Enciclopédia de Lucas 10:25-25

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

lc 10: 25

Versão Versículo
ARA E eis que certo homem, intérprete da Lei, se levantou com o intuito de pôr Jesus à prova e disse-lhe: Mestre, que farei para herdar a vida eterna?
ARC E eis que se levantou um certo doutor da lei, tentando-o, e dizendo: Mestre, que farei para herdar a vida eterna?
TB Levantando-se um doutor da lei, experimentou-o, dizendo: Mestre, que farei para herdar a vida eterna?
BGB Καὶ ἰδοὺ νομικός τις ἀνέστη ἐκπειράζων ⸀αὐτὸν λέγων· Διδάσκαλε, τί ποιήσας ζωὴν αἰώνιον κληρονομήσω;
HD E eis que certo Mestre da Lei levantou-se para testá-lo , dizendo: Mestre, depois de fazer o que, herdarei a vida eterna?
BKJ E, eis que se levantou certo doutor da lei, tentando-o e dizendo: Mestre, o que eu farei para herdar a vida eterna?
LTT E eis que um certo doutor- da- lei ① se postou- de- pé, pondo-O à prova, e dizendo: "Ó Professor- Mestre, (mediante) que coisa, havendo-a eu feito, (através dela) a vida eterna herdarei?"
BJ2 E eis que um legista se levantou e disse para experimentá-lo: "Mestre, que farei para herdar a vida eterna?"
VULG Et ecce quidam legisperitus surrexit tentans illum, et dicens : Magister, quid faciendo vitam æternam possidebo ?

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 10:25

Mateus 19:16 E eis que, aproximando-se dele um jovem, disse-lhe: Bom Mestre, que bem farei, para conseguir a vida eterna?
Mateus 22:34 E os fariseus, ouvindo que ele fizera emudecer os saduceus, reuniram-se no mesmo lugar.
Lucas 7:30 Mas os fariseus e os doutores da lei rejeitaram o conselho de Deus contra si mesmos, não tendo sido batizados por ele.
Lucas 11:45 E, respondendo um dos doutores da lei, disse-lhe: Mestre, quando dizes isso também nos afrontas a nós.
Lucas 18:18 E perguntou-lhe um certo príncipe, dizendo: Bom Mestre, que hei de fazer para herdar a vida eterna?
Atos 16:30 E, tirando-os para fora, disse: Senhores, que é necessário que eu faça para me salvar?
Gálatas 3:18 Porque, se a herança provém da lei, já não provém da promessa; mas Deus, pela promessa, a deu gratuitamente a Abraão.


Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Lucas 10 : 25
testá-lo
Lit. “tentar, experimentar; testar, pôr à prova; desafiar”.


Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

um escriba.


Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus

O grande ministério de Jesus na Galileia (Parte 3) e na Judeia

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

32 d.C., depois da Páscoa

Mar da Galileia; Betsaida

Em viagem para Betsaida, Jesus alerta contra o fermento dos fariseus; cura cego

Mt 16:5-12

Mc 8:13-26

   

Região de Cesareia de Filipe

Chaves do Reino; profetiza sua morte e ressurreição

Mt 16:13-28

Mc 8:27–9:1

Lc 9:18-27

 

Talvez Mte. Hermom

Transfiguração; Jeová fala

Mt 17:1-13

Mc 9:2-13

Lc 9:28-36

 

Região de Cesareia de Filipe

Cura menino endemoninhado

Mt 17:14-20

Mc 9:14-29

Lc 9:37-43

 

Galileia

Profetiza novamente sua morte

Mt 17:22-23

Mc 9:30-32

Lc 9:43-45

 

Cafarnaum

Moeda na boca de um peixe

Mt 17:24-27

     

O maior no Reino; ilustrações da ovelha perdida e do escravo que não perdoou

Mt 18:1-35

Mc 9:33-50

Lc 9:46-50

 

Galileia–Samaria

Indo a Jerusalém, diz aos discípulos que abandonem tudo pelo Reino

Mt 8:19-22

 

Lc 9:51-62

Jo 7:2-10

Ministério de Jesus na Judeia

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

32 d.C., Festividade das Tendas (Barracas)

Jerusalém

Ensina na Festividade; guardas enviados para prendê-lo

     

Jo 7:11-52

Diz “eu sou a luz do mundo”; cura homem cego de nascença

     

Jo 8:12–9:41

Provavelmente Judeia

Envia os 70; eles voltam alegres

   

Lc 10:1-24

 

Judeia; Betânia

Ilustração do bom samaritano; visita a casa de Maria e Marta

   

Lc 10:25-42

 

Provavelmente Judeia

Ensina novamente a oração-modelo; ilustração do amigo persistente

   

Lc 11:1-13

 

Expulsa demônios pelo dedo de Deus; sinal de Jonas

   

Lc 11:14-36

 

Come com fariseu; condena hipocrisia dos fariseus

   

Lc 11:37-54

 

Ilustrações: o homem rico insensato e o administrador fiel

   

Lc 12:1-59

 

No sábado, cura mulher encurvada; ilustrações do grão de mostarda e do fermento

   

Lc 13:1-21

 

32 d.C., Festividade da Dedicação

Jerusalém

Ilustração do bom pastor e o aprisco; judeus tentam apedrejá-lo; viaja para Betânia do outro lado do Jordão

     

Jo 10:1-39


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Emmanuel

lc 10:25
Rumo Certo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 59
Página: -
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

(Se algum quer vir após de mim, negue-se a si mesmo, e tome a sua cruz, e siga-me. — Mt 16:24)


A cruz do Cristo é a do exemplo e do sacrifício, induzindo-nos à subida espiritual, nos domínios da elevação.

A nossa, porém, será, sobretudo, nós em nós mesmos.

Aguentar-nos como temos sido nas múltiplas existências passadas.

Carregar-nos com as imperfeições e dívidas que inadvertidamente acumulamos; entretanto, agradecendo e abençoando a lixívia de suor e pranto no resgate ou na tribulação com que as extirparemos.

Em muitos episódios difíceis da existência, consideramos demasiadamente amargo o cálice da prova redentora que se nos destina, mas, de maneira geral, não é a medicação providencial nele contida que nos aflige e sim a nossa própria debilidade em aceitá-la.

Em numerosas crises do mundo, julgamos excessivamente pesada a carga dos desenganos que nos fustigam o espírito; no entanto, não é o volume das desilusões educativas, que nos são indispensáveis, aquilo que nos faz vergar os ombros da alma e sim o nosso orgulho ferido a se nos esfoguear por dentro do coração.

Suportar nossa cruz será tolerar as tendências inferiores que ainda nos caracterizam, sem acalentá-las, mas igualmente sem condenar-nos, por isso, diligenciando esgotar em serviço, em paciência, em serenidade e em abnegação a sucata de sombras que ainda transportamos habitualmente no fundo das nossas atividades de autoaprimoramento ou reabilitação.

Chorar, em muitas ocasiões, mas nunca desesperarmos.

Errar ainda vezes muitas, no entanto, retificar-nos, em todos os lances da estrada, tantas vezes quantas se fizerem necessárias.

Reconhecer-nos no espelho da própria consciência, resignar-nos com as nódoas e cicatrizes emocionais da culpa que ainda se nos estampam na face espiritual e acatar no trabalho e no sofrimento a presença de cirurgiões divinos, cujo esforço nos regenerará os tecidos sutis da alma, preparando-nos e instruindo-nos para o Mundo Melhor.

Suportar nossa cruz jamais será maldizê-la ou lamentá-la e sim acolher-nos imperfeitos como ainda somos, perante Deus, mas procurando, por todos os meios justos, melhorar-nos e burilar-nos, avançando sempre, mesmo que vagarosamente, milímetro por milímetro, nos caminhos de ascensão para a Vida Eterna.




Allan Kardec

lc 10:25
O Evangelho Segundo o Espiritismo

Categoria: Livro Espírita
Ref: 10200
Capítulo: 15
Página: 256
Allan Kardec
Então, levantando-se, disse-lhe um doutor da lei, para o tentar: Mestre, que preciso fazer para possuir a vida eterna? Respondeu-lhe Jesus: Que é o que está escrito na lei? Que é o que lês nela? Ele respondeu: Amarás o Senhor teu Deus de todo o coração, de toda a tua alma, com todas as tuas forças e de todo o teu espírito, e a teu próximo como a ti mesmo. Disse-lhe Jesus: Respondeste muito bem; faze isso e viverás.
Mas, o homem, querendo parecer que era um justo, diz a Jesus: Quem é o meu próximo? - Jesus, tomando a palavra, lhe diz: Um homem, que descia de Jerusalém para Jericó, caiu em poder de ladrões, que o despojaram, cobriram de ferimentos e se foram, deixando-o semimorto. Aconteceu em seguida que um sacerdote, descendo pelo mesmo caminho, o viu e passou adiante. Um levita, que também veio àquele lugar, tendo-o observado, passou igualmente adiante. Mas, um samaritano que viajava, chegando ao lugar onde jazia aquele homem e tendo-o visto, foi tocado de compaixão. Aproximou-se dele, deitou-lhe óleo e vinho nas feridas e as pensou; depois, pondo-o no seu cavalo, levou-o a uma hospedaria e cuidou dele. No dia seguinte tirou dois denários e os deu ao hospedeiro, dizendo: Trata muito bem deste homem e tudo o que despenderes a mais, eu te pagarei quando regressar.
Qual desses três te parece ter sido o próximo daquele que caíra em poder dos ladrões? O doutor respondeu: Aquele que usou de misericórdia para com ele. Então, vai, diz Jesus, e faze o mesmo. (Lucas 10:25-37)

Cairbar Schutel

lc 10:25
Parábolas e Ensinos de Jesus

Categoria: Livro Espírita
Ref: 3682
Capítulo: 32
Página: -
Cairbar Schutel

“Levantando-se um doutor da Lei experimentou-o, dizendo: Mestre, que farei para herdar a vida eterna? Respondeu-lhe Jesus: Que é o que está escrito na Lei? como lês tu? Respondeu ele: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de toda a tua força e de todo o teu entendimento e ao próximo como a ti mesmo. Replicou-lhe Jesus: Respondeste bem; faze isso e viverás. Ele, porém, querendo justificar-se, perguntou a Jesus: E quem é o meu próximo? Prosseguindo, Jesus disse: Um homem descia de Jerusalém a Jericó; e caiu nas mãos de salteadores que, depois de o despirem e espancarem, se retiraram, deixando-o meio morto. Por uma coincidência descia por aquele caminho um sacerdote; e quando o viu, passou de largo. Do mesmo modo também um levita, chegando ao lugar e vendo-o, passou de largo. Um samaritano, porém, que ia de viagem, aproximou-se do homem, e, vendo-o, teve compaixão dele;


e chegando-se, atou-lhe as feridas, deitando nelas azeite e vinho; e pondoo sobre seu animal, levou-o para uma hospedaria e tratou-o. No dia seguinte tirou dois denários, deu-os ao hospedeiro e disse: Trata-o, e quanto gastares de mais, na volta to pagarei. Qual destes três te parece ter sido o próximo daquele que caiu nas mãos dos salteadores? Respondeu o doutor da Lei: Aquele que usou de misericórdia para com ele. Disse-lhe Jesus: Vai e faze tu o mesmo. "


(Lucas, X, 25-37.)


Se examinarmos atentamente a Doutrina de Jesus, veremos em todos os seus princípios a exaltação da humildade e a humilhação do orgulho.


As personalidades mais impressionantes e significativas de suas parábolas são sempre os pequenos, os humildes, os repudiados pelas seitas dominantes, os excomungados pela fúria e ódio sacerdotal, os acusados pelos doutores da Lei, pelos rabinos, pelos fariseus e escribas do povo, em suma, os chamados heréticos e descrentes! Todos estes são os preferidos de Jesus, e julgados mais dignos do Reino dos Céus que os potentados da sua época, que os sacerdotes ministradores da lei, que os grandes, os orgulhosos, os representantes da alta sociedade!


Leiam a passagem da “mulher adúltera", a Parábola do Publicano e do Fariseu, a do Filho Pródigo, a da Ovelha Perdida, a do Administrador Infiel, a do Rico e o lázaro; vejam o encontro de Jesus com Zaqueu, ou com Maria de Betânia, que lhe ungiu os pés; as Parábolas do Grão de Mostarda em contraposição à da frondosa Figueira Sem Frutos, e a do Tesouro Escondido em contraposição à dos tesouros terrenos e das ricas pedrarias que adornavam os sacerdotes!


Esta afirmação se confirma com esta sentença do Mestre aos fariseus e doutores da lei: “Em verdade vos afirmo que as meretrizes e os pecadores vos precederão no Reino dos Céus. " E para que melhor testemunho desta verdade, que aparece aos olhos de todos os que penetram o Evangelho em espíritos, do que esta Parábola do Bom Samaritano?


Os samaritanos eram considerados heréticos aos olhos dos judeus ortodoxos; por isso mesmo eram desprezados, anatematizados e perseguidos.


Pois bem, esse que, segundo a afirmação dos sacerdotes, era um descrente, um condenado, foi justamente o que Jesus escolheu como figura preeminente de sua Parábola. O interessante, ainda, é que a referida parábola foi proposta a um Doutor da lei, a um judeu da alta sociedade que, para tentar o Mestre, foi inquiri-lo a respeito da vida eterna.


O judeu doutor não ignorava os mandamentos, e como os podia ignorar se era doutor! Mas, com certeza, não os praticava! Conhecia a teoria, mas desconhecia a prática. O amor de toda a alma, de todo o coração, de todo o entendimento e de toda a força que o doutor Judeu conhecia, não era ainda bastante para fazê-lo cumprir seus deveres para com Deus e o próximo.


Amava, como amavam os fariseus, como os escribas amavam e como amam os sacerdotes atuais, os padres contemporâneos e os doutores da lei de nossos dias. Era um amor muito diferente e quiçá oposto ao que preconizou o Filho de Deus.


É o amor do sacerdote, que, vendo o pobre ferido, despido e espancado, quase morto, passou de largo; é o amor do levita (padre também da Tribo de Levi), que, vendo caído, ensanguentado, nu e arquejante à beira do caminho, por onde passava, um pobre homem, também se fez ao largo; é o amor dos egoístas, o amor dos que não compreenderam ainda o que é o amor; é o amor do sectário fanático que ama a abstração mas desama a realidade!


Salientando na sua Parábola essas personalidades poderosas da sua época, e cujo exemplo é fielmente imitado pelo sacerdócio atual, quis Jesus fazer ver aos que lessem o seu Evangelho que a santidade dessa gente não chega ao mínimo do Reino dos Céus, ao passo que os excomungados pelas Igrejas, que praticam o bem, se acham no caminho da vida eterna.


De fato, quem é o meu próximo, se não o que necessita de meus serviços, de minha palavra, de meus cuidados, de minha proteção?


Não é preciso ser cristão para se saber isto que o próprio Doutor da Lei afirmou em resposta à interpelação de Jesus: “O próximo do ferido foi aquele que usou de misericórdia para com ele. " Ao que Jesus disse, para lhe ensinar o que precisava fazer a fim de herdar a vida eterna: “Vai, e faze tu a mesma coisa. " O que equivale a dizer: Não basta, nem é preciso ser Doutor da Lei, nem sacerdote, nem fariseu, nem católico, nem protestante, nem assistir a cultos ou cumprir mandamentos desta ou daquela Igreja, para ter a vida eterna; basta ter coração, alma e cérebro, isto é, ter amor, porque o que verdadeiramente tem amor, há de auxiliar o seu próximo com tudo o que lhe for possivel auxiliar: seja com dinheiro, seja moralmente ensinando os que não sabem, espiritualmente prodigalizando afetos e descerrando aos olhos do próximo as cortinas da vida eterna, onde o espírito sobrevive ao corpo, onde a vida sucede à morte, onde a Palavra de Jesus triunfa dos preceitos e preconceitos sacerdotais!


* * *

Finalmente, a Parábola do Bom Samaritano refere-se verdadeiramente a Jesus; o viajante ferido é a Humanidade saqueada de seus bens espirituais e de sua liberdade, pelos poderosos do mundo; o sacerdote e o levita significam os padres das religiões que, em vez de tratarem dos interesses da coletividade, tratam dos interesses dogmáticos e do culto de suas Igrejas; o samaritano que se aproximou e atou as feridas, deitando nelas azeite e vinho, é Jesus Cristo. O azeite é o símbolo da fé, o combustível que deve arder nessa lâmpada que dá claridade para a Vida Eterna — a sua Doutrina; o vinho é o suco da vida, é o espírito da sua Palavra; os dois denários dados ao hospedeiro para tratar do doente, são: a caridade e a sabedoria; o mais, que o “enfermeiro" gastar, resume-se na abnegação, nas vigílias, na paciência, na dedicação, cujos feitos serão todos recompensados. Enfim, o hospedeiro representa os que receberam os seus ensinos e os “denários" para cuidarem do “viajante ferido e saqueado".



Augusto Cezar Netto

lc 10:25
Presença de Luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 17
Francisco Cândido Xavier
Augusto Cezar Netto

E andei pelo mundo, procurando a luz da paz…


Fui à Grécia, admirando o Partenon e lugares outros em que pontificaram sábios da antiguidade;

   dirigi-me a Roma, onde me acomodei nas escadas do Coliseu, refletindo nos cristãos perseguidos;

   viajei para a Índia, onde partilhei as orações dos crentes que se banhavam nas águas do Ganges, em Benares;

   segui para o Egito, maravilhando-me à frente das pirâmides que imortalizam a pompa dos faraós;

   transitei pelas ruas de Meca e orei com os muçulmanos, entre as recordações do iluminado Profeta do Islã;

   busquei Paris e conheci a Torre Eiffel, orgulho da França;

   visitei o Palácio de Versalhes, moradia de reis e fidalgos ilustres;

   encaminhei-me para Londres, encantando-me ali com a severa nobreza do Castelo da Torre;

   na Espanha, conheci o Escurial, nos arredores de Madrid, cheguei a Granada e entrei no castelo do rei Boabdil que encerrou, naquele país, o domínio dos Árabes e voltei-me para Barcelona, onde admirei a fortaleza de Monjnich;

   apreciei a riqueza artística dos Jerônimos e usufruí as amenidades de Sintra, em Portugal;

   fui a Nova York onde expressei o meu respeito pela inteligência humana, diante dos arranha-céus que lhe assinalam a grandeza;

   caminhei através de todas as grandes cidades das Três Américas, mas não encontrei a luz da paz.


Saudoso do lar, regressei a nossa casa em Vila Nova Conceição, em São Paulo.

Era noite e minha mãe lia o Evangelho. Abracei-a emocionado e li o texto exposto. Era a Parábola do Bom Samaritano.


As palavras falavam em letras que me ficaram na memória:

— “Então, um doutor da Lei, perguntou abeirando-se do Divino Mestre: — Senhor, que deverei fazer para possuir a vida eterna? O Cristo sorriu e considerou: — O que está escrito na Lei, o que lês nela? O homem acentuou: — Amarás o Senhor teu Deus, de todo o teu coração, com as tuas forças de espírito e ao próximo como a ti mesmo. Entretanto o Doutor da Lei ainda inquiriu para o tentar: — Senhor, e quem é o meu próximo? Jesus, explicou, usando brandura e paciência: — Um homem que se dirigia de Jerusalém para Jericó saiu em poder dos salteadores que o despojaram, cobriram-no de ferimentos, deixaram-no semi-morto. Um sacerdote, que passou perto da vítima, estugou o passo e seguiu para frente, negando-lhe atenção. Logo após, um levita passou pelo mesmo lugar, mas não se interessou pelo ferido, seguindo adiante. Mas um samaritano, que viajava, comoveu-se ao ver o homem caído, desceu do animal e, aproximando-se do desconhecido, dirigiu-lhe palavras de conforto, balsamizou-lhe as feridas e colocando-o sobre o animal, levou-o à hospedaria onde lhe ofereceu abrigo e segurança. Jesus fez pequena pausa e interrogou: — A seu ver, qual dos três era o próximo do infeliz? O doutor respondeu: — Aquele que usou de misericórdia para com ele. Num gesto simples, o Cristo lhe observou: — Então, vai e faze tu o mesmo.” (Lc 10:25)


Chegados ao término da leitura, um telefone tilintou.

Minha mãe foi atender e compreendi para logo o que se passava.

Uma senhora jazia em estado grave e a amiga que suscitara a chamada pelo fio comunicou que o doente pedia o socorro de uma prece.

Minha mãe não teve dúvidas. Chamando o papai Raul e dando-lhe ciência do problema, ambos, logo após, tomaram o carro na direção indicada.

Segui junto deles e pude ver a doente que se aproximava da agonia.

Minha mãe e outras senhoras pediram a Misericórdia de Deus para a enferma e, embora se afastassem, entendi que o meu dever era permanecer ali na tarefa do auxílio.

Junto de Benfeitores que ali se mantinham, trabalhei toda a noite no aposento simples.

O dia amanheceu com melhoras positivas para a doente e, conquanto me sentisse cansado, reconheci que uma alegria diferente me nascia no coração.


Chorando de felicidade, reconhecia, por fim, que eu, que me decidira a transitar pela Terra, procurando o dom sublime, encontrara-o ali, no gesto de minha mãe ao lado de meu pai Raul, compreendendo que o amor ao próximo que Jesus nos legou, sentido e praticado devidamente, é a única força que realmente nos concede a luz da paz por dentro do coração.




Joanna de Ângelis

lc 10:25
Espírito e Vida

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 32
Divaldo Pereira Franco
Joanna de Ângelis

Toda a moral de Jesus se resume na caridade e na humildade, isto é, nas duas virtudes contrárias ao egoísmo e ao orgulho.


O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO Capítulo 15o — Ítem 3.


Conta Lucas, no versículo 25 e seguintes, do Capítulo 10, do Evangelho (Lc 10:25), que interrogado o Mestre por um doutor pusilâmine que o tentava, a respeito da herança celeste, narrou-lhe o Senhor, após inquiri-lo sobre a Lei, a parábola do bom samaritano, a fim de informar-lhe, na aplicação do amor, quem seria o próximo.


Sintetizemos a narrativa: "Assaltado por malfeitores, um pobre homem foi deixado à margem da estrada que descia de Jerusalém a Jericó. Casualmente passou pela mesma via um doutor, e depois um levita que, embora o vissem, seguiram indiferentes. Um samaritano, porém, por ali passando e o vendo, tomou-se de piedade e o assistiu carinhosamente, conduzindo-o na sua alimária até uma hospedaria onde o deixou cercado de cuidados, dispondo-se a resgatar quaisquer compromissos excessivos, quando por ali passasse de retorno". E ante o assombro do interlocutor O Mestre indagou-lhe, quem seria o próximo do homem sofrido, ao que este respondeu: "O que usou de misericórdia para com ele". Disse, então, Jesus: "Vai, e faze da mesma maneira".


Considerando as nobres sessões de socorro mediúnico aos desencarnados em sofrimento, hoje realizadas pelos adeptos da Doutrina Cristã, recorramos ao ensino de Jesus, na excelente parábola.


O recinto das experiências medianímicas pode ser comparado à hospedagem acolhedora e gentil; o homem caído na orla do caminho, consideremo-lo o espírito tombado nos próprios enganos; o médium doutrinador assemelhemo-lo ao encarregado da estalagem; os médiuns recalcitrantes examinemo-los como o doutor indiferente e o levita sem piedade; o médium obediente ao mandato do serviço socorrista tenhamo-lo como o bom samaritano e a via entre Jerusalém e Jericó convencionemos a estrada dos deveres fraternos por onde todos transitamos. Ainda poderíamos considerar o bálsamo e o unguento postos nas feridas do assaltado como sendo as orações do círculo de corações devotados à tarefa mediúnica; as moedas pagas ao hospedeiro simbolizemo-las como as renúncias e dificuldades, lutas e testemunhos solicitados aos membros da reunião e o doutor da lei, zombeteiro e frio, representemos como sendo os companheiros conhecedores da vida imortal, notificados das surpresas além-do-túmulo, indiferentes, entretanto, às tarefas sacrificiais do auxílio fraterno.


Se abrasado pela mensagem espírita, militas na mediunidade, em qualquer das suas múltiplas manifestações, ou fazes parte de algum círculo de socorro espiritual, unge-te de bondade e dá a tua quota de esforço aos falidosna via da Imortalidade.


Não lhes imponhas verbosidades estrondosas nem debatas, apaixonado, convicções...


Fala-lhes do novo Amanhã e medica-os agora, socorrendo-os com bondade e abnegação.


Sê, em qualquer função que desempenhes na tarefa espírita de assistência mediúnica, o "bom samaritano", considerando todo e qualquer espírito que chegue ao núcleo de trabalho, não como o adversário de ontem, o obsessor de hoje ou o sempre inimigo, mas como o teu próximo a quem deves ajudar, assim como Jesus, redivivo na Mensagem Espírita, continua ajudandote carinhoso e anônimo.



Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

lc 10:25
Sabedoria do Evangelho - Volume 3

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 26
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 14:1-2


1. Nessa época, ouviu o tetrarca Herodes a fama de Jesus.


2. e disse a seus cortesãos: "esse é João o Batista; ele despertou dentre mortos, e por isso os poderes operam nele".


MC 6:14-16


14. E Herodes o rei ouviu (porque o nome dele se tornava conhecido) e disse: "João o Batista despertou dentre os mortos, e por isso os poderes operam nele". 15. Outros diziam: "É Elias"; outros ainda: "É profeta, como um dos profetas".


16. Mas, ouvindo isso, Herodes dizia: "É João, que eu degolei, que despertou dentre os mortos".


LC 9:7-9


7. Ora, o tetrarca Herodes ouviu tudo o que foi feito por ele (Jesus), e admirouse, porque era dito por alguns:


8. "João despertou dentre os mortos", por outros: "Elias apareceu", e outros: "reencarnou um dos antigos profetas".


9. Disse, porém, Herodes: "Eu degolei João, mas quem é este de quem ouço tais coisas". E procurava vê-lo.


Além da ação pessoal de Jesus a pregar as Boas-Novas, houve um recrudescimento de fatos extraordinários, que se multiplicaram com a saída dos Emissários Dele, por diversas aldeias concomitantemente.


A fama de Jesus, em nome de Quem todos agiam, cresceu muito, estendendo-se tanto que chegou aos ouvidos do tetrarca daquela região.


As palavras de Herodes dão a perfeita impressão de que ele se convenceu da ressurreição de João Batista ressurreição" no sentido atual do termo, isto é, que o "morto" voltara a viver no mesmo corpo.


Herodes não se refere à reencarnação, conforme o notara já Jerônimo (Patrol. Lat. vol. 26, col. 96) com razão: Jesus tinha mais de trinta anos, quando João desencarnou.


* * *

Para fins de estudo, observemos o emprego dos verbos gregos nesses textos, e para isso analisemos antes os próprios verbos.


Aparecem dois; egeírô e anístêmi, ambos traduzidos correntemente com a mesma palavra portuguesa: "ressuscitar". Mas o sentido difere bastante de um para outro.


EGEÍRÔ, composto de GER com o prefixo reforçativo E (cfr. o sânscrito ajardi, que significa "estar acordado") tem exatamente o sentido de "despertar do sono, acordar", ou seja, passar do estado de sono ao de vigília. Era empregado correntemente com o sentido de ressuscitar, isto é, sair do estado de sono da morte, para o da vigília da vida. Para não haver confusão, acrescentava-se ao verbo o esclarecimento indispensável: egeíró ek (ou apó) nekrôn, "despertar de entre os mortos".


ANÍSTÊMI, composto de ANÁ (com três sentidos: "para cima", ou "de novo" ou "para trás") e ÍSTÊ-MI ("estar de pé"). De acordo com as três vozes, teríamos os seguintes sentidos:

a) voz ativa (transitivo) - "levantar alguém", "elevá-lo"; ou "tornar a levantar", ou então "fazer alguém voltar";


b) voz média - "levantar-se" (do lugar em que se estava sentado ou deitado, sem se cogitar se se estava desperto ou adormecido), ou "tornar a ficar de pé", ou "regressar" ao lugar de onde se viera;


c) voz passiva - "ser levantado por alguém", ou "ser posto de novo em pé", ou "ser mandado embora de volta".


Esse verbo, portanto, apresenta maior elasticidade de sentido que o anterior, podendo, inclusive, ser interpretado como "ressuscitar"; com efeito, não só a ressurreição pode ser compreendida um "despertar do sono da morte" (egeírô, que é o mais exato tecnicamente), como também pode ser entendida como um "levantar-se" de onde se estava deitado (o caixão); ou como um "tornar a ficar de pé"; ou como um "regressar ao lugar de onde se veio". No sentido de ressuscitar foi usado por Homero ("Ilíada",

24, 551), por Ésquiles de Elêusis ("Agamemnon", 1361), por Sófocles ("Electra", 139), etc.


No entanto, esse verbo anístêmi apresenta outro sentido muito importante, e que geralmente é desprezado pelos hermeneutas, que procuram esconder as ideias originais dos autores, quando não estão de acordo com a sua, e isso até em obras "cientificamente" organizadas (Não estamos fazendo acusações levianas. Para só citar um exemplo moderno, tomemos a obra "Lexique de Platon", publicada em dois volumes (1964) pelas edições "Les Belles lettres" (portanto editora crítica, da qual se espera fidelidade absoluta ao original). Pois bem, nessa obra, preparada pelo padre Édouard des Places, jesuíta, não figuram anístêmi, nem egeírô, nem o substantivo anástasis, nem qualquer outra palavra que signifiqu "reencarnação" ...), e é o sentido de "reencarnar". Realmente, a reencarnação é um "levantarse" para reaparecer na Terra; é um "tornar a ficar de pé", e é sobretudo um "regressar ao lugar de sua vida anterior". Nesse sentido foi bastante empregado pelos autores gregos. Anotemos, todavia, que esse não era um verbo especializado nesse sentido, como o é, por exemplo, ensómatóô ou o substantivo paliggenesía. Numerosas vezes é usado, mesmo nos Evangelhos, com a simples acepção de "levantarse" do lugar em que se estava sentado (cfr. MC 3:26; LC 10:25; AT 6:9, etc.) .


Daí a necessidade de interpretar, pelo contexto, qual o sentido exato em que foi empregado.


Ora, nos textos em estudo, os três sinópticos referem-se à opinião de Herodes com o mesmo verbo egeírô (que sistematicamente traduzimos por "despertar", seu significado real e etimológico). No entanto, o próprio Lucas que empregou egeírô para exprimir a ideia de "ressurreição", nesse mesmo versículo 8, para exprimir o "regresso à Terra" de algum dos antigos profetas, muda o verbo, e usa aníst êmi... Então, não era a mesma coisa: João "ressuscitara", despertara do sono da morte; mas o antigo profeta "regressara à Terra", ou seja, em linguagem moderna, "reencarnara". E assim traduzimos, acreditando haver agora justificado nossa tradução afoita.


Para antecipadamente responder à objeção de que não havia esse rigor "literário" nos evangelistas, queremos chamar a atenção para o verbo usado com referência a Elias. Era crença geral que Elias não desencarnara, mas fora raptado num carro de fogo (cfr. 2RS 2:11). Ora, nesse caso especial, não podia ser empregado egeírô (despertar dentre os mortos), nem anistêmi (reencarnar); e de fato, nenhum dos dois foi usado por Lucas, e sim um terceiro verbo: epháne, isto é "apareceu".


* * *

A Herodes não ocorria outra explicação mais plausível, em vista dos "poderes" (dynámeis) espirituais que se manifestavam, e de cujos resultados assombrosos ouvia falar com insistência. Realmente, enquanto Jesus permanecera em Cafarnaum e adjacências, sua fama aí ficara adstricta ao pessoal mais humilde. Mas depois das excursões mais prolongadas, sobretudo após a ação conjunta dos doze emissários que se espalharam por muitas aldeias e cidades, os fatos começaram a atrair a atenção e admiração gerais, tanto mais que, durante sua existência terrena João jamais operara prodígios nem fizera demonstrações de curas, limitando-se seu ensino a falar e exemplificar.


Os "poderes" exprimem aqui (como em MC 5:30, em 1. º Cor. 12:10, 28, 29, em GL 3:5 e em HB 6:5) a faculdade, a força de realizar obras extraordinárias; e não as próprias obras em si mesmas (como em MC 6:2, em AT 2:22; AT 8:13 e AT 19:11, em 2. ª Cor. 12:12, em HB 2:4, etc.) .


Entretanto, a opinião de Herodes não foi aceita concordemente pelos cortesãos, já que alguns diziam que Elias reaparecera na Terra, e Jesus havia afirmado o mesmo em relação ao Batista, como lemos em MT 11:4, 3 17:10-13, e em MC 9:9-13, garantindo a reencarnação de Elias na pessoa de João Batista; o mesmo também foi confirmado por Lucas (Lucas 1:17). Dizem alguns comentaristas ortodoxos (cfr. Lagrance, "Le Messianisme", cap. 6, pág. 210-213), que essa assertiva de Jesus se prende a uma "saída" do Mestre, para que Seus contemporâneos não Lhe objetassem que Ele não era o Messias, porque Elias não viera antes! Então Jesus "inventou" isso. Até esse triste papel é atribuído a Jesus, por Seus" representantes" na Terra, contanto que o pensamento deles não seja "atrapalhado" pelo ensino do Mestre!


Mas outras vozes fazem-se ouvir: trata-se de um profeta, como tantos já houve em Israel; e mais: "é a reencarnação de um dos antigos profetas" que teria regressado a seu povo, para reavivar o entusiasmo religioso. Não obstante essas opiniões, que pretendiam desviar o tetrarca de suas apreensões, Herodes insiste, amedrontado, em seu ponto de vista: "eu degolei (por "mandei degolar") João, mas ele voltou do meio dos mortos"... E procurava conhecer Jesus, para certificar-se da veracidade de seus temores, com a secreta esperança de que não fosse João... Mas só conseguiu esse intento por ocasião da condenação de Jesus (cfr. LC 23:8).


A atuação de Herodes é típica das personalidades ainda sem o contato íntimo com o Cristo: apavoramse com as experiências, temem o resultado de seus erros, supõem as mais absurdas coisas, olhando outras criaturas como abantesmas que as assustam. Obra do remorso que lhes estrangula o consciente e que, sufocado de um lado, surge de outro, como as cabeças da Hidra de Lerna.


A personalidade, que vive presa na materialidade, julgando real apenas o curto período de uma exist ência terrena, amedronta-se diante de qualquer ocorrência que lhe pareça comprovar uma sequência da vida após a cadaverização no túmulo. A voz da consciência fala em silêncio, mas nem por isso deixamos à e ouvi-la, pois é mais forte que os ruídos de que nos possamos cercar externamente para abafá-la.


Daí a necessidade absoluta de aniquilarmos não a consciência, mas a personalidade, mergulhando em busca do Cristo Interno que em nós habita. Só assim nos libertaremos do medo. O desconhecimento dessa verdade leva a esses paroxismos angustiosos, e como os involuídos só conhecem a personalidade, esta é temida.


Verificamos que Herodes não teme a realidade, mas aparências: não tem medo da individualidade eterna (que ele nem sabe existir), mas se apavora diante das personalidades palpáveis e visíveis (únicas que conhece). O temor do tetrarca refere-se a um reaparecimento da personalidade do Batista, entidade concreta que o aterrorizava. Assim, hoje, o ser imaturo teme a polícia, não o Espírito; tem medo das enfermidades e da morte, e não das consequências mais remotas de seus erros na existência seguinte.


Ao lado disso, comprovamos o medo pânico que os involuídos têm, naturalmente, do plano astral: dos fantasmas, das ameaças de espíritos atrasados, dos "lobisomens", etc., sem experimentarem o menor receio da Lei de Causalidade, tão rigorosa em seus efeitos, depois que "plantamos" as causas. Escondemse de um homem para que os não veja praticar más ações, e não se dão conta de que o Cristo Interno, habitando dentro deles, é permanente e silenciosa testemunha de tudo o que fazem, embora sozinhos, embora trancados num quarto à noite, embora apenas em pensamento...


Outro ponto ainda a considerar é que, nesses ambientes, os seres jamais ficam de acordo: cada um tem sua opinião, que procura fazer prevalecer acima da dos outros. Daí surgem as divergências, as discussões, as separações, surgindo sérias controvérsias que os tornam até inimigos, levantando-se perseguições de uns contra outros. Comportamento totalmente diferente ocorre no âmbito das individualidades cônscias de si: todos os grandes místicos, de qualquer religião ou seita, do oriente e do ocidente, dizem a mesma coisa, falam a mesma língua espiritual, qualquer que seja a época de sua vida terrena, acreditam nas mesmas verdades, unem-se ao mesmo Pai que em todo habita.


lc 10:25
Sabedoria do Evangelho - Volume 5

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 2
CARLOS TORRES PASTORINO

LC 10:25-37


25. E então levantou-se certo doutor (da lei), tentando-o e dizendo: "Mestre, que farei para herdar a vida imanente?"

26. Ele disse-lhe: "Na lei, que está escrito? Como lês?

27. Respondendo-lhe, disse; "Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de toda as tuas forças, e de todo o teu intelecto, e a teu próximo como a ti mesmo".

28. E disse-lhe (Jesus): "Respondeste corretamente; faze isso e viverás".

29. Mas, querendo justificar-se, ele disse a Jesus "E quem é meu próximo"?

30. Replicando, disse Jesus: "Certo homem descia de Jerusalém a Jericó e caiu entre ladrões que, tendo-o não só despido como batido até chegá-lo, foram embora deixandoo meio-morto.

31. Por coincidência, descia por aquele caminho um sacerdote e, vendo-o, passou ao largo.

32. Igualmente um levita, vindo a esse lugar e vendo-o, passou ao largo.

33. Certo samaritano, porém, viajando, chegou junto dele e, vendo-o, teve compaixão.

34. E aproximando-se, enfaixou-lhe as feridas, derramando sobre elas azeite e vinho; e colocando-o sobre seu jumento, levou-o a uma hospedaria e cuidou dele.

35. E no dia seguinte, tirando dois denários, deu-os ao hospedeiro, e disse "Cuida dele, e o que quer que gastes a mais, eu te pagarei no meu regresso".

36. Qual destes três te parece ter-se tornado o próximo do que caiu entre ladrões?

37. Respondeu-lhe: "O que teve misericórdia para com ele". Disse-lhe Jesus: "Vai também tu fazer do mesmo modo".



A lição é de extraordinária beleza em sua simplicidade. Como tantas outras vezes, o doutor da lei (nomikós) quer "tentá-lo" (ekpeirázôn). Sua pergunta, que visa a entabolar uma discussão, é semelhante às apresentadas por MT 22:34-40 e MC 12:28-34. Mas as circunstâncias e a resposta variam de forma a mostrar-nos que se trata de episódios diferentes. O sistema de fazer perguntas para embaraçar o interlocutor era habitual entre os doutores da lei e os escribas (grammateus) que, em se aproveitando de seu profundo conhecimento da Torah e dos comentários do Talmud e da Mishna, com facilidade confundiam os outros, firmando então seu conceito de sábios perante o público.


Para ganhar terreno, logo de início, Jesus inverte os papéis e responde com nova pergunta, exatamente dentro do campo que, para o doutor, era o mais fácil: o da Torah: "Que diz a Torah"? Mas, a fim de evitar longas citações, limita o que deseja como resposta: "como lês", isto é, como a entendes em suas palavras escritas?


A resposta é pronta e clara. tirada do DT 6:5 (que resume DT 6:4-9 e DT 11:13-21, bem como NM 15:37-4l) e que duas vezes por dia os israelitas repetiam no início do sema (oração). A segunda parte é extraída de LV 19:18, não fazendo parte do sema. Mais tarde (MT 22:40) Jesus dirá que "nestes dois preceitos estão resumidos toda a lei e os profetas".


Jesus aprova plenamente a resposta e aconselha o indagador a cumprir o que disse. Mas a derrota tinha sido muito rápida, e o doutor não se conforma em sair de cabeça baixa. Volta à carga com outra pergunta, sobre a qual, fácil lhe seria estabelecer a discussão desejada: "e quem é meu próximo"? Para os israelitas, "próximos" eram os pais, os filhos, os parentes, os da mesma religião, os da mesma raça, nessa ordem de precedência. Os "pagãos" e samaritanos não constituíam "o próximo, mas o adversário.


Ao invés de permanecer no terreno teórico, fácil para provocar controvérsias interpretativas, Jesus passa à prática, com uma "parábola". Coloca o caso num "homem", sem esclarecer se era judeu ou pagão; não lhe importa a nacionalidade nem a religião. Vem então a situação "de fato": ele descia de Jerusalém (a 800 metros de altitude) para Jericó (que se achava a 250 metros abaixo do nível do mar). A estrada era árdua e íngreme e atravessava regiões desertas, para além do monte das Oliveiras, partindo à e el-Azarieh. Fácil ser atacado por salteadores de estradas, numerosos naquela época, que se aproveita vam dos viajantes solitários. O "homem" foi envolvido por um desses bandos, e tiraram-lhe tudo, até a roupa do corpo, deixando-o nu e, além disso, o cobriram de pancadas, largando-o ferido.


Estava esboçado o quadro. Agora chegam as personagens. para estabelecer os confrontos.


A primeira é um sacerdote, cujo ofício lhe impunha o amor aos semelhantes e o socorro aos necessitados.


Mas ele olha o desgraçado ferido e nu, e não quer complicações: dá uma volta para passar o mais longe possível (antiparélthen, caminha do lado oposto). Ora, o sacerdote, tanto quanto o levita (servidor do Templo, da tribo sacerdotal de Levi) deviam conhecer o preceito da Lei: "se vês o asno de teu irmão ou seu boi caído na estrada, não te afastes, mas ajuda-o a levantar-se " (DT 22:4) e mais ainda: " se encontras o boi de teu inimigo ou seu asno perdido, o levarás a ele, e se vês o asno de teu inimigo caindo sob o fardo, não te abstenhas: ajuda-o a descarregá-lo" (EX 23:4-5). Se esses eram os preceitos para com asnos e bois, a fortiori se referiam aos próprios seres humanos, fossem amigos ou inimigos.


Mas os dois se afastaram.


Entretanto, aparece na estrada um samaritano, que se compadece do ferido e o atende com misericórdia e humanidade. Lava-lhes as feridas, segundo o costume da época, com óleo e vinho, e coloca-lhes ataduras, embora precárias. Carrega-o sobre seu próprio jumento, caminhando a pé, a seu lado, até a próxima hospedaria ou "Khan". Lá cuida melhor dele, pernoita, e na manhã seguinte, ao partir, "tira" (da cintura) dois denários, que entrega ao hospedeiro para as despesas futuras com o ferido. O denário era a importância correspondente a um dia de trabalho (cfr. MT 20:2), e dois seriam mais do que suficientes para atendê-lo até o restabelecimento. Mas podia dar-se a necessidade de mais: o samaritano pensa em tudo: ao regressar pagará o que tiver faltado. E segue viagem tranquilo pelo dever cumprido.


Não cogitou de indagar a nacionalidade, nem a religião de quem necessitava: fez.


Terminada a parábola, muito psicologicamente Jesus não lhe tira a ilação moral: deixa esse encargo ao doutor, obrigando-o a pronunciar-se categoricamente, passando de inquisidor a inquirido: "Qual dos três foi próximo do ferido"?


A resposta veio sincera e correta, mas teria sido muita humilhação reconhecer que o "samaritano" tinha sido superior ao sacerdote e ao levita de sua religião. Então, responde com um circunlóquio: "o que teve misericórdia com ele".


Aqui Jesus encerra a discussão com a superioridade do Mestre que ensina. Já havia tomado essa posição depois da primeira pergunta: "faze isso e viverás"; agora insiste: "age do mesmo modo".


Esta lição é a exemplificação prática do que Jesus ensinou antes, completando a lei (cfr. MT 5:43-48 e LC 6:27-28 e LC 6:32-36: vol. 2).


A expressão "fazer misericórdia para com ele" (poieín éleon metà autoú) é um hebraísmo conservado nos LXX, e é empregado só por Lucas aqui, em 1:72 e nos AT 14:27 e AT 15:4).


O nomikós, ou doutor da lei (literalmente "o legalista") representa, nos Evangelhos, em seu sentido profundo e simbólico, o intelecto plasmado nos preconceitos de "escolas", sobrecarregadas de preceitos humanos inventados por "intelectuais" do espírito e impostos como princípios e dogmas à humanidade.


Para esses, chega o aviso de que bastam os dois preceitos fundamentais: amar a Deus e ao próximo (templo de Deus). Tudo o mais, como dizia Rabbi Hillel, "são comentários a esses dois preceitos".


Jesus, aqui como alhures, aceita os preceitos hilelistas, afastando-se totalmente da escola rigorista de Rabbi Shammai.


A prova do "escolasticismo" do intelecto é a pergunta seguinte, a respeito do "próximo". Aproveitandoa, o Mestre Único lança à humanidade toda uma lição sublime, em forma de parábola, a fim de ser aproveitável a profanos e iniciados.


Para os primeiros, a tese de que temos que amar positiva, eficiente e realmente (comprovando-o nos mínimos atos) aqueles mesmos que "julgamos" inimigos, mas são de fato "nosso próximo". Portanto" ajudar", sem considerar cor, raça, religião, idade, sexo. condição social.


Para os "discípulos" há outros sentidos.


Podemos considerar primeiramente, no plano logo superior ao físico, o espírito desencarnado, assaltado por perseguidores do plano astral e deixado ferido e maltratado. Não são os "ministros" das religiões (sacerdotes) nem os "aliados " (levitas) que poderão prestar-lhe eficiente socorro. Só uma" alma vigilante" (samaritana, veja vol. 2) é capaz de realizar os esforços indispensáveis à sua recuperação, conduzindo-o a um "Posto de Socorro" (hospedaria) ou hospital do mundo espiritual, cuidando que suas forças sejam refeitas, a fim de que possa preparar-se convenientemente para "continuar sua viagem evolutiva", após essa "descida" moral, novamente reencarnando.


Em outro estágio algo mais elevado, podemos discernir, na lição sóbria, o trabalho de elevar um ser, ferido pelas paixões violentas (salteadores), que lhe roubaram todas as qualidades positivas (saúde) e o deixaram intranquilo e desesperançado (caído e chagado). Não são as religiões organizadas (sacerdotes) nem os "companheiros" de romagem (levitas) que poderão prestar-lhe cabal assistência, pois se acham no mesmo plano "adormecido" da personagem humana normal. Só mesmo alguém que já tenha sido despertado para a vida maior do Espírito (samaritano - vigilante) é capaz de trazer-lhe efetivo e eficiente socorro, derramando em suas chagas o óleo (bálsamo do conforto e consolação) e o vinho (interpretação e explicações espirituais), e levá-lo, depois, aonde possa ele libertar-se, pela meditação ao lado de um mestre (hospedeiro), dos danosos efeitos e das consequências dos vícios, e poder assim recomeçar, fortalecido, sua evolução, após haver aprendido, em dolorosas experiências, a evitar os perigosos caminhos do mundo, infestados de gozos e paixões traiçoeiras (ladrões e salteadores) procurando manter-se equilibrado no plano espiritual. Atravessará, assim, indene as vicissitudes terrenas e chegará a salvo ao fim da jornada.


No plano iniciático, podemos interpretar a lição como uma indicação do caminho que a criatura perlustra na Terra. Inicialmente, o homem se lança ao mundo, numa viagem que "desce de Jerusalém" (visão da paz) a Jericó ("a lua dele"), isto é, que baixa suas vibrações, descendo do Espírito pacificado à mutação variável (lunática) da personagem terrena. Na descida, encontra-se com numerosos e variados percalços que o maltratam e ferem, com ladrões de sua paz (sensações) e salteadores de sua espiritualidade (emoções), os quais o reduzem à situação de frangalho humano, a um ser "decaído" na condição de "incapaz" de, por si, reagir e vencer o jogo das sensações desregradas e das emoção descontroladas.


O intelecto perde sua ação, e fica paralisado (caído) e nu (sem capacidade para compreender nem raciocinar). O que primeiro chega a seu lado, para a recuperação, é o sacerdote, ou seja, o representante das religiões organizadas (budismo, catolicismo, judaísmo, espiritismo, protestantismo, etc.) . O resultado da atuação das religiões é ironicamente salientado: passar de largo, o mais longe possível dos realmente necessitados: falam, mas não agem; pregam, mas não realizam; ensinam, mas não praticam; utilizam a voz, mas não praticam; utilizam a voz, mas não as mãos. Em conclusão, o desejoso de espiritualidade " (ou "mendigo do Espírito") fica na mesma, sem ter como modificar seu estado, amargando as dores e suportando as aflições de seu estado. O segundo com que deparam os" feridos da vida", é o levita. Descrente da ação das religiões que não atenuaram sua sede íntima, coloca nos "aliados" a esperança de recuperação. Outra desilusão soma-se à primeira. Seus companheiros também "passam ao largo" quanto aos problemas profundos, não resolvem as dificuldades íntimas, nada trazem de novo. E, de tudo despojado, nu e caído em sua romagem terrena, a vítima sofre, calada, o choque de retorno cármico de seus erros. Para socorro eficiente e acerto na direção a tomar, só alguém que já esteja desperto e iluminado na senda. Com o óleo balsâmico do alívio e o vinho espiritual das interpretações reveladoras dos Mestres, vem o primeiro e essencial reconforto para as feridas das emoções, e esclarecimento para as dádivas do intelecto. As "feridas" são, então, "enfaixadas" com os panos do amor envolvente, que o destacam do mundo; e o próprio "mestre" assume sobre si uma parte do carma da vítima, carregando-a em seu próprio corpo (o seu jumento) e levando-a a uma Escola Iniciática, onde a deixa para recuperar-se, servindo de "fiador" daquele Espírito. Daí por diante, reconfortado e iluminado, esclarecido e refeito física e intelectualmente, estará apto a caminhar com seus próprios pés.


Daí a grande e preciosa ordem de Jesus a seus discípulos: "vai tu fazer o mesmo", isto é, percorre as estradas do mundo e socorre, com tuas próprias mãos, e derrama tua própria paz como óleo recon fortante, e despeja o vinho de teu próprio conhecimento espiritual, e enfaixa com as ligaduras amorosas de teu próprio coração, e assume sobre teu corpo a responsabilidade cármica, e serve tu mesmo de fiador de quantos encontrares aflitos, angustiados, feridos, inertes, caídos, desprezados e desesperados em tua peregrinação pela face da planeta sofredor.


Esta a verdadeira lição. Se fora somente socorrer os "corpos" literalmente feridos, poucas ocasiões teríamos de pô-la em prática. Mas com a interpretação espiritual, sabemos que haverá centenas ou milhares de ocasiões de realizar o preceito do Mestre.



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Lucas Capítulo 10 do versículo 1 até o 42
  • A Missão dos Setenta (10:1-20)
  • Designou o Senhor ainda outros setenta (1). Lucas não quer dizer que Cris-to tinha enviado setenta anteriormente, mas que os setenta eram adicionais aos doze que haviam sido enviados. Lucas é o único autor de Evangelho que registra este episódio, mas ele é, também, o único a tratar (em detalhes) o ministério na Peréia, do qual é parte.

    O número setenta parecia ter um significado especial entre os judeus. Havia setenta anciãos designados por Moisés, setenta membros do Sinédrio (setenta e um, incluindo o presidente ou nasi) e, de acordo com a lenda judaica, os setenta povos ou nações da Terra, além dos judeus. O simples fato de que Jesus tinha estes muitos discípulos dignos de confiança é significativo. Muitas vezes nos esquecemos de que Ele tinha muitos segui-dores leais.

    Mandou-os... de dois em dois. Para ajuda mútua e encorajamento. A todas as cidades e lugares aonde ele havia de ir. Estes deveriam preparar a visita dele a essas cidades. Neste momento, os doze apóstolos estavam com Ele; os setenta foram adiante da sua face. É possível que cada uma dessas duplas de discípulos fosse a apenas uma cidade e ficasse por lá, pregando, ensinando e preparando, em outros aspectos, a visita de Jesus. Isto totalizaria trinta e cinco cidades e aldeias visitadas por Jesus em seu ministério na Peréia, e Ele dificilmente visitaria muitas mais em um período de seis ou sete meses, a menos que suas visitas fossem muito breves.

    Do versículo 2 até o 16, Jesus dá instruções e admoestações aos setenta. Muitas destas são instruções iguais ou semelhantes às instruções dadas em várias ocasiões aos doze apóstolos. Alguns críticos tropeçam nesta similaridade entre as passagens. Porém é mais razoável que Jesus tenha dado as mesmas admoestações por duas vezes, se as exigências das situações fossem as mesmas. Qualquer líder da igreja admoestando gru-pos de obreiros inevitavelmente repetiria vários pontos, pois todos eles precisariam basi-camente das mesmas instruções.

    Grande é, em verdade, a seara, mas os obreiros são poucos (2). A metáfora da seara parece ter sido uma das favoritas de Jesus. A seara das almas humanas sempre foi grande e os obreiros sempre foram, tragicamente, poucos. É a fatal falta de interesse do homem pelos seus companheiros que mantém este número tão pequeno. Mas o Mestre torna claro, através de seu Evangelho, que este interesse é um teste do discipulado. Seus discípulos estão trabalhando na seara. Aqueles que não estão trabalhando não merecem ser chamados de discípulos.

    Rogai, pois, ao Senhor da seara que envie obreiros para a sua seara. Levar a seara ao celeiro é nossa responsabilidade. E conseguir os obreiros necessários é, em parte, nossa responsabilidade. Devemos enxergar as necessidades e rogar que o Senhor envie obreiros adicionais, mas nenhum homem tem o direito de orar pedindo ajuda na seara, até que esteja fazendo o melhor de si. Deus não enviará obreiros para ajudar um preguiçoso — ele não precisa de ajuda para fazer o que está fazendo.

    Eis que vos mando como cordeiros ao meio de lobos (3). Que paradoxo: Cor-deiros saindo para salvar ovelhas de lobos! Aqui está a simplicidade unida ao desamparo: nenhuma arma carnal como defesa. Mas Deus tem uma maneira de criar a força a partir da fraqueza, e de usar até a morte como uma arma da vitória e da vida. Aqui vemos a supremacia de Cristo. Ele é o maior Vencedor do mundo, e ainda assim as suas forças não foram utilizadas no que se refere à defesa carnal ou terrena. Os cristãos têm sido assassinados aos milhares, mas o avanço triunfal continua. A esta altura temos que parar e meditar e ganhar uma nova luz e inspiração para a tarefa e a batalha dos dias atuais. Não estamos desprotegidos, pois Cristo está conosco. Uma vez que a própria morte não nos vence, podemos começar a entender que somos imbatíveis. Mas, se come-çarmos a nos equipar com armas carnais, estaremos caminhando em direção à derrota. Não leveis bolsa, nem alforje, nem sandálias (4) significa, literalmente, "sem bolsa, nem sacola de mantimentos, nem sandálias extras". Os setenta não deveriam carregar o peso da bagagem nem ficar embaraçados com os mantimentos. Eles tinham uma missão mais importante, e os negócios do Rei exigiam pressa. Veja, também, os comentários sobre Mateus 10:9ss.

    A ninguém saudeis pelo caminho. Isto se refere, particularmente, à longa e tedi-osa saudação habitual no Oriente. Eles não deveriam desperdiçar seu tempo precioso, mas deveriam estar tão absorvidos com sua missão, que sua devoção sincera seria perce-bida por todos com quem se encontrassem.

    Se ali houver algum filho de paz (6). Filho de paz é uma expressão aramaica para "um homem pacifico" ou "um homem de boa reputação", "respeitável". Esses men-sageiros de Cristo deveriam ficar em casas respeitáveis. Eles não deviam macular o nome de Cristo, habitando com alguém desprezível ou indigno.

    Ficai na mesma casa, comendo e bebendo do que eles tiverem, pois digno é o obreiro de seu salário (7). Eles não deveriam fazer exigências, mas ser gratos por qualquer coisa que lhes fosse dada; e não deveriam se considerar (ou serem considerados por outros) mendigos, mas como obreiros poderiam receber seus pagamentos. Não andeis de casa em casa. A casa em que fossem originalmente recebidos, deveria ser seu domi-cilio enquanto estivessem em uma cidade ou aldeia.

    Para uma discussão mais detalhada a respeito do material dos versículos 8:12, veja os comentários sobre Mateus 10:14-15; quanto aos versículos 13:15, veja os comentários sobre Mateus 11:21-24; para as notas sobre o versículo 16, veja Mateus 10:40.

    E voltaram os setenta com alegria, dizendo: Senhor, pelo teu nome, até os demônios se nos sujeitam (17). Eles estavam maravilhados com o poder miraculoso que lhes fora permitido exercer. Estavam jubilosos com a lembrança de suas realiza-ções. Mas Jesus lhes mostrou (20) que sua alegria não era correta, pois tinha o foco errado. Entretanto, Ele não os repreendeu por sua alegria ao verem o reino de Satanás sofrer perdas.

    Eu via Satanás, como raio, cair do céu (18). Aqui Jesus estava tanto relembrando como profetizando. Satanás havia sofrido algumas importantes derrotas — especialmen-te no que se refere à tentação de Cristo. Mas Jesus aguardava ansiosamente a queda de Satanás; a sua completa derrota nas mãos do próprio Cristo.

    Eis que vos dou poder para pisar serpentes, e escorpiões, e toda a força do Inimigo (19). Esta escritura tem, de fato, uma implicação literal,' mas o contexto parece exigir que o principal significado seja espiritual. Note como Jesus faz uma analogia entre serpentes, e escorpiões, e toda a força do Inimigo. Tanto os versículos anteriores como os posteriores se referem às forças satânicas. A gramática desses versículos implica, também, que essas serpentes e escorpiões estão incluí-dos nas forças do inimigo. O simbolismo é comum para as forças satânicas ou demônios e até para o próprio Satanás. O significado principal é que os cristãos têm poder para pisar triunfantemente sobre os exércitos de Satanás, através do auxílio e da graça de Jesus Cristo.

    Mas... (20) mostra que o que se segue não era uma repreensão. ...não vos alegreis porque se vos sujeitem os espíritos; alegrai-vos, antes, por estar o vosso nome escrito nos céus. Esta é a ênfase correta, o terreno próprio para alegrar-se. O poder e sua manifestação são muito deslumbrantes, mas a vida eterna é mais importante. Ter a cidadania do céu é mais importante do que atemorizar o inferno.

    4. O Momento de Júbilo de Jesus (10:21-24)

    Se alegrou Jesus no Espírito Santo e disse: Graças te dou, ó Pai... porque escondeste essas coisas aos sábios e inteligentes e as revelaste às criancinhas (21). Esta é uma daquelas ocasiões em que o contentamento encheu o coração do Homem de Dores e Ele se alegrou... no Espírito Santo. Ele tinha duas razões para se alegrar: a vitória havia coroado os esforços dos setenta, e a verdade divina havia sido comunicada a esses "bebês" em Cristo — verdades que os sábios e inteligentes deste mundo não havi-am notado. Com a ajuda de Deus, estes homens incultos haviam penetrado mais profun-damente na verdade do que os filósofos de todos os tempos, sem a ajuda da revelação divina. Note que o Pai havia revelado essas coisas a eles.'

    Nesta passagem, a obra Pulpit Commentary (Comentário do Púlpito) oferece um esboço dividido em três partes:

    1) A alegria da gratidão, 20; 2), A herança daqueles que têm um coração humilde, 21;

    3) O refúgio daqueles que se sentem perplexos — porque assim te aprouve, 21.

    Tudo por meu Pai me foi entregue (22). Duas palavras estão expressas nesta frase. Por um lado, todo o poder do céu está à disposição de Jesus, caso Ele escolha usá-lo em sua guerra contra Satanás. Por outro lado, estas palavras mostram a completa submissão do Filho ao Pai, durante a sua curta permanência terrena. Esta submissão ou subordinação do Filho ao Pai é tanto voluntária quanto temporária.

    Ninguém conhece quem é o Filho, senão o Pai. Só o divino Pai pode compreen-der a divina pessoa do Filho. Nem quem é o Pai, senão o Filho. Só o divino Filho compreende a divina pessoa do Pai. Só a Divindade pode compreender a Divindade. E aquele a quem o Filho o quiser revelar. O homem pode ter uma compreensão pálida e fragmentada do Pai, mas mesmo isto só é possível se o Pai lhe for revelado pelo Filho. É o Filho quem escolhe aqueles a quem Ele revelará o Pai. Nesta ocasião, Ele escolheu estes "bebês" ao invés dos sábios e inteligentes. A revelação vem "do" Pai, mas "atra-vés" do Filho.

    E, voltando-se para os discípulos, disse-lhes em particular (23). Jesus tinha uma mensagem particular para eles, e não queria que as pessoas mundanas a ouvis-sem. Deus muitas vezes compartilha mensagens particulares com seus filhos — mensa-gens sobre as quais as outras pessoas que os cercam nada sabem. Bem-aventurados os olhos que vêem o que vós vedes. Estas palavras podiam ser lembradas com proveito nos dias de trevas que se seguiriam — quando a bem-aventurança na vida deles não seria tão aparente. Eles estavam vendo o início do poderoso avanço do Reino de Deus na terra. Estes discípulos não compreenderiam, tão cedo, o completo significa-do dessas palavras — talvez nunca neste mundo. Mas como discípulos, eles teriam uma revelação e uma compreensão progressivas do gracioso privilégio que lhes pertencia como embaixadores de Cristo.'

    Pois... muitos profetas e reis desejaram ver o que vós vedes e não o viram; e ouvir o que ouvis e não o ouviram (24). Os homens na antiga dispensação viram estas coisas de forma vaga através dos olhos proféticos. Eles estavam destinados a ja-mais ver (neste mundo) as coisas que prediziam. Nenhum profeta ou rei no grande pas-sado de Israel havia sido tão abençoado quanto estes homens humildes. Embora prove-nientes das camadas mais baixas da sociedade, eles saíram para proclamar o estabeleci-mento do Reino de Cristo — as boas-novas da salvação.

    5. O Bom Samaritano (10:25-37)

    Esta é uma das histórias mais queridas do Novo Testamento. Estamos em débito com Lucas por tê-la registrado, pois nenhum outro autor do Novo Testamento a registra. A ocasião em que ela foi contada evidentemente ocorreu em Jerusalém, ou em suas pro-ximidades — possivelmente em Betânia, na casa de Lázaro, quando Jesus fez sua curta viagem a Jerusalém para a celebração da Festa da Dedicação. Note que nos eventos seguintes (38-42) Ele está em Betânia.

    Um certo doutor da lei (25). Estes homens são, às vezes, chamados de escribas -instruídos na lei de Moisés e na tradição judaica. Se levantou. Evidentemente, ele estava sentado entre aqueles que estavam ouvindo os ensinos de Jesus. Ele se levantou para chamar a atenção do Mestre e fazer uma pergunta. Tentando-o. Sua pergunta não era uma sincera busca pela verdade, mas uma pergunta maliciosa, que tinha a intenção deenvolver o Mestre em uma das freqüentes disputas judaicas. Que farei para herdar a vida eterna? A artimanha contida nesta aparente busca inocente de orientação espiri-tual, foi percebida pelo Mestre. Ele evitou a resposta esperada ao fazer uma pergunta ao doutor da lei, deixando-o, assim, na defensiva. Que está escrito na lei? Como lês? (26). Se a Lei contivesse a resposta, um doutor da lei deveria saber qual era.

    Amarás ao Senhor teu Deus... e ao teu próximo (27). O doutor da lei usou os dois textos encontrados entre as expressões do Antigo Testamento que melhor ilustram as atitudes que devemos ter no tempo do Novo Testamento. Para uma discussão do signi-ficado desses textos veja os comentários sobre Mateus 22:37-40.8

    Respondeste bem (28). Jesus elogiou sua resposta e acrescentou, faze isso e vi-verás. O amor a Deus e aos seus semelhantes é a exata essência da verdadeira religião. Se o doutor da lei conseguisse viver de acordo com esta regra, ele asseguraria viver eternamente.

    Ele, porém, querendo justificar-se a si mesmo (29). Aquele homem se sentiu obviamente condenado pela segunda regra, embora nenhuma acusação tenha sido feita por alguém. Seu amor por Deus também estava, lamentavelmente, ausente. Mas sua relação e atitude para com o seu próximo puderam ser mais facilmente detectadas e medidas do que o seu amor por Deus. Ele condenou a si próprio — pelo menos revelou o seu senso de condenação ao tentar se justificar. E quem é o meu próximo? Evidentemente havia muitos a quem ele não amava, mas ele estava perguntando (e ao mesmo tempo satisfeito por saber a resposta) : "Aqueles a quem eu não amo, são meus próxi‑

    mos?" Jesus lhe respondeu contando uma importante parábola, significativa como histó-ria, memorável como uma duradoura parcela de revelação divina, e notavelmente apro-priada para a situação e para o homem. Nesta história o esclarecimento não é dado através de um preceito, mas pelo exemplo.

    Descia um homem de Jerusalém para Jericó (30). Não se tem qualquer infor-mação sobre o homem, além dos acontecimentos de sua jornada. Seu nome não é informado, nem mesmo a sua raça é declarada. Isto fica por conta de Lucas, pois ele está apresentando Jesus como o Salvador de todos os homens. No entanto, a implicação da história é que ele era judeu — grande parte da essência e da força da história dependem deste fato.

    Jericó estava situada a cerca de vinte e sete quilômetros a noroeste de Jerusalém, e a cerca de oito quilômetros do rio Jordão. Jericó está a cerca de mil metros abaixo de Jerusalém, de modo que em uma viagem como a deste homem seria necessário enfrentar uma descida bastante íngreme. O terreno entre estas duas cidades era acidentado e desabitado em alguns lugares, embora a estrada entre eles fosse bastante movimentada — uma das mais importantes estradas na Palestina. A aspereza da região e o número de viajantes a tornavam um paraíso para os bandidos.
    Esta história pode ter sido um incidente real na estrada de Jericó, em vez de uma simples parábola. Se for, com certeza foi bem escolhida pelo Mestre, pois tudo na história se ajusta perfeitamente à lição que Ele está ensinando.
    Ele caiu nas mãos dos salteadores — literalmente "ladrões" ou "bandidos". Os salteadores só estavam interessados em roubar os bens de alguém. Ladrões ou bandidos muitas vezes ferem ou matam. Este viajante não só teve seus bens roubados, mas tam-bém foi deixado meio morto (30).

    Um certo sacerdote (31). Um grande número de sacerdotes e levitas vivia em Jericó e subia até Jerusalém quando chegava o seu período de servir no Templo. É interessante notar que esta é a única vez em que Jesus falou de algum modo contra os sacerdotes. A posição deles como guardiões da casa de Deus parece ter sido respeitada por Jesus, embora muitas vezes eles fossem pessoalmente merecedores de sua censura.

    Este sacerdote, em particular, podia estar vindo, naquela época, do Templo, ao término do seu período de uma semana de serviços. Sendo assim, ele provavelmente passou para o outro lado da estrada para evitar a profanação cerimonial, o que interferiria em suas funções sacerdotais por algum tempo. De qualquer forma, alguma outra coisa era mais importante para ele do que a vida de um homem — mesmo a vida de um semelhante judeu.

    De igual modo, também um levita (32). Os levitas ajudavam os sacerdotes, exe-cutando os serviços necessários no terreno ao redor do Templo. Este levita realmente mostrou alguma compaixão — ou só curiosidade? Ele veio e olhou para o homem. Mas ele não era melhor do que o sacerdote, pois desprezou a pouca compaixão que sentiu. Ele também passou de largo. Qualquer que fosse o motivo que levou a ambos, o sacerdote e o levita, a passarem pelo seu semelhante judeu sem ajudá-lo, a ênfase é a mesma: o que importa é o que lhes faltou, e não o motivo pelo qual não agiram. Eles estavam quase (se não inteiramente) desprovidos de amor pelo seu próximo O doutor da lei, em cujo bene-fício Jesus estava contando a história, teria, com certeza, considerado este homem desa-fortunado um próximo.

    Um samaritano (33). Seu nome e nível social não têm importância, pois todos os samaritanos eram odiados pelos judeus e, evidentemente, a maioria dos samaritanos tinha um sentimento similar pelos judeus. O importante é que um homem que não tinha nenhuma razão especial para ajudar este judeu e quase toda a motivação racial para não ajudá-lo, foi movido de compaixão por um ser humano que estava sofrendo. Embora esse ser humano pertencesse a uma raça odiada, ele parou e o ajudou, fazendo por ele o máximo que podia.

    Note até que ponto o samaritano ajudou o judeu:
    a) Ele lhe prestou um imediato socorro emergencial;
    b) Ele o levou para uma hospedaria, onde o homem poderia receber os cuidados necessários enquanto convalescia;
    c) Ele pagou a conta antecipadamente; e
    d) Ofereceu mais assistência caso fosse necessária. Ele não negligenciou nenhum tipo de ajuda que pudesse prestar.

    Qual.... destes três... foi o próximo daquele que caiu nas mãos dos salteado-res? (36). Repare como Jesus inverteu a ordem e a relação. O doutor da lei havia dito: "Quem é o meu próximo?". Mas na história de Jesus e na sua pergunta é: Quem era o próximo dele? Ou seja, de quem eu posso (devo) ser o próximo? A pergunta do doutor da lei não possuía nenhum senso de obrigação humana. A pergunta de Jesus reforça forte-mente essa obrigação. Portanto, Jesus não respondeu, de fato, à pergunta do doutor da lei; o Senhor lhe mostrou que havia feito a pergunta errada (porque suas atitudes esta-vam erradas), e sua lamentável falta de amor por seu próximo O homem entendeu a lição, pois ele respondeu corretamente à pergunta do Senhor: O que usou de miseri-córdia para com ele (37). A aplicação era clara e simples. O doutor da lei conseguiu percebê-la antes que o Mestre chamasse a atenção para o que deveria ser feito: Vai e faze da mesma maneira.

    William Barclay destaca três verdades significativas na história:

    1) Devemos ajudar um homem, mesmo que ele tenha causado o seu próprio problema, 30;

    2) Qualquer ho-mem de qualquer nação que estiver necessitado é o nosso próximo, 31-33;

    3) A nossa ajuda tem que ser prática, e não pode consistir apenas em sentir pena.

    6. Uma Visita a Marta e Maria (10:38-42)

    Ele entrou numa aldeia (38). Esta aldeia era Betânia, portanto era sobre a Marta e a Maria acerca das quais João escreveu (Jo 11:1ss). As descrições das irmãs encontra-das nos dois Evangelhos claramente apontam para as mesmas pessoas. Este incidente provavelmente ocorreu quando Jesus fez sua breve visita a Jerusalém para a celebração da Festa da Dedicação, no mês de dezembro que antecedeu a sua paixão.

    Uma bela amizade existia entre Jesus e essas duas irmãs e o irmão delas, Lázaro. Na amizade do Senhor com eles, temos uma das melhores ilustrações do lado humano de Cristo, encontradas no Novo Testamento. Jesus deve tê-los conhecido bem no início de seu ministério. Ele pode tê-los encontrado em uma de suas muitas viagens a Jerusalém.

    Em vista da óbvia cordialidade e proximidade dessa amizade, é um fato enigmático que nenhum dos Evangelhos Sino-ticos mencione Lázaro, e que o único relato das irmãs, além do Evangelho de João, seja este que está sendo analisado. A melhor resposta dispo-nível parece ser a de que a história não se ajustava ao propósito específico dos autores dos outros Evangelhos.

    Muitas tentativas foram feitas para identificar Maria, Marta e Lázaro com outras pessoas conhecidas. Uma sugestão é que Marta era a esposa de Simão, o Leproso. Lázaro foi identificado com o rabi Eliezer (ou Lázaro) do Talmude. Mas esta e outras especula-ções não têm comprovação, e devem ser tratadas como meras conjecturas.

    Marta é um nome aramaico e significa "senhora"; é o equivalente ao grego kyria.

    Foi sugerido que Marta era a "senhora eleita" a quem João escreveu a sua segunda Epístola. Ela o recebeu em sua casa. Há algumas possibilidades a considerar: Marta era casada ou viúva. Maria e Lázaro viviam com ela. Pode ser que ela fosse reconhecida como a senhora da casa por ser mais velha do que eles. Neste último caso, eles poderiam estar vivendo juntos como uma família desde a morte de seus pais.

    Tinha esta uma irmã, chamada Maria (39). Maria é, obviamente, subordinada à sua irmã. Sua única relação com a casa ou com o evento social em curso é que ela é a irmã de Marta. A qual, assentando-se também aos pés de Jesus, ouvia a sua palavra —literalmente, "a qual tendo, também, se assentado aos pés de Jesus estava ouvindo (ou escutando) a sua palavra". Foi sugerido que a palavra também implica que ela inicial-mente ajudou a servir; depois ela se sentou para ouvir as palavras de Jesus. A expressão assentando-se também aos pés de Jesus tem dois significados. Literalmente, sugeri-ria que ela se sentou abaixo dele (em um assento mais baixo), mas tem, também, um sentido figurado ou metafórico, pelo qual ela o ouviu como um discípulo ouviria seu pro-fessor. A situação sugere uma relação professor-aluno. Os discípulos geralmente senta-vam-se aos pés do rabi, como Paulo se sentava aos pés de Gamaliel (Act 22:3).

    Marta, porém, andava distraída em muitos serviços (40) é, literalmente, "Marta estava distraída com os afazeres domésticos". E aproximando-se... Os termos gregos desta frase indicam uma repentina suspensão de sua situação febril — de uma maneira desesperada ou exasperada. Senhor, não te importas que minha irmã me deixe servir só? Esta frase também carrega uma marca de exasperação e agitação. Uma tra-dução literal seria: "O Senhor não se importa que a minha irmã me deixe sozinha?" Ela não só culpou sua irmã, mas estava também agitada e um tanto impaciente com o Se-nhor por permitir que a sua irmã a desamparasse. De fato, ela parecia sugerir que o Senhor estava encorajando Maria a negligenciar o seu dever. A palavra traduzida como deixe, significa "dar as costas". Isto também sugere que Maria estava ajudando sua irmã, mas deve ter parado e ido ouvir Jesus.

    Dize-lhe, pois, que me ajude — literalmente, "fale para ela". A palavra pois indica que Marta tem certeza de que suas afirmativas anteriores justificavam seu pleito por completo, e condenavam Maria. A implicação é: Já que meu pleito ficou irrefutavelmente demonstrado, dá-lhe a ordem. Marta estava, obviamente, confiante de que estava certa -e que havia sido tratada injustamente.

    Marta, Marta (41). Spence destaca que "há várias instâncias notáveis desta repe-tição do nome pelo Mestre na história do Novo Testamento e, em cada caso, aparente-mente em amor compassivo".9 Ele se refere a "Simão, Simão", em Lucas 22:31; "Saulo, Saulo" em Atos 9:4; etc. Estás ansiosa e afadigada com muitas coisas. A palavra grega traduzida como Estás ansiosa significa "preocupada" ou "atrapalhada com os cuidados". Jesus está dizendo que ela está muito preocupada com muitas coisas não tão importantes.

    Uma só é necessária (42). Note o contraste entre as muitas coisas com as quais Marta se preocupava e a única coisa que era necessária. As "muitas coisas" de Marta eram materiais, físicas e sociais; a "única coisa" ("Uma só") de Maria era espiritual e de significado eterno. Marta não estava escolhendo o errado no lugar do certo, mas o incidental em lugar do mais importante, o temporal em lugar do eterno.

    Jesus tinha vindo a esta casa como Convidado. Marta estava cuidando, febrilmente, de muitas coisas para ser agradável e entreter. Mas essas coisas não eram necessárias. O principal interesse dele não era ser recebido de braços abertos e nem com uma mesa farta, mas sim com corações abertos e uma oportunidade de servir o seu Alimento a eles.

    Este pleito podia ter uma implicação secundária. Marta estava preparando uma refeição suntuosa e o trabalho extra a estava prejudicando mais do que a comida adicio-nal ajudaria o Mestre.

    A boa parte era uma expressão comum, significando a parte honrada de uma festi-vidade. Maria escolhera com sabedoria. Ela sabia qual parte era a mais desejável e a mais nobre, e a escolheu. Há uma finalidade sugerida em conexão com este pensamento. Jesus garante essa finalidade ao dar apoio à escolha dela: a qual não lhe será tirada. A figura que permeia toda a passagem é a da festividade, e o Mestre transmite a sua mensagem ao colocar a festa espiritual acima da material.


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 10 versículo 25
    Conforme Mt 19:16,Mt 19:19 e paralelos; conforme também Mt 22:34-40; Mc 12:28-34.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Lucas Capítulo 10 do versículo 1 até o 42
    *

    10:1

    outros setenta. Esta missão é encontrada somente em Lucas, mas as instruções são semelhantes a algumas daquelas dadas aos Doze anteriormente (9.1-6; Mt 10:5-15; Mc 6:7-13). Os manuscritos gregos dividem-se entre 70 e 72 como o número de discípulos enviados (ver referência lateral). Não há modo de termos certeza do número exato. Ambos representam o número de nações do mundo, em Gênesis 10 (o texto hebraico tem setenta nomes, o texto grego tem setenta e dois).

    dois em dois. Jesus tinha enviado os Doze em pares (Mc 6:7). Isto dava mútuo apoio e, também, dois reforçavam o testemunho (conforme Dt 17:6).

    * 10:3

    cordeiros para o meio de lobos. Ver “Cristãos no Mundo” em Cl 2:20.

    * 10:4

    sandálias. Isto, provavelmente não era uma ordem para andarem descalços, mas uma proibição de levarem um par extra de sandálias.

    a ninguém saudeis. O costume de fazer saudações era elaborado e evitá-lo seria altamente incomum.

    * 10:6

    ela voltará sobre vós. A paz de Deus vem somente sobre aqueles que respondem.

    * 10:11

    Até o pó de vossa cidade. Ver nota em 9.5.

    * 10:12

    A iniqüidade de Sodoma era proverbial, mas rejeitar os pregadores do reino de Deus é pior do que os feitos de Sodoma.

    naquele dia. Dia do Juízo.

    * 10:13

    Corazim... Betsaida. Tendo ouvido e rejeitado a Jesus, estas cidades eram mais culpadas do que Tiro e Sidom, que eram infames por causa da sua iniqüidade.

    * 10:15

    Cafarnaum. Esta foi uma cidade onde Jesus realizou muitas de suas obras.

    * 10:16

    Rejeitar a mensagem de Jesus é rejeitar o próprio Deus.

    * 10:18

    Em seu contexto, o dito parece significar que o ministério dos pregadores tinha infligido uma derrota sobre Satanás.

    * 10:19

    autoridade. Quando são enviados por Deus estão a salvo de cobras e escorpiões (conforme At 28:3-5). Os mensageiros de Deus são protegidos, quando fazem aquilo que Deus manda fazer.

    * 10:21

    as revelastes aos pequeninos. Ver “Iluminação e Convicção”, em 1Co 2:12.

    * 10:22

    O relacionamento de Jesus com o Pai é único. O conhecimento deste relacionamento não vem ao mundo por meios naturais.

    * 10:23-24

    O maior dos profetas e reis, nos dias primitivos, não tinham visto o Messias, como estes discípulos viram (Conforme 7:24-28, nota).

    * 10:25

    intérprete da lei. Um especialista na lei de Deus (ver referência lateral) e, portanto, um homem religioso. Contudo, ele não estava, verdadeiramente, procurando uma informação, mas algo que lhe possibilitasse acusar a Jesus.

    * 10:27

    Este intérprete da lei mostra entendimento; Jesus resumiu a lei em muito do mesmo modo (Mt 22:37-40).

    * 10:28

    faze isto. A vontade de Deus é o caminho da vida.

    * 10.29-37

    A parábola responde à questão: “Quem é o meu próximo?”, e não à questão concernente ao que alguém deve fazer para ser salvo. Os judeus tinham várias idéias a respeito de “próximo”, mas elas se limitavam a Israel.

    * 10:33-34

    Os ouvintes esperariam que um sacerdote e um levita fossem seguidos por um leigo israelita, numa história anti-clerical. O samaritano é totalmente inesperado, como é inesperada a sua compaixão. O óleo e o vinho eram remédios comuns naquele tempo e expressaram a bondade do Samaritano.

    * 10:35

    dois denários. Ver Mt 18:28, nota. As moedas pagariam a pensão de um homem por vários dias.

    * 10:38

    num povoado. Betânia, a cerca de três quilômetros de Jerusalém (Jo 11:1).

    * 10:40-41

    A preparação de Marta pode ter sido desnecessariamente esmerada. Maria sabia que ouvir Jesus era uma oportunidade extraordinária demais, para dar preferência a outros tipos de preocupações.



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Lucas Capítulo 10 do versículo 1 até o 42
    10.1, 2 mais de doze pessoas seguiam ao Jesus. Agora designa um grupo de setenta [setenta e dois em outros manuscritos] para preparar algumas cidades que O visitaria mais tarde. Estes discípulos não possuíam qualificações únicas. Não eram os mais educados, nem os mais capazes, nem os de mais alto nível social que outros seguidores do Jesus. O que os capacitou para sua missão foi seu conhecimento do poder do Jesus e sua visão para chegar a toda a gente. É importante que você dedique seus talentos ao Reino de Deus, mas mais importante ainda é ter uma experiência pessoal de seu poder e uma visão clara do que O quer que façamos.

    10:2 Jesus enviou trinta e cinco casais para alcançar as multidões. Não tentariam cumprir sua tarefa sem ajuda. Em troca, pediriam a Deus que enviasse mais operários. Ao levar a cabo a obra de evangelização, sem dúvida quererá começar imediatamente alcançar às pessoas inconversas. Esta história sugere uma aproximação diferente: comece por mobilizar pessoas para orar. E antes de orar pelos inconversos, ore que outras pessoas interessadas lhe unam para alcançá-los.

    10.2 No serviço cristão, não há desemprego. Deus tem trabalho mais que suficiente para cada um. Não se sente atrás para olhar o que outros fazem, procure a maneira de tomar parte na colheita.

    10:3 Jesus diz que enviava a seus discípulos "como cordeiros em meio de lobos". Deviam ter muito cuidado, sem dúvida enfrentariam oposição. Também nos enviaram ao mundo como cordeiros em meio de lobos. Esteja alerta e recorde que não enfrentaremos ao inimigo com agressão, a não ser com amor e amabilidade. Uma missão perigosa demanda entrega sincera.

    10:7 A orientação do Jesus de ficar em uma só casa evitava certos problemas. Trocá-la poderia ofender às famílias que os receberam antes. As famílias começariam a competir para contar com a presença dos discípulos e alguns poderiam pensar que não eram o bastante bons para ouvir sua mensagem. Se os discípulos desprezavam na aparência a hospitalidade oferecida, ao melhor os habitantes não aceitariam ao Jesus quando chegasse depois. Além disso, ao estar em um só lugar, os discípulos não tinham que preocupar-se com conseguir um lugar cômodo. Poderiam alojar-se e realizar a tarefa encomendada.

    10:7 Jesus lhes disse que aceitassem a hospitalidade cortesmente porque sua tarefa os qualificava para isso. Aos ministros do evangelho lhes deve sustentar e nossa responsabilidade é que tenham todo o necessário. Há várias formas de apoiar os esforços de quem serve a Deus na igreja. Primeira, vele para que tenham um salário adequado. Segunda, vele para que tenham apoio emocional e planeje um tempo para expressar sua avaliação por algo que tenham feito. Terceira, anime-os com surpresas ocasionais que os estimule a seguir adiante. Nossos ministros merecem saber que o fazemos com gosto e com generosidade.

    10.8, 9 Jesus deu duas normas aos discípulos para a viagem. Deviam comer o que lhes pusessem diante, ou seja, aceitariam a hospitalidade sem críticas, e sanariam os doentes. Graças a isso, a gente estaria disposta para ouvir o evangelho.

    10:12 Sodoma era uma cidade perversa que Deus destruiu por seu pecaminosidad extrema (Gênese 19). O nome da cidade se usa freqüentemente como símbolo de perversidade e imoralidade. Sodoma sofrerá no dia do julgamento, mas as cidades que viram e rechaçaram ao Messías sofrerão muito mais.

    JACOBO

    Jesus separou a três de seus discípulos para uma preparação especial. Jacóo, seu irmão João e Pedro formaram este círculo íntimo. À larga, cada um jogou um papel chave na igreja primitiva. Paulo chegou a ser um grande pregador, João se converteu em um importante escritor e Jacóo foi o primeiro dos doze discípulos em morrer por sua fé.

    A forma em que os nomeie do Jacóo e João se mencionam juntos indica que Jacóo foi o irmão maior. Zebedeo, seu pai, era proprietário de um negócio de pesca onde trabalharam com o Pedro e Andrés. Quando Pedro, Andrés e João deixaram Galilea para ver o João o Batista, Jacóo ficou com as barcos e as redes. Mais tarde, quando Jesus os chamou, foi o mais desejoso de lhe seguir.

    Jacóo desfrutou pertencendo ao círculo íntimo dos discípulos, mas não entendeu bem o propósito do Jesus. O e seu irmão incluso tentaram assegurar um bom posto no reino do Jesus, e lhe rogaram que lhes prometesse um lugar especial. Como outros discípulos, Jacóo possuía uma visão limitada do que Jesus fazia na terra, e vislumbrava sozinho um reinado terrestre que derrocaria a Roma e restauraria a glória passada do Israel. Mas por sobre tudo, Jacóo quis estar com o Jesus. Encontrou à líder que tinha que encontrar, mas estava equivocado quanto a quando tomaria o poder. Foi necessária a morte e ressurreição do Jesus para corrigir a visão do Jacóo.

    Jacóo foi o primeiro de muitos em morrer pelo Evangelho. Esteve disposto a morrer porque sabia que Jesus conquistou a morte, e que esta era sozinho a porta de entrada à vida eterna. Nossas expectativas a respeito da vida serão limitadas se não podermos ver além desta vida. Jesus prometeu vida eterna aos que desejam lhe seguir. Se acreditarem esta promessa, O nos dará ânimo para permanecer firmes até em tempos difíceis.

    Pontos fortes e lucros :

    -- Um dos doze discípulos

    -- Com o Pedro e João, integra um círculo íntimo

    -- Primeiro dos doze discípulos que morreu pela fé

    Debilidades e enganos :

    -- Mencionam-se duas explosões do Jacóo que indicam problemas de temperamento (Lc 9:54) e egoísmo (Mc 10:37). Em ambos os casos, ele e seu irmão, João, falaram como um.

    Lição de sua vida :

    -- Para os discípulos do Jesus perder a vida não era um preço muito alto a pagar

    Dados gerais :

    -- Onde: Galilea

    -- Ocupações: Pescador, discípulo

    -- Familiares: Pai: Zebedeo. Mãe: Salomé. Irmão: João

    -- Contemporâneos: Jesus, Pilato, Herodes Agripa

    Versículos chave :

    "Então Jacóo e João, filhos do Zebedeo, lhe aproximaram, dizendo: Professor, quereríamos que nos faça o que pidiéremos. O lhes disse: O que querem que lhes faça? Eles lhe disseram: nos conceda que em sua glória nos sentemos o um a sua direita, e o outro a sua esquerda" (Mc 10:35-37).

    A história do Jacóo se narra nos Evangelhos. Também se menciona em At 1:13 e 12.2.

    10:13 Corazín foi uma cidade perto do mar da Galilea, talvez a três quilômetros ao norte do Capernaum. Tiro e Sidón foram cidades que Deus destruiu em castigo a sua maldade (veja-se Ezequiel 26:28).

    10:15 Capernaum era a base do Jesus para seu ministério galileo. A cidade era um cruzamento de caminhos importantes que usavam os viajantes e o exército romano, e uma mensagem que se dava no Capernaum se estenderia a lugares muito mais distantes. Entretanto, muita gente dali não entendeu os milagres do Jesus nem deu crédito a seus ensinos. A cidade se incluía entre as que se julgariam por rechaçar ao Jesus.

    10.17-20 Os discípulos viram grandes resultados ao ministrar no nome e com a autoridade do Jesus. Estavam muito contentes com as vitórias obtidas ao atestar e Jesus se gozou com eles. Entretanto, fez-os refletir ao lhes recordar que havia uma vitória muito mais importante: que seus nomeie estejam escritos no céu. Esta honra era muito mais importante que qualquer outro lucro. À medida que vemos as maravilhas de Deus que obram em nós e por meio de nós, não devemos perder de vista que há uma maravilha maior, nossa cidadania celestial.

    10:18, 19 Possivelmente Jesus olhou para frente, a sua vitória sobre Satanás na cruz. Jo 12:31-32 indica que a morte de Cristo julgaria e derrotaria a Satanás. Por outro lado, Jesus possivelmente alertou a seus discípulos em contra do orgulho. Ao melhor se referia a Is 14:12-17, onde começa dizendo: "Como caiu do céu, OH Luzeiro, filho da manhã!" Muitos intérpretes identificam este versículo com Satanás e explicam que seu orgulho o conduziu a tudo quão mau vemos na terra hoje. A seus discípulos, que lhes impactou o poder sobre os espíritos malignos ("serpentes e escorpiões"), Jesus lhes deu esta aula de advertência: "O seu é o tipo de orgulho que fez cair a Satanás. Cuidem-se!"

    10:21 Jesus agradeceu a Deus que a verdade espiritual fora para todos, não só para um grupo seleto. Ao parecer muitos prêmios da vida vão para os inteligentes, os ricos, os de aparência agradável ou os capitalistas, mas o Reino de Deus está ao alcance de todos, sem distinção, sem importar a posição nem a habilidade. Não chegamos ao Jesus mediante a força nem a inteligência, mas sim por confiar como um menino. Jesus não está contra os que procuram erudição; opõe-se ao orgulho espiritual (ser sábio a seus próprios olhos). Nos unamos ao Jesus em agradecimento a Deus de que todos temos igual acesso ao. Confie na graça de Deus para sua cidadania no Reino e não nas aptidões pessoais.

    10:22 A missão de Cristo foi revelar a Deus o Pai às pessoas. Sua Palavra trouxe para a terra ideia complicadas. Explicou o amor de Deus mediante parábolas, ensinos e, sobre tudo, com sua vida. Ao examinar as ações, princípios e atitudes do Jesus, compreendemos a Deus com mais claridade.

    10.23, 24 Os discípulos tinham uma oportunidade maravilhosa: ser testemunhas presenciais de Cristo, o Filho de Deus. Não obstante, durante vários meses não o apreciaram como era devido, nem na verdade o escutaram nem lhe obedeceram. Também nós temos um lugar privilegiado com dois mil anos de história da Igreja, acesso à Bíblia em centenas de idiomas e versões, muitos pastores e pregadores excelentes. Entretanto, com quanta freqüência não lhes damos importância, esquecendo essas grandes bênções recebidas. Recorde, com o privilégio vem a responsabilidade. devido a que temos a vantagem de conhecer muito a respeito de Cristo, devemos ter mais cuidado de lhe seguir.

    10:24 Os homens de Deus do Antigo Testamento, como o rei Davi e o profeta Isaías, disseram muitas profecias inspiradas Por Deus que Jesus cumpriu. perguntavam-se, como Pedro escrevesse mais tarde, o possível significado destas profecias e quando se cumpririam (1Pe 1:10-13). Em palavras do Jesus, "desejaram ver o que vós vêem": a chegada do Reino de Deus.

    10:27 Este perito na Lei do Moisés se referia a Dt 6:5 e Lv 19:18. Entendia muito bem que a Lei demandava total devoção a Deus e amor ao próximo. Jesus falou mais a respeito destas leis em outras ocasiões (vejam-se Mt 19:16-22 e Mc 10:17-22).

    10.27-37 Os peritos na Lei trataram ao ferido como um tema de discussão; os ladrões, como um objeto de exploração; os sacerdotes, como um problema a evitar; e o levita como um objeto de curiosidade. Solo o samaritano o tratou como uma pessoa a que se devia amar.

    10.27-37 Da parábola aprendemos três princípios a respeito do que significa o amor ao próximo: (1) a carência de amor é freqüentemente fácil de justificar apesar de que nunca é boa; (2) nosso próximo é qualquer que esteja em necessidade, sem importar raça, credo nem procedência social; e (3) amor significa fazer algo para suprir a necessidade de alguém. Não importa onde viva, há gente necessitada a seu redor. Não há razão justificada para negar-se a brindar ajuda.

    10:33 Existia um ódio profundo entre judeus e samaritanos. Os judeus se viam como descendentes puros do Abraão, enquanto que os samaritanos eram uma raça mesclada cuja origem se deveu ao casamento de judeus do norte com gente de outros povos depois do exílio do Israel. Para este perito em leis judias, a pessoa que parecia atuar como se devia era o samaritano. Em realidade, não podia nem sequer pronunciar a palavra samaritano quando respondia a pergunta do Jesus. Sua atitude de perito traiu sua falta de amor, o que antes manifestou que a Lei mandava.

    10.38-42 Marta e María amavam ao Jesus. Nesta ocasião ambas lhe serviam. Mas Marta pensou que o estilo de serviço da María era inferior ao dela. Não deduziu que em seu desejo de servir descuidava a sua visita. Está tão ocupado fazendo coisas para o Jesus ao grau que não tem tempo para estar com O? Não permita que seu serviço chegue a ser um auto-serviço.

    10.41, 42 Jesus não condenou a Marta por preocupar-se dos quehaceres da casa. Solo lhe pediu fixar prioridades. É possível que o serviço a Cristo degenere em um simples agitação que deixa de ser uma entrega total a Deus.

    UMA COLECCION DE ATITUDES

    Para o perito na Lei, o homem ferido era um assunto para discutir.

    Para os ladrões, o ferido era alguém que podiam despojar.

    Para os religiosos, o ferido era um problema que devia evitar-se.

    Para o estalajadeiro, o ferido era um cliente a quem servir por um preço.

    Para o samaritano, o ferido era um ser humano valioso ao que terei que cuidar e amar.

    Para o Jesus, todos eles e nós somos tão importantes, que deu sua vida por nós.

    As necessidades de outros motivam uma série de atitudes em nós. Jesus usou a história do bom mas desprezado samaritano para esclarecer que atitudes aceitava. Se formos sinceros, freqüentemente nos acharemos no lugar do intérprete da Lei, precisando aprender de novo quem é nosso próximo. Note estas diferentes atitudes para o homem ferido.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Lucas Capítulo 10 do versículo 1 até o 42
    B. A MISSÃO DE SETENTA (10: 1-24)

    1. Envio dos Setenta (10: 1-16)

    1 Ora, depois destas coisas que o Senhor designou outros setenta, e os enviou dois a dois antes de seu rosto em todas as cidades e lugares aonde ele havia de ir. 2 E ele disse-lhes: A messe é abundante, mas os trabalhadores são poucos; rogai, pois, ao Senhor da messe que envie trabalhadores para a sua messe. 3 Ide; eis que eu vos envio como cordeiros no meio de lobos. 4 Carry sem bolsa, sem carteira, sem sapatos; e saudar ninguém pelo caminho. 5 Em qualquer casa em que entrardes, dizei primeiro: Paz seja com esta Ct 6:1 E se um filho da paz estará lá, a vossa paz repousará sobre ele; mas, se não, deve virar . novamente para você 7 E, na mesma casa, comendo e bebendo do que eles tiverem, porque o trabalhador é digno do seu salário. Não andeis de casa em Ct 8:1 E, em qualquer cidade em que entrardes, e vos receberem, comei do que puserem diante de vós; 9 e curai os enfermos que nela houver e dizei-lhes: O reino de Deus é chegado . vos 10 Mas em qualquer cidade em que entrardes e vos não receberem, ir para as ruas mesmo e dizer: 11 Até o pó da vossa cidade, que se apega aos nossos pés, sacudimos contra vós; mas sei que isso , que o reino de Deus é chegado. 12 Digo-vos, que haverá mais tolerância haverá naquele dia para Sodoma do que para aquela cidade. 13 Ai de ti, Corazim! ai de ti, Betsaida! Porque, se os milagres tinham sido feitos em Tiro e Sidon, que foram feitas em você, elas se teriam arrependido há muito tempo, sentado em saco e cinza. 14 Mas haverá menos rigor para Tiro e Sidom, no juízo, do que para vós . 15 E tu, Cafarnaum, porventura serás elevada até o céu? serás derrubado até Hades. 16 Quem vos ouve, a mim me ouve; e aquele que te rejeitar, me rejeita; e ele me rejeita rejeita aquele que me enviou.

    A missão dos Doze é gravado em três sinóticos, o envio dos Setenta somente em Lucas. Isto está de acordo com o ponto de vista deste Evangelista. Plummer coloca desta forma: "Este incidente teria interesse especial para o escritor do Evangelho Universal, que simpaticamente registra tanto o envio dos Doze para as tribos de Israel (11: 1-6 ), e o envio dos Setenta para as nações da terra ". Em Perea, onde estes servos de Cristo foram enviados, a população era mais Gentile do que na Judéia. No entanto, era predominantemente judaica. Enquanto nada é dito sobre os gentios nas instruções aos Setenta, e não há nenhuma proibição contra pregar para eles, como houve no caso dos Doze (Mt 10:5. ).

    A questão foi levantada muitas vezes a respeito de porque Jesus enviou setenta. Existem vários paralelos. A mais óbvia, talvez, é que dos setenta anciãos de Israel antigo (N1. 11: 16-25 ). Outro é o Sinédrio, com seus setenta membros. Mas o mais significativo é a visão tradicional de que havia setenta nações sobre a terra (conforme Gn 10:1 (Lucas). Aqui, isso significa "consagrar, separado", ou "nomear, comissão". Outros pontos de volta para o envio dos doze (9: 1-6 ). Setenta é "setenta e dois" em uma série de manuscritos mais antigos (incluindo Vaticanus). Mas o balanço das evidências parece favorecer a leitura aqui (adotado pela KJV e RSV). Algumas traduções modernas têm "setenta e dois" (eg, NEB, Goodspeed).

    Os Setenta foram enviados em pares, como os Doze tinha sido. Este foi principalmente por causa da companhia, mas também que eles possam dar testemunho Ct 1:1 , onde ocorre antes do envio dos Doze. Ambos os grupos missionários foram fulfillments desta oração. Além disso, o aviso de que eles seriam como cordeiros no meio de lobos ocorre em conexão com a missão anterior (Mt 10:16 ).

    As instruções sobre a viagem de luz (v. Lc 10:4) são semelhantes às que são registradas em todos os três sinóticos como indicações para os Doze. Aqui é simplesmente: não levo nenhum bolsa-carteira não ("saco"), sem sapatos (melhor ", sandálias"); e saudar ninguém pelo caminho (Lucas apenas). Este último parece estranho nos lábios de Cristo, como se Ele estivesse defendendo descortesia. Mas deve-se lembrar que saudações levar mais tempo em terras orientais, e até mesmo na América Latina, do que eles fazem nos Estados Unidos. O costume era que cada pessoa, em reunião, para saber sobre a saúde do outro, e, em seguida, a saúde do pai, mãe, avô, etc., etc. Tudo isso era muito demorado. Estes homens devem ir adiante com pressa e urgência.

    Filho de paz (v. Lc 10:6) é um hebraísmo típico para "pessoa pacífica." Sempre que uma pessoa recebeu em sua casa, eles deveriam permanecer, comer o que estava previsto para eles, para o trabalhador é digno do seu salário (v . 7 ). O próprio Jesus enunciou este princípio, e é ecoado por Paulo (1Tm 5:18 ). A advertência específica é dada: Não andeis de casa em casa . O problema pode ser criado por trabalhadores cristãos que transportam fofocas de casa em casa, ou parecendo mostrar parcialidade. O conselho,comer coisas como são definidas antes de você (v. Lc 10:8) também é importante. Esses mensageiros eram para curar os enfermos e anunciar a proximidade do Reino (v. Lc 10:9 ). Onde quer que eles foram rejeitados, os missionários foram para limpar a poeira do lugar fora de suas sandálias como um aviso simbólico (vv. Lc 10:10 , Lc 10:11 ).

    Em seguida, Jesus pronuncia desgraças sobre as principais cidades de sua carreira terrestre ministério- Corazim, Betsaida e Cafarnaum (ver notas sobre Mt 11:21 ). Observe a forma de uma pergunta na primeira parte do versículo 15 . Isso é muito mais eficaz do que a forma declarativa (KJV). O grego vai apoiar qualquer forma igualmente bem. O versículo 16 é paralelo em Mt 10:40 . Jesus identificou-se com seus representantes, assim como eles precisavam identificar-se com Ele.

    2. Retorno dos Setenta (10: 17-20)

    17 E voltaram os setenta com alegria, dizendo: Senhor, até os demônios se submetem a nós em teu nome. 18 E disse-lhes: Eu via Satanás, como um raio caído do céu. 19 Eis que eu vos dei autoridade para pisar . serpentes e escorpiões, e sobre todo o poder do inimigo, e nada vos fará dano algum você 20 No entanto, neste alegrar não, que os espíritos estão sujeitos a vós; mas porque seus nomes estão escritos nos céus.

    Os setenta missionários tiveram uma turnê muito bem sucedida. Eles voltaram regozijo e relatando que até os demônios estavam sujeitos a eles em nome de Cristo.

    A resposta de Jesus foi: Eu via Satanás, como um raio caído do céu (v. Lc 10:18 ). A conexão com o verso anterior é apontado por Plummer: "Na derrota dos demônios Ele viu a queda de seu chefe." Alguns relacionaram esta declaração para a queda de Lúcifer e os anjos (Judas). Mas, provavelmente, uma visão melhor é reconhecer que "refere-se ao sucesso dos discípulos considerado como um símbolo e penhor da derrubada completa de Satanás."

    O versículo 19 indica que Cristo dá aos encomendado pelo próprio todo o poder e proteção de que precisam para realizar suas tarefas. O que quer que as forças que se encontram, físicos ou espirituais hostil, eles podem superar.

    Mas havia algo maior em importância e maravilha de expulsão de demônios; isto é, que seus nomes estão escritos nos céus (v. Lc 10:20 ). Esta é a maior honra e glória máxima que pode vir a ninguém.

    3. Rejoicing de Jesus (10: 21-24)

    21 Naquela mesma hora se alegrou no Espírito Santo, e disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que te escondeste estas coisas aos sábios e entendidos, e te revelar aos pequeninos: Sim, ó Pai ; por isso, foi bem do teu agrado. 22 Todas as coisas me foram entregues a mim por meu Pai, e ninguém conhece quem é o Filho, senão o Pai; e quem é o Pai, senão o Filho, e a quem o Filho o quiser revelar -lo . 23 E voltando-se para os discípulos, disse ele em particular: Bem-aventurados são os olhos que vêem o que vós vedes: 24 para que vos digo, que muitos profetas e reis quiseram ver o que vedes e não o viram; e ouvir o que ouvis e não o ouviram.

    Regozijou-se com o Espírito Santo é, obviamente, mais forte do que "alegra em espírito" (KJV). O primeiro tem um apoio muito mais firme nos manuscritos mais antigos. O verbo traduzido regozijou é forte, que significa "exultar" ou "regozijar-se muito." Este foi um raro momento de auto-revelação, quando os discípulos receberam o privilégio de ver o Homem das Dores, transbordando de alegria.

    A ação de graças ao Pai (. Vv 21-22) está intimamente paralela à Mt 11:25 (ver notas lá). Os versículos 23:24 são paralelo em Mt 13:16 , Mt 13:17 . Muitos profetas e reis ansiava para ver a vinda do Messias. Mas este alto privilégio pertencia aos discípulos. Não admira que Jesus disse: Bem-aventurados os olhos que vêem o que vós vedes .

    C. INCIDENTES cedo (10: 25-42)

    Pergunta do 1. um advogado (10: 25-29)

    25 E eis que um certo advogado se levantou e fez prova de lhe, dizendo: Mestre, que farei para herdar a vida eterna? 26 E disse-lhe: Que está escrito na lei? ? Como Lv 27:1 E, respondendo ele, disse: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma e com toda a tua força e com toda tua mente; . e ao teu próximo como a ti mesmo 28 E disse-lhe: Tu respondeu direita:. Fazei isto, e viverás 29 Mas ele, querendo justificar-se, perguntou a Jesus: E quem é o meu próximo?

    Um advogado -Professor do Direito-Mosaic levantou-se -que pode sugerir que eles estavam em uma sinagoga e fez julgamento dele -ou "tentado ele" (KJV), ou "testá-lo." Ele não é indicado no contexto que seu motivo era um sinistro. A questão, Mestre, que farei para herdar a vida eterna , lembra a consulta do jovem rico (Lc 18:18 ). Tem sido sugerido que o advogado representa "aos sábios e entendidos" (v. Lc 10:21 ), de quem a verdade divina estava escondido, enquanto os discípulos são os "pequeninos" a quem foi revelado. Tal como no caso do jovem rico, Jesus respondeu girando a atenção do homem com a Lei: Como lês ? Ele respondeu, resumindo toda a Lei em dois grandes mandamentos (conforme Mt 22:37. ; Mc 12:29 ).

    Jesus disse-lhe que se ele obedeceu isso, ele iria viver (v. Lc 10:28 ). Ninguém pode amar o Senhor com todo o coração e ser espiritualmente mortos. O advogado, querendo justificar-se , perguntou: E quem é o meu próximo ? (V. 29 ). Em resposta, Jesus disse ao homem uma história impressionante.

    2. A Parábola do Bom Samaritano (10: 30-37)

    30 Jesus, respondendo, disse: Um certo homem descia de Jerusalém para Jericó; e ele caiu nas mãos de salteadores, os quais o despojaram e espancando-o, se retiraram, deixando-o meio morto. 31 E por acaso um sacerdote estava descendo por aquele caminho, e quando o viu, passou pelo outro lado. 32 E de igual modo também um levita, quando ele veio para o lugar, e viu, passou pelo outro lado. 33 Mas um samaritano, que ia de viagem, chegou onde estava e quando ele o viu, ele foi transferido com compaixão, 34 e aproximando-se, atou-lhe as feridas, deitando sobre eles azeite e vinho; e pondo-o sobre a sua cavalgadura, e levou-o para uma estalagem e cuidou dele. 35 E no dia seguinte, tirou dois denários e deu-os ao hospedeiro, e disse: Cuida dele; e tudo o que gastares a mais, eu, quando eu voltar, pagarei. 36 Qual destes três te parece, vizinho provado daquele que caiu nas mãos dos salteadores? 37 E ele disse: O que usou de misericórdia para com ele. E Jesus disse-lhe: Vai, e faze da mesma maneira.

    O Mestre de parábolas contadas de um homem descia de Jerusalém para Jericó , que caiu nas mãos dos salteadores . Estes despojado e bater nele, e partiram, deixando-o meio morto (v. Lc 10:30 ). O Jericho Road é um caminho solitário que serpenteia ao redor das colinas e desce abruptamente por um deserto desolado. Ele forneceu um excelente set-up para ladrões para emboscar os viajantes desavisados. Mesmo nos tempos modernos tem havido muitos ladrões nesta estrada.

    Enquanto o homem estava lá meio morto, um padre teve a chance de vir para baixo dessa maneira. Um grande número de sacerdotes viviam em Jericó. É evidente que esse homem tinha sido ministrando no templo e agora estava a caminho de casa. Ele chegou ao local onde a vítima estava, mas quando o viu, passou pelo outro lado (v. Lc 10:31 ). Ele pode ter algo soliloquized assim: "O homem parece que ele poderia estar morto. Se eu chegar perto dele, eu vou se tiver contaminado, e que vai ser muito inconveniente.De qualquer forma, posso reconhecer seu rosto agora, e lembro-me oferecer um sacrifício para ele no altar. Então eu fiz o meu dever por ele e não têm mais responsabilidade ".

    Em seguida, um levita, também, quando ele veio para o lugar, e viu, passou pelo outro lado (v. Lc 10:32 ). Talvez ele disse para si mesmo: "Coitado. Parece que ele tem feito para. Eu acho que ele está além da esperança. Portanto, não há nada que eu possa fazer sobre isso. "

    Mas então veio um samaritano-Um que era desprezado pelos judeus como sendo um "cão sujo." Ele viu a vítima, provavelmente um judeu-deitado indefeso. Imediatamente ele foi movido de compaixão -a mesma frase, que é muitas vezes usado de reação de Cristo a necessidade humana. Ele foi para o homem, ajoelhou-se ao lado dele, atou-lhe as feridas, deitando nelas azeite e vinho . O vinho atuaria como um anti-séptico, e do azeite como um bálsamo. Então ele colocou a vítima enfraquecido em seu próprio animal e levou-o para uma estalagem com segurança. Lá, ele cuidou dele -put-lo para a noite e fez dele o mais confortável possível. De manhã, ele deu o estalajadeiro dois shillings (dois salários dos dias), com instruções para cuidar do homem. Ele até prometeu pagar quaisquer outras despesas envolvidas, quando ele voltou.

    Em seguida, Jesus fez a pergunta: Quem agiu como próximo do homem em necessidade? Houve apenas uma resposta possível, eo homem deu. Disse o Mestre para ele; Vai, e faze da mesma maneira (v. Lc 10:37 ).

    O advogado tinha perguntou: "Quem é o meu próximo?" Jesus virou-se e perguntou: "A quem você pode ser um vizinho?" Ou, se quisermos responder diretamente à pergunta do advogado, poderíamos dizer: "Seu vizinho é qualquer um que precisa de você. "A proximidade geográfica não é o fator básico, mas a necessidade de ajuda.

    Três filosofias diferentes de vida são representados nesta história que Jesus contou. Os ladrões disse: "O que é seu é nosso e nós vamos tomá-lo." O sacerdote eo levita murmurou, "O que é nosso é nosso e vamos mantê-lo." Mas a boa samaritana disse: "O que é meu é teu e vamos compartilhá-lo. "Essas três filosofias pode ser colocado ainda mais brevemente. Isso dos assaltantes foi: "Bata-o acima!" Isso de o sacerdote eo levita foi: "Passe-o!" Isso do Samaritano foi: "Pegá-lo!"

    É uma experiência perturbadora para perguntar a si mesmo a pergunta: "Qual destes três filosofias fazer eu pratico na minha vida diária?" É claro que qualquer cristão renunciaria a primeira à direita, e suplicar, mas que sobre a escolha de "não culpado". os outros dois. Demasiadas vezes a igreja tem seguido o caminho das figuras eclesiásticas nesta história. Se as pessoas querem vir para os cultos da igreja, os fiéis costumam fazer o seu melhor para pregar para eles, ensiná-los e mostrar-lhes o caminho da salvação.Mas o que acontece com o homem ao lado da estrada, espancado e roubado pela vida? Os cristãos buscá-lo, ou eles passam por ele? Essa é uma pergunta muito desconcertante. Mas esta parábola pertence a crentes de hoje, tanto quanto para as pessoas do primeiro século.

    3. Maria e Marta (10: 38-42)

    38 Agora, como eles seguiram o seu caminho, ele entrou em uma determinada aldeia; e certa mulher, por nome Marta, o recebeu em sua casa. 39 E ela tinha uma irmã chamada Maria, a qual, sentada aos pés do Senhor, ouvia a sua palavra. 40 Marta, porém, andava preocupada com muito serviço; e ela veio até ele e disse: Senhor, não se te dá que minha irmã deixou-me a servir sozinha? Dize-lhe que me ajude. 41 O Senhor, porém, respondendo, disse-lhe: Marta, Marta, estás ansiosa e perturbada com muitas coisas: 42 , mas uma coisa é necessária: para Maria escolheu a boa parte, a qual não deverá ser tirada.

    Estas duas irmãs são exemplos vívidos de dois tipos de personalidade que é impossível esquecê-las ou seus nomes. Maria era por natureza um introvertido, Martha extrovertido. Maria era um místico meditativo. Martha foi um provedor prático, excitante e agitado sobre, apressada e flurried e preocupado. Estes dois viram as coisas com outros olhos.

    A certa aldeia era de Betânia, chamado de "a aldeia de Maria e de sua irmã Marta" (Jo 11:1 ). Marta, porém, andava preocupada com muito serviço (v. Lc 10:40 ). Estas duas breves declarações identificar as diferenças de personalidade. Maria era calmo e receptivo. Marta estava ocupada e de saída. Enquanto Maria estava mais agudamente conscientes do valor supremo da festejando espiritualmente aos pés do Mestre, ela pode ter sido um pouco negligente em seu dever de ajudar a irmã. Para colocá-lo em termos modernos, talvez ela deveria ter prestado alguma atenção a ajudar na cozinha, bem como ouvir Jesus com a mesma intensidade que pôde.

    De qualquer forma, Martha tornou-se cada vez mais desconcertada. Em vez de xingar sua irmã ela repreendeu Jesus! "Por que você não contar a minha irmã para me ajudar?" Martha foi, provavelmente, muito revoltado com sua irmã para falar com ela. Mas, em sua raiva ou impaciência apressada ela disse algo de que ela deve ter sido vivamente envergonhado depois.

    A resposta de Jesus foi dupla. Para Martha Ele disse: Tu és ansiosa e perturbada (v. Lc 10:41 ). Plummer faz o seguinte comentário: "O verbo é forte", estás ansiosa ", e implica divisão e distração da mente (merizo ), que os crentes devem evitar. "A segunda parte ele iria traduzir", e arte em um tumulto ., agitação "E conclui:" Em qualquer caso, merimnas refere-se a distração mental e o segundo verbo à agitação externa ".

    Martha estava ansiosa e perturbada com muitas coisas . Ela estava distraída pela multiplicidade de suas atividades. Tranquilamente Jesus disse-lhe: Mas uma coisa é necessária: para Maria escolheu a boa parte, que não será tirado dela (v. Lc 10:42 ). Em sentado aos pés de Jesus e banqueteando-se com a verdade espiritual que Ele deu, Maria tinha escolhido o que era eterno e não poderia ser tirado dela.

    O melhor texto grego da primeira cláusula deste versículo diz literalmente: "mas de algumas coisas que há necessidade, ou 1." Aparentemente, Jesus está dizendo a Marta: "Precisamos de apenas uma refeição simples, apenas a umas coisas, ou mesmo um prato. Eu preferiria que você vir e desfrutar de comunhão espiritual. Essa é a coisa mais importante, porque é eterna. "Talvez, por vezes, o Mestre hoje nós e nossa adoração mais do que o nosso agitado, agitada serviço quer.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Lucas Capítulo 10 do versículo 1 até o 42
  • O maior privilégio (10:1-24)
  • Os setenta "embaixadores" tinham o privilégio de servir ao Senhor e até de fazer milagres, contudo Je-sus disse-lhes que o maior privilé-gio seria ter seus nomes escritos nos céus (v. 20). Tudo que eles foram e fizeram brotou desse relacionamen-to com Deus; isso era fundamental para tudo e ainda é. "Sem mim nada podeis fazer" Oo 15:5).

    Mt 10:0; Rm 16:20). Contudo, o privilégio de ter o nome registrado no céu é ainda melhor que essas vi-tórias (Fp 4:3. To-davia, não podemos amar a Deus e ao nosso próximo com perfeição até termos o amor do Senhor em nosso coração (Rm 5:5; 1Jo 4:19). Como podemos sequer esperar agradar a Deus se não conseguirmos guar-dar o principal mandamento (Mc 12:28-41)? É muito importante sa-ber que somos salvos pela fé, não por guardar a Lei, mas, uma vez que a pessoa seja salva, pode depender do Espírito para ajudá-la a encher seu coração de amor.

    Jesus apresenta a parábola do bom samaritano em resposta à per-gunta evasiva do intérprete. A ex-pressão "Defina seus termos" é uma velha cilada dos intérpretes e deba- tedores. Jesus, em vez de envolver-se com termos abstratos, apresenta um caso concreto, e o intérprete enten-deu o ponto. Não devemos "espi-ritualizar" essa parábola e transfor-má-la em uma alegoria da salvação. O ponto é apenas que seu próximo é qualquer pessoa que precise de ajuda, qualquer pessoa que você possa ajudar. O "herói" da história é o samaritano que cuidou do judeu, mas o sacerdote e o levita — traba-lhadores religiosos profissionais — não são heróis de forma alguma. A pergunta a que devemos responder não é: "Quem é nosso próximo?", mas: "De quem eu posso ser o pró-ximo?".

  • A maior bênção (10:38-42)
  • A família de Betânia era muito cara a Jesus (Jo 11:1-43), e o evangelho dá-nos três vislumbres de Maria, Marta e Lázaro (Lc 10:38-42; Jo 11; Jo 12:1-43). Todas as vezes que en-contramos Maria nos evangelhos, ela está no mesmo lugar: aos pés de Jesus. A maioria dos rabis judeus não aceitaria uma mulher como dis-cípula; todavia, Jesus deliciava-se em ensinar a Palavra a Maria. Não era errado que Marta preparasse a refeição, pois as pessoas têm de co-mer se quiserem viver, contudo era errado que ela ficasse tão preocupa-da com o trabalho e com seus "en-cargos" a ponto de ignorar seu con-vidado e ser rude com a irmã. Ela estava agitada e ocupada em servir ao Senhor, porém perdia a maior e mais duradoura bênção. Maria es-tava ocupada com Jesus; Marta es-tava preocupada consigo mesma. O que fazemos com Cristo é muito mais importante do que o que faze-mos por ele, pois a submissão leva à obediência e ao serviço.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Lucas Capítulo 10 do versículo 1 até o 42
    10.1 Setenta. O número tradicional das nações (conforme Gn 10 com Ap 5:9). Lucas frisa a universalidade do evangelho para os pecadores (16 vezes), tanto samaritanos como gentios e judeus (24.47).

    10.2 Seara. Refere-se ao juízo final, nas parábolas (conforme Mt 13:39). Veja-se Jo 4:35, Ap 14:15).

    10.3 Cordeiros. - Seriam dependentes por completo do Onipotente Pastor na conquista pacifica do território inimigo.

    10.5 Paz. Heb shalom, era a saudação comum: agora seria revestida do sentido de reconciliação do pecador com Deus (conforme Rm 5:1).

    10.7 Digno... do salário. Citado em 1Tm 5:18 como Escritura, indicando que Lucas já era reconhecido como inspirado.

    10.11 Próximo o reino. Na pessoa de Cristo e Seus emissários, não no tempo (conforme Mc 12:34).

    10.18 Satanás caindo. A derrota do diabo, esperada pelos judeus para os últimos dias, estava sendo consumada nas obras de Jesus e Seus discípulos (conforme 11.22; Jo 12:31, Ap 12:0; 1Pe 4:13). O agente do gozo é o Espírito Santo (conforme Gl 5:22 e Fp 4:4), e o motivo é a revelação da bondade de Deus aos humildes.

    10.22 Entregue. Indica a transmissão da verdade do evangelho (conforme 1Co 15:1-46). Não vem dos pais (judaísmo), mas do Pai. Sabe... revelar fala do conhecimento pessoal, da nova relação com Deus, que não vem senão por Cristo e Sua revelação (conforme Jo 14:6-43).

    10.23 Olhos que vêem. A fé abre a visão para a realidade de Cristo e o reino; o pecado cega essa visão (conforme Jo 9:39-43).

    10.25 Intérprete. Gr nomikos, "advogado". Era um teólogo judeu, autoridade na Lei (Torá) de Deus (conforme 11.45). Pôr Jesus à prova, geralmente, tem a conotação de má intenção (cf. Mt 4:7 e Jc 1:3).

    10.28 Estes dois, mandamentos sumariam toda a lei (conforme Rm 13:9). Como era impossível o coração pecaminoso atingir este padrão, Cristo cumpriu-a por nós, a dupla lei, do amor (conforme 1Jo 4:7-62).

    10.29 justificar-se. A autojustificação procurada pelo mais rigoroso fariseu (conforme 18:9-14; Fp 3:60ss), mesmo assim, tinha um amor real pelo inimigo. • N. Hom. "O bom samaritano" ensina que:
    1) Religiosidade não significa, automaticamente, bondade;
    2) Nosso "próximo" pode ser alguém fora do nosso grupo, raça ou religião;
    3) O amor real requer sacrifício como Cristo demonstrou (conforme Rm 5:8).

    10.39 Maria e Maria, irmãs de lázaro de Betânia (conforme Jd 1:11, At 6:4), o banquete espiritual. Cristo Se compraz em servir (conforme Mc 10:45), não em ser bem servido (cf. Jo 4:32-34). Isto contradiz o "evangelho social" que poderia surgir de uma interpretação limitada do "bom samaritano".


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Lucas Capítulo 10 do versículo 1 até o 42
    b) A missão dos Setenta (10:1-24)
    Setenta discípulos, mencionados somente por Lucas, são enviados com uma comissão em termos bem semelhantes à dos Doze em
    9:1-10 (v.comentário ad loc.). Eles retornam e relatam entusiasticamente o sucesso de sua missão; Jesus os adverte do perigo do orgulho tomando conta do seu coração. Segue o registro da oração do Filho ao Pai, quase joanina em sua linguagem.
    v. 1. setenta e dois-. A evidência dos manuscritos está dividida entre 70 e 72. O segundo número sugeriría seis de cada tribo, como os tradutores da Septuaginta. Por outro lado, havia tradicionalmente 70 nações (Gn

    10), 70 anciãos foram apontados por Moisés (Nu 11:16,Nu 11:17), e havia 70 membros no Sinédrio. dois a dois'. A. R. G. Leaney (p. 176) sugere que isso pode ser uma ilustração do princípio da testemunha de Dt 19:15. v. 2,3. 71 colheita é grande...'. Duas breves analogias introduzem a recomendação de Jesus aos Setenta; a colheita rica e os cordeiros entre os lobos. Em Mateus, ambos estão associados ao envio dos Doze (9.37,38; 10.16).

    v. 4-12. Instruções para a viagem. As ordens dadas a eles são semelhantes às que os Doze receberam (9.3ss; conforme Mc 6:8-41; Mt 10:9-40), com o acréscimo de (a) uma determinação para não saudarem ninguém no caminho (v. 4); como no caso de Geazi (2Rs 4:29), a tarefa deles é uma questão de vida ou morte, e não há tempo a perder em intercâmbios sociais; (b) uma denúncia contra as cidades da Galiléia, Corazim, Betsaida e Ca-farnaum, por sua surdez ao chamado de Deus para que se arrependessem. Corazim não é mencionada em nenhum outro lugar na Bíblia nem em Josefo, mas suas ruínas são visíveis aproximadamente a quatro quilômetros ao norte de Cafarnaum; a denúncia contra Cafamaum é colocada em termos semelhantes ao “cântico de escárnio” contra o rei da Babilónica em Is 14:13-23.

    v. 16. Eles recebem a autoridade que pertence àquele que os enviou. E uma versão mais intensa de Mt 10:40.

    v. 17-20. O retorno dos Setenta. Após o seu retomo, eles estavam cheios de entusiasmo diante das coisas maravilhosas que tinham sido capacitados a realizar: até os demônios se submetem a nós, em teu nome. Isso era até mais do que eles haviam esperado, pois tinham sido comissionados apenas a curar os doentes e proclamar o reino (v. 9). Na sua resposta, o Senhor os advertiu acerca do orgulho: Eu vi Satanás caindo do céu como relâmpago (v. 18). O verbo Eu vi está no tempo imperfeito (“Eu estava observando”); caindo está no aoristo (“caído”). Visto que esse dito lembra Is 14:12 — “Gomo você caiu dos céus, ó estrela da manhã, filho da alvorada!” — tem sido interpretado ao longo da história cristã como uma referência a uma queda cósmica de Satanás no passado remoto; assim, por exemplo, Gregório, o Grande, já interpretava no longínquo século VI. Mas Plummer (p.
    278) diz: “O aoristo indica a coincidência entre o sucesso dos Setenta e a visão de Cristo da derrota de Satanás”. O reino veio, “o sucesso dos discípulos é considerado um símbolo e uma garantia da derrota completa de Satanás” (ibid.; v. tb.comentário de Ap 12:9). Não importa a interpretação que aceitemos, está bem evidente que Jesus ensinava de forma inequívoca que há um poder pessoal do mal.

    A promessa renovada de poder (v. 19) lembra Sl 91:13 e Dt 8:15; mas o verdadeiro motivo de gratidão é que os seus nomes estão escritos no registro do Reino de Deus (conforme Êx 32:32,33; Sl 87:6; He 12:23; Ap 3:5;Ap 17:8 etc.).

    v. 21,22. conforme Mt 11:25-40. Nesses dois versículos, somos transportados do ambiente dos Evangelhos sinópticos diretamente para o clima do quarto evangelho; eles têm sido descritos como “esse trovão do céu joanino”. Mesmo assim, como diz Plummer (p. 282), “é impossível, com base em qualquer princípio de crítica, questionar sua autenticidade ou o seu direito de serem considerados pertencentes aos materiais mais antigos dos usados pelos evangelistas”.

    Jesus, exultando no Espírito Santo: E expressão própria de Lucas, que não aparece na versão de Mateus, mas é semelhante à linguagem dos dois primeiros capítulos de Lucas. No v. 21, ele se alegra na perfeita intimidade que ele e seu Pai desfrutam um com o outro. A idéia do v. 21 é desenvolvida por Paulo no primeiro capítulo Dt 1:0; 1Pe 1:12).

    c) A parábola do bom samaritano (10:25-37)
    A característica mais marcante do relato de Lucas da grande jornada é a série de parábolas, incluindo diversas das mais notáveis registradas no NT, que não foram preservadas por nenhum dos outros evangelhos.
    Entre essas, a principal é a do bom samari-tano. Um jurista (perito na lei) pergunta ao Senhor quais são os grandes mandamentos, e talvez fique surpreso ao não ouvir nenhuma nova doutrina da última moda, mas uma reafirmação da lei tão honrada da Torá concernente ao amor a Deus e ao próximo. O jurista quer saber quem é o seu próximo, pergunta que evoca como resposta essa parábola e a exortação que vem com ela: Vá e faça o mesmo (v. 37).

    O diálogo introdutório é, com freqüência, considerado um paralelo de Mc 12:28-41Mc 12:34, mas na verdade a única conexão é a associação entre Dt 6:5 e Lv 19:18, e, se Wm. Manson (p.
    131) estiver certo, é possível que “essa síntese de preceitos creditados ao perito na lei sugira que os pregadores da época, ao tentarem resumir a Lei em uma ou duas breves frases, tenham chegado a um acordo em torno dessa fórmula”. Os dois contextos são bem diferentes, e as atitudes dos dois inquiridores também. Em Marcos, a pergunta do escriba é puramente acadêmica; aqui, de todo modo, há um elemento prático.

    v. 25. um perito na ler. A palavra grega nomikos é usada somente por Lucas entre os Sinópticos, com exceção de Mt 22:35, em que a palavra é omitida em vários manuscritos. Lucas, provavelmente, usa a palavra em preferência a “escriba” (gr. grammateus) como sendo mais inteligível aos seus leitores gentios. levantou-se para pôr Jesus à prova: A intenção do jurista era inquirir ou preparar uma armadilha? Leaney (p.
    182) sugere “testar” para transmitir o significado exato do verbo. A pergunta, diz Plummer (p. 284), não foi “preparada para colocar Jesus em apuros, mas, antes, testar sua habilidade como mestre [...] não significa uma tentativa sinistra de pegá-lo numa armadilha”. Moorman (p. 126), por outro lado, argumenta que, “ao fazer uma pergunta complicada, ele queria que Jesus tropeçasse nela para que, então, ele pudesse se voltar à multidão e ressaltar que era muito melhor deixar questões desse tipo para os peritos e competentes expositores da lei”. Wm. Manson, Browning e outros defendem uma posição semelhante, v. 29. querendo justificar-se: i.e., tentando recuperar-se da humilhação sofrida, v. 30. Um homem descia de Jerusalém para Jerico: Com freqüência, se faz a pergunta se as parábolas narrativas são registros de eventos que de fato ocorreram ou histórias imaginadas. Com relação a essa história, os estudiosos sugerem que Jesus estava contando um incidente da sua própria experiência que não foi registrado em outro lugar; isso é, sem dúvida, pura conjectura. Mas a história tem traços de realidade; ladrões têm infestado a estrada de Jerico desde aqueles dias até hoje. H. V. Morton conta que, quando disse a um amigo que queria descer ao mar Morto por um dia, ouviu a advertência: “Mas volte antes do anoitecer”, além de detalhes horríveis acerca de Abu Jildah, um bandido armado que em 1934 aterrorizava viajantes naquela mesma estrada {In the Steps of the Master, 1934, p. 85). Outra sugestão é que a parábola está fundamentada num evento histórico narrado em 2Cr 28:15descia [...] para Jerico: Jerico tem uma longa história no AT; fica aproximadamente a 300 metros abaixo do nível do mar; Jerusalém está aproximadamente a 800 metros acima do nível do mar; por isso, descia, v. 31. um sacerdote [...] Quando viu o homem, passou pelo outro lado: Ele estava descendo pela mesma estrada; também vinha de Jerusalém. Se, como parece provável, estava vindo do cumprimento de suas obrigações sacerdotais, naturalmente tentaria evitar contato com um possível cadáver por medo de incorrer em impureza cerimonial (Nu 19:11-4). Mas a compaixão humana comum é uma lei mais elevada do que a observância de qualquer obrigação ritual (conforme 1Sm 15:22; Is 1:11-23Jl 5:21-30; Mc 2:25,Mc 2:26 etc.), v. 32. assim também um levita [...] chegou ao lugar e o viu: Um oficial subalterno do templo, o levita parece ter sido tão insensível quanto o seu superior, pois também se aproximou, viu e passou pelo outro lado. E possível, sem dúvida, que os dois fizeram isso porque eram covardes, e não porque fossem insensíveis. “Era uma coisa bem comum os bandidos usarem chamarizes [...] Quando um viajante que não suspeitava de nada passava e se debruçava sobre a aparente vítima, o restante do bando surgia repentinamente do seu esconderijo e pegava o viajante em total desvantagem” (Wm. Barclay, And Jesus Said, 1953, p. 95). v. 33. um samaritano-, Um desenlace surpreendente da história; “os ouvintes esperavam que nesse momento o vilão da história surgisse no cenário” (ibid.). O sacerdote e o levita tinham negligenciado a tarefa para com o seu próximo; o desprezado samaritano fez o que ninguém poderia ter esperado em sã consciência que ele fizesse — uma lição muito salutar para João e Tiago! v. 35. dois denários: Mt 20:2 nos diz que o denário era o salário diário de um trabalhador na agricultura.

    v. 36,37. O significado da parábola.
    Interpretações alegorizantes e fantasiosas como as de Orígenes e Agostinho (v. A. M. Hunter, Interpreting the Parables, 1960, p. 245, e C. H. Dodd, Parables of tke Kingdom, 1935, p. llss) chamam tanto a atenção para as folhas que a árvore em si fica obscurecida. O importante não é tentar identificar cada minúsculo detalhe da história, mas entender como Jesus, ao mesmo tempo que pintou um magnífico retrato de como se trata o próximo, ou do amor em ação, também fez o jurista entender o desafio da Lei, na qual ele era perito, ao seu próprio coração, para condicionar o seu pensamento e inspirar e ajustar as suas ações.

    d) Maria e Marta (10:38-42)
    A parábola do bom samaritano destaca a necessidade de aplicação prática da palavra de Deus; a breve cena na casa de Marta mostra que a meditação também tem o seu lugar. Enquanto Marta resolve as tarefas da casa, sua irmã Maria está sentada aos pés de Jesus. Marta se sente sobrecarregada e se queixa; Jesus meigamente sugere que ela poderia ter feito o mesmo, em vez de tornar o trabalho de casa um peso tão grande. Esse incidente é especialmente interessante pelo fato de que Marta e Maria, bem conhecidas nas páginas de João, só aparecem aqui nos Sinópticos.
    v. 38. um povoado: Lucas não cita o nome desse povoado, que deve ter sido Betânia, embora alguns achem que esse ponto de vista suscite dificuldades geográficas. Se o incidente ocorreu durante a visita de Jesus a Jerusalém para a festa das cabanas (Jo 7:0,Pv 15:17! Maria escolheu a boa parte-. Observe com que tato o Senhor, enquanto elogia Maria por seus valores, não condena Marta por comparação; Maria escolheu a boa parte, e não a melhor.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Lucas Capítulo 10 do versículo 1 até o 42
    Lc 10:1

    2. A MISSÃO DOS SETENTA (Lc 10:1-42) -Como Jesus enviou os doze para as partes situadas ao norte da província porque os obreiros eram tão poucos e a colheita tão grande (Mt 9:37-40).

    Lugar onde Ele estava para ir (1). Eles deveriam preceder o próprio Jesus e anunciar que o reino estava próximo na pessoa do Rei. A ninguém saudeis pelo caminho (4). Por causa da urgência de sua missão, não deveriam perder tempo em longas e complicadas saudações pelo caminho (cfr. 2Rs 4:29). Digno é o trabalhador de seu salário (7). Paulo cita estas palavras como sendo das Escrituras, em 1Tm 5:18, o que subentende que o terceiro Evangelho foi publicado antes que a epístola tivesse sido escrita. Não andeis a mudar de casa em casa (7). Outra advertência contra a perda de tempo valioso na aceitação de inúmeros convites.

    O gozo que esses discípulos manifestaram ao retornar, evocou uma exultação da parte de nosso Senhor, o que é único na vida do Salvador, Ele viu em seus sucessos um Símbolo e determinação da completa derrota de Satanás (17-20). Continuou Ele então a expressar Seu gozo de que as verdades de Sua nova ordem estavam sendo reveladas aos simples, e para congratular-se com Seus discípulos que as haviam visto. Enquanto assim fazia, Ele fez uma daquelas sublimes afirmativas de poder divino e autoridade que surgem aqui e ali de Seu ensino (21-24). Exultou no Espírito (21). O verbo é bem forte e significa que Jesus mostrou um gozo exultante. Outra versão diz, "Ele Se regozijou no Espírito Santo" o que quer dizer que Ele estava cheio do Espírito Santo com um gozo arrebatador, o que o levou a pronunciar as palavras que seguem.

    >Lc 10:25

    3. O BOM SAMARITANO (Lc 10:25-42) -Foi narrada essa parábola na ocasião em que um advogado formulou uma pergunta prática sobre o que deveria fazer para herdar a vida eterna, subentendendo que esta lhe poderia ser assegurada pela execução de uma ação qualquer. Jesus fez referência à lei que, como advogado, deveria conhecer. O advogado mostrou entender corretamente a lei, ao citá-la em seu âmago, por assim dizer, resumida no amor a Deus e ao próximo (Dt 6:5; Lv 19:18). Jesus aprovou a resposta e acrescentou: faze isto e viverás (28), dando a entender que a vida consiste na execução contínua de atos de amor. Isso tocou a consciência do advogado e colocou-o na defensiva, perguntando: Quem é o meu próximo? (29).

    Jesus respondeu contando a história de um samaritano, provavelmente extraída da vida real, pois que dificilmente representaria um sacerdote e um levita tão duros se não tivesse sido um incidente real para justificar que Ele assim o fizesse. A parábola ilustra a verdadeira operação da lei do amor. Descia (30). A estrada que ia de Jerusalém a Jericó descia mais de 900 metros em menos Dt 25:0). Aproximou-se de Jesus (40). Marta fez um movimento impaciente, mostrando com seu mau gênio o suficiente para reprovar a Jesus e indiretamente repreendeu a Maria. Pouco é necessário (42). Muitos pratos não eram requeridos; somente um seria o suficiente. Era a comunhão que Jesus valorizava, não a boa recepção.


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de Lucas Capítulo 10 do versículo 1 até o 42

    63. Elementos essenciais para a Evangelização (Lucas 10:1-16)

    Ora, depois disso o Senhor designou outros setenta, e mandou-os em pares adiante dele para todas as cidades e lugares aonde ele ia vir. E ele estava dizendo-lhes: "A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos; Rogai, pois, ao Senhor da colheita que envie trabalhadores para a sua seara. Vá; Eis que eu vos envio como cordeiros no meio de lobos. Leve sem cinto de dinheiro, nem sacola, nem sandálias; e cumprimentar ninguém pelo caminho. Em qualquer casa em que entrardes, dizei primeiro: 'A paz esteja nesta casa.' Se um homem de paz está lá, a vossa paz repousará sobre ele; mas se não, voltará para vós. Fique nessa casa, comendo e bebendo do que eles dão-lhe; para o trabalhador é digno do seu salário. Não manter em movimento a partir de casa em casa. Seja qual for a cidade em que entrardes e vos receberem, comei do que puserem diante de vós; e curar aqueles nele que estão doentes, e dizer-lhes: 'O Reino de Deus está próximo a você.' Mas qualquer que seja cidade em que entrardes e não vos receberem, sair para as ruas e dizer: 'Até o pó da vossa cidade, que se apega a nossos pés, sacudimos em protesto contra você; ainda ter certeza disso, que o reino de Deus está próximo. " Eu digo a você, será mais tolerável naquele dia para Sodoma do que para aquela cidade. Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida! Porque, se os milagres tinham sido realizados em Tiro e Sidon, que ocorreu em você, elas se teriam arrependido há muito tempo, sentado em saco e cinza. Mas vai ser mais rigor para Tiro e Sidom, no juízo do que para você. E você, Cafarnaum, não será elevada até o céu, você vai? Você será levado para baixo para Hades! Aquele que ouve você ouve a mim, e quem vos rejeita a mim rejeita; e quem me rejeita rejeita aquele que me enviou "(10: 1-16).

    A maioria dos seguidores de Cristo foram motivados pelo auto-interesse e acabou por abandonar Ele (conforme Mt 7:14; 19:. 25-26; 13 23:42-13:24'>Lucas 13:23-24; Jo 6:66). Havia, por outro lado, os Seus verdadeiros discípulos que se recusaram a deixar (conforme João 6:67-69). Esta passagem introduz setenta deles, os primeiros missionários Unido, que foram enviados pelo rei para anunciar sua presença. Os setenta estavam dispostos a negar-se, tome a sua cruz diariamente, e segui-Lo. Como os Doze eram homens comuns, escolhidos para uma tarefa extraordinária.

    A mensagem que o setenta proclamou era que o reino de Deus havia chegado perto porque o Rei, o Senhor Jesus Cristo, estava presente, a mesma mensagem proclamada por João Batista (Mt 3:2, Mt 4:23; Mt 9:35; Lc 4:43), e os apóstolos (Mt 10:7). De um modo geral, toda a criação está incluído sob Seu governo soberano em seu reino universal (Sl 103:19), sob o domínio de Satanás (Jo 12:31; Jo 14:30; Jo 16:11; At 26:18; 2Co 4:42Co 4:4), e, assim, reconciliar-se com Deus, que lhes dá permanente de paz, conforto e alegria no tempo e eternidade.

    A frase após este indica que o envio dos setenta ocorreu posterior aos acontecimentos do capítulo 9, que marcou o fim do ministério galileu do Senhor e no início de sua viagem a Jerusalém. Essa viagem duraria por vários meses, e ocorrem principalmente na Judéia e leste do Jordão em Perea. Acabaria com a chegada de Cristo em Jerusalém, para os eventos da Semana da Paixão, que culminaria em Sua morte, ressurreição e ascensão. No início de sua trajetória, o Senhor designou esses setenta mensageiros (algumas traduções ler "setenta e dois", a evidência do manuscrito não é clara quanto a que a leitura é correta). Anadeiknumi (nomeado) aparece em outras partes do Novo Testamento apenas em At 1:24, 24-25).

    Depois de escolher estes setenta homens, Jesus mandou-os em pares adiante dele para cada cidade e lugar na Judéia , onde ele mesmo ia vir . A questão de saber por que Ele diluído o seu impacto, tendo-lhes viajar em pares (como Ele já havia feito com os Doze [Mc 6:7:

    Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho. Porque, se um cair, o outro levanta o seu companheiro. Mas ai de quem cai quando não há outro que o levante. Além disso, se dois dormirem juntos, eles se aquecer, mas como pode um ser quente sozinho? E se se pode dominá-lo que está só, dois podem resistir a ele. Um cordão de três dobras não se dilacerada.

    Segundo, e mais importante, a lei do Velho Testamento exigia que "no depoimento de duas ou três testemunhas, uma questão deve ser confirmado" (Dt 19:15). Assim, o testemunho desses homens deu sobre Jesus nas cidades e aldeias que estão em conformidade com os requisitos da lei.

    A instrução do Senhor aos setenta fornece insights para os crentes hoje, que todos são chamados a distribuir a boa notícia da salvação. Três requisitos levantar da carga aos setenta: todos os que anunciar a salvação em Cristo deve estar contente com provisão do Senhor, fiel à mensagem do Senhor, e diligente para declarar o julgamento.

    SATISFEITO COM PROVISÃO DO SENHOR

    E ele estava dizendo-lhes: "A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos; Rogai, pois, ao Senhor da colheita que envie trabalhadores para a sua seara. Vá; Eis que eu vos envio como cordeiros no meio de lobos. Leve sem cinto de dinheiro, nem sacola, nem sandálias; e cumprimentar ninguém pelo caminho. (10: 2-4)

    O Jesus postura esperada dos setenta é composto por cinco elementos, todos os quais são transferíveis para os crentes de hoje o registro de Lucas do que ele estava dizendo para eles é mais provável apenas um rico resumo das instruções de nosso Senhor. Como é o caso em todos os registros de seu ensino, assumimos Ele disse que muito mais sobre as matérias que são apenas brevemente referidos pelos escritores. Esta seção apresenta aspectos da dependência do Senhor.

    Compartilhando sua compaixão

    A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos; (10: 2b)

    Uma vez que não se encontra naturalmente cuidado das almas e não entendemos completamente horrores do inferno, devemos tomar emprestado de compaixão do Senhor expressa nesta declaração. Essa é uma afirmação que flui de compaixão torna-se clara a partir de outro texto. Em Mt 9:37, pouco antes de comissionamento dos Doze, disse: "A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos". "Nos versículos 35:36 Mateus mostra que a compaixão solicitado a observação de Cristo:" Jesus estava passando por toda a cidades e aldeias, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando todo tipo de doença e de todo tipo de doença. Vendo as pessoas, Ele sentiu compaixão por eles, porque estavam aflitas e desanimado, como ovelhas sem pastor. "Durante todo o Seu ministério, o Senhor demonstrou continuamente Sua simpatia profundamente sentida pelos pecadores desesperados e desesperançados. Em Mt 14:14 "Ele viu uma grande multidão e compadeceu-se deles e curou os seus enfermos." Antes de alimentar os quatro mil "Jesus chamou os seus discípulos, e disse: 'Eu me sinto compaixão pelo povo, porque eles têm manteve-se comigo há três dias, e não tem nada para comer; e eu não quero mandá-los embora com fome, para que fosse desmaiar no caminho "(Mt 15:32). Da mesma forma, pouco antes da alimentação dos cinco mil "Jesus ... viu uma grande multidão e compadeceu-se deles, porque eram como ovelhas sem pastor" (Mc 6:34). "Movido de compaixão" por dois homens cegos, "Jesus tocou os olhos; e imediatamente recuperaram a vista e seguiu-o "(Mt 20:34). Mc 1:41 registra que depois de um leproso implorou-lhe para ser curado, Jesus foi "movido de compaixão [e] estendeu a mão, tocou-o e disse-lhe: 'Estou disposto; ser limpos '"Perto da aldeia de Naim compaixão do Senhor levou-o a interromper drasticamente um cortejo fúnebre:

    Ao se aproximar da porta da cidade, um homem morto estava sendo realizado, o filho único de sua mãe, e ela era uma viúva; e uma multidão considerável da cidade estava com ela. Quando o Senhor a viu, sentiu compaixão por ela, e disse-lhe: "Não chore." E Ele veio e tocou no caixão; e os portadores chegou a um impasse. E Ele disse: "Jovem, eu te digo, levanta-te!" O morto sentou-se e começou a falar. E Jesus o entregou à sua mãe. (Lucas 7:12-15)

    A palavra traduzida por "compaixão" nesses versos, splangnizomai , deriva do substantivo splangnon , que literalmente se refere aos órgãos internos (que é traduzida como "intestinos" em At 1:18). O verbo reflete a realidade de que as emoções intensas podem ter efeitos físicos, como a expressão Inglês "senti-lo no poço de sua barriga." Descrição profética de Isaías de Jesus como um "homem de dores, e experimentado no sofrimento" (Is 53:3, Jo 11:35, Jo 11:38), e quando Ele chorou sobre perdido, Jerusalém descrente (Lc 19:41).

    Jesus, é claro, entendeu perfeitamente as doutrinas da soberania de Deus, a predestinação e eleição. Ele sabia que todos aqueles que acreditam que tiveram seus nomes ", escrito a partir da fundação do mundo no livro da vida do Cordeiro que foi morto" (Ap 13:8; Ap 21:27; Fp 4:3;. Jo 1:11; Jo 3:19; Jo 5:40; Jo 12:37). A soberania de Deus na salvação não anula a responsabilidade humana, e não se deve permitir que roubam os fiéis de seu zelo evangelístico. O mesmo apóstolo Paulo, que enfatizou fortemente a soberania de Deus (Rm. 9: 14-24), gritou apaixonAdãoente relativa ao perdido, "eu estou dizendo a verdade em Cristo, não minto, a minha consciência testifica comigo no Espírito Santo , que tenho grande tristeza e contínua dor no meu coração. Porque eu poderia desejar que eu anátema, separado de Cristo, por amor de meus irmãos, que são meus parentes segundo a carne "(Rm. 9: 1-3).

    A compaixão do Senhor foi alertado por seu conhecimento do que aguarda aqueles que se recusam a arrepender-se; a colheita de que Ele falou não era um dos trazer as pessoas para o reino de Deus. Foi o encontro dos pecadores para o seu julgamento final (conforme Jl 3:1, 13 39:40-13:43'>39-43; Ap 14:14-15). Para agravar o problema, embora a messe é grande ... os trabalhadores são poucos . A massa da humanidade caminha inexoravelmente em direção ao julgamento divino e eterno inferno, enquanto que apenas alguns estão trabalhando para alcançá-los com a verdade salvadora do evangelho, mudou-se o coração do Salvador como deveria mover-nos. O verdadeiro evangelismo começa com uma avaliação adequada da situação de pecadores; com a consciência da sua condição desesperada e com a percepção de que todos eles enfrentam a terrível realidade do castigo eterno.

    Buscando Seus Recursos

    Rogai, pois, ao Senhor da colheita que envie trabalhadores para a sua seara. (10: 2c)

    À luz da colheita iminente de julgamento divino, os crentes são ordenados a orar pela salvação dos não regenerados. Em Rm 10:1, 27-29; conforme 2 Tessalonicenses 1: 5-10.). O Senhor compassivo busca resgatar pessoas de sua ira e julgamento por meio das orações dos crentes. Este é o paradoxo e maravilha do evangelho. O juiz ordena Seu povo a orar para que mais pecadores ser salvo do seu julgamento; mais do que isso, que mais evangelhos ser enviados para esses pecadores, porque o juiz e carrasco foi o próprio executado para salvar os outros de serem executados por ele.

    Obedecendo seu comando

    Vá; (10: 3a)

    A presente forma imperativa do verbo hupagō (vá e continue indo) reflete a urgência da ordem do Senhor. Não havia tempo para atraso ou treinamento extensivo; a cruz foi apenas a poucos meses e houve muitas aldeias que precisavam ouvir a mensagem e estar preparado para receber Jesus quando Ele veio. Desde a setenta eram eles mesmos parte do reino da salvação, eles sabiam o suficiente para dizer aos outros como ser assim. Enquanto a formação específica em evangelismo e apologética é útil, a falta dela não é desculpa para os crentes, desde o momento de sua conversão, não para trazer a outros pecadores a verdade do evangelho creram.

    Uma ilustração rica de evangelístico urgência por um novo crente é encontrado no comando de nosso Senhor para o endemoninhado geraseno transformada (ver a exposição de 8: 26-39, no capítulo 23 do presente volume): "Volte para sua casa e descrever as grandes coisas que Deus tem feito por você. "Em resposta, com apenas um conhecimento infantil da salvação de Cristo", ele foi embora proclamando por toda a cidade quão grandes coisas Jesus tinha feito por ele "(v. 39).

    Confiando em seu poder

    Eis que eu vos envio como cordeiros no meio de lobos. (10: 3b)

    Por comparando os setenta para cordeiros no meio de lobos , Jesus salientou a realidade das ameaças que aguardavam testemunhas do Evangelho e à sua necessidade, tanto para a inocência e vigilância.Como inocentes, indefesas cordeiros no meio de uma matilha de lobos, os setenta não tinha força de sua própria e só foram tão seguro quanto a força do seu Pastor. Como fez com os apóstolos (conforme Mt 10:16-18; João 16:1-4., Jo 16:33), Jesus advertiu-os da hostilidade, ódio e perigo que enfrentaria. Todos os apóstolos enfrentaram perseguição, e, tanto quanto se sabe, todos foram martirizados com exceção de João.Os setenta também enfrentaria perseguição nos cortes das sinagogas, pelas autoridades religiosas e seculares, e até mesmo de suas próprias famílias, e talvez alguns deles foram martirizados também. Mas todos eles foram protegidos pelo poder e pela força de seu pastor até que seu trabalho foi feito.

    Aceitando sua provisão

    Leve sem cinto de dinheiro, nem sacola, nem sandálias; e cumprimentar ninguém pelo caminho. (10: 4)

    Como tinha feito com os Doze (Lucas 9:1-3), o Senhor não permitiu que os setenta a tomar todas as disposições adicionais para a sua viagem, como um cinto de dinheiro, bolsa e sapatos . Eles também não são para saudar ninguém pelo caminho . Jesus não estava se referindo a dar um cumprimento educado de passagem, mas sim para parar e entregando-se as saudações elaborados que faziam parte da cultura (conforme Ex. 18: 5-12). Eles não deveriam estabelecer relações a partir do qual eles poderiam esperar apoio. Também não estava indo tão essencial para esta missão de evangelizar as pessoas; pessoas seriam salvas pelo poder do evangelho, e não o poder da amizade. Esta missão era para ser um momento de formação, de aprender a confiar em Deus para suprir todas as suas necessidades (conforme Fm 1:4). Mas o padrão para o futuro ministério seria diferente, Jesus lhes disse: "Mas agora, quem tem um cinto de dinheiro é levá-la junto, do mesmo modo também um saco, e quem não tiver espada, é vender o casaco e comprar um" (v. 36). O rigoroso governa o Senhor aplicada durante a formação inicial de ambos os apóstolos e os setenta foram relaxadas depois de ter sido concluída.

    FIEL A MENSAGEM DO SENHOR

    Em qualquer casa em que entrardes, dizei primeiro: 'A paz esteja nesta casa.' Se um homem de paz está lá, a vossa paz repousará sobre ele; mas se não, voltará para vós. Fique nessa casa, comendo e bebendo do que eles dão-lhe; para o trabalhador é digno do seu salário. Não manter em movimento a partir de casa em casa. Seja qual for a cidade em que entrardes e vos receberem, comei do que puserem diante de vós; e curar aqueles nele que estão doentes, e dizer-lhes: 'O Reino de Deus está próximo a você.' Mas qualquer que seja cidade em que entrardes e não vos receberem, sair para as ruas e dizer: 'Até o pó da vossa cidade, que se apega a nossos pés, sacudimos em protesto contra você; ainda ter certeza disso, que o reino de Deus está próximo. " (10: 5-11)

    A mensagem que o setenta foram acusados ​​de pregar inevitavelmente dividir as pessoas com base em uma de duas respostas: a aceitação trazer a paz, ou rejeição trazendo punição.

    Paz

    Em qualquer casa em que entrardes, dizei primeiro: 'A paz esteja nesta casa.' Se um homem de paz está lá, a vossa paz repousará sobre ele; mas se não, voltará para vós. Fique nessa casa, comendo e bebendo do que eles dão-lhe; para o trabalhador é digno do seu salário. Não manter em movimento a partir de casa em casa. Seja qual for a cidade em que entrardes e vos receberem, comei do que puserem diante de vós; e curar aqueles nele que estão doentes, e dizer-lhes: 'O Reino de Deus está próximo a você.' (10: 5-9)

    Estes evangelistas itinerantes da Galiléia seria estranhos em praticamente todas as cidades da Judéia e da aldeia que eles entraram. Ao dar instruções aos Doze, Jesus lhes disse: "Qualquer que seja da cidade ou aldeia em que entrardes, procurai saber quem é digno nele, e ficar em sua casa até que você deixar essa cidade" (Mt 10:11). Em outras palavras, eles estavam a olhar para alguém receptivos à mensagem do evangelho, um verdadeiro judeu que era interiormente (Rm 2:29.); que estava esperando o Messias como Simeão, (Lc 2:25). Os setenta eram do mesmo modo de olhar para aqueles que estavam prontos, ansioso, e divinamente preparado para ouvir o evangelho.

    Então o Senhor lhes deu instruções específicas sobre a forma de encontrar essa pessoa, "qualquer casa em que entrardes, dizei primeiro: 'A paz esteja nesta casa'." Eles estavam a procurar uma casaonde havia um interesse na mensagem de paz com Deus que o Messias, o "Príncipe da Paz" (Is 9:6) traria. Este ditado foi mais do que apenas um cumprimento educado, pois, como Jesus passou a dizer "Se um homem de paz está lá, a vossa paz repousará sobre ele"; em outras palavras, a mensagem do evangelho iria encontrar uma casa com ele. A frase homem de paz literalmente lê "filho da paz". No vernáculo judaico, dizer que alguém era um filho de algo significava essa pessoa tinha uma disposição ou a natureza coerente com ela. Um filho de paz seria receptivo à mensagem de paz eterna com Deus e entrada para o Seu reino que vem somente através do Messias, o Senhor Jesus Cristo (conforme Rm 5:1), não deviam perder mais tempo com os que rejeitam, mas ir para outro lugar (conforme Mt 7:6; 1Co 9:141Co 9:14).. Os setenta eram estritamente proibidos de se manter em movimento a partir de casa em casa em busca acomodações mais agradáveis ​​ou melhor comida. Esta foi a mesma carga que o Senhor confiou aos Doze quando os enviou a pregar (Lc 9:4).

    Finalmente, o Senhor cobrada a setenta a curar aqueles em cada cidade que visitou que estão doentes . O versículo 17 indica que eles também receberam poder para expulsar demônios. Esses poderes milagrosos, que podem ter sido concedidos apenas para a duração da sua missão, serviu para autenticar a sua mensagem como fez os apóstolos (Lc 9:6; João 5:28-29.; At 17:31; At 24:25; 2 Tm 4:... 2Tm 4:1; He 9:27; 2Pe 2:92Pe 2:9).

    Na conclusão de seu dever de setenta, o Senhor Jesus Cristo enfatizou a realidade do julgamento comparativo. Aqueles que rejeitaram a mensagem a setenta proclamou terá de enfrentar um julgamento mais severo do que aqueles que nunca ouviram falar a verdade. Jesus deu a setenta o princípio do julgamento comparativo, alguns exemplos de julgamento comparativo, em seguida, personalizado o princípio do juízo comparativo.

    O princípio do julgamento comparativo

    Eu digo a você, será mais tolerável naquele dia ... vai ser mais tolerável (10: 12a, 14a)

    Declaração enfática do Senhor eu digo a vocês (conforme Mt 5:18, Mt 5:20, Mt 5:22, Mt 5:26, Mt 5:28, Mt 5:32, Mt 5:34, Mt 5:39, Mt 5:44) indica a importância desta verdade. O aviso dado aqui não é boato ou inferência, mas a informação em primeira mão, direto da boca do juiz. O Senhor listou seis cidades, três judeus e três dos gentios, e, em seguida, chocantemente proclamados que as cidades judaicas teria de enfrentar um julgamento mais severonaquele dia. Vai ser mais tolerável se refere ao grau de punição caiu sobre os pecadores incrédulos no julgamento do Grande Trono Branco, a sentença final da perdeu para o lago de fogo (Ap 20:11-15).Em que lugar de tormento incessante haverá diferentes níveis de punição. Para ser exposto ao evangelho de Jesus Cristo e rejeitá-lo é a incorrer em maior culpa e punição.

    Mas, enquanto todos os que rejeitam o evangelho e se recusam a se arrependerem de seus pecados enfrentarão punição eterna no inferno, o grau de sua punição vai depender da quantidade de conhecimento que eles tinham. A punição mais severa é de quem teve o maior conhecimento da verdade. O escritor de Hebreus expressa esse princípio, quando escreveu: "quanto maior castigo que você acha que ele será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue da aliança com o qual foi santificado, e tem insultou o Espírito da graça "(He 10:29; Lc. 12: 47-48)?.

    Os exemplos de julgamento comparativo

    Eu digo a você, será mais tolerável naquele dia para Sodoma do que para aquela cidade. Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida! Porque, se os milagres tinham sido realizados em Tiro e Sidon, que ocorreu em você, elas se teriam arrependido há muito tempo, sentado em saco e cinza. Mas vai ser mais rigor para Tiro e Sidom, no juízo do que para você. E você, Cafarnaum, não será elevada até o céu, você vai? Você será levado para baixo para Hades! (10: 12-15)

    Para ilustrar seu ponto, Jesus deu três exemplos de cidades cujos julgamentos seria diferente com base em seu nível de exposição à verdade. Todos os três exemplos Ele deu teria chocado o povo judeu. Em primeiro lugar, o Senhor declarou que ele será mais tolerável naquele dia para Sodoma do que para aquela cidade . A cidade não especificada é qualquer cidade que rejeitou a setenta e sua mensagem a respeito de Cristo (v. 10). Isso Sodoma enfrentaria uma sentença menor do que qualquer cidade em Israel era incompreensível. O mal terrível de Sodoma, especialmente o seu pecado homossexual bruta, parece merecer o julgamento mais severo. Deus mesmo declarou de Sodoma e Gomorra, sua cidade irmã, "O clamor de Sodoma e Gomorra é realmente grande, eo seu pecado é extremamente graves" (Gn 18:20). No entanto, Jesus declarou que qualquer cidade que rejeitaram o evangelho teria de enfrentar um julgamento mais severo do que Sodoma.

    O segundo exemplo contrasta cidades do Antigo Testamento de Tiro e Sidon com Corazim e Betsaida . Corazim era uma pequena aldeia perto de Cafarnaum, a sede do ministério galileu de Jesus. Betsaida, a cidade natal de André, Pedro, e Filipe (Jo 1:44), foi outra aldeia perto de Cafarnaum. As duas cidades 'proximidade com Cafarnaum garante que o povo de Corazim e Betsaida estavam familiarizados com os milagres de Jesus e sua mensagem. Sua rejeição dEle levou o Senhor pronunciar ai (ou seja, o julgamento) sobre eles, e, em seguida, para revelar a verdade chocante que se os milagres tinham sido realizados em Tiro e Sidon, que ocorreu em Corazim e Betsaida elas se teriam arrependido há muito tempo . Tiro e Sidon foram portos marítimos no litoral fenício. As duas cidades sintetizou mal no Antigo Testamento, e tanto Isaías 23 e Ezequiel 28 profetizou o juízo que caiu sobre eles. No entanto, se tivessem tido a informação de que os habitantes de Corazim e Betsaida tinha, eles teriam colocado emsaco e cinza , um símbolo de luto profundo e contrição (1Rs 21:27; 1Cr 21:161Cr 21:16; Ne 9:1; Dn 9:3), para demonstrar a sinceridade de seu arrependimento.

    Se o povo judeu tinha sido convidados a nomear as pessoas mais mal na história, essas duas cidades e Sodoma teria sido no topo da lista. No entanto, por causa de sua rejeição obstinada da verdade e recusa a arrepender-se e confiar em Jesus Cristo, o povo judeu enfrentou um julgamento mais severo do que aquelas cidades gentios ímpios que nunca tinham ouvido falar de Deus.
    O Senhor, então voltou sua atenção para Cafarnaum que, advertiu, não será elevada até o céu como seus habitantes hipócritas imaginava, mas será derrubado para Hades! Como as pessoas de Corazim e Betsaida, seu orgulho religioso mergulharia o povo . de Cafarnaum para o castigo Hades é uma palavra geral para o lugar dos mortos, mas quando usado em contraste com o céu só pode referir-se ao inferno (conforme Lucas 16:23-24). Cafarnaum tinha sido sede do Senhor todo o seu ministério galileu. Seus pessoas tinham ouvido falar Seu ensino e repetidamente testemunhado os inúmeros milagres que realizou. Não há registro nos Evangelhos de qualquer hostilidade aberta para Jesus por parte daquela cidade; seus habitantes nunca perseguiram, zombavam dele, o ridicularizaram, ou tentou correr para fora da cidade.Eles simplesmente tolerada Ele. Mas indiferença para com Cristo é tão condenável quanto rejeição pura e simples, já que, como Jesus disse: "Quem não é comigo é contra mim; e quem não ajunta comigo, espalha "(Mt 12:30).

    A personalização do julgamento comparativo

    Aquele que ouve você ouve a mim, e quem vos rejeita a mim rejeita; e quem me rejeita rejeita aquele que me enviou. (10:16)

    Esta declaração traz a questão para baixo do nível da cidade para o pessoal. Porque a setenta representado Ele, Jesus disse-lhes: "Aquele que ouve você ouve a mim, e quem vos rejeita a mim rejeita."Quando Seus fiéis mensageiros proclamar a mensagem do evangelho, o Senhor fala através deles. Cada escritor evangelho registra essa verdade de que Jesus reiterou em Jo 13:20: "Em verdade em verdade vos digo que, quem recebe aquele que eu enviar a mim me recebe; e quem me recebe, recebe aquele que me enviou "(Lc 9:48; Mt 10:40; Mc 9:37). Quando aqueles que ouvem a mensagem de responder a ela com fé, eles estão ouvindo a Ele; mas quando eles se recusam a ouvir, eles estão rejeitando. Além disso, aquele que rejeita Jesus rejeita Aquele que enviou Ele. A idéia de que alguém pode honrar a Deus, rejeitando Jesus Cristo é uma mentira condenatório. Em Jo 5:23 Jesus disse aos judeus hostis: "Aquele que não honra o Filho não honra o Pai que o enviou", enquanto que em Jo 8:42 Ele acrescentou: "Se Deus fosse o vosso Pai, você me ama , porque eu saí e vim de Deus, por que eu não vim mesmo por mim mesmo, mas ele me enviou. "Em Jo 15:23 Jesus disse aos apóstolos," Aquele que me odeia, odeia também a meu Pai. "O apóstolo João escreveu: "Todo aquele que nega o Filho não tem o Pai; aquele que confessa o Filho, tem também o Pai "(1Jo 2:23), e" Qualquer um que vai longe demais, e não persevera na doutrina de Cristo, não tem Deus "(2Jo 1:9)

    Os setenta voltou com alegria, dizendo: "Senhor, até os demônios se nos submetem pelo teu nome." E disse-lhes: "Eu estava assistindo Satanás cair do céu como um raio. Eis que eu vos dei autoridade para pisar serpentes e escorpiões, e sobre todo o poder do inimigo, e nada vai feri-lo. No entanto, não se alegrar no fato de que os espíritos estão sujeitos a vocês, mas porque seus nomes estão registrados no céu. "Naquele tempo se alegrou no Espírito Santo, e disse:" Eu te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos, e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, pois desta forma foi bem agradável à sua vista. Todas as coisas me foram entregues por meu Pai, e ninguém conhece quem é o Filho senão o Pai, nem quem é o Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar. "Virando-se para os discípulos, Ele disse em particular: "Felizes os olhos que vêem o que você vê, porque eu vos digo que muitos profetas e reis quiseram ver o que vedes e não o viram, e ouvir o que ouvis e não ouvi-los "(10: 17-24).

    Quando eles consideram Deus e Seus atributos, a maioria das pessoas pensa em características como a santidade, soberania, onisciência, onipresença, imutabilidade, justiça, ira, amor, graça e misericórdia.Raramente considerado, no entanto, é a alegria de Deus. Em 1Cr 16:27 Davi disse dele: "A força e alegria no seu lugar." O profeta Sofonias declarou a Israel: "O Senhor teu Deus está no meio de vós, um guerreiro vitorioso. Ele vai exultar em ti com alegria, Ele vai ficar quieto em Seu amor, Ele se deleitará em ti com júbilo "(Sf 3:17). Jeremias registra a promessa de Deus para Israel, "Eu me alegrarei sobre eles para lhes fazer bem e plantá-los fielmente nesta terra com todo meu coração e com toda a minha alma" (Jr 32:41.), Enquanto que em Is 62:5) e Jude deu a bênção: "Ora, àquele que é capaz de mantê-lo de tropeços e para fazê-lo estar na presença de Sua glória irrepreensível com grande alegria "(Jd 1:24; 33. Conforme vv,
    38) e sobre a cidade de Jerusalém (Lc 19:41). No Getsêmani, Ele "começou a ser triste e angustiado" (Mt 26:37) e disse a Pedro, Tiago e João: "A minha alma está profundamente triste, a ponto de morte" (v. 38). Refletindo sobre essa experiência, o escritor de Hebreus disse dele: "Nos dias de Sua carne, Ele ofereceu-se ambas as orações e súplicas, com forte clamor e lágrimas, Àquele capaz de salvá-lo da morte" (He 5:7).

    Mas, enquanto a Bíblia diz muito sobre tristeza e dor de Cristo, esta passagem é a única que retrata-o regozijo durante sua vida na terra. É um tesouro único, fornecendo informações sobre a alegria experimentada pelo Homem das Dores. Ele vem em uma transição crítica no ministério terreno de nosso Senhor. Os primeiros dias de espanto, admiração e fascínio com o Seu poder miraculoso e ensinamento autorizado foram chegando ao fim. Ele estava enfrentando crescente apatia e indiferença, que logo se voltam para a rejeição e oposição levando a seu assassinato. Galileu ministério de Cristo, que durou um pouco mais de um ano, tinha acabado. Ele havia feito muitos milagres em toda a região, demonstrando seu poder divino sobre a doença, a morte, demônios, e da natureza. Ele tinha proclamado o evangelho do reino, a mensagem de perdão e salvação, e tinha enviado os Doze para fazer o mesmo. No entanto, os galileus tinha fornecido uma resposta escassa para o ministério monumental de Cristo entre eles; Quando ele voltou para a Galiléia, após Sua ressurreição, apenas a 500 crentes O encontrou lá (conforme 1Co 15:6).!. Apesar de sua terrível situação, Paulo, no entanto, poderia escrever da prisão, "Alegrei-me em muito ao Senhor" (Fm 1:4), a salvação (1Sm 2:1; Hc 3:18), amor (Sl 13:5:. Sl 119:14, Sl 119:162), e de verdade (1Co 13:6), o príncipe do poder do ar (Ef 2:2), um enganador (Ap 12:9), e o maligno (1Jo 5:19). A escolha dos demônios , os anjos que seguiram Satanás, é irrevogável; eles são irrecuperáveis ​​e um dia serão lançados no lago de fogo (Mt 25:41), juntamente com o seu líder (Ap 20:10). Como Satanás, eles são os inimigos de Deus, Cristo, o Espírito Santo, eo povo de Deus. Eles enganam os incrédulos: (. 1Tm 4:1; Cl 2:15; 1Pe 3:221Pe 3:22). A tarefa de evangelização é entregar as almas das garras de Satanás, através do poder de Cristo. É uma operação de resgate contra as forças do inferno, invadindo o domínio das trevas (Cl 1:13) e libertando almas perdidas cativo realizada sob a influência enganadora de Satanás e suas hostes Demon (2Co 4:4). Assim, qualquer pessoa que diz ser o Messias teria que demonstrar o seu poder sobre Satanás eo reino demoníaco-que Jesus fez especialmente à sua tentação e repetidamente por expulsar demônios (4: 33-35, 41; 8: 2, 27-33 ).

    Como ele já havia feito com os apóstolos (9: 1), Jesus delegou seu poder sobre Satanás e os demônios para os setenta. Se os setenta tinha a autoridade adicionado para expulsar demônios, como os apóstolos fizeram, ou que era o poder do Espírito através da sua pregação do evangelho que entregue os que responderam na fé salvadora não é clara. Em qualquer caso, os demônios estavam sujeitos a eles no nomede Cristo. Não há poder humano que pode derrotá-los, como alguns falsos exorcistas em Éfeso descobriu da maneira mais difícil. Quando eles tentaram invocar o nome de Jesus como se fosse um encantamento mágico, o demônio desdenhosamente respondeu: "Eu reconheço Jesus, e sei quem é Paulo, mas quem é você?" (At 19:15). Ele então usou o homem que ele habitada para administrar uma surra severa para os aspirantes a exorcistas (v. 16). Mas a setenta havia ministrado no poder de Cristo, e foram surpreendidos com alegria pelo grande realidade que através de suas almas pregando foram libertados do domínio de Satanás.

    Em resposta a exclamação jubilosa do setenta, Jesus disse-lhes: "Eu estava assistindo Satanás cair do céu como um relâmpago." Os comentadores têm à disposição várias interpretações do que o Senhor quis dizer com essa palavra. Alguns argumentam que ela refere-se a queda original de Satanás (Is 14:12), mas que o incidente não tem nada a ver com o contexto imediato. Outros sugeriram várias outras possibilidades: que Cristo tinha em mente Sua derrota das Satanás na sua tentação; ou que Ele se referiu a sujeição de Satanás a Ele em virtude do seu próprio ministério de expulsão de demônios; ou o esmagamento da cabeça de Satanás na cruz, ou futura condenação de Satanás para o lago de fogo. Mas o tempo imperfeito do verbo traduzido eu estava assistindo sugere um processo contínuo, em vez de um evento de um tempo, como essas ofertas. Apesar de terem sido verdadeiramente triunfos de Cristo sobre Satanás, a imagens vívidas de relâmpagos , que se foi repetidamente flashes de forma brilhante e, em seguida, sugere uma explicação diferente. O quadro aqui é de Jesus regozijando como Ele observou o reino de Satanás sendo destruído uma alma resgatada em um momento através do ministério evangelístico da setenta. Que iria continuar a ser verdade, em toda a história da igreja como Deus e os santos anjos se alegram cada vez que um Perdido and Damned alma está recuperado de domínio de Satanás (conforme Lc 15:7).

    Divina Proteção do reino de Satanás

    Eis que eu vos dei autoridade para pisar serpentes e escorpiões, e sobre todo o poder do inimigo, e nada vai feri-lo. (10:19)

    Demons resistir fortemente quando os crentes invadir o reino de Satanás e tentar arrebatar marcas do fogo (Jd 1:23; 1Co 1:301Co 1:30; 2Co 5:172Co 5:17; 1Pe 5:141Pe 5:14), eles triunfar sobre as forças do inferno, através Ele. Eles não precisam temer Satanás e os demônios, uma vez que "o Deus de paz esmagará em breve Satanás debaixo dos [seus] pés" (Rm 16:20), "o Senhor é fiel, e Ele vai fortalecer e proteger [eles] a partir do maligno "(2Ts 3:3; 2: 1-7), Pedro (Lc 22:31) e Paulo (. 2Co 12:7; Rom. 8: 28-39; Jude 24-25). A causa para que a confiança está na última razão para regozijo da setenta.

    Embora eles se alegrou com o poder sobre e proteção contra o reino das trevas que o Senhor lhes havia concedido de Satanás, havia uma razão muito mais significativo para os setenta para se alegrar. Jesus exortou-os não para alegrar simplesmente porque os espíritos estavam sujeitos a eles, mas sim que os seus nomes são registrados no céu . Eles não só experimentar o poder e proteção de Deus nesta vida, mas também a Sua bênção para sempre.

    A realidade maravilhosa que os setenta eram autênticos discípulos foi a causa suprema de sua alegria. Sucesso no evangelismo e poder sobre o reino de Satanás são apenas para esta vida. Conhecimento dos crentes que seus nomes são registrados no céu , para nunca mais ser apagados (conforme Dn 12:1 registra que "por este motivo, pois, os judeus procuravam ainda mais procuravam matá-lo, porque não só violava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus." De modo que não pode haver dúvida quanto a quem Ele estava se referindo, Jesus identificou Seu Pai como oSenhor do céu e da terra (conforme At 17:24) —a designação tradicionalmente judaica do supremo e único Deus do universo (conforme Gn 14:1, Gn 14:22; Ed 5:11; Is 66:1).

    O contraste não é entre ser educado e ser ignorante, mas entre ser capaz e incapaz. Em contraste com a noção de que essas verdades profundas são apenas para a elite elevado, Jesus escolheu bebês como uma ilustração de quem entendeu. Como se observa na exposição de 9:47 no capítulo 31 deste volume, as crianças não têm nada a gabar-se de; eles ainda não alcançaram qualquer coisa na vida, eles não são educados, e eles não têm exposição a sabedoria ou o conhecimento do mundo. Somente aqueles que humildemente admitir sua incapacidade de conhecer a Deus em sua própria sabedoria e conhecimento para além da sua revelação de si mesmo pode ser salvo. Jesus estava satisfeito com essa verdade, porque dá toda a glória a Deus (conforme 1Co 1:29, 1Co 1:31). A salvação não pertence à inteligente, sábio, orgulhoso, vaidoso e prepotente (1Co 2:14.), Mas sim para aqueles que são, reconhecidamente, ignorante e tolo, humilde, quebrantado e contrito (Is 57:15; Is 66:2.; Jo 3:35; Jo 13:3, o apóstolo João escreveu: "Ninguém jamais viu a Deus a qualquer momento; O Filho unigênito, que está no seio do Pai, Ele explicou ele. "Jesus é" o Verbo [que] se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai , cheio de graça e de verdade "(v. 14); "O Filho de Deus [que] veio, e nos deu entendimento para que possamos saber o que é verdadeiro" (1Jo 5:20). O próprio Jesus disse a Filipe: "Quem me vê a mim vê o Pai; como você pode dizer: Mostra-nos o Pai "(Jo 14:9: "Ninguém pode vir a mim se o Pai que me enviou não o trouxer", e depois repetiu: "Por isso eu vos disse que ninguém pode vir a mim, se ele tem foi concedida a ele a partir do Pai "(v 65;.. conforme v 37). Antecipando-se à objeção com base em um sentido humano da justiça corrompido pela queda, Paulo escreve:

    Que diremos, pois? Não há injustiça com Deus, não é? De maneira nenhuma! Pois ele diz a Moisés: "Terei misericórdia de quem eu quiser ter misericórdia, e terei compaixão de quem eu quiser ter compaixão." Assim, pois, não depende do que quer, nem do que corre, mas de Deus que tem misericórdia Porque a Escritura diz ao faraó: "Para isto mesmo te levantei, para demonstrar o meu poder em ti, e que o meu nome seja anunciado em toda a terra." Então, Deus tem misericórdia de quem ele quer, e endurece a quem ele deseja. (Rm. 9: 14-18)

    A aqueles que pretendem protestar: "Por que se queixa ele ainda? Pois, quem resiste à sua vontade? "(V. 19), o apóstolo responde,
    Pelo contrário, quem é você, ó homem, para questionar a Deus? A coisa moldada não vou dizer para o modelador: "Por que me fizeste assim", será? Ou não tem o oleiro poder sobre o barro, para da mesma massa fazer um vaso para uso honroso e outro para uso desonroso? E se Deus, querendo mostrar a sua ira e dar a conhecer o seu poder, suportou com muita paciência os vasos da ira, preparados para a destruição? E Ele fez isso para dar a conhecer as riquezas da sua glória nos vasos de misericórdia, que preparou de antemão para a glória, até mesmo nós, a quem também chamou, não só dentre os judeus, mas também dentre os gentios. (Vv. 20-24)

    Escrevendo aos Coríntios, Paulo expressa o resultado prático da soberania de Deus na evangelização: "Eu plantei, Apolo regou, mas Deus estava causando o crescimento. Por isso, nem o que planta nem o que rega é alguma coisa, mas Deus, que dá o crescimento "(1 Cor. 3: 6-7).

    Além da escolha soberana de Deus e poder regenerador, ninguém seria salvo. Não há capacidade em caídos, seres humanos pecadores a ver a luz do evangelho e cressem Salvadora por conta própria. Aqueles que estão mortos em seus delitos e pecados (Ef 2:1), cego por Satanás (2Co 4:4) e incapaz de agradar a Deus (Rm 8:8). Mt 11:28 registra o convite do Senhor: "Vinde a Mim, todos os que estais cansados ​​e sobrecarregados, e eu vos aliviarei." Is 55:1 expressar a natureza universal do convite de Deus para a salvação:" Porque Deus amou o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que crê Nele não pereça, mas tenha a vida eterna. "A grande doutrina da eleição é sempre em relação chamado universal de Deus para os pecadores responsáveis ​​para se arrepender e crer no evangelho.

    O Privilege superação do Santos

    Virando-se para os discípulos, disse em particular: "Felizes os olhos que vêem o que você vê, porque eu digo a vocês que muitos profetas e reis quiseram ver o que vedes e não o viram, e ouvir as coisas que você ouve, e não ouvi-los "(10: 23-24).

    Virando-se para os discípulos, depois de elogiar o Pai, Jesus se dirigiu a eles em particular . O que Ele estava prestes a dizer aplicada apenas aos Seus seguidores genuínos; Doze, dos Setenta, e os outros crentes verdadeiros. O Senhor se alegrou muito sobre a verdade que havia sido revelado a eles, encontrar alegria em sua alegria por tal privilégio abençoado.

    Essa bendita alegria não era apenas para aqueles a quem Jesus se dirigiu naquele dia, mas para todos os que crêem nEle, como a frase os olhos que vêem as coisas que você vê indica. As coisas que eles tiveram o privilégio de ver e entender incluem as grandes verdades que o Messias havia chegado, a salvação de Deus havia sido revelado, a obra da redenção realizada, o reino prometido oferecidos, todas as profecias do Antigo Testamento, promessas e convênios cumprida em Cristo, que faria a oferta final para o pecado. Satanás havia encontrado seu conquistador, demônios foram completamente dominados, doença vencido, natureza submissa, a morte derrotado por Cristo, e perdão e vida eterna concedida a todos os que crêem.

    O pequeno rebanho (Lc 12:32) de seguidores genuínos foram abençoados para ver tudo e habilitado para compreendê-lo pelo Espírito Santo. Eles foram os humildes, quebrado, contrito, abnegado, carregando com a cruz, os obedientes, escolhido pelo Pai, a quem o Filho revelou através do Espírito Santo. As bênçãos que receberam estão disponíveis para todos os que aceitam o convite do Salvador: "Vinde a Mim, todos os que estais cansados ​​e sobrecarregados, e eu vos aliviarei" (Mt 11:28).

    Assim como os crentes privilegiado devem ter o conhecimento de que tenham sido concedidos é evidente a partir da declaração de encerramento do discurso do Senhor: "Muitos profetas e reis quiseram ver o que vedes e não o viram, e ouvir as coisas que você ouve, e não ouvi-los ". Mesmo o mais proeminente dos santos do Antigo Testamento não foram abençoados com o conhecimento dado aos crentes sob a nova aliança:

    Quanto a esta salvação, os profetas que profetizaram da graça que viria a você fez pesquisas cuidadosas e inquéritos, procurando saber o que pessoa ou tempo o Espírito de Cristo dentro deles estava indicando como Ele predisse os sofrimentos de Cristo e as glórias a seguir . Foi revelado a eles que eles não estavam servindo-se, mas você, nestas coisas que agora vos foram anunciadas por aqueles que pregavam o evangelho, a vós pelo Espírito Santo enviado do céu, as coisas em que os anjos anseiam observar. (I Pedro 1:10-12)

    Os heróis do Antigo Testamento da fé, incluindo Abel, Enoque, Noé, Abraão, Sara, Isaque, Jacó, José, Moisés, Raabe, Gideão, Baraque, Sansão, Jefté, Davi, Samuel e os profetas ", morreram na fé, sem receber as promessas, mas vendo-as e saudando-as a partir de uma distância "(He 11:13). Embora eles "obteve a aprovação através de sua fé, [eles] não recebeu o que foi prometido, porque Deus tinha alguma coisa melhor para nós, de modo que para além de nós eles não seriam aperfeiçoados" (vv. 39-40). Crentes da Nova Aliança foi concedido o privilégio de conhecer os mistérios do reino de Deus, a revelação do Novo Testamento sobre todas as coisas secretas, do Antigo Testamento. Esse privilégio, concedido pela vontade soberana de Deus, trouxe alegria para Jesus e os setenta, e deve trazer alegria para todos os crentes.

    65. Buscando Vida Eterna (Lucas 10:25-37)

    E um advogado levantou-se e colocou-o à prova, dizendo: "Mestre, que farei para herdar a vida eterna?" E ele disse-lhe: "O que está escrito na Lei? Como ele ler para vocês "E ele respondeu:" Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, e de toda a tua alma e com toda a tua força e com toda a sua mente?; . e ao próximo como a si mesmo "E disse-lhe:" Você respondeu corretamente; fazer isso e você vai viver. "Mas que desejam justificar-se, disse a Jesus:" E quem é o meu próximo? "Jesus respondeu, e disse:" Um homem descia de Jerusalém para Jericó, e caiu nas mãos de salteadores, e eles o despojaram e espancando-o, e foi embora deixando-o meio morto. E por acaso um sacerdote estava descendo nessa estrada, e quando ele o viu, passou pelo outro lado. Do mesmo modo também um levita, quando ele chegou ao local e viu, passou pelo outro lado. Mas um samaritano, que estava em uma viagem, veio sobre ele; e quando o viu, sentiu compaixão, e veio até ele e enfaixou-lhe as feridas, derramando óleo e vinho sobre eles; e colocou-o sobre a sua cavalgadura, e levou-o para uma estalagem e cuidou dele. No dia seguinte, tirou dois denários e deu-os ao estalajadeiro e disse: 'Toma conta dele; e tudo o mais que você gasta, quando eu voltar eu te pagarei. ' Qual destes três você acha que provou ser o próximo do homem que caiu nas mãos dos salteadores? "E ele disse," Aquele que usou de misericórdia para com ele. "Então Jesus lhe disse:" Vá e faça o mesmo . "(10: 25-37)

    De todas as perguntas que poderiam ser feitas, nenhuma é mais importante do que o que nesta passagem: "Que farei para herdar a vida eterna?" Isso significado da questão está enraizada na realidade de que cada alma humana é imortal. Aniquilação, o materialismo, a reencarnação, e qualquer outra visão que nega que as pessoas vão continuar a ser as pessoas que estão sempre é falsa. A questão não é se as pessoas vão viver para sempre, mas onde eles vão viver para sempre-no céu, ou no inferno.

    Como esta história se desenrola, Jesus foi nos meses finais de Seu ministério terreno, caminhando lentamente para Jerusalém e cobrindo cidades e aldeias da Judéia com a mensagem da vida eterna ao chamar as pessoas para serem seus verdadeiros discípulos (conforme Lc 9:23). Mas apesar de sua pregação poderosa sinais, de apenas um número muito pequeno de pessoas Salvadora acreditaram e abraçaram o evangelho. A maioria rejeitou a Sua chamada para humilhar, se arrepender de seus pecados e auto-justiça, receber o perdão completo, e na fé entrar no reino de Deus. Eles não aceitaram a mensagem de Cristo, porque eles não se reconhecem como pecadores miseráveis ​​em seu caminho para a perdição eterna. Tendo rejeitado o diagnóstico, negaram-se a única cura.

    Que o Senhor ministrou, não só para as multidões, mas também muitas vezes a pessoas físicas, é evidente nesta passagem. Embora ela ocorreu em um ambiente público, esta foi uma conversa pessoal entre Jesus e este homem. Ele era um membro da instituição religiosa, as pessoas altamente educadas, proeminentes, poderosas e influentes que compunham Judaistic religião apóstata, hostil a Jesus. Este escriba não identificada teve um raro privilégio cujo valor está além de uma conversa sobre a vida eterna com Aquele que é Ele mesmo a vida eterna (1Jo 5:20), tendo estimativa. Em um trágico exemplo da oportunidade perdida que rivaliza com Judas, o escriba, apesar de fazer a pergunta certa da pessoa certa e receber a resposta certa, ele virou-se para enfrentar a morte eterna.

    Apesar de seu resultado, este incidente fornece uma valiosa lição sobre como fazer evangelismo pessoal da maneira que Jesus fez. Aqueles que têm a oportunidade de receber a vida eterna terá de compreender a verdade sobre a natureza da vida eterna, a motivação para a vida eterna, a tez da vida eterna, e na aquisição de vida eterna.

    A NATUREZA DA VIDA ETERNA

    A questão extremamente importante de como obter ou herdar a vida eterna também foi questionado pelo jovem rico (18:18;. Mt 19:16; Mc 10:17). Implícita em causa a sua e do escriba foi a crença judaica na imortalidade. Os judeus reconheceram que Deus havia prometido um reino eterno de bênção, alegria, paz, e realização. Se o escriba não tinha compartilhado que a crença comum, esta conversa nunca teria tido lugar. Não teria havido nenhuma razão para ele pedir a Jesus como herdar a vida eterna, a menos que ele já acreditava em sua atualidade. Ele sabia que a queda de Adão tinha causado a raça humana a perder a vida eterna, e ele queria saber como recuperá-lo pessoalmente.

    No mundo pós-moderno de hoje, dominado pelo naturalismo, evolução e humanismo, os cristãos não podem mais assumir que as pessoas que evangelizam entender que eles vão viver para sempre. O inimigo gosta de propagar a mentira de que a vida presente é tudo que existe, então não há nada melhor do que "comer e beber, pois amanhã morreremos" (1Co 15:32). No entanto, Deus pôs a eternidade no coração do homem (Ec 3:11), e até mesmo aqueles que negam sua realidade ainda sinto sua força em seus corações. Esse sentido universal da eternidade tem sido expressa em vários rituais e tradições que envolvem enterrar os mortos ao longo da história.

    Mas a revelação geral não foi o motivo, o escriba acreditava na imortalidade da alma. Como um especialista na Lei Mosaica, ele sabia que era o claro ensino do Antigo Testamento. Job entendido que depois que ele morreu, ele, pessoalmente, ver a Deus (19:26-27). Davi regozijou-se no conhecimento de que "na mão direita [de Deus] há delícias para sempre", e após a trágica morte de seu filho recém-nascido, ele foi consolado pelo conhecimento de que ele iria vê-lo novamente (Sl 16:11.): " Eu vou com ele, mas ele não vai voltar para mim "(2Sm 12:23). A profecia de Daniel observa que "os santos do Altíssimo receberão o reino e possuirão o reino para sempre, para todas as idades para vir" (Dn 7:18), e que no tempo do fim: "Muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, mas os outros à desgraça e desprezo eterno "(12: 2; conforme 2:44; Sl 21:4) ", a quem pertence a adoção de filhos, ea glória, a aliança ea entrega da Lei e o serviço do templo e as promessas, quais são os pais "(Rm. 9: 4-5a), foram garantida a entrada no reino eterno de Deus. Mas sua herança judaica não iria salvar aqueles cuja religião era rasa, superficial, hipócrita, e externa (Lc 3:8.). A questão sobre herdar a vida eterna começou a aparecer por causa das dúvidas e medos causados ​​por uma consciência incômoda e um coração descontente. Como este advogado, muitos sabiam que eles não eram justos diante de Deus; que o seu verniz de atividades religiosas serviram apenas como cal, cobrindo um túmulo "cheios de ossos de mortos e de toda imundícia" (Mt 23:27). A pergunta feita tanto pelo jovem rico e pelo escriba refletiu o medo de que eles podem perder a vida eterna, apesar de toda a sua aparência exterior de zelo religioso.

    Na mente do escriba, Jesus era uma pessoa lógica para perguntar sobre a vida eterna, porque era o tema constante de sua pregação (Mt 25:46; Marcos 10:29-30., Jo 4:36, Jo 5:24, Jo 5:39; Jo 6:27, Jo 6:40, Jo 6:47, Jo 6:54, Jo 6:68; Jo 10:28; Jo 12:25, Jo 12:50; 17: 2-3; conforme At 13:48; Rm 2:7; 1 Tim. 1:. 1Tm 1:16; Tt 1:2; Mt 22:13; Mt 24:51; Mt 25:30; Mc 9:1; Rm 8:17; 1 Ts 3:.. 1Ts 3:4; 2Tm 3:122Tm 3:12; 1 Pedro 4: 12-16.). Salvação traz paz sobrenatural (Jo 14:27), força para suportar as provações e sofrimentos (2Ts 3:1; 1Pe 5:101Pe 5:10) e conforto (2 Cor 1: 3-5.) Que transforma tristeza em alegria (Sl 30:5.). Mas o foco do evangelismo baseado em biblicamente não é sobre os confortos da vida presente, mas sobre a realidade da eternidade; em obter a atenção das pessoas fora deste mundo temporário e sobre a existência eterna, explicando em detalhe bíblico as alegrias do céu e os horrores do inferno.

    A MOTIVAÇÃO PARA A VIDA ETERNA

    E um advogado se levantou e pô-lo à prova, dizendo: "Mestre, o que devo fazer para herdar a vida eterna?" (10:25)

    A NASB deixa não traduzida a partícula idou ("eis"), o que indica que a pergunta feita pelo advogado era um desenvolvimento surpreendente. Mas como mencionado acima, ele foi motivado a fazer esta pergunta pela preocupação de que ele não perca a vida eterna. Um advogado ( Nomikos ), ou escriba, era um especialista na interpretação e aplicação da lei mosaica e as tradições rabínicas que tinham sido formadas ao longo dos séculos. Escribas são freqüentemente vistos nos Evangelhos que acompanha os fariseus e buscando maneiras de desacreditar Jesus (Mt 12:38; 15:. Mt 15:1; Mc 2:16; Lc 5:21; Lc 6:7; Lc 15:2.) —o muito coisa que os escribas e fariseus O acusaram de violar (conforme Mt 15:2), que foi recitado duas vezes por dia. A primeira parte da resposta do advogado, "Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, e de toda a tua alma e com toda a tua força e com toda a tua mente", vem da Sema . A cláusula adicional, "e ao teu próximo como a ti mesmo" é citado de Lv 19:18. Quando Ele foi convidado para nomear o mais importante dos mandamentos, Jesus deu a mesma resposta que o advogado fez (Marcos 12:28-31), assim que sua resposta foi correta.

    As chamadas de comando para compromisso total com abnegado amor ( ágape ; o mais alto tipo de amor), envolvendo todas as faculdades humanas, incluindo o coração, alma, força e mente . Estes dois comandos resumir os Dez Mandamentos, a primeira metade do que descreve como amar a Deus, ao passo que a segunda metade descreve como amar o próximo. Apenas aqueles que praticam tais abnegado amor (conforme Lc 9:23) pode receber a vida eterna.

    Porque a resposta do advogado era o caminho certo, Jesus disse-lhe: "Você respondeu corretamente; fazer isso e você viverá " (conforme Lv 18:1; Dt 6:25; Ne 9:29; Ez 20:11, Ez 20:13, Ez 20:21..). Desde que ele sabia a resposta, o advogado era responsável. Mas, como todo mundo que já viveu, ele não foi capaz de manter a lei por Deus perfeitamente amoroso e outras pessoas. Para fazer isso é impossível ", porque pelas obras da lei nenhuma carne será justificada diante dele; por meio da Lei vem o conhecimento do pecado Pois todos quantos são das obras da lei estão debaixo da maldição "e, (Rm 3:20).";porque está escrito: Maldito todo aquele que não cumprir todas as coisas escritas no livro da lei, para realizá-las '"(Gl 3:10;.. conforme Dt 27:26). Como resultado, "todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus" (Rm 3:23.), De modo que "não há nenhum justo, nem um sequer" (Rm 3:10;. Conforme 5:12; Gl 3:22).

    Jesus, é claro, não estava dizendo que havia algumas pessoas em algum lugar que poderia ser salvo por guardar a lei. Pelo contrário, Ele estava apontando a impossibilidade absoluta de fazê-lo, desde que a lei exige a obediência impossível-perfeito e completo (Jc 2:10), e promete a morte física, espiritual e eterna àqueles que desobedecê-la (Ez 18:4; Rm 6:23).. Essas realidades colocar os pecadores em uma situação desesperadora. Eles são obrigados a manter a lei perfeitamente, mas não são capazes de fazê-lo, e como encarar a morte conseqüência. A única maneira de sair desse dilema assustador é reconhecer um do pecado (Sl 32:5; 1Jo 1:91Jo 1:9), e por meio da fé (Jo 3:16; Jo 5:24; At 15:9; Rm 4:5; Ef. 2: 8-9.; Fp 3:9; He 10:12). Para estes crentes arrependidos Deus fez o Seu Filho ", que não conheceu pecado, o pecado em [seu] nome, de modo que [eles] tornássemos justiça de Deus em Cristo" (2Co 5:21).

    A AQUISIÇÃO DA VIDA ETERNA

    Mas desejando justificar-se, disse a Jesus: "E quem é o meu próximo?" Jesus respondeu, e disse: "Um homem descia de Jerusalém para Jericó, e caiu nas mãos de salteadores, e tiraram-lhe e vencê-lo, e foi embora deixando-o meio morto. E por acaso um sacerdote estava descendo nessa estrada, e quando ele o viu, passou pelo outro lado. Do mesmo modo também um levita, quando ele chegou ao local e viu, passou pelo outro lado. Mas um samaritano, que estava em uma viagem, veio sobre ele; e quando o viu, sentiu compaixão, e veio até ele e enfaixou-lhe as feridas, derramando óleo e vinho sobre eles; e colocou-o sobre a sua cavalgadura, e levou-o para uma estalagem e cuidou dele. No dia seguinte, tirou dois denários e deu-os ao estalajadeiro e disse: 'Toma conta dele; e tudo o mais que você gasta, quando eu voltar eu te pagarei. ' Qual destes três você acha que provou ser o próximo do homem que caiu nas mãos dos salteadores? "E ele disse," Aquele que usou de misericórdia para com ele. "Então Jesus lhe disse:" Vá e faça o mesmo . "(10: 29-37)

    Neste ponto da discussão, o escriba deve ter reconhecido a sua incapacidade de amar como Deus necessária e clamou por misericórdia como o coletor de impostos em Lc 18:13 fiz. Mas apoiada em um canto a partir do qual não havia escapatória, seu orgulho miserável e auto-justiça assumiu, como o fariseu da tinha (vv. 11-12). Por que pretenda justificar-se , ele não conseguiu negar a si mesmo. Ele se recusou a confessar a realidade do seu coração pecador, mas desdenhando a convicção de pecado que ele certamente sentiu a aumentar internamente, ele Adãoantly reafirmou sua auto-justiça externo e merecimento.

    Infelizmente, este foi o comportamento familiar, Paulo viria a nota, típico da nação de Israel como um todo. Em Romanos 2:23-29, o apóstolo repreendeu seus companheiros judeus para manter a lei superficialmente e externamente:

    Você que te glorias na lei, através de sua transgressão da lei, você desonrar a Deus? Para "O nome de Deus é blasfemado entre os gentios por causa de você", assim como está escrito. Porque, na verdade a circuncisão tem valor se você praticar a Lei; mas se você é um transgressor da Lei tua circuncisão se torna em incircuncisão. Portanto, se a incircuncisão guardar os preceitos da lei não vai sua incircuncisão ser considerada como circuncisão? E aquele que é fisicamente incircunciso, se ele continuar a Lei não julgará vocês que, apesar de ter a letra da lei e circuncisão és transgressor da lei? Para ele não é judeu o que o é exteriormente, nem é circuncisão a que o é exteriormente na carne. Mas ele é um judeu que é interiormente; e circuncisão, a que é do coração, no espírito, não na letra; e seu louvor não provém dos homens, mas de Deus.

    Em Romanos 10, o apóstolo explicou por que o povo judeu estava nessa condição perdida:

    Irmãos, o desejo do meu coração ea minha súplica a Deus por eles é para sua salvação. Para lhes dou testemunho de que eles têm zelo por Deus, mas não de acordo com o conhecimento. Para não conhecendo a justiça de Deus e procurando estabelecer a sua própria, não se sujeitaram à justiça de Deus. (Vv. 1-3)

    Subestimar a justiça de Deus, que eles imaginavam que ele fosse mais tolerante com o pecado do que Ele é, e, portanto, menos santo do que Ele é. Isso os fez pensar que eles eram mais justos do que eles eram.Como resultado, Israel não conseguiu perceber a sua necessidade de um Salvador, e não entendia a verdade de que "Cristo é o fim da lei para justiça de todo aquele que crê" (v. 4), uma vez que "o que a lei não poderia fazer , fraco como era pela carne, Deus, enviando o seu Filho em semelhança da carne do pecado e como oferta pelo pecado, condenou o pecado na carne "(Rm 8:3. Veja também os versículos relacionados na seção anterior).

    Em sua tentativa de justificar-se, o escriba ignorado a questão de amar a Deus perfeitamente, implicando, assim, que ele acreditava que ele fez. Ele também acreditava que ele estava amando seus vizinhos perfeitamente, a menos que Jesus tinha uma definição diferente do vizinho. Buscando esclarecer a definição do Senhor perguntou-lhe: "E quem é o meu próximo?" O Senhor respondeu com uma de suas ilustrações mais memoráveis ​​e poderosos, a história do Bom Samaritano.

    Este conto dramático é amplamente usado para ensinar a importância de ajudar os necessitados. Na verdade, o termo "bom samaritano" tornou-se uma expressão idiomática para aqueles que demonstram incomum, bondade sacrificial para com os outros. Mas, embora seja importante para ajudar os necessitados, que não é o ponto principal da história. É, na realidade, uma história sobre como um herda a vida eterna, porque essa é a pergunta que iniciou a conversa para que esta história é a conclusão.
    O Senhor ofereceu esta história em resposta à pergunta do escriba, com sua implicação um tanto cínico que ele amava todos aqueles a quem ele considerava ser seus vizinhos. Jesus graciosamente lhe deu mais uma inesquecível, introspecção inescapavelmente clara em sua miséria; mais uma oportunidade para reconhecer o seu pecado e chorar por misericórdia.
    Quando a história começa um homem descia de Jerusalém para Jericó . Embora seja menos de quinze quilômetros de Jerusalém, Jericó , a cerca de 900 pés abaixo do nível do mar, é de cerca de 3.500 pés de altitude mais baixa. Assim, a estrada descia de Jerusalém para Jericó era íngreme e perigosa-tanto mais porque suas grutas e formações rochosas, desde esconderijos para ladrões e salteadores.Infelizmente para este homem o previsível aconteceu, e ele caiu nas mãos de salteadores , os quais o despojaram , repetidamente vencê-lo, e foi embora deixando-o meio morto . A situação do homem estava desesperado. Ele foi preso em uma estrada solitária em estado crítico e precisa de atenção médica imediata. No entanto, não havia garantia de quando ou se alguém se importaria para ajudá-lo.

    Tendo descrito terrível situação do homem, Jesus imediatamente introduzido um raio de esperança, lembrando que por acaso um sacerdote estava descendo nessa estrada . Esta parece ter sido a melhor notícia possível. Um sacerdote era um servo de Deus, por definição, aquele que oferecia sacrifícios pelos pecados do povo, que se espera que seja um modelo de virtude espiritual e o melhor, mais piedoso, e mais justo dos homens. Ele estaria intimamente familiarizado com a lei do Velho Testamento e comprometida com a vida fora de seus princípios, um dos quais foi a exigência de mostrar misericórdia. Em Lv 19:34 Deus ordenou que o povo de Israel ", o estrangeiro que reside com você deve ser para você como o nativo entre você, e você deve amá-lo como a si mesmo, pois fostes estrangeiros na terra do Egito; Eu sou o Senhor vosso Deus "De acordo com Êxodo 23:4-5. Eles foram resgatar o burro de um inimigo se ele se afastou, ou desmoronou sob sua carga-how muito mais o próprio homem.

    A esperança do Senhor introduzido foi de curta duração, no entanto. Em vez de parar para ajudar o homem ferido e indefeso, o padre passava do outro lado . Os comentadores têm muitas sugestões a respeito de porque o sacerdote evitado o homem ferido. Mas toda essa especulação é inútil, já que ele não era uma pessoa real, mas apenas um personagem de história do Senhor. O ponto de Jesus estava a fazer é que, porque ele sabia que os requisitos da lei, ele teria sido esperado para parar e ajudar o homem ferido. Também não se trata de uma acusação sobre o sacerdócio de Israel por falta de compaixão, no entanto, que muitas vezes era verdade; o sacerdote nesta história simplesmente funciona como alguém que teria sido esperado para ajudar, mas não o fez.

    Felizmente para o homem desesperado, outro viajante apareceu no trecho da estrada. Este homem era um levita , um daqueles que ajudaram os sacerdotes. Ele, também, teria sido muito familiarizado com a lei do Velho Testamento e seus requisitos para mostrar misericórdia para com os necessitados. Mas incrivelmente , quando ele chegou ao local e viu o homem ferido, o levita também se recusou a parar e ajudá-lo, mas como o padre tinha, ele passou pelo outro lado . Apesar de sua circuncisão, o conhecimento da lei de Deus, e envolvimento no sistema religioso, tanto ele quanto o padre mostrou-se sem reservas para a vida eterna. Eles não amam a Deus, uma vez que não guarda os seus mandamentos. Tampouco amar o próximo, uma vez que ambos passaram-se uma oportunidade para demonstrar esse amor.

    Neste ponto, a história toma uma reviravolta surpreendente e inesperado. Quando tudo parecia perdido, a ajuda chegou desde o mais improvável das fontes. Um samaritano, que estava em uma viagem, veio sobre o homem ferido. Dada a hostilidade entre judeus e samaritanos, este homem parece ser o mais indiferente ao homem ferido. Como se observa na exposição de 9:52 no capítulo 32 deste volume, o ódio entre judeus e gentios, já existia há séculos. O samaritano não poderia ter sido esperado para ajudar este homem; na verdade, ele pode até ter terminado o que os ladrões haviam começado. Mas, surpreendentemente, quando viu a batida, o homem indefeso, sentiu compaixão por ele. Seu coração estava com o homem na tristeza, dor e simpatia. Em vez de passar por ele como os outros dois homens tinha, ele aproximou-se dele e avaliou a situação. Observando suas lesões traumáticas, o samaritano enfaixou-lhe as feridas, derramando óleo e vinho sobre eles . Uma vez que os ladrões haviam retirado sua vítima, o samaritano teria que rasgar algumas de suas próprias roupas peças para fazer os curativos. Ele também usou algumas de suas próprias disposições para tratar as feridas antes enfaixando-os. óleo e vinho derramando sobre as feridas serviu para higienizar-los e amaciá-los, assim, aliviar a dor e ajudar a curar. Este foi generoso, cuidados pródigo, certamente inesperado para quem era seu inimigo.

    Mas o samaritano não era completamente. Em vez de ser conteúdo para tratar as feridas do homem e, em seguida, sair, colocou-o sobre o seu próprio animal (talvez um burro ou uma mula) e trouxe-o para uma estalagem e cuidou dele . Inns ofereceu tarifa escassas na melhor das hipóteses, e na pior das hipóteses eram lugares de prostituição e roubo. Proprietários foram muitas vezes sem escrúpulos, o mal, e sem compaixão. Mas neste caso não havia escolha; o homem ferido necessário abrigo, comida, água e descansar. Após ter negociado um lugar para ficar, o samaritano levou o homem e continuou a cuidar dele durante toda a noite, já que ele não deixe até o dia seguinte .

    Quando ele saiu na manhã seguinte, o samaritano tirou dois denários e deu-os ao estalajadeiro e disse: "Tome cuidado com ele." Dependendo da qualidade da estalagem, esse montante teria pago para o quarto do homem ferido e cartão para em qualquer lugar a partir de três semanas a dois meses. Aqui era ainda um outro exemplo de generoso, amor compassivo do samaritano. Mas ele ainda não tinha terminado. Ele prometeu o gerente, "Tudo o que mais você gasta, quando eu voltar, o recompensará." Com efeito, ele deu-lhe um cheque em branco. Sua generosidade não conhecia limites. Ele se importava para o estrangeiro ferido o caminho a maioria das pessoas cuidarem de si próprios. Esse é o tipo de amor ilimitado que é preciso para ganhar o caminho de um para o reino de Deus. O escriba não amava assim.

    Jesus, então, pediu o escrivão, "Qual destes três você acha que provou ser um vizinho para o homem que caiu nas mãos dos salteadores? "Ele respondeu com a resposta óbvia, "Aquele que usou de misericórdia para com ele." Dirigindo para casa o ponto da história, Jesus disse-lhe: "Vá e faça o mesmo." A idéia é que apenas por continuamente, perfeitamente Deus amoroso e todo o próximo em todas as ocasiões, até mesmo o seu pior inimigo, o escriba poderia satisfazer a primeira e segunda mandamentos e alcançar a vida eterna. Obviamente, o ponto de Cristo é que nem o escriba nem ninguém é capaz de tal amor. Esta é uma acusação de toda a humanidade caída, e que a única resposta adequada era para ele a reconhecer a sua incapacidade de salvar a si mesmo, e suplicar a Deus por misericórdia e perdão. Jesus, o Deus encarnado, estava diante dele pronto para estender o perdão, graça e misericórdia para com ele. Mas não há nenhuma indicação de que o advogado fez isso; seu orgulho e auto-justiça mantinha cativo e ele provavelmente perdeu a vida eterna.

    66. A prioridade do Cristão (Lucas 10:38-42)

    Agora, como eles estavam viajando junto, ele entrou numa aldeia; e uma mulher por nome Marta, o recebeu em sua casa. Ela tinha uma irmã chamada Maria, que estava sentada aos pés do Senhor, ouvindo a sua palavra. Marta, porém, andava preocupada com todas as suas preparações; e ela veio até ele e disse: "Senhor, não te importas que minha irmã tenha me deixado fazer todo o serviço sozinho? Então diga a ela para me ajudar "Mas o Senhor respondeu, e disse-lhe:« Marta, Marta, você está preocupado e incomodado sobre tantas coisas.; mas só uma coisa é necessária, por Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe será tirada "(10: 38-42).

    O registro deste evento único e maravilhoso aparece em nenhum outro lugar nos Evangelhos. Apesar de sua brevidade, que ocupa um lugar importante no fluxo do Evangelho de Lucas e transmite uma verdade essencial, revelando a prioridade mais alta da vida cristã, a de amar a Deus. Ele faz um encaixe follow-up para a história do Bom Samaritano, que salientou a importância de amar o próximo como a evidência de amar a Deus.

    A palavra "prioridade" é um comumente utilizado hoje. Livros e seminários pretendendo ensinar as pessoas começam suas vidas a fim de compreensão e definição das suas prioridades abundam. Como a vida das pessoas tornam-se mais frenético, frenético, desarticulada, e desconectado, eles lutam para manter o foco sobre o que deve ser suas prioridades. A prioridade é, por definição, uma questão que está acima de todos os outros em importância. Davi disse no Sl 27:4.).Único foco de Davi foi ao contemplar e meditar a formosura do Senhor, e Paulo estava em persegui-lo, de modo a serem conformes à Sua semelhança. Ambos são exemplos da mais alta prioridade para os crentes-O deep, transformando o conhecimento de Deus.

    Esta história prepara o palco para a última fase do ministério de Jesus. Como observado nos capítulos anteriores deste volume, Lucas cobre última viagem de Jesus a Jerusalém em 9: 51-19: 27. Esse período entre o final de seu ministério galileu e Sua entrada triunfal em Jerusalém, encontrou o Senhor viaja extensivamente em Judéia e, ocasionalmente, a leste do rio Jordão em Perea. Sua ênfase primária durante essa jornada peripatética não era sobre a realização de sinais miraculosos, mas em ensinar Seus discípulos. Ele cobriu temas como a oração, Satanás, os demônios, o julgamento divino, a hipocrisia, a perseguição, o sofrimento, o Espírito Santo, a ganância, o contentamento, o dinheiro, dando, mordomia, unidade, justiça, santidade, a justiça divina, a humildade, orgulho, o custo de lealdade para com Ele, o reino de Deus e como inseri-lo, a alegria de Deus sobre os pecadores arrependidos, divórcio, inferno, penitência, perdão e fé. O foco de Lucas sobre o conteúdo do ensino de Jesus aos Seus discípulos durante esses meses é a razão os locais são vagos. Por exemplo, no versículo 38, ele escreve que Jesus "entrou numa certa aldeia" (NVI); em 11: 1 que Ele estava orando "em um determinado lugar"; em 13:22 que "Ele estava passando de uma cidade e de aldeia em aldeia"; e em 17: 11-12 que "Ele estava passando entre Samaria e da Galiléia" e "entrou em uma aldeia."

    Sempre ensinamento de Cristo foi uma ruptura radical com a sabedoria judaica convencional de sua época. Não foi apenas convincente, poderoso, e urgente, mas é verdade e, portanto, uma mudança de vida, porque quando Ele falou Deus estava falando. Em Jo 7:16 Ele declarou: "A minha doutrina não é minha, mas daquele que me enviou." "Eu tenho muitas coisas para dizer e julgar acerca de vós", disse Jesus, "mas aquele que me enviou é verdadeiro; e as coisas que eu ouvi dele, estes eu falar com o mundo "(Jo 8:26). No versículo 28, Ele acrescentou: "Quando você levantar o Filho do Homem, então sabereis que eu sou, e que nada faço por mim mesmo, mas falo destas coisas como o Pai me ensinou." Para aqueles que procuravam Sua vida, Ele disse: "Você está procurando matar-me, um homem que lhe disse a verdade, o que eu ouvi de Deus" (v. 40). Ele disse aos apóstolos no Cenáculo ", Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que seu mestre está fazendo; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho dado a conhecer "(Jo 15:15). Em Sua oração sacerdotal, Jesus disse ao Pai: "As palavras que você me deu Eu dei a eles; e eles as receberam e verdadeiramente entendido que saí de ti, e creram que tu me enviaste "(Jo 17:8). De acordo com Jo 11:18, Bethany "estava perto de Jerusalém, cerca de duas milhas ao largo", por isso Jesus estava na vizinhança de Jerusalém, embora não seja pela última vez. Como o Senhor entrou na aldeia, ele conheceu uma mulher chamada Marta . Introdução de Lucas sobre ela como uma mulher sugere que Jesus ainda não tinha conhecido ela. Esta pode ter sido a primeira de muitas vezes ele permaneceu na casa que ela dividia com Maria e Lázaro.

    Nem Jesus nem Seus mensageiros sempre teve uma recepção nas aldeias visitadas (conforme 9: 51-53; 10: 10-12). Mas, neste caso, Marta entusiasticamente o recebeu em sua casa e divirta-Lo como um convidado altamente valorizada. Marta é um nome aramaico que significa "amante" (ie, uma mulher chefe de uma família), que combina com seu caráter e posição. Ela pode muito bem ter sido uma viúva, uma vez que não há nenhuma menção de seu marido e Lucas descreve o lugar como a casa dela . Desde que ela geralmente é mencionado pela primeira vez quando as irmãs são nomeados juntos (João 11:29-30; 12: 2-3), Marta foi, provavelmente, o mais velho dos dois. Junto com sua irmã, Marta, evidentemente, era um crente em Jesus, uma vez que ela o chamou de "Senhor" (v. 40).

    No desenrolar da história que revela as diferentes reações das duas irmãs (e também comuns entre os crentes) para o ensino de Jesus: Maria foi dedicado, mas Marta estava ocupada.

    MARIA DEDICADO

    Ela tinha uma irmã chamada Maria, que estava sentada aos pés do Senhor, ouvindo a sua palavra. (10:39)

    Lucas não mencionar irmão Marta de Lázaro, mas não revelam que ela tinha uma irmã chamada Maria . Embora Marta foi mencionado pela primeira vez, Maria é a figura central na história e um exemplo para todos os crentes a seguir. Depois Ele entrou na casa, ela estava sentada aos pés do Senhor, ouvindo a sua palavra . Sua posição, o mais próximo a ele como ela poderia obter, indica intenso interesse de Maria em seu ensino. Embora esta foi uma posição típica para estudantes de um rabino, no judaísmo do primeiro século rabinos não demorou mulheres como estudantes. O imperfeito do verbo traduzido escuta sugere uma audição contínua da parte dela. A atenção de Maria estava voltada para o mais poderoso, professor claros, verdadeiros que já falou.

    Maria demonstrou a atitude de um verdadeiro crente. Em Lc 6:47 Jesus definiu um autêntico discípulo como "aquele que vem a mim e ouve as minhas palavras e as põe em prática", em contraste com aqueles que "chamada [Ele]: 'Senhor, Senhor, e não fazeis o que [ Ele diz] "(v. 46). Em Lc 8:21 Jesus definido Seus verdadeiros irmãos espirituais como "aqueles que ouvem a palavra de Deus e fazê-lo", e depois disse: "Bem-aventurados aqueles que ouvem a palavra de Deus e observá-lo" (11,28). Na parábola dos solos, ele declarou que "a semente em boa terra, esses são os que ouviram a palavra em um coração honesto e bom, e mantê-lo rápido, e dão fruto com perseverança" (8:
    15) . Tiago exortou seus leitores para "provar-vos cumpridores da palavra e não somente ouvintes que se iludem" (Jc 1:22).Paulo estava confiante de que a fé dos tessalonicenses era verdadeira, porque "quando [eles] recebido a palavra de Deus ... [eles] recebestes, não como palavra de homens, mas por aquilo que ele realmente é, a palavra de Deus, que também desempenha seu trabalho em [aqueles] que crêem "(1Ts 2:13). Maria compreendeu que a prioridade mais alta para um crente é ouvir a verdade que veio do céu (conforme João 8:43-47).

    MARTA DISTRAÍDO

    Marta, porém, andava preocupada com todas as suas preparações; e ela veio até ele e disse: "Senhor, não te importas que minha irmã tenha me deixado fazer todo o serviço sozinho?Então diga a ela para me ajudar "Mas o Senhor respondeu, e disse-lhe:« Marta, Marta, você está preocupado e incomodado sobre tantas coisas.; mas só uma coisa é necessária, por Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe será tirada "(10: 40-42).

    Infelizmente, mesmo os crentes genuínos podem perder o foco no que realmente importa. Ao contrário de sua irmã, Marta estava distraído de ouvir o ensinamento do Senhor, estar preocupado com todas as suas preparações . O verbo traduzido distraído significa literalmente ", a ser arrastado." Ela permitiu que seus preparativos (lit., "muitos serviços"), tais como a fixação de uma refeição para os convidados e fazer arranjos para onde iriam dormir, para mantê-la a partir do prioridade de ouvir o Senhor ensinou.

    Certamente não há nada de errado em mostrar hospitalidade; na verdade, a Escritura ordena. Paulo escreveu que os crentes devem ser constantemente "praticar hospitalidade" (Rm 12:13). O escritor de Hebreus exortou: "Não vos esqueçais da hospitalidade, pela presente alguns hospedaram anjos sem o saber" (He 13:2.). Mas, no processo de fazer isso, Marta tem suas prioridades torcido; ela estava exagerando e se preocupar, tentando fazer com que tudo arranjado para sua satisfação, talvez para fazer uma impressão em Jesus. Como resultado, ela não conseguiu tirar proveito de um raro e inestimável oportunidade para ouvir pessoalmente o Senhor do universo e teach ficar impressionado profundamente por Ele.

    Suas prioridades equivocadas finalmente causou Marta perder a alegria de servir. Ela tornou-se mais e mais confuso, agitado, e frustrado, até que, finalmente, ela ficou com raiva. O alvo de sua raiva era a sua irmã, que, em vez de ajudar com as tarefas, estava sentado a ouvir Jesus. Finalmente, em exasperação, Marta veio até Jesus e interrompeu. Sua irritação e raiva a levou a perder o controle e fazer a acusação sem pensar, "Senhor, não te importas?" Para assim repreende aquele que é "misericordioso e piedoso" (Ex 34:1; 2Cr 30:92Cr 30:9, Ne 9:31; Sl 103:8; Sl 116:5, Jn 4:2; Mt 6:26-30) é uma das afirmações mais tolas e sem graça que alguém já feitas a Jesus.

    Especificamente, Marta acusou Jesus de não se importar que sua irmã tinha deixado ela para fazer todo o serviço sozinho . E se Ele se importava, então Ele deveria dizer a ela para ajudar a arcar com o ônus de servir. Após falsamente acusando-O de não cuidar, Marta se então que dizer ao Senhor exatamente o que fazer, o que implica que a sua vontade e os seus planos eram mais importantes do que a dele. Ela tinha perdido a perspectiva; ela estava totalmente fora de controle; sua visão da realidade era severamente distorcida. Marta estava preocupado com o pão que alimenta o corpo, enquanto o foco da Maria foi sobre o Pão da Vida que alimenta a alma (conforme Jo 6:33, Jo 6:35, Jo 6:48, Jo 6:51).

    Demonstrando o cuidado delicado, compassivo que Marta havia unthinkingly questionado, o Senhor respondeu, e disse-lhe: «Marta, Marta . Repetindo o nome dela como um sinal de emoção intensificada (conforme 06:46; 08:24; 13:34), Jesus disse-lhe: "Você está preocupado e chateado sobre tantas coisas." Marta foi indevidamente preocupado e perturbada com temporais as coisas a tal ponto que ela tinha esquecido que só uma coisa é necessária -listening à Palavra de Deus. Longe de repreendendo-a como Marta tinha exigido, Jesus elogiou Maria para a compreensão de que a realidade. "Maria escolheu a boa parte (lit., "o que é melhor"), ele disse a Marta, que não deve ser tirado dela. "

    Com demasiada frequência, os cristãos, como Marta, permitir que as suas vidas sejam regulados pelo que não é necessário. A fidelidade no trabalho, em casa, e na igreja tem um lugar, mas não devem ser autorizados a substituir a fidelidade à verdade divina. "O homem não vive somente de pão, mas o homem vive de tudo o que sai da boca do Senhor" (Dt 8:3; conforme Cl 3:16; Ef 6:17; 1 Tm 4:.. 1Tm 4:6; 1Pe 2:21Pe 2:2).

    Assim, nesta conta, a necessidade de ser um aluno do Mestre Divino é estabelecida, e as lições de seus lábios se desenvolverá ao longo dos capítulos seguintes.


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de Lucas Capítulo 10 do versículo 1 até o 42

    Lucas 10

    Segadores para a colheita — Luc. 10:1-16

    A verdadeira glória de um homem — Luc. 10:17-20 Um direito insuperável — Luc. 10:21-24

    Quem é o meu próximo? — Luc. 10:25-37 Choque de temperamentos - Luc. 10:38-42

    SEGADORES PARA A COLHEITA

    Lucas 10:1-16

    Esta passagem descreve uma missão maior que a primeira dos Doze. O número setenta era simbólico para os judeus.

    1. Era o número de anciãos escolhidos para ajudar a Moisés na

    tarefa de guiar e dirigir o seu povo no deserto (Nu 11:16, Nu 11:17, Nu 11:24, Nu 11:25).

    1. Era o número de membros do Sinédrio; o conselho supremo dos judeus. Se relacionarmos os Setenta com qualquer destes corpos, eles

    serão os auxiliares de Jesus.

    1. Sustentava-se que era o número de países no mundo. Lucas era um homem com uma perspectiva universal, e bem poderia ser que

    estivesse pensando no dia em que todas as nações do mundo conhecessem e amassem a seu Senhor.

    Encontramos um detalhe incidental muito interessante. Uma das

    cidades que se amaldiçoa é Corazim. Isto implica que Jesus fez ali muitas e grandes obras. Entretanto, nos evangelhos nem sequer são mencionadas e não conhecemos nada que Jesus fez ou disse ali. Nada

    pode nos mostrar mais vividamente quantas coisas ignoramos a respeito da vida de Jesus. Os evangelhos não são biografias; são só esboços da vida de Jesus (Jo 21:25).

    Esta passagem nos relata certas coisas de grande importância tanto para o pregador como para o ouvinte.

    1. O pregador não deve estar recarregado de coisas materiais; deve viajar sem peso. É fácil ver-se envolto e enredado nas coisas desta vida.

    Uma vez o Dr. Johnson, depois dê ter visitado um castelo e conhecido seu sistema, disse: "Estas são as coisas que fazem difícil morrer." A terra nunca deve obscurecer o céu.

    1. O pregador deve concentrar-se em sua tarefa. Não deve saudar ninguém no caminho. Isto se remonta às instruções de Eliseu a Geazi em 2Rs 4:292Rs 4:29. Não é uma ordem de ser descortês; significa que o homem

    de Deus não deve voltar-se, nem deter-se em coisas de pouca importância quando as grandes coisas o chamam.

    1. O pregador não deve trabalhar pelo ganho que possa obter. Deve

    comer o que lhe é servido; não deve ir de casa em casa procurando um lugar melhor e mais cômodo.

    Não passou muito tempo para a igreja ter seus parasitas. Há um

    livro chamado The Teaching of the Twelve Apostles. Foi escrito ao redor de 100 anos d. C.; e é o primeiro livro de disciplina. da igreja. Havia então profetas que foram de cidade em cidade. Estabelece-se que se um profeta quer ficar em um lugar por mais de três dias sem trabalhar é um falso profeta; e se no Espírito um profeta pede dinheiro ou comida também é falso. Aquele que trabalha merece seu salário, mas um servo do Mestre crucificado não pode procurar o luxo.

    1. Sobre o ouvinte, esta passagem nos diz que o ter ouvido a palavra de Deus é uma grande responsabilidade. O homem será julgado de acordo com o que teve oportunidade de conhecer. Permitimos coisas em um menino que condenaríamos em um adulto; perdoamos coisas em

    um selvagem que castigaríamos em um homem civilizado. A responsabilidade é a outra cara do privilégio.

    1. É algo terrível rechaçar o convite de Deus. Em certo sentido toda promessa de Deus que o homem já ouviu pode converter-se em sua

    condenação. Se receber essas promessas, serão sua glória maior, mas cada uma que ele tenha visto e rechaçado será um dia uma testemunha contra ele.

    A VERDADEIRA GLÓRIA DE UM HOMEM

    Lucas 10:17-20

    Quando retornaram os setenta estavam radiantes com os triunfos que tinham obtido em nome de Jesus. Ele lhes disse: “Eu via Satanás caindo do céu como um relâmpago”. É uma frase difícil de entender. Pode ter dois significados.

    1. Pode significar: "Vi as forças da escuridão e do mal derrotadas; a cidadela de Satanás é atacada e o Reino de Deus está a caminho." Pode significar que Jesus sabia que foi dado o golpe mortal a Satanás e todo seu poder, embora a conquista final se atrasasse; o dia D, como disse um grande erudito, foi obtido e cedo ou tarde chegará o dia D.
    2. Mas igualmente pode ser uma advertência contra o orgulho. A lenda diz que Satanás se rebelou contra Deus por orgulho e foi expulso do céu onde tinha sido uma vez chefe dos anjos. Pode ser que Jesus estivesse dizendo aos Setenta: "Vocês obtiveram triunfos; mas guardem— se do orgulho; porque uma vez o chefe dos anjos se sentiu orgulhoso e foi expulso do céu." Certamente Jesus começou a advertir a seus discípulos contra o orgulho e a excessiva confiança. Era certo que lhes deu todo o poder, mas sua glória maior devia ser que seus nomeie estivessem escritos no céu.

    Sempre será certo que a maior glória de um homem não é o que ele tem feito, e sim o que Deus tem feito por ele. Bem se pode dizer que a

    descoberta do uso do clorofórmio salvou ao mundo "de mais dor que qualquer outra descoberta médico.

    Uma vez alguém perguntou a Sir James Simpson, seu descobridor: "Para você qual é sua maior descoberta?" Naturalmente, a resposta

    esperada era: "A descoberta do clorofórmio." Mas Simpson respondeu: "Minha mais grandiosa descoberta foi quando me dei conta de que Jesus Cristo era meu Salvador."

    O orgulho nos afasta do céu; a humildade é o passaporte à presença

    de Deus.

    UM DIREITO INSUPERÁVEL

    Lucas 10:21-24

    Há três grandes pensamentos nesta passagem.

    1. O versículo 21 nos fala a respeito da sabedoria da simplicidade. A mente singela pode receber verdades que a mente culta não pode.

    Uma vez Arnold Bennet disse: "A única forma de escrever um grande livro é fazê-lo com os olhos de um menino que vê tudo pela

    primeira vez." É possível ser muito inteligente, tão inteligente e culto que no final não possamos ver o bosque pelas árvores.

    Alguém disse que a melhor prova de um verdadeiro erudito é

    quanto é capaz de esquecer. Acima de tudo, devemos recordar isto sempre que ser cristão não significa conhecer todas as teorias sobre o Novo Testamento; menos ainda conhecer todas as teologias e cristologias; porque ser cristão não significa saber a respeito de Cristo: significa conhecer a Cristo, e para isto não é preciso sabedoria terrestre, e sim a graça celestial.

    1. O versículo 22 nos fala da relação sem igual entre Jesus e Deus. Isto é o que o quarto evangelho quer dizer quando expressa: "E Verbo se fez carne" (Jo 1:14), ou quando leva Jesus a dizer: "Eu e o pai somos um" ou, "Quem me vê , vê ao Pai" (Jo 10:30; Jo 14:9).

    Para os gregos Deus era incognoscível. Havia uma grande brecha entre a matéria e o espírito, o homem e Deus. Diziam: "É muito difícil conhecer a Deus, e quando o conhecemos é impossível falar com outro a respeito dele." Mas quando Jesus veio, disse: "Se querem saber como é Deus, olhem para mim." Jesus não contou tanto aos homens a respeito de Deus; mostrou a Deus; porque nele estava a mente e o coração de Deus para os homens.

    1. Os versículos 23:24 nos dizem que Jesus é a consumação de toda a história. Nestes versículos Jesus disse: "Eu sou Aquele que todos

    os profetas, santos e reis esperaram e desejaram." Isto é o que Mateus quer dizer quando com freqüência diz em seu evangelho: "para que se

    cumprisse o que disse o Senhor por meio do profeta..." (Mt 2:15, Mt 2:17, Mt 2:23).

    Jesus era o topo para a qual tinha estado ascendendo a história, a meta para a qual tinha partido, o sonho que tinha acossado os homens de

    Deus. Se queremos expressar isto em termos do pensamento moderno poderíamos nos arriscar a fazê-lo da seguinte maneira: Acreditam na evolução, a lenta ascensão do homem do nível das bestas. Jesus é o fim e

    a culminação do processo de evolução, porque nele o homem encontrou a Deus, e ele é ao mesmo tempo a perfeição da humanidade e a plenitude da divindade.

    QUEM É O MEU PRÓXIMO?

    Lucas 10:25-37

    Em primeiro lugar, consideremos a cena deste relato. O caminho de Jerusalém a Jericó era um caminho reconhecidamente perigoso. Jerusalém está a 750 metros sobre o nível do mar; o Mar Morto perto de

    onde estava Jericó, a 400 metros abaixo do nível do mar. Portanto em um pouco mais de trinta quilômetros, este caminho baixava mil e duzentos metros. Era um caminho que corria entre desfiladeiros rochosos com curvas imprevistas que o faziam um lugar ideal para os bandoleiros.

    No século V, Jerônimo nos conta que ainda se chamava "o caminho Vermelho ou Sangrento". No século XIX ainda era necessário pagar por um salvo-conduto aos sheiks do lugar antes de viajar por ele. Ainda em 1930, H. V. Morton nos conta que foi advertido que se queria ir por esse caminho, chegasse ao destino antes do escurecer, porque um tal Abu Jildah estava acostumado a assaltar os carros e roubar os viajantes e turistas, escapando para as colinas antes de que chegasse a polícia.

    Quando Jesus contou esta história, referiu-se a um fato que ocorria constantemente nesse caminho de Jerusalém ao Jericó.

    Em segundo lugar, consideremos os personagens.

    1. O viajante. Tratava-se obviamente de uma pessoa descuidada e temerária. As pessoas raramente tentavam cruzar sozinhas o caminho de Jerusalém a Jericó, levando mercadorias ou objetos valiosos. Quase sempre se viajava de caravanas, procurando segurança. Este homem não podia culpar a ninguém mais que a si mesmo da situação que teve que enfrentar.
      1. O sacerdote. Este se apressou a passar ao lado do homem. Sem dúvida estava lembrando que tocar um morto era impuro por sete dias (Nu 19:11). Não tinha certeza, mas temia que o homem estivesse morto; e se o tocava perderia seu turno de serviço no Templo; e se negou a arriscar-se. Era um homem que sustentava os valores cerimoniais acima da caridade. Para ele o templo e sua liturgia significavam mais que a dor do homem.
      2. O levita. Este parece ter-se aproximado do homem antes de seguir seu caminho. Os bandidos estavam acostumados a usar armadilhas. Um deles se fingia de ferido, e quando algum viajante de boa fé se detinha seu lado, os outros o atacavam, dominando-o. O levita era um homem cuja máxima era "Primeiro a segurança." Não se arriscava a ajudar a ninguém.
      3. O samaritano. Os ouvintes certamente esperariam que com ele aparecesse o vilão. Pode ser que não tenha sido um samaritano de raça.

    Os judeus não se comunicavam com eles, mas este homem parece ter sido uma espécie de viajante comercial que concorria regularmente à estalagem. Em Jo 8:48 os judeus dizem que Jesus é samaritano. Este nome se utilizava às vezes para dizer que um homem era um herege que quebrantava a lei cerimonial. Possivelmente este homem fosse um samaritano no sentido de que os ortodoxos o desprezavam.

    Notamos duas coisas a respeito dele.

    1. Seu crédito era bom! Claramente o hospedeiro estava disposto a confiar nele. Pode ser que não fosse teologicamente perfeito, mas era honrado.
      1. Ele, sozinho, esteve disposto a ajudar. Pode ser que fosse um herege, mas o amor de Deus estava em seu coração. Não é algo novo encontrar os ortodoxos interessados mais nos dogmas do que na ajuda, e

    descobrir que o homem a quem os ortodoxos desprezam é o que ama a seu próximo. No final seremos julgados não pelo credo que sustentamos, mas sim por nossas vidas.

    Em terceiro lugar, consideremos o ensino desta parábola. O escriba que fez a pergunta estava muito atento. Jesus lhe perguntou o que era que estava escrito na lei, e depois lhe disse: "Como lês?" Os judeus

    ortodoxos estritos levavam ao redor dos pulsos uma pequena caixa de couro chamada filactério, que continha certas passagens das Escrituras: 13 1:2-13:10'>Êxodo13 1:2-13:10'> 13 1:2-13:10'>13 1:10; 11-16; Deuteronômio 6:4-9; 13 5:11-20'>11:13-20: "Amarás o Senhor teu Deus..." é de Dt 6:3 e Dt 11:13. De modo que Jesus

    disse ao escriba: "Olhe o filactério de seu pulso e encontrará a resposta." A isso os escribas acrescentavam Lv 18:19, que ordena o homem amar o seu próximo como a si mesmo; mas com sua paixão pelas

    definições os rabinos queriam estipular quem era o próximo; e com o pior e mais fechado de todos seus conceitos consideravam próximo a seus concidadãos judeus. Por exemplo, alguns diziam que era ilegal

    ajudar a uma mulher gentia no parto, porque isso só significava trazer

    outro gentio ao mundo. Portanto a pergunta do escriba "E quem é meu próximo?" era genuína.

    A resposta de Jesus envolve três coisas:

    1. Devemos ajudar a outros embora eles tenham a culpa do que lhes aconteceu, como aconteceu ao viajante imprudente.
    2. Qualquer pessoa de qualquer nação que está em necessidade é nosso próximo. Nossa ajuda deve ser tão ampla como o amor de Deus.
    3. A ajuda deve ser prática, e não deve consistir simplesmente em sentir pena da pessoa. Sem dúvida o sacerdote e o levita sentiram pena pelo ferido, mas não fizeram nada. A compaixão, para ser verdadeira,

    deve gerar atos.

    O que Jesus disse ao escriba diz isso também a nós: “Vai e procede

    tu de igual modo”.

    CHOQUE DE TEMPERAMENTOS

    Lucas 10:38-42

    Será difícil achar uma descrição mais vívida de caracteres feita em tão poucas palavras como a que encontramos nestes versículos.

    1. Mostram-nos o choque de temperamentos. Nunca deixamos

    muito lugar para o temperamento na religião.

    Algumas pessoas são por natureza muito dinâmicas e ativas; outras são

    naturalmente

    caladas.

    A

    pessoa

    ativa

    tem

    dificuldade

    para

    compreender a outra que se senta, pensa e contempla. E a pessoa devota dos momentos de silêncio e meditação muitas vezes despreza a que só se entrega à atividade. Não há nada mau em nenhuma das duas atitudes.

    Deus não fez todos iguais. Ele necessita seus Marias e também seus Martas.

    1. Mas estes versículos nos mostram algo mais – o tipo equivocado de amabilidade. Pensemos para onde ia Jesus quando isto aconteceu. Ia a

    caminho de Jerusalém, para morrer. Todo seu ser estava envolto em uma batalha intensa por fazer com que sua vontade fosse a vontade de Deus. Quando Jesus chegou ao lar de Betânia era um grande dia, e Maria se dispôs a celebrá-lo, como diz o refrão: “deixando a casa de pernas pro ar”. Mas Marta apurava-se, fazia coisas e cozinhava; e isso era precisamente o que Jesus não queria. Desejava silêncio. Com a cruz pela frente, e com sua tensão interior, tinha ido a Betânia em busca de um oásis de tranqüilidade longe das multidões insistentes, a menos de uma hora ou duas; e isso foi o que Maria lhe deu, e isso é o que Marta, com sua amabilidade, fez o melhor para destruir. "Só uma coisa é necessária" – possivelmente isto signifique: "Não quero um banquete, tudo o que quero é um prato, a comida mais simples." Em resumo, Maria o compreendeu e Marta não.

    Esta é uma das grandes dificuldades da vida. Muitas vezes queremos ser amáveis com as pessoas – mas à nossa maneira; e se ela

    não é a adequada, ofendemo-nos e pensamos que não nos aprecia. Se queremos ser amáveis a primeira coisa é tentar ver no coração da pessoa a quem desejamos ajudar – e nos esquecer de todos os nossos planos e

    pensar só no que ela necessita. Jesus amava a Marta, e ela também o amava. Mas quando ela quis mostrar sua amabilidade, do seu jeito, em realidade não foi de ajuda porque o coração de Jesus clamava por

    silêncio. Jesus amava a Maria, e ela a ele, e ela compreendeu.


    O Evangelho em Carne e Osso

    Flávio Gouvêa de Oliveira, Pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil
    O Evangelho em Carne e Osso - Comentários de Lucas Capítulo 10 do versículo 25 até o 37

    52   . Saber e Fazer

    Lucas 10:25-37

     

    Em outro momento, durante algum dos ensinos de Jesus a um grupo de pessoas, um intérprete da Lei resolve lhe fazer perguntas não propriamente com a intenção de aprender, mas de mostrar seu conhecimento para levar Jesus à contradição ou mesmo ao erro. Caso conseguisse, poderia desmoralizar Jesus enquanto mestre e ainda se colocar como superior.

    Intérprete da lei era um especialista no estudo dos primeiros cinco livros do que conhecemos como Velho Testamento, conhecidos pelos judeus como “Torah”, a lei de Moisés. Era alguém que conhecia bem os textos bíblicos, interpretava-os e aplicava-os em seu contexto. Ao ver Jesus ficando tão famoso também como Mestre, resolveu prová-lo.

    Ainda é muito comum que nosso conhecimento seja usado mais com esse tipo de intenção do que para aprender, ensinar e aplicar; até mesmo quem se considera pouco conhecedor sobre algum assunto, usa essa falta de conhecimento para evitar mais o aprendizado e a mudança de atitudes.

     

    O que sabemos?

     

    Quando o intérprete da lei perguntou a Jesus sobre aquilo que ele tanto pregava – a vida eterna – Jesus respondeu devolvendo-lhe a pergunta, afinal, sendo um especialista, deveria saber a resposta com muita facilidade. Estava claro que o objetivo não era aprender, mas testar, então Jesus deixou que continuasse pra chegar onde queria.

    O intérprete respondeu da maneira mais correta que sua escola rabínica já havia definido, o que era a junção de 2 textos da Torah (Dt 6:4 e Lv 19:18). O próprio Jesus usou essa definição em outras ocasiões, mostrando que era realmente o resumo da vontade de Deus, fonte da vida eterna.

    Jesus, que não veio revogar a Lei, mas cumpri-la (Mt 5:17), concordou e acrescentou de modo muito simples: “Faça isso e viverá”.

    Ele mostrou que o intérprete sabia a resposta para sua própria pergunta, que ela era até simples e bastava praticá-la. E, com isso, o assunto poderia dar-se por encerrado.

    Entretanto, para o intérprete, não era suficiente saber e fazer, simplesmente; havia ainda uma questão que poderia até alterar o sentido da prática que o mandamento ordenava. E é interessante como ainda gostamos de jogar questões complexas para evitar práticas simples.

    O mandamento terminava com uma ordem: “Ame o próximo como a ti mesmo”; simples e direto. Mas a questão que ele levantava era: “quem é meu próximo?”, em outras palavras, quem “devo considerar próximo a mim para que eu o ame?”.

    Entre os judeus havia uma grande preocupação com a pureza da raça em termos familiares e religiosos, por isso era comum que se entendesse que o “próximo” era aquele que era chegado por laços sanguíneos, religiosos e nacionais.

    Entretanto, Jesus era famoso e criticado por se relacionar com pecadores, ou seja, pessoas que não deveriam ser consideradas “próximas”. É provável que o intérprete quisesse “pegar” Jesus nesse ponto.

    Vê-se que a preocupação já não era como obter a vida eterna, mas saber com quem poderia se relacionar.

     

    O que Jesus ensina?

     

    A primeira pergunta foi respondida por Jesus devolvendo-se a mesma ao intérprete da lei, agora ele responde à segunda – “quem é meu próximo?” - contando uma parábola.

    As parábolas eram recursos muito usados por Jesus em seus ensinamentos e, como ouvi certa vez, podiam ser comparadas a uma bomba relógio: histórias simples que eram facilmente recebidas pelos ouvintes, mas que carregavam em si um conteúdo que, quando entendido, tornava-se uma verdadeira bomba.

    Esta apresentava uma cena mais urbana, numa estrada perigosa entre duas cidades importantes, e cheia de bandidos e agitadores políticos. Mais um homem é assaltado e violentado, mais um número da violência e insegurança urbana (muito parecido com nossos dias).

    Passa um sacerdote: um religioso, de uma linhagem religiosa, responsável pela fé e pelos sacrifícios de seus fiéis. Mas ele passa longe do ferido, que poderia até estar morto, e o aproximar-se de um cadáver lhe tornaria impuro ritualmente, o que ele precisava evitar (Lv 21:1). Era também uma estrada perigosa, e não era seguro perder tempo nela.

    Passa um levita: outro religioso, também de uma linhagem religiosa, responsável por todo tipo de auxílio aos sacerdotes como: trabalhos manuais no templo, música e até substituição. Mas ele também passa longe, talvez mantendo o mesmo tipo de pensamento e cuidado do sacerdote.

    Para, então, um samaritano: sem maiores detalhes de quem seja, trata-se apenas de uma raça considerada imunda pelos judeus da época, da qual deviam manter distância. O samaritano socorre o ferido fazendo muito mais do que se espera de um ajudante voluntário: primeiros socorros (caros, inclusive); transporte (enquanto ele mesmo vai a pé naquela perigosa estrada); hospedagem e cuidados extras (que também requeriam dinheiro).

    Talvez o intérprete da lei e até os outros ouvintes esperassem que Jesus fosse falar de um judeu leigo, mas ele vai mais longe e apresenta alguém odiado por eles, alguém que nunca seria considerado um “próximo”.

    Jesus tira o foco da questão racial ou religiosa em si. Não estava dizendo que os samaritanos eram melhores que os judeus, nem vice-versa, mas que quem cumpriu o mandamento de amar o próximo foi aquele que “efetivamente” tomou uma atitude e, assim, realmente obedeceu - independentemente de seu status religioso.

     

    O que devemos fazer?

    Terminada a história, Jesus é quem pergunta ao intérprete: Qual destes três parece ter sido o próximo do que estava caído? (v. 36).

    Note que ele muda o foco da pergunta. Primeiramente o intérprete perguntou: “quem é meu próximo?”. Jesus agora pergunta: “quem foi próximo daquele que estava caído?”.

    A resposta, mais uma vez, era óbvia e, mais uma vez, a aplicação de Jesus foi a mesma: “vá e faça o mesmo”; mas a aplicação ficava mais profunda, em outras palavras: “seja você o próximo de quem precisa do seu amor”.

    Com qual personagem nós realmente nos identificamos? Tenho a impressão que muito se fala, no meio evangélico, sobre sermos sacerdotes, ou levitas, outros preferem ser os doutores da lei, mas quase não se fala sobre agirmos como o samaritano.

    Por que nossa prática nem sempre reflete nossas afirmações?

    Será que temos tantas dúvidas que só poderemos começar a agir quando tivermos todas as certezas?

    Bomba-relógio explodindo em 3,2,1...




    Dicionário

    Doutor

    substantivo masculino Indivíduo que completou o doutorado; quem possui o mais elevado grau acadêmico.
    Aquele que tem o mais elevado grau de instrução; quem é douto.
    Uso Irônico. Aquele que faz alarde de seus conhecimentos ou institui regras a respeito de tudo.
    Aquele que possui o grau de médico; designação de médico: o doutor vai passar a medicação.
    Forma de tratamento que expressa respeito em relação a uma pessoa hierarquicamente superior.
    Etimologia (origem da palavra doutor). Do latim doctor.oris.

    Doutor
    1) Professor da LEI 2, (Lc 7:30), RC).

    2) Mestre da Igreja (Ef 4:11), RC).

    Eis

    advérbio Aqui está; veja, perceba, olhe: eis o prêmio que tanto esperava.
    Eis que/quando. De maneira inesperada; subitamente: eis que, inesperadamente, o cantor chegou.
    Etimologia (origem da palavra eis). De origem questionável.

    Eternar

    O mesmo que eternizar.
    Etimologia (origem da palavra eternar). Do latim aeternare.

    Farar

    verbo transitivo direto [Gíria] Farejar; procurar, buscar, encontrar ou apanhar alguma coisa; tentar encontrar alguém através do faro.
    Etimologia (origem da palavra farar). Faro + ar.

    Herdar

    verbo transitivo Receber por herança: herdar uma grande fortuna.
    Adquirir por parentesco ou hereditariedade: herdou o caráter do pai.
    Deixar em herança, legar: bens que os antepassados lhe herdaram.

    Lei

    [...] a lei é o amor, que há de continuamente crescer, até que vos tenha levado ao trono eterno do Pai. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    [...] A lei é uma força viva que se identifica conosco e vai acompanhando o surto de evolução que ela mesma imprime em nosso espírito. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pecado sem perdão

    A lei é a consciência do delito. [...]A lei [...] é um freio para coibir o mal.[...] A lei personifica a justiça [...].
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Três grandes símbolos

    A lei é conjunto eterno / De deveres fraternais: / Os anjos cuidam dos homens, / Os homens dos animais.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Os animais


    Lei Ver Torá.

    Lei
    1) Vontade de Deus revelada aos seres humanos em palavras, julgamentos, preceitos, atos, etc. (Ex 16:28); (Sl 119:2)

    2) PENTATEUCO (Lc 24:44). 3 O AT (Jo 10:34); 12.34).

    4) Os DEZ MANDAMENTOS (Ex 20:2-17); (Dt 5:6-21), que são o resumo da vontade de Deus para o ser humano. Cumprindo a lei, os israelitas mostravam sua fé em Deus. Jesus respeitou e cumpriu a lei e mostrou seu significado profundo (Mt 5:17-48). Ele resumiu toda a lei no amor a Deus e ao próximo (Mt 22:37-39). A lei mostra a maldade do ser humano, mas não lhe pode dar a vitória sobre o pecado (Rom 3—7). Assim, o propósito da lei é preparar o caminho para o evangelho (Gal

    A palavra Torah, traduzida por lei, significa propriamente uma direção, que era primitivamente ritual. Usa-se o termo, nas Escrituras, em diversas acepções, segundo o fim e conexão da passagem em que ele ocorre. Por exemplo, algumas vezes designa a revelada vontade de Deus (Sl 1:2 – 19.7 – 119 – is 8:20 – 42.12 Jr 31:33). Também significa a instituição mosaica, como distinta do Evangelho (Mt 11:13 – 12.5 – Jo 1:17At 25:8), e por isso freqüentes vezes se considera a lei de Moisés como sendo a religião dos judeus (Mt 5:17Hb 9:19 – 10.28). outras vezes, num sentido mais restrito, significa as observâncias rituais ou cerimoniais da religião judaica (Ef 2:15Hb 10:1). É neste ponto de vista que o apóstolo S. Paulo afirma que ‘ninguém será justificado diante dele por obras da lei’ (Rm 3:20). A ‘lei gravada nos seus corações’, que Paulo menciona em Rm 2:15, é o juízo do que é mau e do que é justo, e que na consciência de cada homem Deus implantou. (*veja Justificação.) o princípio predominante da lei era a teocracia. o próprio Senhor era considerado como Rei – as leis foram por Ele dadas – o tabernáculo (e depois o templo) era considerado como Sua habitação – ali houve visíveis manifestações da Sua glória – ali revelou a Sua vontade – era ali oferecido o pão todos os sábados – ali recebeu os Seus ministros, e exerceu funções de Soberano. Com Deus tinham relação a paz e a guerra, questões estas determinadas sob todos os governos pela suprema autoridade (Dt 1:41-42Js 10:40Jz 1:1-2 – 1 Rs 12.24). A idolatria era uma traição. Por conseqüência, em relação aos judeus, era Jeová ao mesmo tempo Deus e Rei. (*veja Rei.) A teocracia tinha as suas externas manifestações. Deste modo, o tabernáculo, onde se realizou o culto público desde o Êxodo até ao reinado de Salomão, era não só o templo de Deus, mas também o palácio do Rei invisível. Era a ‘Sua santa habitação’ – era o lugar em que encontrava o Seu povo e com ele tinha comunhão, sendo portanto ‘o tabernáculo da congregação’. (*veja Tabernáculo.) Depois do tabernáculo veio o templo, harmonizando-se a suntuosidade do edifício e os seus serviços com as determinações divinas, e com o aumentado poder da nação.(*veja Templo.) Mas o Senhor, como Rei, não só tinha o Seu palácio, mas também tinha os Seus ministros e funcionários do Estado. Sacerdotes e levitas eram apartados para o Seu serviço. (*veja Sacerdote, Levitas.) Este governo de Deus era reconhecido por meio dos sacrifícios de várias espécies, realizados sob condições cuidadosamente definidas, exprimindo a propiciação, consagração e comunhão. (*veja Sacrifício.) os direitos divinos eram ainda reconhecidos por meio de certas festividades, que na sua variedade eram o sábado de todas as semanas, as três grandes festas anuais, o ano sabático, e além disso o jubileu, tudo isto levado a efeito com os seus fins espirituais e morais (*veja Festa (Dias de) Sabático (ano), Jubileu.) As especificadas determinações promulgadas em nome de Deus alcançavam plenamente a vida individual e nacional, mas não foi tudo decretado de uma só vez e num só lugar. Houve ordenações feitas no Egito (Êx 12:13) – no Sinai (Êx 19:20) – em Parã (Nm 15:1) – e nas planícies de Moabe (Dt 1:5). As enunciações vinham por vezes do tabernáculo (Lv 1:1). Que as prescrições da Lei tinham caído em desuso, pode provar-se não só pela decadência da religião e da moral no tempo dos reis, porém mais particularmente pela descoberta, no 18? ano do rei Josias, do ‘livro da Lei na casa do Senhor’ (2 Rs 22.8), e pelas reformas que se seguiram. (*veja Deuteronômio.) o sumário das ordenações desta Lei formava para toda a nação um código que, embora rigoroso, era salutar (Ne 9:13Ez 20:11Rm 7:12), e além disso agradável a uma mentalidade reta (Sl 119:97-100). As instituições cerimoniais, por exemplo, estavam maravilhosamente adaptadas às necessidades, tanto espirituais como materiais, de um povo nas condições do israelita. Porquanto
    (1). eram, até certo ponto, regulamentos sanitários. E era isto um dos fins daquelas disposições, referentes às várias purificações, à separação dos leprosos, e à distinção de alimentos, etc.
    (2). Serviam para perpetuar entre os israelitas o conhecimento do verdadeiro Deus, para manter a reverência pelas coisas santas, para a manifestação de sentimentos religiosos na vida de todos os dias, e em todas as relações sociais. Dum modo particular eram as festas sagradas fatores de valor para a consecução destes fins.
    (3). Tinham, além disso, o efeito de evitar que os israelitas se tornassem estreitamente relacionados com as nações circunvizinhas (Ef 2:14-17). E assim deviam tantas vezes ter guardado o povo israelita da idolatria e corrupção, que campeavam em todo o mundo: deste modo conservou-se a nação inteiramente distinta dos outros povos, até que veio o tempo em que esta barreira já não era necessária.
    (4). Estas observâncias tinham outros usos na sua simbólica significação. Em conformidade com o estado moral e intelectual do povo que não tinha ainda capacidade para prontamente alcançar as verdades divinas, eram as coisas espirituais representadas por objetos exteriores e visíveis. E assim, as idéias de pureza moral e de santidade divina eram comunicadas e alimentadas pelas repetidas abluções das pessoas e moradas – pela escolha de animais limpos para o sacrifício – pela perfeição sem mácula, que se requeria nas vítimas oferecidas – e pela limitação das funções sacerdotais a uma classe de homens que eram especialmente consagrados a estes deveres, e que se preparavam com repetidas purificações. Além disso, pela morte da vítima expiatória, para a qual o pecador tinha simbolicamente transferido os seus pecados pondo as mãos sobre a cabeça do animal e oferecendo a Deus o sangue que representava a vida, ensinava-se a importante verdade de que o pecado merecia um castigo extremo, que somente podia ser desviado sacrificando-se outro ser em substituição. E desta maneira, por meio de símbolos impressivos, lembravam-se constantemente os piedosos israelitas da justiça e santidade da violada Lei, da sua própria culpa, e de quanto necessitavam da misericórdia divina – e quando eram efe

    substantivo feminino Regra necessária ou obrigatória: submeter-se a uma lei.
    [Jurídico] Ato da autoridade soberana que regula, ordena, autoriza ou veda: promulgar uma lei.
    [Jurídico] Conjunto desses atos: a ninguém é lícito ignorar a lei.
    [Física] Enunciado de uma propriedade física verificada de modo preciso: a lei da gravidade dos corpos.
    Obrigação da vida social: as leis da honra, da polidez.
    Autoridade imposta a alguém: a lei do vencedor.
    expressão Lei divina. Conjunto dos preceitos que Deus ordenou aos homens pela revelação.
    Leis de guerra. Conjunto das regras (tratamento dispensado a feridos, prisioneiros etc.) admitidas por numerosos Estados que se comprometeram a respeitá-las em caso de guerra.
    Lei marcial. Lei que autoriza a intervenção armada em caso de perturbações internas.
    Lei moral. Lei que nos ordena praticar o bem e evitar o mal.
    Lei natural. Conjunto de normas de conduta baseadas na própria natureza do homem e da sociedade.
    Lei orgânica. Lei relativa à organização dos poderes públicos, sem caráter constitucional.
    Etimologia (origem da palavra lei). Do latim lex.legis, "consolidação".

    substantivo feminino Regra necessária ou obrigatória: submeter-se a uma lei.
    [Jurídico] Ato da autoridade soberana que regula, ordena, autoriza ou veda: promulgar uma lei.
    [Jurídico] Conjunto desses atos: a ninguém é lícito ignorar a lei.
    [Física] Enunciado de uma propriedade física verificada de modo preciso: a lei da gravidade dos corpos.
    Obrigação da vida social: as leis da honra, da polidez.
    Autoridade imposta a alguém: a lei do vencedor.
    expressão Lei divina. Conjunto dos preceitos que Deus ordenou aos homens pela revelação.
    Leis de guerra. Conjunto das regras (tratamento dispensado a feridos, prisioneiros etc.) admitidas por numerosos Estados que se comprometeram a respeitá-las em caso de guerra.
    Lei marcial. Lei que autoriza a intervenção armada em caso de perturbações internas.
    Lei moral. Lei que nos ordena praticar o bem e evitar o mal.
    Lei natural. Conjunto de normas de conduta baseadas na própria natureza do homem e da sociedade.
    Lei orgânica. Lei relativa à organização dos poderes públicos, sem caráter constitucional.
    Etimologia (origem da palavra lei). Do latim lex.legis, "consolidação".

    Levantar

    verbo transitivo direto e pronominal Pôr ao alto; erguer: levantar uma mesa; levantou-se do sofá.
    verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Erguer do chão; dar mais altura a; apanhar, hastear: levantar uma casa, uma bandeira; levantou um muro na sala; o carro não se levanta sozinho!
    verbo transitivo direto e intransitivo Aumentar a intensidade de; reforçar: levantou a voz; sua voz levantou.
    verbo bitransitivo Levar na direção mais alta; elevar: levantar a cabeça para ver melhor.
    verbo transitivo direto Expor como uma ideia; sugerir: levantar questões.
    Espalhar em várias direções; dispersar: o carro levantou muita poeira.
    Incentivar uma rebelião; revoltar: discursos inflamados levantaram o povo.
    Reunir em grande quantidade; arrecadar: levantar recursos para a igreja.
    Passar a possuir; receber: foi ao banco e levantou vultosa soma.
    Dar por findo; encerrar: levantar a sessão.
    Elogiar muito algo ou alguém; enaltecer: levantou seus feitos no livro.
    Elevar-se nos ares (o avião); voar: levantar voo.
    verbo intransitivo Deixar de chover: o tempo levantou.
    verbo pronominal Pôr-se de pé; erguer-se; acordar: levanto-me cedo.
    Voltar a ter boa saúde: levantei-me depois daquela doença.
    Exaltar-se; manifestar-se: a opinião pública facilmente se levanta.
    Levantar-se contra alguém; insultar: meu filho se levantou contra mim.
    Erguer-se no horizonte: o Sol ainda não se levantou.
    verbo transitivo direto predicativo Eleger uma pessoa em detrimento dos demais: Canudos levantou Antônio Conselheiro seu líder.
    Etimologia (origem da palavra levantar). Do latim levantare, "erguer".

    Mestre

    substantivo masculino Professor de grande saber.
    Perito ou versado em qualquer ciência ou arte.
    Quem obteve esse grau por concluir um mestrado: mestre em Letras.
    Oficial graduado de qualquer profissão: mestre pedreiro.
    Figurado Aquilo que serve de ensino ou de que se pode tirar alguma lição: o tempo é um grande mestre.
    [Marinha] Comandante de pequena embarcação.
    [Marinha] Oficial experiente de um navio que orienta o trabalho dos demais.
    Chefe ou iniciador de um movimento cultural.
    O que tem o terceiro grau na maçonaria.
    adjetivo De caráter principal; fundamental: plano mestre.
    Figurado Com grande proficiência; perito: talento mestre.
    De tamanho e importância consideráveis; extraordinário: ajuda mestra.
    Etimologia (origem da palavra mestre). Do latim magister.

    substantivo masculino Professor de grande saber.
    Perito ou versado em qualquer ciência ou arte.
    Quem obteve esse grau por concluir um mestrado: mestre em Letras.
    Oficial graduado de qualquer profissão: mestre pedreiro.
    Figurado Aquilo que serve de ensino ou de que se pode tirar alguma lição: o tempo é um grande mestre.
    [Marinha] Comandante de pequena embarcação.
    [Marinha] Oficial experiente de um navio que orienta o trabalho dos demais.
    Chefe ou iniciador de um movimento cultural.
    O que tem o terceiro grau na maçonaria.
    adjetivo De caráter principal; fundamental: plano mestre.
    Figurado Com grande proficiência; perito: talento mestre.
    De tamanho e importância consideráveis; extraordinário: ajuda mestra.
    Etimologia (origem da palavra mestre). Do latim magister.

    [...] o Mestre é sempre a fonte dos ensinamentos vivos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6


    Mestre
    1) Professor; instrutor (Sl 119:99; Mt 10:24).


    2) Título de Jesus, que tinha autoridade ao ensinar (Mc 12:14).


    3) Pessoa perita em alguma ciência ou arte (Ex 35:35).


    4) Pessoa que se destaca em qualquer coisa (Pv 24:8; Ez 21:31, RA).


    5) Capitão (Jn 1:6).


    Mestre 1. “Epistates” (o que está por cima). No evangelho de Lucas, é equivalente a rabie, por definição, um título apropriado para Jesus (Lc 5:5; 8,24.45; 9,33.49; 17,13).

    2. “Didaskalos” (o que ensina). Por antonomásia, Jesus, o único que merece receber esse tratamento (Mt 8:19; Mc 4:38; Lc 7:40; Jo 1:38), proibido até mesmo a seus discípulos (Mt 23:8).


    Vida

    substantivo feminino Conjunto dos hábitos e costumes de alguém; maneira de viver: tinha uma vida de milionário.
    Reunião daquilo que diferencia um corpo vivo do morto: encontrou o acidentado sem vida; a planta amanheceu sem vida.
    O que define um organismo do seu nascimento até a morte: a vida dos animais.
    Por Extensão Tempo que um ser existe, entre o seu nascimento e a sua morte; existência: já tinha alguns anos de vida.
    Por Extensão Fase específica dentro dessa existência: vida adulta.
    Figurado Tempo de duração de alguma coisa: a vida de um carro.
    Por Extensão Reunião dos seres caracterizados tendo em conta sua espécie, ambiente, época: vida terrestre; vida marítima.
    Figurado Aquilo que dá vigor ou sentido à existência de alguém; espírito: a música é minha vida!
    Reunião dos fatos e acontecimentos mais relevantes na existência de alguém; biografia: descrevia a vida do cantor.
    O que uma pessoa faz para sobreviver: precisava trabalhar para ganhar a vida.
    Figurado O que se realiza; prática: vida rural.
    Etimologia (origem da palavra vida). Do latim vita.ae.

    [...] A vida humana é, pois, cópia davida espiritual; nela se nos deparam emponto pequeno todas as peripécias daoutra. Ora, se na vida terrena muitasvezes escolhemos duras provas, visandoa posição mais elevada, porque não ha-veria o Espírito, que enxerga mais lon-ge que o corpo e para quem a vidacorporal é apenas incidente de curtaduração, de escolher uma existênciaárdua e laboriosa, desde que o conduzaà felicidade eterna? [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 266

    A vida vem de Deus e pertence a Deus,pois a vida é a presença de Deus emtoda parte.Deus criou a vida de tal forma que tudonela caminhará dentro da Lei deEvolução.O Pai não criou nada para ficar na es-tagnação eterna.A vida, em essência, é evolução. [...
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    V A vida é uma demonstração palmar de que o homem vem ao mundo com responsabilidades inatas; logo, a alma humana em quem se faz efetiva tal responsabilidade é preexistente à sua união com o corpo.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 17

    [...] é um dom da bondade infinita [...].
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

    [...] é uma aventura maravilhosa, através de muitas existências aqui e alhures.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 16

    [...] É o conjunto de princípios que resistem à morte.
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2, Postulados e ensinamentos

    A vida é uma grande realização de solidariedade humana.
    Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

    [...] o conjunto das funções que distinguem os corpos organizados dos corpos inorgânicos. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1

    [...] É a Criação... [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 2

    A vida é uma idéia; é a idéia do resultado comum, ao qual estão associados e disciplinados todos os elementos anatômicos; é a idéia da harmonia que resulta do seu concerto, da ordem que reina em suas ações.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 2

    A vida terrestre é uma escola, um meio de educação e de aperfeiçoamento pelo trabalho, pelo estudo e pelo sofrimento.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resumo

    Cada vida terrena [...] é a resultante de um imenso passado de trabalho e de provações.
    Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 18

    [...] é um cadinho fecundo, de onde deves [o Espírito] sair purificado, pronto para as missões futuras, maduro para tarefas sempre mais nobres e maiores.
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14

    [...] é uma vibração imensa que enche o Universo e cujo foco está em Deus.
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8

    A vida é o bem maior que nos concede o Criador para o auto-aperfeiçoamento espiritual e somente o risco desse bem pode tornar admissível o sacrifício de uma vida que se inicia em favor de outra já plenamente adaptada à dimensão material e, por isso mesmo, em plena vigência da assunção dos seus compromissos para com a família e com a sociedade.
    Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 6

    [...] é um depósito sagrado e nós não podemos dispor de bens que nos não pertencem.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    A vida sem virtudes é lento suicídio, ao passo que, enobrecida pelo cumprimento do dever, santificada pelo amor universal, é o instrumento mais precioso do Espírito para o seu aperfeiçoamento indefinido.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    A vida é um sonho penoso, / Do qual nos desperta a morte.
    Referencia: ERNY, Alfred• O psiquismo experimental: estudo dos fenômenos psíquicos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 2

    [...] é uma força organizadora, que pode contrariar a tendência da matéria à V V desorganização. É uma força organizadora e pensante, que integra a matéria e a organiza, visto que, sem ela, toda matéria fica desorganizada.
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2

    [...] é um turbilhão contínuo, cuja diretiva, por mais complexa que seja, permanece constante. [...] (66, t. 2, cap.
    1) [...] é uma força física inconsciente, organizadora e conservadora do corpo.
    Referencia: FRANCINI, Walter• Doutor Esperanto: o romance de Lázaro Luís Zamenhof, criador da língua internacional• Com cartaprefácio do Dr• Mário Graciotti, da Academia Paulista de Letras• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - 1a narrativa

    Considerada a vida uma sublime concessão de Deus, que se apresenta no corpo e fora dele, preexistindo-o e sobrevivendo-o, poder-se-á melhor enfrentar os desafios existenciais e as dificuldades que surgem, quando na busca da auto-iluminação. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impedimentos à iluminação

    [...] é uma sinfonia de bênçãos aguardando teus apontamentos e comentários.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Tramas do destino• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 46

    [...] é uma grande tecelã e nas suas malhas ajusta os sentimentos ao império da ordem, para que o equilíbrio governe todas as ações entre as criaturas.
    Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 2, cap• 9

    [...] é grande fortuna para quem deve progredir.
    Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 3, cap• 7

    Vidas são experiências que se aglutinam, formando páginas de realidade.
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Pról•

    A vida física é oportunidade purificadora, da qual, em regra, ninguém consegue eximir-se. Bênção divina, flui e reflui, facultando aprimoramento e libertação.
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 1

    [...] é o hálito do Pai Celeste que a tudo vitaliza e sustenta...
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 5

    A vida terrena é um relâmpago que brilha por momentos no ambiente proceloso deste orbe, e logo se extingue para se reacender perenemente nas paragens siderais.
    Referencia: GIBIER, Paul• O Espiritismo: faquirismo ocidental: estudo histórico crítico, experimental• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - L• 1, Na pista da verdade

    [...] a nossa vida é um tesouro divino, que nos foi confiado para cumprir uma missão terrena [...].
    Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - L• 9, cap• 1

    [...] a vida humana é uma série ininterrupta de refregas e de desilusões...
    Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - L• 9, cap• 22

    [...] a vida humana é uma intérmina cadeia, uma corrente que se compõe de muitos elos, cada qual terminando no sepulcro, para de novo se soldar em ulterior encarnação até que o Espírito adquira elevadas faculdades, ou atinja a perfeição.
    Referencia: GAMA, Zilda• Na sombra e na luz• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - L• 1, cap• 7

    Vida e morte, uma só coisa, / Verdade de toda gente: / A vida é a flor que desponta / Onde a morte é uma semente.
    Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 173

    [...] Em suas evoluções, a vida nada mais é que a manifestação cada vez mais completa do Espírito. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

    A vida, portanto, como efeito decorrente de um agente (princípio vital) sobre a matéria (fluido cósmico), tem, por V sustentação, a matéria e o princípio vital em estado de interação ativa, de forma contínua. Decorrente da mesma fonte original – pois reside no fluido magnético animal, que, por sua vez, não é outro senão o fluido vital – tem, contudo, a condição peculiar de veicular o contato com o princípio espiritual.
    Referencia: MELO, Jacob• O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

    [...] é amor e serviço, com Deus. [...]
    Referencia: Ó, Fernando do• A dor do meu destino• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 2

    A vida é a mais bela sinfonia de amor e luz que o Divino Poder organizou.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13

    Não vivi, pois a vida é o sentimento / De tudo o que nos toca em sofrimento / Ou exalta no prazer. [...] (185, Nova[...] é um combate insano e dolorido / Que temos de vencer. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sursum

    [...] A vida é mesmo ingente aprendizado, / Onde o aluno, por vez desavisado, / Tem sempre ensanchas de recomeçar [...].
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Renovação

    A vida humana não é um conjunto de artifícios. É escola da alma para a realidade maior.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mostremos o Mestre em nós

    [...] é a manifestação da vontade de Deus: vida é amor.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sigamo-lo

    [...] A vida, na sua expressão terrestre, é como uma árvore grandiosa. A infância é a sua ramagem verdejante. A mocidade se constitui de suas flores perfumadas e formosas. A velhice é o fruto da experiência e da sabedoria. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Boa nova• Pelo Espírito Humberto de Campos• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 9

    [...] é a harmonia dos movimentos, resultante das trocas incessantes no seio da natureza visível e invisível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 8

    A vida em si é conjunto divino de experiências. Cada existência isolada oferece ao homem o proveito de novos conhecimentos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 22

    [...] é trabalho, júbilo e criação na eternidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 68

    A vida é sempre a iluminada escola.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16

    A vida é essência divina [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 17

    A vida por toda parte / É todo um hino de amor, / Serve a nuvem, serve o vale, / Serve o monte, serve a flor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 18

    Lembrai-vos de que a vida é a eternidade em ascensão [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53

    A oportunidade sagrada é a vida. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A vida é um campo divino, onde a infância é a germinação da Humanidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é a gloriosa manifestação de Deus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    V V A vida é máquina divina da qual todos os seres são peças importantes e a cooperação é o fator essencial na produção da harmonia e do bem para todos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A vida é um câmbio divino do amor, em que nos alimentamos, uns aos outros, na ternura e na dedicação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Patrimônio da criação e divindade de todas as coisas, é a vida a vibração luminosa que se estende pelo infinito, dentro de sua grandeza e de seu sublime mistério.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é caminho em que nos cabe marchar para a frente, é sobretudo traçada pela Divina Sabedoria.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A vida é uma escola e cada criatura, dentro dela, deve dar a própria lição. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 26

    [...] é um grande livro sem letras, em que as lições são as nossas próprias experiências.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 3a reunião

    A vida é uma corrente sagrada de elos perfeitos que vai do campo subatômico até Deus [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Notícias

    A vida não é trepidação de nervos, a corrida armamentista ou a tortura de contínua defesa. É expansão da alma e crescimento do homem interior, que se não coadunam com a arte de matar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Apreciações

    A vida é curso avançado de aprimoramento, através do esforço e da luta. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 54

    A vida é processo de crescimento da alma ao encontro da Grandeza Divina.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71

    E perceber o sentido da vida é crescer em serviço e burilamento constantes.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 173

    [...] é um jogo de circunstâncias que todo espírito deve entrosar para o bem, no mecanismo do seu destino. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Lembre-se de que a vida e o tempo são concessões de Deus diretamente a você, e, acima de qualquer angústia ou provação, a vida e o tempo responderão a você com a bênção da luz ou com a experiência da sombra, como você quiser.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 39

    [...] é o carro triunfante do progresso, avançando sobre as rodas do tempo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13

    Enquanto no corpo físico, desfrutas o poder de controlar o pensamento, aparentando o que deves ser; no entanto, após a morte, eis que a vida é a verdade, mostrando-te como és.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Espíritos transviados

    A vida humana, pois, apesar de transitória, é a chama que vos coloca em contato com o serviço de que necessitais para ascensão justa. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] afirmação de imortalidade gloriosa com Jesus Cristo!
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 8

    [...] é uma longa caminhada para a vitória que hoje não podemos compreender. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Bilhete filial

    V Todavia, é preciso lembrar que a vida é permanente renovação, propelindo-nos a entender que o cultivo da bondade incessante é o recurso eficaz contra o assédio de toda influência perniciosa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Tentação e remédio

    [...] é um cântico de trabalho e criação incessantes. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 24

    [...] é aprimoramento incessante, até o dia da perfeição [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 60

    [...] toda a vida, no fundo, é processo mental em manifestação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 23

    A vida constitui encadeamento lógico de manifestações, e encontramos em toda parte a sucessão contínua de suas atividades, com a influenciação recípro ca entre todos os seres, salientando-se que cada coisa e cada criatura procede e depende de outras coisas e de outras criaturas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 24


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    καί ἰδού τίς νομικός ἀνίστημι ἐκπειράζω λέγω διδάσκαλος τίς ποιέω κληρονομέω ζωή αἰώνιος
    Lucas 10: 25 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E, eis que se levantou certo doutor da lei, tentando-o e dizendo: Mestre, o que eu farei para herdar a vida eterna?
    Lucas 10: 25 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Outubro de 29
    G1320
    didáskalos
    διδάσκαλος
    carne
    (the flesh)
    Substantivo
    G1598
    ekpeirázō
    ἐκπειράζω
    defender, cobrir, cercar
    (For I will defend)
    Verbo
    G166
    aiṓnios
    αἰώνιος
    sem começo e nem fim, aquilo que sempre tem sido e sempre será
    (eternal)
    Adjetivo - neutro acusativo singular
    G2222
    zōḗ
    ζωή
    pingar
    ([that] water)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2816
    klēronoméō
    κληρονομέω
    receber um lote, receber por fortuna ou sorte
    (will inherit)
    Verbo - futuro do indicativo ativo - 3ª pessoa do plural
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3544
    nomikós
    νομικός
    que pertence à lei, alguém instruído na lei
    (a lawyer)
    Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
    G3708
    horáō
    ὁράω
    ira, irritação, provocação, aflição
    (of the provocation)
    Substantivo
    G4160
    poiéō
    ποιέω
    fazer
    (did)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G450
    anístēmi
    ἀνίστημι
    um filho de Davi
    (and Eliada)
    Substantivo
    G5100
    tìs
    τὶς
    alguém, uma certa pessoa
    (something)
    Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
    G5101
    tís
    τίς
    Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
    (who)
    Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    διδάσκαλος


    (G1320)
    didáskalos (did-as'-kal-os)

    1320 διδασκαλος didaskalos

    de 1321; TDNT - 2:148,161; n m

    1. professor
    2. no NT, alguém que ensina a respeito das coisas de Deus, e dos deveres do homem
      1. alguém que é qualificado para ensinar, ou que pensa desta maneira
      2. os mestres da religião judaica
      3. daqueles que pelo seu imenso poder como mestres atraem multidões, i.e., João Batista, Jesus
      4. pela sua autoridade, usado por Jesus para referir-se a si mesmo como aquele que mostrou aos homens o caminho da salvação
      5. dos apóstolos e de Paulo
      6. daqueles que, nas assembléias religiosas dos cristãos, encarregavam-se de ensinar, assistidos pelo Santo Espírito
      7. de falsos mestres entre os cristãos

    ἐκπειράζω


    (G1598)
    ekpeirázō (ek-pi-rad'-zo)

    1598 εκπειραζω ekpeirazo

    de 1537 e 3985; TDNT - 6:23,822; v

    1. provar, testar (inteiramente)
    2. colocar à prova o caráter e o poder de Deus

    αἰώνιος


    (G166)
    aiṓnios (ahee-o'-nee-os)

    166 αιωνιος aionios

    de 165; TDNT - 1:208,31; adj

    1. sem começo e nem fim, aquilo que sempre tem sido e sempre será
    2. sem começo
    3. sem fim, nunca termina, eterno

    Sinônimos ver verbete 5801


    ζωή


    (G2222)
    zōḗ (dzo-ay')

    2222 ζωη zoe

    de 2198; TDNT - 2:832,290; n f

    1. vida
      1. o estado de alguém que está cheio de vitalidade ou é animado
      2. toda alma viva
    2. vida
      1. da absoluta plenitude da vida, tanto em essência como eticamente, que pertence a Deus e, por meio dele, ao “logos” hipostático e a Cristo, em quem o “logos” assumiu a natureza humana
      2. vida real e genuína, vida ativa e vigorosa, devota a Deus, abençoada, em parte já aqui neste mundo para aqueles que colocam sua confiança em Cristo, e depois da ressurreição a ser consumada por novas bênçãos (entre elas, um corpo mais perfeito) que permanecerão para sempre.

    Sinônimos ver verbete 5821


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κληρονομέω


    (G2816)
    klēronoméō (klay-ron-om-eh'-o)

    2816 κληρονομεω kleronomeo

    de 2818; TDNT - 3:767,442; v

    1. receber um lote, receber por fortuna ou sorte
      1. esp. receber uma parte de uma herança, receber como herança, obter pelo direito de herança
      2. ser um herdeiro, herdar

        receber a porção designada, receber um porção loteada, receber como próprio ou como uma posse

        tornar-se participante de, obter


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    νομικός


    (G3544)
    nomikós (nom-ik-os')

    3544 νομικος nomikos

    de 3551; TDNT - 4:1088,646; adj

    que pertence à lei, alguém instruído na lei

    no NT, intérprete e mestre da lei mosaica


    ὁράω


    (G3708)
    horáō (hor-ah'-o)

    3708 οραω horao

    propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver com os olhos
    2. ver com a mente, perceber, conhecer
    3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
    4. ver, olhar para
      1. dar atênção a, tomar cuidado
      2. cuidar de, dar atênção a

        Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

    Sinônimos ver verbete 5822


    ποιέω


    (G4160)
    poiéō (poy-eh'-o)

    4160 ποιεω poieo

    aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

    1. fazer
      1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
      2. ser os autores de, a causa
      3. tornar pronto, preparar
      4. produzir, dar, brotar
      5. adquirir, prover algo para si mesmo
      6. fazer algo a partir de alguma coisa
      7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
        1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
        2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
      8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
      9. levar alguém a fazer algo
        1. fazer alguém
      10. ser o autor de algo (causar, realizar)
    2. fazer
      1. agir corretamente, fazer bem
        1. efetuar, executar
      2. fazer algo a alguém
        1. fazer a alguém
      3. com designação de tempo: passar, gastar
      4. celebrar, observar
        1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
      5. cumprir: um promessa

    Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


    ἀνίστημι


    (G450)
    anístēmi (an-is'-tay-mee)

    450 ανιστημι anistemi

    de 303 e 2476; TDNT - 1:368,60; v

    1. fazer levantar, erguer-se
      1. levantar-se do repouso
      2. levantar-se dentre os mortos
      3. erguer-se, fazer nascer, fazer aparecer, mostrar
    2. levantar, ficar de pé
      1. de pessoas em posição horizontal, de pessoas deitadas no chão
      2. de pessoas sentadas
      3. daquelas que deixam um lugar para ir a outro
        1. daqueles que se preparam para uma jornada
      4. quando referindo-se aos mortos
    3. surgir, aparecer, manifestar-se
      1. de reis, profetas, sacerdotes, líderes de rebeldes
      2. daqueles que estão a ponto de iniciar uma conversa ou disputa com alguém, ou empreender algum negócio, ou tentar alguma coisa contra outros
      3. levantar-se contra alguém

    τὶς


    (G5100)
    tìs (tis)

    5101 τις tis

    τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    τίς


    (G5101)
    tís (tis)

    5101 τις tis

    τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo