhos" ( Jz 17:6. ; cf. Ex 21:15. , Ex 21:17 ; Lv 20:9. ).

Finalmente, a ênfase nos direitos pessoais engendradas pelo humanismo erodiu autoridade. A sociedade está envolvido em um mar narcisista da liberdade pessoal que é hostil a qualquer coisa ou pessoa que possa limitar essa liberdade. Comandando as pessoas é politicamente incorreto.

Um dos muitos problemas que assolam a igreja de Corinto era uma rebelião, fomentada por alguns falsos apóstolos, contra a autoridade apostólica de Paulo. Como foi observado nos capítulos anteriores deste volume, eles sabiam que, antes que pudessem substituí-lo como mestres autorizados em Corinto, que primeiro tinha que minar essa autoridade. Assim, defendem que Paulo não poderia ser um verdadeiro apóstolo, porque ao contrário deles, ele não tinha autoridade apostólica. Por exemplo, eles argumentaram que ele não tinha as letras adequadas de elogio (cf. 2 Cor. 3: 1-2 ) para autenticar sua pretensão de ser um apóstolo. Mas Paulo era um verdadeiro apóstolo e tinha autoridade que lhe sejam reconhecidos pelo Senhor Jesus Cristo ( 10: 8 ; 13:10 ). Assim, ele falou "em Cristo, diante de Deus" (2:17 ). Ele não tinha vida secreta do pecado, tendo "rejeitamos as coisas escondidas por vergonha, não andando com astúcia ou adulterando a palavra de Deus, mas, pela manifestação da verdade elogiando [próprio] à consciência de todo homem, na presença de Deus" ( 4: 2 ). Ao contrário de falsos mestres (cf. Jer. 5: 30-31 ), Paulo não pregou em sua própria autoridade. Ele fez "não anunciar [ele mesmo] mas a Cristo Jesus como Senhor, e [ele mesmo] como [o Corinthians] servo de Jesus" causa "( 2Co 4:5. ). Ele sempre ministrava "na pureza, na ciência, na paciência, na bondade, no Espírito Santo, no amor verdadeiro, na palavra da verdade, no poder de Deus; pelas armas da justiça para a mão direita e à esquerda "( 2 Cor. 6: 6-7 ).

Nesta passagem, Paulo descreve o assalto a sua autoridade e, em seguida, reafirma seu privilégio e dever de falar a verdade de Deus commandingly.

O Assault on Autoridade de Paulo

desde que você está procurando para a prova de Cristo que fala em mim, ( 13: 3 a)

O objetivo de cada fiel pregador é permitir que Cristo para falar por ele. Isso não acontece por meio de uma voz audível, mas através da proclamação da Palavra de Deus. Uma marca de certeza de um verdadeiro homem de Deus, portanto, é que ele lida com precisão a Palavra de Deus ( 2Tm 2:15 ).

Embora Paulo havia pregado a verdade para o Corinthians, alguns, influenciados pelos falsos mestres, estavam questionando sua autoridade apostólica. Eles não se impressionaram com mansidão e benignidade de Paulo ( 2Co 10:1 ), teria fornecido prova convincente de que o poder de Cristo foi de fato a trabalhar nele. ( II Coríntios, O New Commentary americano [Nashville: Broadman & Holman, 1999], 543)

Os coríntios estavam certo em busca de provas de que Cristo fez, de fato, falar por aqueles que alegou ser apóstolos (cf. Ap 2:2 ; 0:13 ), que impressionou muitos dos coríntios, alguns exigiu prova convincente de seu apostolado.

Na realidade, Paulo já havia oferecido prova conclusiva da sua autenticidade. Em 0:12 ele lembrou aos Coríntios: "Os sinais de um verdadeiro apóstolo foram realizados entre vós com toda a perseverança, por sinais, prodígios e milagres" (veja a discussão sobre este versículo no capítulo 32 deste volume). Além disso, para o Corinthians para duvidar genuinidade de Paulo como um apóstolo era duvidar de sua própria autenticidade, como cristãos, já que ele era o instrumento de Deus em sua salvação e na sua santificação. Eles seriam, na verdade, serrar o galho em que estavam sentados. (Veja a discussão Dt 13:6 ). Nu 20:3 "os judeus ... disse-lhe [Jesus]: ​​'Que sinal Você nos mostra como sua autoridade para fazer essas coisas?'" (cf. 06:30 ; 12:38 Matt. ; 16: 1 ; Mc 8:11 ; Lc 11:29 ). Assim como fez quando a autoridade Seus outros dos funcionários foi desafiado, Deus trabalhou poderosamente através de Paulo para eliminar qualquer dúvida sobre a sua autoridade apostólica.

A afirmação da Autoridade de Paulo

e quem não é fraco para convosco, mas sim poderosas em você. Porque, na verdade, foi crucificado por fraqueza, mas Ele vive por causa do poder de Deus. Porque nós também somos fracos nele, mas viveremos com Ele por causa do poder de Deus direcionado para você. ( 13: 3 b-4)

Se o Corinthians exigiu mais uma prova da sua autoridade apostólica, Paulo lhe daria a eles. Mas isso não seria ao seu gosto. Quando ele voltou a visitar Corinto, ele iria demonstrar o seu poder e autoridade apostólica por não poupando ninguém que se recusou a se arrepender ( 13: 2 ). Se Paulo não encontrá-los a ser o que ele queria que eles fossem; ou seja, arrependido, eles também não encontrá-lo ao seu gosto. Ele viria tendo a vara da disciplina autoritária em vez do espírito de amor e mansidão (cf. 1Co 4:21 ).

O Senhor Jesus Cristo certamente foi não fraco para o Corinthians, já que era o Seu poderoso poder trabalhar no seu interior que tanto redimiu e foi santificando-os. Como observado acima, Paulo foi severamente criticado pelos falsos apóstolos por ser fraco. Embora ele bombardeou o Corinthians de uma distância segura com letras "graves e fortes", "sua presença pessoal", eles declararam desdenhosamente, "[foi] inexpressivo ea sua palavra desprezível" ( 2Co 10:10 ). Faltava-lhe o potente, personalidade carismática e habilidade oratória altamente polidas cultura grega esperado em um grande professor.

Na verdade, a fraqueza de Paulo, humanamente falando, permeia esta epístola. Ele começou por discutir suas aflições ( 1: 3-10 ). Mais tarde, ele falou sobre as lágrimas que derramou sobre o tratamento severo que recebeu durante sua visita triste para Corinto ( 2: 4 ). Em 6: 4-10 , 11: 23-33 , e 12: 7-10 Paulo descreveu seu sofrimento e fraqueza e reconheceu estar deprimido ( 7: 6 ). Ele também admitiu estar com o Corinthians "em fraqueza, temor e grande tremor" ( 1Co 2:3. ). Viveu humildemente durante Seu ministério terreno, sem lugar permanente para ficar ( Mt 8:20. , e na Sua morte Ele possuía pouco mais do que as roupas do corpo () Mt 27:35. ; Mc 15:24 ;Lc 23:34 ). Na verdade, ele foi crucificado por causa da fraqueza; "Ele se humilhou, tornando-se obediente até à morte, e morte de cruz" ( Fp 2:8 ; At 4:10 ; At 5:30 ). A crucificação de Jesus Cristo é a prova inequívoca e supremo de sua fraqueza. Sua natureza humana estava tão fraco a ponto de ser totalmente suscetíveis à morte.

Mas a história não termina com a morte de Cristo. Ele vive por causa do poder de Deus, que o ressuscitou dentre os mortos ( Rm 1:4 ; Rm 10:9 ; 1Co 15:4 ; Gl 1:1 ;1Pe 1:211Pe 1:21 ). Essa foi a mensagem triunfante que os pregadores cristãos corajosamente proclamada ( At 2:24 , At 2:32 ; At 3:15 , At 3:26 ; At 4:10 ; At 5:30 ; At 10:40 ; At 13:30 , At 13:33 , At 13:37 ). Assim como a morte de Cristo mostrou a Sua fraqueza humana, assim também fez sua ressurreição demonstrar Seu poder divino.

Paulo, também, experimentou o mesmo justaposição de fraqueza e força visto em Jesus Cristo. Ele também foi fracos nele; ele ministrou em temor e tremor, e sofreu constante tristeza, dor e decepção. No entanto, Paulo iria viver com Ele; ou seja, ele, como todos os crentes, possuía vida de ressurreição, sendo ressuscitados com Cristo para a glória eterna. Como ele explicou aos Romanos,

Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo, para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida. Porque, se temos sido unidos a ele na semelhança da sua morte, certamente o seremos também na semelhança da sua ressurreição, sabendo isto, que o nosso homem velho foi crucificado com ele, para que o corpo do pecado seja desfeito com, para que não seria mais escravos do pecado; para aquele que está morto está justificado do pecado. Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também viveremos com Ele, sabendo que, havendo Cristo ressuscitado dentre os mortos, para nunca mais morrer de novo é; a morte já não tem domínio sobre ele. Para a morte que Ele morreu, Ele morreu para o pecado uma vez por todas; mas a vida que Ele vive, Ele vive para Deus. Mesmo assim vós considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus. ( Rom. 6: 4-11 )

Fraqueza de Paulo não impediu o poder de Deus de fluir através dele; pelo contrário, é permitido o poder de Deus para operar livremente em sua vida ( 2 Cor. 12: 9-10 ).

Voltando à sua advertência, Paulo disse aos coríntios que o poder de Deus , que o ressuscitou com Cristo e deu-lhe a vida eterna seria direcionada para o Corinthians, quando ele visitou novamente Corinto. O apóstolo viria na autoridade e poder divino de Cristo e enfrentar com firmeza aqueles que persistiram em sua rebelião pecaminosa. Ele seria como o Senhor, que advertiu a igreja de Pérgamo: "Portanto, arrependam; ou então eu vou para junto de ti em breve, e eu vou fazer a guerra contra eles com a espada da minha boca "( Ap 2:16 ). Filipe E. Hughes escreve:

O Apóstolo discerne uma analogia entre a menor configuração, localizada de suas relações com a igreja de Corinto e do drama cósmico no qual seu Mestre Cristo é o ator principal. A fraqueza da cruz na primeira vinda de Cristo está a ser seguido pelo poder manifesto de Sua autoridade majestosa como Rei dos reis e Senhor dos senhores na Sua segunda vinda, quando Ele aparece como o Juiz do mundo inteiro (cf. Ap 19:1 )

Teste-se para ver se você está na fé; examinar-se! Ou você não reconhece isso sobre vós mesmos, que Jesus Cristo está em vós, a não ser na verdade você não passar no teste? Mas espero que você vai perceber que nós mesmos não falhar no teste. ( 13 5:6 )

Na seção de encerramento de sua epístola ( 12: 20-13: 10 ) Paulo concentra-se em vários temas de grande importância na vida da igreja. Como todos os verdadeiros homens de Deus, ele ansiava por seu povo para se tornar maduro em Cristo. Assim, os capítulos anteriores deste volume têm discutido as questões de importância vital para o arrependimento, disciplina e autoridade bíblica.

Mas essa discussão pressupõe que as pessoas em causa são autênticos cristãos. Infelizmente, esse não é o caso na igreja. Em qualquer congregação haverá "falsos irmãos" ( 11:26 ; Gl 2:1 ), joio no meio do trigo ( 13 25:40-13:30'>Mt 13:25-30. , 13 36:40-13:42'>36-42 ). No coração, portanto, a preocupação do pastor para o bem-estar espiritual de seu povo é que eles sejam espiritualmente vivo. Se não estiverem, eles obviamente não pode verdadeiramente se arrepender, aceitar a disciplina, ou submeter à autoridade. O objetivo de Paulo para o Corinthians, como foi para todos os crentes, era que eles vivem no mais alto nível de maturidade espiritual. Mas para que cresçam em Cristo, que primeiro tinha que ser nEle. Portanto, Paulo chamou para examinar-se e determinar sua verdadeira condição espiritual.

Para fazê-lo é extremamente importante, uma vez que aqueles que julgam mal seu estado espiritual enfrentar tragédia eterna. Eles vão ouvir o Senhor Jesus Cristo as mais arrepiantes, horripilantes, palavras terríveis que se possa imaginar: "Nunca vos conheci; partem de mim, vós que praticais a iniquidade "( Mt 7:23 ). Em certo sentido, o lugar mais perigoso para uma pessoa não convertida para se estar é na igreja. Ao ouvir a verdade, mas não responde a ele traz uma maior responsabilidade e juízo mais severo.

A título de desafiar o Corinthians a fazer um inventário espiritual em suas vidas, Paulo ambos os chamou para a fé genuína e exaltou os seus benefícios.

A chamada à fé Genuina

Teste-se para ver se você está na fé; examinar-se! ( 13: 5 a)

O Corinthians, solicitado pelas insinuações do mal dos falsos apóstolos, havia exigido a prova do apostolado de Paulo. Ele relutantemente defendeu-se, não para seu próprio bem, mas para o Senhor, e assim que o Corinthians não seria cortado da verdade ele pregou a eles. Mas nesta passagem, ele virou o jogo sobre seus acusadores e desafiou-os a testar e examinar a si mesmos. O texto grego coloca os pronomes antes dos verbos para ênfase e literalmente lê ", Yourselves testar para ver se você está na fé; -se examinar. "Em vez de arrogância e tolamente questionando a autenticidade do relacionamento de Paulo para o Senhor, o Corinthians precisava para examinar a autenticidade de sua própria salvação. O Novo Testamento termos familiares peirazo ( teste ) e dokimazo ( examinar ) são usados ​​aqui como sinônimos. Eles transmitem a idéia de colocar algo para o teste para determinar a sua autenticidade. O teste era para ver se os coríntios estavam na fé. Pistis (  ) refere-se aqui não ao elemento subjetivo da crença, mas para o corpo objetivo da verdade, a fé cristã Cristão.

Chamada de Paulo para o auto-exame não era um conceito novo. Gritou a Jó a Deus: "Quantos são minhas iniqüidades e pecados? Faça-me saber a minha revolta e meu pecado "( 13:23 ; cf. 31: 4-6 ). NoSl 17:3. ). Em Lm 3:40 Jeremias exortou seus irmãos israelitas, "Vamos examinar e sondar os nossos caminhos, e voltemos para o Senhor", enquanto desafio do Senhor de Israel era, ("Considere seus caminhos!" Ag 1:5 ). Descrevendo o auto-exame, que é um pré-requisito para a participação na Ceia do Senhor, Paulo escreveu: "Um homem deve examinar a si mesmo, e ao fazê-lo, ele é comer do pão e beber do cálice ... Mas se nos julgássemos a nós mesmos com razão, não seriam julgados "( 1Co 11:28 , 1Co 11:31 ).

Como Paulo, o escritor de Hebreus compreendeu bem o perigo de auto-engano. Algumas das pessoas que dirigiu em sua epístola eram intelectualmente convencido da verdade do evangelho, mas não confirmada a Cristo. Ele os chamou para examinar o perigo de que a posição de uma série de passagens de alerta, que mostram claramente o grande risco de estar na igreja, mas não em Cristo.

A primeira dessas advertências está em Hebreus 2:1-3 :

Por esta razão, temos de prestar muito mais atenção ao que temos ouvido, para que não se afastar dele. Pois se a palavra falada pelos anjos permaneceu inalterável, e toda transgressão e desobediência recebeu justa pena, como vamos escapar se negligenciarmos tão grande salvação? Depois foi no primeiro dito pelo Senhor, foi-nos confirmada pelos que a ouviram.
A frase, "por esta razão" aponta o leitor de volta para a majestade e glória de Jesus Cristo em expressa no capítulo 1. Ele é revelado como o "herdeiro de todas as coisas" ( v. 2 ), Aquele que "fez o mundo "( v. 2 ), "o resplendor da glória [de Deus] e a representação exata de sua natureza" ( v. 3 ), e Aquele que "sustenta todas as coisas pela palavra do seu poder" ( v. 3 ). Depois de fazer a "purificação dos pecados" na cruz, Cristo ressuscitou dentre os mortos e ascendeu para "a mão direita da Majestade nas alturas" ( v. 3 ). Jesus Cristo é superior aos anjos ( vv. 4-7 ), uma vez que Ele é Deus ( v. 8 ), o governante supremo do universo ( v. 13 ), e vai julgar aqueles que não conseguem vir todo o caminho para a fé Nele.

O escritor também observou uma segunda razão para não rejeitar o evangelho, lembrando seus leitores: "Se a palavra falada pelos anjos [do Antigo Testamento; cf. At 7:53 ; Gl 3:19 ). A Lei foi dada por Moisés, mas o evangelho por meio de Jesus Cristo ( Jo 1:17 ). Se aqueles que rejeitaram a Lei do Antigo Testamento não escapar da punição, como é que aqueles que rejeitam o evangelho?

Finalmente, o escritor alertou seus leitores que eles eram responsáveis ​​porque o evangelho que tinham ouvido "estava no primeiro dito pelo Senhor", então ", confirmou a [eles] pelos que a ouviram [os apóstolos], Deus também deu testemunho dela por sinais e prodígios, e por múltiplos milagres e dons do Espírito Santo, de acordo com sua própria vontade "( Hb 2:3-4. ). Eles não podiam alegar ignorância, tendo visto o evangelho verificada por sinais sobrenaturais.

Por causa da majestade de Cristo, a exemplo do que aconteceu com aqueles que rejeitaram a lei do Antigo Testamento, e os poderosos, pregação atestada-milagre dos apóstolos, aqueles que rejeitam o evangelho são indesculpáveis.

A segunda passagem aviso vem em Hebreus 3:6-4: 2 , 6-12 :

Cristo foi fiel como Filho sobre a casa de qual casa somos nós, se nos ativermos a nossa confiança e orgulho da nossa empresa esperança até o fim. Portanto, assim como diz o Espírito Santo: "Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações, como quando eles me provocaram, como no dia da tentação no deserto, onde vossos pais Me tentaram, testando-me, e vi meu trabalha há quarenta anos. Portanto, eu estava irritado com esta geração, e disse: 'Estes sempre erram em seu coração, e eles não sabiam os meus caminhos "; Assim jurei na minha ira: 'Eles não entrarão no meu repouso. "" Tome cuidado, irmãos, para que não haja em qualquer de vós um coração mau, descrente que cai longe do Deus vivo. Mas incentivar um ao outro, dia após dia, enquanto ele ainda é chamado de "Hoje", de modo que nenhum de vós se endureça pelo engano do pecado. Porque nos temos tornado participantes de Cristo, se nos ativermos o início da nossa confiança até ao fim, enquanto se diz: "Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações, como quando eles provocaram-me." Por que O provocaram quando eles ouviram? Na verdade, nem todos aqueles que se saíram do Egito liderados por Moisés? E contra quem se irritado durante quarenta anos? Não foi contra os que pecaram, cujos corpos caíram no deserto? E a quem jurou que não entrariam no seu descanso, senão aos que foram desobedientes?Assim, vemos que não puderam entrar por causa da incredulidade. Portanto, vamos temer se, enquanto uma promessa permanece de entrar no seu repouso, qualquer um de vocês pode parecer ter vindo curto dele. Porque, na verdade, tivemos uma boa notícia pregou para nós, assim como a eles; mas a palavra da pregação nada lhes aproveitou, porque não estava unida pela fé naqueles que a ouviram ... Portanto, uma vez que continua a ser para algumas pessoas a entrar nele, e aqueles que anteriormente tinha uma boa notícia pregou a eles não entraram por causa da desobediência, Ele novamente corrige um determinado dia, "Hoje", dizendo por Davi, depois de tanto tempo, assim como já foi dito antes, "Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações." Porque, se Josué lhes houvesse dado descanso , Ele não teria falado de mais um dia depois disso. Assim, resta ainda um repouso sabático para o povo de Deus. Para aquele que entrou no descanso tem-se também descansou de suas obras, como Deus das suas. Portanto, vamos ser diligente para entrar naquele descanso, para que ninguém vai cair, por seguir o mesmo exemplo de desobediência. Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, e de juntas e medulas, e apta para discernir os pensamentos e intenções do coração.
O escritor lembrou sua audiência, em grande parte judaica de um dos eventos mais trágicos de sua história. Ele citou o Salmo 95 , que descreve incredulidade e rebelião de Israel no deserto, depois Deus os libertou do Egito. Mesmo que eles viram Suas obras miraculosas em seu nome, muitos ainda se recusava a acreditar. Como resultado, Deus condenou os rebeldes incrédulos, que "sempre [passou] extraviados em seu coração, e ... não sabia [sua] maneiras", para morrer no deserto e nunca entrar na Terra Prometida (cf. 1 Cor . 10: 1-5 ). Eles simbolizam aqueles que se aproximam, mas, por causa do seu pecado e incredulidade, jamais entrareis no descanso final da salvação.

Com base em seu exemplo decepcionante, o escritor de Hebreus advertiu seus leitores: "Tome cuidado, irmãos, para que não haja em qualquer de vós um perverso coração de incredulidade que cai longe do Deus vivo. Mas incentivar um ao outro, dia após dia, enquanto ele ainda é chamado de "Hoje", de modo que nenhum de vós se endureça pelo engano do pecado "( Hb. 3: 12-13 ), e "Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações, como quando eles provocaram Me "( v. 15 ). Sua grande "medo" era que "enquanto a promessa permanece de entrar em Seu descanso, qualquer um dos [seus leitores] pode parecer ter vindo curto do que" ( 4: 1 ). Aqueles na igreja "tiveram evangelizados [eles], assim como [os israelitas no deserto] também; mas a palavra da pregação nada lhes aproveitou, porque não estava unida pela fé naqueles que a ouviram "( v. 2 ). Ao ouvir o evangelho, mas não vir à fé meramente aumenta condenação de uma pessoa. Aqueles que são exteriormente envolvido na igreja, mas que através da desobediência, o amor do pecado, e incredulidade não conseguem abraçar a Cristo não entrarão no descanso eterno dos céus. Quanto mais tempo eles ficam expostos ao evangelho sem comprometendo-se a ele, o mais difícil o seu coração se tornará. "Por isso," o escritor de Hebreus exortou seus leitores, "vamos ser diligente para entrar naquele descanso, para que ninguém vai cair, por seguir o mesmo exemplo de desobediência" ( 11 v. ).

Talvez a mais conhecida das passagens de alerta em Hebreus é encontrado em 6: 4-9 :

Pois, no caso daqueles que uma vez foram iluminados e provaram o dom celestial, e se tornaram participantes do Espírito Santo, e provaram a boa palavra de Deus e os poderes do mundo vindouro, e depois caíram , é impossível renová-los novamente para arrependimento, visto que novamente crucificando para si mesmos o Filho de Deus e colocá-lo para abrir vergonha. Por terra que embebe a chuva que muitas vezes cai sobre ela e produz erva útil para aqueles por quem é lavrada, recebe a bênção de Deus; mas se produz espinhos e abrolhos, é rejeitada e perto está da maldição, e isso acaba sendo queimado. Mas, amados, estamos convictos de coisas melhores que lhe dizem respeito, e coisas que acompanham a salvação, ainda estamos falando desta maneira.
Em 6: 1 o escritor se dirigiu aos que estavam sentados em cima do muro, que havia se tornando superficialmente envolvidos na igreja, mas não havia chegado à fé em Cristo. Ele exortou: "Portanto, deixando o ensino fundamental a respeito do Cristo, prossigamos até o vencimento [salvação], não lançando de novo o fundamento do arrependimento de obras mortas e de fé em Deus." Eles precisavam ir além da incompleto Antigo Testamento ensinar sobre a vinda do Messias, o arrependimento ea fé em Deus para abraçar a plenitude do evangelho do Novo Testamento de Jesus Cristo.

Embora eles não foram salvos, eles tinham experimentado oportunidade espiritual significativa. Eles tinham sido "iluminado" (entendido o evangelho intelectualmente), "provaram o dom celestial" (experiente alguns dos nonSalvação beneficia Cristo trouxe, ou seja, a cura, a libertação dos demônios), foi "fizeram participantes do Espírito Santo" (quer através de ver Seus dons milagrosos operam na igreja ou que experimentam Seu convencimento do pecado, que pode ser resistida; cf. At 7:51 ), e "provaram a boa palavra de Deus e os poderes do mundo vindouro" (o milagroso presentes referidos noHe 2:4), eles são representados por dois tipos diferentes de solo. Quando a chuva, simbolizando o evangelho, cai sobre o solo de boa qualidade (que representa os verdadeiros crentes), que "produz erva útil para aqueles por quem é lavrada, [e] recebe uma bênção de Deus" ( He 6:7 reitera o perigo de frente para aqueles que entendem o evangelho, mas permanecem não confirmadas a Cristo como Senhor:

Para se continuarmos a pecar deliberAdãoente depois de receber o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados, mas uma expectativa terrível de julgamento e a fúria de um fogo que consumirá os adversários. Qualquer pessoa que tenha anulado a Lei de Moisés, morre sem misericórdia, só pela palavra de duas ou três testemunhas. Quanto maior castigo que você acha que ele será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue da aliança com o qual foi santificado, e fizer agravo ao Espírito da graça? Para nós conhecemos aquele que disse: "Minha é a vingança, eu retribuirei." E mais uma vez: "O Senhor julgará o seu povo." É uma coisa terrível cair nas mãos do Deus vivo.

Aqueles que se recusam a se arrepender e confessar Jesus como Senhor morrerão em seus pecados, apesar de seu conhecimento do evangelho. Não há outro Salvador de Jesus Cristo e nenhum outro sacrifício pelos pecados. "Não há salvação em nenhum outro; pois não há outro nome debaixo do céu, que tenha sido dado entre os homens pelo qual devamos ser salvos "( At 4:12 ).

Aqueles que rejeitam o rosto de Cristo "a expectativa terrível de julgamento e a fúria de um fogo que consumirá os adversários." A referência, tirada de Is 26:11 , é a destruição eterna de Deus de seus inimigos no inferno (cf. Mt 5:22 ; Ap 19:20 ; 20: 14-15 ; Ap 21:8. ).

Os benefícios da fé genuína

Ou você não reconhece isso sobre vós mesmos, que Jesus Cristo está em vós, a não ser na verdade você não passar no teste? Mas espero que você vai perceber que nós mesmos não falhar no teste. ( 13: 5 b-6)

Paulo esperava confiantemente que, quando o Corinthians examinou-se eles iriam reconhecer que Jesus Cristo estava neles. "Cristo em vós" ( Cl 1:27 ) é a grande verdade do evangelho. "Já estou crucificado com Cristo", escreveu Paulo aos Gálatas, "e já não sou eu que vivo, mas Cristo vive em mim; ea vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim "( Gl 2:20 ). Ele habita nos corações dos remidos ( Ef 3:17. ; cf. Jo 6:56 ; Jo 14:20 ; 15: 4-5 ; Jo 17:23 , Jo 17:26 ; Cl 3:11 ; 1Jo 3:241Jo 3:24 ) , e que a realidade é a esperança da glória eterna ( Cl 1:27 ; cf. Rm 8:9-11. ). A vida transformada que resulta ( 2Co 5:17 ) oferece prova reconhecível da verdadeira salvação.

A afirmação do Novo Testamento que as pessoas possam saber que eles foram salvos diretamente contradiz a doutrina da Igreja Católica Romana. Roma sustenta oficialmente que "ninguém pode saber com a certeza da fé, que não pode estar sujeita a erros, que obteve a graça de Deus" (Capítulo IX do decreto relativo ao Justificação promulgada pelo Concílio de Trento; como citado em João C. Olin, ed,. A Reforma Debate: João Calvin e Jacopo Sadoleto [Reprint; Grand Rapids: Baker, 1976), 122). Canon 16 dos Cânones a propósito da justificação promulgados pelo Concílio de Trento acrescenta: "Se alguém disser que ele vai com certeza, com uma certeza absoluta e infalível, tem o grande dom da perseverança até o fim, a menos que ele deve ter aprendido isso por uma revelação especial, seja anátema "(como citado em Olin, A Reforma Debate, 133). Essa negação da certeza da salvação voa em face não apenas do ensino de Paulo nesta passagem, mas também do resto do Novo Testamento. Rm 8:16 declara: "O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus ", e o apóstolo João assegurou repetidamente a seus leitores que eles poderiam saber que tinham a vida eterna:

Nisto conhecemos o que temos vindo a conhecê-Lo, se guardarmos os seus mandamentos ... Nós sabemos que já passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos. Aquele que não ama permanece na morte ... Estas coisas vos escrevo, a vós que credes no nome do Filho de Deus, para que saibais que tendes a vida eterna. ( 1Jo 2:3 ; 1Jo 5:13 ).

Chamada de Paulo para o Corinthians se examinar para ver se eles foram realmente salvos teria sido inútil se esses conhecimentos eram impossíveis de obter. O apóstolo estava confiante de que a maioria do Corinthians iria encontrar sua fé genuína e experimentar as bênçãos da garantia discutidas acima. Aqueles que se falhar o teste também pode experimentar essas bênçãos se eles se arrependessem e exerceu a fé genuína em Cristo.

Mas Paulo também beneficiaria quando a maioria examinou-se e descobriu sua fé para ser real. Na verdade, uma vez que eram o fruto de seu ministério, seria provar que ele era um verdadeiro apóstolo. As Corinthians foram capturados nos chifres de um dilema, como DA Carson aponta:
Se o Corinthians declaram não falhou no teste, então sem dúvida Paulo será humilhado (cf. 2 Cor 0:21. ); mas, nesse caso, o Corinthians não estão em posição de apontar o dedo a ninguém. Se, por outro lado, eles sentem que passaram no teste, em seguida, uma vez que Paulo fez tudo a evangelização inicial entre eles, ele é a última pessoa que eles estão em uma posição para condenar. ( Da Triunfalismo para Maturidade [Grand Rapids: Baker, 1984], 179)

Se eles duvidaram apostolado de Paulo, eles teriam a duvidar de sua mensagem. Mas se eles duvidaram de sua mensagem, eles também teriam que duvidar de sua própria conversão. A prova mais convincente do apostolado de Paulo era próprias vidas transformadas do Corinthians; se eles foram realmente salvos, então ele tinha que ser um verdadeiro apóstolo. Paulo sabia que a maioria dos Corinthians eram crentes genuínos e, portanto, perceber que ele fez não falhar no teste.

Quais são as pessoas procuram quando examinar a si mesmos? Quais são as marcas da verdadeira fé salvadora? Respostas populares poderá incluir uma oração, andando um corredor, que tem uma experiência emocional, sendo batizado, freqüentar a igreja, levando uma vida exteriormente moral, sentindo-se a convicção do pecado, ou conhecer os fatos sobre Jesus. Nenhum deles, no entanto, são marcas autênticas de fé salvadora. A Escritura ensina que em nenhum lugar uma mera profissão de fé ( 13 42:8-14'>Lucas 8:13-14 ), o batismo ( Ef. 2: 8-9 ), fazendo parte da igreja visível ( 13 25:40-13:30'>Mat. 13 25:30 , 13 36:40-13:42'>36-42 ), o sentimento convicção do pecado ( Mat. 27: 3-5 ), ou simplesmente acreditando que os fatos do Evangelho ( Jo 8:31 ; Jo 2:19 ) salva ninguém.

Até os demônios crêem ( Jc 2:19 ), mas que não vai salvá-los. Seu conhecimento das realidades espirituais ultrapassa de longe o de qualquer humano. Eles são completamente convencido da verdade do que eles sabem. Eles estão aterrorizados com o julgamento de Deus (cf. Mt 8:29. ) por causa de sua enorme sentimento de culpa (cf. Lc 8:31 ; eles sabem que merecem ser enviados para o Abismo). Eles estão profundamente envolvidos nas atividades religiosas do mundo ( Dt 32:17. ; 1 Coríntios 10:20-21. ). Eles também reconhecer a superioridade total de Jesus Cristo ( Mc 1:24 ). No entanto, apesar de todo esse conhecimento, os demônios são totalmente e eternamente perdidos.

Da mesma forma, as pessoas podem ter o conhecimento de coisas espirituais ( Rm 1:21. , acredito que a verdade () João 2:23-25 ​​), temer o julgamento de Deus (cf. Ap 6:15-17 com 9: 20— 21 ), sentir culpa (At 24:25 ; culpa de Felix fez com medo), o desejo de ter a vida eterna (o rico governante desejada salvação jovem, mas não entendi; Mt 19:16. , Mt 19:22 ), ser exteriormente religioso (como os escribas e fariseus; Mt 5:20. ), e afirmar a superioridade de Jesus Cristo (a mesma multidão que o saudaram como o Messias, no domingo da Semana Paixão [ Mt 21:9 ]), ainda morrem em seus pecados.

A seguir estão algumas das principais marcas da fé que faz salvar. (Para uma discussão mais completa das marcas da verdadeira fé, ver John Macarthur, salvo sem a Doubt [Wheaton, Illinois: Victor, 1992]; Gardiner Spring, O sinais distintivos do Caráter Cristão [Phillipsburg, NJ, Presb & Ref.. , nd]; Mateus Mead, O Almost Cristão Descoberto [Reprint; Beaver Falls, Pa .; Soli Deo Gloria, nd]

Em primeiro lugar, a fé genuína é marcada pela penitência. Jesus disse em bem-aventuranças, "Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o reino dos céus" ( Mt 5:3. ; cf. 2Sm 12:132Sm 12:13. ; 2Sm 24:10 ). O apóstolo João escreveu:

Se andarmos na luz, como ele está na luz, temos comunhão uns com os outros, eo sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado. Se dissermos que não temos pecado, enganamos a nós mesmos, ea verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça. Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, ea sua palavra não está em nós. ( I João 1:7-10 )

Aqueles que se recusam a se converter dos seus pecados dar provas de que eles não experimentaram a transformação que ocorre na salvação. Depois de sua conversão, Paulo expressou atitude normal dos santos para com os seus pecados: "Miserável homem que eu sou! Quem me livrará do corpo desta morte? "( Rm 7:24 ). Os verdadeiros crentes desejam fazer o que é certo e puro, apesar de reconhecer a força poderosa do pecado em sua natureza que ainda está no trabalho, porque eles ainda não são glorificados. Eles sabem que o que está errado em si não é a falta de auto-estima, maus-tratos por outras pessoas, ou trauma de infância, mas o pecado. Eles odeiam a sua caída, porque desonra a Deus, a quem amar e servir. Arthur Rosa observa,

Um dos testes mais seguros para aplicar à conversão professo é a atitude do coração para com o pecado. Onde o princípio da santidade foi plantada, haverá necessariamente uma aversão de tudo o que é profano. Se o nosso ódio ao mal ser genuíno, nós somos gratos quando a Palavra reprova mesmo o mal que nós não suspeitava. ( Lucrando com a Palavra [Edinburgh: Banner da Verdade, 1977], 13)

Em segundo lugar, a fé genuína é marcada pelo desejo de justiça. Em Mt 5:6 ). Justiça externo não assassinato; justiça interna não odeia (vv. 21-22 ). Justiça externo não cometer o pecado sexual; justiça interna não cobiçar ( vv. 27-28 ). Justiça Externo habilmente evita falsas promessas enquanto ainda enganar os outros; justiça interna não mentir ( vv. 33-37 ). Justiça externo limita sua vingança ao estabelecido pela Lei; justiça interna não retaliar em tudo ( vv. 38-42 ). Justiça Externo ama seus amigos e odeia seus inimigos; justiça interna ama seus amigos e seus inimigos ( vv. 43-47 ). Si desfiles justiça exterior diante dos homens ( Mt 6:1. ;) justiça interna deseja ser perfeito como seu Pai celeste é ( 05:48 ).

Aqueles cuja fé é genuína buscar a abster-se da maldade ( 2Tm 2:19 ), enquanto que aqueles com falsa fé "que conhecem a Deus, mas por seus atos o negam, sendo abomináveis, e desobedientes, e sem valor para qualquer boa ação" ( Tt 1:16 ). O apóstolo João declarou que "todo aquele que pratica a justiça é nascido de Deus" ( 1Jo 2:29 ; cf. 3: 5-7 , 1Jo 3:10 ). Fé salvadora Genuina produz um profundo desejo de obedecer a Deus do fundo do coração.

Em terceiro lugar, a fé genuína é marcada pela submissão à autoridade divina. Os pecadores são rebeldes contra Deus; santos são Seus servos dispostos. Jesus deixou claro que aqueles que seriam seus discípulos devem apresentar a Ele sem reservas, não importa o que o custo:

Agora grandes multidões estavam indo junto com Ele; e Ele virou-se e disse-lhes: "Se alguém vem a mim e não odeia seu próprio pai e mãe e esposa e filhos e irmãos, e irmãs, e até sua própria vida, não pode ser meu discípulo. Quem não carrega sua cruz e não me segue não pode ser meu discípulo. Para que um de vós, quando ele quer construir uma torre, não se senta primeiro a calcular o custo para ver se tem com que a acabar? Caso contrário, quando ele estabeleceu uma base e não a podendo acabar, todos os que observá-lo começar a ridicularizá-lo, dizendo: 'Este homem começou a construir e não pôde acabar.' Ou qual é o rei, quando ele sai ao encontro de outro rei na batalha, não se senta primeiro a considerar se ele é forte o suficiente com dez mil homens ao encontro do que vem contra ele com vinte mil?Caso contrário, enquanto o outro ainda está longe, ele envia uma delegação e pede condições de paz. Então, nenhum de vocês pode ser meu discípulo que não desistir de todos os seus bens próprios. Portanto, o sal é bom; mas se mesmo sal se tornar insípido, com o que ele vai ser temperado? É inútil, quer para o solo ou para adubo; ele é jogado fora. . Quem tem ouvidos para ouvir, ouça "( Lucas 14:25-35 )

O jovem rico se recusou a submeter à autoridade de Cristo e virou as costas para Ele ( Mateus 19:16-22. ). Apesar de ninguém, é claro, entende a salvação tudo o que implica submissão a Deus, aqueles que desejam perdão e céu a qualquer custo submeter alegremente a Sua vontade seja lá o que se desdobrar para eles.

Em quarto lugar, uma genuína fé salvadora é marcada por obediência. Jesus perguntou incisivamente: "Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que eu digo?" ( Lc 6:46 ). "Nem todo aquele que me diz: 'Senhor, Senhor', entrará no reino dos céus", declarou Ele, "mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está no céu vai entrar" ( Mt 7:21. ; cf . vv. 22-27 ). Para aqueles que professavam a fé nEle, Jesus disse: "Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos" ( Jo 8:31 ). Em Discurso do Cenáculo Jesus ensinou seus discípulos,

Se me amais, guardareis os meus mandamentos ... Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos a ele e faremos nele morada. Quem não me ama não guarda as minhas palavras; ea palavra que estais ouvindo não é minha, mas do Pai que me enviou. ( Jo 14:15 , 23-24 ; cf. Jo 15:10 )

João ecoou as palavras de seu Mestre muitas décadas depois, quando escreveu:

Nisto conhecemos o que temos vindo a conhecê-Lo, se guardarmos os seus mandamentos. Aquele que diz: "Eu vim a conhecê-lo", e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, ea verdade não está nele;mas qualquer que guarda a sua palavra, nele o amor de Deus verdadeiramente tem sido aperfeiçoado ... Aquele que guarda os seus mandamentos permanece em Deus, e Deus nele. Sabemos por isso que ele permanece em nós, pelo Espírito que Ele nos deu ... Nisto conhecemos que amamos os filhos de Deus, quando amamos a Deus e observar os Seus mandamentos. Porque este é o amor de Deus, que guardemos os seus mandamentos; e os seus mandamentos não são pesados. ( I João 2:3-5 ; 1Jo 3:24 ; 5: 2-3 )

Aqueles cuja fé é real vai "provar [si] cumpridores da palavra e não somente ouvintes, que se iludem" ( Jc 1:22 ).

Finalmente, uma genuína fé salvadora é marcada pelo amor, tanto para com Deus e para outras pessoas. É uma marca dos eleitos que amam a Deus ( Rm 8:28 ). De acordo com Jc 2:5 ; cf. Jo 8:42 ). Em vez disso, eles estão no amor com o mundo ( Jc 4:4 ).

O amor por outros crentes também caracteriza aqueles cuja fé é genuína. Eles têm "passou da morte para a vida, porque [eles] amamos os irmãos. Aquele que não ama permanece na morte "( 1Jo 3:14 ).Fé falsa, por outro lado, é marcado por uma falta de amor:

Aquele que diz que está na luz, e odeia a seu irmão está nas trevas até agora. Aquele que ama a seu irmão permanece na luz, e não há motivo para tropeço nele. Mas aquele que odeia a seu irmão está nas trevas e anda nas trevas, e não sabe para onde vai, porque as trevas lhe cegaram os olhos. ( I João 2:9-11 )

Um verdadeiro inventário espiritual não foca no comportamento externo ou atividades religiosas, mas sobre as atitudes internas do coração. As palavras de Jesus à igreja de Sardes, "Conheço as tuas obras, que você tem um nome que você está vivo, mas você está morto" ( Ap 3:1 ). Nas palavras do grande escritor hino Isaque Watts,

Como mentiras natureza culpados desamparado, inconsciente de sua carga;
O coração inalterada nunca pode subir para a felicidade e Deus.
A vontade perversa, as paixões cegas pelas veredas da ruína de rua,
Motivo rebaixado nunca pode encontrar o seguro, o caminho estreito.
 
Pode alguma coisa debaixo de um poder divino o teimoso vai subjugar,
'Tis Tua, Todo-Poderoso Salvador, Tua, para formar o coração de novo.
O alterar esses corações miseráveis ​​da nossa, e dar-lhes vida divina,
Em seguida, deve nossas paixões e nossas forças, Senhor Todo-Poderoso, seja Tua.

38. O Padrão de Santificação: A obediência e integridade ( 13 7:47-13:10'>II Coríntios 13:7-10 )

Agora vamos orar a Deus para que você faça nada errado; Não que nós mesmos nos pareçamos aprovados, mas que você pode fazer o que é certo, mesmo que possa parecer não aprovado. Para não podemos fazer nada contra a verdade, mas apenas para a verdade. Pois nos regozijamos quando nós mesmos somos fracos, mas você é forte; este também oramos para que você ser feita completa. Por esta razão eu estou escrevendo estas coisas estando ausente, para que, estando presente, não precisa usar gravidade, de acordo com a autoridade que o Senhor me deu para edificação, e não para derrubar. ( 13 7:10 )

O Novo Testamento é rico em imagens e metáforas que retratam os deveres e responsabilidades dos pastores e anciãos. Eles são retratados como líderes ( He 13:17. , He 13:24 ), supervisores ( At 20:28 ;Fp 1:1 ; 1Tm 3:11Tm 3:1. ; Tt 1:7 ; 1Pe 5:21Pe 5:2 ), warners ( . 1Ts 4:6. ; 2Ts 3:72Ts 3:7 ; 1Tm 4:121Tm 4:12 ; Tt 2:7 ; . 2 Cor 0:14 ).

Ambos os aspectos maternos e paternos da metáfora parental para a liderança espiritual estão em exibição em I Tessalonicenses 2:7-12 :

Mas provou ser brandos entre vós, como uma mãe que amamenta cuida carinhosamente por seus próprios filhos. Tendo gosta tanto um carinho por você, nós estávamos bem o prazer de comunicar-vos não somente o evangelho de Deus, mas também a nossa própria vida, porque vocês se tornaram muito caro para nós. Para você lembrar, irmãos, do nosso trabalho e dificuldades, como a noite eo dia de trabalho para não ser um fardo para qualquer um de vocês, que proclamou a você o evangelho de Deus. Vós sois as testemunhas, e assim é Deus, como devoção e retidão e irrepreensivelmente nos portamos para convosco crentes; assim como você sabe como estávamos exortando e incentivando e implorando cada um de vocês como um pai a seus filhos, de modo que você ia a pé de uma maneira digna de Deus, que vos chama para o seu reino e glória.
Como uma "mãe de enfermagem," pastores ternura cuidar de seu povo, são carinhosamente carinhoso para com eles, e trabalho com sacrifício por eles. Eles também exortar, encorajar e implorar-los "como um pai faria seus próprios filhos." O resultado é os crentes que "andar de uma maneira digna de Deus que chama [eles] para o seu reino e glória."

Tal equilíbrio amoroso de terno cuidado e instrução forte marca cada pastor fiéis. Um verdadeiro homem de Deus não está preocupado com a construção de sua reputação, o preenchimento do tamanho de sua congregação, ou qualquer outra busca egoísta. Como foi com Paulo, sua paixão consumidora é o carinho de seus filhos espirituais para a maturidade. O apóstolo expressa a profundidade dessa preocupação quando escreveu aos Gálatas: "Meus filhos, por quem sofro novamente em trabalho de parto, até ser Cristo formado em vós" ( Gl 4:19. ).

Como ele fechou sua carta, Paulo resumiu os elementos necessários para o crescimento espiritual. Se eles estão a tornar-se semelhante a Jesus Cristo, os crentes devem lidar com o seu pecado. Por isso, ele discutiu a questão vital de arrependimento em II Coríntios 12:20-21 , expressando sua preocupação de que os coríntios converterem dos seus pecados e buscar piedade. Os crentes que não conseguem se arrepender precisa da igreja para incentivar que o arrependimento através do processo de disciplina ( 13 1:2 ). Assim como as crianças não podem desenvolver a maturidade além da submissão à autoridade e disciplina parental, assim os crentes também deve submeter-se aqueles que têm autoridade na igreja ( 13 3:4 ). E uma vez que os crentes devem ser autênticos filhos antes que eles possam ir para a maturidade espiritual, devem examinar-se para ter certeza de que eles são verdadeiramente salvos ( 13 5:6 ).

Nesta passagem, Paulo conclui o corpo principal da sua carta, abordando dois elementos mais essenciais do processo de santificação: a obediência e integridade.

Obediência

Agora vamos orar a Deus para que você faça nada errado; Não que nós mesmos nos pareçamos aprovados, mas que você pode fazer o que é certo, mesmo que possa parecer não aprovado. Para não podemos fazer nada contra a verdade, mas apenas para a verdade. Pois nos regozijamos quando nós mesmos somos fracos, mas você é forte; ( 13 7:9 um)

Uma das funções mais importantes do pastor é Oração para o seu povo, e as cartas de Paulo refletem sua intercessão constante para as igrejas. Ele orou para que os Efésios que "sabe o que é a esperança de chamar, quais são as riquezas da glória da sua herança nos santos, e qual é a suprema grandeza do seu poder para com os que cremos [de Deus]" ( Ef. 1 : 18-19 ). O apóstolo pediu que os filipenses '"Amor [seria] abundam ainda mais e mais no conhecimento real e em todo o discernimento, para que [eles] aprovar as coisas que são excelentes, [e] ser sincero e irrepreensíveis até o dia de Cristo" ( Filipenses 1:9-10. ). O seu pedido de Colossenses foi que eles poderiam

ser preenchido com o conhecimento de Sua vontade em toda a sabedoria e entendimento espiritual, ... andar de modo digno do Senhor, ... [e] agradá-Lo em todos os aspectos, frutificando em toda boa obra e crescendo no conhecimento de Deus; [E ser] fortalecidos com todo o poder, de acordo com a sua glória, para a consecução de toda firmeza e paciência "(. Colossenses 1:9-11 )

Aos Tessalonicenses, ele escreveu, "Noite e dia [que] continuem orando fervorosamente para que possamos ver o seu rosto, e pode completar o que falta à vossa fé" ( 1Ts 3:10 ), enquanto em sua segunda epístola a eles acrescentou,

Para este fim, também oramos por você sempre, que o nosso Deus vos faça dignos da sua vocação, e cumpra todo desejo de bondade e obra de fé com o poder, para que o nome de nosso Senhor Jesus seja glorificado em vós, e vós nele, segundo a graça de nosso Deus e do Senhor Jesus Cristo. ( II Tessalonicenses 1:11-12. )

O apóstolo também orou por indivíduos dentro das igrejas, como Timóteo ( 1Tm 2:3 , At 18:18 ), realizando os sinais de um apóstolo ( 2 Cor. 0:12 ). Eles tinham visto a prova cabal de sua autenticidade na sua própria regeneração.

Como Paulo escreveu esta carta para afirmar a sua autenticidade em face de ataques falsos apóstolos, ele não estava guardando ciosamente a sua própria reputação. Mas ele estava muito consciente de que se a igreja se afastou dele seria afastar-se de Cristo.

Teria sido natural, humanamente falando, para Paulo ter querido vir a Corinto para mostrar de forma convincente o seu poder. Afinal de contas, os falsos apóstolos e seus seguidores haviam desprezado e zombavam dele como um fraco e covarde (cf. 1Co 2:3. ). Mas a sua preocupação com o Corinthians não necessariamente sua pressão. Em vez disso, ele poderia orar a Deus para que eles iriam fazer nada de errado ... mas que eles iriam fazer o que é certo. Sua oração era que a obediência do Corinthians tornaria desnecessária para ele vir a exercer a sua autoridade e discipliná-los, ou se ele veio, elas se teriam arrependido por isso não haveria nada para confrontar. Mais profundo desejo de Paulo para o Corinthians, como foi para os Filipenses, foi a de que eles iriam "ser sincero e irrepreensíveis até o dia de Cristo; tendo sido preenchido com o fruto da justiça "( Filipenses 1:10-11. ). Como um pai amoroso, ele estava mais preocupado com a obediência de seus filhos do que a sua própria reputação.

Como mencionado acima, era essencial que o Corinthians aceitar Paulo como um verdadeiro apóstolo. Rejeitá-lo em favor dos falsos mestres seria rejeitar a verdade do evangelho para as mentiras de Satanás.Assim, foi crucial para Paulo a ser aprovado pelas Corinthians para o que ele realmente era, um apóstolo de Jesus Cristo. No entanto, em uma exibição notável de abnegação, o principal objetivo de Paulo eranão que ele mesmo poderia achados aprovados. Tão importante quanto isso foi pelas razões já observado, Paulo, ironicamente, de bom grado parecem não aprovado se a obediência do Corinthians evitou a necessidade para ele exibir seu poder apostólico. Sua pureza e obediência tinha precedência sobre como os homens viram ele. Deixe os falsos apóstolos e seus seguidores enganados continuar considerando-o desqualificado como um apóstolo; enquanto a maioria estavam vivendo em obediência à verdade, Paulo estava contente. O apóstolo sabia que uma vez que Deus era seu juiz, não era importante o que os homens pensavam dele ( 1 Cor. 4: 3-4 ).

A extensão da abnegação de Paulo pode ser visto em Romanos 9:1-3 , talvez a afirmação mais chocante que ele já escreveu: "Eu estou dizendo a verdade em Cristo, não minto, a minha consciência testifica comigo, no Espírito Santo, que tenho grande tristeza e contínua dor no meu coração. Porque eu poderia desejar que eu anátema, separado de Cristo, por amor de meus irmãos, que são meus parentes segundo a carne. "Tão intensa era a preocupação de Paulo para seus irmãos judeus incrédulos que, se fosse possível, ele estaria disposto a ir para o inferno se isso lhes permitiria ir para o céu. A preocupação do apóstolo refletia a de Moisés, que fez um apelo semelhante sobre seus irmãos israelitas em Ex 32:32 : "Mas agora, se quiserem, perdoarei os seus pecados, e se não, risca-me do teu livro, que tens escrito ! "

Como alguém que se alegrou com ele ( 1Co 13:6 ), e viveu-o com integridade completo ( 2Co 11:10 ), Paulo poderia fazer nada contra a verdade. Aletheia ( verdade ) refere-se aqui a toda a revelação de Deus nas Escrituras (cf. 6: 7 ; Jo 17:17 ; Cl 1:5 ). Se os coríntios estavam vivendo em obediência à verdade, Paulo não podia e não iria discipliná-los. Por outro lado, ele não hesitaria em agir de forma decisiva para a verdade que algumas das Corinthians persistiram em desobediência. Amar a verdade significa honrar-lo, e Paulo não hesitaria em enfrentar aqueles que se desviaram dela. Em I Coríntios 5:3-5 que tinha entregue a Satanás, o homem tendo um caso com a mulher de seu pai. Em Gálatas 2:11-14 repreendeu publicamente Pedro por sua hipocrisia, enquanto que em 1Tm 1:20 ele colocou Himeneu e Alexandre para fora da igreja pelos seus erros.

Disposição de Paulo em ser percebido como fraco, enquanto seus filhos eram fortes (cf. 1 Cor. 4: 9-13 ) levou-o a escrever, . Regozijamo-nos quando nós mesmos somos fracos, mas você é forte Sua preocupação era que o Corinthians ser obediente e forte (cf. 1Co 16:13. ; Ef 6:10. ; 2Tm 2:12Tm 2:1 fala de Tiago e João, consertando redes de pesca. Paulo usou em Gl 6:1 ; cf. Is 53:9 ; 1Jo 3:51Jo 3:5 , o apóstolo resumiu o objetivo do seu ministério de "proclamar [ing Cristo], admoestando a todo homem e ensinando a todo homem em toda a sabedoria, para que apresentemos todo homem perfeito em Cristo. Para este efeito, também trabalho, combatendo segundo a sua energia, o que poderosamente trabalha dentro de mim. "Aos Gálatas ele escreveu:" Meus filhos, por quem sofro novamente em trabalho de parto, até ser Cristo formado em vós "( Gl 4:19 ). Ele descreveu Epaphras aos Colossenses como "sempre trabalhando intensamente para você em suas orações, para que permaneçais perfeitos e plenamente seguros em toda a vontade de Deus" ( Cl 4:12 ).

Salmo 15 apropriAdãoente e sucintamente resume integridade. Davi escreveu:

O Senhor, que podem permanecer em sua tenda?
Quem habite em seu santo monte?
Aquele que anda com integridade, e pratica a justiça,
E fala a verdade no seu coração.
Ele não difama com a sua língua,
Também não faz o mal ao seu próximo,
Nem ocupa uma censura contra o seu amigo;
A cujos olhos o réprobo é desprezado,
Mas que honra os que temem ao Senhor;
Ele jura com dano seu e não muda;
Ele não colocar o seu dinheiro a juros,
Ele também não aceitar um suborno contra o inocente.
Aquele que faz estas coisas nunca será abalado.
Integridade flui do coração para abranger todos os aspectos da vida.
O santo nome de Daniel Antigo Testamento nobre é praticamente sinônimo de integridade, convicção e uma vida sem compromissos. Nem as seduções da fabulosa riqueza da corte de Nabucodonosor, a tentação de ceder às exigências dos babilônios para que ele pudesse alcançar o poder político e influência, nem a ameaça da fornalha de fogo ou cova dos leões poderia influenciá-lo. Daniel permaneceu totalmente devotado ao longo de sua longa vida à verdade da Palavra de Deus. (Para uma discussão mais aprofundada da integridade, ver meu livro O Power da Integridade . [Wheaton, Illinois: Crossway, 1997])

No versículo 10, Paulo conclui o corpo principal de sua epístola com o que está em vigor um resumo de uma frase do presente tratado: Por esta razão eu estou escrevendo estas coisas estando ausente, para que, estando presente, não precisa usar gravidade, de acordo com o autoridade que o Senhor me deu para edificação, e não para derrubar. Seu objetivo em escrever estas coisas estando ausente de Corinto era para que, quando ele estava presente com eles novamente em sua próxima visita ( 12:14 ; 13: 1 ), ele precisa Não use gravidade em enfrentá-los (cf. Tt 1:13 , onde a mesma palavra grega traduzida gravidade aparece). Ele preferia usar o positivo autoridade que o Senhor deu -lhe para construir o Corinthians (cf. Rm 14:19 ) e não o negativo para rasgar -los para baixo.

Paulo, então, deu um aviso final. Se a situação justifica-se alguns dos Corinthians persistiram no pecado e desafio da Palavra e da vontade do Senhor, ele não hesitaria em agir. Kathairesis ( derrubar ) também poderia ser traduzida como "destruição", ou "demolição". Paulo usou em 10: 8 , onde também falou de usar sua autoridade para edificar os Corinthians, não para destruí-los. Ele esperava fervorosamente que eles iriam ouvir as repreensões nesta carta para sua terceira visita poderia ser diferente a partir de sua segunda, que era tão triste e doloroso para ele ( 2: 1 ).

Será que Paulo ter sucesso? Será que o Corinthians dar atenção às suas advertências, arrepender-se e afastar-se dos falsos mestres? Será que eles as boas-vindas Paulo em sua terceira visita? O apóstolo tinha, como ele prometeu, visite Corinto novamente. Atos 20:2-3 registra que ele passou três meses na Grécia. Desde o versículo 2 diz que ele veio para a Grécia da Macedônia (a parte norte da Grécia; v. 1 ), e, quando saiu, ele voltou pela Macedônia, "Greece" ( v. 2 ) deve se referir a Acaia (a parte sul da Grécia). Desde Corinto foi localizado em Acaia, Paulo, sem dúvida, passou a maior parte ou a totalidade desse período de três meses naquela cidade. Embora o Novo Testamento não oferece detalhes específicos de que a visita, quatro linhas de evidência sugerem que o Corinthians respondeu positivamente a esta carta e sua visita a eles foi o alegre uma Paulo esperava.

Primeiro, Paulo escreveu Romanos durante esta estadia de três meses em Corinto (conforme as referências a Phoebe, Gaio, e Erasto-tudo dos quais foram associados com Corinth-in Romanos 16 ). Em nenhum lugar romanos fizeram Paulo expressar quaisquer preocupações sobre sua situação atual. Isso implica que as coisas eram calma e pacífica, enquanto ele estava em Corinto.

Em segundo lugar, Paulo escreveu aos Romanos sobre seu plano para visitar a Espanha via Roma ( Rm 15:24 ). Se as coisas ainda estavam caótico em Corinto, é improvável que ele teria planos iminentes para sair de lá.

Em terceiro lugar, Romanos 15:26-27 indica que o aqueus (como mencionado acima, Corinto era na Acaia) tinham respondido ao apelo de Paulo em relação à coleta para a igreja de Jerusalém ( 2Co 8:1). O Corinthians não teria provavelmente fez essa contribuição (em particular, entregando-o a Paulo) se eles ainda tinham dúvidas sobre se ele era um verdadeiro apóstolo.

Finalmente, a inclusão de 2 Corinthians no cânone do Novo Testamento afirma que o Corinthians respondeu favoravelmente ao pé da letra. Tinha ele não conseguiu atingir o seu objectivo, não teria provavelmente sido aceita pela igreja como Escritura.

Esta carta, na qual Paulo abriu seu coração para o Corinthians, atingiu seu objetivo de reconciliar-los a ele. Como o resto da Escritura, ela infalivelmente vai conseguir o que Deus projetou para alcançar.Como Deus declarou por meio do profeta Isaías,
Porque, assim como a chuva ea neve descem do céu,
E não voltar lá sem molhar a terra
E tornando-se suportar e brotar,
E semente mobiliário ao semeador, e pão ao que come;
Assim será a palavra que sair da minha boca;
Ela não voltará para mim vazia,
Sem realizar o que eu desejo,

E sem conseguir o assunto para que a enviei. ( Isaías 55:10-11. )

39. O Padrão de Santificação: Perfeição, afeto e Bênção ( 13 11:47-13:14'>II Coríntios 13:11-14 )

Finalmente, irmãos, regozijai-vos, ser completo, ser consolada, mesma mentalidade, viver em paz; eo Deus do amor e da paz estará convosco. Saudai-vos uns aos outros com ósculo santo. Todos os santos vos saúdam. A graça do Senhor Jesus Cristo, eo amor de Deus, ea comunhão do Espírito Santo estejam com todos vós. ( 13 11:14 )

Na luta contra o "o bom combate da fé" ( . 1Tm 6:12 ), os cristãos enfrentam três inimigos implacáveis: o mundo, a carne eo diabo. O mundo é hostil aos crentes (como era de seu Senhor; Jo 7:7 ; cf. Jo 17:14 ;1Jo 3:131Jo 3:13 ). Os cristãos não estão a amar o mundo ( I João 2:15-16 ; cf. Jc 4:4. ; . Rm 6:19 ). À luz disso, Pedro advertiu os crentes "abster-se das concupiscências carnais que fazem guerra contra a alma" ( 1Pe 2:11 ). A carne é inerentemente mau ( Rm 7:18. ) e inimiga de Deus ( Rom. 8: 7-8 ), e produz unspeakably ímpios obras ( Gl 5:19-21. ). Os redimidos "não estão na carne, mas no Espírito" ( Rm 8:9. ). Para o efeito, estão a "fazer nenhuma provisão para a carne" ( Rm 13:14 ) e purificar-se de suas impurezas ( 2Co 7:1. ; a referência é a posição privilegiada de Satanás como um anjo que guarda o trono de Deus), ele agora é o epítome do mal. Não há verdade nele, Jesus declarou, mas ele é um mentiroso por natureza ( Jo 8:44 ). Na verdade, ele "se disfarça em anjo de luz" ( 2Co 11:14. ) a "[cego] os entendimentos dos incrédulos para que não vejam a luz do evangelho" ( 2Co 4:4 ), tentador ( 1Ts 3:5 ), Satanás é realmente um adversário formidável, que ameaça devorar os crentes se eles são ignorantes de seus planos ( . 2Co 2:11 ; Ef 6:11. ). Se eles forem para resistir-lhe com sucesso ( Jc 4:7 ), os crentes devem "colocar toda a armadura de Deus" ( Ef 6:11. ) e não dar-lhe uma abertura para atacá-los ( Ef 4:27 ).

Como todos os crentes, a igreja de Corinto estava sob cerco a partir desses três adversários formidáveis. O sistema mundial foi excepcionalmente vil em Corinto, uma das cidades mais debochados do mundo antigo. A cidade estava tão mal que na língua grega "para Corinthianize" destina-se a ir para a cama com uma prostituta. Infelizmente, muito do mal que permeia a cultura circundante continuou a encontrar um ponto de apoio na carne do Corinthians, mesmo depois de sua salvação. Como resultado, eles foram vítima de os pecados que eles haviam praticado antes de virem a Cristo. E o diabo, que é especialista em religião falsa, feito sentir a sua presença através dos falsos apóstolos que enganaram muitos dos coríntios. Como fazer todos os crentes, eles enfrentaram todos os três inimigos.

Como ele tirou esta magnífica carta a um fim, Paulo deu um resumo final de suas preocupações para a igreja de Corinto. Ele não estava preocupado principalmente com a sua prosperidade, sucesso, saúde, conforto, auto-estima, ou prestígio. Em vez disso, ele listou três objetivos dignos que cada pastor deve ter para sua congregação: perfeição, carinho e bênção. Junto com o arrependimento ( 2 Cor. 12: 20-21 ), disciplina ( 13 1:2 ), a submissão à autoridade ( 13: 3— 4 ), o auto-exame ( 13 5:6 ), obediência ( 13: 7 —9 um ) e integridade ( 13: 9 b ), eles formam uma forte defesa contra o mundo, a carne eo diabo.

Perfeição

Finalmente, irmãos, regozijai-vos, ser completo, ser consolada, mesma mentalidade, viver em paz; eo Deus do amor e da paz estará convosco. ( 13:11 )

Finalmente apresenta observações de despedida de Paulo aos seus amados irmãos em Corinto (cf. 1: 8 ; 8: 1 ). A chave para entender este versículo está na frase ser feita completa. Katartizō ( ser feita completa ) é a forma verbal do substantivo Katartisis, ( v. 9 ). Ele tem o sentido aqui não de adicionar algo que está faltando, mas de colocar as coisas em ordem, de ajustar as coisas que estão fora de ajuste.É usado, por exemplo, falar de pescadores consertando as redes ( Mt 4:21 ). Paulo exortou os Coríntios para consertar seus caminhos, para endireitar-se para fora, e restaurar a harmonia entre si. Plenitude espiritual vem quando a igreja, coletivamente e individualmente, está em conformidade total com a Palavra de Deus. Para equipar os santos para fazer isso é a responsabilidade dos líderes da Igreja (cf. Ef. 4: 11-16 ).

Como a forma imperativa do verbo katartizō indica, os crentes são ordenados a perseguir integridade; não é opcional. À medida que crescem na graça eles devem reavaliar constantemente as suas prioridades, obter o seu comportamento de acordo com a Escritura, e ser restituído à sua integridade espiritual. Erros teológicos precisam ser corrigidos; conhecimento bíblico precisa ser aumentado; pecado precisa ser tratada com; relações violados precisam ser restaurados; preguiça, indiferença e apatia precisa ser transformado em energia, serviço dedicado. Em sua primeira carta inspirada aos Coríntios, Paulo escreveu: "Rogo-vos, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que todos concordam e que não haja divisões entre vós, mas que ser feita completa no mesmo pensamento e no mesmo parecer "( 1Co 1:10 ). Aos Tessalonicenses, ele escreveu: "Nós, noite e dia, continuem orando fervorosamente para que possamos ver o seu rosto, e pode completar o que falta à vossa fé" ( 1Ts 3:10 ). Evangelismo poderoso é um subproduto da integridade espiritual; é a saída natural de uma igreja que está em harmonia com a santa vontade de Deus.

O Corinthians certamente necessária para fazer as coisas em ordem; a se arrepender de seus pecados, rejeitar os falsos mestres, e voltar para Paulo, reconhecendo-o como o apóstolo genuíno que ele era, e submeter-se a verdade de Deus que ele pregava. Para ajudá-los a alinhar-se com a verdade de Deus, Paulo deu-lhes quatro exortações finais: quatro comandos expressas por quatro verbos no imperativo.
O primeiro é a alegria. Algumas traduções (por exemplo, a KJV e NIV ) tornar chairete ( alegrais ) "adeus" ou "boa-by", uma vez que a palavra também foi usado como uma saudação (ele seja usado emMt 28:9 ). Paulo ordenou aos Filipenses: "Alegrai-vos sempre no Senhor; mais uma vez eu vou dizer, alegrar-se "(! Fp 4:4 , Fp 2:28 ; Fp 3:1 , escreveu simplesmente: "Alegrai-vos sempre." Pedro exortou seus leitores a "continuar alegres" ( 1Pe 4:13 ). A alegria é parte do legado do Senhor Jesus Cristo deixou aos Seus seguidores. "Estas coisas vos tenho dito para você", ele disse aos apóstolos reunidos no Cenáculo, "para que a minha alegria esteja em vós, ea vossa alegria seja completa" ( Jo 15:11 ), e prometeu-lhes, "Eu vou vê-lo novamente, e seu coração se alegrará, e ninguém vos poderá tirar a vossa alegria longe de você" ( Jo 16:22 ). Ele pediu ao Pai para que seus seguidores "pode ​​ter [sua] alegria completa em si mesmos" ( Jo 17:13 ). Escritura descreve a alegria dos crentes tão grande ( Lc 24:52 ; At 15:3. , transbordando () 2Co 7:4 ), inexprimível ( 1Pe 1:8. ).

A alegria cristã não é uma felicidade tonta, superficial que pode ser devastada pela doença, dificuldades econômicas, relacionamentos quebrados, ou as inúmeras outras vicissitudes e decepções da vida. Em vez disso, ele flui a partir da profunda confiança, inabalável de que Deus é eternamente no controle de todos os aspectos da vida, para o bem de seus filhos amados-a confiança enraizada no conhecimento da Sua Palavra. O caráter de Deus, a obra salvífica de Cristo, a obra santificadora do Espírito Santo, a providência divina, bênçãos espirituais, a promessa da glória futura, respondeu à oração e comunhão cristã tudo causar crentes para se alegrar.
. A segunda exortação é submeter parakaleo ( ser consolada ) pode referir-se a falar com autoridade (cf. Lc 3:18 ; At 2:40 ; 20: 1-2 ; Rm 12:8. ; 1Co 4:16 ; 1Ts 4:11Ts 4:1 ; 2Tm 4:22Tm 4:2 : "Não escrevo estas coisas para vos envergonhar, mas para vos admoestar, como a filhos meus amados."

O comando para ser like-minded revela uma terceira exortação: Estar comprometido com a verdade. A frase grega traduzida mesma mentalidade significa, literalmente, "acho que a mesma coisa" ou "ter as mesmas convicções e crenças." A conformidade Paulo pediu é a antítese de um raso, superficial trégua com base na noção de que a doutrina é divisora ​​e a opinião de todos é igualmente válida. Também não é um contrato de trabalho pragmática com aqueles que não estão comprometidos com a "lutar [ndo] batalhar pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos" ( Jd 1:3 ). Conformidade deve fluir a partir de "a unidade da fé", que é baseado em um verdadeiro "conhecimento do Filho de Deus", e resulta em maturidade espiritual "à medida da estatura que pertence à plenitude de Cristo" ( Ef 4:13 ). Paulo ensinou que, como de espírito vem de um entendimento comum das Escrituras:

Para o que foi escrito em épocas anteriores foi escrito para nossa instrução, para que, através da perseverança e do bom ânimo procedentes das Escrituras, tenhamos esperança. Ora, o Deus que dá perseverança e encorajamento vos conceda o mesmo sentimento uns com os outros, segundo Cristo Jesus, para que com um acordo que você pode com uma só voz glorificar a Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. ( Rom. 15: 4-6 )

Quando os crentes juntos acatam o que está escrito nas Escrituras, eles vão "ser da mesma mente uns com os outros, segundo Cristo Jesus" e vai "de comum acordo" e "a uma só voz glorificar a Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. "Em vez de minimizar a importância da doutrina, a Igreja é chamada a ser" o pilar e apoio da verdade "( 1Tm 3:15 ).

Deve ser claramente entendido que, ao contrário, a conformidade imposta encontrado em seitas e religiões falsas, a Bíblia não chama para apresentação estúpido a algum sistema religioso ou autoridade. Até mesmo o apóstolo Paulo podia "fazer nada contra a verdade, mas apenas para a verdade" ( 2Co 13:8. ) e ser diligente para preservá-la ( Ef 4:3 ) vai quebrar a unidade da igreja. Mas quando as mentes dos crentes estão firmemente fixos na verdade, a igreja vai experimentar a unidade ea paz.

A promessa maravilhosa que atende a obediência a essas exortações é bênção divina pela presença do Deus de amor e de paz. Ele é chamado o Deus de amor só aqui na Escritura, mas é várias vezes referido como o "Deus da paz" ( Rm 15:33 ; Rm 16:20 ; Fp 4:9. ; He 13:20. ). Como tal, Ele é a fonte de tanto para Seus filhos obedientes. Quando a igreja persegue plenitude espiritual, ele vai experimentar a presença poderosa e enriquecedora de Deus.

Por outro lado, as igrejas que não têm alegria, submissão, verdade e unidade vão encontrar-se sem a bênção de Deus. "Lembre-se, pois, donde caíste, e arrepende-te e fazer as obras que você fez no começo", declarou o Senhor da igreja para a igreja de Éfeso ", ou então eu vou para ti e removerei o teu candelabro de seu lugar— a não ser que se arrependam "( Ap 2:5 ). Em vez de paz, Ele traria guerra. Para a igreja de Sardes o Senhor declarou: "Lembre-se que você tem recebido e ouvido; e mantê-lo, e se arrepender. Portanto, se você não acordar, virei como um ladrão, e não saberás a que hora virei a ti "( Ap 3:3 ). Ao invés de desfrutar Sua presença abençoada, que seria lançado para longe dele.

Não se trata, é claro, apenas igrejas perfeitas que aprecia as bênçãos da presença de Deus. Não há igrejas perfeitas, porque todos são feitos de pecadores imperfeitos. Mas aqueles que perseguir o completude irá apreciar a rica recompensa da presença de Deus em amor e paz.

Afeição

Saudai-vos uns aos outros com ósculo santo. Todos os santos vos saúdam. ( 13 12:13 )

Um beijo era uma forma comum de saudação no antigo Oriente Próximo (cf. 2Sm 15:5. ; Lc 7:45 ). Ele normalmente era um abraço face-to-face entre membros do mesmo sexo.Na igreja primitiva não era uma mera formalidade, como um aperto de mão na cultura ocidental hoje. O ósculo santo assumiu um significado especial como uma expressão física do amor fraternal e carinho mútuo entre os membros da igreja ( Rm 16:16. ; 1Co 16:201Co 16:20 ; 1Ts 5:261Ts 5:26. ). Davi E. Garland observa: "Um santo beijo representa algo mais do que um costume social. É um sinal de comunhão recíproca entre as pessoas de origem mista social, nacionalidade, raça e sexo, que são unidas como uma nova família em Cristo "( II Coríntios , O New Commentary americano [Nashville: Broadman & Holman, 1999], 554 . itálico no original.). Que era para ser um santo beijo elimina qualquer sugestão de impureza sexual. Infelizmente, ele tornou-se gradualmente uma parte formal e institucionalizada da liturgia da igreja, perdeu o seu verdadeiro significado, e, eventualmente, desapareceu da igreja completamente. Hoje, ele parece estar fazendo um retorno bem-vindo em algumas igrejas.

O amor fraterno que Jesus ordenou os crentes para demonstrar ( 13 34:43-13:35'>João 13:34-35 ), deve ser mostrado em todos os níveis. Trata-se de serviço sacrificial e ministério para o outro e compassivo reunião de necessidades. Mas o amor fraternal também envolve afeto. O ósculo santo é uma manifestação física do que o afeto; de fato, Pedro chamou-lhe um "beijo de amor" ( 1Pe 5:14 ). Ele foi muitas vezes feito à mesa do Senhor, onde os pecadores arrependidos seriam visivelmente restaurado à comunhão com um abraço físico. Paulo queria que o Corinthians, abalada por conflitos, divisão, e do pecado, para mostrar sua afeição abertamente, porque ele sabia que ia ajudar a quebrar as barreiras entre eles.

Embora a distância impediu de dar o Corinthians ósculo santo, todos os santos com Paulo quando ele escreveu esta carta ainda quis cumprimentar (enviar o seu amor para) seus irmãos de Corinto. Eles teriam sido macedônios já que, como referido na introdução a este volume, II Coríntios foi escrita da Macedônia (provavelmente Filipepi). O amor fraternal, então, é não limitar-se a membros da mesma congregação; é para ser compartilhado por todos os crentes.

Bênção

A graça do Senhor Jesus Cristo, eo amor de Deus, ea comunhão do Espírito Santo estejam com todos vós. ( 13:14 )

Para pronunciar uma bênção é invocar solenemente uma bênção, e Paulo freqüentemente o fizeram em suas epístolas (por exemplo, um Rom:. 7 ; 16:20 ; 1Co 1:3 ; Gálatas 1:3-4. ; Gl 6:18 ; Ef 1:2 ; Fm 1:2:23 ; Cl 1:2 , "Vede agora que eu, eu o sou, e não há outro deus além de mim." "Você é o único Deus", exclamou Davi ( Sl 86:10 ). Por meio do profeta Isaías, Deus deixou claro que não existe agora, nunca foi, e nunca será qualquer outro deus: "Tu és meu testemunhas, diz o Senhor, e meu servo, a quem escolhi, para que você pode saber e crer em Mim e entender que eu sou aquele. Antes de mim não foi formado nenhum Deus, e não haverá ninguém depois de mim "( Is 43:10 ). Para o Corinthians, rodeado por idolatria pagã, Paulo escreveu: "Assim que, quanto ao comer das coisas sacrificadas aos ídolos, sabemos que não existe tal coisa como um ídolo no mundo, e que não há senão um só Deus" ( 1 Cor . 8: 4 ). (Veja também Dt 4:35. , Dt 4:39 ; Dt 6:4. ; 2Sm 22:32 ; 1Rs 8:231Rs 8:23 , 1Rs 8:60 ; 2Rs 19:152Rs 19:15 , 2Rs 19:19 ; 2Cr 6:142Cr 6:14. ; Ne 9:6 ; Is 37:16. , Is 37:20 ; Is 44:6 ; 45: 5-6 , Is 45:21 ; Is 46:9 ).

A Bíblia chama Deus Pai em passagens 1Co 15:241Co 15:24 ; Gl 1:1 ; Ef 6:23 ; Fp 1:2 ) gritou quando viu o Cristo ressuscitado, ("Meu Senhor e meu Deus!" 28 v.). Rm 9:5 se refere ao Espírito Santo como "o Senhor, o Espírito".

Assim, a Escritura ensina claramente a profunda realidade, incompreensível de Deus uno e trino (cf. 48:16 Isa. ; Mt 28:19. ; Lucas 3:21-22 ; 1 Cor 12: 4-6. ).

Mas essa bênção não é trinitário só mas também redentor. É na salvação que a Trindade é mais evidente. O amor de Deus , o Pai fez com que Ele planeja redenção e escolher aqueles que seriam salvos (Jo 3:16 ; Rm 5:8-10. ). Foi através da graça do Senhor Jesus Cristo ao morrer como um sacrifício pelos pecados que a salvação foi efectuada para os remidos ( Rm 5:6 ; 1Jo 2:21Jo 2:2 ; 1Co 6:191Co 6:19. ; Gl 4:6 ).

A bênção de Paulo forma uma conclusão adequada para esta epístola, que apesar de toda a sua severa repreensão da loucura e do pecado do Corinthians termina com uma nota de bênção. Era desejo do apóstolo que o Corinthians se colocar em uma posição de experimentar todas as bênçãos que a salvação traz. Foi com esse objetivo em mente que ele defendeu sua comissão e sua mensagem, e que ele repreendeu, incentivado, e orou por eles. Não pode haver maior objetivo de qualquer pastor fiel do que o seu povo se conhecer as riquezas completas Deus lhes concede através da redenção.


Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de II Coríntios Capítulo 13 do versículo 1 até o 14

II Coríntios 13

Uma advertência, um desejo, uma esperança e uma bênção — 2Co 13:1-14

No último capítulo desta carta austera e severa Paulo termina com quatro coisas.

  1. Ele o faz com uma advertência. Voltará para Corinto e desta vez não haverá mais vãs conversações nem afirmações temerárias. Tudo o que se diga contará com o testemunho e a aprovação de todos. Para dizê— lo em linguagem moderna, Paulo insiste em que deve haver uma votação. A situação equívoca não deve continuar. O apóstolo sabia que chega a um momento em que se devem enfrentar os problemas. Se os medicamentos falharem não fica outro recurso que o bisturi do cirurgião. Ninguém emendou jamais uma situação evitando-a.
  2. Termina com um desejo. Espera que ajam corretamente. Se o fizerem, ele não precisará exercer sua autoridade e isso não o desiludirá, mas sim o encherá de uma alegria real e profunda. Paulo nunca quis mostrar sua autoridade em vão. Tudo fazia para construir e não para destruir. O fim da disciplina deve ser levantar o homem e não derrubá-lo.
  3. Termina com uma esperança. Deseja que aconteçam três, coisas com os coríntios.
  4. Espera que partam rumo à perfeição. Na vida cristã não podemos ficar parados. Aquele que não avança retrocede. O cristão está sempre no caminho a Deus, e portanto cada dia, pela graça de Cristo, deve estar um pouco mais preparado para resistir o escrutínio de Deus.
  5. Espera que escutem sua exortação. É preciso ser um grande homem para ouvir um conselho duro. Estaríamos muito melhor se deixássemos de falar do que queremos e começássemos a ouvir as vozes dos sábios, e em especial a de Jesus Cristo.
  6. Espera que vivam em mútuo acorde e em paz. Nenhuma congregação pode adorar al Deus de paz com espírito amargurado. Os homens devem amar-se uns aos outros antes de que seja real seu amor por Deus.
  7. E finalmente, termina com uma bênção. Depois da severidade, a austeridade, a luta e a discussão, chega a serenidade da bênção. Uma das melhores maneiras de fazer a paz com nossos inimigos é orar por eles, porque ninguém pode odiar um homem e orar por ele ao mesmo tempo. E desta maneira deixamos a história problemática de Paulo e a igreja de Corinto com uma bênção em nossos ouvidos. O caminho foi difícil, mas a última palavra é paz.

Dicionário

Amor

substantivo masculino Sentimento afetivo que faz com que uma pessoa queira o bem de outra.
Sentimento de afeição intensa que leva alguém a querer o que, segundo ela, é bonito, digno, esplendoroso.
Sentimento afetivo; afeição viva por; afeto: o amor a Deus, ao próximo.
Sentimento de afeto que faz com que uma pessoa queira estar com outra, protegendo, cuidando e conservando sua companhia.
Pessoa amada: coragem, meu amor!
Sentimento apaixonado por outra pessoa: sinto amor por você.
Pessoa muito querida, agradável, com quem se quer estar: minha professora é um amor!
Inclinação ditada pelas leis da natureza: amor materno, filial.
Gosto vivo por alguma coisa: amor pelas artes.
Sentimento de adoração em relação a algo específico (real ou abstrato); esse ideal de adoração: amor à pátria; seu amor é o futebol.
Excesso de zelo e dedicação: trabalhar com amor.
Mitologia Designação do Cupido, deus romano do amor.
Religião Sentimento de devoção direcionado a alguém ou ente abstrato; devoção, adoração: amor aos preceitos da Igreja.
Etimologia (origem da palavra amor). Do latim amor.oris, "amizade, afeição, desejo intenso".

inclinação da alma e do coração; objecto da nossa afeição; paixão; afecto; inclinação exclusiva

O amor resume a doutrina de Jesus toda inteira, visto que esse é o sentimento por excelência, e os sentimentos são os instintos elevados à altura do progresso feito. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 11, it• 8

[...] O amor é a lei de atração para os seres vivos e organizados. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 888a

[...] O amor é sentimento tão sublime que, na vivência de seu infinito panorama de realizações, acaba por consumar a moral, libertando o homem da necessidade dela. Somente quem ama não precisa mais agir como se amasse [...].
Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O amor é a minha lei

[...] o amor é a melhor das religiões, e a única que pode conduzir à felicidade celeste.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

[...] é a chama que purifica e o bálsamo que consola. [...]
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

[...] O amor não está limitado aos momentos fugazes da relação sexual. Pode surgir o amor, porque são dois corações e não somente dois corpos em comunhão, mas uma fração muito diminuta do amor, pois a união sexual não tem a capacidade de manifestar toda a amplitude do amor de que as almas necessitam para viverem em paz e alegria, em meio às lutas e trabalhos. Toda afetividade sexual é como se fora uma única gota de amor, diante do oceano de amor de que precisamos para vivermos e sermos mais felizes. Quem procura manifestar o amor somente na relação sexual é como alguém que quisesse sobreviver recebendo somente um raio de sol por um minuto diário, ficando o resto do tempo na escuridão e no congelamento. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

[...] é a Suprema Lei Divina [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12

[...] o único dogma de redenção: o Amor.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref• da nova ed• francesa

[...] verdadeiro princípio do Cristianismo – o amor, sentimento que fecunda a alma, que a reergue de todo o abatimento, franqueia os umbrais às potências afetivas que ela encerra, sentimento de que ainda pode surgir a renovação, a regeneração da Humanidade.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

O amor é a celeste atração das almas e dos mundos, a potência divina que liga os Universos, governa-os e fecunda; o amor é o olhar de Deus! [...] O amor é o sentimento superior em que se fundem e se harmonizam todas as qualidades do coração; é o coroamento das virtudes humanas, da doçura, da caridade, da bondade; é a manifestação na alma de uma força que nos eleva acima da matéria, até alturas divinas, unindo todos os seres e despertando em nós a felicidade íntima, que se afasta extraordinariamente de todas as volúpias terrestres.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 49

[...] amor é a juventude da Criação. Em amando, todos os seres adquirem a candura das crianças. Nada tão puro, con fiante, nobre, simples, simultaneamente, como as aspirações do amor, é ele a igualdade, a fraternidade, o progresso; é a união das raças inimigas; é a lei do Universo, porque é também atração. [...]
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11

Nas bases de todo programa educativo, o amor é a pedra angular favorecendo o entusiasmo e a dedicação, a especialização e o interesse, o devotamento e a continuidade, a disciplina e a renovação [...].
Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5

O amor, sem dúvida, é hálito divino fecundando a vida, pois que, sem o amor, a Criação não existiria. Nos vórtices centrais do Universo, o amor tem caráter preponderante como força de atração, coesão e repulsão que mantém o equilíbrio geral. [...] Inserto no espírito por herança divina, revela-se a princípio como posse que retém, desejo que domina, necessidade que se impõe, a fim de agigantar-se, logo depois, em libertação do ser amado, compreensão ampliada, abnegação feliz, tudo fazendo por a quem ama, sem imediatismo nem tormento, nem precipitação. Sabe esperar, consegue ceder, lobriga entender sempre e sempre desculpar. O amor é tudo. Resume-se em amar.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21

Somente o amor, portanto, possui o elemento de sustentação e fortaleci-cimento para dar vida e manter o brilho, o calor que a aquece e a mantém. Este A recurso indispensável apresenta-se em forma de autocompreensão em torno dos deveres que devem ser atendidos em relação a si mesmo, ao próximo e a Deus.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impedimentos à iluminação

O Mestre Nazareno [...] preceituou o amor como fundamental e situou-o na mais elevada condição de mediador entre os homens e o Pai, sendo a força transformadora que tudo modifica e salva. Através do amor o Espírito logra domar a inquietude da mente, submetendo-a aos ditames do sentimento, por que ele ajuda a superar a razão fria, os cálculos dos interesses vis. Mediante a óptica do amor, o vitorioso é sempre aquele que cede em favor do seu próximo desde que se sinta envolvido pela necessidade de ajudá-lo. [...] O amor altera os paradigmas da mente, que se apóia em pressupostos falsos que elege como refúgio, como recurso de segurança, longe dos interesses da solidariedade e do progresso geral. O amor proporciona à compaixão as excelentes alegrias do bem-fazer e do seguir adiante sem aguardar qualquer tipo de recompensa, qual ocorreu na referida Parábola do Bom Samaritano. Além de auxiliar o caído, levou-o no seu animal, seguindo, porém, a pé, hospedou-o, pagando as despesas e comprometendo-se a liberar outras quaisquer, que porventura viessem a existir, ao retornar da viagem... A compaixão converteu-se em amor ao seu próximo como a si mesmo.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Compaixão, amor e caridade

O amor é luz inapagável que dimana doPai.Somente através do amor o ser humanoencontrará a razão fundamental da suaexistência e do processo da sua evolução
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Compaixão, amor e caridade

O amor, no período das dependências fisiológicas, é possessivo, arrebatado, físico, enquanto que, no dos anelos espirituais, se compraz, libertando; torna-se, então, amplo, sem condicionamentos, anelando o melhor para o outro, mesmo que isto lhe seja sacrificial. Um parece tomar a vida e retê-la nas suas paixões, enquanto o outro dá a vida e libera para crescer e multiplicar-se em outras vidas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 19

[...] o amor é fonte inexaurível, à disposição de quantos desejam felicidade e paz. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7

[...] sendo sol, o amor é vida que anula e subtrai as forças nefastas, transformando-as.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 9

[...] é geratriz de paz a engrandecer e libertar as almas para os vôos sublimes da vida...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

[...] O amor, sempre presente, é carga santificante que reduz o peso das dores e ameniza o ardor das aflições, chegando de mansinho e agasalhando-se no ser.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 7

[...] é o permanente haver, em clima de compensação de todas as desgraças que por acaso hajamos semeado, recompensando-nos o espírito pelo que fizermos em nome do bem e realizarmos em prol de nós mesmos.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 3

[...] O amor, em qualquer esfera de expressão, é bênção de Deus. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 6

O amor é a força motriz do universo: a única energia a que ninguém opõe resistência; o refrigério para todas as ardências da alma: o apoio à fragilidade e o mais poderoso antídoto ao ódio.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Terapia desobsessiva

O Amor é qual primavera: / Chega e espalha pelo chão / Gotas de sol indicando / O homem velho em redenção.
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 28

Meu amigo, guarde bem: / Amor é boa vontade; / Não se mede no relógio, / Nem guarda expressão de idade.
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 48

[...] O amor, em que a paz canta o seu hino, é o oásis onde o viandante, sequioso de bondade, mitiga a sua sede; onde o desgraçado, ansioso de perdão encontra o seu sossego; onde o infeliz, faminto de carinho, satisfaz a sua fome. É o céu azul que cobre o deserto da vida, onde o orgulho, o egoísmo, a vaidade, o ódio, não são estrelas que norteiam o incauto viajante humano.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 4

[...] o amor é um milagre que podemos realizar em nome do Cristo.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Diálogo com as sombras: teoria e prática da doutrinação• 20a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

[...] o amor é a resposta a todas as nossas especulações e mazelas. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

[...] Sabemos hoje, no contexto do Espiritismo, que o reinado do amor é mais do que uma esperança, por mais bela que seja; é uma fatalidade histórica da evolução, que vai emergindo lentamente, à medida que o Espírito se desembaraça das suas imperfeições. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

[...] o Amor é símbolo de fraternidade e beleza de sentimentos [...].
Referencia: Ó, Fernando do• Almas que voltam• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3

[...] o amor é a lâmpada maravilhosa que ilumina a consciência, é o elixir da eterna beleza, é o filtro do esquecimento de nós mesmos e que cria, ao mesmo tempo, em nossas almas, sentimentos de mais justiça e eqüidade para a grande família humana. [...]
Referencia: Ó, Fernando do• Marta• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 2

[...] Este é que é o nosso principal guia em todo o nosso trabalho.
Referencia: OWEN, G• Vale• A vida além do véu: as regiões inferiores do céu• Trad• de Carlos 1mbassahy• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 5

O amor é a emanação do infinito amor de Deus; é o sentimento que nos sobreleva ao nível ordinário da vida, neste planeta de provações, purificando nossas almas para merecermos as graças do Eterno Pai [...].
Referencia: PALISSY, Codro• Eleonora• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

Entre os seres racionais — é o Amor o mais perfeito construtor da felicidade interna, na paz da consciência que se afeiçoa ao Bem. Nas relações humanas, é o Amor o mais eficaz dissolvente da incompreensão e do ódio.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 14

A [...] o Amor é, com efeito, o supremo bem que redime a Humanidade.
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Recordações da mediunidade• Obra mediúnica orientada pelo Espírito Adolfo Bezerra de Menezes• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

O amor – eis a lei; os Evangelhos, a prática do amor – eis os profetas, os intérpretes dos Evangelhos. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

[...] O amor é a fonte donde brotam todas as virtudes com que deveis fertilizar a vossa existência, tornando-a capaz de dar bons frutos. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3

Amemos esse Amor – clarão divino / em cuja claridade excelsa e pura / veremos, ouviremos, sentiremos / o Espírito de Deus!
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Amor

O amor é sempre a força milagrosa / Que, embora o mal, reergue, educa e exprime / O futuro da Terra lacrimosa.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Pelo amor

O amor é a lei divina que governa a vida... / Afasta o preconceito e vibra, alma querida, / na luz do coração!
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Amor no céu

[...] O amor é um princípio divino da nossa natureza, crescendo à medida que dá e reparte, e é a fonte de uma sã e perene alegria [...].
Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 2

[...] é o único antídoto contra esse mal que grassa de maneira tão avassaladora: a obsessão. [...] a necessidade primordial do espírito é o amor, para se ver curado das enfermidades que o prejudicam.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 4, cap• 2

O amor, como comumente se entende na Terra, é um sentimento, um impulso do ser, que o leva para outro ser com o desejo de unir-se a ele. Mas, na realidade, o amor reveste formas infinitas, desde as mais vulgares até as mais sublimes. Princípio da vida universal, proporciona à alma, em suas manifestações mais elevadas e puras, a intensidade de radiação que aquece e vivifica tudo em roda de si; é por ele que ela se sente estreitamente ligada ao Poder Divino, foco ardente de toda a vida, de todo amor. O amor é uma força inexaurível, renova-se sem cessar e enriquece ao mesmo tempo aquele que dá e aquele que recebe. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O amor

[...] O amor é um fenômeno que se aprende e de que o homem pode ser educado para descobrir dentro de si mesmo seu potencial de afetividade. Cada pessoa tem o potencial para o amor. Mas o potencial nunca é percebido sem esforço. [BUSCAGLIA, Léo. Amor, p. 60.] O modelo já foi dado por Jesus, precisaremos aprender com a criança a libertar a criança que guardamos dentro de nós mesmos.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Infância – tempo de semear

[...] O simples fato de que o amor seja, no dizer de Jesus, a síntese de todos os ensinos que conduzem à plenitude de ser e, conseqüentemente, à felicidade, pode nos facultar a compreensão precisa da importância dele em nossas vidas. A ausência da interação amorosa na in fância é calamitosa para o desenvolvimento do indivíduo, como pudemos constatar. É na inter-relação afetiva com os nossos semelhantes que podemos tornar-nos capazes de amar conforme o modelo exemplificado pelo Cristo.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Um velho caminho

Amor é o princípio que emana de Deus, a causa da vida. Inspira a gratidão e o reconhecimento ao Criador, espraiando-se por todas as coisas, pela criação inteira, sob múltiplas formas. Amar ao próximo é uma conseqüência do amor a Deus. Toda a doutrina ensinada pelo Cristo resume-se no Amor, a Lei Divina que abrange todas as outras.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 31

[...] O amor é sempre um sentimento digno, e enobrece todo aquele que o sente no íntimo do coração. [...]
Referencia: SURIÑACH, José• Lídia• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• Romance seguido de Alda, por Amauri Fonseca• - cap• 1

[...] O Amor é a fonte divinal, cuja linfa, pura e cristalina, atravessa a correnteza bravia das paixões materiais. [...]
Referencia: SURIÑACH, José• Lídia• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• Romance seguido de Alda, por Amauri Fonseca• - cap• 1

O amor vitorioso na esperança e no entendimento é o sol de Deus, dentro da vida...
Referencia: VIEIRA, Waldo• De coração para coração• Pelo Espírito Maria Celeste• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 14

[...] O amor puro é abastança para o necessitado, saúde para o enfermo, vitória para o vencido!... [...]
Referencia: VIEIRA, Waldo• De coração para coração• Pelo Espírito Maria Celeste• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 28

A lei por excelência, da qual decorrem as demais, como simples modalidades, é o Amor.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Vinde a mim

[...] O amor é o sentimento por excelência. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Culto à virtude

[...] O amor é o eterno fundamento da educação. [...]
Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 1, cap• 19

[...] é a sagrada finalidade da vida. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 15

[...] Nosso amor é, por enquanto, uma aspiração de eternidade encravada no egoísmo e na ilusão, na fome de prazer e na egolatria sistemática, que fantasiamos como sendo a celeste virtude. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 14

[...] Divino é o amor das almas, laço eterno a ligar-nos uns aos outros para a imortalidade triunfante, mas que será desse dom celeste se não soubermos renunciar? O coração incapaz de ceder a benefício da felicidade alheia é semente seca que não produz.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6

[...] é o meio de cooperarmos na felicidade daqueles a quem nos devotamos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 7

[...] é entendimento, carinho, comunhão, confiança, manifestação da alma que pode perdurar sem qualquer compromisso de ordem material [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

[...] o amor é a única dádiva que podemos fazer, sofrendo e renunciando por amar...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 13

A Lei de Deus é sempre o Amor. Amor é luz que envolve o Universo, é o éter A vivificador, é a afeição dos espíritos dedicados, é a alegria dos bons, é a luta que aperfeiçoa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O amor é o sol que nos aquece e ilumina.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Não vale a existência pelo simples viver. Vale a vida pelo aperfeiçoamento, pela amplitude, pela ascensão. E o guia de nossa romagem para os cimos a que nos destinamos é sempre o Amor, que regenera, balsamiza, ajuda, esclarece, educa e santifica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O acaso não nos atira nos braços uns dos outros. Todos estamos unidos para determinados fins, salientando que o amor puro é sempre meta invariável que nos compete atingir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O amor é a divina moeda que garante os bens do céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Amor que salva e levanta / É a ordem que nos governa. / Na lide em favor de todos, / Teremos a vida eterna.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Os amores no santuário doméstico são raízes inextirpáveis no coração.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] O amor é a força divina, alimentando-nos em todos os setores da vida [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

O Amor, sublime impulso de Deus, é a energia que move os mundos: Tudo cria, tudo transforma, tudo eleva. Palpita em todas as criaturas. Alimenta todas as ações.[...] É a religião da vida, a base do estí-mulo e a força da Criação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor

Amor é perdão infinito, esquecimento de todo mal, lâmpada de silencioso serviço a todos, sem distinção, alimentada pelo óleo invisível da renúncia edificante...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De longe

Jesus veio até nós a fim de ensinar-nos, acima de tudo, que o Amor é o caminho para a Vida Abundante.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 67

[...] o amor é o laço de luz eterna que une todos os mundos e todos os seres da imensidade; sem ele, a própria criação infinita, não teria razão de ser, porque Deus é a sua expressão suprema... [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6

[...] A severidade pertencerá ao que instrui, mas o amor é o companheiro daquele que serve. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

[...] O amor é sol divino a irradiar-se através de todas as magnificências da alma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 13

[...] O verdadeiro amor é a sublimação em marcha, através da renúncia. Quem não puder ceder, a favor da alegria da criatura amada, sem dúvida saberá querer com entusiasmo e carinho, mas não saberá coroar-se com a glória do amor puro. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14

[...] o maior sustentáculo das criaturas é justamente o amor. [...] Todo siste ma de alimentação, nas variadas esferasda vida, tem no amor a base profunda.[...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 18

O amor é a lei própria da vida e, sob oseu domínio sagrado, todas as criaturase todas as coisas se reúnem ao Criador,dentro do plano grandioso da unidadeuniversal.Desde as manifestações mais humildesdos reinos inferiores da Natureza,observamos a exteriorização do amor emsua feição divina. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 322

[...] O amor é luz de Deus, ainda mes-mo quando resplandeça no fundo doabismo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 31

O amor puro é o reflexo do Criador emtodas as criaturas.Brilha em tudo e em tudo palpita namesma vibração de sabedoria e beleza.É fundamento da vida e justiça de todaa Lei.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 30

Guarda, porém, o amor puro eesplendente, / Que o nosso amor, agorae eternamente, / É o tesouro que o tem-po nunca leva...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tempo e amor

[...] divina herança do Criador para to-das as criaturas [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 57

O amor é assim como um sol / De gran-deza indefinida, / Que não dorme, nemdescansa / No espaço de nossa vida.Amor é devotamento, / Nem sempresó bem-querer. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

O amor a que se refere o Evangelho éantes a divina disposição de servir com alegria, na execução da Vontade do Pai, em qualquer região onde permaneçamos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 90

O amor, porém, é a luz inextinguível.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 162

Toda criatura necessita de perdão, como precisa de ar, porquanto o amor é o sustento da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 77

Na marcha ascendente para o Reino Divino, o Amor é a Estrada Real. [...] [...] o Amor é Deus em tudo. [...] o amor é a base da própria vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 78

[...] é a essência do Universo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Sexo e destino• Pelo Espírito André Luiz• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Prece no limiar

Deus criou o homem para a felicidade. Entretanto, para alcançar essa felicidade o homem tem de amar, tem de sentir dentro do coração os impulsos espontâneos do bem em suas múltiplas manifestações, porque tudo quanto existe, por ser obra de Deus, é expressão do amor divino, que, assim, está na essência de cada coisa e de cada ser, dando-lhes a feição própria do seu valor, no conjunto da criação.
Referencia: MENDES, Indalício• Rumos Doutrinários• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Amemos a vida


Amor Sentimento de apreciação por alguém, acompanhado do desejo de lhe fazer o bem (1Sm 20:17). No relacionamento CONJUGAL o amor envolve atração sexual e sentimento de posse (Ct 8:6). Deus é amor (1(Jo 4:8). Seu amor é a base da ALIANÇA, o fundamento da sua fi delidade (Jr 31:3) e a razão da ELEIÇÃO do seu povo (Dt 7:7-8). Cristo é a maior expressão e prova do amor de Deus pela humanidade (Jo 3:16). O Espírito Santo derrama o amor no coração dos salvos (Rm 5:5). O amor é a mais elevada qualidade cristã (1Co 13:13), devendo nortear todas as relações da vida com o próximo e com Deus (Mt 22:37-39). Esse amor envolve consagração a Deus (Jo 14:15) e confiança total nele (1Jo 4:17), incluindo compaixão pelos inimigos (Mt 5:43-48); (1Jo 4:20) e o sacrifício em favor dos necessitados (Ef 5:2); (1Jo 3:16).

Amor Ver Ágape, Sexo.

Do latim, amare, amor.

Deus

Introdução

(O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.

Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).

As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co 13:12).

A existência do único Deus

A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl 14:1-53.1; veja O tolo e o sábio). A existência de Deus é freqüentemente afirmada nos contextos que advertem contra a idolatria. Sempre é dada uma ênfase especial ao fato de que somente o Senhor é Deus e não existe nenhum outro. Deuteronômio 6:4 declara: “Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor”. Deuteronômio 32:39 diz: “Vede agora que Eu sou, Eu somente, e não há outro Deus além de mim. Eu causo a morte, e restituo a vida; eu firo, e eu saro, e não há quem possa livrar das minhas mãos”. Por essa razão, a idolatria é considerada um grande pecado (cf. 1 Co 8.4). Envolver-se com ela é viver e acreditar na mentira, numa rejeição direta da revelação do único Deus verdadeiro. Esperava-se que o povo de Israel testemunhasse para as nações ao redor que existia apenas um único Senhor e que não havia nenhum outro deus. Isso seria visto especialmente no poder de Deus para proporcionar a eles os meios para vencerem as batalhas contra inimigos mais fortes, no tempo de paz, na extensão das fronteiras (contra o poder de outros assim chamados deuses) e em sua justiça e juízo sobre todos os que se desviavam dele, ou rejeitavam seus caminhos ou seu povo. As nações ao redor precisavam aprender com Israel que os seus deuses eram falsos e que na verdade adoravam demônios (1Co 10:20).

Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo 90:2 diz: “Antes que os montes nascessem, ou que formasses a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”. Em Isaías, lemos: “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus” (Is 44:6). “Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus. Eu te fortalecerei, ainda que não me conheças” (Is 45:5; veja também 45.21; etc.). Jeremias disse: “Mas o Senhor Deus é o verdadeiro Deus; ele mesmo é o Deus vivo, o Rei eterno. Do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação” (Jr 10:10).

No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo 1:14). Paulo argumentou em sua pregação para os atenienses: “Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (At 17:28). O apóstolo fez um apelo aos habitantes de Listra, a fim de que reconhecessem a existência do único Deus verdadeiro, pois “não deixou de dar testemunho de si mesmo. Ele mostrou misericórdia, dando-vos chuvas dos céus, e colheita em sua própria estação, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações” (At 14:17). Em Romanos 1:19-20, há o pressuposto de que mesmo os que são maus e rejeitam a Deus podem ser considerados em débito, “visto que o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas, de modo que eles são inescusáveis”.

Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses 1:17 descreve a preexistência de Cristo como “a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl 1:15). Tanto Deus, o Pai, como Jesus são considerados eternos em sua existência: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso” (Ap 1:8-11.15, 17; 2 Pe 3.8). Hebreus 13:8 também fala de Jesus: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje, e eternamente”.

O Deus criador

A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm 4:17; Hb 11:3). A Bíblia não admite a ideia do nada existindo lado a lado com o Senhor através da eternidade. Não há ensino, por exemplo, de que a matéria sempre existiu, ou que o mal sempre permaneceu como uma alternativa ao lado de Deus. O Todo-poderoso sempre existiu e sempre existirá; Ele é o Criador. O que existe traz outras coisas à existência. O racionalismo pode argumentar que, se algo existe, deve ter o poder da auto-existência dentro de si. A Bíblia mostra que o ser que auto-existe é Deus e somente Ele é o Senhor. Porque Deus existe, a vida veio à existência e surgiu a criação. No Senhor há vida e luz. Somente Ele tem a vida em si mesmo e habita na luz e na glória eternamente.

O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis 1:2 descrevem a Palavra de Deus que traz tudo o que conhecemos à existência. Esses capítulos demonstram claramente que o Senhor já existia antes da criação e foi por meio de sua palavra e seu poder que o mundo veio à existência. Também revelam que Deus não iniciou simplesmente o processo e o concluiu, ou ainda não o concluiu, com o que conhecemos neste mundo hoje. Ele interferiu ativamente, várias vezes, para criar a luz, o sol, a lua, a água, a vegetação, os peixes, os mamíferos, os pássaros e a humanidade. Em Gênesis 1, essa obra ativa de Deus durante todo o período da criação pode ser notada nas duas frases: “E disse Deus: Haja...” e “E viu Deus que isso era bom”. Em Gênesis 2, a obra e as palavras do “Senhor Deus” são mencionadas repetidamente. O Salmo 33:4-9 personaliza a “palavra de Deus” como a que criou e “é reta e verdadeira; todas as suas obras são fiéis... Pela palavra do Senhor foram feitos os céus... Tema toda a terra ao Senhor... Pois ele falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu”. Jeremias afirma: “Pois ele (o Senhor) é o criador de todas as coisas, e Israel é a tribo da sua herança; Senhor dos Exércitos é o seu nome” (Jr 10:16-51.19; veja também 26:7; Sl 102:25-104.24; Ne 9:6; etc.).

No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb 11:3). Louvor e adoração são devidos a Deus, o Pai, e a Jesus, a Palavra de Deus, pela criação e pelo seu contínuo sustento de todas as coisas criadas. Desde que a criação deriva sua vida e existência do próprio Deus, se o Senhor não a sustentasse, ela deixaria de existir (Ap 4:11; Jo 1:1-3; 1 Co 8.6; Cl 1:16-17; Hb 1:2-2 Pe 3.5; etc.).

Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos 1:1-36 oferece a resposta adequada do crente na presença do Deus criador, sustentador e que existe por si: “Porque dele e por ele e para ele são todas as coisas. Glória, pois, a ele eternamente. Amém” (v.36).

O Deus pessoal

O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo 147:10-11 dá alguns sentimentos de Deus, como um ser pessoal: “Não se deleita na força do cavalo, nem se compraz na agilidade do homem. O Senhor se agrada dos que o temem, e dos que esperam no seu constante amor” (veja também Sl 94:9-10). Efésios 1:9-11 mostra como a vontade e os propósitos de Deus são especialmente colocados à disposição dos que Ele “escolheu”, aos quais ele “ama”. O Senhor é aquele que conhece seu povo (1Co 8:3) e pode ser chamado de “Pai” pelos que vivem por ele (v.6). A revelação de Deus em Jesus novamente mostra como Ele é um Deus “pessoal”, tanto no relacionamento de Cristo e do Pai (como o Filho faz a vontade do Pai e fala as suas palavras), como na maneira pela qual o Pai mostrou seu amor pelo mundo, quando deu “o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16-14:15-31; 15.9,10; etc.).

O Deus providencial

Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.

Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn 8:22). Por outro lado, o Senhor mantém tal controle sobre a criação que pode suspender a colheita dos que vivem no pecado ou se rebelam contra Ele (Is 5:10). Nos dias do rei Acabe, de Israel, Deus suspendeu a chuva e o orvalho, por meio de “sua palavra”, como castigo sobre o monarca e o povo (1Rs 17:1). A fome foi extremamente severa, mas a providência particular e amorosa do Senhor por seu povo fez com que suprisse as necessidades do profeta Elias de maneira miraculosa (1Rs 17:18).

A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8:28). Aqui vemos que não somente o cuidado soberano do Senhor sempre é feito segundo a sua vontade e seu propósito, mas também que esse desejo preocupa-se especialmente com seu povo, mediante o cuidado e a proteção. O poder de Deus é tão grande que em “todas as coisas” Ele trabalha para atingir seus fins. Tal entendimento da providência do Senhor leva à conclusão inevitável de que mesmo o que começou por meio do mal, ou emanado de nossos próprios desejos pecaminosos, pode ser revertido por Deus, enquanto Ele trabalha incessantemente para completar e realizar sua vontade. Essa fé e confiança no cuidado providencial do Senhor não eram conceitos novos nos dias de Paulo. Quando José foi capturado por seus irmãos e vendido como escravo para o Egito, não foi o acaso que finalmente o levou a ser governador egípcio, num momento em que o povo de Deus precisava ser preservado da fome terrível. Tudo foi parte da vontade do Senhor. Posteriormente, ao discutir o assunto com seus irmãos amedrontados, José disse: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim, porém Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida” (Gn 50:20). O cuidado providencial de Deus por Jó, quando Satanás desejava atacá-lo e destruí-lo, também é uma prova do poder soberano do Senhor, mesmo sobre o mundo dos espíritos, inclusive Satanás (1:2). Deus até mesmo controlou as ações do rei da Pérsia em favor de seu povo (Is 44:28-45:1-7).

Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At 2:23-24). Esse desejo de Deus foi realizado “segundo as Escrituras”. Certamente o Senhor freqüentemente é visto agindo de maneira providencial e com poder soberano, de acordo com sua Palavra (Rm 5:6-1 Co 15.3; 2 Co 5.15).

A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo 17:11-12, 24; Ef 1:3-14; Cl 1:12-14; etc.). A reflexão sobre a soberania do Senhor sobre tudo, seu poder total de realizar o que sua vontade determina, sua providência na natureza, na humanidade de modo geral e especialmente em relações aos redimidos, nos leva novamente a louvá-lo e bendizê-lo (Sl 13:9-13-16; 145.1, 13 16:1 Pe 5.7; Sl 103).

O Deus justo

A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.

O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl 7:9-11). “Responde-me quando clamo, ó Deus da minha retidão. Na angústia dá-me alívio; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração” (Sl 4:1-129.4; 2 Ts 1.6). É mediante sua justiça que Deus mostra misericórdia ao seu povo (Sl 116:4-6; 37.39).

Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel 18:25 (também
v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.

Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm 7:12). Deuteronômio 32:4 resume a justiça do Senhor desta maneira: “Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, e todos os seus caminhos são justiça. Deus é a verdade, e não há nele injustiça. Ele é justo e reto”.

Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn 9:14; veja também Ed 9:15).

Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr 23:5; Is 9:7-11.4; etc. veja Lc 1:75; At 22:14). Paulo falou sobre a obra de Cristo em termos da revelação da justiça de Deus. Na morte de Jesus, pode-se ver o juízo do Senhor sobre o pecado e a manifestação de seu amor e misericórdia sobre os que são perdoados. Deus não comprometeu nem sua justiça que exige a morte pelo pecado, nem sua aliança de amor para com o seu povo, que promete perdão e misericórdia. Desta maneira, o Senhor permanece justo e íntegro na salvação (Rm 1:17-2.5,6; 3.5, 20-26; etc.).

Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap 15:3-16.7).

O Deus amoroso

É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm 10:12-1 Cr 19.13; Sl 119:68), porém, mais do que isso, ele é bom. Em outras palavras, a bondade é tão parte dele e de seu ser que o salmista disse: “Pois o teu nome é bom” (Sl 52:9-54.6; este vocábulo “nome” refere-se a todo o caráter do próprio Deus). Jesus disse: “Ninguém há bom, senão um, que é Deus” (Lc 18:19). Assim, se alguém deseja saber o que significa bondade e amor, deve olhar para o Senhor. I João 4:8-16 diz: “ Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor... E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor. Quem está em amor está em Deus, e Deus nele”.

Deus é a fonte da bondade. Tiago 1:17 diz: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito é do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação”. O texto não só mostra que o Senhor é a fonte daquilo que é bom, como ensina que Deus é sempre bom. Não existe um lado “sombrio” no Senhor, nenhuma base para a visão oriental de que o bem e o mal existem lado a lado, e juntos formam algo chamado “deus”.

A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl 33:5; Mt 5:45; At 17:25). Sua bondade, entretanto, é mais evidente em seu amor e fidelidade para com seu povo, a quem Ele protege, cuida e livra do juízo. Seu amor fiel por seu povo às vezes é chamado de “aliança de amor” ou “amor fiel”, pois Deus prometeu amar seu povo para sempre. Os israelitas repetidamente louvavam ao Senhor por seu amor eterno, extraordinário e não merecido, demonstrado através de toda a história de Israel (1Cr 16:34-2 Cr 5.13 7:3; Ed 3:11; Sl 118:1-29; Jr 33:11). É digno de nota como os vocábulos “bom” e “amor” aparecem juntos de maneira tão frequente, quando aplicados a Deus.

Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm 3:25). O seu povo o louva acima de tudo pelo amor demonstrado em sua misericórdia e perdão dos pecados. Foi para a bondade do Senhor que o rei Ezequias apelou, quando pediu perdão pelo povo de Israel, que adorava a Deus sem ter passado pelo ritual da purificação. “Ezequias, porém, orou por eles, dizendo: O Senhor, que é bom, perdoe a todo aquele que dispôs o coração para buscar o Senhor...” (2Cr 30:18; Nm 14:19). O próprio Deus, ao falar por meio do profeta Oséias, adverte, a respeito da contínua rebelião do povo: “eu não tornarei mais a compadecer-me da casa de Israel, mas tudo lhe tirarei” (Os 1:6).

A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João 3:16, expresse o sentimento desse dom de Deus: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. O dom é ainda mais extraordinário, pois “Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8; Tt 3:4-1 Jo 3:16). O povo de Deus sabe que não merece este sacrifício. A natureza do amor divino, dado a pessoas que não são merecedoras, freqüentemente é expressa por meio do vocábulo “graça”.

O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm 5:5). Eles também experimentam o amor divino em seu cuidado providencial. Isso pode significar que o amor será em forma de disciplina (Ap 3:19), mas também representa o fato de que “todas as coisas” cooperam para o bem do povo de Deus, dos que são chamados segundo o seu propósito. Nada poderá separá-los do amor de Deus e de Cristo (Rm 8:28-35, 39; veja a seção anterior “O Deus providencial”). Ao meditar sobre sua graça a favor de todos, para os levar à salvação, eles o louvam pela maneira como os escolheu e os predestinou para serem filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito da sua vontade (Ef 1:4-6; 1 Jo 3:1). Essa grande obra de salvação é feita “segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo” (v. 9).

“Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef 2:4-5). O problema é como uma mente humana pode assimilar a profundidade desse amor, pois “excede todo o entendimento” (Ef 3:18-19).

O Deus salvador

O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is 45:21-43.11). Às vezes, o povo de Israel voltava-se para outras nações em busca de proteção e salvação; essa atitude, entretanto, invariavelmente falhava, ao passo que o Senhor ensinava que somente Ele era o Salvador (Dt 32:15-24; 1 Cr 16:34-36; Is 17:10).

A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is 19:20-43.3; 45.15). Os homens e mulheres fiéis, mencionados no AT, todos conheceram a atividade salvadora e libertadora de Deus, tanto nas batalhas como no perdão dos pecados. O êxodo do Egito tornou-se o grande evento na história de Israel, que ofereceu às gerações futuras um memorial e uma ilustração da salvação e redenção operadas pelo Senhor. Deus redimiu seu povo do Egito porque o amava: “Mas porque o Senhor vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte, e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito” (Dt 7:8).

Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx 6:6; Dt 9:26; Sl 106:10). A libertação do Egito, porém, proporcionou também uma advertência, que mostra os acontecimentos no deserto para os que “esqueceram seu Deus”: “Pondo-os ele à morte, então o procuravam; voltavam, e de madrugada buscavam a Deus. Lembravam-se de que Deus era a sua rocha, de que o Deus Altíssimo era o seu Redentor” (Sl 78:34-35; veja também 1 Cr 10:1-12). O próprio Deus mostrou a sua obra salvadora, ao levá-los do Egito para Canaã, e esperava fidelidade e serviço do seu povo redimido (Dt 13:5-15.15; 24.18; Os 13:4).

Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt 21:8; Sl 31:5-34.22; 44.26; Is 54:5-59.20).

Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is 59:20). Isaías olhava adiante, para o dia do advento do Messias, quando o povo o louvaria: “Graças te dou, ó Senhor. Ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolaste. Certamente Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei. O Senhor Deus é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação. Vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação” (Is 12:1-3; veja Jr 23:6; Zc 9:9).

Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21; Lc 1:46-47, 68-75; 2.11, 30-32, 38; etc.).

O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc 3:6-19.9,10; At 4:12; Hb 2:10). De fato, os vocábulos “salvar” e “salvação” referem-se a toda a obra salvadora de Cristo, desde sua encarnação, morte e ressurreição, até sua glorificação. Sua obra salvadora é considerada como um acontecimento realizado em três tempos: passado (na cruz, quando os crentes foram “justificados”; Rm 5:1-8.24; Ef 2:8-2 Tm 1.9); presente (com a operação progressiva do Espírito Santo na vida do crente, no processo de santificação, 1 Co 1.18; 2 Co 2,15) e futuro (no dia do julgamento, quando os crentes serão salvos da justa ira de Deus e serão glorificados; Rm 5:9-10).

A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

O Deus Pai

Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt 32:18) — o que dificilmente seria considerada como uma ação masculina! A paternidade humana deriva de Deus e não vice-versa. Chamar Deus de “Pai” sem dúvida é correto do ponto de vista bíblico e, devidamente entendido, tem muito a dizer para corrigir os muitos abusos que são presenciados atualmente, cometidos pelos pais humanos.

Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml 2:10; At 17:28-29; Hb 12:9). Segundo, a paternidade de Deus sobre Israel é mencionada ou subentendida. Como Pai, o Senhor tem o direito de ser obedecido. Deuteronômio 3:2-6 dá alguma indicação desse relacionamento: “Corromperam-se conta ele; já não são seus filhos, e isso é a sua mancha, geração perversa e depravada é. É assim que recompensas ao Senhor, povo louco e ignorante? Não é ele teu Pai, que te adquiriu, que te fez e te estabeleceu?” É o relacionamento pactual com seu povo que está especialmente em destaque aqui. O Senhor toma (cria) Israel, ao fazer dele o seu povo peculiar e ao adotá-lo amorosamente como pai, na esperança de receber de volta amor e obediência (Ml 1:6). Deus adverte Israel de que será rejeitado, se porventura desprezar seu Pai (v. 18). Assim, Israel é o seu “filho primogênito” e, se obedecer, receberá a proteção do Senhor. Por exemplo, Deus exige de Faraó: “Israel é meu filho, meu primogênito. Deixa ir o meu filho” (Êx 4:22-23; Os 11:1).

O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías 1:2: “Criei filhos, e os engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim”. Tanto este profeta como Jeremias, entretanto, olham para o futuro, para um tempo em que o Senhor será o Pai de um filho que corresponde. Deus então mostrará a Israel seu cuidado e seu amor: “Guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho reto em que não tropeçarão, porque sou um pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito” (Jr 31:9). Um filho humilde admitirá que o Pai tem direitos: “Mas agora, ó Senhor, tu és o nosso Pai. Nós somos o barro, tu és o nosso oleiro; somos todos obra das tuas mãos. Não te enfureças tanto, ó Senhor, nem perpetuamente te lembres da iniqüidade. Olha, nós te pedimos, todos nós somos o teu povo” (Is 64:8-9; veja também 45.10,11; 63.16). Como Pai e Deus da Aliança, quando seu filho chamar, ele responderá: “Ele me invocará, dizendo: Tu és meu pai, meu Deus, a rocha da minha salvação... O meu amor lhe manterei para sempre, e a minha aliança lhe será firme” (Sl 89:26-28).

Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo 2:7 diz: “Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei” (veja também Sl 89:26-27). Posteriormente, essas passagens sobre o filho assumiram um significado messiânico, quando as pessoas olhavam para o futuro, para o advento do rei ungido da linhagem de Davi. De fato, mais tarde foram aplicadas a Jesus Cristo (At 13:33; Hb 1:5).

Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc 1:35), mas essa não é a única origem. O Pai anuncia claramente a condição de Jesus, em seu batismo: “Então ouviu-se esta voz dos céus: Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo” (Mc 1:11). Isso, porém, serviu apenas para confirmar publicamente o que já era verdade. De fato, o NT indica uma comunhão permanente entre o Deus Pai, como “pai”; e o Deus Filho, como “filho”. Esse relacionamento eterno é indicado em João 1:18: “Ninguém nunca viu a Deus, mas o Deus unigênito, que está ao lado do Pai, é quem o revelou”. Em João 17 Jesus dirige-se a Deus como “Pai” e olha para o futuro, quando receberá novamente “a glória que me deste, porque me amaste antes da criação do mundo” (vv. 24,25; 1 Jo 4:9).

O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo 14:6). Isso também aponta o caminho para a filiação a Deus para todos os cristãos.

Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm 8:23; Ef 1:5), mediante a qual podem utilizar o nome mais pessoal de “Aba” (Papai), ao dirigir-se a Deus (Rm 8:14-17; Gl 4:6). É importante notar que em ambos os textos a “filiação” também está intimamente ligada à herança. Assim como Jesus, o Filho, é herdeiro da glória de Deus, Paulo diz que os filhos adotados são “co-herdeiros de Cristo, se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados” (Rm 8:17). É possível para todo o que crê em Cristo conhecer o Pai (Gl 3:26), pois Jesus lhes revela (Jo 14:6-9). Cristo mostrou o Pai ao mundo: “Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo. Antes, é o Pai que está em mim quem faz as obras” (v.10).

Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo 3:1-2).

Os nomes de Deus

Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
O Nome. Quando Gênesis 4:26 diz: “Foi nesse tempo que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”, não quer dizer simplesmente que as pessoas aprenderam a usar o nome “Senhor”. O texto indica que elas começaram a adorar ao Senhor por tudo o que Ele é. Quando a Lei diz: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, pois o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Êx 20:7), claramente tem em mente mais do que as ocasionais expressões irreverentes (embora, é claro, sua proibição esteja incluída no mandamento). A lei afirma que o próprio Senhor não deve ser considerado com desdém. Não pode ser tratado da mesma maneira que os ídolos pagãos, mencionados no mandamento anterior. Jamais deve ser invocado como um poder mágico ou ser referido numa adoração que não é centralizada exclusivamente nele.

Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo 23:20, o “Nome” de Deus está presente no anjo enviado para liderar o povo de Israel. Também é correto concluir que tal ser trata-se de uma “teofania”, por meio da qual o Senhor de alguma maneira era experimentado ou visto na presença do anjo (veja Teofanias).

Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs 5:11; Sl 17:7; Jl 2:32; Sf 3:9).

Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt 18:17-22; 21.5; 1 Sm 17.45; 1 Rs 18.24; etc.). Quando os israelitas desejavam afirmar a presença de Deus com a Arca da Aliança, faziam isso mediante a invocação do “Nome do Senhor dos Exércitos” (2Sm 6:2). Salomão falava em construir um Templo “ao nome do Senhor” (1Rs 8:20). Dessa maneira, o nome é um meio de descrever a plenitude, a transcendência e a presença do próprio Deus.

É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel 2:32 com Atos 2:21; Romanos 10:13). Assim como a autoridade e o poder de Deus são vistos em seu “nome”, o mesmo acontece com Jesus. É “no nome de Jesus” que as pessoas são desafiadas ao arrependimento, batismo e a receber perdão. A fé precisa ser “no nome de Jesus” (At 2:38-3.16; 9.21). É “no nome de Jesus” que os apóstolos curavam e a Igreja orava (At 3:6; Tg 5:14).

Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn 33:20). Nas Escrituras, Ele é o “Deus do céu e da terra” (Gn 24:3); “o Deus de Abraão, Isaque e Jacó”; o “Deus dos hebreus” (Êx 3:18); o “Deus dos deuses”; “Deus da verdade” (Sl 31:5) e, é claro, “Deus da glória” (Sl 29:3).

A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm 23:19).

O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn 17:1; Êx 6:3. Para mais detalhes, veja a seção “O Deus de Abraão”, no artigo sobre Abraão); “El Elyom” (Deus Altíssimo; Dt 32:8; Dn 7:18-22; etc.); “El Betel” (Deus de Betel; Gn 35:7); e “El Olam” (Deus Eterno; Gn 21:33; veja também Sl 90:2).
Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx 6:3). Sem dúvida, os seguidores fiéis do Senhor já o conheciam por este nome antes da revelação da sarça ardente, mas com Moisés há mais revelações da fidelidade de Yahweh à aliança e de sua comunhão íntima com seu povo. O nome em si é derivado do verbo hebraico “ser”. Moisés imaginou pessoas que lhe perguntariam pelo nome do Deus que lhe apareceu, quando voltasse para seu povo. O Senhor lhe respondeu: “EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós” (Êx 3:14; veja
v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.

Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm 7:28; Is 28:16-56.8; etc.).
Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt 32:4-15, 18; 2 Sm 22.3, 47; Sl 62:7; Hc 1:12; etc.).
Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes 6:24 diz que “o Senhor é paz”. Outros textos falam sobre Deus como “o Santo” ou “o Santo de Israel”, a fim de estabelecer um elo no AT entre a sua santidade e a necessidade de que o seu povo seja santo (6:10; Pv 9:10; Is 12:6). Deus também é conhecido como o “Rei” (veja Rei), o “Senhor Todo-poderoso”, “o Senhor é minha Bandeira”, entre outros.
Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.


A Trindade

O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt 6:4). Embora o termo “trindade” não seja mencionado nas Escrituras, os cristãos sempre creram que somente ele pode fazer justiça à revelação bíblica da “plenitude” de Deus. Começando com o AT, os cristãos apontam indicações que pressagiam um ensino mais detalhado no NT. Muitas passagens conduzem para a pluralidade relacionada com o que é o “único Deus”. Muitos textos sugerem uma identificação do Messias que virá com o próprio Deus. Ele será chamado de Deus Poderoso, governará em completa soberania e será eterno — atributos divinos (Is 9:6-7; Sl 2; etc.). Mas indicações também estão presentes na compreensão da própria criação, no AT. Embora algumas pessoas neguem seu significado, é interessante notar que o Senhor refere-se a si mesmo com o termo plural “elohim” em certas passagens. Em Gênesis 1, é Deus quem cria, por meio de sua Palavra e pelo seu Espírito (Gn 1:1-3). Às vezes essa referência no plural parece ainda mais notável, feita de forma explícita com o uso de verbos e pronomes nas pessoas do plural; por exemplo, “Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem...” (Gn 1:26-3.22; 11.7; Is 6:8). Existe também uma personalização da “Palavra de Deus” que criou os céus (Sl 33:6). Algo semelhante ocorre em Provérbios 8, onde a sabedoria do Senhor é personalizada como o próprio Deus que opera no mundo, concede vida e envolve-se com a própria criação (principalmente Pv 8:12-21).

Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx 3:2-6; veja também Anjo do Senhor). Em Isaías 63:1014, o Espírito Santo é identificado como Agente de Deus. Esse tipo de evidência espera por sua interpretação mais completa no NT (veja também Teofanias).

No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt 9:2-6). João 8 é especialmente esclarecedor sobre essa questão e traz uma série de declarações feitas por Jesus. Sua alegação de pertencer a Deus e ser enviado por Ele (vv. 14, 23), de partir para um lugar desconhecido dos líderes religiosos (v. 14), intimamente combinada com o uso da expressão “Eu Sou” e sua declaração de ter existido antes de Abraão (vv. 24, 28, 58, etc.), tudo isso ocasionou uma acusação de blasfêmia e a tentativa de apedrejamento — a punição para aquela transgressão (v. 59). Jesus aceitou a confissão de Pedro de que Ele era o Cristo (Mc 8:29-30) e alegou ter “todo” poder e autoridade antes de fazer uma das principais declarações trinitárias da Bíblia: “Ide... batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28:18).

Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João 1:1-14 fala de Cristo como preexistente. Romanos 9:5 geralmente é destacado por alguns teólogos, mas provavelmente a leitura deveria ser essa: “Cristo, que é Deus sobre todos, seja louvado...” (veja também Cl 2:9; Hb 1:9-10; etc.). O Espírito Santo também é visto como Deus (veja At 5:3-4; Jo 15:26; Mc 3:29-2 Co 3.17; etc.).

São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos 1:0-13, onde a confissão da fé em Cristo é provada como confissão de fé em Deus, por uma referência que aponta para o AT e menciona Yahweh. Vários textos merecem um exame cuidadoso, pois trazem o entendimento do AT sobre Yahweh ou aplicam declarações concernentes a Yahweh, no AT, e a Jesus, no NT. Por exemplo, veja João 1:2-41 (cf. Is 6:10); Atos 2:34-36; I Coríntios 1:30-31; 12.3; Filipenses 2:9-11 (cf. Is 45:23), etc.

Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt 3:13-17). O mencionado em Mateus 28:19 é em nome das três pessoas da Trindade. Jesus referiu-se ao Espírito Santo como “outro Consolador”. Assim como o Pai enviou Cristo, Ele mandaria o Espírito Santo (Jo 14:15-23). Veja também a obra do Pai, do Filho e do Espírito Santo na vida do crente (Ef 3:14-19).

As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.

Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).

Conclusão

O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

P.D.G.


Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is 43:10-11). Tudo criou sem ajuda nem presença de ninguém (Is 44:24; 45,12). É o primeiro e o último (Is 44:6), clemente e misericordioso (Sl 111:4), o que cuida dos oprimidos (Sl 113:7), o que cura todas as dores e perdoa todas as iniqüidades (Sl 103:3).

Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx 19:20) e que estabeleceu uma Aliança Eterna com Israel como povo seu. Ele que falou através dos profetas, ele que não pode ser representado por nenhum tipo de imagem, desenho ou pintura (Ex 20:4ss.) etc.

Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn 12:2).

Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc 12:29ss.), é o Deus dos patriarcas (Mt 22:32), é o único que pode receber culto e serviço (Mt 6:24; Lc 4:8). Para ele tudo é possível (Mt 19:26; Lc 1:37). Ainda que faça brilhar o sol sobre justos e injustos (Mt 5:45), só é Pai daqueles que recebem Jesus (Jo 1:12). Essa relação de paternidade entre Deus e os seguidores de Jesus explica por que ele é tratado como Pai (Mt 11:25ss.; Mc 14:36; Lc 23:34.46; Jo 11:41; 17, 1.5.11). A ele se deve dirigir no oculto do coração e sem usar contínuas repetições como os pagãos (Mt 6:4.
18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt 6:26-32; 10,29-31; Lc 15). E podemos então chegar a conhecê-lo porque se nos revelou em Jesus (Jo 1:18).

Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is 9:5-6); Deus se expressa em termos plurais (Gn 1:26-27; Is 6:8); o malak YHVH ou o anjo de YHVH não é senão o próprio YHVH (Jz 13:20-22) etc, expressões que foram interpretadas como sinais da revelação da Trindade.

Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo 1:1; 20-28 etc.); afirma-se que o Filho de Deus é igual a Deus (Jo 5:18); ressalta-se que era adorado pelos primeiros cristãos (Mt 28:19-20 etc.), recebe a designação de “Verbo”, termo procedente dos targuns aramaicos para referir-se ao próprio YHVH (Jo 1:1) etc.

Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.

Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc 10:21-22, assim como as de auto-identificação que Jesus atribui a si, como a Jokmah hipostática dos Provérbios (Lc 7:35; 11,49-51) e como o “Kyrios” (Senhor) do Antigo Testamento (Lc 12:35-38; 12,43ss.). Essas passagens de fato fazem parte da fonte Q, o que indica sua antigüidade.

m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...


Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]

O nome mais geral da Divindade (Gn 1:1; Jo 1:1). Deus é o Ser Supremo, único, infinito, criador e sustentador do universo. É espírito pessoal e subsiste em três pessoas ou distinções: Pai, Filho e Espírito Santo (v. TRINDADE). É santo, justo, amoroso e perdoador dos que se arrependem. O ateu diz que Deus não existe; o agnóstico diz que não podemos saber se Deus existe ou não; o crente sabe que Deus existe e afirma: “... nele vivemos, nos movemos e existimos” (At 17:28).

==========================

NOMES DE DEUS

Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:


1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn 2:4);


2) DEUS (Gn 1:1);


3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr 33:11);


4) Pai (Is 63:16; Mt 6:8-9);


5) SENHOR (propriamente dito - Sl 114:7);


6) SANTO de ISRAEL (Is 1:4);


7) ALTÍSSIMO (Gn 14:18);


8) Todo-poderoso (Gn 49:25; 2Co 6:18);


9) Deus Vivo (Os 1:10; 1Ts 1:9);


10) Rei (Sl 24; 1Tm 6:15);


11) Rocha (Dt 32:18; Is 30:29);


12) REDENTOR (19:25);


13) SALVADOR (Sl 106:21; Lc 1:47);


14) Juiz (Gn 18:25; 2Tm 4:8);


15) O Poderoso (Gn 49:24, RA; RC, Valente);


16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap 22:13);


17) ETERNO DEUS (Is 40:28);


18) Pastor (Gn 49:24);


19) ANCIÃO DE DIAS (Dn 7:9);


20) O Deus de BETEL (Gn 31:13);


21) O Deus Que Vê (Gn 16:13).



i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
(a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn 20:13 – 1 Sm 4.8).
(b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn 14:18) – El-Shaddai, ‘o Deus Todo-poderoso’ (Gn 17:1) – e entra na composição de muitos vocábulos hebraicos (por exemplo Eliabe, Micael).
(c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
(d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
(e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is 30:11) merece ser aqui mencionado, porque ele nos manifesta o alto ensino moral dos profetas, fazendo ver aos israelitas que o Senhor, a Quem eles adoravam, estava muito afastado dos ordinários caminhos do homem, e portanto era necessário que o Seu povo fosse como Ele, odiando o pecado. É sob este título que o Senhor é reconhecido como uma pedra de toque não só da pureza cerimonial, mas também da pureza ética.
(f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt 32:6os 11:1 – *veja Êx 4:22). De um modo semelhante é Ele chamado o Pai da geração davídica de reis, porque Ele a escolheu e a tornou suprema (2 Sm 7.14 – Sl 2:7-12 – 89.27). Mais tarde se diz que Deus Se compadece dos que o temem (isto refere-se particularmente aos israelitas e aos que aceitam a religião de israel), como um pai se compadece dos seus filhos (Sl 103:13Mt 3:17).
ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
(a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
(b): Deus é um, e único (Dt 6:4, doutrina inteiramente aceita por Jesus Cristo, Mc 12:29). Porquanto se houvesse mais que uma Divindade, haveria, de certo, conflito entre esses seres todo-onipotentes. Por isso, contrariamente ao dualismo de Zoroastro, segundo o qual há dois seres supremos, um bom e outro mau, a Bíblia ensina que Deus tem a autoridade suprema mesmo sobre o mal (is 45:6-7). Este fato fundamental da Unidade de Deus não está em contradição com a doutrina cristã da Trindade, antes pelo contrário, a salvaguarda.
(c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn 1:1At 17:24Ap 4:11 – e semelhantemente Jo 1:3 – Col 1.16, onde o imediato Agente é a Segunda Pessoa da Trindade). Todos os dias estamos aprendendo, com clareza de percepção, que a matéria não é coisa morta e sem movimento, que as próprias pedras tremem pela sua energia, sustentando a sua coesão pelas formidáveis e ativas forças que sem interrupção nelas operam. o nosso conhecimento, cada vez mais aperfeiçoado, sobre os métodos de Deus na Criação, leva-nos a um louvor cada vez mais elevado.
(d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
(1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is 40:22 – 42.5 – 1 Tm 6.16).
(2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At 17:28 – *veja também Jo 1:3-4) – e Ele em nós está pelo simples fato de que sendo Espírito (Jo 4:24) é dotado de onipresença.
iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo 4:24). (*veja Altar, Baal, igreja, Eloí, Espírito Santo, Jewá, Jesus Cristo, Senhor, Senhor dos Exércitos, Tabernáculo, Templo, Trindade, Adoração.)

Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.

substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.

substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.

Irmãos

-

Maís

substantivo masculino Variedade de milho graúdo, bem desenvolvido.
Não confundir com: mais.
Etimologia (origem da palavra maís). Do espanhol maíz.

Mesmo

adjetivo Exprime semelhança, identidade, paridade: eles têm o mesmo gosto.
O próprio, não outro (colocado imediatamente depois de substantivo ou pronome pessoal): Ricardo mesmo me abriu a porta; uma poesia de Fernando Pessoa, ele mesmo.
Utilizado de modo reflexivo; nominalmente: na maioria das vezes analisava, criticava-se a si mesmo.
Que possui a mesma origem: nasceram na mesma região.
Imediatamente referido: começou a trabalhar em 2000, e nesse mesmo ano foi expulso de casa.
substantivo masculino Que ocorre da mesma forma; a mesma coisa e/ou pessoa: naquele lugar sempre acontece o mesmo; ela nunca vai mudar, vai sempre ser a mesma.
conjunção Apesar de; embora: mesmo sendo pobre, nunca desistiu de sonhar.
advérbio De modo exato; exatamente, justamente: pusemos o livro mesmo aqui.
De maneira segura; em que há certeza: sem sombra de dúvida: os pastores tiveram mesmo a visão de Nossa Senhora!
Ainda, até: chegaram mesmo a negar-me o cumprimento.
locução conjuntiva Mesmo que, ainda que, conquanto: sairei, mesmo que não queiram.
locução adverbial Na mesma, sem mudança de situação apesar da ocorrência de fato novo: sua explicação me deixou na mesma.
Etimologia (origem da palavra mesmo). Do latim metipsimus.

Parecer

substantivo masculino Opinião especializada sobre alguma coisa: parecer médico.
[Jurídico] Juízo sobre uma questão jurídica emitido em processo por um órgão público ou funcionário especializado: parecer legal.
Opinião; modo de se expressar, de pensar; ação de julgar.
Aparência; aspecto físico: funcionários de bom parecer.
verbo predicativo e pronominal Assemelhar; possuir certa aparência: alguns animais parecem plantas; meu filho se parece com o avô; os filhos se parecem.
verbo predicativo Aparentar; ter determinada característica ou marca: o livro parece ficção, mas é realidade.
verbo transitivo indireto , transitivo indireto predicativo e intransitivo Aparecer de certo modo à opinião de alguém: pareceu ao padre que a igreja estava vazia; a aula de ontem pareceu-me ridícula; parece que o médico está doente.
verbo intransitivo Ser verdadeiro ou realizável: parece que ele vai ganhar.
Etimologia (origem da palavra parecer). Do latim paresco.is; parecere.

Paz

Paz Tradução do hebraico “SHALOM”, que não significa apenas ausência de guerra, inimizade e brigas, mas inclui também tranqüilidade, segurança, saúde, prosperidade e bem-estar material e espiritual para todos (Sl 29:11; Jo 20:21).

Paz Estado de tranqüilidade e harmonia que não se limita à ausência de guerra (Lc 14:32), mas que procede, fundamentalmente, da ação do messias de Deus (Lc 1:79; 2,14). Precisamente por essas características, a paz de Jesus é muito diferente da oferecida pelo mundo (Mt 10:34; Jo 14:27). Está alicerçada na ressurreição de Jesus (Jo 20:19-23); Senhor e Deus (Jo 20:28) e, por isso, suporta até mesmo a perseguição (Jo 16:33). É essa paz concreta que os filhos de Deus (Mt 5:9) difundem e anunciam ao mundo (Lc 7:50; 10,5).

substantivo feminino Calma; estado de calmaria, de harmonia, de concórdia e de tranquilidade.
Sossego; em que há silêncio e descanso.
Falta de problemas ou de violência; relação tranquila entre pessoas.
[Política] Circunstância em que certos países não estão em guerra ou conflito; anulação das hostilidades entre nações, estabelecida por acordos de amizade.
[Psicologia] Calma interior; estado de espírito de quem não se perturba.
Fazer as pazes. Reconciliar-se com quem se tinha brigado.
Paz armada. Paz sustentada pelo temor que os inimigos têm um do outro.
Etimologia (origem da palavra paz). Do latim pax.pacis.

A suprema paz é fruto do esforço despendido para desenvolver a inteligência e alcançar as culminâncias da bondade.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

A suprema paz [...] é um estado de pureza de consciência e, para chegar a esse estado, o caminho é aquele que a Humanidade terrena, devido ao seu atraso espiritual, ainda não se decidiu a trilhar: o caminho do Amor e da Justiça!
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 50

P [...] a paz não é conquista da inércia, mas sim fruto do equilíbrio entre a fé no Poder Divino e a confiança em nós mesmos, no serviço pela vitória do bem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 3

[...] A paz tem que ser um reflexo de sentimentos generalizados, por efeito de esclarecimento das consciências.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Paz não é indolência do corpo. É saúde e alegria do espírito.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 79

No campo da evolução, a paz é conquista inevitável da criatura.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 10


O conceito bíblico de paz tem na raiz o significado de “totalidade”, de “inteireza” ou de “perfeição”. Entre as importantes gradações de sentido, temos “realização”, “maturidade”, “saúde”, “integridade”, “harmonia”, “segurança”, “bem-estar” e “prosperidade”. Conota, também a ausência de guerra e de perturbação.

Perfeitos

masc. pl. part. pass. de perfazer
masc. pl. de perfeito

per·fa·zer -
(per- + fazer )
verbo transitivo

1. Acabar de fazer. = CONCLUIR, REMATAR

2. Tornar completo determinado número ou valor. = COMPLETAR

3. Preencher.

4. Executar, fazer.


per·fei·to
adjectivo
adjetivo

1. Acabado, rematado, completo.

2. Sem defeito.

3. Magistral.

4. Primoroso.

5. Magistral, notável, destro.

6. [Informal] Que não deixa muitas dúvidas (ex.: sinto-me uma perfeita idiota). = CHAPADO, COMPLETO, REMATADO

7. Gramática Diz-se do tempo dos verbos que exprime que no momento em que se passa já está completamente realizado o que o verbo significa. = PERFECTIVO

8. [Música] Diz-se do acorde que é formado por três ou mais notas.

9. [Matemática] Diz-se do número que é igual à soma das suas partes alíquotas.

nome masculino

10. O que é perfeito.

Confrontar: prefeito.

Regozijar

verbo transitivo direto Ocasionar regozijo a alguém; alegrar algo ou alguém, contentar algo ou alguém: um belo poema regozija a alma.
verbo pronominal Encher-se de alegria ou contentamento, congratular-se, ter prazer com algo: os clientes regozijaram-se com a liquidação.
Etimologia (origem da palavra regozijar). Talvez do espanhol "regocijar".

Alegrar muito; sentir prazer; congratular-se.

Regozijar Alegrar muito (Sl 68:3).

Sede

substantivo feminino Lugar onde fica o governo, os setores administrativos e o tribunal de: em Brasília está a sede do governo brasileiro.
Por Extensão Local em que uma organização, empresa ou companhia tem seu estabelecimento mais importante; cidade-sede.
Figurado Ponto central, mais importante: o córtex cerebral é a sede da inteligência e da memória.
Local utilizado para se sentar; cadeira ou assento.
Etimologia (origem da palavra sede). Do latim sedes.is.
substantivo feminino Sensação causada pela falta de água no organismo; secura.
Por Extensão Desejo excessivo; vontade desmedida; ambição: ele tinha sede de poder.
Por Extensão Pressa exagerada; afobação: tinha sede de ir embora da festa.
Etimologia (origem da palavra sede). Do latim sitis.is.

substantivo feminino Lugar onde fica o governo, os setores administrativos e o tribunal de: em Brasília está a sede do governo brasileiro.
Por Extensão Local em que uma organização, empresa ou companhia tem seu estabelecimento mais importante; cidade-sede.
Figurado Ponto central, mais importante: o córtex cerebral é a sede da inteligência e da memória.
Local utilizado para se sentar; cadeira ou assento.
Etimologia (origem da palavra sede). Do latim sedes.is.
substantivo feminino Sensação causada pela falta de água no organismo; secura.
Por Extensão Desejo excessivo; vontade desmedida; ambição: ele tinha sede de poder.
Por Extensão Pressa exagerada; afobação: tinha sede de ir embora da festa.
Etimologia (origem da palavra sede). Do latim sitis.is.

sede s. f. 1. Base, apoio, suporte: S. de válvula. 2. Lugar onde reside um governo, um tribunal, uma administração, ou onde uma empresa comercial tem o seu principal estabelecimento. 3. Capital de diocese ou paróquia. 4. Lugar onde se passam certos fatos. 5. Anat. Ponto central ou região onde se realiza certa ordem de fenômenos fisiológicos.

Sera

abundância

Será

substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.

substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.

(Heb. “abundância”). Filha de Aser, a qual, juntamente com seus irmãos, é listada entre os que desceram ao Egito com Jacó (Gn 46:17; Nm 26:46-1Cr 7:30).


Vivar

vivar | v. intr.

vi·var -
verbo intransitivo

Dar vivas.


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
II Coríntios 13: 11 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Quanto ao mais, ó irmãos, regozijai-vos! Sede completados em desenvolvimento, sede consolados, sede do mesmo pensar, vivei em paz. E o Deus doador- do amor ① e fonte- da ① paz será convosco.
II Coríntios 13: 11 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G1514
eirēneúō
εἰρηνεύω
um filho de Naor, irmão de Abraão, com a sua concubina Reumá
(Gaham)
Substantivo
G1515
eirḗnē
εἰρήνη
Paz
(peace)
Substantivo - Feminino no Singular nominativo
G2316
theós
θεός
Deus
(God)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G26
agápē
ἀγάπη
esposa de Nabal, depois esposa de Davi
(Abigail)
Substantivo
G2675
katartízō
καταρτίζω
restituir, i.e. preparar, examinar, completar
(mending)
Verbo - particípio presente ativo - Masculino no Plurak acusativo acusativo
G3063
loipón
λοιπόν
Judá
(Judah)
Substantivo
G3326
metá
μετά
.. .. ..
(.. .. ..)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3870
parakaléō
παρακαλέω
o nome primitivo de Betel e provavelmente o nome da cidade que fica próxima à
([was called] Luz)
Substantivo
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G5426
phronéō
φρονέω
tirar
(shake off)
Verbo
G5463
chaírō
χαίρω
(Peal) fechar
(and has shut)
Verbo
G80
adelphós
ἀδελφός
O Nifal é o “passivo” do Qal - ver 8851
(small dust)
Substantivo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

εἰρηνεύω


(G1514)
eirēneúō (i-rane-yoo'-o)

1514 ειρηνευω eireneuo

de 1515; TDNT - 2:417,207; v

  1. fazer a paz
  2. cultivar ou manter a paz, harmonia
  3. estar em paz, viver em paz

εἰρήνη


(G1515)
eirḗnē (i-ray'-nay)

1515 ειρηνη eirene

provavelmente do verbo primário eiro (juntar); TDNT - 2:400,207; n f

  1. estado de tranqüilidade nacional
    1. ausência da devastação e destruição da guerra
  2. paz entre os indivíduos, i.e. harmonia, concórdia
  3. segurança, seguridade, prosperidade, felicidade (pois paz e harmonia fazem e mantêm as coisas seguras e prósperas)
  4. da paz do Messias
    1. o caminho que leva à paz (salvação)
  5. do cristianismo, o estado tranqüilo de uma alma que tem certeza da sua salvação através de Cristo, e por esta razão nada temendo de Deus e contente com porção terrena, de qualquer que seja a classe
  6. o estado de bem-aventurança de homens justos e retos depois da morte

θεός


(G2316)
theós (theh'-os)

2316 θεος theos

de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

  1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
  2. Deus, Trindade
    1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
    2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
    3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
  3. dito do único e verdadeiro Deus
    1. refere-se às coisas de Deus
    2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
  4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
    1. representante ou vice-regente de Deus
      1. de magistrados e juízes

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

ἀγάπη


(G26)
agápē (ag-ah'-pay)

26 αγαπη agape

de 25; TDNT 1:21,5; n f

  1. amor fraterno, de irmão, afeição, boa vontade, amor, benevolência
  2. banquetes de amor

καταρτίζω


(G2675)
katartízō (kat-ar-tid'-zo)

2675 καταρτιζω katartizo

de 2596 e um derivado de 739; TDNT - 1:475,80; v

  1. restituir, i.e. preparar, examinar, completar
    1. emendar (o que estava quebrado ou rachado), reparar
      1. completar
    2. preparar, equipar, colocar em ordem, arranjar, ajustar
      1. preparar ou ajustar para si mesmo
    3. eticamente: fortalecer, aperfeiçoar, completar, tonar-se no que se deve ser

λοιπόν


(G3063)
loipón (loy-pon')

3063 λοιπον loipon

singular neutro do mesmo que 3062; adv n

  1. remanescente, o resto
    1. daqui por diante, no futuro, doravante
    2. finalmente, já
    3. demais, além de, além do mais

μετά


(G3326)
metá (met-ah')

3326 μετα meta

preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

  1. com, depois, atrás


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


παρακαλέω


(G3870)
parakaléō (par-ak-al-eh'-o)

3870 παρακαλεω parakaleo

de 3844 e 2564; TDNT - 5:773,778; v

  1. chamar para o (meu) lado, chamar, convocar
  2. dirigir-se a, falar a, (recorrer a, apelar para), o que pode ser feito por meio de exortação, solicitação, conforto, instrução, etc.
    1. admoestar, exortar
    2. rogar, solicitar, pedir
      1. esforçar-se por satisfazer de forma humilde e sem orgulho
    3. consolar, encorajar e fortalecer pela consolação, confortar
      1. receber consolação, ser confortado
    4. encorajar, fortalecer
    5. exortando, confortando e encorajando
    6. instruir, ensinar

σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

φρονέω


(G5426)
phronéō (fron-eh'-o)

5426 φρονεω phroneo

de 5424; TDNT - 9:220,1277; v

  1. ter entendimento, ser sábio
  2. sentir, pensar
    1. ter uma opinião de si mesmo, pensar a respeito de si, ser modesto, não permitir que a opinião que se tem de si mesmo (apesar de correta) exceda os limites da modéstia
    2. pensar ou refletir sobre a própria opinião
    3. ser do mesmo pensamento, i.e., concordar, compartilhar os mesmos pontos de vista, ser harmonioso
  3. dirigir a mente para algo, procurar, esforçar-se por
    1. cuidar dos próprios interesses ou vantagens
    2. ser do partido de alguém, apoiá-lo (nas causas públicas)

χαίρω


(G5463)
chaírō (khah'-ee-ro)

5463 χαιρω chairo

verbo primário; TDNT - 9:359,1298; v

regozijar-se, estar contente

ficar extremamente alegre

  1. estar bem, ter sucesso
  2. em cumprimentos, saudação!
  3. no começo das cartas: fazer saudação, saudar

ἀδελφός


(G80)
adelphós (ad-el-fos')

80 αδελφος adelphos

de 1 (como uma partícula conectiva) e delphus (o ventre);

TDNT 1:144,22; n m

  1. um irmão, quer nascido dos mesmos pais ou apenas do mesmo pai ou da mesma mãe
  2. tendo o mesmo antepassado nacional, pertencendo ao mesmo povo ou compatriota
  3. qualquer companheiro ou homem
  4. um fiel companheiro, unido ao outro pelo vínculo da afeição
  5. um associado no emprego ou escritório
  6. irmãos em Cristo
    1. seus irmãos pelo sangue
    2. todos os homens
    3. apóstolos
    4. Cristãos, como aqueles que são elevados para o mesmo lugar celestial

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo