Enciclopédia de Judas 1:17-17

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

jd 1: 17

Versão Versículo
ARA Vós, porém, amados, lembrai-vos das palavras anteriormente proferidas pelos apóstolos de nosso Senhor Jesus Cristo,
ARC Mas vós, amados, lembrai-vos das palavras que vos foram preditas pelos apóstolos de nosso Senhor Jesus Cristo:
TB Vós, porém, amados, lembrai-vos das palavras que foram preditas pelos apóstolos de nosso Senhor Jesus Cristo,
BGB Ὑμεῖς δέ, ἀγαπητοί, μνήσθητε τῶν ῥημάτων τῶν προειρημένων ὑπὸ τῶν ἀποστόλων τοῦ κυρίου ἡμῶν Ἰησοῦ Χριστοῦ·
BKJ Porém, amados, lembrai-vos das palavras que foram proferidas antes pelos apóstolos de nosso Senhor Jesus Cristo;
LTT Vós, porém, ó amados, lembrai-vos das palavras, aquelas de antemão tendo sido proferidas pelos apóstolos do nosso Senhor Jesus Cristo,
BJ2 Vós, porém, amados, lembrai-vos das palavras de antemão preditas pelos apóstolos de nosso Senhor Jesus Cristo,[r]
VULG Vos autem carissimi, memores estote verborum, quæ prædicta sunt ab apostolis Domini nostri Jesu Christi,

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Judas 1:17

Malaquias 4:4 Lembrai-vos da Lei de Moisés, meu servo, a qual lhe mandei em Horebe para todo o Israel, a qual são os estatutos e juízos.
Atos 20:35 Tenho-vos mostrado em tudo que, trabalhando assim, é necessário auxiliar os enfermos e recordar as palavras do Senhor Jesus, que disse: Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber.
Efésios 2:20 edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina;
Efésios 4:11 E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores,
II Pedro 3:2 para que vos lembreis das palavras que primeiramente foram ditas pelos santos profetas e do mandamento do Senhor e Salvador, mediante os vossos apóstolos,
I João 4:6 Nós somos de Deus; aquele que conhece a Deus ouve-nos; aquele que não é de Deus não nos ouve. Nisto conhecemos nós o espírito da verdade e o espírito do erro.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Judas Capítulo 1 do versículo 1 até o 25
SEÇÃO 1

SAUDAÇÃO

Judas 1:2

Na saudação de Judas aos leitores, duas características principais de uma carta do NT se destacam: o autor se apresenta e então invoca bênçãos sobre aqueles a quem escreve.

A. LAÇOS RECONHECIDOS, 1

De forma legítima, Judas poderia ter se referido ao seu parentesco próximo com Jesus, mas, preferiu escolher identificar-se como servo de Jesus Cristo. A palavra grega para servo (doulos), que significa "escravo", não deveria evocar em nossa mente a posição ignominiosa que nós modernos atribuímos aos escravos. Doulos aqui sugere uma sujeição voluntária ao mestre. Judas professa submissão perfeita ao seu Mestre e Se-nhor celestial (vv. 1, 4). Ele ressalta o senhorio de Jesus Cristo, que pode ser reconhe-cido em todo documento. Essa carta foi originada por aqueles que rejeitavam, e mesmo negavam, a soberania de Jesus Cristo em suas vidas (v. 4).

Judas, de modo similar ao seu irmão Tiago, não fala simplesmente de Jesus ou de Cristo mas sempre dele como Senhor (cf. Tg 1:1-2.1).' O título "Senhor" (v.
4) é a confis-são de fé que Judas faz na natureza e autoridade divina daquele em quem ele não tinha crido inicialmente (Jo 7:3-5). A descrença inicial de Judas o condicionou a entender me-lhor aqueles que "negavam" o senhorio de Jesus.

Deixando de lado qualquer referência aos seus elos sanguíneos com Jesus, Judas prossegue chamando-se de irmão de Tiago, que muitos, incluindo este autor, acredita ter sido "Tiago, irmão do Senhor" (Gi 1:19). Tiago tinha se tornado bem conhecido por causa da sua importância na igreja de Jerusalém. A menção modesta de Judas como irmão de Tiago — e, portanto, também irmão de Jesus — traria o tom de autoridade necessária para uma carta tão severa como essa.

O caráter de Judas brilha por meio dessas referências a si próprio no versículo 1. "Poucas coisas", declara William Barclay, "falam mais a respeito de um homem do que a forma como fala de si mesmo".2 Assim como o apóstolo André, Judas estava disposto a ser lembrado "pelo seu parentesco com o seu irmão bem mais famoso".3

  1. DESTINATÁRIOS 1DENTIFICADOS, 1

A carta de Judas, como todas as epístolas do NT, foi dirigida a crentes professos. Ele escreve aos chamados, queridos [...] e conservados. Muitas traduções trazem "ama-dos" (egapemenois) em vez de queridos ou "santificados" (egiasmenois) e seguem uma diferente ordem de palavras aqui. A NVI está provavelmente correta, quando traduz: "aos que foram chamados, amados por Deus Pai e guardados por Jesus Cristo".

Os chamados são aqueles que, ouvindo o convite gracioso de Deus para a salvação, reagem com fé obediente. "Muitos são chamados", mas somente os "poucos" que aceitam os termos do chamado "são escolhidos" (Mt 20:16. 22.14). E aqueles que perseverarem "até ao fim" (Mt 24:13) são descritos por João como "chamados, eleitos e fiéis" (Ap 17:14; cf. 1 Pe 1.5). Nenhum conceito é mais básico em todo o NT do que o conceito do chamado de Deus de — e para os — homens.'

Aqueles que atendem ao chamado da salvação tornam-se queridos ou "amados em Deus". Será que esse é o amor de Judas por aqueles em Deus, o Pai, ou é o amor do Pai pelos cristãos? Mayor cita e aprova o ponto de vista de Hort de que se refere ao amor do Pai por aqueles "que foram preservados em Jesus das tentações por meio das quais ou-tros sucumbiram".5

A expressão conservados por Jesus Cristo ressalta as qualidades espirituais dos primeiros leitores de Judas. Conservados (teteremenois , tempo perfeito do verbo), indica que a preservação havia ocorrido até o tempo em que Judas escreveu a sua epístola. Mas Judas indica que esse processo de conservação não continuará automaticamente. Por-que sua admoestação foral inclui: "conservai a vós mesmos na caridade de Deus" (v. 21).

  1. BÊNÇÃOS EXPRESSAS, 2

Uma vez que os primeiros leitores de Judas estavam "em Deus, o Pai, e guardados para Jesus Cristo" (v. 1, ASV), eles já estavam desfrutando de uma medida da miseri-córdia [...] paz, e [...] caridade. Sabendo que o crescimento espiritual é uma parte necessária da vida cristã, Judas apropriadamente expressa seu "desejo sincero" por um crescimento imenso dos dons da graça de Deus na vida deles. Esse avanço espiritual os equiparia para a luta crucial que estava diante deles.

Misericórdia divina (eleos, "a bondade imerecida de Deus") sempre é a base sobre a qual Deus lida com seus filhos. A paz celestial (eirene, relacionamentos harmoniosos) sempre acompanha a misericórdia aceita. Caridade (ágape) é "uma afeição graciosa e santa, que a alma, por meio da compreensão do amor de Deus em Cristo, retribui a Deus outra vez por meio da sua própria graça":8 ela não é encontrada na saudação inicial nos escritos dos outros autores do NT. Tanto a caridade, quanto a misericórdia e a paz, procedem de Deus. Então "nós amamos porque ele nos amou primeiro" (1 Jo 4:19).

Nesses dois primeiros versículos observamos o gosto de Judas pelo conjunto de três na formulação de seus pensamentos e no uso de palavras:

Judas, Jesus Cristo, Tiago servo, "Mestre e Senhor", irmão

chamados, "amados", conservados

misericórdia, paz, caridade

SEÇÃO II
APELO

Judas 3,4

Embora Judas esteja prestes a expor certos "homens ímpios" que têm se infiltrado furtivamente na 1greja e estão agora sabotando sua fé e conduta, isso ocorre debaixo da cobertura da consciência e do amor (ágape) divino. Ele já mencionou o amor (caridade) divino duas vezes; aqui, no versículo 3, ele fala pessoalmente.

A. SITUAÇÃO CRÍTICA, 3

A atmosfera do julgamento divino que paira sobre a maior parte dessa epístola obs-curece para a maioria dos leitores a atitude franca do seu autor humano. O uso de Judas de amados (3) — um termo que aparece mais de 60 vezes no NT — era mais do que uma palavra de transição entre a "Saudação" (vv. 1,2) e o "Apelo" (vv. 3,4) da sua epístola. Para ele, amados (agapetoi) incluía implicações pessoais e teológicas. De acordo com Cranfield, esse termo "resume o motivo central da vida cristã, indicando ao mesmo tem-po o amor do orador ou do autor por seus irmãos e, por trás disso e mais importante, o amor de Deus em Cristo por todos".'

Toda a diligência de Judas ao escrever mostra sua seriedade e zelo pelo interesse da verdade do Senhor e pelo progresso do seu povo nessa verdade (cf. Hb 6:11-2 Pe 1.5).

Tive por necessidade, isto é, "tornou-se uma necessidade urgente escrever-vos" (NEB). Judas sentiu-se divinamente compelido a mudar seus planos imediatamente e escrever essa carta específica.

Após desistir de escrever uma exposição acerca da comum salvação, Judas sentiu-se compelido a exortar os santos a apoiar-se mutuamente na sua situação crítica. Bengel escreveu que o alvo de Judas era emitir "um apelo sério" para um "dever duplo" — "bata-lhar seriamente em favor da fé, contra os inimigos e edificar-se a si mesmo na fé (v. 20) ".2

  1. SANTOS BATALHADORES, 3

Aos santos (tois hagiois) era o nome que Judas dava à verdadeira Igreja (cf. At 9:13-32, 41; 1 Co 1.2). Mayor acredita que Judas usa "aos santos" aqui como "um apelo aos irmãos a permanecerem firmes contra o ensino e prática dos libertinos"' — aqueles "pro-fanos" que estavam desmoralizando a Igreja.

Essa (te pistei), pela qual os santos devem batalhar, deve ser entendida de ma-neira objetiva ou subjetiva ou das duas formas combinadas? Com forte apoio entre os comentaristas, Alford entende que a aqui significa "o resumo daquilo que os cristãos crêem: fé que é crida, não fé por meio da qual cremos".4 Mas Robertson acrescenta algo importante, insistindo que o aspecto objetivo da deve incluir "a vida moral que é a expressão dela [...] A fé, a religião cristã como um todo, deve ser preservada não só por uma doutrina saudável, mas também pela vida que vivem".'

Pela fé que uma vez foi dada aos santos — "pela fé de uma vez por todas confi-ada aos santos" (NVI) — não deixa espaço para "inovações" tais como os "homens ímpios" (v.
4) estavam introduzindo. A palavra-chave é "de uma vez por todas" (hapax), que é aqui "usada como aquilo que foi feito de tal forma que possui validade perpétua e nunca mais precisa ser repetido".6 Bengel insiste que a partícula hapax expressa "grande ur-gência", visto que "nenhuma outra fé será dada".7

Paulo, semelhantemente, ressalta essa qualidade imutável da fé cristã (Gl. 1.8,9, 11,12; 2 Tm 1.13 2:2). "Os princípios da verdade e vida cristã", escreveu W H. Bennett, "não eram uma moda passageira, mas permanentes e irrevogáveis [...] sempre ligados, mas o Espírito Santo guia cada geração a uma aplicação e compreensão desses princípios adequados às suas próprias necessidades".8

A batalhar ("diligentemente", ARA) — uma palavra no grego, epagonizesthai, que ocorre somente aqui no NT — é um termo forte, indicando uma luta ou disputa. Para o Dr. Mombert essa palavra significava "lutar, estando parado sobre uma coisa que é assaltada e que o adversário deseja tirar" — mas lutar de tal forma para protegê-la e retê-la.9

Judas está anunciando "uma chamada para a batalha". Os santos devem "prepa-rar-se para uma verdadeira luta pela fé" (Phillips). Wesley nos lembra que eles devem batalhar de maneira "humilde, meiga e amorosa; caso contrário, sua disputa vai somen-te danificar sua causa, se não destruir sua alma"." E as palavras de Paulo acabam com todas as "armas carnais" nessa batalha espiritual pela fé (2 Co 10:3-5).

  1. OS PECADORES CORRUPTORES, 4

A influência dentro da Igreja de alguns [...] homens ímpios gerou a necessidade de escrever essa epístola. Eles se introduziram "dissimuladamente" (NVI) — uma palavra só em grego, de pareisduein, significando "infiltrar-se furtivamente"." Essa pala-vra, de acordo com Barclay, "sempre indica uma insinuação secreta, furtiva e sutil de alguma coisa má em uma sociedade ou situação"»

Esses alguns [...] ímpios — provavelmente ainda a minoria — já estavam debaixo de juízo (krima; sentença) "há muito tempo" (NVI). Williams traduz esse texto da se-guinte maneira: "Sua condenação estava escrita havia muito tempo"." Escritos (prographo) significa escrever ou descrever de antemão (cf. Rm 15:4; Ef 3:3). Judas indubitavelmente está se referindo às Escrituras do AT, que servem de base para os versículos 5:15.

Nesse caso, escritos não significa, como Robertson corretamente indica, "que esses homens estavam 'predestinados' ou 'escolhidos' para o juízo, mas que a condenação que esses homens trariam sobre si mesmos já havia sido sentenciada ou mesmo 'escrita' havia muito tempo"."

O juízo que estava sobre esses homens ímpios era devido ao fato de se desviarem da graça de Deus para a dissolução. Essa era uma acusação severa, mas plenamente justificada. Dissolução (aselgeia) denota indecência, indisposição em refrear, excesso, mesmo brutalidade e "devassidão"' (cf. 2 Pe 2:1-3).

Esses homens ímpios (asebeia) 16 haviam corrompido o conceito da graça de Deus de tal forma que a usaram como um disfarce para uma "imoralidade desenfreada". Se-guindo a linha gnóstica de pensar, eles criam que seus corpos eram essencialmente maus, por isso não era muito importante o que uma pessoa fazia em relação aos seus apetites, desejos e paixões. Além disso, eles criam que a graça de Deus era suficiente para cance-lar, limpar e cobrir todo pecado! Por que se preocupar com o pecado, uma vez que a graça é maior do que todo nosso pecado? Em resumo, a preciosa graça de Deus "estava sendo pervertida para justificar o pecado".'

Judas não só condena esses homens por causa do seu método enganoso e da distorção do evangelho da graça, mas também porque negam a Deus, único dominador e Senhor nosso, Jesus Cristo. Nos melhores manuscritos, a palavra Deus está ausente no versículo 4, dando a Wesley e a outros a base para a frase: "nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo". (II Pedro 2:1 amplia o pensamento: "negarão o Senhor que os resgatou".) Os cristãos primitivos consideravam Jesus o Soberano absoluto e Doador da Vida."

No versículo 4 (e em 2 Pe 2.1), encontramos "Uma Síntese acerca da Apostasia":

1) O Engano dos Apóstatas — infiltrando-se dissimuladamente;

2) As Distorções entre os Apóstatas — transformando a graça em motivo para continuar pecando;

3) As Negações dos Apóstatas — rejeitando o senhorio absoluto e os méritos expiatórios de Cristo;

4) A Condenação dos Apóstatas — debaixo de "juízo".

SEÇÃO III

APOSTASIAS

Judas 5:16

A palavra lembrar (5; cf. v. 17) indica que o público-alvo de Judas estava familiari-zado com o AT, talvez com alguns escritos apócrifos, e com as palavras, se não os escritos, dos apóstolos do Senhor.

A. JULGAMENTOS PASSADOS SOBRE A APOSTASIA COLETIVA, 5-7

1. Israel Descrente (v. 5)

Esses "homens ímpios" deveriam ter aprendido da história sagrada que seus peca-dos trariam sobre eles o desagrado divino tão seguramente como o julgamento caiu sobre o Israel descrente, os anjos infiéis (v. 6) e as cidades imorais de Sodoma e Gomorra (v. 7; cf. 2 Pe 2:4-6).

A frase embora já estejais cientes de tudo uma vez por todas tem sido traduzida de diversas formas, dependendo do significado de uma vez (hapax) e seu lugar devido na ordem de palavras. Moffatt e Mayor, seguindo o manuscrito Sinaítico, entendem que hapax está relacionado com o que o Senhor fez por Israel — "o Senhor 'uma vez' tirou o povo em segurança do Egito".1 Outros entendem que hapax está relacionado com o que os leitores de Judas conhecem — "embora já estivestes completamente informados de uma vez por todas" (RSV). Talvez Phillips e a NEB tenham a melhor solução para o problema ao consi-derarem que hapax nesse contexto simplesmente significa "vocês já sabem", embora a mesma palavra no versículo 3 seja corretamente traduzida como "uma vez por todas".

A identidade do Senhor, que havendo [...] salvo um povo, tirando-o da terra do Egito, destruiu, depois, os que não creram deixa perplexos muitos estudiosos bíblicos. Alguns manuscritos trazem o Senhor (kurios), que pode ser aplicado tanto ao Pai quanto ao Filho, enquanto outros trazem "Jesus" (Iesous) como o Libertador. Wolf entende que a evidência do manuscrito favorece a pessoa de "Jesus", apesar da discordância de muitos estudiosos. Wolf menciona I Coríntios 10:4 ("Cristo") como o apoio do apóstolo Paulo para o uso de "Jesus" por Judas aqui. Jerônimo aceitou o nome "Je-sus", acreditando, no entanto, que o nome tencionado era "Josué", do mesmo modo que em Hebreus 4:8 (cf. ARC, ARA, NVI).2 Porém em nenhum outro lugar Josué é considera-do o libertador que livrou Israel do Egito.

O Senhor [...] destruiu, depois, os que não creram é a forma de Judas dizer que esses "homens ímpios" dentro do "novo Israel" (a Igreja) serão semelhantemente destruídos por causa da descrença.

  1. Anjos 1nfiéis (v.
    6)

Voltando ainda mais no tempo, antes mesmo do fracasso temível de Israel, à queda desastrosa de certos anjos, Judas apresenta um segundo exemplo de deserção. Os anjos não guardaram o seu principado de santidade e foram reservados para um estado irremediável de maldade.

A habitação dos anjos poderia significar sua "própria morada" (NVI), "própria esfe-ra" (Phillips), ou "próprio lar" (Williams) Eles voluntariamente deixaram o seu domí-nio — que era o seu pecado! Mas, o seu comportamento fora da sua "própria esfera" tem sido debatido de tempos pré-cristãos até os dias atuais.

Muitos associam a alusão de Judas ao texto de Gênesis 6:1-4, entendendo que essa última passagem ensina que os anjos (chamados ali de "filhos de Deus") desceram até a terra e, coabitando com mulheres, geraram uma raça de seres parcialmente humanos e parcialmente demoníacos, chamados de "gigantes" em Gênesis 6:4. O Livro de Enoque e outras tradições populares têm dramatizado essa "história dos anjos caídos", e não pou-cos estudiosos entendem que tanto Judas 6 quanto II Pedro 2:4 referem-se a essa inter-pretação dada acerca de Gênesis 6:1-4. Para este comentarista, Jesus refuta a idéia de que os anjos tinham a possibilidade de cometer fornicação com humanos (Mt 22:30).

O Senhor reservou — "tem guardado", NVI — os anjos [...] em prisões (correntes) eternas até ao juízo daquele grande Dia. Tendo-se recusado a permanecer dentro da sua esfera divina (de santidade e luz), os anjos foram presos e confinados ao inferno (tartarus) de acordo com II Pedro 2:4.

O juízo daquele grande Dia aponta para o grande trono branco de julgamento (Ap 20:11). Judas não tem nenhum interesse escatológico ao escrever a sua teologia.

  1. Cidades Imorais (v.
    7)

Repetidas vezes nas Escrituras, a destruição de Sodoma e Gomorra é escolhi-da como exemplo da ira de Deus contra o pecado (cf. Dt 29:23; Is 1:9; Jr 49:18; Am 4:11; Lc. 17.29; 2 Pe 2.6). Para os autores da Bíblia, Sodoma era sinônimo de impu-dência no pecado (Is 3:9; Lm 4:6), especialmente a libertinagem sexual.' Os sodomitas se corromperam e foram após outra carne — talvez com animais e pessoas do mes-mo sexo (cf. Rm 1:27).

APOSTASIAS

Sodoma e Gomorra [...] foram postas por exemplo (modelo), sofrendo a pena do fogo eterno. Embora essas cidades tenham sofrido um castigo há cerca de 2000 anos a.C., elas continuam sendo ao longo dos séculos um tipo de castigo do fogo eterno que será o destino futuro de todos os incrédulos.

Em resumo, Judas revela "O Destino dos Apóstatas", como pode ser progressiva-mente percebido:

1) Os israelitas incrédulos foram enterrados no deserto, v. 5;

2) Os anjos infiéis estão presos na escuridão infernal, v. 6 (cf. 2 Pe 2,4) ;

3) As cidades imorais foram queimadas com fogo — um exemplo do fogo eterno, v. 7.

  1. PERVERSÕES DE APÓSTATAS CONTEMPORÂNEOS, 8

E, contudo — "Da mesma forma", NVI — apesar da advertência divina por meio de exemplos do passado, apostasias de anjos e homens, de Israel e os gentios (vv. 5-7), esses apóstatas na 1greja prosseguem na sua descrença, rebelião e concupiscências.

Estes, semelhantemente adormecidos pensam que escaparão do julgamento de Deus que recaiu sobre os pecadores no passado. Adormecidos ("sonhadores", enupniazomenoi) é um particípio presente "ligado de modo predicativo ao sujeito [estes] e assim pertence aos três verbos" — contaminam, rejeitam e vituperam.' "Em tudo que fazem, esses hereges libertinos agem como sonhadores, e imagens irreais e figuras enchem suas mentes".5 Um quadro muito similar aos falsos profetas do AT (Dt 13:1-5).

Esses sonhadores de falsos sonhos contaminam a sua carne ao dar lugar a instin-tos carnais e ao contar com a graça de Deus para cuidar de todo e qualquer pecado. Para eles "o pecado não é nada mais do que o expediente por meio do qual a graça recebe a oportunidade para operar".6

Estes [...] adormecidos [...] rejeitam a dominação. Eles "rejeitam as autorida-des" (NVI), mostrando um "completo desdém" por ela (Phillips). Calvino entendia que Judas tinha magistrados civis em mente quando se referia a dominação e autorida-des,' enquanto Bennett argumenta que Judas provavelmente tenha em mente as auto-ridades eclesiásticas.' Plumptre provavelmente esteja mais próximo da verdade quando considera dominação (kurioteta, lit.: "senhorio") como "incluindo todas as formas de autoridade" — divina e humana — e autoridades (doxas, lit.: "ilustres") como que indi-cando "todos os anjos, bons ou maus".9 (Cf. 2 Pe 2.10).

Estes [...] adormecidos [...] vituperam — literalmente, "blasfemam". Eles repu-diam o "senhorio autêntico", diz Whedon, "e blasfemam de todos os ilustres e santidades da terra e do céu com termos e frases emprestados do seu próprio vocabulário obceno"."

  1. MIGUEL, MODELO DE ARCANJO, 9

O arcanjo Miguel é um dos dois anjos citados em toda a Bíblia. O outro é Gabriel (Dn 8:16-9.21; Lc 1:19-26). Miguel — literalmente, "Quem é como Deus?" — é retratado por Daniel como o anjo guardião dos judeus — "o grande príncipe, que se levanta pelos filhos do teu povo" (12.1). No livro de Apocalipse, ele reaparece como "o anjo guerreiro" que luta contra o diabo e "seus anjos" (12:7-9).

Judas ressalta o aspecto da disputa de Miguel com o diabo (NEB) sobre o corpo de Moisés como uma advertência oportuna aos ímpios em relação às suas zombarias e reações blasfemas à "dominação" e "autoridades" (v. 8). Miguel [...] não ousou pronun-ciar juízo de maldição contra ele, em respeito à dignidade angelical original do dia-bo. Ele "não ousou condená-lo com escárnio" (Phillips).

Negando-se em ser juiz, Miguel resistiu ao diabo — como ocorreu com Jesus no deser-to — ao citar as Escrituras, dizendo: O Senhor te repreenda (cf. Zc 3:1-2; 2 Pe 2.11).

Barclay acredita que a idéia essencial de Judas é que "se o maior de todos os anjos bons se recusou a falar mal do maior de todos os anjos maus, mesmo em uma circunstân-cia como essa, então certamente nenhum ser humano deve falar mal de qualquer anjo? O mesmo se aplica aos relacionamentos humanos.

No versículo 9, encontramos "O Caso Padrão para um Julgamento: Miguel Contra o Diabo":

1) Miguel resistiu ao diabo — como todos os cristãos devem fazer (cf. Tg 4:7) ;

2) Ele se absteve de palavras de insulto contra o seu oponente;

3) Ele confiou na obra e palavra do Senhor — cabe ao Senhor julgar, não aos homens ou anjos, e a Palavra divina continua sendo suficiente para refutar Satanás, quer seja usada pelos cristãos, um ar-canjo ou o Filho de Deus.

  1. PRÁTICAS DE APÓSTATAS CONTEMPORÂNEOS, 10

Estes, porém, apóstatas atuais, acham que são competentes e que têm liberdade de falar mal (blasphemousin, "derramar infâmia", NVI) do que não sabem. O con-texto mostra claramente que não conhecem o domínio dos anjos (vv. 8-9) e do Espírito de Deus (v. 19). No entanto, eles "estão prontos a difamar tudo que desconhecem" (Phillips; cf. 2 Pe 2.12).

E, naquilo que naturalmente conhecem — i.e., seus desejos e instintos naturais semelhantemente aos animais irracionais — não controlam nem usam racionalmen-te. Eles nem ao menos usam o "sentido animal" ao seguir seus apetites. Em vez disso, naquilo que têm em comum com os animais eles se corrompem. Na verdade, eles ficam numa posição inferior à dos animais (Rm 1:26-27).

Aqui está "O Evangelho do Sensualista Maduro":

1) Ele zomba daquilo que vai além do seu conhecimento;

2) Ele é controlado por seu "instinto animal";

3) Ele mutila suas possibilidades humanas pela verdadeira piedade.

  1. JULGAMENTOS PASSADOS SOBRE APÓSTATAS INDIVIDUAIS, 11

Ai deles! Aqui Judas imita Jesus ao pronunciar um "ai" sobre esses corruptos "da fé" (Mt 23:13ss.). Nenhum outro apóstolo o fez. O autor de II Pedro, mostrando uma reação à apostasia parecida, usa "filhos de maldição" (2.14).

Eles "se corrompem" (v. 10) da mesma forma que Caim, Balaão e Corá (Korah) fizeram antes deles. Eles estão progredindo no mal, movendo-se em direção ao seu clímax (cf. SI 1.1). Eles entraram pelo caminho da desobediência e foram levados pelo engano (lit.: "foram despejados" — uma "metáfora vigorosa para o prazer excessivo").' Eles buscavam o prêmio ao fazer o mal e acabarão terminando como os outros que pereceram nos seus pecados. Cada verbo é um aoristo, indicando ação completa, "em que o autor se coloca em pensamento no momento em que esses homens colhem as conseqüências dos seus pecados: seu castigo é tão certo, que ele considera como se já tivesse acontecido"."

Aqui Judas descreve "Um Trio de Rebeldes Religiosos":

1) Caim — o adorador que apresentou (sacrificou) pouco demais;

2) Balaão — o profeta que orou vezes demais (a respeito da mesma coisa) ;

3) Corá — o ministro que professou demais (reivindicando santidade e autoridade igual às de Moisés e Arão).

F. JULGAMENTOS PREDITOS SOBRE APÓSTATAS CONTEMPORÂNEOS 12:16.

1. Descrição dos Pervertidos (vv. 12,13)

Tendo traçado paralelos entres esses falsos irmãos e seus precursores do AT, Judas agora usa uma série de metáforas cheias de vida para continuar caracterizando esses indivíduos.

Estes são manchas (v. 12; spilades). A palavra também pode significar "rochas submersas" (NVI), "envolvendo um perigo insuspeito de naufrágio na fé e no caráter".' Vossas festas de caridade eram chamadas de festas de amor (agapais). Eram refei-ções comuns "desfrutadas pelos cristãos primitivos em conexão com seus cultos, com o propósito de nutrir e expressar o amor fraternal"."

Ao participar dessas festas de amor, esses hereges aproveitavam a ocasião para promover glutonaria e imoralidade, da mesma forma que a igreja de Corinto caiu em facções e bebedeira 1Co 11:17-22).

A frase apascentando-se a si mesmos sem temor foi melhor traduzida pela NVI como: "São pastores que só cuidam de si mesmos". Possivelmente, Judas estava pensan-do nos "falsos pastores" do AT que se apascentavam a si mesmos mas negligenciavam o rebanho (Ez 34:2-8, 10).

Eles são nuvens sem água, prometendo muito, mas não produzindo coisa alguma. Eles impressionam com suas afirmações, mas são vazios quanto aos benefícios de uma boa chuva. Eles são como as nuvens, levadas pelos ventos, sendo inconstantes e imprevisíveis (Hb 13:9-2 Pe 2.17).

Esses enganadores são como árvores murchas, infrutíferas, duas vezes mor-tas. Eles estão "em pecado, primeiro pela natureza, e depois pela apostasia"." Elas se-rão, portanto, desarraigadas. Esses enganadores não apresentam frutos porque não têm raízes plantadas na "graça de Deus" (cf. Mt 7:20).

Essas pessoas são ondas impetuosas do mar (13). Esse "quadro de ondas bravas que lançam todo tipo de lama e lodo na praia (cf. Is 57:20) sugere vividamente o despudor ou a falta de vergonha com que os falsos irmãos, por meio das suas palavras e ações, mostram a sua corrupção interior".'

Eles são estrelas errantes. Moffatt os chama de "cometas ou meteoros errantes", que "abandonaram suas próprias órbitas e se afastaram da direção do Senhor"." Ao saí-rem de sua própria órbita, eles estão se extinguindo em pecado e rumando em direção à negrura das trevas para sempre.

  1. Castigo Declarado (vv. 14,15)

Notas de condenação são tocadas nos versículos 12:13, mas aqui se vê claramente uma cena de julgamento.

a) A declaração solene de Judas (vv. 14,15). O apóstolo está convencido de que esses apóstatas contemporâneos cumprem uma profecia antiga. Ele cita e aprova a voz profé-tica de julgamento mais antiga conhecida — a de Enoque — e a mais recente, ou seja, dos "apóstolos de nosso Senhor Jesus Cristo" (v. 17; cf. 2 Pe 2:1-22).

b) Aprofecia de Enoque (vv. 14,15). Esses apóstatas modernos não só eram tipificados pelos exemplos antigos de apostasia (vv. 5-11), mas Enoque [...] profetizou também acerca desses homens (v. 14). Enoque, o sétimo depois de Adão (Gn 5:4-24) — não o primeiro de Caim (Gn 4:17-18) — não é mencionado em nenhum outro lugar nas Escritu-ras como um profeta ou "vidente santo". A profecia a que se refere Judas aqui é encontra-da no Livro de Enoque 60.8; 93.3. Esse é um escrito apócrifo, conhecido pelos escritores e leitores judeus da literatura do NT. (Veja Introdução, "Características").

Eis que é vindo o Senhor. "A primeira vinda de Cristo foi revelada a Adão; a segunda e gloriosa vinda, a Enoque"." Enquanto Adão anteviu Cristo como Salvador, Enoque anteviu o Salvador como o Juiz e Vingador. Milhares dos seus santos indubitavelmente refere-se aos anjos santos que acompanharão o Senhor na sua volta (cf. Dt 33:2; Zc 14:5; Mt 25:31-2 Ts 1.7).

As palavras de Enoque ressaltam a total depravação dos ímpios (15), i.e., sua impi-edade em pensamento, palavra e ação. O julgamento divino será executado à luz de todos os três aspectos dos pecados dos homens.

Condenar (exelegai; ou elegxai nos melhores manuscritos) é melhor traduzido por "convencer" (NVI) ou "fazer convictos" (ARA) e significa "mostrar ser culpado". Se os homens não sentem sua culpa aqui e agora, eles o farão no Julgamento!

c) A presença e poder do Senhor (vv. 14,15). Ímpios pecadores disseram contra ele — i.e., contra o Senhor — duras palavras ("palavras insolentes", NVI). Desde os dias de Caim e Lameque (Gn 4:23-24) até os de Malaquias (3.13,14), e, depois, até os dias de Pedro (2 Pe 2,1) e Judas (vv. 4, 14,15), o espírito do Anticristo tem se manifes-tado no mundo.

Judas entende a vinda do Senhor em julgamento como o silenciar da oposição e negação de Cristo. O que poderia ser mais relevante para o nosso mundo, com a sua atitude do tipo "Deus está morto" e seu ateísmo militante internacional, do que as pala-vras de Enoque acerca do retorno do Senhor? Pouco se fala hoje a respeito de "Pecadores nas Mãos de um Deus Irado" (J. Edwards). A tendência mudou completamente; hoje se fala acerca de "Deus nas Mãos de Pecadores Irados!" (L. Ravenhill).

  1. As Pessoas Julgadas (v.
    16)

Judas não deixa dúvida em relação aos destinatários das suas metáforas nos versículos 12:13 e sobre quem o julgamento divino certamente cairá. Esses "ímpios" são:

1) murmuradores contra homens — "resmungões com o espírito de descontenta-mento latente";

2) queixosos (lit.: "aqueles que culpam o destino") contra Deus, tendo se tornado descontentes crônicos;

3) aqueles que andam segundo as suas concupis-cências, i.e., tornaram-se "escravos dos seus próprios desejos carnais";2°

4) vaidosos ou alardeadores, cujas bocas falam coisas mui arrogantes (cf. 2 Pe 2,18) ;

5) lisonjei-ros que admiram as pessoas (lit.: "admiram os rostos"). Mayor comenta: "Assim como o temor do Senhor elimina o temor do homem, do mesmo modo o desafio a Deus tende a colocar o homem no lugar dele, como a fonte principal do bem e do mal em relação ao próximo";'
6) interesseiros por ganhos, sempre buscando obter vantagem "daquele que adula". Bennett os caracteriza bem: "Sempre que possível, eles vociferavam, intima-vam e se colocavam no lugar da pessoa superior, mas lisonjeavam os ricos e os bajulavam em troca de jantares e presentes".'

SEÇÃO W

ADMOESTAÇÕES

Judas 17:23

Tendo apresentado o caráter dos falsos irmãos (vv. 4-16), Judas agora aconselha os verdadeiros irmãos (vv. 17-23), delineando como devem se comportar (cf. 1 Tm 3.15).

A. LEMBRAI-VOS DAS PREDIÇÕES, 17-19

  1. A Advertência do Autor (v.
    17)

Semelhantemente a Ezequiel, Judas se considera um atalaia nos muros de Sião. Subversivos perigosos estão agindo na casa de Deus, assim Judas insiste com seus leito-res: lembrai-vos. Na realidade, ele está dizendo: "Não fiquem de guarda baixa em rela-ção ao que está acontecendo. Sejam realistas!".1 As palavras Mas vós estão na posição enfática tanto no versículo 17 quanto no versículo 20. Judas contrasta fortemente seus leitores/seu público com os "escarnecedores".

  1. As Palavras dos Apóstolos (vv. 17,
    - 18a)

Será que Judas está se referindo às palavras orais ou escritas dos apóstolos de nosso Senhor Jesus Cristo (17) ? Os estudiosos apresentam diferentes posições aqui. A melhor resposta parece aquela que diz que não podemos ter certeza. É suficiente saber que os leitores/público de Judas tinham ouvido ou lido as palavras dos apóstolos e preci-savam apenas recordá-las.

Paulo (1 Tm 4:1-2; 2 Tm 3:1-13) e Pedro (2 Pe 2:1-3.4), seguindo o padrão do nosso Senhor Jesus Cristo (Mt 24:3-42), advertiram a respeito do último tempo (18). Essa expressão significa o final da ordem do mundo presente, que terá o seu clímax na Segun-da Vinda e será acompanhada pela obra julgadora do Messias.

O último tempo, os anos imediatamente antecedentes à Segunda Vinda, será mar-cado por zombaria (2 Pe 3,3) à "fé que uma vez foi dada aos santos". A "fé" será indubitavelmente "boicotada como se fosse heresia, e a única heresia que vai sobrevi-ver.2 Se esses escarnecedores "transformaram a graça de Deus em libertinagem", es-creve Mayor, "eles naturalmente escarneceriam [...] daqueles que tinham uma [...] posi-ção firme acerca dos mandamentos divinos: se desfaziam da autoridade e tratavam as coisas espirituais com irreverência, se alardeavam sua própria vergonha e anunciavam palavras arrogantes e ímpias, se rejeitavam a Deus e a Cristo, eles naturalmente escar-neceriam da idéia de um julgamento futuro".3

3. O Caminho dos Apóstatas (18b,
19)

Esses escarnecedores andam segundo as suas ímpias concupiscências (18), deixando que os seus desejos pervertidos ditem o que é certo e errado. Eles são anarquis-tas morais e espirituais! Eles são os que causam divisões (19), separando-se da "co-munhão viva dos cristãos". Eles "criam facções" e "dividem comunidades" (Phillips).

Eles são sensuais (psuchikoi — i.e. "naturais"; cf. 1 Co 2.14; 15.44, 46). Ellicott prefere a tradução "sensoriais" — significando "governados pela razão e paixão huma-nas, e não se elevam acima do mundo dos sentidos".4 Eles não têm o Espírito. Como "separatistas" em espírito e "sensualistas" na mente e no corpo, esses ímpios estão sem o Espírito de Deus (e de Cristo) e, portanto, não são dele (Rm 8:9).

B. CONSERVAI-VOS NO AMOR DE DEUS, 20-21

Conservai (teresate — um imperativo aoristo, ressaltando urgência) a vós mes-mos (21), admoesta Judas, porque tanto anjos quanto homens apostataram (vv. 5-19). "A preocupação de Judas é que seus leitores continuem a combater o bom combate da fé".5 Judas ressalta o lado divino (vv. 1,
24) e o humano (v. 21) na perseverança cristã, da mesma forma que Paulo fez em Filipenses 2:12-13.

Spurgeon colocou acima da porta de entrada da Faculdade Pastoral de Londres es-tas palavras: "Conservando, serei conservado". "Uma verdade preciosa!", comenta Shank. "Mas nem a primeira parte da frase nem a segunda podem sustentar-se sozinhas. Elas são complementares. Juntas, elas abrangem o significado das palavras do nosso Salva-dor: 'Permanecei em mim, e eu permanecerei em vós'
Ao mencionar a caridade de Deus, Judas tem em mente primeiro o amor de Deus por nós e então o amor dele através de nós por Ele e pelos outros. Os crentes são conservados em seu amor por meio de três disciplinas espirituais: edificando, oran-do e esperando. Cada termo é um particípio presente, indicando uma atividade con-tínua. Mas "não uma atividade independente e hipócrita"; é uma dependência voluntá-ria e uma cooperação com Deus para a sua atividade graciosa em nós e por meio de nós (Fp 2:12-13).

Mas vós (20), em contraste com os "escarnecedores" (v. 18) que estão destruindo a fé, buscais edificar-vos a vós mesmos. Como Bengel mostra: "Aquele que se protege pri-meiro, é capaz então, e só então, de proteger os outros".' Essa edificação da fé está inseparavelmente ligada à Palavra de Deus — a "fé de uma vez por todas confiada aos santos" (v. 3, NVI) — e à oração (v. 20). Veja Romanos 10:17; I Pedro 2:2; II Pedro 3:18.

Judas chama a fé cristã histórica de santíssima (hagiotate — "nada pode ser mais santo"), porque, como diz Mayor: "ela vem a nós da parte de Deus, e revela Deus a nós, e é por meio dela que o homem se torna justo e é capacitado a vencer o mundo (1 Jo 5:4-5) ".9

Orando no Espírito Santo significa, de acordo com Ellicott: "orar em sua força e sabedoria; Ele move nossos corações e dirige nossas petiçõ e .10

No pensamento do NT, o Espírito Santo é ativo em toda oração verdadeira, mas há níveis mais baixos e mais elevados da sua operação. Ele é "O Melhor Mestre de Oração do Mundo":

1) Toda oração verdadeira — desde a oração do penitente até a do glorificado — é pelo Espírito Santo (Ef 2:18-1 Co 12.3).

2) Toda pessoa que ora deveria orar pelo enchimento do Espírito Santo (Lc 11:13; At 4:31-8:14-17).

3) Somente crentes cheios do Espírito podem orar no Espírito Santo (v. 20; Rm 8:26-27; Ef 5:18-6.18).

Esperando a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo, para a vida eter-na (21) expressa mais uma necessidade. "Para que os fiéis sejam preservados na vida cristã, eles devem continuamente aguardar a vinda do Senhor"." Aqueles que o aguar-dam, enquanto guardam a fé (2 Tm 4,7) e a si mesmos na caridade de Deus (21), certamente amarão "a sua vinda" (2 Tm 4.8). Para esses, a vinda dele significará mise-ricórdia, não "juízo" (v.
4) e vai conduzi-los à vida eterna, não ao "fogo eterno" (v. 7).

Embora Judas tenha ressaltado uma responsabilidade humana apropriada na vida cristã, "mesmo assim", escreve Adam Clarke, "esse edificar, orar e conservar, não pode nos fazer merecer o céu: porque, depois de toda a diligência, seriedade, abnegação, olhar atento, obediência etc., eles devem buscar a misericórdia do Senhor Jesus Cristo, para levá-los à vida eterna".12

Uma visão geral de Judas nos obriga a concordar com Weiss, que disse: "Tudo que vem de Deus é originariamente designado nessa epístola como santo"."
"Um Ministério de Santidade do Novo Testamento" resume bem a mensagem de Judas:

1) A Divindade é santa (v. 20).

2) Os anjos não caídos são santos (v. 14, NEB).

3) A fé revelada biblicamente é santíssima (vv. 3, 20).

4) Os crentes autênticos em Cristo são santos (v. 3).

C. BUSCAI OUTROS EM TEMOR PIEDOSO, 22,23

Aqui Judas muda a nossa atenção do cuidado da nossa própria alma para a busca da alma dos "falsos irmãos" e "daqueles que eles desviaram do caminho".14

O texto de Judas 22:23 "tem sido preservado em diversas formas", comenta Bo Reicke, "e é impossível determinar qual é o originar.' Enquanto a KJV considera apenas duas classes de pecadores nesses versículos, a ASV indica três. A tradução e comentários de Wesley aqui — apoiados por Clarke — parecem altamente satisfatórios:

1) "A alguns -que estão oscilando em julgamento, confundidos por outros ou pelo seu próprio raciocínio perverso — esforcem-se ainda mais para convencê-los acerca da verdade plena encontrada em Jesus.

2) Alguns arrebatem, com uma mão forte e veloz, do fogo do pecado e da tenta-ção.
3) A outros mostrem compaixão de maneira meiga e gentil, mas com um temor zeloso, para que não sejam vocês próprios infectados com a doença que estão procurando curar".16

Na verdade, Judas está dizendo que a defesa de uma doutrina evangélica vital não deve diminuir a evangelização vigorosa deles. A última parte do versículo 23 tem sido traduzida da seguinte maneira: "Detestem qualquer vestígio do pecado deles, enquanto têm compaixão deles como pecadores" (Bíblia Viva).

SEÇÃO V

A BÊNÇÃO

Judas 24,25

"Aqui está a doxologia mais completa do Novo Testamento", diz A. E. Harris, "uma conclusão oportuna para uma carta tão séria e sagrada como essa"! Se Judas chega a ser conhecido ou notado pelos cristãos em geral, é por causa do uso freqüente dos versículos 24:25 nas liturgias e compêndios de adoração.

A. CÂNTICO DE LOUVOR DOS PIEDOSOS, 24

Embora plenamente ciente dos "perigos que rondavam os seus dias", Judas não apre-senta "pânico em seu coração".2 Sua fé está firmemente arraigada naquele que é pode-roso para preservar na graça aqui e para apresentar em glória na vida futura todo aquele que segue as admoestações dos versículos 17:23. Tendo advertido seus leitores com insistência dos perigos presentes, Judas agora dirige suas mentes Àquele que pode protegê-los dos erros e maldades dos quais tem falado.

Deus é poderoso para vos guardar de tropeçar (aptaistous, ou "escorregar"). Tendo nos guardado durante a nossa provação aqui, Ele é poderoso para nos apresentar irrepreensíveis [...] perante a sua glória, mesmo no trono do julgamento! A palavra irrepreensíveis (amomous, sem culpa) é um termo técnico usado para um animal a ser sacrificado, "sem mácula nem ruga" (cf. Lv 1:3-10; 3.1; Ef 1:4-5.27; Cl 1:22-1 Pe 1.19). Essa salvação final trará alegria ("grande alegria", NVI) — àqueles que são preserva-dos "para o seu Reino celestial" (2 Tm 4.18). O céu ressoará com cânticos de vitória e triunfo — "Regozijemo-nos e alegremo-nos, e demos-lhe glória" (Ap 19:7).

B. DEUS, NOSSO SALVADOR, 25

Judas chega ao clímax da sua carta ao fazer alusão ao único Deus, Salvador nosso. A palavra único (mono) descarta todos os outros pretendentes à divindade. A religião bíblica é monoteísta, mas o único Deus de Judas subsiste em três Pessoas -"Deus Pai" (vv. 1, 21), "nosso Senhor Jesus Cristo" (vv. 1, 17,
21) e o "Espírito Santo" (v. 20). (Cf. Dt 6:4; Is 45:5; Jo 17:3).

Junto com outros, Judas atribui poder de salvação a Deus Pai (Lc 1:47-1 Tm 1.1; 2.3; 4.10; Tt 1:3-2.10; 3,4) bem como a Jesus Cristo. Mas, o Pai salva o homem por meio de Jesus Cristo. Os cristãos vivem, escreve Barclay, "com a grande e confortadora certe-za de que acima de qualquer coisa há um Deus cujo nome é Salvador"?

A frase por Jesus Cristo, nosso Senhor, depois de Salvador, embora esteja omi-tida em alguns dos mais antigos manuscritos, deveria fazer parte do texto. Também

antes de todos os séculos logo após a palavra poder é omitido por algumas traduções,

mas encontra-se nos melhores manuscritos. Isso, junto com agora e para todo o sem-pre, é "a mais completa declaração da eternidade na linguagem humana".4 AARC inclui essas frases de forma correta: Ao único Deus, Salvador nosso, por Jesus Cristo, nosso Senhor, seja glória e majestade, domínio e poder ("autoridade", NVI), antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém!

A declaração quádrupla de louvor de Judas ao único Deus de toda a eternidade é insuperável. Glória é "a soma de todos os atributos divinos"? Majestade (somente aqui e em Hb 1:3-8.
1) inclui "tudo que é realmente grande e magnifico".6 Domínio fala da sua força para cumprir os seus propósitos. Poder fala do seu direito de governar e sua autoridade soberana. Glória e majestade pertencem especialmente à sua individuali-dade singular, enquanto domínio e poder pertencem à sua soberania divina.

A conclusão de Judas é "majestosa e comovente. Ela eleva os pensamentos", escreve Reicke, "dos conflitos terrenos com os quais o autor tem sido forçado a se ocupar, até os

reinos celestiais, onde Deus é entronizado no meio de poder e honra eterna".7 E com essa "perspectiva cósmica radiante" que devemos entender o chamado do cristão, seu conflito e sua conquista final.

Notas

INTRODUÇÃO

1J. C. Beker, "Letter ofJude", The Interpreter's Dictionary of the Bible, ed. George A. Buttrick, et al , II (Nova York: Abingdon Press, 1962), p. 1009.

New Testament Introduction: Hebrews to Revelation (Chicago: Inter-Varsity Press, 1962), p. 229. Veja também Zahn, A. T. Robertson, Lenski e Cranfield.

Bo Reicke, The Epistles of James, Peter, and Jude ("The Anchor Bible"; Garden City, Nova York: Doubleday & Company, Inc., 1964), p. 192.

' The Letters of John and Jude ("The Daily Study Bible"; Filadélfia: The Westminster Press, 1960), p. 189.

F. F. Bruce, "The Gospel of Thomas", Faith and Thought: Journal of the Victoria Institute, Vol. 92, Número 1 (Verão, 1961), p. 4.

Ibid.

'John A. T. Robinson, Twelve New Testament. Studies (Naperville, Illinois: Alec R. Allenson, Inc., 1962), pp. 133-4.

9 Op. cit. p. 233; cf. Reicke, op. cit., p. 191.

1° Robert Robertson, "The General Epistle ofJude", The New Bible Commentary, ed. F. Davidson, et al. (Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1953), p. 1161.

" Reicke, op. cit., p. 191.

19 "The Epistles of St. Peter and St. Jude", ("The International Critical Commentary"; Nova York: Charles Schribner's Sons, 1905), p. 316.

13 "The General Epistle of Jude", The Expositor's Greek Testament, ed. W. R. Nicoll, V (Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1951), pp. 211-5.

14 Op. cit., p. 246.

15 Op. cit., p. 190. 19 Op. cit., p. 1009.

17 Op. cit. p. 227.

18 Beker, loc. cit.

" Joseph B. Mayor, The Espitle of St. Jude and the Second Epistle of St. Peter (Grand Rapids: Baker Book House, 1965), p. 56. Esses grupos de três podem ser encontrados nos versículos 2:3-8, 11, 16, 19, 20 e 21 (um conjunto de três duplo), 22- 23, 25 (ASV).

Guthrie, op. cit., p. 248. 21 Ibid, p, 240. " Ibid, p. 249.

SEÇÃO I

1 Judas menciona o "Senhor" sete vezes de maneira específica (4, 5, 9, 14, 17, 21, 25).

2 Op. cit., p. 205.

Ibid.

William Barklay, A New Testament Wordbook (Nova York: Harper & Brothers, s.d.), p. 61. EGT, vol. V, p. 253.

6 Thomas Manton, An Exposition on the Epistle of Jude (Londres: The Banner of Truth Trust, 1958 [reed.]), p. 72.

SEÇÃO II

1/ & II Peter and Jude ("Torch Bible Commentaries": Londres: SCM Press, Ltd., 1960), p. 69.

John Albert Bengel, Gnomon of the New Testament, trad. William Fletcher, 2' ed., vol. V (Edim-burgo: T. & T. Clark, 1860), p. 163.

EGT, V, p. 255.

The New Testament for English Readers (Chicago: Moody Press, s.d.), p. 1770.

5 Op. cit., p. 1162.

6 Joseph H. Thayer, A Greek-English Lexicon of the New Testament (Nova York: American Book Co., 1889), p. 54.

7 Op. cit., p. 163.

8 The General Epistles ("The New Century Bible"; Edimburgo: T. C. & E. C. Jack, 1901), p. 331.

'Citado por N. M. Williams, "Commentary on the Epistle of Jude", An American Commentary on the New Testament, ed. Alvah Hovey (Filadélfia: American Baptist Publication Society, 1888), p. 8.

lo Explanatory Notes upon the New Testament (Londres: The Epworth Press, 1958 [reed.p, p. 927.

11 W. E. Vine, An Expository Dictionary of New Testament Words (Londres: Oliphants Ltd., 1957), pp. 255-6.

12 The Letters of John and Jude, p. 211.

19 The New Testament in the Language of the People (Chicago: Moody Press, 1960), p. 541.

14 Op. cit., NBC, p. 1162.

15 Bennett, op. cit., p. 243.

" Ímpios é a palavra-chave em Judas. Ela aparece quatro vezes em Romanos, três vezes em Timóteo e Tito, uma vez em I Pedro e três vezes em II Pedro, mas ocorre seis vezes em Judas. Ímpios é o oposto de "piedoso" ou "piedade", que significa "reverência devida a Deus, expres-sando-se em adoração e uma vida devota e obediente" (Bennett, op. cit., p. 260).

17 Barclay, The Letters of John and Jude, pp. 211-2.

"Adolf Deissmann, Light from the Ancient East, trad. Lionel R. M. Strachan. Ed. nova e comple-tamente rev. (Nova York: Harper & Brothers, s.d.), pp. 350-5.

SEÇÃO III

'James Moffatt, The General Epistles ("The Moffatt New Testament Commentary"; Nova York: Harper and Brothers Publishers, s.d.), p. 231.

'A Commentary on the Epistle of Jude (Grand Rapids: Zondervan Publishing House, 1960), p. 63.

Ezequiel inclui soberba, fartura, prosperidade e insensibilidade para com os pobres e necessita-dos como parte da iniqüidade de Sodoma (16.49).

R. C. H. Lenski, The Interpretation of the Epistles of St. Peter, St. John and St. Jude (Columbus, Ohio: The Wartburg Press, 1945), p. 625.

Ibid.

o Barclay, The Letters of John and Jude, p. 220.

7 Commentaries on the Catholic Epistles, trad. e ed. Rev. John Owen (Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1948), p. 438.

8 Op. cit., p. 334.

9 The General Epistles of St. Peter and St. Jude, "The Cambridge Bible for Schools and Colleges", ed. J. J. S. Perowne (Cambridge: University Press, 1893), p. 181.

lo Commentary on the New Testament (Nova York: Phillips & Hunt, 1880), V, p. 229. 11 The Letters of John and Jude, p. 221.

"A. T. Robertson, Word Pictures in the New Testament (Nashville: Sunday School Board of the Southern Baptist Convention, 1933), vol. VI, p. 191.

13 Charles John Ellicott (ed.) The Epistles of Peter, John, and Jude ("The Layman's Handy Commentary' Series"; Grand Rapids: Zondervan Publishing House, 1957), p. 278.

14 Bennett, op. cit., p. 336.

15W F. Arndt e F. W. Gingrich, A Greek-English Lexicon of the New Testament and Other Early Christian Literature (Chicago: The University of Chicago Press, 1957), p. 6.

16 Wesley, op. cit., p. 929.

17 Cranfield, op. cit., p. 164.

18 op. cit., p. 239.

19 Wesley, op. cit., p. 929.

20 Mayor, The Epistle of St. Jude and the Second Epistle of St. Peter, p. 76. " Mayor, EGT, vol. V, p. 272.

" Op. cit. p. 340.

SEÇÃO IV

E. G. Homrighausen, "The Epistles of Jude" (Exposição), The Interpreter's Bible, ed. George A. Buttrick, et al ., vol. XII (Nova York: Abingdon Press, 1957), p. 337.

2 Carl F. H. Henry, "The Decline of Theology", Christianity Today, , vol. X (1966), p. 428.

EGT, vol. V, p. 273.

4 Op. cit., p. 283.

'Robert Shank, Life in the Son (28 ed.; Springfield, Modesto: Wescott Publishers, 1961), p. 237.

Ibid, p. 282.

7 Op. cit., p. 169.

Ibid.

9 The Epistle of St. Jude and the Second Epistle of St. Peter, p. 49.

" Op. cit., p. 284.

11 Cranfield, op. cit., p. 168.

12 The New Testament of Our Lord and Saviour Jesus Christ (Nova York: Abingdon Press, s.d.), vol. II, p. 956.

" Biblical Theology of the New Testament, trad. Rev. James E. Duguid (Edimburgo: T. & T. Clark, 1883), vol. II, p. 239, nota de rodapé.

' Cranfield, op. cit., p. 169.

15 Op. cit. p. 215.

16 Wesley, op. cit., p. 931; cf. Clarke, op. cit., p. 956.

SEÇÃO V

1Arthur Emerson Harris, Bible Books Outlined, Student's Revised Edition (Filadélfia: The John C. Winston Co., 1933), p. 112.

2lbid.

The Letters of John and Jude, p. 245. 4A. T, Robertson, op. cit., p. 196.

Lenski, op. cit., p. 650.

6 Calvin, op. cit., p. 449, nota de rodapé.

7 Op. cit., p. 217.

Bibliografia

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Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Judas Capítulo 1 do versículo 1 até o 25
*

1 Judas... irmão de Tiago. Ver Introdução: Autor.

chamados. A expressão da iniciativa soberana e graciosa de Deus em convocar eficazmente à salvação aqueles a quem escolheu.

guardados em Jesus Cristo. O grego pode ser traduzido também por "guardados para Jesus Cristo". Os eleitos perseverarão na fé porque Deus os preserva (v. 24; Jo 10:27-30; 1Pe 1:5).

* 2 a misericórdia, a paz e o amor. Judas confere um significado profundamente cristão a uma tradicional saudação judaica ("misericórdia e paz") pelo acréscimo de "amor". A misericórdia de Deus para com pecadores indignos e a conseqüente paz estão baseadas em seu amor manifestado em Jesus Cristo (Jo 3:16).

* 3 foi que me senti obrigado. Em lugar do tratado doutrinário que havia planejado escrever, Judas sente-se obrigado a lidar com problema dos falsos mestres (v. 4). Não temos conhecimento se o seu objetivo original foi posteriormente alcançado.

a batalhardes, diligentemente, pela fé. Aqui, "fé" designa o conteúdo da mensagem ensinada pelos apóstolos e professada por todos cristãos, não o exercício pessoal da confiança por parte de um crente. O cristianismo possui um corpo autorizado de fé dado por Deus à Igreja através dos apóstolos (1Co 15:3-8). Juntamente com o Antigo Testamento (Ef 2:20), esse testemunho apostólico, como se encontra no Novo Testamento, é o padrão para a Igreja (2Jo 9, 10).

* 4 certos indivíduos se introduziram com dissimulação. Os perturbadores aparentemente tinham vindo de fora da igreja à qual Judas estava escrevendo, apresentando-se talvez como profetas ou mestres itinerantes (2Jo 10, 11).

pronunciados para esta condenação. Esta frase difícil refere-se provavelmente a várias profecias sobre a vinda e a condenação de homens ímpios, como os falsos mestres, incluindo, talvez, a profecia de Enoque nos vs. 14,15 e as profecias apostólicas nos vs. 17,18. Ou, menos provavelmente, pode referir-se à sorte dos ímpios como estando escrita nos livros celestiais (Jr 22:30; Ap 17:8).

transformam em libertinagem a graça de nosso Deus. Os oponentes de Judas eram culpados de antinomismo — a convicção de que os cristãos não têm obrigação alguma de seguir a lei moral como regra de vida. Tal ensino foi um problema permanente na igreja primitiva (Rm 3:8; 6:15; 1Co 6:12-15; Gl 5:13), especialmente onde a ênfase de Paulo sobre a justificação pela graça mediante a fé era mal entendida e pervertida.

negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo. Por sua conduta ímpia e imoral, os falsos mestres negam a Cristo. A designação de Cristo como "Senhor" reconhece a divindade de Cristo.

*

5 destruiu, depois, os que não creram. Deus puniu a Israel com quarenta anos de peregrinação no deserto por incredulidade quando eles recusaram-se a entrar em Canaã após o relato dos espias (Nm 14:27-34; Hb 3:16-19). Assim como o juízo sobreveio aos israelitas apóstatas, também sobrevirá aos membros apostatados da Igreja (Hb 4:1, 2).

* 6 anjos. Ver nota em 2Pe 2:4.

não guardaram o seu estado original... abandonaram o seu próprio domicílio. Tais anjos rebelaram-se contra as responsabilidades que lhes haviam sido conferidas por Deus e abandonaram suas áreas de ministério ou residência. Alguns interpretam isto como dizendo que eles deixaram o céu e desceram à terra.

o juízo do grande Dia. O dia do julgamento por ocasião da segunda vinda de Cristo.

* 7 como aqueles. Sodoma, Gomorra e as outras cidades assemelhavam-se a esses anjos do v. 6 na imoralidade e perversidade da sua transgressão sexual. A comparação também poderia referir-se à impudência e ao orgulho com que abandonaram seu próprio lugar.

prostituição... seguindo após outra carne. A "outra carne" refere-se, no caso, ao homossexualismo descrito em Gn 19:4,5.

exemplo do fogo eterno, sofrendo punição. A destruição, pelo fogo, de Sodoma, Gomorra e as cidades vizinhas em Gn 19 presta-se, em toda a Escritura, como um modelo do julgamento de Deus contra o pecado (Dt 29:23; Is 1:9; Jr 49:17,18; Rm 9:29).

* 8 sonhadores. Provavelmente, uma referência às alegações dos falsos mestres de receberem revelações divinas por meio de experiências visionárias, alegações que eles podiam usar como justificativa para as três ações mencionadas em seguida.

contaminam a carne. Imoralidade sexual (v. 4 e nota), talvez até homossexualismo (v. 7; Rm 1:26,27).

rejeitam governo. Embora alguns o associem com autoridades humanas ou angelicais, é mais provável que seja uma referência ao senhorio e à autoridade de Jesus Cristo

difamam autoridades superiores. Ver nota em 2Pe 2:10.

*

9 Há evidências de que este incidente esteja baseado em A Assunção de Moisés, uma obra judaica apócrifa (da qual restaram apenas fragmentos) que expande a narrativa do sepultamento de Moisés em Dt 34:5, 6 (Introdução: Dificuldades de Interpretação). O episódio diz respeito ao confronto entre o arcanjo Miguel e o diabo pela posse do corpo de Moisés. Conforme geralmente se interpreta, o argumento de Judas é que a linguagem áspera dos falsos mestres contrasta com a linguagem temperada de Miguel (2Pe 2:10 e nota). Outros entendem que Judas apresenta o apelo de Miguel à autoridade de Deus em oposição à reivindicação dos falsos mestres de possuirem autoridade espiritual própria.

o arcanjo Miguel. Conforme Dn 10:13,21 e 12.1, Miguel é um dos principais anjos e o guardião especial de Israel. Em Ap 12:7, Miguel lidera a hoste de anjos na guerra contra o diabo e seus anjos. Ver "Anjos" em Zc 1:9.

* 11 caminho de Caim. Ver Gn 4:1-15; Hb 11:4; 1Jo 3:12. De acordo com a tradição judaica, à qual Judas pode estar se referindo, Caim foi o pecador arquetípico e o instrutor de outros no pecado.

erro de Balaão. Ver nota em 2Pe 2:15.

revolta de Coré. Coré, juntamente com Datã e Abirão, liderou 250 homens na rebelião contra a autoridade de Moisés e de Arão (Nm 16). A revolta de Coré e o castigo divino resultante permitem uma comparação apropriada com o desprezo dos falsos mestres à autoridade eclesiástica e a capacidade perigosa dos falsos mestres de fazer outras pessoas se desviarem, bem como fornecem um exemplo do julgamento divino reservado aos falsos mestres (ver Nm 16:31-33).

* 12 rochas submersas. Esses "recifes submersos", conforme a palavra grega pode ser traduzida, constituem-se num perigo para a navegação. Se Judas está fazendo um jogo de palavras, o que ele quer dizer é que aqueles falsos mestres eram "recifes submersos perigosos" em águas supostamente tranqüilas.

festas de fraternidade. Ver nota em 2Pe 2:13; cf. 1Co 11:20-34.

banqueteando-se juntos sem qualquer recato. Os falsos mestres podem ter feito das festas de fraternidade ocasiões de gritante imoralidade. Mesmo não sendo esse o caso, sua presença nas refeições fraternais teria sido motivo de preocupação para Judas. Visto que dava-se instrução nas festas de fraternidade (At 20:7-11), havia oportunidade para que os falsos mestres apresentassem suas idéias.

nuvens sem água. Uma metáfora para uma forma de hipocrisia que deixa de produzir aquilo que está prometido (2Pe 2:17, nota).

dos frutos... desprovidas, duplamente mortas, desarraigadas. Como árvores que não davam frutos chegado o tempo da colheita, as vidas daquelas pessoas eram estéreis e estavam sujeitas ao juízo de Deus (Mt 7:16-20; 13 6:42-13.9'>Lc 13:6-9).

* 13 estrelas errantes. Estrelas cadentes, cometas ou, mais provavelmente, planetas. O ensino dos oponentes tem vida breve (como a luz emitida por uma estrela cadente) ou é indigno de atenção e inútil (como quando um corpo celestial de movimento imprevisível é usado como guia na navegação).

*

14 Enoque, o sétimo depois de Adão. O Enoque de Gn 5:24 é o sétimo depois de Adão se Adão for contado como o primeiro. Nos vs. 14 e 15, Judas faz uma citação quase literal de uma obra apócrifa popular chamada Livro de Enoque ou 1 Enoque. Com isso, Judas não subentende que 1 Enoque seja obra divinamente inspirada ou que foi escrita pelo próprio Enoque (ver Gn 5:24). A fonte que ele usa era familiar a seus leitores e seria útil para confirmar seu tema do vindouro julgamento divino contra os ímpios (Introdução: Dificuldades de Interpretação).

profetizou. Ao afirmar que Enoque "profetizou sobre esses homens", Judas não confirma tampouco nega a atribuição popular desse texto apócrifo ao Enoque bíblico. A citação extraída de 1 Enoque, em concordância com uma hoste de profecias do Antigo Testamento (p.ex., Dn 7:9,10; Zc 14:3-5), ensina que Deus virá com seus exércitos celestiais para julgar os ímpios, estando Judas, dessa forma, justificado por aplicar essa idéia bíblica à sua situação específica.

santas miríades. Provavelmente, uma referência à hoste de anjos que acompanhará o Senhor Jesus por ocasião de seu segundo advento (Zc 14:5; Mt 25:31).

* 15 ímpios... ímpias. A repetição desse vocábulo é importante; a mesma palavra grega aparece também nos vs. 4 e 18. Rebelião de falsos mestres é, primeiro e antes de tudo, contra Deus e a sua autoridade e enfrentará o indubitável julgamento de Deus (v. 4, nota).

* 16 são murmuradores, são descontentes. A exemplo de Israel no deserto (v. 5; 1Co 10:10), os falsos mestres resistem à vontade de Deus, queixando-se, talvez, das restrições da lei sobre o comportamento deles.

grandes arrogâncias. Ou, "palavras arrogantes". Podem ter sido alegações quanto a terem experiências visionárias (v. 8), liberdade da lei (vs. 4 e
8) ou possessão do Espírito Santo (vs. 18 e 19).

aduladores dos outros, por motivos interesseiros. Eles demonstram predileção para com os membros ricos da igreja (Tg 2:1-4) ao ponto de, talvez, mesmo adaptarem seu ensino para agradar os de maior influênica entre seus ouvintes.

* 18

No último tempo. Ver nota em 1Pe 1:20.

escarnecedores. Eles zombam especialmente da lei moral de Deus e da certeza do castigo divino aos desobedientes (Sl 1:1; 35:16; Pv 14:9; 2Pe 3:3, 4).

* 19 promovem divisões. A divisão na igreja era o resultado inevitável da arrogância dos falsos mestres (v. 16) e de sua alegação, contra os líderes da igreja e cristãos comuns, de possuírem o Espírito. Os falsos mestres podem ter classificado as pessoas, como os gnósticos mais tarde fizeram, entre "espirituais" (eles mesmos) e "naturais" (cristãos comuns).

sensuais, que não têm o Espírito. Contra as alegações de seus oponentes, Judas argumenta que eles mesmos, os falsos mestres, são os que vivem inteiramente no nível da vida natural, terrena (v. 10).

* 20-23 Judas passa agora da denúncia aos falsos mestres a uma exortação positiva aos seus leitores. Lutar pela fé quando se está sob ataque significa mais do que opor-se aos falsos mestres por meio de palavras. Implica em uma vida de fato fiel ao evangelho. A forma trinitariana da exortação de Judas deve ser observada ("Espírito Santo... Deus... nosso Senhor Jesus Cristo").

* 20 edificando-vos... fé santíssima. Judas, da mesma forma que Pedro (1Pe 2:5) e Paulo (1Co 3:16, 17), compara a Igreja a um edifício. Assim como no v. 3, "fé" refere-se à mensagem fundamentadora dos apóstolos e profetas (Ef 2:20-22).

orando no Espírito Santo. Ao contrário dos falsos mestres, as orações dos leitores de Judas são dirigidas pelo Espírito de Deus, como de fato suas vidas devem ser por completo (Gl 5:16-18; Ef 6:18).

*

22,23 O texto grego exato destes versículos é objeto de debate, sendo difícil afirmar se tratam-se de dois ou três os grupos de pecadores (v. 23, referência lateral). Qualquer que seja a solução para o texto, Judas claramente reconhece que deve-se empregar estratégias pastorais diferentes com pessoas diferentes. Algumas pessoas podem beneficiar-se com um aconselhamento gentil (Gl 6:1). Com outras, será preciso haver confrontação ou ação de alguma forma para que sejam puxadas para "fora do fogo".

* 23 salvai-os... em temor. Ver Gl 6:1.

roupa contaminada pela carne. Uma metáfora vívida para a influência contaminadora dos falsos mestres, essa locução ressalta a precaução que os leitores de Judas precisam exercer em seu contato com os mestres falsos e aqueles sob sua influência (1Co 5:11; 2Jo 10, 11). Sobre a metáfora, ver Is 64.6; Zc 3:1-5; Mt 22:12; Ap 3:4,5,18 e 19.8.

*

24,25 À semelhança de Rm 16:25-27, a conclusão de Judas é uma doxologia que expressa confiança no poder de Deus para preservar o seu povo até o fim e que reconhece a eterna grandeza de Deus em sua "glória e majestade, domínio e poder".


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Judas Capítulo 1 do versículo 1 até o 25
1 A carta do Judas trata o tema da apostasia, quando a gente se separa da verdade de Deus e abraça ensinos falsos. Judas faz recordar a seus leitores o julgamento que Deus decretou contra quem apostatou no passado. Esta carta é uma advertência contra os falsos professores, e neste caso provavelmente professores agnósticos (veja-a nota sobre Cl 2:4ss, para uma descrição da heresia agnóstica). Os agnósticos se opuseram a duas das verdades fundamentais do cristianismo: a encarnação de Cristo e o chamado à ética cristã. Judas escreveu para combater esses falsos ensinos e para estimular a verdadeira doutrina e a conduta correta.

1 Judas era irmão do Santiago, um dos líderes da Igreja primitiva. Ambos eram meio irmãos do Jesus. María foi sua mãe e José o pai do Santiago e Judas. Embora María foi a verdadeira mãe do Jesus, Deus foi o verdadeiro Pai.

3 Judas põe de relevo a relação importante entre a doutrina correta e a fé verdadeira. Não deve comprometê-la verdade da Bíblia, já que esta nos dá dados verídicos a respeito do Jesus e a salvação. A Bíblia é inspirada Por Deus e nunca lhe deve tergiversar nem trocar. Quando lhe tergiversa, chegamos a confundir o correto com o errôneo e perdemos a visão do único caminho que nos conduz à vida eterna. antes de escrever a respeito da salvação, portanto, Judas sentiu que devia se localizar a seus leitores no lugar correto, convidando-os a voltar para os rudimentos da fé. Logo o caminho à salvação seria mais clara. Santos se refere a todos os crentes.

4 Até algumas de nosso Iglesias hoje têm falsos professores ("ímpios") que "entraram encubiertamente" e torcem os ensinos da Bíblia para justificar suas próprias opiniões, formas de vida ou conduta errônea. Isso pode lhes dar uma liberdade temporária para que façam o que gostem, mas descobrirão que ao tergiversar as Escrituras estão jogando com fogo. Deus os julgará por desculpar, tolerar e fomentar o pecado.

4 Alguns evitam estudar a teologia porque pensam que é árida e aborrecida. Os que se negam a aprender a doutrina correta são suscetíveis aos falsos ensinos porque não estão o bastante arraigados na Palavra de Deus. Devemos entender as doutrinas fundamentais de nossa fé a fim de que possamos reconhecer as falsas doutrinas que escavam nossa fé e prejudicam a outros.

4 Muitos falsos professores do primeiro século ensinaram que os cristãos podiam fazer tudo o que quisessem sem temor ao castigo de Deus. Tomaram à ligeira a santidade e a justiça de Deus. Paulo rechaçou essa classe de ensino falso em Rm 6:1-23. Até hoje, alguns cristãos minimizam o escandaloso do pecado, acreditando que a forma em que vivem tem que ver muito pouco com sua fé. Mas o que uma pessoa crie se mostrará em seus atos. Os que seriamente têm fé a mostrarão mediante seu profundo respeito a Deus e mediante seu desejo sincero de viver conforme aos princípios em sua Palavra.

5-7 Judas menciona três exemplos de rebelião: (1) os filhos do Israel, os que apesar de ser liberados do Egito se negaram a confiar em Deus e a entrar na terra prometida (Nu 14:26-39); (2) os anjos, que, embora foram uma vez puros e Santos, e viveram na presença de Deus, caíram em orgulho e rebeldia contra Deus (2Pe 2:4); e (3) Sodoma e Gomorra, cujos habitantes estavam saturados de pecado até o ponto de que Deus teve que apagar os da face da terra (Gn 19:1-29). Se o povo eleito, os anjos e as cidades ímpias foram castigados, quanto mais severo será o castigo para esses falsos professores?

7 Muitos não querem acreditar que Deus sentencia às pessoas ao "fogo eterno" por rechaçá-lo, mas esse é um ensino claro nas Escrituras. Quão pecadores não procuram o perdão de Deus confrontarão a separação eterna do. Judas faz essa advertência a todos os que se rebelam, menosprezam ou rechaçam a Deus.

8 É possível que as "potestades superiores" se refira aos anjos. Assim como os homens da Sodoma insultaram aos anjos (Gênese 19), estes falsos professores se burlaram de toda autoridade. Para maiores detalhes sobre o perigo de insultar aos anjos cansados, veja-a nota em 2Pe 2:10-12.

9 Este incidente não se encontra em nenhum outra passagem bíblica. A morte do Moisés está registrada no Deuteronomio 34. Talvez aqui Judas se refira a um antigo livro chamado O encargo do Moisés.

10 Os falsos professores diziam que possuíam conhecimento secreto que lhes conferia autoridade. Seu "conhecimento" de Deus era esotérico, místico e ia além da compreensão humana. Em realidade, a natureza de Deus vai além de nosso entendimento, mas Deus em sua graça optou por revelar-se a nós: em sua Palavra e de maneira suprema por meio do Jesucristo. portanto, conheçamos tudo o que possamos a respeito do que O revelou, embora não possamos compreender totalmente a Deus com nossa mente humana finita. Cuide-se de quem afirma que têm todas as respostas e dão pouca importância ao que não compreendem.

11 Judas apresenta três exemplos de homens que fizeram tudo o que quiseram (Dt 5:10): Caím, que movido por inveja e vingança matou a seu irmão (Gn 4:1-16); Balaam, que profetizou para obter dinheiro não por obediência aos mandatos de Deus (Números 22:24); e Coré, que se rebelou contra os líderes designados Por Deus, desejando o poder para si mesmo (Nu 16:1-35). Estas histórias ilustram atitudes que são típicas dos falsos professores: orgulho, egoísmo, desconfiança, avareza, cobiça de poder e menosprezo à vontade de Deus.

12 Quando se celebrava a Santa Janta na 1greja primitiva, os crentes se serviam uma comida completa antes de tomar parte na eucaristia com o pão e o vinho. À comida a chamou "festa de amor" e estava destinada a ser um tempo sagrado de confraternidade a fim de que cada um preparasse o coração para a comunhão. Entretanto, em várias das Iglesias essa ocasião se converteu em um tempo de gulodice e bebedeira. Em Corinto, por exemplo, alguns devoravam a comida enquanto outros ficavam com fome (1Co 11:20-22). Nenhuma função da igreja devesse ser ocasião para o egoísmo, a gulodice, a cobiça, a desordem ou outros pecados que destroem a unidade ou apartam a mente de um do verdadeiro propósito do encontro.

12 Os falsos professores estavam "duas vezes mortos". Eram "árvores" inúteis porque não produziam fruto, já que nem sequer eram crentes, e seriam desarraigados e queimados.

14 Se menciona ao Enoc em forma breve em Gn 5:21-24. Esta referência pertence ao livro apócrifo denominado O livro do Enoc.

14 Outras passagens em que se menciona ao Jesus como que vem com anjos são Mt 16:27 e 24.31. Dn 7:10 apresenta a Deus julgando à humanidade na presença de milhões de anjos.

17 Outros apóstolos também advertiram sobre os falsos professores: vejam-se At 20:29; 1Tm 4:1; 2Tm 3:1-5; 2Pe 2:1-3; 2Jo 1:7.

18 "Último tempo" é uma frase comum que se refere ao lapso entre a primeira e a segunda vindas do Jesucristo. Vivemos nos últimos tempos.

20 Orar no Espírito Santo significa orar no poder e na força do Espírito Santo. O ora por nós (Rm 8:26-27), abre nossa mente a Cristo (Jo 14:26) e nos ensina a respeito Do (Jo 15:26).

21 "Lhes conserve no amor de Deus" significa viver perto do e de seu povo, sem emprestar atenção aos falsos professores que tratarão de apartar o Do (Jo 15:9-10).

22, 23 Um testemunho eficaz salva às pessoas do julgamento de Deus. A alguns atestamos mediante a compaixão e a amabilidade; a outros, como se estivéssemos resgatando-os do fogo eterno. Aborrecer "a roupa poluída por sua carne" significa que devemos odiar o pecado, mas temos que ser testemunhas e amar aos pecadores. Os incrédulos, por muito êxito que pareçam ter nas normas mundanas, estão perdidos e necessitam salvação. Não devemos dar pouca importância ao testemunho. É questão de vida ou morte.

23 Ao procurar um ponto de coincidência com quem trato de ganhar para Cristo, devemos ter muito cuidado de não cair nas areias movediças da transigência. Quando falamos com outros, devemos estar seguros de que nosso fundamento seja firme e seguro. Cuide-se de não parecer-se tanto a quão incrédulos ninguém possa dizer quem é você ou o que crie. Influa neles para que procurem cristo. Não permita que eles influam em você para lhe fazer pecar!

24, 25 O ser imaculados e perfeitos ("sem queda") será a última condição do crente quando ao fim veja cara a cara a Cristo. Quando Cristo se presente e nos dê nosso corpo novo, seremos como Cristo (1Jo 3:2). Ir à presença de Cristo será muito mais maravilhoso do que jamais tivéssemos podido imaginar!

24, 25 Assim como a epístola começa, de igual maneira termina, com uma proclama de segurança. Deus capacita ao crente para evitar que seja presa dos falsos professores. Embora os falsos professores estão pulverizados por toda parte e são perigosos, não devemos lhes temer se confiarmos em Deus e estamos arraigados e estabelecidos no.

24, 25 Os leitores a quem Judas escreveu eram suscetíveis às heresias e à tentação de viver de forma imoral. Judas anima aos crentes a permanecer firmes em sua fé e a confiar nas promessas de Deus para seu futuro. Isso era o mais importante porque eles estavam vivendo em uma época de apostasia crescente. Nós também vivemos nos últimos dias, muito mais perto do fim do que estiveram os leitores originais desta carta. Também somos suscetíveis ao engano doutrinal. Também somos tentados a cair em pecado. Embora haja muitos ensinos falsos a nosso redor, não devemos temer nem cair em desespero. Deus pode nos guardar para que não caiamos e, se permanecermos fiéis, O nos garante que nos levará a sua presença e nos dará gozo eterno.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Judas Capítulo 1 do versículo 1 até o 25
I. SAUDAÇÃO E FINALIDADE (Judas 1:4)

A. saudação (1-2)

1 Judas, servo de Jesus Cristo, e irmão de Tiago, aos chamados, amados em Deus Pai, e guardados em Jesus Cristo: 2 Misericórdia, paz e amor vos sejam multiplicados.

Judas chama a si mesmo um servo de Jesus Cristo . A palavra "escravo" seria melhor transmitir a idéia de total devoção ao Cristo que Judas deseja expressar. A identificação de Judas e sua relação com Tiago têm sido exploradas na introdução.

As qualificações tríplices dos destinatários da carta são muito descritivo. Eles são chamados, amados , e mantidos . O caráter passivo dos verbos indica as forças externas ao indivíduo que tanto levá-lo para a salvação e mantê-lo. Este é o meio divino ou do contexto da graça. Espiritualmente estamos simplesmente o que temos recebido, e Judas não perder de vista esta por um momento, mesmo quando ele está insistindo na importância da cooperação humana, através da qual a obra da graça é feita completa.

Há dois verbos gregos que são utilizados para mantidos ou "vigiado", de acordo com uma autoridade. "Um, [ tereo ], parece enfatizar a perseverança no cuidado atento de algo agora possuía. O outro, [ phulasso ], sugere manter algo seguro contra ataques de fora. "Os versículos 1:21 de usar o antigo e versículo 24, o último. Deus tanto zela por seu povo com cuidado consistente, e Ele guarda-los de ataques de fora. Não mais pode vir sobre nós do que a Sua vontade permissiva permite (conforme 1Co 10:13 ).

Judas abençoa seus leitores com misericórdia, paz e amor .

B. OCASIÃO DA LETRA (3-4)

3 Amados, enquanto eu empregava toda a diligência em escrever-vos acerca da nossa comum salvação, senti a necessidade de escrever-vos exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos. 4 Pois certos indivíduos se introduziram em segredo, até mesmo os que eram da antiga escrita da para este juízo, homens ímpios, que convertem a graça de nosso Deus em libertinagem, e negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo.

1. O direito (3)

Este verso apresenta vários conceitos interessantes. Não é a nossa comum salvação , a disputa para a fé , ea fé que foi uma vez por todas foi entregue . "Koiné" (comum) é o adjetivo usado para o tipo de grego em que o Novo Testamento foi escrito. O grego do Novo Testamento não era uma "linguagem do Espírito Santo." Esotérico e inacessível Era a língua do povo comum, de mercado, de cartas pessoais. Era a língua franca do tempo. Salvação, também, é Ct 1:1 ).

A palavra grega (epagōnidzesthai) usado para "disputando" ou "defender" pode ser transliterado para o Inglês como "agonizar." Batalhar pela fé é uma questão angustiante, pessoalmente caro, e extremamente grave. Às vezes, pode-se ser da opinião de que a verdade é o seu próprio melhor defesa; e, claro, a fé na providência de Deus afirma que, finalmente, o propósito divino irá prevalecer. Mas quando se olha para o rápido triunfo do que, a partir da perspectiva cristã, é pernicioso erro, não se pode ser indiferente para o progresso da verdade. Isto é verdade tanto no que diz respeito ao indivíduo e à sociedade. Judas exorta seus leitores a consciência pessoal e diligência, para, tendo em conta o perigo-a explicação do que é seguir-descuido pode significar a destruição individual. Além disso, o cuidado deve ser exercida na 1greja, para a promoção da verdade em oposição ao erro.

A fé que deve ser defendida foi uma vez por todas entregue aos santos. Judas olha para trás para a mensagem apostólica e proclama que nenhuma outra mensagem deve deslocar o que foi anunciado como verdadeira. O que os apóstolos proclamaram foi algo direcionado para o entendimento, mas a sua mensagem tinha implicações práticas. Tiago teria sido um ouvinte ávido na "amém-canto" da congregação de Judas.

2. O Danger (4)

O perigo que enfrenta o grupo ou grupos aos quais Judas escreve é que certas pessoas têm vermifugados seu caminho entre os fiéis. Barclay especifica várias maneiras em que a palavra grega (pareisduein) para ganhar a entrada na igreja foi usada.

Ele é usado das palavras ilusórias e sedutoras de um defensor inteligente escorrer gradualmente nas mentes de um juiz e júri; ele é usado de um bandido entrando secretamente de volta para o país de onde ele foi expulso; ele é usado de entrada lenta e sutil de inovações na vida do Estado, o que, no final, minar e derrubar as leis ancestrais. Ele sempre indica uma insinuação secreto, furtivo, e sutil de algo mal em uma sociedade ou de uma situação.

Estes homens são caracterizados como "designados para o julgamento", homens ímpios, que convertem a graça de nosso Deus em dissolução ["imoralidade flagrante"], e negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo .

Estes são "designado para o julgamento", e mais tarde exemplos das Escrituras irá mostrar apenas o que está na loja para eles. Sua impiedade é essencialmente irreverência. E a sua irreverência, ou a falta de respeito para com a divindade, é expressa em uma perversão tais total da graça de Deus que eles são "flagrantemente imoral". A sua perversão sexual está aberto, arrogante, sem vergonha e sem sentimento de culpa. Eles têm ido além do guarida secreta do mal no coração para os atos mais evidentes de pecaminosidade. Finalmente, eles até mesmo negar a Cristo. Esta é a forma final da rejeição do verdadeiro cristianismo.

Enquanto a perseguição e as circunstâncias sociais poderia ser ocasiões para negar Cristo, essas pessoas mais obviamente negou em sua conduta (possivelmente em contradição com suas crenças). Provavelmente havia também noções falsas sobre Cristo, que eram tão errônea que poderia ser dito para negar o verdadeiro Cristo. Isso certamente se aplica se fossem Docetistas, que negavam que o Cristo tinha um corpo real.

A perversão ou torção da doutrina da graça pode ser a chave para entender o comportamento desses imoralistas flagrantes. Eles podem ter visto a graça como tão abrangente que nenhum cuidado necessário para tomar em suas vidas pessoais. Distorcendo a verdade bíblica da justificação do ímpio pela fé, eles podem ter pensado que isto significava justificativa para o pecado , em vez de justificação do pecado . Eles podem ter pensado que a graça implicou uma mudança na mente de Deus, ao invés de uma mudança na natureza humana, experiência e conduta. A mensagem de Judas é advertir contra o perigo de uma perversão da doutrina da graça em um pretexto para pecar. Ele exorta os cristãos a perceber que o poder de Deus é capaz de transformar a vida de uma pessoa, na medida em que se pode ser vitorioso sobre o pecado. Pode-se, pela graça de Deus, viver acima do pecado.

II. A CATÁLOGO DAS características e conseqüências da maldade (Jd 1:5 isto se refere a Lúcifer, mas de acordo com Ezequiel 26:20-21 , a Tiro. Em cada caso, o rebelde foi remetido para o "pit".

A outra tradição é baseada em Gn 6:1 e acredita que essa passagem fala da queda dos anjos. Embora seja de modo algum evidente que Gn 6:1 refere-se a anjos, alguns têm assim considerado isso. Isto significaria que a queda de alguns dos anjos foi devido a sua luxúria sexual após as filhas dos homens. Assim orgulho e luxúria se tornou as duas causas principais para a queda desses anjos. Agora Judas parece colocar estas duas idéias. Assim Barclay interpreta Jd 1:6 ; e é dado com distinção especial no Livro de Enoque.

Assim, enquanto que para alguns isso pode parecer ser uma interpretação mítica, ou pelo menos um pouco de fantasia, ele pode muito bem ser que Judas está implicando algo parecido. Como, no entanto, a extensão da sua aceitação do livro de Enoque não é conhecido, tal conjectura não deve ser insistiu.

A escravidão dos anjos na escuridão profunda não é explicitamente afirmado em outros livros canônicos anteriores (mas conforme Ap 9:1 : "inteligentemente concebido mitos") com a construção de si mesmo sobre a santíssima fé como um alicerce firme (Jd 1:20) refere-se a algum tipo de desvio sexual, e, provavelmente, refere-se ao excesso descrito no versículo anterior (a homossexualidade).

Há sempre pessoas que vão campanha por uma nova liberdade e uma nova moralidade. Caverna foi muito bem dito isso: "a nova moralidade, o que faz com que a luz de votos de casamento, não é realmente novo; É a velha imoralidade, procurando justificar-se por frases pretensiosas. "O século XX, com o seu" look nu ", ternos de topless banho, indulgência sexual generalizada nos campi universitários, e os clubes estabelecidos para a perpetração de homossexualidade, deve tomar uma fresca olhar para Judas.

A rejeição da autoridade novamente soa como um ensinamento gnóstico, para os próprios fundamentos da Igreja teriam sido abalados se as opiniões gnósticas de organização tinha sido autorizado. Em qualquer caso, Judas condena a falta de respeito pela autoridade e convenções reconhecidas ou aprovadas no organismo social e religiosa. Esta não deve ser confundida com a rejeição Tiago 'de parcialidade, o que era, evidentemente, presente na 1greja primitiva. O devido respeito para o escritório, função e posição devem ser mostradas; caso contrário, não pode haver liderança, nenhuma organização, e, consequentemente, a anarquia irá definir em.

Judas, no entanto, não é apenas uma referência a autoridade humana. Ele pode estar falando de qualquer uma rejeição da glória do Senhor, ou a rejeição de uma classe especial de poderes angelicais. Se os adversários Judas é alusivos à eram Docetistas, esta afirmação se encaixaria muito consistente com sua crença da contaminação da carne, para Docetistas considerou que anjos foram corrompidos pela sua participação na criação do mundo. Por essa razão, eles desprezavam anjos. Se houvesse uma rejeição da autoridade divina, isso poderia muito bem ser o que se quer dizer com a negação de Cristo (v. Jd 1:4 ).

Uma outra falta de reverência é notado nas palavras blasfemar das dignidades . Essas dignidades são seres celestiais, evidentemente. As opiniões divergem sobre a relação entre domínio e dignidades . O que parece ser óbvia é que é feita referência a alguns seres sobrenaturais em ambos os casos. Apenas o que é a diferença entre eles é incerto.

Agora, em contraste com esses homens perversos que tratam seres celestes tão desdenhosamente, o arcanjo Miguel é o exemplo de um ser exaltado que foi cauteloso em sua punição de até mesmo o diabo. Michael não repreender o diabo em seu próprio país, mas invocou o Senhor para fazer a acusação e condenação. O troço referido por Judas é encontrado em A Assunção de Moisés, de acordo com Orígenes. Apenas fragmentos da escrita real estão atualmente existente. RH Charles resume isso em sua obra monumental sobre o Apocrypha e Pseudepigrapha.

O versículo 10 descreve ainda a irreverência desses homens que rail em , ou falar mal de, a de que eles são ignorantes. Esta não é uma característica incomum, pois muitas vezes os homens são bem no que eles sabem e errado no que eles não sabem. Isto é precisamente porque os homens tendem a passar por cima de grandes áreas de verdade, devido a seus pontos cegos. Esta característica humana comum, no entanto, é extremamente grave quando se trata de verdade divina e quando os mistérios de Deus são rejeitados simplesmente porque eles não cumprem com idéias preconcebidas.

Além disso, as mentes desses homens maus são do senso-bound. Eles não têm a liberdade da mente humana normal, em contraste com os animais ligados a sentidos. "A obtenção de idéias livres marca a nossa fuga da mente do animal." Mas estes homens alimentar sobre os sentidos e são corrompidos e destruídos pelos próprios prazeres que encontram neles. Dizendo-se sábios, e superar os outros em sua liberdade, eles são realmente incapazes de elevar-se acima do nível animal de desejo física pura. Eles lembram caricatura da vida de devoção ao prazer de Sócrates como é melhor exemplificada por prurido e coçar. O homem que fez isso deve ser o mais feliz dos homens, uma vez que ele está totalmente envolvido no processo do desejo e sua satisfação.

Versículo Jd 1:11 qualifica ainda mais estes homens, comparando-os com três homens maus mencionados no testamento-Caim, Balaão e Coré Velha. Cain é conhecido como o primeiro assassino (conforme 1Jo 3:12 ), e como tal, ele é o exemplo máximo de atitude pouco fraternas e conduta. Além disso, a destruição de Caim era quase pior do que a desses enganadores (e assassinos) de alma dos homens. Cain também veio a ser conhecido na tradição hebraica para sua incredulidade. Então, Barclay resume:

Para os pensadores hebreus Cain foi o, cético, ateu, materialista descrente cínico, que acreditava nem em Deus, nem na ordem moral do mundo, e que, por isso, fez exatamente como ele gostava. Então Judas está cobrando os seus adversários com desafiando a Deus, e negando a ordem moral do mundo. "

Há dois aspectos diferentes na declaração sobre Balaão: seu erro e sua avareza. Ao invés de em relação a estes aspectos como uma (ou seja, que seu erro foi cobiça), como Barnett faz, tanto a estrutura das frases e a história em Números, à qual Judas se refere, indicam um duplo erro. "Balaão é o protótipo de libertinos de Judas, tanto em sua avareza e seu advogado sedutor."

Cobiça de Balaão é claramente visto nas suas relações com Balak (Num 22-24. ); e seu pecado de seduzir Israel a adorar Baal, que envolveu tanto a idolatria e imoralidade, é claramente visto nos desenvolvimentos posteriores (Nu 25:1 ).

Estes errorists, em imprudente, abandonado despesas de energias, correu riotously (ou "foram derramado") após maneiras de Balaão de erro.

A terceira comparação é com Corá, cuja rebelião contra Moisés (N1. 16: 1-35 ), que serve como um exemplo da rebelião desses homens contra a organização e atividade da igreja. Homens freqüentemente proclamar a sua desafio da autoridade em nome da liberdade e verdade, mas Judas reconhece que a sua origem é muitas vezes insubordinação e orgulho, egoísmo ou (auto-vontade). Divisões na igreja são muitas vezes o resultado de partido espírito e política suja em vez de discernimento espiritual e amor fraternal. Uma advertência contra o totalitarismo igreja pode estar em ordem para equilibrar invectiva de Judas, mas nem extremismo indivíduo nem orgânica é o "centro da estrada" Cristianismo do Novo Testamento.

2. A falta de frutos do egoísmo (12-13)

Esses opositores da Judas estão tão preocupados com a satisfação de seus próprios desejos que eles são totalmente infrutífera. Na verdade, eles são comparados com os tipos mais inúteis de coisas: pastores que se alimentam e não do rebanho, árvores infrutíferas no outono, espumando e ondas arrojado que "deixam atrás de si ... vergonha e desgraça como a espuma suja ao longo da praia," e estrelas errantes, que não são de uso para o navegador para traçar seu curso.

São esses homens que se reúnem com os outros membros nas festas de amor da igreja. Clarke diz: "As festas de amor , o [ agapai ] ou amor-festas , dos quais o apóstolo fala, estavam em uso na 1greja primitiva até o meio do quarto século, quando, pelo Conselho de Laodicéia, eles foram proibidos a ser realizada nas igrejas. "Ele menciona também o renascimento desta custom por metodistas, entre outros.

Estas refeições, fornecidas pela igreja, no dia do Senhor, oferecidos tanto companheirismo e uma boa refeição para os necessitados. Quando chegar a essas festas por motivos puramente egoístas, comer e se engajar em conversa íntima e companheirismo, esses homens ímpios eram apenas manchas sobre toda a ocasião. Melhor, eles estavam escondidos rochas sobre o qual a ocasião para a comunhão estava sendo destruídos. Estes foram os parasitas que não tinham nada para dar, mas que procurou agradar a si mesmos. Seu caráter completamente desprezível poderia ser revelada mais claramente do que por esta ação.

3. julgamento divino sobre Iniqüidade (14-15)

Judas utiliza o livro de Enoque em seu próximo anúncio histórico e profético do julgamento. É quase uma citação exata de Enoque 1: 9 . A palavra chave é ímpio , que significa "sem Deus" ou "ímpios". Por mais difícil que seja imaginar, havia pessoas no início da Igreja, sem respeito para com Deus, que estavam vivendo e pensando como se Deus não existisse. Tal impiedade, no entanto, não se limita à Igreja primitiva. Ele merece a mesma condenação e julgamento divino hoje como quando Judas arremessou sua invectiva pontas em seus contemporâneos.

4. Além disso Listagem dos Pecados (16)

Este verso é uma expansão da dureza do discurso contra Deus mencionado no versículo anterior. Falando duramente contra Deus não é a atividade exclusiva de homens terrivelmente perversos. Pode ser uma prática bastante comum de professores respeitados da religião, porque inclui murmurando, reclamando, e gozando.

Agora, a razão para fazer essas coisas é a obtenção de seu objetivo final, que é o prazer. Desejo e prazer não são em si pecaminosa. Mas, para buscar o prazer para seu próprio bem, para torná-la a meta-isso só pode ser a fonte de confusão, a dor não resolvida, e resmungando sobre o destino da pessoa na vida. É a última forma de egoísmo.

Este egoísmo se expressa em curvando-se a outras pessoas quando está em proveito próprio e descaradamente ignorando os direitos superiores de outros quando esnobismo e arrogância dar interior pleassure.

III. EXORTAÇÃO PARA SEGURANÇA ESPIRITUAL (Jd 1:17 ou 2Pe 3:3 ). Embora a tendência ecumênica é algo a ser discutido por si só, não é evidente que o espírito de divisão do Gnosticismo ainda está operando hoje? E não deveria haver um apelo a uma maior unidade de espírito entre o povo de Deus hoje? É impossível para a Igreja de funcionar adequadamente quando a crítica de censura, falta de vontade de perdoar, e falta de confiança usurpar o lugar de bondade, o perdão, a confiança fraternal e amor. Judas insiste em padrões santos e diz que é apenas estes que foram abandonados pelos libertinos. Eles são divisivos porque abandonam as leis de Deus.

Mesmo que estes errorists egoístas e divisivos perverter a doutrina da graça de Deus, dando-lhe um significado totalmente diferente, Judas diz que essas pessoas espirituais auto-denominados em realidade são sensualists e animalistas; na verdade, eles não têm o Espírito. Eles próprios são as pessoas espiritualmente ignorantes, em vez de as pessoas que elas foram condenando. Quantas vezes é o homem que se orgulha de sua sabedoria, aparência, talento, discernimento espiritual ou aquele que tem menos razões para se orgulhar!

B. ESPIRITUAL auto-disciplina (20-21)

20 Mas vós, amados, edificando-vos na vossa fé santíssima, orando no Espírito Santo, 21 guardai-vos no amor de Deus, esperando a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo para a vida eterna.

Em contraste com a liberdade absoluta e da servidão absoluta que se seguiu ao prazer, das errorists, Judas recomenda a auto-disciplina, o que irá garantir a segurança completa para o crente. Seus leitores são para completar a construção de suas casas espirituais sobre o fundamento da sua santíssima fé . Esta é a substância e realidade. Em seguida, eles estão a dar-se a oração no Espírito Santo . O ímpio se entregaram a proferir maldade; o homem justo deve abandonar-se totalmente para a orientação, inspiração e vida do Espírito. Oração exige sacrifício e disciplina; mas também libera profundezas espirituais que conduzem a verdadeira auto-realização, ao invés de perder a verdadeira identidade. Marcos bem, Judas sugere, há uma diferença entre o mero costume de rezar e de dar a si mesmo a orar no Espírito Santo (conforme Rm 8:26 ).

Com fé e oração, guardai-vos no amor de Deus . Cristo fez um comando semelhante: "Assim como o Pai me amou, também eu vos amei; ficai no meu amor" (Jo 15:9. ; Fp 2:12. ).

A última disciplina é o de paciente esperando por misericórdia divina, que emite para a vida eterna. Ninguém pode forçar a abertura dos portões do céu. Só a alma aberta, que espera pacientemente por misericórdia divina, será concedido a bênção divina de vida abundante. Deus é soberano; Ele não pode ser coagido; mas Ele está sempre preparada para satisfazer a alma que espera pacientemente por Ele (conforme Is 40:31 ).

C. preocupação com o MAU (22-23)

22 E em alguns têm misericórdia, que estão na dúvida, 23 e alguns salvar, arrebatando-os do fogo; e de outros tende misericórdia com temor; odiando até a túnica manchada pela carne.

As palavras de Judas de denúncia ter sido vigoroso e às vezes quase invectiva, mas ele protege contra ser mal interpretado como se ele fosse realmente malicioso em sua oposição. Aqueles que querem vencer não deve fazê-lo à custa dos adversários, eles não devem atender a espírito de festa, eles devem exercer todos os seus esforços para salvar aqueles que são, na verdade, opondo-los.

A leitura real destes versos é extremamente incerto, mas a sensação geral é clara. Por meio de variação de ajuda deve ser estendido para aqueles que estão na mais profunda angústia espiritual e degeneração. A salvação é significativa e eficaz somente quando ele é poderoso o suficiente para enfrentar seus inimigos em misericórdia, em tese, à beira dos fogos de corrupção sexual ou do próprio inferno. A igreja militante com uma mensagem missionária vibrante tem pouco a temer do inimigo mais insidioso; uma igreja relaxado deve temer qualquer adversário.

Além disso, a Igreja tem a obrigação de ajudar até mesmo os pecadores mais endurecidos. Quando ela tem preocupação apenas para os mais venceu com facilidade, ela em breve estará no negócio de salvar nenh1. Como poderia a Igreja professam amar a Cristo, que era um amigo dos pecadores, se ela se tornaria tão exclusiva quanto para desejar bem apenas seus amigos? Caso ela não mostrar muito mais preocupação para o interior da cidade, o campus universitário, e os campos de missão mais difícil do que ela faz? Vejamos excelente tratamento de Wesley sobre este versículo:

Enquanto isso, observar os outros, bem como a vós mesmos, e dar-lhes essa ajuda como suas várias necessidades exigirem. Por exemplo, (1) Alguns, que estão oscilando em julgamento , cambaleou por terceiros », ou por seu próprio raciocínio mal, se esforçar mais profundamente para convencer de toda a verdade como é em Jesus. (2) Alguns arrebatar , com uma mão rápida e forte, fora do fogo do pecado e da tentação. (3) Em outros mostram compaixão de uma forma mais suave e gentil; embora ainda com um ciumento medo , para que não vos infectados com a doença você se esforçar para curar. Veja-se, portanto, que enquanto você ama os pecadores, vós reter o máximo repúdio de seus pecados, e de qualquer o menor grau de, ou abordagem para, eles.

IV. BÊNÇÃO (Judas 24:25)

24 Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos ante a presença de sua glória imaculados e jubilosos, 25 ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo, nosso Senhor, seja a glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os tempos, e agora, e para sempre. Amém.

CAPACIDADE GRACIOUS A. DE DEUS (24)

Não podemos ler Judas sem perceber a sua ênfase na atividade humana essencial para a realização da salvação final. A igreja e seus membros estão em perigo de infiltração e minando por forças perversas. Esta carta é escrita para alertar contra e corrigir o perigo. A única fonte de energia para lutar contra a erro e alcançar a segurança é Deus: Ele é abundantemente capaz.

Deus é poderoso para vos guardar de tropeçar . Ele é capaz de nos fazer como surefooted como o cavalo, para nos manter quaisquer que sejam as circunstâncias de nossas vidas pode ser. Não há homem que não pode cair. Isso é motivo de humildade.Através do poder de Deus, não precisamos cair. Esta é a nossa vitória.

Para ter certeza de pés é uma exigência da vida cristã. Mas Deus vai além disso, dando-nos a força para cumprir este requisito para que finalmente possamos sem culpa em Sua presença. Este soberano Deus não é apenas o Deus de estrelas, galáxias e seres celestiais. Ele é o Deus que aceita pecadores que vêm a Ele para a salvação, que os purifica de seu pecado e torna-los retos de conduta até que eles são capazes de caminhar sem tropeçar. Ele lhes permite ficar em último antes da Sua presença em alegria extática, e não no medo vergonhoso e terrível.

Adscrições ETERNOS B. DE DEUS (25)

Para o único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo, nosso Senhor , Judas atribui glória, majestade, domínio e poder . E em uma exclamação final do louvor e adoração, Judas atribui essas qualidades divinas a Deus, nem por um momento ou por um dia, masantes de todos os tempos, e agora, e para sempre. Amém .

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Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Judas Capítulo 1 do versículo 1 até o 25
Judas

O escritor é o meio-irmão de Jesus, a quem Mc 6:3 chama de "Ju-das". Tiago, outro meio-irmão dele (1Co 15:7), viu o Cristo ressurrec- to; assim, com certeza, Tiago e Ju-das tornaram-se crentes na mesma época. At 1:13-44 menciona que os irmãos de Cristo participaram da reunião de oração anterior ao Pen- tecostes. Observe que Judas não se vangloria de seu relacionamen-to humano com Cristo. Ele prefere referir a si mesmo como "servo de Jesus Cristo" e irmão de Tiago. Ju-das tem o cuidado de mencionar que o verdadeiro cristão guarda-se em Cristo (vv. 1,24), embora trate de julgamento em sua carta. Nós não nos mantemos salvos, todavia devemos manter-nos, pela obediên-cia à Palavra do Senhor, no amor de Deus (v. 21).

I. O objetivo da carta (vv. 3-4)

Judas começou a escrever uma mensagem sobre "salvação", porém o Espírito levou-o a abandonar esse tema e a advertir os crentes em re-lação aos falsos mestres que haviam se introduzido na igreja. Observe, Judas tem muitos versículos que fa-zem paralelo 2Pe 2:0), e Judas declara que eles já estão presentes e tra-balhando. Ele lembra que Pedro já anunciara a condenação desses fal-sos mestres. Ele os identifica com as mesmas pessoas descritas por Pedro: eles se introduzem na congregação com dissimulação, trazem doutri-nas falsas e vivem em pecado. A frase "transformam em libertinagem a graça de nosso Deus" (v. 4) quer dizer que eles ensinam que a graça lhes permite viver da forma que de-sejarem. Veja Rm 6:1 ss.

Como os cristãos devem reagir a esse perigo? Como Judas ordena: "Batalh[em], diligentemente, pela fé" (v. 3). Temos de defender a ver-dade de Deus e a doutrina que o Novo Testamento chama de "a fé". Somos soldados que defendem a fortaleza, custe o que custar.

II. O argumento (vv. 5-16)

Nessa seção, Judas trata da conde-nação dos falsos mestres e de seus seguidores. Ele cita sete exemplos do Antigo Testamento a fim de pro-var seu ponto de vista:

A. Israel (v. 5)

Deus libertou Israel do Egito, e suas pragas, mas, depois, teve de destruir os descrentes. Judas deixa claro que esses homens não eram crentes; o versículo 19 deixa claro que eles não têm o Espírito. Apenas fazer par-te da igreja não é um sinal de salva-ção. Muitos judeus faziam parte danação, todavia foram destruídos por causa de seus pecados.

B. Os anjos caídos (v. 6)

Veja 2Pe 2:4. Judas parece refe-rir-se aos anjos que se relacionaram com as filhas dos homens, confor-me relatado em Gênesis 6. Essa era a tática de Satanás para corromper a raça humana e impedir o nascimen-to da Semente prometida (Gn 3:15). Deus julgou e prendeu no tártaro esses anjos que o desafiaram, uma parte especial do inferno.

  1. Sodoma e Gomorra (v. 7)

A expressão "como aqueles" suge-re que os pecados dessas cidades se comparam com a prostituição dos anjos (v. 6). Em 2Pe 2:6-61, essas cidades perversas são examinadas. Judas afirma que o julgamento dessas cidades é uma imagem do inferno.

  1. Miguel e Moisés (vv. 8-10)

O arcanjo Miguel é o anjo especial para Israel (Ez 12:1). A passagem parece referir-se ao sepultamento de Moisés (Dt 34:6). Deus trará Moisés de volta como testemunha para os judeus durante a tribulação (Ap 11:0).

Judas encerra com uma bênção maravilhosa em que enfatiza o po-der de Cristo em guardar os seus. Cristo é quem guarda o crente salvo até o fim, não a própria pessoa. O versículo 1 afirma que somos "guar-dados em Jesus Cristo", o que indi-ca um interesse pessoal do Pai em nossa preservação. O versículo 24 afirma que somos guardados por Je-sus Cristo. Poderiamos almejar mais segurança?

He 12:2 afirma que Cristo suportou a cruz "em troca da ale-gria que lhe estava proposta". Judas revela que alegria era essa: o privi-légio de apresentar sua igreja, em glória, diante do Pai. Um dia, o Noi-vo apresentará, em glória, sua noiva imaculada. Esse dia será incrível!

A leitura dessa epístola nos dá a certeza de que o cristão deve de-fender a fé e opor-se aos falsos mes-tres. Cristo guarda-nos, mas quer que guardemos o "depósito" que confiou a nós (2Tm 1:13-55; 1Tm 6:20). Os que rejeitam Cristo e en-sinam as mentiras de Satanás têm uma condenação horrível à sua es

pera. Podemos salvar alguns desses, mas podemos apenas sentir piedade por outros. Que Deus permita que sejamos fiéis até a sua vinda!


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Judas Capítulo 1 do versículo 1 até o 25
1 O autor da epístola de Tiago, e irmão do próprio Jesus Cristo. Judas e Tiago eram filhos de Maria e José (Mt 13:55), que se converteram em virtude da ressurreição, At 1:14; 1Co 15:7); b) amados (1Jo 4:16); c) guardados (Jo 17:11; 1Pe 1:4-60).
2) Os crentes recebem: a) misericórdia, perdão; b) paz (Fp 4:7; Jo 14:27; 1Pe 1:8).

3 Batalhardes, diligentemente (gr epagõnizesthai, "lutar intensivamente"). Implica que o Inimigo, na pessoa dos ímpios (v. 4), está atacando a fé, as verdades centrais que são a âncora da salvação (conforme 2Tm 3:14). Uma vez. O evangelho não pode sofrer alteração (Gl 1:9).

5-7 Lembrar-vos. Os três exemplos tirados da história do AT mostram o perigo da delinqüência:
1) Falta de fé;
2) Abandono da santidade;
3) Imoralidade.

6 Estado original. Igual à situação do homem que foi feito à imagem de Deus e depois caiu (Rm 5:12). Juízo do grande Dia. Is 2:10-23; 1Pe 3:19; 2Pe 2:4; Ap 20:12-66.

7 Outra carne. Conforme Gn 6:4; no caso Sodoma, Gn 19:1-24; conforme Rm 1:27.

8 Sonhadores alucinados. Alegam ser profetas mas carecem do Espírito (v. 19), Estes apóstatas seguiam um ramo do gnosticismo que negava a influência das ações físicas sobre o espírito. Eram antinomistas ou libertinos. O outro ramo, fortemente ascético, é visto em Cl 2:16-51 e 1Tm 4:1-54. Autoridades superiores. 2Pe 2:10-61, contraste 1Tm 2:1-54; 1Ts 5:18. Aduladores. Os pastores são especificamente advertidos contra a ganância (v.

1Tm 3:3; 1Pe 5:3).

17 Pelos apóstolos. Judas cita Pedro no v. 18, e também pode se referir a mensagens proféticas faladas, conforme 1Tm 4:1-54; 2Tm 3:1-55.

19 Os gnósticos dividiam os homens em três classes: - os mundanos mergulhados na matéria, os sensuais possuindo alma, e os espirituais. Judas vence os heréticos com a própria linguagem deles (Conforme "brutos sem razão", v. 10). Não têm o Espírito. Conforme He 6:4, He 6:6; He 2:0 Pv 2:20.

• N. Hom. 20-23 Em contraste com os apóstatas descritos, aqui se descreve os crentes fiéis:
1) Edificam-se na fé (conforme Ef 4:12-49);
2) Oram no Espírito (conforme Rm 8:26; 1Ts 5:17-52);
3) Guardam-se no amor de Deus (v. 21); 4): Esperam a vida eterna, na vinda de Jesus

Cristo (v. 21);
5) Ajudam os crentes novos e vacilantes (vv. 22 e 23).
23 Detestando... carne. Conforme Zc 3:2-38.

24,25 Esta é a terceira doxologia introduzia a com a frase "aquele que é poderoso”. Veja também Rm 16:25; Ef 3:20. Tropeços. Contraste com apresentar (gr stesai, "colocar de pé)". Imaculados. Descrição dos crentes em 2Pe 3:14, e do próprio Cristo em 1 Pe1.19.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Judas Capítulo 1 do versículo 1 até o 25
I.    SAUDAÇÃO (v. 1,2)

Judas fala de si mesmo de uma forma realmente humilde, reconhecendo ser um servo (lit. “escravo”) de Jesus Cristo, tão insignificante em comparação com o seu irmão Tiago. Ele não dá nomes aos seus leitores; descreve-os como chamados, amados [...] e guardados — uma referência ao passado, presente e futuro dos cristãos. O seu desejo para eles é que a misericórdia, a paz e o amor lhes sejam multiplicados.

II.    O PERIGO (v. 3,4)

Judas relata o propósito de sua carta: a está em perigo; com “fé” ele quer dizer primeiramente todo o corpo de verdades do evangelho. Paulo esboça um credo desses para nós em 1Co 15:1-46. Os cristãos fiéis precisam sempre defender vigorosamente essas verdades contra a diluição ou perversão; de uma vez por todas indica que as verdades evangélicas são imutáveis — conforme G1 1:6-9. A palavra confiada significa “passada adiante” e é usada com referência a tradições: as únicas tradições imutáveis que os cristãos têm são as verdades do evangelho. Os principais inimigos da verdade, desde os primeiros dias da igreja, eram homens que se introduziram nela, embora interiormente opostos ao evangelho e a tudo que ele implicava, homens marcados para a condenação (cuja condenação já estava sentenciada), não para a salvação. Esses falsos irmãos da época de Judas eram caracterizados pela libertinagem', Rm 6:1 descreve a aparência desses pseudo-cristãos. Judas considera essa atitude anti-nomista equivalente à negação do Senhor Jesus Cristo. (E incerto no original se Soberano aqui é uma referência a Deus Pai ou ao

Filho; mas a construção grega parece favorecer a segunda opção.)

III. OS HOMENS PERIGOSOS (v. 5-16)

Judas sabe que os seus leitores já têm conhecimento das histórias relatadas nos v. 5-7; ele quer lembrar-lhes as implicações. Os três grupos citados em certa época tinham sido evidentemente favorecidos; eles tinham todos sido culpados de presunção, falta de fé ou grave imoralidade; e todos tinham sofrido um castigo terrível. O primeiro e o terceiro exemplos são bíblicos (conforme Nu 14:0) estava na mente do autor.

Os falsos irmãos contemporâneos de Judas ignoraram esses exemplos que serviam como sinais, e eram igualmente culpados de imoralidade sexual e de comportamento arrogante contra a autoridade do próprio Deus e a de anjos que foram designados por ele. v. 8. A expressão estes sonhadores pode sugerir que esses homens reivindicaram que suas ações eram justificadas por certas visões que haviam recebido. Conforme Dt 13:1-5. Judas contrasta a arrogância deles com o comportamento de um arcanjo quando estava enfrentando o próprio Satanás: Miguel não falou de forma arrogante nem ao Diabo. A fonte dessa alusão já não existe, mas Orígenes (De Princ. iii.2.1) nos informa que era uma obra intitulada A Assunção de Moisés-, a formulação concreta da repreensão, no entanto, deriva finalmente de Zc 3:2.

v. 10. A atenção é dirigida novamente ao comportamento licencioso dos pseudocris-tãos. Além de tudo, eles são tipificados por uma falta geral de espiritualidade (com Caim), por motivações ímpias (como Balado) e por rebeldia contra a autoridade divina (como Corá). O erro de Balaão, também, aponta para imoralidade e adoração falsa (conforme Nu 31:16Ap 2:14). São “manchas” (nota textual da NVI), talvez perigosas rochas submersas (texto da NVI); a primeira interpretação parece mais natural, mas ambas são possíveis, visto que a palavra grega spilades é ambígua. O termo festas de fraternidade denota as refeições de comunhão da igreja primitiva, no curso das quais a ceia do Senhor era com freqüência celebrada (conforme 1Co 11:17-46); evidentemente, esses homens tinham se introduzido até no centro da comunhão da igreja cristã, alguns deles provavelmente obtendo posições de liderança, pois a expressão “banqueteando-se” (ARA) significa lit. “pastoreando-se a si mesmos” (que cuidam só de si mesmos).

v. 12-14. As fortes metáforas que seguem são em grande parte auto-explicativas, duas vezes mortas-. Provavelmente, significa, em primeiro lugar, mortos em pecado (cf Ef 2:1), e depois de professarem a conversão continuam mortos para as boas obras (conforme Jc 2:17Jc 2:26). A última metáfora, estrelas errantes, é uma alusão ao livro de Enoque, novamente (18.1216; 21:1-6). Judas prossegue (v. 14,15) e faz uma citação Dt 1:0,Mc 13:6,Mc 13:21-41; o v. 18 provavelmente é o resumo que Judas faz do ensino apostólico acerca desse ponto). Falsos cristãos inevitavelmente criam facções dentro de uma igreja local (conforme v. 19); os v. 20-23 mostram aos verdadeiros irmãos quais são suas responsabilidades em circunstâncias tão adversas. Observe que os vacilantes na fé (v. 22) precisam de bondade e ajuda; alguns manuscritos trazem “convencer”, outros, “ter pena de”. Mas o cristão verdadeiro nunca deve ser complacente nem instilar complacência em questões tão vitais.

Há problemas textuais nos v. 22,23; o sentido geral está claro, no entanto. A menção anterior a Sodoma e Gomorra pode ter lembrado Judas de Jl 4:11, texto com que é parecida a expressão arrebatando-os do fogo.

V. DOXOLOGIA (v. 24,25)
Judas lembra seus leitores de sua grande esperança e ajuda presente. A expressão sem mácula talvez lembre o v. 12, embora as palavras gregas não estejam relacionadas; de todo modo, é uma metáfora do sistema sacrificial do AT (conforme Lv 1:3 etc.).

BIBLIOGRAFIA

Jones, R. B. The Epistles of James, John and Jude. Grand Rapids, 1962.

Kelly, W. Lectures on the Epistle of Jude. London, 1912.

Wolff, R. A Commentary on the Epistle of Jude. Grand Rapids, 1960.

V. tb. os livros alistados no fim do comentário de II Pedro.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Judas Capítulo 1 do versículo 17 até o 23
V. EXORTAÇÃO DIRIGIDA AOS 5ERDADEIROS CRISTÃOS-Jd 17:23

Tendo dado ampla descrição dos falsos irmãos, Judas agora procura orientar os genuínos membros da Igreja, quanto ao seu comportamento na presença de tais homens. Eles não deviam ficar confusos por causa da presença de pessoas falsas no seio da igreja, visto que os próprios apóstolos anteciparam esta situação (17-19). O seu dever consiste em conservar a fé e a pureza (20-21). Quando possível, devem procurar a recuperação moral e espiritual dos iludidos (22-23).

>Jd 1:18

Escarnecedores, andando segundo as suas ímpias paixões (18). As palavras da profecia se entrosam perfeitamente com a descrição dada dos falsos irmãos. Judas salienta sempre a linguagem desdenhosa e a imoralidade dessas pessoas. São estes que promovem divisões. O verbo grego apodiorizo significa "fazer distinção desfavorável" (Souter). Refere-se, não ao cisma eclesiástico, mas ao esnobismo social (cfr. vers. 16). Sensuais: gr. psychikos, adjetivo formado do substantivo psyche, que se define da maneira seguinte: "é o princípio da vida, e o fundamento da experiência emotiva, que anima o nosso corpo físico, em contraste com a vida espiritual" (Souter). O termo se usa para descrever a vida natural do homem sem a presença do Espírito de Deus. Compare-se a última frase do versículo: "que não tem o Espírito".

>Jd 1:20

Judas agora considera a maneira em que os verdadeiros membros da igreja devem conservar a pureza da fé cristã. Vossa fé santíssima (20); esta fé é o alicerce sobre o qual se deve construir a vida. Há dois aspectos desta fé. Primeiro, significa a fé pessoal dentro do coração, e também aponta para a fé cristã que professam, "a fé uma vez por todas entregue aos santos" (vers. 3). Esta fé santa exige que a vida construída sobre ela seja também santa. A chamada de edificar-se sobre esta fé sugere força e estabilidade de caráter, qualidades altamente desejáveis na vida do crente. A vida dos falsos irmãos oferece um notável contraste. Ver as metáforas de vers. 12-13.

>Jd 1:21

Orando no Espírito Santo. A oração é indispensável na vida cristã, e por meio dela o leitor poderá edificar sua vida espiritual. Guardai-vos (21). O termo sugere uma fortaleza, em que os crentes podem refugiar-se contra as forças maléficas de falsos irmãos. Há segurança no amor de Deus (21), e os crentes devem comportar-se de tal maneira que Deus possa agir em amor e não em juízo. Devem pensar sempre na vida eterna (21). Esta ênfase na vida eterna servirá para manter o testemunho cristão aqui no mundo. Misericórdia é o fundamento da esperança do cristão, até o fim. A nossa aceitação final, como a inicial, depende, não dos nossos méritos, nem das nossas realizações, mas da misericórdia divina. A vida eterna se liga com a misericórdia, da qual é a conseqüência e fruto. Cfr. Phillips (CIN): "Esperai pacientemente pela misericórdia de Jesus Cristo, que vos levará à vida eterna". Note-se a quádrupla atividade da vida espiritual: edificação, oração, conservação e antecipação.

>Jd 1:22

Nos vers. 22 e 23, Judas dá algumas diretivas sobre o trato com os falsos irmãos. Embora tenha escrito severamente a respeito do seu caráter e conduta, Judas exorta os genuínos membros da igreja a cooperarem no trabalho de recuperação espiritual dos extraviados, onde possível. Compadecei-vos de alguns que estão na dúvida (22). O senso é claro na primeira frase, que exorta à compaixão e misericórdia. A segunda frase, que traduz uma palavra no grego, diakrinomenous, permite vários sentidos. A palavra é particípio do verbo diakrino, "separar", ou "discriminar". No grego do Textus Receptus, o particípio está no nominativo, e neste caso, os que distinguem ou discriminam são os próprios leitores da epístola. É necessário distinguir entre indivíduos, mostrando a alguns misericórdia e compaixão. Cfr. Phillips (CIN): tratá-los duma maneira diferente. Em outros manuscritos gregos, o particípio está no acusativo, e neste caso se refere ao estado dos que carecem de misericórdia. A ARC segue este texto, e traduz a frase que estão duvidosos. Outro significado da palavra diakrino é "duvidar", "titubear". Estes que vacilam apenas começam a duvidar, sem serem plenamente convencidos pelos argumentos dos falsos pastores. A frase pode incluir até alguns dos mestres errados, que começam a duvidar. Outra interpretação do particípio grego é "quando disputam". Quando os verdadeiros crentes discutem com os falsos irmãos, é preciso mostrar-lhes um espírito de compaixão. Devido à incerteza do texto original, todas as interpretações citadas são possíveis. Talvez a tradução da ARA seja a mais apropriada, pois os que estão na dúvida seriam os mais propensos a voltar à fé genuína. Nos textos gregos do vers. 23, existem variantes, como se vê por uma comparação da ARC e da ARA. Em temor (23); a idéia não é a de incutir medo nos extraviados, mas antes a expressão descreve a atitude daqueles que procuram recuperá-los. Devem sentir temor duma possível contaminação da sua fé. "Salvai-os, temendo o contacto pessoal com eles" (Moffatt). Arrebatando-os do fogo; a frase parece lembrar Jl 4:11 e Zc 3:2. A figura sugere algo salvo dum incêndio no último momento. Detestando até a roupa contaminada pela carne. Cfr. Zc 3:2, onde Josué, o Sumo Sacerdote, representante da nação, é descrito como "tição tirado do fogo". No mesmo passo, ele traja vestes sujas, que lhe são tiradas, a fim de revesti-lo de vestes novas. Parece que Judas lembrou-se deste passo quando escreveu da "roupa contaminada pela carne", símbolo do estado pecaminoso dos falsos irmãos. Quem sente compaixão para pecadores deve ao mesmo tempo sentir ódio ao pecado.


John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de Judas Capítulo 1 do versículo 1 até o 25

1. Chamados para lutar (Judas 1:3)

Judas, servo de Jesus Cristo, e irmão de Tiago, aos que são chamados, amados em Deus Pai, e guardados em Jesus Cristo: a misericórdia, e paz, e amor vos sejam multiplicadas. Amados, enquanto eu estava fazendo todos os esforços para lhe escrever sobre a nossa comum salvação, senti a necessidade de escrever para você atraente que você batalhar pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos. (1-3)

Sem dúvida, a maior ameaça para a igreja sempre foi falso ensino. Sua sutileza e gravidade torná-lo um veneno espiritual diferente de qualquer outro. Enquanto as ameaças externas, tais como perseguição religiosa e do mundo animosidade-são certamente desagradável, as feridas que eles causam são apenas físico e as lesões que causam apenas temporária. O mais mortífero falso ensino, por outro lado, não vem de enganosas, as religiões não-cristãs fora da igreja, mas a partir de pretendentes espirituais dentro da igreja. E o dano resultante é muito maior do que a causada por qualquer agressão externa; as vítimas são espirituais e as conseqüências são eternas. Não é de admirar, então, que Jesus advertiu seus seguidores sobre os perigos mortais da apostasia:

Guardai-vos dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores. Você vai conhecê-los pelos seus frutos. Pode alguém colher uvas dos espinheiros nem figos dos abrolhos, são eles? Assim, toda árvore boa produz bons frutos, porém a árvore má produz frutos maus. Uma árvore boa não pode dar frutos ruins, nem a árvore má dar frutos bons. Toda árvore que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo. Então, você vai conhecê-los pelos seus frutos. (Mateus 7:15-20.)

Em sua exortação aos anciãos de Éfeso, o apóstolo Paulo repetiu a admoestação do Senhor:

Eu sei que depois da minha partida, lobos ferozes penetrarão no meio de vocês, que não pouparão o rebanho; E que, dentre vós mesmos se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si. Portanto, esteja em estado de alerta, lembrando que dia e noite por um período de três anos, não cessei de admoestar cada um com lágrimas. (Atos 20:29-31)

O resto do Novo Testamento registra avisos semelhantes, instruindo os crentes a se proteger contra a natureza enganosa de falsos ensinos que aparece como a verdade cristã (Mateus. 24: 10-14; 2 Tessalonicenses 2: 3-12.; 1Tm 4:11Tm 4:1; 2 Pedro 2: 1-3.: 2Pe 2:7; 1 João 2:18-19; 4: 1-3; 2 João 7:10; Ap 2:6, 14-18; conforme Tiago 5:1-6).

E esses avisos foram bem fundamentada. Até o final do primeiro século, quando o apóstolo João escreveu o livro do Apocalipse, apenas duas das sete igrejas que dirigiu (Esmirna e Filadélfia) manteve-se completamente fiel. As outras cinco igrejas, de uma forma ou de outra, se deixaram seduzir pela infiltração de erro doutrinário e suas conseqüências morais. Assim, Cristo ordenou-lhes que se arrepender, se manter firme, e combater a falsidade que encontrou; eles estavam a travar uma guerra contra a apostasia e superá-lo.

Embora a carta de Judas foi escrito cerca de 25 anos antes, ele também reconheceu que a batalha pela verdade na igreja já havia começado, como Pedro alguns anos antes havia profetizado em II Pedro 1:1-3 e 3: 1-3 . É por isso que Judas dedicou toda a sua carta para a presença de apóstatas falsos mestres. Ele queria que seus leitores a ficar forte contra os enganos espirituais que ameaçavam causar estragos em sua comunhão. E ele também queria que todos os que propagam tais erros na igreja para ser exposto e expulsos.

Como a última das epístolas do Novo Testamento, o livro de Judas serve como um portal literário com o livro do Apocalipse. Em Judas, falsos mestres são examinados, as suas motivações descoberto, e seu destino previsto. Em Apocalipse, que a destruição inevitável é desenvolvido em detalhes, como futuro triunfo de Cristo em última análise, elimina o erro e estabelece a verdade sempre.
Judas escreveu esta carta em D.C 68-70, pouco depois de Pedro terminou sua segunda epístola. As duas cartas estão intimamente relacionados, que contém várias descrições quase idênticas de falsos mestres e apostasia. Na verdade, Judas é provável uma sequela de 2 Pedro, talvez escrito para o mesmo grupo de cristãos para dizer-lhes que o que Pedro tinha dito estava chegando agora estava presente. Segundo Pedro 2-3 usa tempos futuros em suas referências aos falsos mestres. Judas escreveu no tempo presente. Quando ele começou sua carta, preparando o palco nos três primeiros versos, ele revelou seu passado, sua audiência, e sua exortação.

Fundo de Judas

Judas, servo de Jesus Cristo, e irmão de Tiago, (1a)

Judas (Heb. "Judá") ou "Judas" era um nome comum Novo Testamento. Dois dos discípulos, por exemplo, foram nomeados Judas-Judas 1scariotes e Judas, filho de Tiago (Lc 6:16; Jo 6:71; Jo 14:22; At 1:13). O apóstolo Paulo, pouco depois de sua conversão, encontrou Ananias na casa de um Judas de Damasco (At 9:11). E Judas Barsabás, um líder na igreja primitiva, se juntou a Paulo, Barnabé e Silas na execução de uma carta do Concílio de Jerusalém para os crentes em Antioquia (Atos 15:22-33). Houve até um Judas da Galiléia, que fundou o Zealots e liderou uma revolta no primeiro século cedo Palestina (At 5:37).

Mas a Judas que escreveu esta carta não era qualquer um desses homens. Em vez disso, ele era o irmão de Tiago , que foi o meio-irmão de Jesus (Mt 13:55; Mc 6:1; conforme Gl 1:19) eo líder do Concílio de Jerusalém (At 15:13). Saudação de Judas aqui é semelhante ao da de seu irmão: (. Conforme Gl 1:19) (conforme Jc 1:1), embora, ao contrário de Tiago, ele não se considera um apóstolo (conforme v. 17). No entanto, a sua estreita relação com ambos Jesus (como um meio-irmão) e Tiago certamente deu Judas uma posição de destaque e autoridade na igreja-a cedo plataforma a partir da qual ele poderia enfrentar os perigos do falso ensino. É irônico que, na providência de Deus, o Espírito Santo escolheu um homem com o mesmo primeiro nome como Judas 1scariotes, o apóstata mais infame de todos os tempos (Atos 1:16-20, At 1:25), para escrever a epístola do Novo Testamento sobre a apostasia. (Para uma discussão sobre a autoria desta epístola, ver a Introdução ao Judas anteriormente neste volume.)

Judas se apresentou como um servo de Jesus Cristo, o que indica que a morte, ressurreição e ascensão de Cristo havia transformado seu coração. Ele deixou de ser um descrente (conforme Jo 7:5; Lc 2:29. ; At 4:29; Gl 1:10; Cl 1:1; 2Tm 2:242Tm 2:24; Ap 19:5). Assim Judas escolheu chamar-se humildemente 'Jesus servo ao invés de anotar o mais impressionante fato de que ele era Jesus 'meio-irmão.

Na escravidão mundo greco-romano era generalizada, tornando o Novo Testamento designação familiarizado servo (conforme Rm 1:1; 55:... Is 55:6; 11:28 Matt;; Ez 33:11 Ez 33:22:14; Ez 23:37; Lucas 14:16-24; Jo 7:37; Ap 22:17) —a chamar que muitas vezes passa despercebido e rejeitados (conforme Mt 0:14; Lc. 4: 16-19, 28-30; 13 44:4-18'>Atos 4:13-18; 5: 17— 18, 26-28, 33-40; 7: 54-58; 2 Coríntios 2:15-16).. Em vez disso, ele está falando de chamada especial, interna de Deus através do qual Ele desperta a vontade humana e confere os pecadores uma vez mortas, para abraçar o evangelho pela fé de habilitação de vida espiritual (conforme Jo 5:21; At 16:14; Ef 2:5;. Conforme v 65). Paulo também se referiu ao chamado eficaz dos crentes, quando escreveu a Timóteo:

Portanto, não te envergonhes do testemunho de nosso Senhor ou de mim, seu prisioneiro, mas juntar-se a mim em sofrimentos do evangelho segundo o poder de Deus, que nos salvou, e chamou com uma santa vocação, não segundo as nossas obras , mas segundo o seu próprio propósito e graça que nos foi dada em Cristo Jesus desde toda a eternidade. (2 Tim 1: 8-9; conforme Rom. 1: 6-7; Rm 8:30; 1 Cor. 1: 1-2, 1Co 1:9, 1Co 1:24; 1Tm 6:121Tm 6:12; 1 Pedro 3:.. 1Pe 3:9; Ap 17:14)

Em Sua soberana sabedoria, Deus escolheu os crentes com base unicamente no seu propósito gracioso em Cristo desde antes dos tempos eternos. Sua chamada não foi enraizada em nada Ele viu neles, nem mesmo a sua fé prevista (ver a discussão da presciência divina em John Macarthur, I Pedro, MacArthur New Testament Commentary [Chicago: Moody, 2004], 19-21). Pelo contrário, o Seu chamado foi motivado por sua própria glória e boa vontade, que a Sua misericórdia pode ser eternamente colocados em exposição (9 Rom: 23-24.). Os crentes, então, são aqueles que estão divinamente eleito para a salvação. Eles não ganham a escolha de Deus; nem podem perdê-lo ou tê-lo tirado (conforme João 6:37-40; 10: 27— 30; Rom. 8: 28-30, 38-39). Assim, eles podem descansar na segurança de chamada graciosa de Deus, mesmo no conflito mais perigosas por falso ensino.

Loved

amados em Deus Pai, (1c)

Deus escolheu para salvar os crentes, porque Ele os amava. Baseado totalmente em Sua vontade soberana e por razões além da compreensão humana (conforme Rm 9:11-13; Rm 10:20; 1 Cor. 1: 26-29.; Jc 2:5; Rm 8:1; 13:. Jo 13:1; 1Jo 4:101Jo 4:10).

Amado traduz um particípio perfeito passivo derivado do verbo familiarizado Ágape. O tempo perfeito indica que Deus colocou o Seu amor aos crentes na eternidade passada (Ef. 1: 4-5), com resultados que continuam no presente e no futuro. Fora de Seu amor uninfluenced e seletiva, o Pai determinou quem acreditaria desde antes da fundação do mundo (conforme At 13:48; 2Ts 2:132Ts 2:13; 2Tm 1:92Tm 1:9; Mc 10:45; Jo 3:16; 1Pe 2:241Pe 2:24). Fora de Seu amor, Ele enviou o Espírito Santo para condená-los do pecado, atraí-los para a fé salvadora, e regenerar seus corações pecaminosos (João 3:3-8; Jo 6:37, Jo 6:44; Rom. 3: 25-26; 8 .: Rm 8:1; 1Co 6:111Co 6:11; Tt 3:5). E ele está fora do Seu amor que Deus continua a garantir e proteger seus filhos-prometendo-lhes um relacionamento com Ele que vai durar por toda a eternidade (conforme João 14:1-4.; 13 49:1-14'>Ef 1:13-14; Ef 5:27 ; 1 Pedro 1: 3-4).

O apóstolo João escreveu o seguinte sobre o amor de Deus para os crentes: "Vede que grande amor que o Pai nos concedeu, que seriam chamados filhos de Deus; e tal, somos "(1Jo 3:1; conforme Jo 15:13, Jo 15:16; Rm 5:8; 1Jo 4:191Jo 4:19)

Embora os crentes não fez nada para ganhar seu afeto (e, de fato, fez de tudo para convidar a sua ira), o Pai ama os pecadores redimidos com o mesmo amor que Ele tem por Seu Filho. É um amor que é infinito, eterno e completamente segura. João escreveu em seu Evangelho que Ele "amado os seus ... amou-os até o fim" (13: 1), ou seja, à perfeição, bem como sempre. Na verdade, nada o fará crentes sempre separado dela, como Paulo declara em Romanos 8:38-39:

Pois estou convencido de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem o presente, nem o futuro, nem as potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.

Guardado

e guardados em Jesus Cristo: (1d)

Mantido por traduz um particípio perfeito passivo ( tetērēmenois ), a partir do verbo tereo, "observar, prestar atenção, manter sob guarda, manter." Embora os New American Padrão tradutores rendeu formulação de Judas mantidos por, no caso dativo do particípio sugere que "mantido por" pode ser uma tradução preferível. Assim, a frase de Judas ecoa próprio ensinamento de Jesus sobre a preservação dos crentes:

As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu as conheço, e elas me seguem; e dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer; e ninguém as arrebatará da minha mão. Meu Pai, que as deu para mim, é maior do que todos; e ninguém pode arrebatá-las da mão do Pai. (João 10:27-28; conforme 6: 37-44; Jo 17:11, Jo 17:15; Rm 8:31-39.)

Jesus Cristo prometeu manter os crentes seguras por toda a eternidade (João 6:35-40; 10: 27-30; Rom. 8: 35-39), uma garantia de que é possível através da Sua morte na cruz. Através de seu sacrifício de uma vez por todas (1Pe 3:18), Cristo estende o perdão dos pecados, a realidade da vida eterna, ea esperança de glorificação aos Seus seguidores.

Além disso, o que Cristo garantiu na cruz, o Pai protege através do Seu poder (1Pe 1:5, Sl 37:24, Sl 37:39; Sl 84:5; 92: 12-14; Mateus 6:31-33.; Jo 10:10; Rm 9:23; 2 Cor. 9: 8-10; Fp 4:19), três dos quais Judas lista em sua saudação... Judas leva a frasemisericórdia e paz, uma saudação comum entre os judeus (conforme 1Tm 1:2; Lc 1:50; Rm 9:15; Gl 6:16; Ef 2:1; Tt 3:5 ; conforme Is 63:9).. Sempre que os crentes cometem pecado, eles vão sempre encontrar uma ampla oferta de misericórdia ao trono da graça de Deus (He 4:16). Paulo disse aos romanos que Deus manifestado "as riquezas da sua glória nos vasos de misericórdia, que preparou de antemão para a glória" (Rm 9:23). Os "vasos de misericórdia", aqueles pecadores que Deus escolheu para a salvação, receber continuamente emanações de Sua misericórdia, como copos ou taças que são constantemente reabastecidos com água.

Para atender às necessidades de cada circunstância, Deus também multiplica Sua paz aos crentes-a paz que provém de saber que seus pecados estão perdoados. Jesus confortou os apóstolos com estas palavras: "A paz que eu deixo com você; A minha paz vos dou; não como o mundo dá eu dou para você. Não deixe seu coração ser incomodado, nem se atemorize "(Jo 14:27; conforme Jo 16:33; Sl 29:11; 85:. Sl 85:8; 119:. Sl 119:165; Is 9:7; Rm 5:1; 1Co 14:331Co 14:33; Gl 5:22; 4 Phil:.... 7; Cl 3:15; 1Ts 5:231Ts 5:23; Jo 16:27; Jo 17:23; Ef 2:4; 1 João 4:7-10.). (Para saber mais sobre o amor de Deus para os crentes, ver John Macarthur, O Deus que ama . [Nashville: Palavra Publishing, 2001])

Claramente, Deus derrama Suas bênçãos abundantes sobre aqueles a quem chama, ama e mantém. Ser Seu filho inclui privilégio infinito e as bênçãos espirituais (Ef 1:3; Rm 12:19; 1Co 4:141Co 4:14; 1Co 15:58; Ef 5:1; Fp 2:12, Jc 1:19; Jc 2:5; 1Jo 2:71Jo 2:7). Essa preocupação não era uma forma rasa de sentimentalismo, mas uma expressão sincera de carinho para o povo de Deus. Ele também encarna uma preocupação nasce de uma convicção profunda para a importância crucial da verdade de Deus.

Judas inicialmente feito todos os esforços para escrever a respeito da salvação comum , ele compartilhou com seus leitores. Esforço ( spoudē ) conota aceleração ou velocidade, e poderia significar Judas correu em vão para escrever, ou que ele se esforçou, mas não conseguiu completar o que ele originalmente planejado para dizer. Seja qual for o caso, a presença de falso ensino conteve, impressionando-o com a necessidade urgente de chamar a igreja para a batalha. Sua noção inicial era falar positivamente das bênçãos comuns da salvação. Mas isso muito a salvação estava sob ataque por apóstatas, daí a sua mudança de assuntos.

Assim como Paulo, que escreveu aos Coríntios: "Porque é imposta sobre mim; sim, ai de mim se eu não anunciar o Evangelho "(1Co 9:16, NVI ), Judas sentiu a necessidade -a carga pesada ou mandate- a escrever. Agchō, a raiz do substantivo rendeu necessidade, significa literalmente "compressa." Judas reconheceu que ele era um vigia para a verdade (conforme Ez. 3: 16-21) que não poderia simplesmente assistir em silêncio enquanto seus leitores caiu em erro. Sua paixão ardente pela sã doutrina, especialmente em relação ao evangelho, fez mesmo o pensamento de ensino falso um fardo pesado para o seu coração (conforme 2Co 11:28). E ele e seus leitores não seria capaz de compartilhar a nossa comum salvação , se eles perderam o evangelho.

Judas também tinha um amor profundo por seus leitores-intencionado que ele foi dedicado ao seu bem-estar espiritual. De acordo com seu tom transmitiu uma genuína atenção semelhante à de Paulo, que escreveu aos anciãos de Éfeso: "Portanto, estar em alerta, lembrando que dia e noite por um período de três anos, não cessei de admoestar com lágrimas a cada um" (At 20:31; conforme Cl 1:29).

Judas não conseguiu resistir apelando ( parakaleo, "exortando, encorajando") para seus leitores que eles batalhar pela fé. A expressão poderosa batalhar traduz um presente infinitivo ( epagōnizomai ), e salienta a necessidade de defender a verdade continuamente e vigorosamente (cf . 1Tm 1:18; 1Tm 6:12; 2Tm 4:72Tm 4:7, observando que os primeiros cristãos "perseveravam na doutrina dos apóstolos" (conforme 1 Cor. 15: 1-4.; 2Ts 3:62Ts 3:6; conforme 1 Tim. 6: 19-20.).

Na vida e no ministério, a verdade de Deus é fundamental (conforme Sl 25:5; Sl 71:22; 119:. Sl 119:142, Sl 119:160; Pv 23:23; Jo 4:24; Jo 8:32; 2Co 13:82Co 13:8)... Para manipular e distorcer a verdade, ou misturá-lo com o erro, é um convite a ira eterna de Deus. É por isso que Paulo disse aos Gálatas: "Se alguém vos pregar outro evangelho além do que você recebeu, ele será amaldiçoado!" (Gl 1:9)

Judas define ainda mais a fé em sucintas, termos específicos como esse que foi de uma vez por todas foi entregue aos santos. Hapax ( uma vez por todas ) refere-se a algo que é feito ou concluído uma vez, com resultados duradouros e não há necessidade de repetição. Através do Espírito Santo, Deus revelou a fé cristã (conforme Rm 16:26;. 2Tm 3:162Tm 3:16), aos apóstolos e seus associados no primeiro século. Seus escritos do Novo Testamento, em conjunto com a Escrituras do Antigo Testamento, compõem o "verdadeiro conhecimento" de Jesus Cristo, e é tudo o que os crentes precisam para a vida e piedade (2Pe 1:1; conforme 2 Tm 3: 16— 17).

Os autores do Novo Testamento não descobrir as verdades da fé cristã através de experiências religiosas místicas. Antes, Deus, com certeza e Proposito, entregou Seu corpo completo da revelação nas Escrituras. Qualquer sistema que alega nova revelação ou nova doutrina não devem ser consideradas como falso (Ap 22:18-19). A Palavra de Deus é todo-suficiente; isso é tudo o que os crentes precisam como eles batalhar pela fé e se opor a apostasia dentro da igreja.

2. Os apóstatas são advertidos (Judas 4:7)

Para certas pessoas se introduziram com dissimulação, os que por muito tempo foram previamente marcados para este mesmo juízo, homens ímpios, que transformam a graça de nosso Deus em libertinagem e negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo. Ora, quero lembrá-lo, sabendo que todas as coisas uma vez por todas, que o Senhor, depois de salvar um povo da terra do Egito, posteriormente destruídas aqueles que não acreditam. E os anjos que não guardaram o seu próprio domínio, mas abandonaram seu próprio domicílio, ele tem guardado em laços eternos na escuridão para o juízo do grande dia, assim como Sodoma e Gomorra, e as cidades circunvizinhas, uma vez que, da mesma forma como estes desejos em imoralidade e seguiu a carne, são postas como exemplo, sofrendo a pena do fogo eterno. (4-7)

Sã doutrina está sob cerco. Na verdade, ele sempre foi.

O ataque à verdade é tão antiga quanto a história da humanidade. Ele começou no Jardim do Éden, quando Satanás torceu a Palavra de Deus e convenceu Eva a desobedecer seu Criador (Gn 3:1-6). Desde então, o pai da mentira (Jo 8:44) tem incansavelmente continuou sua ofensiva amarga contra a verdade divina (conforme Atos 20:29-30; Ef 6:10-18.). Seu objetivo é simples, para resistir ao avanço do reino de Deus a qualquer custo. Suas táticas são furtivos, como ele iscas suas vítimas através do engano e distorção. E a sua estratégia for bem sucedida entre os incrédulos (dentro dos limites soberanos de Deus), como o atoleiro confusa da religião moderna faz bem claro.

No entanto, apesar de suas aparentes vitórias, dias de Satanás estão contados. Deus promete que a verdade prevalecerá no final (conforme 2 Ts. 2: 5-17); Eterno reino-in de Cristo que o erro não tem parte-um dia será estabelecido (2Pe 3:13). Quanto ao Maligno e suas táticas de guerrilha, eles serão derrotados para sempre (Ap 20:10).

Nesse meio tempo, reconhecendo que Satanás ainda está à espreita (1Pe 5:8; conforme 1 Tim. 6: 20-21.).Como Timóteo, crentes de hoje em dia têm um mandato para levar a verdade do evangelho a sério, fazendo todo o possível para proteger e preservar a sua pureza. Isto é especialmente crucial para os pastores e anciãos. Como aqueles que são responsáveis ​​por "o rebanho de Deus" (1Pe 5:2).

Judas certamente compreendeu o que estava em jogo; ele sabia que a igreja estava sendo infiltrada por seus inimigos. Ele reconheceu que a batalha estava se formando-um conflito que marcou mais recente campanha de Satanás em sua longa guerra contra a verdade. E é por isso que Judas escreveu esta carta: para alertar seus leitores para os perigos doutrinários que enfrentaram de agentes secretos de Satanás. Como um briefing geral suas tropas sobre o inimigo, Judas perfis esses inimigos apóstatas para seu público. Assim, nesta seção, ele lidou com a sua presença, a previsão, o retrato, e perecer para que seus leitores possam ser bem-equipado para expor e desarmar qualquer desses terroristas espirituais.

A presença dos apóstatas

Para certas pessoas se introduziram com dissimulação, (4a)

Aviso do Judas não era meramente hipotético; os falsos mestres já estavam presentes. A palavra traduzida introduziram furtivamente ( pareisduō ) aparece somente aqui no Novo Testamento. Ele tem a conotação de escorregar em secretamente com uma má intenção. No extra-bíblica grego descreveu o astúcia de um advogado que, através da argumentação inteligente, infiltraram-se nas mentes dos funcionários de tribunal e corrompido o seu pensamento. Tendo já permeava a igreja, os apóstatas estavam em posição de "introduzirão encobertamente heresias destruidoras" (2Pe 2:1 , 13 44:4-18'>13-18; 5: 17-18, 26-40; 6: 12-14; At 7:54, 57-59; 8: 1-3; 12: 1-4; At 14:19; 16: 19-24 ; 17: 5-9; 21: 26-36; 23: 12-24: 9). No entanto, os falsificados pastores, presbíteros, diáconos e professores dentro da igreja são, geralmente, muito mais perigoso. Ataques de fora da igreja, muitas vezes unir o povo de Deus, mas os ataques de dentro para vinda de falsos mestres-costumam dividir e confundir o rebanho.

 Esses falsos mestres rastejar em despercebida, infiltrando o tecido da igreja, e orquestrar tanto mal quanto possível. Como resultado, uma verdadeira comunhão, adoração, ministério e evangelismo desaparecer como a igreja sucumbe aos erros devastadores tanto na doutrina e prática. O Novo Testamento adverte repetidamente de que o perigo representado por apostasia dentro da igreja (conforme Atos 20:28-31; 2 Cor 11: 12-15; Gal. 1: 6-9; 3: 1-3.; Cl 2:8, 18-22; 4: 1-6; 2 João 7:11). Na igreja de hoje, tal apostasia assume muitas formas. Falsos mestres escrever livros e editar publicações, falar no rádio e na televisão, ensinar em colégios e seminários, pregam dos púlpitos, e têm sites na 1nternet. Satanás sempre semeia seus joio no meio do trigo (13 24:40-13:30'>Mat. 13 24:30), levantando falsos irmãos quem ele disfarça como mensageiros da verdade (conforme 2Co 11:14.).

Embora a descrição de Judas dos apóstatas como certas pessoas é vaga, a sua identidade histórica específica não é essencial para o seu principal ponto, ou seja, que todas e quaisquer pretendentes espirituais representam um perigo claro e presente para a igreja, seja qual for o seu erro.Nem Judas considerarem necessário para detalhar as nuances de sua falsa teologia particular. Poderia ter sido uma forma incipiente de gnosticismo ou uma versão inicial do Nicolaísmo (a heresia que perverteu graça e promovida comportamento perverso e imoral; ver Ap 2:6).Seja qual for o caso, os leitores de Judas sabia quem eram os apóstatas e que ensinavam. Assim, ele advertiu-os a estar em guarda. Da mesma forma, os cristãos contemporâneos também deve estar ciente que os hereges semelhantes ainda ameaçam a igreja de hoje (Mt 7:15;. Mt 24:11; At 20:29).

A previsão relativa aos apóstatas

aqueles que por muito tempo foram previamente marcados para este mesmo juízo, (4b)

Desde os primeiros tempos da história da redenção, Deus prometeu julgar os apóstatas com a maior severidade. O pretérito perfeito do particípio progegrammenoi ( previamente marcado ) sugere que há muito tempo Deus pronunciou a condenação contra todos os apóstatas. Eles são filhos da ira, que destinou para este profetizou condenação. Judas ainda a atenção para a sua condenação nos versículos 14:15 da presente carta,

Foi também sobre esses homens que Enoque, na sétima geração de Adão, profetizou, dizendo: "Eis que veio o Senhor com milhares de seus santos, para executar juízo sobre todos e convencer a todos os ímpios de todas as ímpios . obras que fizeram de modo ímpio, e de todas as duras palavras que ímpios pecadores disseram contra ele "(Veja a discussão sobre esta passagem no capítulo 13 deste volume; conforme Isaías 47:12-15.; Sf 1:4-6; 2Pe 2:172Pe 2:17, 20-22)..

Os profetas do Antigo Testamento também fez várias previsões sobre o julgamento de apóstatas (Is 8:20-22; 13 24:5-14'>Jer. 5: 13-14; 8: 12-13.; Hos. 9: 7-9.; Sofonias 3:1— 8), como fez o apóstolo Pedro:

Em sua ganância eles farão de vós negócio com palavras fingidas; o seu julgamento de há muito tempo não é ocioso, ea sua destruição não dorme. Porque, se Deus não poupou os anjos que pecaram, mas lançou-os no inferno, e os entregou aos abismos da escuridão, reservando para o juízo; e não poupou ao mundo antigo, embora preservasse a Noé, pregador da justiça, com mais sete pessoas, ao trazer o dilúvio sobre o mundo dos ímpios; e se Ele condenou as cidades de Sodoma e Gomorra à destruição, reduzindo-as a cinzas, havendo-as posto para exemplo aos que vivessem vidas ímpios depois. (II Pedro 2:3-6)

(Veja também a discussão desses versículos do capítulo 6 deste volume.) O veredicto contra estes apóstatas foi pronunciada há muito tempo, o que significa que a sua inevitável, o juízo final é inalterável.

O retrato dos apóstatas

homens ímpios, que transformam a graça de nosso Deus em libertinagem e negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo. (4c)

Sem dúvida, os apóstatas dos dias de Judas (como acontece com os falsos mestres de qualquer período de tempo) foram caracterizadas principalmente pela impiedade (conforme v. 15). Eles alegaram pertencer a Deus e falar por Ele; no entanto, os seus corações estavam longe de Deus (conforme Mt 7:1; 1 Tm 6:.. 1Tm 6:5; 2Tm 3:52Tm 3:5). Embora eles pretendem ser líderes espirituais, na realidade, eles egregiously trair a confiança dos seus eleitores de forma chocante imorais e antiéticas.Todos eles afirmam conhecer e falar a verdade de Deus, Jesus, e as Escrituras, mas o seu carácter pecaminoso mina essa reivindicação.

Sua Conduta

que se voltam a graça de nosso Deus em libertinagem (4c)

A falsa espiritualidade dos apóstatas não pôde conter suas paixões carnais. Perverteram de Deus graça e mudou a licenciosidade ( aselgeia, "sensualidade, indecência, vice desenfreada") ou "sensualidade" (que é a New American Padrão tradução de aselgeia em Gl 5:19). Sob a tirania de suas paixões não resgatados (conforme Rm 8:3-6; 2Co 7:12Co 7:1, Gl 5:24; 6:. Gl 6:8; Fp 3:3; Gl 5:13; 1Pe 2:161Pe 2:16; 2Pe 2:192Pe 2:19.).

Sua Creed

e negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo. (4c)

Apóstatas falsos mestres se vêem como seus senhores. Por isso, eles se recusam a reconhecer honestamente o senhorio soberano de Jesus Cristo (Sl 89:27; At 7:1; Rm 5:1; Rm 10:9; Ef 1. : 21-22; Ef 4:15; Ef 2:11 Phil; Cl 1:18; Cl 2:10; 1Tm 6:151Tm 6:15; Ap 5:12; Ap 19:16)... Eles não vão submeter-se a Jesus como divino Mestre ( despotes, "soberano") e Senhor ( kurios, "Senhor", "proprietário", utilizados como títulos de deferência e honra); nem eles vão dar-lhe a honra Ele singularmente requer como o Filho de Deus e Salvador dos pecadores. Assim, eles negar Cristo, seu lugar de direito como Deus (Jo 5:23), como Rei (Mt 25:34; Jo 1:1; Jo 18:37)., e como o Messias (Mt 2:4 —6; Marcos 8:27-29; Lucas 2:25-35; João 4:25-26). Ao fazê-lo, eles confirmam que são falsas; "Afirmam que conhecem a Deus, mas por seus atos o negam, sendo abomináveis, e desobedientes, e sem valor para qualquer boa ação" (Tt 1:16).

O perecimento da apóstatas

Ora, quero lembrá-lo, sabendo que todas as coisas uma vez por todas, que o Senhor, depois de salvar um povo da terra do Egito, posteriormente destruídas aqueles que não acreditam. E os anjos que não guardaram o seu próprio domínio, mas abandonaram seu próprio domicílio, ele tem guardado em laços eternos na escuridão para o juízo do grande dia, assim como Sodoma e Gomorra, e as cidades circunvizinhas, uma vez que, da mesma forma como estes desejos em imoralidade e seguiu a carne, são postas como exemplo, sofrendo a pena do fogo eterno. (5-7)

Nesta passagem, Judas fornecida uma visão mais aprofundada condenação dos enganadores (v. 4 b ), citando três dos últimos julgamentos de Deus contra outros apóstatas, ou seja, israelitas apóstatas, anjos apóstatas, e gentios apóstatas. Esta seção se aproxima bastante II Pedro 2:3-10. Há Pedro escreveu sobre o julgamento de Deus sobre anjos caídos, em incrédulos através do dilúvio, e sobre as pessoas extremamente iníqua de Sodoma e Gomorra. (Veja a discussão de 2 Pedro 2: 3 b -10 uma no capítulo 6 deste volume.) Judas mesmo modo focado em anjos caídos e as pessoas de Sodoma e Gomorra, mas ele referenciados os israelitas incrédulos em vez de o povo da época de Noé. Em ambas as cartas de Pedro e Judas das, as referências são breves e geral, porque eles já estavam familiarizados com os seus leitores.

Os israelitas apóstatas

Ora, quero lembrá-lo, sabendo que todas as coisas uma vez por todas, que o Senhor, depois de salvar um povo da terra do Egito, posteriormente destruídas aqueles que não acreditam. (5)

Uso de Judas de exemplos do Antigo Testamento familiares resultou de um desejo de lembrar seus leitores (conforme 2Pe 1:12) que desertores do que a verdade sempre atender julgamento divino.

Seu primeiro exemplo disso centrada em Deus de salvar um povo (Israel) , da terra do Egito e, em seguida, levando-os através do deserto. Como um retrato vívido da redenção, a história do Êxodo foi uma ilustração poderosa do amor de Deus para o Seu povo, simbolizado e memorializados na Páscoa (12 Ex; conforme Lc 22:20; 1Co 5:71Co 5:7). Embora Judas sabia que seus leitores tinham plena consciência da história, que eles sabiam todas as coisas uma vez por todas -ele usou para revelar atitude imutável de Deus para com qualquer pessoa em qualquer tempo ou lugar que corrompe a Sua Palavra. Na verdade, o juízo de Deus contra os apóstatas é detalhado ao longo de todo o Antigo Testamento (Jz 11:14-21; Ne 9:21; Sl 78; 95; 105; 106; conforme Dt 4:27; Dt 28:64.... ;. Os 9:17; Zc 7:14)..

Uma vez que Deus libertou os israelitas do Egito, Ele posteriormente destruídos aqueles que não acreditam (Ex 7:14-17:.. Ex 7:7; Nm 11:1-14: 38). Números 14:26-38 resume a rebelião de Israel ea resposta de Deus:

O Senhor disse a Moisés ea Arão, dizendo: "Até quando sofrerei esta má congregação, que estão reclamando contra mim? Tenho ouvido as queixas dos filhos de Israel, que eles estão fazendo contra mim. Diga-lhes: "Por minha vida, diz o Senhor," assim como você tem falado na minha audição, então eu certamente irá fazer para você; seus cadáveres cairão neste deserto, até mesmo todos os seus homens numerados, de acordo com o seu número total de vinte anos para cima, que reclamavam contra mim. Certamente você não entrará na terra em que eu jurei para liquidar você, exceto Caleb, filho de Jefoné, e Josué, filho de Nun. Seus filhos, no entanto, a quem você disse que iria se tornar uma presa-I vai trazê-los, e eles vão saber a terra que você rejeitou. Mas, quanto a você, seus cadáveres cairão neste deserto. Os seus filhos serão pastores durante quarenta anos no deserto, e eles vão sofrer por sua infidelidade, até que seus corpos se encontram no deserto. De acordo com o número de dias que você espiado a terra, 40 dias, para todos os dias você deve ostentar a sua culpa por ano, até 40 anos, e você vai saber a minha oposição. Eu, o Senhor, tenho falado; certamente assim o farei a toda esta má congregação, que se sublevaram contra mim. Neste deserto se destruído, e lá eles vão morrer. "" Quanto aos homens que Moisés enviou a espiar a terra e que voltou e fez toda a congregação resmungar contra ele, trazendo um relatório ruim sobre a terra, mesmo aqueles homens que trouxe o relatório muito ruim da terra morreu por uma praga perante o Senhor. Mas Josué, filho de Num, e Calebe, filho de Jefoné, permaneceram vivos para fora daqueles homens que foram espiar a terra.

Para os leitores de Judas, o julgamento de Israel foi um lembrete vívido do que acontece com aqueles que (sejam ou não tornar-se professores de His), depois de ouvir o que Deus espera e testemunhou que Ele pode fazer, ainda não conseguem acreditar (conforme 13 54:40-13:58'>Mt 13.: 54-58; Marcos 3:1-6, 20-30; 6: 1-6; João 6:60-71; 8: 31-59). O Senhor vai condenar e destruir todos esses renegados (conforme Mt 11:20-24.; Hb 3:7-12; 10:. 26-31).

Os apóstatas Anjos

E os anjos que não guardaram o seu próprio domínio, mas abandonaram seu próprio domicílio, ele tem guardado em laços eternos na escuridão para o juízo do grande dia, (6)

O segundo exemplo que Judas deu foi a de apóstatas anjos. O fato de que esses anjos não são especificamente identificados indica que Judas assumiu seu público já estava familiarizado com os detalhes de sua deserção extraordinário.

Comentaristas têm oferecido três visões principais sobre a identidade desses anjos. Alguns argumentam que a referência de Judas é um episódio que seus leitores não sabia nada. Mas isso não se encaixa no contexto mais amplo em que, como mencionado acima, Judas lembrou seus leitores de coisas que eles já conheciam (conforme v. 5). Assim, um tem que assumir que Judas escreveu de uma conta Antigo Testamento que era geralmente familiar para sua audiência.

Outros afirmam que Judas se refere à queda original de Satanás (Is. 14: 12-15; Ez 28:12-17; conforme Lc 10:18; Ap 12:7-10.). Essa é uma interpretação possível, mas ela não consegue explicar menção de Judas laços eternos, que não se aplicam à situação atual de Satanás e seus demônios. O apóstolo Pedro escreveu corretamente que o diabo "anda em derredor, como leão que ruge, procurando alguém para devorar" (1Pe 5:8). Por isso, é improvável que Judas está se referindo à queda de Satanás.

A terceira e mais plausível ponto de vista é que Judas referida infração extraordinariamente hediondo por alguns dos anjos caídos. Esse pecado, registrada no Antigo Testamento (Gênesis 6:1-4), foi tão grave que Deus colocou os demônios ofensivas em cadeias para impedi-los de cometer tal perversidade nunca mais. (Para mais discussão sobre o pecado cometido por aqueles anjos, veja os comentários em 2Pe 2:4). Deus enviou aqueles anjos apóstatas particulares (demônios) para um lugar na escuridão para o juízo do grande dia.Pedro escreveu que Deus "os entregou aos abismos da escuridão, reservados para o juízo" (2Pe 2:4; Lv 20:13; Rom. 1: 26-27; 1 Cor. 6:. 1Co 6:9; 1 Tm 1: 9-10)..Que eles foram atrás de carne estranha indica que, como os anjos apóstatas, os homens de Sodoma perseguido criaturas (anjos) do lado de fora do que era bom para eles. (Para uma discussão adicional de Sodoma e Gomorra, ver a exposição de 2 Pedro 2: 6-8. No capítulo 6 deste volume)

O povo de Sodoma e Gomorra são exibidos como um exemplo de que Deus certamente e punir severamente os apóstatas (Mt 11:23; Rm 9:29 e 2Pe 2:1; conforme Is. 1: 9-10; Am 4:11;. Mt 13:42, Mt 13:50; Mt 25:41;. conforme Sl 9:17; Pv 5:5; Pv 15:24; Is 33:14; Mt 5:29; Mt 8:12; Mt 10:28; Mt 25:46)... É final de julgamento de Deus, permanente no regenerado, especialmente para aqueles que desprezam a Sua verdade ou defeito dele (conforme Ap 19:20). O apóstolo João descreveu o inferno desta forma: "O diabo que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta eo falso profeta; e serão atormentados dia e noite para todo o sempre "(Ap 20:10; conforme Is 30:33.).

Esta passagem poderoso, com os seus três ilustrações dramáticas de apostasia, é um lembrete de o destino final que aguarda aqueles que desertar da fé. Como tal, ele fornece uma motivação adequada para crentes como eles continuam a lutar pela verdade. E também serve como um aviso solene para quem conhece a verdade, mas, por alguma razão, está inclinado a se afastar do evangelho (Heb. 6: 4-8). Afinal, se a advertência de Judas é ignorado, as consequências são terríveis:

Quanto maior castigo que você acha que ele será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue da aliança com o qual foi santificado, e fizer agravo ao Espírito da graça? Para nós conhecemos aquele que disse: "Minha é a vingança, eu retribuirei." E mais uma vez: "O Senhor julgará o seu povo." É uma coisa terrível cair nas mãos do Deus vivo. (Heb. 10: 29-31)

Assim, o mais severo sofrimento eterno pertencerá àqueles que sabem e rejeitar a verdade. Ainda mais terrível julgamento será para aqueles que, depois de ter feito isso, vá em frente para ensinar mentiras demoníacas como se elas são verdadeiras (conforme Jc 3:1)

No entanto, da mesma forma que estes homens, também por sonhando, contaminam a sua carne, e rejeitam a autoridade, e injuriar majestades Angelicalais. Mas o arcanjo Miguel, quando ele disputou com o diabo e argumentou sobre o corpo de Moisés, não se atreveu a pronunciar contra ele juízo de maldição, mas disse: "O Senhor te repreenda!" Mas estes homens dizem mal do que não entendem ; e as coisas que eles sabem, por instinto, como animais irracionais, por essas coisas que eles são destruídos. Ai deles!Porque prosseguiram pelo caminho de Caim, e por pay se precipitaram no erro de Balaão, e pereceram na rebelião de Coré. Estes são os homens que são recifes escondidos em suas festas de amor, quando se banqueteiam convosco, sem medo, a cuidar de si mesmos; nuvens sem água, levadas pelos ventos; árvores de outono, sem frutos, duplamente mortas, desarraigadas; ondas furiosas do mar, lançando a sua própria vergonha como a espuma; estrelas errantes, para os quais a escuridão preta foi reservado para sempre. (8-13)

O terrorismo sempre existiu em várias formas. A partir de assassinatos políticos para sequestros de alto perfil para a guerra de guerrilha, a história está cheia de homens que tentaram promover mudanças através de meios violentos. Mas na data de bacias hidrográficas, de 11 de setembro de 2001, o terrorismo atingiu um novo nível, quando mercenários da rede terrorista Al Qaeda sequestraram quatro aviões e os usaram como mísseis. A destruição resultante do Mundo Trade Center em Nova York e danos ao Pentágono, em Washington, DC (juntamente com a queda do quarto avião, na Pensilvânia rural), matou mais de três mil pessoas e um duro golpe para a economia americana , levantando a ameaça do terrorismo internacional a uma altura sem precedentes. Em resposta, rigorosas medidas de segurança foram postas em prática, especialmente para viagens aéreas, indústrias vitais e de alto perfil eventos públicos. Antes de 11 de setembro, os Estados Unidos pareciam alegremente imune a um ataque terrorista. Mas depois do incrível colapso das torres gêmeas, os americanos ganharam conhecimento em primeira mão de táticas letais de terrorismo.

Em contraste com a guerra convencional, o terrorismo representa uma ameaça séria exclusivamente por duas razões principais. Em primeiro lugar, os terroristas operam clandestinamente. Eles são relativamente poucos em número, permanecem ocultos e, certamente, não usam uniformes. Seus planos de ficar em segredo até depois de greve, tornando seus ataques muito difícil de contrariar. Em segundo lugar, os terroristas são geralmente dispostos a morrer por sua causa (muitas vezes por suicídio como realizam os seus objectivos). Eles estão ansiosos para se sacrificar para o bem de sua missão. Assim, a perspectiva de até mesmo o mais severo castigo humano, como a pena de morte, não impedi-los. Se tiverem de ser frustrada, eles devem ser desmascarados e apreendido antes de agir. Caso contrário, será tarde demais.

As mesmas características que o tornam terroristas políticos tão perigosos do mundo fazer professores apóstatas ainda mais perigoso na igreja. Porque muitas vezes eles vêm disfarçados como anjos de luz (2Co 11:14) ou lobos em pele de cordeiro (Mt 7:15), os apóstatas são difíceis de identificar. E, por causa da sua própria auto-engano, que de boa vontade (ainda que involuntariamente) abraçar a sua própria ruína eterna por causa de suas mentiras venenosas. Ao destruir almas, eles mesmos cometem suicídio espiritual.

Uma vez que é importante para os amantes da liberdade nações para combater terroristas ideológicos, é infinitamente mais importante para os crentes para expor e rejeitar terroristas espirituais. Terroristas Políticos podem infligir danos materiais e morte física, mas apóstatas disfarçados de professores genuínos podem subverter a verdade de Deus e motivar as pessoas a acreditar em mentiras condenatórias.
Judas percebeu o imenso perigo que representam para os apóstatas verdade divina. Por isso, ele exortou seus leitores a "batalhar pela fé" (v. 3), para continuar batalhando para a doutrina pura "da nossa comum salvação" contra aqueles que prejudicaria o evangelho. Mas, por causa dos falsos mestres tinham "introduziram furtivamente" (v. 4), o desafio veio em reconhecer e expô-los antes que eles infligiram danos.
Com isso em vista, esta passagem continua a retratar a verdadeira face dos apóstatas. Eles eram tão irreverentes e tão espiritualmente perigosa que Judas utilizada a língua mais ardor e condenatória para descrevê-los. Ao fazer isso, ele apresentou três características da natureza dos apóstatas, três associações com apóstatas passados, e cinco comparações com os fenômenos naturais.

Características da Natureza do Apóstata

No entanto, da mesma forma que estes homens, também por sonhando, contaminam a sua carne, e rejeitam a autoridade, e injuriar majestades Angelicalais. Mas o arcanjo Miguel, quando ele disputou com o diabo e argumentou sobre o corpo de Moisés, não se atreveu a pronunciar contra ele juízo de maldição, mas disse: "O Senhor te repreenda!" Mas estes homens dizem mal do que não entendem ; e as coisas que eles sabem, por instinto, como animais irracionais, por essas coisas que eles são destruídos. (8-10)

Da mesma maneira é uma transição importante, desbloqueando ainda mais o significado da passagem anterior. Apóstatas normalmente exibem traços de caráter ímpios, assim como os israelitas apóstatas, os anjos caídos, e a população debochado de Sodoma e Gomorra. O comportamento perverso de estes homens muitas vezes deriva da sua sonhar, um termo que Judas usado para identificar os apóstatas como visionários falsos. O Novo Testamento usa normalmente o substantivo onar para referir-se aos sonhos (Mt 1:20;. Mt 2:12, Mt 2:13, Mt 2:19, Mt 2:22; Mt 27:19), mas aqui Judas escolheu uma forma do verbo enupniazō, que é usado apenas um outro lugar no Novo Testamento, At 2:17. Nessa passagem, Pedro (pregação, no Dia de Pentecostes), declarou: "Mas isso é o que foi dito pelo profeta Joel: 'E será que, nos últimos dias," Deus diz: "que eu derramarei do meu Espírito sobre toda a humanidade; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos jovens terão visões, e os vossos anciãos terão sonhos "(2: 16-17).

A profecia de Joel (Joel 2:28-32) e sua afirmação no sermão o show de Pedro que os sonhos em questão podem referir-se a sonhos reveladores (em vez de sonhos normais). Durante a Tribulação, profecias, revelações e visões que já cessaram vai voltar, juntamente com a revelação divina. Deus vai falar com as pessoas através de sonhos, assim como fez anteriormente na história bíblica (eg, José, no Egito, Daniel na Babilônia, e outros).

Os falsos mestres afirmam frequentemente sonhos como a fonte oficial, divina por suas "novas verdades", que são realmente apenas mentiras e distorções. Tais reivindicações permitir apóstatas para substituir a sua própria autoridade verdade falsificada da autoridade das escrituras de Deus.

Sonhando com certeza também inclui pervertidas, imaginações malignas 'apóstatas. Rejeitando a Palavra de Deus, eles baseiam seus ensinos enganosos sobre as reflexões equivocadas de suas próprias mentes iludidas e demonizado. No Antigo Testamento, o termo "sonhador" era praticamente sinônimo de falso profeta, como no aviso de Moisés:

Se um profeta ou sonhador de sonhos se levantar no meio de ti e te der um sinal ou prodígio, e o sinal ou a maravilha se torna realidade, sobre o qual ele falou-lhe, dizendo: "Vamos após outros deuses (a quem você não tem conhecido) e vamos atendê-los ", você não deve ouvir as palavras daquele profeta ou sonhador de sonhos; porque o Senhor vosso Deus vos prova, para saber se você ama o Senhor, teu Deus, com todo o seu coração e com toda a tua alma. Você deve seguir o Senhor, teu Deus, e temem; e você deve manter seus mandamentos, ouvir a Sua voz, servi-Lo, e se agarram a ele. Mas aquele profeta ou sonhador de sonhos deve ser condenado à morte, porque ele aconselhou rebelião contra o Senhor, teu Deus, que te tirei da terra do Egito e vos resgatou da casa da servidão, para seduzi-lo a partir do modo como o Senhor, teu Deus, te ordenou a andar. Então, você deve limpar o mal do meio de ti. (13 1:5-13:5'>Dt 13:1-5; conforme Jer. 23: 25-32.)

Ao longo destas linhas, o apóstolo Paulo alertou,

Que ninguém se manter fraudar você de seu prêmio por deliciando-se com auto-humilhação e da adoração dos anjos, tendo a sua posição sobre as visões que ele viu, inflados sem justa causa pelo seu entendimento carnal, e não retendo a cabeça, de quem o corpo inteiro, sendo fornecido e realizada em conjunto pelas articulações e ligamentos, cresce com um crescimento que vem de Deus. (Colossenses 2:18-19; conforme 1 Tim 4, 1-2).

Tendo identificado os apóstatas como falsos sonhadores, Judas passou a delinear três características de sua natureza: a imoralidade, insubordinação e irreverência.

Sua imoralidade

contaminam a sua carne, (8b)

Carne ( sarx ) refere-se aqui para o corpo físico, não a essência da depravação. Teve Judas destinados a este último, ele teria usado sarkinos, como fez Paulo em Rm 7:14. A palavra traduzida defile vem do verbo miainō, o que significa que para tingir ou mancha alguma coisa, como roupas ou de vidro. Além disso, ele pode significar "para poluir", "contaminar", "a solo", ou "para corromper." Quando ligado com sarx, a referência é a contaminação moral e física, ou o pecado sexual.

Professores apóstatas são inevitavelmente imoral, mesmo que a sua imoralidade não é conhecido publicamente. Afinal, eles não têm capacidade para conter seus desejos, e eles são geralmente caracterizados como aqueles que vivem na paixão da concupiscência, porque eles não conhecem a Deus (conforme 1Ts 4:5). Assim, eles não têm o poder divino de controlar seus próprios impulsos pecaminosos (conforme Rm 6:20-21; 8:. 7-8; Gl 5:19.), À esquerda, em vez de "saciar a carne em seus desejos corruptos" (2Pe 2:10; conforme 2Pe 2:18; ver o comentário sobre esses versos no capítulo 7 deste volume). Com o tempo, a verdade sobre sua imoralidade, inevitavelmente surgem (conforme 2 Tim. 3: 1-9).

Sua Insubordinação

e rejeitar a autoridade, (8c)

Desde que os professores apóstatas amam a sua imoralidade, segue-se que eles rejeitam a autoridade. Rejeitar é do verbo atheteō, que refere-se a destruir algo estabelecido, como autoridade existente. A palavra traduzida autoridade ( kuriotēs ) está relacionada com as mais familiares prazo kurios ("senhor"). Porque eles exigem para governar suas próprias vidas, os apóstatas se recusar a submeter-se a propriedade de Cristo sobre eles (conforme v. 4).

A realidade, porém, é que eles são muito parecidos com os escribas e fariseus a quem Jesus confrontados em Mateus 23:27-28: "Vocês são como sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas por dentro estão cheios de ossos de mortos e de toda impureza.Então, você, também, por fora parecem justos aos homens, mas por dentro estais cheios de hipocrisia e de iniqüidade. "

Sua irreverência

e insultam majestades Angelicalais. Mas o arcanjo Miguel, quando ele disputou com o diabo e argumentou sobre o corpo de Moisés, não se atreveu a pronunciar contra ele juízo de maldição, mas disse: "O Senhor te repreenda!" Mas estes homens dizem mal do que não entendem ; e as coisas que eles sabem, por instinto, como animais irracionais, por essas coisas que eles são destruídos. (V. 8-D-10)

A frase incomum eles insultam majestades angélicas introduz terceira acusação de caráter dos apóstatas de Judas. RMale é de blasphēmeō, "a calúnia", ou "falar mal", especialmente para falar de maneira profana de assuntos sagrados, incluindo o próprio Deus (conforme 2 . Reis 19:22; Sl 74:22; Is 65:7; Mt 12:1). Em sua carta, Pedro usou a mesma palavra para identificar os anjos como os objetos de tal blasfêmia (veja a discussão de que o verso no capítulo 7 deste volume; conforme Dn 10:13, Dn 10:20.).

Ao longo da história redentora, santos anjos, que se dedicam ao santo a glória de Deus, tiveram um papel especial no estabelecimento de ordem moral de Deus. Por exemplo, Deus lhes deu o ministério de ajudar comunicar a Sua lei (Dt 33:2; Gl 3:19; Heb. 2: 1-2.).Os santos anjos também serão envolvidos no julgamento final dos ímpios: "Eis que veio o Senhor com milhares de seus santos, para executar juízo sobre todos e convencer a todos os ímpios de todas as obras de impiedade, que fizeram de modo ímpio, e de todas as duras palavras que ímpios pecadores disseram contra ele "(Judas 14 b -15). Por sua imoralidade sem lei e insubordinação, os apóstatas não só blasfemar os santos anjos; eles também blasfemar o próprio Deus.

Judas demonstrou ainda mais a gravidade da irreverência dos apóstatas, contrastando o seu comportamento com o de Michael o arcanjo. Como anjo mais poderoso de Deus e o protetor do povo de Deus (conforme 13 27:10-21'>Dan 10: 13-21; Dn 12:1), mas ele também entendeu que ele não estava a agir para além limites prescritos por Deus. Por respeito para com status e poder de Satanás como o ser mais elevado criado, Michael não se atreveu a pronunciar contra ele (Satanás) juízo de maldição , como se ele possuía o domínio soberano sobre ele. Na verdade, ele não fez nada mais do que proferir as palavras, "O Senhor te repreenda!"

A resposta de Michael antecipou a exemplo do Anjo do Senhor em Zc 3:2; 26: 3-4.; Gn 28:14; Dt 5:1-21; 2Sm 7:122Sm 7:12.; conforme Rm 9:4).. Em resposta, o Anjo do Senhor (o Cristo preincarnate) defendeu Israel, adiando a Deus Pai e pedir a Ele para repreender Satanás (conforme 1Jo 2:1).

Quando Michael afirmaram para o corpo de Moisés, ele fez exatamente o que o Anjo do Senhor fez. Seu apelo ao Senhor como soberano aparentemente terminou a disputa com Satanás. Curiosamente, este é o único lugar a Escritura menciona este incidente; o Antigo Testamento não fornece detalhes sobre a morte de Moisés além de dizer: "Então, Moisés, servo do Senhor, morreu ali na terra de Moabe, conforme a palavra do Senhor. E o sepultou no vale, na terra de Moabe, em frente de Bete-Peor; mas ninguém sabe o seu lugar de enterro para o dia de hoje "(Deut. 34: 5-6). Porque Deus não queria que ninguém para preservar o corpo de Moisés e venerá-lo, Ele deu a Michael a responsabilidade de enterrá-lo onde ninguém, inclusive Satanás poderia encontrá-lo. Falsos mestres exercer nenhuma restrição, mas pretendo ter poder pessoal sobre Satanás e os seres Angelicalais.

Para concluir esta seção, Judas escreveu que esses homens [os apóstatas] dizem mal do que eles não entendem. Seu comportamento evidenciado sua incrível ignorância e presunção. (Veja a exposição de 2 Pedro 2:10 b -13 uma no capítulo 7 deste volume para o comentário sobre a declaração paralela de Pedro, também cf 1 Cor 1: 18-31; 2: 11-16.).

Como o apóstolo Pedro, Judas comparou os apóstatas para animais irracionais, que conhecem as coisas que eles sabem por instinto. Eles operado a partir de reflexões intuitivas, fora de sua própria profana instinto e concupiscências. Eles não interpretar profundamente a verdade da revelação especial. O termo traduzido irracional ( alogos ) significa literalmente "sem uma palavra." Ou seja, os apóstatas eram como animais irracionais que não podem falar razoavelmente, porque eles não podem raciocinar. Não importa o quanto os professores apóstatas altamente educadas são, quão profundamente filosófica eles acham que seu ensino é, ou quantas visões místicas e insights que eles afirmam ter tido, eles ainda são como brutos animais. Como o resto do réprobo humanidade ", professando ser sábio , tornaram-se loucos "(Rm 1:22; conforme 1Co 3:181Co 3:18; 2Co 10:52Co 10:5; Gl 6:1; Ef 4:17; 2Tm 3:22Tm 3:2. ). No final, eles são destruídos por meio de sua própria mentira e heresias enganadores, que trazem sobre si o juízo de Deus (conforme Gn 6:17; Gn 19:24; 2Rs 22:172Rs 22:17; Jr 30:16.; Mateus 7:22-23; 13 40:40-13:42'>13 40:42.; Mt 25:41; He 10:27)..

Correlações para apóstatas Passados

Ai deles! Porque prosseguiram pelo caminho de Caim, e por pay se precipitaram no erro de Balaão, e pereceram na rebelião de Coré. (11)

Foi George Santayana (1863-1952), poeta americano, filósofo e crítico literário, que disse: "Aqueles que não conseguem lembrar o passado estão condenados a repeti-lo." Essa foi certamente verdade dos falsos mestres em dia de Judas.
Como Santayana, Judas compreendeu a importância crucial de aprender com a história. Ele já tinha desenhado a partir da história bíblica em esboçar o seu retrato dos apóstatas nos versículos 5:7 (veja a discussão sobre esses versos no capítulo anterior deste volume). Ele fez isso de novo nesta seção como ele comparou-os a três influentes, exemplos familiares do passado: Caim, Balaão e Coré.

Caim

Ai deles! Porque prosseguiram pelo caminho de Caim, (11a)

Exclamando ! Ai deles Judas seguiu o exemplo de Cristo (conforme Mt 23:13, Mt 23:14, Mt 23:15, Mt 23:16, Mt 23:23, Mt 23:25, Mt 23:27, Mt 23:29.) e os profetas (conforme Is 3:9; 5 : 8-23; Is 29:15; Is 30:1; Jr 13:27; Jr 23:1; Zc 11:17 contém a história familiar:

Agora, o homem teve relações com sua mulher Eva, e ela concebeu e deu à luz a Caim, e ela disse: "Adquiri um varão com o auxílio do Senhor." Mais uma vez, ela deu à luz seu irmão Abel. E Abel foi pastor de ovelhas, e Caim foi lavrador da terra. Por isso, surgiu no curso do tempo que Caim trouxe uma oferta para o Senhor do fruto da terra. Abel, por sua vez, trouxe das primícias do seu rebanho e da gordura deste. E o Senhor de Abel e de sua oferta; mas para Caim e para a sua oferta não atentou. Então Caim ficou muito irritado e seu semblante. Então o Senhor disse a Caim: "Por que você está com raiva? E por que teu semblante? Se você faz bem, não é certo que serás aceito? E se você não fizer bem, o pecado jaz à porta; e seu desejo será contra ti, mas a ti cumpre dominá-lo. "Caim disse a Abel, seu irmão. E aconteceu quando eles estavam no campo, se levantou Caim contra o seu irmão Abel e matou-o. Então o Senhor disse a Caim: "Onde está Abel, teu irmão?" E ele disse: "Eu não sei. Sou eu o guarda do meu irmão? "Ele disse:" O que você fez? A voz do sangue do teu irmão clama a mim desde a terra.Agora maldito és tu desde a terra, que abriu a sua boca para receber o sangue de teu irmão de sua mão. Quando você cultiva a terra, que deixará de produzir a sua força; você será um fugitivo e errante sobre a terra. "Caim disse ao Senhor:" Meu castigo é grande demais para suportar!Eis que você conduziram-me este dia da face da terra; e de sua cara eu serei escondido, e eu vou ser um fugitivo e errante sobre a terra, e quem acha que eu me matará. "Então, o Senhor lhe disse:" Portanto, qualquer que matar a Caim será tomada com ele sete vezes. "E o Senhor um sinal em Caim, para que ninguém encontrá-lo iria matá-lo.
O fato de que o sacrifício de Caim era exigências inaceitáveis ​​que Deus havia dito anteriormente a ele o que constituiu um sacrifício apropriado. Cain sabiam que Deus exigia um sacrifício de sangue, mas em vez de obedecer, ele inventou sua própria forma de adoração. A sua oferta inadequado revelou a blasfêmia irreverente de seu coração, como ele rejeitou a revelação de Deus e operado por seu próprio instinto de auto-intitulado e orgulho no que ele havia produzido.
À luz de suas semelhanças, Judas poderia referir-se orgulhoso, apóstatas obstinado como aqueles que têm ido pelo caminho de Caim. Caim era religioso, mas desobedientes, e quando Deus não aceitou sua oferta, ele respondeu com raiva, ciúmes até assassinar sua obediente irmão Abel. O escritor de Hebreus ofereceu este comentário sobre o trágico episódio: "Pela fé Abel ofereceu a Deus um sacrifício melhor do que Caim, pelo qual alcançou testemunho de que era justo, dando Deus testemunho sobre seus dons, e por meio da fé, mesmo depois de morto , ele ainda fala "(He 11:4; Mq 3:11; 1Tm 6:101Tm 6:10; 2Pe 2:32Pe 2:3 relata a história de Balaão, com algumas referências adicionais que ocorrem no capítulo 31. Balac, rei de Moab, contratou Balaão para amaldiçoar Israel. Assim Balaão concebeu um plano pelo qual ele iria atrair Israel na idolatria e na imoralidade, e, finalmente, o julgamento de Deus. Mas Deus usou um anjo junto com próprio burro de Balaão para impedi-lo de realizar seu plano. (Para uma discussão mais completa de Balaão e seu pecado, ver a exposição de 2 Pedro 2: 15-16. No capítulo 7 deste volume) Como profeta de aluguel, Balaão é uma excelente ilustração de falsos mestres-aquelas que amam riqueza e prestígio mais de fidelidade e obediência (conforme Ap 2:14).

Coré

e pereceram na rebelião de Coré. (11c)

Números 16 apresenta a história de Corá, um primo de Moisés. Como um levita e um coatita, Coré tinha deveres significativos no tabernáculo (Num 1: 50-51; 3:. 6-8; 18:. Nu 18:3; Dt 10:8). Ele abertamente se rebelou contra a autoridade que Deus tinha dado a Moisés, e ele ativamente reuniu outros para apoiar sua motim espiritual.

Deus, porém, respondeu, pondo termo a rebelião de Coré de forma abrupta e decisiva, de tal forma que todos os rebeldes apóstatas pereceram. Números 16:32-35 diz:

A terra abriu a boca e os tragou com as suas famílias, e todos os homens que pertenciam a Corá com suas posses. Assim eles e tudo o que pertencia a eles desceram vivos ao Seol; ea terra os cobriu, e pereceram do meio da congregação. Todos 1srael que estavam ao seu redor, fugiu ao seu clamor, pois diziam: "A terra pode nos engolir!" Fire também veio do Senhor e consumiu os duzentos e cinqüenta homens que ofereciam o incenso.

Tragicamente, as conseqüências da rebelião estendeu além das famílias de Corá, Datã e Abirão e os 250 homens. No rescaldo do juízo de Deus, muitos dos 1sraelitas-tendo crescido simpático para contra Moisés e Arão resmungou posição-de Coré. Como resultado, Deus enviou uma praga que matou um adicional de 14.700 israelitas (Num. 16: 41-50). Devastação generalizada da praga marcado extensa influência de Corá entre as pessoas. Muitos dos falsos mestres de hoje também têm seguidores significativos, compostas de pessoas que irão partilhar o seu julgamento (conforme 1 Tim 1: 1-4.). No entanto, como Coré e seus apoiadores, todos os rebeldes apóstatas acabará por experimentar a ira de Deus (conforme Mc 3:29; Jo 15:6; Ap 20:10-15).

Comparações com cinco fenômenos naturais

Estes são os homens que são recifes escondidos em suas festas de amor, quando se banqueteiam convosco, sem medo, a cuidar de si mesmos; nuvens sem água, levadas pelos ventos; árvores de outono, sem frutos, duplamente mortas, desarraigadas; ondas furiosas do mar, lançando a sua própria vergonha como a espuma; estrelas errantes, para os quais a escuridão preta foi reservado para sempre. (12-13)

Em muitas de suas parábolas, o Senhor Jesus usou fenômenos naturais como lições objetivas para ilustrar a verdade espiritual (conforme a parábola dos solos em Mt 13:1, 13 44:40-13:50'>44-50; as parábolas das figueiras em Mateus 24:32-34. e 13 6:42-13:9'>Lucas 13:6-9., e a parábola do ovelha perdida em Lucas 15:3-7). Os Salmos também contêm muitas alusões ricos para criação e fenômenos naturais (conforme Sl 1:1, Sl 18:1, Sl 23:1, Sl 29:1, Sl 33:1, Sl 42:1, Sl 46:1, Sl 59:1, Sl 68:1, Sl 72:1, Sl 90:1, Sl 91:1, Sl 97:1, Sl 98:1, Sl 104:1, Sl 114:1, Sl 124:1, Sl 135:1, Sl 147:1, Sl 148:1). Nesta passagem Judas seguiu esse padrão bem estabelecidas comparando apóstatas com cinco fenômenos naturais: recifes escondidos, sem água, nuvens, árvores infrutíferas outono, ondas do mar selvagens, e estrelas errantes.

Recifes ocultos

Estes são os homens que são recifes escondidos em suas festas de amor, quando se banqueteiam convosco, sem medo, a cuidar de si mesmos; (12a)

A descrição de Judas de apóstatas como recifes escondidos representa graficamente o perigo invisível que eles representam. Recifes são formações de corais submarinos geralmente localizados perto da costa. Eles são potencialmente prejudiciais aos navios, porque eles podem rasgar o fundo de suas cascas, fazendo com que os navios a afundar. Como aqueles recifes escondidos, os apóstatas-se incorporado sob a superfície nas festas de amor da igreja primitiva, de onde eles rasgaram pessoas inocentes com as suas mentiras e maldades. Originalmente, a festa do amor estava destinado a ser uma igreja regular de coleta para fins de instrução mútua (conforme At 17:11), incentivo (Heb. 10: 24-25), o confronto (. Conforme He 3:13), e cuidados (Rm 12:10; Rm 13:8; Ef 4:2; Ef 5:21; Cl 3:9).

No entanto, a festa de amor, eventualmente, tornou-se tão corrompida e abusada, devido à influência de profanação de falsos mestres (conforme 1 Cor. 11: 17-22), que saiu de cena. Na falta de uma consciência de funcionar ou senso de convicção, e sendo hipócritas adeptos, os apóstatas foram capazes de festejar com os crentes , sem medo. Como Paulo escreveu a Timóteo, tais hereges são "mentirosos marcados a ferro em sua própria consciência, como com um ferro em brasa" (1 Tim . 4: 2). O fato de que suas ações causam danos terríveis aos outros é de nenhum interesse para eles. Enquanto a festa do amor foi projetado para os crentes a cuidar uns dos outros, os falsos mestres eram culpados de cuidar apenas de si mesmos. A palavra traduzida cuidar é de poimaino, " a pastor ", indicando que os apóstatas pastoreou ninguém, mas a si mesmos. Seu único interesse era auto-interesse e auto-gratificação, à custa de ninguém.

nuvens sem água

nuvens sem água, levadas pelos ventos; (12b)

Em ciclos climáticas normais, nuvens produzem regularmente a antecipação de chuva. Mas nuvens sem água chegar com a mera promessa de chuva e, em seguida, deixar de entregar. Salomão disse: "Como nuvens e ventos que não trazem chuva, é um homem que se orgulha de seus dons falsamente" (Pv 25:14). Professores apóstatas prometem trazer a verdadeira bênção espiritual e refrigério de Deus, mas eles não cumprir essa promessa. Judas os comparou com nuvens levadas pelos os ventos, constantemente portending chuva, mas não para produzi-lo. O termo traduzido sem água ( anudros ) também ocorre em Mt 12:43, em referência às andanças de espíritos malignos por lugares áridos e estéreis (conforme Lucas 11:24-26). Ao descrever os falsos mestres da mesma forma que Lucas descreve demônios, Judas reiterou a conexão entre os apóstatas e suas fontes satânicas.

Árvores de Outono infrutíferas

árvores de outono, sem frutos, duplamente mortas, desarraigadas; (12c)

O outono é a estação em que os agricultores e horticultores esperar para colher as colheitas finais do ano. Se nada vem, eles devem suportar decepções e dificuldades durante o inverno. Na primavera seguinte, eles podem começar de novo o processo meticuloso de fertilizar, plantar, regar, e esperando a colheita para amadurecer. Com isto em mente, a frase árvores de outono, sem frutos retrata a realidade decepcionante de uma colheita estéril.

Judas comparou profissão vazio dos apóstatas e absoluta falta de vida espiritual para uma colheita estéril. Chamou-os duplamente mortos, em primeiro lugar, eles são infrutíferos, porque não há vida neles; segundo, eles são desenraizados, morto no próprio núcleo. Eles são como árvores que saíram do chão, desconectados da fonte de água e nutrientes que dá vida. Como Jesus disse sobre os fariseus: "Toda planta que meu Pai celestial não plantou será desarraigado" (Mt 15:13; conforme Mt 3:10; 7:. 17-20; Mt 13:6; Jo 3:16; Rm 1:16-17; 1 Cor. 15: 3-4.) E uma visão correta de quem é Jesus (Mt 16:16; Cl 2:1; conforme 1Tm 3:161Tm 3:16).. Eles possuem, uma atitude submissa humilde para o senhorio de Cristo (João 1:47-49; 20: 27-28; Lc 5:8 )

Foi também sobre esses homens que Enoque, na sétima geração de Adão, profetizou, dizendo: "Eis que veio o Senhor com milhares de seus santos, para executar juízo sobre todos e convencer a todos os ímpios de todas as ímpios obras que fizeram de modo ímpio, e de todas as duras palavras que ímpios pecadores disseram contra ele "Estes são murmuradores, repreendendo, seguindo suas próprias concupiscências.; falam arrogantemente, adulando pessoas por causa de ganhar uma vantagem. (14-16)

O inferno não é, certamente, um conceito popular na sociedade ocidental. Em uma época de tolerância e aceitação, o tema do castigo eterno é tabu; a simples menção de que é considerado falta de amor. Afinal de contas, a cultura pós-moderna acredita que todo mundo é basicamente bom e espera que a vida após a morte (se a vida após a morte ainda existe) inclui o céu para todos, mas as pessoas mais mal.
Infelizmente, o politicamente correto e ambiguidade doutrinário que caracteriza o mundo também tem permeado a igreja. Mesmo entre aqueles que se chamam evangélicos, o inferno é considerado como um constrangimento teológica. Passagens que ensinam a destruição eterna são muitas vezes explicadas, arbitrariamente amolecida, ou ignorado completamente. Como resultado, as visões errôneas da sociedade sobre o juízo de Deus são apenas reforçou.
Em contraste com a ambiguidade contemporânea, a Palavra de Deus é descarAdãoente direta sobre a realidade do julgamento divino (cf. Gn 6:8 ; Deut. 28: 15-68 ; . Is 1 ​​; 3 ; 5 ; 13-23 ; Jer. 2-9 ; 46-51 ; Ez 20:33-44. ; 25-32 ; Joel 3:12-16 ; Zc 12:2 ; Zc 14:2 ;Mt 12:36 ; Lc 12:48 ; Rom. 14: 10-12 ; 1 Cor 3: 12-15. ; 1Co 5:5 ; Gl 6:7 ; Rev. 6-20 ). Ao longo de suas páginas, temas da retribuição divina, representada em ambas pena temporal e eterna, é impossível de perder. Que Deus tenha julgado, está julgando, e vai julgar os pecadores, tanto com a morte e castigo eterno, é inconfundível. Tratamento do Novo Testamento do julgamento futuro é bastante claro e inclui pelo menos sete principais características.

Em primeiro lugar, o aspecto final da ira divina de Deus refere-se a um futuro evento específico, ou seja, a segunda vinda de Jesus Cristo. No final da época, o Senhor voltará à Terra para julgar: "Ele fixou um dia em que há de julgar o mundo com justiça, por meio de um homem que ele designou, tendo equipado prova a todos, ressuscitando-O de os mortos "( At 17:31 ; cf. Mt 24:29-30. ; Rom. 2: 5-8 , Rm 2:16 ; 2Pe 2:92Pe 2:9 ). Nenhum ser humano sabe a hora exata ou o dia da segunda vinda somente o Pai sabe ( Mt 24:36 ). Mas Ele fixou o exato momento em que o Seu Filho vai voltar, um evento que promete irá ocorrer rapidamente ( Ap 22:7 , Ap 22:20 ).

Em segundo lugar, esse julgamento será geral e pública. Por exemplo, no julgamento de Ovelhas e caprinos (que precede imediatamente o reino milenar), Cristo pedirá contas todas as nações da terra;

Mas, quando o Filho do homem vier em sua glória, e todos os anjos com ele, então se assentará no seu trono glorioso. Todas as nações serão reunidas diante dele; e ele separará uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos; e porá as ovelhas à sua direita e os cabritos à esquerda. ( Mt 25:31-33. )

Ninguém em qualquer lugar será capaz de esconder seus pecados ou fugir da responsabilidade para eles ( Mt 10:26. ; Mc 4:22 ). O Julgamento do Grande Trono Branco, no final da história da Terra, será ainda mais extensa, como todos os inimigos de Deus de todas as idades são trazidos diante dEle para a condenação final ( Apocalipse 20:7-15 ).

Em terceiro lugar, o julgamento de Deus será justo e imparcial ( Rm 2:11. ; Gl 2:6 ). O apóstolo Paulo declarou que nem o abertamente ímpios ( Rom. 1: 21-31 ), nem a auto-justos ( 2: 1-3 ), escaparás ao juízo de Deus-julgamento que Deus, o Pai delegou ao Seu Filho, Jesus Cristo ( Jo 5:22 , Jo 5:27 ; cf. Mt 16:27. ; At 10:42 ). Só Deus (em Sua glória trino) está apto para julgar, porque só Ele é perfeitamente santo e justo ( Ex 15:11. ; 1Sm 2:21Sm 2:2 ; At 4:27 ; At 7:26 Heb. ; Ap 3:7. ; 2Co 7:12Co 7:1 ), como Jesus alertou em Mt 10:28 : "Não temais os que matam o corpo, mas são incapazes de matar a alma; . temei antes aquele que é capaz de destruir a alma eo corpo no inferno "por homens de Sua ira de aviso, Deus graciosamente oferece a perder uma oportunidade de arrependimento (cf. 2Pe 3:9. ; . Rm 2:12 ; Rm 3:19 ; . Gl 3:10 ; Jc 2:10 ). Porque seus corações estão enganoso e desesperAdãoente corrupto ( Jr 17:9 ; Gl 5:19-21. ; Ef. 2: 1-3 ), as pessoas não são apenas incapaz de manter a lei de Deus ( Ec 7:20. ; Rm 7:5. ; Is 30:9. ). Todo mundo tem violado a lei de Deus ( Rm 3:23. ; Jc 2:10 ); conseqüentemente, todo mundo merece a ira de Deus (cf. 2 Ts 1: 6-8.). Mas Deus estende o perdão para aqueles que realmente acreditam em Jesus Cristo ( Rm 10:9-10. ). Os crentes não vai enfrentar a ira final de Deus, porque eles foram salvos, mediante a fé na obra expiatória de Cristo ( 13 42:18-14'>Lucas 18:13-14 ; At 3:19 ; . Romanos 3:23-28 ; 4: 3-5 ;Rm 5:9 ; 1Jo 1:71Jo 1:7 ). Por outro lado, aqueles que persistem em violar a lei de Deus, não mostrando sinais de verdadeiro arrependimento, será julgado por sua incredulidade rebelde.

Em sexto lugar, o julgamento final de Deus ocorrerá em fases específicas. Ele vai começar durante o período da tribulação de sete anos (que segue imediatamente a rapture- 13 52:4-17'>I Tessalonicenses 4:13-17. ; cf. Ap 3:10 ). Durante a tribulação, Deus vai liberar a sua ira contra o ímpio, através do selo ( Apocalipse 6:1-8: 5 ), trompete ( 8: 6-11: 19 ), e os julgamentos tigela ( 15: 16/05: 21 ). Seu julgamento culminará na batalha do Armagedom ( 19: 11-21 ), em que Ele vai totalmente derrotar seus inimigos. Depois do Armagedom, o Senhor vai estabelecer o Seu reino terreno, durante o qual Satanás será preso e Cristo reinará em Jerusalém por mil anos ( 20: 1-6 ). Satanás será então liberado e liderar uma rebelião final, antes que ele e seus seguidores são lançados no lago de fogo para sempre ( 20: 7-15 ). Essa sentença final (de todos os inimigos de Deus) é no Julgamento do Grande Trono Branco. Assim, a primeira fase do julgamento de Deus será um um terreno durante o período da tribulação; a segunda e última fase será a celestial, ao pé do seu trono.

Finalmente, a retribuição de Deus, finalmente, resulta em condenação eterna no inferno:

Assim como o joio é colhido e queimado no fogo, assim será no final da época. O Filho do Homem enviará os seus anjos, e eles retirarão do seu Reino todos os obstáculos, e aqueles que cometem a iniquidade, e lançá-los na fornalha de fogo; naquele lugar haverá choro e ranger de dentes. ( 13 40:40-13:42'>Mateus 13:40-42. ; cf. 24: 50-51 ; Jo 5:29 )

Durante o curso de seu ministério terreno, o Senhor tinha muito a dizer sobre a realidade do inferno. No Sermão da Montanha, Jesus alertou para o perigo do inferno ( Mt 5:22 ) e falou de todo o corpo entrar nela ( 05:30 ). Esta realidade de um corpo no inferno foi claramente ensinado pelo Senhor em Suas palavras relativas a "ressurreição do juízo" ( Jo 5:29 ). Em Suas referências ao inferno, Jesus usou a palavra . Geena Esse termo familiar, que identificou o despejo contiunamente cidade do Vale de Hinom fora de Jerusalém, ilustrada para os ouvintes de Jesus o tormento ardente do inferno (cf. Mc 9:43— 48 ). Perto do final do sermão, Jesus retratado falsos mestres como árvores que não dão bons frutos e é "cortada e lançada ao fogo" ( Mt 7:19 ).

Talvez representação mais dramática e assustadora de Jesus do inferno aparece na história do homem rico e Lázaro:

Agora o pobre homem [Lázaro] morreu e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico e foi sepultado. No Hades, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe a Abraão e Lázaro no seu seio. E ele gritou e disse: "Pai Abraão, tem misericórdia de mim e envia Lázaro para que ele possa molhar a ponta do seu dedo na água e refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama." Mas Abraão disse "Filho, lembra que, durante sua vida você recebeste os teus bens, e as coisas da mesma forma Lazarus ruins; mas agora ele está sendo consolado aqui, e você está em agonia. E além de tudo isso, entre nós e vós há um grande abismo, de modo que aqueles que desejam vir daqui para vós não será capaz, e que ninguém pode passar daí para nós. "( Lucas 16:22 —26 )

Deus reserva-se o julgamento mais severo para aqueles que ouvem a verdade, mas rejeitá-la. Ao abordar algumas das cidades de Galileu que se recusavam a crer nEle, Jesus advertiu:

Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida! Porque, se os milagres ocorreram em Tiro e Sidon, que ocorreu em você, elas se teriam arrependido há muito tempo no saco e cinza. No entanto, eu digo a você, será mais rigor para Tiro e Sidom, no dia do juízo, do que para você. E você, Cafarnaum, não será elevada até o céu, você vai? Você vai descer ao Hades; Porque, se os milagres tinham ocorrido em Sodoma, que ocorreu em você, teria ela permanecido até hoje. No entanto, eu digo a você que ele será mais rigor para a terra de Sodoma, no dia do juízo, do que para você. ( Mateus 11:21-24. ; cf. Lucas 12:46-48 )

Jesus também execrado a hipocrisia e falso ensino dos escribas e fariseus. Ele condenou-os por seu orgulho hipócrita, o legalismo, ganância e cegueira espiritual global. Em resposta a sua duplicidade hipócrita, Jesus pronunciou este destino sobre eles: "Serpentes, raça de víboras, como você vai escapar da sentença do inferno?" ( Mt 23:33. ; conforme o capítulo inteiro; Mt 16:6 ; Lc 11:44 ).

Esses avisos de julgamento são especialmente aplicável para os apóstatas e falsos mestres. Aqueles que afirmam representar a Cristo ainda causam danos irreparáveis ​​à sua mensagem (de tal forma que as almas são eternamente perdido) receberá o julgamento mais severo de todos. O escritor de Hebreus emitiu esta severa advertência a qualquer um que ninharias com a verdade-a divina advertência particularmente nefasta para os falsos mestres:

Para se continuarmos a pecar deliberAdãoente depois de receber o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados, mas uma expectativa terrível de julgamento e a fúria de um fogo que consumirá os adversários. Qualquer pessoa que tenha anulado a Lei de Moisés, morre sem misericórdia, só pela palavra de duas ou três testemunhas. Quanto maior castigo que você acha que ele será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue da aliança com o qual foi santificado, e fizer agravo ao Espírito da graça?Para nós conhecemos aquele que disse: "Minha é a vingança, eu retribuirei." E mais uma vez: "O Senhor julgará o seu povo." É uma coisa terrível cair nas mãos do Deus vivo. ( Hebreus 10:26-31. ; cf. 2 Pedro 2: 1-2 , 20-21 ; 2Pe 3:7 )

Judas apontado anteriormente que os apóstatas "durante muito tempo foram previamente marcados para este mesmo juízo" ( v. 4 ; cf. . vv 6 , 13 ). Os versículos 14:16 reafirmar a verdade ea verdade de todas as outras julgamento passagens do Novo Testamento que precedê-lo. A primeira passagem ressalta o fato de uma antiga profecia por Enoque; em seguida, ele sugere três certezas em relação julgamento final de Deus: o Senhor virá, Ele não virá sozinho, e ele virá para julgar aos seus beneficiários merecedores.

O fato da antiga profecia de Enoque

Foi também sobre esses homens que Enoque, na sétima geração de Adão, (14a)

Estes homens refere-se aos apóstatas quem Judas retratados na seção da falsos videntes anteriores, os flouters de autoridade espiritual, os maldizentes, os animais irracionais que se comportam por instinto carnal, os recifes ocultos, as nuvens sem água, os mortos e arrancou árvores, as ondas do mar selvagens, e as estrelas errantes chefiadas por escuridão eterna. Mesmo antes do Dilúvio, Enoque ( Gênesis 5:21-24 ) profetizou que o Senhor viria para julgar esses falsos mestres. Ao citar Enoque, Judas ressaltou a motivação por trás do julgamento de Deus sobre a apostasia e ao mesmo tempo reforçar a segurança do mesmo.

Mesmo que essa profecia não é registrada no Antigo Testamento, o Espírito Santo inspirou Judas (cf. 2Tm 3:16 ; 2 Pedro 1: 20-21 ), para usá-lo, porque era familiar, historicamente válido, e apoiou a sua total tese. Judas extraiu a citação do livro pseudepigraphal de 1 Enoque, com que seus leitores do primeiro século estavam bem familiarizados. O livro era parte da história escrita e tradição do povo judeu, e alusões rabínicas para ele não eram incomuns.

Embora ele não foi o autor do livro, a mensagem de Enoque foi passada através da tradição oral até que finalmente foi registrado no que foi chamado de 1 Enoque. Esse livro, como outros livros, como O Livro do Jubileu, O Testamento dos Doze Patriarcas, e da Assunção de Moisés(a partir do qual Judas provavelmente citado no v. 9 ), não fazia parte do cânon do Antigo Testamento; Ainda, uma vez que era preciso, era aceitável para Judas usá-lo para reforçar seu argumento. Nada mais do que o apóstolo Paulo, ocasionalmente, seguiu o mesmo padrão (de citando fontes não bíblicas para fazer um ponto espiritual legítimo) em seu ensinamento (cf. At 17:28 ; 1Co 15:331Co 15:33 ; Tt 1:12 ). (Para uma discussão mais aprofundada do uso de Judas de obras apócrifas, ver a Introdução ao Judas neste volume.)

Enoque ficou na sétima geração de Adão ( Gn 5:4-24 ). Ele era um herói para o povo judeu, porque, como o profeta Elias posteriores ( II Reis 2:11-12 ), ele foi para o céu sem morrer: "Enoque andou com Deus; e ele não era, porque Deus o levou "( Gn 5:24 ; cf. He 11:5 .) Na verdade, a mensagem de Enoque antecedeu as palavras de Moisés, Samuel e os profetas hebreus por muitos séculos.

Certezas Quanto Julgamento de Deus

dizendo: "Eis que veio o Senhor com milhares de seus santos, para executar juízo sobre todos e convencer a todos os ímpios de todas as obras de impiedade, que fizeram de modo ímpio, e de todas as duras palavras que ímpios pecadores disseram contra ele "Estes são murmuradores, repreendendo, seguindo suas próprias concupiscências.; falam arrogantemente, adulando pessoas por causa de ganhar uma vantagem. (14b-16)

A profecia de Enoque e comentários subsequentes de Judas estabelecido três certezas sobre o julgamento de Deus sobre a apostasia. A primeira certeza é que o Senhor virá (cf. Dn 7:13. ; Lc 12:40 ; Atos 1:9-11 ; 1Ts 3:131Ts 3:13. ). O aoristo do verbo traduzido veio sugere a visão de Enoque foi tão surpreendente e convincente de que ele falou como se o julgamento já havia ocorrido. A certeza do retorno de Cristo estava sob ataque dos falsos mestres, e um lembrete de Judas reforçado ensino mais cedo o apóstolo de Pedro sobre esta matéria (cf. II Pedro 3:1-10 e o comentário sobre essa passagem no capítulo 8 deste volume).

Em segundo lugar, o Senhor não virá sozinho. Enquanto só Ele é o juiz final, Ele será acompanhado por muitos milhares de seus santos. Santos ("santos") pode referir-se aos crentes (cf. 1Co 1:2. ), que voltará com Cristo, quando Ele vier em juízo (Ap 19:14 ; cf. Zc 14:5 ; 2Ts 1:72Ts 1:7 ; Ap 3:21 ; cf. Dn 7:22. ; 1Co 6:21Co 6:2. , 13 49:40-13:50'>49-50 ; 24: 29-31 ; Mt 25:31 ; 2 Tessalonicenses 1: 7-10. ).

Em terceiro lugar, o Senhor virá com um propósito definido, para executar juízo sobre vários destinatários merecedores. Essas pessoas são todos os ímpios que totalmente ignorado a lei de Deus. O verbo traduzido para condenar ( elegchō ) significa "expor", "repreensão", ou "provar culpado", o que inclui mostrar a alguém o seu erro e culpa. Quando o Senhor voltar, os pecados dos ímpios serão expostos eo veredicto proferida em conformidade. A sentença final, como observado anteriormente, será a punição eterna no inferno ( Apocalipse 20:11-15 ; cf.Mt 5:22. ; Mt 7:19 ; Mt 8:12 ; Mt 10:28 ; 13 40:40-13:42'>13 40:42 ; Mt 25:41 ).

Todos os ímpios inclui os apóstatas (veja a discussão sobre v. 4 , no capítulo 11 deste volume). Como o justo juiz, Deus deve puni-los por causa de todas as suas obras de impiedade, que fizeram de modo ímpio, e de todas as duras palavras que ímpios pecadores disseram contra ele. uso quádruplo de Enoque de ímpios ( asebēs, "impiedade" ou "impiedade") para descrever os apóstatas (cf. II Pedro 2:5-6 ; 2Pe 3:7 ; Jr 10:10 ; Rm 1:18 ; . 1Ts 2:161Ts 2:16 ; Hb. 10: 26-27 ). Sua punição vem por causa de suas ações ímpias e seu discurso ímpio; tanto as suas obras e suas palavras traem a maldade de seus corações.

É certo que o Senhor virá para medirei julgamento para os culpados sem Deus. Estes refere-se mais uma vez para os professores apóstatas que ameaçavam a Igreja (cf. vv. 4 , 8 , 10 , 12-13 ). No versículo 16 Judas parece particularmente aos pecados de suas bocas. Grumblersocorre somente aqui no Novo Testamento, e é o mesmo termo a Septuaginta usa para descrever murmurações de Israel contra Deus ( Ex. 16: 7-9 ; . Nu 14:27 , Nu 14:29 ; cf. Jo 6:41 ; 1Co 10:101Co 10:10. ). Tal como os antigos israelitas ( Pss 106: 24-25. ; Sl 107:11 Zech ), murmuravam contra a verdade e murmurou contra a santa lei de Deus. Os apóstatas também foram encontrar falhas ou reclamando santo propósito e plano de Deus. A palavra traduzida por detecção de falhas ( mempsimoiros ) significa "a culpa", e descreve aquele que é perpetuamente descontentamento e insatisfação. Os falsos mestres descarAdãoente atacou o Senhor e Sua verdade, um fato Judas ilustrado anteriormente, em sua carta, comparando-os com os israelitas incrédulos, os réprobos de Sodoma e Gomorra, os anjos caídos, Caim, Corá, e Balaão.

De uma forma egocêntrica, os falsos mestres estavam em desacordo com Deus porque eles estavam seguindo suas próprias concupiscências (cf. vv. 4 , 7 ; 2Pe 2:10 , 2Pe 2:18 ; 2Pe 3:3. ), habilmente manipular os outros para seu próprio ganho. Eles certamente não se preocupam com proclamando a verdade de Deus para a edificação de seus ouvintes (cf. Sl 5:9 ; Pv 26:28. ; Pv 29:5 ; Rm 16:18 ) .

Foi Jesus que disse que "as coisas que saem da boca vêm do coração, e é isso que contamina o homem" ( Mt 15:18 ). No caso dos falsos mestres, os seus lábios revelar seu descontentamento, a hipocrisia, a luxúria, orgulho e egoísmo. Suas bocas trair a maldade de seus corações.E, como Enoque predito, seu pecado, um dia, ser exposto pelo juiz perfeito, que vai torná-los culpados pelos seus crimes espirituais.

Nesta passagem, Judas afirma a promessa, os participantes, e a Proposito da vinda do Senhor em juízo. Assim, ele aborda a quem, o quê, onde, e por que o retorno de Cristo. A única questão importante que ele não responder é quando, e a resposta para isso reside unicamente com Deus. Como o Senhor Jesus fittingly exortou Seus apóstolos:

Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, senão somente o Pai. Acautelai-vos, manter em estado de alerta; para que você não sabe quando o tempo determinado virá. É como um homem longe em uma viagem, que ao sair de sua casa e colocando seus escravos no comando, atribuindo a cada um a sua tarefa, também ordenou ao porteiro que ficar em alerta. Portanto, estar em alerta-para que você não sabe quando o dono da casa está vindo, seja à noite, à meia-noite, ou quando o galo cantar, ou, no caso de manhã em que ele deveria vir de repente e encontrá-lo dormindo . O que eu digo para vocês, eu digo a todos, "! Seja em alerta" ( 13 32:41-13:37'>Marcos 13:32-37 ; cf. Lucas 21:34-36 )

5. Estratégia de Sobrevivência para os Tempos de apostasia (Judas 17:23)

Mas vós, amados, lembrai-vos das palavras anteriormente proferidas pelos apóstolos de nosso Senhor Jesus Cristo, que eles estavam dizendo a você: "No último tempo, haverá escarnecedores, seguindo depois as suas ímpias concupiscências." Estes são os que causam divisões, mundano, desprovido de espírito. Mas vós, amados, edificando-vos na vossa fé santíssima, orando no Espírito Santo, guardai-vos no amor de Deus, esperando ansiosamente para a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo para a vida eterna.E tende piedade de alguns, que estão duvidando; salvar os outros, arrebatando-os do fogo; e de outros tende misericórdia com temor, detestando até a roupa contaminada pela carne. (17-23)

Como a carta de Judas atrai para a sua conclusão, uma questão crucial que surge é: Como podemos, como crentes praticamente batalhar pela verdade para que seremos vitoriosos em um dia de falsidade desenfreado? Em outras palavras, como podemos pessoalmente aplicar advertências de Judas sobre apostasia para nossas próprias vidas e ministérios? Para ter certeza, o aviso do Judas é inconfundível, e exige claramente uma resposta. Mas o que significa que a resposta parece? E onde é que começa?

Judas, é claro, reconheceu que seus leitores necessário mais do que apenas uma advertência; eles também precisava de um plano de ataque. Em vez de ser meramente defensiva, eles tiveram que ser pró-ativo em sua luta para a fé. E isso significava agir, não só no sentido de reforçar a sua própria armadura espiritual (conforme Ef. 6: 10-17), mas também no de vir em auxílio de outras pessoas na igreja.

A fim de fazer isso, os leitores de Judas desesperAdãoente necessários para desenvolver o discernimento. Eles tiveram que ser capaz de reconhecer a diferença entre verdade e erro. Caso contrário, não saberia o que abraçar e qual a evitar. Eles não podiam "batalhar pela fé que uma vez foi entregue aos santos" (v. 3), a menos que eles foram capazes de discernir a verdadeira fé das suas imitações. Assim, se eles estavam a dar ouvidos às advertências de Judas, eles tiveram que começar por perseguindo ativamente discernimento espiritual.

A importância do discernimento é ressaltada ao longo de toda a Escritura (Pv 2:1; Pv 23:23; 1Co 16:131Co 16:13; Fp 1:9; Ap 2:2)

Preocupado com a sua falta de discernimento, Paulo temia que as pessoas seriam enganados por falsos mestres. Eles foram muito tolerantes com erro, e como resultado eles tolamente abriu a porta para a apostasia.

Nessa mesma linha, Paulo admoestou os tessalonicenses a prêmio sã doutrina e exercício discernimento. Ele instruiu-os: "Não despreze declarações proféticas. Mas examine tudo cuidadosamente; apegar-se que o que é bom; abster-se de toda forma de mal "(I Tessalonicenses 5:20-22; conforme 1 João 4:1-3.). Os crentes em Tessalônica estavam a responder com atenção as mensagens espirituais que ouviram-examiná-las cuidadosamente para ver se ou não concedido com o ensino apostólico. As mensagens que passaram no teste estavam a ser realizada rapidamente e se abraçaram. Mas aqueles que não estavam a ser absteve-se de e rejeitado.

Até mesmo os líderes religiosos judeus e estudiosos de elite da época de Jesus não tinham a percepção espiritual. O Senhor indiciado-los por serem mais exigentes do tempo do que as questões espirituais:

Os fariseus e saduceus, e testar Jesus, pediram-lhe que lhes mostrasse algum sinal do céu. Mas Ele respondeu-lhes: "Ao cair da tarde, você diz:" Vai ser bom tempo, porque o céu está rubro. E pela manhã, "Haverá uma tempestade de hoje, porque o céu está de um vermelho sombrio." Você sabe como discernir o aspecto do céu, mas não pode discernir os sinais dos tempos? Uma geração má e adúltera pede um sinal; e um sinal não será dado, senão o sinal do profeta Jonas. "E Ele os deixou e foi embora. (Mateus 16:1-4.)

Apesar de sua atenção meticulosa à Escritura, a sua formação teológica rigoroso, e seu status de destaque na comunidade, os fariseus e saduceus rejeitaram a verdade, porque não podiam discernir isso.
Tragicamente, há muitos na igreja contemporânea que também não têm discernimento espiritual. Essas pessoas são muito melhores em ficar em sintonia com as tendências culturais do que eles estão em apreciar e compreender a doutrina bíblica. Em alguns casos, igrejas inteiras mudaram seu foco dos ensinamentos claros da Escritura às necessidades sentidas dos pecadores. Eles querem fazer o serviço da igreja "confortável" e "não de confronto." Como resultado, as mensagens que eles defendem são teologicamente fraco, e as pessoas que servem são doutrinariamente ingênuo. Essas igrejas são indefesos contra o erro.
Há pelo menos seis razões para a preocupante falta de discernimento que caracteriza grande parte do cristianismo contemporâneo. Obviamente, a primeira é a tendência recente entre muitos evangélicos para minimizar a importância da doutrina. Aqueles neste campo argumentam que a clareza bíblica é tanto divisionista e sem amor-lhes coloca-se paredes, falta de humildade, e dificulta a unidade. A realidade, porém, é que a igreja sofreu graves consequências para abandonar seu compromisso com a sã doutrina. Entre elas destacam um falso senso de humildade e de uma fé falsa produzida pela "crença fácil" e apresentações evangelho aguado, uma unidade falsa com base em ecumenismo inter-religiosa e compromisso teológico, uma falsa comissão preocupado com o ativismo político e da moralidade legislado, uma falso culto impulsionado por serviços e centrados no homem cristianismo experiência baseada em, e um falso ministério focada exclusivamente na satisfação do temporal e externo sucesso-tudo isso faz as pessoas se sentir confortável nesta vida, mas falha completamente em prepará-los para a vida futura.

A segunda razão é que a igreja se tornou menos objetiva em sua perspectiva, substituindo verdade incondicional para o relativismo moral e da subjetividade pós-moderna. Em vez de ver a verdade em termos de preto e branco, muitos cristãos tratá-la como uma área cinzenta. Mas a Bíblia é claramente antiético; faz distinções absolutas entre o certo eo errado, a verdade eo erro, a fé salvadora e falsas profissões. O ensinamento do Senhor Jesus ", por exemplo, era preto e branco: Ele contrastou o caminho largo eo caminho estreito (13 40:7-14'>Mt 7:13-14.), A condenação eterna e vida eterna (Mateus. 24: 46-51), o reino de Satanás e do reino de Deus, ódio e amor (Mt 5:43-44.), a sabedoria do mundo e da sabedoria divina (Mt 13:38.) (conforme Mt 11:16-19; Mc 6:2), como se essa postura fosse uma virtude.

Em terceiro lugar, como parte de sua estratégia evangelística contemporânea, a igreja abandonou seu compromisso com o poder das Escrituras e tornar-se preocupado com a sua imagem. A fim de alcançar a cultura, tornou-se como a cultura. Mas Tiago escreveu: "Não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus "(Jc 4:4). Para ser um amigo de Deus nos torna inimigos do mundo, e vice-versa. Estamos nos enganando a pensar que a chave para ganhar o perdido é encontrado em imitá-los. Imitando a sociedade secular, alguns crentes estão realmente perdendo sua distinção e o poder da Escritura. E se a chamada distinta do evangelho está perdido, qualquer esperança de evangelizar a cultura também desaparecerá (conforme Mt 5:13).

Em quarto lugar, e em consequência do ponto anterior, actual falta de discernimento da igreja decorre de uma falha de estudar e interpretar corretamente as Escrituras. Pastoral preguiça, desleixo exegética, e uma atitude geral de indiferença para com a Palavra de Deus caíram povo de Deus em erro. Porque ele compreendeu os perigos mortais de tal apatia espiritual, o apóstolo Paulo ordenou a Timóteo para "Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade" (2Tm 2:152Co 4:2). Como exemplo do Bereana demonstra, o discernimento não pode se desenvolver para além de um desejo de conhecer a verdade e uma determinação para descobri-lo. No entanto, esta profunda preocupação com a verdade quase não é encontrado hoje.

A quinta razão é o abandono geral da disciplina na igreja nos círculos evangélicos (conforme Mt 18:15-18.). Quando o povo de Deus deixar de confrontar o pecado e heresia, a maldade dentro do corpo não for controlada. A congregação inevitavelmente acumula mais e mais membros não regenerados-incrédulos que se sentem confortáveis ​​porque seus problemas de pecado nunca são abordados. Mesmo imoralidade grave e os principais deslizes éticos são por vezes esquecido, ignorado sob um falso pretexto de amor. Mas a igreja não pode efetivamente promover o discernimento se alegremente perdoa o pecado, ou principalmente, é composto por pecadores não salvos. Afinal de contas, a congregação que pensa de forma incorreta sobre a santidade mostra que ele também pensa de forma incorreta sobre a verdade.

A última razão para a falta de discernimento da igreja é o vazio desenfreado de maturidade espiritual em suas fileiras. Aqueles com uma compreensão superficial da Escritura (conforme Mc 12:24), um fraco aperto da sã doutrina, e uma visão deficiente de Deus não pode ser exigentes.No entanto, essas são as mesmas pessoas que enchem a maioria dos bancos de cada domingo. Como os judeus incrédulos do primeiro século, muitos cristãos contemporâneos fariam bem em prestar atenção a advertência dada pelo autor de Hebreus:

Embora a esta altura já devessem ser mestres, você tem necessidade de novo por alguém para lhe ensinar os princípios elementares dos oráculos de Deus, e que têm vindo a precisar de leite e não de alimento sólido. Para todos que se alimenta de leite não está habituado a palavra da justiça, porque ele é uma criança. Mas o alimento sólido é para os adultos, que por causa da prática, têm os sentidos treinados para discernir o bem eo mal. (Heb. 5: 12-14)

(Para mais sobre o assunto de discernimento espiritual e precisa desesperAdãoente da igreja para recuperar essa habilidade fundamental, ver John Macarthur, imprudente Fé [Wheaton, Ill .: Crossway, 1994], e MacArthur, gen. ed., Um Amor de Tesouro? [ Wheaton, Ill .: Crossway, 2005], especialmente caps. 1 e 12.)

Se aqueles na igreja de hoje são para honrar o Deus da revelação e desfrutar a vitória espiritual em suas vidas, apesar da tentação constante para capitular, eles devem começar desenvolvendo discernimento. Eles devem ser capazes de diferenciar entre o que é certo eo que é errado, de modo que eles serão capazes de prosseguir a um e fugir do outro. Isto chama para ser sério e preciso na interpretação da Escritura. Caso contrário, em sua confusão, os crentes que professam vai deixar de batalhar pela fé antes mesmo de entrar na batalha.
Nesta seção, Judas trata de como lidar adequAdãoente para a fé e prosperar espiritualmente durante cada vez mais vezes apóstatas. O irmão do Senhor apresentou seus leitores com três verdades fundamentais que, se aplicado fielmente, irá conceder todos os crentes discernimento: Devem lembrar, permanecem, e chegar.

Lembrar

Mas vós, amados, lembrai-vos das palavras anteriormente proferidas pelos apóstolos de nosso Senhor Jesus Cristo, que eles estavam dizendo a você: "No último tempo, haverá escarnecedores, seguindo depois as suas ímpias concupiscências." Estes são os que causam divisões, mundano, desprovido de espírito. (17-19)

As palavras de Judas aqui ecoar versículos 5:7-11-13, que lembrou a seus leitores que os falsos mestres são uma ameaça constante. Eles estavam presentes durante tempos do Antigo Testamento (Is 28:7; Ez 13:1; Mq 3:11; Sf 3:1), os afligiam a Igreja primitiva (I João 2:18 —19; 2 João 7:11; Apocalipse 2:2-3, 15-16; Ap 3:9; Ap 13; 19: 19-20). Porque eles sempre atormentado povo de Deus, a sua presença não deve surpreender crentes em qualquer era.

Como Pedro (II Pedro 1:12-13), Judas exortou seus leitores para lembrar as verdades que já tinham ouvido A as palavras anteriormente proferidas pelos apóstolos de o Senhor Jesus Cristo que previu a vinda de apostasia. O próprio Senhor foi o primeiro no Novo Testamento para advertir contra os falsos mestres: "Guardai-vos dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores" (Mt 7:15; conforme Mt 24:11. ). Como ele defendeu seu apostolado aos Coríntios, Paulo ecoou essas mesmas preocupações:

Mas o que eu estou fazendo eu vou continuar a fazer, para que eu possa cortar oportunidade aos que buscam uma oportunidade de ser considerada apenas como estamos no assunto sobre o qual estão se gabando. Pois os tais são falsos apóstolos, obreiros fraudulentos, disfarçando-se em apóstolos de Cristo. Não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz. Por isso não é de estranhar os seus ministros se disfarcem em ministros de justiça, cuja final será de acordo com as suas obras. (2 Cor. 11: 12-15)

O apóstolo deu adicionais advertências sobre falsos mestres em várias de suas outras epístolas (Cl 2:16-19; 1 Tessalonicenses 2: 14-16; 2 Tessalonicenses 2: 3-12.; 1 Tm 4:.. 1-3; 6: 20-21; 2 Tm 2: 17-19; 3: 1-9.; 4: 1-3). Da mesma forma, Pedro advertiu que "haverá também falsos doutores ... que introduzirão encobertamente heresias destruidoras, negando até o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição" (2Pe 2:1).

Repetidamente, Cristo e os apóstolos estavam dizendo que os falsos mestres iriam se infiltrar na igreja e se opõem à verdade. À luz disso, Judas citou a advertência de Pedro, "No último tempo, haverá escarnecedores, seguindo depois as suas ímpias concupiscências" (2Pe 3:3; Gl 4:4; Jc 5:3; Lc 18:9) (. Mateus 23:4-5) e condescendente, aderindo ao seu conjunto de estilo próprio de normas (conforme Marcos 7:5-8) —o seu próprio entendimento elite da "verdade" (conforme Mt 16:1, 11-12). Em vez de colocar os outros antes de si (que é a chave para a verdadeira unidade espiritual-cf Fil. 2: 1-4.), Que exaltou a si mesmos e suas próprias agendas. Naturalmente, o resultado final foi a divisão e discórdia no corpo.

Mundano ( psuchikos, lit. "da alma") está mais precisamente traduzido "pessoas sensuais" ( NVI ). Com uma certa deferência para com a filosofia grega, Judas representado os falsos mestres em termos estritamente físicos. Sua descrição materialista exposto los para que eles realmente eram terroristas religiosos que não tinham tais qualidades internas como uma auto-percepção adequada, a capacidade de raciocinar, e um verdadeiro conhecimento de Deus. Mesmo que os falsos mestres reivindicou uma compreensão transcendental de Deus, eles não O conhecem, eles eram desprovidos do Espírito (conforme Jo 3:1; Rm 8:9; 1Jo 4:13) . A verdade é que eles eram fisicamente vivo, mas, porque eles nunca tinham sido regenerados pelo Espírito Santo, eles foram mortos espiritualmente. Eles eram fraudes religiosas que pagaram serviço de bordo para a fé ea vida espiritual, mas negou tais alegações por suas ações. Como Paulo disse a Tito: "Afirmam que conhecem a Deus, mas por seus atos o negam, sendo abomináveis, e desobedientes, e sem valor para qualquer boa ação" (Tt 1:16).

Permanecer

Mas vós, amados, edificando-vos na vossa fé santíssima, orando no Espírito Santo, guardai-vos no amor de Deus, esperando ansiosamente para a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo para a vida eterna. (20-21)

Para aqueles de nós que somos cristãos para exercer discernimento e nos protegem de serem enganados, devemos permanecer no caminho da santificação. Fazer isso envolve primeiramente a construção de nós mesmos acima em nossa santíssima fé. Temos de nos tornar doutrinariamente forte se quisermos reconhecer o erro e efetivamente lutar a batalha pela verdade. O presente, particípio ativo traduzido edificando-vos tem um sentido intencionado imperativo não é opcional. Metaforicamente, a idéia de construir-se refere-se a edificação pessoal e crescimento espiritual, e implica a criação da fundação firme da sã doutrina. Como no versículo 3, a mais santa fé é o corpo objetivo da verdade bíblica.

Em termos práticos, a edificação gira em torno de estudar a Palavra de Deus e aprender a aplicá-la. Em At 20:32 Paulo diz aos anciãos de Éfeso: "Confio-vos a Deus e à palavra da sua graça, que é capaz de edificá-los e dar-lhe a herança entre todos os que são santificados." Todos os ministérios da a igreja deve resultar em edificação (Rm 14:19; 1Co 14:121Co 14:12, 1Co 14:26; Ef 4:16; 1Ts 5:111Ts 5:11; conforme 1 Cor. 8:.... 1Co 8:1). Deus deu aos apóstolos da igreja, profetas, evangelistas e pastores / professores para proclamar a Sua Palavra, o que resulta em "a edificação do corpo de Cristo" (Ef. 4: 11-12; conforme Cl 2:6-7 ). Pedro escreveu que os crentes devem desejar a Palavra para o crescimento espiritual, assim como os bebês desejam leite para a sua nutrição física (1Pe 2:2).

Um segundo elemento essencial da santificação envolve orando no Espírito Santo. Essa expressão não se refere a falar em línguas, mas a orar para que o que é consistente com a vontade de-seus desejos, directivas, e os decretos do Espírito. Embora Sua vontade é revelada por meio dos comandos simples da Escritura (Deut. 17: 19-20; Sl 19:7; 119:. Sl 119:11, Sl 119:105, Sl 119:130; Pv 6:23; Mt 4:1; Lc 11:28; Rm 15:4; Jc 1:25), nós, como crentes nem sempre sabem como aplicá-lo na prática para as várias questões da vida.Portanto, o Espírito Santo intercede por nós junto ao Pai, com simpatia genuína e fervor inexprimível (Rom. 8: 26-27). É claro que a vontade do Espírito e da vontade e do Pai, mesmo orando em nome de Jesus são um e o mesmo. Quando oramos no Espírito Santo nos submetemos a Ele, descanso em Sua sabedoria, buscar a Sua vontade e confiança em seu poder (conforme João 14:14-17; 1 João 5:14-15).

Como nós, que cremos buscar a santificação, também devemos manter -nos . no amor de Deus Este é um princípio vital importância, e isso significa manter-se na esfera do amor de Deus, ou o lugar de Sua bênção (Rm 5:5; 1Jo 4:161Jo 4:16). Em um nível prático, isso significa que devemos ficar obediente a Deus, uma vez que a bênção divina é prometida apenas dentro da esfera da obediência. Como Jesus disse aos apóstolos:

Assim como o Pai me amou, também eu vos amei; permanecereis no meu amor. Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; assim como eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai, e permaneço no seu amor. Estas coisas vos tenho falado com você, para que a minha alegria esteja em vós, ea vossa alegria seja completa. (João 15:9-11; conforme 1Jo 2:51Jo 2:5).

Finalmente, como buscar a santificação, nós cristãos devemos ser esperando ansiosamente pela misericórdia de o Senhor Jesus Cristo para a vida eterna. O verbo traduzido esperando ansiosamente ( prosdechomai ) significa "para esperar", ou "para acolher", e conota fazê-lo com grande expectativa. Assim, estamos a viver com a eternidade em vista que nós antecipamos ansiosamente o retorno do Senhor (1Co 1:1; Fp 3:20; 1Ts 1:101Ts 1:10; 2 Tm 4:.. 2Tm 4:8; Tito 2:12-13 ; conforme 1Pe 4:71Pe 4:7 e os comentários sobre estes três versos no capítulo 9 deste volume). Naquele grande dia futuro, todos nós que confiaram nele vai experimentar final de Cristo misericórdia e desfrutar a plenitude da vida eterna (conforme Rm 2:1; 1Tm 6:121Tm 6:12; 1Jo 5:131Jo 5:13) como nós experimentar a ressurreição e glorificação de nossos corpos (Jo 5:24; Jo 17:3; 2Tm 1:102Tm 1:10; 1Jo 5:201Jo 5:20; conforme Dn 7:18...).

Pregar

E tende piedade de alguns, que estão duvidando; salvar os outros, arrebatando-os do fogo; e de outros tende misericórdia com temor, detestando até a roupa contaminada pela carne. (22-23)

Aqueles que representam a maior ameaça para a igreja constituem também parte do seu campo missionário. Não são apenas os crentes responsáveis ​​para identificar e opor-se ao inimigo e seu erro; eles também são ordenados a chegar e evangelizar o inimigo com a verdade. Isso é precisamente o que Jesus procurou fazer quando Ele teve as refeições com os fariseus (Lc 7:36; 11: 37— 38; Lc 14:1; conforme 14: 3-6). Nicodemos, por exemplo, era um fariseu que sinceramente buscava a verdade (João 3:1-21). Sua investigação honesta em ensinamentos de Jesus foi encontrado com compaixão e bondade do Salvador.

Nestes dois versos Judas identifica três categorias de pessoas descrentes que, do ponto de vista da Igreja, são ao mesmo tempo uma ameaça e um campo missionário. Eles são o confuso, o convencido, eo comprometido.

Para o confuso

E tende piedade de alguns, que estão duvidando; (22)

As declarações heréticas e enganosas feitas por falsos mestres, juntamente com os seus estilos de vida licenciosas, pode facilmente confundir algumas pessoas dentro da igreja. Na verdade, isso foi exatamente o que aconteceu, tanto Corinto: e Galácia (2Co 11:3; conforme 1: 6-9). E isso acontece ainda hoje. Preso na teia de enganos, alguns encontram-se completamente confuso-incerto do que é verdade eo que não é. Para chegar a essas pessoas, Judas chamado a igreja para ter misericórdia de -los, mostrando bondade, compaixão e solidariedade para com aqueles que estão duvidando.

Como lobos perseguindo ovelhas, falsos mestres atacam pessoas fracas (conforme 2Tm 3:6; conforme 13 19:73-16'>Sl 73:13-16. ; 77: 7-9). Aqueles que são fortes devem mostrar misericórdia para com essas almas como eles estão divididos entre a verdade eo erro (conforme Ef 4:14.), Compromisso e noncommitment (He 3:7:. He 3:13; 6: 1-12). Mostrando misericórdia não significa ignorar a gravidade do falso ensino ou elogiando os fracos por sua vacilação. Mas isso não significa exortar essas pessoas com a verdade, com mansidão e paciência, ser diligente para apresentar-lhes o evangelho antes de serem permanentemente preso em heresia.

para o convencido

salvar os outros, arrebatando-os do fogo; (23a)

Neste aspecto da divulgação, o desafio para os crentes aumenta. Já não é apenas uma questão de mostrar misericórdia; torna-se a difícil tarefa de resgatar aqueles que já estão convencidos de falso ensino. Mas com humildade e fé nós, que seria fiel deve estar disposto a ser usado por Deus para salvar os outros. Deus continua a ser a melhor fonte de salvação (Sl 3:8; 3: 6-8; Ef 2:8; 4: 1-4; 8: 26-38; 13 46:44-13:48'>13 46:48; 13 44:16-14'>16: 13-14). Tiago escreveu: "Meus irmãos, se alguém dentre vós se desviar da verdade e alguém o converter, sabei que aquele que fizer converter um pecador do erro do seu caminho salvará da morte uma alma, e cobrirá uma multidão de pecados" (Tiago 5:19-20).

Snatching traduz harpazo, e apresenta a imagem forte de apreensão de algo, ou tomar algo ou alguém pela força. Judas, sem dúvida, este emprestado imagens dos profetas, especificamente a declaração de Amos sobre Israel, "Você foi como um tição arrancado de um incêndio" (Am 4:11; conforme Zc 3:2;. Mt 13:42.).

A única maneira de resgatar essas pessoas é para esmagar seus falsas ideologias, antes que seja tarde demais. E isso só pode ser feito pelo poder da verdade de Deus (2 Cor. 10: 3-5). Jesus modelou este princípio durante Seu ministério terreno. Para aqueles que estavam confusos, sem saber, e cheio de dúvidas, Ele pacientemente e gentilmente apresentou o evangelho (João 4:10-26; 6: 26-59). Mas, para aqueles comprometidos com o falso ensino, como os escribas e fariseus e os seus devotos, sem rodeios Ele alertou para a gravidade de sua condição perdida (Mt 12:1-37; 15: 1-14.; Lucas 11:37-54; João 8:12-59).

Para o Committed

e de outros tende misericórdia com temor, detestando até a roupa contaminada pela carne. (23b)

Às vezes, os cristãos podem ter a oportunidade de estender a mão para os apóstatas mais comprometidos. Tais hereges estão profundamente enganados os indivíduos que estão profundamente comprometidos com seus próprios enganos. Em alguns casos, eles são mesmo os articuladores da doutrina herética e os líderes dentro de um sistema falso. Quando chegar até essas pessoas, nós que conhecemos a verdade deve proceder com a máxima cautela e lucidez. A advertência sobre outros tende misericórdia com temor indica a preocupante, natureza assustadora que alcance a tais pessoas, implica. O medo decorre de uma consciência de que chegar muito perto para corromper, apóstata erro pode resultar em alguma forma seja manchada por essas mentiras (conforme Mt 16:6; 1 Cor 5: 6-7; 1Co 15:33; Gal. 5: 7-9.).

Judas usado extremamente gráfico, linguagem grosseira para destacar o grau de perigo envolvido neste tipo de divulgação. Garment traduz túnica e refere-se a roupa que as pessoas daquela época usavam sob suas túnicas exteriores, era a sua roupa interior. A palavra traduzidapoluída é uma forma de particípio do verbo spiloō, que significa "a mancha", ou "de detectar." Para ser contaminada pela carne significa "ser manchado por função corporal." Assim como ninguém quer lidar com outra pessoa cueca suja e se contaminem fisicamente, por isso, devemos ser extremamente cuidadosos de ficar muito perto da contaminação espiritual daqueles corrompido por falsos mestres. Mesmo em levar o evangelho para os apóstatas cometidos, santos devem ter um grande cuidado e sabedoria (conforme Mt 10:16).

Quando a igreja não lidar adequAdãoente com a contaminação espiritual que falsos mestres podem se espalhar, os resultados podem ser desastrosos. Por exemplo, o Senhor disse a igreja em Sardes: "Conheço as tuas obras, que você tem um nome que você está vivo, mas você está morto" (Ap 3:1)

A sobrevivência espiritual e prosperidade de nós que amam a Cristo, especialmente em tempos de crescente apostasia, requer a máxima perseverança e cuidado. Temos de ser defensivo-lembrando que a Escritura ensina sobre a presença de falsos mestres. E também temos de ser pró-ativo-diligentemente praticar as disciplinas de estudo da Bíblia, da oração e da obediência como nós antecipamos ansiosamente o retorno de Cristo. Finalmente, devemos exercer discernimento corajoso em assumir a ofensiva e estendendo a mão para os apóstatas e os influenciados por suas heresias. A vida cristã sempre foi uma peregrinação (Heb. 11) e uma batalha espiritual (Ef. 6: 10-18), mas o seu fim será triunfante (Ap 18:22). Com essa verdade em mente, podemos tirar grande consolo e encorajamento nas palavras do hino bem conhecido "Avante, Soldados de Cristo":

Avante, soldados cristãos, marchando para a guerra, com a cruz de Jesus acontecendo antes! Cristo, o Mestre real, conduz contra o inimigo; encaminhar para a batalha ver Seus banners ir!

 

Ao sinal do triunfo de acolhimento de Satanás Acaso fugir; , então, os soldados cristãos, à vitória! Fundações do inferno tremer no grito de louvor; irmãos, levantar suas vozes, em voz alta seus hinos levantar!

6. A segurança dos Santos ( Judas 24:25 )

Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e para fazê-lo ficar na presença de Sua glória irrepreensível com grande alegria, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e autoridade, antes de todos os tempos e agora e para sempre. Amém. (24-25)

Todas as doutrinas de salvação são absolutamente essenciais e profundamente precioso para os remidos. Mas a doutrina da segurança eterna, mais precisamente conhecida como a perseverança dos santos, se destaca como a mais maravilhosa de todos eles. A glória dos outros aspectos da salvação, como justificação, a regeneração, conversão, e adoção-não poderia ser totalmente apreciado se a salvação não fosse para sempre. Sem a garantia e confiança da segurança eterna, a vida cristã daria lugar à dúvida, preocupação e medo, como crentes se perguntou se as outras doutrinas eram permanentes. E o pensamento de desistir de tudo para seguir a Cristo dificilmente parece valer a pena o custo, se tudo pode ser perdido no final (cf. Lucas 9:23-25 ​​). No entanto, por causa da doutrina da segurança eterna, nós, como crentes podem ter a certeza de que nada pode privar-nos de que a fé salvadora, que acabará por produzir um "eterno peso de glória muito além de toda comparação" ( 2Co 4:17 ).

Se dependesse de nós sozinho para manter a nossa salvação, nós certamente perdê-lo. Como aqueles que ainda lutam com o pecado ( I João 1:8-10 ; cf. Rom. 7: 15— 23 ; 1Co 1:111Co 1:11. ; 1Co 5:1 ; Tiago 1:14-15 ; 4: 1-3 ), que perderia repetidamente nossa posição justa diante de Deus. Até mesmo o apóstolo Paulo reconheceu sua contínua batalha contra a carne, exclamando: "Miserável homem que eu sou! Quem me livrará do corpo desta morte? "( Rm 7:24 ). Ele reconheceu que não podia nem ganhar nem manter a salvação através de seus próprios esforços hipócritas ( Fp 3:1/04 ).

Felizmente, a verdadeira salvação não é baseada em nossas obras como crentes, mas sim a obra de Cristo. É a Sua justiça que abrange aqueles que confiam nEle ( Fp 3:9 ), a promessa ( He 10:23. ), de energia ( Rm 1:16. ) e provisão ( 2Co 5:21 ) do próprio Deus garante o nosso destino eterno.

A doutrina da perseverança dos santos (que os verdadeiros crentes perseveram na fé no evangelho até o fim, porque o Pai concedeu-lhes uma fé inabalável) liga inseparavelmente com as outras doutrinas de salvação. Por exemplo, ela está intimamente ligada à doutrina da eleição ( v. 1 ; Ef 1:11. ; 1Ts 5:241Ts 5:24. ; cf. 1 Pedro 1: 4-5 ) —Deus garante que aqueles que Ele escolhe para eterna vida nunca mais perdê-la ( João 10:28-29 ; 1 Cor 1: 8-9. ; Fm 1:6 ; Rm 8:30 ), pelo qual Jesus Cristo foi totalmente pago penalidade do pecado para os crentes ( 1Pe 2:24 ; cf. 2Co 5:212Co 5:21. ), de modo que não há nenhuma base sobre a qual eles podem ser condenados ( Rm 8:1. ) e glorificação ( He 2:10. ) —o Espírito Santo selos crentes e os santifica ( 2 Cor. 1: 21-22 ; . 13 49:1-14'>Ef 1:13 —14 ), certificando assim que tudo será trazido para a glória (cf. Heb. 10: 14-15 ). Se nós, que pela fé abraçar o evangelho poderia perder a nossa salvação, então cada uma dessas outras doutrinas ficaria seriamente comprometida.

Como ele traz a sua carta a um fim, Judas ressalta trabalho preservação de Deus na salvação por meio de uma doxologia, uma palavra de louvor a Deus. Ao fazê-lo, Judas está de acordo com precedente bíblico. Cada um dos cinco livros de Salmos, por exemplo, conclui com uma doxologia ( 41:13 ; 72: 18-19 ; 89:52 ; 106: 48 ; 150 ). O Novo Testamento também registra muitas outras doxologies (por exemplo, 13 42:2-14'>Lucas 2:13-14 ; 19: 35-38 ; Rm 11:36. ; Rm 16:27 ; Ef 1:3 ; Fm 1:4 ; 2Pe 3:182Pe 3:18 ; Ap 1:6. ; 1Tm 1:171Tm 1:17. ; 2Tm 4:182Tm 4:18. )

Em contraste com suas advertências sobre a apostasia, doxologia de Judas traz conforto e encorajamento, lembrando crentes da fidelidade e poder de Deus. Ele nega medo (cf. Sl 27:1 ; Jo 14:27 ), traz alegria (cf. Is 35:10. ; Mt 5:12, um Rm 15:13. e) estimula a esperança para o futuro (cf. Rom 0:12. ; Ef 4:4. ; Ef 1:9-11. ; cf. João 17:20-23 ), Ele é também capaz de preservá-los até o fim.

Durante Seu ministério terreno, Jesus ensinou definitivamente que Deus protege soberanamente todos os que crêem:

Tudo o que o Pai me dá virá a mim, e aquele que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora. Porque eu desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou. Esta é a vontade daquele que me enviou, que de tudo o que ele me deu eu não perde nada, mas o ressuscite no último dia. Porque esta é a vontade de meu Pai, que todo aquele que vê o Filho, e crê nele tenha a vida eterna, e eu Eu o ressuscitarei no último dia .... Ninguém pode vir a mim se o Pai que o enviou Me traga; e eu o ressuscitarei no último dia. ( João 6:37-40 , Jo 6:44 ; cf. 10: 28-29 ; 1 Pedro 1: 3-5 )

Escritura está cheia de muitos outros testemunhos de promessa e poder de Deus para preservar o Seu povo. Em outra doxologia Novo Testamento, Paulo exultava aos Efésios, "Ora, àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, segundo o poder que opera em nós, a ele seja a glória na igreja e em Cristo Jesus por todas as gerações para todo o sempre. Amém "( Ef. 3: 20-21 ; cf. 2Co 9:82Co 9:8. ; cf. He 5:7 ; 2 Cor. 6: 4-10 ; 11: 23-30 ; Hebreus 11:32-40. ; Ap 12:10-11 ) , cheio de perigos de Satanás e seus agentes apóstatas ( Lc 22:31 ; Ef 6:11-17. ; 1Ts 2:181Ts 2:18. ; 1Ts 3:5 ; cf.1:12— 19 ; 2: 6-7 ; Mt 4:1-11. ). Mas, do ponto de vista de Deus, o caminho para o céu é absolutamente seguro, não porque os crentes são capazes de preservar-se, mas porque Deus é capaz de mantê-los.

Para manter é a tradução de uma palavra militar ( phulassō ) que significa "guardar" ou ". vigiar" Deus está no seu posto, estando o protetor sobre os crentes a garantir a sua segurança ( Sl 12:7. ) durante qualquer ataque do inimigo (cf. 1Jo 5:18 ). Ele é o único que os mantém de tropeçar em apostasia. Como Jesus, o Bom Pastor disse aos seus ouvintes:

As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu as conheço, e elas me seguem; e dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer; e ninguém as arrebatará da minha mão. Meu Pai, que as deu para mim, é maior do que todos; e ninguém pode arrebatá-las da mão do Pai. ( João 10:27-29 )

O Senhor Jesus novamente confiou Seus seguidores nas mãos de seu pai em sua oração sacerdotal registrada em João 17 (cf. vv. 9 , 11 , 15 ). Em versos 24 e 26 ( NVI ), Ele orou:

Pai, quero que eles também quem me deste estejam comigo onde eu estiver, para que vejam a minha glória que me deste; para me amaste antes da fundação do mundo .... E eu lhes declarou seu nome, e declará-lo, para que o amor com que me amaste esteja neles, e eu neles.
Infinito amor do Filho para com o Pai, Ele garante que vai manter aqueles que o Pai Lhe deu. E vice-versa, o amor infinito do Pai para o Filho faz a certeza de que Ele vai proteger aqueles a quem ele deu ao Filho. Assim, o crente é garantido por ambos, o Pai eo Filho.
A salvação também é garantida pelo Espírito Santo. O apóstolo Paulo destacou esta verdade ao escrever aos Efésios. Após ressaltar a doutrina da eleição, que Deus escolheu seu próprio unicamente com base em sua boa vontade ( 1: 3-12 ), Paulo acrescentou:

Em quem também vós, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; no qual também, depois de ter crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa, que é a garantia da nossa herança, para redenção da possessão de Deus, para o louvor da Sua glória. ( vv. 13-14 , NVI )

Da mesma forma que um selo antigo serviu como uma garantia segura e uma marca de propriedade, o Espírito Santo é dado aos crentes como prova divino de salvação. A obra do Espírito Santo na vida de Seu povo confirma que eles realmente foram regenerados ( Tito 3:3-8 ; cf. Gl 5:21-22. ). Como Paulo observado em outros lugares, "O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus" ( Rm 8:16 ). Tendo sido adotados na família de Deus, os crentes são assegurados pela habitação próprio Espírito Santo que eles nunca vão ser repudiado.

Em vários lugares, nos seus escritos, o apóstolo Paulo também enfatizou que a salvação é um dom baseado unicamente na graça de Deus através da morte de Cristo. Não é baseado em boas obras humanas, mas sim em Deus de trabalhar sozinho. Em Romanos 5:8-11 , Paulo escreveu:

Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco, em que, quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós. Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos salvos da ira de Deus por meio dele. Se quando éramos inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida. E não só isso, mas também nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, por intermédio de quem recebemos, agora, a reconciliação.

Antes que Deus os salvou, os crentes eram os inimigos de Deus ( Ef. 2: 1-3 ). Não havia nada de bom neles que os fez dignos de Seu amor (cf. Rom. 3: 10-19 ). Assim, foi apenas por Sua infinita graça e de acordo com Seu plano perfeito (cf. Rom. 8: 28-30 ) que a salvação foi sempre mesmo oferecido a eles. Efésios 2:8-9 reitera esta realidade: "Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não como resultado de obras, para que ninguém se glorie. "A salvação é verdadeiramente um dom gratuito de Deus. Ele não poderia ser adquirido por obras humanas ou auto-justiça (cf. Tito 3:1-8 ). Do mesmo modo, não pode ser mantido pelo esforço humano. A segurança eterna do crente repousa sobre o mesmo sacrifício infinito que trouxe a salvação, em primeiro lugar, a morte de Jesus Cristo (cf. He 7:27 ).Porque os cristãos não fez nada para merecer a salvação, eles não podem fazer nada para perdê-lo; eles foram salvos pelo poder do amor de Deus, e eles continuam a ser salvos por esse mesmo poder. Com isto em mente, Paulo alegremente exclamou:

Pois estou convencido de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem o presente, nem o futuro, nem as potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor. ( Rom. 8: 38-39 )

Nada, incluindo atos pessoais de pecado, pode separar o verdadeiro crente de seu Salvador.
Outras passagens do Novo Testamento também afirmar esta doutrina para ser verdade:

Você não está faltando nenhum dom, aguardando ansiosamente a revelação de nosso Senhor Jesus Cristo, que vos confirmará também no fim, para serdes irrepreensíveis no dia de nosso Senhor Jesus Cristo. Deus é fiel, pelo qual fostes chamados à comunhão com seu Filho, Jesus Cristo nosso Senhor. ( 1 Cor. 1: 7-9 )

 

Não entristeçam o Espírito Santo de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção. ( Ef 4:30 )

 

Porque estou certo isto mesmo, que aquele que começou a boa obra em vocês, vai completá-la até o dia de Cristo Jesus. ( Fp 1:6. )

À luz da evidência bíblica, um autor pergunta:
É concebível que, apesar de tudo isso, [os cristãos] ainda pode cair e se perder? É possível que Deus nos predestinou para a santidade, e ainda assim não se torna santo? Ele pode adotar-nos como filhos e, em seguida renegar a gente? Ele pode dar-nos uma garantia de salvação e, em seguida renegar a sua promessa? É a vontade humana tão forte para superar o poder divino? Certamente que não! O que mais Deus precisa dizer para nos garantir que Ele vai nos defender até o fim? (Davi Clotfelter, Pecadores nas mãos de um bom Deus [Chicago: Moody, 2004], 176)

Até mesmo o apóstolo Pedro, que era continuamente sujeito a falhas (como negar Cristo por três vezes), nunca sugeriu que a salvação pode ser perdida. Em vez disso, quando ele escreveu sua primeira epístola, Pedro reconheceu o poder de Deus como aquele que preservou a salvação:

Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que, segundo a sua grande misericórdia nos fez nascer de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, para uma herança que não se corrompe e imaculada e vai não desaparecer, reservada nos céus para vós, que são protegidos pelo poder de Deus mediante a fé, para a salvação preparada para revelar-se no último tempo. ( I Pedro 1:3-5 )

No final desta mesma epístola, ele voltou ao tema da perseverança, a escrita ", Depois de ter sofrido por um pouco de tempo, o Deus de toda graça, que vos chamou à sua eterna glória em Cristo, Ele próprio perfeito, confirmar, fortalecer e estabelecer-lo "( 05:10 ).

A magnitude dessa promessa é esmagadora. O próprio Deus aperfeiçoa, confirma, fortalece e nós que somos Seus filhos estabelece. Embora Seus propósitos para o futuro envolvem um pouco de dor no presente, Ele vai, no entanto, dar-nos a graça de resistir e perseverar na fé.Mesmo enquanto o inimigo nos ataca pessoalmente, Deus nos aperfeiçoa simultaneamente. Ele mesmo é fazê-lo. Ele vai cumprir Seus propósitos em nós, trazendo-nos à plenitude, fixando-nos em terra firme, tornando-nos fortes, e estabelecendo-nos em uma base firme.

Para ter certeza, a doutrina da segurança eterna não significa que as pessoas possam viver em padrões de pecado impenitente e ainda ter a certeza do céu. A segurança eterna não é uma licença para o pecado (cf. Rm 6:1 ). Aqueles que fazem uma profissão de fé, mas, em seguida, cair em estilos de vida de pecado, revelam que sua profissão nunca foi realmente genuíno (cf. 1Jo 2:19 ). Mas para aqueles de nós cuja fé é real, a segurança da salvação é uma alegre certeza de fato.

O Senhor se apresenta aos santos

e para fazer você ficar na presença de Sua glória irrepreensível com grande alegria, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e autoridade, antes de todos os tempos e agora e para sempre. Amém. (24b-25)

A marca da verdadeira fé salvadora é que perseverar até o fim ( Mt 24:13 ). Para fazer você se traduz o verbo histēmi, que mais precisamente neste contexto significa "para definir", "para apresentar", "para confirmar . ", ou" para estabelecer "No momento, os crentes estão em graça ( Rom 5: 1-4. ), mas, no futuro, também vai ficar na glória ( Cl 3:4 ).

Para os homens caídos estar na presença de Deus a glória deve produzir puro terror. Isaías pronunciou uma maldição sobre si mesmo ( Is 6:5 ). Pedro, Tiago e João experimentou medo avassalador no Monte da Transfiguração ( Mateus 17:5-7. ; Lucas 9:32-34 ). O apóstolo João desmaiou como aquele que estava morto quando ele viu a visão do Cristo ressuscitado e glorioso ( Ap 1:17 ). Tendo ficar cara-a-cara com gloriosa presença de Deus, cada um destes homens instantaneamente sentiu todo o peso do seu pecado (cf. Lc 5:8 deixa claro que os pecadores impenitentes não entrará na glória do céu: "Nada impuro, e ninguém que pratica abominação e mentira, nunca entrará em [a celeste Jerusalém], mas apenas aqueles cujos nomes estão escritos no livro da vida do Cordeiro "(cf. 22: 14-15 ). Amōmos ( sem culpa ) significa "impecável", e ele é usado aqui para descrever o estado sem pecado que os crentes uma dia desfrutar. O Novo Testamento também usa o termo para se referir à pureza dos sacrifícios ( 09:14 Heb. , "sem mácula"; cf. 1Pe 1:19 ). Embora os crentes, como aqueles de nós a quem Deus imputada a justiça de Cristo, agora são posicionalmente irrepreensível ( Romanos 4:6-8. ; 1Co 1:301Co 1:30 ; 2Co 5:212Co 5:21 ; Tt 3:7 ; 11: 24-25 ; 1 Cor. 15: 21-23 , 42-44 ; 2Co 5:12Co 5:1. ; cf. Ap 21:22-22: 5 ). Todas as nossas faculdades será emancipada do mal e totalmente dedicado ao culto de Deus justo para todo o sempre (cf. Apocalipse 4:6-11 ; 5: 11-14 ; Ap 19:6 ).Esta alegria refere-se principalmente à alegria divina (cf. Lc 15:7 ; Sf 3:17. ), do Pai e do Filho sobre a nossa comunhão com outros crentes-a alegria em que os remidos compartilhar por toda a eternidade. Assim, todos os crentes irão habitar com Deus em perfeito amor e prazer santo para todo o sempre.

Não haverá mais ser qualquer maldição; e do trono de Deus e do Cordeiro estará nele [a Nova Terra], e seus servos O servirão; eles vão ver o seu rosto, e seu nome estará em suas testas. E lá não será mais qualquer noite; e eles não terão necessidade da luz de uma lâmpada, nem da luz do sol, porque o Senhor Deus brilhará sobre eles; . e eles reinarão para todo o sempre ( Ap 22:3-5 )

Quando ele terminou sua epístola, Judas ofereceu elogios para o salvação presente e futura glorificação dos crentes: ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e autoridade, antes de todos os tempos e agora e para sempre.Só Deus ... através de Jesus Cristo pode realizar o trabalho de um . Salvador Como resultado, Judas reservados os maiores elogios para o filho. Glória resume todos os atributos divinos em seu brilho poderoso (cf. Ex 33:22. ); majestade significa o reinado absoluto do Pai (cf.He 1:3: 1 ) e do Filho (cf. 2Pe 1:16 ); domínio refere-se à extensão do seu poder e domínio sobre todo o ativo (cf. Ps . 66: 7 ); e autoridade denota direito e privilégio de fazer o que Ele quer supremo de Cristo (cf. Atos 2:33-35 ; Fl 2, 9-11. ). Esta supremacia divina sobre tudo no universo engloba toda a eternidade (cf. Ap 1:8 ): antes de todos os tempos (passado a eternidade), agora (a idade atual), e para sempre (a eternidade futura).

Porque Ele é todo-poderoso, e porque seu nome glorioso está em jogo, a promessa de Deus para preservar nos seus santos e para um dia nos apresentam irrepreensíveis diante do seu trono se pode confiar sem reservas. Para duvidar da realidade dessa promessa é duvidar próprio Deus. Mas a adotá-la é encontrar alegria incessante e conforto sem fim. Nas palavras de Charles Spurgeon:
Quando eu ouvi dizer que o Senhor iria manter o seu povo até o fim, —que Cristo havia dito: "As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu as conheço, e elas me seguem; e dou-lhes a vida eterna; e jamais perecerão, nem as arrebatará da minha mão ", devo confessar que a doutrina da preservação final dos santos era uma isca que minha alma não podia resistir. Eu pensei que era uma espécie de seguro de vida-um seguro de meu personagem, um seguro de minha alma, um seguro do meu destino eterno. Eu sabia que eu não poderia me manter, mas se Cristo prometeu para me manter, então eu deveria ser seguro para sempre; e eu ansiava e rezou para encontrar Cristo, porque eu sabia que, se eu encontrei, ele não iria me dar uma salvação temporária e quinquilharias, como alguns pregam, mas a vida eterna, que nunca poderia ser perdido, os vivos e semente incorruptível que viva, e que permanece para sempre, pois ninguém e nada "será capaz de nos separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor." (CH Spurgeon, a partir de "Perigo, Segurança, Gratidão," sermão no. 3.074 , pregou janeiro 8,1874,O Metropolitan Tabernacle Pulpit [reimpressão, Pasadena, Tex .: Pilgrim Publications, 1978], 54:24)


Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de Judas Capítulo 1 do versículo 1 até o 25

Judas 1

O que significa ser cristão? — 1-2

O chamado de Deus — 1-2 (cont.) A defesa da fé — 3

Perigos internos — 4

Os terríveis exemplos — (1) O destino de Israel — 5-7

Os terríveis exemplos — (2) O destino dos anjos — 5-7 (cont.) Os terríveis exemplos – (3) Sodoma e Gomorra — 5-7 (cont.)

O desprezo pelos anjos — 8-9 O Evangelho da carne — 10 As lições da história — 11

Descrição dos homens ímpios — 12-16

O egoísmo dos homens ímpios — 12-16 (cont.) O destino da desobediência - 12-16 (cont.)

Características dos homens ímpios 12:16 (cont.)

As características do erro — 17-19

As características do erro - 17-19 (cont.) As características da bondade — 20-21

Resgatando os perdidos 22:23 Doxologia final - 24-25

O QUE SIGNIFICA SER CRISTÃO?

Judas 1-2

Poucas coisas falam mais eloqüentemente de um homem que a

maneira em que fala de si mesmo. Poucas coisas são mais ilustrativas que os títulos pelos quais um homem quer ser conhecido. Judas chama— se a si mesmo servo de Jesus Cristo e irmão de Tiago. Imediatamente, isto diz duas coisas a respeito de Judas.

  1. Judas era um homem muito feliz com seu segundo lugar. Não foi nem de longe tão conhecido como Tiago; e está contente de que o

conheçam como o irmão de Tiago. Comportava-se da mesma maneira que André, o irmão de Simão Pedro (Jo 6:8). André também foi apresentado e conhecido com relação a seu irmão muito mais famoso. Tanto Judas como André puderam zangar-se e ressentir-se contra seus

dois irmãos mais velhos, a cuja sombra viveram, mas tanto um como

outro devem ter desfrutado do grande dom de ocupar dispostos e alegres o segundo lugar.

  1. A única expressão honrosa que Judas pôde consentir-se foi a de chamar-se a si mesmo servo de Jesus Cristo. O termo grego é doulos, e

significa mais que servo; significa escravo. Jesus era o Amo e Judas o escravo. Quer dizer, Judas vê um único propósito em sua vida: estar sempre à disposição de Jesus, no serviço de sua causa. A glória maior que um cristão pode conceber é a de ser útil a Jesus Cristo.

Nesta introdução, Judas emprega três palavras para descrever o cristão.

  1. Cristãos são aqueles chamados por Deus. O grego para chamar

é kalein e se emprega em três contextos diferentes.

  1. É

    a

    palavra

    para

    convocar

    ao

    trabalho,

    ao

    dever

    e

    à

responsabilidade. É a palavra que se usa para convocar um homem a participar do serviço a sua cidade, a sua comunidade, a seu país. O cristão é chamado a trabalhar, a cumprir, a ser responsável no serviço a Cristo.

  1. É a palavra usada para convidar a alguém a uma festa ou um

festival. Emprega-se para convidar alguém a celebrar e festejar uma ocasião feliz. O cristão é chamado a desfrutar da alegria de ser convidado de Deus.

  1. É a palavra com que se chama um homem a juízo. É citado perante o tribunal para que responda por si mesmo. O cristão será chamado a comparecer perante o trono de Cristo. O cristão é o homem

chamado a responsabilizar-se por Cristo, a desfrutar em Cristo e a comparecer no juízo de Cristo.

  1. Os cristãos são os amados em Deus. Este grande acontecimento

determina a natureza do chamado, chamar um homem implica chamá-lo para amá-lo e para ser amado por Ele. Deus chama os homens ao dever e ao trabalho, mas nem esse dever nem esse trabalho são um fardo, mas sim um privilégio. Deus chama os homens ao serviço, mas não é o serviço de uma tirania, mas da comunidade. Finalmente, Deus chama os

homens a juízo, mas não se trata somente de um juízo de justiça, mas também de um juízo de amor.

  1. Os cristãos são aqueles guardados em Jesus Cristo. O cristão jamais fica só; Jesus Cristo é sempre sentinela de sua vida e

companheiro de seu caminho. O cristão não apenas é chamado, mas também guardado.

O cristão é o homem chamado por Deus, amado em Deus, e guardado em Cristo.

O CHAMADO DE DEUS

Judas 1-2 (continuação)

Antes de passar a outra passagem, pensemos um pouco mais a respeito do chamado de Deus, e procuremos ver o que significa tal chamado.

  1. Paulo fala de ser chamado a ser apóstolo (Rm 1:1; 1Co 1:11Co 1:1). Em grego, a palavra apóstolo é apostolos, e provém do verbo apostellein, que significa enviar; um apóstolo é uma pessoa

enviada. O apóstolo é a pessoa enviada ao mundo por Cristo e para Cristo. Quer dizer, o cristão é embaixador de Cristo. É enviado ao mundo para falar de Cristo, para agir por Cristo, para viver por Cristo.

Em suas mãos reside a dignidade de Cristo. Segundo viva sua vida, conseguirá interessar a outros em Cristo. O cristão está no mundo, entre os homens, como representante e enviado de Jesus Cristo.

  1. Paulo fala de ser chamados a ser santos (Rm 1:7; 1Co 1:21Co 1:2). A palavra para santo é hagios. A idéia pressuposta na raiz desta palavra é diferente. O sábado é santo porque é diferente dos

outros dias; e Deus é soberanamente santo porque é diferente dos homens. Ser chamado a ser santo é ser chamado a ser diferente. Viver em santidade é viver uma vida em que toda palavra, pensamento e ação são conscientemente julgados e decididos pelo exemplo e a presença de

Jesus Cristo. O mundo tem seus próprios critérios e sua própria escala

de valores. A diferença na vida cristã é que para o cristão Cristo é o único exemplo, e a lealdade a Cristo o único valor no mundo.

  1. O cristão é chamado segundo o propósito de Deus (Rm 8:28). O chamado de Deus chega a todos os homens, ainda que nem todos o

aceitem. Isto significa que Deus tem um propósito para cada homem. Alguém disse que o azar é o que estamos obrigados a fazer, e o destino aquilo que nos propomos fazer. Cada homem é um homem do destino, porque cada homem tem um lugar nos propósitos de Deus. E o cristão é

o homem que se submete aos propósitos de Deus para ele e sua vida.

Paulo tem muito a dizer desta chamada de Deus, e só podemos expressá-lo sumariamente. O chamado de Deus põe os homens diante de uma formidável esperança (Ef 1:18; Ef 4:4). O chamado de Deus deveria

ser uma experiência integradora, visto que todos os homens deveriam ficar

unidos pela convicção de que todos eles têm parte no propósito e no chamado de Deus (Ef 4:4). A chamada de Deus é uma chamada suprema (Fp 3:14), uma chamada que põe os pés do homem no caminho às estrelas; trata-se de uma chamada celestial (He 3:1), uma chamada que faz o homem pensar a respeito das coisas invisíveis e eternas, que chega a ele de um mais além e vai para além de seu penetrante olhar; é uma chamada santa, um chamado, como vimos, a ser diferente, um chamado à consagração a Deus. É um chamado que pode cobrir até as tarefas cotidianas de um homem comum. Seu trabalho de cada dia é parte disso para o qual é chamado (1Co 7:20). É uma chamada que provém de Deus, e Deus não altera nem modifica seu propósito (Rm 11:29). É uma chamada que não faz nenhuma classe de diferencia, que passa por em cima de todas as categorias e classificações do mundo (1Co 1:261Co 1:26). Ainda que seja um chamado para com Deus, não deixa o homem sem nada que fazer. O cristão deve ser merecedor de sua chamada (Ef 4:1; 2 Tessalonicenses Jd 1:1:Jd 1:11), e toda a vida deve converter-se num longo esforço para fazer seguro esta chamada (2Pe 1:102Pe 1:10). A chamada de Deus é o privilégio, o desafio e a inspiração da vida cristã.

A DEFESA DA

Jd 1:3

Aqui temos a ocasião desta Carta. Judas se tinha comprometido a escrever um tratado sobre a fé cristã, a fé que todos os cristãos

compartilham, mas lhe chegaram notícias de que uns homens maus e embusteiros tinham estado disseminando ensinos funestos por toda parte e então abandonou seu projeto original para escrever esta Carta. Judas

compreendia cabalmente o dever de ser o guardião do rebanho de Deus. Estava ameaçada a pureza de sua fé, e ele foi em defesa deles e da fé. Isto significou deixar de lado seu tratado, mas há momentos em que é

muito mais oportuno escrever brevemente para o presente que um longo tratado para o futuro. Pode ser que Judas jamais perdesse as esperanças de escrever o tratado que planejava, mas o fato é que fez muito mais pela Igreja ao escrever esta urgente pequena Carta que se tivesse preparado

um longo e detalhado tratado sobre a fé. Nesta passagem se anotam certas afirmações sobre a fé, que nós compartilhamos.

  1. A fé é algo que nos é dado. Os fatos da fé cristã não são algo

que fabricamos ou descobrimos por nossa própria conta. No verdadeiro sentido da palavra, eles conformam uma tradição, quer dizer, algo que foi irradiado de geração em geração até chegar a nós. Remontam-se numa ininterrupta cadeia de tradição até Jesus Cristo mesmo. Podemos agregar algo mais. Os atos da fé cristã são coisas que não descobrimos por nossa própria conta. Portanto, é verdade que a tradição cristã não conforma algo irradiado simplesmente através de frios textos escritos; é uma realidade que se transmite de pessoa a pessoa através das gerações. A cadeia da tradição cristã é uma cadeia viva, cujos elos são homens e mulheres que experimentaram em suas próprias vidas a dinâmica e a maravilha dos fatos.

  1. A fé cristã é uma realidade que nos é de uma vez e para sempre. Quer dizer, há na fé cristã uma qualidade invariável. Isso não

significa que cada época não deva ser redescoberta, repensada e

experimentada novamente; mas quer dizer que há uma substância inalterável nela, e o centro permanente e inalterável da fé é que Jesus Cristo veio ao mundo, viveu e morreu para trazer salvação aos homens.

  1. A fé cristã é algo que é confiado aos que vivem consagrados a Deus. Quer dizer, a fé cristã não é possessão de ninguém em particular:

é propriedade da comunidade da Igreja. Não é questão de interpretações pessoais. A fé cristã se manifesta dentro da Igreja, é preservada pela Igreja e compreendida dentro da Igreja.

  1. A fé cristã deve ser defendida. Cada cristão deve ser um defensor da fé. Se a tradição cristã nos chega de geração em geração, quer dizer que cada uma dessas gerações deve preservá-la incorruptível,

pura, como em suas origens. Mas há tempos quando fica difícil. A palavra que Judas emprega para defender é epagonizesthai, que contém a raiz do termo agonia. A defesa da fé pode resultar uma empresa muito

custosa; mas a defesa e a preservação da fé é um dever que recai sobre cada uma das gerações de cristãos. E nosso dever consiste em defender aquilo que recebemos.

PERIGOS INTERNOS

Jd 1:4

Aqui enfrentamos o perigo que faz com que Judas deixe de lado o tratado que havia planejado escrever em princípio; Judas toma a pena e escreve esta Carta abrasadora. O perigo vinha de dentro da Igreja. Não

consistia precisamente na ameaça de perseguições. Havia um câncer no próprio coração da Igreja.

Certos homens se introduziram furtivamente (v. Jd 1:4, TB) A palavra

grega (pareisduein) é extremamente expressiva. Emprega-se para as palavras lisonjeadoras e sedutoras do advogado ardiloso que se infiltram nas mentes dos juízes e jurados; usa-se para um proscrito que retorna e entra secretamente no país que o expulsou; emprega-se para referir-se a um processo sutil e paulatino de penetração de inovações na vida de um

país, que finalmente mina e acaba com as leis ancestrais. Indica sempre uma secreta, furtiva insinuação de algo prejudicial numa sociedade ou numa situação concreta.

Algumas pessoas se infiltraram na 1greja. Eram as pessoas aos quais o juízo aguarda. Eram criaturas ímpias, desprovidas de caridade em seu

pensamento e em seu comportamento. Judas assinala dois de seus rasgos mais salientes.

  1. Pervertiam a graça de Deus, fazendo-a uma simples desculpa

para uma flagrante libertinagem. A palavra grega traduzida libertinagem é aselgeia. Trata-se de uma palavra dura e terrível. O adjetivo correspondente é aselges. A maioria das pessoas, quando cometem uma falta, procuram ocultá-la. Essas pessoas têm suficiente consciência para conservar pelo menos algum sentimento de vergonha; sentem bastante respeito pela decência comum para não querer ser descobertos. Mas o aselges é o homem que perdeu a tal ponto seu honra, sua decência e sua vergonha, que não se importa com o fato de outrem ver sua imoralidade. Não se trata dele querer ostentar arrogante e orgulhosamente suas faltas; simplesmente sucede que ele pode fazer publicamente as coisas mais vergonhosas, porque para ele já não tem importância absolutamente nem sua vergonha nem sua decência.

Esses homens estavam indubitavelmente tingidos de gnosticismo. O gnosticismo era a corrente de pensamento que sustentava que só o espírito era bom, e a matéria essencialmente má e, em conseqüência, o corpo também. E sendo assim, já não importa o que um homem faça com seu corpo. Uma vez que seu corpo é mau, pode satisfazer seus desejos luxuriosos porque não tem nenhuma importância o que faça com seu corpo. E ainda mais, esses homens criam que, uma vez que a graça de Deus era suficiente para cobrir qualquer tipo de pecado, podiam pecar como quisessem. De toda maneira seriam perdoados; quando mais se pecar, maior é a graça; portanto, por que nos preocupar com o pecado? A graça se encarregará dele. Assim transformavam a graça em justificação para o pecado.

  1. Negavam a nosso Senhor e Dono, Jesus Cristo. Há mais de uma maneira de negar a Jesus Cristo.
    1. Pode-se negá-lo no momento das perseguições e abandoná-lo a bem da segurança pessoal.
    2. Pode-se abandoná-lo por conveniências pessoais. Há ocasiões em que é muito mais conveniente ocultar que manifestar o fato de que se é cristão. Há ocasiões em que alguém se vê tentado a esquecer convenientemente seu cristianismo.
    3. Pode-se negar a Jesus Cristo com a vida e a conduta. Os lábios podem dizer que se crê em Jesus Cristo, mesmo quando as palavras, as atitudes e a vida inteira o neguem, e façam mentirosa a profissão de fé.
    4. Pode-se negar a Jesus Cristo dizendo coisas errôneas sobre Ele. Se aqueles homens eram gnósticos, teriam duas idéias errôneas a respeito de Jesus. Primeiro, visto que a matéria é má e o corpo é mau,

sustentariam que Jesus não teve realmente um corpo, que só aparentou ter um corpo, que não foi outra coisa senão um tipo de espírito fantasmal sob a forma aparente de um corpo.

O termo grego para parecer é dokein; e esses homens se chamaram Docetistas. (Não há letra c em grego; e na palavra docetista a letra k do grego se translitera por c e, em conseqüência, este c deveria pronunciar-

se forte como um k). Esses homens negavam a humanidade e a real encarnação de Jesus Cristo. Em segundo lugar, negavam a unicidade de Jesus. Criam que havia muitíssimos estágios entre a matéria imperfeita deste mundo e o espírito perfeito de Deus, e que Jesus era só um desses

tantos estágios.

Não é estranho que Judas se alarmasse. Via-se diante de uma situação em que alguns homens se infiltraram na 1greja para perverter a

graça de Deus, fazendo dela uma justificação e até um motivo para pecar com a maior falta de vergonha e libertinagem possíveis, e que negavam a humanidade e a soberania de Jesus Cristo.

OS TERRÍVEIS EXEMPLOS – (1) O DESTINO DE ISRAEL

Judas 5-7

Judas formula uma advertência para aqueles que tinham pervertido a fé e a conduta da Igreja. Diz-lhes que lhes está lembrando coisas que

eles conhecem perfeitamente. Em certo sentido é correto dizer que toda a pregação dentro da Igreja cristã não consiste em apresentar novas verdades, mas em confrontar os crentes com as verdades que já conhecem, mas que esqueceram ou estão menosprezando com toda

intenção. A pregação da Igreja é freqüentemente nada mais que lembrar ao homem quem é ele e as coisas que já conhece.

Para compreender os primeiros dois exemplos da história que Judas

cita devemos compreender o seguinte: os homens que estavam corrompendo a Igreja não se consideravam a si mesmos como inimigos da Igreja nem do cristianismo, mas sim como pensadores de vanguarda, acima do povo comum, como uma elite, uma aristocracia espiritual. Viam-se si mesmos como líderes e não como corruptores da Igreja. Judas escolhe este exemplo para adverti-los que, mesmo quando alguém receba o mais valioso dos privilégios, assim mesmo pode fracassar desastrosamente; lembra-lhes que até aqueles que receberam os maiores dons e privilégios de Deus não podem considerar-se salvos, mas sim devem permanecer ainda em permanente vigilância contra os erros.

Judas escolhe o primeiro exemplo da própria história de Israel. Resgata seu relato do livro de Números, capítulos 13:14. A história é assim: a mão poderosa de Deus tinha libertado a seu povo da escravidão

no Egito. Que ato de libertação mais antigo que esse podia haver jamais? A direção de Deus tinha levado a salvo o seu povo através do deserto, até as fronteiras da Terra Prometida. Acaso poderia haver-se manifestado

maior providência de Deus que essa?

Nos próprios limites da Terra Prometida, em Cades-Barnéia, os israelitas enviaram doze espiões para informar-se antes de levar adiante a

invasão definitiva. Os espiões retornaram com más notícias, exceto Josué

e Calebe; Os dez espiões disseram que os perigos a enfrentar eram terríveis, e que o povo era muito numeroso e estava muito armado, que não haveria possibilidades de salvação caso os enfrentassem, e que jamais poderiam estabelecer-se na Terra Prometida. Os israelitas rejeitaram o relatório de Josué e Calebe, aqueles que estavam a favor de avançar, e aceitaram os relatórios dos espiões restantes, aqueles que insistiam em que não havia nenhuma esperança. Tudo isto configurou um evidente ato de desobediência a Deus, uma evidência da desconfiança em Deus; e a conseqüência foi a sentença de Deus contra todos eles, menos para Josué e Calebe; quer dizer, todos os que tivessem mais de vinte anos não entrariam na Terra Prometida, mas andariam vagando pelo deserto durante quarenta anos, até morrer (Números 14:32- 33; 32:10-13). Este era o terrível exemplo daqueles que tinham sido tirados do Egito, levados através do deserto e até perto dos próprios limites da Terra Prometida, mas que, apesar de tantas misericórdias, foram culpados de desobedecer e perder a fé, e que por conseguinte, receberam a morte vagando pelo deserto em lugar do descanso na Terra Prometida.

Esta figura empregada por Judas rondava pela mente de Paulo e do autor da Carta aos Hebreus (1 Coríntios 10: 5-11; Hebreus 3:18—4:2).

Aqui estamos em face da evidência de que até o homem com grandes privilégios pode tropeçar em qualquer momento, desobedecendo ou perdendo sua fé.

O doutor Johnston Jeffrey nos conta que um homem muito famoso

recusou categoricamente que se escrevesse sua biografia antes de morrer. "Vi", disse, "muitos homens tropeçarem na última volta."

João Wesley advertiu: "Portanto ninguém presuma de misericórdias

passadas, como se elas estivessem isentas de risco."

Em seus sonhos John Bunyan viu que, até das portas do céu saía um caminho para o inferno.

A advertência de Judas a estes homens é que, grandes como fossem os seus privilégios, devem ter ainda muito cuidado de que não lhes

sobrevenha algum desastre; e esta é uma advertência a que cada um de nós faríamos bem em prestar atenção.

OS TERRÍVEIS EXEMPLOS – (2) O DESTINO DOS ANJOS

Judas 5-7 (continuação)

O segundo exemplo terrível que toma Judas é o da queda dos anjos. Os judeus tinham uma bem desenvolvida doutrina e hierarquia dos anjos. Os anjos eram servos de Deus. Em realidade, os judeus criam que

cada nação tinha seu anjo presidente. Na Septuaginta, a versão grega das Escrituras hebraicas, Dt 32:8 diz: "Quando o Altíssimo repartia as nações, quando espalhava os filhos de Adão, ele fixou

fronteiras para os povos, conforme o número dos filhos (anjos) de Deus" (B.J.). Quer dizer, cada nação tinha seu anjo presidente.

Os judeus criam numa queda dos anjos, e disto se fala bastante no

Livro de Enoque, tão freqüentemente próximo ao pensamento de Judas. Quanto a esta queda dos anjos, podemos assinalar duas linhas de tradição.

  1. A primeira via a queda dos anjos como resultado da arrogância e da rebeldia; os anjos desobedeceram a Deus e se rebelaram contra Ele. Esta lenda girava especialmente ao redor do nome de Lúcifer, o portador

da luz, o filho da manhã. Isaías escreve: “Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filho da alva!” (Is 14:12). Quando os setenta retornaram de sua missão e informaram a Jesus a respeito de seus êxitos, Jesus os preveniu contra a arrogância. Disse: “Eu via Satanás caindo do céu

como um relâmpago” (Lc 10:18). A idéia era que tinha havido uma guerra civil no céu, e que os anjos se levantaram contra Deus e foram expulsos do céu, e que Lúcifer tinha sido o chefe dessa rebelião.

  1. A segunda corrente da tradição encontra seu antecedente escriturário em Gênesis 6:1-4. Segundo esta linha de pensamento, os anjos foram seduzidos pela beleza das mulheres mortais; abandonaram o

céu, seduziram a essas mulheres mortais, e assim pecaram.

No primeiro caso, a queda dos anjos era resultado da arrogância; no segundo caso, a queda dos anjos era resultado da cobiça das coisas proibidas.

Com efeito, Judas toma as duas idéias e as reúne. Diz que os anjos abandonaram seu estado original, quer dizer, ambicionaram uma posição

e uma função que não eram para eles. Também diz que abandonaram o seu próprio domicílio, quer dizer, que deixaram os lugares celestiais e vieram à Terra para viver com as filhas dos homens.

Tudo isto nos é estranhamente remoto e desconhecido; move-se num mundo de pensamentos e em meio de histórias e tradições das que nos afastamos.

Mas a advertência de Judas é clara. Duas coisas arruinaram os anjos

— o orgulho e a cobiça; e ainda que eram anjos, e ainda que o céu era sua habitação, e ainda que tinham estado na presença de Deus, não

obstante pecaram, e por seu pecado estão reservados para o juízo. Para aqueles que leram e ouviram as palavras de Judas pela primeira vez, toda a linha de pensamento estava bem clara, porque Enoque teve muito que

dizer a respeito dessa queda dos anjos, e de seu destino, e do juízo que deveriam aguardar.

Assim Judas falou com seu povo em termos que se podia entender

perfeitamente; e lhes disse que se a luxúria e o orgulho tinham arruinado os anjos apesar de seus privilégios, também poderiam arruinar a eles. Os maus homens da Igreja eram tão orgulhosos a ponto de rebelar-se contra os ensinos desta, e pensar que eles sabiam muito mais. Seu estilo de vida era luxurioso; pervertiam a graça de Deus transformando-a em justificação de sua flagrante libertinagem; a luxúria tinha degradado os anjos, e também poderia degradá-los. Seja qual for o antigo pano de fundo das palavras de Judas, sua advertência ainda conserva seu valor. O orgulho que sabe mais que Deus, e o desejo das coisas proibidas, são o caminho à ruína no tempo e na eternidade.

OS TERRÍVEIS EXEMPLOS — (3) SODOMA E GOMORRA

Judas 5-7 (continuação)

O terceiro dos exemplos escolhidos por Judas é o da destruição de Sodoma e Gomorra. Famosas por seus pecados, estas cidades foram

arrasadas pelo fogo de Deus. Sir George Adam Smith, no The Historical Geography of the Holy Land assinala que:

"Nenhum outro incidente na história causou tanta impressão sobre o povo judeu, e que Sodoma e Gomorra são várias vezes usadas nas Escrituras como exemplos por excelência do pecado do homem e do juízo de Deus; até Jesus mesmo as emprega (Dt 29:23; Dt 32:32; Am 4:11; Is 1:9; Is 3:9; Is 13:19; Jr 23:14; Jr 49:18; Jr 50:40; Sf 2:9;

Lm 4:6; Ez 16:46, Ez 16:49, Ez 16:53, Ez 16:55; Mt 10:15; Mt 11:24; Lucas

Lc 10:12; Lc 17:29; Rm 9:29; 2Pe 2:62Pe 2:6; Ap 11:8). "O resplendor de Sodoma e Gomorra se esparrama ao longo de toda a história bíblica."

A história do fim da maldade de Sodoma e Gomorra é contada em Gênesis 19:1-11, e o trágico relato de sua destruição na passagem imediatamente seguinte (Gênesis 19:12-28). O pecado de Sodoma é uma das mais horríveis histórias. Ryle o chamou "um incidente repulsivo". O verdadeiro horror do incidente está um tanto dissimulado por uma elegância da linguagem hebraica que em certo modo via o evento. Dois anjos visitantes chegaram a Ló, e por insistência deste, entraram em sua casa para descansar. Estando eles no interior da casa, os habitantes de Sodoma rodearam a casa, exigindo de Ló que levasse os visitantes para fora, porque queriam conhecê-los. Em hebraico o verbo conhecer refere— se às relações sexuais. Diz-se, por exemplo, que Adão conheceu sua mulher, e ela concebeu e deu à luz a Caim (Gn 4:1). O que queriam fazer os homens de Sodoma era ter relações sexuais antinaturais, homossexuais, com os dois visitantes de Ló. Estavam entregues à sodomia, palavra com que se lembra horrendamente esse pecado.

Depois disto, Sodoma e Gomorra foram consumidas da face da Terra. As cidades vizinhas eram Zoar, Admá e Zeboim (Dt 29:23; Os 11:8). Este desastre teve lugar no espantoso deserto da região do Mar Morto, uma região da qual Sir George Adam Smith diz: "Este tremendo vazio, esta parte das regiões infernais saído à superfície, este inferno com o Sol brilhante nele." Diz-se que essas cidades estavam ali, e que debaixo dessa terra calcinada, estéril e retorcida ainda arde o fogo eterno da destruição.

O terreno é betuminoso com petróleo por baixo, e Sir George Adam Smith conjetura que isso aconteceu desta maneira:

"Neste solo betuminoso ocorreu uma dessas terríveis explosões e conflagrações que ocorreram em terrenos parecidos da América do Norte. Em tais solos encontram-se reserva de petróleo e gás, e são repentinamente descarregadas por sua própria pressão ou pelos estremecimentos da Terra. O gás explode, projetando rumo à atmosfera enormes massas de petróleo que se precipitam como chuva com muita ferocidade, são tão inextinguíveis que flutuam ardendo sobre as águas."

Uma dessas erupções de fogo e chuva de granizo de chamas foi o que destruiu Sodoma e Gomorra. O tremendo deserto estava a apenas um dia de caminho de Jerusalém. Os homens nunca esqueceram o fogo de Sodoma e Gomorra, e o juízo de Deus sobre o pecado.

Assim, pois, Judas lembra a esses maus homens de seu tempo, a sorte que tiveram aqueles que muitos séculos antes tinham desafiado a

lei moral de Deus. É razoável supor que aqueles homens contra os quais escreve Judas tinham caído também na homossexualidade e a sodomia e que estivessem pervertendo a graça de Deus para cobrir até esses

pecados vergonhosos.

Judas insiste em que esses homens deveriam lembrar que o pecado e o juízo andam juntos, deveriam aprender da história, e arrepender-se a

tempo.

O DESPREZO PELOS ANJOS

Judas 8-9

Judas inicia esta passagem comparando os homens maus com os falsos profetas aos quais a Escritura condena. 13 1:5-13:5'>Deuteronômio 13:1-5 diz o

que se deve fazer com "os profetas ou sonhadores de sonhos" que corrompem as nações e seduzem as pessoas de sua lealdade a Deus. Tais profetas merecem ser mortos sem misericórdia e exterminados. Um dos

títulos para estes profetas foi o de "sonhador de sonhos", e os homens aos quais Judas ataca são falsos profetas, sonhadores de falsos sonhos, sedutores do povo, e como tais devem ser tratados. Seus falsos sonhos e

seus falsos ensinos originavam duas coisas.

  1. Eles fazia corromper a carne. Já vimos as duas direções de seus ensinos a respeito da carne. Primeiro, a carne é totalmente má; apenas o espírito tem importância; portanto, a carne não interessa absolutamente,

e os instintos do corpo podem ter expressão sem impedimento, obstáculo nem controle. Segundo, a graça de Deus é totalmente perdoadora e totalmente suficiente; portanto, o pecado não tem importância, porque a

graça pode e deve perdoar todos os pecados. O pecado não é mais que o meio pelo qual se dá à graça oportunidade de operar. Esses erros dos falsos pensadores são evidentes; o que não está tão claro é no que

consistia seu segundo erro.

  1. Desprezavam os anjos. As potestades superiores e o senhorio angélico são nomes para as diferentes posições de anjos dentro da

hierarquia angélica. Isto segue imediatamente depois da citação de Sodoma e Gomorra como terríveis exemplos; e parte do pecado de Sodoma foi o desejo de seus habitantes de abusar dos anjos que

visitaram a Ló (Gênesis 19:1-11). Os homens aos quais Judas ataca blasfemavam dos anjos. Para demonstrar terrível e agravante era o que faziam, Judas cita um exemplo, não da Escritura, mas sim de um livro apócrifo, intitulado A Assunção de Moisés. Uma das coisas chamativas

de Judas é que freqüentemente fazia este tipo de citações, não da

Escritura, mas sim de livros apócrifos. Estas citações nos parecem muito estranhas; mas esses livros eram muito populares e vastamente utilizados na época em que Judas escrevia, e para os leitores de Judas essas citações seriam muito eficazes.

O relato da Assunção de Moisés conta o seguinte: A estranha história da morte de Moisés é relatada em Deuteronômio 34:1-6. A Assunção de Moisés agrega a esse relato a história posterior de como o corpo de Moisés foi entregue ao arcanjo Miguel para lhe dar sepultura. Então o diabo disputa com Miguel pelo corpo de Moisés. Base sua pretensão fundamentalmente em dois motivos. Primeiro, o corpo de Moisés era matéria; a matéria é má e, portanto, o corpo de Moisés lhe pertence, visto que a matéria é seu domínio. Segundo, Moisés era um assassino, pois acaso não tinha dado morte ao egípcio a quem viu castigar os hebreus? (Êxodo 2:11-12). E se Moisés tinha sido assassino, o diabo tinha direito a reclamar seu corpo.

Agora, o ponto que Judas assinala é este: Miguel era um arcanjo; o diabo era o diabo; Miguel estava empenhado numa tarefa que Deus lhe

tinha encarregado; o demônio procurou impedir-lo dizendo que não tinha direito algum. Mas até em tais circunstâncias Miguel não falou nada mau do diabo, nem proferiu nenhuma acusação contra ele, mas sim lhe disse,

simplesmente: "O Senhor te repreenda!" O que Judas quer destacar é que, se o maior dos anjos bons não quis dizer nada mau contra o maior dos anjos maus, até em circunstâncias como essas, então certamente nenhum homem pode falar mal de nenhum anjo.

Não sabemos o que teriam dito sobre os anjos aqueles homens aos quais atacava Judas. Talvez dissessem que os anjos não existiam, ou que eram maus e estavam a serviço do deus mau. Esta é uma passagem que,

sem dúvida, significa muito pouco para nós, mas que, da mesma maneira, para não duvidar disso, configuraria um poderoso argumento contra aqueles aos quais Judas se dirigiu.

O EVANGELHO DA CARNE

Jd 1:10

Judas diz duas coisas dos homens pervertidos aos quais ataca.

  1. Que criticam tudo o que não entendem. Qualquer coisa que escapa à sua órbita e à sua experiência, vêem-na como desprezível e

carente de valor. Em suas vidas não há lugar para as coisas e valores espirituais; e, portanto, consideram todas as coisas espirituais com

desdém e menosprezo. As coisas do Espírito “são discernidas espiritualmente” (1Co 2:14, NVI). Eles carecem de discernimento espiritual e, em conseqüência, são cegos a todas as realidades espirituais

e as menosprezam.

  1. Deixam-se corromper pelas coisas que entendem. O que entendem são as demandas dos baixos instintos, que compartilham com os animais. Sua lei é a lei dos instintos desenfreados; seu modo de vida é

deixar que os instintos que compartilham com os animais sigam seu curso; seus valores são os valores carnais; seu evangelho é um evangelho da carne. Os homens que Judas descreve perderam o sentido e

consciência das coisas espirituais. As exigências de instintos animais são suas únicas realidades e normas de vida.

O terrível disto é que a primeira condição é o resultado direto da

segunda. O trágico da vida é que ninguém nasce sem um sentido das coisas espirituais, mas que pode perder tal sentido, até o ponto de que para ele todas as coisas espirituais deixem de existir. Um homem pode perder qualquer de suas faculdades, se deixar de usá-la. Isto nós podemos ver em coisas tão simples como um jogo ou uma habilidade. Se deixamos de praticar um esporte, perdemos a habilidade para jogá-lo. Se deixarmos a prática de uma habilidade — como tocar piano — nós a perdemos. Alguma vez podemos aprender os rudimentos de outro idioma, mas se não o lemos ou falamos, nós o esquecemos.

Todos os homens podem ouvir a voz de Deus; todos os homens têm alguma consciência das coisas psíquicas, e todos os homens têm os

instintos animais dos quais, em realidade, depende a futura existência da espécie. Mas se um homem insiste no curso de sua vida em ignorar a Deus, se fechar seus ouvidos e seus olhos a todos os valores e normas e vozes espirituais, se fizer de seus instintos o único critério de seus desejos, e o único motor de seu comportamento, então pode chegar o momento em que já não possa ouvir a voz de Deus, quando se tiverem esquecido os valores espirituais e quando já não dispuser de outra coisa para orientar sua vida que de seus urgentes desejos. No final o homem pode chegar a um ponto em que não veja nem sequer a necessidade de exercitar o domínio próprio, quando não puder ver nem sequer a beleza da castidade, quando já não o atrair a pureza, e quando a única coisa realmente importante em seu mundo seja a satisfação dos impulsos, instintos e desejos que surgem de sua natureza animal. E é terrível chegar a ser surdo para com Deus. Mas assim eram os que Judas ataca.

AS LIÇÕES DA HISTÓRIA

Jd 1:11

Judas acode agora à história dos hebreus para encontrar paralelos à frieza dos homens de seu próprio tempo; e dali tira os exemplos de três conhecidos pecadores.

  1. Primeiro apresenta a Caim, o homicida de seu irmão Abel (Gênesis 4:1-15). Na tradição hebréia Caim representava duas coisas.
  2. Era o primeiro homicida na história da humanidade; e, como diz

A Sabedoria de Salomão, "... pereceu por dar morte em seu furor a seu irmão" (Sabedoria 10:3). É muito provável que Judas queira nos dizer que aqueles que enganam e seduzem a outros, não são mais que homicidas das almas dos homens e que, em conseqüência, são os descendentes espirituais de Caim.

  1. Mas na tradição e na doutrina hebréia Caim representa algo mais que isso. Em Filo representa o egoísmo e o amor próprio. No

ensino rabínico, Caim é o tipo do homem cínico e cético.

O Targum de Jerusalém o representa dizendo: "Não há nem juízo nem juiz; não há outro mundo, nem nenhuma boa recompensa para o bom nem castigo sobre o mal; nem há compaixão alguma na criação do mundo nem em seu governo."

Para os pensadores hebreus Caim era o protótipo do incrédulo cínico, cético, ateu e materialista, que não cria nem em Deus nem na ordem moral do mundo e que, portanto, fazia quanto quisesse. Assim, Judas acusa a seus oponentes de desafiar a Deus e de negar a ordem moral do mundo. Ainda é verdade que o homem que escolhe pecar ainda tem que contar com Deus, e tem ainda que aprender, sempre com dor e muitas vezes tragicamente, que ninguém pode desafiar impunemente a ordem moral do mundo.

  1. O segundo é Balaão. No pensamento do Antigo Testamento, nos ensinos judeus e até no Novo Testamento (Ap 2:14), Balaão é o

grande exemplo daqueles que ensinaram 1srael a pecar. No Antigo Testamento há duas histórias a respeito de Balaão. Uma é clara, e muito vívida e dramática. A outra é mais obscura, mas muito mais terrível; e é

precisamente a segunda a que deixa seus rastros no pensamento e na doutrina hebraica.

A primeira se desenvolve em Números capítulos 22:24. Nesses

três capítulos é-nos contada toda a história de como Balaque tentou persuadir a Balaão para que amaldiçoasse ao povo de Israel, porque temia seu poder; de como lhe ofereceu em cinco ocasiões grandes recompensas se o fizesse. Nesta história, Balaão se nega a ser persuadido por Balaque, mas ao longo da história aparece a cobiça do homem; só o temor ao que Deus pudesse fazer-lhe o protege de estabelecer um convênio terrível com Balaque. Nesta história, Balaão não fez o que Balaque queria que fizesse, mas através do relato se evidencia seu impuro desejo de fazê-lo. Balaão já aparece como um dos mais detestáveis personagens.

Em Números 25 aparece a segunda das histórias. Israel é enganado, entrega-se ao culto de Baal, com tremendas e repulsivas e desgraçadas

conseqüências morais. Conforme lemos umas passagens depois (Nu 31:8,Nu 31:16), Balaão foi o responsável por essa sedução, e pereceu miseravelmente porque induziu outros a pecar. À margem desta história composta, Balaão representa duas coisas.

  1. Representa o homem ambicioso que estava disposto a pecar para ganhar recompensas.
    1. Representa o homem perverso, culpado do maior de todos os pecados — o pecado de ensinar outros a pecar. Assim, pois, Judas está

falando dos homens ímpios de seu próprio tempo, sempre dispostos a apartar-se dos caminhos da justiça para fazer fortuna, e a ensinar outros a pecar. Pecar para fazer fortuna é mau; mas tirar alguém de sua inocência

para ensina-lo a pecar, é o mais pecaminoso dos pecados.

  1. Em terceiro lugar, o caso de Coré. A história de Coré e seu séquito está relatada em Números 16:1-35. O pecado de Coré consiste

em ter-se rebelado contra a autoridade de Moisés, quando os filhos de Arão e a tribo de Levi tinham sido ordenados sacerdotes da nação. Foi uma decisão que Coré não esteve disposto a aceitar, queria exercitar uma

função a qual não tinha direito; e quando procedeu dessa maneira pereceu espantosamente, junto com todos os seus companheiros de maldade. Assim, pois, Coré representa o homem que resiste aceitar a

autoridade e que procura alcançar aquilo para o qual não tem direito nem lhe corresponde. Judas, pois, está acusando a seus oponentes de desafiar a legítima autoridade da Igreja e, em conseqüência, de preferir seus próprios caminhos aos caminhos de Deus. Devemos lembrar sempre que

há coisas que o orgulho nos incita a tomar, mas que não são para nós, e se tomamos, as conseqüências podem ser desastrosas.

DESCRIÇÃO DOS HOMENS ÍMPIOS

Judas 12-16

Esta

é

uma

das

grandes

passagens

de

invectivas

do

Novo

Testamento. Aqui arde a indignação moral com sua chama mais ardente

e feroz. Como diz Moffatt: "Céu, terra e mar são explorados em busca de ilustrações do caráter desses homens." Aqui há uma série de imagens pitorescas, cada uma delas com seu significado e sua alusão. Vamos vê— las uma por uma.

  1. São como rochas ocultas que ameaçam fazer naufragar as festas de amor da Igreja. Este é o único caso em que não há dúvida alguma a respeito do que Judas diz. De uma coisa não há nenhuma dúvida: os homens perversos são um perigo nas festas de amor. A festa de amor, o ágape, foi uma das mais primitivas manifestações da Igreja. O Ágape era uma refeição de comunhão, celebrada no Dia do Senhor. Era uma refeição para a qual todos levavam o que podiam, e em que todos participavam e compartilhavam do mesmo modo. Era uma bela idéia dos cristãos que no Dia do Senhor se sentassem em cada pequena 1greja num lar, para comer todos juntos em comunhão. Sem dúvida, haveria alguns que podiam levar muito, e outros que poderiam contribuir menos. Certamente, para a maioria dos escravos esta seria a única refeição decente em toda a semana. Mas muito em breve o Ágape começou a ser prejudicial. Podemos apreciar de que maneira degenerou na 1greja de Corinto, quando Paulo denuncia que as celebrações dos coríntios não eram outra coisa senão divisão; dividiram-se em camarilhas e partidos; alguns tinham muito, e outros quase morriam de fome; e a refeição tornou-se, para alguns, uma farra de bêbados (1 Coríntios 11:17-22). A menos que o Ágape seja uma autêntica comunhão, torna-se uma caricatura, e muito em breve começa a desvirtuar o seu nome.

Os opositores de Judas faziam uma caricatura das celebrações fraternais. Mas de que maneira os chama? Diz que são "escolhos nos vossos ágapes" (versículo 12, BJ); e isso concorda com a passagem paralela de 2 Pedro: Eles “são nódoas e manchas” (2Pe 2:132Pe 2:13, NVI). A RA e a NVI traduzem a expressão de Judas por “rochas submersas”. A dificuldade estriba em que Pedro e Judas não empregam a mesma palavra, ainda que se valem de termos sinônimos. A palavra em II Pedro é spilos, que inquestionavelmente significa uma mancha; mas em Judas a

palavra é spilas, uma palavra muito rara. É muito provável que possa significar mancha, porque no grego posterior pode empregar-se para as manchas e marcas de uma pedra de opala. Mas no grego popular, seu significado mais corrente indica escolho submerso, ou submerso pela metade, contra o qual um barco pode encalhar facilmente. Pensamos que o segundo significado é muito mais provável. As festas da fraternidade eram celebrações fraternais; as pessoas estavam estreitamente unidas em seus corações e davam entre si o beijo da paz; e os homens perversos, maus e imorais se valiam dessas celebrações para promover a imoralidade e gratificar suas paixões. Estavam levando essas celebrações fraternais a um nível totalmente desprezível. É algo terrível se os homens entram na 1greja, e se valem das oportunidades que a comunhão da Igreja lhes dá para seus próprios e perversos propósitos. Aqueles homens injustos comportavam-se como escolhos inundados contra os quais a comunhão das celebrações fraternais corria o perigo de naufragar.

O EGOÍSMO DOS HOMENS ÍMPIOS

Judas 12-16 (continuación)

  1. Esses homens maus se divertiam com suas próprias turmas e

não manifestavam nenhum sentimento de responsabilidade para com ninguém, salvo para com eles próprios. Estas duas coisas andam juntas, visto que ambas sublinham o essencial egoísmo dos homens perversos.

(a) Divertiam-se com seus próprios cupinchas sem a menor vergonha. Esta é, precisamente, a situação que Paulo em I Coríntios condena. Supunha-se que as celebrações fraternais deveriam ser um ato

de comunhão; e a comunhão estava demonstrada e garantida pela participação de todos. Em lugar de participar, os homens perversos se mantinham em suas próprias turmas, e se reservavam para eles mesmos tudo o que tivessem. Em I Coríntios Paulo continua dizendo que as

celebrações fraternais se convertiam em reuniões de amigos em que cada

um arrebatava quanto podia (1Co 11:211Co 11:21). Ninguém poderá dizer nunca que sabe o que significa a comunhão cristã, se dentro da Igreja permanecer em seu próprio grupinho, e nunca nem sequer procura entrar em comunhão com um círculo mais amplo.

(6) Judas continua: “a si mesmos se apascentam”. Não sentem nenhuma responsabilidade por ninguém, salvo por eles mesmos. O dever do dirigente da Igreja é ser um pastor do rebanho de Deus (At 20:28). O falso pastor cuida muito mais de si mesmo que da ovelha que foi entregue a seu cuidado. Ezequiel descreve os falsos dirigentes e aos falsos pastores, que perderão os seus privilégios:

Tão certo como eu vivo, diz o SENHOR Deus, visto que as minhas ovelhas foram entregues à rapina e se tornaram pasto para todas as feras do campo, por não haver pastor, e que os meus pastores não procuram as minhas ovelhas, pois se apascentam a si mesmos e não apascentam as minhas ovelhas, — portanto, ó pastores, ouvi a palavra do SENHOR: Assim diz o SENHOR Deus: Eis que eu estou contra os pastores e deles demandarei as minhas ovelhas; porei termo no seu pastoreio, e não se apascentarão mais a si mesmos; livrarei as minhas ovelhas da sua boca, para que já não lhes sirvam de pasto. (Ezequiel 34:8-10).

Assim, pois, Judas condena os egoístas que destroem a comunhão, e ataca a falta de sentido de responsabilidade, de todo sentimento de obrigação e dever para com os outros.

(3) Os homens ímpios são como nuvens sem água, levadas pelo vento, que não despejam nenhuma chuva, e como árvores que em tempos de colheita não têm frutos. Aqui, estas duas expressões andam juntas

mais uma vez, porque se referem àquelas pessoas que falam muito, mas que virtualmente não servem absolutamente. Houve épocas na Palestina em que as pessoas oravam por chuvas. Em tais momentos, uma nuvem

podia cruzar com o passar do firmamento com a promessa de chuvas. Mas às vezes a promessa de chuvas era só uma ilusão, e a nuvem passava, sem que chovesse. Em tempo de colheita havia árvores que

figuravam como se estivessem carregadas de frutos, mas quando as pessoas se aproximavam para recolher seus frutos, não encontravam nem sequer um. Estas são imagens dos homens que dizem muito, e que fazem belas promessas, mas que, por causa disso mesmo, são totalmente inúteis para a comunidade.

Aqui, no profundo destas reflexões, há uma grande verdade: a promessa sem o cumprimento é algo vão, e no Novo Testamento não há nenhuma outra coisa que se condene com tanta ênfase como a

inutilidade. Nenhuma classe de anúncios superficiais, nem de palavras por boas que sejam poderão ocupar o lugar da utilidade para com os demais. A utilidade é uma parte essencial da comunhão; a bondade que

não serve absolutamente é uma coisa ilusória. Como alguém disse: "Se um homem não for bom para algo, não é bom absolutamente".

O DESTINO DA DESOBEDIÊNCIA

Judas 12-16 (continuação)

Judas prossegue então empregando uma ilustração muito sugestiva

para esses homens injustos. São como “ondas bravias do mar, espumando seus próprios atos vergonhosos”.

A imagem é a seguinte: quando se produz uma tempestade, e

quando as ondas castigaram a costa com sua espuma, depois que a tormenta se acalmou e as ondas retrocederam, fica sempre sobre a costa uma franja de algas marinhas e madeiras flutuantes e toda classe de ressaca. Essa é sempre uma cena feia e desagradável de contemplar. Mas há um mar onde a cena resulta mais desagradável que em qualquer outro lugar. As águas do Mar Morto podem converter-se em ondas; e essas ondas arrojam as madeiras flutuantes sobre a margem; mas no caso do Mar Morto ocorre algo muito particular. As águas do Mar Morto estão tão impregnados de sal que secam e carcomem a casca de qualquer planta ou erva daninha ou lenhos flutuantes; e quando são jogadas sobre a praia, brilham ermos e brancos, mais como osso seco e branqueado que

como madeira. As obras dos homens injustos são como essas coisas inúteis e feias que as ondas espalharam sobre a praia depois da tormenta: são como horrendos vestígios de esqueletos das tormentas do Mar Morto.

Judas recorre ainda a outra imagem: os homens perversos são como as estrelas errantes, que jazem ocultas no abismo das trevas por causa de sua desobediência. Esta é uma ilustração tomada diretamente do livro de Enoque. Em tal livro as estrelas e os anjos freqüentemente se identificam; e há uma ilustração da sorte corrida pelas estrelas que desobedeceram a Deus, perderam seu lugar e sua órbita atribuídos e foram destruídas.

Em sua viagem através da terra, Enoque chega a um lugar onde diz "nem sequer um céu nem um firmamento baseado sobre a terra, mas sim um lugar caótico e horrível". E prossegue: "E vi ali sete estrelas dos céus prisioneiras todas juntas, como grandes montanhas ardendo em fogo. Então eu disse: "Por causa do que pecado estão prisioneiras, e por que razão foram arrojadas aqui?" Então disse Uriel, um dos santos anjos, que estava comigo, e que governava sobre elas: "Enoque, por que pergunta, e por que artifícios anseia conhecer a verdade? Estas são as estrelas do céu que tinham transgredido o mandamento do Senhor e estão presas aqui até que dez mil anos, o tempo imposto por seus pecados, esteja consumado" (Enoque 21:1-6). O destino das estrelas errantes é típico do destino do homem que desobedece os mandamentos de Deus e que, assim ocorre, literalmente faz o que muito deseja.

Judas confirma pois tudo isto com uma profecia; mas a profecia é novamente tirada de Enoque. A passagem de Enoque diz: "Eis aqui, Ele vem com dezenas de milhares de seus santos para executar o juízo sobre todos, e para destruir aos ímpios; e para deixar sentenciada a toda carne de todas as obras de sua impiedade que cometeram impiamente, e de todas as coisas duras que os pecadores ímpios disseram dito contra Ele" (Enoque 1:9).

Esta citação suscitou muitos interrogantes com relação a Judas e a Enoque. É indubitável que nos dias de Judas, e nos dias de Jesus, Enoque era um livro judeu muito popular que todos os judeus piedosos conheciam e liam. Ordinariamente, quando os escritores do Novo Testamento desejavam confirmar e garantir suas palavras, citavam do Antigo Testamento, empregando-o como a palavra de Deus. Acaso temos que considerar, pois, a Enoque como Escritura sagrada desde que Judas o empregou da mesma maneira como pôde havê-lo usado algum dos profetas? Ou vamos adotar a posição que tinha Jerônimo, e dizer que Judas não pode ser Escritura, porque comete o erro de considerar como Escritura um livro que, de fato, não é Escritura?

Não precisamos perder muito tempo neste debate. O fato é que Judas, um judeu piedoso, conhecia e valorizava o livro de Enoque, e tinha crescido num ambiente e num círculo onde o livro de Enoque era olhado com respeito e até reverência; e Judas toma sua citação dele com toda naturalidade, sabendo que seus leitores a reconhecerão e a respeitarão. Judas está fazendo, simplesmente, o que todos os escritores do Novo Testamento fizeram, e o que todo escritor deve fazer em qualquer tempo: está falando com os homens num linguagem que eles reconhecem e entendem.

CARACTERÍSTICAS DOS HOMENS ÍMPIOS

Judas 12-16 (continuação)

No versículo 16 Judas assinala três características finais dos homens ímpios.

  1. São murmuradores, descontentes sempre com a vida que Deus

lhes atribuiu. Nesta imagem usa duas palavras, uma das quais era muito familiar para os leitores judeus, e a outra para os leitores gregos.

  1. Descreve-os com a palavra goggustes (gg em grego se pronuncia

ng).

A

mesma

palavra

descreve

o

murmúrio

das

vozes

dos murmuradores descontentes. É a mesma palavra usada freqüentemente

no Antigo Testamento grego para as murmurações dos filhos de Israel contra Moisés, quando os levava através do deserto (Ex 15:24; Ex 17:3; Nu 14:29). Várias vezes lemos que o povo murmurou contra Moisés. A mesma palavra descreve com seu som o grave murmúrio do descontentamento ressentido que se levanta da sombria rebeldia do povo. Esses homens ímpios do tempo de Judas eram a contraparte atualizada dos murmuradores filhos de Israel do deserto, gente cheias de queixas insidiosas contra a vigilância de Deus.

(5) Usa a palavra mempsimoiros. Esta palavra provém de duas palavras gregas, memfesthai, que significa culpar, e moira, que designa o destino, ou a sorte que corresponde a uma pessoa. Um mempsimoiros era uma pessoa que sempre se estava queixando dos problemas da vida em geral. O mempsimoiros, era um personagem típico grego.

Teofrasto, que foi o mestre das descrições de personagens gregos, escreveu um zombador estudo caracterológico do mempsimoiros, que

vale a pena citar em sua totalidade:

"A predisposição a zangar-se é um protesto caprichoso sobre a sorte pessoal. O homem que anda sempre zangado dirá ao que traz uma porção da mesa de seu amigo: ‘Você me regateou sua sopa e seus bocados; teria sido melhor que me convidasse para jantar com você em pessoa.’ Quando sua mulher o beija, ele lhe diz: ‘Eu me pergunto se você me está beijando com todo o seu coração.’ Está descontente com Zeus, não porque não envia chuva, mas sim porque demorou muito em mandá-la. Se encontrar uma bolsa na rua, ele exclama: ‘Ah, mas nunca encontrei um tesouro!’ Se tiver comprado um escravo barato depois de ter causado muita chateação ao vendedor, ele pensa: ‘Eu me pergunto se esta pechincha sairá bem.’ Quando lhe trazem a boa notícia de que lhe nasceu um filho, ele diz: ‘Se eu acrescentasse que perdi a metade de minha fortuna, diria a verdade.’ Se este homem ganhar um pleito por um veredicto unânime, ele certamente encontrará erros no testemunho de sua defesa, pois omite muitos argumentos. E se tiverem feito uma assinatura para ele entre seus amigos e alguém deles lhe diz: Agora você pode se alegrar!, ele dirá: ‘O que?...

quando devo pagar a cada um por sua parte e estarei obrigado a agradecer o favor?..."

Aqui está, vividamente traçada pela pena sutil de Teofrasto, a descrição de um homem que sempre tem algo do que se queixar em qualquer situação. Sempre pode encontrar alguma falta no melhor dos negócios, no mais amável dos gestos, no mais belo evento, na melhor das sortes. É um murmurador crônico “Grande fonte de lucro é a piedade com o contentamento" (1Tm 6:61Tm 6:6); mas este tipo de homens está cronicamente desconforme com a vida e com o lugar que Deus lhe atribuiu na vida. Há muito pouca gente mais impopular que os murmuradores crônicos, e todos eles deveriam lembrar que a murmuração é em si mesma um insulto a Deus, quem atribuiu a cada um seu vida.

  1. Judas reitera algo a respeito desses homens injustos, como o tem feito em ocasiões anteriores: sua conduta está governada por seus

desejos. Para eles o domínio próprio e a auto-disciplina nada são; para eles a lei moral é uma carga pesada e fastidiosa; para eles a honra e o dever nada significam; não manifestam nenhuma disposição de serviço

nem nenhum sentido da responsabilidade. Seu único valor é o prazer, e a única coisa que os motiva é o desejo. Imaginemos que caos sobreviria se todos fossem iguais que essas pessoas.

  1. Falam com soberba e com arrogância e, entretanto, ao mesmo

tempo estão dispostos a adular e ajudar os grandes e importantes quando pensam que podem obter algum proveito. É perfeitamente possível que uma pessoa se mostre ao mesmo tempo empolada com as pessoas às quais deseja impressionar, e lisonjeira com aqueles que considera importantes. Os rivais de Judas falam aparatosamente de si mesmos ou lisonjeiam a outros, segundo o demanda a ocasião, e seus descendentes estão acostumados a achar-se às vezes entre nós.

AS CARACTERÍSTICAS DO ERRO

Judas 17-19

Judas diz a seus leitores que não ocorreu nada que eles não tivessem podido esperar. Os apóstolos tinham advertido que nos tempos futuros

apareceriam homens ímpios como os que precisamente agora se manifestam entre eles. Literalmente, as palavras da citação que Judas emprega não figuram em nenhum dos livros do Novo Testamento. Judas

pôde ter procedido de alguma destas três maneiras. Pode estar citando de algum livro apostólico que se perdeu e que nós desconhecemos. Pode estar citando, não necessariamente de algum livro, mas sim de uma

tradição oral da pregação apostólica que se tinha preservado, ou acaso de algum sermão que ele mesmo tenha ouvido dos apóstolos. Pode estar nos dando o sentido geral de uma passagem como 1 Timóteo 4:1-3. Em qualquer dos casos, Judas diz a seus irmãos que na 1greja só eram de

esperar-se erros. Graças a esta passagem podemos conhecer algumas características daqueles homens ímpios.

  1. Escarnecem da bondade, e sua conduta está governada por seus

próprios maus desejos. As duas coisas andam juntas. Aqueles opositores de Judas tinham duas características, como já vimos. Criam que só o espírito era bom, e que a matéria era essencial e totalmente má. Isso significava que o corpo é inteiramente mau; e isso poderia empregar-se para argumentar que não importa o que a pessoa faça com seu corpo; o corpo não tem nenhuma importância, e em conseqüência, não faz nenhuma diferença se um homem o entrega a seus apetites e sacia seus desejos e sua glutonaria. O que se faz com seu corpo — diziam eles — não tem nenhuma importância. Mais ainda: diziam que desde que a graça pode perdoar qualquer pecado, o pecado tampouco tem importância. Se um homem pecar, ali sempre está a graça. O pecar oferece à graça uma oportunidade para manifestar-se; portanto, e mais uma vez pecar não tem importância. Ora, a isto devemos agregar uma terceira característica desses hereges. Eles se criam pensadores de vanguarda, criam que

estavam à dianteira de qualquer outro pensador. E consideravam aqueles que criam e observavam as pautas morais, como limitados, antiquados e desatualizados.

Tinham deixado atrás a pureza, a castidade e a moralidade; e aqueles que se preocupavam com tais coisas e as consideravam de importância, estavam vivendo num nível intelectual e religioso inferior.

Esse ponto de vista não desapareceu de modo algum. Há ainda aqueles que crêem que as normas aceitas de moralidade e fidelidade,

especialmente em matéria sexual, são totalmente antiquadas. Há aqueles que não duvidam em entregar-se à promiscuidade.

Kingsley Martin, escrevendo num simpósio intitulado O que é que

eu creio?, tem muito a dizer a respeito da moderna relação entre os sexos do seu ponto de vista. O antigo código — diz — fundamentava-se em duas crenças: a crença de que as relações sexuais servem para gerar e conceber filhos, e a necessária dependência da mulher. Prossegue dizendo que uma vez que as mulheres se fizeram independentes e conquistaram o direito de ganhar a vida, e uma vez que os métodos anticoncepcionais se desenvolveram e aperfeiçoaram, as antigas normas de moralidade sexual são antiquadas e devem ser abandonadas. Escreve: "O resultado em nosso tempo é um novo código sexual... O novo código tende a tornar aceitável o fato de que homens e mulheres possam viver juntos como querem, mas exigir-lhes o casamento se decidem ter filhos". Em outras palavras, as relações sexuais ilimitadas são perfeitamente aceitáveis como pauta moral, enquanto não conduzam ao casamento nem engendrem filhos. Eis aqui uma "moralidade" atualizada que põe a castidade e a pureza entre as coisas que foram superadas.

Nos dias de Judas havia aqueles que consideravam-se além das normas aceitas e olhavam depreciativamente aos que ainda observavam

as velhas leis; consideravam-nos fora das idéias e costumes da época, antiquados e passados de moda. Mas há um texto terrível no Antigo

Testamento: “Diz o insensato no seu coração: Não há Deus” (Sl 53:1). Deva notar-se que nesse texto a palavra insensato não se refere ao

insensato intelectual, ao de escasso conhecimento, mas sim ao insensato moral, ao homem que, em termos modernos se faz de bobo. E o fato que diga que não há Deus deve-se totalmente à sua fantasia. Ele sabe que no caso de haver um Deus, ele está em mau caminho e que pode esperar o juízo; portanto, elimina a Deus. Em última análise, os que eliminam a lei moral, os que dão rédea solta a suas paixões e desejos, os que dizem que a lei moral é antiquada, procedem assim porque querem fazer o que desejam. Ouviram a si mesmos em lugar de ouvir a Deus, e esqueceram que virá o dia em que forçosamente terão que ouvir a Deus.

AS CARACTERÍSTICAS DO ERRO

Judas 17-19 (continuação)

  1. Estes homens maus têm uma segunda característica. Causam divisões: são criaturas carnais, desprovidas do Espírito. Aqui é preciso

notar algo muito significativo: causar divisões dentro da Igreja é sempre um pecado. Ser responsável por divisões dentro da Igreja é transgredir necessariamente a vontade e os propósitos de Deus. Estes homens

causavam divisões de duas maneiras.

  1. Como já vimos, até nos ágapes tinham suas próprias pequenas camarilhas. Por sua conduta estavam destruindo progressivamente a

comunhão dentro da Igreja. Estavam traçando um círculo para excluir os homens, em lugar de fazer isso para abrangê-los. O exclusivismo é sempre um pecado, e em nenhuma parte é mais pecaminoso que no que

deveria ser a comunhão cristã.

  1. Mas iam ainda mais longe. Houve alguns pensadores na 1greja primitiva que com sua maneira de olhar a natureza humana ocasionavam

uma radical divisão entre um homem e outro, divisão que básica e essencialmente separava os homens em duas classes. Para entender isto devemos saber algo da psicologia dos gregos, algo da maneira comum que tinham de ver a natureza humana. Para o grego, o homem era corpo

(soma), alma (psyque) e espírito (pneuma). O significado da palavra

corpo é óbvio; o corpo é simplesmente a construção e constituição física do homem.

A palavra alma (psyque) é mais difícil de entender porque os gregos a empregavam de uma maneira que nos é desconhecida. Para os gregos a

alma, psyque, era simplesmente a vida física. Tal como vimos, todas as coisas que vivem e respiram têm psyque. Não só os homens têm psyque; um animal tem psyque, e até se pode dizer que uma planta também tem psyque. Psyque, então, é só o princípio da vida física. O pneuma,

espírito, é muito diferente; o pneuma pertence só ao homem, e é aquilo que faz dele uma criatura inteligente, próxima a Deus, capaz de falar a Deus, e capaz de ouvir o que Deus lhe diz.

Agora, estes pensadores argumentavam da seguinte maneira: todos os homens possuem psyque, vida física; mas bem poucos realmente possuem pneuma, espírito. Unicamente os verdadeiros intelectuais,

unicamente uns poucos, a elite, possuem pneuma; e, portanto, só bem poucos

poderiam alcançar a verdadeira religião e o verdadeiro conhecimento de Deus. O resto deveria contentar-se transitando os mais

baixos níveis da experiência religiosa, porque era a única coisa de que eram capazes.

Vemos que desta maneira dividiam o homem em duas classes.

Havia os psyquikoi, que eram seres viventes, mas intelectual e espiritualmente mortos e, por assim dizer, sem nenhuma possibilidade de superação. Poderíamos chamá-los criaturas carnais; tudo o que possuem é vida na carne e no sangue; o progresso intelectual e a experiência espiritual são inalcançáveis para eles. Havia os pneumatikoi, as pessoas que realmente dispunham de espírito, as pessoas capacitadas com um conhecimento intelectual autêntico, um real conhecimento de Deus e uma verdadeira experiência espiritual. Surgia assim uma radical divisão e separação: uma espécie de aristocracia intelectual e espiritual contra o povo comum.

Mais ainda, estas pessoas que se consideravam os pneumatikoi, a aristocracia intelectual e espiritual, criam que se encontravam isentas de

cumprir todas as disposições comuns que regulavam a conduta de um homem. O povo comum, a massa, poderia ter que observar as leis morais e os costumes aceitos, mas eles estavam acima disso. Para eles o pecado não existia; tinham avançado tanto que poderiam fazer qualquer coisa sem manchar-se, e não ser piores por isso. Bem podemos lembrar que ainda há aqueles que crê estar acima das leis, que quando vêem o que sucede a outros, pensam no íntimo de seus corações que tais coisas jamais lhes ocorrerão, que pensam que sempre, para usar uma expressão comum, poderão sair-se bem. Ainda há pessoas como essas.

Agora podemos ver com que habilidade Judas trata essas pessoas. Estes pretensos intelectuais e aristocratas espirituais dizem que o resto

das pessoas são psyquikoi, meramente carnais, enquanto que eles são os pneumatikoi, os verdadeiramente espirituais. Judas toma as palavras e as inverte; inverte a descrição. "São vocês", diz-lhes duramente, "os que são

os psyquikoi, os carnais e dominados pela carne; ocorre que nenhum de vocês possui pneuma, nem conhecimento real nem experiência de Deus". Judas está dizendo a essas pessoas que, embora pensem de si mesmos

que são as únicas pessoas verdadeiramente religiosas, não têm religião alguma. Crêem-se superiores, mas sua superioridade é uma ilusão e uma armadilha. Aqueles aos quais desprezam são, de fato, muito melhores

que eles.

A verdade a respeito dos assim chamados intelectuais e espirituais era

que desejavam pecar, e faziam da religião uma justificação para o pecado.

AS CARACTERÍSTICAS DA BONDADE

Judas 20-21

Assim como nas passagens anteriores Judas descreve as características do erro, aqui descreve as características da bondade.

  1. O homem bom edifica sua vida sobre o fundamento da santíssima fé. A vida do cristão está fundada sobre a fé. Isto significa dizer que a vida do cristão fundamenta-se, não em algo que ele mesmo

construiu, mas sim sobre algo que recebeu. Há uma escala e uma cadeia na transmissão da fé. A fé passou de Jesus Cristo aos apóstolos, dos apóstolos à Igreja e da Igreja a nós. Aqui há algo tremendo. Significa que a fé que nós temos não é simplesmente a opinião pessoal de alguém; é uma revelação que veio de Jesus Cristo, e que é preservada e transmitida dentro de sua Igreja, sempre sob o cuidado e a condução do Espírito Santo, de geração em geração. O homem sensato baseia sua vida, não sobre as incertas opiniões de alguém, nem sobre fantasias do pensamento de alguém, nem sobre alguma heresia transitiva ou local, mas sim sobre a revelação que provém de Jesus Cristo, e que é preservada para sempre na 1greja, enquanto a Igreja for sensível e obediente à inspiração do Espírito Santo.

Essa fé é uma santíssima . Várias vezes vimos o significado da palavra santo. O significado de sua raiz é separar ou diferenciar. O

santo é diferente das outras coisas, como o sacerdote é diferente dos outros homens, o templo diferente dos outros edifícios, o sábado diferente dos outros dias, e Deus supremamente diferente dos homens.

Nossa fé se diferença em dois aspectos.

  1. É diferente das outras fés e filosofias pelo fato de não se tratar de uma obra de homens, mas sim de uma dádiva de Deus; não é uma

opinião, mas uma revelação. Não é conjetura, é certeza.

  1. É diferente das outras fés porquanto tem poder para tornar diferentes os que crêem. Não apenas se trata de uma mente mudada, mas também de uma vida mudada. Não apenas é uma crença intelectual, mas

também uma dinâmica moral. A fé cristã é diferente porque é em si mesma a revelação única, e porque em seus efeitos sobre os outros é um poder único.

  1. O homem sensato é um homem de oração. Isto se expressou desta maneira: "A autêntica religião significa dependência". A essência da religião é a realização e a admissão de nossa total dependência de

Deus; e a oração é o reconhecimento de nossa dependência de Deus e a busca de Deus para que nos ajude em nossas necessidades. Moffatt tem

uma magnífica definição: "A oração é o amor em necessidade indo ao amor em poder".

O cristão deve ser um homem de oração ao menos por duas razões:

  1. Sabe que deve provar todas as coisas pela vontade de Deus e, em conseqüência, levar a Deus todas as coisas para sua aprovação.
    1. Sabe que nada pode fazer por si mesmo, mas que para Deus tudo é possível e, em conseqüência, deve sempre submeter sua insuficiência à suficiência de Deus.

A oração — diz Judas — deve ser no Espírito Santo. Quer dizer o seguinte: nossas orações humanas, ao menos algumas vezes, são limitadas pelo egoísmo e a cegueira. Só quando o Espírito toma posse

totalmente de nós é quando nossos desejos se esclarecem e purificam e nossa oração se torna correta. A verdade é que como cristãos estamos obrigados a orar a Deus, mas que só Deus pode nos ensinar como orar e

o que pedir.

  1. O homem bom é aquele que permanece no amor de Deus. O que Judas tem aqui em mente é a comunhão da antiga aliança entre

Deus e seu povo, tal como é descrito em Êxodo 24:1-8. Na aliança, Deus se aproxima de seu povo para prometer que ele será o seu Deus, e eles serão seu povo; mas essa comunhão dependerá de o povo aceitar e

obedecer a lei que Deus lhe der. Se pensam manter-se na relação da aliança, deverão guardar-se em obediência a Deus. "O amor de Deus" — comenta Moffatt — "tem seus próprios termos de comunhão". Em certo sentido é verdade que nós jamais poderemos desviar do curso do amor e

o cuidado de Deus, mas também é certo que, se desejamos nos manter em estreita e íntima comunhão com Deus, devemos dar a Deus o perfeito amor e a perfeita obediência, que devem andar sempre juntos.

  1. O homem bom é o homem que aguarda com expectação. Aguarda a vinda de Jesus Cristo em graça, amor e poder, porque sabe que o propósito de Jesus Cristo para ele é conduzi-lo e levá-lo à vida

eterna, que não é outra coisa que a vida do próprio Deus .

RESGATANDO OS PERDIDOS

Judas 22-23

Mencionemos simplesmente que diferentes tradutores dão distintas traduções desta passagem. A razão é que existem muitas dúvidas com

relação a qual é o verdadeiro texto grego. Até para o pior herege, até para o mais errado, até para aqueles cujas crenças são mais perigosas e ameaçadoras, o cristão tem uma obrigação imperiosa. O dever do cristão

deve ser sempre não destruir mas sim salvar a todo homem. Seu dever deve ser não expulsá-lo da Igreja cristã mas sim recuperá-lo para a comunidade cristã. Sua meta não deve ser não ter nada a ver com eles,

mas sim estabelecer com eles relações nas quais possa atraí-los de novo à verdade e a Cristo.

James Denney disse, para simplificar a questão, que Jesus vem para tornar bons os homens maus.

Sir John Seeley disse: "Quando o poder de resgatar os perdidos desaparece da Igreja, acaba-se a Igreja". Conforme tomamos esta passagem, Judas divide os agitadores da Igreja em três classes, para cada

uma das quais se faz necessário um enfoque diferente.

  1. Há aqueles que está flertando com o engano e brincando com fogo. São aqueles que são obviamente atraídos pelos maus amigos, que

estão à beira da heresia destruidora que estão a ponto de cair no erro mas que ainda duvidam, que ainda vacilam, e que ainda não deram o último passo. Estes devem ser convencidos e se separados do erro enquanto

ainda há tempo. Disto surgem como um dever duas coisas:

  1. Devemos capacitar-nos para estar em condições de defender a fé, para dar razão da esperança que há em nós, para recomendar nossa fé

a outros. Devemos saber o que é que nós mesmos cremos, para poder confrontar o erro com a verdade e as heresias com o caminho reto. E devemos fazer-nos tais que possamos defender a fé de tal modo, que com nossa gentileza e sinceridade possamos persuadir a outros. Para obtê-lo

devemos desterrar toda insegurança de nossos espíritos e toda arrogância

e intolerância em nossa aproximação de outros. Devemos ter uma fé resolvida e simpatia para defender e recomendar nossa fé.

  1. Devemos estar preparados para falar a tempo. Muitas pessoas teriam sido salvas do erro de pensamento e ação se somente alguém lhes

tivesse falado a tempo. Às vezes vacilamos em falar, mas há ocasiões, e são muitas, em que o silêncio é uma covardia e quando guardar silêncio pode causar mais dano que falar, Uma das maiores tragédias da vida ocorre quando alguém se aproxima de nós e diz: "Nunca teria estado

nesta dificuldade, se só alguém — se você — me tivesse falado".

  1. Estão aqueles que, por assim dizer, devem ser arrebatados do fogo. Os que se perderam no erro, que verdadeiramente tropeçaram no

mau caminho; devem ser detidos, forçosamente, e até contra sua própria vontade. Devem ser arrancados da situação que eles mesmos criaram. Está certo dizer que devemos respeitar a liberdade de cada um, de

maneira que cada um seja livre para tomar suas próprias decisões, pois tem direito de fazer o que gostam. Tudo isto é em certo sentido legítimo, mas há ocasiões para a ação quando um homem deve ser até

forçosamente salvo de si mesmo.

  1. Há aqueles dos quais devemos sentir compaixão e temer ao mesmo tempo. Aqui Judas está pensando em algo que sempre é verdade.

Há perigo para o pecador; mas também o há para aquele que o resgata. Quem quer curar uma enfermidade infecciosa sempre enfrenta o risco da infecção.

Judas diz que devemos detestar até a roupa contaminada pela

carne. É muito provável que esteja pensando aqui nas prescrições de 13 47:3-13:52'>Levítico13 47:3-13:52'> 13 47:3-13:52'>13 47:52, onde diz-se que a vestimenta usada por uma pessoa que fosse confirmado estar leprosa, devia ser lançada no fogo. O velho ditado segue sendo certo: devemos amar o pecador, mas odiar o pecado. Antes que alguém possa resgatar outros, deve afirmar-se ele mesmo na fé. Seu próprio pé tem que estar firme na terra seca antes de poder arrojar um salva-vidas ao homem que está a ponto de ser arrastado pelas águas; deve tornar-se um hábil nadador antes de poder salvar a outros que estão

em perigo de afundar-se no erro. A simples realidade é que o resgate dos que estão no erro não é empresa para qualquer um. Os que querem conduzir outros a Cristo devem eles próprios estar muito seguros de Cristo; e os que querem lutar contra a doença do pecado devem possuir o forte anti-séptico de uma fé sadia. A ignorância não pode ser enfrentada com ignorância, nem sequer com um saber pela metade: só a pode enfrentar o homem que está em condições de dizer "Eu sei em quem tenho crido".

DOXOLOGIA FINAL

Judas 24-25

É provável que estes sejam os únicos dois versículos de Judas que muita gente conhece. Judas chega no final de sua Carta com esta magnífica expressão de louvor.

Três vezes no Novo Testamento dá-se louvor Àquele que é poderoso. Em Rm 16:25 Paulo dá louvores ao Deus “que é poderoso para vos confirmar”. Deus é a única pessoa que pode nos dar

um fundamento para a vida que ninguém nem nada pode sacudir. Em Ef 3:20 Paulo dá louvores “àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos”. Deus é o

Deus cuja graça jamais se esgotou para ninguém, e a quem nunca poderemos pedir muito.

Judas oferece aqui, mais uma vez, seu louvor ao Deus que é

poderoso.

  1. Deus é poderoso para nos guardar de cair. A palavra é aptaistos. Aplica-se tanto ao andar seguro de um cavalo que jamais tropeça como

ao homem que por ser um homem bom não cai no erro. “Ele não permitirá que os teus pés vacilem” (Sl 121:3). Caminhar com Deus é caminhar em segurança até na senda mais perigosa e escorregadia.

Os escaladores de montanhas estão atados com cordas uns aos

outros, de maneira que se algum escalador principiante e inexperiente

escorrega, o mais hábil pode sustentá-lo e salvá-lo. Da mesma maneira, quando nos aferramos a Deus, Ele nos protege.

  1. Ele pode nos apresentar sem mancha na presença de sua própria glória. A palavra traduzida sem mancha é amomos. Esta é uma expressão

caracteristicamente sacrificial, e freqüentemente empregada em sentido técnico para referir-se ao animal que carece de defeitos ou de manchas, e em conseqüência é apto para ser devotado aos deuses. O assombroso é que quando nos submetemos a Deus, sua graça pode fazer de nossas

vidas nada menos que um sacrifício apto para ser oferecido a Ele.

  1. Ele pode nos apresentar em sua presença com grande alegria. Certamente a maneira espontânea de pensar a respeito da entrada na

presença de Deus é entrar com temor e tremor, em vergonha e ignomínia. Mas graças à obra de Jesus Cristo, e pela graça de Deus, sabemos que podemos ir a Ele com avidez e alegria e despojados de todo

temor. Mediante Jesus Cristo, chegamos a conhecer a Deus, o Juiz severo, como o Pai amoroso.

Podemos assinalar uma última coisa. Comumente associamos a

palavra Salvador a Jesus Cristo, mas aqui Judas refere esta palavra a Deus. Judas não é o único em referi-la assim, visto que freqüentemente no Novo Testamento Deus é chamado Salvador (Lc 1:47; 1Tm 1:11Tm 1:1; 1Tm 2:3; 1Tm 4:10; Tt 1:3; Tt 2:10; Tt 3:4).

De modo que, terminamos com a grande e confortante certeza de que muito além de todas as coisas há um Deus cujo nome é Salvador. O cristão tem a alegre certeza de que neste mundo vive no amor de Deus, e

que na vida vindoura vai em direção do amor de Deus. O amor de Deus é ao mesmo tempo o âmbito e a meta de toda a sua vida.


Dicionário

Apóstolos

O vocábulo “apóstolo” (do grego apostolos, que significa “mensageiro” ou “enviado”) é o nome dado a alguém enviado para uma missão por outrem. No NT esse termo é usado para identificar os primeiros líderes do movimento que se formou em torno de Jesus de Nazaré. Com o tempo, este termo tornou-se mais amplo e abrangeu também outros cristãos que cumpriram tarefas de destaque na área de evangelização e missões.

A escolha dos Doze

Os primeiros apóstolos foram escolhidos diretamente por Jesus (Mc 3:14-15; Jo 15:16) e indicados depois de uma noite de oração, em busca da direção divina (Lc 6:12). Os quatro evangelistas mencionam que havia doze líderes (Mt 10:5; Mt 11:1; Mt 20:17; Mc 4:10-6,7; 9:35; Lc 6:13; Lc 8:1; Lc 22:3; Jo 6:71; Jo 20:24).

Os nomes dos apóstolos são relacionados quatro vezes, em Mateus 10:2-4, Marcos 3:16-19, Lucas 6:14-16 e Atos 1:13, onde Matias foi nomeado como substituto de Judas 1scariotes (At 1:12-26). Um estudo dessas listas e dos nomes apostólicos no evangelho de João revela fatos interessantes. Primeiro, quatro dos apóstolos eram pescadores — Pedro, André, Tiago e João. Desses, Pedro, Tiago e João formavam um círculo de amizade mais próximo e estavam presentes com Cristo em várias ocasiões memoráveis, como a ressurreição da filha de Jairo (Mc 5:37; Lc 8:51), a Transfiguração (Mc 9:2; Lc 9:28) e a agonia no Getsêmani (Mc 14:32). Às vezes, André era também incluído, como na ocasião em que os discípulos perguntaram a Jesus sobre quando o Templo seria destruído (Mc 13:3-4). Segundo, dois discípulos, Tiago e João, foram chamados Boanerges, que significa, “filhos do trovão”, provavelmente referindose ao “temperamento esquentado” deles (Mc 3:17). Terceiro, Mateus ou Levi possivelmente tinha bom nível de instrução, um cobrador de impostos e considerado colaboracionista das autoridades romanas que dominavam a Palestina naquela época. Quarto, Tomé era chamado Dídimo, “o gêmeo” (Jo 11:16; Jo 20:24). Quinto, provavelmente Judas 1scariotes era o único judeu (não galileu) e Simão, chamado “o zelote” ou “o cananeu”, possivelmente era um revolucionário político. Eles formavam um grupo heterogêneo e somente a lealdade comum a Jesus os mantinha juntos. Eles o conheciam e amavam e queriam ser seus seguidores, embora freqüentemente falhassem muito (Mt 8:26; Mt 14:31; Mt 16:8; Mt 22:40-45; Mc 4:40; Lc 8:25; Lc 12:28; Jo 20:24-28).

A relação única dos doze com Jesus

Havia muitas pessoas que desejavam seguir a Jesus (Mt 8:18-22; Lc 9:57-62) e desse grande grupo Ele selecionou os setenta (Lc 10:1-20; alguns manuscritos trazem “setenta e dois” nos vv. 1,17), bem como os doze (Lc 9:1-6). A escolha destes últimos tinha um propósito duplo. Foram escolhidos “para que estivessem com ele, e os mandasse a pregar” e a fim de participarem do ministério de Jesus (Mc 3:14-15). Essa seria uma tarefa cheia de desafios e que exigiria muito deles; mas o Senhor prometeu estar com eles e ajudá-los, mesmo após seu retorno ao Pai (Jo 14:18). Ele enviaria o Espírito Santo, a fim de ensiná-los e capacitá-los para o testemunho cristão (Jo 14:26; Jo 15:26-27). Eles então seriam capazes de sair pelo mundo, a fim de compartilhar o Evangelho com outros. No livro de João, após a ressurreição de Cristo, o Senhor lembra aos discípulos qual é a comissão deles: “Assim como o Pai me enviou, eu vos envio” (Jo 20:21). Essa comissão é citada repetidas vezes (Mt 28:16-20; Lc 24:46-49; cf. Mc 16:15-16; At 1:8).

Devido ao grau de aproximação com Jesus, algum reconhecimento favorável deve ser dado ao “discípulo amado”, citado apenas no evangelho de João e nunca identificado pelo nome. A tradição cristã geralmente assume que se tratava do próprio autor do quarto evangelho, embora haja discussão quanto a isso. De qualquer maneira, o escritor deste livro notou que esse discípulo estava próximo a Jesus e foi quem lhe perguntou, durante a última Ceia, sobre a identidade do traidor (Jo 13:23-25). O discípulo amado também estava presente durante a crucificação, quando foi-lhe dada a responsabilidade de cuidar da mãe de Cristo (Jo 19:25-27). Posteriormente, esteve presente com Pedro na cena do túmulo vazio e na pesca milagrosa no mar de Tiberíades (Jo 21:20). Aparentemente, era uma figura bem conhecida nos círculos de amizade de João e gozava da total confiança de Jesus.

Dois outros discípulos devem ser mencionados, pelo seu grau de amizade com Jesus. Em todas as listas com os nomes dos apóstolos, Pedro é sempre mencionado em primeiro lugar e Judas 1scariotes em último. Evidentemente Pedro era o líder do grupo e claramente serviu como porta-voz deles em várias situações (Mt 16:13-16; Mc 8:27-29; Lc 9:18-20; Jo 6:68-69). No outro extremo da escala está a trágica figura de Judas, cujo ato de traição contra Jesus resultou em ser colocado sempre como último nome nas listas. Passou a ser visto como traidor de “sangue inocente” e confessou seu pecado antes de se matar (Mt 27:3-10; cf. At 1:16-19).

A dedicação dos doze

Alguns dos apóstolos de Jesus eram provenientes de uma associação prévia com João Batista (Jo 1:35-42). Haviam participado de um movimento nacional da volta para Deus, por parte do povo da aliança (cf. Mc 1:5; Mt 3:5). Estavam conscientes da importância do arrependimento e tinham dado os primeiros passos para reafirmar o relacionamento com o Senhor (Mt 3:1-3; Lc 3:7-14). Por isso prepararam-se a fim de receber a Jesus como o Libertador de Israel, há muito prometido.

Jesus também insistiu para que o povo se arrependesse, voltasse as costas para os pecados do passado e abrisse seus corações, a fim de crer nas boas novas de salvação (Mc 1:15; cf. Mt 3:2). Para os doze, o chamado ao discipulado envolveria o abandono da cena da vida familiar, a fim de exercer um ministério itinerante com Jesus. Assim, Pedro e André foram convocados por Cristo para se tornarem pescadores de homens, e eles imediatamente, “deixando as redes, o seguiram” (Mc 1:16-18; Mt 4:18-20). O chamado para o discipulado implicava exigências radicais e envolveu um compromisso total.

Numa ocasião Pedro lembrou a Jesus os sacrifícios que ele e os outros discípulos fizeram: “Nós deixamos tudo, e te seguimos! O que, então, haverá para nós?” (Mt 19:27; cf. Mc 10:28; Lc 18:28). Era totalmente natural que tal questão fosse levantada quando o custo do compromisso parecia tão elevado. Em outra ocasião, Tomé disse estoicamente aos demais discípulos: “Vamos nós também para morrer com ele” (Jo 11:16). O próprio Jesus reconhecera a lealdade deles em meio a tempos difíceis e prometeu-lhes grandes bênçãos em seu reino, onde se sentariam em tronos e julgariam as doze tribos de Israel (Lc 22:28-30). As alegrias da vida no reino de Deus seriam mais do que compensadoras por todos os sofrimentos e provações que passassem por sua causa (Mt 19:28-29; Mc 10:29-30; Lc 18:29-30).

O treinamento dos doze

O Senhor sabia que sua missão seria depositada nas mãos dos que a terminariam, depois que Ele deixasse a Terra. Por essa razão, dedicou grande parte de seu tempo e atenção ao treinamento dos discípulos, especialmente dos doze. Em público, Ele geralmente ensinava por meio de parábolas, mas, em particular, explicava tudo claramente aos discípulos (Mt 13:10-13,36; Mc 4:10-20,34; Lc 8:9-15). Jesus falou-lhes a respeito da natureza de sua vida e seu trabalho, da necessidade de sua morte, da certeza de sua ressurreição e de seu retorno final em poder e grande glória (Mt 16:21; Mc 8:31; Mc 9:31; Mc 10:33-34; Mc 14:62; Lc 9:26; cf. Jo 5:25-30). Foram excelentemente ensinados por Jesus, o Mestre dos mestres, que era também o Senhor (Jo 13:13). De fato, o título de “Mestre” foi usado com referência a Cristo mais freqüentemente do que qualquer outro título nos evangelhos (Mt 8:19; Mt 12:38; Mt 17:24; Mc 4:38;12:14-32; Lc 7:40; Lc 10:25; Jo 3:2; Jo 20:16); certamente Ele dirigiu a maior parte de sua instrução para os que estavam mais próximos, para os quais confiou o futuro de sua Igreja.

A qualificação dos doze

Havia qualificações bem definidas para o apostolado, e Pedro as relacionou resumidamente em seu discurso em Atos 1:12-22. Vários aspectos estão relacionados nessa declaração.

Primeiro, para ser apóstolo, era preciso que a pessoa tivesse testemunhado todo o ministério público de Jesus, desde seu batismo até a ressurreição. Assim, o propósito do testemunho ocular dos apóstolos foi enfatizado. Lucas, na introdução de seu evangelho, destacou a importância dos apóstolos como “testemunhas oculares”, bem como “ministros da palavra” (Lc 1:2). Assim, a maior ênfase possível era colocada nos fundamentos históricos da vida e obra de Jesus. Seus milagres, ensinamentos, morte e ressurreição não eram fábulas, mas fatos solidamente comprovados, os quais os apóstolos podiam confirmar como testemunhas oculares. Esse mesmo testemunho foi fortemente firmado nas palavras iniciais de I João (1:1-4).

Segundo, o testemunho apostólico realçava a importância da cruz e da ressurreição. Era do conhecimento público no primeiro século, em Jerusalém, que Jesus de Nazaré fora morto por meio de crucificação, e a inscrição informava isso a todos “em aramaico, latim e grego” (Jo 19:20). Enquanto a execução foi atestada por muitas pessoas, os apóstolos corajosamente testemunharam sobre a veracidade da ressurreição de Cristo, e isso é repetidamente destacado na pregação deles (At 2:24-32; At 4:10; At 5:30-32; At 13:30). Os apóstolos declaravam solenemente que podiam testemunhar com certeza que Jesus estava vivo (At 3:15; At 10:39-42; At 13:31). O testemunho deles, associado ao ensino das Escrituras (At 2:25-32; At 3:17-26; At 13:32-39), servia para confirmar a mensagem cristã. Esse critério estava em harmonia com a bem conhecida lei judaica da evidência, a qual exigia que toda verdade fosse estabelecida pelo testemunho de duas ou três testemunhas — um princípio que é ensinado repetidamente na Bíblia (Nm 35:30; Dt 17:6; Dt 19:15; Mt 18:16-2Co 13 1:1Tm 5:19; Hb 10:28). A fé cristã foi assim apresentada de maneira tal que honrou o princípio das múltiplas testemunhas.

A autoridade dos apóstolos

O fato de que os apóstolos foram as testemunhas oculares de Jesus deu à mensagem deles uma autoridade exclusiva. Foram escolhidos pelo Pai e pelo Filho como os comunicadores da mensagem cristã (Lc 6:12-13; Jo 13:18; Jo 15:16-19; At 1:2; At 10:41). Além do mais, foram divinamente apontados como “ministros da Palavra” (Lc 1:2), e o Cristo ressurrecto disse a eles: “Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra” (At 1:8).

O papel do apóstolo Paulo

A mais excelente figura no cumprimento da missão apostólica foi a do apóstolo Paulo, cuja conversão é narrada três vezes no livro de Atos (At 9:1-19; At 22:3-16; At 26:9-18). Aos olhos de Lucas, foi um evento de grande significado na história do cristianismo, pois Paulo, assim como os doze, foi comissionado divinamente (At 9:15-16; At 22:14-15; At 26:15-18). Assim, Lucas ampliou seu uso do termo “apóstolo”, para incluir Paulo e Barnabé, dois dos principais missionários entre os gentios (At 14:4-14).

Paulo tinha convicções muito fortes quanto ao seu apostolado (1Co 1:1-1Co 15:9; 2Co 1:1; Cl 1:1). Em várias ocasiões, insistiu em afirmar que era apóstolo, quando suas credenciais foram questionadas (1Co 9:1-2; Gl 1:1; Gl 1:15-2:10). Embora houvesse “falsos apóstolos” na 1greja primitiva (2Co 11:13; Ap 2:2), o papel de Paulo foi desempenhado por indicação divina. Ele viu o Senhor ressuscitado e foi chamado para a obra pelo próprio Cristo.

Paulo afirmou o papel dos doze (1Co 15:7; Gl 1:17), mas também reconhecia os “apóstolos” num sentido mais amplo, que incluía Tiago, irmão de Jesus (Gl 1:19), Silas e Timóteo (1Ts 2:6-7), Andrônico e Júnia (Rm 16:7) e os “apóstolos da igreja” (2Co 8:23).

Sumário

Em resumo, os apóstolos tiveram a responsabilidade primária da proclamação do Evangelho e do cumprimento da Grande Comissão. Foram as testemunhas oculares e os ministros da Palavra; a Igreja certamente foi edificada “sobre o fundamento dos apóstolos...” (Ef 2:20). Estes foram seguidos por outros, como Estêvão e Filipe, que participaram juntamente com eles no labor evangelístico e missionário. O apóstolo Paulo foi um excepcional líder na tarefa de levar o Evangelho ao mundo daquela época. Os apóstolos claramente tinham um lugar especial na missão de Deus. (Para mais detalhes, veja os verbetes dos nomes individuais.) A.A.T.


Apóstolos São os discípulos mais próximos de Jesus, escolhidos para expulsar demônios, curar enfermidades, anunciar o evangelho (Mt 10:2-4; Mc 3:16-9; Lc 6:14-16; At 1:13) e julgar as doze tribos de Israel (Mt 19:28). Conhecemos seus nomes através das listas que aparecem nos Sinóticos e nos Atos (Mt 10:2-4; Mc 3:16-19; Lc 6:14-16; At 1:13), omitindo-se, nesse último caso, o nome de Judas 1scariotes. João não apresenta nenhuma lista, porém menciona os “Doze” como grupo (Jo 6:67; 20,24) e no mesmo sentido escreve Paulo (1Co 15:5). A lista costuma ser dividida, de maneira convencional, em três grupos de quatro. No primeiro, o apóstolo mencionado em primeiro lugar é sempre Simão, cujo nome foi substituído pelo cognome Pedro (“Petrós” [pedra], seguramente uma tradução do aramaico “Kefas”). Sempre associado a Pedro, vem seu irmão André (Jo 1:40-41; Mc 1:16) e, logo em seguida, são mencionados Tiago e João, que eram, como os dois irmãos citados anteriormente, pescadores na Galiléia (Mc 1:19). Se sua mãe (Mt 27:56) era Salomé, irmã de Maria, a Mãe de Jesus (Mc 15:40; Jo 19:25), seriam então primos deste. Entretanto, a hipótese não é de todo segura. No segundo grupo de quatro, encontram-se Filipe de Betsaida (Jo 1:44; 6,5-8; 12,22), Bartolomeu, geralmente identificado com Natanael (Jo 1:45-46; 21,2), Tomé, chamado “Dídimo” (o gêmeo) (Jo 11:16; 20.24), e Mateus, que deve ser identificado com o Levi de outras listas. Finalmente, no terceiro grupo de quatro estão Judas 1scariotes (supostamente morto logo após a execução de Jesus), Simão, o Zelote, Tiago, filho de Alfeu e — situado em décimo lugar em Mateus e Marcos e em décimo primeiro em Lucas e Atos — Lebeu, Tadeu e Judas. Essa última discrepância tem sido explicada por diversas maneiras. Alguns apontam a falta de escritos sobre esse personagem (R. E. Brown, “The Twelve and the Apostolate” em NJBC, Englewood Cliffs 1990, p. 1.379); outros identificam Tadeu com Judas, o irmão de Tiago, considerando Lebeu apenas uma variante textual (A.T. Robertson, “Uma armonía de los cuatro Evangelios, El Paso 1975, pp. 224-226. No mesmo sentido, m. J. Wilkins, “Disciples” em DJG, p. 181, alegando, principalmente, a existência de uma coincidência total no restante dos nomes), uma tese conciliadora que, possivelmente, corresponda à realidade histórica. f. Schleiermacher e f. C. Baur negaram que o grupo dos Doze foi estabelecido por Jesus. De início, é impossível negar que ele era bem primitivo, já que Paulo o menciona em 1Co 15:5. Além disso, em vista da análise das fontes, o mais adequado é fixar seu estabelecimento durante a vida de Jesus (E. P. Sanders, m. Hengel, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.). Isso explicaria também circunstâncias como a premência em completar seu número após a morte de Judas (At 1:15-26). Tem-se discutido bastante desde os finais do século passado o significado exato do apostolado. O ponto inicial dessa análise foi, sem dúvida, a obra de Lightfoot sobre a Epístola aos Gálatas (J. B. Lightfoot, Saint Paul’s Epistle to the Galatians, Londres 1865). É evidente que o termo deriva do infinitivo grego “apostellein” (enviar), cujo uso não era muito comum nessa língua. Na Septuaginta, só aparece uma vez (1Rs 14:6) como tradução do particípio passado “shaluaj” de “shlj” (enviar). Tomando como ponto de partida essa circunstância, H. Vogelstein e K. Rengstorf relacionaram a instituição dos apóstolos aos “sheluhim” ou comissões rabínicas enviadas pelas autoridades palestinas para representá-las com plenos poderes. Os “sheluhim” recebiam um mandato simbolizado pela imposição das mãos, e seus deveres — que, muitas vezes, eram simplesmente civis — incluíam ocasionalmente a autoridade religiosa e a proclamação de verdades religiosas.

Por não possuirmos referências aos “sheluhim” cronologicamente paralelas aos primeiros tempos do cristianismo, a interpretação citada já recebeu fortes ataques a partir da metade deste século. Atualmente, existe uma tendência de relacionar novamente a figura do apóstolo com a raiz verbal “shlj”, que foi traduzida na Septuaginta umas setecentas vezes por “apostollein” ou “exapostollein”. O termo era bastante amplo — como já destacou Lightfoot — indo, posteriormente, além do grupo dos Doze. São consideradas importantes as contribuições de H. Riesenfeld (The Gospel Traditions and Its Beginnings, Londres 1
957) e de B. Gerhardsson (Memory and Manuscript: Oral Tradition and Written Transmission in the Rabbinic Judaism and Early Christianity, Uppsala 1961), que estudavam a possibilidade de os Doze serem o receptáculo de um ensinamento de Jesus, conforme uma metodologia de ensinamento semelhante ao rabínico e que, a partir deles, foi-se formando um depósito de tradições relacionadas com a pregação de Jesus. Essa tese, embora não seja indiscutível, possui certo grau de probabilidade.

C. K. Barrett, The Signs of an Apostle, Filadélfia 1972; f. Hahn, “Der Apostolat in Urchristentum” em KD, 20, 1974, pp. 56-77; R. D. Culver, “Apostles and Apostolate in the New Testament” em BSac, 134, 1977, pp. 131-143; R. W. Herron, “The Origin of the New Testament Apostolate” em WJT, 45, 1983, pp. 101-131; K. Giles, “Apostles before and after Paul” em Churchman, 99, 1985, pp. 241-256; f. H. Agnew, “On the origin of the term Apostolos” em CBQ, 38, 1976, pp. 49-53; Idem, “The origin of the NT Apostle- Concept” em JBL, 105, 1986, pp. 75-96; B. Villegas, “Peter Philip and James of Alphaeus” em NTS, 33, 1987, pp. 294; César Vidal Manzanares, Diccionario de las Tres Religiones, Madri 1993; Idem, El judeo-cristianismo...


Cristo

substantivo masculino Designação somente atribuída a Jesus que significa ungido, consagrado; deve-se usar com as iniciais maiúsculas.
Por Extensão A representação de Jesus Cristo na cruz, crucificado.
Uso Informal. Quem sofre muitas injustiças ou maus-tratos.
Antes de Cristo. a.C. Designação do que ocorreu antes da era cristã.
Depois de Cristo. d.C. Designação do que ocorreu após a era cristã.
Ser o cristo. Uso Popular. Sofrer com os erros de outra pessoa: sempre fui o cristo lá de casa!
Etimologia (origem da palavra cristo). Do grego khristós.é.on.

Ungido , (hebraico) – Messias.

(Veja o artigo principal em Jesus e Senhor). O nome “Cristo”, quando se refere a Jesus, é usado numerosas vezes no NT. O vocábulo combinado “Jesus Cristo” ocorre apenas cinco vezes nos evangelhos, mas, no restante do NT, torna-se a designação principal usada para o Filho de Deus (127 vezes). Em algumas passagens bíblicas, o termo “Cristo” indica que se tornou pouco mais do que um sobrenome para Jesus. Supor, entretanto, que este nome nunca signifique mais do que isso é perder a maior parte da mensagem do NT sobre o Filho de Deus.


[...] o Mestre, o Modelo, o Redentor.
Referencia: KARDEC, Allan• A prece: conforme o Evangelho segundo o Espiritismo• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

O Cristo [...] é o Redentor do mundo, mas não o único Messias de cujas obras há sido testemunha a Terra. Uma multidão de Espíritos superiores, encarnados entre nós, havia ele de ter por auxiliares na sua missão libertadora. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 24a efusão

Cristo, pedra angular da civilização do porvir. [...]
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23

[...] arquétipo do Amor Divino [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

[...] modelo, paradigma de salvação.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

[...] médium de Deus [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 8

Cristo é o mensageiro da Eterna Beleza, gravando, ainda e sempre, poemas de alegria e paz, consolação e esperança nas páginas vivas do coração humano.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem a Hernani

Para nós, calcetas deste mundo, Cristo é a luz Espiritual que nos desvenda a glória da vida superior e nos revela a Paternidade Divina. Em razão disso Ele foi e é a luz dos homens, que resplandece nas trevas da nossa ignorância, para que nos tornemos dignos filhos do Altíssimo.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - A criação da Terra

O Cristo é o candeeiro de ouro puríssimo e perfeito, e esse ouro foi estendido a martelo na cruz, que se tornou o símbolo da nossa redenção. Sua luz é a vida, a alegria e a graça que nos inundam as almas. Façamos do nosso coração um tabernáculo e essa luz brilhará nele eternamente.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] Cristo é o leme nas tempestades emocionais, o ponto de segurança em toda crise da alma.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Ao encontro da paz

[...] Cristo Jesus é e será o alfa e o ômega deste orbe que hospeda a família humana.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alfa e ômega

Cristo é o Sol Espiritual dos nossos destinos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 1

O Cristo, porém, é a porta da Vida Abundante.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 172

[...] Filho de Deus e emissário da sua glória, seu maior mandamento confirma Moisés, quando recomenda o amor a Deus acima de todas as coisas, de todo o coração e entendimento, acrescentando, no mais formoso decreto divino, que nos amemos uns aos outros, como Ele próprio nos amou. [...] [...] O Cristo é vida, e a salvação que nos trouxe está na sagrada oportunidade da nossa elevação como filhos de Deus, exercendo os seus gloriosos ensinamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5

[...] O Cristo é o amor vivo e permanente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 6

[...] O Cristo é um roteiro para todos, constituindo-se em consolo para os que choram e orientação para as almas criteriosas, chamadas por Deus a contribuir nas santas preocupações do bem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 9

[...] Divino Amigo de cada instante, através de seus imperecíveis ensinamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

O Cristo é o nosso Guia Divino para a conquista santificante do Mais Além...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Definindo rumos


Cristo V. JESUS CRISTO e MESSIAS.

Cristo Literalmente, ungido. Palavra grega equivalente ao hebraico messias. Aparece 531 vezes no Novo Testamento, das quais 16 estão em Mateus, 7 em Marcos, 12 em Lucas e 19 em João.

Os discípulos de Jesus reconheceram-no como tal (Mc 8:27ss.) e o mesmo aconteceu com muitos de seus contemporâneos judeus. A razão de tal comportamento provém, primeiramente, da autoconsciência de messianidade de Jesus e de tê-la transmitido às pessoas que o rodeavam.

As fontes ressaltam igualmente que tanto as palavras de Jesus como suas ações denotam que ele tinha essa pretensão: reinterpretar a Lei (Mt 5:22.28.32.34 etc.); designar seus seguidores como os do Cristo (Mt 10:42); distinguir-se como o verdadeiro Cristo entre os falsos (Mc 13:6; Mt 24:5); aplicar a si mesmo títulos messiânicos (Mc 10:45 etc.); a insistência no cumprimento das profecias messiânicas (Lc 4:16-30; Mt 11:2-6 etc.); a entrada triunfal em Jerusalém; virar as mesas no Templo; a inauguração da Nova Aliança na Última Ceia etc.

Não é estranho, por isso, ser executado pelos romanos por essa acusação. Deve-se ainda ressaltar que sua visão messiânica não era violenta, mas se identificava com a do Servo sofredor de Isaías 53, razão pela qual refutou outras interpretações da missão do messias (Jo 6:15), que os discípulos mais próximos apresentavam (Mt 16:21-28; Lc 22:23-30).

O termo ficou associado de forma tão estreita ao nome de Jesus, que é usado como uma espécie de nome pessoal e daí procede o popular termo Jesus Cristo.

J. Klausner, o. c.; D. Flusser, o. c.; O. Cullmann, Christology of the New Testament, Londres 1975; R. P. Casey, “The Earliest Christologies” no Journal of Theological Studies, 9, 1958; K. Rahner e W. Thüsing, Cristología, Madri 1975; César Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; m. Gourgues, Jesús ante su pasión y muerte, Estella 61995; E. “Cahiers Evangile”, Jesús, Estella 41993.


Jesus

Jesus 1. Vida. Não podemos entender os evangelhos como biografia no sentido historiográfico contemporâneo, mas eles se harmonizam — principalmente no caso de Lucas — com os padrões historiográficos de sua época e devem ser considerados como fontes históricas. No conjunto, apresentam um retrato coerente de Jesus e nos proporcionam um número considerável de dados que permitem reconstruir historicamente seu ensinamento e sua vida pública.

O nascimento de Jesus pode ser situado pouco antes da morte de Herodes, o Grande (4 a.C.) (Mt 2:1ss.). Jesus nasceu em Belém (alguns autores preferem apontar Nazaré como sua cidade natal) e os dados que os evangelhos oferecem em relação à sua ascendência davídica devem ser tomados como certos (D. Flusser, f. f. Bruce, R. E. Brown, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que seja de um ramo secundário. Boa prova dessa afirmação: quando o imperador romano Domiciano decidiu acabar com os descendentes do rei Davi, prendeu também alguns familiares de Jesus. Exilada sua família para o Egito (um dado mencionado também no Talmude e em outras fontes judaicas), esta regressou à Palestina após a morte de Herodes, mas, temerosa de Arquelau, fixou residência em Nazaré, onde se manteria durante os anos seguintes (Mt 2:22-23).

Exceto um breve relato em Lc 2:21ss., não existem referências a Jesus até os seus trinta anos. Nessa época, foi batizado por João Batista (Mt 3 e par.), que Lucas considera parente próximo de Jesus (Lc 1:39ss.). Durante seu Batismo, Jesus teve uma experiência que confirmou sua autoconsciência de filiação divina e messianidade (J. Klausner, D. Flusser, J. Jeremias, J. H. Charlesworth, m. Hengel etc.). De fato, no quadro atual das investigações (1995), a tendência majoritária dos investigadores é aceitar que, efetivamernte, Jesus viu a si mesmo como Filho de Deus — num sentido especial e diferente do de qualquer outro ser — e messias. Sustentada por alguns neobultmanianos e outros autores, a tese de que Jesus não empregou títulos para referir-se a si mesmo é — em termos meramente históricos — absolutamente indefendível e carente de base como têm manifestado os estudos mais recentes (R. Leivestadt, J. H. Charlesworth, m. Hengel, D. Guthrie, f. f. Bruce, I. H. Marshall, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.).

Quanto à sua percepção de messianidade, pelo menos a partir dos estudos de T. W. Manson, pouca dúvida existe de que esta foi compreendida, vivida e expressada por Jesus na qualidade de Servo de Yahveh (Mt 3:16 e par.) e de Filho do homem (no mesmo sentido, f. f. Bruce, R. Leivestadt, m. Hengel, J. H. Charlesworth, J. Jeremias 1. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.). É possível também que essa autoconsciência seja anterior ao batismo. Os sinóticos — e subentendido em João — fazem referência a um período de tentação diabólica que Jesus experimentou depois do batismo (Mt 4:1ss. e par.) e durante o qual se delineara plenamente seu perfil messiânico (J. Jeremias, D. Flusser, C. Vidal Manzanares, J. Driver etc.), rejeitando os padrões políticos (os reinos da terra), meramente sociais (as pedras convertidas em pão) ou espetaculares (lançar-se do alto do Templo) desse messianismo. Esse período de tentação corresponde, sem dúvida, a uma experiência histórica — talvez relatada por Jesus a seus discípulos — que se repetiria, vez ou outra, depois do início de seu ministério. Após esse episódio, iniciou-se a primeira etapa do ministério de Jesus, que transcorreu principalmente na Galiléia, com breves incursões por território pagão e pela Samaria. O centro da pregação consistiu em chamar “as ovelhas perdidas de Israel”; contudo, Jesus manteve contatos com pagãos e até mesmo chegou a afirmar não somente que a fé de um deles era a maior que encontrara em Israel, mas que também chegaria o dia em que muitos como ele se sentariam no Reino com os patriarcas (Mt 8:5-13; Lc 7:1-10). Durante esse período, Jesus realizou uma série de milagres (especialmente curas e expulsão de demônios), confirmados pelas fontes hostis do Talmude. Mais uma vez, a tendência generalizada entre os historiadores atualmente é a de considerar que pelo menos alguns deles relatados nos evangelhos aconteceram de fato (J. Klausner, m. Smith, J. H. Charlesworth, C. Vidal Manzanares etc.) e, naturalmente, o tipo de narrativa que os descreve aponta a sua autencidade.

Nessa mesma época, Jesus começou a pregar uma mensagem radical — muitas vezes expressa em parábolas — que chocava com as interpretações de alguns setores do judaísmo, mas não com a sua essência (Mt 5:7). No geral, o período concluiu com um fracasso (Mt 11:20ss.). Os irmãos de Jesus não creram nele (Jo 7:1-5) e, com sua mãe, pretendiam afastá-lo de sua missão (Mc 3:31ss. e par.). Pior ainda reagiram seus conterrâneos (Mt 13:55ss.) porque a sua pregação centrava-se na necessidade de conversão ou mudança de vida em razão do Reino, e Jesus pronunciava terríveis advertências às graves conseqüências que viriam por recusarem a mensagem divina, negando-se terminantemente em tornar-se um messias político (Mt 11:20ss.; Jo 6:15).

O ministério na Galiléia — durante o qual subiu várias vezes a Jerusalém para as festas judaicas, narradas principalmente no evangelho de João — foi seguido por um ministério de passagem pela Peréia (narrado quase que exclusivamente por Lucas) e a última descida a Jerusalém (seguramente em 30 d.C.; menos possível em 33 ou 36 d.C.), onde aconteceu sua entrada em meio do entusiasmo de bom número de peregrinos que lá estavam para celebrar a Páscoa e que relacionaram o episódio com a profecia messiânica de Zc 9:9ss. Pouco antes, Jesus vivera uma experiência — à qual convencionalmente se denomina Transfiguração — que lhe confirmou a idéia de descer a Jerusalém. Nos anos 30 do presente século, R. Bultmann pretendeu explicar esse acontecimento como uma projeção retroativa de uma experiência pós-pascal. O certo é que essa tese é inadmissível — hoje, poucos a sustentariam — e o mais lógico, é aceitar a historicidade do fato (D. Flusser, W. L. Liefeld, H. Baltensweiler, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.) como um momento relevante na determinação da autoconsciência de Jesus. Neste, como em outros aspectos, as teses de R. Bultmann parecem confirmar as palavras de R. H. Charlesworth e outros autores, que o consideram um obstáculo na investigação sobre o Jesus histórico.

Contra o que às vezes se afirma, é impossível questionar o fato de Jesus saber que morreria violentamente. Realmente, quase todos os historiadores hoje consideram que Jesus esperava que assim aconteceria e assim o comunicou a seus discípulos mais próximos (m. Hengel, J. Jeremias, R. H. Charlesworth, H. Schürmann, D. Guthrie, D. Flusser, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc). Sua consciência de ser o Servo do Senhor, do qual se fala em Is 53 (Mc 10:43-45), ou a menção ao seu iminente sepultamento (Mt 26:12) são apenas alguns dos argumentos que nos obrigam a chegar a essa conclusão.

Quando Jesus entrou em Jerusalém durante a última semana de sua vida, já sabia da oposição que lhe faria um amplo setor das autoridades religiosas judias, que consideravam sua morte uma saída aceitável e até desejável (Jo 11:47ss.), e que não viram, com agrado, a popularidade de Jesus entre os presentes à festa. Durante alguns dias, Jesus foi examinado por diversas pessoas, com a intenção de pegá-lo em falta ou talvez somente para assegurar seu destino final (Mt 22:15ss. E par.) Nessa época — e possivelmente já o fizesse antes —, Jesus pronunciou profecias relativas à destruição do Templo de Jerusalém, cumpridas no ano 70 d.C. Durante a primeira metade deste século, alguns autores consideraram que Jesus jamais anunciara a destruição do Templo e que as mencionadas profecias não passavam de um “vaticinium ex eventu”. Hoje em dia, ao contrário, existe um considerável número de pesquisadores que admite que essas profecias foram mesmo pronunciadas por Jesus (D. Aune, C. Rowland, R. H. Charlesworth, m. Hengel, f. f. Bruce, D. Guthrie, I. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.) e que o relato delas apresentado pelos sinóticos — como já destacou C. H. Dodd no seu tempo — não pressupõe, em absoluto, que o Templo já tivesse sido destruído. Além disso, a profecia da destruição do Templo contida na fonte Q, sem dúvida anterior ao ano 70 d.C., obriga-nos também a pensar que as referidas profecias foram pronunciadas por Jesus. De fato, quando Jesus purificou o Templo à sua entrada em Jerusalém, já apontava simbolicamente a futura destruição do recinto (E. P. Sanders), como ressaltaria a seus discípulos em particular (Mt 24:25; Mc 13; Lc 21).

Na noite de sua prisão e no decorrer da ceia pascal, Jesus declarou inaugurada a Nova Aliança (Jr 31:27ss.), que se fundamentava em sua morte sacrifical e expiatória na cruz. Depois de concluir a celebração, consciente de sua prisão que se aproximava, Jesus dirigiu-se ao Getsêmani para orar com alguns de seus discípulos mais íntimos. Aproveitando a noite e valendo-se da traição de um dos apóstolos, as autoridades do Templo — em sua maior parte saduceus — apoderaram-se de Jesus, muito provavelmente com o auxílio de forças romanas. O interrogatório, cheio de irregularidades, perante o Sinédrio pretendeu esclarecer e até mesmo impor a tese da existência de causas para condená-lo à morte (Mt 26:57ss. E par.). O julgamento foi afirmativo, baseado em testemunhas que asseguraram ter Jesus anunciado a destruição do Templo (o que tinha uma clara base real, embora com um enfoque diverso) e sobre o próprio testemunho do acusado, que se identificou como o messias — Filho do homem de Dn 7:13. O problema fundamental para executar Jesus consistia na impossibilidade de as autoridades judias aplicarem a pena de morte. Quando o preso foi levado a Pilatos (Mt 27:11ss. e par.), este compreendeu tratar-se de uma questão meramente religiosa que não lhe dizia respeito e evitou, inicialmente, comprometer-se com o assunto.

Convencidos os acusadores de que somente uma acusação de caráter político poderia acarretar a desejada condenação à morte, afirmaram a Pilatos que Jesus era um agitador subversivo (Lc 23:1ss.). Mas Pilatos, ao averiguar que Jesus era galileu e valendo-se de um procedimento legal, remeteu a causa a Herodes (Lc 23:6ss.), livrando-se momentaneamente de proferir a sentença.

Sem dúvida alguma, o episódio do interrogatório de Jesus diante de Herodes é histórico (D. Flusser, C. Vidal Manzanares, f. f. Bruce etc.) e parte de uma fonte muito primitiva. Ao que parece, Herodes não achou Jesus politicamente perigoso e, possivelmente, não desejando fazer um favor às autoridades do Templo, apoiando um ponto de vista contrário ao mantido até então por Pilatos, preferiu devolver Jesus a ele. O romano aplicou-lhe uma pena de flagelação (Lc 23:1ss.), provavelmente com a idéia de que seria punição suficiente (Sherwin-White), mas essa decisão em nada abrandou o desejo das autoridades judias de matar Jesus. Pilatos propôs-lhes, então, soltar Jesus, amparando-se num costume, em virtude do qual se podia libertar um preso por ocasião da Páscoa. Todavia, uma multidão, presumivelmente reunida pelos acusadores de Jesus, pediu que se libertasse um delinqüente chamado Barrabás em lugar daquele (Lc 23:13ss. e par.). Ante a ameaça de que a questão pudesse chegar aos ouvidos do imperador e o temor de envolver-se em problemas com este, Pilatos optou finalmente por condenar Jesus à morte na cruz. Este se encontrava tão extenuado que, para carregar o instrumento de suplício, precisou da ajuda de um estrangeiro (Lc 23:26ss. e par.), cujos filhos, mais tarde, seriam cristãos (Mc 15:21; Rm 16:13). Crucificado junto a dois delinqüentes comuns, Jesus morreu ao final de algumas horas. Então, seus discípulos fugiram — exceto o discípulo amado de Jo 19:25-26 e algumas mulheres, entre as quais se encontrava sua mãe — e um deles, Pedro, até mesmo o negou em público várias vezes. Depositado no sepulcro de propriedade de José de Arimatéia, um discípulo secreto que recolheu o corpo, valendo-se de um privilégio concedido pela lei romana relativa aos condenados à morte, ninguém tornou a ver Jesus morto.

No terceiro dia, algumas mulheres que tinham ido levar perfumes para o cadáver encontraram o sepulcro vazio (Lc 24:1ss. e par.). Ao ouvirem que Jesus ressuscitara, a primeira reação dos discípulos foi de incredulidade (Lc 24:11). Sem dúvida, Pedro convenceu-se de que era real o que as mulheres afirmavam após visitar o sepulcro (Lc 24:12; Jo 20:1ss.). No decorrer de poucas horas, vários discípulos afirmaram ter visto Jesus. Mas os que não compartilharam a experiência, negaram-se a crer nela, até passarem por uma semelhante (Jo 20:24ss.). O fenômeno não se limitou aos seguidores de Jesus, mas transcendeu os limites do grupo. Assim Tiago, o irmão de Jesus, que não aceitara antes suas afirmações, passou então a crer nele, em conseqüência de uma dessas aparições (1Co 15:7). Naquele momento, segundo o testemunho de Paulo, Jesus aparecera a mais de quinhentos discípulos de uma só vez, dos quais muitos ainda viviam vinte anos depois (1Co 15:6). Longe de ser uma mera vivência subjetiva (R. Bultmann) ou uma invenção posterior da comunidade que não podia aceitar que tudo terminara (D. f. Strauss), as fontes apontam a realidade das aparições assim como a antigüidade e veracidade da tradição relativa ao túmulo vazio (C. Rowland, J. P. Meier, C. Vidal Manzanares etc.). Uma interpretação existencialista do fenômeno não pôde fazer justiça a ele, embora o historiador não possa elucidar se as aparições foram objetivas ou subjetivas, por mais que esta última possibilidade seja altamente improvável (implicaria num estado de enfermidade mental em pessoas que, sabemos, eram equilibradas etc.).

O que se pode afirmar com certeza é que as aparições foram decisivas na vida ulterior dos seguidores de Jesus. De fato, aquelas experiências concretas provocaram uma mudança radical nos até então atemorizados discípulos que, apenas umas semanas depois, enfrentaram corajosamente as mesmas autoridades que maquinaram a morte de Jesus (At 4). As fontes narram que as aparições de Jesus se encerraram uns quarenta dias depois de sua ressurreição. Contudo, Paulo — um antigo perseguidor dos cristãos — teve mais tarde a mesma experiência, cuja conseqüência foi a sua conversão à fé em Jesus (1Co 15:7ss.) (m. Hengel, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.).

Sem dúvida, aquela experiência foi decisiva e essencial para a continuidade do grupo de discípulos, para seu crescimento posterior, para que eles demonstrassem ânimo até mesmo para enfrentar a morte por sua fé em Jesus e fortalecer sua confiança em que Jesus retornaria como messias vitorioso. Não foi a fé que originou a crença nas aparições — como se informa em algumas ocasiões —, mas a sua experiência que foi determinante para a confirmação da quebrantada fé de alguns (Pedro, Tomé etc.), e para a manifestação da mesma fé em outros até então incrédulos (Tiago, o irmão de Jesus etc.) ou mesmo declaradamente inimigos (Paulo de Tarso).

2. Autoconsciência. Nas últimas décadas, tem-se dado enorme importância ao estudo sobre a autoconsciência de Jesus (que pensava Jesus de si mesmo?) e sobre o significado que viu em sua morte. O elemento fundamental da autoconsciência de Jesus deve ter sido sua convicção de ser Filho de Deus num sentido que não podia ser compartilhado com mais ninguém e que não coincidia com pontos de vista anteriores do tema (rei messiânico, homem justo etc.), embora pudesse também englobá-los. Sua originalidade em chamar a Deus de Abba (lit. papaizinho) (Mc 14:36) não encontra eco no judaísmo até a Idade Média e indica uma relação singular confirmada no batismo, pelas mãos de João Batista, e na Transfiguração. Partindo daí, podemos entender o que pensava Jesus de si mesmo. Exatamente por ser o Filho de Deus — e dar a esse título o conteúdo que ele proporcionava (Jo 5:18) — nas fontes talmúdicas, Jesus é acusado de fazer-se Deus. A partir de então, manifesta-se nele a certeza de ser o messias; não, porém, um qualquer, mas um messias que se expressava com as qualidades teológicas próprias do Filho do homem e do Servo de YHVH.

Como já temos assinalado, essa consciência de Jesus de ser o Filho de Deus é atualmente admitida pela maioria dos historiadores (f. f. Bruce, D. Flusser, m. Hengel, J. H. Charlesworth, D. Guthrie, m. Smith, I. H. Marshall, C. Rowland, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que se discuta o seu conteúdo delimitado. O mesmo se pode afirmar quanto à sua messianidade.

Como já temos mostrado, evidentemente Jesus esperava sua morte. Que deu a ela um sentido plenamente expiatório, dedu-Zse das próprias afirmações de Jesus acerca de sua missão (Mc 10:45), assim como do fato de identificar-se com o Servo de YHVH (13 53:12'>Is 52:13-53:12), cuja missão é levar sobre si o peso do pecado dos desencaminhados e morrer em seu lugar de forma expiatória (m. Hengel, H. Schürmann, f. f. Bruce, T. W. Manson, D. Guthrie, C. Vidal Manzanares etc.). É bem possível que sua crença na própria ressurreição também partia do Cântico do Servo em Is 53 já que, como se conservou na Septuaginta e no rolo de Isaías encontrado em Qumrán, do Servo esperava-se que ressuscitasse depois de ser morto expiatoriamente. Quanto ao seu anúncio de retornar no final dos tempos como juiz da humanidade, longe de ser um recurso teológico articulado por seus seguidores para explicar o suposto fracasso do ministério de Jesus, conta com paralelos na literatura judaica que se refere ao messias que seria retirado por Deus e voltaria definitivamente para consumar sua missão (D. Flusser, C. Vidal Manzanares etc.).

3. Ensinamento. A partir desses dados seguros sobre a vida e a autoconsciência de Jesus, podemos reconstruir as linhas mestras fundamentais de seu ensinamento. Em primeiro lugar, sua mensagem centralizava-se na crença de que todos os seres humanos achavam-se em uma situação de extravio ou perdição (Lc 15 e par. no Documento Q). Precisamente por isso, Jesus chamava ao arrependimento ou à conversão, porque com ele o Reino chegava (Mc 1:14-15). Essa conversão implicava uma transformação espiritual radical, cujos sinais característicos estão coletados tanto nos ensinamentos de Jesus como os contidos no Sermão da Montanha (Mt 5:7), e teria como marco a Nova Aliança profetizada por Jeremias e inaugurada com a morte expiatória do messias (Mc 14:12ss. e par.). Deus vinha, em Jesus, buscar os perdidos (Lc 15), e este dava sua vida inocente como resgate por eles (Mc 10:45), cumprindo assim sua missão como Servo de YHVH. Todos podiam agora — independente de seu presente ou de seu passado — acolher-se no seu chamado. Isto supunha reconhecer que todos eram pecadores e que ninguém podia apresentar-se como justo diante de Deus (Mt 16:23-35; Lc 18:9-14 etc.). Abria-se então um período da história — de duração indeterminada — durante o qual os povos seriam convidados a aceitar a mensagem da Boa Nova do Reino, enquanto o diabo se ocuparia de semear a cizânia (13 1:30-36'>Mt 13:1-30:36-43 e par.) para sufocar a pregação do evangelho.

Durante essa fase e apesar de todas as artimanhas demoníacas, o Reino cresceria a partir de seu insignificante início (Mt 13:31-33 e par.) e concluiria com o regresso do messias e o juízo final. Diante da mensagem de Jesus, a única atitude lógica consistiria em aceitar o Reino (Mt 13:44-46; 8,18-22), apesar das muitas renúncias que isso significasse. Não haveria possibilidade intermediária — “Quem não estiver comigo estará contra mim” (Mt 12:30ss. e par.) — e o destino dos que o rejeitaram, o final dos que não manisfestaram sua fé em Jesus não seria outro senão o castigo eterno, lançados às trevas exteriores, em meio de choro e ranger de dentes, independentemente de sua filiação religiosa (Mt 8:11-12 e par.).

À luz dos dados históricos de que dispomos — e que não se limitam às fontes cristãs, mas que incluem outras claramente hostis a Jesus e ao movimento que dele proveio —, pode-se observar o absolutamente insustentável de muitas das versões populares que sobre Jesus têm circulado. Nem a que o converte em um revolucionário ou em um dirigente político, nem a que faz dele um mestre de moral filantrópica, que chamava ao amor universal e que olhava todas as pessoas com benevolência (já não citamos aqueles que fazem de Jesus um guru oriental ou um extraterrestre) contam com qualquer base histórica. Jesus afirmou que tinha a Deus por Pai num sentido que nenhum ser humano poderia atrever-se a imitar, que era o de messias — entendido como Filho do homem e Servo do Senhor; que morreria para expiar os pecados humanos; e que, diante dessa demonstração do amor de Deus, somente caberia a cada um aceitar Jesus e converter-se ou rejeita-lo e caminhar para a ruína eterna. Esse radicalismo sobre o destino final e eterno da humanidade exigia — e continua exigindo — uma resposta lara, definida e radical; serve também para dar-nos uma idéia das reações que esse radicalismo provocava (e ainda provoca) e das razões, muitas vezes inconscientes, que movem as pessoas a castrá-lo, com a intenção de obterem um resultado que não provoque tanto nem se dirija tão ao fundo da condição humana. A isso acrescentamos que a autoconsciência de Jesus é tão extraordinária em relação a outros personagens históricos que — como acertadamente ressaltou o escritor e professor britânico C. S. Lewis — dele só resta pensar que era um louco, um farsante ou, exatamente, quem dizia ser.

R. Dunkerley, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Klausner, o.c.; A. Edersheim, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio: o Documento Q, Barcelona 1993; Idem, Diccionario de las tres...; A. Kac (ed), The Messiahship of Jesus, Grand Rapids, 1986; J. Jeremias, Abba, Salamanca 1983; Idem Teología...; O. Cullmann, Christology...; f. f. Bruce, New Testament...; Idem, Jesus and Christian Origins Outside the New Testament, Londres 1974; A. J. Toynbee, o. c.; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Edimburgo 1981.


Salvador. – É a forma grega do nome Josué, o filho de Num. Assim em At 7:45Hb 4:8. – Em Cl 4:11 escreve S. Paulo afetuosamente de ‘Jesus, conhecido por Justo’. Este Jesus, um cristão, foi um dos cooperadores do Apóstolo em Roma, e bastante o animou nas suas provações. (*veja José.)

Não há dúvida de que Jesus é o mensageiro divino enviado aos homens J J para ensinar-lhes a verdade, e, por ela, o caminho da salvação [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10, it• 18

[...] Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 2

[...] o pão de Deus é aquele que desceu do Céu e que dá vida ao mundo. [...] Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome e aquele que em mim crê não terá sede. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 50

[...] o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 625

[...] é filho de Deus, como todas as criaturas [...].
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, O filho de Deus e o filho do homem

Jesus foi um Revelador de primeira plana, não porque haja trazido ao mundo, pela primeira vez, uma parcela da Verdade Suprema, mas pela forma de revestir essa Verdade, colocando-a ao alcance de todas as almas, e por ser também um dos mais excelsos Espíritos, para não dizer o primeiro em elevação e perfeição, de quantos têm descido à Terra, cujo governador supremo é Ele.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pról•

Jesus Cristo é a paz – é a mansidão – é a justiça – é o amor – é a doçura – é a tolerância – é o perdão – é a luz – é a liberdade – é a palavra de Deus – é o sacrifício pelos outros [...].
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8

Jesus é o ser mais puro que até hoje se manifestou na Terra. Jesus não é Deus. Jesus foi um agênere.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71

Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.
Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24

Jesus é o protótipo da bondade e da sabedoria conjugadas e desenvolvidas em grau máximo. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

Jesus Cristo é o Príncipe da Paz.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os pacificadores•••

[...] conquanto não seja Deus, e sim um Espírito sublimado, Jesus Cristo é o governador de nosso planeta, a cujos destinos preside desde a sua formação. Tudo (na Terra) foi feito por Ele, e, nada do que tem sido feito, foi feito sem Ele diz-nos João 3:1.[...] autêntico Redentor da Huma-nidade.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 1

Jesus, pois, é um desses Espíritos diretores e protetores de mundos, e a missão de dirigir a nossa Terra, com o concurso de outros Espíritos subordinados em pureza à sua pureza por excelência, lhe foi outorgada, como um prêmio à sua perfeição imaculada, em épocas que se perdem nas eternidades do passado. [...]
Referencia: CIRNE, Leopoldo• A personalidade de Jesus• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jesus nos Evangelhos

[...] espírito poderoso, divino missionário, médium inspirado. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

J [...] é, positivamente, a pedra angular do Cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

[...] era um divino missionário, dotado de poderosas faculdades, um médium incomparável. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

[...] é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

[...] Espírito protetor da Terra, anjo tutelar desse planeta, grande sacerdote da verdadeira religião.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

Jesus é o Mestre por excelência: ofereceu-se-nos por amor, ensinou até o último instante, fez-se o exemplo permanente aos nossos corações e nos paroxismos da dor, pregado ao madeiro ignominioso, perdoou-nos as defecções de maus aprendizes.
Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5

Jesus é nosso Irmão porque é filho de Deus como nós; e é nosso Mestre porque sabe mais que nós e veio ao mundo nos ensinar.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

[...] é chamado Jesus, o Cristo, porque Cristo quer dizer o enviado de Deus.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

Jesus é o exemplo máximo dessa entrega a Deus, lição viva e incorruptível de amor em relação à Humanidade. Mergulhou no corpo físico e dominou-o totalmente com o seu pensamento, utilizando-o para exemplificar o poder de Deus em relação a todas as criaturas, tornando-se-lhe o Médium por excelência, na condição de Cristo que o conduziu e o inspirava em todos os pensamentos e atos. Sempre com a mente alerta às falaciosas condutas farisaicas e às circunstâncias difíceis que enfrentava, manteve-se sempre carinhoso com as massas e os poderosos, sem manter-se melífluo ou piegas com os infelizes ou subalterno e submisso aos dominadores de um dia... Profundo conhecedor da natureza humana sabia acioná-la, despertando os sentimentos mais profundos e comandando os pensamentos no rumo do excelso Bem. Vencedor da morte, que o não assustava, é o exemplo máximo de vida eterna, concitando-nos a todos a seguir-lhe as pegadas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

Jesus, embora incompreendido no seu tempo, venceu a História, ultrapassou todas as épocas, encontrando-se instalado no mundo e em milhões de mentes e corações que o aceitam, o amam e tentam segui-lo. O sofrimento que experimentou não o afligiu nem o turbou, antes foi amado e ultrapassado, tornando-se mais do que um símbolo, a fiel demonstração de que no mundo somente teremos aflições.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

Jesus de Nazaré jamais desprezou ou subestimou as dádivas relevantes do abençoado planeta, nunca se recusando J J à convivência social, religiosa, humana... Participou das bodas em Caná, freqüentou a Sinagoga e o Templo de Jerusalém, aceitou a entrevista com Nicodemos, o almoço na residência de Simão, o leproso, bem como hospedou-se com Zaqueu, o chefe dos publicanos, escandalizando a todos, conviveu com os pobres, os enfermos, os infelizes, mas também foi gentil com todos aqueles que o buscavam, a começar pelo centurião, que lhe fora rogar ajuda para o criado enfermo, jamais fugindo da convivência de todos quantos para os quais viera... Abençoou criancinhas buliçosas, dialogou com a mulher da Samaria, desprezada, com a adúltera que seguia para a lapidação, libertando-a, participou da saudável convivência de Lázaro e suas irmãs em Betânia, aceitou a gentileza da Verônica na via crucis, quando lhe enxugou o suor de sangue... Jesus tipificou o ser social e humano por excelência, portador de fé inquebrantável, que o sustentou no momento do sacrifício da própria vida, tornando-se, em todos os passos, o Homem incomparável. Jamais agrediu o mundo e suas heranças, suas prisões emocionais e paixões servis, seus campeonatos de insensatez, sua crueldade, sua hediondez em alguns momentos, por saber que as ocorrências resultavam da inferioridade moral dos seus habitantes antes que deles mesmos. Apesar dessa conduta, demonstrou a superioridade do Reino de Deus, porque, permanente, causal e posterior ao périplo carnal, convidando os homens e as mulheres de pensamento, os que se encontravam saturados e sem roteiro, os sofridos e atormentados à opção libertadora e feliz.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aflições do mundo

[...] é o Médico Divino e a sua Doutrina é o medicamento eficaz de que nos podemos utilizar com resultados imediatos.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23

Jesus é ainda e sempre a nossa lição viva, o nosso exemplo perene. Busquemo-lo!
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

[...] Jesus é o amor inexaurível: não persegue: ama; não tortura: renova; não desespera: apascenta! [...] é a expressão do amor e sua não-violência oferece a confiança que agiganta aqueles que o seguem em extensão de devotamento.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

[...] é a nossa porta: atravessemo-la, seguindo-lhe as pegadas ...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

[...] Jesus na manjedoura é um poema de amor falando às belezas da vida; Jesus na cruz é um poema de dor falando sobre as grandezas da Eternidade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 2

[...] é a Vida em alta expressão de realidade, falando a todos os seres do mundo, incessantemente!... Sua lição inesquecível representa incentivo urgente que não podemos deixar de aplicar em nosso dia-a-dia redentor.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

J [...] é o guia divino: busque-o!
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 3, cap• 5

[...] é a Verdade e a Justiça, a que todos nós aspiramos!
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7, cap• 13

[...] é sempre a verdade consoladora no coração dos homens. Ele é a claridade que as criaturas humanas ainda não puderam fitar e nem conseguiram compreender. [...]
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

De todos os Evangelhos se evola uma onda de perfume balsâmico e santificador a denunciar a passagem gloriosa e solene de um Arauto da paz e da felicidade no Além.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos

[...] O Messias, o Príncipe da vida, o Salvador do mundo.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Interpretação subjetiva

[...] cognominado pelo povo de Grande profeta e tratado pelos seus discípulos como filho de Deus.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Identidade de Jesus

[...] o instrutor geral, o chefe da escola universal em todas as épocas.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Supremacia de Jesus

[...] O Consolador, O Espírito de Verdade a dirigir o movimento científico por todo o globo.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Materializações

Paulo, que se tornou cristão, por ter visto Jesus em Espírito e dele ter recebido a Revelação, diz que Jesus, o Cristo, é a imagem da Substância de Deus, o Primogênito de Deus (o texto grego diz: a imagem de Deus invisível e o primeiro concebido de toda a Criação) – o que não quer dizer que este primeiro concebido, seja idêntico fisiologicamente ao homem terrestre.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Natureza de Jesus

[...] é, ao mesmo tempo, a pureza que ama e o amor que purifica.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 22a efusão

[...] foi o mais santo, o mais elevado, o mais delicado Espírito encarnado no corpo mais bem organizado que já existiu. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 23a efusão

Espírito da mais alta hierarquia divina, Jesus, conhecedor de leis científicas ainda não desvendadas aos homens, mas, de aplicação corrente em mundos mais adiantados, formou o seu próprio corpo com os fluidos que julgou apropriados, operando uma materialilização muitíssimo mais perfeita que aquelas de que nos falam as Escrituras e do que as que os homens já pudemos presenciar em nossas experiências no campo do psiquismo.
Referencia: MÍNIMUS• Os milagres de Jesus: historietas para a infância• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - cap• 1

Jesus é o amigo supremo, em categoria especial, com quem nenhum outro pode ser confrontado. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 4

[...] o caminho, a verdade e a vida, e é por ele que chegaremos ao divino estado da pureza espiritual. Esse é o mecanismo da salvação, da justificação, da predestinação.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

esus – ensina Agasha – foi um exemplo vivo do que pregava. Ensinou aos homens a amarem-se uns aos outros, mas também ensinou que os homens haveriam de cometer muitos enganos e que Deus não os condenaria, mas lhe daria outras oportunidades para aprenderem.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4

Jesus Cristo, o mais sábio dos professores que o mundo já conheceu e o mais compassivo dos médicos que a Humanidade já viu, desde o princípio, permanece como divina sugestão àqueles que, no jornadear terrestre, ocupam a cátedra ou consagram a vida ao santo labor dos hospitais.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

Se lhe chamamos Senhor e Mestre, Divino Amigo e Redentor da Humanidade, Sol de nossas vidas e Advogado de nossos destinos, por um dever de consciência devemos afeiçoar o nosso coração e conjugar o nosso esforço no devotamento à vinha que por Ele nos foi confiada.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 45

Sendo o Pão da Vida e a Luz do Mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo era, por conseguinte, a mais completa manifestação de Sabedoria e Amor que a Terra, em qualquer tempo, jamais sentira ou conhecera. [...] A palavra do Mestre se refletiu e se reflete, salutar e construtivamente, em todos os ângulos evolutivos da Humanidade.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 11

[...] o Verbo, que se fez carne e habitou entre nós.
Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 45

Jesus, evidentemente, é o amor semfronteiras, que a todos envolve e fascina,ampara e magnetiza.O pão da vida, a luz do mundo, o guiasupremo.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Introd•

[...] é o mais alto expoente de evolução espiritual que podemos imaginar [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

Nem homem, nem Deus, [...] mas, Espírito puro e não falido, um, na verdade, com o Pai, porque dele médium, isto é, veículo do pensamento e da vontade divinos, e, conseguintemente, conhecedor das leis que regem a vida moral e material neste e noutros planetas, ou seja, daquelas muitas moradas de que falava.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

[...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, o fundador, o protetor, o governador do planeta terreno [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

[...] Espírito fundador, protetor e governador do mundo terrestre, a cuja formação presidiu, tendo, na qualidade de representante e delegado de Deus, plenos poderes, no céu, e na Terra, sobre todos os Espíritos que nesta encarnam [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

[...] como filho, Ele, Jesus, não é Deus e sim Espírito criado por Deus e Espírito protetor e governador do planeta J terreno, tendo recebido de Deus todo o poder sobre os homens, a fim de os levar à perfeição; que foi e é, entre estes, um enviado de Deus e que aquele poder lhe foi dado com esse objetivo, com esse fim.
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

[...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, que, na santidade e na inocência, sem nunca haver falido, conquistou a perfeição e foi por Deus instituído fundador, protetor e governador da Terra [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

[...] Para S. Paulo, Jesus é um ser misterioso, sem pai, sem mãe, sem genealogia, que se manifesta aos homens como a encarnação duma divindade, para cumprir um grande sacrifício expiatório [...]. [...] Jesus Cristo é, realmente, aquele de quem disse o apóstolo Paulo: que proviera do mesmo princípio que os homens; e eis por que lhes chamava seus irmãos, porque é santo, inocente (innocens), sem mácula (impollutus), apartado dos pecadores (segregatus a peccatoribus) e perfeito por todo o sempre [...]. [...] Jesus a imagem, o caráter da substância de Deus, o qual não tendo querido hóstia, nem oblação, lhe formara um corpo para entrar no mundo; que Jesus era (nesse corpo e com esse corpo) “um espirito vivificante”.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

Jesus é um Espírito que, puro na fase da inocência e da ignorância, na da infância e da instrução, sempre dócil aos que tinham o encargo de o guiar e desenvolver, seguiu simples e gradualmente a diretriz que lhe era indicada para progredir; que, não tendo falido nunca, se conservou puro, atingiu a perfeição sideral e se tornou Espírito de pureza perfeita e imaculada. Jesus [...] é a maior essência espiritual depois de Deus, mas não é a única. É um Espírito do número desses aos quais, usando das expressões humanas, se poderia dizer que compõem a guarda de honra do Rei dos Céus. Presidiu à formação do vosso planeta, investido por Deus na missão de o proteger e o governar, e o governa do alto dos esplendores celestes como Espírito de pureza primitiva, perfeita e imaculada, que nunca faliu e infalível por se achar em relação direta com a divindade. É vosso e nosso Mestre, diretor da falange sagrada e inumerável dos Espíritos prepostos ao progresso da Terra e da humanidade terrena e é quem vos há de levar à perfeição.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

[...] Jesus é a ressurreição e a vida porque somente pela prática da moral que Ele pregou e da qual seus ensinos e exemplos o fazem a personificação, é que o Espírito chega a se libertar da morte espiritual, assim na erraticidade, como na condição de encamado.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

Eu sou a porta; aquele que entrar por mim será salvo, disse Jesus (João 10:9). Por ser o conjunto de todas as perfeições, Jesus se apresentou como a personificação da porta estreita, a fim de que, por uma imagem objetiva, melhor os homens compreendessem o que significa J J entrar por essa porta, para alcançar a vida eterna.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] é o médico das almas [...] capaz de curá-las todas do pecado que as enferma, causando-lhes males atrozes. Portador ao mundo e distribuidor do divino perdão, base da sua medicina, Ele muda a enfermidade em saúde, transformando a morte em vida, que é a salvação.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] como governador, diretor e protetor do nosso planeta, a cuja formação presidiu, missão que por si só indica a grandeza excelsa do seu Espírito, tinha, por efeito dessa excelsitude, o conhecimento de todos os fluidos e o poder de utilizá-los conforme entendesse, de acordo com as leis naturais que lhes regem as combinações e aplicações.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

Jesus é servo e bem-amado de Deus, pela sua qualidade de Espírito puro e perfeito. Deus o elegeu, quando o constituiu protetor e governador do nosso planeta. Nele se compraz, desde que o tornou partícipe do seu poder, da sua justiça e da sua misericórdia; e faz que seu Espírito sobre ele constantemente pouse, transmitindo-lhe diretamente a inspiração, com o mantê-lo em perene comunicação consigo.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

Jesus personifica a moral, a lei de amor que pregou aos homens, pela palavra e pelo exemplo; personifica a doutrina que ensinou e que, sob o véu da letra, é a fórmula das verdades eternas, doutrina que, como Ele próprio o disse, não é sua, mas daquele que o enviou. Ele é a pedra angular. [...]
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

Jesus era o amor sem termo; Jesus era a caridade, Jesus era a tolerância! Ele procurava sempre persuadir os seus irmãos da Terra e nunca vencê-los pela força do seu poder, que, no entanto, o tinha em superabundância! Ora banqueteando-se com Simão, o publicano, ora pedindo água à mulher samaritana, repudiada dos judeus, ele revelava-se o Espírito amante da conciliação, a alma disposta aos sentimentos da verdadeira fraternidade, não distinguindo hereges ou gentios!
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

Sendo Jesus a personificação do Bem Supremo, é natural que busquemos elegê-lo por padrão de nossa conduta.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Mudança imperiosa

Carta viva de Deus, Jesus transmitiu nas ações de todos os momentos a Grande Mensagem, e em sua vida, mais que em seus ensinamentos, ela está presente.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Natal

Jesus não é um instituidor de dogmas, um criador de símbolos; é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

[...] é a pedra angular de uma doutrina que encerra verdades eternas, desveladas parcialmente antes e depois de sua passagem pela Terra.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 19

J Jesus é chamado o Justo, por encarnar em grau máximo, o Amor e a Justiça, em exemplificação para toda a Humanidade.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

[...] encontramos em Jesus o maior psicólogo de todos os tempos [...].
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal

Jesus é a manifestação mais perfeita de Deus, que o mundo conhece. Seu Espírito puro e amorável permitiu que, através dele, Deus se fizesse perfeitamente visível à Humanidade. Esse o motivo por que ele próprio se dizia – filho de Deus e filho do Homem.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O filho do homem

Jesus é a luz do mundo, é o sol espiritual do nosso orbe. Quem o segue não andará em trevas. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Fiat-lux

Jesus é a história viva do homem.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Jesus e a história

[...] é a única obra de Deus inteiramente acabada que o mundo conhece: é o Unigênito. Jesus é o arquétipo da perfeição: é o plano divino já consumado. É o Verbo que serve de paradigma para a conjugação de todos os verbos.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Verbo Divino

[...] é o Cristo, isto é, o ungido, o escolhido, Filho de Deus vivo.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

Jesus foi o maior educador que o mundo conheceu e conhecerá. Remir ou libertar só se consegue educando. Jesus acredita va piamente na redenção do ímpio. O sacrifício do Gólgota é a prova deste asserto. Conhecedor da natureza humana em suas mais íntimas particularidades, Jesus sabia que o trabalho da redenção se resume em acordar a divindade oculta na psiquê humana.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8

[...] Jesus é o Mestre excelso, o educador incomparável.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

[...] é o Cordeiro de Deus, que veio arrancar o mundo do erro e do pecado. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2

[...] é a Luz do Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia. [...] é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à destruição.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

[Da] Comunidade de seres angélicos e perfeitos [...] é Jesus um dos membros divinos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

É sempre o Excelso Rei do amor que nunca morre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 18

[...] o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 23

Jesus é também o amor que espera sempre [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6

J J [...] é a luminosidade tocante de todos os corações. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13

[...] é a suprema personificação de toda a misericórdia e de toda a justiça [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30

[...] é sempre a fonte dos ensinamentos vivos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

[...] é a única porta de verdadeira libertação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 178

[...] o Sociólogo Divino do Mundo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32

Jesus é o semeador da terra, e a Humanidade é a lavoura de Deus em suas mãos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50

Como é confortador pensar que o Divino Mestre não é uma figura distanciada nos confins do Universo e sim o amigo forte e invisível que nos acolhe com sua justiça misericordiosa, por mais duros que sejam nossos sofrimentos e nossos obstáculos interiores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é o mentor sublime de todos os séculos, ensinando com abnegação, em cada hora, a lição do sacrifício e da humildade, da confiança e da renúncia, por abençoado roteiro de elevação da Humanidade inteira.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é o amor de braços abertos, convidando-nos a atender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Jesus é o trabalhador divino, de pá nas mãos, limpando a eira do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Jesus é o lapidário do Céu, a quem Deus, Nosso Pai, nos confiou os corações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Guarda em tudo, por modelo, / Aquele Mestre dos mestres, / Que é o amor de todo o amor / Na luz das luzes terrestres.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Jesus é o salário da elevação maior.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] o Cristo de Deus, sob qualquer ângulo em que seja visto, é e será sempre o excelso modelo da Humanidade, mas, a pouco e pouco, o homem compreenderá que, se precisamos de Jesus sentido e crido, não podemos dispensar Jesus compreendido e aplicado. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Estante da vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

[...] Tratava-se de um homem ainda moço, que deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível. Longos e sedosos cabelos molduravam-lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida. Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia, irradiava da sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5

[...] é a misericórdia de todos os que sofrem [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1

[...] é o doador da sublimação para a vida imperecível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

J Jesus, em sua passagem pelo planeta, foi a sublimação individualizada do magnetismo pessoal, em sua expressão substancialmente divina. As criaturas disputavam-lhe o encanto da presença, as multidões seguiam-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase toda gente buscava tocar-lhe a vestidura. Dele emanavam irradiações de amor que neutralizavam moléstias recalcitrantes. Produzia o Mestre, espontaneamente, o clima de paz que alcançava quantos lhe gozavam a companhia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 110

[...] é a fonte do conforto e da doçura supremos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3

Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança dele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 86

[...] é a verdade sublime e reveladora.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 175

Jesus é o ministro do absoluto, junto às coletividades que progridem nos círculos terrestres [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

Jesus é o coração do Evangelho. O que de melhor existe, no caminho para Deus, gira em torno dele. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 36

[...] sigamos a Jesus, o excelso timoneiro, acompanhando a marcha gloriosa de suor e de luta em que porfiam incan savelmente os nossos benfeitores abnegados – os Espíritos de Escol.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 86

[...] excelso condutor de nosso mundo, em cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus em nós.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92


interjeição Expressão de admiração, emoção, espanto etc.: jesus, o que foi aquilo?
Ver também: Jesus.
Etimologia (origem da palavra jesus). Hierônimo de Jesus.

Palavras

fem. pl. de palavra

pa·la·vra
(latim parabola, -ae)
nome feminino

1. [Linguística] [Linguística] Unidade linguística com um significado, que pertence a uma classe gramatical, e corresponde na fala a um som ou conjunto de sons e na escrita a um sinal ou conjunto de sinais gráficos. = TERMO, VOCÁBULO

2. Mensagem oral ou escrita (ex.: tenho que lhe dar uma palavra).

3. Afirmação ou manifestação verbal.

4. Permissão de falar (ex.: não me deram a palavra).

5. Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: confiamos na sua palavra).

6. Doutrina, ensinamento.

7. Capacidade para falar ou discursar.

interjeição

8. Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso.


dar a sua palavra
Prometer, comprometer-se.

de palavra
Que cumpre aquilo que promete; em que se pode confiar (ex.: governante de palavra).SEM PALAVRA

de poucas palavras
Que fala pouco (ex.: herói de poucas palavras). = CALADOFALADOR

palavra de ordem
Palavra ou conjunto de palavras que serve para marcar uma posição para reivindicar algo, geralmente pela repetição.

palavra de honra
Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso (ex.: ninguém vende mais barato, palavra de honra!). = PALAVRA

Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: dou-lhe a minha palavra de honra, não se vai arrepender). = PALAVRA

palavra gramatical
Gramática Palavra que não tem valor semântico ou referente externo e expressa uma relação gramatical, como, por exemplo, as preposições ou as conjunções.

palavra primitiva
Gramática Palavra que não é formada a partir de outra da mesma língua e que serve de base à formação de outras palavras.

palavras cruzadas
Jogo ou passatempo em que se deve preencher uma grelha de palavras que se entrecruzam de forma vertical e horizontal, a partir de pistas.

passar a palavra
Dizer a mais pessoas para que se conheça. = DIFUNDIR, DIVULGAR

retirar a palavra
Retractar-se.

Não deixar continuar no uso da palavra, geralmente em assembleia deliberativa.

sem palavra
Que não cumpre aquilo que promete; em que não se pode confiar (ex.: homem sem palavra).DE PALAVRA

tirar a
(s): palavra
(s): da boca de alguém
Anteceder-se à fala de outra pessoa, dizendo o que ela prentendia dizer.

última palavra
Decisão definitiva (ex.: nós demos a nossa opinião, mas a última palavra é dele).

voltar com a palavra atrás
Negar o que disse anteriormente. = DESDIZER-SE

Não cumprir o prometido. = DESDIZER-SE


fem. pl. de palavra

pa·la·vra
(latim parabola, -ae)
nome feminino

1. [Linguística] [Linguística] Unidade linguística com um significado, que pertence a uma classe gramatical, e corresponde na fala a um som ou conjunto de sons e na escrita a um sinal ou conjunto de sinais gráficos. = TERMO, VOCÁBULO

2. Mensagem oral ou escrita (ex.: tenho que lhe dar uma palavra).

3. Afirmação ou manifestação verbal.

4. Permissão de falar (ex.: não me deram a palavra).

5. Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: confiamos na sua palavra).

6. Doutrina, ensinamento.

7. Capacidade para falar ou discursar.

interjeição

8. Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso.


dar a sua palavra
Prometer, comprometer-se.

de palavra
Que cumpre aquilo que promete; em que se pode confiar (ex.: governante de palavra).SEM PALAVRA

de poucas palavras
Que fala pouco (ex.: herói de poucas palavras). = CALADOFALADOR

palavra de ordem
Palavra ou conjunto de palavras que serve para marcar uma posição para reivindicar algo, geralmente pela repetição.

palavra de honra
Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso (ex.: ninguém vende mais barato, palavra de honra!). = PALAVRA

Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: dou-lhe a minha palavra de honra, não se vai arrepender). = PALAVRA

palavra gramatical
Gramática Palavra que não tem valor semântico ou referente externo e expressa uma relação gramatical, como, por exemplo, as preposições ou as conjunções.

palavra primitiva
Gramática Palavra que não é formada a partir de outra da mesma língua e que serve de base à formação de outras palavras.

palavras cruzadas
Jogo ou passatempo em que se deve preencher uma grelha de palavras que se entrecruzam de forma vertical e horizontal, a partir de pistas.

passar a palavra
Dizer a mais pessoas para que se conheça. = DIFUNDIR, DIVULGAR

retirar a palavra
Retractar-se.

Não deixar continuar no uso da palavra, geralmente em assembleia deliberativa.

sem palavra
Que não cumpre aquilo que promete; em que não se pode confiar (ex.: homem sem palavra).DE PALAVRA

tirar a
(s): palavra
(s): da boca de alguém
Anteceder-se à fala de outra pessoa, dizendo o que ela prentendia dizer.

última palavra
Decisão definitiva (ex.: nós demos a nossa opinião, mas a última palavra é dele).

voltar com a palavra atrás
Negar o que disse anteriormente. = DESDIZER-SE

Não cumprir o prometido. = DESDIZER-SE


Senhor

substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Judas 1: 17 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Vós, porém, ó amados, lembrai-vos das palavras, aquelas de antemão tendo sido proferidas pelos apóstolos do nosso Senhor Jesus Cristo,
Judas 1: 17 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G2424
Iēsoûs
Ἰησοῦς
de Jesus
(of Jesus)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G27
agapētós
ἀγαπητός
()
G2962
kýrios
κύριος
antes
(before)
Prepostos
G3403
mimnḗskō
μιμνήσκω
fazer lembrar
(shall remember)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Passivo - 2ª pessoa do singular
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G4302
prolégō
προλέγω
lugar ou ato de plantar, plantio, plantação
(of my planting)
Substantivo
G4487
rhēma
ῥῆμα
contar, calcular, numerar, designar, falar, indicar, preparar
(number)
Verbo
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G5259
hypó
ὑπό
por / através / até
(by)
Preposição
G5547
Christós
Χριστός
Cristo
(Christ)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G652
apóstolos
ἀπόστολος
escuridão, trevas
(let darkness)
Substantivo


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

Ἰησοῦς


(G2424)
Iēsoûs (ee-ay-sooce')

2424 Ιησους Iesous

de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

Jesus = “Jeová é salvação”

Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


ἀγαπητός


(G27)
agapētós (ag-ap-ay-tos')

27 αγαπτος agapetos

de 25; TDNT 1:21,5; adj

  1. amado, estimado, querido, favorito, digno ou merecedor de amor

κύριος


(G2962)
kýrios (koo'-ree-os)

2962 κυριος kurios

de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

  1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
    1. o que possue e dispõe de algo
      1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
      2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
    2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
    3. título dado: a Deus, ao Messias

Sinônimos ver verbete 5830


μιμνήσκω


(G3403)
mimnḗskō (mim-nace'-ko)

3403 μιμνησκω mimnesko

forma prolongada de 3415 (do qual algo dos tempos são emprestados); v

  1. fazer lembrar
    1. recordar, voltar à mente, lembrar-se de, lembrar
    2. ser trazido à mente, ser lembrado, ter na lembrança
    3. lembrar algo
    4. estar atento a


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


προλέγω


(G4302)
prolégō (prol-eg'-o)

4302 προλεγω prolego

de 4253 e 3004; v

  1. dizer de antemão, predizer

ῥῆμα


(G4487)
rhēma (hray'-mah)

4487 ρημα rhema

de 4483; TDNT - 4:69,505; n n

  1. aquilo que é ou foi proferido por viva voz, algo falado, palavra
    1. qualquer som produzido pela voz e que tem sentido definido
    2. fala, discurso
      1. o que alguém falou
    3. uma série de palavras reunidas em uma sentença (uma declaração da mente de alguém feita em palavras)
      1. expressão vocal
      2. qualquer dito em forma de mensagem, narrativa
        1. de acordo com alguma ocorrência
  2. assunto do discurso, objeto sobre o qual se fala
    1. na medida em que é um assunto de narração
    2. na medida em que é um assunto de comando
    3. assunto em disputa, caso em lei

σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

ὑπό


(G5259)
hypó (hoop-o')

5259 υπο hupo

preposição primária; prep

  1. por, sob

Χριστός


(G5547)
Christós (khris-tos')

5547 Ξριστος Christos

de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

Cristo era o Messias, o Filho de Deus

ungido


ἀπόστολος


(G652)
apóstolos (ap-os'-tol-os)

652 αποστολος apostolos

de 649; TDNT - 1:407,67; n m

  1. um delegado, mensageiro, alguém enviado com ordens
    1. especificamente aplicado aos doze apóstolos de Cristo
    2. num sentido mais amplo aplicado a outros mestres cristãos eminentes
      1. Barnabé
      2. Timóteo e Silvano