Enciclopédia de Mateus 14:13-13
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Mapas Históricos
- Apêndices
- Livros
- Alma e Coração
- Lira Imortal
- Vida e Caminho
- Luz Acima
- Mediunidade E Sintonia
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Marcos
- Reconforto
- Palavras Sublimes
- Sentinelas da Alma
- Luz do Mundo
- Chico no Monte Carmelo
- Sabedoria do Evangelho - Volume 3
- Sabedoria do Evangelho - Volume 5
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Francis Davidson
- John MacArthur
- Barclay
- Notas de Estudos jw.org
- Dicionário
- Strongs
Perícope
mt 14: 13
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Jesus, ouvindo isto, retirou-se dali num barco, para um lugar deserto, à parte; sabendo-o as multidões, vieram das cidades seguindo-o por terra. |
ARC | E Jesus, ouvindo isto, retirou-se dali num barco, para um lugar deserto, apartado; e, sabendo-o o povo, seguiu-o a pé desde as cidades. |
TB | Jesus, ouvindo isso, retirou-se dali numa barca para um lugar deserto, à parte; quando as multidões o souberam, seguiram-no das cidades por terra. |
BGB | ⸂Ἀκούσας δὲ⸃ ὁ Ἰησοῦς ἀνεχώρησεν ἐκεῖθεν ἐν πλοίῳ εἰς ἔρημον τόπον κατ’ ἰδίαν· καὶ ἀκούσαντες οἱ ὄχλοι ἠκολούθησαν αὐτῷ πεζῇ ἀπὸ τῶν πόλεων. |
HD | Ouvindo isso, Jesus retirou-se dali, num barco, para um lugar ermo, em particular; as turbas, ao ouvirem, o seguiram a pé, a partir das cidades. |
BKJ | Ouvindo Jesus isso, partiu dali em um barco, para um lugar deserto, à parte; e, ouvindo isto as multidões, seguiram-no a pé desde as cidades. |
LTT | E, havendo Jesus ouvido isto, retirou-Se dali |
BJ2 | Jesus, ouvindo isso, partiu dali, de barco, para um lugar deserto, afastado. |
VULG |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 14:13
Referências Cruzadas
Mateus 10:23 | |
Mateus 12:15 | Jesus, sabendo isso, retirou-se dali, e acompanhou-o uma grande multidão de gente, e ele curou a todos. |
Mateus 14:1 | Naquele tempo, ouviu Herodes, o tetrarca, a fama de Jesus. |
Mateus 15:32 | E Jesus, chamando os seus discípulos, disse: |
Marcos 6:30 | E os apóstolos ajuntaram-se a Jesus e contaram-lhe tudo, tanto o que tinham feito como o que tinham ensinado. |
Lucas 9:10 | E, regressando os apóstolos, contaram-lhe tudo o que tinham feito. E, tomando-os consigo, retirou-se para um lugar deserto de uma cidade chamada Betsaida. |
João 6:1 | Depois disso, partiu Jesus para o outro lado do mar da Galileia, que é o de Tiberíades. |
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
ESTRADAS E TRANSPORTE NO MUNDO BÍBLICO
UMA QUESTÃO DE RECONSTRUÇÃOUma questão legítima que poderá ser levantada é sobre a possibilidade de se chegar a uma ideia relativamente confiável dos sistemas de transportes existentes desde os tempos bíblicos mais antigos. Antes do período romano, praticamente se desconhece a existência de até mesmo um pequeno trecho de um caminho ou estrada pavimentado ligando cidades antigas. E não há atestação de que, antes desse período, tenham existido quaisquer mapas de estradas no Crescente Fértil. No entanto, apesar das questões extremamente variadas e complexas que precisam ser levadas em conta quando se aborda esse assunto de forma abrangente, estudiosos que têm procurado delinear estradas antigas tendem a seguir uma combinação de quatro tipos de indícios: (1) determinismo geográfico; (2) documentação escrita; (3) testemunho arqueológico; (4) marcos miliários romanos. Determinismo geográfico se refere aos fatores fisiográficos e/ou hidrológicos em grande parte imutáveis existentes no antigo mundo bíblico e que determinavam as rotas seguidas por caravanas, migrantes ou exércitos. Esses caminhos permaneceram relativamente inalterados durante longos períodos (exceto onde a geopolítica os impedia ou em casos isolados de circulação ilegal). Parece que, em geral, as regiões de baixada ou planície ofereciam menores obstáculos ao movimento humano e maior oportunidade para o desenvolvimento de redes de transporte ou movimentação de tropas. Em contraste, cânions profundos, cavados por rios que às vezes se transformavam em corredeiras, eram um obstáculo a ser evitado em viagens. Caso fossem inevitáveis, deviam ser atravessados a vau em lugares que oferecessem dificuldade mínima. As barreiras representadas por pântanos infestados de doenças, a esterilidade e o calor escaldante de zonas desérticas e as áreas estéreis de lava endurecida eram obstáculos descomunais, a serem evitados a qualquer custo.
Encostas de montanhas com florestas densas, muitas vezes com desfiladeiros sinuosos, eram regularmente cruzados em canais, por mais estreitos ou perigosos que eles fossem. Por sua vez, os trechos em que as serras podiam ser percorridas por grandes distâncias sem a interrupção de desfiladeiros ou vales tendiam a ser usados em viagens durante todos os períodos. A necessidade de se deslocar de uma fonte de água doce abundante a outra foi, durante todas as eras, um pré-requísito para viagens. De maneira que, muito embora não disponhamos de um mapa antigo do mundo bíblico, ainda assim é possível inferir logicamente e com alto grau de probabilidade a localização das principais estradas, em especial quando o princípio do determinismo geográfico pode ser suplementado por outros tipos de indício.
A documentação escrita ajuda com frequência a delinear uma estrada com maior precisão. Esse tipo de indício pode estar na Bíblia, em fontes extrabíblicas antigas, escritores clássicos, antigos itinerários de viagem, geógrafos medievais ou viajantes pioneiros mais recentes. Algumas fontes escritas buscam fazer um levantamento de uma área de terra ou traçar um itinerário e, para isso, empregam tanto medidas de distância quanto direções; citam a distância entre dois ou mais pontos conhecidos de uma forma que pode ser reconstruída apenas mediante a pressuposição de uma rota específica entre esses pontos. Às vezes, essas fontes podem descrever uma rota em termos do tipo de terreno no meio do caminho (ao longo de uma determinada margem de um rio; perto de um cânion, vau, poco de betume ou oásis; ao lado de um determinado canal, ilha ou montanha etc.) ou um ponto de interesse situado ao longo do caminho e digno de menção. Cidades ao longo de uma rota podem ser descritas como parte de um distrito em particular ou como contíguas a uma determinada província, partilhando pastagens comuns, enviando mensagens por meio de sinais de fogo ou ficando simultaneamente sob o controle de certo rei. Distâncias aproximadas entre cidades, junto com uma rota presumida, podem ser inferidas a partir de textos que falam de um rei ou de um mensageiro que toma sua ração diária no ponto A no primeiro dia, no ponto B no dia seguinte, no ponto C no terceiro dia e assim por diante. Um exército ou caravana pode receber certo número de rações diárias a fim de percorrer um determinado trajeto, ou o texto pode dizer que uma viagem específica levou determinado número de dias para terminar.
No conjunto, fontes textuais não foram escritas com o propósito de ajudar alguém a delinear com absoluta certeza o trajeto de estradas. São fontes que tratam de assuntos extremamente diversos. Os detalhes geográficos oferecidos são muitos, variados e às vezes incorretos. Elas não oferecem o mesmo grau de detalhamento para todas as regiões dentro do mundo bíblico. Mesmo assim, seu valor cumulativo é fundamental, pois, com frequência, dão detalhes precisos que permitem deduzir com bastante plausibilidade o curso de uma estrada ou oferecem nuanças que podem ser usadas com proveito quando combinadas com outros tipos de indícios. Além do determinismo geográfico e da documentação escrita, o testemunho arqueológico pode ajudar a determinar o curso de antigas estradas. Identificar uma cidade antiga mediante a descoberta de seu nome em dados arqueológicos escavados no lugar ajuda a esclarecer textos que mencionam o local e proporciona um ponto geográfico fixo. Porque Laís/Da (T. el-Qadi) foi identificada positivamente a partir de uma inscrição encontrada em escavações no local, uma especificidade maior foi automaticamente dada a viagens como as empreendidas por Abraão (Gn
14) ou Ben-Hadade (1Rs
Esse tipo de informação é útil caso seja possível ligar esses padrões de ocupação às causas para ter havido movimentos humanos na área. De forma que, se for possível atribuir a migrações a existência desses sítios da Idade do Bronze Médio, e os locais de migração são conhecidos, os dados arqueológicos permitem pressupor certas rotas que tinham condições de oferecer pastagens para animais domesticados e alimentos para os migrantes, ao mesmo tempo que praticamente eliminam outras rotas. É claro que havia muitos fatores climatológicos e sociológicos que levavam a migrações na Antiguidade, mas o fato é que, enquanto viajavam, pessoas e animais tinham de se alimentar com aquilo que a terra disponibilizava.
Às vezes a arqueologia permite ligar o movimento de pessoas ao comércio. A arqueologia pode recuperar obietos estranhos ao local onde foram encontrados (escaravelhos egípcios, sinetes cilíndricos mesopotâmicos etc.) ou descobrir produtos primários não nativos do Crescente Fértil (estanho, âmbar, cravo, seda, canela etc.). Para deduzir o percurso de estradas, seria então necessário levar em conta o lugar de onde procedem esses objetos ou produtos primários, a época em que foram comercializados e a localização de mercados e pontos intermediários de armazenagem. Onde houve tal comércio, durante um longo período (por exemplo, a rota báltica do âmbar vindo da Europa, a rota da seda proveniente do sudeste asiático ou a rota de especiarias do oeste da Arábia Saudita), é possível determinar rotas de produtos primários razoavelmente estabelecidas. Com frequência essa informação arqueológica pode ser ligeiramente alterada por documentos escritos, como no caso de textos que tratam do itinerário de estanho e indicam claramente os locais de parada nesse itinerário através do Crescente Fértil, durante a Idade do Bronze Médio.
Outra possibilidade é, por meio da arqueologia, ligar a uma invasão militar movimentos humanos para novos lugares. Isso pode ocorrer talvez com a descoberta de uma grande estela comemorativa de vitória ou de uma camada de destruição que pode ser sincronizada com uma antemuralha de tijolos cozidos, construída encostada no lado externo do muro de uma cidade. As exigências da estratégia militar, a manutenção das tropas e a obtenção de suprimentos eram de tal monta que algumas regiões seriam quase invulneráveis a qualquer exército. Em tempos recentes, estudiosos que buscam delinear vias e estradas antigas passaram a se beneficiar da possibilidade de complementar seus achados arqueológicos com fotografias aéreas e imagens de satélite, podendo assim detectar vestígios ou até mesmo pequenos trechos de estradas que não foram totalmente apagados. Um quarto tipo de indício usado na identificacão de estradas antigas são os marcos miliários romanos, embora erigir marcos ao longo das estradas antedate ao período romano (Jr
Em geral, esses marcos miliários assinalam exatamente a localizacão de estradas romanas, que frequentemente seguiam o curso de estradas muito mais antigas. A localização e as inscricões dos marcos miliários podem fornecer provas de que certas cidades eram interligadas na mesma sequência registrada em textos mais antigos. Por exemplo, cerca de 25 marcos miliários localizados junto a 20 diferentes paradas foram descobertos ao longo de um trecho de uma estrada litorânea romana entre Antioquia da Síria e a Ptolemaida do Novo Testamento. Tendo em conta que algumas das mesmos cidades localizadas ao longo daquela estrada foram do acordo com textos assírios, visitadas pelo rei Salmaneser II 20 voltar de sua campanha militar em Istael (841 a.C.)
, os marcos miliários indicam a provável estrada usada pelo monarca assírio. Nesse caso, essa inferência s explicitamente confirmada pela descoberta do monumento a vitória de Salmaneser, esculpido num penhasco junto a co do rio Dos, logo ao sul da cidade libanesa de Biblos. De modo semelhante, esses mesmos marcos miliários permitem determinar as fases iniciais da famosa terceira campanha militar de Senaqueribe (701 a.C.), em que o monarca assírio se gaba de que "trancou Ezequias em ¡erusalém como a um pássaro numa gaiola". Igualmente, esses marcos de pedra permitem delinear o trajeto que Ramsés II, Ticlate-Pileser III, Esar-Hadom, Alexandre, o Grande, Cambises II, Céstio Galo, Vespasiano e o Peregrino de Bordéus percorreram em Canaã.
DIFICULDADES DE VIAGEM NA ANTIGUIDADE
Os norte-americanos, acostumados a um sistema de estradas interestaduais, ou os europeus, que percorrem velozmente suas autoestradas, talvez achem difícil entender a noção de viagem na Bíblia. Hoje, as viagens implicam uma "Jura realidade", com bancos estofados em couro, suspensão de braço duplo, revestimento de nogueira no interior do automóvel e sistemas de som e de controle de temperatura.
Uma vasta gama de facilidades e serviços está prontamente acessível a distâncias razoáveis. A maioria das estradas de longa distância tem asfalto de boa qualidade, boa iluminação, sinalização clara e patrulhamento constante. Centenas de cavalos de forca nos transportam com conforto e velocidade. Quando paramos de noite, podemos, com bastante facilidade, conseguir um quarto privativo com cama, TV a cabo, servico de internet. banheiro privativo com água quente e fria e outras facilidades. Em poucos instantes, podemos encontrar um grande número de restaurantes e lanchonetes, com variados alimentos que iá estarão preparados para nós. Podemos levar conosco música e leitura prediletas, fotografias de parentes, cartões de crédito e mudas de roupa limpa. Podemos nos comunicar quase que instantaneamente com os amigos que ficaram - temos ao nosso dispor fax, SMS, e-mail e telefone. E não prestamos muita atenção ao perigo de doenças transmissíveis ou à falta de acesso a medicamentos.
Como as viagens eram profundamente diferentes na época da Bíblia! Na Antiguidade, às vezes até as principais estradas internacionais não passavam de meros caminhos sinuosos que, depois das chuvas de inverno. ficavam obstruídos pelo barro ou não passavam de um lodacal e. durante os muitos meses de calor abafado e escaldante, ficavam repletos de buracos.
Em certos pontos daquelas estradas, os viajantes precisavam atravessar terreno difícil, quase intransponível. Quem viajava podia ter de enfrentar os riscos de falta de água, clima pouco seguro, animais selvagens ou bandoleiros.
Tais dificuldades e perigos ajudam a explicar por que, na Antiguidade, a maior parte das viagens internacionais acontecia em caravanas Viaiar em grupo oferecia alguma protecão contra intempéries e agentes estrangeiros. Um considerável volume de dados provenientes da Mesopotâmia e da Ásia Menor indica que, em geral, as caravanas eram grandes e quase sempre escoltadas por guardas de segurança armados para essa tarefa. Exigia-se que os caravanistas permanecessem estritamente na rota predeterminada. Não era incomum caravanas incluírem até 100 ou 200 jumentos, alguns carregando produtos preciosíssimos (cp. Gn
Viajantes ricos tinham condições de comprar escravos para servirem de guardas armados (Gn
Aliás, pode ser que a viagem à noite tenha contribuído diretamente para a ampla difusão do culto à Lua, a forma mais comum de religião em todo o Crescente Fértil.
Outro fator a se considerar sobre viagens por terra durante o período bíblico é a distância limitada que era possível percorrer num dia. Na realidade, as distâncias podiam variar devido a uma série de fatores: diferentes tipos de terreno, número e tipo de pessoas num determinado grupo de viajantes, tipo de equipamento transportado e alternância das estações do ano. Em função disso, o mundo antigo tinha conhecimento de distâncias excepcionais cobertas num único dia. Heródoto fez uma afirmação famosa sobre mensageiros viajando a grande velocidade pela Estrada Real da Pérsia Tibério percorreu a cavalo cerca de 800 quilômetros em 72 horas, para estar junto ao leito de seu irmão Druso, que estava prestes a morrer. 58 E alguns textos antigos contam que, durante o período romano, correios do império chegavam a percorrer, em média, quase 160 quilômetros por dia. Mas essas foram excecões raras no mundo bíblico e devem ser assim reconhecidas.
Os dados são, em geral, uniformes, corroborando que, no mundo bíblico, a iornada de um dia correspondia a uma distância de 27 a 37 quilômetros, com médias ligeiramente mais altas quando se viajava de barco rio abaixo. 16 Médias diárias semelhantes continuaram sendo, mais tarde, a norma em itinerários dos períodos clássico, árabe e medieval, do Egito até a Turquia e mesmo até o Irá. Mesmo cem anos atrás, relatos de alguns itinerários e viagens documentam médias diárias semelhantemente baixas. Vários episódios da Bíblia descrevem o mesmo deslocamento limitado em viagens:
- Abraão, vindo de Berseba (Gn
22: ), avistou o monte Moria (com quase toda certeza nas vizinhancas de Jerusalém) no terceiro dia de sua viagem, e os dois lugares estão separados por cerca de 80 quilômetros.4 - Vindos de Afeque, Davi e seus homens chegaram em Ziclague no terceiro dia (1Sm
30: ) e, aqui de novo, os dois lugares estão separados por apenas pouco mais de 80 quilômetros.1 - Cades-Barneia (Ain Qadeis) ficava a 11 dias de viagem do Horebe (no iebel Musa ou perto dele) pela estrada que passava pelo monte Seir (Dt
1: ), e cerca de 305 quilômetros separam os dois lugares.2 - Uma marcha de Jerusalém para a capital de Moabe (Ouir-Haresete), pelo "caminho de Edom" durava sete dias. e a distância aproximada envolvida nessa rota era de cerca de 185 quilômetros (2Rs
3: ).5-10 - A Bíblia conta que a caravana de judeus liderada por Esdras partiu da fronteira babilônica (quer tenha sido de Hit, quer de Awana) no dia 12 do primeiro mês (Ed
8: ) e chegou em Jerusalém no dia primeiro do quinto mês (Ed31 7: ), o que significa que a jornada levou pouco mais de três meses e meio. Tendo em vista a rota provável percorrida por Esdras e seus compatriotas (8.22,31 - 0 caminho mais curto e mais perigoso adiante de Tadmor, eles viajaram cerca de 1.440 quilômetros em pouco mais de 100 dias, mas o tamanho e a composição de sua caravana podem ter impedido médias diárias maiores.9
Por outro lado, caso tivessem seguido o trajeto mais longo, acompanhando o rio Eufrates até Imar e, dali, prosseguido pela Grande Estrada Principal adiante de Damasco (a rota normal), teriam conseguido uma média diária mais típica. Distâncias diárias semelhantes também são válidas para o Novo Testamento. 163 Em certa ocasião, Pedro viajou 65 quilômetros de Jope a Cesareia e chegou no segundo dia ao destino (At
A LOCALIZAÇÃO DAS PRINCIPAIS ESTRADAS
A GRANDE ESTRADA PRINCIPAL
Aqui chamamos de Grande Estrada Principal aquela que, no mundo bíblico, era, sem qualquer dúvida, a estrada mais importante. 165 Essa estrada ia do Egito à Babilônia e a regiões além, e, em todas as épocas, interligava de forma vital todas as partes do Crescente Fértil. A estrada começava em Mênfis (Nofe), perto do início do delta do Nilo, e passava pelas cidades egípcias de Ramessés e Sile, antes de chegar a Gaza, um posto fortificado na fronteira de Canaã. Gaza era uma capital provincial egípcia de extrema importância e, com frequência, servia de ponto de partida para campanhas militares egípcias em todo o Levante. Esse trecho sudoeste da estrada, conhecido pelos egípcios como "caminho(s) de Hórus", era de importância fundamental para a segurança do Egito. De Gaza, a estrada se estendia até Afeque/ Antipátride, situada junto às nascentes do rio Jarcom; essa efusão era um sério obstáculo ao deslocamento e forçava a maior parte do tráfego a se desviar continente adentro, isto é, para o leste. Prosseguindo rumo ao norte, a estrada se desviava das ameaçadoras dunas de areia e do pântano sazonal da planície de Sarom até que se deparava inevitavelmente com a barreira que era a serra do monte Carmelo. Gargantas que atravessavam a serra permitiam passar da planície de Sarom para o vale de Jezreel. A mais curta delas, hoje conhecida como estreito de Aruna (n. 'Iron), era a mais utilizada. O lado norte dessa garganta estreita dava para o vale de lezreel e era controlado pela cidade militar de Megido.
Em Megido, a estrada se dividia em pelo menos três ramais. Um levava para Aco, no litoral, e então seguia para o norte, acompanhando o mar até chegar a Antioquia da Síria. Um segundo ramal começava em Megido e se estendia na diagonal, cruzando o vale de Jezreel numa linha criada por uma trilha elevada de origem vulcânica. Passava entre os montes Moré e Tabor e chegava às proximidades dos Cornos de Hattin, onde virava para o leste, percorria o estreito de Arbela, com seus penhascos íngremes, e finalmente irrompia na planície ao longo da margem noroeste do mar da Galileia. Uma terceira opção saía de Megido, virava para o leste, seguia o contorno dos flancos do norte das serras do monte Carmelo e monte Gilboa, antes de chegar a Bete-Sea, uma cidade-guarnição extremamente fortificada. É provável que, durante a estação seca, esse trecho margeasse o vale, mas, nos meses de inverno, seguisse por um caminho mais elevado, para evitar as condições pantanosas. Em Bete-Sea, a Grande Estrada Principal dava uma guinada para o norte e seguia ao longo do vale do Jordão até chegar à extremidade sul do mar da Galileia, onde ladeava o mar pelo lado oeste, até chegar a Genesaré, perto de Cafarnaum. Durante a época do Novo Testamento, muitos viajantes devem ter cruzado o lordão logo ao norte de Bete-Seã e atravessado o vale do Yarmuk e o planalto de Gola, até chegar a Damasco.
De Genesaré, a Grande Estrada Principal subia a margem ocidental do Alto Jordão e chegava perto da preeminente cidade-fortaleza de Hazor, que protegia as áreas mais setentrionais de Canaã. Perto de Hazor, a estrada virava para o nordeste, na direção de Damasco, ficando próxima às saliências da serra do Antilíbano e tentando evitar as superfícies basálticas da alta Golã e do Haurã.
De Damasco, seguia um caminho para o norte que contornava as encostas orientais do Antilibano até chegar à cidade de Hamate, às margens do rio Orontes. Aí começava a seguir um curso mais reto para o norte, passando por Ebla e chegando a Alepo, onde fazia uma curva acentuada para o leste, na direção do Eufrates. Chegando ao rio, em Emar, a estrada então, basicamente, acompanhava o curso da planície inundável do Eufrates até um ponto logo ao norte da cidade de Babilônia, onde o rio podia ser atravessado a vau com mais facilidade.
Avançando daí para o sul, a estrada atravessava a região da Babilônia, passando por Uruque e Ur e, finalmente, chegando à foz do golfo Pérsico.
A ESTRADA REAL
Outra rodovia importante que atravessava as terras bíblicas era conhecida, no Antigo Testamento, como Estrada Real (Nm
22) e, fora da Bíblia, como estrada de Trajano (via Nova Traiana). Foi o imperador Trajano que transformou essa rota numa estrada de verdade, no segundo século d.C. A estrada começava no golfo de Ácaba, perto de Eziom-Geber, e, em essência, seguia pelo alto do divisor de águas de Edom e Moabe, passado pelas cidades de Petra, Bora, Quir-Haresete, Dibom e Hesbom, antes de chegar a Amã
Saindo de Ama, atravessava os planaltos de Gileade e Basã para chegar até Damasco, onde se juntava à Grande Estrada Principal.
A ANTIGA ESTRADA ASSÍRIA DE CARAVANAS
Usada para o transporte comercial e militar de interesse assírio até a Ásia Menor, a Antiga Estrada Assíria de Caravanas é conhecida desde o início do segundo milênio a.C. A partir de quaisquer das cidades que serviram sucessivamente de capitais da Assíria, o mais provável é que a estrada avançasse para o oeste até chegar às vizinhanças do jebel Sinjar, de onde seguia bem na direção oeste e chegava à base do triângulo do rio Habur. A estrada então acompanhava o curso de um dos braços do Habur até além de T. Halaf, chegando a um lugar próximo da moderna Samsat, onde era possível atravessar mais facilmente o Eufrates a vau. Dali, a estrada seguia por um importante desfiladeiro nos montes Taurus (exatamente a oeste de Malatya), atravessava a planície Elbistan e, por fim, chegava à estratégica cidade hitita de Kanish. Uma extensão da estrada então prosseguia, atravessando o planalto Central da Anatólia e passando por aqueles lugares que, mais tarde, tornaram-se: Derbe, Listra, Icônio e Antioquia da Pisídia. Em sua descida para o litoral egeu, a estrada cruzava lugares que, posteriormente, vieram a ser: Laodiceia, Filadélfia, Sardes e Pérgamo. De Pérgamo, a estrada corria basicamente paralela ao litoral egeu e chegava à cidade de Troia, localizada na entrada da Europa.
VIAGEM POR MAR
As viagens marítimas no Mediterrâneo parecem não ter sofrido muita variação durante o período do Antigo Testamento. Com base em textos de Ugarit e T. el-Amarna, temos conhecimento de que, na 1dade do Bronze Final, existiram navios com capacidade superior a 200 toneladas. E, no início da Idade do Ferro, embarcações fenícias atravessavam o Mediterrâneo de ponta a ponta. Inicialmente, boa parte da atividade náutica deve ter ocorrido perto de terra firme ou entre uma ilha e outra, e, aparentemente, os marinheiros lançavam âncora à noite. A distância diária entre pontos de ancoragem era de cerca de 65 quilômetros (e.g., At
O CLIMA NA PALESTINA
CLIMAÀ semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm
1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.
A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex
15) e "vento sul" (Lc
ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt
(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.
O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed
Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.
Apêndices
Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus
DATA |
LUGAR |
ACONTECIMENTO |
MATEUS |
MARCOS |
LUCAS |
JOÃO |
---|---|---|---|---|---|---|
31 ou 32 d.C. |
Região de Cafarnaum |
Ilustrações sobre o Reino |
||||
Mar da Galileia |
Acalma tempestade |
Mt |
||||
Região de Gadara |
Manda demônios para os porcos |
|||||
Provavelmente Cafarnaum |
Cura mulher que tinha fluxo de sangue; ressuscita filha de Jairo |
|||||
Cafarnaum (?) |
Cura cegos e mudo |
|||||
Nazaré |
Novamente rejeitado em sua cidade |
|||||
Galileia |
Terceira viagem à Galileia; expande a obra enviando apóstolos |
Mt |
||||
Tiberíades |
Herodes corta a cabeça de João Batista; fica perplexo com Jesus |
|||||
32 d.C., perto da Páscoa (Jo |
Cafarnaum (?); lado NE do mar da Galileia |
Apóstolos voltam da pregação; Jesus alimenta 5 mil homens |
||||
Lado NE do mar da Galileia; Genesaré |
Povo quer fazer de Jesus rei; anda sobre o mar; cura muitas pessoas |
|||||
Cafarnaum |
Diz que é “o pão da vida”; muitos ficam chocados e o abandonam |
|||||
32 d.C., depois da Páscoa |
Provavelmente Cafarnaum |
Tradições invalidam a Palavra de Deus |
||||
Fenícia; Decápolis |
Cura filha de mulher siro-fenícia; alimenta 4 mil homens |
Mc |
||||
Magadã |
Não dá sinal, exceto o de Jonas |
Mt |
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Uni-vos sob a paz, uni-vos sob a crença, Ó argonautas do ideal, arautos da esperança!… Que se realize agora o sonho da bonança!… Como os pães do Senhor que a fé se espalhe e vença. Não temais combater, que o Mestre vos conduz Com o sol espiritual que envolve o mundo inteiro; Sede na terra verde e augusta do Cruzeiro Os soldados do Amor, seareiros de Jesus! |
Acabava, o Exmo.° Sr. Dr. Sette Camara, na União Espírita Mineira, de ler o trecho evangélico da “Mt 14:13” e fazer ligeiro comentário, preparando o ambiente, às 20 horas do dia 21-7-35 para dar a palavra a conhecido propagandista que ia fazer uma conferência: “O Espiritismo em face da Pedagogia” quando, estando à mesa o médium, ele solicitou-lhe que, caso alguma entidade quisesse dizer coisas, que recebesse. Ato contínuo vieram em alguns segundos magníficas poesias cujo valor, asserto, concitação corajosa e oportunidade, são bem dignas de quem as assina no detalhe e no todo. — (Nota da Editora).
Esta mensagem foi publicada primeiramente em 1935 pela LAKE e é a 6ª da 2ª Parte do livro “”
Vida e Caminho
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 1
Francisco Cândido Xavier
Espíritos Diversos
Por que teria Jesus multiplicado os pães para a multidão que lhe ouvia a palavra? (Mt 14:13)
Decerto que se o maná da revelação pudesse atender, de maneira total às necessidades da alma no Plano físico, não se preocuparia o Senhor em movimentar as migalhas do mundo para satisfazer à turba faminta.
É que o estômago vazio e o corpo doente alucinam os olhos e perturbam os ouvidos, impedindo a função do entendimento.
O viajante perdido no deserto, atormentado de secura, não compreenderá, de pronto, qualquer referência à Justiça Divina e à imortalidade da alma, de vez que retém a visão encadeada à sede que lhe segrega o espírito em miragens asfixiantes. Ao portador da verdade compete o dever de mitigar-lhe a aflição com a gota d’água, capaz de libertá-lo, a fim de que se lhe reajustem a tranquilidade e o equilíbrio.
A obra Espírita-Cristã não se resume, assim, à predicação pura e simples.
Jesus descerrou sublimados horizontes ao êxtase da Humanidade, mas curou o cego de Jericó, (Mt 20:29) refazendo-lhe as pupilas.
Entendeu-se com os orientadores de Israel, (Lc 2:41) comentando a excelsitude das Leis Divinas, entretanto, consagrou-se à recuperação dos alienados mentais que jaziam perdidos nas trevas.
Indicava a conquista do Céu por meta divina ao voo das esperanças humanas, (Lc 12:31) contudo, devolveu a saúde aos paralíticos.
Referiu-se à pureza dos lírios do campo, (Mt 6:28) todavia, não olvidou o socorro aos leprosos, em sânie e chagas.
Transfigurou-se em nume celeste no Tabor, (Mt 17:1) mas não desprezou a experiência vulgar da praça pública.
É que o Evangelho define a restauração do homem total.
A sina humana é a crisálida do anjo, como a Terra é material para a edificação do Reino de Deus.
Desprezar a fraternidade, uns para com os outros, mantendo a flama do conhecimento superior, será o mesmo que encarcerar a lâmpada acesa numa torre admirável, relegando à sombra os que padecem, desesperados, ou que se imobilizam, inermes, em derredor.
Essa mensagem foi também publicada em 2002, com atraso de 40 anos, pela UEM e é a 1ª lição da 2ª parte do livro “”
Irmão X
Em face dos aborrecimentos que lhe fustigavam o espírito, ante a opinião pública a desvairar-se em torno de sua memória, humilde “jornalista morto” ouviu sereno ancião, que lhe falou com sabedoria:
— Quando Jesus transformou a água em vinho, nas bodas de Caná, (Jo 2:1) os maledicentes cochicharam, em derredor:
— Que é isto? um messias, incentivando a embriaguez?
Mais tarde, em se reunindo aos pescadores da Galileia, a turba anotou, inconsciente:
— É um vagabundo em busca, de pessoas tão desclassificadas quanto ele mesmo. Por que não procura os principais?
Logo às primeiras pregações, a chusma dos ignorantes, ao invés de reconhecer os benefícios da Palavra Divina, comentou, irreverente:
— É insubmisso. Vive sem horários, sem disciplinas de serviço.
À vista da multiplicação dos pães e dos peixes, (Mt 14:13) a massa não se comoveu quanto seria de esperar. Muita gente perguntou, franzindo sobrancelhas:
— Como? um orientador sustentando ociosos?
Limpando as feridas de alguns lázaros que o buscavam, afirmou-se, em surdina:
— Vale-se da insensatez dos tolos para impressionar!
E quando o viram curar um paralítico, no sábado, consideraram os inimigos gratuitos:
— Agride publicamente a Lei.
Por aceitar a consideração afetuosa de Maria de Magdala, murmuraram os maledicentes:
— É desordeiro comum. Não consegue nem mesmo afivelar a máscara ao próprio rosto, dando-se à companhia de vil criatura, portadora de sete demônios.
Ao valer-se da contribuição de nobres senhoras, qual Joana de Cusa, no desdobramento do apostolado, soavam exclamações como estas:
— É um explorador de mulheres piedosas! Vive do dinheiro dos ricos, embora passe por virtuoso!
Porque se demorasse alguns minutos, junto de publicanos pecadores, a fim de ensinar-lhes a ciência de renovação íntima, acusavam-no, sem compaixão:
— É um gozador da vida como os outros!
Se buscava paisagens silenciosas para o reconforto na oração, gritava-se com desrespeito:
— Este é um salvador solitário, orgulhoso demais para ombrear com o povo.
Como se aproximasse da samaritana,Jo 4:1(Jo 4:1) com o propósito de socorrer-lhe a alma, indagou-se com malícia:
— Que faz ele em companhia de mulher que já pertenceu a vários maridos?
Atendendo às súplicas de um centurião cheio de fé, a leviandade intrigou:
— É um adulador de romanos desbriados.
Visitando Zaqueu, (Lc 19:1) escutou apontamentos irônicos:
— É um pregador do Céu que se garante com os poderosos senhores da Terra…
Abraçando o cego de Jericó, registrou a inquirição que se fazia ao redor de seus passos:
— Que motivos o prendem a tanta gente imunda?
Penetrando Jerusalém, (Mt 21:1) no dia festivo, e impossibilitado de impedir o regozijo de quantos confiavam em seu ministério, afrontou sentenças sarcásticas:
— Fora com o revolucionário! Morte ao falso profeta!…
Censurando o baixo comercialismo do grande Templo de Salomão, dele disseram abertamente:
— É criminoso perseguidor de Moisés.
Levantando Lázaro no sepulcro, (Jo 11:1) gritavam não longe:
— É Satanás em pessoa!…
Reunindo os companheiros na última ceia, para as despedidas, e lavando-lhes os pés, observaram nas vizinhanças do cenáculo:Jo 4:1(Jo 13:1)
— É pobre demente.
Ao se deixar prender sem resistência, objetou a multidão:
— É covarde! comprometeu a muitos e foge sem reação!
Recebendo o madeiro, berraram-lhe aos ouvidos:
— Desertor! pagarás teus crimes!
No martírio supremo, era apostrofado sem comiseração:
— Feiticeiro! de onde virão teus defensores? Torturado, em plena agonia, ouviu de bocas inúmeras:
— Salva a ti mesmo e desce da cruz!
E antes que o cadáver viesse para os braços maternos, trêmulos de angústia, muita gente regressou do Gólgota, murmurando:
— Teve o fim que merecia, entre ladrões.
O velhinho fez intervalo expressivo e ajuntou:
— Como sabe, isto aconteceu com Jesus-Cristo, o Divino Governador Espiritual do Planeta.
Sorriu, afável, e rematou:
— Endividados como somos, que devemos aguardar, por nossa vez, das multidões da Terra?
Foi, então, que vi o pobre escritor desencarnado exibir uma careta de alegria, que se degenerou em cristalina e saborosa, gargalhada…
(.Humberto de Campos)
Emmanuel
Mediunidade E Sintonia
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 2
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Até hoje, os fenômenos mediúnicos que se desdobraram à margem do apostolado do Cristo se definem como sendo um conjunto de teses discutíveis, mas os ensinamentos e atitudes do Mestre constituem o maciço de luz inatacável do Evangelho, amparando os homens e orientando-lhes o caminho.
Existe quem recorra à ideia da fraude piedosa para justificar a transformação da água em vinho, nas bodas de Caná. (Jo 2:1)
Ninguém vacila, porém, quanto à grandeza moral de Jesus, ao traçar os mais avançados conceitos de amor ao próximo, ajustando teoria e prática, com absoluto esquecimento de si mesmo em benefício dos outros, num meio em que o espírito de conquista legitimava os piores desvarios da multidão.
Invoca-se a psicoterapia para basear a cura do cego Bartimeu. (Mc 10:46)
Há, todavia, consenso unânime, em todos os lugares, com respeito à visão superior do Mensageiro Divino, que dignificou a solidariedade como ninguém, proclamando (Mt 18:1) que “o maior no Reino dos Céus será sempre aquele que se fizer o servidor de todos na Terra”, num tempo em que o egoísmo categorizava o trabalho à conta de extrema degradação.
Fala-se em hipnose para explicar a multiplicação dos pães. (Mt 14:13)
O mundo, no entanto, a uma voz, admira a coragem do Eterno Amigo que se consagrou aos sofredores e aos infelizes sem qualquer preocupação de posse terrestre, conquanto pudesse escalar os pináculos econômicos, numa época em que, de modo geral, até mesmo os expositores de virtude viviam de bajular as personalidades influentes e poderosas do dia.
Questiona-se em torno do reavivamento de Lázaro. (Jo 11:1)
Entretanto, não há quem negue respeito incondicional ao Benfeitor Sublime que revelou suficiente desassombro para mostrar que o perdão é alavanca de renovação e vida, num quadro social em que o ódio coroado interpretava a humildade por baixeza.
Debate-se, até agora, o problema da ressurreição dele próprio. (Mt 28:1)
No entanto, o mundo inteiro reverencia o Enviado de Deus, cuja figura renasce, dia a dia, das cinzas do tempo, indicando a bondade e a concórdia, a tolerância e a abnegação por mapas da felicidade real, no centro de cooperadores que se multiplicam, em todas as nações, com a passagem dos séculos.
Recordemos semelhantes lições na Doutrina Espírita.
Fenômenos mediúnicos serão sempre motivos de experimentação e de estudo, tanto favorecendo a convicção, quanto nutrindo a polêmica, mas educação evangélica e exemplo em serviço, definição e atitude, são forças morais irremovíveis da orientação e da lógica, que resistem à dúvida em qualquer parte.
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Marcos
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 68
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Até hoje, os fenômenos mediúnicos que se desdobraram à margem do apostolado do Cristo se definem como sendo um conjunto de teses discutíveis, mas os ensinamentos e atitudes do Mestre constituem o maciço de luz inatacável do Evangelho, amparando os homens e orientando-lhes o caminho.
Existe quem recorra à ideia da fraude piedosa para justificar a transformação da água em vinho, nas bodas de Caná. (Jo 2:1)
Ninguém vacila, porém, quanto à grandeza moral de Jesus, ao traçar os mais avançados conceitos de amor ao próximo, ajustando teoria e prática, com absoluto esquecimento de si mesmo em benefício dos outros, num meio em que o espírito de conquista legitimava os piores desvarios da multidão.
Invoca-se a psicoterapia para basear a cura do cego Bartimeu. (Mc 10:46)
Há, todavia, consenso unânime, em todos os lugares, com respeito à visão superior do Mensageiro Divino, que dignificou a solidariedade como ninguém, proclamando (Mt 18:1) que “o maior no Reino dos Céus será sempre aquele que se fizer o servidor de todos na Terra”, num tempo em que o egoísmo categorizava o trabalho à conta de extrema degradação.
Fala-se em hipnose para explicar a multiplicação dos pães. (Mt 14:13)
O mundo, no entanto, a uma voz, admira a coragem do Eterno Amigo que se consagrou aos sofredores e aos infelizes sem qualquer preocupação de posse terrestre, conquanto pudesse escalar os pináculos econômicos, numa época em que, de modo geral, até mesmo os expositores de virtude viviam de bajular as personalidades influentes e poderosas do dia.
Questiona-se em torno do reavivamento de Lázaro. (Jo 11:1)
Entretanto, não há quem negue respeito incondicional ao Benfeitor Sublime que revelou suficiente desassombro para mostrar que o perdão é alavanca de renovação e vida, num quadro social em que o ódio coroado interpretava a humildade por baixeza.
Debate-se, até agora, o problema da ressurreição dele próprio. (Mt 28:1)
No entanto, o mundo inteiro reverencia o Enviado de Deus, cuja figura renasce, dia a dia, das cinzas do tempo, indicando a bondade e a concórdia, a tolerância e a abnegação por mapas da felicidade real, no centro de cooperadores que se multiplicam, em todas as nações, com a passagem dos séculos.
Recordemos semelhantes lições na Doutrina Espírita.
Fenômenos mediúnicos serão sempre motivos de experimentação e de estudo, tanto favorecendo a convicção, quanto nutrindo a polêmica, mas educação evangélica e exemplo em serviço, definição e atitude, são forças morais irremovíveis da orientação e da lógica, que resistem à dúvida em qualquer parte.
Recorda a sementeira de bênçãos na Terra, se desejas atingir a seara do aperfeiçoamento maior, na Espiritualidade Superior.
Não há edifício sem base, tanto quanto não existe realização sem esforço.
Lembra-te de que Jesus não nos pediu o impossível.
As lições do Divino Mestre permanecem vazadas nos quadros mais simples da natureza.
Um grão de mostarda. (Mc 4:30)
Uma candeia sob o velador. (Mt 5:15)
Uma dracma perdida. (Lc 15:8)
Cinco pães e dois peixes. (Mt 14:13)
Nas adjacências de um lago e através de barcos humildes, emoldurou, sem ouro e sem poder humano, a maior epopeia de amor universal que a Humanidade já presenciou no curso dos séculos.
Não te esqueças de que o serviço de aprimoramento deve começar nos aspectos mais insignificantes de nossa própria vida.
Um sorriso em casa.
Um favor espontâneo aos amigos…
Um olhar de compreensão a quem sofre…
Uma prece pelos adversários…
Um gesto de fraternidade…
O silêncio diante da calúnia…
O socorro mudo aos enfermos…
A caridade de uma boa palavra em auxílio aos ausentes…
Não procures a perfeição pela virtude postiça…
Ninguém pode começar a construção de uma casa pelo telhado.
Somos seres humanos, encarnados e desencarnados, com as nossas raízes ainda presas à Terra, mãe admirável de nosso desenvolvimento através dos milênios.
Não pretendas voar sem asas.
Entretanto, se ainda não somos anjos, podemos ser companheiros da bondade fiel.
Tanto quanto possível, começa hoje o ministério da boa vontade para com todos, a partir do teu santuário doméstico, e amanhã conseguirás abençoado equilíbrio em mais amplos degraus no caminho ascensional da evolução.
João Marcos Weguelin
Palavras Sublimes
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 49
Francisco Cândido Xavier
Diversos
João Marcos Weguelin
Você meu amigo, entusiasma-se, com razão, observando o número de espiritistas recenseados em 1940, fronteira adentro de nossa terra. Quase meio milhão de pessoas declararam-se francamente convencidas. Mais de quatrocentos e cinquenta mil criaturas manifestaram-se conosco. Efetivamente confortadora a verificação, mormente quando sabemos que milhões de simpatizantes e amigos de nossa causa permaneceram ausentes da confissão formal, atentos à muralha pesada do preconceito. Árvores menos robustas necessitam ainda do concurso do tempo para afrontarem, com êxito, a tormenta da opinião.
Contudo, quase quinhentos mil corações intrépidos não vacilaram e trouxeram seu testemunho de confiança no campo da fé, representando respeitável vanguarda de obreiros do futuro. Realmente, a prosperidade do Espiritismo no Brasil fere a atenção dos mais insensíveis. Reconhecendo, porém, a extensão dos serviços de espiritualidade, meu coração inclina-se, reverente, suplicando a Jesus o socorro necessário.
Sabe você que não fui na Terra um companheiro militante. Perdido no cipoal do pedantismo literário, meu horizonte mental noutro tempo não abrangia senão o campo enganador das gloríolas efêmeras. A morte, no entanto, demonstrou-me a importância do ideal espiritista no reajustamento do mundo. Semelhante descoberta, porém, se é portadora de alegria e reconforto, não traz consigo quietude ou despreocupação. Desconhecerá você, porventura, que a fé reclama laboriosos testemunhos de trabalho em seu processo evolutivo? Estabelecer programas de atividade espiritualizante não constitui obra do acaso. E se é indiscutível a assistência do Plano superior à nossa edificação consoladora, somos compelidos a reconhecer a necessidade de adaptação na Esfera humana.
Em verdade, não estamos à procura de sacerdócio organizado. Prescindimos dos templos de pedra para atender às realizações do sentimento. Longe das afirmativas dogmáticas, buscamos a construção do santuário vivo na consciência, onde possamos receber a inspiração divina, dentro da liberdade e da confiança. Essa independência, entretanto, é a nossa emancipação das fantasias grosseiras com que lisonjeamos a própria inferioridade. É a liberdade de não fazer o mal, com o ensejo bendito de obediência aos desígnios superiores. Essa confiança não é a cegueira do fanatismo louco que, até hoje, assinala o culto das religiões sectaristas. É a noção de responsabilidade peculiar a cada um de nós, com o otimismo de quem valoriza o tempo e as concessões divinas em bênçãos de trabalho e paz santificantes. Nossos conceitos de Evangelho não se circunscrevem à pompa verbalística, não se limitam ao florilégio teológico. Amplificam-se na esfera dos corações, gravando ensinamentos e acendendo luzes no Espírito eterno. Não permanecemos simplesmente empenhados nas demonstrações da sobrevivência individual, sem substância de espiritualidade para a missão renovadora, em que nos irmanamos aqui e agora. Não constituímos legião de curiosos, exigindo provas que nos satisfaçam as vaidades da inteligência e, sim, compacta vanguarda de trabalhadores interessados na reestruturação da fé viva, em ligação permanente com os Planos mais altos a serviço do mundo melhor.
Atentos a esse imperativo da missão histórica do Espiritismo evangélico no Brasil, o recenseamento não traz apenas o júbilo da expressão numérica. Dá-nos a conhecer a imensa responsabilidade dos operários admitidos à obra gigantesca, obra que cresce indefinidamente neste século atormentado.
Quase quinhentos mil corações, na frente do combate espiritual, com armas de amor, operando em benefício da retaguarda de milhões! Sim, meu amigo, regozijemo-nos e aguardemos o porvir, confiantes na Providência Divina! Convictos, no entanto, de que o Infinito Bem não se pode manifestar na Terra sem o concurso dos homens bons, ajoelhemo-nos no templo do espírito e peçamos ao Senhor nos abasteça de luz!
A produção de recursos espirituais não se efetua ao sabor das circunstâncias. Improviso e favor não constam do divino serviço. Indispensáveis são o esforço próprio, o trabalho incessante, a cooperação fiel.
E diante dessa legião de brasileiros que confiaram no Cristianismo redivivo que aguarda conosco a Terra aperfeiçoada, ao sagrado influxo da fé transformadora que nos reúne as atividades, recordo-me da multidão que seguia o Senhor, há quase dois mil anos. Os quatro escritores dos Evangelhos concordam em asseverar, narrando o quadro de imorredoura beleza, que o Mestre multiplicou os pães (Mt 14:13) de seu amor, dividiu-os, sabiamente, mas não distribuiu a graça em ação direta. Entregou-a aos discípulos para que a espalhassem com os seguidores esperançados e famintos. Segundo os evangelistas, compunha-se a multidão de quase cinco mil pessoas. No Brasil atual, contamos com quase quinhentas mil, decididas a receber “o pão que desceu do céu”. (Jo 6:51)
Grande é o nosso júbilo, extensa a nossa esperança, porque sabemos que o Senhor prossegue multiplicando as bênçãos de sua inesgotável misericórdia! Considerando, porém, que Jesus necessita de colaboradores vigilantes, comove-nos e assombra-nos a responsabilidade desta hora, e suplicamos, em vista disso, às Forças Divinas despertarem os aprendizes distraídos ou ausentes para que nos reunamos todos no mesmo banquete de fraternidade e entendimento, levando a efeito a distribuição do pão vivo e sublime, em nome d’Aquele que, sendo a luz dos séculos, é o sol de nossos corações!
(.Humberto de Campos)
Reformador — Novembro de 1946.
Meimei
Não menosprezes a migalha de amor que te pode marcar o concurso no serviço do bem.
Estende o coração através dos braços e auxilia sempre.
Quem definirá, entre os homens, toda a alegria da xícara de leite nos lábios da criancinha doente ou da gota de remédio na boca atormentada do enfermo? Quem dirá o preço de uma oração fervorosa, erguida ao Céu, em favor do necessitado? Quem medirá o brilho oculto da caridade que socorre os sofredores e desvalidos?
Que ouro pagará o benefício da fonte, quando a sede te martiriza? e onde o cofre repleto que te possa valer, no suplício da fome, quando a casa está órfã de pão?
Recorda a importância do pano usado para os que choram de frio, da refeição desaproveitada para o companheiro subnutrido, do vintém a transformar-se em mensagem de reconforto, do minuto de conversação consoladora que converte o pessimismo em esperança, e auxilia quanto possas.
Lembra-te de que Jesus renovou a Terra, utilizando diminutas migalhas de boa vontade e cooperação… Dos recursos singelos da Manjedoura faz o mais belo poema de humildade, (Lc 2:1) de cinco pães e dois peixes retira o alimento para milhares de criaturas, (Mt 14:13) em velhos barcos emprestados erige a tribuna das sublimes revelações do Céu… (Mt 15:29) Para ilustrar seus preciosos ensinamentos, detém-se na beleza dos lírios do campo, (Lc 12:27) salienta o valor da candeia singela, (Mc 4:21) comenta a riqueza de um grão de mostarda (Mc 4:30) e recorre ao merecimento de uma dracma perdida. (Lc 15:8)
Não olvides que teu coração é esperado por bênção viva, na construção da felicidade humana e, empenhando-lhe, agora, a tua migalha de carinho, recolhê-la-ás, amanhã, em forma de alegria eterna no Reino do Eterno Amor.
Amélia Rodrigues
— Saiamos daqui!
As notícias da morte de João chegaram enriquecidas de detalhes...
Jesus tinha necessidade de orar e demorar-se em Soledade com o Pai.
A mensagem como grão de trigo feito luz se multiplicava, em farta sementeira por toda a parte.
Enfermos desenganados e espíritos marcados por fundas desilusões apressavam-se a buscá-Lo, depois de escutarem as narrativas empolgadas a Seu respeito.
Acorriam sob os panos sombrios das aflições e, ansiosos, O envolviam com as rogativas e lamentos lancinantes. Onde quer que se encontrasse, ao Seu lado estava a multidão de mutilados do corpo, da emoção, do espírito...
Infatigável Ele socorria com amor, abnegado, gentil. Suas mãos acionadas pela misericórdia e Seus lábios cantando ternura leniam todas as exulcerações e acenavam esperanças aos magotes numerosos, a se multiplicarem incessantemente.
— Saiamos daqui e atravessemos o mar, para a outra banda - falou o Senhor... (nota 2)
A missão dos Reformadores é toda aspereza; o sacerdócio do Amor se manifesta em rio de renúncias; a doação do Herói da Salvação se apresenta na oferenda da própria vida. Onde se encontram, aí estão as dores e as angústias, os desesperos e os desaires, rogando, aguardando, insaciáveis.
Era manhã de Abril.
A Primavera espoucava escarlate nas pétalas das anémonas em flor, o campo relvado em matizes brancos se salpicava de atrevidas madressilvas que sobressaíam e oscilavam no verde, ao sabor dos ventos leves, brincando a rés do chão. O céu azul e transparente parecia confraternizar com o mar tranquilo, aberto aos barcos de velas coloridas. Havia mesmo uma sinfonia discreta na manhã formada das onomatopeias generosas da Natureza.
A barca vence as distâncias deslizando com Simão ao comando. A festa dos júbilos sorri nos doze que estão acompanhando o Rabi na barca que entoa melodias nas vagas levemente encrespadas a se deixarem cortar...
A multidão, na praia, reflexiona, interroga e olha a barca movei no mar azul.
Alguém sugere a direção que segue a embarcação que conduze o amado Fugitivo.
Outrem opina que todos O sigam; surpreendê-Lo-ão adiante. Há uma alegria espontânea. A mole humana, volumosa, se movimenta. Muitos chegaram de longe e não podem perder a oportunidade.
O rumo é Bethsaida-Julíade, distante pouco menos de dez quilômetros: uma agradável marcha!
O povo se divide em grupos e canta; vence as distâncias; há que encurtar os caminhos e toma a ponte que atravessa o Jordão.
O dia espia em luz branda o movimento, a agitação.
Quando a barca alcança o ancoradouro da cidade a massa colorida, aguarda...
O Mestre contempla o poviléu.
Os olhos de todos n"Ele se cravam e falam sem palavras. Crianças choram e enfermos lamentam. Alguns sorriem, outros apenas O fitam e se enternecem...
O Rabi se comove.
Todos Lhe requerem o concurso.
As aflições humanas, densas, suplicam Sua compaixão e os homens são a Sua paixão.
Conquanto desejasse a soledade, ante os que sofrem, se compadece, sorri compassivo, generoso. Ele compreende aquelas dores, sente-as quase n"alma.
Apontou um cerro próximo e o galgou. As criaturas O seguiram. Em volta, a vegetação rasteira com giestas em flor e a larga paisagem sob um céu transparente.
Ele começou a falar e o verbo claro cai nas almas, blandicioso e reconfortante, iluminando consciências, clarificando os íntimos problemas dos espíritos inquietos.
A palavra fluente cala e a saúde lhe sai do amor na direção dos padecentes que se refazem em Sua presença, ao Seu contato.
O dia avança e a hora está adiantada. Carinhosamente os discípulos O advertem: Despeçamos a multidão para que as pessoas se possam alimentar, pois este é um lugar distante, deserto...
"Dai-lhes vós de comer" — redarguiu o Mestre.
Senhor — responderam os discípulos preocupados — mas todos têm fome e não poderíamos comprar-lhes pães suficientes. Se fôramos adquirir repasto, necessitaríamos de uns duzentos dinheiros para os não deixar totalmente esfaimados... São muitos os que aqui estamos.
Que temos? — inquiriu, tranquilo, Jesus.
Nada ou quase nada. Segundo me informaram, um homem trouxe cinco pães de cevada e dois peixes. Mas, que são?...
Trazei-os e mandai que o povo se sente em grupos.
Ali estavam quase cinco mil ouvintes e aflitos que se recobravam com o Seu hálito de transcendente poder.
Lá em baixo estavam o mar em espelho colossal, no rumo do oriente, mais ao longe a cidade ribeirinha e branca em claros e verdes: Cafarnaum; ao sul o casario de Magdala, avançando sobre as águas, nos outeiros, Tiberíade entre bosques espessos em construções de pedras; Corazim nas montanhas, encravada como uma rosa alvinitente.
As altas cordilheiras com a fímbria diluída no clarão do dia se destacam no cenário formoso.
Ergueu as mãos e orou em silêncio. O murmúrio do povo calou a boca da aflição.
Levemente pálido pareceu transfigurar-se. Tomou os pães e os peixes partiu-os e repartiu-os, ante os olhos atônitos dos mais próximos e estes se
"foram repartindo e multiplicando como semente, que fecundada, se desdobra em espigas ricas sob o milagre da terra, fazendo-se toda uma seara... (nota 3) Todos se acercam alegremente e cestos são apresentados; enchem-nos e repartem a messe com o povo que se nutre até ao enfartamento...
... E sobra o suficiente para encher mais alcofas com o que resta, excedente, abundoso. (nota 1 abaixo)
Salve, Rei de Israel! — grita uma voz.
Conduze-nos à conquista de Jerusalém! — clama outra. — Seguiremos contigo!
Aleluias explodem, espontâneas. Os discípulos exultam e O envolvem com inexcedível carinho, excessiva emotividade, numa ternura sem palavras, extravasante.
Os olhos do Mestre se nublam. Faz-se mais pálido e os lábios tremem como se sofresse uma dor surda, forte.
O ar acolhe a exaltação da massa convulsionada pelo espetáculo de há pouco e referta de alimento pelos Seus poderes.
Na febricidade geral, os companheiros percebem-No afastando-se, refugiando-se por detrás das sebes, nas sinuosidades das pedras.
Felipe O busca e chama:
— Deixa-me a sós. — Ele fala, triste; é uma ordem e uma súplica.
A multidão se dispersa, os discípulos descem o monte. O ar está morno. Eles retornam à barca e volvem a Cafarnaum...
... Lá O encontram.
"Eu sou o pão da Vida!
"Este pão não mata a fome.
"O pão que sou farta para todo o sempre...
"Credes porque vos alimentastes.
"O pão que vos possa dar nunca mais vos permitirá a fome. "
"Trabalhai não pela comida que perece, mas pela comida que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do Homem vos dará; porque sobre Ele o Pai, que é, Deus imprimiu o seu selo.
"A obra de Deus é esta, que creais naquele que Ele enviou.
"Eu sou o pão da vida: o que vem a mim, de modo algum terá fome e o que crê em mim, nunca, jamais terá sede.
"Tudo o que o Pai me dá, virá a mim; e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora; porque eu desci do céu não para fazer a minha vontade, mas a vontade Daquele que me enviou.
"A vontade daquele que me enviou é esta: que eu nada perca de tudo o que Ele me tem dado...
"Pois esta é a vontade de meu Pai: que todo o que vê o Filho do Homem e Nele crê tenha a vida... "
Pão da vida!
Este pão — o de todo dia é transitório; — aquele que Ele dá é perene, suprime as necessidades, todas as necessidades...
O mundo O busca e os homens O querem, mas desejam este pão transitório do monte, não aquele, o da vida, que também foi oferecido no monte.
Este, o do estômago, sim, pedem e querem hoje os homens.
Aquele, o da vida — talvez, depois; não, não sabem quando o querem os homens.
Era abril, em festa de Primavera.
Ele é o Pão da Vida.
Em soledade com o Pai e a multidão.
A multidão na Primavera e o Pão da Vida em todas as Estações.
Nota 1: Santo Agostinho estudando a "Multiplicação dos pães", interrogava: "Quem é que alimenta o universo, senão Aquele que, dum punhado de sementes, faz nascer as searas?
O mesmo poder que, de alguns grãos, faz germinar o trigo, nas Suas mãos multiplica os pães. Porque o poder pertencia a Cristo, e esses cinco pães são como as sementes que não foram lançadas à terra, mas que foram multiplicadas por Aquele que fez até a própria terra. "
Nota 2: Mateus 14:13-21 Marcos 6:30-44 Lucas 9:10-17 João 6:1-14.
Nota 3: Vide "A Gênese", de Allan Kardec, Capítulo XV. Item 48 a 51. Optamos pelo estudo segundo a narração dos Evangelistas.
Nota 4: João 6:27-40.
Referências em Outras Obras
Marival Veloso de Matos (organizador)
Chico no Monte Carmelo
Categoria: Outras Obras
Capítulo: 1
Marival Veloso de Matos (organizador)
Por que teria Jesus multiplicado os pães para a multidão que lhe ouvia a palavra? (Mt 14:13)
Decerto que se o maná da revelação pudesse atender, de maneira total às necessidades da alma no Plano físico, não se preocuparia o Senhor em movimentar as migalhas do mundo para satisfazer à turba faminta.
É que o estômago vazio e o corpo doente alucinam os olhos e perturbam os ouvidos, impedindo a função do entendimento.
O viajante perdido no deserto, atormentado de secura, não compreenderá, de pronto, qualquer referência à Justiça Divina e à imortalidade da alma, de vez que retém a visão encadeada à sede que lhe segrega o espírito em miragens asfixiantes. Ao portador da verdade compete o dever de mitigar-lhe a aflição com a gota d’água, capaz de libertá-lo, a fim de que se lhe reajustem a tranquilidade e o equilíbrio.
A obra Espírita-Cristã não se resume, assim, à predicação pura e simples.
Jesus descerrou sublimados horizontes ao êxtase da Humanidade, mas curou o cego de Jericó, (Mt 20:29) refazendo-lhe as pupilas.
Entendeu-se com os orientadores de Israel, (Lc 2:41) comentando a excelsitude das Leis Divinas, entretanto, consagrou-se à recuperação dos alienados mentais que jaziam perdidos nas trevas.
Indicava a conquista do Céu por meta divina ao voo das esperanças humanas, (Lc 12:31) contudo, devolveu a saúde aos paralíticos.
Referiu-se à pureza dos lírios do campo, (Mt 6:28) todavia, não olvidou o socorro aos leprosos, em sânie e chagas.
Transfigurou-se em nume celeste no Tabor, (Mt 17:1) mas não desprezou a experiência vulgar da praça pública.
É que o Evangelho define a restauração do homem total.
A sina humana é a crisálida do anjo, como a Terra é material para a edificação do Reino de Deus.
Desprezar a fraternidade, uns para com os outros, mantendo a flama do conhecimento superior, será o mesmo que encarcerar a lâmpada acesa numa torre admirável, relegando à sombra os que padecem, desesperados, ou que se imobilizam, inermes, em derredor.
Mensagem psicografada pelo médium Francisco Candido Xavier, em reunião pública da noite de 23 de julho de 1956 no “Centro Espírita Humildade Amor e Luz”, na cidade de Monte Carmelo — Minas Gerais.
Essa lição foi publicada em 1994 pela editora GEEM e é a 1ª do livro “” e só posteriormente em 2002, com 40 anos de atraso, veio a lume no presente livro, editado pela UEM.
CARLOS TORRES PASTORINO
Sabedoria do Evangelho - Volume 3
Categoria: Outras Obras
Capítulo: 27
CARLOS TORRES PASTORINO
MT 14:13-14
13. Tendo Jesus ouvido isso, afastou-se dali num barco para um lugar deserto, sozinho; e quando as multidões o souberam, seguiramno das cidades, por terra.
14. E Jesus, ao desembarcar, viu grande multidão, compadeceu-se dela e curou seus enfermos.
MC 6:32-34
32. E foram no barco sozinhos para um lugar deserto.
33. E os viram partir e muitos os reconheceram; e correram para lá a pé de todas as cidades (e lá chegaram antes deles).
34. Ao desembarcar, viu Jesus grande multidão e compadeceu-se dela, porque era como ovelhas sem pastor; e começou a ensinarlhes muitas coisas.
LC 9:11
11. E ao saber isso, a multidão seguiu-o; e tendoa Jesus acolhido, falou-lhe do reino de Deus, e curava os que tinham necessidade de cura.
JO 6:1-4
1. Depois disso, Jesus atravessou o mar da Galileia, que é o de Tiberiades.
2. Grande multidão seguia-o, porque tinha visto os sinais que operara nos que se achavam enfermos.
3. Jesus subiu ao monte, e ali se sentou com seus discípulos.
4. E estava próxima a Páscoa, festa dos Judeus.
Duas razões principais levaram Jesus a afastar-se da Galileia, dominada por Herodes Antipas.
A primeira foi proporcionar aos discípulos, que acabavam de regressar de um giro de pregações e curas, um pouco de repouso longe das multidões sofredoras e sequiosas de conhecimento (cfr. MC 6:30-31 e LC 9:10).
A segunda foi discretamente colocar-se fora do alcance do tetrarca, que já ouvira falar Dele (cfr. MT 14:1-5; MC 6:14-16; LC 9:7-9) e que, segundo Lucas, "procurava conhecê-Lo". Ora, tendo ouvido falar nessas coisas, e sobretudo no assassinato de João, julgou prudente dirigir-se para o território do tetrarca Filipe, a leste do lago, rumando para Betsaida- Júlias (MT 14:22; LC 9:10). Esta razão, porém, não era assim tão importante, pois ao dia seguinte de manhã Jesus regressou a Cafarnaum.
Caladamente embarcou com os discípulos e iniciou a travessia.
Aconteceu, entretanto, que O viram embarcar e observaram o rumo que tomava. Ao verificar para onde se dirigia, alguns mais entusiasmados resolveram segui-Lo por terra. A distância entre Cafarnaum e Betsaida- Júlias não chega a 10 km, que portanto podia ser coberta folgadamente por uma e meia a duas horas (Marcos assinala que alguns "corriam a pé"). E em seu alvoroço alegre iam dando notícia a todas as pessoas que encontravam pelas aldeias do caminho, e novos contingentes engrossaSABEDORIA DO EVANGELHO vam a comitiva, de tal forma que, ao desembarcar, Jesus encontrou na praia pequena multidão que O aguardava.
No barco, não havia pressa: iam descansar. Já haviam começado a conversar a respeito do que ocorrera a cada um no giro. E assim a viagem transcorria suave e demorada.
Ao ver a massa que se comprimia, frustrando Suas primitivas intenções de repouso, Jesus não demonstra nenhum movimento de impaciência, antes: "compadeceu-se ternamente" (esplagchnísthê) e começou a falar-lhes e a curar os enfermos. Aquela gente humilde, pobre, suarenta, desnorteada, deu-
Lhe a impressão de "um rebanho sem pastor". E Monsenhor Louis Pirot ("La Sainte Bible", Letouzey, Paris, 1946, vol 9, pág 472) escreve: "Jesus teve piedade dessa multidão; os que deviam esclarecê-la, padres e doutores da lei, são infiéis à sua missão ou estão abaixo de sua tarefa. Preocupados, na maioria, unicamente nos proventos pecuniários que lhes renda seu sacerdócio, ou prisioneiros das tradições dos Padres, que deformaram a lei e alteraram o verdadeiro espírito do mosaísmo autêntico, eles são incapazes de guiar o povo para o Messias prometido que, no entanto, se apresenta em pessoa a Israel".
São palavras não minhas, mas de um Monsenhor católico. Mutatis mutandis...
Diante desses fatos, Jesus sobe da margem para pequena elevação de terreno (João, vers 3) e ali começa a falar.
As horas passam, e todos permanecem embevecidos, presos a seus lábios "que falavam palavras cheias de amor" (cfr. LC 4:22). Os enfermos, revigorados na saúde, já podem permanecer ali sem maiores sofrimentos.
Frequentemente a individualidade sente imperiosa necessidade de recolher-se a um lugar isolado, levando consigo apenas seus veículos, para dedicar-se à meditação e à prece, para auscultar a "voz do coração", para responder às dúvidas de seu intelecto, para atender às necessidades de suas emoções ensinando-as a controlar-se, para aliviar as tensões de suas sensações exacerbadas nos embates da vida.
Mormente após viagens de pregação ou períodos de trabalhos mais intensos (ou após cada período encarnatório na Terra), aparecem sintomas desagradáveis, agregações fluídicas, cansaço cerebral, perturbações emocionais; e sair da "multidão" para o isolamento do silêncio e da meditação, em contato com o Eu Profundo é o remédio eficaz.
No entanto, nem sempre se consegue isso. Quantas e quantas vezes, exaustos e confusos, vamos à procura de repouso e, em lugar dele, encontramos outra "multidão" à nossa espera, pedindo favores, suplicando conselhos, solicitando "passes", expondo-nos dúvidas, jogando-nos em cima seus problemas
... Cabe a nós aprender a lição que nos é aqui ensinada: não aborrecer-nos, nem sequer impacientarnos.
Olhar sempre os sofredores como "ovelhas sem pastor" e segurar o báculo do serviço, compadecendonos de todos os que, ainda presos às ilusões do corpo e da matéria, se creem injustiçados.
Mas a lição tem outro pormenor: o atendimento tem que ser multiface. Em primeiro lugar, o ensinamento, para que o conhecimento apague dúvidas; depois a cura dos males; em seguida (ve-lo-emos no próximo capítulo) o atendimento social. A importância da urgência e da necessidade de cada um dos passos é ensinada pela ordem em que foi executada pelo Mestre: 1. º O ensino (alimento do espírito); é o atendimento mais elevado e imprescindível, que se pode dar à humanidade; 2. º a cura das enfermidades (realizada em grande parte pelo conhecimento adquirido com o ensino dado, que desperta a fé e refaz o equilíbrio); e em 3. º lugar (o último) o atendimento social (alimento do corpo que lhe refocila as forças físicas, para dar-lhe energias, a fim de prosseguir na luta diária.
Outra interpretação. Nosso Eu ou individualidade jamais deve cansar-se de atender às necessidades de seus veículos, nem de perdoar seus erros. Por vezes, sabemos que é mais difícil perdoar a si mesmo, que fazê-lo aos outros. Apesar de toda imperfeição e incapacidade de nossa personalidade, aprendamos a suportá-la, ensinando-lhe a evoluir, atendendo-a com amor, sem nervosismos nem an gústias, quando ela se mostra incapaz de atingir o alvo que desejaríamos; demos-lhe o ensino paciente, sem dela exigirmos mais do que possa dar de esforço; alimentemos-lhe a fome de conhecimento com palavras simples, demonstrando que a evolução é realmente coisa penosa e difícil, carecente de carinho e ajuda.
Sabedoria do Evangelho - Volume 5
Categoria: Outras Obras
Capítulo: 24
CARLOS TORRES PASTORINO
LC 13:10-17
Lemos aqui mais uma cura de certa mulher obsidiada. Jesus ainda fala, aos sábados, nas sinagogas dos judeus (embora seja esta a última vez que Lucas o assinala). Ao falar, num dos sábados, percebe na assistência uma criatura com um obsessor preso a ela, forçando-lhe a cabeça para baixo, porque ele mesmo era doente. O narrador não assinala nenhum pedido dela nem dos outros, mas talvez tenha havido uma intercessão no astral. Apiedado, Jesus chamou-a e anunciou-lhe a cura, efetuada ao aplicarlhe um passe de descarga, com a imposição das mãos, cuja força magnética era extraordinária.
Sendo sábado, o chefe da sinagoga - zeloso observador da lei mosaica e das prescrições tradicionais dos fariseus - zanga-se, e dirige-se ao povo, parecendo temer falar diretamente àquele Rabbi poderoso.
Não nega o fato: reconhece-o. Não o culpa, mas acusa os assistentes de "trazerem seus doentes justamente no sábado". E, para dar ênfase à sua reclamação, cita os termos da lei (EX 20:9): "Seis dias trabalharás"
... Pois que nesses dias tragam seus enfermos para serem curados.
O orador do dia retruca com a energia que lhe outorga sua autoridade, acusando os fariseus de "hipócritas", pois soltam jumentos e bois da manjedoura e os levam a beber, no sábado, e vêm protestar quando Ele solta da ligação de um espírito enfermo uma irmã de crença, filha de Abraão, como eles! O efeito da reprimenda causou mal-estar e vergonha aos fariseus, e produziu alegria ao povo, que se regozijou com a cura e com a resposta de Jesus.
Há duas observações a fazer, ambas no campo do Espiritismo.
A primeira é o fato da obsessão, tão comum entre as criaturas, de qualquer raça ou credo. Dizem os exegetas que era "crença" dos judeus daquela época que algumas doenças fossem causadas por obsessores.
Mas aqui é o evangelista que afirma categoricamente, com sua autoridade de médico diplomado, que a mulher NÃO ESTAVA enferma, mas que TINHA UM ESPÍRITO ENFERMO (gynê pneuma êchousa astheneías). E ao falar, o próprio Jesus confirmou o FATO não a suposta crença: "a qual o antagonista incorporou há dezoito anos" (hên édêsen ho satanãs idoú dêka kaí okto étê). O verbo êdêsen, aoristo ativo de édô, tem o sentido de LIGAR, prender amarrando, agrilhoando, vinculando, e uma boa tradução dele é "incorporou", que, na realidade, é uma ligação fluídica que prende a vítima.
Não se trata de agrilhoar fisicamente, mas no plano astral: logo, é uma incorporação. Caso típico, estudado e explicado pelo Espiritismo e milhares de vezes atestado nas sessões mediúnicas.
Observe-se, quanto à tradução, a diferença entre desmós, que é a ligação (de édô, ligar, amarrar) que tanto pode referir-se à matéria quanto ao astral, e phylakês, que é a cadeia, prisão material, entre quatro paredes (1).
(1) Confrontem-se os passos: desmós: MC 7:35; LC 8:28; LC 13:165; AT 16:26; AT 20:23; 23,29:
26:29; Philip, 1:7, 13, 14, 17; CL 4:18; 2. ª Tim. 2:9; Phm. 10. 13; HB 11:36 e Judas 6; e phylakês: MT 5:25; MT 14:3, MT 14:10; 18:30; MC 6:17, MC 6:27; LC 3:20; LC 12:58; LC 21:12; LC 23:19, LC 23:25; JO 3:24; AT 5:19, AT 5:22, AT 5:25; 8:3; 12:4, 5, 10, 17; 16:2, 24, 27, 37, 40; 22:4; 26:10; 2. ª Cor. 6:5; 11:23; HB 11:36; 1PE 3:19 e Ap. 2:10 e 20:7.
Na mediunidade dá-se, exatamente, a ligação fluídica, que amarra o espírito ao médium. A isso chama "incorporação", embora o termo não exprima a realidade do fenômeno, pois o espírito não "entra no corpo" (in - corpore), mas apenas SE LIGA.
A segunda observação é quanto ao método da libertação, o "passe", ou "imposição das mãos". O verbo utilizado, epitíthémi (também no aoristo ativo epéthêken) significa literalmente "colocar sobre", "pôr em cima". As anotações evangélicas não falam em "passe" no sentido de movimentar as mãos, mas sempre no de colocar as mãos sobre o enfermo (cfr. MT 9:18; MT 19:13, MT 19:15; MC 5:23; MC 6:5; MC 7:32; MC 8:23-25; 16:18; LC 4:40; LC 13:13; AT 6:6; AT 8:17, AT 8:19; 9:12, 17; 13:3; 19:6; 28:8; 1. ª Tim. 5:22).
Esse derrame de magnetismo através das mãos serve para curar, para retirar obsessores, para infundir o espírito (fazer "incorporar") ou para conferir à criatura um grau iniciático que necessite de magnetismo superior do Mestre.
O passe foi utilizado abertamente por Jesus e Seus discípulos, conforme farta documentação em Evangelhos e Atos, embora não fossem diplomados por nenhuma faculdade de medicina (o único médico era Lucas). Hoje estariam todos condenados pelas sociedades que se dizem cristãs, mas não seguem o cristianismo. O próprio Jesus, hoje, teria que responder a processo por "exercício ilegal da medicina", acusado, julgado e talvez condenado pelos próprios "cristãos".
O passe com gestos e com imposição das mãos (embora só produzindo efeitos em casos raríssimos) continua a ser praticado abundante e continuadamente, ainda que com outro nome, nas bênçãos de criaturas e de objetos, sendo o movimento executado em forma de cruz traçada no ar e em certos casos, colocando as mãos, logo a seguir, sobre o objeto que se abençoa.
A lição aqui ensinada é de interesse real. Além da parte referente ao Espiritismo, aprovado e justificado com o exemplo do Mestre em Seu modo de agir, encontramos outras observações.
Por exemplo, Lucas salienta que a ligação ou incorporação do obsessor enfermo durava havia dezoito anos, quando se deu o desligamento. Esse número dezoito aparece duas vezes neste capítulo, pois também oram dezoito as vítimas do desabamento da torre em Siloé. Façamos, pois, uma análise rápida do arcano DEZOITO, para depois tentar penetrar o sentido do ensino.
No plano divino, simboliza o abismo sem fundo do Infinito; no plano humano, denota o crepúsculo do espírito e suas últimas provações; no plano da natureza, exprime as forças ocultas hostis do Cosmo.
Baseando-nos nesses ensinos ocultistas, observamos que os números citados por Lucas têm sua razão de ser. As forças ocultas hostis da natureza (não personalizemos; são forças cegas, fundamentadas em leis científicas, que nada cogitam a respeito de carmas humanos, embora possam ser utilizadas pelo "Senhores do Carma", em ocasiões determinadas, para atingir objetivos desejados) agem de acordo com os impulsos das leis de atração e repulsão, de causa e efeito, de gravidade (centrípeta) e de expansão (centrífuga). No entanto, se seus resultados beneficiam (arcano 7), nós as denominamos "benéficas"; se nos causam prejuízo (arcano 18), as dizemos "hostis". Em si, porém, elas agem, essas forças da natureza material, sem ligação com as vidas dos homens. Daí a queda da torre de Siloé que, por terem sido esmagadas criaturas humanas, foram julgadas hostis, o que foi traduzido com o número dezoito.
No plano do homem, esse mesmo arcano simboliza "o crepúsculo do espírito e as últimas provações".
Daí ser dito que a mulher obsidiada o estava havia dezoito anos, ou seja, finalizara sua provação.
Este caso difere do da mulher que tinha o fluxo sanguíneo (MT 9:20-22; MC 5:25-34; LC 8:43-45 ; vol. 3) e que "se sacrificava" havia doze anos. Já aqui sabemos que existiu uma provação, ou seja, uma experiência que devia ser suportada, a fim de provocar uma melhoria. Como chegara ao fim o período probacional, e como a vítima estava totalmente resignada (tanto que não solicitou sua cura) o Mestre lhe anuncia que foi libertada, passando, a seguir, a desligá-la do obsessor. Ela não foi liberta da por causa dos passes, mas por causa do término da prova; os passes foram o meio de efetuar o desligamento já obtido antes, pela aprovação nos exames da dor. Por isso, a contradição aparente nos tempos de verbo: "foste libertada" ... é feita a imposição das mãos... ela se cura.
Uma das lições a deduzir é que as "provações" constituem experimentações, uma espécie de "exames", para verificar o grau de adiantamento do espírito: se aprendeu a comportar-se nas lutas e tristezas, com a mesma força e equanimidade com que enfrenta os momentos de alegria e prazer. Vencida a prova, superado o exame, o espírito é libertado da prova: ascende mais um passo evolutivo.
Outro ponto a considerar é que a realização iniciática só se efetua na prática da vida. Simples e lógica a ciência, mas vale apenas na aplicação vivida do dia a dia. Só essa prática experimental transforma um profano num iniciado, e não o conhecimento teórico intelectual nem os títulos que ele ou outrem agreguem a si. Assim, uma experiência dolorosa e longa suportada com heroísmo é mais apta a elevar um espírito, que o simples estudo intelectual. Mas cada criatura recebe apenas o que está preparado a receber, segundo a idade de seu espírito e o estágio atingido em suas encarnações atual e anteriores.
Quando aquele que caminha pela via da iniciação atinge o arcano 18, é obrigado a enfrentar os "inimigos ocultos" que procuram levá-lo ao desespero. Trata-se de um ponto crucial da caminhada, que para ser vencido precisa da intervenção de seu mestre. Um exemplo disso é-nos dado com o "tarot"
18, que representa um iniciado a chegar ao cimo da montanha, descobrindo que esta se divide em duas, abrindo-se um abismo entre elas, cheio de monstros. Se ele se desespera, perde a caminhada. Se confia, descobre a realidade: tudo é ilusão dos sentidos. Neste ponto é que precisa ter a humildade suficiente para pedir ou pelo menos para aceitar a intervenção da misericórdia divina, tal como ocorreu com a "mulher curvada". A simples força do homem é insuficiente. E quando ele verifica isso, descobre a fragilidade de suas forcas pessoais, tornando-se humilde. Quando, ao contrário, subentra nesse ponto a vaidade das posições adquiridas, dos títulos, do conhecimento intelectual, tudo se esboroa e ele cai (arcano 16) constrangido pelo carma.
Torna-se indispensável, portanto, para vencer o arcano 18, que a criatura já se tenha desapegado de sua situação no mundo, de seu orgulho, de sua posição social, de seus títulos. Mas, se se dá a vitória, com a intervenção do Mestre, depois da provação do arcano 18 surge o Amor no arcano 19, como nova aurora, para ajudá-lo a transformar-se, e então a criatura "levanta a cabeça e crê em Deus", sua fé aumenta, solidifica-se sua confiança no poder Supremo, e reconhece que foi reintegrado em sua individualidade.
As palavras de Jesus, consideradas sob este prisma, adquirem novo significado: os homens que ainda se acreditam ser apenas o corpo, apegados ao animalismo, dão valor às datas (sábados) e à parte animal (jumento e boi), mas não conseguem vislumbrar a altitude que adquiriu o espírito que já se tornou "filho de Abraão", ou seja, que está ligado ao "Pai-Luz" (cfr. vol. 3) que deu origem. Embora o intelecto racionalista (os opositores) se houvesse envergonhado da interpretação involuída que havia dado, a "multidão" das células de todos os veículos se alegrou com a ação do Cristo Interno.
A imagem trazida com a "mulher recurvada" é maravilhosamente bem escolhida: é a criatura tão obsidiada por preconceitos que chega a andar curvada sob o peso dos preceitos e das exigências descabidas, que lhe são impostas pelos legistas. Há que libertar-se a humanidade desse peso inútil e prejudicial, adquirindo conhecimento que a coloque no nível de filhos de Deus, que só reconhecem o Espírito.
"Ora, o Senhor é o Espírito, e onde há o Espírito do Senhor, aí há liberdade" (2CO 3:17).
MT 13:31-33
MC 4:30-32
LC 13:18-22
Aqui encontramos duas parábolas, em Mateus e Lucas, e uma só em Marcos. Como o sentido de ambas é o mesmo, deixamo-las juntas.
Mateus relata simplesmente as historietas, ao passo que Lucas e Marcos as precedem de uma interrogação natural e espontânea, vívida e de grande efeito, como se o Mestre, cercado de Seus discípulos, os introduzisse em Seu próprio pensamento e lhes pedisse colaboração, para os exemplos a citar: a que compararemos o reino de Deus? Em Mateus, a expressão é substituída por "céus", já que a palavra sagrada não devia, entre os judeus, ser proferida "em vão", coisa que, para Lucas, pagão, e para Marcos, que escreveu entre os pagãos de Roma, não representava motivo de escrúpulo.
Por falar em Marcos, observamos que seu estilo, nesta parábola, se revela confuso e infantil, como se escrito por incipiente aluno. Talvez dificuldade de manusear o grego, por parte de alguém que só manejava o aramaico. Mateus é o mais completo. E do ensino, Lucas registrou apenas o essencial à memória da lição.
A primeira parábola fala do grão de mostarda (sínapis nigra, L., da família das crucíferas), arbusto comum na Palestina, atingindo, na região lago de Tiberíades, até 3 ou 4 metros de altura. A semente é ansiosamente devorada sobretudo por pardais e pintassilgos.
A semente da mostarda é, realmente, minúscula, sendo imagem favorita dos rabinos, "pequeno como grão de mostarda " (cfr. Strack
& Billerbeck, o. c. tomo 1 pág. 669). Foi novamente usada por Jesus: " se tiverdes fé do tamanho de um grão de mostarda" (Mt. 17:20).
O verbo grego usado, kataskênô significa "fazer tabernáculo, campar em tenda" e, portanto, "fazer ninho, nidificar". Mas na maioria das traduções aparece "pousar" porque, no século 17, o jesuíta espanhol Maldonado atesta: nam ego, qui magnas aliquando sinapis silvas vidi, insidentes saepe aves vidi, nidos non vidi ("Commentarii in quatuor Evangelistas", pág, 279), isto é, "pois eu que já vi muitos bosques de mostardeiras, muitas vezes vi pássaros pousados, ninhos não vi". Isso bastou para que as traduções se modificassem...
A interpretação comum é que o Mestre salienta que a vida espiritual, mesmo começando pequenina, cresce enormemente. Outros aplicam a parábola ao cristianismo, iniciado em pequeno grupo, mas que se expandirá por toda a Terra. Essa imagem já fora empregada por Ezequiel (17:23 e 31:6) e por Daniel (4:9). Mas Jerônimo (Patrol. Lat. vol. 26, col. 90) arrisca que a semeadura é feita na própria criatura, no coração, e quem semeia é a inteligência e a alma.
A segunda parábola é a da mulher que faz o pão, costume tradicional na 2 Palestina e nas aldeias pequenas, mesmo da Europa. Ela "esconde" o fermento na massa da farinha de trigo (áleuron) em quantidade pequena, mas isso basta para que a massa cresça até o dobro em sua quantidade (no campo, sendo maior a quantidade de fermento, a massa cresce até o triplo, mas o pão fica com gosto acre e mofa depressa).
As três medidas (sáton) correspondem à medida do módio (em hebraico seah, cfr. Flávio Josefo. Ant. JD 9, 4, 5) que tem, cada uma, 13, 131 lt. ; o que, tomado ao pé da letra, parece exagero, pois daria para fazer mais de 250 bisnagas de pão, demais para uma família mesmo numerosa, sabendo-se que o pão era feito de duas a três vezes por semana. Mas essas três "medidas" podem significar apenas três" porções", sem rigor matemático, não exigido numa simples parábola.
Também aí Jerônimo (Patrol. Lat. vol. 26, col. 92) aventa hipóteses simbólicas: que as três medidas representam as três qualidades platônicas da alma, a racional (logikós), a irascível (thymós) e a concupiscível (epithymós); ou ainda, embora a classifique de pius sensus, a mistura da fé humana com as três manifestações da Trindade.
A interpretação profunda revela-nos que o "reino dos céus" ou "reino de Deus" não pode ser definido com palavras humanas. Daí só ter sido revelado pelo Cristo por meio de comparações e parábolas (cfr. vol. 3).
Aqui é dado, justamente, um complemento às parábolas que aí comentamos (MT 13:44-53). Foi dito lá que o reino dos céus era semelhante a um "tesouro oculto no campo", a "uma pérola" mergulhada no oceano, a uma "rede que apanha muitos peixes": localizava, então, o Encontro do "reino" no centro cardíaco. Mas talvez houvesse ainda algumas dúvidas por parte de alguns discípulos: esperavam algo grandioso, solene, imenso, que deslumbrasse logo no primeiro instante.
O Cristo parece encontrar dificuldade em traduzir, em palavras humanas, em conceitos intelectuais, a verdade profunda, em vista da pobreza do linguajar terreno, e da capacidade intelectual nossa. "A que poderemos comparar o reino céus"? E acaba descobrindo na semente minúscula da mostarda, um símile que pode dar vaga ideia da Mônada Divina, ultra-microscópica, infinitésima, invisível. E, no entanto, quando encontrada, agiganta-se de modo espetacular.
Assim o reino de Deus, o Cristo Interno, embora um átomo Espiritual, ao ser encontrado, dá a possibilidade de encontrar-se o infinito e o eterno, de mergulhar-se no inespacial e no atemporal. O ponto de partida pode ser o infinitamente pequeno, mas o ponto de chegada é o infinitamente grande.
A ideia do crescimento de algo pequeno, é trazida, também, com o fermento: o Encontro Sublime age na criatura como o fermento na massa de farinha de trigo, isto é, faz crescer espiritualmente de maneira inesperada.
Duas imagens diferentes, procurando explicar a mesma ideia básica. Nem atribuamos ao Cristo a dificuldade a que acenamos acima: a dificuldade residia nos ouvintes. Figuremos um professor a querer explicar algo mais transcendental a uma criança: que dificuldade não teria em achar termos e comparações que o intelecto infantil pudesse captar! Os próprios exemplos seriam aproximados, nunca perfeitos, porque a criança não entenderia.
Em ambas as parábolas, pormenores comuns ressaltam a justeza dos exemplos: a semente é enterrada no solo, o fermento escondido na massa. A semente é a menor antes de enterrada, mas depois de plantada, cresce; o fermento é pouco, mas depois de escondido, faz crescer: só a humildade, no mergulho interno, poderá obter o êxito desejado. Mas num e noutro caso, os "frutos" são espalhados por muitos: os grãos atraem os pássaros, os pães alimentam os homens. Assim os pensamentos, as vibrações, as palavras e obras dos que se uniram ao Cristo interno, sustentam e fazem crescer todos os que deles se aproximam.
No campo iniciático, a lição é dada aos estudantes com precisão maravilhosa. A jornada não é feita por meio de ações externas, mas com o início humilde dentro de si mesmo.
O reino dos céus - o grau de REI ou hierofante, o sétimo passo - não é o coroamento mundano de valores terrenos, mas o labor oculto ("enterrado, escondido") que é o único que pode garantir o crescimento certo e benéfico posterior.
Tudo isso faz-nos penetrar no sentido exato da Escola Iniciática "Assembleia do Caminho". Coloquemos a semente, embora pequena, e o fermento, embora pouco, no coração das criaturas, e aguardemos que cada um cresça por si; se o terreno for fértil, a semente se tornará árvore; se a massa for boa, levedará com o fermento, por si mesma. Saibamos agir, em nós e nos outros, com humildade: a ação divina fará por si, não nos preocupemos. Basta que lancemos as sementes e coloquemos o fermento: "eu plantei, Apolo regou, mas Deus fez crescer" (1. ª Cor. 3:6).
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
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Herodes, o tetrarca, (1) que havia construído a cidade de Tiberíades no lado oci-dental do lago da Galiléia para ser a sua capital, era o governador da Galiléia e da Peréia. Filho de Herodes, o Grande, e de uma mulher samaritana, ele era chamado de Antipas; portanto, seu nome correto era Herodes Antipas. Ele governou de 4 a.C. até 38 d.C. A palavra tetrarca significa literalmente "governador de uma quarta parte", mas tinha um sentido geral de governador de uma pequena região.
Quando Herodes ouviu a fama de Jesus como um Operador de Maravilhas, disse aos seus criados2: Este é João Batista (2). Sua consciência ainda o atormentava porque havia matado o santo profeta. Ele acreditava que somente João podia realizar os mila-gres que haviam sido atribuídos a Jesus. Herodes havia mandado capturar, amarrar e prender João por causa de Herodias (3), porque o profeta lhe havia dito: Não te é lícito possuí-la (4).
Herodes Antipas era casado com a filha de Aretas, rei dos árabes nabateus. Mas em uma visita a Roma, ele se hospedou na casa do seu meio-irmão Filipe e se apaixonou pela cunhada, levando-a consigo para a Galiléia. Sabendo do acontecido, sua primeira esposa fugiu para a casa do pai e este enviou um exército que derrotou Herodes Antipas. De acordo com Josefo, muitos judeus consideravam essa derrota como um castigo divino lançado contra o tetrarca por ter matado João.'
Depois que João foi preso, Antipas, querendo matá-lo, temia o povo (5). Aparen-temente, isso parece ir de encontro com a afirmação de Marcos (conforme está escrito no texto grego) : "E Herodias o espiava e queria matá-lo, mas não podia; porque Herodes temia a João, sabendo que era varão justo e santo; e guardava-o com segurança e fazia muitas coisas, atendendo-o, e de boa vontade o ouvia" (Mac 6:19-20). Mas é preciso lembrar novamente que Mateus tinha o hábito de observar as coisas de longe, omitindo detalhes e incluindo apenas observações gerais. Parece não haver dúvida de que Antipas queria mandar executar João. Carr inclui esse útil comentário: "A narrativa de Marcos nos dá um quadro das intrigas internas da corte e provas do forte questionamento de alguma testemunha ocular dos fatos".4
Herodias suportou a situação por algum tempo. Ela esperava uma ocasião apropri-ada para submeter o profeta aos seus desígnios assassinos. Finalmente chegou o momento — o dia natalício de Herodes. Com toda a esperteza e malícia que uma mulher inteligente consegue acumular, ela formulou o seu plano. Estava tão desesperada para realizar esse feito covarde que se dispôs a desgraçar sua filha (Salomé) aconselhando -a executar uma dança sensual à frente de um grupo de homens embriagados.
Sua astúcia foi recompensada. Herodes, bêbado e apaixonado, prometeu, com juramento dar à jovem tudo o que pedisse (7). Ela, instruída previamente por sua mãe (8), pediu a cabeça de João Batista em um prato. Mas esse relato parece estar em conflito com a afirmação de Marcos de que a jovem saiu e perguntou à sua mãe o que deveria pedir (Mac 6.24). A solução do problema é simplesmente corrigir a tradução de Mateus. A frase instruída previamente deve ser traduzida como "incitada"- ou "instigada". De acordo com o seu costume de fazer generalizações, Mateus simplesmente afirma que Salomé agiu instigada pela mãe. Marcos, seguindo sua própria característi-ca, preenche os detalhes de que ela saiu e consultou sua mãe.
O rei (9), título de cortesia para o tetrarca, ficou triste. Isso está de acordo com o quadro que Marcos fez de Antipas, onde diz que ele talvez gostasse de João secretamente e talvez também tivesse medo dele. Mas, por causa dos convidados, Herodes manteve sua promessa e ordenou a execução. A cabeça de João Batista foi oferecida à jovem e ela a ofereceu à mãe (11). Seu corpo foi enterrado pelos discípulos entristecidos (12). O ódio humano havia vencido a batalha.
Essa dramática história pode ser facilmente resumida. Podemos pensar em:
1) A filha dançando;
2) O déspota embriagado;
3) O ato covarde.
B. MILAGRES POSTERIORES, Mt
1. Mais de Cinco Mil Foram Alimentados (Mt
A alimentação de mais de cinco mil pessoas tem a característica de ser o único mila-gre de Jesus que foi registrado nos quatro Evangelhos. Ele também é encontrado em Marcos
Quando Jesus, provavelmente nas vizinhanças de Cafarnaum, ouviu sobre o assassi-nato de João Batista, ele atravessou o lago da Galiléia, em um barco, chegando até a sua margem oriental. Era um lugar tranqüilo, um lugar deserto (13), isto é, uma área desabitada. Tanto Ele como os seus discípulos precisavam de descanso, e de uma mudança.
Mas quando as multidões souberam para onde Ele tinha ido, o seguiram à pé, ou "por terra", dando a volta na extremidade norte do lago. É possível medir a velocidade de um barco da época: talvez as pessoas tenham conseguido fazer um percurso de 13 quilômetros, enquanto os discípulos, remando, percorreram cerca de 10 quilômetros.
Quando Jesus desceu do barco, encontrou uma grande multidão à sua espera. Ao invés de se aborrecer com a sua presença, Ele foi possuído ("dominado") de íntima compaixão para com ela e curou os seus enfermos (14).
Quando anoiteceu, os discípulos se aproximaram de Jesus lembrando que a hora do jantar já havia passado: a hora é já avançada (15). Melhor seria enviar a multi-dão embora para que as pessoas pudessem ir para as vilas mais próximas, e comprar comida.
A réplica de Jesus foi a seguinte: Dai-lhes vós de comer (16). Os discípulos protes-taram. Havia apenas cinco pães e dois peixes (17). Esses pães tinham o tamanho e a forma de uma pequena panqueca ou de um biscoito plano. A soma total das provisões disponíveis correspondia exatamente ao lanche de um menino (Jo
Mas os discípulos haviam feito esse cálculo sem levar em conta o seu Mestre. Ele pediu que esse lanche simples lhe fosse trazido (18). Depois de mandar que a multidão se assentasse (19; o termo grego é "reclinar") sobre a erva — Marcos diz que a erva era "verde", mostrando que era primavera — Jesus tomou os cinco pães e os dois peixes, os abençoou, e, partindo... deu-os aos discípulos que, por sua vez, os distribuíram à multidão.
Um aspecto digno de nota é que os discípulos executaram a ordem de Cristo. Eles realmente alimentaram a multidão quando se associaram a Jesus nesse ato. O que cada cristão pode aprender é que, não importa o quanto sua tarefa lhe pareça impossível, com a ajuda divina tudo pode ser feito. "Porque para Deus nada é impossível" (Lc
Todas as pessoas comeram e saciaram-se (20). O verbo chortazo (ficaram satisfei-tas) vem do substantivo chortos, "grama". Era usado principalmente para animais pas-tando. O quadro geral é do gado comendo até ficar saciado e depois se deitando satisfeito sobre a grama. Arndt e Gingrich dizem que no modo passivo (como aqui) ele significa "comer até se encher, até ficar satisfeito".5 Essa é a ênfase aqui. Todas essas pessoas comeram o suficiente, até ficarem "satisfeitas". Essa é a melhor tradução.
Dos pedaços que sobejaram — nos cestos dos discípulos e provavelmente em uma pilha sobre a grama limpa em frente a Jesus — eles levantaram doze cestos cheios. Isto é, cada apóstolo foi capaz de encher o cesto do seu lanche com alimento para o dia seguinte.
A multidão que foi alimentada compunha-se de quase cinco mil homens (21). So-mente Mateus, o estatístico, acrescenta, além das mulheres e das crianças. Se a multidão fosse composta por peregrinos prontos para comparecer à celebração da Pás-coa, haveria poucas mulheres e crianças (Jo
2. Jesus Caminha Sobre as Águas (Mt
O Mestre imediatamente ordenou aos seus discípulos que partissem. O verbo é bastante forte, significando "obrigar, forçar". Arndt e Gingrich sugerem aqui a tradução:
"Ele fez com que os seus discípulos embarcassem".7 Por quê? João tem a resposta: "Sa-bendo, pois, Jesus que haviam de vir arrebatá-lo, para o fazerem rei, tornou a retirar-se, ele só, para o monte" (Jo
Ele não queria que os seus discípulos permanecessem em um ambiente tão revoluci-onário, nem queria que a Sua presença desse motivo para tal movimento. Ele não estava ali para estabelecer um reino político em oposição ao governo de Roma, mas para estabe-lecer o seu Reino espiritual no coração dos homens. Jesus percebeu o fato de que esses inconstantes galileus estavam prontos para dar início a outra revolta contra Roma. Por-tanto, ordenou que os seus discípulos se retirassem do local, dispensou a multidão e partiu para orar a sós.
E, chegada já a tarde (23) corresponde exatamente à frase grega "quando já era noite" (15). Mas, neste intervalo, a alimentação de mais de cinco mil pessoas já havia acontecido. Essa atividade deve ter durado pelo menos uma ou duas horas. Como pode-mos, então, harmonizar essas duas expressões de tempo? A resposta se encontra na dis-tinção entre a "primeira tarde" (que começa por volta das 3 horas da tarde) e a "segunda tarde" (que acontece depois do pôr-do-sol). A palavra para tarde significa, literalmente, "uma hora mais avançada".
A frase como um todo (23) significa "quando ficou tarde". Arndt e Gingrich sugerem: "Muitas vezes o contexto torna mais fácil decidir exatamente qual é o tempo que se pretende, se antes ou depois do pôr-do-sol".8
Quando chegou a noite, Jesus estava sozinho no monte. Enquanto isso, o barco esta-va no nfeio do mar (24) — aproximadamente na metade do lago. O texto grego de M'Neile diz: "Longe da terra, a muitos estádios". Isso está admiravelmente de acordo com a afir-mação de João de que os discípulos haviam remado cerca de vinte e cinco ou trinta está-dios (Jo
O barco estava sendo açoitado pelas ondas. Carr comenta: "Essa expressão é muito enérgica, 'torturado pelas ondas', contorcendo-se nos espasmos da agonia, por assim di-zer".9 O Lago da Galiléia é famoso por suas repentinas e terríveis tempestades. O escri-tor deste livro nunca se esqueceu da tempestade que enfrentou nesse mesmo lago em 1953. Parecia que o barco de pesca iria certamente afundar cada vez que despencava em uma profunda depressão que se formava entre ondas gigantescas. Porém, rangendo, gemendo, tremendo todo, ele conseguiu atravessar as ondas sucessivas, enquanto tor-rentes de água inundavam a proa.
O potente motor desse moderno barco de pesca fazia com que ele continuasse a na-vegar para frente. Mas os discípulos tinham que se contentar em lutar inutilmente com seus remos para enfrentar o forte vento contrário que vinha do norte.
Quando as coisas pioraram, na quarta vigília da noite (das 3 às 6 horas da madrugada), Jesus se aproximou, caminhando por cima do mar (25). Os discípulos assus-taram-se (26), melhor dizendo, "ficaram apavorados" — pensando que Ele fosse um espírito ou um fantasma (em grego, phantasma). Tomados de terror por causa da tempesta-de e apavorados pela aparição, eles gritaram. O verbo significa "gritar, berrar, bradar".1°
Jesus os tranqüilizou imediatamente com as palavras: Tende bom ânimo, sou eu; não temais (27). A redação grega diz, literalmente: "Tenham coragem, sou eu, parem de ter medo". Essa ainda é a mensagem de Cristo em meio às tempestades da vida.
Esse é um episódio singular, encontrado apenas em Mateus. Pedro ficou tão intriga-do ao ver Jesus caminhando sobre as águas, que disse: Senhor, se és tu, manda-me ir ter contigo por cima das águas (28). Essa frase está de acordo com a natureza impul-siva de Pedro. Como diz M'Neile àqueles que duvidam da veracidade da história: "Um forte ponto a favor da história é o seu fiel reflexo do caráter do apóstolo"»
Confiante, Pedro respondeu ao convite do Mestre: Vem (29), e começou a cami-nhar sobre as águas. O texto grego mais antigo diz: "Pedro caminhou sobre as águas e veio a Jesus".
Aparentemente, ele havia quase alcançado Cristo antes de perder a fé. Mas sentin-do o vento forte (30), mais precisamente, os seus efeitos, ele se atemorizou. Começan-do a ir para o fundo — esse enérgico verbo composto significa "afundar no mar profun-do"' 2 - ele gritou, Senhor, salva-me.
Imediatamente, Jesus, estendendo a mão, segurou-o (31) — literalmente, "apa-nhou-o". Isso mostra que Pedro estava à distância de um braço. Gentilmente, o Mestre repreendeu seu ambicioso discípulo pela sua pequena fé. Parecia que a fé de Pedrio era bastante grande quando ele saiu do barco e pisou na água. Mas, ela devia estar mistura-da com alguma presunção.
Logo que entrou no barco junto com Pedro, Cristo acalmou o vento (32). A raiz grega sugere "tornou-se exausto, fadigado".
Os discípulos que estavam no barco se aproXimaram e o adoraram como o Filho de Deus (33). Para eles, a sua presença e poder eram prova da sua divindade.
Depois de atravessar para a outra banda do lago, do leste para o oeste, eles desembarcaram em Genesaré (34). Esta era uma planície que se estendia por aproxi-madamente cinco quilômetros ao longo da margem ocidental do lago da Galiléia, perto da sua extremidade norte, e que alcançava a largura de dois quilômetros e meio em direção ao interior. Josefo descreve essa área com muito entusiasmo por ser extrema-mente fértil.'
Era uma região densamente povoada, e logo a multidão se reuniu novamente para ser curada. Os doentes imploravam a permissão de ao menos tocar a orla da sua veste (36). Essa orla do manto judeu é descrita em Números
A frase todos os que a tocavam ficavam sãos é representada por uma única palavra grega. É uma expressão forte e que sugere uma cura completa.
Champlin
Genebra
14:3
Herodes... mulher de Filipe, seu irmão. Ver notas sobre Mc
* 14:6
a filha de Herodias. Filha de um casamento anterior ao do seu casamento com Herodes Filipe. Segundo Jesefo, historiador judeu, o nome da filha era Salomé e ela, posteriormente, se casou com outro filho de Herodes, o Grande: Felipe, tetrarca de Ituréia e de Traconites (Lc
* 14:13
ouvindo isto. De acordo com o v. 2, já tinha transcorrido um tempo suficiente após a morte de João Batista, para as notícias dos milagres de Jesus chegarem até Herodes. Jesus ouviu a respeito das renovadas perguntas de Herodes.
* 14.15-21
Do mesmo modo como Deus providenciou maná no deserto para Israel, assim Jesus providenciou pão para o povo, numa região remota. Jesus desafiou os discípulos a providenciarem alimento para a multidão, então os tornou ministros de sua provisão (vs. 16, 19).
* 14:25
quarta vigília. Entre 3 e 6 horas da manhã.
* 14:30
Conforme Sl
* 14:33
Filho de Deus. Este título reconhece a messianidade de Jesus e a manifestação do seu poder divino (16.16, nota).
Matthew Henry
Wesley
Tetrarca literalmente significa "governante de uma quarta parte" e foi usado nos círculos romanos gregos e, em seguida, para aquele que rege a tetrarquia. Mas, finalmente, veio a ser usado livremente para o governante de um pequeno território. Herodes, o tetrarca era governador da Galiléia e Perea. Ele foi um dos três filhos de Herodes, o Grande, que receberam partes do antigo domínio de seu pai (Lc
Herodes teria gostado de ter executado João, mas tinha medo de fazê-lo, porque as multidões considerado João profeta. No entanto, Herodias estava assistindo por uma oportunidade. Ela aproveitou a festa de aniversário de Herodes e teve sua filha entrar e dança antes de os convidados. Herodes ficou encantado e prometeu dar à menina o que ela desejar. No instigation- de sua mãe a ser apresentada (v. Mt
Herodes é chamado o rei . Na verdade, ele não possuía este título, mas ficou popularmente conhecido como que por seu povo. O rei entristeceu-se (v. Mt
Os discípulos de João pegou o cadáver sem cabeça e deu-lhe um enterro decente. Em seguida, eles foram e disse Jesus . Seu próprio líder tinha ido embora. Quantos deles transferiram sua lealdade a Cristo-a quem João tinha apontado eles, não é dito.
A lição do incidente é clara. Herodes poderia parar a língua do pregador, mas ele não podia ainda a voz da consciência dentro. O fantasma de João Batista subiu para assombrar sua alma culpada.
2. Cinco Mil Fed (14: 13-21) 13 Jesus, ouvindo isto , retirou-se dali num barco, para um lugar deserto, apartado; e quando as multidões, ouvindo dele , seguiram-no a pé desde as cidades. 14 E ele saiu, e viu uma grande multidão, e ele teve compaixão deles e curou os seus enfermos. 15 E, quando já era tarde, os discípulos aproximaram-se dele, dizendo: O lugar é deserto, eo tempo já é passado; . enviar as multidões, para que vão às aldeias, e comprem comida para si 16 Mas Jesus lhes disse: Eles não têm necessidade de ir embora; . dai-lhes vós de comer 17 E eles lhe disseram: Não temos aqui senão cinco pães e dois peixes. 18 E ele disse: Trazei-os aqui para mim. 19 E mandou que a multidão se assentasse sobre a erva; e ele tomou os cinco pães e os dois peixes e, erguendo os olhos ao céu, os abençoou, e freio e deu os pães aos discípulos, e os discípulos à multidão. 20 Todos comeram e se fartaram; e tomaram-se que que se manteve ao longo dos pedaços, doze cestos cheios. 21 E os que comeram foram cerca de cinco mil homens, além de mulheres e crianças.Quando Jesus ouviu o que tinha acontecido Ele retirou-se. Micklem diz: "a ação anterior por Herodes tinha solicitado uma aposentadoria mais cedo, Mt
Pode-se esperar que o Mestre se ressentir com a sua presença. Em vez disso, Ele teve compaixão deles e curou os que estavam doentes.
Como tarde caía, os discípulos ficaram preocupados. Quem ia para alimentar esta multidão? Seria melhor para enviá-los, antes de escurecer, para as aldeias vizinhas para o alimento. Mas a resposta do Mestre foi: Dai-lhes vós de comer (v. Mt
Como é que eles fazem isso? Simplesmente, cooperando com Cristo. Ele abençoou e partiu os pães, enquanto os discípulos servido a multidão. Para facilitar a Jesus servindo comandou as pessoas a sentar-se -o grego diz "recline" - sobre a grama . No final da refeição, os discípulos encheram suas doze almoço cestas com os fragmentos quebrados que sobraram. Assim, eles tiveram a sua própria comida para o dia seguinte.
Este incidente envolve desafio e estímulo para o trabalhador cristão. Deve-se dar a Cristo todos os seus recursos. Mas quando ele faz isso, ele descobre que o Mestre multiplica o que nada em uma abundante oferta parece.
3. Medo e Faith (14: 22-27) 22 Logo em seguida obrigou os discípulos a entrar no barco, e passar adiante dele para o outro lado, até que ele deveria enviar as multidões. 23 E depois que ele despedia as multidões, subiu ao monte para orar à parte : e quando já era tarde, ele estava lá sozinho. 24 E o barco estava já no meio do mar, açoitado pelas ondas; porque o vento era contrário. 25 Mas, à quarta vigília da noite, ele foi ter com eles, andando sobre o mar. 26 E os discípulos, vendo-o andando sobre o mar, assustaram-se, dizendo: É um fantasma; E gritaram com medo. 27 Mas logo Jesus falou-lhes, dizendo: Tende bom ânimo; é I; não temais.A razão pela qual Jesus constrangidos ou "obrigado" Seus discípulos a embarcar em um barco e ir para a outra margem, enquanto Ele despedia a multidão é sugerido no Evangelho de João (Jo
A expressão quando já era tarde (v. Mt
O lago da Galiléia é de cerca de seis ou sete quilômetros de diâmetro, perto de sua extremidade norte. O barco estava no meio do mar (v. Mt
Na quarta vigília da noite (3: 00-6: 00 AM) Jesus se aproximou, andando sobre o mar. Como é natural, quando os discípulos o viram, ficaram perturbados (v. Mt
Imediatamente Jesus chamou-lhes: "Tende coragem; é I; parar de ter medo "(v. Mt
Este incidente é registrado apenas em Mateus, que parece mostrar um interesse especial em Pedro. Ele o chama de o "primeiro" dos apóstolos (Mt
Para chegar a Jesus (v. Mt
Alguns questionaram a credibilidade de um milagre como um homem que anda sobre a água. Plummer tem respondido a objeção assim: "O que nos é dito nesses quatro versos (28-31) é tão em harmonia com o personagem de Pedro, é tal uma antecipação da sua conduta de um ano depois, e é tão bela em si mesma como uma ilustração do caminho de Cristo de lidar com seus apóstolos, para que possamos considerá-lo com segurança, além do poder de qualquer cristão cedo para inventar ".
A lição deste incidente é bem expressa nestas palavras:
Em que situação de Pedro, como em um drama sagrado, vemos representados graficamente a experiência espiritual de muitos dos discípulos de Cristo, quando eles estão em "águas profundas". Enquanto eles olham firmemente para Jesus, o seu coração está forte e seus passos são firmes. Mas no momento em que eles olham para longe, e ocupar-se com as suas dificuldades, como visto para além da sua força, eles tremem e começar a afundar. Seu naufrágio recorda à sua mente a presença do muito presente; e, portanto, o piercing grito, Senhor, salva-me! O Senhor dá ouvidos, e ouve, e os livra. 5. Mobiliário Saúde (14: 34-36) 34 E quando eles tinham atravessado, chegaram à terra a Genesaré. 35 E quando os homens daquele lugar o conheceram, mandaram por toda aquela circunvizinhança, e trouxeram-lhe todos os enfermos; 36 e rogaram -lhe que apenas os deixasse tocar a orla do seu manto; e quantos o tocavam ficavam curados.Genesaré é o nome de uma planície cerca de três quilômetros de comprimento e um quilômetro e meio de largura, localizada perto da extremidade norte da costa ocidental do lago da Galiléia. Ele tinha a reputação de ser um dos lugares mais férteis da Palestina.
Aqui Jesus foi novamente cercado por uma multidão de pessoas que buscavam tirar proveito do seu poder de cura. Pediram para ser autorizado a tocar somente a orla do seu manto (v. Mt
Mateus afirma que todos aqueles que tocaram foram curados. Este é um composto forte, sugerindo que eles foram totalmente curado.
Wiersbe
- Perseguição (1—12): os servos de Cristo sofrerão e morrerão por ele.
- Provisão (13—21): os servos de Cristo minis-tram o pão da vida ao homem.
- Proteção (22—36): Cris-to ora por seus servos e os salva.
- Perseguição (14:1-12)
João estava na prisão havia muitos meses (veja 4:
12) e, sem dúvida, foi martirizado poucas semanas antes dos eventos registrados aqui. (Ob-serve que os versículos
O nome "Herodes" era comum, e é fácil confundir os diferentes He-rodes do Novo Testamento. "Hero-des, o Grande" foi o que matou as crianças (2:16-18). "Herodes Anti- pas" é o filho mais jovem de Hero-des, o Grande. Ele não era realmen-te rei, mas apenas um tetrarca — o governador de um quarto do reino. Ele é o Herodes que matou João Ba-tista e diante do qual Jesus ficou ca-lado (Lc
Agora, completava-se o minis-tério de João. Ele anunciou a vinda do Rei e pregou fielmente a verdade de Deus. Cristo deve crescer, e ele diminuir (Jo
- Provisão (14:13-21)
Jesus retira-se (v. 13). Houve várias ra-zões para sua retirada: (1) o relato da morte de João; (2) o crescente antago-nismo de Herodes; (3) os discípulos precisavam de um descanso após a viagem de pregação (veja Mc
Jo
Aqui, temos uma bela pintura da igreja de hoje. Cristo está orando no monte, enquanto os discípulos enfrentam a tempestade no lago. Hoje, Jesus está no céu interceden-do por nós, enquanto enfrentamos as tempestades de pecado na terra. Sua vinda parece distante; porém, na hora mais escura (na quarta vi-gília — 3-6 da manhã), ele vem até eles! Ele acalma a tempestade e le-va-os em segurança até o destino (Jo
A experiência de Pedro dá-nos a aplicação pessoal. Pedro pôde ca-
minhar sobre as águas porque creu na palavra de Cristo: "Vem!" (v. 29). "E, assim, a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cris-to" (Rm
Esta era será de tempestades para a igreja. Tenha em mente que os discípulos estão na tempestade não por que desobedeceram ao Se-nhor (como Jonas), mas por que lhe obedeceram. Ao obedecermos à Pa-lavra do Senhor, enfrentamos sofri-mento e perseguição, mas Cristo ora por nós e logo virá para nos levar para casa. O segredo é a fé. Dúvida e temor sempre andam juntos; fé e paz não se separam. Não sejamos cristãos "de pequena fé"!
Dessa forma, esse capítulo in-teiro mostra o curso desta era. O Rei retira-se e há perseguição contra seus servos. Ele distribui o precioso Pão da vida ao mundo faminto por intermédio de seus servos. Seus ser-vos passam por tempestades e pro-vações, porém Cristo retornará para dar-lhes paz e salvá-los do inimigo. Aleluia! Que Salvador!
Russell Shedd
14.3 O cárcere da fortaleza de Maquero, perto do mar Morto, era bem visível, se olhado do magnífico palácio de Herodes Antipas. Duas masmorras escuras, fortes e profundas podem ser vistas até hoje. Ali ficara o profeta, que ministrara ao ar livre, durante um ano inteiro.
14.4 O caso envolve certas complicações de divórcio e incesto. Herodias era descendente de Herodes, o Grande, e esposa de Herodes Filipe, de quem se divorciou para se casar com Herodes Antipas, seu tio. Este, para a receber como nova esposa, divorciou-se de sua esposa anterior que era filha de Aretas, rei da Arábia, dá porção então chamada Nabatéia.
14.12 Anunciaram a Jesus. Esperavam talvez que Jesus, finalmente agisse como um Messias militar, sendo provocado a intervir com poderes sobrenaturais. Ou, talvez simplesmente passariam a ficar com Jesus.
14.13.14 Jesus, ao atravessar o mar da Galiléia, indo de Cafarnaum para Betsaida Júlia deixava os territórios de Herodes Antipas, e entrava numa parte deserta do Território de Filipe.
14.14 Compadeceu-se. O povo, vendo Jesus partir no barco, andou uns 8 km pela região deserta em busca das Suas bênçãos. Sobre o milagre, veja Lc
1) A compaixão de Cristo-
2) O direito de todos receberem (conforme Mc
3) Gratidão pelo poder e generosidade de Deus (Sl
4) A cooperação dos discípulos (conforme sua cooperação no testemunho, At
5) A fartura de bênçãos (conforme Jo
6) Economia - não deixar de fazer bom uso de tudo o que Deus nos dá (Mt
14.21 Mulheres e crianças. Umas centenas, talvez.
14.22 Compeliu. Decerto era para escudar os discípulos de serem arrebatados pela tentação de querer ver a Jesus como Rei (Jo
14.23 Orar sozinha. O segredo de como se pode ser guiado mais efetivamente por Deus do que pelos exemplos e pensamentos dos homens.
14.25 Quarta vigília. Entre três e seis horas da manhã. A primeira processava-se das 18 às 21 h; a segunda das 21 às 24; e a terceira ia até às 3. Andando por sobre o mar Tem domínio sobre o mar aquele que o criou.
14.34 Genesaré. A planície sobre a qual se situava Cafarnaum.
NVI F. F. Bruce
V.comentário de Mc
A multiplicação dos pães para 5 mil (14:13-21)
V.comentário de Mc
Jesus caminhando sobre a água (14:22-33)
V.comentário de Mc
Geralmente, se culpa Pedro por ter tentado andar sobre a água, mas ele obteve a permissão de Jesus. Ele caminhou por um pequeno trecho com o vento nas suas costas. Pedro reparou no vento por meio da espuma produzida pelas ondas. Ele tinha praticamente alcançado Jesus quando foi tomado pelo medo, e ele e Jesus devem ter caminhado de volta para o barco juntos contra o vento forte da tempestade.
A cura em Genesaré (14:34-36)
V.comentário de Mc
v. 36. na borda do seu manto: V.comentário Mt
Moody
III. O Ministério de Jesus Cristo. 4:12 - 25:46.
A análise de Mateus do ministério de Cristo foi baseada sobre quatro áreas geográficas facilmente notáveis: Galiléia (Mt
10) A Retirada de Jesus após a Decapitação de Jo
O interesse de Herodes em relação às notícias sobre Jesus foi considerado pelo nosso Senhor como sinal para afastar-se. A ordem de Mateus, que antes era comumente por tópicos, agora começa a ficar cronológica até o fim.
13,14. Alimentando os cinco mil. O único milagre de Jesus registrado nos quatro Evangelhos. Aconteceu por ocasião da Páscoa (Jo
13,14. E Jesus, ouvindo isto, retirou-se. O assassinato de João cometido por Herodes e conseqüente notícia das atividades de Jesus deram motivo a esse afastamento. Outro motivo foi a volta dos Doze de sua missão (Mc
Francis Davidson
John MacArthur
82. O medo de Cristo (Mateus
Naquele tempo Herodes, o tetrarca, ouviu a notícia sobre Jesus, e disse aos seus servos: "Este é João Batista; ele ressuscitou dentre os mortos, e é por isso que os poderes miraculosos estão trabalhando nele." Pois, quando Herodes tinha João preso, ele amarrou-o, e colocá-lo na prisão por causa de Herodias, mulher de seu irmão Filipe. Para João dizia-lhe: "Não te é lícito possuí-la." E, embora ele queria matá-lo, mas temia o povo, porque eles o viam como um profeta. Mas, quando o aniversário de Herodes veio, a filha de Herodias dançou diante deles e agradou a Herodes. Então, ele prometeu com juramento dar-lhe tudo o que ela perguntou. E, tendo sido instigada por sua mãe, ela disse: "Dá-me aqui num prato a cabeça de João Batista". E embora ele ficou aflito, o rei ordenou que se lhe desse por causa do juramento, e por causa de seus convidados do jantar. E enviou e decapitou João no cárcere. E a sua cabeça foi trazida num prato, e dada à jovem; e ela a levou a sua mãe. E os seus discípulos vieram e levaram o corpo e enterrou-o; e eles foram e contaram a Jesus.
Agora, quando Jesus, ouvindo isto, retirou-se dali num barco, e para um lugar solitário por si mesmo; e quando as multidões, ouvindo isto, seguiram-no a pé desde as cidades. (14: 1-13)
CI Scofield referido de forma adequada para os eventos de Mateus
Nesta conta do assassinato de João Batista vemos o segundo dos oito registros de incidentes Mateus. O primeiro retratou rejeição de Jesus pelas pessoas ressentidas de sua cidade natal, Nazaré, que foram profundamente ofendido que um homem que haviam conhecido como meramente filho de um carpinteiro me atreveria a enfrentá-los e até mesmo a proclamar-se o Messias (13
O segundo incidente, registrado neste texto, links rejeição Herodes, o tetrarca de Jesus com a execução de João Batista. Como o primeiro incidente, este ilustra o evangelho de cair em solo duro e pedregoso que a verdade salvadora de Deus não pode penetrar. A primeira história lida com uma cidade que rejeitou a Cristo; Este lida com um homem que rejeita. A primeira lida com as pessoas comuns; Este lida com um rei terreno que se opõe ao rei divino. A primeira lida com o tratamento do próprio Messias; Este lida com o tratamento de precursor do Messias. O primeiro trata de rejeição com base em ressentimento ciumento; Este lida com a rejeição baseada no medo. Atrás de ambas as rejeições era o orgulho egoísta comum do coração humano descrente.
Este relato verdadeiro é mais incrível do que a novela mais bizarra. É uma história de infidelidade, o divórcio, novo casamento, o incesto, a intriga política, inveja, rancor, vingança, lascívia, a luxúria, o frio de coração, a crueldade, a brutalidade, a violência, o remorso ímpio, eo pranto dos deuses. Mas, acima de tudo, é a história de medo sem Deus e do poder de tal medo de confundir, enganar, corromper, destruir, e maldito. Em nenhum lugar na Bíblia é a verdade "O temor do homem traz um laço" (Pv
O ponto focal deste breve episódio é a reação de Herodes a Jesus. Então, em um flashback de eventos anteriores, o motivo para a reação de Herodes é dado e é seguido por resposta de Jesus a atrocidade trás esse motivo.
Reação de Herodes
Naquele tempo Herodes, o tetrarca, ouviu a notícia sobre Jesus, e disse aos seus servos: "Este é João Batista; ele ressuscitou dentre os mortos, e é por isso que os poderes miraculosos estão trabalhando nele." (14: 1-2)
Kairos ( tempo ) se refere a uma época especial ou período de tempo e, neste contexto, indica a temporada geral, quando Jesus estava enfrentando crescente hostilidade e rejeição. Ele havia sido ministrando por cerca de um ano, ensinando, pregando e realizando muitos sinais e prodígios-cura todo tipo de doença, ressuscitando os mortos, e expulsando os demônios. A cronologia exata é difícil de determinar, masque o tempo provável cobriu o ano e meio a dois anos logo após o batismo de Jesus.
Embora o tetrarca Herodes não era judeu e tinha pouco interesse por elas ou sua religião, ele finalmente ouviu a notícia sobre Jesus . O termo tetrarca tecnicamente designado um "governante de uma quarta parte", mas passou a ser usado como um título geral para qualquer governante subordinada de uma província romana ou região. Ele não era um verdadeiro rei no sentido de que seu pai, Herodes, o Grande, era; mas ele cobiçava o título e foi muitas vezes chamado por ele (conforme v. 9). Ele viria a pedir o imperador Calígula para proclamá-lo rei, mas foi recusado. Ele era um potentado relativamente menor na Palestina que tinha pouco poder ou influência de fora de sua própria jurisdição.
Herodes, o tetrarca era um filho de Herodes, o Grande por sua quarta esposa, Malthake, um samaritano, e era um meio-irmão de Herodes Filipe, filho da terceira mulher de seu pai, Mariamne a Boethusian.Herodes, o Grande, era um Idumean; e porque ele não só era um gentio, mas era um descendente de Esaú e havia se casado com um samaritano, que havia sido especialmente desprezado pelos judeus. Seus atrocidades-tal de sangue frio, como o fato de ter todos os membros do Sinédrio condenado à morte por se atrever a desafiar sua autoridade, sua com pelo menos uma de suas esposas e dois de seus filhos executados, e sua matar todos os bebês do sexo masculino de Belém em uma tentativa frustrada de tentar destruir o Messias tornou-o mais ainda odiava.
Na história secular , o tetrarca Herodes era conhecido como Herodes Antipas e, após a morte de seu pai, Herodes, o Grande, os romanos dividiam o reino (que compreendia maior parte da Palestina), entre três de seus muitos filhos. Os dois, além Antipas estavam seu irmão Arquelau (ver Mt
Na época , o tetrarca Herodes ouviu a notícia sobre Jesus , Herodes, o Grande, tinha morto há muito tempo, e isso Herodes estava em seu trigésimo segundo ano de governo. Ele passou a maior parte do ano em seu palácio em Tiberíades, na costa sudoeste do Mar da Galiléia. Mas ele também passou um tempo considerável no palácio enorme fortaleza seu pai havia construído em Machaerus, sete milhas a leste da ponta norte do Mar Morto.
É interessante que, embora Jesus ministrou na Galiléia mais do que em qualquer outra região, não há nenhuma evidência de que Ele visitou ou mesmo passou por Tiberíades. Foi a uma curta distância de Cafarnaum, Nazaré, Cana, e muitos outros lugares Jesus foi, mas, tanto quanto sabemos que Ele nunca pôs os pés naquela cidade. O Senhor pode ter evitado Tiberias a fim de não despertar a atenção prematuramente de Herodes. E ele pode ter sido por essa razão, juntamente com desdém geral do rei pagão para os judeus e sua preocupação com a vida de luxo, que Herodes parecia estar tanto tempo em ouvir a notícia sobre Jesus .
Quando ele finalmente ouviu a respeito de Jesus , Herodes ficou muito angustiado. Como ele explicou aos seus servos , ele pensou Jesus era João Batista , que tinha ressuscitado dos mortos . Devido a assombrando culpa por ter assassinado João, Herodes tinha medo que ele tinha voltado dos mortos para se vingar.
Aprendemos com Lucas, que essa noção não se originou com Herodes, mas que ele tinha "ouvido falar de tudo o que estava acontecendo, e ele ficou muito perplexo, porque foi dito por alguns que João tinha ressuscitado dos mortos, e por alguns de que Elias teve apareceu, e por outros, que um dos antigos profetas tinha ressuscitado "(Lc. 9: 7-8; conforme Mt
Motivo de Herodes
Pois, quando Herodes tinha João preso, ele amarrou-o, e colocá-lo na prisão por causa de Herodias, mulher de seu irmão Filipe. Para João dizia-lhe: "Não te é lícito possuí-la." E, embora ele queria matá-lo, mas temia o povo, porque eles o viam como um profeta. Mas, quando o aniversário de Herodes veio, a filha de Herodias dançou diante deles e agradou a Herodes. Então, ele prometeu com juramento dar-lhe tudo o que ela perguntou. E, tendo sido instigada por sua mãe, ela disse: "Dá-me aqui num prato a cabeça de João Batista". E embora ele ficou aflito, o rei ordenou que se lhe desse por causa do juramento, e por causa de seus convidados do jantar. E enviou e decapitou João no cárcere. E a sua cabeça foi trazida num prato, e dada à jovem; e ela a levou a sua mãe. (14: 3-11)
Estes versos são um flashback de eventos que começaram um ano ou mais cedo, pouco antes de Jesus começou o seu ministério, com o tempo , quando Herodes tinha prendido João, ... amarraram-no, e colocá-lo na prisão (Veja Mt
Antes do nascimento de João, o anjo declarou que ele seria "grande diante do Senhor, e ... ser cheio do Espírito Santo, enquanto ainda no ventre de sua mãe" (Lc
A quase único tema da pregação de João foi: "Arrependei-vos, porque o Reino dos céus está próximo" (Mt
Ambos Herodes e Herodíades se irritam a presunção do profeta, e ela, mais do que ele, queria matá-lo. Se não fosse que Herodes temia o povo, porque o considerava um profeta , João teria sido executado imediatamente.
João não era nem um nem compromiser um diplomata. Seu único medo era do Senhor, e ele não mais hesitou confrontando Herodes e Herodíades com sua maldade do que ele tinha hesitado confrontar os fariseus e saduceus impenitentes a quem ele chamou de uma raça de víboras (Mt
Da passagem em Marcos 6, bem como pelo fato de que Herodes ficou aflito com o pedido de Herodias para a cabeça de João (Mt
Em seu guloso, estupor luxurioso o rei tinha sido facilmente levado por sua esposa e sua filha intrigas sedutor. Ele havia perdido toda a dignidade, toda a sensibilidade, eo pouco que desejo para o direito que ele possa ter tido. Querendo aparecer o benfeitor magnânimo diante de seus convidados, ele se encaixotados e agora estava completamente vulnerável à sua esposa conivente.
E embora ele ficou aflito, o rei ordenou que se lhe desse por causa do juramento, e por causa de seus convidados do jantar . Não era que a palavra do rei era respeitado e que para quebrar seus juramentos iria manchar sua reputação, porque ele era conhecido por sua desonra e duplicidade. Mas, no antigo Oriente Próximo uma promessa feita com juramento era considerado sagrado e inviolável (conforme Mt
Herodes ficou aflito , mas sua tristeza não tinha nada a ver com remorso pelo pecado ou com o arrependimento genuíno. Como Pilatos, quem sabia que Jesus era inocente e teria libertou exceto a pressão continuada pelos líderes judeus (Lc
Rapidamente e friamente João foi decapitado em seu celular e sua cabeça foi trazida num prato, e dada à jovem; e ela a levou a sua mãe . Horrível e macabro como aquele ato era, essas coisas não eram incomuns naqueles dias. Potentados tinha vida e poder de morte sobre seus súditos e prisioneiros, e que o poder foi exercido com freqüência e raramente questionada. Herodias tinha um antepassado chamado Alexander Junius, que realizou uma festa na qual ele tinha oitocentos rebeldes crucificados antes que os convidados reunidos. Enquanto os homens estavam pendurados em suas cruzes, suas esposas e filhos foram mortos na frente de seus olhos.
Uma comentários Writer ", Quando o prato foi trazido com a cabeça sangramento nela, sem dúvida [Salome] tomou delicAdãoente em suas mãos para que uma gota de que deveria manchar a, e ela tropeçou fora de sua mãe como se tendo-lhe algum escolha prato de comida da mesa do rei. Não era incomum para trazer a cabeça de alguém que havia sido morto com a pessoa que pedi-lo, como uma prova segura de que o comando tinha sido obedecido. " Relata-se que quando a cabeça de Cícero foi levado para Fulvia, mulher de Antony, que ela cuspiu nele, puxou sua língua para fora e levou hairpin através dele. A igreja primitiva Padre Jerônimo acreditava que é o que Herodias fez com a cabeça de João. Essa barbárie especial não pode ser verificada, mas não teria sido o menos fora do personagem para Herodias ter feito uma coisa tão medonho.
Fascinação mórbida de Herodes com João e com o miraculoso e sobrenatural tinha nada a ver com a busca genuína após a verdade e, certamente, nada a ver com a busca de salvação. Foi a curiosidade religiosa de incredulidade que é inexpugnável para a verdade, o amor, ou a graça de Deus.
Depois de Herodes tinha João decapitado, ele perguntou sobre Jesus e "continuou a tentar vê-Lo" (Lc
No maior de ironia ", Herodes e Pilatos se tornaram amigos uns com os outros naquele mesmo dia; pois antes tinha sido em inimizade um com o outro" (23:12). Dois homens cruéis e ex-inimigos agora construiu uma amizade em torno do laço comum de crucificar o Filho de Deus!
Herodes rejeitaram a Cristo, e Cristo rejeitado Herodes. Por medo de uma mulher, por medo de sua reputação, por medo de seus pares, por medo de seu trono e para a falta de temor a Deus, ele danado sua alma para sempre.
A resposta de Jesus
E os seus discípulos vieram e levaram o corpo e enterrou-o; e eles foram e contaram a Jesus.
Agora, quando Jesus, ouvindo isto, retirou-se dali num barco, e para um lugar solitário por si mesmo; e quando as multidões, ouvindo isto, seguiram-no a pé desde as cidades. (14: 12-13)
Em um belo final de uma cena feia, os discípulos de João vieram e levaram o corpo e enterrou-o . É difícil imaginar a dor que deve ter sentido em levar a decapitado corpo da pessoa que eles tanto amava e tinha seguido fielmente. Ele era um grande e piedoso homem, que tinha sido seu amigo e professor, aquele sob cuja pregação de fogo tinham confessado e abandonado seus próprios pecados e sob cuja inspiração e direção que eles tinham talvez levado outros ao arrependimento.
Possivelmente seguinte instrução anterior de João, os discípulos , em seguida, fui e contaram a Jesus o que tinha acontecido. João foi profundamente amado por Jesus , e Jesus, ouvindo isto, retirou-se dali num barco, para um lugar solitário por si mesmo . Como Marcos explica mais detalhAdãoente, Jesus foi por ele mesmo com os Seus discípulos, a quem ele pediu para ir com ele "" para um lugar deserto e descansai um pouco "(Por lá haviam muitas pessoas indo e vindo, e eles não têm sequer tempo para comer) "Mc
Alguns comentaristas sugerem que Jesus deixou a área por medo de conhecer o mesmo destino de João; mas se João não tinha medo de Herodes, Jesus certamente não era. E por que Jesus queria escapar de uma ameaça que era apenas potencial, quando Ele sabia que, não muitos meses depois, ele ia a pé de bom grado a uma morte certa? Se Jesus deixou escapar possível prisão por Herodes, foi apenas porque isso não estava no plano ou calendário do Pai para Filho.
João Batista foi o primeiro mártir a morrer por Cristo, e parece certo que Jesus aproveitou a oportunidade para se preparar ainda mais os seus discípulos para o que estava por vir para eles. O próprio Cristo seria o próximo a morrer; e todos os outros doze (incluindo Matthias, o substituto de Judas) martírio aparentemente sofria, com exceção de João, que morreu no exílio.
Embora os cristãos em muitas partes do mundo de hoje tem relativa liberdade de praticar e propagar sua fé, muitos crentes estão sofrendo um destino como João. Quando eles se converter ao cristianismo, suas famílias renegá-los, declará-los para ser morto, e às vezes até matá-los. Incontáveis milhares perdem seus empregos, sua liberdade de culto, e até mesmo o direito de ensinar a fé para os seus próprios filhos. Muitos estão presos, torturados, exilados, e difamado publicamente. Mas como João Batista, eles não vão negar seu Senhor para salvar os seus direitos, a sua liberdade, ou suas vidas.
83. A alimentação miraculosa (Mateus
E quando Ele foi desembarcar, viu uma grande multidão e sentiu compaixão por ela, curou os seus enfermos. E quando já era noite, os discípulos aproximaram-se dele, dizendo: "O lugar é deserto, eo tempo já é passado, assim enviar as multidões, para que vão às aldeias, e comprar comida para si mesmos." Mas Jesus lhes disse: "Eles não precisam ir embora;! Dai-lhes vós de comer" E eles disseram-lhe: "Não temos aqui senão cinco pães e dois peixes." E Ele disse: "Trazei-Me." E ordenando as multidões para reclinar-se na grama, tomou os cinco pães e os dois peixes, e olhando para o céu, abençoou a comida, e quebrar os pães Ele os deu aos discípulos, e os discípulos deram às multidões, e todos comeram e ficaram satisfeitos. E eles pegaram o que sobrou dos pedaços, doze cestos cheios. E havia cerca de cinco mil homens que comiam, além de mulheres e crianças. (14: 14-21)
O fato de que a alimentação dos cinco mil é o único dos muitos milagres de Jesus registradas nos quatro evangelhos, atesta a sua importância única. Em cada relato evangélico este milagre é colocado no clímax do ministério do Senhor.
Quando Jesus começou Seu grande ministério na Galiléia, foi quase totalmente público. O Senhor procurou a multidão, indo de cidade em cidade e de cidade em cidade, proclamando o evangelho do reino a todos que quisessem ouvir. O rei se manifestou abertamente diante do povo de Israel e ofereceu-lhes a oportunidade de recebê-Lo como seu Senhor.
Mas desde os primeiros dias, os líderes religiosos estavam céticos; e logo tornou-se hostil e, em última instância hostil. A mensagem de Jesus mais clara "tornou-se, quanto maior as chamas de sua oposição queimado. Com a morte de João Batista e do medo de Herodes que Jesus era João retornou dos mortos, o antagonismo político também estava se tornando manifesto. Herodes sentiu-se ameaçado por Jesus tal como tinha sido, de João Batista; e ele não teria hesitado fazendo para Jesus o que ele tinha feito para João.
A reação das pessoas foi mixado e inconstante. Embora os cidadãos de Nazaré por duas vezes rejeitou Jesus por causa de sua familiaridade com Ele, como um menino e jovem, a maioria das pessoas ainda estavam fascinados por seus milagres. Com o milagre da criação de comida para alimentar a multidão de cinco mil, a popularidade de Jesus atingiu o seu auge como as pessoas tentaram levá-lo à força para ser seu rei e libertador (Jo
Como a oposição política e religiosa tornou-se mais intensa e a lealdade das multidões mais vacilantes, Jesus começou a passar menos tempo em tempo pública e mais em privado com os seus discípulos.Durante o último ano de sua vida, dedicou a maior parte de sua atenção para os doze anos, preparando-os para o que estava para acontecer com ele na crucificação e para o que viria logo depois que acontecer com eles como eles embarcaram em sua tarefa de assentar a base para a sua igreja.
Quando os discípulos de João Batista trouxe a notícia da morte de João a Jesus, Ele retirou-se da área de Cafarnaum para que pudesse ficar sozinho com seus próprios discípulos (14 Matt: 13a; conforme Mc
Jesus também precisava de refresco. Mesmo que toda a reação a ele tinha sido positivo, Ele teria sido fisicamente esgotado depois de uma agenda tão rigorosa do ensino e da cura. A crescente oposição de seus inimigos, a inconstância das multidões, e o mal-entendido e continuou a imaturidade dos seus discípulos fizeram a drenagem imensuravelmente pior.
E as multidões, ouvindo dizer que Jesus tinha ido para o outro lado do mar da Galiléia ", seguiram-no a pé desde as cidades" (Mt
Façanhas de Piedade
E quando Ele foi desembarcar, viu uma grande multidão e sentiu compaixão por ela, curou os seus enfermos. (14:14)
Como Jesus , ao desembarcar, viu uma grande multidão , cujos homens sozinho numerados de cinco mil ", além de mulheres e crianças" (v. 21). Porque as mulheres pareciam especialmente desenhada para Jesus, é provável que muitos deles se reuniram em grupos ou com seus pais e irmãos em adição àqueles que vieram com seus maridos e filhos. As crianças foram consideradas uma grande bênção do Senhor, ea maioria das famílias naqueles dias eram grandes. Portanto, não é razoável estimar que a multidão global ultrapassou vinte e cinco mil.
A inclinação normal teria sido a de ignorar as pessoas e continuar ou ter demitido a multidão , dizendo-lhes que não há curas ou outros sinais seriam realizadas. Teria sido fácil para ir tão longe para as colinas que a maioria das pessoas não poderia ter seguido ou para voltar para o barco e ir para um local onde eles não seriam descobertos.
Mas Jesus não seguiu as inclinações humanas habituais e, embora Ele estava exausto e em grande necessidade de repouso, ele foi atraído para eles, porque Ele sentiu compaixão por eles . Splanchnizomai(ter compaixão ) significa, literalmente, a ser movido em um de intestinos, ou vísceras, onde os antigos consideravam as emoções e sentimentos para residir. O Filho de Deus não era remoto ou frio e calculista e de análise das necessidades dos homens, mas ficou profundamente comovido com o sofrimento, confusão, desespero e perdição espiritual daqueles que o cercam. Jesus sentiu a dor, experimentando a angústia genuína para o sofrimento dos outros, fossem eles crente ou descrente, judeu ou gentio, homem ou mulher, jovem ou velho, rico ou pobre. Ele deve ter sentido tanto quanto Ele fez quando se aproximou o túmulo de Lázaro e chorou (Jo
Ao olharmos para trás na cena do nosso ponto de vista de dois mil anos, parece impossível que mesmo quando Jesus lhes disse: "Eles não precisam ir embora; dai-lhes vós de comer!" a idéia de sua alimentação o povo milagrosamente não entrou mentes dos discípulos. Vendo mais longe do que os seus próprios recursos, eles responderam: Não temos aqui senão cinco pães e dois peixes . Parece ter exigido tão pouca fé e ter sido tão natural para os discípulos a esperar Jesus para alimentar a multidão. Mas eles eram como uma pessoa que está na frente de Niagara Falls e pergunta onde ele pode encontrar uma bebida. Eles estavam cara a cara com o poder supremo no universo e ainda eram cegos espiritualmente. Eles sabiam disso, mas eles não sabem disso. Tinha alguém lhes perguntou se Jesus poderia fazer uma coisa dessas, a resposta teria sido um unhesitating e unânime: "É claro que pode!" Mas, mesmo quando solicitado pela sugestão de Jesus, viram a sua própria falta, em vez de Sua suficiência.
Somos tentados a pensar que, se tivéssemos sido lá, o nosso primeiro pensamento teria sido a de pedir a Jesus para alimentar as multidões, como Ele provou-se capaz de fazer centenas de vezes. O que poderia ter sido uma solução mais óbvia do que ter o Filho de Deus criar comida para alimentar esta multidão, assim como ele tinha criado vinho para os convidados do casamento em Caná? Isso dificilmente teria sido um desafio impossível para Aquele que curou todo tipo de doença, levantou os mortos, expulsai os demônios, andou sobre as águas, e instantaneamente acalmou uma tempestade feroz. No entanto, quantas vezes cada crente enfrentou uma crise que parecia enorme e intransponível e deixou de considerar o poder do Senhor?
Apesar de dois anos de uma caminhada com o Senhor, ouvi-lo pregar a verdade de Deus e vê-Lo demonstrar poder milagroso, os doze eram muito espiritualmente maçante para ver o óbvio. Eles estavam procurando apenas com seus olhos humanos e só em recursos humanos.
O Display da Power
E Ele disse: "Trazei-Me." E ordenando as multidões para reclinar-se na grama, tomou os cinco pães e os dois peixes, e olhando para o céu, abençoou a comida, e quebrar os pães Ele os deu aos discípulos, e os discípulos deram às multidões, e todos comeram e ficaram satisfeitos. E eles pegaram o que sobrou dos pedaços, doze cestos cheios. E havia cerca de cinco mil homens que comiam, além de mulheres e crianças. (14: 18-21)
Aqui é o foco principal da história, em que os discípulos 'embotamento de perspectiva é rejeitado por Jesus' exibição de poder.
Sem dúvida, com tristeza em seus olhos, Jesus disse: "Trazei-Me", referindo-se os pães e os peixes. Ele tinha de dizer aos discípulos a fazer o que, por esta altura, deve ter sido uma segunda natureza para eles. Ele estava dizendo, com efeito, "Eu sabia que você não tem comida ou dinheiro suficiente para alimentar o povo, e eu sabia que você não tinha nenhuma maneira de consegui-lo. Eu nunca esperei que você alimentá-los a partir de seus próprios recursos ou pelo seu próprio poder. Em pedindo-lhe para alimentá-los eu estava pedindo para você confiar em mim. Sem ter que te dizer, eu estava lhe dando a oportunidade de trazer para mim o pouco que tinha e confia em mim para o resto. "
A costa nordeste do Mar da Galiléia é muitas vezes bonito e verde com grama na primavera do ano. Mas, em vez de sentar-se, as pessoas foram se levantando, a fim de ver, ouvir e Jesus melhor. Ele, portanto, ordenou que a multidão se reclina na grama , para tornar-se mais confortável e para fazer a distribuição dos alimentos mais fácil. Sentou-los prasiai prasiai (que literalmente significa "jardim cama por cama do jardim"), em grupos de cem e de cinqüenta (Mc
As pessoas provavelmente teve pouca ou nenhuma idéia por que eles estavam tão cuidadosamente sentados em grupos. Os discípulos deve ter adivinhado por que, mas eles ainda não sabiam como. Quando as pessoas se sentam, Jesus tomou os cinco pães e os dois peixes ; Mas antes que ele realizou o milagre Ele havia planejado o tempo todo, olhando para o céu, abençoou a comida , dando graças a Seu Pai celestial (Jo
Então o Senhor quebrou os pães e deu-os aos discípulos , que, por sua vez, deu à multidão, e todos eles comeram . Não nos é dito exatamente em que momento o milagre aconteceu. Aparentemente, foi uma multiplicação contínua que ocorreu como os discípulos caminhavam entre os grupos de distribuição de alimentos. Os homens não poderiam ter realizado recipientes grandes o suficiente para armazenar todos os alimentos, mesmo com ele dividido em doze partes. Não houve alarde e nenhuma mudança dramática de pouco a muito. O milagre foi praticamente invisível, a sua magnitude sendo evidente apenas como milhares de pessoas todos comeram .
Chortazō (estar satisfeito ) foi utilizado de animais que ficaram no comedouro até que não queria mais nada para comer. Jesus usa o mesmo termo nas bem-aventuranças quando Ele promete que os que têm fome e sede de justiça "devem ser satisfeitas" (Mt
A grande multidão que dia era composta por três grupos: os doze discípulos, o remanescente crente entre as multidões, e que a grande maioria dos incrédulos. Em relação a cada grupo, podemos discernir muitas lições espirituais.
Os doze foram estabelecidos. Os doze discípulos foram objeto de constante preocupação, instrução e treinamento de Jesus. Foi sobre os seus ombros que o estabelecimento de Sua igreja logo cairia, e Ele sabia que o tempo da sua formação para essa tarefa era curto. A partir deste um incidente sozinho, Ele ensinou-lhes uma série de princípios e verdades importantes.
Em primeiro lugar, deu-lhes o exemplo de se retirar do perigo desnecessário. Martírio ou qualquer outro tipo de sofrimento que é procurado como uma forma de auto-glória não é suportado por causa do Senhor. Os discípulos também aprenderam a importância do descanso e de solidão, mesmo quando no meio de servir ao Senhor. Às vezes, como aqui, resto não pode ser alcançado na forma ou no momento que preferir; mas sim, o Senhor, em Sua humanidade não escapou da necessidade de descanso, conforto e relaxamento. Os doze aprendeu a importância de passar um tempo longe do trabalho com aqueles com quem se trabalha. Colegas de trabalho precisam de tempo especial em conjunto para apoiar um ao outro e compartilhar necessidades e sentimentos.
Jesus também confirmou a necessidade dos discípulos para mostrar compaixão para com aqueles que precisam, mesmo quando o pobre são inconstantes e indignos. O Filho de Deus abnegAdãoente atendeu às necessidades da multidão naquele dia, embora soubesse que a maioria deles em breve iria perder o interesse nele e cair. Ele ensinou-lhes que, tão importante quanto o descanso e lazer são, por vezes, estes devem ser sacrificados para satisfazer as necessidades ainda mais importante dos outros. O crente não tem direitos inalienáveis à liberdade e benefícios pessoais. Tudo o que temos, incluindo nossas próprias necessidades e direitos, devem ser dispensável no serviço aos outros em nome de Cristo (Veja 1 Cor. 9).
Jesus ensinou aos discípulos que, para atender às necessidades físicas dos outros, eles também foram para ministrar a verdade do reino. A "evangelho social" que não testemunhar a necessidade dos homens para a salvação espiritual através de Cristo não é o evangelho em tudo (Veja Gal. 1: 6-9).
Jesus ensinou seus discípulos a fazer as coisas de uma forma ordenada e cuidadosa, assim como Deus faz (1Co
Jesus também demonstrou grande generosidade de Deus em prover comida suficiente para toda pessoa de estar plenamente satisfeito, mas com uma economia de mordomia que permitiu que nenhum desperdício. O nosso é um Deus de providência abundante, que não dá stingily. O ministério dos servos de Deus também deve ser caracterizado por dar sem reserva ou medida, considerando as necessidades dos outros antes de nossa própria. Antes que os discípulos sabiam que os alimentos seriam deixados para eles, eles obedientemente deu tudo o que tinham para as multidões. Assim como a comida não começam a se multiplicar até depois dos discípulos começou a distribuí-lo, as suas próprias necessidades não foram satisfeitas até que se encontraram as necessidades dos outros. O pouco de comida Jesus entregou aos discípulos foi muito aquém do suficiente para alimentar até doze homens. Foi o almoço de um garotinho. Mas em obediência a Jesus, que deram a mesmo o pouco que tinham.
A suprema lição para os discípulos era aprender a confiar em Deus para suprir o que parece impossível. Mesmo depois de ter ponderado todos os dias sobre a instrução de Jesus para eles para alimentar a multidão si, a idéia de recorrer a Ele não entrou suas cabeças. Como a maioria de nós, eles ainda estavam inclinados a procurar em todos os lugares, mas a Ele, mesmo depois de ter experimentado tantos milagres anteriores. E dentro dessa lição foi a lição que, embora Deus é perfeitamente capaz de fazer a Sua obra sem nós e sem o que temos, Ele escolhe para nós e os nossos parcos recursos utilizar para ampliar a Sua bondade e Seu poder.
Plano de redenção de Deus envolve a testemunha, o trabalho, e os meios de aqueles que pertencem a Ele. Em Sua infinita sabedoria, o Senhor se manifesta mais plenamente o seu poder através da nossa fraqueza e sua abundância através da nossa pobreza (1 Cor. 1: 26-29). Deus usa as pequenas coisas para uma maior eficácia do que as coisas que são pensados para ser o maior e mais promissor.
Como diz a canção, "Little torna-se muito na mão do Mestre." Deus usou o choro de um bebê para mover o coração da filha de Faraó e um cajado de pastor para operar grandes milagres no Egito. Ele usou um menino e seu estilingue para matar Golias e derrotar o exército filisteu. Ele usou uma viúva pobre para sustentar Elias e uma jovem a liderar o leproso Naamã a Eliseu. Ele usou a jumenta de Balaão para ensinar Sua verdade e uma queixada de burro outro para matar mil homens. Ele usou uma criança para ensinar seus discípulos a humildade, e ele usou o almoço de um menino para alimentar vinte e cinco mil pessoas.
O remanescente fiel foi confirmada. Entre a enorme multidão foram alguns que já havia confiado em Cristo para a salvação e que O seguiam para o outro lado do lago não para ser curado ou entretido mas para ser espiritualmente abençoada. Havia também aqueles que procuraram e receberam a salvação. No dia seguinte, alguns deles perguntou a Jesus: "O que devemos fazer, para que possamos realizar as obras de Deus?" e implorou: "Senhor, dá-nos sempre desse pão" (Jo
Os que rejeitam incrédulos foram revelados. De longe, a maior quantidade de solo em que o evangelho do reino caíram naquele dia foi difícil e espinhosa. A maioria das pessoas não viu nada mais do que aquilo que parecia uma incrível façanha de magia. Eles viram a Jesus humano claramente, mas eles não podiam ver o divino Filho de Deus em tudo. Eles tiveram seus estômagos cheios até a satisfação que teve nunca antes experimentada; mas eles não têm tanto como um gosto de o Pão da Vida. Eles deixaram fisicamente preenchido, mas espiritualmente vazia. Porque eles tinham recebido grande luz de Deus, mas a escuridão preferida, eles foram para casa mais longe Dele e em pecado maior do que quando entraram. Eles vieram lá para o que Jesus poderia dar-lhes; mas os seus corações incrédulos, auto-indulgente os impediu de receber o Seu maior presente de todos.
84. Adorando o Filho de Deus (Mateus
E imediatamente Ele fez os discípulos a entrar no barco, e passar adiante dele para o outro lado, enquanto ele despedia as multidões. E depois que Ele despedia as multidões, subiu ao monte para orar à parte; e quando era noite, estava ali sozinho. E o barco estava já muitos estádios longe da terra, golpeado pelas ondas; porque o vento era contrário. Mas, à quarta vigília da noite, Ele veio para eles, andando por sobre o mar. E quando os discípulos o viram andando sobre o mar, eles estavam assustados, dizendo: "É um fantasma!" E gritaram com medo. Mas logo Jesus, falou-lhes, dizendo: "Coragem, sou eu, não tenha medo." E respondeu-lhe Pedro, e disse: "Senhor, se és tu, manda-me ir ter contigo sobre as águas". E Ele disse: "Vem!" E Pedro, descendo do barco, andou sobre as águas e foi na direção de Jesus. Mas, vendo o vento, ficou com medo e, começando a submergir, clamou, dizendo: "Senhor, salva-me!" E logo Jesus, estendendo a mão, segurou-o, e disse-lhe: "Ó gente de pouca fé, por que duvidaste?" E quando eles entraram no barco, o vento parou. E os que estavam no barco o adoraram, dizendo: "Tu és o Filho de Deus!" (14: 22-33)
O auge dessa passagem é a adoração de Jesus pelos discípulos como eles confessaram: "Você é o Filho de Deus" (v. 33). Embora o Pai tinha dito isso de Jesus em Seu batismo (3:
17) e até mesmo os demônios em Gadara abordados como o Filho de Deus (8:29), mas esta foi a primeira vez que os doze inequivocamente declarou seu Mestre para ser de Deus Filho.
Dentro dos eventos de Mateus
Prova de sua autoridade divina
E imediatamente Ele fez os discípulos a entrar no barco, e passar adiante dele para o outro lado, enquanto ele despedia as multidões. E depois que Ele despedia as multidões, subiu ao monte para orar à parte; e quando era noite, estava ali sozinho. (14: 22-23)
A primeira afirmação da divindade de Jesus nesta ocasião foi sua demonstração de autoridade divina. O fato de que Jesus fez os discípulos a entrar no barco sugere fortemente que eles estavam relutantes em deixá-lo e, talvez, tinha discutido com ele sobre isso. Assim que os cinco mil homens, além de mulheres e crianças, foram alimentados e os doze cestos de sobras pegou, a multidão disse: "Este é verdadeiramente o profeta que devia vir ao mundo" e "eles pretendiam vir e levá-lo à força para fazê-lo rei "(João
Os discípulos, sem dúvida, pensei que o reconhecimento da multidão era muito atrasada e regozijou-se que Jesus foi finalmente ser reconhecido como o Messias, o Rei vindouro que iria derrubar a Herodes e Roma e estabelecer Israel em seu lugar de direito na liderança mundial. O próprio Jesus lhes havia ensinado a orar para o reino de vir (Mt
Os discípulos também foram provavelmente pensando nas altas posições que teriam como principais administradores de Jesus no reino e do prestígio e poder desses escritórios traria. Sofreram indiferença e indignidades com o Senhor por cerca de dois anos, enquanto vivendo da mão para a boca. Agora que a multidão estava em seu auge, em apoio de Jesus, que hora melhor poderia haver para fazer seu primeiro movimento público em direção ao trono? Parece certo que o Judas mundana, egocêntrico, e ambiciosa, em particular, teria estimulado fortemente esse tipo de pensamento entre os seus condiscípulos.
Conhecendo os seus pensamentos e a crescente influência da multidão sobre eles, Jesus os removeu da solicitação mal ordenando-os a entrar no barco, e passar adiante dele para o outro lado . Pelo menos em parte por causa de sua susceptibilidade aos planos políticos do povo, Ele fez os discípulos sair.
João identifica o destino específico sobre o outro lado como Cafarnaum (06:
24) e Marcos como Genesaré (06:53), uma planície pequeno e fértil na costa ocidental do Mar da Galiléia, entre Cafarnaum e Magdala. Foi uma curta viagem através da ponta do norte do mar, que a maior parte dos discípulos tinha feito muitas vezes. Mas eles resistiram deixando agora, não só por causa do entusiasmo da multidão para fazer Jesus rei, mas também porque não queria ser separado de Jesus. Embora fossem fracos na fé e facilmente influenciável, que, no entanto eram profundamente dedicado ao Senhor e sentia incompleta e vulnerável quando Ele não estava com eles. Podem também não queria deixar, em seguida, porque podia sentir a partida vento a soprar e foram cautelosos em fazer mesmo que curta viagem depois de escurecer com o mau tempo.
Mas, independentemente das razões para a sua relutância, os discípulos ficou no barco e partiram. Eles estavam sob a autoridade do Senhor, mas Ele não tem que usar força sobrenatural para fazê-los sair.Sua palavra firme foi suficiente, e é a seu crédito que eles obedeceram. Quando Ele disse-lhes para atravessar adiante dele para o outro lado , que é o que eles fizeram.
Jesus também demonstrou sua autoridade divina sobre as multidões, que, apesar de suas grandes números (provavelmente vinte e cinco mil ou mais), não poderia fazer Jesus fazer qualquer coisa contrária ao plano de Seu Pai e vontade. Depois que Ele enviou os discípulos a caminho de Cafarnaum, ele despedia as multidões bem. Eles estavam determinados a fazê-lo rei em sua própria maneira e para seus próprios fins, mas não puderam. Sem argumento ou alarde, Ele simplesmente dispersaram as multidões , e eles colocaram para baixo para a noite sempre que podiam perto de Betsaida Julias, a poucos quilômetros do interior a partir da costa nordeste do lago.
Jesus tem autoridade sobre os destinos de todos os homens, inclusive o seu julgamento final (Jo
Seja qual for pensamentos Satanás pode ter tentado colocar em sua mente, Jesus virou as costas para que o mal assim como fez em todos os outros. Foi então que surgiu diante de Seu Pai celestial para Oração. Em um sentido que Ele fez comemorar uma vitória, mas foi sobre a tentação, não Roma; e ele voltou sua atenção para o Pai celestial, a quem se juntou em íntima, de comunhão refrescante. Como no Garden, Ele, sem dúvida, ansiava por ser restaurado à comunhão gloriosa Ele tinha com o Pai antes que o mundo ainda entrou em existência (Jo
Por esta altura já era a segunda noite do dia, que durou seis horas — nove horas. As multidões foram alimentados durante a noite anterior (Mt
Prova de sua Conhecimento Divino
E o barco estava já muitos estádios longe da terra, golpeado pelas ondas; porque o vento era contrário. Mas, à quarta vigília da noite, Ele veio para eles, andando por sobre o mar.(14: 24-25)
A segunda prova da divindade de Jesus foi Sua demonstração do conhecimento divino. Em obediência ao seu comando os discípulos haviam entrado no barco e foi para o outro lado do mar da Galiléia. Logo depois que eles deixaram, no entanto, um vento violento entrou em erupção, e eles foram pegos muitos estádios longe da terra . A estádios foi de cerca de um oitavo de milha, e João nos informa que osmuitos estádios somaram vinte e cinco ou trinta (no texto grego), ou "cerca de três ou quatro milhas" Jo
Porque em uma viagem normal, através da extremidade norte do Mar da Galiléia, o barco não teria viajado mais do que uma ou duas milhas da costa, em qualquer ponto, a tempestade tinha, obviamente, levou-a a vários quilômetros ao sul, para o meio do lago. Os discípulos e sua pequena embarcação estavam sendo golpeado pelas ondas , e o vento era contrário , empurrando-os cada vez mais longe do seu destino e cada vez mais perto de desastres. Quer ou não o barco tinha uma vela, que teria sido inútil aos ventos fortes e ondas lançando. O único meio de movimento foi remo, e eles estavam desesperAdãoente "forçando os remos" (Mc
Os discípulos já estavam confusos, frustrados, desiludidos e decepcionados que Jesus lhes tinha mandado embora. Embora eles devem ter se perguntado por que Ele enviou-os para a morte certa, a doze são para ser admirado por sua obediência e perseverança. Embora a noite estava escura, o mar tormentoso, ea situação aparentemente sem esperança, eles estavam fazendo o seu melhor para fazer o que o Senhor ordenou. A pior parte foi que Jesus não estava com eles. Durante uma tempestade semelhante, eles haviam despertado Ele e Ele "repreendeu os ventos eo mar, que se tornou perfeitamente calmo" (Mt
Jesus sabia da sua situação muito antes de acontecer, e Ele não tem que se apressar longe de oração, a fim de chegar a tempo para ajudar. A tempestade e os discípulos foram igualmente em Suas mãos, e Ele sabia de antemão exatamente o que Ele faria com ambos.
A noite foi dividida em quatro relógios, ou turnos. O primeiro foi de seis para nove, o segundo de nove a doze, o terceiro 12-3, eo quarto de três para seis. A quarta vigília da noite , portanto, incluído o tempo pouco antes do amanhecer, indicando os discípulos tinham estado na mar durante pelo menos nove horas, a maior parte do tempo de luta a tempestade de vento.
Jesus esperou um longo tempo antes de ele veio a eles , assim como Ele esperou até que Lázaro estava morto há vários dias antes de vir para Betânia. Em ambos os casos, Ele poderia ter vindo mais cedo do que Ele fez e em ambos os casos ele poderia ter realizado o milagre que se seguiu sem estar presente, assim como havia feito na cura o servo do centurião (Mt
Os discípulos deveriam ter sido regozijando com Davi que, "Se eu fizer a minha cama no mais profundo abismo, lá estás também. Se eu tomar as asas da alva, se me detenho nos confins dos mares, ainda lá a tua mão será me guiará ea tua destra de lançar mão de mim "(Sl
Mas nas exigências da noite, os doze tinham esquecido esses salmos e poder do Senhor em que exultam. Eles tinham pouca confiança de que o Senhor, que tinha conhecido tudo sobre o sofrimento de seu povo no Egito e não abandoná-los, foi relevante naquela tempestade. Eles viram nenhuma relação entre a sua situação e do fato de que Deus havia providenciado um substituto para Isaque quando ele enfrentou a morte.
Os discípulos tinham até esquecido a própria garantia de Jesus de que seu Pai celestial sabia todas as suas necessidades antes de lhe perguntaram (Mt
Mas Jesus não tinha esquecido os discípulos, e Ele veio até eles através do próprio perigo que ameaçava destruir eles, andando sobre o mar . Ele usou o julgamento como sua trilha. Ele não podia ver fisicamente-los da montanha ou através da escuridão da tempestade, mas Ele sabia exatamente onde eles estavam. A visão de Deus não é como o nosso, porque "Os olhos do Senhor estão em todo lugar, contemplando os maus e os bons." (Pv
Muitos intérpretes liberais insistem que os discípulos só pensaram que viram Jesus andando sobre a água como seu cansado e assustado mentes truques jogado sobre eles. Mas teria sido quase impossível para todos os doze deles para experimentar simultaneamente a mesma aparição imaginado. E tal explicação dificilmente explica o fato de que Jesus de alguma forma entrou no barco com eles, e que, assim como Ele fez a tempestade cessou instantaneamente. Os escritores fazem questão de o fato de que o barco era uma grande distância da costa. Nenhum dos dois, como alguns sugerem, poderiam os discípulos viram Jesus andando na praia, enquanto parecendo estar caminhando sobre a água, mesmo em plena luz do dia. Ou eles mentiram ao relatar o evento ocorreu ou como eles dizem que sim.
Por causa da escuridão, a névoa do vento e das ondas, a fadiga de remo, eo medo de que já agarrou-los por causa da tempestade, eles não reconhecem Jesus quando Ele lhes apareceu. Marcos relata que "todos o viram" (Mc
Embora Jesus estava testando a fé dos discípulos, Ele entendeu sua fragilidade. Ele acalmou o medo, dizendo simplesmente, Coragem, sou eu; não tenha medo . Apesar dos ventos furiosos, as ondas de golpe contra o barco, e suas mentes atingidas pelo medo, eles imediatamente reconheceu a voz de seu Mestre.
Ele não era o momento para uma explicação de por que ele estava lá, do que Ele planeja fazer a seguir, ou de por que Ele não tivesse vindo mais cedo. Era hora de dar coragem , para acalmar a tempestade que se alastrou dentro dos discípulos, antes mesmo de acalmar a que assola sem.
Jesus não andou sobre a água para ensinar os discípulos como fazê-lo. Pedro tentou e não conseguiu; e não há registro de qualquer um dos outros sempre a fazê-lo em tudo. O propósito do Senhor era para demonstrar a vontade amorosa de fazer o que for necessário para salvar Seus filhos. Ele não tem que andar na água para salvá-los, mas a Sua isso deu-lhes uma lembrança inesquecível do poder e da extensão de Sua proteção divina. Não era para ensiná-los a andar sobre a água, mas a ensinar-lhes que Deus pode e vai agir em nome de Sua própria.
Nós nunca iremos nos encontrar em um lugar onde Cristo não pode encontrar-nos; e nenhuma tempestade é muito grave para que Ele nos salvar dele. Ele protege o seu próprio, a quem Ele nunca vai deixar ou abandonar (Js
Então os discípulos que estavam relutantes em deixar Jesus e ir para Cafarnaum obedecida por remando para a tempestade que sabia que ia acontecer, e Jesus honrou sua fidelidade. Quando eles são crentes no lugar de obediência estão no lugar de segurança, não importa quais sejam as circunstâncias. O local de segurança não é o lugar de circunstância favorável, mas o lugar da obediência à vontade de Deus.
Prova de seu amor divino
E respondeu-lhe Pedro, e disse: "Senhor, se és tu, manda-me ir ter contigo sobre as águas". E Ele disse: "Vem!" E Pedro, descendo do barco, andou sobre as águas e foi na direção de Jesus. Mas, vendo o vento, ficou com medo e, começando a submergir, clamou, dizendo: "Senhor, salva-me!" E logo Jesus, estendendo a mão, segurou-o, e disse-lhe: "Ó gente de pouca fé, por que duvidaste?" (14: 28-31)
A quarta prova da divindade de Jesus foi a Sua manifestação do amor divino. Embora andar de Marcos e João relatório de Jesus na água, apenas Mateus narra o incidente relativo Pedro.
Pedro se não refletem dúvida de que ele realmente foi o seu Senhor, porque ir para a água para se juntar a um fantasma não identificado foi a última coisa que Pedro teria feito. Ele era naturalmente impetuoso e impetuoso, e mais de uma vez o seu excesso de confiança o colocou em problemas, incluindo problemas com o Senhor. Mas teria levado mais de audácia para este pescador ao longo da vida para se aventuraram na água sem o benefício de um barco, porque ninguém a bordo melhor conhecia os perigos de tempestades Galilee do que Pedro. Ele provavelmente tinha sido jogado na água, às vezes por ventos fortes ou ondas e tinha visto outros experimentam o mesmo trauma. Ele não era bobo, e é altamente improvável que impetuosidade teria tão facilmente substituído sua razão e cuidado instintivo.
Parece muito mais provável que Pedro estava muito feliz em ver Jesus e que sua preocupação suprema era para ser de forma segura com ele. Mere impetuosidade poderia tê-lo levado a saltar para fora do barco, esperando Jesus de alguma forma para vir em seu socorro. Mas ele sabia melhor, e, portanto, ele pediu ao Senhor, manda-me ir ter contigo sobre as águas . Ele sabia que Jesus tinha o poder para capacitá-lo a andar sobre a água , mas ele não se atreveria a tentar a façanha sem Sua instrução expressa. Pedido de Pedro foi um ato de carinho edificada na fé confiante. Ele não pediu para andar sobre a água por uma questão de fazer algo espetacular, mas porque era o caminho para chegar a Jesus.
Pedro fez muitas coisas para as quais ele pode ser criticada. Mas às vezes é criticado por coisas que refletem o amor, coragem e fé, tanto quanto brashness ou covardia. Por exemplo, embora ele negou o Senhor enquanto no pátio durante o julgamento de Jesus, ele foi, no entanto, ali, tão perto dele como ele poderia obter. O resto dos discípulos estavam longe de ser encontrada. No Monte da Transfiguração, a sugestão de Pedro foi imprudente, mas foi solicitado pela devoção sincera: "Senhor, é bom para nós estarmos aqui; se queres, farei aqui três tendas: uma para ti, outra para Moisés, e outra para Elias "(Mt
Revelador de Jesus a Pedro para vir confirma motivo certo do discípulo. Jesus nunca convida, muito menos comandos, uma pessoa para fazer qualquer coisa pecaminosa. Nem ele é sempre uma festa para orgulho ou presunção. Com a maior de compaixão, Jesus disse a Pedro para vir , muito satisfeito que ele queria estar com o seu Senhor.
Por mais que qualquer outra coisa, que era o grande amor de Pedro por Cristo que o líder dos discípulos fez. Ele parece ter sido o mais próximo de Cristo, e é sempre chamado em primeiro lugar nas listas dos doze. Assim como o Senhor nunca rejeita fé fraca, mas aceita-a e constrói sobre ele, Ele também nunca rejeita amor fracos e imperfeitos. Com muita paciência e cuidado Ele toma o amor de seus filhos e, por meio de provações e dificuldades, assim como sucessos e vitórias, baseia-se que o amor em maior conformidade com o Seu próprio amor.
Jesus dizendo a Pedro: " Vem! " Foi um ato de amor. João declarou: "Nós viemos a saber, e cremos no amor que Deus tem por nós." Na verdade, ele continua a dizer: "Deus é amor" (1Jo
Cristãos refletir mais perfeitamente seu Pai celestial quando eles estão amando, especialmente para o outro. "Se alguém diz:" Eu amo a Deus, e odiar a seu irmão, é um mentiroso ", João continua a explicar;"Para aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê" 1Jo
Embora Pedro foi sincero, ele não compreender a realidade ou a extremidade do que ele estava pedindo para fazer. Desde a relativa segurança do barco a façanha não parecia tão terrível; mas uma vez quePedro saiu do barco, andou sobre as águas e foi na direção de Jesus , a situação parecia radicalmente diferente. Pedro tomou temporariamente os olhos do Senhor e, vendo o vento, ficou com medo e, começando a submergir, clamou, dizendo: "Senhor, salva-me!" Sua fé foi suficiente para levá-lo para fora do barco, mas não foi suficiente para levá-lo através da água.
A fé é fortalecida por seu ser levado para extremidades nunca enfrentou antes. Esse reforço é fundamental para o crescimento cristão e maturidade. "Bem-aventurado o homem que suporta a provação", diz Tiago; "Pela primeira vez ele tenha sido aprovado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor prometeu aos que o amam" (Jc 1:12). O Senhor nos leva tão longe como a nossa fé vai, e quando termina, começamos a afundar. É então que chamamos a Ele e Ele demonstra novamente sua fidelidade e seu poder, e nossa fé aprende a estender esse muito mais longe. Como nós confio Deus na fé que temos, descobrimos suas limitações; mas também descobrir o que ainda pode se tornar.
Quando Pedro estava começando a afundar , ele provavelmente estava completamente vestido e teria tido grande dificuldade nadando através das ondas altas. E em seu susto que ele conseguia pensar em nada além de afogamento. Mas assim que ele gritou ... "Senhor, salva-me ", ele estava seguro, porque logo Jesus, estendendo a mão, segurou-o .
Quando Jesus repreendeu-o, dizendo: homens de pequena fé, por que duvidaste ? Pedro deve ter se perguntado com a pergunta. O motivo de sua dúvida parecia óbvio. Ele era osso cansado de remar maior parte da noite, morrendo de medo pela tempestade e, em seguida, com o que ele pensava que era um fantasma, e agora parecia que ele estava prestes a afogar-se antes que ele pudesse chegar ao Senhor. Ele nunca tinha estado em uma situação dessas antes, e pode ser que a sua realmente caminhando alguns metros sobre a água adicionada ao seu estado de choque.
Mas a fé fraca de Pedro foi melhor do que nenhuma fé; e, como no pátio quando ele negou o Senhor, pelo menos, ele estava lá e não retendo como o resto. Ele, pelo menos, encaminhou-se para Jesus, e quando ele vacilou, o Senhor tirou-lhe o resto do caminho
Jesus tinha sido intercedendo por Pedro e os outros enquanto estava na montanha, e agora Ele veio diretamente em seu auxílio no meio da tempestade. O Senhor vai adiante de nós e Ele vai conosco. Quando ficamos frustrados, ansiosa, confusa e assustada, Satanás tenta-nos a perguntar por que Deus permite que tais coisas aconteçam para seus filhos. E se mantivermos nossa atenção sobre as coisas que vão começar a afundar tão seguramente como Pedro fez. Mas se nós clamamos ao Senhor por ajuda, Ele virá em nosso socorro tão certamente como fez com Pedro.
Pedro, um dia de gravação, "Em qual exultais, ainda que agora por um pouco de tempo, sendo necessário, você tem sido afligido por várias provações, para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que é perecível, mesmo que provado pelo fogo, pode ser encontrada a resultar em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo "1 Ped. 1: 6-7.
Prova de seu poder divino
E quando eles entraram no barco, o vento parou. (14:32)
O milagre mais espetacular foi realizado sem Jesus dizer uma palavra ou levantar a mão. No momento em que Ele e Pedro entrou no barco com os outros discípulos, o vento parou . Era como se o ventoestava simplesmente à espera de um milagre para ser concluído; e quando ele havia servido ao seu propósito, ele parou .
Assim como instantaneamente ", o barco chegou à terra para onde iam" (Jo
No entanto, naquele momento esses mesmos corações foram suavizadas e aqueles olhos abertos, pois nunca tinha sido antes, e os que estavam no barco o adoraram, dizendo: "Tu és o Filho de Deus!"Eles estavam agora mais do que simplesmente maravilhado, como o multidões e eles se sempre tivesse sido. Eles foram levados espanto passado para adoração, que é o que os sinais e milagres de Jesus foram destinados a produzir. Por fim, eles estavam começando a ver Jesus como Aquele a quem Deus o exaltou soberanamente e em quem Ele deu o nome que está acima de todo nome, e em cujo nome "se dobre todo joelho dos que estão nos céus e na terra, e sob a terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai. " (Filipenses
85. Adoração vasia: Confundindo as tradições dos homens com a doutrina de Deus (Mateus
E quando eles tinham atravessado, chegaram a terra em Genesaré. E quando os homens daquele lugar o reconheceram, mandaram por toda aquela zona circundante e trouxeram-lhe todos os enfermos; e eles começaram a suplicar-lhe que os deixasse tocar a orla do seu manto; e todos quantos o tocavam ficavam curados.
Então alguns fariseus e escribas foi ter com Jesus de Jerusalém, dizendo: "Por que os teus discípulos transgridem a tradição dos anciãos? Pois não lavam as mãos quando comem pão." E ele, respondendo, disse-lhes: "E por que vocês mesmos transgredir o mandamento de Deus por causa da vossa tradição? Porque Deus disse:" Honra teu pai e tua mãe "e" Aquele que fala mal do pai ou da mãe, deixe— ele ser condenado à morte. " Mas você diz: "quem disser a seu pai ou a sua mãe:" Qualquer coisa de meus que você poderia ter sido ajudado por ter sido dado a Deus ", ele não é para homenagear o seu pai ou a sua mãe." E, assim, você invalidado a palavra de Deus por causa da vossa tradição. Vós, hipócritas, com razão profetizou Isaías acerca de vós, dizendo: 'Este povo me honra com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. Mas em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens. "E depois que ele chamou a multidão para Ele, Ele lhes disse:" Ouvi, e compreender. Não é o que entra pela boca contamina o homem, mas o que sai da boca , isso contamina o homem. " Em seguida, vieram os discípulos e disse-lhe: "Você sabe que os fariseus ficaram ofendidos quando ouviram esta afirmação?" Ele, porém, respondendo, disse: "Toda planta que meu Pai celestial não plantou será arrancada Deixai-os;. Eles são guias cegos E se um cego guiar outro cego, ambos cairão em um buraco.. " E Pedro, respondendo, disse-lhe: "Explica-nos a parábola." E Ele disse: "Você ainda está com falta de entendimento também? Não compreendeis que tudo o que entra pela boca passa para o estômago, e é eliminado? Mas as coisas que saem da boca vêm do coração, e é isso que contamina O homem para fora do coração procedem os maus pensamentos, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e difamações Estas são as coisas que contaminam o homem;... mas o comer sem lavar as mãos não contamina o homem " (14: 34-15: 20)
Um dos comandos supremos de Deus é: "Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão" (Ex
Até as cerimônias e cultos próprio Deus tinha ordenado se tornou inaceitável, porque eles foram oferecidos hipocritamente e sem significado. Isaías continuou: "Lavai-vos, tornar-se limpos; remover o mal de seus atos de minha vista Cessar de fazer o mal, aprendei a fazer o bem, buscar a justiça, convencerá o implacável, defender o órfão, defendei a causa da viúva Venha agora.. e argüi-me, diz o SENHOR: ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, eles serão como a lã "(vv 16-18.).
A menos que o coração do adorador é limpa e purificada, ele não pode adorar a Deus de modo aceitável, porque ele não pode adorar a Deus com honestidade e sinceridade. A pessoa com um coração pecaminoso se opõe a Deus e não é possível que ele adora, com razão. Isaías termina sua profecia com muito o mesmo aviso quando ele começa-lo: ". Para esse olharei, para aquele que é humilde e contrito de espírito e que treme da minha palavra, mas aquele que mata um boi é como aquele que mata um homem, aquele que sacrifica um cordeiro é como o que quebra o pescoço a um cão; ele quem oferece uma oblação é como aquele que oferece sangue de porco; quem queima incenso é como quem abençoa um ídolo "(Is
. Através de Amos, o Senhor proclamou a mesma mensagem: "Eu odeio, desprezo as vossas festas, nem me deliciar-se com as vossas assembléias solenes Mesmo que você tem a oferecer-se para mim holocaustos, ofertas de alimentos, não vou aceitá-los, e eu não vai sequer olhar para as ofertas pacíficas de vossos animais cevados Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos,. Eu não vou nem ouvir o som de suas harpas Mas deixar que a justiça corra como água ea rectidão como um ribeiro perene ". (Amós
Em Mateus
A maioria dos líderes religiosos já foram abertamente hostis a Jesus e que tinha sido tramando por algum tempo como matá-lo (12:14). Mas para não antagonizar as pessoas comuns que ainda seguiam Jesus, os líderes primeiro tentou desacreditá-lo antes que eles abertamente atacou.
No presente passagem Jesus confronta o sistema religioso judaico de Sua cabeça dia em diante, mostrando, acima de tudo, o vazio e inutilidade da sua adoração. Ao fazê-lo, Ele cristaliza ainda mais o conflito irreconciliável entre o Seu evangelho e esse sistema. À medida que o conflito se desenrola, Jesus é visto pela primeira vez como o Curador compassivo (14: 34-36), em seguida, como o Juiz condena (15: 1-9), e, finalmente, como a correção de Professores (vv 10-20.).
O Healer Compassivo
E quando eles tinham atravessado, chegaram a terra em Genesaré. E quando os homens daquele lugar o reconheceram, mandaram por toda aquela zona circundante e trouxeram-lhe todos os enfermos; e eles começaram a suplicar-lhe que os deixasse tocar a orla do seu manto; e todos quantos o tocavam ficavam curados. (14: 34-36)
Depois que Jesus entrou no barco com Pedro, a tempestade parou imediatamente (Mt
Jesus provavelmente pretendia passar algum tempo lá sozinha com seus discípulos; mas novamente Seus planos foram interrompidos, pois quando os homens daquele lugar o reconheceram, mandaram por toda aquela zona circundante e trouxeram-lhe todos os enfermos . Embora Jesus já tinha curado milhares de pessoas nessa área geral, havia, obviamente, ainda muitos outros que estavam doentescom várias aflições.
A confiança do povo em poderes milagrosos de Jesus estava agora tão firmemente estabelecido que eles começaram a suplicar-lhe que os deixasse tocar a orla do seu manto . Eles podem ter ouvido falar da mulher com a hemorragia que havia sido curada por esse ato (Mt
Mas Jesus queria fazer muito mais para eles. Acima de tudo, Ele queria curar seus corações pelo pecado doente. Naquele mesmo dia, Ele ofereceu-se a eles como o pão da vida que desceu do céu, o que para comer faria com que eles nunca mais fome ou sede novamente e dar-lhes a vida eterna (João
Embora ele não retê-lo a partir deles, Jesus ficou aflito que as pessoas procuraram não mais dele do que a cura física. Porque não pedir uma refeição completa, Ele não recusar-lhes um pedaço de pão. Porque não pedir ajuda espiritual, Ele não recusá-los física. Apesar de sua superficialidade, a ingratidão, e egocentrismo, Ele misericordiosamente os curou, a fim de revelar o coração compassivo de Deus.
Barclay
O trágico drama de João Batista — Mat. 14:1-12
A queda de Herodes — Mat. 14:1-12 (cont.)
Compaixão e poder — 13
13
A operação de um milagre — 13
No momento da tribulação — Mat. 14:22-27
Desfalecimento e recuperação — Mat. 14:28-33
O ministério de Cristo — Mat. 14:34-36
O TRÁGICO DRAMA DE JOÃO BATISTA
Este é o relato do trágico drama da morte de João Batista. E, tal como o relata Mateus, os personagens do drama se perfilam com clareza.
- Ali está o próprio João. No que respeita a Herodes, João tinha dois defeitos. (a) Era muito popular entre o povo. Josefo também relata a história da morte de João e o faz deste ponto de vista. Josefo escreve (Antiguidades dos judeus, 18.5.2): "Quando foram muitos os que se congregaram a seu redor, porque se sentiam muito comovidos por suas palavras, Herodes, que temia que a enorme influência que João exercia sobre o povo o fizesse pensar e inclinar-se à rebelião (porque o povo parecia disposto a fazer algo que ele os aconselhasse), pensou que, ao matá-lo, evitaria qualquer mal que pudesse causar e não procuraria dificuldades ao perdoar a um homem que poderia induzi-lo a arrepender— se quando já era muito tarde. Por isso o enviaram prisioneiro, pelo temperamento suspeito de Herodes, a Macaero... e ali o mataram." Do ponto de vista do Josefo o que provocou a morte do João foi a inveja suspeita do Herodes. Como qualquer outro tirano débil, suspeito e atemorizado, Herodes não podia pensar em outra maneira de tratar com um possível rival senão a morte. (b) Mas os autores dos evangelhos vêem a história de outra perspectiva. Não é uma história diferente, é a mesma história relatada de outro ponto de vista. Tal como eles o viam, Herodes matou a João porque este dizia a verdade. Sempre é perigoso contradizer a um tirano e isso foi justamente o que João fez. Os fatos eram muito simples. Herodes Antipas estava casado com uma filha do rei dos árabes nabateos. Tinha um irmão em Roma que também se chamava Herodes. Os evangelistas chamam Herodes Felipe ao segundo Herodes. Pode ser que seu nome completo fosse Herodes Felipe ou possivelmente se confundiram devido às complicadas relações matrimoniais dos Herodes. Este Herodes que residia em Roma era um indivíduo rico que não tinha nenhum reino próprio. Em uma visita que fez a Roma Herodes Antipas seduziu à mulher de seu irmão e a convenceu de que abandonasse a seu marido e se casasse com ele. Para poder fazê-lo, teve que abandonar a sua própria mulher coisa que acarretou, como veremos mais adiante, conseqüências desastrosas. Além do aspecto moral do assunto, Herodes tinha quebrado duas leis mediante sua conduta. Divorciou-se de sua mulher sem nenhuma razão e se casou com sua cunhada coisa que, segundo a lei judia, era uma das relações proibidas. João o acusou sem titubear. No Oriente sempre é perigoso acusar a um tirano e, com sua atitude, João assinou sua própria sentença de morte. João era um homem que assinalava o mal em qualquer lugar que o visse.
Quando John Knox defendia seus princípios contra a rainha Maria da Inglaterra, esta lhe perguntou se considerava correto resistir a autoridade dos governantes. Sua resposta foi: "Se os príncipes ultrapassarem seus limites, senhora, podem ser resistidos e inclusive destronados." O mundo deve muito aos homens que expuseram suas vidas e tiveram a coragem de dizer até a reis e rainhas, que há uma lei moral que não podiam quebrantar impunemente.
- Ali estava Herodias. Como veremos mais adiante esta mulher foi a ruína de Herodes em todo sentido embora não carecia de um certo sentido de grandeza. No momento nos limitaremos a assinalar o seguinte: Herodias carregava uma culpa tripla. Era uma mulher de moral dissipada e infiel. Era uma mulher vingativa que alimentava sua ira para mantê-la viva e que estava disposta a vingar-se, inclusive quando a acusava com justiça. E, o que possivelmente seja o pior aspecto, era uma mulher que não duvidava em rebaixar-se a usar a sua própria filha para levar a cabo seus projetos de vingança. Já teria sido bastante mau que tivesse procurado formas de vingar-se do representante de Deus que a enfrentava com sua culpa. Mas foi muito pior que usasse a sua filha para seus propósitos nefastos e a convertesse em um pecador semelhante a ela mesma. Pouco se pode dizer em favor de uma mãe que suja a sua filha com uma culpa para obter um fim pessoal pecaminoso.
- Ali estava Salomé, a filha de Herodias. Salomé deve ter sido jovem, possivelmente teria dezesseis ou dezessete anos. Não importa no que se converteu mais adiante, neste caso a moça pecou mais porque deixou-se induzir a fazê-lo que por sua própria vontade. Deve ter experimentado um pouco de vergonha. Encontramo-nos frente a uma princesa real que atuava como bailarina. Os bailes destas moças eram sugestivos e imorais. O fato de uma princesa real dançar em público já é surpreendente. Herodias não se importava em pecar contra a modéstia e rebaixar sua filha, se com isto podia vingar-se de um homem que a tinha acusado com toda justiça.
A QUEDA DE HERODES
Mateus
- No quarto lugar da lista de personagens aparece o próprio Herodes. Ele é chamado de tetrarca. Literalmente tetrarca significa governador da quarta parte; mas chegou a empregar-se a palavra para designar, como aqui, a qualquer governante subordinado de uma parte de um país. Herodes o Grande tinha tido muitos filhos. Ao morrer, dividiu o território em três partes e, com o consentimento dos romanos, deixou-o em mãos de três de seus filhos. Deixou a Arquelau a Judéia e Samaria, a Felipe ficou o território setentrional de Traconites e Ituréia. Ao Herodes Antipas, o personagem desta história, tocou-lhe Galiléia e Peréia. Herodes Antipas não era, de nenhum ponto de vista, um rei excepcionalmente mau. Mas nesta oportunidade Herodes entrou em um caminho que o levaria à ruína total. Podemos assinalar três coisas sobre Herodes.
- Tinha uma consciência culpada. Quando Jesus adquiriu certa proeminência Herodes chegou à conclusão imediata de que se tratava do João que havia ressuscitado. Orígenes faz uma sugestão muito interessante sobre isto. Assinala que, de fato, havia uma relação estreita entre Maria, mãe de Jesus, e Isabel, mãe de João (Lc
1: ). Quer dizer que Jesus e João eram parentes carnais. E menciona uma tradição segundo a qual João e Jesus se pareciam muito, coisa que é muito provável. Se isto era verdade, a consciência culpada de Herodes deve lhe ter feito sentir que tinha mais fundamentos para experimentar temor. Herodes é a grande prova de que ninguém pode livrar-se de um pecado eliminando o homem que o confrontou com tal pecado. Há algo que se chama consciência que, mesmo que se elimine o acusador humano, não se pode silenciar o divino.36 - A ação de Herodes é típica de um homem fraco. Herodes cumpriu uma promessa tola e desobedeceu uma lei fundamental. Tinha prometido a Salomé dar-lhe qualquer coisa que lhe pedisse, sem imaginar o que estava por lhe pedir. Sabia muito bem que conceder seu pedido e manter essa promessa significava quebrantar uma lei muito mais importante. E entretanto, preferiu manter a promessa porque era muito fraco para reconhecer seu engano. Herodes sentia mais temor diante dos caprichos de uma mulher que diante duma lei moral. Temia a mais crítica e possivelmente a zombaria de seus convidados, que a voz da consciência. Herodes era um homem que podia manter uma posição firme nas coisas más, embora soubesse muito bem o que era o correto. E essa firmeza é sinal, não de poder, mas de fraqueza.
- Já dissemos que neste caso a atitude de Herodes foi o princípio de sua ruína, e é certo. O resultado de sua sedução de Herodias e seu divórcio de sua própria mulher, foi que Aretas, o pai de sua mulher, e governador dos nabateos, sentiu-se profundamente ofendido pela ofensa que Herodes tinha feito à sua filha. Atacou a Herodes e o venceu. O comentário do Josefo é o seguinte: "Alguns judeus sentiram que a destruição do exército de Herodes provinha de Deus e que era algo muito justo, como castigo pelo que Herodes fazia a João, a quem chamavam o Batista" (Antiguidades dos Judeus, 18.5.2). Em realidade, Herodes só se salvou indo ao poder romano, para que lhe ajustassem os problemas.
Desde o começo a aliança ilegal e imoral de Herodes com Herodias não lhe trouxe mais que complicações. Mas a influência de Herodias não parou aí. Passaram os altos e chegou Calígula ao trono romano. Felipe, que fora tetrarca de Traconites e Ituréia, morreu e Calígula deu a província a outro membro da família Herodes, Agripa. Junto com a província lhe deu o título de rei. O fato de Agripa ser chamado rei causou uma amarga inveja a Herodias. Josefo diz: "Não foi capaz de dissimular o profundo mal-estar provocado pela inveja que sentia" (Antiguidades dos judeus, 18.7.1).
A conseqüência de sua inveja foi que incitou a Herodes a ir a Roma e pedir a Calígula que concedesse a ele também o título de rei, porque Herodias propôs-se converter-se em rainha. "Vamos a Roma", disse, "e não pouparemos desvelos nem gastos, nem de prata nem de ouro, visto que não se pode guardar para nada mais proveitoso que a obtenção de um reino." Herodes não sentia desejos de agir, era naturalmente preguiçoso e também previa problemas sérios. Mas esta mulher persistente fez sua própria vontade. Herodes se preparou para partir para Roma, mas Agripa enviou mensageiros que se adiantaram com a acusação de que Herodes se preparava para rebelar-se contra Roma. O resultado foi que Calígula acreditou na acusação de Agripa e tirou de Herodes sua província junto com todo o dinheiro e a deu a Agripa. Também exilou Herodes na longínqua Gália onde adoeceu até sua morte. De maneira que foi por culpa de Herodias que Herodes perdeu sua fortuna e seu reino, e arrastou uma penosa existência nas lonjura da Gália.
Aqui foi onde Herodias mostrou seu único rasgo de grandeza e magnanimidade. De fato, era irmã de Agripa, e Calígula lhe disse que não tinha intenções de lhe tirar sua fortuna pessoal e que, por consideração a Agripa pensava perdoá-la e portanto não precisava acompanhar seu marido ao exílio. Herodias respondeu: "Vós, Imperador, atuais de maneira magnífica e digna de vós no que me ofereceis, mas o amor que professo a meu marido impede de fazer uso do favor que me outorgais, porque não é justo que eu, que o acompanhei na prosperidade, não compartilhe sua desgraça" (Antiguidades dos Judeus, 18.7.2). E Herodias acompanhou Herodes ao exílio.
Se alguma vez houve uma prova clara de que o pecado traz seu próprio castigo, essa prova é Herodes. Foi um dia desgraçado aquele em que Herodes seduziu ao Herodias pela primeira vez. Esse ato de infidelidade provocou o assassinato do João e ao final chegou o desastre no qual o perdeu tudo, exceto a mulher que o amava e que o tinha arruinado.
COMPAIXÃO E PODER
Galiléia deve ter sido um lugar onde era difícil estar sozinho e afastar-se da multidão. É uma região pequena; não tem mais de oitenta quilômetros de norte a sul e quarenta de leste a oeste. Josefo nos diz que nessa época havia 204 cidades e aldeias, nenhuma das quais tinha uma população de menos de 15.000 habitantes. Em um lugar tão densamente povoado não era fácil apartar-se das pessoas por um período muito longo. Mas do outro lado do lago era muito tranqüilo e em sua parte mais larga este não tinha mais que doze quilômetros. Os amigos de Jesus eram pescadores e não era difícil embarcar em um de seus barcos e procurar tranqüilidade na margem oriental do lago. Isso foi o que Jesus fez ao tomar conhecimento da morte do João.
Havia três razões muito simples e naturais pelas quais Jesus podia desejar estar sozinho. Era humano e precisava descansar. Nunca se lançava temerariamente ao perigo, e era conveniente afastar-se para não correr a mesma sorte de João prematuramente. E, o mais importante, ao aproximar-se cada vez mais à cruz sabia que devia encontrar-se com Deus antes de encontrar-se com os homens. Jesus procurava descanso para seu corpo e vigor para sua alma em lugares apartados. Mas não podia consegui-lo. Seria fácil ver o bote que se afastava e deduzir para onde se dirigia. E as multidões se reuniram à margem, dando a volta ao lago, e o esperavam do outro lado quando chegou. De maneira que Jesus os curou e quando chegou a tarde lhes deu de comer antes que empreendessem o longo caminho a suas casas. São poucos os milagres de Jesus tão reveladores como este.
- Fala-nos da compaixão de Jesus. Quando Jesus viu a multidão experimentou compaixão até o mais profundo de seu ser. Isso é algo muito maravilhoso. Jesus tinha ido em busca de paz, silêncio e quietude e em lugar disto encontrou uma vasta multidão pedindo com ardor o que pudesse lhes dar. Facilmente poderia ter-se sentido contrariado pela presença da multidão; poderia sentir que eram um estorvo, e poderia tê— lo demonstrado com toda facilidade. Que direito tinham de invadir sua vida particular com suas constantes exigências? Acaso não podia ele ter silêncio, descanso e tranqüilidade? Mas Jesus não era assim. De maneira que, longe de senti-los como um incômodo, compadeceu-se deles.
Premanand, o grande cristão que tinha sido um rico hindu e pertencente à casta mais alta, diz em sua autobiografia: "Como na antiguidade, nossa mensagem atual ao mundo não cristão é a mesma, que Deus se importa." Se for assim, nunca devemos estar muito ocupados em receber as pessoas e nunca devemos aparentar senti-lo como uma carga e um estorvo.
"Minha própria experiência", diz Premanand, "ensinou-me que quando eu ou algum missionário ou sacerdote hindu demonstramos impaciência ou pressa ante algum visitante educado e inteligente, fosse cristão ou não, e deixávamos transparecer que tínhamos pressa ou que era nossa hora de almoçar ou de tomar o chá, e que não podíamos nos atrasar, suas perguntas se perdiam e não os voltávamos a ver."
Jamais devemos tratar as pessoas com um olho no relógio como se estivéssemos desejando nos livrar deles o mais rápido possível. Premanand passa a relatar um incidente que, sem exagerar, pode ter mudado todo o curso da propagação do cristianismo em Bengala.
"Em alguma parte se relata como o primeiro bispo metropolitano da Índia não recebeu o desaparecido Pandit Iswar Chandar Vidyasagar de Bengala, devido a formalidades oficiais. Pandit foi enviado como representante oficial da comunidade hindu de Calcutá para estabelecer relações diplomáticas com o bispo e com a Igreja. Vidyasagar, que era o fundador de um colégio hindu em Calcutá e um reformador social, autor e educador de renome, voltou desiludido por não ter podido manter a entrevista e formou um poderoso partido de cidadãos cultos e abastados de Calcutá para opor-se à Igreja e ao bispo e para evitar a propagação do cristianismo... A formalidade não observada por quem se reconhecia funcionária da igreja cristã, transformou um amigo em um inimigo."
Que oportunidade se perdeu para Cristo porque a vida particular de uma pessoa não podia ser interrompida exceto através dos canais oficiais! Jesus jamais considerou que uma pessoa fosse algo incômodo, nem sequer quando todo seu corpo pedia descanso e tranqüilidade e seus seguidores tampouco devem fazê-lo,
- Neste relato vemos que Jesus dá testemunho de que todos os dons são de Deus. Tomou a refeição e pronunciou uma bênção. A oração que diziam os judeus antes das refeições era muito simples: "Bendito és tu, Jeová nosso Deus, Rei do universo, que faz brotar o pão da terra." Essa deve ter sido a oração que Jesus pronunciou porque era a que diziam todas as famílias judias. Aqui vemos Jesus mostrando que o que ele traz para os homens são os dons de Deus. A graça da gratidão para com os homens é algo incomum; é menos comum ainda para com Deus.
O LUGAR DO DISCÍPULO NA OBRA DE CRISTO
13
- Este milagre nos fala com toda clareza sobre o lugar do discípulo na obra de Cristo. O relato diz que Jesus deu aos discípulos e os discípulos deram à multidão. Nesse dia Jesus operou por meio de seus discípulos e o segue fazendo até agora. Uma e outra vez nos confrontamos com a verdade que está no coração da Igreja. É certo que o discípulo fica desamparado sem o Senhor, mas também é certo que o Senhor fica desamparado sem o discípulo. Se Jesus quer levar algo a cabo, se quiser que se instrua a um menino ou que se ajude a uma pessoa, deve conseguir alguém que o faça.
Jesus necessita pessoas por meio das quais possa agir e falar. Na primeira época de suas averiguações, Premanand entrou em contato com o bispo Whitley em Ranchi. Escreve:
"O bispo lia a Bíblia comigo todos os dias, e às vezes eu lia bengali com ele e falávamos em bengali. Quanto mais tempo vivia com o bispo mais me aproximava dele, e descobri que sua vida revelava a Cristo, e seus atos e palavras me facilitavam a compreensão dos fatos e as palavras de Cristo que lia todos os dias na Bíblia. Tive uma nova visão de Cristo quando vi sua vida de amor, de sacrifício e de negação de si mesmo na vida cotidiana do bispo. De fato, converteu-se na epístola de Cristo para mim."
Jesus Cristo necessita discípulos por meio dos quais possa agir, e mediante quem sua verdade e seu amor possam entrar na vida de outros. Necessita homens a quem possa dar para que eles possam dar a outros. Sem esses homens não pode operar e nossa tarefa é virmos a ser esses homens.
Seria fácil sentir-se desalentado e afligido por uma tarefa de semelhante magnitude e envergadura. Mas há outro elemento neste relato que nos alenta. Quando Jesus disse a seus discípulos que alimentassem a multidão responderam que tudo o que tinham eram cinco pães e dois peixes. E entretanto, com o que lhe ofereceram, Jesus fez um milagre. Jesus impõe a cada um de nós a tarefa tremenda de comunicá-la aos homens, mas não nos exige esplendores, qualidades e magnificências que não possuímos. Diz-nos: "Venha a mim como você está, por pouco que você tenha; traga-me o que você tem, por pouco que seja, e o usarei em grande medida em meu serviço." Um pouco sempre é muito nas mãos de Cristo.
- No final do milagre está esse estranho pequeno toque a respeito de que se recolheram os pedaços. Inclusive quando com um milagre se alimentava suntuosamente as pessoas, não se desperdiçava nada. Aqui devemos assinalar algo. Deus dá aos homens com magnificência, mas nunca é correto desperdiçar os dons de Deus. Deus dá generosamente mas uma extravagância dilapidadora nunca está certo. O dom generoso de Deus e nosso emprego inteligente desse dom devem ir de mãos dadas.
A OPERAÇÃO DE UM MILAGRE
13
Há pessoas que lêem os milagres de Jesus e não experimentam nenhuma necessidade de entender. Deixemo-los imperturbáveis na doce simplicidade de sua fé. Há outros que lêem e suas mentes se fazem perguntas e sentem que devem compreender. Não se envergonhem os tais porque Deus se aproxima para defrontar-se com o espírito que se faz perguntas. Mas qualquer que seja a forma em que nos aproximemos dos milagres de Jesus, há uma coisa indubitável. Jamais devemos tomá-los como algo que aconteceu; sempre devemos vê-los como algo que acontece. Não são acontecimentos isolados na história:
são
demonstrações do poder sempre atuante e contínuo de Jesus Cristo.
Há três maneiras de ver este milagre.
- Podemos vê-lo como uma simples multiplicação de pães e peixes. Isso seria muito difícil de entender e seria algo que aconteceu uma vez e que nunca voltou a repetir-se neste mundo; se o virmos deste modo, fiquemos tranqüilos mas tampouco sejamos críticos nem condenemos a qualquer pessoa que sinta que deve compreendê-lo de outra forma.
- Muita gente viu um sacramento neste milagre. Sentem que os que estiveram presentes só receberam uma minúscula partícula de comida, porém com essa quantidade se sentiram fortalecidos e satisfeitos para a viagem. Sentem que não se tratou de uma refeição na qual a multidão se sentou e satisfez seu apetite físico, mas sim foi uma refeição na qual ingeriram o alimento espiritual de Cristo. Se for assim, trata-se de um milagre que se torna a repetir cada vez que nos sentamos à Mesa do Senhor. Nesse momento recebemos o alimento espiritual que nos leva a empreender com passo mais firme e com maior vigor o caminho da vida que conduz a Deus.
- Há aqueles que viram neste milagre algo que em um sentido é perfeitamente natural e que, entretanto, de outro ponto de vista é um verdadeiro milagre e algo muito precioso. Imaginemos a cena. Ali está a multidão, é tarde, sentem fome. Mas é provável, em realidade, que a grande maioria da multidão tenha empreendido uma viagem através do lago sem levar nada de comer? Não levariam algo consigo, embora fosse muito pouco? Tinha chegado a tarde e sentiam fome. Mas também eram egoístas. E ninguém queria mostrar o que tinha por temor a ter que compartilhá-lo e ficar com pouca comida para si. Antes de compartilhar suas escassas provisões as guardavam em suas bolsas. Então Jesus e seus discípulos deram o exemplo. Começou a compartilhar o que eles tinham com uma bênção, um convite e um sorriso. E nesse momento todos começaram a compartilhar o que tinham levado e antes de que se dessem conta do que acontecia havia comida suficiente para todos.
Se isso foi o que aconteceu, não se trata de um milagre de multiplicação de pães e peixes. Foi o milagre da conversão de gente egoísta em gente generosa pela intervenção de Cristo. Foi o milagre do nascimento do amor em corações mesquinhos. Foi o milagre de homens e mulheres que mudaram pela operação de um pouco de Cristo neles que fez desaparecer o egoísmo de seus corações. Se sucedeu assim, então Cristo os alimentou consigo mesmo no sentido mais real, e enviou a seu Espírito a habitar em seus corações.
Não importa como entendamos este milagre. Uma coisa é indubitável — quando Cristo está presente, os que estão cansados encontram descanso e as almas famintas encontram alimento.
NO MOMENTO DA TRIBULAÇÃO
A lição desta parábola é abundante e preciosamente clara; o que aconteceu em realidade está muito longe de ser claro. Em primeiro lugar, situemo-nos no incidente em seu cenário.
Depois de alimentar a multidão Jesus se despediu de seus discípulos. Mateus diz que os fez embarcarem no bote e irem na frente dEle. À primeira vista parece estranha a palavra fez ou obrigou, mas se nos referimos ao relato que João dá do incidente é provável que encontremos a explicação. João diz que depois de alimentar a multidão, a multidão quis aproximar-se e fazê-lo rei à força (Jo
Quando ficou sozinho foi ao monte a orar e já era de noite. Os discípulos tinham empreendido a volta através do lago. Levantou-se uma tempestade repentina das que costumavam ocorrer no lago e lutavam contra o vento e as ondas mas não adiantou muito. Já entrada a noite, Jesus começou a caminhar pela margem do lago para chegar ao outro lado. Mateus já nos disse que quando alimentou a multidão Jesus se assegurou que se sentassem sobre a relva. Isso nos diz que deve ter sido primavera. É muito provável que tenha acontecido perto do tempo da Páscoa, em meados de abril. Se for assim, deve ter havido Lua cheia. Nos tempos antigos a noite se dividia em quatro vigílias — de seis da tarde a nove da noite, de nove a doze da noite, de doze a três da manhã, e de três a seis da manhã. De maneira que às três da manhã, enquanto Jesus caminhava por uma elevação de terreno ao norte do lago viu com toda clareza o barco que lutava com as ondas e desceu à margem para ajudar os discípulos.
É neste momento quando fica difícil saber o que foi que aconteceu. Nos versículos
Mas não importa qual das duas interpretações do grego escolhamos. O sentido e o significado são evidentes. Na hora da necessidade dos discípulos Jesus foi até eles. Quando o vento era-lhes contrário sua força e a vida era uma luta, Jesus estava ali para ajudá-los. Logo que tinha surgido a necessidade, Jesus já estava ali para ajudar e salvar.
Na vida freqüentemente o vento nos é contrário. Há momentos em que estamos contra ele e a vida se converte em uma luta desesperada conosco mesmos, com nossas circunstâncias, nossas tentações, nossas tristezas, nossas decisões. Em seus momentos, nenhum homem deve lutar sozinho, porque Jesus chega a ele através das tormentas da vida, com a mão estendida para salvar, e com sua voz clara e tranqüila que nos incita a ter coragem e não temer.
Não importa como interpretemos este incidente, de qualquer modo é muito mais que a simples história do que Jesus fez uma vez durante uma tempestade na Palestina. É o sinal e o símbolo do que Ele sempre faz pelos seus, quando o vento sopra contrário, e quando corremos perigo de nos sentir afligidos pelas tormentas da vida.
DESFALECIMENTO E RECUPERAÇÃO
Nenhuma outra passagem do Novo Testamento nos revela de maneira mais completa o caráter do Pedro. Diz-nos três coisas sobre ele.
- Pedro se inclinava a agir por impulsos e sem pensar o que fazia. O erro de Pedro era que uma e outra vez agia sem enfrentar a situação em sua totalidade e sem calcular os riscos. Faria exatamente o mesmo mais adiante quando assegurou uma lealdade eterna, incomovível, sem hesitações a Jesus (Mateus
26: ), e logo negou o nome de seu Senhor. E entretanto, há pecados mais graves que esse, porque todo o problema de Pedro consistia em que obedecia a seu coração. E embora fracassando às vezes, seu coração sempre estava certo e o instinto de seu coração sempre era o amor.33-35 - Como vimos, devido ao fato de que agia por impulsos, Pedro com freqüência cometia erros e sofria. Jesus sempre insistia em que o homem devia enfrentar a situação em toda sua crueldade antes de agir (Lucas
9: ; Mateus57-58 16: ). Jesus era completamente honesto com os homens, sempre os fazia ver quão difícil era segui-lo antes de que empreendessem o caminho cristão. Uma boa medida dos fracassos cristãos se deve a que se age movido por um impulso emocional sem calcular os riscos.24-25
(2) Mas, em última instância, Pedro nunca fracassava, porque no momento de seu fracasso se aferrava a Cristo. O maravilhoso nele é que cada vez que fracassava voltava a levantar-se, e deve ter sido certo que seus fracassos o aproximavam cada vez mais de Jesus Cristo. Como se tem dito com muita certeza, um santo não é um homem que nunca cai, um santo é um homem que se levanta e segue para frente cada vez que cai. Os fracassos do Pedro o incitavam a amar cada vez mais a Jesus Cristo.
Estes versículos terminam com outra grande verdade eterna. Quando Jesus entrou no barco o vento amainou. A grande verdade é que, em qualquer lugar que está Cristo, a tempestade mais violenta se torna em calmaria.
Em seu livro Consider Him, Olive Wyon cita algo da correspondência de São Francisco de Sales. São Francisco tinha notado um costume nos distritos rurais onde vivia. Havia visto com muita freqüência uma faxineira das granjas que ia tirar água de um poço. Também tinha notado que antes de levantar o cubo cheio de água sempre punha uma parte de madeira dentro. Um dia se aproximou da moça e perguntou: "Por que você faz isso?". Ela o olhou com surpresa e lhe respondeu como se se tratasse de algo que se dava por subentendido: "Por que? Para evitar que se derrame a água... para mantê-la quieta..." Quando escrevia a um amigo mais adiante o bispo contou esta história e acrescentou:
"Do mesmo modo, quando seu coração se sinta
desassossegado e inquieto ponha a cruz no centro para mantê-lo tranqüilo." Em todos os momentos de tormenta e tribulação a presença de Cristo e o amor que emana da cruz trazem serenidade, paz e calma.
O MINISTÉRIO DE CRISTO
Esta é só uma das passagens quase descoloradas do evangelho de Mateus que sirvam de relação entre outras duas mais importantes. Trata— se de uma ou duas orações no relato evangélico que alguém pode passar por alto com facilidade sem lhe dar importância. Entretanto, é muito revelador.
- Nesta passagem há certa beleza. Apenas Jesus aparecia em algum lugar os homens se amontoavam a seu redor e clamavam por sua ajuda; e Ele jamais a negava. Curava a todos. Não somos informados que ensinasse ou pregasse; só se relata que curou os doentes. O mais tremendo a respeito de Jesus é que ensinava aos homens como era Deus mostrando-lhes como era. Não dizia aos homens que Deus se preocupava com eles, Ele o mostrava. Serve de muito pouco pregar o amor de Deus com palavras se não se mostrar o amor de Deus por meio de atos.
- Mas também há um elemento trágico nesta passagem. Ninguém pode ler esta passagem sem notar nela o fato cru de que havia centenas de milhares de pessoas que só desejavam a Jesus pelo que podiam extrair dEle. Uma vez que tinham recebido a cura que procuravam não estavam dispostos a ir mais longe. Sempre aconteceu que as pessoas querem os privilégios do cristianismo sem suas responsabilidades. Sempre aconteceu que muitos de nós só lembramos de Deus quando precisamos dEle. A ingratidão é o mais horrível dos pecados; e não há outro pecado de que sejam culpados os homens com mais freqüência e com maior insistência que o pecado de ingratidão para com Deus e Jesus Cristo.
Notas de Estudos jw.org
Parte nordeste do mar da Galileia
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Alguns acreditam que foi nesta planície à beira do mar da Galileia que Jesus alimentou cerca de 5.000 homens, além de mulheres e crianças.
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Apartado
Barco
embarcação, navio; nau, fragata, caravela, galera, galé, iate, batel, batelão, alvarenga, lancha, barca, chata, catraia, bote, xaveco, tartana, manchua, gôndola, galeota, canoa, junco, piroga, igara, barcaça, galeão, bergantim, brigue, escuna. – Barco é “termo genérico, menos porém que embarcação, pois é restrito à ideia de construção; enquanto que embarcação designa qualquer corpo flutuante que pode conter pessoas ou coisas. A jangada é uma embarcação, mas não é um barco. – Navio é a embarcação destinada a navegar no mar alto, mas só se diz dos barcos cobertos, para os quais é termo genérico. – Embarcação não se diz hoje dos navios de guerra; barco, sim”. – Como os precedentes, todos os vocábulos que se seguem apresentam de comum a ideia de “próprios para transporte por água (rio, ou mar)”. – Nau era o maior navio outrora empregado principalmente na guerra. – A fragata, como força agressiva, era inferior à nau. – A caravela era menor que a fragata, e servia tanto para a guerra como para o tráfego marítimo. – Galera = “antiga embarcação, estreita e comprida, de vela e remos, com dois ou três mastros”. – Galé é embarcação de baixo bordo, de vela e remos, usada outrora. – Galeota (diminutivo de galé) é pequeno barco, elegante e luxuoso; e, como o iate, serve mais para recreio. O iate, no entanto, é maior, e pode até prestar-se para longas viagens. – Batel e escaler são pequenas embarcações que conduzem para bordo dos navios não atracados ao cais. O escaler distingue-se do outro em ser movido ou poder mover-se tanto a remos como a vela, sendo o batel movido só a esforço do remeiro. Talvez por isso é que se diz – “batel da vida” (e nunca – escaler...) fazendo alusão ao esforço e trabalho com que é levado. – Batelão (aumentativo de batel) é “barca rasa e grande, larga e aberta como a alvarenga”. Servem ambas para o trasbordo de cargas, rebocadas dos navios para os trapiches ou vice-versa. – Lancha é “embarcação pequena e sem tilha (coberta) que anda tanto à vela como a remos”, e que serve também para o serviço de carga e descarga de navios, e transporte de passageiros de terra para os vapores, e vice-versa. – Barca = “embarcação larga e pouco funda” (C. de Fig.). – Barcaça é barca maior. – Chata é “barcaça larga e de pouco fundo, empregada, como o batelão e a alvarenga, no serviço de transporte de cargas dentro da baía”. – Catraia é bote pequeno. – Bote é batel de rio, pequeno escaler, movido a remos. – Xaveco – espécie de fragata usada outrora pelos mouros no corso do Mediterrâneo. – Tartana era um xaveco menor, de um só mastro. – Manchua – “pequeno barco usado nas costas da Ásia”. – Gôndola – “pequena embarcação (como a galeota) movida a remos, usada principalmente para recreio”. – Galeão (aum. de galé) – “antigo navio Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 235 de alto bordo; nau de guerra”. (C. de Fig.) – Bergantim – “pequena fragata, de dois mastros, e também movida a remos”. – Brigue – “bergantim maior”. – Escuna – “brigue tendo vergas no mastro da proa e sem mastaréu de joanete”. – Canoa – “pequena embarcação, feita quase sempre de um só tronco de árvore escavado”, e de uso nas enseadas e nos rios. – Junco – “pequena canoa ou batel, fino e leve, usado pelos chineses”. – Piroga e igara – “canoas de índios”.substantivo masculino Nome comum dado às embarcações pequenas: barco a vela.
Qualquer tipo de embarcação: andei de barco.
expressão Deixar correr o barco. Deixar as coisas como estão para ver o que acontecerá; não se preocupar com o desenrolar dos acontecimentos.
Etimologia (origem da palavra barco). Masculino de barca.
Cidades
(latim civitas, -atis, condição de cidadão, direito de cidadão, conjunto de cidadãos, cidade, estado, pátria)
1.
Povoação que corresponde a uma categoria administrativa (em Portugal, superior a vila), geralmente caracterizada por um número elevado de habitantes, por elevada densidade populacional e por determinadas
2. [Por extensão] Conjunto dos habitantes dessa povoação.
3.
Parte dessa povoação, com alguma característica específica ou com um conjunto de edifícios e equipamentos destinados a determinada
4. Vida urbana, por oposição à vida no campo (ex.: ele nunca gostou da cidade).
5. História Território independente cujo governo era exercido por cidadãos livres, na Antiguidade grega. = CIDADE-ESTADO, PÓLIS
6. [Brasil] [Administração] Sede de município brasileiro, independentemente do número de habitantes.
7. [Brasil, Informal] Entomologia Vasto formigueiro de saúvas dividido em compartimentos a que chamam panelas.
(latim civitas, -atis, condição de cidadão, direito de cidadão, conjunto de cidadãos, cidade, estado, pátria)
1.
Povoação que corresponde a uma categoria administrativa (em Portugal, superior a vila), geralmente caracterizada por um número elevado de habitantes, por elevada densidade populacional e por determinadas
2. [Por extensão] Conjunto dos habitantes dessa povoação.
3.
Parte dessa povoação, com alguma característica específica ou com um conjunto de edifícios e equipamentos destinados a determinada
4. Vida urbana, por oposição à vida no campo (ex.: ele nunca gostou da cidade).
5. História Território independente cujo governo era exercido por cidadãos livres, na Antiguidade grega. = CIDADE-ESTADO, PÓLIS
6. [Brasil] [Administração] Sede de município brasileiro, independentemente do número de habitantes.
7. [Brasil, Informal] Entomologia Vasto formigueiro de saúvas dividido em compartimentos a que chamam panelas.
Dali
contração De um determinado lugar, momento, ponto, geralmente distante da pessoa que fala, ou anterior no tempo: este livro é dali? Não me recordo de nada dali; saíram dali e foram embora.A partir de determinado momento, normalmente acompanhado de locuções de lugar ou de tempo (dali em cima, dali para trás, dali em diante).
Gramática Combinação da preposição de com o advérbio ali.
Etimologia (origem da palavra dali). Contração formada por de + ali.
Deserto
substantivo masculino Região árida, coberta por um manto de areia, com um índice anual de baixíssima precipitação de água, caracterizada pela escassez de vegetação, dias muito quentes, noites muito frias, e ventos muito fortes.[Biologia] Bioma com essas características, definido pela falta de diversidade de flora e fauna, baixíssimo índice de precipitação de água, calor exagerado, dias quentes e noites frias etc.
Características dos lugares ermos, desabitados, sem pessoas.
Ausência completa de alguma coisa; solidão: minha vida é um deserto de alegria.
adjetivo Que é desabitado: ilha deserta.
Pouco frequentado; vazio: rua deserta.
De caráter solitário; abandonado.
expressão Pregar no deserto. Falar algo para alguém.
Etimologia (origem da palavra deserto). Do latim desertum.
A simples idéia de deserto, significando uma vasta extensão de areia, sem árvores e água, não se deve ligar à palavra, conforme empregada na Bíblia. os israelitas não tinham conhecimento de semelhante deserto, quer nas viagens, quer na sua existência fixa. Nos livros históricos da Bíblia, a palavra ‘deserto’ significa o vale do Jordão, o do mar Morto, e aquela região que fica ao sul do mar Morto. Nestes sítios, nos dias de prosperidade da Palestina, crescia a palmeira, o bálsamo, a cana-de-açúcar, podendo admirar-se ali uma forte e bela vegetação. Nos livros proféticos e poéticos o deserto tem já a significação de território seco pela ação do excessivo calor, ainda que, no livro de Ez
solitário, despovoado, ermo, desabitado. – Dizemos – paragens desertas – para exprimir que estão como abandonadas; e dizemos – paragens ermas – para significar que, além de abandonadas, são paragens sombrias, onde a quietude e o desolamento nos apertam a alma. – Estância solitária é aquela que não é procurada, ou frequentada pelos homens. Pode admitir-se até no meio da cidade uma habitação solitária ou deserta; não – erma, pois que esta palavra sugere ideia de afastamento, desolação. – Despovoado e desabitado dizem propriamente “sem moradores”, sem mais ideia acessória. Quando muito, dizemos que é ou está despovoado o lugar “onde não há povoação”; e desabitado o lugar “que não é habitualmente frequentado”.
ermo, solidão (soidão, soledade), retiro, isolamento (desolamento), recanto, descampado. – Deserto é “o lugar despovoado, sem cultura, como abandonado da ação ou do bulício humano”. – Ermo acrescenta à noção de deserto a ideia de silêncio, tristeza e desolamento. Uma família, uma multidão pode ir viver no deserto; o anacoreta fica no seu ermo. – Solidão é “o lugar afastado do mundo, e onde se pode ficar só, como separado dos outros homens”. – Soidão é forma sincopada de solidão; mas parece acrescentar a esta a ideia de desamparo, do horror que causa o abismo, a solidão temerosa. Entre solidão e soledade há diferença que se não pode esquecer. Antes de tudo, soledade é mais propriamente a qualidade do que está só, do solitário, do que lugar ermo. Tomando-a, no entanto, como lugar ermo, a soledade sugere ideia da tristeza, da pena, da saudade com que se está na solidão. Dizemos, por exemplo – “a soledade da jovem viúva” – (caso em que não se aplicaria solidão, pelo menos nem sempre). – Retiro é “o lugar afastado onde alguém se recolhe e como se refugia do ruído e agitação do mundo”. – Isolamento é o lugar onde se fica separado da coletividade, fora de relações com os outros homens. A mesma diferença que notamos entre solidão e soledade pode assinalar-se entre isolamento e desolamento. No seu isolamento nem sempre se há de alguém sentir desolado (isto é – só, abandonado em sua mágoa); assim como nem sempre no seu desolamento há de estar de todo isolado (isto é – afastado dos outros homens). – Recanto é “o sítio retirado, fora das vistas de todos, longe do movimento geral da estância de que o recanto é uma parte quase oculta e escusa”. – Descampado significa “paragem, mais ou menos extensa, ampla, aberta, despovoada e inculta”. Propriamente só de deserto, solidão e ermo é que pode ser considerado como sinônimo. 350 Rocha Pombo
Deserto Terras extensas e secas, com poucas árvores e pouco capim, onde não mora ninguém. Nessas terras vivem animais ferozes (Jó
Deserto Local pouco habitado, formado por rochas calcáreas e não por areia (Lc
Jesus
Jesus 1. Vida. Não podemos entender os evangelhos como biografia no sentido historiográfico contemporâneo, mas eles se harmonizam — principalmente no caso de Lucas — com os padrões historiográficos de sua época e devem ser considerados como fontes históricas. No conjunto, apresentam um retrato coerente de Jesus e nos proporcionam um número considerável de dados que permitem reconstruir historicamente seu ensinamento e sua vida pública. O nascimento de Jesus pode ser situado pouco antes da morte de Herodes, o Grande (4 a.C.) (Mt
Exceto um breve relato em Lc
Quanto à sua percepção de messianidade, pelo menos a partir dos estudos de T. W. Manson, pouca dúvida existe de que esta foi compreendida, vivida e expressada por Jesus na qualidade de Servo de Yahveh (Mt
Nessa mesma época, Jesus começou a pregar uma mensagem radical — muitas vezes expressa em parábolas — que chocava com as interpretações de alguns setores do judaísmo, mas não com a sua essência (Mt
O ministério na Galiléia — durante o qual subiu várias vezes a Jerusalém para as festas judaicas, narradas principalmente no evangelho de João — foi seguido por um ministério de passagem pela Peréia (narrado quase que exclusivamente por Lucas) e a última descida a Jerusalém (seguramente em 30 d.C.; menos possível em 33 ou 36 d.C.), onde aconteceu sua entrada em meio do entusiasmo de bom número de peregrinos que lá estavam para celebrar a Páscoa e que relacionaram o episódio com a profecia messiânica de Zc
Contra o que às vezes se afirma, é impossível questionar o fato de Jesus saber que morreria violentamente. Realmente, quase todos os historiadores hoje consideram que Jesus esperava que assim aconteceria e assim o comunicou a seus discípulos mais próximos (m. Hengel, J. Jeremias, R. H. Charlesworth, H. Schürmann, D. Guthrie, D. Flusser, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc). Sua consciência de ser o Servo do Senhor, do qual se fala em Is 53 (Mc
Quando Jesus entrou em Jerusalém durante a última semana de sua vida, já sabia da oposição que lhe faria um amplo setor das autoridades religiosas judias, que consideravam sua morte uma saída aceitável e até desejável (Jo
Na noite de sua prisão e no decorrer da ceia pascal, Jesus declarou inaugurada a Nova Aliança (Jr
Convencidos os acusadores de que somente uma acusação de caráter político poderia acarretar a desejada condenação à morte, afirmaram a Pilatos que Jesus era um agitador subversivo (Lc
Sem dúvida alguma, o episódio do interrogatório de Jesus diante de Herodes é histórico (D. Flusser, C. Vidal Manzanares, f. f. Bruce etc.) e parte de uma fonte muito primitiva. Ao que parece, Herodes não achou Jesus politicamente perigoso e, possivelmente, não desejando fazer um favor às autoridades do Templo, apoiando um ponto de vista contrário ao mantido até então por Pilatos, preferiu devolver Jesus a ele. O romano aplicou-lhe uma pena de flagelação (Lc
No terceiro dia, algumas mulheres que tinham ido levar perfumes para o cadáver encontraram o sepulcro vazio (Lc
O que se pode afirmar com certeza é que as aparições foram decisivas na vida ulterior dos seguidores de Jesus. De fato, aquelas experiências concretas provocaram uma mudança radical nos até então atemorizados discípulos que, apenas umas semanas depois, enfrentaram corajosamente as mesmas autoridades que maquinaram a morte de Jesus (At 4). As fontes narram que as aparições de Jesus se encerraram uns quarenta dias depois de sua ressurreição. Contudo, Paulo — um antigo perseguidor dos cristãos — teve mais tarde a mesma experiência, cuja conseqüência foi a sua conversão à fé em Jesus (1Co
Sem dúvida, aquela experiência foi decisiva e essencial para a continuidade do grupo de discípulos, para seu crescimento posterior, para que eles demonstrassem ânimo até mesmo para enfrentar a morte por sua fé em Jesus e fortalecer sua confiança em que Jesus retornaria como messias vitorioso. Não foi a fé que originou a crença nas aparições — como se informa em algumas ocasiões —, mas a sua experiência que foi determinante para a confirmação da quebrantada fé de alguns (Pedro, Tomé etc.), e para a manifestação da mesma fé em outros até então incrédulos (Tiago, o irmão de Jesus etc.) ou mesmo declaradamente inimigos (Paulo de Tarso).
2. Autoconsciência. Nas últimas décadas, tem-se dado enorme importância ao estudo sobre a autoconsciência de Jesus (que pensava Jesus de si mesmo?) e sobre o significado que viu em sua morte. O elemento fundamental da autoconsciência de Jesus deve ter sido sua convicção de ser Filho de Deus num sentido que não podia ser compartilhado com mais ninguém e que não coincidia com pontos de vista anteriores do tema (rei messiânico, homem justo etc.), embora pudesse também englobá-los. Sua originalidade em chamar a Deus de Abba (lit. papaizinho) (Mc
Como já temos assinalado, essa consciência de Jesus de ser o Filho de Deus é atualmente admitida pela maioria dos historiadores (f. f. Bruce, D. Flusser, m. Hengel, J. H. Charlesworth, D. Guthrie, m. Smith, I. H. Marshall, C. Rowland, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que se discuta o seu conteúdo delimitado. O mesmo se pode afirmar quanto à sua messianidade.
Como já temos mostrado, evidentemente Jesus esperava sua morte. Que deu a ela um sentido plenamente expiatório, dedu-Zse das próprias afirmações de Jesus acerca de sua missão (Mc
3. Ensinamento. A partir desses dados seguros sobre a vida e a autoconsciência de Jesus, podemos reconstruir as linhas mestras fundamentais de seu ensinamento. Em primeiro lugar, sua mensagem centralizava-se na crença de que todos os seres humanos achavam-se em uma situação de extravio ou perdição (Lc 15 e par. no Documento Q). Precisamente por isso, Jesus chamava ao arrependimento ou à conversão, porque com ele o Reino chegava (Mc
Durante essa fase e apesar de todas as artimanhas demoníacas, o Reino cresceria a partir de seu insignificante início (Mt
À luz dos dados históricos de que dispomos — e que não se limitam às fontes cristãs, mas que incluem outras claramente hostis a Jesus e ao movimento que dele proveio —, pode-se observar o absolutamente insustentável de muitas das versões populares que sobre Jesus têm circulado. Nem a que o converte em um revolucionário ou em um dirigente político, nem a que faz dele um mestre de moral filantrópica, que chamava ao amor universal e que olhava todas as pessoas com benevolência (já não citamos aqueles que fazem de Jesus um guru oriental ou um extraterrestre) contam com qualquer base histórica. Jesus afirmou que tinha a Deus por Pai num sentido que nenhum ser humano poderia atrever-se a imitar, que era o de messias — entendido como Filho do homem e Servo do Senhor; que morreria para expiar os pecados humanos; e que, diante dessa demonstração do amor de Deus, somente caberia a cada um aceitar Jesus e converter-se ou rejeita-lo e caminhar para a ruína eterna. Esse radicalismo sobre o destino final e eterno da humanidade exigia — e continua exigindo — uma resposta lara, definida e radical; serve também para dar-nos uma idéia das reações que esse radicalismo provocava (e ainda provoca) e das razões, muitas vezes inconscientes, que movem as pessoas a castrá-lo, com a intenção de obterem um resultado que não provoque tanto nem se dirija tão ao fundo da condição humana. A isso acrescentamos que a autoconsciência de Jesus é tão extraordinária em relação a outros personagens históricos que — como acertadamente ressaltou o escritor e professor britânico C. S. Lewis — dele só resta pensar que era um louco, um farsante ou, exatamente, quem dizia ser.
R. Dunkerley, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Klausner, o.c.; A. Edersheim, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio: o Documento Q, Barcelona 1993; Idem, Diccionario de las tres...; A. Kac (ed), The Messiahship of Jesus, Grand Rapids, 1986; J. Jeremias, Abba, Salamanca 1983; Idem Teología...; O. Cullmann, Christology...; f. f. Bruce, New Testament...; Idem, Jesus and Christian Origins Outside the New Testament, Londres 1974; A. J. Toynbee, o. c.; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Edimburgo 1981.
interjeição Expressão de admiração, emoção, espanto etc.: jesus, o que foi aquilo?
Ver também: Jesus.
Etimologia (origem da palavra jesus). Hierônimo de Jesus.
Não há dúvida de que Jesus é o mensageiro divino enviado aos homens J J para ensinar-lhes a verdade, e, por ela, o caminho da salvação [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10, it• 18
[...] Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 2
[...] o pão de Deus é aquele que desceu do Céu e que dá vida ao mundo. [...] Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome e aquele que em mim crê não terá sede. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 50
[...] o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 625
[...] é filho de Deus, como todas as criaturas [...].
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, O filho de Deus e o filho do homem
Jesus foi um Revelador de primeira plana, não porque haja trazido ao mundo, pela primeira vez, uma parcela da Verdade Suprema, mas pela forma de revestir essa Verdade, colocando-a ao alcance de todas as almas, e por ser também um dos mais excelsos Espíritos, para não dizer o primeiro em elevação e perfeição, de quantos têm descido à Terra, cujo governador supremo é Ele.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pról•
Jesus Cristo é a paz – é a mansidão – é a justiça – é o amor – é a doçura – é a tolerância – é o perdão – é a luz – é a liberdade – é a palavra de Deus – é o sacrifício pelos outros [...].
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8
Jesus é o ser mais puro que até hoje se manifestou na Terra. Jesus não é Deus. Jesus foi um agênere.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71
Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.
Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24
Jesus é o protótipo da bondade e da sabedoria conjugadas e desenvolvidas em grau máximo. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual
Jesus Cristo é o Príncipe da Paz.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os pacificadores•••
[...] conquanto não seja Deus, e sim um Espírito sublimado, Jesus Cristo é o governador de nosso planeta, a cujos destinos preside desde a sua formação. Tudo (na Terra) foi feito por Ele, e, nada do que tem sido feito, foi feito sem Ele diz-nos João
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 1
Jesus, pois, é um desses Espíritos diretores e protetores de mundos, e a missão de dirigir a nossa Terra, com o concurso de outros Espíritos subordinados em pureza à sua pureza por excelência, lhe foi outorgada, como um prêmio à sua perfeição imaculada, em épocas que se perdem nas eternidades do passado. [...]
Referencia: CIRNE, Leopoldo• A personalidade de Jesus• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jesus nos Evangelhos
[...] espírito poderoso, divino missionário, médium inspirado. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2
J [...] é, positivamente, a pedra angular do Cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3
[...] era um divino missionário, dotado de poderosas faculdades, um médium incomparável. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
[...] é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão
[...] Espírito protetor da Terra, anjo tutelar desse planeta, grande sacerdote da verdadeira religião.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29
Jesus é o Mestre por excelência: ofereceu-se-nos por amor, ensinou até o último instante, fez-se o exemplo permanente aos nossos corações e nos paroxismos da dor, pregado ao madeiro ignominioso, perdoou-nos as defecções de maus aprendizes.
Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5
Jesus é nosso Irmão porque é filho de Deus como nós; e é nosso Mestre porque sabe mais que nós e veio ao mundo nos ensinar.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4
[...] é chamado Jesus, o Cristo, porque Cristo quer dizer o enviado de Deus.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4
Jesus é o exemplo máximo dessa entrega a Deus, lição viva e incorruptível de amor em relação à Humanidade. Mergulhou no corpo físico e dominou-o totalmente com o seu pensamento, utilizando-o para exemplificar o poder de Deus em relação a todas as criaturas, tornando-se-lhe o Médium por excelência, na condição de Cristo que o conduziu e o inspirava em todos os pensamentos e atos. Sempre com a mente alerta às falaciosas condutas farisaicas e às circunstâncias difíceis que enfrentava, manteve-se sempre carinhoso com as massas e os poderosos, sem manter-se melífluo ou piegas com os infelizes ou subalterno e submisso aos dominadores de um dia... Profundo conhecedor da natureza humana sabia acioná-la, despertando os sentimentos mais profundos e comandando os pensamentos no rumo do excelso Bem. Vencedor da morte, que o não assustava, é o exemplo máximo de vida eterna, concitando-nos a todos a seguir-lhe as pegadas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente
Jesus, embora incompreendido no seu tempo, venceu a História, ultrapassou todas as épocas, encontrando-se instalado no mundo e em milhões de mentes e corações que o aceitam, o amam e tentam segui-lo. O sofrimento que experimentou não o afligiu nem o turbou, antes foi amado e ultrapassado, tornando-se mais do que um símbolo, a fiel demonstração de que no mundo somente teremos aflições.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento
Jesus de Nazaré jamais desprezou ou subestimou as dádivas relevantes do abençoado planeta, nunca se recusando J J à convivência social, religiosa, humana... Participou das bodas em Caná, freqüentou a Sinagoga e o Templo de Jerusalém, aceitou a entrevista com Nicodemos, o almoço na residência de Simão, o leproso, bem como hospedou-se com Zaqueu, o chefe dos publicanos, escandalizando a todos, conviveu com os pobres, os enfermos, os infelizes, mas também foi gentil com todos aqueles que o buscavam, a começar pelo centurião, que lhe fora rogar ajuda para o criado enfermo, jamais fugindo da convivência de todos quantos para os quais viera... Abençoou criancinhas buliçosas, dialogou com a mulher da Samaria, desprezada, com a adúltera que seguia para a lapidação, libertando-a, participou da saudável convivência de Lázaro e suas irmãs em Betânia, aceitou a gentileza da Verônica na via crucis, quando lhe enxugou o suor de sangue... Jesus tipificou o ser social e humano por excelência, portador de fé inquebrantável, que o sustentou no momento do sacrifício da própria vida, tornando-se, em todos os passos, o Homem incomparável. Jamais agrediu o mundo e suas heranças, suas prisões emocionais e paixões servis, seus campeonatos de insensatez, sua crueldade, sua hediondez em alguns momentos, por saber que as ocorrências resultavam da inferioridade moral dos seus habitantes antes que deles mesmos. Apesar dessa conduta, demonstrou a superioridade do Reino de Deus, porque, permanente, causal e posterior ao périplo carnal, convidando os homens e as mulheres de pensamento, os que se encontravam saturados e sem roteiro, os sofridos e atormentados à opção libertadora e feliz.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aflições do mundo
[...] é o Médico Divino e a sua Doutrina é o medicamento eficaz de que nos podemos utilizar com resultados imediatos.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23
Jesus é ainda e sempre a nossa lição viva, o nosso exemplo perene. Busquemo-lo!
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
[...] Jesus é o amor inexaurível: não persegue: ama; não tortura: renova; não desespera: apascenta! [...] é a expressão do amor e sua não-violência oferece a confiança que agiganta aqueles que o seguem em extensão de devotamento.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10
[...] é a nossa porta: atravessemo-la, seguindo-lhe as pegadas ...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16
[...] Jesus na manjedoura é um poema de amor falando às belezas da vida; Jesus na cruz é um poema de dor falando sobre as grandezas da Eternidade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 2
[...] é a Vida em alta expressão de realidade, falando a todos os seres do mundo, incessantemente!... Sua lição inesquecível representa incentivo urgente que não podemos deixar de aplicar em nosso dia-a-dia redentor.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1
J [...] é o guia divino: busque-o!
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 3, cap• 5
[...] é a Verdade e a Justiça, a que todos nós aspiramos!
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7, cap• 13
[...] é sempre a verdade consoladora no coração dos homens. Ele é a claridade que as criaturas humanas ainda não puderam fitar e nem conseguiram compreender. [...]
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho
De todos os Evangelhos se evola uma onda de perfume balsâmico e santificador a denunciar a passagem gloriosa e solene de um Arauto da paz e da felicidade no Além.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos
[...] O Messias, o Príncipe da vida, o Salvador do mundo.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Interpretação subjetiva
[...] cognominado pelo povo de Grande profeta e tratado pelos seus discípulos como filho de Deus.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Identidade de Jesus
[...] o instrutor geral, o chefe da escola universal em todas as épocas.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Supremacia de Jesus
[...] O Consolador, O Espírito de Verdade a dirigir o movimento científico por todo o globo.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Materializações
Paulo, que se tornou cristão, por ter visto Jesus em Espírito e dele ter recebido a Revelação, diz que Jesus, o Cristo, é a imagem da Substância de Deus, o Primogênito de Deus (o texto grego diz: a imagem de Deus invisível e o primeiro concebido de toda a Criação) – o que não quer dizer que este primeiro concebido, seja idêntico fisiologicamente ao homem terrestre.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Natureza de Jesus
[...] é, ao mesmo tempo, a pureza que ama e o amor que purifica.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 22a efusão
[...] foi o mais santo, o mais elevado, o mais delicado Espírito encarnado no corpo mais bem organizado que já existiu. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 23a efusão
Espírito da mais alta hierarquia divina, Jesus, conhecedor de leis científicas ainda não desvendadas aos homens, mas, de aplicação corrente em mundos mais adiantados, formou o seu próprio corpo com os fluidos que julgou apropriados, operando uma materialilização muitíssimo mais perfeita que aquelas de que nos falam as Escrituras e do que as que os homens já pudemos presenciar em nossas experiências no campo do psiquismo.
Referencia: MÍNIMUS• Os milagres de Jesus: historietas para a infância• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - cap• 1
Jesus é o amigo supremo, em categoria especial, com quem nenhum outro pode ser confrontado. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 4
[...] o caminho, a verdade e a vida, e é por ele que chegaremos ao divino estado da pureza espiritual. Esse é o mecanismo da salvação, da justificação, da predestinação.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5
esus – ensina Agasha – foi um exemplo vivo do que pregava. Ensinou aos homens a amarem-se uns aos outros, mas também ensinou que os homens haveriam de cometer muitos enganos e que Deus não os condenaria, mas lhe daria outras oportunidades para aprenderem.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4
Jesus Cristo, o mais sábio dos professores que o mundo já conheceu e o mais compassivo dos médicos que a Humanidade já viu, desde o princípio, permanece como divina sugestão àqueles que, no jornadear terrestre, ocupam a cátedra ou consagram a vida ao santo labor dos hospitais.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22
Se lhe chamamos Senhor e Mestre, Divino Amigo e Redentor da Humanidade, Sol de nossas vidas e Advogado de nossos destinos, por um dever de consciência devemos afeiçoar o nosso coração e conjugar o nosso esforço no devotamento à vinha que por Ele nos foi confiada.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 45
Sendo o Pão da Vida e a Luz do Mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo era, por conseguinte, a mais completa manifestação de Sabedoria e Amor que a Terra, em qualquer tempo, jamais sentira ou conhecera. [...] A palavra do Mestre se refletiu e se reflete, salutar e construtivamente, em todos os ângulos evolutivos da Humanidade.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 11
[...] o Verbo, que se fez carne e habitou entre nós.
Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 45
Jesus, evidentemente, é o amor semfronteiras, que a todos envolve e fascina,ampara e magnetiza.O pão da vida, a luz do mundo, o guiasupremo.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Introd•
[...] é o mais alto expoente de evolução espiritual que podemos imaginar [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2
Nem homem, nem Deus, [...] mas, Espírito puro e não falido, um, na verdade, com o Pai, porque dele médium, isto é, veículo do pensamento e da vontade divinos, e, conseguintemente, conhecedor das leis que regem a vida moral e material neste e noutros planetas, ou seja, daquelas muitas moradas de que falava.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5
[...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, o fundador, o protetor, o governador do planeta terreno [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] Espírito fundador, protetor e governador do mundo terrestre, a cuja formação presidiu, tendo, na qualidade de representante e delegado de Deus, plenos poderes, no céu, e na Terra, sobre todos os Espíritos que nesta encarnam [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] como filho, Ele, Jesus, não é Deus e sim Espírito criado por Deus e Espírito protetor e governador do planeta J terreno, tendo recebido de Deus todo o poder sobre os homens, a fim de os levar à perfeição; que foi e é, entre estes, um enviado de Deus e que aquele poder lhe foi dado com esse objetivo, com esse fim.
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, que, na santidade e na inocência, sem nunca haver falido, conquistou a perfeição e foi por Deus instituído fundador, protetor e governador da Terra [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] Para S. Paulo, Jesus é um ser misterioso, sem pai, sem mãe, sem genealogia, que se manifesta aos homens como a encarnação duma divindade, para cumprir um grande sacrifício expiatório [...]. [...] Jesus Cristo é, realmente, aquele de quem disse o apóstolo Paulo: que proviera do mesmo princípio que os homens; e eis por que lhes chamava seus irmãos, porque é santo, inocente (innocens), sem mácula (impollutus), apartado dos pecadores (segregatus a peccatoribus) e perfeito por todo o sempre [...]. [...] Jesus a imagem, o caráter da substância de Deus, o qual não tendo querido hóstia, nem oblação, lhe formara um corpo para entrar no mundo; que Jesus era (nesse corpo e com esse corpo) “um espirito vivificante”.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1
Jesus é um Espírito que, puro na fase da inocência e da ignorância, na da infância e da instrução, sempre dócil aos que tinham o encargo de o guiar e desenvolver, seguiu simples e gradualmente a diretriz que lhe era indicada para progredir; que, não tendo falido nunca, se conservou puro, atingiu a perfeição sideral e se tornou Espírito de pureza perfeita e imaculada. Jesus [...] é a maior essência espiritual depois de Deus, mas não é a única. É um Espírito do número desses aos quais, usando das expressões humanas, se poderia dizer que compõem a guarda de honra do Rei dos Céus. Presidiu à formação do vosso planeta, investido por Deus na missão de o proteger e o governar, e o governa do alto dos esplendores celestes como Espírito de pureza primitiva, perfeita e imaculada, que nunca faliu e infalível por se achar em relação direta com a divindade. É vosso e nosso Mestre, diretor da falange sagrada e inumerável dos Espíritos prepostos ao progresso da Terra e da humanidade terrena e é quem vos há de levar à perfeição.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1
[...] Jesus é a ressurreição e a vida porque somente pela prática da moral que Ele pregou e da qual seus ensinos e exemplos o fazem a personificação, é que o Espírito chega a se libertar da morte espiritual, assim na erraticidade, como na condição de encamado.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4
Eu sou a porta; aquele que entrar por mim será salvo, disse Jesus (João
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
[...] é o médico das almas [...] capaz de curá-las todas do pecado que as enferma, causando-lhes males atrozes. Portador ao mundo e distribuidor do divino perdão, base da sua medicina, Ele muda a enfermidade em saúde, transformando a morte em vida, que é a salvação.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
[...] como governador, diretor e protetor do nosso planeta, a cuja formação presidiu, missão que por si só indica a grandeza excelsa do seu Espírito, tinha, por efeito dessa excelsitude, o conhecimento de todos os fluidos e o poder de utilizá-los conforme entendesse, de acordo com as leis naturais que lhes regem as combinações e aplicações.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
Jesus é servo e bem-amado de Deus, pela sua qualidade de Espírito puro e perfeito. Deus o elegeu, quando o constituiu protetor e governador do nosso planeta. Nele se compraz, desde que o tornou partícipe do seu poder, da sua justiça e da sua misericórdia; e faz que seu Espírito sobre ele constantemente pouse, transmitindo-lhe diretamente a inspiração, com o mantê-lo em perene comunicação consigo.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
Jesus personifica a moral, a lei de amor que pregou aos homens, pela palavra e pelo exemplo; personifica a doutrina que ensinou e que, sob o véu da letra, é a fórmula das verdades eternas, doutrina que, como Ele próprio o disse, não é sua, mas daquele que o enviou. Ele é a pedra angular. [...]
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
Jesus era o amor sem termo; Jesus era a caridade, Jesus era a tolerância! Ele procurava sempre persuadir os seus irmãos da Terra e nunca vencê-los pela força do seu poder, que, no entanto, o tinha em superabundância! Ora banqueteando-se com Simão, o publicano, ora pedindo água à mulher samaritana, repudiada dos judeus, ele revelava-se o Espírito amante da conciliação, a alma disposta aos sentimentos da verdadeira fraternidade, não distinguindo hereges ou gentios!
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
Sendo Jesus a personificação do Bem Supremo, é natural que busquemos elegê-lo por padrão de nossa conduta.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Mudança imperiosa
Carta viva de Deus, Jesus transmitiu nas ações de todos os momentos a Grande Mensagem, e em sua vida, mais que em seus ensinamentos, ela está presente.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Natal
Jesus não é um instituidor de dogmas, um criador de símbolos; é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo
[...] é a pedra angular de uma doutrina que encerra verdades eternas, desveladas parcialmente antes e depois de sua passagem pela Terra.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 19
J Jesus é chamado o Justo, por encarnar em grau máximo, o Amor e a Justiça, em exemplificação para toda a Humanidade.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17
[...] encontramos em Jesus o maior psicólogo de todos os tempos [...].
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal
Jesus é a manifestação mais perfeita de Deus, que o mundo conhece. Seu Espírito puro e amorável permitiu que, através dele, Deus se fizesse perfeitamente visível à Humanidade. Esse o motivo por que ele próprio se dizia – filho de Deus e filho do Homem.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O filho do homem
Jesus é a luz do mundo, é o sol espiritual do nosso orbe. Quem o segue não andará em trevas. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Fiat-lux
Jesus é a história viva do homem.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Jesus e a história
[...] é a única obra de Deus inteiramente acabada que o mundo conhece: é o Unigênito. Jesus é o arquétipo da perfeição: é o plano divino já consumado. É o Verbo que serve de paradigma para a conjugação de todos os verbos.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Verbo Divino
[...] é o Cristo, isto é, o ungido, o escolhido, Filho de Deus vivo.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2
Jesus foi o maior educador que o mundo conheceu e conhecerá. Remir ou libertar só se consegue educando. Jesus acredita va piamente na redenção do ímpio. O sacrifício do Gólgota é a prova deste asserto. Conhecedor da natureza humana em suas mais íntimas particularidades, Jesus sabia que o trabalho da redenção se resume em acordar a divindade oculta na psiquê humana.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8
[...] Jesus é o Mestre excelso, o educador incomparável.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9
[...] é o Cordeiro de Deus, que veio arrancar o mundo do erro e do pecado. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2
[...] é a Luz do Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia. [...] é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à destruição.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•
[Da] Comunidade de seres angélicos e perfeitos [...] é Jesus um dos membros divinos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1
É sempre o Excelso Rei do amor que nunca morre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 18
[...] o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 23
Jesus é também o amor que espera sempre [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6
J J [...] é a luminosidade tocante de todos os corações. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13
[...] é a suprema personificação de toda a misericórdia e de toda a justiça [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30
[...] é sempre a fonte dos ensinamentos vivos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6
[...] é a única porta de verdadeira libertação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 178
[...] o Sociólogo Divino do Mundo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32
Jesus é o semeador da terra, e a Humanidade é a lavoura de Deus em suas mãos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50
Como é confortador pensar que o Divino Mestre não é uma figura distanciada nos confins do Universo e sim o amigo forte e invisível que nos acolhe com sua justiça misericordiosa, por mais duros que sejam nossos sofrimentos e nossos obstáculos interiores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é o mentor sublime de todos os séculos, ensinando com abnegação, em cada hora, a lição do sacrifício e da humildade, da confiança e da renúncia, por abençoado roteiro de elevação da Humanidade inteira.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é o amor de braços abertos, convidando-nos a atender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Jesus é o trabalhador divino, de pá nas mãos, limpando a eira do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Jesus é o lapidário do Céu, a quem Deus, Nosso Pai, nos confiou os corações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Guarda em tudo, por modelo, / Aquele Mestre dos mestres, / Que é o amor de todo o amor / Na luz das luzes terrestres.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Jesus é o salário da elevação maior.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] o Cristo de Deus, sob qualquer ângulo em que seja visto, é e será sempre o excelso modelo da Humanidade, mas, a pouco e pouco, o homem compreenderá que, se precisamos de Jesus sentido e crido, não podemos dispensar Jesus compreendido e aplicado. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Estante da vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22
[...] Tratava-se de um homem ainda moço, que deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível. Longos e sedosos cabelos molduravam-lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida. Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia, irradiava da sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5
[...] é a misericórdia de todos os que sofrem [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1
[...] é o doador da sublimação para a vida imperecível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25
J Jesus, em sua passagem pelo planeta, foi a sublimação individualizada do magnetismo pessoal, em sua expressão substancialmente divina. As criaturas disputavam-lhe o encanto da presença, as multidões seguiam-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase toda gente buscava tocar-lhe a vestidura. Dele emanavam irradiações de amor que neutralizavam moléstias recalcitrantes. Produzia o Mestre, espontaneamente, o clima de paz que alcançava quantos lhe gozavam a companhia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 110
[...] é a fonte do conforto e da doçura supremos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3
Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança dele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 86
[...] é a verdade sublime e reveladora.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 175
Jesus é o ministro do absoluto, junto às coletividades que progridem nos círculos terrestres [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17
Jesus é o coração do Evangelho. O que de melhor existe, no caminho para Deus, gira em torno dele. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 36
[...] sigamos a Jesus, o excelso timoneiro, acompanhando a marcha gloriosa de suor e de luta em que porfiam incan savelmente os nossos benfeitores abnegados – os Espíritos de Escol.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 86
[...] excelso condutor de nosso mundo, em cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus em nós.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92
Salvador. – É a forma grega do nome Josué, o filho de Num. Assim em At
Lugar
substantivo masculino Espaço que ocupa ou pode ocupar uma pessoa, uma coisa: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.Cargo que se ocupa em; emprego: perder seu lugar.
Posição final numa competição, concurso etc.: colocação, ordem: tirou o primeiro lugar no concurso.
Posição que uma pessoa ou uma coisa deve ocupar: esse homem não conhece seu lugar.
Qualquer local; localidade: lugar fresco.
Situação em circunstâncias especiais: em seu lugar, eu teria protestado.
Circunstância favorável para o desenvolvimento de; ocasião, ensejo: não me deu lugar para ficar zangado.
Maneira como alguma coisa está disposta num dado período; condição, situação, posição.
expressão Ter lugar. Ter cabimento, vir a propósito: seu comentário não tem lugar aqui.
Lugares santos. Na Palestina, os lugares onde viveu Jesus Cristo.
Etimologia (origem da palavra lugar). Do latim localis, de locus.
substantivo masculino Espaço que ocupa ou pode ocupar uma pessoa, uma coisa: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.
Cargo que se ocupa em; emprego: perder seu lugar.
Posição final numa competição, concurso etc.: colocação, ordem: tirou o primeiro lugar no concurso.
Posição que uma pessoa ou uma coisa deve ocupar: esse homem não conhece seu lugar.
Qualquer local; localidade: lugar fresco.
Situação em circunstâncias especiais: em seu lugar, eu teria protestado.
Circunstância favorável para o desenvolvimento de; ocasião, ensejo: não me deu lugar para ficar zangado.
Maneira como alguma coisa está disposta num dado período; condição, situação, posição.
expressão Ter lugar. Ter cabimento, vir a propósito: seu comentário não tem lugar aqui.
Lugares santos. Na Palestina, os lugares onde viveu Jesus Cristo.
Etimologia (origem da palavra lugar). Do latim localis, de locus.
Povo
substantivo masculino Conjunto das pessoas que vivem em sociedade, compartilham a mesma língua, possuem os mesmos hábitos, tradições, e estão sujeitas às mesmas leis.Conjunto de indivíduos que constituem uma nação.
Reunião das pessoas que habitam uma região, cidade, vila ou aldeia.
Conjunto de pessoas que, embora não habitem o mesmo lugar, possuem características em comum (origem, religião etc.).
Conjunto dos cidadãos de um país em relação aos governantes.
Conjunto de pessoas que compõem a classe mais pobre de uma sociedade; plebe.
Pequena aldeia; lugarejo, aldeia, vila: um povo.
Público, considerado em seu conjunto.
Quantidade excessiva de gente; multidão.
[Popular] Quem faz parte da família ou é considerado dessa forma: cheguei e trouxe meu povo!
substantivo masculino plural Conjunto de países, falando em relação à maioria deles: os povos sul-americanos sofreram com as invasões europeias.
Designação da raça humana, de todas as pessoas: esperamos que os povos se juntem para melhorar o planeta.
Etimologia (origem da palavra povo). Do latim populus, i “povo”.
Pé
substantivo masculino Parte terminal do membro inferior que assenta no chão.Designação da pata, falando-se de animais.
Parte inferior de algo sobre a qual descansa o seu peso; base: pé de mesa.
Figurado Circunstância em que se encontra algo: em que pé anda o trabalho?
Botânica Parte do tronco ou do caule de um vegetal que mais se aproxima do solo; o próprio vegetal: dez pés de roseiras.
Parte da cama oposta à cabeceira.
Cada uma das unidades que compõe um par de sapatos ou de meias.
Cada uma das unidades métricas do verso quantitativo: verso de seis pés.
Unidade de comprimento divisível em doze polegadas, de extensão variável conforme o país; no Brasil corresponde a 0,3248.
[Poética] Linha de texto poético na literatura oral dos cantadores brasileiros.
[Zoologia] Órgão rastejador musculoso e mole dos moluscos.
locução adverbial Pé ante pé. De modo lento, devagar; cautelosamente.
Etimologia (origem da palavra pé). Do latim pes, pedis.
substantivo masculino Parte terminal do membro inferior que assenta no chão.
Designação da pata, falando-se de animais.
Parte inferior de algo sobre a qual descansa o seu peso; base: pé de mesa.
Figurado Circunstância em que se encontra algo: em que pé anda o trabalho?
Botânica Parte do tronco ou do caule de um vegetal que mais se aproxima do solo; o próprio vegetal: dez pés de roseiras.
Parte da cama oposta à cabeceira.
Cada uma das unidades que compõe um par de sapatos ou de meias.
Cada uma das unidades métricas do verso quantitativo: verso de seis pés.
Unidade de comprimento divisível em doze polegadas, de extensão variável conforme o país; no Brasil corresponde a 0,3248.
[Poética] Linha de texto poético na literatura oral dos cantadores brasileiros.
[Zoologia] Órgão rastejador musculoso e mole dos moluscos.
locução adverbial Pé ante pé. De modo lento, devagar; cautelosamente.
Etimologia (origem da palavra pé). Do latim pes, pedis.
Regar com o pé (Dt
Pê
Pê V. ALFABETO HEBRAICO 17.Retirar
retirarv. 1. tr. dir. Puxar para trás ou para si; tirar. 2. tr. dir. Afastar, tirar. 3. tr. dir. Levantar, recolher, tirar. 4. tr. dir. Fazer sair de onde estava. 5. tr. ind., Intr. e pron. Afastar-se de um lugar; sair de onde estava; ausentar-se. 6. tr. ind., Intr. e pron. Afastar-se para evitar combate; bater em retirada; fugir. 7. pron. Afastar-se do convívio social; partir para algum retiro ou lugar solitário. 8. pron. Sair de uma companhia, empresa ou sociedade. 9. tr. dir. Deixar de conceder; cassar, privar. 10. tr. dir. Auferir, lucrar, obter.
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
εἰς
(G1519)
preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep
- em, até, para, dentro, em direção a, entre
ἐκεῖθεν
(G1564)
de 1563; adv
- dali, daquele lugar
ἐν
(G1722)
ἀκολουθέω
(G190)
de 1 (como partícula de união) e keleuthos (caminho);
TDNT - 1:210,33; v
- seguir a alguém que precede, juntar-se a ele como seu assistente, acompanhá-lo
- juntar-se a alguém como um discípulo, tornar-se ou ser seu discípulo
- apoiar o seu partido
ἀκούω
(G191)
uma raiz; TDNT - 1:216,34; v
- estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
- ouvir
- prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
- entender, perceber o sentido do que é dito
- ouvir alguma coisa
- perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
- conseguir aprender pela audição
- algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
- dar ouvido a um ensino ou a um professor
- compreender, entender
ἔρημος
(G2048)
afinidade incerta; TDNT - 2:657,255; adjetivo
- solitário, abandonado, desolado, desabitado
- usado para lugares
- deserto, ermo
- lugares desertos, regiões solitárias
- uma região não cultivada, própria para pastagem
- usado para pessoas
- abandonada pelos outros
- privada do cuidado e da proteção de outros, especialmente de amigos, conhecidos, parentes
- privado
- de um rebanho abandonado pelo pastor
- de uma mulher repudiada pelo seu marido, de quem o próprio marido se afasta
ἴδιος
(G2398)
de afinidade incerta; adj
- que me pertence, próprio, peculiar a si mesmo
Ἰησοῦς
(G2424)
de origem hebraica 3091
Jesus = “Jeová é salvação”
Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado
Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo
Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)
Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)
Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
κατά
(G2596)
partícula primária; prep
abaixo de, por toda parte
de acordo com, com respeito a, ao longo de
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὄχλος
(G3793)
de um derivado de 2192 (que significa veículo); TDNT - 5:582,750; n m
- multidão
- ajuntamento informal de pessoas
- multidão de pessoas que se reuniram em algum lugar
- tropel
- multidão
- povo comum, como oposto aos governadores e pessoas de importância
- com desprezo: a multidão ignorante, o populacho
- multidão
- multidões, parece denotar grupo de pessoas reunidas sem ordem
πεζῇ
(G3979)
caso dativo feminino de um derivado de 4228 (as adv); adv
a pé (como oposto a viajar por qualquer meio de transporte)
por terra (como oposto a ir pelo mar)
ἀναχωρέω
(G402)
πλοῖον
(G4143)
de 4126; n n
- um navio
πόλις
(G4172)
provavelmente do mesmo que 4171, ou talvez de 4183; TDNT - 6:516,906; n f
- cidade
- cidade nativa de alguém, cidade na qual alguém vive
- a Jerusalém celestial
- a habitação dos benaventurados no céu
- da capital visível no reino celestial, que descerá à terra depois da renovação do mundo pelo fogo
- habitantes de uma cidade
τόπος
(G5117)
aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:187,1184; n m
- lugar, qualquer porção ou espaço separado, como se delimitado
- lugar habitado, como uma cidade, vila, distrito
- um lugar (passagem) num livro
- metáf.
- a condição ou posição mantida por alguém numa companhia ou assembléia
- oportunidade, poder, ocasião para agir
ἀπό
(G575)
partícula primária; preposição
- de separação
- de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
- de separação de uma parte do todo
- quando de um todo alguma parte é tomada
- de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
- de um estado de separação. Distância
- física, de distância de lugar
- tempo, de distância de tempo
- de origem
- do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
- de origem de uma causa
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo