Enciclopédia de Mateus 9:11-11
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Apêndices
- Livros
- O Evangelho Segundo o Espiritismo
- Caminho, Verdade e Vida
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Mateus
- Mensagem do Amor Imortal (A)
- Há Flores no Caminho
- Sabedoria do Evangelho - Volume 2
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Francis Davidson
- John MacArthur
- Barclay
- Dicionário
- Strongs
Perícope
mt 9: 11
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Ora, vendo isto, os fariseus perguntavam aos discípulos: Por que come o vosso Mestre com os publicanos e pecadores? |
ARC | E os fariseus, vendo isto, disseram aos seus discípulos: Por que come o vosso Mestre com os publicanos e pecadores? |
TB | Os fariseus, vendo isso, perguntavam aos discípulos: Por que come o vosso Mestre com os publicanos e pecadores? |
BGB | καὶ ἰδόντες οἱ Φαρισαῖοι ⸀ἔλεγον τοῖς μαθηταῖς αὐτοῦ· Διὰ τί μετὰ τῶν τελωνῶν καὶ ἁμαρτωλῶν ἐσθίει ὁ διδάσκαλος ὑμῶν; |
HD | Os fariseus, vendo {isso}, diziam aos discípulos dele: Por que vosso Mestre come com os publicanos e pecadores? |
BKJ | E os fariseus, vendo isso, perguntaram aos seus discípulos: Por que come o vosso Mestre com os publicanos e pecadores? |
LTT | |
BJ2 | Os fariseus, vendo isso, perguntaram aos discípulos: "Por que come o vosso Mestre com os publicanos e os pecadores?" |
VULG | Et videntes pharisæi, dicebant discipulis ejus : Quare cum publicanis et peccatoribus manducat magister vester ? |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 9:11
Referências Cruzadas
Isaías 65:5 | E dizem: Retira-te, e não te chegues a mim, porque sou mais santo do que tu. Estes são uma fumaça no meu nariz, um fogo que arde todo o dia. |
Mateus 11:19 | |
Marcos 2:16 | E os escribas e fariseus, vendo-o comer com os publicanos e pecadores, disseram aos seus discípulos: Por que come e bebe ele com os publicanos e pecadores? |
Marcos 9:14 | E, quando se aproximou dos discípulos, viu ao redor deles grande multidão e alguns escribas que disputavam com eles. |
Lucas 5:30 | E os escribas deles e os fariseus murmuravam contra os seus discípulos, dizendo: Por que comeis e bebeis com publicanos e pecadores? |
Lucas 15:1 | E chegavam-se a ele todos os publicanos e pecadores para o ouvir. |
Lucas 19:7 | E, vendo todos isso, murmuravam, dizendo que entrara para ser hóspede de um homem pecador. |
I Coríntios 5:9 | Já por carta vos tenho escrito que não vos associeis com os que se prostituem; |
Gálatas 2:15 | Nós somos judeus por natureza e não pecadores dentre os gentios. |
Hebreus 5:2 | e possa compadecer-se ternamente dos ignorantes e errados, pois também ele mesmo está rodeado de fraqueza. |
II João 1:10 | Se alguém vem ter convosco e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem tampouco o saudeis. |
Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.
Apêndices
Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus
DATA |
LUGAR |
ACONTECIMENTO |
MATEUS |
MARCOS |
LUCAS |
JOÃO |
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30 |
Galileia |
Jesus anuncia pela primeira vez que “o Reino dos céus está próximo” |
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Caná; Nazaré; Cafarnaum |
Cura filho de funcionário; lê o rolo de Isaías; vai para Cafarnaum |
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Mar da Galileia, perto de Cafarnaum |
Chama quatro discípulos: Simão e André, Tiago e João |
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Cafarnaum |
Cura sogra de Simão e outros |
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Galileia |
Primeira viagem pela Galileia, com os quatro discípulos |
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Cura leproso; multidões o seguem |
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Cafarnaum |
Cura paralítico |
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Chama Mateus; come com cobradores de impostos; pergunta sobre jejum |
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Judeia |
Prega em sinagogas |
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31 d.C., Páscoa |
Jerusalém |
Cura homem em Betezata; judeus tentam matá-lo |
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Retorno de Jerusalém (?) |
Discípulos colhem espigas no sábado; Jesus “Senhor do sábado” |
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Galileia; mar da Galileia |
Cura mão de um homem no sábado; multidões o seguem; cura muitos |
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Mte. perto de Cafarnaum |
Escolhe os 12 apóstolos |
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Perto de Cafarnaum |
Profere Sermão do Monte |
Mt |
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Cafarnaum |
Cura servo de oficial do exército |
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Naim |
Ressuscita filho de viúva |
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Tiberíades; Galileia (Naim ou proximidades) |
João envia discípulos a Jesus; verdade revelada às criancinhas; jugo é suave |
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Galileia (Naim ou proximidades) |
Pecadora derrama óleo nos pés de Jesus; ilustração dos devedores |
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Galileia |
Segunda viagem de pregação, com os 12 |
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Expulsa demônios; pecado imperdoável |
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Não dá sinal, exceto o de Jonas |
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Sua mãe e seus irmãos chegam; diz que discípulos são seus parentes |
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
Deixando Decápolis, como lhe havia sido solicitado, Jesus passou para a margem oeste (veja o mapa), à sua cidade (1). Esta cidade era Cafarnaum, que Ele tinha escolhi-do como o quartel-general para o seu ministério na Galiléia. Ela estava localizada na costa noroeste do Lago da Galiléia.
Ali trouxeram a Ele um paralítico — uma única palavra em grego, paralyticon. Quando Jesus viu a fé deles — provavelmente tanto a do homem enfermo quanto a dos seus amigos — disse ao paralítico: Perdoados te são os teus pecados (2). O texto grego diz: "Os seus pecados estão perdoados". Este já era um fato concreto. Os judeus acreditavam que as enfermidades eram conseqüências do pecado na vida de uma pessoa (Jo
Alguns escribas ali sentados pensaram: Ele blasfema (3). Jesus, conhecendo os seus pensamentos, perguntou: Por que pensais mal em vosso coração? (4). A ab-solvição do homem pecador colocou Cristo em uma posição difícil no conceito desses fariseus. "Ou Ele era o Filho de Deus ou — como os escribas disseram segundo o ponto de vista deles — era um blasfemo.' Ele já tinha demonstrado suficientemente a sua divin-dade, mas eles ainda não criam nele. Agora, a realização do milagre justificava a sua reivindicação de ter o direito divino de perdoar os pecados.
O que é mais fácil? perguntou Jesus: Dizer ao paralítico: Perdoados te são os teus pecados, ou: Levanta-te e anda? (5). A resposta dos escribas teria sido a primei-ra. Pois ninguém poderia confirmar os resultados desta afirmação. Mas Jesus curou o corpo do homem — um fato possível de ser observado — como prova de que Ele tinha perdoado os seus pecados.
A cura deste paralítico de Cafarnaum é "a primeira história que coloca o divino poder de cura de Jesus em uma relação direta com o seu divino poder e autoridade para perdoar pecados".12
Como no caso do evento anterior, a narrativa de Mateus é muito mais curta e menos vívida do que a de Marcos
D. MISERICÓRDIA, NÃO SACRIFÍCIO, 9:9-17
1. A convocação de Mateus (9,9)
Quando Jesus estava saindo de Cafarnaum, Ele viu um homem chamado Mateus -"Levi" em Marcos
- Egito, onde as caravanas eram obrigadas a pagar o pedágio sobre os bens que levavam. Provavelmente a melhor tradução será "coletoria". Os romanos exigiam que os judeus pagassem impostos por cada árvore frutífera, cada poço, cada pedaço de terra e cada animal que eles possuíssem. Essa taxação parecia opressiva e o fato de ser imposta por estrangeiros era particularmente ofensivo.
Para esse coletor de impostos Jesus disse apenas: Segue-me. Mateus imediatamen-te, levantando-se, o seguiu. Este foi um grande passo para Mateus. Bonhoeffer co-menta: "O discípulo é arrastado da sua relativa segurança para uma vida de completa insegurança (ou seja, na verdade, para a completa segurança da companhia de Jesus) ".'
2. Comendo com os Publicanos e Pecadores (Mt
Quando Jesus estava sentado à mesa (literalmente, "reclinado à mesa") em casa — Lucas
Os pecadores eram aqueles que assim eram considerados pelos fariseus, porque não eram cuidadosos na observância das muitas exigências cerimoniais da lei escrita e oral. Um judeu sério não comeria com os publicanos nem com os pecadores.
Então os fariseus reclamaram aos discípulos (11). Aparentemente, temiam atacar a Jesus diretamente. Mas o Mestre tinha uma resposta para eles: Não necessitam de médico os sãos, mas sim, os doentes (12). Isto expressa um fato perfeitamente óbvio e explica por que os fariseus desprezavam Jesus. Eles pensavam que eram sãos. O Mes-tre então cita Oséias
- que esta declaração do Antigo Testamento significa. Ela continua válida hoje em dia. Nenhuma quantidade de sacrifícios de animais — nem ritualismo ou retidão exterior -compensa a falta de amor e de misericórdia na vida de uma pessoa. Jesus não veio para convocar aqueles que se consideravam justos, mas aqueles que tinham necessidades -aqueles que eram pecadores desprezados.
3. A Questão do Jejum (9:14-17)
Marcos (2,18) torna este episódio mais vívido apresentando o contexto da situa-ção: "Os discípulos de João e os fariseus jejuavam" (ASV). Isto é, na verdade, era um dia de jejum, e estes dois grupos de judeus rigorosos estavam respeitando a ocasião. Eles ficaram chocados ao ver que os discípulos de Jesus estavam comendo em um dia de jejum. Então fizeram perguntas a esse respeito. A expressão muitas vezes (14) não aparece nos manuscritos gregos mais antigos. Deixando-a de fora, a pergunta em
Mateus é basicamente a Mesma em Marcos: "Por que jejuamos nós, e os fariseus... e os teus discípulos não jejuam?"
Jesus respondeu usando a imagem de um casamento. Os filhos das bodas (15) significa os amigos do noivo. Eles não podem andar tristes — o jejum é, de alguma maneira, um símbolo de tristeza — enquanto o noivo está com eles. Mas Jesus indicou que chegaria uma época em que Ele seria levado, e então os seus discípulos iriam jejuar.
Para ilustrar o contraste entre o Antigo e o Novo, Jesus mencionou duas parábolas curtas. A primeira foi aquela que tratava de fazer um remendo novo em uma roupa velha (16). Quando a roupa fosse lavada, o remendo novo iria encolher e esticar as extremida-des da roupa previamente encolhida. Isto faria com que a roupa se rasgasse.
O segundo exemplo foi o de colocar vinho novo em odres velhos (17). Eles não tinham garrafas de vidro naquela época. Ao invés disso, usavam bolsas feitas de peles de cabra. A carcaça era removida e a pele era costurada, exceto pelo pescoço. Ainda se pode ver pessoas na Palestina enchendo bolsas de peles de cabra com água em fontes.
Se o vinho novo for colocado em uma pele "nova" ou "fresca", a pele irá esticar devido à fermentação e à expansão do vinho. Mas se o vinho novo for colocado nas peles velhas, quebradiças e já esticadas, será um desastre. As peles secas e esticadas não têm capaci-dade para esticar mais pela atuação da fermentação do vinho novo. Ao invés disso, elas irão arrebentar em algum ponto, e tanto o vinho quanto a pele se perderão.
A aplicação é clara. As novas verdades do cristianismo não devem ser aplicadas às antigas formas do judaísmo. Os primeiros capítulos do livro de Atos dão uma idéia das dificuldades envolvidas na substituição das peles antigas pelas novas. As instituições entrincheiradas podem rachar e serão incapazes de guardar as novas verdades.
Os três episódios desta seção (Mt
E. O TERCEIRO CONJUNTO DE MILAGRES, Mt
1. Um Milagre Duplo (Mt
Nos três Evangelhos Sinóticos" a cura da mulher que tinha uma hemorragia é colo-cada no contexto da ressurreição da filha de Jairo. Assim, esses dois episódios serão tratados em conjunto.
Jesus foi abordado por um chefe da sinagoga,' Jairo, — o nome é dado em Marcos
Enquanto Jesus estava acompanhando Jairo até à sua casa, uma tímida mulher que vinha sofrendo de uma hemorragia durante doze anos veio por trás dele e tocou a orla da sua veste (20) — ou "a borda da sua veste" (cf. Nm
Não foi o toque na veste de Jesus que curou a mulher; foi a sua fé (22). Mas a sua fé se manifestou através do seu ato.
Quando Cristo chegou à casa do chefe da sinagoga, Ele encontrou os instrumentistas e o povo em alvoroço (23), ou "tumulto". Esses instrumentistas ou "flautistas" seri-am as carpideiras contratadas, profissionais. Quanto mais ruído fizessem no sepulta-mento, mais dinheiro receberiam. Como o corpo devia ser enterrado no mesmo dia, não havia tempo a perder.
Que contraste com a conduta calma e digna de Cristo! Ele mandou embora as carpideiras contratadas: Retirai-vos (24). Ele garantiu a todos que a jovem não estava morta, mas somente adormecida. Irritadas e frustradas, as carpideiras riram dele.
Colocando os incrédulos para fora da sala, Jesus levou consigo somente Pedro, Tiago e João, além dos pais da menina (cf. Marcos e Lucas). O Criador pegou a mão da menina sem vida e ela se levantou (25).
A história da ressurreição de uma garota naturalmente causou grande comoção, e divulgou ainda mais a fama de Jesus por toda a terra da Palestina (26).
- A Cura de Dois Cegos (Mt
9: )27-31
Este episódio, assim como o seguinte, só está registrado em Mateus. Novamente en-contramos dois homens — desta vez, dois cegos (27). Eles clamaram: Tem compaixão de nós, Filho de Davi. Filson observa: "Eles o aceitam como o líder messiânico esperado que iria fazer as maravilhosas obras de misericórdia mencionadas em Isaías
Quando afirmaram a sua fé nele (28), Jesus respondeu: Seja-vos feito segundo a vossa fé (29). Esta é uma afirmação tremendamente desafiadora para todos os cristãos da atualidade. Teremos aquilo que cremos que o Senhor pode fazer por nós.
Quando o Grande Médico tocou os olhos deles, logo puderam ver. Então Jesus os ameaçou, dizendo que não contassem a ninguém o que havia acontecido (30). O verbo é muito forte em grego. Aqui ele significa "advertir com firmeza"." A razão para Jesus falar tão energicamente era que Ele não, queria que o excesso de publicidade atrapalhas-se o seu ministério de ensino, causando a vinda de multidões procurando apenas a cura. Mas a ameaça foi em vão. Os dois homens divulgaram a sua fama por toda aquela terra (31).
- A Cura do Endemoninhado e Mudo (9:32-34)
Os Evangelhos mostram a possessão demoníaca como causando a demência, e, aqui, a mudez. Quando libertado do demônio, o homem falou. Novamente a multidão se maravilhou (33) com o poder de Deus.
Mas os fariseus tinham uma outra explicação para o fato. Eles disseram que Jesus estava expulsando os "demônios" por meio do príncipe dos demônios (34). Esta era uma perversão moral por parte daqueles líderes religiosos, confundindo o demoníaco com o Divino. Em outra passagem vemos Jesus lidando firmemente com essa atitude deles.
SEÇÃO IV
SEGUNDO DISCURSO:
AS INSTRUÇÕES PARA OS DOZE
A. A NECESSIDADE DE OBREIROS, Mt
A afirmação resumida sobre o ministério de Jesus na Galiléia no versículo 35 é mui-to similar à do texto em Mt
A expressão Teve grande compaixão (36) é uma única palavra em grego, esplangchnisthe. Este verbo ocorre cinco vezes em Mateus, quatro em Marcos e três em Lucas. Ele vem de splangchnon, que significa "as partes interiores". Ele só é usado lite-ralmente uma vez no Novo Testamento (Atos
Desta vez o seu coração foi tocado porque Ele viu a multidão desgarrada e errante, como ovelhas que não têm pastor. Os líderes religiosos do judaísmo não estavam cumprindo a sua responsabilidade como pastores do povo. As ovelhas estavam "esgota-das" e "prostradas".
Assim, Ele disse aos seus discípulos: A seara é realmente grande, mas poucos são os ceifeiros (37). Os olhos compassivos do Mestre viam a multidão como um grande campo, pronto para a colheita. Ele disse aos seus discípulos: Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande ceifeiros para a sua seara (38). Esta oração ainda hoje é pertinen-te. Pois embora os ceifeiros estejam em maior número, eles não são suficientes diante do crescimento colossal da seara. Vinte séculos depois, existem incontáveis multidões de pessoas que nunca ouviram as boas-novas do evangelho, de que Cristo morreu para salvá-las do pecado. Mandar é um verbo forte em grego. Jesus tinha urgência de que a tarefa da evangelização fosse desempenhada.
Neste exemplo, e nestas palavras de Jesus, podemos ver:
1) O Nosso Senhor nos ensinando como olhar para os homens;
2) Como essa visão nos deve tocar;
3) Como Cristo gostaria que nós agíssemos (Maclaren).
Genebra
9:2
estão perdoados os teus pecados. O perdão é uma prerrogativa daquele que foi ofendido e para Jesus, perdoar pecados era uma vindicação de sua autoridade divina (Is
* 9:5
qual é mais fácil. Em última análise, o perdoar pecados é mais difícil do que realizar milagre, como sabiam os escribas, uma vez que reconheceram que só Deus pode perdoar pecados. Porém, o perdão de pecados não pode ser visto pelos observadores. Assim, Jesus realiza o feito menor para provar o feito maior.
* 9:11
Exatamente como Jesus não foi contaminado pelo contato com o leproso, do mesmo modo não foi contaminado pelo contato com os pecadores. Ele é o Médico que cura tanto doenças espirituais quanto doenças físicas. Aqueles que pensavam que estavam bem, ficavam perplexos com a atividade de Jesus e o achavam ofensivo.
* 9:14
discípulos de João. Embora Lucas observe que os fariseus perguntaram a respeito do jejum, Marcos inclui tanto os discípulos de João quanto os fariseus, entre aqueles que levantaram a questão.
* 9:15
hão de jejuar. Jesus explicou que, pelo fato de estar presente como o Messias, seus discípulos não tinham necessidade de jejuar. Jesus reconhece um tempo futuro, quando o noivo não estará mais com eles. Isto ressalta o fato de que, desde o início do seu ministério, Jesus antecipou um tempo entre sua primeira vinda, na redenção, e sua segunda vinda, no julgamento.
* 9:17
vinho novo em odres velhos. O vinho novo continua a fermentar e faz aumentar a pressão que acaba fazendo o odre velho romper-se. Os velhos padrões do jejum são inadequados para a plenitude do reino que acabou de chegar.
* 9.18-25
Como de hábito, Mateus apresenta uma forma mais condensada dessa história, do que Marcos e Lucas. Ambas as histórias — a da filha de um chefe e a da mulher com hemorragia — ilustram a relação entre a obra de Jesus e o papel da fé no reino. Este mesmo ponto aparece nas narrativas seguintes do homem cego e do endemoninhado mudo. Estas obras (ressuscitar mortos, curar os doentes, etc.) são feitas em resposta à fé, não porque a fé seja a causa delas, mas porque, sem fé no próprio Rei, não são sinais do reino, mas apenas enigmáticos eventos, com nenhum sentido especial.
* 9:22
tua fé te salvou. Sua fé a salvou porque as bênçãos do reino vêm sobre aqueles que buscam em Jesus a solução dos seus problemas, e não por causa de qualquer poder da fé em si mesmo.
* 9:23
tocadores de flauta e o povo em alvoroço. Pranteadores profissionais e outros que auxiliavam os enlutados a expressar seu pesar.
* 9:24
não está morta... mas dorme. Jesus estava profetizando que ele a ressuscitaria da morte (Jo
* 9.27-31
A cura de dois cegos relacionada aqui, é semelhante à narrativa que encontramos em 20:29-34, bem como a cura do cego Bartimeu, narrada em Mc
* 9.35-38
Este parágrafo resume a atividade de Jesus nos capítulos
* 9:37
Freqüentemente uma metáfora para a atividade de Deus no final dos tempos. Que a seara é grande indica que a “seara” não se refere ao tempo da colheita, mas à ceifa (como em Lc
Matthew Henry
Wesley
Jesus entrou num barco e atravessou para o lado noroeste do lago e voltou para a sua cidade , Cafarna1. Aqui trouxeram-lhe um homem paralítico -todos uma palavra no grego paralyticon . Quando Jesus viu a sua fé -provavelmente a fé de ambos o paralítico e quem o trouxe-Ele disse ao homem, os teus pecados estão perdoados . A paralisia pode ter sido induzida, pelo menos em parte, por um complexo de culpa grave. Foi comumente realizada pelos judeus que a doença foi causada pelo pecado na vida de alguém (Jo
Uma comparação cuidadosa do relato de Mateus com as contas paralelas em Mc
Mandamento de Jesus, Siga-me , foi recebida com obediência imediata. Já foi observado que o Evangelho de João indica um contato prévio com os primeiros discípulos, antes de sua chamada para o serviço ativo. Provavelmente, o mesmo aconteceu no caso de Mateus. Ele, sem dúvida, vinha observando Jesus e ouvir seus ensinamentos por algum tempo antes deste dia da decisão.
Em alguns aspectos, a resposta de Mateus apelou a uma maior consagração do que a dos quatro pescadores. Eles poderiam retornar à sua pesca, a qualquer momento, mas não ele para o trabalho que ele abandonou.
9. sobre o pecado (9: 10-13) 10 E aconteceu que, como ele estava à mesa em casa, eis que muitos publicanos e pecadores vieram e sentaram-se com Jesus e seus discípulos. 11 E os fariseus, vendo isto, disseram aos seus discípulos: Por que come o vosso Mestre com os publicanos e pecadores? 12 Mas, quando ele ouviu isso, disse ele, Os sãos não precisam de médico, mas sim os que estão doentes. 13 1de e aprendei o que esta meaneth, misericórdia quero, e não sacrifício : não vim para chamar os justos, mas os pecadores.Levi, ou Mateus, fez uma grande festa para Jesus em sua espaçosa casa (Lc
Os fariseus eram os separatistas da época de Jesus, orgulhando-se de sua pureza cerimonial. Então, os repreendiam, pedindo aos discípulos por seu professor comiam com essas pessoas de profanação. Como resposta, Jesus indicou que Ele veio como o grande médico para curar aqueles que estavam doentes em pecado. Ele não foi capaz de ajudar aqueles que se consideravam justos . Somente os pecadores podem ser salvos.
Assim, Jesus deu o exemplo para seus seguidores. Os perdidos não podem ser alcançadas por aqueles que se mantenha afastado com um "santinho" atitude. Os cristãos devem estar dispostos a associar-se com todos os homens, a fim de ganhá-los para Cristo.
10. Durante o jejum (9: 14-17) 14 Em seguida, vêm a ele os discípulos de João, dizendo: Por que é que nós e os fariseus jejuamos, mas os teus discípulos não jejuam? 15 E Jesus disse-lhes: Podem os filhos de se lamentarão bodas, enquanto o esposo está com eles ? mas os dias virão em que o noivo será tirado do meio deles, e, em seguida, eles vão rápido. 16 E ninguém deita um remendo de pano novo em vestido velho; pois o que deve preenchê-lo tira parte do vestido, e uma renda pior é feita. 17 Nem homens põe vinho novo em odres velhos vinho: else as peles estourar, e o vinho é derramado, e os odres se perdem; mas eles põe vinho novo em odres de vinho, e ambos se conservam.Desta vez foi os discípulos de João que tomaram uma atitude crítica. Eles e os fariseus observavam um jejum, enquanto os discípulos de Jesus estavam comendo.
Em defesa dos seus discípulos Jesus usou três figuras parabólicas. A primeira foi a de filhos da câmara nupcial , ou "amigos do noivo" (RSV). Não seria apropriado para eles a jejuar no momento do casamento. Da mesma forma, a presença de Cristo impedido jejum ou luto.
A segunda comparação foi feita com um pedaço de unshrunk pano . Se costurou em uma roupa velha que iria encolher e rasgar a roupa, deixando-o em condições piores do que antes.
A terceira figura era a de vinho novo posto em odres velhos . Quando o vinho fermenta os odres já esticados e quebradiços estourou eo vinho está perdido. O vinho novo deve ser colocado em novos odres . As peles limpas não irá causar fermentação tão rapidamente e eles podem esticar sem quebrar.
A aplicação é bastante óbvio. O vinho novo do cristianismo não devem ser despejados nos odres velhos do judaísmo. Ele deve ter novos conceitos para transmitir novas verdades, uma linguagem nova para comunicar ideais espirituais. A igreja deve tomar o lugar da sinagoga, o evangelho o lugar da lei. O livro de Atos demonstra o fato de que o cristianismo não pode ser incluída no judaísmo. Ward comenta: "Jesus vem com a efervescência de vinho novo estourando as restrições da tradição." A Epístola aos Gálatas ressalta a ênfase de Paulo sobre a mesma verdade.
11. Ao longo Hemorrhaging (9: 20-22) 20 E eis que uma mulher, que tinha um fluxo de sangue 12 anos, chegou por detrás dele e tocou na orla do seu manto; 21 . porque dizia consigo: Se eu somente tocar-lhe o manto, ficarei curada 22 Mas Jesus voltando-se e vendo-a disse: Filha, tende bom ânimo; a tua fé te salvou. E a mulher ficou curada a partir daquele momento.A cura da mulher com um fluxo de sangue é imprensada na conta da ressurreição da filha de Jairo. Isto é verdade em todos os três Evangelhos sinópticos (conforme Mc
A mulher tinha sido afligido Pv
Enquanto Jesus estava ensinando, ele foi abordado por um governante , um funcionário na sinagoga local. O pai distraído relatou que sua filha estava morta. Mas ele, como a mulher, tinha muita fé. Ele acreditava que, se Jesus iria pôr a mão sobre ela, ela viveria. O Mestre e seus discípulos acompanhou o pai em direção a sua casa.
Após a cura da mulher com hemorragia no caminho, eles passaram a casa do governante. Lá, eles descobriram que o luto cerimonial já estava em andamento. Contratado flautistas soavam as suas lamentações fúnebres. A multidão estava em alvoroço . Este costume Oriental, o de fazer tanto barulho quanto possível em tal momento, parece realmente estranho para as mentes ocidentais. O corpo foi enterrado normalmente no mesmo dia a pessoa morreu, por isso não se perdeu tempo em começar o pranto em pleno andamento.
Dentro deste cenário de confusão e morte andou o Criador da vida. Calmamente Ele afirmou que a moça era não morto , mas dorme. Luto virou-se para zombar como eles riram-se dele . Essa atmosfera é um obstáculo sério à crença, por isso Jesus perguntou à multidão para sair. Então calmamente entrou no quarto e pegou a mão da menina. Imediatamente a fé do pai foi recompensado; seu filho restaurado se levantou da cama.
Ambos os incidentes intimamente ligadas enfatizar a importância da fé em Cristo. A própria mulher acreditou por sua cura, mas a filha morta tinha que depender de fé de seu pai. Isto sugere dois tipos de pecadores. O chega-se a Cristo com profunda arrependimento e fé ansioso. O outro parece impotente para fazer um movimento e é guardado como um resultado das fervorosas orações de alguém. Em ambos os casos hoje, no entanto, os pecadores devem ter fé pessoal em Salvador.
13. Sobre a Cegueira (9: 27-31) 27 E, passando Jesus dali, dois cegos o seguiram, gritando e dizendo: Tem compaixão de nós, Filho de Davi. 28 E, quando chegou à casa, os cegos se aproximaram dele; e Jesus disse-lhes: Credes que eu sou capaz de fazer isso? Dizem-lhe: Sim, Senhor. 29 Então lhes tocou os olhos, dizendo: De acordo com a sua fé seja feito a vós. 30 E seus olhos se abriram. E Jesus cobrado estritamente eles, dizendo: Vede que ninguém o saiba. 31 Mas eles, saindo, divulgaram a sua fama por toda aquela terra.Mateus é apreciador de pares. Então, aqui ele menciona dois cegos . Eles choram por Jesus para ter misericórdia sobre eles, chamando-o filho de Davi . Este era um título messiânico e reflete as esperanças populares de muitos judeus nos dias de Jesus. O relatório de elevar a garota morta havia circulado amplamente (v. Mt
De acordo com a sua fé ser-vos feito ainda permanece como um desafio constante para todo seguidor de Cristo.
Jesus cobrado estritamente os homens curados não relatar o milagre. O verbo é muito forte no grego, indicando extrema emoção. Ele enfatiza o fato de que Jesus era muito desejoso de que nada deve ser feito para impedir o seu ministério de pregação. Mas os homens desobedeceram Seu comando popa.
14. Ao longo mediocridade (9: 32-34) 32 E, como eles foram adiante, eis que lhe trouxeram um homem mudo e endemoninhado. 33 E quando o demônio foi expulso, o mudo falou; e as multidões se admiraram, dizendo: Nunca tal se viu em Israel . 34 Mas os fariseus diziam: É pelo príncipe dos demônios que ele expulsa os demônios.Como elas -Jesus e Seus discípulos-saiu da casa de um endemoninhado mudo foi levado a Ele. Considerando que a cura dos dois cegos tinha ocorrido na reclusão do lar, esse milagre foi testemunhado pelas multidões , que se maravilharam . Era impossível para Jesus para manter em segredo seu milagroso. A reação do público foi entusiasmada: nunca tinha visto tantos milagres que antes.
Os fariseus no entanto, tinha uma explicação pronta: Jesus estava expulsando demônios pelo poder do príncipe dos demônios. Jesus não deu nenhuma resposta a esta acusação absurda, insultuosa, neste momento, mas depois Ele respondeu a falta de lógica e loucura de sua posição (12: 24-32 ).
15. Ao longo de Doenças (9: 35-38) 35 E Jesus percorria todas as cidades e as aldeias, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando todo tipo de doença e todos os tipos de doença. 36 Mas quando viu as multidões, encheu-se de compaixão para eles, porque andavam desgarradas e errantes, como ovelhas que não têm pastor. 37 Então, disse aos seus discípulos: A messe é abundante, mas os trabalhadores são poucos. 38 Rogai, pois, ao Senhor da colheita que mande operários para a sua messe.Outro resumo do ministério galileu de Jesus é dada no versículo 35 . É quase idêntica com aquela Nu 4:23 . Em ambos os lugares há enfatizou o aspecto triplo do ministério de Cristo: o ensino, a pregação, a cura . O último não se limitou a casos fáceis de distúrbios funcionais. Jesus curou todos os tipos de doença e doença . As duas palavras significam a mesma coisa, com este último reforçando a idéia de fraqueza.
A visão de tanta necessidade mudou o Mestre a profunda compaixão . Este foi mais do que a piedade humana. A palavra significa literalmente a "sofrer com". Para ele, a multidões foram como ovelhas sem pastor, assediado e com medo. afligido e dispersossão os dois particípios passivos perfeitos. O primeiro significa "desgastado" e este último "prostrado", ou "jogado ao chão." Tanto expressar um estado contínuo de distração e desânimo.
Em seguida, as mudanças figura. Nas multidões Jesus vê uma colheita que está madura e abundante , pronta para ser colhida. Infelizmente, os trabalhadores são poucos. O Mestre exorta seus discípulos a orar para que Deus, o Senhor da seara que mande trabalhadores para os campos maduros. Enviai o é, literalmente, "expulso." Ele sugere a forte compulsão do chamado missionário, com base no grande necessidade.
Wiersbe
- Poder sobre o pecado (9:1-17)
- O milagre (vv. 1-8)
O entorpecimento é um tipo de pa-ralisia que deixa o homem impo-tente. Amigos crentes trouxeram o paralítico até Jesus, e este respon-deu à fé deles ao curar o homem. No entanto, ele foi mais longe: tam-bém perdoou os pecados dele! "O Filho do Homem tem sobre a terra autoridade para perdoar pecados" (v. 6). Os críticos de Cristo acusam- no de blasfêmia; dessa forma, pro-vam que não aceitam seu reinado e sua filiação.
- Os resultados (vv 9-17)
Os escribas e os fariseus começa-vam a procurar motivos para acu-sar Cristo e opor-se a ele (veja vv. 3,11,34). Por isso, quando Mateus ofereceu o jantar a Jesus e convidou seus amigos "publicanos e pecado-res", os fariseus apareceram para causar problemas. Nessa passagem, Cristo retrata-se como um médi-co que cura corações pecadores (v. 12) e como um noivo que traz alegria para a vida das pessoas (v. 15). Hoje, muitos cristãos pensam que nossa tarefa é abrir as portas da igreja e convidar os pecadores a vi-rem a nós, mas Jesus instruiu-nos a procurar os homens perdidos com a mensagem do evangelho. Há o pe-rigo de que "separação" se transfor-me em "isolamento" e fracassemos em contatar os pecadores perdidos.
João estava na prisão, e seus discípulos estavam confusos. Mais tarde (11:1-6), o próprio João ex-pressou sua vontade de saber a respeito do que Cristo estava fa-zendo. O ministério de Jesus era diferente do dos fariseus, que jejua- vam com freqüência (Lc
- Poder sobre a morte (9:18-26)
- O desejo (9:18-19)
Esse homem era religioso e obedien-te à lei, todavia sua religião era inútil diante da morte. A lei mata, mas o Es-
pírito vivifica. Para mais detalhes, veja Lc
- A demora (9:20-22)
A mulher com hemorragia teve fé e estava disposta a humilhar-se aos pés de Cristo. Os médicos do mun-do não podiam curá-la (Mc
- Poder sobre demônios (9:32-38)
Esse milagre causou muita admi-ração: "Jamais se viu tal coisa em
Israel!" (v. 33). Dessa forma, Cristo apresentou-se e provou sua reale-za. Contudo, os líderes religiosos rejeitaram-no e até o acusaram de ter ligação com Satanás! Em um dia futuro, Israel receberá um falso Cris-to, capacitado por Satanás (Jo
Observe que Jesus não argu-menta com o povo; antes, vai em socorro dos que o recebem. Ele pre-gou o "evangelho do reino" (v. 35), o que significa que ele ainda se ofe-recia à nação como seu Rei. Mais tarde, ele enviou seus discípulos para pregar o mesmo evangelho e fazer os mesmos milagres (10:5-8). Essa não é nossa comissão hoje e não ousemos afirmar que temos o poder de fazer milagres. Tudo isso diz respeito à nação de Israel, não à igreja, porque "os judeus ped[iram] sinais" (1Co
Eloje, as multidões também precisam do Pastor. Apenas Cristo pode guiá-las e alimentá-las (veja Ez 34). Cristo retrata-se como pastor e segador, o Senhor da seara. Ele é o Senhor da seara (v. 38), e, se qui-sermos ganhar almas, temos de lhe obedecer. Para um ensino paralelo, vejaJo
Russell Shedd
9:2-8 Um paralítico. Nesta cura Jesus vence o pecado juntamente com a doença; cumpre um ministério integral (conforme Lc
9.11 Por que come. Os empedernidos judeus quiseram insinuar que esta prova de misericórdia de Cristo era sinal que se sentia em boa companhia com os pecadores. Eles, com tanto medo de se deixar contaminar, julgaram estas pessoas como que sendo desprezadas por Deus. Jesus, a Luz do Mundo, ilumina sem medo de que as trevas prevaleçam (Jo
9.28 Senhor. Gr kurios, às vezes um termo de cortesia em relações humanas como em Mt
9.32 Mudo. Gr kõphos, que significa "embotado", aplica-se às capacidades de falar, ouvir, ver e compreender; o contexto (conforme "falou" v. 33), revela a interpretação da palavra. Aqui era obra de demônios.
9.37 Os trabalhadores são poucos. Para todas as carreiras há concorrências entre os homens. Há milhares de excedentes procurando vagas nas universidades, mas para o ministério, a mais urgente de todas as vocações, poucas pessoas se oferecem.
9.38 Rogai. O assunto do ministério pertence especialmente a Deus, e deve ser motivo de muitas orações, pois não basta uma pessoa querer, ou gostar. É necessária uma vocação divina, e, está condicionada à comunhão com Deus pela oração, a qual nenhuma eficiência eclesiástica pode substituir. Mande. Gr ekbalein, 'lançar para longe", "expulsar", "mandar com energia". Dá a idéia da dinâmica e da urgência da missão cristã (conforme Ef
NVI F. F. Bruce
V.comentário de Mc
v. 1. a sua cidade: Obviamente Cafarnaum. A expressão sugere que ele teve um lar aí por ao menos um ano.
O chamado de Mateus (9:9-13)
V.comentário de Mc
771) que isso deve ter sido escrito por Mateus. Se o argumento for válido, não prova mais do que o autor usou material de Mateus, v. 10. “pecadoresEra usado como termo geral abarcando pessoas que não tinham permissão para agir como juízes ou testemunhas em virtude de sua falta de confiabilidade moral. O Talmude as enumera como jogadores de dados, caçadores de pombas, usurários, comerciantes dos produtos do ano sabático, ladrões ou outros criminosos violentos, pastores de rebanhos, oficiais da alfândega ou cobradores de impostos.
A discussão acerca do jejum (9:14-17)
V.comentário de Mc
Os “dias do Messias” foram comparados à festa de casamento, de modo que no v. 15 Jesus não estava meramente dando a primeira indicação da sua morte, mas também da sua missão de Messias.
A filha de Jairo e a mulher com hemorragia (9:18-26)
V.comentário de Mc
v. 20. na borda do seu manto: V.comentário Dt
A mulher mostrou que fé e superstição podem andar de mãos dadas.
Aceitação e rejeição (9:27-34)
Temos aqui dois milagres de cura exclusivos de Mateus. Embora haja fortes semelhanças entre os v. 27-31 e 20:29-34, provavelmente são acidentais. O ponto central da história é a fé excepcional mostrada pelos homens cegos. O fato de que receberam a visão prova que eles creram (v. 28,29). Esse é o único caso em que a cura é condicionada totalmente à fé e confiança da pessoa curada. Filho de Davr. V. 12.23. E bem possível que os v. 32-34 sejam uma prévia Dt
II.2. ENSINO: A MISSÃO DOS DOZE (9.35—11.1)
Essa seção não tem paralelo real nos outros Evangelhos sinópticos. Enquanto há pouco nela que seja peculiar a Mateus, muito é encontrado em outros contextos de Marcos e Lucas. Mateus colocou a escolha dos Doze um pouco mais tarde no ministério de Jesus para combiná-la com o envio deles dois a dois. A instrução dada então, ele acrescentou outros ensinos apropriados. Parece que Mateus não estava tão ocupado com os Doze quanto com a apresentação de um ensino abrangente nas palavras de Cristo para aqueles que dariam prosseguimento à sua obra.
Ele teve compaixão deles (9:35-36). A necessidade não foi o motivo da escolha dos Doze, mas do envio deles (9.35—10.1); isso se aplica também aos Setenta (Lc
Moody
5) Dez milagres e Acontecimentos Relacionados. 8:1 - 9:38.
A narrativa desses dois capítulos está arrumada por tópicos, e a ordem difere um pouco de Marcos e Lucas. Entretanto, a descrição que Mateus faz da purificação do leproso logo após ao Sermão da Montanha deve ser cronológica (conf. Mt
9-13. Vocação de Mateus, e a festa na sua casa. Todos os sinóticos registram este incidente logo depois da cura do paralítico. Mateus. Também chamado Levi (Mc
Assentado na coletoria. Cafarnaum (Lc
Ele se levantou e o seguiu. Esta atitude marcou um completo rompimento com o passado; não haveria mais retorno. Seu cargo podia ser ocupado por outro, e encontrar novo emprego seria difícil para um publicano. Estando ele em casa à mesa. Esta festa na casa de Mateus (Lc
Misericórdia quero, e não sacrifício (Os
Francis Davidson
John MacArthur
49. O poder de Jesus sobre o pecado (Mateus
E entrar em um barco, ele cruzou o rio, chegaram à sua própria cidade. E eis que eles estavam trazendo-lhe um paralítico, deitado numa cama; e Jesus vendo a fé deles, disse ao paralítico: "Coragem, meu filho, os teus pecados estão perdoados". E eis que alguns dos escribas disseram consigo: "Este homem blasfema." E Jesus, conhecendo os seus pensamentos, disse: "por que você está pensando mal em vossos corações? Por que é mais fácil, dizer: 'Os teus pecados estão perdoados', ou dizer: 'Levanta-te, e anda? Mas, para que saibais que o Filho do Homem tem na terra poder para perdoar pecados "-então Ele disse ao paralítico" Levanta-te, toma o teu leito, e vai para casa ". E ele se levantou, e foi para casa. Mas as multidões, vendo isso, eles estavam cheios de temor, e glorificavam a Deus, que dera tal autoridade aos homens. (9: 1-8)
A mensagem mais distintivo do cristianismo é a realidade que o pecado pode ser perdoado. Esse é o coração ea alma do evangelho, que os homens podem ser libertados do pecado e suas conseqüências. A fé cristã tem muitas verdades, valores e virtudes, cada um dos quais tem inúmeras aplicações na vida dos crentes. Mas o seu supremo, abrangente boa notícia é que o homem pecador pode ser totalmente limpos e levados em comunhão eterna com Deus santo. Essa é a mensagem de Mateus
Mateus tem vindo a apostar em vários milagres do Senhor, os quais se destinam a demonstrar a divindade de Jesus. Ainda mais especificamente, precisa e completa cumpriu as profecias do Antigo Testamento sobre a obra do reino do Messias. Os milagres registrados por Mateus sob a inspiração do Espírito Santo, portanto, tem um caráter e significado exclusivamente judaica e do Antigo Testamento.
No que respeita ao reino natural, o Antigo Testamento profetizou que o Messias teria poder sobre a maldição no mundo físico. Isaías previu que haveria em seu reinado uma abundância de chuva e culturas que não são conhecidos desde a queda (Is. 30: 23-24) e que um dia até mesmo o deserto floresceria profusamente, como águas arrebentarão ea terra arrasada e terra sedenta tornar-se piscinas e fontes de água (35: 1-2, 7; conforme 41: 17-18; 51: 3; 55:13; Ez
No que respeita ao reino sobrenatural, o Antigo Testamento fala de Satanás e suas forças do mal que tanto tempo oprimidos e perseguidos povo de Deus (Dan 7: 24-27; 8: 23-25.; 11: 36-12: 3; Zc 3. : 1-2) e que o Messias teria de conquistar antes de Seu reino justo poderia ser estabelecido na terra. Ao resistir às tentações de Satanás e expulsando os seus servos demoníacos (Mateus
No que respeita ao reino espiritual, o Antigo Testamento nos diz que o reino de Messias será marcado por perdão e redenção (Is
Foi cumprimento específico, completa e dramática de Jesus sobre estas e todas as outras profecias messiânicas que fez sua rejeição pelos judeus, especialmente a dos escribas e fariseus, que eram estudantes da Escritura tão hediondo e imperdoável.
Arranjo e apresentação dos três conjuntos de milagres nos capítulos
No primeiro dos últimos três milagres nestes dois capítulos Jesus sobe ainda mais alto no drama de atos sobrenaturais como Ele lida com o pecado, a raiz de problemas e miséria física e espiritual de todo o homem, bem como a causa de sua separação de seu Criador . Cristo Jesus demonstra Seu poder para remover a poluição e culpa do pecado naqueles que confiam nEle. O grande médico não só pode curar os doentes, acalmar a tempestade, e expulsar os demônios, mas pode trazer para a alma humana a coisa que ela mais precisa: o perdão dos pecados.
Mateus majors na autoridade de Cristo. No final do Sermão da Montanha, ele relata que Jesus "ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas" (07:29). Essas grandes ensinamentos demonstrar sua autoridade moral e teológica. Ao longo do livro Seus milagres demonstrar Sua autoridade sobre ambos os mundos natural e espírito, e no final do livro, ele declara: "Toda a autoridade foi-me dada no céu e na terra", e, em seguida, envia os seus discípulos para ensinar e ministro em que a autoridade (28: 18-20).
Em todas essas maneiras Jesus declarou e demonstrou sua autoridade soberana para governar. No presente passagem ele demonstra sua autoridade soberana para redimir.
Não sabemos quanto tempo decorrido entre a cura de Jesus dos dois endemoninhados e Sua entrar em um barco, pelo qual Ele cruzou para a costa oeste do Mar da Galiléia e veio para a sua cidade. A preocupação de Mateus aqui não é tão muito com a cronologia ou detalhes completos do ministério de Jesus como com o significado e progressão de Seus sinais milagrosos.
Apesar de Nazaré foi a cidade da infância de Jesus, Ele havia sido rejeitado pelo povo lá, que teria jogado a Ele sobre um penhasco à Sua morte se Ele não tivesse passado através de seu meio despercebido.A partir daí "Ele seguiu o seu caminho" a poucos quilômetros a leste "e Ele desceu a Cafarnaum, cidade da Galiléia" (Lucas
Fé
E eis que eles estavam trazendo-lhe um paralítico, deitado numa cama; e Jesus vendo a fé deles (9: 2a)
Antes Ele atravessou o Mar da Galiléia para o país dos gadarenos, Jesus tinha gerado grande interesse em Seu ministério, e foi, em parte, para fugir das multidões por um tempo que Ele tomou a viagem (8:18). Era natural, portanto, que quando voltou, a notícia se espalhou rapidamente e as multidões retornado.
Aprendemos numerosos detalhes adicionais sobre esta história de Marcos e Lucas. Como já mencionado, Jesus já tinha feito Cafarnaum sua cidade natal e foi se hospedar em casa de Pedro, onde Jesus "estava em casa" (Mc
Porque os paralíticos ( paralutikos ) teve que ser trazido para Jesus deitado em uma cama, sua paralisia, obviamente, foi grave, e ele pode muito bem ter sido um tetraplégico. Sem esses equipamentos cadeiras de rodas ou outro estavam disponíveis para aqueles que não podia andar, e eles tiveram que depender dos outros para carregá-los. Aleijados sempre sofreram estigma social e negligência, mas na cultura judaica da época de Jesus o estigma foi feita imensuravelmente pior pela crença da maioria dos judeus que toda doença e aflição foi o resultado direto de alguém pecado. A ideia era comum, mesmo nos dias de Jó, que podem ter vivido tão cedo quanto o tempo de Abraão. Elifaz perguntou a Jó ", que jamais pereceu ser inocente?" (Jó
Embora seja verdade que aflições, dores e dificuldades de toda sorte, são o resultado da presença do pecado no mundo, eles não são necessariamente causada por algum pecado específico da pessoa que está sofrendo. Nem todas as doenças é a correção, mas toda a doença é uma demonstração gráfica do poder destrutivo no trabalho no mundo por causa do pecado.
Como seus companheiros judeus, o paralítico , sem dúvida, acreditava que sua paralisia era uma punição direta por seu próprio pecado ou a de seus pais ou avós, e que o pensamento deve ter adicionado imensamente para o seu sofrimento. Em sua própria mente e na mente da maioria das pessoas que o viram sua paralisia era uma representação viva de seu próprio pecado e do juízo de Deus. Essa crença deu aleijado e as pessoas doentes ainda mais razões para evitar multidões.
Mas este homem estava determinado a ver Jesus a qualquer custo. Porque ele associada a paralisia com seu pecado, sua primeira preocupação era com o perdão, que a seu pensamento teria trazido automaticamente cura. E, apesar de sua teologia pode ter sido errada, ele estava certo em acreditar que seu primeiro e maior necessidade era espiritual.
Por sua persistência, o homem e seus quatro amigos evidenciado a sua forte convicção de que Jesus poderia ajudar. Eles haviam levado o homem à casa, e quando eles não podiam entrar na sala com Jesus, eles carregavam a maca por todo o caminho até o telhado, arrancou o telhado aberto, e baixou o homem em sua cama até os pés de Jesus . Jesus não só viu esta evidência exterior, mas também viu seus corações. E vendo-lhes a fé , pela sua abordagem agressiva a Ele, o Senhor onisciente, leia também os corações crentes destes cinco homens, assim como Ele ler os corações incrédulos dos escribas que pensavam que Ele estava blasfemando. (Vv. 3-4).
Porque o paralítico não disse nada para Jesus, é possível concluir que a paralisação afetou suas cordas vocais ou a língua. Ou o homem, apesar de sua fé, pode ter sido superada com admiração como ele ficou cara-a-cara com Aquele que tinha o poder de curar todos os tipos de doença. Talvez agora ele se perguntou se ele também pode curar corações. Em qualquer caso, ele voluntariamente e, silenciosamente, expôs-se para Jesus e para toda a multidão em toda a sua feiúra física, moral e espiritual. Ele estava literalmente em Jesus pés, e em seu coração, ele atirou-se de Jesus misericórdia. Ele se aproximou do Senhor em verdadeira humildade, na pobreza de espírito Deus requer do coração seeking (Mt
Quando os missionários no norte do Alasca foram traduzir a Bíblia para a língua dos esquimós, eles descobriram não havia nenhuma palavra nesse idioma para o perdão. Depois de muita escuta paciente, no entanto, eles descobriram uma palavra que significa "não ser capaz de pensar mais nisso." Essa palavra foi usada em toda a tradução para representar o perdão, porque a promessa de Deus para os pecadores arrependidos é, "Eu perdoarei a sua maldade, e seus pecados jamais me lembrarei" Jr
Ao contrário do paralítico, esses homens não via necessidade de perdão, porque eles se consideravam já ser justo. Eles se ressentiam de Jesus oferecendo perdão, não só porque eles não acreditavam que Ele era Deus, mas também porque considerava injusto para uma pessoa para ser perdoado simplesmente por pedir it-em vez de ganhá-lo, como eles pensavam que tinham feito. As duas grandes barreiras para a salvação tem sido sempre a recusa em reconhecer a necessidade e a crença de que ele pode ser ganha por merecimento.
Esses escribas provavelmente tinha visto muitos milagres de Jesus e ouviu o testemunho de outras pessoas que haviam sido curadas de doenças e limpos de demônios. Mas eles se recusaram a reconhecer o Seu poder como proveniente de Deus, e muito menos que ele próprio era Deus. Seu pensamento este companheiro blasfêmias refletiu o padrão de crescente rejeição e perseguição pelos líderes judeus que levaram, finalmente, a crucificação de Jesus. Acusaram-no de ser imoral, porque eles viram "comer com os coletores de impostos e pecadores" (Mt
Seus corações estavam tão endurecidos contra Cristo que toda evidência milagrosa de Sua divindade e messiahship dirigi-los a mais profunda descrença em vez de arrependimento. Mesmo Suas palavras mais bondoso e amoroso e atos os dirigiu a maior fúria contra ele.
Forense
E Jesus, conhecendo os seus pensamentos, disse: "por que você está pensando mal em vossos corações? Por que é mais fácil, dizer: 'Os teus pecados estão perdoados', ou dizer: 'Levanta-te, e anda? Mas, para que saibais que o Filho do Homem tem na terra poder para perdoar pecados ". (9: 4-6)
A palavra que melhor descreve o quarto aspecto deste evento é forense, que se refere à discussão, debate, ou argumento. Porque só Jesus palavras foram ditas em voz alta, sabemos que os escribas lado do intercâmbio só porque o Senhor omnisciently nos revelou o que estava em seus pensamentos.
Jesus "não precisa de ninguém para testemunho do homem porque ele bem sabia o que havia no homem." (Jo
Jesus 'primeiro argumento foi sob a forma de uma pergunta retórica: "Por que é mais fácil, dizer: 'Os teus pecados estão perdoados', ou dizer: 'Levanta-te, e anda?" Os escribas e fariseus tinham visto uma prova irrefutável de o poder de Jesus para curar a doença. "Por que, então," Ele perguntou, com efeito, "você acha impossível para mim para perdoar pecados? É um mais fácil do que o outro? " Pecado e doença são inseparáveis, assim como são pecado e demônios, pecado e da morte, do pecado e desastre, e do pecado e do diabo. Aquele que trouxe o reino teria de lidar com o pecado ou do contrário não poderia lidar com o resto; e Aquele que poderia lidar com o resto também poderia lidar com o pecado. Se Jesus não poderia lidar com o pecado por guardá-lo, Ele não poderia lidar com qualquer outra coisa relacionada ao pecado. Mas ele podia lidar com tanto pecado e seus sintomas.
Seus adversários não disse nada, mas a resposta era óbvia: ambas as coisas são igualmente impossível para os homens e ambos são igualmente possível para Deus. O ponto era que ninguém além de Deus poderia curar qualquer doença com uma palavra ou podia perdoar os pecados, e Ele pode fazer as duas com a mesma facilidade divina. Mesmo sua própria teologia distorcida deveria ter levado os escribas e fariseus a acreditar na divindade de Jesus. Se, como eles acreditavam, doença e doença foram as conseqüências do pecado, em seguida, remover a doença seria ligado a lidar com o pecado que causou. Em seu pensamento, toda a cura da doença teria de envolver, pelo menos, algum perdão de pecado que, pela sua própria declaração só Deus pode conceder. Eles foram presos em sua própria teologia e lógica.
Jesus pode ter acentuado a palavra dizer. Se assim for, Seu ponto era que dizer alguma coisa é sempre mais fácil do que fazê -lo. Também é muito mais fácil fazer uma reivindicação que não pode ser verificado que para fazer aquele que pode ser. Os escribas e fariseus não tinha maneira visível para verificar o perdão do paralítico, mas eles estavam prestes a receber provas abundantes de sua cura, o que obrigaria à conclusão de que Jesus podia e fez negócio com o pecado.
"Mas, para que saibais que o Filho do Homem tem na terra poder para perdoar pecados," Jesus continuou: "Vou demonstrar novamente Meu poder de curar a doença. Você não pode ver os resultados do meu perdão," Ele deu a entender, " mas você pode facilmente ver os resultados da minha cura ". Portanto, a fim de que soubessem Ele podia perdoar o pecado, o que eles não podiam ver, Ele fez o quepodia ver-by lidar com os sintomas do pecado.
Os escribas e fariseus conhecia bem as profecias do Velho Testamento que curas milagrosas iria acompanhar o Messias quando Ele veio a terra, e do Filho do Homem (o título de Sua humilhação) estava agora prestes a dar-lhes uma visão especial, na primeira fila de um desses milagres. Se tudo que ele disse foram: "Os teus pecados estão perdoados", ninguém podia verificar o que aconteceu. Mas, para tornar o homem paralisado capaz de andar daria prova para todo mundo ver, exatamente como ver os dois mil porcos correr para fora do penhasco para a morte deu a prova de que os demônios de fato tinha ido de os dois homens possuídos nos animais, assim como Jesus lhes deu permissão para fazer (8:32).
Muitos indivíduos e grupos através dos séculos têm reivindicado o poder de absolver pecados, mas eles tiveram nenhuma prova. Qualquer pretendente pode pronunciar as palavras: "Seus pecados estão perdoados", mas apenas o poder divino de Deus tanto pode dizer a um paralítico andar e, em seguida, fazer acontecer.
Vigor
Ele, então, disse ao paralítico "Levanta-te, toma o teu leito, e vai para casa." E ele se levantou, e foi para casa. (9: 6b-7)
Tanto quanto se sabe que ninguém, mas Jesus falou durante todo o episódio. Nem o paralítico acreditar e seus quatro amigos nem os escribas e fariseus incrédulos disse uma palavra. Os escribas e fariseus podem ter murmurou entre si sobre o assunto, e o homem curado e seus amigos podem ter agradeceu a Jesus, mas não temos nenhum registro dele.
Assim que Jesus disse ao paralítico-Rise, toma o teu leito e vai para casa, que é exatamente o que o homem fez. O comando para aumento sugere que, quando Jesus falou a cura já havia ocorrido.Nenhuma descrição desse ato de cura é gravado, apenas o comando ao paralítico para tirar proveito dela.
Em Jesus 'palavra, o homem levantou-se e foi para casa. Marcos acrescenta que ele "imediatamente assumiu o pallet e saiu à vista de todos" (Mc
Medo
Mas as multidões, vendo isso, eles estavam cheios de temor, e glorificavam a Deus, que dera tal autoridade aos homens. (9: 8)
Quando as multidões, vendo isso, eles perceberam que tal milagre só poderia ser feito pelo poder de Deus, e todos ficaram cheios de temor. Phobeō ( cheios de temor ) é o termo da qual nós temos fobiae é muitas vezes traduzida por "medo". Mas o uso mais comum do que no Novo Testamento representa reverente temor, não se encolhendo susto. Ela expressa o sentimento de uma pessoa que está na presença de alguém infinitamente superior.
Phobeō é usado para descrever a reação dos discípulos quando viram Jesus andando sobre as águas (Mt
Nos evangelhos sinóticos e Atos o termo nunca é usado para falar de outra coisa senão o sentimento no coração de uma pessoa quando ele é confrontado com o poder divino, e é declarada como sendo uma parte da atitude do cristão como ele pretende servir fielmente o Senhor (At
A resposta das multidões para o grande milagre de cura e perdão foi louvável: eles glorificavam a Deus, que dera tal autoridade aos homens. Nós não sabemos o quanto a multidão sabia sobre Jesus, mas eles sabiam que o que ele fez tinha que ter sido autorizados por Deus e que Ele dera tal autoridade aos homens, uma vez que Jesus era obviamente um homem. Se eles não perceberam que Ele era o Deus-Homem, que, pelo menos, percebeu que era um homem extraordinariamente piedoso.
50. Recebendo o Pecador / Recusando-se os Justos (Mateus
E Jesus, passando a partir daí, ele viu um homem chamado Mateus, sentado no posto de cobrança, e Ele lhe disse: "Siga-me!" E ele levantou-se e seguiu-o.
E aconteceu que, como Ele estava reclinado à mesa em casa, eis que muitos publicanos e pecadores, e foram jantar com Jesus e seus discípulos. E os fariseus, vendo isto, disseram aos seus discípulos: "Por que é o vosso Mestre come com os publicanos e pecadores?" Mas quando Ele ouviu isso, Ele disse: "Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os que estão doentes. Mas ir e aprender o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifício", pois eu não fiz vim chamar os justos, mas pecadores ".
Então os discípulos de João vieram a Ele, dizendo: "Por que nós e os fariseus jejuamos, mas os teus discípulos não jejuam?" E Jesus disse-lhes: "Os atendentes do noivo não pode chorar, enquanto o esposo está com eles, podem? Mas dias virão em que o noivo será tirado do meio deles, e então jejuarão. Mas ninguém põe um remendo de pano novo em roupa velha, porque o remendo tira parte do vestido, e uma lágrima piores resultados Nem se deita vinho novo em odres velhos;. caso contrário, os odres estourou, eo vinho derrama, e os odres são arruinado; mas deita vinho novo em odres novos, e ambos se conservam ". (9: 9-17)
Deus recebe o pecador e recusando-se o justo é central para a fé cristã. O evangelho não é para pessoas boas, mas para pessoas más que sabem que são ruins e que vêm a Deus por perdão e purificação.
Desde os primeiros parte de seu evangelho, Mateus dá a mensagem do perdão dos pecadores arrependidos de Deus. Na genealogia de Jesus no capítulo 1, ele menciona especificamente um número de pessoas cujas vidas foram marcadas pela terrível pecado. Ambos Raabe e Rute eram de pagãos, idólatras, nações dos gentios, e Raabe era mesmo uma prostituta. Embora Davi era um homem segundo o coração de Deus, ele também era um assassino e adúltero.
Como o precursor do Senhor, João Batista preparou o povo para o Messias, pregando o arrependimento do pecado, e como eles confessaram os seus pecados, ele batizou como símbolo de purificação de Deus (3: 2, 6, 11). Jesus começou Seu próprio ministério com a pregação de arrependimento (4:17), e, no Sermão da Montanha Ele proclamou a oferta de Deus de perdão para aqueles que com sinceridade e humildade fome e sede de justiça (5: 3-6). Em sua oração-modelo Ele ensinou seus seguidores a continuar a pedir perdão a Deus (6:12). Desde o dia de Pentecostes em diante, a igreja primitiva pregou o arrependimento do pecado, como parte integrante da mensagem do evangelho (At
O objeto de arrependimento dos homens é o perdão de Deus, e que é a dupla tema dos homens-do evangelho deve abandonar o pecado, a fim de que Deus perdoe, limpar e salvá-los. As únicas pessoas que já recebem a salvação e entrar no reino de Deus são aqueles que reconhecem seus pecados e arrepender-se. Segue-se, então, que aqueles que se consideram já ser justo não vejo nenhuma necessidade de arrependimento ou perdão, e, assim, fecharam-se para fora da salvação no reino de Deus.
Essa é a verdade central de Mateus
Como ele viu grande poder e glória de Jesus, Pedro declarou: "Apartai-vos de mim, porque sou um homem pecador, Senhor!" (Lc
Muitas pessoas, como os escribas e fariseus do tempo de Jesus, considerar -se ser justo, e para eles Jesus não oferece nenhuma esperança ou ajuda, porque eles admitem nenhuma necessidade. A primeira declaração do evangelho é negativo que todo homem é pecador, separado de Deus, e condenado ao inferno. Uma pessoa não vai buscar para ser salvo até que ele percebe que ele está perdido. Portanto, o primeiro passo na proclamação do evangelho é para dizer aos homens de sua perdição, e o primeiro passo para receber o evangelho é a confessar que perdição. A pessoa não vai buscar a cura até que ele está convencido de que ele está doente; ele não vai buscar a vida até que ele reconhece que ele está morto. A conversão, portanto, ocorre em alguém que está disposto a aceitar a sentença de morte e também a absolvição de Deus. O homem que não reconhece sua condenação à morte não tem esperança de uma nova vida.
No meio de suas contas cuidadosamente selecionados dos milagres de Jesus que mostram suas credenciais como o Messias previsto, Mateus apresenta que a verdade central do evangelho. Os três primeiros milagres (ver Matt. 8: 1-17) lidou com a doença e exibido poder de Jesus sobre a doença e as enfermidades do corpo. Após esses milagres, foi a resposta de três candidatos a discípulos, cuja falta de vontade de pagar o preço do discipulado traído sua falta de fé genuína (8: 18-22; conforme Lucas
A resposta a esses três milagres é estabelecido no presente texto. A primeira parte da resposta é positiva, evidenciada na aceitação do evangelho por um pecador arrependido. A segunda parte da resposta é negativa, evidenciada na rejeição do evangelho por aqueles que se pensava já ser justo.
Depois que Jesus perdoou o pecado do paralítico (9: 2), as perguntas nas mentes de muitas pessoas, sem dúvida, eram: "Quanto pecado é Deus disposto a perdoar e cujo pecado pode ser perdoado, e cuja não Quais são os parâmetros e limites? do seu perdão? Quais são as suas condições e quão longe ele vai? " Essas são as perguntas respondidas nos versículos
A resposta positiva
E Jesus, passando a partir daí, ele viu um homem chamado Mateus, sentado no posto de cobrança, e Ele lhe disse: "Siga-me!" E ele levantou-se e seguiu-o.
E aconteceu que, como Ele estava reclinado à mesa em casa, eis que muitos publicanos e pecadores, e foram jantar com Jesus e seus discípulos. (9: 9-10)
Quando saiu de Cafarnaum, "Sua própria cidade" (v 1;. Conforme 4:13), Jesus passou a partir daí e viu um homem chamado Mateus . Marcos chama Mateus pelo nome de Levi e identifica-o como "o filho de Alfeu" (Mc
Quando percebemos que Mateus escreveu estes dois versos sobre si mesmo, temos um vislumbre de sua modéstia e humildade. Em sua própria mente, a verdade mais importante sobre o ex-personagem do escritor é dada nas palavras, sentado no escritório fiscal. Para os judeus de sua época, que só frase estabelecido Mateus como o homem mais desprezado, vil, e corrupto em Cafarnaum.
Mateus era um publicani (daí o título publicano em algumas traduções), um homem que serviu ocupando Roma contra o seu próprio povo como um coletor de impostos. Pela natureza de sua posição, sua primeira lealdade tinha que ser a Roma. Os nacionais de um país ou região ocupada por Roma poderia comprar franquias que eles autorizadas a cobrar alguns impostos sobre a população e sobre viajantes. A franquia necessário coletar uma quantidade específica de impostos para Roma e permitiu nada além recolhidos esse número para ser mantido como lucro pessoal. Porque o seu poder de tributação era virtualmente ilimitado e foi executada pelos militares Roman, o proprietário de uma franquia tributária vigente teve uma licença para extorsão. Por estas razões, os publicani foram compreensivelmente considerados traidores por seu próprio povo e eram geralmente ainda mais desprezado do que os oficiais romanos ou soldados.
Muitos cobradores de impostos aceitaria suborno dos ricos para reduzir e falsificar os seus impostos e, em seguida, iria exigir proporcionalmente mais do classes média e baixa, tornando-se ainda mais odiado. Eles acumularam grandes fortunas sob a autoridade do opressor e à custa de seus próprios compatriotas.
A maioria dos judeus acreditavam que o único governo adequada sobre eles era uma teocracia-a regra de Deus por meio de Seus líderes designados como eles experimentaram sob Moisés, os juízes, e da monarquia judaica. Porque eles consideravam qualquer domínio estrangeiro sobre eles para ser ilícito, consideraram tributação por qualquer governo como injusto e profano. Tributação por Roma era, portanto, não só de extorsão, mas também os fez comprometer tanto o seu patriotismo e sua religião. Era essas convicções que levaram os fariseus para perguntar a Jesus se era apropriado para pagar tributo a César (Mt
O estudioso judeu observou Alfred Edersheim relata que um judeu publicani foi barrado da sinagoga e foi proibido de ter qualquer contato religioso ou social com seus companheiros judeus. Ele foi classificado com os animais imundos, que um judeu devoto não faria tanto como toque. Ele estava na classe de suínos, e porque ele foi considerado um traidor e mentiroso congênita, ele foi classificado com ladrões e assassinos e foi proibido de dar testemunho em qualquer tribunal judaico.
Edersheim afirma que havia duas categorias de publicani . O primeiro, a quem os judeus chamados gabai , recolhidos impostos gerais, que incluem aqueles em terra e outros bens, sobre os rendimentos, e aqueles referidos como enquete, ou registro, os impostos. O imposto sobre a terra básico (o valor pago a Roma) foi um décimo de um por do grão e um quinto da própria fruta e vinho. O imposto de renda totalizou um por cento dos próprios rendimentos, bem como o montante do imposto de votação variou.
O segundo tipo de coletor de impostos foi chamado de mokhes , que recolheu uma ampla variedade de impostos de uso-impostos semelhantes aos nossos direitos de importação, taxas, honorários tollway barco de atracação, taxas de licença de negócios, e assim por diante. Os mokhes tinha latitude quase ilimitada em suas competências fiscais e poderia anexar um imposto para praticamente qualquer artigo ou atividade. Eles poderiam, por exemplo, aplicar um imposto sobre o barco de uma pessoa, sobre o peixe que ele pegou com ele, e no cais, onde ele descarregou-lo. Eles poderiam taxar burro de um viajante, seus escravos e servos, e os seus bens. Eles tinham autoridade para abrir cartas privadas para ver se uma empresa contribuinte de algum tipo pode estar relacionado com a correspondência.
Havia dois tipos de mokhes . Um tipo, chamado de Grande mokhes contratado outros homens para coletar impostos para eles e, em virtude do anonimato parcial, protegido, pelo menos, um pouco de sua reputação entre seus compatriotas. O outro tipo, chamados pequenos mokhes fez a sua própria avaliação e coleta e, portanto, estavam em constante contato com os membros da comunidade, bem como com todos os viajantes que passavam a caminho. O gabai eram desprezados, os grandes mokhes eram mais desprezado, e os pequenos mokhes eram desprezados mais.
Mateus foi, obviamente, um pequeno mokhes porque ele próprio estava sentado no escritório fiscal como Jesus passou através dos arredores de Cafarnaum. Era para que o homem, o mais desprezado do desprezível, a quem Jesus disse: Siga-me! Ficou claro para os primeiros leitores do Evangelho de Mateus, como ficou claro para aqueles que testemunharam esse encontro incrível, que Jesus estendeu o Seu perdão, mesmo para os excluídos da sociedade.
Embora nos é dada não há detalhes de quaisquer palavras Mateus pode ter proferidas em resposta ao chamado de Jesus, parece evidente a partir do contexto de que ele estava sob profunda convicção de pecado e necessidade espiritual. Por causa de ensino considerável e milagres de Jesus na região em torno de Cafarnaum, Mateus teria sido bem familiarizado com o seu ministério, ou não, ele tinha pessoalmente escutado Jesus pregar ou visto realizar um milagre. E embora ele não procurou Jesus para fora como fez o centurião (Mt
Os fariseus não confrontar Jesus de frente, mas em vez encurralado Seus discípulos . Tendo aprendido do banquete, esses líderes judeus esperavam do lado de fora para ver o que iria acontecer e para exigir uma explicação da atividade não-ortodoxa. As palavras Por que é o vosso Mestre come com os publicanos e pecadores? eram mais uma repreensão do que uma consulta. Em próprias mentes dos fariseus a questão era meramente retórico, e porque eles não acreditam que uma resposta satisfatória poderia ser dada, eles não estavam fazendo uma pergunta sincera, mas foram extravasando sua hostilidade. O objetivo era colocar os discípulos e os seus Professor no local. Tal como acontece com as suas muitas outras questões para e sobre Jesus, o motivo não era para aprender a verdade, mas para prender e condenar este arrivista presunçoso que estava transformando seu sistema religioso de cabeça para baixo.
Mesmo nesta fase relativamente precoce no ministério de Jesus, os fariseus estavam se tornando rancoroso e vingativo. Jesus já tinha dito e feito mais do que suficiente para se estabelecer como um iconoclasta que estava em desacordo completo com quase tudo o que representava e considerado sagrado. Eles podiam ver nenhum defeito em si mesmos e não é bom para aqueles que não eram como eles.Eles estavam tão satisfeitos consigo mesmos que consideravam seus inimigos para ser inimigos de Deus. Eles estavam tão convencidos de sua própria retidão doutrinária que qualquer crença ou contrário padrão para a sua própria era, por definição herética e ímpios. Eles estavam tão convencidos de sua própria justiça moral e espiritual que qualquer um que questionaram sua santidade questionou Deus. A única coisa que Jesus poderia fazer isso era pior do que esnobando eles, a elite religiosa e moral, foi a amizade com publicanos e pecadores, os resíduos religiosos e morais. E Ele fez as duas coisas.
Os fariseus não acho que eles precisavam de perdão de Deus e estavam certos de que publicanos e pecadores não merecia seu "ministério" não foi para ajudar, mas para julgar, não para restaurar, mas para condenar. Eles não queria fazer parte de um homem que, ao contrário, condenou a sua auto-justiça e ofereceu perdão para óbvias pecadores.
Os Argumentos
Mas quando Ele ouviu isso, Ele disse: "Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os que estão doentes. Mas ir e aprender o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifício", pois eu não fiz vim chamar os justos, mas pecadores ". (9: 12-13)
Quando Jesus ouviu essa pergunta acusatória, Ele respondeu-lo para os discípulos. Sua fazê-lo, sem dúvida envergonhado os fariseus e adicionado a sua indignação. O fato de que eles se aproximaram os discípulos sugere que os fariseus tinham medo de enfrentar o próprio Jesus e Sua Overhearing e respondendo a sua acusação óbvia de suas ações era mais do que um pouco desconcertante.
Embora Jesus estava plenamente consciente da verdadeira intenção dos fariseus (conforme 9: 4), Ele tomou a sua pergunta pelo valor de face e explicou exatamente por que ele tinha feito o que fez. Em sua breve resposta, Ele deu três argumentos em defesa de Seu evangelho de perdão e reconciliação, o evangelho que foi refletida em Sua vontade de comer com os publicanos e pecadores ímpios e imorais.
O argumento da lógica humana
Em primeiro lugar, Jesus disse: "Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os que estão doentes." "Se," Ele estava dizendo aos fariseus: "você é realmente tão espiritualmente e moralmente perfeito como você diz a ser, você não precisa de qualquer ajuda de Deus ou outros homens. Se você é realmente espiritualmente saudável, você não precisa de um espiritual médico . Por outro lado, esses coletores de impostos e pecadores-quem você declarar, e eles mesmos admitem , são espiritualmente doente . —são os pecadores auto-confessando que precisam caminho da salvação que lhes são apresentados de Deus Eles são do que buscam o espiritual um médico , e que é por isso que estou ministrando a eles. "
A analogia é simples. Assim como um médico está prevista para ir entre as pessoas que estão doentes, um perdoador deve ser prevista para ir entre aqueles que são pecadores. Jesus estava dando a Si mesmo para aqueles que reconheceram a sua mais profunda necessidade. Que tipo de médico iria gastar todo o seu tempo com saudáveis pessoas e se recusam a associar-se com aqueles que estão doentes? "Tem médicos", Ele deu a entender que os fariseus ", que diagnosticam, mas não têm nenhum desejo de curar? Você vai dizer a uma pessoa que sua doença e, em seguida, recusar-se a dar-lhe remédio para isso? "O que uma acusação de sua dureza de coração hipócrita! Aqueles a quem foi diagnosticado como pecaminoso, eles estavam muito dispostos a deixar que permanecem pecadores.
Como o Senhor ordenou-lhes mais tarde, os escribas e fariseus eram hipócritas que tiveram o cuidado de "dízimo da hortelã, do endro e do cominho", mas não teve em conta as questões de verdadeira justiça, as "disposições mais importantes da lei", como "justiça e misericórdia e fidelidade "(Mt
Como poderiam os fariseus ter perdido ou esquecido declarações maravilhosas e misericordioso de Deus, tais como: "Eu, o Senhor, sou seu curador" (Ex
O argumento da Escritura
Jesus segundo argumento foi diretamente da Escritura. "Ide aprender," Ele disse, "o que isso significa: 'Desejo a compaixão, e não sacrifício'." Ele prendeu os fariseus para a parede com a sua própria Escritura. A frase ir e aprender era comumente usado em escritos rabínicos para repreender aqueles que não sabem o que devem ter sabido. Jesus usou próprias autoridades mais honrados dos fariseus a repreendê-los por sua ignorância da verdadeira natureza de Deus e da sua incapacidade de cumprir Seus mandamentos claros.
Jesus aqui cita o profeta Oséias, através de quem Deus disse: "Eu tenho prazer em lealdade ao invés de sacrifício, e no conhecimento de Deus mais do que holocaustos." (. Os
Deus nunca está satisfeito com a rotina religiosa e atividade que não vem do amor sincero dele e de outras pessoas. Ritual separado da justiça é uma farsa e uma afronta a Deus. "Odeio, desprezo as vossas festas," Deus declarou a Israel. . "" Nem eu me deleito nas vossas assembléias solenes Mesmo que você tem a oferecer até Me holocaustos, ofertas de alimentos, não vou aceitá-los, e eu não vou nem olhar para as ofertas pacíficas de vossos animais cevados tire de mim o. estrépito dos teus cânticos, eu não vou nem ouvir o som de suas harpas Mas deixar que a justiça corra como água ea rectidão como um ribeiro perene "Amos
O argumento da sua própria autoridade
Em terceiro lugar, Jesus defendeu seu trabalho com base em sua própria autoridade: Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores. Ele alegremente associadas e identificadas com coletores de impostos e outros pecadores, porque eles são os que precisavam Dele. A passagem paralela em Lc
Em resposta a uma acusação semelhante mais tarde pelos fariseus e escribas que Ele "acolhe os pecadores e come com eles" (Lc
Em uma de suas últimas parábolas Jesus graficamente retratado essa verdade. Imaginou o Seu reino como uma grande festa de casamento real para o filho do rei, para que o rei tinha enviado muitos convites.Quando os convidados previamente convidados, que representaram 1srael, foram chamados na hora marcada, mas não estavam dispostos a vir, o rei várias vezes enviou os seus servos para fora outra vez para pleitear com eles para reconsiderar. Quando eles ainda se recusou, e maltratados e mortos alguns dos servos, o rei enfurecido ordenou a seus exércitos para destruir os assassinos e definir sua cidade em chamas. Ele, então, enviou funcionários ao longo do resto do reino, até mesmo para a maioria dos lugares out-da-O-way, para recolher tudo o que podiam encontrar e trazê-los para a festa (ver Mateus
O reino de Deus é para o doente espiritualmente que quer ser curado, o corrupto espiritualmente que querem ser curados, os espiritualmente pobres que querem ser ricos, a fome espiritual que querem ser alimentados, os mortos espiritualmente que querem ser feita viva. É por párias ímpios, que por muito tempo para se tornar próprios filhos amados de Deus.
As Ilustrações
Então os discípulos de João vieram a Ele, dizendo: "Por que nós e os fariseus jejuamos, mas os teus discípulos não jejuam?" E Jesus disse-lhes: "Os atendentes do noivo não pode chorar, enquanto o esposo está com eles, podem? Mas dias virão em que o noivo será tirado do meio deles, e então jejuarão. Mas ninguém põe um remendo de pano novo em roupa velha, porque o remendo tira parte do vestido, e uma lágrima piores resultados Nem se deita vinho novo em odres velhos;. caso contrário, os odres estourou, eo vinho derrama, e os odres são arruinado; mas deita vinho novo em odres novos, e ambos se conservam ". (9: 14-17)
Não sabemos quanto tempo após o encontro de Jesus com os fariseus , os discípulos de João vieram a Ele , mas a relação lógica de sua pergunta para a dos fariseus é clara. Ao contrário do que a dos fariseus, a questão dos discípulos de João era sincero, mas refletia uma preocupação semelhante sobre actividades de ensino e de Jesus de que não estava em conformidade com as normas religiosas aceitas.
Pouco depois ele batizou Jesus, João Batista de fato voltou seus discípulos a Jesus, dizendo: "Vós mesmos me sois testemunhas de que eu disse, eu não sou o Cristo ', mas,' Eu fui enviado diante dele. '. .. Ele deve crescer, mas eu diminua "(Jo
João Batista era então na prisão (ver Mt
Junto com esmola e certas orações prescritas, o jejum duas vezes por semana foi um dos três principais expressões de judaísmo ortodoxo durante o dia de Jesus. Os escribas e fariseus observavam essas práticas com grande seriedade e tiveram o cuidado não só segui-las fielmente, mas a fazê-lo publicamente e ostensivamente possível-ostensivamente como um testemunho para a verdadeira piedade, mas, na realidade, como um testemunho de sua própria auto-denominados piedade quando eles davam esmolas, tocaram trombetas "nas sinagogas e nas ruas", a fim de "serem honrados pelos outros" (Mt
Nesta passagem podemos descobrir três marcas do verdadeiro crente. Em primeiro lugar, como Mateus, o verdadeiro crente segue o Senhor. Ele leva uma vida de obediência inquestionável. Mateus fez nenhuma condição ou desculpas; ele simplesmente "levantou-se e seguiu-o" (v. 9). Durante uma aparição pós-ressurreição, Jesus disse a Pedro: "Siga-me!" Mas "Pedro, virando-se, viu o discípulo a quem Jesus amava eles; ... [e], portanto, vê-lo, disse a Jesus: Senhor, e que sobre este homem? ' Jesus disse-lhe: "Se eu quero que ele permaneça até que eu venha, o que é isso para você Você siga-me!" (João
Em segundo lugar, o verdadeiro crente tem compaixão dos incrédulos. Como Mateus, ele tem um profundo desejo de levar outros a Cristo. Esse desejo pode às vezes ficar confuso sobre com preocupações egoístas, mas ele vai estar lá. Porque nós sabemos "o temor do Senhor, procuramos persuadir os homens" a vir a Ele para a salvação (2Co
Em terceiro lugar, um verdadeiro crente abandona legalismo e ritualismo. Ele jejua apenas como uma expressão de genuína preocupação espiritual, e ele não tentar anexar sua nova vida em Cristo ao seu antigo ritual ou religião ou tentar encaixá-la de alguma forma em seus velhos padrões. Ele sabe que eles são incompatíveis e totalmente contrário. Ele sabe que o que está começado no Espírito não pode ser concluída na carne (Gl
Enquanto Ele estava dizendo essas coisas para eles, eis que chegou um chefe da sinagoga, e prostrou-se diante dele, dizendo: "Minha filha acaba de morrer; mas vem, impõe a tua mão sobre ela, e ela vai viver." E Jesus se levantou e começou a segui-lo, e os seus discípulos. E eis que uma mulher que havia sido vítima de uma hemorragia há doze anos, veio por trás dele e tocou na orla do seu manto; pois ela estava dizendo para si mesma: "Se eu apenas tocar a sua roupa, vou ficar bem." Mas Jesus, voltando e vendo-a, disse: "Filha, tome coragem; a tua fé te salvou." E, uma vez que a mulher foi feita bem. E quando Jesus chegou à casa do funcionário, e viu os tocadores de flauta ea multidão em desordem barulhento, Ele começou a dizer: "Afasta, pois a menina não morreu, mas está dormindo". E eles começaram a rir dele. Mas quando a multidão tinha sido posto para fora, Ele entrou e tomou-a pela mão; ea menina se levantou. E esta notícia correu por toda aquela terra. (9: 18-26)
Talvez nenhum homem nos tempos modernos tem parecido antes que os olhos do mundo para ter sido mais em paz consigo mesmo e com os outros do que Mahatma Gandhi. Ele era a imagem de uma alma tranquila que possuía perfeita harmonia interior. Quinze anos antes de morrer, ele escreveu: "Devo dizer-lhe com toda a humildade que o hinduísmo como eu sei que satisfaz inteiramente minha alma. Ele preenche todo o meu ser e eu encontrar um consolo no Bhagavad e Upanishad que eu sinto falta até mesmo no Sermão da Montanha. " Mas, pouco antes de sua morte, ele escreveu: "Meus dias estão contados. Não estou probabilidade de viver muito tempo, talvez um ano ou um pouco mais. Pela primeira vez em 50 anos que eu me encontro na enorme quantidade de desalento." Mesmo o Gandhi tranquilo teve que enfrentar a realidade da morte e da incapacidade de sua religião feita pelo homem para dar-lhe respostas ou conforto em face disso.
Um relojoeiro turco decidiu construir um túmulo especial para si mesmo que tinha uma janela de oito polegadas na parte superior, uma luz elétrica, e um botão ao lado da janela conectado a um alarme de fora. No caso, ele foi acidentalmente enterrado vivo e conseguiu reviver, ele pode pressionar o botão para pedir ajuda. Ele instruiu seus amigos para deixar a luz acesa por sete dias após sua morte e para desligá-lo apenas se eles tinham certeza de que ele estava realmente morto.
Cemitérios têm sido um companheiro do homem ao longo da história, um lembrete constante de que ele é mortal. E como a população da Terra cresce, espaço túmulo está se tornando extremamente escasso em alguns lugares, e mais e mais pessoas estão se voltando para a cremação. Vivemos em um mundo agonizante, onde antes de todos nós teares a inevitabilidade da morte. Estamos deteriorando seres humanos em um mundo deterioração que é marcada por tragédia, tristeza, dor e morte. Desde a queda, houve uma maldição sobre a terra, e que maldição enviou a terra e todos os seus habitantes careening e em espiral em desastres, lágrimas, da doença e da sepultura.
A maioria de nós poderia recitar uma longa lista daqueles que sabemos que sofreram recentemente dolorosa doença, acidente grave, a perda de um ente querido, dissolução de uma família, ou alguma outra tragédia. As crianças perderam a mãe, os pais que perderam um filho ou estão assistindo ele diariamente crescer mais fraco de uma doença debilitante. Muitas pessoas sofrem de dor contínua para que mesmo o remédio mais forte perdeu a sua eficácia. Outros enfrentam longos meses e anos de reabilitação, que procuram ajustar as suas vidas para a perda de membro, visão, audição, ou a função motora.
Quando Maria saiu ao encontro de Jesus, como Ele estava se aproximando Bethany depois da morte de Lázaro, João relata que, quando Ele "viu chorar, e os judeus que vieram com ela, também chorando, Ele ficou profundamente comovido em espírito, e perturbou-se. " O próprio Jesus chorou, e, "mais uma vez que está sendo profundamente comovido dentro, foi ao túmulo" (João
O pecado não foi o propósito de Deus para o homem. Todas as coisas do mundo foram criadas para o bem e bênção do homem, mas o pecado corrompeu que a bondade e bênção e trouxe uma maldição em seu lugar. Em pecado tempo de Deus, um dia, ter o seu curso e ser destruído para sempre. "Eis aqui o tabernáculo de Deus está entre os homens, e Ele deve habitar no meio deles, e eles serão o seu povo, e Deus mesmo estará entre eles, e Ele enxugará toda lágrima de seus olhos, e não deixa de ser qualquer morte, não deve haver mais pranto, nem clamor, nem dor; as primeiras coisas passaram "Apocalipse
Os profetas do Antigo Testamento predisse que o Messias teria o poder de trazer de volta à vida plenitude, (Is
Milagres de Jesus eram a verificação do seu poder divino que Ele revelaria algum dia para reverter a maldição e restaurar a justiça, harmonia e paz em toda a Sua criação. Já as pessoas tinham "trouxeram-lhe muitos que estavam possuídos pelo demônio, e ele expulsou os espíritos com uma palavra e curou todos os que estavam doentes, a fim de que o que foi dito pelo profeta Isaías que se cumprisse, dizendo: 'Ele próprio tomou as nossas enfermidades, e levou as nossas doenças "(Mateus
Embora Jesus tinha grande compaixão sobre o sofrimento e as pessoas aflitas que veio a ele (Mc
Tais atos de reverência não foram, é claro, sempre completamente sincero. proskuneo também é usado de a mãe de Tiago e João, que "veio a [Jesus], com seus filhos, curvando-se . " (Mt
Por outro lado, tudo o Jairo fez provou sua humildade e sinceridade. Como a da mãe de Tiago e João, seu pedido foi em nome do seu filho, mas foi um pedido altruísta que, pela sua própria pedindo o humanamente impossível, honrado poder, compaixão e graça de Jesus. Seja qual for pensamentos que ele possa ter tido sobre a reação de seus colegas líderes religiosos, ele sabia que Jesus era a única fonte de ajuda para sua filha , que tinha acabado de morrer . Nada mais importava como ele veio para o Senhor na angústia e desespero total.
A partir dos relatos mais detalhados de Marcos e Lucas, aprendemos que quando Jairo primeiro foi ter com Jesus, sua filha ainda não estava morto, mas estava "à beira da morte" (Mc
A filha tinha doze anos, no primeiro ano de sua feminilidade de acordo com o costume judaico. O dia depois de seu aniversário de treze anos um menino judeu foi reconhecido como um homem, e um dia depois de seu décimo segundo aniversário de uma menina judia foi reconhecida como uma mulher. De Jairo filha tinha acabado de entrar na flor da feminilidade, mas para seu pai, ela ainda era a sua menina, cuja vida era para ele mais cara do que a sua própria. A luz do sol de sua infância tinha se transformado em sombra da morte.
O estabelecimento judeu não tinha recursos que ajudariam um pai de frente para tal tragédia, e Jairo sabia que a única esperança para a sua filha estava no homem a quem esse estabelecimento religioso ridicularizado e estava vindo a desprezar. Deus, obviamente, já vinha trabalhando no coração do pai, porque seu pedido evidencia absoluta convicção de que Jesus era capaz de fazer o que foi pedido: Venha e coloque a sua mão sobre ela, e ela vai viver . Sua fé era sem reservas ou uma pitada de dúvida. Ele engoliu seu orgulho e seu medo. Ele não se importa com o que os seus vizinhos, sua família, ou até mesmo seus companheiros religiosos pensava. Nada poderia impedi-lo de buscar a ajuda de Jesus.
Então a primeira coisa que trouxe a Jairo, para Jesus era profunda necessidade. Muitas vezes, alguma grande tragédia leva a pessoa a Cristo. A pessoa que se sente não há necessidades em sua vida não tem fome de Deus. É por isso que o primeiro passo para testemunhar é convencer as pessoas de sua necessidade de salvação e, portanto, de Cristo como o único meio para a sua obtenção. Como observado no capítulo anterior, a pessoa que não vê o seu pecado e sua perdição não vê nenhuma razão para ser salvo a partir deles. Da mesma forma, a pessoa que tem uma necessidade, mas acha que podem ser atendidas por recursos humanos não vê nenhuma razão para vir ao Senhor por ajuda sobrenatural.
Jairo já estava convencido de que os recursos humanos não poderia salvar a vida de sua filha, e ele também já estava convencido do poder de Cristo para fazê-lo. Pode ter sido que, até era óbvio que ela estava morrendo, ele hesitou em busca de ajuda de Jesus. Mas agora ele sabia que tinha apenas uma esperança para a ajuda. Ele não veio para Cristo por um motivo totalmente pura, porque a sua primeira preocupação foi a vida de sua filha e seu próprio desespero. Ele não veio principalmente para adorar ou glorificar a Jesus, mas para buscar a vida de sua filha e alívio da dor e angústia para si mesmo. Mas ele confiava em Jesus para que a ajuda, e encontrou-o para ser acessível.
Essa é a segunda coisa que o levou a Jesus, a sua fé. Ele acreditava que Jesus tinha o poder de fazer o que ele lhe pedia. Essa grande fé é especialmente surpreendente, tendo em conta o fato de que Jesus ainda não tinha realizado um milagre da ressurreição. Ele curou muitas doenças com risco de vida, mas ele não tinha trazido alguém de volta à vida depois de morrer. No entanto, sem hesitação ou qualificação, Jairo pediu a Jesus para fazer exatamente isso, criar sua filha de morte . Venha colocar sua mão sobre ela, e ela vai viver .
Jesus ficou maravilhado com a fé do centurião que acreditavam que ele poderia curar o servo do homem, simplesmente dizendo a palavra. "Em verdade vos digo que," Jesus disse: "Eu não encontrei tão grande fé com ninguém em Israel" (Mateus
Jesus não era um guru religioso cercado por servos para fazer a Sua cada licitação, nem foi um monge que se retirou da vida e as atividades das pessoas comuns. Nem se estabelecer uma hierarquia de intermediários através dos quais as pessoas têm de ir antes de vê-lo, se o vissem em tudo.
Mesmo que Ele era o Filho de Deus, Jesus "se fez carne, e habitou entre nós" (Jo
Quase em toda parte Jesus passou Ele estava no meio de uma multidão, porque as pessoas não o deixava em paz. Entre as multidões eram três tipos de pessoas-os líderes religiosos críticos e ressentidos, especialmente os escribas e fariseus hipócritas; os curiosos e não confirmadas que viram Jesus apenas como um contraste poderoso, autoritário e fascinante para aqueles líderes religiosos; e os, sofrendo, pessoas desesperadas culpados que vieram a Jesus para a ajuda do pecado, da doença e da tragédia. Essas pessoas perguntaram a Jesus suas questões mais profundas e trouxeram-lhe as suas necessidades mais profundas, porque Ele ouviu, importado, e atuou em seu nome. O Criador do universo, o Mestre do mundo, o Rei dos reis e Senhor dos senhores não estava muito ocupado para se inclinar em misericórdia para servir suas criaturas.
Jesus estava disponível
E Jesus se levantou e começou a segui-lo, e os seus discípulos. (09:19)
Jesus respondeu a Jairo por estar disponível, bem como acessível. Jesus poderia muito bem ter enviado o poder de levantar a menina de onde ele estava, mas, em uma demonstração de amor de doação e compaixão Ele levantou-se e começou a acompanhar o pai em luto para onde sua filha agora estava morto. Jesus estava disposto a ser interrompido e para sair do seu caminho para servir aos outros em nome de seu pai. Houve, sem dúvida, muitas outras pessoas doentes e sofrendo onde Jesus estava, mas a necessidade do momento exigiu que ele vá com Jairo.
De forma semelhante, no meio de um ministério muito fecundo na Samaria, o Senhor enviou um anjo para Filipe dizendo: "Levanta-te e vai para o sul para a estrada que desce de Jerusalém a Gaza" (At
Deus não só é sensível às necessidades da multidão, mas o grito de um indivíduo. Ele às vezes leva Seus servos, como Ele muitas vezes levou o seu próprio Filho, para colocar temporariamente um ministério aparentemente maior de lado, a fim de se concentrar em uma só pessoa. O Senhor faz certo Sua promessa de que "aquele que vem a mim não terá certamente lançarei fora" Jo
Juntando-se Jesus na curta viagem a casa de Jairo foram seus discípulos, juntamente com uma grande multidão "Mc
Jesus foi Touchable e imparcial
E eis que uma mulher que havia sido vítima de uma hemorragia há doze anos, veio por trás dele e tocou na orla do seu manto; pois ela estava dizendo para si mesma: "Se eu apenas tocar a sua roupa, vou ficar bem." Mas Jesus, voltando e vendo-a, disse: "Filha, tome coragem; a tua fé te salvou." E, uma vez que a mulher foi feita bem. (9: 20-22)
A multidão que seguiu Jesus e os discípulos foi "pressionando sobre ele" (Mc
Assim como Jairo, esta mulher sabia que só Jesus poderia ajudá-la. E assim como a filha de Jairo havia conhecido 12 anos de vida e risos com sua família, esta mulher havia conhecido 12 anos de miséria e ostracismo de sua família. A menina havia conhecido 12 anos de sol e felicidade, enquanto a mulher tinha conhecido doze anos de sombra e lágrimas.
A mulher hemorragia , talvez causado por um tumor ou outra doença do útero, a levou a ser impuro de acordo com a lei do Antigo Testamento. Porque ela continuamente sangrou, ela não poderia mesmo ser temporariamente limpos e era, portanto, continuamente imundo. Marcos, que não procura proteger a profissão médica, nos diz que ela "tinha sofrido muito nas mãos de muitos médicos, e tinha gasto tudo o que tinha e não foi ajudado em tudo, mas tinha piorado" (Mc
O estigma e da humilhação de tal uma hemorragia eram talvez perdendo apenas para aqueles de hanseníase. Essa aflição não era incomum, eo Talmude prescrito onze curas diferentes para ele. Entre os remédios, a maioria deles supersticioso, era a de transportar as cinzas de um ovo de avestruz em um saco de linho no verão e em um saco de algodão no inverno. Outro envolvido transportando cerca de um kernel barleycorn que tinham sido encontrados no esterco de um asno fêmea branca.
A lei mosaica especificado que uma mulher que sofria de tais "uma descarga de sangue por muitos dias, e não no período de sua impureza menstrual, ou se ela tem uma descarga para além desse período, todos os dias do seu fluxo impuro ... deve continuar como se a sua impureza menstrual, ela é impura Qualquer cama em que ela se encontra todos os dias do seu fluxo será a ela como sua cama durante a menstruação;. e cada coisa em que ela se senta, será imunda, como sua imundícia no que tempo Da mesma forma, quem tocar neles será imundo e lavará as suas vestes e banhar-se na água, e será imundo até a tarde "(Lev. 15: 25-27).. Depois de sete dias sem qualquer sangramento uma mulher foi considerada cerimonialmente limpo e poderia, então, oferecer os sacrifícios prescritos (vv. 28-29).
Mas a mulher que se aproximou de Jesus em Cafarnaum tinha tido há remissão de hemorragia há doze anos e era, portanto, perpetuamente em estado de impureza cerimonial. Sua condição a levou a ser excluído da sinagoga e Templo, porque ela iria contaminar ninguém e tudo o que ela tocou e torná-los incapazes de participar na adoração. Até suas associações com a sua própria família, incluindo seu marido se ela era casada, teve de ser de longe. Além de seu isolamento social e religiosa, ela também estava sem dinheiro, tendo gasto todos os seus recursos em tratamentos ineficazes e, provavelmente, alguns charlatães.
De acordo com os requisitos bíblicos, homens judeus eram a "fazer para si borlas nos cantos das suas vestes" e "colocar sobre a borla de cada canto um cordão azul" (Nu 15:38;. Conforme Dt
Ao longo de seu ministério milhares mortais de pessoas entraram em contato com Jesus, e muitas centenas deles falou com Ele e tocou; mas muitos deles não foram tocados por ele. Ao longo da história da igreja, inúmeros outros-como Mahatma Gandhi, também mencionada acima vieram em contato próximo com Jesus; e muitos deles, também, permaneceram intocadas por Ele. Ele sabe a diferença entre a pessoa que se aproxima Dele por mera curiosidade religiosa ou um senso de aventura e aquele que vem a Ele em desespero e fé genuína.
As expectativas da mulher parecem ter sido quase supersticioso, como ela talvez que houvesse algum tipo de energia, mesmo com a roupa desta milagreiro. No entanto, Jesus falou-lhe com palavras de ternura, carinho e intimidade: Filha, tomar coragem . Qualquer outra coisa que pode ter sido em sua mente, sua fé era genuína e era aceitável para o Senhor. Foi o suficiente para fazê-la bem.
A palavra grega comum para a cura física foi iaomai , o termo usado por Marcos quando ele explica que essa mulher "foi curada de sua aflição" (Mc
Quando o mendigo cego Bartimeu pediu a Jesus para restaurar sua visão, Jesus respondeu: "Siga o seu caminho; a tua fé te salvou" (Mc
Depois que Jesus perdoou os pecados do prostituta que lavou os pés com lágrimas e enxugou-os com os seus cabelos, ele falou com ela exatamente as mesmas palavras ( ele pistis sou sesōken se ) que Ele falou com a mulher com a hemorragia e Bartimeu embora as traduções para o inglês de que a frase não são sempre os mesmos. Em Lc
Em seu relato dos dez leprosos, que implorou a Jesus para curá-los, Lucas relata que todos os dez "fossem limpas" (de katharizō ; Lc
É lamentável que a maioria das traduções para o inglês não deixam claro que todas as prestações de "bem feito" e "salvo" que acabamos de mencionar, que em cada caso o próprio Senhor disse especificamente resultou da pessoa do mesmo verbo grego (vem-fé Sozo ). Esse fato implica fortemente que um aspecto redentor foi envolvido em cada um desses incidentes.
Nos relatos evangélicos lemos de multidões de pessoas sendo curadas completamente à parte de qualquer fé de sua parte ou da parte da outra pessoa. Jesus realizou Seus milagres de cura por Sua soberana vontade, muitas vezes em resposta à fé, mas não condicionado por ele. O servo do centurião foi curado sem ter qualquer contato com Jesus e, talvez, mesmo sem estar ciente de que ele pode ser curado. Filha morta de Jairo, obviamente, não poderia ter tido fé. Mas ninguém é salvo sem a fé, e não parece razão para acreditar que a mulher que tocou as vestes de Jesus naquele dia confiou nele para a cura espiritual, bem como físico.
As duas coisas que trazem homens e mulheres a Jesus Cristo são profundamente sentida necessidade pessoal e fé genuína, ea mulher com a hemorragia tinha tanto.
O fato de que Jesus ministrou igualmente à mulher pária e líder mais velho da sinagoga certamente revela Sua imparcialidade divina. Ele não se ofendeu com a mulher tomando conta de Sua borla com as mãos sujas. Ele não se ressentir de sua pretensão de buscar a Sua ajuda, enquanto Ele estava envolto por uma multidão exigente e à Sua maneira de levantar uma jovem de seu leito de morte. Nenhuma pessoa em necessidade cada vez interferiu com o ministério de Jesus, porque "o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos" (Mt
Em seu livro Feito temìvel e maravilhosamente, Paulo Brand e Citação Phil Yancey do romancista Frederick Buechner, que escreveu:
Quem poderia prever que Deus escolheria não Esaú, o honesto e confiável, mas Jacó o malandro e no calcanhar, que Ele colocou o dedo sobre Noé, que bateu a garrafa, ou em Moisés, que estava tentando bater o rap em Midiã para briga com um homem no Egito e se não fosse pela honra da coisa, ele tinha acabado tão logo deixe Aaron voltar e enfrentar a música ou os profetas, que eram muito irregular, louco como chapeleiros maioria deles ...?
Então marca e Yancey acrescentar:
A exceção parece ser a regra. Os primeiros seres humanos que Deus criou saiu e fez a única coisa que Deus pediu-lhes para não fazer. O homem que ele escolheu para chefiar uma nova nação conhecida como "povo de Deus" tentou penhorar fora sua esposa em um faraó desavisado. E a esposa a si mesma, quando solicitado na idade madura de noventa e um que Deus estava pronto para entregar o filho Ele havia prometido a ela, invadiu rascante riso no rosto de Deus. Raabe, a meretriz, foi reverenciado por sua grande fé. E Salomão, o homem mais sábio que já viveu, saiu do seu caminho para quebrar todos os provérbio ele tão astutamente composta.
Mesmo depois de Jesus, veio o padrão continuou. Os dois discípulos que fizeram mais para espalhar a palavra depois de sua partida, João e Pedro, foram os dois Ele tinha repreendido na maioria das vezes por disputas mesquinhas e muddleheadedness. E o apóstolo Paulo, que escreveu mais livros do que qualquer outro escritor bíblico, foi selecionado para a tarefa, enquanto chutando turbilhões de poeira de cidade em cidade farejando os cristãos a tortura. Jesus teve nervo, em confiar os ideais nobres de amor e união e comunhão com esse grupo. Não admira que os cínicos ter olhado para a igreja e suspirou: "Se esse grupo de pessoas é suposto representar a Deus, eu vou votar rapidamente contra ele." Ou, como Nietzsche expressou, "Seus discípulos terá que olhar mais salvo se eu sou de acreditar em seu Salvador."(Grand Rapids:. Zondervan, 1980, pp 29-30)
Como é maravilhoso que Deus é mais gracioso do que os homens. Deus nunca desculpas desobediência, infidelidade, ou qualquer outro pecado. Mas Ele vai perdoar todo pecado que é colocado sob a morte expiatória de Seu Filho, Jesus Cristo. Posição, prestígio ou posses dar nenhuma vantagem com Ele, e falta dessas coisas não dá nenhuma desvantagem. Como Pedro aprendeu só depois de muita resistência à idéia, "Deus não é um para mostrar parcialidade" (At
Jesus surpreendeu e irritou os enlutados, antes de tudo por Sua pedindo-lhes para sair. Eles estavam seguindo as tradições há muito estabelecida e reverenciados estabelecidos pelos rabinos respeitados séculos anteriores. O que eles estavam fazendo era não só adequada, mas necessário. Jesus surpreendeu e irritou-los ainda mais, no entanto, por se atrever a sugerir que a menina não morreu, mas está dormindo . Em desprezo e escárnio, eles começaram a rir dele . Foi o disco riso, arrogante daqueles que se alegram com um ato insensato ou declaração por alguém a quem se sentir superior. Que o seu choro podia tão rapidamente voltar-se para o riso, mesmo riso zombeteiro, traiu o fato de que o seu pranto foi um ato pagos e não refletem genuína tristeza. Ele também traiu sua completa falta de fé no poder de Jesus para elevar a menina dos mortos.
Jesus sabia que a menina estava morta, assim como ele sabia que Lázaro estava morto quando Ele disse aos seus discípulos: "Nosso amigo Lázaro adormeceu, mas eu vou, que eu possa despertá-lo do sono" (Jo
Quando a multidão de pranteadores tinha sido posto para fora , Jesus entrou no quarto e tomou-a pela mão . Marcos nos informa que Jesus permitiu que apenas Pedro, Tiago, João e os pais da menina para ir para o quarto com ele, e que, como Ele tomou-a pela mão , ele também disse a ela: "" Talitha Kum! ' (Que traduzido significa: "Menina, eu vos digo, levanta-te") "(Marcos
Não é de surpreender que, quando Jesus realizou seu primeiro milagre da ressurreição esta notícia se espalhou por toda aquela terra. Era agora evidente que Jesus não só tinha o poder de curar doenças, expulsar demônios, e perdoar os pecados, mas não tinha poder, mesmo para levantar os mortos! Essa conta é o auge da apresentação de Mateus de credenciais messiânica de Jesus. O Filho do Homem tem demonstrado Seu poder sobre todos os inimigos do homem, incluindo Satanás e da morte. Ele realmente segura "as chaves da morte e do inferno" Ap
Em Cristo não há mais razão para temer a doença, a doença, os demônios, deformidade, tragédia, ou até mesmo a morte. Como crentes, podemos até nos gloriamos em morrer, porque nosso Senhor venceu a morte. Embora não serão trazidos de volta a esta vida, seremos ressuscitados para uma nova vida. Nele está a plenitude da alegria e da vida eterna. "Já não tem os enlutados chorar", um poeta nos lembra ", nem chamar as crianças partiram mortos, pois a morte é transformado em sono e cada sepultura torna-se uma cama."
Quando ainda jovem DL Moody foi chamado para pregar um sermão fúnebre, ele começou a procurar os evangelhos para encontrar um dos funerais de Jesus mensagens somente para descobrir que ele nunca pregou um. Ele encontrou vez que Jesus se separou cada funeral Ele participou, elevando a pessoa morta de volta à vida. Quando os mortos ouviu a sua voz, eles imediatamente veio à vida.
Arthur Brisbane tem retratado o funeral de um cristão como uma multidão de lagartas em luto, todos vestindo ternos pretos. Como eles rastejam ao longo de luto seu irmão morto e carregando seu casulo para o seu lugar de descanso final, acima deles tremula uma borboleta incrivelmente bela, olhando para eles em total descrença.
Morte pode atacar os santos de Deus de maneiras inesperadas, dolorosas, e aparentemente sem sentido. No entanto, Ele não promete a dar explicações para tais tragédias. Em vez disso, Ele dá a garantia maravilhosa que "aquele que crê em mim viverá ainda que morra" (Jo
52. O Milagres de um homem cedo e homem mudo (Mateus
E como Jesus Partindo dali, dois cegos o seguiram, gritando, e economizando ", tende piedade de nós, Filho de Davi!" E depois que ele tinha entrado em casa, os cegos se aproximaram-se a Ele, e Jesus disse-lhes: "Você acredita que eu sou capaz de fazer isso?" Responderam-lhe: "Sim, Senhor". Então lhes tocou os olhos, dizendo: "Que seja feito para você de acordo com sua fé." E seus olhos se abriram. E Jesus advertiu severamente, dizendo: "Veja aqui, que ninguém sabe sobre isso!" Mas eles saíram, e se espalhou a notícia sobre Ele em toda aquela terra.
E como eles estavam indo para fora, eis que um homem mudo, possesso, foi levado a Ele. E depois que o demônio foi expulso, o mudo falou; (9: 27-33a)
Quando Deus criou o homem, Ele lhe deu o domínio sobre a terra. Adão era o rei da terra, com pleno direito de governá-lo abaixo de Deus. Foi-lhe dada autoridade para nomear os animais e cuidar desse criação incrivelmente surpreendente e maravilhoso da mente infinita de Deus. Como Deus apresentou-o Adão, era um reino de grande luz, vida, beleza, harmonia, saúde, felicidade, bondade e glória. Mas quando Adão pecou e perdeu sua inocência, ele também perdeu a sua coroa e seu domínio. O pecado de Adão permitiu a Satanás para usurpar o domínio do homem e para transformar o reino da luz para um reino de escuridão. A beleza da criação de Deus tornou-se corrompido pela feiúra, sua harmonia por confusão e desordem, a sua saúde, doença e decadência, a sua felicidade pela tristeza e dor, sua bondade pelo pecado e do mal, e sua glória por culpa e vergonha. Pecado transformou a vida do homem no caminho para a morte.
No entanto, tão logo o homem caiu, Deus prometeu que algum homem um dia de uso para restaurar o reino da terra a sua beleza e bondade e para restaurar-se o homem a seu legítimo domínio sobre ela. O Senhor declarou que a semente da mulher esmagaria a cabeça de Satanás (Gn
Os evangelhos apresentam uma pré-visualização do brilho de vinda reino eterno de Jesus. Quando Ele foi transfigurado na montanha, o véu de sua carne foi puxado para trás para revelar diante dos olhos de Pedro, Tiago e João, um vislumbre de sua majestade divina, um display microcósmico do Seu reino eterno na glória majestosa (Mt
Como Mateus continua a apresentar a terceira série de milagres que demonstram Jesus pretensão de messianismo (iniciada com a dupla milagres de 9: 18-26), ele mostra Jesus 'poder para restaurar a vista aos cegos e audição ao surdo. Ao elevar a filha de Jairo dos mortos, o Senhor demonstrou seu poder supremo sobre a morte. E porque a morte é a pena máxima e inevitável do pecado, o poder de Jesus sobre a morte também demonstrou ainda mais do que fez o seu poder de curar a doença que o seu pedido para perdoar pecados (9: 2-6) não estava vazia. Ao curar a mulher com a hemorragia (9: 20-22), e agora a cura do que os homens cegos e surdos, Ele continuou a demonstrar Seu poder sobre os males físicos e corrupção que o pecado produz. Através dos milagres de restaurar a visão para cegar os olhos e som para os ouvidos surdos o Messias novamente afirmou sua capacidade não só de restaurar a vida de um corpo, mas também para restaurar a vida e função a qualquer de suas partes individuais.
Curando a dois cegos
E como Jesus Partindo dali, dois cegos o seguiram, gritando e dizendo: "Tende piedade de nós, Filho de Davi!" E depois que ele tinha entrado em casa, os cegos se aproximaram-se a Ele, e Jesus disse-lhes: "Você acredita que eu sou capaz de fazer isso?" Responderam-lhe: "Sim, Senhor". Então lhes tocou os olhos, dizendo: "Que seja feito para você de acordo com sua fé." E seus olhos se abriram. E Jesus advertiu severamente, dizendo: "Veja aqui, que ninguém sabe sobre isso!" Mas eles saíram, e se espalhou a notícia sobre Ele em toda aquela terra. (9: 27-32)
Quando Ele deixou a casa de Jairo em Cafarnaum depois de levantar sua filha de morte, Jesus passou a partir daí e dois cegos o seguiram , buscando a libertação do seu grande aflição. Neste breve relato nos é mostrado uma série de verdades sobre esses dois homens: a sua condição, o seu clamor, o seu confronto, a sua conversão, o comando para eles, a sua contrariedade, e seu compromisso.
A condição dos Homens
A cegueira era comum nos tempos antigos, como ainda é em partes menos desenvolvidas do mundo. O fato de que Jesus curou mais casos de cegueira do que qualquer outro tipo de doença reflete sua penetração. Condições insalubres, organismos infecciosos, tempestades de areia, acidente, guerra, desnutrição e calor excessivo todos combinados para fazer cegueira um perigo constante. Muitos bebês nasceram cegos por causa de várias doenças sofridas pela mãe durante a gravidez, e muitos outros tornaram-se cegar alguns dias após o nascimento por serem expostos a doenças venéreas, especialmente gonorreia, quando passaram pelo canal do parto.
Não era incomum para pessoas cegas se associar a outros que eram cegos, e é possível que esses dois cegos tinham sido companheiros na escuridão por muitos anos.
O Grito dos Homens
Como eles seguiram após Jesus, estes homens eram continuamente clamando ao Senhor, esperando que de alguma forma de ganhar a sua atenção entre o ruído ea confusão que normalmente acompanha um grande grupo de pessoas. Porque eles não podiam ver Jesus, que só podia adivinhar a forma como perto Dele elas possam ser. Krazō (de onde vem clamando ), basicamente carrega a idéia de gritar ou gritando com grande intensidade, e a palavra tinha uma ampla gama de aplicação nos tempos do Novo Testamento. Ele é usado para o balbucio ininteligível de uma pessoa perturbada, como o endemoninhado de Gadara (Mc
Todo judeu que ouviram os cegos se chamar Jesus o Filho de Davi reconheceu-o como uma confissão clara de sua crença na sua messianidade. Publicamente e corajosamente afirmaram Jesus como o Libertador prometido de Israel, e eles vieram ter com Ele buscando a sua própria libertação.
A atitude correta para com Jesus. O grito dos cegos também revela que teve a atitude correta para com Jesus. Eles confessaram, tende piedade de nós , por que eles podem ter reconhecido a sua necessidade não apenas de ajuda física, mas por misericórdia que perdoa. Embora não se possa ser dogmático, assumindo assim, parece razoável sugerir que eles sentiram uma necessidade espiritual que só Jesus pode satisfazer, e vieram a ele em fome humildade, abertamente jogando-se em Sua graça. Sabiam que eram indignos de ajuda do Senhor, mas eles também devem ter conhecimento de que "o Senhor é misericordioso e compassivo; longânimo e grande em benignidade", que Ele "é bom para todos, e as suas misericórdias estão sobre todas as suas obras "(Sl
Estes dois homens chegaram a Jesus, não só com uma compreensão correta do Seu grande mérito, mas também com uma compreensão correta de sua própria indignidade. Essa é a atitude de coração que as honras Senhor e aceita. Mais uma vez fica claro que a pessoa que vem diante de Deus, que declara sua própria bondade é rejeitada por Ele, ao passo que aquele que chora sobre o seu pecado e, humildemente, grita: "Deus, sê propício a mim, pecador!" justifica-se pelo Senhor (Lc
Os cegos se aproximaram para a pessoa certa, porque Jesus Cristo foi misericórdia encarnada. Como já escrevi em outro lugar,
Ele era o ser humano mais misericordioso que já viveu. Ele estendeu a mão para os doentes e os curou. Ele estendeu a mão para o aleijado e deu-lhes pernas para andar. Ele curou os olhos dos cegos, os ouvidos dos surdos, e as bocas do mudo. Ele encontrou as prostitutas e os cobradores de impostos e os que foram debochado e embriagada, e Ele chamou-os para dentro do círculo de Seu amor e redimiu-los e colocá-los em seus pés.
Ele levou os solitários e os fez sentir amados. Ele pegou as criancinhas e reuniu-os em seus braços e os amava. Nunca houve uma pessoa na face da terra com a misericórdia de um presente. Uma vez que uma procissão funeral veio e viu um mãe chorando porque seu filho estava morto. Ela já era viúva e agora ela não teve filhos, para cuidar dela. Quem se importa? Jesus parou o cortejo fúnebre, colocou a mão sobre o caixão, e levantou a criança entre os mortos. Ele se importava. ( Reino Viver Aqui e Agora [Chicago: Moody Press, 1980], p.107)
Em nome de si mesmo e seus irmãos israelitas, Daniel orou com expectativa a Deus: "Não estamos apresentando nossas súplicas diante de Ti por conta de qualquer mérito nosso, mas, por causa da tua grande compaixão" (Dn
E, talvez, Jesus disse que os dois homens não transmitir a sua cura, a fim de que outros possam tirar suas próprias conclusões sobre o Messias. Se eles tivessem corajosamente o chamou pelo messiânico título Filho de Davi , antes que eles foram curados, quanto mais ousado sua declaração deve ter sido depois recuperaram a vista pelo toque de sua mão! Quando João Batista foi preso e enviou seus discípulos para perguntar a Jesus: "És tu aquele esperado, ou devemos esperar outro?" Jesus não respondeu diretamente, mas sim disse: "Ide e anunciai a João o que estais ouvindo e vendo: os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e aos pobres tem pregado o evangelho a eles "(Mt
A contrariedade dos Homens
Apesar estrita ordem de Jesus em contrário, os dois homens imediatamente saiu, e espalhar a notícia sobre Ele em toda aquela terra. A maioria dos crentes precisa dizer mais sobre o Senhor, e não menos.Mas por suas próprias razões importante neste momento, Jesus tinha ordenado esses dois homens para não dizer nada sobre o que Ele havia feito por eles; e ainda assim eles desobedeceram. Porque ele eradesobediência do Senhor, o que eles fizeram foi errado; mas era uma espécie de pecado que somente um coração agradecido, transbordante poderia cometer. Os homens não podiam resistir ao desejo irresistível de dizer a todos de sua maravilhosa libertação e do Senhor que os libertou.
O Compromisso dos Homens
A tradução Como eles estavam indo para fora, eis que um homem mudo, possesso, foi trazido a Ele sugere que outras pessoas trouxe o homem mudo para Jesus, enquanto os dois ex-cegos estavam saindo. Mas um outro possível rendição é: "Como eles saíram, eis que lhe trouxeram um homem mudo" ( NVI ). A idéia é que as duas próprios homens deparei com outra pessoa necessitada, quando estavam saindo e imediatamente levou a Jesus para a cura. Se este fosse o caso, evidenciaram um compromisso genuíno com Cristo, trazendo outros para Ele.
O homem mudo pode ter sido um amigo dos dois cegos, que talvez tivesse agido como os olhos enquanto eles agiam como sua voz. Nesse caso, a primeira coisa que fez depois de ser curado e se salvaram era trazer seu amigo de Jesus para a cura e salvação.
Kōphos ( mudo ) incluiu muitas vezes a ideia de surdez (ver Mt
Entre esses sinais são os milagres que demonstraram a natureza de Jesus divino e messianismo, Seu poder para salvar e Seu direito de governar. Além de demonstrar quem era Jesus, Seus milagres também serviu para separar aqueles que aceitá-lo daqueles que O rejeitam. Para algumas pessoas, os milagres de Jesus eram um sinal do poder e glória divina que eles se aproximavam a Ele; para alguns eles eram maravilhas sobrenaturais por um bom homem, mas um homem que não tinha nenhum direito sobre suas vidas; e para os outros que eram uma afronta à decência religiosa que os levou ainda mais longe do Senhor.
Jesus é a linha divisória da história e do ponto de demarcação que determina o destino final de cada indivíduo na terra. Quando Jesus foi apenas cerca de 40 dias de idade, seus pais o levaram para o Templo em Jerusalém para o apresentarem ao Senhor como seu filho primogênito do sexo masculino e para realizar rito de Maria de purificação após o parto. Enquanto estavam ali, um homem piedoso chamado Simeão, a quem o Espírito Santo tinha prometido "não ver a morte antes de ter visto o Cristo do Senhor", levou o menino Jesus em seus braços. Ele elogiou a Deus pela criança, dizendo a Ele: "Meus olhos viram a tua salvação, a qual tu preparaste na presença de todos os povos: luz para revelação aos gentios, e para glória do teu povo Israel" (Lc
Mesmo quando Jesus ainda estava em seu ventre, Maria louvou a Deus como "o Poderoso ... [cujo] misericórdia está sobre geração após geração para com aqueles que o temem .... Ele derrubou os governantes dos seus tronos e exaltou . aqueles que eram humildes Ele encheu os famintos com coisas boas, e mandou embora os ricos de mãos vazias "(Lucas
Bem-aventurados vós, os pobres, porque vosso é o reino de Deus. Bem-aventurados os que têm fome você agora para que você ficará satisfeito. Bem-aventurados vós, que agora chorais porque haveis de rir.Bem-aventurados sois vós, quando os homens vos odiarem, e banir você, e lançou insultos em você, e desprezam o seu nome como mau, por causa do Filho do Homem. Seja feliz naquele dia, e exultai, porque eis que vossa recompensa será grande no céu; pois da mesma maneira que seus pais usado para tratar os profetas. Mas ai de vós, os ricos, por que você está recebendo o seu conforto na íntegra. Ai de vós que são bem alimentados agora para você deve estar com fome. Ai de vós, os que agora rides porque haveis de lamentar e chorar. Ai de vós, quando todos falarem bem de vocês, pois da mesma forma que seus pais usado para tratar os falsos profetas. (Lucas
Aqueles que são abençoados são os salvos, e aqueles que caem sob desgraças de Deus são os perdidos.
Usando outras figuras para ensinar a mesma verdade, Jesus disse que o salvo são como aqueles que constroem suas vidas na rocha da justiça do Senhor e os perdidos são como aqueles que constroem suas vidas na areia da religião do homem. Aqueles que construir sobre a rocha suportar o julgamento de Deus, ao passo que aqueles que constroem sobre a areia não (Mt
Em uma parábola dirigida especificamente aos chefes dos sacerdotes e os anciãos incrédulos em Jerusalém, Jesus disse: "Um homem tinha dois filhos, e ele veio para o primeiro e disse:" Filho, vai trabalhar hoje na vinha. "E ele, respondendo, disse: "Eu vou, senhor", e ele não ir E ele veio para o segundo e disse a mesma coisa Mas ele respondeu e disse:.. "Eu não vou"; no entanto, ele depois se arrependeu e foi Qual dos. dois fez a vontade do pai? ' Eles disseram, 'o último. " Jesus disse-lhes: «Em verdade vos digo que os publicanos e as meretrizes entrarão no reino de Deus diante de vós." (Mat. 21: 28-31). O segundo filho representa as pessoas sem religião e ímpios, que vêm a reconhecer seus pecados e arrepender-se, voltando-se para Deus para a salvação. O primeiro filho representa hipócritas religiosos que fazem uma profissão externa de Deus, mas são interiormente rebelde contra ele. Se religiosa ou não, somente aqueles que se voltam para Deus através de Jesus Cristo pode ser salvo.
O apóstolo Paulo escreveu muitas vezes sobre o tema que a raça humana é dividida em crentes e descrentes-no-bound céu e o inferno-bound, o abençoado eo maldito, o glorificado e os condenados, e que a questão determinante entre eles é a sua resposta ao Senhor Jesus Cristo. "Graças a Deus, que sempre nos conduz em triunfo em Cristo, e se manifesta através de nós o aroma doce do conhecimento de Deus em todo lugar", ele escreveu os crentes de Corinto. "Para nós é um perfume de Cristo a Deus entre os que estão sendo salvos e entre os que estão perecendo, ao que um aroma da morte para a morte, para o outro um aroma de vida para vida." (2 Cor 2:14 —16). Cristãos tocar todo o mundo com a fragrância de Deus, mas que a fragrância é uma bênção agradável somente aos outros crentes. Quanto mais a ouvir salvos e entender e comunhão com aqueles que também acreditam que o evangelho que os resgatados, mais eles se alegrar e crescer em sua nova vida em Cristo. Mas, para aqueles que estão condenados ao inferno, que rejeitam a boa notícia a respeito de Cristo, tudo o que os crentes devem ensinar e transporta apenas o cheiro da morte. Quanto mais se ouvir o evangelho e ver se manifesta, mais repulsiva que se torna para eles e quanto mais fundo eles se entrincheirar em sua perdição. Sua rejeição contínua do evangelho serve para confirmar a sua morte espiritual.
O escritor de Hebreus diz: "quanto maior castigo que você acha que ele será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue da aliança com o qual foi santificado, e ultrajou o Espírito da graça ? " (He 10:29). Quanto mais o evangelho salvador de expiação sacrificial de Jesus para o pecado é negado e propositAdãoente rejeitado, mais profunda se torna a escuridão espiritual e o mais severo castigo da eternidade.
Em Mateus
As respostas das Pessoas
e as multidões se admiraram, dizendo: "Nada como isso já foi visto em Israel." (9: 33b)
Após o primeiro grupo de três milagres, a resposta geral do povo é caracterizado por três homens, cada um dos quais foi atraído para Jesus, mas encontrou uma desculpa para não segui-lo (ver 8: 19-22; conforme Lucas
Ao longo de ministério, como em todo o Novo Testamento e da história da Igreja, as respostas a Jesus Cristo mostram variações de Jesus. Algumas pessoas reconhecê-lo imediatamente por quem ele é, mas ficam aquém de buscar a Sua salvação. Outros reconhecem e confiam nEle e ganhar a vida eterna. Alguns em primeira rejeitam mas depois aceitá-Lo, e alguns para o exterior reivindicar a aceitá-Lo, mas interiormente permanecem inalterados e não salvo. Em todos os casos, no entanto, a resposta reflete uma das duas únicas decisões que básicos da verdadeira aceitação, o que leva à salvação, ou de rejeição, o que leva à condenação.
Neste texto, o Espírito Santo mostra as respostas dadas a Jesus após o terceiro e último conjunto de milagres registrados em Mateus
A resposta da multidão
A primeira resposta foi a de as multidões , que se maravilharam com o que Jesus estava fazendo. Eles testemunharam publicamente que nada como isso já foi visto em Israel . Eles sabiam dos muitos milagres que Deus operou enquanto Moisés apelou a Faraó para libertar os israelitas da escravidão e da libertação através do Mar Vermelho e do fornecimento de água e o maná no deserto. Eles sabiam de Deus de dar a lei no Monte Sinai em tábuas de pedra inscrita com o próprio dedo e de Sua dramática queda das muralhas de Jericó. Eles sabiam dos grandes milagres de Elias e Eliseu. Mas, em vez de menos de um ano, eles próprios tinham testemunhado milagres de um maior e absolutamente único magnitude. Aqui foi uma demonstração de poder divino inigualável não só na história de Israel , mas na história do mundo.
Thaumazō ( maravilhou ) significa estar muito surpreso e espantado, a ser superado com admiração. As formas de intensificação do verbo encontradas em Mt
No entanto, como espantado, estando o povo, a maioria deles eram inconstante em seu louvor a Jesus. Como Ele entrou em Jerusalém na segunda-feira anterior a sua morte, "a maior parte da multidão estendeu os seus mantos pelo caminho; e outros cortavam ramos de árvores, e espalhá-los na estrada. E as multidões, indo diante dEle, e aqueles que seguiram depois foram chorando, dizendo: Hosana ao Filho de Davi: bendito o que vem em nome do Senhor; Hosana nas alturas! '. "(Mateus
Grandes multidões de pessoas elogiou Jesus e caminhou muitos quilômetros ao longo quentes, estradas poeirentas para vê-lo realizar Suas obras surpreendentes; mas o admirava apenas à distância. Elas não se identificar de forma duradoura com Ele ou submeter-se a Ele. Eles estavam sempre espantado e, por vezes, com medo, mas nunca cometeu. Eles eram meros espectadores, dispostos a torcer, mas não dispostos a participar. Eles chegaram a Jesus por curiosidade e para se divertir.
Em João
A história está repleta de pessoas que amontoar elogios sobre Jesus, mas que não dão evidência de submeter-se a Ele e, em muitos casos flagrantemente se opõem à verdade que Ele ensinou. Na frente de inimigos jurados de Jesus, Pôncio Pilatos declarou que ele era inocente de qualquer errado e, em seguida, um pouco mais tarde aprovado Sua sentença de morte. O filósofo francês Diderot disse Jesus foi a insuperável, e o grande imperador francês Napoleão disse que Ele era o imperador do amor. E D. Strauss, o teólogo alemão liberal, disse Jesus foi o maior modelo da religião. O filósofo Inglês e economista João Stuart Mill O chamou o guia da humanidade. William Leckey, o historiador irlandês, disse que Ele era o mais alto padrão de virtude, e Tiago Martineau, o teólogo e filósofo Inglês, chamou-o a flor divina da humanidade. O historiador francês José Renan reconheceu Jesus como o maior entre os filhos dos homens. Theodore Parker, um clérigo Unitário americano, que se refere a Jesus como os jovens com Deus em seu coração, eo reformador social galês Robert Owen disse que era o irrepreensível. Um musical popular, refere-se a ele como um Superstar. Essas são encantadoras sentimentos, mas todos eles ficam aquém da verdade salvadora.
Os fariseus e outros líderes da época de Jesus em voz alta elogiou profetas do Antigo Testamento, mas os seus homólogos que viviam quando os profetas estavam vivos foram os que colocam os profetas até a morte, exatamente como os fariseus levou o povo a rejeitar e crucificar Jesus. Muitas pessoas hoje em dia de louvor e se identificam com os grandes líderes cristãos da história da igreja ainda rejeitar as doutrinas centrais e padrões esses líderes ensinaram e muitas vezes morreu.
Alguns anos atrás, um grupo de estudantes cristãos em uma universidade estadual realizou uma série de reuniões para apresentar e defender os padrões bíblicos de moralidade. Enquanto se manteve a apresentação em termos gerais em que foi recebido bastante bem. Mas quando foram feitas declarações condenando a homossexualidade como inequivocamente pecaminoso aos olhos de Deus, um membro do corpo docente homossexual declarado invadiram pelo corredor da sala de reunião gritando obscenidades para o alto-falante. Depois disso, muitos dos estudantes gays cuspir sobre os cristãos que tinham participado.
Enquanto Jesus pode ser mantido no comprimento 'braços, e enquanto Seus ensinamentos exigentes e de confronto são ignorados ou negados, Ele muitas vezes é aceitável para o mundo. Mas quando Ele acusa de pecado e exige arrependimento e submissão, o mundo se afasta. Quando a necessidade do homem para a salvação é pregada e reivindicações de o senhorio de Jesus são pressionadas, isso é outro assunto. Aqueles que uma vez elogiou Ele se tornar Seus críticos, e aqueles que uma vez admirou-se dele se tornar seus inimigos. As pessoas, muitas vezes, dar a maior louvor a Jesus, mesmo reconhecer a Sua divindade e perfeição, contanto que nenhuma menção é feita de Sua condenação ao inferno o mentiroso, assassino, adúltero, homossexual, ladrão, e todas as outras pecador que se recusa a se arrepender e receber Ele como Salvador e Senhor.
A Religião Rejeitando
Mas os fariseus diziam: "Ele expulsa os demônios pelo príncipe dos demônios". (09:34)
A partir dessa declaração, é evidente que muitos dos fariseus, não só eram suspeitos e inveja de Jesus, mas já havia determinado que Ele seja um inimigo absoluto do judaísmo tradicional, da qual eram os principais guardiões. E, em suas mentes, o inimigo de sua religião era o inimigo de Deus.
Porque eles não podiam negar o fato dos milagres de Jesus, eles optaram por negar a fonte. E porque eles se recusaram a reconhecer Jesus como o Messias de Deus, que ele declarou ser um agente de Satanás, que expulsa os demônios pelo príncipe dos demônios . Eles não podiam atacar os milagres si mesmos, porque eles eram muito numerosos, público e demonstrável; em vez disso, eles tolamente assaltado Aquele que os executados.
Um pouco mais tarde Jesus expôs a falta de lógica elementar da acusação (ligeiramente revisto daquele em 9:
34) que Ele "expulsa os demônios só por Belzebu o príncipe dos demônios" (Mt
Quando um incrédulo está determinado a não acreditar, nenhum fato ou razão, não importa o quão óbvia e convincente, pode esclarecê-lo. A pessoa que é vendido para fora a escuridão se recusa a reconhecer a luz, mesmo quando é incrivelmente claro. E a pessoa que elogia Jesus, mas rejeita-lo ou ignora e rejeita Ele é tão amaldiçoado como a pessoa que renuncia e rejeita. Qualquer resposta a Jesus, mas a resposta de fé equivale a rejeição e resulta em condenação.
As obras do Senhor
E Jesus ia sobre todas as cidades e as aldeias, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando todo tipo de doença e de todo tipo de doença. (09:35)
Depois de sua apresentação das respostas à terceira série de milagres, Mateus dá uma outra breve resumo do ministério galileu de Jesus (conforme 4:23).
Aprendemos com o historiador judeu Flávio Josefo que, nesta época, havia cerca de duzentas cidades e vilas na região da Galiléia, uma área de cerca de 40 quilômetros de largura e 70 quilômetros de comprimento. "As cidades são numerosos e à multiplicidade de aldeias em toda parte", escreveu ele, "cheio de homens devido à fertilidade do solo, de modo que o menor deles contém acima de quinze mil habitantes." Com base nessa avaliação, a Galiléia, em seguida, continha pelo menos três milhões de pessoas, a maioria dos quais poderia ter tido a exposição directa ao Jesus.
Cidades daquele dia foram distinguidos por ter altos muros que cercam para fortificação, enquanto aldeias eram sem muros. Durante sua breve estadia na Galiléia, Jesus visitou todos eles como ele cumpriu seu tríplice ministério de ensino, ... proclamar o evangelho ... e cura .
Ensino
ensinando nas sinagogas, (9: 35b)
Sinagogas desenvolvidas durante o exílio babilônico (que começou em 586 AC ) e, a partir desse momento que eles eram os centros da vida da comunidade judaica. A sinagoga era um lugar de culto, a Câmara Municipal, e um tribunal. Antes da Exile toda a adoração centrada no Templo de Jerusalém, a partir do qual todos os judeus na Palestina viveu menos de cem milhas. Mas quando eles foram separados do Templo para os 70 anos de cativeiro, eles começaram a se reunir em uma sinagoga, que simplesmente significa "lugar do conjunto." Onde quer que pelo menos dez homens judeus viviam, uma sinagoga poderia ser formado, e muitas das grandes cidades do mundo antigo teve inúmeras sinagogas.
A sinagoga foi geralmente localizado em uma colina ou por um rio, e era frequentemente construído sem tecto, como era mais do Templo-in para que as pessoas a olhar para o céu, como parte de sua adoração. A sinagoga foi muitas vezes identificada por uma vara comprida que ia para o alto, tanto quanto uma torre de igreja. Um estranho na cidade pode sempre encontrar o seu caminho para a sinagoga simplesmente por viajar em direção ao pólo.
Os membros da sinagoga se reuniria para o culto no sábado e no segundo e quinto dias de cada semana. Eles também se reuniram para celebrar suas muitas festas, festivais e dias santos. Cultos regulares foram apenas estruturadas. Eles começaram com um tempo de ação de graças ou bênçãos, que incluiu canções de louvor e testemunho falado da bondade do Senhor. Oração seguido e foi concluído por um congregacional "Amém", uma declaração de afirmação que significa "Assim seja." Jesus muitas vezes usou o termo Amém (traduzido, "verdadeiramente", ou "em verdade;" ver Mt
Após a oração foi dada no serviço da sinagoga, um leitor designado iria se levantar e ler a partir da lei de Moisés, os cinco primeiros livros da Bíblia (o Pentateuco). A passagem foi lida em hebraico e depois traduzida em aramaico, a língua comum de judeus da Palestina (conforme Ne
Devido à política chamada "liberdade da sinagoga," a exposição da passagem bíblica poderia ser dada por qualquer homem qualificado da congregação, e o privilégio foi estendido para visitar freqüentemente rabinos ou dignitários. Jesus e Paulo aproveitou esse privilégio, que se tornou fundamental na difusão do evangelho durante o primeiro século (Veja Mt
Pregando
e proclamar o evangelho do reino, (9: 35c)
Proclamação é de kerusso , que muitas vezes é traduzida como "pregar" (Mt
Jesus não só ensinou nas sinagogas, mas Ele passou cerca de proclamar o evangelho do reino onde quer que fosse em uma sinagoga, na esquina de uma rua, em uma colina, ou à beira-mar. Foi através da proclamação do evangelho que Ele fez Sua grande impulso evangelístico, convidando os ouvintes não simplesmente crer que Ele ensinou a não ser acreditar nEle. Ao pregar o evangelho do reino , Jesus não estava expondo o Antigo Testamento, como fez quando ensinando nas sinagogas, mas ele estava proclamando o Novo Testamento, a Nova Aliança que Ele selaria com seu próprio sangue (Mt
Evangelho ( euangelion ) significa "boa notícia", e no Novo Testamento é usado, em especial, das boas novas do reino de Deus, que Jesus não apenas proclamada, mas da qual Ele era tanto a entrada ea Régua (Mt
O ensinamento de Jesus sobre o reino não era apenas sobre o reino futuro, em seus estados milenares e eternas, mas sobre Seu presente reino espiritual, em que uma pessoa nasce por perdão, graça transformadora do momento em que ele confia no Filho de Deus. Todo cristão é um cidadão do reino de Deus na vida presente. Cristo é o Rei, o Senhor, de todo o crente. Ele governa nossas vidas, supre nossas necessidades, garante a nossa salvação, e em todos os sentidos é soberano sobre nós. O reino é a regra eo reinado de Cristo, agora no interior e sobre os Seus santos na terra, eventualmente, sobre toda a terra durante o Milênio, e, finalmente, e eternamente sobre os novos céus e da nova terra.
A dupla tarefa de ensinar a Palavra e proclamar o evangelho ainda são o principal ministério da igreja de hoje. Nossa primeira vocação é para ensinar aos homens a verdade da Palavra de Deus e levá-los para salvar conhecimento de Jesus Cristo (Mat. 28: 19-20).
Cura
curando todo tipo de doença e de todo tipo de doença. (9: 35d)
Em seu livro de Falsificações Milagres, BB Warfield escreveu: "Quando nosso Senhor desceu à terra, Ele desenhou o céu com Ele. Os sinais que acompanharam Seu ministério foram, mas as nuvens à direita da glória que ele trouxe do céu, que é a sua casa" Carlisle , Pa .: Banner da Verdade , [1918] 1983, p.3.
Ministérios de ensino e pregação de Jesus foram verificados como divino e verdadeiro pela exibição de poder sobrenatural em seu ministério de milagres, que se manifesta principalmente através de cura .Essas três atividades resumir o ministério público de nosso Senhor.
54. A colheita e os trabalhadores (Mateus
E, vendo as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam aflitas e abatido, como ovelhas sem pastor. Então disse aos seus discípulos: "A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da messe que envie trabalhadores para a sua seara." (9: 36-38)
Neste ponto Mateus concluiu a seção sobre atestado de Jesus de Sua autoridade divina e Suas credenciais messiânicas (caps. 8-9). No capítulo 10 de Mateus se concentra em comissionamento de Jesus dos discípulos e Sua instrução inicial e à formação para o seu ministério apostólico (ver 11: 1). Os versículos
Este texto marca uma transição significativa no ministério de Jesus. Até este ponto Seus discípulos foram simplesmente ouvintes e espectadores, observando e aprendendo. Todo o ministério de ensino real, pregação e cura-tem sido realizada pelo próprio Jesus. Agora Jesus mostra o motivo e precisam começar a envolver os discípulos (compare 9:35 e 10: 1, 7-8, 27). Nos três versos de nosso texto que nos é dado um vislumbre de motivos e métodos de Jesus na preparação dos discípulos para o seu ministério conjunta com Ele.
Seus motivos
E, vendo as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam aflitas e abatido, como ovelhas sem pastor. Então disse aos seus discípulos: "A colheita é grande," (9: 36-37a)
Aqui está uma revelação maravilhosa do coração de nosso Senhor, uma revelação de Seu motivo divina para o ministério. Descobrimos o que levou o Filho de Deus que veio ao mundo para ensinar, pregar a, e curar um povo pecador que mereciam apenas a condenação do inferno. Três elementos de que a motivação é a Sua própria compaixão divina, condição perdida do homem, ea vinda consumação do julgamento.
Divina Compaixão de Cristo
E, vendo as multidões, compadeceu-se delas, (9: 36a)
Talvez a partir do ponto de vista de uma encosta, Jesus olhou para a grande massa de pessoas que tinham sido seus seguidores quase constante por muitos meses. Eles estavam sempre lá, onde quer que fosse.Se Ele entrou em um barco para atravessar o mar da Galiléia, teriam ou siga em outros barcos ou correr ao redor da costa para o outro lado e encontrá-lo lá. Eles perseguido Ele de cidade em cidade, de casa em casa, de sinagoga em sinagoga, e não lhe deu descanso.
Muitas pessoas vieram simplesmente para ver e ouvir, ansioso para ver e ouvir o que o grande fazedor de milagres e professor iria fazer ou dizer. Eles nunca tinham ouvido ninguém falar as palavras de autoridade, mas graciosos Ele falou, e eles nunca tinham visto alguém executar os feitos maravilhosos que ele realizava. Muitas outras pessoas, no entanto, veio a Ele para necessidades específicas em suas próprias vidas ou nas vidas de seus entes queridos ou amigos. A maioria deles veio para a cura física ou libertação de demônios.
Mas os olhos divinos de Jesus viu infinitamente maior necessidade em suas vidas, uma necessidade que ultrapassou em muito um braço atrofiado, um corpo sangrando, uma mente obcecada, ou com os olhos cegos e ouvidos surdos. Ele simpatizava com suas dores físicas, também, e teria sido profundamente comovido tinham sido os seus únicos aflições.
Mas, em vendo a multidão Jesus viu a profundidade e abrangência do seu pecado e da situação desesperada de sua cegueira espiritual e perdição. Consequentemente, Ele sentiu compaixão por eles como só Deus podia sentir. Ele se preocupava com eles, porque Ele era Deus encarnado e é a natureza de Deus para amar e se importar, pois "Deus é amor" (1Jo
Splanchna , a forma substantiva do verbo trás sentiu compaixão , literalmente, refere-se aos intestinos, ou intestinos. Nas Escrituras é usado às vezes literalmente, como quando descreve a morte de Judas (At
Portanto, Jesus usou o termo comum de Seu dia para expressar a sua profunda compaixão para as grandes multidões de pessoas que estavam sofrendo. Mas Seu cuidado não era meramente figurativo, porque Ele sentiu em seu corpo, os sintomas de seu profundo carinho. Se nossos corpos literalmente doer na dor e náuseas, quando sentimos uma grande agonia, remorso ou compaixão, podemos ter certeza de que o Filho do homem sentiu-los ainda mais. Mateus diz-nos que, a fim de cumprir as profecias de Isaías, Jesus "Ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e levou as nossas doenças" (Mt
Quando Jesus viu Maria e seus amigos chorando sobre a morte de seu irmão Lázaro, "Ele ficou profundamente comovido em espírito, e perturbou-se", e Ele chorou com eles (Jo
Quando Jesus foi preso no Jardim, sua preocupação era não para si, mas para os seus discípulos. Ele disse aos soldados: "Se, pois, me buscais, deixai ir estes caminho" (Jo
Como Ele agonizou por causa da rejeição pelo seu próprio povo, Ele não se sentia raiva ou vingança, mas o mais profundo remorso possível para eles. Em uma das declarações mais comoventes já falaram, ele lamentou: "Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te são enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das das asas, e vós não estavam dispostos "(Mt
G. Campbell Morgan escreveu sobre esta passagem,
Não há nenhuma razão no homem que Deus deve salvar; a necessidade nasce da sua própria compaixão. Ninguém tem o direito de receber de Deus. Por que, então, os homens deveriam ser tratados? Por que não deveriam tornar-se presa do lobo voraz, tendo desviaram da dobra? Tem-se dito que a grande obra da redenção foi o resultado de uma paixão pela justiça e santidade de Deus; que Jesus deve vir e ensinar e viver e sofrer e morrer, porque Deus é justo e santo. Eu não assim que ler a história. Deus poderia ter encontrado todas as exigências de sua justiça e santidade, entregando os homens até a desgraça que haviam trazido sobre si mesmos. Mas o mais profundo no ser de Deus, segurando em sua grande energizante pode, tanto santidade e justiça, é amor e compaixão. Deus disse, de acordo com Oséias: "Como eu te darei, ó Efraim?" É por causa do amor que inspirou que lamento do coração Divino, que a salvação foi fornecido. ( O Evangelho Segundo Mateus [Old Tappan, NJ: Revell, 1979], pp. 99-100)
O grande escritor puritano Tomé Watson disse: "Nós podemos forçar nosso Senhor para nos punir, mas nunca teremos de forçá-lo a amar-nos." O Deus da Bíblia é o Deus do amor e da compaixão. Quão diferentes são os deuses do paganismo. O atributo supremo dos antigos deuses gregos era apatheia , apatia e indiferença. Essas supostas divindades foram supremamente não se preocupar com o bem-estar da humanidade. Mesmo a natureza do verdadeiro Deus tinha sido tão distorcida pelos escribas, fariseus e rabinos que a maioria dos judeus pensavam Dele principalmente como um Deus de ira, vingança e indiferença. Jesus trouxe uma mensagem totalmente novo.
Porque o Senhor é compassivo, crentes que levam o seu nome está também a ser compassivo. "Em suma," Pedro diz: "vamos todos ser harmonioso, Simpático, fraternal, bondoso e humilde de espírito, não retribuir o mal com o mal, ou injúria por injúria, mas dando uma bênção em vez" 1 Ped. 3: 8-9.
Perdida a condição do homem
porque estavam aflitas e abatido, como ovelhas sem pastor. (9: 36b)
Segundo motivo de Jesus para o ministério foi o conhecimento da condição perdida do homem. Ele viu as pessoas ao seu redor na realidade da sua necessidade. Ele foi movido por suas doenças e enfermidades, e Ele curou todo tipo de eles (v. 35). Mas Ele foi transferido ainda mais profundamente pelas necessidades que a maior parte da multidão não sabia que eles tinham para ser libertado de sua escravidão ao pecado. Ele não foi enganado por suas frentes religiosas e suas fachadas espirituais. Ele viu seus corações, e Ele sabia que interiormente estavam aflitas e abatido.
Skullo (para ser afligido) tem o significado raiz de esfolamento ou esfola, os significados derivados de ser assediado ou severamente perturbada. É muitas vezes conotado as idéias de ser golpeado, ferido, mutilado, rasgado, desgastado, e exausto. Jesus, vendo as multidões como sendo interiormente devastada por sua condição pecaminosa e sem esperança.
Rhiptō (para ser abatido) tem o significado básico de ser jogado prostrado e totalmente desamparado, a partir de embriaguez ou uma ferida mortal. A Septuaginta (Grego Antigo Testamento) usa a palavra de Sísera como ele "foi morto com uma estaca no seu templo" (Jz
Aqueles que alegou ser seus pastores foram os escribas e fariseus, mas era esses mesmos "pastores" que estavam em grande parte responsável pela confusão e desespero das pessoas. Seus líderes religiosos não lhes deu pastagens espirituais, nem eles alimentá-los, dar-lhes de beber, ou ligar-lhes as feridas. Em vez disso, eles foram brutalizados espiritualmente indiferente, líderes de desamor, que deveria ter sido em função das suas necessidades espirituais. Consequentemente, o povo tinha sido deixado cansado, desolado, e abandonado. Em 10: 6 Jesus chama-os de "ovelhas perdidas da casa de Israel," povo escolhido de Deus que haviam sido deixados para morrer.
Os escribas e fariseus ofereceu uma religião que acrescentou encargos em vez de levantar-los. Eles tinham grande preocupação com as suas tradições self-made, mas apenas preocupação superficial e hipócrita sobre a verdadeira lei de Deus. E para eles, as pessoas comuns eram o objeto de desdém não a compaixão, a ser explorado não servido. Os escribas e fariseus eram verdadeiros descendentes dos falsos pastores contra quem o Senhor tinha blasfemava séculos antes por intermédio de Ezequiel:!? "Ai dos pastores de Israel que se apascentam a si mesmos não devem os pastores apascentar o rebanho Você come a gordura e revesti-vos a lã, você abate a ovelha gorda sem alimentar o rebanho. Os que estão doente você não reforçados, o doente não curastes, a quebrada não tiver ligado, a espalhadas você não trouxe corte, nem você procurava o perdido, mas com força e com a gravidade de ter dominado eles "Ez. 34: 2-4; cf. Zc
Como maravilhosamente refrescante que deve ter sido para ouvir Jesus dizer: "Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai o meu jugo, e aprendei de Mim, que sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas Porque o meu jugo é suave eo meu fardo é leve "(Mateus
Alguém escreveu,
Deixe-me olhar para a multidão como fez meu Senhor,
Até os meus olhos com lágrimas escurecer;
deixe-me ver com piedade a ovelha desgarrada,
E amá-los por amor a Ele.
A consumação Vinda de Julgamento
Então disse aos seus discípulos: "A colheita é grande," (9: 37a)
Jesus aqui muda a metáfora de pastorear a colheita, mas Ele continua a dar seus motivos para o ministério. Jesus ministrou, não só porque era sua natureza, a ter compaixão e porque as pessoas tinham uma profunda necessidade; Ele também ministrou porque enfrentaram julgamento final de Deus.
Várias interpretações são comumente oferecidas para o significado da colheita. Diz-se para representar todos os perdidos, os que buscam a Deus, ou aqueles que são eleitos para a salvação. Mas a partir de outras partes da Bíblia, incluindo o Antigo Testamento, descobrimos uma imagem diferente do que Jesus quis dizer, sem dúvida, pela figura de colheita.
Deus declarou a Israel através de Isaías: "Porque te esqueceste do Deus da sua salvação e não te lembraste da rocha do seu refúgio. Portanto, você plantar plantas deliciosas e configurá-los com mudas de videira de um deus estranho. No dia em que você planta você cuidadosamente cerca-lo, e de manhã você trazer o seu semente florescer, mas a colheita será um montão em um dia de sickliness e dor incurável "(Isaías
Através de Joel o Senhor disse: "Apressa-te e vem, todas as nações lhe cercam, e ajuntai-vos lá. Traga-te, ó Senhor, a Tua poderosos. Que as nações ser despertado e chegar ao vale de Josafá, pois ali me sentar .. para julgar todas as nações vizinhas Lançai a foice, porque a colheita está madura Venha, passo, porque o lagar está cheio, o estouro de cubas para sua malícia é grande Multidões, multidões no vale da decisão "(Joel 3. : 11-14). Mais uma vez a colheita foi o julgamento de Deus, e as multidões enfrentou a decisão de seu destino, antes que eles perderam a oportunidade de decidir.
Na parábola do joio e do trigo Jesus falou das duas plantas sendo permitida "para crescer juntos até a colheita", quando o joio seria obrigado em feixes e queimadas (Mt
Na ilha de Patmos, o apóstolo João teve uma visão da colheita.
E olhei, "ele disse," e eis uma nuvem branca, e assentado sobre a nuvem um semelhante a filho de homem, tendo uma coroa de ouro na cabeça e uma foice afiada na mão. E outro anjo saiu do templo, clamando com grande voz ao que estava assentado sobre a nuvem: 'Coloque em sua foice e ceifa, pois chegou a hora de colher veio, porque a seara da terra está madura. " E o que estava assentado sobre a nuvem meteu a sua foice sobre a terra; ea terra foi ceifada.
E outro anjo saiu do templo, que está no céu, e ele também tinha uma foice afiada. E outro anjo, aquele que tem poder sobre o fogo, saiu do altar; e clamou com grande voz ao que tinha a foice afiada, dizendo: "Põe a tua foice afiada, e vindima os cachos da vinha da terra, porque já as suas uvas estão maduras." E o anjo meteu a sua foice à terra, e reuniu os cachos da videira da terra, e lançou-as no grande lagar da ira de Deus. E o lagar foi pisado fora da cidade, e saiu sangue do lagar até aos freios dos cavalos, para uma distância de 200 milhas. (Ap
Mais uma vez, a ênfase é inconfundível de julgamento.
Jesus ministrou compassivamente e incansavelmente porque ele podia ver a consumação final do julgamento divino para o qual todas as pessoas nas multidões foi chefiada que não confiava nele. Paulo disse: "Portanto, conhecendo o temor do Senhor, procuramos persuadir os homens" (2Co
É fácil perder a consciência da iminência e inevitabilidade do juízo de Deus, mas o cristão que perde de vista que o julgamento perde a maior parte de sua motivação para testemunhar.
Alguém escreveu,
Não há nenhuma maneira de descrever o inferno. Nada na terra pode comparar com ela. Nenhuma pessoa viva tem qualquer idéia real do mesmo. Sem louco em voos mais selvagens de insanidade nunca viu o seu horror. Nenhum homem em delírio jamais imaginou um lugar tão absolutamente terrível como este. Nenhuma corrida pesadelo através de uma mente febril já produz um terror para coincidir com a do inferno mais branda. No local do crime com o sangue espirrado e exsudação ferida jamais sugeriu uma repulsa que podia tocar as terras de fronteira do inferno.
Nosso Senhor, no entanto, sabia que a tragédia ea angústia de um destino de "fogo inextinguível, onde o seu verme não morre, eo fogo não se apaga" (Marcos
O próximo passo no método de Jesus é a oração. Seus discípulos estão a rogar ao Senhor da messe que envie trabalhadores para a sua seara. Trabalhadores de Cristo devem orar por mais trabalhadores.
O Senhor da messe é um título de Deus que representa seu papel como juiz. O Senhor da messe é o Juiz de os incrédulos que estarão perante Ele, no último dia e ser condenado ao inferno, e nós somos a rogar-lhe que envie trabalhadores para avisá-los com amor, para que eles possam ser uma parte dos colhidos para glória eterna.
A primeira responsabilidade do cristão não é para sair e começar a trabalhar assim que ele vê uma necessidade, mas para vir para o Senhor em oração. Espera no Senhor é uma parte crucial de servi-Lo. Antes que os discípulos receberam o Espírito Santo no Pentecostes eles não estavam preparados para testemunhar de Cristo e, portanto, Ele instruiu-os "não se afastassem de Jerusalém, mas que esperassem o que o Pai havia prometido," que, "Ele disse, 'você ouviu de de mim "(At
É possível orar regularmente para a salvação de um ente querido, um vizinho, um amigo, ou um colega de trabalho e deixar nossa preocupação parar com a nossa oração. Mas quando nós sinceramente orar para que o Senhor envie alguém para aquelas pessoas que não foram salvos, não podemos deixar de tornar-se aberto a ser que alguém de nós mesmos. É possível orar pela salvação de alguém, mantendo-os no comprimento do braço. Mas quando nós sinceramente suplicar ao Senhor que envie alguém para testemunhar a eles, nos colocamos à sua disposição para se tornar um de seus trabalhadores deste ministério.
Barclay
O crescimento da oposição Reconciliados com Deus — Mat. 9:1-8
Mt
A fé imperfeita e o poder perfeito — Mat. 9:18-19, 23-26 O toque que desperta a vida — Mat. 9:18-19, 23-26 (cont.)
Todo o poder do céu em benefício de uma pessoa — Mat. 9:20-22 A fé posta à prova e recompensada — Mat. 9:27-31
As duas reações — Mat. 9:32-34
A colheita aguarda os ceifeiros — Mat. 9:37-38
O CRESCIMENTO DA OPOSIÇÃO
Vimos em repetidas instâncias que no evangelho de Mateus não há nada que apareça por acaso. É um evangelho cuidadosamente planejado e desenhado. No capítulo 9 podemos comprovar outro exemplo deste cuidadoso planejamento, porque nele começamos a ver os primeiros sinais da tormenta que se vai preparando no horizonte. Aqui vemos como começa a crescer a oposição a Jesus. Aparecem os primeiros
indícios das acusações que finalmente levarão Jesus à morte. Neste capítulo se formulam quatro acusações contra Jesus.
- Jesus é acusado de blasfêmia. Em Mateus 9:1-8 vemos como Jesus cura o paralítico ao perdoar os seus pecados. E escutamos como os
escribas o acusam de blasfêmia, porque Jesus dizia ser capaz de fazer algo que só Deus pode fazer. Acusou-se a Jesus de blasfêmia por falar com a voz de Deus. Em grego blasfêmia significa literalmente calúnia ou maledicência, e os inimigos de Jesus o acusaram de insultar ou caluniar a
Deus atribuindo-Se a Si mesmo poderes que estritamente pertencem a Deus.
Jesus em uma festa, sentado junto com coletores de impostos e outras pessoas reconhecidamente pecadoras. Os fariseus lhe pedem que explique por que se juntava com tais pessoas. No fundo queriam dizer que se Jesus andava com eles provavelmente fosse como eles. Jesus foi acusado de ser imoral por relacionar-se com pessoas imorais. Quando não gostamos de alguém é muito fácil torcer, tergiversar e interpretar mal tudo o que faz, atribuindo-lhe motivações que nunca teve.
Harold Nicholson conta uma conversação que sustentou em certa oportunidade
com
o
veterano
político
inglês
Stanley
Baldwin.
Nicholson, naquela época, logo começava sua própria carreira política, e o propósito de sua conversação com Baldwin era pedir-lhe conselho. E Baldwin lhe disse: "Você quer começar a carreira de estadista, e dirigir os assuntos do país. Pois bem, há três conselhos que eu posso lhe dar, a
partir de minha longa experiência nestas coisas. Em primeiro lugar, se tiver uma assinatura de uma agência de recortes de periódicos, cancele imediatamente sua assinatura. Em segundo lugar, nunca ria dos enganos
de seus contrários. E em terceiro lugar, endureça-se contra a atribuição de motivações espúrias."
Uma das armas favoritas de qualquer inimigo de um homem
público é a atribuição de motivações espúrias; e isso é o que os inimigos de Jesus fizeram com Ele.
- Jesus é acusado de ser lasso na prática piedosa. Em Mateus 9:14-17 vemos que os discípulos do João perguntam aos discípulos de Jesus por que seu Mestre não jejua. Jesus não seguia os esquemas ortodoxos da religiosidade e portanto os ortodoxos suspeitavam dele. Todo aquele que transgredisse convenções deveria sofrer as conseqüências; e especialmente o que transgredisse as convenções religiosas. Jesus transgrediu as convenções ortodoxas da piedade eclesiástica e foi criticado por isso.
- Jesus é acusado de estar aliado ao diabo. Em Mateus 9:31-34 vemos Jesus curando a um surdo, e seus inimigos atribuem a cura a um suposto pacto entre Jesus e o diabo. Sempre que se manifesta um poder desconhecido como ocorre, por exemplo, com a cura pela fé – há quem diz: "Devemos tomar cuidado, isto pode ser obra do demônio e não de Deus."
O estranho é que quando a pessoa vê algo de que não gosta, ou que não compreende bem, ou que contradiz seus preconceitos, com muita freqüência o atribui ao demônio, e não a Deus.
Aqui temos, pois, o começo da campanha contra Jesus. Os caluniadores iniciam seu trabalho. As línguas viperinas envenenam a verdade, Atribuem-se motivações espúrias a Jesus. Começou o
movimento para eliminar a esse perturbador Jesus.
RECONCILIADOS COM DEUS
Graças a Mc
Jesus tinha chegado a estar tão identificado com Cafarnaum que poderia chamá-la de sua cidade". Cafarnaum era o centro de sua obra.
Levaram a Jesus um paralítico transportado em uma maca por uns amigos dele. Este é um belo quadro de alguém que se salva graças à fé
de seus amigos. Se fosse por seus amigos, este homem jamais teria
chegado à presença curadora de Jesus. Possivelmente já estava totalmente resignado com seu destino, tinha perdido todas as esperanças, Bem pode ser que seus amigos o tenham levado até contra sua vontade. Mas aqui está, bem perto de Jesus. Seja como for, o certo é que este homem se salvou graças à fé de seus amigos.
W. B. Yeats, em sua peça teatral O gato e a Lua tem uma linha que diz: "Você quase pode conhecer o homem santo porque tem como camarada, como amigo íntimo e da alma, a algum homem mau." É
realmente uma das características do homem santo esse aferrar-se a alguém verdadeiramente mau ou sem consciência, até conseguir finalmente, graças a seus esforços, levá-lo à presença de Jesus Cristo.
Não podemos obrigar a ninguém a que aceite a Jesus Cristo contra sua vontade.
Coventry Patmore disse que não se pode ensinar a outro a verdade
religiosa; no máximo podemos indicar-lhe o caminho pelo qual ele mesmo a encontrará. Não podemos converter a ninguém em cristão, mas podemos fazer todo o possível para levá-lo à presença de Jesus Cristo.
A forma como que Jesus encara a este homem é surpreendente. Começa lhe dizendo que seus pecados estão perdoados.
Havia uma dupla razão que justificava um enfoque que nos parece
tão fora de lugar. Na Palestina, todo mundo acreditava que as enfermidades eram conseqüência do pecado, e que nenhuma enfermidade podia curar-se até que o pecado que a tinha ocasionado fosse perdoado por Deus.
O rabino Ami disse: "Não há morte que não provenha de algum pecado, nem enfermidade que não provenha de uma transgressão." O rabino Alexandre disse: "O doente não se levanta de sua enfermidade até
que seus pecados lhe tenham sido perdoados." O rabino Chija Ben Abba disse: "Nenhum doente pode curar-se se não tiver encontrado o perdão de seus pecados."
Esta relação inquebrantável entre o pecado e a enfermidade era parte das crenças ortodoxas do judaísmo nos tempos de Jesus. Por isso,
não fica lugar a dúvidas no caso que estudamos: Esse homem não poderia aceitar que estava são até estar seguro de que seus pecados lhe foram perdoados. É muito provável que tivesse sido verdadeiramente um grande pecador, e que estivesse convencido de que sua paralisia era o resultado de seus pecados, o que não é de modo algum impossível; e sem a segurança do perdão jamais poderia ter sido curado.
De fato, a medicina moderna está perfeitamente de acordo em que a mente influi sobre o corpo, e que ninguém pode ter o corpo são se sua
mente não goza de saúde.
Paul Tournier, no Livro de Casos de um Médico, relata precisamente um sucesso que exemplifica o que acabamos de dizer.
“Há, por exemplo, aquela moça que meu amigo esteve tratando de anemia durante vários meses, sem obter maiores resultados. Como um último recurso decidiu enviá-la ao escritório sanitário do distrito, para que obtivesse um certificado que lhe permitisse internar-se em um sanatório da alta montanha. Numa semana a moça voltou com uma mensagem do funcionário médico. Este era uma excelente pessoa e um médico muito hábil. Tinha estendido o certificado, mas em uma nota adicionada a este dizia: ‘Ao analisar o sangue da paciente, entretanto, não encontro sinais do diagnóstico que você sugere.’
“Meu amigo, incomodado pela discordância, tomou imediatamente uma amostra de sangue de seu paciente, e correu ao laboratório. A recontagem globular tinha mudado drasticamente, tal como o assinalava o outro médico.
‘Se eu não fosse uma dessas pessoas que controla meticulosamente todos
os passados do processo de laboratório quando se trata de um doente meu, e se não tivesse tido o cuidado de controlar o sangue daquela doente em cada uma de suas visitas’, dizia meu amigo, ‘teria chegado à conclusão de que me tinha equivocado’ Mas teve que aceitar a diferença, e voltando para a paciente lhe perguntou: ‘Aconteceu algo importante em sua vida da última visita que me fez?’ ‘Sim’, replicou-lhe ela, ‘aconteceu algo. Fui capaz de perdoar a alguém contra quem experimentava um ressentimento atroz; e quando aconteceu isto comecei a sentir, repentinamente, que a partir desse momento podia dizer sim à vida’.”
Sua atitude mental tinha mudado, e junto com ela tinha mudado até o estado de seu sangue.
Este homem, na história do evangelho, sabia que era um pecador. Estava seguro de que Deus era seu inimigo. Deus o tinha paralisado e adoecido como castigo pelas maldades que ele tinha feito. Mas quando Jesus lhe trouxe o perdão de parte de Deus, soube que suas relações com Deus tinham sido restabelecidas em bons termos, soube que Deus já não era seu inimigo, mas seu amigo, e portanto se curou.
Mas a forma desta cura, precisamente, é o que escandalizou aos escribas. Jesus se tinha atrevido a perdoar pecados; o perdoar pecados é
prerrogativa de Deus; portanto, Jesus tinha ofendido a Deus. Jesus lhes responde colocando-se no mesmo plano em que eles o atacam. “Pois qual é mais fácil? Dizer: Estão perdoados os teus pecados, ou dizer:
Levanta-te e anda?” Recordemos que estes escribas acreditavam firmemente que ninguém podia levantar-se e andar a menos que seus pecados tivessem sido perdoados previamente. Se Jesus podia fazer com
que este homem se levantasse e andasse, estava oferecendo uma prova irrefutável de que seus pecados tinham sido perdoados, e portanto que Jesus era capaz de perdoar pecados. De maneira que Jesus demonstrou
que era capaz de trazer o perdão à alma daquele homem, e a saúde a seu corpo. E segue sendo uma verdade universalmente válida, que ninguém pode estar fisicamente bem a menos que esteja bem espiritualmente, que
a saúde do corpo e a paz com Deus vão sempre de mãos dadas.
O HOMEM A QUEM TODOS ODIAVAM
Não havia ninguém que fosse um candidato tão improvável para o apostolado como Mateus. Mateus era o que nossa versão da Bíblia
denomina um publicano. Os publicanos eram o que hoje chamaríamos coletores de impostos, e eram chamados publicanos porque tinham que ver com o dinheiro público e com os recursos públicos.
O problema do governo romano era desenhar um sistema mediante
- qual cobrar os impostos do modo mais eficaz e barato possível.
Solucionaram-no vendendo ao melhor pastor o direito a cobrar os impostos em uma determinada área. Alguém comprava o direito a arrecadar os impostos em um determinado lugar; a partir desse momento era responsável, ante o governo romano, por uma soma anual. Tudo o que pudesse cobrar a mais, acima dessa soma, era sua comissão.
Evidentemente, este sistema se prestava a abusos. A pessoa não sabia quanto devia pagar, antes que existissem os periódicos e os serviços modernos de difusão de notícias; nem tinham o direito de apelar
contra as exigências do publicano. O resultado era que a maioria dos publicanos chegavam a enriquecer-se grandemente, abusando de seu ofício em proveito de seus bolsos. Este sistema se prestou a tantos
abusos que na Palestina, nos tempos de Jesus, tinha sido modificado substancialmente; mas ainda era necessário pagar impostos, e o novo sistema, ainda se prestava a abusos.
Havia três impostos principais que todos deviam pagar. O primeiro era o imposto sobre a terra, que obrigava a todo agricultor a pagar um décimo de sua colheita de cereais, e um quinto de sua fruta ou vinho,
seja em dinheiro ou em espécie. Havia um imposto sobre os rendimentos, que obrigava a contribuir com um por cento dos ganhos. E havia um imposto de captação que consistia em uma soma fixa que
deviam abonar anualmente os varões entre quatorze e sessenta e cinco anos, e as mulheres entre doze e sessenta e cinco anos de idade. Estes eram impostos estatais, fixos, que todos conheciam bem e mediante os quais o publicano dificilmente poderia tirar ganho pessoal.
Mas além destes três, havia vários outros impostos de distinto tipo. Os produtos importados ou exportados deviam pagar direitos que oscilavam entre 2,5% a 12,5%. Era preciso pagar um imposto ao viajar
pelos estradas principais, ao cruzar pontes, ao entrar nos mercados, nas cidades e nos portos. Havia impostos pelos animais de trabalho e pelos veículos, segundo a quantidade de rodas ou de eixos que tivessem. Havia
impostos às compras e às vendas.
Certos produtos e serviços eram monopólio do governo. Por exemplo, no Egito o governo controlava completamente o comércio de nitrato, cerveja e papiro.
Embora o antigo sistema de licitar os cargos de publicano tinha sido suspenso, muita gente seguia necessitando-se para arrecadar todos esses
impostos. Em geral, as pessoas que cobravam os impostos eram naturais da região onde exerciam seu ofício. Com freqüência se ofereciam voluntariamente para esse trabalho. Em geral, em cada região havia uma
pessoa encarregada de cada um dos impostos, e muito freqüentemente parte do dinheiro arrecadado ficava em seus bolsos.
Todo
mundo
odiava
os
publicanos.
Estavam
a
serviço
dos
conquistadores de sua própria pátria e se enriqueciam às custas da desgraça de seus concidadãos. Na atualidade diríamos que eram "vende pátrias"
ou "colaboracionistas". Eram pessoas reconhecidamente desonestas. Não somente exauriam a seus concidadãos, mas também, em geral, enganavam ao governo, e grande parte de seus lucros provinha do suborno ou o suborno de ricos que não queriam pagar os impostos a que estavam obrigados. Em todas partes os coletores de impostos são pessoas pouco gratas, mas entre os judeus eram duplamente odiados. Os judeus eram nacionalistas fanáticos. Mas sobretudo, o que provocava sua reação negativa era a convicção de que o único rei era Deus, e que portanto pagar impostos a um governante humano era infringir os direitos de Deus e insultar a Sua majestade.
A lei judia proibia a entrada dos publicanos na sinagoga. Eram incluídos na mesma categoria das coisas e dos animais impuros, e lhes
eram aplicadas todas as disposições de Lv
sempre estavam juntos "ladrões, assassinos e publicanos".
Quando Jesus chamou Mateus, chamou a alguém a quem todos odiavam. Aqui temos um dos grandes exemplos do Novo Testamento de
como Jesus era capaz de ver em um homem não o que era, mas o que
podia chegar a ser. Ninguém jamais teve tal fé nas possibilidades da natureza humana como Jesus.
UM DESAFIO E SUA ACEITAÇÃO
Mt
Cafarnaum pertencia ao território de Herodes Antipas, e muito provavelmente Mateus não era empregado diretamente dos romanos.
Estava a serviço de Herodes. Cafarnaum era uma grande encruzilhada de rotas importantes. Em particular, atravessava por ela o grande caminho que unia o Egito e Damasco, a Rota do Mar. Por Cafarnaum ingressavam
ou saíam do território de Herodes todas as mercadorias provenientes ou destinadas ao exterior. É muito provável que Mateus tenha sido oficial de alfândega, encarregado de sobrecarregar com os impostos locais todo o comércio de exportação e importação.
Não temos que pensar que esta fosse a primeira vez que Mateus se encontra com Jesus. Sem dúvida teria ouvido falar do jovem galileo que andava pregando uma mensagem maravilhosamente nova, que falava
com uma autoridade tal como nunca se viu anteriormente, e que incluía entre seus amigos pessoas de quem qualquer religioso ortodoxo se apartou com repugnância. Sem dúvida Mateus o tivesse ouvido falar em
alguma oportunidade, misturado entre a multidão, e as palavras de Jesus faziam estremecer seu coração. Possivelmente Mateus se perguntou interiormente se ainda era muito tarde para levantar vôo em busca de um
mundo novo, deixar atrás sua velha vida e sua vergonha, e começar de novo. E agora Jesus está frente a ele; Jesus o desafia. Mateus aceita o desafio de Jesus, levanta-se, deixa-o tudo, e o segue.
Devemos nos fixar no que Mateus perde e no que acha. Perde um bom emprego, mas encontra um destino glorioso. Perde independência econômica, mas ganha honra. Perde uma sólida segurança, mas ganha uma aventura tal como jamais se atreveu sequer a sonhar. É possível que
se aceitamos o desafio de Jesus nos encontremos mais pobres em coisas
materiais. Pode ser que devamos abandonar nossas ambições mundanas. Mas sem lugar a dúvida encontraremos uma paz, uma alegria e uma vida cheia de novos interesses, tal como nunca tínhamos conhecido antes. Em Jesus Cristo se encontra uma riqueza muito maior que qualquer riqueza deste mundo que se deva abandonar por amor a Ele.
Devemos nos fixar no que Mateus deixou e no que levou. Deixou os bancos de coletor de impostos; mas levou pelo menos uma coisa – sua pena. Aqui há um exemplo glorioso da maneira em que Jesus pode
utilizar os dons de quem vai a Ele. É muito pouco provável que os outros onze apóstolos fossem muito hábeis no uso da pena. Os pescadores galileus não eram em geral pessoas instruídas, capazes de escrever ou
sequer organizar um discurso. Mas Mateus possuía esta habilidade; e este homem, que por seu ofício costumava usar a pena, agora a usaria para compor o primeiro manual dos ditos de Jesus, indubitavelmente um
dos livros mais importantes que o mundo já leu.
Quando Mateus abandonou os bancos de coletor de impostos, abandonou muito relativo ao material, mas espiritualmente se
transformou em herdeiro de uma fortuna imensa.
ONDE A NECESSIDADE É MAIOR
Jesus não somente chamou Mateus para ser seu seguidor, mas sim chegou até sentar-se à mesa junto com homens e mulheres que eram
como Mateus, publicanos e pecadores notórios. Aqui se expõe uma pergunta muito interessante: Onde teve lugar esta refeição de Jesus com os publicanos e pecadores? Somente Lucas diz, de maneira explícita, que
a refeição teve lugar na casa de Mateus, ou Levi (conforme Mateus 9:10-13; Marcos
disse: "Não vim chamar justos, e sim pecadores ao arrependimento."
A palavra grega utilizada é kaláin, o termo técnico que aparece nos convites cursados para participar de uma festa ou em uma refeição. Na parábola do Grande Banquete (Mat. 22:1-10; Luc. 14:15-24), conforme recordaremos, os hóspedes convidados rechaçaram seu convite, e então se chamou os pobres, os aleijados e os cegos, tirando-os das ruas e caminhos onde mendigavam, e foram assentados à mesa do Rei. Pode ser que Jesus esteja dizendo: "Quando vocês fazem uma festa, convidam os ortodoxos mais estritos, piedosos, que se orgulham de sua virtude; quando eu faço uma festa, ao contrário, convido os que têm maior consciência de seu pecado e mais necessitam de Deus."
Seja como for, tendo ocorrido esta refeição na casa de Mateus ou na casa onde Jesus se hospedava, para os fariseus e os escribas ortodoxos a
situação foi chocante em extremo. Em termos gerais o povo na Palestina se dividia em duas categorias: os ortodoxos, que observavam a Lei em
seus mais mínimos detalhes e estipulações; e o povo em geral, que não prestava atenção às minúcias da Lei. Estes eram chamados o povo da terra e os ortodoxos foram proibido viajar junto com eles, comercializar
com eles, dar algo ou receber algo deles, recebê-los como convidados ou ser convidados a suas casas. Ao juntar-se com estas pessoas, Jesus estava fazendo algo que nenhum religioso ortodoxo de sua época teria feito.
A defesa de Jesus foi de uma simplicidade exemplar. Disse apenas que ia onde a necessidade era maior. Não seria bom médico o que só visitasse as casas dos sãos; o lugar de um médico é junto aos doentes. Sua tarefa e sua glória é estar onde é necessário. Diógenes foi um dos
grandes mestres da antiguidade grega. Nunca se cansou de comparar a vida decadente de Atenas, cidade em que passou a maior parte de sua vida, com a simplicidade e austeridade de Esparta. Alguém o interpelou
um dia e lhe disse: "Se pensar que Esparta é tão maravilhosa e Atenas tão desprezível, por que não deixa Atenas e vai a Esparta?" A resposta do filósofo foi: "Não importa o que eu possa preferir, minha obrigação é
ficar no lugar onde os homens mais me necessitam." Eram os pecadores que necessitavam de Jesus, e entre eles viveu Sua vida.
Quando Jesus disse: "Não vim chamar os justos, e sim pecadores", pronunciou palavras que devem entender-se corretamente. Não significam que haja pessoas tão boas e perfeitas que não necessitam nada do que Ele possa lhes oferecer, Menos ainda significam que Jesus não tenha estado interessado nas pessoas boas. Este dito de Jesus é algo assim como um epigrama, quer dizer, uma locução verbal altamente comprimida. O que Jesus quis dizer foi: "Não vim para convidar a pessoas tão satisfeitas consigo mesmas que estão convencidas de sua bondade e que acreditam não necessitar a ajuda de ninguém; vim para convidar aos que são conscientes de seus pecados e sabem desesperadamente que necessitam um salvador." Quis dizer: "Somente os que sabem até que ponto precisam de Mim são capazes de aceitar o Meu convite."
Os escribas e os fariseus dos tempos de Jesus interpretavam a religião de uma maneira que ainda continua sendo comum entre muitas
pessoas.
- Estavam mais preocupados com a preservação de sua própria santidade que por ajudar a outros em seu pecado. Eram como médicos
que se negam a visitar os doentes por temor ao contágio. Apartavam-se asquerosos do pecador; não queriam ter nada a ver com gente de tal
categoria. Sua religião era essencialmente egoísta; procuravam mais sua própria salvação que a salvação de outros, e tinham esquecido que essa era a maneira mais segura de .perder-se eles.
- Ocupavam-se mais em criticar que em estimular a outros.
Estavam mais dispostos a condenar as faltas de outros que a ajudá-los a superá-las. Quando um médico deve examinar um doente afetado de algum mal asqueroso, capaz de transtornar o estômago de qualquer um, se for um bom profissional não experimentará asco, e sim o desejo de ajudar. Nosso primeiro instinto não deve ser jamais condenar o pecador, mas procurar a melhor maneira de ajudá-lo.
- Praticavam uma forma de bondade cujo resultado era a condenação em vez do perdão ou da simpatia. Eram capazes de deixar a
um homem na sarjeta em vez de estirar a mão para ajudá-lo a sair dela. Eram como médicos muito interessados em reconhecer e diagnosticar a enfermidade de seus pacientes, mas sem o menor interesse em curá-la. Ocupavam-se mais em olhar depreciativamente a outros, em vez de fazê— lo com simpatia e amor.
- Praticavam uma religião que consistia mais em uma ortodoxia exterior que na ajuda prática ao próximo. Jesus estimava muito a afirmação de Os
6: de que Deus prefere a misericórdia antes que o6
sacrifício. Citou esta passagem mais de uma vez (veja-se Mt
necessidade, não é autenticamente religioso.
ALEGRIA PRESENTE E TRISTEZA FUTURA
Para o judeu as três grandes obrigações da vida religiosa eram a oração, o jejum e a esmola. Já descrevemos em detalhe as formas do
jejum judeu, ao nos ocupar de Mateus
A. H. McNeile sugere que este incidente deve ter ocorrido quando, ao não ter chegado as esperadas chuvas de outono, ordenou-se um jejum
público.
Quando se perguntou a Jesus por que Ele e seus discípulos não jejuavam, respondeu com uma vívida imagem. Nossas versões falam de
"os convidados para o casamento" (RA) ou "os filhos das bodas" (RC).
Entre os judeus a celebração de um casamento era uma ocasião de festejos muito especiais. Uma característica que a diferenciava de nossas
bodas era que o casal de recém casados não saía em viagem de "lua de mel". Durante uma semana inteira depois da cerimônia a casa dos recém casados ficava aberta aos seus amigos e parentes, que participavam com eles de ininterruptas celebrações. O noivo e a noiva, durante estes dias,
eram tratados, e até eram chamados, como rei e rainha. Seus amigos
mais íntimos, particularmente, não se separavam deles, e participavam da alegria e da celebração. Estes amigos mais íntimos eram chamados "os filhos da quarto nupcial", que é literalmente o que diz o original. Estas ocasiões eram motivo de prazer, celebração e alegria tais como muito dificilmente o judeu comum vivesse em todo o resto de sua vida.
Jesus se compara ao noivo, e seus discípulos aos amigos íntimos do casal. Como poderia um grupo tal mostrar-se triste ou de luto? Não era o momento mais apropriado para jejuar, mas sim correspondia alegrar-se
como nunca se alegraria na vida.
Há três coisas muito importantes nesta passagem.
- Diz-nos que estar com Jesus é uma experiência prazerosa; diz— nos que na presença de Jesus se descobre toda a excitante efervescência
da vida; que um cristianismo arrasado pela tristeza é uma impossibilidade. O homem que anda com Cristo fica radiante de alegria.
- Mas também nos diz que nenhuma alegria dura para sempre. Para os discípulos do João tinha chegado, já, o momento da tristeza, porque João já estava preso. Para os discípulos de Jesus também
chegaria o momento de tristeza. Um dos fatos inevitáveis da vida é que toda alegria chega a seu fim.
Epicteto costumava dizer, com toda a seriedade que o caracterizava:
"Quando você estiver beijando a seu filho deve dizer a si mesmo: 'Algum dia ele morrerá'."
É por isso que devemos conhecer a Deus e a Jesus Cristo. Somente Jesus é o mesmo hoje, ontem e pelos séculos. Só Deus permanece, em
meio das distintas alternativas e circunstâncias da vida. Até as relações humanas mais tenras algum dia chegam a seu fim; somente a alegria celestial dura por sempre jamais, e se o temos em nossos corações, nada
nem ninguém nos poderá tirar isso
- Mas aqui também há um desafio. É possível que naquele momento os discípulos não o percebessem, mas Jesus lhes estava
dizendo: "Vocês experimentaram a alegria que significa seguir-me; podem vocês passar também pelos problemas, vicissitudes e sofrimentos
da cruz?" O caminho cristão oferece alegria; mas também traz sangue, suor e lágrimas, que não podem eliminar a alegria, mas, não obstante, são tremendamente reais e devem ser enfrentados. Jesus diz, pois: "Estão dispostos para ambas as coisas – a alegria cristão e a cruz cristã?"
- Nesta afirmação está encerrada a coragem de Jesus. Ele nunca Se fez ilusões; sabia que ao final de seu caminho O aguardava a cruz. Nesta passagem se levanta o véu e temos uma visão dos pensamentos mais íntimos de Jesus. Sabia que, para Ele, o caminho da vida era um caminho para a cruz, e entretanto não se apartou nem um passo da senda que tinha assinalado. Presenciamos o espetáculo da coragem de um homem que conhecia o custo da obediência a Deus e que, entretanto, segue adiante com seu propósito de lhe ser obediente.
O PROBLEMA DE UMA IDÉIA NOVA
Jesus tinha perfeita consciência de que vinha aos homens com idéias novas, com uma nova concepção da verdade, e sabia quão difícil é
introduzir uma idéia nova na mente dos homens. Por isso usou duas imagens que qualquer judeu de seu tempo podia compreender.
- "Ninguém", diz, "toma uma parte de pano novo, que ainda não
se encolheu, para remendar um vestido velho. Se o fizer, quando o vestido se molha o pano novo encolhe, puxa o tecido velho e o rasga, e a ruptura é, então, maior do que era antes."
Os judeus aderiam apaixonadamente às coisas tal qual eram. A Lei era para eles a palavra de Deus última e definitiva. Acrescentar ou tirar uma só palavra, seria considerado um pecado mortal. O objetivo
reconhecido dos escribas era "construir uma cerca ao redor da Lei". Para eles uma idéia nova não era tanto um engano como um pecado. Esse espírito não desapareceu totalmente.
Com freqüência se em uma Igreja se sugere uma nova idéia, uma inovação no método de trabalho ou alguma mudança, surge em seguida a objeção: "Isso nunca foi feito".
Em certa oportunidade ouvi uma conversação entre dois teólogos. Um deles era um homem jovem, intensamente interessado nas
contribuições dos novos pensadores. O outro era velho e professava uma ortodoxia rígida e convencional. O teólogo de mais idade ouvia o jovem com certo sotaque de tolerante desprezo, até que finalmente fechou a
conversação dizendo: "Mas o velho sempre é o melhor."
Ao longo de toda sua história a Igreja sempre se apegou ao velho. O que Jesus diz nesta passagem é que chegam momentos em que é uma
tolice remendar o velho, porque a única solução adequada é eliminá-lo e começar de novo. Há formas de governo eclesiástico, formas de culto ou liturgia, palavras mediante as que se expressa a fé, que muito amiúde
procuramos remendar e adaptar às novas realidades, para atualizá-las. Queremos pôr emplastros nelas. Ninguém acredita que se possa abandonar sem grande cuidado, consideração e até saudade, o que
durante séculos serviu, por ter demonstrado com o correr dos anos seu valor intrínseco e ter servido como alimento e consolo para as muitas gerações que puseram sua confiança nisso; mas o certo é que vivemos
em um universo que cresce e se expande, e sempre chega um momento em que os remendos são inúteis, e quando um homem, ou uma igreja, devem aceitar a aventura do novo ou retirar-se ao remanso do tempo onde se adora não a Deus, e sim ao próprio passado.
- Ninguém, diz Jesus, põe vinho novo em odres velhos. Na antiguidade o vinho se guardava em odres de couro e não em garrafas ou barris de madeira, como o fazemos agora. Quando o vinho ficava no
couro, ainda não tinha terminado de fermentar. Os gases que produz o processo da fermentação exerciam pressão sobre o couro. Se este possuía certa elasticidade não acontecia nada, porque cedia à pressão. Mas se o
couro era velho e tinha perdido sua elasticidade natural, e se guardava
nele vinho novo, o couro velho ao não ceder à pressão dos gases, inevitavelmente arrebentava.
Para expressá-lo em termos mais modernos: Nossas mentes devem ser suficientemente elásticas para poder receber e conter novas idéias. A
história do progresso é a história da superação dos preconceitos e da abertura das mentes fechadas. Todas as idéias novas tiveram que lutar contra a oposição instintiva da mente humana. O automóvel, o trem e a aviação foram vistos com suspeita no princípio.
Simpson teve que lutar para introduzir o clorofórmio, e Lister teve que lutar para introduzir os anti-sépticos na prática médica e cirúrgica. Copérnico foi obrigado a retratar-se de sua afirmação que a Terra dava
volta ao redor do Sol e não o Sol ao redor da Terra. Até Jonas Hanway, o homem que introduziu o guarda-chuva na 1nglaterra, teve que sofrer a hostilidade dos transeuntes quando saiu pela primeira vez à rua com esse
artefato, recebendo insultos e até objetos que jogavam nele. Em nossos dias, a automatização é considerada com suspicácia e resistência por muitas pessoas, porque é algo novo.
Este desagrado ante o novo penetra todas as esferas da vida.
Norman Marlow é um especialista em ferrovias que realizou muitas viagens nas locomotivas de distintas ferrovias. Em seu livro Footplate
and Signal Cabin conta-nos de uma viagem que fez muito pouco tempo depois da fusão das ferrovias da Inglaterra. Como resultado da fusão as locomotivas que foram usadas apenas em algumas linhas passaram a usar-se em outras, e os maquinistas tiveram que acostumar-se a dirigir
distintos tipos de marcas de locomotivas. Nessa oportunidade viajava entre Manchester e Penzance. A locomotiva era da classe "Jubilee 4-6— 0". O maquinista costumava dirigir locomotivas da classe "Castle", ao ter
sido empregado durante muitos anos pela Great Western Railway.
"Todo o tempo não fez mais que falar com uma eloqüência rigorosa dos defeitos da máquina que estava dirigindo, comparando-a com as locomotivas que costumava dirigir. Negava-se a usar a técnica necessária para a nova máquina, embora tinha recebido toda a instrução necessária e a conhecia perfeitamente bem. Dirigia a Jubilee como se tivesse sido a Castle
e se queixava todo o tempo porque não conseguia levantar o trem acima dos oitenta quilômetros por hora. Estava habituada com a Castle, e nenhuma outra locomotiva o servia. Quando o relevou um maquinista que estava perfeitamente preparado para utilizar a técnica que essa nova máquina requeria, imediatamente estávamos viajando a 120 quilômetros por hora. Até no manejo das máquinas os homens experimentam resistências diante do novo."
Dentro da Igreja essa resistência frente o novo é crônica, e o intento de esvaziar as coisas novas em moldes velhos é virtualmente universal. Procuramos esvaziar as atividades de uma congregação moderna em um edifício velho que nunca teve como objetivo servir a tais propósitos. Procuramos esvaziar a verdade dos novos descobrimentos em moldes dogmáticos que respondem à metafísica grega. Queremos esvaziar a nova instrução em uma linguagem caduca que não pode expressá-la. Lemos a Palavra de Deus aos homens e mulheres do século XX em uma linguagem clássica, e procuramos apresentar perante Deus, em oração, nossas necessidades e de nossos contemporâneos em uma linguagem devocional que tem mais de quatrocentos anos de idade.
Provavelmente nos faria muito bem recordar que todo ser vivo que deixa de crescer e desenvolver-se começou a morrer. Possivelmente
devamos implorar a Deus que nos livre de nossas mentes fechadas e nos dê mentes abertas. Vivemos em uma era de mudanças rápidas e tremendas.
O Visconde Samuel, da Inglaterra, que nasceu em 1870, começa
sua autobiografia descrevendo o Londres de sua infância: "Não tínhamos automóveis, nem ônibus, nem táxis, nem trens subterrâneos ou metrô; não havia bicicletas, exceto aquelas com uma roda grande e outra pequena; não havia luz elétrica, nem telefone, nem cinema, nem rádio."
Isso foi há apenas noventa anos. Vivemos em um mundo que muda, expande-se e cresce. A advertência de Jesus vale para a Igreja, que não
pode permitir-se ser a única instituição que siga vivendo no passado.
A FÉ IMPERFEITA E O PODER PERFEITO
Antes de nos ocupar com esta passagem em seus detalhes, devemos revisá-la em sua totalidade; porque aqui há algo maravilhoso.
Esta passagem contém três histórias de milagres, a cura da filha de Jairo (vs. Mt
culto divino. A mulher que se aproximou de Jesus não poderia sequer mesclar-se com a multidão, porque, ao assim fazer e eles soubessem, ela teria tornado impuros a todos os que tocasse. Não é de maravilhar-se,
portanto, que esta mulher estivesse desesperadamente ansiosa por provar algo que pudesse libertá-la de sua humilhante enfermidade e com ela de sua vida de isolamento e humilhação.
De modo que se aproximou até Jesus, sem ser vista, e tocou o bordo de sua túnica. Este bordo, no caso da túnica de Jesus, deve ter sido o zizith, quatro borlas de linho azul que todo varão judeu devia levar em
sua túnica, segundo a disposição da Lei em Números 15:37-41 e Dt
Mateus volta a referir-se a esta parte do vestido em Mt
Consistiam em quatro fios de linho azul que sucediam as pontas do manto, e ao encontrar-se entreteciam em uma borla. Um destes fios devia ser mais longo que os demais; fazia-se com que desse sete voltas ao redor dos outros fios e depois era atado com um nó duplo; o procedimento voltava a repetir-se depois de ter dado outras oito voltas, outras onze voltas e outras treze voltas. Os fios e os nós simbolizavam os cinco livros da lei. Esta franja tinha um duplo propósito. Por um lado, identificava os membros do povo judeu. Por outro lado, cada vez que um judeu tirava ou colocava a roupa, a borla e as franjas o lembravam que pertencia a Deus. Muito tempo depois, quando em todos os lugares do mundo os judeus eram perseguidos, este adorno se usava na roupa interior. Hoje aparecem no manto de oração que os judeus ortodoxos
põem sobre os ombros e na cabeça toda vez que vão orar. O que esta mulher tocou, pois, foram as franjas do manto de Jesus.
Quando tocou essa parte da vestimenta de Jesus foi como se o tempo se detivesse. Devemos imaginar como se estivéssemos vendo um
filme e repentinamente este se detém e ficamos olhando uma única fotografia, fixa. O mais extraordinário e referente desta cena, é que instantaneamente Jesus se deteve em meio da multidão, e foi como se nesse momento a única coisa que houvesse no mundo fosse essa mulher
e sua necessidade. Não se tratava de uma pobre mulher perdida na multidão. Era alguém a quem Jesus se entrega por inteiro. Para Jesus nunca estamos perdidos entre a multidão, porque Jesus é como Deus.
W. B. Yeats escreveu em certa oportunidade, em um de seus momentos de beleza mística: "O amor de Deus é infinito para cada alma humana porque cada alma humana é única e nenhum outro pode
satisfazer essa mesma necessidade divina."
Deus se entrega por inteiro a cada ser humano individual. O mundo não é assim. No mundo se divide as pessoas entre as que são importantes
e as que não o são.
Em Night to Remember, Walter Lord conta com luxo de detalhes a história do afundamento do Titanic numa noite de abril de 1912. Quando
aquele transatlântico recém saído dos estaleiros, que se tinha anunciado como "o navio insubmersível", chocou-se contra um iceberg no Atlântico Norte, morreram muitas pessoas.
Depois da tragédia e quando se conheceram as listas das vitimas,
um periódico americano, The American, dedicou um de seus artigos de primeira página a destacar a morte, no afundamento, de John Jacob Astor, o milionário. Quase no final desse artigo, como por acaso, dizia-se que junto com ele tinham morrido outras mil e oitocentas pessoas. A única coisa que importava, a única coisa que tinha valor como notícia, era o milionário. Os outros
Os homens podem ser assim, mas não ocorre o mesmo com Deus.
Bain, o psicólogo, descreve a pessoa sensível como alguém dotado de "uma ternura volumosa" No sentido mais alto e melhor possível, Deus tem essa "ternura volumosa".
James Agathe disse, referindo-se ao G. K. Chesterton: "Diferente de outros pensadores, Chesterton compreendia a seus semelhantes: conhecia
de perto tanto as tristezas de um corredor de cavalos, como as preocupações de um juiz. Chesterton, muito mais que qualquer outro homem que eu tenha conhecido, tinha o dom da compreensão. Era capaz
de oferecer toda sua atenção a um engraxate. Possuía essa generosidade que os homens denominam bondade, e que converte a todos os homens em próximos" Este é o reflexo desse amor de Deus graças ao qual
ninguém está perdido na multidão.
É muito importante que recordemos tudo isto em uma época e um dia em que o indivíduo tende a perder-se na massa popular. Os seres
humanos tendem a converter-se em números de um serviço de assistência médica social; tendem a converter-se em membros de grupos, associações, sindicatos e uniões onde até perdem o direito de agir como
indivíduos.
W. B. Yeats disse com respeito ao Augustus John, o famoso retratista: "Interessava-se sobremaneira pela rebelião contra tudo o que
faz com que um homem seja igual a outro."
Para Deus um homem nunca é igual a outro: cada um é um de seus filhos a quem conhece pessoalmente e todo o amor e o poder do pai estão ao seu dispor. Para Jesus esta mulher não era um rosto a mais na
multidão, quando ela necessitou dEle. Ela foi a única coisa que lhe interessou. Jesus age da mesma maneira com cada um de nós.
A FÉ POSTA À PROVA E RECOMPENSADA
A cegueira era uma doença tragicamente comum na Palestina. Em
parte se devia ao extraordinário brilho do sol naquela região, que
danificava os olhos expostos a seu resplendor sem proteção alguma, e em parte porque não se conhecia, naquele tempo, a importância da limpeza e a higiene. Verdadeiras nuvens de moscas transmitiam infecções que produziam a perda da vista.
O nome com que estes dois cegos se dirigiram a Jesus foi Filho de Davi. Quando estudamos comparativamente as circunstâncias em que Jesus é chamado deste modo, damo-nos conta de que quase sempre o usam pessoas que conheciam Jesus como se fosse de longe, vale dizer, que não eram íntimos deles nem membros do grupo de seus seguidores (Mt
O termo Filho do Davi descreve a concepção popular do Messias. Durante gerações e séculos os judeus tinham esperado um descendente
de Davi, um caudilho e comandante que não somente restaurasse a sua liberdade, mas sim os levasse, como povo, ao poder e à glória, e à
conquista do mundo inteiro. Era deste modo que os cegos concebiam a Jesus; viam nele o operador de maravilhas que conduziria a seu povo à vitória, à liberação e à conquista. Acudiram a Jesus com uma idéia muito
errada de quem e o que era, e assim mesmo Ele os curou. A forma como Jesus trata a estes dois homens é muito ilustrativa.
- Evidentemente, não respondeu em seguida a seus gritos. Jesus
queria estar seguro de que eram sinceros e ansiavam realmente o que Ele podia lhes dar. Era possível que só estivessem repetindo o que tinham ouvido outros dizerem, e que logo que Jesus tivesse passado se esquecessem totalmente do incidente. Queria estar seguro de que seu pedido era genuíno e de que tinham uma profunda consciência de sua necessidade. Depois de tudo, a condição de mendigo tinha suas vantagens; o mendigo estava livre de todas as responsabilidades do trabalho e de ter que ganhar a vida; há vantagens das quais só desfruta o inválido. De fato, há pessoas que não desejam que suas cadeias sejam quebradas.
W. B. Yeats, referindo-se a Lionel Johnson, o grande poeta e erudito, que era alcoólico, diz que ele mesmo dizia experimentar "um
anseio que fazia clamar a cada átomo de seu corpo". Mas quando lhe sugeriam que se deixasse curar, para que essa ânsia o abandonasse, dizia, terminantemente: "Não quero me curar." Não são poucas as pessoas que no mais íntimo estão muito satisfeitas com suas fraquezas; e há muitos que, se fossem honestos, deveriam reconhecer que não querem deixar seus pecados. Jesus devia assegurar-se, em primeiro lugar, de que esses dois homens estavam verdadeiramente desejosos de receber a cura que Ele podia lhes dar.
- É muito interessante notar que Jesus de fato, obriga a estes dois homens que o vejam em particular. Ao Jesus não responder a seus gritos na rua, eles se vêem forçados a buscá-lo quando já tinha entrado em sua casa. Uma das leis do mundo espiritual é que, mais cedo ou mais tarde, todo ser humano deve confrontar-se com Jesus a sós. É fácil decidir-se a favor de Jesus na avassaladora emoção de uma grande reunião pública, ou como parte de um grupo pequeno carregado de energia espiritual. Mas depois da reunião multitudinária o indivíduo deve voltar para sua casa e estar a sós. Depois da união fraternal o indivíduo deve retornar à solidão essencial de cada alma humana. E o que verdadeiramente importa não é o que se faz em meio da multidão, apoiado por outros, e sim na solidão total da alma confrontada com Cristo. Jesus obrigou a estes homens a confrontar-se com Ele a sós.
- Jesus fez apenas uma pergunta a estes dois cegos: "Acreditam vocês que eu sou capaz de fazer isto?" A única coisa essencial para que aconteça um milagre é a fé. Não há nada de misterioso ou de teológico
nesta afirmação.
Nenhum médico pode curar um doente que vai a Ele tendo perdido toda esperança. Nenhum remédio poderá produzir melhoria alguma se
quem o deve tomar pensa que daria o mesmo se tomasse água. O caminho para o milagre é colocar a própria vida totalmente nas mãos de Jesus Cristo e dizer a Ele: "Eu sei que podes me transformar no que eu
deveria ser."
AS DUAS REAÇÕES
Poucas passagens mostram de maneira tão clara como esta a impossibilidade de uma atitude neutra para com Jesus Cristo. Temos
aqui o quadro de duas formas de reagir frente a Jesus. A atitude da multidão era de surpresa e admiração. A atitude dos fariseus era de violento ódio. Segue sendo certo que o que o olho vê depende do que o
coração sente. Os sentimentos que se aninham no coração humano podem colorir tudo o que seus olhos vêem.
A multidão via a Jesus maravilhada porque estava composta por
pessoas muito simples, com um urgente sentido de sua necessidade; e também viam que em Jesus sua necessidade podia ser satisfeita da maneira mais extraordinária. Jesus sempre parecerá um ser extraordinário ao homem que é consciente de sua necessidade; e quanto mais profunda for essa consciência da própria necessidade, mais maravilhoso parecerá Jesus.
Os fariseus viam a Jesus como um aliado de todos os poderes do mal. Não negavam seus poderes maravilhosos, mas os atribuíam ao fato
de que, segundo eles, estava em aliança com o príncipe dos demônios. E este veredicto dos fariseus se devia a certas atitudes mentais próprias dos
homens de seu tipo.
- Estavam muito empedernidos em sua maneira de ser para aceitar a mudança. Como já vimos, para eles não se podia acrescentar nem tirar
uma só palavra da Lei. Para eles tudo o que tinha importância pertencia ao passado. Para eles, mudar uma tradição, ou uma convenção, era um pecado mortal. Tudo o que era novo estava mal. E quando apareceu
Jesus com uma nova interpretação do significado da fé, odiaram-no como tinham odiado aos profetas, no passado.
- Estavam muito satisfeitos consigo mesmos, e muito orgulhosos do que eram para render-se ante Jesus. Se Jesus tinha razão, eles estavam
equivocados. Jesus não pode fazer nada com um homem até que este não
lhe renda sua vontade e sua vida inteira. Os fariseus estavam tão contentes consigo mesmos, que não viam a necessidade de mudar, e odiavam a qualquer um que se propunha mudá-los. O arrependimento é a porta de entrada do Reino, e arrepender-se significa reconhecer o engano em que alguém viveu e dar-se conta de que somente em Jesus Cristo há vida, render-se a Ele, à sua vontade e ao seu poder, as únicas coisas capazes de nos transformar.
- Tinham muitos preconceitos para poder ver. Seus olhos estavam tão cegados com suas próprias idéias e preconceitos que não podiam ver
em Jesus Cristo a operação da verdade e o poder de Deus.
O homem que é consciente de sua necessidade sempre verá maravilhas em Jesus Cristo. O homem que se fez teimoso em seu modo
de ser e viver, e não está disposto a aceitar mudança alguma, o homem tão orgulhoso de sua própria justiça para poder submeter-se à vontade de
outro, o homem tão cegado por seus preconceitos que já não é capaz de ver, sempre experimentará ódio frente a Jesus e procurará a forma de eliminá-lo.
AS TRÊS ÁREAS DE AÇÃO
Aqui, em uma só oração, encontramos uma descrição das três áreas em que consistia a essência da vida de Jesus.
- Jesus era um arauto. O arauto é o homem que leva uma
mensagem de parte do rei. Jesus trazia uma mensagem de parte de Deus. O dever do arauto é proclamar certezas. A pregação sempre deve ser a proclamação de certezas. Nenhuma igreja pode estar composta de pessoas que acreditam, por assim dizer, por poder. Não apenas o pregador deve estar seguro do que crê a igreja, mas também deve está-lo a congregação. Nunca houve um momento em que esta certeza tenha sido tão necessária como hoje em dia.
Geoffrey Heawood, diretor de uma grande escola pública inglesa, escreveu que a grande tragédia e o problema de nosso tempo é que nos encontramos em uma encruzilhada da qual desapareceram os letreiros indicadores.
Beverly Nichols escreveu um livro composto integralmente com entrevistas com pessoas famosas. Um dos entrevistados foi Hillaire Belloc, um famoso intelectual católico inglês. Depois da entrevista Nichols escreveu: "Senti lástima pelo senhor Belloc, porque me pareceu que pelo menos uma parte de sua lealdade estava dedicada a uma causa que não valia a pena; mas mais lástima senti por mim mesmo e por minha geração, porque sabia que não "tínhamos lealdade alguma que dedicar a qualquer causa que fosse."
Vivemos em uma época de incertezas, uma época em que não se está seguro de nada. Jesus era o arauto de Deus, que deveu proclamar
certezas às quais os homens podem consagrar sua lealdade; e nós também devemos estar em condições de ir: "Eu sei em quem tenho crido."
- Jesus era mestre. Não basta proclamar as certezas da fé cristã e dar por concluída nossa tarefa. Também devemos ser capazes de demonstrar o significado que essas certezas têm na vida diária e isso o
ensino podia fazê-lo. A importância disto, e o problema que expõe, é que não se ensina o cristianismo falando dele, antes é preciso vivê-lo. O dever do cristão não é tanto falar de sua fé com outros, como lhes demonstrar, mediante sua vida, o que significa a fé cristã.
Um escritor que viveu na Índia escreveu o seguinte:
"Lembro um batalhão britânico que, como a maioria dos batalhões, assistia às reuniões religiosas que celebrava o capelão porque era sua obrigação fazê-lo, cantavam alguns hinos que gostavam e ouviam a pregação como se estivessem interessados. Depois disso não se lembravam da Igreja durante o resto da semana. Mas o trabalho de auxílio que desenvolveram durante o terremoto de Quetta impressionou tanto a um brahmin que imediatamente solicitou ser batizado, porque, segundo ele,
somente a religião cristã era capaz de fazer com que os homens agissem do modo que esses soldados o tinham feito."
O que ensinou a esse brahmin o significado da fé cristã foi o cristianismo em ação. Para dizê-lo em sua forma suprema: Nosso dever não é falar de Jesus Cristo aos homens, e sim mostrar-lhes a Jesus Cristo vivo em nós. Tem-se dito que santo é o homem em quem Cristo volta a viver na Terra. Cada cristão deve ser um professor, e ensinar a outros o que é o cristianismo, não mediante suas palavras, mas sim mediante sua vida.
- Jesus curava. O evangelho que Jesus trouxe não se limitava ao anúncio de uma mensagem determinada. Traduzia-se em ações. Se lermos cuidadosamente os evangelhos poderemos dar-nos conta de que Jesus passou mais tempo curando os doentes, dando de comer aos famintos e consolando os tristes do que falando sobre Deus. Transformou as palavras da verdade cristã nos fatos do amor cristão.
Não somos verdadeiramente cristãos até que nossa crença em Cristo não conduza a uma ação cristã. Os sacerdotes, nos tempos de Jesus, teriam dito que o mais importante da religião eram os sacrifícios; os escribas teriam dito que a religião consistia essencialmente na Lei. Mas Jesus Cristo disse que a religião é amor.
A COMPAIXÃO DIVINA
Quando Jesus viu a multidão de pessoas teve compaixão delas. A
palavra que se usa no original grego para descrever o sentimento de Jesus (splagchniszais) é a palavra mais forte que o grego possui para expressar a piedade que se pode experimentar por outro ser humano. Deriva-se do substantivo splagchna que significa vísceras, é uma compaixão íntima, o que descreve esse tipo de piedade que nos comove até o mais profundo de nosso ser. Nos evangelhos esta palavra só se
utiliza, com exceção de algumas parábolas, com referência a Jesus (Mt
- Experimentava uma compaixão íntima pela dor, pelo sofrimento dos homens. Experimentava piedade pelos doentes (Mt
14: ); pelos cegos (Mt14 20: ); pelos que eram vítimas da posse demoníaca (Mc34 9: ). Ele Se afligia por todas as nossas aflições. Não podia ver alguém sofrendo sem desejar aliviar seu sofrimento.22 - Experimentava compaixão pela tristeza do mundo. A visão da viúva de Naim, que seguia o cortejo fúnebre de seu filho, comoveu seu
coração (Lc
- A fome do mundo o comovia. A presença ao seu redor de uma
multidão faminta e cansada constituía, por si mesma, um chamado a empregar seu poder (Mt
- O espetáculo da solidão dos homens lhe inspirava piedade. O leproso que tinha a companhia proibida de seus semelhantes e que vivia na mais absoluta solidão e abandono, evocava tanto sua compaixão como
seu poder (Mc
- Comovia-o a confusão das multidões. É isto, precisamente, o que inspirou piedade em Jesus nesta ocasião. Os escribas e os fariseus, os sacerdotes e os saduceus, pilares da religião ortodoxa de seu tempo,
não tinham nada para oferecer-lhes. Os mestres da religião tradicional não eram capazes de dar orientação nem consolo nem força para viver.
As palavras que se utilizam nesta passagem para descrever a
condição do povo são de caráter vívido. A palavra que em nossas Bíblias se traduz desamparadas é eskulmenvi. Em grego pode designar um cadáver que é vítima das aves de rapina. Significa que o povo é exaurido por homens rapaces, vexado por quem carece de piedade, tratada com insolência gratuita. Também pode usar-se de quem está totalmente
esgotado por uma viagem que parece não ter fim. A palavra que se traduz dispersas é no original grego errimenvi, que significa estar prostrado. Pode descrever tanto ao que está prostrado por ter bebido muito como ao que está prostrado, depois de uma briga, por ter recebido feridas mortais.
Os dirigentes religiosos do judaísmo daqueles dias, em lugar de dar força para viver às massas do povo, desorientavam-nas com suas sutilezas interpretativas da Lei, que não serviam nem para ajudar a viver
nem para reconfortar o sofredor. Quando deviam proporcionar aos homens uma fé que os ajudasse a manter-se erguidos, carregavam-nos e os dobravam sob o jugo insuportável da Lei, tal como a interpretavam os
escribas. Ofereciam aos homens uma religião que era uma carga em vez de um apoio. Sempre devemos lembrar que a religião cristã não existe para desanimar, mas para estimular; não para esmagar aos homens com
cargas, mas para elevá-los, como com asas.
A COLHEITA AGUARDA OS CEIFEIROS
Aqui temos um dos ditos mais característicos que Jesus jamais tenha pronunciado. Quando Ele e os dirigentes religiosos ortodoxos de
sua época olhavam as multidões dos homens e mulheres comuns, tinham duas maneiras completamente distintas de vê-los. Os fariseus viam o povo como palha que devia ser queimada. Jesus os via como uma boa
colheita, que devia ser colhida e entesourada. Os fariseus, em seu orgulho, esperavam a destruição dos pecadores; Jesus, em seu amor morreu pela salvação dos pecadores.
Mas aqui também encontramos uma das maiores verdades cristãs, e um dos supremos desafios do cristianismo. A colheita nunca será efetuada a menos que haja ceifeiros que façam o trabalho. Uma das resplandecentes verdades fundamentais da fé cristã é que Jesus Cristo
necessita homens e mulheres. Quando estava na Terra sua voz apenas
podia alcançar a uns poucos. Nunca saiu da Palestina, e todo um mundo estava aguardando. Ainda quer que os homens escutem as boas novas do Evangelho, mas ninguém ouvirá nada a menos que haja homens e mulheres que o comuniquem. Jesus quer que os meninos sejam instruídos na fé, mas nenhum menino o será a menos que surjam os mestres que os ensinem; Jesus Cristo quer que todos os homens escutem as boas novas, mas ninguém jamais ouvirá a menos que haja quem esteja disposto a cruzar os mares e as cordilheiras, levando a mensagem.
A oração não basta. Alguém poderia dizer: "Orarei pela vinda do Reino de Cristo todos os dias de minha vida." Mas neste caso, como em tantos outros, a oração que não vai acompanhada pela ação carece de valor algum.
Martinho Lutero tinha um amigo que compartilhava com ele seus pontos de vista sobre a fé cristã. Esse amigo seu também era monge e os dois fizeram um acordo. Lutero desceria ao pó e ao calor da batalha pela Reforma da Igreja no mundo; o amigo ficaria no monastério e o sustentaria com suas orações. E começaram a agir de acordo com este
plano. Então, uma noite o amigo de Lutero teve um sonho. Viu um enorme campo de trigo, tão vasto como o mundo inteiro; nele havia um homem solitário que estava fazendo o trabalho da colheita – uma tarefa
evidentemente muito superior a suas forças. Então chegou a ver o rosto do ceifeiro solitário – Martinho Lutero. E como um relâmpago viu a verdade que seu sonho lhe revelava. "Devo deixar minhas orações", disse a si mesmo, "e me pôr a trabalhar." E abandonando o refúgio piedoso de suas orações, desceu ao mundo para trabalhar na colheita.
O sonho de Jesus Cristo é que cada cristão seja um missionário e um ceifeiro. Alguns, possivelmente, não poderão fazer outra coisa que
oferecer suas orações, porque a vida os impossibilitou, e suas orações, por certo, serão a fortaleza dos obreiros. Mas esse não é o caminho da maioria de nós, os que temos um corpo forte e uma mente sã. Se é
preciso ser feita alguma vez a colheita humana "branca para a ceifa",
todos nós devemos ser ceifeiros, porque há alguém que cada um de nós pode – e deve – levar a Deus.
Dicionário
Come
(latim comedo, -ere)
1. Mastigar e engolir.
2. Dissipar.
3. Lograr.
4. Defraudar, enganar.
5. Gastar.
6. [Informal] Ter relações sexuais com. = PAPAR
7. Tomar alimento.
8. Ter comichão.
9. Causar comichão.
10. Tirar proveito.
11. Roubar.
12. Amofinar-se, consumir-se.
13.
14. Aquilo que se come ou que pode ser comido (ex.: o comer está na mesa). = ALIMENTO, COMIDA
15. Refeição (ex.: a que horas é o comer?).
comer e calar
[Informal]
Aceitar, sem lamentos ou protestos (ex.: não é mulher para comer e calar).
=
RESIGNAR-SE
Discípulos
Discípulos O conceito de discípulo — aquele que aprende de um mestre — surgiu no judaísmo do Segundo Templo. De fato, no Antigo Testamento a palavra só aparece uma vez (1Cr Nos evangelhos, o termo indica a pessoa chamada por Jesus (Mc
Os discípulos de Jesus são conhecidos pelo amor existente entre eles (Jo
Mesmo que tanto os apóstolos como o grupo dos setenta e dois (Mt
E. Best, Disciples and Discipleship, Edimburgo 1986; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Nova York 1981; J. J. Vicent, Disciple and Lord, Sheffield 1976; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; J. Dupont, El Mensaje de las Bienaventuranzas, Estella 81993; J. Zumstein, Mateo, el teólogo, Estella 31993.
Fariseus
Separados. Formavam os fariseus a mais importante das escolas judaicas, de caráter religioso, que funcionaram, depois que, 150 anos antes do nascimento de Cristo, mais ou menos, o espírito de profecia já tinha deixado de existir. Receberam aquele nome porque eles, na sua vida, separavam-se de todos os outros judeus, aspirando a mais do que uma simples santidade e exato cumprimento de deveres religiosos: mas a sua separação consistia principalmente em certas distinções a respeito do alimento e de atos rituais. A maior parte das vezes isso era apenas exterioridade religiosa, sem profundeza de religião (MtUma das três seitas judaicas descritas por Josefo, historiador judeu do século I (as outras duas são os saduceus e os essênios). Provavelmente não mais do que 5 a 10% de todos os judeus pertenciam a esse grupo, o qual era uma mistura de partido político e facção religiosa. É provável que o nome signifique “separatistas” e fosse aplicado a um movimento que cresceu no tempo dos Macabeus, composto de líderes religiosos e estudantes da Lei que tentavam criar uma “cerca” em torno da Torá — um bem elaborado sistema de legislação oral e de interpretações que capacitaria os judeus fiéis a obedecer e aplicar os mandamentos de Deus em todas as áreas da vida. Originalmente reformadores piedosos, eram bem respeitados pelos judeus comuns, menos piedosos, apesar de às vezes os fariseus os criticarem por não serem suficientemente escrupulosos em guardar a Lei. Diferentemente dos saduceus, eles observavam Roma como um governo ilegítimo e opressor que impedia Israel de receber as bênçãos divinamente ordenadas de paz e liberdade na Terra. De maneira alguma eram todos hipócritas, como os cristãos geralmente supõem erroneamente. A tradição talmúdica descrevia sete categorias de fariseus, relacionadas de acordo com a motivação para o comportamento, e somente um grupo dos sete tinha fama de agir sem escrúpulo.
No evangelho de Marcos, alguns fariseus perguntaram a Jesus por que Ele comia com cobradores de impostos e pecadores (Mc
2) e os impostos (12:13).
Mateus repete todas essas referências, mas reforça a animosidade, pois acrescenta vários outros eventos e mantém sua posição de antagonismo para com os líderes judaicos. Os fariseus que estavam presentes questionaram o ministério e o batismo de João Batista (Mt
24) e identificaram-se com os lavradores ímpios da parábola (21:45). Um deles, doutor da lei, questionou Jesus sobre qual era o maior mandamento (22:34,35). Cristo os acusou de toda sorte de hipocrisia, em seu mais longo discurso de acusação nos evangelhos (Mt 23), e eles solicitaram a Pilatos que lhes desse autorização para colocar guardas no túmulo de Jesus (27:52).
Lucas difere de Mateus e Marcos em várias passagens. Algumas de suas referências aos fariseus são também negativas. Contrapuseram-se à afirmação de Jesus de ter poder para perdoar pecados (Lc
14) e disseram a Cristo que repreendesse seus seguidores, quando o aclamaram rei (19:39). A parábola de Jesus sobre o fariseu e o publicano chocou a audiência, porque o popular líder judeu não foi justificado e sim o notório empregado do governo imperialista romano (18:10-14). Por outro lado, Lucas foi o único evangelista que incluiu numerosos textos que retratam os fariseus de forma mais positiva, muitas vezes no contexto da comunhão com Jesus. Simão convidou Cristo para jantar em sua casa, mas foi Jesus quem usou a ocasião para criticar sua hospitalidade (7:36-50). Lucas
João assemelha-se mais a Mateus, pois retrata os fariseus como extremamente hostis a Jesus. Ele enviaram os guardas do Templo numa tentativa fracassada de prendê-lo (Jo
19) e fizeram parte do grupo que foi ao Jardim Getsêmani para prendê-lo (18:3). O medo em relação aos fariseus impediu alguns judeus que creram em Jesus de confessar isso publicamente (12:42). Por outro lado, pelo menos um dos mais proeminentes deles apareceu sob uma perspectiva mais positiva — Nicodemos (3:1), que, apesar de inicialmente não entender a afirmação de Cristo sobre o novo nascimento (vv. 3,4), tempos depois levantou-se em defesa de Jesus (7:50,51) e ajudou José de Arimatéia a sepultar Cristo (19:39). Há também outros textos mais brandos que envolvem os fariseus, como a discussão sobre a identidade do Batista (1:
24) e o registro de que Jesus batizava mais pessoas do que João (4:1).
Como no evangelho de Lucas, o livro de Atos alterna referências positivas e negativas. Um importante membro da suprema corte judaica, Gamaliel, saiu em defesa dos apóstolos. Alguns fariseus tornaram-se cristãos, mas erroneamente pensavam que os novos convertidos entre os gentios eram obrigados a obedecer à Lei mosaica (At
Fariseus (do hebreu parush, divisão, separação). – A tradição constituía parte importante da teologia dos judeus. Consistia numa compilação das interpretações sucessivamente dadas ao sentido das Escrituras e tornadas artigos de dogma. Constituía, entre os doutores, assunto de discussões intermináveis, as mais das vezes sobre simples questões de palavras ou de formas, no gênero das disputas teológicas e das sutilezas da escolástica da Idade Média. Daí nasceram diferentes seitas, cada uma das quais pretendia ter o monopólio da verdade, detestando-se umas às outras, como sói acontecer. [...] Tomavam parte ativa nas controvérsias religiosas. Servis cumpridores das práticas exteriores do culto e das cerimônias; cheios de um zelo ardente de proselitismo, inimigos dos inovadores, afetavam grande severidade de princípios; mas, sob as aparências de meticulosa devoção, ocultavam costumes dissolutos, muito orgulho e, acima de tudo, excessiva ânsia de dominação. Tinham a religião mais como meio de chegarem a seus fins, do que como objeto de fé sincera. Da virtude nada possuíam, além das exterioridades e da ostentação; entretanto, por umas e outras, exerciam grande influência sobre o povo, a cujos olhos passavam por santas criaturas. Daí o serem muito poderosos em Jerusalém.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•
Fariseus eram os seguidores de uma das mais influentes seitas do Judaísmo. Demonstravam grande zelo pelas suas tradições teológicas, cumpriam meticulosamente as práticas exteriores do culto e das cerimônias estatuídas pelo rabinismo, dando, assim, a impressão de serem muito devotos e fiéis observadores dos princípios religiosos que defendiam. Na realidade, porém, sob esse simulacro de virtudes, ocultavam costumes dissolutos, mesquinhez, secura de coração e sobretudo muito orgulho.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Parábolas evangélicas: à luz do Espiritismo• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Parábola do fariseu e do publicano
[...] indivíduos que, conquanto pertençam a esta ou àquela igreja, não pautam seus atos pela doutrina que dizem esposar, só guardam a aparência de virtuosos e, nessas condições, não podem exercer nenhuma influência benéfica naqueles que os rodeiam.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Vós sois o sal da terra
Uma das principais seitas dos judeus; membros de uma seita judaica que ostentava, hipocritamente, grande santidade. Fig.: Fariseu: hipócrita, fingido, falso.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - Glos•
Pelas palavras fariseus e saduceus – neles empregadas, os apóstolos designavam, de um modo geral, os incrédulos. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2
Fariseu ainda é todo homem presunçoso, dogmático, exclusivo, pretenso privilegiado das forças divinas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 54
Fariseus Uma das principais seitas no judaísmo do Segundo Templo. Os dados de que dispomos acerca dos fariseus chegaram-nos, principalmente, a partir dos documentos de Qumrán, de Josefo, do Novo Testamento e dos escritos rabínicos. Os escritos de Qumrán evidenciam clara animosidade contra os fariseus, a quem qualificam de “falsos mestres”, “que caminham cegamente para a ruína” e “cujas obras não são mais do que engano” (Livro dos Hinos
Ponto de vista diferente é o de Flávio Josefo. Este se encontrava ligado aos fariseus e tinha mesmo um especial interesse em que os ocupantes romanos os aceitassem como coluna vertebral do povo judeu após a destruição do Templo em 70 d.C. Não nos estranha, portanto, que o retrato que nos apresenta seja muito favorável (Guerra 2:8,14; Ant. 13
O Novo Testamento oferece uma descrição dos fariseus diferente da apresentada por Josefo e nada favorável a eles. Especialmente o evangelho de Mateus apresenta uma forte animosidade contra eles. Se realmente seu autor foi o antigo publicano chamado Levi ou Mateus, ou se foram utilizadas tradições recolhidas por ele mesmo, explica-se essa oposição, recordando o desprezo que ele sofreu durante anos da parte daqueles “que se consideravam justos”. Jesus reconheceu (Mt
Jesus via, portanto, a especial religiosidade farisaica não como uma ajuda para chegar a Deus, mas como uma barreira para conhecê-lo (Lc
As tradições rabínicas a respeito dos fariseus se revestem de especial importância porque foram estes os predecessores dos rabinos. Acham-se recolhidas na Misná (concluída por volta de 200 d.C., embora seus materiais sejam muito anteriores), na Tosefta (escrita cerca de 250 d.C.) e nos do Talmudim, o palestino (escrito entre 400-450 d.C.) e o babilônico (escrito entre 500-600 d. C.). Dada a considerável distância de tempo entre estes materiais e o período de tempo abordado, devem ser examinados criticamente. J. Neusner ressaltou a existência de 371 tradições distintas, contidas em 655 passagens, relacionadas com os fariseus anteriores a 70 d.C. Das 371, umas 280 estão relacionadas com um fariseu chamado Hillel (séc. I a.C.). A escola a ele vinculada, e oposta à de Shamai, converter-se-ia na corrente dominante do farisaísmo (e do judaísmo) nos finais do séc. I d.C.
As fontes rabínicas coincidem substancialmente com o Novo Testamento e com Josefo (não tanto com Qumrán), embora nos proporcionem mais dados quanto aos personagens-chave do movimento.
Também nos transmitiram críticas dirigidas aos fariseus semelhantes às pronunciadas por Jesus. O Talmude (Sota 22b; TJ Berajot
- 14b) fala de sete classes de fariseus das quais somente duas eram boas, enquanto as outras cinco eram constituídas por hipócritas. Entre estes, estavam os fariseus que “colocavam os mandamentos nas costas” (TJ Bejarot 14b), o que recorda a acusação de Jesus de que amarravam cargas nas costas das pessoas, mas nem com um dedo eles queriam tocá-las (Mt
L. Finkelstein, The Pharisees, 2 vols., Filadélfia 1946; Schürer, o. c.; J. Neusner, The Rabbinic Traditions About the Pharisees Before 70, 3 vols., Leiden 1971; Idem, Judaism in the Beginning of Christianity, Londres 1984; Idem, From Politics to Piety: The Emergence of Rabbinic Judaism, Nova York 1979, p. 81; J. Bowker, Jesus and the Pharisees, Cambridge 1973; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, Los esenios...; Idem, Los Documentos del Mar Muerto...; Idem, El judeo-cristianismo...; H. Maccoby, Judaism in the first century, Londres 1989; E. E. Urbach, o. c.; A. Saldarini, o. c.; P. Lenhardt e m. Collin, La Torá oral de los fariseos, Estella 1991; D. de la Maisonneuve, Parábolas rabínicas, Estella 1985.
Mestre
substantivo masculino Professor de grande saber.Perito ou versado em qualquer ciência ou arte.
Quem obteve esse grau por concluir um mestrado: mestre em Letras.
Oficial graduado de qualquer profissão: mestre pedreiro.
Figurado Aquilo que serve de ensino ou de que se pode tirar alguma lição: o tempo é um grande mestre.
[Marinha] Comandante de pequena embarcação.
[Marinha] Oficial experiente de um navio que orienta o trabalho dos demais.
Chefe ou iniciador de um movimento cultural.
O que tem o terceiro grau na maçonaria.
adjetivo De caráter principal; fundamental: plano mestre.
Figurado Com grande proficiência; perito: talento mestre.
De tamanho e importância consideráveis; extraordinário: ajuda mestra.
Etimologia (origem da palavra mestre). Do latim magister.
substantivo masculino Professor de grande saber.
Perito ou versado em qualquer ciência ou arte.
Quem obteve esse grau por concluir um mestrado: mestre em Letras.
Oficial graduado de qualquer profissão: mestre pedreiro.
Figurado Aquilo que serve de ensino ou de que se pode tirar alguma lição: o tempo é um grande mestre.
[Marinha] Comandante de pequena embarcação.
[Marinha] Oficial experiente de um navio que orienta o trabalho dos demais.
Chefe ou iniciador de um movimento cultural.
O que tem o terceiro grau na maçonaria.
adjetivo De caráter principal; fundamental: plano mestre.
Figurado Com grande proficiência; perito: talento mestre.
De tamanho e importância consideráveis; extraordinário: ajuda mestra.
Etimologia (origem da palavra mestre). Do latim magister.
[...] o Mestre é sempre a fonte dos ensinamentos vivos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6
Mestre
1) Professor; instrutor (Sl
2) Título de Jesus, que tinha autoridade ao ensinar (Mc
3) Pessoa perita em alguma ciência ou arte (Ex
4) Pessoa que se destaca em qualquer coisa (Pv
5) Capitão (Jn
Mestre 1. “Epistates” (o que está por cima). No evangelho de Lucas, é equivalente a rabie, por definição, um título apropriado para Jesus (Lc
2. “Didaskalos” (o que ensina). Por antonomásia, Jesus, o único que merece receber esse tratamento (Mt
Publicanos
Cobradores de Impostos empregados pelas autoridades romanas. Tinham a má fama de exigir impostos excedentes em relação à taxa oficial, enchendo os bolsos com a diferença. Eram desprezados pelos judeus por colaborarem com o governo romano, que dominava o país.Eram assim chamados, na antiga Roma, os cavalheiros arrendatários das taxas públicas, incumbidos da cobrança dos impostos e das rendas de todas espécie, quer em Roma mesma, quer nas outras partes do Império. [...] Os riscos a que estavam sujeitos faziam que os olhos se fechassem para as riquezas que muitas vezes adquiriam e que, da parte de alguns, eram frutos de exações e de lucros escandalosos. O nome de publicano se estendeu mais tarde a todos os que superintendiam os dinheiros públicos e aos agentes subalternos. Hoje, esse termo se emprega em sentido pejorativo, para designar os financistas e os agentes pouco escrupulosos de negócios. Diz-se por vezes: Ávido como um publicano, rico como um publicano, com referência a riquezas de mau quilate.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•
Publicanos eram os arrecadadores de impostos públicos exigidos pelos romanos ao povo judeu, no exercício de cujo mister tinham oportunidade de amealhar fortuna, pelo abuso das exações.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Parábolas evangélicas: à luz do Espiritismo• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Parábola do fariseu e do publicano
Vendar
verbo transitivo Cobrir os olhos com uma venda.Figurado Obscurecer, cegar: o ódio lhe vendava a razão.
Vendar Cobrir com uma tira (Lc
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
διά
(G1223)
preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep
- através de
- de lugar
- com
- em, para
- de tempo
- por tudo, do começo ao fim
- durante
- de meios
- atrave/s, pelo
- por meio de
- por causa de
- o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
- por razão de
- por causa de
- por esta razão
- consequentemente, portanto
- por este motivo
διδάσκαλος
(G1320)
de 1321; TDNT - 2:148,161; n m
- professor
- no NT, alguém que ensina a respeito das coisas de Deus, e dos deveres do homem
- alguém que é qualificado para ensinar, ou que pensa desta maneira
- os mestres da religião judaica
- daqueles que pelo seu imenso poder como mestres atraem multidões, i.e., João Batista, Jesus
- pela sua autoridade, usado por Jesus para referir-se a si mesmo como aquele que mostrou aos homens o caminho da salvação
- dos apóstolos e de Paulo
- daqueles que, nas assembléias religiosas dos cristãos, encarregavam-se de ensinar, assistidos pelo Santo Espírito
- de falsos mestres entre os cristãos
ἐσθίω
(G2068)
fortalecido por uma palavra primária
- comer
- comer (consumir) uma coisa
- ingerir, comer uma refeição
metáf. devorar, consumir
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
ἁμαρτωλός
(G268)
de 264; TDNT - 1:317,51; adj
- dedicado ao pecado, um pecador
- não livre de pecado
- pre-eminentemente pecador, especialmente mau
- homens totalmente malvados
- especificamente de homens marcados por determinados vícios ou crimes
- coletores de imposto, pagão, idólatra
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
μαθητής
(G3101)
de 3129; TDNT - 4:415,552; n m
- aprendiz, pupilo, aluno, discípulo
μετά
(G3326)
preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep
- com, depois, atrás
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὁράω
(G3708)
propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v
- ver com os olhos
- ver com a mente, perceber, conhecer
- ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
- ver, olhar para
- dar atênção a, tomar cuidado
- cuidar de, dar atênção a
Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
τελώνης
(G5057)
de 5056 e 5608; TDNT - 8:88,1166; n m
- arrendatário ou cobrador de taxas
- entre os romanos, geralmente um homem da ordem eqüestre
cobrador de taxas ou impostos, alguém empregado por um publicano ou responsável pela coleta de impostos. Os coletores de impostos eram como uma classe, detestada não somente pelos judeus, mas também por outras nações, tanto por causa de seu emprego como pela sua crueldade, avareza, e engano, usados para realizar sua tarefa.
τίς
(G5101)
τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)
Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}Φαρισαῖος
(G5330)
de origem hebraica, cf 6567
- Seita que parece ter iniciado depois do exílio. Além dos livros do AT, os Fariseus reconheciam na tradição oral um padrão de fé e vida. Procuravam reconhecimento e mérito através da observância externa dos ritos e formas de piedade, tal como lavagens ceremoniais, jejuns, orações, e esmolas. Comparativamente negligentes da genuína piedade, orgulhavam-se em suas boas obras.
Mantinham de forma persistente a fé na existência de anjos bons e maus, e na vinda do Messias; e tinham esperança de que os mortos, após uma experiência preliminar de recompensa ou penalidade no Hades, seriam novamente chamados à vida por ele, e seriam recompensados, cada um de acordo com suas obras individuais. Em oposição à dominação da família Herodes e do governo romano, eles de forma decisiva sustentavam a teocracia e a causa do seu país, e tinham grande influência entre o povo comum. De acordo com Josefo, eram mais de 6000. Eram inimigos amargos de Jesus e sua causa; foram, por outro lado, duramente repreendidos por ele por causa da sua avareza, ambição, confiança vazia nas obras externas, e aparência de piedade a fim de ganhar popularidade.
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo