Enciclopédia de Mateus 15:18-18

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

mt 15: 18

Versão Versículo
ARA Mas o que sai da boca vem do coração, e é isso que contamina o homem.
ARC Mas o que sai da boca, procede do coração, e isso contamina o homem.
TB Mas tudo o que sai da boca vem do coração, e isso contamina o homem.
BGB τὰ δὲ ἐκπορευόμενα ἐκ τοῦ στόματος ἐκ τῆς καρδίας ἐξέρχεται, κἀκεῖνα κοινοῖ τὸν ἄνθρωπον.
HD Mas o que sai da boca procede do coração, e isso {torna} comum o homem. 
BKJ Mas, estas coisas que saem da boca vêm do coração, e elas contaminam o homem.
LTT As coisas, porém, que estão saindo provenientes- de- dentro- da boca, de dentro do coração procedem, e estas são as que contaminam o homem.
BJ2 Mas o que sai da boca procede do coração e é isto que torna o homem impuro.
VULG Quæ autem procedunt de ore, de corde exeunt, et ea coinquinant hominem :

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 15:18

I Samuel 24:13 Como diz o provérbio dos antigos: Dos ímpios procede a impiedade; porém a minha mão não será contra ti.
Salmos 36:3 As palavras da sua boca são malícia e engano; deixou de entender e de fazer o bem.
Provérbios 6:12 O homem de Belial, o homem vicioso, anda em perversidade de boca.
Provérbios 10:32 Os lábios do justo sabem o que agrada, mas a boca dos ímpios anda cheia de perversidades.
Provérbios 15:2 A língua dos sábios adorna a sabedoria, mas a boca dos tolos derrama a estultícia.
Provérbios 15:28 O coração do justo medita o que há de responder, mas a boca dos ímpios derrama em abundância coisas más.
Mateus 12:34 Raça de víboras, como podeis vós dizer boas coisas, sendo maus? Pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca.
Mateus 15:11 o que contamina o homem não é o que entra na boca, mas o que sai da boca, isso é o que contamina o homem.
Lucas 19:22 Porém ele lhe disse: Mau servo, pela tua boca te julgarei; sabias que eu sou homem rigoroso, que tomo o que não pus e sego o que não semeei.
Tiago 3:6 A língua também é um fogo; como mundo de iniquidade, a língua está posta entre os nossos membros, e contamina todo o corpo, e inflama o curso da natureza, e é inflamada pelo inferno.
Apocalipse 13:5 E foi-lhe dada uma boca para proferir grandes coisas e blasfêmias; e deu-se-lhe poder para continuar por quarenta e dois meses.


Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mateus 15 : 18
sai
Lit. “caminhar para fora”

Mateus 15 : 18
procede
Lit. “sair”.

Mateus 15 : 18
torna comum
Lit. “tornar comum”. Na linguagem técnica dos fariseus, a expressão “tornar comum” significa subtrair o caráter santificado, consagrado, de uma pessoa ou coisa, ou seja, “tornar impuro”. A santificação ou consagração consistia num conjunto de rituais que visavam extrair as impurezas cultuais do objeto ou ser, de modo que ele estivesse pronto para o serviço cultual. No caso em tela, a discussão gira em torno da cerimônia de purificação das mãos antes das refeições, um dos rituais de santificação ou consagração previstos na tradição judaica.

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus

O grande ministério de Jesus na Galileia (Parte 2)

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

31 ou 32 d.C.

Região de Cafarnaum

Ilustrações sobre o Reino

Mt 13:1-53

Mc 4:1-34

Lc 8:4-18

 

Mar da Galileia

Acalma tempestade

Mt 8:18-23-27

Mc 4:35-41

Lc 8:22-25

 

Região de Gadara

Manda demônios para os porcos

Mt 8:28-34

Mc 5:1-20

Lc 8:26-39

 

Provavelmente Cafarnaum

Cura mulher que tinha fluxo de sangue; ressuscita filha de Jairo

Mt 9:18-26

Mc 5:21-43

Lc 8:40-56

 

Cafarnaum (?)

Cura cegos e mudo

Mt 9:27-34

     

Nazaré

Novamente rejeitado em sua cidade

Mt 13:54-58

Mc 6:1-5

   

Galileia

Terceira viagem à Galileia; expande a obra enviando apóstolos

Mt 9:35–11:1

Mc 6:6-13

Lc 9:1-6

 

Tiberíades

Herodes corta a cabeça de João Batista; fica perplexo com Jesus

Mt 14:1-12

Mc 6:14-29

Lc 9:7-9

 

32 d.C., perto da Páscoa (Jo 6:4)

Cafarnaum (?); lado NE do mar da Galileia

Apóstolos voltam da pregação; Jesus alimenta 5 mil homens

Mt 14:13-21

Mc 6:30-44

Lc 9:10-17

Jo 6:1-13

Lado NE do mar da Galileia; Genesaré

Povo quer fazer de Jesus rei; anda sobre o mar; cura muitas pessoas

Mt 14:22-36

Mc 6:45-56

 

Jo 6:14-21

Cafarnaum

Diz que é “o pão da vida”; muitos ficam chocados e o abandonam

     

Jo 6:22-71

32 d.C., depois da Páscoa

Provavelmente Cafarnaum

Tradições invalidam a Palavra de Deus

Mt 15:1-20

Mc 7:1-23

 

Jo 7:1

Fenícia; Decápolis

Cura filha de mulher siro-fenícia; alimenta 4 mil homens

Mt 15:21-38

Mc 7:24–8:9

   

Magadã

Não dá sinal, exceto o de Jonas

Mt 15:39–16:4

Mc 8:10-12

   

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Allan Kardec

mt 15:18
O Evangelho Segundo o Espiritismo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 8
Página: 157
Allan Kardec
Bem-aventurados os que têm puro o coração, porquanto verão a Deus. (Mateus 5:8)

Emmanuel

mt 15:18
Vinha de Luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 97
Página: 207
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Mas o que sai da boca procede do coração, e isso contamina o homem.” — JESUS (Mt 15:18)


O ensinamento do Mestre, sob o véu da letra, consubstancia profunda advertência.

Indispensável cuidar do coração, como fonte emissora do verbo, para que não percamos a harmonia necessária à própria felicidade.

O que sai do coração e da mente, pela boca, é força viva e palpitante, envolvendo a criatura para o bem ou para o mal, conforme a natureza da emissão.

Do íntimo dos tiranos, por esse processo, origina-se o movimento inicial da guerra, movimento destruidor que torna à fonte em que nasceu, lançando ruína e aniquilamento.

Da alma dos caluniadores, partem os venenos que atormentam espíritos generosos, mas que voltam a eles mesmos, escurecendo-lhes os horizontes mentais.

Do coração dos maus, dos perversos e dos inconscientes, surgem, através do poder verbalista, os primórdios das quedas, dos crimes e das injustiças; todavia, tais elementos perturbadores não se articulam debalde para os próprios autores, porque dia chegará em que colherão os frutos amargos da atividade infeliz a que deram impulso.

Assim também, a alegria semeada, por intermédio das palavras salutares e construtivas, cresce e dá os seus resultados.

O auxílio fraterno espalha benefícios infinitos, e o perfume do bem, ainda quando derramado sobre os ingratos, volta em ondas invisíveis a reconfortar a fronte que o emite.

O ato de bondade é invariável força benéfica, em derredor de quem o mobiliza. Há imponderáveis energias edificantes, em torno daqueles que mantêm viva a chama dos bons pensamentos a iluminar o caminho alheio, por intermédio da conversação estimulante e sadia.

Os elementos psíquicos que exteriorizamos pela boca são potências atuantes em nosso nome, fatores ativos que agem sob nossa responsabilidade, em plano próximo ou remoto, de acordo com as nossas intenções mais secretas.

É imprescindível vigiar a boca, porque o verbo cria, insinua, inclina, modifica, renova ou destrói, por dilatação viva de nossa personalidade.

Em todos os dias e acontecimentos da vida, recordemos com o Divino Mestre de que a palavra procede do coração e, por isso mesmo, contamina o homem.



mt 15:18
Neste Instante

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 13
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

Se aspiramos conquistar o Reino de Deus, recordemos Jesus que no-lo revelou, conjugando “dizer” e “fazer”.

Ensinou o Divino Mestre:


“Faze aos outros o que desejas que os outros te façam”. (Lc 6:31)

  E viveu para os outros, sem nada exigir.


“Dá a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”. (Mt 22:21)

  E, respeitando as autoridades constituídas no mundo, dedicou-se integralmente aos interesses do espírito.


“Quem se humilhar será exaltado”. (Mt 23:12)

  E ninguém se apagou até hoje quanto Ele para que a Infinita Bondade se destacasse.


“Quem procura ser o maior seja o servo de todos.” (Mt 20:26)

  E, nas mínimas circunstâncias, colocou-se invariavelmente no lugar de quem serve.


“Não saiba a tua mão esquerda o que dá a direita”. (Mt 6:3)

  E ouvido algum jamais lhe escutou qualquer expressão de elogio a si mesmo.


“Não é o que entra pela boca que torna o homem impuro, mas o que lhe sai do coração”. (Mt 15:18)

  E banqueteou-se com criaturas consideradas desprezíveis, acordando-lhes o sentimento para a realidade superior.


“Ao que te peça mil passos, caminha com ele dois mil”. (Mt 5:41)

  E fez-se entre os homens inimitável modelo de tolerância.


“A quem te rogue a capa, cede também a túnica”. (Lc 6:29)

  E deu-se constantemente ao próximo, consagrando-lhe a própria existência.


“Ama aos teus inimigos”. (Lc 6:35)

  E suportou, em silêncio, as forças das trevas que o situaram em aparente derrota.


“Ora pelos que te perseguem e caluniam”. (Mt 5:44)

  E aceitou a flagelação injusta, exorando perdão em favor dos próprios carrascos, no suplício da cruz.


Não precisas aguardar revelações estranhas e nem fenômenos espetaculares para surpreender as maravilhas do Reino de Deus.

Nem catástrofes cósmicas.

Nem convulsões da natureza.

Nem Terra fulminada.

Nem céus abertos.

Tudo pode alterar-se, a teus olhos, se tens a luz por dentro de ti.

E, além disso, a qualquer momento, a verdadeira vida pode trazer-te a Grande Mudança.

Nosso problema será sempre construir na própria alma a perfeição que reclamamos nos outros.

Não nos esqueçamos de que o Evangelho vem preparar no mundo o reino do bem que Jesus anunciou e o próprio Jesus foi suficientemente claro; asseverando que o Reino de Deus está dentro de nós. (Lc 17:20)



mt 15:18
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Mateus

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 293
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Mas o que sai da boca procede do coração, e isso contamina o homem.” — JESUS (Mt 15:18)


O ensinamento do Mestre, sob o véu da letra, consubstancia profunda advertência.

Indispensável cuidar do coração, como fonte emissora do verbo, para que não percamos a harmonia necessária à própria felicidade.

O que sai do coração e da mente, pela boca, é força viva e palpitante, envolvendo a criatura para o bem ou para o mal, conforme a natureza da emissão.

Do íntimo dos tiranos, por esse processo, origina-se o movimento inicial da guerra, movimento destruidor que torna à fonte em que nasceu, lançando ruína e aniquilamento.

Da alma dos caluniadores, partem os venenos que atormentam espíritos generosos, mas que voltam a eles mesmos, escurecendo-lhes os horizontes mentais.

Do coração dos maus, dos perversos e dos inconscientes, surgem, através do poder verbalista, os primórdios das quedas, dos crimes e das injustiças; todavia, tais elementos perturbadores não se articulam debalde para os próprios autores, porque dia chegará em que colherão os frutos amargos da atividade infeliz a que deram impulso.

Assim também, a alegria semeada, por intermédio das palavras salutares e construtivas, cresce e dá os seus resultados.

O auxílio fraterno espalha benefícios infinitos, e o perfume do bem, ainda quando derramado sobre os ingratos, volta em ondas invisíveis a reconfortar a fronte que o emite.

O ato de bondade é invariável força benéfica, em derredor de quem o mobiliza. Há imponderáveis energias edificantes, em torno daqueles que mantêm viva a chama dos bons pensamentos a iluminar o caminho alheio, por intermédio da conversação estimulante e sadia.

Os elementos psíquicos que exteriorizamos pela boca são potências atuantes em nosso nome, fatores ativos que agem sob nossa responsabilidade, em plano próximo ou remoto, de acordo com as nossas intenções mais secretas.

É imprescindível vigiar a boca, porque o verbo cria, insinua, inclina, modifica, renova ou destrói, por dilatação viva de nossa personalidade.

Em todos os dias e acontecimentos da vida, recordemos com o Divino Mestre de que a palavra procede do coração e, por isso mesmo, contamina o homem.



mt 15:18
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Lucas

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 168
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

Se aspiramos conquistar o Reino de Deus, recordemos Jesus que no-lo revelou, conjugando “dizer” e “fazer”.

Ensinou o Divino Mestre:


“Faze aos outros o que desejas que os outros te façam”. (Lc 6:31)

  E viveu para os outros, sem nada exigir.


“Dá a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”. (Mt 22:21)

  E, respeitando as autoridades constituídas no mundo, dedicou-se integralmente aos interesses do espírito.


“Quem se humilhar será exaltado”. (Mt 23:12)

  E ninguém se apagou até hoje quanto Ele para que a Infinita Bondade se destacasse.


“Quem procura ser o maior seja o servo de todos.” (Mt 20:26)

  E, nas mínimas circunstâncias, colocou-se invariavelmente no lugar de quem serve.


“Não saiba a tua mão esquerda o que dá a direita”. (Mt 6:3)

  E ouvido algum jamais lhe escutou qualquer expressão de elogio a si mesmo.


“Não é o que entra pela boca que torna o homem impuro, mas o que lhe sai do coração”. (Mt 15:18)

  E banqueteou-se com criaturas consideradas desprezíveis, acordando-lhes o sentimento para a realidade superior.


“Ao que te peça mil passos, caminha com ele dois mil”. (Mt 5:41)

  E fez-se entre os homens inimitável modelo de tolerância.


“A quem te rogue a capa, cede também a túnica”. (Lc 6:29)

  E deu-se constantemente ao próximo, consagrando-lhe a própria existência.


“Ama aos teus inimigos”. (Lc 6:35)

  E suportou, em silêncio, as forças das trevas que o situaram em aparente derrota.


“Ora pelos que te perseguem e caluniam”. (Mt 5:44)

  E aceitou a flagelação injusta, exorando perdão em favor dos próprios carrascos, no suplício da cruz.


Não precisas aguardar revelações estranhas e nem fenômenos espetaculares para surpreender as maravilhas do Reino de Deus.

Nem catástrofes cósmicas.

Nem convulsões da natureza.

Nem Terra fulminada.

Nem céus abertos.

Tudo pode alterar-se, a teus olhos, se tens a luz por dentro de ti.

E, além disso, a qualquer momento, a verdadeira vida pode trazer-te a Grande Mudança.

Nosso problema será sempre construir na própria alma a perfeição que reclamamos nos outros.

Não nos esqueçamos de que o Evangelho vem preparar no mundo o reino do bem que Jesus anunciou e o próprio Jesus foi suficientemente claro; asseverando que o Reino de Deus está dentro de nós. (Lc 17:20)




Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

mt 15:18
Sabedoria do Evangelho - Volume 2

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 49
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 7:15-20


15. Guardai-vos dos falsos profetas, que vêm a vós com vestes de ovelhas, mas intimamente são lobos vorazes.


16. Por seus frutos os conhecereis. Colhem-se, acaso, uvas de espinheiros ou figos de abrolhos?


17. Assim toda árvore boa dá bons frutos, porém a árvore má dá maus frutos


18. Uma árvore boa não pode dar maus frutos em uma árvore má dar bons frutos.


19. Toda árvore que não dá bom fruto é cortada e lançada ao fogo


20. Logo, por seus frutos os conhecereis.


LC 6:43-45


43. Não há árvore boa que dê mau fruto; nem tampouco árvore má que dê bom fruto


44. Pois cada árvore se conhece por seu fruto; porque os homens não colhem figos dos espinheiros, nem dos abrolhos vindimam uvos.


45. O homem bom, do bom tesouro de seu coração tira o bem, e o homem mau, do mau tesouro tira o mal; porque a boca fala o de que está cheio o coração.


Em Mateus o texto é precedido de uma advertência, ressaltando o exame cuidadoso que devemos fazer de tudo o que nos dizem os "profetas" (médiuns e pregadores, e escritores, etc.), que podem trazer-nos noções falsas. Ainda que vestidos com roupas exóticas, com vestes tradicionais, com mantos dourados; embora falando com unção, movendo os olhos com beatitude, gesticulando com modéstia estudada; se bem que tenham, numa palavra, atitudes de cordeiros mansos, seu interior (grego ésothen, que corresponderia a "seu coração") apresenta enganos e falsidades. Talvez eles mesmos nem o percebam, por incapacidade ou ignorância, sendo os primeiros enganados, Mas, cuidado com eles diz Jesus. Examinese tudo, fazendo passar pelo crivo da razão. Mas como concluir com segurança?" Por seus frutos os conhecereis". Com perspicácia, Jesus não diz "por suas obras", fáceis de enganar, mas "por seus frutos". O fruto é o produto da árvore, que lhe resume e sintetiza a essência, para produzir amanhã nova árvore. Então, o fruto do homem é sua essência, que se percebe mesmo através das exterioridades. Quem busca bens terrenos como retribuição de bens espirituais que pretende estar distribuindo; quem exige confortos e comodidades, atenções e consideração dos outros; quem se confessa superior e melhor que os outros, todos esses estão no caminho errado.


Interessante a repetição, no vers. 19, do versículo citado em MT 3:10 e nesse passo proferido pelo Batista. E também as mesmas palavras repetidas nos versículos 16 e 20, como para fixar bem na mem ória dos ouvintes.


Em Lucas há um complemento: do coração tira o homem o que é bom e o que é mau; e suas palavras provêm do coração, que é a sede do pensamento e do sentimento.


A individualidade não tem dificuldade em perceber a falsidade das palavras das personalidades, mesmo que hipocritamente digam o que não sentem. A percepção do Espírito é mais profunda que a do "espírito", que facilmente se deixa ludibriar pelas aparências. Examinem-se os frutos, ou seja, a sintetização da essência, e logo veremos se há veracidade.


Os frutos principais são o AMOR e a HUMILDADE, que têm como consequência fatal o SERVIÇO.


Mas pode haver muito serviço sem fundamento no amor e na humildade. Como o veremos? Se houver desamor (críticas) ou orgulho (vaidades feridas), isso mostra que os frutos ainda estão verdes.


E esses frutos provêm da individualidade, do coração que está unido ao Cristo Interno, vivendo conscientemente na Consciência Cósmica, e apenas "sobrevivendo" na matéria. Todas as nossas palavras são constituídas pelo que há de mais abundante em nosso coração: se aí residirem o Amor e a Humildade, nossas palavras naturalmente o revelarão, sem qualquer esforço de nossa parte. E também o mal daí provém: "Não é o que entra pela boca, mas o que sai que pode sujar-nos, porque provém do coração" (Cfr. MT 15:18).


O coração unido a seu Eu profundo só produz frutos bons. O que está unido às riquezas e cobiças terrenas, às coisas ou às pessoas, só produz espinheiros e cardos para o amanhã.


Cuidado, então, com quem fala e ensina sem VIVER os ensinos! Continuaremos a vê-lo no próximo tópico.


mt 15:18
Sabedoria do Evangelho - Volume 4

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 3
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 15:12-20


12. Aproximando-se então seus discípulos, disseram-lhe: "Sabes que os fariseus, ouvindo o ensino, se escandalizaram"?


13. Mas ele respondendo, disse: "toda planta que meu Pai celestial não plantou, será erradicada.


14. Deixai-os: são cegos, guias de cegos; e se um cego guiar outro cego, cairão ambos no barranco".


15. Respondendo, disse Pedro: "Explica-nos essa parábola".


16. Jesus então disse: "também vós ainda não entendeis?


17. Não sabeis que tudo o que entra pela boca, desce ao ventre e é lançado no sanitário?


18. Mas tudo o que sai da boca, vem do coração, e isto contamina o homem.


19. Porque do coração vêm pensamentos, homicídios, adultérios, prostituições, furtos, falsos testemunhos, calúnias.


20. São estas coisas que contaminam o homem; comer sem lavar as mãos, não contamina o homem".


MC 7:17-23


17. Tendo deixado a multidão, entrou em casa, e seus discípulos lhe perguntaram a respeito da parábola.


18. Ele disse-lhes; "Assim também vós não entendeis? Não compreendeis que tudo o que está fora do homem, ao entrar nele não pode contaminá-lo,


19. porque não entra no coração dele mas no ventre, e é lançado no sanitário"; (disse isto) purificando todos os alimentos.


20. E disse; "O que sai do homem, isso contamina o homem,


21. porque de dentro do coração dos homens procedem os maus pensamentos, as prostituições os furtos, os homicídios,


22. os adultérios, as cobiças, as malícias, o engano, a intemperança, o mau olho, a calúnia, a soberba e a loucura;


23. Todas essas coisas procedem de dentro e contaminam o homem".


LC 6:39


39. E falou-lhes uma parábola: "Porventura pode um cego guiar outro cego? Não cairão ambos no barranco"?


Marcos completa Mateus, dando o pormenor de que Jesus se afastou da multidão e entrou em casa. E aí, no aconchego dos íntimos, os discípulos aproximam-se para conversar.


O primeiro assunto é salientado só por Mateus. Revela-nos a sofreguidão com que os discípulos vão ao Mestre, contando que "os fariseus se escandalizaram com o ensino dado".


Apesar de haver-lhes voltado as costas para dirigir-se à multidão, os escribas de Jerusalém e os fariseus ficaram alertas para ouvir o que dizia o rabbi. E o que Ele disse causou-lhes arrepios de espanto: nada menos do que uma ab-rogação total não apenas dos preceitos, mas da mesma lei mosaica, anulando todo o extenso e complicado capítulo dos alimentos impuros! Ora, isto lhes serviria às maravilhas, para reforçar a acusação contra aquele jovem de trinta e seis anos, que pretendia sobrepor-se ao "mais velhos", às autoridades, e até à lei de Moisés... e isso sem ser nem mesmo rabino diplomado nas escolas oficiais! Quem era ele para agir assim? perguntavam-se os emissários do Sinédrio.


Jesus, porém, afasta qualquer temor dos discípulos com uma sentença: "toda planta não plantada por meu Pai será erradicada". Alguns exegetas vêem nessa sentença uma referência direta àqueles fariseus e escribas. Acreditamos mais lógico aplicá-la aos ensinos deles, às exigências humanas. Sendo "preceitos de homens" (isto é, do intelecto personalístico), tendem a desaparecer, sendo erradicadas da humanidade, porque não foram "plantadas pelo Pai" no coração os homens (individualidade), como o são as leis naturais, que jamais desaparecerão da face da Terra.


Aos fariseus e escribas, pessoalmente, refere-se a segunda sentença: "deixai-os, pois são cegos (que nada conhecem porque não enxergam) a guiar outros cegos". Que sucederá? "Cairão no barranco", isto sim, acerta em cheio nas criaturas pretensiosas que, em sua ignorância enfatuada, se julgam donas da verdade, ensinando, julgando e condenando, segundo bem lhes parece.


Depois desta resposta, em que o Mestre reduz às suas proporções reais os preceitos humanos rigoristas e as autoridades que os exigem de seus fiéis, adianta-se Pedro para pedir que Jesus lhes explique o sentido "da parábola" que havia proferido, escandalizando os emissários de Jerusalém. Na verdade, trata-se de uma sentença enigmática, e não de uma parábola.


Inicialmente, Jesus sublinha sua estranheza por ver que seus discípulos mais chegados, após cerca de um ano de íntima convivência com Ele, ainda não alcançaram o hábito de entender suas palavras. Emprega o termo asúnetos, que significa "sem conhecimento interior", sem "inteligência (súnesis) para compreender, já que o sentido literal e etimológico desse vocábulo exprime a junção (sun-esis) de duas coisas em uma só, isto é, da coisa apresentada com a inteligência.


Depois explica-lhes que tudo o que de fora entra no homem (qualquer espécie de alimentação) desce ao ventre e, após digerido, são os excrementos lançados ao vaso sanitário. Logo, moralmente não podem contaminar-lhes o espírito, pois só transitam pela matéria, pelo corpo físico.


A frase "purificando os alimentos todos" precisa, em nossa língua, de um esclarecimento, o que fizemos acrescentando em grifo: "disse isto". A razão é que, em grego, não há ambigüidade, já que o partic ípio presente katharízôn se encontra no nominativo singular masculino, só podendo referir-se, portanto, ao sujeito da oração "ele, Jesus"; de forma alguma poderia referir-se, nem lógica nem gramaticalmente, ao aphedrôna (vaso sanitário), que é acusativo singular neutro. Se não acrescentássemos o esclarecimento, na tradução portuguesa, o leitor teria a impressão de que o vaso sanitário é que purificaria todos os alimentos.

E continua, dizendo que "o que sai do homem é que pode contaminá-lo", pois provém exatamente do CORAÇÃO, isto é, da Mente, do Espírito (individualidade) que tem sede no coração (enquanto o "esp írito", personalidade ou personagem, tem sede no intelecto, no cérebro). Mais uma vez Jesus afirma essa verdade incontestável; e não podemos dizer que Ele ignorava a verdade real, sob pena de anularmos, sob essa pecha, todos os sublimes ensinamentos que nos revelou. Nem é admissível se diga que pactuava com a ignorância da época. Podia utilizar imagens e palavras que facilitassem a compreensão dos homens de então, mas afirmar uma mentira, uma irrealidade, uma falsidade, só para conformar-se com a ignorância, não é coisa que um Mestre admita em seus ensinamentos.


A seguir são dados exemplos, enumerando alguns vícios que provêm do coração.


Em Mateus são classificados:

a) - pensamentos: raciocínios maldosos (dialogísmoi ponêroí)


b) - ações: homicídios (phônoi), adultérios (moicheía); prostituições (porneíai) e furtos (klópai)


c) - palavras: falsos testemunhos (pseudomarturíai) calúnias (blasphêmíai).


Em Marcos verificamos que a divisão é diferente. Inicialmente são citados:

a) - seis vícios no plural, referindo-se a pensamentos ou atos sucessivos, classificados como "raciocínios maus" (dialogísmoi kakoí); são eles as prostituições (porneíai), os furtos (klópai), os homicídios (phónoi), os adultérios (moicheíai), as cobiças (pleonecsíai) e as malícias (ponêríai)


b) - seis no singular, manifestando mais exatamente seis tendências viciosas inatas, do caráter da criatura; são elas: o engano (dólos), a insolência (grosseria, asélgeia), o olho mau (inveja, ophthalmós ponêrós), a calúnia (blasphêmía), o orgulho desdenhador (huperêphanía) e a loucura (aphrosúnê).


Digno de notar-se: a palavra blasfêmia significa propriamente "palavras de mau agouro, proferidas durante o sacrifício", ou "injúrias contra Deus" (cfr. nos Evangelhos: MT 12:31 e MT 26:65; MC 3:28 e MC 14:64; LC 5:21 e JO 10:33; assim também o verbo "blasfemar": MT 9:3, MT 23:65 e MT 27:39; MC 2:7, MC 3:28-29 e MC 15:29; LC 12:10, LC 22:65 e LC 23:39; JO 10:36 e AT 13:45, AT 18:6 e AT 19:37). Somente neste local, em Mateus e Marcos, apresentam mais logicamente o sentido de "calúnias".


Neste trecho encontramos duas respostas do Mestre.


A primeira refere-se ao "escândalo farisaico", que o Cristo manda não levar em consideração, por duas razões:

1) Toda doutrina (planta) não inspirada (plantada) pelo Pai (Mente), mas apenas fruto dos intelectos personalísticos, será cortada pela raiz e totalmente destruída. Constantes exemplos disso encontramos na História, ao verificar as numerosas seitas e religiões que nascem, vivem certo período (que pode ser de um, vinte ou cinquenta séculos) e depois desaparecem, mortas pela falta de raízes espirituais. Todas as "doutrinas" que vêm de Deus (cfr. JO 5:44) permanecem: são plantas cujas sementes foram lançadas pelo Pai e germinam, crescem, florescem e frutificam no coração dos homens por toda a eternidade.


2) E também porque os homens, que criaram ou dirigem essas organizações humanas são, de fato, cegos espirituais, que não penetram a verdadeira luz e nada vêem, a não ser a matéria e as coisas espirituais (cfr. MT 16:23 e MC 8:32). Ora, todos esses, mesmo se conduzirem milhões de criaturas, mesmo que tenham boa-fé e convicção absoluta, "caem no barranco" com os seus guiados, ou seja, voltam a reencarnar.


A diferença entre o ensino do Cristo e o dos homens é que o Mestre não fala em condenação ao inferno, sem possibilidade de libertação posterior: de um "barranco", a criatura poderá sair, ainda que machucada...


Vem agora a explicação da sentença enigmática: "não é o que vem de fora e entra no homem que o contamina".


Essa verdade profunda faz-nos compreender de modo absoluto que o HOMEM VERDADEIRO, isto é a Mônada Divina, o EU profundo, é INATINGÍVEL por qualquer coisa vinda de fora. Não apenas os alimentos ingeridos ou as bebidas, mas nem mesmo as vibrações mentais de outras criaturas, nem pensamentos externos, nem acusações caluniosas, nem ataques físicos ou morais: imperturbável em sua paz intrínseca e profunda, o EU maior sobre está a tudo, pairando em outra atmosfera, vivendo na eternidade, difuso no infinito.


O esclarecimento é dado de forma clara: nada do que vem de fora entra no coração, onde reside o Eu profundo. Não podia ser mais explícito, mais claro. E essa é, realmente, nossa interpretação.


O que vem de fora, esclarece o Mestre, vai ao ventre e é lançado no vaso sanitário. Isto, literalmente, referindo-se aos alimentos físicos. Mas a lição é extensiva ao sentido moral: todas as vibrações que vêm de fora são expelidas pelas vias normais, não passando dos veículos físicos da personagem. Mas não chegam ao coração.


Entretanto, o que sai do coração, isso contamina o homem. Todo pensamento criado pelo espírito, antes de atingir o alvo atravessa a aura de quem pensa e nela imprime suas vibrações. Logo, sendo coisa de baixa frequência vibratória, abaixa as vibrações da aura, prejudicando a criatura seriamente.


Portanto, as coisas ruins que saem do coração, o contaminam.


A citação dos exemplos é uma enumeração lógica de erros, que podem ser tanto os erros cometidos em ações (atos materiais), como em palavras (criações de vibrações sonoras), como em pensamentos (criações mentais).


A enumeração de Mateus apresenta essas três divisões, mas a de Marcos, embora sem uma ordem lógica, é mais completa.


Os pensamentos ("raciocínios maldosos ou maliciosos") cheguem a ser executados em atos físicos ou palavras, ou permaneçam simplesmente como pensamentos, referem-se a:

1 - adultérios ou desejo sexual (com ato material realizado ou não), em relação a uma pessoa comprometida com outra;


2 - prostituições ou desejos e atos sexuais que não estejam fundamentados no amor, mas apenas no interesse, sejam ou não oficializados em atos civis ou cerimônias religiosas;


3 - homicídios em pensamentos, desejos ou atos, que prejudiquem a vida física, seja de outra criatura, seja da própria pessoa;


4 - furtos, de qualquer espécie: físicos ou intelectuais (de ideias de outrem, fazendo-as passar por suas);


5 - cobiças, sejam elas de bens materiais, de posições sociais, de fama imerecida, quando a criatura não apresenta capacidade para conquistá-la;


6 - maldades ou malícias, quer pensando mal, quer falando mal dos outros (ou de si mesmo), prejudicandoos com atos e palavras malevolentes.


Na segunda lista, são enumerados os caracteres das pessoas que, ainda involuídas, apresentam como base da personalidade (tônica vibratória) os seguintes tipos:

1 - astúcia, típica dos que pretendem viver maquiavelicamente, enganando a todos para auferir vantagens materiais, morais, intelectuais e até espirituais, contando "enganar a Deus";


2 - insolência ou grosseria, típica dos que não conseguiram refinar-se com a educação e o domínio das próprias emoções, e se exaltam, explodindo em maus modos contra outrem;


3 - olho mau ou inveja, típica daqueles que sempre olham com rancor, despeito e raiva para todos os que tenham mais que eles mesmos, seja em bens materiais, em cultura, em bondade ou bens morais e espirituais;


4 - calúnia, típica daqueles que passam suas horas a falar mal dos outros, aumentando os defeitos verdadeiros ou inventando mentiras, e espalhando aos quatro ventos os defeitos alheios;


5 - orgulho desdenhoso, típico dos que, montados em posições de falaz autoridade (que não estão à altura de desempenhar) pisoteiam os pequenos e os desprezam, não perdendo vasa de achincalhálos, sobretudo diante de terceiros;


6 - demência ou loucura, típica dos que perderam o equilíbrio de julgamento, e portanto se tornaram fanáticos, na religião, na política, nos esportes, no amor, isto é, exagerados em tudo, sem ponderação nem raciocínio, apaixonados sem medida, dominados totalmente pelas emoções violentas.


Conforme vemos, todos os vícios enumerados são faltas contra o Amor, e portanto retardam terrivelmente a evolução espiritual da criatura, já que a levam para o Antissistema ou pólo negativo.


Ora, tudo isso - resume o Mestre, numa figura retórica chamada inclúsio - procede do íntimo do "espírito", e portanto contamina o homem.


Perfeita e esclarecedora, como vemos, a lição dada para a individualidade, demonstrando o caminho a seguir e os obstáculos a vencer, na estrada do progresso espiritual.


mt 15:18
Sabedoria do Evangelho - Volume 5

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 10
CARLOS TORRES PASTORINO

LC 11:37-41


37. Tendo acabado de falar, pediu-lhe um fariseu que almoçasse com ele; e havendo entrado, reclinou-se à mesa.

38. Vendo isto, o fariseu estranhou, porque não se lavou antes do almoço.

39. O Senhor, porém, disse-lhe: "Agora vós, os fariseus, limpais o exterior do copo e do prato, mas vosso interior está cheio de rapina e maldade 40. Insensatos, acaso quem fez o exterior não fez também o interior?

41. Dai, porém, em esmolas o conteúdo, e eis que todas as coisas são limpas para vós".



Este trecho, privativo de Lucas, arma o cenário de uma série de invectivas, em que Jesus demonstra toda a falsidade dos fariseus. escribas e doutores da lei, falando sem constrangimento, "resistindo-lhes na cara" (cfr. GL 2:11), com tal autoridade e firmeza, que ninguém ousou retrucar nem desmentir.


Vê-lo-emos no próximo capítulo.


"Um" fariseu. sem citação de nome, sem identificação possível, um dentre a grande coletividade, após ouvir-Lhe as palavras, pede que aceite almoçar em sua casa. Jesus acede. Entra-lhe no lar e reclina-se à mesa: o fariseu de estranhar; Jesus, o conhecido Rabbi, não fizera as abluções ritualísticas! Já o caso fora anteriormente discutido e explicado (cfr. MT 15:1-20; MC 7:1-23; vol. 4).


Essas abluções ritualísticas constituíam praxe rigorosa entre os fariseus (pharusim = separados), que as exageravam, exigindo-as de todos sem exceção, no trato diário, sempre que se chegavam à mesa; ao passo que o prescrito em LV 15:11-12 estabelece sua necessidade apenas para os homens vitimados por doença venérea. Todavia, de medo hipócrita de ser contaminados sem sabê-lo exigiam eles a ablução das mãos e de todos os recipientes que serviam à alimentação.


O Mestre vai direto ao assunto, mostrando que não é o recipiente físico material (prato ou copo) que necessitam de limpeza. mas o "interior", o âmago, o coração deles, que se revela, no entanto, cheio de" rapina e maldade". Jesus revela perceber que essa exigência rígida constitui um "transfert" psicológico, em que a criatura descarrega no objeto todo o peso da própria consciência, para com isso sentir-se aliviada. Com Sua frase franca, lançando-lhes em rosto o epíteto magistralmente escolhido e que se adapta de pleno ao caso: "insensatos"! (asynetoi, isto é, "sem inteligência").


São proferidas, a seguir, duas frases aparentemente enigmáticas: "quem fez o interior, também fez o exterior". É uma oposição entre duas coisas distintas mas que, pelo jogo psicológico, vinham a constituirse, no fundo, uma só: o interior dos homens e o exterior dos pratos, dos copos, dos recipientes, dos" vasos". Ora, a comparação é válida, mesmo no estilo escriturístico, conforme podemos verificar na literatura posterior, em que o "corpo" físico é considerado o "vaso" da alma, e o homem, o "vaso" da Divindade: "Esse (Paulo) é para mim um vaso de eleição" (AT 9:15); "será um vaso de honra, santificado e útil ao Senhor" (2. ª Tim. 2:21); "para que cada um de vós saiba possuir o vaso em santificação e honra" (1. ª Tess. 4:4); "temos esse tesouro em vasos frágeis" (2. ª Cor. 4:7).


A segunda frase é: "dai porém em esmolas o conteúdo (tà enónta) e todas as coisas são limpas para vós". Observamos o processo de superação dos convencionalismos, por meio do trabalho de doação de si. A interpretação corrente, que atribui a essas palavras o sentido de dar "o que está dentro dos pratos e copos" - ou, pior ainda, a tradução da Vulgata: quod súperest, "o que é supérfluo" - como se houvesse referência à doação de bens materiais ou alimentos, constitui uma distorsão da ideia básica, que vem sendo desenvolvida no contexto, ou seja, a oposição entre o exterior dos recipientes e o interior do homem. Conservando-se o mesmo teor interpretativo, verificamos que a doação em esmolas do "conteúdo" da criatura, de sua própria pessoa, de suas vibrações de amor desinteressado, em benefício "dos demais, fará que se esqueçam seus próprios problemas, anulando-se traumas e fobias, e promovendo a tranquilidade da paz interna, a única que pode garantir a pureza de todas as coisas: "tudo é limpo para os limpos" (Tito, 1:15).


A lição que se depreende deste trecho vem de encontro a muitas teorias esposadas por muitas seitas religiosas, sistemas filosóficos e mesmo doutrinas esotéricas.


A distinção estabelecida entre o "recipiente" e o "interior" faz-nos compreender, logo de início, que os termos são usados em sentido metafórico: trata-se do corpo, vaso do Espírito, que é seu interior. Com efeito, a "pureza legal" reteria-se unicamente ao corpo físico-denso: corrimentos, fluxos sanguíneos muliebres (menstruação) ou de ambos os sexos (hemorroidas), poluições seminais masculinas (espermatorreia), contatos sexuais com emissão espermática, ou seja, tudo o que estava ligado às partes genitais; ou então, aos casos de cadáveres, que também tornavam "legalmente impuros" os que deles tratavam ou neles tocavam. Tudo isso era, inclusive, extensivo aos que tivessem contatos com os próprios impuros ou com os objetos em que eles tocassem. Essas regras higiênicas tinham razão de ser: evitar o alastramento das doenças venéreas (pelo que também foram proibidas as carnes "remosas", isto é, causadoras de irritações cutâneas e dermatoses), e o perigo de contágio de enfermidades que pudessem ser transmissíveis, sobretudo depois da rápida deteriorização dos cadáveres no clima quente palestiniano. Daí serem "legalmente impuras" também as doenças julgadas contagiosas. Tudo, como vemos, relacionado com o corpo físico-denso.


Na realidade, já se falara antes da limpeza do coração (cfr. Salmo 23:4), na limpeza do mal (cfr. IS

1:16), na limpeza da alma (2CR 3:16). Essa a limpeza do interior a que se refere Jesus (cfr. MT 5:8) em oposição à outra.


E o que se deduz deste trecho é uma lição em que o Mestre demonstra que não é a limpeza de corpo que vale, mas a do Espirito. E justamente a tendência de muitas seitas é a de considerar "pecado" o ato físico, sem dar a devida importância ao Espírito, quando o oposto foi ensinado por Jesus: haja limpeza espiritual, que o ato físico pouca importância tem (cfr. 1. ª Cor. 7:9). Muito mais que o contato físico dos sexos, o que importa são os pensamentos a esse respeito (cfr. MT 5:28 e MT 15:19; MC 7:21). Não é o ato carnal que torna impuro: é a criação mental. De nada adianta guardar uma castidade física e nutrir pensamentos libidinosos. Será melhor realizar logo o ato e aliviar-se, que arder de desejos incontidos perdendo a paz espiritual, como afirmou Paulo aos coríntios (1CO 7:9).


A explicação dessa teoria é dada categoricamente: quem fez o exterior (Com os órgãos sexuais, para serem santamente usados, dentro do amor), também fez o interior, que se revela o único responsável, como guia do conjunto Homem. Não é bastante a pureza exterior; com maior razão, requer-se a interior.


De nada adianta lavar e purificar o exterior, o "recipiente", sem que o mesmo suceda com o" conteúdo", que precisa estar "limpo" de maldade e rapina.


Ora, o contrário da rapina e da maldade, é a generosidade e a bondade. Então, para combater os vícios primordiais da usura e do egoísmo, que "sujam" a criatura, o ideal será fazer a doação do próprio Espírito em atos de socorro, de iluminação, de conforto, de assistência. Quem organizar sua vida sem ambição egoísta, sem enclausuramento em si mesmo, mas aprender a dedicar-se integralmente ao próximo, com auto-doação plena, verá que tudo é puro para si, não apenas de pureza "legal", mas de pureza real, que nada consegue manchar.



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Mateus Capítulo 15 do versículo 1 até o 39
C. CONTAMINAÇÃO CERIMONIAL VERSUS CONTAMINAÇÃO MORAL, Mt 15:1-20

Sobre esta seção, Carr escreve: "Estes vinte versículos resumem a grande questão do Novo Testamento, que existe entre a religião da letra com suas observâncias exterio-res, e a religião do coração, entre aquilo que Paulo chama de 'a justiça que é segundo a lei e a justiça que vem de Deus pela (ou alicerçada na) fé', Filipenses 3:9".15

  1. A Impureza Cerimonial (Mt 15:1-9)

Mais uma vez Jesus entrou em conflito com os fariseus. Dessa vez eles tinham o apoio dos escribas, ou doutores da Lei, de Jerusalém (1), que ficava a uma distância de cerca de cento e sessenta quilômetros (veja o mapa). É bem possível que eles fizes-sem parte de uma representação oficial do Sinédrio, enviada para questionar Jesus (cf. João 1:19).

Esses escribas queriam saber por que os seus discípulos haviam desobedecido à tradição dos anciãos (2). A importância dessa expressão é explicada por M'Neile: "Os `anciãos' eram os grandes mestres do passado e do presente...; a 'tradição' representava a lei oral, transmitida por eles, embora incompleta, e que mais tarde foi codificada no Mishna"."

A transgressão dos fariseus, que foi especificamente citada, era a seguinte: Não lavam as mãos quando comem pão." Isto não significa que os discípulos comessem com as mãos sujas, mas que eles não faziam o elaborado cerimonial de lavagem prescrito na tradição dos anciãos. Marcos explicou esse costume aos seus leitores romanos (Mac 7:2-4). Mateus assumiu que os seus leitores judeus o compreenderiam com facilidade.

O Senhor Jesus respondeu aos fariseus fazendo a seguinte pergunta: Por que transgredis vós também o mandamento de Deus pela vossa tradição? (3) Depois, Ele explicou o que queria dizer fazendo o contraste entre o que Deus ordenou (4) e o que eles diziam (5). O quinto mandamento diz: Honra a teu pai e a tua mãe (cf. Êx 20:12). Também havia uma advertência para qualquer um que amaldiçoasse — a pala-vra grega significa literalmente "falar mal de" — seu pai ou sua mãe; tal pessoa deveria ser condenada à morte (Êx 21:17).

Os fariseus haviam se esquivado desse mandamento divino por meio da sua tradi-ção humana. Eles diziam que os filhos, que eram obrigados a cuidar de seus pais — um ponto extremamente importante para os orientais — podiam declarar que o dinheiro ne-cessário para o sustento deles seria dado como uma oferta (5), isto é, poderia ser dedica-do a Deus. Dessa forma eles ficavam isentos de cumprir sua obrigação legal (6) e "torna-vam nulo", "invalidavam" o mandamento de Deus através da tradição deles.

As implicações antiéticas e irreligiosas desse costume dos rabinos foram descritas por Carr: "Os escribas afirmavam que essas palavras, mesmo quando pronunciadas em uma situação de ira e de desrespeito para com os pais que precisavam de socorro, isenta-vam os filhos de seu dever natural; na verdade, deixava-os livres para não oferecê-lo. Por outro lado, elas também não o obrigavam realmente a dedicar a soma ao serviço de Deus ou do Templo".' M'Neile concorda com essa análise. Ele diz: "A verdadeira contribuição deles não era realmente contemplada, a soma era dedicada (isto é, ficava indisponível) apenas em relação aos pais, ou a outra pessoa, que esperasse recebê-la".19

Não é de admirar que Jesus chamasse os escribas de hipócritas (7). Para descrevê-los Ele citou (8-9) Isaías 29:13 (uma citação que se baseia mais na Septuaginta do que no texto hebraico).

  1. A Impureza Moral (Mt 15:10-20)

À multidão (10) Jesus explicou que não era o que entra pela boca que contamina, mas o que dela sai (11). O verbo vem de koinos, "comum", portanto, ele significa literal-mente "tornar comum". Mas como o adjetivo adquiriu o significado de "cerimonialmente impuro" (cf. Atos 10:14), o verbo passou a ter o significado de "contaminar" (no sentido cerimonial). Cristo declarou: "Não é o que você come que contamina a sua vida, mas o que você diz". Montefiore, um escritor judeu, expressou bem a lógica do que Jesus queria dizer. "Coisas não podem ser religiosamente puras ou impuras; somente as pessoas o podem ser. E as pessoas não podem ser contaminadas pelas coisas, mas somente por si mesmas quando agem de forma ímpia."'

Essa era uma escandalosa negação do judaísmo farisaico, que colocava sua maior ênfase na pureza cerimonial. Não é de admirar que os discípulos tenham informado o Mestre (12) de que os fariseus se escandalizaram. Sua resposta deixava implícito que esses críticos não haviam sido plantados por Deus; portanto, seriam arrancados (13). Ele os chamou de condutores cegos de outros cegos (14).

Em seguida, Pedro (15) pediu uma explicação dessa parábola — referindo-se, evi-dentemente, ao versículo 11. Uma parábola (parabole) foi usada aqui no estrito sentido de uma afirmação semelhante a uma parábola, isto é, fazendo uma comparação.

O Mestre expressou sua surpresa, e sem dúvida o seu desapontamento, porque nem os discípulos conseguiam ainda entendê-lo (16). Ele tentou tornar o assunto do versículo 11 um pouco mais claro, procurando aperfeiçoá-lo. O alimento tem um efeito apenas físico, e não espiritual (17). Mas o que vem do coração contamina uma pessoa (18). Embora o Senhor tenha mencionado a palavra boca pela quarta vez (cf. 11, 17), os versículos 19:20 deixam claro que Ele não está se referindo apenas às palavras de uma pessoa, mas também aos seus atos.

Maus pensamentos (19) parece ser uma expressão introdutória geral, seguida de seis outros plurais, para descrever as ações exteriores das pessoas. Mas todas elas se originam de atitudes erradas do coração. Os pecados são relacionados em uma seqüência muito semelhante à dos Dez Mandamentos. Nas Escrituras, as condições do coração são muito importantes. Elas representam o interior do homem, como Deus o vê, seu estado de espírito, sua imaginação, afeições, motivos básicos e objetivos. Quando esse "eu" inte-rior é pecador, ele se torna o manancial de todo o pecado na vida e na conduta das pesso-as. Nenhum homem consegue evitar totalmente a contaminação dos atos pecaminosos, a não ser que o manancial de seu caráter tenha se tornado puro. Foi exatamente com esse propósito que Cristo veio viver entre os homens.

D. MAIS MILAGRES, Mt 15:21-39

1. A Cura da Filha da Mulher Cananéia (15:21-28)

Depois de sua conversa com os fariseus, Jesus viajou em direção ao norte, para a costa — "região ou "distrito" — de Tiro e Sidom (21). Essas duas cidades estavam loca-lizadas na Fenícia (atualmente, o Líbano) que era um território gentílico (veja o mapa). Jesus desejava ficar sozinho com os seus discípulos para instruí-los.

Ao chegar, Ele foi procurado por uma mulher cananéia (22). Em Josué 5:12 a "terra de Canaã" (do Hebraico) aparece na versão da Septuaginta em grego como o "país dos fenícios". Essa mulher era estrangeira e pagã. No entanto, ela veio a Cristo. Marcos, que é o único outro autor que registrou esse episódio (Mc 7:24-30), diz que ela era "grega, siro-fenícia de nação". Portanto, as duas descrições estão essencialmente de acordo.

Ela vinha daquelas cercanias. Essa é uma palavra grega totalmente diferente da-quela que foi traduzida como costa, em algumas versões, no versículo 21. Aqui ela signi-fica literalmente "fronteiras" ou "limites". No versículo 21 ela consta, em várias versões, como "partes".

Essa mulher se dirigiu a Jesus da seguinte forma: Senhor, Filho de Davi, isto é, Messias. Ela pode ter estado entre aqueles que eram das "partes de Tiro e de Sidom", que tinham vindo ao Lago da Galiléia para ver Jesus (Mc 3:8). Agora ela implorava por mise-ricórdia. Sua filha estava miseravelmente endemoninhada, o que está de acordo com os originais gregos.

No início, Jesus não lhe respondeu palavra (23). Finalmente, os discípulos che-garam e começaram a pedir: "Despede-a, que ela vem gritando atrás de nós" (tradução literal). Eles estavam aborrecidos porque a mulher continuava a segui-los, "gritando" por ajuda. Provavelmente queriam que o Mestre fizesse o que ela pedia, para assim ficarem livres dela.

Ao responder, Cristo informou à suplicante que Ele havia sido enviado apenas às ovelhas perdidas da casa de Israel (24). Primeiro com o seu silêncio e depois com uma afirmação direta, Ele rejeitou o pedido. Carr expressa corretamente o propósito de Cristo: "Por meio de sua recusa, Jesus estava testando a fé dessa mulher, para poder torná-la mais pura e profunda"."

Para não ser repelida, a mulher se aproximou e adorou-o — "ela se ajoelhou perante Ele" — implorando: Senhor, socorre-me (25). Este verbo significa auxiliar alguém que está pedindo socorro.

Aparentemente, a resposta de Jesus parece não ser nada menos que um insulto. Ele disse que não era apropriado (literalmente bom) pegar o pão dos filhos (dos judeus) e deitá-lo aos cachorrinhos (26).

Geralmente, os judeus chamavam os gentios de "cães", isto é, "impuros". Esta ex-pressão parece fora de propósito, saindo dos lábios de Cristo. Entretanto, a palavra grega significa "cachorrinhos". Como diz Morrison: "Nosso Salvador não estava se refe-rindo aos cães selvagens, violentos, imundos e sem dono que perambulavam pelas ci-dades do Oriente, mas aos cachorrinhos de estimação nos quais as crianças estão inte-ressadas e com os quais elas brincam".' Weatherhead também acredita que Jesus pode ter usado um tom de voz ou um certo olhar para dizer à mulher que com essa expressão Ele estava principalmente censurando os discípulos pela sua atitude mesquinha e na-cionalista."

A reposta da mulher foi, em todos os sentidos, notável. Ao invés de se ressentir por ter sido classificada como "cachorrinho" por parte de Cristo, ela aceitou a situação. Mas tirou dela o maior proveito possível. Tudo que pedia eram as migalhas que caem da mesa (27). Ela cria que essas migalhas iriam atender às suas necessidades. Em outras palavras, o poder do Mestre era tão grande, que não seria necessária uma parte expres-siva dele para expulsar o demônio do corpo da sua filha. Não é de admirar que Jesus tenha respondido: Ó mulher, grande é a tua fé (28). Seu pedido foi atendido de forma imediata e plena.

Esse incidente foi bem resumido por G. Campbell Morgan: "Contra o preconceito, ela veio; contra o silêncio, perseverou; contra a exclusão, prosseguiu; e contra a rejeição, ela venceu"."

  1. As Multidões São Curadas (Mt 15:29-31)

Depois de seu breve retiro com os discípulos, mesmo com as costumeiras interrup-ções, Jesus partiu e chegou ao pé do mar da Galiléia (29). Marcos (7,31) nos conta que Ele foi a Decápolis, a leste do lago, onde subiu a um monte e assentou-se para ensinar.

Grandes multidões vinham à sua procura, trazendo indivíduos coxos, cegos, mu-dos, aleijados e outros muitos (30). Isso nos dá alguma idéia da grande incidência de doenças e de calamidades naqueles dias onde não havia hospitais, e o número de médi-cos era bastante reduzido. Até hoje afirma-se que cerca da metade das crianças árabes que vivem nas cidades têm doenças nos olhos por falta de saneamento básico.

Jesus curou todos aqueles que se apresentaram. Isso despertou grande assombro e admiração entre o povo, levando as pessoas a glorificar a Deus (31).

  1. Mais de Quatro Mil Pessoas São Alimentadas (Mt 15:32-39)

Embora a alimentação de cinco mil pessoas tenha sido registrada nos quatro Evan-gelhos, este episódio só é encontrado em Mateus e Marcos (8:1-9). Uma multidão havia permanecido ao lado do Mestre durante três dias, e toda a comida havia sido consumida. Ele não estava disposto a mandar as pessoas embora em jejum (famintas), para que não desfalecessem a caminho de casa (32). Os discípulos protestaram, dizendo que não havia pão no deserto para alimentá-los (33). Tudo que tinham eram sete pães e uns poucos peixinhos (34), o equivalente a apenas alguns biscoitos e sardinhas.

A primeira coisa que Jesus fez foi mandar que a multidão se assentasse no chão (35). Esse verbo é diferente daquele usado em relação à alimentação das cinco mil pesso-as (14.19). No primeiro caso, a palavra significa literalmente "deitar", e aqui "cair de costas". A diferença essencial é pequena. Na verdade, as duas palavras querem dizer "reclinar". O Senhor "abençoou" o pão na ocasião em que alimentou mais de cinco mil pessoas, e aqui Ele deu graças (36).

O verbo é eucharisteo, e equivale à nossa moderna expressão "dar graças" quando estamos à mesa, prestes a fazer as nossas refeições. Depois, Jesus partiu os pães e os discípulos novamente serviram a multidão.

Dessa vez, eles juntaram sete cestos cheios de pedaços que sobraram (37). A palavra usada para cestos é diferente daquela que é usada em relação à alimentação das cinco mil pessoas (Mt 14:20). Naquele caso, entendemos que se tratava das cestas de lanche dos doze discípulos, enquanto aqui o significado é um cesto maior. Isso é sugerido pelo fato da mesma palavra ter sido usada para o cesto no qual os discípulos desceram Paulo pelo muro de Damasco (At 9:25). Provavelmente se tratasse de um cesto de pesca-dor, feito com cordas trançadas, e que podia carregar pelo menos um alqueire de cereais. Dessa forma, os sete cestos mencionados aqui podem ter acondicionado uma quantida-de muito maior de alimentos do que os "doze cestos" da ocasião anterior.

Dessa vez havia quatro mil homens (38), novamente Mateus (e não Marcos) acres-centa: além de mulheres e crianças.

Tendo despedido a multidão, Jesus entrou no barco — literalmente "subiu no bar-co" — e foi para as "fronteiras" de Magdala (39). Essa era a cidade de onde veio Maria Madalena. Estava localizada na fértil planície de Genesaré (cf. Mt 14:34). Os manuscritos gregos mais antigos trazem o termo "Magadã". Como a localização dessa última é desco-nhecida, fica fácil entender porque algum escriba a mencionou como a cidade de Madalena.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Mateus Capítulo 15 versículo 18
Mt 12:34; Lc 6:45.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Mateus Capítulo 15 do versículo 1 até o 39
*

15:2

tradição dos anciãos. Esta tradição (ou lei) oral era tida pelos fariseus como tendo autoridade igual à da lei escrita. Ela foi codificada como a Mishnah, no segundo século. Um de seus tratados especifica detalhes do lavar as mãos, tais como a quantidade de água a ser usada e quantas enxaguadas são necessárias, e assim por diante.

* 15.3-6

Jesus faz clara distinção entre as tradições humanas e os mandamentos divinos das Escrituras. Gostar de apelar para a tradição não deve suplantar ou obscurecer a própria Bíblia, nem os costumes devem ser elevados ao nível de lei divina. Ver "Legalismo", em Mt 23:4.

* 15:11

o que sai da boca. Aquilo que uma pessoa diz é reflexo ou produto daquilo que ela é interiormente (12.36-37, nota).

* 15:24

senão às ovelhas perdidas... de Israel. Antes da ressurreição, o "muro da separação" (Ef 2:14) ainda permanecia. Jesus veio como o Messias e herdeiro do trono de Davi. Jesus responde graciosamente só depois de ficar claro que a mulher não tinha a presunção de merecer a bênção prometida a Israel; pelo contrário, ela esperava o benefício das sobras daquelas bênçãos.

* 15:26

lançá-lo aos cachorrinhos. O contexto indica que estão em vista os animais de estimação, e não os de rua. A expressão não é equivalente ao insulto comum "cão gentio".

* 15.29-39

Marcos indica que estes eventos tiveram lugar em Decápolis (Mc 7:31), uma área predominantemente gentílica. Segue-se à história da mulher cananéia.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Mateus Capítulo 15 do versículo 1 até o 39
15.1, 2 Os fariseus e os líderes judeus foram de Jerusalém, o centro da autoridade judia, a examinar as atividades do Jesus. Por séculos, do retorno da cautividad de Babilônia, tinham agregada centenas de tradições religiosas às leis de Deus. Os fariseus e os professores da lei as consideravam todas de igual importância. Muitas tradições não são malotes em si. Certas tradições religiosas podem adicionar riqueza e significado à vida, mas não devemos cair na armadilha de dar por sentado que pelo fato de que nossas tradições tenham sido praticadas por anos devem ser promovidas ao nível de sagradas. A lei de Deus nunca troca e não requer adições. As tradições devessem nos ajudar a compreender melhor as leis de Deus e não constituir-se em leis em si mesmos.

15:5, 6 Esta prática era conhecida como Corbán (literalmente "oferenda"; veja-se Mc 7:11). Qualquer pessoa que fazia o voto do Corbán entregava o dinheiro destinado a manter aos pais para uma causa valiosa, usualmente ao templo. converteu-se em uma forma religiosa de marginar aos pais, desviando a responsabilidade dos filhos para eles. No exterior suas ações pareciam superiores (davam mais dinheiro para Deus), mas descuidavam o mandato de Deus que requeria cuidar das necessidades dos pais. Estes líderes religiosos passavam por cima o claro mandato de Deus de honrar aos pais.

15:8, 9 O profeta Isaías também criticou aos hipócritas em seu tempo (Is 29:13). Jesus aplicou suas palavras a estes líderes religiosos. Quando asseguramos honrar a Deus enquanto nossos corações estão longe Do, nossa adoração não tem significado. Não é suficiente atuar como religiosos. Nossas ações e atitudes devem ser sinceras. Se não o forem, as palavras do Isaías também nos descrevem.

15:9 Os fariseus sabiam muito a respeito de Deus mas não conheciam deus. Não é suficiente estudar a respeito da religião nem tampouco estudar a Bíblia. Terá que lhe responder a Deus.

15:11 Jesus se referia às regulações judias concernentes à comida e bebida. Estes versículos se poderiam parafrasear assim: "Um não se polui por comer uma comida que não foi bem inspecionada ou que não tenha tido os requisitos estabelecidos, mas sim pelo que alguém diz e pensa". Esta declaração ofendeu a quão fariseus estavam muitos pendentes do que o povo comia ou bebia.

15.13, 14 Jesus disse que deviam ignorar aos fariseus porque estavam cegos à verdade de Deus. Qualquer que escutasse seus ensinos corria o risco de adquirir cegueira espiritual também. Não todos os líderes religiosos são bons líderes cristãos. Assegure-se de que aqueles a quem escuta e dos quais aprende sejam pessoas com uma boa visão espiritual. Devem ensinar e viver os princípios da Bíblia.

15:15 Mais tarde, Pedro enfrentaria o assunto dos mantimentos proibidos (veja-as notas em 15.11 e At 10:9-15). Logo aprenderia também que nada deve ser barreira para proclamar o evangelho aos gentis (não judeus).

15.16-20 Fazemos tudo o que podemos para manter nossa aparência exterior atrativa, mas o que está em nosso coração é muito mais importante. O que sejamos por dentro (o que outros não podem ver) importa mais a Deus. Como é você por dentro? Quando as pessoas se convertem a Deus trocam e em seu interior são diferentes. O continuará lhes ajudando a que troquem se o pedem. Deus quer que procuremos pensamentos e motivações sões, não só boa alimentação e exercícios.

MINISTÉRIO EM FENÍCIA: depois de voltar a pregar no Capernaum, Jesus deixou Galilea para ir a Fenícia, onde pregou em Tiro e Sidón. A sua volta, cruzou a região do Decápolis, alimentou aos quatro mil junto ao mar, e em seguida se dirigiu a Magdala.

15:22 Esta mulher se menciona como sirofenicia no Evangelho do Marcos (7.26), indicando que era do território noroeste da Galilea, onde se achavam as cidades de Tiro e Sidón. Mateus a chama cananea, refiriéndose a seus antepassados, que eram inimigos do Israel. A audiência judia do Mateus compreenderia imediatamente o significado de que Jesus ajudasse a aquela mulher.

15:23 Os discípulos pediram ao Jesus que se livrasse da mulher porque os estava aborrecendo com seus lamentos. Não mostraram sensibilidade para suas necessidades nem compaixão por ela. É possível estar muito ocupado com assuntos espirituais ao grau de passar por cima as necessidades espirituais que existem a nosso redor, seja por prejuízos ou simplesmente por quão inconvenientes originam. Em lugar de aborrecer-se, esteja atento às oportunidades que o rodeiam. Mantenha-se receptivo à formosura da mensagem de Deus para todos e esforce-se em não desprezar aos que são diferentes a você.

15:24 As palavras do Jesus não contradizem a verdade de que a mensagem de Deus é para todos (Sl 22:27; Is 56:7; Mt 28:19; Rm 15:9-12). depois de tudo, Jesus ministró aos gentis em muitas ocasiões durante seu ministério. Simplesmente estava dizendo à mulher que os judeus tiveram a primeira oportunidade para aceitá-lo como o Messías porque Deus queria que eles apresentassem a mensagem de salvação ao resto do mundo (veja-se Gn 12:3). Jesus não a rechaçou. Jesus pôde ter querido provar sua fé ou pôde ter querido aproveitar a oportunidade para ensinar uma lição a respeito da disponibilidade da fé para todos.

15.26-28 Cão era um termo que os judeus pelo general aplicavam a tudo gentil, porque os judeus consideravam que os pagãos pareciam cães ao não receber a bênção de Deus. Jesus não estava degradando à mulher ao usar este termo a não ser refletindo a atitude dos judeus em contraposição com a sua. A mulher não discutiu. Usando as mesmas palavras do Jesus, esteve de acordo em ser considerada como cadela sempre que pudesse receber a bênção de Deus para sua filha. Ironicamente, muitos judeus perderam a bênção de Deus e a salvação porque rechaçaram ao Jesus e muitos gentis acharam salvação porque reconheceram ao Jesus.

15.29-31 Muitos foram levados ao Jesus por sanidade e O os sanou. Jesus ainda está disposto a curar vistas quebrantadas e nós podemos ser uma ponte entre a gente necessitada e Deus. Conhece alguém que necessite o toque curador do Jesus? Pode-os levar ao Jesus por meio da oração ou lhes explicando a razão de sua fé (1Pe 3:15). Logo deixe que Jesus obre neles.

15.32ss Esta alimentação de quatro mil é um milagre diferente do outro em que se alimentou a cinco mil (14.13-21), confirmado por Mc 8:19-20. Este foi o começo da expansão do ministério do Jesus entre os gentis.

15:33 Jesus já tinha alimentado a mais de cinco mil homens com cinco pães e dois peixes. Agora, em uma situação similar, os discípulos ficavam perplexos outra vez. Com que facilidade não rendemos em desespero quando enfrentamos situações difíceis. Como os discípulos, com freqüência esquecemos que se Deus nos cuidou no passado, fará o mesmo agora. Se está atravessando uma situação difícil, recorde o que O fez por você e confie em que o pode repetir.

15:39 Magdala se achava na costa oeste do Mar da Galilea. Também é conhecida como Dalmanuta (Mc 8:10). Desta região procedia María Madalena.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Mateus Capítulo 15 do versículo 1 até o 39
6. Fussing fariseus (15: 1-20)

1 Então chegaram a Jesus de Jerusalém fariseus e os escribas, dizendo: 2 Por que transgridem os teus discípulos a tradição dos anciãos? para eles lavam não nas mãos quando comem pão. 3 E, respondendo ele, disse-lhes: Por que transgredis vós também o mandamento de Deus por causa da vossa tradição? 4 Porque Deus disse: Honra teu pai e tua mãe, e que aquele que fala mal de pai ou mãe, que morra a morte. 5 Mas vós dizeis: Qualquer que disser a seu pai ou a sua mãe, Que com que tu poderias ter sido beneficiado por me é dado a Deus ; 6 ele não terá de honrar a seu pai. E fizestes vazio a palavra de Deus por causa de sua tradição. 7 Hipócritas, bem profetizou Isaías acerca de vós, dizendo:

8 Este povo honra-me com os lábios;

Mas o seu coração está longe de mim.

9 Mas em vão me adoram,

Ensinar como suas doutrinas que são preceitos dos homens.

10 E, chamando a si a multidão, e disse-lhes: Ouvi, e entendei: 11 Não é o que entra pela boca que contamina o homem; mas o que sai da boca, isso é o que contamina o homem. 12 Em seguida, vieram os discípulos, e disse-lhe: Sabes que os fariseus ficaram ofendidos, ouvindo eles isto dizer? 13 E ele, respondendo, disse: Toda planta que meu Pai celestial não plantou, será arrancada. 14 Deixai-os: são guias cegos. E, se um cego guiar outro cego, ambos cairão em um buraco. 15 E Pedro, respondendo, disse-lhe: Declara-nos a parábola. 16 E ele disse: vós também, mesmo ainda sem entender? 17 Não compreendeis que tudo o que entra pela boca passa para o ventre, e é lançado fora o projecto? 18 Mas as coisas que sai da boca vem do coração; e isso contamina o homem. 19 Porque do coração procedem os maus pensamentos, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias: 20 estas são as coisas que contaminam o homem; mas o comer sem lavar as mãos não contamina o homem.

O fato de que os fariseus e os escribas viria todo o caminho de Jerusalém (cerca de uma centena de quilómetros) para ver Jesus mostra que Ele estava atraindo a atenção nacional. Enquanto os saduceus tinha encarregado do culto do templo, os fariseusconsideravam-se particularmente os guardiões da lei. Os escribas não apenas copiou as Escrituras, mas também foram os mestres da Lei. Eles decidiram que era hora de examinar este novo profeta da Galiléia.

A tradição dos anciãos (v. Mt 15:2) consistiu de interpretações e aplicações da lei de Moisés, que tinha sido feito por vários rabinos. Eles procuraram para "construir uma cerca em torno da Lei", como eles mesmos diziam, fazendo centenas de regras e regulamentos minutos sobre a forma como a lei era para ser realizado. Esta tradição circulou em forma oral nos dias de Jesus, mas mais tarde foi reduzido a escrito.

A queixa particular, os fariseus tinham nessa época era que os discípulos não lavar as mãos antes de comer. A questão não era um de saneamento, mas antes de cerimônia religiosa. Os discípulos, sem dúvida, lavou a sujeira fora de suas mãos antes de comer, mas eles não passar pelas abluções cerimoniais elaborados exigidos pelos escribas.

Em resposta, Jesus ordenou-lhes com transgredir o mandamento de Deus pela observação de sua tradição (v. Mt 15:3 ). Em outras palavras, eles tiveram, provavelmente inconscientemente, dada uma autoridade superior às suas regras e regulamentos do que as Escrituras-a divinamente revelado tendência que ainda aparece em muitos círculos eclesiásticos artificiais.

Jesus passou a documentar sua acusação, dando um exemplo específico. Honra a teu pai ea tua mãe (v. Mt 15:4) é o quinto dos Dez Mandamentos-o coração da lei de Moisés. Mas os rabinos tinham feito uma regra de que um filho poderia dizer a seus pais que o dinheiro que ele deve usar para cuidar de suas necessidades havia sido dado a Deus (v. Mt 15:5 ). Assim, eles anulada ("revogado", "inválida", literalmente, "feito sem autoridade") a palavra de Deus por causa de sua própria tradição (v. Mt 15:6 ).

Com base neste, Jesus chamou-os hipócritas (v. Mt 15:7 ). Ele citou Is 29:13 para mostrar que, enquanto eles prestado lábio-serviço a Deus, seus corações estavam longe dEle. Em vez de proclamar a Palavra de Deus, eles estavam ensinando os preceitos dos homens (v. Mt 15:9 ).

Jesus, então, convocou o povo e enunciou a real diferença entre "limpo" e "impuro" -a distinção que foi dada ênfase central pelos escribas. Ele declarou que não era o que entrou em bucais alimentos-que de um homem "impuros" ele tiver contaminado, mas o que saiu de sua boca (v. Mt 15:11 ).

Os discípulos estavam preocupados. Eles relataram ao seu mestre que os fariseus foram ofendidos (eskandalisthesan , "escandalizado") em sua declaração (v. Mt 15:12 ). A resposta de Cristo deu a entender que os escribas não foram plantadas por seu pai, e assim seria arrancada (v. Mt 15:13 ). Ou seja, eles e seu trabalho não iria suportar. Eles eram guias cegos, que estavam levando as pessoas cegamente. Ambos iria cair em um poço (v. Mt 15:14 ); ou, como diríamos, "na vala".

Os próprios discípulos não entenderam a interpretação de Jesus de pureza e impureza. Então Pedro, seu porta-voz principal, perguntou ao Mestre para uma explicação sobre esta parábola (v. Mt 15:15 ); Ou seja, essa "comparação" ou "semelhança". Jesus os repreendeu por não ver o óbvio (v. Mt 15:16 ). A dificuldade foi que eles não conseguiram distinguir entre o material eo espiritual. O que um homem come o afeta fisicamente (v. Mt 15:17 ), mas não espiritualmente. É o que vem do seu coração que o contamina. Pensando pensamentos impuros e dizendo palavras imundos contaminam (literalmente "tornar comum", ou seja, "fazer impuro", ou "profano") um homem (vv. Mt 15:18-19 ). Para comer com as mãos que não foram cerimonialmente limpos não contamina (v. Mt 15:20 ).

7. A fé de um Foreigner (15: 21-28)

21 E Jesus saiu dali e retirou-se para as regiões de Tiro e Sidon. 22 E eis que uma mulher cananéia, provinda daquelas cercanias, clamou, dizendo: Tem misericórdia de mim, ó Senhor, Filho de Davi; minha filha está miseravelmente endemoninhada. 23 Mas ele não lhe respondeu palavra. E os seus discípulos vieram e suplicou-lhe, dizendo: Despede-a; que vem gritando atrás de Nu 24:1 Mas ele respondeu: Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel. 25 Mas ela adoraram-no, dizendo: Senhor, ajuda-me. 26 E, respondendo ele, disse: Não é bom tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos. 27 Mas ela disse: Sim, Senhor., mesmo para os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus donos 28 Então Jesus respondeu, e disse-lhe: Ó mulher, grande é a tua fé! seja-te feito como tu queres. E sua filha foi curada desde aquela hora.

Esta é a segunda retirada de Jesus da Galiléia (conforme Mt 14:13 ). Desta vez, Ele e Seus discípulos saíram para o norte para as partes (e não "costas", KJV) de Tiro e Sidon -Ancient Phoenicia, Líbano moderno. Ele estava ansioso para ficar longe das multidões que se amontoaram e fariseus acerbo. A partir de agora Passaria uma proporção crescente de seu tempo preparando os discípulos para assumir quando Ele deve sair. Então, Ele procurou uma região tranquila, onde Ele era pouco conhecido.

Mas mesmo aqui Sua fama milagroso havia precedido Ele. Não veio a Ele uma mulher cananéia (v. Mt 15:22 ). Meyer observa: "Várias tribos dos cananeus , que eram os habitantes originais da Palestina, foi e se estabeleceram no norte, e fundou o que foi posteriormente conhecida como a nação fenícia. "A afirmação de que ela saiu destas fronteiras (literalmente "fronteiras ", não" costas ", KJV), parecem sugerir que Jesus tinha vindo apenas para a borda do território da Fenícia.

Esta mulher Gentile cumprimentou-Lo como Senhor, Filho de Davi. Isto parece um pouco surpreendente. Comentários de Williams: "Vivendo entre uma população mista de judeus e gentios, que tinha ouvido este título aplicado a Jesus; ela sabia algo sobre as esperanças da nação hebraica, que eles estavam esperando um Messias, filho do grande rei Davi, que deve pregar para os pobres e curar os doentes, como ela soube que Jesus tinha feito. "Ela claramente tinha fé que Cristo poderia expulsar o demônio de sua filha.

O Mestre conheceu seu pedido com o silêncio (v. Mt 15:23 ). Os discípulos, irritou-la chorando depois deles, suplicou a Jesus que mandá-la embora. Sua resposta foi que ele foi enviado para ministrar aos judeus, e não gentios. Obviamente, isso se refere apenas aos Seu ministério terreno.

A mulher persistente pressionou seu caso. Aproxima, ela adorou-o [isto é, "caiu em seu rosto diante dele"], dizendo: Senhor, ajuda-me. O último verbo significa, literalmente, "para executar ao clamor de quem pede ajuda."

Resposta (v. De Cristo
26) parece muito estranho. Mas a resposta da mulher (v. Mt 15:27 ), mostrou que ela tomou no espírito em que foi concebido. Os judeus consideravam todos os gentios a ser cães. Mas Jesus usou uma palavra que significa "pequenos cães" ou "filhotes", não os vira-latas de catadores desprezados de uma aldeia Oriental, mas os cães de estimação em casa. Weatherhead faz a outra sugestão que Jesus usou essa linguagem como uma reprovação da atitude dos seus discípulos em ressentindo esta mulher estrangeira, e que Ele pode até ter falado com um brilho significativa em seu olho. Em qualquer caso, o Mestre elogiou sua fé e honrado através da concessão de seu pedido (v. Mt 15:28 ).

8. fé para cura (15: 29-31)

29 E, partindo Jesus dali, chegou ao pé do mar da Galiléia; e ele subiu ao monte e sentou-se ali. 30 E veio a ele grandes multidões, trazendo consigo os outros, aleijados, cegos, mudos, aleijados, e muitas, e os lançaram para os pés; e ele os curou: 31 de modo que a multidão se admirou, vendo mudos a falar, todo mutilado, ea curta coxos e os cegos a ver, e glorificavam ao Deus de Israel.

Jesus já voltou para a área geral do mar da Galiléia . Mas Marcos (Mc 7:31) indica que ele foi para o lado leste do lago, a Decápole. Então, Ele ainda estava evitando o território de Herodes Antipas.

O Mestre tinha dois lugares favoritos de ensino-à beira-mar e em uma montanha. Desta vez, foi o último, embora provavelmente com vista para o lago. Aqui grandes multidões (vers. 30 ), mais uma vez trouxe o doente para ele se curar. Algo sobre a prevalência da doença é enfatizada na enumeração aqui- , aleijados, cegos, mudos, aleijados -como bem como a capacidade de Cristo para curar todos os casos. O efeito foi que as pessoas glorificaram ao Deus de Israel.

9. Quatro Mil Fed (15: 32-39)

32 E Jesus, chamando a si os seus discípulos, e disse: Tenho compaixão da multidão, porque já está comigo há três dias, e não tem nada para comer; e não quero despedi-la em jejum, para que não desfaleçam no caminho. 33 E os discípulos disseram-lhe: Donde nos viriam tantos pães em um lugar deserto como para saciar tal multidão? 34 E Jesus disse-lhes: Quantos pães tendes? E eles disseram: Sete, e alguns peixinhos. 35 E ordenou ao povo que se sentasse no chão; 36 e, tomando os sete pães e os peixes; e ele deu graças, partiu, e deu aos discípulos, e os discípulos à multidão. 37 e tomaram-se que que se manteve ao longo dos pedaços, sete cestos cheios: E todos comeram e se fartaram. 38 E eles que comeram eram quatro mil homens, além de mulheres e crianças. 39 E ele despedia as multidões, e entrou no barco, e foi para os confins de Magadan.

Provavelmente, muitas das pessoas que se reuniram para Jesus tinha vindo de uma certa distância. Eles haviam ficado com ele por três dias e agora não tinha mais nada para comer. Caracteristicamente Cristo foi movido de compaixão para com eles.

Desta vez, havia sete pães e alguns peixinhos na mão, tudo o que restava no fornecimento de alimentos, os discípulos tinham trazido. Novamente Cristo ordenou que o povo sentar-se (v. Mt 15:35 ). Um verbo diferente é usado desde que, em Mt 14:18 . Há literalmente significava a "deitar", aqui a "cair de volta." Ambas as palavras são corretamente traduzidos "recline." Em conexão com a alimentação dos cinco mil Ele "abençoou" o pão (Mt 14:19 ). Aqui, ele deu graças. Ambos os termos são usados ​​hoje para "graça dizendo que" (a terceira expressão) antes das refeições. Então, Ele partiu os pães e os discípulos servido a multidão de quatro mil homens, além de mulheres e crianças (v. Mt 15:38 ). Tal como no caso da alimentação anterior, havia alguns destes últimos ao longo, mas eles eram provavelmente um grupo relativamente pequeno.

Assim como o número de pães diferia do número na mão na alimentação anterior, assim como o número de cestas. Desta vez, houve sete cestos cheios (v. Mt 15:37 ). E uma palavra diferente para "cesta" é usado. No relato anterior, o prazo previsto para as cestas de almoço dos doze apóstolos. Aqui, a palavra pode ser traduzida por "dificultar" item de -um usado às vezes como um receptáculo para o trigo. Por isso, é possível que os sete cabazes pode ter realizado mais do que os doze cestos de almoço.

Quando Jesus tinha despedia a multidão, Ele embarcou novamente e cruzou para as fronteiras (limites) de Magadan . Magdala (KJV) é uma "correção". Óbvia escriba Desde a localização de Magadan é completamente desconhecido, e, aparentemente, estava tão na 1dade Média, alguns copista mudou para o bem conhecido Magdala. Mas os primeiros manuscritos gregos têm Magadan.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Mateus Capítulo 15 do versículo 1 até o 39
Nesse capítulo, Jesus afasta-se dos fariseus e vai para a região de Tiro e Sidom (v. 21), dali vai para a Ga- liléia (v. 29) e, por fim, desta para o território de Magadã (v. 39). Lem-bre-se que nesse período ele evitava a confrontação aberta com os líde-res judeus e também ensinava seus discípulos e preparava-os para sua morte na cruz.

  1. Jesus e os líderes judeus: verdade versus tradição (Mt 15:1-40)
  2. A acusação deles (vv. 1-2)

Esses líderes religiosos sempre pro-curavam alguma acusação contra Cristo. Aparentemente, essa era uma comitiva oficial do Conse-lho de Jerusalém. Eles acusam os discípulos de violar a tradição dos anciãos judeus ao não fazer o ceri-monial de lavagem antes de comer. Lembre-se que os fariseus honravam mais suas tradições que a Palavra de Deus escrita. O Mishna (coleção de tradições judaicas) declara: "É uma ofensa muito maior ensinar qual-quer coisa contrária à voz dos rabis que contradizer as próprias Escritu-ras". O rabi Eleazer afirma: "Quem interpreta as Escrituras em oposição à tradição, não tem lugar no mun-do por vir". EmMt 23:25-40, Cristo condena o cerimonial de la-vagem deles.

  1. A resposta de Cristo (vv. 3-9)

Observe como Cristo sempre usa a Palavra para calar seus acusado-res. Ele menciona as desobediên-cias deles mesmos a Êxodo 20:12 e 21:17. Os fariseus livram-se de qualquer obrigação de cuidar dos pais ao consagrar suas posses a Deus. Hoje, muitas pessoas "reli-giosas" seguem cuidadosamente a tradição, embora desobedeçam abertamente à Palavra de Deus! Cristo cita Is 29:13 para mos-trar-lhes que a religião deles não era do coração, pois tudo não pas-sava de meros atos exteriores. Eles não aprenderam a principal lição do Sermão do Monte: a justiça ver-dadeira vem do interior.

  1. O anúncio de Cristo (vv. 10-11)

Cristo dirige-se a toda a multidão e declara abertamente que as tra-dições dos fariseus são inúteis e vazias. Anteriormente, ele se refe-rira às Escrituras, mas agora usa a simples lógica para mostrar o erro deles. Como o alimento pode su-jar um homem se ele não se aloja no coração? Os fariseus encara-ram isso como uma declaração de guerra.

  1. A explicação de Cristo (vv. 12-20)

Mesmo os discípulos ficaram atô-nitos! Pedro chamou o ensina-mento de "parábola". Como é di-fícil para o homem libertar-se das tradições humanas e crer na ver-dade simples de Deus! Cristo ex-plica que a santidade diz respeito ao que sai do coração. As pessoas, com freqüência, culpam o demô-nio pelos pecados enumerados nessa passagem, todavia Cristo culpa a perversidade do coração humano. E por isso que as pessoas têm de nascer de novo e conse-guir um coração novo. Observe o contraste entre a verdade de Deus e as tradições humanas:

Tradições humanas

  1. Manifestações exteriores que aprisionam.
  2. Regras superficiais, as letras da Lei.
  3. Leis feitas pelo homem que exaltam o ser humano.
  4. Cria "piedade religiosa" — morte.

Verdade de Deus

  1. Fé interior que liberta.
  2. Princípios básicos, o espírito da Lei.
  3. Palavras sopradas por Deus que tornam o homem humilde.
  4. Resulta em verdadeira santida-de — vida.

Devemos lembrar constante-mente que a verdadeira religião vem do coração. Cremos com o coração (Rm 10:9-45), amamos de coração (Mt 22:37), louvamos no coração (Cl 3:1 Cl 3:6), obedecemos de coração (Rm 6:17), damos de coração (2Co 9:7) e oramos com o coração (SI 51:1 0,1 7).

  1. Jesus e os gentios (15:21-39)

E importante o fato de Jesus par-tir para o território gentio. Efé- sios 2:11-12 retrata a condição espiritual dessa mulher. E digno de nota o fato de os dois casos de cura de gentios serem feitos a distância (aqui e em 8:5-13). Isso ocorre porque, sob o aspecto es-piritual, os gentios estão "longe". Não era segredo que Cristo iria aos gentios (veja Mt 12:17-40). Cristo responde ao apelo da mu-lher de quatro formas distintas: primeiro, ele fica calado; depois, recusa-se a fazer o que ela pede; a seguir, ele parece repreendê-la; e, por fim, ele recompensa a fé da mulher. Por que ele não atende ao apelo dela de imediato? Uma razão é que ela, uma gentia, abor-dou-o da maneira dos judeus, ao chamá-lo: "Filho de Davi". Os gentios para ser salvos não pre-cisam primeiro tornar-se judeus! Quando ela chamou-o: "Senhor", ele atendeu ao apelo dela (veja Rm 10:12-45). Claro que a demo-ra dele também era um teste para a fé da mulher. Ela sabia que os gentios eram salvos por intermé-dio da nação judaica (Jo 4:22) e estavam dispostos até a pegar as migalhas da mesa deles. Que

acusação contra os judeus o fato de que as duas pessoas que Jesus elogia pela grande fé sejam gen-tias (Mt 8:10; Mt 15:28).

Nos versículos 32:39, as mul-tidões eram predominantemente gentias. Elas glorificavam o Deus de Israel por causa do ministério de Cristo. Não confunda a ali-mentação das 4 mil pessoas com o milagre anterior da alimentação Dt 5:0 mil pessoas. O quadro abai-xo mostra o contraste entre os dois milagres:

Dn 5:0 ss).

  • Sete pães e "alguns peixinhos".
  • Sobram 7 cestos de comida.
  • No verão.
  • A multidão estava com ele ha-via três dias.
  • Como os discípulos eram vaga-rosos para entender o poder dele! No versículo 33, a descrença deles mostra que não tinham aprendido nada com o milagre anterior em que alimentou 5 mil pessoas. Talvez eles pensassem que ele não alimentaria os gentios, e a mudança no ministério de Jesus é outra lição para eles. Cristo não quer apenas salvar e saciar os judeus, mas também os gentios. Rara conhecer as lições es-pirituais que esse milagre envolve, exa-mine as notas a respeito de Mateus 14.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Mateus Capítulo 15 do versículo 1 até o 39
    15.1 Escribas e fariseus chegaram de Jerusalém para reforçar o rol dos inimigos de Jesus, que já estavam se consolidando, como foi o caso dos fariseus com os herodianos (Mc 3:6). Mais tarde; até os saduceus, tradicionalmente rivais dos fariseus, seriam acrescentados (Mt 16:6).

    15.2 Tradição dos anciãos. Interpretação oral-escrita da lei de Moisés, com muita coisa adicionada, chegando a ter autoridade quase igual à da própria lei, entre fariseus (cf. 5.43n). Tudo isto foi posteriormente codificado no Mishná, o núcleo do Talmude.

    15.3 Por causa do vossa tradição. A tradição da lavagem das mãos era simples higiene antes das refeições. Veio a ser um tipo de purificação ritual para afastar a mínima possibilidade de a pessoa ter sido contaminada pela poeira advinda de algum pagão (cf. 10.14n). A ocupação dos romanos intensificou o legalismo, na tentativa de atingir a "santidade" e conseguir o socorro necessário de Deus para a expulsão dos pagãos. Não percebiam, porém, que certas interpretações tinham já violado a verdadeira lei.

    15:4-6 Jesus passa a citar os dez mandatos, mostrando como a tradição dos judeus havia suscitado maneira de desobedecê-lO. Se alguém queria livrar-se da responsabilidade de cuidar de seus pais em idade avançada, era só fazer a falsa declaração de que seus bens pertenciam ao templo, de que eram korban (que significa "oferenda"). Seus bens seriam registrados em nome do templo até a morte dos pais, quando então se passaria a "combinar" algo com os escribas, no intuito de reavê-los. Parece que para o gozo de tais benefícios legais não era necessário uma grande oferta. Talvez alguns que assim faziam estivessem presentes na hora.

    15.6 Invalidastes a palavra de Deus. Devemos estar sempre atentos para os métodos que se usam para invalidar a Palavra:
    1) Esquecimento;
    2) Reinterpretação;
    3) Racionalização;
    4) Ignorância; e
    5) Simples desobediência.

    15.11 O que entra pela boca. Segundo a explicação dada por Jesus a Pedro (17-20), a comida que não foi preparada segundo as tradições das anciãos não prejudica ao ser ingerida (At 10:10). "Grega" significaria "de civilização helenística".

    15.26 Cachorrinhos. Gr kunarion, um diminutivo afetuoso, empregado para os cachorrinhos de estimação, "de colo". Se as palavras usadas por Jesus para indicar que Sua missão é primariamente para Israel parecem-nos severas, o certo é que havia algo no tom da Sua voz para encorajar esta mulher e dar uma resposta cheia de fé, esperança e coragem. Devia ter sido, para Jesus, um grande alivio testemunhar uma fé tão grande, e ao mesmo tempo singela e humilde, em pleno funcionamento, depois de tantas lutas, com fariseus que a despeito da sua fidelidade à letra da Lei, pouco ou nada sabiam da verdadeira comunhão com Deus em espírito e em verdade. Este passo de Jesus também foi a aurora da missão "até aos confins, da terra". • N. Hom. O que a fé fez à mulher cananéia:
    1) Levou-a a Jesus;
    2) Levou-a a pedir a Jesus;
    3) Levou-a a achegar-se a Jesus;
    4) Levou-a a perseverar na hora da prova, da dúvida;
    5) Levou-a à vitória, sendo atendida em sua petição e conhecendo realmente o Mestre.

    15.29 Ao monte. Deve ser a subida para a planície atrás de Cafarnaum para quem sobe do mar da Galiléia. Deve ser o lugar onde Jesus usualmente ensinava, pregava e curava, o local do Sermão do Monte (5.1).

    15.30 Esta lista de doentes pende para o lado das grandes incapacidades físicas, as quais oferecem base para não apoiar a teoria de "curas psicológicas".
    15:32-39 A segundo multiplicação dê pães e peixes. Muitos intérpretes querem que esta seja outra versão do mesmo milagre descrito em 14:15-21. Nada mais errado, O próprio Jesus destaca bem os dois incidentes (16.9 e
    10) e esta segunda multiplicação foi em outro lugar (Decápolis, Mc 7:31), com um número diferente de pães e peixes, com menos sobras recolhidas, menos pessoas a comer e um rumo diferente tomado por Jesus, após o milagre, desta vez com seus discípulos.

    15.39 Magadã. Possivelmente Magdala, a cidade de Maria Madalena, situada entre Tiberíades e Cafarnaum. É também chamada Dalmanuta (Mc 8:10).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Mateus Capítulo 15 do versículo 1 até o 39
    Lavando as mãos e a profanação (15:1-20)

    V.comentário de Mc 7:1-41. Lavar as mãos antes e depois de uma refeição era um ato puramente ritual e tinha pouco que ver com a pureza do corpo. Reconhecia-se que não estava fundamentado na Lei mas na autoridade rabínica. Pode ter sido um costume antigo, mas ainda não era amplamente praticado no tempo de Jesus. v. 5. Qualquer ajuda que vocês poderiam receber de mim é uma oferta dedicada a Deus: Essa expressão geralmente é interpretada como sendo de um homem que se recusava a ajudar os pais porque afirmava que sua propriedade havia sido dedicada a Deus, mas ele continuava a usá-la para o seu beneficio. Um ato desses teria sido impossível naquela época e provavelmente em qualquer época da história de Israel. SB, com base em fontes rabínicas, traduz: “Como sacrifício seja o que vocês possam ter ganho de mim”. Ninguém poderia se beneficiar de um sacrifício, e isso era uma fórmula, não dedicando nada a Deus, mas declarando que os seus pais deveriam considerar isso assim. Era colocar debaixo de maldição solene qualquer coisa que os seus pais quisessem obter dele. O Talmude deixa claro que isso não era tão incomum, e que muitos rabinos estavam muito insatisfeitos com esse costume; eles, provavelmente, tinham sido influenciados pelas críticas de Jesus.

    Jesus não estava defendendo a anulação das leis alimentares (v. 17; Mc 7:19), mas destacando que elas não tinham relação alguma com puro e impuro; contudo, como Marcos deixa claro, a anulação seria o resultado lógico.

    A mulher siro-fenícia (15:21-28)

    V.comentário de Mc 7:24-41. v. 22. Filho de Davi: V.comentário Dt 12:23. E de duvidar se a mulher sabia o significado do que estava dizendo; se sabia, realmente tinha a obrigação de se tornar prosélita.

    v. 24. Eu fui enviado apenas às ovelhas perdidas de Israel: V.comentário Dt 10:5. Isso não é tão duro quanto parece, pois a porta estava sempre aberta para a mulher se tornar israelita. Assim que a mulher parou de usar palavras vazias, que talvez tinham a intenção de apelar para a vaidade de Jesus, e começou a se basear na necessidade, ela foi ouvida. Muitas curas (15:29-31)

    V.comentário de Mc 7:31-41. Marcos se concentra em um indivíduo; Mateus destaca o grande número de pessoas envolvidas. Gomo Marcos deixa claro, Jesus estava agindo na região a nordeste do lago, que era em grande parte judaica, mas estava fora da jurisdição tanto de Herodes Antipas quanto das autoridades religiosas em Jerusalém. Em virtude de essa região ter visto pouco dele, explica-se o fato de grandes multidões afluírem a ele em busca de cura.

    A multiplicação dos pães para 4 mil (15:32-39)

    V.comentário de Mc 8:1-41. E improvável que alguma distinção positiva possa ser destacada entre esse milagre e o da multiplicação para os 5 mil (14:13-21). Provavelmente, o local deve ter sido praticamente o mesmo. Não podemos nem dar muito destaque à diferença de termos usados para os cestos. “O spyris (15.37), conforme At 9:25, não diferia muito do kophinos (14,20) em tamanho, mas em material e, em certo sentido, no seu uso” (M’Neile). O poder, que Jesus não tinha usado para si mesmo (conforme 4.3,4), estava generosamente disponível para as necessidades ,dos outros. Aliás, essa seção nos adverte a não atribuirmos singularidade alguma à multiplicação dos pães para os 5 mil. Dalman (p. 
    128) considera que Magadã é uma alteração de Magdal (Magdala), e Dalmanuta (Mc

    8.10), de Magdal Nuna (Magdal Nunaiya, i.e., Magdal de peixes).


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Mateus Capítulo 4 do versículo 12 até o 46

    III. O Ministério de Jesus Cristo. 4:12 - 25:46.

    A análise de Mateus do ministério de Cristo foi baseada sobre quatro áreas geográficas facilmente notáveis: Galiléia (Mt 4:12), Peréia (Mt 19:1), Judéia (Mt 20:17) e Jerusalém (Mt 21:1). Como os outros sinóticos ele omite o anterior ministério na Judéia, que ocorre cronologicamente entre Mt 4:11 e Mt 4:12 (confira com Jo 14:1)


    Moody - Comentários de Mateus Capítulo 15 do versículo 1 até o 20

    Mt 15:1) foi agora reforçada por uma delegação de Jerusalém. Tal oposição aumentada de freqüência e intensidade durante o final desse ano.


    Moody - Comentários de Mateus Capítulo 15 do versículo 18 até o 19

    18,19. Mas coisas que saem da boca contaminam espiritualmente, pois todas as palavras e atos de pecado têm a sua fonte nos maus desígnios que procedem de um mau coração (conf. Mt 5:21-48). Depois dos maus desígnios, a violação dos Mandamentos, do sexto ao nono, foi exposta, concluindo com blasfêmias – palavras abusivas contra Deus ou o homem.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Mateus Capítulo 15 do versículo 1 até o 20
    XVI. CONTROVÉRSIAS COM OS FARISEUS SOBRE RITUAIS Mt 15:1-40. De Jerusalém (1). Parece que os principais chefes religiosos vieram para investigar o ministério e doutrina de Jesus. A tradição dos anciãos (2). No tempo do Senhor, os judeus criam que, além da lei escrita de Moisés, havia uma lei oral que lhe fora dada no Sinai, e que esta lei lhes fora transmitida verbalmente até o tempo da grande sinagoga ou concílio dos anciãos, que sucedeu a Esdras, depois da volta do cativeiro. Aquele concílio continuava até 91 A. C. e seria o autor dos muitos acréscimos à lei de Deus, que se encontram no Judaísmo, tanto antigo como moderno.

    >Mt 15:2

    Não lavam as mãos (2). Este ato consistia em derramar um pouquinho de água fria sobre as mãos estendidas. Os judeus não se interessavam em limpeza, mas no ritual. Por que transgredis vós também (3). O Senhor mostra que os acréscimos à palavra de Deus chegam a contradizê-la no fim. Honra a teu pai e a tua mãe (4). Quinto mandamento do decálogo. Ver Êx 20:12; Dt 5:16. Quem maldisser... morra de morte (4). Citação dos LXX de Êx 21:17. É oferta (5). Era possível para o judeu, aproveitando-se de uma falsa interpretação da lei, dedicar seus bens ao templo e assim fugir da responsabilidade de sustentar os pais e continuar a desfrutar de seus bens. Note-se que o Senhor interpreta o mandamento de honrar aos pais num sentido prático. Para as crianças, o significado é a obediência (Ef 6:1-49) e para os adultos, o sustento dos pais. O Senhor condenou aquela prática comum, baseado na tradição, posto que destruiu por completo o propósito da lei (vers. 6). O mandamento (6) gr. entolen. Outros manuscritos dizem nomon "lei" e logon "palavra". Talvez seja a última a mais provável. Os vers. 8-9 citam Is 29:13 e seguem os LXX, onde difere do hebraico.

    >Mt 15:11

    Contamina (11). Profana o homem. É termo técnico, que ilustra a idéia judaica segundo a qual o comer certos alimentos vedados priva o homem de santidade e, por último, de sua aceitação por Deus. Os chefes dos judeus ofenderam-se com esta contradição propositada de seus próprios ensinos. Nos vers. 13-14 o Senhor ensina luminosamente aos discípulos que os fariseus não têm missão de Deus, sendo eles mesmos cegos. Eles e tudo o que sua religião representava seriam destruídos.

    Pedro, falando da parte dos outros, pede uma explanação do ditado que tanto ofendera. Então o Senhor, mais pormenorizadamente, continuou o ensino, para benefício deles.

    >Mt 15:17

    Ventre (17) gr. aphedrona, vocábulo raro que significa "esgoto" ou "cloaca". Isso contamina (18). "Isso" é enfático. Maus pensamentos (19). Quer dizer desígnios ímpios. Blasfêmias (19). Não somente a blasfêmia no sentido estrito, mas também a crítica ou difamação de outrem.


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de Mateus Capítulo 15 do versículo 1 até o 39

    O Juiz Condenando

    Então alguns fariseus e escribas foi ter com Jesus de Jerusalém, dizendo: "Por que os teus discípulos transgridem a tradição dos anciãos? Pois não lavam as mãos quando comem pão." E ele, respondendo, disse-lhes: "E por que vocês mesmos transgredir o mandamento de Deus por causa da vossa tradição? Porque Deus disse:" Honra teu pai e tua mãe "e" Aquele que fala mal do pai ou da mãe, deixe— ele ser condenado à morte. " Mas você diz: "Quem disser a seu pai ou a sua mãe:" Qualquer coisa de meus que você poderia ter sido ajudado por ter sido dado a Deus ", ele não é para homenagear o seu pai ou a sua mãe." E, assim, você invalidado a palavra de Deus por causa da vossa tradição. Vós, hipócritas, com razão profetizou Isaías acerca de vós, dizendo: 'Este povo me honra com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. Mas em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens "(15: 1-9).

    Assim como Jesus ofereceu compaixão pelas multidões volúveis que queriam apenas comida e cura d'Ele, Ele ofereceu a condenação para os líderes religiosos hipócritas, hipócritas que queriam nada Dele.Eles não queriam nada a ver com ele, exceto o que era necessário para desacreditar e destruir ele.

    Nesta passagem crucial vemos a natureza antitética da mensagem do evangelho no ensino de Jesus: O Deus de compaixão é também o Deus da condenação. Assim como Ele cura os que vêm a Ele, Ele condena aqueles que O rejeitam. Nesses nove versículos vemos primeiro confronto de Jesus e, em seguida, a condenação dos escribas e fariseus incrédulos e rebeldes.

    A confrontação

    Então alguns fariseus e escribas foi ter com Jesus de Jerusalém, dizendo: "Por que os teus discípulos transgridem a tradição dos anciãos? Pois não lavam as mãos quando comem pão." (15: 1-2)

    Então é por tempo indeterminado e não indica com precisão a seqüência de tempo entre as curas e a abordagem da fariseus e os escribas . É possível que esse confronto ocorreu vários dias após as curas. De Jo 6:4), os líderes judeus sentiu que o seu tipo de justiça e deles foram diametralmente opostos. O conflito culminou na crucificação-que eles consideravam ser a vitória de seu caminho, ao passo que foi realmente a sua sentença de morte.

    Os líderes que visitam primeiro perguntou a Jesus: Por que transgridem os teus discípulos a tradição dos anciãos? Para eles não lavam as mãos quando comem pão . Eles não tentam esconder o fato de que a ofensa de Jesus foi contra a tradição dos antigos , em vez de a lei de Deus. Em suas mentes a tradição dos anciãos foi superior a Escritura, no sentido de que era a única interpretação confiável da Palavra de Deus. Assim como os católicos romanos olhar para dogma da igreja para descobrir o que as Escrituras "realmente significa," a maioria dos judeus da época de Jesus olhou para a tradição dos anciãos . Da mesma forma, muitos protestantes dar mais autoridade para os pronunciamentos de sua denominação do que com a Bíblia.

    O Talmud, que é o repositório da tradição judaica, ensina que Deus deu a lei oral a Moisés e, em seguida, disse a Moisés para passá-lo para grandes homens de Israel. Estes homens eram, em seguida, fazer três coisas com a lei que haviam recebido. Primeiro, eles foram para deliberar sobre-lo e aplicá-lo corretamente. Em segundo lugar, eles estavam a treinar discípulos a fim de que a próxima geração terá mestres da lei. Em terceiro lugar, eles estavam a construir um muro em torno da lei, a fim de protegê-lo.
    Porque seus corações não estavam bem com Deus, na construção de paredes "proteção" dos rabinos de Sua lei realmente prejudicados e contradisse. Seu objetivo não era levar o povo a adorar e servir a Deus de coração puro fez limpo por Ele, mas para adorar e servir a Ele por meios humanos e dos corações inalteradas. Para fornecer os meios para manter superficialmente mandamentos de Deus, depois de regulação e regulamentação cerimônia após a cerimónia foram adicionados, até a própria Palavra de Deus foi completamente escondido atrás do muro da tradição. Em vez de proteger a Palavra de Deus, a tradição obscurecida e perverteu-lo.

    Quando o reino do norte de Israel e, em seguida, o reino do sul de Judá, foram levados para o cativeiro, o povo judeu se sentiu como se Deus os havia abandonado. A verdadeira razão para o seu cativeiro, é claro, foi que eles tinham abandonado ele. Eles estavam sofrendo o juízo de Deus, assim como Isaías, Jeremias e outros profetas tinham repetidamente e vividamente advertiu que seria.
    Enquanto os judeus estavam no exílio, escribas (o primeiro dos quais foi Ezra) começou a montar e copiar os vários livros da Bíblia escritos para esse tempo. Eles também começaram a fazer comentários sobre várias passagens que pareciam claros; e gradualmente um acúmulo cada vez maior de interpretações foi desenvolvido até havia mais interpretação do que as Escrituras. A distinção entre a Escritura e as tradições com base em interpretações das Escrituras gradualmente tornou-se cada vez menos distinta, e em pouco tempo a tradição era mais familiar e mais reverenciado do que a própria Palavra de Deus.

    Nos dias de Jesus, a tradição dos antigos teve por muitos anos suplantados Escritura como a suprema autoridade religiosa nas mentes dos líderes judeus e da maioria das pessoas. As tradições ainda afirmou que "as palavras dos escribas é mais linda do que as palavras da lei" e tornou-se uma maior ofensa no judaísmo de transgredir o ensino de algum rabino Hillel, como o reverenciado do que transgredir o ensino das Escrituras.

    No pensamento dos fariseus e escribas que se aproximaram de Jesus, nesta ocasião, era, portanto, um assunto de extrema gravidade que os Seus discípulos seria transgredir a tradição dos anciãos . Jesus e seus discípulos ignorou todas as tradições rabínicas, ea infração concreto referido aqui foi simplesmente representante de muitos outros que poderiam ter sido mencionados. Mas os discípulos "deixando delavar as mãos quando eles comiam era considerado um delito especialmente grave.

    Wash tinha nada a ver com a higiene física, mas referida lavagem cerimonial. O objetivo era eliminar a contaminação ritual causado por ter tocado alguma coisa imunda, como um corpo morto ou um gentio.Alguns dos rabinos mesmo ensinou que um certo demônio chamado Shibtah ligou-se às mãos das pessoas enquanto dormiam e que, se ele não se cerimonialmente lavado, ele iria realmente entrar no corpo através dos alimentos manipulados por mãos impuras.

    O valor da lavagem cerimonial foi realizado tão alto que um rabino insistiu que "todo aquele que tem sua morada na terra de Israel e come sua comida comum com as mãos lavadas podem ter a certeza de que ele deve obter a vida eterna." Outra rabino ensinou que seria melhor para andar quatro quilômetros fora do caminho para pegar água do que comer sem lavar as mãos. Um certo rabino que foi preso e recebeu uma pequena ração de água usada para lavar as mãos antes de comer, em vez de beber, alegando que ele preferia morrer do que transgredir a tradição.
    Deus havia instituído certas lavagens cerimoniais prescritos como parte da aliança dada por Moisés, mas aqueles que nunca foram mais do que símbolos ou imagens de verdades espirituais exteriores. O Antigo Testamento em nenhum lugar os mantém-se como tendo qualquer mérito, valor, ou da bênção em si mesmos.
    Jarros de água foram mantidos pronto para ser usado antes de cada refeição. A quantidade mínima de água a ser utilizada foi de um quarto de log, o suficiente para encher um ano e meio de ovos conchas. A água foi derramada primeiro em ambas as mãos, realizada com os dedos apontados para cima; e ele deve correr para baixo do braço até o pulso e cair fora do pulso, para que a água era agora próprio imundo, tendo tocado as mãos sujas. E se ele desceu os dedos novamente que iria torná-los impuros. O processo foi repetido com as mãos, realizada no sentido descendente, os dedos apontando para baixo. E, finalmente, cada mão foi curado por ser friccionada com o punho da outra. Um judeu rigoroso faria isso antes de cada refeição e entre cada curso em cada refeição (Para uma discussão mais completa ler de Alfred Edersheim O Vida and Times da Jesus, o Messias, vol. 2, pp.10-13.).

    Ao longo da história, religião feita pelo homem tem atribuído grande importância e benefício para cerimônias e atos ritualísticos. Comentando sobre esta tendência universal do homem, Charles Spurgeon é relatado para ter facetiously pediu sua congregação: "Se não houvesse o culto da manhã de domingo no onze, como muitos de vocês seria cristãos?"

    A condenação

    E ele, respondendo, disse-lhes: "E por que vocês mesmos transgredir o mandamento de Deus por causa da vossa tradição? Porque Deus disse:" Honra teu pai e tua mãe "e" Aquele que fala mal do pai ou da mãe, deixe— ele ser condenado à morte. " Mas você diz: "Quem disser a seu pai ou a sua mãe:" Qualquer coisa de meus que você poderia ter sido ajudado por ter sido dado a Deus ", ele não é para homenagear o seu pai ou a sua mãe." E, assim, você invalidado a palavra de Deus por causa da vossa tradição. Vós, hipócritas, com razão profetizou Isaías acerca de vós, dizendo: 'Este povo me honra com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. Mas em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens "(15: 3-9).

    Antes de responder a acusação dos fariseus, Jesus deu uma carga de balcão. Ele não negou que seus discípulos desconsideradas as tradições rabínicas; e Ele explicou mais tarde à multidão (v. 11) e, em seguida, para os discípulos (vv. 17-18) porque esta tradição particular era inútil e sem sentido. Mas Ele não deu nenhuma resposta ou explicação para os fariseus e os escribas, acusando, descartando sua pergunta como irrelevante. Em vez disso, Ele lhes fez a pergunta infinitamente mais importante, Por que vocês mesmos transgredir o mandamento de Deus por causa da vossa tradição?

    Assim como os fariseus mencionada falta de lavar as mãos antes de comer cerimonialmente como um exemplo dos discípulos 'quebra tradição , Jesus mencionou o fariseus 'derrubando o quinto mandamento, honre seu pai e sua mãe (ver Ex 20:12), como um exemplo de sua quebrando o mandamento de Deus . Ele também lembrou-lhes o castigo de Deus para quebrar esse comando: Aquele que fala mal do pai ou da mãe, que ele seja condenado à morte (Veja Ex 21:17.).

    Limite-se em honrar pai e mãe é a responsabilidade de mostrar-lhes respeito e amor e para ajudar a satisfazer as suas necessidades. Uma tradição ensinou que "um filho é obrigado a apoiar seu pai, mesmo se ele tem que implorar para ele." Mas uma outra tradição veio para substituir aquela, bem como o quinto mandamento. Ele ensinou que quem disser a seu pai ou a sua mãe: "Qualquer coisa de meus que você poderia ter sido ajudado por ter sido dado a Deus", ele não é para homenagear o seu pai ou a sua mãe .

    Os escribas e fariseus sabiam os Dez Mandamentos bem e poderia recitá-los facilmente a partir da memória. Eles foram os mais educados de todos os homens judeus e foram consideradas as autoridades supremas sobre a Escritura, bem como tradição. Eles não poderia deixar de ver que essa tradição violou diretamente o mandamento de Deus para honrar um do pai e da mãe . Eles conscientemente substituído comando específico de Deus com sua própria tradição contraditória.

    Qualquer coisa de mina traduz Doron , o que significa presente. Marcos usa o termo mais técnico korban (7:11), que se refere a um dom ou sacrifício especificamente oferecido a Deus. Em algum momento no passado, uma tradição havia desenvolvido que permitiu uma pessoa para chamar todos os seus bens korban , dedicando-os a Deus. E porque a Escritura ensina que uma promessa de Deus não deve ser violada (Nu 30:2) . O que Isaías disse das pessoas de sua época aplicados aos hipócritas da época de Jesus, bem como, e aos de nossa própria.

    Um rabino antigo disse: "Há dez partes da hipocrisia do mundo, nove em Jerusalém e um em qualquer lugar." O mesmo pode ser dito de grande parte da igreja. Satanás não tem mais aliados do que os hipócritas que vão sob o disfarce do povo de Deus. E os hipócritas não têm maior aliado do que a tradição, porque a tradição pode ser seguido mecanicamente e, sem pensar, sem convicção, sinceridade, ou pureza de coração. Porque tradições são feitas por homens, que pode ser realizado por homens. Eles não necessitam de fé, não há confiança, não há dependência de Deus. Não só isso, mas eles apelam para a carne, alimentando orgulho e auto-justiça. Muitas vezes, como neste caso, eles também servem o interesse próprio.

    Porque tradições não necessitam de inteireza de coração, eles são facilmente substituídos para a adoração verdadeira e obediência. É por isso que é fácil para as pessoas a honrar a Deus com os lábios , enquanto o seu coração está longe dEle. E é por isso ritual, cerimônia, e outras tradições religiosas são mais propensos a ter adoradores mais de Deus do que trazê-los mais de perto. E quanto mais uma pessoa é de Deus, o mais vaidoso seu culto se torna.

    O único coração que pode adorar a Deus em espírito e em verdade (Jo 4:24) é o coração que pertence a Ele; e o único coração que pertence a Ele é o coração purificado do pecado e feitos justos por Ele. É esta limpeza divina que Deus sempre oferecido para aqueles que confiam nEle. "Eu te darei um coração novo e porei um espírito novo dentro de você", ele disse através de Ezequiel ", e tirarei o coração de pedra da vossa carne e vos darei um coração de carne. E porei dentro de vós o meu Espírito e farei que andeis nos meus estatutos, e você vai ter o cuidado de observar os meus juízos "(Ez. 36: 26-27). A menos que a transformação acontece dentro de uma pessoa, a sua justiça não pode exceder a justiça hipócrita e superficial dos escribas e fariseus-caso em que ele nunca pode entrar no reino de Deus (Mt 5:20).

    Jesus foi condenado e crucificado porque Ele expôs a vileza de hipócritas religiosos que rejeitaram santo de Deus doutrinas da graça em favor de seus próprios pecadores preceitos de obras de justiça própria.

    Há, é claro, nada de errado com a tradição como tal. Muitas tradições nos ajudar a lembrar-se, ame, e honrar as coisas que são nobre e belo. Mas quando tradições são substituídos por, ou de qualquer forma falsear ou distrair a partir da Palavra de Deus, eles são uma ofensa a Deus e uma barreira para adoração e bem viver. Quando os preceitos dos homens são ensinados como doutrinas , a sabedoria do homem é elevado acima de Deus-que é a raiz de todo o pecado. Era de Satanás induzir Eva para confiar nela própria sabedoria acima de Deus que levou à queda e cada pecado subseqüente e do mal no mundo.

    O professor de Correção

    E depois que ele chamou a multidão para Ele, Ele lhes disse: "Ouvi, e compreender. Não é o que entra pela boca contamina o homem, mas o que sai da boca, isso contamina o homem." Em seguida, vieram os discípulos e disse-lhe: "Você sabe que os fariseus ficaram ofendidos quando ouviram esta afirmação?" Ele, porém, respondendo, disse: "Toda planta que meu Pai celestial não plantou será arrancada Deixai-os;. Eles são guias cegos E se um cego guiar outro cego, ambos cairão em um buraco.. " E Pedro, respondendo, disse-lhe: "Explica-nos a parábola. ', E ele disse," Você ainda está carente de entender? Não compreendeis que tudo o que entra pela boca passa para o estômago, e é eliminado? Mas as coisas que saem da boca vêm do coração, e é isso que contamina o homem. Porque do coração procedem os maus pensamentos, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e difamações. Estas são as coisas que contaminam o homem; mas o comer sem lavar as mãos não contamina o homem "(15: 10-20).

    Poluição tornou-se um grande problema no mundo moderno, e lemos e ouvimos muito sobre isso. O ar; o solo, os rios e lagos, e até mesmo os oceanos se tornaram poluído a um grau considerado impossível uma geração atrás.
    A Bíblia também tem muito a dizer sobre a poluição, mas esta poluição tem atormentado a humanidade desde o seu início. É uma poluição que não pode ser visto, cheirado, sabor, ou medido. No entanto, é mais letal do que qualquer coisa que os ambientalistas modernos opõem. O Novo Testamento usa cinco verbos diferentes, três substantivos, e um adjetivo para representar a idéia de poluição ou contaminação, e várias formas de esses termos são utilizados dezenas de vezes. Os cinco usos no texto actual da defile e desfiladeiros (vv. 11, 18, ​​
    20) estão todos a partir do verbo koinoō , o que significa tornar comum, imundo, ou poluída.

    Deus está preocupado com a contaminação de toda a Sua criação, mas especialmente sobre a contaminação do homem, que é feito à Sua imagem, e mais especialmente sobre a contaminação de seus próprios filhos redimidos. Tiago adverte os cristãos a realizar a "religião pura e imaculada" (Jc 1:27), e Paulo adverte contra consciências que são fracos e profanou (1Co 8:7). O Senhor recomenda a igreja de Sardes por não ter sujado, ou contaminado, as suas vestes (Ap 3:4), que é "santo, inocente, imaculado" (He 7:26). Como seu filho, o povo de Deus deve ser limpo, puro, santo e imaculado, não poluído, e imaculada (2Co 11:1; Ef 5:27; 2Pe 3:14.).

    Em Mateus 15:1-20, Jesus primeiro enuncia o princípio da contaminação espiritual, então descreve a violação do princípio, e, finalmente, esclarece o significado do princípio.

    O princípio declarado

    E depois que ele chamou a multidão para Ele, Ele lhes disse: "Ouvi, e compreender. Não é o que entra pela boca contamina o homem, mas o que sai da boca, isso contamina o homem." (15: 10-11)

    Porque a seqüência de tempo entre os capítulos 14:15 não é clara, não podemos ter certeza sobre a identidade desta multidão ; mas é provavelmente o grupo descrito em 14: 34-36 que tinha vindo a Jesus para a cura.

    Este período de cura e ensino (ver João 6:26-71), aparentemente durou muitos dias, porque ele levou Jesus a numerosas aldeias, cidades e do campo (Mc 6:56). Em algum momento durante este período, a delegação de escribas e fariseus de Jerusalém tinha chegado à Galiléia para desacreditar Jesus e, em vez tinha sido desacreditada por Ele.

    A multidão estava parado à margem, ouvindo Jesus condenar os líderes religiosos. Agora Ele chamou -os a Ele , a fim de explicar o que ele tinha acabado de dizer sobre as tradições não bíblicas e culto vazio.

    Ouvir e entender era um idioma comum que significava, "Ouça com atenção e prestar muita atenção", e foi usado para preceder uma mensagem de grande importância. Não foi isso que Jesus disse que seria difícil de entender, mas que seria difícil de aceitar. O maior obstáculo para a salvação sempre foi a falta de aceitação e crença do evangelho, não a falta de compreensão. É precisamente quando o evangelho é mais clara, como quando foi ensinado pelo próprio Jesus-que também é provável que seja o mais inaceitável.

    Como de costume, ilustração de Jesus foi simples e com base no conhecimento comum e experiências cotidianas das pessoas. Não é o que entra pela boca contamina o homem , ele explicou, mas o que sai da boca, isso contamina o homem. contaminação espiritual é uma questão de o interior, e não o exterior. Não há contaminação espiritual ou moral pode resultar daquilo que comemos. O físico não tem maneira de profanar o espiritual. "Não se deixe enganar e enganado pelas tolas tradições que lhe ensinaram," Jesus estava dizendo. "A prática de lavar as mãos antes de comer não tem nada a ver com fazer você imaculada. O que importa é o que está em seu coração. É o mal no coração, o que eventualmente sai da boca , que contamina o homem . "

    Nenhum judeu deve ter ficado chocado com o que Jesus estava dizendo. Assim como no Sermão da Montanha, Ele não estava ensinando novas verdades, mas foi simplesmente reforçar as verdades que a Palavra de Deus sempre ensinou. Mesmo o mais iletrado entre a multidão tinha, sem dúvida, ouviu a história do Senhor escolher Davi para ser o rei de Israel em lugar de Saul. Quando Jesse trouxe seus filhos diante de Samuel, o profeta pensou que Eliabe, o mais velho, era "'certamente o ungido do Senhor .'... Mas o Senhor disse a Samuel:" Não olhe para a sua aparência, nem para a grandeza da sua estatura , porque o tenho rejeitado; porque Deus não vê como vê o homem, pois o homem vê o exterior, porém o Senhor olha para o coração "(1 Sam 16:6-7.).

    A circuncisão era o sinal da aliança dada a Abraão, e foi vista com a maior reverência possível por judeus. Mas mesmo antes de Israel entraram na Terra Prometida, Deus declarou por meio de Moisés, "E agora Israel, o que o Senhor, teu Deus requer de você, mas a temer o Senhor, teu Deus, que andes em todos os seus caminhos, e amá-lo, e para servir ? o Senhor teu Deus com todo o teu coração, de toda a tua alma, e de guardar os mandamentos do Senhor e os seus estatutos, que eu hoje te ordeno para o seu bem ... Circuncide então o seu coração "(Deut. 10: 12-13, Dt 10:16). O Antigo Testamento declara repetidamente que a única cerimônia religiosa ou atividade que agrada a Deus é aquela que vem de um, puro e amoroso coração contrito (Js 24:23;. 1Rs 8:23; 2Cr 11:16;. Is 51:7).

    A expressão procede da boca laços em estreita colaboração com a idéia de não comer sem lavar as mãos. Mas Jesus estava se referindo não apenas para que uma pessoa diz, mas também para o que ele pensa e faz. Na passagem paralela no evangelho de Marcos, Jesus diz: "As coisas que sai do homem é o que contamina o homem "(Mc 7:15, ênfase adicionada). Contaminado coração de uma pessoa se expressa tanto no que diz e no que faz; mas a boca é o revelador mais dominante da poluição interna, porque é através de nossas palavras que o ódio, o engano, a crueldade, a blasfêmia, ea maioria dos outros males são mais claramente manifesto.

    Marcos também nos diz que, ao derrubar este superficial tradição, não bíblica da lavagem das mãos, Jesus ", declarou puros todos os alimentos" (Mc 7:19). O ensinamento de Jesus que não é o que entra pela boca contamina o homem pode, portanto, ter sido a coisa mais espantosa das pessoas nunca tinha ouvido falar, porque algumas coisas foram mais sagrado para os judeus daquela época que suas leis dietéticas. Formulário era tudo. Seguindo os ensinamentos e exemplos de seus líderes religiosos, os judeus ortodoxos viveu inteiramente por fatores externos-que são as marcas de todas as religiões falsas.

    Tradições judaicas haviam multiplicado tanto pelo tempo de Jesus que se tornou impossível para qualquer um, até mesmo religiosos em tempo integral, como os escribas e fariseus, para manter todos eles. Os rabinos tinham, portanto, desenvolveu "a lei da intenção." Se uma pessoa se levantou pela manhã e disse: "Tenho a intenção de ser puro durante todo o dia", ele poderia renunciar as cerimônias e considerá-las cumpridas por causa de sua boa intenção. A intenção, é claro, não era bom em tudo, porque seu objetivo era fugir ao invés de cumprir que os judeus eram hipócrita mesmo sobre seus próprios padrões feitas pelo homem o que mostra tradição.
    Para ser justo com os judeus, muitas cerimônias e restrições havia sido dado a eles por Deus como expressões de sua relação de aliança com Ele. O livro de Levítico é preenchido com rituais e procedimentos previstos para o sacerdócio em conta o sistema de sacrifício. Deus declarou também certos animais impuros para qualquer judeu para comer; e até mesmo muitos alimentos aceitáveis ​​teve de ser preparado de maneira cuidadosamente prescritas antes que pudessem ser comido. Muitas coisas foram proibidos até mesmo de ser tocado; e certas doenças, tais como lepra, e algumas condições físicas, tais como menstruação, foram consideradas ceremonially contaminando. Mas nenhuma dessas coisas ou condições imundas cerimonialmente ou simbolicamente estão sempre em si chamado pecaminoso. Eles estavam a agir como imagens vivas que representam o pecado. Sob a Velha Aliança, estar envolvido em ou ter contato com uma coisa impuro rendeu uma pessoa incapaz de participar de certas cerimônias de adoração ou de certas actividades sociais. Mas isso inaptidão externa nunca é chamado pecado. Ele precisava de limpeza cerimonial, mas o perdão não divina. No entanto, ilustrado de uma forma prática a contaminação espiritual do pecado, como a circuncisão ilustrou a necessidade de um coração para que o pecado "cortar".
    Se essas exigências cerimoniais e restrições eram inteiramente externa, podemos perguntar, por que Deus obrigá-los? Deus deu esses sinais exteriores nos primeiros dias da Antiga Aliança, imediatamente após o seu povo tinha passado 400 anos entre os pagãos, idólatras, e egípcios moralmente corruptos. Os Dez Mandamentos foram primeira comunicação escrita de Israel de Deus, e antes que o tempo que eles tinham um conhecimento limitado de Seu caráter e vontade. Depois Ele chamou Abraão para ser o chefe de seu povo escolhido, o Senhor deu instruções e orientações específicas para selecionar líderes de seu povo ao longo do tempo, mas Ele não tinha se revelado em detalhes. E, assim como os pais usam imagens para ajudar a ensinar seus filhos, Deus usou esses símbolos e imagens para ajudar a ensinar Sua verdade aos filhos de Israel, que eram então jovem nos seus caminhos.

    Deus proíbe uma pessoa de sacrificar enquanto impuro era uma imagem de não vir a adorá-lo quando não estiver espiritualmente limpos do pecado. Limpeza exterior era uma imagem de limpeza para dentro.O Antigo Testamento em nenhum lugar ensina que a circuncisão, purificação cerimonial, abstendo-se de certos alimentos, ou qualquer ato, mesmo fora, tais embora prescrito por Deus poderia salvar uma pessoa e fazê-lo direito com o Senhor. Como Paulo deixa claro, Abraão foi considerado justo, com base em sua fé, antes do rito da circuncisão, ou qualquer outro rito, foi estabelecido. A circuncisão era, mas "um selo da justiça da fé que teve quando ainda incircunciso" (Rom. 4: 1-12). É por isso que, mesmo desde os primeiros dias da nação de Israel, a ordem de Deus era "circuncidar seu coração ..." (Dt 10:16; conforme Jr 4:4) —nevertheless Antigo Testamento era "apenas uma sombra dos bens futuros, e não a própria forma das coisas" (He 10:1 a 6: 8 é dedicado inteiramente a apelar para os judeus que estavam considerando o evangelho, e, talvez, tinha tomado alguns passos em direção a aceitação, a deixar para trás suas cerimônias e sacrifícios simbólicos e vir todo o caminho para a realidade viva a quem esses símbolos apontou. (Veja o comentário do autor sobre Hebreus.)

    A partir do momento em que a Antiga Aliança foi dada primeiro a eles, o povo de Deus estavam mais preocupados com ritual fora do que com justiça dentro. Ritual não requer nenhuma mudança de coração, sem abandono do pecado, sem arrependimento diante de Deus. Ele permite que uma pessoa para exibir símbolos da religião, mantendo-se a seus pecados. É a religião de forma e não de fé, e é, portanto, vazia e hipócrita.
    O povo de Israel não só deixou de apreciar as verdades espirituais retratados por meio de cerimônias e restrições prescritas de Deus, mas eles também acrescentaram suas próprias imagens para Deus. E quanto mais eles se multiplicaram as imagens, mais confiável nas fotos e quanto menos eles confiavam em Deus. Em vez de direcioná-los para Deus, as tradições levou mais longe Dele. Em vez de reforçar a fé, as tradições sufocada fé e fortalecimento da auto-confiança e auto-justiça. Portanto, quando a realidade perfeita de Deus veio à terra, seu povo eram tão enredados em suas tradições e tão longe de Sua Palavra, que o crucificaram Deus encarnado.

    A questão de aparências estava tão profundamente enraizada no pensamento judeu que até mesmo os crentes judeus na igreja primitiva, muitas vezes tinha grande dificuldade em abandoná-los. Vários anos depois de Pentecostes, Pedro ainda não podia aceitar a idéia de que todos os alimentos eram agora limpo. É necessária uma visão especial de Deus, a instrução repetida três vezes, e uma demonstração especial da obra do Espírito Santo, para convencê-lo de que ambos os todos os alimentos e todas as pessoas limpos por Deus são aceitáveis ​​a Ele (conforme At 10:1-33) . Mesmo anos depois dessa experiência, Pedro escorregou de volta para sua antiga mentalidade e por um tempo ", começou a retirar-se e mantenha-se afastado [de gentios], temendo o partido da circuncisão" Gl 2:12)

    O Princípio Violado

    Em seguida, vieram os discípulos e disse-lhe: "Você sabe que os fariseus ficaram ofendidos quando ouviram esta afirmação?" Ele, porém, respondendo, disse: "Toda planta que meu Pai celestial não plantou será arrancada Deixai-os;. Eles são guias cegos E se um cego guiar outro cego, ambos cairão em um buraco.. " (15: 12-14)

    De Marcos aprendemos que Jesus e seus discípulos "entrou na casa" (Mc 7:17), provavelmente a casa onde eles estavam hospedados em Cafarnaum. Estavam agora longe da multidão e os líderes judeus de Jerusalém, e os discípulos disseram a Jesus: Você sabe que os fariseus ficaram ofendidos quando ouviram esta afirmação? Jesus sabia muito bem que Sua declaração sobre lavagens cerimoniais minar o próprio fundamento da o sistema legalista dos fariseus e que seria muito ofendido por ele. Ele significou a ofendê-los.

    Assim como a sua oposição a Jesus iria continuar a aumentar até que finalmente colocá-Lo à morte, por isso gostaria Suas acusações contra eles. Ele iria acusá-los de não entrar no reino e de evitar que outros entrem, de devorar as casas das viúvas ao fazer uma pretensão de oração, de fazer seus convertidos duas vezes mais filhos do inferno como a si mesmos, do dízimo cuidadosamente seus menores ervas, mas de justiça negligenciar , misericórdia e fidelidade, de aparecer limpo por fora, mas de estar cheio de roubo e auto-indulgência, de ser sepulcros caiados que continham ossos imundos de homens mortos, de estar cheios de hipocrisia e de iniqüidade, e do ser do mesmo caráter como seus antepassados ​​que mataram os profetas de Deus (Mt 23:1.

    A hipocrisia é tão repreensível aos olhos de Deus que Jesus condena o pecador junto com o pecado. Acusação mais constante e repetida de Jesus contra os escribas e fariseus era a sua hipocrisia. Eles foram tão longe do reino e tais inimigos intransigentes do reino que o rei disse: Deixe-os em paz , o que também poderia ser traduzido, "Mantenha longe deles e não têm nada a ver com eles." De forma semelhante, quando Efraim tinha juntado-se aos ídolos, Deus disse: "Deixe-o em paz" (Os 4:17), como se de que as pessoas foram abandonadas para o julgamento.

    É espiritualmente perigoso ficar em torno de apóstatas e outros que rejeitam firmemente e se opõem ao evangelho de Cristo. Se houver oportunidade de testemunhar a eles, isso deve ser feito com a maior cautela ", arrebatando-os do fogo", por assim dizer, e sendo cuidado para não nos queimar no processo (Jd 1:23). Expondo-nos a essas pessoas e esse ensinamento arrisca desastre espiritual (conforme II João 8:11).

    Mesmo Jesus não debater os escribas e fariseus ímpios. Quando Ele respondeu às suas perguntas ou acusações, era sempre sob a forma de corrigir seu erro doutrinário e de condenar sua maldade espiritual e moral.
    Talvez os discípulos disseram para deixá-los sozinhos também no sentido de tentar não julgar os homens, a fim de eliminar aqueles que parecem ser joio. O julgamento humano é imperfeito e inevitavelmente arrancar algumas boas plantas com o mau (Mt 13:29). A preocupação com a pureza da igreja de Deus às vezes faz com que os crentes querem levar o juízo em suas próprias mãos; mas o Senhor proíbe isso. Em primeiro lugar, os crentes não são qualificados para isso; e no segundo, que não é ainda o momento.

    Em terceiro lugar, hipócritas sempre levar os outros ao desastre. É ruim o suficiente que eles próprios não pode e não vai ver a verdade; é ainda pior que eles recrutar outras pessoas para a sua impiedade.Eles não são apenas cegos, mas guias de cegos. E, se um cego guiar outro cego, ambos cairão em um buraco.

    pit referido fisicamente para buracos que foram escavados em um campo ou pastagem e cheios de água para uso como bebedouros para os animais. Um cego caminhando por um campo acabaria por cair em um poço . Mas o significado espiritual do pit é o inferno. Os guias cegos são os próprios fariseus, e os outros cegos são seus convertidos, que se tornam duas vezes os filhos de inferno como seus professores (Mt 23:15).

    Jesus chama os fariseus guias cegos era uma brincadeira com a sua própria descrição de si mesmos como "guias de cegos." Jesus estava dizendo: "Sim, você são guias de cegos, mas você está na mesma condição que aqueles que conduzem Vocês mesmos são cegos. ".

    O Princípio Elucidado

    E Pedro, respondendo, disse-lhe: "Explica-nos a parábola." E Ele disse: "Você ainda está com falta de entendimento também? Não compreendeis que tudo o que entra pela boca passa para o estômago, e é eliminado? Mas as coisas que saem da boca vêm do coração, e é isso que contamina O homem para fora do coração procedem os maus pensamentos, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e difamações Estas são as coisas que contaminam o homem;... mas o comer sem lavar as mãos não contamina o homem " (15: 15-20)

    A parábola que Pedro queria que Jesus explicar refere-se à ilustração do versículo 11. Não era tanto que os discípulos não entendiam o que Jesus quis dizer como que eles acharam difícil aceitar, exatamente como fez a platéia e os escribas e fariseus. Como já mencionado, mesmo anos depois de Pentecostes, Pedro não era capaz de aceitar plenamente a idéia de que todos os alimentos foram limpas (At 10:14; Gal. 2: 11-12).

    No que deve ter sido um tom de tristeza, Jesus respondeu: Você ainda está com falta de entendimento? "Com tudo o que tenho ensinado durante os últimos dois anos," o Senhor estava dizendo: "você ainda está como as multidões que não sabem o que Eu estou falando? Você ainda não conseguem compreender a superioridade absoluta da espiritualidade sobre formalidade, do interno sobre o externo, da realidade sobre a sombra? "

    Continuando com a figura de comer, Jesus disse: Não compreendeis que tudo o que entra pela boca passa para o estômago, e é eliminado? No relato de Marcos, Jesus acrescenta: "porque ele não entra em seu coração" (7 : 19). Porque o alimento é apenas física, ele só pode afetar o físico. Ele não pode contaminar a pessoa interior, representado pelo coração, porque o físico eo espiritual são de duas ordens diferentes. Poluição física, não importa o quão corrupto, não pode causar a poluição espiritual ou moral. Cerimônias, rituais e outras práticas externas não podem limpar uma pessoa espiritualmente, e desrespeito de um deles não pode contaminar uma pessoa espiritualmente. Purificação cerimonial, mesmo sob a Antiga Aliança, nunca fez mais do que retratar limpeza espiritual.

    Em vez disso, Jesus disse, é o que sai da boca e vêm do coração que contamina o homem. O coração representa a pessoa interior, seus pensamentos, atitudes, desejos, lealdades e motivações. Quando ocoração está cheio de maus pensamentos, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos, calúnias , e outro tal impiedade, estas são as coisas que contaminam .

    Foi ao extremo por seus mostrado injustiça-interior dos fariseus maus pensamentos para destruir Jesus-que-los corrompido. O impulso moral central do Sermão da Montanha é que a base de todo o pecado é o pensamento interior, não o ato externo. Uma pessoa comete o pecado quando ele quer fazê-lo, ou não, ele sempre carrega-lo em ação. homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e calúnias , e todos os outros pecados começar no coração (Veja Matt 5.: 21-37).

    As coisas que contaminam o homem vem de um sujo coração , não de lavar as mãos . A necessidade é de Deus para purificar o coração dos homens, e não para os homens a lavar as mãos.

    Paulo advertiu Tito que "os homens rebeldes, paroleiros e enganadores, especialmente os da circuncisão, ... deve ser silenciado porque são perturbadoras famílias inteiras, ensinando coisas que não deveriam ensinar .... Por esta causa reprová-los severamente que eles pode ser firmes na fé, não prestar atenção a mitos e mandamentos de homens que se desviam da verdade judeus "(Tito 1:10-11, 13 56:1-14'>13-14). O apóstolo, em seguida, passa a dizer: "Para os puros, todas as coisas são puras, mas para aqueles que estão corrompidos e incrédulos nada é puro, mas tanto a sua mente como a sua consciência estão contaminadas. Afirmam que conhecem a Deus, mas por sua obras o negam, sendo abomináveis ​​e desobedientes, e sem valor para qualquer boa ação "(vv. 15-16).

    Quando uma pessoa está contaminada por dentro, o que ele faz no exterior também está contaminado. Mas quando uma pessoa é puro de coração-imaculada no interior, ele vai ver Deus (Mt 5:8)

    E Jesus partiu dali e retirou-se para o distrito de Tiro e Sidon. E eis que uma mulher cananéia saiu daquela região, e começou a chorar, dizendo: "Tem misericórdia de mim, ó Senhor, Filho de Davi, a minha filha está cruelmente possuídas pelo demônio." Mas ele não lhe respondeu palavra. E os seus discípulos aproximaram-se dele e ficava perguntando-lhe, dizendo: "Despede-a, pois ela está gritando atrás de nós." Ele, porém, respondendo, disse: "Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel." Mas ela veio e começou a curvar-se diante dele, dizendo: "Senhor, me ajude!" E ele, respondendo, disse: "Não é bom tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos." Mas ela disse: "Sim, Senhor, mas até os cachorrinhos se alimentam das migalhas que caem da mesa dos seus donos." Então Jesus respondeu, e disse-lhe: "Ó mulher, sua fé é grande, faça-se para você como você deseja." E sua filha foi curada de uma vez. (15: 21-28)

    A Bíblia tem muito a dizer sobre a fé. Ela fala de uma fé fraca, forte fé, fé corajosa, rica fé, fé inabalável, firme fé, fé morta, a fé preciosa, a fé comum, a fé não fingida, a fé que opera, a fé obediente, e muitos outros tipos.
    Ele também fala de pouca fé e muita fé, e este texto contém a segunda referência no Evangelho de Mateus em que Jesus fala de uma grande fé. Do centurião romano, que pediu para seu servo para ser curado Jesus disse: "Eu não encontrei tão grande fé com ninguém em Israel" (8:10). Em ambos os casos, a pessoa que expressa muita fé era um gentio; e, neste segundo caso, o contexto parece implicar que a fé da mulher não só foi para a libertação de sua filha, mas também foi para a salvação pessoal.

    O Ambiente

    E Jesus partiu dali e retirou-se para o distrito de Tiro e Sidon. (15:21)

    Até este tempo Jesus tinha realizado em mais de Seu ministério na Galiléia; Mas agora ele foi embora por causa das pressões crescentes rapidamente que o enfrentou  .

    Ele estava sob pressão antes de tudo a partir das multidões que O seguiam de lugar para lugar e foram convencidos de que ele era o Messias há muito prevista. Eles estavam certos em reconhecer que seus poderes milagrosos marcou-o como o verdadeiro Messias, mas eles estavam errados sobre o tipo de Messias Ele tinha vindo a ser. Eles esperavam que Ele entregá-los a partir dos opressores romanos e seus lacaios e herodianos, para inaugurar um período interminável de liberdade política e de prosperidade material. Depois de Sua alimentação dos cinco mil, eles ainda pretende "vir e levá-lo à força para fazê-lo rei" Jo 6:15.

    Em segundo lugar, Jesus estava sob a pressão de uma possível prisão e execução por Herodes Antipas, que achava que Jesus era João Batista voltar dos mortos (Mt 14:2).

    Além de sua necessidade para se refrescar física e tempo para ficar sozinho com os doze, Jesus, portanto, tinha essas razões adicionais para encontrar um lugar de refúgio temporário. Ele havia se afastado, indo em frente ao mar da Galiléia, a Betsaida Julias, apenas para ser seguido por uma enorme multidão a quem Ele alimentou milagrosamente. E depois de cruzar de volta para a planície de Genesaré, a sul de Cafarnaum, ele foi imediatamente reconhecido e foi novamente cercado por os doentes, aleijados, e doentes que queria cura.
    Portanto, Jesus retirou-se do frenesi da Galiléia e viajou a noroeste para o distrito de Tiro e Sidon, fora da terra de Israel e além da jurisdição de Herodes e os líderes religiosos judeus. O distrito de Tiro e Sidon era o território Gentil da antiga Fenícia, uma área agora no sul do Líbano, na costa oriental do mar Mediterrâneo. É possível que Ele e os discípulos passaram a maior parte do seu tempo no sopé das montanhas, o que teria sido uma refrescante mudança no clima da região quente e árida da Galiléia.

    Mais importante ainda, Jesus ganharia tempo para ficar a sós com os discípulos e prepará-los ainda mais para a Sua vinda crucificação e seu ministério apostólico. Palestina proporcionou nenhuma privacidade e inúmeros perigos, mas Jesus não se retirou por medo. Quando chegou o momento para ele encarar a cruz, "Ele resolutamente definir Seu rosto para ir a Jerusalém" Lc 9:51; cf. Lc 19:28.

    Alguns intérpretes acreditam que a declaração de Jesus "Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel" (Mt 15:24) indica que Ele não poderia ter realmente ido em uma área de Gentil e que essa mulher deve ter vindo para baixo em Galiléia para ver Jesus, assim como muitos outros haviam feito. Mas Marcos deixa claro que Jesus não só foi para a "região de Tiro", mas que Ele "foi por Sidom até o mar da Galiléia" (07:24, 31). É verdade, porém, que o Senhor não ir a esta área para ministrar mas para descansar, assim como séculos antes o Senhor tinha mandado Elias para essa mesma região para descansar na casa da viúva de "Sarepta, que pertence a Sidom "1Rs 17:9; Mc 3:8).

    Mas a maioria das nações nativas em e perto da Palestina eram menos religiosamente e intelectualmente orgulhosos do que os seus vizinhos judeus. Eles tinham muito que perdeu o seu poder militar e comercial, bem como grande parte do seu património religioso e cultural. Seus sistemas religiosos pagãos havia falhado repetidamente e agora tiveram pouca influência sobre a sua vida. Eles estavam vazios, em necessidade, e aberta para ajudar. Jesus havia dito aos judeus de Corazim, Betsaida e Cafarnaum que se Tiro, Sidon, e Sodoma tinha experimentado uma revelação do poder de Deus, tais como tinham sido testemunhando, aquelas cidades gentios teria se arrependido e foi poupado julgamento (Mat. 11:21 —23).

    Primeira prioridade de Jesus era para ministrar a pessoas Israel de Deus, para revelar-se como o seu Messias e oferecer-lhes o reino; mas Ele sempre estendeu a Si mesmo para abrir os corações e nunca recusou uma pessoa de qualquer raça ou cultura que veio a Ele com fé. Curso do Senhor para a região de Gentil de Tiro e Sidon deve ter sido refrescante por causa das pessoas, bem como o clima. Eles eram profundos nas trevas, mas muitos ansiosamente procurada para a luz (conforme Jo 1:9-11).

    Seja judeu ou gentio, a pessoa que se aproximou de Jesus com a verdadeira fé e humildade sempre foi recebido. A pessoa que veio com um coração vazio, mas aberto deixou com o coração cheio, enquanto a pessoa que veio com um coração cheio e fechado sem nada. Jesus declarou: "Vinde a mim, todos os que estais cansados ​​e sobrecarregados, e eu vos aliviarei" (Mt 11:28.); e Ele prometeu: "O que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora" Jo 6:37.

    O evangelho veio através dos judeus (Jo 4:22) e primeiro aos judeus, mas nunca foi destinado a ser apenas por eles. O evangelho "é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego" (Rm 1:16). A Grande Comissão era o de "fazer discípulos de todas as nações" (Mt 28:19)., Começando com Jerusalém, mas chegando ", mesmo à parte mais remota da terra" (At 1:8). Em caráter geral que era maior do que a fé desta mulher, e certamente maior do que a fé dos outros onze discípulos, que nem sequer tentam andar sobre a água, mas não era tão forte como deveria ter sido por essa situação. Pedro era um judeu e, portanto, teve a herança da Palavra de Deus e bênção especial. Mais do que isso, ele viveu por quase dois anos em íntima comunhão com o Filho de Deus. Ele tinha visto praticamente todos os milagres que Jesus realizou e ouviu praticamente cada palavra Ele pregado e ensinado. Ele tinha fé salvadora em Jesus como seu Senhor e Salvador e tinha deixado tudo para segui-Lo; mas o seu grande privilégio e vantagem não era garantia de que, em testes de grave, sua fé não pode ser reduzido a relativamente pouco.

    mulher cananéia , por outro lado, tinha sido criado em uma cultura pagã que tinha sido reconhecido pela sua maldade e vileza. Ela era descendente de um povo que Deus havia ordenado a Israel para conquistar e "destruir totalmente" (Dt 7:2). E a partir de sua história, podemos propor cinco qualidades gerais que marcam toda a grande fé: Ele está arrependido, bem dirigido, reverente, persistente e humilde.

    Arrependido

    E eis que uma mulher cananéia saiu daquela região, e começou a chorar, dizendo: "Tem misericórdia de mim, (15: 22a)

    Porque essa mulher era um cananeu ", da raça siro-fenícia" (Mc 7:26), ela foi, provavelmente, um adorador de Astarte e outras divindades pagãs que eram populares em que região . O fato de que ela foi ter com Jesus, um professor e curador judaica, indica que ela estava desiludido com a idolatria e depravação imoral que caracteriza sua religião. Em virando-se para Jesus, ela virou-se do caminho de Satanás e do pecado para o caminho de Deus, e que é a essência do arrependimento.

    O fundamento da mulher é mais uma prova de sua penitência. Ela sabia que não merecia a ajuda de Jesus, que era indigno dele, e que sua única esperança para imerecido perdão foi em Sua graciosamisericórdia . Por definição, a pessoa que pede misericórdia pede algo imerecido. Esta mulher não veio exigente, mas implorando. Ela não pediu a ajuda de Jesus, com base em sua própria bondade, mas com base na Sua.

    Misericordia é parte integrante da obra redentora de Deus para o homem. A partir do momento da queda, o homem não teve nenhum caminho de volta para Deus, exceto por meio de Sua graça misericordiosa. Não é de estranhar, portanto, que no Novo Testamento e do Antigo Testamento grego (Septuaginta) várias formas do verbo eleeō (para ter misericórdia ) são utilizados cerca de cinco centenas de vezes.

    Quando a aliança do Sinai foi renovado com o povo de Israel, Deus declarou-Se a Moisés como "O Senhor, o Senhor Deus, misericordioso e piedoso, tardio em irar-se, e grande em benignidade e em verdade; que guarda a beneficência em milhares, que perdoa a iniqüidade , a transgressão eo pecado "(Ex. 34: 6-7). Em sua resposta Moisés disse: "Se agora tenho achado graça aos teus olhos, ó Senhor, eu oro, deixe o Senhor ir junto no meio de nós, mesmo que as pessoas são tão obstinados; e faze perdoa a nossa iniqüidade eo nosso pecado, e levar-nos como a tua posse "(v. 9). Em sua profunda salmo penitencial escrito depois que ele confessou o seu pecado com Bate-Seba, Davi pediu nada, mas a misericórdia : "Tem misericórdia de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade; de acordo com a grandeza da Tua compaixão apaga as minhas transgressões" Sl 51:1). Porque eles são inseparáveis, as Escrituras, por vezes, refere-se a salvação como o arrependimento. Paulo declara que "a bondade de Deus o leva ao arrependimento" (Rm 2:4., Onde Jesus colocou barreiras antes que o jovem para testar a autenticidade de seu apelo para a vida eterna.)

    Falando diretamente aos discípulos, mas dentro da audição da mulher, Jesus disse: Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel . A dureza de coração sugerido por Seu silêncio parecia agora ser confirmada por suas palavras. Nós não sabemos o que os discípulos pensaram de comentário de Jesus, mas eles devem ter se perguntado por que ele tinha tanta boa vontade curou o servo do centurião romano e ofereceu a água da vida com a mulher samaritana em Sicar, mas agora se recusou a ajudar esta mulher simplesmente porque ela não era da casa de Israel .

    Mas por essas palavras Jesus assegurou aos discípulos que Seu plano de redenção ainda estava em curso. Israel ainda era o povo escolhido do Senhor eo reino ainda foi oferecido primeiro a descendência de Abraão. Apesar de sua hostilidade, ressentimento e rejeição, o Senhor iria continuar a chamar a casa de Israel ao arrependimento. Seu ministério primário ainda estava com os filhos do convênio. Ainda não era hora de passar para as nações dos gentios, porque a plena oportunidade de Israel não tinha ainda sido apresentado. É importante notar que, mesmo depois da crucificação e ressurreição, Pedro ainda se refere a Israel como "os filhos ... da aliança", a quem Jesus foi enviado primeiro para a bênção e limpeza (Atos 3:25-26).

    Qualquer que seja efeito de resposta de Jesus tinha sobre os discípulos, que deve ter sido um golpe doloroso para a mulher. A maioria das pessoas teria indignado disse: "Tanta coisa para o seu Deus de amor, a sua mensagem de compaixão, e sua religião intolerante estreita. Eu não quero nada a ver com um Deus ou a religião como essa." Mas esta mulher não tinha nenhum ressentimento ou amargura, só um grande amor para sua filhinha aflitos e uma determinação de tê-la libertado de sua tortura demoníaca. Ela também sabia que os deuses adorados seu povo não se importou. Ela sabia que Jesus era a única esperança e que ela tinha a quem recorrer. Ela disse que na verdade o que Pedro havia dito pouco antes: "Senhor, para quem iremos nós" (Jo 6:68).

    Humilde

    Mas ela veio e começou a curvar-se diante dele, dizendo: "Senhor, me ajude!" E ele, respondendo, disse: "Não é bom tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos." Mas ela disse: "Sim, Senhor, mas até os cachorrinhos se alimentam das migalhas que caem da mesa dos seus donos." (15: 25-27)

    Para curvar é de proskuneo , o que significa, literalmente, prostrar-se e é freqüentemente traduzido como "adoração". Seja ou não a mulher de curvar-se pretendia ser culto, era claramente um ato de humildade. Atirou-se aos pés de Jesus e pediu com ainda maior desespero, Senhor, me ajude!

    Mas, novamente, Jesus colocou-la, dizendo a ela a mesma verdade básica Ele tinha acabado assinalou aos discípulos (24 v.): Não é bom tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos.

    Duas palavras gregas diferentes são usadas no Novo Testamento para cães . Um refere-se aos mestiços sarnentos e muitas vezes cruéis que corriam em embalagens e viviam em grande parte fora do lixo e carcaças de animais mortos. Os cães referidos aqui, no entanto, foram os animais domésticos que, por vezes, eram tratados quase como família.

    Mesmo assim, os comentários de Jesus estavam longe de ser um elogio. A mulher sabia que as crianças do referido judeus e cães que se refere aos gentios, porque ambas as figuras eram comumente usados ​​por judeus. As palavras de Jesus soava muito parecido com os insultos judeus frequentemente expressos em gentios e que a mulher provavelmente tinha ouvido muitas vezes antes.

    Mas ela não se intimidou, e em um flash incrível de visão, ela pegou na própria ilustração de Jesus, dizendo: Sim, Senhor; mas mesmo os cães se alimentam das migalhas que caem da mesa dos seus donos . Ela sabia que era pecador e indigno de qualquer coisa que Ele tinha para oferecer e estava disposto a admitir que ela era menos merecedores do que os judeus. Ao fazê-lo, ela demonstrou uma completa ausência de orgulho, auto-confiança e auto-justiça que caracteriza a maioria dos judeus. Ela estava disposta a se contentar com as migalhas que caem da mesa dos seus donos , porque isso seria o suficiente para atender suas necessidades. Uma pequena sobra de grande poder de Jesus poderia curar sua filha, e isso era tudo o que ela pediu.

    Embora missão prioritária de Jesus foi para os judeus, as migalhas do evangelho, de fato, cair de sua mesa e alimentar gentios humildes que ansiava o Pão da Vida.

    A resposta do Senhor

    Então Jesus respondeu, e disse-lhe: "Ó mulher, sua fé é grande, faça-se para você como você deseja." E sua filha foi curada de uma vez. (15:28)

    Após a colocação de uma barreira de silêncio e, em seguida, uma dupla barreira de aparente rejeição, Jesus ouviu o que ele queria ouvir. Sua busca coração não iria desistir. Como Abraão, ela cresceu mais forte na fé, através de testes de Deus (Rm 4:20), e como Jacó lutando com o Senhor (Gn 32:26), ela não deixou eu ir até Ele abençoou. Ela cumpriu a promessa de 13 24:29-14'>Jeremias 29:13-14: "E você vai buscar-me e encontrar-me, quando me procurarem de todo o coração E eu vou ser encontrado por você." Diz o Senhor. "

    Altamente satisfeito com a resposta da mulher, Jesus declarou: Ó mulher, sua fé é grande. Sem ter ouvido o Sermão da Montanha, ela veio com o humilde, o luto, manso, e buscando coração que Deus requer para o reino de entrada (Mat. 5 : 3-6). Ela exibiu a atitude expressa em Lc 16:16 de vigorosamente pressionando para a frente (de biazomai ) no reino e, em Lc 13:24 de esforçando, lutando, lutando cada nervo (de agōnizomai ) para entrar.

    Por causa de sua grande fé, Jesus concedeu-lhe desejo de que seu filho pequeno ser entregues a partir do demônio, e sua filha foi curada de uma só vez . Como Spurgeon observou: "O Senhor da glória rendeu-se a fé da mulher." Ela ficava perguntando até que ela recebeu, procurando até encontrar, e batendo até que ele foi aberto a ela (conforme Mt 7:7)

    E partindo dali, Jesus foi ao longo do mar da Galiléia, e ter ido até a montanha, Ele estava sentado lá. E grandes multidões se a Ele, trazendo com eles aqueles que eram coxos, aleijados, cegos, mudos, e muitos outros, e eles depositavam aos Seus pés; e Ele curou-os, de modo que a multidão se maravilhou ao verem os mudos falar, os aleijados restaurada, ea curta coxos e os cegos a ver; e glorificavam ao Deus de Israel.
    E Jesus, chamando os seus discípulos, e disse: "Tenho compaixão da multidão, porque eles têm permanecido comigo há três dias, e não tem nada para comer, e eu não quero mandá-los embora com fome; para que não desfaleçam no caminho. " E os discípulos disseram-lhe: "Onde é que temos tantos pães em um lugar desolado para satisfazer uma grande multidão tal?" E Jesus disse-lhes: "Quantos pães tendes?" E eles disseram: "Sete, e alguns peixinhos." E Ele dirigiu o povo que se sentasse no chão; e, tomando os sete pães e os peixes; e dando graças, partiu-os e começou a dar aos discípulos, e os discípulos, por sua vez, para as multidões. Todos comeram e ficaram satisfeitos, e eles pegaram o que sobrou dos pedaços, sete grandes cestos cheios. E os que comeram eram quatro mil homens, além de mulheres e crianças. E mandar embora as multidões, Ele entrou no barco, e foi para a região de Magadan.(15: 29-39)

    O Deus da Bíblia é um Deus de compaixão. Ele sofre com as pessoas; Ele sente a sua dor e seu sofrimento e procura resolvê-lo, porque Ele se preocupa profundamente com seu bem-estar e felicidade. Jo 3:16 poderia ser traduzido, "Deus tinha tanta compaixão no mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." É a compaixão de Deus para o homem que, a partir do momento da queda, ofereceu o caminho de volta a Ele. Jeremias declarou: "misericórdias do Senhor, na verdade nunca cessam, porque as suas misericórdias não desfaleça" (Lm 3:22). A Versão Autorizada de que o verso diz: "As misericórdias do Senhor que não são consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim." A compaixão do Senhor restringe seu julgamento e se estende a Sua misericórdia, dando oportunidade caída humanidade para se arrepender e ser salvo.

    Uma e outra vez Deus mostrou compaixão do seu povo quando eles estavam em necessidade, apesar de seu pecado e rebelião contra ele. Durante seu tempo de opressão sob Aram ", o Senhor teve misericórdia deles e teve compaixão deles e virou-se para eles por causa de sua aliança com Abraão, Isaque e Jacó, e não destruí-los ou expulsá-los de sua presença até agora" (2Rs 13:23). Durante o tempo em que a Babilônia governou Judá, Zedequias, o rei judeu nomeado em Jerusalém, não só se rebelou contra Nabucodonosor, mas também contra Deus, Jeremias e os outros profetas. Os sacerdotes e as pessoas também eram infiéis e ímpios. No entanto, "o Senhor, o Deus de seus pais, mandou dizer a eles novamente e novamente por Seus mensageiros, porque se compadeceu do seu povo" 13 14:36-15'>2 Chron. 36: 13-15.

    Desde os primeiros parte do Seu ministério. Jesus sentiu compaixão pelas multidões ", porque estavam aflitas e abatido, como ovelhas sem pastor" (Mt 9:36). Ele teve compaixão especial para os doentes e sofredores, a quem Ele curou de todo tipo de aflição (14:14; conforme 04:23; 08:16; 09:35). Sua compaixão não se limitou ao seu próprio povo judeu; e, ao ministrar a todos os homens, Ele encontrou a fé incomum entre muitos dos gentios, como o centurião romano cujo servo Ele curou (Mt 8:5-13.) e a mulher siro-fenícia, cuja filha Ele acabara de chegar da possessão demoníaca (15: 22-28).

    Depois de sair de lá , a região de Tiro e Sidon, onde essa mulher viveu (21 v.), Jesus foi ao longo do mar da Galiléia, e ter ido até a montanha, Ele estava sentado lá . Aprendemos com Marcos que Jesus deu a volta ao Mar da Galiléia, ao que parece, no lado leste, parando na "região da Decápole" (Mc 7:31), uma outra área Gentil. Embora seu ministério primário ainda estava com os judeus, o Senhor alcançou continuamente para além do povo da aliança, dando uma prévia da extensão do reino por todo o mundo (conforme Mt 28:19; At 1:8). Sua cura de todos os que vieram a Ele prefigurava Sua última "cura das nações" externo (Ap 22:2; cf. vv. 45-47.

    A região da Decápole, onde Jesus tinha acabado de chegar, estava do lado sudeste do Mar da Galiléia, diretamente ao sul da moderna Golan Heights. Decápole significa "dez cidades" (do grego deka , "dez", e polis , "cidade") e seu nome vem das dez cidades-estados localizados dentro de seus limites. Este território um pouco independente foi firmado entre a região ao norte governado por Filipe, o tetrarca e as regiões ao sul e oeste governado por Herodes Antipas. Em e em torno destas dez cidades arqueólogos descobriram as ruínas de anfiteatros elegantes, fóruns e inúmeras estátuas pagãs e monumentos em homenagem aos vários deuses do panteão-incluindo Zeus, Afrodite, Atena, Artemis, Hercules, Dionísio, e Deméter grega.

    Desde o momento em que Jesus alimentou cinco mil pessoas até esta alimentação, tinha decorrido algum tempo. No milagre antes, ele havia ordenado que multidão "para reclinar-se na grama" (14:19), enquanto que Ele instruiu a multidão na Decápole "para se sentar no chão" (15:35). Em que parte da Palestina a grama dura apenas do início da primavera até o início do verão, quando a maioria dos murcha do calor. A multidão de judeus perto da costa nordeste da Galiléia tinha sido capaz de se sentar na grama, enquanto a multidão de gentios na Decápole tinha que sentar-se no chão nu, indicando que, tanto quanto vários meses pode ter decorrido entre as duas mamadas.

    Embora Jesus não tinha ido ao distrito de Tiro e Sidon com o propósito de ministério, Ele foi imediatamente reconhecido lá e estava ansioso para ajudar aqueles que vieram a Ele, sem dúvida, incluindo muitos outros, além da mulher cananéia. Quando ele chegou na região de Decápolis Ele também foi reconhecido, pois desde os primeiros dias de seu ministério pessoas de que a área tinha vindo para ouvi-lo falar e serem curados (Mt 4:24-25.). Portanto, quando a notícia se espalhou de que Jesus foi realmente visitar seu próprio território, grandes multidões se a Ele .

    Jesus tinha ido até a montanha e estava a alguma distância de áreas povoadas. É, portanto, levou vários dias para a palavra de Sua presença para espalhar e para as multidões para chegar até ele a partir de várias partes da região. A viagem foi, naturalmente, especialmente lento para os que foram trazendo com eles aqueles que eram coxos, aleijados, cegos, mudos, e muitos outros .

    Aleijadas (a partir de kullos ) refere-se a qualquer parte do corpo humano que é deformado ou incapaz de ser utilizado, e inclui mutilação ou perda total. Jesus usou o termo para descrever uma pessoa que teve uma mão ou o pé cortado (Mt 18:8).

    Sabendo que seus deuses pagãos não poderia realizar tais maravilhas, e não teria sido inclinado para realizá-las, se pudessem, as pessoas da Decápole glorificaram ao Deus de Israel. Eles não estavam plenamente conscientes de quem era Jesus, mas eles sabiam que Ele era um judeu e que Ele serviu o Deus de Israel, e glorificavam a Sua Deus em louvor e temor reverente. Sua emoção e gratidão por ter sido curado ou ver seus entes queridos e amigos curadas fez espontaneamente louvar ao Senhor.

    As multidões eram tão grandes e as necessidades tão grande que as curas continuou por vários dias. Após esse tempo milagroso, mas cansativo, Jesus chamou os seus discípulos e disse: "Tenho compaixão da multidão, porque eles têm permanecido comigo há três dias, e não têm nada para comer .

    Eu sinto compaixão vem do verbo splanchnizomai , o que significa, literalmente, a ser movido em um do interior, nas entranhas ou vísceras, que os antigos consideravam a sede das emoções. A palavra Inglês compaixão é retirado do latim, que significa sofrer com, mas passou a significar muito mais do que isso. De acordo com uma definição, é "um sentimento de profunda simpatia e tristeza acompanhada por um forte desejo de aliviar a dor e eliminar a sua causa."

    Jesus teve compaixão para as necessidades espirituais das pessoas, que eram eterno em suas conseqüências. Ele teve compaixão por suas aflições físicas, que foram muitas vezes ao longo da vida no seu efeito. Mas ele também tinha compaixão em relação a sua alimentação, o que lhes sustentado de dia para dia. Em sua oração-modelo que o Senhor nos diz para pedir ao nosso Pai celestial "dar-nos hoje o nosso pão de cada dia" (Mt 6:11), porque Ele se preocupa com as necessidades práticas de nossas vidas diárias.

    Apesar do grande entusiasmo do povo e do fato de que, para muitos deles, esta foi a primeira vez em suas vidas tinham sido fisicamente bem e todo, três dias sem comida era muito tempo. Jesus, portanto, senão quiser mandá-los embora com fome; para que não desfaleça no caminho . A idéia por trás fraco é o do colapso, como uma corda de arco fica mole quando unstrung. O Senhor foi determinado que a multidão necessitado não iria para casa com o estômago vazio e tornar-se fraco a caminho .

    À primeira vista a resposta dos discípulos parece ser essencialmente o mesmo que era quando Ele lhes pediu para alimentar cinco mil pessoas perto de Betsaida Julias (14: 16-17). Porque, na Decápole os discípulos parecia agir como se esta fosse a primeira vez que Jesus tinha pedido tal coisa deles, muitos comentaristas liberais têm defendido que Mateus dá duas contas do mesmo alimentação, com detalhes diferentes e até conflitantes. Mas, como um ex-cobrador de impostos, que foi usada para manter registros precisos, Mateus era muito astuto para não ter percebido as contradições; e não faria sentido para fabricá-los. Ele estava com Jesus durante o Seu ministério e é inconcebível que ele seria tão confuso sobre um evento tão dramático que ele pensou que aconteceu duas vezes, em vez de uma única vez. Nem o Espírito Santo, que inspirou os evangelhos, têm permitido tal deturpação. A necessidade de comida é tão básico que pode-se supor que havia outros tais mamadas não registrada nos Evangelhos (conforme Jo 21:5), a fim de simplificar a distribuição.

    Em seguida , tomando os sete pães e os peixes; e dando graças, partiu-os e começou a dar aos discípulos, e os discípulos, por sua vez, às multidões. O verbo traduzido começou a dar também poderia ser traduzida como "continuou dando." Em ambos os casos, a idéia é a de repetir dando fora do alimento, uma vez que foi multiplicado. Quando sua cesta de alimentos foi esvaziado, um discípulo iria trazê-la de volta ao Senhor para reabastecimento, até que todos as multidões foram alimentados.

    O Senhor poderia ter milagrosamente distribuído a comida tão facilmente como Ele havia milagrosamente multiplicou. Ele tinha fornecido maná para os filhos de Israel no deserto fresco todas as manhãs, distribuídos em toda a área de selva em que eles estavam acampados, para que as pessoas precisavam ir apenas fora de suas tendas e recolher o que era necessário (Ex 16:14) . Mas Jesus estava ensinando os discípulos, bem como alimentar as multidões. Ele queria que eles aprendessem a prática, bem como a realidade teológica da sua compaixão. Ele queria que eles participar em primeira mão na preocupação de Deus para as necessidades diárias de pessoas, bem como para a sua redenção eterna e integridade física, porque a compaixão divina abraça todas as dimensões da necessidade humana.

    Ninguém foi embora com fome, porque tudo o que eles comeram ; e ninguém foi embora meio cheio, mas completamente satisfeito . Depois que todos tinham comido tudo o que queria, os discípulospegou o que sobrou dos pedaços, sete grandes cestos cheios .

    Os sete grandes cestos mencionadas aqui são de um tipo diferente do que os doze cestos utilizados na alimentação dos cinco mil. O tipo de carrinho utilizado na alimentação anterior foi um pequeno recipiente judaica chamado um kophinos , usado por um indivíduo quando se viaja para transportar o alimento para uma ou duas refeições. Os cestos utilizados na alimentação Decápole, no entanto, foramspuridas , que eram distintamente Gentil e bastante grandes . Eles poderiam até mesmo realizar um homem adulto, e foi de tal cesta que Paulo foi reduzido por cima do muro em Damasco (At 9:25).Portanto, esses sete grandes cestos realizada consideravelmente mais comida do que os doze pequenas cestas utilizadas nos outros alimentação (Mt 14:20). Porque esta multidão não tinha comido durante três dias, eles teriam consumido mais do que o outro, que estava sem comida para apenas um dia (14:15).

    Alfred Edersheim observou que "o Senhor terminou cada fase de seu ministério com a alimentação. Ele terminou o ministério na Galiléia com a alimentação dos cinco mil. Ele terminou o ministério na área de Gentil com a alimentação dos quatro mil. E Ele terminou o ministério da Judéia antes da Sua morte na cruz com a alimentação de seu próprio na sala superior. "
    Após os quatro mil homens, além de mulheres e crianças, foram alimentados, mandando embora as multidões, Jesus entrou no barco, e foi para a região de Magadan . A identidade de Magadannão é certo, porque não há nenhuma outra informação bíblica, histórica ou arqueológica sobre ele. Marcos relata que eles foram "para o distrito de Dalmanutha" (8:10), mas que a localização também é incerta.Porque nenhum curso da terra é mencionado, a região aparentemente fronteira com o mar da Galiléia.

    Do ministério de Jesus à multidão Gentil na Decápole uma série de lições importantes podem ser aprendidas.

    Primeiro, vemos novamente divino poder inigualável de Jesus. Porque só Deus pode criar, somente Deus poderia ter multiplicado esses sete pães e alguns peixes ainda um vezes, para não falar de muitos milhares de vezes. Ele é o Deus de Abraão, que acreditou nele "que dá vida aos mortos e chama à existência o que não existe" (Rm 4:17). Assim como Ele havia criado tecidos saudáveis ​​para substituir as doentes, membros inteiros para substituir os deformados e desaparecidos, e vendo os olhos para substituir as cego, ele também criou uma superabundância de comida para substituir um pouco.

    Quando os apóstolos estavam estabelecendo a igreja primitiva, muitos milagres foram realizados através deles. Mas os seus milagres foram realizados em nome e pelo poder de Jesus Cristo, por quem serviam apenas como instrumentos. Jesus, no entanto, fez milagres em nome próprio e poder, porque Ele era a fonte do poder. Ele não curar, libertar, ressuscitai os mortos, e multiplicar alimentos como agente de Deus, mas como Deus.
    Em segundo lugar, o fato de que Ele não só curado doenças e restaurado audição e da visão, mas restaurado aqueles que estavam kullos (mutilados e às vezes completamente sem braços, pernas, olhos, ou outras partes do corpo), estabeleceu-se totalmente para além do auto-proclamado curadores divinos dos últimos anos e os tempos modernos. Você olha em vão entre os curandeiros para contas verificadas de quem foi dado um braço, perna, ou olho para substituir um que estava faltando. As suas "curas" são, na melhor psicossomática e são extremamente pequenas em comparação com aqueles que o Senhor realizou durante os três anos de seu ministério terreno.

    Deus ainda é capaz de soberanamente cura a doença mais sem esperança e de criação de novos membros, onde não há nenhum. Mas a única idade de cura na igreja era o momento de autenticar o próprio Messias e da Sua Palavra através dos apóstolos. Uma vez que essas extremidades foram realizadas, o dom dos milagres cessaram. (Para uma discussão mais completa sobre este assunto, consulte o livro do autor os carismáticos, publicado pela Zondervan.)

    Em terceiro lugar, aprendemos que a meta do ministério é a adoração. Embora a maioria, se não todas, as multidões em Decápole eram gentios pagãos, quando viram a magnitude e perfeição do poder de cura de Jesus, eles não só se maravilhavam além da medida, mas também "glorificavam ao Deus de Israel" (v. 31) . Testemunhando uma exposição tão divina exigiu muito mais do que admiração; exigiu adoração reverente, que aqueles gentios ofereceu o melhor que sabia.
    Sua adoração era o objetivo supremo de Jesus. Ele teve compaixão não qualificado para curar seus corpos quebrados e para encher seus estômagos vazios. Mas Ele era infinitamente mais preocupados que, por meio de sua confiança em Jesus Cristo como seu Salvador, Ele também pode salvar suas almas da condenação eterna e torná-los cidadãos de seu reino celestial.

    Os seguidores de Cristo são igualmente chamados a ministra não só às necessidades físicas e temporais das pessoas, mas para levá-los para glorificar a Deus, "que a graça que está se espalhando para mais e mais pessoas podem fazer com que a ação de graças a abundar para a glória de Deus" (2Co 4:15). O objetivo do evangelismo e da vida cristã é "adorarão o Pai em espírito e verdade, pois são estes que o Pai procura para seus adoradores" (Jo 4:23). Só quando a devoção ao Senhor é sincero e incondicional, o serviço aos outros verdadeiramente altruístas, e vida diária de forma consistente como Cristo, Deus vai ser glorificado.

    Essa é uma lição especialmente importante para os nossos dias, em que o amor-próprio e auto-satisfação tornaram-se aceito e elogiado mesmo em grande parte da igreja. Somos tentados a oferecer o evangelho simplesmente por aquilo que ele pode fazer por uma pessoa, sem nenhuma sugestão da necessidade de se transformar a partir de si mesmo a Deus e de nossas próprias prioridades à Dele. Nós gostamos de fazer o caminho da salvação parece grande, embora o Senhor diz que é estreita (Mt 7:14). Queremos tornar a vida cristã parecer fácil, embora Jesus declarou que "aquele que não toma a sua cruz e siga após mim não é digno de mim" e que só "quem perder a vida por minha causa achá-la" 10 : 38-39.

    Em quarto lugar, essa história ensina a necessidade de contar com os recursos divinos. Como os discípulos, que são as mais usadas para o Senhor quando reconhecemos nossa própria falta de recursos e voltar-se para Ele. O que quer que tenhamos em nós mesmos nunca é suficiente para atender as necessidades dos outros ou para realizar qualquer coisa para Deus. Jesus não ordenou aos apóstolos para serem seus "testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até à parte mais remota da terra" até que Ele havia prometido em primeiro lugar, "Ides receber uma força, a do Espírito Santo, que descerá sobre você. " (At 1:8).

    Fui uma vez pediu para visitar uma senhora idosa que estava morrendo e não conhecem a Cristo. Ela era frágil e doente, e eu não queria aborrecê-la; mas eu sabia que, acima de tudo o resto que ela precisava Cristo. Todo o caminho até lá eu orei para que Deus me ajude a saber o que dizer e como dizê-lo; mas quando me aproximei a porta do apartamento que eu ficava cada vez mais inquieto. Quando um de seus amigos me deixar entrar e eu caminhei até sua cama, a primeira coisa que ela disse foi: "Antes de dizer qualquer coisa, eu só quero dizer que ontem a minha irmã me levou a Cristo." Depois de um tempo de leitura de alguns salmos e orações, eu disse: "Você não precisa temer a morte mais"; ao que ela respondeu: "O medo da morte? Eu não temo a morte. Eu não temo a morte a todos." No momento em que a nossa visita acabou, eu senti que ela havia ministrado para mim mais do que eu tinha para ela. Eu tinha sido totalmente insuficiente para atender as suas necessidades; mas como eu fui na dependência de nosso Senhor misericordioso, eu descobri que ele já tinha me precederam e fez provisão integral.

    Em quinto lugar, podemos aprender com essa história de que os recursos de Deus nunca são diminuídas, muito menos exausto, porque Ele tem uma capacidade infinita para criar. Ele não precisava de os sete pães e alguns peixes para alimentar a multidão. Ele poderia facilmente ter feito a comida a partir do nada, assim como Ele criou o mundo do nada. Ele usou os pães e os peixes, a fim de envolver os discípulos e para ajudar a ensiná-los a dar o que eles tinham em seus cuidados. "Dai, e dar-se-á dado; boa medida, recalcada, sacudida, atropelamento, eles vão deitar em seu colo por pelo seu padrão de medida que será usada para medir vocês em troca." (Lc 6:38 ). O povo de Deus nunca falta de recursos para fazer o que Ele os chama para fazer se eles confiaram essa promessa.

    Em sexto lugar, aprendemos sobre a utilidade do servo. Embora o Senhor é capaz fazer a Sua obra sem nós, Ele escolhe para fazê-lo através de nós. Ele não precisava de ajuda dos discípulos para distribuir a comida mais do que ele precisava de os sete pães e os peixes para fazer a comida. Ele poderia ter feito em um instante o que os levou várias horas para fazer. Mas, em Sua infinita sabedoria e misericórdia, Deus escolhe usar instrumentos humanos para fazer a Sua obra divina de levar o evangelho ao mundo e de ministrar às suas necessidades. Em servindo submissamente outros em nome e no poder de nosso Senhor, aprendemos a servi-Lo em preparação para servi-Lo por toda a eternidade em dimensões que não podemos agora conceber.

    Em sétimo lugar, aprendemos que Deus dá liberalmente, em "boa medida, recalcada, sacudida; atropelamento" (Lc 6:38), como já vimos. Todo mundo na encosta da montanha comeu até que ele estava completamente satisfeito. Havia até mesmo mais do que suficiente, de modo que sete cestos de alimentos foram sobrando.

    Oitava é a lição de investimento espiritual. Quando os discípulos deram tudo o que tinham de Jesus e depois O ajudou a dá-lo aos outros, eles tiveram sete cestos cheios demais para si. "Aquele que semeia pouco, pouco também ceifará; eo que semeia com fartura com abundância também ceifará com fartura" 2Co 9:6). Nossa compaixão não é medido pelos nossos sentimentos, mas por nossa doação.

    João Wanamaker, fundador da famosa loja de departamentos da Filadélfia que leva seu nome, era um cristão devoto. Em uma viagem à China para observar o trabalho missionário cristão lá, ele se deparou com uma pequena aldeia onde um grupo de cristãos haviam começado a construção de uma igreja, mas faltava dinheiro para concluí-lo. Em um campo próximo notou a estranha visão de um menino em jugo desigual com um boi como eles juntos puxou um arado realizada por seu pai. Guia do Sr. Wanamaker explicou que o menino havia prometido a seu pai: "Se você vai vender um dos bois e dar o dinheiro para a construção da igreja, vou tomar o lugar do bois puxando o arado" Mr. Wanamaker é dito ter caiu de joelhos e disse: "Senhor, deixe-me ser atrelado a um arado para que eu saiba a alegria de dar sacrificial."


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de Mateus Capítulo 15 do versículo 1 até o 39

    Mateus 15

    Puros e impuros — Mat. 15:1-9

    A comida que entra no homem — Mat. 15:1-9 (cont.)

    As formas de purificação — Mat. 15:1-9 (cont.)

    Desobedecer a lei de Deus para obedecer a lei do homem — Mt 15:1-9

    A fé posta à prova e a fé que responde — Mat. 15:21-28

    A fé que ganhou a bênção — Mat. 15:21-28 (cont.)

    O pão da vida — Mat. 15:29-39

    A generosidade de Jesus — Mat. 15:29-39 (cont.)

    PUROS E IMPUROS

    Mateus 15:1-9

    Não é exagerado afirmar que por mais difícil e obscuro que nos resulte esta passagem, é uma dos mais importantes de todo o evangelho. Representa um choque frontal entre Jesus e os líderes da ortodoxia judia. Seu começo torna evidente que os escribas e fariseus tinham feito todo o trajeto de Jerusalém a Galiléia para formular suas perguntas a Jesus. Nessa ocasião, não há por que pensar que as perguntas são maliciosas.

    Nesta oportunidade os escribas e fariseus não estão tratando de enredar a Jesus com má intenção. Sentiam-se verdadeiramente surpreendidos. E em muito pouco tempo se sentiriam verdadeiramente indignados e escandalizados. Porque o mais fundamental desta passagem é que não se trata tanto de um choque frontal entre Jesus e os fariseus; é muito mais que isso: trata-se do choque entre duas interpretações da religião, e dois conceitos das exigências de Deus. Tampouco existia a menor possibilidade de chegar a um acordo ou a algum acordo entre estas duas interpretações da religião. Era inevitável que alguém destruísse a outra se não queria perecer. De maneira que, nesta passagem, encontramo-nos com uma das lutas religiosas mais importantes da história. Para compreendê-lo devemos tratar de entender o pano de fundo da religião judia dos fariseus e os escribas.

    Nesta passagem nos encontramos com toda a concepção do puro e o impuro. Devemos ter bem presente que esta idéia de pureza e impureza não tem nada a ver com a limpeza física nem com a higiene, exceto de maneira muito remota. Trata-se de uma questão puramente cerimonial. Estar limpo ou puro significava estar em um estado em que se podia adorar e aproximar-se de Deus. Ser impuro significava encontrar-se em um estado em que tal adoração e aproximação eram impossíveis. Esta impureza se contraía ao tocar certas pessoas ou ao tocar ou comer certas coisas. Uma mulher era impura, por exemplo, se tinha um fluxo de sangue, embora tal fluxo fosse o seu período menstrual normal. Era impura durante um tempo determinado depois de ter dado à luz um filho. Todo corpo morto era impuro, e tocar um cadáver significava converter— se em impuro. Tudo gentio era impuro.

    Esta impureza era transmissível, quer dizer, era algo assim como infecciosa. Se um camundongo tocava uma vasilha de barro, por exemplo, essa vasilha se convertia em algo impuro. Se não fosse lavada e limpada, seguindo um ritual determinado, tudo o que se introduzia nela era impuro. Como resultado disto, qualquer um que tocasse na vasilha ou que comesse ou bebesse seu conteúdo se tornava impuro. Por sua vez, qualquer um que tocasse a pessoa que se tinha feito impura, também se convertia em impuro. Esta idéia não pertence aos judeus com exclusividade. Também é encontrada em outras religiões. Para um hindu de uma casta superior qualquer um que não pertence à mesma casta é impuro; se essa pessoa se fizer cristã, é ainda mais impura.

    Premanand, o grande hindu que se converteu ao cristianismo, relata-nos em sua autobiografia o que aconteceu a ele. Converteu-se em cristão, sua família o expulsou. Às vezes costumava voltar para ver sua mãe que se sentia desesperada pelo que considerava a apostasia de seu filho, mas que o seguia amando. Premanand nos conta: "Apenas meu pai se inteirava que eu ia visitar minha mãe durante o dia quando ele estava em seu escritório, ordenava ao porteiro, um homem forte do campo, Ram Rup... que não me deixasse entrar na casa." Convenceu-se a Ram Rup que não exercesse uma vigilância tão estrita. "Por último minha mãe persuadiu a Ram Rup, o porteiro, e me permitiu entrar para vê-la. O preconceito era tão grande que até os serventes hindus da casa se negavam a lavar os pratos em que minha mãe me dava de comer. Às vezes minha tia purificava o lugar onde eu tinha estado e o assento que tinha usado, salpicando-o com água do Ganges ou com água mesclada com estrume de vaca." Premanand era impuro e tudo o que tocava se convertia em impuro.
    Devemos assinalar que não há nada moral nisto. O fato de tocar certas coisas produzia essa impureza, e tal impureza excluía quem a sofria da sociedade dos homens e da presença de Deus. Era como se certa virtude especial ou infecção rodeasse como um halo ou algumas coisas e pessoas. Possivelmente possamos compreender isto melhor se lembramos que a idéia não desapareceu completamente na civilização ocidental, embora, neste caso, funciona em geral no sentido oposto. Ainda existe gente que acredita que coisas como um trevo de quatro folhas, ou um amuleto metálico ou de madeira, ou um gato preto, trazem boa ou má sorte.

    De maneira que aqui nos deparamos com uma idéia da religião que vê nela algo que consiste em evitar o contato com certas coisas e pessoas porque são impuras. E, se se tinha tido contato, era preciso levar a cabo a purificação ritual necessária para livrar-se da impureza contraída. Mas devemos seguir um pouco mais com este tema.

    A COMIDA QUE ENTRA NO HOMEM

    Mateus 15:1-9 (continuação)

    Estas leis de pureza e impureza tinham implicações ainda mais amplas. Estabeleciam o que uma pessoa podia comer assim como o que não podia comer. Em termos gerais, toda a comida e os vegetais eram impuros. Mas, no referente a criaturas viventes, as leis eram estritas. Estas leis aparecem em Levítico 11. Podemos resumi-las em poucas palavras. Dos animais só se podiam comer aqueles que tinham unhas fendidas e ruminavam. Essa é a razão pela qual nenhum judeu pode comer carne de porco, coelho ou lebre. Em nenhum caso se podia comer a carne de um animal que tivesse morrido por morte natural (Dt 14:21). Em todos os casos era preciso escorrer o sangue do cadáver. Mesmo na atualidade, um judeu ortodoxo compra sua carne em um açougue kosher onde somente se vende carne que recebeu este tratamento. Podia-se comer a gordura comum mas não a gordura dos rins ou das vísceras que nós denominamos tripas. No que respeita aos animais marinhos, só se podia comer aqueles que tivessem barbatanas e escamas. Isso quer dizer que os frutos do mar, tais como as lagostas, são impuros. Todos os insetos são impuros com uma exceção: podia-se comer lagostas, e no Oriente ainda se comem. Como já vimos há uma prova para saber que animais e que peixes se podem comer. Mas no caso das aves não existe tal prova. A lista das aves impuras e proibidas aparece em 13 3:11-21'>Levítico 11:13-21. Tinha determinadas razões muito identificáveis para tudo isto.

    1. O não tocar corpos mortos ou comer a carne de um animal que tinha morrido por causas naturais pode ter tido alguma relação com a crença nos espíritos malignos. Seria fácil pensar que um demônio tinha vindo habitar em um cadáver e que desse modo entrava no corpo de quem o comia.
    2. Alguns animais eram sagrados em outras religiões. O gato e o crocodilo, por exemplo, eram sagrados na religião egípcia, e seria muito natural que o judeu considerasse impuro a qualquer animal que outras religiões veneravam. Vê-lo-ia como uma espécie de ídolo, sagrado para um deus pagão, e portanto perigosamente impuro.
    3. Como assinala o doutor Rendle Short em seu muito útil livro, The Bible and Modern Medicine, algumas das normas eram muito sábias do ponto de vista da saúde e a higiene. O doutor Short escreve:

    "É certo que nós comemos porco, coelhos e lebres mas estes animais são propensos a infestações parasitárias e só estão fora de perigo quando são muito bem cozidos. O porco é um animal sujo em sua alimentação e cria dois parasitas, a triquina e a tênia, que podem transmitir-se ao homem. Nas condições atuais de nossas cidades o perigo é mínimo, mas não devia sê-lo na Palestina da antiguidade e era melhor evitar tal alimento."
    A proibição de comer algo que contivera sangue provém do fato de que, no pensamento judeu, o sangue é a vida. Este pensamento é natural visto que assim como flui o sangue, também o faz a vida. E a vida pertence a Deus e nada mais que a Ele. A mesma idéia explica a proibição de comer gordura. A gordura é a parte mais saborosa do cadáver e a parte mais saborosa deve entregar-se a Deus. Em alguns casos, embora não em muitos, as proibições e as leis sobre comidas eram muito sensatas.

    1. Mas ficam uma quantidade de casos nos quais as coisas, as bestas e os animais eram impuros sem que houvesse nenhuma razão oferecida para isso. Os tabus sempre são inexplicáveis, não são mais que superstições sem razão de ser, mediante as quais se relacionam certas coisas vivas com a boa ou a má sorte, com a pureza ou a impureza.

    Estas coisas não seriam muito importantes por si mesmas, mas o problema e a tragédia era que para os escribas e fariseus se converteram em uma questão de vida ou morte. Observar estas leis boas era servir a Deus, ser religioso. Se o expusermos do modo seguinte, veremos o resultado disto. Para a mente farisaica a proibição de comer carne de coelho ou de porco era um mandamento de Deus da mesma envergadura que a proibição do adultério. De maneira que era tão pecaminoso comer porco ou coelho como seduzir a uma mulher ou desfrutar de relações sexuais ilícitas. A religião se mesclou com todo tipo de regras e normas externas. E como é muito mais fácil observar regras e normas e controlar a quem não o faz, estas regras e normas tinham chegado a ser a religião do judeu ortodoxo.

    AS FORMAS DE PURIFICAÇÃO

    Mateus 15:1-9 (continuação)

    Agora chegamos ao impacto especial que tudo isto tinha sobre a passagem que estamos estudando. Era evidente que era impossível evitar todos os tipos de impureza cerimonial. A pessoa podia evitá-la mas como podia estar seguro de que não havia tocado alguém impuro pela rua? O fato de tocá-lo o convertia em impuro, porque, como vimos, a impureza era contagiosa. Esta se complicava mais ainda pelo fato de que na Palestina havia gentios e até a terra que tocava o pé de um gentio se convertia em impura.
    A fim de combater esta impureza se elaborou um complicado sistema de lavacros. Esses lavacros foram complicando-se cada vez mais. A princípio houve uma lavagem de mãos ao levantar-se pela manhã. Logo se desenvolveu um complexo sistema de lavagens que no começo só concernia aos sacerdotes no templo. Antes de comer a parte do sacrifício que lhes correspondia, devia passar por estes lavados. Logo os mais estritos entre os judeus ortodoxos empregaram e exigiram para si estas lavagens complicadas; também as empregaram todos os que afirmavam ser realmente religiosos.

    Em The Life and Time of Jesus the Messiah Edersheim resume as lavagens mais complicadas. Mantinham-se jarros com água para serem usados antes da comida. A quantidade mínima de água que se devia empregar era um quarto de log (um log equivale a meio litro), que se define como suficiente para encher uma casca e meia de ovo. Primeiro jogava a água sobre ambas as mãos que se mantinham com os dedos para acima, e devia correr até o punho. Devia cair de volta de fora do punho porque agora a água mesma era impura já que havia tocado as mãos impuras, e se voltava a correr pelos dedos voltaria a convertê-los em impuros. O procedimento se repetia com as mãos na posição contrária, com os dedos para abaixo. Por último se lavava cada mão esfregando cada uma delas com a palma da outra. Um judeu realmente estrito repetia isto não só antes de cada refeição mas também entre um prato e outro.

    De maneira que a pergunta dos líderes ortodoxos judeus a Jesus é: "Por que não observam seus discípulos as leis sobre lavar as mãos que estabelece nossa tradição?"

    Fala da tradição dos anciãos. Para o judeu a Lei havia duas seções. Havia a Lei escrita que se encontrava nas próprias Escrituras. E havia a Lei oral que constava dos desenvolvimentos, tal como as da lavagem das mãos, que os escribas e especialistas tinham elaborado através das gerações. E todos estes desenvolvimentos eram a tradição dos anciãos que se considerava tão obrigatória, se não mais, como a Lei escrita. Mais uma vez devemos parar para lembrar o elemento principal — para o judeu ortodoxo todo este ritual era a religião, isto era o que eles entendiam que Deus exigia. Fazer estas coisas significava agradar a Deus e ser um homem bom. Para expressá-lo de outra forma, todo este assunto da lavagem ritual se considerava tão importante e tão obrigatório quanto os mesmos Dez Mandamentos. Chegou-se a identificar a religião com uma quantidade de regras externas. Era mais importante lavar as mãos de um modo determinado que obedecer o mandamento: "Não cobiçarás."

    DESOBEDECER A LEI DE DEUS PARA
    OBEDECER A LEI DO HOMEM

    Mateus 15:1-9 (continuação)

    Jesus não respondeu de maneira direta à pergunta dos fariseus. O que fez foi tomar um exemplo da obediência à lei oral e cerimonial para demonstrar que a observância dessa lei, longe de ser uma obediência à lei de Deus, podia converter-se em uma contradição a tal lei.
    Jesus diz que a lei de Deus ordena honrar pai e mãe; logo passa a afirmar que se um homem disser: "É uma oferenda", fica livre do dever de honrar a seu pai e sua mãe. Se buscarmos a passagem paralela em Marcos vemos que a frase é: "É Corbã" O que significa para nós esta passagem obscura? De fato pode ter dois sentidos, porque Corbã tem dois significados.

    1. Corbã pode significar aquilo que se oferece ou dedica a Deus. Agora, suponhamos que alguém tenha um pai ou mãe que vivia na pobreza e necessidade, e suponhamos que esse pai pobre e ancião chegasse a seu filho em busca de ajuda. Havia uma forma na qual o homem podia evitar ajudar a seus pais. Podia dedicar oficialmente todo seu dinheiro e propriedades a Deus e ao templo. Nesse caso sua propriedade seria Corbã, oferecida a Deus, dedicada a Deus, então diria a seu pai ou mãe: "Sinto muito, não posso lhe dar nada, todos os meus pertences estão dedicados a Deus." Qualquer um podia fazer uso de uma prática e regra ritual e cerimonial para fugir da obrigação básica de ajudar e honrar a seu pai e a sua mãe. Podia aferrar-se a uma regra dos escribas para apagar um dos Dez Mandamentos.
    2. Mas Corbã tem outro sentido, e pode ser que nesta passagem se trate desse segundo significado. Corbã se usava como juramento. Qualquer um podia dizer a seu pai ou mãe: "Corbã, se qualquer coisa que possuo é empregada alguma vez para ajudá-los." Agora, suponhamos que este homem tivesse dor de consciência; suponhamos que tinha preferido seu rechaço em um momento de ira, de mau humor ou de irritação, suponhamos que ao voltar a pensar sobre isto experimentava um sentimento mais generoso e filial e que sentia que, depois de tudo, existia o dever e a obrigação de ajudar a seus pais. Em tal caso qualquer pessoa razoável diria que o homem tinha experimentado um arrependimento genuíno, que sua mudança de idéia era algo bom, e que agora estava disposto a fazer o correto e obedecer a lei de Deus. "Não", diria o escriba, "nossa lei diz que nunca se pode romper um juramento." Citaria Nu 30:2: “Quando um homem fizer voto ao SENHOR ou juramento para obrigar-se a alguma abstinência, não violará a sua palavra; segundo tudo o que prometeu, fará.” O escriba argüiria em forma legalista: "Fez um juramento, não pode quebrá-lo por motivo algum."

    Isso quer dizer que o escriba ataria a pessoa a um juramento apressado, feito em um momento de irritação, um juramento que de fato obrigava essa pessoa a desobedecer a lei suprema da humanidade e de Deus. Isso é o que Jesus quis dizer. Significava o seguinte: "Vocês estão empregando suas interpretações de escribas, suas tradições, para obrigar o homem a desonrar a seu pai e sua mãe, inclusive quando ele mesmo se arrependeu e viu qual é o seu dever."
    O que parece estranho e trágico ao mesmo tempo é que os escribas e fariseus da época de Jesus foram contra o que diziam os maiores mestres judeus. O rabino Eliézer havia dito: "A porta se abre para o homem graças a seu pai e sua mãe." Isto significava que se alguém fez um juramento pelo qual desonrava a seu pai e sua mãe, e se tinha arrependido disto, a porta se lhe abria para mudar de idéia e agir em outra forma, mesmo apesar de seu juramento. Como acontecia com muita freqüência, Jesus não apresentava aos homens uma verdade desconhecida. Recordava-lhes coisas que Deus já lhes havia dito, e que eles conheciam mas que haviam esquecido, porque tinham chegado a preferir os frutos de seu engenho humano às grandes coisas simples da lei de Deus.

    Aqui é onde encontramos o choque e o enfrentamento. Aqui vemos a luta entre dois tipos de religião e duas classes de culto. Para os escribas e fariseus a religião era a observância de certas regras, normas e rituais externos, tais como a forma correta de lavar as mãos antes das comidas. Era a observância estrita de uma visão legalista da vida. Para Jesus a religião era algo centralizado no coração, era algo que se manifestava em compaixão e generosidade, que estão acima da lei.
    Para os escribas e fariseus o culto era um ritual, uma lei cerimonial. Para Jesus o culto era o coração puro e a vida de amor. Nisto está o choque. E esse choque ainda existe.

    O que é a adoração? Ainda hoje há muitos que afirmam que o culto não é tal a menos que o leve a cabo um sacerdote ordenado, segundo certas normas, em um edifício consagrado em uma forma determinada e seguindo uma liturgia estabelecida por uma igreja determinada. E todas estas coisas são elementos externos. Uma das maiores definições do culto é a que expressou William Temple: "Adorar é aliviar a consciência com a santidade de Deus, alimentar a mente com a verdade de Deus, enriquecer a imaginação com a beleza de Deus, abrir o coração ao amor de Deus, submeter a vontade ao propósito de Deus." Devemos nos cuidar muito bem de nos escandalizar pela aparente cegueira dos escribas e fariseus, de nos surpreender por sua insistência nas cerimônias externas e de ser culpados nós mesmos da mesma falta. A religião jamais pode fundamentar-se em nenhuma cerimônia ou ritual, a religião deve fundamentar-se sempre sobre as relações pessoais entre os homens.

    O VERDADEIRO BEM E O VERDADEIRO MAL

    Mateus 15:10-20

    Pode-se afirmar sem cair no exagero que, para o judeu, estas eram as palavras mais surpreendentes que Jesus podia pronunciar. Porque ao dizer isto não se limita a condenar o ritual e a religião cerimonial dos escribas e fariseus; de fato, varre com muitas partes do livro de Levítico. Não é somente uma contradição da tradição dos anciãos. É uma contradição da própria Escritura. Estas palavras de Jesus invalidam todas as leis sobre mantimentos que aparecem no Antigo Testamento. É muito possível que essas leis pudessem subsistir como questões de saúde, higiene, sentido comum e sabedoria médica, porém nunca mais poderiam invocar-se como questões de religião. De modo definitivo Jesus estabelece que o que importa não é o estado da observância ritual de alguém, e sim o estado de seu coração.
    Não é surpreendente que os escribas e fariseus se escandalizaram. Estava-lhes tirando a base de sustentação de sua religião. Esta afirmação não era apenas alarmante, era revolucionária. Se Jesus estava certo, toda sua teoria da religião estava equivocada. Eles identificavam a religião e o agradar a Deus com a observância de regras e normas que se referiam à pureza e impureza, ao que alguém comia, à forma em que se lavava as mãos antes de comer. Jesus identificava a religião com o estado do coração do homem e dizia com toda crueldade que as regras dos escribas e fariseus não tinham nada a ver com a religião. Jesus dizia que os fariseus eram guias cegos que não conheciam absolutamente o caminho que conduzia a Deus, e que se o povo os seguia tudo o que podiam esperar era sair do caminho e cair na fossa. E Jesus tinha razão.
    (1) Se a religião consistir em regras e observâncias externas, é duas coisas. É muito fácil. É muito mais fácil se abster de certas comidas e lavar as mãos de uma maneira determinada que amar e perdoar o que não é amável e o imperdoável, e ajudar aos necessitados às custas do tempo, do dinheiro, do conforto e do prazer de si mesmo. Ainda não aprendemos esta lição em toda a sua plenitude. Assistir à igreja com regularidade, dar dinheiro em forma generosa, ser membro de um grupo de estudo bíblico, são coisas externas. São meios para chegar à religião, mas não são a religião; porque nunca poderemos lembrar com suficiente freqüência que a religião consiste em relações pessoais e em uma atitude para com Deus e para com nosso próximo. Além disso, se a religião consistir em observâncias externas é algo equivocado. Mais de uma pessoa tem uma vida irrepreensível nas coisas exteriores, mas dentro de seu coração alimenta os pensamentos mais amargos e maus, e o ensino de Jesus é que toda a obediência externa do mundo não pode expiar a amargura, o orgulho e a luxúria que reinam no coração.

    (2) Jesus ensina que a parte do homem que importa é seu coração. "Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus" (Mt 5:8). O que importa a Deus não é tanto como agimos mas sim por que o fazemos; nem tanto o que de fato fazemos, mas sim o que no fundo de nossos corações desejamos fazer. Como dizia Tomás de Aquino: "O homem vê a ação, mas Deus vê a intenção."

    O que Jesus ensina, e é um ensino que condena a cada um de nós, é que nenhum homem pode considerar-se bom simplesmente porque observa regras e normas externas; só pode chamar-se a si mesmo um homem bom quando seu coração for puro. E apenas esse fato põe fim ao orgulho, e é a razão pela qual cada um de nós só podemos dizer: "Deus, tem misericórdia de mim, pecador."

    A FÉ POSTA À PROVA E A FÉ QUE RESPONDE

    Mateus 15:21-28

    Esta passagem tem implicações muito sérias. Além de qualquer outra coisa, tem um interesse único: descreve a única oportunidade em que Jesus saiu da Palestina e do território judeu. O sentido supremo desta passagem é que preanuncia a propagação do evangelho a todo mundo; mostra-nos o princípio do fim de todas as barreiras.
    Para Jesus se tratava de uma ocasião de retiro deliberado. O fim se aproximava, e antes do fim Jesus queria dispor de uns momentos de tranqüilidade para preparar-se. Não era tanto que se queria preparar a si mesmo, embora também tinha esse propósito, mas sim desejava dispor de algum tempo para ensinar e preparar a seus discípulos para o momento da cruz. Havia coisas que lhes devia dizer e que eles deviam entender. Na Palestina não havia nenhum lugar onde pudesse estar a sós; a qualquer lugar que fosse, as multidões iam a seu encontro. De maneira que se dirigiu ao norte através da Galiléia até chegar à terra de Tiro e Sidom, habitada pelos fenícios. Aí, ao menos durante algum tempo, estaria a salvo da perversa hostilidade dos escribas e fariseus, e da perigosa popularidade entre o povo, porque nenhum judeu estaria disposto a segui-lo em território de gentios. Esta passagem mostra a Jesus procurando um período de tranqüilidade antes do alvoroço do fim. Não se trata em nenhum sentido de uma fuga de Jesus; é uma imagem de Jesus adquirindo forças e preparando-se, Ele e seus discípulos, para a luta final e decisiva que tinha pela frente.

    Porém até nesse território estrangeiro Jesus não se veria livre do clamor da necessidade humana. Havia uma mulher que tinha uma filha gravemente doente. De algum modo esta mulher tinha ouvido a respeito das coisas maravilhosas que Jesus podia fazer, e seguiu a Jesus e a seus discípulos, rogando desesperadamente que a ajudassem. A princípio, Jesus parecia não lhe prestar atenção. Os discípulos estavam confundidos. "Dá-lhe o que pede", diziam, "e livre-se dela." A reação dos discípulos não era um sentimento de compaixão. Pelo contrário, para eles a mulher era um estorvo e queriam livrar-se dela o mais rápido possível. Aceder a um pedido para livrar-se de alguém que é, ou pode converter-se em um estorvo, é uma reação muito comum, mas é muito diferente do amor, da compaixão e da piedade cristãos.
    Mas se apresentava um problema a Jesus. Não podemos duvidar por um instante de que sentia compaixão pela mulher. Mas era uma gentia. Não só era gentia, mas também pertencia aos cananeus e os cananeus eram inimigos ancestrais dos judeus. Nessa mesma época, ou não muito depois, Josefo podia escrever: "Dos fenícios, os de Tiro são os que têm os piores sentimentos contra nós." Já vimos que se Jesus queria ter algum efeito devia limitar seus objetivos, como um general prudente. Tinha que começar pelos judeus; e aqui se encontrava com uma mulher

    gentia que clamava por misericórdia. Jesus só podia fazer uma coisa: devia despertar uma fé autêntica no coração dessa mulher.

    De maneira que Jesus por fim se voltou para ela: “Não é bom tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos.” Chamar cão a alguém era um insulto mortal e pejorativo. O judeu falava com uma arrogante insolência de "os cães gentios", os "cães infiéis" e, mais adiante, dos "cães cristãos". Naqueles dias os cães eram os sujos habitantes das ruas — animais fracos, selvagens, freqüentemente doentes. Mas devemos lembrar duas coisas. O tom e o olhar que se empregam para dizer algo fazem uma grande diferença. Inclusive algo duro pode dizer-se com um sorriso que desarma. Podemos chamar um amigo "vilão" ou "vadio" com um sorriso e um tom que lhe tira toda maldade e o enche de afeto. Podemos estar seguros de que o sorriso no rosto de Jesus e o tom de sua voz tirou toda a amargura e o insulto de suas palavras. Em segundo lugar, emprega o diminutivo de cães (kunaria) e os kunaria não eram os cães vagabundos mas os cães de madame, muito distintos dos vira-latas que assolavam as ruas e revolviam os montões de lixo. A mulher era grega, de rápida percepção e com o engenho dos gregos. "Sim", respondeu, "porém os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus donos". E os olhos de Jesus se iluminaram de alegria ao perceber uma fé tão indomável; e lhe outorgou a bênção e a saúde que tanto desejava.

    A FÉ QUE GANHOU A BÊNÇÃO

    Mateus 15:21-28 (continuação)

    Devemos assinalar certas coisas a respeito desta mulher.

    1. Primeiro e sobretudo, experimenta amor. Como dissera Bengel a respeito dela: "Fez sua a miséria de sua filha." Podia ser pagã, mas em seu coração estava esse amor por sua filha que sempre é o reflexo do amor de Deus por suas criaturas. Foi o amor o que a fez aproximar-se desse estrangeiro; foi o amor o que a fez aceitar seu silêncio e continuar sua súplica. O amor foi o que a fez suportar seus aparentes rechaços. Foi o amor o que a fez capaz de ver a compaixão por trás das palavras de Jesus. A força impulsionadora do coração desta mulher era o amor; e não há nada mais forte e mais perto de Deus que o amor.
    2. Esta mulher tinha fé. (a) Era uma fé que cresceu em contato com Jesus. Começa chamando-o Filho de Davi; tratava-se de um título popular, político. Era um título que considerava Jesus como uma pessoa que fazia milagres grandes e poderosos, mas o via em termos de poder e glória terrenos. Aproximou-se para pedir um dom de alguém a quem considerava um homem grande e poderoso. Aproximou-se com uma espécie de superstição, como poderia ter-se aproximado de algum mago. Termina chamando Jesus de Senhor. É como se Jesus a tivesse obrigado a olhá-lo e a mulher tivesse visto nEle algo que não se podia expressar em termos terrenos, mas sim era nada menos que divino. Isso era justamente o que Jesus queria suscitar nela antes de conceder seu pedido. Queria que ela compreendesse que um pedido a um grande homem devia converter-se em uma oração a um Deus vivo. Podemos ver como cresce a fé desta mulher enquanto se depara com Cristo até que o vê, embora em forma distante, como o que é. (b) Era uma fé que adorava. Começou seguindo-o, terminou ajoelhada. Começou com uma petição, terminou com uma oração. Cada vez que nos aproximamos de Jesus devemos fazê-lo em primeiro lugar em adoração de sua majestade, e só depois devemos expressar nossa necessidade.
    3. Esta mulher tinha uma persistência inquebrantável. Não se deixava desalentar. Como já dissemos, há muita gente que ora porque não quer perder a oportunidade. Não acreditam na oração em forma autêntica; só sentem que pode ser que aconteça algo e não querem perder a oportunidade. Esta mulher se aproximou não só porque Jesus era o único que podia ajudá-la, mas sim porque era sua única esperança. Aproximou-se com uma esperança apaixonada, com um claro sentimento de necessidade e disposta a não sentir-se desalentada. Esta mulher tinha a qualidade supremamente efetiva da oração — estava absolutamente empenhada em obter o que queria. Para ela a oração não era uma forma ritual, era a expressão do desejo apaixonado de sua alma que de algum modo sentia que não podia, não devia e não tinha por que receber um não como resposta.

    (4) Esta mulher tinha o dom da alegria. Estava em meio da aflição; apaixonadamente ansiosa; e entretanto, podia sorrir. Havia nela uma espécie de alegria cheia de luz. Deus ama a fé alegre, a fé em cujas almas sempre brilha a luz da esperança, a fé com um sorriso que pode iluminar a tristeza.

    A mulher se aproximou de Cristo com um amor audaz, com uma fé que cresceu até adorar aos pés do divino, com uma insistência inquebrantável que brotava de uma esperança invencível, com uma alegria que não aceitava o desalento. Essa é a fé que não pode deixar de receber uma resposta a suas orações.

    O PÃO DA VIDA

    Mateus 15:29-39

    Vimos que ao Jesus empreender sua viagem para o território dos fenícios, estava entrando em um período de afastamento e isolamento deliberados para poder preparar-se a si mesmo e a seus discípulos para os últimos dias que tinha pela frente. Uma das dificultados dos evangelhos é que não nos proporcionam nenhuma indicação precisa de datas e épocas, temos que descobri-las por nossa conta fazendo uso das insinuações que o relato pode nos dar. Quando analisamos estas insinuações, descobrimos que o período de isolamento de Jesus e seus discípulos foi muito mais prolongado do que poderíamos pensar se fizéssemos uma leitura superficial do relato,

    Quando Jesus alimentou os cinco mil (Mateus 14:15-21; Marcos 6:31-44) lemos que se sentaram sobre a relva verde (Mt 14:19; Mc 6:39). De maneira que era a primavera, porque nessa terra cálida o pasto não estava verde em nenhuma outra época. Depois de suas discussões com os escribas e fariseus se retirou aos distritos de Tiro e Sidom (Mc 7:24; Mt 15:21). Essa não era uma viagem muito curta se fosse feita a pé. A próxima indicação de tempo e lugar a temos em Marcos. Em Mc 7:31 a tradução correta do grego é: "Saindo de Tiro, voltou através de Sidom até o mar da Galiléia, passando pelas costas de Decápolis." Era uma forma muito estranha de viajar. Sidom está ao norte de Tiro, o mar da Galiléia está ao sul de Tiro e Decápolis era uma confederação de dez cidades gregas ao leste do mar da Galiléia. Isso significa que Jesus foi para o Norte a fim de dirigir-se ao sul. É como se para chegar de um ponto da base de um triângulo até o outro passasse pelo vértice. É evidente que Jesus prolongou a viagem a propósito, a fim de permanecer o maior tempo possível com seus discípulos antes de sua última viagem a Jerusalém. Por último chegou a Decápolis onde, conforme vemos em Marcos (Mc 7:31; Mc 8:9), aconteceram os incidentes que se relatam em nossa passagem. Aqui encontramos nossa próxima alusão. Nesta oportunidade, quando se ordena à multidão que se sente, ela o faz sobre a terra (epi tenha gen), no chão. Estão no meio do verão e o pasto se queimou deixando a terra nua. Isso significa que esta viagem de Jesus por volta do Norte lhe tomou quase seis meses. Não sabemos nada a respeito do que aconteceu durante esses seis meses, mas podemos estar bem seguros de que foram os meses mais importantes na vida dos discípulos. Durante esse tempo Jesus lhes ensinou e os instruiu e abriu suas mentes à verdade. Devemos ter em mente que os discípulos passaram seis meses com Jesus, a sós, antes do momento crucial.

    Muitos estudiosos consideram que a alimentação dos cinco mil e a dos quatro mil são versões diferentes de um mesmo incidente, mas não é assim. Como vimos a época é distinta; a primeira aconteceu na primavera, a segunda no verão. A multidão e o lugar são diferentes. A alimentação dos cinco mil nesta passagem aconteceu em Decápolis. O significado literal de Decápolis é dez cidades, e Decápolis era uma federação de dez cidades gregas livres. Nesta oportunidade haveria muitos gentios presentes, possivelmente mais gentios que judeus. Isso é o que explica a estranha frase do versículo 31: "Glorificavam ao Deus de Israel d Para as multidões gentílicas tratava-se de uma demonstração do poder do Deus de Israel.

    Também há outro elemento curioso que estabelece uma diferença. Na alimentação dos cinco mil as cestas que se empregaram para recolher as sobras se denominam kophinos; na dos quatro mil são chamadas sphurides. O kophinos era uma cesta de gargalo longo, em forma de garrafa que os judeus costumavam levar consigo para não ver-se obrigados a comer algo que haviam tocado mãos gentios e que portanto era impuro. O sphurides era algo muito mais parecido com uma cesta; podia chegar a entrar um homem nela e era o tipo de cesta que usavam os gentios.

    O maravilhoso deste relato é que nestas curas e na alimentação dos famintos vemos que a misericórdia e a compaixão de Jesus se estendem aos gentios. Aqui nos encontramos com uma espécie de símbolo e premonição de que o plano de Deus não se limita aos judeus; os gentios também receberiam sua parte daquele que é o pão da vida.

    A GENEROSIDADE DE JESUS

    Mateus 15:29-39 (continuação)

    Nesta passagem vemos com toda clareza a bondade e a absoluta generosidade de Jesus Cristo. Vemo-lo satisfazendo toda sorte de necessidades humanas.

    1. Vemo-lo curar a enfermidade física. Os coxos, os entrevados, os cegos e os surdos se prostram a seus pés e são curados. Jesus se preocupa em forma profunda pela dor corporal que existe no mundo; e aqueles que levam saúde e cura aos homens seguem cumprindo a obra de Jesus Cristo.
    2. Vemo-lo preocupado pelos que estão cansados. A multidão se sentia cansada e Jesus queria fortalecer suas pernas para um caminho longo e árduo. Jesus está profundamente preocupado pelos caminhantes do mundo, pelos que trabalham, por aqueles cujos olhos ou mãos estão cansados.
    3. Vemo-lo alimentando aos famintos. Vemo-lo dando tudo o que tinha para satisfazer a fome e a necessidade física. Jesus se preocupava tanto pelos corpos dos homens como por suas almas.

    Aqui vemos o poder e a compaixão de Deus que se preocupa em sair ao encontro das muitas necessidades da situação humana.
    Ao escrever sobre esta passagem Edersheim expressa uma idéia muito bonita: assinala que nas três etapas sucessivas de seu ministério Jesus pôs fim a cada etapa com uma refeição que ofereceu a seu povo. A primeira foi a alimentação dos cinco mil. Esta se dá ao final de seu ministério na Galiléia, porque depois disso Jesus não voltaria a ensinar, pregar ou curar na Galiléia. Em segundo lugar, encontramo-nos com esta alimentação dos quatro mil. Esta se dá ao final de seu breve ministério entre os gentios, para além dos limites da Palestina — primeiro nos distritos de Tiro e Sidom e logo em Decápolis. E a terceira e última foi a Santa Ceia em Jerusalém, quando Jesus chegou à última etapa dos dias de sua carne entre os homens.

    Trata-se sem dúvida de uma noção muito bonita. Jesus sempre deixava os homens com forças para o caminho. Sempre reunia os homens a seu redor para alimentá-los com o pão da vida. Sempre se entregava a si mesmo antes de continuar. E mesmo agora se aproxima de nós, oferecendo o pão que satisfaz a fome imortal da alma humana, com cuja força poderemos nos manter todos os dias de nossa vida.


    Dicionário

    Boca

    substantivo feminino Cavidade anatômica que compõe a parte inicial do tubo digestivo, através da qual é possível ingerir alimentos.
    Por Extensão Parte externa dessa cavidade composta pelos lábios.
    O que se assemelha a uma boca (cavidade): boca de vulcão.
    Abertura de uma superfície, objeto, recipiente: boca de garrafa.
    Buraco através do qual a bala é lançada (numa arma de fogo): boca de fuzil.
    Abertura do fogão por meio da qual o fogo é expelido: fogão de 4 bocas.
    Parte inicial de uma rua: boca da avenida, de rua.
    Figurado Pessoa que depende de outra: lá em casa são 6 bocas famintas!
    [Popular] Excelente oportunidade, com benefícios.
    [Gíria] Local onde é possível comprar e vender drogas.
    Geografia Embocadura de rio.
    Geografia Parte inicial de uma baía, canal etc.
    Abertura por onde sai o ar (num órgão, instrumento etc.).
    interjeição Modo usado para pedir ou dar uma ordem de silêncio.
    Etimologia (origem da palavra boca). Do latim buccam.

    Contaminar

    Contaminar
    1) Tornar-se IMPURO por ter tocado em alguma coisa, animal ou pessoa impura (Lv 11:43).


    2) Tornar-se impuro moral e espiritualmente por ter cometido pecado (Mc 7:15-23; Hc 12:15).


    verbo transitivo Infectar por doença contagiosa.
    Figurado Sujar, enlamear; conspurcar.

    Coração

    substantivo masculino Órgão torácico, oco e muscular, que funciona como o motor central da circulação do sangue.
    Figurado Parte anterior do peito em que se sente as pulsações cardíacas.
    Objeto com a forma estilizada desse órgão: corrente um coração de prata.
    Figurado Conjunto das faculdades emocionais; sede da afetividade; caráter, índole: tem um bom coração.
    Figurado O que se traz na memória: trago seu nome gravado em meu coração.
    Figurado Demonstração de afeição; amor: conquistaste meu coração.
    Figurado Parte central de alguma coisa; objeto situado no centro: sua casa fica no coração da cidade.
    expressão Coração duro. Coração de pedra; pessoa sem sentimentos.
    Coração de leão. Grande coragem.
    Coração mole. Predisposição para se comover ou se emocionar.
    Coração de ouro. Generosidade, grande bondade.
    Abrir o coração. Fazer confidências.
    Cortar o coração. Causar grande dor ou constrangimento.
    Com o coração nas mãos. Com toda a sinceridade.
    De coração ou de todo o coração. Com o máximo de empenho; com toda a boa vontade; com toda a sinceridade.
    Sem coração. Diz-se da pessoa insensível.
    [Medicina] Coração de atleta. Hipertrofia do coração por excesso de exercício.
    [Medicina] Coração artificial. Aparelho destinado a assegurar a circulação do sangue, quando necessário isolar do circuito sanguíneo do coração natural, para uma intervenção cirúrgica.
    Etimologia (origem da palavra coração). Pelo espanhol corazón.

    Do latim cor, cordis, que significa “coração” ou “órgão que bombeia o sangue para o corpo”.

    os hebreus empregavam esta palavra no sentido de ser a sede de toda a vida mental – inteligência, vontade e emoção (Ez 13:2os 7:11Lc 8:15At 16:14).

    [...] O coração, por exemplo, é o recanto por onde flui o calor suave e generoso das boas impressões que ele guarda acerca da vida e das esperanças por tempos melhores. É o espaço interior propício a que se realize sua capacidade de acolher em plenitude a lei do Amor e suas manifestações.
    Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O coração é o meu templo

    [...] O coração é o terreno que mais deveremos cultivar, pois é dele que nascem as forças de nossa vida. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    Espontaneidade do sentimento nos nossos atos, nas idéias e em sua expressão.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mediunidades diversas

    [...] o coração é mais do que a bomba que impulsiona o sangue por todo o organismo. Sendo o órgão fisiológico mais resistente que se conhece no ser pensante, porquanto começa a pulsar a partir do vigésimo quinto dia de vida do feto, continua em ação palpitando cem mil vezes diariamente, no que resultam quarenta milhões de vezes por ano, e quando cessa a vida se desorganiza, advindo a morte dos equipamentos orgânicos com a sua conseqüente degenerescência. A pouco e pouco, alguns cientistas dão-se conta de que ele é portador de uma energia vital, que o mantém e o impulsiona ininterruptamente. Essa energia seria permutável, podendo ser intercambiada com outros indivíduos que se beneficiariam ou não, conforme o teor de que se constitua, positiva ou negativa, cálida ou fria, estimuladora ou indiferente. Seguindo essa linha de raciocínio, estão concluindo que esse órgão é portador da faculdade de pensar, tornando afirmativa a tradicional voz do coração a que se referem poetas, escritores, artistas, amantes e... Jesus.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cérebro e coração

    Nosso coração é um templo que o Senhor edificou, a fim de habitar conosco para sempre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18


    Coração
    1) Órgão que bombeia o sangue (Ex 28:29).

    2) Em sentido figurado, o coração é a sede do intelecto (Gn 6:5), dos sentimentos (1Sm 1:8) e da vontade (Sl 119:2).

    Coração Nos evangelhos, a palavra tem um conteúdo simbólico, servindo para designar os sentimentos (Jo 16:6.22), o íntimo da personalidade (Mt 15:8; Mc 7:6), a origem do pensamento (Mc 2:6.8; Lc 3:15) e do entendimento (Lc 24:25). Também em sentido figurado, afirma-se que o coração é o lugar das decisões morais (Mt 22:37; Mc 12:30; Lc 10:27) e, por isso, onde se opta pela fé e se acolhe Jesus (Lc 24:32) ou ainda onde acontece a incredulidade (Mc 6:52). Quem decidiu seguir Jesus tem um coração puro (Mt 5:8) e nele reina a paz (Jo 14:1.27).

    Homem

    O homem é um pequeno mundo, que tem como diretor o Espírito e como dirigido o corpo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 27

    O homem compõe-se de corpo e espírito [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3

    H [...] é o filho de suas obras, durante esta vida e depois da morte, nada devendo ao favoritismo: Deus o recompensa pelos esforços e pune pela negligência, isto por tanto tempo quanto nela persistir.
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6

    O homem é uma alma encarnada. Antes da sua encarnação, existia unida aos tipos primordiais, às idéias do verdadeiro, do bem e do belo; separa-se deles, encarnando, e, recordando o seu passado, é mais ou menos atormentada pelo desejo de voltar a ele.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

    Há no homem três coisas: 1º – o corpo ou ser material análogo aos animais e animado pelo mesmo princípio vital; 2º – a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo; 3º – o laço que prende a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o Espírito.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    O homem é filho de suas próprias obras; e as diferenças humanas são filhas do uso que cada um faz da sua liberdade.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 18

    [...] é uma obra que glorifica seu incompreensível Autor.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] é, desde o princípio, o Verbo fora de Deus, a sucessão eterna, a mutabilidade sem término.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] é um ser progressivo e perfectível que sempre girará dentro da instabilidade. [...]
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1

    O homem é, essencialmente, um Espírito imortal, que não desaparece, portanto, com a morte orgânica, com o perecimento do corpo físico. [...] O homem é um Espírito, que se utiliza de vários corpos materiais, os corpos físicos, e de um semimaterial, fluídico, o corpo astral ou perispírito, para realizar, em várias etapas, chamadas encarnações, a evolução, a que está sujeito, por sua própria natureza.
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2

    Sabemos hoje que o homem é um anjo nascente e que séculos correrão sobre séculos antes de finda a empresa de seu apuro.
    Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21

    [...] é o homem um ser imortal, evolvendo incessantemente através das gerações de um determinado mundo, e, em seguida, de mundo em mundo, até a perfeição, sem solução de continuidade!
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A progressividade da revelação divina 4

    Urge compreendamos que, qualquer que seja a posição em que se achem situados, todos os homens são proletários da evolução e que a diversidade de funções no complexo social é tão indispensável à sua harmonia quanto às variadas finalidades dos órgãos o são ao equilíbrio de nosso organismo.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei de igualdade

    Contrariando a Teologia tradicional, a Doutrina Espírita nos ensina (no que, aliás, é apoiada pela Ciência) que o homem surgiu neste mundo, não como H H uma criatura perfeita, que veio a decair depois por obra de Satanás, mas como um ser rude e ignorante, guardando traços fortes de sua passagem pela animalidade. Criado, entretanto, à imagem e semelhança de Deus, possui, latentes, todos os atributos da perfeição, inclusive o Amor, carecendo tão-somente que os desenvolva.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12

    [...] cada indivíduo é, espiritualmente, filho de si mesmo, ou melhor, traz, ao nascer, uma bagagem de boas ou más aquisições feitas em outras existências, que lhe constituem o caráter, o modo de ser todo pessoal [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 15

    Afirma Esquiros que cada um de nós é o autor e por assim dizer o obreiro de seus destinos futuros. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 1

    [...] O homem é o universo reduzido. Se cada um pudesse deixar-se narrar, teríamos a mais maravilhosa história do mundo.
    Referencia: DELGADO, América• Os funerais da Santa Sé• Pelo Espírito Guerra Junqueiro• Prefácio de Manuel Quintão• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Guerra Junqueiro

    O homem possui dois corpos: um de matéria grosseira, que o põe em relação com o mundo físico; outro fluídico, por meio do qual entra em relação com o mundo invisível.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] O homem é [...] o seu próprio juiz, porque, segundo o uso ou o abuso de sua liberdade, torna-se feliz ou desditoso. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 39

    Deus é o Espírito Universal que se exprime e se manifesta na Natureza, da qual o homem é a expressão mais alta.
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    Todo homem é um espelho particular do Universo e do seu Criador. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

    [...] é a síntese de todas as formas vivas que o precederam, o último elo da longa cadeia de vidas inferiores que se desenrola através dos tempos. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    [...] a observação dos fatos e a experiência provam que o ser humano não é somente um corpo material dotado de várias propriedades, mas também um ser psíquico, dotado de propriedades diferentes das do organismo animal.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 2

    Preferimos a definição de Bonald: “O homem é uma inteligência servida por órgãos”. Declaremo-lo: o homem é essencialmente espírito, quer o saiba quer o ignore. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

    [...] Sois constituídos por uma verdadeira multidão de seres grupados e submetidos pela atração plástica da vossa alma pessoal, a qual, do centro do ser, formou o corpo, desde o embrião, e reuniu em torno dele, no respectivo microcosmo, todo um mundo de seres destituídos ainda de consciência da sua individualidade.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 5a narrativa

    [...] é mordomo, usufrutuário dos talentos de que se encontra temporariamente investido na condição de H donatário, mas dos quais prestará contas. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

    Os homens são espíritos em provas, como os vês, como os encontras.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    O homem não deve ser considerado como a máquina para o prazer, mas o ser eterno em contínuo processo de crescimento. O corpo é-lhe instrumento por ele mesmo – o Espírito que o habita – modelado conforme as necessidades que o promovem e libertam. A visão global do ser – Espírito, perispírito e matéria – é a que pode dar sentido à vida humana, facultando o entendimento das leis que a regem.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 16

    O grande e superior investimento da Divindade é o homem, na inexorável marcha da ascensão libertadora.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22

    [...] o homem é o que pensa, o que faz e deseja.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7

    [...] todos somos a soma dos próprios atos, na contabilidade das experiências acumuladas desde priscas eras que não lobrigamos tão cedo conhecer. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    O homem é, na verdade, a mais alta realização do pensamento divino, na Terra, caminhando para a glória total, mediante as lutas e os sacrifícios do dia-a-dia.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio – solução insolvável

    [...] O homem é um projetista de si mesmo com plena liberdade de, assim, autoprojetar-se. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    [...] é o que ele mesmo pode ou quer ser; por isso, o homem é sempre um problema em si mesmo e também encerra em si a solução. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    [...] O homem nasce imperfeito: chega a este mundo trazendo um duplo capital, o de suas faltas anteriores, que lhe cumpre expiar, ou de suas más tendências, que lhe cumpre reprimir; e o das virtudes adquiridas ou de aspirações generosas, que lhe cabe desenvolver. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 21a efusão

    Todos os homens são filhos de Deus, todos estão destinados a tornar-se anjos [...].
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 29a efusão

    [...] O homem, como dínamo psíquico, a que os complexos celulares se ajustam em obediência às leis que governam a matéria perispiritual, ainda é de compreensão muito difícil.
    Referencia: MICHAELUS• Magnetismo Espiritual• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    [...] o homem é aquilo que pensa. É a força do seu pensamento que modela os seus atos e, por conseguinte, o seu estado de espírito, sua posição evolutiva, e a melhor ou pior situação humana nas vidas que se encadeiam. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 21

    [...] o homem é, na essência, um Espírito imortal, cuja experiência e sabedoria se acumulam ao cabo de um rosário imenso de vidas, desde que começam a raiar nele os primeiros clarões da consH H ciência até que alcance os mais elevados graus de conhecimento e moral. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] Será bom não esquecer que somos essência de Deus [...].
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    [...] Será necessário que o homem compreenda que, como parcela divina que é, veio ao mundo também para colaborar na obra de aperfeiçoamento do planeta em que vive, e essa colaboração certamente subentenderá auxílio às almas mais frágeis do que a dele, que gravitam ao seu lado nas peripécias da evolução. [...]
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    [...] somos o resultado das atividades do nosso passado, como hoje plantamos as sementes do nosso futuro.
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

    O homem, regra geral, é um ser milenarmente viciado em atitudes negativas, assimilando, assim, com lamentável freqüência, vibrações tóxicas que o desajustam espiritualmente, da mesma forma que sofre constantes distúrbios digestivos quem não faz uso de alimentação adequada.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Sintonia da atitude

    [...] o homem, apesar de sua aparência material, é essencialmente um ser espiritual e, como tal, seu destino não está jungido para sempre à matéria, mas apenas temporariamente.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 37

    Cada criatura humana é uma irradiação da Força Divina, independentemente de seu estágio evolutivo. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 7

    [...] é um Espírito eterno, continuando sua trajetória após o túmulo e voltando a viver neste mesmo mundo de aprendizado e resgates, onde os papéis individuais podem ser invertidos [...].
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 12

    [...] O homem é co-autor dessa entidade misteriosa que é ele mesmo. Nascemos de Deus, fonte inexaurível da vida, e renascemos todos os dias, em nós mesmos, através das transformações por que passamos mediante a influência da auto-educação, cumprindo-se assim aquele célebre imperativo de Jesus: Sede perfeitos como o vosso Pai celestial é perfeito.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    [...] O homem é obra viva, inteligente e consciente de si própria. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 15

    O homem renovado para o bem é a garantia substancial da felicidade humana. [...] O homem, herdeiro do Céu, refletirá sempre a Paternidade Divina, no nível em que se encontra.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Informando o leitor

    No mundo assim também é: / O homem, na Humanidade, / É o viajor demandando / As luzes da eternidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O carro

    Todos nós somos dínamos viventes, nos mais remotos ângulos da vida, com o infinito por clima de progresso e com a eternidade por meta sublime. Geramos H raios, emitimo-los e recebemo-los constantemente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O homem não é um acidente biológico na Criação. É o herdeiro divino do Pai Compassivo e Todo Sábio que lhe confere no mundo a escola ativa de elevação e aprimoramento para a imortalidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o legislador da própria existência e o dispensador da paz ou da desesperação, da alegria ou da dor de si mesmo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o homem, acima de tudo, é espírito, alma, vibração, e esse espírito, salvo em casos excepcionais, se conserva o mesmo após a morte do corpo, com idênticos defeitos e as mesmas inclinações que o caracterizavam à face do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 30

    [...] Todos somos, por enquanto, espíritos imperfeitos, nos quadros evolutivos do trabalho que nos compete desenvolver e complementar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    Cada um de nós é um mundo por si, porque o Criador nos dotou a cada um de características individuais, inconfundíveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    O homem é inquilino da carne, com obrigações naturais de preservação e defesa do patrimônio que temporariamente usufrui.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Saúde

    Lembre-se que você mesmo é: o melhor secretário de sua tarefa, o mais eficiente propagandista de seusideais,a mais clara demonstração de seusprincípios,o mais alto padrão do ensino superiorque seu espírito abraça,e a mensagem viva das elevadas noçõesque você transmite aos outros.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 29

    Expurguemos a mente, apagando recordações indesejáveis e elevando o nível de nossas esperanças, porque, na realidade, somos arquitetos de nossa ascensão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    Toda pessoa humana é aprendiz na escola da evolução, sob o uniforme da carne, constrangida ao cumprimento de certas obrigações [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Lugar depois da morte

    O homem encarnado na Terra [...] é uma alma eterna usando um corpo perecível, alma que procede de milenários caminhos para a integração com a verdade divina [...]. Somos, todos, atores do drama sublime da evolução universal, através do amor e da dor [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13

    Depois da morte física, o que há de mais surpreendente para nós é o reencontro da vida. Aqui [no plano espiritual] aprendemos que o organismo perispirítico que nos condiciona em matéria leve e mais plástica, após o sepulcro, é fruto igualmente do processo evolutivo. Não somos criações milagrosas, destinadas ao H H adorno de um paraíso de papelão. Somos filhos de Deus e herdeiros dos séculos, conquistando valores, de experiência em experiência de milênio a milênio. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

    O homem terrestre não é um deserdado. É filho de Deus, em trabalho construtivo, envergando a roupagem da carne; aluno de escola benemérita, onde precisa aprender a elevar-se. A luta humana é sua oportunidade, a sua ferramenta, o seu livro.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Novo amigo

    Cada homem é uma casa espiritual que deve estar, por deliberação e esforço do morador, em contínua modificação para melhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 133

    [...] é um anjo decaído, em conseqüência do mau uso que fez de seu livre-arbítrio [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Volta Bocage• Sonetos do Espírito de Manuel Maria de Barbosa du Bocage; com apreciação, comentários e glossário pelo prof• L• C• Porto Carreiro Neto• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Filhos do Eterno, todos somos cidadãos da eternidade e somente elevamos a nós mesmos, a golpes de esforço e trabalho, na hierarquia das reencarnações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 46


    Homem
    1) Qualquer indivíduo pertencente à espécie animal racional (Gn 2:15). O ser humano é composto de corpo e alma. Foi criado à imagem e semelhança de Deus, podendo, por isso, ter comunhão com ele (Gn 1:26);
    v. IMAGEM DE DEUS).

    2) Os seres humanos; a humanidade (Gn 1:26), hebraico adham; (Ef 6:6). 3 Ser humano do sexo masculino (Pv 30:19).

    4) Ser humano na idade adulta (1Co 13:11).

    5) “Velho homem” é a nossa velha natureza humana pecadora (Rm 6:6) em contraste com o “novo homem”, que é a natureza espiritual do regenerado (Ef 2:15).

    6) “Homem interior” é o eu mais profundo (Rm 7:22) em contraste com o “homem exterior”

    substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
    Pessoa do sexo masculino.
    Esposo, marido, companheiro.
    A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
    Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.

    As principais palavras traduzidas por ‘homem’ no A.T. são :
    (1). Adam (Gn 1:26, etc.) É, também, um termo coletivo, que se emprega ‘por humanidade’, e que se distingue de Deus.
    (2). ish (Gn 2:24, etc.), um indivíduo do sexo masculino.
    (3). Enosh (Gn 6:4, etc.), a raça humana, como seres mortais.
    (4). Geber (Êx 10:11, etc.), homem na sua robustez. No N.T. as principais palavras são
    (1). Aner (Lc 1:27, etc.), homem da idade madura –
    (2). Anthropos (Mt 4:4, etc.), homem em oposição a animal.

    substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
    Pessoa do sexo masculino.
    Esposo, marido, companheiro.
    A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
    Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.

    Proceder

    substantivo masculino Maneira de se portar, de agir; procedimento, comportamento: como devo proceder?
    verbo transitivo indireto Ter início ou origem em; originar: esse ditado procede de uma tradição portuguesa; time de futebol que procede da Itália.
    Possuir como descendência: ela procedia de família italiana.
    verbo intransitivo Dar sequência; prosseguir: o transito procedeu apesar do acidente.
    Possuir certo comportamento; portar-se de certa forma: procedeu mal!
    Ter sentido ou cabimento: suas palavras não procedem.
    Fazer alguma coisa, praticá-la: procedeu à leitura da ata.
    verbo transitivo indireto e intransitivo [Jurídico] Enviar ou denunciar à justiça: procedeu contra a empresa.
    Etimologia (origem da palavra proceder). Do latim procedere, "mostrar, aparecer diante de".

    Proceder
    1) Ter origem (Gn 24:50)

    2) Comportar-se (2Sm 24:10). 3 Modo de agir (RA: (Pv 21:8); (Jc 3:13).

    Sai

    substantivo masculino Pequeno símio, da América tropical, com longa cauda não preênsil.
    Nome de vários pássaros.

    substantivo masculino Pequeno símio, da América tropical, com longa cauda não preênsil.
    Nome de vários pássaros.

    substantivo masculino Pequeno símio, da América tropical, com longa cauda não preênsil.
    Nome de vários pássaros.

    Líder de uma família de servidores do Santuário. Seus descendentes retornaram do exílio na Babilônia com Esdras e dedicaram-se ao trabalho no Templo (Ne 7:47; Ed 2:44).


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    δέ ὁ ἐκπορεύομαι ἐκ στόμα ἐξέρχομαι ἐκ καρδία κἀκεῖνος κοινόω ἄνθρωπος
    Mateus 15: 18 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Mas, estas coisas que saem da boca vêm do coração, e elas contaminam o homem.
    Mateus 15: 18 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Junho de 29
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G1607
    ekporeúomai
    ἐκπορεύομαι
    balançar, tremer
    (shook)
    Verbo
    G1831
    exérchomai
    ἐξέρχομαι
    ir ou sair de
    (will go forth)
    Verbo - futuro do indicativo médio - 3ª pessoa do singular
    G2548
    kakeînos
    κἀκεῖνος
    ()
    G2588
    kardía
    καρδία
    coração
    (in heart)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G2840
    koinóō
    κοινόω
    tornar comum
    (defiles)
    Verbo - presente indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G444
    ánthrōpos
    ἄνθρωπος
    homem
    (man)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G4750
    stóma
    στόμα
    boca, como parte do corpo: de seres humanos, de animais, de peixe, etc.
    ([the] mouth)
    Substantivo - neutro genitivo singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    ἐκπορεύομαι


    (G1607)
    ekporeúomai (ek-por-yoo'-om-ahee)

    1607 εκπορευομαι ekporeuomai

    de 1537 e 4198; TDNT - 6:578,915; v

    1. ir embora, sair, partir
    2. metáf.
      1. sair, escapar, proceder
        1. de sentimentos, afeições, ações, dizeres
      2. fuir
        1. de um rio
      3. projetar, da boca de alguém
      4. espalhar, de um rumor

    ἐξέρχομαι


    (G1831)
    exérchomai (ex-er'-khom-ahee)

    1831 εξερχομαι exerchomai

    de 1537 e 2064; TDNT - 2:678,257; v

    1. ir ou sair de
      1. com menção do lugar do qual alguém sai, ou o ponto do qual ele parte
        1. daqueles que deixam um lugar por vontade própria
        2. daqueles que são expelidos ou expulsos
    2. metáf.
      1. sair de uma assembléia, i.e. abandoná-la
      2. proceder fisicamente, descender, ser nascido de
      3. livrar-se do poder de alguém, escapar dele em segurança
      4. deixar (a privacidade) e ingressar no mundo, diante do público, (daqueles que pela inovação de opinião atraem atenção)
      5. de coisas
        1. de relatórios, rumores, mensagens, preceitos
        2. tornar-se conhecido, divulgado
        3. ser propagado, ser proclamado
        4. sair
          1. emitido seja do coração ou da boca
          2. fluir do corpo
          3. emanar, emitir
            1. usado de um brilho repentino de luz
            2. usado de algo que desaparece
            3. usado de uma esperança que desaparaceu

    κἀκεῖνος


    (G2548)
    kakeînos (kak-i'-nos)

    2548 κακεινος kakeinos ou και εκεινος

    de 2532 e 1565; contr

    1. e ele, ele também

    καρδία


    (G2588)
    kardía (kar-dee'-ah)

    2588 καρδια kardia

    forma prolongada da palavra primária kar (Latim, cor “coração”); TDNT - 3:605,415; n f

    1. coração
      1. aquele orgão do corpo do animal que é o centro da circulação do sangue, e por isso foi considerado como o assento da vida física
      2. denota o centro de toda a vida física e espiritual

      1. o vigor e o sentido da vida física
      2. o centro e lugar da vida espiritual
        1. a alma ou a mente, como fonte e lugar dos pensamentos, paixões, desejos, apetites, afeições, propósitos, esforços
        2. do entendimento, a faculdade e o lugar da inteligência
        3. da vontade e caráter
        4. da alma na medida em que é afetada de um modo ruim ou bom, ou da alma como o lugar das sensibilidades, afeições, emoções, desejos, apetites, paixões
      3. do meio ou da parte central ou interna de algo, ainda que seja inanimado

    κοινόω


    (G2840)
    koinóō (koy-no'-o)

    2840 κοινοω koinoo

    de 2839; TDNT - 3:809,447; v

    1. tornar comum
      1. tornar (leviticamente) imundo, fazer impuro, corromper, profano
      2. declarar ou considerar imundo


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ἄνθρωπος


    (G444)
    ánthrōpos (anth'-ro-pos)

    444 ανθρωπος anthropos

    de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

    1. um ser humano, seja homem ou mulher
      1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
      2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
        1. de animais e plantas
        2. de Deus e Cristo
        3. dos anjos
      3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
      4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
      5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
      6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
      7. com referência ao sexo, um homem
    2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
    3. no plural, povo
    4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

    στόμα


    (G4750)
    stóma (stom'-a)

    4750 στομα stoma

    provavelmente reforçado de um suposto derivado da raiz de 5114; TDNT - 7:692,1089; n n

    1. boca, como parte do corpo: de seres humanos, de animais, de peixe, etc.
      1. visto que os pensamentos da alma de alguém encontram expressão verbal pela sua boca, o “coração” ou “alma” e a boca eram diferenciados
    2. fio de uma espada