Enciclopédia de Lucas 14:5-5
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Notas de rodapé da LTT
- Apêndices
- Livros
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Francis Davidson
- John MacArthur
- Barclay
- O Evangelho em Carne e Osso
- Dicionário
- Strongs
Perícope
lc 14: 5
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | A seguir, lhes perguntou: |
ARC | E disse-lhes: Qual será de vós o que, caindo-lhe num poço, em dia de sábado, o jumento ou o boi, o não tire logo? |
TB | Depois, lhes perguntou: Qual de vós, se um filho ou um boi cair num poço, não o tirará logo, mesmo em dia de sábado? |
BGB | ⸀καὶ πρὸς αὐτοὺς εἶπεν· Τίνος ὑμῶν υἱὸς ἢ βοῦς εἰς φρέαρ ⸀πεσεῖται, καὶ οὐκ εὐθέως ἀνασπάσει αὐτὸν ⸀ἐν ἡμέρᾳ τοῦ σαββάτου; |
HD | E disse para eles: Qual de vós {se} um filho ou um boi cair em um poço, não o retirará logo, no dia de sábado? |
BKJ | e perguntou-lhes, dizendo: Qual será de vós que, tendo um jumento ou boi que caindo em um poço, não o retira imediatamente no dia do shabat? |
LTT | E, |
BJ2 | Depois perguntou-lhes: "Qual de vós, se seu filho |
VULG | Et respondens ad illos dixit : Cujus vestrum asinus, aut bos in puteum cadet, et non continuo extrahet illum die sabbati ? |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 14:5
Referências Cruzadas
Êxodo 23:4 | Se encontrares o boi do teu inimigo ou o seu jumento, desgarrado, sem falta lho reconduzirás. |
Daniel 4:24 | esta é a interpretação, ó rei; e este é o decreto do Altíssimo, que virá sobre o rei, meu senhor: |
Mateus 12:11 | E ele lhes disse: |
Lucas 13:15 | Respondeu-lhe, porém, o Senhor e disse: |
As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
Notas de rodapé da LTT
Lc
Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.
Apêndices
Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus
DATA |
LUGAR |
ACONTECIMENTO |
MATEUS |
MARCOS |
LUCAS |
JOÃO |
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32 d.C., após a Festividade da Dedicação |
Betânia do outro lado do Jordão |
Vai ao local onde João batizava; muitos exercem fé em Jesus |
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Pereia |
Ensina em cidades e aldeias, no caminho para Jerusalém |
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Aconselha a entrar pela porta estreita; lamenta por Jerusalém |
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Provavelmente Pereia |
Ensina humildade; ilustrações: lugar mais destacado e convidados que deram desculpas |
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Calcular o custo de ser discípulo |
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Ilustrações: ovelha perdida, moeda perdida, filho pródigo |
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Ilustrações: administrador injusto; rico e Lázaro |
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Ensina sobre não ser causa para tropeço; perdão e fé |
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Betânia |
Lázaro morre e é ressuscitado |
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Jerusalém; Efraim |
Conspiração contra Jesus; ele se retira |
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Samaria; Galileia |
Cura dez leprosos; explica como o Reino de Deus virá |
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Samaria ou Galileia |
Ilustrações: viúva persistente, fariseu e cobrador de impostos |
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Pereia |
Ensina sobre casamento e divórcio |
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Abençoa crianças |
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Pergunta do jovem rico; ilustração dos trabalhadores no vinhedo e mesmo salário |
Mt |
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Provavelmente Pereia |
Profetiza sua morte pela terceira vez |
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Pedido de posição no Reino para Tiago e João |
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Jericó |
No caminho, cura dois cegos; visita Zaqueu; ilustração das dez minas |
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
Entrando ele em casa de um dos principais dos fariseus (1). Este líder estava entre os fariseus mais graduados. Ele era possivelmente um membro do Sinédrio, ou ocupava uma elevada posição no Estado judaico, e que lhe dava poder e influência. Num sábado... para comer pão. Estas festas no dia de sábado eram comuns, e Jesus foi convidado para várias delas.' A única restrição feita nestas ocasiões era que a comida deveria ser preparada no dia anterior.
Eles o estavam observando. Esta é a primeira pista que temos de que seu anfi-trião tinha um motivo secreto para convidá-lo, e explica porque um fariseu de nível ele-vado convidaria Jesus para comer em sua companhia em tal ocasião. O preconceito e o ódio dos membros daquele partido em relação a Jesus tinham chegado a um ponto tão crítico, que procuravam a sua destruição. Esta é uma das muitas ocasiões em que os fariseus agiam como hipócritas — sempre fingindo ser amigos de Jesus para alcançar os seus objetivos malignos. Eles até mesmo colaboraram com inimigos tradicionais durante as suas campanhas contra o Senhor. A aceitação de um convite como este por parte de Jesus demonstrou coragem e amor. Ele sabia por experiência o perigo que correria, mas seu amor por todos os homens — incluindo os fariseus — não deixaria que Ele abrisse mão desta oportunidade. Poderia surgir uma chance de ajudar esse anfitrião até mesmo nes-ta fase final.
Estava ali diante dele um certo homem hidrópico (2). Estas palavras impli-cam um aparecimento súbito — ou pelo menos um súbito reconhecimento da situação por parte de Jesus. O homem foi obviamente trazido pelo anfitrião e seus comparsas como uma cilada para o Senhor. Sem qualquer preparação ou apresentação, ele apareceu pe-rante o Mestre. O fato da presença deste homem ser parte de uma trama contra Jesus está fortemente implícito na "observação" por parte dos fariseus (2). Isto também é evi-denciado pela imediata defesa de Jesus da sua prática de curar no sábado (3-6).
E Jesus... falou aos doutores da lei e aos fariseus, dizendo: É lícito curar no sábado? (3) Como os pássaros que esperam pela presa, estes predadores humanos espe-ravam que Jesus caísse em seu poder. Mas Jesus transferiu a responsabilidade a eles, através de sua pergunta. Eles se consideravam autoridades da lei. Mas a lei condenava tais atos de misericórdia? Não, e eles indubitavelmente enxergaram o âmago da questão do Mestre. Mas seus preconceitos e propósitos malignos os impediram de admitir.
Eles, porém, calaram-se. E tomando-o, o curou e despediu (4). Em circuns-tâncias normais os fariseus teriam respondido à pergunta de Jesus, tanto para esclare-cer seus ensinos neste ponto, como também para condenar Jesus. Mas ali seus sinistros intentos poderiam ser melhor servidos pelo silêncio. Eles evidentemente não queriam fazer ou dizer algo que evitasse a cura daquele homem. Eles queriam usar o que conside-ravam como desconsideração de Jesus pelo sábado como munição para a sua campanha de destruição. Jesus estava bem consciente dos desígnios deles, mas havia duas coisas mais importantes para Ele naquela hora do que a sua própria segurança: um princípio de justiça e um ser humano que estava sofrendo. O homem hidrópico não era um parti-dário daquela trama, mas um inocente sofredor que estava sendo usado por aquele ardi-loso anfitrião. O Mestre, sábio e bondoso como sempre, o curou e o despediu.
Qual será de vós o que, caindo-lhe num poço, em dia de sábado, o jumento ou o boi, o não tire logo? (5) Todos estes fariseus sabiam que o Mestre estava certo. Eles resgatariam imediatamente, mesmo no sábado, um animal que estivesse encurra-lado. Então, por que um homem que estava sofrendo não poderia ser curado? A única explicação para a inconsistência deles é que o preconceito e a vaidade estimulavam as suas atitudes. O preconceito das suas doutrinas religiosas fazia com que desconsiderassem as necessidades mais urgentes dos seres humanos. A ambição pelas riquezas representa-da no caso do animal encurralado, os tornava ávidos para tirar o animal do buraco. Em nenhum dos casos o amor e a bondade eram os motivos de suas atitudes.
E nada lhe podiam replicar sobre isso (6). No versículo 4 eles nada disseram porque o silêncio estava em harmonia com os seus desejos malignos. Aqui eles não podiam responder porque não tinham resposta alguma que não os incriminasse O Mestre curou o homem e silenciou os seus inimigos. Mas ao fazê-lo, abriu uma brecha entre ele e seus inimigos, aumentando a determinação daqueles homens de destruí-lo.
4. Regras para os Convidados (14:7-11)
E disse aos convidados uma parábola, reparando como escolhiam os pri-meiros assentos — literalmente, "lugares de honra" (7). O episódio da cura do homem hidrópico aconteceu imediatamente depois da chegada dos convidados, antes que tives-sem ocupado os seus lugares à mesa. Assim que o homem curado deixou a casa e o Mes-tre silenciou os seus críticos, os convidados escolheram os seus lugares. O egoísmo deles imediatamente mostrou como cada um — como crianças indisciplinadas — tentava conse-guir os lugares de maior honra. O Mestre presenciou a completa desconsideração deles tanto em relação à boa educação, quanto aos sentimentos alheios. Então o Senhor usou as atitudes daqueles homens como uma ocasião para ensiná-los, por meio de uma pará-bola (ou mais corretamente, um discurso parabólico), a atitude e a conduta adequadas dos convidados. Por meio destas regras para convidados Ele ensina uma atitude básica que devemos manter em todos os nossos relacionamentos humanos.
Quando por alguém fores convidado... não te assentes no primeiro lugar, para que não aconteça que esteja convidado outro mais digno do que tu... (8). Os melhores lugares são para os mais honoráveis, não para aqueles que possuem um ego mais exacerbado. O fato de que a honra deveria ser reservada para o verdadeiro mérito é tão amplamente reconhecido, que a afirmação por si mesma parece banal. Os homens freqüentemente ainda procuram e dão honra com pouca ou nenhuma consideração pelo mérito. Os fariseus eram notórios por procurarem sempre os melhores lugares; porém, eles ainda conheciam pouco sobre o tipo de personalidade que merece os lugares de hon-ra. De fato, a sede deles pelos primeiros lugares demonstrava a sua completa indignida-de, e cancelava qualquer mérito que pudessem vir a ter de outro modo.
Vindo o que te convidou a ti e a ele, te diga: Dá o lugar a este; e então, com vergonha, tenhas de tomar o derradeiro lugar... (9-10). O interesse próprio bem como o respeito pelo mérito deveriam ditar uma atitude mais humilde. A humilhação da desonra faria mais do que cancelar tanto o prazer como a honra do momento no lugar de destaque.
A atitude humilde não apenas evita o risco da humilhação, mas é sempre o caminho da exaltação. Se alguém se posiciona em um lugar inferior, provavelmente será promovi-do — se tiver qualquer mérito. Esta promoção trará uma honra superior à honra intrínse-ca do lugar que lhe for dado. Mas a atitude humilde deveria ser tomada, não porque funciona — traz honra — mas porque é a certa. A melhor forma de se manter sinceramente humilde é manter os olhos em Jesus. Se isto for feito, o verdadeiro mérito do Mestre irá, de longe, obscurecer qualquer mérito sem importância que qualquer pessoa possa sentir que lhe pertença, e o resultado natural será uma humildade genuína.
Porquanto, qualquer que a si mesmo se exaltar será humilhado, e aquele que a si mesmo se humilhar será exaltado (11). Aqui Jesus expande o seu ensino com relação à atitude e à conduta dos convidados a um princípio universal. O caminho que leva para cima é descendente, e o caminho que leva para baixo é ascendente — um paradoxo, mas uma verdade significativa. Visto que a auto-exaltação é maligna, ela só pode humilhar. E visto que a verdadeira humildade está em perfeita harmonia com o relacionamento Criador-criatura, ela só pode exaltar aquele que a pratica quanto ao caráter e com relação a Deus. Ela também sempre traz a exaltação perante os outros.
- As Regras para os Anfitriões (14:12-14)
E dizia também ao que o tinha convidado (12). Depois do seu discurso para os convidados, Jesus viu que alguma coisa precisava ser dita ao anfitrião. Ele podia ver que seu anfitrião era egoísta na escolha dos convidados, assim como os convidados eram egoístas ao escolherem os lugares de honra.
Quando deres um jantar ou uma ceia, não chames os teus amigos, nem os teus irmãos, nem os teus parentes, nem vizinhos ricos; para que... te seja isso recompensado. Isto não deve ser interpretado como uma proibição da prática de recepcionar amigos e parentes. Antes, fica claro que estas recepções não têm recompen-sas celestiais. Elas têm a sua compensação aqui — no prazer que se desfruta na ocasião, e na recompensa do convite que é feito a título de retribuição. Jesus está, então, conde-nando as razões egoístas de qualquer anfitrião. E o Senhor está condenando a justiça própria e a exclusividade egoísta dos fariseus que os impediam de ser bondosos e de ajudar todos aqueles que estivessem em necessidades — independentemente de raça, partido ou posição na vida. Talvez a pior característica da atitude dos fariseus é que ela era encorajada, e até mesmo exigida, pela religião que praticavam.
Mas, quando fizeres convite, chama os pobres, aleijados, mancos e cegos e serás bem-aventurado; porque eles não têm com que to recompensar; mas re-compensado serás na ressurreição dos justos (13-14). Em vista da atitude e da prática dos fariseus, esta sugestão soa como revolucionária. Mas, na realidade, não era. Os israelitas eram obrigados, pela lei de Moisés, a incluir os pobres, os estrangeiros, os órfãos, e as viúvas em suas festas (Dt
Visto que o motivo desta prática de ajudar sem egoísmo é o amor, e que não há chance de recompensa terrena, recompensado serás na ressurreição dos justos.
- A Parábola da Grande Ceia (14:15-24)
Esta parábola é bem similar ao casamento do filho do rei em Mateus
Um dos que estavam com ele à mesa, disse-lhe: Bem-aventurado o que co-mer pão no Reino de Deus! (15). Este convidado estava impressionado com aquilo que o Mestre estava dizendo sobre o desprendimento de dar àqueles que têm maior necessi-dade, e também sobre a recompensa celestial. Ele parece sincero, e até desejoso, quando comenta sobre a bênção da divina recompensa — comer pão no Reino de Deus.
Se o convidado era um fariseu, como provavelmente era, isso nos lembra que nem todos os fariseus eram irresponsáveis para com a mensagem do Evangelho. Entretanto, é bem possível, e até provável, que ele ainda estivesse pensando que aqueles que comeri-am pão no Reino de Deus seriam os judeus. Esta probabilidade é dada quase como certa quando Jesus aproveita sua afirmação como ponto de partida para uma parábola que condena a atitude de exclusividade e falsa segurança.
Um certo homem fez uma grande ceia e convidou a muitos (16). O uso da imagem da festa para representar o Reino de Deus era comum entre os judeus nos dias de Jesus. Seus amigos convidados, sendo judeus influentes, facilmente entenderiam o seu significado. Jesus estava, com efeito, dizendo ao convidado que fez uma observação sobre a bênção de comer pão no reino de Deus: "Sim, será uma bênção participar do banquete celestial; mas você e os outros judeus estão confiantes demais quanto à sua inevitável participação naquele banquete".
O homem da parábola convidou a muitos. Este primeiro convite era amplo, mas exclusivo. Os pobres, aleijados e cegos não estavam incluídos. Na aplicação da parábo-la, os convidados foram os judeus. Isto era uma discriminação, mas os fariseus tinham, na verdade, restringido o convite ainda mais, devido ao seu legalismo negativo e exclusivismo egoísta.
Mandou o seu servo dizer aos convidados: Vinde, que já tudo está prepara-do. E todos à uma começaram a escusar-se (17-18). Este anfitrião tinha grandes razões e todo direito de esperar por aqueles que foram convidados para a festa. Apesar de se escusarem, a conduta deles era inescusável, e suas desculpas eram ridículas. Temos a impressão clara de que estes detalhes da história são propositadamente exagerados para se adequarem a uma aplicação espiritual, que é o propósito de Jesus ao expressar a parábola.
Tanto a recusa como as desculpas absurdas mostram que estes convidados estavam mostrando desprezo pelo dono da festa. Ninguém poderia confundir o desdém manifes-tado por eles. Suas atitudes foram tomadas como insultos pessoais, e tiveram indubitavelmente esta intenção.
Sob o tema "As Desculpas não Justificam", Maclaren destaca 3 pontos:
1) A estranha recusa unânime;
2) As fracas desculpas;
3) A verdadeira razão — eles não queriam ir.
Então, o pai de família, indignado, disse ao seu servo: Sai depressa pelas ruas e bairros da cidade e traze aqui os pobres, e os aleijados, e os mancos, e os cegos (21). Aqueles que faziam parte do segundo grupo de convidados ainda estavam na cidade, o que indica que eles representavam os judeus. Mas o fato de estarem nas ruas e bairros bem como sua frágil condição econômica e física aponta para judeus de menor poder aquisitivo — "publicanos e pecadores", assim como aqueles que eram literalmente os pobres e aleijados. Os fariseus considerariam todos esses como estando abaixo deles e muito longe de merecerem a atenção e o convite de Deus. Foi este grupo, entretanto, incluindo galileus simples que estavam presentes, que ouviu Jesus "de boa vontade" (ou "com prazer").
E disse o servo: Senhor, feito está como mandaste, e ainda há lugar (22). Os publicanos e pecadores, camponeses galileus e aleijados judeus não eram suficientes para lotar a casa de convidados. A sala do banquete ainda tinha muitos lugares vazios. Aqui a imagem vai decrescendo lentamente, e passamos a ver as verdadeiras condições do reino. Vemos seu tamanho vasto, vemos a ilimitada oportunidade para todos aqueles que têm a devida consideração pelo convite do dono da casa.
Sai pelos caminhos e atalhos (23). A terceira lista de convidados se estendia além da cidade — além de Israel, chegando até os gentios. Aqueles que eram considerados cães e errantes para os judeus estavam incluídos no convite final e universal.
E força-os a entrar. No cenário literal da parábola, isto simplesmente indica que estes últimos foram pressionados a aceitar o convite, para que a minha casa se en-cha. Mas em uma aplicação espiritual vemos o zelo evangelístico da igreja, assim como a pressão de convencimento do Espírito Santo em relação ao pecado que "empurrou" milhões de gentios para dentro do Reino. A injunção na parábola de forma alguma auto-riza ou justifica a conversão autocrática em massa e à força — de tribos ou nações inteiras — pelos reis antigos e medievais. Esta pressão deve ser a do amor, da lógica, e do poder de atração do Espírito Santo.
Porque eu vos digo que nenhum daqueles varões que foram convidados provará a minha ceia (24). O desprezo e o insulto trouxeram a recompensa apropria-da: a exclusão final e completa. A imagem da grande ceia também é quase esquecida aqui, e a aplicação do Mestre nos é trazida de forma plena. Isto pode ser visto no texto grego, nos versículos
7. As Condições do Discipulado (14:25-33)
Ora, ia com ele uma grande multidão (25). À medida que Jesus se aproximava de Jerusalém, a multidão que o seguia aumentava. Em meio a esta multidão de pessoas estavam os discípulos verdadeiros, parasitas egoístas interessados em qualquer vanta-gem que Ele lhes pudesse trazer, e inimigos ávidos para destruí-lo. A conseqüência de-monstra claramente que o primeiro grupo era muito pequeno em comparação com os outros dois. Assim que as exigências de completa renúncia e total comprometimento se tornaram mais claramente compreendidas, o grupo dos discípulos que estava ao seu lado diminuiu; e enquanto a sua popularidade diminuía, seus inimigos aumentavam tanto em número quanto no vigor de sua oposição.
Se alguém vier a mim e não aborrecer a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs, e ainda também a sua própria vida, não pode ser meu discípu-lo (26). Jesus reconheceu a tríplice divisão da multidão. Ele esclareceu mais adiante as exigências do discipulado e, indubitavelmente, restringiu ainda mais o grupo dos discí-pulos sinceros. É claro que Ele não queria dizer que deveríamos literalmente odiar os nossos familiares. Isto estaria em completa desarmonia com os seus ensinos em outras passagens. Ele está usando esta linguagem forte para dizer que não se pode permitir que algum outro amor, obrigação ou relacionamento esteja entre o Mestre e os seus discípu-los. Qualquer coisa que se interponha entre o homem e Deus separa o seu relacionamen-to com o Senhor." Ou Cristo terá o primeiro lugar, ou não terá lugar algum em nosso coração e vida.
E qualquer que não levar a sua cruz e não vier após mim não pode ser meu discípulo (27). Veja os comentários sobre Mateus
Qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro a fazer as contas dos gastos...? (28) A palavra grega traduzida como torre é purgon, e significa "um lugar fortificado". Jesus provavelmente fazia referência às torres que eram construídas nas vinhas e nas propriedades do país para defesa e observação. A sentença, qual de vós, poderia indicar que a torre a que o Senhor se refere é aquela que os ouvintes de Jesus provavelmente construiriam. Alguns acham que Ele tinha em mente aqueles palácios construídos por Herodes, e por outros que tentavam imitá-lo,' mas que nun-ca eram financeiramente capazes de completar seus planos pretensiosos. Mas esta diferença quanto ao tipo de construção que Jesus tinha em mente não é importante, porque Ele estava enfatizando a importância de se calcular o custo antes de construir. As alter-nativas ao ato de calcular as despesas são a perda de tempo, a confusão, a perda de material e o dinheiro.
Começar a construir um edifício sem primeiro verificar se há fundos suficientes para terminar a obra, seria uma verdadeira tolice. Mas tomar o voto do discipulado de uma forma leviana e presunçosa é bancar o tolo de uma maneira mais profunda, e em um sentido mais trágico. Tal aceitação irreverente dos votos sagrados e das responsabi-lidades denuncia uma falta de entendimento ou uma desconsideração pela seriedade do passo. Ela poderia refletir o espírito do exclusivismo de justiça própria que era característico dos fariseus. A penalidade pelo fracasso de não se calcular o custo do discipulado não é uma mera perda temporária ou uma confusão pessoal. Ela envolve uma possível perda eterna para o envolvido, e um embaraço para a igreja cristã como um todo. Tam-bém dá ao inimigo a oportunidade para blasfemar, facilita que os descrentes duvidem das verdades do Evangelho, e aumenta a probabilidade de que muitos se percam.
Ou qual é o rei que, indo à guerra... não se assenta primeiro a tomar conse-lho sobre se com dez mil pode sair ao encontro do que vem contra ele com vinte mil? De outra maneira... manda embaixadores... (31-32). Jesus reforça a verdade abordada, expressando outra parábola que possui o mesmo significado. Nenhum rei merecedor do título que ostenta iria a uma guerra sem primeiro analisar a fundo o seu potencial de guerra. Calcular os custos em assuntos temporais é uma atividade que é feita para se determinar se é possível pagar o preço. Mas na questão do discipulado, o propósito é determinar a vontade de alguém. Deus entende que somos capazes de fazê-lo se de fato desejarmos fazê-lo.
Assim, pois, qualquer de vós que não renuncia a tudo quanto tem não pode ser meu discípulo (33). Aqui Jesus está repetindo a idéia contida nos versículos
Esta passagem aparentemente radical não indica que o discipulado imperfeito de muitos seguidores de Jesus foi de todo inválido. Ele está afirmando em termos absolutos as implicações do discipulado, implicações que nem sempre são vistas na conversão. Mas à medida que os homens seguem Jesus com sinceridade, Ele coloca estas questões sob um enfoque direto, mais cedo ou mais tarde. Portanto, o homem deve tomar uma decisão saudável: ou ele confirma e busca a perfeição do seu discipulado pagando o preço total, ou começará a estar entre dois pensamentos e se desviar, até que finalmente já não andará mais com Ele (Jo
- O Sal Insípido (14:34-35)
Bom é o sal, mas, se ele degenerar, com que se adubará? Nem presta para a terra, nem para o monturo (34-35). O sal era um dos itens mais importantes da comi-da nos dias antigos. Sua principal utilidade era preservar a comida, e visto que a refrige-ração e os métodos modernos de embalagem eram desconhecidos, ele realizava uma fun-ção extremamente importante. Mas o sal só é bom, tanto para temperar como para pre-servar comida, se for salgado. Porém se perder a sua qualidade, ele se torna um dos materiais mais inúteis.
Assim também a religião passa a não valer nada se perder o seu elemento vital. Este elemento essencial não pode estar presente sem o auto-sacrifício e um comprometimento total com Cristo (para uma discussão mais profunda veja os comentários sobre Mt
Champlin
Genebra
14:1
eis que o estavam observando. Evidentemente para detectar qualquer violação da observância do Sábado.
* 14:2
hidrópico. Uma doença que causa o acúmulo de uma espécie de fluído nas cavidades do corpo (mencionado só aqui, no Novo Testamento).
* 14:3
É ou não é lícito. A lei de Moisés não proibia curar no Sábado, mas a “tradição dos anciãos” (Mc
* 14:5
se o filho ou o boi. Ver referência lateral. Os judeus tirariam uma criança ou animal do poço, num sábado, ainda que isto tecnicamente fosse um trabalho. Seus atos, numa emergência, mostravam que atos de misericórdia eram lícitos no Sábado, e Jesus tinha realizado um ato de misericórdia.
* 14:10
Jesus não está dando conselho secular, mas advogando humildade genuína, como mostra o v.11 (conforme 18.4; Mt
* 14:15
Bem-aventurado aquele. Uma expressão piedosa e convencional, talvez visando mudança de assunto.
* 14.16,17. Certamente, os convidados aceitaram o convite; de nenhum se diz que recusou. Um segundo convite, quando tudo estava pronto, era costume (conforme Et
* 14.18-20. As desculpas eram transparentemente desonestas, pois ninguém compra um campo ou bois sem um exame prévio e se alguém o fez, não haveria pressa — o campo e os bois estariam ali no dia seguinte. O homem que se casou podia citar Dt
* 14.21-24
Esta parábola é uma profecia da extensão do evangelho àqueles que os fariseus consideravam indignos. Os “pobres, os aleijados, os cegos e os coxos” (v. 21) representam os Judeus desprezados, que não eram capazes de observar as leis tradicionais da pureza ritual (às vezes chamados “o povo da terra”), enquanto os de fora da cidade, ao longo dos “caminhos e atalhos” (v.23), representavam os gentios. A parábola conclui com uma advertência às elites de Israel, que rejeitam o Messias, pois elas não terão uma segunda chance.
* 14:26
aborrece. Isto significa amar menos (conforme Gn
* 14:27
tomar a sua cruz. Ver nota em 9:23-25.
* 14:28
Calcular o custo é importante antes de empreender qualquer projeto sério. A “torre” poderia ser uma torre de observação ou uma construção agrícola. É preciso “sentar-se” e avaliar o processo com cuidado e sem pressa.
* 14:34
sal. O sal era um agente condimentar e conservativo. O sal, naquele tempo, estava longe de ser puro e era possível que o cloreto de sódio se perdesse por lixiviação (principalmente pela ação da água das chuvas), deixando um resíduo totalmente inútil.
Matthew Henry
Wesley
Pela terceira vez (conforme Lc
Esta festa foi em um sábado . Comentários: "Farrar. Entretenimentos sábado de caráter luxuoso e alegre eram a regra entre os judeus, e foram mesmo considerado como um dever religioso ... toda a comida foi, porém, preparados no dia anterior" A refeição seguiu o culto da manhã na sinagoga, e assim foi comido cerca de meio-dia.
Enquanto Jesus esperava, eles estavam observando . Este verbo é usado quatro vezes nos Evangelhos e sempre dos fariseus que buscam aprisionar Cristo (conforme Lc
Jesus, respondendo os pensamentos tácitas de Seus inimigos, disse aos advogados e fariseus -os advogados eram todos fariseus-É lícito curar no sábado, ou não? (v. Lc
Assim, Cristo curou o homem e soltou. Em seguida, virou-se para os fariseus carrancudos e perguntou qual deles teria o jumento ou o boi -o melhor leitura grego parece ser "um filho ou (ainda) um boi", isto iria cair em um poço (ou "pit") e que não iria logoretirá-lo (conforme Mt
A palavra parábola sugere que a "comparação" espiritual se destina. "Por meio de um conselho de prudência relativas à vida social comum Ele se comunica uma lição de verdadeira sabedoria a respeito da maior esfera da religião."
Jesus observou que os convidados que foram convidados para a festa na casa do fariseu estavam escolhendo os primeiros assentos , literalmente, "primeiros sofás." Aparentemente, o milagre de cura ocorreu antes dos convidados se mudou para as tabelas.Agora eles estavam selecionando os seus leitos, em que eles iriam reclinam, enquanto se come.
Cristo, então, admoestou-lhes que quando eles foram convidados para uma festa de casamento - ". primeiro sofá" "aqui representando todas as grandes funções sociais em que a ambição para a distinção é posta em jogo" -eles não eram para reclinar sobre o Por outro mais digno pode ter sido convidado, eo anfitrião, então, pedir o convidado auto-ambiciosa a desistir de seu lugar. O resultado seria constrangimento diante de toda a multidão, como o primeiro convidado tinha que se deslocar até ao lugar mais baixo(literalmente, "último lugar"). Assim, Jesus mostrou claramente a loucura de orgulho. A humildade não é apenas uma graça divina, mas está de acordo com o senso Ct
Cristo também teve uma palavra para o seu exército, bem como para os convidados. Ele advertiu-lhe que quando ele fez um jantar ou uma ceia - "um almoço ou um jantar" (RSV) -ele não deve chamar (imperativo presente ", habitualmente chamamos") seusamigos ... irmãos ... parentes, nem os vizinhos ricos . Jesus não quis dizer que nunca se deve entreter seus parentes, mas que ele também deve mostrar hospitalidade aos necessitados. O pobre não tem dinheiro, nem os aleijados, os coxos, os cegos (v. Lc
Livros foram escritos contendo a "conversa de mesa" de Martin Luther e, mais recentemente, de Karl Barth. Os dois últimos parágrafos, com a que se segue, pode ser chamado de "a conversa de mesa de Jesus."
d. Parábola da Grande Ceia (14: 15-24) 15 E quando um dos que estavam à mesa com ele, ouvindo estas coisas, ele disse-lhe: Bem-aventurado aquele que comer pão no reino de DtA ocasião da parábola é dada, neste caso, o que é incom1. Um dos convidados reclináveis à mesa com Jesus disse: Bem-aventurado aquele que comer pão no reino de Deus (v. Lc
Em resposta, Jesus indicou que haveria muitos convidados para o banquete messiânico que iria deixar de estar lá, porque eles consideraram outras coisas mais importantes. Nem todos os que são chamados por Cristo aceitar.
A parábola fala de um homem que fez uma grande ceia - "festa" ou "banquete" (mesma palavra como "ceia" no v. Lc
Na hora da ceia (literalmente, "na hora da festa") o homem enviou seu servo (em grego, "escravo") para dizer aos convidados que o banquete estava agora pronto (v. Lc
Mas todos eles designação -geral para a hóspedes- convidados começaram a escusar-se (v. Lc
Quando o escravo disse a seu mestre o que os convidados havia dito, o mestre estava muito zangado. Ele disse a seu escravo para sair para as ruas e becos da cidade e traze aqui os pobres, os aleijados, os cegos e coxos (v. Lc
Parece lógico dizer que os convidados que rejeitaram a convocação representam os líderes da nação judaica, ou a maior parte dos judeus-que se recusaram a aceitar o convite de Cristo para o Reino. Os pobres e aflitos que foram trazidos das ruas e becos da cidade tipificam os judeus mais pobres ", as pessoas comuns" que ouviram Jesus de bom grado, os publicanos e as meretrizes (Mt
O significado central desta parábola é apontado claramente por TW Manson. Ele diz:
Jesus não quer ensinar aqui uma predestinação operando mecanicamente, o que determina desde toda a eternidade que deve ou não deve ser levado para o Reino. Nem ele proclamar a entrada do homem no reino é puramente seu próprio caso. Os dois pontos essenciais em seu ensino são de que ninguém pode entrar no Reino sem um convite de Deus, e que ninguém pode ficar de fora, mas por sua própria escolha deliberada. 7. Contando o custo (14: 25-35) 25 Ora, iam com ele grandes multidões, e ele virou-se e disse-lhes: 26 Se alguém vier a mim, e não aborrecer a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs, e também à própria vida, não pode ser meu discípulo. 27 Quem não leva a sua cruz e não me segue, não pode ser meu discípulo. 28 Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se senta primeiro a contagem o custo, para ver se tem com que a acabar? 29 Lest acaso, quando ele lhe pôs os alicerces, e não a podendo acabar, todos os que a virem comecem a zombar dele, 30 dizendo: Este homem começou a construir e não foi capaz para terminar. 31 Ou qual é o rei, como ele vai encontrar um outro rei na guerra, não se senta primeiro a consultar se ele está com dez mil homens poderá enfrentar o que vem contra ele com vinte mil? 32 caso contrário, enquanto o outro ainda longe, manda embaixadores, e as condições asketh de paz. 33 Assim, pois, seja ele quem for de vocês que renuncia nem tudo o que ele tem, não pode ser meu discípulo. 34 , portanto, sal é bom; mas, se mesmo o sal for insípido, com que se há de salgar? 35 Não presta nem para terra, nem para o monturo: homens expulsá-lo. Aquele que tem ouvidos para ouvir, ouça.Aparentemente, a conversa na mesa terminou. Jesus está agora mais uma vez se aglomeravam por grandes multidões . Para eles, Ele virou-se e falou. Aludindo à parábola da grande ceia, Ele indicou que, se alguém ama alguém ou alguma coisa mais do que ele ama, ele não pode ser Seu discípulo (v. Lc
O versículo 27 vai um passo além. Para ser um discípulo de Cristo significa que a pessoa deve tomar a sua cruz (conforme Mt
Depois de ter recordado no gráfico, termos quase chocante o custo forte, real do discipulado, Jesus passou a dar duas breves ilustrações da necessidade de contar o custo antes de começa-se a ser um discípulo. A primeira é a de um homem que quer construiruma torre (vv. Lc
Então Jesus fez o pedido: Então, por isso seja ele quem for de vós que não renuncia a tudo quanto tem, não pode ser meu discípulo (v. Lc
À primeira vista, versículos
Godet chama a atenção para as duas funções de sal-aromatizantes e preservação. Então ele diz: "Neste dupla relação, é o emblema do cheiro afiado e austero da santidade, da ação do evangelho sobre a vida natural, a insipidez e frivolidade dos quais são corrigidos pelo Espírito Divino."
A relação dessas palavras sobre o sal ao que precede é indicado pelo comentário de Plummer no versículo 35 . Ele diz: "sal insosso não é mesmo desta muita utilidade: discípulos e sem o espírito de auto-devoção são como ele."
Os versos finais deste capítulo contém uma severa advertência contra o perigo de retrocesso e apostasia (conforme He 6:4 ; He 10:26 ). A importância desta verdade é enfatizada pela repetição da expressão proverbial de Jesus: Aquele que tem ouvidos para ouvir, que ouça (conforme Mt
Wiersbe
- Cristo, o Convidado (14:1-14)
Compartilhar refeições era algo im-portante na vida dos judeus e tornou- se uma parte importante da igreja viva (At
- Eles ignoravam os necessitados (vv. 1-6)
Esse homem hidrópico seria uma isca para pegar Jesus? Se era, que maneira horrível de tratá-lo! Jesus curou o homem e silenciou seus acusadores. Que lástima que ainda hoje as pessoas estejam mais preo-cupadas em salvar animais que se-res humanos! Mais uma vez, Jesus violou deliberadamente as tradições do sábado (Lc
- Eles esperavam retribuição (vv. 12-14)
A admoestação de Cristo ao anfitrião era: "Não costume convidar apenas aqueles que também podem convi-dá-lo". R. G. LeTourneau costuma-va dizer: "Se damos apenas porque vale a pena, não vale a pena". Nos-sos motivos têm de ser puros a fim de que nosso serviço honre a Deus e seja uma bênção para os outros (6:32-36). O companheirismo fun-damentado em competições egoís-tas não é, de forma alguma, o com-panheirismo cristão.
- Jesus, o Anfitrião (14:15-24)
Os judeus retratam seu reino futuro como um grande banquete em que os patriarcas são os convidados de honra (13
Quando um anfitrião planejava um banquete, dizia aos convida-dos o dia do banquete, mas não o horário. Ele tinha de saber quantas pessoas compareceríam a fim de providenciar carne e alimento sufi-ciente para todos. Perto da hora do banquete, os servos contavam o nú-mero de convidados. Lembre-se, os convidados dessa história já tinham concordado em ir ao banquete, mas não cumpriram sua promessa. A ati-tude e as desculpas deles eram uma terrível quebra de etiqueta e também um insulto ao anfitrião. Todos os três convidados apresentam desculpas fracas. No Oriente, as aquisições de propriedades são demoradas e com-plicadas, e como ele podería exami-nar a propriedade no escuro? Além disso, qualquer pessoa que compre dez bois sem testá-los antes é um tolo. Por fim, o evento realmente não dizia respeito à esposa do ter-ceiro homem, pois não era comum convidar mulheres para festas públi-cas. Era apenas uma desculpa!
O anfitrião tem duas reações: ele não permite que os convidados que inventam "desculpas" atrapa-lhem seus planos e chama outros para ocupar o lugar deles no ban-quete. Deus quer sua casa cheia, e, se os convidados não comparecem, ele chama outros.
- Jesus, o Mestre (14:25-35)
É importante observar o contraste entre os versículos
O construtor (vv. 28-30' e o rei (vv. 31-33) representam o Senhor Jesus, não o crente. Jesus está cons-truindo sua igreja e precisa utilizar os melhores materiais. Ele está em uma batalha e precisa dos melhores soldados. Somos o tipo de pessoa que ele pode usar na construção e na batalha? Se não formos discípu-los fiéis, ele não pode usar-nos para realizar sua obra. Observe a repe-tição da frase "Não pode ser meu discípulo" (vv. 26,27,33). Não há "não posso" para a ceia da salva-ção, exceto: "Não posso ir" (v. 20), o que, na verdade, significa: "Recuso-me a ir". No entanto, no que diz respeito ao discipulado, Deus estabelece as exigências e espera que as satisfaçamos. Ele procura os que são sal, no que diz respeito ao caráter (Mt
Russell Shedd
14.9 Envergonhado. Jesus não está falando de boas maneiras, mas da vida espiritual, na qual a humildade é o primeiro requisito para a exaltação no juízo final (v. 11; conforme v. 14).
14.10 Honra. Deus não honrará os Seus filhos segundo a prática mundana de exaltar aos que têm influência nesta vida, mas segundo o exemplo de Cristo que Se ofereceu completamente, numa atitude de abnegação (Fp
4) Rejeitar o convite é uma decisão que perdura toda a eternidade;
5) A vinda do reino depende de encher-se a casa (vv. 21 -23; conforme Rm
14:18-20 Escusado. Eram desculpas falsas, uma vez que ninguém compra sem ver e o recém-casado devia levar sua esposa.
14.23 Caminhos... Refere-se aos gentios agregados aos crentes judeus.
14.26 Aborrece. "Aborrecer o maior desejo por qualquer afeição natural” (Leaney). Significa submeter tudo completamente, até mesmo a própria pessoa, no compromisso total corri Cristo (conforme 16.13).
14.27 Tomar a sua cruz. Seguindo o exemplo de Cristo, consagrar-se absolutamente, não em rebelião contra Roma, mas na causa do reino, até o martírio. Vier após mim. Em contraste com a vinda de Cristo para a salvação (conforme Mt
1) É maior que a afeição familiar (v. 26);
2) É maior que o desejo de seguir nosso próprio caminho (v. 27);
3) É maior que o amor às possessões (33), Conforme o exemplo de PauloFp
NVI F. F. Bruce
Ainda a caminho, Jesus aceitou o convite para uma refeição na casa de um fariseu no sábado. Depois de obter a reprovação do seu anfitrião ao curar um homem que sofria de hidropisia no dia de descanso, ele fala dos princípios da verdadeira hospitalidade e cortesia. Seu discurso inclui as parábolas da escolha dos lugares à mesa e do grande banquete.
(1) O homem com hidropisia (14:1-6)
Esse é último dos cinco milagres de misericórdia no sábado registrados nos Sinópticos — Lucas registra todos (4.31; 4.38; 6.6; 13.14 e o incidente presente). João acrescenta mais dois (5.10; 9.14).
v. 1. Jesus já havia aceitado convites de fariseus anteriormente, mesmo que eles constantemente se empenhassem em causar uma controvérsia com ele; aliás, nunca ouvimos que Jesus tenha recusado um convite desses. observavam-no atentamente-. Esse convite parece ter tido a sua motivação inconfessa. v. 2. O homem pode ter sido trazido para que pegassem Jesus numa armadilha, mas não era impossível, nem incomum, que pessoas não convidadas conseguissem entrar numa casa particular (conforme 7.37). Aliás, a expressão e o mandou embora do v. 4 antes sugere que ele veio para ser curado, e não como convidado, v. 3. Jesus respondeu à pergunta deles antes que fosse feita; conforme 18.22,23. v. 5. Se um de vocês tiver um filho ou um boi... (no lugar da palavra filho, outras autoridades antigas trazem “um jumento”). Seja qual for a leitura correta, em ambos os casos o ato de misericórdia deles, ao contrário do dele nessa ocasião, realmente seria para o próprio benefício deles. Contraste esse versículo com 13.15; lá, é uma questão de rotina de dar água ao gado; aqui, é um acidente.
(2) Lugares à mesa (14:7-14)
V. Pv
v. 11. Esse versículo faz eco às palavras do Magnificat (1.52), citado novamente como um apêndice da parábola do fariseu e do pu-blicano (18,14) e em uma de suas disputas com os fariseus (Mt
(3) A parábola do grande banquete (14:15-24)
A relação entre essa parábola e a do casamento do filho do rei (Mt
v. 15. A exclamação do hóspede pode ter sido insincera ou meramente superficial. “Jesus questiona não o sentimento, que é irrepreensível, mas a sinceridade de quem fala, dizendo, na verdade; ‘Você fala bonito do Reino de Deus, mas você não quer dizer nada do que fala. Se você tivesse a oportunidade que professa desejar, sem dúvida a rejeitaria’ ” (T. W. Manson, Sayings, p. 129). v. 16,17. O segundo convite. “Era um costume reconhecido na época enviar um servo para reforçar o convite na época designada; conforme Et
427) cita o Midrash (comentário rabínico) de Lm
v. 27. Conforme Mc
(2) O discipulado não pode ser aceito com leviandade (14:28-33)
Quem quer seguir Jesus precisa calcular o preço. “A parábola da construção da torre e do rei que está pensando em ir à guerra é um chamado à auto-avaliação [...] No exemplo menos importante do agricultor cujas instalações inacabadas [significado alternativo do gr. pyrgos, ‘torre’] fazem dele um objeto de ridículo, e no exemplo mais importante do rei que, ao planejar uma campanha, subestimou as forças do seu oponente e, por isso, precisa aceitar os termos de paz dele, Jesus faz o público entender a seguinte exortação: Não aja sem reflexão madura” (J. Jeremias, The Parables of Jesus, T.I., 1963, p. 196).
(3) O discipulado precisa ser vivido de todo o coração (14.34,35)
Se for hesitante, vai ser tão insípido como o sal que perdeu o gosto. “O verdadeiro discípulo é como o sal; o discípulo hesitante, como sal sem gosto, é inútil” (Creed, p. 193). Mateus coloca essa analogia no Sermão do Monte. V.comentário de Mt
Francis Davidson
2. UMA REFEIÇÃO DE SÁBADO EM UMA CASA DE FARISEU (Lc
Ora (2). Este vers. descreve vividamente o reconhecimento imediato do Senhor com respeito ao significado completo da cena diante dEle. O vers. 11 é um dos pronunciamentos característicos de nosso Senhor; é repetido em Lc
Ele voltando-Se, lhes disse (25); um toque dramático. Jesus fez um atentado deliberado para verificar o entusiasmo impensado das multidões. E não aborrece a seu pai, e mãe (26). Para ser tomado à luz de Mt
John MacArthur
87. Enfrentando a hipocrisia dos Falsos Mestres (Lucas
Aconteceu que, quando ele entrou na casa de um dos chefes dos fariseus no sábado para comer pão, eles o estavam observando de perto. E lá na frente dele estava um homem que sofre de hidropisia. E Jesus respondeu e falou para os advogados e os fariseus, dizendo: "É lícito curar no sábado, ou não?" Mas eles ficaram em silêncio. E Ele se apoderou dele e curou-o e mandou-o embora. E disse-lhes: "Qual de vocês vai ter um filho ou um boi queda em um poço, e não o tirará logo, mesmo em dia de sábado?" E eles poderiam fazer nenhuma resposta para isso. E ele começou a falar uma parábola para os convidados quando percebeu como eles haviam sido escolhendo os lugares de honra à mesa, dizendo-lhes: "Quando você for convidado por alguém para uma festa de casamento, não tome o lugar de honra , para alguém mais distinto do que você pode ter sido convidada por ele, e ele que o convidou ambos vão vir e dizer-lhe: 'Dê o seu lugar para este homem', e então em desgraça de continuar a ocupar o último lugar. Mas, quando fores convidado, vai e reclina no último lugar, para que, quando a pessoa que convidou você vem, ele pode dizer-lhe: 'Amigo, subir mais alto "; então você terá a honra, à vista de todos os que estão na mesa com você. Pois todo o que se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado. "E Ele também chegou a dizer para a pessoa que tinha convidado:" Quando você dá um almoço ou um jantar, não convide seus amigos ou seus irmãos ou seus parentes ou vizinhos ricos, caso contrário, eles também podem convidá-lo em troca, e que será o seu reembolso. Mas quando você der uma recepção, convida os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos, e você será abençoado, uma vez que eles não têm os meios para pagar você; para você será reembolsado na ressurreição dos justos "(14: 1-14).
A Bíblia condena severamente falsos mestres como ganancioso (.. Is
A Escritura não apoiar a inclusão, tolerância do erro, ea vontade de abraçar falsos mestres em nome do amor e da unidade que marca a igreja professa hoje. Ao contrário da Bíblia, usando a linguagem viva e poderosa, denuncia falsos mestres. Em uma litania de expressões gráficas, eles são chamados de cegos que nada sei ", cães mudos incapazes de latir, sonhadores deitado que gostam de sono" (Is
Escritura condena severamente falsos mestres por causa do perigo mortal que representam para a alma eterna das pessoas. Eles muitos enganarão a partir da verdade da Palavra de Deus (Is
Um dos falsos mestres mais sinistros e mortais das últimas décadas foi Jim Jones, fundador do Templo do Povo. Jones era um comunista e ateu (assim como um viciado em drogas e predador sexual), que se deificado e afirmava ser a reencarnação de figuras religiosas e políticas como Jesus, Gandhi, Buda, e Lenin. Jones ridicularizado cristianismo bíblico, zombou o Deus das Escrituras, e ridicularizou a Bíblia como ele cinicamente procurado para promover sua agenda socialista marxista pela infiltração da Igreja (conforme Atos
O incidente Jonestown chocou o mundo. No entanto, a verdadeira tragédia não foi que tantas pessoas morreram fisicamente em uma selva sul-americana, mas que eles morreram eternamente. Enquanto alguns falsos mestres levar seus seguidores a morte física como Jim Jones fez, tudo levá-los à morte eterna.
Os líderes do povo judeu nos dias de Jesus foram descritas por ele como fazer as pessoas "duas vezes mais [filhos] do inferno como [si]" (Mt
O chefe entre os falsos mestres de Israel eram os fariseus, um dos quatro principais seitas judaicas, juntamente com os saduceus (os ricos, sacerdotes de elite), os Zealots (revolucionários políticos que buscavam a independência de Roma), e os essênios (monásticos ascéticas). Os fariseus eram religiosos devotos, extremamente zelosos da lei mosaica (e suas próprias tradições extra-bíblicas [conforme Marcos
A seita surgiu durante o período intertestamental, nascida de uma revolta espiritual contra a influência do pensamento e da cultura grega e romana sobre o povo judeu. Eles pediram uma separação ("fariseu" provavelmente deriva de um verbo hebraico que significa "separar") do paganismo e um retorno a uma adesão estrita à lei do Velho Testamento. Os fariseus tinham nenhum interesse na política (ao contrário dos saduceus e os zelotes), nem foram os místicos (ao contrário dos essênios). Em contraste com os saduceus, que eram em sua maioria sacerdotes ou levitas ricos, os fariseus eram leigos, e, geralmente, veio da classe média. Embora em número reduzido (de acordo com o historiador judeu do primeiro século, Josephus, havia cerca de 6.000 na época de Herodes, o Grande), tinham ampla influência com as pessoas comuns, a quem ensinou a lei nas sinagogas locais. (Ironicamente, os fariseus viram aquelas pessoas comuns de uma forma condescendente como ignorantes da lei e abaixo deles [conforme Jo
Os saduceus deixou de ser uma força na vida judaica após a destruição do templo no ano 70 dC e influência os Zealots 'desapareceu após a revolta de Bar Kochba (AD 132-35) foi esmagado, deixando os fariseus como a força dominante no judaísmo. Teologia dos fariseus foi em muitos aspectos biblicamente correto. Eles acreditavam na ressurreição (Atos
Intimamente associada com os fariseus eram os escribas (05:21, 30; 6: 7; 11:53; 15: 2; 05:20 Matt
O SETUP
eles estavam observando-o atentamente. E lá na frente dele estava um homem que sofre de hidropisia. (14: 1b-2)
Por causa da animosidade dos fariseus para com Ele, surge naturalmente a questão de por que Jesus foi convidado para a refeição. Por que Ele aceitou o convite é claro, era para apresentar mais uma vez o evangelho para aqueles pecadores religiosos que desesperAdãoente necessários salvação. Que os fariseus tinham sua própria agenda resulta da frase que eles estavam observando-o atentamente.Observando de perto ... traduz uma forma do verbo grego paratēreō , o que significa, "observar cuidadosamente", "para estar à procura", ou "prestar atenção a". Mas nos evangelhos a palavra assume um tom sinistro, e poderia ser traduzida, "espreitar", "espiar", "prestar atenção para uma oportunidade com intenção maliciosa" (conforme 14: 1; 20:20; Mc
E o que eles queriam era fazer com que Jesus a violar as suas restrições de sábado, curando o homem (conforme Lc
O SILENCIAMENTO
E Jesus respondeu e falou para os advogados e os fariseus, dizendo: "É lícito curar no sábado, ou não?" Mas eles ficaram em silêncio. E Ele se apoderou dele e curou-o e mandou-o embora. E disse-lhes: "Qual de vocês vai ter um filho ou um boi queda em um poço, e não o tirará logo, mesmo em dia de sábado?" E eles poderiam fazer nenhuma resposta para isso.(14: 3-6)
Jesus magistralmente virou o jogo sobre aqueles que procuravam prendê-lo e, em vez preso-los. Antes que Ele realizou a cura, pois sabia que ele iria, Ele respondeu a seu desafio à sua autoridade divina, como Senhor do sábado (Lc
Naquele momento, os fariseus deve ter pensado que seu plano tinha sucedido. Jesus tinha claramente violou suas restrições sábado por curar um homem que, por suas normas era sujo, pecaminoso, e sob julgamento divino. Mas antes que pudessem nivelar suas acusações Jesus, sabendo o que eles estavam pensando, posou uma nova pergunta. "Qual de vocês vai ter um filho ou um boi cair num poço," Ele lhes perguntou: "e não será imediatamente puxe-o para fora em um dia de sábado? " É claro que, se algum deles tinha um filho (por razões óbvias) ou um boi (por causa do custo financeiro de substituí-lo), que caiu em um poço que iria tirá-lo imediatamente , mesmo em um sábado dia . Eles nem sequer permitem que seus animais para ficar sem água no sábado (13.15). Por que, então, eles devem opor-se a Jesus chegar no sábado para salvar um homem se afogando em seus próprios fluidos?
Este não era o que os fariseus tinham imaginado. Seu plano para desacreditar Jesus tinha saído pela culatra. Humilhado pela exposição de sua hipocrisia do Senhor, eles poderiam fazer qualquer resposta aSeu desafio (conforme 13
O STORY
E ele começou a falar uma parábola para os convidados quando percebeu como eles haviam sido escolhendo os lugares de honra à mesa, dizendo-lhes: "Quando você for convidado por alguém para uma festa de casamento, não tome o lugar de honra , para alguém mais distinto do que você pode ter sido convidada por ele, e ele que o convidou ambos vão vir e dizer-lhe: 'Dê o seu lugar para este homem', e então em desgraça de continuar a ocupar o último lugar. "Mas, quando fores convidado, vai e reclina no último lugar, para que, quando a pessoa que convidou você vem, ele pode dizer a vocês: 'Amigo, passe superior"; então você terá a honra, à vista de todos os que estão à mesa com você .... E Ele também chegou a dizer para a pessoa que tinha convidado: "Quando você dá um almoço ou um jantar, não convide seus amigos ou seus irmãos ou seus parentes ou vizinhos ricos, caso contrário, eles também podem convidá-lo em troca e que será o seu reembolso. Mas quando você der uma recepção, convida os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos, e você será abençoado, uma vez que eles não têm os meios para pagar você; para você será reembolsado na ressurreição dos justos ". (14: 7-10, 12-14)
Depois de transformar tentativa dos fariseus prendê-lo contra eles e envergonhou-los em silêncio, Jesus usou uma parábola para enfrentar o seu orgulho e hipocrisia. Também houve misericórdia em suas palavras, que os desafiou a arrepender-se e entrar no reino.
Os fariseus podem ter sido silenciada, mas Jesus ainda tinha muito a dizer a eles. A parábola não é uma alegoria em que tudo tem um oculto, místico, significado espiritual, mas uma ilustração, analogia ou metáfora usada para fazer ou esclarecer um ponto. No sentido de que Jesus usou, parábolas são histórias terrenas que ilustram realidades celestes.
Os convidados eram, como mencionado acima, os escribas e fariseus, que não se misturam com aqueles que consideram seus inferiores. Enquanto eles estavam observando Ele (v. 1), Jesus tinha estado a observá-los. Como eles estavam em depósito para a refeição, ele percebeu como eles haviam sido escolhendo os lugares de honra à mesa . Um típico tabela seria em forma de U ou um arranjo de mesas separadas no meio da sala. Na cabeça foi o anfitrião, em cada lado dele os dois convidados mais honrados, e abaixo dos lados os restantes hóspedes, todos reclinada sobre três pessoas sofás. Quando os convidados entraram para esta refeição, houve uma precipitação inferior a sutil como eles começaram a escolher os lugares de honra à mesa , os mais próximos ao hospedeiro.
Tal comportamento foi consistente com o desejo insaciável dos fariseus a ser elevado aos olhos dos homens. Eles "Amor [d] o lugar de honra nos banquetes e os primeiros assentos nas sinagogas" (Mt
Jesus deu Sua crítica do comportamento dos clientes no almoço em uma ilustração de uma festa de casamento -o mais importante de todos os eventos da comunidade. "Quando você é convidado por alguém para uma festa de casamento," Jesus disse a eles, "não tome a lugar de honra, para alguém mais distinto do que você pode ter sido convidada por ele, e ele que o convidou ambos vão vir e dizer-lhe: 'Dê o seu lugar para este homem', e então em desgraça de continuar a ocupar o último lugar . " Ansiosamente agarrar um lugar de honra poderia sair pela culatra se alguém mais distinto(e, portanto, mais capaz de retribuir ao host) tinha sido convidado . Nesse caso, o anfitrião faria o homem menos importante dar seu lugar para o mais importante, e, em seguida, em humilhação e desgraçao primeiro homem iria continuar a ocupar o último lugar , o menos honrado de todos. Um curso muito mais sábio de ação seria a de ir e reclina no último lugar , e depois ter o anfitrião dizer: "Amigo, subir mais alto." Isso resultaria em ainda mais honra, à vista de todos os que estavam participando do banquete. O princípio aqui é uma reminiscência do conselho de Salomão, em Provérbios
Mas Jesus não estava apenas aconselhando os fariseus sobre a etiqueta apropriada para ser um hipócrita bem sucedido. Na realidade, as suas palavras foram projetados para retratar aqueles que, em uma demonstração de orgulho espiritual e arrogância hipócrita, clamor para os principais lugares do reino de Deus (conforme Mc
Um tal candidato status era o fariseu em uma "parábola [Jesus disse] para algumas pessoas que confiavam em si mesmos que eram justos, e viram os outros com desprezo" (Lc
A ASSUNÇÃO
Pois todo o que se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado. (14:11)
Este é o axioma espiritual ou princípio subjacente exortações de Cristo para ambos os hóspedes e o host. Deus é a pessoa sem nome e poder que tanto humilha os soberbos (Pv
Se Jesus explicou o significado da parábola para os convidados não é revelado, embora ele provavelmente fez. Sua referência à ressurreição dos justos teria deixado claro para eles que Ele estava falando do reino (conforme a declaração de um dos convidados no v. 15). No entanto, o Senhor não tinha a obrigação de explicar nada para aqueles que dura o coração rejeitaram (conforme 13
Em qualquer caso, a sua mensagem é clara. Ninguém vai entrar no reino por mérito, boas obras, as obras de justiça, auto-promoção, o orgulho espiritual, ou fazer e cumprir as leis extra-bíblicas. A salvação vem somente para os humildes, os quebrantado e contrito que pleitear apenas por misericórdia e graça, e nada mais. Jesus descreveu-os como os pobres de espírito, que choram sobre seus pecados e são humildes (Mat. 5: 3-5). Eles são aqueles que obedeceram a exortação de Tiago para
Enviar portanto, a Deus. Mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós. Aproximem-se de Deus e Ele se aproximará de você. Purificai as mãos, pecadores; e purificai os corações, vós de espírito vacilante. Seja miserável e lamentar e chorar; se o vosso riso em pranto, ea vossa alegria em tristeza. Humilhai-vos na presença do Senhor, e ele vos exaltará. (Tiago
Tal pessoa foi Paulo, um orgulhoso, fariseu zeloso, que eventualmente vieram a considerar suas realizações religiosos hipócritas como adubo (Fp
Paulo entendeu que esses fariseus não o fez. O caminho para o reino não é por orgulho de auto-promoção, mas através discreto humildade e reconhecendo-se a ser um pecador miserável na necessidade de salvação graciosa de Deus fornecida através de Jesus Cristo.
88. Um convite à Grande Banquete de Deus (Lucas
Quando uma das pessoas que estavam reclinados à mesa com ele ouviu isso, disse-lhe: "Bem-aventurado é todo aquele que vai comer pão no reino de Deus!" Mas Ele disse-lhe: "Um homem estava dando um grande jantar, e convidou a muitos; e na hora do jantar, ele mandou o seu servo dizer aos que tinham sido convidados: 'Vinde; para tudo já está preparado. "Mas todos eles tanto começou a dar desculpas. O primeiro disse-lhe: "Eu comprei um pedaço de terra e eu preciso ir para fora e olhar para ele; por favor, considere me desculpado.Outro disse: 'Comprei cinco juntas de bois e vou experimentá-los; por favor, considere me desculpado. Outro disse: 'Eu casei com uma mulher, e por essa razão, não posso ir. " E o escravo voltou e relatou isso ao seu mestre. Em seguida, o chefe da família ficou irritado e disse ao seu servo: Vá para fora de uma só vez para as ruas e becos da cidade e traze aqui os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos. E o escravo disse: "Mestre, o que lhe ordenou que foi feito, e ainda há lugar '. E o mestre disse ao servo: Sai pelos caminhos e valados, e obriga-os a entrar, para que a minha casa se encha. Pois eu vos digo, nenhum daqueles homens que foram convidados provará a minha jantar '"(14: 15-24).
O quinquagésimo terceiro capítulo de Isaías descreve Jesus Cristo, o Servo do Senhor e Messias, como "um homem de dores e experimentado no sofrimento" (v. 3). O relato do Novo Testamento de Sua vida demonstra isso muito bem. Enquanto Jesus chorou (Lc
Jesus sempre procurou quebrar a esperança religiosa injustificada, e nunca incentivou falsa sensação de alguém de segurança, de modo que suposição equivocada de arrogante, chamado para a correção imediata e inconfundível. Seguindo o seu exemplo é essencial para toda a verdadeira evangelização. Aqueles com uma suposição infundada de que eles estão indo para o céu precisa saber que eles são fatalmente enganados. Para esperar o céu enquanto rejeita Jesus Cristo e Seu evangelho é o mais mortal e séria de todas as falsas esperanças (conforme Heb. 10: 26-31).
Ilustração de Jesus e sua aplicação foi um ataque direto ao auto-confiança delirante do povo judeu, em particular, os escribas e fariseus. Ela pode ser dividida em quatro pontos: o convite, as desculpas, a inclusão ea exclusão.
O CONVITE
Mas Ele disse-lhe: "Um homem estava dando um grande jantar, e convidou a muitos; e na hora do jantar, ele mandou o seu servo dizer aos que tinham sido convidados: 'Vinde; para tudo já está preparado. " (14: 16-17)
Em sua resposta a suposição presunçosa e errada do hóspede que ele e seus companheiros fariseus seria no reino, o Senhor se dirigiu a questão de quem realmente vai entrar no reino. Sua resposta foi na forma de outra parábola, relacionando as respostas dos convidados para um banquete. As palavras que descrevem este banquete são grandes e muitos , indicando um grande, grande, evento de gala, como a festa de casamento em outra das parábolas do Senhor, dada por um rei para homenagear o seu filho (Mateus. 22: 1-14). O anfitrião desta festa imaginária seria extremamente rico, para produzir um evento desta magnitude.
Os convites formais, pessoais para o jantar teria chegado em duas etapas para os convidados convidados. O primeiro, como convites, hoje, teria informado o destinatário que eles foram convidados para o evento. Ao contrário de convites modernos, no entanto, a data e hora exata não teria sido especificado devido às complexidades de preparar a festa. Quando tudo estava pronto, um segundo convite teria de notificar os clientes pré-convidados que o banquete estava prestes a começar. Assim, nesta história, quando a hora do jantar chegou, o anfitrião mandou o seu servo dizer aos que tinham sido convidados: 'Vinde; para tudo já está preparado. " O jantar ansiosamente esperada e aguardada estava prestes a começar.
AS DESCULPAS
Mas todos eles tanto começou a dar desculpas. O primeiro disse-lhe: "Eu comprei um pedaço de terra e eu preciso ir para fora e olhar para ele; por favor, considere me desculpado.Outro disse: 'Comprei cinco juntas de bois e vou experimentá-los; por favor, considere me desculpado. Outro disse: 'Eu casei com uma mulher, e por essa razão, não posso ir. " (14: 18-20)
A comida estava pronta, os convidados tinham sido notificados, eo banquete estava pronto para começar. Mas, em seguida, o impensável aconteceu. Chocante, inacreditavelmente os convidados, não apenas alguns, mas todos deles- começou a dar desculpas para não comparecer. Isto foi completamente contrária ao comportamento esperado. Ninguém convidado para um jantar extravagante por um hospedeiro rico teria se recusado a entrar, muito menos todos. Era tão absurdo quanto a ser incompreensível para os escribas Procura estado-e fariseus, que deve ter olhou para o Senhor em descrença.
Jesus deu três desculpas exemplo que aguçados o absurdo da situação, tornando-se óbvio que os convidados não tinham motivos racionais para se recusar a participar. A primeira protestou, "eu comprei um pedaço de terra e eu preciso ir para fora e olhar para lo; por favor considere-me dispensado. " Essa desculpa não faz sentido. Afinal, o pedaço de terra ainda estaria lá depois do banquete. E ninguém iria comprar o imóvel à vista incognoscível, então ele obviamente já tinha ido para fora para olhar para ele . Certamente vendo um campo não era mais atraente do que a honra e alegria que viria de participar do banquete.
A segunda desculpa era um absurdo: "Comprei cinco juntas de bois , um outro homem disse, e vou experimentá-los; por favor considere-me dispensado. " Mais uma vez, a experimentar os bois recém-comprado não era urgente, e poderia ter esperado até depois do banquete. E que não teria ele já experimentou os bois antes de comprá-los? Além disso, que este homem era capaz de pagar cinco juntas de bois sugere que ele era um homem razoavelmente rico; certamente um dos seus servos poderia ter testado os bois para ele. Por que não participar do banquete e ambos têm os bois e favor do anfitrião?
Outro oferecido um terceiro absurdo: '. Eu casei com uma mulher, e por essa razão, não posso ir " , dada a sua baixa visão das mulheres, os fariseus teria encontrado esta desculpa mais ridícula de todos.Na sociedade judaica do primeiro século, as mulheres não ditar a seus maridos o que eles poderiam fazer. Nem poderia a isenção Antigo Testamento do serviço militar e outros deveres para os homens recém-casados (Dt
Na hora do jantar, que Jesus chamou de "ano favorável do Senhor" (Lc
Como os convidados na ilustração, Israel disse sim ao convite original de Deus, e não para o segundo convite; eles disseram que sim às promessas de Deus, mas não ao Seu Filho. Desinteressado, indiferente, e auto-satisfeitos, eles se agarrou firmemente a sedução das riquezas e os cuidados deste mundo (08:14; conforme Mt
Pois, afinal, é apenas justo para Deus retribuir com tribulação aos que vos atribulam, e dar alívio a vocês, que estão aflitos e para nós também, quando o Senhor Jesus será revelado do céu com seus anjos poderosos, em chama de fogo, lidando a retribuição àqueles que não conhecem a Deus e os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus. Estes irão pagar a pena de destruição eterna, longe da presença do Senhor e da glória do seu poder. (II Tessalonicenses
Em vez de experimentar a Deus como anfitrião gracioso, aqueles que rejeitam o Seu convite para o banquete celestial um dia vai encará-lo como juiz soberano e para sempre ser excluído do Seu céu (Ap
Mas o espiritualmente falida, desamparado, e humilde, simbolizada pela cidade (o remanescente judeu acreditar) e estrada (crentes gentios) moradores, serão incluídos no banquete. Estes são os pecadores arrependidos, que reconhecem que eles são indignos de entrar no reino de Deus. Eles representam aqueles que têm a atitude do publicano, que "nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, sê propício a mim, pecador!" (Lc
Não só o povo judeu, mas também todos os outros que se recusa o convite de Deus para a salvação serão excluídos do reino. Tal como as virgens loucas, eles serão deixados de fora no escuro, quando a noite cai no dia da oportunidade e a porta para o reino está fechada (Matt. 25: 1-12). Todos aqueles que rejeitam o Senhor Jesus Cristo ficarão de fora das bênçãos que Deus tem preparado no céu para aqueles que amam o Seu Filho: "As coisas que o olho não viu, eo ouvido não ouviu, e que não tenham entrado no coração do homem, tudo o que Deus tem preparado para aqueles que o amam "(1Co
Agora grandes multidões estavam indo junto com Ele; e Ele virou-se e disse-lhes: "Se alguém vem a mim e não odeia seu próprio pai e mãe e esposa e filhos e irmãos, e irmãs, e até sua própria vida, não pode ser meu discípulo. Quem não carrega sua cruz e não me segue não pode ser meu discípulo. Para que um de vós, quando ele quer construir uma torre, não se senta primeiro a calcular o custo para ver se tem com que a acabar? Caso contrário, quando ele estabeleceu uma base e não a podendo acabar, todos os que observá-lo começar a ridicularizá-lo, dizendo: 'Este homem começou a construir e não pôde acabar.' Ou qual é o rei, quando ele sai ao encontro de outro rei na batalha, não se senta primeiro a considerar se ele é forte o suficiente com dez mil homens ao encontro do que vem contra ele com vinte mil? Caso contrário, enquanto o outro ainda está longe, ele envia uma delegação e pede condições de paz. Então, nenhum de vocês pode ser meu discípulo que não desistir de todos os seus bens próprios. Portanto, o sal é bom; mas se mesmo sal se tornar insípido, com o que ele vai ser temperado? É inútil, quer para o solo ou para adubo; ele é jogado fora. Aquele que tem ouvidos para ouvir, ouça "(14: 25-35).
O evangelho chama os pecadores a abnegação, desafiando-os a tomar a sua cruz cada dia e siga sem reservas ao Senhor Jesus Cristo (Lc
Mas como observei no meu livro difícil de acreditar , o verdadeiro evangelho tem sido cada vez mais substituída por uma falsificação favorável ao consumidor:
O primeiro papel de sucesso de merchandising é dar aos consumidores o que eles querem. Se eles querem hambúrgueres maiores, fazer seus hambúrgueres maior. Designer de água engarrafada em seis sabores de frutas? Feito. Minivans com detentores de dez Cup? Dê-lhes vinte. Você tem que manter o cliente satisfeito. Você tem que modificar o seu produto e sua mensagem para atender às suas necessidades, se você quiser construir um mercado e chegar à frente da concorrência.
Hoje, este mesmo consumidor mind-set invadiu cristianismo. O culto da igreja é muito longo, você diz? Nós vamos reduzi-lo (um pastor garante seus sermões nunca vai durar mais de sete minutos!). Too formal? Vista seu agasalho. Muito chato? Espere até você ouvir a nossa banda!
E se a mensagem é muito conflituosa, ou muito crítico, ou muito exclusivo, assustador, inacreditável, difícil de entender, ou muito mais alguma coisa para o seu gosto, as igrejas em todos os lugares estão ansiosos para ajustar essa mensagem para torná-lo mais confortável. Esta nova versão do cristianismo faz de você um parceiro na equipe, um consultor de design na vida da igreja, e não acabar com old-fashioned autoridade, viagens de culpa, responsabilidade e moral absoluta.
Uma igreja suburbana enviou um mailer recentemente, prometendo uma "informal, descontraído, atmosfera casual", "grande música da nossa banda", e que aqueles que virão ", acredite ou não, mesmo se divertir." Isso é tudo ótimo se você é uma casa de café. Mas qualquer um que afirma ser chamando as pessoas para o evangelho de Jesus com as suas prioridades como é chamando-os a uma mentira.
É o cristianismo para os consumidores: o cristianismo Lite, o redirecionamento, enfraquecer, uma interpretação errada do evangelho bíblico, na tentativa de torná-lo mais palatável e popular. Gosto muito de ir para baixo e se instala luz. Parece-salve seus sentimentos e arranhar sua coceira; é sob medida para as suas preferências. Mas essa leveza nunca vai encher-se com a verdadeira economia de evangelho de Jesus Cristo, porque ele é projetado pelo homem e não Deus, e isso é oca e inútil. Na verdade, é pior do que inútil, porque as pessoas que ouvem a mensagem do cristianismo Lite acho que eles estão ouvindo o evangelho-pensar que estão sendo resgatados de eterno, de fato, eles estão sendo enganados quando tragicamente-julgamento.
O verdadeiro evangelho é um chamado à abnegação. Não é uma chamada para a auto-realização. E isso coloca em oposição ao evangelho evangélico contemporâneo, onde os ministros ver Jesus como um gênio utilitária. Você esfrega a lâmpada, e ele salta para fora e diz que você tem o que você quiser; você dar-lhe a sua lista e ele proporciona. (Nashville: Tomé Nelson, 2003, 1-2)
Em contraste com o "cristianismo Lite," o verdadeiro evangelho cristão não oferece o céu na terra, mas o céu no céu. Ela produz autênticos discípulos do Senhor Jesus Cristo, não cabides superficiais diante.Esta seção, como a tríplice repetição do termo "discípulo" (26 vv. 27,
33) indica, é sobre o que significa ser um verdadeiro seguidor de Cristo. É uma chamada evangelística por Jesus para vir a Ele (v 26)., Que há de vir depois dele (v 27.); para ser um discípulo de verdade, não um suposto, potencial, ou um periférico.
A palavra grega traduzida como "discípulo" ( Mathetes ) é um termo amplo que identifica um aluno ou um estudante. Na antiga cultura judaica, rabinos foram itinerante, viajando sobre acompanhados pelos seus discípulos. Embora Ele nunca foi reconhecido como um pelo estabelecimento religioso, Jesus foi muitas vezes chamado de um rabino (por exemplo, Mt
28) e descreveu os que foram verdadeiros crentes remidos em Jesus Cristo (6: 1-7; 9: 1, 10, 19; 9: 26,36, 38; 11:29; 13
O capítulo anterior do evangelho de Lucas fechou com o pronunciamento do Senhor do juízo sobre a nação de Israel e seus líderes para rejeitá-Lo (ver a exposição de 13
Em contraste com os líderes religiosos 'ignorância condenável, Lucas registra o ensinamento de Jesus com autoridade sobre o verdadeiro caminho da salvação. O Senhor usou várias metáforas para descrever a salvação, como entrar no Reino de Deus (18:24), que tem a vida eterna (18:18), e sendo por Ele confessou diante de Deus e dos santos anjos (12: 8-9). Aqui Ele equiparou a salvação com a tornar-se seu discípulo.
Alguns, no entanto, em erro grave, interpretar mal o ensinamento do Senhor aqui e negar que é um convite para a salvação. Eles sugerem que Jesus está se dirigindo aqui aqueles que já foram salvos, mas não discípulos a segui-lo; aqueles que tinham reconhecido Jesus Cristo como Salvador, mas não como Senhor. Jesus era, eles mantêm, chamando essas pessoas para mover para cima da salvação a um maior nível de compromisso e se tornar discípulos; terminologia confusa de Paulo, podemos dizer que Ele estava exortando-os a deixar de ser cristãos carnais e tornar-se cristãos espirituais (1Co
O que Jesus pediu nesta passagem é incrivelmente extremo. Ele não ligou para uma reforma, mas exigiu uma aquisição. Ele desafiou os pecadores, ao reconhecê-Lo como Senhor soberano, divino ditador, régua, controlador, rei e senhor. Jesus nunca ligou para ninguém para Oração um curto, a oração fácil de receber a vida eterna. Nem quis manipular alguém para tomar uma decisão emocional, ou dar uma falsa certeza da salvação para o interesse superficial. Ele nunca ensinou que o caminho para o céu é amplo e fácil, mas advertiu que "a porta é pequena e o caminho é estreito que conduz à vida, e poucos há que a encontrem" (Mt
Esta passagem não revela todos os aspectos da salvação verdade. Não menciona a santidade de Deus, o pecado humano, o juízo divino, a obra de Cristo na cruz de poupança, ou a salvação pela graça através da fé. Seu foco não é sobre os fatos objetivos do evangelho, mas sim a atitude subjetiva do radical, o compromisso extrema fé que deve existir nos corações daqueles que confiam em Cristo Salvadora. Aqueles que ficam aquém de tal compromisso com Ele perecerão eternamente (Mt
Este texto revela três coisas que marcam verdadeiros discípulos de Jesus Cristo: abandono das prioridades do passado, avaliação dos atuais poderes, e fidelidade a privilégios futuros.
ABANDONO DE PRIORIDADES DO PASSADO
Agora grandes multidões estavam indo junto com Ele; e Ele virou-se e disse-lhes: "Se alguém vem a mim e não odeia seu próprio pai e mãe e esposa e filhos e irmãos, e irmãs, e até sua própria vida, não pode ser meu discípulo. Quem não carrega sua cruz e não me segue não pode ser meu discípulo .... Então, nenhum de vocês pode ser meu discípulo que não desistir de todos os seus bens próprios. (14: 25-27, 33)
Jesus resumiu as prioridades do regenerado em três categorias gerais: auto, relacionamentos e posses. Mesmo nesta fase final, com a rejeição definido ea cruz apenas alguns meses de distância, Jesus ainda atraiu grandes multidões , que iam com Ele , como Ele fez sua última viagem a Jerusalém. O local exato do incidente não é conhecido (embora alguns sugerem que era a leste do Jordão em Perea). Este não foi o primeiro ensinamento de Jesus tinha feito nesta jornada. Muitos que ouviram seus ensinamentos, nesta ocasião, também ouviu seu discurso estendida que Lucas registra em 12: 1-13: 9. Essa instrução inclui vários outros componentes de sua pregação evangelística, como Sua convidando os ouvintes para evitar a influência da religião falsa (12: 1), entender que eles estão sob escrutínio de Deus (12: 2-3), temer a Deus como o juiz do pecado (12: 4-5), confessar Jesus como Senhor e Salvador (12: 8-9), ouvir o Espírito Santo (12: 10-12), abandonar o materialismo (12: 13-21), buscar a Deus de reino (12: 22-34), estar pronto para a segunda vinda (12: 35-48), resolver suas contas com Deus, antes que seja demasiado tarde (12: 54-59), e perceber que eles estão vivendo em tempo emprestado (13
Em primeiro lugar, qualquer um que trata de Jesus para a salvação deve preferir Deus sobre a sua família. Vir a Cristo é uma terminologia para a expressão inicial da fé salvadora. Uma pessoa que faz isso, Jesus declarou, deve odiar o próprio pai e mãe e esposa e filhos e irmãos e irmãs . A frase sua própria sublinha a prioridade natural de afeto e normal para uma família. Salvação traz tumulto na casa como o novo crente tenta coexistir com não-crentes. Os membros da família que rejeitam o evangelho pode até banir aqueles que acreditam nele. Em Mateus
Não penseis que vim trazer paz à terra; Eu não vim trazer paz, mas espada. Porque eu vim para colocar um homem contra seu pai, a filha contra sua mãe, e uma filha-de-lei contra a mãe-de-lei; e os inimigos do homem serão os membros de sua família. (Conforme a exposição de Lucas
O ensinamento do Senhor, que é necessário odiar a família não é incompatível com mandamentos da Bíblia que as crianças estão a honrar os pais (Ex
As palavras de Jesus teria sido claramente entendida no contexto do primeiro século. Quando o povo judeu fez um compromisso com Jesus Cristo, eles muitas vezes alienar as suas famílias, como Darrell L. Bock observa:
Naquela época um judeu que fez uma escolha para Jesus iria alienar a sua família. Se alguém aceitação por parte da família mais do que um relacionamento com Deus desejado, nunca se pode vir a Jesus, dada a rejeição que inevitavelmente seguir. Em outras palavras, não poderia haver devoção casual para Jesus no primeiro século. A decisão por Cristo marcou uma pessoa e automaticamente veio com um custo. (Comparações contemporâneos podem ser vistos em certas configurações do Leste Europeu ex-comunistas, em países muçulmanos, ou em uma família asiática muito unidas.) O fenômeno ocidental moderno, onde uma decisão por Cristo é popular na comunidade social maior não era verdade de configuração de Jesus , o que dificulta a compreensão do significado de uma decisão de associar-se com Cristo. Hoje pode-se associar com Cristo, simplesmente porque é culturalmente adequada, e não por razões espirituais verdadeiros. Essa "decisão" era impossível no primeiro século. Se se escolheu para ser associado com Jesus, um recebeu uma reacção negativa, muitas vezes, a partir de dentro da casa. ( Lucas
Em segundo lugar, uma pessoa que viria a Jesus deve odiar até sua própria vida (conforme Jo
Deve-se notar que este não é um meritório trabalho de pré-salvação que de alguma forma ganha justificação. Salvação, Paulo insistiu, é "pela graça ... mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus "(Ef
Finalmente, uma pessoa que iria ser de Cristo discípulo deve desistir de todos os seus bens próprios . A frase que nenhum de vocês inclui todos e a palavra tudo não engloba apenas o dinheiro, mas os bens materiais também. Não há exceções ou isenções a esses requisitos, não qualificados absolutos. Apotassō ( desistir ) significa, literalmente, "despedir-se de" (At
A lição é simples. Jesus não quer seguidores que se apressam em discipulado sem pensar em que está envolvido. E Ele é clara sobre o preço. O homem que vem a Ele deve renunciar a tudo o que ele tem ....Estas palavras condenar toda tibieza. Jesus não é, naturalmente, desestimulando discipulado. Ele está advertindo contra um irreflectida, o apego fainthearted, a fim de que os homens podem saber a coisa real.Ele quer que os homens para contar o custo e contar todos perdidos por amor a Ele, para que possam entrar na alegria de discipulado cheia de sangue. ( O Evangelho Segundo São Lucas , Tyndale Comentários do Novo Testamento [Grand Rapids: Eerdmans, 1975], 236-37)
AVALIAÇÃO DOS PODERES PRESENTE
Para que um de vós, quando ele quer construir uma torre, não se senta primeiro a calcular o custo para ver se tem com que a acabar? Caso contrário, quando ele estabeleceu uma base e não a podendo acabar, todos os que observá-lo começar a ridicularizá-lo, dizendo: 'Este homem começou a construir e não pôde acabar.' Ou qual é o rei, quando ele sai ao encontro de outro rei na batalha, não se senta primeiro a considerar se ele é forte o suficiente com dez mil homens ao encontro do que vem contra ele com vinte mil? Caso contrário, enquanto o outro ainda está longe, ele envia uma delegação e pede condições de paz. (14: 28-32)
Estas duas ilustrações que demonstram a importância de compreender o sacrifício necessário para fazer um compromisso com Cristo. Como aconteceu com todas as ilustrações e parábolas de Jesus, ambos descrevem situações familiares aos seus ouvintes. O ponto é que as pessoas contam o custo antes de iniciar qualquer tarefa importante na vida. Quanto mais importante é para contar o custo antes de comprometer-se a Ele?
A primeira ilustração mostra um homem que contempla a construção de uma torre . Isto poderia ter sido uma torre de vigia para a proteção de seus inimigos, ou uma torre de armazenamento para os seus bens. Qualquer uma delas poderia ter sido um projeto de construção visível, e todos na comunidade teria sabido sobre ele. A preservação da honra e evitando trazendo vergonha para si mesmo e sua família foram elevados matérias no antigo Oriente Próximo. Assim, para este homem ter estabelecido uma base e , em seguida, não foi capaz de terminar teria vergonha trouxe. Teria ele fez a piada da comunidade, como todos os que vi a torre inacabada começou a ridicularizá-lo, dizendo: "Este homem (uma expressão de desprezo depreciativa; conforme 5:21; 7:39) começou a construir e foi não capaz de terminar ( ekteleō .; a completa ou totalmente terminar uma tarefa) "Para evitar um golpe devastador à sua honra e prestígio, um homem considerando a construção de uma torre iria se senta primeiro a calcular o custo para ver se ele tinha o suficiente para completá-lo .
Enquanto a primeira ilustração exibe um ato voluntário, o segundo descreve um homem empurrou involuntariamente em um dilema fora de seu controle. Jesus perguntou aos seus ouvintes a considerar umrei preparação ao encontro de outro rei comandando uma força maior para engajá-lo na batalha . Antes de enfrentar o rei de ataque em combate, será que ele não se senta primeiro a considerar se ele é forte o suficiente com dez mil homens ao encontro do que vem contra ele com vinte mil? Será que ele não avaliar o que a logística, o terreno, armas, eo que estratégica ou vantagens táticas pode compensar a superioridade numérica do adversário? Se não, para continuar com a batalha seria loucura suicida, tanto para o rei e os seus homens. Se ele não tinha nenhuma possibilidade de vitória, o seu recurso apenas sensato seria, enquanto o outro rei ainda está longe , para enviar uma delegação e negociar condições de paz .
Em ambas as histórias Jesus mostrou a sabedoria de avaliar cuidadosamente o compromisso envolvido em segui-Lo. Ele não queria, superficial, egoísta, seguidores, transitórios temporários impulsionado pela emoção, como os representados pelos solos rochosos e espinhosos na parábola do semeador (13
A paisagem cristã está cheia de destroços de abandonados, torres-os meio-construídos ruínas de quem começou a construir e não conseguiu terminar. Para milhares de pessoas ainda ignoram o aviso do Cristo e se comprometem a segui-lo sem antes parar para refletir sobre o custo de fazê-lo. O resultado é o grande escândalo da cristandade hoje, chamado "Cristianismo nominal. ' Nos países em que a civilização cristã se espalhou, um grande número de pessoas se cobriram com um acervo considerável, mas fina, verniz de cristianismo. Eles se permitiram tornar-se um pouco envolvido; o suficiente para ser respeitável, mas não o suficiente para ser desconfortável. Sua religião é uma grande almofada e macio. Ele protege-los do desagrado duro da vida, ao alterar o seu lugar e forma a adequar a sua conveniência.Não admira que os cínicos falar de hipócritas na igreja e destituir a religião como escapismo. ( Cristianismo Básico [de Downer Grove, Ill .: Inter-Varsity, 1978], 108).
Evitando, falsa fé temporária exige que os pecadores honestamente avaliar seus motivos, examinar a autenticidade de seu arrependimento, e determinar se eles estão prontos para manter o compromisso de que Cristo exige de seus seguidores. Nenhuma dessas coisas, como mencionado acima, são obra de homens que podem ganhar a salvação, que é somente pela fé. Pelo contrário, são marcas distintivas da verdadeira fé, além de que é uma ilusão não-poupança (Tiago
ALLEGIANCE A PRIVILÉGIOS FUTUROS
Portanto, o sal é bom; mas se mesmo sal se tornar insípido, com o que ele vai ser temperado? É inútil, quer para o solo ou para adubo; ele é jogado fora. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça. (14: 34-35)
À primeira vista, parece haver uma desconexão entre essas demonstrações de fechamento e os versos anteriores. Mas o uso do Senhor de portanto, para apresentá-los indica que ele era, de fato, fazer uma conexão. A conexão é que ser Suas preocupações discípulo não apenas relacionamentos passados e presente compromisso, mas também futuro lealdade continuada.
Sal foi amplamente utilizado antes do advento da refrigeração como conservante. Ele também foi associado no Antigo Testamento com os convênios (Lv
Esta ilustração mostra que Jesus não quer discípulos temporários, mas sim aqueles que se comprometerá a lealdade ao longo da vida a Ele. Apenas os discípulos podem ser usados por Ele para o bem neste mundo. É verdade que ninguém perfeitamente mantém seu compromisso com o Senhor. Há momentos em que vacila devido a pressões da família, o egoísmo, o fascínio de bens materiais, ou quando os crentes se perguntar se eles têm a vontade de amar e obedecer ao Senhor até o fim. Momentos de falha, no entanto, não invalida a direcção do coração.
Por outro lado, os discípulos temporários são, em última análise inúteis para o Senhor. Como o sal contaminado, aqueles contaminados pelo mundanismo será jogado fora em juízo eterno (13
Barclay
Sob o escrutínio de homens hostis — Luc. 14:1-6 A necessidade de humildade — Luc. 14:7-11
A caridade desinteressada - Luc. 14:12-14
O banquete do rei e seus convidados — Luc. 14:15-24 Sobre calcular o custo — Luc. 14:25-33
SOB O ESCRUTÍNIO DE HOMENS HOSTIS
No evangelho se relatam sete incidentes nos quais Jesus curou no sábado. No evangelho de Lucas já vimos a cura da sogra de Pedro (Lc
anos andava encurvada (Lc
Nesta ocasião um fariseu o convidou a comer num sábado. A lei tinha suas regras meticulosas e detalhadas a respeito das refeições no
sábado. É obvio, não se podia cozinhar em tal dia, já que isso teria sido trabalhar. Devia-se cozinhar na sexta-feira; e se era necessário manter a comida quente, devia fazer-lhe em tal forma que não se cozinhasse mais.
Portanto se estabelecia que para manter a comida quente para um sábado, não devia ser posta em "sedimento de azeite, sal, greda ou areia, já seja molhada ou seca, nem entre palha, pele de uva, felpa de lã nem
hortaliças, se estavam molhadas, embora se podia se estavam secas. Entretanto podia ser posta entre roupas, frutos, plumas de pomba e estopa de linho." Escribas e fariseus consideravam como religião a observância destas regras. Com razão não podiam compreender a Jesus!
Não é impossível que nesta ocasião os fariseus pusessem o homem hidrópico na casa, para ver o que Jesus faria. Estavam-no espreitando, e a palavra traduzida observavam, significa "espionagem interessada e
sinistra". Jesus estava sob vigilância.
Sem vacilar Jesus curou o homem. Sabia perfeitamente bem o que estavam pensando; e citou suas próprias leis e práticas. Os poços abertos
eram muito comuns na Palestina e muitas vezes causavam acidentes (Ex
em um deles. Jesus, com consumada ousadia lhes pergunta assim como é correto ajudar a um animal num sábado pode ser incorreto ajudar a um homem.
Esta passagem nos diz algumas coisas a respeito de Jesus e seus inimigos.
- Mostra-nos a serenidade com que Jesus enfrentava a vida. Não há nada mais que angustiam que estar sob uma vigilância constante e crítica. Quando isto acontece a maioria das pessoas perdem a paciência
e, mais de uma vez, exasperam-se. Tornam-se irritáveis e poderá ter pecados piores que a irritabilidade, mas nenhum causa tanto dor e angústia. Mas até diante das coisas que teriam irritado os homens, Jesus
permanecia sereno. Se vivermos com Ele, Ele pode fazer com que nos pareçamos com Ele.
- Notemos que Jesus nunca rechaçou a hospitalidade de ninguém.
Até o fim manteve sua esperança nos homens. Esperar mudá-los e até atraí-los, pode ser que fosse a empresa mais desesperada para todas, mas nunca deixava passar uma oportunidade. Nem sequer rechaçava o convite de um inimigo. Está claro como a luz do dia que nunca conseguiremos fazer amigos a nossos inimigos se nos negarmos a nos encontrar e falar com eles.
- O que mais nos surpreende dos escribas e fariseus é sua assombrosa falta de sentido da proporção. Eram capazes de qualquer esforço para formular e obedecer suas insignificantes regras e normas; e no entanto consideravam um pecado aliviar a dor de uma pessoa doente, num dia de sábado. Se só pudéssemos fazer uma oração, faríamos bem em pedir que nos desse um sentido da proporção. As coisas que perturbam a paz das congregações poucas vezes são grandes e freqüentemente são trivialidades. As coisas que dividem os homens e destroem amizades, são a maioria das vezes pequenezes às quais nenhuma pessoa sensata daria importância em seus melhores momentos. As pequenas coisas podem aumentar tanto de tamanho que cheguem e
cobrir o horizonte. Só se pusermos as primeiras coisas em seu lugar, tudo ocupará o lugar que lhe corresponde – e o primeiro é o amor.
A NECESSIDADE DE HUMILDADE
Jesus escolheu uma ilustração conhecida para enfatizar uma verdade eterna. Se um convidado pouco distinto chegava cedo a uma
festa e escolhia o melhor lugar, e logo o fazia um convidado mais importante e o homem que tinha usurpado o lugar tinha que deixá-lo, criaria-se uma situação mais embaraçosa. Se, por outro lado, alguém
ocupava deliberadamente o lugar mais escondido, e depois lhe pedia que ocupasse o posto mais distinto, sua humildade faria com que a honra fosse maior.
A humildade foi sempre uma das características inevitáveis dos
grandes homens. Quando Thomas Hardy era tão famoso que qualquer jornal teria pago com prazer enormes somas por seu trabalho, estava acostumado a lhes enviar algum poema; e sempre incluía um envelope selado para o caso de que seu manuscrito fosse rechaçado. Até em sua grandeza era o suficientemente humilde para pensar que seu trabalho podia lhe ser devolvido.
Há muitas histórias e lendas a respeito da humildade do professor Cairns. Nunca entrava primeiro a uma habitação ou a uma plataforma. Dizia sempre: "Você primeiro, eu o sigo." Uma vez, ao subir a uma plataforma houve um grande aplauso de boas-vindas. Ficou de pé na lateral e deixou que o que vinha atrás dele subisse primeiro, e ele começou a aplaudir também. Nunca sonhou que o aplauso fosse para ele; pensou que devia ser para outro homem. Só o homem pequeno se crê importante.
Como podemos reter nossa humildade?
- Podemos fazê-lo analisando os fatos. Por muito que saibamos, sabemos pouco comparado com a soma total de conhecimentos. Por
muito que obtenhamos, teremos obtido muito pouco no final. Por muito importantes que nos creiamos, quando a morte nos levar, ou quando nos retirarmos de nosso posto, a vida e o trabalho continuarão o mesmo.
- Podemos fazê-lo nos comparando com o perfeito. Quando vamos e vemos ou ouvimos a erudito, é quando nos damos conta do
pobre que é nossa atuação. Muitos homens decidiram queimar seus tacos de golfe depois de um dia de campeonato aberto. Muitos decidiram não aparecer mais em público depois de ter ouvido a um mestre executando
sua música.
Muitos pregadores se humilharam até o desespero quando ouviram falar com um verdadeiro santo de Deus. E se pusermos nossas vidas ao
lado da do Senhor de todo o bom, se virmos nosso pouco valor comparado com o esplendor de sua pureza sem mancha, então desaparecerá nosso orgulho e se encolherá nossa auto-imagem.
A CARIDADE DESINTERESSADA
Eis aqui uma passagem penetrante, pois nos conclama a examinar os motivos que estão por trás de nossa generosidade, de nossa caridade e de tudo o que damos.
- Podemos dar por um sentido de obrigação. Como o que "jogou um centavo no prato da oferenda, e elevou humildemente os olhos ao céu, contente de ter pago o aluguel semanal de uma mansão celestial."
Nossa oferta pode ser dada a Deus e ao homem da mesma maneira em que pagamos nossos impostos – como a satisfação de uma obrigação desagradável e iniludível.
- Podemos dar puramente por motivos de interesse pessoal. Consciente ou inconscientemente podemos ver nossa oferta como um investimento. Pode ser que vejamos cada doação como um crédito a nosso favor em nossa conta corrente com Deus. Tal oferta, longe de ser
generosidade, é simplesmente um egoísmo racionalizado.
- Podemos dar para nos sentir superiores. Isto pode ser algo muito cruel. Pode ferir o que recebe, muito mais que um brusco rechaço. Quando damos assim nos postamos em nossa pequena eminência e olhamos para baixo. Até pode ser que acompanhemos nosso donativo com um breve e presumido sermão. Seria melhor não dar nada a dar meramente para gratificar nossa própria vaidade e nosso próprio desejo de poder. Os rabinos tinham um dito que dizia que a melhor forma de dar era quando o doador não sabia a quem dava, e o que recebia não sabia de quem o recebia.
- Podemos dar porque não podemos evitá-lo. Essa é a única forma em que devemos fazê-lo. A lei do Reino é a seguinte: quem dá para obter
um prêmio, não receberá nada; mas se der sem pensar nisso, seu prêmio é seguro. A única forma de dar verdadeiramente, é quando nossa dádiva provém do influxo incontrolável do amor.
Uma vez o Dr. Johnson descreveu cinicamente a gratidão como: "a viva sensação de favores vindouros". Esta mesma definição poderia aplicar-se a certas formas de dar. Deus deu porque amou tanto ao mundo
- e o mesmo nós devemos fazer.
O BANQUETE DO REI E SEUS CONVIDADOS
Os judeus tinham uma série de repetidas imagens convencionais do que aconteceria quando Deus irrompesse na história, quando chegassem
os dias dourados da nova era. Uma delas era a imagem do banquete messiânico. Nesse dia Deus daria uma grande festa para seus escolhidos na qual, entre outras coisas, comeriam o Leviatã, o monstro do mar. O
homem que falou com Jesus estava pensando nesse banquete. Quando falou da felicidade daqueles que seriam convidados a esse banquete, estava pensando nos judeus, e só neles, porque os judeus ortodoxos comuns não poderiam ter sonhado nunca que os gentios e pecadores
tivessem um lugar na festa de Deus. Jesus sabia disso, e é por essa razão que ensinou esta parábola.
Na Palestina quando um homem fazia uma festa, anunciava-se o dia da mesma com muita antecipação; enviavam-se os convites e eram
aceitos; mas não se anunciava a hora; e quando chegava o dia e tudo estava preparado, enviavam-se os servos a chamarem os convidados. Aceitar o convite antecipadamente e logo rechaçá-lo era um insulto muito sério e grave. Na parábola, o anfitrião é Deus. Os convidados com
antecedência são os judeus.
Durante toda sua história estes tinham esperado o dia em que Deus irromperia, e quando o fez, rechaçaram tragicamente seu convite. Os
pobres das ruas e atalhos representam os coletores de impostos e pecadores que receberam a Jesus em uma forma muito distinta a dos ortodoxos. Aqueles que foram recolhidos dos caminhos e valados
representam os gentios para os quais havia ainda muito espaço na festa de Deus. Como disse Bengel, o grande comentarista: "Tanto a natureza como a graça aborrecem o vazio" e quando os judeus rechaçaram o
convite de Deus e deixaram sua mesa vazia, o convite passou aos gentios.
Há uma expressão nesta parábola que foi, desgraçadamente, mal
utilizada: “Sai ... e obriga a todos a entrar.”
Faz muito tempo Santo Agostinho utilizou esse texto como uma justificação da perseguição religiosa. Usou-o como uma defesa, ou até uma ordem, para obrigar as pessoas a aceitar a fé cristã. Foi utilizado
como uma defesa da Inquisição, do torniquete do potro de tortura, a ameaça de morte e prisão, as campanhas contra os hereges, e todas essas coisas que envergonham o cristianismo. A seu lado deveríamos pôr
sempre outro texto: "Porque o amor de Cristo nos constrange" (2Co
Mas embora nesta parábola haja uma ameaça para os judeus que tinham rechaçado o convite de Deus, e uma gloriosa perspectiva para os
pecadores e os menosprezados e os gentios nunca que tinham sonhado receber nadar, existe nela verdades que permanecem sempre, e que são tão novas como hoje. Na parábola os convidados se desculparam, e nossas desculpas hoje não se diferenciam muito.
- O primeiro disse que tinha comprado um campo e tinha que ir vê-lo. Permitiu que as exigências dos negócios usurpassem os direitos de Deus. Ainda é possível que alguém esteja tão submerso neste mundo que não tenha tempo para adorar, e nem sequer para orar.
- O segundo disse que tinha comprado cinco juntas de bois, e tinha que prová-las. Permitiu que a novidade sobrepujasse os direitos de Cristo. Muitas vezes acontece que as novas posses atam tanto as pessoas
que não podem atender o chamado da adoração e de Deus. Há pessoas que compram um carro e logo dizem: "Estávamos acostumados a ir à Igreja nos domingos, mas agora que temos o carro vamos para fora todo
dia inteiro." É perigosamente fácil que um jogo novo, um novo entretenimento, ou até uma nova amizade nos tirem o tempo que deveria ser consagrado a Deus.
- O terceiro disse, possivelmente com mais razão que os outros: "Casei-me e não posso ir." Uma das maravilhosas leis misericordiosas do Antigo Testamento estabelecia que “Homem recém-casado não sairá à
guerra, nem se lhe imporá qualquer encargo; por um ano ficará livre em casa e promoverá felicidade à mulher que tomou.” (Dt
vida o chamado de Deus. Não há coisa mais bela que o lar, e entretanto, este não foi criado para ser utilizado egoisticamente. Vivem melhor juntos os que vivem com Deus; servem melhor entre si aqueles que
também servem a seus concidadãos; a atmosfera de um lar é mais encantada quando os que vivem nele nunca esquecem que também são membros da grande família e casa de Deus.
O banquete do Reino
Antes de deixar esta passagem devemos notar que todo ela, do versículo 1 ao 25 tem que ver com festas e banquetes. É muito significativo que Jesus tenha pensado em seu Reino e em seu serviço
como uma festa. O símbolo do Reino era o mais alegre que a vida humana pode dar. Certamente esta é a condenação terminante do cristão que tem medo de divertir-se. Sempre houve certo tipo de cristianismo que tirou toda a cor da vida. Juliano falava desses cristãos de cara pálida
e peito erguido para quem brilhava o sol e nunca o viam. Swinburne caluniou a Jesus dizendo:
"Venceste, pálido galileo.
O mundo se tornou cinza com seu fôlego."
Ruskin, que foi criado em um lar rígido e estreito, conta que recebeu como presente um robô, e que uma tia piedosa tirou dele,
dizendo que os brinquedos não eram para os meninos cristãos. Um erudito tão grandioso, sadio, e chamado A. B. Bruce dizia que era
impossível conceber a Jesus quando menino brincando, nem sorrindo quando adulto. W. M. Macgregor, em suas Conferências Warrack, fala com o sarcasmo que dominava tão bem, a respeito de um dos poucos
enganos de João Wesley, quem tendo fundado uma escola em Kingswood, perto de Bristol, estabeleceu que não se permitiriam jogos na escola nem em seus pátios, porque: "quem joga quando menino, jogará quando adulto". Não tinha feriados. Os meninos se levantavam às
quatro da manhã e utilizavam a primeira hora do dia em oração e meditação, e as sextas-feiras jejuavam até as três da tarde. W. M. Macgregor caracteriza a todo o assunto como "um insensato desafio da
natureza". Devemos sempre lembrar que Jesus pensou no Reino como se fosse uma festa. Um cristão triste é uma contradição. Locke, o grande filósofo, definiu a risada como "uma glória repentina". Nenhum prazer
sadio está proibido ao cristão, porque é como alguém que está sempre em uma festa de bodas.
SOBRE CALCULAR O CUSTO
Quando Jesus disse isto estava em caminho a Jerusalém. Sabia que ia em direção da cruz; mas as multidões que estavam com ele pensavam
que ia a caminho de um império. Por esta razão falou assim. Na forma mais vívida possível disse que o homem que o seguisse não obteria poderes nem glória terrestres, mas sim devia estar disposto a ser fiel até
o sacrifício das coisas mais apreciadas da vida, e a sofrer a agonia de um homem sobre a cruz. Não devemos tomar as palavras de Jesus literalmente, em forma fria e sem imaginação. A linguagem oriental é
sempre tão vívida como pode ser a mente humana. Quando Jesus nos diz que devemos odiar a nossos seres mais queridos, não o diz em sentido literal. Quer dizer que nenhum amor da vida pode ser comparado com o que devemos a Ele.
Há nesta passagem duas verdades muito sugestivas.
- É possível ser um seguidor de Jesus sem ser seu discípulo; seguir o acampamento sem ser um soldado do rei; ser um curioso em um
grande trabalho sem fazer nada. Uma vez uma pessoa estava falando com um grande erudito a respeito de um homem mais jovem. "Fulano me disse que foi aluno dele", disse. A resposta do professor foi
esmagadora: "Pode ser que tenha assistido a minhas aulas, mas não foi um de meus alunos." Há um mundo de diferença entre um estudante e outro que só vai às aulas. Uma das grandes desvantagens da igreja é que
nela há muitos seguidores de Jesus à distância e poucos verdadeiros discípulos.
- O primeiro dever de um cristão é calcular o custo de seguir a
Cristo. A torre que o homem ia construir era provavelmente a torre de uma vinha. Estas estavam equipadas com torres nas quais ficavam guardas contra os ladrões que podiam roubar a colheita. Um edifício sem terminar sempre é humilhante. Em todas as esferas da vida o homem é chamado a calcular o custo. Na introdução da cerimônia de casamento, o
pastor estabelece o que é o casamento e logo diz: "Portanto, o matrimônio não deve ser contraído por ninguém inconsideradamente, e sim com reverência e discrição, e no amor de Deus."
Em primeiro lugar o homem e a mulher devem considerar o custo. Nenhum homem pode converter-se em estudante a não ser que tenha em
conta o custo de sua aprendizagem. O mesmo acontece com o cristianismo. Mas se alguém se sente desanimado pelas altas demandas de Cristo lembre-se de que não terá que cumpri-las sozinho. Aquele que
chamou o caminho difícil percorrerá com ele cada passa do mesmo e estará ali no final para recebê-lo.
O SAL INSÍPIDO
Algumas vezes Jesus fala em tom ameaçador. Quando uma pessoa
está sempre refletindo, criticando e se queixando, sua irritação deixa de ter significado ou efeito. Mas quando alguém cujo acento é de amor de repente lança uma ameaça, estamos obrigados a ouvi-la. O que Jesus diz aqui é o seguinte: quando uma coisa perde sua qualidade essencial, e deixa de cumprir a tarefa essencial para a qual foi criada, torna-se inútil e não serve mais que para ser desprezada. Nesta passagem Jesus utiliza o sal como um símbolo da vida cristã.
Quais são, pois, suas qualidades essenciais? Na Palestina o sal tinha três usos característicos.
- Utilizava-se para preservar. O sal é um dos primeiros elementos utilizados para conservar. Os gregos estavam acostumados a dizer que o sal podia pôr uma alma nova nas coisas mortas. Sem sal o objeto se
apodrecia e estragava; com sal conservava sua frescura. Isto deve significar que o verdadeiro cristianismo deve atuar como um preservativo contra a corrupção deste mundo.
O indivíduo cristão deve ser a consciência de seus semelhantes; e a igreja a consciência da nação. O cristão deve ser tal que em sua presença
não se utilize uma linguagem duvidosa, nem se contem histórias questionáveis, nem se sugiram ações desonrosas. Deve ser como um limpador anti-séptico no círculo em que se move. A igreja deve ser tal que fale sem medo contra todos os males, e apóie corajosamente toda boa causa. Deve ser tal que nunca fique tranqüila por medo ou por favorecer os homens.
- O sal se utilizava para amadurecer. A comida sem sal pode ser repugnantemente insípida. O cristão, pois, deve ser o homem que dê
sabor à vida. O cristianismo que atua como uma sombra de tristeza e um pano úmido não é verdadeiro cristianismo. O cristão é o homem que, por sua coragem, sua esperança, sua alegria e sua bondade dá um novo sabor
à vida.
- O sal era utilizado como abono. Era usado para fazer mais fácil o crescimento das plantas boas. O cristão deve ser tal que permita que
seja mais fácil às pessoas serem boa e mais difícil serem más.
Todos conhecemos gente em cuja companhia há coisas que nós não faríamos nem poderíamos fazer; e igualmente conhecemos gente em cuja
companhia podemos nos rebaixar a fazer coisas que nós sozinhos não faríamos. Há almas encantadoras em cuja companhia é fácil ser valentes e bons e estar alegres. O cristão deve levar com ele certo hálito do céu no
qual floresçam as coisas encantadoras e se murchem as más.
Esta é a função de um cristão; se falha nela não há razão para que continue existindo; e já vimos que na economia de Deus a inutilidade convida ao desastre. Aquele que tem ouvidos para ouvir, ouça.
O Evangelho em Carne e Osso
75 . O banquete que realmente importa
Vamos mudar de assunto?
As palavras de Jesus no jantar, denunciando o comportamento tanto de convidados como de anfitriões, devem ter, no mínimo, gerado aquele silêncio desconfortável. Sua última frase falava sobre esperar apenas pela recompensa na ressurreição dos justos, o que os levaria a servir àqueles que não poderiam lhes recompensar, exemplificados por Jesus como: os pobres, os aleijados, os coxos e os cegos.
Um dos presentes procurou mudar, ou pelo menos, atenuar o assunto, ressaltando apenas as palavras de Jesus que mais se relacionavam com sua religiosidade, isto é, a participação no reino de Deus. De tudo o que Jesus falou, foi apenas essa frase final que o homem ressaltou. É como se sua esperança religiosa não tivesse nenhuma conexão com as duras críticas que Jesus havia feito; era como se a participação no Reino fosse apenas uma esperança distante, sem implicações para o presente.
Quantas vezes nossa religiosidade ainda usa esse expediente diante de assuntos bíblicos que podem nos comprometer? Quantas vezes ignoramos questões práticas ensinadas por Jesus, escondendo-nos atrás de conceitos mais etéreos e aparentemente mais sagrados?
É então que Jesus lhes apresenta o ensino mais profundo, que usaria até mesmo a situação criticada como exemplo. Ele vinha denunciando suas más intenções com relação aos jantares que davam; agora a exclamação daquele homem mostrava que, apesar disso, criam no reino de Deus; então Jesus une tudo isso num profundo ensinamento apresentado numa parábola.
A parábola do pouco caso
A parábola falava também sobre um grande banquete, o qual até foi aceito no primeiro convite, mas rejeitado no segundo. Naquela época era comum que houvesse dois convites, um avisando sobre o dia em que seria o jantar e outro no próprio dia para reforçar o convite e avisar que tudo já estava preparado.
Ao que tudo indica, aqueles homens haviam aceitado no primeiro convite, mas na hora da participação, desprezaram o banquete, dando as desculpas mais esfarrapadas: quem compraria um campo sem vê-lo? E mesmo que fizesse isso, por que precisaria vê-lo naquele momento? O mesmo se pode perguntar com relação às juntas de bois. E não é estranho que o casamento daquele último convidado não tenha sido levado em conta no primeiro convite? O que impedia agora a participação? O que ficava claro era que nenhum deles estava realmente interessado no referido banquete, ainda que tenham aceitado no princípio.
O anfitrião fica irado com a desfeita e até falta de palavra daqueles convidados e manda que o servo busque outras pessoas para participarem de seu banquete já preparado. Essas pessoas a serem chamadas são aquelas que nunca teriam esse privilégio, eram marginalizados que estariam jogados pelas ruas e becos da cidade: pobres, aleijados, cegos e coxos. Não tendo ainda o número suficiente, mandou que o servo fosse aos caminhos e atalhos, fora da cidade, chegando até a obrigar que alguns desvalidos participassem (o que seria necessário, visto que muitos deles nem sequer acreditariam que alguém estivesse dando um jantar dessa magnitude para eles).
A casa ficaria cheia, sem espaço para aqueles que fizeram pouco caso do primeiro convite.
A lição desconcertante
A lição era óbvia, tendo o contexto em que estavam como base. Jesus havia criticado a atitude daqueles homens em sempre buscarem os primeiros lugares e em darem jantares esperando serem convidados para outros, num jogo de interesses e prestígio sociais. Entretanto, embora um tenha afirmado que era “Bem-aventurado aquele que comer pão no reino de Deus”, eram eles mesmos que estavam rejeitando o banquete do Reino ao rejeitarem Jesus, como fica claro em várias outras passagens.
As desculpas para essa rejeição eram tão fracas quanto às da própria parábola, mostrando que ainda que tivessem o discurso de que consideravam bem-aventurados os que viessem a participar do reino de Deus, não davam o devido valor a isso em sua prática de vida. Essa é uma lição que os religiosos ainda têm muito que aprender atualmente.
Jesus também havia ensinado que eles deveriam dar banquetes para quem não poderia lhes recompensar: “os pobres, os aleijados, os coxos e os cegos” (conforme v. 13), e na parábola era exatamente essas categorias de pessoas que eram chamadas até com insistência para participarem do banquete. Esses termos serviam para caracterizar as pessoas que eram rejeitadas pela religião em geral e, inclusive, no sentido literal, já que essas doenças eram vistas também como maldições.
Os fariseus frequentemente criticavam Jesus por andar, comer e beber com pecadores, e aí estava a explicação do porquê de ele agir assim, o que também era uma condenação aos que se achavam previamente convidados para o banquete real, mas que, na prática, o rejeitavam.
Será que realmente somos muito diferentes daqueles fariseus?
Dicionário
Boi
substantivo masculino Mamífero ruminante da família dos bovídeos, com raças domesticadas (Bos Taurus), muito usado na produção de carne, couro, leite ou em tarefas agrícolas; touro castrado.Touro capado para o transporte de cargas ou para o fornecimento de carne.
[Pejorativo] Aquele que foi traído por sua companheira; esposo traído.
Regionalismo. Personagem mais importante do bumba meu boi (dança folclórica que celebra a ressurreição de um boi).
[Pejorativo] Pessoa corpulenta, excessivamente gorda; baleia.
Regionalismo. Período mensal em que uma mulher está menstruada; menstruação.
Etimologia (origem da palavra boi). Do latim bovem.
substantivo masculino Mamífero ruminante da família dos bovídeos, com raças domesticadas (Bos Taurus), muito usado na produção de carne, couro, leite ou em tarefas agrícolas; touro castrado.
Touro capado para o transporte de cargas ou para o fornecimento de carne.
[Pejorativo] Aquele que foi traído por sua companheira; esposo traído.
Regionalismo. Personagem mais importante do bumba meu boi (dança folclórica que celebra a ressurreição de um boi).
[Pejorativo] Pessoa corpulenta, excessivamente gorda; baleia.
Regionalismo. Período mensal em que uma mulher está menstruada; menstruação.
Etimologia (origem da palavra boi). Do latim bovem.
Caindo
(latim cado, -ere)
1. Dar queda, ir a terra. = DESABAR
2. Figurado Descer.
3. Ir dar a.
4. Deixar-se apanhar.
5. Ser vítima de.
6. Praticar.
7. Tocar.
8. Vir a conhecer.
9. Pender.
10. Acontecer.
11. Incorrer.
12. Desagradar.
13. Descambar.
14. Vir.
15. Chegar.
16.
cair em si
Reconhecer o erro ou culpa.
cair fora
[Brasil, Informal]
Ir embora (ex.: caia fora da minha casa e não volte nunca mais).
=
DAR O FORA, SAIR
[Brasil, Informal] Abandonar ou livrar-se de uma situação (ex.: eu caí fora antes de a empresa falir). = SAIR
cair o Carmo e a Trindade
[Portugal, Informal]
Ocorrer grande
Dia
substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
o ‘calor do dia’ (Mt
Entre os índios e em geral no Oriente, a palavra que trasladamos por dia tem uma significação primitiva, que corresponde exatamente ao termo caldeu sare, revolução.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O Velho Testamento
[...] todo dia é também oportunidade de recomeçar, reaprender, instruir ou reerguer.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22
Cada dia é oportunidade de ascensão ao melhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 58
[...] cada dia é um ramo de bênçãos que o Senhor nos concede para nosso aperfeiçoamento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
No livro da existência, cada dia é uma página em branco que confiarás ao tempo, gravada com teus atos, palavras e pensamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Cada dia é nova oportunidade de orar, de servir e semear. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Cada dia é desafio sereno da Natureza, constrangendo-nos docemente à procura de amor e sabedoria, paz e elevação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Cada dia é a oportunidade desvendada à vitória pessoal, em cuja preparação falamos seguidamente de nós, perdendo-lhe o valor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Cada dia é um país de vinte e quatro províncias. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Cada dia é oportunidade de realizar o melhor. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] o dia que deixas passar, vazio e inútil, é, realmente, um tesouro perdido que não mais voltará.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Diante do tempo
O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41
[...] Cada dia é uma página que preencherás com as próprias mãos, no aprendizado imprescindível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 31
[...] O dia constitui o ensejo de concretizar as intenções que a matinal vigília nos sugere e que à noite balanceamos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6
Dia
1) Período de 24 horas (Rm
v. HORAS).
2) Tempo em que a terra está clara (Rm
3) O tempo de vida (Ex
4) Tempos (Fp
Dia O oposto à noite, à qual segue (Lc
Dissê
(latim dico, -ere)
1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).
2. Referir, contar.
3. Depor.
4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).
5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).
6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).
7. Exprimir por música, tocando ou cantando.
8. Condizer, corresponder.
9. Explicar-se; falar.
10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR
11. Intitular-se; afirmar ser.
12. Chamar-se.
13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.
14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).
15. Estilo.
16. Maneira de se exprimir.
17. Rifão.
18. Alegação, razão.
quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente.
=
ISTO É, OU SEJA
tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.
Jumento
Jumento Animal mamífero de quatro patas, pêlo duro e coloração variada, também chamado de asno, burro, jegue. É facilmente domesticável e utilizado como animal para montar, puxar carroça e levar cargas (DtJumento Animal doméstico sobre o qual o messias — como príncipe da paz — faria sua entrada em Jerusalém (Zc
A freqüência com que se menciona na Bíblia o jumento mostra o grande uso que desse animal se fazia em todos os tempos, nas terras de que trata a Bíblia. As referências a este animal podem, ultimamente, formar cinco grupos, em conformidade com os nomes hebraicos das diferentes espécies no original. l. o primeiro é o clamor, o nome ordinário do burro doméstico, macho ou fêmea, porém mais propriamente o macho. Nos países orientais é o burro um animal de mais valor do que entre nós – é mais corpulento, e se tem com ele todo o cuidado. Pode fazer uma jornada de um dia, andando a meio galope, e tem uma maneira viva e fogosa de caminhar. A raça é cuidadosamente selecionada, valendo 40 libras (entre 500 e 600 cruzeiros) um burro da Síria, quando tenha sido bem tratado. A cor e as marcas do burro doméstico são quase as mesmas por toda a parte, sendo a cor parda a mais geral. Há, contudo, na Síria uma variedade de jumentos brancos, de grande preço pela sua beleza, embora essa espécie seja de feição delicada. Somente reis e pessoas ricas montavam sobre este animal, que principalmente se criava nas cercanias de Bagdá e Damasco. Débora e Baraque dirigem-se aos poderosos de israel, dizendo-lhes: ‘vós os que cavalgais jumentas brancas’ (Jz
23) – a abastada sunamita albardou a sua jumenta para ir procurar o profeta Eliseu (2 Rs 4,24) – Saul andava em busca das jumentas de Quis (1 Sm 9,3) – e Jedias tinha a seu cuidado as jumentas de Davi (1 Cr 27.30). Eram mais valiosas do que os jumentos, e sabemos que parte da riqueza de Jó constava de mil jumentas (Jó
substantivo masculino Mamífero. Aspecto comum de alguns mamíferos da família dos equídeos; asno.
Mamíferos. Mamífero que se assemelha ao cavalo, contudo, normalmente, de menor estatura, cuja pelagem possui a coloração acinzentada, com orelhas menores; asno, jegue.
[Informal] Figurado. Pessoa desprovida de inteligência.
[Informal] Figurado. Sujeito descortês, estúpido e indelicado.
Etimologia (origem da palavra jumento). Do latim jumentum.i.
No Latim, jumentum era o nome genérico para qualquer animal de carga ou de tração; o vocábulo teve destinos diferentes, ao entrar nas línguas românicas. No Francês, jument designa, até hoje, a fêmea do cavalo, a que chamamos de égua (nosso tradicional provérbio "coice de égua não mata cavalo" fica Jamais coup de pied de jument ne fit mal à cheval ? apesar do tom chique, continua nada elegante). No Português, designa o simpático animal que chamamos popularmente de jegue ou jerico. O termo também é muito usado, em sentido figurado, para insultar a inteligência de alguém ? o que decididamente é uma injustiça para com este animal, mais esperto que o próprio cavalo. Sua má-fama, à qual se alia também a pecha de ser teimoso, deriva exatamente por seu grande senso do perigo, o que faz com que não aceite cegamente os comandos de seu condutor, recuando ou empacando diante de situações em que o cavalo obedeceria. Como diz ironicamente um especialista, é preciso ser mais inteligente que os jumentos para saber como lidar com eles...
Não
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Poço
substantivo masculino Abertura cavada no solo para exploração de água.Perfuração feita no solo para extrair minério, carvão, petróleo.
Qualquer abertura feita na terra para tirar algo de seu subsolo.
Passagem que dá acesso ao subterrâneo de uma mina.
Região mais profunda de um lago ou rio; peço.
Lugar que atinge o máximo de profundidade; abismo.
Pl.metafônico. Pronuncia-se: /póços/.
Não confundir com: posso.
Etimologia (origem da palavra poço). Do latim puteus.i.
Em muitos lugares da Terra Santa se encontram fontes de água ‘viva’, ou nascentes. Uma fonte deste gênero se chamava ayin, ‘olho’, palavra que aparece em nomes de localidades, como ‘En-Gedi’, ‘En-Rogel’. Uma palavra distinta desta é Beer, que significa um poço escavado em situações favoráveis, para recolher as águas vindas de qualquer parte. Esta palavra entra, também, na composição de nomes de lugar – Berseba, Beera, Beerote. Além dos poços particulares, havia muitos públicos, que homens eminentes mandavam abrir para utilidade geral, ou por simples ato de benevolência. São exemplos o poço de Abraão e o poço de Jacó. o valor de tais poços, num clima quente e geralmente seco, era grande e por isso havia, por vezes, conflitos para entrarem na posse deles. No tempo dos patriarcas houve lutas entre Abraão e Abimeleque, e entre isaque e os filisteus por causa de poços (Gn
Poço Buraco cavado na terra até brotar água (Jo
Sera
abundânciaSerá
(Heb. “abundância”). Filha de Aser, a qual, juntamente com seus irmãos, é listada entre os que desceram ao Egito com Jacó (Gn
substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.
substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.
Sábado
substantivo masculino Dia anterior ao domingo; último dia da semana: não trabalho aos sábados.Religião Dia de descanso; entre os judeus e certas religiões, dia que se guarda para o descanso: na minha religião tenho de guardar os sábados.
Concílio ou reunião de feiticeiros, feita à noite.
expressão Sábado de Aleluia. Sábado da semana santa, última semana da Quaresma.
Sábado gordo. Sábado que antecede o domingo de carnaval.
Etimologia (origem da palavra sábado). Do hebraico xabbat; pelo latim sabbatum.i.
substantivo masculino Dia anterior ao domingo; último dia da semana: não trabalho aos sábados.
Religião Dia de descanso; entre os judeus e certas religiões, dia que se guarda para o descanso: na minha religião tenho de guardar os sábados.
Concílio ou reunião de feiticeiros, feita à noite.
expressão Sábado de Aleluia. Sábado da semana santa, última semana da Quaresma.
Sábado gordo. Sábado que antecede o domingo de carnaval.
Etimologia (origem da palavra sábado). Do hebraico xabbat; pelo latim sabbatum.i.
substantivo masculino Dia anterior ao domingo; último dia da semana: não trabalho aos sábados.
Religião Dia de descanso; entre os judeus e certas religiões, dia que se guarda para o descanso: na minha religião tenho de guardar os sábados.
Concílio ou reunião de feiticeiros, feita à noite.
expressão Sábado de Aleluia. Sábado da semana santa, última semana da Quaresma.
Sábado gordo. Sábado que antecede o domingo de carnaval.
Etimologia (origem da palavra sábado). Do hebraico xabbat; pelo latim sabbatum.i.
[...] quer guardemos o sábado (sábado significa descanso), ou o domingo, o que importa é que o façamos segundo o espírito da Lei, e esta o que recomenda é que após seis dias de trabalho, dedicados ao provimento do indispensável ao nosso bem-estar corporal, reservemos pelo menos um dia para o repouso, consagrando-o ao cultivo dos valores espirituais.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O repouso
Sábado [Descanso] - O sétimo dia da semana, dedicado, entre os judeus, ao descanso e à adoração (Gn
Sábado Dia de descanso ordenado por Deus. Na opinião de alguns, constituiria o mandamento central e mais característico do judaísmo, atribuído unicamente a Deus e ao povo de Israel (Ex
Jesus guardou os sábados (Mc
S. Bachiocchi, From Sabbath to Sunday, Roma 1977; J. Barylko, Celebraciones...; J. Neusner, Judaism...; A. J. Heschel, El Shabat y el hombre moderno, Buenos Aires 1964; P. Sigal, The Halakah of Jesus of Nazareth according to the Gospel of Matthew, Lanham 1986; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...; Resenha Bíblica n. 4, El año de gracia del Señor, Estella 1994.
Tire
1. Fazer sair de um ponto ou lugar.
2. Extrair.
3. Puxar.
4. Arrancar, sacar.
5. Soltar.
6. Tomar.
7. Obter.
8. Colher.
9.
10. Inferir.
11. Liberar, livrar de.
12. Afastar.
13. Desviar.
14. Auferir.
15. Dissuadir.
16. Furtar.
17. Subtrair.
18. Eliminar.
19. Atirar.
20. Arremessar.
21. Fazer perder.
22. Tolher.
23.
24. Privar de.
25. Derivar.
26. Despir.
27. Imprimir.
28. Estampar.
29. Puxar.
30. Assemelhar-se (falando de cores).
31. Visar.
32. Dar tiros.
33. Sair, libertar-se.
sem tirar nem pôr
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
βοῦς
(G1016)
provavelmente da raíz de 1006; n m
- boi, vaca
εἰς
(G1519)
preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep
- em, até, para, dentro, em direção a, entre
ἐν
(G1722)
εὐθέως
(G2112)
de 2117; adv
- diretamente, imediatamente, em seguida
ἤ
(G2228)
partícula primária de distinção entre dois termos conectados; partícula
- ou ... ou, que
ἡμέρα
(G2250)
de (com 5610 implicado) um derivado de hemai (descansar, semelhante a raíz de 1476) significando manso, i.e. dócil; TDNT - 2:943,309; n f
- o dia, usado do dia natural, ou do intervalo entre o nascer e o pôr-do-sol, como diferenciado e contrastado com a noite
- durante o dia
- metáf., “o dia” é considerado como o tempo para abster-se de indulgência, vício, crime, por serem atos cometidos de noite e na escuridão
- do dia civil, ou do espaço de vinte e quatro horas (que também inclui a noite)
- o uso oriental deste termo difere do nosso uso ocidental. Qualquer parte de um dia é contado como um dia inteiro. Por isso a expressão “três dias e três noites” não significa literalmente três dias inteiros, mas ao menos um dia inteiro, mais partes de dois outros dias.
do último dia desta presente era, o dia em que Cristo voltará do céu, ressuscitará os mortos, levará a cabo o julgamento final, e estabelecerá o seu reino de forma plena.
usado do tempo de modo geral, i.e., os dias da sua vida.
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
πίπτω
(G4098)
forma reduplicada e contraída de
- descender de um lugar mais alto para um mais baixo
- cair (de algum lugar ou sobre)
- ser empurrado
- metáf. ser submetido a julgamento, ser declarado culpado
- descender de uma posição ereta para uma posição prostrada
- cair
- estar prostrado, cair prostrado
- daqueles dominados pelo terror ou espanto ou sofrimento ou sob o ataque de um mal espírito ou que se deparam com morte repentina
- desmembramento de um cadáver pela decomposição
- prostrar-se
- usado de suplicantes e pessoas rendendo homenagens ou adoração a alguém
- decair, cair de, i.e., perecer ou estar perdido
- decair, cair em ruína: de construção, paredes etc.
- perder um estado de prosperidade, vir abaixo
- cair de um estado de retidão
- perecer, i.e, chegar ao fim, desaparecer, cessar
- de virtudes
- perder a autoridade, não ter mais força
- de ditos, preceitos, etc.
- ser destituído de poder pela morte
- falhar em participar em, perder a porção em
πρός
(G4314)
forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep
em benefício de
em, perto, por
para, em direção a, com, com respeito a
σάββατον
(G4521)
de origem hebraica 7676
- sétimo dia de cada semana. Era uma festa sagrada, na qual os Israelitas deviam abster-se de todo trabalho
- instituição do sábado, a lei para santificar todo o sétimo dia da semana
- sábado, dia de sábado
sete dias, uma semana
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
τίς
(G5101)
τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)
Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}υἱός
(G5207)
aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m
- filho
- raramente usado para filhote de animais
- generalmente usado de descendente humano
- num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
- num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
- os filhos de Israel
- filhos de Abraão
- usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
- aluno
- filho do homem
- termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
- filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
- usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
- filho de Deus
- usado para descrever Adão (Lc 3:38)
- usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
- daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
- no AT, usado dos judeus
- no NT, dos cristãos
- aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
- aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos
φρέαρ
(G5421)
de derivação incerta; n n
poço
o buraco do abismo (porque se imagina que o mundo inferior aumenta em tamanho quanto mais se extende para baixo da superfície da terra e desta forma se parece com uma cisterna, o orifício da qual é estreito)
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo