Enciclopédia de I João 4:8-8
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Livros
- Benção de Paz
- Calma
- Confia e Serve
- Entre Irmãos de Outras Terras
- Diálogo dos Vivos
- Astronautas do Além
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários às Cartas Universais e ao Apocalipse
- Deus Aguarda
- Sentinelas da Alma
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Francis Davidson
- John MacArthur
- Barclay
- Dicionário
- Strongs
Perícope
1jo 4: 8
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor. |
ARC | Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é caridade. |
TB | Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor. |
BGB | ὁ μὴ ἀγαπῶν οὐκ ἔγνω τὸν θεόν, ὅτι ὁ θεὸς ἀγάπη ἐστίν. |
BKJ | Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor. |
LTT | |
BJ2 | Aquele que não ama não conheceu a Deus, porque Deus é Amor. |
VULG | Qui non diligit, non novit Deum : quoniam Deus caritas est. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I João 4:8
Referências Cruzadas
Êxodo 34:6 | Passando, pois, o Senhor perante a sua face, clamou: Jeová, o Senhor, Deus misericordioso e piedoso, tardio em iras e grande em beneficência e verdade; |
Salmos 86:5 | Pois tu, Senhor, és bom, e pronto a perdoar, e abundante em benignidade para com todos os que te invocam. |
Salmos 86:15 | Mas tu, Senhor, és um Deus cheio de compaixão, e piedoso, e sofredor, e grande em benignidade e em verdade. |
João 8:54 | Jesus respondeu: |
II Coríntios 13:11 | Quanto ao mais, irmãos, regozijai-vos, sede perfeitos, sede consolados, sede de um mesmo parecer, vivei em paz; e o Deus de amor e de paz será convosco. |
Efésios 2:4 | Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, |
Hebreus 12:29 | porque o nosso Deus é um fogo consumidor. |
I João 1:5 | E esta é a mensagem que dele ouvimos e vos anunciamos: que Deus é luz, e não há nele treva nenhuma. |
I João 2:4 | Aquele que diz: Eu conheço-o e não guarda os seus mandamentos é mentiroso, e nele não está a verdade. |
I João 2:9 | Aquele que diz que está na luz e aborrece a seu irmão até agora está em trevas. |
I João 3:6 | Qualquer que permanece nele não vive pecando; qualquer que vive pecando não o viu nem o conheceu. |
I João 4:7 | Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor é de Deus; e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. |
I João 4:16 | E nós conhecemos e cremos no amor que Deus nos tem. Deus é amor e quem está em amor está em Deus, e Deus, nele. |
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Recebi o seu pedido, Prezado amigo Antenor, Você deseja saber O que pensamos do amor. Falarei do amor terrestre, Não daquele que conduz Nossa vida e pensamento Para a união com Jesus. É verdade que não tenho Direito algum que me assista; Por isso, exponho a você Meu simples ponto de vista. Conforme acredito hoje, Nos pobres estudos meus, O amor na totalidade É a natureza de Deus. No entanto, pelo que vejo, Quanto ao que sinto e ao que faço, O amor é Deus em nós todos… Cada qual tem um pedaço. De tudo, porém, que amamos, Até quanto conhecemos, Quanto menos possessão Maior a porção que temos. O amor, quando chega, alcança Nossa vida rotineira, Parecendo o orvalho à noite, Quando cai na laranjeira. Mas é preciso cuidado Por dentro do coração. Toda afeição caprichosa Traz grande perturbação. Quando a pessoa faz isso, Lá se vai a luz do bem: Carinho vira paixão Que não dá paz a ninguém. Olhe a história de Quinota: Dizia adorar Lineu, Porque o moço quis a prima, A coitada enlouqueceu. Delfim perseguindo Joana Que, de fato, o não queria, Atirou sobre o pai dela E acertou Dona Maria. Joaquim namorava Zélia; A paixão nele era fogo… Quando viu Zélia doente, Colou-se à Tina Diogo. Antônia clamava sempre Que amava Zeca Vilaça, Mas Zeca perdeu as pernas E Antônia sumiu da praça. Recorde o que sucedeu Com Camilo Felisberto, Desprezado por Joaquina, Matou-se com tiro certo. O amor, na Terra, em verdade, Pode ter grande aconchego, Mas para viver em paz Não deve ter muito apego. O amor, enfim, vem de Deus, Mas se em nós vira paixão, Parece cousa de louco Ou trama de obsessão. |
O desapego é uma constante nas lições dos grandes mestres espirituais. E mesmo na vida terrena as pessoas sensatas e experientes compreendem os perigos do apego amoroso. Todas as escolas de Psicologia denunciam esses perigos e, desde os gregos até nós, os filósofos ensinam que a felicidade depende da nossa capacidade de libertar-nos do apego às coisas e aos seres. O ciúme é sintoma de apego e leva a desequilíbrios perigosos, podendo gerar doenças graves e acarretar crimes nefandos.
Lemos sempre nos jornais a expressão: “Matou por amor”. Mas a verdade é que o amor não mata, pois o amor é vida e não morte. O que mata é o ciúme, o apego amoroso, gerado por sentimentos inferiores de posse exclusivista da pessoa amada. Esses sentimentos são resquícios animais da espécie que racionalmente devemos expulsar de nós, ao invés de racionalmente aumentá-los, como em geral fazemos. Nossa imaginação pode levar os instintos animais a intensidade ameaçadoras, o que jamais ocorre nas espécies animais. Temos de aprender a amar sem apego.
Quando Cornélio escreve que “o amor na totalidade é a natureza de Deus”, () lembra-nos a afirmação de João, em seu Evangelho: “Deus é amor”. (1Jo 4:8) E Cornélio tira deste princípio a explicação do antigo mistério da presença de Deus em nós, afirmando: “O amor é Deus em nós todos, cada qual tem um pedaço” () . A seguir, adverte que quanto menos possessão pusermos no amor, mais amor teremos em nosso coração. É impossível dar-se uma lição tão elevada com palavras mais simples e de maneira mais natural.
Toda a dinâmica da evolução espiritual se esclarece na simplicidade caipira desses versos. Deus está presente em nós pela nossa capacidade de amar, mas enquanto não superarmos o nosso egoísmo, que tudo quer com exclusividade, o amor permanecerá sufocado pela vaidade, o desejo e a ambição. Poderíamos perguntar: mas se o amor é o próprio Deus, por que ele não vence o nosso apego? A resposta é clara: porque amor é liberdade. O amor é Deus chamando-nos para a liberdade, convocando-nos ao desapego por nossa própria compreensão e decisão. Deus não nos ama com apego, mas com liberdade e por isso não quer impor-nos a compreensão do amor que devemos atingir por nós mesmos.
Astronautas do Além
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 22
Francisco Cândido Xavier
Diversos
José Herculano Pires
As tarefas da noite foram precedidas por muitas alegações de receio e desânimo, frente às lutas da vida na atualidade, por parte de dezenas de amigos que nos visitavam. Muitos episódios tristes, muitos casos de provação.
O Evangelho Segundo o Espiritismo nos deu o item 19 do capítulo XXIV para estudo. () E o nosso amigo espiritual, Emmanuel, complementando as lições da noite, escreveu por nosso intermédio a página Vencerás.
Não desanimes. Persiste mais um tanto.
Não cultives pessimismo. Centraliza-te no bem a fazer.
Esquece as sugestões do medo destrutivo.
Segue adiante, mesmo varando a sombra dos próprios erros.
Avança ainda que seja por entre lágrimas.
Trabalha constantemente. Edifica sempre.
Não consintas que o gelo do desencanto te entorpeça o coração.
Não te impressiones à dificuldade.
Convence-te de que a vitória espiritual é construção para o dia a dia.
Não desistas da paciência.
Não creias em realização sem esforço.
Silêncio para a injúria.
Olvido para o mal.
Perdão às ofensas.
Recorda que os agressores são doentes.
Não permitas que os irmãos desequilibrados te destruam o trabalho ou te apaguem a esperança.
Não menosprezes o dever que a consciência te impõe.
Se te enganaste em algum trecho do caminho, reajusta a própria visão e procura o rumo certo.
Não contes vantagens nem fracassos.
Estuda buscando aprender.
Não te voltes contra ninguém.
Não dramatizes provações ou problemas.
Conserva o hábito da oração para que se te faca luz na vida íntima.
Resguarda-te em Deus e persevera no trabalho que Deus te confiou.
Ama sempre, fazendo pelos outros o melhor que possas realizar.
Age auxiliando. Serve sem apego.
E assim vencerás.
Todos sabemos que a vida é uma luta. Não estamos na Terra para sofrer nem para gozar, mas para vencer. Lutamos contra o meio ambiente, contra os desajustes da estrutura social, contra doenças e incompreensões, contra a maldade humana e a agressividade dos elementos, contra as influências espirituais negativas, mas principalmente contra as nossas próprias deficiências, contra as nossas ambições e o nosso egoísmo. O desânimo nos assalta quando nos consideramos injustiçados, esquecidos por Deus, submetidos a penas que não afligem os outros. É o momento em que o nosso egoísmo se manifesta na revolta do orgulho.
O exemplo de Jesus devia lembrar-nos a técnica da vitória. Ele tomou a sua cruz sem nada dever e na hora suprema do sacrifício injusto orou ao Pai em favor dos seus algozes. Alguns dentre nós, mesmo os mais aparentemente evoluídos, poderiam considerar-se mais dignos da atenção de Deus do que Jesus? Ele não nos mandou tomar a nossa cruz e avançar sozinhos, mas segui-lo. Porque à frente de todos nós seguiu Ele ao peso da cruz que não merecia. Sua missão era transformar o mundo, salvar os homens da maldade, libertá-los do egoísmo que os fazia arrogantes e impiedosos. Sua técnica não foi a da revolta mas a da resignação e da fé.
Não há dúvida de que a fé pode vacilar no coração do homem que suporta pesadas provas, mormente quando essa fé é apenas emocional e não racional. Mas os que já, aprenderam que a vida tem um sentido, tem uma finalidade, e que as provas da vida correspondem às necessidades evolutivas de cada um — devem possuir uma fé mais vigorosa. No meio do torvelinho lembremo-nos de que as forças desencadeadas tendem obrigatoriamente a restabelecer-se no equilíbrio natural. Tudo na vida humana é passageiro, nada permanece para sempre. Por que nos desesperarmos quando sopra a ventania, se sabemos que ela passará inevitavelmente?
Emmanuel nos lembra- ainda o poder do amor, o maior de todos os poderes, que podemos usar em nossa defesa. A confiança em Deus — pois Deus é amor, como ensinou o apóstolo João (1Jo 4:8) — e o conhecimento da lei do amor devem socorrer-nos nas horas de aflição. Usando esses recursos da técnica da vitória, nada temos a temer. Os que se entregam e sucumbem são desertores.
O item citado do capítulo XXIV é um breve comentário de Kardec ao ensino de Jesus: “Se alguém quiser seguir-me, negue-se a si mesmo e tome a sua cruz e siga-me”. O comentário acentua o sentido espiritual desse trecho evangélico, lembrando que enfrentamos na Terra as vicissitudes necessárias ao nosso desenvolvimento espiritual.
Saulo Cesar Ribeiro da Silva
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários às Cartas Universais e ao Apocalipse
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 137
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva
“Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor.” — JOÃO (1Jo 4:8)
O materialismo apresenta contradições que nos obrigam a procurar a melhor maneira de elevar o coração ao nível do cérebro.
Quantos se imaginam hoje abordando a felicidade em outros planetas sem saberem como descobrir a alegria dentro de casa!
Quantos devassam a intimidade da Natureza sem se dignarem sondar os recessos da própria alma!
O raciocínio avança destemeroso para a luz, mas o sentimento se acomoda na sombra.
Ainda assim é imperioso fugir ao pessimismo e prosseguir no trabalho da sublimação espiritual.
Urge reconhecer que, renteando com os nossos irmãos ainda desconhecedores da própria imortalidade e que se atolam, por isso mesmo, em sinistros enganos, surpreendemos, em todas as latitudes da Terra, companheiros notáveis pela própria formação que sabem manejar com acerto os recursos do mundo para a glória do Bem Eterno, com esquecimento deles mesmos.
O problema da elevação, porém, é comum a nós todos, de vez que, se perguntamos aos nossos irmãos materialistas o que fazem eles da cultura, eles podem indagar, e com razão, o que estamos nós fazendo de proveitoso com a fé.
A verdade é que nós todos — eles e nós outros, os Espíritos religiosos — em maioria imensa na Terra, somos criaturas endividadas ante as leis do Universo, com séculos de trabalho pela frente a fim de aprendermos não apenas a evoluir, instruídos pela inteligência, mas também a caminhar com o devido aprimoramento no amor para viver com educação.
Reformador, fevereiro 1968, p. 26.
Meimei
Jamais condenes. Deus é, sobretudo, amor. (1Jo 4:8)
Em arena vasta do Plano Espiritual, achava-se um homem desencarnado em julgamento.
O mentor indicado para instruí-lo, quanto ao que lhe cabia fazer, a fim de regenerar-se, passou a encontrar muita dificuldade para desincumbir-se dos próprios encargos.
Acontece que o recinto das advertências fora invadido por enorme turma de acusadores.
Esse apontava o infeliz, na condição de celerado que lhe havia aniquilado a família no mundo; aquele mostrava-lhe os punhos cerrados, prometendo-lhe vingança pelos males de que fora vítima; outro pedia para ele a pior das sentenças; e outras entidades, incluindo mulheres desventuradas, dirigiam-lhe frases cruéis.
O juiz determinou que a ordem se estabelecesse e a assembleia calou-se constrangida.
Então, o orientador indagou do réu se não lembrava, por si mesmo, algum bem que havia feito. Não teria, porventura, auxiliado em favor de alguma criança perdida ou amparado a essa ou aquela viúva sem ninguém ? Nunca se aproximara de um mendigo doente, buscando reduzir-lhe as necessidades? Acaso, não haveria socorrido algum animal apedrejado ou protegido alguma fonte?
O infortunado companheiro revelou ansiedade e amargura nos olhos, a engolirem as próprias lágrimas, e respondeu pela negativa, confessando ainda que impusera a morte à sua própria mãe, com certeira punhalada, de modo a furtar-lhe as últimas joias escondidas num jirau.
Foi aí que a massa de escarnecedores se desmandou em gritaria.
O mentor recomendou mais ordem novamente e já se preparava a solicitar o parecer de orientadores domiciliados em Planos mais altos, quando nobre mulher, de aparência simples mas nimbada de luz, penetrou o salão e explicou-se em alta voz:
— Senhor Juiz, manda a verdade seja dito que este homem proporcionou imensa alegria a uma filha de Deus, assim qual todos somos. Ele foi a esperança e o sonho, a felicidade e a força que lhe acalentaram a vida…
— Ainda assim — ponderou o magistrado — terá ele de amargar longo período de provas, encarcerado num corpo disforme, entre as criaturas da Terra.
Ela, porém, aclarou com humildade:
— Compreendo que a justiça deve exercer-se, em auxílio a nós todos. Essa mulher, no entanto, o abençoará e acompanhará, seja onde for… Lutará por ele e chorará de dor e de alegria, até que a beleza com que Deus o criou lhe brilhe na face por bendita luz…
O juiz, admirado, voltou a perguntar-lhe:
— Senhora, quem sois vós que defendeis assim um celerado?
A dama não declinou a própria condição, mas encaminhou-se para o réu, abraçou-o e beijou-lhe o rosto de que os demais se afastavam com asco… Em seguida, ergueu a fronte e, contemplando a assembleia espantada, proclamou enternecida:
— Declaro, perante Deus, que ele é meu filho.
Seja onde for ou diante de quem for, compadece-te.
Ninguém se aproximaria de ti, no intuito de aumentar a carga dos próprios sofrimentos.
Há quem te busque na expectativa de obter uma fatia de pão ou alguma pequena parcela de teus recursos, no entanto, muito mais que semelhantes companheiros, outras criaturas te procurarão a companhia.
Esse amigo suposto privilegiado da fortuna, conquanto a conversação amena com que se distingue, aguarda de ti essa ou aquela frase de reconforto, em vista de trazer o coração retalhado de angústia diante da esposa, a exigir-lhe separação; outro que conseguiu engajar-se no poder, em dialogando contigo, indiretamente, roga-te palavras de amparo que lhe balsamizem as enfermidades ocultas; e ainda outro que se te afigura inteligente, mas frívolo, escuta-te as impressões em torno desse ou daquele assunto, ansiando receber-te algum apontamento que lhe arranque as ideias de delinquência.
A mulher que te surge, à frente, adornada em excesso, estará procurando algum argumento que lhe evite a queda nas teias do suicídio e aquela outra que se te mostra, algumas vezes, maquilada em demasia, jaz talvez no serviço sacrificial com que mantém um filho no sanatório.
Ouve os que te busquem a presença ou a palavra, com bondade e simpatia.
Não te fixes no que te parece; medita naquilo que provavelmente se encontra por trás das circunstâncias a esmolar-te auxílio e comiseração.
Dispõe-te a compreender, a fim de que possas auxiliar.
Compadece-te de teus pais, de teus filhos, de teus irmãos, de teus amigos e adversários.
Conta-se que o Apóstolo João, o Evangelista, despendeu dilatados janeiros pesquisando as expressões exatas com as quais pudesse explicar a natureza de Deus, mas, em seguida, a esforço longo e gigantesco, encontrou a procurada definição nestas três palavras: — “Deus é Amor.” (1Jo 4:8)
Referências em Outras Obras
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
A FONTE DE FILIAÇÃO
I João
A. VERDADE E ERRO, 4:1-6
"Um dos dons que de acordo com o apóstolo Paulo é dado à Igreja pelo verdadeiro Espírito é precisamente o dom de discernir os espíritos 1Co
Existem muitos espíritos no mundo, tanto bons como maus, e precisa-se encontrar algum critério para julgá-los. Há o Espírito de Deus (2) e o espírito do anticristo (3), cada um possuindo e manifestando-se por meio das pessoas. Mateus fala de "falsos cristos e falsos profetas" (Mt
Há um poder diabólico e sobrenatural, bem como um poder justo e sobrenatural, operando no mundo e na vida das pessoas Também há falsos profetas que transformam em mau o que é bom. Alguns podem ser encontrados na igreja — aqueles que substituem a vitalidade do Espírito de Cristo pela religião institucionalizada e aqueles que substituem evangelho de Cristo pelo humanismo. Há também aqueles no mundo que trocam o amor de Deus pelo amor ao poder, "salvadores políticos que encarnam o demonismo que claramente participam do mar.' "A variedade e a popularidade dos falsos profetas con-temporâneos não deveria nos surpreender; continua sendo verdade que 'o mundo os ouve' (v. 5). Em cada geração, a mentira luta contra a verdade, o mal contra o bem, os falsos profetas contra os verdadeiros profetas, o espírito do Anticristo contra Cristo".4
O verdadeiro profeta confessa que Jesus Cristo veio em carne (2). Jesus refe-re-se à sua natureza humana e Cristo à sua natureza divina e, assim, os dois juntos tornam-se a expressão da Encarnação. Veio em carne não deve ser interpretado como "veio para dentro da carne". Cristo não desceu [...] em um homem já existente, mas veio em natureza humana; Ele 'tornou-se carne' "5 João está dizendo que a Encarnação não é somente o foco central do evangelho mas também reúne em seu significado mais amplo as outras grandes verdades doutrinárias tais como o nascimento virginal, a crucificação e a ressurreição. A Encarnação é o credo essencial do cristianismo; com base nessa dou-trina, tudo que se chama cristão permanece em pé ou cai.
Em um certo sentido, então, estamos dizendo que a Encarnação é um credo, mas muito mais do que um credo. Ela é uma formulação de fé, mas também é um fato histó-rico, o de que Cristo veio em carne. A religião cristã é fundamentada em um evento histórico, no ato culminante de Deus na redenção. Deus tornou-se homem. Sua relação com o homem é, portanto, ativa e dinâmica. Reconhecer a Encarnação é entrar nessa atividade de Deus, envolver-se naquilo que Deus tem feito e está fazendo, ser um co-participante e, assim, uma testemunha viva da doutrina cristã da salvação. O perdão é mais do que uma libertação legal da culpa; é tomar parte de uma nova vida em Cristo, ou seja, participar ativamente no Reino de Deus na terra.
Em contraste com os falsos profetas, João diz: sois de Deus (4), e: Nós somos de Deus (6). O mundo (5) dá ouvidos aos falsos profetas mas não ouve o ensino de João. Todavia, Deus ouve e confirma sua verdade: Nisto conhecemos nós o espírito da verdade e o espírito do erro (6). O espírito da verdade é o Espírito de Deus.
O cristão participa na Encarnação pelo habitar do Espírito. Esse é o "permanecer" tratado no capítulo 3 e também no versículo 13 do capítulo em análise. Ele é o "consolador", "o Espírito da verdade", que Jesus prometeu aos seus discípulos, dizendo: "[Ele] habita convosco e estará em vós" (Jo
Encontramos aqui uma bela flexibilidade dentro da rigidez. A doutrina cristã é tão inflexível quanto a própria verdade; ao mesmo tempo, de acordo com João, ela requer concordância em um único ponto inclusivo — a Encarnação. Temos coragem em segui-lo nisso? Ele estabeleceu um único critério, enquanto a Igreja tem multiplicado seus dogmas, que têm provocado divisões em vez de unidade. Um retorno à Encarnação como a verda-de central e essencial, tanto em credo quanto em experiência, levaria a Igreja de volta ao evangelho e à sua simplicidade dinâmica. Pense o que iria acontecer se esse grande princípio de amor fosse colocado em prática no mundo dos homens e nações! Os resulta-dos são garantidos, porque maior é o que está em vós do que o que está no mundo (4). João ressalta aquilo que era fundamental na doutrina e essencial na experiência para se alcançar o conteúdo espiritual.
B. O AMOR É DE DEUS, 4:7-12
Os versículos
Um dos resultados do dom do Espírito é o amor fraternal. Em 2:7-11, esse tema é discutido como o resultado de caminhar na luz. Em 3:10-18, ele é tratado como uma marca particular do cristão. Na passagem atual, "ele aparece como um dom do Espírito de Deus, um contraste ao espírito anticristão, e, acima de tudo, como uma emanação do próprio Ser de Deus".6 Isso pode ser chamado de base tríplice do amor perfeito.
Amemo-nos uns aos outros (7) é mais do que uma exortação. Ela flui natural-mente da afirmação de que a caridade (amor) é de Deus. Esse amor não depende da qualidade dos seus objetos. Se um homem tem comunhão com Deus, é nascido de Deus e caminha na luz, invariavelmente amará os outros porque a caridade é de Deus.
Embora João provavelmente esteja se referindo ao amor pela comunidade cristã, o amor pelas pessoas em geral não pode ser excluído. O amor, então, torna-se um teste do nosso relacionamento com Deus. O apóstolo não diz que todo aquele que é nascido de Deus manifesta amor, mas que qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Com isso, "ele certamente não quer dizer que em cada pessoa que sente uma onda repen-tina de amor emotivo — homem por mulher, mãe por filho — haja um sinal do amor divino, indicando uma vida dada por Deus. Pode haver alguns elos entre as formas mais elemen-tares de amor [...] e o amor divino, mas não é o que o nosso autor está procurando transmi-tir": Uma distinção deve ser observada entre o que chamamos de amor natural e amor cristão, embora a diferença nem sempre possa ser prontamente discernida. Conheci um homem, um incrédulo confesso, que demonstrou ao longo dos anos um amor e devoção à sua esposa doente e inválida que eu nunca vi ser superados no meio cristão. A única res-posta para o dilema que essa observação levanta é que esse amor não foi manifesto em nenhuma outra área da sua vida. Talvez essa seja a distinção que procuramos.
É mais fácil entender a expressão Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é caridade (8). A expressão Deus é caridade se equipara com a expres-são anterior de João: "Deus é luz" (1.5). Essa afirmação "não expressa uma qualidade que Ele possui, mas uma que envolve tudo que Ele é".8 Isso não é o mesmo que dizer "amor é Deus". De acordo com João, expressões de amor das pessoas em geral são inferi-ores ao amor cristão se não estiverem fundamentados na revelação de Deus em Jesus Cristo. "Se tomarmos as duas definições [Deus é luz e Deus é caridade] juntas, chegare-mos à conclusão de que nenhuma ação de Deus é concebível que não tenha como alvo a demonstração de amor".9 Esse autor continua: "Se, então, luz e amor são tão inseparáveis [na] natureza divina quanto forma e matéria [em] qualquer coisa material, segue-se que todo aquele que é nascido de Deus deve ser participante dessa luz e desse amor".1°
João afirmou diversas vezes que o relacionamento com Deus é um relacionamento de conhecimento (2.4, 13
O versículo 9 nos mostra que o amor de Deus em Cristo tinha um objetivo. Cristo era o seu instrumento enquanto o homem era seu objeto de contato no mundo. "Deus amou de tal maneira" que enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por ele viva-mos. Em Cristo, vemos o amor de Deus. Por meio de Cristo experimentamos esse amor. "Somente quando o Cristo por nós é realmente o Cristo em nós, exaurimos o significado de [Deus é caridade]"."
O amor de Deus pelo homem não é uma reação ao nosso amor. A resposta é nossa. Nosso amor depende do seu amor e é o resultado desse amor. Em Cristo, Deus amou a estranha criatura pecaminosa chamada homem e reconciliou-se com ele. (Veja comentá-rio em 2.2). Na Encarnação, Deus não se tornou favoravelmente inclinado ao homem. Isso podia ser alcançado por meios muito mais fáceis e é amplamente demonstrado no Antigo Testamento. Mas ao tornar-se homem, Deus reconciliou o homem consigo mesmo — Ele fez o que o homem não podia fazer.
No versículo 11, pela segunda vez nesse capítulo, João usa o termo afável Amados (agapetoi). Esse termo atrai uma atenção devota e traz no seu âmago a força de uma súplica. Se Deus assim nos amou — e Ele o fez — também nós devemos amar uns aos outros. O amor de Deus não serve somente como exemplo adequado, mas também como uma causa estimulante. Nosso amor deveria fluir naturalmente do amor de Deus que experimentamos.
Ninguém jamais viu a Deus (12). Isso parece, num primeiro momento, ser uma intrusão na seqüência de idéias. O autor está provavelmente advertindo seus leitores a não tentarem conhecer a Deus de nenhuma outra forma exceto da forma que ele está descrevendo. Muitas pessoas têm procurado encontrar a Deus e muitos têm afirmado conhecer a Deus de uma perspectiva mais clara do que na 1greja cristã. João está dizen-do que todas essas tentativas falharam. Podemos aprender algumas coisas a respeito de Deus por intermédio da pesquisa, mas o Pai não pode realmente ser conhecido exceto por intermédio da sua auto-revelação como amor em Jesus Cristo.
A vitalidade do nosso relacionamento com Deus é demonstrada no amor fraternal, porque o amor somente pode vir de Deus. "Que verdade maravilhosa saber que o amor de Deus estará em nós e se tornará nosso amor pelos outros"." Por meio do nosso amor uns pelos outros, sabemos que Deus por meio do seu Espírito está em nós. E pelo exercício desse amor, em nós é perfeita a sua caridade (12). Não é o amor de Deus por nós que é aperfeiçoado. "Tudo que é completo em sua espécie é perfeito"." Em vez disso, "Quando
C. DEUS É AMOR, 4:13-21
Os quatro primeiros versículos dessa seção são uma recapitulação do que veio an-tes. O versículo 13 resume os versículos
No versículo 16 o autor reverte a ordem — colocando a evidência objetiva em primei-ro lugar — quando diz que nós conhecemos e cremos no amor que Deus nos tem ("por nós) e que foi aperfeiçoado em nós. João diz: "Nós conhecemos, ficou claro para nós, que o amor divino habita em nós; e, depois de saber isso, também o compreendemos pela fé"." O conteúdo da confissão cristã "é nada mais do que o amor de Deus, manifestado na vida encarnada e na morte de Jesus".' A essência do conhecimento de Deus por meio da experiência pessoal é a posse interior do amor de Deus. Quem está em caridade está em Deus, e Deus, nele (16). O habitar do Espírito Santo (v. 13, cf 3,24) é também o habitar do amor, que resulta no amor fraternal (v. 11). "O homem natural não consegue crer nem amar. No seu estado caído e não remido, ele é cego e egoísta. Somente pela graça do Espírito Santo, que é o Espírito da verdade e cujo primeiro fruto é o amor (G1 5,22) é que alguém pode crer em Cristo e amar os outros"." A verdadeira causa de todo nosso amor é o fato de que Deus é caridade.
Nos versículos
Essa é a experiência do amor perfeito, a segunda obra da graça, que é o marco da tradição teológica de Wesley. Essa é a perfeição cristã, e João é um dos mais poderosos defensores nas Escrituras dessa experiência de união com Deus. Para o cristão, isso é viver no amor e viver em Deus, e Deus nele. Esse amor de Deus que habita em nós deve ser aperfeiçoado em nós. Não é o cristão, como pessoa, separado de Deus que é tornado perfeito mas, sim, o amor de Deus nele.
Visto que Deus é perfeito e o amor é a sua natureza, em que sentido deve o seu amor se tornar perfeito em nós? A resposta deve ser entendida em relação ao propósito para o qual esse amor foi dado. Deus não derrama seu amor em nós para ser consumido por nós. O amor voltado para si mesmo é autodestrutivo. Deus nos ama para que possamos amar os outros. Seu amor em nós é aperfeiçoado quando se torna amor fraternal (2.5; 4.12). Poucas vezes o apóstolo fala do nosso amor por Deus e quando o faz, isso ocorre de manei-ra indireta (4.10, 19,20). Para João, os três aspectos do amor são os seguintes:
1) Deus nos ama;
2) seu amor habita em nós
3) e amamos os irmãos.
Essa experiência do amor perfeito nos dá confiança para o Dia do Juízo (17). Nesse sentido, somos semelhantes a Cristo, porque, qual ele é, somos nós também neste mundo. Quer seja o julgamento final, quer o julgamento do dia-a-dia que enfrentamos aqui, a pessoa que é motivada pelo amor não teme esse julgamento: Na caridade, não há temor; antes, a perfeita caridade lança fora o temor (18). Esse amor que lança fora o temor pode ser melhor entendido na crucificação de Cristo. "Comunhão com Deus é o habitar perfeito do amor divino em nós. Isso nos torna semelhantes a Cristo. De acordo com essa conformidade com Ele seremos finalmente julgados; e se a temos, tam-bém temos a confiança no último dia".19
Falando acerca desse ponto, Bengel diz: "A condição do ser humano é variada: sem medo e sem amor; com medo mas sem amor; com medo e com amor; sem medo mas com amor".' O medo traz consigo a expectativa da retaliação, a certeza do julgamento. "Pode-mos amar e reverenciar a Deus simultaneamente (cf. Hb
Nós o amamos porque ele nos amou primeiro (19) resume o que foi iniciado no versículo 8. O não é encontrado no texto grego e deveria ser lido: Nós amamos. Isso não exclui o amor por Deus, mas amplia o conceito para incluir o amor pelos outros. O verbo amamos (agapomen) pode estar no indicativo (amamos) ou no subjuntivo exortativo ("amemos", como no versículo 7). As melhores traduções favorecem o indicativo. "O pen-samento é que o impressionante amor de Deus em Cristo é a inspiração de todo amor que `circula' em nosso coração. Ele desperta em nós um amor responsivo — um amor agrade-cido por Ele, que se manifesta no amor pelos nossos irmãos".24Além do mais, "nosso amor deve sua origem ao amor de Deus, do qual é uma emanação".25
Voltando-se agora para a forma de pergunta que ele usou no primeiro capítulo, João novamente elabora um teste de amor. Quem não ama seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu? (20). O apóstolo não tem a intenção de rebaixar o nosso amor pelo irmão em comparação com nosso amor por Deus. Em vez disso, ele está dizendo que nosso amor por Deus encontra seu teste de validade em nosso amor pelos outros. Talvez é por isso que, até esse ponto, João não mencionou diretamente nosso amor por Deus. Esse amor é inexistente se não for acompanhado pelo amor fraternal. "Minhas obras de caridade ao meu próximo devem, de fato, brotar do amor a Deus; mas não há forma de provar o nosso amor por Ele através de atos ou de modo invisível, sem esse elemento mediador"."
Isso ocorre porque Deus mandou que quem ama a Deus, ame também seu ir-mão (21). O versículo 21 pode ser uma referência ao resumo da lei mosaica em amar a Deus de todo o coração e o próximo como a si mesmo (cf. Lv
O amor de Deus aperfeiçoado em nosso coração e vida deve encontrar sua expressão em nosso amor por outros, "primeiramente, porque é somente ao amar nosso irmão que vemos [...] para que possamos exercitar o amor com o qual Deus nos amou primeiro [...] em segundo lugar, porque em amar nosso irmão, estamos obedecendo ao mandamento daquele que professamos amar [...] em terceiro lugar, porque em amar nosso irmão, ama-mos aquele que é gerado por Deus"."
Por trás do pensamento de João, a essa altura, encontra-se a forma de um homem, o Deus-homem, nosso Irmão mais velho, que é o objeto principal do amor de todos que são nascidos de Deus. O apóstolo pode ter pensado: Se não amamos a Cristo, que vimos e ouvimos e tocamos (1:1-3), como podemos amar a Deus, que pode ser visto somente em Cristo? Ele não menciona o nosso amor por Cristo, que é o foco do amor de Deus pelo ser humano. Mas, certamente, João diria que nosso amor por Deus e pelo ser humano pres-supõe nosso amor por Cristo. "De muitas formas, podemos ser muito imperfeitos, mas se amamos a Deus [e o ser humano] com toda a capacidade que possuímos, somos perfeitos de acordo com as Escrituras".' Thomas Cook diz: "A única perfeição possível na terra é a perfeição do amor, do motivo e da intenção".29
Champlin
Genebra
4.1-6 O dom de Deus do seu Santo, e um só, Espírito contrapõe-se aos muitos espíritos mentirosos que impulsionam os falsos profetas ao mundo para propagarem oposição a Cristo (2.18). Assim como Paulo faz em 1Co
* 4.1 têm saído pelo mundo fora. Ver nota em 2.19.
* 4.2 Jesus Cristo veio em carne. João distingue o evangelho do erro dos docéticos, os quais diziam que Jesus Cristo não era verdadeiramente humano (Introdução: Data e Ocasião). A natureza humana de Cristo era essencial para que ele pudesse morrer por nossos pecados.
* 4.3 anticristo. Ver nota em 2.18.
*
4.4 aquele que está no mundo. Em sua hostilidade a Deus, o mundo está impregnado dos propósitos do diabo, que aprisionou a raça humana pela tentação (5.19).
* 4.6 de Deus. O Espírito Santo une os crentes. Ver "A Igreja Local" em Ap
* 4.7-12 O amor de Deus Pai por "seu Filho unigênito" (v. 9) é a fonte do amor que une a congregação dos crentes como uma família. Ao dar-nos o seu Filho, o Pai fez-nos conhecer o amor perfeito e a vida eterna que o Pai e o Filho sempre tiveram.
* 4.9 Filho unigênito. Com "unigênito", afirma-se que Jesus é Filho de Deus em eternidade, como a segunda pessoa da Trindade. O termo grego também pode ser traduzido por "um e único Filho", referindo-se antes à singularidade de Cristo do que à sua eterna geração.
*
4.10 propiciação pelos nossos pecados. Ver nota em 2.2. Cristo afastou a justa ira de Deus e satisfez as exigências da justiça divina em nosso favor. Fez isto a fim de cumprir o amor de Deus.
* 4.14 Salvador do mundo. Ver nota em 2.2.
* 4.16 Deus é amor. O amor de Deus é demonstrado em sua fidelidade à aliança e na sua busca incansável pelos pecadores, a despeito da rebeldia ou indiferença destes (v. 8; Êx
* 4.17 também nós somos. Embora não sejamos semelhantes a Cristo quanto a uma obediência perfeita de nossa parte, somos semelhantes a ele em nossa orientação básica e nos distinguimos como ele o fez em relação ao mundo em geral (Jo
*
4.18 não é aperfeiçoado no amor. O amor de Deus é perfeito em si mesmo e traz para nós a firme promessa da perfeição tão logo o recebemos (vs. 12,17; 2.5). Mas visto estarmos sendo aperfeiçoados em seu amor ao longo do tempo (3.2), os remanescentes do temor podem coexistir temporariamente com o amor. O "perfeito amor" da parte de Deus "lança fora o medo" de forma progressiva, não instantânea.
Matthew Henry
24) e o fruto de seu ministério (4.6). Mas a melhor das provas, diz João, é o que acreditam a respeito de Cristo. Ensinam que Jesucristo é totalmente Deus e totalmente homem? Nosso mundo está cheio de vozes que afirmam que falam de parte do. Spot essas provas para ver se em realidade expõem a verdade de Deus.4.1-3 Algumas pessoas acreditam tudo o que lêem ou escutam. Infelizmente, muitos conceitos que se imprimem ou ensinam não são verdadeiros. Os cristãos devem ter fé mas não devem ser crédulos. Verifique cada mensagem que você escuta, apesar de que a pessoa que o diga afirme que é de Deus. Se a mensagem for realmente de Deus, será compatível com os ensinos de Cristo.4:3 O anticristo será uma pessoa que resuma tudo o que é mau, e será recebido rapidamente por um mundo malvado. Lhe descreve mais ampliamente em 2Ts
Wesley
Ao discutir o segundo teste dupla da verdade encontrada em filiação, João no capítulo 3 tem enfatizado muito claramente a importância da justiça prática. É neste desempenho da justiça que se tem a prova da filiação espiritual. Em 1Jo
É muito mais fácil de detectar esses falsos espíritos quando eles são claramente não-cristã, tendo se originado em um mundo pagão. Poucos ou nenhuns os cristãos que visitam a terra pagã seriam desviados por um espírito maligno em forma de um feiticeiro ou um feiticeiro. O problema para a cultura cristã professa é que muitos que colocar o manto da profissão de fé cristã são enganadores. Este fato era verdade na época de João entre as pessoas a quem ele escreveu, e certamente é verdade hoje.
Esses falsos professores a criar uma batalha de mentes, ou guerra ideológica; e, consequentemente, muitas pessoas sinceras ficar confuso e não sei cuja voz a atender. Para muitos, a solução mais fácil é concluir que há alguma verdade em todas as idéias, mesmo as mais pagãs, e que a melhor religião é a que incorpora o bem em tudo, especialmente que bom que apela para a mente natural. Esse ecletismo formula um novo idealismo que é substituído para a fé cristã. João se opôs a qualquer tal inovação.
b. A True (1JoÉ necessário distinguir entre a fé como confiança e fé como crença. É verdade que a mera crença em um fato não vai salvar uma pessoa. Pode-se dar assentimento mental a certas verdades que são ensinadas nas Escrituras e ainda não têm fé salvadora. Esta aceitação da verdade é chamado de crença. A crença pode ser meramente uma aceitação passiva, mas a fé salvadora real é a confiança real na pessoa divina de Jesus Cristo. É confessando este Cristo como Senhor e Salvador; é plena confiança nEle e entrega total a Ele.
No entanto, seria possível a alguém deposita sua confiança em uma pessoa falsa, concebida na sua mente como a verdadeira. Aparentemente, isso é o que João é perturbado sobre. Esses falsos profetas de sua época certamente ensinou Cristo. Mas ele era um Cristo que não tinha vindo em carne; ele era um mero aparente-a-ser-cristo. Não pode haver salvação, exceto na confissão da Vivo e Verdadeiro Cristo.
Além disso, é claro que esta confissão do verdadeiro Cristo não é apenas de voz. "É com o coração se crê para a justiça; e com a boca se confessa a respeito da salvação "( Rm
Este erro de confessar um falso cristo é muito grave. Barnes escreve a respeito de Cristo: "Se ele não era um homem, então tudo o que ocorreu em sua vida, no Getsêmani e na cruz, foi na aparência única, e foi assumido apenas para iludir os sentidos. Não houve sofrimentos reais; não houve derramamento de sangue; não houve morte na cruz, e, é claro, não havia expiação. "Mas foi a própria idéia de um Cristo encarnado que os gnósticos nunca poderia aceitar. "Sua visão era de que a matéria era de todo mal; que, portanto, o corpo é o mal; e que, portanto, uma encarnação real é uma impossibilidade, pois Deus nunca poderia ter carne sobre ele mesmo. "
A falta de confessar Cristo como tendo vindo na carne é realmente para negá-Lo. Ele está negando que Jesus pode nunca ser o nosso padrão ou exemplo; ele está negando que Jesus pode ser o nosso sumo sacerdote; ele está negando que Jesus pode em qualquer sentido real ser um salvador; é negar a possibilidade de a salvação do corpo na ressurreição; e ainda é uma negação de qualquer possibilidade de tal negador não pode ter qualquer esperança de salvação "união real entre o humano eo divino, entre Deus eo homem."; tal espírito deve ser evitado por todos os cristãos.
2. Sua detecção e rejeição (4: 4-6) 4 Vós sois de Deus, meus filhinhos, e ter vencido; porque maior é aquele que está em vós do que aquele que está no mundo. 5 Eles são do mundo, por isso falam como do mundo, e os ouve mundo .-los 6 Nós somos de Deus; aquele que conhece nos ouve;aquele que não é de Deus não nos ouve. Nisto conhecemos o espírito da verdade, e o espírito do erro. 1. O Grande Poder (1JoPara ser de uma mente mundana é a criação de um Cristo que se encaixa um espírito naturalista. O milagre da graça de Deus não apelar para a mente mundana. Se tornando carne de Deus não se encaixa em um sistema naturalista. A encarnação de Jesus Cristo é contrário ao padrão da mente natural. Ressurreição dos despojos mortos os "resultados garantidos" de investigação científica natural. Qualquer um que pode desenvolver um conceito religioso que se encaixa no clima naturalista de pensamento geralmente encontra-se aceito pelo mundo.
Qualquer tentativa de formular a verdade cristã para agradar aos homens desse tipo de espírito só vai falsificar a verdade cristã. Crentes cristãos que mantêm a integridade da Bíblia pode ser acusado de estar ligada à tradição e obscurantismo. O fato é, eles mantêm a sua fé na verdade revelada de Deus. "O mundo, como vimos antes, é a natureza humana, à parte, e em oposição a Deus. O homem cuja fonte e origem é Deus vai acolher a verdade; o homem cuja fonte e origem é o mundo vai rejeitar a verdade. "
Um dos maiores perigos enfrentados pelos cristãos é o logro que muitas vezes acompanha a apropriação da terminologia ortodoxa dos falsos espíritos. Para usar termos bíblicos, como "Jesus Cristo" e "Senhor" e "Encarnação" e "ressurreição" e até mesmo "redenção", e ainda fazer todos esses termos para significar algo diferente do que a Bíblia ensina, é o cúmulo da desonestidade intelectual . Um livro recente intitulado Juro por Deus , pelo bispo João Robinson, tornou-se um best-seller. O autor afirma que ele está ficando longe das menções tradicionais e colocando a verdade sobre Deus e sobre o cristianismo em termos modernos e relevantes. Ao fazer isso, ele desmascara as idéias heréticas que ele mesmo e muitos de seus colegas têm em relação a Deus, Jesus Cristo, e da Bíblia. Muitas pessoas estão chocados com essa negação franca e aberta de verdades religiosas comumente realizada. Na verdade, é uma declaração franca e aberta de muitas idéias detidos por não poucos teólogos contemporâneos. Talvez seja menos enganador, uma vez que já apareceu em linguagem simples e contemporânea.
c. The True Safeguard (1JoNa superfície, isso pode parecer estreita; mas quando se compreende que para João e os outros apóstolos foram cometidos o evangelho e a tarefa de transmitir o evangelho a outras pessoas, a seriedade com que João escreveu estas palavras podem ser realizados. Se as pessoas dos dias de João não conhecem a Cristo através do testemunho dos apóstolos, seja direta ou indiretamente, eles não O conhecem.
João escreve ainda: Nisto conhecemos o espírito da verdade, eo espírito do erro. O espírito da verdade encontra-se com aqueles que ouvem os apóstolos; o espírito do erro é com aqueles que se recusam a ouvir os apóstolos. Para os leitores da epístola de João era cristalina que entre eles estavam seguindo João e que não eram.
Como isso pode ser verdade aplicável hoje? O evangelho de Cristo como foi testemunhado pelos apóstolos foi registrado nas Escrituras. Aqui é a certeza de que a Palavra de Deus escrita no Novo Testamento. É através da aceitação dessas verdades como dadas pelos apóstolos e à colocação de fé em Cristo, como ensinado na Bíblia, que dá a garantia de estar na verdade.
Muitos hoje levantam questões sobre a infalibilidade da Palavra de Deus. Alguns desejam reduzir as Escrituras a um mero livro humano. Eles tentam tirar dela a autoridade de Deus. Dessa forma, eles são capazes de desacreditar as declarações das Escrituras e substituto para eles os raciocínios do homem. Ao fazer isso, eles se tornam os falsos espíritos que estão enganando muitos no mundo. O teste de verdade para o cristão é se esses espíritos confessar Cristo como revelado e registrado nas Escrituras.
A verdadeira salvaguarda para o crente é a Palavra de Deus. Mas é a Palavra de Deus iluminado e interpretado por Seu Espírito Santo. O homem pode ouvir a voz do Espírito, mas que voz irá suportar a prova da Palavra escrita de Deus. O homem não deve aceitar apenas a parte da Palavra que ele escolhe para receber; ele é obrigado a receber a Palavra de Deus em sua totalidade. Caso contrário, ele é um falso espírito. Ao confessar o Cristo da Bíblia, e por andar em obediência como um filho fiel, um crente encontra o teste duplo de verdade.
IV. A dupla TEST TERCEIRO DE VERDADE-LOVE-VIDA (1JoDeve ser feita uma distinção entre o ser humano e amor divino. Amor natural do homem é uma característica de sua natureza divina de que ele mantém, apesar da queda, ainda que agora está em uma condição pervertida. Muitas vezes, encontra expressão em ideais e ações nobres e elevados, por causa da graça preveniente de Deus dada a todos os homens. Este amor humano, no entanto, só ir tão longe; ela tem limitações. O amor João está falando é divino. Origina-se em Deus, e flui diretamente para o coração do crente. Apenas os nascidos de Deus possuem este amor.
As palavras gregas traduzidas amor são Ágape, philia e eros . Destes, philia é encontrado no Novo Testamento apenas em Jc 4:4)
O homem é capaz de possuir o amor de Deus, porque Deus fez o Seu amor conhecida pela humanidade. O homem caído teria sido deixado tateando na escuridão e ódio com nenhuma habilidade realmente amar e obedecer, se Deus não tivesse tomado a iniciativa. Deus se manifesta tanto o dom do amor e sua finalidade.
(1) The GiftDeus enviou seu Filho, Jesus Cristo, a este mundo. João chama de o Filho unigênito de Deus. Esta expressão "denota filiação única, uma existência compartilhada que é fundamentado na natureza de Deus, ao passo que a existência de todos os homens e todas as coisas se baseia na vontade de Deus." A palavra não indica um começo no tempo, como o faz quando aplicado aos homens, mas refere-se à relação de Cristo com o Pai como sendo um dos integridade e singularidade. Cristo é o único Filho de Deus, no sentido em que Ele é descrito aqui. Outros seres humanos foram criados por Deus no tempo, e alguns são gerados de Deus (v. 1Jo
Ele é o dom do amor de Deus para a humanidade (Jo
João afirma duas razões por que Deus deu Seu Filho. Ele foi enviado de que o homem pode viver por meio dele (v. 1Jo
João não perder de vista a expiação necessária em Jesus. Deus dá a vida apenas com base de Cristo propiciação pelos pecados (ver notas em 1Jo
João tinha visto Cristo na carne quando Ele estava na terra; ele fez isso muito claro na introdução desta epístola (ver v. 1Jo
Embora nenhum homem diretamente viu a Deus (v. 1Jo
Outro pré-requisito é listado para permanecer em Deus. Amar uns aos outros foi dada como necessária para a união no versículo 12 ; agora confissão de Jesus como o Filho de Deus é feita uma condição para permanente (v. 1Jo
O que João tem discutido separadamente nas seções anteriores deste epístola ele agora se entrelaça. Os dois fundamentos de cumpridores da amor e confissão ou prática e fé são vistos como complementos um do outro. Ambos são essenciais para a comunhão com Deus; quer por si só não é suficiente. A fé sem amor seria morto; amor sem fé seria humanismo vazio.
c. A garantia de Abiding (1JoÉ de vital importância que uma pessoa sabe quando ele está unido a Deus. Para assumir a união com Ele, sem evidência é presunçoso e desastroso; a ser medroso ou tenha dúvidas sobre sua relação com Deus é frustrante. É possível saber que permanecemos nele, e ele em nós (v. 1Jo
Duas declarações são feitas por João para fortalecer essa garantia de união com Deus. Primeiro, há o testemunho do Espírito de Deus, que tem sido dada ao crente (v. 1Jo
A segunda garantia vem do conhecimento e crença do amor de Deus no coração (v. 1Jo
João escreve que não só os crentes sabem o amor em si, mas eles também têm acreditado esse amor vem de Deus. Aqui, novamente, João une fé com a prática. Acredita-se por confiar no amor de Deus revelada, e pela fé recebe esse amor (Deus) em seu coração. A fé abre a porta para que o amor flua em; imediatamente a seguir um sabe a alegria desse amor. Como o amor cresce, aumenta o conhecimento ea fé é fortalecida. Como o amor é o cimento que une o crente ao seu Senhor, por isso é a âncora tanto para seu conhecimento e fé. Paulo declarou que o amor é mesmo a força motivadora na fé (Gl
João se referiu duas vezes no início da epístola para o aperfeiçoamento do amor cristão. Em 1Jo
O amor perfeito no coração de um crente dará confiança no dia do juízo (v. 1Jo
Amor, quando levado à perfeição, faz com que o crente como Jesus: porque como ele é, somos também nós neste mundo (v. 1Jo
As causas para este medo são muitas. Desde que o homem, por natureza, é auto-centrado, ele mora muito sobre si mesmo. Esta obsessão leva a "desajuste ético e religioso" e "suspeita, duplicidade, ódio e agressão." Esses males são encontrados no coração e na vida dos crentes, e precisam ser adiadas (Ef
É claro que esse medo permanece nos corações dos crentes após a sua conversão. Embora esta condição no cristão não é o ideal de Deus, João reconhece os fatos da vida como elas são. "Há aqueles que temem enquanto eles adoram: até agora o seu amor ainda que real está incompleto." Este estado em que o crente é um misto aquele em que o amor de Deus foi plantada, mas elementos da velha vida permanecem. O "escrava e seu filho" são para ser lançado fora, porque a de escravidão não poderia herdar com o filho da "mulher livre" (Gl
Três coisas são certas: (1) aquele que teme não é aperfeiçoado no amor ; (2) o perfeito amor lança fora o medo; e (3) o seu amor em nós é perfeito (v. 1Jo
Daniel Steele registra uma citação interessante do Bengel, todos os que grupos de homens em quatro classes: "1. Aqueles que estão sem medo e sem amor; 2d. Aqueles que estão com medo e sem amor; 3d. Aqueles que estão com medo e com amor; 4.Aqueles que estão sem medo e com amor. "Aqueles sem medo e sem amor são os pecadores ímpios, que não foram despertados para a sua condição diante de Deus. A segunda classe é composta por aqueles que foram despertados para seus pecados e estão sob a convicção do Espírito Santo. Para eles, há um grande temor de Deus e Seu julgamento, mas como ainda não há amor. O terceiro grupo é composto por aqueles que têm o amor de Deus transmitida aos seus corações e eles amam a Deus, mas que o amor ainda é misturado com medo. Crentes existir neste estado misto até que o amor expulsa o medo. Quando isso ocorre, eles têm um amor perfeito, sem medo.
É o amor de Deus no coração, que é aperfeiçoado (v. 1Jo
Deve-se distinguir entre certos medos naturais e que o medo no coração que produz o tormento de punição . O amor perfeito, tendo plena posse do coração, expulsa todos os restos mal do pecado que causam medo . No entanto, há certos medos naturais que são de proteção, e que pode e deve permanecer sempre com o homem enquanto ele está neste mundo. A presença do amor perfeito no coração permite que os cristãos a conquistar e controlar esses medos naturais para a humanidade. Esse amor permite que se ser ousado no meio de seus timidez naturais, enquanto o medo atormentando está desaparecido.
4. A saída de Love (4: 19-5: 3) 19 . Nós amamos, porque ele nos amou primeiro 20 Se alguém disser: Amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não viu . 21 E temos este mandamento dele, que aquele que ama a Deus ame também a seu irmão. 1 Todo aquele que crê que Jesus é o Cristo é nascido de Deus:. E todo aquele que ama ao que o gerou, ama também ao que dele é nascido 2 Nisto conhecemos que amamos os filhos de Deus, quando amamos a Deus e guardam os seus mandamentos. 3 Porque este é o amor de Deus, que guardemos os seus mandamentos; e os seus mandamentos não são pesados.Ao concluir seu discurso sobre o amor João enfatiza sua natureza extrovertida. O amor não pode ser mantido em um estado dormente no coração. Ele deve irromper em ações amorosas; ele deve ser autorizado a expressar-se ou ele vai expirar. A falha neste momento é fatal, porque a verdadeira vida emana no amor para os outros homens e por Deus. Esse tipo de amor a vida não é um fardo, mas uma delícia para o cristão.
1. A Fonte do Amor em Deus (1JoA capacidade do homem ao amor (ágape) tem origem em Deus (1Jo
João implica no versículo 20 que existem qualidades visíveis em acreditar homem que são divinos. Se uma pessoa não pode amar seu irmão, como pode amar a Deus? Deus Se identificou com o homem em Jesus; assim qualquer ódio por um homem por quem Cristo morreu é o ódio a Deus. A alegação gnóstica de amor a Deus, que nega a comunhão com os seguidores de Cristo, é absolutamente falso.
O relacionamento familiar é especialmente retratado em 1Jo
Wiersbe
I. A nova natureza (4:1-8)
João inicia com uma advertência a respeito dos espíritos falsos do mundo. Lembre-se que o Novo Tes-tamento ainda não estava comple-to e que o que já fora escrito ainda não era muito conhecido. A igreja local, até a conclusão do Novo Tes-tamento, dependia do ministério de pessoas com dons espirituais para ensinar a verdade. Como o crente podia saber que o pregador era de Deus e que a mensagem que trans-mitia era confiável? (Veja 1Ts
- ) Afinal, Satanás é um imitador. João afirma que os espíritos falsos não confessam que Jesus é o Cristo (veja 1Co
12: ). As seitas falsas de hoje negam a divindade de Cristo e o transformam em um mero mortal ou em um mestre inspirado. No en-tanto, o cristão é o templo do Espí-rito, pois este habita em seu interior, sua nova natureza, e isso lhe dá po-der para vencer.3
Hoje, hádoisespíritosnomun- do: o Espírito da verdade de Deus que fala por intermédio da Palavra inspirada, e o espírito do engano de Satanás que ensina mentiras (1Tm
A cruz é um sinal positivo: ela reconcilia o pecador com Deus e as pessoas umas com as outras. Se dois cristãos não amam um ao outro, eles desviaram seus olhos da cruz.
- O testemunho do Espírito (4:12-16)
As pessoas não podem ver a Deus, mas vêem como seus filhos o reve-lam no amor que têm uns pelos ou-tros e pelos necessitados. Esse amor é obra do Espírito em nosso interior, não nossa (Rm
- O retorno de Cristo por nós (4:17-18)
Deus dá coragem no presente aos cristãos que o amam (3:21-22), e confiança para o retorno de Cristo aos que amam uns aos outros. No entanto, alguns se sentirão envergo-nhados quando ele retornar (2:28). Os cristãos terão que se dar bem uns com os outros no céu; então, por que não começar a amar uns aos outros desde agora? Não é ne-cessário temer o julgamento futuro quando sentimos amor verdadeiro por Deus e por seu povo. Talvez Deus tenha de nos disciplinar, em amor, nesta vida; porém, não há por que temer encará-lo quando retor-nar. Podemos sentir vergonha, mas não precisamos ter medo.
O versículo 17 declara: "Nisto é em nós aperfeiçoado o amor". Deus manifestou amor "por" nós (4:1), "em" nós (4:
12) e também "conosco". Isso diz respeito à comunhão, em nossa vida e em nossa igreja, permeada pelo pleno amor de Deus. Esse tipo de amor tenta agradar ao Pai e não tem interesse no mundo. O testemunho de amor do Espírito prova que somos filhos do Senhor e que não enfrenta-remos condenação, por isso não pre-cisamos temer o dia do julgamento. Observe a maravilhosa afirmação do final do versículo 17: "Segundo ele é [agora no céu], também nós somos [agora] neste mundo". No céu, ele representa-nos diante do Pai, e nós, na terra, o representamos diante dos pecadores. Não temos nada a temer, já que ele está no céu. Nós fazemos um trabalho na terra tão bom como o que ele faz em glória?
Deus nunca pretendeu que as pessoas vivessem em terror. Não havia medo na terra antes de Sata-nás e o pecado entrarem no mundo (Gn
- O amor de Deus por nós (4:19-21)
O tema do amor de Deus abre o capítulo 3 e encerra esse capítulo: "Nós amamos porque ele nos amou primeiro". Deus teve de mostrar como era o amor para nós na cruz (Rm
João demonstra a contradição de se declarar amor a Deus e, ao mesmo tempo, odiar outros cristãos. Como podemos amar a Deus, que está no céu, se não amamos seus fi-lhos que estão aqui, na terra? Nessa carta, João usa, no mínimo, 13 ve-zes a palavra "irmão" para se referir a todos os filhos e filhas de Deus. Espera-se que os cristãos amem uns aos outros, porque vivenciam o amor do Senhor em seu coração.
Deus ordena que amemos uns aos outros; veja 3:11; 13
Lembre-se que o amor cristão não quer dizer que temos de con-cordar com tudo o que um irmão ou uma irmã pensa ou faz. Podemos não gostar de algumas característi-cas pessoais deles; todavia, como estamos em Cristo, nós os amamos por causa de nosso Salvador. Veja o que acontece quando o egoísmo reina, em vez do amor, conforme descrito em Tiago 4.
Russell Shedd
4.2 Confessa. Não é o simples reconhecimento de quem é Jesus. Isto os demônios fazem (Mc
4.4 Vencido. A proteção contra o erro está:
1) na doutrina bíblica e
2) na permanência do Espírito no coração para limpar e guardar.
• N. Hom. 4.8 Como devemos conceber Deus. O apóstolo João revela os três atributos ilimitados de Deus.
1) Espírito (Jo
2) Luz (1Jo
3) Amor (4.8, 16).
4.9,10 O amor supremo de Deus vai além da encarnação para focalizar o sacrifício de Cristo pelo qual temos vida eterna (Jo
4.11 Todo crente tem a obrigação de amar como Deus amou (3.16).
4.12,13 O Deus invisível Se revela no amor recíproco dos crentes, uma vez que esse amor é fruto do Espírito neles (13).
• N. Hom. 4.17 Perfeição Acessível.
1) Amor aperfeiçoado produz plena confiança: no futuro e obediência no presente (2.5).
2) Alegria aperfeiçoada surge da comunhão na luz (1:4-7).
3) Fé aperfeiçoada se revela em boas obras (Jc 2:22).
4.18 O amor é o antídoto para o temor. Onde há amor aperfeiçoado, o próprio terror da morte desvanece, o que é amplamente demonstrado pelos mártires.
4.19 A capacidade de amar nos é concedida pela amor de Deus derramado em nossos corações (conforme Co 5.14;Gl
4.20 Desprezar a quem Deus ama e criou na Sua imagem não corresponde com qualquer declaração de amor para com Deus (5.2).
4.21 Foi Cristo que uniu Dt
NVI F. F. Bruce
Tendo atingido o seu propósito central de prover meios práticos de identificar os filhos de Deus, João começa a rememorar a sua linha de pensamento — a estrutura literária da introversão que faz parte do padrão do quarto evangelho (F. Madeley, “A New Approach to the Gospel of St. John”, EQ julho-setembro, 1961; R. W. Orr, The Witness, julho 1
962) — e de Apocalipse também (R. G. Moulton, The Modem Reader’s Bible, p. 1:708-9).
v. 1. Os muitos falsos profetas que têm saído pelo mundo (e é a ele que pertencem) são provavelmente as mesmas pessoas que “os muitos anticristos” que saíram do nosso meio (2.18,19). Eles falaram como profetas por inspiração, e esse simples fato lhes garantiu um grande grupo de seguidores. Mas os cristãos esqueceram, e ainda esquecem, que vivemos num redemoinho de influências espirituais, e de forma nenhuma são todas santas ou divinas. Devemos “examinar” as afirmações e, por meio disso, os espíritos que
as inspiram. Nem tudo que parece sobrenatural o é genuinamente — há enganos propositados e há ilusões —, e, mesmo depois de eliminar o que é falso, deve haver discernimento cuidadoso acerca da fonte da inspiração, se eles procedem de Deus ou do Diabo.
v. 2,3. O teste prescrito é bem abrangente. O testemunho do Espírito de Deus e, portanto, de todo espírito que é de Deus é a favor de Jesus, o homem histórico de Nazaré; que ele é o Cristo, o Rei-Salvador anunciado no tipo e profecia do AT; que esse Jesus Messias veio — o que pressupõe a sua preexistência — em carne (Jo
v. 3. todo espírito que não confessa Jesus (como Cristo vindo em carne) não procede de Deus.
v. 4-6. Crenças e declarações que são desleais à pessoa de Jesus como registrada e interpretada no testemunho apostólico são inspiradas, não pelo Espírito da verdade (v. Espírito Santo, Jo
VII. DEUS É AMOR (4.7—5.5)
Na segunda parte da carta, predomina a grandiosa afirmação Deus ê amor, como na primeira parte a afirmação Deus é luz (1.5). A conseqüência prática de Deus é amor é que Todo aquele que permanece no amor permanece em Deus (4.16). “Viver no amor” é o pensamento predominante dessa seção, assim como “viver na luz” (2,10) foi visto anteriormente como condição necessária para aqueles que vivem no Deus que é luz. A seção também contém a parte principal de duas séries de testes (notadas por Law, op. cit., p. 186, nota, e p. 279): elas podem ser convenientemente mostradas juntas aqui.
Obediência Amor Fé Testes para verificar se somos filhos de Deus 2.29 4.7 5.1
Testes para verificar se permanecemos em Deus 3.24 4.12 4.15
Considerando a mente humana nas suas três funções de intelecto, emoções e vontade, vemos que ela é renovada pela habitação que Deus faz nela: o intelecto é iluminado para que creia, as emoções são incitadas ao amor e a vontade é transformada e fortalecida para que obedeça.
v. 7. “Jerônimo nos conta que durante os últimos anos da vida de São João, ‘filhinhos, amemos uns aos outros’ foi a única exortação que, depois de ele ter ficado velho demais para pregar, nunca parou de dar. ‘E o mandamento do Senhor’, ele dizia, ‘e, se isso for praticado, é suficiente’ ” (citado em Plummer, CGT, p. 128-9). o amor procede de Deus-, agapê, não importa se manifesto em Deus ou no homem, é de origem divina (v.comentário do v. 9), pois é a própria natureza de Deus; Aquele que ama (evidentemente que não todo aquele que sente a força da afeição natural ou da atração física ou do carinho da amizade, mas aquele por meio de quem flui o amor divino) é nascido de Deus\ Tempo verbal perfeito; lit. “foi nascido de Deus”. A concepção divina precedeu o amor: o amor é uma atividade da vida eterna que foi implantada, e por isso é uma prova que a vida está presente. Esse significado do tempo perfeito é importante também nos outros dois sinais que refletem que somos filhos de Deus (2.29; 5.1
— v. quadro anterior). e conhece a Deus: O amor, “os olhos do coração”, é o órgão de percepção de Deus e de seus conselhos (Ef
v. 9,10. Não teríamos noção do que é agapê — o amor divino, a excelência do amor
— se não fosse pelos fatos extraordinários da encarnação e da redenção. Poderíamos conceber o Senhor todo-poderoso sentado no céu, contemplando com serena imparcialidade a autoextinção e ruína das suas criaturas; assim é o Deus criado pelo homem à sua própria imagem. Mas Deus se envolve na ruína do homem e sofre a desgraça e a dor dele! A propiciação (v.comentário Dt
v. 11. A resposta adequada ao amor divino é mostrar o amor que tem algo do caráter divino do auto-sacrifício pelos indignos; Deus, o doador e perdoador, não pode ser amado dessa maneira; nosso irmão pode, especialmente se ele não nos amou primeiro.
v. 12. Os homens viram Deus manifesto como homem (Jo
4.24; lTm 6.16); esse tipo de visão de Deus é um alvo inatingível. Mas a presença amorosa de Deus fazendo morada entre nós é experimentada quando o seu amor está aperfeiçoado em nós, isto é, quando a vida divina se expressa em atos reais motivados pelo amor, para o bem dos outros. Aqui está uma demonstração prática da vida eterna (v. quadro no início desta seção).
v. 13. O amor de Deus foi manifesto não somente no envio do seu Filho, mas também em nos dar do seu Espírito para estimular a fé em nós.
v. 14. A obra principal do Espírito entre os homens foi criar o testemunho apostólico a favor de Jesus, ensinando os apóstolos o significado do que eles tinham visto e capacitando-os a testemunhar acerca da pessoa de Jesus, que ele é Filho do Pai (Jo
v. 15. Por meio do mesmo Espírito, cada crente faz a sua confissão para a salvação (ICo
12.3), sendo a fé no coração e a confissão dos lábios a prova de que Deus por meio do seu Espírito habita nele.
v. 16. E por meio de mais essa ação amorosa de Deus que a encarnação e a redenção se tornam úteis para nós, e nós conhecemos e confiamos no amor que Deus tem por nós.
Deus é amor. Todo aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus nele. Essa é a grande afirmação em sua forma completa, consistindo na declaração teológica seguida de uma conseqüência prática, comparável a Jo
v. 17. Um grande resultado prático (ou “conclusão”, como diria o nosso autor) é a confiança no dia do juízo. Isso contém a idéia condensada da confiança agora ao anteciparmos o dia do juízo; uma confiança que não vai nos abandonar quando o dia de fato chegar. O fundamento da confiança está na comunhão de amor com Deus e com os irmãos. Se nós, aqui e agora neste mundo, formos como ele — se há evidência de que a natureza divina está implantada em nós, expressando-se no amor pelos irmãos e numa atitude perdoadora e na busca a todo custo do bem dos indignos, segundo o padrão da vida do Senhor —, então há fundamento sólido para a confiança de que isso acontece porque ele nos deu vida eterna. E evidente que não é o nosso amor o fundamento da confiança, tampouco nossa fé ou obediência; é o sinal de que pertencemos àquele que é o Salvador. Esse versículo deve ser lido junto com 3:18-20.
v. 18. perfeito amor. Isto é, o amor que foi “aperfeiçoado” (4.12), o amor que vai além da palavra e do discurso ao ato e à verdade, e não fornece nenhuma razão para o medo, porque aquele que ama está vivendo na luz
(2.10), e por isso está sendo purificado de todo o pecado pelo sangue de Jesus (1.7), e está fazendo o que agrada a ele (3.22). Mais do que isso, o amor “em ação e em verdade”
(3,18) expulsa o medo que já está presente, por meio da segurança que dá na comunhão com Deus e na vida eterna. Alguns comentaristas, no entanto, entendem que o amor de que se fala aqui é o amor que por parte de Deus já é perfeito, e do qual devemos nos apropriar de forma completa, assim expulsando sua negação sombria,o medo escravizante. Bengel comenta que os homens podem passar por diversas condições: sem ambos, medo e amor; com medo e sem amor; com ambos, medo e amor; e, finalmente, atingindo o amor sem medo. O que medo tem que ver com o juízo! O medo é o antegosto, o sinal (a entrada), do castigo que a consciência prevê; mas o crente pode recorrer da sentença interina falível da consciência do juízo àquele que conhece todas as coisas, com base no fato de já ter a garantia do espírito de amor, que é o sinal da plenitude da vida eterna.
v. 19. Nós amamos (“Nós o amamos”, ARC; é melhor omitir o “o”, pois o autor tem em mente toda a atividade do amor, se dirigido ao homem ou a Deus) porque todo o amor verdadeiro vem de Deus e é dom dele.
v. 20. Mas Se alguém afirmar (v.comentário Dt
Moody
1) O Fundamento do Amor. 1Jo
Francis Davidson
Uma vez mais o escritor volta ao pensamento de que o cristão deve manifestar amor, e reforça-o com outra de suas declarações duplas, que lhe são características apresentando a verdade primeiro em sua forma positiva, todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus (7) e depois em sua forma negativa, aquele que não ama não conhece a Deus (8). Não pode haver dúvida de que o amor é da própria essência do caráter cristão, visto como Deus é amor (8). Eis uma declaração profunda (repetida no vers.
16) da natureza essencial de Deus, porque significa muito mais do que a frase "Deus ama", embora que esta seja verdadeira e importante. Implica que a natureza essencial de Deus é amor, e que, por conseguinte, tudo quanto Ele faz é feito em amor. Este amor se manifestou (9), sendo que o aoristo grego fixa a atenção nessa manifestação singular e decisiva, antes que na evidência contínua de Seu cuidado por Seus filhos. João está procurando esclarecer que o amor de Deus é algo que só se revelou em sua plenitude na cruz, e conseqüentemente repele com ênfase a idéia de o nosso mesquinho amor a Deus dar-nos o verdadeiro retrato do amor (10). Verdadeiro amor é somente aquele que Deus tem por nós, isto é, em enviar Seu Filho em propiciação por nossos pecados. Note-se o paradoxo retumbante deste versículo: Deus ama e ao mesmo tempo se ira, e Seu amor provê a propiciação que afasta de nós a Sua ira. "Longe de achar a menor oposição entre o amor e a propiciação, o apóstolo não pode dar a ninguém uma idéia do amor senão apontando para a referida propiciação" (James Denney).
Mas, se Deus é amor, Seus filhos devem ser semelhantes a Ele, e João tira a conclusão prática de que devem mostrar não amor a Deus, como se poderia supor, mas amor fraternal (11), o qual é a evidência da presença de Deus em nós, e do fato de Seu amor ser aperfeiçoado em nós, isto é, atingir seu alvo em nós (12; cfr. 1Jo
No vers. 14 os leitores são lembrados da experiência pessoal e do testemunho dos apóstolos, sendo o pronome nós enfático no grego. Mas daí ele prossegue inevitavelmente para o aquele que do vers. 15, visto como todos os crentes conhecem a bendita experiência da habitação de Deus no seu íntimo. Deus é amor, e permanecer no amor é permanecer em Deus. Isto, naturalmente, deve ser compreendido no seu próprio contexto, porque João longe está de endossar a noção sentimental de que qualquer pessoa que tem afeição a outra, só por isso permanece em Deus. Pelo contrário, ele se ocupa do amor que brota de uma apreciação do amor revelado no Calvário. É este o amor aperfeiçoado em nós (17). Não se trata do nosso amor, mas do amor de Deus. Este é o amor que opera em nós e produz amor por outros. O resultado disto é aguardarmos sem temor o juízo vindouro (18). Aqui a parrhesia é vista de um ângulo diferente daquele do capítulo 3 (veja-se nota em torno de 1Jo
John MacArthur
14. Provando os espíritos (I João
Amados, não creiais a todo espírito, mas provai os espíritos para ver se são de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo. Por isso, você sabe o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; e todo espírito que não confessa a Jesus não procede de Deus; este é o espírito do anticristo, a respeito do qual tendes ouvido que vem e, presentemente, já está no mundo. Você é de Deus, filhinhos, e já os tendes vencido; porque maior é aquele que está em vós do que aquele que está no mundo. Eles são do mundo; portanto, falam da parte do mundo, eo mundo os ouve. Nós somos de Deus; aquele que conhece a Deus nos ouve; aquele que não é de Deus não nos ouve. Nisto conhecemos o espírito da verdade eo espírito do erro. (4: 1-6)
Eureka !
Este simples grego-intencionado palavra "Eu encontrei-o!" — Se tornou um slogan vida de milhares de garimpeiros de ouro da Califórnia em meados de 1800. Ele resumiu sonho de todo o tesouro de caçador e expressou a emoção de golpear a sujeira de pagamento. Para Tiago Marshall (o primeiro a descobrir o metal precioso em 1
848) e os "quarenta e niners" que o seguiram, o termo eureka significava riquezas instantâneas, aposentadoria precoce e de uma vida despreocupada de facilidade.
Mas supostos garimpeiros rapidamente aprendi que nem tudo o que parecia ser de ouro, na verdade, era. Riverbeds e pedreiras de rocha pode ser cheia de manchas de ouro que estavam, no entanto, totalmente inútil. "Ouro de tolo" Este foi pirita de ferro, e os mineiros tinham que ter o cuidado de distinguir da coisa real. A sua própria vida dependesse disso.
Mineiros experientes normalmente poderia distinguir pirita de ouro simplesmente olhando para ele. Mas, em alguns casos, a distinção não era tão clara. Então, eles desenvolveram testes para discernir o que era genuíno de que não era. Um teste envolveu mordendo a rocha em questão. Real ouro é mais suave do que o dente humano, ao passo que o ouro de tolo é mais difícil. Um segundo teste envolveu raspando a pedra em um pedaço de pedra branca, como a cerâmica. Verdadeiro ouro deixa um traço amarelo, enquanto o resíduo deixado pelo ouro de tolo é preta esverdeada. Em ambos os casos, um mineiro se baseou em testes para autenticar suas descobertas, tanto a sua fortuna e seu futuro dependia dos resultados.
Espiritualmente falando, os cristãos muitas vezes se encontram em uma posição semelhante à dos rushers de ouro da Califórnia de meados de 1800. Quando confrontado com várias doutrinas e ensinamentos religiosos, os quais afirmam ser verdade, os crentes devem ser capazes de dizer aqueles que são biblicamente som daqueles que não são.
Como era verdade na corrida do ouro, só porque algo montagens gif não significa que ele é bom. Os cristãos precisam ser igualmente cauteloso em espiritual "ouro de tolo". Eles não devem aceitar algo como verdadeiro sem antes testá-lo para ver se ele reúne-se com a aprovação de Deus. Se falhar no teste, os cristãos devem descartá-lo como falso e avisar os outros também. Mas se ele passar no teste, de acordo com a verdade da Palavra de Deus, os crentes podem abraçar e endossá-lo de todo o coração.
Garimpeiros Califórnia iria chorar "Eureka!" somente quando eles encontraram ouro verdadeiro. Quando se trata de coisas espirituais, os cristãos devem ter o cuidado de fazer o mesmo.
Aprender a Viver com discernimento
"Ouro de tolo" espiritual é nada de novo. Na verdade, o Antigo eo Novo Testamento estão cheios de advertências sobre os falsos mestres (13
Estratégia básica de Satanás para atacar a verdade tornou-se evidente pela primeira vez no Jardim do Éden, onde ele montou um assalto de três pontas na Palavra de Deus. Primeiro, ele lançou dúvidas sobre o que Deus tinha dito a respeito de comer o fruto da árvore da vida ("De fato, que Deus disse: 'Não comereis ...?'", Gn
Tal como no Jardim do Éden, a fonte de erro sempre pode ser atribuída às raízes satânicos (Jo
Se eles não conseguem ser mais exigentes, os cristãos não só será confuso e incapaz de discernir por si próprio, mas também não será capaz de transmitir com precisão a verdade aos outros. Assim, eles devem guardar a verdade (1 Tm 6: 20-21; 13
A forma imperativa do verbo acreditar, com a partícula negativa não, poderia ser traduzida literalmente como "parar de acreditar." A frase de João indica a proibição de uma ação já em curso. Se algum dos seus leitores foram acriticamente aceitar a mensagem dos falsos mestres, eles deviam parar de fazer isso imediatamente. Eles precisavam de exercer o discernimento bíblico, como os bereanos de quem Lucas escreveu: "Ora, estes foram mais nobres do que os de Tessalônica; pois receberam a palavra com toda a avidez, examinando as Escrituras todos os dias para ver se estas coisas eram assim" (At
Incrédulos ", sendo obscurecidos no entendimento" (Ef
A razão para testar
mas examinem os espíritos para ver se eles procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo. (4:15)
O termo traduzido teste é um presente de forma imperativa do verbo dokimazo .O termo foi usado para se referir ao ensaio de um metalúrgico de metais para testar a sua pureza e valor. Uso de João do tempo presente indica que os crentes devem continuamente testar os espíritospara ver se eles são de Deus. Ao contrário da visão de alguns, este comando não tem nada a ver com pessoalmente enfrentar demônios ou realizar exorcismos. Em vez disso, os cristãos devem avaliar, continuamente, o que vemos, ouvimos (conforme 1Co
A única maneira confiável para testar qualquer ensinamento é para medi-lo contra o que Deus revelou em Sua infalível Palavra escrita (Is
A urgência do comando de João reside no fato de que não poucos, mas . muitos falsos profetas têm saído pelo mundo Satanás não quer apenas se opor à Igreja (conforme At
Então Satanás se disfarça suas mentiras como verdade. Ele nem sempre travar uma guerra aberta contra o evangelho. Ele é muito mais provável para atacar a igreja por infiltração de suas paredes com o erro sutil. Ele usa o estratagema cavalo de Tróia, colocando seus falsos mestres na igreja, onde podem "introduzirão encobertamente heresias destruidoras" (2Pe
Por esta razão, o próprio Jesus advertiu sobre os falsos profetas:
Guardai-vos dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores. Você vai conhecê-los pelos seus frutos. Pode alguém colher uvas dos espinheiros nem figos dos abrolhos, são eles? Assim, toda árvore boa produz bons frutos, porém a árvore má produz frutos maus. (Mateus
Os cristãos que ignoram a advertência do Senhor fazê-lo a seu próprio dano. Há muitas vozes poderosas clamando por atenção dentro da igreja. Assim, é imperativo que os crentes praticar o discernimento bíblico (conforme 1Co
como despenseiro de Deus [s], não obstinado, não irascível, não dado ao vinho, não briguento, não gostava de torpe ganância, mas hospitaleiro, amando o que é bom, sensato, justo, piedoso, temperante, segurando firme a palavra fiel, que é de acordo com o ensino, a fim de que eles serão capazes tanto para exortar na sã doutrina e de refutar os que o contradizem. Porque há muitos homens rebeldes, paroleiros e enganadores, especialmente os da circuncisão, que devem ser silenciadas, porque eles são perturbadoras famílias inteiras, ensinando coisas que não deveriam ensinar por uma questão de torpe ganância. (Tito
Diretrizes de como provar
Por isso, você sabe o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; e todo espírito que não confessa a Jesus não procede de Deus; este é o espírito do anticristo, a respeito do qual tendes ouvido que vem e, presentemente, já está no mundo. Você é de Deus, filhinhos, e já os tendes vencido; porque maior é aquele que está em vós do que aquele que está no mundo. Eles são do mundo; portanto, falam da parte do mundo, eo mundo os ouve. Nós somos de Deus; aquele que conhece a Deus nos ouve; aquele que não é de Deus não nos ouve. Nisto conhecemos o espírito da verdade eo espírito do erro. (4: 2-6)
João dispõe sobre três testes familiares para determinar se um professor e sua mensagem de refletir o Espírito de Deus ou o espírito de Satanás. Estes testes são teológica (Será que a pessoa confessar Jesus Cristo?), Comportamentais (Será que a evidência manifesto pessoa do fruto da justiça?), E pressuposicional (é a pessoa cometeu a Palavra de Deus?). Verdadeiros professores são, portanto, caracteriza-se por uma confissão do Senhor Divino, uma possessão da vida divina, e uma profissão da lei divina. Aqueles que não conseguem demonstrar essas características provar que não são de Deus.
A confissão do Senhor Divino
Por isso, você sabe o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; e todo espírito que não confessa a Jesus não procede de Deus; este é o espírito do anticristo, a respeito do qual tendes ouvido que vem e, presentemente, já está no mundo. (4: 2-3)
O primeiro teste é teológicas, ou mais especificamente, cristoló—. Ele faz a pergunta: O que esta pessoa ensinar sobre Jesus Cristo? O verbo rendeu confessa é uma forma presente do verbo homologeo , que significa "dizer a mesma coisa." Todo o espírito (professor humano) que concorda com as Escrituras que Jesus Cristo veio em carne é, portanto, da parte de Deus, confessando a verdade ensinada pelo Espírito Santo, que Jesus Cristo é Deus encarnado.
O apóstolo não explorar todas as nuances da cristologia aqui; ele simplesmente ecoa a declaração cristológica definitiva com a qual ele abriu esta epístola:
O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que contemplamos e as nossas mãos apalparam, a respeito da Palavra de vida e a vida foi manifestada, e nós vimos e testemunhamos e proclamar a vocês a vida eterna, que estava com o Pai e nos foi manifestada-o que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos, também, para que você também tenhais comunhão conosco; Ora, a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo. (1: 1-3)
Jesus Cristo procedia de Deus, o Pai como a Palavra viva de Deus (João
João repetidamente enfatiza a divindade de Cristo e ensina a verdade maciça com vastas implicações de que ninguém pode honram o Pai sem honrar o Filho (2: 22-23; Jo
Compreensão de uma pessoa e aceitação da identidade de Jesus é o teste decisivo final da legitimidade de sua fé professada. No mundo evangélico de hoje é cada vez mais politicamente correto afirmar que todas as religiões monoteístas adoram o mesmo Deus. Mas o fato é que eles não fazem. O próprio Jesus deixou claro que de cristal: "Aquele que te escuta [os discípulos] ouve a mim, e quem vos rejeita a mim rejeita; e quem me rejeita rejeita aquele que me enviou" (Lc
O Possession da Vida Divina
Você é de Deus, filhinhos, e já os tendes vencido; porque maior é aquele que está em vós do que aquele que está no mundo. Eles são do mundo; portanto, falam da parte do mundo, eo mundo os ouve. (4: 4-5)
Na encarnação, Deus tornou-se participante da natureza humana (Filipenses
Agora nós não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que provém de Deus, para que possamos conhecer as coisas dadas livremente a nós por Deus, que também falamos, não com palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas em ensinadas pelo Espírito, combinando pensamentos espirituais com palavras espirituais. Mas o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. Mas o que é espiritual discerne bem tudo, enquanto ele próprio é avaliado por ninguém. Para quem conheceu a mente do Senhor, que ele irá instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo. (1 Cor. 2: 12-16)
Os crentes podem ser inseguro sobre questões secundárias, periféricas, mas não sobre as verdades fundamentais do evangelho, como a pessoa e obra de Cristo (conforme Jo
Por outro lado, os falsos mestres e seus seguidores se apegam a idéias mundanas (ver 2: 15-17 e 1Co
A Profissão da Lei Divina
Nós somos de Deus; aquele que conhece a Deus nos ouve; aquele que não é de Deus não nos ouve. Nisto conhecemos o espírito da verdade eo espírito do erro. (4: 6)
Em contraste com os fornecedores demoníacas de falsidade (At
A, a revelação escrita completa do Antigo e Novo Testamento é, portanto, a única autoridade por que os cristãos devem testar todas as ideologias espirituais. Como Paulo disse a Timóteo: "Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra" (2 Tim. 3: 16-17, NVI). É "mais seguro" do que as experiências humanas ou sentidos (2Pe
Em um mundo repleto de ensino falso demoníaca, os crentes devem constantemente testar os espíritos para discernir o que é de Deus eo que não é. Usando os testes que João tenha descritas aqui, eles podem discernir verdadeiras jóias espirituais de doutrinal "ouro de tolo". Como os nobres bereanos, santos de hoje são chamados a comparar cada mensagem espiritual que encontram com o padrão revelado das Escrituras (At
Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor. Por isso, o amor de Deus se manifestou em nós, que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que pudéssemos viver por meio dele. Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas que Ele nos amou e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados. Amados, se Deus assim nos amou, também nós devemos amar uns aos outros. Ninguém jamais viu a Deus a qualquer momento; se amarmos uns aos outros, Deus permanece em nós, e seu amor em nós é perfeito. Nisto conhecemos que estamos nele, e ele em nós, pois que nos deu do seu Espírito. Nós vimos e testemunhamos que o Pai enviou seu Filho como Salvador do mundo. Qualquer que confessar que Jesus é o Filho de Deus, Deus permanece nele, e ele em Deus. Temos vindo a conhecer, e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor, e quem permanece no amor permanece em Deus, e Deus nele. Por isso, o amor é aperfeiçoado com a gente, para que tenhamos confiança no dia do juízo; porque, como Ele é, assim também nós somos neste mundo. Não há temor no amor; antes o perfeito amor lança fora o medo, porque o medo envolve castigo, e aquele que teme não é aperfeiçoado no amor. Nós amamos porque Ele nos amou primeiro. Se alguém diz: "Eu amo a Deus", e odeia a seu irmão, é mentiroso; para aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê. E temos este mandamento dele, que aquele que ama a Deus, ame também a seu irmão. ( 4: 7-21 )
A Trindade é uma doutrina insondável e ainda inconfundível nas Escrituras. Como Jonathan Edwards observou, depois de estudar o tema extensivamente, "Eu acho que [a doutrina da Trindade] para ser o maior e mais profundo de todos os mistérios divinos ainda, apesar de tudo o que eu disse ou concebido sobre ele" ( um tratado inédito na Trinity). No entanto, embora a plenitude da Trindade está muito além da compreensão humana, é, sem dúvida, como Deus se revelou nas Escrituras, como um Deus que existe eternamente em três pessoas.
Esta não é sugerir, é claro, que a Bíblia apresenta três deuses diferentes (cf. Dt
No entanto, em expor a unidade entre os membros da Trindade, a Palavra de Deus de maneira nenhuma nega a existência simultânea e carácter distintivo de cada uma das três pessoas da Divindade. Em outras palavras, a Bíblia deixa claro que Deus é um Deus (e não três), mas que o único Deus é uma Trindade de pessoas.
No Antigo Testamento, a Bíblia implica a idéia da Trindade de várias maneiras. O título Elohim ("Deus"), por exemplo, é um substantivo plural, o que pode sugerir multiplicidade (cf. Gn
O Novo Testamento constrói significativamente nestas verdades, revelando-los de forma mais explícita. A fórmula batismal de Mt
Ao descrever a Trindade, o Novo Testamento claramente distingue três pessoas que estão todos ativos simultaneamente. Eles não são apenas modos ou manifestações da mesma pessoa (como as heresias de Modalism ou Sabellianism e teologia Oneness mais moderno afirmar incorretamente) que às vezes agem como Pai, por vezes, como Filho, e às vezes como Espírito. No batismo de Cristo, todas as três pessoas foram simultaneamente ativa ( Mat. 3: 16-17 ), com o Filho sendo batizado, descer o Espírito, e que o Pai falando do céu. O próprio Jesus orou ao Pai (cf. Mt
A doutrina da Trindade é crucial em um número infinito de níveis, uma vez que é o cerne da doutrina de Deus. Como um escritor explica:
A Trindade é a maior revelação que Deus fez de si mesmo ao Seu povo. É a pedra angular, a cúpula, a estrela mais brilhante do firmamento das verdades divinas .... Devemos conhecer, entender e amar a Trindade para ser total e completamente cristã. É por isso que dizemos que a Trindade é o maior de verdades reveladas de Deus. (Tiago White, O Forgotten Trinity [Minneapolis: Bethany House, 1998], 14-15)
É muito significativo que a Trindade tem implicações não só para o que os crentes pensar sobre Deus, mas também pela forma como eles se relacionam com Ele e uns com os outros. Afinal de contas, é a verdade da Trindade, que explica a Deus como um ser relacional. Desde a eternidade passada, o Pai, o Filho eo Espírito Santo têm desfrutado a plenitude das relações interpessoais. Eles sempre glorificou a proximidade infinito que eles compartilham. Para colocá-lo simplesmente, Deus nunca foi solitário, mas sempre foi satisfeita na comunhão perfeita de felicidade inter-trinitária. Como João Piper explica:
Desde toda a eternidade, antes da criação, a única realidade que sempre existiu é Deus. Este é um grande mistério, porque é tão difícil para nós pensar em Deus ter absolutamente nenhum começo, e apenas estar lá para sempre e sempre e sempre, sem nada nem ninguém fazendo-o ser realidade não-apenas absoluta de que cada um de nós tem que enfrentada quer gostemos ou não. Mas esse Deus vivo não foi "sozinho". Ele não tem sido um centro solitário de consciência. Sempre houve uma outra, que tem sido um com Deus na sua essência e glória, e ainda distinta em pessoalidade para que eles tiveram um relacionamento pessoal por toda a eternidade. ( Os prazeres de Deus [Sisters, Ore .: Multnomah, 2000], 41)
Com base nesse modelo relacional impecável e perfeito Seu desejo e propósito para ter comunhão com Suas criaturas, o Deus trino projetado homem como um ser relacional. A criação do homem à imagem de Deus deu-lhe a auto-consciência e da capacidade de pensar racionalmente, apreciar a beleza, adquirir sabedoria, sentir emoção, e compreender a moralidade. Mas o aspecto mais significativo da imagem de Deus é visto na capacidade do homem de amar os outros, como demonstrado através de sua comunhão relacional com Deus e com os outros seres humanos. Embora apenas uma sombra, o amor humano (tanto para Deus e para os outros) é um reflexo do amor inter-trinitária perfeito que tem caracterizado a Deus desde antes dos tempos eternos.
A origem trinitária do amor perfeito traz tema do apóstolo em I João
Os primeiros crentes razão são para estender esse amor sacrificial um para o outro é que o amor vem de Deus. Assim como Deus é a vida ( Sl
Como mencionado anteriormente, o amor João se refere é o divino, o amor perfeito que Deus só dá a Sua própria. O verbo rendeu nasce é uma forma passiva perfeita de gennao e poderia ser traduzido literalmente "tem sido gerado." Todos Deus salvou no passado continua a dar provas desse fato no presente. Aqueles que possuem a vida de Deus tem a capacidade ea experiência de amar. Por outro lado, aquele que não ama não conhece a Deus. Aqueles cujas vidas não são caracterizadas por amor aos outros não são cristãos, não importa o que eles dizem.Os religiosos judeus (escribas, fariseus e outros líderes) da época de Jesus, assim como os falsos mestres na igreja do dia de João, sabia muito sobre Deus, mas eles realmente não sei Ele (cf. 1Tm
Em segundo lugar, a verdade de que Deus é amor, explica a escolha humana. Ele projetou pecadores a conhecer e amar a Ele por um ato de sua vontade (cf. Jo
Em terceiro lugar, a realidade de que Deus é amor também explica Sua providência. Ele orquestra todas as circunstâncias da vida, em toda a sua maravilha, beleza, e até mesmo dificuldade, para revelar muitas evidências de Seu amor ( Sl
Em quarto lugar, que Ele é amor explica o plano divino da redenção. Se Deus operado apenas com base na Sua lei, Ele seria condenar as pessoas de seus pecados, e justamente consignar que todos possam passar a eternidade no inferno (cf. Sl
Amor geral de Deus para a humanidade se manifesta de várias maneiras. Primeiro, Ele expressa seu amor e bondade a todos através da graça comum. O salmista escreveu: "O Senhor é bom para todos, e as suas misericórdias estão sobre todas as suas obras" ( Sl
Que o amor geral, no entanto, se limita a esta vida. Após a morte, os pecadores não arrependidos sofrerão a ira e julgamento final de Deus por toda a eternidade ( Dn
(Para uma discussão completa sobre o amor de Deus, ver John Macarthur, O Deus que ama [Nashville: Palavra], 1996, 2001.)
Amor Perfeito e da vinda de Cristo
Por isso, o amor de Deus se manifestou em nós, que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que pudéssemos viver por meio dele. Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas que Ele nos amou e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados. Amados, se Deus assim nos amou, também nós devemos amar uns aos outros. ( 4: 9-11 )
Jesus Cristo é a manifestação mais proeminente do amor de Deus ( Jo
Por isso, o perfeito amor de Deus se manifestou em [crentes], João escreveu: que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que [os crentes] pode viver por meio dele. ponto do apóstolo é que desde que Deus, em misericórdia soberana, graciosamente exibido Seu amor ao enviar Cristo, dos santos deve certamente seguir o seu exemplo e amar os outros com sacrificial, amor cristão ( Ef
Amor Perfeito e reivindicação do cristão da fé
Ninguém jamais viu a Deus a qualquer momento; se amarmos uns aos outros, Deus permanece em nós, e seu amor em nós é perfeito. Nisto conhecemos que estamos nele, e ele em nós, pois que nos deu do seu Espírito. Nós vimos e testemunhamos que o Pai enviou seu Filho como Salvador do mundo. Qualquer que confessar que Jesus é o Filho de Deus, Deus permanece nele, e ele em Deus. Temos vindo a conhecer, e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor, e quem permanece no amor permanece em Deus, e Deus nele. ( 4: 12-16 )
No versículo 12, João faz o ponto simples que, se ninguém jamais viu a Deus , o Pai , a qualquer momento (cf. Jo
Nesta secção, o apóstolo João também estabelece uma seqüência de teclas de evidências de lembrar aos leitores mais uma vez que eles podem saber que são salvos. Segurança começa com a obra do Espírito Santo ( 02:20 , 27 ; Rm
O coração da experiência cristã do Espírito Santo está em sua trazendo-nos para uma relação viva com Jesus Cristo, para que possamos compartilhar em sua redenção e todas as suas bênçãos. Toda a experiência cristã pode ser focado em um presente dom de Deus para nós, pelo seu Espírito, a nossa união com Cristo. ( Conheça a Verdade [Downers Grove, Ill .: InterVarsity de 1982], 182)
Portanto João garante a seus leitores que acreditam que eles podem saber que [eles] habitar em Deus e Ele em [eles], porque Ele deu [eles] de Seu Espírito.
Tendo já focada no Pai e do Filho dentro de sua discussão sobre o amor perfeito, João agora enfatiza o papel do Espírito. Ao notar o trabalho de cada membro da Trindade, o apóstolo enfatiza as origens trinitárias do amor perfeito. Esse amor, que é feito através do trabalho de cada membro da Trindade e, posteriormente, manifestada na vida dos crentes, tem a sua fonte em Deus Uno e Trino, que desde a eternidade passada gostei perfeita comunhão como Pai, Filho e Espírito. Como aqueles que permanecerem em Deus, os crentes irão refletir o Seu amor, porque Deus habita neles e Seu Espírito está no trabalho em seus corações.
Jesus comparou o Espírito Santo para o vento ( Jo
Qualquer que confessar que Jesus é o Filho de Deus, sabe que Deus permanece nele, e ele em Deus. O verdadeiro crente discerniu a presença do Espírito Santo, e tem vindo a conhecer e [tem] cremos no amor que Deus tem por nós. Tais pessoas entendem o amor eterno de Deus, que é amor, para todos os crentes. Eles podem descansar com confiança na certeza de que aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus nele. Eles vão demonstrar ainda mais a autenticidade de sua salvação através do amor do Pai e do Filho, justiça e irmãos na fé, em vez de amar o mundo do sistema, e até mesmo amar seus inimigos. Em resumo, eles cada vez mais vai amar como Deus ama (cf. 05:48 Matt. ; 22: 37-40 ; 2Co
Amor Perfeito e Confiança do cristão no Acórdão
Por isso, o amor é aperfeiçoado com a gente, para que tenhamos confiança no dia do juízo; porque, como Ele é, assim também nós somos neste mundo. Não há temor no amor; antes o perfeito amor lança fora o medo, porque o medo envolve castigo, e aquele que teme não é aperfeiçoado no amor. Nós amamos porque Ele nos amou primeiro. Se alguém diz: "Eu amo a Deus", e odeia a seu irmão, é mentiroso; para aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê. E temos este mandamento dele, que aquele que ama a Deus, ame também a seu irmão. ( 4: 17-21 )
A confiança no dia do julgamento é a experiência de crentes que não só sabem quando têm uma compreensão exata do evangelho e outras doutrinas bíblicas, mas também quando o amor é aperfeiçoado em seu interior (cf. 13
O dia do julgamento refere-se no sentido mais amplo para o tempo final de acerto de contas diante de Deus (cf. 02:28 ). João diz que os crentes podem viver suas vidas com confiança (literalmente, "ousadia") como eles olham para o dia em que a volta de Cristo e estão diante de Deus ( I Coríntios
Por que os crentes têm tanta confiança? Porque como Ele é, também nós somos neste mundo. Esta declaração deslumbrante significa o Pai trata os santos da mesma maneira que Ele faz o Seu Filho Jesus Cristo. Deus veste os crentes com a justiça de Cristo ( Romanos
O motivo para aqueles que têm essa certeza confiante em relação ao futuro é óbvia: nós [cristãos] amor, porque Ele nos amou primeiro. Foi amor perfeito e eterno de Deus que primeiro soberanamente chamou os fiéis a Ele ( 4:10 ; Jo
O amor perfeito de Deus é uma bênção para os crentes de saber e uma alegria para eles para se manifestar aos outros. Embora valoriza e enriquece o amor emocional que eles têm para outras pessoas, o amor perfeito em muito transcende qualquer tipo de sentir o mundo pode enfrentar. É um amor completo, maduro, que reflete a essência de Deus e da obra de Cristo e flui através dos crentes para qualquer pessoa com uma necessidade ( 3:17 ; Mt
Amado com amor eterno, liderada por graça que gostam de saber;
Espírito Graça de cima, tu me ensinou é assim!
O, essa paz plena e perfeita! O, este tipo de transporte todos divina!
Em um amor que não pode deixar, eu sou dele, e ele é meu.
Barclay
Nota sobre a tradução de I João
NOTA SOBRE A TRADUÇÃO DE 1 JOÃO 4:1-7
Aparece repetidamente nesta passagem uma expressão grega que não é fácil de traduzir. Trata-se da frase traduzida conseqüentemente de Deus. Aparece nas seguintes ocasiões:
Versículo 1Jo
Versículo 1Jo
Versículo 1Jo
Versículo 1Jo
Versículo 1Jo
Versículo 1Jo
As dificuldades na tradução desta expressão podem apreciar-se nas soluções em que vários tradutores contribuem.
Moffat, nos versículos
no versículo 1); e nos versículos
Weymouth, nos versículos
filhos de Deus. . . Aquele que não é filho de Deus não nos ouve. No versículo 7: O amor tem sua origem em Deus.
Em todos os casos, exceto no versículo 7, Kingsley Williams traduz
de parte de Deus; no versículo 7 tem de Deus.
É fácil ver onde reside a dificuldade; mas é de vital importância encontrar um significado preciso para esta frase. Em grego, a expressão é
ek tou theou. Ho theos significa Deus, e tou theou é o caso genitivo precedido pela preposição ek, uma das mais comuns em grego, equivalente a de ou desde. Dizer que um homem chegou ek tes poleos
significa que chegou de ou da cidade.
O que quer dizer, então, que uma pessoa, ou um espírito ou uma qualidade é ek tou theou? A tradução mais simples nos dá de Deus. Mas o que significa a partícula de nesta expressão? Quase com certeza
significa que a pessoa, o espírito ou a qualidade tem sua origem e procedência em Deus. Vem de Deus no sentido que se origina nEle, e provém dEle. Por isso, João, por exemplo, pede aos crentes que provem
se realmente os espíritos têm sua origem e procedência em Deus. O amor
- diz João — tem sua fonte e origem em Deus. Esta é a tradução que preferimos, e esta é a experiência de como chegamos a ela.
A HERESIA POR ANTONOMÁSIA
Em meio a tanta exuberância de vida espiritual nesse mundo da Igreja primitiva, João estabelece uma prova definitiva. Para João, a fé
cristã poderia resumir-se numa grande verdade: "O Verbo se fez carne e habitou entre nós" (Jo
- Para ser de Deus, um espírito deve confessar que Jesus é o Cristo, o Messias. Na opinião de João, negar essa verdade é negar três coisas a respeito de Jesus.
- É negar que é o centro da história; Aquele para quem toda a história foi uma preparação; Aquele para cujo advento Deus tinha escolhido o homem Abraão e o povo de Israel; Aquele para quem a história foi uma preparação para que viesse na plenitude do tempo.
- É negar que é o cumprimento das promessas de Deus. Em todo momento de suas lutas e suas derrotas, através de todas as agonias de sua história, os judeus se agarraram às promessas de Deus. Negar que Jesus é
o Messias significa negar a verdade dessas promessas.
- É negar sua soberania. Jesus Cristo veio não só para morrer, mas também para reinar. Veio não só para aceitar a cruz, mas também para
estabelecer um Reino. E negar seu messianismo é apartar-nos da soberania essencial de Cristo.
- Para ser de Deus, um espírito deve confessar que Jesus veio na
carne. Isto era precisamente o que os gnósticos nunca puderam aceitar. Eles criam que a matéria é completamente má; em conseqüência, o corpo também é mau e, em conseqüência é impossível uma verdadeira encarnação, já que Deus jamais poderia assumir a carne sobre si. Agostinho diria tempo depois que podia achar nos filósofos pagãos muitos paralelos às afirmações do Novo Testamento, exceto uma — "O Verbo se fez carne". Como João pôde perceber, negar a total realidade da
encarnação, negar a genuína humanidade de Jesus Cristo, era atacar as próprias raízes da fé cristã.
A negação da plena realidade da encarnação tem certas conseqüências muito definidas.
- É negar que Jesus possa ser nossa norma e exemplo. Se não foi um homem de verdade em nenhum sentido, que viveu sob as mesmas condições que os demais homens, então não pode nos mostrar de que maneira viver, já que a vida foi para Ele algo completamente diferente ao
que é para nós.
- Também é negar que Jesus seja o Sumo sacerdote que nos facilita o acesso a Deus. O verdadeiro Sumo sacerdote, do qual fala o
escritor aos hebreus, deve ser como um homem em todos os aspectos; deve conhecer nossas fraquezas e tentações (Hebreus 4:14-15). Para guiar os homens a Deus, o Sumo sacerdote deve ser um homem, pois de
outro modo estaria indicando aos homens um caminho impossível de transitar para eles.
- É negar que Jesus possa ser em algum sentido o Salvador. Para
salvar os homens teve que fazer-se um com os homens; deveu conhecer a experiência humana; teve que identificar-se a si mesmo com os que tinha que salvar.
- É negar a possibilidade da salvação do corpo. Sobre uma coisa a doutrina cristã é extremamente clara — a salvação abrange o homem em sua totalidade. Tanto o corpo como a alma são salvos e santificados. Negar a salvação do corpo é rejeitar plenamente a possibilidade de que o
corpo seja salvo e consagrado a Deus, e que esse mesmo corpo possa transformar-se em templo do Espírito Santo.
- Contudo, o mais delicado e desastroso ao ser negada a
encarnação, é negar que possa haver alguma vez um genuíno encontro entre o humano e o divino, entre Deus e o homem. Se o espírito for totalmente bom, e o corpo inteiramente mau, então Deus e o homem jamais poderão aproximar-se, enquanto o homem for homem. Deus e o homem poderiam encontrar-se quando o homem se desprendesse de seu
corpo, convertendo-se literalmente num espírito imaterial. Mas a grande verdade da encarnação é que aqui e agora, neste mundo dos sentidos e do tempo, pode haver uma real comunhão entre Deus e o homem. Negar a encarnação e a possibilidade da encarnação é negar esta grande e preciosa verdade.
Nenhuma outra coisa na fé cristã é tão importante como a realidade da encarnação, a humanidade de Jesus Cristo.
O QUE SEPARA O MUNDO DE DEUS
João formula aqui uma grande verdade e enfrenta um delicado problema.
- O cristão não tem por que temer a heresia. Em Cristo foi obtida a
vitória
sobre
todos
os
poderes
do
mal.
Aquelas
potestades
o
prejudicaram em grande medida, e até o levaram à cruz, mas finalmente Cristo levantou-se vitorioso. Essa vitória pertence ao cristão. Tudo aquilo que configure de uma maneira ou de outra um poder demoníaco e
de falsidade está travando uma batalha perdida de antemão. Há um provérbio latino que diz: "Grande é a verdade, e finalmente prevalecerá". Tudo que os cristãos devem fazer é lembrar a verdade que já
conheceram, e aferrar-se a ela. A verdade é aquilo pelo qual vivem os homens; o erro é aquilo pelo qual os homens morrem indefectivelmente.
- Mas o problema reside em que os falsos mestres jamais estão
dispostos a ouvir nem aceitar a verdade que a autêntica fé cristã oferece. Como podemos explicar isso? João volta para sua antítese favorita, a oposição entre o mundo, o kosmos, e Deus. O mundo, como já vimos, é a natureza humana separada de e em oposição a Deus. O homem cuja origem e procedência é Deus quer exercitar corretamente a verdade, enquanto que o homem cuja origem e procedência é o mundo só procura rejeitar a verdade.
Enquanto nos pomos a pensar sobre o assunto nos damos conta de que estamos em presença de uma verdade óbvia. Como pode alguém cujo lema é a competição absoluta, começar a compreender uma ética cuja nota dominante é o serviço? Como pode um homem cujo objetivo é a exaltação de si mesmo, cujo credo é a lei do mais forte, que pensa que o mais fraco deve ceder, começar a compreender um ensino cujo princípio de vida é o amor? Como pode um homem que crê que este mundo é o único que existe e, portanto, que as coisas materiais são a única coisa que importa, chegar a compreender uma vida vivida à luz da eternidade, onde as coisas invisíveis são os valores maiores da vida? A gente pode ouvir só aquilo que se preparou para ouvir e, portanto, desperdiçar a oportunidade de ouvir a mensagem cristã.
Isso é o que nos diz João. Já vimos em repetidas ocasiões que uma das características de João é ver as coisas em termos de branco e negro.
Seu pensamento não se detém em matizes. Por um lado está o homem cuja origem e procedência é Deus, o homem disposto a ouvir a verdade; por outro lado, o homem cuja origem e procedência é o mundo, incapaz
de ouvir a verdade. Mas aqui surge um problema no qual, muito provavelmente, João nem tinha pensado até o momento. Há pessoas para as quais realmente toda pregação e assistência missionária resultam
estéreis? Há pessoas cujas defesas jamais podem penetrar-se, cuja surdez jamais pode ouvir e cujas mentes estão fechadas para sempre ao convite e mandamento de Jesus Cristo? Como já dissemos, esta interrogante ainda não fazia parte das preocupações de João; simplesmente estava
assinalando as coisas em termos do negro mais negro e do branco mais branco.
A resposta deve ser que não há limites para a graça de Deus, e que
há tal pessoa como o Espírito Santo. A vida nos ensina que o amor de Deus pode derrubar qualquer barreira que o homem construa; é verdade que alguém pode resistir; pode ser que alguém resista até o fim. Mas também é verdade que Cristo segue chamando sempre à porta de cada
coração, e é possível para qualquer pessoa ouvir sua voz, até acima das muitas outras vozes do mundo dominante.
O AMOR HUMANO E O AMOR DIVINO
Esta passagem está tão estreitamente entretecida que faremos bem em lê-la primeiro como um todo, e logo pouco a pouco, extrair seus
ensinos. Antes de mais nada, vejamos seu ensino sobre o amor.
- O amor tem sua origem em Deus (versículo 7). Todo amor tem sua fonte no Deus de amor.
Como disse A. E. Brooke: "O amor humano é o resplendor de algo na própria natureza divina". Nunca estamos tão perto de Deus como quando amamos. Clemente de Alexandria disse numa frase brilhante que o verdadeiro gnóstico, o autêntico cristão "ensaia a seu Deus". Quando
amamos, levamos sobre nós o resplendor de Deus, e vivemos a genuína vida de Deus. O amor nos irmana com Deus. Aquele que permanece em amor, permanece em Deus (versículo 16). O homem está feito à imagem
e semelhança de Deus (Gn
- O amor tem uma dupla relação com Deus. Só mediante o conhecimento de Deus aprendemos a amar, e só no exercício do amor conhecemos a Deus (versículos
7: ). Quando Deus habita em nossa8
vida aprendemos a amar; e quando amamos, aproximamo-nos ainda mais e mais a Deus. O amor provém de Deus e nos leva a Deus .
- Mediante o amor conhecemos a Deus (versículo 12). Não
podemos ver a Deus, porque Ele é Espírito; o que podemos ver é o efeito de Deus. Não podemos ver o vento, mas sim o que o vento faz. Não podemos ver a eletricidade, mas sim os efeitos que produz. Agora, os efeitos de Deus são o amor. Quando Deus chega ao homem este fica coberto pelo amor de Deus e o amor dos homens. Podemos conhecer a
Deus por seu efeito na vida desse homem. Como alguém disse: "Um santo é um homem em quem Cristo volta a viver", e a melhor demonstração de Deus não chega mediante argumentos mas sim através de uma vida de amor. Numa vida tal vê-se a Deus como Ele não é visto em nenhuma outra manifestação.
- O amor de Deus nos é manifestado em Jesus Cristo (verso 1Jo
4: ). Em Jesus Cristo podemos ver a manifestação plena do amor de Deus. Quando olhamos a Jesus notamos duas coisas do amor de Deus:9 - É o amor que não reserva nada para si. Deus enviou a seu único Filho para os homens; Deus esteve disposto a entregar o que mais amava, a fazer um sacrifício que nenhum outro sacrifício podia superar,
em seu amor para com os homens.
- É um amor totalmente imerecido. Não seria estranho que amássemos a Deus, se lembrarmos todos os dons que nos deu, mesmo à
parte de Jesus Cristo; o maravilhoso é que Deus ame a criaturas pobres e desobedientes como nós.
- O amor humano é uma resposta ao amor divino (versículo 19).
Amamos porque Deus nos amou. O propósito do amor de Deus é alentar em nós o desejo de amor a Deus como Ele nos amou primeiro e amar a nosso próximo como Ele o ama. O amor humano não é um produto do coração humano; não é algo que o coração humano pôde ter criado por sua própria conta; é a resposta ao amor de Deus.
- Quando chega o amor, desaparece o temor (versículos
17: ). O temor é a emoção característica de alguém que espera ser castigado.18
Enquanto vemos a Deus como o Juiz, o Rei, o Legislador, certamente haverá em nossos corações um intenso sentimento de temor, visto que em face de semelhante Deus não esperaríamos outra coisa senão castigo,
e até a aniquilação. Mas assim que conhecemos que Deus é amor, o amor joga fora o temor. É verdade que em seu lugar fica uma classe diferente de temor, o temor de afligir ao amor que nos amou tanto.
- O amor de Deus e o amor do homem estão indissoluvelmente relacionados (versículos
7: ,21).11-20
C. H. Dodd diz belamente: "A energia do amor se descarrega seguindo as linhas de um triângulo, cujos vértices são Deus, a própria pessoa e o próximo".
Se Deus nos ama, nós devemos amar a outros, visto que nosso destino e nossa meta mais elevada é reproduzir a vida de Deus na
humanidade e a vida eterna em nosso próprio tempo. João diz, com uma brusca franqueza, que aquele que diz amar a Deus mas aborrece a seu irmão, não é outra coisa senão um mentiroso. A única forma de provar
que amamos a Deus é amar os homens, aos quais Deus ama. A única maneira de comprovar que Deus está em nossos corações, é mostrar constantemente em nossas vidas o amor aos homens.
DEUS É AMOR
É nesta passagem onde aparece o que provavelmente seja a maior afirmação a respeito de Deus em toda a Bíblia, a afirmação de que Deus é amor. É surpreendente ver quantas portas abre esta única afirmação, e
a quantos interrogantes dá resposta. Vejamos algumas das coisas que se explicam pelo fato de que Deus é amor.
- É a explicação da criação. Às vezes estamos tentados a nos
perguntar por que criou Deus este mundo. Para Deus, este mundo redundou num desengano. A desobediência, a rebeldia, a falta de resposta nos homens resulta um contínuo pesar para Ele. Por que Deus quis criar um mundo que não lhe daria senão desgostos? A resposta é que Deus criou este mundo porque a criação é essencial à própria natureza de Deus. Se Deus é amor, não pode existir em triste solidão. O amor, para ser amor, deva ter alguém a quem amar, e alguém que o ame. O ato criador de Deus foi uma exigência de sua própria natureza, pois sendo amor, era-lhe necessário ter alguém a quem pudesse amar, e que por sua vez O pudesse amar.
- É a explicação do livre-arbítrio. A menos que o amor seja uma resposta em liberdade, não é amor. Não pode haver amor que não seja espontâneo. De ter sido Deus só um princípio, pôde ter criado um mundo em que os homens se movessem como autômatos, permanentemente sujeitos às leis do universo e de Deus, sem mais opção que a que tem uma máquina. Mas se Deus tivesse feito os homens dessa maneira, jamais poderia ter havido nenhuma possibilidade de uma relação pessoal entre Deus e os homens. O amor é por necessidade uma escolha livre e uma resposta igualmente livre, do coração; e, portanto, antes que os homens possam amar a Deus em qualquer sentido da palavra, suas decisões devem ser livres. Por isso mesmo Deus, num ato deliberado de autolimitação, dotou os homens de livre-arbítrio para que o mesmo propósito da criação pudesse ser completo.
- É a explicação da providência. De ter sido Deus simplesmente espírito e ordem e lei, poderia ter criado o universo, por assim dizê-lo,
pela metade, abandonando-o à sua própria sorte. Poderia tê-lo utilizado como um homem utiliza uma máquina, a todo ritmo, sem lhe prestar
maior atenção a menos que algo funcione mal. Realmente há artefatos e máquinas que nos convidam a comprá-los porque podemos pô-los em marcha e nos despreocupar. Sua qualidade mais atrativa é que se pode
deixá-los sozinhos, funcionando automaticamente. Mas, porque Deus é amor, seu ato criador é seguido por seu permanente cuidado. Não só criou o mundo, mas também permanentemente o mantém, sustenta-o e o cobre com seu amor.
- É a explicação da redenção. Se Deus fosse apenas lei e justiça, teria abandonado os homens às conseqüências de seus próprios pecados. Teria entrado em funcionamento a lei moral; as almas pecadoras teriam
morrido, e a justiça eterna teria repartido inexoravelmente tanto castigos como recompensas. Mas o próprio fato de que Deus é amor, significa que deve buscar e salvar tudo o que se perdeu. Deve achar um remédio
para o pecado, e uma cura para as enfermidades da alma. É impossível
destruir totalmente o amor que sente um pai por seu filho, e Deus é o Pai dos seres humanos.
- É a explicação do mais além. Se Deus fosse simplesmente Criador então os homens poderiam viver suas vidas fugazes, e morrer
para sempre. A vida que terminasse muito breve, só seria outra flor que a geada da morte teria murchado bem logo. Mas precisamente porque Deus é amor, nem o acaso nem as voltas da vida têm a última palavra, mas sim há um amor de Deus que quer reajustar o equilíbrio desta vida.
O FILHO DE DEUS E SALVADOR DOS HOMENS
Antes de terminar esta passagem assinalemos que há também algumas coisas importantes a nos dizer a respeito de Jesus.
- Diz-nos que Jesus é quem nos traz vida. Deus o enviou para que
por meio dEle tivéssemos vida (versículo 9). Há um mundo de diferença entre vida e existência. Todos os homens existem, mas nem todos vivem. O mesmo afã com que os homens buscam o prazer mostra que em suas vidas falta algo. Um famoso médico disse uma vez que os homens achariam uma cura para o câncer antes de um remédio achar cura para o aborrecimento. Jesus proporciona ao homem um motivo pelo qual viver; dá-lhe forças para viver, e lhe dá paz na qual viver. Com Jesus chega a nossas vidas o estremecimento de uma grande aventura, a força para dominar as frustrações da vida, e um antecedente de serenidade e satisfação. Viver com Cristo significa transformar em plenitude de vida a vulgar existência do homem.
- Diz-nos que Jesus restaura a relação perdida com Deus. Deus o enviou como sacrifício expiatório pelo pecado (versículo 10). Hoje em
dia nos movemos num contexto racional onde o sacrifício animal não tem
razão de ser. Mas de toda maneira podemos compreender cabalmente quanto significa o sacrifício. Quando alguém pecava, era
destruída sua relação com Deus. E o sacrifício agia como expressão de
arrependimento, cujo propósito era restaurar essa relação perdida. Jesus, com sua vida e sua morte, torna possível ao homem entrar novamente numa relação de intimidade e paz e amizade e comunhão com Deus. Derruba todas as barreiras, e constrói uma ponte sobre o terrível golfo que separa o homem de Deus.
- Diz-nos que Jesus é o Salvador do mundo (versículo 14). Quando Jesus veio ao mundo, de nenhuma outra coisa os homens estavam tão conscientes como de sua própria fragilidade e impotência,
os homens — dizia Sêneca — estavam buscando a saúde; procuravam descobrir a salvação. Estavam angustiosamente conscientes de "sua fraqueza nas coisas necessárias". Buscavam "uma mão que se
aproximasse deles para levantá-los". Seria totalmente inadequado pensar na salvação como salvação das condenações e castigos do inferno. Os homens precisam ser salvos de si mesmos; precisam ser salvos dos
hábitos que se transformaram em suas correntes; precisam ser salvos de suas tentações; precisam ser salvos do temor e as ansiedades; precisam ser salvos de seus próprios desatinos e erros. Para cada uma destas
situações, Jesus traz salvação aos homens. Traz consigo aquilo que capacita o homem para enfrentar o tempo e entrar na eternidade.
- Diz-nos que Jesus é o Filho de Deus (versículo 15). Seja como
for que se interprete, isto significa que o próprio Jesus Cristo está com relação a Deus de uma maneira como jamais ninguém esteve nem estará. Só Ele pode mostrar aos homens como é Deus; só Ele pode trazer para os homens a graça, o amor, o perdão e o poder de Deus. Só mediante Jesus Cristo os homens podem encontrar e conhecer e amar perfeitamente a Deus.
Há algo mais que surge desta passagem. Ensinou-nos a respeito de Deus, e de Jesus, e nos ensina sobre o Espírito. No versículo 1III João nos
diz que porque participamos do Espírito é que sabemos que permanecemos em Deus. É a obra do Espírito a que no princípio nos leva
a buscar a Deus; é a obra do Espírito a que nos torna conscientes da presença de Deus; e é a obra do Espírito a que nos dá a certeza de estar
verdadeiramente em paz com Deus. E é o Espírito de nossos corações quem nos dá valor para nos dirigir a Deus como Pai (Romanos
Dicionário
Ama
substantivo feminino Mulher que amamenta uma criança com a qual não possui uma relação de consanguinidade; ama de leite ou criadeira.Por Extensão Babá que amamenta; ama-seca.
Por Extensão Aquela que, para os empregados, é responsável pela administração de uma casa que não lhe pertence; governanta.
Por Extensão Mulher que cuida da casa; dona de casa, patroa ou senhora.
Por Extensão Mulher responsável pelo cuidado de criança(s): babá.
Por Extensão Designação utilizada para se referir a qualquer tipo de criada.
[Por analogia] Mulher que realiza serviços domésticos para alguém que faz parte da nobreza; aia.
Etimologia (origem da palavra ama). Do latim amma.
substantivo feminino Botânica Tipo de arbusto, de origem brasileira, cujas folhas situadas na parte superior são ásperas, suas flores são grandes, normalmente roxas ou vermelhas, sendo muito utilizado para ornamentação.
Etimologia (origem da palavra ama). De origem questionável.
substantivo feminino Tipo de vaso em que se coloca o vinho.
Etimologia (origem da palavra ama). Do latim ama/hama.ae.
Ama Empregada que cuida das crianças em casa de família (2Sm
substantivo feminino Mulher que amamenta uma criança com a qual não possui uma relação de consanguinidade; ama de leite ou criadeira.
Por Extensão Babá que amamenta; ama-seca.
Por Extensão Aquela que, para os empregados, é responsável pela administração de uma casa que não lhe pertence; governanta.
Por Extensão Mulher que cuida da casa; dona de casa, patroa ou senhora.
Por Extensão Mulher responsável pelo cuidado de criança(s): babá.
Por Extensão Designação utilizada para se referir a qualquer tipo de criada.
[Por analogia] Mulher que realiza serviços domésticos para alguém que faz parte da nobreza; aia.
Etimologia (origem da palavra ama). Do latim amma.
substantivo feminino Botânica Tipo de arbusto, de origem brasileira, cujas folhas situadas na parte superior são ásperas, suas flores são grandes, normalmente roxas ou vermelhas, sendo muito utilizado para ornamentação.
Etimologia (origem da palavra ama). De origem questionável.
substantivo feminino Tipo de vaso em que se coloca o vinho.
Etimologia (origem da palavra ama). Do latim ama/hama.ae.
Amor
substantivo masculino Sentimento afetivo que faz com que uma pessoa queira o bem de outra.Sentimento de afeição intensa que leva alguém a querer o que, segundo ela, é bonito, digno, esplendoroso.
Sentimento afetivo; afeição viva por; afeto: o amor a Deus, ao próximo.
Sentimento de afeto que faz com que uma pessoa queira estar com outra, protegendo, cuidando e conservando sua companhia.
Pessoa amada: coragem, meu amor!
Sentimento apaixonado por outra pessoa: sinto amor por você.
Pessoa muito querida, agradável, com quem se quer estar: minha professora é um amor!
Inclinação ditada pelas leis da natureza: amor materno, filial.
Gosto vivo por alguma coisa: amor pelas artes.
Sentimento de adoração em relação a algo específico (real ou abstrato); esse ideal de adoração: amor à pátria; seu amor é o futebol.
Excesso de zelo e dedicação: trabalhar com amor.
Mitologia Designação do Cupido, deus romano do amor.
Religião Sentimento de devoção direcionado a alguém ou ente abstrato; devoção, adoração: amor aos preceitos da Igreja.
Etimologia (origem da palavra amor). Do latim amor.oris, "amizade, afeição, desejo intenso".
Do latim, amare, amor.
inclinação da alma e do coração; objecto da nossa afeição; paixão; afecto; inclinação exclusiva
O amor resume a doutrina de Jesus toda inteira, visto que esse é o sentimento por excelência, e os sentimentos são os instintos elevados à altura do progresso feito. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 11, it• 8
[...] O amor é a lei de atração para os seres vivos e organizados. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 888a
[...] O amor é sentimento tão sublime que, na vivência de seu infinito panorama de realizações, acaba por consumar a moral, libertando o homem da necessidade dela. Somente quem ama não precisa mais agir como se amasse [...].
Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O amor é a minha lei
[...] o amor é a melhor das religiões, e a única que pode conduzir à felicidade celeste.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2
[...] é a chama que purifica e o bálsamo que consola. [...]
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2
[...] O amor não está limitado aos momentos fugazes da relação sexual. Pode surgir o amor, porque são dois corações e não somente dois corpos em comunhão, mas uma fração muito diminuta do amor, pois a união sexual não tem a capacidade de manifestar toda a amplitude do amor de que as almas necessitam para viverem em paz e alegria, em meio às lutas e trabalhos. Toda afetividade sexual é como se fora uma única gota de amor, diante do oceano de amor de que precisamos para vivermos e sermos mais felizes. Quem procura manifestar o amor somente na relação sexual é como alguém que quisesse sobreviver recebendo somente um raio de sol por um minuto diário, ficando o resto do tempo na escuridão e no congelamento. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16
[...] é a Suprema Lei Divina [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12
[...] o único dogma de redenção: o Amor.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref• da nova ed• francesa
[...] verdadeiro princípio do Cristianismo – o amor, sentimento que fecunda a alma, que a reergue de todo o abatimento, franqueia os umbrais às potências afetivas que ela encerra, sentimento de que ainda pode surgir a renovação, a regeneração da Humanidade.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8
O amor é a celeste atração das almas e dos mundos, a potência divina que liga os Universos, governa-os e fecunda; o amor é o olhar de Deus! [...] O amor é o sentimento superior em que se fundem e se harmonizam todas as qualidades do coração; é o coroamento das virtudes humanas, da doçura, da caridade, da bondade; é a manifestação na alma de uma força que nos eleva acima da matéria, até alturas divinas, unindo todos os seres e despertando em nós a felicidade íntima, que se afasta extraordinariamente de todas as volúpias terrestres.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 49
[...] amor é a juventude da Criação. Em amando, todos os seres adquirem a candura das crianças. Nada tão puro, con fiante, nobre, simples, simultaneamente, como as aspirações do amor, é ele a igualdade, a fraternidade, o progresso; é a união das raças inimigas; é a lei do Universo, porque é também atração. [...]
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11
Nas bases de todo programa educativo, o amor é a pedra angular favorecendo o entusiasmo e a dedicação, a especialização e o interesse, o devotamento e a continuidade, a disciplina e a renovação [...].
Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5
O amor, sem dúvida, é hálito divino fecundando a vida, pois que, sem o amor, a Criação não existiria. Nos vórtices centrais do Universo, o amor tem caráter preponderante como força de atração, coesão e repulsão que mantém o equilíbrio geral. [...] Inserto no espírito por herança divina, revela-se a princípio como posse que retém, desejo que domina, necessidade que se impõe, a fim de agigantar-se, logo depois, em libertação do ser amado, compreensão ampliada, abnegação feliz, tudo fazendo por a quem ama, sem imediatismo nem tormento, nem precipitação. Sabe esperar, consegue ceder, lobriga entender sempre e sempre desculpar. O amor é tudo. Resume-se em amar.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21
Somente o amor, portanto, possui o elemento de sustentação e fortaleci-cimento para dar vida e manter o brilho, o calor que a aquece e a mantém. Este A recurso indispensável apresenta-se em forma de autocompreensão em torno dos deveres que devem ser atendidos em relação a si mesmo, ao próximo e a Deus.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impedimentos à iluminação
O Mestre Nazareno [...] preceituou o amor como fundamental e situou-o na mais elevada condição de mediador entre os homens e o Pai, sendo a força transformadora que tudo modifica e salva. Através do amor o Espírito logra domar a inquietude da mente, submetendo-a aos ditames do sentimento, por que ele ajuda a superar a razão fria, os cálculos dos interesses vis. Mediante a óptica do amor, o vitorioso é sempre aquele que cede em favor do seu próximo desde que se sinta envolvido pela necessidade de ajudá-lo. [...] O amor altera os paradigmas da mente, que se apóia em pressupostos falsos que elege como refúgio, como recurso de segurança, longe dos interesses da solidariedade e do progresso geral. O amor proporciona à compaixão as excelentes alegrias do bem-fazer e do seguir adiante sem aguardar qualquer tipo de recompensa, qual ocorreu na referida Parábola do Bom Samaritano. Além de auxiliar o caído, levou-o no seu animal, seguindo, porém, a pé, hospedou-o, pagando as despesas e comprometendo-se a liberar outras quaisquer, que porventura viessem a existir, ao retornar da viagem... A compaixão converteu-se em amor ao seu próximo como a si mesmo.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Compaixão, amor e caridade
O amor é luz inapagável que dimana doPai.Somente através do amor o ser humanoencontrará a razão fundamental da suaexistência e do processo da sua evolução
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Compaixão, amor e caridade
O amor, no período das dependências fisiológicas, é possessivo, arrebatado, físico, enquanto que, no dos anelos espirituais, se compraz, libertando; torna-se, então, amplo, sem condicionamentos, anelando o melhor para o outro, mesmo que isto lhe seja sacrificial. Um parece tomar a vida e retê-la nas suas paixões, enquanto o outro dá a vida e libera para crescer e multiplicar-se em outras vidas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 19
[...] o amor é fonte inexaurível, à disposição de quantos desejam felicidade e paz. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7
[...] sendo sol, o amor é vida que anula e subtrai as forças nefastas, transformando-as.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 9
[...] é geratriz de paz a engrandecer e libertar as almas para os vôos sublimes da vida...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1
[...] O amor, sempre presente, é carga santificante que reduz o peso das dores e ameniza o ardor das aflições, chegando de mansinho e agasalhando-se no ser.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 7
[...] é o permanente haver, em clima de compensação de todas as desgraças que por acaso hajamos semeado, recompensando-nos o espírito pelo que fizermos em nome do bem e realizarmos em prol de nós mesmos.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 3
[...] O amor, em qualquer esfera de expressão, é bênção de Deus. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 6
O amor é a força motriz do universo: a única energia a que ninguém opõe resistência; o refrigério para todas as ardências da alma: o apoio à fragilidade e o mais poderoso antídoto ao ódio.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Terapia desobsessiva
O Amor é qual primavera: / Chega e espalha pelo chão / Gotas de sol indicando / O homem velho em redenção.
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 28
Meu amigo, guarde bem: / Amor é boa vontade; / Não se mede no relógio, / Nem guarda expressão de idade.
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 48
[...] O amor, em que a paz canta o seu hino, é o oásis onde o viandante, sequioso de bondade, mitiga a sua sede; onde o desgraçado, ansioso de perdão encontra o seu sossego; onde o infeliz, faminto de carinho, satisfaz a sua fome. É o céu azul que cobre o deserto da vida, onde o orgulho, o egoísmo, a vaidade, o ódio, não são estrelas que norteiam o incauto viajante humano.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 4
[...] o amor é um milagre que podemos realizar em nome do Cristo.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Diálogo com as sombras: teoria e prática da doutrinação• 20a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4
[...] o amor é a resposta a todas as nossas especulações e mazelas. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23
[...] Sabemos hoje, no contexto do Espiritismo, que o reinado do amor é mais do que uma esperança, por mais bela que seja; é uma fatalidade histórica da evolução, que vai emergindo lentamente, à medida que o Espírito se desembaraça das suas imperfeições. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23
[...] o Amor é símbolo de fraternidade e beleza de sentimentos [...].
Referencia: Ó, Fernando do• Almas que voltam• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3
[...] o amor é a lâmpada maravilhosa que ilumina a consciência, é o elixir da eterna beleza, é o filtro do esquecimento de nós mesmos e que cria, ao mesmo tempo, em nossas almas, sentimentos de mais justiça e eqüidade para a grande família humana. [...]
Referencia: Ó, Fernando do• Marta• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 2
[...] Este é que é o nosso principal guia em todo o nosso trabalho.
Referencia: OWEN, G• Vale• A vida além do véu: as regiões inferiores do céu• Trad• de Carlos 1mbassahy• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 5
O amor é a emanação do infinito amor de Deus; é o sentimento que nos sobreleva ao nível ordinário da vida, neste planeta de provações, purificando nossas almas para merecermos as graças do Eterno Pai [...].
Referencia: PALISSY, Codro• Eleonora• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2
Entre os seres racionais — é o Amor o mais perfeito construtor da felicidade interna, na paz da consciência que se afeiçoa ao Bem. Nas relações humanas, é o Amor o mais eficaz dissolvente da incompreensão e do ódio.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 14
A [...] o Amor é, com efeito, o supremo bem que redime a Humanidade.
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Recordações da mediunidade• Obra mediúnica orientada pelo Espírito Adolfo Bezerra de Menezes• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8
O amor – eis a lei; os Evangelhos, a prática do amor – eis os profetas, os intérpretes dos Evangelhos. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1
[...] O amor é a fonte donde brotam todas as virtudes com que deveis fertilizar a vossa existência, tornando-a capaz de dar bons frutos. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3
Amemos esse Amor – clarão divino / em cuja claridade excelsa e pura / veremos, ouviremos, sentiremos / o Espírito de Deus!
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Amor
O amor é sempre a força milagrosa / Que, embora o mal, reergue, educa e exprime / O futuro da Terra lacrimosa.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Pelo amor
O amor é a lei divina que governa a vida... / Afasta o preconceito e vibra, alma querida, / na luz do coração!
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Amor no céu
[...] O amor é um princípio divino da nossa natureza, crescendo à medida que dá e reparte, e é a fonte de uma sã e perene alegria [...].
Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 2
[...] é o único antídoto contra esse mal que grassa de maneira tão avassaladora: a obsessão. [...] a necessidade primordial do espírito é o amor, para se ver curado das enfermidades que o prejudicam.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 4, cap• 2
O amor, como comumente se entende na Terra, é um sentimento, um impulso do ser, que o leva para outro ser com o desejo de unir-se a ele. Mas, na realidade, o amor reveste formas infinitas, desde as mais vulgares até as mais sublimes. Princípio da vida universal, proporciona à alma, em suas manifestações mais elevadas e puras, a intensidade de radiação que aquece e vivifica tudo em roda de si; é por ele que ela se sente estreitamente ligada ao Poder Divino, foco ardente de toda a vida, de todo amor. O amor é uma força inexaurível, renova-se sem cessar e enriquece ao mesmo tempo aquele que dá e aquele que recebe. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O amor
[...] O amor é um fenômeno que se aprende e de que o homem pode ser educado para descobrir dentro de si mesmo seu potencial de afetividade. Cada pessoa tem o potencial para o amor. Mas o potencial nunca é percebido sem esforço. [BUSCAGLIA, Léo. Amor, p. 60.] O modelo já foi dado por Jesus, precisaremos aprender com a criança a libertar a criança que guardamos dentro de nós mesmos.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Infância – tempo de semear
[...] O simples fato de que o amor seja, no dizer de Jesus, a síntese de todos os ensinos que conduzem à plenitude de ser e, conseqüentemente, à felicidade, pode nos facultar a compreensão precisa da importância dele em nossas vidas. A ausência da interação amorosa na in fância é calamitosa para o desenvolvimento do indivíduo, como pudemos constatar. É na inter-relação afetiva com os nossos semelhantes que podemos tornar-nos capazes de amar conforme o modelo exemplificado pelo Cristo.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Um velho caminho
Amor é o princípio que emana de Deus, a causa da vida. Inspira a gratidão e o reconhecimento ao Criador, espraiando-se por todas as coisas, pela criação inteira, sob múltiplas formas. Amar ao próximo é uma conseqüência do amor a Deus. Toda a doutrina ensinada pelo Cristo resume-se no Amor, a Lei Divina que abrange todas as outras.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 31
[...] O amor é sempre um sentimento digno, e enobrece todo aquele que o sente no íntimo do coração. [...]
Referencia: SURIÑACH, José• Lídia• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• Romance seguido de Alda, por Amauri Fonseca• - cap• 1
[...] O Amor é a fonte divinal, cuja linfa, pura e cristalina, atravessa a correnteza bravia das paixões materiais. [...]
Referencia: SURIÑACH, José• Lídia• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• Romance seguido de Alda, por Amauri Fonseca• - cap• 1
O amor vitorioso na esperança e no entendimento é o sol de Deus, dentro da vida...
Referencia: VIEIRA, Waldo• De coração para coração• Pelo Espírito Maria Celeste• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 14
[...] O amor puro é abastança para o necessitado, saúde para o enfermo, vitória para o vencido!... [...]
Referencia: VIEIRA, Waldo• De coração para coração• Pelo Espírito Maria Celeste• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 28
A lei por excelência, da qual decorrem as demais, como simples modalidades, é o Amor.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Vinde a mim
[...] O amor é o sentimento por excelência. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Culto à virtude
[...] O amor é o eterno fundamento da educação. [...]
Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 1, cap• 19
[...] é a sagrada finalidade da vida. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 15
[...] Nosso amor é, por enquanto, uma aspiração de eternidade encravada no egoísmo e na ilusão, na fome de prazer e na egolatria sistemática, que fantasiamos como sendo a celeste virtude. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 14
[...] Divino é o amor das almas, laço eterno a ligar-nos uns aos outros para a imortalidade triunfante, mas que será desse dom celeste se não soubermos renunciar? O coração incapaz de ceder a benefício da felicidade alheia é semente seca que não produz.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6
[...] é o meio de cooperarmos na felicidade daqueles a quem nos devotamos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 7
[...] é entendimento, carinho, comunhão, confiança, manifestação da alma que pode perdurar sem qualquer compromisso de ordem material [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2
[...] o amor é a única dádiva que podemos fazer, sofrendo e renunciando por amar...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 13
A Lei de Deus é sempre o Amor. Amor é luz que envolve o Universo, é o éter A vivificador, é a afeição dos espíritos dedicados, é a alegria dos bons, é a luta que aperfeiçoa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O amor é o sol que nos aquece e ilumina.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Não vale a existência pelo simples viver. Vale a vida pelo aperfeiçoamento, pela amplitude, pela ascensão. E o guia de nossa romagem para os cimos a que nos destinamos é sempre o Amor, que regenera, balsamiza, ajuda, esclarece, educa e santifica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O acaso não nos atira nos braços uns dos outros. Todos estamos unidos para determinados fins, salientando que o amor puro é sempre meta invariável que nos compete atingir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O amor é a divina moeda que garante os bens do céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Amor que salva e levanta / É a ordem que nos governa. / Na lide em favor de todos, / Teremos a vida eterna.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Os amores no santuário doméstico são raízes inextirpáveis no coração.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] O amor é a força divina, alimentando-nos em todos os setores da vida [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8
O Amor, sublime impulso de Deus, é a energia que move os mundos: Tudo cria, tudo transforma, tudo eleva. Palpita em todas as criaturas. Alimenta todas as ações.[...] É a religião da vida, a base do estí-mulo e a força da Criação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor
Amor é perdão infinito, esquecimento de todo mal, lâmpada de silencioso serviço a todos, sem distinção, alimentada pelo óleo invisível da renúncia edificante...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De longe
Jesus veio até nós a fim de ensinar-nos, acima de tudo, que o Amor é o caminho para a Vida Abundante.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 67
[...] o amor é o laço de luz eterna que une todos os mundos e todos os seres da imensidade; sem ele, a própria criação infinita, não teria razão de ser, porque Deus é a sua expressão suprema... [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6
[...] A severidade pertencerá ao que instrui, mas o amor é o companheiro daquele que serve. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
[...] O amor é sol divino a irradiar-se através de todas as magnificências da alma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 13
[...] O verdadeiro amor é a sublimação em marcha, através da renúncia. Quem não puder ceder, a favor da alegria da criatura amada, sem dúvida saberá querer com entusiasmo e carinho, mas não saberá coroar-se com a glória do amor puro. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14
[...] o maior sustentáculo das criaturas é justamente o amor. [...] Todo siste ma de alimentação, nas variadas esferasda vida, tem no amor a base profunda.[...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 18
O amor é a lei própria da vida e, sob oseu domínio sagrado, todas as criaturase todas as coisas se reúnem ao Criador,dentro do plano grandioso da unidadeuniversal.Desde as manifestações mais humildesdos reinos inferiores da Natureza,observamos a exteriorização do amor emsua feição divina. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 322
[...] O amor é luz de Deus, ainda mes-mo quando resplandeça no fundo doabismo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 31
O amor puro é o reflexo do Criador emtodas as criaturas.Brilha em tudo e em tudo palpita namesma vibração de sabedoria e beleza.É fundamento da vida e justiça de todaa Lei.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 30
Guarda, porém, o amor puro eesplendente, / Que o nosso amor, agorae eternamente, / É o tesouro que o tem-po nunca leva...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tempo e amor
[...] divina herança do Criador para to-das as criaturas [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 57
O amor é assim como um sol / De gran-deza indefinida, / Que não dorme, nemdescansa / No espaço de nossa vida.Amor é devotamento, / Nem sempresó bem-querer. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2
O amor a que se refere o Evangelho éantes a divina disposição de servir com alegria, na execução da Vontade do Pai, em qualquer região onde permaneçamos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 90
O amor, porém, é a luz inextinguível.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 162
Toda criatura necessita de perdão, como precisa de ar, porquanto o amor é o sustento da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 77
Na marcha ascendente para o Reino Divino, o Amor é a Estrada Real. [...] [...] o Amor é Deus em tudo. [...] o amor é a base da própria vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 78
[...] é a essência do Universo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Sexo e destino• Pelo Espírito André Luiz• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Prece no limiar
Deus criou o homem para a felicidade. Entretanto, para alcançar essa felicidade o homem tem de amar, tem de sentir dentro do coração os impulsos espontâneos do bem em suas múltiplas manifestações, porque tudo quanto existe, por ser obra de Deus, é expressão do amor divino, que, assim, está na essência de cada coisa e de cada ser, dando-lhes a feição própria do seu valor, no conjunto da criação.
Referencia: MENDES, Indalício• Rumos Doutrinários• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Amemos a vida
Amor Sentimento de apreciação por alguém, acompanhado do desejo de lhe fazer o bem (1Sm
Amor Ver Ágape, Sexo.
Deus
Introdução(O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.
Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).
As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co
A existência do único Deus
A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl
Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo
No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo
Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses
O Deus criador
A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm
O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis
No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb
Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos
O Deus pessoal
O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo
O Deus providencial
Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.
Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn
A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm
Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At
A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo
O Deus justo
A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.
O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl
Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel
v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.
Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm
Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn
Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr
Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap
O Deus amoroso
É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm
Deus é a fonte da bondade. Tiago
A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl
Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm
A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João
O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm
“Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef
O Deus salvador
O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is
A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is
Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx
Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt
Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is
Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt
O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc
A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
O Deus Pai
Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt
Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml
O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías
Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo
Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc
O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo
Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm
Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo
Os nomes de Deus
Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
O Nome. Quando Gênesis
Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo
Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs
Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt
É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel
Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn
A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm
O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn
Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx
v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.
Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm
Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt
Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes
Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.
A Trindade
O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt
Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx
No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt
Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João
São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos
Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt
As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.
Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).
Conclusão
O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
P.D.G.
Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is
Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx
Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn
Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc
18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt
Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is
Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo
Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.
Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc
m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...
Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]
O nome mais geral da Divindade (Gn
==========================
NOMES DE DEUS
Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:
1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn
2) DEUS (Gn
3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr
5) SENHOR (propriamente dito - Sl
6) SANTO de ISRAEL (Is
7) ALTÍSSIMO (Gn
8) Todo-poderoso (Gn
9) Deus Vivo (Os
10) Rei (Sl 24; 1Tm
11) Rocha (Dt
12) REDENTOR (Jó
13) SALVADOR (Sl
15) O Poderoso (Gn
16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap
17) ETERNO DEUS (Is
18) Pastor (Gn
19) ANCIÃO DE DIAS (Dn
20) O Deus de BETEL (Gn
21) O Deus Que Vê (Gn
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
(a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn
(b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn
(c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
(d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
(e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is
(f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt
ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
(a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
(b): Deus é um, e único (Dt
(c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn
(d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
(1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is
(2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At
iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo
Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
E
conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
Não
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
γινώσκω
(G1097)
forma prolongada de um verbo primário; TDNT - 1:689,119; v
- chegar a saber, vir a conhecer, obter conhecimento de, perceber, sentir
- tornar-se conhecido
- conhecer, entender, perceber, ter conhecimento de
- entender
- saber
- expressão idiomática judaica para relação sexual entre homem e mulher
- tornar-se conhecido de, conhecer
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
θεός
(G2316)
de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m
- deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
- Deus, Trindade
- Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
- Cristo, segunda pessoa da Trindade
- Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
- dito do único e verdadeiro Deus
- refere-se às coisas de Deus
- seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
- tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
- representante ou vice-regente de Deus
- de magistrados e juízes
ἀγαπάω
(G25)
ἀγάπη
(G26)
de 25; TDNT 1:21,5; n f
- amor fraterno, de irmão, afeição, boa vontade, amor, benevolência
- banquetes de amor
μή
(G3361)
partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula
- não, que... (não)
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅτι
(G3754)
neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj
- que, porque, desde que
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa