Enciclopédia de Marcos 3:9-9

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

mc 3: 9

Versão Versículo
ARA Então, recomendou a seus discípulos que sempre lhe tivessem pronto um barquinho, por causa da multidão, a fim de não o comprimirem.
ARC E ele disse aos seus discípulos que lhe tivessem sempre pronto um barquinho junto dele, por causa da multidão, para que o não oprimisse,
TB Ele recomendou a seus discípulos que tivessem uma barquinha sempre ao seu dispor, por causa da multidão, a fim de que não o apertasse;
BGB καὶ εἶπεν τοῖς μαθηταῖς αὐτοῦ ἵνα πλοιάριον προσκαρτερῇ αὐτῷ διὰ τὸν ὄχλον ἵνα μὴ θλίβωσιν αὐτόν·
HD E disse aos seus discípulos que mantivesse{m} um barquinho para ele, por causa da turba, para que não o comprimissem.
BKJ E ele falou aos seus discípulos que deveria ter um barquinho o esperando, por causa da multidão, para que não o apertasse,
LTT E disse Ele aos Seus discípulos que um barquinho permaneça pronto junto a Ele, por causa dos homens- em- multidão, a fim de que eles não O apertem ①,
BJ2 E Ele disse a seus discípulos que deixassem um pequeno barco à sua disposição, para que o povo não o apertasse.
VULG Et dicit discipulis suis ut navicula sibi deserviret propter turbam, ne comprimerent eum :

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 3:9

Marcos 5:30 E logo Jesus, conhecendo que a virtude de si mesmo saíra, voltou-se para a multidão e disse: Quem tocou nas minhas vestes?
João 6:15 Sabendo, pois, Jesus que haviam de vir arrebatá-lo, para o fazerem rei, tornou a retirar-se, ele só, para o monte.


Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Marcos 3 : 9
mantivesse{m}
Lit. “permanecer constantemente num lugar, estar constantemente presente, continuar junto; persistir, perseverar”.

Marcos 3 : 9
comprimissem
Lit. “apertar, pressionar, comprimir; amontoar; agoniar, afligir”.


Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

"apertem", dando pouco espaço, pressionando, atrapalhando.


Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus

O grande ministério de Jesus na Galileia (Parte 1)

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

30

Galileia

Jesus anuncia pela primeira vez que “o Reino dos céus está próximo”

Mt 4:17

Mc 1:14-15

Lc 4:14-15

Jo 4:44-45

Caná; Nazaré; Cafarnaum

Cura filho de funcionário; lê o rolo de Isaías; vai para Cafarnaum

Mt 4:13-16

 

Lc 4:16-31

Jo 4:46-54

Mar da Galileia, perto de Cafarnaum

Chama quatro discípulos: Simão e André, Tiago e João

Mt 4:18-22

Mc 1:16-20

Lc 5:1-11

 

Cafarnaum

Cura sogra de Simão e outros

Mt 8:14-17

Mc 1:21-34

Lc 4:31-41

 

Galileia

Primeira viagem pela Galileia, com os quatro discípulos

Mt 4:23-25

Mc 1:35-39

Lc 4:42-43

 

Cura leproso; multidões o seguem

Mt 8:1-4

Mc 1:40-45

Lc 5:12-16

 

Cafarnaum

Cura paralítico

Mt 9:1-8

Mc 2:1-12

Lc 5:17-26

 

Chama Mateus; come com cobradores de impostos; pergunta sobre jejum

Mt 9:9-17

Mc 2:13-22

Lc 5:27-39

 

Judeia

Prega em sinagogas

   

Lc 4:44

 

31 d.C., Páscoa

Jerusalém

Cura homem em Betezata; judeus tentam matá-lo

     

Jo 5:1-47

Retorno de Jerusalém (?)

Discípulos colhem espigas no sábado; Jesus “Senhor do sábado”

Mt 12:1-8

Mc 2:23-28

Lc 6:1-5

 

Galileia; mar da Galileia

Cura mão de um homem no sábado; multidões o seguem; cura muitos

Mt 12:9-21

Mc 3:1-12

Lc 6:6-11

 

Mte. perto de Cafarnaum

Escolhe os 12 apóstolos

 

Mc 3:13-19

Lc 6:12-16

 

Perto de Cafarnaum

Profere Sermão do Monte

Mt 5:1–7:29

 

Lc 6:17-49

 

Cafarnaum

Cura servo de oficial do exército

Mt 8:5-13

 

Lc 7:1-10

 

Naim

Ressuscita filho de viúva

   

Lc 7:11-17

 

Tiberíades; Galileia (Naim ou proximidades)

João envia discípulos a Jesus; verdade revelada às criancinhas; jugo é suave

Mt 11:2-30

 

Lc 7:18-35

 

Galileia (Naim ou proximidades)

Pecadora derrama óleo nos pés de Jesus; ilustração dos devedores

   

Lc 7:36-50

 

Galileia

Segunda viagem de pregação, com os 12

   

Lc 8:1-3

 

Expulsa demônios; pecado imperdoável

Mt 12:22-37

Mc 3:19-30

   

Não dá sinal, exceto o de Jonas

Mt 12:38-45

     

Sua mãe e seus irmãos chegam; diz que discípulos são seus parentes

Mt 12:46-50

Mc 3:31-35

Lc 8:19-21

 

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

mc 3:9
Sabedoria do Evangelho - Volume 2

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 28
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 12:15-21


15. Sabendo disso, Jesus retirouse daquele lugar. E muitos o acompanharam, e ele curou todos,


16. advertindo-os de que não o dessem a conhecer,


17. para cumprir-se o que foi dito através do profeta Isaías:


18. "Eis meu servo que escolhi, meu amado, em quem minha alma se deleita; sobre ele porei meu espírito, e ele anunciará o certo às nações;


19. não discutirá nem gritará, e ninguém ouvirá sua voz nas praças.


20. Não esmagara a cana rachada, nem apagará o pavio que fumega, até que faça triunfar o certo.


21. E em seu nome esperarão as nações".


MT 4:24-25


24. Sua fama correu por toda a Síria; trouxeram-lhe todos os enfermos, acometidos de várias doenças e sofrimentos, obsedados, epilépticos e paralíticos, e ele os curou.


25. Muita gente o seguiu da Galileia, da Decápole, de Jerusalém, da Judeia e d"além Jordão.


MC 3:7-12


7. Jesus retirou-se com seus discípulos para o lado do mar: e da Galileia o seguiu grande multidão.


8. Também da Judeia, de Jerusalém, da Iduméia, d"além Jordão e das circunvizinhanças de Tiro e de Sidon, sabendo o povo quantas coisas fazia Jesus, foi ter com ele em grande número.


9. E ele recomendou a seus discípulos que tivessem um barquinho sempre à sua disposição, por causa da multidão, a fim de que não o apertasse,


10. porque curou muitos, de modo que todos os que padeciam qualquer doença, se arrojavam a ele, para que os tocasse,


11. e os espíritos atrasados, quando o viam, prostravamse diante dele e clamavam: "Tu és o Filho de Deus".


12. E muitas vezes os advertiu que não o dessem a conhecer.


Sabendo o que se passava, Jesus resolve retirar-se, afastando-se daquele lugar. E Mateus, segundo seu hábito, aproveita o fato para citar Isaías, (42. 1-4), embora algo modificado. Eis o texto do profeta na íntegra: Eis meu servo, que eu sustento, meu escolhido, em quem minha alma se alegra. Nele coloquei meu espírito. Ele exporá o certo às nações. Não o ouvirão gritar nem falar alto, nem elevar a voz nas praças; não quebrará a cana rachada nem apagará o pavio que fumega. Exporá fielmente o certo, não se cansar á, nem fatigará, até que tenha estabelecido o certo na Terra, e as ilhas esperarão sua doutrina".


O termo grego krísis, geralmente traduzido como "juízo" ou "julgamento", tem precisamente o sentido de triagem, isto é, separação do certo e do errado do bem e do mal, e, por extensão, "escolha" daquilo que é direito ou certo. Realmente a escolha, numa triagem, supõe um julgamento. Mas muito melhor se compreenderá o sentido traduzindo, aqui, como "o certo" do que se o fizéssemos com a palavra "julgamento" : o Emissário Divino ensinará "O CERTO", e não ensinará o julgamento, coisa que não faria sentido. Não se cansará até que O CERTO chegue à vitória, e não até que o julgamento chegue à vitória.


Sua fama se espalha com rapidez pela Síria (de fácil comunicação com a Palestina) e de lá também chegam doentes físicos e espirituais, e a todos Jesus cura. Com a má-vontade dos fariseus, contrasta o entusiasmo do povo que o procura e acompanha de diversas partes. A Decápole era uma confederação de dez cidades (segundo Plínio, Hist. Nat. 5,18,74, eram: Damasco, Filadélfia (Aman), Rafana, Citópolis (Beisan), Gadara, Hipos, Dion, Pela, Gelasa (Gerasa) e Canata). Todas, exceto Citópolis, ficavam além Jordão. Segundo Marcos, vinha gente de Jerusalém e da Judeia, da Iduméia (território que ia de Jerusalém até Betsur, chegando além do Hebron, e que era a terra dos Herodes). O além Jordão, segundo Josefo (Bel. Jud. 3. 2. 3) era a Peréia, território entre o Jabok e o Arnon, indo de Maquérus, a este do Mar Morto, até Pela. Mas também chegava gente do nordeste, da região de Tiro e de Sidon.


Realmente, as ruas estreitas de Cafarnaum não ofereciam segurança: muito melhor era pregar nos campos abertos, nas praias do lago, onde poderia falar abertamente, sem ser obrigado a discutir seus atos com os fariseus. De agora em diante, vemos que Jesus se afasta cada vez mais das sinagogas. E quanto mais o clero oficial o persegue, mais o povo o procura, e a maior satisfação de Jesus é, sem dúvida, descer aos pequeninos, abandonando os grandes e sábios que Lhe recusam ouvir os ensinamentos, cheios que estão de sua própria vaidade de "sabedores" de suas Escrituras e de "seguros" em suas tradições seculares e milenares. "Quem provou o vinho velho, não quer saber do novo". Todos os reformadores sempre tiveram que apoiar-se no povo menor, e sempre sofreram a perseguição das "autoridades" que jamais desejam perder seu prestígio de mando e sua "cotação" de senhores da situação e de "donos de Deus". Ainda hoje é assim.


Ao ver a impossibilidade de conseguir compreensão daqueles a quem falava e ensinava, ilustrando seu ensino com exemplos, a individualidade retira-se. É a aplicação da parábola "da vinha" (cfr. MT 21:33-46). Se aquelas personalidades se recusam a ouvi-Lo, Ele irá a outros mais acessíveis.


O texto de Isaias, aplicado por Mateus, diz claro que a misericórdia da Individualidade sabe aproveitar todos os menores indícios de possibilidade de aperfeiçoamento. Que, embora a cana já esteja rachada, a Individualidade não a acabará de partir. Que embora o pavio já esteja apenas fumegando, ela não o apagará de todo. Não. A individualidade, em união com o Cristo Interno, aproveita as mínimas possibilidades para "salvar", para levar ao bom caminho.


E só estará satisfeita e feliz, quando a personalidade tiver feito sua escolha definitiva. ainda que, para isso, tenha que esperar múltiplas encarnações, durante muitos séculos.


Claro que, com esse modo de agir, a individualidade atrairá a si multidões de sofredores, de todas as partes. Mas, para não deixar-se envolver pela multidão, terá sempre à mão, à sua disposição, u "barquinho", um meio de fuga, onde possa refugiar-se em prece, todas as vezes que se sentir "apertado", acossado pelas arremetidas das personalidades insatisfeitas.


E, não obstante desconhecido pelos encarnados, os desencarnados, que vêem sua aura, dirão sem pejo que ali está um Filho de Deus. Mas a individualidade, pela humildade e modéstia inerentes a seu próprio adiantamento, sempre há de pedir silêncio em torno de si.


Essa a razão pela qual, os que tiveram o Encontro Real, jamais o dizem; pois os que o dizem, pensam que encontraram o Cristo Interno, mas apenas realizaram o encontro com seu próprio eu ilusório e pequenino. E os primeiros, nem mesmo permitem que o digam aqueles que o sabem. A lição também é aproveitável para as sessões mediúnicas: cuidado com os espíritos que elogiam: não são elevados, são bajuladores: façamo-los calar-se!



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Marcos Capítulo 3 do versículo 1 até o 35
b) O Sábado para o Homem (Marcos 3:1-6). "Segundo o seu costume" (Lc 4:16), Jesus en-trou na sinagoga... no sábado (1-2). O que vem a seguir é o quinto de uma série de conflitos com os escribas e fariseus (veja Marcos 2:23-28). Na sinagoga estava... um homem (1) que tinha a mão mirrada, provavelmente "uma paralisia da mão, seguida de contratura".' Nisso há uma parábola. Quantos podem estar na casa de Deus, com todas as idéias corretas, mas sem a capacidade de traduzi-las em um serviço frutífero! Lucas registra (6,6) que a mão direita era mirrada. Uma lenda antiga diz que este homem era um pedreiro, e precisava da mão para poder ganhar o seu sustento.

Com "os olhos vigiando de soslaio... atentos a tudo o que Jesus fazia"' os fariseus estavam observando-o (2). Aqui há uma imagem devastadora do legalista, moderno e ao mesmo tempo antigo, que olha somente para encontrar culpa, completamente insen-sível ao sofrimento humano! Os fariseus permitiam a cura no sábado somente se fosse um caso de vida ou morte, o que obviamente não era o caso.

Jesus disse ao homem... Levanta-te (3), literalmente: "Levante-se e venha para o meio". Johnson traduz a expressão como: "Fique em pé à minha frente".' Conhecendo a maldade dos seus pensamentos, Jesus levou o assunto da observância do sábado a um nível mais elevado e positivo. É lícito ... fazer bem ou fazer mal? (4) Isto é, o que está mais de acordo com a lei, restaurar a vida à mão doente do homem, mesmo num sábado, ou destruir as suas esperanças e o seu futuro, por observar uma tradição humana sem sentido? E eles se calaram. "Eles não podiam negar os argumentos de Jesus, porém se recusavam a admitir que eram válidos.'

O nosso Senhor olhou para eles em redor com indignação, condoendo-se da dureza (ou cegueira) do seu coração (5). Esta é a única passagem nos Evangelhos em que se atribui indignação a Jesus. Qual é a natureza desta ira? Talvez Hebreus 1:9 nos dê uma idéia: "Amaste a justiça e aborreceste a iniqüidade". Mas observemos também a explicação de Marcos para esse olhar indignado — Jesus se condoeu ("entristeceu-se, sen-tindo a dor da outra pessoa") " pela sua trágica situação. Nenhum outro tipo de ira tem lugar no reino de Deus.

Deixando os críticos de lado, Jesus se dirigiu ao homem com uma ordem: Estende a mão (5). A vontade do homem foi combinada com o poder de Deus para tornar o impossí-vel uma realidade. E ele a estendeu, e foi-lhe restituída a mão.

Na cegueira dos seus corações, os fariseus foram imediatamente se reunir com os herodianos para ver como o destruiriam. Que estranhos aliados a inimizade produz! Os fariseus odiavam os herodianos, considerando-os traidores da sua nação; mas, ape-sar disso, em uma ocasião posterior (Marcos 12:13), uniram forças para destruir o Homem que os incomodava.

SEÇÃO III

O FIM DO MINISTÉRIO NA GALILÉIA
Marcos 3:7-6.13

A. A SAÍDA PARA A COSTA, Marcos 3:7-12

Quando a oposição a Jesus chegou ao ponto descrito em 3.6, retirou-se Jesus com os seus discípulos (7) ao litoral aberto, onde Ele estava rodeado de amigos. Este ato de retirada sugere a brecha que se abria entre Jesus e os líderes do judaísmo. Ele "veio para o que era seu, e os seus não o receberam" (Jo 1:11). Seguia-o uma grande multidão da Galiléia, na verdade uma multidão turbulenta, auxiliada pelas multidões que vinham de longe, do sul, como da Judéia e da Iduméia (8), da Transjordânia, a leste, e da provín-cia romana da Síria (Tiro e Sidom) ao norte (veja o mapa). Estas palavras nos dão uma idéia notável da extensão geográfica do ministério de Jesus, mesmo neste estágio inicial.

Ouvindo quão grandes coisas [Jesus] fazia, vinha ter com ele (8). "Os grandes acontecimentos atraem grandes multidões, e onde a necessidade humana for verdadei-ramente satisfeita, não haverá falta de almas sedentas."'

Como uma medida de precaução, Jesus instruiu os seus discípulos, antigos pescado-res, para que tivessem sempre pronto um barquinho (9; o diminutivo coloquial usa-do por Marcos), para que Ele pudesse escapar do assédio da multidão ansiosa quando se arrojassem sobre ele, para lhe tocarem (10).

Existe algo de comovente sobre a esperança daqueles que tinham sido flagelados ou afligidos' por causa das suas enfermidades, e que sabiam que Jesus tinha curado a muitos. Como a mulher que mais tarde disse: "Se tão-somente tocar nas suas vestes, sararei" (5.28), eles também ansiavam por tocá-lo. Era característico de Jesus respon-der a tão intensa expectativa, pois Ele freqüentemente estendia a mão para tocar pesso-as aflitas (por exemplo, Marcos 1:31-41 et al.).

No entanto, quando os espíritos imundos, vendo-o... clamavam, dizendo: Tu és o Filho de Deus (11), Jesus os "ameaçava muito, para que não o manifestassem" (12). Jesus rejeitava firme e vigorosamente o testemunho indigno dos demônios, e regularmente ordenava aos que tinham testemunhado um milagre que mantivessem silêncio a este respeito. Não apenas pelo seu desejo de não insuflar esperanças naci-onalistas de um Messias político, mas porque Jesus recusava tais testemunhos, para que os homens não o seguissem por razões impróprias. As suas palavras e os seus milagres fariam com que eles vissem quem Ele era, se fossem capazes de enxergar (Lc 7:19-23).

B. A ESCOLHA DOS DOZE, Marcos 3:13-19

Como aumentava a brecha entre Jesus e as autoridades judaicas (3.6), o Se-nhor começou a construção da sua própria ecclesia, o novo Israel. Subindo ao mon-te (a região montanhosa da Galiléia), Ele chamou para si os que ele quis (13). As palavras (literalmente, "que Ele mesmo queria") enfatizam a escolha soberana de Jesus: "Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós" (Jo 15:16). No mistério da sua própria vontade, Jesus chamou os Doze, inclusive Judas 1scariotes, e vieram a ele, uma resposta sem qualquer coação, pela própria vontade de cada um deles.

Jesus nomeou (ou melhor "escolheu") doze (14) para que estivessem com ele para treinamento formal e informal. Tal instrução levaria a uma missão de pregação, de cura e de libertação. Por meio da companhia íntima com o Senhor, os discípulos receberi-am uma comissão de pregar e uma autoridade (exousia, poder com o sentido de uma autoridade delegada) para curar as enfermidades, e expulsar os demônios (15). Houve alguma vez um programa de treinamento ministerial tão simples e tão eficiente? "A sua nomeação envolvia comunhão...companhia...comissão."'

O Novo Testamento nos apresenta quatro listas com os nomes dos Doze: além da lista de Marcos, Mateus 10:2-4; Lucas 6:14-16; Atos 1:13. Simão, a quem pôs o nome de Pedro (16) sempre encabeça a lista, e Judas 1scariotes é sempre o último (exceto em Atos, onde o seu nome é omitido). Tiago... e João... aos quais pôs o nome de... Filhos do trovão (17) completam o círculo íntimo.

Marcos usa os "apelidos pessoais carinhosos"' de uma forma única. Pedro, o nome que Jesus deu a Simão, significa "pedra" e era mais uma promessa do que uma avalia-ção. Os filhos de Zebedeu tinham personalidades tempestuosas (cf. Marcos 9:38; Lc 9:54), mas o apelido deles pode ter sido complementar, implicando que os seus testemunhos cristãos poderiam ser tão poderosos quanto um trovão.

André, o quarto membro do grupo de pescadores, era um discípulo eficiente, mas não era um membro do "círculo íntimo". Considera-se que Bartolomeu e Natanael são a mesma pessoa, visto que João une Filipe a Natanael, ao passo que os Sinóticos ligam Filipe a Bartolomeu (que significa "filho de Talmai"). Mateus também é chamado de Levi, e só é descrito como um publicano no primeiro Evangelho. Tomé significa "gêmeo". Tiago, filho de Alfeu (18) algumas vezes é identificado como "Tiago, o menor" (Marcos 15:40) e pode ter sido irmão de Levi, que também era "filho de Alfeu" (2.14). Simão, o Zelote, ou Simão, o nacionalista, deveria ser entendido como "o cananeu", um participante de um grupo revolucionário também chamado de Zelotes (Lc 6:15; At 1:13).

Iscariotes pode significar que Judas era de Queriote, uma cidade no sul de Judá, ou pode ter sido um apelido que significa "assassino". Grant opina que a palavra provavel-mente significa `sicarious' (`assassino'), um nome (`sicarii') que designava os zelotes... no ano 70 d.C.".5 Jesus deve ter visto, alguma vez, no homem que o traiu (19), significati-vas possibilidades para o bem. Foi pela transgressão que Judas caiu, e não por um determinismo divino inexorável.

Houve doze discípulos. Eram todos homens comuns com personalidades imperfeitas e diferentes. Apesar disso, devido à companhia de Jesus, todos eles — com exceção de Judas — estavam destinados a se tornarem testemunhas cristãs poderosas e eficazes.

C. AMIGOS E ADVERSÁRIOS, Marcos 3:20-35

1. O Pecado Imperdoável (Marcos 3:20-30)

E foram para uma casa (19).6 Voltando à Sua casa em Cafarnaum, depois do curto intervalo na região montanhosa (3.13), Jesus uma vez mais mergulhou em seu desgastante ministério. Tão grande e insistente era a multidão (20) que afluiu, que Jesus e os seus discípulos nem sequer podiam comer pão; não havia tempo sequer para as refeições.

Temendo pela saúde e pela sanidade mental de Jesus, alguns amigos, evidentemen-te de Nazaré, saíram para o prender ("impedir"; 21). É provável que o versículo 21 antecipe o 31, onde seus irmãos e sua mãe são descritos como compartilhando da preocupação com a sua segurança. Eles estavam convictos de que Ele estava fora de si. A imagem que Marcos nos dá é de um zelo inacreditável e de uma atividade vigorosa por parte de Jesus. Agora aparece outro grupo — uma delegação de escribas (fariseus), que tinham descido de Jerusalém (22). Estes homens tinham mais prestígio e autoridade do que os escribas locais. Quando um judeu devoto vinha de Jerusalém, ele "descia" e da mesma forma "subia" quando viajava para a cidade sagrada. Esses investigadores ofici-ais tinham uma acusação ainda mais séria: Ele tem Belzebu,' e é associado com o prín-cipe dos demônios.

Respondendo por parábolas (23; ou discursando em parábolas; a primeira vez que esse termo aparece no texto de Marcos), Jesus disse três coisas. A primeira: Como pode Satanás expulsar Satanás? Satanás é esperto demais para tolerar uma divi-são destrutiva no seu reino. Em segundo lugar, quem quer que expulse Satanás deve ser mais forte do que ele; como conseqüência, ademais, alguém que não seja Satanás. Jesus deixa implícito no versículo 27 que Ele mesmo veio para entrar na casa do valen-te e roubar os seus bens. Sendo mais forte do que Satanás, Jesus pode amarrá-lo e despojar a sua casa. Foi por isso que "o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo" (1 Jo 3:8).

Finalmente, em terceiro lugar, Jesus fez um ríspido aviso àqueles que atribuíam as obras de Deus ao poder de Satanás. Na verdade vos digo... Qualquer, porém, que blasfemar contra o Espírito Santo, nunca obterá perdão (28-29). Antecedida pela solene afirmação Na verdade (literalmente, "Amém"; a primeira das treze ocorrências no texto de Marcos), esta advertência contém uma promessa sublime e o aviso mais sério possível. A maravilha do Evangelho é que todos os pecados serão perdoados; porém o fato de que alguém possa estar correndo o risco de cometer um pecado eterno' é algo para se considerar com muita seriedade.

Qual é o pecado imperdoável? A resposta está na própria explicação de Marcos: Porque diziam: Tem espírito imundo (30). Os escribas tinham atribuído os mi-lagres de Jesus a Belzebu, o nome de um deus pagão corrupto que os judeus daque-la época aplicavam a Satanás. Atribuir a obra do Espírito Santo no ministério de Jesus ao poder do mal era demonstrar uma cegueira espiritual irremediável. Signi-ficava tornar-se culpado de um pecado eterno e ficar sujeito ao eterno juízo (29). Por quê? Aquele que diz "Mal, seja o meu bem",9 voltou o seu rosto para as trevas e voltou as costas para a luz. "E, por isso, Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira, para que sejam julgados todos os que não creram a verdade" (2 Ts 2:11-12a).

A pregação deste tema em desacordo com as Escrituras tem causado um lamentável prejuízo às boas almas. Ninguém que comete tal pecado imperdoável sente-se afligido ou acusado por esta possibilidade." Aquele que de fato comete tal pecado não tem consciên-cia dele. Isto não é para minimizar a seriedade do assunto, mas somente para pensar claramente sobre o aviso sombrio de Jesus. "Se, portanto, a luz que em ti há são trevas, quão grandes serão tais trevas!" (Mt 6:23b).

2. "Minha Mãe e Meus Irmãos" (Marcos 3:31-35)

Entre aqueles que vieram para "prender" Jesus (21), temendo que Ele estivesse "fora de si", estavam seus irmãos e sua mãe (31). Incapazes de "aproximar-se dele por causa da multidão" (Lc 8:19), eles se assentaram fora e mandaram-no chamar.

Maria, que só aparece neste ponto no texto de Marcos, e seus filhos' estavam preocupados com o intenso zelo e atividade de Jesus. Muitas coisas Maria "guarda-va... conferindo-as em seu coração" (Lc 2:19). Ela não compreendia perfeitamente o seu Filho e "nem mesmo seus irmãos criam nele" (Jo 7:5). Agora, sentados fora da casa, ou à margem da multidão, eles enviaram uma mensagem ansiosa de que queri-am falar com Ele.

O que segue é uma aplicação dos próprios requisitos de Jesus: "Se alguém vier a mim e não aborrecer a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs... não pode ser meu discípulo" (Lc 14:26). Na vívida descrição de Marcos de um gesto característico, Jesus olhou para os que estavam ao seu redor e disse: Eis aqui minha mãe e meus irmãos (34). Jesus não pretendia ofender aqueles que eram seus parentes de sangue; isto está claro na maneira como Ele se preocupou com a sua mãe, até mesmo em meio à agonia da cruz (Jo 19:26-27). O nosso Senhor estava simplesmente esclarecendo um as-pecto, com uma atitude forçosamente dramática. Qualquer que fizer a vontade de Deus, esse é meu irmão, e minha irmã, e minha mãe (35).

"A obediência a Deus, mais do que os relacionamentos físicos, leva os homens a estarem mais próximos de Jesus."' Grant observa que este episódio deve ter sido anima-dor para a igreja primitiva, ferida pela separação das famílias, pelo ostracismo e pela perseguição.' Também deve ser dito que, uma vez que a obediência à vontade de Deus é ordenada, ela é, pela graça de Deus, possível para os seres humanos.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Marcos Capítulo 3 do versículo 1 até o 35
*

3:1

ressequida uma das mãos. Esta não era uma doença de vida ou morte, cuja cura era permitida no dia de Sábado, segundo as regras dos fariseus (v. 4, nota). A ação de Jesus pareceria uma provocação deliberada tanto quanto um ato de misericórdia.

* 3:2

estavam observando a Jesus. Os fariseus (v. 6) fizeram da ação de Jesus uma prova, como evidentemente Jesus queria que eles fizessem.

* 3.4 É lícito. Jesus antecipa a crítica deles, reiterando o ensino a respeito do Sábado, ensino que ele começou em 2:25-28. Os fariseus sustentavam que só a ajuda essencial ao doente era lícita no Sábado. Jesus mostra que a interpretação deles era contra o espírito do mandamento, que existia para promover o “bem”(2.27). O bem que Jesus faz, trazendo a redenção, é exigido e não proibido, pela lei divina.

* 3:6

herodianos. Um grupo político, não religioso, que apoiava a dinastia de Herodes. Apoiavam a aliança com Roma e dependiam dela. Ao colaborarem com os herodianos, os fariseus tinham se afastado para bem longe do ideal do Antigo Testamento para o povo de Deus (conforme Dt 17:15). Para mais informações sobre essa conspiração ver Mc 8:15; 12:13.

* 3:8

grande multidão. A frase é repetida duas vezes (vs. 8, 9). O ministério público de Jesus, a despeito da oposição da elite governante, (v. 6), está se tornando um movimento de massa. Jesus é tão pressionado pela multidão que precisa refugiar-se num pequeno barco (v. 9). O povo, de toda parte, vem à Galiléia para ouvir a Jesus.

* 3:11

quando o viam. Ainda que as multidões sejam constituídas de judeus (conforme 7:26-29), Jesus está se defrontando constantemente com pessoas possuídas por espíritos malignos. Na presença de Jesus, a verdadeira natureza do combate torna-se evidente (Ef 6:12). Os demônios são desmascarados e revelam a verdadeira identidade de Jesus, o Filho de Deus (1.1; 15.39, notas).

* 3:12

advertia severamente. Ver 1.34, 43.

* 3:13

os que ele mesmo quis. Marcos dá ênfase ao fato de que a escolha dos apóstolos tem origem no determinado propósito de Jesus.

* 3:14

designou doze. Num tal contexto, a significação do número “doze” dificilmente pode passar despercebida. Jesus estava estabelecendo a constituição do novo Israel (Mt 19:28). Ver “Os Apóstolos”, em At 1:26.

para estarem com ele. Um sinal que aponta para a singularidade dos “doze” é o tempo que eles passam com o Jesus terreno, um tempo de preparação.

pregar. Outra vez (1.14,
17) é a prioridade da missão de pregar juntamente com o exorcismo. O tempo de preparação tem um ênfase marcantemente prática.

* 3:18

Tadeu. Marcos e Mateus (10.2-4) listam nomes idênticos para os doze. A lista paralela de Lc 6:12-16 (conforme At 1:13) tinha “Judas” ao invés de “Tadeu”. Uma possível explicação desta diferença é que Tadeu pode ter tido um segundo nome, Judas.

zelote. Ver nota em Mt 10:4.

* 3:19

Iscariotes. Alguns crêem que Judas era um revolucionário político, porque “Iscariotes” pode ter sido uma derivação do Latim sicarius, “assassinos”. Mais provalvelmente, no entanto, a palavra deve ter uma origem semítica — ish, que significa “homem (de)” e Queriote, uma cidade, em Israel, perto de Hebrom (Js 15:25).

* 3:21

parentes de Jesus. Alguns intérpretes identificam estes como a família de Jesus; outros propõem companheiros ou amigos. Contudo, o grupo está possivelmente identificado no v. 31, como “seus irmãos e sua mãe”.

Está fora de si. A frase expressa uma atitude de descrença para com Jesus da parte daqueles que, humanamente, estavam mais próximos dele.

* 3:22

Belzebu. O termo grego beelzeboul, o deus de Ecrom (2Rs 1:2; Mt 10:25, nota). Os fariseus usam esta palavra como um nome para Satanás, e acusam Jesus de expulsar demônios pelo poder de Satanás.

* 3.23-27

parábolas. Ver nota em 4.2. Esta parábola ilustra a declaração de Jesus de que o reino já chegou (Mt 12:28), porque um mais forte do que “o valente” está presente e é capaz de amarrar Satanás e livrar o povo de seus domínios.

* 3:29

blasfemar contra o Espírito Santo. Para várias formas de blasfêmias, ver 2.7; Êx 22:28; Lv 24:10-16; Ez 35:12,13; Jo 10:33-36; At 6:11. A blasfêmia imperdoável especificada aqui é o ato de associar, deliberadamente, o poder e a obra de Jesus — que está cheio do Espírito Santo — com a obra de Satanás. Isto é identificar o bem espiritual supremo com o mal espiritual supremo endurecendo o coração de maneira a tornar o arrependimento — e, portanto, o perdão — impossíveis. Ver nota teológica “O Pecado Imperdoável”, índice.

* 3.31 mãe... irmãos. Ver v. 21 e nota. Os estudiosos católicos romanos, para quem a virgindade eterna de Maria é um dogma, sustentam que “irmãos” pode referir-se a relacionamentos mais amplos de família, apontando para Gn 13:8; 14:16; Lv 10:4; 13 23:22'>1Cr 23:22. Contudo, em Marcos o termo parece ser sempre usado para significar irmãos de sangue dos mesmos pais. Mt 1:25 indica que Maria e José começaram a ter relações conjugais normais, depois do nascimento de Jesus, acrescentando um sentido adicional à designação de Lucas (2.7), onde Jesus é chamado o “primogênito” de Maria.

*

3:35

qualquer que fizer a vontade de Deus. A chegada do reino de Deus muda os relacionamentos humanos. Os que se opõem ao seu progresso — quer sejam mães ou irmãos — devem ser deixados; os que estão no reino se tornam nossos amigos mais íntimos, mais próximos e mais queridos que quaisquer outros.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Marcos Capítulo 3 do versículo 1 até o 35
3:2 Já os líderes judeus se declararam contra Jesus. Estão ciumentos de sua popularidade, seus milagres e sua autoridade ao falar. Valoram tanto sua posição na comunidade e suas oportunidades de ganho pessoal que perderam de vista a meta de todo líder religioso: conduzir a gente a Deus. Se alguém devia ter reconhecido ao Messías, eram eles, mas não quiseram fazê-lo porque não estavam dispostos a perder suas apreciadas posições nem seu poder. Quando Jesus pôs ao descoberto suas verdadeiras atitudes, automaticamente se transformaram em inimigos do Messías e começaram a procurar a forma de que a gente também se voltasse contra suya para deter sua crescente popularidade.

3:5 Jesus se zangou ao ver a atitude desumana dos fariseus. Zangar-se, em si mesmo, não é mau. Depende do que nos faz zangar e o que fazemos com a irritação. Com muita freqüência expressamos nossa irritação de maneira egoísta e prejudicial. Jesus em troca expressou sua irritação corrigindo um problema: sanou a mão ao homem. Aplique sua irritação a procurar soluções construtivas mais que a agravar o problema provocando pena na gente.

3:6 Os fariseus eram um grupo religioso que com zelo seguia a Lei do Antigo Testamento assim como suas tradições. Eram respeitados na comunidade, mas odiavam ao Jesus porque se enfrentou a suas orgulhosas atitudes e a suas pouco honoráveis motivações.

Os herodianos eram um partido político judeu que esperava restaurar no trono a linha do Herodes o Grande. Jesus era uma ameaça para eles porque desafiava suas ambições políticas. Fariseus e herodianos, pelo general inimigos, uniram suas forças contra Jesus porque este os desmascarava e escavava seu poder e reputação.

3:6 Jesus realizou uma boa obra, mas os fariseus o acusaram de quebrantar a Lei que proibia brindar atenção médica o dia de repouso, salvo em casos de vida ou morte. Ironicamente, quão fariseus acusavam ao Jesus de quebrantar o dia de repouso ao sanar a alguém, planejavam um assassinato.

3.7, 8 Embora Jesus era branco do fogo dos líderes religiosos, seguia ganhando popularidade entre o povo. Alguns eram curiosos, outros procuravam sanidade, outros evidências para as usar em seu contrário e outros queriam saber se em realidade era o Messías. A maioria não entendia a verdadeira dimensão do que ocorria entre eles. Hoje em dia, a gente segue ao Senhor por idêntica variedade de razões. Qual é a razão primitiva pela que você segue ao Jesus?

3:11 Os demônios sabiam que Jesus era o Filho de Deus, mas não queriam renunciar a seus maus propósitos. Saber do Jesus ou inclusive acreditar que O é o Filho de Deus não garante a salvação. Também terá que desejar lhe seguir e lhe obedecer (Jc 2:17).

3:12 Jesus advertiu aos demônios que não divulgassem que era o Messías, porque não desejava que alimentassem falsas idéias populares. A imensa multidão estava à espera de um líder político e militar que os libertasse do jugo de Roma. O ensino recebido dizia que o Messías profetizado no Antigo Testamento seria essa classe de homem. Jesus queria lhe ensinar ao povo a classe do Messías que era, tão distinto ao de suas expectativas. Seu reino é espiritual. E começaria, não com a derrocada dos governantes, a não ser com a derrocada do pecado nos corações da gente.

3:14 Jesus estava rodeado de seguidores, dos quais escolheu aos doze que seriam seus companheiros dá cada dia. Não os selecionou em apóie a sua fé, porque era vacilante. Tampouco os escolheu por talentos e habilidades que talvez tinham, porque nenhum se destacava por suas habilidades. Os discípulos representavam uma ampla gama de trasfondos e experiências da vida, mas ao parecer não tinham mais potencial de liderança que os que não se escolheram. A única característica que tinham todos era sua decisão de obedecer e seguir ao Jesus. depois da ascensão foram cheios com o Espírito Santo e jogaram papéis determinantes no crescimento da igreja primitiva. Não nos desqualifiquemos em nosso serviço a Cristo por não ter os melhores créditos. Para ser um bom discípulo simplesmente terá que estar preparado a seguir ao Jesus com um coração disposto.

3:14, 15 por que Jesus escolheu doze homens? O número doze corresponde às doze tribos do Israel (Mt 19:28), com o qual se mostra a continuidade entre o antigo sistema religioso e o novo apoiado na mensagem do Jesus. Muitos seguiam ao Jesus, mas os doze receberam a preparação mais intensa. Podemos ver o impacto destes homens no resto do Novo Testamento.

3:18 Os zelotes eram judeus nacionalistas que se opunham à ocupação romana na Palestina.

3:21 Com as multidões pressionando-o, Jesus nem sequer tinha tempo para comer. Daí que seus amigos e familiares viajaram desde o Nazaret para levá-lo a sua casa (3.31-32). Pensavam que se converteu em um fanático religioso. Preocupava-lhes esta possibilidade, mas não tomavam em conta o propósito de seu ministério. Até seus mais amealhados foram lentos em compreender sua verdadeira identidade.

3.22-27 Os fariseus não podiam negar os milagres do Jesus nem seu poder sobrenatural. Negavam, entretanto, que viesse de Deus, porque de aceitá-lo teriam tido que reconhecer também que era o Messías. E seu orgulho não lhes permitiu dar esse passo. Por isso, em um intento por destruir sua popularidade entre a gente, acusaram-no de atuar com o poder de Satanás. Na resposta do Jesus, versículos 23 aos 26, vemos que o argumento destes líderes judeus não tinha nenhum sentido (Beelzebú se refere a Satanás).

3:27 Embora permita a Satanás atuar no mundo, Deus segue em controle de tudo. Jesus, em sua condição de Deus, tem poder sobre Satanás; pode jogar fora demônios e pôr fim a seus terríveis obra na vida da gente. Um dia, Satanás será derrotado para sempre e nunca mais voltará a atuar no mundo (Ap 20:10).

3.28, 29 Algumas vezes os cristãos se perguntam se tiverem cometido o pecado de blasfemar contra o Espírito Santo. Este não é um pecado do qual os cristãos devem preocupar-se, pois se trata de uma atitude de incredulidade e falta de arrependimento. Rechaçar a propósito a ação do Espírito Santo é blasfêmia porque é rechaçar a Deus mesmo. Os dirigentes religiosos acusaram ao Jesus de blasfêmia, mas ironicamente blasfemaram quando cara a cara o acusaram de estar poseído por Satanás.

3.31-35 María era a mãe do Jesus (Lc 1:30-31) e seus irmãos sem dúvida eram os filhos que María e José tiveram depois do Jesus (veja-se também 6.3). Muitos cristãos, entretanto, acreditam a antiga tradição segundo a qual María teve um só filho. Se isto for verdade, talvez os "irmãos" do Jesus eram suas primos (nessa época se acostumava chamar irmãos aos primos). Há quem dá outra alternativa: quando José se casou era viúvo e estes irmãos do Jesus eram filhos do primeiro matrimônio do José. Nesse caso, seriam meios irmãos do Jesus (veja-se Mc 6:3-4). Conforme vemos no versículo 21, a família do Jesus não conseguiu entender a plenitude o ministério do Jesus. Jesus explicou que nossa família espiritual estabelece relações que em último termo podem ser mais importantes e perduráveis que as relações formadas em nossas famílias carnais.

3.33-35 A família de Deus é de braços abertos e não exclui a ninguém. Embora Jesus amava a sua mãe e a seus irmãos, também amava a quem o amava. Jesus não fazia acepção de pessoas, mas sim concedia a todos o privilégio de obedecer a Deus e ser parte de sua família. Em nosso mundo, cada vez mais computadorizado e impessoal, as relações afetuosas entre os membros da família de Deus adquirem uma maior importância. A igreja pode dar amor e cuidado pessoal que muita gente não encontra em nenhuma outra parte.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Marcos Capítulo 3 do versículo 1 até o 35
(2) A cura no sábado (3: 1-6)

1 E outra vez entrou na sinagoga; e havia ali um homem que tinha a mão atrofiada. 2 E estavam observando-o se curaria no dia de sábado; que o acusarem. 3 E disse ao homem que tinha a mão atrofiada: Levanta-te para trás. 4 E ele disse-lhes: É lícito no sábado fazer bem, ou fazer mal? para salvar uma vida, ou matar? Mas eles calaram-se. 5 E quando ele olhou em redor para eles com indignação, condoendo-se da dureza dos seus corações, disse ao homem: Estende a tua mão. E ele a estendeu; e lhe foi restabelecida. 6 E os fariseus, tendo saído, e logo com os herodianos entraram em conselho contra ele, para o matarem.

Este incidente também é registrado em todos os três Evangelhos sinópticos (ver em Mt 12:9 ). Ele é o último de uma série de cinco conflitos que Jesus teve com os fariseus de detecção de falhas (2: 1-3: 6 ): (1) a cura do paralítico; (2) comer com pecadores; (3) em jejum; (4) A colheita no sábado; (5) a cura no sábado.

Assistidos (v. Mc 3:2) é uma forte palavra no grego. Significa "assistir de perto, observar de forma restritiva." Arndt e Gingrich nota que a partir de seu contexto, pode assumir o significado, "assistir de forma maliciosa, armam ciladas para." A expressão poderia ser traduzida, "Eles estavam espionando" (imperfeito tenso). O ímpio propósito de prender Jesus mostra claramente na narrativa. Cura no sábado era tradicionalmente permitido apenas quando era necessário para salvar uma vida. Isso não parece ser o caso com este homem. Mas Jesus entendeu que era adequada para fazer o bem, não prejudicar (v. Mc 3:4 ).

A atenção de Marcos para os olhares e os gestos de Jesus aparece novamente no versículo 5 . Marcos registra que Cristo olhou para os fariseus , com indignação, condoendo-se da dureza do seu coração . Para alguns pode parecer chocante que Jesus estava com raiva. Mas a falta de justa indignação trai a ausência de sensibilidade moral, ea combinação aqui é mais significativo-raiva misturado com tristeza. Além disso, olhou ao redor está no aoristo, enquanto perturbado está presente (ação contínua). Swete aponta a implicação: "O olhar era momentânea, a tristeza habitual."

Sozinho Marcos observa que os fariseus teve conselho com os herodianos para destruir Jesus (v. Mc 3:6 ). Estes inimigos jurados poderiam se unir em sua inimizade comum de Cristo (ver em Mt 22:16. ).

7. popularidade com as pessoas (3: 7-35)

1. Curando o Many (3: 7-12)

7 E Jesus com os seus discípulos se retiraram para o mar, e uma grande multidão da Galiléia o seguiu; e da Judéia, 8 e de Jerusalém, e da Iduméia, e de além do Jordão, e de Tiro e Sidon, uma grande multidão, ouvindo falar de coisas que ele fez, foi ter com ele. 29 E ele disse aos seus discípulos, que um pouco barco deve esperar por ele, por causa da multidão, para que não lotam ele: 10 porque tinha curado a muitos de modo que até tinha pragas apertando-lhe que os deixasse tocar-lhe. 11 E os espíritos imundos, quando o viam, prostrou-se diante dele, e clamou, dizendo: Tu és o Filho de Dt 12:1 . Edom (v. Mc 3:8) é nomeado somente aqui no Novo Testamento. Era o território na parte sul da Judéia, onde os edomitas liquidadas durante o cativeiro babilônico dos judeus.

Além Jordão refere-se a Perea, a leste do rio Jordão. Tiro e Sidon eram cidades de antiga Fenícia (Líbano moderno), na costa do Mediterrâneo ao norte da Palestina. É notório que Samaria, embora mais perto, não é mencionado (conforme Jo 4:9) é, literalmente, "caíam sobre Ele." Centenas de pessoas doentes eram ansioso para chegar e tocá-lo . Sua segurança física foi realmente ameaçada pela multidão empurrando.

Mais uma vez, encontramos os espíritos imundos proclamando-o como Filho de Deus e Jesus silenciá-los (vv. Mc 3:11-12 ). Charged-los muito é, literalmente, "continuou a cobrar-lhes muitas vezes." Ele não queria que o testemunho de demônios a Sua divindade.

b. Nomear os Doze (3: 13-19a)

13 E subiu ao monte, e chamou para si os que ele mesmo o faria; e eles foram para ele. 14 E ele designou doze para que estivessem com ele, e que ele pode enviá-los a pregar, 15 e ter autoridade para expulsar demônios: 16 e Simon pôs o nome de Pedro;17 e Tiago filho de Zebedeu, e João, irmão de Tiago; e lhes pôs o nome de Boanerges, que significa: Filhos do trovão: 18 e André, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago, filho de Alfeu e Tadeu, Simão, o cananeu, 19 e Judas 1scariotes, aquele que o traiu.

O poder da personalidade de Jesus é muito ilustrado no versículo 13 . Quem ele quisesse Ele chamou, e eles vieram. De entre os seus seguidores, ele designou doze (ver em Mt 10:1 ), bem como aqueles em Lucas e Actos, com alguma variação na ordem e na forma dos nomes. O item distintivo aqui é a designação de Tiago e João, como filhos do trovão (v. Mc 3:17 ). Boanerges é um termo difícil de explicar. Cranfield diz: "A palavra é, sem dúvida, uma transliteração corrupto de uma aramaico ou frase em hebraico", e acrescenta: "Embora esta palavra não é usada no sentido de um trovão em hebraico ou aramaico textos, a palavra árabe relacionado será usado para trovão".

c. Disputando com escribas (Mc 3:19 E, se Satanás se levantou-se contra si mesmo, e é dividido , ele não pode ficar, mas tem fim. 27 Mas ninguém pode entrar na casa do valente homem , e furtar os seus bens, se primeiro não amarrar o forte homem ; e então roubará a sua casa. 28 Em verdade eu vos digo: Todos os pecados serão perdoados aos filhos dos homens, e suas blasfêmias, com que blasfemarem soever: 29 mas aquele que blasfemar contra o Espírito Santo, nunca obterá perdão, mas é réu de pecado eterno: 30 , porque eles diziam: Está possesso de um espírito imundo.

A última parte do versículo 19 pertence com este parágrafo, em vez de com a anterior, pois dá a definição para o novo incidente. E ele vem em uma casa é melhor traduzida: ". E ele chega em casa" Isto significaria para trás uma vez mais a Cafarna1.

Mais uma vez uma grande multidão reuniu-se, como sempre aconteceu quando Jesus veio para casa. Desta vez, ele foi mantido tão ocupado ministrando às multidões que ele e seus discípulos não poderia encontrar tempo para comer. Comer pão é, literalmente, "comer um pão" (ou biscuit). Além disso, comer é o infinitivo aoristo. O equivalente moderno seria: "Eles nem sequer têm a chance de fazer um lanche para comer."

Seus amigos (v. Mc 3:21) pode ser traduzida como "sua família". O último é o significado mais comum nos papiros para a frase grega, que significa literalmente "os do lado dele." O contexto sugere também que era a sua família (cf . v. Mc 3:31 ). Saiu provavelmente significa "saiu de Nazaré".

Ele está fora de si é, literalmente, "Ele está de pé para fora de si mesmo." Ele sugere: "Ele está fora de sua mente." Mesmo os amigos de Jesus pensavam que ele havia enlouquecido sobre a religião. Zelo pelo reino de Deus é algo que o mundo não pode entender.

Seus adversários tinham outra explicação (v. Mc 3:22 ). Escribas tinha mesmo vindo de Jerusalém , cerca de cem quilômetros de distância. Levaria mais da semana entre sábados para caminhar, especialmente se eles atravessaram para o lado leste do rio Jordão para evitar passar por "impuros", hostil Samaria. Abaixo parece estranho, uma vez que eles foram para o norte. Mas cada judeu devoto "subiu" para Jerusalém e "down" sempre que ele deixou a Cidade Santa.

Esses escribas -teachers da Lei-disse que Jesus tinha Belzebu (em grego, "Belzebu"). Este foi um nome dado ao príncipe dos demônios . Que Cristo expulsou demônios nem mesmo seus inimigos ousou negar. Branscomb disse muito bem: "Esse Jesus fez curar casos de possessão é um dos fatos mais suportados da história." O Talmud o acusa de praticar magia, uma acusação semelhante ao arremessado pelos escribas.

Mas quando os escribas declarou que era pelo príncipe dos demônios que Jesus não expelimos demônios, Ele mostrou a loucura de seu cargo. Ele pediu primeiro (só em Marcos): ? Como pode Satanás expulsar Satanás (v. Mc 3:23 ). Em seguida, ele afirmou a verdade óbvia (também gravado em Matt. E Lucas) que um reino ou casa , que está dividida contra si mesma não pode ficar (vv. Mc 3:24-25 ). Se Satanás está lutando contra si mesmo, ele tem fim (v. Mc 3:26 ). Mas Jesus tinha entrado em casa do homem forte , Satanás, e estava estragando seus bens (v. Mc 3:27 ), lançando demônios para fora dos seres humanos.

A palavra parábolas (v. Mc 3:23) aqui indica declarações parabólicas curtas. Três delas são dadas (vv. Mc 3:24 , Mc 3:25 , Mc 3:27 ). Uma parábola, na sua forma mais simples, mais simples, é uma afirmação metafórica concisa, e é isso que estes são.

Para uma interpretação do chamado "pecado imperdoável" (. Vv 28-30) ver em Mt 12:31 . réu de pecado eterno (v. Mc 3:29 é realmente mais forte do que "em perigo de condenação eterna" () KJV). Um dos significados da palavra para culpado é ", realizada nas garras de". Para ser encontrado eternamente como um escravo do pecado, sem fugir do sentimento de culpa, isto é o inferno no seu pior.

Marcos sozinho acrescenta a explicação no versículo 30 . Este foi um aviso solene aos escribas da gravidade do seu pecado.

d. Identificando sua família (3: 31-35)

31 E lá veio sua mãe e seus irmãos; e, de pé, sem, enviaram-lhe, chamando-o. 32 E a multidão estava sentada ao redor dele; e disseram-lhe: Eis que tua mãe e irmãos te procuram. 33 E ele Respondeu-lhes, e disse: Quem é minha mãe e meus irmãos? 34 E olhando em redor para os que estavam sentados ao redor sobre ele, disse: Eis , minha mãe e meus irmãos! 35 Pois aquele que fizer a vontade de Deus, esse é meu irmão, irmã e mãe.

Este incidente é registrado em todos os três sinóticos (ver em Mt 12:46 ). Marcos tem apenas um detalhe distintivo (v. 34a ). Ele ressalta novamente a atenção de Marcos para a aparência de Jesus. Literalmente ele lê, "quando ele olhou para os que estavam sentados ao seu redor em um círculo."


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Marcos Capítulo 3 do versículo 1 até o 35
As multidões continuam a seguir Jesus (vv. 7,20,32), mas agora as pessoas têm de se decidir a respeito dele. Marcos registra cinco dessas decisões.

  • "Ele não obedece à lei" (Mc 3:1-41)
  • De forma deliberada, Jesus viola pela terceira vez a tradição judaica do sábado. O homem com a mão ressequida não fazia idéia de que Jesus iria à sinagoga para curá-lo, portanto não ficaria aflito em es-perar mais um dia. Contudo, Cristo queria fazer mais que apenas curar um homem; ele também queria en-sinar aos fariseus (Lc 6:7) que Deus quer que seu povo tenha liberdade, \ não que sofra por causa da escravi-dão religiosa (veja At 15:10). Sem-pre é certo fazer o bem, e, se não fizermos o bem, faremos o mal (Jc 4:17). Jesus sabia o que seus críti-cos pensavam e enraivecia-se com a dureza (não "firmeza") do coração deles. Ele viu o processo perverso acontecer neles e sabia como isso terminaria. Na verdade, esses ho-mens religiosos tornaram-se os as-sassinos de seu Messias!

  • "Ele faz milagres" (Mc 3:7-41)
  • Jesus não tinha nenhuma privaci-dade, pois era seguido por grandes multidões por toda a região. Milha-res de pessoas vinham de todos os lugares para ser curadas ou para ver Jesus curar os outros. Quando ele estava perto do mar da Galiléia, os discípulos arrumaram um barco para que ele pudesse ensinar do barco (Lc 5:3). É uma infelicidade que essas pessoas buscassem ape-nas ajuda física, e não bênçãos es-pirituais. As multidões criaram um problema para Jesus, pois as forças romanas poderíam pensar que ele liderava uma rebelião popular e in-terferir em seu ministério.

  • "Ele é nosso Mestre" (Mc 3:13-41)
  • Em resposta a isso, nosso Senhor subiu sozinho ao monte e passou a noite em oração (Lc 6:12). Na ma-nhã seguinte, quando ele desceu, selecionou A 2 homens e chamou-os de "apóstolos". A palavra "apósto-los" significa "aquele que é envia-do com uma comissão". Jesus teve muitos seguidores, um número menor de discípulos verdadeiros, mas apenas 12 apóstolos. Embora o Novo Testamento use, às vezes, a palavra "apóstolo" com o sentido genérico de "o enviado" (At 14:14; Rm 16:7), o sentido específico da palavra refere-se aos 12 apóstolos e Paulo. Marcos, em seu evange-lho, refere-se dez vezes aos "doze" (Mc 3:14; Mc 4:10; Mc 6:7; Mc 9:35; Mc 10:32; Mc 11:11; Mc 14:10,Mc 14:17,Mc 14:20,Mc 14:43). Esses homens vi-veram com Jesus, aprenderam com ele e saíram e serviram sob seu comando. At 1:21-44 apresenta uma qualificação que indica que hoje não pode haver apóstolos no sentido estrito da palavra.

    Mt 10:2-40, Lc 6:14-42 e At 1:13 também apresentam os nomes dos apóstolos. Três deles tinham apelido: Simão Pedro ("ro-cha"), Tiago e João ("filhos do tro-vão"; vejaLc 9:54-42). Bartolomeu é identificado com Natanael Qo 1:
    45) e Tadeu, com Judas, filho de Tiago (não o Iscariotes; Jo 14:22; Lc 6:1 Lc 6:6). No versículo 18, a palavra "zelote" vem do hebraico e significa "o zelo-so". Simão, antes de sua conversão, pertenceu a um grupo judeu de "re-sistência", os zelotes que tentaram derrotar Roma (Lc 6:15). Depois de designar seus assistentes, Jesus fez o Sermão do Monte (Mt 5—7). Esse foi o "sermão de ordenação" a fim de que soubessem o que Deus espe-rava deles como servos de Cristo.

  • "Ele 'está fora de si'" (Mc 3:20-41,Mc 3:31-41)
  • Os líderes religiosos não estavam dispostos a submeter-se à autorida-de do Senhor e, de alguma forma, tinham de explicar os milagres dele, por isso disseram que ele estava possuído pelo demônio. Jesus mos-trou a insensatez desse argumento, ao dizer que, se ele expulsava de-mônios por intermédio do poder de Satanás, então Satanás brigava con-sigo mesmo! O reino e a casa de Satanás estavam divididos! (Obser-ve que Satanás tem um reino, pois ele é o "príncipe do mundo". Veja Jo 12:31, Ef 6:10-49 e Cl 1:13.) O fato de Jesus expulsar demônios pro-va que ele é mais forte que o "valen-te" e, portanto, capaz de libertar os que foram presos por Satanás.

    Qual é o "pecado eterno" (vv. 28-30)? É muito mais que um pe-cado de palavras (v. 30), porque as palavras vêm do coração, e é lá que o pecado habita (Mt 12:34-40). Se fosse apenas um pecado de palavra, então por que se perdoa a blasfêmia contra Deus (Mt 12:32), mas não se perdoa a blasfêmia contra o Espírito Santo? O Espírito Santo é maior que o Filho de Deus?

    Jesus deixa claro que Deus per-doa e perdoará todos os pecados (v. 28). O único "pecado eterno" é recusar-se a crer em Jesus Cristo (Jo 3:16-43,Jo 3:36). Na verdade, Jesus estava advertindo a nação judai-ca quando admoestou os líderes judeus. Eles rejeitaram o Filho de Deus enquanto ele estava na terra, e o Senhor não os julgou de imediato (Lc 23:34: "Pai, perdoa-lhes"). No entanto, os líderes ainda se recusa-ram a crer quando o Espírito veio no Pentecostes, e os crentes fizeram muitas maravilhas. Essa foi a última chance deles: eles rejeitaram a evi-dência e morreram em descrença. Eles pecaram contra o testemunho do Espírito, e isso não tem perdão.

    No sentido mais restrito, hoje não pode haver "pecado eterno", porque não vimos Jesus, em carne, sobre a terra. Todavia, o pecador que resiste ao testemunho do Espí-rito e rejeita Cristo comete o único pecado que Deus não pode perdo-ar. Satanás usa passagens como He- breus 6:1-8 e 10:26-31 para acusar e atacar o povo de Deus, tentando convencê-lo de que está perdido, porém é impossível que o cristão verdadeiro cometa o "pecado eter-no". Todos os nossos pecados foram perdoados (Ef 1:7; Cl 2:13), e, se pe-camos contra Deus, podemos con-fessar o pecado, e ele nos perdoará (1 Jo 1:5—2:2).


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Marcos Capítulo 3 do versículo 1 até o 35
    3.4 É licito... O Senhor chama atenção ao fato de que há pouquíssima diferença entre fazer mal e deixar de fazer o bem (Jc 4:17). Segundo os mestres judaicos, os doentes deviam ser atendidos apenas nos casos em que a vida corria perigo. • N. Hom. O encontro com Cristo:
    1) Antes do encontro salvador, todos, sofrem da atrofia espiritual (v. 1; Ef 2:1);
    2) Todos são convidados por Cristo a reconhecer sua necessidade e declará-Ia publicamente (v. 3);
    3) Todos precisam exercer a fé estendendo a mão (v. 5);
    4) A salvação é completa e perfeita;
    5) A salvação da alma custou a vida do Salvador (v. 6).

    3.6 Herodianos. Eram os membros do partido nacionalista de judeus que apoiavam Herodes e sua dinastia contra Roma (conforme Mt 22:16n). Os fariseus ("os separados”) surgiam, como partido distinto, c. 140 a.C. após a revolta dos macabeus. Seus membros pertenciam à classe baixa, e não à aristocracia como os saduceus (conforme 12:18-23n). É notável como as diferenças se desvaneceram num ódio mútuo a

    3.11 Prostravam-se. Não os espíritos, mas as pessoas por, eles controladas, involuntariamente confessavam que Jesus era Senhor (Fp 2:10).

    3:13-19 Os doze discípulos foram treinados para apostolado através da convivência com Cristo. Junto dEle se desenvolveram intelectualmente, espiritualmente e na prática. Para os enviar (v. 14, gr apostelle, a forma verbal de apóstolo, "comissionado"). Além dos discípulos, o termo se aplica a Jesus (He 3:1), a Barnabé (At 14:14), a Paulo e a Matias (At 1:16-44). O apostolado era o dom principal dado por Cristo à Sua Igreja para a estabelecer. O Dom foi confirmado por milagres. Era essencial que o apóstolo fosse testemunha ocular da ressurreição e comissionado por Jesus (1Co 1:1 n). Nem o significado da palavra, nem as Escrituras, nem a história da Igreja primitiva apóiam uma sucessão do apostolado por bispos ou papas.

    3.22 Escribas. Eram os eruditos judaicos, copistas das escrituras. A profissão surgiu por cerca do tempo de Esdras, ainda que os rabinos encontrem em Moisés o fundador. Belzebu. Conforme Mt 10:25n e Lc 10:15n. Diziam (conforme v. 30). Indica que o pecado imperdoável envolve muito mais do que pronunciar uma frase; o imperfeito Indica uma atitude fixa. Veja Mt 12:31,Mt 12:32n e Lc 12:10n.

    3.27 O ataque de Cristo contra os demônios é o primeiro passo para a derrota do diabo. Os bens são as pessoas libertadas das garras de Satanás (Cl 1:13).

    3:31-35 Não existe razão para se concluir que os irmãos e irmãs eram primos ou filhos de José antes de seu casamento com Maria. A crença na virgindade perpétua de Maria surgiu muito depois dos tempos do NT (conforme Mt 12:46ss e nota). A família de Jesus formada do Mestre e Seus discípulos:
    1) Com experiência comum (Gl 2:20),
    2) Interesse comum (Mt 12:30);
    3) Obediência total (v. 35);
    4) Alvo comum (Mt 28:18-40).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Marcos Capítulo 3 do versículo 1 até o 35
    A cura do homem com a mão atrofiada (3:1-6). (Textos paralelos: Mt 12:9-40; Lc 6:6-42.)

    A declaração de Jesus em 2.28 sugeriu aos fariseus que sua violação das regras do sábado — que tinham sido impostas pelos anciãos à Lei de Moisés — estava sendo empreendida propositadamente; eles estavam decididos agora a testar essa inferência. Os fariseus na sinagoga reconheciam plenamente que Cristo tinha a capacidade de curar o homem com a mão atrofiada; o seu único interesse era ver se ele iria fazê-lo no sábado, pois na sua concepção isso era “trabalhar”. Por isso, Jesus os fez considerar cuidadosamente o que significaria se ele não curasse o homem. Indicando para eles na sua pergunta do v. 4 as duas alternativas que estavam diante dele, ele afirmou que recusar-se a curar o homem seria tecnicamente “trabalhar” tanto quanto curá-lo, e nesse caso seria um trabalho prejudicial e mau, significaria fazer [...] o mal na sua essência; seria, na verdade, matar. Isso, no entanto, os fariseus não conseguiram compreender, sendo o seu grande erro o fato de terem o coração endurecido (v. 5), que não significa insensível, mas não-ensinável. Assim, depois de Jesus ter curado o homem, eles decidem matar Jesus, associando-se para esse fim com os herodianos (v. 6), os partidários de Herodes Antipas, que temia que das ações de Jesus resultasse a agitação política.

    Jesus é aceito pelas pessoas comuns (3:7-12). (Texto paralelo: Mt 12:14-40.)

    A oposição feita a Jesus pelos líderes judeus foi mais do que compensada pela sua aclamação pelo povo comum, que se reunia em torno dele vindo tanto do Sul quanto do Norte (v. 8). Muitos foram curados de suas doenças simplesmente por tocar nele, à parte, evidentemente, de qualquer ação direta realizada por ele (v. 10). Como em 1.34, Jesus se recusou a aceitar testemunho da natureza da sua pessoa pronunciado por demônios (v. 12).

    A escolha dos apóstolos (3:13-19a). (Textos paralelos: Mt 10:1,Mt 10:2; Lc 6:12-42.)

    Das multidões que afluíam a ele, Jesus escolheu 12 homens para estarem constantemente com ele, para que recebessem dele um treinamento espiritual mais intensivo e mais tarde (6.7ss; 16,15) fossem enviados por ele para pregar e curar. E improvável que Tiago e João tenham sido chamados filhos do trovão por terem pavio curto; nomes divinamente inspirados sempre eram associados a características recomendáveis. Talvez o nome estivesse relacionado à energia deles. Um zelote (v. 18) era um membro de um grupo nacionalista judaico extremista que se opunha frontalmente aos dominadores romanos. Iscariotes provavelmente significa “de Que-riote”; Queriote Hezrom (Js 15:25) ficava a mais ou menos 20 quilômetros ao sul de Hebrom. V. observações das variações dos nomes dos apóstolos nas diferentes listas no comentário de Mateus ad loc.

    O protesto da família de Jesus (3.19b-21,31-35). (Textos paralelos: Mt 12:46-40; Lc 8:19-42.)

    Tendo voltado para casa em Cafarnaum (v. 19), Jesus foi impedido de fazer suas refeições em virtude da pressão do trabalho (v. 20). Os seus familiares (v. 21), i.e., a mãe e os irmãos (v. 31), consideraram isso loucura e, assim, partiram de Nazaré para tentar impedi-lo de realizar o seu ministério. Os irmãos de Jesus continuaram descrentes (Jo 7:5) até depois da ressurreição (At 1:14), e até mesmo sua mãe não o compreendeu (Lc 2:49; Jo 2:4). Acerca da identidade dos irmãos de Jesus, v.comentário Dt 6:3. O fato de que José não é mencionado aqui é evidência provável de que a essa altura ele já estivesse morto. Esse evento deu a Jesus a oportunidade de ensinar que suas relações mais íntimas eram com pessoas que obedeciam à mensagem de Deus anunciada por ele (conforme Lc 11:27, Lc 11:28He 2:11), e não com os que eram fisicamente relacionados com ele (v. 35).

    Jesus é acusado de estar com Belzebu (3:22-30). (Textos paralelos: Mt 12:24-40Lc 11:15-42; Lc 12:10.)

    Parece evidente que as autoridades religiosas em Jerusalém, tendo ouvido da agitação criada pelo ministério de Jesus, tenham enviado essa delegação de escribas para a Galiléia a fim de investigar a situação. Afirmaram que Jesus estava possuído por Belzebu e que era pelo poder de Belzebu que ele expulsava demônios (v. 22). No texto grego, esse nome é “Beelzeboul”, que significa “senhor da casa” ou “senhor do lugar alto”. Segundo Reis 1:3 mostra que um deus com esse nome era cultuado em Ecrom no território antes ocupado pelos filisteus. Chamá-lo de “Belzebu” (“senhor das moscas”) provavelmente era um trocadilho de zombaria com o nome verdadeiro dele. Belzebul, sendo chamado aqui de príncipe dos demônios, deve ser identificado nessa controvérsia com Satanás. Como resposta, Jesus perguntou a esses escribas (v. 23) por que Satanás, que era a causa da possessão demoníaca, estaria interessado em terminar essa condição. Isso indicaria que o reino de Satanás estava empenhado em seguir duas filosofias opostas, e nesse caso se destruiria a si mesmo em uma guerra civil (v. 24-26). Depois disso, Jesus informou os seus críticos da correta explanação da expulsão de demônios realizada por ele, que era que ele mesmo, sendo revestido com o poder de Deus, era mais forte do que Satanás, e que, tendo amarrado Satanás, ele agora era capaz de roubar a casa dele (v. 27). Jesus acrescentou que, em virtude de o Espírito Santo ser o agente de Deus na realização dessas expulsões, atribuí-las a Satanás era blasfemar contra o Espírito Santo (v. 29), o que era um pecado eterno, visto que produzia conseqüências eternas. O termo blasfemar aqui não quer dizer linguagem de baixo calão, mas hostilidade provocadora.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Marcos Capítulo 2 do versículo 1 até o 12

    C. Desenvolvimento da Oposição Oficial. 2:1 - 3:12.

    O propósito do autor nesta seção é mostrar o desenvolvimento do conflito entre Cristo e as autoridades judias. A crescente popularidade do Senhor naturalmente devia despertar o desfavor delas, uma vez que a sua mensagem, pela sua própria natureza, era contraditória à crença e prática das mesmas. Conseqüentemente, em cada um dos cinco incidentes aqui registrados, os fariseus são apresentados murmurando entre si, ou abertamente levantando questões e objeções.

    Marcos 2


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Marcos Capítulo 3 do versículo 7 até o 19
    d) A eleição dos Doze (Mc 3:7-41; Lc 6:13-42. Devido a um perigo iminente, Jesus se retirou com seus discípulos para o mar da Galiléia. Ele nunca se expôs desnecessariamente ao perigo, uma atitude apropriada tendo em vista Seu ministério. Segue-se uma descrição pitoresca e viva da multidão que se sentiu atraída pelas Suas curas milagrosas (7-12). Parece que havia duas turmas, uma da Galiléia e outra de regiões mais distantes. Na segunda, quase toda a Palestina foi representada, menos Samaria. Este fato revela quão extensas eram a fama e a influência de Jesus já neste tempo. E com efeito, a multidão se arrojava a Ele para O tocar, especialmente os que padeciam de qualquer enfermidade (gr. mastigas, lit. flagelos. Esta palavra se usa novamente em Mc 5:29, Mc 5:34; Lc 7:21 e He 11:36 e sugere doenças físicas enviadas como castigo divino). É salutar quando tais aflições levam as almas a buscar Cristo. O uso do barquinho (9) era uma solução muito prática do problema em que Ele se encontrava. Nesta ocasião Ele não o usou, aparentemente, como púlpito. Cfr. Mc 4:1. Refere-se mais uma vez ao exorcismo e pela terceira vez a narrativa recorda que foi proibido aos demônios que reconheceram Jesus de revelar sua identidade (11-12; cfr. Mc 1:24-41, Mc 1:34). Grandes acontecimentos atraem uma multidão sempre e, onde a necessidade humana encontra a satisfação, nunca faltam almas sequiosas. Jesus era sempre suficiente para as exigências cada vez mais insistentes do Seu ministério.

    Deixando o mar, Jesus subiu aos outeiros circunvizinhos, onde segundo Lucas (Mq 6:12) Ele passou a noite inteira orando, para se preparar antes da tarefa portentosa de escolher os Doze. Isto foi o primeiro passo na organização da Igreja, e dali em diante o ensino e preparação desses homens se tornou assunto de capital importância para o Senhor. O termo "os Doze" logo se converte em título oficial, usado mesmo em casos quando nem todos estão presentes (1Co 15:5). A escolha deles foi absolutamente soberana: Jesus chamou os que ele quis (13). Esta escolha dependia da Sua vontade, não da deles. Do seu livre arbítrio eles responderam e vieram a ele (13). Vêem-se as diferentes facetas do seu novo cargo: comunhão e companheirismo-para que estivessem com ele; comissão -para que mandasse a pregar (14); autoridade delegada-para que tivessem poder de curar (15). Certos manuscritos importantes intercalam no verso 14 as palavras "os quais chamou apóstolos", um fragmento talvez interpolado de Lc 6:13. Veja Mt 10:2 n.

    A lista apostólica aparece quatro vezes no Novo Testamento (cfr. Mt 10:2-40; Lc 6:14-42; At 1:13), evidenciando-se ligeiras variações quanto à ordem. Três grupos se distinguem, chefiados por Pedro, Filipe e Tiago filho de Alfeu. Judas 1scariotes é sempre o último. Cinco dos doze (Pedro, André, Tiago, João e Mateus) já foram mencionados na narrativa (Mc 1:16, Mc 1:19; Mc 2:14). A origem do nome Boanerges (17) é incerta. A maioria das explanações procura elucidá-lo por sua relação à frase marcana filhos do trovão, um apelido muito apropriado à luz de Lc 9:54.

    O primeiro encontro entre Filipe e Jesus é mencionado em Jo 1:43. "Bartolomeu" é patronímico significando filho de Talmai, nome encontrado em 2Sm 3:3.

    Há uma tradição antiga que identifica Bartolomeu com Natanael (Jo 1:45). João nunca menciona Bartolomeu, e os sinóticos não falam de Natanael. Embora provável, a identificação não é certa. Tudo o que sabemos de Tomé deriva-se do quarto Evangelho. Tiago filho de Alfeu

    se distingue de Tiago filho de Zebedeu. Aquele pode ser o mesmo que Tiago o menor (Mc 15:40). Nada se sabe de Tadeu, e na lista de Lucas o nome Judas toma seu lugar (Lc 6:16; At 1:13). Supõe-se que seja uma e a mesma pessoa. Simão o cananeu (ARC). A palavra "cananeu" pode originar-se do hebraico qanna, zeloso, dando a tradução correta da ARA "o Zelote". Veja nota sobre Mt 10:4. Judas 1scariotes. O vocábulo Iscariotes significa homem de Keriote, um lugar não identificado ainda. Sua aplicação a Judas indica que ele era o único apóstolo não oriundo da Galiléia. São escolhidos doze homens típicos, todos diferentes, e todos imperfeitos. Contudo, havia lugar para cada um, com uma exceção, na comunhão de Cristo.


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de Marcos Capítulo 3 do versículo 1 até o 35

    11. O Senhor do sábado-Parte 2 (Marcos 3:1-6)

    Ele entrou novamente em uma sinagoga; e estava ali um homem cuja mão atrofiada. Eles estavam observando para ver se ele iria curá-lo no sábado, para que o acusarem. Ele disse ao homem da mão atrofiada: "Levanta-te e vem para a frente!" E disse-lhes: "É lícito fazer o bem ou fazer mal no sábado, para salvar uma vida ou matar?" Mas eles se manteve em silêncio. Depois de olhar em redor para eles com raiva, aflito com sua dureza de coração, disse ao homem: "Estende a tua mão." E ele a estendeu, e lhe foi restabelecida. Os fariseus saíram e imediatamente começou a conspirar com os herodianos contra ele, a forma como eles matarem. (3: 1-6)

    Durante séculos, a nação de Israel havia aguardado a vinda do Messias. Seu advento foi antecipado no início e no final do Antigo Testamento (Gn 3:15; Gn 49:10; Malaquias 3:1-6; conforme 4: 5-6.), E muitos lugares no meio (conforme Sl . 2: 1-12; 16: 7-11; 22: 1-31; 110: 1-6; 118: 22-23; Is 7:14; 9: 6-7.; 11: 1-10; 42 : 1-9; 49: 1-7; 50: 4-10; 13 23:53-12'>52: 13 53:12; Dan. 9: 24-27; Mq 5:2). Em vez de abraçar o seu libertador muito aguardado, as pessoas se voltaram contra ele, eventualmente, clamando por sua execução pública (Mateus 27:22-23.).

    Talvez o mais surpreendente, aqueles que lideram a campanha contra o Messias eram ninguém menos que os líderes religiosos de Israel, os auto-proclamados especialistas sobre o prometido, Ungido. Apesar dos indiscutíveis milagres realizados por Jesus, os líderes só cresceu mais e mais ressentido com ele. Eles odiavam, não porque Ele curava as pessoas ou expulsar demônios, mas porque Ele desafiou sua autoridade, violou seus costumes, e afirmou ser o Filho de Deus. Eles foram especialmente enfurecido por sua afirmação de divindade-afirmação eles consideravam como blasfemo e digna de punição com a morte. João 10:31-33 registra a reação deles a Jesus em uma dessas ocasiões:

    Os judeus pegaram pedras novamente para apedrejá-lo. Jesus respondeu-lhes: "Eu mostrei muitas boas obras da parte do Pai; para qual deles você está apedrejando Me "Os judeus responderam-Lhe:" Para um bom trabalho que não te apedrejamos, mas pela blasfêmia?; e porque, sendo tu homem, te fazes por ser Deus ".

    No entanto, Jesus validado Sua afirmação de ser Deus, demonstrando repetidamente seu poder divino para todos verem. Como Ele disse aos judeus em João 10: "Se eu não faço as obras de Meu Pai, não creiam em mim; mas se as faço, embora você não acredita em mim, crede nas obras, para que você possa conhecer e compreender que o Pai está em mim e eu no Pai "(vv. 37-38).

    O Antigo Testamento também estabeleceu a necessidade de afirmação sublime de Jesus, indicando que o Messias seria divino (conforme Sl 2:7-12; 110:. Sl 110:1; Pv 30:4; Jer.. 23: 5-6; Mq 5:2). Em vez de reconhecer os milagres de Jesus como sinal de Sua divindade, eles explicaram-los no mais extremo forma, sugerindo que ele estava realmente habilitada por Satanás (Mt 12:24).

    A mensagem de Jesus proclamou como "o evangelho de Deus" (Mc 1:14), a boa notícia do céu do perdão, salvação e vida eterna pela graça divina. Ele trouxe a vista aos cegos espiritualmente, a vida ao morto espiritualmente, e liberdade para aqueles em cativeiro espiritual (conforme Lc 4:18). Sem convite poderia ser melhor: o reino de Deus foi aberto a todos os que se arrepender e crer no Senhor Jesus. Foi a melhor notícia que o mundo já recebeu. No entanto, fez com que os líderes religiosos de Israel recuar.

    Jesus pregou a salvação concedida pela graça de Deus para os pecadores que justificou ainda que não tinha feito nada para merecer seu favor (conforme Lucas 18:9-14). O conceito de justificação pela graça mediante a fé, independentemente das obras, correu ao contrário do apóstata judaísmo. A religião dos fariseus centrada na sua própria capacidade de tornar-se digno de entrar no reino de Deus por meio de seu próprio legalismo meticuloso. Jesus atacou tanto orgulho espiritual, explicando que a vida eterna, na verdade, vem apenas para aqueles que se humilham, confessam sua indignidade, e se converter dos seus pecados (conforme Mt 5:1.; Mt 11:19; Lucas 15:1-2).

    No exterior, os fariseus e escribas, juntamente com aqueles que os seguiram-se manter a aderência superficial com a lei mosaica. Eles evitaram atos exteriores de idolatria, assassinato e adultério. No entanto, no interior, eles estavam cheios de pecado e vaidade (conforme Mt 23:27). Em seus corações, eles tinham violado todos os Dez Mandamentos, que é por isso que as palavras de Jesus no Sermão da Montanha, desferiu um golpe tão grave a sua confiança em externalism:

    "Pois eu lhes digo que se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, não entrareis no reino dos céus. Você já ouviu falar que os antigos disseram: 'Você não matarás "e" Quem comete homicídio será responsável perante o tribunal. " Mas eu vos digo que todo aquele que se encolerizar contra seu irmão será réu perante o tribunal; e quem disser a seu irmão: "Você bom-para-nada ', será culpado perante o tribunal supremo; e quem diz: 'Insensato', será culpado o suficiente para ir para o inferno de fogo ... Vocês ouviram o que foi dito: 'Não cometerás adultério'; mas digo-vos que todo aquele que olhar para uma mulher com desejo por ela, já cometeu adultério com ela no seu coração "(Mt 5:20-22., 27-28).

    Ponto do Senhor era que a verdadeira justiça começa no interior. Conformidade exterior à lei não é suficiente para salvar.

    Antes de sua conversão no caminho de Damasco, o apóstolo Paulo tinha sido um fariseu dedicado e exigente. Em termos de aderência externo com a lei, ele declarou que era irrepreensível (Fp 3:6). Como o verdadeiro pastor (Ez 34:11-25; Jo 10:1). À medida que a luz do mundo (Jo 8:12), Ele brilhou os holofotes da verdade sobre os seus erros flagrantes.

    O auge da manifestação do orgulho espiritual e hipocrisia dos fariseus foi no sábado. Nesse dia, toda a sua externalism hipócrita pico. O problema não era com o próprio sábado. Deus estabeleceu o sábado como um dia de adoração e descanso para Israel no quarto mandamento (Ex. 20: 8-11). Mas ao longo dos séculos, os rabinos tinham desenvolvido centenas de regras extra-bíblicas de conduta sábado. Eles coberto leis sobre leis, rituais sobre rotinas, regras sobre as restrições e exigências sobre as restrições. Esbanjando com orgulho hipócrita, os fariseus usado o sábado como um dia para desfilar sua própria justiça. Eles elevaram-se acima das pessoas comuns, exibindo sua estrita aderência às tradições rabínicas. Enquanto isso, as pessoas foram sufocados sob o peso esmagador do legalismo farisaico. A web rabínica de estipulações extrabiblical e detalhes meticulosos fez o sábado um fardo insuportável (conforme Mt 23:4) continua o tema da passagem anterior (Marcos 2:23-28). Ambos se concentrar no conflito que se seguiu entre Jesus e os fariseus a respeito de um comportamento aceitável no sábado. Na primeira passagem, os discípulos de Jesus foram vistos violando as regras rabínicas. Quando os fariseus protestou, Jesus declarou-se o Senhor do sábado (v. 28), que era uma reivindicação de ser Deus. Como João explica, falando de uma ocasião no início do ministério de Cristo, "Por esta razão, portanto, os judeus procuravam ainda mais procuravam matá-lo, porque não só violava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo— se igual a Deus "(Jo 5:18). Os fariseus e escribas eram lívido com Jesus, mas Ele falou a verdade. Como Deus em carne humana, Ele era o Senhor do sábado. E como o Senhor do sábado, Ele estava determinado a demonstrar observância do sábado adequada ordenado nas Escrituras, enquanto denunciando regras feitas pelo homem.

    Uma vez que estes dois eventos (de Marcos 2:23-28 e 3: 1-6) são ligados em todos os três Evangelhos sinópticos (Mateus. 12: 1-14; Lucas 6:1-11), é possível que eles ocorreu em estreita proximidade um do outro, talvez em dois sábados subsequentes. A primeira teve lugar no campo, o segundo na sinagoga. Este incidente (Marcos 3:1-6) pode ser dividida em três partes: o contexto, a confrontação, e da conspiração.


    O Contexto

    Ele entrou novamente em uma sinagoga; e estava ali um homem cuja mão atrofiada. Eles estavam observando para ver se ele iria curá-lo no sábado, para que o acusarem. (3: 1-2)

    Em uma cidade da Galiléia não especificado, Jesus entrou novamente em uma sinagoga , onde, de acordo com Lc 6:6; Mc 2:2;. Mc 1:22; Lc 4:32), e nesta ocasião teria sido nenhuma exceção. Ele ensinava com autoridade, ao contrário dos escribas e fariseus que estavam mais interessados ​​em citar as opiniões dos outros rabinos do que ao expor claramente o texto bíblico (conforme Mt 7:29). Além disso, o conteúdo de sua mensagem era diferente de tudo que o povo já tinha ouvido. Ele enfatizou o arrependimento, a humildade, a fé ea verdadeira justiça. Quão diferente que foi a partir dos divagações esotéricas e alegóricas dos rabinos. Não é à toa que, sempre que Jesus pregou, "todas as pessoas foram pendurado em cada palavra que ele disse" (Lc 19:48).

    No meio da congregação reunida na sinagoga naquele dia, estava ali um homem cuja mão atrofiada. Lucas, o médico, observa que foi a mão direita (Lc 6:6; 13 10:42-13:17'>13 10:17; 14: 1-6; João 5:1-9; 9: 1-14).

    Os fariseus e os escribas, bem consciente do antagonismo de Jesus para com seu sistema religioso, estavam observando para ver se ele iria curá-lo no sábado, para que eles possam acusá-lo. Esta não era uma observação casual. Foi intenso, escrutínio sinistro. Talvez tivessem mesmo providenciado para o homem ferido para a participação na sinagoga naquele dia, na esperança de armadilha Jesus no ato de violar o sábado. Externamente, eles fingiram proteger o sábado. Internamente, eles queriam desesperAdãoente Jesus para quebrar suas tradições sábado, para que eles poderiam desacreditá-lo.

    Os fariseus e os escribas sabia o que o Antigo Testamento especificado. Ao longo dos séculos, eles tinham desenvolvido regras e tradições, incluindo restrições sobre o nível de atenção poderia ser dada para aqueles que estavam doentes ou feridos adicionais. A menos que a vida de uma pessoa estava em jogo, os rabinos determinou que fazer nada para melhorar a condição física de alguém constituído trabalho.Foi permitida a mais um médico ou parente para fazer no sábado era manter o doente vivo, ou manter o status quo de sua condição, até o dia seguinte. Nada mais do que foi considerado como trabalho, e, portanto, uma violação.

    Com base nisso, se Jesus curou o homem, Ele estaria violando as restrições de sábado. Eles, obviamente, não se preocupam com o bem-estar físico do homem com deficiência. Nem eles se preocupam com o poder sobrenatural sem precedentes que Jesus iria exibir curando a mão do homem. Sua única preocupação era com ou sem Jesus iria quebrar suas tradições mesquinhas. Se o fizesse, eles poderiam indiciá-lo como um sábado violador-um blasfemador irreligiosa que merecia ser condenado. Jesus, é claro, percebeu a hostilidade de seus corações. De acordo com Lc 6:8).

    Jesus respondeu a sua pergunta com uma analogia geral, argumentando a partir do menor para o maior. Se é possível para ajudar uma ovelha no sábado, como poderia ser errado para ajudar um ser humano, cujo valor excede em muito a de um animal? Sem fariseu teria argumentado que as ovelhas eram mais valiosos do que as pessoas, uma vez que os seres humanos foram criados à imagem de Deus (Gn 1:26-27). No entanto, na prática, os fariseus tratado o seu gado com mais compaixão do que eles trataram outras pessoas. Por incrível que pareça, eles teriam mais cedo suspender as suas tradições religiosas para ajudar um animal do que a ajuda de outra pessoa.

    Reconhecendo a duplicidade de sua pergunta, Jesus virou-lo de volta em seus interrogadores. Ele disse-lhes: "É lícito fazer o bem ou fazer mal no sábado, para salvar uma vida ou matar?" A pergunta era uma poderosa carga contra eles em pelo menos três níveis. Primeiro, ele expôs a natureza ilegal de suas restrições e tradições extra-bíblicas. Claramente, a lei do Velho Testamento encorajou as pessoas a fazer o bem e os proibiu de fazer mal. Mas os regulamentos rabínicos dos fariseus causaram danos a aqueles que tentam segui-los. Como tal, foi a fariseus e não Jesus, que estavam a violar a lei de Deus. Em segundo lugar, a questão exposta a sua atitude insensível para com o sofrimento e dor. Eles estavam mais interessados ​​em trazer danos em Jesus do que eram no sentido de ajudar o homem do sofrimento.Finalmente, a questão alvejado enredo dos fariseus contra o Senhor. É irônico que os protetores de auto-proclamados do sábado secretamente queria que o próprio Messias de violar suas restrições rabínicas para que eles poderiam um dia colocá-lo à morte.

    A revelação de Deus deixou claro que Ele estava mais preocupado com o seu povo, fazendo o bem e mostrar compaixão para com os outros do que com o seu cumprimento meticuloso de cerimônias e rituais religiosos. Isaías 1:11-17 faz esse ponto inconfundível:

     

    "Quais são os seus sacrifícios multiplicadas para mim?"
    Diz o Senhor.
    "Estou farto de holocaustos de carneiros
    E a gordura de bovinos alimentados;
    E não tenho prazer no sangue de touros, ovelhas ou cabras.
    Quando você vem para aparecer diante de mim,
    Quem exige de você este atropelo dos meus átrios?
    Traga as suas ofertas sem valor não mais,
    O incenso é para mim abominação.
    Lua nova e sábado, a convocação de assemblies-
    Eu não posso suportar iniqüidade ea assembléia solene.
    Eu odeio os seus novos festivais lua e as vossas solenidades,
    Eles tornaram-se um fardo para mim;
    Estou cansado de as sofrer.
    Então, quando você se espalhar suas mãos em oração,
    Eu vou esconder meus olhos de você;
    Sim, mesmo que você multiplicar as orações,
    Eu não vou ouvir.
    Suas mãos estão cobertas de sangue.
    Lavai-vos, tornar-se limpos;
    Remove a maldade dos vossos atos de minha vista.
    Cessar de fazer o mal,
    Aprenda a fazer o bem;
    Buscai a justiça,
    Convencerá o cruel,
    Defenda o órfão,
    Defenda para a viúva. "

     

    Deus não tinha prazer nos sacrifícios ou sábados do Seu povo quando eles se recusaram a fazer o bem ou de benevolência para com os outros (conforme Is. 58: 6-14).

    A pergunta de Jesus colocou os Seus inimigos nos chifres de um dilema. O que poderia dizer? Se eles concordaram que era lícito fazer o bem e salvar uma vida, então eles não seriam capazes de acusar Jesus de qualquer delito. Reconhecendo que a verdade teria contradito suas tradições rabínicas, ao mesmo tempo afirmando Seu ato de cura como aceitável. Por outro lado, se eles alegaram que era lícito fazer o mal e para matar, eles teriam se colocado diretamente em desacordo com o Antigo Testamento. Além disso, eles teriam admitido publicamente a sua própria maldade impiedosa. Eles encontraram-se presos em uma contradição lógica resultante dos seus próprios costumes anti-bíblicas. No final, eles fizeram a única coisa que podia fazer. Eles se manteve em silêncio.

    Enquadrando os extremos, Jesus obrigou os fariseus para calar a boca. Eles sabiam o que o Antigo Testamento disse. Eles sabiam que a intenção do sábado era para o bem e não prejudicar. A pergunta do Senhor obrigou-os a lidar com o problema real. Quem estava honrando a Deus? Foi Aquele que desejar mostrar misericórdia e compaixão para com as pessoas? Ou era aqueles que ignoraram o sofrimento dos outros, a fim de manter a adesão estrita às suas próprias regulamentações feitas pelo homem?
    Tendo encurralado eles, Jesus ressaltou Seu ponto com um ato dramático. Ele fez uma pausa e olhou seus inimigos para baixo, olhando em redor para eles com raiva. Como seu silêncio encheu a sala, suas consciências deve ter queimado sob o peso de seu olhar penetrante. Não havia dúvida Seu ponto. Nem poderiam ter perdido a justa indignação que lhe enchia o coração e inundou Seu semblante. Embora Jesus foi certamente com raiva de outros tempos (conforme Mt 21:12-13; João 2:15-17.), Este é o único lugar nos quatro evangelhos onde o texto afirma especificamente que Jesus estava com raiva. Da mesma forma que o Senhor Deus estava zangado com a dureza de coração de Israel no Antigo Testamento (. Conforme Nu 11:10; Js 7:1; Ps 2: 1-6), Jesus ficou com raiva em direção ao descrença calejada dos fariseus. Em particular, Ele estava aflito com sua dureza de coração. Ele estava cheio de ira em direção a sua incredulidade coldhearted. No entanto, a sua ira foi misturado com tristeza e tristeza por causa da condenação necessária Ele sabia que viria sobre eles. Mesmo na sua ira em direção a eles, Jesus se encheu de compaixão, sabendo que a destruição eterna, que os aguardava em virtude da sua obstinada rebelião (conforme Mateus 23:37-38.; Lucas 19:41-44).

    Fora de sua tristeza com a incredulidade dos fariseus, Jesus disse ao homem: "Estende a tua mão." O homem obedeceu. E ele a estendeu, e lhe foi restabelecida. Um murmúrio de excitação deve ter disparado através da congregação, a maioria dos quais teria conhecido o homem com a mão atrofiada. Não só eles eram espantado com pregação de Jesus e Sua vontade de desafiar abertamente os fariseus, mas Ele também realizou um milagre inegável (conforme Mc 1:27). Naquele momento, o sentimento subiu de volta para a mão direita do homem. Sua força voltou e seu aperto era tão bom quanto ele já tinha sido.


    A Conspiração

    Os fariseus saíram e imediatamente começou a conspirar com os herodianos contra ele, a forma como eles matarem. (3: 6)

    Alguém poderia pensar que até mesmo os fariseus teria respondido na fé depois de testemunhar a cura sobrenatural assim. No mínimo, deveria ter-lhes dado uma pausa. Em vez disso, a sua fúria contra Jesus escalou. De acordo com Lc 6:11, "Eles mesmos estavam cheios de raiva, e discutiram juntos sobre o que fariam a Jesus." Irritado, porque a sua autoridade foi contestada publicamente, e não estava disposto a tolerar qualquer ameaça, eles agiram rapidamente: os fariseus saiu e imediatamente começou a conspirar com os herodianos contra ele, a forma como eles matarem.

    Os fariseus, imóvel pelo poder de Jesus, se recusou a ser convencido. Tendo colocado a sua confiança em suas obras de justiça própria e tradições rabínicas, eles fecharam seus corações, que tanto a Palavra de Deus e Filho de Deus. Incapaz de refutar os argumentos de Jesus, e incapaz de negar a realidade do Seu poder de cura, eles saíram da sinagoga envergonhado e indignado. Em toda a probabilidade, eles teriam tentado matar Jesus no local se não fosse por sua popularidade com o povo. Além disso, o direito romano proibido de exercer a pena capital por conta própria (conforme Jo 18:31). Eles foram, no entanto, determinado a encontrar uma maneira de eliminar Jesus.

    Em sua busca para matar o Messias, os fariseus encontrou um aliado interessante os herodianos. Os herodianos eram um grupo político irreligiosa e mundano que apoiaram a dinastia de Herodes, o Grande, e, por extensão, em Roma. Esses judeus seculares foram vistos por seus compatriotas como leais à cultura e traidores greco-romana ao seu próprio património religioso. Eles não poderia ter sido mais diferente do que os fariseus, os quais normalmente considerados como seus arquiinimigos. Estes dois grupos encontraram um inimigo comum em Jesus. Os fariseus odiavam Jesus porque Ele se opôs abertamente seu sistema hipócrita de retidão de obras. Os herodianos odiava Jesus porque Sua popularidade com o povo o pôs uma ameaça potencial para o poder de Herodes e de Roma (conforme Jo 6:15; Jo 19:12), que eles apoiaram. Consequentemente, tanto rejeitado o Filho de Deus.

    A misericórdia de Jesus manifestado para com aquele homem na sinagoga está em contraste gritante com o ódio exibida pelos fariseus para com seu próprio Messias. Tão intensa era a sua fúria em direção a Ele que uniu forças com seus inimigos religiosos, a fim de traçar o seu desaparecimento. Eles estavam dispostos a fazer o que fosse preciso para se livrar de Jesus. De acordo com Mt 12:15, o Senhor sabia o que eles estavam tramando: "Mas Jesus, ciente disso, retirou-se dali." No entanto, as nuvens de tempestade começaram a se reunir no horizonte. Eles logo quebrar nele em uma colina nos arredores de Jerusalém chamado Gólgota, onde ele daria sua vida. Mesmo na morte, Jesus Cristo triunfaria, pagando a penalidade para o pecado e ressuscitar dentre os mortos na vitória. Por causa do que o sacrifício, o Senhor do sábado oferece repouso celestial para todos os que crêem nEle (He 4:9)

    Jesus retirou-se para o mar com os seus discípulos; e uma grande multidão da Galiléia o seguiu; e também da Judeia, de Jerusalém, e da Iduméia, e de além do Jordão, e arredores de Tiro e Sidon, um grande número de pessoas ouviu falar de tudo o que ele estava fazendo e veio a Ele. E Ele disse aos Seus discípulos que um barco deve estar pronto para ele por causa da multidão, para que eles não iriam multidão Ele; Porque tinha curado a muitos, de modo que todos os que tinham aflições prensadas em torno dele, a fim de tocá-Lo. Sempre que os espíritos imundos viram, eles iriam cair diante dele e gritar: "Tu és o Filho de Deus!" E Ele sinceramente advertiu que não contassem a quem Ele era. E subiu ao monte, e chamou os que Ele mesmo quis, e vieram a Ele. E Ele designou doze, para que eles pudessem estar com Ele e que Ele poderia enviá-los a pregar, e ter o poder de expulsar os demônios.E Ele designou doze: Simão (a quem deu o nome de Pedro), e Tiago, filho de Zebedeu, e João, irmão de Tiago (que lhes deu o nome de Boanerges, que significa, "Filhos do Trovão"); e André, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago, filho de Alfeu, Tadeu, Simão, o Zelote; e Judas 1scariotes, aquele que o traiu. (3: 7-19)

    Marcos apresentou sua história evangelho através da identificação de Jesus Cristo como o Filho de Deus (1: 1). Esta declaração foi confirmada pelo testemunho de profetas do Antigo Testamento (1: 2-3), João Batista (1: 4-9), e até mesmo o próprio Deus (1: 10-11). Além disso, foi validado pelas obras miraculosas que Jesus realizou. Durante todo o curso de seu ministério, Jesus demonstrou repetidamente sua divindade através de mostras visíveis de poder divino: sobre Satanás (1: 12-13), os demônios (1: 23-27), doença (1: 30-34), pecado (2 : 5-12), e no sábado (2: 23-3: 6). Mesmo Seus discípulos imediatamente deixou tudo para obedecer Sua convocação (1:18, 20; 02:14). Vez após vez, como Jesus exerceu seu poder divino, Ele deu uma prova incontestável de que Ele é quem Ele afirmava ser: a encarnação do Filho de Deus e Salvador do mundo.
    Nesta seção (3: 7-19), Marcos oferece um resumo abrangente de temas-chave de forma sucinta, destacando o ministério de Jesus, ele já tem articulado. Especificamente, esses versos se concentrar em três facetas do ministério do Senhor: (. Vv 7-9) Seu apelo popular com as multidões, o Seu poder e autoridade sobre os demônios (vv 10-12.), E Sua nomeação pessoal dos Doze (vv. 13-19). Esses três temas giram em torno e adicionar peso para a verdade teológica central do verso 11, que diz de Jesus: "Tu és o Filho de Deus."


    Apelo Popular

    Jesus retirou-se para o mar com os seus discípulos; e uma grande multidão da Galiléia o seguiu; e também da Judeia, de Jerusalém, e da Iduméia, e de além do Jordão, e arredores de Tiro e Sidon, um grande número de pessoas ouviu falar de tudo o que ele estava fazendo e veio a Ele. E Ele disse aos Seus discípulos que um barco deve estar pronto para ele por causa da multidão, para que eles não iriam multidão Ele; (3: 7-9)

    Após confronto de Jesus com os fariseus na sinagoga, Mc 3:6; Jo 6:66). No entanto, espalhados entre esta multidão eram aqueles homens que mais tarde se tornaram os doze apóstolos. Jesus já tinha chamado Pedro, André, Tiago, João, Filipe, Natanael, e Mateus para ser Seus discípulos (1: 16-20; 2: 13-14; João 1:35-51). Logo, Tomé, Tiago, filho de Alfeu, Tadeu, Simão, o Zelote, e Judas 1scariotes seria adicionado a essa lista (3: 18-19).

    Ao deixar a cidade, Jesus escapou de seus inimigos para o momento. Mas Ele não escapar das multidões implacáveis. Na verdade, uma grande multidão da Galiléia o seguiu; e também da Judeia, de Jerusalém, e da Iduméia, e de além do Jordão, e arredores de Tiro e Sidon, um grande número de pessoas ouviu falar de tudo o que ele estava fazendo e veio a Ele. A dupla utilização de grandeprovavelmente indica milhares, se não dezenas de milhares de pessoas. O tamanho da multidão era indicativo do fato de que a fama de Jesus havia se espalhado sobre a pequena região da Galiléia e em todo Israel (conforme 1,28). Sua popularidade tornou difícil para ele para ministrar publicamente em áreas urbanas (01:45). Por isso, ele frequentemente ensinada pelo Mar da Galiléia (2:13), longe dos centros populacionais. Mesmo assim, essas multidões encontrou.

    Marcos ressalta o alcance da popularidade de Jesus, observando as diversas regiões geográficas representadas na multidão de pessoas que continuaram a vê-Lo. Alguns eram do-sul da Judéia, de Jerusalém, e até mesmo mais ao sul, a partir de Edom. Outros vieram do leste, de além do Jordão. Ainda mais viajado do noroeste arredores de Tiro e Sidon, uma área predominantemente Gentil, para se juntar fascinado com as massas da Galileia. popularidade de Jesus não tinha igual na história de Israel. Até mesmo o rei Herodes ficou intrigado com a notícia sobre Ele (Lc 23:8.).

    Aqueles que se aventurou para fora para ver Jesus experimentou exibe milagrosas diferente de qualquer coisa na história. O foi dada vista aos cegos, aleijados caminharam, o surdo ouviu, os doentes foram feitas bem, eo leproso purificado. Foi prodígio sobre maravilha, além do que qualquer um poderia ter imaginado. Em uma era de quase dois mil anos antes do desenvolvimento da medicina moderna, no século XIX, Jesus banido doença e os seus efeitos a partir da terra de Israel para a duração do seu ministério. Com nada mais do que uma palavra e um toque, Ele trouxe imediato, cura completa e restauração para aqueles que sofriam de até mesmo os mais debilitantes defeitos, doenças e deficiências. Além disso, as almas possuídas por demônios foram entregues instantaneamente.
    Pessoas de todas as regiões em torno de Israel, até mesmo as áreas limítrofes dos gentios, alagadas para a Galiléia, trazendo familiares doentes e amigos desesperados para Jesus. Milagres do Senhor fosse público e inegável, razão pela qual as pessoas iam chegando. Ninguém questionou Seus milagres. Não há registro de qualquer esforço para negar qualquer um deles. Mesmo seus inimigos, que teria fortemente desejadas para desacreditar a realidade de seus milagres, nunca sugeriu que eles não eram factual. No entanto, eles se recusaram a acreditar nEle. Não é possível negar o poder de Jesus, esses incrédulos teimosos tentaram desacreditar a sua pessoa, atribuindo a fonte de seu poder a Satanás (3:22).
    Apesar de tais acusações sinistras, os líderes religiosos não poderia manter as pessoas longe de Jesus. Às vezes as multidões eram tão densa que Jesus disse aos discípulos que um barco deve estar pronto para ele por causa da multidão, para que eles não iriam multidão Ele. A fim de evitar ser esmagado pelos enxames de pessoas, todos os quais foram prementes estar próximo a Ele, Jesus, às vezes, entrar em um pequeno barco e ser empurrado para fora de distância da costa. Mc 4:1) de forma permanente. Infelizmente, no final, o próprio Jesus iria pronunciar-se sobre a incredulidade de a grande maioria que tinha experimentado Seus milagres e ouviu pregar a verdade de Deus (conforme 13 40:7-14'>Mt 7:13-14, 21-23; 11:. 21— 24).


    Poder e Autoridade

    Porque tinha curado a muitos, de modo que todos os que tinham aflições prensados ​​em torno dele, a fim de tocá-Lo. Sempre que os espíritos imundos viram, eles iriam cair diante dele e gritar: "Tu és o Filho de Deus!" E Ele sinceramente advertiu que não contassem a quem Ele era. (3: 10-12)

    Apelo popular de Jesus com o povo foi alimentado por seus milagres, embora popularidade não era seu objetivo. Como manifestações de seu poder divino, Suas obras sobrenaturais eram sinais de que autenticados Sua mensagem da salvação (conforme Jo 5:36; Jo 10:38) como o divino Rei messiânico. A maioria dos milagres que Jesus realizou foram atos de cura (conforme Mt 8:5-13; 9: 32-33.; Marcos 1:30-31, 40-44; 2: 3-12; 5: 25-34; 8: 22-26; 9: 17-29; 10: 46-52; 13 10:42-13:17'>Lucas 13:10-17; 14: 1-4; 17: 11-19; 22: 50-51; João 4:46-54; 5: 1-15; 9: 1-41). Esses milagres criativos necessária a reversão instantânea da doença e decadência e o restabelecimento imediato do corpo humano. Para Jesus, o Criador do universo (Jo 1:3 relatórios a respeito de um ponto mais tarde no ministério de Jesus: "Onde quer que Ele entrou em aldeias, cidades ou campos, eles estavam colocando os enfermos nas praças, e implorando-lhe que os deixasse tocar a orla do seu manto ; e todos quantos o tocavam ficavam sendo curado. "Eles haviam aprendido que o poder de Jesus era tão disponível e eficaz que apenas colocando a mão sobre ele poderia produzir cura instantânea e total.

    Junto com doenças de cura, Jesus também expulsar os demônios. Sempre que os espíritos imundos viram, eles iriam cair diante dele e gritar: "Tu és o Filho de Deus!" E Ele sinceramente advertiu que não contassem a quem Ele era. Os agentes de Satanás estavam por toda parte, como sempre secretamente trabalhando para destruir as almas daqueles sob sua influência. Embora demônios preferem se esconder, que aparece como anjos de luz (conforme 2Co 11:14), eles foram incapazes de esconder-se de Jesus. Na sua presença, eles entraram em pânico, caindo -se diante dele e blurting identidade dele (Mc 1:24; conforme Jc 2:19): "tu és o Filho de Deus" Eles temerosamente reconhecido por quem ele realmente era, o Soberano do universo (conforme Mc 6:6-7). Apesar de sua declaração de Sua identidade era teologicamente correta, Jesus não estava olhando para a publicidade dos demônios (conforme Atos 16:16-18). Ele desejou nenhuma promoção ou testemunho do reino de Satanás, por isso Ele sinceramente advertiu que não contassem a quem Ele era. A autoridade de Jesus sobre os demônios ressalta Sua natureza divina. Não só eles reconhecê-Lo como o Filho de Deus, mas quando Ele os expulsou, eles fugiram sob a sua autoridade. Quando Ele lhes disse para ficar quieto, eles obedeceram. Se eles fossem seus inimigos mais ferozes, eram constrangidos a apresentar aos seus mandamentos.

    Jesus incomparável, inédito poder sobre os demônios causou as pessoas a se perguntar quem ele era (conforme 1,27). Quem possuía tal autoridade? Quem poderia banir ambos os demônios e doença? Quem era esse homem? A história de Marcos respondeu repetidamente tais consultas: Ele não é outro senão o Filho de Deus. O Pai declarou que a realidade em seu batismo (1.11), e até mesmo os demônios não poderia deixar de reconhecê-lo quando Ele lhes (03:
    11) confrontou. Eventualmente, os discípulos mais próximos de Jesus viria a entender que mesmo verdade (8:29). A nação de Israel como um todo nunca o fez.Sob a influência de seus líderes religiosos apóstatas, o povo rejeitou Jesus, recusando-se a confessá-Lo como o Messias divino e rei.


    Compromissos pessoais

    E subiu ao monte, e chamou os que Ele mesmo quis, e vieram a Ele. E Ele designou doze, para que eles pudessem estar com Ele e que Ele poderia enviá-los a pregar, e ter o poder de expulsar os demônios. E Ele designou doze: Simão (a quem deu o nome de Pedro), e Tiago, filho de Zebedeu, e João, irmão de Tiago (que lhes deu o nome de Boanerges, que significa, "Filhos do Trovão"); e André, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago, filho de Alfeu, Tadeu, Simão, o Zelote; e Judas 1scariotes, aquele que o traiu. (3: 13-19)

    Marcos passa do popularidade e poder de Jesus para se concentrar em um seleto grupo de Seus discípulos. Estes doze homens, alguns dos quais Marcos já introduzidas (1: 16-20; 2: 14-15), foram escolhidos pessoalmente por Jesus como Seus apóstolos, que seria o seu representante legal e embaixadores reais, mesmo depois que ele se foi.

    Quando Jesus escolheu a doze anos, ele estava fazendo uma declaração de julgamento sobre a incredulidade de Israel. Os cuidadores de apóstata judaísmo haviam rejeitado totalmente a Ele. Os saduceus ressentida com ele para a limpeza do templo e expondo seu sistema de ganância e corrupção (João 2:14-18). Os fariseus e os escribas queria morto por se opor a sua observância do sábado e para reivindicar a igualdade com Deus (Jo 5:18). Mesmo o herodianos secularista concordaram que Jesus era um agitador que tinha ser eliminado (Mc 3:6). A nobreza religiosa e academia rabínica do judaísmo era totalmente desqualificado para representar Deus. Eles deturparam o Antigo Testamento, corrompeu o povo, e produzido filhos do inferno (Mt 23:15). Eles pensavam que eram iluminados a respeito de Deus, mas na realidade eles eram "líderes cegos" (Mt 15:14 NVI). Perceberam-se para ser os protetores e provedores da Palavra de Deus, quando na verdade, eles haviam substituído as tradições dos homens para os mandamentos de Deus (Marcos 7:6-13). Embora eles se convenceram de que eles estavam agradando a Deus de seus pais, que eram, na verdade, "filhos de [seu] pai, o diabo" (Jo 8:44).Não foi Jesus que era de Satanás, mas eles.

    Claramente, eles precisavam ser removidos. Que Jesus o fez, selecionando um grupo de doze leigos indescritíveis, nenhum dos quais saíram da instituição religiosa, era uma repreensão a todo o sistema. O número doze não era arbitrária ou acidental. Ela representava o fato de que, no reino messiânico, esses doze homens seria dada a responsabilidade de governar sobre cada um dos doze tribos de Israel (conforme Lucas 22:28-30; Ap 21:12-14). Ao selecionar doze apóstolos, Jesus estava enviando uma mensagem inequívoca aos líderes de Israel que estavam espiritualmente desqualificado, e, portanto, afastados do seu reino. Ele confrontou-los diretamente, pública e repetidamente com tais denúncias. Em vez de se arrepender, sua determinação de matá-lo aumentado.

    Jesus sabia que o seu ódio acabaria por levar à sua morte, assim como o Pai tinha planejado (Atos 2:23-24; 4: 27-28). A cruz foi se aproximando mais perto. Como Jesus o rosto para o Calvário, Ele também fez os preparativos para o que aconteceria depois de sua morte. Quem iria levar a mensagem do evangelho para o mundo depois que Ele, o Messias, foi morto? A resposta a essa pergunta começou com estes doze homens.

    Nenhum dos Doze transformou em um aplicativo ou apresentado um resumo. Mesmo que tivessem, suas credenciais teria sido totalmente inexpressivo. Religiosamente, educacional, social, eram plebeus não qualificados, mas foram eles o próprio Jesus selecionados. Assim, seu soberano poder e glória são exibidos, não só através dos Seus milagres, mas também nos homens humildes a quem Ele escolheu, treinados, e poder para pregar o evangelho e estabelecer a igreja (conforme 1 Cor. 1: 26-31). Como Marcos observa, Ele subiu ao monte e chamou os que ele mesmo queria. Sabendo da importância deste processo de seleção, Jesus se isolou em cima da montanha e, de acordo com Lc 6:12 ", passou a noite inteira em oração a Deus "Só depois de uma noite cheia de comunhão com o Pai que Jesus convocar. aqueles que Ele mesmo queria. Da mesma maneira que Ele já havia chamado Pedro, André, Tiago, João (1: 16-20), e Mateus (2: 14-15), Jesus agora encomendou esses cinco homens, juntamente com mais sete pessoas, para serem seus apóstolos. Não é que eles ofereceram, embora eles não vieram a contragosto (conforme Jo 6:37). Ao contrário, Ele tomou a iniciativa de persegui-los e selecionou-los de acordo com sua prerrogativa soberana. Como Jesus viria a lembrar Seus discípulos: "Você não me escolhestes a mim mas eu vos escolhi a vós, e vos designei para que você iria e deis fruto, eo vosso fruto permaneceria, de modo que tudo o que pedirdes ao Pai em meu nome, ele pode dar a vós "(Jo 15:16). Até este ponto, esses doze homens tinham seguido Jesus como parte de Seu maior grupo de discípulos (conforme 3: 7). Era hora para eles para ser puxado para mais perto de Jesus a partir de um grupo maior. Ao longo dos meses anteriores, Jesus concentrou grande parte de seu tempo na multidões. Seguindo em frente, Ele iria se concentrar cada vez mais a sua atenção na formação desses doze homens.

    Marcos articula duas razões pelas quais Ele designou a doze anos. O primeiro foi simplesmente para que eles pudessem estar com Ele. Ao passar constantemente momento íntimo com Jesus, os Doze seriam pessoalmente orientado pelo próprio Messias. Eles seriam treinados como seus aprendizes. Estes doze homens seriam responsáveis ​​pela propagação do evangelho e do estabelecimento da sã doutrina, que estabelece as bases da Igreja (Ef 2:20). Para o restante do Seu ministério terreno, Jesus intensamente se investiu na sua preparação. Em segundo lugar, Jesus designou esses homens assim que Ele poderia enviá-los a pregar. Eles foram treinados para ser a primeira geração de anunciadores da Boa Nova da salvação, seguindo os passos do seu Senhor, que se proclamou o evangelho de Deus (1 : 14). Jesus era um pregador, como foi João Batista e os profetas do Antigo Testamento antes dele. Os discípulos estavam a seguir em que o legado de pregar a verdade do evangelho.

    Sua vocação não seria fácil (conforme Mt 10:1; Mt 16:8). No entanto, estes doze homens teria um impacto maior sobre o mundo do que qualquer outro grupo na história. No dia de Pentecostes, quando Pedro se levantou para pregar, três mil pessoas vieram à fé salvadora em Jesus (At 2:41). Nas semanas seguintes, e meses, no âmbito das suas dezenas de milhares de pregação mais abraçou a Salvador. A única explicação para tal influência imediata e generalizada é que eles haviam estado com Cristo e do Seu Espírito deu-lhes poder (conforme At 4:13). Os doze homens escolhidos por Jesus seria dada a responsabilidade de ser suas testemunhas "em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até à parte mais remota da terra" (At 1:8 ESV). A igreja em si seria "Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra angular" (Ef 2:20 KJV). Eles iriam realizar essa tarefa por meio do poder do Espírito Santo, que iria lembrá-los dos ensinamentos de Jesus (conforme Jo 14:26) e transmitir-lhes uma nova revelação de seu Senhor (conforme João 16:12-15; At 2:42). Falando sobre a mensagem da salvação, o autor de Hebreus explica: "Depois que foi no primeiro dito pelo Senhor, foi-nos confirmada pelos que a ouviram [ie, os apóstolos], Deus também deu testemunho dela por meio de sinais e maravilhas e por vários milagres e dons do Espírito Santo, de acordo com sua própria vontade "(Heb. 2: 3-4). Como seu Mestre, suas palavras foram validados pelas obras sobrenaturais que eles realizados por meio do poder do Espírito Santo.

    Os nomes dos Doze são registradas em quatro lugares no Novo Testamento (Mateus. 10: 2-4; Marcos 3:16-19; 13 42:6-16'>Lc 6:13-16; At 1:13; 26 conforme v.). Em cada lista, os seus nomes são organizadas nas mesmas três subgrupos de quatro, dispostos em ordem decrescente de intimidade com Cristo. O primeiro grupo foi composto por dois pares de irmãos: Pedro e André, Tiago e João. O segundo incluiu Filipe, Natanael, Mateus, Tomé. A terceira consistiu de Tiago, filho de Alfeu, Tadeu, Simão, o Zelote, e Judas 1scariotes (que foi substituído por Matthias em At 1:26). Embora a ordem dos nomes da lista muda um pouco a lista, eles permanecem sempre no mesmo subgrupo. Além disso, o nome que começa cada subgrupo também é consistente: Pedro sempre encabeça um grupo, grupo Filipe dois, e Tiago, filho de Alfeu grupo três. Isto sugere que cada um destes subgrupos tinha o seu próprio líder. Embora uma grande parte se sabe sobre os homens no primeiro grupo, há cada vez menos informações sobre aqueles que fizeram até o segundo e terceiro grupos.

    Um exame mais detalhado de cada membro dos Doze destaca a composição diversificada desta equipe heterogênea. (Para um estudo aprofundado destes doze homens, veja os capítulos 11:17 em Mateus 8:15, MacArthur New Testament Commentary [Chicago: Moody, 1987]; e também os capítulos 2:8 em Lucas 6:10, MacArthur New Testament Commentary [ Chicago: Moody, 2011]; ver também, doze homens comuns [Nashville:. Tomé Nelson, 2006]) em cada lista dos doze apóstolos, Simão Pedro é sempre chamado em primeiro lugar, o que indica que ele foi o porta-voz para os outros onze. Um homem impulsivo de ação, Pedro falou muitas vezes antes de pensar, um hábito que ele começou a ter problemas em mais de uma ocasião (Mt 16:22-23; 26: 33-35.). No entanto, o Senhor iria transformar Pedro no aterrado, líder firme dos apóstolos. É por isso que Jesus deu -lhe o nome de Pedro, que significa "pedra" (conforme Mt 16:18;. Jo 1:42). Quando Jesus conheceu Pedro, ele era nada além de um rock, mas ele se tornaria o pregador dominante entre os apóstolos (conforme Atos 2:15-36; 3: 12-26; 5: 29-32) e um pilar da Igreja primitiva (Gl 2:9). Chamando-os de "filhos do trovão", Jesus lembrou-lhes uma atitude injusta de que precisavam evitar. Junto com Pedro, Tiago e João estavam presentes na transfiguração de Jesus (Mc 9:2). Tiago foi martirizado no início da história da igreja, sendo decapitado por Herodes Agripa I, em meados dos anos 40 (At 12:2; 4: 7-21; 1Jo 5:1). As poucas vezes que André é assinalado nos Evangelhos, ele é muitas vezes visto trazer as pessoas para Jesus-se era seu irmão Pedro (João 1:41-42), um menino com cinco pães e dois peixes (João 6:8-10) , ou um grupo de gregos que queriam ver o Senhor (João 12:20-22). Segundo a tradição, André morreu pouco depois de introduzir a esposa de um governador provincial para o evangelho de Jesus Cristo. Quando ela se recusou a renegar sua fé, seu marido irritado tinha André crucificado em uma cruz em forma de X. Ele teria pendurado lá por dois dias, pregando o evangelho a quem passa até que ele morreu.

    Filipe foi o líder do segundo grupo. De acordo com Jo 1:44, que era de Betsaida, a mesma cidade natal como Pedro e André. Antes da alimentação dos cinco mil, Filipe abertamente perguntou onde eles poderiam comprar pão para tantas pessoas (Jo 6:5). Seu nome significa "Filho de Tolmai" e foi, na realidade, um sobrenome. Seu primeiro nome era Nathaniel, o que significa "Dado de Deus." Foi a Nathaniel que Jesus disse: "Eis um verdadeiro israelita, em quem não há dolo!" (Jo 1:47). Mateus , ex-cobrador de impostos , foi introduzido por Marcos em 2: 14-15. Como todos os que recolheu os impostos para Roma, ele era um homem desprezado que foi elevada pelo Salvador para o privilégio de escrever o evangelho de abertura. Tomé rodadas fora do segundo grupo. De acordo com Jo 11:16, seu apelido era Dídimo, que, em grego, significa "gêmeo". É nesse mesmo versículo que Tomé corajosamente, embora pessimista, disse aos outros discípulos: "Vamos nós também [com Jesus a Jerusalém ], de modo que nós podemos morrer com Ele "que o pessimismo à tona novamente, após a ressurreição, quando Tomé recusou-se a acreditar que os outros apóstolos que Jesus estava vivo (João 20:24-29).. Mas, quando ele testemunhou o Cristo ressuscitado, a resposta de Tomé foi definitivo: "Meu Senhor e meu Deus!" (28 v.). Forte tradição da história da igreja indica que Tomé levou o evangelho para a Índia, onde foi martirizado.

    Tiago, filho de Alfeu leva fora do terceiro grupo. Não se sabe muito sobre ambos, Tiago e seu pai, Alfeu. De acordo com Mc 15:40, ele também foi chamado de Tiago, o Menor. Ele tinha uma mãe chamada Maria, que também seguiu Jesus (conforme 16: 1; Lc 24:10). Tadeu também foi chamado de Judas, filho de Tiago (Lc 6:16; At 1:13) ou Judas "não o Iscariotes" (conforme Jo 14:22). Muito pouco se sabe sobre Tadeu. Embora alguns comentaristas sugeriram que ele é o autor da Epístola de Judas, o melhor é atribuir essa carta para Jude o meio-irmão de Jesus (conforme Mc 6:3: "Será que eu mesmo não escolhi a vós os doze anos, e ainda um de vós é um diabo?" Jesus sabia o tempo todo que ele iria traí-lo. Na verdade, essa deserção era parte do plano de Deus (conforme Atos 1:15-26).

    Do ponto de vista humano, estes doze homens foram escolhas estranhas, porque eles eram sem instrução, sem treinamento e sem influência. No entanto, do ponto de vista de Deus, eles eram os instrumentos de eleição fracos e imperfeitos perfeitos através de quem o Seu poder seria gloriosamente exibido (conforme 1 Cor. 1: 26-31). Antes de suas vidas foram mais, que tinham sido utilizados para virar o mundo de cabeça para baixo (conforme At 17:6;. Ap 21:14).

    13. Jesus Cristo: Mentiroso, Lunatico, ou Senhor? (Marcos 3:20-35)

    E Ele chegou em casa, ea multidão se reuniu mais uma vez, a tal ponto que eles não poderiam até mesmo comer uma refeição. Quando seu próprio povo ouviu isso, saíram para assumir a custódia dele; por que eles estavam dizendo, "Ele perdeu o juízo." Os escribas que tinham descido de Jerusalém diziam: "Ele está possuído por Belzebu", e "Ele expulsa os demônios pelo príncipe dos demônios". E Ele os chamou de a Si mesmo e começou a falar-lhes em parábolas: "Como pode Satanás expulsar Satanás? Se um reino se dividir contra si mesmo, tal reino não pode subsistir. Se uma casa está dividida contra si mesma, tal casa não será capaz de ficar de pé. Se Satanás se levanta contra si mesmo e está dividido, ele não pode ficar, mas ele está acabado! Mas ninguém pode entrar na casa do homem forte e roubar sua propriedade se primeiro não amarrar o homem forte, e então ele vai saquear a casa.Em verdade vos digo que, todos os pecados serão perdoados aos filhos dos homens, e todas as blasfêmias que proferirem; mas quem blasfemar contra o Espírito Santo, nunca mais terá perdão, mas será réu de pecado eterno "-porque eles estavam dizendo," Ele tem um espírito imundo. " 
        Em seguida, sua mãe e seus irmãos chegaram, e do lado de fora que mandou dizer a Ele e O chamou. A multidão estava sentada ao redor dele, e disseram-lhe: "Eis que tua mãe e teus irmãos estão lá fora procurando por você." Responder a elas, Ele disse: "Quem é minha mãe e meus irmãos?" Olhando sobre a aqueles que estavam sentados ao redor, Ele disse: "Eis minha mãe e meus irmãos! Pois quem faz a vontade de Deus, esse é meu irmão, irmã e mãe "(3: 20-35).

    Nascido em 1898, Clive Staples Lewis tornou-se uma das figuras literárias mais conhecidas do século XX. Embora criada em um lar protestante irlandês, Lewis abandonou sua fé infância e abraçou o ateísmo quando ele tinha apenas 15 anos de idade. Ele pensou que ele foi feito com Deus, sendo, paradoxalmente, "muito zangado com Deus por não existir" (CS Lewis, Surpreendido pela Alegria [Londres: Colheita Books, 1966], 115). Mas Deus não tinha terminado com ele. Anos mais tarde, quando lecionava na Universidade de Oxford, Lewis encontrou-se na companhia de amigos cristãos que desafiaram seu ateísmo. O Senhor usou a sua influência para desenhar Lewis a Si mesmo. Refletindo sobre sua conversão, o ex-ateu se comparou a do filho pródigo, perseguido por Deus, a despeito de suas próprias tentativas de resistir. Ele escreveu:

    Você deve me imaginar sozinho naquele quarto em Magdalen, noite após noite, sentimento, sempre que a minha mente se mesmo por um segundo do meu trabalho, a abordagem constante, incessante daquele a quem tão ardentemente desejado não se encontrar. Aquilo que temo tinha finalmente venha sobre mim. No Trinity Term de 1929 eu dei, e admitiu que Deus era Deus, e se ajoelhou e orou: talvez, naquela noite, o convertido mais deprimido e relutante em toda a Inglaterra. CS Lewis, Surpreendido pela Alegria [Londres: Colheita Books, 1966], 228-29)

    Como um pensador cristão, apologista, e autor, CS Lewis iria passar a ter influência generalizada através de obras de ficção, como As Crônicas de Nárnia e Cartas do Inferno, e através de escritos apologéticos como O Problem da Pain e Mere Christianity.

    Uma das contribuições de Lewis mais conhecidos para o campo da apologética cristã era o "trilema", ele propôs em relação às reivindicações de Jesus Cristo. Apesar de não ser inventado por Lewis, ele deu o "trilema" a sua expressão mais popular. Em resposta a qualquer um que pode sugerir que Jesus era um bom professor, mas não divino, Lewis explicou por que essa opinião não era logicamente sustentável:
    Eu estou tentando aqui para impedir que alguém diga a coisa mais tola que as pessoas costumam dizer sobre Ele: Eu estou pronto para aceitar Jesus como um grande professor de moral, mas não aceito a sua pretensão de ser Deus. Essa é a única coisa que nós não devemos dizer. Um homem que era apenas um homem e dissesse o tipo de coisas que Jesus disse não seria um grande professor moral. Ele seria ou um lunático-no nível com o homem que diz que é um ovo-ou escalfado mais que ele seria o Diabo do Inferno. Você deve fazer a sua escolha. Ou esse homem era, e é, o Filho de Deus, ou é um louco ou algo pior. Você pode tê-lo por um tolo, pode cuspir nele e matá-lo como um demônio ou você pode cair a seus pés e chamá-lo de Senhor e Deus, mas não é permitido vir com algum disparate sobre ele ser um grande mestre humano . Ele não deixou que se abrem para nós. Ele não tinha a intenção de ... Ora, parece-me óbvio que Ele não era nem um louco nem um demônio: e, consequentemente, por mais estranho ou aterrorizante ou improvável que possa parecer, eu tenho que aceitar a ideia de que Ele era e é Deus. (CS Lewis, Mere Christianity [London: Collins, 1952], 54-56)

    Ao afirmar ser Deus (Marcos 2:5-10; 14: 61-62; Jo 1:1; Jo 8:58; Jo 10:30, Jo 10:33, Jo 10:36; 14:. Jo 14:9; conforme Mt 1:23), Jesus Cristo deixou seus ouvintes com apenas três opções. Eles poderiam descontar Ele como delirante, renunciá-lo como demoníaco, ou declarar que Ele seja divino. Não havia meio termo (Mt 12:30;. Mc 9:40; Lc 11:23). As multidões que se reuniram para ouvi-Lo teria quer abraçá-lo como Filho de Deus e Salvador do mundo (Mc 8:29; Jo 6:69; Jo 20:28), ou eles iriam rejeitá-Lo como um megalomaníaco perigoso e possivelmente insano que deve ser silenciado (Mc 3:6).

    Os Evangelhos do Novo Testamento foram escritos para demonstrar a qualquer leitor que Jesus Cristo não era nem um louco nem um mentiroso. Lunaticos não pode curar pessoas doentes ou ressuscitar os mortos. Fraudes não pode fazer milagres inegáveis, nem alguém com poderes por espíritos malignos usar esse poder para expulsar demônios (conforme Mt 12:26-28.; Jo 10:21). A Bíblia deixa seus leitores com apenas uma alternativa. O Senhor Jesus é o Rei messiânico, "o Filho do Deus vivo" (Mc 1:1.). Ele é o Senhor e Salvador a quem Deus o Pai ressuscitou "dentre os mortos [ter] fazendo-o sentar à sua direita nos lugares celestiais, acima de todo governo e autoridade, poder e domínio, e de todo nome que se nomeia, não só em neste século, mas também no vindouro "(Ef. 1: 20-21).

    Apesar da evidência maciça para confirmar a divindade de Jesus (a partir de seu ensino surpreendente para seus milagres espetaculares para a Sua autoridade sobre os demônios), e apesar do claro testemunho de outros que autenticados Ele (dos profetas do Antigo Testamento para João Batista de Deus, o Pai— conforme Mc 1:2-11; João 5:33-46), havia muitos que teimosamente se recusou a acreditar n'Ele (conforme João 0:37). Alguns pensavam que ele era demente, especialmente quando eles ouviram expressar o custo de ser seu discípulo (conforme Lucas 9:57-62; Jo 6:66); outros categoricamente acusaram de ser-endemoninhado (Jo 10:20). Nesta passagem (Marcos 3:20-35), encontramos essas duas respostas erradas para Jesus Cristo. Membros de sua própria família sugeriu que ele havia perdido seus sentidos e estava agindo como um louco (vv. 20-21). Enquanto isso, os líderes religiosos alegou que Ele era um mentiroso cuja inegável poderes vieram de Satanás, e não Deus (vv. 22-30). No entanto, houve aqueles que realmente seguiu Jesus-ansiosamente obedecer à vontade do Pai, ouvindo o Filho (vv. 31-35). Estes verdadeiros crentes corretamente entendido que Jesus é Senhor e Deus.


    Lunatico: A Assunção da família de Jesus

    E Ele chegou em casa, ea multidão se reuniu mais uma vez, a tal ponto que eles não poderiam até mesmo comer uma refeição. Quando seu próprio povo ouviu isso, saíram para assumir a custódia dele; por que eles estavam dizendo, "Ele perdeu seus sentidos." (3: 20-21)

    É difícil imaginar que alguém possa pensar que Jesus tinha perdido a cabeça. Sua razão foi o mais perfeito; Sua lógica do mais puro; e sua pregação a mais profunda. Ninguém nunca falou como Ele falou-com tanta clareza ou profundidade. Sempre que Ele ensinou, a reação das pessoas era sempre a mesma: "todas as pessoas foram pendurado em cada palavra que ele disse" (Lc 19:48). Mas, apesar de sua recepção popular pelas multidões que se reuniram para ouvi-lo, certos membros da família de Jesus pensou que tinha enlouquecido.

    Depois que Jesus designou Doze (13 41:3-19'>Marcos 3:13-19), Ele veio de volta para casa em Cafarnaum, Sua sede do ministério. A frase Ele chegou em casa significa, literalmente, "Ele veio para uma casa", e pode referir-se a casa de Pedro e André (1:29; conforme 2: 1). Como normalmente aconteceu quando Jesus entrou na cidade (1:32, 37, 45; 2: 1-2), a multidão se reuniu mais uma vez, a tal ponto que eles significando Jesus e Sua disciples- não conseguia nem comer uma refeição. Multidões de pessoas pressionadas para dentro da casa onde Jesus estava hospedado. Seu ministério de cura era diferente de tudo que as multidões já tinha visto (conforme Mt 9:33.), Atraindo pessoas em massa de todo Israel para testemunhar seu poder sobrenatural e ouvir Seu ensinamento extraordinário (Marcos 3:7-12). Não era incomum para os principais rabinos de ter um pequeno grupo de seguidores, mas ninguém nunca tinha chegado perto de rivalizar a enorme popularidade de Jesus.

    O tamanho das multidões muitas vezes criados desafios logísticos únicas. Em mais de uma ocasião, Jesus milagrosamente criado comida para saciar a fome de milhares de pessoas que seguiam (13 40:14-21'>Matt. 14: 13-21; Marcos 8:1-10). Em outros momentos, como as pessoas aglomeraram em torno dele ao longo das margens do Mar da Galiléia, Jesus entrou em um pequeno barco para que pudesse escapar da paixão e resolvê-los longe da costa (Lucas 5:1-3; Mc 3:9.). Nesta ocasião, a multidão foi novamente pressionando para dentro da casa, a tal ponto que Jesus e seus discípulos não conseguia nem comer uma refeição. A multidão era tão grande que Jesus e seus discípulos foram incapazes de realizar até mesmo as funções básicas da vida, como comer.

    Quando a notícia sobre a situação chegou a Nazaré, a família de Jesus ficou chocado e preocupado com o que ouviram. Como explica Marcos, quando seu próprio povo ouviu isso, saíram para assumir a custódia de Deus. Que a frase Seu próprio povo refere-se a sua família imediata é confirmada pelo versículo 31, no qual se constata que sua mãe e seus meio-irmãos viajou para Cafarnaum para encontrá-lo. Dada a natureza opressiva das multidões, a preocupação da família de Jesus para a Sua segurança é compreensível. Com medo de que pudesse estar em perigo, eles haviam deixado Nazaré e viajou os quase trinta quilômetros a Cafarnaum, a fim de assumir a custódia Dele. O verbo traduzido para assumir a custódia significa "para aproveitar." Dos quinze vezes que for utilizada em Marcos, oito se referem a Jesus sendo apreendidos, incluindo sua prisão. Ele também é usado da apreensão de João Batista, quando ele foi preso e encarcerado (Mc 6:17). A família de Jesus tinha a intenção de resgatá-lo, se necessário pela força, a partir das multidões opressivas que ameaçavam sufocá-lo, bem como de si mesmo.

    O desejo da família para proteger Jesus do perigo auto-imposta é refletido em suas conclusões sobre ele, para que eles estavam dizendo, "Ele perdeu seus sentidos." Maria, é claro, não acho que isso.Antes de Jesus nascer, Maria tinha sido dito pelo anjo: "Eis que conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus. Ele será grande e será chamado Filho do Altíssimo; eo Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi; e Ele reinará sobre a casa de Jacó para sempre, e seu reino não terá fim "(Lucas 1:31-33). Então ela sabia exatamente quem ele era (conforme Lc 2:19, Lc 2:51).

    Os irmãos de Jesus ainda não crêem n'Ele (conforme Jo 7:5.) —a Realidade que validou a sua identidade, mas pode ter frustrado seus irmãos e irmãs (que nunca poderia igualar-se à Sua impecável padrão) mais jovens. O registro bíblico implica que ele não começou a fazer milagres até depois de Seu ministério público começou (Jo 2:11). Fora da surpreendendo os estudiosos religiosos em Jerusalém quando tinha 12 anos de idade (Lucas 2:46-47), Jesus apareceu como outros jovens judeus (conforme vv 51-52.).

    Os nomes dos meio-irmãos de Jesus são listados em Mc 6:3; 13:... 13 55:40-13:56'>55-56) Crescer na mesma família que Jesus, o Seu irmãos testemunharam Sua perfeita obediência, mas por causa da natureza aparentemente comum de sua infância, que não fez ainda acreditam que ele é o Messias.

    Quando Jesus deixou a família em Nazaré em torno da idade de trinta anos, e embarcou em seu ministério público, Seus irmãos deve ter se perguntado o que estava fazendo. Quando Jesus veio a Nazaré e repreendeu Seus antigos vizinhos tão drasticamente que eles tentaram matá-lo (Lucas 4:16-29), seus irmãos e irmãs, sem dúvida, assistiu em choque. Como propagação reputação de Jesus, e notícias sobre Ele chegou a Nazaré, sua curiosidade, provavelmente, foi acompanhado por um crescente consternação e preocupação. Depois de ouvir sobre a natureza opressiva das multidões, eles decidiram não mais esperar. Era hora de resgatar seu irmão mais velho de Si mesmo.

    A frase perdeu Seus sentidos traduz um único termo grego ( existēmi ), o que significa perder a mente, para estar ao lado de si mesmo, ou para ser insano. Os membros da própria família de Jesus estavam convencidos de que ele já não estava no controle de seus sentidos racionais. Na realidade, a única coisa irracional sobre Jesus era o que eles equivocAdãoente concluiu sobre Ele. Embora Seus irmãos não acreditavam nele ainda, sua incredulidade era apenas temporário. Eles viriam para abraçá-lo na fé após Sua ressurreição (At 1:14; 1Co 15:7; Gl 1:19.), E Tiago e Judas (Judas) seriam pena epístolas no Novo Testamento. Neste momento, no entanto, por causa da preocupação para ele, talvez, misturado com um sentimento de piedade e dever da família, eles determinaram que ir a Cafarnaum para trazê-lo de volta com segurança para Nazaré.


    Mentiroso: a acusação de inimigos de Jesus

    Os escribas que tinham descido de Jerusalém diziam: "Ele está possuído por Belzebu", e "Ele expulsa os demônios pelo príncipe dos demônios". E Ele os chamou e começou a falar-lhes em parábolas: "Como pode Satanás expulsar Satanás? Se um reino se dividir contra si mesmo, tal reino não pode subsistir. Se uma casa está dividida contra si mesma, tal casa não será capaz de ficar de pé. Se Satanás se levanta contra si mesmo e está dividido, ele não pode ficar, mas ele está acabado! Mas ninguém pode entrar na casa do homem forte e roubar sua propriedade se primeiro não amarrar o homem forte, e então ele vai saquear a casa. Em verdade vos digo que, todos os pecados serão perdoados aos filhos dos homens, e todas as blasfêmias que proferirem; mas quem blasfemar contra o Espírito Santo, nunca mais terá perdão, mas será réu de pecado eterno "-porque eles estavam dizendo," Ele tem um espírito imundo "(3: 22-30).

    Os membros da família imediata de Jesus não foram os únicos que viajaram para Cafarnaum à procura de Jesus. Elite— religiosas de Israel escribas que tinham descido de Jerusalém -também tinha um grande interesse em encontrar Jesus, embora não com a intenção de salvar sua vida. Sua estratégia de curto prazo era difamar Jesus, a fim de virar a opinião pública contra Ele; em última análise, eles queriam morto (Mc 3:6, a passagem paralela de Marcos 3:22-30, a resposta dos escribas e fariseus foi especificamente relacionado a um milagre de cura realizada por Jesus. Mateus escreve: "Então, um homem possuído por um demônio que era cego e mudo foi levado a Jesus, e Ele curou, de modo que o mudo falava e via. E todas as multidões ficaram admirados, e diziam: "Este homem não pode ser o Filho de Davi, pode ele? '", Como tinha feito muitas vezes antes, Jesus demonstrou a Sua autoridade sobre tanto o reino espiritual de demônios e do reino físico de doença em um presente dramático ato de cura. Os resultados foram imediatos, completa e inegável. A ex-cego, mudo e endemoninhado foi instantaneamente curado. A multidão, surpreendeu pela exibição de livramento sobrenatural, não podia deixar de colocar a questão abertamente-se perguntando se Jesus era de fato o messiânico "Filho de Davi" óbvio (conforme 2 Sam. 7: 12-16; Sl 89:3).. Sua reação logo chegou aos ouvidos dos líderes religiosos sempre atento. "Quando os fariseus, ouvindo isto, disseram: 'Este homem expulsa os demônios só por Belzebu o príncipe dos demônios" (Mt 12:24). Não é possível negar o que Jesus tinha acabado de fazer, os líderes religiosos apóstatas tentou desacreditar Jesus, atribuindo Seu poder de Satanás.

    Marcos pega a história nesse ponto, observando que esses escribas tinham vindo de Jerusalém. Apesar de Cafarnaum era norte da Judéia, à cidade da Galiléia se sentou em uma elevação muito inferior (cerca de 700 metros abaixo do nível do mar) de Jerusalém (cerca de 2.550 pés acima nível do mar), o que significa que a rota para Cafarnaum exigiu viajar de Jerusalém. Consciente da popularidade de Jesus, e à procura de oportunidades para minar a sua credibilidade, uma delegação de escribas viajou da capital de Israel para manter um olho sobre o ministério de Jesus. A sua vontade de fazer a caminhada de mais de uma centena de milhas (que viajam em torno Samaria) demonstra o antagonismo profundo que motivou a sua oposição a Jesus. Sua popularidade sem precedentes (conforme Marcos 3:7-10, Mc 3:20) fez-lhe uma ameaça cada vez maior para a sua própria autoridade. Então, eles foram a Cafarnaum a intenção de destruir Jesus, dogging seus passos, a fim de construir o seu caso contra ele (v. 6).

    Ouvindo as multidões considerar seriamente a possibilidade de que Jesus poderia ser o Messias, os escribas e fariseus em pânico. Preso em um dilema de sua própria criação, eles recorreram a fazer ataques pessoais absurdas, dizendo: "Ele está possuído por Belzebu", e "Ele expulsa os demônios pelo príncipe dos demônios." Essa odiosa acusações exsudação com malevolência repugnante —foram concebido para dissuadir as multidões de acreditar em Jesus. Se eles pudessem posicionar-lo como um representante de Satanás, os líderes religiosos sabiam que poderiam envenenar as multidões contra Ele (conforme Mt 27:20-23; Jo 19:14.). Os fariseus e os escribas, cegos pela sua própria arrogância, odiava Jesus porque Ele denunciou abertamente seu sistema hipócrita de man-made tradição e retidão de obras.Considerando-se os guardiões da pureza doutrinária judaica, não podiam imaginar que Libertador muito aguardada de Israel seria vigorosamente opor a eles. Assim, mesmo quando a evidência da messianidade de Jesus era óbvio para todos verem, eles deliberAdãoente rejeitaram, inflexivelmente insistindo que ele estava possuído por Satanás.

    Em resposta à questão colocada pelas multidões, os inimigos de Jesus insistiu que ele era, na verdade, a antítese do Filho de Davi. Ele não era o Cristo, eles disseram, mas um servo de Belzebu o príncipe dos demônios. O nome Belzebu originalmente se referia a Baal-Zebul (significado ", Baal, o príncipe"), a principal divindade da cidade filistéia de Ecrom. Expressando o seu desdém, os israelitas ironicamente chamou de Baal-Zebub, que significa "Senhor das Moscas" (conforme 2Rs 1:2;. Lc 11:15). O poder de Jesus só poderia ser explicada como vindo de uma de duas fontes: Deus ou Satanás. Quando Jesus afirmou ser de Deus (conforme Jo 10:30; Jo 17:21), os líderes chamam de mentiroso-cujo poder pertencia ao invés para o príncipe das trevas. Embora eles alegaram ser os porta-vozes de autoridade para Deus, na realidade, eles eram os únicos sob o poder de Satanás (Jo 8:41, Jo 8:44).

    Saber o que os fariseus diziam sobre Ele (conforme Mt 12:25), Jesus chamou a multidão para si mesmo e começou a falar-lhes em parábolas. O Senhor usou frequentemente parábolas (analogias estendidos usado para fazer um ponto espiritual específica) para obscurecer a verdade dos incrédulos (conforme 13 11:40-13:12'>Mt 13:11-12.). Nesta ocasião, no entanto, Jesus analogias eram claras para que todos possam entender, expondo a natureza ridícula de seus inimigos 'acusações. "Como pode Satanás expulsar Satanás?" Ele perguntou retoricamente. "Se um reino se dividir contra si mesmo, tal reino não pode ficar. Se uma casa está dividida contra si mesma, tal casa não será capaz de ficar de pé. Se Satanás se levanta contra si mesmo e está dividido, ele não pode ficar, mas ele está acabado! " A alegação dos escribas era um absurdo lógico. É axiomático que qualquer reino ou royal casa em guerra contra si mesmo é destinado para o colapso. Aplicado ao reino espiritual, o princípio é igualmente verdadeiro. Se Satanásforam expulsando seus próprios agentes ou destruindo suas próprias obras, então seu reino seria irremediavelmente dividida. ponto Jesus 'era óbvio: que o reino das trevas é inerentemente caótico e desordenado, o diabo não implantar seus agentes para lutar uns contra os outro. O fato de que Jesus passou Seu ministério terreno expondo, confrontando, para a repreensão, e expulsando os demônios (conforme Mt 8:29; Mt 10:1., Mc 3:11; Mc 9:29; Lc 8:2). Obviamente, Satanás jamais teria autorizado ou habilitado um ataque tão cataclísmico em seu próprio reino. Para os fariseus e os escribas para fazer essa reivindicação foi ridículo.

    A verdadeira explicação para a autoridade de Jesus sobre os demônios não era que ele estava habilitada por Satanás, mas sim que Ele tinha poder sobre Satanás. Como Jesus disse à multidão: "Ninguém pode entrar na casa do homem forte e roubar sua propriedade se primeiro não amarrar o homem forte, e então ele vai saquear a casa." analogia de Jesus pode refletir as palavras de Isaías 49:24-25 :

     

    "Pode a presa será tirado o homem poderoso,
    Ou os cativos de um tirano ser resgatado? "Certamente, assim diz o Senhor,
    "Até mesmo os cativos do poderoso homem será tirado,
    E a presa do tirano será resgatado;
    Para vou lutar com aquele que contendem contigo,
    E eu vou salvar seus filhos. "

     

    Se Ele tinha aquele texto do Antigo Testamento em mente ou não, do ponto de ilustração de Jesus teria sido óbvio para seus ouvintes. Se alguém quisesse usar da propriedade de um guerreiro ou tirano, ele deve primeiro dominá-lo. Em analogia de Jesus, o homem forte representa Satanás e sua propriedade é composta por ambos as forças demoníacas e seres humanos oprimidos sob o seu controlo. Só alguém mais forte do que Satanás pudesse entrar em seu domínio, se ligam a ele, dispersar seus agentes, e libertar seus cativos do reino das trevas (13 51:1-14'>Colossenses 1:13-14; conforme Ef 2:1-4.). Que Jesus exercia esse poder (conforme Rm 16:20; Heb. 2: 14-15.) Provou que Ele é de Deus, uma vez que apenas Deus possui esse tipo de autoridade absoluta.

    Para os fariseus e os escribas de atribuir o poder de Jesus a Satanás, em vez de o Espírito Santo foi a mais elevada forma de blasfêmia e colocou-os em perigo eterna. A advertência de Jesus era solene e grave: "Em verdade vos digo que, todos os pecados serão perdoados aos filhos dos homens, e todas as blasfêmias que proferirem; mas quem blasfemar contra o Espírito Santo, nunca mais terá perdão, mas será réu de pecado eterno. " Qualquer pecado é perdoável, incluindo palavras irreverentes disseram contra Deus e do Senhor Jesus (conforme Mt 0:32;. 1Tm 1:13. —14), com uma notável exceção: a blasfêmia contra o Espírito Santo.

    Embora estes versos têm sido a fonte de muita confusão desnecessária, o contexto deixa claro que Jesus teve um delito específico em mente quando advertiu Seus ouvintes sobre a blasfêmia contra o Espírito Santo. Em sua encarnação, Jesus era perfeitamente submisso a Seu Pai (Jo 4:34; 5:. 19-30) e totalmente capacitado pelo Espírito Santo (Mt 4:1; Lc 4:1; Jo 3:34; At 1:2; Rm 1:4), Seu batismo (Mc 1:10), Sua tentação (Mc 1:12), Seu ministério (Lc 4:14) , Seus milagres (Mt 12:28; At 10:38.), sua morte (He 9:14.), e Sua ressurreição (Rm 1:4 ;. Lc 11:15 Jo 10:20) Os que blasfemado contra o Espírito Santo isolar-se da graça salvadora de Deus através de sua própria incredulidade de coração duro.

    Cerca de 40 anos depois, o autor de Hebreus deu um aviso semelhante popa para aqueles que sabiam a verdade sobre Jesus e ainda escolheu deliberAdãoente para rejeitá-la: "Como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação? Depois foi no primeiro dito pelo Senhor, foi-nos confirmada pelos que a ouviram [isto é, os apóstolos], testificando Deus testemunha com eles, por sinais e maravilhas e por vários milagres e dons do Espírito Espírito de acordo com sua própria vontade "(Heb. 2: 3-4). Alguns capítulos depois, o escritor publicou um aviso ainda mais severa para aqueles que possam cair, apostatar: "Pois, no caso daqueles que uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se tornaram participantes do Espírito Santo e provaram a boa palavra de Deus e os poderes do mundo vindouro, e depois caíram, é impossível renová-los novamente para arrependimento, visto que novamente crucificando para si mesmos o Filho de Deus, e colocá-lo para abrir shame "(Heb. 6: 4-6). (Para uma discussão detalhada dessa passagem importante, ver John Macarthur, hebreus, MacArthur New Testament Commentary. [Chicago: Moody, 1983]) apóstatas, como os líderes religiosos descrentes da época de Jesus, são aqueles que foram totalmente exposta ao verdade do evangelho e ainda afastar de Cristo, apesar da esmagadora evidência de que lhes foi dado. Na sua essência, a apostasia é um repúdio dolosa do testemunho do Espírito Santo para a pessoa e obra de Jesus Cristo. Blasfêmia contra o Espírito Santo, então, descreve o coração apóstata que, com pleno conhecimento irrevogavelmente rejeitaram aquele a quem os pontos de espírito. É por isso que é um pecado eterno -porque não há perdão é possível para aqueles que se recusam a parar de rejeitar Cristo.


    Senhor: o reconhecimento dos seguidores de Jesus

    Em seguida, sua mãe e seus irmãos chegaram, e do lado de fora que mandou um recado a ele e liguei para ele. A multidão estava sentada ao redor dele, e disseram-lhe: "Eis que tua mãe e teus irmãos estão lá fora procurando por você." Responder a elas, Ele disse: "Quem é minha mãe e meus irmãos?" Olhando sobre a aqueles que estavam sentados ao redor, Ele disse: "Eis minha mãe e meus irmãos! Pois quem faz a vontade de Deus, esse é meu irmão, irmã e mãe "(3: 31-35).

    Tendo deixado Nazaré para encontrar Jesus (v. 21), Jesus ' mãe e seus irmãos , finalmente chegou em Cafarnaum. À luz do fato de que Maria acreditou em Jesus, sua vinda foi provavelmente motivado por um desejo de proteger o Filho de Deus. Meio-irmãos de Jesus, no entanto, foram convencidos de que Ele tinha perdido a cabeça. Eles vieram para resgatar Jesus das multidões enormes que ameaçavam sufocá-lo-provavelmente com a intenção de tomar-lo de volta para Nazaré com eles.

    Do lado de fora da casa, que mandou um recado a ele e liguei para ele. No interior, Jesus estava se dirigindo a uma multidão que estava sentada ao redor dele, quando eles disseram-lhe: "Eis a tua mãe e teus irmãos estão lá fora procurando por você." Aceitando o interrupção, Jesus respondeu de uma forma que foi totalmente inesperado e deve ter surpreendido aqueles que ouviram falar.Respondendo-lhes, disse: "Quem é minha mãe e meus irmãos?" A pergunta de Jesus não nasceu da ignorância, uma vez que Ele, obviamente, conhecia a identidade dos membros de sua família terrena.Também não pretendo qualquer nível de desrespeito ou antagonismo em relação a Sua mãe e irmãos, a quem Ele claramente entes (conforme João 19:26-27). Jesus simplesmente usou essa interrupção da vida real para ensinar uma verdade espiritual transcendente aos Seus seguidores que estavam reunidos em torno dele.

    Respondendo à sua própria pergunta, Jesus olhou sobre a aqueles que estavam sentados em torno dele e disse: "Eis minha mãe e meus irmãos! Pois quem faz a vontade de Deus, esse é meu irmão, irmã e mãe. " ponto do Senhor era que a única relação com Ele eternamente que importa não é física, mas espiritual. Sua família espiritual é composto por aqueles que têm um relacionamento de salvação com Ele através da fé (conforme Jo 1:12; Rom. 8: 14-17; I João 3:1-2). Como Ele explicou anteriormente a Nicodemos, não é o nascimento terreno que faz com que uma parte da família de Deus, mas nascer de novo (João 3:3-8). Ao contrário dos escribas e fariseus, que resistiram e blasfemado contra o Espírito Santo, ao rejeitar o Filho de Deus, discípulos genuínos têm o cuidado de fazer a vontade de Deus , honrando a Jesus Cristo como Salvador e Senhor (conforme 1Co 12:3: "Esta é a vontade de meu Pai, que todo aquele que vê o Filho, e crê nele tenha a vida eterna, e eu Eu o ressuscitarei no último dia." Em outra ocasião, em Judéia, quando uma mulher exclamou a Jesus: "Bem-aventurado o ventre que te trouxe e os peitos em que você amamentaram" (Lc 11:27), Ele respondeu da mesma forma, "Pelo contrário, bem-aventurados são aqueles que ouvem a palavra de Deus e observá-lo "(v. 28). Somente aqueles que atenderam a palavra de Deus será eternamente bendito.Essa palavra começa com o testemunho do Pai: "Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo; ouvi-lo "(Mt 17:5; Jo 15:26; 13 43:16-15'>16: 13-15).

    Aqueles que realmente reconhecer que Jesus é o Senhor responder com uma ânsia de obedecê-Lo. A verdadeira conversão sempre foi marcada pela obediência à Palavra de Deus e submissão à autoridade de Cristo. Como Jesus explicou em Jo 8:31: "Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos." Alguns capítulos depois, ele repetiu essa mesma verdade: "Se me amais, guardareis os meus mandamentos" (Jo 14:15). Por outro lado, "Aquele que diz:" Eu vim a conhecê-lo ", e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, ea verdade não está nele" (1Jo 2:4) .Abraçando o senhorio de Jesus Cristo é mais do que um mero serviço de bordo (conforme Mt 7:21). É a essência da vida cristã e uma característica certeza daqueles que fazem parte da família de Deus. Como João RW Stott explica:

    A fim de seguir a Cristo, temos de negar a nós mesmos, para nos crucificar, a perder-nos. O total da demanda, inexorável de Jesus Cristo está agora exposto. Ele não nos chama para uma tibieza desleixado, mas a um vigoroso compromisso absoluto. Ele nos chama para fazê-lo, nosso Senhor. A idéia surpreendente é atual em alguns círculos, hoje, que podemos desfrutar dos benefícios da salvação de Cristo sem aceitar o desafio de seu senhorio soberano. Tal noção desequilibrada não é para ser encontrada no Novo Testamento. "Jesus é o Senhor" é a mais antiga conhecida formulação do credo dos cristãos. Em tempos em que Roma imperial estava pressionando os seus cidadãos a dizer "César é o Senhor", essas palavras tinham um sabor perigoso. Mas os cristãos não vacilou. Eles não podiam dar Caesar sua primeira lealdade, porque já tinha dado ao Imperador Jesus. Deus havia exaltado o seu Filho Jesus acima de todo principado e poder e investiu-o com uma posição superior a todas as classes, que antes dele "se dobre todo joelho ... e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor." (João RW Stott, Cristianismo Básico [Londres, Inter-Varsity Press, 1971], 112-13)

    O destino eterno de cada pecador é determinado por aquilo que a pessoa faz com Jesus Cristo. Aqueles que, em última análise considerá-lo como um lunático ou um mentiroso vai passar a eternidade longe dEle no inferno. Mas aqueles que fazem a vontade de Deus ao abraçar Jesus Cristo como Senhor e Salvador são a promessa de vida eterna no céu (Rom. 10: 9). Lá, como membros da família de Deus, eles vão adorar o seu Rei subido para sempre.


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de Marcos Capítulo 3 do versículo 1 até o 35

    Marcos 3

    Choque de idéias — Mar. 3:1-6 No meio da multidão — Mar. 3:7-12 13 41:3-19'>A companhia dos escolhidos — 13 41:3-19'>Mar. 3:13-19a O veredito dos seus — Mar. 3:19b-21 Aliança ou conquista? — Mar. 3:22-27 O pecado que não tem perdão — Mar. 3:28-30 As condições do parentesco — Mc 3:31-36

    CHOQUE DE IDÉIAS

    Marcos 3:1-6

    Este é um episódio crucial na vida dE Jesus. E era evidente que Jesus e os dirigentes ortodoxos do povo judeu divergiam substancialmente em seus critérios. Foi um ato de valentia, por parte de Jesus, voltar para a sinagoga. Era a atitude do homem que se nega a ocultar-se em uma posição segura e que se atreve a olhar o perigo face a face. Na sinagoga fala uma comissão enviada pelo Sinédrio. Ninguém teria podido deixar de vê-los, porque nas sinagogas os primeiros assentos eram lugares de honra e eles estavam sentados ali.
    Era dever do Sinédrio encarregar-se de quem pudesse desviar ao povo judeu e apartá-lo do caminho reto que ditava a ortodoxia; e isso era precisamente o que pretendiam fazer esses representantes. Não tinham ido à sinagoga para adorar a Deus e para aprender; estavam para vigiar cada um dos atos de Jesus. Na sinagoga havia um homem que tinha uma mão paralítica. O termo que se usa no texto original em grego indica que não tinha nascido com esse defeito, mas o sofria como conseqüência de alguma enfermidade que lhe tirara as forças. O Evangelho Segundo os Hebreus, um livro do qual só se conservam uns poucos fragmentos, diz que aquele homem era pedreiro, e que procurava a ajuda de Jesus porque necessitava de suas duas mãos para ganhá-la vida e lhe dava vergonha pedir esmola. Se Jesus tivesse sido uma pessoa precavida e prudente teria feito como quem não o vira, pois sabia que curá-lo era provocar uma questão com os representantes do Sinédrio.

    Era dia sábado e nele estava proibido todo tipo de trabalho, incluindo o trabalho de curar. A lei judaica era muito clara e precisa com respeito a isto. No sábado só podia oferecer-se atenção médica se a vida do doente corria perigo. Tomemos alguns exemplos: No sábado podia ajudar-se a uma mulher prestes a dar à luz. Podia tratar-se uma doença da garganta. Se desabasse uma parede sobre uma pessoa, era permitido tirar os escombros de cima do seu corpo até ser suficiente para saber se a vítima estava viva ou morta. Se estava viva podia terminar-se de desenterrar, mas se estava morta devia deixá-la até o dia seguinte. Não se podia curar uma fratura. Não se podia verter água fria sobre uma torcedura de um membro. Podia aplicar-se uma vendagem singela a uma ferida mas não com ungüento. Quer dizer, o mais que podia fazer-se era impedir que a ferida piorasse, mas não se podia curá-la.

    Para nós é bastante difícil entender isso. A melhor maneira de podermos captar os alcances da concepção ortodoxa judaica com respeito ao sábado é lembrando que um judeu obediente nem sequer se defendia de um ataque armado no dia de sábado. Durante a guerra dos Macabeus, quando a resistência judaica foi vencida pelos sírios, alguns rebeldes judeus se refugiaram nas covas de uma montanha. Os soldados sírios os seguiram e o historiador Josefo nos conta que, depois de lhes oferecer a oportunidade de render-se, coisa que não quiseram aceitar, "lutaram contra os judeus no dia de sábado, e os queimaram vivos dentro de suas covas, sem que os judeus oferecessem resistência alguma e nem sequer se tomassem o trabalho de fechar as entradas de seu refúgio. Não estavam dispostos a lutar nesse dia pelo respeito que merecia o sábado, até em uma situação tão desesperada; porque "nossa Lei (Josefo era judeu) exige-nos descansar no dia de sábado".
    Quando Pompeu, o general romano, estava sitiando Jerusalém, os defensores judeus se refugiaram dentro dos limites do templo. Pompeu procedeu a construir um montículo, do qual, ganhando em altura, pudesse bombardeá-los. Conhecendo os costumes religiosos dos judeus, Pompeu fez a construção num dia de sábado, sem que os judeus movessem um dedo para impedi-lo, mesmo sabendo perfeitamente que por causa de sua passividade estavam virtualmente assinando sua sentença de morte. Os romanos, que tinham serviço militar obrigatório, no fim tiveram que excetuar os judeus de toda obrigação militar porque nenhum judeu estrito estava disposto a lutar no dia de sábado. A atitude dos judeus com respeito ao sábado era totalmente rígida e inflexível.
    Jesus sabia tudo disso. A vida do homem da mão paralítica não corria perigo algum. Fisicamente não teria piorado se se adisse a cura por mais um dia. Para Jesus, entretanto o caso era um desafio, e o enfrentou com decisão. Pediu ao homem que ficasse de pé e que se adiantasse até onde todos pudessem vê-lo. Duas razões, provavelmente, moveram Jesus a dar essa ordem ao doente. Possivelmente tenha querido fazer um último esforço para despertar a simpatia do público para aquele homem, fazendo que todos pudessem ver sua desgraça. E por certo queria dar o passo que estava a ponto de dar sem que a ninguém passasse inadvertido o significado de sua ação.

    Quando o homem esteve em meio da concorrência, Jesus fez duas perguntas aos doutores da Lei: É lícito,no sábado, fazer o bem ou fazer o mal? Ele os pôs em um dilema. Estavam obrigados a reconhecer que era lícito fazer o bem, e o que Jesus se propunha fazer era um bem. Estavam obrigados a reconhecer, por outro lado, que não era lícito fazer o mal e, entretanto, era fazer o mal deixar aquele homem em sua miséria quando era perfeitamente possível ajudá-lo. Então Jesus lhes pergunta, É lícito salvar uma vida ou matar? Com esta pergunta Jesus estava chegando ao núcleo da questão. Ele estava trabalhando para salvar a vida daquele pobre infeliz. Eles estavam pensando na forma em que poderiam matar a Jesus. Sob qualquer ponto de vista era melhor, indubitavelmente, pensar em oferecer ajuda ao necessitado que pensar em matar um homem. Não deve nos maravilhar que não tivessem nada que responder! Então Jesus, com uma palavra de poder divino, curou o homem.

    Os fariseus, imediatamente, começaram a tramar com os herodianos para assassinar a Jesus. Esta aliança nos demonstra até que extremo os fariseus estavam dispostos a ir com tal de livrar-se de Jesus. Nenhum fariseu teria tido contato com um gentio ou com um judeu que não observasse meticulosamente a Lei. Tais pessoas eram consideradas impuras. Os herodianos eram os membros da corte do Herodes; mesmo que fossem judeus, estavam em constante contato com os romanos, tratavam com eles e viviam com eles. Em situações normais, os fariseus os teriam considerados impuros. Mas agora estavam dispostos a pactuar com os herodianos o que poderia chamar-se uma "aliança não santa". O coração dos fariseus abrigava um ódio que não se detinha diante de nada.
    Esta passagem é fundamental porque nos mostra o choque de duas concepções da religião.
    (1) Para o fariseu a religião era ritual: significava obedecer certas leis, regulamentos e normas. Jesus quebrantava essas regulamentações e os fariseus estavam sinceramente convencidos de que era um mau homem. É como aqueles para quem ser religiosos é ir à Igreja, ler a Bíblia, dar graças pelos alimentos em cada refeição, celebrar reuniões familiares de oração e executar todas aquelas ações que são consideradas como "religiosas", mas que são incapazes de ajudar a alguém, que carecem de todo sentido de simpatia, que não querem sacrificar-se pelos outros, que estão tranqüilos em sua rígida ortodoxia e são surdos ao chamado dos necessitados e cegos às lágrimas do mundo.

    (2) Para Jesus, no entanto, a religião era serviço. Era amor a Deus e amor aos homens. O ritual carecia de valor algum, em comparação com o amor posto em ação. Para Jesus o mais importante de tudo na religião não era a execução correta de um ritual, até o mais mínimo detalhe, e sim a resposta espontânea ao clamor da necessidade humana.

    NO MEIO DA MULTIDÃO

    Marcos 3:7-12

    Se não queria provocar um enfrentamento radical com as autoridades, era necessário que Jesus abandonasse a sinagoga. Sua retirada não obedeceu ao temor; não foi a retirada de um homem que temia enfrentar as conseqüências de suas ações. Mas sua hora ainda não tinha chegado. Tinha ainda muito que dizer e fazer antes do momento de que se expor ao conflito final e definitivo. De maneira que abandonou a sinagoga e foi para a margem do lago e ao ar livre. Até ali as multidões se congregaram em torno dele, vindo às vezes de muito longe. Iam de toda Galiléia; muitos faziam a viagem de 150 quilômetros que separava a Galiléia da cidade de Jerusalém, na Judéia, para vê-lo e ouvi-lo. Iduméia era o antigo país do Edom, perdido no longínquo sul da Palestina, na fronteira entre esta província e Arábia. Também vinham da margem Leste do Jordão, e de países estrangeiros, porque havia na multidão pessoas que tinham viajado de Tiro e Sidom, cidades fenícias sobre a costa do Mediterrâneo, ao noroeste da Galiléia. Tão grande era a multidão que a situação chegou a ficar perigosa, e havia um barco amarrada perto da costa pronto para evacuar o Mestre no caso da multidão viesse a apertá-lo na tentativa de aproximar-se dele.
    As curas que Jesus efetuava o colocarão em uma situação ainda mais perigosa; porque os doentes não aguardavam o momento de Ele tocá-los, mas eles mesmos se jogavam sobre Ele para obtê-lo.
    Neste momento Jesus enfrenta um problema muito especial. Tratava-se dos que estavam possuídos por demônios. Recordemos que, seja qual for nossa crença com respeito aos demônios, aquelas pessoas criam firmemente que demônios ou poderes malignos exteriores com respeito a eles mesmos podiam tomar posse de seu corpo. Chamavam a Jesus Filho de Deus. O que significava esta expressão? Por certo não usavam o termo em um sentido que pudéssemos chamar filosófico ou teológico. No mundo antigo o título de Filho de Deus era relativamente comum. Os reis do Egito eram considerados filhos do deus Ra. A partir de Augusto a maioria dos imperadores romanos em muitas inscrições aparecem qualificados de "filhos de Deus".

    No Antigo Testamento encontramos quatro usos desta expressão.

    1. Os anjos são os filhos de Deus. O antigo relato de Gn 6:2 diz que os filhos de Deus viram as filhas dos homens e foram fatalmente atraídos por elas. 1:6 narra a ocasião em que os filhos de Deus se apresentaram diante do Senhor. Era uma forma convencional de referir— se aos anjos.
    2. O povo de Israel era filho de Deus. Deus chamou a seu filho para que saísse do Egito (Os 11:1). Em Ex 4:22 Deus diz com respeito à nação: "Israel é meu filho, meu primogênito".
    3. O rei da nação é o filho de Deus. Em 1Sm 7:14 a promessa que se faz ao rei, é, "eu serei seu pai, e ele será meu filho".
    4. Nos livros posteriores, escritos entre os dois testamentos, o homem justo é filho de Deus. Em Eclesiástico Mc 4:10 a promessa para quem é bondoso com os órfãos é: "E será como um filho do Altíssimo; ele te amará mais que sua mãe".

    Em todos estes casos o termo "filho" descreve a alguém que está especialmente perto de Deus. No Novo Testamento achamos um paralelo disto que nos esclarece bastante o significado deste uso. Paulo chama o Timóteo seu filho (I Timóteo:2; 1Tm 1:18). Timóteo não era parente de Paulo em nenhum grau mas não havia ninguém, como diz Paulo (Filipenses 2:19-22) que o conhecesse tão a fundo. Pedro chama a Marcos seu filho (1Pe 5:13), porque não havia ninguém que pudesse interpretar seus pensamentos e sentimentos tão bem como ele.

    Quando nos encontramos com este termo na simplicidade do relato evangélico não devemos pensar em termos filosóficos ou teológicos, nem pensar que se esteja fazendo referência à doutrina da Trindade; devemos entender que para os que assim pensavam sobre Ele, a relação entre Jesus e Deus era considerada tão estreita que nenhuma outra expressão teria podido descrevê-la adequadamente. Agora, os possessos do demônio criam que habitava neles um espírito estranho e maligno; sentiam, de alguma maneira, que em Jesus tinham encontrado alguém que estava muito perto de Deus e que era semelhante a Ele; sentiam que diante da realidade desta proximidade com Deus os demônios não podiam subsistir, e portanto tinham medo.
    Cabe perguntar por que Jesus lhes exigia com tanta veemência que guardassem silêncio. A razão é muito simples e convincente. Jesus era o Messias; o Rei Ungido de Deus; mas sua idéia do que significava ser Messias era muito diferente da idéia que tinha a maioria do povo em sua época. A imagem popular do Messias era a de um grande rei conquistador que com seus poderosos exércitos derrotaria os romanos e levaria a povo judeu à conquista do poder mundial. portanto, se se corria o rumor de que tinha chegado o Messias, como resultado imediato teria ocorrido rebeliões, levantamentos e insurreições, especialmente na Galiléia onde o povo estava sempre preparado a seguir quase a qualquer caudilho nacionalista.

    Jesus concebia seu messiado em termos de amor; para o povo o Messias era uma bandeira nacionalista. Nesta situação a única conseqüência previsível do anúncio da chegada do Messias teria sido uma longa série de danos, lutas e desastres. Portanto, antes de proclamar seu messiado, Jesus tinha que educar o povo no autêntico significado do título de Messias. De outro modo se tivesse desatado uma guerra inútil, cujo único resultado teria sido um inútil derramamento de sangue. Em primeiro lugar, os homens deviam aprender o verdadeiro conceito de Messias, e uma proclamação prematura poderia arruinar toda a missão de Jesus.

    A COMPANHIA DOS ESCOLHIDOS

    13 41:3-19'>Marcos 3:13-19a

    Jesus tinha chegado aqui a um momento assaz importante de sua vida e obra. Tinha arrojado a proclamação de sua mensagem; tinha escolhido seu método; tinha viajado por toda a Galiléia ensinando e curando. É bem evidente que a esta altura dos acontecimentos devia encontrar algum modo de assegurar a permanência de sua mensagem, e isto em uma época quando não existiam livros impressos nem jornais ou revistas. Tinha que estabelecer os meios para que sua mensagem permanecesse além de algo que pudesse lhe acontecer, e sabia perfeitamente bem que algo devia lhe acontecer, mais cedo ou mais tarde. Em segundo lugar, tinha que encontrar algum modo de difundir sua mensagem, quando, é obvio, não havia maneira de chegar a muitas pessoas ao mesmo tempo. A tarefa não era nada simples. Uma só era a maneira de realizar estes dois objetivos: tinha que escolher alguns homens, em cujos corações e mentes pudesse escrever sua mensagem, e, que se encarregariam depois de levá-lo a outros lugares. É isto exatamente o que vemos que está fazendo aqui.

    É muito significativo que o cristianismo tenha começado com um grupo. A fé cristã é algo que, desde o começo, deve descobrir e viver-se no seio de uma comunidade fraternal. A própria essência dos princípios do farisaísmo era a separação do indivíduo com respeito a seus semelhantes; a própria palavra "fariseu" significa "que está separado"; a própria essência do cristianismo é que ela une a homem com seu próximo e os desafia a viver um com o outro e para o outro.

    Mais ainda. O cristianismo começou com um grupo muito heterogêneo. Nele se encontraram os dois extremos. Mateus era um coletor de impostos e, portanto, um proscrito. Era considerado renegado e traidor de seus compatriotas. Simão o Cananeu aparece em Lucas (e a modificação é correta) como Simão o zelote; e os zelotes eram grupos guerrilheiros nacionalistas extremos juramentados para chegar, se fosse necessário, até o crime e o assassinato a fim de liberar a sua pátria do jugo estrangeiro. O homem que desprezava todo patriotismo e o patriota fanático estavam unidos naquele grupo dos primeiros discípulos de Jesus; sem dúvida entre eles se manifestavam todo tipo de pontos de vista, opiniões e controvérsias. O cristianismo começou afirmando que até as pessoas das mais diversas posições devem compartilhar suas vidas e as capacita a fazê-lo, porque todos estavam vivendo com Jesus.
    Se os julgamos com as pautas deste mundo, os homens que Jesus escolheu não possuíam qualidades especiais. Não eram abastados; não desfrutavam de uma posição social influente; não receberam uma educação especializada; não eram dirigentes eclesiásticos de alto nível; eram doze homens comuns. Mas possuíam duas qualidades muito importantes. Em primeiro lugar, tinham experimentado a atração magnética da personalidade de Jesus. Tinham visto no algo que os para desejar convertê-lo em seu Mestre. E em segundo lugar tinham a coragem de dizer que estavam do seu lado. Aparece este Jesus, que sem alterar-se quebra todas as regras e leis da religião; este Jesus que indevidamente se encaminhava a uma confrontação dramática com os dirigentes ortodoxos de sua época; este Jesus que com pouco tempo de iniciar seu ministério já era acusado de heresia e blasfêmia. E os discípulos tiveram o valor de somar-se a Ele. Não houve na história um grupo de homens que tenha apostado sua sorte a uma esperança tão impossível como esta. Nunca ninguém fez algo similar, pelo menos sabendo perfeitamente bem o que estavam fazendo. Estes doze homens tinham todo tipo de defeitos. Mas algo que tivesse podido dizer-se deles, não os podia acusar de ter medo de dizer ao mundo inteiro que amavam ao Jesus, e isso é ser cristão.

    Jesus os chamou com dois propósitos em mente. Em primeiro termo, chamou-os para que estivessem com Ele. Para que fossem seus companheiros fiéis e permanentes. Outros possivelmente estiveram durante um tempo com Jesus para no fim abandoná-lo. As multidões se reuniam um dia, mas no seguinte já tinham desaparecido. Alguns possivelmente se somassem ao grupo dos discípulos, mas com corações flutuantes e de maneira espasmódica. Mas estes doze tinham decidido identificar suas vidas com a vida do Mestre. Viveriam com Ele toda sua vida. Em segundo lugar, chamou-os para enviá-los. Queria que fossem seus representantes. Queria que falassem com outros a respeito dele. Tinham sido ganhos para ganhar a outros.

    A fim de que pudessem realizar esta tarefa Jesus os equipou com duas coisas: Em primeiro lugar lhes deu uma mensagem. Atuariam como arautos deles. Um sábio disse que ninguém tem o direito de ser considerado professor a menos que possua um ensino original para transmitir a outros, ou o ensino de outro homem que queira propagar de todo o coração. A pessoa sempre escutará a quem tem uma mensagem para comunicar. Jesus deu a seus amigos algo para dizer. Em segundo lugar, deu-lhes poder. Eles também expulsariam demônios. Estando tão perto de Jesus, algo de seu poder habitava também neles.

    Se queremos saber o que significa o discipulado cristão, o melhor que podemos fazer é refletir novamente nestes primeiros discípulos.

    O VEREDITO DOS SEUS

    Marcos 3:19b-21

    Às vezes formulamos observações que somente podem interpretar— se como resultado de uma amarga experiência. Em certa oportunidade, quando Jesus enumerava as coisas que seus seguidores deviam estar dispostos a suportar, disse, "os inimigos do homem serão os de sua própria casa" (Mt 10:36). A família de Jesus tinha chegado à conclusão de que seu parente tinha perdido o juízo, e que era melhor o levarem de volta para casa. Busquemos compreender quais as coisas que podem tê-los impulsionado a sentir assim.

    1. Jesus fala abandonado sua casa e seu negócio de carpinteiro no Nazaré. Indubitavelmente era um negócio próspero que lhe tivesse permitido ganhar a vida; e de um momento para outro tinha abandonado tudo para converter-se em pregador itinerante. Nenhum homem em seu são juízo — devem ter pensado — abandona um negócio que rende todas as semanas o dinheiro que necessita para viver, para converter-se em um vagabundo que nem sequer tinha onde recostar sua cabeça.
    2. Jesus, é evidente, ia diretamente a um catastrófico choque com os dirigentes da ortodoxia religiosa de sua época. Há pessoas que podem nos fazer muitos danos, pessoas com as quais convém andar em paz, porque podem ser muito perigosos. Nenhum ser humano cordato — devem ter pensado — se atreveria sequer a levantar um dedo contra os poderes constituídos, porque sem dúvida no confronto sempre perderia. Ninguém podia opor-se aos fariseus, aos escribas e aos outros dirigentes ortodoxos daquela época esperando sair-se bem.
    3. Jesus acabava de formar um pequeno grupo de pessoas que o rodeavam, uma sociedade muito estranha. Alguns eram pescadores; um deles era coletor de impostos arrependido; havia pelo menos um nacionalista fanático. Não eram o tipo de pessoas com as que um homem ambicioso gostaria de relacionar-se. Certamente não eram o tipo de pessoas que poderiam ajudar alguém a fazer carreira. Ninguém que fosse prudente teria escolhido como seus amigos mais íntimos a um grupo dessa índole. Nenhuma pessoa bem da mente teria gostado de ter algo a ver com personagens dessa categoria.

    Por meio de suas ações Jesus tinha deixado bem claro que não dava importância às três leis que os homens seguem ao organizar sua vida.

    1. Tinha descartado a segurança. A maioria da gente trata sempre de pisar em terreno seguro. Em geral lhes preocupa a segurança mais que outra coisa. Querem, por sobre todas as coisas, um emprego e uma posição segura na sociedade, onde devam enfrentar menores riscos materiais e financeiros que seja possível.
    2. Tinha descartado a tranquilidade. Procuramos sempre evitar os sobressaltos. Preocupa-nos mais nossa tranqüilidade pessoal que a justiça ou injustiça de uma ação que estamos a ponto de empreender. Rechaçamos instintivamente a ação que pode nos privar de nossa paz.
    3. Mostrou-se totalmente indiferente ao veredicto da sociedade. Suas ações demonstravam que não lhe importava muito o que se dissesse dele. Na vida real, como disse H. G. Wells, "a voz de nossos vizinhos em geral ressoa mais alto que a voz de Deus". "O que dirão os outros?" é uma das primeiras perguntas que nos fazemos continuamente.

    O que assombrava aos amigos de Jesus eram os riscos que estava assumindo, riscos que, segundo eles pensavam, nenhuma pessoa em seu são juízo aceitaria livremente.
    Quando João Bunyan estava preso tinha medo e o confessou com sinceridade. "Minha prisão" refletia, "pode terminar no cadafalso, pela mais mínima palavra inconveniente que se escapar". Não lhe atraía a idéia de morrer enforcado. Mas chegou o momento em que se envergonhou de ter tido medo. "Pensei que teria vergonha de morrer com o rosto pálido e os joelhos batendo por uma causa como esta". Por isso, finalmente, chegou a uma conclusão, imaginando que ascendia os degraus que o levavam a cadafalso: "Assim, pensei, decidi lançar minha sorte eterna junto com Cristo, seja que tenha ou não comodidade ou consolo nesta vida; se Deus não vier me socorrer, pensei, saltarei da escada, até com os olhos enfaixados para a eternidade, afunde-me ou nade, venha o céu ou o inferno; Jesus, Meu senhor, se tu queres me recebes, faze-o; se não, aventurar-me-ei em teu nome".

    Isto é precisamente o que Jesus estava disposto a fazer. Aventurar— me-ei-me em Teu nome. Esta era a própria essência da vida de Jesus e isso — não a segurança ou a tranqüilidade — deveria ser o lema do cristão e o motivo de sua vida.

    ALIANÇA OU CONQUISTA?

    Marcos 3:22-27

    Os funcionários ortodoxos nunca questionaram o poder de Jesus para exorcizar demônios. Não tinham por que fazê-lo, visto que o exorcismo era um fenômeno comum no Oriente naquela época, e ainda o é na atualidade. O que diziam era que o poder de Jesus sobre os demônios se devia ao fato de que mantinha uma aliança com o rei dos demônios, que, como diz um comentarista, "pelo poder do grande demônio expulsava os pequenos". O povo sempre acreditou na "magia negra" e sustentavam que Jesus praticava esse tipo de magia; entretanto, Jesus não teve nenhum trabalho para refutar o argumento. A essência do exorcismo sempre consistiu em que quem o pratica chama em seu auxílio a algum poder maior para expulsar o demônio mais fraco. De maneira que Jesus diz: "Pensem bem, se houver lutas internas em um reino, este não permanecerá por muito tempo. Se Satanás estiver em guerra com seus próprios demônios está acabado como poder efetivo porque dentro de seu reino começou uma guerra civil." "Dito de outra maneira", disse Jesus: "Suponham que querem assaltar um homem forte. Não podem fazê-lo até que não submetam a esse homem. Uma vez que o amaram, podem roubar seus bens, antes não".

    A derrota dos demônios não demonstrava que Jesus estava aliado a Satanás, o que demonstrava era que as defesas deste tinham sido quebradas. Tinha chegado um homem mais poderoso, a conquista de Satanás tinha começado. Desta passagem surgem duas coisas.

    1. Jesus aceita a imagem da vida como uma luta. Vê nela a luta essencial entre o poder do mal e o de Deus. Jesus não perdia tempo em especulações a respeito de problemas que não tinham resposta. Não se detinha para discutir de onde procedia o mal, mas sim se ocupava dele da maneira mais efetiva.

    Uma das coisas mais curiosas é que ocupamos uma grande quantidade de tempo discutindo a origem do mal em grupos de discussão e coisas pelo estilo, mas dedicamos menos tempo a procurar métodos práticos para enfrentar o problema e solucioná-lo. Alguém o expressou assim: Suponhamos que alguém acorda e descobre que sua casa está em chamas. Não se senta em uma cadeira e se concentra na leitura de um tratado intitulado "A origem dos incêndios nas casas particulares". Apela para os meios de defesa que tem a seu dispor e ataca o fogo. Jesus viu a luta essencial entre o bem e o mal que está no centro da vida e que faz estragos no mundo; não especulou a respeito da luta, mas ocupou-se dela e deu a outros o poder de vencer o mal e fazer o bem.

    1. Jesus via a derrota da enfermidade como parte da submissão de Satanás. Este é um elemento essencial do pensamento de Jesus. Ele desejava, e podia salvar tanto o corpo como a alma dos homens. O médico e o cientista que enfrentam o desafio da enfermidade participam da derrota de Satanás na mesma medida que o pregador da palavra. O médico e o ministro não fazem trabalhos diferentes: ocupam-se da mesma obra. Não são rivais, são aliados na luta de Deus contra o poder opositor do mal.

    O PECADO QUE NAO TEM PERDÃO Marcos 3:28-30

    Se queremos compreender o significado desta tremenda afirmação devemos começar entendendo as circunstâncias nas quais se pronunciou. Jesus disse isso quando os escribas e os fariseus declararam que as curas que levava a cabo não provinham do poder de Deus, mas do poder do demônio. Esses homens tinham sido capazes de ver a encarnação do amor de Deus e de pensar que se tratava da encarnação do poder de Satanás.
    Devemos começar lembrando uma coisa. Jesus não pôde ter empregado a frase "o Espírito Santo" em todo o sentido cristão do termo porque o Espírito, em toda sua grandeza, não chegou aos homens até depois que Jesus tivesse voltado para sua glória. Só no Pentecostes chegou aos homens a experiência suprema do Espírito Santo. Ao falar com judeus, Jesus deve ter empregado as palavras "o Espírito Santo" no sentido judeu do termo. Agora, no pensamento judeu, o Espírito Santo cumpria duas grandes funções. Em primeiro lugar, revelava a verdade de Deus aos homens; logo, capacitava os homens a reconhecer essa verdade quando a viam e a escutavam. Isto nos dará a chave para entender esta passagem.

    1. O Espírito Santo permitia aos homens reconhecer a verdade de Deus quando chegava a suas vidas. Mas se alguém se nega a usar qualquer faculdade que recebeu que Deus, por fim a perderá. Se alguém vivesse durante um tempo suficientemente extenso na escuridão terminaria perdendo a capacidade de ver. Se alguém permanecesse na cama por bastante tempo, por fim perderia o poder de caminhar. Se alguém se negar a fazer qualquer estudo sério, perde o poder de estudar. E se alguém rechaça a guia do Espírito de Deus com suficiente freqüência, no final se torna incapaz de reconhecer essa verdade quando a vê. Para ele o mal se torna em bem e o bem em mal. Posso ter diante de seus olhos a bondade de Deus e dizer que é maldade de Satanás.
    2. por que não tem perdão este pecado? H. B. Swete diz: "Identificar a fonte do bem com a personificação do mal implica uma degeneração moral para a qual a própria encarnação não oferece remédio algum". A. J. Rawlinson o denomina a "maldade essencial", como se nisso víssemos a quinta-essência de todo mal. Bengel afirmou que todos os outros pecados são humanos mas este é satânico. Por que tem que ser assim?

    Consideremos o efeito que tem Jesus sobre o homem. O primeiro efeito de Jesus sobre um homem é fazer com que perceba sua absoluta indignidade em comparação com a beleza e o encanto da vida de Jesus.

    "Afasta-te de mim", disse Pedro, "porque sou homem pecador" (Lc 5:8). Quando Tockichi Ishii leu pela primeira vez o relato evangélico, disse: "Detive-me. Senti-me ferido até o coração, como atravessado por um prego enorme. Direi que foi o amor de Cristo? Sua compaixão? Não sei que nome dar. O único que sei é que acreditei e que a dureza de meu coração mudou." A primeira reação foi sentir como uma punhalada no coração. Agora, o resultado desse sentimento de indignidade e o resultado desse coração apunhalado é um sincero arrependimento e o arrependimento é a única condição para o perdão. Entretanto, se alguém por suas reiteradas negativas a ouvir as sugestões do Espírito Santo, caiu em tal estado que não pode ver nada amoroso em Jesus, o fato de ver Jesus não lhe fará experimentar nenhum sentimento de pecado. Como não tem nenhum sentimento de pecado não pode ser penitente, e como não é penitente não pode ser perdoado.

    Uma das lendas sobre Lúcifer conta que uma vez um sacerdote notou que em sua congregação havia um jovem muito formoso. Depois do culto, o jovem ficou para confessar-se. Confessou tantos pecados e tão terríveis que o sacerdote ficou com os cabelos de pé. "Deve ter vivido muitos anos para fazer todas essas coisas", disse o sacerdote. "Meu nome é Lúcifer e caí do céu no princípio do tempo", respondeu o jovem. "Mesmo assim", prosseguiu o sacerdote, "diga que sente muito, que está arrependido e até você pode ser perdoado". O jovem olhou ao sacerdote durante um momento, e logo deu meia-volta e se afastou. Não queria e não podia dizê-lo; e portanto, tinha que continuar desolado e condenado.
    Há uma só condição para ser perdoado: o arrependimento. Mas se alguém, por seus contínuos rechaços da direção de Deus, perdeu a capacidade de reconhecer a bondade quando a tem diante de seus olhos, se seus valores morais foram mudados até o ponto de o mal parecer-lhe como bem e o bem como mal, então, inclusive quando se confronta com Jesus, não é consciente de pecado. Não pode arrepender-se, e portanto nunca pode ser perdoado. Esse é o pecado contra o Espírito Santo.

    Enquanto o homem vê o encanto de Cristo, enquanto odeia seu pecado embora não o possa abandonar, mesmo que esteja no fundo do poço, pode ser perdoado. Só quando chegou a um estado tal que a visão de Cristo não significa nada para ele, aparta-se para sempre do amor de Deus porque nesse caso, até a mesma Encarnação foi incapaz de comover seu coração.

    AS CONDIÇÕES DO PARENTESCO

    Marcos 3:31-35

    Aqui Jesus estabelece as condições do verdadeiro parentesco. Não se trata só de uma questão de carne e sangue. Pode acontecer que uma pessoa se sinta mais perto de alguém que não é um parente carnal do que daqueles com quem está unido pelos laços mais íntimos de sangue e parentesco. No que consiste este parentesco autêntico?

    1. O verdadeiro parentesco reside em uma experiência comum. Em especial quando se trata de uma experiência na qual duas pessoas passaram juntas por determinadas situações. Tem-se dito que duas pessoas se tornam amigas, em realidade, quando podem perguntar-se, "Você se lembra?" e logo passam a conversar sobre as coisas que viveram juntas Alguém se encontrou uma vez com uma anciã negra. Uma conhecida sua havia falecido. "Você terá saudade", disse-lhe, "pela morte da senhora Tal?" "Sim", respondeu, mas sem dar amostras de muito pesar. "Eu vi vocês na semana passada", continuou o interlocutor, "rindo e conversando juntas. Devem ter sido grandes amigas". "Sim", disse a anciã, "eu era amiga dela. Estávamos acostumadas a rir juntas; mas para ser verdadeiros amigos temos que chorar juntos". É uma verdade muito profunda. A base do autêntico parentesco radica em uma experiência comum e a experiência comum dos cristãos é o ser pecadores perdoados.
    2. O verdadeiro parentesco consiste em um interesse comum. A. M. Chirgwin nos diz algo muito interessante em seu livro The Bible in

    World Evangelism. Uma das maiores dificuldades que enfrentam os vendedores e distribuidores das Escrituras não é tanto a venda de seus livros quanto fazer com que as pessoas os veja. Continua: "Durante anos, um vendedor da China pré-comunista tinha tido o costume de ir de loja em loja e de casa em casa. Mas se sentia desiludido porque muitos de seus flamejantes leitores da Bíblia perdiam o entusiasmo, até que lhe ocorreu um plano: pô-los em contato entre si e os reuniu em um grupo de adoração que com o tempo se converteu em uma igreja organizada". Só quando aquelas unidades isoladas chegaram a formar parte de um grupo unido por um interesse comum, surgiu a verdadeira comunidade e o parentesco autêntico. O interesse comum os uniu em parentesco. O cristão tem esse interesse comum porque todos os cristãos desejam saber mais a respeito de Jesus.

    1. O verdadeiro parentesco radica em uma obediência comum. Os discípulos formavam um grupo muito díspar. Entre eles existiam todo tipo de crenças e opiniões. Um coletor de impostos, como Mateus, e um nacionalista fanático, como Simão Zelote, deveriam ter um ódio mortal, e sem dúvida em algum tempo o tinham manifesto. Mas estavam unidos porque ambos tinham aceito a Jesus Cristo como Mestre e Senhor. Qualquer pelotão de soldados está composto por homens de diferentes meios e estratos sociais e sustentarão opiniões muito distintas. Entretanto, se permanecerem juntos durante bastante tempo, se converterão em um grupo de camaradas devido à obediência comum ao exército que todos compartilham. Os homens podem tornar-se amigos quando compartilham o mesmo Senhor. Só podem amar-se uns aos outros quando todos amam a Jesus Cristo.
    2. O verdadeiro parentesco radica em uma meta comum. Não há nada que possa unir tanto aos homens como uma meta comum. Esta é uma lição muito importante para a Igreja.

    Ao referir-se ao interesse renovado na Bíblia, A. M. Chirgwin se pergunta se "indica a possibilidade de um novo enfoque do problema ecumênico que se apóie sobre considerações bíblicas em vez de em imposições eclesiásticas". As Igrejas não se unirão jamais se seguem discutindo sobre a ordenação de seus ministros, a forma de governo da Igreja, a administração dos sacramentos e coisas pelo estilo. A única coisa que pode uni-las é o fato de que todas procuram ganhar homens para Jesus Cristo. Se o parentesco radicar em um objetivo comum, os cristãos são os que possuem o segredo em maior medida do que todos os outros homens, porque todos procuramos conhecer melhor a Cristo e trazer outros a seu Reino. Podemos dissentir sobre qualquer outra coisa, mas nisso estamos de acordo.


    Dicionário

    Causa

    substantivo feminino Aquilo que faz com que uma coisa seja, exista ou aconteça.
    O que é princípio, razão ou origem de alguma coisa; motivo.
    O que pode acontecer; fato ou acontecimento.
    [Jurídico] O motivo pelo qual alguém se propõe a contratar: causa lícita, ilícita.
    [Jurídico] Razão que leva alguém dar início a um processo judicial; esse processo; ação, demanda: causa cível.
    Interesse coletivo a partir do qual um grupo se rege; partido: a causa do povo.
    Etimologia (origem da palavra causa). Do latim causa; caussa.ae.

    motivo, razão, móvel, pretexto. – Todas estas palavras designam aquilo que se tem como determinante das nossas ações; mas não poderiam ser aplicadas indistintamente, mesmo aquelas que parecem mais semelhantes. – Causa é o que produz uma ação; em certos casos, é o fato em virtude Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 259 do qual se dá um outro fato. F. deixou de vir devido ao mau tempo (o mau tempo foi causa da ausência). A causa da intervenção da força pública foi o tumulto que ali se levantou. – Motivo e móvel são os nomes que damos ao fato, à consideração, ao intento, etc., que nos leva a fazer alguma coisa ou a agir de certo modo em dadas circunstâncias. – Motivo é simplesmente o que opera em nós excitando-nos, impelindo a nossa vontade de praticar uma ação, ou de conduzir-nos deste ou daquele modo em dadas circunstâncias. – Móvel é “um motivo mais ponderoso, que opera tanto sobre o espírito como sobre o coração”. – Razão é “o motivo que se invoca para justificar algum ato, o móvel que se dá como causa da ação”. – Pretexto é “uma razão falsa ou fictícia que se dá para não dar a verdadeira”.

    A Causa é a mola oculta que aciona a vida universal.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 3, cap• 15


    Comprimir

    Dicionário Comum
    verbo transitivo Agir sobre um corpo de maneira a lhe reduzir o volume; apertar.
    Figurado Impedir de se manifestar, reprimir, refrear.
    Fonte: Priberam

    Discípulos

    Discípulos O conceito de discípulo — aquele que aprende de um mestre — surgiu no judaísmo do Segundo Templo. De fato, no Antigo Testamento a palavra só aparece uma vez (1Cr 25:8).

    Nos evangelhos, o termo indica a pessoa chamada por Jesus (Mc 3:13 Lc 6:13; 10,1), para segui-lo (Lc 9:57-62), fazendo a vontade de Deus a ponto de aceitar a possibilidade de enfrentar uma morte vergonhosa como era a condenação à cruz (Mt 10:25.37; 16,24; Lc 14:25ss.).

    Os discípulos de Jesus são conhecidos pelo amor existente entre eles (Jo 13:35; 15,13). A fidelidade ao chamado do discípulo exige uma humildade confiante em Deus e uma disposição total para renunciar a tudo que impeça seu pleno seguimento (Mt 18:1-4; 19,23ss.; 23,7).

    Mesmo que tanto os apóstolos como o grupo dos setenta e dois (Mt 10:1; 11,1; Lc 12:1) tenham recebido a designação de discípulos, o certo é que não pode restringir-se somente a esses grupos. Discípulo é todo aquele que crê em Jesus como Senhor e Messias e segue-o (At 6:1; 9,19).

    E. Best, Disciples and Discipleship, Edimburgo 1986; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Nova York 1981; J. J. Vicent, Disciple and Lord, Sheffield 1976; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; J. Dupont, El Mensaje de las Bienaventuranzas, Estella 81993; J. Zumstein, Mateo, el teólogo, Estella 31993.


    Dissê

    1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
    3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

    di·zer |ê| |ê| -
    (latim dico, -ere)
    verbo transitivo

    1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

    2. Referir, contar.

    3. Depor.

    4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

    5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

    6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

    7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

    verbo intransitivo

    8. Condizer, corresponder.

    9. Explicar-se; falar.

    10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

    verbo pronominal

    11. Intitular-se; afirmar ser.

    12. Chamar-se.

    13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

    nome masculino

    14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

    15. Estilo.

    16. Maneira de se exprimir.

    17. Rifão.

    18. Alegação, razão.


    quer dizer
    Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

    tenho dito
    Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.


    Junto

    junto adj. 1. Posto em contato; chegado, unido. 2. Reunido. 3. Adido: Embaixador brasileiro junto ao Vaticano. 4. Chegado, contíguo, muito próximo. Adv. 1. Ao pé, ao lado. 2. Juntamente.

    Multidão

    substantivo feminino Agrupamento de pessoas, de animais ou de coisas.
    Grande número de; montão: multidão de roupa para passar!
    Reunião das pessoas que habitam o mesmo lugar.
    Parte mais numerosa de gente que compõe um país; povo, populacho.
    Etimologia (origem da palavra multidão). Do latim multitudo.inis.

    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    Pronto

    adjetivo Rápido, ligeiro, que não se demora: pronto atendimento.
    Concluído, terminado: o trabalho já está pronto.
    Disposto, desimpedido: estou pronto para ajudá-lo.
    advérbio Em breve, logo.
    Etimologia (origem da palavra pronto). Do latim promptus.

    adjetivo Rápido, ligeiro, que não se demora: pronto atendimento.
    Concluído, terminado: o trabalho já está pronto.
    Disposto, desimpedido: estou pronto para ajudá-lo.
    advérbio Em breve, logo.
    Etimologia (origem da palavra pronto). Do latim promptus.

    pronto adj. 1. Imediato, instantâneo. 2. Que age sem demora; rápido. 3. Que não tarda; repentino, ligeiro, ágil. 4. Preparado para agir sem demora. 5. Ativo, diligente, expedito. 6. Acabado, concluído, terminado. 7. Mil. Desimpedido. 8. Pop. Sem dinheiro; muito pobre. Adv. Com prontidão, prontamente. Interj. Palavra de resposta a uma chamada nominal, para indicar que se está presente. De p.: prontamente.

    Sempre

    advérbio Em todo tempo; a toda hora; perpetuamente ou eternamente: espero que nosso casamento seja sempre assim.
    De um modo contínuo; em que há continuidade; constantemente ou continuamente: está sempre irritado.
    Em que há ou demonstra hábito; que se desenvolve ou ocorre de maneira habitual; geralmente: almoça sempre no trabalho.
    De um modo invariável; de qualquer modo; invariavelmente: com alunos ou não, o professor vem sempre à escola.
    Em que há finalidade; por fim; enfim: fez uma crítica construtiva, isso sempre ajuda.
    Na realidade; de maneira verdadeira; realmente: é um absurdo o que você fez! Sempre é um patife!
    conjunção Que expressa adversão; no entanto ou todavia: machuca-me o seu comportamento, sempre te escuto.
    substantivo masculino Tudo que se refere ao tempo (passado ou futuro).
    Etimologia (origem da palavra sempre). Do latim semper.

    sempre adv. 1. A toda a hora, a todo o momento, em todo o tempo. 2. Constantemente, continuamente, sem cessar. 3. Afinal, enfi.M 4. Com efeito, efetivamente. Conj. Contudo, entretanto, no entanto, todavia. S. .M Todo o tempo (o passado, o presente, o futuro).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    καί ἔπω αὑτοῦ μαθητής ἵνα αὐτός προσκαρτερέω πλοιάριον διά ὄχλος ἵνα μή αὐτός θλίβω
    Marcos 3: 9 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E ele falou aos seus discípulos que deveria ter um barquinho o esperando, por causa da multidão, para que não o apertasse,
    Marcos 3: 9 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Maio de 28
    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G2346
    thlíbō
    θλίβω
    a parede / o muro
    (the wall)
    Substantivo
    G2443
    hína
    ἵνα
    para que
    (that)
    Conjunção
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3101
    mathētḗs
    μαθητής
    filho do rei Acazias e o oitavo rei de Judá
    ([pertained] to Joash)
    Substantivo
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3793
    óchlos
    ὄχλος
    impressão, inscrição, marca
    (and any)
    Substantivo
    G4142
    ploiárion
    πλοιάριον
    (Hofal)
    (to be set)
    Verbo
    G4342
    proskarteréō
    προσκαρτερέω
    (Hifil) haver em abundância
    (in abundance)
    Verbo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    θλίβω


    (G2346)
    thlíbō (thlee'-bo)

    2346 θλιβω thlibo

    semelhante a raíz de 5147; TDNT - 3:139,334; v

    1. prensar (como uvas), espremer, pressionar com firmeza
    2. caminho comprimido
      1. estreitado, contraído

        metáf. aborrecer, afligir, angustiar


    ἵνα


    (G2443)
    hína (hin'-ah)

    2443 ινα hina

    provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

    1. que, a fim de que, para que

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μαθητής


    (G3101)
    mathētḗs (math-ay-tes')

    3101 μαθητης mathetes

    de 3129; TDNT - 4:415,552; n m

    1. aprendiz, pupilo, aluno, discípulo

    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὄχλος


    (G3793)
    óchlos (okh'los)

    3793 οχλος ochlos

    de um derivado de 2192 (que significa veículo); TDNT - 5:582,750; n m

    1. multidão
      1. ajuntamento informal de pessoas
        1. multidão de pessoas que se reuniram em algum lugar
        2. tropel
      2. multidão
        1. povo comum, como oposto aos governadores e pessoas de importância
        2. com desprezo: a multidão ignorante, o populacho
      3. multidão
        1. multidões, parece denotar grupo de pessoas reunidas sem ordem

    Sinônimos ver verbete 5927


    πλοιάριον


    (G4142)
    ploiárion (ploy-ar'-ee-on)

    4142 πλοιαριον ploiarion

    de um suposto derivado de 4143; n n

    1. pequeno barco, bote

    προσκαρτερέω


    (G4342)
    proskarteréō (pros-kar-ter-eh'-o)

    4342 προσκαρτερεω proskartereo

    de 4314 e 2594; TDNT - 3:618,417; v

    aderir a alguém, ser seu partidário, ser dedicado ou fiel a alguém

    ser constantemente atento a, dar constante cuidado a algo

    continuar todo o tempo num lugar

    perseverar e não desfalecer

    mostrar-se corajoso para

    estar em constante prontidão para alguém, servir constantemente


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo