Hebraico

Dicionário Comum

Fonte: Priberam

Hebraico: adjetivo Que se refere aos hebreus: arte hebraica.
substantivo masculino Hebreu.
Língua oficial do Estado de Israel (hebraico moderno).

Dicionário Bíblico

Fonte: Dicionário Adventista

Hebraico: Língua em que a maior parte do AT foi escrita.

Dicionário da Bíblia de Almeida

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Alfabeto hebraico: Alfabeto Hebraico Conjunto das 22 letras que representam os sons (as consoantes e algumas vogais) da língua hebraica (Psa 119), RC; (Lam 1—4), RC):

1) álefe –
א;
2) bete –
ב;
3) guímel –
ג;
4) dálete –
ד;
5) hê –
ה;
6) vau –
ו;
7) zaine –
ז;
8) hete –
ח;
9) tete –
ט;
10) jode –
י;
11) cafe –
כ‍;
12) lâmede –
ל;
13) mem –
מ‍;
14) num –
נ‍;
15) sâmeque –
ס;
16) aim –
ע;
17) pê –
פ;
18) tsadê –
צ‍;
19) cofe –
ק‍;
20) rexe –
ר;
21) chim –
ש;
22) tau – ת.
Hebraico: Hebraico Língua em que foi escrito o AT, fora alguns poucos trechos que foram escritos em ARAMAICO (Jo 19:20). Em Jo 5:2-19.13 17:20-16 a palavra HEBRAICO quer dizer ARAMAICO, e o mesmo pode-se dizer provavelmente de At 21:40-22.2 e 26:14.

Dicionário de Jesus e Evangelhos

Autor: César Vidal Manzanares

Hebraico: Hebraico Idioma dos judeus pertencente às línguas semíticas norocidentais. Após o regresso do exílio babilônico, foi suplantado no uso comum pelo aramaico; contudo, continuou sendo utilizado na oração e na liturgia.

Jesus conhecia o hebraico (Lc 23:38; Jo 5:2; 19,13 17:20-20,
16) e é bem possível que as primeiras coletâneas de seus ensinamentos, como é o caso de Q, foram escritas nessa língua.

Pequeno Abc do Pensamento Judaico

Abate: Severas condições para garantir uma morte indolor ao animal fazem parte de leis rituais do judaísmo. Se se emite uma das precauções, a carne é considerada "destroçada", e não pode ser comida. O golpe mortal deve constituir-se de um só talho. O animal deve ser imobilizado no instante do golpe mortal, a fim de que a faca possa cortar com precisão. Experimentados abatedores profissionais, que se submetem a exame de habilitação em destreza e conhecimento técnico, incumbem-se dessa tarefa. Frequentemente o ofício (em hebraico SHOKHET) passa de pai para filho. Os inspetores examinam as carcaças para certificarem-se de que não ocorre nenhuma das moléstias que há milênios têm constituído motivo para se declarar a carne "não-kasher". Essa parte de conduta tinha também finalidade sanitária, e isso com uma prematura antecipação de muitos séculos, (HW) Veja também: KASHER.
Acádio: Idioma semita, falado desde o IV sec. a E. C., que se assemelha ao hebraico e aramaico, antigamente conhecido como assírio.
Alef: Primeira letra do alfabeto hebraico. Corresponde ao ALIF árabe, ao ALAF sírio e a ALFA do alfabeto grego. Pronúncia:/ˈalef/ Também representa a cifra um e com dois pontos em cima da letra, mil.
Alegria: Alegria é considerada no judaísmo um fator importante para o ser humano. O Midrash enumera dez termos hebraicos correspondentes à alegria. Na liturgia judaica a alegria é exaltada em diversas orações. Os sábios do Talmund louvam Deus como "criador de alegria e felicidade". Yeírada Halevi opina que a alegria se reveste de igual importância que o "medo" e o "amor" no serviço de Deus. Há alegria na execução do mandamento e as festividades do ano judaico são ocasiões propícias para alegria. E por isso, o judaísmo tem conseguido sobreviver com alegria e pela alegria, mesmo aos mais trágicos capítulos da sua existência.
Alfabeto hebraico: O alfabeto hebraico moderno consiste em vinte e duas letras, todas consoantes, tendo algumas também uma função vocálica. Os caracteres são escritos e lidos da direita para esquerda, de modo que as páginas e linhas de livro hebraico começam à direita. Não existe distinção entre as maiúsculas e minúsculas. Todos os caracteres são escritos separadamente. Existem cinco letras (c,m,n,p. ts) que tomam uma forma especial, quando são a última letra da palavra e são chamadas "finais". As letras hebraicas são também usadas para sinais numéricos; este costume não é bíblico e provavelmente provem dos gregos. As letras de alef a tet são empregadas para as unidades em ordem crescente; similarmente de "iúd" ao "tsáde" para as dezenas; de "co£" a "caf" para as centenas (até 400); e 500 a 900, os números são geralmente expressos pela combinação do "tav" com os outros sinais usados para as centenas, ou ainda ocasionalmente, pelas letras finais "caf" (500) "mem" (600), "nun" (700), "pei" (800), "tsade" (900). Dois pontos sobre a letra indicam mil. As composições dos números-milhares, centenas, dezenas e unidades são expressas por uma combinação de letras, sendo que os números mais altos, são colocados no sentido da direita. Nos textos hebraicos modernos vocalizados, 14 sons vocálicos podem ser expressos por pontos diacríticos. Cada sinal têm um nome, que geralmente indica a natureza do som usado em sua pronúncia. Os sinais vocálicos são usados atualmente, apenas em bíblias impressas, textos escolares, livros de orações, poesias, e assuntos semelhantes onde há o risco de se estabelecer uma confusão.
Amen: Assim seja. Expressão religiosa usada hoje por quase todas as religiões e por todas as nações. Na Bíblia aparece a palavra 13 vezes. As três letras que compõem a palavra "AMEN" em hebraico significam "EL MELECH NEEMAN" Deus, Rei Fiel. Responder "amen" não é somente afirmar que o que se acaba de ouvir consiste numa verdade, mas aceitar e tomar assim um compromisso pessoal.
Aramaico: Idioma semítico aparentado com o babilônico, assírio e hebraico, usado pelos judeus na Palestina, depois do retorno do exílio da Babilônia (536 a. C.)
Areivut (hebr): Termo hebraico que determina uma responsabilidade coletiva.
Ayin: Décima sexta letra do alfabeto hebraico, poderia corresponder à letra A do alfabeto latino. Pronuncia: /ˈʕajin/ - profundo. Como as letras hebraicas são também usadas como sinais numéricos, o valor ao AYIN é 70.
Ba'al shem: "Senhor do Nome de Deus" - em hebraico. O termo aplicado a homem milagroso e taumaturgo, especialmente na Europa Oriental.
Ba'al teshuvá: Termo hebraico que significa "penitente". Segundo o ensino rabínico, o homem que passou pelo ato de sincero e profundo "arrependimento", deve resistir à tentação de voltar ao caminho do mal. Quem o faz, no último dia da sua vida, recebe o perdão divino. (Ber. 34, b).
Bamidbar (bibl): O quarto livro da "Lei de Moisés", foi denominado, em hebraico "Bamidbar" (no deserto) pois nele está narrada a história dos israelitas em sua larga permanencia no deserto. Denominou-se também "Humasch Hapekudim" (Livro dos Censos), pelos diversos censos incluídos nos seus primeiros capítulos. A "Versão dos Setenta" chama este livro de "Aritmoit (Números). Entretanto, o sentido que eles quiserem dar com esta denominação, é de censos. O conteúdo de "Números" pode-se dividir, em três partes principais. Na primeira encontram-se os censos e as disposições das trifrus, antes de empreender a viagem pelo deserto; a consagração dos Levitas para o serviço do Tabernáculo; as leis do Nazireado, da mulher suspeita de infidelidade, e outras diversas leis e acontecimentos ocorridos passados antes da partida do Sinai. A segunda parte inclui quase tudo o que sucedeu ao filhos de Israel em sua vida no deserto. Na parte final são relatados os acontecimentos até a chegada dos israelitas às margens orientais do rio Jordão. A morte de Arão, a criação da serpente de cobre, as vitórias sobre os rei "Sihon" e "Og", entremeado de leis, e outros relatos. De ponto de vista literário, "Números" desperta muito interêsse pelo seu estilo, tanto dramático como legislativo, em todas as suas partes. Este livro contém mil e duzentos e oitenta oito versículos (MMM).
Bar mitsvá: O jovem judeu ao atingir a idade de 13 anos, contados pelo calendário hebraico, converte-se em Bar-Mitsvá ou seja, pela tradução literal "Sujeito ao Mandamento". Isto significa que a partir desta data está "sujeito" isto é, eleve participar e praticar todos os 613 mandamentos divinos, sendo ele mesmo responsável por todos os seus atos. Até o momento de tornar-se Bar-Mitsvá, cabe ao pai ou tutor toda a responsabilidade dos atos bons ou maus praticados pelo seu filho. A partir deste momento a responsabilidade é exclusivamente do jovem que agora passa a integrar a comunidade, como um adulto no sentido do cumprimento das Mitsvot (mandamentos). Estes 613 mandamentos fundamentais representam a estrutura de toda a moral judaica, estabelecendo normas de conduta em todos os momentos de vida do homem, quer nas suas relações com os seus semelhantes, quer nas suas relações com o Todo Poderoso. Ao lado desta responsabilidade moral adquire o Bar-Mitsvá o privilégio de o "Minyan" isto é, ser um membro do grupo de dez homens, número este que a lei judaica exije como o mínimo para a realização de qualquer ato religioso de caráter público. Como membro de Minyan, o Bar-Mitsvá está, então, sujeito a todos os deveres e obrigações dos seus integrantes adultos. Deve-se assinalar, entretanto que a solenidade da Bar-Mitsvá marca apenas o momento inicial da maturidade física e psíquica do indivíduo e não o momento em que esta se completa. A partir desta idade, o jovem começa a tomar consciência dos problemas que o cercam e aos seus semelhantes mareando pois, a sua inclusão como membro da sociedade, tornando-se apto para lutar pelos seus interesses e necessidades. O costume da Bar-Mitsvá data do século XVI . A Torá (Velho Testamento) não o menciona. O Talmucl apenas faz alusão ao fato de os jovens, a partir dos treze anos, começarem a transformar-se em homens adultos, não estabelecendo, porém, normas nem a idade exata para o acontecimento. A primeira referência escrita sobre a sua celebração é encontrada no Código Religioso, de Ética, Moral e Conduta Humanas chamado "Shulchan Aruch" compilado em meados do século XV I por Yoself Karu. Segundo este Código, o primeiro sabado que segue ao 13-o aniversario do jovem é o dia de seu Bar-Mitsvá. Durante os meses que antecedem a esta data importante, o jovem aprende as noções fundamentais da História e tradições judaicas, as orações e costumes do povo, estudando os princípios que regem a fé judaica. No sábado da comemoração o jovem recita um capítulo da Torá (Parashá) e um capítulo dos Profetas (Haftará), com a melodia tradicional apropriada para estes capítulos. Esta melodia baseia-se numa escala de notas musicais padronizadas para a leitura em público dos capítulos da Torá e do Livro dos Profetas. A cerimônia religiosa é seguida de uma reunião festiva que é oferecida pela família do Bar-Mitsvá aos parentes e pessoas mais chegadas à família. (Dr. Jaime T. Waiman).
Beit (vet): Segunda letra do alfabeto hebraico. Pronuncia-se /bet/. Corresponde à letra "B " do alfabeto latino. Quanto à pronuncia, o "beit" pertence, ao grupo de pronuncia labial (pronunciado com os lábios). Sendo as letras hebraicas também usadas para sinais numéricos, o valor numérico do beit é 2.
Ben (hebr): Filho. Figurativamente, pertencente a... Palavra usada em hebraico em combinação com um substantivo para indicar um objetivo, de modo parecido co "baal" (senhor) e de "ish" (homem). No hebraico moderno: "ben berith" (filho do pacto, da aliança); "ben Torá (conhecedor da Torá), etc.
Bereshit (bibl): O primeiro livro do Pentateuco chama-se GÊNESIS, isto é, "origem" e em hebraico "BERESHIT", que significa "no principio". Esses títulos são adequados a um livro que trata da criação do mundo, das origens do gênero humano e da iniciação da história do povo hebreu. O livro está dividido em 3 partes: a primeira trata do princípio do Mundo e da Humanidade (Cap. 1-12); a segunda, da vida patriarcal (Cap. 12-36) e a terceira, da história de José. Bereshit tem. 12 seções, as quais são lidas no Sefer Torá (Rolo da Torá), nas casas de oração, em 12 sábados após a Festa de "Simhá Torá". Esse primeiro livro do Pentateuco contém mil quinhentos e trinta quatro versículos (MMM),
Cáf (chaf): Décima primeira letra de alfabeto hebraico. Corresponde à letra C (resp. H) de alfabeto latino. O "caf" é pronunciado no paládio. Sendo as letras hebraicas, usadas também para sinais numéricos, o valor de "cáf" é 20.
Calendário judaico: O primeiro traço com o que deparamos, analisando o calendário hebraico, é a sua origem, ao mesmo tempo, solar e lunar. De fato, o ano é solar e os meses são lunares. A duração do ano está determinada pelo tempo de evolução da terra ao redor do sol, ou seja 365 dias e um quarto. O ano judaico compreende também 12 meses; mas visto serem lunares e somarem, portanto, ao todo 354 e meio, aparece uma diferença de 11 dias entre a extensão do ano solar e a de lunar. Para acertar o equilíbrio entre ambos, recorre-se ao ano de 13 meses, entremeado dos anos comuns. A proporção é de 7 anos de "ibur" para um ciclo de 19 anos comuns, ao cabo dos quais a diferença é sanada. A duração do mês judaico é determinada pelo tempo que leva a lua em fazer evolução ao redor da terra, isso é 29 dias e meio. Como era preciso dar ao mês uma duração mais definida, por motivos práticos, facilmente explicáveis, atribuiu-se 29 dias a alguns, e 30 a outros. Deste modo, há no ano judaico cinco meses de 29 dias, cinco de 30, e dois cuja duração varia de ano a ano. O mês começa com a lua nova, e o primeiro dia •chama-se "Rosh Hodesh". Para os atos religiosos, os hebreus adotaram a era da criação do mundo, que conforme seus cálculos, baseados na Bíblia, começa 3760 anos a C.
Cântico dos cânticos: Em hebraico: "SHIR HA SHIRIM", atribuído ao rei Salomão. Lê-se no Sábado de Pessah. Seus versículos recordam a beleza da paisagem de Eretz Israel na primavera; levam-nos até seus prados verdes e invocam a transformação milagrosa que sofre toda a natureza. É interpretado como descrevendo o amor entre Deus e o povo de Israel.
Deus: É o ente criador, ordenador, mantenedor e senhor absoluto de todas as coisas. A crença na sua existência nunca foi objeto de dúvida entre os diversos povos, e a Bíblia começa a narrar a história da criação, dando-o como anterior a todas as coisas criadas: "No princípio criou Deus o céu e a terra". (Bereshit bará Elohim. . .) . Ao aparecer a Moisés incumbindo-o da missão de libertar o povo hebreu do cativeiro dos Faraós, manifesta-se-lhe numa sarsa ardente, é quando Moisés lhe pergunta: "Quando eu for para junto dos Israelitas e lhes disser que o Deus dos seus pais me enviou a eles, que lhes responderei se me perguntarem qual é o seu nome? Deus respondeu a Moisés: EU sou AQUELE QUE SOU. Eis como responderás aos israelitas (Aquele que se chama) EU SOU me envia junto de vós, Deus disse ainda a Moisés: "Assim falarás aos Israelitas: é IAVÉ, O Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó, que me envia junto de vós. - Este é o meu nome para sempre, é assim que me chamarão de geração em geração. " A noção que os israelitas tinham de Deus era transcendental. Nem sequer admite a sua figuração, donde o combate acirrado à idolatria, e que constituí, por assim dizei', o próprio fundo da história hebreia. Proclamou Isaías: "O Senhor é um Deus eterno. . . ninguém pode sondar a sua sabedoria" "Insondável é a sua grandeza" - diz o Salmista " Os céus proclamam a sua glória. . . o firmamento anuncia a obra de suas mãos". Seus atributos são a cada passo louvados e encarecidos. Assim a unidade, a personalidade, a beatitude, a bondade, a beleza, a eternidade, a glória, a imensidade, a impassibilidade, a independência, a infalibilidade, a inteligência, a invisibilidade, a justiça, a misericórdia, a universalidade de sua presença, a providência, a onipotência, a sabedoria, a espiritualidade e a veracidade. O povo israelita teve sempre Deus como ser supremo, o ser sobrenatural e inconfundível com todos outros seres. O seu nome era indizível, a ninguém era lícito preferi-lo; apenas o Sumo-Sacerdote poderia dizê-lo e isso uma única vez por ano, ao penetrar no Santo dos Santos no dia da Expiação. Devido a isso, designavam-no por epítetos, por uma circunlocução, ou ainda por alguns de seus atributos. Estes eram inúmeros. Os rabinos contavam pelo menos 15, Desde o começo do mosaísmo empregou-se para a divindade o termo IAVÉ (YAHWEH). Desse tetragrama formam-se ADONÁI e JEHOVAH. Na VULGATA Latina, Iavé se traduz por DOMINUS, isto é "O Senhor", na versão grega dos Setenta por KTRIOS, o rei, o soberano, IAVÉ é vocábulo do verbo "ser" em hebraico, e significa: o que existe, o que existiu sempre, e que possui a vida em toda a sua plenitude. ELOHIM é o nome comum de Deus na forma de plural mamajestático, usado em sentido análogo, aplicando-se aos príncipes e potentados, e ainda aos juízes com a significação de poderosos. Toma-se também em sentido genérico. Provém da raiz "alah", buscar refúgio, podendo significar também "terror", "objeto de terror". Na opinião de alguns intérpretes é aumentativo de EL (arameu fenício), ou mesmo essa palavra na forma do plural. Eusébio interpreta o vocábulo com o sentido de "força", potência, ELOHIM é vocábulo anterior a IAVÉ e foi empregado por Moisés como designativo d "Deus Senhor e criador do mundo", TÉOS no Setenta; IP, no acadiano, EULU, no árabe islâmico, é o nome genérico de Deus. Gomo se aplicasse também aos deuses falsos, para distingui-los do verdadeiro empregavam EL HAI o Deus vivo. EL ELION é o Deus altíssimo, EL é tomado em sentido determinativo. Raras vezes faziam preceder o vocábulo do artigo: há - EL o deus por excelência, ELOHIM é a forma mais frequente. Usavam-se ainda as denominações: SHADAI, que significa: o onipotente. O vocábulo JEHOVÁ é empregado na Bíblia nada menos de seis mil vezes. ELION é nome comum de Deus, correspondente ao fenício BAAL, que significa "senhor". Propriamente entretanto signific " o que está em cima", " o supremo", "EL SHADAI" é a denominação que prevalece na história dos patriarcas. Nos livros históricos (a começar pelo de Samuel) aparece a forma IAVÉ TSEBAOT, que encontramos nos profetas. Também se aplicou ao Deus de Israel a forma fenícia BAAL. Mais tarde com a guerra ao baalismo estrangeiro, a forma foi banida como idolátrica, emprestando-se lhe o sentido de falsa divinidade. Encontra-se ainda nos livros santos a forma MELECH como sinônimo de IAVÉ. Em Isaías vamos deparar cora KEDOSH ISRAEL, significando "Santo de Israel". A expressão "Deus dos Céus" aparece na época de Esdras sob a forma "ELOHE HASHAMAIM". Outra particularidade interessante da conceituação semítica de Deus é que em ocasião alguma discute a sua existência; a crença no Deus onipotente, onipresente e oniciente foi sempre ponto incontestável para Israel. A relação da divindade com os homens é (em sua parte) direta e sem intermediários. (JS)
Devarim (bibl): O quinto livro da "Lei de Moisés" denomina-se em hebraico "DEVARIM", o que significa "palavras", pela razão de começar este livro com "Elle Hadevarim" (estas são as palavras). Denomina-se também "Mishné Torá", palavras encontradas neste livro (Cap. 17,18) e que foram explicadas no Talmude (Sanh. 21) como "segundo livro da Torá" que o rei de Israel levava consigo, além daquele que ficava guardado nos seus arquivos. A versão grega traduz estas duas palavras: "Mishné Torá", como To deuteronomion (a segunda lei), daí o nome Deuteronômio adotado também pela vulgata latina. Este livro apresenta-se de um modo geral em forma de discursos pronunciados por Moisés ao povo israelita, em que ele o repreende pelas suas faltas passadas, exorta-o a observar as leis divinas, indicando o castigo aos que as transgredirem e as promessas dê Deus aos que escolhere "a senda da vida". Grande é a concepção religioso-moral que domina todo o livro e por isso os nossos rabinos disseram que o Deuteronômio e os Profetas foram os que salvaram o judaísmo para sobreviver até os nossos dias. Nenhum dos quatro livros do Pentateuco tem unidade de estilo e linguagem como o Deuteronômio. A crença tradicional atribui, com razão, este livro a Moisés. As hipóteses dos críticos de que ele foi escrito por Jeremias ou na metade do século VI I antes da era comum, não têm fundamentos essenciais. O Deuteronômio contém a maior parte da religião israelita e sua filosofia. O Deuteronômio contêm novecentos e cinquenta cinco versículos, (MMM) DIAS DE JEJUM Veja também: TAANIYOT.
Fariseus: Partido judaico que surgiu um século antes da era comum. A palavra fariseu deriva do hebraico "perishut", que significa abstinência e separação. Os verdadeiros fariseus tinham normas morais elevadas e observavam com rigor as Leis da Toná. As raízes deste partido encontram-se em épocas bem anteriores e a sua influência persistiu na época talmúdica marcando desta forma profundamente o desenvolvimento do judaísmo.
Festas de peregrinação (tr): Passah, Shavuôt e Sucot chamam-se em hebraico "Shalósh Regalim" as três festas de peregrinação. Em épocas antigas, todos os homens de Eretz Israel vinham, durante essas festas, ao Templo de Jerusalém para agradecer a Deus os frutos que haviam colhido. O significado que as "Shalósh Regalim", que visam a relação dos homem com o solo, recebeu da história lima extensão complementar. Assim, "Passah" se converteu em festa da liberdade; "Shavuot", em festa do Decálogo, "Sucot" em festa que comemora feliz travessia do deserto arábico (ES)
Gaon: Termo hebraico, equivalente a ilustre. Chefe principal da Academia da Babilônia, nos primórdios da Idade Média, que era a mais alta autoridade religiosa para o povo judeu, após o eclipse da liderança espiritual judaica na Terra Santa e o fechamento do cânon talmúdico no século V. Sua hegemonia durou até o declínio do judaísmo babilônio no século XI. (AB)
Gematria: Procura de explicação na significação do valor numérico das letras do alfabeto hebraico como também a respectiva composição das palavras. Atitude cabalística. Este método se popularizou durante o século II, na literatura midráshica.
Gentil (lat): Palavra de origem latina que significa pagão ou idolatra. Os romanos a usavam para designar os que não eram romanos. A palavra bíblica equivalente em hebraico é "Goi" (nação) que se aplica popularmente ao não judeu, em contraposição ao povo judaico. Veja também: GUER
Guemara: Do aramaico "guemar" - aprender, completar. Ampliação talmúdica das Decisões Legais da Mishná. A Guemara faz parte do Talmud e constituí uma antiquíssima obra clássica da lei judaica. É uma atenta análise jurídica em hebraico ou aramaico, que às vezes, se espraia em fábulas, poemas, preces, estórias, reminiscências, ou conversas de mesa redonda. Não é uma obra original, mas um compêndio de leis, de vários autores.
Guet: Carta de divórcio religioso. A Lei de Moisés permite o divórcio, mas os legisladores puseram muitas entraves a fim de dificultar a separação num matrimônio. O divórcio pela Lei de Moisés se faz mediante uma carta de divórcio que o marido entrega pessoalmente ou por  intermédio de um encarregado pelo tribunal religioso, nas mãos da mulher. Esta carta denominada "GUET", deve ser escrita em caracteres hebraicos e conter 12 linhas, valor numérico da palavra "guet", fora das duas meias linhas onde assinam as testemunhas.
Guimel: Terceira letra do alfabeto hebraico. Pronuncia-se /ˈɡimel/. Corresponde à letra "G" do alfabeto latino. Quanto à pronúncia, o guimel pertence ao grupo palatal (pronunciado no paládio). Sendo as letras hebraicas também usadas para sinais numéricos, o valor numérico do guimel é 3.
Habima: Companhia teatral israelense. Fundada em 1917 em Moscou, exibiu-se no mundo inteiro em hebraico, transferindo-se para a Palestina (1928), onde se consolidou em teatro próprio em Tel-Aviv (1945). Do seu repertório consta peças de autores clássicos e modernos israelenses e traduções estrangeiras.
hanucá: Festa das Luzes. Significa em hebraico "inauguração". Refere-se neste caso, à inauguração do Templo de Jerusalém, no ano 168 a C. Segundo a tradição 8 dias se manteve o azeite que parecia ser suficiente para um dia, razão pela qual ao celebra ohANUCÁ durante oito dias, a começar em 25 Kislev. Corresponde esta efeméride à rebelião da Judeia contra o domínio sírio, encabeçada pelos Macabeus; e seu feliz desfecho, apesar das condições inferiores dos israelitas frente ao inimigo poderoso, dão o este episódio um caráter milagroso e infundem na comunidade judaica um sentimento de admiração, impregnada de esperança. De ponto de vista religioso, Zianucá é considerada festa menor. Durante oito dias acende-se, diariamente uma vela, num candelabro especial (Menorá) e celebra-se alegremente esta festa nos lares.
Haskalá: Termo hebraico. Literalmente: inteligência, ilustração, sabedoria. Designa o movimento de renovação de judaísmo iniciado na Alemanha, em meados do século XVII I sob a direção do Mendelson. Ao caírem os ghettos, os judeus europeus procuraram imbuir-se da cultura dos países em que viviam. Como consequência, muitos foram levados à assimilação completa.
hazan (ri): (Hebraico), Cantor. Pessoa que conduz as orações durante o serviço religioso, nas sinagogas. Um traço muito democrático no Judaísmo é que qualquer pessoa pode dirigir as rezas desde que tenha os conhecimentos necessários. Veja também: SHELIAh TSIBUR
Hebraico: Língua semítica do grupo cananeu. Idioma da Bíblia. Elementos hebraicos na língua portuguesa: aleluia; amén; babel; bálsamo; banal; bato; belbezu; bétilo; cabala; cabo; cadê; camez; camez-catuf; caraitas;, cinar; cohen; caro; daques; ébano; éden; efo; éfod; efoista; fariseus; faristeus; geoma; goi; gomar; hazazel; hebreu; him; hissopo; iaveista; jaspe; jeovista; jubilen; judeu; levita; malsim; maná; massará; messias; mable; nazareu; nazarista; nitro; pascoa; querubim; rabí; rabino; sabado; saco; sadueeu; siclo; talecl; xeva; xibolet; zote; (PL)
Hedad (hebr): Exclamação em hebraico. Indica entusiasmo. Provém do antigo grito cananita. "Hoi Dod" conforme sabemos de Jeremias (25,30)
Hei: Quinta letra do alfabeto hebraico. Pronuncia-se         /he/. Corresponde à letra H do alfabeto latino. Quanto á pronuncia, o hei pertence ao grupo gutural (pronunciado na garganta). Sendo as letras hebraicas também usadas para sinais numéricos, o valor de hei é 5.
heider (hebr): Escola primária. introductiondução da criança judia ao estudo do hebraico e da Bíblia.
Helenistas: Eram assim chamados os judeus da Diáspora que falavam a língua grega em contraposição aos que haviam permanecido na Palestina e falavam o aramaico. Foi por iniciativa dos judeus helenistas (eolônia de Alexandria, no Egito) que começou a ser 'feita a primeira versão da Bíblia (do hebraico para o grego), conhecida vulgarmente por versão dos Setenta. Essa tradução ficou, segundo uma antiga versão a cargo de 72 Sábios da Palestina, pelo Sumo Sacerdote Eleazar, para atender a um pedido do Faraó Tolomeu Filadelfo (285-247 a C.), tendo sido assim iniciada no III Século a C. A princípio foram vertidos apenas os primeiros livros (Pentateuco); os demais se traduziam gradativamente até cerca 150 a C. (JS)
het: Oitava letra do alfabeto hebraico. Pronuncia-se /ħet/. Corresponde à letra H de alfabeto latino. Quanto à pronúncia "het" pertence ao grupo gutural (pronunciado na garganta). Sendo as letras hebraicas usadas também para sinais numéricos, o valor do "het" é 8.
Israel (estado de . . .): Ocupa uma parte de território bíblico. A sua população atinge 2 e meio milhões de habitantes. A língua oficial do país é o hebraico. O Estado de Israel é uma república soberana, democrática e independente. Os assuntos religiosos estão sob a orientação do Ministério do Culto. O Parlamento (Knesset) é formado pelos representantes dos partidos eleitos por sufrágio secreto e geral.
Iúd - yod: Décima letra do alfabeto hebraico. Pronuncia-se /yod/. Corresponde à letra "I" do alfabeto latino. O "iúd" quando consoante pertence ao grupo palatal. Sendo as letras hebraicas usadas também para sinais numéricos, o valor do "iúd" é 10.
Ivrit: Hebraico. Língua hebraica. Veja também: HEBRAICO
Iyar: Nome de 2 mês hebraico. Corresponde aproximadamente a abril-maio.
Jeová: Pronúncia errônea de IAVÉ, nome de Deus em hebraico. . Foi usada na Idade Média. O tetragrama IHVH se substituiu por ADONAI. Era proibido proferi-lo, em sinal de respeito para com a divindade. Na Vulgata latina, o nome JAVÉ é traduzido por Dominus, o que quer dizer " o Senhor". Os tradutores gregos da Bíblia conhecidos por Setenta, empregam Kyrios, com idêntica significação. O nome divino aparece na Bíblia nada menos de seis mil vezes. O nome de Jeová entra na composição de nomes de pessoas, de lugares e de altares. (JS)
Kof - (qoph, qof): Décima nona letra do alfabeto hebraico. Pronuncia-se /kof/. Corresponde ao K do alfabeto latino. "Kof" forte é pronunciado na parte posterior da abóboda. Sendo as letras hebraicas usadas também para sinais numéricos, o valor do "KOF" é 100.
Lámed: Décima letra do alfabeto hebraico. Pronuncia-se /ˈlamed/. Corresponde à letra K do alfabeto latino. O lámed é prenunciado na língua e pertence ao grupo lingual. Sendo as letras hebraicas usadas também com sinais numéricos, o valor do "lámed" é 30.
Lámed vav: Duas letras do alfabeto hebraico formando o número 36. De acordo com a arcaica lenda judaica em cada geração existem 36 justos cuja piedade e benemerência sustentam o universo.
Lulav: Nome hebraico das palmeiras, uma das quatro espécies usadas na festa de Sucot. As outras espécies são o "etrog" (cinamono), e "hadass" (mirto), e a "aravá" (salgueiro). Segundo o "Midrash" a união destas quatro espécies é o símbolo da união e fraternidade das quatro categorias entre os homens. O Talmude vê no ramo da palmeira o símbolo da força religiosa; na mirta, o da inocência; no salgueiro, o da modéstia, e no "etrog" (espécie de limão) o da amenidade e amor ao próximo. (MM) Veja também: SUCOTI
Luto: Em hebraico: AVEILUT. As normas e costumes judaicos de luto rigoroso, prevem um período de 7 dias. O luto começa depois do sepultamento. Os enlutados vestem roupa especial e ficam em casa durante uma semana. (SHIVÁ) O luto pelos pais dura 12 meses (durante os quais os filhos dizem, diariamente o KADISH, na sinagoga) e por outros parentes 30 dias. Veja também: SHIVÁ
Melamed (hebr): Professor. Plur. "MELAMDIM". Usado também, em "yidish" para o mestre, que ensina, no "heder", às crianças, as primeiras letras do alfabeto, hebraico.
Mém: Décima terceira letra do alfabeto hebraico. Pronuncia-se /mem/. Corresponde à letra M do alfabeto latino. O mém é pronunciado com os lábios. Sendo as letras. hebraicas também usadas para sinais numéricos, o valor do "mém" é 40.
Messias: O termo vem do vocábulo hebraico MASHIAh, ungido. O termo aramaico é MESHIAh; o grego é MESSIAS ou CRISTO. Originalmente a palavra era uma referência ao Alto Sacerdote, ha-Kohen-ha-Mashiah, que tinha óleo derramado sobre a sua cabeça, quando era consagrado no seu cargo espiritual, como mestre e líder da comunidade. O Messias era alguém investido por Deus de uma responsabilidade espiritual especial. Atualmente a crença em Messias varia nos três principais ramos do Judaísmo. 0 ortodoxo crê que o Messias é uma figura indispensável no drama divino de redenção. Antes que o Messias venha, o povo de Israel não será restabelecido na terra do Israel e a sociedade não será redimida. A vinda de Messias deve preceder o cumprimento da promessa, messiânica. Os judeus conservadores retém a figura do Messias no vocabulário da fé judaica como um símbolo da convicção de que os homens são capazes de trazer a redenção Divina ao mundo quando servem como instrumento de Deus. A vinda do Messias não é uma proposição teologicamente aceitável, mas o Messias configura-se proeminentemente no conteúdo emocional da religião judaica. O Messias está sempre presente em nossos hinos, em nossa literatura, em nossa liturgia. Num certo sentido, o homem é o Messias de Deus: se um homem usa as suas potencialidades e esforços criativos dados por Deus, efetivamente, ele tem poder para progredir no sentido da sua própria redenção e tornar uma realidade o seu sonho messiânico. A teologia dos Reformadores rejeitou completamente a crença de que a realização de um ideal depende de um indivíduo. Em vez disso, eles dão ênfase à crença na Idade Messiânica quando uma ordem social de paz, de justiça, e de liberdade será estabelecida. Eles se atêm firmemente à crença de que a missão do povo judaico é assumir um papel de maior, importância na educação moral da humanidade, prevendo por essa forma atingir uma ordem social messiânica. O Judaísmo pode funcionar sem o Messias; ele não pode funcionar sem a visão messiânica e sem a irrestrita aderência ao esforço moral que é indispensável à sua realização. A Idade Messiânica pela qual oramos constantemente, a qual todos os judeus religiosos aceitam como sendo a gloriosa promessa de Deus, era assinalada pelo cumprimento das seguintes expectativas: O Deus Uno será adorado em toda a terra.
Todos os homens encontrarão a sua fraternidade na Paternidade de Deus.
A paz, a justiça e a liberdade prevalecerão em todo o mundo.
O papel histórico do povo judaico, como um servo sofredor de Deus pela humanidade, será justificado e reconhecido.
A promessa messiânica é inerente à vida. Seguramente, ela será cumprida quando o homem prover a si mesmo como sendo digno dela e Deus assim o deseje, (RLB)
Mikdash meat (hebr): Significa em hebraico SANTUÁRIO. Quando foi destruído o Templo de Jerusalém, os judeus se perguntaram onde ficaria agora o centro do Judaísmo. Os sábios sugeriram então que a mãe seria a sacerdotisa e o lar o pequeno santuário, onde o pai simbolicamente, seria o sacerdote e a mesa, o altar.
Mishlei (hebr): Livro dos Provérbios. Este livro pertence nitidamente ao período em que os reis já não eram, na Judeia, mais do que uma recordação romântica. As suas secções mais antigas talvez remontem ao ano de 400; as mais recentes, mais ou menos a 200 antes de Cristo. Infere-se isto da espécie de problemas que neles se discutem e mais ainda, dos que estão mencionados. Não se encontram referências ao perigo de idolatria, tão frequentes nos profetas. Não se gastou tempo em discutir assuntos puramente nacionais o nome de Israel nem sequer aparece nos Provérbios e os alvitres são de índole universal. Há uma apreciação franca das coisas boas desta terra as suas recompensas, honras, riquezas e prazeres e conselhos muito sagazes quanto ao modo de as conseguir. A monogamia é admitida; o comércio sobreleva a agricultura; a prudência, a economia, a iniciativa - virtudes caracteristicamente urbanas são louvadas sem restrições. Tudo isso indica uma vida social relativamente adiantada. O tom fundamental, porém, ainda é o que se encontra nos livros hebraicos mais antigos. Embora, neste documento, a salvação seja quase o equivalente da prosperidade, o meio de a alcançar ainda é a equidade. (LB)
Mishné torá (bibl): Quinto e último livro da "Lei de Moisés" denominado também "DEVABIM". Veja também: DEVARIM Também "Reeapitulação da Lei" ou Yad Hahazaka" (a mão forte), título da obra de Moisés Maimônides (1135-1204) de 14 volumes, escritos em hebraico, que codifica toda a lei rabínica do Talmude. Trabalho filosófico e obra básica para orientar-se na tradição rabínica.
Nun: Décima quarta letra do alfabeto hebraico. Pronuncia-se/nun/. Corresponde à letra N do alfabeto latino, O "mm" é pronunciado na língua. Sendo as letras hebraicas usados também para sinais numéricos o valor numérico do "nun" é 50.
Oneg shabat (hebr): Gozo do sábado. A ideia é antiga de festejar o shabat. Mas sem ser uma invenção inteiramente nova, é um resultado do rejuvenescimento da vida judaica no Israel. Cerimônia instituída por Ch. N. Bialilt. poeta moderno hebraico, que culmina com a festividade comunal de Shabat. Ele foi o primeiro a organizar o "oneg shabat", em Tel Aviv, em 1923. É uma forma social e cultural de reunião festiva. Hoje também celebrada fora do Israel, especialmente pela juventude judaica, no mundo inteiro.
Oração: Em grego a palavra orar significa "desejar"; em alemão, "pedir"; em hebraico "julgar-se a si mesmo" ou "avaliar as próprias necessidades". . Tem a sua origem do hebraico "or " - luz. O homem ora para compreender a Vontade de Deus, a fim de que possa distinguir entre o que deve e o que não deve; a fim de que possa saber o que esperar e, o que Deus espera dele (não o que ele espera de Deus); a fim de que ele possa perceber o propósito Divino e servi-lo. No estado mental da fé, o homem ora porque ele sabe que Deus está sempre pronto para ajudar. Pela oração o homem espera e encontra aquilo que, também, pode ajudá-lo. A oração, de ponto de vista judaico, é "a conversa do homem com Deus, acerca das suas esperanças". É também "a forma pela qual o homem descobre cada dia que a vida tem sentido". " A oração é o processo pelo qual o homem atinge o que há de melhor em si mesmo". E finalmente: "A oração é uma forma de fé". Orar para conseguir benefícios pessoais, não é a preocupação principal da liturgia judaica. A maioria das orações é um comprometimento dos nossos recursos para cumprir os nossos deveres para com Deus, meditação sobre a sabedoria das nossas escrituras sagradas, expressões de louvor e de gratidão pelas maravilhas da vida e declarações de segurança e confiança no poder de Deus. A oração é parte integral da fé judaica e um fator indispensável do ponto de vista teológico, (RLB). Veja também : TEHILIÁ - BERACHÁ - SELIHOT - TAhANUN.
Paz: Em hebraico: "Shalom". Considerada entre os antigos hebreus como bênção principal e uma das principais virtudes. A paz, conforme Shimon ben Gamaliel, é considerada, um dos três pilares do mundo social, sendo os outros: a justiça e a verdade. Para os profetas a paz significa épocas felizes. O anseio da paz é para os judeus, um dos principais desejos. Na liturgia se implora a paz na oração principal do culto diário.
Pecado: O conceito judaico de pecado se ampliou e transformou através dos séculos. Para os antigos hebreus, o pecado consista, na violação de um tabu, uma ofensa contra Deus, pela qual deveria ser oferecido um sacrifício expiatório. Gradativamente, com o correr dos anos, tal conceito se dilatou. O pecado passou a significar a nossa inabilidade em nos conformarmos com nossas plenas potencialidades, o nosso malogro em cumprir nossos deveres e arear com as nossas responsabilidades, como judeus e como povo de Deus. A tradição judaica diferencia os pecados contra a humanidade dos pecados contra Deus. As primeiras transgressões de um homem contra o próximo - só podem ser reparadas com o perdão daquele que foi agravado. Orações não podem expiar tais pecados; Deus não intervém para redimir dividas de homem para com seu semelhante. O pecado contra Deus se comete por quem se alheia à sua fé. Podem ser expiados pela verdadeira penitência, que em hebraico se exprime pela palavra: "retorno", ou seja, regresso a Deus, reconcilhação com Ele. E só podemos consegui-lo, por meio da análise honesta de nossas almas, de reconhecimento sincero de nossas imperfeições e a firme resolução de preencher o vácuo entre o credo e o ato.
Pei - pe -fei: Décima sétima letra do alfabeto hebraico. Pronuncia-se /pe/. Corresponde às letras P e F respectivamente, do alfabeto latino. O pei é pronunciado pelos lábios. Sendo as letras hebraicas usadas também para sinais numéricos, o valor d "pei" é 80.
Pentateuco: Chama-se a "Lei de Moisés". Em hebraico Humash, Hamishá, Humshé Torá - ou simplesmente Torá o conjunto dos cinco livros da Bíblia, que são: Gênesis, Êxodo, Lévítico, Números e Deuteronômio. Os nomes que derivam do grego estão relacionados com o conteúdo, enquanto que as denominações hebraicas, com a primeira ou principal palavra do início de cada livro. A autoria do Pentateuco é atribuída a Moisés, que o escreveu sob inspiração divina. A crença afirma que a Torá que possuímos hoje é a mesma que nos transmitiu Moisés. Esta afirmação faz parte dos Treze Artigos de Pé Judaica de Maimônides. Existem três diferentes redações do Pentateuco: a judaica, a samaritana e a grega da "Versão dos Setenta" e a versão latina desta, denominada "Vulgata". A mais próxima à judaica é a grega. A redação judaica foi focalizada pelos rabinos massoraitas, aproximadamente no século VII da era comum. A redação samaritana, a mais recente das três, difere bastante da judaica e da versão grega. O Pentateuco contém a história do homem, a origem do povo hebreu e toda sua legislação civil e religiosa, finalizando com a morte de Moisés. No que se refere à autoria dos oito versículos finais da Torá, que tratem da morte e sepultamento de Moisés (Deut. 34,5), o "Talmude" (B.B. 14 b) a atribuiu a Josué, seu sucessor, o qual acompanhou o seu Mestre até os últimos momentos. A Torá contém cinco mil oitocentos e quarenta cinco versículos, (MMM)
Pessah: Nome hebreu da Páscoa. Celebra-se a lembrança da libertação dos israelitas da escravidão do Egito, que ocorreu no dia 14 do mês hebraico Nissan aproximadamente 1280 anos antes da E. C. Desde então a festa "PESSAh" foi para o israelita o aniversário da libertação do jugo da escravidão, a qual devia guiá-lo à libertação do espírito, à fé, à virtude e para uma vida nobre e sagrada. PESSAh é também considerado festa da primavera, coincidido a sua data com a primavera no Israel. PESSAh prolonga-se por 8 dias. sendo os seus primeiros e últimos dias, considerados YAMIM TOVIM ou seja "dias festivos". Veja também: MATSÁ
Resh: Vigésima letra do alfabeto hebraico. Pronuncia-se /reʃ/. Corresponde ao R do alfabeto latino. Resh é consoante palatal. . Sendo as letras do alfabeto hebraico usadas também para sinais numéricos, o valor do "resh" é 200.
Rosh hodesh (hebr): Cabeça do mês. Princípio de mês hebraico que se inicia com a lua. nova. Nos meses que têm 30 dias, o trigésimo dia também é considerado como "Rosh Hodesh" junto com o primeiro dia do mês seguinte. "Rosh Hodesh" deve ser considerado quase como um dia festivo. Antigamente, faziam-se banquetes na casa do rei e de cada família. Costumava-se nesse dias visitar os profetas e as personalidades daquele tempo. As mulheres israelitas abstêm-se de trabalhar em "Rosh Hodesh".
Sámech - samek: Décima quinta letra do alfabeto hebraico. Pronuncia-se /ˈsameχ/ Corresponde à letra S do alfabeto latino. É pronunciado com os dentes. Sendo as letras hebraicas usadas também : para sinais numéricos, o valor do sámech é 60.
Sefaradim: Do hebraico "sefarad" (Espanha). Israelitas procedentes da Espanha, Bálcãs, Norte da África etc. e seus descendentes.
Shemot (bibl): O segundo livro do Pentateuco chama-se em hebraico "Shemot" (Nomes) e em grego "Êxodo" (Saida), pois um dos principais acontecimentos nele narrado, é a saída do povo de Israel do Egito. Este livro pode ser dividido em duas partes: uma histórica e outra legislativa. A histórica, trata da vida do "Bené Israel" no Egito; da infância, vocação e missão de Moisés; da libertação do povo, sua peregrinação pelo deserto e a ereção de tabernáculo. A parte legislativa contém uma série de leis civis, morais e religiosas, principalmente o "Decálogo" ou "Dez Mandamentos", que se tornaram, leis universais para toda a humanidade, até hoje. A primeira parte do "SHEMOT" (ÊXODO) narra acontecimentos maravilhosos, com o nascimento e a adolescência de Moisés, a aparição de Deus a ele, os milagres e as pragas, a travessia do Mar Vermelho e a promulgação das leis no Sinai. A segunda parte é narrada em estilo de código legislativo. O "Shemot" é considerado por muita gente, como um dos mais importantes livros do Pentateuco, por seu conteúdo histórico e por apresentar grande parte da constituição civil e religiosa do povo de Israel. Este livro contém mil duzentos e nove versículos, (MMM)
Taaniyot (hebr): Dias de Jejum. O calendário hebraico celebra também os dias trágicos. O judeu oprimido rende-lhes o tributo da lembrança e de jejum, dupla homenagem em que alma e corpos se associam à dor coletiva. No transcurso do ano judaico, aparecem as seguintes datas de jejum, instituídas em comemoração a acontecimentos lúgubres: ASSARÁ BE-TEVET (10. de Tevet), quando começou o sítio de Jerusalém, pelas tropas de Nabucodonosor; SHIVÁ ASSAR BE TAMUZ (17 de Tamus), data em que foi aberta a primeira brecha no muro da Cidade Santa, e em que 550 anos mais tarde, teve que ser interrompido o serviço no Templo, em virtude do assédio dos romanos; TISHÁ be AV (9 de Av), dia da destruição do primeiro e segundo Templo de Jerusalém; TSOM GUEDALYA (3 de Tishrê), em memória do desaparecimento do último sinal de autonomia judaica e TAANIT ESTER (jejum de Ester) dia 13 de Adár, vespera de Purim. (ES)
Talmud torá: Textualmente: "Estudo da Torá". Escolas primárias, nos centros judaicos, que ensinavam aos jovens desde o alfabeto hebraico até os valores filosóficos da religião e cultura judaica.
Tav: Vigésima segunda letra do alfabeto hebraico. Pronuncia-se /tav/. Corresponde ao T do alfabeto latino. A letra é pronunciada na língua. Sendo as letras do alfabeto hebraico usadas também para sinais numéricos, o valor do "tav" é 400.
Tefilá: As principais orações diárias dos israelitas são TEFILAT-SHAhARIT (oração da manhã); TEFILAT-MINhÁ (oração da tarde); TEFILAT-ARVIT (oração da noite). Podemos também classificar as orações, do ponto de vista do seu conteúdo. Tornou-se hábito no judaísmo ao rezar, de nos aproximarmos de Deus, primeiramente com palavras de louvor e de adoração.
Nas ORAÇÕES DE ADORAÇÃO, consideramos o poder e majestade, e. grandeza e o mistério de Deus. Deus não necessita da nossa adoração mas nós necessitamos adorá-Lo. As orações de adoração protegem os homens de se tornarem enamorados de que é falso e degradante, o propósito da oração é encontrar a nossa relação com um Deus vivo. Essa relação é expressa em palavras que entoam louvores a Deus. O louvor a Deus é uma resposta à sua Majestade e Glória. Na medida em que enunciamos esses louvores, somos elevados a um plano mais alto de sentimento e de pensamento. (RLB) As orações de AGRADECIMENTO (veja-BERACHÁ) têm como objetivo de tornar-nos conscientes das bençãos que nos cercam e da qual recebemos benefícios diariamente.
Só após louvar e agradecer, o judeu nas suas orações chega às rezas, nos quais exprime o seu "pedido". Estas podem ser chamadas ORAÇÕES SUPLICATÓRIAS. Suplicamos a Deus em favor daqueles que estão enfermos e encorajamos mesmo o agonizante a orar pela sua restauração à saúde e ao serviço útil a Deus. As orações suplicatórias exigem que o adorador se concentre-se sobre a Vontade de Deus em vez de a sua própria. A nossa súplica (por bênção para a vida), deve ser motivada pelo nosso desejo de usar essa bênção para a glória de Deus. As orações judaicas de súplica são feitas no plural em vez do singular a fim de aguçar o nosso consciente a respeito dos outros. (RLB) Veja também: TAhANUN
Temos ainda orações de penitência em que o homem confessa o seu erro e pede perdão. Em hebraico chamamos estas rezas "SELIhOT". O judeu pede ajuda de Deus a fim de que possa superar os seus maus desejos. Apela por uma outra oportunidade, quando ele tem a intenção de agir 'diferentemente e confia no misericordioso perdão de Deus Veja também: SELIhOT
Tet: Nona letra do alfabeto hebraico. Pronuncia-se /tet/. Corresponde à letra T do alfabeto latino. O "tet" é pronunciado com a língua, comprimindo fortemente a abóbada palatina. Sendo as letras hebraicas usadas também para sinais numéricos, o valor de "tet" é 9.
Torá (hebr): Ensinamento da Lei. Especialmente o "Cinco Livros de Moisés. " O termo serve frequentemente para toda a lei judaica. Chama-se também em hebraico: Humash, Hamishá e Humashé Torá. O conteúdo da Torá é realmente a melhor prova do seu caráter Divino. Nenhuma mente humana poderia ter, possivelmente as ideias sublimes da Bíblia na atmosfera cultural e religiosa prevalecente no tempo em que foi escrita. As condições morais e intelectuais do mundo naquele tempo não eram conducentes e mal poderiam servir como uma explanação para as mensagens da Torá. Os escritos antigos e as descobertas arqueológicas modernas tendem crescentemente, a confirmar a autenticidade e a validade da Bíblia. Veja também: PENTATEUCO e também: TANAh
Tsade - tsadi: Décima oitava letra do alfabeto hebraico. Pronuncia-se /ˈtsadi/. Corresponde ao TS ou S sibilante. Letra pronunciada com os dentes. Sendo as letras hebraicas usadas também para sinais numéricos, o valor de "tsade" é 90.
Tsitsit: Franjas do talit, que são fixadas em obediência às prescrições bíblicas. A palavra "tsitsit" e o valor numérico de suas letras em hebraico, acrescentando-se os oito fios e cinco nós de uma franja, soma seiscentos e_treze, representando segundo o Talmude, o número total preceitos da Torá. Olhar para "tsitsit" significa assim, lembrar-se de toda a lei de Moisés. (MMM) (Números 15: 37-41)
Ulpan (hebr): Estudo intensivo de hebraico para os imigrantes em Israel. Cursos especiais.
Vav - wav: Sexta letra do alfabeto hebraico. Pronuncia-se /vav/. Corresponde à letra V do alfabeto latino. Quanto á pronuncia, "vav" pertence ao grupo labial (pronunciado nos lábios). Sendo as letras hebraicas também usadas para sinais numéricos, o valor do "vav" é 6.
Versão dos setenta: Assim é chamada vulgarmente a tradução da Bíblia do hebraico para a língua grega. Veja também: HELENISTAS
Yibum (hebr): Levirato. Casamento da viúva sem filhos com o irmão do esposo falecido. A Lei de Moisés impõe a um homem cujo irmão do pai houver morrido sem deixar filhos ou netos, tomar a mulher do falecido, se ela não é estéril, a fim de dar um sucessor a este. Este ato chama-se em hebraico "yibum" (levirato). O mandamento do levirato deverá ser cumprido pelo irmão mais velho de preferência, e a mulher do falecido será considerada por ele como esposa em tudo e por tudo, após o casamento, conforme a Lei. O irmão que se casar com a mulher do falecido, toma posse da herança deste e não é obrigado a dar ao menino que nascer do matrimônio, o nome do falecido irmão, pois a razão principal deste mandamento era que a herança do falecido não saísse da família deste. (MMM) Veja também: HALITSÁ
Yidish: Do alemão " Juedisch", significando judeu. O idioma dos judeus do este da Europa; é alemão com a mistura do eslavo e hebraico.
Yom tov (hebr): Bom dia. Termo hebraico para festa (religiosa).
Zaín - zayin: Sétima letra do alfabeto hebraico. Pronuncia-se /ˈzajin/. Corresponde a letra Z do alfabeto latino. Quanto à pronuncia, zaín pertence ao grupo dental-sibilante (pronunciado com os dentes). Sendo as letras hebraicas também usadas para sinais numéricos, o valor do "zain" é 7,

Strongs


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Numeração de Sinônimos em “Strong”

Algumas vezes, uma palavra ou locução recebe um número “Strong” individual e, além deste, um número “Strong” adicional para a locução inteira.

Em Jz 20.18, a locução “casa de Deus” é codificada como “casa 01004 de Deus” 0430 08677 01008”. Neste caso, a locução também poderia indicar a localidade de Betel, cujo número “Strong” é 1008. Somente pelo contexto se pode distinguir nomes próprios em hebraico de palvras individuais. Em vista disso, os tradutores apresentam diferentes versões do mesmo hebraico.


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Perfeito

O Perfeito expressa uma ação completa.

1) Com referência ao tempo, tal ação pode ser:

1a) uma ação recém completa do ponto de vista do presente "vim” para te trazer notícias

1b) uma ação completa no passado mais ou menos distante no princípio, “criou” Deus "eu era (já fui) jovem” e “(agora) fiquei velho” mas “não vi” um homem justo desamparado

1c) uma ação já completa do ponto de vista de outra ação passada Deus viu tudo o que “ele havia feito”

1d) uma ação concluída do ponto de vista de outra ação ainda futura tirarei água também para os teus camelos, até que “tenham terminado” de beber

2) O Perfeito é freqüentemente usado nos casos em que empregamos o presente.

2a) no caso de verdades gerais ou ações de ocorrência freqüente — verdades ou ações que geralmente têm sido experimentadas ou observadas.

a erva “definhou” o pardal “encontrou” uma casa

2b) uma ação ou atitude do passado pode ser continuada no presente.

"estendo” minhas mãos para ti

"nunca desamparas” os que te buscam

2c) o Perfeito dos verbos intransitivos é empregado onde usamos o presente; no hebraico, o

Perfeito neste caso enfatiza uma condição que chegou a

"existir” e a se realizar completamente.

"sei” que serás rei

"odeio” todos os que praticam iniqüidade

2d) Algums vezes, em hebraico, eventos futuros são concebidos tão vividamente e tão realisticamente que são considerados como já tendo de fato ocorrido e são descritos pelo Perfeito.

2d1) em promessas, ameaças e linguagem de contratos

o campo que te “dou”

caso contrário, “eu o tomarei”

2d2) lnguagem profética

meu povo “foi para o cativeiro” (isto é, certamente irá)


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Afel

No aramaico bíblico (caldeu), o Afel é uma conjugação causativa como o Hifil no hebraico, mas com a letra Alef substituída pelo He inicial.

Exceto por outras mudanças ortográficas que também ocorrem, o verbo funciona de modo semelhante ao Hifil no hebraico, expressando ação causativa.

Ver Hifil 8818


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Hitpeil

No aramaico bíblico (caldeu), essa forma é uma conjugação passiva reflexiva/causativa como o Hofal no hebraico. O verbo, similarmente ao Hofal no hebraico, expressa ação causativa passiva, mas com o efeito da ação sobre si mesmo sendo reflexiva.

Ver Hofal 8825

Ver Hitpael 8819


()

Hitpoel

Um tema hebraico reflexivo intensivo, ocasionado pelo alongamento da última vogal na segunda sílaba da raiz triliteral (composta de 3 letras). Essa forma funciona de modo semelhante ao Hitpael.

Ver Hitpael 8819


()

Ishtafel

Essa forma aramaica (caldéia) é similar ao Hitpael no hebraico, com sua forma modificada por causa de um Alef inicial e pela inversão das letras Taw e Shin. Essa forma ocorre apenas raramente com verbos que apresentam qualidades ortográficas peculiares.

Ver Hitpael 8819


()

Itpael

Essa forma, no aramaico (caldeu), é similar ao Hitpael no hebraico, com sua forma alterada por causa de um Alef inicial. Essa forma verbal reflete apenas o causativo intensivo, e ocorre apenas raramente com verbos que apresentam qualidades ortográficas peculiares.

Ver Hitpael 8819


()

Itpeal

No aramaico (caldeu), essa forma corersponde ao Hitpael no hebraico, com sua forma alterada devido a um Alef inicial. Contudo, essa forma apenas reflete o reflexivo intensivo do tronco comum (Peal = Qal hebraico).

Essa forma ocorre apenas raramente com verbos que apresentam qualidades ortográficas peculiares.

Ver Hitpael 8819

Ver Qal 8851


()

Itpeel

Em aramaico (caldeu), essa forma é semelhante ao Hitpael no hebraico, com sua forma modificada devido a um Alef inicial. Contudo, essa forma reflete apenas o reflexivo do tema intensivo, e funciona como um Piel e Hitpael hebraicos combinados.

Ver Hitpael 8819

Ver Piel 8840


()

Itpeil

Em aramaico (caldeu), essa forma é semelhante ao Hitpael no hebraico, com sua forma modificada devido a um Alef inicial. Contudo, essa forma apenas reflete o reflexivo intensivo passivo, e funciona como o Hitpael e o Hofal combinados.

Ver Hitpael 8819

Ver Hofal 8825


()

Itpolel

Essa forma aramaica (caldéia) equivale, quanto ao uso, ao Hitpolel no hebraico, e tem sentido reflexivo/causativo, assim como o Hitpael. O modo distinto ocorre por causa de certas formas verbais que duplicam suas consoantes finais e se alteram para uma raiz composta por quatro letras em vez da forma triliteral (de 3 letras) normal.

Essa forma adicionalmente alonga a vogal inicial na primeira consoante.

Ver Hitpael 8819

Ver Hitpolel 8824


()

Pael

No aramaico (caldeu), essa é a forma intensiva do verbo, equivalente ao Piel no hebraico.

Ver Piel 8840


()

Peal

No aramaico (caldeu), essa forma representa o tronco básico do verbo e equivale ao tronco Qal no hebraico.

Ver Qal 8851

Peel ou Peil


()

Peel ou Peil

No aramaico (caldeu), esse tronco reflete a forma passiva intensiva e equivale ao Pual no hebraico.

Ver Pual 8849


()

Peil

No aramaico (caldeu), esse tronco reflete a forma intensiva e equivale ao Piel no hebraico.

Ver Piel 8840


()

Shafel

Uma forma aramaica (caldéia) rara, reflete um causativo como o Hifil hebraico, mas com um Shin prefixado ao invés do He habitual.

Emprega-se, de qualquer forma, como o Hifil hebraico.

Ver Hifil 8818


()

Tifel

Uma forma hebraica rara, que reflete um causativo como o Hifil no hebraico, mas com um Taw prefixado ao invés do He habitual.

Emprega-se, de qualquer forma, como o Hifil no hebraico.

Ver Hifil 8818


Ἑβραΐς
(G1446)
Ver ocorrências
Hebraḯs (heb-rah-is')

1446 εβραις Hebrais

de 1443; TDNT - 3:356,372; n f

  1. hebreu, a língua dos hebreus, contudo não aquela na qual o AT foi escrito, mas o aramaico, que no tempo de Jesus e dos apóstolos havia, há muito tempo, substituído o hebraico na Palestina.

ἰῶτα
(G2503)
Ver ocorrências
iōta (ee-o'-tah)

2503 ιωτα iota

de origem hebraica י, a décima letra do alfabeto hebraico; n n

  1. a letra hebraica י, a menor de todas
    1. por isso equivalente à menor parte

ἀμήν
(G281)
Ver ocorrências
amḗn (am-ane')

281 αμην amen

de origem hebraica 543 אמן; TDNT - 1:335,53; partícula indeclinável

  1. firme
    1. metáf. fiel
  2. verdadeiramente, amém
    1. no começo de um discurso - certamente, verdadeiramente, a respeito de uma verdade
    2. no fim - assim é, assim seja, que assim seja feito. Costume que passou das sinagogas para as reuniões cristãs: Quando a pessoa que lia ou discursava, oferecia louvor solene a Deus, os outros respondiam “amém”, fazendo suas as palavras do orador. “Amém” é uma palavra memorável. Foi transliterada diretamente do hebraico para o grego do Novo Testamento, e então para o latim, o inglês, e muitas outras línguas. Por isso tornou-se uma palavra praticamente universal. É tida como a palavra mais conhecida do discurso humano. Ela está diretamente relacionada — de fato, é quase idêntica — com a palavra hebraica para “crer” (amam), ou crente. Assim, veio a significar “certamente” ou “verdadeiramente”, uma expressão de absoluta confiança e convicção.

Λάζαρος
(G2976)
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Lázaros (lad'-zar-os)

2976 λαζαρος Lazaros

provavelmente de origem hebraica 499 לעזר; n pr m

Lázaro = “a quem Deus ajuda” (uma forma do nome hebraico Eleazar)

habitante de Betânia, amado por Cristo e ressuscitado da morte por ele

pessoa muito pobre e coitada a quem Jesus se referiu em Lc 16:20-25


λιθόστρωτος
(G3038)
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lithóstrōtos (lith-os'-tro-tos)

3038 λιθοστρωτος lithostrotos

de 3037 e um derivado de 4766; adj

  1. extensão (pavimentada com pedras)
  2. mosaico ou piso de mosaico
    1. de um lugar próximo ao pretório ou palácio de Jerusalém
    2. apartmento cujo piso consiste de obra de mosaico
    3. de lugares nos pátios externos do templo

      A palavra para “Pavimento” não se encontra em nenhum outro lugar no NT, mas seu equivalente hebraico ocorre apenas um vez no AT, e é evidente que o Santo Espírito nos levaria a relacionar as duas passagens. Lemos em 2Rs 16:17: “O rei Acaz cortou os painéis de suporte, e de cima deles tomou a pia, e o mar, tirou-o de sobre os bois de bronze, que estavam debaixo dele, e pôs sobre um pavimento de pedra.” No caso de Acaz, seu ato foi o símbolo conclusivo de sua rendição à vil apostasia. Pode-se dizer o mesmo de Pilatos no NT. Ele desce ao mesmo nível dos apostatas judaicos. No caso anterior, tratava-se de um governante judaico dominado por uma idólatra gentil; no segundo caso, de um idólatra gentio, dominado pelos judeus que rejeitaram seu Messias! (AWP)


πρασιά
(G4237)
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prasiá (pras-ee-ah')

4237 πρασια prasia

talvez de prason (alho-porro, e um pedaço de cebola); n f

lote de terra, canteiro de jardim

idioma hebraico, i.e., reclinavam-se em fileiras ou divisões, de modo que várias fileiras eram formadas, como se fossem grupos separados


σάκκος
(G4526)
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sákkos (sak'-kos)

4526 σακκος sakkos

de origem hebraica 8242 שק; TDNT - 7:56,995; n m

  1. saco
    1. receptáculo para reter ou carregar várias coisas, como dinheiro, comida, etc.
    2. pano de saco, tecido rústico feito especialmente de pêlo de animais
    3. vestimenta feita de tal material, e pendurada numa pessoa como um saco, que era costumeiramente usada (ou colocada sobre a túnica ao invés da capa ou manto) pelos lamentadores, penitentes, suplicantes e também pelos que como os profetas hebraicos, levavam uma vida austera

Χαλδαῖος
(G5466)
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Chaldaîos (khal-dah'-yos)

5466 Ξαλδαιος Chaldaios

provavelmente do hebraico ou 3778 כשדים; n pr m caldeu = “que habita a Caldéia”

  1. caldeu

יְגַר שַׂהֲדוּתָא
(H3026)
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Yᵉgar Sahădûwthâʼ (yegar' sah-had-oo-thaw')

03026 יגר שהדותא Y egar Sahaduwtha’̂ (aramaico)

procedente de uma palavra derivada de uma raiz não utilizada (significando juntar) e uma derivado de uma raiz correspondente a 7717; n pr loc Jegar-Saaduta = “elevação do testemunho”

  1. a elevação de pedras erguida como testemunha entre Jacó e Labão, chamada por Jacó, em hebraico, de ‘Galeede’

יְהוּדִית
(H3066)
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Yᵉhûwdîyth (yeh-hoo-deeth')

03066 יהודית Y ehuwdiytĥ

procedente de 3064; DITAT - 850b; adj pr f (usado como adv)

  1. na língua dos judeus, em hebraico

שִׁיר
(H7891)
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shîyr (sheer)

07891 שיר shiyr

ou (a forma original) שׂור shuwr (1Sm 18:6)

uma raiz primitiva [idêntica a 7788 com a idéia de cantores ambulantes]; DITAT - 2378; v.

  1. cantar
    1. (Qal)
      1. cantar
      2. cantor, cantora (particípio)
    2. (Polel)
      1. cantar
      2. cantor, cantora (particípio)
    3. (Hofal) ser cantado

      Em Jó 36:24, o termo é traduzido como “contemplam” (RC); em versões modernas, é traduzido como “cantam” (RA “celebram”). As traduções antigas consideraram o termo hebraico como procedente de uma raiz diferente de 7788, o que explica essa diferença nas traduções. Ver Gill sobre “Jó 36:24”.


שְׁמָע
(H8090)
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Shᵉmâʻ (shem-aw')

08090 שמע Sh ema ̂ ̀

para 8087; n. pr. l.

Shema = “ouvido”

  1. uma cidade em Judá nos limites da tribo no sul, com o território de Edom
    1. o mesmo que 8088; esta palavra 08090 não aparece no texto hebraico

תַּתְּנַי
(H8674)
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Tattᵉnay (tat-ten-ah'-ee)

08674 תתני Tatt enaŷ

de origem estrangeira; n. pr. m. Tatenai = “dádiva”

  1. um governador persa na Síria que se opôs à reconstrução de Jerusalém Leituras Ketib

    Na Bíblia hebraica, os escribas não alteravam um texto que lhes parecia ter sido copiado incorretamente. Em vez disso, anotavam à margem o que consideravam ser a grafia correta. A variante no texto é chamada de Ketib e a nota marginal é chamada Qere. Onde os tradutores da Versão Autorizada (AV) seguiram a leitura Qere em vez da Ketib, indicamos a leitura Ketib pelo número 08675.

    Por exemplo, em Gn 24:33 “puseram” é codificado como 7760 08675 3455. Os tradutores usaram a leitura Qere cujo número “Strong” é 7760 mas a leitura Ketib tem o número “Strong” 3455. Ambas as palavras têm o mesmo significado, “puseram”. Leituras Qere

    Na Bíblia hebraica, os escribas não alteravam um texto que lhes parecia ter sido copiado incorretamente. Em vez disso, anotavam à margem o que consideravam ser a grafia correta. A variante no texto é chamda Ketib e a nota merginal é chamada Qere. Onde os tradutores da Versão Autorizada (AV) seguiram a leitura Ketib em vez da Qere, indicamos a leitura Qere com o número 08676.

    Por exemplo, em Dt 19:6 “sangue” é codificado como 1818 08676 5315. Os tradutores seguiram a leitura Ketib cujo número “Strong” é 1818, e que significa “sangue”, mas a leitura Qere tem o número “Strong” 5315, e o termo significa “vida”.

    Numeração de Sinônimos em “Strong”

    Algumas vezes, uma palavra ou locução recebe um número “Strong” individual e, além deste, um número “Strong” adicional para a locução inteira.

    Em Jz 20:18, a locução “casa de Deus” é codificada como “casa <01004> de Deus” <0430> <08677> <01008>”. Neste caso, a locução também poderia indicar a localidade de Betel, cujo número “Strong” é 1008. Somente pelo contexto se pode distinguir nomes próprios em hebraico de palvras individuais. Em vista disso, os tradutores apresentam diferentes versões do mesmo hebraico.

    Múltiplas Leituras Qere para um Ketib

    Existem diversas leituras marginais ou Qere para uma leitura Ketib.

    Em Ne 5:7, a palavra “extorquis” é codificada como “extorquis <05378> <08778> <05383> <08675> <05375>”. As duas leituras marginais, de números “Strong” 5378 e 5383, correpondem a uma só leitura Ketib, 5375.

    Palavra hebraica não traduzida na versão portuguesa

    Strongs em Grego