Enciclopédia de Marcos 5:19-19
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Apêndices
- Livros
- Vinha de Luz
- Palavras de Vida Eterna
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Marcos
- Sabedoria do Evangelho - Volume 3
- Sabedoria do Evangelho - Volume 4
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Dúvidas
- Francis Davidson
- John MacArthur
- Barclay
- Notas de Estudos jw.org
- Dicionário
- Strongs
Perícope
mc 5: 19
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Jesus, porém, não lho permitiu, mas ordenou-lhe: |
ARC | Jesus, porém, não lho permitiu, mas disse-lhe: Vai para tua casa, para os teus, e anuncia-lhes quão grandes coisas o Senhor te fez e como teve misericórdia de ti. |
TB | Jesus não o permitiu, mas disse-lhe: Vai para tua casa, para teus parentes, e conta-lhes tudo o que o Senhor te fez e como teve compaixão de ti. |
BGB | ⸀καὶ οὐκ ἀφῆκεν αὐτόν, ἀλλὰ λέγει αὐτῷ· Ὕπαγε εἰς τὸν οἶκόν σου πρὸς τοὺς σούς, καὶ ⸀ἀπάγγειλον αὐτοῖς ὅσα ⸂ὁ κύριός σοι⸃ πεποίηκεν καὶ ἠλέησέν σε. |
HD | Ele não o permitiu, mas diz: Vai para a tua casa, para os teus, e anuncia-lhes quantas {coisas} o Senhor te fez, e {como} teve misericórdia de ti. |
BKJ | Todavia, Jesus não o permitiu, mas disse-lhe: Vai para casa, para teus amigos, e anuncia-lhes quão grandes coisas o Senhor te fez, e como teve compaixão de ti. |
LTT | Jesus, porém, não lhe permitiu isto, mas lhe diz: |
BJ2 | Ele não deixou, e disse-lhe: Vai para tua casa e para os teus e anuncia-lhes tudo o que fez por ti o Senhor na sua misericórdia. |
VULG | et non admisit eum, sed ait illi : Vade in domum tuam ad tuos, et annuntia illis quanta tibi Dominus fecerit, et misertus sit tui. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 5:19
Referências Cruzadas
Salmos 66:16 | Vinde e ouvi, todos os que temeis a Deus, e eu contarei o que ele tem feito à minha alma. |
Isaías 38:9 | Cântico de Ezequias, rei de Judá, de quando adoeceu e sarou de sua enfermidade. |
Daniel 4:1 | Nabucodonosor, rei, a todos os povos, nações e línguas que moram em toda a terra: Paz vos seja multiplicada! |
Daniel 4:37 | Agora, pois, eu, Nabucodonosor, louvo, e exalço, e glorifico ao Rei dos céus; porque todas as suas obras são verdades; e os seus caminhos, juízo, e pode humilhar aos que andam na soberba. |
Daniel 6:25 | Então, o rei Dario escreveu a todos os povos, nações e gente de diferentes línguas, que moram em toda a terra: A paz vos seja multiplicada! |
Jonas 2:1 | E orou Jonas ao Senhor, seu Deus, das entranhas do peixe. |
João 4:29 | Vinde e vede um homem que me disse tudo quanto tenho feito; porventura, não é este o Cristo? |
Atos 22:1 | Varões irmãos e pais, ouvi agora a minha defesa perante vós. |
Atos 26:4 | A minha vida, pois, desde a mocidade, qual haja sido, desde o princípio, em Jerusalém, entre os da minha nação, todos os judeus a sabem. |
Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.
Apêndices
Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus
DATA |
LUGAR |
ACONTECIMENTO |
MATEUS |
MARCOS |
LUCAS |
JOÃO |
---|---|---|---|---|---|---|
31 ou 32 d.C. |
Região de Cafarnaum |
Ilustrações sobre o Reino |
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Mar da Galileia |
Acalma tempestade |
Mt |
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Região de Gadara |
Manda demônios para os porcos |
|||||
Provavelmente Cafarnaum |
Cura mulher que tinha fluxo de sangue; ressuscita filha de Jairo |
|||||
Cafarnaum (?) |
Cura cegos e mudo |
|||||
Nazaré |
Novamente rejeitado em sua cidade |
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Galileia |
Terceira viagem à Galileia; expande a obra enviando apóstolos |
Mt |
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Tiberíades |
Herodes corta a cabeça de João Batista; fica perplexo com Jesus |
|||||
32 d.C., perto da Páscoa (Jo |
Cafarnaum (?); lado NE do mar da Galileia |
Apóstolos voltam da pregação; Jesus alimenta 5 mil homens |
||||
Lado NE do mar da Galileia; Genesaré |
Povo quer fazer de Jesus rei; anda sobre o mar; cura muitas pessoas |
|||||
Cafarnaum |
Diz que é “o pão da vida”; muitos ficam chocados e o abandonam |
|||||
32 d.C., depois da Páscoa |
Provavelmente Cafarnaum |
Tradições invalidam a Palavra de Deus |
||||
Fenícia; Decápolis |
Cura filha de mulher siro-fenícia; alimenta 4 mil homens |
Mc |
||||
Magadã |
Não dá sinal, exceto o de Jonas |
Mt |
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
Por mais rotineiras que pareçam as palavras: E chegaram à outra margem do mar (1), os discípulos devem ter ficado mais sábios e fortes pela recente experiência (cf; 4:35-41) ! "Na verdade, toda correção, ao presente, não parece ser de gozo, senão de tristeza, mas, depois..." (Hb
A descrição do endemoninhado gadareno (3-5) é uma descrição da desgraça e da brutalidade do pecado. Ele tinha a sua morada nos sepulcros (3), uma possibilidade real, pois os sepulcros freqüentemente se localizavam nas cavernas. Ninguém o podia... prender e ninguém era forte o suficiente para o amansar." As cadeias foram por ele feitas em pedaços, e os grilhões, em migalhas (4). Era simplesmente impossível conter o endemoninhado (uma série de frases negativas no texto grego destaca este fato). A sua enorme força somente lhe trazia infelicidade, porque andava sempre, de dia e de noite, clamando pelos montes e pelos sepulcros e ferindo-se com pedras (5).
O pecado é o "inimigo público número 1", pois representa:
1) suicídio — morar no local da morte, 3;
2) insanidade, 4;
3) autodestruição, 5.
Aqui podemos ver outro exemplo daquele misterioso reconhecimento de Jesus por parte daqueles que estavam possuídos. Embora a alguma distância da costa, quando o endemoninhado viu Jesus... correu e adorou-o (6), ou seja, caiu prostrado diante dele. Nem mesmo os discípulos chegaram a entender quem Jesus verdadeiramente era, mas o endemoninhado gritava: "Que tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo?" (7) A expressão Deus Altíssimo reflete um nome para Deus no Antigo Testamento, usado "principalmente pelos não israelitas, para se referirem ao Deus de Israel"." As palavras: Conjuro-te por Deus, representam a linguagem de alguém que expulsa demônios. Será que foi tentada aqui uma inversão de valores?' Não me atormentes provavelmente reflete o medo do demônio de que Jesus o expulsasse (cf. Mt
Talvez para ajudar esta alma confusa a voltar a si, Jesus perguntou-lhe: Qual é o teu nome? (9). O adversário obter o nome do seu oponente era, conforme se julgava, o primeiro passo para adquirir controle sobre ele. Ele lhe respondeu... Legião é o meu nome, porque somos muitos. A alternância entre "eu" e "nós" na resposta do endemoninhado dá uma idéia da extensão da divisão da sua personalidade devido à presença das forças demoníacas. Ele estava subjugado por "um conglomerado de forças do mal"," e o conjunto de quatro a seis mil homens em uma legião romana pode ter sido uma descrição precisa de sua condição.
A súplica desesperada dos demônios para que Jesus os não enviasse para fora daquela província (10) evidentemente reflete o medo que têm da punição eterna (cf. Lc
A história agora "passa a ter dificuldades" (Cranfield), pois Jesus lho permitiu (13). Os espíritos imundos saíram da sua vítima e entraram nos porcos. Descendo violentamente por um despenhadeiro, quase dois mil porcos se afogaram no mar.
Por que Jesus permitiu esta destruição de propriedade? Alguns estudiosos, procu-rando suavizar essa ocorrência, concluíram que os últimos gritos selvagens do endemoninhado assustaram os animais, e isto pode ter causado o desastre. Outros o classificam como uma fábula judaica.
Essa história permanece como uma parte integral do registro Sinótico, e deve trans-mitir uma verdade significativa. Talvez a melhor explicação seja que o pobre demente gadareno precisava de alguma evidência exterior da sua libertação. A fuga e a destruição dos porcos foram "demonstrações visíveis para o endemoninhado de que os demônios tinham verdadeiramente saído dele"." A observação de Barclay nos parece correta:
Como pode o destino dos porcos ser comparado com o destino da alma imortal de um homem?... Existe um sentimentalismo barato que promove a tristeza sobre a dor de um animal e não move um dedo quanto à situação infeliz de milhões dos homens e mulheres de Deus. Na escala de valores de Deus, não há nada tão impor-tante quanto uma alma humana."
E os que apascentavam os porcos fugiram e o anunciaram na cidade e nos campos (14). Onde mais poderiam contar a história? É muito natural que os homens, inclusive os proprietários dos porcos, tenham saído para ver o que... tinha acontecido (14). Eles foram ter com Jesus (15), mas viram o endemoninhado, o que tivera a legião, e "temeram" (15). Temeram a sanidade mental dele! Aquele que antes se enfurecia entre os sepulcros, "não andava vestido" (Lc
Os milagres de Jesus traziam admiração e espanto àqueles que os presenciavam.
Lembremo-nos de que os discípulos "sentiram um grande temor" quando testemunha-ram a transformação da tempestade em bonança na Galiléia (4.41). Os homens sempre sentiram um mysterium tremendum na presença de Deus. Moisés tirou as sandálias dos pés diante da sarça ardente (Êx
Quando as testemunhas oculares descreveram a libertação do endemoninhado e a destruição dos porcos, os habitantes de Gerasa começaram a rogar (17; "implorar",
"suplicar") a Jesus que saísse do seu território. Talvez eles temessem que viesse a acontecer uma perda ainda maior. Sem querer permanecer onde era indesejado, Jesus "satisfez-lhes o desejo, mas fez definhar a sua alma" (Sl
Em um nítido contraste estava o eloqüente pedido do homem que fora endemoninhado (18). Entrando [Jesus] no barco (ou "quando ele estava entrando no barco"), o homem curado rogava-lhe ("suplicava" ou "implorava") que o deixasse estar com ele. Jesus colocou uma responsabilidade sobre o gadareno, embora novo na fé, pois não... permitiu (19) que o acompanhasse. Vai para tua casa... e anuncia‑
lhes... quão grandes coisas o Senhor te fez e como teve misericórdia de ti. Aqueles que tinham banido Jesus do seu litoral teriam, assim, um mensageiro pregan-do em Seu lugar.
Corajosa e vigorosamente, o ex-endemoninhado obedeceu; em seguida, começou a anunciar (20) 52 em Decápolis' quão grandes coisas Jesus lhe fizera. Observe que o gadareno identificava o Senhor com Jesus (19-20; veja Lc
3. A Ressurreição da Filha de Jairo (Marcos
Nesta seção que vamos iniciar, dois "milagres gloriosos"' são descritos. Eles são únicos, no sentido de que um deles interrompe o acontecimento do outro, sem frustrá-lo. O primeiro representa aqueles que procuram ajuda, o segundo aqueles que devem rece-ber ajuda por meio da instrumentalidade de outros. Um deles exemplifica o poder de Cristo sobre as enfermidades, e outro, o seu poder sobre a morte.
a) A Súplica de Um Pai (Marcos
O primeiro a abrir caminho na aglomeração de curiosos foi um dos mais importantes membros da comunidade, um dos principais da sinagoga, por nome Jairo (22). Era como um presidente da congregação, cuja incumbência era "tratar especialmente da con-dução da adoração pública em suas várias partes: a oração, a leitura das Escrituras e a exortação"." Em seu desespero, Jairo esqueceu "os seus preconceitos... a sua dignidade... o seu orgulho... os seus amigos"" e caiu aos pés de Jesus. Nenhum homem ora de verda-de, até que sinta-se esmagado a ponto de cair de joelhos.
Minha filha (ou Minha filhinha; o diminutivo no original, peculiar a Marcos, era um termo carinhoso) está moribunda; rogo-te que venhas e lhe imponhas as mãos
(23). Jairo manifestou grande fé em Jesus e devia ter conhecimento do seu poder para curar. É uma especulação interessante pensar que ele podia estar entre os "anciãos dos judeus" que procuraram Jesus para curar o servo de um centurião amigo em Cafarnaum (Lc
Embora pressionado por todos os lados pela multidão que o apertava (24), Jesus foi com o pai abatido, trazendo a esperança de que a sua filha seria sarada (literal-mente, "salva").
b) Uma Interrupção Patética (5:25-34). Entre os que apertavam Jesus (24), quando Ele caminhou para a casa de Jairo, havia uma certa mulher (25) que havia doze anos tinha um fluxo de sangue. A sua enfermidade tinha a mesma idade da crian-ça que naquele momento estava "moribunda" (23). Esta mulher, cujo nome não é mencionado, tinha procurado alívio com muitos médicos (26), mas isto de nada lhe serviu. O texto de Marcos é direto e não fornece muitos detalhes quanto aos mé-dicos da época. A mulher havia padecido muito nas mãos deles, tinha despendido tudo quanto tinha, e estava cada vez pior. Lucas, o médico amado, de uma forma mais amigável com seus colegas de profissão, observa que a enfermidade não pudera ser curada (Lc
A condição da mulher era patética — "supostamente uma hemorragia crônica, debilitante, embaraçosa... empobrecedora... desencorajadora".57 Não é de surpreender que ouvindo falar de Jesus (27), cuja fama agora se espalhava enormemente, ela ti-vesse procurado a libertação através dele. Esperando "roubar um milagre"," ela veio por detrás de Jesus, em meio à multidão, e tocou na sua vestimenta.
A prática da cura normalmente tem sido associada com um toque. Nós já observa-mos como Jesus, "movido de grande compaixão, estendeu a mão, e tocou" um leproso para curá-lo (1.41). As multidões freqüentemente "apertavam" o Mestre para "tocá-lo" (3.10). Isso também está de acordo com as instruções de Tiago sobre a oração pelos enfer-mos (Tg
Logo (o advérbio favorito de Marcos, euthus) se lhe secou (29) a fonte do seu sangue (cf. Lv
Em um momento, a inexprimível alegria da mulher se transformou em medo, pois Jesus, conhecendo' que a virtude (dynamis) tinha "saído de si mesmo" (30), voltou-se... e disse: Quem tocou nas minhas vestes? Por que Jesus fez essa pergunta? Provavelmente para ajudar a mulher a fazer a confissão pública que é tão importante para a salvação (Rm
Os discípulos estavam obviamente distraídos e um pouco exasperados com a per-gunta de Jesus. Por que Ele perguntaria Quem me tocou? (31) quando uma multidão o apertava' por todos os lados? A sua pergunta não era muito respeitosa e poderia, até mesmo, ser considerada um pouco sarcástica. Mas ela reflete a antiguidade e a confiabilidade da fonte de Marcos.
A cura da mulher nos recorda que existe um "mundo de diferenças entre o simples apertar Jesus e o tocá-lo através de uma fé pessoal"."
Ignorando o comentário dos seus discípulos, Jesus olhava em redor (32) para ver quem isso fizera. Mais uma vez narrando com detalhes, como aqueles que são lembra-dos por uma testemunha ocular, Marcos nos dá uma imagem vívida de Jesus procurando alguém entre os rostos da multidão, como em 3.5, com a diferença de que aqui o senti-mento é de bondade, e não de ira.
Plenamente consciente de que havia deixado Jesus cerimonialmente impuro (Lv
Jesus deixou claro que foi a fé da mulher nele, e não alguma mágica proveniente do toque em suas vestes, que a curou. As suas palavras também foram uma confirmação exterior daquilo que havia ocorrido nela.
Vai em paz e sê curada. Como alguém que agora era saudável e livre da sua aflição, ela realmente poderia ir em paz. As bênçãos da boa saúde e o conseqüente sen-timento de bem-estar são dádivas de Deus. Em essência, Jesus estava dizendo: "Não se preocupe mais com este problema"."
Assim, Marcos preservou, para todos os tempos, outro dos poderosos milagres Da-quele que é "o mesmo ontem, e hoje, e eternamente" (Hb
c) Da Morte Para a Vida (5:35-43). Podemos imaginar a intensa ansiedade de Jairo durante a interrupção descrita nos versículos
Tendo ouvido essas palavras (36), mas ignorando a implicação delas,' Jesus rapi-damente disse a Jairo: Não temas, crê somente. Com que freqüência Jesus censura o medo e encoraja a fé!
A esta altura Jesus voltou as costas para a multidão curiosa e não permitiu que alguém o seguisse (37), exceto o seu círculo íntimo formado por Pedro, Tiago, e João, irmão de Tiago. O privilégio que tiveram esses três de testemunhar este e outros eventos notáveis (a transfiguração, 9.2; a agonia no Getsêmani, 14,33) foi contrabalançado pela responsabilidade posterior. Pedro foi o principal porta-voz no Pentecostes; Tiago foi mar-tirizado um pouco depois desse acontecimento; e João exerceu uma inimaginável influ-ência como o apóstolo do amor.
Quando finalmente Jesus e aqueles que estavam com Ele chegaram à casa do prin-cipal da sinagoga (38), eles viram o alvoroço, um grande rumor e a confusão causados pelos que choravam muito e pranteavam.' Era costume contratar pranteadoras profissi-onais, embora sem dúvida estivessem presentes amigos íntimos que choravam com sin-cero pesar.
Possivelmente incomodado por alguns que choravam e pranteavam por dinheiro, Jesus, tendo chegado à casa ou ao seu pátio, disse-lhes: Por que vos alvoroçais (lite-ralmente, "fazer um tumulto", como no versículo
38) e chorais? (39) A menina não está morta, mas dorme (39).
A morte da criança deve ter sido literal, porque a história é o clímax de uma série de "poderosos milagres". Para o poder de Deus que residia em Jesus, a morte não era um obstáculo maior do que uma pessoa adormecida. "O outro mundo... está ao alcance da voz do Salvador.""
Confiantes de que a menina não estava de fato dormindo, mas morta, as carpideiras riam zombando de Jesus (40). A palavra (kategelon) transmite a idéia de menosprezo.
"Elas... zombaram dele" (NT Amplificado). O escárnio não contribui em nada para uma atmosfera de fé; por esta razão, Jesus as fez sair." "Somente aqueles que sinceramente pranteavam poderiam ser confortados; só eles precisavam de conforto."
Acompanhado pelos três discípulos, Jesus realizou um serviço pastoral que tocou aquelas pessoas, assim como um bom ministro de Jesus Cristo deve fazer. Ele tomou consigo o pai e a mãe da menina e os que com ele estavam, e entrou onde a menina estava. A presença de outras pessoas com Jesus no quarto teria o valor testemunhal, e também satisfaria o sentido judaico de propriedade.
Em um gesto característico (cf. Marcos
Mais uma vez somos informados a respeito da reação emocional daqueles que teste-munharam o divino poder de Jesus. Eles assombraram-se com grande espanto, ou seja, "ficaram sobremaneira admirados" (42, Goodspeed). "O grande fato da vida cristã é que aquilo que parece completamente impossível aos homens, é possível a Deus."'
Era naturalmente impossível esconder o fato de que havia ocorrido um grande mila-gre; entretanto, Jesus mandou-lhes expressamente ("de forma rigorosa") que nin-guém o soubesse (43). O Senhor se recusava a incentivar as falsas esperanças dos judeus de que Ele fosse o Messias político que eles estavam esperando.
A história termina com uma nota sobre a consideração e a praticidade de Jesus. Ele disse que dessem de comer à menina. Isto também prova a realidade do milagre. "Aquela que estava morta agora vivia, e poderia se alimentar."'
Este capítulo mostra "Cristo, o vencedor":
1) sobre os demônios
2) sobre as enfermidades, 25-34;
3) sobre a morte, 35-43.
Champlin
Jesus atribui o milagre ao poder de Deus que atuava por intermédio dele (conforme Jo
Genebra
5:1
à terra dos gerasenos. Gerasa, ficava a uns quarenta e oito quilômetros a sudeste do lago. Gadara estava cerca de dez quilômetros ao sul do lago (Mt
* 5:2
veio dos sepulcros. Este homem endemoninhado estava afastado do seu contato humano normal, separado de sua aldeia e de sua família (v. 19).
* 5:3
nem... alguém podia prendê-lo. Violência e força física incomum, que o levam a uma lenta auto-destruição (v. 5; 9.22), parece freqüentemente caracterizar o endemoninhado (v. 13
* 5:7
Que tenho eu contigo. Ver 1.24.
* 5:9
Qual é o teu nome. Entendia-se que chamar pelo nome era ganhar poder sobre eles. Os demônios já tinham identificado a Jesus (v. 7, conforme 1:24-34), mas, por meio desta pergunta, Jesus revela o seu poder superior.
Legião. Jesus força o demônio a se desmascarar. Ele não é apenas um, mas muitos. Uma legião romana compunha-se de seis mil homens.
* 5:10
E rogou-lhe. O demônio acovarda-se diante de Jesus, mesmo invocando o nome de Deus como uma forma de proteção (v. 7), e reconhece que Jesus tem poder absoluto sobre ele.
* 5:13
Jesus o permitiu. Jesus permite que os demônios entrassem nos porcos que, então, se precipitam despenhadeiro abaixo. Este exorcismo é uma demonstração dramática do poder de Jesus sobre o mal (vs. 14,
16) e da presença do reino em seu ministério (Lc
* 5:15
assentado. Em comparação com o seu violento comportamento anterior, e com a recente destruição dos porcos, o homem “sentado e vestido e em seu são juízo” expressa com eloqüência a paz e a restauração vivificante, que provêem do poder de Jesus (4.39; 9.26, 27).
* 5:19
Vai para a tua casa. Este homem se torna o primeiro missionário gentio. Jesus, usualmente, exige silêncio (1.34, nota), porém, neste caso ele permite a preparação para futura missão da Igreja a começar. Jesus, posteriormente, ordenará silêncio com relação a outra cura realizada em Decápolis, mas não obtém resultado (7.31-37).
* 5:22
principais da sinagoga. Ainda que fosse um leigo, as responsabilidades de um chefe eram social e religiosamente importantes, incluindo não só a conservação do edifício, mas, também, a condução própria do serviço e a escolha das leituras da Torah.
* 5:25
uma hemorragia. A condição da mulher era não só fisicamente debilitante, mas também a desqualificava não só para o casamento (Lv
* 5:29
logo. Ver 1.10, nota.
* 5:30
Quem me tocou nas vestes. Um toque de fé é sentido por Jesus, mesmo no meio de uma multidão numerosa, onde muitos o tenham tocado. A frase “que dele saíra poder” ocorre somente aqui.
* 5:32
olhava ao redor. Para uma mulher que tinha sido uma rejeitada social por muitos anos, a cura só se completa quando Jesus a identifica publicamente, elogiando sua fé, declarando a todos que ela está curada (v. 34) e purificada.
* 5:37
Pedro... Tiago e João. Jesus construiu ao redor dele uma hierarquia de intimidade. Há numerosos discípulos (4.10), dos quais doze são designados apóstolos (3.13-19) e dentre os doze, alguns (Pedro, Tiago e João e, às vezes, André) desfrutam da mais plena intimidade de Jesus, mais notavelmente na Transfiguração (9.2-13) e no Getsêmane (14.32-33).
* 5:38
pranteavam. Nas culturas do Oriente Médio, prantear era uma expressão habitual de luto e às vezes apelava-se para pranteadores profissionais.
* 5:40
mandando sair a todos. Jesus não está interessado num grande espetáculo de cura. Ao invés disso ele está preocupado com o sofrimento da menina, com a fé dos pais dela e com o objetivo último de sua missão (v. 43).
* 5:41
Talitá cumi. O aramaico era a língua popular falada na Palestina. Marcos dá a tradução para outros termos aramaicos (3.17; 7.11, 34; 10.46; 14.36), de modo a tornar sua narrativa mais clara para os que não tinham familiaridade com essa língua.
* 5:43
ordenou-lhes expressamente. Ver notas no v. 19 e 1.34.
Matthew Henry
Wesley
Para as lições ensinadas aqui e também a localização deste incidente, o país dos gadarenos, Gerasenes , ou Gergesenes-ver em Mt
Como de costume, Marcos acrescenta toques vivas para a conta. Só Ele diz: E não podia alguém prendê-lo, não, não com uma cadeia (v. Mc
A última cláusula do versículo 16 é adicionado significativamente por Marcos: e acerca dos porcos. As pessoas estavam mais preocupados com os seus porcos do que seres humanos. Eles não queria mais deste homem cujo milagres interferiu com o seu negócio.Então, eles lhe pediu para sair, e ele saiu.
Marcos e registro Lucas como o endemoninhado curado implorou Jesus a deixá-lo ir com Ele (v. Mc
Jesus e seus discípulos atravessaram novamente para o outro lado, o que significa que o lado oeste do lago da Galiléia, ou talvez o canto noroeste perto de Cafarna1. Esta área é onde ele teve seu ministério mais movimentado. Como de costume, uma grande multidão rapidamente se reuniram, lotando a praia (no mar) para ver e ouvi-Lo.
Um dos chefes da sinagoga dever -cuja era para tomar conta dos serviços, indicando os únicos a ler as Escrituras e dizer as orações, abriu caminho entre a multidão até chegar a Jesus. Então esmagado com preocupação foi ele que ele cai aos seus pés -em apesar do fato de que ele foi um dos líderes da comunidade. Com extrema earnestness- beseecheth muito dele -ele pediu o Mestre de vir de uma só vez. Sua filhinha Marcos gosta de diminutivos-se no ponto de morte (literalmente, "em seu último suspiro"). Jesus imediatamente foi com Jairo.
Mateus (Mc
Para o tratamento geral deste incidente ver em Mt
Quando a mulher havia tocado Jesus, sentiu no seu corpo que estava curada do seu flagelo (v. Mc
The Master (v. Mc
Pode parecer estranho que Cristo deve forçar isso, mulher tremor tímido para fora no aberto. Mas ele fez isso para o bem dela. Ele sabia que testemunhar publicamente traria sorte de bênção espiritual. Ela ganhou um duplo dividendo quando Ele acrescentou: " Vai em paz (v. Mc
De qualquer forma Cristo virou-se para o pai aflito e disse: "Pare de ter medo; apenas continuar acreditando "(tradução literal). Que desafio para a fé de Jairo! Embora a criança estava morta, o Mestre ainda estava à altura da emergência.
Jesus permitida somente Pedro, Tiago e João (v. Mc
Marcos pinta uma imagem viva da cena que se seguiu no quarto da menina. Com apenas os pais e os três discípulos presentes Ele tomou a criança pela mão e disse Talitha cumi. Tem sido sugerido que estas palavras em aramaico pode muito bem ter sido os mesmos que a mãe habitualmente utilizados para acordar sua filha. Desta vez, eles despertaram-la do sono da morte. A palavra do Mestre era com autoridade. Os doze anos de idade, filha foi restaurado para os pais. Eles foram espantado logo com uma grande espanto (v. Mc
Jesus novamente ordenou que nenhuma publicidade deve ser dada ao milagre. Ele já foi muito assediado por multidões que querem ser curados no corpo, quando ele precisava para ministrar as almas dos homens.
Depois segue-se um belo toque de delicadeza amorosa. Cristo ordenou algo a ser dado a menina para comer. A implicação disso é bem expressa por Swete, quando escreve: "A vida restaurada por milagre deve ser apoiada por meios comuns; o milagre não tem lugar onde o atendimento humano ou de trabalho será suficiente ".
Wiersbe
Mateus informa que dois homens endemoninhados encontram-se com Jesus (8:28), mas Marcos e Lucas fo-cam em um deles, o mais falante, o homem que queria seguir Jesus e ser seu discípulo. A narrativa descreve a horrível situação desses homens que correram até Jesus e, mesmo assim, por causa dos demônios, temiam-no (vv. 6-7). Uma legião romana podia ter até 6 mil homens! Em nenhuma passagem, as Escrituras explicam o aspecto fisiológico ou psicológico de ser possuído pelo demônio, mas dei-xam claro o poder de nosso Salvador sobre ele. Toda pessoa não-salva é, em alguma medida, controlada por Satanás (Ef
Os demônios temiam que Je-sus os enviassem para o abismo (Lc
Talvez o atraso provocado pela mulher desconhecida tenha irritado Jairo, pois, enquanto Jesus a ajuda-va, chegou a notícia da morte de sua filha. Os amigos de Jairo têm certe-za de que Cristo já não pode fazer mais nada (Jo
Aparentemente, Pedro, Tiago e João formavam um "círculo mais ín-timo" entre os discípulos, pois Jesus convidou apenas os três para com-partilhar três experiências especiais com ele: a ressuscitação da filha de Jairo, a transfiguração (9:1-8) e sua oração no jardim de Getsêmani (14:33). Cada uma dessas experiên-cias ensinou-lhes algo a respeito da morte: Cristo vence a morte, é glorifi- cado na morte e entrega-se à morte.
Na verdade, a menina estava morta, e os pranteadores sabiam disso. Contudo, para o crente, a morte é apenas dormir: o espírito deixa o corpo (Jc 2:26), e o cor-po dorme (1Co
O problema dessa mulher não tra-zia apenas desconforto e desenco- rajamento, mas impedia-a de adorar no templo (Lv
Temos de admirar a fé dessa mulher, pois ela abriu caminho em meio a uma multidão compacta a fim de aproximar-se de Jesus. As pessoas podiam abrir caminho para uma pessoa importante como Jairo, mas quem daria passagem para uma mulher pobre e necessitada? O tex-to do versículo 28, em grego, decla-ra: "Pois ela continuava a dizer". É como se ela encorajasse a si mesma enquanto abria caminho para chegar até Jesus. Sua fé foi recompensada!
Todavia, Jesus não queria que ela vivenciasse um milagre sem ter a chance de glorificar a Deus (SI 107:2,20-21). Com brandura, ele en-corajou-a a dizer o que acontecera; depois, mandou-a seguir seu cami-nho em paz (v. 34). Isso sugere que ela vivenciou muito mais que cura fí-sica: ela reconheceu Jesus como seu Senhor e Salvador (veja Lc
Essas são apenas três pessoas das muitas que chegaram aos pés de Jesus durante seu ministério terreno. Leia os quatro evangelhos e conhe-ça essas pessoas. Elas, à medida que revelam o amor e o poder de Jesus, serão uma bênção para você.
Russell Shedd
5.3 Nos sepulcros. As cavernas à beira do lago serviam de sepulcros, cujo contato, para os judeus, contaminaria com imundícia. O povo, nesta região, era em sua maioria, gentio. Por isso comia a carne de porco (conforme v 11).
5.7 Filho do Deus Altíssimo. Conforme 1.1n. Altíssimo (gr hupistos = elyon, em heb; cf. Gn
5.9 Qual é teu nome. Na época, era muito divulgada a idéia de que, conhecer o nome do demônio, ajudaria a quem desejasse dominá-lo. Jesus demonstrava Seu grande poder expulsando uma legião (milhares) sem invocar os nomes dos espíritos
5.9 Legião. Conforme Lc
5.10 Do país. Parece que os demônios se associavam com distritos particulares. País (gr chõran, "região").
5.12 Manda-nos... porcos. Mostravam, assim, sua completa derrota, ou, segundo Calvino, queriam provocar uma reação negativa nos donos (v. 17).
5.13 Se afogaram. O endemoninhado teria, com isso, uma confirmação do afastamento total dos espíritos (conforme Lc
5.15 Assentado... Conforme Lc
5.19 Anuncia-lhes. Entre gentios pagãos não havia necessidade de se guardar o segredo messiânico. O Senhor, Reporta-se a Deus como emLc
5.20 Decápolis. Uma confederação de dez cidades gregas localizadas ao nordeste da Palestina, incluindo, nela, a própria Damasco.
5.22 Jairo. Conforme Lc
1) Pondo de lado seus preconceitos;
2) deixando sua vaidade;
3) Sujeitando-se a outrem (prostra-se));
4) Reconhecendo a Jesus como a única esperança (v. 23).
5.23 Seja salva. Conforme Lc
5.26 Médicos. A mulher que gastou todo o, seu dinheiro inutilmente, é semelhante àqueles que procuram o alivio do pecado por meio de "boas ações" e de obediência a ritos religiosos, em vez de unicamente confiar em Cristo.
5.27 Veste. Mateus especifica "a orla". Conforme Mt
5.35 Já morreu. Conforme Lc
5.36 Não temas. Conforme Lc
5.39 Dorme. Conforme Lc
5.40 Jesus permitiu a presença de apenas cinco testemunhas, na ocasião deste milagre, para evitar uma divulgação mais ampla dessa noticia (conforme v. 43). Era de suma importância, para Sua missão redentora, que Jesus não fosse alvo de muita propaganda, especialmente na Judéia.
5.41 Talitá cumi. Uma transliteração do aramaico língua que Jesus e os discípulos costumavam falar. Talitá, lit. "cordeirinha".
NVI F. F. Bruce
Tendo dado paz a pessoas que estavam atormentadas pelo mundo exterior (4:35-41), Jesus agora deu paz a alguém atormentado por algo que estava dentro dele. O local provável do incidente foi Kersa, uma pequena vila daquela época na costa leste do mar da Galiléia. O nome Kersa mais tarde se confundiu com Gerasa, uma cidade a quase 50 quilômetros a sudeste do mar; essa identificação explica a corruptela a região dos gerase-nos (v. 1). Os habitantes da região eram na sua maioria gentios, o que explica (a) por que os camponeses criavam porcos (v. 11); esses animais eram considerados “impuros” para os judeus (Lv
Os sepulcros (v. 3) em que morava esse endemoninhado devem ter sido cavernas. As tentativas das pessoas de controlar e amarrar o endemoninhado com correntes tinham sido frustradas (v. 4); mas os demônios foram expulsos por Jesus com uma simples ordem (v. 8). O propósito de Jesus em perguntar o nome do homem (v. 9) provavelmente foi trazer à sua memória a condição terrível em que ele estava. Como em 1.24, os demônios sabiam que o seu encontro com Jesus resultaria na destruição deles (v. 7). Uma razão possível para Jesus permitir que os demônios expulsos entrassem na manada de porcos (v. 11,13) foi que o homem curado, vendo os porcos possuídos pelos demônios se lançando furiosamente no mar, pudesse ter a confirmação da realidade da sua libertação. A perda dos porcos criados pelos pecuaristas locais, junto com o seu temor dos poderes miraculosos de Jesus (v. 15), impeliu-os a pedir que Jesus deixasse o território deles (v. 17). Isso ele fez; e não há registro de que alguma vez tenha voltado.
Jesus ressuscita a filha de Jairo (5.2124,35-43). (Textos paralelos: Mt
O sangramento uterino contínuo de que, supostamente, essa mulher sofria a tornava cerimonialmente impura (Lv
Dúvidas
PROBLEMA: Cada um dos três primeiros evangelistas (Mateus, Marcos e Lucas) faz um relato de Jesus libertando um endemoninhado. Mateus relata que essa libertação ocorreu na terra dos gadarenos. Entretanto, Marcos e Lucas dizem que foi na terra dos gerasenos.
SOLUÇÃO: Há um problema de textos nesse caso. O texto crítico do NT em grego (Nestle-Aland/Sociedades Bíblicas Unidas) menciona em IV arcos e Lucas o mesmo lugar a que se refere Mateus, ou seja, a terra dos gadarenos. Entretanto, alguns manuscritos dão esse local como sendo a terra dos gerasenos. É possível atribuir essa divergência nesses manuscritos a um erro de copistas. É provável que Gadara tenha sido a capital da região, e Mateus, portanto, referiu-se àquela área como sendo a terra dos gadarenos, porque o povo daquela região, quer vivessem em Gadara ou não, identificavam-se como gadarenos.
Marcos e Lucas possivelmente deram uma referência mais geral à terra dos gerasenos, que seria a região mais extensa dentro da qual o incidente ocorreu. Entretanto um escriba, confundindo a referência em Mateus - achando que era a cidade em vez do povo da região - pode ter achado que deveria corrigir os manuscritos, e assim alterou as referências para torná-las uniformes.
Parece que a melhor evidência textual está em favor de Gadara, embora haja opiniões divergentes entre comentaristas. Não há contradição nem erro nessas passagens, porque o problema surgiu em decorrência das transcrições, e não há evidência que demonstre ter havido um erro nos manuscritos originais.
Mc
(Veja os comentários de Mt
(See comments on Mt
Francis Davidson
2. O ENDEMONINHADO GERASENO (Mc
Os amplos detalhes do incidente fornecidos por Marcos, evidenciam seu interesse particular neste jaez do exorcismo milagroso, que enaltece a autoridade poderosíssima do Senhor Jesus Cristo, mesmo no domínio dos espíritos. Nota-se como a narrativa se apresenta como drama em quatro atos com cenas variadas, em que o centro de interesse se muda do homem (1-10) para a manada de porcos (11-13), depois para o povo (14-17), e finalmente para o homem de novo (18-20). Marcos descreve primeiro a força física do endemoninhado (4). Os homens tentaram domá-lo como se fosse uma fera, mas o expediente externo de restrições coercivas falhou. Para ele, a vida se tornara deplorável, sem repouso, sem sono, desbaratada com gritos incessantes e dilacerações corporais aplicadas pelas suas próprias mãos (5). Seu reconhecimento de Jesus e da Sua autoridade é característica da maioria de tais casos (cfr. Mc
Qual é o teu nome? (9). Há duas explicações da pergunta. Primeiro, existia uma crença muito antiga que o conhecimento do nome dum inimigo dava certa vantagem sobre ele. Em segundo lugar, o motivo mais provável da pergunta é que chama o homem à realização da sua personalidade, independente do demônio. Legião (9): palavra latina que sugere a um povo sob o domínio romano o conceito de superioridade numérica e de opressão física. O homem se sentiu uma conglomeração de forças diabólicas sem coesão moral, e o seu estado esquizofrênico se reflete na maneira em que ele alterna do singular para o plural quando fala (9). Fora do país (10): Lc
Têm sido muito debatidas as implicações éticas da atuação de Jesus contra os porcos (11-13). Parece ser caso de destruição impensada de propriedade particular, causando prejuízos graves aos donos. Outros duvidam que Jesus antecipasse as conseqüências. Os que preferem uma explanação psicológica do estado endemoninhado são obrigados a explicar o pânico dos porcos da maneira seguinte: que o homem, no paroxismo da sua emancipação, aterrorizou-os, enxotando a manada toda para o despenhadeiro. A explicação mais satisfatória do trecho considera que a destruição dos porcos fosse permitida pelo Senhor como demonstração ocular, para o homem saber que os demônios tinham saído dele deveras. Desta maneira sua fé seria robustecida. O sacrifício de animais e propriedades se justifica quando estão em jogo a sanidade mental, e a própria vida, de seres humanos.
Podemos reconhecer três fases na completa transformação do homem pela graça e o poder de Deus: estava sentado, e não mais irrequieto; estava vestido, em vez de andar nu; estava em perfeito juízo, e não mais alienado. Dessarte, Jesus manda todos os espíritos de raiva, orgulho, egoísmo, impureza e outros tantos fora do homem, restaurando-o à perfeita saúde espiritual, e vestindo-o das vestiduras brancas da salvação. Os habitantes do lugar ficaram alarmados pela manifestação sobrenatural, temendo que, se Jesus ficasse, mais outros sacrifícios seriam necessários. Este temor se revela em todos os séculos! Portanto, entraram a rogar-lhe que se retirasse da terra deles (17). Jesus nunca se impõe. Quão diferente foi a súplica do homem! (18) Em contraste com Seu costume geral, Jesus não insistiu que o homem se calasse (cfr. Mq
3. A RESSURREIÇÃO DA FILHA DE JAIRO, E A CURA DA MULHER ENFERMA (Mc
A demora ocasionada pela intromissão do caso da mulher era sem dúvida uma prova penosíssima para o príncipe da sinagoga, que procurara Jesus à beira-mar, e deixando de um lado sua dignidade, se lançara aos pés do Mestre, num gesto de agonia e de desespero. Intensificou-se sua aflição quando um recado chegou de casa sugerindo que fosse tarde demais. Tua filha já morreu (35). Jesus ouviu o recado e resolutamente o recusou, dando logo em seguida uma palavra de esperança a Jaíro. Pela primeira vez, Jesus toma consigo Pedro, Tiago e João (37), que também presenciaram a transfiguração (Mc
John MacArthur
17. Dominando Poderes (Marcos
Eles vieram para o outro lado do mar, para o país dos gerasenos. Quando saiu do barco, logo um homem dos túmulos com um espírito imundo conheci, e ele tinha a sua morada entre os túmulos. E ninguém foi capaz de se ligar mais dele, mesmo com uma corrente; porque muitas vezes ele havia sido preso com grilhões e correntes, e as cadeias foram dilacerados por ele e os grilhões quebrados em pedaços, e ninguém foi forte o suficiente para dominá-lo. Constantemente, noite e dia, ele estava gritando entre os túmulos e pelos montes, e rasgando-se com pedras. Vendo Jesus de longe, ele correu e prostrou-se diante dele; e gritando com uma voz alta, ele disse: "Que negócio é que temos uns com os outros, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Imploro-te por Deus, não me atormentes! "Pois Ele tinha dito a ele:" Venha para fora do homem, espírito imundo! "E Ele estava perguntando-lhe:" Qual é seu nome? "E ele lhe disse: "Meu nome é Legião; porque somos muitos. "E começou a implorar sinceramente não para enviá-los para fora do país. Agora havia uma grande manada de porcos alimentação nas proximidades da montanha. Os demônios implorou-lhe, dizendo: "Manda-nos para os porcos, para que possamos inseri-los." Jesus lhes deu permissão. E saindo, os espíritos imundos, entraram nos porcos; ea manada precipitou-se o banco despenhadeiro no mar, a cerca de dois mil deles; e eles se afogaram no mar. Seus pastores fugiram e relataram-lo na cidade e no país. E as pessoas vieram para ver o que era o que tinha acontecido. Eles chegaram a Jesus e observaram o homem que tinha sido sentado, vestido e em perfeito juízo, o homem que teve a "legião" endemoninhado; e eles ficaram assustados. Aqueles que tinham visto ele descreveu a eles como tinha acontecido com o homem possuído por um demônio, e tudo sobre o suína. E começaram a implorar para deixar sua região. Como Ele estava entrando no barco, o homem que tinha sido endemoninhado foi implorando-lhe que ele poderia acompanhá-Lo. E Ele não deixá-lo, mas ele disse-lhe: "Vá para casa para o seu povo e que lhes transmitam as grandes coisas que o Senhor tem feito por você, e como teve misericórdia de ti." E ele foi e começou a proclamar em Decápolis quão grandes coisas Jesus lhe fizera; e todo mundo ficou surpreso. (5: 1-20)
Por que o Senhor Jesus Cristo veio a este mundo? O apóstolo João respondeu a essa pergunta com esta declaração sucinta: "O Filho de Deus se manifestou: para este fim, para destruir as obras do diabo" (1Jo
Embora alguns judeus do primeiro século, como os outros ao longo da história, tentaram realizar exorcismos através de vários rituais e fórmulas, eles não tiveram sucesso real (conforme 13
Todo reino dividido contra si mesmo é devastado; e uma casa dividida contra si mesma cai. Se Satanás também está dividido contra si mesmo, como subsistirá o seu reino? ... Se eu expulso os demônios pelo dedo de Deus, então o Reino de Deus já chegou até vós. Quando um homem forte e bem armado guarda a sua própria casa, seus bens estão sem serem incomodados. Mas quando alguém mais forte do que ele ataca e domina-lo, ele tira-lhe toda a armadura em que ele se baseou e distribui seus despojos. (Lucas
Ponto de Jesus era inconfundível: se ele estivesse em conluio com Satanás, Ele não estaria atacando o reino de Satanás. Ele expulsou demônios, não porque ele era conivente com Satanás, mas porque Ele foi capacitado pelo único mais forte do que Satanás, ou seja, o próprio Deus. Em Mt
Na passagem anterior (Marcos
O poder destrutivo das Demons
Eles vieram para o outro lado do mar, para o país dos gerasenos. Quando saiu do barco, logo um homem dos túmulos com um espírito imundo conheci, e ele tinha a sua morada entre os túmulos. E ninguém foi capaz de se ligar mais dele, mesmo com uma corrente; porque muitas vezes ele havia sido preso com grilhões e correntes, e as cadeias foram dilacerados por ele e os grilhões quebrados em pedaços, e ninguém foi forte o suficiente para dominá-lo. Constantemente, noite e dia, ele estava gritando entre os túmulos e pelos montes, e rasgando-se com pedras. Vendo Jesus de longe, ele correu e prostrou-se diante dele; e gritando com uma voz alta, ele disse: "Que negócio é que temos uns com os outros, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Imploro-te por Deus, não me atormentes "(5: 1-7)!
Fazia tanto uma noite desgastante e emocionante para os discípulos de Jesus. Quando eles partiram em seus barcos de Cafarnaum na noite anterior, eles esperavam para navegar tranquilamente através do Mar da Galiléia. Em vez disso, eles encontraram a tempestade mais inesquecível que nunca tinha experimentado. Mas não foi a força do vento ou magnitude das ondas que fizeram a sua viagem angustiante tão memorável. No meio da tempestade, Jesus "repreendeu o vento e disse ao mar:" Silêncio, ficar quieto. " E o vento se acalmou e se tornou perfeitamente calmo "(04:39). A fúria da tempestade lhes causou pânico momentâneo, mas a onipotência soberana de Jesus produziu um muito mais profundo medo em seus corações. Espantado, perguntavam-se de uma questão a que já sabia a resposta: "Quem é este, que até o vento eo mar lhe obedecem?" (V. 41).
Os discípulos foram, sem dúvida, ainda em estado de choque e pavor quando, na manhã seguinte, eles vieram para o outro lado do mar, para o país dos gerasenos. De acordo com Lucas, esta região predominantemente Gentil foi "Galiléia oposto" (Lc
Os discípulos provavelmente pensaram que tinha viajado por todo o lago, como haviam feito antes de encontrar algum alívio das multidões implacáveis. Jesus, porém, sabia que tinha um compromisso divino para manter. Quando saiu do barco, logo um homem dos túmulos com um espírito imundo conheci. Tão logo os discípulos chegaram à praia e seus barcos ancorados de um lunático furioso veio correndo para baixo da encosta à beira do lago de conhecê-los. Mt
Que o homem tinha um espírito imundo indica que ele estava possuído por um demônio um ponto reiterado no versículo 15. Quando o Novo Testamento fala daqueles "com um espírito imundo" (conforme Mc
Reconhecendo a ameaça óbvia colocada pelo homem, os moradores locais tinham repetidamente tentou contê-lo, sem sucesso. Ninguém era capaz de se ligar mais dele, mesmo com uma corrente;porque muitas vezes ele havia sido preso com grilhões e correntes, e as cadeias foram dilacerados por ele e os grilhões quebrados em pedaços, e ninguém foi forte o suficiente para dominá-lo.Constantemente, noite e dia, ele estava gritando entre os túmulos e pelos montes, e rasgando-se com pedras. Sob o domínio demoníaco, o homem era um feroz, auto-mutilar, louco sobrenaturalmente forte, desviante. Para esta descrição surpreendente, Lc
Mas espera na margem desta vez era o Filho de Deus. Vendo Jesus de longe, os demônios que habitados este homem podia sentir a presença do glorioso Rei do universo e eles entraram em pânico. Eles verbalizado seu medo através da voz da alma torturada, que gritava de terror (conforme Lc
Os demônios dirigiu a Jesus através da voz do homem. Gritar com grande voz, disse: "O negócio é que temos uns com os outros, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Imploro-te por Deus, não me atormentes! " Como anjos caídos que serviram a Deus desde a sua criação até que eles se juntou a rebelião de Satanás e foram expulsos do céu, eles sabiam exatamente quem era Jesus: a . Filho do Deus Altíssimo O nome Altíssimo Deus é um glorioso título usado por toda a Escritura para acentuar a soberania absoluta de Deus sobre todos os outros poderes (conforme Gn
Tremendo na presença de seu Juiz divino, os demônios temiam Jesus pode lançá-los imediatamente no abismo onde foram mantidos em cativeiro outros anjos caídos (Lc
O poder libertador da Divindade
Pois Ele tinha sido dizendo-lhe: "Vem para fora do homem, espírito imundo" E Ele estava perguntando-lhe: "Qual é seu nome?" E ele disse-lhe: "Meu nome é Legião; porque somos muitos. "E começou a implorar sinceramente não para enviá-los para fora do país. Agora havia uma grande manada de porcos alimentação nas proximidades da montanha. Os demônios implorou-lhe, dizendo: "Manda-nos para os porcos, para que possamos inseri-los." Jesus lhes deu permissão. E saindo, os espíritos imundos, entraram nos porcos; ea manada precipitou-se o banco despenhadeiro no mar, a cerca de dois mil deles; e eles se afogaram no mar. Seus pastores fugiram e relataram-lo na cidade e no país. E as pessoas vieram para ver o que era o que tinha acontecido. Eles chegaram a Jesus e observaram o homem que tinha sido sentado, vestido e em perfeito juízo, o homem que teve a "legião" endemoninhado; e eles ficaram assustados. Aqueles que tinham visto ele descreveu a eles como tinha acontecido com o homem possuído por um demônio, e tudo sobre o suína. (5: 8-16)
Os demônios estavam totalmente familiarizados com o Filho de Deus e consciente de sua incapacidade de resistir ao seu poder. Eles não tinham nenhuma opção a não ser deixar a sua vítima humana, para Jesus tinha dito a ele (ou seja, o anjo caído que no verso 7 tinha falado em nome de todo o anfitrião demônio), "Sai o homem, espírito imundo! " No processo de expulsar o demônio, Jesus fez uma pausa para perguntar-lhe: "Qual é o seu nome" E ele disse-lhe: "Meu nome é Legião?; porque somos muitos. " Esse nome, é claro, não era o nome do homem, mas o título tomada pelas forças demoníacas que residiu o homem. Legião é uma designação militar usado para identificar grupos de soldados. Naquela época, uma legião romana consistia de até seis mil soldados, o que demonstra o quão "muitos demônios haviam entrado nele" (Lc
O porta-voz dos demônios, depois de divulgar seu nome, começou a implorar sinceramente não para enviá-los para fora do país. Lc
É importante notar que, se tivesse sido seu desejo, Jesus poderia ter enviado imediatamente esses demônios para o abismo. Que Ele optou por não fazê-lo não era nem um sinal de compromisso nem compaixão para com esses espíritos malignos. O Senhor Jesus tinha outro propósito para eles para cumprir, e assim Ele lhes deu permissão para entrar no suína. Tão poderoso como elas são, Satanás e suas forças demoníacas não pode fazer nada fora do que Deus quer comandos ou lhes permite fazer (conforme Jz
Com a permissão recebida, os demônios não hesitou em mudar. E saindo, os espíritos imundos, entraram nos porcos; ea manada precipitou-se o banco despenhadeiro no mar, a cerca de dois mil deles; e eles se afogaram no mar. A cena dramática desde impressionante prova, inegável que os espíritos malignos havia deixado o homem. É semelhante demonstraram seu poder de causar dano em grande escala; o fato de que cerca de dois mil porcos foram afetados sugere que um número equivalente de demônios foram expulsos do homem. Mais importante, ele demonstrou a extensão da autoridade de Jesus sobre eles. Os demônios não tinha escolha a não ser cumprir Seu comando soberano. Embora os anjos caídos são seres extremamente poderosos (conforme 2Rs
Assim, os espíritos imundos, foram lançados em um rebanho de animais impuros (Lv
Compreensivelmente alarmados com o que acabara de testemunhar, os pastores fugiram e relataram-lo na cidade e no país. E as pessoas vieram para ver o que era o que tinha acontecido. De acordo com Mt
Dada libertação milagrosa do homem, pode-se esperar que as pessoas respondam com alívio, gratidão e adoração. Na realidade, eles reagiram com horror absoluto. O medo tinha sido previamente dirigida para o homem possuído por um demônio que aterrorizou o campo. Mas ele foi claramente não é mais uma ameaça. Então, o que fez com medo? Eles ficaram assustados quando ouviram aqueles que tinham visto ele explicar -lhes como havia acontecido ao endemoninhado, e tudo sobre o suína. Assustado traduz uma forma da palavra grega phobeō , referindo-se ao medo extremo ou terror (o substantivo relacionados Phobos é a raiz da palavra Inglês "fobia"). Da mesma forma que os discípulos tinham sido inicialmente aterrorizado pelo mar revolto, só para experimentar um medo muito maior quando perceberam que estavam na presença da divindade (Mc
A condenatório Power da Depravação
E começaram a implorar para deixar sua região. Como Ele estava entrando no barco, o homem que tinha sido endemoninhado foi implorando-lhe que ele poderia acompanhá-Lo. E Ele não deixá-lo, mas ele disse-lhe: "Vá para casa para o seu povo e que lhes transmitam as grandes coisas que o Senhor tem feito por você, e como teve misericórdia de ti." E ele foi e começou a proclamar em Decápolis quão grandes coisas Jesus lhe fizera; e todo mundo ficou surpreso. (5: 17-20)
Seria de esperar que um milagre tão dramática para produzir um renascimento espontânea naquela região. Em vez disso, a resposta do povo foi a rejeição imediata. Motivado pelo medo, eles começaram a implorar para deixar sua região. A palavra implore traduz uma forma do verbo grego parakaleo , ou seja, a suplicar ou suplico. Em uma reviravolta trágica, os demônios imploraram a Jesus para deixá-los ficar nesse país (v. 10), enquanto o povo implorou Jesus para deixar (v. 17). A reação deles revelou a depravação calejada de sua condição perdida (conforme Jo
Jesus e seus discípulos voltaram em seus barcos, a fim de voltar para Cafarnaum. Como ele estava entrando no barco, o homem que tinha sido possuído por um demônio estava implorando-lhe que ele poderia acompanhá-lo. Em contraste com os habitantes da cidade descrente, o ex— demoníaca não queria viver mais um dia sem Jesus. Sua alma atormentada tivesse renascido, como claramente evidenciado por sua ânsia de deixar tudo para trás para seguir a Cristo. Como um novo crente, ele implorou ao Senhor para permitir-lhe para acompanhá-lo. Mas Jesus tinha outros planos para este homem.Consequentemente, Ele não permitiu que ele, mas ele disse-lhe: "Vá para casa para o seu povo e que lhes transmitam as grandes coisas que o Senhor tem feito por você, e como teve misericórdia de ti." Em vez de trazê-lo de volta para Cafarnaum , o Senhor encomendou este homem para ser um missionário onde ele estava. Como o Senhor já havia explicado aos seus discípulos: "A lâmpada não é para ser posta debaixo do alqueire, é isso, ou debaixo da cama? Não é para ser posta no candelabro? "(Mc
Embora ele inicialmente e, compreensivelmente, queria acompanhar Cristo, o homem fielmente submetidos a directiva de Jesus. E ele foi e começou a proclamar em Decápolis quão grandes coisas Jesus tinha feito por ele; e todo mundo ficou espantado. Viajar em toda a região leste da Galiléia dos gentios, o ex-endemoninhado espalhar a notícia sobre Jesus por toda parte. É importante reconhecer o seu impacto. Quando Jesus voltou a visitar a região em torno Decápole (Marcos
O ponto principal desta conta, como a tempestade no Mar da Galiléia, é sublinhar a autoridade divina de Jesus Cristo. Como o Deus encarnado, Ele governa tanto o natural e os reinos sobrenaturais. Sem poder Angelicalal é qualquer jogo para a Sua soberania absoluta (conforme Ef
18. O Poder e Piedade de Jesus (Marcos
Quando Jesus tinha cruzado de novo no barco para o outro lado, uma grande multidão se reuniu em torno dele; e assim Ele ficou à beira-mar. Um dos funcionários da sinagoga, chamado Jairo veio para cima, e ao vê-lo, caí a seus pés e implorou-lhe com sinceridade, dizendo: "Minha filhinha está no ponto de morte; por favor, venha e coloque suas mãos sobre ela, para que ela vai ficar bem e viver "E Ele saiu com ele.; e uma grande multidão estava seguindo e pressionando sobre ele. Uma mulher que tinha tido uma hemorragia há doze anos, e tinha sofrido muito nas mãos de muitos médicos, e tinha gasto tudo o que tinha e não foi ajudado em tudo, mas tinha piorado-depois de ouvir sobre Jesus, ela subiu na multidão atrás dele e tocou Sua capa. ". Se eu apenas tocar Suas vestes, eu vou ficar bem" Para ela pensou, imediatamente o fluxo de seu sangue secou; e sentiu no seu corpo que estava curada do seu mal. Imediatamente Jesus, percebendo em si mesmo que o processo poder dele havia saído, virou-se no meio da multidão e disse: "Quem tocou minhas vestes?" E os seus discípulos, disse-lhe: "Você vê a multidão pressionando em Você, e Você dizer: 'Quem me tocou?' "E Ele olhou em volta para ver a mulher que tinha feito isso. Mas a mulher, atemorizada e trêmula, ciente do que havia acontecido com ela, veio e prostrou-se diante dele e disse-lhe toda a verdade. E disse a ela: "Filha, a tua fé te salvou; vai em paz e sê curada deste teu mal ", enquanto ele ainda estava falando, eles vieram da casa do chefe da sinagoga, dizendo:" Sua filha morreu.; porque incomodes mais o Mestre mais? "Mas Jesus, ouvindo o que estava sendo falado, disse ao chefe da sinagoga:" Não tenha medo por mais tempo, crê somente ". E Ele não permitiu que ninguém o acompanhasse, a não ser Pedro, Tiago e João irmão de Tiago. Eles chegaram à casa do chefe da sinagoga; e viu um tumulto, e as pessoas bem alto chorando e lamentando. E, entrando, disse-lhes: "Por que fazer uma comoção e chorar? A criança não morreu, mas está dormindo. "Eles começaram a rir dele. Mas colocá-los todos para fora, Ele levou consigo o pai da criança e da mãe e Seus próprios companheiros, e entrou no quarto onde estava o menino. Tomando a criança pela mão, disse-lhe: "Talitha Kum!" (Que traduzido significa: "Menina, eu digo a você, levante-se!"). Imediatamente a menina se levantou e começou a andar, pois tinha doze anos de idade. E logo eles estavam completamente atônito. E Ele deu-lhes ordens estritas de que ninguém deve saber sobre isso, e ele disse que algo deve ser dado a ela para comer. (5: 21-43)
Como um vírus mortal, pecado é uma força devastadora que infecta todos os seres humanos (conforme Rm
O medo da morte é uma realidade humana universal (He 2:15). Metáforas populares para a morte, a partir do ceifador para o grande desconhecido, refletem a apreensão que domina os corações humanos. A Bíblia, também, reconhece que as pessoas têm medo de morrer. Assim, Jó
A realidade universal da morte levanta uma questão fundamental: Em toda a história humana, alguém venceu a morte e, ao fazê-lo, tornou possível para os outros para triunfar sobre ela? A Bíblia responde a essa pergunta com um sim retumbante. Há um libertador. Ele não é outro senão o Senhor Jesus Cristo, o Filho de Deus (conforme At
A veracidade dessas alegações foi comprovada por Jesus quando Ele, pessoalmente, venceu a morte pela ressurreição do túmulo (conforme Atos
Os eventos registrados neste formulário passagem duas vinhetas finais em uma série de histórias que revelam o poder de Jesus. Em Marcos
Esta passagem não só mostra força incomparável de Jesus, ele também destaca a Sua misericórdia, bondade, sensibilidade e bondade amorosa. A grandeza do Seu poder miraculoso é, assim, colocado ao lado da bondade de seu ministério pessoal. O Filho de Deus não só tinha a capacidade criativa para curar e dar a vida, Ele também tinha o desejo de fazê-lo. Como o milagre se desenrola, quatro facetas imperiosas de compaixão de Jesus tornar-se distinguíveis: no meio da multidão, Ele era acessível; na comoção, Ele era a possibilidade de interrupção; na crise, Ele estava sereno; e na cura, Ele era de caridade.
No meio da multidão, Jesus era acessível
Quando Jesus tinha cruzado de novo no barco para o outro lado, uma grande multidão se reuniu em torno dele; e assim Ele ficou à beira-mar. Um dos funcionários da sinagoga, chamado Jairo veio para cima, e ao vê-lo, caí a seus pés e implorou-lhe com sinceridade, dizendo: "Minha filhinha está no ponto de morte; por favor, venha e coloque suas mãos sobre ela, para que ela vai ficar bem e viver "E Ele saiu com ele.; e uma grande multidão estava seguindo e pressionando sobre ele. (5: 21-24)
Ao contrário de muitos líderes religiosos, incluindo os rabinos do judaísmo do primeiro século, Jesus não se isolava das pessoas. Todo o Seu ministério foi gasto cercado pela multidão, com recuos apenas ocasionais em isolamento para o propósito da oração, descanso e momentos de instrução focada com Seus discípulos. Ministrando entre as multidões não foi fácil; eles implacavelmente perseguido (conforme 01:37,
45) e cheia (conforme 2: 4; 3: 9,
20) Ele. No entanto, ele manteve-se acessível a eles.
Na seção anterior (5: 1-20), Jesus expulsou uma legião de demônios de um homem na costa oriental do Mar da Galiléia. Os moradores da área, assustados por uma exibição tão dramática do poder divino e mostrando sua indiferença descrente, suplicou ao Senhor para sair. Obrigar seu pedido, Jesus e seus discípulos atravessaram de novo no barco para o outro lado, viajando cerca de seis milhas através do lago para a costa oeste, perto de Cafarnaum. Quando eles chegaram, eles foram recebidos por uma grande multidão que se reuniram em torno dele na medida em que Ele ficou à beira-mar. De acordo com Lc
O relato de Marcos se concentra em dois indivíduos dentre a multidão enorme que precisava desesperAdãoente de Jesus. Eles tinham pouco em comum, exceto a natureza extrema de suas circunstâncias. Um deles era um homem, a outra uma mulher; um rico, um pobre; um respeitado, um rejeitado; uma honra, uma vergonha; um líder da sinagoga, o outro expulso da sinagoga; uma com um filho de doze anos de idade, a outra com uma doença de doze anos de idade. Embora tivessem nenhuma relação óbvia a um outro, na providência de Deus perfeito suas vidas se cruzaram naquele dia de uma forma inesquecível.
O primeiro desses indivíduos era um dos chefes da sinagoga, um homem chamado Jairo. Dada a animosidade Jesus tinha recebido do estabelecimento religioso de Israel (conforme 3: 6, 22), os discípulos devem ter ficado chocados quando viram um chefe da sinagoga respeitado fazendo o seu caminho através da multidão para encontrar Jesus. Os chefes da sinagoga foram um grupo de homens (geralmente numeração entre três e sete) em cada sinagoga local que atuou como os zeladores e administradores de vida sinagoga. Eles salvaguardados os pergaminhos, cuidou da instalação, organizou a escola da sinagoga, e supervisionou os leitores, professores, e aqueles que oraram. Como tal, Jairo teria sido tanto religiosamente devota e muito respeitado na comunidade. Nenhum dos escritores do evangelho identificar Jairo como um membro dos fariseus. Mesmo assim, a sua posição na sinagoga significava que ele estava intimamente ligado com o estabelecimento Pharasaic de Cafarnaum. Ele foi, sem dúvida ciente do ódio que os líderes religiosos tinham para com Jesus. No entanto, ele estava disposto a buscar muito publicamente a Sua ajuda.
Como um líder oficial em Cafarnaum, Jairo teria sido bem ciente das obras miraculosas Jesus tinha realizado lá. É possível que a sinagoga em que Jesus expulsou um demônio (em Marcos
Seguindo seu caminho através da multidão densa para Jesus, Jairo veio para cima, e ao vê-lo, caí a seus pés. Ao contrário de Nicodemos, que secretamente se aproximou de Jesus sob a cobertura da escuridão (Jo
De acordo com o versículo 42, de Jairo filhinha tinha doze anos, que de acordo com o costume judaico significava que ela tinha entrado no primeiro ano de feminilidade. Ela foi, assim, elegíveis para se casar e pronto para começar sua vida como um adulto. No entanto, a partir da perspectiva de Jairo, compreensivelmente, ela ainda era sua filha pequena. O que deveria ter sido o momento mais esperado na vida deste jovem menina, cheio de alegria e esperança, em vez foi marcada pelo sofrimento e tristeza. A luz do sol de florescimento feminilidade havia sido obscurecida pela sombra da morte.
Apertou com a dor e ainda encorajado pela fé, Jairo procurou Jesus no meio da multidão. Como grato ele deve ter sido quando o Senhor não só ouviu seu pedido sincero, mas concordou em ir com ele para sua casa. A acessibilidade de Jesus é visto, não só em Sua disposição de misturar-se com as multidões, mas também na sua disponibilidade para ir com um homem desesperado que precisava dEle. Porque Ele era acessível, Ele poderia ser contactado, falou, e chegou em um momento de necessidade; porque Ele estava disponível, ele estava disposto a dar de si mesmo para atender a necessidade de um homem.Consequentemente, Ele saiu com ele. Apesar de uma grande multidão estava seguindo e pressionando em nEle, Jesus começou a viagem pelas ruas de Cafarnaum para a casa de Jairo.
Apesar das muitas demandas que ele enfrentou em seu ministério terreno, o Criador andava com pessoas e fez-se acessível a eles. O rei da criação, o Senhor dos Exércitos, e o Rei de todos não era demasiado ocupado para cuidar graciosamente para aqueles em necessidade. Os Evangelhos são preenchidos com as contas da sua disponibilidade misericordioso para com os indivíduos.
No Commotion, Jesus foi Interruptible
Uma mulher que tinha tido uma hemorragia há doze anos, e tinha sofrido muito nas mãos de muitos médicos, e tinha gasto tudo o que tinha e não foi ajudado em tudo, mas tinha piorado-depois de ouvir sobre Jesus, ela subiu na multidão atrás dele e tocou Sua capa. ". Se eu apenas tocar Suas vestes, eu vou ficar bem" Para ela pensou, imediatamente o fluxo de seu sangue secou; e sentiu no seu corpo que estava curada do seu mal. Imediatamente Jesus, percebendo em si mesmo que o processo poder dele havia saído, virou-se no meio da multidão e disse: "Quem tocou minhas vestes?" E os seus discípulos, disse-lhe: "Você vê a multidão pressionando em Você, e Você dizer: 'Quem me tocou?' "E Ele olhou em volta para ver a mulher que tinha feito isso. Mas a mulher, atemorizada e trêmula, ciente do que havia acontecido com ela, veio e prostrou-se diante dele e disse-lhe toda a verdade. E disse a ela: "Filha, a tua fé te salvou; vai em paz e sê curada deste teu mal "(5: 25-34).
Como ele acompanhou Jesus de volta para sua casa, o coração de Jairo deve ter saltou de alegria ao pensar que sua filha iria em breve ser curado. O pai preocupado, sem dúvida, fez tudo que podia para acelerar a viagem junto. No entanto, o congestionamento das multidões (24 v.) Tornou impossível a andar depressa. Pelo menos eles estavam indo na direção certa, fazer um progresso lento mas constante.
De repente, para certo desânimo de Jairo, a viagem veio a uma parada abrupta. Ali, no meio da multidão, era uma mulher que tinha tido uma hemorragia há doze anos, e tinha sofrido muito nas mãos de muitos médicos, e tinha gasto tudo o que tinha e não foi ajudado em tudo, mas tinha crescido pior. Em alguns aspectos, essa mulher era a antítese de Jairo. Ele era um líder altamente respeitado da sinagoga. Ela era um pária social, que, devido ao seu estado, tinha sido banido da vida religiosa judaica. Enquanto Jairo havia conhecido 12 anos de alegria e felicidade com sua filha, esta mulher tinha experimentado doze anos de sofrimento e rejeição devido a sua doença. No entanto, ela e Jairo compartilhado isso em comum: ambos sabiam Jesus era sua única esperança.
A causa da mulher hemorragia de sangue não é indicado. Suas repetidas tentativas de encontrar uma cura eficaz tinha claramente falhou. Não importa quantos médicos que consultou, depois de ter gasto tudo o que ela tinha a tentar encontrar uma solução, a sua condição só piorou. O Talmude listados onze possíveis soluções para tal enfermidade. Estes incluíam prescrições supersticiosos como colocar as cinzas de um ovo de avestruz em um saco de pano, ou transportando cerca de um kernel barleycorn adquiridos a partir de esterco de asno fêmea. Sem dúvida, esta mulher desesperada tinha tentado cada cura potencial. Financeiramente drenado e emocionalmente exausta, ela sofreu tanto o desconforto físico e da humilhação social causada por muitos anos de sangramento contínuo.
Havia ainda mais ramificações para alguém em sua condição. De acordo com Levítico
Depois de ouvir sobre Jesus, ela determinou a encontrá-lo, acreditando que ele poderia entregá-la a partir de uma situação de outra forma incurável (conforme Lc
Durante os últimos 12 anos, ela enfrentou o medo de passar vergonha e rejeição. O temendo e tremendo ela sentiu naquele momento era de um tipo completamente diferente. Seu coração estava agarrado com um santo temor como a realidade do que tinha apenas aconteceu com ela começou a afundar em. Ao perceber que estava na presença da divindade, ela veio e prostrou-se diante dele e publicamente relacionado toda a verdade sobre sua doença e tanto sua cura (conforme Lc
Os Evangelhos costumam usar Sozo para demonstrar uma ligação entre a fé de uma pessoa e sua salvação. Por exemplo, quando uma prostituta penitente lavou os pés de Jesus com suas lágrimas, ele disse a ela a mesma coisa que Ele disse a esta mulher, "A tua fé te salvou" (Lc
Embora Jesus estava a caminho da casa de Jairo, Ele estava disposto a ser interrompido, a fim de ajudar esta mulher. De uma perspectiva humana, Ele tinha necessidades mais urgentes para atender. A filha de Jairo estava na porta da morte, e condição médica desta mulher não foi fatal. A comoção da multidão e da urgência do momento tornou difícil de parar. No entanto, a partir da perspectiva divina, Jesus sabia que ela era um dos seus eleitos (conforme Jo
Na crise, Jesus foi imperturbável
Enquanto ele ainda estava falando, eles vieram da casa do chefe da sinagoga, dizendo: "Sua filha morreu; porque incomodes mais o Mestre mais? "Mas Jesus, ouvindo o que estava sendo falado, disse ao chefe da sinagoga:" Não tenha medo por mais tempo, crê somente ". E Ele não permitiu que ninguém o acompanhasse, a não ser Pedro, Tiago e João irmão de Tiago. Eles chegaram à casa do chefe da sinagoga; e viu um tumulto, e as pessoas bem alto chorando e lamentando. E, entrando, disse-lhes: "Por que fazer uma comoção e chorar? A criança não morreu, mas está dormindo. "Eles começaram a rir dele. Mas colocá-los todos para fora, Ele levou consigo o pai da criança e da mãe e Seus próprios companheiros, e entrou no quarto onde estava o menino. (5: 35-40)
Os escritores do evangelho não indicam como a interação longo de Jesus com a mulher tomou. Seja qual for a duração, que durou tempo suficiente para que , enquanto ele ainda falava com a mulher, mensageiros veio da casa do chefe da sinagoga, dizendo: "Sua filha morreu; porque incomodes mais o Mestre mais? " O atraso, para a consternação e alarme de Jairo, tinha virado mortal. Como seu coração deve ter afundado como mensageiros de sua casa relacionadas a trágica notícia. A insinuação em sua mensagem era de que Jesus havia sido o desperdício de tempo, e agora já era tarde demais. Seu desespero se reflete em sua pergunta, "Por que incomodes mais o Mestre mais?" Eles supôs errAdãoente poder de Jesus não podia fazer nada, uma vez a morte chegou. Assim Seu envolvimento tornou-se inútil. Maria e Marta, mais tarde, ter uma reação semelhante quando seu irmão Lázaro morreu (Jo
Cercado por mensageiros em pânico, um funcionário sinagoga ansioso, e uma multidão de esmagamento, o Senhor continuou a se mover de forma constante nos propósitos soberanos de Seu Pai. Jesus, ouvindo o que estava sendo falado, disse ao chefe da sinagoga: "Não tenha medo por mais tempo , crê somente ". Sabendo Jairo seriam tentados a duvidar, Jesus se dirigiu diretamente seus medos. A expressão grega poderia ser traduzido: "Pare de ter medo e continuar acreditando." De acordo com Lc
Quando eles entraram na casa (conforme Lc
Quando Jesus, Jairo, e os três discípulos chegaram à casa do chefe da sinagoga, eles descobriram que o funeral já tinha começado. A viagem para a casa, adiado pela interação de Jesus com a mulher (vv. 25-34), tinha tomado o tempo suficiente para os enlutados de montar. Por conseguinte, como Jesus entrou na casa, viu um tumulto, e as pessoas bem alto chorando e lamentando. Embora funerais modernos no mundo ocidental são geralmente assuntos solenes e tranquilos, os funerais judaicos antigos eram nada do tipo. Três elementos distintivos caracterizado o evento do primeiro século. Em primeiro lugar, aqueles que participaram expressaram seu pesar, rasgando suas roupas. A tradição judaica incluídos trinta e nove regulamentos sobre como um de roupas deveriam ser rasgadas. Por exemplo, os parentes dos falecidos eram obrigados a rasgar suas vestes diretamente sobre o coração. A lágrima poderia ser costurado vagamente, mas era para ser usado por um período de trinta dias, em sinal de luto prolongado. Em segundo lugar, carpideiras profissionais foram contratados para vocalizar e transmitir sentimentos de tristeza. Agonia foi ampliada, não envolta em silêncio; esses profissionais tinham dominado a arte de uivos e gemidos. Seus histrionismo tristes definir o humor para todos que participaram. Em terceiro lugar, o funeral incluiu a contratação de músicos, mais comumente flautistas (conforme Mt
Assim, quando Jesus chegou à casa de Jairo, o cenário era caótico, barulhento, e deprimente. De acordo com a posição de Jairo como um funcionário de alto escalão sinagoga, o número de rezadeiras e músicos contratados foi provavelmente grande. Embora a cacofonia produzido por um grupo tão heterogéneo teria sido especialmente adornos e Barulhentos, Jesus não se intimidou pelo caos. , entrando, disse-lhes: "Por que fazer uma comoção e chorar?" De acordo com os relatos paralelos em Mateus e Lucas , Jesus disse aos enlutados para "parar de chorar" (Lc
Jesus quebrou o silêncio, fazendo uma declaração chocante, "A criança não morreu, mas está dormindo." Jesus, é claro, estava bem consciente de que a filha de Jairo tinha morrido. Em Jo
Os discípulos disse-lhe então: "Senhor, se ele está dormindo, ele vai se recuperar." Mas Jesus falara da sua morte, mas eles pensaram que ele estava falando de sono literal. Então Jesus disse-lhes então claramente: "Lázaro está morto, e eu estou contente por amor de vós que eu não estava lá, de modo que você pode acreditar; . mas vamos ter com ele "(João
Este incidente semelhante desde Jesus com uma oportunidade para mostrar o seu poder vivificante. Usando a metáfora do sono, o Senhor redefiniu a morte como um estado temporário. Essa mesma imagem palavra é usada em todo o Novo Testamento para lembrar os fiéis de que a morte não é permanente e que o futuro aguarda ressurreição (conforme Mt
Quando os enlutados ouviu o que Jesus disse, depois de ter perdido a Sua verdadeira intenção, eles começaram a rir dele. Sua suposta dor, que era claramente superficial, imediatamente se transformou em escárnio desdenhoso. Eles sabiam que a menina estava morta (conforme Lc
No Cure, Jesus foi Charitable
Tomando a criança pela mão, disse-lhe: "Talitha Kum!" (Que traduzido significa: "Menina, eu digo a você, levante-se!"). Imediatamente a menina se levantou e começou a andar, pois tinha doze anos de idade. E logo eles estavam completamente atônito. E Ele deu-lhes ordens estritas de que ninguém deve saber sobre isso, e ele disse que algo deve ser dado a ela para comer. (5: 41-43)
Jesus já havia demonstrado sua bondade a Jairo de várias maneiras. Primeiro, Ele concedeu-lhe uma audiência pessoal no meio de uma multidão de esmagamento. Em segundo lugar, ele concordou em ir com ele para ver sua filha. Em terceiro lugar, Ele tranquilizou Jairo mesmo depois de sua filha morreu. Em quarto lugar, Ele assumiu o comando da situação em Jairo de home-mandando embora os Wailers profissionais e trazendo calma para uma cena caótica. Em quinto lugar, o Senhor levou Jairo e sua esposa para a sala onde o corpo da menina estava deitada. A expressão mais notável da compaixão de Jesus para com Jairo e sua família veio no clímax do evento: no milagre e suas conseqüências imediatas.
O Senhor Jesus, que sempre se caracterizou pela compaixão para com as pessoas (conforme Mt
No meio da festa, Ele deu-lhes ordens estritas de que ninguém deve saber sobre isso, e ele disse que algo deve ser dado a ela para comer. A compaixão do Senhor é novamente evidenciada em Sua preocupação constante para este jovem. Em toda a emoção, ninguém pensou em dar-lhe algo para comer. Ela havia sido milagrosamente ressuscitado, mas ela ainda precisava de comida. Depois de ter sofrido de uma doença terminal, provavelmente por um período prolongado de tempo, que pode ter sido semanas ou mesmo meses desde sua última refeição completa. Jesus graciosamente reconheceu sua necessidade de alimento e instruiu seus pais em conformidade.
O Senhor também deu-lhes ordens estritas de que eles não eram de dizer aos outros o que tinha acontecido. Ele emitiu comandos semelhantes em outras ocasiões também (Mt
A mensagem completa sobre Jesus deve incluir o fato de que Ele é o Salvador crucificado e ressuscitado. Sua morte e ressurreição são essenciais para a boa notícia do evangelho. Como Paulo explicou aos Coríntios:
Agora eu faço-vos saber, irmãos, o evangelho que vos anunciei, o qual também recebestes, em que também você está, pelo qual também sois salvos, ... Para me entregar a você como de primeira importância que eu também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras. (1 Cor. 15: 1-4)
Jesus sabia que um milagre como a ressurreição da filha de Jairo só poderia ser totalmente apreciado à luz da cruz e do túmulo vazio. Em última análise, era sua própria vitória sobre o pecado ea morte que lhe permitiram não só para dar vida temporária a uma menina morta, mas para oferecer a vida eterna a todos aqueles que crêem nEle (conforme Rm
Relato de Marcos sobre esses dois milagres destaca tanto o poder sobrenatural e terno amor e bondade de Jesus. Sete séculos antes do nascimento de Jesus, o profeta Isaías retratado compaixão do Messias com estas palavras: "A cana trilhada, não a quebrará e um pavio que ainda fumega Ele não vai extinguir" (Is. 42: 3). A partir de um chefe da sinagoga estimado para um pária social pobre para inúmeros outros, Jesus demonstrou repetidamente que tipo de cuidado genuíno para o sofrimento de pessoas. Como Deus em carne humana, a grandeza do Seu poder criador era igualada apenas pela bondade de Sua compaixão.
Barclay
A expulsão dos demônios — Mar. 5:1-13
Quando se pede a Cristo para ir embora — Mar. 5:14-17
Uma testemunha de Cristo — Mar. 5:18-20
Na hora da necessidade — Mar. 5:21-24
A última esperança de uma enferma — Mar. 5:25-29
O custo da cura — Mar. 5:30-34
Desespero e esperança — Mar. 5:35-39
A fé faz a diferença — Mar. 5:40-43
A EXPULSÃO DOS DEMÔNIOS Marcos
Esta é uma história vívida e um tanto arrepiante. É esse tipo de história em que temos que nos esforçar por ler nas entrelinhas, porque pensa e fala em termos muito familiares para os que viviam na Palestina nos tempos de Jesus, mas completamente estranhos para nós.
Se tivermos que lê-la em íntima relação com a passagem que a precede — e essa era a intenção de Marcos — deve ter ocorrido ao anoitecer, ou possivelmente quando a noite já tinha começado, no lusco— fusco do crepúsculo. A cena se volta muito mais terrífica quando imaginamos rodeada pela escuridão da noite. O versículo 35 nos diz que ao Jesus e seus discípulos fazerem-se ao mar já era bastante tarde. O lago da Galiléia tem 20 quilômetros de comprimento em sua parte mais extensa e 10 quilômetros em sua parte mais larga. No lugar por onde Jesus e seus discípulos o cruzam há 8 quilômetros de costa a costa. Ao começar esta história o grupo já tinha efetuado a travessia, durante a qual tinham sido surpreendidos pela tormenta. Tinham chegado a terra em uma parte do lago onde há muitas cavernas e formações rochosas; muitas das cavernas eram usadas como tumbas. Em pleno dia teria sido um lugar capaz de infundir temor ao mais valente; sendo de noite este efeito deve ter sido ainda mais dramático.
Entre as tumbas aparece um endemoninhado. O lugar se adequava a sua pessoa, porque os demônios — ou pelo menos isso era o que se acreditava então — habitavam nos bosques, nos pomares, nos vinhedos e nos lugares imundos, nas regiões desérticas e desoladas ou nos cemitérios. O endemoninhado vivia na guarida dos demônios. Os demônios atuavam de noite, antes do canto do galo. Era perigoso dormir em uma casa vazia, assim como cumprimentar um estranho em meio da escuridão, porque o estranho bem podia ser um demônio. Era um risco muito grande sair de noite sem levar uma tocha ou abajur aceso na mão. O lugar era perigoso, a hora era perigosa e o homem com quem se encontraram era perigoso.
Até que ponto esse homem acreditava estar possuído podemos perceber por sua maneira de falar. Às vezes ele o faz no plural, como se através dele se expressassem todos os demônios que levava dentro de si. Até tal ponto estava convencido de sua posse que ele os sentia falar através de si. Quando lhe foi perguntado o nome, disse que se chamava Legião. Uma legião era um regimento do exército romano composto por 6.000 soldados.
É muito provável que aquele homem tivesse visto um desses regimentos partindo pelos caminhos de sua região e acreditava que tinha dentro de si todo um batalhão de demônios. De todos os modos, os judeus acreditavam que nenhum homem era capaz de sobreviver a tira de consciência de todos os demônios que o rodeavam. Eram como a terra que se revolve em um campo quando está sendo semeando. Havia mil à direita e dez mil à esquerda. A rainha dos demônios femininos estava sempre rodeada por uma corte de 180.000 seguidoras. Havia um dito judeu que expressava: “Uma legião de espíritos malignos está à espreita em torno de cada homem, dizendo: ‘Quando cairá nas mãos de um de nós e poderemos tomar posse dele?’ ”
Sem dúvida este pobre miserável sabia tudo isto e sua mente confundida tinha adquirido a convicção de que toda uma legião de seres malignos o possuía. Mas, por outro lado, Palestina era um território ocupado. As legiões romanos, em seus momentos de maior irresponsabilidade, eram culpados de atrocidades que nos congelariam o sangue. Muito possivelmente este pobre infeliz tinha visto ou sofrido os crimes e a rapina, que acompanhavam muitas vezes o passo das legiões, ou possivelmente tenha visto seus seres mais queridos sofrendo tais excessos. Possivelmente foi uma experiência assim o que terminou por arbitrário à loucura. A palavra Legião conjurava para ele imagens de terror, morte e destruição. Estava convencido de que tinha dentro de si seres malignos capazes de qualquer barbaridade.
Não começaremos sequer a entrever o significado desta história até que não nos demos conta da seriedade que revestia este caso de posse demoníaca. É evidente que Jesus tentou curar este homem mais de uma vez. O versículo 8 diz que o Mestre começou usando seu método habitual: ordenar ao demônio, de maneira autoritária, que saísse do homem. Aqui, entretanto, não teve êxito. O que fez depois foi perguntar o nome do demônio. Naquela época se acreditava que se a gente descobria o nome de um demônio possuía poder sobre ele. Uma fórmula mágica muito antiga dizia: "Abjuro-te, espírito demoníaco, a que diga qual é seu nome..." Acreditava-se que ao conhecer o nome, esse demônio diminuía seu poder maligno. Neste caso tampouco deste modo se conseguiram resultados aparentes.
Jesus sabia que havia só uma coisa capaz de curar a este homem, ou seja: uma demonstração indubitável de que os demônios o tinham abandonado definitivamente, indubitável pelo menos do ponto de vista de sua visão do mundo. Não importa se nós acreditemos ou não na posse demoníaca; aquele homem acreditava nela. Até se a idéia era outra das muitas idéias confusas que habitavam sua mente doente, os demônios para ele eram uma realidade objetiva.
O doutor Rendle Short, referindo-se à suposta influência maligna da Lua (Sl
Este homem precisava ser libertado; não importa se essa liberação era de uma imaginária posse demoníaca ou de demônios verdadeiros. Aqui é onde entra joga um papel a manada. Estavam pastando na ladeira. Este homem pensava que os demônios suplicavam que não os destruíra, e sim que lhes permitisse habitar nos porcos. Durante toda a entrevista o atacavam acessos de convulsão espasmódica e dava gritos, sinais da enfermidade que sofria. De repente esses movimentos convulsivos e gritos alcançassem um nível mais agudo e terrífico. Nesse momento os porcos começaram a correr e se precipitaram pelo escarpado. Essa era a prova concludente que o homem necessitava para ficar convencido de seu cura; não tivesse aceito outra evidência. Jesus, sendo um mestre na arte de curar, compreendendo o pobre doente que tinha diante de si, mostrando em cada ação o carinho compassivo que despertava nele o sofrimento do doente, usou o episódio para ajudar o infeliz a recuperar sua saúde, e desse modo restaurou a paz a sua mente perturbada.
Há gente muito fastidiosa que acusa a Jesus de ter matado os porcos para curar o homem. Queixam-se da crueldade para com os animais que fica manifesto neste milagre. Esta forma de ver as coisas sem lugar a dúvidas é um modo particularmente escandaloso de cegueira. Como pode alguém atrever-se a comparar o destino de uma manada com o destino de um homem, cuja alma é imortal? Presumo que o maioria de nós não tem constrangimento em sentar-se à mesa e comer carne, nem rechaçaria uma boa chuleta de porco porque para produzi-la se teve que matar um porco. Se matarmos animais para não passar fome não podemos objetar a morte de um rebanho desses mesmos animais quando se trata de devolver a paz a um doente.
Há um sentimentalismo barato que adoecerá de tristeza ao pensar no sofrimento de um animal mas que é incapaz de mover um dedo para evitar mudar a desgraçada condição de milhares e milhões de seres humanos na Terra. Isto não quer dizer que não deve nos importar a sorte das distintas criaturas viventes que formam parte da criação divina, porque Deus ama a cada um dos seres que fez, mas terá que conservar um certo sentido da proporção; e na escala de valores de Deus o mais importante no universo é o homem.
QUANDO SE PEDE A CRISTO PARA IR EMBORA
Como era de esperar os homens que tinham estado encarregados dos porcos foram à cidade e às fazendas que a rodeavam para contar a notícia deste surpreendente episódio. Quando os curiosos chegaram ao lugar se encontraram com aquele homem que tinha estado louco, sentado e em plena posse de suas faculdades. O endemoninhado, desaforado e nu, converteu-se em um cidadão cordato, razoável. Mas, eis aqui a surpresa e a paradoxo! A seguir acontece algo que ninguém esperava. A gente pensaria que o acontecido os deveria ter enchido de alegria, mas sua reação foi de terror. A gente pensaria que foram pedir a Jesus que ficasse com eles e que exercesse seu poder sobre outros doentes, mas lhe pediram que fosse embora da região o mais breve possível. Por que? É certo que um homem foi curado, mas toda uma manada tinha sido destruída e esses homens não queriam que tais coisas voltassem a acontecer. A rotina da vida tinha sido transtornada, queriam que o elemento perturbador desaparecesse sem perda de tempo.
O principal grito de batalha da mente humana é "Por favor, não perturbe minha ordem". Em geral, o único que a pessoa quer é que a deixem tranqüila.
- É de maneira instintiva que a gente diz: "Não perturbe minha comodidade." Se alguém viesse a nós, que gozamos de uma situação folgada, e nos dissesse: "Posso mudar o mundo para que seja um mundo melhor para a maioria, embora possivelmente vocês tenham que renunciar a uma parte de sua comodidade, pelo menos durante algum tempo; terão que arrumar-se com algumas coisas menos a favor de outros", a maioria da gente diria: "Preferimos que deixe as coisas como estão." De fato esta é exatamente a situação que estamos vivendo agora, na atual revolução social. Estamos vivendo em uma época de redistribuição; estamos vivendo em um tempo quando a vida é muito mais satisfatória; em termos de bens, para muito mais pessoas que em épocas anteriores. Mas isto também significa que há muitos para quem diminuiu a comodidade de que gozavam; é precisamente por isso que se respira, em certos ambientes, uma atmosfera de ressentimento porque algumas das comodidades desapareceram. Fala-se muito do que a vida nos deve. A vida não nos deve nada; a dívida é de nós para a vida. Somos os seguidores de um líder que abandonou a glória do céu e abraçou a pequenez da Terra, que não quis conservar para si o gozo de Deus e aceitou o sofrimento da cruz. É muito humano que não queiramos
ver transtornada nossa comodidade; mas é divino estar dispostos a sacrificar o que temos para que outros possam ter mais.
- É de maneira instintiva que a gente diz: "Não perturbe minhas posses." Isto não é mais que outro aspecto da mesma coisa. Não há ninguém que abandone o que é seu de bom grau. Quanto mais velhos somos, mais quereremos nos aferrar ao que temos.
Borrow, que conhecia muito bem os ciganos, diz que a estratégia das ciganas que adivinham a sorte lendo as linhas da palma da mão é prometer aos jovens abundância dos prazeres, aos velhos prognosticar riquezas e somente riquezas, "porque têm suficiente conhecimento da natureza humana para saber que a avareza é a última paixão que morre no coração do homem." Podemos nos dar conta muito rapidamente se um homem na verdade aceita sua fé e acredita em seus princípios quando está disposto a empobrecer-se por eles.
- É de maneira instintiva que a gente diz: "Não perturbe minha religião."
- Diz-se: "Não permita que se ponham coisas desagradáveis na beleza de minha adoração a Deus." Edmund Gosse assinala a presença de uma curiosa omissão nos sermões do famoso pregador Jeremy Taylor: "Estão entre os sermões mais hábeis e profundos que jamais se pregaram em língua inglesa, mas muito poucas vezes falam dos pobres, apenas se referem a sua miséria e não manifestam nenhum interesse concreto por sua condição. Estes sermões foram pregados no Sul de Gales, onde abundava a pobreza. O pranto dos pobres e os famintos, dos nus e os necessitados ascendia constantemente ao céu, reclamando a piedade e a justiça divinas; mas este eloqüente pregador jamais pareceu dar ouvidos a tal lamento; viveu, pregou e escreveu rodeado pelo sofrimento dos necessitados mas apenas teve consciência de que existiam." É muito menos perturbador pregar sobre as sutilezas das doutrinas teológicas que fazê-lo sobre as necessidades dos homens e os abusos que se cometem nesta vida. Sabemos de congregações que levaram sua insensibilidade até o ponto de fazer saber a seus pastores que não deviam pregar sobre certos temas. É digno de nota que não foram as coisas que Jesus disse com respeito a Deus as que lhe trouxeram problemas; foram as coisas que disse com respeito ao homem e suas necessidades as que provocaram a reação dos dirigentes religiosos e políticos de sua época.
- Há pessoas que dizem: "Não deixe que as relações pessoais perturbem minha fé." James Burns, o poeta escocês, entrevista, em relação com este tema, um dito extraordinário de Ángela di Foligrás, a famosa mística italiana. Possuía o dom de retirar-se completamente do mundo e de retornar de seus transes com a consciência plena da inefável doçura de suas experiências de comunhão com Deus. Mas disse: "Nessa época, pela vontade de Deus, morreu minha mãe, que tinha sido um grande obstáculo no caminho de minha vocação. Depois morreu meu marido, e também morreram todos os meus filhos. E porque tinha rogado a Deus que me liberasse deles para seguir melhor o caminho a Ele, suas mortes foram para mim um grande consolo, embora no momento devo confessar que experimentei alguma dor." Sua família era um impedimento para sua fé. Há um tipo de prática religiosa que prefere acontecer o tempo em comissões da igreja que fazendo o trabalho de dona-de-casa, que prefere os momentos de paz solitária ao compromisso que requer servir ao próximo: vangloria-se de passar o tempo na igreja e em atos de devoção: tal tipo de fé e de religião, aos olhos de Deus, é uma total deformação do que se espera de nós.
- Há quem diz: "Não perturbe minhas crenças." Há um tipo de religião que diz: "O que foi bom para meus pais é bom também para mim", ou "Todo tempo passado foi melhor". Há gente que não quer inteirar-se das coisas novas, porque sabem que se aceitassem saber dessa nova realidade teriam que tomar o trabalho de repensar tudo e chegar a novas conclusões. Há uma covardia intelectual, uma letargia da mente e um sonho da alma que são muito terríveis.
Os gadarenos expulsaram ao Cristo que tinha vindo perturbá-los. Há muitos homens que pretendem fazer o mesmo.
UMA TESTEMUNHA DE CRISTO
O mais interessante nesta passagem é que nos diz o lugar onde aconteceu o fato. Jesus e seus interlocutores estavam em Decápolis. Decápolis significa literalmente "as dez cidades". Nas proximidades do rio Jordão, e especialmente sobre a ribeira Este, havia dez cidades de um caráter em especial e muito gregas. Seus nomes eram Citópolis (a única sobre a margem Oeste do Jordão), Pela, Dión, Gerasa, Filadélfia, Gadara, Rafana, Canata, Hipos e Damasco. Com a conquista do Alexandre o Grande se produziu uma forte penetração grega na Síria e na Palestina. As cidades gregas que estes imigrantes tinham fundado possuíam um estatuto político peculiar. Estavam dentro do território sírio, mas gozavam de bastante independência. Escolhiam seus próprios conselhos de governo e cunhavam sua própria moeda; possuíam o direito de governar a si mesmos, não só nas cidades mas também em uma extensa porção de terra ao seu redor. Tinham o direito de aliar-se para a mútua defesa e por razões comerciais.
Mantiveram esta relativa independência até a época dos macabeus, em mediados do século II antes de Cristo. Os macabeus foram os conquistadores que submeteram a quase todas estas cidades à soberania judaica. Foram liberadas de sua dependência pelo imperador romano Pompeu, pelo ano 63 a. C. Sua posição, entretanto, seguiu sendo ambígua. Eram independentes, mas deviam pagar impostos aos romanos e contribuir seus homens aos exércitos imperiais. Não mantinham guarnições permanentes, mas com freqüência eram o quartel geral das legiões romanas que operavam no Meio Oriente.
Na época de Cristo Roma a maior parte dessa região era governada através de reis de fachada. Como resultado, Roma não estava em condições de oferecer um amparo seguro a estas dez cidades; estas, portanto, uniram-se em uma aliança, a fim de resistir as pressões políticas e econômicas dos Estados judeus e árabes. Eram forçosamente gregas. Eram cidades muito bonitas; tinham seus deuses gregos, seus templos e seus anfiteatros; viviam segundo o estilo de vida grego. Aqui, então, encontramos uma coisa muito interessante. Se Jesus estava em Decápolis, aqui temos uma primeira insinuação de coisas que viriam depois. É possível que em Decápolis viviam judeus, mas a área era preponderantemente grega. Há aqui, portanto, um prenúncio do que seria depois a missão mundial da Igreja.
Podemos fazer uma idéia da medida em que estas populações eram de caráter e cultura gregos, e qual era sua importância, se recordarmos que Filodemo; o grande filósofo epicuro, era natural da Gadara, assim como Meleaguer, o mestre do epigrama grego, Menipo, o famoso satírico, e Teodoro, o retórico que foi encarregado da educação do Tibério, o Imperador Romano. E algo novo aconteceu no dia em que Jesus pisou na região de Decápolis.
Há muito boas razões pelas que Jesus compeliu aquele homem a voltar para os seus.
- Seria, entre eles, uma testemunha de Jesus Cristo. Seria uma demonstração viva, indisputável, do que Cristo pode fazer a um homem. Nossa glória nunca deve ser o que nós podemos fazer por Cristo, e sim o que Cristo pode fazer por nós. A prova irrefutável da validez do cristianismo é um homem novo.
- Este homem era a primeira semente do que com o tempo chegaria a ser uma tremenda colheita. O primeiro contato com a civilização grega se estabeleceu em Decápolis. Tudo deve começar em algum lugar; e a grande glória do cristianismo que posteriormente floresceria no contato com o gênio e a mentalidade gregos, começou com um homem que tinha vivido possuído pelos demônios e a quem Cristo curou de seu mal. Cristo sempre começa com alguém. Em nossa sociedade, em nosso círculo... por que não poderia começar conosco?
NA HORA DA NECESSIDADE
Aparecem aqui todos os elementos da tragédia. A enfermidade de um menino sempre é algo trágico. O relato nos diz que a filha de Jairo tinha doze anos. Aos doze anos e um dia, segundo o costume, uma menina judia se convertia em mulher. Esta menina estava precisamente no umbral dessa experiência, e quando a morte se produz em tais circunstâncias é duplamente trágica.
O relato nos diz algo sobre este homem: que era o Principal da sinagoga. Deve ter sido uma pessoa de importância bastante considerável. O Principal da sinagoga era o chefe administrativo da mesma. Presidia a junta de anciões que era responsável pelo bom funcionamento da sinagoga. Tinha a responsabilidade da direção dos serviços. Em geral, ele mesmo não tomava parte neles, mas era responsável pela atribuição de obrigações, e de cuidar que fossem levados a cabo com toda correção, e em ordem. O Principal da sinagoga era um dos homens mais importantes e mais respeitados da comunidade. Mas quando sua filha adoeceu e quando pensou em Jesus, algo lhe aconteceu.
(1) Esqueceu os seus preconceitos. É indubitável que tem que ter considerado a Jesus como um estranho, como um herege perigoso, como alguém para quem estavam fechadas as portas da sinagoga, e a quem qualquer que apreciasse sua ortodoxia faria bem em evitar. Mas ele era um homem suficientemente grande para abandonar seus preconceitos na hora da necessidade. Preconceito significa realmente julgar de antemão. É julgar antes de ter examinado a evidência, ou dar um veredicto negando-se a examinar a evidência. Poucas coisas foram mais prejudiciais que os preconceitos. Quase todos os intentos de progresso tiveram que lutar contra os preconceitos iniciais contrários.
Quando Sir James Simpson descobriu o uso do clorofórmio como anestésico, especialmente no parto, sustentou-se que o clorofórmio era "uma arte de Satanás, aparentemente destinada a benzer às mulheres, mas que no final as endurece, e rouba a Deus os profundos, ansiosos gritos, que devem elevar-se a Ele em tempo de dificuldade". Uma mente preconceituosa priva o homem de muitas bênçãos.
- Esqueceu a sua dignidade. Ele, o Principal da sinagoga, foi e se lançou nos pés de Jesus, o mestre ambulante. Não poucas vezes alguém teve que esquecer sua dignidade para salvar sua vida e sua alma. Na antiga história é precisamente o que teve que fazer Naamã (II Reis 5). Teve que acudir a Eliseu para ser curado de sua lepra. A receita do Eliseu foi que se banhasse sete vezes no Jordão. Essa não era maneira de tratar ao Primeiro-ministro de Síria! Elias nem se incomodou em lhe dar pessoalmente a mensagem; enviou-a por um criado! E não havia melhores rios em Síria que este pequeno Jordão barrento? Estes foram os primeiros pensamentos do Naamã; mas engoliu o seu orgulho e foi curado da lepra.
Há uma famosa história sobre Diógenes, o filósofo cínico. Este foi capturado por uns piratas e vendido como escravo. Enquanto contemplava os circunstantes que o puxavam ele, fixou-se em um homem. "Vendam-me a esse homem", disse. "Ele precisa de um professor." O homem o comprou e lhe entregou o manejo de sua casa e a educação de seus filhos. "Foi um bom dia para mim", ele costumava dizer, "quando Diógenes entrou em minha casa." Era certo, mas exigia o esquecimento de sua dignidade. Freqüentemente acontece que alguém se ergue em sua dignidade e cai da graça.
- Esqueceu o seu orgulho. Para este Principal da sinagoga deve ter significado um esforço de humilhação consciente acudir a Jesus de Nazaré e lhe pedir ajuda. Diz-se com verdade que ninguém quer dever nada a ninguém. Gostaríamos de dirigir nós mesmos a nossa vida. Mas o primeiro passo da vida cristã é compreender que não podemos ser outra coisa senão devedores de Deus.
- Aqui entramos no campo da especulação, mas me parece que podemos dizer que este homem se esqueceu de seus amigos. Bem pode ser que estes objetassem até o fim que tivesse ido a esse Jesus. É bastante estranho que fora ele mesmo e não enviasse um mensageiro. Parece improvável que consentisse em abandonar a sua filha quando estava prestes a falecer. Talvez ele foi porque nenhum outro podia ir. Sua família estava pronta a lhe dizer que não incomodasse mais a Jesus. Pareceria quase que se alegraram de não pedir sua ajuda. Bem pode ser que o homem desafiasse a opinião pública e os conselhos da família, para chamar a Jesus. Muitos são mais sábios quando seus sábios amigos mundanos pensam que atuam como tolos.
Eis aqui um homem que esqueceu tudo, exceto que necessitava a ajuda de Jesus; e, precisamente por ter esquecido, recordaria para sempre que esse Jesus é um Salvador.
A ÚLTIMA ESPERANÇA DE UMA ENFERMA
A mulher desta história sofria de uma moléstia que era muito comum e muito difícil de tratar. O próprio Talmud dá não menos de onze tipos de curas para essa enfermidade. Algumas delas consistem em tônicos e adstringentes; mas outras são puras superstições, como a de levar as cinzas de um ovo de avestruz em um trapo de linho no verão e em um trapo de algodão no inverno; ou levar um grão de cevada que tivesse sido encontrado no esterco de uma jumenta. Indubitavelmente esta pobre mulher teria usado até esses remédios desesperados. O pior era que a enfermidade não só afetava a saúde da mulher, mas também a tornavam continuamente impura, e a mantinha afastada do culto de Deus e da companhia de seus amigos (Levítico
Marcos aqui se ri amavelmente dos médicos. A mulher os tinha experimentado todos e tinha sofrido muito e tinha gasto tudo o que tinha, e o resultado era que em vez de melhorar tinha piorado. A literatura judaica tem interessantes referências aos médicos. "Fui aos médicos", diz uma pessoa, "para que me curassem; mas quanto mais remédios me
aplicavam, menos via por causa das manchas, até que fiquei completamente cego" (Tobias 2:10). Na Mishna há uma passagem que é o resumo escrito da Lei tradicional, que fala das profissões que alguém pode ensinar a seu filho.
"O rabino Judá diz: 'Os condutores de asnos são em sua maioria malvados, os condutores de camelos são em sua maioria gente decente, os marinheiros são em sua maioria santos, os melhores entre os médicos estão destinados à Geena, e os mais decorosos entre os açougueiros são sócios do Amaleque'. "
Mas felizmente, e com justiça, há vozes do outro lado. Um dos maiores tributos aos médicos se encontra no Eclesiástico (um dos apócrifos compostos no período entre o Antigo e o Novo Testamento) no capítulo 38:1-15.
Rende ao médico as honras que lhe são devidas, por causa dos seus serviços, porque o Senhor o criou.
Pois é do Altíssimo que vem a cura,
como um presente que se recebe do rei.
A ciência do médico o faz trazer a fronte erguida.
Ele é admirado pelos grandes.
Da Terra o Senhor criou os símplices, o homem sensato não os menospreza.
Por eles, ele curou e aliviou, o farmacêutico faz com eles misturas.
E assim suas obras não têm fim, e por ele a saúde se difunde sobre a Terra.
Depois dá lugar ao médico, porque o Senhor também o criou, não o afastes de ti, porque dele tens necessidade.
Há ocasião em que a saúde está entre suas mãos, pois eles também rezam ao Senhor, para que lhes conceda o favor de um alívio e a cura pode salvar-te a vida.
Os médicos não tinham tido êxito no tratamento desta mulher, e ela tinha ouvido falar de Jesus. Mas tinha um problema: sua enfermidade era algo embaraçoso; não podia mesclar-se na multidão e mostrar-se abertamente; de modo que decidiu tentar tocar em Jesus secretamente. Nos dias de Jesus, todo judeu piedoso portava uma túnica exterior com quatro borlas no bordo, uma em cada extremo. Essas borlas se usavam em obediência ao mandamento de Números
Eis aqui uma mulher que chegou a Jesus como último recurso; depois de ter provado todos os outros tratamentos que o mundo podia lhe oferecer, finalmente provou a Jesus. Mais de uma pessoa procurou a ajuda de Jesus Cristo quando se encontrava nas últimas. Talvez depois de lutar com a tentação até não dar mais, estendeu a mão clamando: "Senhor, salva-me, que pereço!" Ou talvez depois de ter lutado com uma tarefa extenuante até ficar exausto, clamou por uma força que não era a sua. Ou possivelmente depois de haver-se esforçado para obter a bondade que o desafiava, só para vê-la afastar-se cada vez mais, sentiu— se totalmente frustrado. Ninguém teria por que procurar Cristo obrigado pelas circunstâncias, entretanto são muitos os que vão a Ele assim; mas embora assim seja, Ele nunca nos enviará vazios.
O CUSTO DA CURA
Esta passagem nos diz algo a respeito de três pessoas.
(1) Diz-nos algo a respeito de Jesus. Fala-nos do custo da cura. Cada vez que Jesus curava alguém custava algo de si mesmo. Esta é uma regra universal da vida. Nunca produziremos nada grande a não ser que estejamos dispostos a pôr nisso algo de nós mesmos, de nossa própria vida, de nossa alma. Nenhum pianista produzirá jamais uma execução realmente grande se ele se limitar a tocar uma peça sem enganos e com uma técnica perfeita, e nada mais. A execução não será realmente grande a não ser o que no final leve ao esgotamento que resulta de ter-se mergulhado nela por inteiro. Nenhum ator fará jamais uma grande representação se somente repetir sua parte com todas as inflexões e todos os gestos corretos, como um perfeito autômato. Suas lágrimas devem ser lágrimas verdadeiras, seus sentimentos devem ser reais; algo de si mesmo deve mergulhar na ação. Nenhum pregador que tenha pregado um verdadeiro sermão desce do púlpito sem o sentimento de que algo se desprendeu dele. Se tivermos que ajudar as pessoas, devemos estar prontos a nos consumir a nós mesmos. Tudo depende de nossa atitude para com os homens.
Uma vez Matthew Arnold, o grande crítico literário, disse das classes médias: "Olhem essas pessoas: as roupas que levam; os livros que lêem; a textura mental que compõe seus pensamentos; que quantidade de dinheiro compensaria o ser como um deles?" Agora, o sentido deste dito pode ser ou não certo; mas o real é que o que lhe deu nascimento foi o desprezo. Arnold contemplava os homens com uma tipo de estremecimento de nojo; e ninguém que olhe aos homens dessa maneira pode ser-lhes de alguma ajuda. Por outro lado, pense-se em Moisés, depois que o povo faz o bezerro de ouro enquanto ele estava na cúpula do monte. Recorde-se como implorou a Deus que o apagasse do livro da lembrança contanto que perdoasse o povo (Êxodo
A grandeza de Jesus esteve em que estava disposto a pagar o preço por ajudar a outros, e esse preço era sua própria vida. Só seguimos em seus passos quando estamos preparados para gastar, não nossos bens, e sim nossas almas e nossa força por outros.
- Diz-nos algo a respeito dos discípulos. Mostra-nos muito vi vidamente as limitações do chamado senso comum. Os discípulos adotavam o ponto de vista do senso comum. Como podia evitar Jesus o ver-se tocado e empurrado em uma multidão como essa? Essa era a maneira sensível de ver as coisas. Emerge o fato estranho e impactante de que eles nunca reconheceram ou compreenderam que a Jesus custasse algo ganhar a outros. Uma das tragédias da vida é a estranha insensibilidade da mente humana. Tão facilmente não entendemos o que outros estão passando. Porque não temos experiência de algo, jamais pensamos o que esse algo pode estar custando a alguém. É por isso que tão freqüentemente, mais que a ninguém, machucamos os que amamos. Alguém deve orar por senso comum, mas às vezes faríamos melhor em orar por essa percepção sensível, imaginativa que pode ver-se nos corações de outros.
- Diz-nos algo a respeito da mulher. Fala-nos do alívio que lhe produziu a confissão, tão difícil e humilhante como foi. Mas uma vez que disse toda a verdade a Jesus, o terror e o tremor desapareceram e uma onda de alívio invadiu seu coração. E uma vez feita seu lastimeira confissão achou toda a bondade de Jesus. Nunca é difícil confessar a alguém que nos entende como Jesus.
DESESPERO E ESPERANÇA
Os costumes fúnebres dos judeus eram muito vívidas e detalhadas, e virtualmente todas elas estavam destinadas a acentuar a desolação e a separação definitiva da morte. A experiência da fé cristã triunfante, vitoriosa estava totalmente ausente deles.
Imediatamente após produzir-se o falecimento, elevava-se um forte lamento para fazer saber a todos que a morte tinha dado seu golpe. O lamento se repetia ao lado do sepulcro. Os enfermos se inclinavam sobre o cadáver, implorando uma resposta de seus lábios silenciosos.
golpeavam-se o peito; arrancavam-se o cabelo, e rasgavam suas roupas. Este era todo um rito sujeito a certas regras. Se fazia justo antes de que o corpo não se visse mais. As roupas deviam romper-se até o coração, quer dizer, até que se visse a pele, mas não deviam ser rasgados abaixo do umbigo. Os pais e mães deviam rasgá-las no lado esquerdo, sobre o coração; outros, do lado direito. Uma mulher devia rasgar suas roupas em privado; devia inverter a vestimenta interior, pondo as costas na frente; logo rompia a túnica exterior, de modo que o corpo não ficasse exposto. A roupa rasgada devia ser portada durante trinta dias, mas aos sete dias podia costurar-se grosseiramente de maneira que fosse ainda claramente visível. Depois dos trinta dias a roupa podia ser consertada adequadamente. Os flautistas eram imprescindíveis.
Na maior parte do mundo antigo, em Roma, na Grécia, em Fenícia, em Assíria e na Palestina, o lamento da flauta estava inseparavelmente relacionado com a morte e a tragédia. Estava estabelecido que, por pobre que alguém fosse, devia ter ao menos dois flautistas nas exéquias de sua esposa. W. Taylor Smith no Dictionary of Christ and the Gospels, do Hastings, cita dois exemplos interessantes do uso de flautistas, que mostram quão difundida estava o costume. Houve flautistas no funeral do Cláudio, o imperador romano. Quando no ano 67 d,C.. chegaram a Jerusalém as novas da queda da Jotapa diante dos exércitos romanos, Josefo nos diz que "a maioria das pessoas contrataram flautistas para guiar suas lamentações".
O lamento das flautas, os gritos dos enfermos, os apaixonados chamados do morto, as roupas rasgadas, os cabelos desgrenhados, devem ter convertido uma casa judia em um patético lugar em um dia de luto. Quando alguém falecia, os parentes eram proibidos de trabalhar, ungir-se ou usar calçado. Até o homem mais pobre devia deixar de trabalhar por três dias. Não devia conduzir mercadorias, e a proibição de trabalhar se estendia até a seus servos. Devia sentar-se com a cabeça enfaixada, não devia raspar-se, nem "fazer nada para sua comodidade". Não devia ler a Lei ou os profetas, porque a leitura desses livros alegra. Estava-lhe permitido ler Jó, Jeremias e Lamentações. Devia comer somente em sua casa, e abster-se totalmente de carne e vinho.
Durante trinta dias não podia sair do povo ou da aldeia. O costume era não comer na mesa, e sim sentado no solo usando como mesa uma cadeira. Um costume que ainda subsiste era o de comer ovos com sal e cinza. Um curioso costume era esvaziar toda a água da casa, e das três casas contíguas a cada lado, porque se dizia que o Anjo da Morte ocasionava a morte com uma espada molhada na água que encontrava perto. Um costume particularmente patético era de que quando morria uma pessoa jovem se celebrava, como parte do rito fúnebre, um casamento, no caso de uma pessoa solteira. Durante o tempo do luto, os parentes estavam isentos da observância da Lei, porque se supunha estar fora de si, louco de dor.
O enfermo devia ir à sinagoga; e quando entrava os presentes o encaravam e diziam: "Bendito o que consola ao que chora." O livro de orações judaico tem uma oração especial para antes de comer na casa de luto.
"Bem-aventurado és Tu, ó Deus, nosso Senhor, Rei do Universo, Deus de nossos pais, nosso Criador, nosso Redentor, nosso Santificador, o Santo de Jacó, o Rei da vida, que é bom e faz o bem; Deus de verdade, Juiz justo que julga com retidão, que levas a alma a julgamento, e governas sozinho no universo, que ages conforme a tua vontade e todos os teus caminhos são de juízo, e nós somos o teu povo e teus servos, e em tudo estamos obrigados a te louvar e te bendizer, a ti que preservas a Israel de todas as calamidades, e nos amparas nesta calamidade, e deste luto nos levarás a vida e a paz. Consola, ó Deus nosso Senhor a todos os enfermos de Jerusalém que choram nossa tristeza. Consola-os em seu pranto e faz com que se regozijem em sua agonia como um homem é consolado por sua mãe. Bem-aventurado és, ó Deus, o Consolador do Sião, Tu que reedificas a Jerusalém."
Esta oração é posterior à época do Novo Testamento, mas com este pano de fundo das primitivas, irrestritas expressões de luto é que devemos ler este relato da menina morta.
A FÉ FAZ A DIFERENÇA
Aqui há algo muito bonito. "Talita cumi" é "Menina, levanta-te!" em aramaico. Como conseguiu entrar esta breve expressão aramaica no grego do Novo Testamento? Só pode haver uma razão. Marcos obteve sua informação de Pedro. Na maior parte do tempo, ao menos fora da Palestina, também Pedro teve que falar em grego. Mas ele tinha estado ali; ele era um dos três que formavam o círculo íntimo, que tinham visto acontecer isso. E não teria podido esquecer a voz de Jesus. Em sua mente e sua memória poderia escutar em toda sua vida aquele "Talita cumi". O amor, a gentileza, o carinho dessa expressão o acompanhariam para sempre, de tal maneira que nem sequer podia pensá-la em grego, porque só podia recordá-la na voz de Jesus, nas mesmas palavras que Ele tinha pronunciado.
A grande característica desta passagem é que é um relato de contrastes.
- O contraste entre o desespero dos enfermos e a esperança de Jesus. "Não incomode o Mestre", dizia o povo. "Já não há nada que fazer." "Não temas", disse Jesus. "Crê somente." Em um caso fala a voz do desespero; no outro, a voz da esperança.
- O contraste entre a angústia desassossegada dos enfermos e a tranqüila serenidade de Jesus. Uns estavam gritando e chorando e desgrenhando o cabelo e rasgando a roupa em um paroxismo de dor. Ele estava tranqüilo e sereno e mantinha seu domínio próprio.
Qual foi a razão desta diferença? A perfeita confiança que Jesus tinha em Deus. O pior desastre humano pode ser enfrentado com coragem e galhardia quando o enfrentamos com Deus. Riam dele porque pensavam que sua esperança era infundada e sua calma equivocada. Mas a grande realidade da vida cristã é que o que parece completamente impossível para os homens é possível para Deus. O que do ponto de vista humano é muito bom para ser verdade, torna-se felizmente verdade quando Deus está ali. Riram-se dele, mas essa risada deve ter-se transformado em assombro quando viram o que Deus pode fazer. Não há nada impossível de encarar, nem nada impossível de conquistar nem sequer a morte — quando se encara e se conquista no amor de Deus que é em Cristo Jesus.
Notas de Estudos jw.org
36) Mas nessa ocasião ele orientou o homem a contar a seus parentes o que tinha acontecido. Talvez Jesus tenha feito isso porque não iria mais pregar naquela região, já que as pessoas dali tinham pedido que ele fosse embora. O bom testemunho daquele homem também serviria para contradizer comentários negativos que talvez surgissem por causa da morte dos porcos.
tudo o que Jeová fez por você: Jesus atribuiu o milagre a seu Pai celestial, e não a si mesmo. O Evangelho de Lucas usa a palavra grega Theós (Deus) ao relatar esse mesmo acontecimento. (Lu 8:
39) A maioria dos manuscritos gregos usa aqui em Mc
Dicionário
Anunciar
verbo transitivo Fazer saber, publicar, noticiar: anunciar uma boa notícia.Fazer publicidade: anunciar novos produtos.
Predizer, profetizar, prever: anunciar o futuro.
verbo intransitivo Fazer anúncios, propaganda.
Divulgar, Fazer conhecer, Levar o conhecimento a mais pessoas. Anunciar a Jesus Cristo, dar conhecimento de suas palavras.
Casa
substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
[Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
Em costura, fenda usada para pregar botões.
[Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
[Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.
substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
[Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
Em costura, fenda usada para pregar botões.
[Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
[Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.
No sentido mais lato da palavra “baytith” emprega-se para significar qualquer habitação, fixa, ou mutável. Pode ter-se derivado de uma raiz que significa passar a noite. Também o tabernáculo de Deus, embora tenha sido apenas uma tenda, é, algumas vezes, chamado a casa, a residência de Deus. Pouca mudança tem havido no sistema de edificar casas no oriente. As ruas das cidades são geralmente estreitas, tendo, por vezes de um e de outro lado uma carreira de lojas. Por detrás destas estão as habitações. Se entrarmos numa das principais casas, passaremos, primeiramente, por um corredor, onde se vêem bancos de cada lado, e é ali que o senhor da casa recebe qualquer indivíduo, quando quer tratar dos seus negócios, sendo a poucas pessoas permitido passar adiante. Para além desta entrada, o privilegiado visitante é recebido no pátio, ou quadrângulo, que geralmente é pavimentado de mármore ou outra substância dura, e não tem cobertura. Este pátio dá luz e ar a vários compartimentos que têm portas para aquele quadrângulo. Com o fim de receber hóspedes, é o pavimento coberto de esteiras ou tapetes – e visto como estão seguros contra qualquer interrupção de fora, é o lugar mais próprio para recepções e diversões. o pátio é, geralmente, rodeado de um claustro, sobre o qual, quando acontece ter a casa mais de um andar, é levantada uma galeria para cada andar nas mesmas dimensões que o claustro, tendo uma balaustrada para impedir o povo de cair. As janelas que deitam para a rua são pequenas e altamente colocadas, sendo fechadas por meio de um sistema de tábuas furadas e esculpidas em vez de vidro. Deste modo fica oculto o morador, podendo, contudo, obter uma vista do que se passa fora. Todavia, as janelas dos andares superiores são, freqüentemente, de considerável grandeza, e construídas numa saliência para fora da parede da casa. Foi esta a espécie da janela pela qual foi atirada Jezabel por mandado de Jeú. Nas casas dos ricos a parte mais baixa das paredes é adornada de tapeçarias de veludo ou damasco, suspensas em ganchos, podendo esses ornamentos subir ou descer segundo se quer (Et
morada, vivenda, palácio, palacete, tugúrio, teto, chalé, lar, fogo, canto, palheiro, palhoça, choupana, casebre, cabana, tenda, barraca, arribana, choça, colmo, habitação, mansarda, pardieiro, biombo, cômodo, prédio, solar, castelo. – Habitação é, de todos os vocábulos deste grupo, o mais genérico. De “ato de habitar”, que é o que significa propriamente esta palavra habitação, passou a designar também a própria casa, que se habita: casa, ou palácio, ou choupana, ou biombo – tudo será habitação. – Casa é “o edifício de certas proporções destinado à habitação do homem”; e por extensão, designa, em linguagem vulgar, toda parte onde se abrigam alguns animais: a casa do escaravelho; a casa dos coelhos, etc. – Morada é “à habitação onde se mora, ou onde se fica por algum tempo, onde alguém se aloja provisoriamente”. – Vivenda é a “habitação onde se vive”, e sugere a ideia da maior ou menor comodidade com que a gente aí se abriga e vive. Por isso, usa-se quase sempre com um adjetivo: bela vivenda; vivenda detestável. – Palácio é “o edifício de proporções acima do normal, grandioso e magnífico”. Palacete é diminutivo de palácio, designando, portanto, “prédio rico e elegante”. – Tugúrio (latim tugurium, de tegere “cobrir”) é “o abrigo onde qualquer vivente se recolhe, ou habitualmente ou por algum tempo”. Este nome dá-se também, por modéstia ou por falsa humildade, à própria habitação magnífica. – Teto (latim tectum, também de tegere) é quase o mesmo que tugúrio: apenas teto não se aplica a um abrigo de animais, e sugere melhor a ideia de conchego, de proteção, de convívio amoroso: “teto paterno”; “era-lhe o céu um teto misericordioso”. – Chalé é palavra da língua francesa, hoje muito em voga, significando “casa de escada exterior, no estilo suíço, ordinariamente revestida de madeira, cujo teto de pouca inclinação é coberto de feltro, asfalto ou ardósia, e forma grande saliência sobre as paredes”. (Aul.). – Lar é a “habitação considerada como abrigo tranquilo e seguro da família”. – Fogos é o nome que se dá, nas estatísticas, às casas habitadas de um distrito, de uma cidade, ou de uma povoação: “a aldeia vizinha não chega a ter cem fogos”. – Canto, aqui, é “o lugar, o sítio, a morada humilde e desolada, onde alguém como que se refugia afastando-se do mundo”. – Palheiro é propriamente o lugar onde se guarda palha: designa, portanto, neste grupo, “abrigo ou habitação muito rústica e grosseira”. – Palhoça é “pequena casa coberta de palha”. – Choupana é – diz Aul. – “casa rústica de madeira, ou de ramos de árvores para habitação de pastores”. – Cabana (do italiano capánna) é “casinha coberta de colmo ou de palha, onde se abrigam à noite os camponeses, junto ou no meio das roças ou lavouras”. – Casebre é “pequena casa velha e arruinada, onde mora gente muito pobre”. – Tenda é “armação coberta para abrigo provisório ou de passagem em caminho ou em campanha”. – Barraca é “tenda ligeira, coberta de tela de lona ordinariamente”. – Arribana é “palheiro que serve mais para guarda de animais e trem de viagem propriamente que para habitação, prestando-se quando muito para pernoite ao abrigo de intempéries”. – Choça é “habitação ainda mais rústica e grosseira que a choupana”. Dizemos que o selvagem procura a sua choça (e não, pelo menos com a mesma propriedade –, a sua choupana). – Colmo, aqui, é “o colmo tomado pela cabana que é dele coberta”. – Mansarda afasta-se um pouco do francês de que a tomamos (mansarde é propriamente água-furtada ou trapeira, isto é – o último andar de uma casa tendo a janela ou janelas já abertas no telhado): tem, no português usual, mais a significação de “habitação 256 Rocha Pombo humilde, incômoda e difícil, onde há pobreza”. – Pardieiro é – diz Aul. – “edifício velho e em ruínas”: “Já me cansam estas perpétuas ruínas, estes pardieiros intermináveis” (Garrett). – Biombo é “um pequeno recinto separado de uma sala por meio de tabique móvel, e que serve de dormitório, de gabinete”, etc. Costuma-se dizer: “vou para o meu biombo” para significar que se vai para casa. – Cômodo, aqui, é “uma parte de prédio que se aluga por baixo preço e por pouco tempo ordinariamente”. – Prédio (latim prœdium, do prœs “garante, penhor, fiador”) é propriamente “bem de raiz, propriedade real”; mas, aqui, designa “a casa que é nossa própria, a propriedade que consta da casa e do terreno onde está construída”. – Solar é “a propriedade (terras e casa) considerada como representando uma tradição de família, tendo passado por herança de pais a filhos desde alguns séculos”. – Castelo era antiga habitação fortificada, fora das cidades, e onde residiam os grandes senhores feudais. Hoje é “habitação nobre, luxuosa, onde se vive com opulência”.
[...] Aqui [no mundo etéreo], temos o poder de moldar a substância etérea, conforme pensamos. Assim, também as nossas casas são produtos das nossas mentes. Pensamos e construímos. É uma questão de vibração do pensamento e, enquanto mantivermos essas vibra ções, conservaremos o objeto que, du rante todo esse tempo, é objetivo para os nossos sentidos.
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 10
Casa Construção em que pessoas moram. Na Palestina as casas eram feitas de pedra. Os pobres viviam às vezes em cavernas. As pessoas errantes, que se deslocavam em busca de alimentos e de pastagens para os seus rebanhos, viviam em barracas feitas com peles de cabra ou de camelo (Gn
Coisas
(latim causa, -ae, causa, razão)
1.
2. O que existe ou pode existir.
3.
Negócio,
4. Acontecimento.
5. Mistério.
6. Causa.
7. Espécie.
8. [Informal] Qualquer pessoa do sexo feminino cujo nome se ignora ou não se quer nomear.
9. [Informal] Órgão sexual feminino.
10.
Qualquer
11. [Informal] Órgão sexual masculino. = COISO
12.
[Brasil: Nordeste]
Cigarro de haxixe ou
13. Bens.
aqui há coisa
[Informal]
Expressão que indica que algo levanta suspeitas ou dúvidas.
=
AQUI HÁ GATO
coisa alguma
O mesmo que nada.
coisa de
[Informal]
Aproximadamente, cerca de.
coisa nenhuma
Usa-se para negar a ausência total de
coisas da breca
[Informal]
Coisas inexplicáveis, espantosas.
coisas do arco-da-velha
[Informal]
Histórias extraordinárias,
coisas e loisas
[Informal]
Grande quantidade de coisas diversificadas.
[Informal] Conjunto de coisas indeterminadas.
como quem não quer a coisa
[Informal]
Dissimuladamente.
fazer as coisas pela metade
[Informal]
Não terminar aquilo que se começou.
mais coisa, menos coisa
[Informal]
Aproximadamente.
não dizer coisa com coisa
[Informal]
Ter um discurso desconexo; dizer disparates, coisas sem sentido.
não estar com coisas
[Informal]
Agir prontamente, sem hesitar.
não estar/ser (lá) grande coisa
[Informal]
Não estar/ser particularmente bom ou extraordinário.
ou coisa que o valha
[Informal]
Ou algo parecido.
pôr-se com coisas
[Informal]
Arranjar problemas ou dificuldades onde não existem.
que coisa
[Informal]
Exclamação que se usa para exprimir espanto, desagrado ou irritação.
ver a
(s): coisa
(s): malparada(s)
[Informal]
Prever insucesso ou perigo aquando da realização de algo.
Sinónimo Geral:
COUSA
Como
como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).
Dissê
(latim dico, -ere)
1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).
2. Referir, contar.
3. Depor.
4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).
5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).
6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).
7. Exprimir por música, tocando ou cantando.
8. Condizer, corresponder.
9. Explicar-se; falar.
10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR
11. Intitular-se; afirmar ser.
12. Chamar-se.
13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.
14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).
15. Estilo.
16. Maneira de se exprimir.
17. Rifão.
18. Alegação, razão.
quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente.
=
ISTO É, OU SEJA
tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.
Grandes
(latim grandis, -e)
1. Que tem dimensões maiores do que o habitual (ex.: saco grande). = AVANTAJADO ≠ MIÚDO, PEQUENO, REDUZIDO
2. Cuja extensão é maior do que a média (ex.: rio grande). = COMPRIDO, EXTENSO, LONGO ≠ CURTO, PEQUENO
3. Que é maior do que aquilo que devia ser (ex.: o chapéu não me serve, é muito grande). ≠ PEQUENO
4. Que é de estatura acima da média (ex.: criança grande). ≠ PEQUENO
5. Que se desenvolveu oui cresceu (ex.: planta grande). = CRESCIDO, DESENVOLVIDO, MEDRADO ≠ PEQUENO
6. Que atingiu a maioridade (ex.: as pessoas grandes podem ser muito complicadas). = ADULTO, CRESCIDO
7.
Que se prolonga no tempo; que dura bastante (ex.: dias grandes; férias grandes).
=
COMPRIDO
≠
BREVE, CURTO,
8. Que apresenta grande quantidade de algo (ex.: família grande). = NUMEROSO, QUANTIOSO ≠ PEQUENO
9. Que tem importância ou influência (ex.: um grande banqueiro). = IMPORTANTE, INFLUENTE, PODEROSO, PRESTIGIOSO ≠ DESIMPORTANTE, INSIGNIFICANTE, IRRELEVANTE, PEQUENO
10. Difícil, grave (ex.: um grande problema). ≠ INSIGNIFICANTE, IRRELEVANTE, SIMPLES
11. Que é intenso, forte (ex.: um grande amor). ≠ FRACO, LEVE
12. [Pejorativo] Que é ou existe em elevado grau (ex.: grande mentiroso).
13. Que se destaca ou sobressai positivamente em relação a outros (ex.: grandes nomes do cinema). = EMINENTE, ILUSTRE, RESPEITÁVEL ≠ DESCONHECIDO, IGNOTO, MODESTO
14.
Que revela coragem, heroísmo (ex.: foi um grande bombeiro).
=
CORAJOSO,
15. Que mostra bondade ou generosidade (ex.: um grande coração). = BOM, BONDOSO, GENEROSO, MAGNÂNIMO ≠ MAU, MESQUINHO, RUIM, TORPE, VIL
16. Que é excessivo, exagerado (ex.: fugiram a grande velocidade). = ALTO ≠ BAIXO, REDUZIDO
17.
Que tem muita qualidade ou muito valor (ex.: um grande filme).
=
EXCELENTE, EXTRAORDINÁRIO, FABULOSO, MAGNÍFICO,
18. Que é considerável, importante (ex.: grande satisfação).
19. Que é composto por muitos elementos (ex.: grande comunidade de pescadores). = NUMEROSO ≠ PEQUENO, REDUZIDO
20. Que é relativo a uma cidade e às suas zonas periféricas (ex.: mapa da Grande São Paulo; região da Grande Lisboa). [Geralmente com inicial maiúscula.]
21. Pessoa alta.
22. Indivíduo adulto. = CRESCIDO ≠ PEQUENO
23. Indivíduo com poder e influência.
à grande
Com largueza.
à grande e à francesa
De modo grandioso; com grande ostentação ou esplendor.
Jesus
interjeição Expressão de admiração, emoção, espanto etc.: jesus, o que foi aquilo?Ver também: Jesus.
Etimologia (origem da palavra jesus). Hierônimo de Jesus.
Salvador. – É a forma grega do nome Josué, o filho de Num. Assim em At
Não há dúvida de que Jesus é o mensageiro divino enviado aos homens J J para ensinar-lhes a verdade, e, por ela, o caminho da salvação [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10, it• 18
[...] Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 2
[...] o pão de Deus é aquele que desceu do Céu e que dá vida ao mundo. [...] Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome e aquele que em mim crê não terá sede. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 50
[...] o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 625
[...] é filho de Deus, como todas as criaturas [...].
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, O filho de Deus e o filho do homem
Jesus foi um Revelador de primeira plana, não porque haja trazido ao mundo, pela primeira vez, uma parcela da Verdade Suprema, mas pela forma de revestir essa Verdade, colocando-a ao alcance de todas as almas, e por ser também um dos mais excelsos Espíritos, para não dizer o primeiro em elevação e perfeição, de quantos têm descido à Terra, cujo governador supremo é Ele.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pról•
Jesus Cristo é a paz – é a mansidão – é a justiça – é o amor – é a doçura – é a tolerância – é o perdão – é a luz – é a liberdade – é a palavra de Deus – é o sacrifício pelos outros [...].
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8
Jesus é o ser mais puro que até hoje se manifestou na Terra. Jesus não é Deus. Jesus foi um agênere.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71
Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.
Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24
Jesus é o protótipo da bondade e da sabedoria conjugadas e desenvolvidas em grau máximo. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual
Jesus Cristo é o Príncipe da Paz.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os pacificadores•••
[...] conquanto não seja Deus, e sim um Espírito sublimado, Jesus Cristo é o governador de nosso planeta, a cujos destinos preside desde a sua formação. Tudo (na Terra) foi feito por Ele, e, nada do que tem sido feito, foi feito sem Ele diz-nos João
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 1
Jesus, pois, é um desses Espíritos diretores e protetores de mundos, e a missão de dirigir a nossa Terra, com o concurso de outros Espíritos subordinados em pureza à sua pureza por excelência, lhe foi outorgada, como um prêmio à sua perfeição imaculada, em épocas que se perdem nas eternidades do passado. [...]
Referencia: CIRNE, Leopoldo• A personalidade de Jesus• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jesus nos Evangelhos
[...] espírito poderoso, divino missionário, médium inspirado. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2
J [...] é, positivamente, a pedra angular do Cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3
[...] era um divino missionário, dotado de poderosas faculdades, um médium incomparável. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
[...] é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão
[...] Espírito protetor da Terra, anjo tutelar desse planeta, grande sacerdote da verdadeira religião.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29
Jesus é o Mestre por excelência: ofereceu-se-nos por amor, ensinou até o último instante, fez-se o exemplo permanente aos nossos corações e nos paroxismos da dor, pregado ao madeiro ignominioso, perdoou-nos as defecções de maus aprendizes.
Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5
Jesus é nosso Irmão porque é filho de Deus como nós; e é nosso Mestre porque sabe mais que nós e veio ao mundo nos ensinar.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4
[...] é chamado Jesus, o Cristo, porque Cristo quer dizer o enviado de Deus.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4
Jesus é o exemplo máximo dessa entrega a Deus, lição viva e incorruptível de amor em relação à Humanidade. Mergulhou no corpo físico e dominou-o totalmente com o seu pensamento, utilizando-o para exemplificar o poder de Deus em relação a todas as criaturas, tornando-se-lhe o Médium por excelência, na condição de Cristo que o conduziu e o inspirava em todos os pensamentos e atos. Sempre com a mente alerta às falaciosas condutas farisaicas e às circunstâncias difíceis que enfrentava, manteve-se sempre carinhoso com as massas e os poderosos, sem manter-se melífluo ou piegas com os infelizes ou subalterno e submisso aos dominadores de um dia... Profundo conhecedor da natureza humana sabia acioná-la, despertando os sentimentos mais profundos e comandando os pensamentos no rumo do excelso Bem. Vencedor da morte, que o não assustava, é o exemplo máximo de vida eterna, concitando-nos a todos a seguir-lhe as pegadas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente
Jesus, embora incompreendido no seu tempo, venceu a História, ultrapassou todas as épocas, encontrando-se instalado no mundo e em milhões de mentes e corações que o aceitam, o amam e tentam segui-lo. O sofrimento que experimentou não o afligiu nem o turbou, antes foi amado e ultrapassado, tornando-se mais do que um símbolo, a fiel demonstração de que no mundo somente teremos aflições.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento
Jesus de Nazaré jamais desprezou ou subestimou as dádivas relevantes do abençoado planeta, nunca se recusando J J à convivência social, religiosa, humana... Participou das bodas em Caná, freqüentou a Sinagoga e o Templo de Jerusalém, aceitou a entrevista com Nicodemos, o almoço na residência de Simão, o leproso, bem como hospedou-se com Zaqueu, o chefe dos publicanos, escandalizando a todos, conviveu com os pobres, os enfermos, os infelizes, mas também foi gentil com todos aqueles que o buscavam, a começar pelo centurião, que lhe fora rogar ajuda para o criado enfermo, jamais fugindo da convivência de todos quantos para os quais viera... Abençoou criancinhas buliçosas, dialogou com a mulher da Samaria, desprezada, com a adúltera que seguia para a lapidação, libertando-a, participou da saudável convivência de Lázaro e suas irmãs em Betânia, aceitou a gentileza da Verônica na via crucis, quando lhe enxugou o suor de sangue... Jesus tipificou o ser social e humano por excelência, portador de fé inquebrantável, que o sustentou no momento do sacrifício da própria vida, tornando-se, em todos os passos, o Homem incomparável. Jamais agrediu o mundo e suas heranças, suas prisões emocionais e paixões servis, seus campeonatos de insensatez, sua crueldade, sua hediondez em alguns momentos, por saber que as ocorrências resultavam da inferioridade moral dos seus habitantes antes que deles mesmos. Apesar dessa conduta, demonstrou a superioridade do Reino de Deus, porque, permanente, causal e posterior ao périplo carnal, convidando os homens e as mulheres de pensamento, os que se encontravam saturados e sem roteiro, os sofridos e atormentados à opção libertadora e feliz.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aflições do mundo
[...] é o Médico Divino e a sua Doutrina é o medicamento eficaz de que nos podemos utilizar com resultados imediatos.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23
Jesus é ainda e sempre a nossa lição viva, o nosso exemplo perene. Busquemo-lo!
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
[...] Jesus é o amor inexaurível: não persegue: ama; não tortura: renova; não desespera: apascenta! [...] é a expressão do amor e sua não-violência oferece a confiança que agiganta aqueles que o seguem em extensão de devotamento.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10
[...] é a nossa porta: atravessemo-la, seguindo-lhe as pegadas ...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16
[...] Jesus na manjedoura é um poema de amor falando às belezas da vida; Jesus na cruz é um poema de dor falando sobre as grandezas da Eternidade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 2
[...] é a Vida em alta expressão de realidade, falando a todos os seres do mundo, incessantemente!... Sua lição inesquecível representa incentivo urgente que não podemos deixar de aplicar em nosso dia-a-dia redentor.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1
J [...] é o guia divino: busque-o!
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 3, cap• 5
[...] é a Verdade e a Justiça, a que todos nós aspiramos!
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7, cap• 13
[...] é sempre a verdade consoladora no coração dos homens. Ele é a claridade que as criaturas humanas ainda não puderam fitar e nem conseguiram compreender. [...]
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho
De todos os Evangelhos se evola uma onda de perfume balsâmico e santificador a denunciar a passagem gloriosa e solene de um Arauto da paz e da felicidade no Além.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos
[...] O Messias, o Príncipe da vida, o Salvador do mundo.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Interpretação subjetiva
[...] cognominado pelo povo de Grande profeta e tratado pelos seus discípulos como filho de Deus.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Identidade de Jesus
[...] o instrutor geral, o chefe da escola universal em todas as épocas.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Supremacia de Jesus
[...] O Consolador, O Espírito de Verdade a dirigir o movimento científico por todo o globo.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Materializações
Paulo, que se tornou cristão, por ter visto Jesus em Espírito e dele ter recebido a Revelação, diz que Jesus, o Cristo, é a imagem da Substância de Deus, o Primogênito de Deus (o texto grego diz: a imagem de Deus invisível e o primeiro concebido de toda a Criação) – o que não quer dizer que este primeiro concebido, seja idêntico fisiologicamente ao homem terrestre.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Natureza de Jesus
[...] é, ao mesmo tempo, a pureza que ama e o amor que purifica.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 22a efusão
[...] foi o mais santo, o mais elevado, o mais delicado Espírito encarnado no corpo mais bem organizado que já existiu. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 23a efusão
Espírito da mais alta hierarquia divina, Jesus, conhecedor de leis científicas ainda não desvendadas aos homens, mas, de aplicação corrente em mundos mais adiantados, formou o seu próprio corpo com os fluidos que julgou apropriados, operando uma materialilização muitíssimo mais perfeita que aquelas de que nos falam as Escrituras e do que as que os homens já pudemos presenciar em nossas experiências no campo do psiquismo.
Referencia: MÍNIMUS• Os milagres de Jesus: historietas para a infância• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - cap• 1
Jesus é o amigo supremo, em categoria especial, com quem nenhum outro pode ser confrontado. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 4
[...] o caminho, a verdade e a vida, e é por ele que chegaremos ao divino estado da pureza espiritual. Esse é o mecanismo da salvação, da justificação, da predestinação.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5
esus – ensina Agasha – foi um exemplo vivo do que pregava. Ensinou aos homens a amarem-se uns aos outros, mas também ensinou que os homens haveriam de cometer muitos enganos e que Deus não os condenaria, mas lhe daria outras oportunidades para aprenderem.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4
Jesus Cristo, o mais sábio dos professores que o mundo já conheceu e o mais compassivo dos médicos que a Humanidade já viu, desde o princípio, permanece como divina sugestão àqueles que, no jornadear terrestre, ocupam a cátedra ou consagram a vida ao santo labor dos hospitais.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22
Se lhe chamamos Senhor e Mestre, Divino Amigo e Redentor da Humanidade, Sol de nossas vidas e Advogado de nossos destinos, por um dever de consciência devemos afeiçoar o nosso coração e conjugar o nosso esforço no devotamento à vinha que por Ele nos foi confiada.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 45
Sendo o Pão da Vida e a Luz do Mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo era, por conseguinte, a mais completa manifestação de Sabedoria e Amor que a Terra, em qualquer tempo, jamais sentira ou conhecera. [...] A palavra do Mestre se refletiu e se reflete, salutar e construtivamente, em todos os ângulos evolutivos da Humanidade.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 11
[...] o Verbo, que se fez carne e habitou entre nós.
Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 45
Jesus, evidentemente, é o amor semfronteiras, que a todos envolve e fascina,ampara e magnetiza.O pão da vida, a luz do mundo, o guiasupremo.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Introd•
[...] é o mais alto expoente de evolução espiritual que podemos imaginar [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2
Nem homem, nem Deus, [...] mas, Espírito puro e não falido, um, na verdade, com o Pai, porque dele médium, isto é, veículo do pensamento e da vontade divinos, e, conseguintemente, conhecedor das leis que regem a vida moral e material neste e noutros planetas, ou seja, daquelas muitas moradas de que falava.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5
[...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, o fundador, o protetor, o governador do planeta terreno [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] Espírito fundador, protetor e governador do mundo terrestre, a cuja formação presidiu, tendo, na qualidade de representante e delegado de Deus, plenos poderes, no céu, e na Terra, sobre todos os Espíritos que nesta encarnam [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] como filho, Ele, Jesus, não é Deus e sim Espírito criado por Deus e Espírito protetor e governador do planeta J terreno, tendo recebido de Deus todo o poder sobre os homens, a fim de os levar à perfeição; que foi e é, entre estes, um enviado de Deus e que aquele poder lhe foi dado com esse objetivo, com esse fim.
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, que, na santidade e na inocência, sem nunca haver falido, conquistou a perfeição e foi por Deus instituído fundador, protetor e governador da Terra [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] Para S. Paulo, Jesus é um ser misterioso, sem pai, sem mãe, sem genealogia, que se manifesta aos homens como a encarnação duma divindade, para cumprir um grande sacrifício expiatório [...]. [...] Jesus Cristo é, realmente, aquele de quem disse o apóstolo Paulo: que proviera do mesmo princípio que os homens; e eis por que lhes chamava seus irmãos, porque é santo, inocente (innocens), sem mácula (impollutus), apartado dos pecadores (segregatus a peccatoribus) e perfeito por todo o sempre [...]. [...] Jesus a imagem, o caráter da substância de Deus, o qual não tendo querido hóstia, nem oblação, lhe formara um corpo para entrar no mundo; que Jesus era (nesse corpo e com esse corpo) “um espirito vivificante”.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1
Jesus é um Espírito que, puro na fase da inocência e da ignorância, na da infância e da instrução, sempre dócil aos que tinham o encargo de o guiar e desenvolver, seguiu simples e gradualmente a diretriz que lhe era indicada para progredir; que, não tendo falido nunca, se conservou puro, atingiu a perfeição sideral e se tornou Espírito de pureza perfeita e imaculada. Jesus [...] é a maior essência espiritual depois de Deus, mas não é a única. É um Espírito do número desses aos quais, usando das expressões humanas, se poderia dizer que compõem a guarda de honra do Rei dos Céus. Presidiu à formação do vosso planeta, investido por Deus na missão de o proteger e o governar, e o governa do alto dos esplendores celestes como Espírito de pureza primitiva, perfeita e imaculada, que nunca faliu e infalível por se achar em relação direta com a divindade. É vosso e nosso Mestre, diretor da falange sagrada e inumerável dos Espíritos prepostos ao progresso da Terra e da humanidade terrena e é quem vos há de levar à perfeição.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1
[...] Jesus é a ressurreição e a vida porque somente pela prática da moral que Ele pregou e da qual seus ensinos e exemplos o fazem a personificação, é que o Espírito chega a se libertar da morte espiritual, assim na erraticidade, como na condição de encamado.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4
Eu sou a porta; aquele que entrar por mim será salvo, disse Jesus (João
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
[...] é o médico das almas [...] capaz de curá-las todas do pecado que as enferma, causando-lhes males atrozes. Portador ao mundo e distribuidor do divino perdão, base da sua medicina, Ele muda a enfermidade em saúde, transformando a morte em vida, que é a salvação.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
[...] como governador, diretor e protetor do nosso planeta, a cuja formação presidiu, missão que por si só indica a grandeza excelsa do seu Espírito, tinha, por efeito dessa excelsitude, o conhecimento de todos os fluidos e o poder de utilizá-los conforme entendesse, de acordo com as leis naturais que lhes regem as combinações e aplicações.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
Jesus é servo e bem-amado de Deus, pela sua qualidade de Espírito puro e perfeito. Deus o elegeu, quando o constituiu protetor e governador do nosso planeta. Nele se compraz, desde que o tornou partícipe do seu poder, da sua justiça e da sua misericórdia; e faz que seu Espírito sobre ele constantemente pouse, transmitindo-lhe diretamente a inspiração, com o mantê-lo em perene comunicação consigo.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
Jesus personifica a moral, a lei de amor que pregou aos homens, pela palavra e pelo exemplo; personifica a doutrina que ensinou e que, sob o véu da letra, é a fórmula das verdades eternas, doutrina que, como Ele próprio o disse, não é sua, mas daquele que o enviou. Ele é a pedra angular. [...]
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
Jesus era o amor sem termo; Jesus era a caridade, Jesus era a tolerância! Ele procurava sempre persuadir os seus irmãos da Terra e nunca vencê-los pela força do seu poder, que, no entanto, o tinha em superabundância! Ora banqueteando-se com Simão, o publicano, ora pedindo água à mulher samaritana, repudiada dos judeus, ele revelava-se o Espírito amante da conciliação, a alma disposta aos sentimentos da verdadeira fraternidade, não distinguindo hereges ou gentios!
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
Sendo Jesus a personificação do Bem Supremo, é natural que busquemos elegê-lo por padrão de nossa conduta.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Mudança imperiosa
Carta viva de Deus, Jesus transmitiu nas ações de todos os momentos a Grande Mensagem, e em sua vida, mais que em seus ensinamentos, ela está presente.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Natal
Jesus não é um instituidor de dogmas, um criador de símbolos; é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo
[...] é a pedra angular de uma doutrina que encerra verdades eternas, desveladas parcialmente antes e depois de sua passagem pela Terra.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 19
J Jesus é chamado o Justo, por encarnar em grau máximo, o Amor e a Justiça, em exemplificação para toda a Humanidade.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17
[...] encontramos em Jesus o maior psicólogo de todos os tempos [...].
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal
Jesus é a manifestação mais perfeita de Deus, que o mundo conhece. Seu Espírito puro e amorável permitiu que, através dele, Deus se fizesse perfeitamente visível à Humanidade. Esse o motivo por que ele próprio se dizia – filho de Deus e filho do Homem.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O filho do homem
Jesus é a luz do mundo, é o sol espiritual do nosso orbe. Quem o segue não andará em trevas. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Fiat-lux
Jesus é a história viva do homem.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Jesus e a história
[...] é a única obra de Deus inteiramente acabada que o mundo conhece: é o Unigênito. Jesus é o arquétipo da perfeição: é o plano divino já consumado. É o Verbo que serve de paradigma para a conjugação de todos os verbos.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Verbo Divino
[...] é o Cristo, isto é, o ungido, o escolhido, Filho de Deus vivo.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2
Jesus foi o maior educador que o mundo conheceu e conhecerá. Remir ou libertar só se consegue educando. Jesus acredita va piamente na redenção do ímpio. O sacrifício do Gólgota é a prova deste asserto. Conhecedor da natureza humana em suas mais íntimas particularidades, Jesus sabia que o trabalho da redenção se resume em acordar a divindade oculta na psiquê humana.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8
[...] Jesus é o Mestre excelso, o educador incomparável.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9
[...] é o Cordeiro de Deus, que veio arrancar o mundo do erro e do pecado. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2
[...] é a Luz do Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia. [...] é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à destruição.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•
[Da] Comunidade de seres angélicos e perfeitos [...] é Jesus um dos membros divinos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1
É sempre o Excelso Rei do amor que nunca morre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 18
[...] o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 23
Jesus é também o amor que espera sempre [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6
J J [...] é a luminosidade tocante de todos os corações. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13
[...] é a suprema personificação de toda a misericórdia e de toda a justiça [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30
[...] é sempre a fonte dos ensinamentos vivos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6
[...] é a única porta de verdadeira libertação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 178
[...] o Sociólogo Divino do Mundo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32
Jesus é o semeador da terra, e a Humanidade é a lavoura de Deus em suas mãos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50
Como é confortador pensar que o Divino Mestre não é uma figura distanciada nos confins do Universo e sim o amigo forte e invisível que nos acolhe com sua justiça misericordiosa, por mais duros que sejam nossos sofrimentos e nossos obstáculos interiores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é o mentor sublime de todos os séculos, ensinando com abnegação, em cada hora, a lição do sacrifício e da humildade, da confiança e da renúncia, por abençoado roteiro de elevação da Humanidade inteira.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é o amor de braços abertos, convidando-nos a atender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Jesus é o trabalhador divino, de pá nas mãos, limpando a eira do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Jesus é o lapidário do Céu, a quem Deus, Nosso Pai, nos confiou os corações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Guarda em tudo, por modelo, / Aquele Mestre dos mestres, / Que é o amor de todo o amor / Na luz das luzes terrestres.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Jesus é o salário da elevação maior.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] o Cristo de Deus, sob qualquer ângulo em que seja visto, é e será sempre o excelso modelo da Humanidade, mas, a pouco e pouco, o homem compreenderá que, se precisamos de Jesus sentido e crido, não podemos dispensar Jesus compreendido e aplicado. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Estante da vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22
[...] Tratava-se de um homem ainda moço, que deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível. Longos e sedosos cabelos molduravam-lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida. Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia, irradiava da sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5
[...] é a misericórdia de todos os que sofrem [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1
[...] é o doador da sublimação para a vida imperecível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25
J Jesus, em sua passagem pelo planeta, foi a sublimação individualizada do magnetismo pessoal, em sua expressão substancialmente divina. As criaturas disputavam-lhe o encanto da presença, as multidões seguiam-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase toda gente buscava tocar-lhe a vestidura. Dele emanavam irradiações de amor que neutralizavam moléstias recalcitrantes. Produzia o Mestre, espontaneamente, o clima de paz que alcançava quantos lhe gozavam a companhia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 110
[...] é a fonte do conforto e da doçura supremos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3
Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança dele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 86
[...] é a verdade sublime e reveladora.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 175
Jesus é o ministro do absoluto, junto às coletividades que progridem nos círculos terrestres [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17
Jesus é o coração do Evangelho. O que de melhor existe, no caminho para Deus, gira em torno dele. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 36
[...] sigamos a Jesus, o excelso timoneiro, acompanhando a marcha gloriosa de suor e de luta em que porfiam incan savelmente os nossos benfeitores abnegados – os Espíritos de Escol.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 86
[...] excelso condutor de nosso mundo, em cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus em nós.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92
Jesus 1. Vida. Não podemos entender os evangelhos como biografia no sentido historiográfico contemporâneo, mas eles se harmonizam — principalmente no caso de Lucas — com os padrões historiográficos de sua época e devem ser considerados como fontes históricas. No conjunto, apresentam um retrato coerente de Jesus e nos proporcionam um número considerável de dados que permitem reconstruir historicamente seu ensinamento e sua vida pública.
O nascimento de Jesus pode ser situado pouco antes da morte de Herodes, o Grande (4 a.C.) (Mt
Exceto um breve relato em Lc
Quanto à sua percepção de messianidade, pelo menos a partir dos estudos de T. W. Manson, pouca dúvida existe de que esta foi compreendida, vivida e expressada por Jesus na qualidade de Servo de Yahveh (Mt
Nessa mesma época, Jesus começou a pregar uma mensagem radical — muitas vezes expressa em parábolas — que chocava com as interpretações de alguns setores do judaísmo, mas não com a sua essência (Mt
O ministério na Galiléia — durante o qual subiu várias vezes a Jerusalém para as festas judaicas, narradas principalmente no evangelho de João — foi seguido por um ministério de passagem pela Peréia (narrado quase que exclusivamente por Lucas) e a última descida a Jerusalém (seguramente em 30 d.C.; menos possível em 33 ou 36 d.C.), onde aconteceu sua entrada em meio do entusiasmo de bom número de peregrinos que lá estavam para celebrar a Páscoa e que relacionaram o episódio com a profecia messiânica de Zc
Contra o que às vezes se afirma, é impossível questionar o fato de Jesus saber que morreria violentamente. Realmente, quase todos os historiadores hoje consideram que Jesus esperava que assim aconteceria e assim o comunicou a seus discípulos mais próximos (m. Hengel, J. Jeremias, R. H. Charlesworth, H. Schürmann, D. Guthrie, D. Flusser, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc). Sua consciência de ser o Servo do Senhor, do qual se fala em Is 53 (Mc
Quando Jesus entrou em Jerusalém durante a última semana de sua vida, já sabia da oposição que lhe faria um amplo setor das autoridades religiosas judias, que consideravam sua morte uma saída aceitável e até desejável (Jo
Na noite de sua prisão e no decorrer da ceia pascal, Jesus declarou inaugurada a Nova Aliança (Jr
Convencidos os acusadores de que somente uma acusação de caráter político poderia acarretar a desejada condenação à morte, afirmaram a Pilatos que Jesus era um agitador subversivo (Lc
Sem dúvida alguma, o episódio do interrogatório de Jesus diante de Herodes é histórico (D. Flusser, C. Vidal Manzanares, f. f. Bruce etc.) e parte de uma fonte muito primitiva. Ao que parece, Herodes não achou Jesus politicamente perigoso e, possivelmente, não desejando fazer um favor às autoridades do Templo, apoiando um ponto de vista contrário ao mantido até então por Pilatos, preferiu devolver Jesus a ele. O romano aplicou-lhe uma pena de flagelação (Lc
No terceiro dia, algumas mulheres que tinham ido levar perfumes para o cadáver encontraram o sepulcro vazio (Lc
O que se pode afirmar com certeza é que as aparições foram decisivas na vida ulterior dos seguidores de Jesus. De fato, aquelas experiências concretas provocaram uma mudança radical nos até então atemorizados discípulos que, apenas umas semanas depois, enfrentaram corajosamente as mesmas autoridades que maquinaram a morte de Jesus (At 4). As fontes narram que as aparições de Jesus se encerraram uns quarenta dias depois de sua ressurreição. Contudo, Paulo — um antigo perseguidor dos cristãos — teve mais tarde a mesma experiência, cuja conseqüência foi a sua conversão à fé em Jesus (1Co
Sem dúvida, aquela experiência foi decisiva e essencial para a continuidade do grupo de discípulos, para seu crescimento posterior, para que eles demonstrassem ânimo até mesmo para enfrentar a morte por sua fé em Jesus e fortalecer sua confiança em que Jesus retornaria como messias vitorioso. Não foi a fé que originou a crença nas aparições — como se informa em algumas ocasiões —, mas a sua experiência que foi determinante para a confirmação da quebrantada fé de alguns (Pedro, Tomé etc.), e para a manifestação da mesma fé em outros até então incrédulos (Tiago, o irmão de Jesus etc.) ou mesmo declaradamente inimigos (Paulo de Tarso).
2. Autoconsciência. Nas últimas décadas, tem-se dado enorme importância ao estudo sobre a autoconsciência de Jesus (que pensava Jesus de si mesmo?) e sobre o significado que viu em sua morte. O elemento fundamental da autoconsciência de Jesus deve ter sido sua convicção de ser Filho de Deus num sentido que não podia ser compartilhado com mais ninguém e que não coincidia com pontos de vista anteriores do tema (rei messiânico, homem justo etc.), embora pudesse também englobá-los. Sua originalidade em chamar a Deus de Abba (lit. papaizinho) (Mc
Como já temos assinalado, essa consciência de Jesus de ser o Filho de Deus é atualmente admitida pela maioria dos historiadores (f. f. Bruce, D. Flusser, m. Hengel, J. H. Charlesworth, D. Guthrie, m. Smith, I. H. Marshall, C. Rowland, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que se discuta o seu conteúdo delimitado. O mesmo se pode afirmar quanto à sua messianidade.
Como já temos mostrado, evidentemente Jesus esperava sua morte. Que deu a ela um sentido plenamente expiatório, dedu-Zse das próprias afirmações de Jesus acerca de sua missão (Mc
3. Ensinamento. A partir desses dados seguros sobre a vida e a autoconsciência de Jesus, podemos reconstruir as linhas mestras fundamentais de seu ensinamento. Em primeiro lugar, sua mensagem centralizava-se na crença de que todos os seres humanos achavam-se em uma situação de extravio ou perdição (Lc 15 e par. no Documento Q). Precisamente por isso, Jesus chamava ao arrependimento ou à conversão, porque com ele o Reino chegava (Mc
Durante essa fase e apesar de todas as artimanhas demoníacas, o Reino cresceria a partir de seu insignificante início (Mt
À luz dos dados históricos de que dispomos — e que não se limitam às fontes cristãs, mas que incluem outras claramente hostis a Jesus e ao movimento que dele proveio —, pode-se observar o absolutamente insustentável de muitas das versões populares que sobre Jesus têm circulado. Nem a que o converte em um revolucionário ou em um dirigente político, nem a que faz dele um mestre de moral filantrópica, que chamava ao amor universal e que olhava todas as pessoas com benevolência (já não citamos aqueles que fazem de Jesus um guru oriental ou um extraterrestre) contam com qualquer base histórica. Jesus afirmou que tinha a Deus por Pai num sentido que nenhum ser humano poderia atrever-se a imitar, que era o de messias — entendido como Filho do homem e Servo do Senhor; que morreria para expiar os pecados humanos; e que, diante dessa demonstração do amor de Deus, somente caberia a cada um aceitar Jesus e converter-se ou rejeita-lo e caminhar para a ruína eterna. Esse radicalismo sobre o destino final e eterno da humanidade exigia — e continua exigindo — uma resposta lara, definida e radical; serve também para dar-nos uma idéia das reações que esse radicalismo provocava (e ainda provoca) e das razões, muitas vezes inconscientes, que movem as pessoas a castrá-lo, com a intenção de obterem um resultado que não provoque tanto nem se dirija tão ao fundo da condição humana. A isso acrescentamos que a autoconsciência de Jesus é tão extraordinária em relação a outros personagens históricos que — como acertadamente ressaltou o escritor e professor britânico C. S. Lewis — dele só resta pensar que era um louco, um farsante ou, exatamente, quem dizia ser.
R. Dunkerley, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Klausner, o.c.; A. Edersheim, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio: o Documento Q, Barcelona 1993; Idem, Diccionario de las tres...; A. Kac (ed), The Messiahship of Jesus, Grand Rapids, 1986; J. Jeremias, Abba, Salamanca 1983; Idem Teología...; O. Cullmann, Christology...; f. f. Bruce, New Testament...; Idem, Jesus and Christian Origins Outside the New Testament, Londres 1974; A. J. Toynbee, o. c.; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Edimburgo 1981.
Lho
(lhe + o)
Misericórdia
Misericórdia1) Bondade (Js
2) Bondade, AMOR e GRAÇA de Deus para com o ser humano, manifestos no perdão, na proteção, no auxílio, no atendimento a súplicas (Ex
3) Virtude pela qual o cristão é bondoso para com os necessitados (Mt
Misericórdia O termo reúne em si o sentimento de compaixão (Mt
substantivo feminino Sentimento de pesar ou de caridade despertado pela infelicidade de outrem; piedade, compaixão.
Ação real demonstrada pelo sentimento de misericórdia; perdão concedido unicamente por bondade; graça.
Antigo Local onde os doentes, órfãos ou aqueles que padeciam, eram atendidos.
Antigo Punhal que outrora os cavaleiros traziam à cintura no lado oposto da espada que lhes servia para matar o adversário, caso ele não pedisse misericórdia.
Misericórdia divina. Atribuição de Deus que o leva a perdoar os pecados e faltas cometidas pelos pecadores.
Bandeira de misericórdia. Pessoa bondosa, sempre pronta a ajudar o próximo e a desculpar-lhe os defeitos e faltas.
Golpe de misericórdia. O Ferimento fatal feito com o punhal chamado misericórdia; o golpe mortal dado a um moribundo.
Mãe de misericórdia. Denominação dada à Virgem Maria para designar a sua imensa bondade.
Obras de misericórdia. Nome dado aos quatorze preceitos da Igreja, em que se recomendam diferentes modos de exercer a caridade, como: visitar os enfermos, dar de comer a quem tem fome etc.
Estar à misericórdia de alguém. Depender da piedade de alguém.
Pedir misericórdia. Suplicar caridade.
Etimologia (origem da palavra misericórdia). Do latim misericordia.ae.
A misericórdia é o complemento da brandura, porquanto, aquele que não for misericordioso não poderá ser brando e pacífico. Ela consiste no esquecimento e no perdão das ofensas. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10, it• 4
Compaixão pela miséria alheia. indulgência, graça, perdão, piedade.
Não
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Permitir
verbo transitivo direto e bitransitivo Dar o poder para dizer ou fazer; dar o consentimento ou a liberdade para; consentir: o estabelecimento não permite animais; o pai permitiu-lhe o casamento.verbo transitivo direto Autorizar; dar autorização para: o juiz não permite atrasos.
Possibilitar; tornar possível: seu esforço permitiu o sucesso.
verbo pronominal Assumir a responsabilidade por; tomar a liberdade: hoje é dia de festa, vamos nos permitir!
Etimologia (origem da palavra permitir). Do latim permittere.
Permitir Dar licença ou liberdade (Gn
Quão
advérbio Que expressa intensidade; quanto, como: Quão triste é não sentir amor?Linguagem Formal. Que expressa equiparação, comparação: tão bela quão complicada.
Etimologia (origem da palavra quão). Do latim quam.
quão adj. 1. Quanto, como. 2. Emprega-se também como correlativo de tão.
Senhor
substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js
[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho
Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl
2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex
Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn
Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt
Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt
W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...
Teve
substantivo deverbal Ação de ter, de receber ou de possuir: ele teve vários empregos.Ação de ser dono ou de usufruir de: ele sempre teve muito dinheiro.
Não confundir com: tevê.
Etimologia (origem da palavra teve). Forma regressiva de ter.
Tevê
tevê s. f. Pop. Televisão, acep. 2.Vai
[Química] Símbolo químico do irídio.
(latim eo, ire)
1. Passar ou ser levado de um lugar para outro, afastando-se. ≠ VIR
2. Deslocar-se até um lugar para lá permanecer (ex.: foi para Londres quando tinha 10 anos). ≠ VIR
3. Deslocar-se a um local para fazer algo (ex.: amanhã quero ir ao cinema).
4. Andar, caminhar, seguir.
5. Ter certo lugar como destino (ex.: o avião vai para Casablanca).
6. Ser usado com determinado propósito (ex.: o dinheiro do subsídio de férias irá para a revisão do carro).
7. Formar um conjunto harmonioso (ex.: essas cores vão bem uma com a outra). = COMBINAR, DAR
8. Abranger, estender-se (ex.: o parque vai até ao outro lado da cidade).
9. Investir, chocar (ex.: o carro foi contra o poste).
10. [Informal] Tomar parte em. = PARTICIPAR
11.
Ter decorrido ou passado (ex.: já lá vão cinco anos desde que a
12. Seguir junto. = ACOMPANHAR
13. Agir de determinada maneira (ex.: ir contra as regras).
14. Escolher determinada profissão ou área de estudos (ex.: ir para engenharia; ir para dentista).
15.
16.
Desaparecer, gastar-se (ex.: o salário
17.
Deixar de funcionar (ex.:
18. Morrer.
19. Deixar um local (ex.: os alunos já se foram todos). = PARTIR ≠ CHEGAR
20. Ser enviado (ex.: a carta já foi).
21. Evoluir de determinada maneira (ex.: o trabalho vai bem). = DESENROLAR-SE
22. Dirigir-se para algum lugar em determinado estado ou situação (ex.: os miúdos foram zangados).
23. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, para indicar tempo futuro ou passado (ex.: vou telefonar; onde foste desencantar estas roupas?).
24.
Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, precedido pela preposição a, ou seguido de um verbo no gerúndio, para indicar duração (ex.: o
ir abaixo
Desmoronar-se (ex.: o prédio foi abaixo com a explosão).
=
VIR ABAIXO
ir-se abaixo
Ficar sem energia ou sem ânimo.
ir dentro
[Portugal, Informal]
Ser preso.
ou vai ou racha
[Informal]
Expressão indicativa da determinação de alguém em realizar ou concluir algo, independentemente das dificuldades ou do esforço necessários.
=
CUSTE O QUE CUSTAR
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
εἰς
(G1519)
preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep
- em, até, para, dentro, em direção a, entre
ἐλεέω
(G1653)
ἀλλά
(G235)
plural neutro de 243; conj
- mas
- todavia, contudo, não obstante, apesar de
- uma objeção
- uma exceção
- uma restrição
- mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
- introduz uma transição para o assunto principal
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
κύριος
(G2962)
de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m
- aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
- o que possue e dispõe de algo
- proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
- no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
- é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
- título dado: a Deus, ao Messias
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οἶκος
(G3624)
de afinidade incerta; TDNT - 5:119,674; n m
- casa
- casa habitada, lar
- uma construção qualquer
- de um palácio
- a casa de Deus, o tabérnaculo
- qualquer lugar de habitação
- do corpo humano como habitação de demônios que o possuem
- de tendas, cabanas, e mais tarde, dos ninhos, estábulos, tocas de animais
- o lugar onde alguém fixou sua residência, habitação estabelecida de alguém, domicílio
- ocupantes de uma casa, todas as pessoas que formam uma família, um lar
- família de Deus, da Igreja Cristã, da igreja do Antigo e do Novo Testamento
linhagem, família, descendentes de alguém
ὅσος
(G3745)
pela reduplicação de 3739; pron
- tão grande quanto, tão longe quanto, quanto, quantos, quem quer que
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
ποιέω
(G4160)
aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v
- fazer
- com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
- ser os autores de, a causa
- tornar pronto, preparar
- produzir, dar, brotar
- adquirir, prover algo para si mesmo
- fazer algo a partir de alguma coisa
- (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
- (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
- (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
- tornar alguém manifesto, conduzi-lo
- levar alguém a fazer algo
- fazer alguém
- ser o autor de algo (causar, realizar)
- fazer
- agir corretamente, fazer bem
- efetuar, executar
- fazer algo a alguém
- fazer a alguém
- com designação de tempo: passar, gastar
- celebrar, observar
- tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
- cumprir: um promessa
πρός
(G4314)
forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep
em benefício de
em, perto, por
para, em direção a, com, com respeito a
σός
(G4674)
de 4771; pron
- teu
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
ἀπαγγέλλω
(G518)
ὑπάγω
(G5217)
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
ἀφίημι
(G863)
de 575 e hiemi (enviar, uma forma intensiva de eimi, ir); TDNT - 1:509,88; v
- enviar para outro lugar
- mandar ir embora ou partir
- de um marido que divorcia sua esposa
- enviar, deixar, expelir
- deixar ir, abandonar, não interferir
- negligenciar
- deixar, não discutir agora, (um tópico)
- de professores, escritores e oradores
- omitir, negligenciar
- deixar ir, deixar de lado uma dívida, perdoar, remitir
- desistir, não guardar mais
- permitir, deixar, não interferir, dar uma coisa para uma pessoa
- partir, deixar alguém
- a fim de ir para outro lugar
- deixar alguém
- deixar alguém e abandoná-lo aos seus próprios anseios de modo que todas as reivindicações são abandonadas
- desertar sem razão
- partir deixando algo para trás
- deixar alguém ao não tomá-lo como companheiro
- deixar ao falecer, ficar atrás de alguém
- partir de modo que o que é deixado para trás possa ficar,
- abandonar, deixar destituído