Enciclopédia de Efésios 2:16-16

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ef 2: 16

Versão Versículo
ARA e reconciliasse ambos em um só corpo com Deus, por intermédio da cruz, destruindo por ela a inimizade.
ARC E pela cruz reconciliar ambos com Deus em um corpo, matando com ela as inimizades.
TB e reconciliasse ambos em um só corpo com Deus, mediante a cruz, tendo por ela matado a inimizade.
BGB καὶ ἀποκαταλλάξῃ τοὺς ἀμφοτέρους ἐν ἑνὶ σώματι τῷ θεῷ διὰ τοῦ σταυροῦ ἀποκτείνας τὴν ἔχθραν ἐν αὐτῷ·
BKJ e reconciliar ambos com Deus em um corpo pela cruz, matando com ela a inimizade.
LTT E completamente- reconciliasse ambos (dentro de exatamente um corpo ①) com Deus, através da cruz, havendo Ele matado as inimizadeS, dentro de Si- mesmo 1347.
BJ2 e de reconciliar a ambos com Deus em um só Corpo,[n] por meio da cruz, na qual ele matou a inimizade.
VULG et reconciliet ambos in uno corpore, Deo per crucem, interficiens inimicitias in semetipso.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Efésios 2:16

Romanos 5:10 Porque, se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida.
Romanos 6:6 sabendo isto: que o nosso velho homem foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, a fim de que não sirvamos mais ao pecado.
Romanos 8:3 Porquanto, o que era impossível à lei, visto como estava enferma pela carne, Deus, enviando o seu Filho em semelhança da carne do pecado, pelo pecado condenou o pecado na carne,
Romanos 8:7 Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser.
II Coríntios 5:18 E tudo isso provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo e nos deu o ministério da reconciliação,
Gálatas 2:20 Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim.
Efésios 2:15 na sua carne, desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças, para criar em si mesmo dos dois um novo homem, fazendo a paz,
Colossenses 1:20 e que, havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra como as que estão nos céus.
Colossenses 2:14 havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz.
I Pedro 4:1 Ora, pois, já que Cristo padeceu por nós na carne, armai-vos também vós com este pensamento: que aquele que padeceu na carne já cessou do pecado,

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 1347

Ef 2:16 "dentro de Si- mesmo" é melhor tradução (de Lutero, RVG) de {1722 em 846 autw (masculino)}, por harmonizar-se com "dentro da Sua carne havendo Ele abolido" do v. Ef 2:15. Mas a tradução "n[a] mesma" (da KJB, ACF, ARC, Young) referindo-se à cruz (masculino, em grego), também é possível.


 ①

"corpo": cada assembleia local é o corpo do Cristo.


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Efésios Capítulo 2 do versículo 1 até o 22
2. A Manifestação na Salvação dos Homens (2:1-10)

Paulo retoma agora a linha de pensamento que fora iniciada em 1.19, onde ele afir-ma que intercede para que os crentes efésios vejam qual é a sobreexcelente grandeza do poder de Deus. A ressurreição, exaltação e supremacia de Cristo sobre a igreja são mani-festações deste poder. No texto de Ef 2:1-10, o apóstolo declara que a renovação espiritual de todos os homens, judeus e gentios, faz parte e é parcela da ressurreição de Cristo, a manifestação suprema do poder de Deus. Este tema é declarado sucintamente no versículo 5: Estando nós ainda mortos em nossas ofensas, Deus nos vivificou juntamente ("deu-nos vida", NVI) com Cristo. Esta secção desdobra-se em duas partes:
a) A velha vida de pecado (2:1-3) ;
b) a nova vida em Cristo (2:4-10). O contraste entre as passagens de Ef 2:1-3 e Ef 2:4-10 fala do poder grandioso de Deus.

a) A velha vida de pecado (2:1-3). Paulo distingue pelo menos cinco características da vida que outrora seus leitores levavam longe de Deus. A primeira, era uma vida de morte espiritual; eles estavam mortos em ofensas e pecados (1).' A morte espiritual é "a morte de pecado"," que é o estado de separação de Deus ocasionado por ofensas e pecados. Que o digam Adão e Eva (Gn 3:23) ! Sem sombra de dúvida, devemos entender que Paulo não está apenas dizendo que o homem sem Deus está "sujeito à morte ou sob sentença de morte; ele está realmente morto, porque está sob o controle de uma natureza pecadora"." As palavras análogas ofensa (paraptoma) e pecado (hamartiai) enfatizam a total natureza dessa morte. Ofensa alude "aos desejos da carne, notórios, evidentes e repulsivos", ao passo que pecado designa mais especificamente "os desejos da mente, os pecados de pensamento e idéias, de propósito e inclinação".'

A segunda característica dos pecadores é que eles andam segundo o curso deste mundo (2). A palavra grega para curso é aion, que significa literalmente "era". No sentido em que é empregada aqui, a palavra não carrega um sentido cronológico, porém, mais propriamente, "o caráter espiritual dos tempos". Este povo andava (conduzia a vida) em conformidade com os pensamentos e interesses deste presente mundo mau e transitório (cf. Rm 12:2-1 Co 7.31; Gl 1:4). Um fragmento palestino-siríaco do século VI traz a palavra kanona, que pode ser traduzida por "regras ou cânones de operação". Os homens espiritualmente mortos abandonam as normas e caminhos de Deus pelas nor-mas e caminhos deste mundo.

Terceira, estas pessoas andavam segundo o príncipe das potestades do ar (2). Este mundo tem um deus, o diabo. Em II Coríntios 4:4, Paulo menciona "o deus deste século"; em contrapartida, em I Timóteo 1:17, ele louva "ao Rei dos séculos". O diabo exerce autoridade no reino do ar. De acordo com Bruce, isto quer dizer que "ele é o líder das 'hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais', que nos informa Efésios 6:12".51 Os leitores de Paulo se curvavam antigamente ao deus transitório deste mundo e, assim, suas recompensas eram tão temporárias quanto o seu deus. Mas Cristo os libertou do diabo e suas legiões. O termo espírito refere-se aos poderes do mal, e indica a disposição interior de desobediência que fica ativa no coração dos homens quando estão sujeitos ao Maligno. Como observa Foulkes, os homens são "energizados" por Deus (20) ou pelas forças do mal; se for pelo mal, eles são corretamente "chamados filhos da desobediência".' Quarta, eles, e Paulo também, viviam nos desejos da nossa carne (3). Neste mo-mento, Paulo é constrangido a admitir que ele, embora um judeu, estava entre os "filhos da desobediência" antes de encontrar-se com Jesus. Nos desejos da nossa carne define "o domínio ou elemento no qual suas vidas foram gastas"." A vida era mantida dentro dos limites dos apetites e impulsos próprios da natureza humana caída ou dela provinha. Estes efésios se entregavam aos desejos (epithumia, "desejos ardentes") da carne (sarx, "natureza humana sob dominação do pecado"). Eles estavam fazendo ("satisfa-zendo", BJ, NVI) a vontade (thelema, "vontades", BJ, NVI) da carne e dos pensamentos. Este texto expõe duas fontes do mal:
1) A natureza caída do homem em geral, e

2) "o laboratório dos pensamentos, impressões, imaginações, volições pervertidos do homem em particular"."

Quinta característica, estas pessoas sem Deus eram por natureza filhos da ira (3). No estado pré-cristão, sem a ajuda do Espírito de Deus, os leitores, e Paulo também, estavam por natureza (congenitamente) entregues ao pecado. Uma lei do pecado os controlava e, assim, caíam sob a ira de Deus. A expressão filhos da ira não quer dizer "por nascermos bebês". O fato de todo homem da raça adâmica nascer pecador está reconhecido na expressão por natureza. Filhos da ira, aqui, significa simplesmente "objetos da ira". Como declara Purkiser enfaticamente, a ira de Deus "não é uma reação da sen-sibilidade e vontade divina, as quais podem ser mudadas ou alteradas. É o antagonismo infalível e incessante de Deus ao pecado, que permanecerá enquanto Deus for Deus".55

b) A nova vida em Cristo (2:4-10). Para Paulo, a situação difícil do gênero humano nunca é desesperadora. No plano de fundo tenebroso da morte espiritual, o apóstolo esboça uma caracterização fascinante da nova vida em Cristo. Há três características distintas desta nova vida.

Primeira, é uma vida iniciada em Deus (4,5). Em Cristo, Deus historicamente en-trou com ímpeto na trágica situação da humanidade, e hoje ele entra com ímpeto no estado pecador de cada ser humano arrependido para dar-lhe salvação. Tal é a força da forte conjunção que Paulo usou: Mas Deus (4). Ele sempre faz a diferença. Mesmo quando ainda estávamos mortos em nossas ofensas, seu amor estava agindo a nosso favor (cf. Rm 5:6-8). Misericórdia é a inclinação de Deus em direção aos pecado-res, porém, amor é Sua motivação em tudo o que faz por eles. Misericórdia é abundan-te (inesgotável), porém amor é imenso (indescritível e magnânimo). É "por causa" e não "através" deste grande amor que Deus nos escolheu e nos vivificou juntamente, "nos deu vida juntamente" (5). A palavra juntamente não aparece isolada no texto, mas está expressa pelo acréscimo do prefixo grego syn ao verbo vivificou. Paulo, indubitavelmente, utilizou este verbo composto para enfatizar que a salvação é o resultado da união com Cristo (cf. Rm 6:6-8; Cl 2:12-2 Tm 2.11). A ressurreição de Cristo não é só a garantia da regeneração espiritual; é também o meio da regeneração. Homens mortos são ressusci-tados e, com o Cristo ressurreto, renascidos pelo amor de Deus (cf. Rm 6:11). Para intei-rar-se da análise deste resumo espontâneo que Paulo faz sobre o evangelho: Pela graça sois salvos, ver comentários no versículo 8.

Segunda, a nova vida em Cristo é vida de ressurreição (6,7). Como cristãos, quer judeus quer gentios, tomamos parte na ressurreição de Cristo e também na sua exaltação. Deus nos ressuscitou juntamente (synegeiro) com ele, e nos fez assentar junta-mente (synkathizo). Estes verbos estão no tempo aoristo e expressam ação pontual e completa. Como diz Bruce: "Considera-se que os crentes já estão lá assentados com Cris-to, pelo ato e no propósito de Deus. Vivemos temporariamente na terra enquanto estamos neste corpo; mas 'em Cristo' estamos assentados com Ele onde Ele está"." Este é o signi-ficado de nos lugares celestiais (ver comentários em 1.3). O cristão, tendo sido erguido "do mais profundo inferno para o próprio céu" (Calvino), tem a vida e a cidadania no céu (cf. Fp 3:20). O propósito desta vida ressuscitada e exaltada do novo homem é mostrar nos séculos vindouros as abundantes riquezas da sua graça, pela sua benigni-dade para conosco em Cristo Jesus (7). "No futuro ilimitado, à medida que as eras se sucedem",' os homens espiritualmente ressuscitados exibirão a graça de Deus. Note a repetição do tema do louvor citado em Ef 1:6-12,14.

Terceira característica: obtemos a nova vida em Cristo (8-10). Fazendo uma ampli-ação no parêntese do versículo 5, Paulo apresenta "um dos grandes resumos evangéli-cos do Novo Testamento": Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus (8). A segunda parte deste versículo é paralela à primeira. Nossa salvação da escravidão ao pecado, brotando da graça de Deus e apro-priada pela fé, é o dom de Deus (cf. 1.7). Não obtemos por boas obras (a essência da religião legalista) o direito à libertação do pecado e da morte. Jamais!" Graça significa que tudo começa e termina com Deus. A salvação é, então, um presente de nosso Cria-dor. O versículo 10 enfatiza este fato: Porque somos feitura sua, criados em Cris-to Jesus. Simpson comenta: "Nós causamos nossa própria ruína, mas nele reside nos-so socorro. O Criador restaura com as próprias mãos sua obra-prima arruinada, e não `reparte o louvor da graça' "."

Enquanto a graça é a origem ou fonte de nossa salvação, a fé é o seu meio ou instru-mento. O pronome demonstrativo isso, no versículo 8, não é alusão à fé como dom de Deus. Como Wesley e outros sugerem, a referência é "à frase precedente: 'Sois salvos, por meio da fé' "." É a própria salvação que é o dom de Deus. A fé não faz reivindica-ções, para que não seja dito que foi por "mérito" ou "obra". Se tal prevalecesse, o homem que crê teria o direito de gabar-se ou gloriar-se em si mesmo (cf. Rm 4:2). Fé é a resposta livre e obediente do homem às propostas divinas de salvação. Mas, quando ela opera e o pecador possui a alegria da nova vida, sai a declaração espontânea: "É tudo de Deus!"

Paulo recomenda-nos, entretanto, que obras têm lugar na salvação de Deus. Quan-do a graça opera através da fé, um novo homem é criado para boas obras (10), como Deus planejou no princípio. As boas obras, que estão de acordo com os elementos da lei de Deus, que estão retidos em Cristo, seguem a experiência da fé. E, para o homem de fé, estas boas obras não são obras humanas, mas obras de Deus inspiradas pela atuação do Espírito na vida do homem de fé. Por conseguinte, a nova vida em Cristo é uma manifestação do poder grandioso de Deus!

SEÇÃO IV

UNIDADE ESPIRITUAL DO GÊNERO HUMANO EM CRISTO

Efésios 2:11-22

Na segunda metade do capítulo 2, o apóstolo retorna à experiência de seus leito-res quando eles eram pagãos e foram levados à comunidade cristã. Ele tão frequente-mente se envolve na análise da obra de Cristo que se identifica com as pessoas a quem escreve, como ocorre em 2.10. Depois de tal digressão, aqui Paulo retoma aos pensamentos que deixou ao término do versículo 2. Ele ressalta aos leitores o passa-do sem Cristo e sem esperança e a unidade que agora têm com o povo de Deus. Eles entraram na comunhão cristã juntamente com os crentes judeus. Agora, através das suas relações inspiradas por Cristo está sendo erigido um edifício para a habitação do Espírito de Deus.

A. A ALIENAÇÃO ANTERIOR DOS EFESIOS EM RELAÇÃO A CRISTO, 2.11,12

Portanto, lembrai-vos (11) não é um apelo casual por parte do escritor. Envolve a verdadeira razão por que Paulo está tão preocupado que a igreja seja uma sociedade unida. Isso traz à mente o que Mackay designa como separação sagrada,' que existia historicamente entre judeus e gentios. Os judeus eram descendentes de Abraão e o rito da circuncisão era o sinal de que foram aceitos como povo do concerto. Por outro lado, os gentios, povo do não-concerto, eram menosprezados por eles e desdenhosamente apeli-dados de Incircuncisão. Em vez de cumprirem sua missão com as nações compart lhando seu conhecimento de Deus, os judeus praticavam uma separação geradora de ódio e negadora da graça (cf. Gn 12:3; Is 42:1-6; 49.6).2 Paulo declara que a circuncisão na carne não garante necessariamente a circuncisão do coração (cf. Fp 3:3). Seu desejo é que os leitores não esqueçam a mudança na relação deles com Deus, a qual foi ocasio-nada por Cristo. A graça acabou com a divisão, e o que fora originalmente o plano de unidade visado por Deus para todos os homens agora está sendo realizado. Note que carne aqui significa o corpo físico. No versículo 3, se referia à natureza humana caída (ver comentários no v. 3).

Falando mais especificamente sobre a alienação dos gentios, o apóstolo enumera as tragédias espirituais envolvidas neste estado. Primeiramente, estes efésios estavam sem Cristo (12; "separados de Cristo", NTLH). Antes de ouvirem e responderem à pala-vra da graça, eles não tinham "parte ou parcela no povo messiânico",3 fato que significava que eles não possuíam a esperança do Messias ou qualquer benefício que viesse junto com isto.' Sua história era sem Cristo. Não há tragédia maior para o ser humano. Em segundo lugar, eles estavam separados da comunidade de Israel (12). A alienação é expressa aqui por apallotriousthai, que significa essencialmente "excluído da" (BJ) e não mero afastamento temporário de uma agregação anterior. Comunidade (politeia) tem dois sentidos:

1) estado ou nação; e,

2) "cidadania", ou direitos de cidadão. O primeiro significado está de acordo com a exclusividade nacional dos judeus. Os gentios estavam fora da comunidade do povo de Deus, com exceção de alguns prosélitos. Mas, mesmo entre estes, ainda permanecia o sentimento de intrusão.

Em nossos dias, a alienação existe de forma diferente. Na verdade, houve uma inversão: os cristãos tendem a rejeitar os judeus. Mas não devemos nos esquecer da dívida que os cristãos têm com os judeus por estes terem, ao longo dos séculos, salvaguardado as promessas que hoje se cumprem em Cristo. Este serviço pelo mundo deve despertar em nós um amor pelos judeus. Deve nos levar a fazer todo esforço possível para derrubar a barreira judaica da rejeição a Cristo.
Em terceiro lugar, eles eram estranhos aos concertos da promessa (12). Israel era a comunidade do concerto. Estes concertos foram feitos com Abraão (Gn 12:2-3; 15:8-21; 17:1-21), com o povo sob a chefia de Moisés (Êx 24:1-11), sendo, mais tarde, substitu‑

ídos pelo "novo concerto" (Jr 31:31-34). Eles forneceram a base da existência de Israel. Os concertos de Deus continham promessas de bênçãos, se o povo fosse fiel na obediência às cláusulas estipuladas por Deus. A maior bênção era a garantia de libertação pelo Messias divino. Porque os gentios estavam fora da comunidade, eles eram estranhos (xenoi, estrangeiros) ou não-participantes dos "privilégios, atuais e futuros, os quais fo-ram garantidos a Israel".5

A quarta tragédia espiritual, em conseqüência da anterior, é que estes efésios não possuíam esperança e estavam sem Deus (12). A ruína moral e espiritual de tais gentios era completa. Eles não tinham esperança do "triunfo final da justiça e amor divino; para eles, as questões finais da história do mundo eram sombrias, preocupantes e incertas. A época de ouro deles estava no passado e irremediavelmente perdida, ao passo que a época de ouro do povo judeu estava no futuro"." Alguém observou que preci-samos de uma esperança infinita, que só a fé em Deus pode dar. Westcott repara no patético da estranha combinação sem Deus (atheoi, "ateus") e sem esperança.' Eles enfrentavam a natureza e a vida sem esperança, porque não tinham relação com o Intérprete da natureza e da vida. Westcott afirma que "os gentios tinham 'muitos deuses e muitos senhores', e um Deus como 'causa primeira' nas teorias filosóficas, mas nenhum Deus que amasse os homens e a quem os homens pudessem amar".8

B. A RECONCILIAÇÃO ENTRE GENTIOS E JUDEUS, 2:13-18

  1. Proximidade pelo Sangue de Cristo (2,13)

Uma vez mais estamos diante de uma das transições dramáticas de Paulo (cf. 4). O passado dos gentios foi desolado e agourento, mas agora em Cristo Jesus, tudo mu-dou! Pelo visto, a terminologia e pensamento do escritor provieram de Isaías 57:19: "Paz, paz, para os que estão longe e para os que estão perto" (cf. 17). O povo de "perto", neste caso, eram os hebreus e o povo de longe eram os gentios. Este povo distante, que não tinha a esperança dos concertos nem a alegria da presença de Deus, agora foi colocado dentro do âmbito da graça e do poder redentor de Deus. Esta aproximação foi realizada pelo sangue de Cristo, quando ele entregou "sua vida, de boa vontade rendida na morte, como oferta pelo pecado a favor de 'muitos' (Is 53:11-12) ".' Assim, judeus e gentios podem ficar mais próximos de Deus e, por conseguinte, mais próximos uns dos outros pelo sacri-fício de Cristo. Em Cristo, acabam-se as grandes barreiras da vida da humanidade.

  1. Inimizade Desfeita pela Paz (2.14,15)

a) A parede é derrubada (2.14). Robinson observa que o apóstolo toma uma tercei-ra palavra do versículo de Isaías mencionado acima (Is 57:19). Além de "perto" e "lon-ge", ele emprega "paz".' Porque ele (Cristo) é a nossa paz (14). Ele não só comprou a paz por sua paixão; ele é em si mesmo a genuína essência da paz. Ele é o Príncipe da Paz justo e sacrifical (Is 9:6ss.; Lc 2:14). Como escreveu Barth, "confessar Jesus Cristo é afirmar a abolição e o fim da divisão e hostilidade, o fim da separação e segregação, o fim da inimizade e desprezo, e o fim de todo tipo de restrição!' Ele transformou ambos em um, na realidade significa que ele uniu todos, pois judeus e gentios com-preendem todas as raças humanas.

Uma das ações de Cristo como pacificador é que ele derribou a parede de separa-ção que estava no meio (12). A que o apóstolo está se referindo? Barth relaciona qua-tro possibilidades.

1) A alusão é à parede que havia entre o pátio externo e interno do Templo em Jerusalém, que separava os visitantes gentios dos adoradores judeus (ver Diagrama A). Esta barreira tinha aproximadamente um metro e meio e representava a divisão espiritual entre judeus e gentios.

2) É a parede ou cortina dependurada entre o Lugar Santo e o Santo dos Santos, que simbolizava a separação entre Deus e o homem (ver Diagrama A). Claro que a morte de Cristo rasgou esta cortina em dois (Mac 15.38).

3) A parede se referia à "função que a lei assumira depois que foi 'cercada', como diziam os rabinos, por estatutos e ordenações produzidas por homens". O desenvolvimento de uma religião de legalismo fundamentada na Torá Santa resultou na transformação da lei em instituição divisora (cf. Rm 3:31-7.12; Gl 3:23ss.; Cl 2:22ss.).

4) Por parede, Paulo quer dizer "a barreira entre Deus e os homens, e entre homem e homem, que se compõe de anjos e outros principados e poderes conforme enumeração em Efésios Muitos comentaristas advogam que a parede de separação que estava no meio (12) é uma metáfora da divisão entre judeus e gentios, sendo a idéia sugerida pelo muro do Templo.' Esta posição é apoiada pelo versículo 15. Obviamente, a verdadeira causa de divisão é a religião "legalizada" dos judeus. Seja qual for nossa teoria relativa ao significado deste termo paulino, a verdade do evangelho é clara. Traduzido em termos mais modernos, "Jesus Cristo tem a ver [tem relação] com qualquer divisão que exista entre raças e nações, entre ciência e moralidade, entre leis naturais e legisladas, entre povo primitivo e progressivo, entre pessoas do grupo e fora do grupo"» Cristo derrubou toda barreira do espírito entre os homens.

b) A lei dos mandamentos é anulada (2.15). O sistema de observâncias legais consti-tuía uma barreira entre judeus e gentios. Práticas como a circuncisão, a preparação especial dos alimentos e a preocupação com a "pureza" cerimonial, criavam e perpetua-vam um estado de hostilidade entre os dois grupos. Esta situação mostrava-se mais pungente quando os judeus tendiam a ser religiosamente orgulhosos de sua fidelidade a estas leis. O termo traduzido por desfez (katargesas) tem o significado de "anular" ou "tornar inválido". Diz respeito primariamente à lei, mas também indiretamente à ini-mizade. Devemos considerar a frase da seguinte maneira: "A inimizade foi afastada pela anulação da lei que a ocasionou."" Ordenanças trazem consigo a noção de "dogmas" ou "regulamentos" e, assim, apresentam a questão da religião legalista. Os homens sem-pre estão separados e nunca unidos, quando a esperança religiosa reside na aceitação de Deus por obras meritórias. Cristo em sua carne, isto é, em sua encarnação, ministério, morte, e ressurreição eliminou todos esses elementos divisores entre os homens. Foulkes observa: "Agora, o método da abordagem é pela graça, por uma nova obra criativa de Deus, a mesma para judeus e gentios"."

A segunda porção do versículo 15 reafirma o propósito da vinda de Cristo: Para criar em si mesmo dos dois um novo homem, fazendo a paz. O segundo Adão, pelo seu envolvimento na totalidade da vida do homem, gerou uma nova humanidade. Esta nova criação é em si mesmo — em união vital com Jesus Cristo. Blaikie ressalta a amplitude da novidade: "Os gentios não se tornam judeus, nem os judeus se tornam gentios, mas ambos se tornam um novo homem, acabando com todas as bases de ciúme".'

3. Reconciliação de Ambos com Deus (2:16-18).

No versículo 16, Paulo deixa claro que a remoção da divisão entre os dois grandes grupos da humanidade resulta na reconciliação de judeus e gentios a Deus. Pela cruz, ou seja, pela obra reconciliadora de Cristo (cf. 13), Deus se tornou apto a perdoar os pecados de judeus e gentios, desta forma produzindo uma nova relação entre ele e toda a humanidade. O verbo grego traduzido por reconciliar é apokatallasso e significa, literalmente, "trocar completamente". A experiência de reconciliação, idéia predomi-nantemente paulina (cf. 2 Co 5:18-20; Cl 1:20), é a troca de um conjunto de relações por outro. Por causa do pecado, os leitores de Paulo estavam outrora "em conflito" com Deus e com os semelhantes. Eles estavam apartados de Deus, mas agora foram recon-ciliados com ele e vivem em harmonia com os propósitos e leis divinas. A graça provo-cou a restauração da comunhão com Deus. Em tal experiência, houve necessariamente a produção de um corpo que é a igreja de Cristo. Por analogia, da mesma maneira que ângulos iguais a um terceiro ângulo são iguais uns aos outros, assim os homens recon-ciliados com Deus estão reconciliados uns com os outros. O objetivo da obra de Cristo no Calvário era um organismo vivo, no qual membros de diversas formações e habili-dades estivessem unidos. Portanto, a morte de Cristo foi verdadeiramente a "execução da pena de morte" da inimizade.

Na declaração vindo Cristo, ele evangelizou a paz (17; cf. Ef 1:13; Is 57:19), Paulo está falando da obra do Cristo ressurreto anunciando a paz que sua morte tornou possí-vel. Westcott observa: "Em sua primeira aparição entre os discípulos, ele deu uma dupla saudação de 'paz' ".1B A mensagem da igreja, que é a reiteração da proclamação de Cristo, é "o evangelho da paz".

Na passagem de Ef 2:13-18, vemos "O Ministério de Paz de Cristo":

1) Cristo é a nossa paz, 14;

2) Cristo faz a paz por sua morte, 15;

3) Cristo, em seu ministério na igreja, proclama a paz, 17.

Surge um resultado positivo por causa da obra de Cristo. Por ele, judeus e gentios têm acesso ao Pai (18). Apalavra acesso (prosagoge) pode, algumas vezes, ser traduzida por "apresentação". Nos dias do Oriente, o indivíduo que apresentava as pessoas a um rei era chamado um prosagoges. Mas Cristo é mais que um introdutor. Ele é o caminho para Deus (cf. elo 14.6). Ele nos concedeu o privilégio de ingresso à presença de Deus. O escritor aos Hebreus destaca: "Cheguemos [...] com confiança ao trono da graça" (Hb 4:16). Beare comenta: "Cristo nos conduz à sala do trono do Rei dos reis; e nos leva a conhecê-lo na plenitude da sua glória como o Par.' Aqui vem à tona a visão trinitária de Paulo. Para compreender estas verdades, temos de relacioná-las aos fatos da experiên-cia e adoração cristãs. Em sua obra na cruz, Cristo abriu o caminho ao Pai, que recebe pecadores arrependidos. O Espírito Santo, que é o Espírito de Cristo, habita, capacita e sustenta o corpo de Cristo. Assim, o relacionamento estabelecido com Deus é mantido (ver comentários em Ef 4:4).

C. METÁFORAS DA UNIDADE, 2:19-22

Neste ponto, o apóstolo volta a falar sobre o estado dos gentios e repete o linguajar do versículo 12. Por Cristo, eles não são mais estrangeiros (xenoi) — "visitantes es-trangeiros sem direitos na comunidade" — e forasteiros (paroikoi) — "residentes es-trangeiros com direitos temporários e limitados".2° A atual relação com Deus na qualida-de de redimidos do Senhor não é nem um pouquinho inferior aos judeus. Paulo se serve de três ilustrações para expressar a unidade extraordinária que prevalece na comunhão dos crentes judeus e gentios.

1. "Concidadãos dos Santos" (
- 19a)

Nesta metáfora, retirada da vida citadina, o apóstolo garante aos gentios que "os seus nomes estão inscritos no mesmo rol cívico com todos a quem 'o Senhor contará quando somar as pessoas"'.21Antigamente, os judeus eram os santos, cidadãos da cida-de de Deus, e os gentios eram os estrangeiros. A situação não é mais esta. Os crentes gentios fazem parte do novo Israel (Gl 6:16), que é formado por todos os cristãos. Eles compartilham todos os direitos e privilégios deste novo povo.

  1. "Família de Deus" (
    - 19b)

Esta segunda metáfora, retirada da vida familiar, sugere uma relação mais próxi-ma. Agora, os gentios são "família de Deus, membros plenos da sua família, na mesma base que os filhos naturais de Abraão, que entraram na família de Deus pela 'mesma fé preciosa"?' A relação com os judeus crentes só pode ser caracterizada por palavras como "parentes", "irmãos" e "santos". De forma milagrosa e graciosa, os gentios ficaram presos em amor pelos judeus crentes.

  1. "Templo Santo no Senhor" (20-22)

O uso da palavra "família" (oikeioi), no versículo 19, conduziu a esta caracterização da igreja. Oikeioi é derivado da palavra que significa "casa" no sentido de residência, moradia, habitação. Robinson comenta: "Eles não são meros membros da casa, mas fa-zem parte da casa de Deus"." A igreja é um santo templo em construção, e é uma habitação de Deus no Espírito (22).

Estes versículos expõem quatro aspectos da metáfora. Primeiro, os apóstolos e profetas são as pedras da fundação do templo (20a). Recebem esta designação, porque sua função é proclamar a Palavra do Senhor. Wesley observa que "a palavra do Senhor, declarada pelos apóstolos e profetas, sustenta a fé de todos os crentes".' Certos estudio-sos vêem uma contradição no pensamento de Paulo ao usar esta metáfora aqui e em I Coríntios 3:11. Lá, Cristo é o fundamento. O problema se resolve quando nos damos conta de que ele emprega a metáfora em sentidos diferentes. Na passagem coríntia, o pensamento gira em torno de si mesmo e de outros como construtores. Na relação aqui está claro que Cristo é o fundamento sobre o qual eles constroem. Paulo está enfatizando as pedras usadas na construção. Nesta relação, Cristo é a pedra da esquina. Todos os outros são pedras de menor significação. Mas, mesmo sendo de menor importância, os apóstolos e outros ministros na igreja são pedras de fundação no edifício de Deus.

O segundo aspecto é que Cristo é a principal pedra da esquina do templo (20b,21). A palavra principal não precisava aparecer aqui. Os léxicos concordam que a palavra grega significa "pedra angular". A história deste pensamento remonta ao próprio Cristo (Mc 12:10). Ele o retirou do Salmo 118:22, que diz: "A pedra que os edificadores rejeita-ram tornou-se cabeça de esquina".' Duas opiniões prevalecem sobre o lugar preciso des-ta pedra nas estruturas construtivas de antigamente.

1) Era a pedra colocada na funda-ção em um canto, não só para firmar tudo, mas para estabelecer o alinhamento para os muros.' Esta opinião está de acordo com I Pedro 2:7 e apóia a idéia de que Cristo é aquele de quem a construção depende.

2) Era a pedra colocada no "topo do edifício, como vértice e conclusão".' Bruce favorece esta interpretação, quando escreve: "A pedra angu-lar é cortada de antemão, e não só firma a estrutura quando é colocada no lugar, mas serve de 'pedra de teste' para mostrar que o edifício foi construído segundo as especificações do arquiteto"." Seja qual for a interpretação que aceitemos, a intenção do apóstolo é afirmar que Cristo controla a configuração e a forma da igreja.

O terceiro aspecto é que os crentes em Cristo são as pedras vivas, que bem ajustadas, crescem para templo santo. Os manuscritos mais antigos diferem quanto a uma frase aqui (21). Alguns têm a expressão pasa he oikodome, todo o edifício (i.e., o edifício inteiro) ; outros têm expressão pasa oikodome, "todo edifício" (i.e., cada edifício). Para certos comentaristas, a segunda tradução dá a entender um complexo de edifícios (cf. BAB). Portanto, Paulo fala da construção de outros edifícios relacionados ao santuário principal. Por outro lado, é mais provável que Paulo esteja interessado em mostrar que a igreja ainda está no processo de construção. Por isso, emprega a metáfora do crescimen-to. Mackay comenta: "É permanente o acréscimo de outras pedras vivas ao edifício inacabado. As pedras que já estão e as que ainda serão postas na estrutura sagrada devem 'crescer para templo santo no Senhor'"." Este crescimento ocorre e fica bonito somente quando seus novos membros, "pela qualidade do seu discipulado em manter-se estritamente fiel ao Senhor, contribuem para a unidade, força e perfeição da igreja"."

O quarto aspecto é que o templo no qual os gentios são edificados é a habitação de Deus (22). Na antiga ordem, o Tabernáculo e o Templo existiam apenas para proporcio-nar um lugar para o Santo de Israel.' Mas Paulo escreveu aos crentes coríntios: "Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?" 1Co 3:16). No novo concerto, Deus não só chama um povo, mas mora com eles. Como afirma Mackay: "A Igreja Cristã, quando é verdadeiramente a Igreja, é a Casa da Presença"."

Nos versículos 4:22, temos o assunto: "A Igreja, a Morada de Deus". A unidade da Igreja Invisível é o tema de fundo.

1) A fundação da Igreja, 20;

2) A construção da Igreja: inclusiva, 11-19; exclusiva, 4-11; de projeto simétrico — bem ajustado; cresce até à conclusão — cresce para templo santo no Senhor, 21;

3) "Em Cristo", a Igreja é a morada de Deus no Espírito, 22 (G. B. Williamson).


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Efésios Capítulo 2 versículo 16
Cl 1:20-22; conforme Rm 5:10; 2Co 5:18-20. Um só corpo:
A Igreja (Ef 1:22-23; ver Ef 2:15,).

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Efésios Capítulo 2 do versículo 1 até o 22
*

2.1-3 O estado natural de todos os seres humanos é uma espécie de morte espiritual. Primeiro, essa condição espiritual é universal: tanto gentios (v. 2) como judeus (v. 3) são “por natureza filhos da ira” (v. 3; sobre o conceito de “natureza” em Paulo, ver Rm 1). Segundo, estão em rebelião contra Deus; note o uso de “andastes” em relação aos gentios no v. 2 e “nós andamos outrora” em referência aos judeus no v. 3. Terceiro, estão sujeitos ao domínio maligno de Satanás (chamado no v. 2 “príncipe da potestade do ar”; conforme Gl 4:3; Cl 1:13). Quarto, são totalmente incapazes de abandonarem a rebelião contra Deus (Jo 3:3). Quinto, estão expostos à justa ira de Deus (v. 3; 5.6; Rm 1:18-20).

* 2.1 Ele vos deu vida. Ver “Regeneração: O Novo Nascimento” em Jo 3:3.

* 2:4 Mas Deus. Paulo pinta esse quadro desolador da situação humana para colocar em relevo a resposta graciosa e misericordiosa de Deus ao mesmo.

por causa do grande amor com que nos amou. Deus ama o seu povo por vontade própria. Paulo rejeita qualquer idéia de mérito, esforço ou capacidade por parte daqueles que chegam à vida (conforme Dt 7:7,8). A condição de pecadores, irremediável senão por Cristo, descrita por Paulo nos vs. 1-3 é fundamental para a compreensão do que ele ensina sobre a eleição de Deus em 1:4-6 e sobre o dom divino da vida aqui nos vs. 4-10. Observe o resumo em Rm 8:29,30.

* 2.5,6 nos deu vida... nos ressuscitou, e nos fez assentar. São acontecimentos históricos da vida de Cristo: sua ressurreição dos mortos e entronização à mão direita de Deus. Mas Paulo relaciona-os também ao que tem acontecido aos crentes. Paulo ensina uma união entre Cristo e os que nele crêem (1.3; Cl 3:1-4), de forma que o que é dito do Redentor também pode ser dito dos remidos. O que primeiro tornou-se realidade para Jesus também tornar-se-á, um dia, realidade para os crentes (2Co 4:16): eles serão ressuscitados em glória na sua volta (Rm 8:11; 1Co 15). Por enquanto, há uma nova mente (4.23, 24; Rm 12:1, 2), uma nova identidade como filhos de Deus (Rm 8:14-17) e uma nova aptidão para viver livre do controle de Satanás (Rm 8:1-4; 2Co 5:17).

*

2:7 O fundamento da nossa salvação é o amor e a misericórdia de Deus e o seu propósito é a promoção da sua graça e bondade (3.6, nota).

* 2.8 sois salvos. Salvação é uma ação concluída que tem um efeito presente. Em suas primeiras cartas, Paulo geralmente refere-se à salvação ou como um acontecimento futuro (Rm 5:9,10) ou como um processo presente (1Co 1:18; 2Co 2:15). Única exceção é Rm 8:24, onde Paulo refere-se à salvação como acontecida no passado mas ainda por ser completada no retorno de Cristo: "Porque, na esperança, fomos salvos”.

e isto não vem de vós; é dom de Deus. Esse parêntesis é relacionado por muitos ao processo inteiro da salvação pela graça através da fé como um dom de Deus. Outros, todavia, relacionam “isto” especificamente a “fé”. Pecadores dependem do dom gracioso de Deus para responderem com fé a Cristo desde o momento da conversão. Paulo torna explícito o que está implícito em outras passagens do Novo Testamento a respeito da fonte última da fé salvadora (At 13:48; Fp 1:29).

* 2.9 obras. A fé somente, não as obras, pode trazer-nos a aceitação junto a Deus. Boas obras são, contudo, conseqüência e evidência essenciais de vida com Deus (Tt 2:14; 3:8,14; Tg 2:14-26). Deus nos escolheu para fazer-nos santos filhos e filhas (1.4,5) e ele nos fez para sermos novos portadores de sua imagem (4.24), designados para uma vida em conformidade com o caráter de Deus (4.1-6.20). Veja também “Antinomismo” em 1Jo 3:7.

* 2.10 para que andássemos nelas. Ver 4.1; 5.2,8,15; note a comparação irônica com 2.2; 4.17.

*

2.11 na carne, por mãos humanas. O oposto dessa circuncisão é a circuncisão espiritual do coração (Dt 10:16; Jr 4:4), aplicada tanto aos gentios como aos judeus (Rm 2:28,29; Fp 3:3; Cl 2:11-13).

* 2.12 naquele tempo. Contraste com “mas agora” do v. 13; ver também 5.8. Em Rm 9:3-5, Paulo relaciona os privilégios dos judeus. Aqui, ele relaciona as desvantagens dos gentios.

separados... estranhos às alianças da promessa. Não eram cidadãos da nação com a qual Deus estava em relacionamento de pacto. Embora o relacionamento de Deus com Israel contivesse a promessa de abençoar as nações (Gn 12:3), os gentios não tinham consciência alguma dessa esperança.

sem Deus no mundo. Deus revelou-se a toda a humanidade na consciência e na natureza. Mas os gentios haviam abafado o que da verdade sabiam, voltando-se, em vez disso, para a idolatria (At 17:22-31; Rm 1:18-2.16).

* 2.13 em Cristo Jesus... pelo sangue de Cristo. A aproximação dos gentios a Deus envolve dois aspectos. O primeiro é experiência que têm da união espiritual com Cristo (vs. 4-10); o segundo é a base histórica dessa experiência na morte sacrificial de Cristo (vs. 14-16; 1.7).

longe... aproximados. Ver v. 17.

* 2.14-16 Ver 4:22-24; Cl 3:9-12 e notas.

*

2.14 parede da separação que estava no meio. Refere-se aos átrios do templo em Jerusalém. Uma parede separava os gentios dos judeus; também havia sinais afixados que excluíam os gentios dos átrios internos onde eram realizados os sacrifícios pelos pecados.

* 2.15 aboliu... a lei dos mandamentos. Cristo ofereceu em seu próprio corpo o sacrifício definitivo, do qual os sacrifícios do templo eram apenas sinal. As leis cerimoniais do Antigo Testamento que separavam judeus dos gentios não têm mais razão de ser após o seu cumprimento em Cristo.

* 2:17-18 Isaías havia profetizado acerca de um dia no qual a paz de Deus seria proclamada aos que estão “longe” e aos que estão “perto” (Is 57:19). Pelo evangelho de Cristo, o Espírito reúne gentios ("a vós outros que estáveis longe") e judeus ("aos que estavam perto") na presença do Pai, em cumprimento da promessa de Isaías.

* 2.19-22 Esses versículos descrevem a reversão das desvantagens dos gentios apresentadas resumidamente nos vs. 11,12 (conforme 3.6). A construção de um novo templo espiritual substitui aquele, agora obsoleto, de Jerusalém.

*

2.19 já não sois estrangeiros. O reino de Deus é agora internacional. Ver nota teológica “A Igreja”, índice.

* 2:20 O fundamento da casa de Deus foi definitivamente posto pelos apóstolos e profetas do Novo Testamento. A pedra angular é Cristo (1Co 3:10,11).

*

2.21,22 cresce... sendo edificados. A casa de Deus cresce através da inclusão e integração contínua de pessoas como “pedras vivas” (1Pe 2:5). A casa também é um templo porque Deus mesmo vive nesse novo edifício feito de pessoas.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Efésios Capítulo 2 do versículo 1 até o 22
2:2 "Príncipe da potestad do ar" significava para os leitores do Paulo que Satanás e suas forças espirituais de maldade habitam entre a terra e o céu. Satanás, desta maneira, descreve-se como o que exerce autoridade no mundo espiritual de maldade, ou seja, os demônios e os que estão contra Cristo. Satanás significa "o acusador". Também lhe chama o diabo (4.27). Na ressurreição, Cristo triunfou sobre Satanás e seu poder. Entretanto, Jesucristo é o governante permanente do mundo; Satanás o é temporalmente e solo de uma parte do mundo que decide segui-lo.

2:3 O fato de que todas as pessoas, sem exceção, cometemos pecado prova que temos a mesma natureza pecaminosa. Estamos perdidos em pecado e não podemos nos salvar por nossa conta. Significa isto que solo os cristãos fazem coisas boas? É obvio que não, muitos fazem bem a outros. Em uma escala relativa, muitos são morais, bondosos, respeitam as leis, etc. Comparados com os criminosos, diríamos que são muito bons. Mas na escala absoluta de Deus, ninguém é o suficiente bom para ganhar a salvação ("estavam mortos em seus delitos e pecados", 2.1). Solo ao unir nossas vidas à vida perfeita de Cristo podemos chegar a ser bons ante os olhos de Deus. "Filhos de ira" se refere aos que recebem a ira de Deus porque rechaçam a Cristo.

2:4, 5 Nos versículos prévios Paulo se ocupa de nossa antiga natureza pecaminosa (2.1-3). Aqui Paulo enfatiza que já não precisamos viver sob o poder do pecado. Cristo destruiu na cruz o pagamento do pecado e seu poder sobre nossas vidas. A fé em Cristo nos declara absolvidos ou "não culpados" diante de Deus (Rm 3:21-22). Deus não nos tira do mundo nem tampouco nos converte em bonecos, sentiremos como que pecamos e algumas vezes o faremos. A diferença radica em que antes de ser cristãos fomos escravos de nossa natureza pecaminosa, mas agora podemos escolher viver para Cristo (veja-se também Gl 2:20).

2:6 devido à ressurreição de Cristo, sabemos que nossos corpos também ressuscitarão (1Co 15:2-23) e que já nos deu o poder para viver agora a vida cristã (1Co 1:19). Estas idéias se acham combinadas na imagem do Paulo quando fala de estar sentado com Cristo em "lugares celestiales" (veja-a nota a 1.3). Nossa vida eterna com Cristo é certa, porque estamos unidos em sua poderosa vitória.

2.8, 9 Quando alguém lhe dá um presente, diria você: "Que lindo é!, quanto lhe devo?" Não, a resposta apropriada é: "Obrigado". Com quanta freqüência os cristãos, até depois de haver lhes dado a salvação, sentem-se obrigados a fazer algo para chegar até Deus. Devido a nossa salvação e inclusive nossa fé são presentes, devêssemos responder com gratidão, louvor e regozijo.

2.8-10 Chegamos a ser cristãos mediante o dom imerecido de Deus, não como o resultado de algum esforço, habilidade, eleição sábia ou ato de serviço a outros de nossa parte. Entretanto, como gratidão por este presente, procuramos servir e ajudar a outros com carinho, amor e benevolência e não simplesmente para nos agradar a nós mesmos. Embora nenhuma ação ou "obra" nos pode ajudar para obter a salvação, a intenção de Deus é que nossa salvação resulte em obras de serviço. Não somos salvos solo para nosso benefício, a não ser para o Do, para lhe glorificar e edificar a Igreja (4.12).

2.11-13 Os judeus piedosos (os da circuncisão) consideravam impuras todas as cerimônias dos gentis (os da incircuncisión). Se automóvel consideravam puros e limpos devido a sua herança nacional e suas cerimônias religiosas. Paulo sublinha que tão gentis como judeus são impuros diante de Deus e que necessitam que Cristo os limpe. A fim de entender quão grande é o presente desta salvação, precisamos recordar nossa antiga natureza, a condição impura. Alguma vez se há sentido separado, excluído, sem esperanças? Estes versículos são para você. Nenhum está separado do amor de Deus nem do corpo de crentes.

2.11-13 Tanto judeus como gentis podem ser culpados de orgulho espiritual. Os judeus por pensar que sua fé e tradições tinham a virtude de elevá-los por cima de qualquer, os gentis por confiar em seus lucros, poder e posição. O orgulho espiritual impede que vejamos nossas faltas e aumenta as de outros. Cuide-se de sentir-se orgulhoso de sua salvação. Em troca, com humildade, dê graças a Deus pelo que tem feito e anime a quem titubeia em sua fé.

2.11-16 antes da vinda de Cristo, os gentis e judeus se mantinham afastados entre si. Os judeus consideravam que os gentis estavam muito afastados do poder salvador de Deus e portanto sem esperança. Os gentis se sentiram ofendidos pelas declarações dos judeus. Cristo revela a pecaminosidad total, tanto de judeus como de gentis, e a seguir oferece sua salvação por igual para ambos. Só Cristo derruba as paredes dos prejuízos, reconcilia a todos os crentes com Deus e nos unifica em um corpo.

2.14ss Cristo derrubou as paredes que as pessoas levantaram entre elas. Devido a essas paredes se derrubaram, podemos desfrutar de uma verdadeira unidade com pessoas que não são como nós. Isto é o que chamamos verdadeira reconciliação. Graças à morte de Cristo, todos somos parte de uma só família (2.14); nossa hostilidade contra outros desapareceu (2.16); todos podemos ter acesso ao Pai mediante o Espírito Santo (2.18); deixamos que ser estranhos para Deus (2.19); e somos parte de um templo santo, com Cristo como pedra principal do ângulo (2.20, 21).

2.14-22 Há muitas barreiras que podem nos separar de outros cristãos: idade, aparência, inteligência, inclinação política, nível econômico, raça, perspectivas teológicas. Uma das melhores maneiras de apagar o amor de Cristo é nos interessar solo por aqueles com os que temos afinidade natural. Por sorte, Cristo derrubou as barreiras e unificado a todos os crentes em uma só família. Sua cruz devesse ser o centro de nossa unidade. O Espírito Santo nos ajuda a olhar além das barreiras, à unidade para a que fomos chamados a desfrutar.

2.17, 18 Os judeus estavam perto de Deus porque tinham conhecimento prévio a respeito Do mediante as Sagradas Escrituras e o adoravam em suas cerimônias religiosas. Os gentis estavam longe já que conheciam pouco ou nada a respeito de Deus. Devido a nenhum grupo pode salvar-se por boas obras, conhecimento nem sinceridade, tanto um como outro precisaram ouvir a respeito da salvação disponível através do Jesucristo. Ambos, judeus e gentis, agora estão na liberdade de vir a Deus através de Cristo. Deus lhe aproximou de você (2.13).

2.19-22 Muitas vezes, ao edifício de uma igreja lhe chama a casa de Deus. Em realidade, a casa de Deus não é um edifício a não ser um grupo de pessoas. O vive em nós e através de nós se dá a conhecer mundo. A gente pode ver que Deus é amor e que Jesus é Senhor quando vivemos em harmonia com outros e de acordo com o que Deus diz em sua Palavra. Somos cidadãos do Reino de Deus e membros de sua família.

2:20 O que significa estar edificados sobre o fundamento dos apóstolos e os profetas? Significa que a Igreja não é um edifício levantado sobre idéias modernas, a não ser sobre a herança espiritual que nos deu pelos primeiros apóstolos e profetas da igreja cristã.

NOSSA VERDADEIRA IDENTIDADE EM CRISTO

Rm 3:24: Somos justificados (declarados "não culpados" de pecado).

Rm 8:1: Não nos espera nenhuma condenação.

Rm 8:2: Somos livres da Lei do pecado e da morte.

1Co 1:2: Somos santificados e feitos aceptos pelo Jesucristo.

1Co 1:30: Somos retos e Santos em Cristo.

1Co 15:22: Seremos vivificados na ressurreição.

2Co 5:17: Somos novas criaturas.

2Co 5:21: Somos feitos justiça.

Gl 3:28: Somos um em Cristo com todos os crentes.

Ef 1:3: Somos bentos com toda bênção espiritual em Cristo.

Ef 1:4: Somos Santos, sem manchas e talheres com o amor de Deus.

Ef 1:5-6: Somos adotados como filhos de Deus.

Ef 1:7: Nossos pecados são apagados e somos perdoados.

Ef 1:10-11: Seremos gastos sob a autoridade de Cristo.

Ef 1:13: Somos selados como propriedade de Deus pelo Espírito Santo.

Ef 2:6: Somos ressuscitados para nos sentar com Cristo em glória.

Ef 2:10: Somos feitura dela.

Ef 2:13: Aproximaram-nos de Deus.

Ef 3:6: Somos co-participantes das promessas de Cristo.

Ef 3:12: Temos acesso à presença de Deus e podemos nos aproximar do com segurança.

Ef 5:29-30: Somos parte do corpo de Cristo, a Igreja.

Cl 2:10: Temos de tudo, estamos completos em Cristo.

Cl 2:11: Somos livres de nossos maus desejos.

2Tm 2:10: Teremos glória eterna.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Efésios Capítulo 2 do versículo 1 até o 22
B. A IGREJA: UM NOVO MODO DE VIDA EM CRISTO (2: 1-21)

Depois de terminar o levantamento e somatório da igreja preliminar como o plano de Deus para a salvação do homem caído, Paulo agora prossegue no capítulo 2 para descrever em maior detalhe o processo de salvação do homem culminando na revelação do mistério da Igreja de Deus.

Passado Estado 1. do Homem Sem Cristo (2: 1-3)

1 E você fez ele dar vida , estando vós mortos nos vossos delitos e pecados, 2 , em que uma vez vos andou de acordo com o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera no filhos da desobediência; 3 entre os quais todos nós também viveram toda uma vez nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como também os demais: -

A vida sem Cristo é uma morte em vida. Paulo escreveu a Timóteo, relativa a determinados viúvas ", ela que vive em prazeres [prazer pecaminoso de condescendência egoísta] está morto, enquanto ela vive" (1Tm 5:6 ). Fora da fé em Cristo não há apelação dessa sentença. Fora de Cristo a morte é final-final! O antigo Anglo-Saxon palavra "morte" é provavelmente a palavra mais terrível no vocabulário Inglês. Simplesmente definido, a morte significa separação. A morte física ocorre com a separação da personalidade espiritual, a alma, a partir do corpo. Morte social ocorre quando o indivíduo está separado de amigos, entes queridos e vizinhos. Doméstica morte ocorre quando a família eo lar é dissolvido. A morte espiritual ocorre quando o homem pecados contra Deus e, portanto, separa-se de Deus. Henry Drummond afirmou que a morte é o resultado da cessação da correspondência. Quando a planta deixa de corresponder com seu meio ambiente que ele morra. O filho pródigo, cortado a partir de casa e entes queridos no país distante, foi duas vezes declarado morto por seu pai (Lc 15:24 , Lc 15:32 ). A morte é um estado sem esperança, sem Cristo, com degeneração inevitável resultante, decadência e desilusão. De seu irmão morto Lázaro, Marta disse: "Senhor, por esta altura o corpo decayeth; pois ele estava morto quatro dias "( Jo 11:39 ). Os crentes de Éfeso tinha sido morto por seus delitos e pecados com toda a putrefação moral e espiritual deles decorrentes. Barclay diz:

O pecado sempre tem um poder de matar ...

(I) O pecado mata a inocência . Ninguém é precisamente o mesmo depois que ele pecou ... (ii) Sin mata ideais . Na vida de tantos, há uma espécie de processo trágico. A princípio um homem que diz respeito algo de errado com horror; a segunda fase vem quando ele é tentado a fazê-lo ... a terceira fase é quando ele fez a coisa tantas vezes que ele faz isso sem o menor escrúpulo ... (iii) No final pecado mata a vontade . A princípio um homem se envolve em algum prazer proibido, porque ele quer fazê-lo; no final, ele se envolve nele porque ele não pode deixar de fazê-lo (conforme Sl 1:1 , Jo 17:16 ), devem, mas suas vidas e conduta tinha sido moldado e ordenados por ele. Foi contra essa conformidade que Paulo escreveu aos cristãos em Roma, "não ser formado de acordo com este mundo" (Rm 12:2 . Lá, ele é retratado como o líder dos "hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais." Aqui, ele é representado como o governante de "todo o império de espíritos malignos" coletivamente, cuja morada residencial e domínio funcional do poder é o ar ou atmosfera em torno da Terra.

O espírito que agora opera nos filhos da desobediência , parece mais provável que seja o que é geralmente chamado de "o espírito da época", ou o espírito dominante de um determinado momento que molda e controla o clima intelectual e moral em geral, tais como a "espírito de guerra", o "espírito do materialismo", ou o "espírito de prazer pecaminoso." Assim, o termo parece referir-se a um clima intelectual dominante que balance as mentes e pensamento de um povo, especialmente quando tal clima é mau e destrutiva. Este poderia ser um clima psicológico que ou é criado por Satan ou capturados e controlada por ele, deve-se originam independentemente dele (conforme 1Jo 5:19 ). Mob psicologia é um exemplo desse espírito . Filhos da desobediência é simplesmente uma maneira oriental de dizer que aqueles sob o poder de Satanás viver em desobediência a Deus. Pedro escreve de "filhos da obediência" (1Pe 1:14 ). Como o cristianismo é uma religião de fé, ea fé está sempre ativa, a resposta obediente do homem à iniciativa divina, de modo inversamente incrédulos viver numa atitude de desobediência a Deus e à Sua vontade. Assim, eles estão aqui designado filhos da desobediência porque ceder às reivindicações de Satanás, o desobediente, e permitir que ele para governar suas vidas (conforme Jo 8:44 ).

Terceiro, Paulo lembra aos seus leitores que eles, como também os judeus, incluindo ele próprio, tinha vivido em desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos, antes de sua conversão a Cristo. As palavras concupiscência da carnesignifica o desejo de que o que é errado, em última análise, prejudicial, e proibido por Deus. Para seguir este curso é para chegar ao destino certo do desastre. Tal desejo reduz sua vítima à escravidão moral e espiritual a partir do qual o desgraçado sem esperança não tem poder para libertar-se, mesmo que ele iria fazê-lo. Paulo dá uma lista vívida e horripilante das "obras da carne", manifestos que são fruto destes desejos da carne em Gl 5:19 , a prática da qual ele diz que se opõe a herança do Reino de Deus.Enquanto os desejos da mente ... referem-se a um reino diferente da natureza do homem, eles não são menos mal e destrutivo do que os de carne e osso. As manifestações de desejos e práticas carnais são bem exemplificada na conduta do filho pródigo da parábola de Cristo, enquanto que os maus desejos e atitudes da mente são igualmente bem exemplificado pelos pecados da mente ou espírito que caracterizou o filho mais velho. Estes últimos são muitas vezes mais cruel e devastador do que o anterior. Nesta parábola, o filho mais novo encontrou perdão e restauração a favor do pai, enquanto se diz do filho mais velho, que representava os pecados do espírito, que "ele não queria entrar" (Lc 15:28 ).

Não se deve supor, no entanto, que todos esses desejos do homem não regenerado se manifestarão nas indulgências mais grosseiros do filho pródigo ou o paganismo do primeiro ou do presente século. O filho mais velho estava respeitável na vida e conduta exterior, se o seu testemunho é confiável, mas a arrogância, auto-justiça, o ressentimento, teimosia e raiva desagradável poluído sua mente e eu espiritual interior (conforme 3: 4-6 ).

Em quarto lugar, esses leitores são declarados como tendo sido por natureza filhos da ira , em seu primeiro estado não regenerado. Mas Paulo vai além dos gentios para declarar que os judeus não regenerados foram igualmente condenados com os gentios como filhos da ira . Esta é a importação do argumento de Paulo em Rm 1:18 ). Jesus declarou que seria a função do Espírito Santo para "convencer [o mundo não regenerado] do julgamento divino, mostrando que o príncipe deste mundo está julgado" (Jo 16:11 , NEB). Como filhos obedientes eles merecem e obter a condenação de seu pai espiritual e master. Em Jo 8:44 Jesus oferece uma maior repreensão punitiva aos fariseus a este respeito. Se esta fosse a conclusão da história, como totalmente sem esperança seria o estado do homem regenerado! Mas Paulo simplesmente pinta as tonalidades sombrias de desespero do homem sem Deus que ele possa definir em contrastar estado redimido corajoso e brilhante do homem alívio em Cristo.

Estado Dt 2:1)

4 Mas Deus, sendo rico em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, 5 estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo (pela grelha sois salvos), 6 e nos ressuscitou com ele e nos fez assentar com ele nas celestiaislugares , em Cristo Jesus: 7 que, nos séculos vindouros, ele pode mostrar as riquezas da sua graça, em bondade para conosco em Cristo Jesus: 8 Porque pela graça sois salvos, por meio de fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; 9 não vem das obras, para que ninguém se glorie. 10 Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas.

Tendo como pano de fundo pintado horrível estado do homem do pecado e da degeneração, Paulo agora passa a definir a misericórdia e amor de Deus em contraste contra esse fundo escuro. A transformação é rápida e radicalmente expressa em um dos característicos conjunções contrastantes do apóstolo, mas Deus . Mas para as riquezas da misericórdia de Deus, expressa no Seu amor redentor para o homem na cruz de Cristo, como totalmente sem esperança teria perdido o homem ser! O ápice do amor de Deus foi expressa na cruz, e da cruz de Cristo é a linha divisória na vida de cada crente de seu estado anterior, como também é a linha divisória de todos os tempos e da história, antes e depois de Cristo.

A magnitude da misericórdia e do amor de Deus é realizada pelo crente, quando ele reflete sobre a ira de Deus, da qual ele foi tão maravilhosamente entregue (conforme 1Co 1:10 ). Ninguém nunca vai saber que Cristo salva pela Sua misericórdia e amor que não tenha primeiro percebeu que ele estava irremediavelmente condenado e perdido sem Cristo.

Paulo começa aqui para descrever o estado atual dos crentes em Cristo por delinear as coisas que Cristo fez por eles.

Primeiro, eles, os crentes judeus e gentios igualmente, foram feitas ... vida juntamente com Cristo . Enquanto no versículo 1 , ele disse que você fez ele acelerar , ele agora retoma o tema da redenção no plural, Ele nos deu vida . Aqui Paulo expressa uma nova e muito maior revelação do que o homem tinha conhecido já anteriormente: Deus uniu judeus e gentios neste ressurreição espiritual com Cristo. Assim, a Igreja torna-se uma espécie de triângulo espirituais-judeus, gentios, Cristo. Para Paulo judeus e gentios constituía toda a raça humana do seu dia. Resgatou da escravidão do pecado e ressuscitou de sua morte em pecado para uma nova vida com Cristo, constituem a Igreja, que é o corpo espiritual de Cristo, do qual Ele é a cabeça. Assim, todos os crentes são, sem divisão ou distinção unidos em um só corpo espiritual de Cristo. Como a morte significa separação e desilusão, para que a vida significa união, crescimento e desenvolvimento. Não é de admirar que a idade atual está com medo da destruição e morte da civilização, enquanto as nações da terra são colocados uns contra os outros em ideológico real e ameaçou guerra sangrenta. E não é de admirar que a atual Igreja é tão impotente para evangelizar o mundo ou mesmo manter o seu próprio prestígio espiritual e moral na base de casa enquanto ela pratica divisão e discriminação racial como vicioso como o que caracterizou a idade do Apóstolo.

A declaração de Paulo, pela graça sois salvos , é a sua expressão de uma verdade fundamental sobre o estado actual destes crentes, que estado é o resultado da ação foi concluída de Deus por ter nos deu vida em Cristo . Ele trata mais plenamente o princípio no versículo 8 .

Em segundo lugar, enquanto o apóstolo anteriormente descrito o poder de Deus em levantar Cristo dentre os mortos e exaltando a uma posição à sua mão direita (Ef 1:20 ), ele está aqui faz uma nova e mais completa revelação da ressurreição espiritual e estabelecimento dos crentes com ele nos lugares celestiais . Como o termo sentou-se descreve a obra redentora consumada de Cristo, de modo que a expressão fez-nos sentar com ele sugere a obra completa de Cristo na salvação inicial do crente, como também a união com Ele que esse efeitos obra redentora.

Em terceiro lugar, o estado atual do crente em Cristo é uma de antecipação otimista, como é sugerido pela perspectiva futura de Paulo: nos séculos vindouros . Idade de ouro do crente é sempre futuro, e nunca passado. O verdadeiro crente na verdade, vive no bem-aventurança futura fornecida em Cristo. Sua expectativa de as riquezas da graça de Deus permite que ele presentemente a viver e desfrutar o que foi fornecido por ele no futuro. Isto irá levá-lo além do alcance prejudicial das experiências atuais, porém com risco que possam ser. Isto é o que o apóstolo quer dizer quando afirma que "o justo viverá pela fé" (Rm 1:17. ; . Gl 3:11 ; He 10:38 ). Isto é o que os gregos chamavam de kairos , ou tempo conceptual, em distinção de cronos , ou o tempo cronológico.

Em quarto lugar, atual estado do crente é um dos salvação pela graça mediante a fé ... . Isto é o que Bruce chama de "um dos grandes resumos evangélicos do Novo Testamento".

Os princípios Paulo apresenta nos versículos 8:9 são claras e de extrema importância para a doutrina cristã.

(1) O crente está atualmente salvos do pecado: pela graça sois salvos . Este não é um estado indeterminado ou incerto. É caracterizada por um presente consciência da graça salvadora de Deus na vida do crente.

(2) Esta salvação é pela e através da graça de Deus, e isso é expresso no seu amor para com o pecador, dando Cristo para morrer em seu lugar na cruz (conforme Jo 3:16 ). Graça tem sido definida como o amor imerecido e favor de Deus para com o homem em Jesus Cristo.

(3) O terceiro princípio avançado pelo apóstolo é que a salvação fornecido pela cruz de Cristo é apropriada pela fé responsiva 'mans à iniciativa de Deus: por meio da fé . Bruce afirma, com razão, que "a nossa salvação brota apenas da graça de Deus e é apropriado por nós através da fé. Não que a nossa fé méritos a salvação de qualquer forma; é simplesmente a faculdade pela qual nós aceitamos a salvação que a livre graça de Deus tem suprido por nós ".

(4) O quarto princípio é que a graça pela qual o homem é salvo é o dom de Deus e não algo adquirido pelo homem (conforme Rm 6:23 ). Alguns têm confundido o problema e fizeram em vez de graça , ou pelo menos com a graça, o dom de Deus. Claro que é verdade em um certo sentido amplo que a fé é um dom de Deus, assim como pulmões e ar para respirar são os dons de Deus. No entanto, a fim de viver o homem deve exercer seus pulmões pela respiração. Para além desta capacidade de acreditar como um dom de Deus, a fé como uma função não pode ser justamente considerado como um dom de Deus . Na fé abstrata não tem sentido. Não é nada de si mesmo. É uma atitude obediente e ato do homem, em resposta à iniciativa de Deus para com o homem. Se a fé fosse o dom de Deus, no sentido funcional, em seguida, todo o sistema cristão seria reduzida a um determinismo teísta. Bruce comenta de forma significativa,

Mas o fato de que o pronome demonstrativo "de que" é neutro em grego (touto), enquanto que a 'fé' é um substantivo feminino (pistis), combina-se com outras considerações a sugerir que é todo o conceito de salvação pela graça mediante a fé que é descrito como um dom de Deus. Este, aliás, foi a interpretação de Calvin, embora muitos de seus seguidores têm preferido a tomar a própria fé como dom de Deus aqui.

(5) A salvação não é adquirido por quaisquer obras do homem. Paulo argumenta em outra parte deste princípio com força. Em Rm 11:6 ), exceto a cruz de Cristo (1Co 1:31 ).

(6) As boas obras são o fruto da salvação do crente. Enquanto ele não poderia obter a salvação pelas boas obras, ele não poderia ter salvação sem manifestar boas obras. Capítulos Ef 4:1 através Dt 6:1 desta carta são em grande parte dedicado a uma reflexão sobre o desenrolar da salvação do homem em boas obras. Os crentes, diz Paulo, são de Deus obra, criados em Cristo Jesus para boas obras , ou a realizar boas obras para Deus. Isso é para ser o curso e a condução da nova vida do crente em Cristo. A vida justa e fazeres do povo de Deus são as evidências da genuinidade da sua salvação.

3. O Futuro Prospect Com Cristo (2: 11-22)

11 Portanto, lembrai-vos de que uma vez, os gentios na carne, chamados incircuncisão pelos que é chamado de circuncisão, na carne, feitos por mãos; 12 que, quando éreis naquele tempo separado de Cristo, separados da comunidade de Israel e estranhos às alianças da promessa, não tendo esperança e sem Deus no mundo. 13 Mas agora em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis ​​longe, são feitas quase no sangue de Cristo. 14 Pois ele é a nossa paz, que fez tanto um, e derrubou o muro de separação,15 tendo abolido em sua carne a inimizade, mesmo a lei dos mandamentos contidos em ordenanças, que ele poderia criar em si mesmo dos dois um novo homem, assim fazendo a paz, 16 e reconciliar ambos em um só corpo a Deus por meio da cruz, depois de ter matado a inimizade: 17 e ele veio e anunciou paz a vocês que estavam longe off, e paz aos que estavam perto: 18 porque por ele ambos temos acesso em um só Espírito ao Pai. 19 Assim, pois, não sois mais estrangeiros e peregrinos, mas sois concidadãos dos santos, e do casa de Deus, 20 edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele próprio a pedra principal da esquina Cristo Jesus; 21 no qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para santuário dedicado ao Senhor, 22 no qual também vós juntamente sois edificados para morada de Deus no Espírito.

Para uma apreciação completa e vital da nossa salvação em Cristo uma consideração sobre os três aspectos do tempo passado, presente e futuro, é necessária. Na verdade presente saldos existência entre o passado eo futuro. Todos os valores reais do passado são preservados na experiência presente, eo presente existência deriva seu significado metas e esperanças futuras. Na verdade, a antecipação dessas metas e esperanças traz-los para o exercício efetivo da experiência presente. Este é o significado da fé, tal como definido pelo autor da Epístola aos Hebreus: "A fé dá substância [ou garantia] para as nossas esperanças, e faz-nos algumas das realidades que não vemos" (He 11:1 ). Jesus exortou a igreja de Éfeso, em um período posterior de sua apostasia parcial "Lembre-se de onde caíste, e arrepende-te" (Ap 2:5 ), Cristo tinha mudado tudo isso. Sua obra expiatória na cruz tinha fornecido uma circuncisão interior ou purificação do coração ou a natureza espiritual do homem, um "a circuncisão não feita por mãos" (Cl 2:11 ). Este homem purificada espiritualmente e assim cumpriu o sinal externo da promessa. Isto tornou-se o selo do Espírito de Deus que uniu judeus e gentios em um corpo Ct 1:1 ), o que, consequentemente, levou com ele as honras especiais e benefícios, tais como a consciência de ser o povo de Deus, com a dignidade que tal consciência conferida. Os gentios não tinham parte nos convênios das promessas feitas por Deus com Abraão e reafirmaram a seus filhos. A partir de todos esses privilégios, honras, responsabilidades, oportunidades, bênçãos e promessas os gentios haviam sido excluídos em seu estado anterior. Eles eram simplesmente "ninguém" no mundo.

Desde o poeta pagão grego Homero ao contemporâneo filósofo existencialista francês Jean-Paulo Sartre, homens sem Cristo têm sido e são descritos de uma forma ou outra, como não tendo esperança e sem Deus no mundo . Este foi o primeiro estado dos gentios cristãos de Éfeso.

Em segundo lugar, Paulo descreve o conceito atual e perspectiva de salvação dos gentios efésios nos versículos 13:20 . Mais uma vez ele emprega a conjunção contrastiva mas; mas agora, em Cristo Jesus . Mais uma vez o seu passado negro torna-se o contexto em que os tons dourados de sua experiência presente em Cristo são refletidos em alto relevo.

A partir, exclusão distante frio vieram perto de inclusão quente, amoroso. Eles foram no Amado (Ef 1:6 ). Da mesma forma Pedro reconhecido esta antiga distinção-Gentile judaica em seu sermão Pentecostal-dia, quando ele anunciou aos seus compatriotas judeus, "Para você é a promessa, para vossos filhos e para todos os que estão longe "( At 2:39) . O homem sem Cristo está muito longe de Deus. A cruz de Cristo é o meio pelo qual esta separação espiritual pode ser superada, e as almas dos homens trazidos para perto de Deus (53:11 Is , 12 ). Também não há qualquer meio pelo qual essa lacuna pode ser fechadas para além da morte expiatória de Cristo aqui representada pelo seu sangue derramado vida para a redenção do pecador.

No presente conceito de salvação Paulo declara que ele (Cristo) que "feito a paz pelo sangue da sua cruz" (Cl 1:20) é a nossa paz, que fez tanto um . Nossa compreensão adequada e fé na obra expiatória de Cristo na cruz, seria como efetivamente remover ferro e bambu cortinas, barreiras de casta, classe distinção, e barras de cores hoje como apagado o limite judeu-gentio no primeiro século cristão. A verdadeira paz com Deus não pode ser realizado no coração do homem, enquanto sua mente está em inimizade contra seus semelhantes no seio da comunidade cristã (1Jo 4:20 ).

Seja por meio da parede divisória Paulo estava se referindo à parede ou tela que separava o Pátio dos Gentios do pátio interno do templo em que somente os judeus foram autorizados a entrar, ou se ele simplesmente implicou uma separação espiritual, é certo que ele concebeu uma união efetiva de todos os crentes na 1greja, o corpo de Cristo. Se fosse para a parede divisória templo que ele se referiu deve-se notar que a restrição foi tão grande que, se algum venture Gentile além dele os judeus foram autorizados a matá-lo no local sem julgamento. Na verdade, este foi o único direito de execução os romanos permitiu que os judeus. Paulo estava em perigo de perder a sua vida nas mãos de judeus durante sua última visita a Jerusalém, quando ele era suspeito de ter Trophimus, um gentio cristão da Ásia, com ele no pátio interior do templo (At 21:26 ). Quando a religião torna-se legalista mesmo a sacralidade da vida pode ser sacrificada a tecnicalidades legais. Cristo mudou tudo isso através da Sua morte na cruz. Há Seu amor cumpridas as exigências da lei dos mandamentos contidos em ordenanças . Em Cl 2:14 , como graficamente traduzido por Phillips, Paulo declara que

Cristo limpou totalmente a provas contundentes de leis e mandamentos trincas que sempre pairava sobre nossas cabeças, e foi completamente anulado pelo cravando-o sobre a sua cabeça na cruz. E então, depois de ter tirado a picada de todos os poderes de longo alcance contra nós, ele expôs, quebrado, vazio e derrotou, em seu ato triunfante glorioso final!

Bruce interpreta essas palavras a respeito das ordenanças assim: ". Que forças hostis usados ​​para nos chantagear para fazer a sua vontade" Toda a sua hostilidade foi eliminado pela cruz de Cristo.

O novo homem é a criação da cruz de Cristo. É o milagre da cruz que ele criou a paz entre as almas atormentadas pelo pecado dos homens e seu Deus ofendido, como também entre os homens hostis e divididas com os seus companheiros crentes. Não é de admirar Paulo escreveu aos cristãos de Corinto: "Quando alguém está unido a Cristo, há um mundo novo; a ordem de coisas velhas já passaram, e uma nova ordem já começou "( 2Co 5:17. , NEB). De Paulo novo homem aqui, como o "homem fullgrown" emEfésios Ef 4:13 , é a Igreja cristã corporativa composta de judeus e gentios redimidos e reconciliados no corpo espiritual de Cristo (conforme Gl 6:15 ). A Igreja é, na verdade, uma nova criação, algo que não existia anteriormente. Harnack observa que, entre outras designações ligadas aos cristãos do primeiro século foi a de uma raça nova ou terceiro. Ele diz que "a terceira corrida ...como denominação de cristãos nos lábios dos gentios era perfeitamente comum em Carthage por volta do ano 200." A maior importância dessa idéia dos judeus e gentios unidos em um só corpo foi, como registros de Harnack , desenvolvido por Clemente de Alexandria.

Mais uma vez Harnack afirma que "na medida em que eles sentiram-se um povo , os cristãos sabiam que eram o verdadeiro Israel , de uma só vez as novas pessoas e os velhos . "

Em Cristo judeus e gentios, como também todas as outras nações, tem um acesso comum a Deus em razão do fato de que Cristo, o Príncipe da Paz, fez as pazes por sua cruz, e pregou a paz para ... [eles] que eram de longe [ gentios] e paz aos que estavam perto [os judeus] (conforme Is 52:7 ; . At 2:39 ). Antes de Cristo, os judeus tiveram acesso a Deus por meio das sombras e tipos que a lei oferecidas. Os gentios poderia ter acesso a Deus somente por prosélitos tornando-se, o que significava que eles tinham que se tornar judeus na religião. Assim sendo, apenas os judeus tinham acesso a Deus. Agora, no entanto, os crentes judeus e gentios em Cristo tem um acesso livre comum a Deus através do Espírito Santo (At 2:21 , At 2:39 ). Aqui, a doutrina da Santíssima Trindade entra em clara revelação. Os crentes têm acesso a Deus Pai na paz fornecida pela cruz de seu Filho através da agência e operação do Espírito Santo.

Três figuras são utilizadas pelo apóstolo para descrever a relação presente e progressiva dos crentes com Deus em Cristo.

Primeiro, eles são concidadãos na nova nação do povo de Deus. Aqui é a liberdade e segurança dos cristãos. Eles entraram no património da fiel Abraão e têm cidadania espiritual na cidade para a qual ele olhou (conforme Mt 6:33. ; Gl 3:9 , He 11:16 ).

Em segundo lugar, eles são membros da família de Deus . Aqui é a comunhão da Igreja. Os gentios foram adotados espiritualmente (Ef 1:5 ). Assim, todos os crentes, sejam judeus ou gentios, tem uma base de igualdade em que a rezar a oração que Cristo ensinou aos discípulos: "Pai nosso que estás nos céus" (Mt 6:9. ).

Em terceiro lugar, eles são designados de Deus edifício , ou santo templo . Aqui é a plenitude ou a conclusão da Igreja. Note-se que, em 1Co 3:11 Paulo afirma que "outro fundamento nenhum homem pôr do que já está posto, que é Cristo Jesus." Assim, o alicerce do templo de Deus, a Igreja, é colocada nos ensinamentos dos apóstolos e profetas, que o ensino que temos em nossa Bíblia, e não em suas pessoas e seus sucessores apostólicos supostas (conforme Ef 3:5 ; Ef 1:1 Cor 0:18. ). Mas na fundação do edifício Jesus Cristo é a principal pedra da esquina pelo qual todo o edifício está unido. Dentro deste edifício todos os crentes são construídos em conjunto com Cristo em um templo sagrado projetado para morada de Deus no Espírito .

Bruce tem o seguinte comentário esclarecedor e significativo sobre estas palavras de Paulo.

A renderização em RV ... sugere que o templo concluído será composto de o agregado de um grande número de edifícios menores, um pouco como o Grande Palácio dos imperadores bizantinos em Constantinopla. Isto, no entanto, é dificilmente compatível com o contexto da carta como um todo. O Novo Testamento também não parece prever a Igreja Universal como feito em cima do valor total das Igrejas particulares; parece um pouco para ver cada Igreja particular como algo completo em si mesmo, a Igreja Universal em suas manifestações locais.

Unity, mas não uniformidade, é plano e padrão para o seu povo e da Igreja de Deus. Unidade orgânica não oferece nenhuma garantia ou mesmo promessa de unidade espiritual em Cristo. É um princípio espiritual que a unidade ea consequente paz são alcançados através da ignorando as diferenças não essenciais, assim como é um princípio matemático que as médias são alcançados através da ignorando ou harmonização das diferenças. Deus conhece e trata os seus filhos como indivíduos, ou como o autor de Hebreus diz: "Deus vos trata como a filhos "( He 12:7 ), mas ao mesmo tempo cada um está bem ajustado, com os outros membros, e com eles (Paulo) é viver e trabalhar para a conclusão do edifício de Deus, que é a Igreja. Com sua vivacidade característica Phillips traduz as palavras assim: "Nele cada pedaço de construção encaixe em seu vizinho, cresce junto em um templo consagrado a Deus. Vocês são todos parte deste edifício em que o próprio Deus vive pelo seu Espírito ".


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Efésios Capítulo 2 do versículo 1 até o 22
O capítulo 1 enfatizou nossas posses em Cristo, e o 2 salienta nossa posi-ção nele. Nossa posição determina nossas posses e nossa autoridade. A posição de presidente dos Estados Unidos dá poder e autoridade ao ho-mem que comanda o país da Casa Branca, independentemente de onde esteja fisicamente. O mesmo princí-pio vale para o cristão. Por causa de nossa posição em Cristo, temos poder e autoridade no reino espiritual, não importa onde estejamos fisicamente (Paulo era prisioneiro quando escre-veu essa carta).

  1. Ascendidos e assentados no trono (2:1-10)
  2. O que éramos (vv. 1-3)

Que imagem do pecador perdido! Primeiro, o pecador está morto es-piritualmente, isto é, o homem in-terior está morto para as coisas es-pirituais e não responde a elas. Os evangelhos descrevem o evento de três ressurreições que Jesus efetuou: (1) uma menina Dt 12:0). Ouse crer que Deus opera em você, ao ler Fili- penses 2:12-13! O que o futuro nos aguarda? Não sabemos, mas sabe-mos quem detém o futuro. O mes-mo Pai amoroso que me escolheu, que me chamou e que me salvou também designou um plano maravi-lhoso para a minha vida! "Oh, dia-riamente, sou compelido a ser um grande devedor da graça!"

  1. Reconciliados e concidadãos no templo (2:11-22)

Na primeira parte desse capítulo, Paulo relata o que Deus fez pelos pe-cadores em geral e, agora, discute o que fez pelos judeus e pelos gentios, em particular. Deus prometeu um reino para os judeus, mas não fez alianças messiânicas com os gentios. Qual é a posição hoje dos judeus e dos gentios no projeto do Senhor?

  1. O que os gentios eram (w. 11-12)

Deus faz uma distinção racial entre os judeus e os gentios (1Co 10:32), mas não individualmente (Rm 10:11-45 apresenta a posição privilegiada de Israel. Com-pare-a à triste situação dos gentios. O versículo 13 resume a situação dos gentios em uma palavra: "lon-ge". O problema dos gentios, em particular, era a distância em que estavam de Deus e de suas bênçãos, ao mesmo tempo que o dos pecado-res, em geral, era a morte espiritual (vv. 1-10). Nos evangelhos, observe que todas as vezes em que Cristo ajudou um gentio, o fez a distância (Mt 8:5-40; Mt 15:22-40). Todo crente é uma pedra viva do templo (1Pe 2:4-60). Os apóstolos e os profetas (profetas do Novo Testa-mento; 4:
11) lançaram a fundação da igreja, pois foram os primeiros a proclamar a mensagem, mas não são a fundação dela. Cristo é a fun-dação da igreja (1Co 3:11), a pedra angular de todo o edifício. Hoje, a igreja é um templo vivo e em cresci-mento, e Cristo retornará e a arreba-tará em glória quando alcançar sua plenitude. Deus habitou no taber- náculo judeu (Êx 40:34), no templo de Salomão (2Co 7:1), no templo do corpo de Cristo (Jo 1:14 e 2:18-22) e, hoje, habita no crente individual (1Co 6:19-46) e na igreja (Ef 2:21- 22). Que privilégio ser, por intermé-dio do Espírito, a própria habitação de Deus!


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Efésios Capítulo 2 do versículo 1 até o 22
2.1 Mortos (v. 5). A morte espiritual tem vários sentidos:
1) em Adão (Rm 5:12; vd n);
2) em delitos e pecados (conforme Cl 2:13) que acabam na segunda morte (Ap 20:6, Ap 20:14);
3) com Cristo, quando Ele morreu (Gl 2:20 Rm 6:8, CI 2.20);
4) no batismo (Rm 6:4; Rm 2:12);
5) numa experiência contínua

(Rm 6:11; Cl 3:5). De qualquer forma, não é a doença mas a morte que nos diz respeito. Esta é a razão por que dependemos completamente dAquele que nos pode dar nova vida (v. 5).

2.2 Príncipe. Satanás, que desde a queda de Adão domina o mundo de homens e espíritos em rebelião contra Deus (Jo 12:31) Ar. Usado como metáfora: a atmosfera ou a ambiente do século.

• N. Hom. 2:1-10 A Magnitude do Dom de Deus (v. 8).
1) Dá nova vida aos mortos -condição irreparável (vv. 1, 5, 6).
2) Concede rica misericórdia aos rebeldes (vv. 2-4)
3) Oferece livre graça (salvação ou favor imerecido) aos perdidos (Filhos da ira). Não é nada mais, nada menos do que o Seu grande amor e a suprema riqueza da Sua graça que mostraria uma bondade tão infinita.
2.7 Séculos vindouros. É na eternidade depois da segunda vinda.

2.8 Mediante a fé. Fé é meio, caminho ou canal. Não é uma "obra" mas, um Dom. "Se respiramos é porque a vida foi respirada dentro de nós" (Simpson).

2.10 Boas obras. Só são possíveis depois de sermos criados de novo pelo Espírito, de Cristo (2Co 5:17; Gl 5:22-48). Antemão. Confere toda a glória a Deus.

2.11 A distinção entre gentio e judeu, removida em Cristo (Cl 3:11), fez obsoletos os termos "circuncisão" e "incircuncisão".

2.14 Parede da separação. Parece ser uma alusão à barreira na corte dos gentios no templo em Jerusalém. Já foram encontradas duas inscrições proibindo, sob pena de morte, a entrada no recinto cercado pela barreira. Corresponde à barreira da lei (v. 15) judaica.

2.15 Novo homem. É a Igreja, que é o Corpo de Cristo (conforme 4.13), a "nova criação" de Gl 6:15 e Mt 21:42).

2.21 Bem ajustado pelo Arquiteto Mestre que incluiu os gentios integralmente e não os fez como um anexo ou uma simples dependência.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Efésios Capítulo 2 do versículo 1 até o 22

2) A vida da ressurreição dos que crêem (2:1-10)
O poder por meio do qual o propósito eterno de Deus vai ser executado já os libertou da sua velha vida e os transportou para o seu domínio celestial em identificação com Cristo, colocando-os no caminho da plenitude. Paulo dá continuidade ao seu tema de
1.20, e vamos compreender a sequência da sua argumentação se lermos “ressuscitando-o dos mortos...” (1,20) seguido de “[e a] vocês [que] estavam mortos”. A morte espiritual deles é descrita em três planos: (a) O plano pessoal. A sua condição se devia a violações da vontade de Deus, mas também a pecados no sentido mais geral, incluindo omissões e falhas interiores, (b) No plano racial. Eles seguiram os homens desta era, em vez de seguirem os padrões do mundo por vir. (c) O plano sobrenatural. Satanás estava em ação neles. O seu domínio é o que pode ser chamado de regiões celestiais mais baixas (6.12). “Do espírito” (RV) seria melhor. Satanás é a origem do espírito desta era. v. 3. todos nós: uma transição da segunda para a primeira pessoa a fim de mostrar que os judeus estão na mesma posição de necessidade que os gentios, vivíamos-, comportávamo-nos, como diz lTm 3.15, importando-nos somente com desejos carnais, conduzidos pelas determinações que brotam da natureza e dos pensamentos da vida não-regenerada. Éramos nós mesmos objetos da ira, da ira divina (5.6), como são todos os homens, v. 4-6. Deus é justo no julgamento, mas rico em misericórdia. O seu amor transborda e vem dele mesmo, não sendo causado por nada em nós, pois ele nos amou quando ainda estávamos em nossa ruína espiritual. A vida nova que ele nos dá não é algo à parte, mas uma participação na vida de Cristo, deu-nos vida: conforme Cl 3:4). v. 7-10. nas eras que hão de vir. tanto o período do milênio quanto o estado eterno irão exibir a bondade infinita de Deus demonstrada para com os pecadores redimidos, especialmente na sua manifestação como filhos e na glória deles. Na expressão pela graça, o artigo indica a graça mencionada anteriormente no v. 5 e unida à misericórdia, ao amor e à bondade, vocês são salvos: no grego, o tempo perfeito traz a idéia de “vocês foram salvos e são salvos agora”. A graça é concedida aos que a aceitam. Isso acontece pela fé, mas a fé não possui a salvação por méritos, como se ter fé conferisse algum crédito. isto: no grego, é neutro, não se referindo nem à fé nem à graça, que são substantivos femininos, mas ao esquema da salvação em si, e por isso o versículo continua com isto não vem de vocês. Nenhuma atividade humana pode resultar em salvação; é dádiva de Deus. O cristão não se gloria em nada, a não ser em Cristo, criação: significa um produto criativo. Em Cristo, começa uma nova criação (2Co 5:17), uma criação com uma intenção moral, não para rituais levíticos ou meras cerimônias exteriores, mas um estilo de vida mostrado de antemão (1Pe 2:21).


3) Judeus e gentios estão unidos na igreja (2:11-22)
Ao passar dos efeitos da ressurreição sobre indivíduos para o seu efeito coletivo, ele procede em cada caso da mesma forma: do passado (v. 1-3,11,12) ao presente (v. 4-6; 13-20) e adiante até o futuro (v. 7-10,21,22). O judeu isolado e o gentio estão agora reconciliados em Cristo e constituem uma casa para Deus. v. 11,12. As suas deficiências como gentios são destacadas em três afirmações duplas. Fisicamente, eles não possuíam o antigo sinal da aliança nem os elos familiares com o Messias prometido. Politicamente, não tinham parte na vida nacional ou religiosa de Israel. Espiritualmente, não tinham perspectiva ou conhecimento do verdadeiro Deus.
v. 13-18. Mas tudo isso havia sido transformado com a morte de Cristo, que ocorreu para todos os homens, sem distinção. Por intermédio dessa nova maneira, Deus está tão acessível aos gentios quanto aos judeus. Os dois grupos tinham se tornado um, não somente por meio de Cristo, mas em Cristo. O muro de inimizade é uma alusão à balaustrada que circundava o templo propriamente dito em Jerusalém, barrando a entrada dos gentios (At 21:28-29). O sangue de Cristo também aboliu (tornou nula e vazia) a Lei de Moisés, e suas intenções morais haviam sido firmadas de outra forma (Rm 8:4). a Lei dos mandamentos expressa em ordenanças (esta última palavra significando decretos — Lc 2:1 etc. — e não cerimônias em si): o código da lei expresso em decretos, isto é, todo o sistema legal dos judeus. O novo homem está no lugar dos dois; novo na posição, nos privilégios e no relacionamento, mas o seu cerne era o remanescente eleito de Israel naquela época. A morte de Cristo não somente removeu a barreira entre judeus e gentios, mas também a barreira entre ambos e Deus. Is 52:7 e 57.9 são inseridos para mostrar, com base nos escritos proféticos, que isso de fato havia sido planejado. A reconciliação não acontece no terreno judaico, pois ele rasgou o véu quando quebrou o muro. Ambos são elevados a Deus por meio de um acesso real, e não ritualístico. v. 19-22. Portanto resume os v. 13-18 e prossegue ao mostrar o que tomou o lugar da situação nos v. 11,12. estrangeiros: estrangeiros residentes que, embora fisicamente presentes, não tinham reais direitos de cidadão. Os crentes gentios agora compartilham dos direitos de cidadão na Jerusalém celestial, sendo donos da casa com direitos de família. Depois de começar com a metáfora do corpo, Paulo passou rapidamente para as metáforas da cidade e da família e agora apresenta a de um edifício. Em 1Co 3:10,1Co 3:11, em que a mesma metáfora é usada, o Senhor é o fundamento, mas aqui ele é a pedra fundamental que estabelece o apoio e as linhas para o edifício todo. Os apóstolos e profetas, os do NT, constituem a primeira camada, entre os quais Pedro foi a primeira pedra, Petros. Sendo encaixadas em Cristo à medida que são acrescentadas, as muitas pedras são acrescentadas umas às outras, para completar o santuário. Um retrato paralelo do crescimento do corpo pode ser visto em 4:13-16. ajustado: denota um processo de compactação, e o termo é usado novamente em 4.16. Com a expressão vocês também Paulo reafirma o lugar dos gentios nisso tudo. O conceito de Deus transformando os homens em moradia não era novo, e sem dúvida derivava na origem de Lv 26:1112. Conforme 2Co 6:16.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Efésios Capítulo 2 do versículo 11 até o 22

E. Unidade dos Judeus e Gentios em Cristo. Ef 2:11-22.

Uma das grandes verdades desta epístola é que judeus e gentios estão unidos no corpo de Cristo. Esse corpo já foi mencionado em Ef 1:23, e a união está descrita aqui com mais detalhes no capítulo 3.


Moody - Comentários de Efésios Capítulo 2 do versículo 13 até o 18


2) Um Só Corpo. Ef 2:13-18.

Judeus e gentios foram unidos em Cristo, e o último agora está tão perto dele quanto o primeiro.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Efésios Capítulo 2 do versículo 11 até o 22
V. SUA RELAÇÃO (COMO GENTIOS) COM OS JUDEUS Ef 2:11-49, Mt 6:23).

>Ef 2:13

Mas agora em Cristo Jesus (13). Um contraste semelhante se encontra no vers. 4: "Mas Deus". Já foi descrita sua condição, quando seus interesses estavam centralizados no mundo e eles estavam "separados de Cristo"; mas agora se apresenta a sua nova condição em Cristo Jesus. Os termos longe e perto se repetem no vers. 17, em um contexto que relembra Is 57:19 (cfr. Dt 4:7). Os que estão longe são os gentios; os que estão perto são os judeus. O sangue de Cristo, se refere, em Ef 1:7, à redenção. Aqui ressalta o seu efeito em juntar os que o pecado havia separado por uma parede de ira e de ódio. Somente no sangue de Cristo podem os homens e as nações achar a solução verdadeira, a única possível e praticável, daqueles problemas de raça e de classe que afligem o mundo. A figura usada é comum no Velho Testamento, onde cada pacto e concerto entre Deus e o homem foi realizado por um sacrifício. Sobre o plano individual, veja Gn 15. sobre o plano nacional, Ex 24. Veja também Mc 14:24. Parece que no vers. 14, Paulo desenvolve a idéia de Is 57:19, de onde tira o conceito de paz ali encontrado, aplicando-o à pessoa do Senhor Jesus. A ação do Salvador é vista aqui em juntar aqueles que de há muito se conservavam à parte, por causa do orgulho e do ódio, e esta união é efetuada, não meramente pelo ato externo de Cristo, unicamente, pela comunhão mútua com Ele. Pois Ele é nossa paz e essa união é tão íntima, que as duas partes se tornam uma. Ela não consiste em um mero armistício, é uma paz duradoura.

>Ef 2:14

A parede de separação (14) é uma metáfora significando tudo o que separava os judeus dos gentios, e deve sua eficácia à existência de uma real parede no templo que separava o pátio dos gentios, o mais exterior, acessível somente aos gentios, daqueles pátios interiores que eram privativos aos judeus. Foi encontrada, nos escombros do antigo templo de Jerusalém, uma das pedras inscritas desta parede, sobre a qual é legível ainda a ameaça de morte, contra o gentio que a tentasse transpor. Do modo como essa parede no templo era uma barreira física entre judeus e gentios, assim a lei mosaica dos mandamentos na forma de ordenanças (15) constituía o elemento significativo em sua separação moral (e também na separação entre os homens e Deus). Mas, quando Cristo foi crucificado, o véu do templo se rasgou em dois, o que representa o fim das ordenanças legais como sistema de vida do crente, e possibilitou acesso direto a Deus, tanto para os judeus como para os gentios (cfr. vers. 18 com He 10:19). Note a passagem paralela em Cl 2:14, onde a mesma idéia se expressa em termos diferentes. No vers. 14 temos a frase fez de ambos um; mas no vers. 15, desenvolve-se mais ainda o pensamento, que introduz o conceito da nova criação. Os dois são o judeu e o gentio. O novo homem é o cristão. Até aqui o conceito de unidade tinha em vista o reatamento depois do rompimento entre judeu e gentio, mas agora inclui a renovação de comunhão entre os homens e Deus pela obra expiatória de Cristo. Mediante esta nova criação há paz; e o mundo está verificando, constantemente, que essa paz não se consegue por outro modo. A reconciliação efetuada por Cristo é descrita no vers. 16 como afetando a ambos, i. e., aos dois grupos do vers. 15. A expressão em um corpo (16) é paralela à anterior "novo homem". No Calvário, Jesus pôs fim ao grande obstáculo da paz, que é a inimizade, destruindo-a pela cruz. Esta verdade se aplica à inimizade entre homem e homem e, principalmente, entre o homem e Deus. O pensamento de Is 57:19 ainda se reflete na mente do escritor.

>Ef 2:17

Vindo (17): não se refere à encarnação, mas à proclamação da paz que havia sido garantida pela obra de Cristo, descrita nos vers. 14-16. Esta pregação de Cristo, a vós outros que estáveis longe (gentios) e aos que estavam perto (judeus), foi realizada pelo Espírito Santo, através dos apóstolos e mestres. Ela veio a ambas essas grandes divisões da humanidade pela operação do Espírito Santo (18), que levou tanto o judeu como o gentio, num só corpo (16), ao Pai, pela virtude da obra sacrificatória de Cristo. Os forasteiros (19) (peregrinos, ARA) constituíam uma classe de residentes reconhecidos pela lei, que recebiam certos privilégios definidos. O próprio nome, porém, sugere que sua posição não era permanente; eram tolerados como residentes, mas não tinham direitos como cidadãos. Esta podia ter sido a posição permanente dos gentios na igreja, se não tivesse triunfado a prestigiosa advocacia do próprio Paulo. Santos (19): usa-se o termo em seu significado essencial de um povo santo e separado em virtude do seu chamado. Era termo cobiçado entre os judeus; mas aqui, Paulo lhe dá um sentido mais amplo, referindo-se à Igreja Cristã, visto que ela herdou tanto as promessas como os privilégios do Judaísmo (veja 1Pe 2:9).

>Ef 2:19

A metáfora política dá lugar agora à doméstica. A família de Deus (19), como figura da igreja, refere-se a uma comunhão mais íntima e pessoal do que a que existe na vida política: eles eram membros de uma só família. A figura muda novamente de modo natural, da família para a estrutura da casa, em si. Nessa estrutura os apóstolos e profetas são as pedras fundamentais (20), enquanto a principal pedra da esquina é o próprio Jesus Cristo. Outros aspectos da mesma verdade se apresentam no uso de igual metáfora, embora de um modo um pouco diferente, em 1Co 3:11, cfr. Is 28:16. Para a relação do novo edifício com o velho, veja At 15:16 e segs., e Jl 9:11. É preciso lembrar que as metáforas expressam apenas alguns aspectos da verdade, e que muitas figuras são necessárias para rematar o quadro completo. O significado do vers. 21 se deriva da palavra grega usada para templo. Há, no Novo Testamento, duas palavras que se traduzem por "templo": naos, a parte mais central do santuário; e hieron, todas as construções dentro das paredes externas. O uso de naos aqui indica o sentido seguinte de ARA: "no qual todo edifício (dentro do recinto sagrado) cresce ou forma parte do santuário". Muitas autoridades ainda preferem a interpretação da ARC, que traduz assim: "no qual todo edifício (i. e., do próprio santuário) cresce (à medida que cada crente é acrescentado à estrutura, conforme 1Pe 2:4) para templo santo do Senhor". Neste caso, somente o naos surge na figura. A expressão no Senhor substitui a "em Cristo", que ocorre tão freqüentemente nos primeiros versos. Sente-se a influência das concepções do Velho Testamento. Até aquele tempo, os judeus se orgulhavam do fato de Deus morar entre eles (Êx 25:8); mas agora os cristãos, sendo participantes da crescente Igreja, são "uma habitação de Deus, no Espírito" (22 ARA).


John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de Efésios Capítulo 2 do versículo 1 até o 22

6. Vivos em Cristo ( Efésios 2:1-10 )

E vocês estavam mortos em seus delitos e pecados, nos quais você anteriormente andou de acordo com o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência. Entre eles também todos nós outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como também os demais. Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo (pela graça sois salvos), e nos ressuscitou juntamente com Ele, e nos fez assentar com Ele nos lugares celestiais, em Cristo Jesus, a fim de que nos séculos vindouros mostrar a suprema riqueza da sua graça, em bondade para conosco em Cristo Jesus. Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus;não como resultado de obras, para que ninguém se glorie. Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas. ( 2: 1-10 )

Alguns anos atrás, eu falei com um grupo de atores e atrizes, apresentando-lhes o evangelho de Jesus Cristo. Depois, um belo e jovem indiano veio até mim e me disse que ele era um muçulmano e que ele queria ter Jesus Cristo. Fomos para uma sala próxima, e depois que eu tinha explicado o evangelho em mais detalhes, ele fez uma oração de aceitação. Ele abriu os olhos e disse: "Não é maravilhoso! Agora eu tenho Jesus e Maomé." Consideravelmente decepcionado, eu tive que dizer a ele que Jesus não poderia ser tirado de alguma prateleira de divindades e adicionado a qualquer outro deuses que se pode ter.Quando Ele é o Senhor, não pode haver outras pessoas ao lado dele. Esse é um exemplo dos muitos mal-entendidos sobre o significado da salvação.

Em Efésios 2:1-10 Paulo esclarece o que significa receber a salvação e para ser uma parte do Corpo de Cristo, a igreja. O Apóstolo se move de eternidade passada no tempo. Ele descreve o ato e processo de salvação, o milagre que atrai os homens para o plano eterno retratado no capítulo 1 . No contexto desta seção baseia-se no pensamento Dt 1:19 , onde Paulo introduz o grande poder de Cristo para com os que crêem e, em seguida, divaga para discutir esse poder na vida de Cristo. Ele retorna agora para mostrar que o poder em nossa salvação.

Nos primeiros dez versículos Paulo apresenta o passado, presente e futuro do cristão: (o que ele era . vv 1-3 ), o que ele é ( 4-6. vv , 8-9 ), e que ele será ( 7 vv. , 10 ). Dentro deste quadro, ele dá seis aspectos da salvação: (É do pecado . vv 1-3 ), pelo amor ( v. 4 ), para a vida ( v. 5 ), com um propósito ( vv 6-7. , através) fé ( vv. 8-9 ), e para as boas obras ( v. 10 ). O primeiro aspecto é que no passado, os próximos quatro aspectos (exceto para a segunda parte de "propósito", v. 7 ) dizem respeito ao presente, eo último aspecto (incluindo v. 7 ) é no futuro.

A salvação é do Pecado

E vocês estavam mortos em seus delitos e pecados, nos quais você anteriormente andou de acordo com o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência. Entre eles também todos nós outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como também os demais. ( 2: 1-3 )

Em primeiro lugar, a salvação é do pecado, o que caracteriza a vida antes de Cristo. Nestes três versos talvez não haja indicação mais clara nas Escrituras sobre a pecaminosidade do homem sem Cristo.

O salário, ou pagamento, pois o pecado é a morte ( Rm 6:23 ), e porque o homem nasce no pecado que ele nasce até a morte. O homem não se tornar espiritualmente mortos por causa peca; ele está morto espiritualmente, porque, por natureza, ele é pecaminoso. Com exceção de Jesus Cristo, que é a condição de cada ser humano, desde a Queda, incluindo todos os crentes antes que ele é salvo. É a condição de crentes passado eo presente condição de todos os outros.

Problema básico do homem não é ser fora de harmonia com a sua herança, ou o seu meio ambiente, mas estar fora de sintonia com o seu Criador. Seu principal problema não é que ele não pode fazer relacionamentos significativos com os outros seres humanos, mas que ele não tem nenhuma relação direta com Deus, de quem ele é alienado pelo pecado ( Ef 4:18 ). Sua condição não tem nada a ver com a maneira como ele vive; que tem a ver com o fato de que ele está morto, mesmo enquanto ele está vivo. Ele está espiritualmente morto ao ser fisicamente vivo. Porque ele está morto para Deus, ele está morto para a vida espiritual, a verdade, a justiça, a paz interior e felicidade, e, finalmente, para qualquer outra coisa boa.

Uma das primeiras indicações de morte física é a incapacidade do organismo para responder a estímulos, não importa o que poderia ser. Uma pessoa morta não pode reagir. Ele já não responde à luz, som, cheiro, gosto, dor ou qualquer outra coisa. Ele é totalmente insensível.
Um dia um garoto veio e bateu na porta do meu escritório. Quando eu abri a porta, vi que ele estava sem fôlego e chorando. Ele disse: "Você é o reverendo? Você é o reverendo?" Quando eu respondi que sim, ele disse: "Vamos lá. Por favor, depressa." Corri atrás dele para um bloco ou dois, e nós entramos em uma casa. A jovem estava em pé dentro, chorando incontrolavelmente. Ela disse: "Meu bebê está morto! Meu bebê está morto!" Deitado em uma cama era o corpo inerte de seu de três meses de idade infantil. Ela tentou reanimá-lo, e nada que eu podia fazer provou ser de ajuda. Ele não mostrou nenhum sinal de vida. A mãe acariciou o bebê, beijou-a, falou com ele, e chorou lágrimas sobre sua cabecinha. Mas a criança não fez nenhuma resposta. Quando a ambulância chegou eles tentaram desesperAdãoente para obter a respiração da criança, mas sem sucesso. Ele estava morto, e nada que alguém pudesse fazer tinha um efeito ou poderia trazer qualquer resposta. Não havia vida lá para responder, nem mesmo para o poderoso amor de uma mãe.
Esse é o caminho da morte espiritual também. Uma pessoa que está espiritualmente morto não tem vida, através da qual ele pode responder às coisas espirituais, muito menos viver uma vida espiritual.Nenhuma quantidade de amor, carinho e palavras de carinho de Deus pode tirar uma resposta. A pessoa espiritualmente morta é alienado de Deus e, portanto, alienada de vida. Ele não tem capacidade de resposta. Como o grande comentarista escocês João Eadie disse: "É um caso de morte de caminhar." Homens à parte de Deus são zumbis espirituais, O Walking Morto, que não sabem que estão mortos.Eles atravessam os movimentos da vida, mas que não o possuem.

Depois de Jesus ter chamado um homem para segui-Lo, o homem pediu permissão para enterrar seu pai primeiro-uma figura de linguagem que significava esperar até que seu pai morreu, a fim de receber a herança. Indicando a condição de morte espiritual e trazendo ambos mortes juntos, Jesus respondeu: "Segue-me, e permitir que os mortos enterrem seus mortos" ( Mateus 8:21-22. ). A preocupação do homem não foi para seu pai, que não era provável morto, mas para as coisas do mundo físico. Ele queria cuidar do seu bem-estar físico em primeiro lugar e não mostrou nenhum desejo genuíno para o espiritual. Quando Paulo aconselhou Timóteo sobre viúvas da igreja, ele disse sobre aqueles que foram perdulários, "Ela, que se entrega a devassa prazer está morto, mesmo enquanto ela vive" ( 1Tm 5:6 ), e "as coisas que saem da boca vêm do coração, e é isso que contamina o homem. Porque do coração procedem os maus pensamentos, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e calúnias "( Mat. 15: 18-19 ).

Paraptōma ( ofensas ) significa a escorregar, cair, tropeçar, desviar, ou ir na direção errada. Hamartia ( pecados ), originalmente realizada a idéia de errar o alvo, como quando a caça com arco e flecha. Em seguida, ele passou a representar falta ou aquém de qualquer objetivo, Padrão, ou propósito. No reino espiritual refere-se a falta e aquém do padrão de santidade de Deus, e no Novo Testamento, é o termo mais comum e geral para o pecado (usado 173 vezes). Paulo não usar os dois termos aqui para apontar-se diferentes tipos de injustiça, mas simplesmente para enfatizar a amplitude da pecaminosidade que resulta da morte espiritual.

A declaração de Paulo de que "todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus" ( Rm 3:23 ) não dá duas verdades, mas duas visões da mesma verdade. Pecado está aquém da glória de Deus, e aquém da glória de Deus é pecado. Como Paulo tinha explicado dois capítulos anteriormente em Romanos, no seu pecado sentido mais básico está falhando para glorificar a Deus. Embora a humanidade caída "conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus" ( 1:21 ). De todos os epitáfios que poderiam ter sido escritas para Herodes, as palavras de Atos 0:23 é o mais adequado: "Um anjo do Senhor o feriu, porque não deu glória a Deus e, comido de bichos, expirou. "

Que todos os homens sem Deus são pecaminosos, não significa que cada pessoa é igualmente corrupto e perverso. Vinte cadáveres num campo de batalha pode estar em diferentes estágios de decomposição, mas eles são uniformemente mortos. A morte se manifesta de muitas formas e graus diferentes, mas a própria morte não tem graus. Pecado se manifesta de muitas formas e graus diferentes, mas o estado de pecado em si não tem graus. Nem todos os homens são tão mal quanto poderiam ser, mas tudo não conseguem medir até o padrão perfeito de Deus.

Como um estado de ser, uma esfera de existência, o pecado tem mais a ver com o que não é feito do que com o que é feito. Padrão de Deus é para os homens para ser perfeito, assim como Ele próprio é perfeito ( Mt 5:48 ). Jesus não deu um novo padrão, mas reafirmou uma muito antiga. Também não tinha a ordem de Deus para "ser santos, porque eu sou santo" ( Lv 11:44. ; cf. . 1Pe 1:161Pe 1:16 ) criou um novo padrão para a humanidade ou para o seu povo escolhido. Deus nunca teve qualquer padrão para o homem, mas a santidade perfeita.

É por causa desse padrão perfeito de santidade que os homens fora de Deus não pode ser qualquer coisa, mas pecaminosa. Porque ele está separado de Deus, ele não pode fazer nada, mas ficam aquém do padrão de Deus. Não importa o quanto bom ele faz ou tenta fazer, o padrão de nunca fazer ou nunca ter feito mal em tudo é inatingível.
Estado comum do homem do pecado tem sido muitas vezes comparado a um grupo diversificado de pessoas em pé na margem de um rio largo, talvez um quilômetro de diâmetro. Cada um deles está tentando saltar para o outro lado. As crianças pequenas e idosos podem saltar apenas alguns metros. As crianças maiores e adultos ágeis pode saltar várias vezes tão longe. Alguns atletas podem saltar várias vezes mais longe ainda. Mas nenhum deles chega perto do outro lado. Os graus de sucesso variam apenas em relação uns aos outros. Em relação a atingir a meta são falhas iguais.
Ao longo da história as pessoas têm variado muito em seus níveis de bondade humana e maldade. Mas em relação a alcançar a santidade de Deus, eles são falhas iguais. É por isso que o bom, prestativo, gentil, atencioso, doação pessoa precisa de salvação, tanto quanto o assassino múltiplo no corredor da morte A pessoa que é um bom pai, esposo amoroso, trabalhador honesto, e as necessidades humanitárias cívicos Jesus Cristo para salvá-lo da condenação eterna do inferno tanto quanto o Skid Row bêbado ou o terrorista cruel. Eles não levam uma vida igualmente pecaminosos, mas eles são igualmente no estado de pecado, igualmente separados de Deus e da vida espiritual.

Jesus disse: "Se você fizer o bem daqueles que fazem o bem para você, que mérito há nisso? Também os pecadores fazem o mesmo" ( Lc 6:33 ). Em outra ocasião Ele disse: "Você, então, sendo maus, [no entanto], sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos" ( Lc 11:13 ). Uma pessoa separada de Deus pode fazer coisas humanamente bons. Mas como o Senhor aponta em ambas as declarações, a pessoa ainda é um pecador, ainda mal por natureza, e ainda em funcionamento em um motivo menor do que a de glorificar a Deus. Quando Paulo e os outros estavam naufragou na ilha de Malta, Lucas relata que "os nativos nos mostrou bondade extraordinária" ( At 28:2 ), ele vai continuar a governar. O poder [ou autoridade] do ar provavelmente se refere ao acolhimento de demônios de Satanás que existem no esfera celeste. Paulo tem isso em mente, em Ef 6:12 , onde ele adverte sobre "as forças espirituais do mal, nas regiões celestes". Durante a idade presente, ele e seu demônio sediar dominar, pressão e controlar cada pessoa que estiver salvo. Ele é a personificação da morte espiritual, porque ele é a personificação da rebelião contra Deus, e por isso é o sistema que ele projetou.

Os três elementos que mais caracterizam o nosso presente mundo sistema são humanismo, materialismo e sexo ilícito. O humanismo coloca o homem acima de tudo. O homem é a medida eo fim de todas as coisas. Cada homem é o seu próprio patrão, o seu próprio padrão de bom, sua própria fonte de autoridade, em suma, o seu próprio deus. Materialismo coloca alto valor nas coisas físicas, especialmente dinheiro, porque o dinheiro é um meio de aquisição de todas as outras coisas. Perversão sexual domina a sociedade ocidental moderna, uma vez que não tem outras sociedades, desde as menores períodos de Grécia e Roma antigas. Junto com o apelo humanista para o auto-interesse eo apelo materialista para o auto-engrandecimento, vice sexual é usado para promover e persuadir em praticamente todos os campos de marketing, favorecer a auto-prazer. Esse triunvirato representa o espírito de nossa época, o atual curso deste mundo .

Satanás é o Archon ,

Tal como acontece com o mundo , o ar sobre o qual Satanás tem o controle de potência representa a esfera onde os demônios se mover. O ar pode ser usado metaforicamente, como quando falamos de um "ar de expectativa." Neste contexto mundial e ar seria quase sinônimo, ambos representando um reino, ou esfera, de influência. Nesse caso, seria uma referência ao campo das idéias, crenças e convicções sobre o qual Satanás agora atua como príncipe . Mas não é o que está na mente de Paulo aqui ou em 6:12 . Ele tem em mente o fato de que Satanás governa a energia (demônios) que ocupam o ar (a esfera celeste em torno da Terra). Os homens não são livres e independentes; eles estão totalmente dominado pelos anfitriões do inferno.

Para andar de acordo com o curso deste mundo, de acordo com o poder do príncipe do poder do ar , é pensar e viver de acordo com os pressupostos, ideologias e padrões sobre os quais o pecado e Satanás tem o controle e ser dominado por seres sobrenaturais malignas. O supremo propósito de Satanás para os homens não é levá-los apenas para fazer coisas más (a carne verá a isso, como fica claro emGálatas 5:19-21. ), mas para pensar e acreditar que as coisas más, especialmente a respeito de Deus (cf. 13 47:11-15'>2 Cor. 11: 13-15 ). Porque a humanidade caída e exércitos de Satanás existir no mesmo reino espiritual, é muito natural que o espírito é o mesmo espírito que agora atua nos filhos da desobediência . O príncipe de desobediência trabalha em (o uso de en enfatiza a relação íntima) seguidores dispostos, aqueles que não têm nenhuma consideração para com a Palavra ea vontade de Deus, chamou os filhos da desobediência (um termo semita que descreve uma pessoa caracterizada por desobediência), dos quais ele é o pai espiritual ( João 8:38-44 ). Paulo deixa claro esta característica de identificação de desobediência a Deus quando afirma absolutamente que "sois servos daquele a quem obedeceis, ou do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça" ( Rm 6:16 ). Ele, então, caracteriza o crente como alguém que obedece a Deus: "você se obediente do coração" ( v. 17 ).

Objetivo principal de Paulo aqui não é mostrar como não salva as pessoas agora vivem-se o ensino é valioso para o efeito, mas para lembrar os crentes como eles mesmos anteriormente caminharam eviveram anteriormente . Todos nós uma vez viveu nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como também os demais .

Epithumia ( paixões ) refere-se a inclinações fortes e desejos de todos os tipos, e não simplesmente o desejo sexual. Thelema ( desejos ) enfatiza forte obstinação, querendo e buscando algo com grande diligência. Tal como acontece com delitos e pecados , desejos e desejos não são dados para mostrar a sua particularidade, mas a sua vulgaridade. Eles são usados ​​como sinônimos para representar orientação completa caído do homem ao seu próprio caminho egoísta. Por natureza, ele é levado a cumprir os desejos e desejos de sua pecaminosa carne e ... mente . A carne ( sarx ) refere-se a dissipação da vida que vem quando se está abandonada para fazer o que se sente bem. A mente ( dianoia ) indica as escolhas deliberadas que desafiam a vontade de Deus.

Cada crente já foi totalmente perdido no sistema do mundo , a carne eo diabo, que é o príncipe sobre os demônios, que são a força do ar . Aqueles caíram três grandes arenas do homem, onde ele está em uma batalha perdida com espirituais inimigos, mas eles são os inimigos com os quais, por natureza, ele está agora aliados (cf. 1Jo 2:16 ). Ao invés de todos os homens serem filhos de Deus, como a maioria do mundo gosta de pensar, aqueles que não receberam a salvação através de Jesus Cristo são por natureza filhos da ira (cf. Jo 3:18 ). Além de reconciliação por meio de Cristo, todas as pessoas, por natureza (através do nascimento humano) é o objeto de Deus ira , seu julgamento e condenação eterna. Eles são caracterizados de forma mais precisa não apenas como filhos da desobediência , mas, consequentemente, como filhos da ira -objects de julgamento condenando de Deus.

Mas se fôssemos uma vez, mesmo que o resto, por meio da fé no Salvador estamos não gosto deles por mais tempo. Por causa do trabalho passado de salvação de Cristo em nós, somos atualmente e eternamente sob o Seu amor e entregues a partir da condição humana natural da morte, o pecado, a alienação, a desobediência, controle de demônio, luxúria e julgamento divino.

A salvação é pelo Amor

Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, ( 2: 4 )

A salvação é do pecado e por amor. De Deus misericórdia é plousios , rico , sobeja, sem medida, ilimitado. O problema com a reconciliação não está do lado do Senhor. As duas palavras , mas Deus mostra que a iniciativa foi em fornecer o poder da salvação. Seu grande desejo é ser a reunir com as criaturas que Ele fez à Sua imagem e para a Sua própria glória. A rebelião e rejeição é do lado do homem. Porque Ele era rico em misericórdia para conosco e tinha um grande amor por nós, Ele providenciou uma maneira para que voltemos a Ele. Em Rm 11:32 o apóstolo Paulo se concentra neste mesmo problema em dizer: "Deus encerrou a todos na desobediência para que pudesse mostrar misericórdia para com todos." Seu propósito ao fazê-lo é dado em versículo 36 : "Porque dele, e por meio dele e paraele são todas as coisas A ele seja a glória para sempre Amém.. "(grifo nosso).

A salvação para a glória de Deus é pela motivação e poder de Deus grande amor . Deus é intrinsecamente tipo, misericordioso e amoroso. E em Seu amor, Ele estende a mão para os seres humanos vis, pecadores, rebeldes, depravados, desamparado, e condenados e oferece-lhes a salvação e todas as bênçãos eternas que ela traz. A rebelião do homem é, portanto, não só contra o senhorio ea lei de Deus, mas contra o Seu amor .

Se uma pessoa estivesse dirigindo pela rua e descuidAdãoente desceu e matou uma criança, ele provavelmente seria preso, julgado, multado e preso por homicídio involuntário. Mas depois que ele pagou a multa e cumpriu a pena, ele estaria livre e sem culpa diante da lei no que diz respeito a esse crime. Mas pagar sua pena perante a lei não faria nada para restaurar a vida da criança ou aliviar o sofrimento dos pais. O crime contra eles foi em um nível incomparavelmente mais profunda. A única maneira de um relacionamento entre os pais e o homem que matou seu filho poderia ser estabelecida ou restaurada seria para os pais para oferecer o perdão. Não importa o quanto o homem pode querer fazê-lo, ele não poderia produzir a reconciliação do seu lado. Apenas o ofendido pode oferecer perdão, e só o perdão pode trazer a reconciliação.

Embora muito ofendido e pecou contra (como representado na parábola do Matt. 18: 23-35 ), por causa de Deus rico ... misericórdia e Seu grande amor Ele ofereceu perdão e reconciliação para nós, como Ele o faz a cada pecador arrependido. Embora em seu pecado e rebelião todos os homens participaram da maldade da crucificação de Jesus, de Deus misericórdia e amor fornecer uma maneira para que eles participem na justiça de sua crucificação. "Eu sei o que você é eo que você tem feito", diz Ele; "Mas por causa do meu grande amor para você, sua pena foi paga, o julgamento de minha lei contra você ter sido satisfeito, através do trabalho do meu filho em seu nome. Por causa dele eu ofereço-lhe perdão. Para vir a mim, você só precisa para vir a Ele. " Não somente Ele ama o suficiente para perdoar, mas também o suficiente para morrer por aqueles mesmos que tinha ofendido. "Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a sua vida pelos seus amigos" ( Jo 15:13 ). Amor compassivo para aqueles que não merecem isso torna a salvação possível.

A salvação é para a Vida

mesmo quando estávamos mortos em nossos delitos, [Deus] nos fez vida juntamente com Cristo (pela graça sois salvos), ( 2: 5 )

Acima de tudo, um morto pessoa precisa ser feita vivo . Isso é o que dá a salvação espiritual vida. Para encorajar os crentes que duvidam do poder de Cristo em suas vidas, Paulo lembra-lhes que, se Deus era poderoso e amoroso o suficiente para dar-lhes vida espiritual juntamente com Cristo , Ele é certamente capaz de sustentar que a vida. O poder que nos levantou para fora do pecado e da morte e nos deu vida (aoristo) juntamente com Cristo (cf. Rom. 6: 1-7 ) é o mesmo poder que continua a energizar cada parte da nossa vida cristã ( . Rom 6 : 11-13 ). O que pode enfatizar a ligação do judeu com o gentio "você" no versículo 1 . Ambos estão em pecado e pode receber a misericórdia de ser vivificados em Cristo.

Quando nos tornamos cristãos, já não eram separados da vida de Deus. Tornamo-nos espiritualmente vivo através da união com a morte e ressurreição de Cristo e, assim, pela primeira vez, tornou-se sensível a Deus. Paulo chama-lo andando em "novidade de vida" ( Rm 6:4. ). Em Cristo, não pode deixar de ser agradável a Deus.

Salvação é com um propósito

e nos ressuscitou juntamente com Ele, e nos fez assentar com Ele nos lugares celestiais, em Cristo Jesus, a fim de que nos séculos vindouros, mostrar a suprema riqueza da sua graça, em bondade para conosco em Cristo Jesus. ( 2: 6-7 )

A salvação tem um propósito, no que diz respeito a nós e no que diz respeito a Deus. O resultado mais imediato e direto da salvação é para ser ressuscitados com Ele, e [a] assentados com Ele nos lugares celestiais . Não só estamos mortos para o pecado e vivos para a justiça através da Sua ressurreição em que são levantadas, mas também gostamos Sua exaltação e compartilhar em Sua glória preeminente.

Quando Jesus ressuscitou Lázaro dentre os mortos Sua primeira instrução foi: "Desvincular-o e deixai-o ir" ( Jo 11:44 ). Uma pessoa que vive não pode funcionar enquanto envolvido nas armadilhas da morte. Porque a nossa nova cidadania por meio de Cristo está nos céus ( Fp 3:20 ), Deus nos assentos com Ele nos lugares celestiais, em Cristo Jesus . Nós já não são deste mundo ou em sua esfera de pecado e rebelião. Temos sido resgatado da morte espiritual e deu a vida espiritual, a fim de estar em Cristo Jesus e estar com Ele nos lugares celestiais . Aqui, como em 1: 3 , lugares celestiais refere-se à esfera sobrenatural, onde Deus reina, embora em 6:12 refere-se à esfera sobrenatural onde as regras de Satanás.

O verbo grego atrás assentado está no aoristo e enfatiza o caráter absoluto dessa promessa por falar nisso como se já tivesse totalmente ocorrido. Mesmo que ainda não somos herdeiros de tudo o que Deus tem para nós em Cristo, para ser nos lugares celestiais é estar no domínio de Deus, em vez de Satanás, para ser na esfera da vida espiritual, em vez de a esfera da morte espiritual. É aí que as nossas bênçãos são e onde temos comunhão com o Pai, o Filho, o Espírito Santo, e com todos os santos que foram antes de nós e vão atrás de nós. É aí que todos os nossos comandos vêm e para onde todos os nossos elogios e petições ir. E algum dia vamos receber a "herança que não se corrompe e imaculada e não irá desaparecer, reservada nos céus para [nós]" ( 1Pe 1:4 ).

A salvação vem pela fé

Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não como resultado de obras, para que ninguém se glorie. ( 2: 8-9 )

A nossa resposta na salvação é a fé , mas mesmo que é não de nós mesmos [mas é] o dom de Deus . A fé não é nada que fazemos em nosso próprio poder ou por nossos próprios recursos. Em primeiro lugar, nós não temos poder ou recursos adequados. Mais do que isso, Deus não nos quer contar com eles, mesmo que os tinha. Caso contrário, a salvação seria, em parte, por nossas próprias obras, e nós teríamos algum terreno para se vangloriar em nós mesmos. Paulo pretende enfatizar que, mesmo a fé não é de nós para além de Deus dando-lhe.

Alguns têm objecções a esta interpretação, dizendo que a fé ( pistis ) é feminino, enquanto que ( touto ) é neutro. Isso não representa qualquer problema, no entanto, desde que se entende que isso não se refere precisamente ao substantivo  , mas ao ato de crer. Além disso, esta interpretação faz o melhor sentido do texto, uma vez que se que refere-se pela graça sois salvos, mediante a fé (ou seja, a toda a instrução), a adição de e isto não vem de vós, é dom de Deus seria redundante, porque a graça é definida como um ato imerecido de Deus. Se a salvação é pela graça, tem que ser um dom imerecido de Deus. Fé é apresentado como um dom de Deus em 2Pe 1:1 e At 3:16 .

A história é contada de um homem que veio ansiosamente, mas muito tarde para um encontro de avivamento e encontrou os trabalhadores derrubando a tenda em que haviam sido realizadas as reuniões.Frantic em falta, o evangelista, ele decidiu pedir a um dos trabalhadores o que ele poderia fazer para ser salvo. O operário, que era cristão, respondeu: "Você não pode fazer nada. É tarde demais."Horrorizado, o homem disse: "O que você quer dizer? Como é que pode ser tarde demais?" "O trabalho já foi realizado", foi-lhe dito. "Não há nada que você precisa fazer, mas acredito nisso."
Cada pessoa vive pela fé. Quando abrimos uma lata de comida ou beber um copo de água nós confio que ele não está contaminado. Quando vamos em uma ponte que nós confio para nos apoiar. Quando colocamos o nosso dinheiro no banco nós confio que será seguro. A vida é uma série constante de atos de fé. Nenhum ser humano, não importa o quão cético e auto-suficiente, poderia viver um dia sem exercer fé.
De membros da Igreja, o batismo, a confirmação, dando para a caridade, e ser um bom vizinho não tem poder para trazer a salvação. Nem comungar, mantendo os Dez Mandamentos, ou viver pela Sermão da Montanha. A única coisa que uma pessoa pode fazer isso terá qualquer parte na salvação é exercer fé no que Jesus Cristo fez por ele.
Quando aceitamos a obra consumada de Cristo em nosso favor, agimos pela  fornecido pela de Deus a graça . Esse é o supremo ato de fé humana, o ato que, embora seja a nossa, é principalmente de Deus-Seu presente para nós de Sua graça . Quando uma pessoa sufoca ou afoga e pára de respirar, não há nada que ele possa fazer. Se ele já respira novamente, será porque alguém começa-lo respirar. Uma pessoa que está espiritualmente morto não pode sequer tomar uma decisão de fé, a menos que Deus em primeiro lugar ele respira para o sopro da vida espiritual. A fé é simplesmente respirar o ar que de Deus graça suprimentos. No entanto, o paradoxo é que temos de exercê-lo e arcar com a responsabilidade se não o fizermos (cf. Jo 5:40 ).

Obviamente, se é verdade que a salvação é toda pela graça de Deus, é, portanto, não como resultado de obras . O esforço humano não tem nada a ver com isso (cf. Rm 3:20. ; . Gl 2:16 ). E assim, ninguém se glorie , como se ele tivesse qualquer parte. Todos jactância é eliminado na salvação (cf. Rm 3:27. ; Rm 4:5. ). No entanto, as boas obras têm um lugar importante, como Paulo é rápido em afirmar.

A salvação é para as boas obras

Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas. ( 02:10 )

Embora eles não têm parte em ganhar a salvação, as boas obras têm muito a ver com a vida fora salvação. Sem boas obras pode produzir a salvação, mas muitas boas obras são produzidas por salvação.

"Nisto é glorificado meu Pai", disse Jesus, "em que deis muito fruto, e assim sereis meus discípulos" ( Jo 15:8 ). Ela fala de obras mortas ( He 6:1 ) e de obras, ou em atos, das trevas e da carne, os quais são inerentemente mal ( Rm 13:12 ; Gálatas 5:19-21. ; Ef 5:11 )

O mesmo poder que nos criou em Cristo Jesus nos capacita a fazer as boas obras para que Ele nos redimiu. Estes são os verificadores da verdadeira salvação. Atitudes justas e atos justos procedem da vida transformada agora vivendo nos lugares celestiais. Para o Corinthians Paulo disse que não havia neles "uma abundância para toda boa obra" ( 2Co 9:8 ). Cristo morreu para trazer para si um povo "zeloso de boas obras" ( Tt 2:14 ). Mesmo esta é a obra de Deus, como diz Paulo: Enquanto você "trabalhar a vossa salvação ... Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar a sua boa vontade" ( Fp 2:1 ).

É a partir poiema ( mão de obra ) que ficamos poema, um pedaço de mão de obra literária. Antes que o tempo começou, Deus nos criou para serem conformes à imagem de seu Filho, Jesus Cristo ( Rm 8:29 ). Paulo podia dizer, portanto, aos Filipenses: "Pois estou confiante isto mesmo, que aquele que começou a boa obra em vocês, vai completá-la até o dia de Cristo Jesus" ( 1: 6 ).

A história é frequentemente dito da, jovem rapaz perturbador turbulento em uma aula de escola dominical que continuamente frustrado seu professor. Certa manhã, o professor lhe perguntou: "Por que você age assim? Você não sabe que você fez?" Ao que o menino respondeu: "Deus fez, mas ele não é através de mim ainda."

Todos nós ainda somos imperfeitos, diamantes brutos sendo finalizada pelo divino Mestre Artesão. Ele não terminou com a gente ainda, mas o seu trabalho não cessará até que Ele fez de nós a perfeita semelhança de Seu Filho ( 1Jo 3:2)

Portanto lembre-se, que antigamente você, os gentios na carne, que são chamados "incircuncisão" pela chamada "Circuncisão", que é realizada na carne por humanos hands-lembre-se que você estava naquele tempo separado de Cristo, excluídos da comunidade de Israel, e estranhos às alianças da promessa, não tendo esperança e sem Deus no mundo. Mas agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estavam longe, foram aproximados pelo sangue de Cristo. Porque ele é a nossa paz, que fez os dois grupos em um só, e quebrou a barreira da parede divisória, abolindo em sua carne a inimizade, que é a lei dos mandamentos contidos em ordenanças, que em Si mesmo Ele pode fazer os dois um novo homem, estabelecendo a paz, e reconciliasse ambos em um só corpo com Deus, por meio da cruz, por ela ter levado à morte a inimizade. E Ele veio e anunciou paz a vós que estáveis ​​longe, e paz aos que estavam perto; porque por ele ambos temos acesso em um só Espírito ao Pai. Então você sois estrangeiros e peregrinos já não, mas sois concidadãos dos santos, e sois da família de Deus, edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, o próprio Jesus Cristo sendo a pedra angular, no qual todo edifício bem ajustado cresce para templo santo no Senhor; no qual também vós juntamente estais sendo edificados para habitação de Deus no Espírito. (2: 11-22)

É uma parte da natureza humana pecaminosa para construir barreiras que impedem a entrada de outras pessoas. No Novo Testamento vezes um dos maiores obstáculos foi entre escravos e livres, especialmente entre escravos e seus proprietários. Aqueles que estavam livres olhou para escravos como sendo inferior, ligeiramente acima dos animais. Muitos escravos olhou em seus mestres com desprezo e ressentimento. Consequentemente, um dos maiores problemas da igreja primitiva era no sentido de obter os donos de escravos cristãos e escravos cristãos para tratar uns aos outros como iguais espirituais.
Para a maior parte, as mulheres também eram olhados com desprezo como seres inferiores. Os maridos frequentemente tratados suas esposas pouco melhor do que eles fizeram seus escravos. Quando uma mulher se tornou um cristão, sua vida inteira, Outlook e sistema de valores alterados. Um marido incrédulo provavelmente divorciar dela simplesmente porque ela tinha tomado uma decisão tão radical, sem o seu consentimento.

Os gregos eram tão orgulhosos de sua cultura e de suposta superioridade racial que consideravam todos os outros para ser bárbaros, uma crença a que Paulo alude em Rm 1:14 e Cl 3:11. A língua grega foi considerada a linguagem dos deuses. O estadista romano Cícero escreveu: "Como dizem os gregos," Todos os homens são divididos em duas classes, gregos e bárbaros. '"Lívio, outro romano antigo, escreveu que os gregos constantemente travaram uma guerra truceless contra pessoas de outras raças, os quais que consideravam bárbaros. Por causa de tais sentimentos, a igreja primitiva enfrentou contínuas barreiras não apenas entre os crentes gentios e judeus, mas entre crentes gregos e outros crentes gentios.

Em seu livro A Cruz da Paz Sir Filipe Gibbs escreve:

O problema de cercas tem crescido a ser um dos mais aguda que o mundo deve enfrentar. Hoje, existem todos os tipos de zig-zag e cercas cruzando correndo pelas raças e povos do mundo. O progresso moderno tornou o mundo um bairro e que Deus nos deu a tarefa de torná-lo uma irmandade. Nestes dias de paredes divisórias de raça e classe devemos sacudir a terra de novo com a mensagem de Cristo, em quem não há escravo nem livre, judeu nem grego, nem cita Barbarian, mas todos são um só.

A desunião entre seu próprio povo sempre foi uma dor de cabeça especial para Deus. Em Sua oração de intercessão pelos discípulos em João 17, Jesus orou três vezes que eles seriam um (vv. 11, 21,
22) e, novamente, "para que sejam perfeitos na unidade" (v. 23). Orações de Jesus sempre foram respondidas porque Ele sempre orou de acordo com a vontade do Pai. Sua oração pela unidade do seu povo já foi respondida posicionalmente, porque cada pessoa que acreditou nele foi feito espiritualmente um com Ele e com todos os outros crentes de todas as épocas. Posicionalmente que são um em Cristo Jesus."Aquele que se une ao Senhor é um espírito com Ele" (1Co 6:17). "Porque, assim como o corpo é um e ainda tem muitos membros, e todos os membros do corpo, embora muitos, somos um só corpo, assim é Cristo também. Pois em um só Espírito fomos todos nós batizados em um corpo" (12 : 12-13).

Assim como o corpo físico tem um princípio comum de vida que flui através dele, o mesmo acontece com o Corpo de Cristo, a Sua Igreja. O Espírito de Deus coloca a vida de Deus na alma de cada pessoa que confia em Jesus Cristo e une a pessoa com todos os outros crentes no mesmo reino eterno. No reino de Jesus Cristo todas as barreiras descer. Nele não há paredes, sem classes, sem castas, não há raças, sem sexo, sem distinção de qualquer espécie.

Na prática, no entanto, a verdade é muitas vezes tragicamente diferente. Na mesma carta, a Corinto em que Paulo assim declarado fortemente a unidade posicional de crentes ele também repreendeu fortemente os coríntios pela sua desunião prática. "E eu, irmãos, não poderia falar como a espirituais, mas como a homens de carne, como a meninos em Cristo. ... Porque ainda são carnais. Pois desde que há inveja e divisão entre vocês, não é mesmo carnal , e que você não agindo como mundanos? " (1Co 3:1; conforme 1: 11-13.).

Apenas cerca de 20 anos atrás, o pastor da igreja branca próspera em uma cidade do sul dos Estados Unidos tornou-se sobrecarregado para a comunidade em geral. O zelador negro de sua igreja era um cristão gracioso e obediente, e os dois homens começaram um estudo e oração tempo bíblico semanal juntos. Depois de alguns meses, a diretoria da igreja se aproximou do pastor e disse que ele tinha que parar de ter comunhão com "aquele homem" porque era ruim para a imagem da igreja. Quando ele lhes disse que não podia fazer isso porque ele sentiu confraternizando com e ministrando a ele foi a vontade do Senhor, praticamente nenhuma loja na cidade iria fazer negócios com ele. Ele não podia comprar roupas, gás, ou até mesmo mantimentos. Em pouco tempo, ele teve um colapso nervoso e foi levado para a ala psiquiátrica de um hospital em uma próxima cidade grande, onde no segundo dia ele mergulhou para fora da janela e se matou.

Uma história muito diferente, no entanto, é a de uma igreja Africano contemporâneo, composto por fiéis de várias tribos que haviam sido a mais amarga de inimigos por incontáveis ​​gerações. Um missionário que foi oficiar um serviço de comunhão na igreja ficou profundamente comovido quando ele olhou em volta. Ele viu o chefe do Ngoni, juntamente com muitos outros membros dessa tribo. Ele também viu os membros do Senga e Tumbuka tribos cantando, orando e participando da Ceia do Senhor juntos. Em anos anteriores cada uma dessas tribos gostava de se gabar como muitos homens, mulheres e crianças das outras tribos que haviam matado, estupradas, ou mutilados. O chefe de idade poderia lembrar os dias em que os jovens guerreiros Ngoni tinha saído para atacar seus inimigos. Eles haviam deixado para trás um rastro de aldeias queimadas e destruídas e tinha voltado para casa com suas lanças ensanguentados com a morte de Senga e Tumbuka pessoas. Mas à medida que uma vez foram divididos pelo derramamento de sangue um do outro, eles estão agora unidos pelo sangue de seu Salvador comum, Jesus Cristo.

Esse é o tipo de unidade Jesus Cristo dá ao Seu povo e que Ele lhes ordena que manter, "ser diligente para preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz" (Ef 4:3; conforme Rm 10:12.). A unidade da Igreja não é organizacional, mas espiritual. Esta passagem concentra-se na idéia de que a unidade espiritual. Os termos "tanto ... um" (Ef 2:14), "um novo homem" (v. 15), "um só corpo" (v. 16), "ambos" (14 vv. 16,
18) e "juntos" (vv. 21-22) tudo indica ênfase do apóstolo.

Muitas vezes, é útil, e às vezes necessário, para se concentrar em determinados grupos nacionais, raciais, religiosas ou étnicas para o trabalho evangelístico e de elaborar abordagens para um determinado grupo que são um tanto original. Mas é lamentável que os crentes que vêm de tais grupos são muitas vezes nunca assimilado igrejas existentes.

Deus soberanamente escolheu os judeus para ser o Seu povo especial. "Você só", disse Israel, "que escolhi dentre todas as famílias da terra" (Am 3:2). Pedro explicou mais tarde para o centurião romano Cornélio e sua família: "Vós bem sabeis como não é lícito a um homem que é um judeu de se associar com um estrangeiro ou para visitá-lo, e ainda assim, Deus me mostrou que eu não deveria chamar qualquer homem profano ou impuro "(v 28; conforme Gal. 2: 11-14.).

Deus ordenou que a Igreja "Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura" (Mc 16:15), para "fazer discípulos de todas as nações" (Mt 28:19), e para serem seus "testemunhas tanto em Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria, e até à parte mais remota da terra "(At 1:8).

Como Jonas, a maioria dos judeus não querem compartilhar seus gracioso e amar a Deus com mais ninguém. Eles aceitaram suas bênçãos divinas, mas não a sua missão divina para ser uma luz para as nações dos gentios (Is 42:6; Is 60:3).

Desprezo judaica para os gentios muitas vezes tinham justificação do ponto de vista humano, porque ao longo da sua história sofreram opressão recorrente e perseguição dos Gentios que freqüentemente pareciam sobre os judeus como um povo de escravos a ser explorado. Como em nossos dias sob os nazistas, os judeus têm sido muitas vezes ridicularizado como inimigos da raça humana.
Mas, em vez de refletir o amor gracioso e do perdão de Deus, que chama e os abençoou, os judeus na maioria das vezes ventilada seu próprio ressentimento e ódio de volta contra seus perseguidores. Como Jonas, eles queriam gentios para ser julgado, não perdoou. Alguns judeus acreditavam que Deus criou os gentios para usar como combustível para o inferno. Muitos acreditavam que Ele amava Israel e odiava todas as outras nações. Consequentemente, algumas mulheres judias se recusou a ajudar uma mulher não-judia dar à luz, porque fazê-lo seria torná-los responsáveis ​​por trazer outro Gentil desprezado para o mundo.
Quando um judeu entraram na Palestina muitas vezes ele iria sacudi o pó dos seus sandálias e roupas, a fim de não contaminar a Terra Santa com a poeira Gentil. Porque samaritanos eram, em parte, Gentil, a maioria dos judeus seria ir longe de seu caminho para evitar viajar através de Samaria. Se um jovem homem ou mulher judia se casou com um gentio, suas famílias teriam um serviço fúnebre, simbolizando a morte de seu filho, tanto quanto a religião, raça e família estavam preocupados. Por medo de contaminação, muitos judeus não iria entrar em uma casa Gentil ou permitir que um gentio para entrar deles.
Para muitas centenas de anos, a animosidade entre judeus e gentios tinha inflamou e cresceu. Embora eles não estavam sempre em conflito aberto, o seu desprezo mútuo continuou a aumentar o abismo entre eles.

Traços de animosidade que foram encontrados na igreja primitiva. O resultado prático da unidade de posição não foi fácil. Muitos crentes judeus pensei que inconcebível que um gentio poderia ser salvo, a menos que ele se tornou o primeiro prosélito judeu, mantendo as leis de Moisés e por se tornar circuncidado se fosse um homem. Esses judaizantes se tornou tão influente na igreja que um conselho especial foi chamado em Jerusalém para lidar com o seu ensino (ver Atos 15). Mesmo após a decisão clara do conselho que um gentio que não tem que se tornar um judeu para ser salvo, muitos cristãos judeus continuaram a acreditar no contrário. Apesar da revelação de Deus especial para ele a esse respeito (Atos 10) e sua própria participação no Concílio de Jerusalém, Pedro foi intimidado por certos judaizantes para comprometer o evangelho. Por essa razão, Paulo "resisti-lhe na cara, porque era repreensível" (Gl 2:11). Há apenas um evangelho, o evangelho da graça. Portanto, como Paulo tinha avisado: "Mesmo que nós mesmos ou um anjo do céu vos pregasse outro evangelho além do que vos temos pregado a você, seja anátema" (Gl 1:8 Paulo enfrenta o problema dos dois lados. Em primeiro lugar, ele descreve o ex-alienação social e espiritual de judeus e gentios, e, em seguida, ele descreve sua nova unidade espiritual em Jesus Cristo.

Esta seção importante começa com a palavra , portanto , o que indica que a próxima linha de pensamento a respeito da nova identidade desses cristãos gentios é construído sobre o que Cristo fez para dar-lhes vida e bênção eterna, conforme descrito nos versículos 1:10. É como se Paulo está chamando-os a ser muito grato por sua libertação da sua situação antiga que eles vêm para apreciar plenamente a sua nova situação de união com todos os outros crentes. Nada mais inspira gratidão em um pecador salvo do que um olhar de volta para o abismo do qual ele veio.

Alienação social

O primeiro tipo de alienação foi sociais: você anteriormente, os gentios na carne, que são chamados "incircuncisão" pela chamada "Circuncisão", que é realizada na carne por mãos humanas . Paulo chama seus leitores os gentios na carne , a fim de enfatizar a natureza física e externa do distinção, e ele convida-os a lembrar que eles tinham sido antes de vir para Cristo. Na medida em que os judeus estavam em causa eram marginais, referidos como a incircuncisão , um termo de escárnio, difamação, e opróbrio. Davi chamado Golias um "incircunciso filisteu" (1Sm 17:26). Porque os gentios não tinham a marca física da circuncisão para separá-los como povo de Deus, muitos judeus tinham ido para as consideram inferior e, de fato, de nenhum interesse para Deus. Paulo carrega um tom de desdém para tal ódio judaico, como evidenciado em sua escolha de palavras para descrever Jews- o chamado " Circuncisão "(lit.," na carne, feito à mão "). Desse modo, ele leva exceção a jactância judaica, enfatizando que a circuncisão também é apenas externo (conforme Lv 26:41; Lv 10:16 Deut; Jr 4:1; Ez 44:7; conforme Gl 5:1; Gl 6:15). Mais tarde, os romanos epístola ele ressalta que Abraão, o pai do povo judeu, foi salvo antes de ser circuncidado (4: 9-12). A separação dos dois grupos um do outro foi simbolizado pela marca de circuncisão, uma distinção puramente física.

Alienação espiritual

A alienação muito mais importante Gentil era espiritual: lembre-se que você estava naquele tempo separado de Cristo, excluídos da comunidade de Israel, e estranhos aos pactos da promessa, não tendo esperança e sem Deus no mundo . Embora não tenha havido diferença moral entre judeus e gentios (como vv. 1-10 show), houve uma diferença de tratamento de Deus com eles como homens. Antes de Cristo vir, os judeus eram o povo da promessa de Deus, mas os gentios como um povo foram cortadas de Deus em cinco maneiras diferentes.

Em primeiro lugar, eles estavam sem Cristo, separados de Cristo , o Messias. Eles, portanto, não tinha qualquer esperança messiânica de um Salvador e Libertador. Sua história teve nenhum propósito, nenhum plano, e sem destino, exceto o julgamento final de Deus, dos quais não tinham conhecimento. Os filósofos estóicos populares ensinou que a história se repetiu em ciclos de três mil anos. No final de cada ciclo, o universo é queimado para cima e depois renasce para repetir o mesmo padrão fútil.

Divindades pagãs eram apenas extensões de próprias fraquezas e pecados dos homens. A deusa Diana, ou Artemis, que era o patrono de Éfeso, não foi descrito como uma criatura linda e graciosa, mas como um animal feio, com mamilos pendurada em que a sua ninhada de bichinhos amamentou. Sem exceção, idolatria pagã sempre foi proibindo e repugnante quando mostrado em sua forma verdadeira. Ela vive no medo e desespero ao invés de confiança e de esperança, porque seus deuses demoníacos são perversos e caprichoso, em vez de santos e fiéis. Embora Deus tinha-os em Seu plano eterno, soberano de estar unidos com Cristo através da fé, eles não tinham nenhum relacionamento, como ainda.
Em segundo lugar, os gentios eram espiritualmente alienado porque eles foram excluídos da comunidade de Israel . Deus tinha feito o seu povo escolhido em uma teocracia, uma nação de quem ele era o Rei e Senhor. Ele deu essa nação Sua bênção especial, proteção e amor. Deu-lhes Seus convênios, Sua lei Seu sacerdócio, seus sacrifícios, suas promessas, e Sua orientação (ver Deut. 32: 9-14; 33: 27-29; Is 63:7-9.; Am 3:2)

Teve os gentios aceitou o verdadeiro Deus, também eles, poderia ter sido uma parte dessa nação abençoada. Mas porque eles rejeitaram a Deus, perderam a Sua bênção nacional. Eles não tinham nenhuma comunidade abençoada por Deus ou reino e não benfeitor divino. Eles receberam nenhuma bênção ou uma protecção especial, porque eles estavam fora do domínio de Deus.
Em terceiro lugar, os gentios eram espiritualmente alienado porque estavam sem uma aliança com Deus, estranhos às alianças da promessa . A aliança supremo da promessa era aquela dada a Abraão: "Eu vou fazer de você uma grande nação, e te abençoarei, e fazer o seu nome, e assim que você deve ser uma bênção, e eu os abençoarei os que te abençoarem, e aquele que te amaldiçoarem amaldiçoarei E em todas as famílias da terra serão abençoados "(Gn 12:2-3; Gn 17:7; 13 1:28-15'>28: 13-15).. Inerente a que um grande pacto estavam a Mosaic, Palestino, e convênios e davídicos mesmo a Nova Aliança (Jr 31:33).A aliança com Abraão cercado e determinou todos trato de Deus com Israel (Rm 9:4: "Bem-aventurado aquele cuja ajuda é o Deus de Jacó, e cuja esperança está no Senhor seu Deus" 5- "A esperança de Israel" (At 28:20) era a esperança da salvação eterna e glória. Jeremias usa o termo "a esperança de Israel" como um título para Deus, paralelo em significado para Salvador (Jr 14:8.). Os gentios não tinham nenhuma esperança como a que está expressa pelo salmista: "Pois Tu és a minha esperança, ó Senhor Deus, Tu és a minha confiança desde a minha mocidade" (71: 5).

Se alguém que você ofereceu um empréstimo de negócio de milhões de dólares, você quer ter certeza de que ele realmente tinha muito dinheiro para emprestar. Você também quer ter certeza de que ele era um homem de palavra, que ele era credível. Se ele não tem dinheiro suficiente, ou se ele não cumprir sua palavra, sua promessa seria inútil, e nenhuma pessoa razoável levaria esperança nele.
Israel era capaz de ter esperança completa nas promessas de Deus, porque Ele tinha todos os recursos à sua disposição e, porque Ele não pode mentir. Eles tinham as promessas de Deus, e eles sabiam que Ele era capaz e confiável para cumpri-los. O fato de que muitas vezes eles não conseguiram espero nessas promessas foi devido a sua própria infidelidade, não de Deus.
Os gentios, no entanto, não tinha tais promessas e, portanto, não tinha motivo de esperança. A maioria dos gentios nos dias de Paulo quer pensei que a morte terminou toda a existência, ou que liberou o espírito a vagar sem rumo em algum mundo inferior em todo o resto da eternidade. Morte trouxe apenas o nada ou desespero eterno. O filósofo grego Diógenes disse: "Eu me regozijo no desporto na minha juventude. Tempo suficiente vou mentir sob a terra desprovido de vida, sem voz como uma pedra, e deixar a luz do sol que eu adoro, bom homem que eu sou. Então a I ver mais nada. Alegra-te, ó minha alma, na tua mocidade ". Essa é a filosofia básica de muitas pessoas em nossos dias, refletidas em tais declarações como: "Pegue todo o gusto você pode" e "Só se vive uma vez."
Em quinto lugar, e mais importante, os gentios eram espiritualmente alienado porque estavam sem Deus [ atheos ] no mundo . Não era que eles eram ateus intelectuais, porque a maioria deles acreditava em muitos deuses. Alguns eram panteístas, acreditando que a divindade era em tudo, animados e inanimados. On Mars Hill Paulo observou que os gregos de Atenas eram "muito religiosa em todos os aspectos. Por enquanto eu estava passando e examinar os objetos do vosso culto, encontrei também um altar com esta inscrição: 'AO DEUS DESCONHECIDO" (Atos 17:22-23). Esse santuário foi erguido em caso de não terem recebido um deus!

O problema não era que os gentios tinham nenhum deus, mas que eles não têm o verdadeiro Deus. Embora os crentes têm muitas dificuldades e provações no presente mundo pecaminoso e são continuamente cercado por sistema de Satanás, eles têm a certeza de que a esperança de um mundo futuro que é sem pecado e perfeita. Mas, para ser pego nesse sistema mal sem Deus é ser desesperadora.Paulo lembrou aos gentios convertidos na Galácia que, antes de se conhecer o Senhor, que eles "eram escravos para aqueles que por natureza não são deuses" (Gl 4:8).

Os gentios estavam sem Deus no mundo , porque eles não queriam. O Senhor não rejeitou os gentios ", pois não há parcialidade com Deus" (Rm 2:11). Eles não têm a lei de Deus dada a eles em tábuas de pedra como os judeus, mas eles tinham a escrita em seus corações e consciências (Rm 2:15). Eles tinham a revelação de Sua natureza "evidente entre eles, porque Deus tornou evidente para eles Pois desde a criação do mundo os atributos invisíveis, o seu eterno poder e sua natureza divina, têm sido vistos claramente, sendo percebidos por meio do que tem sido feito. , de modo que eles fiquem inescusáveis ​​"(Rom. 1: 19-20). Os gentios rejeitaram a Deus por suprimir a verdade sobre si mesmo que tinha feito mais que evidente. O problema era que, "apesar de conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, mas eles tornaram-se fúteis em suas especulações, eo seu coração insensato se obscureceu" (v. 21).

O propósito de Deus em chamar os judeus como Seu povo santo foi para enviá-los como seus missionários para os gentios, para chamar todas as nações de volta a Ele em graça e amor. Os judeus, no entanto, não eram mais fiéis à sua luz maior do que os gentios estavam ao seu menor. Infelizmente, muitos cristãos não são fiéis à sua ainda maior Luz, "a luz verdadeira que, vindo ao mundo, ilumina todo homem" (Jo 1:9.).

Nunca haverá um fim à alienação até a volta de Cristo e por sua própria breaks desligar as barreiras de separação. Além de Cristo não só pode haver harmonia com Deus, mas há harmonia entre os homens.

Unidade em Cristo

Mas agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estavam longe, foram aproximados pelo sangue de Cristo. Porque ele é a nossa paz, que fez os dois grupos em um só, e quebrou a barreira da parede divisória, abolindo em sua carne a inimizade, que é a lei dos mandamentos contidos em ordenanças, que em Si mesmo Ele pode fazer os dois um novo homem, estabelecendo a paz, e reconciliasse ambos em um só corpo com Deus, por meio da cruz, por ela ter levado à morte a inimizade E Ele veio e anunciou paz a vós que estáveis ​​longe, e paz aos que estavam próximo; porque por ele ambos temos acesso em um só Espírito ao Pai. (2: 13-18)

Aqueles que antes estavam longe, foram os gentios que tinham vindo a Cristo. Ao longe era um termo comum usado em judaica escritos rabínicos para descrever gentios, aqueles que estavam longe do verdadeiro Deus (conforme Is 57:19;. At 2:39).

A raiz do conflito, a discórdia, o antagonismo, a inimizade, o ódio, amargura, luta, guerra, conflito, e qualquer outra forma de desunião e divisão é pecado. A razão não é sempre perfeita harmonia na Divindade é que não há pecado na Divindade. Santidade perfeita produz perfeita harmonia. E a única solução para as divisões entre os homens é a remoção do pecado, que Jesus Cristo realizada pelo derramamento do seu próprio sangue . Aqueles que confiam em Sua obra expiatória são libertados do pecado agora em sua nova natureza e será praticamente e permanentemente livre do pecado em seus novos corpos quando encontrar o Senhor. O valor de purificação do sangue de Cristo lava imediatamente afastado da pena do pecado e, finalmente, lava até mesmo a sua presença.

Porque em Cristo a grande barreira fundamental do pecado tenha sido removido, todos os outros barreira foi removido também. Aqueles que são um em Cristo são um no outro, se eles percebem ou agir como ele ou não (1Co 6:17). O objetivo da mesa do Senhor é para nos lembrar o sacrifício que o Senhor fez, não só para trazer-nos a Si mesmo, mas também uns aos outros.

Ao remover o nosso pecado, Cristo nos dá a paz uns com os outros e acesso a Deus.

Paz com Deus e com o seu povo

Porque ele é a nossa paz, que fez os dois grupos em um só, e quebrou a barreira da parede divisória, abolindo em sua carne a inimizade, que é a lei dos mandamentos contidos em ordenanças, que em Si mesmo Ele pode fazer os dois um novo homem, estabelecendo a paz, e reconciliasse ambos em um só corpo com Deus, por meio da cruz, por ela ter levado à morte a inimizade. E Ele veio e anunciou paz a vós que estáveis ​​longe, e paz aos que estavam perto; (2: 14-17)

O texto grego aqui tem apenas um pronome, autos ( He ), mas ele está na posição enfática, como refletido pela adição de Si mesmo em muitas traduções para o inglês. O escritor salienta que só Jesus é a nossa paz (conforme Is 9:6)...

Paz só vem quando eu morre, eo único lugar auto verdadeiramente morre está no pé do Calvário. "Já estou crucificado com Cristo", disse Paulo; "E já não sou eu que vivo, mas Cristo vive em mim; ea vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim" (Gl 2:20).

Durante a Segunda Guerra Mundial, um grupo de soldados americanos foi a troca de fogo com alguns alemães que ocuparam uma casa de fazenda. A família que morava na casa havia corrido para o celeiro para a proteção. De repente, sua filhinha de três anos de idade, ficou assustado e correu para o campo entre os dois grupos de soldados. Quando viram a menina, ambos os lados imediatamente cessado atirando até que ela estava segura. Uma criança pequena trouxe a paz, breve como era, como quase nada mais poderia ter feito.
Jesus Cristo veio como um bebê ao mundo, e em Seu sacrifício na cruz Ele próprio se tornou a paz para aqueles que confiam nEle. Sua paz não é temporária, mas permanente. Ele fez os dois grupos , os judeus (aqueles que estavam "perto") e gentios (aqueles que estavam "longe"), em uma só, e quebrou a barreira da parede divisória .

Em Jesus Cristo, um judeu não é mais distinto de um gentio, tanto quanto a religião está em causa. De fato, desde O D.C 70, quando o Templo foi destruído, verdadeiro judaísmo religioso deixou de existir. Não só foi o lugar de sacrifício destruído, mas assim foram todos os registros genealógicos em que descendência sacerdotal foi baseado. Da mesma forma, um gentio em Cristo já não é distinta, tanto quanto a sua condição espiritual está em causa. Sua paganismo se foi, sua incredulidade se foi, sua desesperança se foi, e sua impiedade está desaparecido.

Para aqueles em Cristo, a única identidade que importa é a sua identidade nEle. Não há cristianismo judaico ou o cristianismo Gentil, preto ou branco cristianismo, homem ou mulher, ou o cristianismo livre ou escravo. Há apenas o cristianismo. O nosso único Senhor tem apenas uma igreja.

A barreira da parede divisória alude à separação do Pátio dos Gentios do resto do Templo. Entre esse tribunal e do Tribunal de os israelitas era um cartaz que dizia: "Não Gentil pode entrar dentro da barricada que circunda o santuário e gabinete. Qualquer um que for pego fazendo isso terá que culpar a si mesmo por sua morte que se seguiu." Esta barreira física ilustrada a barreira de hostilidade e ódio que também separou os dois grupos. À medida que aprendemos a partir do livro de Atos, até mesmo um judeu que levou um gentio na parte restrita do Templo corria o risco de ser condenado à morte.Embora Paulo não tivesse feito isso, alguns judeus da Ásia acusou-o de tomar Trophimus, um gentio de Éfeso, no Templo. Eles teriam apedrejado Paulo à morte se não tivesse sido resgatado por soldados romanos (Atos 21:27-32).

Deus tinha originalmente separados judeus de gentios (conforme Is 5:1) com a Proposito de resgatar ambos os grupos, não para salvar os judeus sozinho. Ele colocou o Pátio dos Gentios no Templo com o propósito de ganhar gentios a Si mesmo. Era para ser um lugar para evangelismo de judeus dos gentios, um lugar para ganhar prosélitos ao judaísmo e de trazê-los, assim, "próximo". Foi esse tribunal, no entanto, que os líderes judeus de "dia usado como um" ladrões "Jesus den" (Mc 11:17), em vez de como um lugar de testemunha.

Cristo para sempre quebrou (o aoristo grego significa tensos concluída ação) todas as paredes dividindo abolindo na sua carne a inimizade, que é a lei dos mandamentos contidos em ordenanças .Quando Jesus morreu na cruz, Ele aboliu toda barreira entre o homem e Deus e entre o homem e seu próximo. A maior barreira entre judeus e gentios foi a lei cerimonial, a lei dos mandamentos contidos em ordenanças . As festas, sacrifícios, oferendas, as leis de limpeza e purificação, e todas as outras exteriores distintos tais mandamentos para a separação única de Israel de entre as nações foram abolidas.

Essa lei moral de Deus não foi abolida, resulta da frase contida em cerimônias . Sua lei moral reflete a Sua própria natureza santa e, portanto, nunca pode mudar (conforme Mt 5:17-19.). Essa é a lei que para os judeus foi resumida nos Dez Mandamentos e que para todos os homens está escrito nos seus corações (02:15 Rom.) E ainda comandadas deles (Mt 22:37-40; Rm 13:8). Os Dez Mandamentos, como todas as leis morais de Deus, não são senão o amor estruturada e particularizada que Deus ainda requer (Jc 2:8; 11: 17-18; Colossenses 2:16-17), que em Si mesmo Ele pode fazer os dois em um homem novo, estabelecendo a paz . A ênfase está novamente em em Si mesmo, afirmando que esta nova unidade só pode ocorrer quando os homens estão unidos na pessoa do Senhor Jesus Cristo.

Kainos ( novo faz) não se referir a algo concluído recentemente, como um carro novo saindo da linha de montagem e um de muitos outros carros exatamente como ele. Este novo refere-se a uma diferença de natureza e qualidade, para um modelo completamente novo, diferente de tudo o que existia antes. A nova pessoa em Cristo não é simplesmente um judeu ou gentio, que agora passa a ser um cristão. Ele não é mais um judeu ou gentio, mas apenas um cristão. Cada outra característica é a "ex" (ver v. 11). Paulo resumiu quando disse: "Pois não há distinção entre judeu e grego, porque o mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam, pois" Quem vai invocar o nome do Senhor ser salvos "(Rom. 10: 12-13).

Outra história da Segunda Guerra Mundial é a de um grupo de soldados americanos que perderam o seu amigo na batalha. Eles levaram seu corpo para o único cemitério na área, que passou a ser católico.Quando o sacerdote foi dito que o homem morto não era católico, ele disse, "Eu sinto muito, mas ele não pode ser enterrado aqui." Os soldados desanimados e desencorajados decidiu fazer o que eles pensavam que era próxima melhor, e durante a noite eles enterraram seu companheiro do lado de fora do muro do cemitério. Eles retornaram na manhã seguinte para prestar suas últimas homenagens, mas eles não conseguiram encontrar um túmulo fora da cerca. Quando isso foi dito, o sacerdote de seu dilema, ele disse: "A primeira parte da noite, eu fiquei acordado arrependido do que eu lhe disse. E a segunda parte da noite eu gasto movendo a cerca."
Quando Jesus Cristo quebrou a barreira da parede divisória, abolindo em sua carne a inimizade , Ele mudou a cerca, a fim de que em Si mesmo Ele pode fazer os dois em um novo homem .Nenhuma pessoa que vem a Ele será excluído, e nenhuma pessoa que está incluído será espiritualmente distinto de qualquer outro. Na sua carne pontos especificamente a morte de Jesus na cruz, através do qual Ele anulou, anulado, feita de nenhum efeito, e invalidados ( abolida , katargeō ) a disputa, a discórdia ea alienação ( inimizade , echthra ),

As palavras e reconciliasse ambos em um só corpo com Deus, por meio da cruz demonstrar não só que judeus e gentios ( tanto é masculino, referindo-se claramente aos homens) são reunidos, mas que juntos eles são levados para Deus. Reconciliação para o outro é inseparável da reconciliação com Deus. Como ambos são apresentadas a Deus, eles são trazidos para o outro. A morte de Cristo realizou perfeitamente o que Deus destina-trazendo os homens a Si mesmo. Versículo 13 pontos para o sangue de Cristo, versículo 15 centra-se na carne do Salvador morrendo, e agora no versículo 16 Paulo menciona especificamente o lugar ( a cruz ), onde o sangue foi derramado e da carne foi morto. Como é que a cruz realizar tal reconciliação? É condenado à morte a inimizade entre os homens e Deus (conforme Rm 5:1).

A hostilidade entre os homens e Deus foi encerrada no sacrifício de Cristo. Ele era o único que recebeu a sentença judicial de Deus por causa do pecado. Ele pagou o preço da morte que Deus exigiu justiça divina e, assim, satisfeito (conforme 2Co 5:20). Ele tornou-se "uma maldição" para os pecadores (Gl 3:13) e desde a reconciliação do pecador crente a Deus e a todos os outros pecadores arrependidos, independentemente da raça.

Reconciliação é um termo rico ( apokatallassō ) que detém a idéia de transformar a partir de hostilidade à amizade. O duplo uso de preposições como prefixos ( apo , kata ) enfatiza a totalidade dessa reconciliação (conforme Cl 1:19-23).

O homem não pode mesmo reconciliar-se com seu companheiro, e muito menos a Deus. "Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco, em que, quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós. Muito mais agora, tendo sido justificados pelo seu sangue, seremos salvos da ira de Deus por meio dele. Porque, se, enquanto nós sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida "(Rom. 5: 8-10). Além de Cristo a cada pessoa é impotente, pecador e inimigo de Deus. Como diz Paulo em outra epístola: "Foi bom prazer do Pai para toda a plenitude habitar em [Cristo], e por ele, para reconciliar todas as coisas para si mesmo, tendo feito a paz pelo sangue da sua cruz" (Colossenses 1:19-20). O comentarista escocês João Eadie escreveu: "A cruz que matou Jesus também matou a hostilidade entre o homem e Deus. Sua morte foi a morte do que a animosidade." A cruz é a resposta de Deus para judaizar, a discriminação racial, a segregação, apartheid, anti-semitismo, a intolerância, a guerra, e toda outra causa e consequência da luta humana. Este é o grande mistério de Ef 3:6). Aqueles com quem o Senhor se agrada são aqueles que confiam em Seu Filho, Jesus Cristo. Como dito no versículo 13 e explicado acima, aqueles que estavam longe são gentios e aos que estavam perto são judeus. Cada pessoa, judeus e gentios, tem acesso a Deus a paz através de Cristo.

Jesus é o Príncipe da Paz (Is 9:6). Como seu Mestre, os discípulos estão também a ser pacificadores (Mt 5:9). Paz cercaram o ministério de Jesus como uma aura que abençoou continuamente aqueles que acreditaram n'Ele. Entre suas últimas palavras a seus discípulos foram, "Estas coisas vos tenho dito, para que em mim tenhais paz" (Jo 16:33). O ministério dos apóstolos e outros pregadores da igreja primitiva foi caracterizado por "anunciando a paz por Jesus Cristo" (At 10:36). O ministério do Espírito Santo é caracterizada pela doação de "amor, alegria, paz," e outro fruto espiritual mencionado em Gálatas 5:22-23. O reino de Deus em si é caracterizada por "justiça, paz e alegria no Espírito Santo" (Rm 14:17). O Deus da paz (1Co 14:33;.. He 13:20) chama o Seu povo para a paz (1Co 7:15.).

O acesso a Deus

porque por ele ambos temos acesso em um só Espírito ao Pai. (2:18)

Quando temos Jesus Cristo ( Ele ), também temos acesso pelo Espírito ao Pai . Os recursos de toda a Trindade são nossos do momento em que receber a Cristo. Não é apenas uma conciliação judicial, mas um relacionamento íntimo com o real valor prático como nós trazemos nossas necessidades ao Pai.

Prosagōgē ( acesso ) é usada apenas três vezes no Novo Testamento, em cada caso, referindo-se ao acesso do crente com Deus (ver também Rm 5:2). Nos tempos antigos, uma palavra relacionada foi usado para descrever o oficial de justiça que introduziu pessoas ao rei. Eles deram acesso ao monarca. O termo em si carrega a idéia não de possuir acesso por direito próprio, mas de ser concedido o direito de vir a Deus com ousadia, sabendo que será bem-vindo. É somente através de derramamento do nosso Salvador de Seu sangue na morte sacrificial no Calvário e pela fé nEle que temos união em Seu Santo Espírito e ter acesso ao Pai . O Espírito está no trabalho para nos atrair continuamente a Deus (Rom. 8: 15-17; Gl 4:6-7.). Ambos e um só espírito enfatizar novamente a comunhão de judeus e gentios. A obra de Cristo e do estabelecimento de Sua igreja chegar a todos os homens.

Embora em João 10 Jesus falou de si mesmo tanto como o Bom Pastor e como a porta do aprisco (vv. 1-14), Ele não estava misturando metáforas. Um pastor palestino trouxe suas ovelhas no curral à noite ou erguido uma cerca temporária de pedras, madeira ou barro se ele estava longe de casa. Depois ele colocou as ovelhas dentro, contou-as com cuidado e colocar óleo sobre as feridas de espinhos ou pedras afiadas, ele se deitou na abertura estreita que serviu como uma porta. O próprio pastor era a porta.

O único acesso à presença de Deus, a única porta no aprisco das ovelhas do seu reino, é através do Seu Filho. Mas é um maravilhoso e glorioso acesso que nunca pode ser tirado de nós. Nós sempre pode "aproximar com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça para socorro em ocasião oportuna" (He 4:16). Através divino Filho de Deus, nós também nos tornamos Seus filhos. Consequentemente nós "não recebestes o espírito de escravidão, a temer novamente, mas ... um espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: 'Abba, Pai!'" (Rm 8:15).

Aqueles que eram socialmente e espiritualmente alienados estão em Cristo unido com Deus e uns com os outros. Porque eles têm Cristo que eles têm tanto a paz e acesso em um só Espírito ao Pai . Eles têm um introdutor que os apresenta no trono celestial de Deus, diante do qual eles podem vir a qualquer momento. Eles agora podem vir a Deus como seu próprio Pai , sabendo que Ele juízes não mais ou condena, mas apenas perdoa e abençoa. Mesmo Sua disciplina é um ato de amor, dada a limpar e restaurar Seus preciosos filhos a pureza e riqueza espiritual.

Resumo de Encerramento

Então você sois estrangeiros e peregrinos já não, mas sois concidadãos dos santos, e sois da família de Deus, edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, o próprio Jesus Cristo sendo a pedra angular, no qual todo edifício bem ajustado cresce para templo santo no Senhor; no qual também vós juntamente estais sendo edificados para habitação de Deus no Espírito. (2: 19-22)

Paulo encerra sua discussão sobre a maravilhosa unidade do Corpo de Cristo, dando três metáforas para ilustrar isso. Na foto de concidadãos ele mostra como judeus e gentios se tornaram parte do mesmo reino. Na foto da família de Deus , ele mostra como todos os crentes são uma família espiritual em Cristo. Na foto de um templo santo no Senhor , ele mostra que todos os crentes estão juntos uma habitação para Deus.

Unido no Reino de Deus

Então você sois estrangeiros e peregrinos já não, mas sois concidadãos dos santos, (2: 19a)

Se os crentes foram previamente separados de Deus e Seu povo, ou se eles foram anteriormente por perto, eles se tornaram um em Jesus Cristo. Se eles eram ex estranhos e párias ou ex- estrangeiros e convidados, todos os crentes em Cristo se tornam concidadãos do Reino de Deus com os santos -os crentes de todas as épocas, que confiaram em Deus. O reino de Deus não tem estranhos ou estrangeiros, não há de segunda classe cidadãos . "A nossa pátria está nos céus" (Fp 3:20), Paulo declara, e os únicos cidadãos do céu são de Deus santos .

Unido na família de Deus

e sois da família de Deus, (2: 19b)

Como se ser membros de Seu reino divino não bastasse, obra graciosa de Deus em Cristo nos atrai ainda mais perto e nos faz membros da família de Deus . Porque temos nos identificado com Seu Filho pela fé, Deus agora nos vê e nos trata exatamente como Ele vê e trata o Seu Filho, com infinito amor. Porque o Pai não pode dar qualquer coisa, mas o seu melhor para o Filho, Ele não pode dar qualquer coisa, mas o seu melhor para aqueles que estão em Seu Filho. "Tanto o que santifica como os que são santificados, vêm todos de um só Pai," o escritor de Hebreus nos diz, "razão pela qual ele não se envergonha de lhes chamar irmãos. ... Cristo foi fiel como Filho sobre a casa cuja casa nós são "(2:11; 3: 6; Rm 8:17.).

Cidadania celestial e membros da família não são funções ou posições distintas, mas simplesmente diferentes visões de uma mesma realidade, porque cada cidadão do reino é um membro da família e cada membro da família é um cidadão do reino.
Se os crentes não têm distinções diante de Deus, eles não devem ter distinções entre si. Somos cidadãos e membros da família companheiros, iguais em todos os sentidos espiritual diante de Deus. Se Deus aceita cada um de nós, como podemos não aceitar uns aos outros?

Unido no Templo de Deus

tendo sido construída sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, sendo o próprio Cristo Jesus a pedra angular, no qual todo o edifício, bem ajustado cresce para templo santo no Senhor; no qual também vós juntamente estais sendo edificados para habitação de Deus no Espírito. (2: 20-22)

O fundamento dos apóstolos e profetas, refere-se à revelação divina que eles ensinaram, que na sua forma escrita é o Novo Testamento. Porque o caso genitivo grego parece ser usado no sentido subjetivo, significando a agência de origem, o significado não é que os apóstolos e profetas eram eles mesmos a fundação -embora em certo sentido eles eram, mas que eles lançaram as bases. Paulo falou de si mesmo como "um sábio arquiteto", que "estabeleceu uma base" e passou a dizer: "Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo" (1 Cor 3.: 10-11; conforme Rm 15:20)..Estes são do Novo Testamento profetas , como indicado pelos fatos que estão listados após os apóstolos e são parte do edifício da igreja de Jesus Cristo (conforme 3: 5; 4:11). Sua função original era para falar com autoridade a palavra de Deus para a igreja nos anos que antecederam o cânon do Novo Testamento estava completo. O fato de que eles são identificados com a fundação revela que eles eram limitados a esse período formativo. Ct 4:11 espetáculos, eles completaram seu trabalho e deu lugar a "evangelistas, pastores e mestres ...".

pedra angular da fundação é o próprio Jesus Cristo (ver Is 28:16; Sl 118:1:.. Sl 118:22; Mt 21:42; At 4:11.). A pedra fundamental foi a parte estrutural importante de edifícios antigos. Tinha que ser forte o suficiente para suportar o que foi construído sobre ele, e ele teve que ser precisamente colocada, porque todas as outras partes da estrutura foi orientada a ele. A pedra fundamental foi o apoio, o orientador, e o unificador de todo o edifício. Isso é o que Jesus Cristo é o reino de Deus, a família de Deus e edifício de Deus.

Por meio de Isaías, Deus declarou: "Eis que ponho em Sião uma pedra, uma pedra provada, pedra preciosa de esquina, de firme fundamento colocado. Quem crê nele não será perturbado" (Is 28:16). Depois de citar essa passagem, Pedro diz: "Este valor precioso, então, é para você que acreditam ... vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus." (1Pe 2:7).

É o próprio Jesus Cristo como pedra angular, no qual todo o edifício, bem ajustado cresce para templo santo no Senhor . Sunarmologeō ( encaixados ) refere-se ao cuidado união de todos os componentes de uma peça de mobiliário, parede, edifício ou outra estrutura. Cada parte é precisamente cortado para caber confortavelmente, com força, e muito bem com todas as outras partes. Nada está fora de lugar, com defeito, disforme, ou inadequado. Porque é de Cristo edifício , a igreja é perfeito, impecável, sem defeito e sem mancha. E é assim que Ele um dia vai apresentar a igreja, Seu própriotemplo sagrado , a Si mesmo (Ef 5:27).

Corpo de Cristo, no entanto, não estará completo até que cada pessoa que vai acreditar nele tenha feito. Cada novo crente é uma nova pedra no de Cristo edifício , Seu santo templo . Assim, Paulo diz que o templo está crescendo porque os crentes estão sendo continuamente adicionados.

Muitas catedrais na Europa está em construção há centenas de anos. Em um processo contínuo, novas salas, quartos, capelas, e assim por diante são construídas. Essa é a maneira com a igreja de Jesus Cristo.Ele está em um estado contínuo de construção de cada novo santo torna-se uma nova pedra. "Você também, como pedras vivas," Pedro disse: "sois edificados casa espiritual para serdes sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis ​​a Deus por Jesus Cristo" (1Pe 2:5).

O termo uma habitação ( katoikētērion ) carrega a idéia de um lar permanente. Deus no Espírito torna Sua santuário terrestre na igreja, onde ele tem residência permanente como Senhor. Esta seria uma percepção vívida para pessoas que vivem em meio a templos em que se acreditava divindades pagãs para morar, como no templo de Artemis em Éfeso (conforme At 19:23-41). Mas a igreja não é pequena câmara físico em que um ídolo é mantida; é a grande corpo espiritual dos redimidos, em que reside o Seu Espírito. (Note-se que esta é uma verdade distinta da de cada crente sendo o templo individual do Espírito Santo, como ensinado em 1 Cor. 6: 19-20).

Através do sangue, a carne o sofrimento, a cruz e da morte do Senhor Jesus Cristo, tornar-se cidadãos estrangeiros, estranhos tornam-se família, os idólatras se tornar o templo do Deus verdadeiro, a herdar sem esperança nas promessas de Deus, aqueles sem Cristo se tornar um em Cristo, aqueles longe, trazidos para perto, e os ímpios são reconciliados com Deus. Aí é a reconciliação dos homens com Deus e dos homens para homens.


Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de Efésios Capítulo 2 do versículo 1 até o 22

Efésios 2

A vida sem Cristo e a graça de Deus — Ef 2:1-10 nos traça um quadro dramático de como o povo judeu aceitou a aliança e suas condições: “Tudo o que falou o SENHOR faremos” (Ex 24:3,Ex 24:7). Se o desígnio de Deus tiver que realizar-se, só poderá ser mediante uma nação. A eleição divina de Israel não foi favoritismo, porque Deus não o escolheu para uma honra particular mas sim o escolheu para uma responsabilidade particular. Mas isso dava aos judeus a consciência particular e única de ser o povo de Deus. Simplesmente ser judeu significava ter consciência de dignidade. Paulo não podia esquecer, porque era um fato da história, que os judeus constituíam o único povo de Deus, o instrumento nas mãos de Deus.

  1. Os gentios estavam sem esperança e sem Deus no mundo. A gente fala freqüentemente dos gregos como do povo mais esplendoroso

da história; mas no fundo de tudo havia uma melancolia grega e se vivia uma espécie de desespero essencial. Isto era assim dos longínquos

tempos do Homero. Na Ilíada (6:146-143) quando Glauco e Diomedes se enfrentam em combate singular, antes de trançar-se em luta Diomedes quer conhecer a linhagem de Glauco, quem responde: "Por que me

pergunta sobre minha geração? Tal como as gerações das folhas são as gerações humanas; as folhas que foram arrastadas sobre a terra pelos ventos e os bosques voltem a brotar ao aproximar-se a primavera. Assim são as gerações humanas: uma nasce e outra termina". O grego podia

dizer em verso:

“Brotamos e crescemos como as folhas da árvore; murchamo-nos e perecemos”.

Ainda que adicionava triunfalmente:

“Mas nada terá que mude a Ti".

Teognis podia escrever:

“Durante minha juventude me alegro e me distraio; mas chegarei a jazer por muito tempo sob a terra, privado

de vida, mudo como uma pedra; deixarei o brilho

do sol que tanto amei. Ainda que seja um homem bom, então não verei nada mais”.

“Alegre-se, minha alma, em sua juventude; logo virá outro homem à vida e eu serei terra negra na morte". “Nenhum mortal de todos os que o sol contempla

é totalmente feliz”.

Nos Hinos homéricos a assembléia do Olimpo é encantada pelas musas que cantam "dos dons imortais dos deuses e as insipidezes dos homens; até tudo o que estes suportam por vontade dos imortais numa vida atordoada e impotente, sem poder achar remédio para a morte nem defesa contra a velhice".

É verdade que os gentios viviam sem esperança porque estavam sem Deus. Israel pelo contrário manteve sempre uma esperança luminosa

e radiante em Deus, que brilhou com claridade e em forma inextinguível até

nos

dias

mais

terríveis

e

escuros.

O

gentio

enquanto

isso

experimentava em seu coração o desespero antes que Cristo viesse para dar-lhe esperança em sua desesperança.

O FIM DAS BARREIRAS

13 49:2-18'>Efésios13 49:2-18'> 13 49:2-18'>2:13-18

Já vimos como os judeus odiavam e desprezavam os gentios. Agora

Paulo usa duas comparações particularmente gráficas para o judeu de então, para mostrar como esse ódio foi morto e veio uma nova unidade.

Paulo diz que aqueles que estavam longe foram aproximados. Isaías ouviu a Deus dizer: “Paz, paz para os que estão longe e para os que estão

perto” (Is 57:19). Quando os rabinos falavam sobre a aceitação de

um convertido ao judaísmo, costumavam dizer que o prosélito da fé tinha sido trazido para perto. Por exemplo, os escritores judeus do rabinismo contam como uma mulher gentia foi ao Rabino Elíézer. Confessou que era uma pecadora e pediu ser admitida na fé judia. "Rabino, dizia, leve-me para perto". Mas o rabino se negou fechando-lhe a porta na cara. Agora, pelo contrário, a porta está aberta; aqueles que estavam longe de Deus podem ser trazidos para perto. A porta não se fecha para ninguém.

Mas Paulo usa ainda uma descrição mais gráfica. Diz que a parede intermédia de separação foi derrubada. Trata-se de uma descrição do templo. O templo constava de uma série de átrios; cada um destes era mais alto que o anterior e o próprio templo no centro. Em primeiro termo estava o átrio dos gentios, logo o das mulheres, o dos israelitas, o dos sacerdotes e, finalmente, o próprio santuário. Os gentios só podiam entrar no primeiro átrio. Entre este e o das mulheres havia um muro ou, antes, uma espécie de gradeado de mármore belamente trabalhado, no qual a intervalos havia lápides nas quais se advertia que se um gentio passava mais além se fazia passível de uma morte imediata.

Josefo diz em sua descrição do templo: "Ao passar por este primeiro claustro ao segundo átrio do templo havia ali uma divisão feita

de pedra em todo o redor, cuja altura era de três côvados. Sua construção era muito elegante; em cima se encontravam pilares eqüidistantes nos quais se declarava a lei de purificação: alguns em caracteres gregos e outros em latinos com a finalidade de que nenhum estranho ingressasse

no santuário" (Guerras dos judeus 5,5,2).

Em outra descrição diz do segundo átrio do templo que "estava cercado por um muro divisório de pedra que possuía uma inscrição para

proibir sob pena de morte o ingresso a seu interior de qualquer estrangeiro" (Antiguidades 15,11,5).

Em 1871 se descobriu efetivamente uma destas lápides proibitivas;

a inscrição que se lê é a seguinte: "Que nenhum de outra nação passe ao

interior das cercadas e barreiras em torno do templo; quem quer que for surpreendido nesta ação será responsável por sua própria morte".

Paulo conhecia bem estas barreiras porque sua avaliação em Jerusalém, que o levou à sua prisão final e à morte, deveu-se à acusação

falsa de ter introduzido a Trófimo, um pagão de Éfeso ao templo, transpondo as barreiras (Atos 21:28-29). Desta maneira o muro divisório com sua barreira infranqueável excluía ao pagão da presença de Deus.

O EXCLUSIVISMO DA NATUREZA HUMANA SEM CRISTO

13 49:2-18'>Efésios13 49:2-18'> 13 49:2-18'>2:13-18 (continuação)

Não se deve pensar que os judeus tenham sido o único povo especializado em erigir barreiras para excluir a outros. O mundo antigo estava cheio de barreiras. Uns quatrocentos anos antes de Paulo, Grécia tinha sido ameaçada pela invasão persa. Era a época de ouro das cidades-

estados. Grécia estava constituída por um grupo de cidades famosas: Atenas, Tebas, Corinto, etc. E o que quase motivou e até cortejou o desastre foi que as cidades rechaçavam cooperar e colaborar para

enfrentar a ameaça comum.

"O perigo está — escreveu T. R. Glover — em cada geração no próprio fato de que existam cidades particulares furiosas por sua

independência a todo custo". Cícero pôde escrever muito antes: "Como dizem os gregos, todos os homens estão divididos em duas classes: gregos e bárbaros". Os gregos chamavam bárbaros a todos os que não

falavam grego; desprezavam-nos e levantavam muros divisórios. Quando Aristóteles falava da bestialidade dizia que "encontra-se com muita maior freqüência entre os bárbaros'' entendendo simplesmente por

bárbaros os que não eram gregos. Fala das "remotas tribos de bárbaros pertencentes à classe bestial". A forma mais vital da religião grega consistia nas religiões dos mistérios, e de muitas destas os bárbaros, quer dizer, os que não eram gregos, eram excluídos. Livy escreve: "Os gregos

empreendiam uma guerra sem quartel contra os povos de outras raças, a

saber, contra os bárbaros". Platão dizia dos bárbaros: "são nossos inimigos por natureza".

Há um provérbio holandês que diz: "Aquilo que não se conhece não se ama". No mundo antigo o homem de outra raça era um inimigo

potencial e com freqüência real. Mas o problema das barreiras de maneira nenhuma está restringido ao mundo antigo.

Rita Snowden cita duas declarações muito significativos. O Padre Taylor de Boston costumava dizer: "No mundo há lugar suficiente para

todas as pessoas que nele há, porém, não há lugar para as cercas que os separam".

Sir Philip Gibbs em seu livro The Cross of Peace (A Cruz da Paz) escreveu sobre a situação moderna:

"O problema das barreiras chegou a ser um dos mais agudos que o mundo deve enfrentar. Existem no presente todo tipo de barreiras ziguezagueantes e entrecruzadas através das raças e os povos do mundo. O progresso moderno tem feito do mundo uma vizinhança; Deus nos deu a tarefa de fazer dele uma irmandade. Nestes dias de muros que dividem raças, classes e credos devemos sacudir novamente a Terra com a mensagem do Cristo que tudo abrange e em quem não existe nem escravo nem livre, nem judeu nem grego, nem cita nem bárbaro, mas em quem todos são um".

O mundo antigo tinha suas barreiras e cercas. O judeu odiava e considerava odiado e desprezado por Deus ao não judeu. O grego agrupava os bárbaros entre as bestas e pensava que a guerra sem quartel contra eles estava na mesma natureza das coisas. Hoje em dia existem ainda cortinas de ferro, barreiras alfandegárias e divisões entre nações, classes, raças e igrejas. Numa sociedade sem Cristo não pode haver senão barreiras e muros divisórios.

A UNIDADE EM CRISTO

13 49:2-18'>Efésios13 49:2-18'> 13 49:2-18'>2:13-18 (continuação)

Paulo continua afirmando que em Cristo essas barreiras foram derrubadas. De que maneira Cristo as destruiu?

  1. Paulo diz de Jesus: "Ele é nossa paz". O que significa este substantivo? Usemos uma analogia humana. Suponhamos que duas pessoas têm uma desavença; suponhamos que submetam o assunto aos

doutores na lei e estes redigem um documento estabelecendo os direitos do caso. Então se pede que as partes em conflito cheguem a um acordo sobre a base desse documento. Nesse caso o provável é que o pleito

continue e que a brecha continue aberta, pois raramente se estabelece a paz sobre a base de um documento legal. Mas suponhamos que alguma pessoa querida de ambas as partes em litígio se aproxima e lhes fala e lhes dá a mão e com a mão o coração. Neste caso é muito provável que a

paz se restabeleça. Quando duas partes estão em conflito, o caminho mais seguro para chegar a um acordo é por meio de alguém a quem ambas amem. Isto é o que Cristo faz. Ele é nossa paz. Pelo comum amor

as pessoas chegam a amar-se mutuamente. E esta paz foi ganha pelo preço de seu sangue, porque o que mais desperta o amor é a cruz. Da cruz Jesus atrai a todos a si mesmo (Jo 12:32). O olhar a essa cruz

desperta o amor a Cristo nos corações dos homens de todas as nações. E quando todos amem a Cristo, então se amarão mutuamente. A paz não se obtém mediante tratados, discussões, ligas e sociedades. Só pode existir

em Jesus Cristo.

  1. Paulo diz que Jesus aboliu a Lei dos mandamentos expressos em ordenanças. Que alcance tem esta afirmação? Os judeus criam que só era

bom o homem que observava a Lei judia; só dessa maneira podia-se obter a amizade e a comunhão com Deus. Agora, essa Lei consistia em milhares e milhares de regras, prescrições, mandamentos e decretos. As mãos tinham que ser lavadas de uma maneira determinada; igualmente

os pratos; há páginas e páginas sobre o que se deve fazer e o que não se

deve fazer no dia de sábado; determinados tipos de sacrifícios deviam ser oferecidos com relação a determinadas circunstâncias da vida. Evidentemente com tudo isto não se pode fazer uma religião universal. Os únicos que tomavam ao pé da letra a Lei judia eram os fariseus, que não eram mais de seis mil. Uma religião baseada em todo tipo de regras, prescrições, rituais sagrados, costumes, práticas, sacrifícios e dias nunca pode chegar a ser uma religião universal. Mas, como diz Paulo, "Cristo é o fim da Lei" (Rm 10:4) e aqui diz: "Jesus aboliu a Lei dos mandamentos expressos em ordenanças". Jesus terminou com o legalismo como princípio da religião.

E o que colocou em lugar da Lei? Em seu lugar pôs o amor a Deus e aos homens. Jesus veio para comunicar aos homens que não podem

merecer a aprovação de Deus observando uma Lei cerimonial; que devem aceitar o amor, o perdão e a comunhão que Deus lhes oferece por

pura misericórdia. Agora sim, uma religião baseada no amor pode ser definitivamente uma religião universal.

Rita Snowden nos narra uma história da guerra. Na França alguns

soldados com seu sargento levaram o corpo morto de um camarada amigo para enterrá-lo num cemitério francês. O sacerdote esclareceu com toda amabilidade que se tratava de um cemitério católico romano e que era obrigatório saber se o defunto tinha sido batizado como membro da Igreja Católica Romana. Responderam-lhe que não sabiam. O sacerdote lamentou muito mas sendo assim não podia permitir o enterro no terreno da Igreja. De modo que, pesarosos, carregaram o seu camarada e o enterraram fora da cerca. No dia seguinte voltaram para ver se a fossa estava em ordem e, para seu assombro não puderam achá-la. Sabiam que só estava a dois metros da cerca do cemitério, mas embora buscassem, não puderam achar rastros de terra recém escavada. Quando se retiravam perplexos e desconcertados se apresentou o sacerdote. Disse-lhes que seu coração tinha ficado triste ao rechaçar o enterro no terreno da Igreja; por isso se tinha levantado da cama muito cedo e com

suas próprias mãos tinha deslocado a cerca para incluir o corpo do soldado que tinha morrido pela França.

Isto é o que o amor pode fazer. As regras e prescrições levantam o cerco; o amor o remove. Jesus removeu as barreiras colocadas entre os

homens porque aboliu toda religião fundada em regras e prescrições e trouxe para os homens uma religião cujo fundamento é o amor.

OS DONS DA UNIDADE DE CRISTO

13 49:2-18'>Efésios13 49:2-18'> 13 49:2-18'>2:13-18 (continuação)

Paulo passa agora a falar dos dons inestimáveis que Cristo ofereceu

ao homem, dons que acompanham à nova unidade em Cristo.

  1. De ambos os povos, judeu e gentio, fez um só homem novo. Em grego há duas palavras para novo. Uma é neos que é simplesmente o novo com respeito ao tempo; uma coisa é neos simplesmente porque

acaba de chegar à existência ainda que tenham existido centenas e milhares da mesma com antecedência. Um lápis saído da fábrica esta semana é novo no sentido de neos, ainda que existam milhões que são

exatamente o mesmo. A outra é kainos que não significa tão novo com respeito ao tempo quanto com respeito à qualidade. Uma coisa é kainos, nova, no sentido de que brinda ao mundo algo de uma nova espécie, uma

nova qualidade que antes não existia. Agora, a palavra que usa Paulo é kainos: diz que Jesus une o judeu e o gentio e com eles produz uma novo tipo de pessoa. Esta afirmação é muito interessante e significativa. Não é

que Jesus converta todos os judeus em gentios, ou todos os gentios em judeus, mas sim com ambos produz um novo tipo de pessoa permanecendo judeu o judeu e gentio o gentio.

Crisóstomo, o famoso pregador da Igreja primitiva, diz que é como se alguém fundisse uma estátua de prata e outra de chumbo para que de ambas resulte uma de ouro. A unidade que Jesus obtém não chega apagando as características raciais e nacionais, mas sim fazendo cristãos

a homens e nações. É bem possível que aqui haja algo que aprender.

Sempre existiu a tendência entre as Igrejas que enviam missionários a países estrangeiros, de produzir pessoas que se vistam à européia, que falem o idioma dos missionários e obtenham a educação do país de origem destes. De fato, existem algumas Igrejas missionárias que querem que suas congregações missionárias empreguem em seus cultos a mesma liturgia que se emprega em suas Igrejas no país de origem. Mas a intenção de Jesus não é fazer de todos os homens uma só nação, mas sim que haja cristãos índios e cristãos africanos cuja unidade resida em seu cristianismo. A unidade em Cristo é unidade em Cristo, e não em nenhuma mudança externa.

  1. Reconciliou a ambos com Deus. O termo que usa Paulo (apokatallassein) é o usual para a reconciliação de dois amigos que se

tinham inimizado. A obra de Jesus consiste em mostrar aos homens que Deus é seu amigo e porque ele é amigo deles devem por sua vez ser

amigos entre si. A reconciliação com Deus implica e exige a reconciliação com o homem.

  1. Por meio de Jesus tanto o judeu como o gentio têm o direito de

acesso a Deus. A palavra que usa Paulo para acesso é prosagoge, uma palavra com muitos matizes. Aplica-se ao oferecimento de um sacrifício a Deus; ao acesso dos homens à presença de Deus para ser consagrados a seu serviço; à apresentação de um orador ou um embaixador na assembléia nacional; e, acima de tudo, aplica-se à introdução de uma pessoa à presença do rei. Efetivamente na corte real persa havia um funcionário chamado o prosagogeus cuja função era apresentar perante o rei aos que haviam solicitado audiência. É uma sorte inestimável desfrutar do direito de, a qualquer momento, ir a uma pessoa admirável, sábia e santa; de irromper, até incomodando-a e levar-lhe nossas dificuldades, nossos problemas, nossa solidão e nossas tristezas. Este é exatamente o direito que Jesus nos dá com respeito a Deus. Por Jesus sempre estão abertas as portas à presença de Deus, tanto para o judeu como para o gentio.

A unidade em Cristo produz cristãos cujo cristianismo transcende toda diferença local e racial; produz homens que são amigos entre si porque são amigos de Deus; homens que são um, porque se encontram na presença de Deus, a quem todos têm acesso.

A FAMÍLIA E A MORADA DE DEUS

Efésios 2:19-22

Na última seção deste capítulo Paulo usa duas vívidas imagens. Diz que os gentios já não são estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos perfeitos no povo de Deus e membros em sentido pleno da família

divina.

Paulo usa a palavra xenos para estrangeiros. Em cada cidade grega haviam xenoi cuja vida não era fácil. Um forasteiro escreveu de uma cidade estranha: "É melhor que fiquem em seus lares, sejam como

forem, antes que ir a terra estranha". O estrangeiro era olhado sempre com suspeita e antipatia. Paulo usa a palavra paroikos para peregrinos. O paroikos já deu um passo adiante com respeito ao anterior. Era um

estrangeiro residente; um homem que se tinha radicado num lugar sem chegar nunca a fazer-se cidadão naturalizado. Tinha que pagar um imposto pelo privilégio de viver num país que não era o próprio. Podia

permanecer ali e trabalhar, mas era um estranho e forasteiro cujo lar estava em outra parte. Tanto o xenos como o paroikos tinham que agüentar dificuldades onde se encontrassem; sempre eram marginados.

De modo que Paulo diz aos gentios: "Vocês ainda não estão na 1greja e o povo de Deus sendo tolerados. Vocês são verdadeiros cidadãos da sociedade de Deus. Vocês são membros plenos da família de Deus".

A. B. Davidson nos narra suas experiências numa cidade estrangeira. Encontrava-se sozinho. Costumava passear pelas ruas ao entardecer. Algumas vezes podia observar através das vintenas como uma família sentada ao redor da mesa ou do fogo vivia em feliz comunicação. Mas então as cortinas se fechavam sentindo-se rechaçado e só em meio a escuridão.

Isto é o que não pode suceder na família de Deus e o que jamais deveria suceder na 1greja. Por Jesus há na família de Deus um assento e

um lugar para cada um de nós e para todos os homens. Os homens podem erigir barreiras, as igrejas reservar suas mesas de comunhão para seus próprios membros, mas Deus nunca procede assim; é uma tragédia que a Igreja seja com freqüência mais excludente que Deus.

A segunda figura que usa Paulo é a de um edifício. Pensa em cada Igreja como parte de um grande edifício e em cada cristão como uma pedra posta no edifício da Igreja. E a pedra angular de toda a Igreja é

Cristo; se se tirar a pedra angular, toda a abóbada cai em escombros; a pedra angular é a que mantém tudo bem consolidado.

Paulo pensa que este edifício cresce cada vez mais e que cada parte

da construção se ajusta em Cristo. Pense-se no que com freqüência é uma grande catedral. Abaixo entre os alicerces pode haver uma cripta saxã; em algumas das entradas ou vitrais pode observar um arco normando; uma seção é primitiva, a outra decorada e a terceira gótica; uma parte pode ter sido adicionada em nosso tempo e até em nossos dias. Há toda sorte de arquitetura, todo tipo de gente a edificou; mas o edifício é uma unidade porque nele se dá culto a Deus e tem lugar o encontro com Jesus Cristo.

A Igreja tem que ser assim. Sua unidade não provém da organização, do rito, da liturgia, do culto, mas sim de Cristo. A frase

latina ubi Christus ibi Ecclesia expressa justamente que onde está Cristo ali está a Igreja. A Igreja só viverá sua unidade quando compreender que não deve difundir o ponto de vista de nenhum organismo humano, senão

para ser o lar e a morada onde habite o Espírito de Cristo e onde todos os que amam a Cristo possam encontrar-se nesse Espírito.


Dicionário

Ambos

os dois, um e outro. – Escreve sobre estas formas o provecto Bruns.: – “Ambos e um e outro distinguem-se em referir-se o primeiro ao conjunto dos dois; e um e outro a cada um distintamente. – Ambos também se diferença de dois (ou os dois) em referir-se este ao número, e aquele, como já se disse, ao conjunto. Esta noção se ilustra pelo seguinte trecho de Vieira: “O querer e o poder fazer bem são duas coisas totalmente diferentes, e que nem sempre existem unidas no mesmo sujeito; mas ambas se requerem essencialmente para o exercício da nobre virtude da beneficência”. Temos ainda este exemplo: Aqueles dois moços, ou ambos aqueles moços foram heróis na campanha; e um e outro deixaram no país legítimo renome...”

ambos nu.M Um e outro, os dois: Ambos os alunos. pron. Os dois de quem se fala; eles dois: Ambos tiraram o 1·º lugar.

Corpo

substantivo masculino Constituição ou estrutura física de uma pessoa ou animal, composta por, além de todas suas estruturas e órgãos interiores, cabeça, tronco e membros.
Qualquer substância material, orgânica ou inorgânica: corpo sólido.
Parte material do animal, especialmente do homem, por oposição ao espírito; materialidade.
Pessoa morta; cadáver: autópsia de um corpo.
Parte principal e central de certos objetos: corpo central de um edifício.
Conjunto de pessoas que exercem a mesma profissão: corpo docente.
Tamanho de; estatura, robustez: corpo de atleta.
[Anatomia] Designação de certos órgãos de constituição especial: corpo cavernoso.
[Tipografia] Medida dos caracteres tipográficos, expressa em pontos: livro composto em corpo 7.
[Militar] Conjunto de militares que compõem um quadro, uma arma, um exército: corpo de infantaria.
expressão Corpo da guarda. Local onde estacionam os soldados que formam a guarda, exceto o sentinela.
Corpo de baile. Conjunto de dançarinos em um teatro.
Corpo de Deus. A festa do Santíssimo Sacramento, que se celebra na quinta-feira imediata ao domingo da Trindade.
Corpo diplomático. Conjunto de funcionários que representam os Estados estrangeiros junto a um governo ou a uma organização internacional (analogamente, diz-se corpo consular).
[Popular] Fechar o corpo. Fazer orações e benzeduras para tornar o corpo invulnerável a facadas, tiros, feitiços etc.; ingerir bebida alcoólica para tornar o corpo imune a doenças.
[Brasil] Tirar o corpo fora. Esquivar-se habilmente de algum encargo.
De corpo e alma. Completamente, inteiramente.
locução adverbial Corpo a corpo. Em luta corporal, sem uso de armas: enfrentaram-se corpo a corpo.
Etimologia (origem da palavra corpo). Do latim corpus.

substantivo masculino Constituição ou estrutura física de uma pessoa ou animal, composta por, além de todas suas estruturas e órgãos interiores, cabeça, tronco e membros.
Qualquer substância material, orgânica ou inorgânica: corpo sólido.
Parte material do animal, especialmente do homem, por oposição ao espírito; materialidade.
Pessoa morta; cadáver: autópsia de um corpo.
Parte principal e central de certos objetos: corpo central de um edifício.
Conjunto de pessoas que exercem a mesma profissão: corpo docente.
Tamanho de; estatura, robustez: corpo de atleta.
[Anatomia] Designação de certos órgãos de constituição especial: corpo cavernoso.
[Tipografia] Medida dos caracteres tipográficos, expressa em pontos: livro composto em corpo 7.
[Militar] Conjunto de militares que compõem um quadro, uma arma, um exército: corpo de infantaria.
expressão Corpo da guarda. Local onde estacionam os soldados que formam a guarda, exceto o sentinela.
Corpo de baile. Conjunto de dançarinos em um teatro.
Corpo de Deus. A festa do Santíssimo Sacramento, que se celebra na quinta-feira imediata ao domingo da Trindade.
Corpo diplomático. Conjunto de funcionários que representam os Estados estrangeiros junto a um governo ou a uma organização internacional (analogamente, diz-se corpo consular).
[Popular] Fechar o corpo. Fazer orações e benzeduras para tornar o corpo invulnerável a facadas, tiros, feitiços etc.; ingerir bebida alcoólica para tornar o corpo imune a doenças.
[Brasil] Tirar o corpo fora. Esquivar-se habilmente de algum encargo.
De corpo e alma. Completamente, inteiramente.
locução adverbial Corpo a corpo. Em luta corporal, sem uso de armas: enfrentaram-se corpo a corpo.
Etimologia (origem da palavra corpo). Do latim corpus.

[...] O corpo é o invólucro material que reveste o Espírito temporariamente, para preenchimento da sua missão na Terra e execução do trabalho necessário ao seu adiantamento. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3, it• 5

[...] O corpo é apenas instrumento da alma para exercício das suas faculdades nas relações com o mundo material [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8, it• 10

[...] os corpos são a individualização do princípio material. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 79

[...] é a máquina que o coração põe em movimento. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 156

[...] O corpo não passa de um acessório seu, de um invólucro, uma veste, que ele [o Espírito] deixa, quando usada. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 3

[...] invólucro material que põe o Espírito em relação com o mundo exterior [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 10

[...] apenas um segundo envoltório mais grosseiro, mais resistente, apropriado aos fenômenos a que tem de prestar-se e do qual o Espírito se despoja por ocasião da morte.
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, it• 10

[...] o corpo não é somente o resultado do jogo das forças químicas, mas, sim, o produto de uma força organizadora, persistente, que pode modelar a matéria à sua vontade.
Referencia: AKSAKOF, Alexandre• Um caso de desmaterialização parcial do corpo dum médium• Trad• de João Lourenço de Souza• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 5

Máquina delicada e complexa é o corpo humano; os tecidos que o formam originam-se de combinações químicas muito instáveis, devido aos seus componentes; e nós não ignoramos que as mesmas leis que regem o mundo inorgânico regem os seres organizados. Assim, sabemos que, num organismo vivo, o trabalho mecânico de um músculo pode traduzir-se em equivalente de calor; que a força despendida não é criada pelo ser, e lhe provém de uma fonte exterior, que o provê de alimentos, inclusive o oxigênio; e que o papel do corpo físico consiste em transformar a energia recebida, albergando-a em combinações instáveis que a emanciparão à menor excitação apropriada, isto é, sob ação volitiva, ou pelo jogo de irritantes especiais dos tecidos, ou de ações reflexas.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

O corpo de um animal superior é organismo complexo, formado por um agregado de células diversamente reunidas no qual as condições vitais de cada elemento são respeitadas, mas cujo funcionamento subordina-se ao conjunto. É como se disséssemos – independência individual, mas obediente à vida total.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

[...] o invólucro corporal é construído mediante as leis invariáveis da fecundação, e a hereditariedade individual dos genitores, transmitida pela força vital, opõe-se ao poder plástico da alma. É ainda por força dessa hereditariedade que uma raça não produz seres doutra raça; que de um cão nasça um coelho, por exemplo, e mesmo, para não irmos mais longe, que uma mulher de [...] raça branca possa gerar um negro, um pele-vermelha, e vice-versa. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

[...] é um todo, cujas partes têm um papel definido, mas subordinadas ao lugar que ocupam no plano geral. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 3

[...] não passa de um vestuário de empréstimo, de uma forma passageira, de um instrumento por meio do qual a alma prossegue neste mundo a sua obra de depuração e progresso. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 3

[...] O corpo material é apenas o instrumento ao agente desse corpo de essência espiritual [corpo psíquico]. [...]
Referencia: ERNY, Alfred• O psiquismo experimental: estudo dos fenômenos psíquicos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - pt• 2, cap• 1

[...] Nosso corpo é o presente que Deus nos deu para aprendermos enquanto estamos na Terra. Ele é nosso instrumento de trabalho na Terra, por isso devemos cuidar da nossa saúde e segurança física.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

[...] Em o nosso mundo físico, o corpo real, ou duradouro, é um corpo etéreo ou espiritual que, no momento da concepção, entra a cobrir-se de matéria física, cuja vibração é lenta, ou, por outras palavras, se reveste dessa matéria. [...]
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 9

Neste mundo, são duais os nossos corpos: físico um, aquele que vemos e tocamos; etéreo outro, aquele que não podemos perceber com os órgãos físicos. Esses dois corpos se interpenetram, sendo, porém, o etéreo o permanente, o indestrutível [...].
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 14

[...] O corpo físico é apenas a cobertura protetora do corpo etéreo, durante a sua passagem pela vida terrena. [...]
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 14

Esse corpo não é, aliás, uma massa inerte, um autômato; é um organismo vivo. Ora, a organização dum ser, dum homem, dum animal, duma planta, atesta a existência duma força organizadora, dum espírito na Natureza, dum princípio intelectual que rege os átomos e que não é propriedade deles. Se houvesse somente moléculas materiais desprovidas de direção, o mundo não caminharia, um caos qualquer subsistiria indefinidamente, sem leis matemáticas, e a ordem não regularia o Cosmos.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 2

[...] O nosso corpo não é mais do que uma corrente de moléculas, regido, organizado pela força imaterial que nos anima. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 2, cap• 12

[...] complexo de moléculas materiais que se renovam constantemente.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• -

[...] é toda e qualquer quantidade de matéria, limitada, que impressiona os sentidos físicos, expressando-se em volume, peso... Aglutinação de moléculas – orgânicas ou inorgânicas – que modelam formas animadas ou não, ao impulso de princípios vitais, anímicos e espirituais. Estágio físico por onde transita o elemento anímico na longa jornada em que colima a perfeição, na qualidade de espírito puro...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 5

O corpo humano [...] serve de domicílio temporário ao espírito que, através dele, adquire experiências, aprimora aquisições, repara erros, sublima aspirações. Alto empréstimo divino, é o instrumento da evolução espiritual na Terra, cujas condições próprias para as suas necessidades fazem que a pouco e pouco abandone as construções grosseiras e se sutilize [...] serve também de laboratório de experiências, pelas quais os construtores da vida, há milênios, vêm desenvolvendo possibilidades superiores para culminarem em conjunto ainda mais aprimorado e sadio. Formado por trilhões e trilhões de células de variada constituição, apresenta-se como o mais fantástico equipamento de que o homem tem notícia, graças à perfei ção dos seus múltiplos órgãos e engrenagens [...].
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 5

[...] Vasilhame sublime, é o corpo humano o depositário das esperanças e o veículo de bênçãos, que não pode ser desconsiderado levianamente.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 5

O corpo é veículo, portanto, das pro-postas psíquicas, porém, por sua vez,muitas necessidades que dizem respei-to à constituição orgânica refletem-se nocampo mental.[...] o corpo é instrumento da aprendi-zagem do Espírito, que o necessita paraaprimorar as virtudes e também paradesenvolver o Cristo interno, que gover-nará soberano a vida quando superar osimpedimentos colocados pelas paixõesdesgastantes e primitivas. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cor-po e mente

O corpo é sublime instrumento elabo-rado pela Divindade para ensejar odesabrolhar da vida que se encontraadormecida no cerne do ser, necessitan-do dos fatores mesológicos no mundoterrestre, de forma que se converta emsantuário rico de bênçãos.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Culto aosofrimento

[...] Constituído por trilhões de célulasque, por sua vez, são universos minia-turizados [...].[...] Um corpo saudável resulta tambémdo processo respiratório profundo,revitalizador, de nutrição celular.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conquista interna

Abafadouro das lembranças, é também o corpo o veículo pelo qual o espírito se retempera nos embates santificantes, sofrendo-lhe os impositivos restritivos e nele plasmando as peças valiosas para mais plena manifestação.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

[...] é sempre para o espírito devedor [...] sublime refúgio, portador da bênção do olvido momentâneo aos males que praticamos e cuja evocação, se nos viesse à consciência de inopino, nos aniquilaria a esperança da redenção. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

Sobre o corpo físico, o que se pode dizer logo de início é que ele constitui mecanismo extremamente sofisticado, formado de grande número de órgãos, que em geral trabalham em grupo, exercendo funções complementares, visando sempre a atingir objetivos bem determinados. Estes agrupamentos de órgãos são denominados aparelhos ou sistemas que, por sua vez, trabalham harmonicamente, seguindo a diretriz geral de manter e preservar a vida do organismo.
Referencia: GURGEL, Luiz Carlos de M• O passe espírita• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1

O corpo carnal é feito de limo, isto é, compõe-se dos elementos sólidos existentes no planeta que o Espírito tem que habitar provisoriamente. Em se achando gasto, desagrega-se, porque é matéria, e o Espírito se despoja dele, como nós nos desfazemos da roupa que se tornou imprestável. A isso é que chamamos morte. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 9a efusão

[...] o corpo físico é mero ponto de apoio da ação espiritual; simples instrumento grosseiro de que se vale o Espírito para exercer sua atividade física. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Sobrevivência e comunicabilidade dos Espíritos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4

[...] O corpo físico nada é senão um instrumento de trabalho; uma vez abandonado pelo Espírito, é matéria que se decompõe e deixa de oferecer condições para abrigar a alma. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Sobrevivência e comunicabilidade dos Espíritos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 16

[...] O nosso corpo – além de ser a vestimenta e o instrumento da alma neste plano da Vida, onde somente nos é possível trabalhar mediante a ferramenta pesada dos órgãos e membros de nosso figurino carnal – é templo sagrado e augusto. [...]
Referencia: Ó, Fernando do• Apenas uma sombra de mulher• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

[...] O corpo é o escafandro, é a veste, é o gibão que tomamos de empréstimo à Vida para realizarmos o nosso giro pelo mundo das formas. [...]
Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 3

A bênção de um corpo, ainda que mutilado ou disforme, na Terra [...] é como preciosa oportunidade de aperfeiçoamento espiritual, o maior de todos os dons que o nosso planeta pode oferecer.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 17

[...] o corpo humano é apenas um aparelho delicado, cujas baterias e sistemas condutores de vida são dirigidos pelas forças do perispírito, e este, por sua vez, comandado será pela vontade, isto é, a consciência, a mente.
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Recordações da mediunidade• Obra mediúnica orientada pelo Espírito Adolfo Bezerra de Menezes• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

O corpo carnal, ou corpo material terreno, o único a constituir passageira ilusão, pois é mortal e putrescível, uma vez, que se origina de elementos exclusivamente terrenos. [...]
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap 8

[...] [no corpo] distinguimos duas coisas: a matéria animal (osso, carne, sangue, etc.) e um agente invisível que transmite ao espírito as sensações da carne, e está às ordens daquele.
Referencia: ROCHAS, Albert de• A Levitação• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1980• - Os limites da Física

[...] Tradicionalmente visto pelas religiões instituídas como fonte do pecado, o corpo nos é apresentado pela Doutrina Espírita como precioso instrumento de realizações, por intermédio do qual nos inscrevemos nos cursos especializados que a vida terrena nos oferece, para galgarmos os degraus evolutivos necessários e atingirmos as culminâncias da evolução espiritual. [...]
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Adolescência – tempo de transformações

O corpo é o primeiro empréstimo recebido pelo Espírito trazido à carne.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 34

O corpo físico é apenas envoltório para efeito de trabalho e de escola nos planos da consciência.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Museu de cera

[...] é passageira vestidura de nossa alma que nunca morre. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 2

O veículo orgânico para o espírito reencarnado é a máquina preciosa, capaz de ofertar-lhe às mãos de operário da Vida Imperecível o rendimento da evolução.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

O corpo nada mais é que o instrumento passivo da alma, e da sua condição perfeita depende a perfeita exteriorização das faculdades do espírito. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 36

[...] O corpo de carne é uma oficina em que nossa alma trabalha, tecendo os fios do próprio destino. Estamos chegando de longe, a revivescer dos séculos mortos, como as plantas a renascerem do solo profundo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 35

O corpo é um batel cujo timoneiro é o espírito. À maneira que os anos se desdobram, a embarcação cada vez mais entra no mar alto da experiência e o timoneiro adquire, com isto, maior responsabilidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

O corpo físico é máquina viva, constituída pela congregação de miríades de corpúsculos ativos, sob o comando do espírito que manobra com a rede biológica dentro das mesmas normas que seguimos ao utilizar a corrente elétrica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Mentalismo

[...] o corpo físico na crosta planetária representa uma bênção de Nosso Eterno Pai. Constitui primorosa obra da Sabedoria Divina, em cujo aperfeiçoamento incessante temos nós a felicidade de colaborar. [...] [...] O corpo humano não deixa de ser a mais importante moradia para nós outros, quando compelidos à permanência na crosta. Não podemos esquecer que o próprio Divino Mestre classificava-o como templo do Senhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Missionários da luz• Pelo Espírito André Luiz• 39a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 12

[...] O corpo carnal é também um edifício delicado e complexo. Urge cuidar dos alicerces com serenidade e conhecimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Missionários da luz• Pelo Espírito André Luiz• 39a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 14

[...] o corpo do homem é uma usina de forças vivas, cujos movimentos se repetem no tocante ao conjunto, mas que nunca se reproduzem na esfera dos detalhes. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 29

[...] O corpo humano é campo de forças vivas. Milhões de indivíduos celulares aí se agitam, à moda dos homens nas colônias e cidades tumultuosas. [...] esse laboratório corporal, transformável e provisório, é o templo onde poderás adquirir a saúde eterna do Espírito. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30

No corpo humano, temos na Terra o mais sublime dos santuários e uma das supermaravilhas da Obra Divina.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 3

O corpo é para o homem santuário real de manifestação, obra-prima do trabalho seletivo de todos os reinos em que a vida planetária se subdivide.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

O corpo de quem sofre é objeto sagrado.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 53

O corpo é a máquina para a viagem do progresso e todo relaxamento corre por conta do maquinista.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 55


Cruz

Cruz
1) Antigo instrumento de tortura e morte, formado por duas vigas, uma atravessada na outra, em que eram pregados ou amarrados os condenados. As cruzes eram de três feitios: em forma de xis, ou de tê maiúsculo, ou de sinal de somar, sendo mais longa a viga que ficava enterrada (Mc 15:30).


2) A morte de Cristo na cruz (1Co 1:17; Gl 6:14).


3) Disposição de sofrer por Cristo até a morte (Mt 16:24).


Cruz Instrumento de execução, que consistia em um madeiro transversal colocado sobre uma estaca. Colocava-se o condenado com as mãos e os pés presos (bem amarrados, bem pregados) até que ocorresse a morte. Os romanos acrescentaram à estaca vertical um madeiro transversal denominado “patibulum”, podendo a cruz ser commissa (as estacas formavam um T) ou “immisa” (as estacas encontravam-se e fixavam-se em um encaixe adquirindo a forma de ?). Como símbolo religioso, a cruz foi usada antes de Jesus, como a cruz anj dos egípcios e, de fato, nenhuma igreja cristã cultuou-a antes do século V.

Em sentido simbólico, embora não plástico, o cristianismo primitivo concedeu-lhe imenso valor espiritual na medida em que refletia que a crucifixão de Jesus era o meio pelo qual toda a humanidade podia alcançar a redenção (1Co 1:77ss.; Gl 6:14). Essa doutrina retrocede ao próprio Jesus (Mc 10:45) que anunciara, em repetidas ocasiões, sua própria morte. Alguns autores consideram que a mencionada profecia realmente não foi formulada por Jesus, mas por seus seguidores após a sua execução (seria um vaticínio “ex eventu”), mas o caráter das fontes e a análise do texto em sua forma original obrigam a refutar esse ponto de vista.

Jesus previu sua morte, dotou-a de um significado de expiação e assim a enfrentou. Tomar a cruz diariamente (Lc 9:23) é condição indispensável para ser discípulo de Jesus.

O sentido dessa expressão — contra uma opinião errônea bastante generalizada — não é o cristão aceitar com resignação os infortúnios que lhe sobrevenham, mas, ao contrário, estar diariamente disposto a sacrificar sua vida para ser fiel a Jesus.

C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; A. Toynbee (ed.), El crisol del cristianismo, Madri 1988; H. Schürmann, ¿Cómo entendió y vivió Jesús su muerte?, Salamanca 1982; J. Klausner, o. c.


A crucificação era um método romano de execução, primeiramente reservado a escravos. Neste ato se combinavam os elementos de vergonha e tortura, e por isso este processo de justiçar os réus era olhado com o mais profundo horror. o castigo da crucificação começava com a flagelação, depois de o criminoso ter sido despojado dos seus vestidos. No azorrague muitas vezes os soldados fixavam pregos, pedaços de osso, e coisas semelhantes, podendo a tortura do açoitamento ser tão forte que às vezes o flagelado morria em conseqüência dos açoites. Geralmente a flagelação era efetuada estando o réu preso a uma coluna. No caso de Jesus, parece ter sido esse castigo infligido de modo brando, antes da sentença, com o fim de provocar a compaixão e conseguir isenção do novo atormentamento (Lc 23:22 – e Jo 19:1). Colocava-se, em geral, uma inscrição por cima da cabeça da pessoa (Mt 27:37Mc 15:26Lc 23:38Jo 19:19), em poucas palavras, exprimindo o seu crime. o criminoso levava a sua cruz ao lugar da execução. Jesus Cristo foi pregado na cruz, mas algumas vezes o paciente era apenas atado a esse instrumento de suplício, sendo certo que este último processo era considerado o mais penoso, visto como a agonia do criminoso era extraordinariamente prolongada. Entre os judeus, algumas vezes o corpo de um criminoso era dependurado numa árvore – mas não podia ficar ali durante a noite, porque era ‘maldito de Deus’, e contaminaria a terra (Dt 21:22-23). Paulo aplica esta passagem a Jesus na sua epístola aos Gl 3:13, e dela podem achar-se ecos em At. 5.30 e 10.39 etc.

A palavra cruz, em grego staurós, designa o poste, o pau cravado verticalmente no chão, essa espécie de coluna à qual se prendiam os criminosos, expondo-os a ignomínia pública. A mesma raiz forma a palavra latina stipes crucis: o tronco da cruz. Em latim, a palavra stipes significa o tronco da árvore ou ainda estaca pontiaguda. No staurós era colocado o madeiro transversal dos supliciados, que Jesus carregou nos ombros.

substantivo feminino Instrumento de tortura que, composto por dois pedaços grandes de madeira unidos de modo transversal, era utilizado para pregar as vítimas.
Religião Instrumento usado para torturar Jesus Cristo até a morte, tornando-se símbolo da religião cristã.
Religião Modo de benzedura feito com a mão cujos movimentos descrevem a forma de uma cruz.
Por Extensão Em que há excesso de sacrifício ou de dificuldade; experiência árdua e dificultosa.
Por Extensão O que se forma pela ação de cruzar uma coisa com outra; o que se pode assemelhar à cruz ou possuir esse formato.
Por Extensão Qualquer objeto que representa a cruz em que Jesus foi morto, sendo utilizado como forma de adoração.
Religião Designação da paixão e morte de Jesus Cristo.
Religião Designação do próprio cristianismo; geralmente grafado com a inicial maiúscula: o padre transmite a verdade da Cruz aos fiéis.
interjeição Modo de expressão que designa espanto, medo, asco, susto; neste sentido, deve ser utilizado somente no plural: cruzes, que horror!
substantivo feminino plural Designação comum dos quadris de alguém.
Gramática Forma Diminutiva Irregular: cruzeta.
Etimologia (origem da palavra cruz). Do latim crux.crucis.

Deus

substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.

substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.

Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.


i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
(a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn 20:13 – 1 Sm 4.8).
(b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn 14:18) – El-Shaddai, ‘o Deus Todo-poderoso’ (Gn 17:1) – e entra na composição de muitos vocábulos hebraicos (por exemplo Eliabe, Micael).
(c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
(d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
(e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is 30:11) merece ser aqui mencionado, porque ele nos manifesta o alto ensino moral dos profetas, fazendo ver aos israelitas que o Senhor, a Quem eles adoravam, estava muito afastado dos ordinários caminhos do homem, e portanto era necessário que o Seu povo fosse como Ele, odiando o pecado. É sob este título que o Senhor é reconhecido como uma pedra de toque não só da pureza cerimonial, mas também da pureza ética.
(f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt 32:6os 11:1 – *veja Êx 4:22). De um modo semelhante é Ele chamado o Pai da geração davídica de reis, porque Ele a escolheu e a tornou suprema (2 Sm 7.14 – Sl 2:7-12 – 89.27). Mais tarde se diz que Deus Se compadece dos que o temem (isto refere-se particularmente aos israelitas e aos que aceitam a religião de israel), como um pai se compadece dos seus filhos (Sl 103:13Mt 3:17).
ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
(a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
(b): Deus é um, e único (Dt 6:4, doutrina inteiramente aceita por Jesus Cristo, Mc 12:29). Porquanto se houvesse mais que uma Divindade, haveria, de certo, conflito entre esses seres todo-onipotentes. Por isso, contrariamente ao dualismo de Zoroastro, segundo o qual há dois seres supremos, um bom e outro mau, a Bíblia ensina que Deus tem a autoridade suprema mesmo sobre o mal (is 45:6-7). Este fato fundamental da Unidade de Deus não está em contradição com a doutrina cristã da Trindade, antes pelo contrário, a salvaguarda.
(c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn 1:1At 17:24Ap 4:11 – e semelhantemente Jo 1:3 – Col 1.16, onde o imediato Agente é a Segunda Pessoa da Trindade). Todos os dias estamos aprendendo, com clareza de percepção, que a matéria não é coisa morta e sem movimento, que as próprias pedras tremem pela sua energia, sustentando a sua coesão pelas formidáveis e ativas forças que sem interrupção nelas operam. o nosso conhecimento, cada vez mais aperfeiçoado, sobre os métodos de Deus na Criação, leva-nos a um louvor cada vez mais elevado.
(d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
(1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is 40:22 – 42.5 – 1 Tm 6.16).
(2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At 17:28 – *veja também Jo 1:3-4) – e Ele em nós está pelo simples fato de que sendo Espírito (Jo 4:24) é dotado de onipresença.
iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo 4:24). (*veja Altar, Baal, igreja, Eloí, Espírito Santo, Jewá, Jesus Cristo, Senhor, Senhor dos Exércitos, Tabernáculo, Templo, Trindade, Adoração.)

Introdução

(O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.

Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).

As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co 13:12).

A existência do único Deus

A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl 14:1-53.1; veja O tolo e o sábio). A existência de Deus é freqüentemente afirmada nos contextos que advertem contra a idolatria. Sempre é dada uma ênfase especial ao fato de que somente o Senhor é Deus e não existe nenhum outro. Deuteronômio 6:4 declara: “Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor”. Deuteronômio 32:39 diz: “Vede agora que Eu sou, Eu somente, e não há outro Deus além de mim. Eu causo a morte, e restituo a vida; eu firo, e eu saro, e não há quem possa livrar das minhas mãos”. Por essa razão, a idolatria é considerada um grande pecado (cf. 1 Co 8.4). Envolver-se com ela é viver e acreditar na mentira, numa rejeição direta da revelação do único Deus verdadeiro. Esperava-se que o povo de Israel testemunhasse para as nações ao redor que existia apenas um único Senhor e que não havia nenhum outro deus. Isso seria visto especialmente no poder de Deus para proporcionar a eles os meios para vencerem as batalhas contra inimigos mais fortes, no tempo de paz, na extensão das fronteiras (contra o poder de outros assim chamados deuses) e em sua justiça e juízo sobre todos os que se desviavam dele, ou rejeitavam seus caminhos ou seu povo. As nações ao redor precisavam aprender com Israel que os seus deuses eram falsos e que na verdade adoravam demônios (1Co 10:20).

Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo 90:2 diz: “Antes que os montes nascessem, ou que formasses a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”. Em Isaías, lemos: “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus” (Is 44:6). “Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus. Eu te fortalecerei, ainda que não me conheças” (Is 45:5; veja também 45.21; etc.). Jeremias disse: “Mas o Senhor Deus é o verdadeiro Deus; ele mesmo é o Deus vivo, o Rei eterno. Do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação” (Jr 10:10).

No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo 1:14). Paulo argumentou em sua pregação para os atenienses: “Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (At 17:28). O apóstolo fez um apelo aos habitantes de Listra, a fim de que reconhecessem a existência do único Deus verdadeiro, pois “não deixou de dar testemunho de si mesmo. Ele mostrou misericórdia, dando-vos chuvas dos céus, e colheita em sua própria estação, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações” (At 14:17). Em Romanos 1:19-20, há o pressuposto de que mesmo os que são maus e rejeitam a Deus podem ser considerados em débito, “visto que o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas, de modo que eles são inescusáveis”.

Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses 1:17 descreve a preexistência de Cristo como “a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl 1:15). Tanto Deus, o Pai, como Jesus são considerados eternos em sua existência: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso” (Ap 1:8-11.15, 17; 2 Pe 3.8). Hebreus 13:8 também fala de Jesus: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje, e eternamente”.

O Deus criador

A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm 4:17; Hb 11:3). A Bíblia não admite a ideia do nada existindo lado a lado com o Senhor através da eternidade. Não há ensino, por exemplo, de que a matéria sempre existiu, ou que o mal sempre permaneceu como uma alternativa ao lado de Deus. O Todo-poderoso sempre existiu e sempre existirá; Ele é o Criador. O que existe traz outras coisas à existência. O racionalismo pode argumentar que, se algo existe, deve ter o poder da auto-existência dentro de si. A Bíblia mostra que o ser que auto-existe é Deus e somente Ele é o Senhor. Porque Deus existe, a vida veio à existência e surgiu a criação. No Senhor há vida e luz. Somente Ele tem a vida em si mesmo e habita na luz e na glória eternamente.

O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis 1:2 descrevem a Palavra de Deus que traz tudo o que conhecemos à existência. Esses capítulos demonstram claramente que o Senhor já existia antes da criação e foi por meio de sua palavra e seu poder que o mundo veio à existência. Também revelam que Deus não iniciou simplesmente o processo e o concluiu, ou ainda não o concluiu, com o que conhecemos neste mundo hoje. Ele interferiu ativamente, várias vezes, para criar a luz, o sol, a lua, a água, a vegetação, os peixes, os mamíferos, os pássaros e a humanidade. Em Gênesis 1, essa obra ativa de Deus durante todo o período da criação pode ser notada nas duas frases: “E disse Deus: Haja...” e “E viu Deus que isso era bom”. Em Gênesis 2, a obra e as palavras do “Senhor Deus” são mencionadas repetidamente. O Salmo 33:4-9 personaliza a “palavra de Deus” como a que criou e “é reta e verdadeira; todas as suas obras são fiéis... Pela palavra do Senhor foram feitos os céus... Tema toda a terra ao Senhor... Pois ele falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu”. Jeremias afirma: “Pois ele (o Senhor) é o criador de todas as coisas, e Israel é a tribo da sua herança; Senhor dos Exércitos é o seu nome” (Jr 10:16-51.19; veja também 26:7; Sl 102:25-104.24; Ne 9:6; etc.).

No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb 11:3). Louvor e adoração são devidos a Deus, o Pai, e a Jesus, a Palavra de Deus, pela criação e pelo seu contínuo sustento de todas as coisas criadas. Desde que a criação deriva sua vida e existência do próprio Deus, se o Senhor não a sustentasse, ela deixaria de existir (Ap 4:11; Jo 1:1-3; 1 Co 8.6; Cl 1:16-17; Hb 1:2-2 Pe 3.5; etc.).

Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos 1:1-36 oferece a resposta adequada do crente na presença do Deus criador, sustentador e que existe por si: “Porque dele e por ele e para ele são todas as coisas. Glória, pois, a ele eternamente. Amém” (v.36).

O Deus pessoal

O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo 147:10-11 dá alguns sentimentos de Deus, como um ser pessoal: “Não se deleita na força do cavalo, nem se compraz na agilidade do homem. O Senhor se agrada dos que o temem, e dos que esperam no seu constante amor” (veja também Sl 94:9-10). Efésios 1:9-11 mostra como a vontade e os propósitos de Deus são especialmente colocados à disposição dos que Ele “escolheu”, aos quais ele “ama”. O Senhor é aquele que conhece seu povo (1Co 8:3) e pode ser chamado de “Pai” pelos que vivem por ele (v.6). A revelação de Deus em Jesus novamente mostra como Ele é um Deus “pessoal”, tanto no relacionamento de Cristo e do Pai (como o Filho faz a vontade do Pai e fala as suas palavras), como na maneira pela qual o Pai mostrou seu amor pelo mundo, quando deu “o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16-14:15-31; 15.9,10; etc.).

O Deus providencial

Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.

Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn 8:22). Por outro lado, o Senhor mantém tal controle sobre a criação que pode suspender a colheita dos que vivem no pecado ou se rebelam contra Ele (Is 5:10). Nos dias do rei Acabe, de Israel, Deus suspendeu a chuva e o orvalho, por meio de “sua palavra”, como castigo sobre o monarca e o povo (1Rs 17:1). A fome foi extremamente severa, mas a providência particular e amorosa do Senhor por seu povo fez com que suprisse as necessidades do profeta Elias de maneira miraculosa (1Rs 17:18).

A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8:28). Aqui vemos que não somente o cuidado soberano do Senhor sempre é feito segundo a sua vontade e seu propósito, mas também que esse desejo preocupa-se especialmente com seu povo, mediante o cuidado e a proteção. O poder de Deus é tão grande que em “todas as coisas” Ele trabalha para atingir seus fins. Tal entendimento da providência do Senhor leva à conclusão inevitável de que mesmo o que começou por meio do mal, ou emanado de nossos próprios desejos pecaminosos, pode ser revertido por Deus, enquanto Ele trabalha incessantemente para completar e realizar sua vontade. Essa fé e confiança no cuidado providencial do Senhor não eram conceitos novos nos dias de Paulo. Quando José foi capturado por seus irmãos e vendido como escravo para o Egito, não foi o acaso que finalmente o levou a ser governador egípcio, num momento em que o povo de Deus precisava ser preservado da fome terrível. Tudo foi parte da vontade do Senhor. Posteriormente, ao discutir o assunto com seus irmãos amedrontados, José disse: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim, porém Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida” (Gn 50:20). O cuidado providencial de Deus por Jó, quando Satanás desejava atacá-lo e destruí-lo, também é uma prova do poder soberano do Senhor, mesmo sobre o mundo dos espíritos, inclusive Satanás (1:2). Deus até mesmo controlou as ações do rei da Pérsia em favor de seu povo (Is 44:28-45:1-7).

Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At 2:23-24). Esse desejo de Deus foi realizado “segundo as Escrituras”. Certamente o Senhor freqüentemente é visto agindo de maneira providencial e com poder soberano, de acordo com sua Palavra (Rm 5:6-1 Co 15.3; 2 Co 5.15).

A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo 17:11-12, 24; Ef 1:3-14; Cl 1:12-14; etc.). A reflexão sobre a soberania do Senhor sobre tudo, seu poder total de realizar o que sua vontade determina, sua providência na natureza, na humanidade de modo geral e especialmente em relações aos redimidos, nos leva novamente a louvá-lo e bendizê-lo (Sl 13:9-13-16; 145.1, 13 16:1 Pe 5.7; Sl 103).

O Deus justo

A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.

O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl 7:9-11). “Responde-me quando clamo, ó Deus da minha retidão. Na angústia dá-me alívio; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração” (Sl 4:1-129.4; 2 Ts 1.6). É mediante sua justiça que Deus mostra misericórdia ao seu povo (Sl 116:4-6; 37.39).

Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel 18:25 (também
v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.

Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm 7:12). Deuteronômio 32:4 resume a justiça do Senhor desta maneira: “Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, e todos os seus caminhos são justiça. Deus é a verdade, e não há nele injustiça. Ele é justo e reto”.

Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn 9:14; veja também Ed 9:15).

Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr 23:5; Is 9:7-11.4; etc. veja Lc 1:75; At 22:14). Paulo falou sobre a obra de Cristo em termos da revelação da justiça de Deus. Na morte de Jesus, pode-se ver o juízo do Senhor sobre o pecado e a manifestação de seu amor e misericórdia sobre os que são perdoados. Deus não comprometeu nem sua justiça que exige a morte pelo pecado, nem sua aliança de amor para com o seu povo, que promete perdão e misericórdia. Desta maneira, o Senhor permanece justo e íntegro na salvação (Rm 1:17-2.5,6; 3.5, 20-26; etc.).

Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap 15:3-16.7).

O Deus amoroso

É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm 10:12-1 Cr 19.13; Sl 119:68), porém, mais do que isso, ele é bom. Em outras palavras, a bondade é tão parte dele e de seu ser que o salmista disse: “Pois o teu nome é bom” (Sl 52:9-54.6; este vocábulo “nome” refere-se a todo o caráter do próprio Deus). Jesus disse: “Ninguém há bom, senão um, que é Deus” (Lc 18:19). Assim, se alguém deseja saber o que significa bondade e amor, deve olhar para o Senhor. I João 4:8-16 diz: “ Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor... E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor. Quem está em amor está em Deus, e Deus nele”.

Deus é a fonte da bondade. Tiago 1:17 diz: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito é do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação”. O texto não só mostra que o Senhor é a fonte daquilo que é bom, como ensina que Deus é sempre bom. Não existe um lado “sombrio” no Senhor, nenhuma base para a visão oriental de que o bem e o mal existem lado a lado, e juntos formam algo chamado “deus”.

A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl 33:5; Mt 5:45; At 17:25). Sua bondade, entretanto, é mais evidente em seu amor e fidelidade para com seu povo, a quem Ele protege, cuida e livra do juízo. Seu amor fiel por seu povo às vezes é chamado de “aliança de amor” ou “amor fiel”, pois Deus prometeu amar seu povo para sempre. Os israelitas repetidamente louvavam ao Senhor por seu amor eterno, extraordinário e não merecido, demonstrado através de toda a história de Israel (1Cr 16:34-2 Cr 5.13 7:3; Ed 3:11; Sl 118:1-29; Jr 33:11). É digno de nota como os vocábulos “bom” e “amor” aparecem juntos de maneira tão frequente, quando aplicados a Deus.

Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm 3:25). O seu povo o louva acima de tudo pelo amor demonstrado em sua misericórdia e perdão dos pecados. Foi para a bondade do Senhor que o rei Ezequias apelou, quando pediu perdão pelo povo de Israel, que adorava a Deus sem ter passado pelo ritual da purificação. “Ezequias, porém, orou por eles, dizendo: O Senhor, que é bom, perdoe a todo aquele que dispôs o coração para buscar o Senhor...” (2Cr 30:18; Nm 14:19). O próprio Deus, ao falar por meio do profeta Oséias, adverte, a respeito da contínua rebelião do povo: “eu não tornarei mais a compadecer-me da casa de Israel, mas tudo lhe tirarei” (Os 1:6).

A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João 3:16, expresse o sentimento desse dom de Deus: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. O dom é ainda mais extraordinário, pois “Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8; Tt 3:4-1 Jo 3:16). O povo de Deus sabe que não merece este sacrifício. A natureza do amor divino, dado a pessoas que não são merecedoras, freqüentemente é expressa por meio do vocábulo “graça”.

O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm 5:5). Eles também experimentam o amor divino em seu cuidado providencial. Isso pode significar que o amor será em forma de disciplina (Ap 3:19), mas também representa o fato de que “todas as coisas” cooperam para o bem do povo de Deus, dos que são chamados segundo o seu propósito. Nada poderá separá-los do amor de Deus e de Cristo (Rm 8:28-35, 39; veja a seção anterior “O Deus providencial”). Ao meditar sobre sua graça a favor de todos, para os levar à salvação, eles o louvam pela maneira como os escolheu e os predestinou para serem filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito da sua vontade (Ef 1:4-6; 1 Jo 3:1). Essa grande obra de salvação é feita “segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo” (v. 9).

“Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef 2:4-5). O problema é como uma mente humana pode assimilar a profundidade desse amor, pois “excede todo o entendimento” (Ef 3:18-19).

O Deus salvador

O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is 45:21-43.11). Às vezes, o povo de Israel voltava-se para outras nações em busca de proteção e salvação; essa atitude, entretanto, invariavelmente falhava, ao passo que o Senhor ensinava que somente Ele era o Salvador (Dt 32:15-24; 1 Cr 16:34-36; Is 17:10).

A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is 19:20-43.3; 45.15). Os homens e mulheres fiéis, mencionados no AT, todos conheceram a atividade salvadora e libertadora de Deus, tanto nas batalhas como no perdão dos pecados. O êxodo do Egito tornou-se o grande evento na história de Israel, que ofereceu às gerações futuras um memorial e uma ilustração da salvação e redenção operadas pelo Senhor. Deus redimiu seu povo do Egito porque o amava: “Mas porque o Senhor vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte, e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito” (Dt 7:8).

Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx 6:6; Dt 9:26; Sl 106:10). A libertação do Egito, porém, proporcionou também uma advertência, que mostra os acontecimentos no deserto para os que “esqueceram seu Deus”: “Pondo-os ele à morte, então o procuravam; voltavam, e de madrugada buscavam a Deus. Lembravam-se de que Deus era a sua rocha, de que o Deus Altíssimo era o seu Redentor” (Sl 78:34-35; veja também 1 Cr 10:1-12). O próprio Deus mostrou a sua obra salvadora, ao levá-los do Egito para Canaã, e esperava fidelidade e serviço do seu povo redimido (Dt 13:5-15.15; 24.18; Os 13:4).

Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt 21:8; Sl 31:5-34.22; 44.26; Is 54:5-59.20).

Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is 59:20). Isaías olhava adiante, para o dia do advento do Messias, quando o povo o louvaria: “Graças te dou, ó Senhor. Ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolaste. Certamente Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei. O Senhor Deus é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação. Vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação” (Is 12:1-3; veja Jr 23:6; Zc 9:9).

Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21; Lc 1:46-47, 68-75; 2.11, 30-32, 38; etc.).

O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc 3:6-19.9,10; At 4:12; Hb 2:10). De fato, os vocábulos “salvar” e “salvação” referem-se a toda a obra salvadora de Cristo, desde sua encarnação, morte e ressurreição, até sua glorificação. Sua obra salvadora é considerada como um acontecimento realizado em três tempos: passado (na cruz, quando os crentes foram “justificados”; Rm 5:1-8.24; Ef 2:8-2 Tm 1.9); presente (com a operação progressiva do Espírito Santo na vida do crente, no processo de santificação, 1 Co 1.18; 2 Co 2,15) e futuro (no dia do julgamento, quando os crentes serão salvos da justa ira de Deus e serão glorificados; Rm 5:9-10).

A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

O Deus Pai

Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt 32:18) — o que dificilmente seria considerada como uma ação masculina! A paternidade humana deriva de Deus e não vice-versa. Chamar Deus de “Pai” sem dúvida é correto do ponto de vista bíblico e, devidamente entendido, tem muito a dizer para corrigir os muitos abusos que são presenciados atualmente, cometidos pelos pais humanos.

Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml 2:10; At 17:28-29; Hb 12:9). Segundo, a paternidade de Deus sobre Israel é mencionada ou subentendida. Como Pai, o Senhor tem o direito de ser obedecido. Deuteronômio 3:2-6 dá alguma indicação desse relacionamento: “Corromperam-se conta ele; já não são seus filhos, e isso é a sua mancha, geração perversa e depravada é. É assim que recompensas ao Senhor, povo louco e ignorante? Não é ele teu Pai, que te adquiriu, que te fez e te estabeleceu?” É o relacionamento pactual com seu povo que está especialmente em destaque aqui. O Senhor toma (cria) Israel, ao fazer dele o seu povo peculiar e ao adotá-lo amorosamente como pai, na esperança de receber de volta amor e obediência (Ml 1:6). Deus adverte Israel de que será rejeitado, se porventura desprezar seu Pai (v. 18). Assim, Israel é o seu “filho primogênito” e, se obedecer, receberá a proteção do Senhor. Por exemplo, Deus exige de Faraó: “Israel é meu filho, meu primogênito. Deixa ir o meu filho” (Êx 4:22-23; Os 11:1).

O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías 1:2: “Criei filhos, e os engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim”. Tanto este profeta como Jeremias, entretanto, olham para o futuro, para um tempo em que o Senhor será o Pai de um filho que corresponde. Deus então mostrará a Israel seu cuidado e seu amor: “Guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho reto em que não tropeçarão, porque sou um pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito” (Jr 31:9). Um filho humilde admitirá que o Pai tem direitos: “Mas agora, ó Senhor, tu és o nosso Pai. Nós somos o barro, tu és o nosso oleiro; somos todos obra das tuas mãos. Não te enfureças tanto, ó Senhor, nem perpetuamente te lembres da iniqüidade. Olha, nós te pedimos, todos nós somos o teu povo” (Is 64:8-9; veja também 45.10,11; 63.16). Como Pai e Deus da Aliança, quando seu filho chamar, ele responderá: “Ele me invocará, dizendo: Tu és meu pai, meu Deus, a rocha da minha salvação... O meu amor lhe manterei para sempre, e a minha aliança lhe será firme” (Sl 89:26-28).

Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo 2:7 diz: “Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei” (veja também Sl 89:26-27). Posteriormente, essas passagens sobre o filho assumiram um significado messiânico, quando as pessoas olhavam para o futuro, para o advento do rei ungido da linhagem de Davi. De fato, mais tarde foram aplicadas a Jesus Cristo (At 13:33; Hb 1:5).

Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc 1:35), mas essa não é a única origem. O Pai anuncia claramente a condição de Jesus, em seu batismo: “Então ouviu-se esta voz dos céus: Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo” (Mc 1:11). Isso, porém, serviu apenas para confirmar publicamente o que já era verdade. De fato, o NT indica uma comunhão permanente entre o Deus Pai, como “pai”; e o Deus Filho, como “filho”. Esse relacionamento eterno é indicado em João 1:18: “Ninguém nunca viu a Deus, mas o Deus unigênito, que está ao lado do Pai, é quem o revelou”. Em João 17 Jesus dirige-se a Deus como “Pai” e olha para o futuro, quando receberá novamente “a glória que me deste, porque me amaste antes da criação do mundo” (vv. 24,25; 1 Jo 4:9).

O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo 14:6). Isso também aponta o caminho para a filiação a Deus para todos os cristãos.

Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm 8:23; Ef 1:5), mediante a qual podem utilizar o nome mais pessoal de “Aba” (Papai), ao dirigir-se a Deus (Rm 8:14-17; Gl 4:6). É importante notar que em ambos os textos a “filiação” também está intimamente ligada à herança. Assim como Jesus, o Filho, é herdeiro da glória de Deus, Paulo diz que os filhos adotados são “co-herdeiros de Cristo, se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados” (Rm 8:17). É possível para todo o que crê em Cristo conhecer o Pai (Gl 3:26), pois Jesus lhes revela (Jo 14:6-9). Cristo mostrou o Pai ao mundo: “Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo. Antes, é o Pai que está em mim quem faz as obras” (v.10).

Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo 3:1-2).

Os nomes de Deus

Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
O Nome. Quando Gênesis 4:26 diz: “Foi nesse tempo que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”, não quer dizer simplesmente que as pessoas aprenderam a usar o nome “Senhor”. O texto indica que elas começaram a adorar ao Senhor por tudo o que Ele é. Quando a Lei diz: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, pois o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Êx 20:7), claramente tem em mente mais do que as ocasionais expressões irreverentes (embora, é claro, sua proibição esteja incluída no mandamento). A lei afirma que o próprio Senhor não deve ser considerado com desdém. Não pode ser tratado da mesma maneira que os ídolos pagãos, mencionados no mandamento anterior. Jamais deve ser invocado como um poder mágico ou ser referido numa adoração que não é centralizada exclusivamente nele.

Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo 23:20, o “Nome” de Deus está presente no anjo enviado para liderar o povo de Israel. Também é correto concluir que tal ser trata-se de uma “teofania”, por meio da qual o Senhor de alguma maneira era experimentado ou visto na presença do anjo (veja Teofanias).

Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs 5:11; Sl 17:7; Jl 2:32; Sf 3:9).

Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt 18:17-22; 21.5; 1 Sm 17.45; 1 Rs 18.24; etc.). Quando os israelitas desejavam afirmar a presença de Deus com a Arca da Aliança, faziam isso mediante a invocação do “Nome do Senhor dos Exércitos” (2Sm 6:2). Salomão falava em construir um Templo “ao nome do Senhor” (1Rs 8:20). Dessa maneira, o nome é um meio de descrever a plenitude, a transcendência e a presença do próprio Deus.

É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel 2:32 com Atos 2:21; Romanos 10:13). Assim como a autoridade e o poder de Deus são vistos em seu “nome”, o mesmo acontece com Jesus. É “no nome de Jesus” que as pessoas são desafiadas ao arrependimento, batismo e a receber perdão. A fé precisa ser “no nome de Jesus” (At 2:38-3.16; 9.21). É “no nome de Jesus” que os apóstolos curavam e a Igreja orava (At 3:6; Tg 5:14).

Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn 33:20). Nas Escrituras, Ele é o “Deus do céu e da terra” (Gn 24:3); “o Deus de Abraão, Isaque e Jacó”; o “Deus dos hebreus” (Êx 3:18); o “Deus dos deuses”; “Deus da verdade” (Sl 31:5) e, é claro, “Deus da glória” (Sl 29:3).

A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm 23:19).

O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn 17:1; Êx 6:3. Para mais detalhes, veja a seção “O Deus de Abraão”, no artigo sobre Abraão); “El Elyom” (Deus Altíssimo; Dt 32:8; Dn 7:18-22; etc.); “El Betel” (Deus de Betel; Gn 35:7); e “El Olam” (Deus Eterno; Gn 21:33; veja também Sl 90:2).
Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx 6:3). Sem dúvida, os seguidores fiéis do Senhor já o conheciam por este nome antes da revelação da sarça ardente, mas com Moisés há mais revelações da fidelidade de Yahweh à aliança e de sua comunhão íntima com seu povo. O nome em si é derivado do verbo hebraico “ser”. Moisés imaginou pessoas que lhe perguntariam pelo nome do Deus que lhe apareceu, quando voltasse para seu povo. O Senhor lhe respondeu: “EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós” (Êx 3:14; veja
v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.

Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm 7:28; Is 28:16-56.8; etc.).
Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt 32:4-15, 18; 2 Sm 22.3, 47; Sl 62:7; Hc 1:12; etc.).
Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes 6:24 diz que “o Senhor é paz”. Outros textos falam sobre Deus como “o Santo” ou “o Santo de Israel”, a fim de estabelecer um elo no AT entre a sua santidade e a necessidade de que o seu povo seja santo (6:10; Pv 9:10; Is 12:6). Deus também é conhecido como o “Rei” (veja Rei), o “Senhor Todo-poderoso”, “o Senhor é minha Bandeira”, entre outros.
Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.


A Trindade

O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt 6:4). Embora o termo “trindade” não seja mencionado nas Escrituras, os cristãos sempre creram que somente ele pode fazer justiça à revelação bíblica da “plenitude” de Deus. Começando com o AT, os cristãos apontam indicações que pressagiam um ensino mais detalhado no NT. Muitas passagens conduzem para a pluralidade relacionada com o que é o “único Deus”. Muitos textos sugerem uma identificação do Messias que virá com o próprio Deus. Ele será chamado de Deus Poderoso, governará em completa soberania e será eterno — atributos divinos (Is 9:6-7; Sl 2; etc.). Mas indicações também estão presentes na compreensão da própria criação, no AT. Embora algumas pessoas neguem seu significado, é interessante notar que o Senhor refere-se a si mesmo com o termo plural “elohim” em certas passagens. Em Gênesis 1, é Deus quem cria, por meio de sua Palavra e pelo seu Espírito (Gn 1:1-3). Às vezes essa referência no plural parece ainda mais notável, feita de forma explícita com o uso de verbos e pronomes nas pessoas do plural; por exemplo, “Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem...” (Gn 1:26-3.22; 11.7; Is 6:8). Existe também uma personalização da “Palavra de Deus” que criou os céus (Sl 33:6). Algo semelhante ocorre em Provérbios 8, onde a sabedoria do Senhor é personalizada como o próprio Deus que opera no mundo, concede vida e envolve-se com a própria criação (principalmente Pv 8:12-21).

Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx 3:2-6; veja também Anjo do Senhor). Em Isaías 63:1014, o Espírito Santo é identificado como Agente de Deus. Esse tipo de evidência espera por sua interpretação mais completa no NT (veja também Teofanias).

No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt 9:2-6). João 8 é especialmente esclarecedor sobre essa questão e traz uma série de declarações feitas por Jesus. Sua alegação de pertencer a Deus e ser enviado por Ele (vv. 14, 23), de partir para um lugar desconhecido dos líderes religiosos (v. 14), intimamente combinada com o uso da expressão “Eu Sou” e sua declaração de ter existido antes de Abraão (vv. 24, 28, 58, etc.), tudo isso ocasionou uma acusação de blasfêmia e a tentativa de apedrejamento — a punição para aquela transgressão (v. 59). Jesus aceitou a confissão de Pedro de que Ele era o Cristo (Mc 8:29-30) e alegou ter “todo” poder e autoridade antes de fazer uma das principais declarações trinitárias da Bíblia: “Ide... batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28:18).

Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João 1:1-14 fala de Cristo como preexistente. Romanos 9:5 geralmente é destacado por alguns teólogos, mas provavelmente a leitura deveria ser essa: “Cristo, que é Deus sobre todos, seja louvado...” (veja também Cl 2:9; Hb 1:9-10; etc.). O Espírito Santo também é visto como Deus (veja At 5:3-4; Jo 15:26; Mc 3:29-2 Co 3.17; etc.).

São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos 1:0-13, onde a confissão da fé em Cristo é provada como confissão de fé em Deus, por uma referência que aponta para o AT e menciona Yahweh. Vários textos merecem um exame cuidadoso, pois trazem o entendimento do AT sobre Yahweh ou aplicam declarações concernentes a Yahweh, no AT, e a Jesus, no NT. Por exemplo, veja João 1:2-41 (cf. Is 6:10); Atos 2:34-36; I Coríntios 1:30-31; 12.3; Filipenses 2:9-11 (cf. Is 45:23), etc.

Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt 3:13-17). O mencionado em Mateus 28:19 é em nome das três pessoas da Trindade. Jesus referiu-se ao Espírito Santo como “outro Consolador”. Assim como o Pai enviou Cristo, Ele mandaria o Espírito Santo (Jo 14:15-23). Veja também a obra do Pai, do Filho e do Espírito Santo na vida do crente (Ef 3:14-19).

As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.

Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).

Conclusão

O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

P.D.G.


Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]

O nome mais geral da Divindade (Gn 1:1; Jo 1:1). Deus é o Ser Supremo, único, infinito, criador e sustentador do universo. É espírito pessoal e subsiste em três pessoas ou distinções: Pai, Filho e Espírito Santo (v. TRINDADE). É santo, justo, amoroso e perdoador dos que se arrependem. O ateu diz que Deus não existe; o agnóstico diz que não podemos saber se Deus existe ou não; o crente sabe que Deus existe e afirma: “... nele vivemos, nos movemos e existimos” (At 17:28).

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NOMES DE DEUS

Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:


1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn 2:4);


2) DEUS (Gn 1:1);


3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr 33:11);


4) Pai (Is 63:16; Mt 6:8-9);


5) SENHOR (propriamente dito - Sl 114:7);


6) SANTO de ISRAEL (Is 1:4);


7) ALTÍSSIMO (Gn 14:18);


8) Todo-poderoso (Gn 49:25; 2Co 6:18);


9) Deus Vivo (Os 1:10; 1Ts 1:9);


10) Rei (Sl 24; 1Tm 6:15);


11) Rocha (Dt 32:18; Is 30:29);


12) REDENTOR (19:25);


13) SALVADOR (Sl 106:21; Lc 1:47);


14) Juiz (Gn 18:25; 2Tm 4:8);


15) O Poderoso (Gn 49:24, RA; RC, Valente);


16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap 22:13);


17) ETERNO DEUS (Is 40:28);


18) Pastor (Gn 49:24);


19) ANCIÃO DE DIAS (Dn 7:9);


20) O Deus de BETEL (Gn 31:13);


21) O Deus Que Vê (Gn 16:13).


Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is 43:10-11). Tudo criou sem ajuda nem presença de ninguém (Is 44:24; 45,12). É o primeiro e o último (Is 44:6), clemente e misericordioso (Sl 111:4), o que cuida dos oprimidos (Sl 113:7), o que cura todas as dores e perdoa todas as iniqüidades (Sl 103:3).

Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx 19:20) e que estabeleceu uma Aliança Eterna com Israel como povo seu. Ele que falou através dos profetas, ele que não pode ser representado por nenhum tipo de imagem, desenho ou pintura (Ex 20:4ss.) etc.

Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn 12:2).

Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc 12:29ss.), é o Deus dos patriarcas (Mt 22:32), é o único que pode receber culto e serviço (Mt 6:24; Lc 4:8). Para ele tudo é possível (Mt 19:26; Lc 1:37). Ainda que faça brilhar o sol sobre justos e injustos (Mt 5:45), só é Pai daqueles que recebem Jesus (Jo 1:12). Essa relação de paternidade entre Deus e os seguidores de Jesus explica por que ele é tratado como Pai (Mt 11:25ss.; Mc 14:36; Lc 23:34.46; Jo 11:41; 17, 1.5.11). A ele se deve dirigir no oculto do coração e sem usar contínuas repetições como os pagãos (Mt 6:4.
18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt 6:26-32; 10,29-31; Lc 15). E podemos então chegar a conhecê-lo porque se nos revelou em Jesus (Jo 1:18).

Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is 9:5-6); Deus se expressa em termos plurais (Gn 1:26-27; Is 6:8); o malak YHVH ou o anjo de YHVH não é senão o próprio YHVH (Jz 13:20-22) etc, expressões que foram interpretadas como sinais da revelação da Trindade.

Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo 1:1; 20-28 etc.); afirma-se que o Filho de Deus é igual a Deus (Jo 5:18); ressalta-se que era adorado pelos primeiros cristãos (Mt 28:19-20 etc.), recebe a designação de “Verbo”, termo procedente dos targuns aramaicos para referir-se ao próprio YHVH (Jo 1:1) etc.

Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.

Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc 10:21-22, assim como as de auto-identificação que Jesus atribui a si, como a Jokmah hipostática dos Provérbios (Lc 7:35; 11,49-51) e como o “Kyrios” (Senhor) do Antigo Testamento (Lc 12:35-38; 12,43ss.). Essas passagens de fato fazem parte da fonte Q, o que indica sua antigüidade.

m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...


Reconciliar

Reconciliar Fazer as pazes (Mt 5:24; 2Co 5:18-20).

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Efésios 2: 16 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E completamente- reconciliasse ambos (dentro de exatamente um corpo ①) com Deus, através da cruz, havendo Ele matado as inimizadeS, dentro de Si- mesmo 1347.
Efésios 2: 16 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

62 d.C.
G1223
diá
διά
Através dos
(through)
Preposição
G1520
heîs
εἷς
uma
(one)
Adjetivo - nominativo feminino no singular
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2189
échthra
ἔχθρα
inimizade
(emnity)
Substantivo - dativo feminino no singular
G2316
theós
θεός
Deus
(God)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G297
amphóteros
ἀμφότερος
()
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G4716
staurós
σταυρός
cruz
(cross)
Substantivo - acusativo masculino singular
G4983
sōma
σῶμα
o nome original do último rei de Judá antes do cativeiro; também conhecido como
(Mattaniah)
Substantivo
G604
apokatallássō
ἀποκαταλλάσσω
um animal impuro, furão, musaranho, geco
(And the gecko)
Substantivo
G615
apokteínō
ἀποκτείνω
matar o que seja de toda e qualquer maneira
(killing)
Verbo - particípio presente ativo - Masculino no Plurak genitivo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


διά


(G1223)
diá (dee-ah')

1223 δια dia

preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

  1. através de
    1. de lugar
      1. com
      2. em, para
    2. de tempo
      1. por tudo, do começo ao fim
      2. durante
    3. de meios
      1. atrave/s, pelo
      2. por meio de
  2. por causa de
    1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
      1. por razão de
      2. por causa de
      3. por esta razão
      4. consequentemente, portanto
      5. por este motivo

εἷς


(G1520)
heîs (hice)

1520 εις heis

(incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral

  1. um

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἔχθρα


(G2189)
échthra (ekh'-thrah)

2189 εχθρα echthra

de 2190; TDNT - 2:815,285; n f

inimizade

causa de inimizade


θεός


(G2316)
theós (theh'-os)

2316 θεος theos

de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

  1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
  2. Deus, Trindade
    1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
    2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
    3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
  3. dito do único e verdadeiro Deus
    1. refere-se às coisas de Deus
    2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
  4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
    1. representante ou vice-regente de Deus
      1. de magistrados e juízes

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

ἀμφότερος


(G297)
amphóteros (am-fot'-er-os)

297 αμφοτερος amphoteros

comparativo de amphi (em volta); adj

  1. ambos, tanto um como o outro


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


σταυρός


(G4716)
staurós (stow-ros')

4716 σταυρος stauros

da raiz de 2476; TDNT - 7:572,1071; n m

  1. cruz
    1. instrumento bem conhecido da mais cruel e ignominiosa punição, copiado pelos gregos e romanos dos fenícios. À cruz eram cravados entre os romanos, até o tempo de Constantino, o grande, os criminosos mais terríveis, particularmente os escravos mais desprezíveis, ladrões, autores e cúmplices de insurreições, e ocasionalmente nas províncias, por vontade arbitrária de governadores, também homens justos e pacíficos, e até mesmo cidadãos romanos
    2. crucificação à qual Cristo foi submetido

      “estaca” reta, esp. uma pontiaguda, usada como tal em grades ou cercas


σῶμα


(G4983)
sōma (so'-mah)

4983 σωμα soma

de 4982; TDNT - 7:1024,1140; n n

  1. o corpo tanto de seres humanos como de animais
    1. corpo sem vida ou cadáver
    2. corpo vivo
      1. de animais
  2. conjunto de planetas e de estrelas (corpos celestes)
  3. usado de um (grande ou pequeno) número de homens estreitamente unidos numa sociedade, ou família; corpo social, ético, místico
    1. usado neste sentido no NT para descrever a igreja

      aquilo que projeta uma sombra como distinta da sombra em si


ἀποκαταλλάσσω


(G604)
apokatallássō (ap-ok-at-al-las'-so)

604 αποκαταλλασσω apokatallasso

de 575 e 2644; TDNT - 1:258,40; v

  1. reconciliar completamente
  2. reconciliar outra vez
  3. trazer de volta um estado de harmonia anterior

ἀποκτείνω


(G615)
apokteínō (ap-ok-ti'-no)

615 αποκτεινω apokteino

de 575 e kteino (matar); v

  1. matar o que seja de toda e qualquer maneira
    1. destruir, deixar perecer
  2. metáf. extinguir, abolir
    1. punir com a morte
    2. privar de vida espiritual e obter sofrimento no inferno

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo