Enciclopédia de Judas 1:17-17
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Livros
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Francis Davidson
- John MacArthur
- Barclay
- Dicionário
- Strongs
Perícope
jd 1: 17
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Vós, porém, amados, lembrai-vos das palavras anteriormente proferidas pelos apóstolos de nosso Senhor Jesus Cristo, |
ARC | Mas vós, amados, lembrai-vos das palavras que vos foram preditas pelos apóstolos de nosso Senhor Jesus Cristo: |
TB | Vós, porém, amados, lembrai-vos das palavras que foram preditas pelos apóstolos de nosso Senhor Jesus Cristo, |
BGB | Ὑμεῖς δέ, ἀγαπητοί, μνήσθητε τῶν ῥημάτων τῶν προειρημένων ὑπὸ τῶν ἀποστόλων τοῦ κυρίου ἡμῶν Ἰησοῦ Χριστοῦ· |
BKJ | Porém, amados, lembrai-vos das palavras que foram proferidas antes pelos apóstolos de nosso Senhor Jesus Cristo; |
LTT | |
BJ2 | Vós, porém, amados, lembrai-vos das palavras de antemão preditas pelos apóstolos de nosso Senhor Jesus Cristo, |
VULG | Vos autem carissimi, memores estote verborum, quæ prædicta sunt ab apostolis Domini nostri Jesu Christi, |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Judas 1:17
Referências Cruzadas
Malaquias 4:4 | Lembrai-vos da Lei de Moisés, meu servo, a qual lhe mandei em Horebe para todo o Israel, a qual são os estatutos e juízos. |
Atos 20:35 | Tenho-vos mostrado em tudo que, trabalhando assim, é necessário auxiliar os enfermos e recordar as palavras do Senhor Jesus, que disse: |
Efésios 2:20 | edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina; |
Efésios 4:11 | E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, |
II Pedro 3:2 | para que vos lembreis das palavras que primeiramente foram ditas pelos santos profetas e do mandamento do Senhor e Salvador, mediante os vossos apóstolos, |
I João 4:6 | Nós somos de Deus; aquele que conhece a Deus ouve-nos; aquele que não é de Deus não nos ouve. Nisto conhecemos nós o espírito da verdade e o espírito do erro. |
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
SAUDAÇÃO
Na saudação de Judas aos leitores, duas características principais de uma carta do NT se destacam: o autor se apresenta e então invoca bênçãos sobre aqueles a quem escreve.
A. LAÇOS RECONHECIDOS, 1
De forma legítima, Judas poderia ter se referido ao seu parentesco próximo com Jesus, mas, preferiu escolher identificar-se como servo de Jesus Cristo. A palavra grega para servo (doulos), que significa "escravo", não deveria evocar em nossa mente a posição ignominiosa que nós modernos atribuímos aos escravos. Doulos aqui sugere uma sujeição voluntária ao mestre. Judas professa submissão perfeita ao seu Mestre e Se-nhor celestial (vv. 1, 4). Ele ressalta o senhorio de Jesus Cristo, que pode ser reconhe-cido em todo documento. Essa carta foi originada por aqueles que rejeitavam, e mesmo negavam, a soberania de Jesus Cristo em suas vidas (v. 4).
Judas, de modo similar ao seu irmão Tiago, não fala simplesmente de Jesus ou de Cristo mas sempre dele como Senhor (cf. Tg
4) é a confis-são de fé que Judas faz na natureza e autoridade divina daquele em quem ele não tinha crido inicialmente (Jo
Deixando de lado qualquer referência aos seus elos sanguíneos com Jesus, Judas prossegue chamando-se de irmão de Tiago, que muitos, incluindo este autor, acredita ter sido "Tiago, irmão do Senhor" (Gi 1:19). Tiago tinha se tornado bem conhecido por causa da sua importância na igreja de Jerusalém. A menção modesta de Judas como irmão de Tiago — e, portanto, também irmão de Jesus — traria o tom de autoridade necessária para uma carta tão severa como essa.
O caráter de Judas brilha por meio dessas referências a si próprio no versículo 1. "Poucas coisas", declara William Barclay, "falam mais a respeito de um homem do que a forma como fala de si mesmo".2 Assim como o apóstolo André, Judas estava disposto a ser lembrado "pelo seu parentesco com o seu irmão bem mais famoso".3
- DESTINATÁRIOS 1DENTIFICADOS, 1
A carta de Judas, como todas as epístolas do NT, foi dirigida a crentes professos. Ele escreve aos chamados, queridos [...] e conservados. Muitas traduções trazem "ama-dos" (egapemenois) em vez de queridos ou "santificados" (egiasmenois) e seguem uma diferente ordem de palavras aqui. A NVI está provavelmente correta, quando traduz: "aos que foram chamados, amados por Deus Pai e guardados por Jesus Cristo".
Os chamados são aqueles que, ouvindo o convite gracioso de Deus para a salvação, reagem com fé obediente. "Muitos são chamados", mas somente os "poucos" que aceitam os termos do chamado "são escolhidos" (Mt
Aqueles que atendem ao chamado da salvação tornam-se queridos ou "amados em Deus". Será que esse é o amor de Judas por aqueles em Deus, o Pai, ou é o amor do Pai pelos cristãos? Mayor cita e aprova o ponto de vista de Hort de que se refere ao amor do Pai por aqueles "que foram preservados em Jesus das tentações por meio das quais ou-tros sucumbiram".5
A expressão conservados por Jesus Cristo ressalta as qualidades espirituais dos primeiros leitores de Judas. Conservados (teteremenois , tempo perfeito do verbo), indica que a preservação havia ocorrido até o tempo em que Judas escreveu a sua epístola. Mas Judas indica que esse processo de conservação não continuará automaticamente. Por-que sua admoestação foral inclui: "conservai a vós mesmos na caridade de Deus" (v. 21).
- BÊNÇÃOS EXPRESSAS, 2
Uma vez que os primeiros leitores de Judas estavam "em Deus, o Pai, e guardados para Jesus Cristo" (v. 1, ASV), eles já estavam desfrutando de uma medida da miseri-córdia [...] paz, e [...] caridade. Sabendo que o crescimento espiritual é uma parte necessária da vida cristã, Judas apropriadamente expressa seu "desejo sincero" por um crescimento imenso dos dons da graça de Deus na vida deles. Esse avanço espiritual os equiparia para a luta crucial que estava diante deles.
Misericórdia divina (eleos, "a bondade imerecida de Deus") sempre é a base sobre a qual Deus lida com seus filhos. A paz celestial (eirene, relacionamentos harmoniosos) sempre acompanha a misericórdia aceita. Caridade (ágape) é "uma afeição graciosa e santa, que a alma, por meio da compreensão do amor de Deus em Cristo, retribui a Deus outra vez por meio da sua própria graça":8 ela não é encontrada na saudação inicial nos escritos dos outros autores do NT. Tanto a caridade, quanto a misericórdia e a paz, procedem de Deus. Então "nós amamos porque ele nos amou primeiro" (1 Jo
Nesses dois primeiros versículos observamos o gosto de Judas pelo conjunto de três na formulação de seus pensamentos e no uso de palavras:
Judas, Jesus Cristo, Tiago servo, "Mestre e Senhor", irmão
chamados, "amados", conservados
misericórdia, paz, caridade
SEÇÃO II
APELO
Judas 3,4
Embora Judas esteja prestes a expor certos "homens ímpios" que têm se infiltrado furtivamente na 1greja e estão agora sabotando sua fé e conduta, isso ocorre debaixo da cobertura da consciência e do amor (ágape) divino. Ele já mencionou o amor (caridade) divino duas vezes; aqui, no versículo 3, ele fala pessoalmente.
A. SITUAÇÃO CRÍTICA, 3
A atmosfera do julgamento divino que paira sobre a maior parte dessa epístola obs-curece para a maioria dos leitores a atitude franca do seu autor humano. O uso de Judas de amados (3) — um termo que aparece mais de 60 vezes no NT — era mais do que uma palavra de transição entre a "Saudação" (vv. 1,2) e o "Apelo" (vv. 3,4) da sua epístola. Para ele, amados (agapetoi) incluía implicações pessoais e teológicas. De acordo com Cranfield, esse termo "resume o motivo central da vida cristã, indicando ao mesmo tem-po o amor do orador ou do autor por seus irmãos e, por trás disso e mais importante, o amor de Deus em Cristo por todos".'
Toda a diligência de Judas ao escrever mostra sua seriedade e zelo pelo interesse da verdade do Senhor e pelo progresso do seu povo nessa verdade (cf. Hb
Tive por necessidade, isto é, "tornou-se uma necessidade urgente escrever-vos" (NEB). Judas sentiu-se divinamente compelido a mudar seus planos imediatamente e escrever essa carta específica.
Após desistir de escrever uma exposição acerca da comum salvação, Judas sentiu-se compelido a exortar os santos a apoiar-se mutuamente na sua situação crítica. Bengel escreveu que o alvo de Judas era emitir "um apelo sério" para um "dever duplo" — "bata-lhar seriamente em favor da fé, contra os inimigos e edificar-se a si mesmo na fé (v. 20) ".2
- SANTOS BATALHADORES, 3
Aos santos (tois hagiois) era o nome que Judas dava à verdadeira Igreja (cf. At
Essa fé (te pistei), pela qual os santos devem batalhar, deve ser entendida de ma-neira objetiva ou subjetiva ou das duas formas combinadas? Com forte apoio entre os comentaristas, Alford entende que a fé aqui significa "o resumo daquilo que os cristãos crêem: fé que é crida, não fé por meio da qual cremos".4 Mas Robertson acrescenta algo importante, insistindo que o aspecto objetivo da fé deve incluir "a vida moral que é a expressão dela [...] A fé, a religião cristã como um todo, deve ser preservada não só por uma doutrina saudável, mas também pela vida que vivem".'
Pela fé que uma vez foi dada aos santos — "pela fé de uma vez por todas confi-ada aos santos" (NVI) — não deixa espaço para "inovações" tais como os "homens ímpios" (v.
4) estavam introduzindo. A palavra-chave é "de uma vez por todas" (hapax), que é aqui "usada como aquilo que foi feito de tal forma que possui validade perpétua e nunca mais precisa ser repetido".6 Bengel insiste que a partícula hapax expressa "grande ur-gência", visto que "nenhuma outra fé será dada".7
Paulo, semelhantemente, ressalta essa qualidade imutável da fé cristã (Gl. 1.8,9, 11,12; 2 Tm 1.13
A batalhar ("diligentemente", ARA) — uma palavra no grego, epagonizesthai, que ocorre somente aqui no NT — é um termo forte, indicando uma luta ou disputa. Para o Dr. Mombert essa palavra significava "lutar, estando parado sobre uma coisa que é assaltada e que o adversário deseja tirar" — mas lutar de tal forma para protegê-la e retê-la.9
Judas está anunciando "uma chamada para a batalha". Os santos devem "prepa-rar-se para uma verdadeira luta pela fé" (Phillips). Wesley nos lembra que eles devem batalhar de maneira "humilde, meiga e amorosa; caso contrário, sua disputa vai somen-te danificar sua causa, se não destruir sua alma"." E as palavras de Paulo acabam com todas as "armas carnais" nessa batalha espiritual pela fé (2 Co 10:3-5).
- OS PECADORES CORRUPTORES, 4
A influência dentro da Igreja de alguns [...] homens ímpios gerou a necessidade de escrever essa epístola. Eles se introduziram "dissimuladamente" (NVI) — uma palavra só em grego, de pareisduein, significando "infiltrar-se furtivamente"." Essa pala-vra, de acordo com Barclay, "sempre indica uma insinuação secreta, furtiva e sutil de alguma coisa má em uma sociedade ou situação"»
Esses alguns [...] ímpios — provavelmente ainda a minoria — já estavam debaixo de juízo (krima; sentença) "há muito tempo" (NVI). Williams traduz esse texto da se-guinte maneira: "Sua condenação estava escrita havia muito tempo"." Escritos (prographo) significa escrever ou descrever de antemão (cf. Rm
Nesse caso, escritos não significa, como Robertson corretamente indica, "que esses homens estavam 'predestinados' ou 'escolhidos' para o juízo, mas que a condenação que esses homens trariam sobre si mesmos já havia sido sentenciada ou mesmo 'escrita' havia muito tempo"."
O juízo que estava sobre esses homens ímpios era devido ao fato de se desviarem da graça de Deus para a dissolução. Essa era uma acusação severa, mas plenamente justificada. Dissolução (aselgeia) denota indecência, indisposição em refrear, excesso, mesmo brutalidade e "devassidão"' (cf. 2 Pe 2:1-3).
Esses homens ímpios (asebeia) 16 haviam corrompido o conceito da graça de Deus de tal forma que a usaram como um disfarce para uma "imoralidade desenfreada". Se-guindo a linha gnóstica de pensar, eles criam que seus corpos eram essencialmente maus, por isso não era muito importante o que uma pessoa fazia em relação aos seus apetites, desejos e paixões. Além disso, eles criam que a graça de Deus era suficiente para cance-lar, limpar e cobrir todo pecado! Por que se preocupar com o pecado, uma vez que a graça é maior do que todo nosso pecado? Em resumo, a preciosa graça de Deus "estava sendo pervertida para justificar o pecado".'
Judas não só condena esses homens por causa do seu método enganoso e da distorção do evangelho da graça, mas também porque negam a Deus, único dominador e Senhor nosso, Jesus Cristo. Nos melhores manuscritos, a palavra Deus está ausente no versículo 4, dando a Wesley e a outros a base para a frase: "nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo". (II Pedro
No versículo 4 (e em 2 Pe 2.1), encontramos "Uma Síntese acerca da Apostasia":
1) O Engano dos Apóstatas — infiltrando-se dissimuladamente;
2) As Distorções entre os Apóstatas — transformando a graça em motivo para continuar pecando;
3) As Negações dos Apóstatas — rejeitando o senhorio absoluto e os méritos expiatórios de Cristo;
4) A Condenação dos Apóstatas — debaixo de "juízo".
SEÇÃO III
APOSTASIAS
A palavra lembrar (5; cf. v. 17) indica que o público-alvo de Judas estava familiari-zado com o AT, talvez com alguns escritos apócrifos, e com as palavras, se não os escritos, dos apóstolos do Senhor.
A. JULGAMENTOS PASSADOS SOBRE A APOSTASIA COLETIVA, 5-7
1. Israel Descrente (v. 5)
Esses "homens ímpios" deveriam ter aprendido da história sagrada que seus peca-dos trariam sobre eles o desagrado divino tão seguramente como o julgamento caiu sobre o Israel descrente, os anjos infiéis (v. 6) e as cidades imorais de Sodoma e Gomorra (v. 7; cf. 2 Pe 2:4-6).
A frase embora já estejais cientes de tudo uma vez por todas tem sido traduzida de diversas formas, dependendo do significado de uma vez (hapax) e seu lugar devido na ordem de palavras. Moffatt e Mayor, seguindo o manuscrito Sinaítico, entendem que hapax está relacionado com o que o Senhor fez por Israel — "o Senhor 'uma vez' tirou o povo em segurança do Egito".1 Outros entendem que hapax está relacionado com o que os leitores de Judas conhecem — "embora já estivestes completamente informados de uma vez por todas" (RSV). Talvez Phillips e a NEB tenham a melhor solução para o problema ao consi-derarem que hapax nesse contexto simplesmente significa "vocês já sabem", embora a mesma palavra no versículo 3 seja corretamente traduzida como "uma vez por todas".
A identidade do Senhor, que havendo [...] salvo um povo, tirando-o da terra do Egito, destruiu, depois, os que não creram deixa perplexos muitos estudiosos bíblicos. Alguns manuscritos trazem o Senhor (kurios), que pode ser aplicado tanto ao Pai quanto ao Filho, enquanto outros trazem "Jesus" (Iesous) como o Libertador. Wolf entende que a evidência do manuscrito favorece a pessoa de "Jesus", apesar da discordância de muitos estudiosos. Wolf menciona I Coríntios
O Senhor [...] destruiu, depois, os que não creram é a forma de Judas dizer que esses "homens ímpios" dentro do "novo Israel" (a Igreja) serão semelhantemente destruídos por causa da descrença.
- Anjos 1nfiéis (v.
6)
Voltando ainda mais no tempo, antes mesmo do fracasso temível de Israel, à queda desastrosa de certos anjos, Judas apresenta um segundo exemplo de deserção. Os anjos não guardaram o seu principado de santidade e foram reservados para um estado irremediável de maldade.
A habitação dos anjos poderia significar sua "própria morada" (NVI), "própria esfe-ra" (Phillips), ou "próprio lar" (Williams) Eles voluntariamente deixaram o seu domí-nio — que era o seu pecado! Mas, o seu comportamento fora da sua "própria esfera" tem sido debatido de tempos pré-cristãos até os dias atuais.
Muitos associam a alusão de Judas ao texto de Gênesis
O Senhor reservou — "tem guardado", NVI — os anjos [...] em prisões (correntes) eternas até ao juízo daquele grande Dia. Tendo-se recusado a permanecer dentro da sua esfera divina (de santidade e luz), os anjos foram presos e confinados ao inferno (tartarus) de acordo com II Pedro
O juízo daquele grande Dia aponta para o grande trono branco de julgamento (Ap
- Cidades Imorais (v.
7)
Repetidas vezes nas Escrituras, a destruição de Sodoma e Gomorra é escolhi-da como exemplo da ira de Deus contra o pecado (cf. Dt
APOSTASIAS
Sodoma e Gomorra [...] foram postas por exemplo (modelo), sofrendo a pena do fogo eterno. Embora essas cidades tenham sofrido um castigo há cerca de 2000 anos a.C., elas continuam sendo ao longo dos séculos um tipo de castigo do fogo eterno que será o destino futuro de todos os incrédulos.
Em resumo, Judas revela "O Destino dos Apóstatas", como pode ser progressiva-mente percebido:
1) Os israelitas incrédulos foram enterrados no deserto, v. 5;
2) Os anjos infiéis estão presos na escuridão infernal, v. 6 (cf. 2 Pe 2,4) ;
3) As cidades imorais foram queimadas com fogo — um exemplo do fogo eterno, v. 7.
- PERVERSÕES DE APÓSTATAS CONTEMPORÂNEOS, 8
E, contudo — "Da mesma forma", NVI — apesar da advertência divina por meio de exemplos do passado, apostasias de anjos e homens, de Israel e os gentios (vv. 5-7), esses apóstatas na 1greja prosseguem na sua descrença, rebelião e concupiscências.
Estes, semelhantemente adormecidos pensam que escaparão do julgamento de Deus que recaiu sobre os pecadores no passado. Adormecidos ("sonhadores", enupniazomenoi) é um particípio presente "ligado de modo predicativo ao sujeito [estes] e assim pertence aos três verbos" — contaminam, rejeitam e vituperam.' "Em tudo que fazem, esses hereges libertinos agem como sonhadores, e imagens irreais e figuras enchem suas mentes".5 Um quadro muito similar aos falsos profetas do AT (Dt
Esses sonhadores de falsos sonhos contaminam a sua carne ao dar lugar a instin-tos carnais e ao contar com a graça de Deus para cuidar de todo e qualquer pecado. Para eles "o pecado não é nada mais do que o expediente por meio do qual a graça recebe a oportunidade para operar".6
Estes [...] adormecidos [...] rejeitam a dominação. Eles "rejeitam as autorida-des" (NVI), mostrando um "completo desdém" por ela (Phillips). Calvino entendia que Judas tinha magistrados civis em mente quando se referia a dominação e autorida-des,' enquanto Bennett argumenta que Judas provavelmente tenha em mente as auto-ridades eclesiásticas.' Plumptre provavelmente esteja mais próximo da verdade quando considera dominação (kurioteta, lit.: "senhorio") como "incluindo todas as formas de autoridade" — divina e humana — e autoridades (doxas, lit.: "ilustres") como que indi-cando "todos os anjos, bons ou maus".9 (Cf. 2 Pe 2.10).
Estes [...] adormecidos [...] vituperam — literalmente, "blasfemam". Eles repu-diam o "senhorio autêntico", diz Whedon, "e blasfemam de todos os ilustres e santidades da terra e do céu com termos e frases emprestados do seu próprio vocabulário obceno"."
- MIGUEL, MODELO DE ARCANJO, 9
O arcanjo Miguel é um dos dois anjos citados em toda a Bíblia. O outro é Gabriel (Dn
Judas ressalta o aspecto da disputa de Miguel com o diabo (NEB) sobre o corpo de Moisés como uma advertência oportuna aos ímpios em relação às suas zombarias e reações blasfemas à "dominação" e "autoridades" (v. 8). Miguel [...] não ousou pronun-ciar juízo de maldição contra ele, em respeito à dignidade angelical original do dia-bo. Ele "não ousou condená-lo com escárnio" (Phillips).
Negando-se em ser juiz, Miguel resistiu ao diabo — como ocorreu com Jesus no deser-to — ao citar as Escrituras, dizendo: O Senhor te repreenda (cf. Zc
Barclay acredita que a idéia essencial de Judas é que "se o maior de todos os anjos bons se recusou a falar mal do maior de todos os anjos maus, mesmo em uma circunstân-cia como essa, então certamente nenhum ser humano deve falar mal de qualquer anjo? O mesmo se aplica aos relacionamentos humanos.
No versículo 9, encontramos "O Caso Padrão para um Julgamento: Miguel Contra o Diabo":
1) Miguel resistiu ao diabo — como todos os cristãos devem fazer (cf. Tg
2) Ele se absteve de palavras de insulto contra o seu oponente;
3) Ele confiou na obra e palavra do Senhor — cabe ao Senhor julgar, não aos homens ou anjos, e a Palavra divina continua sendo suficiente para refutar Satanás, quer seja usada pelos cristãos, um ar-canjo ou o Filho de Deus.
- PRÁTICAS DE APÓSTATAS CONTEMPORÂNEOS, 10
Estes, porém, apóstatas atuais, acham que são competentes e que têm liberdade de falar mal (blasphemousin, "derramar infâmia", NVI) do que não sabem. O con-texto mostra claramente que não conhecem o domínio dos anjos (vv. 8-9) e do Espírito de Deus (v. 19). No entanto, eles "estão prontos a difamar tudo que desconhecem" (Phillips; cf. 2 Pe 2.12).
E, naquilo que naturalmente conhecem — i.e., seus desejos e instintos naturais semelhantemente aos animais irracionais — não controlam nem usam racionalmen-te. Eles nem ao menos usam o "sentido animal" ao seguir seus apetites. Em vez disso, naquilo que têm em comum com os animais eles se corrompem. Na verdade, eles ficam numa posição inferior à dos animais (Rm
Aqui está "O Evangelho do Sensualista Maduro":
1) Ele zomba daquilo que vai além do seu conhecimento;
2) Ele é controlado por seu "instinto animal";
3) Ele mutila suas possibilidades humanas pela verdadeira piedade.
- JULGAMENTOS PASSADOS SOBRE APÓSTATAS INDIVIDUAIS, 11
Ai deles! Aqui Judas imita Jesus ao pronunciar um "ai" sobre esses corruptos "da fé" (Mt
Eles "se corrompem" (v. 10) da mesma forma que Caim, Balaão e Corá (Korah) fizeram antes deles. Eles estão progredindo no mal, movendo-se em direção ao seu clímax (cf. SI 1.1). Eles entraram pelo caminho da desobediência e foram levados pelo engano (lit.: "foram despejados" — uma "metáfora vigorosa para o prazer excessivo").' Eles buscavam o prêmio ao fazer o mal e acabarão terminando como os outros que pereceram nos seus pecados. Cada verbo é um aoristo, indicando ação completa, "em que o autor se coloca em pensamento no momento em que esses homens colhem as conseqüências dos seus pecados: seu castigo é tão certo, que ele considera como se já tivesse acontecido"."
Aqui Judas descreve "Um Trio de Rebeldes Religiosos":
1) Caim — o adorador que apresentou (sacrificou) pouco demais;
2) Balaão — o profeta que orou vezes demais (a respeito da mesma coisa) ;
3) Corá — o ministro que professou demais (reivindicando santidade e autoridade igual às de Moisés e Arão).
F. JULGAMENTOS PREDITOS SOBRE APÓSTATAS CONTEMPORÂNEOS
1. Descrição dos Pervertidos (vv. 12,13)
Tendo traçado paralelos entres esses falsos irmãos e seus precursores do AT, Judas agora usa uma série de metáforas cheias de vida para continuar caracterizando esses indivíduos.
Estes são manchas (v. 12; spilades). A palavra também pode significar "rochas submersas" (NVI), "envolvendo um perigo insuspeito de naufrágio na fé e no caráter".' Vossas festas de caridade eram chamadas de festas de amor (agapais). Eram refei-ções comuns "desfrutadas pelos cristãos primitivos em conexão com seus cultos, com o propósito de nutrir e expressar o amor fraternal"."
Ao participar dessas festas de amor, esses hereges aproveitavam a ocasião para promover glutonaria e imoralidade, da mesma forma que a igreja de Corinto caiu em facções e bebedeira 1Co
A frase apascentando-se a si mesmos sem temor foi melhor traduzida pela NVI como: "São pastores que só cuidam de si mesmos". Possivelmente, Judas estava pensan-do nos "falsos pastores" do AT que se apascentavam a si mesmos mas negligenciavam o rebanho (Ez
Eles são nuvens sem água, prometendo muito, mas não produzindo coisa alguma. Eles impressionam com suas afirmações, mas são vazios quanto aos benefícios de uma boa chuva. Eles são como as nuvens, levadas pelos ventos, sendo inconstantes e imprevisíveis (Hb
Esses enganadores são como árvores murchas, infrutíferas, duas vezes mor-tas. Eles estão "em pecado, primeiro pela natureza, e depois pela apostasia"." Elas se-rão, portanto, desarraigadas. Esses enganadores não apresentam frutos porque não têm raízes plantadas na "graça de Deus" (cf. Mt
Essas pessoas são ondas impetuosas do mar (13). Esse "quadro de ondas bravas que lançam todo tipo de lama e lodo na praia (cf. Is
Eles são estrelas errantes. Moffatt os chama de "cometas ou meteoros errantes", que "abandonaram suas próprias órbitas e se afastaram da direção do Senhor"." Ao saí-rem de sua própria órbita, eles estão se extinguindo em pecado e rumando em direção à negrura das trevas para sempre.
- Castigo Declarado (vv. 14,15)
Notas de condenação são tocadas nos versículos
a) A declaração solene de Judas (vv. 14,15). O apóstolo está convencido de que esses apóstatas contemporâneos cumprem uma profecia antiga. Ele cita e aprova a voz profé-tica de julgamento mais antiga conhecida — a de Enoque — e a mais recente, ou seja, dos "apóstolos de nosso Senhor Jesus Cristo" (v. 17; cf. 2 Pe 2:1-22).
b) Aprofecia de Enoque (vv. 14,15). Esses apóstatas modernos não só eram tipificados pelos exemplos antigos de apostasia (vv. 5-11), mas Enoque [...] profetizou também acerca desses homens (v. 14). Enoque, o sétimo depois de Adão (Gn
Eis que é vindo o Senhor. "A primeira vinda de Cristo foi revelada a Adão; a segunda e gloriosa vinda, a Enoque"." Enquanto Adão anteviu Cristo como Salvador, Enoque anteviu o Salvador como o Juiz e Vingador. Milhares dos seus santos indubitavelmente refere-se aos anjos santos que acompanharão o Senhor na sua volta (cf. Dt
As palavras de Enoque ressaltam a total depravação dos ímpios (15), i.e., sua impi-edade em pensamento, palavra e ação. O julgamento divino será executado à luz de todos os três aspectos dos pecados dos homens.
Condenar (exelegai; ou elegxai nos melhores manuscritos) é melhor traduzido por "convencer" (NVI) ou "fazer convictos" (ARA) e significa "mostrar ser culpado". Se os homens não sentem sua culpa aqui e agora, eles o farão no Julgamento!
c) A presença e poder do Senhor (vv. 14,15). Ímpios pecadores disseram contra ele — i.e., contra o Senhor — duras palavras ("palavras insolentes", NVI). Desde os dias de Caim e Lameque (Gn
Judas entende a vinda do Senhor em julgamento como o silenciar da oposição e negação de Cristo. O que poderia ser mais relevante para o nosso mundo, com a sua atitude do tipo "Deus está morto" e seu ateísmo militante internacional, do que as pala-vras de Enoque acerca do retorno do Senhor? Pouco se fala hoje a respeito de "Pecadores nas Mãos de um Deus Irado" (J. Edwards). A tendência mudou completamente; hoje se fala acerca de "Deus nas Mãos de Pecadores Irados!" (L. Ravenhill).
- As Pessoas Julgadas (v.
16)
Judas não deixa dúvida em relação aos destinatários das suas metáforas nos versículos
1) murmuradores contra homens — "resmungões com o espírito de descontenta-mento latente";
2) queixosos (lit.: "aqueles que culpam o destino") contra Deus, tendo se tornado descontentes crônicos;
3) aqueles que andam segundo as suas concupis-cências, i.e., tornaram-se "escravos dos seus próprios desejos carnais";2°
4) vaidosos ou alardeadores, cujas bocas falam coisas mui arrogantes (cf. 2 Pe 2,18) ;
5) lisonjei-ros que admiram as pessoas (lit.: "admiram os rostos"). Mayor comenta: "Assim como o temor do Senhor elimina o temor do homem, do mesmo modo o desafio a Deus tende a colocar o homem no lugar dele, como a fonte principal do bem e do mal em relação ao próximo";'
6) interesseiros por ganhos, sempre buscando obter vantagem "daquele que adula". Bennett os caracteriza bem: "Sempre que possível, eles vociferavam, intima-vam e se colocavam no lugar da pessoa superior, mas lisonjeavam os ricos e os bajulavam em troca de jantares e presentes".'
SEÇÃO W
ADMOESTAÇÕES
Tendo apresentado o caráter dos falsos irmãos (vv. 4-16), Judas agora aconselha os verdadeiros irmãos (vv. 17-23), delineando como devem se comportar (cf. 1 Tm 3.15).
A. LEMBRAI-VOS DAS PREDIÇÕES, 17-19
- A Advertência do Autor (v.
17)
Semelhantemente a Ezequiel, Judas se considera um atalaia nos muros de Sião. Subversivos perigosos estão agindo na casa de Deus, assim Judas insiste com seus leito-res: lembrai-vos. Na realidade, ele está dizendo: "Não fiquem de guarda baixa em rela-ção ao que está acontecendo. Sejam realistas!".1 As palavras Mas vós estão na posição enfática tanto no versículo 17 quanto no versículo 20. Judas contrasta fortemente seus leitores/seu público com os "escarnecedores".
- As Palavras dos Apóstolos (vv. 17,
- 18a)
Será que Judas está se referindo às palavras orais ou escritas dos apóstolos de nosso Senhor Jesus Cristo (17) ? Os estudiosos apresentam diferentes posições aqui. A melhor resposta parece aquela que diz que não podemos ter certeza. É suficiente saber que os leitores/público de Judas tinham ouvido ou lido as palavras dos apóstolos e preci-savam apenas recordá-las.
Paulo (1 Tm 4:1-2; 2 Tm 3:1-13) e Pedro (2 Pe 2:1-3.4), seguindo o padrão do nosso Senhor Jesus Cristo (Mt
O último tempo, os anos imediatamente antecedentes à Segunda Vinda, será mar-cado por zombaria (2 Pe 3,3) à "fé que uma vez foi dada aos santos". A "fé" será indubitavelmente "boicotada como se fosse heresia, e a única heresia que vai sobrevi-ver.2 Se esses escarnecedores "transformaram a graça de Deus em libertinagem", es-creve Mayor, "eles naturalmente escarneceriam [...] daqueles que tinham uma [...] posi-ção firme acerca dos mandamentos divinos: se desfaziam da autoridade e tratavam as coisas espirituais com irreverência, se alardeavam sua própria vergonha e anunciavam palavras arrogantes e ímpias, se rejeitavam a Deus e a Cristo, eles naturalmente escar-neceriam da idéia de um julgamento futuro".3
3. O Caminho dos Apóstatas (18b,
19)
Esses escarnecedores andam segundo as suas ímpias concupiscências (18), deixando que os seus desejos pervertidos ditem o que é certo e errado. Eles são anarquis-tas morais e espirituais! Eles são os que causam divisões (19), separando-se da "co-munhão viva dos cristãos". Eles "criam facções" e "dividem comunidades" (Phillips).
Eles são sensuais (psuchikoi — i.e. "naturais"; cf. 1 Co 2.14; 15.44, 46). Ellicott prefere a tradução "sensoriais" — significando "governados pela razão e paixão huma-nas, e não se elevam acima do mundo dos sentidos".4 Eles não têm o Espírito. Como "separatistas" em espírito e "sensualistas" na mente e no corpo, esses ímpios estão sem o Espírito de Deus (e de Cristo) e, portanto, não são dele (Rm
B. CONSERVAI-VOS NO AMOR DE DEUS, 20-21
Conservai (teresate — um imperativo aoristo, ressaltando urgência) a vós mes-mos (21), admoesta Judas, porque tanto anjos quanto homens apostataram (vv. 5-19). "A preocupação de Judas é que seus leitores continuem a combater o bom combate da fé".5 Judas ressalta o lado divino (vv. 1,
24) e o humano (v. 21) na perseverança cristã, da mesma forma que Paulo fez em Filipenses
Spurgeon colocou acima da porta de entrada da Faculdade Pastoral de Londres es-tas palavras: "Conservando, serei conservado". "Uma verdade preciosa!", comenta Shank. "Mas nem a primeira parte da frase nem a segunda podem sustentar-se sozinhas. Elas são complementares. Juntas, elas abrangem o significado das palavras do nosso Salva-dor: 'Permanecei em mim, e eu permanecerei em vós'
Ao mencionar a caridade de Deus, Judas tem em mente primeiro o amor de Deus por nós e então o amor dele através de nós por Ele e pelos outros. Os crentes são conservados em seu amor por meio de três disciplinas espirituais: edificando, oran-do e esperando. Cada termo é um particípio presente, indicando uma atividade con-tínua. Mas "não uma atividade independente e hipócrita"; é uma dependência voluntá-ria e uma cooperação com Deus para a sua atividade graciosa em nós e por meio de nós (Fp
Mas vós (20), em contraste com os "escarnecedores" (v. 18) que estão destruindo a fé, buscais edificar-vos a vós mesmos. Como Bengel mostra: "Aquele que se protege pri-meiro, é capaz então, e só então, de proteger os outros".' Essa edificação da fé está inseparavelmente ligada à Palavra de Deus — a "fé de uma vez por todas confiada aos santos" (v. 3, NVI) — e à oração (v. 20). Veja Romanos
Judas chama a fé cristã histórica de santíssima (hagiotate — "nada pode ser mais santo"), porque, como diz Mayor: "ela vem a nós da parte de Deus, e revela Deus a nós, e é por meio dela que o homem se torna justo e é capacitado a vencer o mundo (1 Jo
Orando no Espírito Santo significa, de acordo com Ellicott: "orar em sua força e sabedoria; Ele move nossos corações e dirige nossas petiçõ e .10
No pensamento do NT, o Espírito Santo é ativo em toda oração verdadeira, mas há níveis mais baixos e mais elevados da sua operação. Ele é "O Melhor Mestre de Oração do Mundo":
1) Toda oração verdadeira — desde a oração do penitente até a do glorificado — é pelo Espírito Santo (Ef
2) Toda pessoa que ora deveria orar pelo enchimento do Espírito Santo (Lc 11:13; At
3) Somente crentes cheios do Espírito podem orar no Espírito Santo (v. 20; Rm
Esperando a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo, para a vida eter-na (21) expressa mais uma necessidade. "Para que os fiéis sejam preservados na vida cristã, eles devem continuamente aguardar a vinda do Senhor"." Aqueles que o aguar-dam, enquanto guardam a fé (2 Tm 4,7) e a si mesmos na caridade de Deus (21), certamente amarão "a sua vinda" (2 Tm 4.8). Para esses, a vinda dele significará mise-ricórdia, não "juízo" (v.
4) e vai conduzi-los à vida eterna, não ao "fogo eterno" (v. 7).
Embora Judas tenha ressaltado uma responsabilidade humana apropriada na vida cristã, "mesmo assim", escreve Adam Clarke, "esse edificar, orar e conservar, não pode nos fazer merecer o céu: porque, depois de toda a diligência, seriedade, abnegação, olhar atento, obediência etc., eles devem buscar a misericórdia do Senhor Jesus Cristo, para levá-los à vida eterna".12
Uma visão geral de Judas nos obriga a concordar com Weiss, que disse: "Tudo que vem de Deus é originariamente designado nessa epístola como santo"."
"Um Ministério de Santidade do Novo Testamento" resume bem a mensagem de Judas:
1) A Divindade é santa (v. 20).
2) Os anjos não caídos são santos (v. 14, NEB).
3) A fé revelada biblicamente é santíssima (vv. 3, 20).
4) Os crentes autênticos em Cristo são santos (v. 3).
C. BUSCAI OUTROS EM TEMOR PIEDOSO, 22,23
Aqui Judas muda a nossa atenção do cuidado da nossa própria alma para a busca da alma dos "falsos irmãos" e "daqueles que eles desviaram do caminho".14
O texto de Judas
1) "A alguns -que estão oscilando em julgamento, confundidos por outros ou pelo seu próprio raciocínio perverso — esforcem-se ainda mais para convencê-los acerca da verdade plena encontrada em Jesus.
2) Alguns arrebatem, com uma mão forte e veloz, do fogo do pecado e da tenta-ção.
3) A outros mostrem compaixão de maneira meiga e gentil, mas com um temor zeloso, para que não sejam vocês próprios infectados com a doença que estão procurando curar".16
Na verdade, Judas está dizendo que a defesa de uma doutrina evangélica vital não deve diminuir a evangelização vigorosa deles. A última parte do versículo 23 tem sido traduzida da seguinte maneira: "Detestem qualquer vestígio do pecado deles, enquanto têm compaixão deles como pecadores" (Bíblia Viva).
SEÇÃO V
A BÊNÇÃO
Judas 24,25
"Aqui está a doxologia mais completa do Novo Testamento", diz A. E. Harris, "uma conclusão oportuna para uma carta tão séria e sagrada como essa"! Se Judas chega a ser conhecido ou notado pelos cristãos em geral, é por causa do uso freqüente dos versículos
A. CÂNTICO DE LOUVOR DOS PIEDOSOS, 24
Embora plenamente ciente dos "perigos que rondavam os seus dias", Judas não apre-senta "pânico em seu coração".2 Sua fé está firmemente arraigada naquele que é pode-roso para preservar na graça aqui e para apresentar em glória na vida futura todo aquele que segue as admoestações dos versículos
Deus é poderoso para vos guardar de tropeçar (aptaistous, ou "escorregar"). Tendo nos guardado durante a nossa provação aqui, Ele é poderoso para nos apresentar irrepreensíveis [...] perante a sua glória, mesmo no trono do julgamento! A palavra irrepreensíveis (amomous, sem culpa) é um termo técnico usado para um animal a ser sacrificado, "sem mácula nem ruga" (cf. Lv
B. DEUS, NOSSO SALVADOR, 25
Judas chega ao clímax da sua carta ao fazer alusão ao único Deus, Salvador nosso. A palavra único (mono) descarta todos os outros pretendentes à divindade. A religião bíblica é monoteísta, mas o único Deus de Judas subsiste em três Pessoas -"Deus Pai" (vv. 1, 21), "nosso Senhor Jesus Cristo" (vv. 1, 17,
21) e o "Espírito Santo" (v. 20). (Cf. Dt
Junto com outros, Judas atribui poder de salvação a Deus Pai (Lc
A frase por Jesus Cristo, nosso Senhor, depois de Salvador, embora esteja omi-tida em alguns dos mais antigos manuscritos, deveria fazer parte do texto. Também
antes de todos os séculos logo após a palavra poder é omitido por algumas traduções,
mas encontra-se nos melhores manuscritos. Isso, junto com agora e para todo o sem-pre, é "a mais completa declaração da eternidade na linguagem humana".4 AARC inclui essas frases de forma correta: Ao único Deus, Salvador nosso, por Jesus Cristo, nosso Senhor, seja glória e majestade, domínio e poder ("autoridade", NVI), antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém!
A declaração quádrupla de louvor de Judas ao único Deus de toda a eternidade é insuperável. Glória é "a soma de todos os atributos divinos"? Majestade (somente aqui e em Hb
1) inclui "tudo que é realmente grande e magnifico".6 Domínio fala da sua força para cumprir os seus propósitos. Poder fala do seu direito de governar e sua autoridade soberana. Glória e majestade pertencem especialmente à sua individuali-dade singular, enquanto domínio e poder pertencem à sua soberania divina.
A conclusão de Judas é "majestosa e comovente. Ela eleva os pensamentos", escreve Reicke, "dos conflitos terrenos com os quais o autor tem sido forçado a se ocupar, até os
reinos celestiais, onde Deus é entronizado no meio de poder e honra eterna".7 E com essa "perspectiva cósmica radiante" que devemos entender o chamado do cristão, seu conflito e sua conquista final.
Notas
INTRODUÇÃO
1J. C. Beker, "Letter ofJude", The Interpreter's Dictionary of the Bible, ed. George A. Buttrick, et al , II (Nova York: Abingdon Press, 1962), p. 1009.
New Testament Introduction: Hebrews to Revelation (Chicago: Inter-Varsity Press, 1962), p. 229. Veja também Zahn, A. T. Robertson, Lenski e Cranfield.
Bo Reicke, The Epistles of James, Peter, and Jude ("The Anchor Bible"; Garden City, Nova York: Doubleday & Company, Inc., 1964), p. 192.
' The Letters of John and Jude ("The Daily Study Bible"; Filadélfia: The Westminster Press, 1960), p. 189.
F. F. Bruce, "The Gospel of Thomas", Faith and Thought: Journal of the Victoria Institute, Vol. 92, Número 1 (Verão, 1961), p. 4.
Ibid.
'John A. T. Robinson, Twelve New Testament. Studies (Naperville, Illinois: Alec R. Allenson, Inc., 1962), pp. 133-4.
9 Op. cit. p. 233; cf. Reicke, op. cit., p. 191.
1° Robert Robertson, "The General Epistle ofJude", The New Bible Commentary, ed. F. Davidson, et al. (Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1953), p. 1161.
" Reicke, op. cit., p. 191.
19 "The Epistles of St. Peter and St. Jude", ("The International Critical Commentary"; Nova York: Charles Schribner's Sons, 1905), p. 316.
13 "The General Epistle of Jude", The Expositor's Greek Testament, ed. W. R. Nicoll, V (Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1951), pp. 211-5.
14 Op. cit., p. 246.
15 Op. cit., p. 190. 19 Op. cit., p. 1009.
17 Op. cit. p. 227.
18 Beker, loc. cit.
" Joseph B. Mayor, The Espitle of St. Jude and the Second Epistle of St. Peter (Grand Rapids: Baker Book House, 1965), p. 56. Esses grupos de três podem ser encontrados nos versículos
Guthrie, op. cit., p. 248. 21 Ibid, p, 240. " Ibid, p. 249.
SEÇÃO I
1 Judas menciona o "Senhor" sete vezes de maneira específica (4, 5, 9, 14, 17, 21, 25).
2 Op. cit., p. 205.
Ibid.
William Barklay, A New Testament Wordbook (Nova York: Harper & Brothers, s.d.), p. 61. EGT, vol. V, p. 253.
6 Thomas Manton, An Exposition on the Epistle of Jude (Londres: The Banner of Truth Trust, 1958 [reed.]), p. 72.
SEÇÃO II
1/ & II Peter and Jude ("Torch Bible Commentaries": Londres: SCM Press, Ltd., 1960), p. 69.
John Albert Bengel, Gnomon of the New Testament, trad. William Fletcher, 2' ed., vol. V (Edim-burgo: T. & T. Clark, 1860), p. 163.
EGT, V, p. 255.
The New Testament for English Readers (Chicago: Moody Press, s.d.), p. 1770.
5 Op. cit., p. 1162.
6 Joseph H. Thayer, A Greek-English Lexicon of the New Testament (Nova York: American Book Co., 1889), p. 54.
7 Op. cit., p. 163.
8 The General Epistles ("The New Century Bible"; Edimburgo: T. C. & E. C. Jack, 1901), p. 331.
'Citado por N. M. Williams, "Commentary on the Epistle of Jude", An American Commentary on the New Testament, ed. Alvah Hovey (Filadélfia: American Baptist Publication Society, 1888), p. 8.
lo Explanatory Notes upon the New Testament (Londres: The Epworth Press, 1958 [reed.p, p. 927.
11 W. E. Vine, An Expository Dictionary of New Testament Words (Londres: Oliphants Ltd., 1957), pp. 255-6.
12 The Letters of John and Jude, p. 211.
19 The New Testament in the Language of the People (Chicago: Moody Press, 1960), p. 541.
14 Op. cit., NBC, p. 1162.
15 Bennett, op. cit., p. 243.
" Ímpios é a palavra-chave em Judas. Ela aparece quatro vezes em Romanos, três vezes em Timóteo e Tito, uma vez em I Pedro e três vezes em II Pedro, mas ocorre seis vezes em Judas. Ímpios é o oposto de "piedoso" ou "piedade", que significa "reverência devida a Deus, expres-sando-se em adoração e uma vida devota e obediente" (Bennett, op. cit., p. 260).
17 Barclay, The Letters of John and Jude, pp. 211-2.
"Adolf Deissmann, Light from the Ancient East, trad. Lionel R. M. Strachan. Ed. nova e comple-tamente rev. (Nova York: Harper & Brothers, s.d.), pp. 350-5.
SEÇÃO III
'James Moffatt, The General Epistles ("The Moffatt New Testament Commentary"; Nova York: Harper and Brothers Publishers, s.d.), p. 231.
'A Commentary on the Epistle of Jude (Grand Rapids: Zondervan Publishing House, 1960), p. 63.
Ezequiel inclui soberba, fartura, prosperidade e insensibilidade para com os pobres e necessita-dos como parte da iniqüidade de Sodoma (16.49).
R. C. H. Lenski, The Interpretation of the Epistles of St. Peter, St. John and St. Jude (Columbus, Ohio: The Wartburg Press, 1945), p. 625.
Ibid.
o Barclay, The Letters of John and Jude, p. 220.
7 Commentaries on the Catholic Epistles, trad. e ed. Rev. John Owen (Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1948), p. 438.
8 Op. cit., p. 334.
9 The General Epistles of St. Peter and St. Jude, "The Cambridge Bible for Schools and Colleges", ed. J. J. S. Perowne (Cambridge: University Press, 1893), p. 181.
lo Commentary on the New Testament (Nova York: Phillips & Hunt, 1880), V, p. 229. 11 The Letters of John and Jude, p. 221.
"A. T. Robertson, Word Pictures in the New Testament (Nashville: Sunday School Board of the Southern Baptist Convention, 1933), vol. VI, p. 191.
13 Charles John Ellicott (ed.) The Epistles of Peter, John, and Jude ("The Layman's Handy Commentary' Series"; Grand Rapids: Zondervan Publishing House, 1957), p. 278.
14 Bennett, op. cit., p. 336.
15W F. Arndt e F. W. Gingrich, A Greek-English Lexicon of the New Testament and Other Early Christian Literature (Chicago: The University of Chicago Press, 1957), p. 6.
16 Wesley, op. cit., p. 929.
17 Cranfield, op. cit., p. 164.
18 op. cit., p. 239.
19 Wesley, op. cit., p. 929.
20 Mayor, The Epistle of St. Jude and the Second Epistle of St. Peter, p. 76. " Mayor, EGT, vol. V, p. 272.
" Op. cit. p. 340.
SEÇÃO IV
E. G. Homrighausen, "The Epistles of Jude" (Exposição), The Interpreter's Bible, ed. George A. Buttrick, et al ., vol. XII (Nova York: Abingdon Press, 1957), p. 337.
2 Carl F. H. Henry, "The Decline of Theology", Christianity Today, , vol. X (1966), p. 428.
EGT, vol. V, p. 273.
4 Op. cit., p. 283.
'Robert Shank, Life in the Son (28 ed.; Springfield, Modesto: Wescott Publishers, 1961), p. 237.
Ibid, p. 282.
7 Op. cit., p. 169.
Ibid.
9 The Epistle of St. Jude and the Second Epistle of St. Peter, p. 49.
" Op. cit., p. 284.
11 Cranfield, op. cit., p. 168.
12 The New Testament of Our Lord and Saviour Jesus Christ (Nova York: Abingdon Press, s.d.), vol. II, p. 956.
" Biblical Theology of the New Testament, trad. Rev. James E. Duguid (Edimburgo: T. & T. Clark, 1883), vol. II, p. 239, nota de rodapé.
' Cranfield, op. cit., p. 169.
15 Op. cit. p. 215.
16 Wesley, op. cit., p. 931; cf. Clarke, op. cit., p. 956.
SEÇÃO V
1Arthur Emerson Harris, Bible Books Outlined, Student's Revised Edition (Filadélfia: The John C. Winston Co., 1933), p. 112.
2lbid.
The Letters of John and Jude, p. 245. 4A. T, Robertson, op. cit., p. 196.
Lenski, op. cit., p. 650.
6 Calvin, op. cit., p. 449, nota de rodapé.
7 Op. cit., p. 217.
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Genebra
1 Judas... irmão de Tiago. Ver Introdução: Autor.
chamados. A expressão da iniciativa soberana e graciosa de Deus em convocar eficazmente à salvação aqueles a quem escolheu.
guardados em Jesus Cristo. O grego pode ser traduzido também por "guardados para Jesus Cristo". Os eleitos perseverarão na fé porque Deus os preserva (v. 24; Jo
* 2 a misericórdia, a paz e o amor. Judas confere um significado profundamente cristão a uma tradicional saudação judaica ("misericórdia e paz") pelo acréscimo de "amor". A misericórdia de Deus para com pecadores indignos e a conseqüente paz estão baseadas em seu amor manifestado em Jesus Cristo (Jo
* 3 foi que me senti obrigado. Em lugar do tratado doutrinário que havia planejado escrever, Judas sente-se obrigado a lidar com problema dos falsos mestres (v. 4). Não temos conhecimento se o seu objetivo original foi posteriormente alcançado.
a batalhardes, diligentemente, pela fé. Aqui, "fé" designa o conteúdo da mensagem ensinada pelos apóstolos e professada por todos cristãos, não o exercício pessoal da confiança por parte de um crente. O cristianismo possui um corpo autorizado de fé dado por Deus à Igreja através dos apóstolos (1Co
* 4 certos indivíduos se introduziram com dissimulação. Os perturbadores aparentemente tinham vindo de fora da igreja à qual Judas estava escrevendo, apresentando-se talvez como profetas ou mestres itinerantes (2Jo 10, 11).
pronunciados para esta condenação. Esta frase difícil refere-se provavelmente a várias profecias sobre a vinda e a condenação de homens ímpios, como os falsos mestres, incluindo, talvez, a profecia de Enoque nos vs. 14,15 e as profecias apostólicas nos vs. 17,18. Ou, menos provavelmente, pode referir-se à sorte dos ímpios como estando escrita nos livros celestiais (Jr
transformam em libertinagem a graça de nosso Deus. Os oponentes de Judas eram culpados de antinomismo — a convicção de que os cristãos não têm obrigação alguma de seguir a lei moral como regra de vida. Tal ensino foi um problema permanente na igreja primitiva (Rm
negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo. Por sua conduta ímpia e imoral, os falsos mestres negam a Cristo. A designação de Cristo como "Senhor" reconhece a divindade de Cristo.
*
5 destruiu, depois, os que não creram. Deus puniu a Israel com quarenta anos de peregrinação no deserto por incredulidade quando eles recusaram-se a entrar em Canaã após o relato dos espias (Nm
* 6 anjos. Ver nota em 2Pe
não guardaram o seu estado original... abandonaram o seu próprio domicílio. Tais anjos rebelaram-se contra as responsabilidades que lhes haviam sido conferidas por Deus e abandonaram suas áreas de ministério ou residência. Alguns interpretam isto como dizendo que eles deixaram o céu e desceram à terra.
o juízo do grande Dia. O dia do julgamento por ocasião da segunda vinda de Cristo.
* 7 como aqueles. Sodoma, Gomorra e as outras cidades assemelhavam-se a esses anjos do v. 6 na imoralidade e perversidade da sua transgressão sexual. A comparação também poderia referir-se à impudência e ao orgulho com que abandonaram seu próprio lugar.
prostituição... seguindo após outra carne. A "outra carne" refere-se, no caso, ao homossexualismo descrito em Gn
exemplo do fogo eterno, sofrendo punição. A destruição, pelo fogo, de Sodoma, Gomorra e as cidades vizinhas em Gn 19 presta-se, em toda a Escritura, como um modelo do julgamento de Deus contra o pecado (Dt
* 8 sonhadores. Provavelmente, uma referência às alegações dos falsos mestres de receberem revelações divinas por meio de experiências visionárias, alegações que eles podiam usar como justificativa para as três ações mencionadas em seguida.
contaminam a carne. Imoralidade sexual (v. 4 e nota), talvez até homossexualismo (v. 7; Rm
rejeitam governo. Embora alguns o associem com autoridades humanas ou angelicais, é mais provável que seja uma referência ao senhorio e à autoridade de Jesus Cristo
difamam autoridades superiores. Ver nota em 2Pe
*
9 Há evidências de que este incidente esteja baseado em A Assunção de Moisés, uma obra judaica apócrifa (da qual restaram apenas fragmentos) que expande a narrativa do sepultamento de Moisés em Dt
o arcanjo Miguel. Conforme Dn
* 11 caminho de Caim. Ver Gn
erro de Balaão. Ver nota em 2Pe
revolta de Coré. Coré, juntamente com Datã e Abirão, liderou 250 homens na rebelião contra a autoridade de Moisés e de Arão (Nm 16). A revolta de Coré e o castigo divino resultante permitem uma comparação apropriada com o desprezo dos falsos mestres à autoridade eclesiástica e a capacidade perigosa dos falsos mestres de fazer outras pessoas se desviarem, bem como fornecem um exemplo do julgamento divino reservado aos falsos mestres (ver Nm
* 12 rochas submersas. Esses "recifes submersos", conforme a palavra grega pode ser traduzida, constituem-se num perigo para a navegação. Se Judas está fazendo um jogo de palavras, o que ele quer dizer é que aqueles falsos mestres eram "recifes submersos perigosos" em águas supostamente tranqüilas.
festas de fraternidade. Ver nota em 2Pe
banqueteando-se juntos sem qualquer recato. Os falsos mestres podem ter feito das festas de fraternidade ocasiões de gritante imoralidade. Mesmo não sendo esse o caso, sua presença nas refeições fraternais teria sido motivo de preocupação para Judas. Visto que dava-se instrução nas festas de fraternidade (At
nuvens sem água. Uma metáfora para uma forma de hipocrisia que deixa de produzir aquilo que está prometido (2Pe
dos frutos... desprovidas, duplamente mortas, desarraigadas. Como árvores que não davam frutos chegado o tempo da colheita, as vidas daquelas pessoas eram estéreis e estavam sujeitas ao juízo de Deus (Mt
* 13 estrelas errantes. Estrelas cadentes, cometas ou, mais provavelmente, planetas. O ensino dos oponentes tem vida breve (como a luz emitida por uma estrela cadente) ou é indigno de atenção e inútil (como quando um corpo celestial de movimento imprevisível é usado como guia na navegação).
*
14 Enoque, o sétimo depois de Adão. O Enoque de Gn
profetizou. Ao afirmar que Enoque "profetizou sobre esses homens", Judas não confirma tampouco nega a atribuição popular desse texto apócrifo ao Enoque bíblico. A citação extraída de 1 Enoque, em concordância com uma hoste de profecias do Antigo Testamento (p.ex., Dn
santas miríades. Provavelmente, uma referência à hoste de anjos que acompanhará o Senhor Jesus por ocasião de seu segundo advento (Zc
* 15 ímpios... ímpias. A repetição desse vocábulo é importante; a mesma palavra grega aparece também nos vs. 4 e 18. Rebelião de falsos mestres é, primeiro e antes de tudo, contra Deus e a sua autoridade e enfrentará o indubitável julgamento de Deus (v. 4, nota).
* 16 são murmuradores, são descontentes. A exemplo de Israel no deserto (v. 5; 1Co
grandes arrogâncias. Ou, "palavras arrogantes". Podem ter sido alegações quanto a terem experiências visionárias (v. 8), liberdade da lei (vs. 4 e
8) ou possessão do Espírito Santo (vs. 18 e 19).
aduladores dos outros, por motivos interesseiros. Eles demonstram predileção para com os membros ricos da igreja (Tg
* 18
No último tempo. Ver nota em 1Pe
escarnecedores. Eles zombam especialmente da lei moral de Deus e da certeza do castigo divino aos desobedientes (Sl
* 19 promovem divisões. A divisão na igreja era o resultado inevitável da arrogância dos falsos mestres (v. 16) e de sua alegação, contra os líderes da igreja e cristãos comuns, de possuírem o Espírito. Os falsos mestres podem ter classificado as pessoas, como os gnósticos mais tarde fizeram, entre "espirituais" (eles mesmos) e "naturais" (cristãos comuns).
sensuais, que não têm o Espírito. Contra as alegações de seus oponentes, Judas argumenta que eles mesmos, os falsos mestres, são os que vivem inteiramente no nível da vida natural, terrena (v. 10).
* 20-23 Judas passa agora da denúncia aos falsos mestres a uma exortação positiva aos seus leitores. Lutar pela fé quando se está sob ataque significa mais do que opor-se aos falsos mestres por meio de palavras. Implica em uma vida de fato fiel ao evangelho. A forma trinitariana da exortação de Judas deve ser observada ("Espírito Santo... Deus... nosso Senhor Jesus Cristo").
* 20 edificando-vos... fé santíssima. Judas, da mesma forma que Pedro (1Pe
orando no Espírito Santo. Ao contrário dos falsos mestres, as orações dos leitores de Judas são dirigidas pelo Espírito de Deus, como de fato suas vidas devem ser por completo (Gl
*
22,23 O texto grego exato destes versículos é objeto de debate, sendo difícil afirmar se tratam-se de dois ou três os grupos de pecadores (v. 23, referência lateral). Qualquer que seja a solução para o texto, Judas claramente reconhece que deve-se empregar estratégias pastorais diferentes com pessoas diferentes. Algumas pessoas podem beneficiar-se com um aconselhamento gentil (Gl
* 23 salvai-os... em temor. Ver Gl
roupa contaminada pela carne. Uma metáfora vívida para a influência contaminadora dos falsos mestres, essa locução ressalta a precaução que os leitores de Judas precisam exercer em seu contato com os mestres falsos e aqueles sob sua influência (1Co
*
24,25 À semelhança de Rm
Matthew Henry
Wesley
Judas chama a si mesmo um servo de Jesus Cristo . A palavra "escravo" seria melhor transmitir a idéia de total devoção ao Cristo que Judas deseja expressar. A identificação de Judas e sua relação com Tiago têm sido exploradas na introdução.
As qualificações tríplices dos destinatários da carta são muito descritivo. Eles são chamados, amados , e mantidos . O caráter passivo dos verbos indica as forças externas ao indivíduo que tanto levá-lo para a salvação e mantê-lo. Este é o meio divino ou do contexto da graça. Espiritualmente estamos simplesmente o que temos recebido, e Judas não perder de vista esta por um momento, mesmo quando ele está insistindo na importância da cooperação humana, através da qual a obra da graça é feita completa.
Há dois verbos gregos que são utilizados para mantidos ou "vigiado", de acordo com uma autoridade. "Um, [ tereo ], parece enfatizar a perseverança no cuidado atento de algo agora possuía. O outro, [ phulasso ], sugere manter algo seguro contra ataques de fora. "Os versículos
Judas abençoa seus leitores com misericórdia, paz e amor .
B. OCASIÃO DA LETRA (3-4) 3 Amados, enquanto eu empregava toda a diligência em escrever-vos acerca da nossa comum salvação, senti a necessidade de escrever-vos exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos. 4 Pois certos indivíduos se introduziram em segredo, até mesmo os que eram da antiga escrita da para este juízo, homens ímpios, que convertem a graça de nosso Deus em libertinagem, e negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo. 1. O direito (3)Este verso apresenta vários conceitos interessantes. Não é a nossa comum salvação , a disputa para a fé , ea fé que foi uma vez por todas foi entregue . "Koiné" (comum) é o adjetivo usado para o tipo de grego em que o Novo Testamento foi escrito. O grego do Novo Testamento não era uma "linguagem do Espírito Santo." Esotérico e inacessível Era a língua do povo comum, de mercado, de cartas pessoais. Era a língua franca do tempo. Salvação, também, é Ct
A palavra grega (epagōnidzesthai) usado para "disputando" ou "defender" pode ser transliterado para o Inglês como "agonizar." Batalhar pela fé é uma questão angustiante, pessoalmente caro, e extremamente grave. Às vezes, pode-se ser da opinião de que a verdade é o seu próprio melhor defesa; e, claro, a fé na providência de Deus afirma que, finalmente, o propósito divino irá prevalecer. Mas quando se olha para o rápido triunfo do que, a partir da perspectiva cristã, é pernicioso erro, não se pode ser indiferente para o progresso da verdade. Isto é verdade tanto no que diz respeito ao indivíduo e à sociedade. Judas exorta seus leitores a consciência pessoal e diligência, para, tendo em conta o perigo-a explicação do que é seguir-descuido pode significar a destruição individual. Além disso, o cuidado deve ser exercida na 1greja, para a promoção da verdade em oposição ao erro.
A fé que deve ser defendida foi uma vez por todas entregue aos santos. Judas olha para trás para a mensagem apostólica e proclama que nenhuma outra mensagem deve deslocar o que foi anunciado como verdadeira. O que os apóstolos proclamaram foi algo direcionado para o entendimento, mas a sua mensagem tinha implicações práticas. Tiago teria sido um ouvinte ávido na "amém-canto" da congregação de Judas.
2. O Danger (4)O perigo que enfrenta o grupo ou grupos aos quais Judas escreve é que certas pessoas têm vermifugados seu caminho entre os fiéis. Barclay especifica várias maneiras em que a palavra grega (pareisduein) para ganhar a entrada na igreja foi usada.
Ele é usado das palavras ilusórias e sedutoras de um defensor inteligente escorrer gradualmente nas mentes de um juiz e júri; ele é usado de um bandido entrando secretamente de volta para o país de onde ele foi expulso; ele é usado de entrada lenta e sutil de inovações na vida do Estado, o que, no final, minar e derrubar as leis ancestrais. Ele sempre indica uma insinuação secreto, furtivo, e sutil de algo mal em uma sociedade ou de uma situação.Estes homens são caracterizados como "designados para o julgamento", homens ímpios, que convertem a graça de nosso Deus em dissolução ["imoralidade flagrante"], e negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo .
Estes são "designado para o julgamento", e mais tarde exemplos das Escrituras irá mostrar apenas o que está na loja para eles. Sua impiedade é essencialmente irreverência. E a sua irreverência, ou a falta de respeito para com a divindade, é expressa em uma perversão tais total da graça de Deus que eles são "flagrantemente imoral". A sua perversão sexual está aberto, arrogante, sem vergonha e sem sentimento de culpa. Eles têm ido além do guarida secreta do mal no coração para os atos mais evidentes de pecaminosidade. Finalmente, eles até mesmo negar a Cristo. Esta é a forma final da rejeição do verdadeiro cristianismo.
Enquanto a perseguição e as circunstâncias sociais poderia ser ocasiões para negar Cristo, essas pessoas mais obviamente negou em sua conduta (possivelmente em contradição com suas crenças). Provavelmente havia também noções falsas sobre Cristo, que eram tão errônea que poderia ser dito para negar o verdadeiro Cristo. Isso certamente se aplica se fossem Docetistas, que negavam que o Cristo tinha um corpo real.
A perversão ou torção da doutrina da graça pode ser a chave para entender o comportamento desses imoralistas flagrantes. Eles podem ter visto a graça como tão abrangente que nenhum cuidado necessário para tomar em suas vidas pessoais. Distorcendo a verdade bíblica da justificação do ímpio pela fé, eles podem ter pensado que isto significava justificativa para o pecado , em vez de justificação do pecado . Eles podem ter pensado que a graça implicou uma mudança na mente de Deus, ao invés de uma mudança na natureza humana, experiência e conduta. A mensagem de Judas é advertir contra o perigo de uma perversão da doutrina da graça em um pretexto para pecar. Ele exorta os cristãos a perceber que o poder de Deus é capaz de transformar a vida de uma pessoa, na medida em que se pode ser vitorioso sobre o pecado. Pode-se, pela graça de Deus, viver acima do pecado.
II. A CATÁLOGO DAS características e conseqüências da maldade (JdA outra tradição é baseada em Gn
Assim, enquanto que para alguns isso pode parecer ser uma interpretação mítica, ou pelo menos um pouco de fantasia, ele pode muito bem ser que Judas está implicando algo parecido. Como, no entanto, a extensão da sua aceitação do livro de Enoque não é conhecido, tal conjectura não deve ser insistiu.
A escravidão dos anjos na escuridão profunda não é explicitamente afirmado em outros livros canônicos anteriores (mas conforme Ap
Há sempre pessoas que vão campanha por uma nova liberdade e uma nova moralidade. Caverna foi muito bem dito isso: "a nova moralidade, o que faz com que a luz de votos de casamento, não é realmente novo; É a velha imoralidade, procurando justificar-se por frases pretensiosas. "O século XX, com o seu" look nu ", ternos de topless banho, indulgência sexual generalizada nos campi universitários, e os clubes estabelecidos para a perpetração de homossexualidade, deve tomar uma fresca olhar para Judas.
A rejeição da autoridade novamente soa como um ensinamento gnóstico, para os próprios fundamentos da Igreja teriam sido abalados se as opiniões gnósticas de organização tinha sido autorizado. Em qualquer caso, Judas condena a falta de respeito pela autoridade e convenções reconhecidas ou aprovadas no organismo social e religiosa. Esta não deve ser confundida com a rejeição Tiago 'de parcialidade, o que era, evidentemente, presente na 1greja primitiva. O devido respeito para o escritório, função e posição devem ser mostradas; caso contrário, não pode haver liderança, nenhuma organização, e, consequentemente, a anarquia irá definir em.
Judas, no entanto, não é apenas uma referência a autoridade humana. Ele pode estar falando de qualquer uma rejeição da glória do Senhor, ou a rejeição de uma classe especial de poderes angelicais. Se os adversários Judas é alusivos à eram Docetistas, esta afirmação se encaixaria muito consistente com sua crença da contaminação da carne, para Docetistas considerou que anjos foram corrompidos pela sua participação na criação do mundo. Por essa razão, eles desprezavam anjos. Se houvesse uma rejeição da autoridade divina, isso poderia muito bem ser o que se quer dizer com a negação de Cristo (v. Jd
Uma outra falta de reverência é notado nas palavras blasfemar das dignidades . Essas dignidades são seres celestiais, evidentemente. As opiniões divergem sobre a relação entre domínio e dignidades . O que parece ser óbvia é que é feita referência a alguns seres sobrenaturais em ambos os casos. Apenas o que é a diferença entre eles é incerto.
Agora, em contraste com esses homens perversos que tratam seres celestes tão desdenhosamente, o arcanjo Miguel é o exemplo de um ser exaltado que foi cauteloso em sua punição de até mesmo o diabo. Michael não repreender o diabo em seu próprio país, mas invocou o Senhor para fazer a acusação e condenação. O troço referido por Judas é encontrado em A Assunção de Moisés, de acordo com Orígenes. Apenas fragmentos da escrita real estão atualmente existente. RH Charles resume isso em sua obra monumental sobre o Apocrypha e Pseudepigrapha.
O versículo 10 descreve ainda a irreverência desses homens que rail em , ou falar mal de, a de que eles são ignorantes. Esta não é uma característica incomum, pois muitas vezes os homens são bem no que eles sabem e errado no que eles não sabem. Isto é precisamente porque os homens tendem a passar por cima de grandes áreas de verdade, devido a seus pontos cegos. Esta característica humana comum, no entanto, é extremamente grave quando se trata de verdade divina e quando os mistérios de Deus são rejeitados simplesmente porque eles não cumprem com idéias preconcebidas.
Além disso, as mentes desses homens maus são do senso-bound. Eles não têm a liberdade da mente humana normal, em contraste com os animais ligados a sentidos. "A obtenção de idéias livres marca a nossa fuga da mente do animal." Mas estes homens alimentar sobre os sentidos e são corrompidos e destruídos pelos próprios prazeres que encontram neles. Dizendo-se sábios, e superar os outros em sua liberdade, eles são realmente incapazes de elevar-se acima do nível animal de desejo física pura. Eles lembram caricatura da vida de devoção ao prazer de Sócrates como é melhor exemplificada por prurido e coçar. O homem que fez isso deve ser o mais feliz dos homens, uma vez que ele está totalmente envolvido no processo do desejo e sua satisfação.
Versículo Jd
Há dois aspectos diferentes na declaração sobre Balaão: seu erro e sua avareza. Ao invés de em relação a estes aspectos como uma (ou seja, que seu erro foi cobiça), como Barnett faz, tanto a estrutura das frases e a história em Números, à qual Judas se refere, indicam um duplo erro. "Balaão é o protótipo de libertinos de Judas, tanto em sua avareza e seu advogado sedutor."
Cobiça de Balaão é claramente visto nas suas relações com Balak (Num 22-24. ); e seu pecado de seduzir Israel a adorar Baal, que envolveu tanto a idolatria e imoralidade, é claramente visto nos desenvolvimentos posteriores (Nu 25:1 ).
Estes errorists, em imprudente, abandonado despesas de energias, correu riotously (ou "foram derramado") após maneiras de Balaão de erro.
A terceira comparação é com Corá, cuja rebelião contra Moisés (N1. 16: 1-35 ), que serve como um exemplo da rebelião desses homens contra a organização e atividade da igreja. Homens freqüentemente proclamar a sua desafio da autoridade em nome da liberdade e verdade, mas Judas reconhece que a sua origem é muitas vezes insubordinação e orgulho, egoísmo ou (auto-vontade). Divisões na igreja são muitas vezes o resultado de partido espírito e política suja em vez de discernimento espiritual e amor fraternal. Uma advertência contra o totalitarismo igreja pode estar em ordem para equilibrar invectiva de Judas, mas nem extremismo indivíduo nem orgânica é o "centro da estrada" Cristianismo do Novo Testamento.
2. A falta de frutos do egoísmo (12-13)Esses opositores da Judas estão tão preocupados com a satisfação de seus próprios desejos que eles são totalmente infrutífera. Na verdade, eles são comparados com os tipos mais inúteis de coisas: pastores que se alimentam e não do rebanho, árvores infrutíferas no outono, espumando e ondas arrojado que "deixam atrás de si ... vergonha e desgraça como a espuma suja ao longo da praia," e estrelas errantes, que não são de uso para o navegador para traçar seu curso.
São esses homens que se reúnem com os outros membros nas festas de amor da igreja. Clarke diz: "As festas de amor , o [ agapai ] ou amor-festas , dos quais o apóstolo fala, estavam em uso na 1greja primitiva até o meio do quarto século, quando, pelo Conselho de Laodicéia, eles foram proibidos a ser realizada nas igrejas. "Ele menciona também o renascimento desta custom por metodistas, entre outros.
Estas refeições, fornecidas pela igreja, no dia do Senhor, oferecidos tanto companheirismo e uma boa refeição para os necessitados. Quando chegar a essas festas por motivos puramente egoístas, comer e se engajar em conversa íntima e companheirismo, esses homens ímpios eram apenas manchas sobre toda a ocasião. Melhor, eles estavam escondidos rochas sobre o qual a ocasião para a comunhão estava sendo destruídos. Estes foram os parasitas que não tinham nada para dar, mas que procurou agradar a si mesmos. Seu caráter completamente desprezível poderia ser revelada mais claramente do que por esta ação.
3. julgamento divino sobre Iniqüidade (14-15)Judas utiliza o livro de Enoque em seu próximo anúncio histórico e profético do julgamento. É quase uma citação exata de Enoque 1: 9 . A palavra chave é ímpio , que significa "sem Deus" ou "ímpios". Por mais difícil que seja imaginar, havia pessoas no início da Igreja, sem respeito para com Deus, que estavam vivendo e pensando como se Deus não existisse. Tal impiedade, no entanto, não se limita à Igreja primitiva. Ele merece a mesma condenação e julgamento divino hoje como quando Judas arremessou sua invectiva pontas em seus contemporâneos.
4. Além disso Listagem dos Pecados (16)Este verso é uma expansão da dureza do discurso contra Deus mencionado no versículo anterior. Falando duramente contra Deus não é a atividade exclusiva de homens terrivelmente perversos. Pode ser uma prática bastante comum de professores respeitados da religião, porque inclui murmurando, reclamando, e gozando.
Agora, a razão para fazer essas coisas é a obtenção de seu objetivo final, que é o prazer. Desejo e prazer não são em si pecaminosa. Mas, para buscar o prazer para seu próprio bem, para torná-la a meta-isso só pode ser a fonte de confusão, a dor não resolvida, e resmungando sobre o destino da pessoa na vida. É a última forma de egoísmo.
Este egoísmo se expressa em curvando-se a outras pessoas quando está em proveito próprio e descaradamente ignorando os direitos superiores de outros quando esnobismo e arrogância dar interior pleassure.
III. EXORTAÇÃO PARA SEGURANÇA ESPIRITUAL (JdMesmo que estes errorists egoístas e divisivos perverter a doutrina da graça de Deus, dando-lhe um significado totalmente diferente, Judas diz que essas pessoas espirituais auto-denominados em realidade são sensualists e animalistas; na verdade, eles não têm o Espírito. Eles próprios são as pessoas espiritualmente ignorantes, em vez de as pessoas que elas foram condenando. Quantas vezes é o homem que se orgulha de sua sabedoria, aparência, talento, discernimento espiritual ou aquele que tem menos razões para se orgulhar!
B. ESPIRITUAL auto-disciplina (20-21) 20 Mas vós, amados, edificando-vos na vossa fé santíssima, orando no Espírito Santo, 21 guardai-vos no amor de Deus, esperando a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo para a vida eterna.Em contraste com a liberdade absoluta e da servidão absoluta que se seguiu ao prazer, das errorists, Judas recomenda a auto-disciplina, o que irá garantir a segurança completa para o crente. Seus leitores são para completar a construção de suas casas espirituais sobre o fundamento da sua santíssima fé . Esta é a substância e realidade. Em seguida, eles estão a dar-se a oração no Espírito Santo . O ímpio se entregaram a proferir maldade; o homem justo deve abandonar-se totalmente para a orientação, inspiração e vida do Espírito. Oração exige sacrifício e disciplina; mas também libera profundezas espirituais que conduzem a verdadeira auto-realização, ao invés de perder a verdadeira identidade. Marcos bem, Judas sugere, há uma diferença entre o mero costume de rezar e de dar a si mesmo a orar no Espírito Santo (conforme Rm
Com fé e oração, guardai-vos no amor de Deus . Cristo fez um comando semelhante: "Assim como o Pai me amou, também eu vos amei; ficai no meu amor" (Jo
A última disciplina é o de paciente esperando por misericórdia divina, que emite para a vida eterna. Ninguém pode forçar a abertura dos portões do céu. Só a alma aberta, que espera pacientemente por misericórdia divina, será concedido a bênção divina de vida abundante. Deus é soberano; Ele não pode ser coagido; mas Ele está sempre preparada para satisfazer a alma que espera pacientemente por Ele (conforme Is
As palavras de Judas de denúncia ter sido vigoroso e às vezes quase invectiva, mas ele protege contra ser mal interpretado como se ele fosse realmente malicioso em sua oposição. Aqueles que querem vencer não deve fazê-lo à custa dos adversários, eles não devem atender a espírito de festa, eles devem exercer todos os seus esforços para salvar aqueles que são, na verdade, opondo-los.
A leitura real destes versos é extremamente incerto, mas a sensação geral é clara. Por meio de variação de ajuda deve ser estendido para aqueles que estão na mais profunda angústia espiritual e degeneração. A salvação é significativa e eficaz somente quando ele é poderoso o suficiente para enfrentar seus inimigos em misericórdia, em tese, à beira dos fogos de corrupção sexual ou do próprio inferno. A igreja militante com uma mensagem missionária vibrante tem pouco a temer do inimigo mais insidioso; uma igreja relaxado deve temer qualquer adversário.
Além disso, a Igreja tem a obrigação de ajudar até mesmo os pecadores mais endurecidos. Quando ela tem preocupação apenas para os mais venceu com facilidade, ela em breve estará no negócio de salvar nenh1. Como poderia a Igreja professam amar a Cristo, que era um amigo dos pecadores, se ela se tornaria tão exclusiva quanto para desejar bem apenas seus amigos? Caso ela não mostrar muito mais preocupação para o interior da cidade, o campus universitário, e os campos de missão mais difícil do que ela faz? Vejamos excelente tratamento de Wesley sobre este versículo:
Enquanto isso, observar os outros, bem como a vós mesmos, e dar-lhes essa ajuda como suas várias necessidades exigirem. Por exemplo, (1) Alguns, que estão oscilando em julgamento , cambaleou por terceiros », ou por seu próprio raciocínio mal, se esforçar mais profundamente para convencer de toda a verdade como é em Jesus. (2) Alguns arrebatar , com uma mão rápida e forte, fora do fogo do pecado e da tentação. (3) Em outros mostram compaixão de uma forma mais suave e gentil; embora ainda com um ciumento medo , para que não vos infectados com a doença você se esforçar para curar. Veja-se, portanto, que enquanto você ama os pecadores, vós reter o máximo repúdio de seus pecados, e de qualquer o menor grau de, ou abordagem para, eles. IV. BÊNÇÃO (JudasNão podemos ler Judas sem perceber a sua ênfase na atividade humana essencial para a realização da salvação final. A igreja e seus membros estão em perigo de infiltração e minando por forças perversas. Esta carta é escrita para alertar contra e corrigir o perigo. A única fonte de energia para lutar contra a erro e alcançar a segurança é Deus: Ele é abundantemente capaz.
Deus é poderoso para vos guardar de tropeçar . Ele é capaz de nos fazer como surefooted como o cavalo, para nos manter quaisquer que sejam as circunstâncias de nossas vidas pode ser. Não há homem que não pode cair. Isso é motivo de humildade.Através do poder de Deus, não precisamos cair. Esta é a nossa vitória.
Para ter certeza de pés é uma exigência da vida cristã. Mas Deus vai além disso, dando-nos a força para cumprir este requisito para que finalmente possamos sem culpa em Sua presença. Este soberano Deus não é apenas o Deus de estrelas, galáxias e seres celestiais. Ele é o Deus que aceita pecadores que vêm a Ele para a salvação, que os purifica de seu pecado e torna-los retos de conduta até que eles são capazes de caminhar sem tropeçar. Ele lhes permite ficar em último antes da Sua presença em alegria extática, e não no medo vergonhoso e terrível.
Adscrições ETERNOS B. DE DEUS (25)Para o único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo, nosso Senhor , Judas atribui glória, majestade, domínio e poder . E em uma exclamação final do louvor e adoração, Judas atribui essas qualidades divinas a Deus, nem por um momento ou por um dia, masantes de todos os tempos, e agora, e para sempre. Amém .
Bibliografia
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Wiersbe
O escritor é o meio-irmão de Jesus, a quem Mc
I. O objetivo da carta (vv. 3-4)
Judas começou a escrever uma mensagem sobre "salvação", porém o Espírito levou-o a abandonar esse tema e a advertir os crentes em re-lação aos falsos mestres que haviam se introduzido na igreja. Observe, Judas tem muitos versículos que fa-zem paralelo 2Pe
Como os cristãos devem reagir a esse perigo? Como Judas ordena: "Batalh[em], diligentemente, pela fé" (v. 3). Temos de defender a ver-dade de Deus e a doutrina que o Novo Testamento chama de "a fé". Somos soldados que defendem a fortaleza, custe o que custar.
II. O argumento (vv. 5-16)
Nessa seção, Judas trata da conde-nação dos falsos mestres e de seus seguidores. Ele cita sete exemplos do Antigo Testamento a fim de pro-var seu ponto de vista:
A. Israel (v. 5)
Deus libertou Israel do Egito, e suas pragas, mas, depois, teve de destruir os descrentes. Judas deixa claro que esses homens não eram crentes; o versículo 19 deixa claro que eles não têm o Espírito. Apenas fazer par-te da igreja não é um sinal de salva-ção. Muitos judeus faziam parte danação, todavia foram destruídos por causa de seus pecados.
B. Os anjos caídos (v. 6)
Veja 2Pe
- Sodoma e Gomorra (v. 7)
A expressão "como aqueles" suge-re que os pecados dessas cidades se comparam com a prostituição dos anjos (v. 6). Em 2Pe
- Miguel e Moisés (vv. 8-10)
O arcanjo Miguel é o anjo especial para Israel (Ez
Judas encerra com uma bênção maravilhosa em que enfatiza o po-der de Cristo em guardar os seus. Cristo é quem guarda o crente salvo até o fim, não a própria pessoa. O versículo 1 afirma que somos "guar-dados em Jesus Cristo", o que indi-ca um interesse pessoal do Pai em nossa preservação. O versículo 24 afirma que somos guardados por Je-sus Cristo. Poderiamos almejar mais segurança?
He 12:2 afirma que Cristo suportou a cruz "em troca da ale-gria que lhe estava proposta". Judas revela que alegria era essa: o privi-légio de apresentar sua igreja, em glória, diante do Pai. Um dia, o Noi-vo apresentará, em glória, sua noiva imaculada. Esse dia será incrível!
A leitura dessa epístola nos dá a certeza de que o cristão deve de-fender a fé e opor-se aos falsos mes-tres. Cristo guarda-nos, mas quer que guardemos o "depósito" que confiou a nós (2Tm 1:13-55; 1Tm
pera. Podemos salvar alguns desses, mas podemos apenas sentir piedade por outros. Que Deus permita que sejamos fiéis até a sua vinda!
Russell Shedd
2) Os crentes recebem: a) misericórdia, perdão; b) paz (Fp
3 Batalhardes, diligentemente (gr epagõnizesthai, "lutar intensivamente"). Implica que o Inimigo, na pessoa dos ímpios (v. 4), está atacando a fé, as verdades centrais que são a âncora da salvação (conforme 2Tm 3:14). Uma vez. O evangelho não pode sofrer alteração (Gl
5-7 Lembrar-vos. Os três exemplos tirados da história do AT mostram o perigo da delinqüência:
1) Falta de fé;
2) Abandono da santidade;
3) Imoralidade.
6 Estado original. Igual à situação do homem que foi feito à imagem de Deus e depois caiu (Rm
7 Outra carne. Conforme Gn
8 Sonhadores alucinados. Alegam ser profetas mas carecem do Espírito (v. 19), Estes apóstatas seguiam um ramo do gnosticismo que negava a influência das ações físicas sobre o espírito. Eram antinomistas ou libertinos. O outro ramo, fortemente ascético, é visto em Cl
17 Pelos apóstolos. Judas cita Pedro no v. 18, e também pode se referir a mensagens proféticas faladas, conforme 1Tm
19 Os gnósticos dividiam os homens em três classes: - os mundanos mergulhados na matéria, os sensuais possuindo alma, e os espirituais. Judas vence os heréticos com a própria linguagem deles (Conforme "brutos sem razão", v. 10). Não têm o Espírito. Conforme He 6:4, He 6:6; He 2:0 Pv
• N. Hom. 20-23 Em contraste com os apóstatas descritos, aqui se descreve os crentes fiéis:
1) Edificam-se na fé (conforme Ef
2) Oram no Espírito (conforme Rm
3) Guardam-se no amor de Deus (v. 21); 4): Esperam a vida eterna, na vinda de Jesus
Cristo (v. 21);
5) Ajudam os crentes novos e vacilantes (vv. 22 e 23).
23 Detestando... carne. Conforme Zc
24,25 Esta é a terceira doxologia introduzia a com a frase "aquele que é poderoso”. Veja também Rm
NVI F. F. Bruce
Judas fala de si mesmo de uma forma realmente humilde, reconhecendo ser um servo (lit. “escravo”) de Jesus Cristo, tão insignificante em comparação com o seu irmão Tiago. Ele não dá nomes aos seus leitores; descreve-os como chamados, amados [...] e guardados — uma referência ao passado, presente e futuro dos cristãos. O seu desejo para eles é que a misericórdia, a paz e o amor lhes sejam multiplicados.
II. O PERIGO (v. 3,4)
Judas relata o propósito de sua carta: a fé está em perigo; com “fé” ele quer dizer primeiramente todo o corpo de verdades do evangelho. Paulo esboça um credo desses para nós em 1Co
Filho; mas a construção grega parece favorecer a segunda opção.)
III. OS HOMENS PERIGOSOS (v. 5-16)
Judas sabe que os seus leitores já têm conhecimento das histórias relatadas nos v. 5-7; ele quer lembrar-lhes as implicações. Os três grupos citados em certa época tinham sido evidentemente favorecidos; eles tinham todos sido culpados de presunção, falta de fé ou grave imoralidade; e todos tinham sofrido um castigo terrível. O primeiro e o terceiro exemplos são bíblicos (conforme Nu 14:0) estava na mente do autor.
Os falsos irmãos contemporâneos de Judas ignoraram esses exemplos que serviam como sinais, e eram igualmente culpados de imoralidade sexual e de comportamento arrogante contra a autoridade do próprio Deus e a de anjos que foram designados por ele. v. 8. A expressão estes sonhadores pode sugerir que esses homens reivindicaram que suas ações eram justificadas por certas visões que haviam recebido. Conforme Dt
v. 10. A atenção é dirigida novamente ao comportamento licencioso dos pseudocris-tãos. Além de tudo, eles são tipificados por uma falta geral de espiritualidade (com Caim), por motivações ímpias (como Balado) e por rebeldia contra a autoridade divina (como Corá). O erro de Balaão, também, aponta para imoralidade e adoração falsa (conforme Nu 31:16; Ap
v. 12-14. As fortes metáforas que seguem são em grande parte auto-explicativas, duas vezes mortas-. Provavelmente, significa, em primeiro lugar, mortos em pecado (cf Ef
Há problemas textuais nos v. 22,23; o sentido geral está claro, no entanto. A menção anterior a Sodoma e Gomorra pode ter lembrado Judas de Jl
V. DOXOLOGIA (v. 24,25)
Judas lembra seus leitores de sua grande esperança e ajuda presente. A expressão sem mácula talvez lembre o v. 12, embora as palavras gregas não estejam relacionadas; de todo modo, é uma metáfora do sistema sacrificial do AT (conforme Lv
BIBLIOGRAFIA
Jones, R. B. The Epistles of James, John and Jude. Grand Rapids, 1962.
Kelly, W. Lectures on the Epistle of Jude. London, 1912.
Wolff, R. A Commentary on the Epistle of Jude. Grand Rapids, 1960.
V. tb. os livros alistados no fim do comentário de II Pedro.
Francis Davidson
Tendo dado ampla descrição dos falsos irmãos, Judas agora procura orientar os genuínos membros da Igreja, quanto ao seu comportamento na presença de tais homens. Eles não deviam ficar confusos por causa da presença de pessoas falsas no seio da igreja, visto que os próprios apóstolos anteciparam esta situação (17-19). O seu dever consiste em conservar a fé e a pureza (20-21). Quando possível, devem procurar a recuperação moral e espiritual dos iludidos (22-23).
Escarnecedores, andando segundo as suas ímpias paixões (18). As palavras da profecia se entrosam perfeitamente com a descrição dada dos falsos irmãos. Judas salienta sempre a linguagem desdenhosa e a imoralidade dessas pessoas. São estes que promovem divisões. O verbo grego apodiorizo significa "fazer distinção desfavorável" (Souter). Refere-se, não ao cisma eclesiástico, mas ao esnobismo social (cfr. vers. 16). Sensuais: gr. psychikos, adjetivo formado do substantivo psyche, que se define da maneira seguinte: "é o princípio da vida, e o fundamento da experiência emotiva, que anima o nosso corpo físico, em contraste com a vida espiritual" (Souter). O termo se usa para descrever a vida natural do homem sem a presença do Espírito de Deus. Compare-se a última frase do versículo: "que não tem o Espírito".
Judas agora considera a maneira em que os verdadeiros membros da igreja devem conservar a pureza da fé cristã. Vossa fé santíssima (20); esta fé é o alicerce sobre o qual se deve construir a vida. Há dois aspectos desta fé. Primeiro, significa a fé pessoal dentro do coração, e também aponta para a fé cristã que professam, "a fé uma vez por todas entregue aos santos" (vers. 3). Esta fé santa exige que a vida construída sobre ela seja também santa. A chamada de edificar-se sobre esta fé sugere força e estabilidade de caráter, qualidades altamente desejáveis na vida do crente. A vida dos falsos irmãos oferece um notável contraste. Ver as metáforas de vers. 12-13.
Orando no Espírito Santo. A oração é indispensável na vida cristã, e por meio dela o leitor poderá edificar sua vida espiritual. Guardai-vos (21). O termo sugere uma fortaleza, em que os crentes podem refugiar-se contra as forças maléficas de falsos irmãos. Há segurança no amor de Deus (21), e os crentes devem comportar-se de tal maneira que Deus possa agir em amor e não em juízo. Devem pensar sempre na vida eterna (21). Esta ênfase na vida eterna servirá para manter o testemunho cristão aqui no mundo. Misericórdia é o fundamento da esperança do cristão, até o fim. A nossa aceitação final, como a inicial, depende, não dos nossos méritos, nem das nossas realizações, mas da misericórdia divina. A vida eterna se liga com a misericórdia, da qual é a conseqüência e fruto. Cfr. Phillips (CIN): "Esperai pacientemente pela misericórdia de Jesus Cristo, que vos levará à vida eterna". Note-se a quádrupla atividade da vida espiritual: edificação, oração, conservação e antecipação.
Nos vers. 22 e 23, Judas dá algumas diretivas sobre o trato com os falsos irmãos. Embora tenha escrito severamente a respeito do seu caráter e conduta, Judas exorta os genuínos membros da igreja a cooperarem no trabalho de recuperação espiritual dos extraviados, onde possível. Compadecei-vos de alguns que estão na dúvida (22). O senso é claro na primeira frase, que exorta à compaixão e misericórdia. A segunda frase, que traduz uma palavra no grego, diakrinomenous, permite vários sentidos. A palavra é particípio do verbo diakrino, "separar", ou "discriminar". No grego do Textus Receptus, o particípio está no nominativo, e neste caso, os que distinguem ou discriminam são os próprios leitores da epístola. É necessário distinguir entre indivíduos, mostrando a alguns misericórdia e compaixão. Cfr. Phillips (CIN): tratá-los duma maneira diferente. Em outros manuscritos gregos, o particípio está no acusativo, e neste caso se refere ao estado dos que carecem de misericórdia. A ARC segue este texto, e traduz a frase que estão duvidosos. Outro significado da palavra diakrino é "duvidar", "titubear". Estes que vacilam apenas começam a duvidar, sem serem plenamente convencidos pelos argumentos dos falsos pastores. A frase pode incluir até alguns dos mestres errados, que começam a duvidar. Outra interpretação do particípio grego é "quando disputam". Quando os verdadeiros crentes discutem com os falsos irmãos, é preciso mostrar-lhes um espírito de compaixão. Devido à incerteza do texto original, todas as interpretações citadas são possíveis. Talvez a tradução da ARA seja a mais apropriada, pois os que estão na dúvida seriam os mais propensos a voltar à fé genuína. Nos textos gregos do vers. 23, existem variantes, como se vê por uma comparação da ARC e da ARA. Em temor (23); a idéia não é a de incutir medo nos extraviados, mas antes a expressão descreve a atitude daqueles que procuram recuperá-los. Devem sentir temor duma possível contaminação da sua fé. "Salvai-os, temendo o contacto pessoal com eles" (Moffatt). Arrebatando-os do fogo; a frase parece lembrar Jl
John MacArthur
1. Chamados para lutar (Judas
Judas, servo de Jesus Cristo, e irmão de Tiago, aos que são chamados, amados em Deus Pai, e guardados em Jesus Cristo: a misericórdia, e paz, e amor vos sejam multiplicadas. Amados, enquanto eu estava fazendo todos os esforços para lhe escrever sobre a nossa comum salvação, senti a necessidade de escrever para você atraente que você batalhar pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos. (1-3)
Sem dúvida, a maior ameaça para a igreja sempre foi falso ensino. Sua sutileza e gravidade torná-lo um veneno espiritual diferente de qualquer outro. Enquanto as ameaças externas, tais como perseguição religiosa e do mundo animosidade-são certamente desagradável, as feridas que eles causam são apenas físico e as lesões que causam apenas temporária. O mais mortífero falso ensino, por outro lado, não vem de enganosas, as religiões não-cristãs fora da igreja, mas a partir de pretendentes espirituais dentro da igreja. E o dano resultante é muito maior do que a causada por qualquer agressão externa; as vítimas são espirituais e as conseqüências são eternas. Não é de admirar, então, que Jesus advertiu seus seguidores sobre os perigos mortais da apostasia:
Guardai-vos dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores. Você vai conhecê-los pelos seus frutos. Pode alguém colher uvas dos espinheiros nem figos dos abrolhos, são eles? Assim, toda árvore boa produz bons frutos, porém a árvore má produz frutos maus. Uma árvore boa não pode dar frutos ruins, nem a árvore má dar frutos bons. Toda árvore que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo. Então, você vai conhecê-los pelos seus frutos. (Mateus
Em sua exortação aos anciãos de Éfeso, o apóstolo Paulo repetiu a admoestação do Senhor:
Eu sei que depois da minha partida, lobos ferozes penetrarão no meio de vocês, que não pouparão o rebanho; E que, dentre vós mesmos se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si. Portanto, esteja em estado de alerta, lembrando que dia e noite por um período de três anos, não cessei de admoestar cada um com lágrimas. (Atos
O resto do Novo Testamento registra avisos semelhantes, instruindo os crentes a se proteger contra a natureza enganosa de falsos ensinos que aparece como a verdade cristã (Mateus. 24: 10-14; 2 Tessalonicenses 2: 3-12.; 1Tm
E esses avisos foram bem fundamentada. Até o final do primeiro século, quando o apóstolo João escreveu o livro do Apocalipse, apenas duas das sete igrejas que dirigiu (Esmirna e Filadélfia) manteve-se completamente fiel. As outras cinco igrejas, de uma forma ou de outra, se deixaram seduzir pela infiltração de erro doutrinário e suas conseqüências morais. Assim, Cristo ordenou-lhes que se arrepender, se manter firme, e combater a falsidade que encontrou; eles estavam a travar uma guerra contra a apostasia e superá-lo.
Embora a carta de Judas foi escrito cerca de 25 anos antes, ele também reconheceu que a batalha pela verdade na igreja já havia começado, como Pedro alguns anos antes havia profetizado em II Pedro
Como a última das epístolas do Novo Testamento, o livro de Judas serve como um portal literário com o livro do Apocalipse. Em Judas, falsos mestres são examinados, as suas motivações descoberto, e seu destino previsto. Em Apocalipse, que a destruição inevitável é desenvolvido em detalhes, como futuro triunfo de Cristo em última análise, elimina o erro e estabelece a verdade sempre.
Judas escreveu esta carta em D.C 68-70, pouco depois de Pedro terminou sua segunda epístola. As duas cartas estão intimamente relacionados, que contém várias descrições quase idênticas de falsos mestres e apostasia. Na verdade, Judas é provável uma sequela de 2 Pedro, talvez escrito para o mesmo grupo de cristãos para dizer-lhes que o que Pedro tinha dito estava chegando agora estava presente. Segundo Pedro 2-3 usa tempos futuros em suas referências aos falsos mestres. Judas escreveu no tempo presente. Quando ele começou sua carta, preparando o palco nos três primeiros versos, ele revelou seu passado, sua audiência, e sua exortação.
Fundo de Judas
Judas, servo de Jesus Cristo, e irmão de Tiago, (1a)
Judas (Heb. "Judá") ou "Judas" era um nome comum Novo Testamento. Dois dos discípulos, por exemplo, foram nomeados Judas-Judas 1scariotes e Judas, filho de Tiago (Lc
Mas a Judas que escreveu esta carta não era qualquer um desses homens. Em vez disso, ele era o irmão de Tiago , que foi o meio-irmão de Jesus (Mt
Judas se apresentou como um servo de Jesus Cristo, o que indica que a morte, ressurreição e ascensão de Cristo havia transformado seu coração. Ele deixou de ser um descrente (conforme Jo
Na escravidão mundo greco-romano era generalizada, tornando o Novo Testamento designação familiarizado servo (conforme Rm
Portanto, não te envergonhes do testemunho de nosso Senhor ou de mim, seu prisioneiro, mas juntar-se a mim em sofrimentos do evangelho segundo o poder de Deus, que nos salvou, e chamou com uma santa vocação, não segundo as nossas obras , mas segundo o seu próprio propósito e graça que nos foi dada em Cristo Jesus desde toda a eternidade. (2 Tim 1: 8-9; conforme Rom. 1: 6-7; Rm
Em Sua soberana sabedoria, Deus escolheu os crentes com base unicamente no seu propósito gracioso em Cristo desde antes dos tempos eternos. Sua chamada não foi enraizada em nada Ele viu neles, nem mesmo a sua fé prevista (ver a discussão da presciência divina em John Macarthur, I Pedro, MacArthur New Testament Commentary [Chicago: Moody, 2004], 19-21). Pelo contrário, o Seu chamado foi motivado por sua própria glória e boa vontade, que a Sua misericórdia pode ser eternamente colocados em exposição (9 Rom: 23-24.). Os crentes, então, são aqueles que estão divinamente eleito para a salvação. Eles não ganham a escolha de Deus; nem podem perdê-lo ou tê-lo tirado (conforme João
Loved
amados em Deus Pai, (1c)
Deus escolheu para salvar os crentes, porque Ele os amava. Baseado totalmente em Sua vontade soberana e por razões além da compreensão humana (conforme Rm
Amado traduz um particípio perfeito passivo derivado do verbo familiarizado Ágape. O tempo perfeito indica que Deus colocou o Seu amor aos crentes na eternidade passada (Ef. 1: 4-5), com resultados que continuam no presente e no futuro. Fora de Seu amor uninfluenced e seletiva, o Pai determinou quem acreditaria desde antes da fundação do mundo (conforme At
O apóstolo João escreveu o seguinte sobre o amor de Deus para os crentes: "Vede que grande amor que o Pai nos concedeu, que seriam chamados filhos de Deus; e tal, somos "(1Jo
Embora os crentes não fez nada para ganhar seu afeto (e, de fato, fez de tudo para convidar a sua ira), o Pai ama os pecadores redimidos com o mesmo amor que Ele tem por Seu Filho. É um amor que é infinito, eterno e completamente segura. João escreveu em seu Evangelho que Ele "amado os seus ... amou-os até o fim" (13: 1), ou seja, à perfeição, bem como sempre. Na verdade, nada o fará crentes sempre separado dela, como Paulo declara em Romanos
Pois estou convencido de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem o presente, nem o futuro, nem as potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.
Guardado
e guardados em Jesus Cristo: (1d)
Mantido por traduz um particípio perfeito passivo ( tetērēmenois ), a partir do verbo tereo, "observar, prestar atenção, manter sob guarda, manter." Embora os New American Padrão tradutores rendeu formulação de Judas mantidos por, no caso dativo do particípio sugere que "mantido por" pode ser uma tradução preferível. Assim, a frase de Judas ecoa próprio ensinamento de Jesus sobre a preservação dos crentes:
As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu as conheço, e elas me seguem; e dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer; e ninguém as arrebatará da minha mão. Meu Pai, que as deu para mim, é maior do que todos; e ninguém pode arrebatá-las da mão do Pai. (João
Jesus Cristo prometeu manter os crentes seguras por toda a eternidade (João
Além disso, o que Cristo garantiu na cruz, o Pai protege através do Seu poder (1Pe
Para atender às necessidades de cada circunstância, Deus também multiplica Sua paz aos crentes-a paz que provém de saber que seus pecados estão perdoados. Jesus confortou os apóstolos com estas palavras: "A paz que eu deixo com você; A minha paz vos dou; não como o mundo dá eu dou para você. Não deixe seu coração ser incomodado, nem se atemorize "(Jo
Claramente, Deus derrama Suas bênçãos abundantes sobre aqueles a quem chama, ama e mantém. Ser Seu filho inclui privilégio infinito e as bênçãos espirituais (Ef
Judas inicialmente feito todos os esforços para escrever a respeito da salvação comum , ele compartilhou com seus leitores. Esforço ( spoudē ) conota aceleração ou velocidade, e poderia significar Judas correu em vão para escrever, ou que ele se esforçou, mas não conseguiu completar o que ele originalmente planejado para dizer. Seja qual for o caso, a presença de falso ensino conteve, impressionando-o com a necessidade urgente de chamar a igreja para a batalha. Sua noção inicial era falar positivamente das bênçãos comuns da salvação. Mas isso muito a salvação estava sob ataque por apóstatas, daí a sua mudança de assuntos.
Assim como Paulo, que escreveu aos Coríntios: "Porque é imposta sobre mim; sim, ai de mim se eu não anunciar o Evangelho "(1Co
Judas também tinha um amor profundo por seus leitores-intencionado que ele foi dedicado ao seu bem-estar espiritual. De acordo com seu tom transmitiu uma genuína atenção semelhante à de Paulo, que escreveu aos anciãos de Éfeso: "Portanto, estar em alerta, lembrando que dia e noite por um período de três anos, não cessei de admoestar com lágrimas a cada um" (At
Judas não conseguiu resistir apelando ( parakaleo, "exortando, encorajando") para seus leitores que eles batalhar pela fé. A expressão poderosa batalhar traduz um presente infinitivo ( epagōnizomai ), e salienta a necessidade de defender a verdade continuamente e vigorosamente (cf . 1Tm
Na vida e no ministério, a verdade de Deus é fundamental (conforme Sl
Judas define ainda mais a fé em sucintas, termos específicos como esse que foi de uma vez por todas foi entregue aos santos. Hapax ( uma vez por todas ) refere-se a algo que é feito ou concluído uma vez, com resultados duradouros e não há necessidade de repetição. Através do Espírito Santo, Deus revelou a fé cristã (conforme Rm
Os autores do Novo Testamento não descobrir as verdades da fé cristã através de experiências religiosas místicas. Antes, Deus, com certeza e Proposito, entregou Seu corpo completo da revelação nas Escrituras. Qualquer sistema que alega nova revelação ou nova doutrina não devem ser consideradas como falso (Ap
2. Os apóstatas são advertidos (Judas
Para certas pessoas se introduziram com dissimulação, os que por muito tempo foram previamente marcados para este mesmo juízo, homens ímpios, que transformam a graça de nosso Deus em libertinagem e negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo. Ora, quero lembrá-lo, sabendo que todas as coisas uma vez por todas, que o Senhor, depois de salvar um povo da terra do Egito, posteriormente destruídas aqueles que não acreditam. E os anjos que não guardaram o seu próprio domínio, mas abandonaram seu próprio domicílio, ele tem guardado em laços eternos na escuridão para o juízo do grande dia, assim como Sodoma e Gomorra, e as cidades circunvizinhas, uma vez que, da mesma forma como estes desejos em imoralidade e seguiu a carne, são postas como exemplo, sofrendo a pena do fogo eterno. (4-7)
Sã doutrina está sob cerco. Na verdade, ele sempre foi.
O ataque à verdade é tão antiga quanto a história da humanidade. Ele começou no Jardim do Éden, quando Satanás torceu a Palavra de Deus e convenceu Eva a desobedecer seu Criador (Gn
No entanto, apesar de suas aparentes vitórias, dias de Satanás estão contados. Deus promete que a verdade prevalecerá no final (conforme 2 Ts. 2: 5-17); Eterno reino-in de Cristo que o erro não tem parte-um dia será estabelecido (2Pe
Nesse meio tempo, reconhecendo que Satanás ainda está à espreita (1Pe
Judas certamente compreendeu o que estava em jogo; ele sabia que a igreja estava sendo infiltrada por seus inimigos. Ele reconheceu que a batalha estava se formando-um conflito que marcou mais recente campanha de Satanás em sua longa guerra contra a verdade. E é por isso que Judas escreveu esta carta: para alertar seus leitores para os perigos doutrinários que enfrentaram de agentes secretos de Satanás. Como um briefing geral suas tropas sobre o inimigo, Judas perfis esses inimigos apóstatas para seu público. Assim, nesta seção, ele lidou com a sua presença, a previsão, o retrato, e perecer para que seus leitores possam ser bem-equipado para expor e desarmar qualquer desses terroristas espirituais.
A presença dos apóstatas
Para certas pessoas se introduziram com dissimulação, (4a)
Aviso do Judas não era meramente hipotético; os falsos mestres já estavam presentes. A palavra traduzida introduziram furtivamente ( pareisduō ) aparece somente aqui no Novo Testamento. Ele tem a conotação de escorregar em secretamente com uma má intenção. No extra-bíblica grego descreveu o astúcia de um advogado que, através da argumentação inteligente, infiltraram-se nas mentes dos funcionários de tribunal e corrompido o seu pensamento. Tendo já permeava a igreja, os apóstatas estavam em posição de "introduzirão encobertamente heresias destruidoras" (2Pe
Esses falsos mestres rastejar em despercebida, infiltrando o tecido da igreja, e orquestrar tanto mal quanto possível. Como resultado, uma verdadeira comunhão, adoração, ministério e evangelismo desaparecer como a igreja sucumbe aos erros devastadores tanto na doutrina e prática. O Novo Testamento adverte repetidamente de que o perigo representado por apostasia dentro da igreja (conforme Atos
Embora a descrição de Judas dos apóstatas como certas pessoas é vaga, a sua identidade histórica específica não é essencial para o seu principal ponto, ou seja, que todas e quaisquer pretendentes espirituais representam um perigo claro e presente para a igreja, seja qual for o seu erro.Nem Judas considerarem necessário para detalhar as nuances de sua falsa teologia particular. Poderia ter sido uma forma incipiente de gnosticismo ou uma versão inicial do Nicolaísmo (a heresia que perverteu graça e promovida comportamento perverso e imoral; ver Ap
A previsão relativa aos apóstatas
aqueles que por muito tempo foram previamente marcados para este mesmo juízo, (4b)
Desde os primeiros tempos da história da redenção, Deus prometeu julgar os apóstatas com a maior severidade. O pretérito perfeito do particípio progegrammenoi ( previamente marcado ) sugere que há muito tempo Deus pronunciou a condenação contra todos os apóstatas. Eles são filhos da ira, que destinou para este profetizou condenação. Judas ainda a atenção para a sua condenação nos versículos
Foi também sobre esses homens que Enoque, na sétima geração de Adão, profetizou, dizendo: "Eis que veio o Senhor com milhares de seus santos, para executar juízo sobre todos e convencer a todos os ímpios de todas as ímpios . obras que fizeram de modo ímpio, e de todas as duras palavras que ímpios pecadores disseram contra ele "(Veja a discussão sobre esta passagem no capítulo 13 deste volume; conforme Isaías
Os profetas do Antigo Testamento também fez várias previsões sobre o julgamento de apóstatas (Is
Em sua ganância eles farão de vós negócio com palavras fingidas; o seu julgamento de há muito tempo não é ocioso, ea sua destruição não dorme. Porque, se Deus não poupou os anjos que pecaram, mas lançou-os no inferno, e os entregou aos abismos da escuridão, reservando para o juízo; e não poupou ao mundo antigo, embora preservasse a Noé, pregador da justiça, com mais sete pessoas, ao trazer o dilúvio sobre o mundo dos ímpios; e se Ele condenou as cidades de Sodoma e Gomorra à destruição, reduzindo-as a cinzas, havendo-as posto para exemplo aos que vivessem vidas ímpios depois. (II Pedro
(Veja também a discussão desses versículos do capítulo 6 deste volume.) O veredicto contra estes apóstatas foi pronunciada há muito tempo, o que significa que a sua inevitável, o juízo final é inalterável.
O retrato dos apóstatas
homens ímpios, que transformam a graça de nosso Deus em libertinagem e negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo. (4c)
Sem dúvida, os apóstatas dos dias de Judas (como acontece com os falsos mestres de qualquer período de tempo) foram caracterizadas principalmente pela impiedade (conforme v. 15). Eles alegaram pertencer a Deus e falar por Ele; no entanto, os seus corações estavam longe de Deus (conforme Mt
Sua Conduta
que se voltam a graça de nosso Deus em libertinagem (4c)
A falsa espiritualidade dos apóstatas não pôde conter suas paixões carnais. Perverteram de Deus graça e mudou a licenciosidade ( aselgeia, "sensualidade, indecência, vice desenfreada") ou "sensualidade" (que é a New American Padrão tradução de aselgeia em Gl
Sua Creed
e negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo. (4c)
Apóstatas falsos mestres se vêem como seus senhores. Por isso, eles se recusam a reconhecer honestamente o senhorio soberano de Jesus Cristo (Sl
O perecimento da apóstatas
Ora, quero lembrá-lo, sabendo que todas as coisas uma vez por todas, que o Senhor, depois de salvar um povo da terra do Egito, posteriormente destruídas aqueles que não acreditam. E os anjos que não guardaram o seu próprio domínio, mas abandonaram seu próprio domicílio, ele tem guardado em laços eternos na escuridão para o juízo do grande dia, assim como Sodoma e Gomorra, e as cidades circunvizinhas, uma vez que, da mesma forma como estes desejos em imoralidade e seguiu a carne, são postas como exemplo, sofrendo a pena do fogo eterno. (5-7)
Nesta passagem, Judas fornecida uma visão mais aprofundada condenação dos enganadores (v. 4 b ), citando três dos últimos julgamentos de Deus contra outros apóstatas, ou seja, israelitas apóstatas, anjos apóstatas, e gentios apóstatas. Esta seção se aproxima bastante II Pedro
Os israelitas apóstatas
Ora, quero lembrá-lo, sabendo que todas as coisas uma vez por todas, que o Senhor, depois de salvar um povo da terra do Egito, posteriormente destruídas aqueles que não acreditam. (5)
Uso de Judas de exemplos do Antigo Testamento familiares resultou de um desejo de lembrar seus leitores (conforme 2Pe
Seu primeiro exemplo disso centrada em Deus de salvar um povo (Israel) , da terra do Egito e, em seguida, levando-os através do deserto. Como um retrato vívido da redenção, a história do Êxodo foi uma ilustração poderosa do amor de Deus para o Seu povo, simbolizado e memorializados na Páscoa (12 Ex; conforme Lc
Uma vez que Deus libertou os israelitas do Egito, Ele posteriormente destruídos aqueles que não acreditam (Ex
O Senhor disse a Moisés ea Arão, dizendo: "Até quando sofrerei esta má congregação, que estão reclamando contra mim? Tenho ouvido as queixas dos filhos de Israel, que eles estão fazendo contra mim. Diga-lhes: "Por minha vida, diz o Senhor," assim como você tem falado na minha audição, então eu certamente irá fazer para você; seus cadáveres cairão neste deserto, até mesmo todos os seus homens numerados, de acordo com o seu número total de vinte anos para cima, que reclamavam contra mim. Certamente você não entrará na terra em que eu jurei para liquidar você, exceto Caleb, filho de Jefoné, e Josué, filho de Nun. Seus filhos, no entanto, a quem você disse que iria se tornar uma presa-I vai trazê-los, e eles vão saber a terra que você rejeitou. Mas, quanto a você, seus cadáveres cairão neste deserto. Os seus filhos serão pastores durante quarenta anos no deserto, e eles vão sofrer por sua infidelidade, até que seus corpos se encontram no deserto. De acordo com o número de dias que você espiado a terra, 40 dias, para todos os dias você deve ostentar a sua culpa por ano, até 40 anos, e você vai saber a minha oposição. Eu, o Senhor, tenho falado; certamente assim o farei a toda esta má congregação, que se sublevaram contra mim. Neste deserto se destruído, e lá eles vão morrer. "" Quanto aos homens que Moisés enviou a espiar a terra e que voltou e fez toda a congregação resmungar contra ele, trazendo um relatório ruim sobre a terra, mesmo aqueles homens que trouxe o relatório muito ruim da terra morreu por uma praga perante o Senhor. Mas Josué, filho de Num, e Calebe, filho de Jefoné, permaneceram vivos para fora daqueles homens que foram espiar a terra.
Para os leitores de Judas, o julgamento de Israel foi um lembrete vívido do que acontece com aqueles que (sejam ou não tornar-se professores de His), depois de ouvir o que Deus espera e testemunhou que Ele pode fazer, ainda não conseguem acreditar (conforme 13
Os apóstatas Anjos
E os anjos que não guardaram o seu próprio domínio, mas abandonaram seu próprio domicílio, ele tem guardado em laços eternos na escuridão para o juízo do grande dia, (6)
O segundo exemplo que Judas deu foi a de apóstatas anjos. O fato de que esses anjos não são especificamente identificados indica que Judas assumiu seu público já estava familiarizado com os detalhes de sua deserção extraordinário.
Comentaristas têm oferecido três visões principais sobre a identidade desses anjos. Alguns argumentam que a referência de Judas é um episódio que seus leitores não sabia nada. Mas isso não se encaixa no contexto mais amplo em que, como mencionado acima, Judas lembrou seus leitores de coisas que eles já conheciam (conforme v. 5). Assim, um tem que assumir que Judas escreveu de uma conta Antigo Testamento que era geralmente familiar para sua audiência.
Outros afirmam que Judas se refere à queda original de Satanás (Is. 14: 12-15; Ez
A terceira e mais plausível ponto de vista é que Judas referida infração extraordinariamente hediondo por alguns dos anjos caídos. Esse pecado, registrada no Antigo Testamento (Gênesis
O povo de Sodoma e Gomorra são exibidos como um exemplo de que Deus certamente e punir severamente os apóstatas (Mt
Esta passagem poderoso, com os seus três ilustrações dramáticas de apostasia, é um lembrete de o destino final que aguarda aqueles que desertar da fé. Como tal, ele fornece uma motivação adequada para crentes como eles continuam a lutar pela verdade. E também serve como um aviso solene para quem conhece a verdade, mas, por alguma razão, está inclinado a se afastar do evangelho (Heb. 6: 4-8). Afinal, se a advertência de Judas é ignorado, as consequências são terríveis:
Quanto maior castigo que você acha que ele será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue da aliança com o qual foi santificado, e fizer agravo ao Espírito da graça? Para nós conhecemos aquele que disse: "Minha é a vingança, eu retribuirei." E mais uma vez: "O Senhor julgará o seu povo." É uma coisa terrível cair nas mãos do Deus vivo. (Heb. 10: 29-31)
Assim, o mais severo sofrimento eterno pertencerá àqueles que sabem e rejeitar a verdade. Ainda mais terrível julgamento será para aqueles que, depois de ter feito isso, vá em frente para ensinar mentiras demoníacas como se elas são verdadeiras (conforme Jc 3:1)
No entanto, da mesma forma que estes homens, também por sonhando, contaminam a sua carne, e rejeitam a autoridade, e injuriar majestades Angelicalais. Mas o arcanjo Miguel, quando ele disputou com o diabo e argumentou sobre o corpo de Moisés, não se atreveu a pronunciar contra ele juízo de maldição, mas disse: "O Senhor te repreenda!" Mas estes homens dizem mal do que não entendem ; e as coisas que eles sabem, por instinto, como animais irracionais, por essas coisas que eles são destruídos. Ai deles!Porque prosseguiram pelo caminho de Caim, e por pay se precipitaram no erro de Balaão, e pereceram na rebelião de Coré. Estes são os homens que são recifes escondidos em suas festas de amor, quando se banqueteiam convosco, sem medo, a cuidar de si mesmos; nuvens sem água, levadas pelos ventos; árvores de outono, sem frutos, duplamente mortas, desarraigadas; ondas furiosas do mar, lançando a sua própria vergonha como a espuma; estrelas errantes, para os quais a escuridão preta foi reservado para sempre. (8-13)
O terrorismo sempre existiu em várias formas. A partir de assassinatos políticos para sequestros de alto perfil para a guerra de guerrilha, a história está cheia de homens que tentaram promover mudanças através de meios violentos. Mas na data de bacias hidrográficas, de 11 de setembro de 2001, o terrorismo atingiu um novo nível, quando mercenários da rede terrorista Al Qaeda sequestraram quatro aviões e os usaram como mísseis. A destruição resultante do Mundo Trade Center em Nova York e danos ao Pentágono, em Washington, DC (juntamente com a queda do quarto avião, na Pensilvânia rural), matou mais de três mil pessoas e um duro golpe para a economia americana , levantando a ameaça do terrorismo internacional a uma altura sem precedentes. Em resposta, rigorosas medidas de segurança foram postas em prática, especialmente para viagens aéreas, indústrias vitais e de alto perfil eventos públicos. Antes de 11 de setembro, os Estados Unidos pareciam alegremente imune a um ataque terrorista. Mas depois do incrível colapso das torres gêmeas, os americanos ganharam conhecimento em primeira mão de táticas letais de terrorismo.
Em contraste com a guerra convencional, o terrorismo representa uma ameaça séria exclusivamente por duas razões principais. Em primeiro lugar, os terroristas operam clandestinamente. Eles são relativamente poucos em número, permanecem ocultos e, certamente, não usam uniformes. Seus planos de ficar em segredo até depois de greve, tornando seus ataques muito difícil de contrariar. Em segundo lugar, os terroristas são geralmente dispostos a morrer por sua causa (muitas vezes por suicídio como realizam os seus objectivos). Eles estão ansiosos para se sacrificar para o bem de sua missão. Assim, a perspectiva de até mesmo o mais severo castigo humano, como a pena de morte, não impedi-los. Se tiverem de ser frustrada, eles devem ser desmascarados e apreendido antes de agir. Caso contrário, será tarde demais.
As mesmas características que o tornam terroristas políticos tão perigosos do mundo fazer professores apóstatas ainda mais perigoso na igreja. Porque muitas vezes eles vêm disfarçados como anjos de luz (2Co
Uma vez que é importante para os amantes da liberdade nações para combater terroristas ideológicos, é infinitamente mais importante para os crentes para expor e rejeitar terroristas espirituais. Terroristas Políticos podem infligir danos materiais e morte física, mas apóstatas disfarçados de professores genuínos podem subverter a verdade de Deus e motivar as pessoas a acreditar em mentiras condenatórias.
Judas percebeu o imenso perigo que representam para os apóstatas verdade divina. Por isso, ele exortou seus leitores a "batalhar pela fé" (v. 3), para continuar batalhando para a doutrina pura "da nossa comum salvação" contra aqueles que prejudicaria o evangelho. Mas, por causa dos falsos mestres tinham "introduziram furtivamente" (v. 4), o desafio veio em reconhecer e expô-los antes que eles infligiram danos.
Com isso em vista, esta passagem continua a retratar a verdadeira face dos apóstatas. Eles eram tão irreverentes e tão espiritualmente perigosa que Judas utilizada a língua mais ardor e condenatória para descrevê-los. Ao fazer isso, ele apresentou três características da natureza dos apóstatas, três associações com apóstatas passados, e cinco comparações com os fenômenos naturais.
Características da Natureza do Apóstata
No entanto, da mesma forma que estes homens, também por sonhando, contaminam a sua carne, e rejeitam a autoridade, e injuriar majestades Angelicalais. Mas o arcanjo Miguel, quando ele disputou com o diabo e argumentou sobre o corpo de Moisés, não se atreveu a pronunciar contra ele juízo de maldição, mas disse: "O Senhor te repreenda!" Mas estes homens dizem mal do que não entendem ; e as coisas que eles sabem, por instinto, como animais irracionais, por essas coisas que eles são destruídos. (8-10)
Da mesma maneira é uma transição importante, desbloqueando ainda mais o significado da passagem anterior. Apóstatas normalmente exibem traços de caráter ímpios, assim como os israelitas apóstatas, os anjos caídos, e a população debochado de Sodoma e Gomorra. O comportamento perverso de estes homens muitas vezes deriva da sua sonhar, um termo que Judas usado para identificar os apóstatas como visionários falsos. O Novo Testamento usa normalmente o substantivo onar para referir-se aos sonhos (Mt
A profecia de Joel (Joel
Os falsos mestres afirmam frequentemente sonhos como a fonte oficial, divina por suas "novas verdades", que são realmente apenas mentiras e distorções. Tais reivindicações permitir apóstatas para substituir a sua própria autoridade verdade falsificada da autoridade das escrituras de Deus.
Sonhando com certeza também inclui pervertidas, imaginações malignas 'apóstatas. Rejeitando a Palavra de Deus, eles baseiam seus ensinos enganosos sobre as reflexões equivocadas de suas próprias mentes iludidas e demonizado. No Antigo Testamento, o termo "sonhador" era praticamente sinônimo de falso profeta, como no aviso de Moisés:
Se um profeta ou sonhador de sonhos se levantar no meio de ti e te der um sinal ou prodígio, e o sinal ou a maravilha se torna realidade, sobre o qual ele falou-lhe, dizendo: "Vamos após outros deuses (a quem você não tem conhecido) e vamos atendê-los ", você não deve ouvir as palavras daquele profeta ou sonhador de sonhos; porque o Senhor vosso Deus vos prova, para saber se você ama o Senhor, teu Deus, com todo o seu coração e com toda a tua alma. Você deve seguir o Senhor, teu Deus, e temem; e você deve manter seus mandamentos, ouvir a Sua voz, servi-Lo, e se agarram a ele. Mas aquele profeta ou sonhador de sonhos deve ser condenado à morte, porque ele aconselhou rebelião contra o Senhor, teu Deus, que te tirei da terra do Egito e vos resgatou da casa da servidão, para seduzi-lo a partir do modo como o Senhor, teu Deus, te ordenou a andar. Então, você deve limpar o mal do meio de ti. (13
Ao longo destas linhas, o apóstolo Paulo alertou,
Que ninguém se manter fraudar você de seu prêmio por deliciando-se com auto-humilhação e da adoração dos anjos, tendo a sua posição sobre as visões que ele viu, inflados sem justa causa pelo seu entendimento carnal, e não retendo a cabeça, de quem o corpo inteiro, sendo fornecido e realizada em conjunto pelas articulações e ligamentos, cresce com um crescimento que vem de Deus. (Colossenses
Tendo identificado os apóstatas como falsos sonhadores, Judas passou a delinear três características de sua natureza: a imoralidade, insubordinação e irreverência.
Sua imoralidade
contaminam a sua carne, (8b)
Carne ( sarx ) refere-se aqui para o corpo físico, não a essência da depravação. Teve Judas destinados a este último, ele teria usado sarkinos, como fez Paulo em Rm
Professores apóstatas são inevitavelmente imoral, mesmo que a sua imoralidade não é conhecido publicamente. Afinal, eles não têm capacidade para conter seus desejos, e eles são geralmente caracterizados como aqueles que vivem na paixão da concupiscência, porque eles não conhecem a Deus (conforme 1Ts
Sua Insubordinação
e rejeitar a autoridade, (8c)
Desde que os professores apóstatas amam a sua imoralidade, segue-se que eles rejeitam a autoridade. Rejeitar é do verbo atheteō, que refere-se a destruir algo estabelecido, como autoridade existente. A palavra traduzida autoridade ( kuriotēs ) está relacionada com as mais familiares prazo kurios ("senhor"). Porque eles exigem para governar suas próprias vidas, os apóstatas se recusar a submeter-se a propriedade de Cristo sobre eles (conforme v. 4).
A realidade, porém, é que eles são muito parecidos com os escribas e fariseus a quem Jesus confrontados em Mateus
Sua irreverência
e insultam majestades Angelicalais. Mas o arcanjo Miguel, quando ele disputou com o diabo e argumentou sobre o corpo de Moisés, não se atreveu a pronunciar contra ele juízo de maldição, mas disse: "O Senhor te repreenda!" Mas estes homens dizem mal do que não entendem ; e as coisas que eles sabem, por instinto, como animais irracionais, por essas coisas que eles são destruídos. (V. 8-D-10)
A frase incomum eles insultam majestades angélicas introduz terceira acusação de caráter dos apóstatas de Judas. RMale é de blasphēmeō, "a calúnia", ou "falar mal", especialmente para falar de maneira profana de assuntos sagrados, incluindo o próprio Deus (conforme 2 . Reis
Ao longo da história redentora, santos anjos, que se dedicam ao santo a glória de Deus, tiveram um papel especial no estabelecimento de ordem moral de Deus. Por exemplo, Deus lhes deu o ministério de ajudar comunicar a Sua lei (Dt
Judas demonstrou ainda mais a gravidade da irreverência dos apóstatas, contrastando o seu comportamento com o de Michael o arcanjo. Como anjo mais poderoso de Deus e o protetor do povo de Deus (conforme 13
A resposta de Michael antecipou a exemplo do Anjo do Senhor em Zc
Quando Michael afirmaram para o corpo de Moisés, ele fez exatamente o que o Anjo do Senhor fez. Seu apelo ao Senhor como soberano aparentemente terminou a disputa com Satanás. Curiosamente, este é o único lugar a Escritura menciona este incidente; o Antigo Testamento não fornece detalhes sobre a morte de Moisés além de dizer: "Então, Moisés, servo do Senhor, morreu ali na terra de Moabe, conforme a palavra do Senhor. E o sepultou no vale, na terra de Moabe, em frente de Bete-Peor; mas ninguém sabe o seu lugar de enterro para o dia de hoje "(Deut. 34: 5-6). Porque Deus não queria que ninguém para preservar o corpo de Moisés e venerá-lo, Ele deu a Michael a responsabilidade de enterrá-lo onde ninguém, inclusive Satanás poderia encontrá-lo. Falsos mestres exercer nenhuma restrição, mas pretendo ter poder pessoal sobre Satanás e os seres Angelicalais.
Para concluir esta seção, Judas escreveu que esses homens [os apóstatas] dizem mal do que eles não entendem. Seu comportamento evidenciado sua incrível ignorância e presunção. (Veja a exposição de 2 Pedro 2:10 b -13 uma no capítulo 7 deste volume para o comentário sobre a declaração paralela de Pedro, também cf 1 Cor 1: 18-31; 2: 11-16.).
Como o apóstolo Pedro, Judas comparou os apóstatas para animais irracionais, que conhecem as coisas que eles sabem por instinto. Eles operado a partir de reflexões intuitivas, fora de sua própria profana instinto e concupiscências. Eles não interpretar profundamente a verdade da revelação especial. O termo traduzido irracional ( alogos ) significa literalmente "sem uma palavra." Ou seja, os apóstatas eram como animais irracionais que não podem falar razoavelmente, porque eles não podem raciocinar. Não importa o quanto os professores apóstatas altamente educadas são, quão profundamente filosófica eles acham que seu ensino é, ou quantas visões místicas e insights que eles afirmam ter tido, eles ainda são como brutos animais. Como o resto do réprobo humanidade ", professando ser sábio , tornaram-se loucos "(Rm
Correlações para apóstatas Passados
Ai deles! Porque prosseguiram pelo caminho de Caim, e por pay se precipitaram no erro de Balaão, e pereceram na rebelião de Coré. (11)
Foi George Santayana (1863-1952), poeta americano, filósofo e crítico literário, que disse: "Aqueles que não conseguem lembrar o passado estão condenados a repeti-lo." Essa foi certamente verdade dos falsos mestres em dia de Judas.
Como Santayana, Judas compreendeu a importância crucial de aprender com a história. Ele já tinha desenhado a partir da história bíblica em esboçar o seu retrato dos apóstatas nos versículos
Caim
Ai deles! Porque prosseguiram pelo caminho de Caim, (11a)
Exclamando ! Ai deles Judas seguiu o exemplo de Cristo (conforme Mt
Agora, o homem teve relações com sua mulher Eva, e ela concebeu e deu à luz a Caim, e ela disse: "Adquiri um varão com o auxílio do Senhor." Mais uma vez, ela deu à luz seu irmão Abel. E Abel foi pastor de ovelhas, e Caim foi lavrador da terra. Por isso, surgiu no curso do tempo que Caim trouxe uma oferta para o Senhor do fruto da terra. Abel, por sua vez, trouxe das primícias do seu rebanho e da gordura deste. E o Senhor de Abel e de sua oferta; mas para Caim e para a sua oferta não atentou. Então Caim ficou muito irritado e seu semblante. Então o Senhor disse a Caim: "Por que você está com raiva? E por que teu semblante? Se você faz bem, não é certo que serás aceito? E se você não fizer bem, o pecado jaz à porta; e seu desejo será contra ti, mas a ti cumpre dominá-lo. "Caim disse a Abel, seu irmão. E aconteceu quando eles estavam no campo, se levantou Caim contra o seu irmão Abel e matou-o. Então o Senhor disse a Caim: "Onde está Abel, teu irmão?" E ele disse: "Eu não sei. Sou eu o guarda do meu irmão? "Ele disse:" O que você fez? A voz do sangue do teu irmão clama a mim desde a terra.Agora maldito és tu desde a terra, que abriu a sua boca para receber o sangue de teu irmão de sua mão. Quando você cultiva a terra, que deixará de produzir a sua força; você será um fugitivo e errante sobre a terra. "Caim disse ao Senhor:" Meu castigo é grande demais para suportar!Eis que você conduziram-me este dia da face da terra; e de sua cara eu serei escondido, e eu vou ser um fugitivo e errante sobre a terra, e quem acha que eu me matará. "Então, o Senhor lhe disse:" Portanto, qualquer que matar a Caim será tomada com ele sete vezes. "E o Senhor um sinal em Caim, para que ninguém encontrá-lo iria matá-lo.
O fato de que o sacrifício de Caim era exigências inaceitáveis que Deus havia dito anteriormente a ele o que constituiu um sacrifício apropriado. Cain sabiam que Deus exigia um sacrifício de sangue, mas em vez de obedecer, ele inventou sua própria forma de adoração. A sua oferta inadequado revelou a blasfêmia irreverente de seu coração, como ele rejeitou a revelação de Deus e operado por seu próprio instinto de auto-intitulado e orgulho no que ele havia produzido.
À luz de suas semelhanças, Judas poderia referir-se orgulhoso, apóstatas obstinado como aqueles que têm ido pelo caminho de Caim. Caim era religioso, mas desobedientes, e quando Deus não aceitou sua oferta, ele respondeu com raiva, ciúmes até assassinar sua obediente irmão Abel. O escritor de Hebreus ofereceu este comentário sobre o trágico episódio: "Pela fé Abel ofereceu a Deus um sacrifício melhor do que Caim, pelo qual alcançou testemunho de que era justo, dando Deus testemunho sobre seus dons, e por meio da fé, mesmo depois de morto , ele ainda fala "(He 11:4; Mq
Coré
e pereceram na rebelião de Coré. (11c)
Números 16 apresenta a história de Corá, um primo de Moisés. Como um levita e um coatita, Coré tinha deveres significativos no tabernáculo (Num 1: 50-51; 3:. 6-8; 18:. Nu 18:3; Dt
Deus, porém, respondeu, pondo termo a rebelião de Coré de forma abrupta e decisiva, de tal forma que todos os rebeldes apóstatas pereceram. Números
A terra abriu a boca e os tragou com as suas famílias, e todos os homens que pertenciam a Corá com suas posses. Assim eles e tudo o que pertencia a eles desceram vivos ao Seol; ea terra os cobriu, e pereceram do meio da congregação. Todos 1srael que estavam ao seu redor, fugiu ao seu clamor, pois diziam: "A terra pode nos engolir!" Fire também veio do Senhor e consumiu os duzentos e cinqüenta homens que ofereciam o incenso.
Tragicamente, as conseqüências da rebelião estendeu além das famílias de Corá, Datã e Abirão e os 250 homens. No rescaldo do juízo de Deus, muitos dos 1sraelitas-tendo crescido simpático para contra Moisés e Arão resmungou posição-de Coré. Como resultado, Deus enviou uma praga que matou um adicional de 14.700 israelitas (Num. 16: 41-50). Devastação generalizada da praga marcado extensa influência de Corá entre as pessoas. Muitos dos falsos mestres de hoje também têm seguidores significativos, compostas de pessoas que irão partilhar o seu julgamento (conforme 1 Tim 1: 1-4.). No entanto, como Coré e seus apoiadores, todos os rebeldes apóstatas acabará por experimentar a ira de Deus (conforme Mc
Comparações com cinco fenômenos naturais
Estes são os homens que são recifes escondidos em suas festas de amor, quando se banqueteiam convosco, sem medo, a cuidar de si mesmos; nuvens sem água, levadas pelos ventos; árvores de outono, sem frutos, duplamente mortas, desarraigadas; ondas furiosas do mar, lançando a sua própria vergonha como a espuma; estrelas errantes, para os quais a escuridão preta foi reservado para sempre. (12-13)
Em muitas de suas parábolas, o Senhor Jesus usou fenômenos naturais como lições objetivas para ilustrar a verdade espiritual (conforme a parábola dos solos em Mt
Recifes ocultos
Estes são os homens que são recifes escondidos em suas festas de amor, quando se banqueteiam convosco, sem medo, a cuidar de si mesmos; (12a)
A descrição de Judas de apóstatas como recifes escondidos representa graficamente o perigo invisível que eles representam. Recifes são formações de corais submarinos geralmente localizados perto da costa. Eles são potencialmente prejudiciais aos navios, porque eles podem rasgar o fundo de suas cascas, fazendo com que os navios a afundar. Como aqueles recifes escondidos, os apóstatas-se incorporado sob a superfície nas festas de amor da igreja primitiva, de onde eles rasgaram pessoas inocentes com as suas mentiras e maldades. Originalmente, a festa do amor estava destinado a ser uma igreja regular de coleta para fins de instrução mútua (conforme At
No entanto, a festa de amor, eventualmente, tornou-se tão corrompida e abusada, devido à influência de profanação de falsos mestres (conforme 1 Cor. 11: 17-22), que saiu de cena. Na falta de uma consciência de funcionar ou senso de convicção, e sendo hipócritas adeptos, os apóstatas foram capazes de festejar com os crentes , sem medo. Como Paulo escreveu a Timóteo, tais hereges são "mentirosos marcados a ferro em sua própria consciência, como com um ferro em brasa" (1 Tim . 4: 2). O fato de que suas ações causam danos terríveis aos outros é de nenhum interesse para eles. Enquanto a festa do amor foi projetado para os crentes a cuidar uns dos outros, os falsos mestres eram culpados de cuidar apenas de si mesmos. A palavra traduzida cuidar é de poimaino, " a pastor ", indicando que os apóstatas pastoreou ninguém, mas a si mesmos. Seu único interesse era auto-interesse e auto-gratificação, à custa de ninguém.
nuvens sem água
nuvens sem água, levadas pelos ventos; (12b)
Em ciclos climáticas normais, nuvens produzem regularmente a antecipação de chuva. Mas nuvens sem água chegar com a mera promessa de chuva e, em seguida, deixar de entregar. Salomão disse: "Como nuvens e ventos que não trazem chuva, é um homem que se orgulha de seus dons falsamente" (Pv
Árvores de Outono infrutíferas
árvores de outono, sem frutos, duplamente mortas, desarraigadas; (12c)
O outono é a estação em que os agricultores e horticultores esperar para colher as colheitas finais do ano. Se nada vem, eles devem suportar decepções e dificuldades durante o inverno. Na primavera seguinte, eles podem começar de novo o processo meticuloso de fertilizar, plantar, regar, e esperando a colheita para amadurecer. Com isto em mente, a frase árvores de outono, sem frutos retrata a realidade decepcionante de uma colheita estéril.
Judas comparou profissão vazio dos apóstatas e absoluta falta de vida espiritual para uma colheita estéril. Chamou-os duplamente mortos, em primeiro lugar, eles são infrutíferos, porque não há vida neles; segundo, eles são desenraizados, morto no próprio núcleo. Eles são como árvores que saíram do chão, desconectados da fonte de água e nutrientes que dá vida. Como Jesus disse sobre os fariseus: "Toda planta que meu Pai celestial não plantou será desarraigado" (Mt
Foi também sobre esses homens que Enoque, na sétima geração de Adão, profetizou, dizendo: "Eis que veio o Senhor com milhares de seus santos, para executar juízo sobre todos e convencer a todos os ímpios de todas as ímpios obras que fizeram de modo ímpio, e de todas as duras palavras que ímpios pecadores disseram contra ele "Estes são murmuradores, repreendendo, seguindo suas próprias concupiscências.; falam arrogantemente, adulando pessoas por causa de ganhar uma vantagem. (14-16)
O inferno não é, certamente, um conceito popular na sociedade ocidental. Em uma época de tolerância e aceitação, o tema do castigo eterno é tabu; a simples menção de que é considerado falta de amor. Afinal de contas, a cultura pós-moderna acredita que todo mundo é basicamente bom e espera que a vida após a morte (se a vida após a morte ainda existe) inclui o céu para todos, mas as pessoas mais mal.
Infelizmente, o politicamente correto e ambiguidade doutrinário que caracteriza o mundo também tem permeado a igreja. Mesmo entre aqueles que se chamam evangélicos, o inferno é considerado como um constrangimento teológica. Passagens que ensinam a destruição eterna são muitas vezes explicadas, arbitrariamente amolecida, ou ignorado completamente. Como resultado, as visões errôneas da sociedade sobre o juízo de Deus são apenas reforçou.
Em contraste com a ambiguidade contemporânea, a Palavra de Deus é descarAdãoente direta sobre a realidade do julgamento divino (cf. Gn
Em primeiro lugar, o aspecto final da ira divina de Deus refere-se a um futuro evento específico, ou seja, a segunda vinda de Jesus Cristo. No final da época, o Senhor voltará à Terra para julgar: "Ele fixou um dia em que há de julgar o mundo com justiça, por meio de um homem que ele designou, tendo equipado prova a todos, ressuscitando-O de os mortos "( At
Em segundo lugar, esse julgamento será geral e pública. Por exemplo, no julgamento de Ovelhas e caprinos (que precede imediatamente o reino milenar), Cristo pedirá contas todas as nações da terra;
Mas, quando o Filho do homem vier em sua glória, e todos os anjos com ele, então se assentará no seu trono glorioso. Todas as nações serão reunidas diante dele; e ele separará uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos; e porá as ovelhas à sua direita e os cabritos à esquerda. ( Mt
Ninguém em qualquer lugar será capaz de esconder seus pecados ou fugir da responsabilidade para eles ( Mt
Em terceiro lugar, o julgamento de Deus será justo e imparcial ( Rm
Em sexto lugar, o julgamento final de Deus ocorrerá em fases específicas. Ele vai começar durante o período da tribulação de sete anos (que segue imediatamente a rapture- 13
Finalmente, a retribuição de Deus, finalmente, resulta em condenação eterna no inferno:
Assim como o joio é colhido e queimado no fogo, assim será no final da época. O Filho do Homem enviará os seus anjos, e eles retirarão do seu Reino todos os obstáculos, e aqueles que cometem a iniquidade, e lançá-los na fornalha de fogo; naquele lugar haverá choro e ranger de dentes. ( 13
Durante o curso de seu ministério terreno, o Senhor tinha muito a dizer sobre a realidade do inferno. No Sermão da Montanha, Jesus alertou para o perigo do inferno ( Mt
Talvez representação mais dramática e assustadora de Jesus do inferno aparece na história do homem rico e Lázaro:
Agora o pobre homem [Lázaro] morreu e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico e foi sepultado. No Hades, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe a Abraão e Lázaro no seu seio. E ele gritou e disse: "Pai Abraão, tem misericórdia de mim e envia Lázaro para que ele possa molhar a ponta do seu dedo na água e refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama." Mas Abraão disse "Filho, lembra que, durante sua vida você recebeste os teus bens, e as coisas da mesma forma Lazarus ruins; mas agora ele está sendo consolado aqui, e você está em agonia. E além de tudo isso, entre nós e vós há um grande abismo, de modo que aqueles que desejam vir daqui para vós não será capaz, e que ninguém pode passar daí para nós. "( Lucas
Deus reserva-se o julgamento mais severo para aqueles que ouvem a verdade, mas rejeitá-la. Ao abordar algumas das cidades de Galileu que se recusavam a crer nEle, Jesus advertiu:
Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida! Porque, se os milagres ocorreram em Tiro e Sidon, que ocorreu em você, elas se teriam arrependido há muito tempo no saco e cinza. No entanto, eu digo a você, será mais rigor para Tiro e Sidom, no dia do juízo, do que para você. E você, Cafarnaum, não será elevada até o céu, você vai? Você vai descer ao Hades; Porque, se os milagres tinham ocorrido em Sodoma, que ocorreu em você, teria ela permanecido até hoje. No entanto, eu digo a você que ele será mais rigor para a terra de Sodoma, no dia do juízo, do que para você. ( Mateus
Jesus também execrado a hipocrisia e falso ensino dos escribas e fariseus. Ele condenou-os por seu orgulho hipócrita, o legalismo, ganância e cegueira espiritual global. Em resposta a sua duplicidade hipócrita, Jesus pronunciou este destino sobre eles: "Serpentes, raça de víboras, como você vai escapar da sentença do inferno?" ( Mt
Esses avisos de julgamento são especialmente aplicável para os apóstatas e falsos mestres. Aqueles que afirmam representar a Cristo ainda causam danos irreparáveis à sua mensagem (de tal forma que as almas são eternamente perdido) receberá o julgamento mais severo de todos. O escritor de Hebreus emitiu esta severa advertência a qualquer um que ninharias com a verdade-a divina advertência particularmente nefasta para os falsos mestres:
Para se continuarmos a pecar deliberAdãoente depois de receber o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados, mas uma expectativa terrível de julgamento e a fúria de um fogo que consumirá os adversários. Qualquer pessoa que tenha anulado a Lei de Moisés, morre sem misericórdia, só pela palavra de duas ou três testemunhas. Quanto maior castigo que você acha que ele será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue da aliança com o qual foi santificado, e fizer agravo ao Espírito da graça?Para nós conhecemos aquele que disse: "Minha é a vingança, eu retribuirei." E mais uma vez: "O Senhor julgará o seu povo." É uma coisa terrível cair nas mãos do Deus vivo. ( Hebreus
Judas apontado anteriormente que os apóstatas "durante muito tempo foram previamente marcados para este mesmo juízo" ( v. 4 ; cf. . vv 6 , 13 ). Os versículos
O fato da antiga profecia de Enoque
Foi também sobre esses homens que Enoque, na sétima geração de Adão, (14a)
Estes homens refere-se aos apóstatas quem Judas retratados na seção da falsos videntes anteriores, os flouters de autoridade espiritual, os maldizentes, os animais irracionais que se comportam por instinto carnal, os recifes ocultos, as nuvens sem água, os mortos e arrancou árvores, as ondas do mar selvagens, e as estrelas errantes chefiadas por escuridão eterna. Mesmo antes do Dilúvio, Enoque ( Gênesis
Mesmo que essa profecia não é registrada no Antigo Testamento, o Espírito Santo inspirou Judas (cf. 2Tm 3:16 ; 2 Pedro 1: 20-21 ), para usá-lo, porque era familiar, historicamente válido, e apoiou a sua total tese. Judas extraiu a citação do livro pseudepigraphal de 1 Enoque, com que seus leitores do primeiro século estavam bem familiarizados. O livro era parte da história escrita e tradição do povo judeu, e alusões rabínicas para ele não eram incomuns.
Embora ele não foi o autor do livro, a mensagem de Enoque foi passada através da tradição oral até que finalmente foi registrado no que foi chamado de 1 Enoque. Esse livro, como outros livros, como O Livro do Jubileu, O Testamento dos Doze Patriarcas, e da Assunção de Moisés(a partir do qual Judas provavelmente citado no v. 9 ), não fazia parte do cânon do Antigo Testamento; Ainda, uma vez que era preciso, era aceitável para Judas usá-lo para reforçar seu argumento. Nada mais do que o apóstolo Paulo, ocasionalmente, seguiu o mesmo padrão (de citando fontes não bíblicas para fazer um ponto espiritual legítimo) em seu ensinamento (cf. At
Enoque ficou na sétima geração de Adão ( Gn
Certezas Quanto Julgamento de Deus
dizendo: "Eis que veio o Senhor com milhares de seus santos, para executar juízo sobre todos e convencer a todos os ímpios de todas as obras de impiedade, que fizeram de modo ímpio, e de todas as duras palavras que ímpios pecadores disseram contra ele "Estes são murmuradores, repreendendo, seguindo suas próprias concupiscências.; falam arrogantemente, adulando pessoas por causa de ganhar uma vantagem. (14b-16)
A profecia de Enoque e comentários subsequentes de Judas estabelecido três certezas sobre o julgamento de Deus sobre a apostasia. A primeira certeza é que o Senhor virá (cf. Dn
Em segundo lugar, o Senhor não virá sozinho. Enquanto só Ele é o juiz final, Ele será acompanhado por muitos milhares de seus santos. Santos ("santos") pode referir-se aos crentes (cf. 1Co
Em terceiro lugar, o Senhor virá com um propósito definido, para executar juízo sobre vários destinatários merecedores. Essas pessoas são todos os ímpios que totalmente ignorado a lei de Deus. O verbo traduzido para condenar ( elegchō ) significa "expor", "repreensão", ou "provar culpado", o que inclui mostrar a alguém o seu erro e culpa. Quando o Senhor voltar, os pecados dos ímpios serão expostos eo veredicto proferida em conformidade. A sentença final, como observado anteriormente, será a punição eterna no inferno ( Apocalipse
Todos os ímpios inclui os apóstatas (veja a discussão sobre v. 4 , no capítulo 11 deste volume). Como o justo juiz, Deus deve puni-los por causa de todas as suas obras de impiedade, que fizeram de modo ímpio, e de todas as duras palavras que ímpios pecadores disseram contra ele. uso quádruplo de Enoque de ímpios ( asebēs, "impiedade" ou "impiedade") para descrever os apóstatas (cf. II Pedro
É certo que o Senhor virá para medirei julgamento para os culpados sem Deus. Estes refere-se mais uma vez para os professores apóstatas que ameaçavam a Igreja (cf. vv. 4 , 8 , 10 , 12-13 ). No versículo 16 Judas parece particularmente aos pecados de suas bocas. Grumblersocorre somente aqui no Novo Testamento, e é o mesmo termo a Septuaginta usa para descrever murmurações de Israel contra Deus ( Ex. 16: 7-9 ; . Nu 14:27 , Nu 14:29 ; cf. Jo
De uma forma egocêntrica, os falsos mestres estavam em desacordo com Deus porque eles estavam seguindo suas próprias concupiscências (cf. vv. 4 , 7 ; 2Pe
Foi Jesus que disse que "as coisas que saem da boca vêm do coração, e é isso que contamina o homem" ( Mt
Nesta passagem, Judas afirma a promessa, os participantes, e a Proposito da vinda do Senhor em juízo. Assim, ele aborda a quem, o quê, onde, e por que o retorno de Cristo. A única questão importante que ele não responder é quando, e a resposta para isso reside unicamente com Deus. Como o Senhor Jesus fittingly exortou Seus apóstolos:
Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, senão somente o Pai. Acautelai-vos, manter em estado de alerta; para que você não sabe quando o tempo determinado virá. É como um homem longe em uma viagem, que ao sair de sua casa e colocando seus escravos no comando, atribuindo a cada um a sua tarefa, também ordenou ao porteiro que ficar em alerta. Portanto, estar em alerta-para que você não sabe quando o dono da casa está vindo, seja à noite, à meia-noite, ou quando o galo cantar, ou, no caso de manhã em que ele deveria vir de repente e encontrá-lo dormindo . O que eu digo para vocês, eu digo a todos, "! Seja em alerta" ( 13
5. Estratégia de Sobrevivência para os Tempos de apostasia (Judas
Mas vós, amados, lembrai-vos das palavras anteriormente proferidas pelos apóstolos de nosso Senhor Jesus Cristo, que eles estavam dizendo a você: "No último tempo, haverá escarnecedores, seguindo depois as suas ímpias concupiscências." Estes são os que causam divisões, mundano, desprovido de espírito. Mas vós, amados, edificando-vos na vossa fé santíssima, orando no Espírito Santo, guardai-vos no amor de Deus, esperando ansiosamente para a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo para a vida eterna.E tende piedade de alguns, que estão duvidando; salvar os outros, arrebatando-os do fogo; e de outros tende misericórdia com temor, detestando até a roupa contaminada pela carne. (17-23)
Como a carta de Judas atrai para a sua conclusão, uma questão crucial que surge é: Como podemos, como crentes praticamente batalhar pela verdade para que seremos vitoriosos em um dia de falsidade desenfreado? Em outras palavras, como podemos pessoalmente aplicar advertências de Judas sobre apostasia para nossas próprias vidas e ministérios? Para ter certeza, o aviso do Judas é inconfundível, e exige claramente uma resposta. Mas o que significa que a resposta parece? E onde é que começa?
Judas, é claro, reconheceu que seus leitores necessário mais do que apenas uma advertência; eles também precisava de um plano de ataque. Em vez de ser meramente defensiva, eles tiveram que ser pró-ativo em sua luta para a fé. E isso significava agir, não só no sentido de reforçar a sua própria armadura espiritual (conforme Ef. 6: 10-17), mas também no de vir em auxílio de outras pessoas na igreja.
A fim de fazer isso, os leitores de Judas desesperAdãoente necessários para desenvolver o discernimento. Eles tiveram que ser capaz de reconhecer a diferença entre verdade e erro. Caso contrário, não saberia o que abraçar e qual a evitar. Eles não podiam "batalhar pela fé que uma vez foi entregue aos santos" (v. 3), a menos que eles foram capazes de discernir a verdadeira fé das suas imitações. Assim, se eles estavam a dar ouvidos às advertências de Judas, eles tiveram que começar por perseguindo ativamente discernimento espiritual.
A importância do discernimento é ressaltada ao longo de toda a Escritura (Pv
Preocupado com a sua falta de discernimento, Paulo temia que as pessoas seriam enganados por falsos mestres. Eles foram muito tolerantes com erro, e como resultado eles tolamente abriu a porta para a apostasia.
Nessa mesma linha, Paulo admoestou os tessalonicenses a prêmio sã doutrina e exercício discernimento. Ele instruiu-os: "Não despreze declarações proféticas. Mas examine tudo cuidadosamente; apegar-se que o que é bom; abster-se de toda forma de mal "(I Tessalonicenses
Até mesmo os líderes religiosos judeus e estudiosos de elite da época de Jesus não tinham a percepção espiritual. O Senhor indiciado-los por serem mais exigentes do tempo do que as questões espirituais:
Os fariseus e saduceus, e testar Jesus, pediram-lhe que lhes mostrasse algum sinal do céu. Mas Ele respondeu-lhes: "Ao cair da tarde, você diz:" Vai ser bom tempo, porque o céu está rubro. E pela manhã, "Haverá uma tempestade de hoje, porque o céu está de um vermelho sombrio." Você sabe como discernir o aspecto do céu, mas não pode discernir os sinais dos tempos? Uma geração má e adúltera pede um sinal; e um sinal não será dado, senão o sinal do profeta Jonas. "E Ele os deixou e foi embora. (Mateus
Apesar de sua atenção meticulosa à Escritura, a sua formação teológica rigoroso, e seu status de destaque na comunidade, os fariseus e saduceus rejeitaram a verdade, porque não podiam discernir isso.
Tragicamente, há muitos na igreja contemporânea que também não têm discernimento espiritual. Essas pessoas são muito melhores em ficar em sintonia com as tendências culturais do que eles estão em apreciar e compreender a doutrina bíblica. Em alguns casos, igrejas inteiras mudaram seu foco dos ensinamentos claros da Escritura às necessidades sentidas dos pecadores. Eles querem fazer o serviço da igreja "confortável" e "não de confronto." Como resultado, as mensagens que eles defendem são teologicamente fraco, e as pessoas que servem são doutrinariamente ingênuo. Essas igrejas são indefesos contra o erro.
Há pelo menos seis razões para a preocupante falta de discernimento que caracteriza grande parte do cristianismo contemporâneo. Obviamente, a primeira é a tendência recente entre muitos evangélicos para minimizar a importância da doutrina. Aqueles neste campo argumentam que a clareza bíblica é tanto divisionista e sem amor-lhes coloca-se paredes, falta de humildade, e dificulta a unidade. A realidade, porém, é que a igreja sofreu graves consequências para abandonar seu compromisso com a sã doutrina. Entre elas destacam um falso senso de humildade e de uma fé falsa produzida pela "crença fácil" e apresentações evangelho aguado, uma unidade falsa com base em ecumenismo inter-religiosa e compromisso teológico, uma falsa comissão preocupado com o ativismo político e da moralidade legislado, uma falso culto impulsionado por serviços e centrados no homem cristianismo experiência baseada em, e um falso ministério focada exclusivamente na satisfação do temporal e externo sucesso-tudo isso faz as pessoas se sentir confortável nesta vida, mas falha completamente em prepará-los para a vida futura.
A segunda razão é que a igreja se tornou menos objetiva em sua perspectiva, substituindo verdade incondicional para o relativismo moral e da subjetividade pós-moderna. Em vez de ver a verdade em termos de preto e branco, muitos cristãos tratá-la como uma área cinzenta. Mas a Bíblia é claramente antiético; faz distinções absolutas entre o certo eo errado, a verdade eo erro, a fé salvadora e falsas profissões. O ensinamento do Senhor Jesus ", por exemplo, era preto e branco: Ele contrastou o caminho largo eo caminho estreito (13
Em terceiro lugar, como parte de sua estratégia evangelística contemporânea, a igreja abandonou seu compromisso com o poder das Escrituras e tornar-se preocupado com a sua imagem. A fim de alcançar a cultura, tornou-se como a cultura. Mas Tiago escreveu: "Não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus "(Jc 4:4). Para ser um amigo de Deus nos torna inimigos do mundo, e vice-versa. Estamos nos enganando a pensar que a chave para ganhar o perdido é encontrado em imitá-los. Imitando a sociedade secular, alguns crentes estão realmente perdendo sua distinção e o poder da Escritura. E se a chamada distinta do evangelho está perdido, qualquer esperança de evangelizar a cultura também desaparecerá (conforme Mt
Em quarto lugar, e em consequência do ponto anterior, actual falta de discernimento da igreja decorre de uma falha de estudar e interpretar corretamente as Escrituras. Pastoral preguiça, desleixo exegética, e uma atitude geral de indiferença para com a Palavra de Deus caíram povo de Deus em erro. Porque ele compreendeu os perigos mortais de tal apatia espiritual, o apóstolo Paulo ordenou a Timóteo para "Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade" (2Tm 2:152Co
A quinta razão é o abandono geral da disciplina na igreja nos círculos evangélicos (conforme Mt
A última razão para a falta de discernimento da igreja é o vazio desenfreado de maturidade espiritual em suas fileiras. Aqueles com uma compreensão superficial da Escritura (conforme Mc
Embora a esta altura já devessem ser mestres, você tem necessidade de novo por alguém para lhe ensinar os princípios elementares dos oráculos de Deus, e que têm vindo a precisar de leite e não de alimento sólido. Para todos que se alimenta de leite não está habituado a palavra da justiça, porque ele é uma criança. Mas o alimento sólido é para os adultos, que por causa da prática, têm os sentidos treinados para discernir o bem eo mal. (Heb. 5: 12-14)
(Para mais sobre o assunto de discernimento espiritual e precisa desesperAdãoente da igreja para recuperar essa habilidade fundamental, ver John Macarthur, imprudente Fé [Wheaton, Ill .: Crossway, 1994], e MacArthur, gen. ed., Um Amor de Tesouro? [ Wheaton, Ill .: Crossway, 2005], especialmente caps. 1 e 12.)
Se aqueles na igreja de hoje são para honrar o Deus da revelação e desfrutar a vitória espiritual em suas vidas, apesar da tentação constante para capitular, eles devem começar desenvolvendo discernimento. Eles devem ser capazes de diferenciar entre o que é certo eo que é errado, de modo que eles serão capazes de prosseguir a um e fugir do outro. Isto chama para ser sério e preciso na interpretação da Escritura. Caso contrário, em sua confusão, os crentes que professam vai deixar de batalhar pela fé antes mesmo de entrar na batalha.
Nesta seção, Judas trata de como lidar adequAdãoente para a fé e prosperar espiritualmente durante cada vez mais vezes apóstatas. O irmão do Senhor apresentou seus leitores com três verdades fundamentais que, se aplicado fielmente, irá conceder todos os crentes discernimento: Devem lembrar, permanecem, e chegar.
Lembrar
Mas vós, amados, lembrai-vos das palavras anteriormente proferidas pelos apóstolos de nosso Senhor Jesus Cristo, que eles estavam dizendo a você: "No último tempo, haverá escarnecedores, seguindo depois as suas ímpias concupiscências." Estes são os que causam divisões, mundano, desprovido de espírito. (17-19)
As palavras de Judas aqui ecoar versículos
Como Pedro (II Pedro
Mas o que eu estou fazendo eu vou continuar a fazer, para que eu possa cortar oportunidade aos que buscam uma oportunidade de ser considerada apenas como estamos no assunto sobre o qual estão se gabando. Pois os tais são falsos apóstolos, obreiros fraudulentos, disfarçando-se em apóstolos de Cristo. Não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz. Por isso não é de estranhar os seus ministros se disfarcem em ministros de justiça, cuja final será de acordo com as suas obras. (2 Cor. 11: 12-15)
O apóstolo deu adicionais advertências sobre falsos mestres em várias de suas outras epístolas (Cl
Repetidamente, Cristo e os apóstolos estavam dizendo que os falsos mestres iriam se infiltrar na igreja e se opõem à verdade. À luz disso, Judas citou a advertência de Pedro, "No último tempo, haverá escarnecedores, seguindo depois as suas ímpias concupiscências" (2Pe
Mundano ( psuchikos, lit. "da alma") está mais precisamente traduzido "pessoas sensuais" ( NVI ). Com uma certa deferência para com a filosofia grega, Judas representado os falsos mestres em termos estritamente físicos. Sua descrição materialista exposto los para que eles realmente eram terroristas religiosos que não tinham tais qualidades internas como uma auto-percepção adequada, a capacidade de raciocinar, e um verdadeiro conhecimento de Deus. Mesmo que os falsos mestres reivindicou uma compreensão transcendental de Deus, eles não O conhecem, eles eram desprovidos do Espírito (conforme Jo
Permanecer
Mas vós, amados, edificando-vos na vossa fé santíssima, orando no Espírito Santo, guardai-vos no amor de Deus, esperando ansiosamente para a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo para a vida eterna. (20-21)
Para aqueles de nós que somos cristãos para exercer discernimento e nos protegem de serem enganados, devemos permanecer no caminho da santificação. Fazer isso envolve primeiramente a construção de nós mesmos acima em nossa santíssima fé. Temos de nos tornar doutrinariamente forte se quisermos reconhecer o erro e efetivamente lutar a batalha pela verdade. O presente, particípio ativo traduzido edificando-vos tem um sentido intencionado imperativo não é opcional. Metaforicamente, a idéia de construir-se refere-se a edificação pessoal e crescimento espiritual, e implica a criação da fundação firme da sã doutrina. Como no versículo 3, a mais santa fé é o corpo objetivo da verdade bíblica.
Em termos práticos, a edificação gira em torno de estudar a Palavra de Deus e aprender a aplicá-la. Em At
Um segundo elemento essencial da santificação envolve orando no Espírito Santo. Essa expressão não se refere a falar em línguas, mas a orar para que o que é consistente com a vontade de-seus desejos, directivas, e os decretos do Espírito. Embora Sua vontade é revelada por meio dos comandos simples da Escritura (Deut. 17: 19-20; Sl
Como nós, que cremos buscar a santificação, também devemos manter -nos . no amor de Deus Este é um princípio vital importância, e isso significa manter-se na esfera do amor de Deus, ou o lugar de Sua bênção (Rm
Assim como o Pai me amou, também eu vos amei; permanecereis no meu amor. Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; assim como eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai, e permaneço no seu amor. Estas coisas vos tenho falado com você, para que a minha alegria esteja em vós, ea vossa alegria seja completa. (João
Finalmente, como buscar a santificação, nós cristãos devemos ser esperando ansiosamente pela misericórdia de o Senhor Jesus Cristo para a vida eterna. O verbo traduzido esperando ansiosamente ( prosdechomai ) significa "para esperar", ou "para acolher", e conota fazê-lo com grande expectativa. Assim, estamos a viver com a eternidade em vista que nós antecipamos ansiosamente o retorno do Senhor (1Co
Pregar
E tende piedade de alguns, que estão duvidando; salvar os outros, arrebatando-os do fogo; e de outros tende misericórdia com temor, detestando até a roupa contaminada pela carne. (22-23)
Aqueles que representam a maior ameaça para a igreja constituem também parte do seu campo missionário. Não são apenas os crentes responsáveis para identificar e opor-se ao inimigo e seu erro; eles também são ordenados a chegar e evangelizar o inimigo com a verdade. Isso é precisamente o que Jesus procurou fazer quando Ele teve as refeições com os fariseus (Lc
Nestes dois versos Judas identifica três categorias de pessoas descrentes que, do ponto de vista da Igreja, são ao mesmo tempo uma ameaça e um campo missionário. Eles são o confuso, o convencido, eo comprometido.
Para o confuso
E tende piedade de alguns, que estão duvidando; (22)
As declarações heréticas e enganosas feitas por falsos mestres, juntamente com os seus estilos de vida licenciosas, pode facilmente confundir algumas pessoas dentro da igreja. Na verdade, isso foi exatamente o que aconteceu, tanto Corinto: e Galácia (2Co
Como lobos perseguindo ovelhas, falsos mestres atacam pessoas fracas (conforme 2Tm 3:6; conforme 13
para o convencido
salvar os outros, arrebatando-os do fogo; (23a)
Neste aspecto da divulgação, o desafio para os crentes aumenta. Já não é apenas uma questão de mostrar misericórdia; torna-se a difícil tarefa de resgatar aqueles que já estão convencidos de falso ensino. Mas com humildade e fé nós, que seria fiel deve estar disposto a ser usado por Deus para salvar os outros. Deus continua a ser a melhor fonte de salvação (Sl
Snatching traduz harpazo, e apresenta a imagem forte de apreensão de algo, ou tomar algo ou alguém pela força. Judas, sem dúvida, este emprestado imagens dos profetas, especificamente a declaração de Amos sobre Israel, "Você foi como um tição arrancado de um incêndio" (Am
A única maneira de resgatar essas pessoas é para esmagar seus falsas ideologias, antes que seja tarde demais. E isso só pode ser feito pelo poder da verdade de Deus (2 Cor. 10: 3-5). Jesus modelou este princípio durante Seu ministério terreno. Para aqueles que estavam confusos, sem saber, e cheio de dúvidas, Ele pacientemente e gentilmente apresentou o evangelho (João
Para o Committed
e de outros tende misericórdia com temor, detestando até a roupa contaminada pela carne. (23b)
Às vezes, os cristãos podem ter a oportunidade de estender a mão para os apóstatas mais comprometidos. Tais hereges estão profundamente enganados os indivíduos que estão profundamente comprometidos com seus próprios enganos. Em alguns casos, eles são mesmo os articuladores da doutrina herética e os líderes dentro de um sistema falso. Quando chegar até essas pessoas, nós que conhecemos a verdade deve proceder com a máxima cautela e lucidez. A advertência sobre outros tende misericórdia com temor indica a preocupante, natureza assustadora que alcance a tais pessoas, implica. O medo decorre de uma consciência de que chegar muito perto para corromper, apóstata erro pode resultar em alguma forma seja manchada por essas mentiras (conforme Mt
Judas usado extremamente gráfico, linguagem grosseira para destacar o grau de perigo envolvido neste tipo de divulgação. Garment traduz túnica e refere-se a roupa que as pessoas daquela época usavam sob suas túnicas exteriores, era a sua roupa interior. A palavra traduzidapoluída é uma forma de particípio do verbo spiloō, que significa "a mancha", ou "de detectar." Para ser contaminada pela carne significa "ser manchado por função corporal." Assim como ninguém quer lidar com outra pessoa cueca suja e se contaminem fisicamente, por isso, devemos ser extremamente cuidadosos de ficar muito perto da contaminação espiritual daqueles corrompido por falsos mestres. Mesmo em levar o evangelho para os apóstatas cometidos, santos devem ter um grande cuidado e sabedoria (conforme Mt
Quando a igreja não lidar adequAdãoente com a contaminação espiritual que falsos mestres podem se espalhar, os resultados podem ser desastrosos. Por exemplo, o Senhor disse a igreja em Sardes: "Conheço as tuas obras, que você tem um nome que você está vivo, mas você está morto" (Ap
A sobrevivência espiritual e prosperidade de nós que amam a Cristo, especialmente em tempos de crescente apostasia, requer a máxima perseverança e cuidado. Temos de ser defensivo-lembrando que a Escritura ensina sobre a presença de falsos mestres. E também temos de ser pró-ativo-diligentemente praticar as disciplinas de estudo da Bíblia, da oração e da obediência como nós antecipamos ansiosamente o retorno de Cristo. Finalmente, devemos exercer discernimento corajoso em assumir a ofensiva e estendendo a mão para os apóstatas e os influenciados por suas heresias. A vida cristã sempre foi uma peregrinação (Heb. 11) e uma batalha espiritual (Ef. 6: 10-18), mas o seu fim será triunfante (Ap
Avante, soldados cristãos, marchando para a guerra, com a cruz de Jesus acontecendo antes! Cristo, o Mestre real, conduz contra o inimigo; encaminhar para a batalha ver Seus banners ir!
Ao sinal do triunfo de acolhimento de Satanás Acaso fugir; , então, os soldados cristãos, à vitória! Fundações do inferno tremer no grito de louvor; irmãos, levantar suas vozes, em voz alta seus hinos levantar!
6. A segurança dos Santos ( Judas
Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e para fazê-lo ficar na presença de Sua glória irrepreensível com grande alegria, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e autoridade, antes de todos os tempos e agora e para sempre. Amém. (24-25)
Todas as doutrinas de salvação são absolutamente essenciais e profundamente precioso para os remidos. Mas a doutrina da segurança eterna, mais precisamente conhecida como a perseverança dos santos, se destaca como a mais maravilhosa de todos eles. A glória dos outros aspectos da salvação, como justificação, a regeneração, conversão, e adoção-não poderia ser totalmente apreciado se a salvação não fosse para sempre. Sem a garantia e confiança da segurança eterna, a vida cristã daria lugar à dúvida, preocupação e medo, como crentes se perguntou se as outras doutrinas eram permanentes. E o pensamento de desistir de tudo para seguir a Cristo dificilmente parece valer a pena o custo, se tudo pode ser perdido no final (cf. Lucas
Se dependesse de nós sozinho para manter a nossa salvação, nós certamente perdê-lo. Como aqueles que ainda lutam com o pecado ( I João
Felizmente, a verdadeira salvação não é baseada em nossas obras como crentes, mas sim a obra de Cristo. É a Sua justiça que abrange aqueles que confiam nEle ( Fp
A doutrina da perseverança dos santos (que os verdadeiros crentes perseveram na fé no evangelho até o fim, porque o Pai concedeu-lhes uma fé inabalável) liga inseparavelmente com as outras doutrinas de salvação. Por exemplo, ela está intimamente ligada à doutrina da eleição ( v. 1 ; Ef
Como ele traz a sua carta a um fim, Judas ressalta trabalho preservação de Deus na salvação por meio de uma doxologia, uma palavra de louvor a Deus. Ao fazê-lo, Judas está de acordo com precedente bíblico. Cada um dos cinco livros de Salmos, por exemplo, conclui com uma doxologia ( 41:13 ; 72: 18-19 ; 89:52 ; 106: 48 ; 150 ). O Novo Testamento também registra muitas outras doxologies (por exemplo, 13
Em contraste com suas advertências sobre a apostasia, doxologia de Judas traz conforto e encorajamento, lembrando crentes da fidelidade e poder de Deus. Ele nega medo (cf. Sl
Durante Seu ministério terreno, Jesus ensinou definitivamente que Deus protege soberanamente todos os que crêem:
Tudo o que o Pai me dá virá a mim, e aquele que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora. Porque eu desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou. Esta é a vontade daquele que me enviou, que de tudo o que ele me deu eu não perde nada, mas o ressuscite no último dia. Porque esta é a vontade de meu Pai, que todo aquele que vê o Filho, e crê nele tenha a vida eterna, e eu Eu o ressuscitarei no último dia .... Ninguém pode vir a mim se o Pai que o enviou Me traga; e eu o ressuscitarei no último dia. ( João
Escritura está cheia de muitos outros testemunhos de promessa e poder de Deus para preservar o Seu povo. Em outra doxologia Novo Testamento, Paulo exultava aos Efésios, "Ora, àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, segundo o poder que opera em nós, a ele seja a glória na igreja e em Cristo Jesus por todas as gerações para todo o sempre. Amém "( Ef. 3: 20-21 ; cf. 2Co
Para manter é a tradução de uma palavra militar ( phulassō ) que significa "guardar" ou ". vigiar" Deus está no seu posto, estando o protetor sobre os crentes a garantir a sua segurança ( Sl
As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu as conheço, e elas me seguem; e dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer; e ninguém as arrebatará da minha mão. Meu Pai, que as deu para mim, é maior do que todos; e ninguém pode arrebatá-las da mão do Pai. ( João
O Senhor Jesus novamente confiou Seus seguidores nas mãos de seu pai em sua oração sacerdotal registrada em João 17 (cf. vv. 9 , 11 , 15 ). Em versos 24 e 26 ( NVI ), Ele orou:
Pai, quero que eles também quem me deste estejam comigo onde eu estiver, para que vejam a minha glória que me deste; para me amaste antes da fundação do mundo .... E eu lhes declarou seu nome, e declará-lo, para que o amor com que me amaste esteja neles, e eu neles.
Infinito amor do Filho para com o Pai, Ele garante que vai manter aqueles que o Pai Lhe deu. E vice-versa, o amor infinito do Pai para o Filho faz a certeza de que Ele vai proteger aqueles a quem ele deu ao Filho. Assim, o crente é garantido por ambos, o Pai eo Filho.
A salvação também é garantida pelo Espírito Santo. O apóstolo Paulo destacou esta verdade ao escrever aos Efésios. Após ressaltar a doutrina da eleição, que Deus escolheu seu próprio unicamente com base em sua boa vontade ( 1: 3-12 ), Paulo acrescentou:
Em quem também vós, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; no qual também, depois de ter crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa, que é a garantia da nossa herança, para redenção da possessão de Deus, para o louvor da Sua glória. ( vv. 13-14 , NVI )
Da mesma forma que um selo antigo serviu como uma garantia segura e uma marca de propriedade, o Espírito Santo é dado aos crentes como prova divino de salvação. A obra do Espírito Santo na vida de Seu povo confirma que eles realmente foram regenerados ( Tito
Em vários lugares, nos seus escritos, o apóstolo Paulo também enfatizou que a salvação é um dom baseado unicamente na graça de Deus através da morte de Cristo. Não é baseado em boas obras humanas, mas sim em Deus de trabalhar sozinho. Em Romanos
Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco, em que, quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós. Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos salvos da ira de Deus por meio dele. Se quando éramos inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida. E não só isso, mas também nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, por intermédio de quem recebemos, agora, a reconciliação.
Antes que Deus os salvou, os crentes eram os inimigos de Deus ( Ef. 2: 1-3 ). Não havia nada de bom neles que os fez dignos de Seu amor (cf. Rom. 3: 10-19 ). Assim, foi apenas por Sua infinita graça e de acordo com Seu plano perfeito (cf. Rom. 8: 28-30 ) que a salvação foi sempre mesmo oferecido a eles. Efésios
Pois estou convencido de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem o presente, nem o futuro, nem as potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor. ( Rom. 8: 38-39 )
Nada, incluindo atos pessoais de pecado, pode separar o verdadeiro crente de seu Salvador.
Outras passagens do Novo Testamento também afirmar esta doutrina para ser verdade:
Você não está faltando nenhum dom, aguardando ansiosamente a revelação de nosso Senhor Jesus Cristo, que vos confirmará também no fim, para serdes irrepreensíveis no dia de nosso Senhor Jesus Cristo. Deus é fiel, pelo qual fostes chamados à comunhão com seu Filho, Jesus Cristo nosso Senhor. ( 1 Cor. 1: 7-9 )
Não entristeçam o Espírito Santo de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção. ( Ef
Porque estou certo isto mesmo, que aquele que começou a boa obra em vocês, vai completá-la até o dia de Cristo Jesus. ( Fp
À luz da evidência bíblica, um autor pergunta:
É concebível que, apesar de tudo isso, [os cristãos] ainda pode cair e se perder? É possível que Deus nos predestinou para a santidade, e ainda assim não se torna santo? Ele pode adotar-nos como filhos e, em seguida renegar a gente? Ele pode dar-nos uma garantia de salvação e, em seguida renegar a sua promessa? É a vontade humana tão forte para superar o poder divino? Certamente que não! O que mais Deus precisa dizer para nos garantir que Ele vai nos defender até o fim? (Davi Clotfelter, Pecadores nas mãos de um bom Deus [Chicago: Moody, 2004], 176)
Até mesmo o apóstolo Pedro, que era continuamente sujeito a falhas (como negar Cristo por três vezes), nunca sugeriu que a salvação pode ser perdida. Em vez disso, quando ele escreveu sua primeira epístola, Pedro reconheceu o poder de Deus como aquele que preservou a salvação:
Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que, segundo a sua grande misericórdia nos fez nascer de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, para uma herança que não se corrompe e imaculada e vai não desaparecer, reservada nos céus para vós, que são protegidos pelo poder de Deus mediante a fé, para a salvação preparada para revelar-se no último tempo. ( I Pedro
No final desta mesma epístola, ele voltou ao tema da perseverança, a escrita ", Depois de ter sofrido por um pouco de tempo, o Deus de toda graça, que vos chamou à sua eterna glória em Cristo, Ele próprio perfeito, confirmar, fortalecer e estabelecer-lo "( 05:10 ).
A magnitude dessa promessa é esmagadora. O próprio Deus aperfeiçoa, confirma, fortalece e nós que somos Seus filhos estabelece. Embora Seus propósitos para o futuro envolvem um pouco de dor no presente, Ele vai, no entanto, dar-nos a graça de resistir e perseverar na fé.Mesmo enquanto o inimigo nos ataca pessoalmente, Deus nos aperfeiçoa simultaneamente. Ele mesmo é fazê-lo. Ele vai cumprir Seus propósitos em nós, trazendo-nos à plenitude, fixando-nos em terra firme, tornando-nos fortes, e estabelecendo-nos em uma base firme.
Para ter certeza, a doutrina da segurança eterna não significa que as pessoas possam viver em padrões de pecado impenitente e ainda ter a certeza do céu. A segurança eterna não é uma licença para o pecado (cf. Rm
O Senhor se apresenta aos santos
e para fazer você ficar na presença de Sua glória irrepreensível com grande alegria, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e autoridade, antes de todos os tempos e agora e para sempre. Amém. (24b-25)
A marca da verdadeira fé salvadora é que perseverar até o fim ( Mt
Para os homens caídos estar na presença de Deus a glória deve produzir puro terror. Isaías pronunciou uma maldição sobre si mesmo ( Is
Não haverá mais ser qualquer maldição; e do trono de Deus e do Cordeiro estará nele [a Nova Terra], e seus servos O servirão; eles vão ver o seu rosto, e seu nome estará em suas testas. E lá não será mais qualquer noite; e eles não terão necessidade da luz de uma lâmpada, nem da luz do sol, porque o Senhor Deus brilhará sobre eles; . e eles reinarão para todo o sempre ( Ap
Quando ele terminou sua epístola, Judas ofereceu elogios para o salvação presente e futura glorificação dos crentes: ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e autoridade, antes de todos os tempos e agora e para sempre.Só Deus ... através de Jesus Cristo pode realizar o trabalho de um . Salvador Como resultado, Judas reservados os maiores elogios para o filho. Glória resume todos os atributos divinos em seu brilho poderoso (cf. Ex
Porque Ele é todo-poderoso, e porque seu nome glorioso está em jogo, a promessa de Deus para preservar nos seus santos e para um dia nos apresentam irrepreensíveis diante do seu trono se pode confiar sem reservas. Para duvidar da realidade dessa promessa é duvidar próprio Deus. Mas a adotá-la é encontrar alegria incessante e conforto sem fim. Nas palavras de Charles Spurgeon:
Quando eu ouvi dizer que o Senhor iria manter o seu povo até o fim, —que Cristo havia dito: "As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu as conheço, e elas me seguem; e dou-lhes a vida eterna; e jamais perecerão, nem as arrebatará da minha mão ", devo confessar que a doutrina da preservação final dos santos era uma isca que minha alma não podia resistir. Eu pensei que era uma espécie de seguro de vida-um seguro de meu personagem, um seguro de minha alma, um seguro do meu destino eterno. Eu sabia que eu não poderia me manter, mas se Cristo prometeu para me manter, então eu deveria ser seguro para sempre; e eu ansiava e rezou para encontrar Cristo, porque eu sabia que, se eu encontrei, ele não iria me dar uma salvação temporária e quinquilharias, como alguns pregam, mas a vida eterna, que nunca poderia ser perdido, os vivos e semente incorruptível que viva, e que permanece para sempre, pois ninguém e nada "será capaz de nos separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor." (CH Spurgeon, a partir de "Perigo, Segurança, Gratidão," sermão no. 3.074 , pregou janeiro 8,1874,O Metropolitan Tabernacle Pulpit [reimpressão, Pasadena, Tex .: Pilgrim Publications, 1978], 54:24)
Barclay
O que significa ser cristão? — 1-2
O chamado de Deus — 1-2 (cont.) A defesa da fé — 3
Perigos internos — 4
Os terríveis exemplos — (1) O destino de Israel — 5-7
Os terríveis exemplos — (2) O destino dos anjos — 5-7 (cont.) Os terríveis exemplos – (3) Sodoma e Gomorra — 5-7 (cont.)
O desprezo pelos anjos — 8-9 O Evangelho da carne — 10 As lições da história — 11
Descrição dos homens ímpios — 12-16
O egoísmo dos homens ímpios — 12-16 (cont.) O destino da desobediência - 12-16 (cont.)
Características dos homens ímpios
As características do erro — 17-19
As características do erro - 17-19 (cont.) As características da bondade — 20-21
Resgatando os perdidos
O QUE SIGNIFICA SER CRISTÃO?
Judas 1-2
Poucas coisas falam mais eloqüentemente de um homem que a
maneira em que fala de si mesmo. Poucas coisas são mais ilustrativas que os títulos pelos quais um homem quer ser conhecido. Judas chama— se a si mesmo servo de Jesus Cristo e irmão de Tiago. Imediatamente, isto diz duas coisas a respeito de Judas.
- Judas era um homem muito feliz com seu segundo lugar. Não foi nem de longe tão conhecido como Tiago; e está contente de que o
conheçam como o irmão de Tiago. Comportava-se da mesma maneira que André, o irmão de Simão Pedro (Jo
dois irmãos mais velhos, a cuja sombra viveram, mas tanto um como
outro devem ter desfrutado do grande dom de ocupar dispostos e alegres o segundo lugar.
- A única expressão honrosa que Judas pôde consentir-se foi a de chamar-se a si mesmo servo de Jesus Cristo. O termo grego é doulos, e
significa mais que servo; significa escravo. Jesus era o Amo e Judas o escravo. Quer dizer, Judas vê um único propósito em sua vida: estar sempre à disposição de Jesus, no serviço de sua causa. A glória maior que um cristão pode conceber é a de ser útil a Jesus Cristo.
Nesta introdução, Judas emprega três palavras para descrever o cristão.
- Cristãos são aqueles chamados por Deus. O grego para chamar
é kalein e se emprega em três contextos diferentes.
- É
a
palavra
para
convocar
ao
trabalho,
ao
dever
e
à
responsabilidade. É a palavra que se usa para convocar um homem a participar do serviço a sua cidade, a sua comunidade, a seu país. O cristão é chamado a trabalhar, a cumprir, a ser responsável no serviço a Cristo.
- É a palavra usada para convidar a alguém a uma festa ou um
festival. Emprega-se para convidar alguém a celebrar e festejar uma ocasião feliz. O cristão é chamado a desfrutar da alegria de ser convidado de Deus.
- É a palavra com que se chama um homem a juízo. É citado perante o tribunal para que responda por si mesmo. O cristão será chamado a comparecer perante o trono de Cristo. O cristão é o homem
chamado a responsabilizar-se por Cristo, a desfrutar em Cristo e a comparecer no juízo de Cristo.
- Os cristãos são os amados em Deus. Este grande acontecimento
determina a natureza do chamado, chamar um homem implica chamá-lo para amá-lo e para ser amado por Ele. Deus chama os homens ao dever e ao trabalho, mas nem esse dever nem esse trabalho são um fardo, mas sim um privilégio. Deus chama os homens ao serviço, mas não é o serviço de uma tirania, mas da comunidade. Finalmente, Deus chama os
homens a juízo, mas não se trata somente de um juízo de justiça, mas também de um juízo de amor.
- Os cristãos são aqueles guardados em Jesus Cristo. O cristão jamais fica só; Jesus Cristo é sempre sentinela de sua vida e
companheiro de seu caminho. O cristão não apenas é chamado, mas também guardado.
O cristão é o homem chamado por Deus, amado em Deus, e guardado em Cristo.
O CHAMADO DE DEUS
Judas 1-2 (continuação)
Antes de passar a outra passagem, pensemos um pouco mais a respeito do chamado de Deus, e procuremos ver o que significa tal chamado.
- Paulo fala de ser chamado a ser apóstolo (Rm
1: ; 1Co1 1: 1Co1 1: ). Em grego, a palavra apóstolo é apostolos, e provém do verbo apostellein, que significa enviar; um apóstolo é uma pessoa1
enviada. O apóstolo é a pessoa enviada ao mundo por Cristo e para Cristo. Quer dizer, o cristão é embaixador de Cristo. É enviado ao mundo para falar de Cristo, para agir por Cristo, para viver por Cristo.
Em suas mãos reside a dignidade de Cristo. Segundo viva sua vida, conseguirá interessar a outros em Cristo. O cristão está no mundo, entre os homens, como representante e enviado de Jesus Cristo.
- Paulo fala de ser chamados a ser santos (Rm
1: ; 1Co7 1: 1Co2 1: ). A palavra para santo é hagios. A idéia pressuposta na raiz desta palavra é diferente. O sábado é santo porque é diferente dos2
outros dias; e Deus é soberanamente santo porque é diferente dos homens. Ser chamado a ser santo é ser chamado a ser diferente. Viver em santidade é viver uma vida em que toda palavra, pensamento e ação são conscientemente julgados e decididos pelo exemplo e a presença de
Jesus Cristo. O mundo tem seus próprios critérios e sua própria escala
de valores. A diferença na vida cristã é que para o cristão Cristo é o único exemplo, e a lealdade a Cristo o único valor no mundo.
- O cristão é chamado segundo o propósito de Deus (Rm
8: ). O chamado de Deus chega a todos os homens, ainda que nem todos o28
aceitem. Isto significa que Deus tem um propósito para cada homem. Alguém disse que o azar é o que estamos obrigados a fazer, e o destino aquilo que nos propomos fazer. Cada homem é um homem do destino, porque cada homem tem um lugar nos propósitos de Deus. E o cristão é
o homem que se submete aos propósitos de Deus para ele e sua vida.
Paulo tem muito a dizer desta chamada de Deus, e só podemos expressá-lo sumariamente. O chamado de Deus põe os homens diante de uma formidável esperança (Ef
ser uma experiência integradora, visto que todos os homens deveriam ficar
unidos pela convicção de que todos eles têm parte no propósito e no chamado de Deus (Ef
A DEFESA DA FÉ
Aqui temos a ocasião desta Carta. Judas se tinha comprometido a escrever um tratado sobre a fé cristã, a fé que todos os cristãos
compartilham, mas lhe chegaram notícias de que uns homens maus e embusteiros tinham estado disseminando ensinos funestos por toda parte e então abandonou seu projeto original para escrever esta Carta. Judas
compreendia cabalmente o dever de ser o guardião do rebanho de Deus. Estava ameaçada a pureza de sua fé, e ele foi em defesa deles e da fé. Isto significou deixar de lado seu tratado, mas há momentos em que é
muito mais oportuno escrever brevemente para o presente que um longo tratado para o futuro. Pode ser que Judas jamais perdesse as esperanças de escrever o tratado que planejava, mas o fato é que fez muito mais pela Igreja ao escrever esta urgente pequena Carta que se tivesse preparado
um longo e detalhado tratado sobre a fé. Nesta passagem se anotam certas afirmações sobre a fé, que nós compartilhamos.
- A fé é algo que nos é dado. Os fatos da fé cristã não são algo
que fabricamos ou descobrimos por nossa própria conta. No verdadeiro sentido da palavra, eles conformam uma tradição, quer dizer, algo que foi irradiado de geração em geração até chegar a nós. Remontam-se numa ininterrupta cadeia de tradição até Jesus Cristo mesmo. Podemos agregar algo mais. Os atos da fé cristã são coisas que não descobrimos por nossa própria conta. Portanto, é verdade que a tradição cristã não conforma algo irradiado simplesmente através de frios textos escritos; é uma realidade que se transmite de pessoa a pessoa através das gerações. A cadeia da tradição cristã é uma cadeia viva, cujos elos são homens e mulheres que experimentaram em suas próprias vidas a dinâmica e a maravilha dos fatos.
- A fé cristã é uma realidade que nos é dá de uma vez e para sempre. Quer dizer, há na fé cristã uma qualidade invariável. Isso não
significa que cada época não deva ser redescoberta, repensada e
experimentada novamente; mas quer dizer que há uma substância inalterável nela, e o centro permanente e inalterável da fé é que Jesus Cristo veio ao mundo, viveu e morreu para trazer salvação aos homens.
- A fé cristã é algo que é confiado aos que vivem consagrados a Deus. Quer dizer, a fé cristã não é possessão de ninguém em particular:
é propriedade da comunidade da Igreja. Não é questão de interpretações pessoais. A fé cristã se manifesta dentro da Igreja, é preservada pela Igreja e compreendida dentro da Igreja.
- A fé cristã deve ser defendida. Cada cristão deve ser um defensor da fé. Se a tradição cristã nos chega de geração em geração, quer dizer que cada uma dessas gerações deve preservá-la incorruptível,
pura, como em suas origens. Mas há tempos quando fica difícil. A palavra que Judas emprega para defender é epagonizesthai, que contém a raiz do termo agonia. A defesa da fé pode resultar uma empresa muito
custosa; mas a defesa e a preservação da fé é um dever que recai sobre cada uma das gerações de cristãos. E nosso dever consiste em defender aquilo que recebemos.
PERIGOS INTERNOS
Aqui enfrentamos o perigo que faz com que Judas deixe de lado o tratado que havia planejado escrever em princípio; Judas toma a pena e escreve esta Carta abrasadora. O perigo vinha de dentro da Igreja. Não
consistia precisamente na ameaça de perseguições. Havia um câncer no próprio coração da Igreja.
Certos homens se introduziram furtivamente (v. Jd
grega (pareisduein) é extremamente expressiva. Emprega-se para as palavras lisonjeadoras e sedutoras do advogado ardiloso que se infiltram nas mentes dos juízes e jurados; usa-se para um proscrito que retorna e entra secretamente no país que o expulsou; emprega-se para referir-se a um processo sutil e paulatino de penetração de inovações na vida de um
país, que finalmente mina e acaba com as leis ancestrais. Indica sempre uma secreta, furtiva insinuação de algo prejudicial numa sociedade ou numa situação concreta.
Algumas pessoas se infiltraram na 1greja. Eram as pessoas aos quais o juízo aguarda. Eram criaturas ímpias, desprovidas de caridade em seu
pensamento e em seu comportamento. Judas assinala dois de seus rasgos mais salientes.
- Pervertiam a graça de Deus, fazendo-a uma simples desculpa
para uma flagrante libertinagem. A palavra grega traduzida libertinagem é aselgeia. Trata-se de uma palavra dura e terrível. O adjetivo correspondente é aselges. A maioria das pessoas, quando cometem uma falta, procuram ocultá-la. Essas pessoas têm suficiente consciência para conservar pelo menos algum sentimento de vergonha; sentem bastante respeito pela decência comum para não querer ser descobertos. Mas o aselges é o homem que perdeu a tal ponto seu honra, sua decência e sua vergonha, que não se importa com o fato de outrem ver sua imoralidade. Não se trata dele querer ostentar arrogante e orgulhosamente suas faltas; simplesmente sucede que ele pode fazer publicamente as coisas mais vergonhosas, porque para ele já não tem importância absolutamente nem sua vergonha nem sua decência.
Esses homens estavam indubitavelmente tingidos de gnosticismo. O gnosticismo era a corrente de pensamento que sustentava que só o espírito era bom, e a matéria essencialmente má e, em conseqüência, o corpo também. E sendo assim, já não importa o que um homem faça com seu corpo. Uma vez que seu corpo é mau, pode satisfazer seus desejos luxuriosos porque não tem nenhuma importância o que faça com seu corpo. E ainda mais, esses homens criam que, uma vez que a graça de Deus era suficiente para cobrir qualquer tipo de pecado, podiam pecar como quisessem. De toda maneira seriam perdoados; quando mais se pecar, maior é a graça; portanto, por que nos preocupar com o pecado? A graça se encarregará dele. Assim transformavam a graça em justificação para o pecado.
- Negavam a nosso Senhor e Dono, Jesus Cristo. Há mais de uma maneira de negar a Jesus Cristo.
- Pode-se negá-lo no momento das perseguições e abandoná-lo a bem da segurança pessoal.
- Pode-se abandoná-lo por conveniências pessoais. Há ocasiões em que é muito mais conveniente ocultar que manifestar o fato de que se é cristão. Há ocasiões em que alguém se vê tentado a esquecer convenientemente seu cristianismo.
- Pode-se negar a Jesus Cristo com a vida e a conduta. Os lábios podem dizer que se crê em Jesus Cristo, mesmo quando as palavras, as atitudes e a vida inteira o neguem, e façam mentirosa a profissão de fé.
- Pode-se negar a Jesus Cristo dizendo coisas errôneas sobre Ele. Se aqueles homens eram gnósticos, teriam duas idéias errôneas a respeito de Jesus. Primeiro, visto que a matéria é má e o corpo é mau,
sustentariam que Jesus não teve realmente um corpo, que só aparentou ter um corpo, que não foi outra coisa senão um tipo de espírito fantasmal sob a forma aparente de um corpo.
O termo grego para parecer é dokein; e esses homens se chamaram Docetistas. (Não há letra c em grego; e na palavra docetista a letra k do grego se translitera por c e, em conseqüência, este c deveria pronunciar-
se forte como um k). Esses homens negavam a humanidade e a real encarnação de Jesus Cristo. Em segundo lugar, negavam a unicidade de Jesus. Criam que havia muitíssimos estágios entre a matéria imperfeita deste mundo e o espírito perfeito de Deus, e que Jesus era só um desses
tantos estágios.
Não é estranho que Judas se alarmasse. Via-se diante de uma situação em que alguns homens se infiltraram na 1greja para perverter a
graça de Deus, fazendo dela uma justificação e até um motivo para pecar com a maior falta de vergonha e libertinagem possíveis, e que negavam a humanidade e a soberania de Jesus Cristo.
OS TERRÍVEIS EXEMPLOS – (1) O DESTINO DE ISRAEL
Judas formula uma advertência para aqueles que tinham pervertido a fé e a conduta da Igreja. Diz-lhes que lhes está lembrando coisas que
eles conhecem perfeitamente. Em certo sentido é correto dizer que toda a pregação dentro da Igreja cristã não consiste em apresentar novas verdades, mas em confrontar os crentes com as verdades que já conhecem, mas que esqueceram ou estão menosprezando com toda
intenção. A pregação da Igreja é freqüentemente nada mais que lembrar ao homem quem é ele e as coisas que já conhece.
Para compreender os primeiros dois exemplos da história que Judas
cita devemos compreender o seguinte: os homens que estavam corrompendo a Igreja não se consideravam a si mesmos como inimigos da Igreja nem do cristianismo, mas sim como pensadores de vanguarda, acima do povo comum, como uma elite, uma aristocracia espiritual. Viam-se si mesmos como líderes e não como corruptores da Igreja. Judas escolhe este exemplo para adverti-los que, mesmo quando alguém receba o mais valioso dos privilégios, assim mesmo pode fracassar desastrosamente; lembra-lhes que até aqueles que receberam os maiores dons e privilégios de Deus não podem considerar-se salvos, mas sim devem permanecer ainda em permanente vigilância contra os erros.
Judas escolhe o primeiro exemplo da própria história de Israel. Resgata seu relato do livro de Números, capítulos
no Egito. Que ato de libertação mais antigo que esse podia haver jamais? A direção de Deus tinha levado a salvo o seu povo através do deserto, até as fronteiras da Terra Prometida. Acaso poderia haver-se manifestado
maior providência de Deus que essa?
Nos próprios limites da Terra Prometida, em Cades-Barnéia, os israelitas enviaram doze espiões para informar-se antes de levar adiante a
invasão definitiva. Os espiões retornaram com más notícias, exceto Josué
e Calebe; Os dez espiões disseram que os perigos a enfrentar eram terríveis, e que o povo era muito numeroso e estava muito armado, que não haveria possibilidades de salvação caso os enfrentassem, e que jamais poderiam estabelecer-se na Terra Prometida. Os israelitas rejeitaram o relatório de Josué e Calebe, aqueles que estavam a favor de avançar, e aceitaram os relatórios dos espiões restantes, aqueles que insistiam em que não havia nenhuma esperança. Tudo isto configurou um evidente ato de desobediência a Deus, uma evidência da desconfiança em Deus; e a conseqüência foi a sentença de Deus contra todos eles, menos para Josué e Calebe; quer dizer, todos os que tivessem mais de vinte anos não entrariam na Terra Prometida, mas andariam vagando pelo deserto durante quarenta anos, até morrer (Números
Esta figura empregada por Judas rondava pela mente de Paulo e do autor da Carta aos Hebreus (1 Coríntios 10: 5-11; Hebreus 3:18—4:2).
Aqui estamos em face da evidência de que até o homem com grandes privilégios pode tropeçar em qualquer momento, desobedecendo ou perdendo sua fé.
O doutor Johnston Jeffrey nos conta que um homem muito famoso
recusou categoricamente que se escrevesse sua biografia antes de morrer. "Vi", disse, "muitos homens tropeçarem na última volta."
João Wesley advertiu: "Portanto ninguém presuma de misericórdias
passadas, como se elas estivessem isentas de risco."
Em seus sonhos John Bunyan viu que, até das portas do céu saía um caminho para o inferno.
A advertência de Judas a estes homens é que, grandes como fossem os seus privilégios, devem ter ainda muito cuidado de que não lhes
sobrevenha algum desastre; e esta é uma advertência a que cada um de nós faríamos bem em prestar atenção.
OS TERRÍVEIS EXEMPLOS – (2) O DESTINO DOS ANJOS
O segundo exemplo terrível que toma Judas é o da queda dos anjos. Os judeus tinham uma bem desenvolvida doutrina e hierarquia dos anjos. Os anjos eram servos de Deus. Em realidade, os judeus criam que
cada nação tinha seu anjo presidente. Na Septuaginta, a versão grega das Escrituras hebraicas, Dt
fronteiras para os povos, conforme o número dos filhos (anjos) de Deus" (B.J.). Quer dizer, cada nação tinha seu anjo presidente.
Os judeus criam numa queda dos anjos, e disto se fala bastante no
Livro de Enoque, tão freqüentemente próximo ao pensamento de Judas. Quanto a esta queda dos anjos, podemos assinalar duas linhas de tradição.
- A primeira via a queda dos anjos como resultado da arrogância e da rebeldia; os anjos desobedeceram a Deus e se rebelaram contra Ele. Esta lenda girava especialmente ao redor do nome de Lúcifer, o portador
da luz, o filho da manhã. Isaías escreve: “Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filho da alva!” (Is
como um relâmpago” (Lc
- A segunda corrente da tradição encontra seu antecedente escriturário em Gênesis 6:1-4. Segundo esta linha de pensamento, os anjos foram seduzidos pela beleza das mulheres mortais; abandonaram o
céu, seduziram a essas mulheres mortais, e assim pecaram.
No primeiro caso, a queda dos anjos era resultado da arrogância; no segundo caso, a queda dos anjos era resultado da cobiça das coisas proibidas.
Com efeito, Judas toma as duas idéias e as reúne. Diz que os anjos abandonaram seu estado original, quer dizer, ambicionaram uma posição
e uma função que não eram para eles. Também diz que abandonaram o seu próprio domicílio, quer dizer, que deixaram os lugares celestiais e vieram à Terra para viver com as filhas dos homens.
Tudo isto nos é estranhamente remoto e desconhecido; move-se num mundo de pensamentos e em meio de histórias e tradições das que nos afastamos.
Mas a advertência de Judas é clara. Duas coisas arruinaram os anjos
— o orgulho e a cobiça; e ainda que eram anjos, e ainda que o céu era sua habitação, e ainda que tinham estado na presença de Deus, não
obstante pecaram, e por seu pecado estão reservados para o juízo. Para aqueles que leram e ouviram as palavras de Judas pela primeira vez, toda a linha de pensamento estava bem clara, porque Enoque teve muito que
dizer a respeito dessa queda dos anjos, e de seu destino, e do juízo que deveriam aguardar.
Assim Judas falou com seu povo em termos que se podia entender
perfeitamente; e lhes disse que se a luxúria e o orgulho tinham arruinado os anjos apesar de seus privilégios, também poderiam arruinar a eles. Os maus homens da Igreja eram tão orgulhosos a ponto de rebelar-se contra os ensinos desta, e pensar que eles sabiam muito mais. Seu estilo de vida era luxurioso; pervertiam a graça de Deus transformando-a em justificação de sua flagrante libertinagem; a luxúria tinha degradado os anjos, e também poderia degradá-los. Seja qual for o antigo pano de fundo das palavras de Judas, sua advertência ainda conserva seu valor. O orgulho que sabe mais que Deus, e o desejo das coisas proibidas, são o caminho à ruína no tempo e na eternidade.
OS TERRÍVEIS EXEMPLOS — (3) SODOMA E GOMORRA
O terceiro dos exemplos escolhidos por Judas é o da destruição de Sodoma e Gomorra. Famosas por seus pecados, estas cidades foram
arrasadas pelo fogo de Deus. Sir George Adam Smith, no The Historical Geography of the Holy Land assinala que:
"Nenhum outro incidente na história causou tanta impressão sobre o povo judeu, e que Sodoma e Gomorra são várias vezes usadas nas Escrituras como exemplos por excelência do pecado do homem e do juízo de Deus; até Jesus mesmo as emprega (Dt
Lm
Lc
A história do fim da maldade de Sodoma e Gomorra é contada em Gênesis 19:1-11, e o trágico relato de sua destruição na passagem imediatamente seguinte (Gênesis
Depois disto, Sodoma e Gomorra foram consumidas da face da Terra. As cidades vizinhas eram Zoar, Admá e Zeboim (Dt
O terreno é betuminoso com petróleo por baixo, e Sir George Adam Smith conjetura que isso aconteceu desta maneira:
"Neste solo betuminoso ocorreu uma dessas terríveis explosões e conflagrações que ocorreram em terrenos parecidos da América do Norte. Em tais solos encontram-se reserva de petróleo e gás, e são repentinamente descarregadas por sua própria pressão ou pelos estremecimentos da Terra. O gás explode, projetando rumo à atmosfera enormes massas de petróleo que se precipitam como chuva com muita ferocidade, são tão inextinguíveis que flutuam ardendo sobre as águas."
Uma dessas erupções de fogo e chuva de granizo de chamas foi o que destruiu Sodoma e Gomorra. O tremendo deserto estava a apenas um dia de caminho de Jerusalém. Os homens nunca esqueceram o fogo de Sodoma e Gomorra, e o juízo de Deus sobre o pecado.
Assim, pois, Judas lembra a esses maus homens de seu tempo, a sorte que tiveram aqueles que muitos séculos antes tinham desafiado a
lei moral de Deus. É razoável supor que aqueles homens contra os quais escreve Judas tinham caído também na homossexualidade e a sodomia e que estivessem pervertendo a graça de Deus para cobrir até esses
pecados vergonhosos.
Judas insiste em que esses homens deveriam lembrar que o pecado e o juízo andam juntos, deveriam aprender da história, e arrepender-se a
tempo.
O DESPREZO PELOS ANJOS
Judas inicia esta passagem comparando os homens maus com os falsos profetas aos quais a Escritura condena. 13
que se deve fazer com "os profetas ou sonhadores de sonhos" que corrompem as nações e seduzem as pessoas de sua lealdade a Deus. Tais profetas merecem ser mortos sem misericórdia e exterminados. Um dos
títulos para estes profetas foi o de "sonhador de sonhos", e os homens aos quais Judas ataca são falsos profetas, sonhadores de falsos sonhos, sedutores do povo, e como tais devem ser tratados. Seus falsos sonhos e
seus falsos ensinos originavam duas coisas.
- Eles fazia corromper a carne. Já vimos as duas direções de seus ensinos a respeito da carne. Primeiro, a carne é totalmente má; apenas o espírito tem importância; portanto, a carne não interessa absolutamente,
e os instintos do corpo podem ter expressão sem impedimento, obstáculo nem controle. Segundo, a graça de Deus é totalmente perdoadora e totalmente suficiente; portanto, o pecado não tem importância, porque a
graça pode e deve perdoar todos os pecados. O pecado não é mais que o meio pelo qual se dá à graça oportunidade de operar. Esses erros dos falsos pensadores são evidentes; o que não está tão claro é no que
consistia seu segundo erro.
- Desprezavam os anjos. As potestades superiores e o senhorio angélico são nomes para as diferentes posições de anjos dentro da
hierarquia angélica. Isto segue imediatamente depois da citação de Sodoma e Gomorra como terríveis exemplos; e parte do pecado de Sodoma foi o desejo de seus habitantes de abusar dos anjos que
visitaram a Ló (Gênesis 19:1-11). Os homens aos quais Judas ataca blasfemavam dos anjos. Para demonstrar terrível e agravante era o que faziam, Judas cita um exemplo, não da Escritura, mas sim de um livro apócrifo, intitulado A Assunção de Moisés. Uma das coisas chamativas
de Judas é que freqüentemente fazia este tipo de citações, não da
Escritura, mas sim de livros apócrifos. Estas citações nos parecem muito estranhas; mas esses livros eram muito populares e vastamente utilizados na época em que Judas escrevia, e para os leitores de Judas essas citações seriam muito eficazes.
O relato da Assunção de Moisés conta o seguinte: A estranha história da morte de Moisés é relatada em Deuteronômio 34:1-6. A Assunção de Moisés agrega a esse relato a história posterior de como o corpo de Moisés foi entregue ao arcanjo Miguel para lhe dar sepultura. Então o diabo disputa com Miguel pelo corpo de Moisés. Base sua pretensão fundamentalmente em dois motivos. Primeiro, o corpo de Moisés era matéria; a matéria é má e, portanto, o corpo de Moisés lhe pertence, visto que a matéria é seu domínio. Segundo, Moisés era um assassino, pois acaso não tinha dado morte ao egípcio a quem viu castigar os hebreus? (Êxodo 2:11-12). E se Moisés tinha sido assassino, o diabo tinha direito a reclamar seu corpo.
Agora, o ponto que Judas assinala é este: Miguel era um arcanjo; o diabo era o diabo; Miguel estava empenhado numa tarefa que Deus lhe
tinha encarregado; o demônio procurou impedir-lo dizendo que não tinha direito algum. Mas até em tais circunstâncias Miguel não falou nada mau do diabo, nem proferiu nenhuma acusação contra ele, mas sim lhe disse,
simplesmente: "O Senhor te repreenda!" O que Judas quer destacar é que, se o maior dos anjos bons não quis dizer nada mau contra o maior dos anjos maus, até em circunstâncias como essas, então certamente nenhum homem pode falar mal de nenhum anjo.
Não sabemos o que teriam dito sobre os anjos aqueles homens aos quais atacava Judas. Talvez dissessem que os anjos não existiam, ou que eram maus e estavam a serviço do deus mau. Esta é uma passagem que,
sem dúvida, significa muito pouco para nós, mas que, da mesma maneira, para não duvidar disso, configuraria um poderoso argumento contra aqueles aos quais Judas se dirigiu.
O EVANGELHO DA CARNE
Judas diz duas coisas dos homens pervertidos aos quais ataca.
- Que criticam tudo o que não entendem. Qualquer coisa que escapa à sua órbita e à sua experiência, vêem-na como desprezível e
carente de valor. Em suas vidas não há lugar para as coisas e valores espirituais; e, portanto, consideram todas as coisas espirituais com
desdém e menosprezo. As coisas do Espírito “são discernidas espiritualmente” (1Co
e as menosprezam.
- Deixam-se corromper pelas coisas que entendem. O que entendem são as demandas dos baixos instintos, que compartilham com os animais. Sua lei é a lei dos instintos desenfreados; seu modo de vida é
deixar que os instintos que compartilham com os animais sigam seu curso; seus valores são os valores carnais; seu evangelho é um evangelho da carne. Os homens que Judas descreve perderam o sentido e
consciência das coisas espirituais. As exigências de instintos animais são suas únicas realidades e normas de vida.
O terrível disto é que a primeira condição é o resultado direto da
segunda. O trágico da vida é que ninguém nasce sem um sentido das coisas espirituais, mas que pode perder tal sentido, até o ponto de que para ele todas as coisas espirituais deixem de existir. Um homem pode perder qualquer de suas faculdades, se deixar de usá-la. Isto nós podemos ver em coisas tão simples como um jogo ou uma habilidade. Se deixamos de praticar um esporte, perdemos a habilidade para jogá-lo. Se deixarmos a prática de uma habilidade — como tocar piano — nós a perdemos. Alguma vez podemos aprender os rudimentos de outro idioma, mas se não o lemos ou falamos, nós o esquecemos.
Todos os homens podem ouvir a voz de Deus; todos os homens têm alguma consciência das coisas psíquicas, e todos os homens têm os
instintos animais dos quais, em realidade, depende a futura existência da espécie. Mas se um homem insiste no curso de sua vida em ignorar a Deus, se fechar seus ouvidos e seus olhos a todos os valores e normas e vozes espirituais, se fizer de seus instintos o único critério de seus desejos, e o único motor de seu comportamento, então pode chegar o momento em que já não possa ouvir a voz de Deus, quando se tiverem esquecido os valores espirituais e quando já não dispuser de outra coisa para orientar sua vida que de seus urgentes desejos. No final o homem pode chegar a um ponto em que não veja nem sequer a necessidade de exercitar o domínio próprio, quando não puder ver nem sequer a beleza da castidade, quando já não o atrair a pureza, e quando a única coisa realmente importante em seu mundo seja a satisfação dos impulsos, instintos e desejos que surgem de sua natureza animal. E é terrível chegar a ser surdo para com Deus. Mas assim eram os que Judas ataca.
AS LIÇÕES DA HISTÓRIA
Judas acode agora à história dos hebreus para encontrar paralelos à frieza dos homens de seu próprio tempo; e dali tira os exemplos de três conhecidos pecadores.
- Primeiro apresenta a Caim, o homicida de seu irmão Abel (Gênesis 4:1-15). Na tradição hebréia Caim representava duas coisas.
- Era o primeiro homicida na história da humanidade; e, como diz
A Sabedoria de Salomão, "... pereceu por dar morte em seu furor a seu irmão" (Sabedoria 10:3). É muito provável que Judas queira nos dizer que aqueles que enganam e seduzem a outros, não são mais que homicidas das almas dos homens e que, em conseqüência, são os descendentes espirituais de Caim.
- Mas na tradição e na doutrina hebréia Caim representa algo mais que isso. Em Filo representa o egoísmo e o amor próprio. No
ensino rabínico, Caim é o tipo do homem cínico e cético.
O Targum de Jerusalém o representa dizendo: "Não há nem juízo nem juiz; não há outro mundo, nem nenhuma boa recompensa para o bom nem castigo sobre o mal; nem há compaixão alguma na criação do mundo nem em seu governo."
Para os pensadores hebreus Caim era o protótipo do incrédulo cínico, cético, ateu e materialista, que não cria nem em Deus nem na ordem moral do mundo e que, portanto, fazia quanto quisesse. Assim, Judas acusa a seus oponentes de desafiar a Deus e de negar a ordem moral do mundo. Ainda é verdade que o homem que escolhe pecar ainda tem que contar com Deus, e tem ainda que aprender, sempre com dor e muitas vezes tragicamente, que ninguém pode desafiar impunemente a ordem moral do mundo.
- O segundo é Balaão. No pensamento do Antigo Testamento, nos ensinos judeus e até no Novo Testamento (Ap
2: ), Balaão é o14
grande exemplo daqueles que ensinaram 1srael a pecar. No Antigo Testamento há duas histórias a respeito de Balaão. Uma é clara, e muito vívida e dramática. A outra é mais obscura, mas muito mais terrível; e é
precisamente a segunda a que deixa seus rastros no pensamento e na doutrina hebraica.
A primeira se desenvolve em Números capítulos
três capítulos é-nos contada toda a história de como Balaque tentou persuadir a Balaão para que amaldiçoasse ao povo de Israel, porque temia seu poder; de como lhe ofereceu em cinco ocasiões grandes recompensas se o fizesse. Nesta história, Balaão se nega a ser persuadido por Balaque, mas ao longo da história aparece a cobiça do homem; só o temor ao que Deus pudesse fazer-lhe o protege de estabelecer um convênio terrível com Balaque. Nesta história, Balaão não fez o que Balaque queria que fizesse, mas através do relato se evidencia seu impuro desejo de fazê-lo. Balaão já aparece como um dos mais detestáveis personagens.
Em Números 25 aparece a segunda das histórias. Israel é enganado, entrega-se ao culto de Baal, com tremendas e repulsivas e desgraçadas
conseqüências morais. Conforme lemos umas passagens depois (Nu 31:8,Nu 31:16), Balaão foi o responsável por essa sedução, e pereceu miseravelmente porque induziu outros a pecar. À margem desta história composta, Balaão representa duas coisas.
- Representa o homem ambicioso que estava disposto a pecar para ganhar recompensas.
- Representa o homem perverso, culpado do maior de todos os pecados — o pecado de ensinar outros a pecar. Assim, pois, Judas está
falando dos homens ímpios de seu próprio tempo, sempre dispostos a apartar-se dos caminhos da justiça para fazer fortuna, e a ensinar outros a pecar. Pecar para fazer fortuna é mau; mas tirar alguém de sua inocência
para ensina-lo a pecar, é o mais pecaminoso dos pecados.
- Em terceiro lugar, o caso de Coré. A história de Coré e seu séquito está relatada em Números 16:1-35. O pecado de Coré consiste
em ter-se rebelado contra a autoridade de Moisés, quando os filhos de Arão e a tribo de Levi tinham sido ordenados sacerdotes da nação. Foi uma decisão que Coré não esteve disposto a aceitar, queria exercitar uma
função a qual não tinha direito; e quando procedeu dessa maneira pereceu espantosamente, junto com todos os seus companheiros de maldade. Assim, pois, Coré representa o homem que resiste aceitar a
autoridade e que procura alcançar aquilo para o qual não tem direito nem lhe corresponde. Judas, pois, está acusando a seus oponentes de desafiar a legítima autoridade da Igreja e, em conseqüência, de preferir seus próprios caminhos aos caminhos de Deus. Devemos lembrar sempre que
há coisas que o orgulho nos incita a tomar, mas que não são para nós, e se tomamos, as conseqüências podem ser desastrosas.
DESCRIÇÃO DOS HOMENS ÍMPIOS
Esta
é
uma
das
grandes
passagens
de
invectivas
do
Novo
Testamento. Aqui arde a indignação moral com sua chama mais ardente
e feroz. Como diz Moffatt: "Céu, terra e mar são explorados em busca de ilustrações do caráter desses homens." Aqui há uma série de imagens pitorescas, cada uma delas com seu significado e sua alusão. Vamos vê— las uma por uma.
- São como rochas ocultas que ameaçam fazer naufragar as festas de amor da Igreja. Este é o único caso em que não há dúvida alguma a respeito do que Judas diz. De uma coisa não há nenhuma dúvida: os homens perversos são um perigo nas festas de amor. A festa de amor, o ágape, foi uma das mais primitivas manifestações da Igreja. O Ágape era uma refeição de comunhão, celebrada no Dia do Senhor. Era uma refeição para a qual todos levavam o que podiam, e em que todos participavam e compartilhavam do mesmo modo. Era uma bela idéia dos cristãos que no Dia do Senhor se sentassem em cada pequena 1greja num lar, para comer todos juntos em comunhão. Sem dúvida, haveria alguns que podiam levar muito, e outros que poderiam contribuir menos. Certamente, para a maioria dos escravos esta seria a única refeição decente em toda a semana. Mas muito em breve o Ágape começou a ser prejudicial. Podemos apreciar de que maneira degenerou na 1greja de Corinto, quando Paulo denuncia que as celebrações dos coríntios não eram outra coisa senão divisão; dividiram-se em camarilhas e partidos; alguns tinham muito, e outros quase morriam de fome; e a refeição tornou-se, para alguns, uma farra de bêbados (1 Coríntios 11:17-22). A menos que o Ágape seja uma autêntica comunhão, torna-se uma caricatura, e muito em breve começa a desvirtuar o seu nome.
Os opositores de Judas faziam uma caricatura das celebrações fraternais. Mas de que maneira os chama? Diz que são "escolhos nos vossos ágapes" (versículo 12, BJ); e isso concorda com a passagem paralela de 2 Pedro: Eles “são nódoas e manchas” (2Pe
palavra é spilas, uma palavra muito rara. É muito provável que possa significar mancha, porque no grego posterior pode empregar-se para as manchas e marcas de uma pedra de opala. Mas no grego popular, seu significado mais corrente indica escolho submerso, ou submerso pela metade, contra o qual um barco pode encalhar facilmente. Pensamos que o segundo significado é muito mais provável. As festas da fraternidade eram celebrações fraternais; as pessoas estavam estreitamente unidas em seus corações e davam entre si o beijo da paz; e os homens perversos, maus e imorais se valiam dessas celebrações para promover a imoralidade e gratificar suas paixões. Estavam levando essas celebrações fraternais a um nível totalmente desprezível. É algo terrível se os homens entram na 1greja, e se valem das oportunidades que a comunhão da Igreja lhes dá para seus próprios e perversos propósitos. Aqueles homens injustos comportavam-se como escolhos inundados contra os quais a comunhão das celebrações fraternais corria o perigo de naufragar.
O EGOÍSMO DOS HOMENS ÍMPIOS
- Esses homens maus se divertiam com suas próprias turmas e
não manifestavam nenhum sentimento de responsabilidade para com ninguém, salvo para com eles próprios. Estas duas coisas andam juntas, visto que ambas sublinham o essencial egoísmo dos homens perversos.
(a) Divertiam-se com seus próprios cupinchas sem a menor vergonha. Esta é, precisamente, a situação que Paulo em I Coríntios condena. Supunha-se que as celebrações fraternais deveriam ser um ato
de comunhão; e a comunhão estava demonstrada e garantida pela participação de todos. Em lugar de participar, os homens perversos se mantinham em suas próprias turmas, e se reservavam para eles mesmos tudo o que tivessem. Em I Coríntios Paulo continua dizendo que as
celebrações fraternais se convertiam em reuniões de amigos em que cada
um arrebatava quanto podia (1Co
(6) Judas continua: “a si mesmos se apascentam”. Não sentem nenhuma responsabilidade por ninguém, salvo por eles mesmos. O dever do dirigente da Igreja é ser um pastor do rebanho de Deus (At
Tão certo como eu vivo, diz o SENHOR Deus, visto que as minhas ovelhas foram entregues à rapina e se tornaram pasto para todas as feras do campo, por não haver pastor, e que os meus pastores não procuram as minhas ovelhas, pois se apascentam a si mesmos e não apascentam as minhas ovelhas, — portanto, ó pastores, ouvi a palavra do SENHOR: Assim diz o SENHOR Deus: Eis que eu estou contra os pastores e deles demandarei as minhas ovelhas; porei termo no seu pastoreio, e não se apascentarão mais a si mesmos; livrarei as minhas ovelhas da sua boca, para que já não lhes sirvam de pasto. (Ezequiel
Assim, pois, Judas condena os egoístas que destroem a comunhão, e ataca a falta de sentido de responsabilidade, de todo sentimento de obrigação e dever para com os outros.
(3) Os homens ímpios são como nuvens sem água, levadas pelo vento, que não despejam nenhuma chuva, e como árvores que em tempos de colheita não têm frutos. Aqui, estas duas expressões andam juntas
mais uma vez, porque se referem àquelas pessoas que falam muito, mas que virtualmente não servem absolutamente. Houve épocas na Palestina em que as pessoas oravam por chuvas. Em tais momentos, uma nuvem
podia cruzar com o passar do firmamento com a promessa de chuvas. Mas às vezes a promessa de chuvas era só uma ilusão, e a nuvem passava, sem que chovesse. Em tempo de colheita havia árvores que
figuravam como se estivessem carregadas de frutos, mas quando as pessoas se aproximavam para recolher seus frutos, não encontravam nem sequer um. Estas são imagens dos homens que dizem muito, e que fazem belas promessas, mas que, por causa disso mesmo, são totalmente inúteis para a comunidade.
Aqui, no profundo destas reflexões, há uma grande verdade: a promessa sem o cumprimento é algo vão, e no Novo Testamento não há nenhuma outra coisa que se condene com tanta ênfase como a
inutilidade. Nenhuma classe de anúncios superficiais, nem de palavras por boas que sejam poderão ocupar o lugar da utilidade para com os demais. A utilidade é uma parte essencial da comunhão; a bondade que
não serve absolutamente é uma coisa ilusória. Como alguém disse: "Se um homem não for bom para algo, não é bom absolutamente".
O DESTINO DA DESOBEDIÊNCIA
Judas prossegue então empregando uma ilustração muito sugestiva
para esses homens injustos. São como “ondas bravias do mar, espumando seus próprios atos vergonhosos”.
A imagem é a seguinte: quando se produz uma tempestade, e
quando as ondas castigaram a costa com sua espuma, depois que a tormenta se acalmou e as ondas retrocederam, fica sempre sobre a costa uma franja de algas marinhas e madeiras flutuantes e toda classe de ressaca. Essa é sempre uma cena feia e desagradável de contemplar. Mas há um mar onde a cena resulta mais desagradável que em qualquer outro lugar. As águas do Mar Morto podem converter-se em ondas; e essas ondas arrojam as madeiras flutuantes sobre a margem; mas no caso do Mar Morto ocorre algo muito particular. As águas do Mar Morto estão tão impregnados de sal que secam e carcomem a casca de qualquer planta ou erva daninha ou lenhos flutuantes; e quando são jogadas sobre a praia, brilham ermos e brancos, mais como osso seco e branqueado que
como madeira. As obras dos homens injustos são como essas coisas inúteis e feias que as ondas espalharam sobre a praia depois da tormenta: são como horrendos vestígios de esqueletos das tormentas do Mar Morto.
Judas recorre ainda a outra imagem: os homens perversos são como as estrelas errantes, que jazem ocultas no abismo das trevas por causa de sua desobediência. Esta é uma ilustração tomada diretamente do livro de Enoque. Em tal livro as estrelas e os anjos freqüentemente se identificam; e há uma ilustração da sorte corrida pelas estrelas que desobedeceram a Deus, perderam seu lugar e sua órbita atribuídos e foram destruídas.
Em sua viagem através da terra, Enoque chega a um lugar onde diz "nem sequer um céu nem um firmamento baseado sobre a terra, mas sim um lugar caótico e horrível". E prossegue: "E vi ali sete estrelas dos céus prisioneiras todas juntas, como grandes montanhas ardendo em fogo. Então eu disse: "Por causa do que pecado estão prisioneiras, e por que razão foram arrojadas aqui?" Então disse Uriel, um dos santos anjos, que estava comigo, e que governava sobre elas: "Enoque, por que pergunta, e por que artifícios anseia conhecer a verdade? Estas são as estrelas do céu que tinham transgredido o mandamento do Senhor e estão presas aqui até que dez mil anos, o tempo imposto por seus pecados, esteja consumado" (Enoque 21:1-6). O destino das estrelas errantes é típico do destino do homem que desobedece os mandamentos de Deus e que, assim ocorre, literalmente faz o que muito deseja.
Judas confirma pois tudo isto com uma profecia; mas a profecia é novamente tirada de Enoque. A passagem de Enoque diz: "Eis aqui, Ele vem com dezenas de milhares de seus santos para executar o juízo sobre todos, e para destruir aos ímpios; e para deixar sentenciada a toda carne de todas as obras de sua impiedade que cometeram impiamente, e de todas as coisas duras que os pecadores ímpios disseram dito contra Ele" (Enoque 1:9).
Esta citação suscitou muitos interrogantes com relação a Judas e a Enoque. É indubitável que nos dias de Judas, e nos dias de Jesus, Enoque era um livro judeu muito popular que todos os judeus piedosos conheciam e liam. Ordinariamente, quando os escritores do Novo Testamento desejavam confirmar e garantir suas palavras, citavam do Antigo Testamento, empregando-o como a palavra de Deus. Acaso temos que considerar, pois, a Enoque como Escritura sagrada desde que Judas o empregou da mesma maneira como pôde havê-lo usado algum dos profetas? Ou vamos adotar a posição que tinha Jerônimo, e dizer que Judas não pode ser Escritura, porque comete o erro de considerar como Escritura um livro que, de fato, não é Escritura?
Não precisamos perder muito tempo neste debate. O fato é que Judas, um judeu piedoso, conhecia e valorizava o livro de Enoque, e tinha crescido num ambiente e num círculo onde o livro de Enoque era olhado com respeito e até reverência; e Judas toma sua citação dele com toda naturalidade, sabendo que seus leitores a reconhecerão e a respeitarão. Judas está fazendo, simplesmente, o que todos os escritores do Novo Testamento fizeram, e o que todo escritor deve fazer em qualquer tempo: está falando com os homens num linguagem que eles reconhecem e entendem.
CARACTERÍSTICAS DOS HOMENS ÍMPIOS
No versículo 16 Judas assinala três características finais dos homens ímpios.
- São murmuradores, descontentes sempre com a vida que Deus
lhes atribuiu. Nesta imagem usa duas palavras, uma das quais era muito familiar para os leitores judeus, e a outra para os leitores gregos.
- Descreve-os com a palavra goggustes (gg em grego se pronuncia
ng).
A
mesma
palavra
descreve
o
murmúrio
das
vozes
dos murmuradores descontentes. É a mesma palavra usada freqüentemente
no Antigo Testamento grego para as murmurações dos filhos de Israel contra Moisés, quando os levava através do deserto (Ex
(5) Usa a palavra mempsimoiros. Esta palavra provém de duas palavras gregas, memfesthai, que significa culpar, e moira, que designa o destino, ou a sorte que corresponde a uma pessoa. Um mempsimoiros era uma pessoa que sempre se estava queixando dos problemas da vida em geral. O mempsimoiros, era um personagem típico grego.
Teofrasto, que foi o mestre das descrições de personagens gregos, escreveu um zombador estudo caracterológico do mempsimoiros, que
vale a pena citar em sua totalidade:
"A predisposição a zangar-se é um protesto caprichoso sobre a sorte pessoal. O homem que anda sempre zangado dirá ao que traz uma porção da mesa de seu amigo: ‘Você me regateou sua sopa e seus bocados; teria sido melhor que me convidasse para jantar com você em pessoa.’ Quando sua mulher o beija, ele lhe diz: ‘Eu me pergunto se você me está beijando com todo o seu coração.’ Está descontente com Zeus, não porque não envia chuva, mas sim porque demorou muito em mandá-la. Se encontrar uma bolsa na rua, ele exclama: ‘Ah, mas nunca encontrei um tesouro!’ Se tiver comprado um escravo barato depois de ter causado muita chateação ao vendedor, ele pensa: ‘Eu me pergunto se esta pechincha sairá bem.’ Quando lhe trazem a boa notícia de que lhe nasceu um filho, ele diz: ‘Se eu acrescentasse que perdi a metade de minha fortuna, diria a verdade.’ Se este homem ganhar um pleito por um veredicto unânime, ele certamente encontrará erros no testemunho de sua defesa, pois omite muitos argumentos. E se tiverem feito uma assinatura para ele entre seus amigos e alguém deles lhe diz: Agora você pode se alegrar!, ele dirá: ‘O que?...
quando devo pagar a cada um por sua parte e estarei obrigado a agradecer o favor?..."
Aqui está, vividamente traçada pela pena sutil de Teofrasto, a descrição de um homem que sempre tem algo do que se queixar em qualquer situação. Sempre pode encontrar alguma falta no melhor dos negócios, no mais amável dos gestos, no mais belo evento, na melhor das sortes. É um murmurador crônico “Grande fonte de lucro é a piedade com o contentamento" (1Tm
- Judas reitera algo a respeito desses homens injustos, como o tem feito em ocasiões anteriores: sua conduta está governada por seus
desejos. Para eles o domínio próprio e a auto-disciplina nada são; para eles a lei moral é uma carga pesada e fastidiosa; para eles a honra e o dever nada significam; não manifestam nenhuma disposição de serviço
nem nenhum sentido da responsabilidade. Seu único valor é o prazer, e a única coisa que os motiva é o desejo. Imaginemos que caos sobreviria se todos fossem iguais que essas pessoas.
- Falam com soberba e com arrogância e, entretanto, ao mesmo
tempo estão dispostos a adular e ajudar os grandes e importantes quando pensam que podem obter algum proveito. É perfeitamente possível que uma pessoa se mostre ao mesmo tempo empolada com as pessoas às quais deseja impressionar, e lisonjeira com aqueles que considera importantes. Os rivais de Judas falam aparatosamente de si mesmos ou lisonjeiam a outros, segundo o demanda a ocasião, e seus descendentes estão acostumados a achar-se às vezes entre nós.
AS CARACTERÍSTICAS DO ERRO
Judas diz a seus leitores que não ocorreu nada que eles não tivessem podido esperar. Os apóstolos tinham advertido que nos tempos futuros
apareceriam homens ímpios como os que precisamente agora se manifestam entre eles. Literalmente, as palavras da citação que Judas emprega não figuram em nenhum dos livros do Novo Testamento. Judas
pôde ter procedido de alguma destas três maneiras. Pode estar citando de algum livro apostólico que se perdeu e que nós desconhecemos. Pode estar citando, não necessariamente de algum livro, mas sim de uma
tradição oral da pregação apostólica que se tinha preservado, ou acaso de algum sermão que ele mesmo tenha ouvido dos apóstolos. Pode estar nos dando o sentido geral de uma passagem como 1 Timóteo 4:1-3. Em qualquer dos casos, Judas diz a seus irmãos que na 1greja só eram de
esperar-se erros. Graças a esta passagem podemos conhecer algumas características daqueles homens ímpios.
- Escarnecem da bondade, e sua conduta está governada por seus
próprios maus desejos. As duas coisas andam juntas. Aqueles opositores de Judas tinham duas características, como já vimos. Criam que só o espírito era bom, e que a matéria era essencial e totalmente má. Isso significava que o corpo é inteiramente mau; e isso poderia empregar-se para argumentar que não importa o que a pessoa faça com seu corpo; o corpo não tem nenhuma importância, e em conseqüência, não faz nenhuma diferença se um homem o entrega a seus apetites e sacia seus desejos e sua glutonaria. O que se faz com seu corpo — diziam eles — não tem nenhuma importância. Mais ainda: diziam que desde que a graça pode perdoar qualquer pecado, o pecado tampouco tem importância. Se um homem pecar, ali sempre está a graça. O pecar oferece à graça uma oportunidade para manifestar-se; portanto, e mais uma vez pecar não tem importância. Ora, a isto devemos agregar uma terceira característica desses hereges. Eles se criam pensadores de vanguarda, criam que
estavam à dianteira de qualquer outro pensador. E consideravam aqueles que criam e observavam as pautas morais, como limitados, antiquados e desatualizados.
Tinham deixado atrás a pureza, a castidade e a moralidade; e aqueles que se preocupavam com tais coisas e as consideravam de importância, estavam vivendo num nível intelectual e religioso inferior.
Esse ponto de vista não desapareceu de modo algum. Há ainda aqueles que crêem que as normas aceitas de moralidade e fidelidade,
especialmente em matéria sexual, são totalmente antiquadas. Há aqueles que não duvidam em entregar-se à promiscuidade.
Kingsley Martin, escrevendo num simpósio intitulado O que é que
eu creio?, tem muito a dizer a respeito da moderna relação entre os sexos do seu ponto de vista. O antigo código — diz — fundamentava-se em duas crenças: a crença de que as relações sexuais servem para gerar e conceber filhos, e a necessária dependência da mulher. Prossegue dizendo que uma vez que as mulheres se fizeram independentes e conquistaram o direito de ganhar a vida, e uma vez que os métodos anticoncepcionais se desenvolveram e aperfeiçoaram, as antigas normas de moralidade sexual são antiquadas e devem ser abandonadas. Escreve: "O resultado em nosso tempo é um novo código sexual... O novo código tende a tornar aceitável o fato de que homens e mulheres possam viver juntos como querem, mas exigir-lhes o casamento se decidem ter filhos". Em outras palavras, as relações sexuais ilimitadas são perfeitamente aceitáveis como pauta moral, enquanto não conduzam ao casamento nem engendrem filhos. Eis aqui uma "moralidade" atualizada que põe a castidade e a pureza entre as coisas que foram superadas.
Nos dias de Judas havia aqueles que consideravam-se além das normas aceitas e olhavam depreciativamente aos que ainda observavam
as velhas leis; consideravam-nos fora das idéias e costumes da época, antiquados e passados de moda. Mas há um texto terrível no Antigo
Testamento: “Diz o insensato no seu coração: Não há Deus” (Sl
insensato intelectual, ao de escasso conhecimento, mas sim ao insensato moral, ao homem que, em termos modernos se faz de bobo. E o fato que diga que não há Deus deve-se totalmente à sua fantasia. Ele sabe que no caso de haver um Deus, ele está em mau caminho e que pode esperar o juízo; portanto, elimina a Deus. Em última análise, os que eliminam a lei moral, os que dão rédea solta a suas paixões e desejos, os que dizem que a lei moral é antiquada, procedem assim porque querem fazer o que desejam. Ouviram a si mesmos em lugar de ouvir a Deus, e esqueceram que virá o dia em que forçosamente terão que ouvir a Deus.
AS CARACTERÍSTICAS DO ERRO
- Estes homens maus têm uma segunda característica. Causam divisões: são criaturas carnais, desprovidas do Espírito. Aqui é preciso
notar algo muito significativo: causar divisões dentro da Igreja é sempre um pecado. Ser responsável por divisões dentro da Igreja é transgredir necessariamente a vontade e os propósitos de Deus. Estes homens
causavam divisões de duas maneiras.
- Como já vimos, até nos ágapes tinham suas próprias pequenas camarilhas. Por sua conduta estavam destruindo progressivamente a
comunhão dentro da Igreja. Estavam traçando um círculo para excluir os homens, em lugar de fazer isso para abrangê-los. O exclusivismo é sempre um pecado, e em nenhuma parte é mais pecaminoso que no que
deveria ser a comunhão cristã.
- Mas iam ainda mais longe. Houve alguns pensadores na 1greja primitiva que com sua maneira de olhar a natureza humana ocasionavam
uma radical divisão entre um homem e outro, divisão que básica e essencialmente separava os homens em duas classes. Para entender isto devemos saber algo da psicologia dos gregos, algo da maneira comum que tinham de ver a natureza humana. Para o grego, o homem era corpo
(soma), alma (psyque) e espírito (pneuma). O significado da palavra
corpo é óbvio; o corpo é simplesmente a construção e constituição física do homem.
A palavra alma (psyque) é mais difícil de entender porque os gregos a empregavam de uma maneira que nos é desconhecida. Para os gregos a
alma, psyque, era simplesmente a vida física. Tal como vimos, todas as coisas que vivem e respiram têm psyque. Não só os homens têm psyque; um animal tem psyque, e até se pode dizer que uma planta também tem psyque. Psyque, então, é só o princípio da vida física. O pneuma,
espírito, é muito diferente; o pneuma pertence só ao homem, e é aquilo que faz dele uma criatura inteligente, próxima a Deus, capaz de falar a Deus, e capaz de ouvir o que Deus lhe diz.
Agora, estes pensadores argumentavam da seguinte maneira: todos os homens possuem psyque, vida física; mas bem poucos realmente possuem pneuma, espírito. Unicamente os verdadeiros intelectuais,
unicamente uns poucos, a elite, possuem pneuma; e, portanto, só bem poucos
poderiam alcançar a verdadeira religião e o verdadeiro conhecimento de Deus. O resto deveria contentar-se transitando os mais
baixos níveis da experiência religiosa, porque era a única coisa de que eram capazes.
Vemos que desta maneira dividiam o homem em duas classes.
Havia os psyquikoi, que eram seres viventes, mas intelectual e espiritualmente mortos e, por assim dizer, sem nenhuma possibilidade de superação. Poderíamos chamá-los criaturas carnais; tudo o que possuem é vida na carne e no sangue; o progresso intelectual e a experiência espiritual são inalcançáveis para eles. Havia os pneumatikoi, as pessoas que realmente dispunham de espírito, as pessoas capacitadas com um conhecimento intelectual autêntico, um real conhecimento de Deus e uma verdadeira experiência espiritual. Surgia assim uma radical divisão e separação: uma espécie de aristocracia intelectual e espiritual contra o povo comum.
Mais ainda, estas pessoas que se consideravam os pneumatikoi, a aristocracia intelectual e espiritual, criam que se encontravam isentas de
cumprir todas as disposições comuns que regulavam a conduta de um homem. O povo comum, a massa, poderia ter que observar as leis morais e os costumes aceitos, mas eles estavam acima disso. Para eles o pecado não existia; tinham avançado tanto que poderiam fazer qualquer coisa sem manchar-se, e não ser piores por isso. Bem podemos lembrar que ainda há aqueles que crê estar acima das leis, que quando vêem o que sucede a outros, pensam no íntimo de seus corações que tais coisas jamais lhes ocorrerão, que pensam que sempre, para usar uma expressão comum, poderão sair-se bem. Ainda há pessoas como essas.
Agora podemos ver com que habilidade Judas trata essas pessoas. Estes pretensos intelectuais e aristocratas espirituais dizem que o resto
das pessoas são psyquikoi, meramente carnais, enquanto que eles são os pneumatikoi, os verdadeiramente espirituais. Judas toma as palavras e as inverte; inverte a descrição. "São vocês", diz-lhes duramente, "os que são
os psyquikoi, os carnais e dominados pela carne; ocorre que nenhum de vocês possui pneuma, nem conhecimento real nem experiência de Deus". Judas está dizendo a essas pessoas que, embora pensem de si mesmos
que são as únicas pessoas verdadeiramente religiosas, não têm religião alguma. Crêem-se superiores, mas sua superioridade é uma ilusão e uma armadilha. Aqueles aos quais desprezam são, de fato, muito melhores
que eles.
A verdade a respeito dos assim chamados intelectuais e espirituais era
que desejavam pecar, e faziam da religião uma justificação para o pecado.
AS CARACTERÍSTICAS DA BONDADE
Assim como nas passagens anteriores Judas descreve as características do erro, aqui descreve as características da bondade.
- O homem bom edifica sua vida sobre o fundamento da santíssima fé. A vida do cristão está fundada sobre a fé. Isto significa dizer que a vida do cristão fundamenta-se, não em algo que ele mesmo
construiu, mas sim sobre algo que recebeu. Há uma escala e uma cadeia na transmissão da fé. A fé passou de Jesus Cristo aos apóstolos, dos apóstolos à Igreja e da Igreja a nós. Aqui há algo tremendo. Significa que a fé que nós temos não é simplesmente a opinião pessoal de alguém; é uma revelação que veio de Jesus Cristo, e que é preservada e transmitida dentro de sua Igreja, sempre sob o cuidado e a condução do Espírito Santo, de geração em geração. O homem sensato baseia sua vida, não sobre as incertas opiniões de alguém, nem sobre fantasias do pensamento de alguém, nem sobre alguma heresia transitiva ou local, mas sim sobre a revelação que provém de Jesus Cristo, e que é preservada para sempre na 1greja, enquanto a Igreja for sensível e obediente à inspiração do Espírito Santo.
Essa fé é uma santíssima fé. Várias vezes vimos o significado da palavra santo. O significado de sua raiz é separar ou diferenciar. O
santo é diferente das outras coisas, como o sacerdote é diferente dos outros homens, o templo diferente dos outros edifícios, o sábado diferente dos outros dias, e Deus supremamente diferente dos homens.
Nossa fé se diferença em dois aspectos.
- É diferente das outras fés e filosofias pelo fato de não se tratar de uma obra de homens, mas sim de uma dádiva de Deus; não é uma
opinião, mas uma revelação. Não é conjetura, é certeza.
- É diferente das outras fés porquanto tem poder para tornar diferentes os que crêem. Não apenas se trata de uma mente mudada, mas também de uma vida mudada. Não apenas é uma crença intelectual, mas
também uma dinâmica moral. A fé cristã é diferente porque é em si mesma a revelação única, e porque em seus efeitos sobre os outros é um poder único.
- O homem sensato é um homem de oração. Isto se expressou desta maneira: "A autêntica religião significa dependência". A essência da religião é a realização e a admissão de nossa total dependência de
Deus; e a oração é o reconhecimento de nossa dependência de Deus e a busca de Deus para que nos ajude em nossas necessidades. Moffatt tem
uma magnífica definição: "A oração é o amor em necessidade indo ao amor em poder".
O cristão deve ser um homem de oração ao menos por duas razões:
- Sabe que deve provar todas as coisas pela vontade de Deus e, em conseqüência, levar a Deus todas as coisas para sua aprovação.
- Sabe que nada pode fazer por si mesmo, mas que para Deus tudo é possível e, em conseqüência, deve sempre submeter sua insuficiência à suficiência de Deus.
A oração — diz Judas — deve ser no Espírito Santo. Quer dizer o seguinte: nossas orações humanas, ao menos algumas vezes, são limitadas pelo egoísmo e a cegueira. Só quando o Espírito toma posse
totalmente de nós é quando nossos desejos se esclarecem e purificam e nossa oração se torna correta. A verdade é que como cristãos estamos obrigados a orar a Deus, mas que só Deus pode nos ensinar como orar e
o que pedir.
- O homem bom é aquele que permanece no amor de Deus. O que Judas tem aqui em mente é a comunhão da antiga aliança entre
Deus e seu povo, tal como é descrito em Êxodo
obedecer a lei que Deus lhe der. Se pensam manter-se na relação da aliança, deverão guardar-se em obediência a Deus. "O amor de Deus" — comenta Moffatt — "tem seus próprios termos de comunhão". Em certo sentido é verdade que nós jamais poderemos desviar do curso do amor e
o cuidado de Deus, mas também é certo que, se desejamos nos manter em estreita e íntima comunhão com Deus, devemos dar a Deus o perfeito amor e a perfeita obediência, que devem andar sempre juntos.
- O homem bom é o homem que aguarda com expectação. Aguarda a vinda de Jesus Cristo em graça, amor e poder, porque sabe que o propósito de Jesus Cristo para ele é conduzi-lo e levá-lo à vida
eterna, que não é outra coisa que a vida do próprio Deus .
RESGATANDO OS PERDIDOS
Mencionemos simplesmente que diferentes tradutores dão distintas traduções desta passagem. A razão é que existem muitas dúvidas com
relação a qual é o verdadeiro texto grego. Até para o pior herege, até para o mais errado, até para aqueles cujas crenças são mais perigosas e ameaçadoras, o cristão tem uma obrigação imperiosa. O dever do cristão
deve ser sempre não destruir mas sim salvar a todo homem. Seu dever deve ser não expulsá-lo da Igreja cristã mas sim recuperá-lo para a comunidade cristã. Sua meta não deve ser não ter nada a ver com eles,
mas sim estabelecer com eles relações nas quais possa atraí-los de novo à verdade e a Cristo.
James Denney disse, para simplificar a questão, que Jesus vem para tornar bons os homens maus.
Sir John Seeley disse: "Quando o poder de resgatar os perdidos desaparece da Igreja, acaba-se a Igreja". Conforme tomamos esta passagem, Judas divide os agitadores da Igreja em três classes, para cada
uma das quais se faz necessário um enfoque diferente.
- Há aqueles que está flertando com o engano e brincando com fogo. São aqueles que são obviamente atraídos pelos maus amigos, que
estão à beira da heresia destruidora que estão a ponto de cair no erro mas que ainda duvidam, que ainda vacilam, e que ainda não deram o último passo. Estes devem ser convencidos e se separados do erro enquanto
ainda há tempo. Disto surgem como um dever duas coisas:
- Devemos capacitar-nos para estar em condições de defender a fé, para dar razão da esperança que há em nós, para recomendar nossa fé
a outros. Devemos saber o que é que nós mesmos cremos, para poder confrontar o erro com a verdade e as heresias com o caminho reto. E devemos fazer-nos tais que possamos defender a fé de tal modo, que com nossa gentileza e sinceridade possamos persuadir a outros. Para obtê-lo
devemos desterrar toda insegurança de nossos espíritos e toda arrogância
e intolerância em nossa aproximação de outros. Devemos ter uma fé resolvida e simpatia para defender e recomendar nossa fé.
- Devemos estar preparados para falar a tempo. Muitas pessoas teriam sido salvas do erro de pensamento e ação se somente alguém lhes
tivesse falado a tempo. Às vezes vacilamos em falar, mas há ocasiões, e são muitas, em que o silêncio é uma covardia e quando guardar silêncio pode causar mais dano que falar, Uma das maiores tragédias da vida ocorre quando alguém se aproxima de nós e diz: "Nunca teria estado
nesta dificuldade, se só alguém — se você — me tivesse falado".
- Estão aqueles que, por assim dizer, devem ser arrebatados do fogo. Os que se perderam no erro, que verdadeiramente tropeçaram no
mau caminho; devem ser detidos, forçosamente, e até contra sua própria vontade. Devem ser arrancados da situação que eles mesmos criaram. Está certo dizer que devemos respeitar a liberdade de cada um, de
maneira que cada um seja livre para tomar suas próprias decisões, pois tem direito de fazer o que gostam. Tudo isto é em certo sentido legítimo, mas há ocasiões para a ação quando um homem deve ser até
forçosamente salvo de si mesmo.
- Há aqueles dos quais devemos sentir compaixão e temer ao mesmo tempo. Aqui Judas está pensando em algo que sempre é verdade.
Há perigo para o pecador; mas também o há para aquele que o resgata. Quem quer curar uma enfermidade infecciosa sempre enfrenta o risco da infecção.
Judas diz que devemos detestar até a roupa contaminada pela
carne. É muito provável que esteja pensando aqui nas prescrições de 13
em perigo de afundar-se no erro. A simples realidade é que o resgate dos que estão no erro não é empresa para qualquer um. Os que querem conduzir outros a Cristo devem eles próprios estar muito seguros de Cristo; e os que querem lutar contra a doença do pecado devem possuir o forte anti-séptico de uma fé sadia. A ignorância não pode ser enfrentada com ignorância, nem sequer com um saber pela metade: só a pode enfrentar o homem que está em condições de dizer "Eu sei em quem tenho crido".
DOXOLOGIA FINAL
É provável que estes sejam os únicos dois versículos de Judas que muita gente conhece. Judas chega no final de sua Carta com esta magnífica expressão de louvor.
Três vezes no Novo Testamento dá-se louvor Àquele que é poderoso. Em Rm
um fundamento para a vida que ninguém nem nada pode sacudir. Em Ef
Deus cuja graça jamais se esgotou para ninguém, e a quem nunca poderemos pedir muito.
Judas oferece aqui, mais uma vez, seu louvor ao Deus que é
poderoso.
- Deus é poderoso para nos guardar de cair. A palavra é aptaistos. Aplica-se tanto ao andar seguro de um cavalo que jamais tropeça como
ao homem que por ser um homem bom não cai no erro. “Ele não permitirá que os teus pés vacilem” (Sl
Os escaladores de montanhas estão atados com cordas uns aos
outros, de maneira que se algum escalador principiante e inexperiente
escorrega, o mais hábil pode sustentá-lo e salvá-lo. Da mesma maneira, quando nos aferramos a Deus, Ele nos protege.
- Ele pode nos apresentar sem mancha na presença de sua própria glória. A palavra traduzida sem mancha é amomos. Esta é uma expressão
caracteristicamente sacrificial, e freqüentemente empregada em sentido técnico para referir-se ao animal que carece de defeitos ou de manchas, e em conseqüência é apto para ser devotado aos deuses. O assombroso é que quando nos submetemos a Deus, sua graça pode fazer de nossas
vidas nada menos que um sacrifício apto para ser oferecido a Ele.
- Ele pode nos apresentar em sua presença com grande alegria. Certamente a maneira espontânea de pensar a respeito da entrada na
presença de Deus é entrar com temor e tremor, em vergonha e ignomínia. Mas graças à obra de Jesus Cristo, e pela graça de Deus, sabemos que podemos ir a Ele com avidez e alegria e despojados de todo
temor. Mediante Jesus Cristo, chegamos a conhecer a Deus, o Juiz severo, como o Pai amoroso.
Podemos assinalar uma última coisa. Comumente associamos a
palavra Salvador a Jesus Cristo, mas aqui Judas refere esta palavra a Deus. Judas não é o único em referi-la assim, visto que freqüentemente no Novo Testamento Deus é chamado Salvador (Lc
De modo que, terminamos com a grande e confortante certeza de que muito além de todas as coisas há um Deus cujo nome é Salvador. O cristão tem a alegre certeza de que neste mundo vive no amor de Deus, e
que na vida vindoura vai em direção do amor de Deus. O amor de Deus é ao mesmo tempo o âmbito e a meta de toda a sua vida.
Dicionário
Apóstolos
O vocábulo “apóstolo” (do grego apostolos, que significa “mensageiro” ou “enviado”) é o nome dado a alguém enviado para uma missão por outrem. No NT esse termo é usado para identificar os primeiros líderes do movimento que se formou em torno de Jesus de Nazaré. Com o tempo, este termo tornou-se mais amplo e abrangeu também outros cristãos que cumpriram tarefas de destaque na área de evangelização e missões.
A escolha dos Doze
Os primeiros apóstolos foram escolhidos diretamente por Jesus (Mc
Os nomes dos apóstolos são relacionados quatro vezes, em Mateus
A relação única dos doze com Jesus
Havia muitas pessoas que desejavam seguir a Jesus (Mt
Devido ao grau de aproximação com Jesus, algum reconhecimento favorável deve ser dado ao “discípulo amado”, citado apenas no evangelho de João e nunca identificado pelo nome. A tradição cristã geralmente assume que se tratava do próprio autor do quarto evangelho, embora haja discussão quanto a isso. De qualquer maneira, o escritor deste livro notou que esse discípulo estava próximo a Jesus e foi quem lhe perguntou, durante a última Ceia, sobre a identidade do traidor (Jo
Dois outros discípulos devem ser mencionados, pelo seu grau de amizade com Jesus. Em todas as listas com os nomes dos apóstolos, Pedro é sempre mencionado em primeiro lugar e Judas 1scariotes em último. Evidentemente Pedro era o líder do grupo e claramente serviu como porta-voz deles em várias situações (Mt
A dedicação dos doze
Alguns dos apóstolos de Jesus eram provenientes de uma associação prévia com João Batista (Jo
Jesus também insistiu para que o povo se arrependesse, voltasse as costas para os pecados do passado e abrisse seus corações, a fim de crer nas boas novas de salvação (Mc
Numa ocasião Pedro lembrou a Jesus os sacrifícios que ele e os outros discípulos fizeram: “Nós deixamos tudo, e te seguimos! O que, então, haverá para nós?” (Mt
O treinamento dos doze
O Senhor sabia que sua missão seria depositada nas mãos dos que a terminariam, depois que Ele deixasse a Terra. Por essa razão, dedicou grande parte de seu tempo e atenção ao treinamento dos discípulos, especialmente dos doze. Em público, Ele geralmente ensinava por meio de parábolas, mas, em particular, explicava tudo claramente aos discípulos (Mt
A qualificação dos doze
Havia qualificações bem definidas para o apostolado, e Pedro as relacionou resumidamente em seu discurso em Atos
Primeiro, para ser apóstolo, era preciso que a pessoa tivesse testemunhado todo o ministério público de Jesus, desde seu batismo até a ressurreição. Assim, o propósito do testemunho ocular dos apóstolos foi enfatizado. Lucas, na introdução de seu evangelho, destacou a importância dos apóstolos como “testemunhas oculares”, bem como “ministros da palavra” (Lc
Segundo, o testemunho apostólico realçava a importância da cruz e da ressurreição. Era do conhecimento público no primeiro século, em Jerusalém, que Jesus de Nazaré fora morto por meio de crucificação, e a inscrição informava isso a todos “em aramaico, latim e grego” (Jo
A autoridade dos apóstolos
O fato de que os apóstolos foram as testemunhas oculares de Jesus deu à mensagem deles uma autoridade exclusiva. Foram escolhidos pelo Pai e pelo Filho como os comunicadores da mensagem cristã (Lc
O papel do apóstolo Paulo
A mais excelente figura no cumprimento da missão apostólica foi a do apóstolo Paulo, cuja conversão é narrada três vezes no livro de Atos (At
Paulo tinha convicções muito fortes quanto ao seu apostolado (1Co
Paulo afirmou o papel dos doze (1Co
Sumário
Em resumo, os apóstolos tiveram a responsabilidade primária da proclamação do Evangelho e do cumprimento da Grande Comissão. Foram as testemunhas oculares e os ministros da Palavra; a Igreja certamente foi edificada “sobre o fundamento dos apóstolos...” (Ef
Apóstolos São os discípulos mais próximos de Jesus, escolhidos para expulsar demônios, curar enfermidades, anunciar o evangelho (Mt
Por não possuirmos referências aos “sheluhim” cronologicamente paralelas aos primeiros tempos do cristianismo, a interpretação citada já recebeu fortes ataques a partir da metade deste século. Atualmente, existe uma tendência de relacionar novamente a figura do apóstolo com a raiz verbal “shlj”, que foi traduzida na Septuaginta umas setecentas vezes por “apostollein” ou “exapostollein”. O termo era bastante amplo — como já destacou Lightfoot — indo, posteriormente, além do grupo dos Doze. São consideradas importantes as contribuições de H. Riesenfeld (The Gospel Traditions and Its Beginnings, Londres 1
957) e de B. Gerhardsson (Memory and Manuscript: Oral Tradition and Written Transmission in the Rabbinic Judaism and Early Christianity, Uppsala 1961), que estudavam a possibilidade de os Doze serem o receptáculo de um ensinamento de Jesus, conforme uma metodologia de ensinamento semelhante ao rabínico e que, a partir deles, foi-se formando um depósito de tradições relacionadas com a pregação de Jesus. Essa tese, embora não seja indiscutível, possui certo grau de probabilidade.
C. K. Barrett, The Signs of an Apostle, Filadélfia 1972; f. Hahn, “Der Apostolat in Urchristentum” em KD, 20, 1974, pp. 56-77; R. D. Culver, “Apostles and Apostolate in the New Testament” em BSac, 134, 1977, pp. 131-143; R. W. Herron, “The Origin of the New Testament Apostolate” em WJT, 45, 1983, pp. 101-131; K. Giles, “Apostles before and after Paul” em Churchman, 99, 1985, pp. 241-256; f. H. Agnew, “On the origin of the term Apostolos” em CBQ, 38, 1976, pp. 49-53; Idem, “The origin of the NT Apostle- Concept” em JBL, 105, 1986, pp. 75-96; B. Villegas, “Peter Philip and James of Alphaeus” em NTS, 33, 1987, pp. 294; César Vidal Manzanares, Diccionario de las Tres Religiones, Madri 1993; Idem, El judeo-cristianismo...
Cristo
substantivo masculino Designação somente atribuída a Jesus que significa ungido, consagrado; deve-se usar com as iniciais maiúsculas.Por Extensão A representação de Jesus Cristo na cruz, crucificado.
Uso Informal. Quem sofre muitas injustiças ou maus-tratos.
Antes de Cristo. a.C. Designação do que ocorreu antes da era cristã.
Depois de Cristo. d.C. Designação do que ocorreu após a era cristã.
Ser o cristo. Uso Popular. Sofrer com os erros de outra pessoa: sempre fui o cristo lá de casa!
Etimologia (origem da palavra cristo). Do grego khristós.é.on.
Ungido , (hebraico) – Messias.
(Veja o artigo principal em Jesus e Senhor). O nome “Cristo”, quando se refere a Jesus, é usado numerosas vezes no NT. O vocábulo combinado “Jesus Cristo” ocorre apenas cinco vezes nos evangelhos, mas, no restante do NT, torna-se a designação principal usada para o Filho de Deus (127 vezes). Em algumas passagens bíblicas, o termo “Cristo” indica que se tornou pouco mais do que um sobrenome para Jesus. Supor, entretanto, que este nome nunca signifique mais do que isso é perder a maior parte da mensagem do NT sobre o Filho de Deus.
[...] o Mestre, o Modelo, o Redentor.
Referencia: KARDEC, Allan• A prece: conforme o Evangelho segundo o Espiritismo• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
O Cristo [...] é o Redentor do mundo, mas não o único Messias de cujas obras há sido testemunha a Terra. Uma multidão de Espíritos superiores, encarnados entre nós, havia ele de ter por auxiliares na sua missão libertadora. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 24a efusão
Cristo, pedra angular da civilização do porvir. [...]
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23
[...] arquétipo do Amor Divino [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2
[...] modelo, paradigma de salvação.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5
[...] médium de Deus [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 8
Cristo é o mensageiro da Eterna Beleza, gravando, ainda e sempre, poemas de alegria e paz, consolação e esperança nas páginas vivas do coração humano.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem a Hernani
Para nós, calcetas deste mundo, Cristo é a luz Espiritual que nos desvenda a glória da vida superior e nos revela a Paternidade Divina. Em razão disso Ele foi e é a luz dos homens, que resplandece nas trevas da nossa ignorância, para que nos tornemos dignos filhos do Altíssimo.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - A criação da Terra
O Cristo é o candeeiro de ouro puríssimo e perfeito, e esse ouro foi estendido a martelo na cruz, que se tornou o símbolo da nossa redenção. Sua luz é a vida, a alegria e a graça que nos inundam as almas. Façamos do nosso coração um tabernáculo e essa luz brilhará nele eternamente.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
[...] Cristo é o leme nas tempestades emocionais, o ponto de segurança em toda crise da alma.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Ao encontro da paz
[...] Cristo Jesus é e será o alfa e o ômega deste orbe que hospeda a família humana.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alfa e ômega
Cristo é o Sol Espiritual dos nossos destinos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 1
O Cristo, porém, é a porta da Vida Abundante.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 172
[...] Filho de Deus e emissário da sua glória, seu maior mandamento confirma Moisés, quando recomenda o amor a Deus acima de todas as coisas, de todo o coração e entendimento, acrescentando, no mais formoso decreto divino, que nos amemos uns aos outros, como Ele próprio nos amou. [...] [...] O Cristo é vida, e a salvação que nos trouxe está na sagrada oportunidade da nossa elevação como filhos de Deus, exercendo os seus gloriosos ensinamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5
[...] O Cristo é o amor vivo e permanente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 6
[...] O Cristo é um roteiro para todos, constituindo-se em consolo para os que choram e orientação para as almas criteriosas, chamadas por Deus a contribuir nas santas preocupações do bem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 9
[...] Divino Amigo de cada instante, através de seus imperecíveis ensinamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5
O Cristo é o nosso Guia Divino para a conquista santificante do Mais Além...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Definindo rumos
Cristo V. JESUS CRISTO e MESSIAS.
Cristo Literalmente, ungido. Palavra grega equivalente ao hebraico messias. Aparece 531 vezes no Novo Testamento, das quais 16 estão em Mateus, 7 em Marcos, 12 em Lucas e 19 em João.
Os discípulos de Jesus reconheceram-no como tal (Mc
As fontes ressaltam igualmente que tanto as palavras de Jesus como suas ações denotam que ele tinha essa pretensão: reinterpretar a Lei (Mt
Não é estranho, por isso, ser executado pelos romanos por essa acusação. Deve-se ainda ressaltar que sua visão messiânica não era violenta, mas se identificava com a do Servo sofredor de Isaías 53, razão pela qual refutou outras interpretações da missão do messias (Jo
O termo ficou associado de forma tão estreita ao nome de Jesus, que é usado como uma espécie de nome pessoal e daí procede o popular termo Jesus Cristo.
J. Klausner, o. c.; D. Flusser, o. c.; O. Cullmann, Christology of the New Testament, Londres 1975; R. P. Casey, “The Earliest Christologies” no Journal of Theological Studies, 9, 1958; K. Rahner e W. Thüsing, Cristología, Madri 1975; César Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; m. Gourgues, Jesús ante su pasión y muerte, Estella 61995; E. “Cahiers Evangile”, Jesús, Estella 41993.
Jesus
Jesus 1. Vida. Não podemos entender os evangelhos como biografia no sentido historiográfico contemporâneo, mas eles se harmonizam — principalmente no caso de Lucas — com os padrões historiográficos de sua época e devem ser considerados como fontes históricas. No conjunto, apresentam um retrato coerente de Jesus e nos proporcionam um número considerável de dados que permitem reconstruir historicamente seu ensinamento e sua vida pública. O nascimento de Jesus pode ser situado pouco antes da morte de Herodes, o Grande (4 a.C.) (Mt
Exceto um breve relato em Lc
Quanto à sua percepção de messianidade, pelo menos a partir dos estudos de T. W. Manson, pouca dúvida existe de que esta foi compreendida, vivida e expressada por Jesus na qualidade de Servo de Yahveh (Mt
Nessa mesma época, Jesus começou a pregar uma mensagem radical — muitas vezes expressa em parábolas — que chocava com as interpretações de alguns setores do judaísmo, mas não com a sua essência (Mt
O ministério na Galiléia — durante o qual subiu várias vezes a Jerusalém para as festas judaicas, narradas principalmente no evangelho de João — foi seguido por um ministério de passagem pela Peréia (narrado quase que exclusivamente por Lucas) e a última descida a Jerusalém (seguramente em 30 d.C.; menos possível em 33 ou 36 d.C.), onde aconteceu sua entrada em meio do entusiasmo de bom número de peregrinos que lá estavam para celebrar a Páscoa e que relacionaram o episódio com a profecia messiânica de Zc
Contra o que às vezes se afirma, é impossível questionar o fato de Jesus saber que morreria violentamente. Realmente, quase todos os historiadores hoje consideram que Jesus esperava que assim aconteceria e assim o comunicou a seus discípulos mais próximos (m. Hengel, J. Jeremias, R. H. Charlesworth, H. Schürmann, D. Guthrie, D. Flusser, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc). Sua consciência de ser o Servo do Senhor, do qual se fala em Is 53 (Mc
Quando Jesus entrou em Jerusalém durante a última semana de sua vida, já sabia da oposição que lhe faria um amplo setor das autoridades religiosas judias, que consideravam sua morte uma saída aceitável e até desejável (Jo
Na noite de sua prisão e no decorrer da ceia pascal, Jesus declarou inaugurada a Nova Aliança (Jr
Convencidos os acusadores de que somente uma acusação de caráter político poderia acarretar a desejada condenação à morte, afirmaram a Pilatos que Jesus era um agitador subversivo (Lc
Sem dúvida alguma, o episódio do interrogatório de Jesus diante de Herodes é histórico (D. Flusser, C. Vidal Manzanares, f. f. Bruce etc.) e parte de uma fonte muito primitiva. Ao que parece, Herodes não achou Jesus politicamente perigoso e, possivelmente, não desejando fazer um favor às autoridades do Templo, apoiando um ponto de vista contrário ao mantido até então por Pilatos, preferiu devolver Jesus a ele. O romano aplicou-lhe uma pena de flagelação (Lc
No terceiro dia, algumas mulheres que tinham ido levar perfumes para o cadáver encontraram o sepulcro vazio (Lc
O que se pode afirmar com certeza é que as aparições foram decisivas na vida ulterior dos seguidores de Jesus. De fato, aquelas experiências concretas provocaram uma mudança radical nos até então atemorizados discípulos que, apenas umas semanas depois, enfrentaram corajosamente as mesmas autoridades que maquinaram a morte de Jesus (At 4). As fontes narram que as aparições de Jesus se encerraram uns quarenta dias depois de sua ressurreição. Contudo, Paulo — um antigo perseguidor dos cristãos — teve mais tarde a mesma experiência, cuja conseqüência foi a sua conversão à fé em Jesus (1Co
Sem dúvida, aquela experiência foi decisiva e essencial para a continuidade do grupo de discípulos, para seu crescimento posterior, para que eles demonstrassem ânimo até mesmo para enfrentar a morte por sua fé em Jesus e fortalecer sua confiança em que Jesus retornaria como messias vitorioso. Não foi a fé que originou a crença nas aparições — como se informa em algumas ocasiões —, mas a sua experiência que foi determinante para a confirmação da quebrantada fé de alguns (Pedro, Tomé etc.), e para a manifestação da mesma fé em outros até então incrédulos (Tiago, o irmão de Jesus etc.) ou mesmo declaradamente inimigos (Paulo de Tarso).
2. Autoconsciência. Nas últimas décadas, tem-se dado enorme importância ao estudo sobre a autoconsciência de Jesus (que pensava Jesus de si mesmo?) e sobre o significado que viu em sua morte. O elemento fundamental da autoconsciência de Jesus deve ter sido sua convicção de ser Filho de Deus num sentido que não podia ser compartilhado com mais ninguém e que não coincidia com pontos de vista anteriores do tema (rei messiânico, homem justo etc.), embora pudesse também englobá-los. Sua originalidade em chamar a Deus de Abba (lit. papaizinho) (Mc
Como já temos assinalado, essa consciência de Jesus de ser o Filho de Deus é atualmente admitida pela maioria dos historiadores (f. f. Bruce, D. Flusser, m. Hengel, J. H. Charlesworth, D. Guthrie, m. Smith, I. H. Marshall, C. Rowland, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que se discuta o seu conteúdo delimitado. O mesmo se pode afirmar quanto à sua messianidade.
Como já temos mostrado, evidentemente Jesus esperava sua morte. Que deu a ela um sentido plenamente expiatório, dedu-Zse das próprias afirmações de Jesus acerca de sua missão (Mc
3. Ensinamento. A partir desses dados seguros sobre a vida e a autoconsciência de Jesus, podemos reconstruir as linhas mestras fundamentais de seu ensinamento. Em primeiro lugar, sua mensagem centralizava-se na crença de que todos os seres humanos achavam-se em uma situação de extravio ou perdição (Lc 15 e par. no Documento Q). Precisamente por isso, Jesus chamava ao arrependimento ou à conversão, porque com ele o Reino chegava (Mc
Durante essa fase e apesar de todas as artimanhas demoníacas, o Reino cresceria a partir de seu insignificante início (Mt
À luz dos dados históricos de que dispomos — e que não se limitam às fontes cristãs, mas que incluem outras claramente hostis a Jesus e ao movimento que dele proveio —, pode-se observar o absolutamente insustentável de muitas das versões populares que sobre Jesus têm circulado. Nem a que o converte em um revolucionário ou em um dirigente político, nem a que faz dele um mestre de moral filantrópica, que chamava ao amor universal e que olhava todas as pessoas com benevolência (já não citamos aqueles que fazem de Jesus um guru oriental ou um extraterrestre) contam com qualquer base histórica. Jesus afirmou que tinha a Deus por Pai num sentido que nenhum ser humano poderia atrever-se a imitar, que era o de messias — entendido como Filho do homem e Servo do Senhor; que morreria para expiar os pecados humanos; e que, diante dessa demonstração do amor de Deus, somente caberia a cada um aceitar Jesus e converter-se ou rejeita-lo e caminhar para a ruína eterna. Esse radicalismo sobre o destino final e eterno da humanidade exigia — e continua exigindo — uma resposta lara, definida e radical; serve também para dar-nos uma idéia das reações que esse radicalismo provocava (e ainda provoca) e das razões, muitas vezes inconscientes, que movem as pessoas a castrá-lo, com a intenção de obterem um resultado que não provoque tanto nem se dirija tão ao fundo da condição humana. A isso acrescentamos que a autoconsciência de Jesus é tão extraordinária em relação a outros personagens históricos que — como acertadamente ressaltou o escritor e professor britânico C. S. Lewis — dele só resta pensar que era um louco, um farsante ou, exatamente, quem dizia ser.
R. Dunkerley, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Klausner, o.c.; A. Edersheim, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio: o Documento Q, Barcelona 1993; Idem, Diccionario de las tres...; A. Kac (ed), The Messiahship of Jesus, Grand Rapids, 1986; J. Jeremias, Abba, Salamanca 1983; Idem Teología...; O. Cullmann, Christology...; f. f. Bruce, New Testament...; Idem, Jesus and Christian Origins Outside the New Testament, Londres 1974; A. J. Toynbee, o. c.; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Edimburgo 1981.
Salvador. – É a forma grega do nome Josué, o filho de Num. Assim em At
Não há dúvida de que Jesus é o mensageiro divino enviado aos homens J J para ensinar-lhes a verdade, e, por ela, o caminho da salvação [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10, it• 18
[...] Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 2
[...] o pão de Deus é aquele que desceu do Céu e que dá vida ao mundo. [...] Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome e aquele que em mim crê não terá sede. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 50
[...] o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 625
[...] é filho de Deus, como todas as criaturas [...].
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, O filho de Deus e o filho do homem
Jesus foi um Revelador de primeira plana, não porque haja trazido ao mundo, pela primeira vez, uma parcela da Verdade Suprema, mas pela forma de revestir essa Verdade, colocando-a ao alcance de todas as almas, e por ser também um dos mais excelsos Espíritos, para não dizer o primeiro em elevação e perfeição, de quantos têm descido à Terra, cujo governador supremo é Ele.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pról•
Jesus Cristo é a paz – é a mansidão – é a justiça – é o amor – é a doçura – é a tolerância – é o perdão – é a luz – é a liberdade – é a palavra de Deus – é o sacrifício pelos outros [...].
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8
Jesus é o ser mais puro que até hoje se manifestou na Terra. Jesus não é Deus. Jesus foi um agênere.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71
Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.
Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24
Jesus é o protótipo da bondade e da sabedoria conjugadas e desenvolvidas em grau máximo. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual
Jesus Cristo é o Príncipe da Paz.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os pacificadores•••
[...] conquanto não seja Deus, e sim um Espírito sublimado, Jesus Cristo é o governador de nosso planeta, a cujos destinos preside desde a sua formação. Tudo (na Terra) foi feito por Ele, e, nada do que tem sido feito, foi feito sem Ele diz-nos João
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 1
Jesus, pois, é um desses Espíritos diretores e protetores de mundos, e a missão de dirigir a nossa Terra, com o concurso de outros Espíritos subordinados em pureza à sua pureza por excelência, lhe foi outorgada, como um prêmio à sua perfeição imaculada, em épocas que se perdem nas eternidades do passado. [...]
Referencia: CIRNE, Leopoldo• A personalidade de Jesus• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jesus nos Evangelhos
[...] espírito poderoso, divino missionário, médium inspirado. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2
J [...] é, positivamente, a pedra angular do Cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3
[...] era um divino missionário, dotado de poderosas faculdades, um médium incomparável. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
[...] é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão
[...] Espírito protetor da Terra, anjo tutelar desse planeta, grande sacerdote da verdadeira religião.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29
Jesus é o Mestre por excelência: ofereceu-se-nos por amor, ensinou até o último instante, fez-se o exemplo permanente aos nossos corações e nos paroxismos da dor, pregado ao madeiro ignominioso, perdoou-nos as defecções de maus aprendizes.
Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5
Jesus é nosso Irmão porque é filho de Deus como nós; e é nosso Mestre porque sabe mais que nós e veio ao mundo nos ensinar.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4
[...] é chamado Jesus, o Cristo, porque Cristo quer dizer o enviado de Deus.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4
Jesus é o exemplo máximo dessa entrega a Deus, lição viva e incorruptível de amor em relação à Humanidade. Mergulhou no corpo físico e dominou-o totalmente com o seu pensamento, utilizando-o para exemplificar o poder de Deus em relação a todas as criaturas, tornando-se-lhe o Médium por excelência, na condição de Cristo que o conduziu e o inspirava em todos os pensamentos e atos. Sempre com a mente alerta às falaciosas condutas farisaicas e às circunstâncias difíceis que enfrentava, manteve-se sempre carinhoso com as massas e os poderosos, sem manter-se melífluo ou piegas com os infelizes ou subalterno e submisso aos dominadores de um dia... Profundo conhecedor da natureza humana sabia acioná-la, despertando os sentimentos mais profundos e comandando os pensamentos no rumo do excelso Bem. Vencedor da morte, que o não assustava, é o exemplo máximo de vida eterna, concitando-nos a todos a seguir-lhe as pegadas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente
Jesus, embora incompreendido no seu tempo, venceu a História, ultrapassou todas as épocas, encontrando-se instalado no mundo e em milhões de mentes e corações que o aceitam, o amam e tentam segui-lo. O sofrimento que experimentou não o afligiu nem o turbou, antes foi amado e ultrapassado, tornando-se mais do que um símbolo, a fiel demonstração de que no mundo somente teremos aflições.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento
Jesus de Nazaré jamais desprezou ou subestimou as dádivas relevantes do abençoado planeta, nunca se recusando J J à convivência social, religiosa, humana... Participou das bodas em Caná, freqüentou a Sinagoga e o Templo de Jerusalém, aceitou a entrevista com Nicodemos, o almoço na residência de Simão, o leproso, bem como hospedou-se com Zaqueu, o chefe dos publicanos, escandalizando a todos, conviveu com os pobres, os enfermos, os infelizes, mas também foi gentil com todos aqueles que o buscavam, a começar pelo centurião, que lhe fora rogar ajuda para o criado enfermo, jamais fugindo da convivência de todos quantos para os quais viera... Abençoou criancinhas buliçosas, dialogou com a mulher da Samaria, desprezada, com a adúltera que seguia para a lapidação, libertando-a, participou da saudável convivência de Lázaro e suas irmãs em Betânia, aceitou a gentileza da Verônica na via crucis, quando lhe enxugou o suor de sangue... Jesus tipificou o ser social e humano por excelência, portador de fé inquebrantável, que o sustentou no momento do sacrifício da própria vida, tornando-se, em todos os passos, o Homem incomparável. Jamais agrediu o mundo e suas heranças, suas prisões emocionais e paixões servis, seus campeonatos de insensatez, sua crueldade, sua hediondez em alguns momentos, por saber que as ocorrências resultavam da inferioridade moral dos seus habitantes antes que deles mesmos. Apesar dessa conduta, demonstrou a superioridade do Reino de Deus, porque, permanente, causal e posterior ao périplo carnal, convidando os homens e as mulheres de pensamento, os que se encontravam saturados e sem roteiro, os sofridos e atormentados à opção libertadora e feliz.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aflições do mundo
[...] é o Médico Divino e a sua Doutrina é o medicamento eficaz de que nos podemos utilizar com resultados imediatos.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23
Jesus é ainda e sempre a nossa lição viva, o nosso exemplo perene. Busquemo-lo!
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
[...] Jesus é o amor inexaurível: não persegue: ama; não tortura: renova; não desespera: apascenta! [...] é a expressão do amor e sua não-violência oferece a confiança que agiganta aqueles que o seguem em extensão de devotamento.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10
[...] é a nossa porta: atravessemo-la, seguindo-lhe as pegadas ...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16
[...] Jesus na manjedoura é um poema de amor falando às belezas da vida; Jesus na cruz é um poema de dor falando sobre as grandezas da Eternidade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 2
[...] é a Vida em alta expressão de realidade, falando a todos os seres do mundo, incessantemente!... Sua lição inesquecível representa incentivo urgente que não podemos deixar de aplicar em nosso dia-a-dia redentor.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1
J [...] é o guia divino: busque-o!
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 3, cap• 5
[...] é a Verdade e a Justiça, a que todos nós aspiramos!
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7, cap• 13
[...] é sempre a verdade consoladora no coração dos homens. Ele é a claridade que as criaturas humanas ainda não puderam fitar e nem conseguiram compreender. [...]
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho
De todos os Evangelhos se evola uma onda de perfume balsâmico e santificador a denunciar a passagem gloriosa e solene de um Arauto da paz e da felicidade no Além.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos
[...] O Messias, o Príncipe da vida, o Salvador do mundo.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Interpretação subjetiva
[...] cognominado pelo povo de Grande profeta e tratado pelos seus discípulos como filho de Deus.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Identidade de Jesus
[...] o instrutor geral, o chefe da escola universal em todas as épocas.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Supremacia de Jesus
[...] O Consolador, O Espírito de Verdade a dirigir o movimento científico por todo o globo.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Materializações
Paulo, que se tornou cristão, por ter visto Jesus em Espírito e dele ter recebido a Revelação, diz que Jesus, o Cristo, é a imagem da Substância de Deus, o Primogênito de Deus (o texto grego diz: a imagem de Deus invisível e o primeiro concebido de toda a Criação) – o que não quer dizer que este primeiro concebido, seja idêntico fisiologicamente ao homem terrestre.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Natureza de Jesus
[...] é, ao mesmo tempo, a pureza que ama e o amor que purifica.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 22a efusão
[...] foi o mais santo, o mais elevado, o mais delicado Espírito encarnado no corpo mais bem organizado que já existiu. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 23a efusão
Espírito da mais alta hierarquia divina, Jesus, conhecedor de leis científicas ainda não desvendadas aos homens, mas, de aplicação corrente em mundos mais adiantados, formou o seu próprio corpo com os fluidos que julgou apropriados, operando uma materialilização muitíssimo mais perfeita que aquelas de que nos falam as Escrituras e do que as que os homens já pudemos presenciar em nossas experiências no campo do psiquismo.
Referencia: MÍNIMUS• Os milagres de Jesus: historietas para a infância• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - cap• 1
Jesus é o amigo supremo, em categoria especial, com quem nenhum outro pode ser confrontado. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 4
[...] o caminho, a verdade e a vida, e é por ele que chegaremos ao divino estado da pureza espiritual. Esse é o mecanismo da salvação, da justificação, da predestinação.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5
esus – ensina Agasha – foi um exemplo vivo do que pregava. Ensinou aos homens a amarem-se uns aos outros, mas também ensinou que os homens haveriam de cometer muitos enganos e que Deus não os condenaria, mas lhe daria outras oportunidades para aprenderem.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4
Jesus Cristo, o mais sábio dos professores que o mundo já conheceu e o mais compassivo dos médicos que a Humanidade já viu, desde o princípio, permanece como divina sugestão àqueles que, no jornadear terrestre, ocupam a cátedra ou consagram a vida ao santo labor dos hospitais.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22
Se lhe chamamos Senhor e Mestre, Divino Amigo e Redentor da Humanidade, Sol de nossas vidas e Advogado de nossos destinos, por um dever de consciência devemos afeiçoar o nosso coração e conjugar o nosso esforço no devotamento à vinha que por Ele nos foi confiada.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 45
Sendo o Pão da Vida e a Luz do Mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo era, por conseguinte, a mais completa manifestação de Sabedoria e Amor que a Terra, em qualquer tempo, jamais sentira ou conhecera. [...] A palavra do Mestre se refletiu e se reflete, salutar e construtivamente, em todos os ângulos evolutivos da Humanidade.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 11
[...] o Verbo, que se fez carne e habitou entre nós.
Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 45
Jesus, evidentemente, é o amor semfronteiras, que a todos envolve e fascina,ampara e magnetiza.O pão da vida, a luz do mundo, o guiasupremo.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Introd•
[...] é o mais alto expoente de evolução espiritual que podemos imaginar [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2
Nem homem, nem Deus, [...] mas, Espírito puro e não falido, um, na verdade, com o Pai, porque dele médium, isto é, veículo do pensamento e da vontade divinos, e, conseguintemente, conhecedor das leis que regem a vida moral e material neste e noutros planetas, ou seja, daquelas muitas moradas de que falava.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5
[...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, o fundador, o protetor, o governador do planeta terreno [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] Espírito fundador, protetor e governador do mundo terrestre, a cuja formação presidiu, tendo, na qualidade de representante e delegado de Deus, plenos poderes, no céu, e na Terra, sobre todos os Espíritos que nesta encarnam [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] como filho, Ele, Jesus, não é Deus e sim Espírito criado por Deus e Espírito protetor e governador do planeta J terreno, tendo recebido de Deus todo o poder sobre os homens, a fim de os levar à perfeição; que foi e é, entre estes, um enviado de Deus e que aquele poder lhe foi dado com esse objetivo, com esse fim.
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, que, na santidade e na inocência, sem nunca haver falido, conquistou a perfeição e foi por Deus instituído fundador, protetor e governador da Terra [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] Para S. Paulo, Jesus é um ser misterioso, sem pai, sem mãe, sem genealogia, que se manifesta aos homens como a encarnação duma divindade, para cumprir um grande sacrifício expiatório [...]. [...] Jesus Cristo é, realmente, aquele de quem disse o apóstolo Paulo: que proviera do mesmo princípio que os homens; e eis por que lhes chamava seus irmãos, porque é santo, inocente (innocens), sem mácula (impollutus), apartado dos pecadores (segregatus a peccatoribus) e perfeito por todo o sempre [...]. [...] Jesus a imagem, o caráter da substância de Deus, o qual não tendo querido hóstia, nem oblação, lhe formara um corpo para entrar no mundo; que Jesus era (nesse corpo e com esse corpo) “um espirito vivificante”.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1
Jesus é um Espírito que, puro na fase da inocência e da ignorância, na da infância e da instrução, sempre dócil aos que tinham o encargo de o guiar e desenvolver, seguiu simples e gradualmente a diretriz que lhe era indicada para progredir; que, não tendo falido nunca, se conservou puro, atingiu a perfeição sideral e se tornou Espírito de pureza perfeita e imaculada. Jesus [...] é a maior essência espiritual depois de Deus, mas não é a única. É um Espírito do número desses aos quais, usando das expressões humanas, se poderia dizer que compõem a guarda de honra do Rei dos Céus. Presidiu à formação do vosso planeta, investido por Deus na missão de o proteger e o governar, e o governa do alto dos esplendores celestes como Espírito de pureza primitiva, perfeita e imaculada, que nunca faliu e infalível por se achar em relação direta com a divindade. É vosso e nosso Mestre, diretor da falange sagrada e inumerável dos Espíritos prepostos ao progresso da Terra e da humanidade terrena e é quem vos há de levar à perfeição.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1
[...] Jesus é a ressurreição e a vida porque somente pela prática da moral que Ele pregou e da qual seus ensinos e exemplos o fazem a personificação, é que o Espírito chega a se libertar da morte espiritual, assim na erraticidade, como na condição de encamado.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4
Eu sou a porta; aquele que entrar por mim será salvo, disse Jesus (João
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
[...] é o médico das almas [...] capaz de curá-las todas do pecado que as enferma, causando-lhes males atrozes. Portador ao mundo e distribuidor do divino perdão, base da sua medicina, Ele muda a enfermidade em saúde, transformando a morte em vida, que é a salvação.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
[...] como governador, diretor e protetor do nosso planeta, a cuja formação presidiu, missão que por si só indica a grandeza excelsa do seu Espírito, tinha, por efeito dessa excelsitude, o conhecimento de todos os fluidos e o poder de utilizá-los conforme entendesse, de acordo com as leis naturais que lhes regem as combinações e aplicações.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
Jesus é servo e bem-amado de Deus, pela sua qualidade de Espírito puro e perfeito. Deus o elegeu, quando o constituiu protetor e governador do nosso planeta. Nele se compraz, desde que o tornou partícipe do seu poder, da sua justiça e da sua misericórdia; e faz que seu Espírito sobre ele constantemente pouse, transmitindo-lhe diretamente a inspiração, com o mantê-lo em perene comunicação consigo.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
Jesus personifica a moral, a lei de amor que pregou aos homens, pela palavra e pelo exemplo; personifica a doutrina que ensinou e que, sob o véu da letra, é a fórmula das verdades eternas, doutrina que, como Ele próprio o disse, não é sua, mas daquele que o enviou. Ele é a pedra angular. [...]
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
Jesus era o amor sem termo; Jesus era a caridade, Jesus era a tolerância! Ele procurava sempre persuadir os seus irmãos da Terra e nunca vencê-los pela força do seu poder, que, no entanto, o tinha em superabundância! Ora banqueteando-se com Simão, o publicano, ora pedindo água à mulher samaritana, repudiada dos judeus, ele revelava-se o Espírito amante da conciliação, a alma disposta aos sentimentos da verdadeira fraternidade, não distinguindo hereges ou gentios!
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
Sendo Jesus a personificação do Bem Supremo, é natural que busquemos elegê-lo por padrão de nossa conduta.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Mudança imperiosa
Carta viva de Deus, Jesus transmitiu nas ações de todos os momentos a Grande Mensagem, e em sua vida, mais que em seus ensinamentos, ela está presente.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Natal
Jesus não é um instituidor de dogmas, um criador de símbolos; é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo
[...] é a pedra angular de uma doutrina que encerra verdades eternas, desveladas parcialmente antes e depois de sua passagem pela Terra.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 19
J Jesus é chamado o Justo, por encarnar em grau máximo, o Amor e a Justiça, em exemplificação para toda a Humanidade.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17
[...] encontramos em Jesus o maior psicólogo de todos os tempos [...].
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal
Jesus é a manifestação mais perfeita de Deus, que o mundo conhece. Seu Espírito puro e amorável permitiu que, através dele, Deus se fizesse perfeitamente visível à Humanidade. Esse o motivo por que ele próprio se dizia – filho de Deus e filho do Homem.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O filho do homem
Jesus é a luz do mundo, é o sol espiritual do nosso orbe. Quem o segue não andará em trevas. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Fiat-lux
Jesus é a história viva do homem.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Jesus e a história
[...] é a única obra de Deus inteiramente acabada que o mundo conhece: é o Unigênito. Jesus é o arquétipo da perfeição: é o plano divino já consumado. É o Verbo que serve de paradigma para a conjugação de todos os verbos.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Verbo Divino
[...] é o Cristo, isto é, o ungido, o escolhido, Filho de Deus vivo.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2
Jesus foi o maior educador que o mundo conheceu e conhecerá. Remir ou libertar só se consegue educando. Jesus acredita va piamente na redenção do ímpio. O sacrifício do Gólgota é a prova deste asserto. Conhecedor da natureza humana em suas mais íntimas particularidades, Jesus sabia que o trabalho da redenção se resume em acordar a divindade oculta na psiquê humana.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8
[...] Jesus é o Mestre excelso, o educador incomparável.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9
[...] é o Cordeiro de Deus, que veio arrancar o mundo do erro e do pecado. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2
[...] é a Luz do Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia. [...] é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à destruição.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•
[Da] Comunidade de seres angélicos e perfeitos [...] é Jesus um dos membros divinos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1
É sempre o Excelso Rei do amor que nunca morre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 18
[...] o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 23
Jesus é também o amor que espera sempre [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6
J J [...] é a luminosidade tocante de todos os corações. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13
[...] é a suprema personificação de toda a misericórdia e de toda a justiça [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30
[...] é sempre a fonte dos ensinamentos vivos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6
[...] é a única porta de verdadeira libertação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 178
[...] o Sociólogo Divino do Mundo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32
Jesus é o semeador da terra, e a Humanidade é a lavoura de Deus em suas mãos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50
Como é confortador pensar que o Divino Mestre não é uma figura distanciada nos confins do Universo e sim o amigo forte e invisível que nos acolhe com sua justiça misericordiosa, por mais duros que sejam nossos sofrimentos e nossos obstáculos interiores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é o mentor sublime de todos os séculos, ensinando com abnegação, em cada hora, a lição do sacrifício e da humildade, da confiança e da renúncia, por abençoado roteiro de elevação da Humanidade inteira.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é o amor de braços abertos, convidando-nos a atender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Jesus é o trabalhador divino, de pá nas mãos, limpando a eira do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Jesus é o lapidário do Céu, a quem Deus, Nosso Pai, nos confiou os corações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Guarda em tudo, por modelo, / Aquele Mestre dos mestres, / Que é o amor de todo o amor / Na luz das luzes terrestres.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Jesus é o salário da elevação maior.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] o Cristo de Deus, sob qualquer ângulo em que seja visto, é e será sempre o excelso modelo da Humanidade, mas, a pouco e pouco, o homem compreenderá que, se precisamos de Jesus sentido e crido, não podemos dispensar Jesus compreendido e aplicado. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Estante da vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22
[...] Tratava-se de um homem ainda moço, que deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível. Longos e sedosos cabelos molduravam-lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida. Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia, irradiava da sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5
[...] é a misericórdia de todos os que sofrem [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1
[...] é o doador da sublimação para a vida imperecível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25
J Jesus, em sua passagem pelo planeta, foi a sublimação individualizada do magnetismo pessoal, em sua expressão substancialmente divina. As criaturas disputavam-lhe o encanto da presença, as multidões seguiam-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase toda gente buscava tocar-lhe a vestidura. Dele emanavam irradiações de amor que neutralizavam moléstias recalcitrantes. Produzia o Mestre, espontaneamente, o clima de paz que alcançava quantos lhe gozavam a companhia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 110
[...] é a fonte do conforto e da doçura supremos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3
Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança dele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 86
[...] é a verdade sublime e reveladora.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 175
Jesus é o ministro do absoluto, junto às coletividades que progridem nos círculos terrestres [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17
Jesus é o coração do Evangelho. O que de melhor existe, no caminho para Deus, gira em torno dele. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 36
[...] sigamos a Jesus, o excelso timoneiro, acompanhando a marcha gloriosa de suor e de luta em que porfiam incan savelmente os nossos benfeitores abnegados – os Espíritos de Escol.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 86
[...] excelso condutor de nosso mundo, em cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus em nós.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92
interjeição Expressão de admiração, emoção, espanto etc.: jesus, o que foi aquilo?
Ver também: Jesus.
Etimologia (origem da palavra jesus). Hierônimo de Jesus.
Palavras
(latim parabola, -ae)
1.
[Linguística]
[
2. Mensagem oral ou escrita (ex.: tenho que lhe dar uma palavra).
3. Afirmação ou manifestação verbal.
4. Permissão de falar (ex.: não me deram a palavra).
5. Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: confiamos na sua palavra).
6. Doutrina, ensinamento.
7. Capacidade para falar ou discursar.
8. Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso.
dar a sua palavra
Prometer, comprometer-se.
de palavra
Que cumpre aquilo que promete; em que se pode confiar (ex.: governante de palavra).
≠
SEM PALAVRA
de poucas palavras
Que fala pouco (ex.: herói de poucas palavras).
=
CALADO
≠
FALADOR
palavra de ordem
Palavra ou conjunto de palavras que serve para marcar uma posição para reivindicar algo, geralmente pela repetição.
palavra de honra
Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso (ex.: ninguém vende mais barato, palavra de honra!).
=
PALAVRA
Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: dou-lhe a minha palavra de honra, não se vai arrepender). = PALAVRA
palavra gramatical
Gramática
Palavra que não tem valor semântico ou referente externo e expressa uma relação gramatical, como, por exemplo, as preposições ou as conjunções.
palavra primitiva
Gramática
Palavra que não é formada a partir de outra da mesma língua e que serve de base à formação de outras palavras.
palavras cruzadas
Jogo ou passatempo em que se deve preencher uma grelha de palavras que se entrecruzam de forma vertical e horizontal, a partir de pistas.
passar a palavra
Dizer a mais pessoas para que se conheça.
=
DIFUNDIR, DIVULGAR
retirar a palavra
Não deixar continuar no uso da palavra, geralmente em
sem palavra
Que não cumpre aquilo que promete; em que não se pode confiar (ex.: homem sem palavra).
≠
DE PALAVRA
tirar a
(s): palavra
(s): da boca de alguém
Anteceder-se à fala de outra pessoa, dizendo o que ela prentendia dizer.
última palavra
Decisão definitiva (ex.: nós demos a nossa opinião, mas a última palavra é dele).
voltar com a palavra atrás
Negar o que disse anteriormente.
=
DESDIZER-SE
Não cumprir o prometido. = DESDIZER-SE
(latim parabola, -ae)
1.
[Linguística]
[
2. Mensagem oral ou escrita (ex.: tenho que lhe dar uma palavra).
3. Afirmação ou manifestação verbal.
4. Permissão de falar (ex.: não me deram a palavra).
5. Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: confiamos na sua palavra).
6. Doutrina, ensinamento.
7. Capacidade para falar ou discursar.
8. Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso.
dar a sua palavra
Prometer, comprometer-se.
de palavra
Que cumpre aquilo que promete; em que se pode confiar (ex.: governante de palavra).
≠
SEM PALAVRA
de poucas palavras
Que fala pouco (ex.: herói de poucas palavras).
=
CALADO
≠
FALADOR
palavra de ordem
Palavra ou conjunto de palavras que serve para marcar uma posição para reivindicar algo, geralmente pela repetição.
palavra de honra
Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso (ex.: ninguém vende mais barato, palavra de honra!).
=
PALAVRA
Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: dou-lhe a minha palavra de honra, não se vai arrepender). = PALAVRA
palavra gramatical
Gramática
Palavra que não tem valor semântico ou referente externo e expressa uma relação gramatical, como, por exemplo, as preposições ou as conjunções.
palavra primitiva
Gramática
Palavra que não é formada a partir de outra da mesma língua e que serve de base à formação de outras palavras.
palavras cruzadas
Jogo ou passatempo em que se deve preencher uma grelha de palavras que se entrecruzam de forma vertical e horizontal, a partir de pistas.
passar a palavra
Dizer a mais pessoas para que se conheça.
=
DIFUNDIR, DIVULGAR
retirar a palavra
Não deixar continuar no uso da palavra, geralmente em
sem palavra
Que não cumpre aquilo que promete; em que não se pode confiar (ex.: homem sem palavra).
≠
DE PALAVRA
tirar a
(s): palavra
(s): da boca de alguém
Anteceder-se à fala de outra pessoa, dizendo o que ela prentendia dizer.
última palavra
Decisão definitiva (ex.: nós demos a nossa opinião, mas a última palavra é dele).
voltar com a palavra atrás
Negar o que disse anteriormente.
=
DESDIZER-SE
Não cumprir o prometido. = DESDIZER-SE
Senhor
substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js
[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho
Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl
2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex
Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn
Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt
Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt
W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
Ἰησοῦς
(G2424)
de origem hebraica 3091
Jesus = “Jeová é salvação”
Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado
Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo
Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)
Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)
Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)
ἀγαπητός
(G27)
de 25; TDNT 1:21,5; adj
- amado, estimado, querido, favorito, digno ou merecedor de amor
κύριος
(G2962)
de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m
- aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
- o que possue e dispõe de algo
- proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
- no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
- é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
- título dado: a Deus, ao Messias
μιμνήσκω
(G3403)
forma prolongada de 3415 (do qual algo dos tempos são emprestados); v
- fazer lembrar
- recordar, voltar à mente, lembrar-se de, lembrar
- ser trazido à mente, ser lembrado, ter na lembrança
- lembrar algo
- estar atento a
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
προλέγω
(G4302)
ῥῆμα
(G4487)
de 4483; TDNT - 4:69,505; n n
- aquilo que é ou foi proferido por viva voz, algo falado, palavra
- qualquer som produzido pela voz e que tem sentido definido
- fala, discurso
- o que alguém falou
- uma série de palavras reunidas em uma sentença (uma declaração da mente de alguém feita em palavras)
- expressão vocal
- qualquer dito em forma de mensagem, narrativa
- de acordo com alguma ocorrência
- assunto do discurso, objeto sobre o qual se fala
- na medida em que é um assunto de narração
- na medida em que é um assunto de comando
- assunto em disputa, caso em lei
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
ὑπό
(G5259)
preposição primária; prep
- por, sob
Χριστός
(G5547)
de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”
Cristo era o Messias, o Filho de Deus
ungido
ἀπόστολος
(G652)
de 649; TDNT - 1:407,67; n m
- um delegado, mensageiro, alguém enviado com ordens
- especificamente aplicado aos doze apóstolos de Cristo
- num sentido mais amplo aplicado a outros mestres cristãos eminentes
- Barnabé
- Timóteo e Silvano