Enciclopédia de II Coríntios 8:19-19
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Notas de rodapé da LTT
- Mapas Históricos
- AS SETE IGREJAS DA ASIA: TIATIRA, SARDES, FILADÉLFIA E LAODICÉIA
- ESTRADAS E TRANSPORTE NO MUNDO BÍBLICO
- Livros
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Francis Davidson
- John MacArthur
- Barclay
- Dicionário
- Strongs
Perícope
2co 8: 19
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | E não só isto, mas foi também eleito pelas igrejas para ser nosso companheiro no desempenho desta graça ministrada por nós, para a glória do próprio Senhor e para mostrar a nossa boa vontade; |
ARC | E não só isto, mas foi também escolhido pelas igrejas para companheiro da nossa viagem, nesta graça que por nós é ministrada para glória do mesmo Senhor, e prontidão do vosso ânimo; |
TB | e não somente isso, mas também foi pelas igrejas eleito nosso companheiro de viagem no tocante a esta graça administrada por nós, para a própria glória do Senhor e para mostrar a nossa boa vontade; |
BGB | οὐ μόνον δὲ ἀλλὰ καὶ χειροτονηθεὶς ὑπὸ τῶν ἐκκλησιῶν συνέκδημος ἡμῶν ⸀σὺν τῇ χάριτι ταύτῃ τῇ διακονουμένῃ ὑφ’ ἡμῶν πρὸς τὴν ⸀αὐτοῦ τοῦ κυρίου δόξαν καὶ προθυμίαν ἡμῶν— |
BKJ | e não só isto, mas foi também escolhido pelas igrejas para viajar conosco nesta graça, que é ministrada por nós para glória do mesmo Senhor, e declaração de sua mente disposta; |
LTT | E não somente isto, mas também, havendo ele |
BJ2 | Mais ainda: foi designado pelas Igrejas para ser nosso companheiro de viagem nesta obra de generosidade, serviço que empreendemos para a glória do Senhor e a realização das nossas boas intenções. |
VULG | non solum autem, sed et ordinatus est ab ecclesiis comes peregrinationis nostræ in hanc gratiam, quæ ministratur a nobis ad Domini gloriam, et destinatam voluntatem nostram : |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Coríntios 8:19
Referências Cruzadas
Atos 6:3 | Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, |
Atos 15:22 | Então, pareceu bem aos apóstolos e aos anciãos, com toda a igreja, eleger varões dentre eles e enviá-los com Paulo e Barnabé a Antioquia, a saber: Judas, chamado Barsabás, e Silas, varões distintos entre os irmãos. |
Atos 15:25 | pareceu-nos bem, reunidos concordemente, eleger alguns varões e enviá-los com os nossos amados Barnabé e Paulo, |
I Coríntios 16:3 | E, quando tiver chegado, mandarei os que, por cartas, aprovardes, para levar a vossa dádiva a Jerusalém. |
II Coríntios 4:15 | Porque tudo isso é por amor de vós, para que a graça, multiplicada por meio de muitos, torne abundante a ação de graças, para glória de Deus. |
II Coríntios 8:1 | Também, irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus dada às igrejas da Macedônia; |
II Coríntios 8:6 | de maneira que exortamos a Tito que, assim como antes tinha começado, assim também acabe essa graça entre vós. |
II Coríntios 9:8 | E Deus é poderoso para tornar abundante em vós toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, toda suficiência, superabundeis em toda boa obra, |
II Coríntios 9:12 | Porque a administração desse serviço não só supre as necessidades dos santos, mas também redunda em muitas graças, que se dão a Deus, |
Filipenses 4:18 | Mas bastante tenho recebido e tenho abundância; cheio estou, depois que recebi de Epafrodito o que da vossa parte me foi enviado, como cheiro de suavidade e sacrifício agradável e aprazível a Deus. |
I Pedro 4:10 | Cada um administre aos outros o dom como o recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus. |
As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
Notas de rodapé da LTT
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
AS SETE IGREJAS DA ASIA: TIATIRA, SARDES, FILADÉLFIA E LAODICÉIA
Passamos agora à cidade onde ficava a quarta igreja: Tiatira, atual Akhisar, na Turquia. De certa forma, é irônico que a mais long das sete cartas seja endereçada à cidade sobre a qual sabemos menos. Na antiguidade, Tiatira era conhecida pela manufatura de tecido de cor púrpura. A tintura, obtida de uma planta chamada garança, ainda era usada em Akhisar no final do século XIX. Em Filipos, no norte da Grécia, Paulo conheceu uma mulher de Tiatira chamada Lídia que era comerciante de tecido púrpura. "Lídia" provavelmente era seu apelido em função de sua região de origem na província da Ásia. Outra atividade econômica importante da cidade era a manufatura de bronze polido, mencionado em Apocalipse
Há poucos vestígios da cidade antiga de Tiatira. As únicas testemunhas de seu passado cristão são as ruínas de uma igreja bizantina.
SARDES
A quinta igreja ficava em Sardes, atual vila turca de Sart, junto à estrada de Izmir a Ankara, perto de Salinli, na província de Manisa. Uma inscrição em lídio e aramaico encontrada em Sardes e datada do século IV .C. traz o nome Sefarade, mencionado em Obadias 20. Esse termo deu origem à designação "sefárdico", usada para os judeus da península Ibérica e norte da África que, como Sardes, eram considerados lugares a noroeste de Jerusalém.
Sardes era a capital do reino antigo de Lídia. Durante o reinado de Giges (c. 680-644 a.C.), um soberano lídio, descobriu-se ouro no rio Pactolus (Sart Cayi) que atravessa Sardes e os lídios foram o primeiro povo do mundo a cunhar moedas de ouro, prata e electro (liga composta de ouro e prata).
João registra as palavras do Senhor ressurreto à igreja em Sardes: "Lembra-te, pois, do que tens recebido e ouvido, guarda-o e arrepende-te. Porquanto, se não vigiares, virei como ladrão, e não conhecerás de modo algum em que hora virei contra ti" (Ap
FILADÉLFIA
A sexta igreja à qual o Senhor se dirige ficava em Filadélfia, atual cidade turca de Alasehir. Filadélfia foi fundada como posto avançado de Pérgamo em 189 a.C.Seu nome significa "amor fraternal", em homenagem ao amor de Eumenes Il (197-159 a.C.) de Pérgamo por seu irmão mais novo, Atalo. Como em Tiatira, as únicas testemunhas de seu passado cristão são as ruínas de uma igreja bizantina.
LAODICÉIA
A última igreja é a de Laodicéia. As ruínas de Laodicéia ficam próximas da vila de Goncali, ao norte de Denizli. O rei selêucida Antíoco II deu esse nome à cidade em homenagem à sua esposa Laodice, da qual ele se divorciou em 253 a.C. As ruínas se encontram em péssimo estado de conservação. O Senhor repreendeu a igreja em Laodicéia, dizendo: "Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente. Quem dera fosses frio ou quente! Assim, porque és morno e nem és quente nem frio, estou a ponto de vomitar-te da minha boca" (Ap
A repreensão por ser uma igreja morna, nem quente nem fria, pode ser uma referência específica à dificuldade de Laodicéia em obter água potável na antiguidade.
Ao norte de Laodicéia, a uns 10 km da cidade, é possível enxergar os espetaculares: travertinos brancos das fontes termais de Hierápolis. Hoje em dia, a cortina formada por estalactites e as poças rasas são uma atração turística conhecida como o "Castelo de Algodão" de Pamukkale. A referência de Jesus a algo "quente" pode ser associada às fontes termais de Pamukkale onde, atualmente, a água jorra do solo a uma temperatura de 36°C. A sudeste fica o imponente monte Honaz, que fornecia água "fria" à cidade de Colossos. Uma vez que Laodicéia que não possuía abastecimento natural, a água tinha de ser trazida por um aqueduto das fontes termais de Denizli, cerca de 8 km de distância. Quando chegava a Laodicéia, essa água estava "morna" Dentro da cidade, a água era distribuída por canos de pedra quadrados medindo um metro de lado, perfurados no centro longitudinalmente e cimentados uns aos outros. Vários deles ainda podem ser vistos hoje.
Na antiguidade, Laodicéia possuía uma importante escola de farmácia, daí a referência a "colírio para ungires os olhos" em Apocalipse
Referências:
Atos
Apocalipse
Colossenses
ESTRADAS E TRANSPORTE NO MUNDO BÍBLICO
UMA QUESTÃO DE RECONSTRUÇÃOUma questão legítima que poderá ser levantada é sobre a possibilidade de se chegar a uma ideia relativamente confiável dos sistemas de transportes existentes desde os tempos bíblicos mais antigos. Antes do período romano, praticamente se desconhece a existência de até mesmo um pequeno trecho de um caminho ou estrada pavimentado ligando cidades antigas. E não há atestação de que, antes desse período, tenham existido quaisquer mapas de estradas no Crescente Fértil. No entanto, apesar das questões extremamente variadas e complexas que precisam ser levadas em conta quando se aborda esse assunto de forma abrangente, estudiosos que têm procurado delinear estradas antigas tendem a seguir uma combinação de quatro tipos de indícios: (1) determinismo geográfico; (2) documentação escrita; (3) testemunho arqueológico; (4) marcos miliários romanos. Determinismo geográfico se refere aos fatores fisiográficos e/ou hidrológicos em grande parte imutáveis existentes no antigo mundo bíblico e que determinavam as rotas seguidas por caravanas, migrantes ou exércitos. Esses caminhos permaneceram relativamente inalterados durante longos períodos (exceto onde a geopolítica os impedia ou em casos isolados de circulação ilegal). Parece que, em geral, as regiões de baixada ou planície ofereciam menores obstáculos ao movimento humano e maior oportunidade para o desenvolvimento de redes de transporte ou movimentação de tropas. Em contraste, cânions profundos, cavados por rios que às vezes se transformavam em corredeiras, eram um obstáculo a ser evitado em viagens. Caso fossem inevitáveis, deviam ser atravessados a vau em lugares que oferecessem dificuldade mínima. As barreiras representadas por pântanos infestados de doenças, a esterilidade e o calor escaldante de zonas desérticas e as áreas estéreis de lava endurecida eram obstáculos descomunais, a serem evitados a qualquer custo.
Encostas de montanhas com florestas densas, muitas vezes com desfiladeiros sinuosos, eram regularmente cruzados em canais, por mais estreitos ou perigosos que eles fossem. Por sua vez, os trechos em que as serras podiam ser percorridas por grandes distâncias sem a interrupção de desfiladeiros ou vales tendiam a ser usados em viagens durante todos os períodos. A necessidade de se deslocar de uma fonte de água doce abundante a outra foi, durante todas as eras, um pré-requísito para viagens. De maneira que, muito embora não disponhamos de um mapa antigo do mundo bíblico, ainda assim é possível inferir logicamente e com alto grau de probabilidade a localização das principais estradas, em especial quando o princípio do determinismo geográfico pode ser suplementado por outros tipos de indício.
A documentação escrita ajuda com frequência a delinear uma estrada com maior precisão. Esse tipo de indício pode estar na Bíblia, em fontes extrabíblicas antigas, escritores clássicos, antigos itinerários de viagem, geógrafos medievais ou viajantes pioneiros mais recentes. Algumas fontes escritas buscam fazer um levantamento de uma área de terra ou traçar um itinerário e, para isso, empregam tanto medidas de distância quanto direções; citam a distância entre dois ou mais pontos conhecidos de uma forma que pode ser reconstruída apenas mediante a pressuposição de uma rota específica entre esses pontos. Às vezes, essas fontes podem descrever uma rota em termos do tipo de terreno no meio do caminho (ao longo de uma determinada margem de um rio; perto de um cânion, vau, poco de betume ou oásis; ao lado de um determinado canal, ilha ou montanha etc.) ou um ponto de interesse situado ao longo do caminho e digno de menção. Cidades ao longo de uma rota podem ser descritas como parte de um distrito em particular ou como contíguas a uma determinada província, partilhando pastagens comuns, enviando mensagens por meio de sinais de fogo ou ficando simultaneamente sob o controle de certo rei. Distâncias aproximadas entre cidades, junto com uma rota presumida, podem ser inferidas a partir de textos que falam de um rei ou de um mensageiro que toma sua ração diária no ponto A no primeiro dia, no ponto B no dia seguinte, no ponto C no terceiro dia e assim por diante. Um exército ou caravana pode receber certo número de rações diárias a fim de percorrer um determinado trajeto, ou o texto pode dizer que uma viagem específica levou determinado número de dias para terminar.
No conjunto, fontes textuais não foram escritas com o propósito de ajudar alguém a delinear com absoluta certeza o trajeto de estradas. São fontes que tratam de assuntos extremamente diversos. Os detalhes geográficos oferecidos são muitos, variados e às vezes incorretos. Elas não oferecem o mesmo grau de detalhamento para todas as regiões dentro do mundo bíblico. Mesmo assim, seu valor cumulativo é fundamental, pois, com frequência, dão detalhes precisos que permitem deduzir com bastante plausibilidade o curso de uma estrada ou oferecem nuanças que podem ser usadas com proveito quando combinadas com outros tipos de indícios. Além do determinismo geográfico e da documentação escrita, o testemunho arqueológico pode ajudar a determinar o curso de antigas estradas. Identificar uma cidade antiga mediante a descoberta de seu nome em dados arqueológicos escavados no lugar ajuda a esclarecer textos que mencionam o local e proporciona um ponto geográfico fixo. Porque Laís/Da (T. el-Qadi) foi identificada positivamente a partir de uma inscrição encontrada em escavações no local, uma especificidade maior foi automaticamente dada a viagens como as empreendidas por Abraão (Gn
14) ou Ben-Hadade (1Rs
Esse tipo de informação é útil caso seja possível ligar esses padrões de ocupação às causas para ter havido movimentos humanos na área. De forma que, se for possível atribuir a migrações a existência desses sítios da Idade do Bronze Médio, e os locais de migração são conhecidos, os dados arqueológicos permitem pressupor certas rotas que tinham condições de oferecer pastagens para animais domesticados e alimentos para os migrantes, ao mesmo tempo que praticamente eliminam outras rotas. É claro que havia muitos fatores climatológicos e sociológicos que levavam a migrações na Antiguidade, mas o fato é que, enquanto viajavam, pessoas e animais tinham de se alimentar com aquilo que a terra disponibilizava.
Às vezes a arqueologia permite ligar o movimento de pessoas ao comércio. A arqueologia pode recuperar obietos estranhos ao local onde foram encontrados (escaravelhos egípcios, sinetes cilíndricos mesopotâmicos etc.) ou descobrir produtos primários não nativos do Crescente Fértil (estanho, âmbar, cravo, seda, canela etc.). Para deduzir o percurso de estradas, seria então necessário levar em conta o lugar de onde procedem esses objetos ou produtos primários, a época em que foram comercializados e a localização de mercados e pontos intermediários de armazenagem. Onde houve tal comércio, durante um longo período (por exemplo, a rota báltica do âmbar vindo da Europa, a rota da seda proveniente do sudeste asiático ou a rota de especiarias do oeste da Arábia Saudita), é possível determinar rotas de produtos primários razoavelmente estabelecidas. Com frequência essa informação arqueológica pode ser ligeiramente alterada por documentos escritos, como no caso de textos que tratam do itinerário de estanho e indicam claramente os locais de parada nesse itinerário através do Crescente Fértil, durante a Idade do Bronze Médio.
Outra possibilidade é, por meio da arqueologia, ligar a uma invasão militar movimentos humanos para novos lugares. Isso pode ocorrer talvez com a descoberta de uma grande estela comemorativa de vitória ou de uma camada de destruição que pode ser sincronizada com uma antemuralha de tijolos cozidos, construída encostada no lado externo do muro de uma cidade. As exigências da estratégia militar, a manutenção das tropas e a obtenção de suprimentos eram de tal monta que algumas regiões seriam quase invulneráveis a qualquer exército. Em tempos recentes, estudiosos que buscam delinear vias e estradas antigas passaram a se beneficiar da possibilidade de complementar seus achados arqueológicos com fotografias aéreas e imagens de satélite, podendo assim detectar vestígios ou até mesmo pequenos trechos de estradas que não foram totalmente apagados. Um quarto tipo de indício usado na identificacão de estradas antigas são os marcos miliários romanos, embora erigir marcos ao longo das estradas antedate ao período romano (Jr
Em geral, esses marcos miliários assinalam exatamente a localizacão de estradas romanas, que frequentemente seguiam o curso de estradas muito mais antigas. A localização e as inscricões dos marcos miliários podem fornecer provas de que certas cidades eram interligadas na mesma sequência registrada em textos mais antigos. Por exemplo, cerca de 25 marcos miliários localizados junto a 20 diferentes paradas foram descobertos ao longo de um trecho de uma estrada litorânea romana entre Antioquia da Síria e a Ptolemaida do Novo Testamento. Tendo em conta que algumas das mesmos cidades localizadas ao longo daquela estrada foram do acordo com textos assírios, visitadas pelo rei Salmaneser II 20 voltar de sua campanha militar em Istael (841 a.C.)
, os marcos miliários indicam a provável estrada usada pelo monarca assírio. Nesse caso, essa inferência s explicitamente confirmada pela descoberta do monumento a vitória de Salmaneser, esculpido num penhasco junto a co do rio Dos, logo ao sul da cidade libanesa de Biblos. De modo semelhante, esses mesmos marcos miliários permitem determinar as fases iniciais da famosa terceira campanha militar de Senaqueribe (701 a.C.), em que o monarca assírio se gaba de que "trancou Ezequias em ¡erusalém como a um pássaro numa gaiola". Igualmente, esses marcos de pedra permitem delinear o trajeto que Ramsés II, Ticlate-Pileser III, Esar-Hadom, Alexandre, o Grande, Cambises II, Céstio Galo, Vespasiano e o Peregrino de Bordéus percorreram em Canaã.
DIFICULDADES DE VIAGEM NA ANTIGUIDADE
Os norte-americanos, acostumados a um sistema de estradas interestaduais, ou os europeus, que percorrem velozmente suas autoestradas, talvez achem difícil entender a noção de viagem na Bíblia. Hoje, as viagens implicam uma "Jura realidade", com bancos estofados em couro, suspensão de braço duplo, revestimento de nogueira no interior do automóvel e sistemas de som e de controle de temperatura.
Uma vasta gama de facilidades e serviços está prontamente acessível a distâncias razoáveis. A maioria das estradas de longa distância tem asfalto de boa qualidade, boa iluminação, sinalização clara e patrulhamento constante. Centenas de cavalos de forca nos transportam com conforto e velocidade. Quando paramos de noite, podemos, com bastante facilidade, conseguir um quarto privativo com cama, TV a cabo, servico de internet. banheiro privativo com água quente e fria e outras facilidades. Em poucos instantes, podemos encontrar um grande número de restaurantes e lanchonetes, com variados alimentos que iá estarão preparados para nós. Podemos levar conosco música e leitura prediletas, fotografias de parentes, cartões de crédito e mudas de roupa limpa. Podemos nos comunicar quase que instantaneamente com os amigos que ficaram - temos ao nosso dispor fax, SMS, e-mail e telefone. E não prestamos muita atenção ao perigo de doenças transmissíveis ou à falta de acesso a medicamentos.
Como as viagens eram profundamente diferentes na época da Bíblia! Na Antiguidade, às vezes até as principais estradas internacionais não passavam de meros caminhos sinuosos que, depois das chuvas de inverno. ficavam obstruídos pelo barro ou não passavam de um lodacal e. durante os muitos meses de calor abafado e escaldante, ficavam repletos de buracos.
Em certos pontos daquelas estradas, os viajantes precisavam atravessar terreno difícil, quase intransponível. Quem viajava podia ter de enfrentar os riscos de falta de água, clima pouco seguro, animais selvagens ou bandoleiros.
Tais dificuldades e perigos ajudam a explicar por que, na Antiguidade, a maior parte das viagens internacionais acontecia em caravanas Viaiar em grupo oferecia alguma protecão contra intempéries e agentes estrangeiros. Um considerável volume de dados provenientes da Mesopotâmia e da Ásia Menor indica que, em geral, as caravanas eram grandes e quase sempre escoltadas por guardas de segurança armados para essa tarefa. Exigia-se que os caravanistas permanecessem estritamente na rota predeterminada. Não era incomum caravanas incluírem até 100 ou 200 jumentos, alguns carregando produtos preciosíssimos (cp. Gn
Viajantes ricos tinham condições de comprar escravos para servirem de guardas armados (Gn
Aliás, pode ser que a viagem à noite tenha contribuído diretamente para a ampla difusão do culto à Lua, a forma mais comum de religião em todo o Crescente Fértil.
Outro fator a se considerar sobre viagens por terra durante o período bíblico é a distância limitada que era possível percorrer num dia. Na realidade, as distâncias podiam variar devido a uma série de fatores: diferentes tipos de terreno, número e tipo de pessoas num determinado grupo de viajantes, tipo de equipamento transportado e alternância das estações do ano. Em função disso, o mundo antigo tinha conhecimento de distâncias excepcionais cobertas num único dia. Heródoto fez uma afirmação famosa sobre mensageiros viajando a grande velocidade pela Estrada Real da Pérsia Tibério percorreu a cavalo cerca de 800 quilômetros em 72 horas, para estar junto ao leito de seu irmão Druso, que estava prestes a morrer. 58 E alguns textos antigos contam que, durante o período romano, correios do império chegavam a percorrer, em média, quase 160 quilômetros por dia. Mas essas foram excecões raras no mundo bíblico e devem ser assim reconhecidas.
Os dados são, em geral, uniformes, corroborando que, no mundo bíblico, a iornada de um dia correspondia a uma distância de 27 a 37 quilômetros, com médias ligeiramente mais altas quando se viajava de barco rio abaixo. 16 Médias diárias semelhantes continuaram sendo, mais tarde, a norma em itinerários dos períodos clássico, árabe e medieval, do Egito até a Turquia e mesmo até o Irá. Mesmo cem anos atrás, relatos de alguns itinerários e viagens documentam médias diárias semelhantemente baixas. Vários episódios da Bíblia descrevem o mesmo deslocamento limitado em viagens:
- Abraão, vindo de Berseba (Gn
22: ), avistou o monte Moria (com quase toda certeza nas vizinhancas de Jerusalém) no terceiro dia de sua viagem, e os dois lugares estão separados por cerca de 80 quilômetros.4 - Vindos de Afeque, Davi e seus homens chegaram em Ziclague no terceiro dia (1Sm
30: ) e, aqui de novo, os dois lugares estão separados por apenas pouco mais de 80 quilômetros.1 - Cades-Barneia (Ain Qadeis) ficava a 11 dias de viagem do Horebe (no iebel Musa ou perto dele) pela estrada que passava pelo monte Seir (Dt
1: ), e cerca de 305 quilômetros separam os dois lugares.2 - Uma marcha de Jerusalém para a capital de Moabe (Ouir-Haresete), pelo "caminho de Edom" durava sete dias. e a distância aproximada envolvida nessa rota era de cerca de 185 quilômetros (2Rs
3: ).5-10 - A Bíblia conta que a caravana de judeus liderada por Esdras partiu da fronteira babilônica (quer tenha sido de Hit, quer de Awana) no dia 12 do primeiro mês (Ed
8: ) e chegou em Jerusalém no dia primeiro do quinto mês (Ed31 7: ), o que significa que a jornada levou pouco mais de três meses e meio. Tendo em vista a rota provável percorrida por Esdras e seus compatriotas (8.22,31 - 0 caminho mais curto e mais perigoso adiante de Tadmor, eles viajaram cerca de 1.440 quilômetros em pouco mais de 100 dias, mas o tamanho e a composição de sua caravana podem ter impedido médias diárias maiores.9
Por outro lado, caso tivessem seguido o trajeto mais longo, acompanhando o rio Eufrates até Imar e, dali, prosseguido pela Grande Estrada Principal adiante de Damasco (a rota normal), teriam conseguido uma média diária mais típica. Distâncias diárias semelhantes também são válidas para o Novo Testamento. 163 Em certa ocasião, Pedro viajou 65 quilômetros de Jope a Cesareia e chegou no segundo dia ao destino (At
A LOCALIZAÇÃO DAS PRINCIPAIS ESTRADAS
A GRANDE ESTRADA PRINCIPAL
Aqui chamamos de Grande Estrada Principal aquela que, no mundo bíblico, era, sem qualquer dúvida, a estrada mais importante. 165 Essa estrada ia do Egito à Babilônia e a regiões além, e, em todas as épocas, interligava de forma vital todas as partes do Crescente Fértil. A estrada começava em Mênfis (Nofe), perto do início do delta do Nilo, e passava pelas cidades egípcias de Ramessés e Sile, antes de chegar a Gaza, um posto fortificado na fronteira de Canaã. Gaza era uma capital provincial egípcia de extrema importância e, com frequência, servia de ponto de partida para campanhas militares egípcias em todo o Levante. Esse trecho sudoeste da estrada, conhecido pelos egípcios como "caminho(s) de Hórus", era de importância fundamental para a segurança do Egito. De Gaza, a estrada se estendia até Afeque/ Antipátride, situada junto às nascentes do rio Jarcom; essa efusão era um sério obstáculo ao deslocamento e forçava a maior parte do tráfego a se desviar continente adentro, isto é, para o leste. Prosseguindo rumo ao norte, a estrada se desviava das ameaçadoras dunas de areia e do pântano sazonal da planície de Sarom até que se deparava inevitavelmente com a barreira que era a serra do monte Carmelo. Gargantas que atravessavam a serra permitiam passar da planície de Sarom para o vale de Jezreel. A mais curta delas, hoje conhecida como estreito de Aruna (n. 'Iron), era a mais utilizada. O lado norte dessa garganta estreita dava para o vale de lezreel e era controlado pela cidade militar de Megido.
Em Megido, a estrada se dividia em pelo menos três ramais. Um levava para Aco, no litoral, e então seguia para o norte, acompanhando o mar até chegar a Antioquia da Síria. Um segundo ramal começava em Megido e se estendia na diagonal, cruzando o vale de Jezreel numa linha criada por uma trilha elevada de origem vulcânica. Passava entre os montes Moré e Tabor e chegava às proximidades dos Cornos de Hattin, onde virava para o leste, percorria o estreito de Arbela, com seus penhascos íngremes, e finalmente irrompia na planície ao longo da margem noroeste do mar da Galileia. Uma terceira opção saía de Megido, virava para o leste, seguia o contorno dos flancos do norte das serras do monte Carmelo e monte Gilboa, antes de chegar a Bete-Sea, uma cidade-guarnição extremamente fortificada. É provável que, durante a estação seca, esse trecho margeasse o vale, mas, nos meses de inverno, seguisse por um caminho mais elevado, para evitar as condições pantanosas. Em Bete-Sea, a Grande Estrada Principal dava uma guinada para o norte e seguia ao longo do vale do Jordão até chegar à extremidade sul do mar da Galileia, onde ladeava o mar pelo lado oeste, até chegar a Genesaré, perto de Cafarnaum. Durante a época do Novo Testamento, muitos viajantes devem ter cruzado o lordão logo ao norte de Bete-Seã e atravessado o vale do Yarmuk e o planalto de Gola, até chegar a Damasco.
De Genesaré, a Grande Estrada Principal subia a margem ocidental do Alto Jordão e chegava perto da preeminente cidade-fortaleza de Hazor, que protegia as áreas mais setentrionais de Canaã. Perto de Hazor, a estrada virava para o nordeste, na direção de Damasco, ficando próxima às saliências da serra do Antilíbano e tentando evitar as superfícies basálticas da alta Golã e do Haurã.
De Damasco, seguia um caminho para o norte que contornava as encostas orientais do Antilibano até chegar à cidade de Hamate, às margens do rio Orontes. Aí começava a seguir um curso mais reto para o norte, passando por Ebla e chegando a Alepo, onde fazia uma curva acentuada para o leste, na direção do Eufrates. Chegando ao rio, em Emar, a estrada então, basicamente, acompanhava o curso da planície inundável do Eufrates até um ponto logo ao norte da cidade de Babilônia, onde o rio podia ser atravessado a vau com mais facilidade.
Avançando daí para o sul, a estrada atravessava a região da Babilônia, passando por Uruque e Ur e, finalmente, chegando à foz do golfo Pérsico.
A ESTRADA REAL
Outra rodovia importante que atravessava as terras bíblicas era conhecida, no Antigo Testamento, como Estrada Real (Nm
22) e, fora da Bíblia, como estrada de Trajano (via Nova Traiana). Foi o imperador Trajano que transformou essa rota numa estrada de verdade, no segundo século d.C. A estrada começava no golfo de Ácaba, perto de Eziom-Geber, e, em essência, seguia pelo alto do divisor de águas de Edom e Moabe, passado pelas cidades de Petra, Bora, Quir-Haresete, Dibom e Hesbom, antes de chegar a Amã
Saindo de Ama, atravessava os planaltos de Gileade e Basã para chegar até Damasco, onde se juntava à Grande Estrada Principal.
A ANTIGA ESTRADA ASSÍRIA DE CARAVANAS
Usada para o transporte comercial e militar de interesse assírio até a Ásia Menor, a Antiga Estrada Assíria de Caravanas é conhecida desde o início do segundo milênio a.C. A partir de quaisquer das cidades que serviram sucessivamente de capitais da Assíria, o mais provável é que a estrada avançasse para o oeste até chegar às vizinhanças do jebel Sinjar, de onde seguia bem na direção oeste e chegava à base do triângulo do rio Habur. A estrada então acompanhava o curso de um dos braços do Habur até além de T. Halaf, chegando a um lugar próximo da moderna Samsat, onde era possível atravessar mais facilmente o Eufrates a vau. Dali, a estrada seguia por um importante desfiladeiro nos montes Taurus (exatamente a oeste de Malatya), atravessava a planície Elbistan e, por fim, chegava à estratégica cidade hitita de Kanish. Uma extensão da estrada então prosseguia, atravessando o planalto Central da Anatólia e passando por aqueles lugares que, mais tarde, tornaram-se: Derbe, Listra, Icônio e Antioquia da Pisídia. Em sua descida para o litoral egeu, a estrada cruzava lugares que, posteriormente, vieram a ser: Laodiceia, Filadélfia, Sardes e Pérgamo. De Pérgamo, a estrada corria basicamente paralela ao litoral egeu e chegava à cidade de Troia, localizada na entrada da Europa.
VIAGEM POR MAR
As viagens marítimas no Mediterrâneo parecem não ter sofrido muita variação durante o período do Antigo Testamento. Com base em textos de Ugarit e T. el-Amarna, temos conhecimento de que, na 1dade do Bronze Final, existiram navios com capacidade superior a 200 toneladas. E, no início da Idade do Ferro, embarcações fenícias atravessavam o Mediterrâneo de ponta a ponta. Inicialmente, boa parte da atividade náutica deve ter ocorrido perto de terra firme ou entre uma ilha e outra, e, aparentemente, os marinheiros lançavam âncora à noite. A distância diária entre pontos de ancoragem era de cerca de 65 quilômetros (e.g., At
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
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A GRAÇA DA DOAÇÃO CRISTÃ
Agora a atenção de Paulo se volta à coleta que ele organizou entre as igrejas missionárias na Galácia, na Acaia e na Macedônia (veja o mapa 1), para o alívio da comunidade cristã de Jerusalém (cf. Rm
1) Um ato de caridade cristã entre companheiros de fé, motivado pelo amor a Cristo;
2) um ato que expressava a solidariedade da comunhão cristã, apresentando uma evidência irrefutável de que Deus estava convocando os gentios à fé;
3) uma peregrinação escatológica dos cristãos gentios a Jerusalém, pela qual os judeus se-riam confrontados com a inegável realidade da dádiva divina da graça salvadora aos gentios, e por meio disso seriam, eles mesmos, levados pelo ciúme para que finalmente aceitassem o evangelho.'
Este projeto de coleta estava em conformidade com a ética do concerto do Antigo Testamento (Lv
Uma oferta angariada entre as igrejas gentílicas para os cristãos judeus — "os pobres santos que estão em Jerusalém" (Rm
Como antecipação da escatologia cristã, o projeto de coleta estava ligado ao desejo de Paulo pela conversão de Israel (Rm
A oferta e o testemunho dos enviados gentios seriam as evidências concretas de que a salvação chegara aos gentios (9.10), e iria, esperava Paulo, provocar o ciúme nos ju-deus, para que Deus pudesse salvar alguns deles (Rm
A. PAULO COLETA UMA OFERTA, 2Co
Quando a missão de Paulo aos gentios foi reconhecida pelos principais apóstolos de Jerusalém como tendo o mesmo valor da missão deles aos judeus, foram-lhe dadas "as des-tras de comunhão" (koinonias, versão ARA), e lhe pediram somente que "se lembrasse dos pobres" (Gl
1) a continuidade da escassez de alimentos,
2) a perseguição econômica,
3) poucos ricos e muitos pobres na compo-sição da igreja, e
4) a dissipação de quaisquer recursos financeiros que possuíssem.
Pelo menos um ano antes de ter escrito esta epístola, Paulo tinha pedido aos coríntios que contribuíssem com a oferta semanalmente, e que tivessem representantes prontos para acompanhá-lo na entrega da oferta 1Co
Naquilo que foi chamado de "Uma filosofia da doação cristã", Paulo primeiramente fundamenta o seu pedido
1) na "graça de participar do ministério para os santos", 8.3;"
2) no exemplo de outras igrejas, 1-7; e
3) no exemplo do Senhor de todos
1. A Liberalidade dos Macedônios (2Co
Com muito tato, o apóstolo passa para o delicado assunto do dinheiro. A sua perspec-tiva é a da graça (charis, versículos
Paulo deseja que os irmãos de Corinto conheçam a natureza da graça de Deus que foi dada às igrejas da Macedônia. Esta graça ou favor gratuito de Deus em Cristo para os homens (2Co
A generosidade dos cristãos da Macedônia estava evidenciada de três maneiras (3-5). Estes versículos são uma única sentença no texto original: Porque, segundo o seu poder (o que eu mesmo testifico) e ainda acima do seu poder, deram voluntari-amente, pedindo-nos com muitos rogos a graça e a comunicação deste serviço, que se fazia para com os santos. E não somente fizeram como nós esperávamos, mas também a si mesmos se deram primeiramente ao Senhor e depois a nós, pela vontade de Deus."
O verbo deram (5) comanda toda a sentença. Primeiramente, eles deram acima do seu poder — acima dos limites da precaução normal para as suas próprias necessidades da vida, e eles o fizeram voluntariamente. Embora o apóstolo tivesse lhes pedido a doação, ele não os tinha pressionado. Em segundo lugar, eles mesmos pediram ansiosamente a Paulo a graça' da comunicação (participação, koinonian) do serviço para com os santos (cf. 2Co
Rm
A terceira evidência da generosidade da Macedônia foi que, mais do que Paulo tinha esperado ou antecipado, eles a si mesmos se deram primeiramente ao Senhor e depois a nós. A reação espontânea deles à coleta era um resultado direto do seu compro-metimento com Cristo. Isto de acordo com a vontade de Deus, que se tornou conhecida através da graça de Deus em Cristo (versículo 1; cf. versículo 9), e assim deveria ser.
O apelo aos coríntios (6-7) tem duas partes. Como uma conseqüência da generosida-de dos cristãos da Macedônia, Paulo incentivou Tito a completar, com os coríntios, essa mesma graça (dádiva, charis) também — "esta obra de graça também" (NASB). Tito tinha começado a coleta possivelmente com a entrega da primeira carta aos coríntios (cf. 1Co
Mas uma razão mais forte pela qual os coríntios deveriam reagir é que eles também estavam abundantemente abastecidos com os dons da graça divina (9.14; 1 Co 1:4-5; cf. capítulos
Se incluirmos o uso de charis no v. 9 e no v. 19, poderemos observar com Nickle que a graça, como se aplica à coleta, era, em primeiro lugar, "o dom divino que possibilitou a genuína participação cristã" (2Co
2. O Desafio da Generosidade de Cristo (2Co
O desafio para que os coríntios completem a oferta continua. A maneira como Paulo procura motivá-los é completamente cristã. Hughes fala sobre a "diplomacia afetuosa" de Paulo."
Embora ele tivesse o direito, em virtude da sua autoridade como apóstolo (1.1), Pau-lo não impõe a oferta como quem manda (8). Isto estaria em contradição com a sua natureza de um presente de amor. Em lugar disso, ele usa a diligência (lit., fervor; cf. versículo 7; 2Co
Paulo não precisa obrigar, pois ele pode coroar todos os demais incentivos (7-8) com um apelo à ética da Encarnação (9). Nas palavras de James Stewart, isto é usar "uma marreta para abrir uma noz!".21A "graça de Deus"
1) agora é definida em nosso Senhor Jesus Cristo. Os coríntios sabem que por amor' de cada um deles, Aquele que era rico em um esplendor preexistente (Jo
Bruce usa Filipenses
Embora Ele existisse em forma de Deus,
Ele não teve por usurpação ser igual a Deus,
Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo,
fazendo-se semelhante aos homens;
e, achado na forma de homem,
humilhou-se a si mesmo, sendo obediente ‑
obediente até à morte
e morte de cruz."
O nosso Senhor desceu das alturas das riquezas para a profundidade da pobreza. E esta não era apenas uma demonstração geral da essência da graça divina, mas um exem-plo pessoal aos coríntios de que Jesus se fez pobre, para que, pela sua pobreza, enriquecêsseis (cf. 1 Co 1.5). Tal graça, similar ao âmago do próprio ministério de Paulo (6.10), deveria certamente ser adequada para motivar os coríntios. Somente o amor de Cristo poderia verdadeiramente tornar genuíno o amor do homem em um proje-to assim. Paulo não conhecia nenhuma diferença entre dogma e ética; para ele, as dou-trinas mais difíceis entre todas, a Encarnação e a expiação, pertenciam ao âmago da ética prática de todo cristão. O centro da nossa fé deve ser aplicado ao seu raio de ação, caso contrário seremos servos infiéis.
Dessa forma, Paulo só precisa dar o seu parecer, pois o seu conselho é do interesse dos coríntios. Desde o ano passado (1 Co 16:1-4) começastes; e não foi só praticar, mas também querer cumprir aquilo de que havia uma prontidão de vontade (10-11). Começar seria o mesmo que "estarem dispostos" (KJV, marg.). Eles deveriam agora completar a oferta, para que o seu entusiasmo original, de que Paulo tinha se vangloria-do aos macedônios (2Co
A intenção da oferta não era dar conforto a outros através do empobrecimento dos coríntios (13-14). O princípio é o da igualdade. Uma parte da igreja não deveria se sobre-carregar pelo luxo ou pela indolência de outra parte (2 Tes 3.10). Mas os coríntios, neste tempo de sua abundância deveriam suprir a falta dos cristãos de Jerusalém. Viria uma época em que as posições estariam invertidas e eles seriam os que teriam falta. A igual-dade tem como objetivo "o alívio da falta, não uma equalização artificial da pobreza"."
Paulo ilustra esta reciprocidade mútua de recursos que expressa a verdadeira natu-reza da igreja por meio da colheita diária do maná no deserto pelos israelitas: O que muito colheu não teve de mais; e o que pouco, não teve de menos (15; Êx
"O critério da generosidade cristã" que Paulo aplica nestes versículos inclui:
1) a magnitude da graça de Cristo, 1-9;
2) a extensão da bênção material, 10-12; e
3) a dimen-são das necessidades do corpo de Cristo, 13-15.
B. PAULO ESCOLHE OS MENSAGEIROS, 2Co
A natureza espiritual da oferta continua a ser enfatizada no apelo do apóstolo à "graça e à comunicação deste serviço... para com os santos" (8.4). No entanto, a base deste pedido aos coríntios agora passa a incluir as proteções em torno da coleta (8:16-25), e os resultados dessa generosa oferta tanto aos doadores quanto aos destinatários (2Co
1. A Recomendação de Tito (2Co
Três homens foram enviados para coletar a oferta em Corinto. Estes versículos cons-tituem uma carta de recomendação para Tito e os dois "irmãos" que deveriam proteger a integridade da oferta.
Paulo dá graças (charis) pela maneira como Deus usou Tito em relação à igreja de Corinto (16-17; cf. 2Co
O irmão (18) que Paulo enviou ("está enviando", aoristo epistolário) com Tito é al-guém já famoso na obra do evangelho... em todas as igrejas. Além disso, ele foi escolhi-do (19) 29 pelas igrejas da Macedônia (?) para acompanhá-los" nessa graça (charis, cf. 6-7), que está sendo ministrada para glória do mesmo Senhor. A doação generosa ma-nifesta a mesma glória de Deus (cf. 9). Todos estes arranjos mostram a prontidão de Paulo e seus colaboradores neste assunto (cf. Gl
A identificação desse irmão é problemática. Lucas muito freqüentemente tem esta honra na opinião dos exegetas, mas as razões estão longe de serem conclusivas.' Nickle, interpretando as igrejas (19) como sendo as igrejas da Judéia, identifica os dois irmãos como "Judas, chamado Barsabás, e Silas, varões distintos entre os irmãos" (Atos
Quando o assunto era dinheiro, Paulo era extremamente cauteloso (20-21). Ele com-partilhou com outros a responsabilidade da sua ministração (diakonoumene) para evitar que alguém nos vitupere (ou "desacredite", NASB; cf. 2Co
Falando de nosso irmão (22), que iria acompanhar Tito a Corinto, Paulo "já tinha experimentado que este segundo colaborador era diligente" (NASB). Este irmão agora se mostrava muito mais diligente" diante de sua atribuição em Corinto, devido à muita confiança que ele tinha nos coríntios. Embora o texto grego não especifique, a confian-ça é mais naturalmente a do enviado (cf. leitura marg.; também RSV, ASV, NASB) do que a de Paulo.
O apóstolo pode recomendar Tito (23) como seu companheiro (koinonos) 37 inte-gral no ministério do evangelho. Ele tinha compartilhado com Paulo a sua obra minis-terial aos coríntios. Quanto aos irmãos, eles são embaixadores (lit., apóstolos) das igrejas — aqueles que vêm com a plena autoridade daqueles que lhes deram a missão (cf. 2Co
Portanto, os coríntios deveriam demonstrar a estes mensageiros a prova (24) tanto da sua caridade (cf.
8) quanto da razão da glória de Paulo a respeito deles (cf. 2Co
Paulo encorajou os coríntios a uma participação integral na oferta
1) lidando com o projeto de uma maneira que não desse margem a suspeitas. Isto ele fez
2) delegando uma cota da responsabilidade pela coleta e pela sua supervisão a outras pessoas,
3) homens espirituais devidamente qualificados para representar adequadamente Paulo e as igrejas que os enviaram.
Genebra
8:1—9:15 Esta seção diz respeito à coleta de dinheiro para os crentes pobres de Jerusalém (conforme At
*
8:1
a graça. Contribuir com dinheiro para ajudar outros crentes em necessidade, era resultado da graça divina. Deus proveu tanto os recursos como a disposição de serem usados esses recursos.
às igrejas da Macedônia. Isto é, Filipos, Tessalônica e Beréia.
* 8:3
Paulo conta à comparativamente rica igreja de Corinto a generosidade das igrejas empobrecidas da Macedônia, mais ao norte.
* 8:5
E não somente. Eles fizeram muito mais do que os líderes cristãos esperavam.
deram-se a si mesmos. Eles rededicaram suas vidas ao serviço do Senhor, e então a Paulo como seu servo.
* 8:7
em tudo, manifestais superabundância. A despeito de suas dificuldades, a igreja em Corinto era uma igreja forte em muitos sentidos. Eles eram possuidores de muitos dons espirituais (1Co 12—14), vários dos quais são alistados aqui.
* 8:8
Não vos falo na forma de mandamento. Paulo queria que as contribuições fossem dadas voluntariamente. De modo geral, embora Paulo tivesse grande autoridade, ele preferia pedir do que ordenar (Fm 14 e nota), um bom padrão para aqueles que estão revestidos de autoridade (Mt
* 8:9
sendo rico. Na glória e na honra que ele possuía eternamente, no céu.
se fez pobre. O Filho de Deus abdicou de sua glória celestial e veio à terra viver como um homem, a fim de sofrer e morrer. Os crentes coríntios, à semelhança de Cristo, deveriam entregar-se pelo bem de outras pessoas. Ver "A Humilde Obediência de Cristo", em Jo
* 8:10
Aqueles crentes tinham começado a contribuir, em harmonia com as instruções de Paulo, em 1Co
* 8:11
Como em todos os aspectos da vida cristã, assim se dá com as contribuições. Bons motivos não são suficientes, mas devem levar às boas ações, em consonância com nossas habilidades.
* 8:12
Conforme nos ensina a oferta da viúva pobre, em Mc
não segundo o que ele não tem. Essa é uma advertência contra dar ou prometer dar uma quantia que você realmente não tem, na esperança de que Deus recompense. Fazer isso força uma prova sobre Deus (Lc
* 8:14
haja igualdade. Não que Paulo quisesse que todos os crentes tivessem iguais possessões ou iguais rendimentos, mas o que ele desejava é que houvesse uma justa distribuição de encargos. A palavra aqui traduzida por "igualdade" também poderia ser traduzida por "justiça" (Cl
* 8:15
Quando os israelitas recolhiam maná no deserto, aqueles que recolhiam mais compartilhavam com os que tinham menos, e aqui, no tocante a dinheiro, os ricos deveriam compartilhar com os necessitados.
* 8:17
Paulo está enviando Tito de volta a Corinto, antes dele mesmo ir.
* 8:18
o irmão. Nenhum nome pessoal é aqui fornecido, mas Lucas tem sido a sugestão mais frequente.
* 8:19
foi também eleito pelas igrejas. Havia algum papel congregacional na seleção de representantes que acompanhassem a Paulo.
para a glória do próprio Senhor. Doar dinheiro e administrá-lo não é algo mundano ou sem espiritualidade, mas algo que honra o Senhor.
* 8:20-21
Paulo jamais gastaria inutilmente qualquer parte da dádiva enviada a Jerusalém. Mas insistiu que representantes de confiança, de várias igrejas, o acompanhassem (ver At
* 8:22
nosso irmão. Não foi identificado.
Matthew Henry
Wesley
O tempo do presente recurso é propício. No final do último capítulo Paulo expressou sua grande satisfação a eles sobre a manipulação da matéria da disciplina, que ele aprovou totalmente. Com um coração feliz, ele se volta para a questão prática de captação de recursos para a igreja de Jerusalém. Esta ordem é o inverso do que da maioria dos programas missionários da atualidade. Paulo está incitando as igrejas mais recentes para subscrever as necessidades da igreja-mãe, em vez de ter a igreja-mãe contribuir para as necessidades das igrejas filhas. Esta inversão do fluxo de fundos foi obrigado a reforçar os laços entre o novo eo velho e foi especialmente pertinente à unidade, tendo em vista as promotoras do partido ritos Mosaic. Sem dúvida, esse foi um período muito importante em reunir esses elementos divergentes na igreja. Método prático de Paulo não só forneceu as necessidades dos santos, mas também ministrou para a unidade da igreja.
No "grande passagem clássica na beneficência cristã" é encontrado o recurso concebível mais forte para os fundos. Todo motivo possível é usado: Paulo faz privilégio por dever, oportunidade em caso de necessidade, e elevação espiritual de doação material.
1. Exemplo para dar-Macedónia (8: 1-6) 1 Além disso, irmãos, vos fazemos conhecer a você a graça de Deus que vos foi dada às igrejas da Macedônia; 2 .como, em muita prova de tribulação, manifestaram abundância de alegria e sua profunda pobreza abundaram em riquezas da sua generosidade 3 Pois de acordo com o seu poder, eu testemunho, sim, e para além do seu poder, deram por vontade própria, 4 pedindo-nos, com muitos rogos a respeito desta graça e comunhão no ministério aos santos: 5 e este , não como que esperávamos, mas primeiro eles deram a si mesmos ao Senhor, e para nós, pela vontade de DtO julgamento de Paulo foi geralmente boa. Como em 1Co
Tinha havido uma distribuição de bens, nos primeiros dias da Igreja (At
Dois outros membros foram adicionados à comissão, um cujo louvor está em igrejas , e um outro irmão, que tem muitas vezes se mostrou sério em muitas coisas . Embora não haja certeza sobre esses irmãos, é, pelo menos, de salientar que, pela primeira Lucas foi suspeitado com mais freqüência do que qualquer outro, desde que seu louvor em todas as igrejas pode indicar que ele tinha sido um companheiro de viagem de Paulo. Porque o nome de Lucas não é mencionado em At
Paulo pede pela primeira vez para uma prova aberta de seu amor antes das igrejas; literalmente na cara das igrejas . Em certo sentido, com os irmãos macedônios presente, sua doação iria fornecer essa prova. Em segundo lugar, eles poderiam fundamentar a Paulo ostentando havia feito sobre o Corinthians para os macedônios. Nesta seção, Paulo está gabando-se dos macedônios ao Corinthians. Esta promoção directa por via de emulação provavelmente funciona melhor com um grupo de crianças em Cristo (1 Cor. 3: 1). Há uma rivalidade santo, quando subjugado para a glória de Deus, que é considerado por alguns como sendo admissível.
Wiersbe
- Deviam trazer as doações à igreja (8:1)
No capítulo 8, Paulo dá as mesmas instruções 1Co
A doação espiritual é bíblica. O coração do crente não está no ministério da igreja local se ele não dá dízimo ou ofertas a ela (Mt
- Deviam ser honestos com as doações (8:16-24)
Paulo pediu que as igrejas nome-assem três mensageiros para ma-nusear o dinheiro, pois não queria que ninguém o acusasse de fazer mau uso desse fundo missioná-rio. Os mensageiros eram Tito (vv.
- 17), outro irmão (vv. 18-19) e um terceiro irmão (v. 22). Essa é uma boa prática de negócio. Não é bom ver as igrejas e as organiza-ções cristãs manusearem recursos sem nenhum método nem orga-nização. Devemos registrar toda entrada de dinheiro. Mais de uma pessoa deve verificar os recursos. Muitos líderes cristãos já perde-ram a autoridade e o testemunho por fazer mau uso de fundos ou por descuido no manuseio do di-nheiro do Senhor.
Os versículos
Nenhum cristão ou igreja lo-cal deve enviar dinheiro para obras que não sejam confiáveis do pon-to de vista financeiro. Devemos comprovar se a administração do dinheiro é honesta, e se o gastam com sabedoria, e não apenas doar porque "há uma necessidade" em vista. Não somos obrigados a pagar dívidas que não contraímos.
Russell Shedd
8.2 As circunstâncias envolvidas na pobreza ou na abundância não têm nada a ver com a liberalidade. Os macedônios deram voluntariamente com alegria (3) ainda que eles mesmos estivessem passando pela prova da pobreza. Generosidade (gr haplotetos), "singeleza". EmRm
8.3 Acima. Deram mais do que podiam. Pediam dinheiro emprestado de fora para aumentar a oferta de socorro aos crentes da Judéia.
8.4 Pedindo-nos. Quando a graça de Deus atua profundamente no coração, não é necessária que crente seja pressionado a dar liberalmente.
8.5 Primeiro. Antes da obrigação de amor que provoca ofertas materiais, temos a responsabilidade de dedicar-nos pessoalmente ao Senhor. Depois a nós. Os crentes também se ofereceram ao Apóstolo para viajar com ele e participar da sua obra missionária desde que fosse da vontade do Senhor. As pessoas são mais importantes do que o dinheiro.
8.7 Em 1Co
8.8 Mandamento. A contribuição não deve ser imposta ou exigida. Deve surgir voluntariamente de um coração cheio de amor a Deus e ao próximo, cumprindo assim o primeiro e o segundo mandamentos (Mc
• N. Hom. 8.9 A oferta à Cristo. 1) Sua origem: graça de Deus (He 2:9; Jo
2) Sua qualidade: um esvaziamento da riqueza infinita (Jo
8.11 Completai. Evidentemente os coríntios marcaram um alvo para a coleta somando as quantias que os membros sentiram que Deus queria que ofertassem. Mas ainda não tinham levado a cabo as boas intenções.
8.12 Boa vontade. É tão importante para Deus como a própria oferta.
8.14 Os coríntios tinham mais abundância que os macedônios. Paulo lembra que no futuro os crentes judeus (os destinatários da coleta) poderão suprir alguma necessidade dos coríntios (conforme Rm
8.16,17 O amor profundo de Tito para com os coríntios juntou-se com o apelo de Paulo. Desse modo, ele partiu voluntariamente.
8.18 O irmão. Não é possível determinar quem acompanhou Tito.
8.20 A conveniência de ter irmãos eleitos pelas igrejas (19) para serem responsáveis pela segurança da coleta é óbvia; especialmente em face das acusações irresponsáveis contra a honestidade de Paulo. Evitando (gr stellomenoi). É uma metáfora naval. Muda-se a direção das velas para escapar-se do inimigo. É a maneira de proceder honestamente diante dos homens (21). Generosa dádiva (gr hadrotes). Só é usada aqui no NT. Indica que Paulo espera uma oferta significativa.
8.22 Nosso irmão. Desconhecido como aquele do v. 18. Alguns peritos sugerem que foi Tíquico (At
8.23 Mensageiros (gr apostolos). Não no sentido técnico do NT (conforme Fp
NVI F. F. Bruce
Paulo estava organizando uma coleta entre as suas igrejas gentílicas para os pobres da igreja de Jerusalém, e já havia puxado o assunto com os coríntios (1Co
O motivo dessa coleta, sem dúvida, era originariamente a iniciativa de Paulo de “lembrar dos pobres” (G1 2.10), ocasionado numa situação anterior quando ele tinha se envolvido numa campanha de alívio da fome (At
Embora não o diga especificamente, é mais do que provável que ele também considerasse a dádiva um elo que aproximaria os cristãos judeus e gentios, e isso provaria, ao eliminar as suspeitas judaicas da sua missão aos gentios, que “o muro de inimizade” (Ef
Ele encoraja os coríntios a contribuírem e faz isso com um apelo ao exemplo das igrejas da Macedônia (8:1-7), ao exemplo do próprio Cristo (8,9) e ao zelo que eles mesmos haviam demonstrado anteriormente (8.10,11;
9:1-5); ele ainda faz preparativos para a visita de Tito (8:16-24) e expõe os princípios da mordomia cristã (8:12-15; 9:6-15).
1) O exemplo dos macedônios (8:1-7)
v. 1-7. “Deixe-me contar a vocês da grande liberalidade e generosidade das igrejas da Macedônia (v. 1,2). Embora fossem tão pobres, deram ao fundo mais do que se poderia esperar (v. 3) (como se eu estivesse fazendo um favor a eles por permitir que contribuíssem! [v.4]), pois eles deram mais do que o dinheiro para a obra do Senhor — eles se deram a si mesmos! (v. 5). Encorajados pela reação deles, pedi que Tito visitasse vocês e fizesse os preparativos finais para a coleta (v. 6). Que a generosidade coríntia esteja à altura da excelência coríntia em outros dons espirituais! (v. 7)”.
v. 1. A generosidade dos macedônios e a sua alegria em meio a tantas aflições são a graça que Deus concedeu. As igrejas da Macedônia que conhecemos pelo nome são Filipos, Tessalônica e Beréia. Os filipenses são elogiados por sua generosidade em Fp
v. 6. Tito já havia começado anteriormente a organizar a coleta, talvez quando levou I Coríntios a Corinto (se de fato ele foi o emissário), ou, mais provavelmente ainda, antes disso, pois a inserção abrupta da “coleta para o povo de Deus” em 1Co
2) O exemplo de Cristo e os princípios das ofertas cristãs (8:8-15)
v. 8-15. “Não estou mencionando os macedônios para exercer pressão sobre vocês para que sejam iguais a eles, mas só para mostrar como é genuíno o amor que se doa em auto-sacrifício (v. 8). (E o exemplo maior disso, como vocês sabem, é o do próprio Senhor [v. 9].) Assim, não estou ordenando, mas aconselho-os a concluírem a coleta que começaram de forma tão entusiástica no ano passado (v. 10,11). O entusiasmo é a coisa importante — não a quantia, pois esta é determinada pelos seus rendimentos (v. 12). Não estou pedindo que vocês possibilitem aos cristãos em Jerusalém uma vida de luxo à custa de vocês (v. 13), mas que assegurem uma distribuição eqüitativa de bens (isso pode ser benéfico para vocês algum dia!) (v. 14), o que, além do mais, é um princípio bíblico (v. 15)”.
v. 8. Ele não está lhes dando ordens, pois o amor e a generosidade — que é uma expressão do amor — precisam ser espontâneos, mas está dando a eles o exemplo da dedicação dos outros (dos macedônios) como um critério para testar o seu amor por ele; se a sua expressão de amor é tão genuína quanto a dos macedônios, vão contribuir de forma tão generosa quanto eles. v. 9. Essa frase, embora formalmente um interlúdio, é o exemplo mais sublime de amor auto-sacrificial (ele diz graça, a mesma palavra [charis] que é traduzida por “ato de graça” nos v. 6,7) — o do nosso Senhor Jesus Cristo, e o título completo intensifica ainda mais o apelo (Plummer). A expressão por amor de vocês é colocada de forma enfática (conforme 5.15). Ele se fez pobre ao tornar-se homem (conforme Fp
v. 13. que haja igualdade: Não significa um nivelamento utópico da pobreza. As Escrituras evitam “por um lado a injustiça e os males destrutivos do comunismo agrário, ao reconhecer o direito à propriedade e ao tornar toda a dádiva de esmolas opcional; e, por outro lado, a desconsideração desalmada pelos pobres ao destacar a fraternidade universal dos crentes” (A. P. Stanley), v. 14. a fartura de vocês: Embora na sua maioria pertencessem às classes mais baixas (1Co
3) A visita iminente de Tito (8:16-24)
v. 16. Paulo está enviando Tito, como começou a dizer no v. 6, para supervisionar as últimas etapas da coleta. Ele não está vindo em pessoa, em parte para evitar qualquer crítica de que parte da coleta vá acabar no seu bolso (conforme v. 20,21), e em parte porque deseja que a coleta esteja pronta quando vier da Ma-cedônia com alguns amigos (9:3-5). o mesmo cuidado que tenho por vocês: O entusiasmo de Paulo e Tito não é simplesmente pelos cristãos de Jerusalém, mas por vocês, os coríntios. v. 17. o nosso pedido: A urgência expressa no v. 6. está indo: Com esta carta. v. 18. o irmão que é recomendado [...] por seu serviço no evangelho: Possivelmente Lucas. Diversas evidências relacionam Lucas com Filipos (e.g., At
v. 20. Queremos evitar. Na verdade, seria “Eu quero evitar...” ao enviar não somente o meu próprio colega Tito, mas também um homem de boa reputação, escolhido pelas igrejas da Macedônia independentemente de mim, e mais um irmão de confiança (v. 22), para que não demos ocasião a que alguém nos critique quanto ao nosso modo de administrar essa generosa oferta. Sem dúvida, é uma quantia grande; tanto mais forte é a razão para que a sua administração esteja acima de qualquer suspeita, v. 21. Ele cita Pv
Francis Davidson
Este passo mostra a capacidade de organização de Paulo e quanto conhecia a natureza humana. Tito é um dos que tomarão providências para o levantamento da coleta. Outro irmão (18) o ajudará, e talvez ainda outro ou dois mais (ver 2Co
O apóstolo evidentemente tem falado aos cristãos macedônios do zelo dos coríntios a respeito da coleta; mas, conhecendo a fraqueza da natureza humana, e talvez temendo as conseqüências das disputas que haviam surgido, toma a precaução de enviar na frente esse grupo de mensageiros; de modo que, quando vier, acompanhado talvez de alguns macedônios, a coleta esteja pronta, e corresponda à expectativa.
John MacArthur
21. Um modelo bíblico para Dar ( II Coríntios
Agora, irmãos, queremos dar a conhecer a você a graça de Deus que foi dada às igrejas da Macedônia, que, em uma grande provação de aflição sua abundância de alegria e de sua pobreza profunda transbordou na riqueza da sua generosidade. Porque lhes dou testemunho de que de acordo com a sua capacidade, e além de sua capacidade, deram por vontade própria, pedindo-nos, com muita insistência para a favor da participação no apoio dos santos, e isso, não como nós esperávamos, mas primeiro deu-se ao Senhor e para nós, pela vontade de Deus. Por isso, exortamos a Tito que, como ele já havia feito um início, então ele também completasse entre vós esta obra graciosa bem. Mas, assim como você abundam em tudo, na fé e na palavra e em conhecimento e em toda a seriedade e no amor que inspirou em você, ver que você abundam neste trabalho gracioso também. Não estou falando isso como um comando, mas para provar, mediante o zelo de outros, a sinceridade de seu amor também. ( 8: 1-8 )
Como as pessoas vêem o dinheiro é um barômetro eficaz de sua espiritualidade. Dinheiro não é boa nem má em si mesma; pessoas corruptas pode colocá-lo para usos malignos, enquanto as boas pessoas podem colocá-lo para usos justos. Embora seja moralmente neutra, o que as pessoas fazem com o seu dinheiro reflete sua moralidade interna. Nas palavras de Jesus: "Onde está o teu tesouro, aí estará o seu coração também" ( Lucas
A Bíblia não proíbe a posse de dinheiro; na verdade, ele ensina que "Deus [dá o] poder de fazer riqueza" ( Dt
Mas, enquanto a Bíblia não proíbe a posse de dinheiro, ele proíbe amá-la, advertindo que "o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males, e alguns por anseio por ela se desviaram da fé e se traspassaram a si mesmos com muitas dores "( 1Tm
O amor de Achan de dinheiro trouxe desastre para si mesmo, sua família e sua nação ( Josh. 7: 1-25 ). O amor de Balaão de dinheiro fez com que ele tente tolamente para amaldiçoar o povo escolhido de Deus ( Nm
Amar dinheiro faz as pessoas se esquecem de Deus ( Dt
A Bíblia também dá orientações sobre como gastar o dinheiro. É para ser usado para prever as necessidades de sua própria casa ( : 1Tm
Embora muitos vista dando como apenas mais uma obrigação, que é na realidade um privilégio inestimável, porque é o gasoduto que traz bênçãos prometidas por Deus para o Seu povo. Em Lc
Doação generosa a Deus resulta em maior dando de Deus; é impossível dar mais do que Ele. As promessas associadas a dar deve estimular os crentes a ser doadores sacrificially generosas. Infelizmente, a atração poderosa de publicidade do mundo, os apelos lisos de ministérios cristãos, supostamente auto-indulgência, e falta de fé tudo dificultar crentes de experimentar a plena bênção de dar.
Os primeiros crentes não experimentaram esses obstáculos. Eles deram livremente de duas formas gerais. Em primeiro lugar, eles deram para apoiar aqueles que foram responsáveis por liderar e servir a igreja. Em sua primeira epístola inspirada aos Coríntios, Paulo lembrou-lhes,
Ou só eu e Barnabé não temos o direito de deixar de trabalhar? Quem a qualquer momento serve como um soldado à sua própria custa? Quem planta uma vinha e não come do seu fruto? Ou quem apascenta um rebanho e não usa o leite do rebanho? Não estou falando essas coisas de acordo com o julgamento humano, sou eu? Ou não diz a lei também dizer essas coisas? Pois está escrito na Lei de Moisés: "Não amordace o boi quando debulha." Deus não está preocupado com bois, é Ele? Ou ele está falando totalmente por nossa causa? Sim, por nossa causa que foi escrito, porque o que lavra deve lavrar com esperança, eo debulhador de trilhar na esperança de compartilhar as culturas. Se semeamos as coisas espirituais em você, não é muito se colhemos coisas materiais de você? Se outros compartilham o direito sobre você, nós não mais? No entanto, nós não usamos deste direito, mas nós suportar todas as coisas de modo que nós não causará nenhum obstáculo para o evangelho de Cristo. Não sabeis vós que os que realizam serviços sagrados comer a comida do templo, e os que freqüentam regularmente ao altar têm a sua quota do altar? Assim também, o Senhor ordenou aos que anunciam o evangelho para obter seu sustento do evangelho. ( 1 Cor. 9: 6-14 )
Para Timoteo, ele escreveu: "Os presbíteros que governam bem devem ser considerados dignos de dupla honra, especialmente os que labutam na pregação e no ensino" ( 1Tm
Em segundo lugar, a igreja primitiva deu para atender às necessidades dos pobres. A maioria de seus membros eram das classes mais baixas (cf. 1Co
Desde seu nascimento, no Dia de Pentecostes, a Igreja de Jerusalém teve de lidar com a extrema pobreza de muitos de seus membros. Havia três principais razões para essa situação.
Em primeiro lugar, a Igreja de Jerusalém é composta principalmente de peregrinos. Muitos, se não a maioria, dos primeiros convertidos foram visitar Jerusalém para celebrar o Dia de Pentecostes, quando a igreja nasceu. Eles eram judeus helenistas, que viviam nas terras dos gentios para que o povo judeu tinha sido espalhados na diáspora. Atos
A Igreja de Jerusalém fez um esforço nobre para atender às necessidades de seus membros mais pobres. Atos
Paulo primeiro escreveu aos Coríntios sobre esta coleção no final da sua primeira carta inspirada para eles ( 1 Cor. 16: 1-4 ). Mas ele os tinha convidado a participar antes, durante seu ministério em Corinto.Sua rebelião contra Paulo havia suspendido temporariamente a cobrança, e uma vez que o relacionamento foi restaurado, Paulo instruiu-os a pegar onde parou. Paulo teve Tito incentivar o Corinthians para iniciar a coleção quando ele trouxe a carta severa para Corinto ( 2Co
Os coríntios estavam aparentemente desconhece a magnitude de generosidade os macedônios ", o que levou Paulo a fazer -lo conhecido para eles. Não foi motivada principalmente pela sua doação bondade filantropia ou humana, mas pela graça de Deus que actua nos seus corações. Um dos efeitos de poupança, transformando, santificando graça é um desejo de dar com generosidade e sacrifício aos necessitados, especialmente os outros crentes.
Os macedônios não deu como as pessoas mundanas ricos costumam fazer, meros símbolos de suas riquezas, sem sacrifício. Nem dão como cristãos egoístas, cujo amor pelas coisas temporais corresponde ao seu amor pelas coisas eternas. Dando para eles é uma batalha, porque eles ainda estão segurando o temporal. Os macedônios deram magnanimamente e abundantemente, de acordo com a ordem de Cristo para "buscai primeiro o seu reino ea sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas" ( Mt
Dando Transcende circunstâncias difíceis
que, em uma grande provação de aflição ( 8: 2 a)
. Linguagem forte de Paulo descreve detalhAdãoente a situação desesperadora os macedônios " Polus ( grande ) significa "muito" ou "muitos" e indica a natureza extrema de seu . calvário Dokimē (provação ) refere-se a um teste ou um julgamento (cf. 2: 9 e o uso do verbo relacionado dokimazo em 1Co
Paulo também se referiu à perseguição em suas epístolas às igrejas da Macedônia:
Você também tornastes imitadores nossos e do Senhor, tendo recebido a palavra em muita tribulação, com alegria do Espírito Santo. ( 1Ts
Portanto, nós mesmos nos gloriamos de vós nas igrejas de Deus por sua perseverança e fé em meio a todas as perseguições e aflições que suportais. ( 2Ts
Mas os macedônios subiu acima de suas circunstâncias difíceis. Eles não permitem que a sua situação para ter um efeito negativo sobre a sua doação. No meio de suas provações, eles colocaram as necessidades dos outros, a quem eles nunca haviam se encontrado, à frente de seu próprio. Apesar de sua pobreza pode ter limitado o montante que poderia dar, não diminui o seu amor. Cristãos devotos dar, não importa qual seja a situação, porque até mesmo os piores circunstâncias não podem dificultar a sua devoção a Jesus Cristo.
Dar é com Alegria
sua abundância de alegria ( 8: 2 b)
Perisseia ( abundância ) significa "um excesso", ou "um estouro." Paulo usou para descrever a graça salvadora de Deus que Ele derrama sobre os crentes através de Jesus Cristo ( 05:17 Rom. ). Os macedônios não deu a contragosto, com relutância, fora de um senso de dever, ou sob coação. Também não foram motivadas pelo medo da punição divina ou do desprazer de Paulo. Eles deram de bom grado, livremente, com alegria, sabendo que "Deus ama quem dá com alegria" ( 2Co
Dar não seja dificultado pela Pobreza
e sua profunda pobreza ( 8: 2 c)
Para expressar o quão pouco os macedônios realmente tinha, Paulo descreveu seu empobrecimento em linguagem forte. Profundo traduz a frase kata bathos (lit., "de acordo com a profundidade"). A expressão Inglês correspondente seria "extremamente profundo"; ou no vernáculo, "os boxes" ou "fundo do poço." Altos impostos, escravidão, baixa condição econômica, e perseguição tinha tudo reduziu os crentes macedônios a abjeta pobreza. Ptōcheia ( pobreza ) descreve aqueles com quase nada, obrigadas a mendigar para sobreviver. Paulo usou em 8: 9 para descrever a pobreza de Cristo, quando Ele "se esvaziou, assumindo a forma de um servo, tornando-se em semelhança de homens" ( Fm
Os macedônios confiança 'que Deus iria suprir todas as suas necessidades ( Sl
Dar é Generoso
transbordou na riqueza da sua generosidade. ( 8: 2 d)
Paulo agora explicitamente o que tem sido implicado em toda a passagem, acumulando palavras para expressar a profunda generosidade dos macedônios. transbordadas traduz perissueō , a forma verbal do substantivo traduzida como "abundância", anteriormente versículo 2 . Escritura utiliza para descrever o excedente bens dos ricos ( Mc
Embora eles não eram ricos em bens materiais, os macedônios possuía uma riqueza de liberalidade. haplotes ( liberalidade ) também pode ser traduzida como "simplicidade" ( : 2Co
Dar é proporcional
Porque lhes dou testemunho de que de acordo com sua capacidade, ( 8: 3 a)
Uso de Paulo martureo ( I testemunhar ) revela a sua experiência em primeira mão da generosidade os macedônios "(cf. Filipenses
A Bíblia não estabelece uma quantia fixa ou percentual para dar (veja a discussão sobre o dízimo abaixo). Em vez disso, a doação é para ser "de acordo com o que uma pessoa tem, não segundo o que ele não tem" ( 2Co
Dar é voluntária
deram por sua própria vontade, ( 8: 3 c)
Dando o macedônios 'foi por sua própria iniciativa; que era auto-motivado e espontânea. Authairetos ( por vontade própria ) refere-se a quem escolhe o seu próprio curso de ação. Em sua única outra aparência Novo Testamento, Paulo usou para falar da escolha de Tito para visitar Corinto ( 8:17 ). Os macedônios não foram coagidos, manipulados, ou intimidado, mas deu livremente.
É possível que Paulo, consciente da sua profunda pobreza, não tinha sequer pediu-lhes para contribuir para os santos pobres em Jerusalém. É evidente a partir 8:10 e 9: 2 que cerca de um ano se passou desde que ele disse aos coríntios sobre essa coleção. Quando Paulo disse aos macedônios sobre o zelo dos crentes em Acaia (onde Corinto foi localizado) contribuir, os macedônios foram movidos para dar ( 9: 2 ).Eventos já tinha um círculo completo. Zelo O Corinthians tinha inicialmente solicitado os macedônios a dar, e agora Paulo mantinha-se como um exemplo de doação sacrificial para o Corinthians atrasadas a imitar.
Apesar das reivindicações daqueles que defendem o dízimo obrigatório, doação cristã é totalmente voluntário. Paulo não exigia uma quantia fixa ou percentual de tanto os macedónios ou o Corinthians, nem qualquer outro escritor do Novo Testamento. O argumento para o dízimo é baseada em um mal-entendido do Antigo Testamento. Seus defensores argumentam que o dízimo não só foi ordenado na Lei mosaica, mas também existia antes dele. Por isso, eles mantêm, o dízimo transcende a lei e é um padrão divino universal para dar.
Mas esse argumento aparentemente convincente está seriamente errado. Primeiro, é raciocínio falho supor que uma ordenança é permanente apenas porque existia antes de a Lei foi dada. O sábado anterior à Lei ( Ex
Embora o dízimo é mencionado no período pré-Mosaic, não era a mesma que mais tarde comandou pela Lei Mosaica. Em todos os períodos da história, tem havido tanto voluntário e necessário dar. Os dízimos dadas por Abraão ( Gn
O período de Moisés a Jesus, quando a Lei estava em vigor, também viu o livre arbítrio e necessário dar. De acordo com Levítico
Ofertas voluntárias ou voluntárias também foram dadas durante este período. Durante a construção do tabernáculo, por exemplo, "O Senhor falou a Moisés, dizendo:" Diga aos filhos de Israel para levantar uma contribuição para mim; de todo homem cujo coração o compelir levantar minha contribuição '"( Ex. 25: 1-2 ). Em contraste com a doação exigida, esta oferta foi estritamente voluntária. Era para ser recolhido Da mesma forma, o povo de Israel mais tarde deu livremente para fornecer os recursos para a construção do templo ("de todo homem cujo coração movimento [d] ele [dar]." 13
Como a época pré-mosaica e da era da Lei, o Novo Testamento também retrata tanto o livre arbítrio e necessário dar. Ele ensina, tanto por preceito e exemplo, que os impostos exigidos (Dar) devem ser pagos aos governos. Além dos impostos que pagavam para apoiar a teocracia, os israelitas também teve que pagar impostos para seus senhores-romanas um fardo pesado que se ressentiu profundamente. Mas ao invés de instigar uma revolta de imposto, o Senhor Jesus Cristo pagou seus impostos:
Quando chegaram a Cafarnaum, aqueles que cobrou o imposto de duas dracmas veio a Pedro e disse: "Será que o seu professor não pagar o imposto de duas dracmas?" Ele disse: "Sim." E quando ele entrou na casa, Jesus falou com ele primeiro, dizendo: "O que você acha, Simon? De quem cobram os reis da terra, recolher costumes ou pagamento do imposto, a partir de seus filhos ou dos estranhos? "Quando Pedro disse:" A partir de estranhos ", disse-lhe Jesus:" Então os filhos estão isentos. No entanto, para que nós não ofendê-los, vá para o mar e jogar em um anzol, tira o primeiro peixe que subir; e quando você abrir a boca, você vai encontrar uma moeda. Avalie isso, e dar a eles para você e para mim "(. Mateus
Embora, como Filho de Deus, Ele estava isento do imposto do templo, Jesus, no entanto, paga-lo. Nem quis criticar os fariseus para pagar seus dízimos ( Mt
Então os fariseus se e conspiraram juntos como eles podem armar uma cilada em que Ele disse. E enviaram os seus discípulos, juntamente com os herodianos, dizendo: "Mestre, sabemos que és verdadeiro e ensinas o caminho de Deus segundo a verdade, e adiar a ninguém; para Você não é parcial para qualquer. Conte-nos, em seguida, o que você acha? É lícito dar uma sondagem de impostos a César, ou não? "Mas Jesus, percebendo a sua malícia, e disse:" Por que você está me testando, vós, hipócritas? Mostre-me a moeda utilizada para o pagamento do imposto. "E eles lhe apresentaram um denário. E Ele lhes disse: "De quem semelhança e inscrição é isso?" Eles disseram-lhe: "De César". Então Ele lhes disse: "Então, a César o que é de César; ea Deus o que é de Deus "(. Matt. 22: 15-21 )
Para pagar impostos é "dar a César o que é de César", e não é opcional. Mesmo que os governos hoje são seculares, não teocracias, eles ainda são estabelecidos por Deus ( Rm
O Novo Testamento também fala da doação voluntária; como mencionado acima, os macedônios e Corinthians não foram obrigados a dar. A quantidade um crente dá é pessoalmente determinado: "Cada um deve fazer exatamente como ele propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade" ( 2Co
O privilégio os macedônios buscaram tão ansiosamente era a favor da participação no apoio dos santos. Favor traduz charis, que é comumente traduzida como "graça". Eles literalmente implorou para a bênção de ajudar a satisfazer as necessidades dos crentes que nunca haviam conhecido. Fizeram-no não por um sentimento de obrigação, mas fora da generosidade de seus corações transformados.
Doar é um ato de adoração
e isto, não como nós esperávamos, mas eles deram a si mesmos primeiro ao Senhor ( 8: 5 a)
E isso introduz a próxima característica de dar os macedônios ". Sua resposta foi mais do que Paulo esperado. Ele esperava uma oferta, que deu livremente, mas eles primeiro deu-se ao Senhor. Primeira (protos ) tem o significado aqui não de primeira no tempo, mas de primeira prioridade no (ele seja usado em Mc
O supremo ato de adoração não está dando dinheiro, freqüentar a igreja, ou cantando hinos, mas dando a si mesmo. Em Romanos
Rogo-vos, irmãos, pelas misericórdias de Deus, para apresentar os vossos corpos em sacrifício vivo e santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a vontade de Deus é, o que é bom, agradável e perfeita.
Como "um sacerdócio santo," crentes são "para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo" ( 1Pe
Confiante de que o Corinthians poderia seguir o exemplo dos macedônios e submeter à direção de seus pastores, Paulo exortamos a Tito que, como ele tinha feito anteriormente um começo, então ele também completasse entre o Corinthians esta obra graciosa de dar também. Como observado acima Tito tinha feito um início do trabalho de coleta oferta do Corinthians sobre o ano anterior ( 2Co
Por causa das virtudes espirituais que possuíam, Paulo exortou o Corinthians, Veja que você abundam neste trabalho gracioso também. A graça de Deus havia produzido aquelas virtudes neles, e o apóstolo queria que ela flua através de suas doações.
Dar é prova de amor
Não estou falando isso como um comando, mas para provar, mediante o zelo de outros, a sinceridade de seu amor também. ( 8: 8 )
Como ele concluiu sua discussão sobre a doação exemplar, Paulo lembrou aos Coríntios que ele foi não falar por meio de comando. Isso enfatiza mais uma vez o princípio fundamental de que dar para a igreja é voluntário, doação voluntária. Paulo tinha prescrito um valor ou uma porcentagem fixa, dando ao Corinthians 'teria sido em obediência a um comando.
Em vez disso, Paulo desafiou os coríntios para provar , mediante o zelo de outros, a sinceridade de seu amor também. As outras pessoas a quem ele se referia eram os macedônios; o apóstolo exortou os coríntios a seguir o seu exemplo e provar a sinceridade de seu . amor também O verdadeiro teste de amor não é sentimentos, mas as ações: "Se alguém diz:" Eu amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso ; para aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê. E temos este mandamento dele, que aquele que ama a Deus, ame também a seu irmão "( I João
A generosa doação voluntária, sacrificial modelado pelos macedônios foi um exemplo não só para o Corinthians, mas também para todos os crentes. É o caminho para viver a rica bênção de Deus na vida e na eternidade.
22. A pobreza que nos faz Rico ( 2Co
As muitas facetas da verdade contida neste versículo podem ser categorizados em três temas: as riquezas de Cristo, a pobreza de Cristo e do dom de Cristo.
As riquezas de Cristo
que, sendo rico, ( 8: 9 a)
Embora Jesus como Deus é dono de tudo no céu e na terra ( Ex
Apesar das falsas alegações de hereges ao longo da história, a Bíblia ensina que Jesus Cristo não é meramente preexistente à história humana, mas eterna. Ele não depende de qualquer coisa fora de si mesmo por sua existência, nem nunca existiu um tempo em que a segunda pessoa da Trindade surgiu. Jesus não é uma emanação, semideus, o arcanjo Miguel, um espírito criado por Deus, ou um homem exaltado;Ele é o Criador ( Jo
Todos os nomes e títulos divinos são aplicadas a ele. Ele é chamado de Deus, o Deus poderoso, o grande Deus, Deus acima de tudo; Jeová; Senhor; o Senhor dos senhores e Rei dos reis. Todos os atributos divinos são atribuídas a ele. Ele é declarado ser onipresente, onisciente, onipotente e imutável, o mesmo ontem, hoje e eternamente. Ele é apresentado como o criador e sustentador e governador do universo.Tudo foi criado por Ele e para Ele; e por Ele todas as coisas subsistem. Ele é o objeto de culto para todas as criaturas inteligentes, mesmo o mais alto; todos os anjos (ou seja, todas as criaturas entre o homem e Deus) são ordenados a prostrar-se diante dele. Ele é o objeto de todos os sentimentos religiosos; de reverência, amor, fé e devoção. Para ele homens e anjos são responsáveis pelo seu caráter e conduta. Ele exigiu que os homens devem honrá-lo como eles honraram o Pai; que eles devem exercer a mesma fé nEle que eles fazem em Deus. Ele declara que Ele eo Pai somos um; que aqueles que tinham visto o tinha visto também o Pai. Ele chama a si todos os homens; promete perdoar os seus pecados; para enviar-lhes o Espírito Santo; para dar-lhes descanso e paz; para que o ressuscite no último dia; e dar-lhes a vida eterna. Deus não é mais, e não posso prometer mais, ou fazer mais do que Cristo está a ser dito, de prometer e fazer. Ele tem, portanto, sido o Deus cristão, desde o início, em todas as épocas e em todos os lugares. ( Teologia Sistemática, [Separata; Grand Rapids: Eerdmans, 1979], 2: 382)
A pobreza de Cristo
por amor de vós se fez pobre, ( 8: 9 b)
Embora Jesus possuía todas as riquezas de Deus desde toda a eternidade, mas para crentes amor se fez pobre. Alguns entendem que a declaração como uma referência a pobreza financeira de Cristo durante a sua vida terrena. Agostinho desafiou seus leitores a imitar as virtudes de Cristo, incluindo a pobreza, citando este versículo como prova de pobreza de Cristo ( da Santa Virgindade, para. 28). Em seu sermão, sobre as palavras do Evangelho, Lc
Nós vemos o que a miséria e falta de todas as coisas O aguardava desde o ventre de sua mãe e ouvimos o que ele mesmo diz: "As raposas têm suas tocas e as aves do céu têm ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça "( Lc
Muitos conectar essa suposta referência a Jesus "pobreza com o evangelho, como se suscitar simpatia por Jesus" pobreza tem algum valor redentor.
Mas este versículo não é um comentário sobre a situação econômica de Jesus ou as circunstâncias materiais de sua vida. Fred B. Craddock observa, "O evangelho não pode mais ser equiparada à pobreza financeira de Jesus do que pode ser equiparado com a dor que ele sofreu na cruz" ("O Poverty da Cristo," Interpretação 22 [abril 1968], 162). Verdadeiro empobrecimento do Senhor não consistiu em circunstâncias humildes em que viveu, mas na realidade de que "pois ele, subsistindo em forma de Deus, [Ele] não considerar a igualdade com Deus uma coisa que deve ser aproveitada, mas esvaziou-se, tomando a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens "( Fl 2: 6-7. ).
Na realidade, Jesus não viveu a sua vida na miséria:
Na medida em que a experiência de Jesus está em causa, é verdade que Lucas destaca as circunstâncias humildes de seu nascimento, mas isso não é uma indicação da pobreza da família sagrada, mas sim das condições de superlotação em Belém na época do censo ( Lc
O Senhor não fez crentes espiritualmente rico, tornando-se economicamente pobres. Paulo usou os termos "ricos" e "pobres" neste versículo em um sentido espiritual, como ele fez quando ele se descreveu como "pobres mas enriquecendo a muitos" ( 2Co
O Senhor Jesus Cristo tornou-se pobre em Sua encarnação, quando Ele "nasceu de uma mulher" ( Gl
Embora Ele existido eternamente ", na forma de Deus", que possui todas as riquezas da divindade, Jesus "esvaziou-se," tornar-se pobre por "tomando a forma de um servo, tornando-se em semelhança de homens." Ele sofreu fraquezas e limitações humanas, tornando-se com fome ( Mt
Efésios
Por isso, diz: "Quando Ele ascendeu ao alto, levou cativo cativo o cativeiro, e deu dons aos homens." (Agora essa expressão ", ele subiu", o que quer dizer senão que também havia descido para o menor partes da terra? Aquele que desceu é Ele mesmo também Aquele que subiu muito acima de todos os céus, para que Ele possa cumprir todas as coisas.)
Citação de Paulo de Sl
Na encarnação de Cristo, o Deus eterno se fez pobre por tomar a forma humana e humilhar-se mesmo ao ponto da morte na cruz. Ao fazer isso, Ele derrotou os poderes do inferno, realizou a obra da redenção Deus atribuído, e lhe deu o Seu povo as riquezas inestimáveis da salvação.
O dom de Cristo
para que pela Sua pobreza nos tornássemos ricos. ( 8: 9 c)
O objetivo da condescendência de Cristo era que pela sua pobreza pobres pecadores pode tornar-se rico. Ele não torná-los materialmente rico, mas deu-lhes todas as bênçãos da salvação, perdão, alegria, paz, vida eterna, luz e glória. Pedro descreveu essas riquezas como "uma herança que não se corrompe e imaculada e não irá desaparecer, reservada nos céus para [crentes]" ( 1Pe
A gloriosa verdade que os cristãos têm sido "abençoado ...com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo" ( Ef
Alguns podem ver a inclusão de Paulo deste verso, com a sua profunda verdade teológica, no contexto da doação como incongruente. Mas que perde de vista o fato de que a verdade teológica não existe no isolamento da vida cotidiana, como Fred B. Craddock observa:
Não há nada mundano e fora da preocupação e responsabilidade do cristão. Não existem dois mundos; há um só. O dinheiro para o alívio dos pobres é como "espiritual", como oração ... A oferta para os santos na Judéia foi para Paulo uma implicação definitiva da Encarnação. Não é nenhuma surpresa que a discussão sobre o que deve trazer à mente a outra. A oferta, de fato, desde uma ocasião para ensinar o significado da cristologia, e cristologia informado e provocou a oferta. ("O Poverty da Cristo," Interpretação 22 [abril 1968] 169)
A questão aparentemente banais da oferta foi, na realidade, ligado à verdade central do cristianismo, a saber, que a pobreza voluntária de Cristo faz com que o destituído espiritualmente rico.
23. Mordomia com Integridade ( II Coríntios
Eu dou a minha opinião sobre este assunto, pois esta é a sua vantagem, que foram os primeiros a começar um ano atrás, não só para fazer isso, mas também o desejo de fazê-lo. Mas agora terminar a fazê-lo também, por isso que, assim como houve a prontidão de desejá-lo, portanto, pode haver também a conclusão do mesmo, a sua capacidade. Porque, se a prontidão está presente, é aceitável segundo o que a pessoa tem, não segundo o que ele não tem. Por isso não é para a facilidade dos outros e por sua aflição, mas por meio da igualdade, no tempo presente a sua abundância de ser uma fonte para as suas necessidades, para que também a abundância deles venha a suprir a sua necessidade, que pode haver igualdade; como está escrito: "Aquele que reuniu grande parte não tem muito, e aquele que pouco colheu, não faltou." Mas graças a Deus que coloca a mesma seriedade em seu nome no coração de Tito. Para ele não só aceitou o nosso recurso, mas sendo sobremodo zeloso, ele foi para você de sua própria vontade. Enviamos junto com ele o irmão cuja fama nas coisas do evangelho se espalhou por todas as igrejas; e não só isso, mas ele também foi escolhido pelas igrejas para viajar com a gente neste trabalho gracioso, que está sendo administrado por nós para a glória do próprio Senhor, e para mostrar a nossa disponibilidade, tomando precaução para que ninguém vai desacreditar-nos em nossa administração deste dom generoso; pois temos respeito por aquilo que é honesto, não só diante do Senhor, mas também diante dos homens. Enviamos com eles o nosso irmão, o qual muitas vezes testado e está diligente em muitas coisas, mas agora ainda mais diligente por causa de sua grande confiança em vocês. Quanto a Tito, ele é meu companheiro e cooperador no meio de vós; como para os nossos irmãos, são mensageiros das igrejas, uma glória a Cristo. Por isso abertamente diante das igrejas, mostrar-lhes a prova de seu amor e de nossa razão de gabando-se de você. Pois é supérfluo para mim escrever para você sobre este ministério aos santos; pois eu sei a vossa prontidão, pela qual me glorio sobre você para os macedônios, ou seja, que a Acaia foi preparado desde o ano passado, e seu zelo tem estimulado a maioria deles. Mas enviei estes irmãos, a fim de que a nossa glória sobre você não pode ser feita vazia, neste caso, de modo que, como eu estava dizendo, você pode ser preparado; caso contrário, se nenhum macedônios forem comigo e vos acharem desaparecidos, nós, não para falar de você, será envergonhado por esta confiança. Portanto, julguei necessário exortar os irmãos que eles iriam na frente para você e organizar com antecedência o seu dom generoso anteriormente prometido, para que o mesmo estaria pronto como um dom generoso e não afetada pela cobiça. ( 8: 10-9: 5 )
Existem alguns tópicos na igreja mais sensíveis do que de dinheiro. Qualquer menção de dar, contribuições, ou campanhas de angariação de fundos é a certeza de ser percebido por alguns como inadequado, intrusivo, mesmo ofensiva. Os críticos acusam os líderes da igreja de constantemente apelando para o dinheiro, e muitas vezes de mau uso que eles recebem
Infelizmente, há alguma verdade a estas acusações. Muitos líderes não parecem estar preocupados com a angariar dinheiro. Alguns são pessoas sinceras, mas equivocadas, que em seu zelo (ou desespero) recurso às técnicas de angariação de fundos questionáveis. Mas alguns são vendedores ambulantes definitivas, voluntariamente, cinicamente, e antiética ludibriar até mesmo os pobres e desesperadas para preencher seus próprios bolsos e construir seus próprios impérios. Como resultado de suas táticas agressivas, de alta pressão e campanhas lisos, milhões de dólares são desviados em esquemas que não contribuem para o reino de Deus.
Em face de tais abusos, alguns poderiam pensar que seria prudente para evitar o problema completamente. Esta não pode ser a solução certa. Cada igreja e cada crente deve compreender a vontade divina com relação ao dinheiro, o seu uso pelos crentes e na igreja. Dando em particular, é um elemento importante no projeto de Deus para a vida cristã. Dando avanços Seu reino, glorifica o Seu nome, atende às necessidades dos outros, e ajunta tesouros no céu, trazendo a bênção de Deus nesta vida e na próxima. Deve ser uma característica regular de adoração como a igreja se reúne no Dia do Senhor.
Os cristãos devem ser stewards cuidadosas dos recursos que Deus lhes confiou. Eles devem ser sábio sobre ganhar, poupar, investir e gastar dinheiro. E assim como eles têm o cuidado nessas áreas, para que eles também devem estar na forma como eles dão o seu dinheiro. Esta passagem é uma rica contribuição para o ensino da Escritura sobre o privilégio de dar. Na superfície, o texto parece ser nada mais do que algumas notas de passagem sobre um evento que teve lugar há dois mil anos. No entanto, ele contém princípios eternos e práticas que definem mordomia para todos os crentes. Através destes versos, mordomia com integridade é definida como chamando para dar, que é voluntária, fidelidade para completar o projeto, os montantes que sejam proporcionais ao que se tem, dando que os recursos saldos no corpo de Cristo, está em submissão a liderança pastoral, é manuseados com a prestação de contas, é uma expressão de amor, dá um exemplo, e supera o pecado da avareza.
Modormia com Integridade Chamados Dando Isso é voluntária
Eu dou a minha opinião sobre este assunto, pois esta é a sua vantagem, que foram os primeiros a começar um ano atrás, não só para fazer isso, mas também o desejo de fazê-lo. (08:10 )
Dar não envolve um montante fixo ou percentual, mas é totalmente voluntário. (Para uma discussão sobre o dízimo, veja o capítulo 21 deste volume.) Paulo não pressão ou mesmo esperar que os macedónios para dar uma percentagem específica, mas sim os elogiou porque "deu por vontade própria" ( 8: 3 ). Nem ele emitir um comando para o Corinthians neste texto, mas em vez disso deu-lhes a sua opinião sobre este assunto de dar.
Era, o apóstolo sabia, para o Corinthians ' vantagem para dar sacrificialmente e generosamente. Em 9: 6 , ele escreveu: "Aquele que semeia pouco, pouco também ceifará; eo que semeia com fartura com abundância também ceifará." Jesus expressou o mesmo princípio em Lc
Programas de Manejo com integridade não pressionar as pessoas a dar. Com demasiada frequência, líderes manipuladores coagir as pessoas a se despede com o seu dinheiro, sob a motivação errada por medo ou egoísmo. Qualquer tipo de doação obrigatória para o Senhor não é a maneira bíblica. Modormia com integridade envolve pessoas não dá a partir de fora coerção, mas a partir de dentro devoção.
Em vez de exigir uma quantidade específica do Corinthians, Paulo os motivou, lembrando-os de que eles foram os primeiros a começar a dar um ano atrás. A frase de um ano atrás , também poderia ser traduzida como "o ano passado", permitindo que por mais de doze meses a se passaram. Eles foram não só o primeiro a começar a dar, mas também o primeiro a desejar fazê-lo, que mais uma vez revela que eles deram livremente, e não sob coação.
A cronologia do relacionamento de Paulo com o Corinthians em matéria de recolha para a igreja de Jerusalém pode ser reconstruída como se segue. Depois de fundar a igreja de Corinto em sua segunda viagem missionária ( Atos
Alguns dos Corinthians pode ter sido usando sua falta de recursos como uma desculpa para não dar. É verdade que aqueles que, como a viúva pobre, ter o mínimo de recursos só pode dar um pouco, enquanto que aqueles com mais recursos substanciais podem dar quantidades maiores. Mas com Deus, o montante não é a questão, mas a atitude do coração. Ele espera que os crentes a dar na proporção de seus recursos, e não mais, mas também não menos. Qualquer ministério que tenta pressionar as pessoas a dar além de seus recursos está operando fora dos limites da mordomia bíblica. Assim também são aqueles que não conseguem dar na proporção de seus recursos.
Modormia com Integridade Chamados dando que saldos dos recursos no Corpo de Cristo
Por isso não é para a facilidade dos outros e por sua aflição, mas por meio da igualdade, no tempo presente a sua abundância de ser uma fonte para as suas necessidades, para que também a abundância deles venha a suprir a sua necessidade, que pode haver igualdade; como está escrito: "Aquele que colhera muito não tinha muito, e aquele que pouco colheu, não faltou." ( 8: 13-15 )
Alguns dos Corinthians também pode ter sido relutantes em dar por causa da acusação de favoritismo levantadas contra Paulo pelos falsos apóstolos. Acusaram-no de ser prejudicados em favor da igreja predominantemente judaica em Jerusalém, uma vez que ele também era judeu. Assim, de acordo com a facção anti-Paulo, o objetivo do apóstolo na cobrança da oferta foi para enriquecer preconceituosamente seus compatriotas à custa da privação do Corinthians.
Antecipando essa objeção, Paulo assegurou ao Corinthians que a coleção era não para a facilidade dos outros. Seu objetivo não foi o de elevar o nível de conforto dos santos de Jerusalém, fazendo com que o Corinthians aflição e sofrimento. Ele não estava lá para fazer os ricos pobres e os pobres ricos. Em vez disso, seu objetivo era se opor favoritismo e, em vez de trazer alguns igualdade -não igualitarismo econômico em sentido marxista ou socialista, mas um equilíbrio dos recursos. Paulo queria que aqueles com mais do que o necessário para ajudar aqueles que tinham menos do que precisavam. Tal atitude é a marca de um verdadeiro crente. "Aquele que tiver bens deste mundo", escreveu João ", e vendo seu irmão em necessidade e lhe fecha o coração contra ele, como é que o amor de Deus permanecer nele?" (1Jo
Paulo expressou esse mesmo princípio a Timóteo, dizendo-lhe para "instruir aqueles que são ricos deste mundo que não sejam altivos, nem para corrigir a sua esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que nos concede abundantemente todas as coisas para desfrutar. Instrua-os a fazer o bem, sejam ricos em boas obras, para ser generoso e pronto para compartilhar "( 1 Tim. 6: 17-18 ). Não há nada de errado em ser rico, se Deus assim abençoa. Mas os ricos não estão a ser vaidoso ou confiar em suas riquezas. Em vez disso, eles são "a ser generoso e pronto para compartilhar." Não havia nada de errado com o Corinthians tendo mais do que os crentes de Jerusalém. Mas teria sido errado para eles estarem dispostos a compartilhar. Os cristãos não são indivíduos isolados, mas membros de um só corpo ( Rm
Embora em o presente momento o Corinthians ' abundância era um suprimento para os santos de Jerusalém ' necessidade, que pode não ser sempre o caso. As fortunas de vida pode mudar, eo tempo pode vir quando a perseguição ou desastre poderia empobrecer o Corinthians. Se isso acontecer, os santos de Jerusalém ' abundância , então, tornar-se uma fonte para o Corinthians ' necessidade.
Paulo ilustrou seu ponto com uma citação do Antigo Testamento. Ele introduziu-a com a frase familiar , como está escrito, o caminho do Novo Testamento comum de introduzir uma citação do Antigo Testamento (cf. 2Co
Modormia com Integridade convites à apresentação de Liderança Pastoral
Mas graças a Deus que coloca a mesma seriedade em seu nome no coração de Tito. Para ele não só aceitou o nosso recurso, mas sendo sobremodo zeloso, ele foi para você de sua própria vontade. ( 8: 16-17 )
Paulo aqui antecipou e respondeu a outra objeção potencial para a oferta, ou seja, que o projeto era só dele. Mas não foi só a paixão de Paulo; Deus tinha colocado a mesma seriedade para o projeto no coração de Tito. Tito, que os conhecia tão bem e amava tão caro (cf. 07:15 ), também foi sinceramente comprometido com o esforço de ajuda para os santos de Jerusalém. Que Deus tinha tão unidos os corações de Paulo e Tito ainda confirmado que a coleção era a Sua vontade. Nem poderia a facção anti-Paulo acusar Tito de ter um viés judaico, já que ele era um gentio.
Para que ninguém pense que Paulo coagido Tito em estar envolvido com o programa, o apóstolo observou que ele não só aceitou o nosso recurso, mas sendo sobremodo zeloso, ele foi para você de sua própria vontade. Paulo fez pedir Tito para participar, e ele aceitou o apelo do apóstolo. Mas tão sério foi o apoio de Tito para o projeto que ele foi para Corinto de sua própria vontade. Sua participação voluntária junto com Paulo foi mais uma prova da unanimidade entre os dois.
, Líderes de temperamento forte fortes muitas vezes pode forçar a seus projetos. Mas os programas de manejo biblicamente som será liderada por uma pluralidade de homens piedosos. As finanças da igreja estão a ser supervisionado por sábios, teologicamente som, homens espiritualmente maduros que concordam em buscar a mente de Deus.
Mordomia com Integridade Chamados para a Responsabilidade
Enviamos junto com ele o irmão cuja fama nas coisas do evangelho se espalhou por todas as igrejas; e não só isso, mas ele também foi escolhido pelas igrejas para viajar com a gente neste trabalho gracioso, que está sendo administrado por nós para a glória do próprio Senhor, e para mostrar a nossa disponibilidade, tomando precaução para que ninguém vai desacreditar-nos em nossa administração deste dom generoso; pois temos respeito por aquilo que é honesto, não só diante do Senhor, mas também diante dos homens. Enviamos com eles o nosso irmão, o qual muitas vezes testado e está diligente em muitas coisas, mas agora ainda mais diligente por causa de sua grande confiança em vocês. Quanto a Tito, ele é meu companheiro e cooperador no meio de vós; como para os nossos irmãos, são mensageiros das igrejas, uma glória a Cristo. ( 8: 18-23 )
Não só foi Tito, a quem o Corinthians conhecia bem e altamente respeitado, envolvido na recolha, mas assim também era um sem nome irmão cuja fama nas coisas do evangelho tinha espalhado por todas as igrejas. Paulo tinha enviado a ele , juntamente com Tito a Corinto para ajudar com a coleção. A inclusão desse indivíduo altamente considerado sinalizou a intenção de Paulo para tratar de assuntos com absoluta honestidade e integridade. Ele desvia ainda mais qualquer possível crítica que ele poderia abusar do dinheiro.
Alguns têm especulado que o anónimo irmão era Tychicus, outros que ele era Trophimus ou Lucas. Mas desde que o seu nome não é dado, tal especulação é inútil. O Corinthians certamente reconhecê-lo, se não por outra razão do que ele chegaria com Tito. A implicação das palavras de Paulo, no entanto, é que eles já conheciam como um pregador distinto do evangelho. Paulo não escolhê-lo para ajudar com a coleção por causa de sua visão de negócios, mas por causa de sua maturidade espiritual, caráter irrepreensível, e reputação de integridade. O envolvimento de um outro líder piedoso com a coleção aumentou ainda mais a credibilidade do projeto. Ele também estava de acordo com o padrão do Novo Testamento de confiar dinheiro para a liderança espiritual da igreja (cf. At
Não só teve Paulo e Tito escolhido o irmão sem nome para ajudar a supervisionar a coleta, mas ele tinha sido também escolhido pelas igrejas para viajar com eles em que o trabalho gracioso. Ele não era apenas mais um dos protegidos do apóstolo que estaria sob o polegar. Sua nomeação pelas igrejas protegido Paulo e Tito de qualquer acusação falsa que eles estavam em conluio para maltratar o dinheiro. A razão para a preocupação do apóstolo não era que ele e Tito não se podia confiar, mas sim que os inimigos de Paulo em Corinto não se podia confiar. Eles não poderiam ter permissão para fazer uma acusação que iria confundir ainda mais o Corinthians já abaladas.
A coleção foi sendo administrada por Paulo e seus companheiros para a glória do Senhor. Eles queriam ter a certeza absoluta de que nenhuma reprovação caiu no nome de Cristo. O pregador sem nome atuaria como um objetivo, fora auditor, garantindo que nenhuma crítica válida sobre o manuseio do dinheiro poderia ser feita. Eles também queriam mostrar sua prontidão para ajudar os pobres, algo que Paulo sempre tinha sido ansioso para fazer (cf. Gl
Então, antecipando seus inimigos "ataques em sua credibilidade, Paulo tomou a precaução de envolver o pregador piedoso que iria acompanhar Tito para que ninguém iria desacreditar ele em suaadministração de o Corinthians ' generoso presente. Era uma salvaguarda sábio, uma vez que os seus inimigos em Corinto o acusara de estar no ministério para o dinheiro. Defender os seus direitos e privilégios como um apóstolo, Paulo escreveu em I Coríntios
A minha defesa para com os que me acusam é esta: Será que não temos o direito de comer e beber? Será que não temos o direito de levar conosco esposa crente, como também os demais apóstolos, e os irmãos do Senhor, e Cefas? Ou só eu e Barnabé não temos o direito de deixar de trabalhar? Quem a qualquer momento serve como um soldado à sua própria custa? Quem planta uma vinha e não come do seu fruto? Ou quem apascenta um rebanho e não usa o leite do rebanho? Não estou falando essas coisas de acordo com o julgamento humano, sou eu? Ou não diz a lei também dizer essas coisas? Pois está escrito na Lei de Moisés: "Não amordace o boi quando debulha." Deus não está preocupado com bois, é Ele? Ou ele está falando totalmente por nossa causa? Sim, por nossa causa que foi escrito, porque o que lavra deve lavrar com esperança, eo debulhador de trilhar na esperança de compartilhar as culturas. Se semeamos as coisas espirituais em você, não é muito se colhemos coisas materiais de você? Se outros compartilham o direito sobre você, nós não mais? No entanto, nós não usamos deste direito, mas nós suportar todas as coisas de modo que nós não causará nenhum obstáculo para o evangelho de Cristo. Não sabeis vós que os que realizam serviços sagrados comer a comida do templo, e os que freqüentam regularmente ao altar têm a sua quota do altar? Assim também, o Senhor ordenou aos que anunciam o evangelho para obter seu sustento do evangelho. Mas eu usei nenhuma dessas coisas. E eu não estou escrevendo estas coisas para que ele irá ser feito no meu caso; por que seria melhor para mim morrer do que ter qualquer homem fazer a minha jactância um vazio.
Embora Paulo tinha todo o direito de receber o apoio do Corinthians, ele não levá-la. Ele queria evitar crédito à falsa acusação de que ele estava no ministério para o dinheiro.
Mais tarde, em II Coríntios que ele escreveu,
Ou eu cometer um pecado em me humilhar, de modo que você pode ser exaltados, porque eu pregava o evangelho de Deus para você sem custo? Outras igrejas despojei, tendo os salários a partir deles para atendê-lo; e quando estava presente convosco, e tinha necessidade, eu não era um fardo para ninguém; para quando os irmãos vieram da Macedônia eles fornecidos completamente minha necessidade, e em tudo me guardei de ser um fardo para você, e vai continuar a fazê-lo. ( 11: 7-9 ; cf. 12: 14-18 )
Cuidado de Paulo era tanto mais justificada, porque ele esperava dom do Corinthians para ser um grande. Hadrotēs ( generoso dom ), que aparece somente aqui no Novo Testamento, refere-se a uma abundância. Teria sido um alvo tentador tinha Paulo realmente sido o embezzler seus inimigos o acusou falsamente de ser.
Paulo tinha respeito por aquilo que é honesto, não só diante do Senhor (conforme a discussão do v. 19 acima), mas também diante dos homens. Alguns podem perguntar por que Paulo deve importo com o que os homens pensavam, desde que ele agiu de forma adequada aos olhos do Senhor. Ele não era um homem agradar (cf. 1Co
Além disso ressaltando sua preocupação em lidar com a coleção com integridade, Paulo enviado com Tito e o pregador sem nome sem nome outro irmão. Mais uma vez, é inútil especular sobre a sua identidade; como o famoso pregador mencionado acima, o Corinthians conhecia e respeitava. Embora ele não é chamado, ele é altamente recomendado; Paulo descreveu-o como um o qual muitas vezes testada (de dokimazo; aprovar após o teste) e encontrou diligente em muitas coisas. A sua diligência ou zelo foi reforçada por causa de sua grande confiança em o Corinthians. Ele tinha ouvido falar de seu arrependimento e renovada lealdade a Paulo, que o tornava ainda mais ansioso para estar envolvido.
Então Paulo resumiu os membros de que equivalia a seu comitê financeiro, resgatando seu caráter nobre, irrepreensível. Tito não foi apenas de Paulo parceiro ( koinonos ) no ministério, mas também umcompanheiro de trabalho ( sunergos; cf. Rm
Modormia com Integridade Chamados Dando Essa é uma expressão de amor
Por isso abertamente diante das igrejas, mostrar-lhes a prova de seu amor e de nossa razão de gabando-se de você. ( 08:24 )
Paulo tinha dado instruções aos coríntios sobre a importância eo procedimento de fazer sua contribuição. Ele tinha tomado todas as precauções razoáveis para evitar qualquer aparência de impropriedade.Agora foi a vez de o Corinthians para dar abertamente diante das igrejas (lit., "perante a face das igrejas") para que todos se ver claramente a sua generosidade. Ao fazer isso, eles iriam mostrar-lhes a prova de seu amor, como Jesus disse: "Um novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros. Com isso todos saberão que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros "( 13
Barclay
Um chamado à generosidade — 2Co
Um dos planos que estavam mais perto do coração de Paulo era a oferta que estava organizando para a Igreja em Jerusalém. Esta era a mãe das demais 1grejas, mas era pobre, e o desejo de Paulo era que as igrejas gentílicas lembrassem e ajudassem àquela que era sua mãe na fé. De modo que nesta passagem Paulo lembra os coríntios de seu dever e os insiste a ser generosos.
Utiliza cinco argumentos para interessá-los e motivá-los a dar dignamente.
O desafio de Paulo para o cristão é o seguinte: "Com esse exemplo de generosidade tremenda e comovedora diante de vocês, como podem ficar atrás?"
Paulo diz algo muito belo a respeito dos macedônios. Assinala que em primeiro lugar se deram a si mesmos — e em realidade o fizeram. Dois deles se destacam dentre outros. Um era Aristarco de Tessalônica, que esteve com Paulo em sua última viagem a Roma (At
O outro era Epafrodito. Quando Paulo estava prisioneiro nos últimos dias foi visitá-lo com uma oferta de Filipos, e ali na prisão caiu lastimosamente doente. Como disse Paulo a respeito dele: “por causa da obra de Cristo, chegou ele às portas da morte” (Filipenses
Nenhuma oferta pode ser verdadeira a não ser que aquele que a dá dê um pouco de si mesmo com ela. Essa é a razão pela qual a oferenda pessoal é sempre a mais elevada, e Jesus Cristo é o supremo exemplo desse tipo de entrega.
A citação do Antigo Testamento com a que Paulo conclui esta seção pertence a Ex
DISPOSIÇÕES PRÁTICAS
O grande interesse desta passagem é seu caráter intensamente prático. Paulo sabia que tinha inimigos e críticos. Sabia bem que estariam aqueles que não duvidariam em acusar o de utilizar parte da coleta para si mesmo, de modo que toma medidas para que fosse impossível elevar acusações contra ele, assegurando-se de que outros compartilhassem com ele a tarefa de levar a oferenda a Jerusalém. Ninguém sabe quem são os dois irmãos que menciona. O primeiro, o irmão cujo louvor se ouve por todas as igrejas, sempre se identificou com Lucas. A oração no dia de São Lucas presume este fato. "Todo— poderoso Deus, que chamou Lucas o médico, distinguido no evangelho, para ser evangelista e médico de almas; permite que por meio da medicina da doutrina pregada por ele, curem-se todas as enfermidades de nossas almas." O fim que tinha Paulo era esclarecer não só perante Deus, mas também perante os homens que estava acima de toda suspeita.
É muito interessante notar que o mesmo Paulo que podia escrever como um poeta lírico e pensar como um teólogo, pudesse, quando era necessário, agir com a precisão tão meticulosa de um contador público. Paulo era um homem suficientemente grande para fazer muito bem as coisas pequenas e práticas.
Dicionário
Companheiro
substantivo masculino Aquele que participa da vida ou das ocupações de outrem; colega, camarada: companheiro de trabalho, de jogos, de estudos.Pessoa com quem se tem uma relação celebrada pelo casamento ou nos moldes de um casamento; esposo.
Aquele que faz companhia, que acompanha alguém em alguma coisa.
adjetivo Que acompanha, faz companhia: cão companheiro.
Gramática Pode ser usado como interlocutório pessoal, entre amigos: companheiro, traga mais uma cerveja!
Etimologia (origem da palavra companheiro). Companha + eiro.
Companheiro é o que colabora sem constranger.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16
C C
Referencia:
E
conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
Escolhido
A justiça do Senhor se executa incessantemente. Cuidem os que lhe quiserem sentir os doces efeitos de se colocar entre os escolhidos, o que, aqui, significa – os que seguem as pegadas do Mestre.Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3
[...] Os companheiros assim classificados não são especialmente favorecidos pela graça divina, que é sempre a mesma fonte de bênçãos para todos. Sabemos que a escolha, em qualquer trabalho construtivo, não exclui a qualidade, e se o homem não oferece qualidade superior para o serviço divino, em hipótese alguma deve esperar a distinção da escolha. Infere-se, pois, que Deus chama todos os filhos à cooperação em sua obra augusta, mas somente os devotados, persistentes, operosos e fiéis constroem qualidades eternas que os tornam dignos de grandes tarefas. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Missionários da luz• Pelo Espírito André Luiz• 39a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8
adjetivo Selecionado; apurado.
substantivo masculino Namorado; o eleito de alguém.
Glória
substantivo feminino Honra, fama que se alcança pelas virtudes, talentos, boas ações e por características excepcionais.Religião Beatitude celeste; bem-aventurança, céu: a glória do reino de Deus.
Louvor que se oferece a; homenagem, exaltação: glória a Deus.
Excesso de grandeza; beleza, magnificência: o prêmio foi dedicado aos homens de honra e glória.
Algo ou alguém muito conhecido, que é razão de orgulho, de louvor: ele foi a glória do time.
[Artes] Auréola, halo, resplendor que simboliza a santidade na pintura, escultura ou decoração.
Etimologia (origem da palavra glória). Do latim gloria.ae.
Qualidade essencial do caráter de Deus (Sl. 63.2); sua glória é o sue valor, a sua dignidade. Tudo o que há nele comprova ser ele digno de receber louvor, honra e respeito. No NT, Jesus é revelado como o Senhor da glória (1Co
honra, celebridade, fama, renome, nomeada, reputação, crédito, conceito, lustre, distinção. – Destas duas palavras diz magistralmente Roq.: “A glória é, como disse Cícero, uma brilhante e mui extensa fama que o homem adquire por ter feito muitos e grandes serviços, ou aos particulares, ou à sua pátria, ou a todo o gênero humano. Honra, como aqui entendemos, é a demonstração exterior com que se venera a alguém por seu mérito e ações heroicas; no mesmo sentido em que disse Camões: O fraudulento gosto que se atiça. C’ uma aura popular, que honra se chama. (Lus., IV,
95) Pela glória empreende o homem voluntariamente as coisas mais dificultosas; a esperança de alcançá-la o impele a arrostar os maiores perigos. Pela honra se empreendem 68 Isto parece demais: generosidade assim excederia à própria caridade cristã. O que está no uso corrente é que generoso é antônimo de somítico ou mesquinho, avarento, sovina: generosidade é a nobre qualidade de ser franco em distribuir com os outros os bens que estão a nosso alcance. O homem generoso não faz questão de ninharias; remunera largamente os que lhe prestam algum serviço; atende aos que precisam de sua solicitude, fortuna ou valimento; põe-se ao lado dos pequenos, ampara os desvalidos. 414 Rocha Pombo coisas não menos dificultosas, nem menos arriscadas; quão diferente é, no entanto, o objeto em cada uma destas paixões! A primeira é nobre e desinteressada, e obra para o bem público; a segunda é cobiçosa e egoísta, só por si e para si obra. Aquela é a glória verdadeira que faz os heróis; esta é a vã glória, ou glória falsa que instiga os ambiciosos; sua verdadeira pintura foi traçada por mão de mestre nesta estância dos Lusíadas: Dura inquietação d’alma e da vida, Fonte de desamparos e adulterios, Sagaz consumidora conhecida De fazendas, de reinos e de imperios; Chamam-te ilustre, chamam-te subida, Sendo digna de infames vituperios; Chamam-te fama e gloria soberana, Nomes com que se o povo necio engana! (Lus., IV,
96) A honra pomposa e triunfal, que recebeu em Goa d. João de Castro depois da heroica defesa de Diu, deixaria mui obscurecida sua glória se ele não nos legara, no momento tremendo de ir dar contas ao Criador, aquelas memoráveis palavras, que são a medida de seu desinteresse e o exemplo de verdadeira glória nunca depois imitado: “Não terei, senhores, pejo de vos dizer que ao Viso-Rei da Índia faltam nesta doença as comodidades, que acha nos hospitais o mais pobre soldado. Vim a servir, não vim a comerciar ao Oriente; a vós mesmos quis empenhar os ossos de meu filho, e empenhei os cabelos da barba, porque para vos assegurar, não tinha outras tapeçarias nem baixelas. Hoje não houve nesta casa dinheiro com que se me comprasse uma galinha; porque, nas armadas que fiz, primeiro comiam os soldados os salários do Governador que os soldos de seu Rei; e não é de espantar que esteja pobre um pai de tantos filhos”. (Vida de d. João de Castro, 1. IV.) Considerada a palavra honra como representando a boa opinião e fama adquirida pelo mérito e virtude, diferença-se ainda da glória em que ela obriga ao homem a fazer sem repugnância e de bom grado tudo quanto pode exigir o mais imperioso dever. Podemos ser indiferentes à glória, porém de modo nenhum à honra. O desejo de adquirir glória arrasta muitas vezes o soldado até à temeridade; a honra o contém não poucas nos limites de sua obrigação. Pode a glória mal-entendida aconselhar empresas loucas e danosas; a honra, sempre refletida, não conhece outra estrada senão a do dever e da virtude. – Celebridade é “a fama que tem já a sanção do tempo; a fama ruidosa e universal”; podendo, como a simples fama, ser tomada a boa ou má parte: tanto se diz – a celebridade de um poeta, como – a celebridade de um bandido. – Fama é “a reputação em que alguém é tido geralmente”. Inclui ideia de atualidade, e pode ser também boa ou má, mesmo quando empregada sem restritivo. Advogado de fama (= de nomeada, de bom nome). Não lhe invejo a fama (= má fama, fama equívoca). – Renome é “a boa fama, a grande reputação que se conquistou por ações ou virtudes”; é a qualidade de “ser notável, de ter o nome repetido geralmente e com acatamento”. – Nomeada é “fama ligeira, que dura pouco, e nem sai de um pequeno círculo”. Tanta nomeada para acabar tão triste... Fugaz nomeada... – Reputação é menos que fama, é mais que nomeada; é “a conta em que alguém é tido no meio em que vive. Pode ser boa ou má, falsa ou duvidosa”. – Crédito é como se disséssemos “a qualidade que dá ideia do valor, do bom nome de alguém”. Diminui-se o crédito de F.; mas decerto que não se macula, nem se nega propriamente o crédito de uma pessoa. – Conceito é “a opinião que se forma de alguém”, podendo igualmente ser bom ou mau. – Lustre e distinção confundem-se: mas o primeiro dá melhor a ideia da evi- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 415 dência brilhante em que fica a pessoa que se destacou do comum pela perícia, pela correção, pelo heroísmo.
É que a glória maior de um Espírito é a perfeita identificação com o Pai Eterno, no cumprimento superior de Sua Divina 5ontade, na auto-entrega total pelo bem do próximo, na selagem final, com o próprio sangue, com as próprias lágrimas, com a própria vida, de uma exemplificação irretocável de amor soberano e incondicional, de trabalho sublime, de ensino levado às últimas conseqüências, em favor de todos.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Glória Maior
Tudo passa na Terra e a nossa glória, / Na alegria ou na dor, / É refletir na luta transitória / A sublime vontade do Senhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8
Glória
1) Honra ou louvor dado a coisas (1Sm
2) A majestade e o brilho que acompanham a revelação da presença e do poder de Deus (Sl
Glória No judaísmo, uma das hipóstases de Deus (Ex
Graça
substantivo feminino Oferta ou favor que se oferece ou se recebe de alguém; dádiva.Por Extensão De graça. Aquilo que se faz ou se recebe de modo gratuito, sem custos; cujo preço não é alto; que não possui motivo nem razão: fui ao cinema de graça; comprei um computador de graça; bateram-me de graça!
Religião De acordo com o Cristianismo, ajuda que Deus oferece aos homens para que eles alcancem a salvação; bênção divina: a graça do perdão.
Religião Condição da pessoa desprovida de pecados; pureza.
Religião A compaixão divina que presenteia os indivíduos com favores: refez sua vida com a graça de Deus.
Por Extensão Que é engraçado; em que há divertimento: o palhaço faz graça.
Por Extensão Equilíbrio e delicadeza de formas, ações: ela atua com graça.
Por Extensão Qualidade atrativa: este rapaz é uma graça.
Gramática Tipo de tratamento formal: Vossa Graça.
Etimologia (origem da palavra graça). Do latim gratia.ae.
Anos atrás, quando alguém perguntava "Qual é a sua graça?", o outro respondia dizendo o nome. O costume, porém, caiu em desuso. Experimente perguntar hoje a alguém, sobretudo jovem, qual é a graça dele. Talvez o rapaz ou a moça exiba alguma habilidade pessoal como dar uma de equilibrista, fazer-se de vesgo ou imitar Ademilde Fonseca cantando, em altíssima velocidade, a letra de Brasileirinho, a música adotada na coreografia de nossa campeã de ginástica Dayane dos Santos. Em tempos idos e vividos, a palavra graça significava nome na imposição do sacramento do batismo, que, segundo os católicos, cristianiza a pessoa concedendo-lhe a graça divina. Com ela, viria o próprio nome. Uma graça.
No A.T. significa favor, especialmente na frase ‘achar graça’ (Gn
[...] Chamamos graça aos meios dados ao homem para progredir, a luz que, sob qualquer forma e seja qual for o nome com que a designem, lhe é enviada e que ele tem a liberdade de aceitar ou de rejeitar, no uso da sua vontade pessoal.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4
[...] é a suprema expressão do amor de Deus.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Três grandes símbolos
Graça
1) O amor de Deus que salva as pessoas e as conserva unidas com ele (Sl
2) A soma das bênçãos que uma pessoa, sem merecer, recebe de Deus (Sl
4) Louvor; gratidão (Sl
5) Boa vontade; aprovação MERCÊ (Gn
6) Beleza (Pv
7) Bondade (Zc
8) “De graça” é “sem
Igrejas
(latim ecclesia, -ae, do grego ekklesia, -as,
1. Conjunto dos fiéis de uma religião.
2. Congregação de todos os católicos sob a obediência ao seu clero.
3. Catolicismo.
4. Autoridade eclesiástica.
5. Edifício dedicado ao culto de qualquer confissão cristã.
igreja celeste
[Religião católica]
O mesmo que igreja triunfante.
igreja gloriosa
[Religião católica]
O mesmo que igreja triunfante.
igreja militante
[Religião católica]
Congregação dos fiéis na Terra.
igreja padecente
[Religião católica]
O mesmo que igreja purgante.
igreja primitiva
Religião
Igreja dos primeiros tempos do cristianismo.
igreja purgante
[Religião católica]
Conjunto dos fiéis que estão no purgatório.
igreja triunfante
[Religião católica]
Conjunto dos fiéis que já estão no céu.
igreja terrena
[Religião católica]
O mesmo que igreja militante.
Mesmo
adjetivo Exprime semelhança, identidade, paridade: eles têm o mesmo gosto.O próprio, não outro (colocado imediatamente depois de substantivo ou pronome pessoal): Ricardo mesmo me abriu a porta; uma poesia de Fernando Pessoa, ele mesmo.
Utilizado de modo reflexivo; nominalmente: na maioria das vezes analisava, criticava-se a si mesmo.
Que possui a mesma origem: nasceram na mesma região.
Imediatamente referido: começou a trabalhar em 2000, e nesse mesmo ano foi expulso de casa.
substantivo masculino Que ocorre da mesma forma; a mesma coisa e/ou pessoa: naquele lugar sempre acontece o mesmo; ela nunca vai mudar, vai sempre ser a mesma.
conjunção Apesar de; embora: mesmo sendo pobre, nunca desistiu de sonhar.
advérbio De modo exato; exatamente, justamente: pusemos o livro mesmo aqui.
De maneira segura; em que há certeza: sem sombra de dúvida: os pastores tiveram mesmo a visão de Nossa Senhora!
Ainda, até: chegaram mesmo a negar-me o cumprimento.
locução conjuntiva Mesmo que, ainda que, conquanto: sairei, mesmo que não queiram.
locução adverbial Na mesma, sem mudança de situação apesar da ocorrência de fato novo: sua explicação me deixou na mesma.
Etimologia (origem da palavra mesmo). Do latim metipsimus.
Não
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Prontidão
substantivo feminino Qualidade do que é pronto; presteza: obedece com prontidão.Condição de quem está sempre pronto para fazer alguma coisa; agilidade, rapidez.
Facilidade de compreensão ou de execução de alguma coisa.
Vontade de ajudar; boa vontade.
[Popular] Falta de dinheiro.
substantivo masculino [Regionalismo: Rio de Janeiro] Soldado em serviço de guarda.
expressão De prontidão. Pronto a ajudar ou a agir; em alerta.
[Militar] Estar de prontidão. Diz-se das tropas militares quando estão de sobreaviso nos quartéis, prontas para sair em caso de necessidade.
Etimologia (origem da palavra prontidão). Pronto + idão.
prontidão s. f. 1. Qualidade do que é pronto. 2. Presteza, desembaraço, rapidez em decidir, agir, cumprir as suas obrigações. 3. Facilidade de compreensão ou de execução.
Senhor
[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho
Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl
2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex
Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn
Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt
Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt
W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...
substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js
Sô
substantivo masculino Senhor; forma informal utilizada para se dirigir à pessoa que tem certa autoridade, poder ou é proprietária de algo: sô advogado; sô Francisco.Gramática Usado como interlocutório pessoal: anda logo, sô, corre atrás da namorada.
Não confundir com: só.
Etimologia (origem da palavra sô). Forma Red. de senhor; do latim senior.oris.
substantivo masculino Senhor; forma informal utilizada para se dirigir à pessoa que tem certa autoridade, poder ou é proprietária de algo: sô advogado; sô Francisco.
Gramática Usado como interlocutório pessoal: anda logo, sô, corre atrás da namorada.
Não confundir com: só.
Etimologia (origem da palavra sô). Forma Red. de senhor; do latim senior.oris.
Oséias, o último monarca do reino do Norte, tentara escapar da opressão dos assírios, ao recusar-se a pagar os pesados tributos exigidos e ao enviar mensageiros para buscar a ajuda de Sô, faraó do Egito (2Rs
Sô Rei do Egito (2Rs
Rei egípcio, de descendência etiópica, cujo nome por extenso era Sabaku, pertencendo à vigésima-quinta dinastia. oséias, que desejou livrar-se do jugo da Assíria, procurou para esse fim o auxilio e a aliança de Sô (2 Rs 17.4). A conseqüência desta aliança foi desastrosa, pois oséias foi feito prisioneiro pelos assírios que haviam invadido o reino de israel, tomando Samaria e levando as dez tribos para o cativeiro. Muitos, contudo, pensam que Sô era apenas um vice-rei no Delta. (*veja oséias, israel e Samaria.)
Viagem
substantivo feminino Ação de se deslocar de um lugar para outro, geralmente, percorrendo uma longa distância; jornada: a cidade vizinha está a cinco dias de viagem.Espaço que é percorrido ou que se pretende percorrer; percurso.
Deslocamento em que uma pessoa fica durante um tempo no local de destino para trabalho ou turismo: o relacionamento acabou na viagem.
Figurado Experiência capaz de alterar as percepções sensoriais, provocada pelo consumo de entorpecentes e/ou pela ação de alucinógenos; barato.
Etimologia (origem da palavra viagem). Do latim viaticum.
viagem s. f. Ato de ir de um lugar a outro, sensivelmente afastados.
ânimo
substantivo masculino Condição do espírito; alma ou espírito.Excesso de determinação diante de uma circunstância perigosa; coragem.
Que diz respeito ao temperamento; inerente à índole; gênio: ânimo pacífico.
Ação de manifestar sua própria vontade e/ou desejo; intento.
interjeição Em que há força; que expressa excesso de coragem; força: é preciso ânimo para superar as dificuldades.
Etimologia (origem da palavra ânimo). Do latim animus.i.
A palavra ânimo vem do latim animus, que significa a alma, os pensamentos.
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
διακονέω
(G1247)
de 1249; TDNT - 2:81,152; v
- ser um servo, atendente, doméstico, servir, atender
- ministrar a alguém, render ofícios ministériais a
- ser servido ou ministrado a
- atender a mesa e oferecer comida e bebida para os convidados
- de mulheres preparando comida
- ministrar i.e. fornecer alimento e necessários para a vida
- aliviar as necessidades de alguém (p.e. por meio de recolhimento de donativos), prover ou cuidar de, distribuir (as coisas necessárias para sustentar a vida)
- cuidar do pobre e doente, o que caracteriza o ofício de um diácono
- em igrejas cristãs, servir como diácono
- ministrar
- participar de qualquer evento que possa servir aos interesses de outros
- ministrar uma coisa para alguém, servir alguém ou suprir alguma necessidade
δόξα
(G1391)
da raíz de 1380; TDNT - 2:233,178; n f
- opinião, julgamento, ponto de vista
- opinião, estimativa, seja boa ou ruim, a respeito de alguém
- no NT sempre opinião positiva a respeito de alguém, que resulta em louvor, honra, e glória
- esplendor, brilho
- da lua, sol, estrelas
- magnificência, excelência, preeminência, dignidade, graça
- majestade
- algo que pertence a Deus
- a majestade real que pertence a Ele como supremo governador, majestade no sentido da perfeição absoluta da divindade
- algo que pertence a Cristo
- a majestade real do Messias
- o interior absolutamente perfeito ou a excelência pessoal de Cristo; a majestade
- dos anjos
- como transparece na sua aparência brilhante exterior
- a mais gloriosa condição, estado de exaltação
- da mesma condição de Deus Pai no céu, para a qual Cristo foi elevado depois de ter concluído sua obra na terra
- a condição de gloriosa bem-aventurança à qual os cristãos verdadeiros entrarão depois do retorno do seu Salvador do céu
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
ἐκκλησία
(G1577)
de um composto de 1537 e um derivado de 2564; TDNT - 3:501,394; n f
- reunião de cidadãos chamados para fora de seus lares para algum lugar público, assembléia
- assembléia do povo reunida em lugar público com o fim de deliberar
- assembléia dos israelitas
- qualquer ajuntamento ou multidão de homens reunidos por acaso, tumultuosamente
- num sentido cristão
- assembléia de Cristãos reunidos para adorar em um encontro religioso
- grupo de cristãos, ou daqueles que, na esperança da salvação eterna em Jesus Cristo, observam seus próprios ritos religiosos, mantêm seus próprios encontros espirituais, e administram seus próprios assuntos, de acordo com os regulamentos prescritos para o corpo por amor à ordem
- aqueles que em qualquer lugar, numa cidade, vila,etc, constituem um grupo e estão unidos em um só corpo
- totalidade dos cristãos dispersos por todo o mundo
- assembléia dos cristãos fieis já falecidos e recebidos no céu
ἀλλά
(G235)
plural neutro de 243; conj
- mas
- todavia, contudo, não obstante, apesar de
- uma objeção
- uma exceção
- uma restrição
- mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
- introduz uma transição para o assunto principal
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
κύριος
(G2962)
de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m
- aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
- o que possue e dispõe de algo
- proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
- no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
- é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
- título dado: a Deus, ao Messias
μόνον
(G3440)
de 3441; adv n
- único, sozinho, apenas
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
οὗτος
(G3778)
προθυμία
(G4288)
de 4289; TDNT - 6:697,937; n f
zelo, vida, entusiasmo
inclinação, disposição de mente
πρός
(G4314)
forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep
em benefício de
em, perto, por
para, em direção a, com, com respeito a
σύν
(G4862)
preposição primária que denota união; TDNT - 7:766,1102; prep
- com
συνέκδημος
(G4898)
ὑπό
(G5259)
preposição primária; prep
- por, sob
χάρις
(G5485)
de 5463; TDNT - 9:372,1298; n f
- graça
- aquilo que dá alegria, deleite, prazer, doçura, charme, amabilidade: graça de discurso
- boa vontade, amável bondade, favor
- da bondade misericordiosa pela qual Deus, exercendo sua santa influência sobre as almas, volta-as para Cristo, guardando, fortalecendo, fazendo com que cresçam na fé cristã, conhecimento, afeição, e desperta-as ao exercício das virtudes cristãs
- o que é devido à graça
- a condição espiritual de alguém governado pelo poder da graça divina
- sinal ou prova da graça, benefício
- presente da graça
- privilégio, generosidade
gratidão, (por privilégios, serviços, favores), recompensa, prêmio
χειροτονέω
(G5500)
de um comparativo de 5495 e teino (esticar); TDNT - 9:437,1309; v
votar pelo ato de estender a mão
criar ou nomear pelo voto: alguém para exercer algum ofício ou dever
eleger, criar, nomear
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo