Enciclopédia de Lucas 6:18-18

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

lc 6: 18

Versão Versículo
ARA que vieram para o ouvirem e serem curados de suas enfermidades; também os atormentados por espíritos imundos eram curados.
ARC Os quais tinham vindo para o ouvir, e serem curados das suas enfermidades, como também os atormentados dos espíritos imundos: e eram curados.
TB Os que eram atormentados por espíritos imundos, ficavam sãos.
BGB οἳ ἦλθον ἀκοῦσαι αὐτοῦ καὶ ἰαθῆναι ἀπὸ τῶν νόσων αὐτῶν· καὶ οἱ ⸂ἐνοχλούμενοι ἀπὸ⸃ πνευμάτων ⸀ἀκαθάρτων ἐθεραπεύοντο·
HD que vieram para ouvir e serem curados das suas doenças; os atormentados por espíritos impuros também eram curados.
BKJ e os que eram atormentados por espíritos imundos, e eles eram curados.
LTT Como também (O seguiram) aqueles sendo atormentados pelos espíritos imundos. E eram curados.
BJ2 Tinham vindo para ouvi-lo e ser curados de suas doenças. Os atormentados por espíritos impuros também eram curados.
VULG qui venerant ut audirent eum, et sanarentur a languoribus suis. Et qui vexabantur a spiritibus immundis, curabantur.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 6:18

Mateus 15:22 E eis que uma mulher cananeia, que saíra daquelas cercanias, clamou, dizendo: Senhor, Filho de Davi, tem misericórdia de mim, que minha filha está miseravelmente endemoninhada.
Mateus 17:15 Senhor, tem misericórdia de meu filho, que é lunático e sofre muito; pois muitas vezes cai no fogo e, muitas vezes, na água;
Atos 5:16 E até das cidades circunvizinhas concorria muita gente a Jerusalém, conduzindo enfermos e atormentados de espíritos imundos, os quais todos eram curados.


Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Lucas 6 : 18
atormentados
Lit. “perturbar, atormentar, molestar”. Trata-se de termo técnico utilizado pelos escritores médicos.

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus

O grande ministério de Jesus na Galileia (Parte 1)

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

30

Galileia

Jesus anuncia pela primeira vez que “o Reino dos céus está próximo”

Mt 4:17

Mc 1:14-15

Lc 4:14-15

Jo 4:44-45

Caná; Nazaré; Cafarnaum

Cura filho de funcionário; lê o rolo de Isaías; vai para Cafarnaum

Mt 4:13-16

 

Lc 4:16-31

Jo 4:46-54

Mar da Galileia, perto de Cafarnaum

Chama quatro discípulos: Simão e André, Tiago e João

Mt 4:18-22

Mc 1:16-20

Lc 5:1-11

 

Cafarnaum

Cura sogra de Simão e outros

Mt 8:14-17

Mc 1:21-34

Lc 4:31-41

 

Galileia

Primeira viagem pela Galileia, com os quatro discípulos

Mt 4:23-25

Mc 1:35-39

Lc 4:42-43

 

Cura leproso; multidões o seguem

Mt 8:1-4

Mc 1:40-45

Lc 5:12-16

 

Cafarnaum

Cura paralítico

Mt 9:1-8

Mc 2:1-12

Lc 5:17-26

 

Chama Mateus; come com cobradores de impostos; pergunta sobre jejum

Mt 9:9-17

Mc 2:13-22

Lc 5:27-39

 

Judeia

Prega em sinagogas

   

Lc 4:44

 

31 d.C., Páscoa

Jerusalém

Cura homem em Betezata; judeus tentam matá-lo

     

Jo 5:1-47

Retorno de Jerusalém (?)

Discípulos colhem espigas no sábado; Jesus “Senhor do sábado”

Mt 12:1-8

Mc 2:23-28

Lc 6:1-5

 

Galileia; mar da Galileia

Cura mão de um homem no sábado; multidões o seguem; cura muitos

Mt 12:9-21

Mc 3:1-12

Lc 6:6-11

 

Mte. perto de Cafarnaum

Escolhe os 12 apóstolos

 

Mc 3:13-19

Lc 6:12-16

 

Perto de Cafarnaum

Profere Sermão do Monte

Mt 5:1–7:29

 

Lc 6:17-49

 

Cafarnaum

Cura servo de oficial do exército

Mt 8:5-13

 

Lc 7:1-10

 

Naim

Ressuscita filho de viúva

   

Lc 7:11-17

 

Tiberíades; Galileia (Naim ou proximidades)

João envia discípulos a Jesus; verdade revelada às criancinhas; jugo é suave

Mt 11:2-30

 

Lc 7:18-35

 

Galileia (Naim ou proximidades)

Pecadora derrama óleo nos pés de Jesus; ilustração dos devedores

   

Lc 7:36-50

 

Galileia

Segunda viagem de pregação, com os 12

   

Lc 8:1-3

 

Expulsa demônios; pecado imperdoável

Mt 12:22-37

Mc 3:19-30

   

Não dá sinal, exceto o de Jonas

Mt 12:38-45

     

Sua mãe e seus irmãos chegam; diz que discípulos são seus parentes

Mt 12:46-50

Mc 3:31-35

Lc 8:19-21

 

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Cairbar Schutel

lc 6:18
Parábolas e Ensinos de Jesus

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 36
Página: -
Cairbar Schutel

“Ao anotar como os convidados escolhiam os primeiros lugares, propôs-lhes esta parábola: Quando fores por alguém convidado para um casamento, não te sentes no primeiro lugar; para não suceder que seja por ele convidada uma pessoa mais considerada do que tu e; vindo o que te convidou a ti e a ele, te diga: Dá o lugar a este; e então irás envergonhado ocupar o último lugar. Pelo contrário, quando fores convidado, vai tomar o ultimo lugar, para que, quando vier o que te convidou, te diga: Amigo, senta-te mais para cima; então isto será para ti uma honra diante de todos os mais convivas. Pois todo o que se exalta, será humilhado; mas todo o que se humilha, será exaltado. "


(Lucas, XIV, 7-11.)


É costume dos orgulhosos, que querem ostentar grandeza, ocupar na sociedade as posições mais distintas; tornarem-se salientes, para atrair atenções.


Jesus, que costumava frequentar certas reuniões em ocasiões que julgava próprias, para estudar o caráter e a psicologia das gentes, antes de propor a seus discípulos a Parábola da Grande Ceia, julgou de bom aviso ensinar-lhes que, mesmo como convivas desse “banquete espiritual", não deveriam pleitear os primeiros lugares, posições inadequadas aos que devem observar estritamente a humildade, único meio de exaltação e de conquista de mérito.


Nenhum valor tem para Jesus os que se salientam pomposamente nos primeiros lugares e praticam todas as obras que aparentemente são boas, para serem visto pelos homens; os que alargam seus filactérios, alongam suas fímbrias, e gostam do primeiro lugar nos banquetes, das primeiras cadeiras nas sinagogas, das saudações nas praças públicas e de serem chamados mestres.


O conviva da “grande ceia" deve ser sóbrio, modesto, prudente, recatado, cheio de boa vontade, laborioso, e, em vez de se recostar comodamente no primeiro lugar que encontra vago em torno da mesa do banquete, deve fazer-se como o servo que, depois de bem examinar as iguarias, serve equitativamente aos convivas, segundo o paladar de cada um deles. “A cadeira de Moisés", o estudante do Evangelho já o sabe, não deve ser ocupada pelos novos convivas da “grande ceia", para que lhes não seja aplicado o libelo condenatório pronunciado pelo Mestre contra os escribas e fariseus. (Mateus, XXIII.) A sentença do Mestre “O que se exalta, será humilhado; mas o que se humilha, será exaltado", tem estrita aplicação a todos os que já receberam a Palavra de Jesus em espírito e verdade.


Na Parábola do Bom Servo está escrita a obrigação dos que desejam os “primeiros lugares espirituais". Não é por ocupar os “primeiros lugares na sociedade" que os obteremos. Ninguém pense galgar as eminências da glória, sem haver prestado seus serviços à causa da Verdade, sem ter experimentado, para tal fim, provas difíceis de vencer, sem haver triunfado nas lutas, sem ter vencido o mundo com suas enganadoras miragens.


Os primeiros lugares espirituais não são aqueles em que somos honrados, mas aqueles em que nos colocamos para honrar; não são aqueles em que somos servidos, mas os em que nos dão ensejo de servir. “O Filho do Homem não veio ao mundo para ser servido, mas para servir. " A Parábola de Jotam, pronunciada no crime de Gerizim, para exortar o povo de Shechem, pode ser repetida hoje aos que conquistam as glórias e querem naturalmente obter aquelas que não passam como a flor da erva:



Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

lc 6:18
Sabedoria do Evangelho - Volume 2

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 30
CARLOS TORRES PASTORINO

LC 6:17-19


17. E descendo com eles, parou num lugar plano, onde se achava uma multidão de seus discípulos e muito povo de toda a Judeia, de Jerusalém, e do litoral de Tiro e de Sidon, que vieram para ouvi-lo e ser curados de suas enfermidades.


18. E os que eram atormentados por espíritos atrasados ficavam sãos.


19. e todo o povo procurava tocá-lo, porque saía dele uma força que os curava a todos.


Após a permanência em prece e a escolha dos doze, Jesus desce "até um lugar unido", ou seja, plano (embora isto não signifique que estava na planície do vale), onde teriam acesso mais fácil os doentes.


Todos procuravam tocá-Lo, e Lucas explica a razão: Dele promanava uma "força" (dúnamis) que a todos curava.


Já em 5:17 essa observação fora feita pelo próprio Lucas. Embora não tendo conhecido pessoalmente o Mestre, pode, pelas narrativas testemunhas que ouvira, tirar suas conclusões médicas, de que algo extraordin ário havia.


Realmente, com Sua aura puríssima, com o incrível magnetismo irradiado de sua profunda bondade, de Sua infinita ternura, da compaixão ilimitada, os fluídos (virtudes) que Dele saíam deviam ter tido um poder curador muito acima de qualquer especulação humana comum.


Quando tivermos alcançado suficiente evolução espiritual, poderemos alcançar os "dons" de ajuda ao próximo.


Muitos dedicam-se a fazer exercícios especializados, a desenvolver faculdades personalísticas, para obtenção dessas capacidades. Conseguem alguma coisa, mas sempre permanecendo em dependência de auxiliares do mundo astral. O caminho não é esse, positivamente. O caminho (o Tao) é o progresso espiritual, a evolução íntima, o mergulho em Deus, a união com o Cristo Interno. Se conseguirmos isso, automaticamente ajudaremos o próximo com nossa simples presença, porque de nós mesmos se irradiará uma força que curará males espirituais e físicos.


Pensam alguns que a preocupação da criatura de evoluir (ao invés de dedicar-se unicamente ao servi ço em benefício do próximo), constitui egoísmo. No entanto, nós somos células do todo. Se fizermos evoluir a célula, que somos nós, estaremos ipso facto fazendo evoluir o conjunto, e muito mais rapidamente do que se nos esquecêssemos; pois neste último caso, ajudaríamos as personalidades (transit órias) dos outros, mas manteríamos todo o conjunto no mesmo nível em que se acham eles e em que nos achamos nós: daríamos somente alívio, mas não traríamos evolução nem a nós nem a eles.


O caminho, pois, é EVOLUIR, para, com a nossa evolução, arrastar a todos um pouco mais para cima.


Por exemplo: numa sociedade em que todos sejam pobres, e em que se necessite de dinheiro, se ningu ém tem meios de consegui-lo, mas um tem a capacidade de realizar um trabalho que lhe aumente de muito seus próprios rendimentos, isso será se maior ajuda à sociedade (porque ele lhe poderá dar do que é seu), do que se ele apenas se preocupasse em arranjar dinheiro com pedidos a um e a outro, o que jamais supriria as necessidades da sociedade.


Evolua, portanto, cada um de per si, e a Humanidade se encontrará amanhã, toda ela, um degrau acima em seu progresso.


lc 6:18
Sabedoria do Evangelho - Volume 4

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 13
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 16:24-28


24. Jesus disse então o seus discípulos: "Se alguém quer vir após mim, neguese a si mesmo, tome sua cruz e siga-me.


25. Porque aquele que quiser preservar sua alma. a perderá; e quem perder sua alma por minha causa, a achará.


26. Pois que aproveitará ao homem se ganhar o mundo inteiro e perder sua alma? Ou que dará o homem em troca de sua alma?


27. Porque o Filho do Homem há de vir na glória de seu Pai, com seus mensageiros, e então retribuirá a cada um segundo seu comportamento.


28. Em verdade vos digo, que alguns dos aqui presentes absolutamente experimentarão a morte até que o Filho do Homem venha em seu reino. MC 8:34-38 e MC 9:1


34. E chamando a si a multidão, junto com seus discípulos disse-lhes: "Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me.


35. Porque quem quiser preservar sua alma, a perderá; e quem perder sua alma por amor de mim e da Boa-Nova, a preservará.


36. Pois que adianta a um homem ganhar o mundo inteiro e perder sua alma?


37. E que daria um homem em troca de sua alma?


38. Porque se alguém nesta geração adúltera e errada se envergonhar de mim e de minhas doutrinas, também dele se envergonhará o Filho do Homem, quando vier na glória de seu Pai com seus santos mensageiros". 9:1 E disse-lhes: "Em verdade em verdade vos digo que há alguns dos aqui presentes, os quais absolutamente experimentarão a morte, até que vejam o reino de Deus já chegado em força".


LC 9:23-27


23. Dizia, então, a todos: "Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome cada dia sua cruz e siga-me.


24. Pois quem quiser preservar sua alma, a perderá; mas quem perder sua alma por amor de mim, esse a preservará.


25. De fato, que aproveita a um homem se ganhar o mundo inteiro, mas arruinar-se ou causar dano a si mesmo?


26. Porque aquele que se envergonhar de mim e de minhas doutrinas, dele se envergonhará o Filho do Homem, quando vier na sua glória, na do Pai e na dos santos mensageiros.


27. Mas eu vos digo verdadeiramente, há alguns dos aqui presentes que não experimentarão a morte até que tenham visto o reino de Deus.


Depois do episódio narrado no último capítulo, novamente Jesus apresenta uma lição teórica, embora bem mais curta que as do Evangelho de João.


Segundo Mateus, a conversa foi mantida com Seus discípulos. Marcos, entretanto, revela que Jesu "chamou a multidão" para ouvi-la, como que salientando que a aula era "para todos"; palavras, aliás, textuais em Lucas.


Achava-se a comitiva no território não-israelita ("pagão") de Cesareia de Filipe, e certamente os moradores locais haviam observado aqueles homens e mulheres que perambulavam em grupo homogêneo.


Natural que ficassem curiosos, a "espiar" por perto. A esses, Jesus convida que se aproximem para ouvir os ensinamentos e as exigências impostas a todos os que ambicionavam o DISCIPULATO, o grau mais elevado dos três citados pelo Mestre: justos (bons), profetas (médiuns) e discípulos (ver vol. 3).


As exigências são apenas três, bem distintas entre si, e citadas em sequência gradativa da menor à maior. Observamos que nenhuma delas se prende a saber, nem a dizer, nem a crer, nem a fazer, mas todas se baseiam em SER. O que vale é a evolução interna, sem necessidade de exteriorizações, nem de confissões, nem de ritos.


No entanto, é bem frisada a vontade livre: "se alguém quiser"; ninguém é obrigado; a espontaneidade deve ser absoluta, sem qualquer coação física nem moral. Analisemos.


Vimos, no episódio anterior, o Mestre ordenar a Pedro que "se colocasse atrás Dele". Agora esclarece: " se alguém QUER ser SEU discípulo, siga atrás Dele". E se tem vontade firme e inabalável, se o QUER, realize estas três condições:

1. ª - negue-se a si mesmo (Lc. arnésasthô; Mat. e Mr. aparnésasthô eautón).


2. ª - tome (carregue) sua cruz (Lc. "cada dia": arátô tòn stáurou autoú kath"hêméran);

3. ª - e siga-me (akoloutheítô moi).


Se excetuarmos a negação de si mesmo, já ouvíramos essas palavras em MT 10:38 (vol. 3).


O verbo "negar-se" ou "renunciar-se" (aparnéomai) é empregado por Isaías (Isaías 31:7) para descrever o gesto dos israelitas infiéis que, esclarecidos pela derrota dos assírios, rejeitaram ou negaram ou renunciaram a seus ídolos. E essa é a atitude pedida pelo Mestre aos que QUEREM ser Seus discípulos: rejeitar o ídolo de carne que é o próprio corpo físico, com sua sequela de sensações, emoções e intelectualismo, o que tudo constitui a personagem transitória a pervagar alguns segundos na crosta do planeta.


Quanto ao "carregar a própria cruz", já vimos (vol. 3), o que significava. E os habitantes da Palestina deviam estar habituados a assistir à cena degradante que se vinha repetindo desde o domínio romano, com muita frequência. Para só nos reportarmos a Flávio Josefo, ele cita-nos quatro casos em que as crucificações foram em massa: Varus que fez crucificar 2. 000 judeus, por ocasião da morte, em 4 A. C., de Herodes o Grande (Ant. Jud. 17. 10-4-10); Quadratus, que mandou crucificar todos os judeus que se haviam rebelado (48-52 A. D.) e que tinham sido aprisionados por Cumarus (Bell. Jud. 2. 12. 6); em 66 A. D. até personagens ilustres foram crucificadas por Gessius Florus (Bell. Jud. 2. 14. 9); e Tito que, no assédio de Jerusalém, fez crucificar todos os prisioneiros, tantos que não havia mais nem madeira para as cruzes, nem lugar para plantá-las (Bell. Jud. 5. 11. 1). Por aí se calcula quantos milhares de crucificações foram feitas antes; e o espetáculo do condenado que carregava às costas o instrumento do próprio suplício era corriqueiro. Não se tratava, portanto, de uma comparação vazia de sentido, embora constituindo uma metáfora. E que o era, Lucas encarrega-se de esclarecê-lo, ao acrescentar "carregue cada dia a própria cruz". Vemos a exigência da estrada de sacrifícios heroicamente suportados na luta do dia a dia, contra os próprios pendores ruins e vícios.


A terceira condição, "segui-Lo", revela-nos a chave final ao discipulato de tal Mestre, que não alicia discípulos prometendo-lhes facilidades nem privilégios: ao contrário. Não basta estudar-Lhe a doutrina, aprofundar-Lhe a teologia, decorar-Lhe as palavras, pregar-Lhe os ensinamentos: é mister SEGUILO, acompanhando-O passo a passo, colocando os pés nas pegadas sangrentas que o Rabi foi deixando ao caminhar pelas ásperas veredas de Sua peregrinação terrena. Ele é nosso exemplo e também nosso modelo vivo, para ser seguido até o topo do calvário.


Aqui chegamos a compreender a significação plena da frase dirigida a Pedro: "ainda és meu adversário (porque caminhas na direção oposta a mim, e tentas impedir-me a senda dolorosa e sacrificial): vai para trás de mim e segue-me; se queres ser meu discípulo, terás que renunciar a ti mesmo (não mais pensando nas coisas humanas); que carregar também tua cruz sem que me percas de vista na dura, laboriosa e dorida ascensão ao Reino". Mas isto, "se o QUERES" ... Valerá a pena trilhar esse áspero caminho cheio de pedras e espinheiros?


O versículo seguinte (repetição, com pequena variante de MT 10:39; cfr. vol. 3) responde a essa pergunta.


As palavras dessa lição são praticamente idênticas nos três sinópticos, demonstrando a impress ão que devem ter causado nos discípulos.


Sim, porque quem quiser preservar sua alma (hós eán thélei tên psychên autòn sõsai) a perderá (apolêsei autên). Ainda aqui encontramos o verbo sôzô, cuja tradução "salvar" (veja vol. 3) dá margem a tanta ambiguidade atualmente. Neste passo, a palavra portuguesa "preservar" (conservar, resguardar) corresponde melhor ao sentido do contexto. O verbo apolesô "perder", só poderia ser dado também com a sinonímia de "arruinar" ou "degradar" (no sentido etimológico de "diminuir o grau").


E o inverso é salientado: "mas quem a perder "hós d"án apolésêi tên psychên autoú), por minha causa (héneken emoú) - e Marcos acrescenta "e da Boa Nova" (kaì toú euaggelíou) - esse a preservará (sósei autén, em Marcos e Lucas) ou a achará (heurêsei autén, em Mateus).


A seguir pergunta, como que explicando a antinomia verbal anterior: "que utilidade terá o homem se lucrar todo o mundo físico (kósmos), mas perder - isto é, não evoluir - sua alma? E qual o tesouro da Terra que poderia ser oferecido em troca (antállagma) da evolução espiritual da criatura? Não há dinheiro nem ouro que consiga fazer um mestre, riem que possa dar-se em troca de uma iniciação real.


Bens espirituais não podem ser comprados nem "trocados" por quantias materiais. A matemática possui o axioma válido também aqui: quantidades heterogêneas não podem somar-se.


O versículo seguinte apresenta variantes.


MATEUS traz a afirmação de que o Filho do Homem virá com a glória de seu Pai, em companhia de Seus Mensageiros (anjos), para retribuir a cada um segundo seus atos. Traduzimos aqui dóxa por "glória" (veja vol. 1 e vol. 3), porque é o melhor sentido dentro do contexto. E entendemos essa glória como sinônimo perfeito da "sintonia vibratória" ou a frequência da tônica do Pai (Verbo, Som). A atribui ção a cada um segundo "seus atos" (tên práxin autoú) ou talvez, bem melhor, de acordo com seu comportamento, com a "prática" da vida diária. Não são realmente os atos, sobretudo isolados (mesmo os heroicos) que atestarão a Evolução de uma criatura, mas seu comportamento constante e diuturno.


MARCOS diz que se alguém, desta geração "adúltera", isto é, que se tornou "infiel" a Deus, traindo-O por amar mais a matéria que o espírito, e "errada" na compreensão das grandes verdades, "se envergonhar" (ou seja "desafinar", não-sintonizar), também o Filho do Homem se envergonhará dele, quando vier com a glória do Pai, em companhia de Seus mensageiros (anjos).


LUCAS repete as palavras de Marcos (menos a referência à Boa Nova), salientando, porém, que o Filho do Homem virá com Sua própria glória, com a glória do Pai, e com a glória dos santos mensageiros (anjos).


E finalmente o último versículo, em que só Mateus difere dos outros dois, os quais, no entanto, nos parecem mais conformes às palavras originais.


Afirma o Mestre "alguns dos aqui presentes" (eisin tines tõn hõde hestótõn), os quais não experimentar ão (literalmente: "não saborearão, ou mê geúsôntai) a morte, até que vejam o reino de Deus chegar com poder. Mateus em vez de "o reino de Deus", diz "o Filho do Homem", o que deu margem à expectativa da parusia (ver vol. 3), ainda para os indivíduos daquela geração.


Entretanto, não se trata aqui, de modo algum, de uma parusia escatológica (Paulo avisa aos tessalonicenses que não o aguardem "como se já estivesse perto"; cfr. 1. ª Tess. 2: lss), mas da descoberta e conquista do "reino de Deus DENTRO de cada um" (cfr. LC 17:21), prometido para alguns "dos ali presentes" para essa mesma encarnação.


A má interpretação provocou confusões. Os gnósticos (como Teodósio), João Crisóstomo, Teofilacto e outros - e modernamente o cardeal Billot, S. J. (cfr. "La Parousie", pág. 187), interpretam a "vinda na glória do Filho do Homem" como um prenúncio da Transfiguração; Cajetan diz ser a Ressurreição;


Godet acha que foi Pentecostes; todavia, os próprios discípulos de Jesus, contemporâneos dos fatos, não interpretaram assim, já que após a tudo terem assistido, inclusive ao Pentecostes, continuaram esperando, para aqueles próximos anos, essa vinda espetacular. Outros recuaram mais um pouco no tempo, e viram essa "vinda gloriosa" na destruição de Jerusalém, como "vingança" do Filho do Homem; isso, porém, desdiz o perdão que Ele mesmo pedira ao Pai pela ignorância de Seus algozes (D. Calmet, Knabenbauer, Schanz, Fillion, Prat, Huby, Lagrange); e outros a interpretaram como sendo a difusão do cristianismo entre os pagãos (Gregório Magno, Beda, Jansênio, Lamy).


Penetremos mais a fundo o sentido.


Na vida literária e artística, em geral, distinguimos nitidamente o "aluno" do "discípulo". Aluno é quem aprende com um professor; discípulo é quem segue a trilha antes perlustrada por um mestre. Só denominamos "discípulo" aquele que reproduz em suas obras a técnica, a "escola", o estilo, a interpretação, a vivência do mestre. Aristóteles foi aluno de Platão, mas não seu discípulo. Mas Platão, além de ter sido aluno de Sócrates, foi também seu discípulo. Essa distinção já era feita por Jesus há vinte séculos; ser Seu discípulo é segui-Lo, e não apenas "aprender" Suas lições.


Aqui podemos desdobrar os requisitos em quatro, para melhor explicação.


Primeiro: é necessário QUERER. Sem que o livre-arbítrio espontaneamente escolha e decida, não pode haver discipulato. Daí a importância que assume, no progresso espiritual, o aprendizado e o estudo, que não podem limitar-se a ouvir rápidas palavras, mas precisam ser sérios, contínuos e profundos.


Pois, na realidade, embora seja a intuição que ilumina o intelecto, se este não estiver preparado por meio do conhecimento e da compreensão, não poderá esclarecer a vontade, para que esta escolha e resolva pró ou contra.


O segundo é NEGAR-SE a si mesmo. Hoje, com a distinção que conhecemos entre o Espírito (individualidade) e a personagem terrena transitória (personalidade), a frase mais compreensível será: "negar a personagem", ou seja, renunciar aos desejos terrenos, conforme ensinou Sidarta Gotama, o Buddha.


Cientificamente poderíamos dizer: superar ou abafar a consciência atual, para deixar que prevaleça a super-consciência.


Essa linguagem, entretanto, seria incompreensível àquela época. Todavia, as palavras proferidas pelo Mestre são de meridiana clareza: "renunciar a si mesmo". Observando-se que, pelo atraso da humanidade, se acredita que o verdadeiro eu é a personagem, e que a consciência atual é a única, negar essa personagem e essa consciência exprime, no fundo, negar-se "a si mesmo". Diz, portanto, o Mestre: " esse eu, que vocês julgam ser o verdadeiro eu, precisa ser negado". Nada mais esclarece, já que não teria sido entendido pela humanidade de então. No entanto, aqueles que seguissem fielmente Sua lição, negando seu eu pequeno e transitório, descobririam, por si mesmos, automaticamente, em pouco tempo, o outro Eu, o verdadeiro, coisa que de fato ocorreu com muitos cristãos.


Talvez no início possa parecer, ao experimentado: desavisado, que esse Eu verdadeiro seja algo "externo".


Mas quando, por meio da evolução, for atingido o "Encontro Místico", e o Cristo Interno assumir a supremacia e o comando, ele verificará que esse Divino Amigo não é um TU desconhecido, mas antes constitui o EU REAL. Além disso, o Mestre não se satisfez com a explanação teórica verbal: exemplificou, negando o eu personalístico de "Jesus", até deixá-lo ser perseguido, preso, caluniado, torturado e assassinado. Que Lhe importava o eu pequeno? O Cristo era o verdadeiro Eu Profundo de Jesus (como de todos nós) e o Cristo, com a renúncia e negação do eu de Jesus, pode expandir-se e assumir totalmente o comando da personagem humana de Jesus, sendo, às vezes, difícil distinguir quando falava e agia "Jesus" e quando agia e falava "o Cristo". Por isso em vez de Jesus, temos nele O CRISTO, e a história o reconhece como "Jesus", O CRISTO", considerando-o como homem (Jesus) e Deus (Cristo).


Essa anulação do eu pequeno fez que a própria personagem fosse glorificada pela humildade, e o nome humano negado totalmente se elevasse acima de tudo, de tal forma que "ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na Terra e debaixo da terra" (Filp. 2:10).


Tudo isso provocou intermináveis discussões durante séculos, por parte dos que não conseguiram penetrar a realidade dos acontecimentos, caracterizados, então, de "mistério": são duas naturezas ou uma? Como se realizou a união hipostática? Teria a Divindade absorvido a humanidade?


Por que será que uma coisa tão clara terá ficado incompreendida por tantos luminares que trataram deste assunto? O Eu Profundo de todas as criaturas é o Deus Interno, que se manifestará em cada um exatamente na proporção em que este renunciar ao eu pequeno (personagem), para deixar campo livre à expressão do Cristo Interno Divino. Todos somos deuses (cfr. Salmo 81:6 e JO 10:34) se negarmos totalmente nosso eu pequeno (personagem humana), deixando livre expansão à manifestação do Cristo que em todos habita. Isso fez Jesus. Se a negação for absoluta e completa, poderemos dizer com Paulo que, nessa criatura, "habita a plenitude da Divindade" (CL 2:9). E a todos os que o fizerem, ser-lhes-á exaltado o nome acima de toda criação" (cfr. Filp. 2:5-11).


Quando isto tiver sido conseguido, a criatura "tomará sua cruz cada dia" (cada vez que ela se apresentar) e a sustentará galhardamente - quase diríamos triunfalmente - pois não mais será ela fonte de abatimentos e desânimos, mas constituirá o sofrimento-por-amor, a dor-alegria, já que é a "porta estreita" (MT 7:14) que conduzirá à felicidade total e infindável (cfr. Pietro Ubaldi, "Grande Síntese, cap. 81).


No entanto, dado o estágio atual da humanidade, a cruz que temos que carregar ainda é uma preparação para o "negar-se". São as dores físicas, as incompreensões morais, as torturas do resgate de carmas negativos mais ou menos pesados, em vista do emaranhado de situações aflitivas, das "montanhas" de dificuldades que se erguem, atravancando nossos caminhos, do sem-número de moléstias e percalços, do cortejo de calúnias e martírios inomináveis e inenarráveis.


Tudo terá que ser suportado - em qualquer plano - sem malsinar a sorte, sem desesperos, sem angústias, sem desfalecimentos nem revoltas, mas com aceitação plena e resignação ativa, e até com alegria no coração, com a mais sólida, viva e inabalável confiança no Cristo-que-é-nosso-Eu, no Deus-

Imanente, na Força-Universal-Inteligente e Boa, que nos vivifica e prepara, de dentro de nosso âmago mais profundo, a nossa ascensão real, até atingirmos TODOS, a "plena evolução crística" (EF 4:13).


A quarta condição do discipulato é também clara, não permitindo ambiguidade: SEGUI-LO. Observese a palavra escolhida com precisão. Poderia ter sido dito "imitá-Lo". Seria muito mais fraco. A imitação pode ser apenas parcial ou, pior ainda, ser simples macaqueação externa (usar cabelos compridos, barbas respeitáveis, vestes talares, gestos estudados), sem nenhuma ressonância interna.


Não. Não é imitá-Lo apenas, é SEGUI-LO. Segui-Lo passo a passo pela estrada evolutiva até atingir a meta final, o ápice, tal como Ele o FEZ: sem recuos, sem paradas, sem demoras pelo caminho, sem descanso, sem distrações, sem concessões, mas marchando direto ao alvo.


SEGUI-LO no AMOR, na DEDICAÇÃO, no SERVIÇO, no AUTO-SACRIFÍCIO, na HUMILDADE, na RENÚNCIA, para que de nós se possa afirmar como Dele foi feito: "fez bem todas as coisas" (MC 7. 37) e: "passou pela Terra fazendo o bem e curando" (AT 10:38).


Como Mestre de boa didática, não apresenta exigências sem dar as razões. Os versículos seguintes satisfazem a essa condição.


Aqui, como sempre, são empregados os termos filosóficos com absoluta precisão vocabular (elegantia), não deixando margem a qualquer dúvida. A palavra usada é psychê, e não pneuma; é alma e nã "espírito" (em adendo a este capítulo daremos a "constituição do homem" segundo o Novo Testamento).


A alma (psychê) é a personagem humana em seu conjunto de intelecto-emoções, excluído o corpo denso e as sensações do duplo etérico. Daí a definição da resposta 134 do "Livro dos Espíritos": "alma é o espírito encarnado", isto é, a personagem humana que habita no corpo denso.

Aí está, pois, a chave para a interpretação do "negue-se a si mesmo": esse eu, a alma, é a personagem que precisa ser negada, porque, quem não quiser fazê-lo, quem pretender preservar esse eu, essa alma, vai acabar perdendo-a, já que, ao desencarnar, estará com "as mãos vazias". Mas aquele que por causa do Cristo Interno - renunciar e perder essa personagem transitória, esse a encontrará melhorada (Mateus), esse a preservará da ruína (Marcos e Lucas).


E prossegue: que adiantará acumular todas as riquezas materiais do mundo, se a personalidade vai cair no vazio? Nada de material pode ser-lhe comparado. No entanto, se for negada, será exaltada sobre todas as coisas (cfr. o texto acima citado, Filp. 2:5-11).


Todas e qualquer evolução do Espírito é feita exclusivamente durante seu mergulho na carne (veja atrás). Só através das personagens humanas haverá ascensão espiritual, por meio do "ajustamento sintônico". Então, necessidade absoluta de consegui-lo, não "se envergonhando", isto é, não desafinando da tônica do Pai (Som) que tudo cria, governa e mantém. Enfrentar o mundo sem receio, sem" respeitos humanos", e saber recusá-lo também, para poder obter o Encontro Místico com o Cristo Interno. Se a criatura "se envergonha" e se retrai, (não sintoniza) não é possível conseguir o Contato Divino, e o Filho do Homem também a evitará ("se envergonhará" dessa criatura). Só poderá haver a" descida da graça" ou a unificação com o Cristo, "na glória (tônica) do Pai (Som-Verbo), na glória (tônica) do próprio Cristo (Eu Interno), na glória de todos os santos mensageiros", se houver a coragem inquebrantável de romper com tudo o que é material e terreno, apagando as sensações, liquidando as emoções, calando o intelecto, suplantando o próprio "espírito" encarnado, isto é, PERDENDO SUA ALMA: só então "a achará", unificada que estará com o Cristo, Nele mergulhada (batismo), "como a gota no oceano" (Bahá"u"lláh). Realmente, a gota se perde no oceano mas, inegavelmente, ao deixar de ser gota microscópica, ela se infinitiva e se eterniza tornando-se oceano...

Em Mateus é-nos dado outro aviso: ao entrar em contato com a criatura, esta "receberá de acordo com seu comportamento" (pláxin). De modo geral lemos nas traduções correntes "de acordo com suas obras". Mas isso daria muito fortemente a ideia de que o importante seria o que o homem FAZ, quando, na realidade, o que importa é o que o homem É: e a palavra comportamento exprime-o melhor que obras; ora, a palavra do original práxis tem um e outro sentido.


Evidentemente, cada ser só poderá receber de acordo com sua capacidade, embora todos devam ser cheios, replenos, com "medida sacudida e recalcada" (cfr. Lc. 5:38).


Mas há diferença de capacidade entre o cálice, o copo, a garrafa, o litro, o barril, o tonel... De acordo com a própria capacidade, com o nível evolutivo, com o comportamento de cada um, ser-lhe-á dado em abundância, além de toda medida. Figuremos uma corrente imensa, que jorra permanentemente luz e força, energia e calor. O convite é-nos feito para aproximar-nos e recolher quanto quisermos.


Acontece, porém, que cada um só recolherá conforme o tamanho do vasilhame que levar consigo.


Assim o Cristo Imanente e o Verbo Criador e Conservador SE DERRAMAM infinitamente. Mas nós, criaturas finitas, só recolheremos segundo nosso comportamento, segundo a medida de nossa capacidade.


Não há fórmulas mágicas, não há segredos iniciáticos, não peregrinações nem bênçãos de "mestres", não há sacramentos nem sacramentais, que adiantem neste terreno. Poderão, quando muito, servir como incentivo, como animação a progredir, mas por si, nada resolvem, já que não agem ex ópere operantis nem ex opere operatus, mas sim ex opere recipientis: a quantidade de recebimento estará de acordo com a capacidade de quem recebe, não com a grandeza de quem dá, nem com o ato de doação.


E pode obter-se o cálculo de capacidade de cada um, isto é, o degrau evolutivo em que se encontra no discipulato de Cristo, segundo as várias estimativas das condições exigidas:

a) - pela profundidade e sinceridade na renúncia ao eu personalístico, quando tudo é feito sem cogitar de firmar o próprio nome, sem atribuir qualquer êxito ao próprio merecimento (não com palavras, mas interiormente), colaborando com todos os "concorrentes", que estejam em idêntica senda evolutiva, embora nos contrariem as ideias pessoais, mas desde que sigam os ensinos de Cristo;


b) - pela resignação sem queixas, numa aceitação ativa, de todas as cruzes, que exprimam atos e palavras contra nós, maledicências e calúnias, sem respostas nem defesas, nem claras nem veladas (já nem queremos acenar à contra-ataques e vinganças).


c) - pelo acompanhar silencioso dos passos espirituais no caminho do auto-sacrifício por amor aos outros, pela dedicação integral e sem condições; no caminho da humildade real, sem convencimentos nem exterioridades; no caminho do serviço, sem exigências nem distinções; no caminho do amor, sem preferências nem limitações. O grau dessas qualidades, todas juntas, dará uma ideia do grau evolutivo da criatura.


Assim entendemos essas condições: ou tudo, à perfeição; ou pouco a pouco, conquistando uma de cada vez. Mas parado, ninguém ficará. Se não quiser ir espontaneamente, a dor o aguilhoará, empurrandoo para a frente de qualquer forma.


No entanto, uma promessa relativa à possibilidade desse caminho é feita claramente: "alguns dos que aqui estão presentes não experimentarão a morte até conseguirem isso". A promessa tanto vale para aquelas personagens de lá, naquela vida física, quanto para os Espíritos ali presentes, garantindo-selhes que não sofreriam queda espiritual (morte), mas que ascenderiam em linha reta, até atingir a meta final: o Encontro Sublime, na União mística absoluta e total.


Interessante a anotação de Marcos quando acrescenta: O "reino de Deus chegado em poder". Durante séculos se pensou no poder externo, a espetacularidade. Mas a palavra "en dynámei" expressa muito mais a força interna, o "dinamismo" do Espírito, a potencialidade crística a dinamizar a criatura em todos os planos.


O HOMEM NO NOVO TESTAMENTO


O Novo Testamento estabelece, com bastante clareza, a constituição DO HOMEM, dividindo o ser encarnado em seus vários planos vibratórios, concordando com toda a tradição iniciática da Índia e Tibet, da China, da Caldeia e Pérsia, do Egito e da Grécia. Embora não encontremos o assunto didaticamente esquematizado em seus elementos, o sentido filosófico transparece nítido dos vários termos e expressões empregados, ao serem nomeadas as partes constituintes do ser humano, ou seja, os vários níveis em que pode tornar-se consciente.


Algumas das palavras são acolhidas do vocabulário filosófico grego (ainda que, por vezes, com pequenas variações de sentido); outras são trazidas da tradição rabínica e talmúdica, do centro iniciático que era a Palestina, e que já entrevemos usadas no Antigo Testamento, sobretudo em suas obras mais recentes.


A CONCEPÇÃO DA DIVINDADE


Já vimos (vol, 1 e vol. 3 e seguintes), que DEUS, (ho théos) é apresentado, no Novo Testamento, como o ESPÍRITO SANTO (tò pneuma tò hágion), o qual se manifesta através do Pai (patêr) ou Lógos (Som Criador, Verbo), e do Filho Unigênito (ho hyiós monogenês), que é o Cristo Cósmico.


DEUS NO HOMEM


Antes de entrar na descrição da concepção do homem, no Novo Testamento, gostaríamos de deixar tem claro nosso pensamento a respeito da LOCALIZAÇÃO da Centelha Divina ou Mônada NO CORA ÇÃO, expressão que usaremos com frequência.


A Centelha (Partícula ou Mônada) é CONSIDERADA por nós como tal; mas, na realidade, ela não se separa do TODO (cfr. vol. 1); logo, ESTÁ NO TODO, e portanto É O TODO (cfr. JO 1:1).


O "TODO" está TODO em TODAS AS COISAS e em cada átomo de cada coisa (cfr. Agostinho, De Trin. 6, 6 e Tomás de Aquino, Summa Theologica, I, q. 8, art. 2, ad 3um; veja vol. 3, pág. 145).


Entretanto, os seres e as coisas acham-se limitados pela forma, pelo espaço, pelo tempo e pela massa; e por isso afirmamos que em cada ser há uma "centelha" ou "partícula" do TODO. No entanto, sendo o TODO infinito, não tem extensão; sendo eterno, é atemporal; sendo indivisível, não tem dimensão; sendo O ESPÍRITO, não tem volume; então, consequentemente, não pode repartir-se em centelhas nem em partículas, mas é, concomitantemente, TUDO EM TODAS AS COISAS (cfr. l. ª Cor. 12:6).


Concluindo: quando falamos em "Centelha Divina" e quando afirmamos que ela está localizada no coração, estamos usando expressões didáticas, para melhor compreensão do pensamento, dificílimo (quase impossível) de traduzir-se em palavras.


De fato, porém, a Divindade está TODA em cada célula do corpo, como em cada um dos átomos de todos os planos espirituais, astrais, físicos ou quaisquer outros que existam. Em nossos corpos físicos e astral, o coração é o órgão preparado para servir de ponto de contato com as vibrações divinas, através, no físico, do nó de Kait-Flake e His; então, didaticamente, dizemos que "o coração é a sede da Centelha Divina".


A CONCEPÇÃO DO HOMEM


O ser humano (ánthrôpos) é considerado como integrado por dois planos principais: a INDIVIDUALIDADE (pneuma) e a PERSONAGEM ou PERSONALIDADE; esta subdivide-se em dois: ALMA (psychê) e CORPO (sôma).


Mas, à semelhança da Divindade (cfr. GN 1:27), o Espírito humano (individualidade ou pneuma) possui tríplice manifestação: l. ª - a CENTELHA DIVINA, ou Cristo, partícula do pneuma hágion; essa centelha que é a fonte de todo o Espirito, está localizada e representada quase sempre por kardia (coração), a parte mais íntima e invisível, o âmago, o Eu Interno e Profundo, centro vital do homem;


2. ª - a MENTE ESPIRITUAL, parte integrante e inseparável da própria Centelha Divina. A Mente, em sua função criadora, é expressa por noús, e está também sediada no coração, sendo a emissora de pensamentos e intuições: a voz silenciosa da super-consciência;


3. ª - O ESPÍRITO, ou "individualização do Pensamento Universal". O "Espírito" propriamente dito, o pneuma, surge "simples e ignorante" (sem saber), e percorre toda a gama evolutiva através dos milênios, desde os mais remotos planos no Antissistema, até os mais elevados píncaros do Sistema (Pietro Ubaldi); no entanto, só recebe a designação de pneuma (Espírito) quando atinge o estágio hominal.


Esses três aspectos constituem, englobamente, na "Grande Síntese" de Pietro Ubaldi, o "ALPHA", o" espírito".


Realmente verificamos que, de acordo com GN 1:27, há correspondência perfeita nessa tríplice manifesta ção do homem com a de Deus: A - ao pneuma hágion (Espírito Santo) correspondente a invisível Centelha, habitante de kardía (coração), ponto de partida da existência;


B - ao patêr (Pai Criador, Verbo, Som Incriado), que é a Mente Divina, corresponde noús (a mente espiritual) que gera os pensamentos e cria a individualização de um ser;


C - Ao Filho Unigênito (Cristo Cósmico) corresponde o Espírito humano, ou Espírito Individualizado, filho da Partícula divina, (a qual constitui a essência ou EU PROFUNDO do homem); a individualidade é o EU que percorre toda a escala evolutiva, um Eu permanente através de todas as encarnações, que possui um NOME "escrito no livro da Vida", e que terminará UNIFICANDO-SE com o EU PROFUNDO ou Centelha Divina, novamente mergulhando no TODO. (Não cabe, aqui, discutir se nessa unificação esse EU perde a individualidade ou a conserva: isso é coisa que está tão infinitamente distante de nós no futuro, que se torna impossível perceber o que acontecerá).


No entanto, assim como Pneuma-Hágion, Patêr e Hyiós (Espírito-Santo, Pai e Filho) são apenas trê "aspectos" de UM SÓ SER INDIVISÍVEL, assim também Cristo-kardía, noús e pneuma (CristoSABEDORIA DO EVANGELHO coração, mente espiritual e Espírito) são somente três "aspectos" de UM SÓ SER INDIVÍVEL, de uma criatura humana.


ENCARNAÇÃO


Ao descer suas vibrações, a fim de poder apoiar-se na matéria, para novamente evoluir, o pneuma atinge primeiro o nível da energia (o BETA Ubaldiano), quando então a mente se "concretiza" no intelecto, se materializa no cérebro, se horizontaliza na personagem, começando sua "crucificação". Nesse ponto, o pneuma já passa a denominar-se psychê ou ALMA. Esta pode considerar-se sob dois aspectos primordiais: a diánoia (o intelecto) que é o "reflexo" da mente, e a psychê propriamente dita isto é, o CORPO ASTRAL, sede das emoções.


Num último passo em direção à matéria, na descida que lhe ajudará a posterior subida, atinge-se então o GAMA Ubaldiano, o estágio que o Novo Testamento designa com os vocábulos diábolos (adversário) e satanás (antagonista), que é o grande OPOSITOR do Espírito, porque é seu PÓLO NEGATIVO: a matéria, o Antissistema. Aí, na matéria, aparece o sôma (corpo), que também pode subdividir-se em: haima (sangue) que constitui o sistema vital ou duplo etérico e sárx (carne) que é a carapaça de células sólidas, último degrau da materialização do espírito.


COMPARAÇÃO


Vejamos se com um exemplo grosseiro nos faremos entender, não esquecendo que omnis comparatio claudicat.


Observemos o funcionamento do rádio. Há dois sistemas básicos: o transmissor (UM) e os receptores (milhares, separados uns dos outros).


Consideremos o transmissor sob três aspectos: A - a Força Potencial, capaz de transmitir;


B - a Antena Emissora, que produz as centelas;


C - a Onda Hertziana, produzida pelas centelhas.


Mal comparando, aí teríamos:

a) - o Espirito-Santo, Força e Luz dos Universos, o Potencial Infinito de Amor Concreto;


b) - o Pai, Verbo ou SOM, ação ativa de Amante, que produz a Vida


c) - o Filho, produto da ação (do Som), o Amado, ou seja, o Cristo Cósmico que permeia e impregna tudo.


Não esqueçamos que TUDO: atmosfera, matéria, seres e coisas, no raio de ação do transmissor, ficam permeados e impregnados em todos os seus átomos com as vibrações da onda hertziana, embora seja esta invisível e inaudível e insensível, com os sentidos desarmados; e que os três elementos (Força-
Antena e Onda) formam UM SÓ transmissor o Consideremos, agora, um receptor. Observaremos que a recepção é feita em três estágios:

a) - a captação da onda


b) - sua transformação


c) - sua exteriorização Na captação da onda, podemos distinguir - embora a operação seja uma só - os seguintes elementos: A - a onda hertziana, que permeia e impregna todos os átomos do aparelho receptor, mas que é captada realmente apenas pela antena;


B - o condensador variável, que estabelece a sintonia com a onda emitida pelo transmissor. Esses dois elementos constituem, de fato, C - o sistema RECEPTOR INDIVIDUAL de cada aparelho. Embora a onda hertziana seja UMA, emitida pelo transmissor, e impregne tudo (Cristo Cósmico), nós nos referimos a uma onda que entra no aparelho (Cristo Interno) e que, mesmo sendo perfeita; será recebida de acordo com a perfeição relativa da antena (coração) e do condensador variável (mente). Essa parte representaria, então, a individualidade, o EU PERFECTÍVEL (o Espírito).


Observemos, agora, o circuito interno do aparelho, sem entrar em pormenores, porque, como dissemos, a comparação é grosseira. Em linhas gerais vemos que a onda captada pelo sistema receptor propriamente dito, sofre modificações, quando passa pelo circuito retificador (que transforma a corrente alternada em contínua), e que representaria o intelecto que horizontaliza as ideias chegadas da mente), e o circuito amplificador, que aumenta a intensidade dos sinais (que seria o psiquismo ou emoções, próprias do corpo astral ou alma).


Uma vez assim modificada, a onda atinge, com suas vibrações, o alto-falante que vibra, reproduzindo os sinais que chegam do transmissor isto é, sentindo as pulsações da onda (seria o corpo vital ou duplo etérico, que nos dá as sensações); e finalmente a parte que dá sonoridade maior, ou seja, a caixa acústica ou móvel do aparelho (correspondente ao corpo físico de matéria densa).


Ora, quanto mais todos esses elementos forem perfeitos, tanto mais fiel e perfeito será a reprodução da onda original que penetrou no aparelho. E quanto menos perfeitos ou mais defeituosos os elementos, mais distorções sofrerá a onda, por vezes reproduzindo, em guinchos e roncos, uma melodia suave e delicada.


Cremos que, apesar de suas falhas naturais, esse exemplo dá a entender o funcionamento do homem, tal como conhecemos hoje, e tal como o vemos descrito em todas as doutrinas espiritualistas, inclusive

—veremos agora quiçá pela primeira vez - nos textos do Novo Testamento.


Antes das provas que traremos, o mais completas possível, vejamos um quadro sinóptico:
θεός DEUS
πνεϋµα άγιον Espírito Santo
λόγος Pai, Verbo, Som Criador
υίός - Χριστό CRISTO - Filho Unigênito
άνθρωπος HOMEM
иαρδία - Χριστ

ό CRISTO - coração (Centelha)


πνεϋµα νους mente individualidade
πνεϋµα Espírito
φυΧή διάγοια intelecto alma
φυΧή corpo astral personagem
σώµα αίµα sangue (Duplo) corpo
σάρ

ξ carne (Corpo)


A - O EMPREGO DAS PALAVRAS


Se apresentada pela primeira vez, como esta, uma teoria precisa ser amplamente documentada e comprovada, para que os estudiosos possam aprofundar o assunto, verificando sua realidade objetiva. Por isso, começaremos apresentando o emprego e a frequência dos termos supracitados, em todos os locais do Novo Testamento.


KARDÍA


Kardía expressa, desde Homero (Ilíada, 1. 225) até Platão (Timeu, 70 c) a sede das faculdades espirituais, da inteligência (ou mente) e dos sentimentos profundos e violentos (cfr. Ilíada, 21,441) podendo até, por vezes, confundir-se com as emoções (as quais, na realidade, são movimentos da psychê, e não propriamente de kardía). Jesus, porém, reiteradamente afirma que o coração é a fonte primeira em que nascem os pensamentos (diríamos a sede do Eu Profundo).


Com este último sentido, a palavra kardía aparece 112 vezes, sendo que uma vez (MT 12:40) em sentido figurado.


MT 5:8, MT 5:28; 6:21; 9:4; 11:29; 12:34 13-15(2x),19; 15:8,18,19; 18;35; 22;37; 24:48; MC 2:6, MC 2:8; 3:5;


4:15; 6;52; 7;6,19,21; 8:11; 11. 23; 12:30,33; LC 1:17, LC 1:51, LC 1:66; 2;19,35,51; 3:5; 5:22; 6:45; 8:12,15;


9:47; 10:27; 12:34; 16:15; 21:14,34; 24;25,32,38; JO 12:40(2x); 13:2; 14:1,27; 16:6,22 AT 2:26, AT 2:37, AT 2:46; AT 4:32; 5:3(2x); 7:23,39,51,54; 8;21,22; 11;23. 13:22; 14:17; 15:9; 16;14; 21:13; 28:27(2x);


RM 1:21, RM 1:24; 2:5,15,29; 5:5; 6:17; 8:27; 9:2; 10:1,6,8,9,10; 16:16; 1. ª Cor. 2:9; 4:5; 7:37; 14:25; 2. ª Cor. 1:22; 2:4; 3:2,3,15; 4:6; 5:12; 6:11; 7:3; 8:16; 9:7; GL 4:6; EF 1:18; EF 3:17; EF 4:18; EF 5:19; EF 6:5, EF 6:22;


Filp. 1:7; 4:7; CL 2:2; CL 3:15, CL 3:16, CL 3:22; CL 4:8; 1. ª Tess. 2:4,17; 3:13; 2. ª Tess. 2:17; 3:5; 1. ª Tim. 1:5; 2. ª Tim.


2:22; HB 3:8, HB 3:10, HB 3:12, HB 3:15; HB 4:7, HB 4:12; 8:10; 10:16,22; Tiago, 1:26; 3:14; 4:8; 5:5,8; 1. ª Pe. 1:22; 3:4,15; 2. ª Pe. 1:19; 2:15; 1; 1. ª JO 3;19,20(2x),21; AP 2:23; AP 17:17; AP 18:7.


NOÚS


Noús não é a "fonte", mas sim a faculdade de criar pensamentos, que é parte integrante e indivisível de kardía, onde tem sede. Já Anaxágoras (in Diógenes Laércio, livro 2. º, n. º 3) diz que noús (o Pensamento Universal Criador) é o "’princípio do movimento"; equipara, assim, noús a Lógos (Som, Palavra, Verbo): o primeiro impulsionador dos movimentos de rotação e translação da poeira cósmica, com isso dando origem aos átomos, os quais pelo sucessivo englobamento das unidades coletivas cada vez mais complexas, formaram os sistemas atômicos, moleculares e, daí subindo, os sistemas solares, gal áxicos, e os universos (cfr. vol. 3. º).


Noús é empregado 23 vezes com esse sentido: o produto de noús (mente) do pensamento (nóêma), usado 6 vezes (2. ª Cor. 2:11:3:14; 4:4; 10:5; 11:3; Filp. 4:7), e o verbo daí derivado, noeín, empregado

14 vezes (3), sendo que com absoluta clareza em João (João 12:40) quando escreve "compreender com o coração" (noêsôsin têi kardíai).


LC 24. 45; RM 1:28; RM 7:23, RM 7:25; 11:34; 12:2; 14. 5; l. ª Cor. 1. 10; 2:16:14:14,15,19; EF 4:17, EF 4:23; Filp.


4:7; CL 2:18; 2. ª Tess. 2. 2; 1. ª Tim. 6:5; 2. ª Tim. 3:8; TT 1:15;AP 13:18.


PNEUMA


Pneuma, o sopro ou Espírito, usado 354 vezes no N. T., toma diversos sentidos básicos: MT 15:17; MT 16:9, MT 16:11; 24:15; MC 7:18; MC 8:17; MC 13:14; JO 12:40; RM 1:20; EF 3:4, EF 3:20; 1. ª Tim. 1:7;


2. ª Tim. 2:7; HB 11:13

1. Pode tratar-se do ESPÍRITO, caracterizado como O SANTO, designando o Amor-Concreto, base e essência de tudo o que existe; seria o correspondente de Brahman, o Absoluto. Aparece com esse sentido, indiscutivelmente, 6 vezes (MT 12:31, MT 12:32; MC 3:29; LC 12:10; JO 4:24:1. ª Cor. 2:11).


Os outros aspectos de DEUS aparecem com as seguintes denominações:

a) - O PAI (ho patêr), quando exprime o segundo aspecto, de Criador, salientando-se a relação entre Deus e as criaturas, 223 vezes (1); mas, quando se trata do simples aspecto de Criador e Conservador da matéria, é usado 43 vezes (2) o vocábulo herdado da filosofia grega, ho lógos, ou seja, o Verbo, a Palavra que, ao proferir o Som Inaudível, movimenta a poeira cósmica, os átomos, as galáxias.


(1) MT 5:16, MT 5:45, MT 5:48; MT 6:1, MT 6:4, MT 6:6, MT 6:8,9,14,15,26,32; 7:11,21; 10:20,29,32,33; 11:25,27; 12:50; 13:43; 15:13; 16:17,27; 18:10,14,19,35; 20:23; 23:9; 24:36; 25:34:26:29,39,42,53; MC 8:25; MC 11:25, MC 11:32; MC 11:14:36; LC 2:49; LC 2:6:36;9:26;10:21,22;11:2,13;12:30,32;22:29,42;23:34,46;24:49;JO 1:14, JO 1:18; JO 1:2:16;3:35;4:21,23;5:1 7,18,19,20,21,22,23,26,36,37,43,45,46,27,32,37,40,44,45,46,57,65;8:18,19,27,28,38,41,42,49,54;10:1 5,17,18,19,25,29,30,32,35,38;11:41;12:26,27,28,49,50;13:1,3;14:2,6,7,8,9,10,11,13,16,20,21,24,26,28, 31,15:1,8,9,10,15,16,23,24,26;16:3,10,15,17,25,26,27,28,32;17:1,5,11,21,24,25; 18:11; 20:17,21;AT 1:4, AT 1:7; AT 1:2:33;Rom. 1:7;6:4;8:15;15:6;1. º Cor. 8:6; 13:2; 15:24; 2. º Cor. 1:2,3; 6:18; 11:31; Gól. 1:1,3,4; 4:6; EF 1:2, EF 1:3, EF 1:17; EF 2:18; EF 2:3:14; 4:6; 5:20; FP 1:2; FP 2:11; FP 4:20; CL 1:2, CL 1:3, CL 1:12:3:17; 1. 0 Teõs. 1:1,3; 3:11,13; 2° Tess. 1:1 2; : 2:16; 1. º Tim. 1:2; 2. º Tim. 1:2; TT 1:4; Flm. 3; HB 1:5; HB 12:9; Tiago 1:17, Tiago 1:27:3:9; 1° Pe. 1:2,3,17; 2. º Pe. 1:17, 1. º JO 1:2,3; 2:1,14,15,16, 22,23,24; 3:1; 4:14; 2. º JO 3,4,9; Jud. 9; AP 1:6; AP 2:28; AP 3:5, AP 3:21; 14:1. (2) MT 8:8; LC 7:7; JO 1:1, JO 1:14; 5:33; 8:31,37,43,51,52,55; 14:23,24; 15:20; 17:61417; 1. º Cor. 1:13; 2. º Cor. 5:19; GL 6:6; Filp. 2:6; Cor. 1:25; 3:16; 4:3; 1. º Tess. 1:6; 2. º Tess. 3:1; 2. º Tim. 2:9; Heb. : 12; 6:1; 7:28; 12:9; Tiago, 1:21,22,23; 1. ° Pe. 1:23; 2. º Pe. 3:5,7; 1. º JO 1:1,10; 2:5,7,14; AP 19:13.


b) - O FILHO UNIGÊNITO (ho hyiós monogenês), que caracteriza o CRISTO CÓSMICO, isto é, toda a criação englobadamente, que é, na realidade profunda, um dos aspectos da Divindade. Não se trata, como é claro, de panteísmo, já que a criação NÃO constitui a Divindade; mas, ao invés, há imanência (Monismo), pois a criação é UM DOS ASPECTOS, apenas, em que se transforma a Divindade. Esta, além da imanência no relativo, é transcendente como Absoluto; além da imanência no tempo, é transcendente como Eterno; além da imanência no finito, é transcendente como Infinito.


A expressão "Filho Unigênito" só é usada por João (1:14,18; 13:16,18 e 1. a JO 4:9). Em todos os demais passos é empregado o termo ho Christós, "O Ungido", ou melhor, "O Permeado pela Divindade", que pode exprimir tanto o CRISTO CÓSMICO que impregna tudo, quanto o CRISTO INTERNO, se o olhamos sob o ponto de vista da Centelha Divina no âmago da criatura.


Quando não é feita distinção nos aspectos manifestantes, o N. T. emprega o termo genérico ho theós Deus", precedido do artigo definido.


2. Além desse sentido, encontramos a palavra pneuma exprimindo o Espírito humano individualizado; essa individualização, que tem a classificação de pneuma, encontra-se a percorrer a trajetória de sua longa viagem, a construir sua própria evolução consciente, através da ascensão pelos planos vibratórios (energia e matéria) que ele anima em seu intérmino caminhar. Notemos, porém, que só recebe a denominação de pneuma (Espírito), quando atinge a individualização completa no estado hominal (cfr. A. Kardec, "Livro dos Espíritos", resp. 79: "Os Espíritos são a individualização do Princípio Inteligente, isto é, de noús).


Logicamente, portanto, podemos encontrar espíritos em muitos graus evolutivos, desde os mais ignorantes e atrasados (akátharton) e enfermos (ponêrón) até os mais evoluídos e santos (hágion).


Todas essas distinções são encontradas no N. T., sendo de notar-se que esse termo pneuma pode designar tanto o espírito encarnado quanto, ao lado de outros apelativos, o desencarnado.


Eis, na prática, o emprego da palavra pneuma no N. T. :

a) - pneuma como espírito encarnado (individualidade), 193 vezes: MT 1:18, MT 1:20; 3:11; 4:1; 5:3; 10:20; 26:41; 27:50; MC 1:8; MC 2:8; MC 8:12; MC 14:38; LC 1:47, LC 1:80; 3:16, 22; 8:55; 23:46; 24. 37, 39; JO 1:33; JO 3:5, JO 3:6(2x), 8; 4:23; 6:63; 7:39; 11:33; 13:21; 14:17, 26; 15:26; 16:13; 19-30, 20:22; AT 1:5, AT 1:8; 5:3; 32:7:59; 10:38; 11:12,16; 17:16; 18:25; 19:21; 20:22; RM 1:4, RM 1:9; 5:5; 8:2, 4, 5(2x), 6, 9(3x), 10, 11(2x),13, 14, 15(2x), 16(2x), 27; 9:1; 12:11; 14:17; 15:13, 16, 19, 30; 1° Cor. 2:4, 10(2x), 11, 12; 3:16; 5:3,4, 5; 6:11, 17, 19; 7:34, 40; 12:4, 7, 8(2x), 9(2x), 11, 13(2x); 14:2, 12, 14, 15(2x), 16:32; 15:45; 16:18; 2º Cor. 1:22; 2:13; 3:3, 6, 8, 17(2x), 18; 5:5; 6:6; 7:1, 13; 12:18; 13:13; GL 3:2, GL 3:3, GL 3:5; 4:6, 29; 5:5,16,17(2x), 18, 22, 25(2x1); 6:8(2x),18; EF 1:13, EF 1:17; 2:18, 22; 3:5, 16; 4:3, 4:23; 5:18; 6:17, 18; Philp. 1:19, 27; 2:1; 3:3; 4:23; CL 1:8; CL 2:5; 1º Tess. 1:5, 6; 4:8; 5:23; 2. º Tess. 2:13; 1. º Tim. 3:16; 4:22; 2. º Tim. 1:14; TT 3:5; HB 4:12, HB 6:4; HB 9:14; HB 10:29; HB 12:9; Tiago, 2:26:4:4; 1. º Pe. 1:2, 11, 12; 3:4, 18; 4:6,14; 1. º JO 3:24; JO 4:13; JO 5:6(2x),7; Jud. 19:20; AP 1:10; AP 4:2; AP 11:11.


b) - pneuma como espírito desencarnado:


I - evoluído ou puro, 107 vezes:


MT 3:16; MT 12:18, MT 12:28; 22:43; MC 1:10, MC 1:12; 12:36; 13. 11; LC 1:15, LC 1:16, LC 1:41, LC 1:67; 2:25, 27; 4:1, 14, 18; 10:21; 11:13; 12:12; JO 1:32; JO 3:34; AT 1:2, AT 1:16; 2:4(2x), 17, 18, 33(2x), 38; 4:8; 25, 31; 6:3, 10; 7:51, 55; 8:15, 17, 18, 19, 29, 39; 9:17, 31; 10:19, 44, 45, 47; 11:15, 24, 28; 13:2, 4, 9, 52; 15:8, 28; 16:6, 7; 19:1, 2, 6; 20:22, 28; 21:4, 11; 23:8, 9; 28:25; 1. º Cor. 12:3(2x), 10; 1. º Tess. 5:9; 2. º Tess. 2:2; 1. ° Tim. 4:1; HB 1:7, HB 1:14; 2:4; 3:7; 9:8; 10:15; 12:23; 2. º Pe. 1:21; 1. ° JO 4:1(2x), 2, 3, 6; AP 1:4; AP 2:7, AP 2:11, AP 2:17, AP 2:29; 3:1, 6, 13, 22; 4:5; 5:6; 14:13; 17:3:19. 10; 21. 10; 22:6, 17.


II - involuído ou não-purificado, 39 vezes:


MT 8:16; MT 10:1; MT 12:43, MT 12:45; MC 1:23, MC 1:27; 3:11, 30; 5:2, 8, 13; 6:7; 7:25; 9:19; LC 4:36; LC 6:18; LC 7:21; LC 8:2; LC 10:20; LC 11:24, LC 11:26; 13:11; AT 5:16; AT 8:7; AT 16:16, AT 19:12, AT 19:13, AT 19:15, AT 19:16; RM 11:8:1. ° Cor. 2:12; 2. º Cor. 11:4; EF 2:2; 1. º Pe. 3:19; 1. º JO 4:2, 6; AP 13:15; AP 16:13; AP 18:2.


c) - pneuma como "espírito" no sentido abstrato de "caráter", 7 vezes: (JO 6:63; RM 2:29; 1. ª Cor. 2:12:4:21:2. ª Cor. 4:13; GL 6:1 e GL 6:2. ª Tim. 1:7)


d) - pneuma no sentido de "sopro", 1 vez: 2. ª Tess. 2:8 Todavia, devemos acrescentar que o espírito fora da matéria recebia outros apelativo, conforme vimos (vol. 1) e que não é inútil recordar, citando os locais.


PHÁNTASMA, quando o espírito, corpo astral ou perispírito se torna visível; termo que, embora frequente entre os gregos, só aparece, no N. T., duas vezes (MT 14:26 e MC 6:49).

ÁGGELOS (Anjo), empregado 170 vezes, designa um espírito evoluído (embora nem sempre de categoria acima da humana); essa denominação específica que, no momento em que é citada, tal entidade seja de nível humano ou supra-humano - está executando uma tarefa especial, como encarrega de "dar uma mensagem", de "levar um recado" de seus superiores hierárquicos (geralmente dizendo-se "de Deus"): MT 1:20, MT 1:24; 2:9, 10, 13, 15, 19, 21; 4:6, 11; 8:26; 10:3, 7, 22; 11:10, 13; 12:7, 8, 9, 10, 11, 23; 13:39, 41, 49; 16:27; 18:10; 22:30; 24:31, 36; 25:31, 41; 26:53; 27:23; 28:2, 5; MC 1:2, MC 1:13; 8:38; 12:25; 13:27, 32; LC 1:11, LC 1:13, LC 1:18, LC 1:19, 26, 30, 34, 35, 38; 4:10, 11; 7:24, 27; 9:26, 52; 12:8; 16:22; 22:43; 24:23; JO 1:51; JO 12:29; JO 20:12 AT 5:19; AT 6:15; AT 7:30, AT 7:35, AT 7:38, AT 7:52; 12:15; 23:8, 9; RM 8:38; 1. ° Cor. 4:9; 6:3; 11:10; 13:1; 2. º Cor. 11:14; 12:7; GL 1:8; GL 3:19; GL 4:14; CL 2:18; 2. º Tess. 1:7; 1. ° Tim. 3:16; 5:21; HB 1:4, HB 1:5, HB 1:6, HB 1:7, 13; 2:2, 5, 7, 9, 16; 12:22; 13:2; Tiago 2:25; 1. º Pe. 1:4, 11; Jud. 6; AP 1:1, AP 1:20; 2:1, 8, 12, 18; 3:1, 5, 7, 9, 14; 5:2, 11; 7:1, 11; 8:2, 3, 4, 5, 6, 8, 10, 12, 13; 9:1, 11, 13, 14, 15; 10:1, 5, 7, 8, 9, 10; 11:15; 12:7, 9, 17; 14:6, 9, 10, 15, 17, 18, 19; 15:1, 6, 7, 8, 10; 16:1, 5; 17:1, 7; 18:1, 21; 19:17; 20:1; 21:9, 12, 17; 22:6, 8, 16. BEEZEBOUL, usado 7 vezes: (MT 7. 25; 12:24, 27; MC 3:22; LC 11:15, LC 11:18, LC 11:19) só nos Evangelhos, é uma designação de chefe" de falange, "cabeça" de espíritos involuído.


DAIMÔN (uma vez, em MT 8:31) ou DAIMÓNION, 55 vezes, refere-se sempre a um espírito familiar desencarnado, que ainda conserva sua personalidade humana mesmo além túmulo. Entre os gregos, esse termo designava quer o eu interno, quer o "guia". Já no N. T. essa palavra identifica sempre um espírito ainda não-esclarecido, não evoluído, preso à última encarnação terrena, cuja presença prejudica o encarnado ao qual esteja ligado; tanto assim que o termo "demoníaco" é, para Tiago, sinônimo de "personalístico", terreno, psíquico. "não é essa sabedoria que desce do alto, mas a terrena (epígeia), a personalista (psychike), a demoníaca (demoniôdês). (Tiago, 3:15)


MT 7:22; MT 9:33, MT 9:34; 12:24, 27, 28; 10:8; 11:18; 17:18; MC 1:34, MC 1:39; 3:15, 22; 6:13; 7:26, 29, 30; 9:38; 16:9, 17; LC 4:33, LC 4:35, LC 4:41; 7:33; 8:2, 27, 29, 30, 33, 35, 38; 9:1, 42, 49; 10:17; 11:14, 15, 18, 19, 20; 13:32; JO 7:2; JO 8:48, JO 8:49, JO 8:52; 10:20, 21; AT 17:18; 1. ª Cor. 10:20, 21; 1. º Tim. 4:1; Tiago 2:16; Apoc 9:20; 16:24 e 18:2.


Ao falar de desencarnados, aproveitemos para observar como era designado o fenômeno da psicofonia: I - quando se refere a uma obsessão, com o verbo daimonízesthai, que aparece 13 vezes (MT 4:24;


8:16, 28, 33; 9:32; 12:22; 15:22; Marc 1:32; 5:15, 16, 18; LC 8:36; JO 10:21, portanto, só empregado pelos evangelistas).


II - quando se refere a um espírito evoluído, encontramos as expressões:

• "cheio de um espírito (plêrês, LC 4:1; AT 6:3, AT 6:5; 7:55; 11:24 - portanto só empregado por Lucas);


• "encher-se" (pimplánai ou plêthein, LC 1:15, LC 1:41, LC 1:67; AT 2:4; AT 4:8, AT 4:31; 9:17; 13:19 - portanto, só usado por Lucas);


• "conturbar-se" (tarássein), JO 11:33 e JO 13:21).


Já deixamos bem claro (vol 1) que os termos satanás ("antagonista"), diábolos ("adversário") e peirázôn ("tentador") jamais se referem, no N. T., a espíritos desencarnados, mas expressam sempre "a matéria, e por conseguinte também a "personalidade", a personagem humana que, com seu intelecto vaidoso, se opõe, antagoniza e, como adversário natural do espírito, tenta-o (como escreveu Paulo: "a carne (matéria) luta contra o espírito e o espírito contra a carne", GL 5:17).


Esses termos aparecem: satanãs, 33 vezes (MT 4:10; MT 12:26; MT 16:23; MC 1:13; MC 3:23, MC 3:26; 4:15; 8:33; LC 10:18; LC 11:18; LC 13:16; LC 22:3; JO 13:27, JO 13:31; AT 5:3; AT 26:18; RM 16:20; 1. º Cor. 5:5; 7:5; 2. º Cor. 2:11; 11:14; 12:17; 1. ° Tess. 2:18; 2. º Tess. 2:9; 1. º Tim. 1:20; 5:15; AP 2:9, AP 2:13, AP 2:24; 3:9; 12:9; 20:2, 7); diábolos, 35 vezes (MT 4:1, MT 4:5, MT 4:8, MT 4:11; 13:39; 25:41; LC 4:2, LC 4:3, LC 4:6, LC 4:13; 8:12; JO 6:70; JO 8:44; JO 13:2; AT 10:38; AT 13:10; EF 4:27; EF 6:11; 1. º Tim. 3:6, 7, 11; 2. º Tim. 2:26; 3:3 TT 2:3; HB 2:14; Tiago, 4:7; 1. º Pe. 5:8; 1. º JO 3:8, 10; Jud. 9; AP 2:10; AP 12:9, AP 12:12; 20:2,10) e peirázôn, duas vezes (MT 4:3 e MT 4:1. ª Tess. 3:5).


DIÁNOIA


Diánoia exprime a faculdade de refletir (diá+noús), isto é, o raciocínio; é o intelecto que na matéria, reflete a mente espiritual (noús), projetando-se em "várias direções" (diá) no mesmo plano. Usado 12 vezes (MT 22:37; MC 12:30: LC 1:51; LC 10:27: EF 2:3; EF 4:18; CL 1:21; HB 8:10; HB 10:16; 1. ª Pe. 1:13; 2. ª Pe. 3:1; 1. ª JO 5:20) na forma diánoia; e na forma dianóêma (o pensamento) uma vez em LC 11:17. Como sinônimo de diánoia, encontramos, também, synesis (compreensão) 7 vezes (MC 12:33; LC 2:47; 1. ª Cor. 1:19; EF 3:4; CL 1:9 e CL 2:2; e 2. ª Tim. 2:7). Como veremos logo abaixo, diánoia é parte inerente da psychê, (alma).


PSYCHÊ


Psychê é a ALMA, isto é, o "espírito encarnado (cfr. A. Kardec, "Livro dos Espíritos", resp. 134: " alma é o espírito encarnado", resposta dada, evidentemente, por um "espírito" afeito à leitura do Novo Testamento).


A psychê era considerada pelos gregos como o atualmente chamado "corpo astral", já que era sede dos desejos e paixões, isto é, das emoções (cfr. Ésquilo, Persas, 841; Teócrito, 16:24; Xenofonte, Ciropedia, 6. 2. 28 e 33; Xen., Memoráveis de Sócrates, 1. 13:14; Píndaro, Olímpicas, 2. 125; Heródoto, 3. 14; Tucídides, 2. 40, etc.) . Mas psychê também incluía, segundo os gregos, a diánoia ou synesis, isto é, o intelecto (cfr. Heródoto, 5. 124; Sófocles, Édipo em Colona, 1207; Xenofonte, Hieron, 7. 12; Plat ão, Crátilo, 400 a).


No sentido de "espírito" (alma de mortos) foi usada por Homero (cfr. Ilíada 1. 3; 23. 65, 72, 100, 104;


Odisseia, 11. 207,213,222; 24. 14 etc.), mas esse sentido foi depressa abandonado, substituído por outros sinônimos (pnenma, eikôn, phántasma, skiá, daimôn, etc.) .


Psychê é empregado quase sempre no sentido de espírito preso à matéria (encarnado) ou seja, como sede da vida, e até como a própria vida humana, isto é, a personagem terrena (sede do intelecto e das emoções) em 92 passos: Mar. 2:20; 6:25; 10:28, 39; 11:29; 12:18; 16:25, 26; 20:28; 22:37; 26:38; MC 3:4; MC 8:35, MC 8:36, MC 8:37; 10:45; 12:30; 14:34; LC 1:46; LC 2:35; LC 6:9; LC 9:24(2x), 56; 10:27; 12:19, 20, 22, 23; 14:26; 17:33; 21:19; JO 10:11, JO 10:15, JO 10:17, JO 10:18, 24; 12:25, 27; 13:37, 38; 15:13; AT 2:27, AT 2:41, AT 2:43; 3:23; 4:32; 7:14; 14:2, 22; 15:24, 26; 20:10, 24; 27:10, 22, 37, 44; RM 2:9; RM 11:3; RM 13:1; RM 16:4; 1. º Cor. 15:45; 2. º Cor. 1:23; 12:15; EF 6:6; CL 3:23; Flp. 1:27; 2:30; 1. º Tess. 2:8; 5:23; HB 4:12; HB 6:19; HB 10:38, HB 10:39; 12:3; 13:17; Tiago 1:21; Tiago 5:20; 1. º Pe. 1:9, 22; 2:11, 25; 4:19; 2. º Pe. 2:8, 14; 1. º JO 3:16; 3. º JO 2; AP 12:11; AP 16:3; AP 18:13, AP 18:14.


Note-se, todavia, que no Apocalipse (6:9:8:9 e 20:4) o termo é aplicado aos desencarnados por morte violenta, por ainda conservarem, no além-túmulo, as características da última personagem terrena.


O adjetivo psychikós é empregado com o mesmo sentido de personalidade (l. ª Cor. 2:14; 15:44, 46; Tiago, 3:15; Jud. 19).


Os outros termos, que entre os gregos eram usados nesse sentido de "espírito desencarnado", o N. T.


não os emprega com essa interpretação, conforme pode ser verificado:

EIDOS (aparência) - LC 3:22; LC 9:29; JO 5:37; 2. ª Cor. 5:7; 1. ª Tess. 5:22.


EIDÔLON (ídolo) - AT 7:41; AT 15:20; RM 2:22; 1. ª Cor. 8:4, 7; 10:19; 12; 2; 2. ª Cor. 6:16; 1. ª Tess.


1:9; 1. ª JO 5:21; AP 9:20.


EIKÔN (imagem) - MT 22:20; MC 12:16; LC 20:24; RM 1:23; 1. ª Cor. 11:7; 15:49 (2x) ; 2. ª Cor. 3:18; 4:4; CL 1:5; CL 3:10; HB 10:11; AP 13:14; AP 14:2, AP 14:11; 15:2; 19 : 20; 20 : 4.


SKIÁ (sombra) - MT 4:16; MC 4:32; LC 1:79; AT 5:15; CL 2:17; HB 8:5; HB 10:1.


Também entre os gregos, desde Homero, havia a palavra thumós, que era tomada no sentido de alma encarnada". Teve ainda sentidos diversos, exprimindo "coração" quer como sede do intelecto, quer como sede das paixões. Fixou-se, entretanto, mais neste último sentido, e toda, as vezes que a deparamos no Novo Testamento é, parece, com o designativo "força". (Cfr. LC 4:28; AT 19:28; RM 2:8; 2. ª Cor. 12:20; GL 5:20; EF 4:31; CL 3:8; HB 11:27; AP 12:12; AP 14:8, AP 14:10, AP 14:19; 15:1, 7; 16:1, 19; 18:3 e 19:15)


SOMA


Soma exprime o corpo, geralmente o físico denso, que é subdividido em carne (sárx) e sangue (haima), ou seja, que compreende o físico denso e o duplo etérico (e aqui retificamos o que saiu publicado no vol. 1, onde dissemos que "sangue" representava o astral).


Já no N. T. encontramos uma antecipação da moderna qualificação de "corpos", atribuída aos planos ou níveis em que o homem pode tornar-se consciente. Paulo, por exemplo, emprega soma para os planos espirituais; ao distinguir os "corpos" celestes (sómata epouránia) dos "corpos" terrestres (sómata epígeia), ele emprega soma para o físico denso (em lugar de sárx), para o corpo astral (sôma psychikôn) e para o corpo espiritual (sôma pneumatikón) em 1. ª Cor. 15:40 e 44.


No N. T. soma é empregado ao todo 123 vezes, sendo 107 vezes no sentido de corpo físico-denso (material, unido ou não à psychê);


MT 5:29, MT 5:30; 6:22, 25; 10:28(2x); 26:12; 27:58, 59; MC 5:29; MC 14:8; MC 15:43; LC 11:34; LC 12:4, LC 12:22, LC 12:23; 17:37; 23:52, 55; 24:3, 23; JO 2:21; JO 19:31, JO 19:38, JO 19:40; 20:12; Aros. 9:40; RM 1:24; RM 4:19; RM 6:6, RM 6:12; 7:4, 24; 8:10, 11, 13, 23; 12:1, 4; 1. º Cor. 5:13; 6:13(2x), 20; 7:4(2x), 34; 9:27; 12:12(3x),14, 15(2x), 16 (2x), 17, 18, 19, 20, 22, 23, 24, 25; 13:3; 15:37, 38(2x) 40). 2. 0 Cor. 4:40; 5:610; 10:10; 12:2(2x); Gól. 6:17; EF 2:16; EF 5:23, EF 5:28; Ft. 3:21; CL 2:11, CL 2:23; 1. º Tess. 5:23; HB 10:5, HB 10:10, HB 10:22; 13:3, 11; Tiago 2:11, Tiago 2:26; 3:2, 3, 6; 1. º Pe. 2:24; Jud. 9; AP 18:13. Três vezes como "corpo astral" (MT 27:42; 1. ª Cor. 15:14, duas vezes); duas vezes como "corpo espiritual" (1. º Cor. 15:41); e onze vezes com sentido simbólico, referindo-se ao pão, tomado como símbolo do corpo de Cristo (MT 26:26; MC 14:22; LC 22:19; RM 12:5; 1. ª Cor. 6:15; 10:16, 17; 11:24; 12:13, 27; EF 1:23; EF 4:4, EF 4:12, EF 4:16; Filp. 1:20; CL 1:18, CL 1:22; 2:17; 3:15).


HAIMA


Haima, o sangue, exprime, como vimos, o corpo vital, isto é, a parte que dá vitalização à carne (sárx), a qual, sem o sangue, é simples cadáver.


O sangue era considerado uma entidade a parte, representando o que hoje chamamos "duplo etérico" ou "corpo vital". Baste-nos, como confirmação, recordar que o Antigo Testamento define o sangue como "a alma de toda carne" (LV 17:11-14). Suma importância, por isso, é atribuída ao derramamento de sangue, que exprime privação da "vida", e representa quer o sacrifício em resgate de erros e crimes, quer o testemunho de uma verdade.


A palavra é assim usada no N. T. :

a) - sangue de vítimas (HB 9:7, HB 9:12, HB 9:13, HB 9:18, 19, 20, 21, 22, 25; 10:4; 11:28; 13:11). Observe-se que só nessa carta há preocupação com esse aspecto;


b) - sangue de Jesus, quer literalmente (MT 27:4, MT 27:6, MT 27:24, MT 27:25; LC 22:20; JO 19:34; AT 5:28; AT 20:28; RM 5:25; RM 5:9; EF 1:7; EF 2:13; CL 1:20; HB 9:14; HB 10:19, HB 10:29; 12:24; 13:12, 20; 1. ª Pe. 1:2,19; 1. ª JO 1:7; 5:6, 8; AP 1:5; AP 5:9; AP 7:14; AP 12:11); quer simbolicamente, quando se refere ao vinho, como símbolo do sangue de Cristo (MT 26:28; MC 14:24; JO 6:53, JO 6:54, JO 6:55, JO 6:56; 1. ª Cor. 10:16; 11:25, 27).


c) - o sangue derramado como testemunho de uma verdade (MT 23:30, MT 23:35; 27:4; LC 13:1; AT 1:9; AT 18:6; AT 20:26; AT 22:20; RM 3:15; HB 12:4; AP 6:10; 14,: 20; 16:6; 17:6; 19:2, 13).


d) - ou em circunstâncias várias (MC 5:25, MC 5:29; 16:7; LC 22:44; JO 1:13; AT 2:19, AT 2:20; 15:20, 29; 17:26; 21:25; 1. ª Cor. 15:50; GL 1:16; EF 6:12; HB 2:14; AP 6:12; AP 8:7; AP 15:3, AP 15:4; 11:6).


SÁRX


Sárx é a carne, expressão do elemento mais grosseiro do homem, embora essa palavra substitua, muitas vezes, o complexo soma, ou seja, se entenda, com esse termo, ao mesmo tempo "carne" e "sangue".


Apesar de ter sido empregada simbolicamente por Jesus (JO 6:51, JO 6:52, JO 6:53, JO 6:54, 55 e 56), seu uso é mais literal em todo o resto do N. T., em 120 outros locais: MT 19:56; MT 24:22; MT 26:41; MC 10:8; MC 13:20; MC 14:38; LC 3:6; LC 24:39; JO 1:14; JO 3:6(2x); 6:63; 8:15; 17:2; AT 2:7, AT 2:26, AT 2:31; RM 1:3; RM 2:28; RM 3:20; RM 4:1; RM 6:19; RM 7:5, RM 7:18, RM 7:25; 8:3, 4(2x), 5(2x), 6, 7, 8, 9, 13(2x); 9:358; 11:14; 13:14; 1. º Cor. 1:2629; 5:5; 6:16; 7:28;10:18; 15:39(2x),50; 2. º Cor. 1:17; 4:11; 5:16; 7:1,5; 10:2,3(2x); 1:18; 12:7; GL 2:16, GL 2:20; 3:3; 4:13, 14, 23; 5:13, 16, 17, 19, 24; 6:8(2x), 12, 13; EF 2:3, EF 2:11, EF 2:14; 5:29, 30, 31; 6:5; CL 1:22, CL 1:24; 2:1, 5, 11, 13, 18, 23; 3:22, 24; 3:34; 1. º Tim. 3:6; Flm. 16; HB 5:7; HB 9:10, HB 9:13; 10:20; 12:9; Tiago 5:3; 1. º Pe. 1:24; 3;18, 21; 4:1, 2, 6; 2. º Pe. 2:10, 18; 1. º JO 2:16; 4:2; 2. º JO 7; Jud. 7, 8, 23; AP 17:16; AP 19:21.


B - TEXTOS COMPROBATÓRIOS


Respiguemos, agora, alguns trechos do N. T., a fim de comprovar nossas conclusões a respeito desta nova teoria.


Comecemos pela distinção que fazemos entre individualidade (ou Espírito) e a personagem transitória humana.


INDIVIDUALIDADE- PERSONAGEM


Encontramos essa distinção explicitamente ensinada por Paulo (l. ª Cor. 15:35-50) que classifica a individualidade entre os "corpos celestiais" (sómata epouránia), isto é, de origem espiritual; e a personagem terrena entre os "corpos terrenos" (sómata epígeia), ou seja, que têm sua origem no próprio planeta Terra, de onde tiram seus elementos constitutivos (físicos e químicos). Logo a seguir, Paulo torna mais claro seu pensamento, denominando a individualidade de "corpo espiritual" (sôma pneumatikón) e a personagem humana de "corpo psíquico" (sôma psychikón). Com absoluta nitidez, afirma que a individualidade é o "Espírito vivificante" (pneuma zoopioún), porque dá vida; e que a personagem, no plano já da energia, é a "alma que vive" (psychê zôsan), pois recebe vida do Espírito que lhe constitui a essência profunda.


Entretanto, para evitar dúvidas ou más interpretações quanto ao sentido ascensional da evolução, assevera taxativamente que o desenvolvimento começa com a personalidade (alma vivente) e só depois que esta se desenvolve, é que pode atingir-se o desabrochar da individualidade (Espírito vivificante).


Temos, pois, bem estabelecida a diferença fundamental, ensinada no N. T., entre psychê (alma) e pneuma (Espírito).


Mas há outros passos em que esses dois elementos são claramente distinguidos:

1) No Cântico de Maria (LC 1:46) sentimos a diferença nas palavras "Minha alma (psychê) engrandece o Senhor e meu Espírito (pneuma) se alegra em Deus meu Salvador".


2) Paulo (Filp. 1:27) recomenda que os cristãos tenham "um só Espírito (pneuma) e uma só alma (psychê), distinção desnecessária, se não expressassem essas palavras coisas diferentes.


3) Ainda Paulo (l. ª Tess. 5:23) faz votos que os fiéis "sejam santificados e guardados no Espírito (pneuma) na alma (psychê) e no corpo (sôma)", deixando bem estabelecida a tríade que assinalamos desde o início.


4) Mais claro ainda é o autor da Carta dos Hebreus (quer seja Paulo Apolo ou Clemente Romano), ao


. utilizar-se de uma expressão sintomática, que diz: "o Logos Divino é Vivo, Eficaz; e mais penetrante que qualquer espada, atingindo até a divisão entre o Espirito (pneuma) e a alma (psychê)" (HB 4:12); aí não há discussão: existe realmente uma divisão entre espírito e alma.


5) Comparando, ainda, a personagem (psiquismo) com a individualidade Paulo afirma que "fala não palavras aprendidas pela sabedoria humana, mas aprendidas do Espírito (divino), comparando as coisas espirituais com as espirituais"; e acrescenta, como esclarecimento e razão: "o homem psíquico (ho ánthrôpos psychikós, isto é, a personagem intelectualizada) não percebe as coisas do Espírito Divino: são tolices para ele, e não pode compreender o que é discernido espiritualmente; mas o homem espiritual (ho ánthrôpos pneumatikós, ou, seja, a individualidade) discerne tudo, embora não seja discernido por ninguém" (1. ª Cor. 2:13-15).


Portanto, não há dúvida de que o N. T. aceita os dois aspectos do "homem": a parte espiritual, a tríade superior ou individualidade (ánthrôpos pneumatikós) e a parte psíquica, o quaternário inferior ou personalidade ou personagem (ánthrôpos psychikós).


O CORPO


Penetremos, agora, numa especificação maior, observando o emprego da palavra soma (corpo), em seu complexo carne-sangue, já que, em vários passos, não só o termo sárx é usado em lugar de soma, como também o adjetivo sarkikós (ou sarkínos) se refere, como parte externa visível, a toda a personagem, ou seja, ao espírito encarnado e preso à matéria; e isto sobretudo naqueles que, por seu atraso, ainda acreditam que seu verdadeiro eu é o complexo físico, já que nem percebem sua essência espiritual.


Paulo, por exemplo, justifica-se de não escrever aos coríntios lições mais sublimes, porque não pode falar-lhes como a "espirituais" (pnenmatikoí, criaturas que, mesmo encarnadas, já vivem na individualidade), mas só como a "carnais" (sarkínoi, que vivem só na personagem). Como a crianças em Cristo (isto é, como a principiantes no processo do conhecimento crístico), dando-lhes leite a beber, não comida, pois ainda não na podem suportar; "e nem agora o posso, acrescenta ele, pois ainda sois carnais" (1. ª Cor. 3:1-2).


Dessa forma, todos os que se encontram na fase em que domina a personagem terrena são descritos por Paulo como não percebendo o Espírito: "os que são segundo a carne, pensam segundo a carne", em oposição aos "que são segundo o espírito, que pensam segundo o espírito". Logo a seguir define a "sabedoria da carne como morte, enquanto a sabedoria do Espírito é Vida e Paz" (Rom, 8:5-6).


Essa distinção também foi afirmada por Jesus, quando disse que "o espírito está pronto (no sentido de" disposto"), mas a carne é fraca" (MT 26:41; MC 14:38). Talvez por isso o autor da Carta aos Hebreus escreveu, ao lembrar-se quiçá desse episódio, que Jesus "nos dias de sua carne (quando encarnado), oferecendo preces e súplicas com grande clamor e lágrimas Àquele que podia livrá-lo da morte, foi ouvido por causa de sua devoção e, não obstante ser Filho de Deus (o mais elevado grau do adeptado, cfr. vol. 1), aprendeu a obediência por meio das coisas que sofreu" (Heb, 5:7-8).


Ora, sendo assim fraca e medrosa a personagem humana, sempre tendente para o mal como expoente típico do Antissistema, Paulo tem o cuidado de avisar que "não devemos submeter-nos aos desejos da carne", pois esta antagoniza o Espírito (isto é constitui seu adversário ou diábolos). Aconselha, então que não se faça o que ela deseja, e conforta os "que são do Espírito", assegurando-lhes que, embora vivam na personalidade, "não estão sob a lei" (GL 5:16-18). A razão é dada em outro passo: "O Senhor é Espírito: onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade" (2. ª Cor. 3:17).


Segundo o autor da Carta aos Hebreus, esta foi uma das finalidades da encarnação de Jesus: livrar a personagem humana do medo da morte. E neste trecho confirma as palavras do Mestre a Nicodemos: "o que nasce de carne é carne" (JO 3:6), esclarecendo, ao mesmo tempo, no campo da psicobiologia, (o problema da hereditariedade: dos pais, os filhos só herdam a carne e o sangue (corpo físico e duplo etérico), já que a psychê é herdeira do pneuma ("o que nasce de espírito, é espírito", João, ibidem). Escreve, então: "como os filhos têm a mesma natureza (kekoinônêken) na carne e no sangue, assim ele (Jesus) participou da carne e do sangue para que, por sua morte, destruísse o adversário (diábolos, a matéria), o qual possui o império da morte, a fim de libertá-las (as criaturas), já que durante toda a vida elas estavam sujeitas ao medo da morte" (HB 2:14).


Ainda no setor da morte, Jesus confirma, mais uma vez, a oposição corpo-alma: "não temais os que matam o corpo: temei o que pode matar a alma (psychê) e o corpo (sôma)" (MT 10:28). Note-se, mais uma vez, a precisão (elegantia) vocabular de Jesus, que não fala em pneuma, que é indestrutível, mas em psychê, ou seja, o corpo astral sujeito a estragos e até morte.


Interessante observar que alguns capítulos adiante, o mesmo evangelista (MT 27:52) usa o termo soma para designar o corpo astral ou perispírito: "e muitos corpos dos santos que dormiam, despertaram".


Refere-se ao choque terrível da desencarnação de Jesus, que foi tão violento no plano astral, que despertou os desencarnados que se encontravam adormecidos e talvez ainda presos aos seus cadáveres, na hibernação dos que desencarnam despreparados. E como era natural, ao despertarem, dirigiram-se para suas casas, tendo sido percebidos pelos videntes.


Há um texto de Paulo que nos deixa em suspenso, sem distinguirmos se ele se refere ao corpo físico (carne) ou ao psíquico (astral): "conheço um homem em Cristo (uma individualidade já cristificada) que há catorze anos - se no corpo (en sômai) não sei, se fora do corpo (ektòs sômatos) não sei: Deus

sabe foi raptado ao terceiro céu" (l. ª Cor. 12:2). É uma confissão de êxtase (ou talvez de "encontro"?), em que o próprio experimentador se declara inapto a distinguir se se tratava de um movimento puramente espiritual (fora do corpo), ou se tivera a participação do corpo psíquico (astral); nem pode verificar se todo o processo se realizou com pneuma e psychê dentro ou fora do corpo.


Entretanto, de uma coisa ele tem certeza absoluta: a parte inferior do homem, a carne e o sangue, esses não participaram do processo. Essa certeza é tão forte, que ele pode ensinar taxativamente e sem titubeios, que o físico denso e o duplo etérico não se unificam com a Centelha Divina, não "entram no reino dos céus", sendo esta uma faculdade apenas de pneuma, e, no máximo, de psychê. E ele o diz com ênfase: "isto eu vos digo, irmãos, que a carne (sárx) e o sangue (haima) NÃO PODEM possuir o reino de Deus" (l. ª Cor. 15:50). Note-se que essa afirmativa é uma negação violenta do "dogma" da ressurreição da carne.


ALMA


Num plano mais elevado, vejamos o que nos diz o N. T. a respeito da psychê e da diánoia, isto é, da alma e do intelecto a esta inerente como um de seus aspectos.


Como a carne é, na realidade dos fatos, incapaz de vontades e desejos, que provêm do intelecto, Paulo afirma que "outrora andávamos nos desejos de nossa carne", esclarecendo, porém, que fazíamos "a vontade da carne (sárx) e do intelecto (diánoia)" (EF 2:3). De fato "o afastamento e a inimizade entre Espírito e corpo surgem por meio do intelecto" (CL 1. 21).


A distinção entre intelecto (faculdade de refletir, existente na personagem) e mente (faculdade inerente ao coração, que cria os pensamentos) pode parecer sutil, mas já era feita na antiguidade, e Jerem ías escreveu que YHWH "dá suas leis ao intelecto (diánoia), mas as escreve no coração" (JR 31:33, citado certo em HB 8:10, e com os termos invertidos em HB 10:16). Aí bem se diversificam as funções: o intelecto recebe a dádiva, refletindo-a do coração, onde ela está gravada.


Realmente a psychê corresponde ao corpo astral, sede das emoções. Embora alguns textos no N. T.


atribuam emoções a kardía, Jesus deixou claro que só a psychê é atingível pelas angústias e aflições, asseverando: "minha alma (psychê) está perturbada" (MT 26:38; MC 14:34; JO 12:27). Jesus não fala em kardía nem em pneuma.


A MENTE


Noús é a MENTE ESPIRITUAL, a individualizadora de pneuma, e parte integrante ou aspecto de kardía. E Paulo, ao salientar a necessidade de revestir-nos do Homem Novo (de passar a viver na individualidade) ordena que "nos renovemos no Espírito de nossa Mente" (EF 4:23-24), e não do intelecto, que é personalista e divisionário.


E ao destacar a luta entre a individualidade e a personagem encarnada, sublinha que "vê outra lei em seus membros (corpo) que se opõem à lei de sua mente (noús), e o aprisiona na lei do erro que existe em seus membros" (RM 7:23).


A mente espiritual, e só ela, pode entender a sabedoria do Cristo; e este não se dirige ao intelecto para obter a compreensão dos discípulos: "e então abriu-lhes a mente (noún) para que compreendessem as Escrituras" (LC 24:45). Até então, durante a viagem (bastante longa) ia conversando com os "discípulos de Emaús". falando-lhes ao intelecto e provando-lhes que o Filho do Homem tinha que sofrer; mas eles não O reconheceram. Mas quando lhes abriu a MENTE, imediatamente eles perceberam o Cristo.


Essa mente é, sem dúvida, um aspecto de kardía. Isaías escreveu: "então (YHWH) cegou-lhes os olhos (intelecto) e endureceu-lhes o coração, para que não vissem (intelectualmente) nem compreendessem com o coração" (IS 6:9; citado por JO 12:40).


O CORAÇÃO


Que o coração é a fonte dos pensamentos, nós o encontramos repetido à exaustão; por exemplo: MT 12:34; MT 15:18, MT 15:19; Marc 7:18; 18:23; LC 6:45; LC 9:47; etc.


Ora, se o termo CORAÇÃO exprime, límpida e indiscutivelmente, a fonte primeira do SER, o "quarto fechado" onde o "Pai vê no secreto" MT 6:6), logicamente se deduz que aí reside a Centelha Divina, a Partícula de pneuma, o CRISTO (Filho Unigênito), que é UNO com o Pai, que também, consequentemente, aí reside. E portanto, aí também está o Espírito-Santo, o Espírito-Amor, DEUS, de que nosso Eu é uma partícula não desprendida.


Razão nos assiste, então, quando escrevemos (vol. 1 e vol. 3) que o "reino de Deus" ou "reino dos céus" ou "o céu", exprime exatamente o CORAÇÃO; e entrar no reino dos céus é penetrar, é MERGULHAR (batismo) no âmago de nosso próprio EU. É ser UM com o CRISTO, tal como o CRISTO é UM com o PAI (cfr. JO 10. 30; 17:21,22, 23).


Sendo esta parte a mais importante para a nossa tese, dividamo-la em três seções:

a) - Deus ou o Espírito Santo habitam DENTRO DE nós;


b) - CRISTO, o Filho (UNO com o Pai) também está DENTRO de nós, constituindo NOSSA ESSÊNCIA PROFUNDA;


c) - o local exato em que se encontra o Cristo é o CORAÇÃO, e nossa meta, durante a encarnação, é CRISTIFICAR-NOS, alcançando a evolução crística e unificando-nos com Ele.


a) -


A expressão "dentro de" pode ser dada em grego pela preposição ENTOS que encontramos clara em LC (LC 17:21), quando afirma que "o reino de Deus está DENTRO DE VÓS" (entòs humin); mas tamb ém a mesma ideia é expressa pela preposição EN (latim in, português em): se a água está na (EM A) garrafa ou no (EM O) copo, é porque está DENTRO desses recipientes. Não pode haver dúvida. Recordese o que escrevemos (vol. 1): "o Logos se fez carne e fez sua residência DENTRO DE NÓS" (JO 1:14).


Paulo é categórico em suas afirmativas: "Não sabeis que sois templo de Deus e que o Espírito Santo habita dentro de vós" (1. ª Cor. 3:16).


Οΰи οίδατε ότι ναός θεοϋ έστε иαί τό πνεϋµα τοϋ θεοϋ έν ϋµϊν οίиεί;

E mais: "E não sabeis que vosso corpo é o templo do Espírito Santo que está dentro de vós, o qual recebestes de Deus, e não pertenceis a vós mesmos? Na verdade, fostes comprados por alto preço. Glorificai e TRAZEI DEUS EM VOSSO CORPO" (1. ª Cor. 6:19-20).


Esse Espírito Santo, que é a Centelha do Espírito Universal, é, por isso mesmo, idêntico em todos: "há muitas operações, mas UM só Deus, que OPERA TUDO DENTRO DE TODAS AS COISAS; ... Todas essas coisas opera o único e mesmo Espírito; ... Então, em UM Espírito todos nós fomos MERGULHADOS en: UMA carne, judeus e gentios, livres ou escravos" (1. ª Cor. 12:6, 11, 13).


Καί διαιρέσεις ένεργηµάτων είσιν, ό δέ αύτός θεός ό ένεργών τα πάντα έν πάσιν... Дάντα δέ ταύτα ένεργεί τό έν иαί τό αύτό πνεύµα... Кαί γάρ έν ένί πνεύµατι ήµείς πάντες είς έν σώµα έβαπτίσθηµεν,
είτε ̉Ιουδαίοι εϊτε έλληνες, είτε δούλοι, εϊτε έλεύθεροι.
Mais ainda: "Então já não sois hóspedes e estrangeiros, mas sois concidadãos dos santos e familiares de Deus, superedificados sobre o fundamento dos Enviados e dos Profetas, sendo a própria pedra angular máxima Cristo Jesus: em Quem toda edificação cresce no templo santo no Senhor, no Qual tamb ém vós estais edificados como HABITAÇÃO DE DEUS NO ESPÍRITO" (EF 2:19-22). " Αρα ούν ούиέτι έστε ζένοι иαί πάροιиοι, άλλά έστε συµπολίται τών άγίων иαί οίиείοι τού θεού,
έποιиοδοµηθέντες έπί τώ θεµελίω τών άποστόλων иαί προφητών, όντος άиρογωνιαίου αύτού Χριστόύ
#cite Іησού, έν ώ πάσα οίиοδοµή συναρµολογουµένη αύζει είς ναόν άγιον έν иυρίώ, έν ώ иαί ύµείς
συνοιиοδοµείσθε είς иατοιиητήεριον τού θεού έν πνεµατ

ι.


Se Deus habita DENTRO do homem e das coisas quem os despreza, despreza a Deus: "quem despreza estas coisas, não despreza homens, mas a Deus, que também deu seu Espírito Santo em vós" (1. ª Tess. 4:8).


Тοιγαρούν ό άθετών ούи άνθρωπον άθετεί, άλλά τόν θεόν τόν иαί διδόντα τό πνεύµα αύτού τό άγιον είς ύµάς.

E a consciência dessa realidade era soberana em Paulo: "Guardei o bom depósito, pelo Espírito Santo que habita DENTRO DE NÓS" (2. ª Tim. 1:14). (20)


Тήν иαλήν παραθήиην φύλαζον διά πνεύµατος άγίου τού ένοιиούντος έν ήµϊ

ν.


João dá seu testemunho: "Ninguém jamais viu Deus. Se nos amarmos reciprocamente, Deus permanecer á DENTRO DE NÓS, e o Amor Dele, dentro de nós, será perfeito (ou completo). Nisto sabemos que permaneceremos Nele e Ele em nós, porque DE SEU ESPÍRITO deu a nós" (1. ª JO 4:12-13).


θεόν ούδείς πώποτε τεθέαται: έάν άγαπώµεν άλλήλους, ό θεός έν ήµϊν µένει, иαί ή άγάπη αύτοϋ τε-
τελειωµένη έν ήµϊν έστιν. Εν τουτω γινώσиοµεν ότι έν αύτώ µένοµεν иαί αύτός έν ήµϊν, ότι έи τοϋ
πνεύµατος αύτοϋ δέδώиεν ήµϊ

ν.


b) -


Vejamos agora os textos que especificam melhor ser o CRISTO (Filho) que, DENTRO DE NÓS. constitui a essência profunda de nosso ser. Não é mais uma indicação de que TEMOS a Divindade em nós, mas um ensino concreto de que SOMOS uma partícula da Divindade. Escreve Paulo: "Não sabeis que CRISTO (Jesus) está DENTRO DE VÓS"? (2. ª Cor. 13:5). E, passando àquela teoria belíssima de que formamos todos um corpo só, cuja cabeça é Cristo, ensina Paulo: "Vós sois o CORPO de Cristo, e membros de seus membros" (l. ª Cor. 12:27). Esse mesmo Cristo precisa manifestar-se em nós, através de nós: "vossa vida está escondida COM CRISTO em Deus; quando Cristo se manifestar, vós também vos manifestareis em substância" (CL 3:3-4).


E logo adiante insiste: "Despojai-vos do velho homem com seus atos (das personagens terrenas com seus divisionismos egoístas) e vesti o novo, aquele que se renova no conhecimento, segundo a imagem de Quem o criou, onde (na individualidade) não há gentio nem judeu, circuncidado ou incircunciso, bárbaro ou cita, escravo ou livre, mas TUDO e EM TODOS, CRISTO" (CL 3:9-11).


A personagem é mortal, vivendo a alma por efeito do Espírito vivificante que nela existe: "Como em Adão (personagem) todos morrem, assim em CRISTO (individualidade, Espírito vivificante) todos são vivificados" (1. ª Cor. 15:22).


A consciência de que Cristo vive nele, faz Paulo traçar linhas imorredouras: "ou procurais uma prova do CRISTO que fala DENTRO DE MIM? o qual (Cristo) DENTRO DE VÓS não é fraco" mas é poderoso DENTRO DE VÓS" (2. ª Cor. 13:3).


E afirma com a ênfase da certeza plena: "já não sou eu (a personagem de Paulo), mas CRISTO QUE VIVE EM MIM" (GL 2:20). Por isso, pode garantir: "Nós temos a mente (noús) de Cristo" (l. ª Cor. 2:16).


Essa convicção traz consequências fortíssimas para quem já vive na individualidade: "não sabeis que vossos CORPOS são membros de Cristo? Tomando, então, os membros de Cristo eu os tornarei corpo de meretriz? Absolutamente. Ou não sabeis que quem adere à meretriz se torna UM CORPO com ela? Está dito: "e serão dois numa carne". Então - conclui Paulo com uma lógica irretorquível - quem adere a Deus é UM ESPÍRITO" com Deus (1. ª Cor. 6:15-17).


Já desde Paulo a união sexual é trazida como o melhor exemplo da unificação do Espírito com a Divindade. Decorrência natural de tudo isso é a instrução dada aos romanos: "vós não estais (não viveis) EM CARNE (na personagem), mas EM ESPÍRITO (na individualidade), se o Espírito de Deus habita DENTRO DE VÓS; se porém não tendes o Espírito de Cristo, não sois Dele. Se CRISTO (está) DENTRO DE VÓS, na verdade o corpo é morte por causa dos erros, mas o Espírito vive pela perfeição. Se o Espírito de Quem despertou Jesus dos mortos HABITA DENTRO DE VÓS, esse, que despertou Jesus dos mortos, vivificará também vossos corpos mortais, por causa do mesmo Espírito EM VÓS" (RM 9:9-11). E logo a seguir prossegue: "O próprio Espírito testifica ao nosso Espírito que somos filhos de Deus; se filhos, (somos) herdeiros: herdeiros de Deus, co-herdeiros de Cristo" (RM 8:16). Provém daí a angústia de todos os que atingiram o Eu Interno para libertar-se: "também tendo em nós as primícias do Espírito, gememos dentro de nós, esperando a adoção de Filhos, a libertação de nosso corpo" (RM 8:23).


c) -


Finalmente, estreitando o círculo dos esclarecimentos, verificamos que o Cristo, dentro de nós, reside NO CORAÇÃO, onde constitui nosso EU Profundo. É ensinamento escriturístico.


Ainda é Paulo que nos esclarece: "Porque sois filhos, Deus enviou o ESPÍRITO DE SEU FILHO, em vosso CORAÇÃO, clamando Abba, ó Pai" (GL 4:6). Compreendemos, então, que o Espírito Santo (Deus) que está em nós, refere-se exatamente ao Espírito do FILHO, ao CRISTO Cósmico, o Filho Unigênito. E ficamos sabendo que seu ponto de fixação em nós é o CORAÇÃO.


Lembrando-se, talvez, da frase de Jeremias, acima-citada, Paulo escreveu aos coríntios: "vós sois a nossa carta, escrita em vossos CORAÇÕES, conhecida e lida por todos os homens, sendo manifesto que sois CARTA DE CRISTO, preparada por nós, e escrita não com tinta, mas com o Espírito de Deus Vivo; não em tábuas de pedra, mas nas tábuas dos CORAÇÕES CARNAIS" (2. ª Cor. 3:2-3). Bastante explícito que realmente se trata dos corações carnais, onde reside o átomo espiritual.


Todavia, ainda mais claro é outro texto, em que se fala no mergulho de nosso eu pequeno, unificandonos ao Grande EU, o CRISTO INTERNO residente no coração: "CRISTO HABITA, pela fé, no VOSSO CORAÇÃO". E assegura com firmeza: "enraizados e fundamentados no AMOR, com todos os santos (os encarnados já espiritualizados na vivência da individualidade) se compreenderá a latitude, a longitude a sublimidade e a profundidade, conhecendo o que está acima do conhecimento, o AMOR DE CRISTO, para que se encham de toda a plenitude de Deus" (EF 3:17).


Кατοιиήσαι τόν Χριστόν διά τής πίστεως έν ταϊς иαρδίαις ύµών, έν άγάπη έρριζωµένοι иαί τεθεµελιωµένοι, ϊνα έζισγύσητε иαταλαβέσθαι σύν πάσιν τοϊςάγίοιςτί τό πλάτος иαί µήиος иαί ύψος
иαί βάθος, γνώσαι τε τήν ύπερβάλλουσαν τής γνώσεως άγάπην τοϋ Χριστοϋ, ίνα πληρωθήτε είς πάν τό πλήρωµα τού θεοϋ.

Quando se dá a unificação, o Espírito se infinitiza e penetra a Sabedoria Cósmica, compreendendo então a amplitude da localização universal do Cristo.


Mas encontramos outro ensino de suma profundidade, quando Paulo nos adverte que temos que CRISTIFICAR-NOS, temos que tornar-nos Cristos, na unificação com Cristo. Para isso, teremos que fazer uma tradução lógica e sensata da frase, em que aparece o verbo CHRIO duas vezes: a primeira, no particípio passado, Christós, o "Ungido", o "permeado da Divindade", particípio que foi transliterado em todas as línguas, com o sentido filosófico e místico de O CRISTO; e a segunda, logo a seguir, no presente do indicativo. Ora, parece de toda evidência que o sentido do verbo tem que ser O MESMO em ambos os empregos. Diz o texto original: ho dè bebaiôn hemãs syn humin eis Christon kaí chrísas hemãs theós (2. ª Cor. 1:21).


#cite Ο δέ βεβαιών ήµάς σύν ύµίν είς Χριστόν иαί χρίσας ήµάς θεό

ς.


Eis a tradução literal: "Deus, fortifica dor nosso e vosso, no Ungido, unge-nos".


E agora a tradução real: "Deus, fortificador nosso e vosso, em CRISTO, CRISTIFICA-NOS".


Essa a chave para compreendermos nossa meta: a cristificação total e absoluta.


Logo após escreve Paulo: "Ele também nos MARCA e nos dá, como penhor, o Espírito em NOSSOS CORAÇÕES" (2. ª Cor. 1:22).


#cite Ο иαί σφραγισάµενος ήµάς иαί δούς τόν άρραβώνα τόν πνεύµατος έν ταϊς иαρδϊαις ήµώ

ν.


Completando, enfim, o ensino - embora ministrado esparsamente - vem o texto mais forte e explícito, informando a finalidade da encarnação, para TÔDAS AS CRIATURAS: "até que todos cheguemos à unidade da fé, ao conhecimento do Filho de Deus, ao Homem Perfeito, à medida da evolução plena de Cristo" (EF 4:13).


Мέρχι иαταντήσωµεν οί πάντες είς τήν ένότητα τής πίστοως. иαί τής έπιγνώσεως τοϋ υίοϋ τοϋ θεοϋ,
είς άνδρα τελειον, είς µέτρον ήλιиίας τοϋ πληρώµατος τοϋ Χριστοϋ.
Por isso Paulo escreveu aos Gálatas: "ó filhinhos, por quem outra vez sofro as dores de parto, até que Cristo SE FORME dentro de vós" (GL 4:19) (Тεиνία µου, ούς πάλιν ώδίνω, µέρχις ού µορφωθή Χριστός έν ύµϊ

ν).


Agostinho (Tract. in Joanne, 21, 8) compreendeu bem isto ao escrever: "agradeçamos e alegremonos, porque nos tornamos não apenas cristãos, mas cristos", (Christus facti sumus); e Metódio de Olimpo ("Banquete das dez virgens", Patrol. Graeca, vol. 18, col. 150) escreveu: "a ekklêsía está grávida e em trabalho de parto até que o Cristo tome forma em nós, até que Cristo nasça em nós, a fim de que cada um dos santos (encarnados) por sua participação com o Cristo, se torne Cristo". Também Cirilo de Jerusalém ("Catechesis mystagogicae" 1. 3. 1 in Patr. Graeca vol. 33, col. 1. 087) asseverou: " Após terdes mergulhado no Cristo e vos terdes revestido do Cristo, fostes colocados em pé de igualdade com o Filho de Deus... pois que entrastes em comunhão com o Cristo, com razão tendes o nome de cristos, isto é, de ungidos".


Todo o que se une ao Cristo, se torna um cristo, participando do Pneuma e da natureza divina (theías koinônoí physeôs) (2. ª Pe. 1:3), pois "Cristo é o Espírito" (2. ª Cor. 3:17) e quem Lhe está unido, tem em si o selo (sphrágis) de Cristo. Na homilia 24,2, sobre 1. ª Cor. 10:16, João Crisóstomo (Patrol.


Graeca vol. 61, col. 200) escreveu: "O pão que partimos não é uma comunhão (com+união, koinônía) ao corpo de Cristo? Porque não disse "participação" (metoché)? Porque quis revelar algo mais, e mostrar uma associação (synápheia) mais íntima. Realmente, estamos unidos (koinônoúmen) não só pela participação (metéchein) e pela recepção (metalambánein), mas também pela UNIFICAÇÃO (enousthai)".


Por isso justifica-se o fragmento de Aristóteles, supra citado, em Sinésio: "os místicos devem não apenas aprender (mathein) mas experimentar" (pathein).


Essa é a razão por que, desde os primeiros séculos do estabelecimento do povo israelita, YHWH, em sua sabedoria, fazia a distinção dos diversos "corpos" da criatura; e no primeiro mandamento revelado a Moisés dizia: " Amarás a Deus de todo o teu coração (kardía), de toda tua alma (psychê), de todo teu intelecto (diánoia), de todas as tuas forças (dynameis)"; kardía é a individualidade, psychê a personagem, dividida em diánoia (intelecto) e dynameis (veículos físicos). (Cfr. LV 19:18; DT 6:5; MT 22:37; MC 12:13; LC 10:27).


A doutrina é uma só em todos os sistemas religiosos pregados pelos Mestres (Enviados e Profetas), embora com o tempo a imperfeição humana os deturpe, pois a personagem é fundamentalmente divisionista e egoísta. Mas sempre chega a ocasião em que a Verdade se restabelece, e então verificamos que todas as revelações são idênticas entre si, em seu conteúdo básico.


ESCOLA INICIÁTICA


Após essa longa digressão a respeito do estudo do "homem" no Novo Testamento, somos ainda obrigados a aprofundar mais o sentido do trecho em que são estipuladas as condições do discipulato.


Há muito desejaríamos ter penetrado neste setor, a fim de poder dar explicação cabal de certas frases e passagens; mas evitamo-lo ao máximo, para não ferir convicções de leitores desacostumados ao assunto.


Diante desse trecho, porém, somos forçados a romper os tabus e a falar abertamente.


Deve ter chamado a atenção de todos os estudiosos perspicazes dos Evangelhos, que Jesus jamais recebeu, dos evangelistas, qualquer título que normalmente seria atribuído a um fundador de religião: Chefe Espiritual, Sacerdote, Guia Espiritual, Pontífice; assim também, aqueles que O seguiam, nunca foram chamados Sequazes, Adeptos, Adoradores, Filiados, nem Fiéis (a não ser nas Epístolas, mas sempre com o sentido de adjetivo: os que mantinham fidelidade a Seus ensinos). Ao contrário disso, os epítetos dados a Jesus foram os de um chefe de escola: MESTRE (Rabbi, Didáskalos, Epistátês) ou de uma autoridade máxima Kyrios (SENHOR dos mistérios). Seus seguidores eram DISCÍPULOS (mathêtês), tudo de acordo com a terminologia típica dos mistérios iniciáticos de Elêusis, Delfos, Crotona, Tebas ou Heliópolis. Após receberem os primeiros graus, os discípulos passaram a ser denominado "emissários" (apóstolos), encarregados de dar a outros as primeiras iniciações.


Além disso, é evidente a preocupação de Jesus de dividir Seus ensinos em dois graus bem distintos: o que era ministrado de público ("a eles só é dado falar em parábolas") e o que era ensinado privadamente aos "escolhidos" ("mas a vós é dado conhecer os mistérios do reino dos céus", cfr. MT 13:10-17 ; MC 4:11-12; LC 8:10).


Verificamos, portanto, que Jesus não criou uma "religião", no sentido moderno dessa palavra (conjunto de ritos, dogmas e cultos com sacerdócio hierarquicamente organizado), mas apenas fundou uma ESCOLA INICIÁTICA, na qual preparou e "iniciou" seus DISCÍPULOS, que Ele enviou ("emissários, apóstolos") com a incumbência de "iniciar" outras criaturas. Estas, por sua vez, foram continuando o processo e quando o mundo abriu os olhos e percebeu, estava em grande parte cristianizado. Quando os "homens" o perceberam e estabeleceram a hierarquia e os dogmas, começou a decadência.


A "Escola iniciática" fundada por Jesus foi modelada pela tradição helênica, que colocava como elemento primordial a transmissão viva dos mistérios: e "essa relação entre a parádosis (transmissão) e o mystérion é essencial ao cristianismo", escreveu o monge beneditino D. Odon CaseI (cfr. "Richesse du Mystere du Christ", Les éditions du Cerf. Paris, 1964, pág. 294). Esse autor chega mesmo a afirmar: " O cristianismo não é uma religião nem uma confissão, segundo a acepção moderna dessas palavras" (cfr. "Le Mystere du Culte", ib., pág. 21).


E J. Ranft ("Der Ursprung des Kathoíischen Traditionsprinzips", 1931, citado por D . O. Casel) escreve: " esse contato íntimo (com Cristo) nasce de uma gnose profunda".


Para bem compreender tudo isso, é indispensável uma incursão pelo campo das iniciações, esclarecendo antes alguns termos especializados. Infelizmente teremos que resumir ao máximo, para não prejudicar o andamento da obra. Mas muitos compreenderão.


TERMOS ESPECIAIS


Aiôn (ou eon) - era, época, idade; ou melhor CICLO; cada um dos ciclos evolutivos.


Akoueíu - "ouvir"; akoueín tòn lógon, ouvir o ensino, isto é, receber a revelação dos segredos iniciáticos.


Gnôse - conhecimento espiritual profundo e experimental dos mistérios.


Deíknymi - mostrar; era a explicação prática ou demonstração de objetos ou expressões, que serviam de símbolos, e revelavam significados ocultos.


Dóxa - doutrina; ou melhor, a essência do conhecimento profundo: o brilho; a luz da gnôse; donde "substância divina", e daí a "glória".


Dynamis - força potencial, potência que capacita para o érgon e para a exousía, infundindo o impulso básico de atividade.


Ekklêsía - a comunidade dos "convocados" ou "chamados" (ékklêtos) aos mistérios, os "mystos" que tinham feito ou estavam fazendo o curso da iniciação.


Energeín - agir por dentro ou de dentro (energia), pela atuação da força (dybamis).


Érgon - atividade ou ação; trabalho espiritual realizado pela força (dynamis) da Divindade que habita dentro de cada um e de cada coisa; energia.


Exêgeísthaí - narrar fatos ocultos, revelar (no sentido de "tirar o véu") (cfr. LC 24:35; JO 1:18; AT 10:8:15:12, 14).


Hágios - santo, o que vive no Espírito ou Individualidade; o iniciado (cfr. teleios).


Kyrios - Senhor; o Mestre dos Mistérios; o Mistagogo (professor de mistérios); o Hierofante (o que fala, fans, fantis, coisas santas, hieros); dava-se esse título ao possuidor da dynamis, da exousía e do érgon, com capacidade para transmiti-los.


Exousía - poder, capacidade de realização, ou melhor, autoridade, mas a que provém de dentro, não "dada" de fora.


Leitourgia - Liturgia, serviço do povo: o exercício do culto crístico, na transmissão dos mistérios.


Legómena - palavras reveladoras, ensino oral proferido pelo Mestre, e que se tornava "ensino ouvido" (lógos akoês) pelos discípulos.


Lógos - o "ensino" iniciático, a "palavra" secreta, que dava a chave da interpretação dos mistérios; a" Palavra" (Energia ou Som), segundo aspecto da Divindade.


Monymenta - "monumentos", ou seja, objetos e lembranças, para manter viva a memória.


Mystagogo – o Mestre dos Mystérios, o Hierofante.


Mystérion - a ação ou atividade divina, experimentada pelo iniciado ao receber a iniciação; donde, o ensino revelado apenas aos perfeitos (teleios) e santos (hágios), mas que devia permanecer oculto aos profanos.


Oikonomía - economia, dispensação; literalmente "lei da casa"; a vida intima de cada iniciado e sua capacidade na transmissão iniciática a outros, (de modo geral encargo recebido do Mestre).


Orgê - a atividade ou ação sagrada; o "orgasmo" experimentado na união mística: donde "exaltação espiritual" pela manifestação da Divindade (erradamente interpretado como "ira").


Parábola - ensino profundo sob forma de narrativa popular, com o verdadeiro sentido oculto por metáforas e símbolos.


Paradídômi - o mesmo que o latim trádere; transmitir, "entregar", passar adiante o ensino secreto.


Parádosis - transmissão, entrega de conhecimentos e experiências dos ensinos ocultos (o mesmo que o latim tradítio).


Paralambánein - "receber" o ensino secreto, a "palavra ouvida", tornando-se conhecedor dos mistérios e das instruções.


Patheín - experimentar, "sofrer" uma experiência iniciática pessoalmente, dando o passo decisivo para receber o grau e passar adiante.


Plêrôma - plenitude da Divindade na criatura, plenitude de Vida, de conhecimento, etc.


Redençãoa libertação do ciclo de encarnações na matéria (kyklos anánkê) pela união total e definitiva com Deus.


Santo - o mesmo que perfeito ou "iniciado".


Sêmeíon - "sinal" físico de uma ação espiritual, demonstração de conhecimento (gnose), de força (dynamis), de poder (exousía) e de atividade ou ação (érgon); o "sinal" é sempre produzido por um iniciado, e serve de prova de seu grau.


Sophía - a sabedoria obtida pela gnose; o conhecimento proveniente de dentro, das experiências vividas (que não deve confundir-se com a cultura ou erudição do intelecto).


Sphrágis - selo, marca indelével espiritual, recebida pelo espírito, embora invisível na matéria, que assinala a criatura como pertencente a um Senhor ou Mestre.


Symbolos - símbolos ou expressões de coisas secretas, incompreensíveis aos profanos e só percebidas pelos iniciados (pão, vinho, etc.) .


Sótería - "salvação", isto é, a unificação total e definitiva com a Divindade, que se obtém pela "redenção" plena.


Teleíos - o "finalista", o que chegou ao fim de um ciclo, iniciando outro; o iniciado nos mistérios, o perfeito ou santo.


Teleisthai - ser iniciado; palavra do mesmo radical que teleutan, que significa "morrer", e que exprime" finalizar" alguma coisa, terminar um ciclo evolutivo.


Tradítio - transmissão "tradição" no sentido etimológico (trans + dare, dar além passar adiante), o mesmo que o grego parádosis.


TRADIÇÃO


D. Odon Casel (o. c., pág. 289) escreve: "Ranft estudou de modo preciso a noção da tradítio, não só como era praticada entre os judeus, mas também em sua forma bem diferente entre os gregos. Especialmente entre os adeptos dos dosis é a transmissão secreta feita aos "mvstos" da misteriosa sôtería; é a inimistérios, a noção de tradítio (parádosis) tinha grande importância. A paraciação e a incorporação no círculo dos eleitos (eleitos ou "escolhidos"; a cada passo sentimos a confirmação de que Jesus fundou uma "Escola Iniciática", quando emprega os termos privativos das iniciações heléntcas; cfr. " muitos são chamados, mas poucos são os escolhidos" - MT 22. 14), características das religiões grecoorientais. Tradítio ou parádosis são, pois, palavras que exprimem a iniciação aos mistérios. Tratase, portanto, não de uma iniciação científica, mas religiosa, realizada no culto. Para o "mysto", constitui uma revelação formal, a segurança vivida das realidades sagradas e de uma santa esperança. Graças a tradição, a revelação primitiva passa às gerações ulteriores e é comunicada por ato de iniciação. O mesmo princípio fundamental aplica-se ao cristianismo".


Na página seguinte, o mesmo autor prossegue: "Nos mistérios, quando o Pai Mistagogo comunica ao discípulo o que é necessário ao culto, essa transmissão tem o nome de traditio. E o essencial não é a instrução, mas a contemplação, tal como o conta Apuleio (Metamorphoses, 11, 21-23) ao narrar as experiências culturais do "mysto" Lúcius. Sem dúvida, no início há uma instrução, mas sempre para finalizar numa contemplação, pela qual o discípulo, o "mysto", entra em relação direta com a Divindade.


O mesmo ocorre no cristianismo (pág. 290).


Ouçamos agora as palavras de J. Ranft (o. c., pág. 275): "A parádosis designa a origem divina dos mistérios e a transmissão do conteúdo dos mistérios. Esta, à primeira vista, realiza-se pelo ministério dos homens, mas não é obra de homens; é Deus que ensina. O homem é apenas o intermediário, o Instrumento desse ensino divino. Além disso... desperta o homem interior. Logos é realmente uma palavra intraduzível: designa o próprio conteúdo dos mistérios, a palavra, o discurso, o ENSINO. É a palavra viva, dada por Deus, que enche o âmago do homem".


No Evangelho, a parádosis é constituída pelas palavras ou ensinos (lógoi) de Jesus, mas também simbolicamente pelos fatos narrados, que necessitam de interpretação, que inicialmente era dada, verbalmente, pelos "emissários" e pelos inspirados que os escreveram, com um talento superior de muito ao humano, deixando todos os ensinos profundos "velados", para só serem perfeitamente entendidos pelos que tivessem recebido, nos séculos seguintes, a revelação do sentido oculto, transmitida quer por um iniciado encarnado, quer diretamente manifestada pelo Cristo Interno. Os escritores que conceberam a parádosis no sentido helênico foram, sobretudo, João e Paulo; já os sinópticos a interpretam mais no sentido judaico, excetuando-se, por vezes, o grego Lucas, por sua convivência com Paulo, e os outros, quando reproduziam fielmente as palavras de Jesus.


Se recordarmos os mistérios de Elêusis (palavra que significa "advento, chegada", do verbo eléusomai," chegar"), ou de Delfos (e até mesmo os de Tebas, Ábydos ou Heliópolis), veremos que o Novo Testamento concorda seus termos com os deles. O logos transmitido (paradidômi) por Jesus é recebida (paralambánein) pelos DISCÍPULOS (mathêtês). Só que Jesus apresentou um elemento básico a mais: CRISTO. Leia-se Paulo: "recebi (parélabon) do Kyrios o que vos transmiti (parédote)" (l. ª Cor. 11:23).


O mesmo Paulo, que define a parádosis pagã como "de homens, segundo os elementos do mundo e não segundo Cristo" (CL 2:8), utiliza todas as palavras da iniciação pagã, aplicando-as à iniciação cristã: parádosis, sophía, logo", mystérion, dynamis, érgon, gnose, etc., termos que foram empregados também pelo próprio Jesus: "Nessa hora Jesus fremiu no santo pneuma e disse: abençôo-te, Pai, Senhor do céu e da Terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e hábeis, e as revelaste aos pequenos, Sim, Pai, assim foi de teu agrado. Tudo me foi transmitido (parédote) por meu Pai. E ninguém tem a gnose do que é o Filho senão o Pai, e ninguém tem a gnose do que é o Pai senão o Filho, e aquele a quem o Filho quer revelar (apokalypsai = tirar o véu). E voltando-se para seus discípulos, disse: felizes os olhos que vêem o que vedes. Pois digo-vos que muitos profetas e reis quiseram ver o que vedes e não viram, e ouvir o que ouvis, e não ouviram" (LC 10:21-24). Temos a impressão perfeita que se trata de ver e ouvir os mistérios iniciáticos que Jesus transmitia a seus discípulos.


E João afirma: "ninguém jamais viu Deus. O Filho Unigênito que esta no Pai, esse o revelou (exêgêsato, termo específico da língua dos mistérios)" (JO 1:18).


"PALAVRA OUVIDA"


A transmissão dos conhecimentos, da gnose, compreendia a instrução oral e o testemunhar das revelações secretas da Divindade, fazendo que o iniciado participasse de uma vida nova, em nível superior ( "homem novo" de Paulo), conhecendo doutrinas que deveriam ser fielmente guardadas, com a rigorosa observação do silêncio em relação aos não-iniciados (cfr. "não deis as coisas santas aos cães", MT 7:6).


Daí ser a iniciação uma transmissão ORAL - o LOGOS AKOÊS, ou "palavra ouvida" ou "ensino ouvido" - que não podia ser escrito, a não ser sob o véu espesso de metáforas, enigmas, parábolas e símbolos.


Esse logos não deve ser confundido com o Segundo Aspecto da Divindade (veja vol. 1 e vol. 3).


Aqui logos é "o ensino" (vol. 2 e vol. 3).


O Novo Testamento faz-nos conhecer esse modus operandi: Paulo o diz, numa construção toda especial e retorcida (para não falsear a técnica): "eis por que não cessamos de agradecer (eucharistoúmen) a Deus, porque, recebendo (paralabóntes) o ENSINO OUVIDO (lógon akoês) por nosso intermédio, de Deus, vós o recebestes não como ensino de homens (lógon anthrópôn) mas como ele é verdadeiramente: o ensino de Deus (lógon theou), que age (energeítai) em vós que credes" (l. ª Tess. 2:13).


O papel do "mysto" é ouvir, receber pelo ouvido, o ensino (lógos) e depois experimentar, como o diz Aristóteles, já citado por nós: "não apenas aprender (matheín), mas experimentar" (patheín).


Esse trecho mostra como o método cristão, do verdadeiro e primitivo cristianismo de Jesus e de seus emissários, tinha profunda conexão com os mistérios gregos, de cujos termos específicos e característicos Jesus e seus discípulos se aproveitaram, elevando, porém, a técnica da iniciação à perfeição, à plenitude, à realidade máxima do Cristo Cósmico.


Mas continuemos a expor. Usando, como Jesus, a terminologia típica da parádosis grega, Paulo insiste em que temos que assimilá-la interiormente pela gnose, recebendo a parádosis viva, "não mais de um Jesus de Nazaré histórico, mas do Kyrios, do Cristo ressuscitado, o Cristo Pneumatikós, esse mistério que é o Cristo dentro de vós" (CL 1:27).


Esse ensino oral (lógos akoês) constitui a tradição (traditio ou parádosis), que passa de um iniciado a outro ou é recebido diretamente do "Senhor" (Kyrios), como no caso de Paulo (cfr. GL 1:11): "Eu volo afirmo, meus irmãos, que a Boa-Nova que preguei não foi à maneira humana. Pois não na recebi (parélabon) nem a aprendi de homens, mas por uma revelação (apokálypsis) de Jesus Cristo".


Aos coríntios (l. ª Cor. 2:1-5) escreve Paulo: "Irmãos, quando fui a vós, não fui com o prestígio do lógos nem da sophía, mas vos anunciei o mistério de Deus. Decidi, com efeito, nada saber entre vós sen ão Jesus Cristo, e este crucificado. Fui a vós em fraqueza, em temor, e todo trêmulo, e meu logos e minha pregação não consistiram nos discursos persuasivos da ciência, mas numa manifestação do Esp írito (pneuma) e do poder (dynamis), para que vossa fé não repouse na sabedoria (sophía) dos homens, mas no poder (dynamis) de Deus".


A oposição entre o logos e a sophia profanos - como a entende Aristóteles - era salientada por Paulo, que se referia ao sentido dado a esses termos pelos "mistérios antigos". Salienta que à sophia e ao logos profanos, falta, no dizer dele, a verdadeira dynamis e o pnenma, que constituem o mistério cristão que ele revela: Cristo.


Em vários pontos do Novo Testamento aparece a expressão "ensino ouvido" ou "ouvir o ensino"; por exemplo: MT 7:24, MT 7:26; 10:14; 13:19, 20, 21, 22, 23; 15:12; 19:22; MC 4:14, MC 4:15, MC 4:16, MC 4:17, 18, 19, 20; LC 6:47; LC 8:11, LC 8:12, LC 8:13, LC 8:15; 10:39; 11:28; JO 5:24, JO 5:38; 7:40; 8:43; 14:24; AT 4:4; AT 10:44; AT 13:7; AT 15:7; EF 1:13; 1. ª Tess. 2:13; HB 4:2; 1. ª JO 2:7; Ap. 1:3.


DYNAMIS


Em Paulo, sobretudo, percebemos o sentido exato da palavra dynamis, tão usada nos Evangelhos.


Pneuma, o Espírito (DEUS), é a força Potencial ou Potência Infinita (Dynamis) que, quando age (energeín) se torna o PAI (érgon), a atividade, a ação, a "energia"; e o resultado dessa atividade é o Cristo Cósmico, o Kosmos universal, o Filho, que é Unigênito porque a emissão é única, já que espaço e tempo são criações intelectuais do ser finito: o Infinito é uno, inespacial, atemporal.


Então Dynamis é a essência de Deus o Absoluto, a Força, a Potência Infinita, que tudo permeia, cria e governa, desde os universos incomensuráveis até os sub-átomos infra-microscópicos. Numa palavra: Dynamis é a essência de Deus e, portanto, a essência de tudo.


Ora, o Filho é exatamente o PERMEAADO, ou o UNGIDO (Cristo), por essa Dynamis de Deus e pelo Érgon do Pai. Paulo já o dissera: "Cristo... é a dynamis de Deus e a sophía de Deus (Christòn theou dynamin kaí theou sophían, 1. ª Cor. 1:24). Então, manifesta-se em toda a sua plenitude (cfr. CL 2:9) no homem Jesus, a Dynamis do Pneuma (embora pneuma e dynamis exprimam realmente uma só coisa: Deus): essa dynamis do pneuma, atuando através do Pai (érgon) toma o nome de CRISTO, que se manifestou na pessoa Jesus, para introduzir a humanidade deste planeta no novo eon, já que "ele é a imagem (eikôn) do Deus invisível e o primogênito de toda criação" (CL 1:15).


EON


O novo eon foi inaugurado exatamente pelo Cristo, quando de Sua penetração plena em Jesus. Daí a oposição que tanto aparece no Novo Testamento Entre este eon e o eon futuro (cfr., i. a., MT 12:32;


MC 10:30; LC 16:8; LC 20:34; RM 12:2; 1. ª Cor. 1:20; 2:6-8; 3:18:2. ª Cor. 4:4; EF 2:2-7, etc.) . O eon "atual" e a vida da matéria (personalismo); O eon "vindouro" é a vida do Espírito ó individualidade), mas que começa na Terra, agora (não depois de desencarnados), e que reside no âmago do ser.


Por isso, afirmou Jesus que "o reino dos céus está DENTRO DE VÓS" (LC 17:21), já que reside NO ESPÍRITO. E por isso, zôê aiónios é a VIDA IMANENTE (vol, 2 e vol. 3), porque é a vida ESPIRITUAL, a vida do NOVO EON, que Jesus anunciou que viria no futuro (mas, entenda-se, não no futuro depois da morte, e sim no futuro enquanto encarnados). Nesse novo eon a vida seria a da individualidade, a do Espírito: "o meu reino não é deste mundo" (o físico), lemos em JO 18:36. Mas é NESTE mundo que se manifestará, quando o Espírito superar a matéria, quando a individualidade governar a personagem, quando a mente dirigir o intelecto, quando o DE DENTRO dominar o DE FORA, quando Cristo em nós tiver a supremacia sobre o eu transitório.


A criatura que penetra nesse novo eon recebe o selo (sphrágis) do Cristo do Espírito, selo indelével que o condiciona como ingresso no reino dos céus. Quando fala em eon, o Evangelho quer exprimir um CICLO EVOLUTIVO; na evolução da humanidade, em linhas gerais, podemos considerar o eon do animalismo, o eon da personalidade, o eon da individualidade, etc. O mais elevado eon que conhecemos, o da zôê aiónios (vida imanente) é o da vida espiritual plenamente unificada com Deus (pneuma-dynamis), com o Pai (lógos-érgon), e com o Filho (Cristo-kósmos).


DÓXA


Assim como dynamis é a essência de Deus, assim dóxa (geralmente traduzida por "glória") pode apresentar os sentidos que vimos (vol. 1). Mas observaremos que, na linguagem iniciática dos mistérios, além do sentido de "doutrina" ou de "essência da doutrina", pode assumir o sentido específico de" substância divina". Observe-se esse trecho de Paulo (Filp. 2:11): "Jesus Cristo é o Senhor (Kyrios) na substância (dóxa) de Deus Pai"; e mais (RM 6:4): "o Cristo foi despertado dentre os mortos pela substância (dóxa) do Pai" (isto é, pelo érgon, a energia do Som, a vibração sonora da Palavra).


Nesses passos, traduzir dóxa por glória é ilógico, não faz sentido; também "doutrina" aí não cabe. O sentido é mesmo o de "substância".


Vejamos mais este passo (l. ª Cor. 2:6-16): "Falamos, sim da sabedoria (sophia) entre os perfeitos (teleiois, isto é, iniciados), mas de uma sabedoria que não é deste eon, nem dos príncipes deste eon, que são reduzidos a nada: mas da sabedoria dos mistérios de Deus, que estava oculta, e que antes dos eons Deus destinara como nossa doutrina (dóxa), e que os príncipes deste mundo não reconheceram. De fato, se o tivessem reconhecido, não teriam crucificado o Senhor da Doutrina (Kyrios da dóxa, isto é, o Hierofante ou Mistagogo). Mas como está escrito, (anunciamos) o que o olho não viu e o ouvido não ouviu e o que não subiu sobre o coração do homem, mas o que Deus preparou para os que O amam.


Pois foi a nós que Deus revelou (apekalypsen = tirou o véu) pelo pneuma" (ou seja, pelo Espírito, pelo Cristo Interno).


MISTÉRIO


Mistério é uma palavra que modificou totalmente seu sentido através dos séculos, mesmo dentro de seu próprio campo, o religioso. Chamam hoje "mistério" aquilo que é impossível de compreender, ou o que se ignora irremissivelmente, por ser inacessível à inteligência humana.


Mas originariamente, o mistério apresentava dois sentidos básicos:

1. º - um ensinamento só revelado aos iniciados, e que permanecia secreto para os profanos que não podiam sabê-lo (daí proveio o sentido atual: o que não se pode saber; na antiguidade, não se podia por proibição moral, ao passo que hoje é por incapacidade intelectual);


2. º - a própria ação ou atividade divina, experimentada pelo iniciado ao receber a iniciação completa.


Quando falamos em "mistério", transliterando a palavra usada no Novo Testamento, arriscamo-nos a interpretar mal. Aí, mistério não tem o sentido atual, de "coisa ignorada por incapacidade intelectiva", mas é sempre a "ação divina revelada experimentalmente ao homem" (embora continue inacessível ao não-iniciado ou profano).


O mistério não é uma doutrina: exprime o caráter de revelação direta de Deus a seus buscadores; é uma gnose dos mistérios, que se comunica ao "mysto" (aprendiz de mística). O Hierofante conduz o homem à Divindade (mas apenas o conduz, nada podendo fazer em seu lugar). E se o aprendiz corresponde plenamente e atende a todas as exigências, a Divindade "age" (energeín) internamente, no "Esp írito" (pneuma) do homem. que então desperta (egereín), isto é, "ressurge" para a nova vida (cfr. "eu sou a ressurreição da vida", JO 11:25; e "os que produzirem coisas boas (sairão) para a restauração de vida", isto é, os que conseguirem atingir o ponto desejado serão despertados para a vida do espírito, JO 5-29).


O caminho que leva a esses passos, é o sofrimento, que prepara o homem para uma gnose superior: "por isso - conclui O. Casel - a cruz é para o cristão o caminho que conduz à gnose da glória" (o. c., pág. 300).


Paulo diz francamente que o mistério se resume numa palavra: CRISTO "esse mistério, que é o Cristo", (CL 1:27): e "a fim de que conheçam o mistério de Deus, o Cristo" (CL 2:2).


O mistério opera uma união íntima e física com Deus, a qual realiza uma páscoa (passagem) do atual eon, para o eon espiritual (reino dos céus).


O PROCESSO


O postulante (o que pedia para ser iniciado) devia passar por diversos graus, antes de ser admitido ao pórtico, à "porta" por onde só passavam as ovelhas (símbolo das criaturas mansas; cfr. : "eu sou a porta das ovelhas", JO 10:7). Verificada a aptidão do candidato profano, era ele submetido a um período de "provações", em que se exercitava na ORAÇÃO (ou petição) que dirigia à Divindade, apresentando os desejos ardentes ao coração, "mendigando o Espírito" (cfr. "felizes os mendigos de Espírito" MT 5:3) para a ele unir-se; além disso se preparava com jejuns e alimentação vegetariana para o SACRIF ÍCIO, que consistia em fazer a consagração de si mesmo à Divindade (era a DE + VOTIO, voto a Deus), dispondo-se a desprender-se ao mundo profano.


Chegado a esse ponto, eram iniciados os SETE passos da iniciação. Os três primeiros eram chamado "Mistérios menores"; os quatro últimos, "mistérios maiores". Eram eles:

1 - o MERGULHO e as ABLUÇÕES (em Elêusis havia dois lagos salgados artificiais), que mostravam ao postulante a necessidade primordial e essencial da "catarse" da "psiquê". Os candidatos, desnudos, entravam num desses lagos e mergulhavam, a fim de compreender que era necessário "morrer" às coisas materiais para conseguir a "vida" (cfr. : "se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica só; mas se morrer dá muito fruto", JO 12:24). Exprimia a importância do mergulho dentro de si mesmo, superando as dificuldades e vencendo o medo. Ao sair do lago, vestia uma túnica branca e aguardava o segundo passo.


2 - a ACEITAÇÃO de quem havia mergulhado, por parte do Mistagogo, que o confirmava no caminho novo, entre os "capazes". Daí por diante, teria que correr por conta própria todos os riscos inerentes ao curso: só pessoalmente poderia caminhar. Essa confirmação do Mestre simbolizava a "epiphanía" da Divindade, a "descida da graça", e o recem-aceito iniciava nova fase.


3 - a METÂNOIA ou mudança da mente, que vinha após assistir a várias tragédias e dramas de fundo iniciático. Todas ensinavam ao "mysto" novato, que era indispensável, através da dor, modificar seu" modo de pensar" em relação à vida, afastar-se de. todos os vícios e fraquezas do passado, renunciar a prazeres perniciosos e defeitos, tornando-se o mais perfeito (téleios) possível. Era buscada a renovação interna, pelo modo de pensar e de encarar a vida. Grande número dos que começavam a carreira, paravam aí, porque não possuíam a força capaz de operar a transmutação mental. As tentações os empolgavam e novamente se lançavam no mundo profano. No entanto, se dessem provas positivas de modifica ção total, de serem capazes de viver na santidade, resistindo às tentações, podiam continuar a senda.


Havia, então, a "experiência" para provar a realidade da "coragem" do candidato: era introduzido em grutas e câmaras escuras, onde encontrava uma série de engenhos lúgubres e figuras apavorantes, e onde demorava um tempo que parecia interminável. Dali, podia regressar ou prosseguir. Se regressava, saía da fileira; se prosseguia, recebia a recompensa justa: era julgado apto aos "mistérios maiores".


4 - O ENCONTRO e a ILUMINAÇÃO, que ocorria com a volta à luz, no fim da terrível caminhada por entre as trevas. Através de uma porta difícil de ser encontrada, deparava ele campos floridos e perfumados, e neles o Hierofante, em paramentação luxuosa. que os levava a uma refeição simples mas solene constante de pão, mel, castanhas e vinho. Os candidatos eram julgados "transformados", e porSABEDORIA DO EVANGELHO tanto não havia mais as exteriorizações: o segredo era desvelado (apokálypsis), e eles passavam a saber que o mergulho era interno, e que deviam iniciar a meditação e a contemplação diárias para conseguir o "encontro místico" com a Divindade dentro de si. Esses encontros eram de início, raros e breves, mas com o exercício se iam fixando melhor, podendo aspirar ao passo seguinte.


5 - a UNIÃO (não mais apenas o "encontro"), mas união firme e continuada, mesmo durante sua estada entre os profanos. Era simbolizada pelo drama sacro (hierõs gámos) do esponsalício de Zeus e Deméter, do qual nasceria o segundo Dionysos, vencedor da morte. Esse matrimônio simbólico e puro, realizado em exaltação religiosa (orgê) é que foi mal interpretado pelos que não assistiam à sua representação simbólica (os profanos) e que tacharam de "orgias imorais" os mistérios gregos. Essa "união", depois de bem assegurada, quando não mais se arriscava a perdê-la, preparava os melhores para o passo seguinte.


6 - a CONSAGRAÇÃO ou, talvez, a sagração, pela qual era representada a "marcação" do Espírito do iniciado com um "selo" especial da Divindade a quem o "mysto" se consagrava: Apolo, Dyonisos, Isis, Osíris, etc. Era aí que o iniciado obtinha a epoptía, ou "visão direta" da realidade espiritual, a gnose pela vivência da união mística. O epopta era o "vigilante", que o cristianismo denominou "epískopos" ou "inspetor". Realmente epopta é composto de epí ("sobre") e optos ("visível"); e epískopos de epi ("sobre") e skopéô ("ver" ou "observar"). Depois disso, tinha autoridade para ensinar a outros e, achando-se preso à Divindade e às obrigações religiosas, podia dirigir o culto e oficiar a liturgia, e também transmitir as iniciações nos graus menores. Mas faltava o passo decisivo e definitivo, o mais difícil e quase inacessível.


7 - a PLENITUDE da Divindade, quando era conseguida a vivência na "Alma Universal já libertada".


Nos mistérios gregos (em Elêusis) ensinava-se que havia uma Força Absoluta (Deus o "sem nome") que se manifestava através do Logos (a Palavra) Criador, o qual produzia o Filho (Kósmo). Mas o Logos tinha duplo aspecto: o masculino (Zeus) e o feminino (Deméter). Desse casal nascera o Filho, mas também com duplo aspecto: a mente salvadora (Dionysos) e a Alma Universal (Perséfone). Esta, desejando experiências mais fortes, descera à Terra. Mas ao chegar a estes reinos inferiores, tornouse a "Alma Universal" de todas as criaturas, e acabou ficando prisioneira de Plutão (a matéria), que a manteve encarcerada, ministrando-lhe filtros mágicos que a faziam esquecer sua origem divina, embora, no íntimo, sentisse a sede de regressar a seu verdadeiro mundo, mesmo ignorando qual fosse.


Dionysos quis salvá-la, mas foi despedaçado pelos Titãs (a mente fracionada pelo intelecto e estraçalhada pelos desejos). Foi quando surgiu Triptólemo (o tríplice combate das almas que despertam), e com apelos veementes conseguiu despertar Perséfone, revelando lhe sua origem divina, e ao mesmo tempo, com súplicas intensas às Forças Divinas, as comoveu; então Zeus novamente se uniu a Deméter, para fazer renascer Dionysos. Este, assumindo seu papel de "Salvador", desce à Terra, oferecendose em holocausto a Plutão (isto é, encarnando-se na própria matéria) e consegue o resgate de Perséfone, isto é, a libertação da Alma das criaturas do domínio da matéria e sua elevação novamente aos planos divinos. Por esse resumo, verificamos como se tornou fácil a aceitação entre os grego, e romanos da doutrina exposta pelos Emissários de Jesus, um "Filho de Deus" que desceu à Terra para resgatar com sua morte a alma humana.


O iniciado ficava permeado pela Divindade, tornando-se então "adepto" e atingindo o verdadeiro grau de Mestre ou Mistagogo por conhecimento próprio experimental. Já não mais era ele, o homem, que vivia: era "O Senhor", por cujo intermédio operava a Divindade. (Cfr. : "não sou mais eu que vivo, é Cristo que vive em mim", GL 2:20; e ainda: "para mim, viver é Cristo", Filp. 1:21). A tradição grega conservou os nomes de alguns dos que atingiram esse grau supremo: Orfeu... Pitágoras... Apolônio de Tiana... E bem provavelmente Sócrates (embora Schuré opine que o maior foi Platão).


NO CRISTIANISMO


Todos os termos néo-testamentários e cristãos, dos primórdios, foram tirados dos mistérios gregos: nos mistérios de Elêusis, o iniciado se tornava "membro da família do Deus" (Dionysos), sendo chamado.


então, um "santo" (hágios) ou "perfeito" (téleios). E Paulo escreve: "assim, pois, não sois mais estran geiros nem peregrinos, mas sois concidadãos dos santos e familiares de Deus. ’ (EF 2:19). Ainda em Elêusis, mostrava-se aos iniciados uma "espiga de trigo", símbolo da vida que eternamente permanece através das encarnações e que, sob a forma de pão, se tornava participante da vida do homem; assim quando o homem se unia a Deus, "se tornava participante da vida divina" (2. ª Pe. 1:4). E Jesus afirmou: " Eu sou o PÃO da Vida" (JO 6. 35).


No entanto ocorreu modificação básica na instituição do Mistério cristão, que Jesus realizou na "última Ceia", na véspera de sua experiência máxima, o páthos ("paixão").


No Cristianismo, a iniciação toma sentido puramente espiritual, no interior da criatura, seguindo mais a Escola de Alexandria. Lendo Filon, compreendemos isso: ele interpreta todo o Antigo Testamento como alegoria da evolução da alma. Cada evangelista expõe a iniciação cristã de acordo com sua própria capacidade evolutiva, sendo que a mais elevada foi, sem dúvida, a de João, saturado da tradição (parádosis) de Alexandria, como pode ver-se não apenas de seu Evangelho, como também de seu Apocalipse.


Além disso, Jesus arrancou a iniciação dos templos, a portas fechadas, e jogou-a dentro dos corações; era a universalização da "salvação" a todos os que QUISESSEM segui-Lo. Qualquer pessoa pode encontrar o caminho (cfr. "Eu sou o Caminho", JO 14:6), porque Ele corporificou os mistérios em Si mesmo, divulgando-lhes os segredos através de Sua vida. Daí em diante, os homens não mais teriam que procurar encontrar um protótipo divino, para a ele conformar-se: todos poderiam descobrir e utir-se diretamente ao Logos que, através do Cristo, em Jesus se manifestara.


Observamos, pois, uma elevação geral de frequência vibratória, de tonus, em todo o processo iniciático dos mistérios.


E os Pais da Igreja - até o século 3. º o cristianismo foi "iniciático", embora depois perdesse o rumo quando se tornou "dogmático" - compreenderam a realidade do mistério cristão, muito superior, espiritualmente, aos anteriores: tornar o homem UM CRISTO, um ungido, um permeado da Divindade.


A ação divina do mistério, por exemplo, é assim descrita por Agostinho: "rendamos graças e alegremonos, porque nos tornamos não apenas cristãos, mas cristos" (Tract. in Joanne, 21,8); e por Metódio de Olímpio: "a comunidade (a ekklêsía) está grávida e em trabalho de parto, até que o Cristo tenha tomado forma em nós; até que o Cristo nasça em nós, para que cada um dos santos, por sua participação ao Cristo, se torne o cristo" (Patrol. Graeca, vol. 18, ccl. 150).


Temos que tornar-nos cristos, recebendo a última unção, conformando-nos com Ele em nosso próprio ser, já que "a redenção tem que realizar-se EM NÓS" (O. Casel, o. c., pág. 29), porque "o único e verdadeiro holocausto é o que o homem faz de si mesmo".


Cirilo de Jerusalém diz: "Já que entrastes em comunhão com o Cristo com razão sois chamados cristos, isto é, ungidos" (Catechesis Mystagogicae, 3,1; Patrol. Graeca,, 01. 33, col. 1087).


Essa transformação, em que o homem recebe Deus e Nele se transmuda, torna-o membro vivo do Cristo: "aos que O receberam, deu o poder de tornar-se Filhos de Deus" (JO 1:12).


Isso fez que Jesus - ensina-nos o Novo Testamento - que era "sacerdote da ordem de Melquisedec (HB 5:6 e HB 7:17) chegasse, após sua encarnação e todos os passos iniciáticos que QUIS dar, chegasse ao grau máximo de "pontífice da ordem de Melquisedec" (HB 5:10 e HB 6:20), para todo o planeta Terra.


CRISTO, portanto, é o mistério de Deus, o Senhor, o ápice da iniciação a experiência pessoal da Divindade.


através do santo ensino (hierôs lógos), que vem dos "deuses" (Espíritos Superiores), comunicado ao místico. No cristianismo, os emissários ("apóstolos") receberam do Grande Hierofante Jesus (o qual o recebeu do Pai, com Quem era UNO) a iniciação completa. Foi uma verdadeira "transmiss ão" (traditio, parádosis), apoiada na gnose: um despertar do Espírito que vive e experimenta a Verdade, visando ao que diz Paulo: "admoestando todo homem e ensinando todo homem, em toda sabedoria (sophía), para que apresentem todo homem perfeito (téleion, iniciado) em Cristo, para o que eu também me esforço (agõnizómenos) segundo a ação dele (energeían autou), que age (energouménen) em mim, em força (en dynámei)". CL 1:28-29.


Em toda essa iniciação, além disso, precisamos não perder de vista o "enthousiasmós" (como era chamado o "transe" místico entre os gregos) e que foi mesmo sentido pelos hebreus, sobretudo nas" Escolas de Profetas" em que eles se iniciavam (profetas significa "médiuns"); mas há muito se havia perdido esse "entusiasmo", por causa da frieza intelectual da interpretação literal das Escrituras pelos Escribas.


Profeta, em hebraico, é NaVY", de raiz desconhecida, que o Rabino Meyer Sal ("Les Tables de la Loi", éd. La Colombe, Paris, 1962, pág. 216/218) sugere ter sido a sigla das "Escolas de Profetas" (escolas de iniciação, de que havia uma em Belém, de onde saiu David). Cada letra designaria um setor de estudo: N (nun) seriam os sacerdotes (terapeutas do psicossoma), oradores, pensadores, filósofos;

V (beth) os iniciados nos segredos das construções dos templos ("maçons" ou pedreiros), arquitetos, etc. ; Y (yod) os "ativos", isto é, os dirigentes e políticos, os "profetas de ação"; (aleph), que exprime "Planificação", os matemáticos, geômetras, astrônomos, etc.


Isso explica, em grande parte, porque os gregos e romanos aceitaram muito mais facilmente o cristianismo, do que os judeus, que se limitavam a uma tradição que consistia na repetição literal decorada dos ensinos dos professores, num esforço de memória que não chegava ao coração, e que não visavam mais a qualquer experiência mística.


TEXTOS DO N. T.


O termo mystérion aparece várias vezes no Novo Testamento.


A - Nos Evangelhos, apenas num episódio, quando Jesus diz a Seus discípulos: "a vós é dado conhecer os mistérios do reino de Deus" (MT 13:11; MC 4:11; LC 8:10).


B - Por Paulo em diversas epístolas: RM 11:25 - "Não quero, irmãos, que ignoreis este mistério... o endurecimento de Israel, até que hajam entrado todos os gentios".


Rom. 16:15 - "conforme a revelação do mistério oculto durante os eons temporais (terrenos) e agora manifestados".


1. ª Cor. 2:1 – "quando fui ter convosco... anunciando-vos o mistério de Deus".


1. ª Cor. 2:4-7 - "meu ensino (logos) e minha pregação não foram em palavras persuasivas, mas em demonstração (apodeíxei) do pneúmatos e da dynámeôs, para que vossa fé não se fundamente na sophía dos homens, mas na dynámei de Deus. Mas falamos a sophia nos perfeitos (teleiois, iniciados), porém não a sophia deste eon, que chega ao fim; mas falamos a sophia de Deus em mistério, a que esteve oculta, a qual Deus antes dos eons determinou para nossa doutrina". 1. ª Cor. 4:1 - "assim considerem-nos os homens assistentes (hypêrétas) ecônomos (distribuidores, dispensadores) dos mistérios de Deus".


1. ª Cor. 13:2 - "se eu tiver mediunidade (prophéteía) e conhecer todos os mistérios de toda a gnose, e se tiver toda a fé até para transportar montanhas, mas não tiver amor (agápé), nada sou". l. ª Cor. 14:2 - "quem fala em língua (estranha) não fala a homens, mas a Deus, pois ninguém o ouve, mas em espírito fala mistérios". 1. ª Cor. 15:51 - "Atenção! Eu vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados".


EF 1:9 - "tendo-nos feito conhecido o mistério de sua vontade"

EF 3:4 - "segundo me foi manifestado para vós, segundo a revelação que ele me fez conhecer o mistério (como antes vos escrevi brevemente), pelo qual podeis perceber, lendo, minha compreensão no mistério do Cristo".


EF 3:9 - "e iluminar a todos qual a dispensação (oikonomía) do mistério oculto desde os eons, em Deus, que criou tudo".


EF 5:32 - "este mistério é grande: mas eu falo a respeito do Cristo e da ekklésia.


EF 9:19 - "(suplica) por mim, para que me possa ser dado o logos ao abrir minha boca para, em público, fazer conhecer o mistério da boa-nova".


CL 1:24-27 - "agora alegro-me nas experimentações (Pathêmasin) sobre vós e completo o que falta das pressões do Cristo em minha carne, sobre o corpo dele que é a ekklêsía, da qual me tornei servidor, segundo a dispensação (oikonomía) de Deus, que me foi dada para vós, para plenificar o logos de Deus, o mistério oculto nos eons e nas gerações, mas agora manifestado a seus santos (hagioi, iniciados), a quem aprouve a Deus fazer conhecer a riqueza da doutrina (dóxês; ou "da substância") deste mistério nas nações, que é CRISTO EM VÓS, esperança da doutrina (dóxês)".


CL 2:2-3 - "para que sejam consolados seus corações, unificados em amor, para todas as riquezas da plena convicção da compreensão, para a exata gnose (epígnôsin) do mistério de Deus (Cristo), no qual estão ocultos todos os tesouros da sophía e da gnose".


CL 4:3 - "orando ao mesmo tempo também por nós, para que Deus abra a porta do logos para falar o mistério do Cristo, pelo qual estou em cadeias".


2. ª Tess. 2:7 - "pois agora já age o mistério da iniquidade, até que o que o mantém esteja fora do caminho".


1. ª Tim. 3:9 - "(os servidores), conservando o mistério da fé em consciência pura".


1. ª Tim. 2:16 - "sem dúvida é grande o mistério da piedade (eusebeías)".


No Apocalipse (1:20; 10:7 e 17:5, 7) aparece quatro vezes a palavra, quando se revela ao vidente o sentido do que fora dito.


CULTO CRISTÃO


Depois de tudo o que vimos, torna-se evidente que não foi o culto judaico que passou ao cristianismo primitivo. Comparemos: A luxuosa arquitetura suntuosa do Templo grandioso de Jerusalém, com altares maciços a escorrer o sangue quente das vítimas; o cheiro acre da carne queimada dos holocaustos, a misturar-se com o odor do incenso, sombreando com a fumaça espessa o interior repleto; em redor dos altares, em grande número, os sacerdotes a acotovelar-se, munidos cada um de seu machado, que brandiam sem piedade na matança dos animais que berravam, mugiam dolorosamente ou balavam tristemente; o coro a entoar salmos e hinos a todo pulmão, para tentar superar a gritaria do povo e os pregões dos vendedores no ádrio: assim se realizava o culto ao "Deus dos judeus".


Em contraste, no cristianismo nascente, nada disso havia: nem templo, nem altares, nem matanças; modestas reuniões em casas de família, com alguns amigos; todos sentados em torno de mesa simples, sobre a qual se via o pão humilde e copos com o vinho comum. Limitava-se o culto à prece, ao recebimento de mensagens de espíritos, quando havia "profetas" na comunidade, ao ensino dos "emissários", dos "mais velhos" ou dos "inspetores", e à ingestão do pão e do vinho, "em memória da última ceia de Jesus". Era uma ceia que recebera o significativo nome de "amor" (ágape).


Nesse repasto residia a realização do supremo mistério cristão, bem aceito pelos gregos e romanos, acostumados a ver e compreender a transmissão da vida divina, por meio de símbolos religiosos. Os iniciados "pagãos" eram muito mais numerosos do que se possa hoje supor, e todos se sentiam membros do grande Kósmos, pois, como o diz Lucas, acreditavam que "todos os homens eram objeto da benevolência de Deus" (LC 2:14).


Mas, ao difundir-se entre o grande número e com o passar dos tempos, tudo isso se foi enfraquecendo e seguiu o mesmo caminho antes experimentado pelo judaísmo; a força mística, só atingida mais tarde por alguns de seus expoentes, perdeu-se, e o cristianismo "foi incapaz - no dizer de O. Casel - de manterse na continuação, nesse nível pneumático" (o. c. pág. 305). A força da "tradição" humana, embora condenada com veemência por Jesus (cfr. MT 15:1-11 e MT 16:5-12; e MC 7:1-16 e MC 8:14-11; veja atrás), fez-se valer, ameaçando as instituições religiosas que colocam doutrinas humanas ao lado e até acima dos preceitos divinos, dando mais importância às suas vaidosas criações. E D. Odon Casel lamenta: " pode fazer-se a mesma observação na história da liturgia" (o. c., pág. 298). E, entristecido, assevera ainda: "Verificamos igualmente que a concepção cristã mais profunda foi, sob muitos aspectos, preparada muito melhor pelo helenismo que pelo judaísmo. Lamentavelmente a teologia moderna tende a aproximar-se de novo da concepção judaica de tradição, vendo nela, de fato, uma simples transmiss ão de conhecimento, enquanto a verdadeira traditio, apoiada na gnose, é um despertar do espírito que VIVE e EXPERIMENTA a Verdade" (o. c., pág. 299).


OS SACRAMENTOS


O termo latino que traduz a palavra mystérion é sacramentum. Inicialmente conservou o mesmo sentido, mas depois perdeu-os, para transformar-se em "sinal visível de uma ação espiritual invisível".


No entanto, o estabelecimento pelas primeiras comunidades cristãs dos "sacramentos" primitivos, perdura até hoje, embora tendo perdido o sentido simbólico inicial.


Com efeito, a sucessão dos "sacramentos" revela exatamente, no cristianismo, os mesmos passos vividos nos mistérios grego. Vejamos:
1- o MERGULHO (denominado em grego batismo), que era a penetração do catecúmeno em seu eu interno. Simbolizava-se na desnudação ao pretendente, que largava todas as vestes e mergulhava totalmente na água: renunciava de modo absoluto as posses (pompas) exteriores e aos próprios veículos físicos, "vestes" do Espírito, e mergulhava na água, como se tivesse "morrido", para fazer a" catarse" (purificação) de todo o passado. Terminado o mergulho, não era mais o catecúmeno, o profano. Cirilo de Jerusalém escreveu: "no batismo o catecúmeno tinha que ficar totalmente nu, como Deus criou o primeiro Adão, e como morreu o segundo Adão na cruz" (Catechesis Mistagogicae,

2. 2). Ao sair da água, recebia uma túnica branca: ingressava oficialmente na comunidade (ekklêsía), e então passava a receber a segunda parte das instruções. Na vida interna, após o "mergulho" no próprio íntimo, aguardava o segundo passo.


2- a CONFIRMAÇÃO, que interiormente era dada pela descida da "graça" da Força Divina, pela" epifanía" (manifestação), em que o novo membro da ekklêsía se sentia "confirmado" no acerto de sua busca. Entrando em si mesmo a "graça" responde ao apelo: "se alguém me ama, meu Pai o amará, e NÓS viremos a ele e permaneceremos nele" (JO 14:23). O mesmo discípulo escreve em sua epístola: "a Vida manifestou-se, e a vimos, e damos testemunho. e vos anunciamos a Vida Imanente (ou a Vida do Novo Eon), que estava no Pai e nos foi manifestada" (l. ª JO 1:2).


3- a METÁNOIA (modernamente chamada "penitência") era então o terceiro passo. O aprendiz se exercitava na modificação da mentalidade, subsequente ao primeiro contato que tinha tido com a Divindade em si mesmo. Depois de "sentir" em si a força da Vida Divina, há maior compreensão; os pensamentos sobem de nível; torna-se mais fácil e quase automático o discernimento (krísis) entre certo e errado, bem e mal, e portanto a escolha do caminho certo. Essa metánoia é ajudada pelos iniciados de graus mais elevados, que lhe explicam as leis de causa e efeito e outras.


4- a EUCARISTIA é o quarto passo, simbolizando por meio da ingestão do pão e do vinho, a união com o Cristo. Quem mergulhou no íntimo, quem recebeu a confirmação da graça e modificou seu modo de pensar, rapidamenle caminha para o encontro definitivo com o Mestre interno, o Cristo.


Passa a alimentar-se diretamente de seus ensinos, sem mais necessidade de intermediários: alimentase, nutre-se do próprio Cristo, bebe-Lhe as inspirações: "se não comeis a carne do Filho do Homem e não bebeis seu sangue, não tendes a vida em vós. Quem saboreia minha carne e bebe meu sangue tem a Vida Imanente, porque minha carne é verdadeiramente comida e meu sangue é

verdadeiramente bebida. Quem come minha carne e bebe o meu sangue, permanece em mim e eu nele" (JO 6:53 ss).


5- MATRIMÔNIO é o resultado do encontro realizado no passo anterior: e o casamento, a FUSÃO, a união entre a criatura e o Criador, entre o iniciado e Cristo: "esse mistério é grande, quero dizê-lo em relação ao Cristo e à ekklêsia", escreveu Paulo, quando falava do "matrimônio" (EF 5:32). E aqueles que são profanos, que não têm essa união com o Cristo, mas antes se unem ao mundo e a suas ilusões, são chamados "adúlteros" (cfr. vol. 2). E todos os místicos, unanimemente, comparam a união mística com o Cristo ti uma união dos sexos no casamento.


6- a ORDEM é o passo seguinte. Conseguida a união mística a criatura recebe da Divindade a consagra ção, ou melhor, a "sagração", o "sacerdócio" (sacer "sagrado", dos, dotis, "dote"), o "dote sagrado" na distribuição das graças o quinhão especial de deveres e obrigações para com o "rebanho" que o cerca. No judaísmo, o sacerdote era o homem encarregado de sacrificar ritualmente os animais, de examinar as vítimas, de oferecer os holocaustos e de receber as oferendas dirigindo o culto litúrgico. Mais tarde, entre os profanos sempre, passou a ser considerado o "intemediário" entre o homem e o Deus "externo". Nessa oportunidade, surge no Espírito a "marca" indelével, o selo (sphrágis) do Cristo, que jamais se apaga, por todas as vidas que porventura ainda tenha que viver: a união com essa Força Cósmica, de fato, modifica até o âmago, muda a frequência vibratória, imprime novas características e a leva, quase sempre, ao supremo ponto, à Dor-Sacrifício-Amor.


7- a EXTREMA UNÇÃO ("extrema" porque é o último passo, não porque deva ser dada apenas aos moribundos) é a chave final, o último degrau, no qual o homem se torna "cristificado", totalmente ungido pela Divindade, tornando-se realmente um "cristo".


Que esses sacramentos existiram desde os primeiros tempos do cristianismo, não há dúvida. Mas que não figuram nos Evangelhos, também é certo. A conclusão a tirar-se, é que todos eles foram comunicados oralmente pela traditio ou transmissão de conhecimentos secretos. Depois na continuação, foram permanecendo os ritos externos e a fé num resultado interno espiritual, mas já não com o sentido primitivo da iniciação, que acabamos de ver.


Após este escorço rápido, cremos que a afirmativa inicial se vê fortalecida e comprovada: realmente Jesus fundou uma "ESCOLA INICIÁTICA", e a expressão "logos akoês" (ensino ouvido), como outras que ainda aparecerão, precisam ser explicadas à luz desse conhecimento.


* * *

Neste sentido que acabamos de estudar, compreendemos melhor o alcance profundo que tiveram as palavras do Mestre, ao estabelecer as condições do discipulato.


Não podemos deixar de reconhecer que a interpretação dada a Suas palavras é verdadeira e real.


Mas há "mais alguma coisa" além daquilo.


Trata-se das condições exigidas para que um pretendente possa ser admitido na Escola Iniciática na qualidade de DISCÍPULO. Não basta que seja BOM (justo) nem que possua qualidades psíquicas (PROFETA). Não é suficiente um desejo: é mistér QUERER com vontade férrea, porque as provas a que tem que submeter-se são duras e nem todos as suportam.


Para ingressar no caminho das iniciações (e observamos que Jesus levava para as provas apenas três, dentre os doze: Pedro, Tiago e João) o discípulo terá que ser digno SEGUIDOR dos passos do Mestre.


Seguidor DE FATO, não de palavras. E para isso, precisará RENUNCIAR a tudo: dinheiro, bens, família, parentesco, pais, filhos, cônjuges, empregos, e inclusive a si mesmo: à sua vontade, a seu intelecto, a seus conhecimentos do passado, a sua cultura, a suas emoções.


A mais, devia prontificar-se a passar pelas experiências e provações dolorosas, simbolizadas, nas iniciações, pela CRUZ, a mais árdua de todas elas: o suportar com alegria a encarnação, o mergulho pesado no escafandro da carne.


E, enquanto carregava essa cruz, precisava ACOMPANHAR o Mestre, passo a passo, não apenas nos caminhos do mundo, mas nos caminhos do Espírito, difíceis e cheios de dores, estreitos e ladeados de espinhos, íngremes e calçados de pedras pontiagudas.


Não era só. E o que se acrescenta, de forma enigmática em outros planos, torna-se claro no terreno dos mistérios iniciáticos, que existiam dos discípulos A MORTE À VIDA DO FÍSICO. Então compreendemos: quem tiver medo de arriscar-se, e quiser "preservar" ou "salvar" sua alma (isto é, sua vida na matéria), esse a perderá, não só porque não receberá o grau a que aspira, como ainda porque, na condição concreta de encarnado, talvez chegue a perder a vida física, arriscada na prova. O medo não o deixará RESSUSCITAR, depois da morte aparente mas dolorosa, e seu espírito se verá envolvido na conturbação espessa e dementada do plano astral, dos "infernos" (ou umbral) a que terá que descer.


No entanto, aquele que intimorato e convicto da realidade, perder, sua alma, (isto é, "entregar" sua vida do físico) à morte aparente, embora dolorosa, esse a encontrará ou a salvará, escapando das injunções emotivas do astral, e será declarado APTO a receber o grau seguinte que ardentemente ele deseja.


Que adianta, com efeito, a um homem que busca o Espírito, se ganhar o mundo inteiro, ao invés de atingir a SABEDORIA que é seu ideal? Que existirá no mundo, que possa valer a GNOSE dos mistérios, a SALVAÇÃO da alma, a LIBERTAÇÃO das encarnações tristes e cansativas?


Nos trabalhos iniciáticos, o itinerante ou peregrino encontrará o FILHO DO HOMEM na "glória" do Pai, em sua própria "glória", na "glória" de Seus Santos Mensageiros. Estarão reunidos em Espírito, num mesmo plano vibratório mental (dos sem-forma) os antigos Mestres da Sabedoria, Mensageiros da Palavra Divina, Manifestantes da Luz, Irradiadores da Energia, Distribuidores do Som, Focos do Amor.


Mas, nos "mistérios", há ocasiões em que os "iniciantes", também chamados mystos, precisam dar testemunhos públicos de sua qualidade, sem dizerem que possuem essa qualidade. Então está dado o aviso: se nessas oportunidades de "confissão aberta" o discípulo "se envergonhar" do Mestre, e por causa de "respeitos humanos" não realizar o que deve, não se comportar como é da lei, nesses casos, o Senhor dos Mistérios, o Filho do Homem, também se envergonhará dele, considerá-lo-á inepto, incapaz para receber a consagração; não mais o reconhecerá como discípulo seu. Tudo, portanto, dependerá de seu comportamento diante das provas árduas e cruentas a que terá que submeter-se, em que sua própria vida física correrá risco.


Observe-se o que foi dito: "morrer" (teleutan) e "ser iniciado" (teleusthai) são verbos formados do mesmo radical: tele, que significa FIM. Só quem chegar AO FIM, será considerado APTO ou ADEPTO (formado de AD = "para", e APTUM = "apto").


Nesse mesmo sentido entendemos o último versículo: alguns dos aqui presentes (não todos) conseguirão certamente finalizar o ciclo iniciático, podendo entrar no novo EON, no "reino dos céus", antes de experimentar a morte física. Antes disso, eles descobrirão o Filho do Homem em si mesmos, com toda a sua Dynamis, e então poderão dizer, como Paulo disse: "Combati o bom combate, terminei a carreira, mantive a fidelidade: já me está reservada a coroa da justiça, que o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia - e não só a mim, como a todos os que amaram sua manifestação" (2. ª Tim. 4:7-8).



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Lucas Capítulo 6 do versículo 1 até o 49
  • O Senhor do Sábado (6:1-5)
  • Este episódio é encontrado nos três Sinóticos, e o relato de Lucas é o mais curto deles. Para uma argumentação mais detalhada, veja os comentários sobre Mateus 12:1-8 (cf. também Mac 2:23-38). O único detalhe significativo de Lucas é a sua menção ao fato de que eles, esfregando-as [as espigas] com as mãos (para remover as cascas), as comiam.

  • A Cura no Sábado (6:6-11)
  • O relato deste milagre é encontrado nos três Sinóticos. Para uma argumentação mais detalhada, veja os comentários sobre Mateus 12:9-14 (cf. também Mac 3:1-6). O único detalhe significativo de Lucas é a afirmação de que os inimigos de Jesus ficaram cheios de furor (11) devido à cura que o Senhor realizou no sábado. Isto mostra a extensão do descontentamento deles, mas também está em total contraste com a alegria que seria a reação humana natural sob tais circunstâncias.

    A obra Pulpit Commentary (Comentário do Púlpito) sugere as seguintes divisões para este episódio:

    1) O pecado nos deixa incapacitados, 6;

    2) Cristo veio para nos restau-rar, 8-10;

    3) Cristo exige de nós uma resposta imediata e prática, 10;

    4) A bondade práti-ca é a principal manifestação do poder renovado – isto é, o homem deveria usar a sua mão curada para ajudar os outros.

    C. O TERCEIRO PERÍODO, 6:12-8.56

    1. A Eleição dos Doze (6:12-16)

    Os três Sinóticos incluem o relato da escolha dos Doze. Para uma argumentação sobre o material dos versículos 14:16, veja os comentários sobre Mateus 10:2-4 (cf. tam-bém Mac 3:13-19). Lucas acrescenta ao relato encontrado em Mateus o conteúdo dos versículos 12:13.

    Subiu ao monte a orar (12). Lucas mostra Jesus em oração antes de qualquer grande acontecimento na sua vida. A escolha dos Doze era tão importante que Jesus não somente orou, mas Ele passou a noite em oração a Deus. O Mestre nos deu um exemplo importante para seguir. Nunca devemos tomar qualquer decisão importante sem uma temporada de sinceras orações.

    Quando já era dia, chamou a si os seus discípulos (13). Um discípulo é um aluno, um estudante, um aprendiz. Todos os seguidores de Jesus eram discípulos. Tendo concluído a sua noite de oração, agora Ele estava pronto para escolher os líderes do seu Reino e da obra do seu Reino. Entre esses discípulos escolheu doze deles, a quem também deu o nome de apóstolos. Os apóstolos eram os "enviados" com uma mensa-gem. Eles eram mensageiros, mas eram mais do que isso: eram representantes e embai-xadores de Cristo.

    2. O Sermão da Montanha (6:17-29)

    Este é, evidentemente, o mesmo sermão apresentado no texto de Mateus, que geral-mente é chamado de Sermão do Monte. Aqui há diferenças entre os dois relatos, que levaram alguns a concluir que se trata de dois sermões separados em duas ocasiões diferentes. Mas as similaridades superam as diferenças, e estas diferenças podem ser justificadas. As similaridades são as seguintes:
    a) As duas versões começam com uma série de bem-aventuranças; b) As duas incluem o ensino de Jesus de amar aos inimigos; e c) As duas terminam com a parábola dos dois construtores.

    As diferenças são as seguintes: a) A versão de Mateus é bem mais longa; b) No texto de Mateus, o sermão se deu em uma montanha, e em Lucas em uma planície ou "um lugar plano"; c) Lucas inclui algum material que não é encontrado em Mateus; e d) Lucas somente menciona quatro bem-aventuranças, ao passo que Mateus apresenta nove. En-tretanto, as quatro apresentadas por Lucas têm o mesmo conteúdo, embora sejam ligei-ramente diferentes em forma das quatro correspondentes em Mateus.

    As omissões de Lucas são coerentes com o plano e os propósitos do seu livro — as passagens omitidas tratam de assuntos que geralmente eram omitidos por Lucas. Geralmente eram assuntos de interesse principalmente, ou exclusivamente, dos lei-tores judeus.

    O aparente conflito entre o assim chamado lugar plano e a montanha como o lugar onde aconteceu o sermão não representa realmente um conflito. A palavra grega traduzida como lugar plano no relato de Lucas significa literalmente um "lugar mais alto", ou um platô.

    O fato de que Lucas inclua algum material que Mateus não apresenta somente demonstra que nem mesmo Mateus relatou tudo o que Jesus disse naquela ocasião. Para uma ampla argumentação, veja os comentários sobre Mateus, capítulos 5:7-7 O que Lucas acrescentou merece um comentário adicional. Lucas acrescenta um to-que pessoal às suas bem-aventuranças ao usar a segunda pessoa ao invés da tercei-ra, como faz Mateus.

    O primeiro acréscimo importante de Lucas é encontrado nos versículos 24:26. É uma série de desgraças que seguem as bem-aventuranças. É ao mesmo tempo interes-sante e significativo que estas quatro desgraças sejam as antíteses exatas das quatro bem-aventuranças. A primeira bem-aventurança é: Bem-aventurados vós, os pobres (20). A primeira desgraça diz: Mas ai de vós, ricos (24). A segunda bem-aventurança diz: Bem-aventurados vós, que agora tendes fome (21). A segunda desgraça diz: Ai de vós, os que estais fartos (25). A terceira bem-aventurança diz: Bem-aventurados vós, que agora chorais (21). A terceira desgraça diz: Ai de vós, os que agora rides (25). A quarta bem-aventurança diz: Bem-aventurados sereis quando os homens vos aborrecerem (22). A quarta desgraça diz: Ai de vós quando todos os homens falarem bem de vós (26).

    Assim, em cada caso, Lucas citou Jesus abençoando aqueles que o mundo normal-mente considera desafortunados, e pronunciou desgraças sobre aqueles que o mundo geralmente considera afortunados. Jesus não está dizendo que aquele que é rico ou que tem amigos não possa ser salvo e ir para o céu. Ele está mostrando o perigo de estar excessivamente ligado a este mundo. Ele também está mostrando que a infelicidade é, freqüentemente, o anjo do Senhor disfarçado.

    A passagem encontrada nos versículos 33:34 é outro detalhe não encontrado no texto de Mateus. É uma parte da argumentação sobre amar os inimigos. Lucas omite o texto de Mateus 5:47, que diz: "E, se saudardes unicamente os vossos irmãos, que fazeis de mais? Não fazem os publicanos também assim?" Este texto apresenta conotações judaicas que Lucas evidentemente achou que estariam fora de lugar no "Evangelho para os gentios". Mas Lucas acrescenta (versículos 33:34) um exemplo de Jesus que ensina a mesma coisa, sem as implicações judaicas. Os versículos são os seguintes:

    E, se fizerdes bem aos que vos fazem bem, que recompensa tereis? Também os pecadores fazem o mesmo (33). Os vossos irmãos e os publicanos, palavras judai-cas em sua conotação, não aparecem aqui.

    E, se emprestardes àqueles de quem esperais tornar a receber, que recom-pensa tereis? Também os pecadores emprestam... para tornarem a receber ou-tro tanto (34). Aqui novamente não vemos nenhum termo que tenha uma conotação judaica, embora aqui esteja o mesmo grande princípio eterno que é encontrado no exem-plo citado no texto de Mateus. Uma vez mais, no versículo 35, Lucas cita a advertência de Jesus, para emprestar sem esperar uma recompensa. Este é um excelente exemplo de como estes dois evangelistas selecionaram as partes do sermão que melhor atendiam aos seus objetivos pessoais de redação.

    O versículo 38 é outra passagem que não é encontrada na versão de Mateus: Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordando vos darão. Embora não devamos dar nem emprestar para obter recompensa, temos a garantia de que dar traz alguma recompensa. No entanto, Jesus não diz que seremos sempre recom-pensados em espécie ou que a recompensa será necessariamente material. A nossa re-compensa será muito melhor se consistir de coisas espirituais e eternas. Existem tam-bém muitas recompensas mentais e emocionais. Ainda assim, o nosso principal interesse deve estar em "dar" e não em "receber".

    A forma literária de Lucas ao descrever os quatro níveis da boa medida é excelente. Observe a força crescente dos termos descritivos: boa medida; a seguir, um aumento desta boa medida, recalcada (para caber mais no recipiente) ; então ela é aumentada novamente, sacudida (para que ainda caiba mais). Então, quando já não cabe mais, transbordando. Lucas parece ter esgotado as possibilidades de aumento que esta ima-gem poderia comportar.

    O material encontrado no versículo 40 não está na versão de Mateus do Sermão do Monte, mas ele o apresenta em outra passagem (Mt 10:24-25).

    Nos versículos 40:45 encontramos "os quatro bons do Evangelho":

    1) O bom mestre, 40;

    2) A boa árvore, 43;

    3) O bom tesouro, 45a;

    4) O bom testemunho, 45b.


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Lucas Capítulo 6 do versículo 1 até o 49
    *

    6:1

    Sábado. A principal fonte de controvérsia entre Jesus e os fariseus prendia-se ao uso correto do Sábado. Eles o cercavam de regulamentos opressivos com o objetivo de evitar que o Sábado fosse quebrado. Jesus não defendia tanto a idéia de que os regulamentos deviam ser relaxados, mas insiste que eles entendiam mal o significado do Sábado — que era um dia em que as boas obras deviam ser feitas.

    colhiam... espigas. Isto era permitido na lei (Dt 23:25); que isso fosse feito no Sábado, era considerado ilícito pelos fariseus.

    * 6:4

    pães da proposição. Preparados de um modo especial para uso no serviço do templo, estes pães deviam ser comidos só pelos sacerdotes (Lv 24:5-9). Num tempo de necessidade, Davi os levou a seus companheiros (1Sm 21:3-6).

    * 6:5

    senhor do sábado. O sábado foi instituído por Deus (Gn 2:3; Êx 20:8-11), mas Jesus é Senhor sobre ele. Jesus reivindica autoridade divina para interpretar a lei.

    * 6:9

    É lícito. Jesus propõe uma escolha entre fazer o bem e fazer o mal no dia de Sábado, e não entre fazer o bem e fazer nada. Ele considera a falta de fazer o bem como um mal em si mesmo.

    * 6:12

    e passou a noite orando. Prolongada oração precedeu a importante escolha dos Doze.

    * 6:13

    apóstolos. A palavra significa um “mensageiro”, alguém enviado (ver 2Co 1:1, nota). Não é freqüentemente usada nos Evangelhos (“os Doze” é mais comum), porém, seu uso é freqüente em Atos e nas Epístolas. Até agora Lucas tem falado de “Simão”, porém, a partir de agora, usualmente o chama “Pedro”.

    * 6:17

    parou numa planura. Esta frase nos explica por que o sermão é chamado “Sermão da Planície”. Lucas descreve um ministério de ensino e cura, que teve amplo apelo.

    * 6.20-49

    Há muitas similaridades com o Sermão do Monte (Mt 5:7) e alguns vêem isto como uma narrativa variante do mesmo sermão. Mas este sermão é muito mais breve, e Lucas tem paralelos em outros lugares com outras partes de Mateus 5:7. É muito mais plausível que Jesus tenha usado muito do mesmo material em numerosas ocasiões, prática comum entre os pregadores.

    * 6:20

    Bem-aventurados. Este termo implica mais do que “afortunado” ou “feliz”; é um termo religioso e significa os que desfrutam do favor de Deus.

    os pobres. Lucas está especialmente preocupado com as bênçãos que o evangelho traz ao pobre (ver notas em 1:46-55; 51-53; Sl 9:18, nota). A pobreza pode ser uma maldição (Pv 30:8,9), e os discípulos sabem que eles devem depender de Deus em todas as coisas. Eles não têm recursos de si mesmos e são “pobres”, mas Deus os abençoa com “o reino”.

    * 6:21

    A fome lhes dá consciência de sua necessidade e eles esperam de Deus a sua satisfação.

    * 6:22-23

    Uma bênção para o perseguido é muito inesperada. E não é para o sofrimento em geral que a bênção é prometida, mas só para o sofrimento que é por “causa do Filho do homem”.

    * 6.24-26

    Os “ais” correspondem às bênçãos dos versículos anteriores. Aqueles que não têm consciência de sua pobreza espiritual, mas confiam nos seus próprios recursos, colherão desastre no fim. O termo “ai” freqüentemente representa um oráculo profético de ruína (p. ex. Ez 34:2).

    * 6:30

    Um discípulo deve livrar-se do amor às posses.

    * 6:31

    Jesus é o primeiro a dar a “Regra de Ouro” desta forma positiva. Ver nota em Mt 7:12.

    * 6.32-34

    Os padrões do mundo não servem para guiar os seguidores de Jesus.

    * 6:35

    filhos do Altíssimo. O povo de Deus deve ser semelhante a Deus, tão misericordioso como ele é.

    * 6:37

    Não julgueis e não sereis julgados. Jesus, em outra parte, ensina que seus discípulos, às vezes, precisam julgar o que outros fazem (Mt 18:15-17) e que a natureza do coração de uma pessoa pode ser reconhecida através das ações que dele procedem (vs.43-45; Mt 7:15,16). Aquilo contra o que ele adverte aqui é a hipocrisia dos que condenam outros por aquilo de que eles mesmos são culpados (vs.41,42) e o fracasso em demonstrar misericórdia (v.36).

    e sereis perdoados. Tal perdão não é uma recompensa, porém, a menos que nós perdoemos os outros, não temos genuíno arrependimento e fé e, assim, nos excluímos do perdão.

    * 6.46-49

    Chamar Jesus de “Senhor” é dizer que ele deve ser obedecido.



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Lucas Capítulo 6 do versículo 1 até o 49
    6:1, 2 Nas leis tradicionais feijões havia trinta e nove categorias de atividades proibidas no dia de repouso, colher era uma delas. Os professores da Lei foram até um pouco mais longe até descrever diferentes métodos de colher, um deles era esfregar os grãos com as mãos, como os discípulos o fizeram nesta oportunidade. A Lei de Deus dizia que os agricultores não deviam segar até o último rincão de seus campos, a fim de que viajantes e pobres comessem de sua generosidade (Dt 23:25), de modo que os discípulos não eram culpados de roubar grãos. É mais, embora violaram regras dos fariseus, não quebrantaram nenhuma Lei divina.

    6:2 Os fariseus pensavam que seu sistema religioso tinha todas as respostas. Não aceitavam ao Jesus porque não encaixava em seu sistema. Por essa mesma razão podemos marginar ao Jesus. Cuidado pensando que você ou sua igreja têm a resposta a todas as perguntas. Não há sistema religioso o bastante completo para conter a Cristo nem descrever à perfeição sua atividade no mundo.

    6.3-5 Cada semana ficavam doze fogaças de pão consagradas que representavam as doze tribos do Israel em uma mesa do templo. Este pão lhe chamava da proposição ou pão da presença. depois de permanecer uma semana no templo, solo os sacerdotes o comiam. Jesus, acusado de quebrantar o dia de repouso, apelou a bem conhecida história do Davi (1Sm 21:1-6). Em certa ocasião em que fugiu do rei Saul, ele e seus homens comeram este pão consagrado. Sua necessidade era mais importante que as regras cerimoniosas. Jesus apelava ao mesmo princípio: a necessidade humana é mais importante que as leis relacionadas com a observância do dia de repouso. Ao comparar O mesmo e seus discípulos com o Davi e seus acompanhantes, o que Jesus na verdade dizia era: "Se me condenarem, também devem condenar ao rei Davi".

    6:5 Quando Jesus disse que é "Senhor até do dia de repouso", revelou a quão fariseus tinha autoridade para denegar suas tradições e regulações porque O criou o dia de repouso. O Criador sempre é maior que a criação.

    6.6, 7 Segundo a tradição dos líderes religiosos, nenhuma sanidade se podia fazer no Sabat. A sanidade, argumentavam, era praticar a medicina e na sábado não se podia praticar esta profissão. Era mais importante para os líderes religiosos proteger suas leis que liberar uma pessoa de seu sofrimento.

    6:11 Os inimigos do Jesus estavam furiosos. Não só leu suas mentes, mas sim se burlou de suas leis e descobriu a ira de seus corações. É irônico que seu ódio combinado com seu zelo pela Lei os conduziu a um complô homicida, contra a Lei.

    6:12 Os escritores dos Evangelhos destacam que antes de cada feito importante em sua vida, Jesus dedicava tempo para apartar-se e orar. Nesse tempo se preparou para escolher aos integrantes de seu círculo íntimo, os doze discípulos. Assegure-se de que toda decisão importante em sua vida se apóie na oração.

    6:13 Jesus teve muitos discípulos (aprendizes), mas solo escolheu doze apóstolos (mensageiros). Os apóstolos formaram parte de seu círculo íntimo aos que preparou especialmente e os enviou com sua própria autoridade. Foram os homens que iniciaram a igreja cristã. Nos Evangelhos, aos doze homens quase sempre lhes chama discípulos, mas no livro de Feitos lhes chama apóstolos.

    6.13-16 Jesus selecionou homens "comuns" para que fossem seus discípulos e eram uma mescla de procedências e personalidades. Hoje, Deus chama gente "comum" para edificar sua Igreja, ensinar a mensagem de salvação e servir a outros por amor. Ao melhor sentimos inúteis para servir a Cristo com eficácia, mas juntos podemos formar um grupo forte, capaz de servir a Deus apesar de tudo. Seja paciente para aceitar as diferenças entre a gente de sua igreja e construa sobre a diversidade de capacidades presentes em seu grupo.

    6.14-16 Os discípulos não sempre lhes nomeia da mesma maneira. Por exemplo, Pedro às vezes lhe chama Simón ou Cefas. Ao Mateus também lhe conhece como Leví. Jesus deu a vários de seus discípulos nomes novos. Bartolomé, pensa-se que pode ser Natanael (Jo 1:45) e Judas, irmão do Jacóo, acredita-se que seria Tadeo.

    6:19 Uma vez conhecido o poder curador do Jesus, as multidões se reuniam sozinho para tocá-lo. Para muitos, chegou a ser um símbolo de boa fortuna, um amuleto de sorte ou um mago. Em lugar de desejar o perdão de Deus e seu amor, procuravam sanidade física ou uma mudança para que se vissem ações espetaculares. Algumas pessoas ainda vêem em Deus a um mago cósmico e oram sozinho para mitigar sua dor ou obter que manifeste seus truques. Mas Deus não é um mago, é o Professor. A oração não é uma forma para controlá-lo, a não ser um meio para nos pôr sob seu controle.

    6.20ss Este seria o extrato do Lucas do sermão que Mateus plasma em seu Evangelho nos capítulos 5 aos 7, ou poderia ser que Jesus deu um sermão similar em diferentes ocasione. Estão quem acredita que não foi um sermão, a não ser uma combinação apoiada nos ensinos de costume do Jesus.

    6.20-23 Estes versículos se conhecem como as Bem-aventuranças, palavra derivada do latim que significa "bento". Descrevem o que significa ser um seguidor de Cristo. Devem ser normas de conduta. Contrastam os valores do Reino com os mundanos ao mostrar o que os seguidores de Cristo podem esperar do mundo e o que Deus vai lhes dar. Contrastam a piedade enganosa com a verdadeira humildade. E por último, mostram como o Antigo Testamento e suas expectativas se cumprirão no Reino de Deus.

    6:21 Alguns acreditam que a fome que assinala Jesus é de justiça (Mt 5:6). Outros dizem que se trata de fome física. Em uma nação em que os ricos se viam como um sinal do favor de Deus, Jesus alarmou a seus ouvintes anunciando bênções para o faminto. Ao fazê-lo, entretanto, ajustava-se à tradição antiga. O Antigo Testamento fala do interesse de Deus pelo pobre. Vejam-se, como exemplos, 1Sm 2:5; Sl 146:7; Is 58:6-7; e a mesma oração da mãe do Jesus em Lc 1:53.

    6:24 Se tratar de achar satisfação nas riquezas, a única recompensa que obterá é riqueza que não dura para sempre. Não devemos procurar agora bem-estar a gastos da vida eterna.

    6:26 Houve muitos falsos profetas no Antigo Testamento. Reis e multidões os elogiaram porque suas predições de prosperidade e vitória na guerra eram as que queriam ouvir. A popularidade é inconstante. Tristeza espera a quem depende do louvor das multidões antes que da aprovação de Deus.

    6:27 Os judeus desprezavam aos romanos porque oprimiam ao povo de Deus, mas Jesus lhes disse que deviam amar a seus inimigos. Essas palavras apartaram a muitos de Cristo. Mas Jesus não falava de sentir afeto pelos inimigos; falava a respeito de um ato da vontade. Você não pode "adquirir" este tipo de amor, a não ser um esforço consciente. Amar a nossos inimigos significa atuar em busca de seus melhores interesses. Podemos orar por eles e procurar formas de ajudá-los. Jesus amou a todo mundo, embora o mundo estava em rebelião contra Deus. O nos pede seguir seu exemplo amando a nossos inimigos. Brinde a seus inimigos o mesmo respeito e direito que desejaria para você mesmo.

    6:35 Amor significa ação. Uma maneira de pôr o amor a trabalhar é ao tomar a iniciativa em satisfazer certas necessidades. Isto é fácil de fazer com pessoas que nos amam, pessoas nas que confiamos, mas amor significa fazê-lo até com os que não nos caem bem ou que se propõem nos danificar. O dinheiro que demos a outros deve considerar-se como um presente, não um ponto de apoio nem um "eu lhe devo". Dê pensando que o faz para Deus.

    6.37, 38 Um espírito perdonador demonstra que uma pessoa recebeu o perdão de Deus. Jesus usa a figura de medir grãos em cesta para assegurá-la quantidade total. Se formos críticos antes que compassivos, também receberemos crítica em recompensa. Se tratarmos a outros com generosidade, com graça e com compaixão, seja como for, estas qualidades voltarão para nós em maior medida. Devemos amar a outros, não julgá-los.

    6.39, 40 Assegure-se de seguir aos bons professores porque não irá mais longe que eles. Procure líderes que lhe mostrem mais a respeito da fé e em cuja direção possa confiar.

    6:41 Jesus não dizia que evitemos as coisas errôneas, mas sim não devemos nos preocupar com os pecados de outros ao grau que passemos por cima os nossos. Freqüentemente racionalizamos nossos pecados assinalando os mesmos enganos em outros. Que palha encontrou no olho de outro que lhe é mais fácil criticar? Recorde sua viga quando criticar e descubra que não tem que falar muito de outros.

    6:42 Não devemos temer a etiqueta de hipócritas que ainda mantemos em nossa vida cristã, ao grau que ocultamos nossa fé e não tentamos crescer. Uma pessoa que trata de fazer algo bom e que freqüentemente fracassa não é hipócrita. Tampouco o é quem atua contra seus sentimentos, freqüentemente faz falta e é bom jogar a um lado nossos sentimentos e fazer o que necessitamos. A fé débil não é hipocrisia. Um hipócrita é o que enfatiza mais a conduta religiosa para ganhar atenção, aprovação, aceitação ou admiração de outros.

    6:45 Jesus nos recorda que nosso falar e ações revelam nossa crença, atitudes e motivações verdadeiras. As boas impressões que tratamos de dar não duram se nossos corações são enganosos. O que está em seu coração se refletirá em seu vocabulário e conduta.

    6.46-49 A obediência a Deus se compara com a construção de uma casa de sólido apóie que permanece firme em meio das tormentas. Quando a vida está em calma, o fundamento não parece importar. Mas quando as crises vêm, prova-se nosso fundamento. Assegure-se de que sua vida esteja construída sobre a sólida base de conhecimento e confiança no Jesucristo.

    6:49 por que as pessoas edificariam suas casas sem fundamento? Talvez por querer evitar o árduo trabalho de preparar pedras para o mesmo ou possivelmente por economizar tempo. Talvez são mais atrativas ou de um nível mais alto as casas junto à praia que as que estão no escarpado. Também é possível que procurem unir-se aos amigos que já ocupam um lugar nos lugares arenosos. Possivelmente porque não escutaram que se moram fortes tormentas nem deram importância às advertências ou, por alguma razão, pensam que não lhes passará nada. Não importa qual seja a razão, os construtores sem fundamento não têm visão e terão que sofrer as conseqüências. Quais são suas razões quando se dá conta que ouça mas não obedece?


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Lucas Capítulo 6 do versículo 1 até o 49
    4. Observar o sábado (6: 1-11)

    1. Trabalhando no sábado (6: 1-5)

    1 Agora aconteceu no sábado, que ele estava indo pelas searas; e os seus discípulos iam arrancando espigas, e comeu, esfregando-os em suas Mc 2:1 Mas alguns dos fariseus disseram: Por que fazeis o que não é lícito fazer no sábado? 3 E Jesus, respondendo-lhes, disse: Tendes não leia mesmo este, o que fez Davi, quando teve fome, ele e os que estavam com ele; 4 Como entrou na casa de Deus, e tomou e comeu os pães da proposição, e deu também aos que estavam com ele; que não é lícito comer senão só aos sacerdotes? 5 E disse-lhes: O Filho do Homem é Senhor do sábado.

    As três contas deste incidente estão intimamente paralelo (ver notas em Mt 12:1 e Mc 2:23 ). Será dada atenção aqui, principalmente, às características distintivas em Lucas.

    Um sábado é na ReiTiago 5ersion ", o segundo dia de sábado." O último, literalmente, "um segundo ao primeiro sábado" -é a leitura em um número considerável de manuscritos datados, tanto para trás como o quinto século. O composto grega que significa "segundo-primeiro" não tem precedente. Plummer diz: "Em toda a literatura grega, clássica, judeu ou cristão, tal palavra não é encontrada, independentemente do presente texto." Assim, ele considera que é espúrio.

    Por outro lado, Gilmour ecoa as opiniões de ambos Scrivener e Tischendorf (críticos grande textuais), quando ele diz que dessa leitura adicional: "É muito dificuldade é um argumento em seu favor." Ele acrescenta: "Um acerto de contas em termos de pós- sábados Páscoa é dada em Lv 23:15 , e talvez Lucas tinha em mente o segundo sábado em tal série ".

    Jesus estava andando pelas searas no dia de sábado, quando os discípulos começaram a colher espigas. Lucas acrescenta: . esfregando-os em suas mãos Isso talvez indique que o grão foi de trigo, em vez de cevada. O verbo fricção é encontrado somente aqui no Novo Testamento. Plummer diz que "parece ocorrer apenas em outro lugar o escritor médico Nicander." Este pode ser outro indício de que Lucas fundo médica.

    Nas mentes dos fariseus legalistas arrancar espigas foi colhendo, esfregando-los na mão foi espancando, e soprar as cascas de distância foi joeirar. Gilmour escreve: "A proibição do Antigo Testamento do trabalho de sábado tinha sido completada na tradição rabínica por uma lista de trinta e nove" grandes ocupações "que foram proscritos, entre eles a colheita e debulha."

    b. Cura no sábado (6: 6-11)

    6 E aconteceu que, em outro sábado, que entrou na sinagoga e ensinou: e havia ali um homem, e sua mão direita atrofiada. 7 E os escribas e os fariseus observavam-no, para ver se curaria no sábado ; que eles possam encontrar a forma de acusá- Lv 8:1 Mas ele conhecia os seus pensamentos; e ele disse ao homem que tinha a mão atrofiada: Levanta-te, e fica em pé no meio de nós. Então ele se levantou e ficou em Pv 9:1 E Jesus disse-lhes, peço-lhe. É lícito no sábado fazer bem, ou fazer mal? para salvar uma vida, ou para destruí-la? 10 E ele olhou em volta e em todos eles, e disse-lhe: Estende a tua mão. E ele o fez assim , e lhe foi restabelecida. 11 Mas eles se encheram de furor; e uns com os outros sobre o que fariam a Jesus.

    Para discussão completa sobre este incidente veja as notas sobre Mt 12:9 e Mc 3:1 . As contas são semelhantes.

    Lucas indica que era outro sábado quando Jesus participou da sinagoga; acrescenta: e ensinavam. Todos os três Synoptists dizer sobre o homem com a mão atrofiada, mas apenas Lucas especifica que era a sua mão direita. Hobart diz: "Os escritores médicos, invariavelmente, indicar se é o direito ou membro da esquerda que é afetado. "

    O "eles" de Mt 12:10 e Mc 3:2)

    1. A escolha dos Doze (6: 12-16)

    12 E sucedeu que, nestes dias, que ele saiu para o monte para orar; e passou a noite toda em oração a Dt 13:1 ), é Marcos e Lucas, que relacionam a sua nomeação por Cristo (ver notas em Mc 3:13 ).

    Pela terceira vez (conforme Mc 3:21 ; Mc 5:16 ), Lucas menciona que Jesus orou. Desta vez, ele subiu em uma montanha e continuou durante toda a noite em oração a Deus . A seleção de seus associados foi uma das decisões importantes de sua vida e ele queria uma orientação clara e definitiva de seu pai.

    De manhã, ele reuniu seus discípulos e escolheu doze dentre eles, a quem também deu o nome de apóstolos (v. Lc 6:13 ). O nome, como muitas vezes observado, significa "aqueles enviados em uma missão" (ou com uma comissão). O principal ponto de interesse aqui é a substituição de Judas, filho (ou, irmão) de Tiago no lugar de "Tadeu" das outras duas listas. Lucas faz a mesma coisa em sua lista das Onze em At 1:13 .

    2. Definição do Sermão (6: 17-19)

    17 e desceu com eles, parou num lugar plano, e uma grande multidão de seus discípulos, e um grande número de pessoas de toda a Judéia e Jerusalém, e do litoral de Tiro e de Sidon, que veio para ouvi-lo , e para serem curadas de suas doenças; 18 e os que eram atormentados por espíritos imundos eram curados. 19 E toda a multidão procurava tocar-lhe; para o poder saiu dele, e curou -os todos.

    A questão da relação entre o resto deste capítulo para o Sermão da Montanha, em Mateus continuará a ser debatido até o fim dos tempos. Plummer parece preferir a teoria dos dois sermões diferentes, mas confessa que "uma multidão de comentaristas adotar a visão de que as principais partes dos relatórios apresentados por Mateus e Lucas representam um eo mesmo discurso." Godet favorece um sermão.

    Geldenhuys vai um passo além. Ele dirige esta seção (6: 17-49 ), "O Sermão da Montanha", e comenta: "Se assumirmos, em conjunto com a maioria dos expositores, que os versículos 17:49 reproduzir o mesmo sermão (embora muito abreviado) como Mt 5:1 , Mt 5:7 . ... "

    Tem sido dito muitas vezes que o Sermão da Montanha, em Mateus foi entregue aos discípulos só (conforme Mt 5:1 indica que uma grande multidão ouviu. Ambos os discursos terminam com a mesma ilustração impressionante de duas casas, uma fundada sobre a rocha e outra construída sobre a areia. E ambos, embora não em tudo idênticas, conter palavras semelhantes.

    O principal argumento para dois discursos é que Mateus diz que Jesus "subiu ao monte" (Mt 5:1)

    20 E, levantando ele os olhos para os seus discípulos, e disse: Bendito são vós, os pobres.: porque vosso é o reino de Deus 21 Bem-aventurados são vós, que agora têm fome, porque haveis de ser preenchido. Bem-aventurados são vós, que agora chorais. porque haveis de rir 22 Bem-aventurados sereis quando os homens vos odiarem, e quando vos separarem da sua companhia , e vos injuriarem, e rejeitarem o vosso nome como mau, porque o Filho do homem . saquê 23 Regozijai-vos nesse dia, e pular de alegria : pois eis que vossa recompensa será grande no céu; para da mesma forma faziam os seus pais aos profetas.

    Nesta seção, Jesus se dirige principalmente aos seus discípulos (v. Lc 6:20 ), como no relato de Mateus sobre o Sermão da Montanha (Mt 5:1 . No Judaísmo dos dois últimos séculos AC O termo foi praticamente um sinônimo para Hasid , ou seja, 'santo "ou" piedosa ", no melhor sentido."

    Mas há uma rica recompensa para eles: vosso é o reino de Deus . Não é só o reino futuro, mas a presença de Deus com você agora.

    A segunda Beatitude é: Bem-aventurados vós, os que agora têm fome . Paulo menciona o fato de que ele tinha sido muitas vezes sem alimentos- "em fome e sede, em jejuns muitas vezes" (2Co 11:27 ). Nos primeiros dias da Igreja, muitos cristãos judeus sofreram com boicote econômico por seus companheiros judeus. E no Oriente, então como agora, sendo pobre significava, na verdade, ficar sem comer, não uma falta de dinheiro no banco e dois carros na garagem! Ye deve ser preenchido . Este é o mesmo verbo como em Mt 5:6. ). Estes primeiros discípulos estavam prestes a sofrer severa perseguição por seus companheiros judeus. O Mestre estava buscando prepará-los para isso. Homens que odeiam e separar -los. Este último iria ocorrer religiosamente (expulso da sinagoga), social (tratados como párias), e economicamente (boicotado no negócio). Converte no campo missionário, muitas vezes sofreu um destino semelhante, envolvendo, por vezes, a exclusão do uso da aldeia bem a única fonte de água. A pessoa tem que se familiarizar com o trabalho missionário estrangeiro da igreja, a fim de compreender e apreciar muitas das referências no Novo Testamento.Na vida protegida de terras favoráveis ​​ao cristianismo evangélico algumas dessas coisas parecem remotas e irrelevantes. Mas essas passagens falam de uma forma particularmente significativa para cristãos convertidos na Ásia ou na África de hoje. Como em Mateus, aqueles que são perseguidos porque o Filho do amor de homem são para se alegrar , porque a sua recompensa no céu será grande .

    4. As Desgraças (6: 24-26)

    24 Mas ai de vós, os ricos! porque já recebestes a vossa consolação. 25 Ai de vós, vós os que estão cheios agora! Porque estais a fome. Ai de vós , vós que agora rides! porque haveis de lamentar e chorar. 26 Ai de vós , quando todos os homens falarem bem de você! para da mesma forma procederam seus pais com os falsos profetas.

    Lucas dá quatro desgraças, correspondendo aos quatro Beatitudes apenas observou. Enquanto os pobres são abençoados, Jesus diz: Ai de vós, os ricos o próprio Cristo sofreu oposição dos judeus ricos de Seus dias. A Epístola de Tiago indica que essas mesmas pessoas estavam perseguindo os primeiros cristãos (Jc 5:16 ). A mesma condenação dos ricos é encontrada nos Profetas Menores (por exemplo, Jl 6:1 ). É também uma das características distintivas do Evangelho de Lucas. Ele é o único que registra parábolas do rico insensato de Jesus, e do homem rico e Lázaro. Este é o evangelho dos pobres, e esse fato se reflete claramente aqui.

    No que se refere a palavra Ai Geldenhuys diz: "Na boca de Jesus exprime lamentação, não a denúncia:" Ai de vós! " "

    Para os ricos, Jesus disse: vós recebestes a vossa consolação. Para o significado recebido veja as notas sobre Mt 6:2 , Mt 13:50 ; Mt 22:13 ; Mt 24:51 ; Mt 25:30 ).

    A quarta Ai é: Ai de vós, quando todos os homens falarem bem de você! (v. Lc 6:26 ). A Bíblia é o seu próprio melhor comentário aqui. Tiago escreve: "Não sabeis vós que a amizade do mundo é inimiga de Deus?" (Jc 4:4 ). O político, cuja única preocupação é agradar a todos em prol de ganhar votos é o exemplo clássico de que Cristo está falando aqui. Aqueles que querem o aplauso do mundo pagar um preço muito alto por isso. Os falsos profetas desempenhou esse papel, e assim fazer falsos homens de hoje.

    5. Amor e Misericórdia (6: 27-38)

    27 Mas digo-vos que me ouvis: amai os vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam, 28 bendizei os que vos maldizem, orai pelos que usam despitefully. 29 Para que te ferir na uma oferta bochecha também o outro ; e dele que tira teu manto reter não teu casaco também. 30 E dá a qualquer que te pedir; e daquele que tira teus bens pedir-lhes de novo não. 31 E como vós quereis que os homens vos façam, não vos também a eles. 32 E, se amardes os que vos amam, que recompensa tereis? pois mesmo os pecadores amam aos que os amam. 33 E se fizerdes o bem aos que fazem o bem para você, que recompensa tereis? Também os pecadores fazem o mesmo. 34 E se emprestardes àqueles de quem esperais receber, que recompensa tereis? Também os pecadores emprestam aos pecadores, para receberem outro tanto. 35 Mas amai os vossos inimigos, e fazê -los bem e emprestai, nunca desesperado; e sua recompensa será grande, e sereis filhos do Altíssimo.: porque ele é benigno até para com os ingratos e maus 36 Sede misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso. 37 E não julgar, e não sereis julgados : e não condeneis e não sereis condenados; libertação, e sereis libertados: 38 Dai e vos será dado a você; boa medida, recalcada, sacudida, atropelamento, eles devem dar em seu seio. Para com o que vos mete medida será de medir a vós.

    O versículo 27 é paralela à Mt 5:44 - "Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem." A segunda cláusula é elaborado por Lucas no versículo 38 . Maldição você e usam despitefully descreve o tratamento que os cristãos receberam de seus perseguidores . Amar os inimigos requer a graça de Deus em seu coração. Isso não é natural; é sobrenatural. Cristo exige mais, mas "Ele dá maior graça." Geldenhuys escreve: "Nunca antes ou depois de Jesus fez ninguém estabelecer tais padrões elevados de como se deve viver em pensamento e ação diante de outros homens-Deus e de Ct 1:1 (ver notas lá). No versículo 29 Plummer tem este comentário significativo: "Um golpe violento com o punho parece ser destinado ao invés de um tapa de desprezo, para Siagon (bochecha) significa 'maxilar' ... No que se segue também é um ato de violência que. é destinado; pois nesse caso o vestuário superior e mais valioso (himation) seriam tomadas em primeiro lugar. Em Mt 5:40 o spoiler adota um método legal de spoliaton (krithenai) e leva o abrigo e menos indispensável vestuário (chitona) primeiro ".

    A política de dar a todo o que pede é aquele que deve ser praticado com alguma medida de bom senso (como observamos nos comentários sobre Mt 5:42 ), para um fazer mais mal do que bem. Plummer tem uma observação muito penetrante, neste ponto: "O amor não conhece limites, mas aquelas que amam se impõe. Quando o amor resiste ou se recusar, é porque o cumprimento seria uma violação do amor, não porque isso implicaria perda ou sofrimento. "

    O versículo 31 dá forma de a Regra de Ouro (conforme de Lucas Mt 7:12 ). É geralmente aceite pelos estudiosos que Jesus foi o primeiro de sempre a dizer isso de forma positiva. Creed chama a atenção para inúmeros exemplos de declarações negativas anteriores. Por exemplo, o grande rabino Hillel disse: "O que odeias, não fazer para teu próximo; esta é toda a Lei e todo o resto é comentário. "Os estóicos, Confúcio e Budismo todos dão-lo em forma negativa. Tsze-kung, disse: "O que você não quer fazer a si mesmo, não faça para os outros."

    O versículo 35 repete o comando para amar seus inimigos. A frase, nunca desesperado, apresentou dificuldade considerável. No ReiTiago 5ersion ele é processado ", esperando por nada de novo." Creed defende que a tradução aqui. Ele diz: "O contexto exige imperativamente o significado 'sem esperar receber nada de volta." "Apesar de admitir que o verbo" de forma consistente significa em outros lugares "ao desespero", ou "ao desespero de '", ele conclui: ". Mas esta interpretação não pode ser conciliada com o contexto"

    Plummer discorda. Ele escreve: "O significado usual de apelpizo , 'eu desisto em desespero, "faz sentido excelente; ou 'desesperado de nada', ou 'desesperado de ninguém. " "Meyer também favorece" nunca desesperado ", mas refere que a" a recompensa eterna. "

    A maioria dos comentaristas, no entanto, ficar com a prestação ReiTiago 5ersion ", esperando por nada novamente." Esta é a opinião de Bruce, Godet, e Geldenhuys.

    Lucas é o escritor do Novo Testamento que usa o Altíssimo como um bom nome para Deus (Lc 1:32 , Lc 1:35 , Lc 1:76 ; Lc 6:35 ; At 7:48 ). Manson escreve: "Foi um termo admiravelmente montada para formar uma ponte entre o judaísmo ea religião grega superior, entre o único Senhor do monoteísmo judaico e o primeiro princípio do pensamento grego."

    Sede misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso (v. Lc 6:36 ), parece ser paralelo de Lucas para Mateus: "Vós, pois, perfeitos, como vosso Pai celeste é perfeito" (Mt 5:48 ). Sobre o uso de Lucas misericordioso em vez de "perfeito" Bruce diz: "a substituição legítimo, como a perfeição incutida referido inimigos amorosos."

    (V. A advertência contra julgar os outros
    37) é um paralelo com Mt 7:1 . lançamento significa Verso "perdoar". 38 , encontrada somente em Lucas, é uma bela promessa de recompensa abundante para um espírito generoso. TW Manson diz que eles(dará) é "provavelmente, como na literatura rabínica-a maneira de se referir a Deus." Sobre o significado do seio Barnes diz: "A palavra seio aqui tem referência a um costume entre as nações orientais de fazer o seio ou parte da frente de suas vestes grandes ", de modo que os artigos poderiam ser realizadas por elas, respondendo a finalidade de nossos bolsos.

    6. julgar e frutíferas (6: 39-45)

    39 E ele também uma parábola-lhes: Pode um cego guiar outro cego? ? será que eles não tanto cair em um poço de 40 O discípulo não está acima do seu mestre:. mas cada um, quando ele se aperfeiçoa será como o seu professor 41 E por que reparas tu no argueiro que está no olho de teu irmão, porém não reparas na trave que está no teu próprio olho? 42 Ou como podes dizer a teu irmão: Irmão, deixa-me tirar o argueiro que está no teu olho, vendo tu mesmo não reparas na trave que está no teu próprio olho? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então verás claramente para tirar o argueiro que está no olho de teu irmão. 43 Porque não há árvore boa que produz frutos diante corrupto; nem tampouco árvore má que dê bom fruto. 44 Para cada árvore é conhecida pelo seu próprio fruto. Pois dos espinheiros não se colhem figos, nem dos abrolhos se vindimam uvas. 45 O homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o que é bom; e o mal do homem para fora do mal tesouro tira o mal, porque da abundância do coração fala a boca.

    Mais uma vez Jesus contou uma parábola (v. Lc 6:39) -Aqui uma breve ditado parabólica, encontrada também em Mt 15:14 . O versículo 40 é paralelo em Mt 10:24 , Mt 10:25 (conforme Jo 13:16 ; Jo 15:20 ). Lampe aponta sua relação com o versículo anterior: "Em Lucas, isso significa que para evitar tornar-se um guia cego é preciso exercitar a auto-crítica."

    Os versículos 41:42 são paralelos aos Mt 7:3 (ver notas lá). Os versículos 43:44 correspondem a Mt 7:16 (ver comentários lá). O versículo 45 é paralela à Mt 12:34 . Fala de um homem, que flui para fora do que está no seu coração (v. Lc 6:45) é comparado com o fruto bom e mau produzido por bons e maus árvores.

    7. Duas casas (6: 46-49)

    46 E por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que eu digo? 47 Todo aquele que vem a mim, e ouve as minhas palavras e as pratica, eu vos mostrarei a quem é semelhante: 48 ele é como um homem que edificou uma casa, que cavou, abriu profunda vala, e pôs os alicerces sobre a rocha; e quando uma enchente, o travão de corrente contra aquela casa, e não a pôde abalar,. porque tinha sido bem edificada 49 Mas ele que ouve e não pratica é semelhante a um homem que edificou uma casa sobre a terra, sem alicerces; contra a qual o freio de corrente, e logo caiu em; e a ruína daquela casa era grande.

    O versículo 46 é paralela à Mt 7:21 . Os versículos 47:49 fechar esta "sermão" com a mesma ilustração como que no final do Sermão da Montanha, em Mateus (ver notas em Mt 7:24. ). A diferença entre as duas casas não estava na superestrutura, mas na fundação. A única certeza, fundação estável é a obediência à palavra de Deus. Fui profunda (v. Lc 6:48) tem óbvias conotações devocionais e homiléticas.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Lucas Capítulo 6 do versículo 1 até o 49
    1. Jesus, o Soberano (6:1-5)

    As pessoas podiam arrancar espigas dos campos alheios e comê-las, mas não podiam usar a foice (Dt 23:25). Jesus violou mais uma vez a tradi-ção dos anciãos ao permitir que seus discípulos fizessem isso no sábado. Pouco antes, ele curara um homem no sábado (Jo 5:0).

    1. Jesus, o Mestre (6:12-16)

    Mais uma vez, Lucas menciona que nosso Senhor se retira a fim de orar (5:16). Ele tinha de tomar decisões importantes, e seus inimigos esta-vam atrás dele, portanto precisava orar. Esse é um bom exemplo para seguir em nosso ministério (Jc 1:5).

    Jesus, dentre uma multidão de seguidores, escolheu os Doze para serem seus apóstolos. O apóstolo é a pessoa autorizada a desempenhar uma tarefa especial. Esses homens viveram e aprenderam com Jesus, pois tomariam seu lugar após seu retorno para o Pai. A igreja primi-tiva seguiu qualificações específi-cas quando selecionou uma pessoa para substituir Judas, pois nem todos podiam ser apóstolos (At 1:21-22; 1Co 9:1).

    Em geral, crê-se que Bartolo- meu é Natanael (Jo 1:45-43), e Judas (não o Iscariotes) seja outro nome de Tadeu (Mc 3:18). Em todas as listas com os nomes dos apóstolos, sempre Pedro é o primeiro, e Judas 1scariotes, o último.

    1. Jesus, o Pregador (6:17-49)

    Jesus desceu até uma "planura" ("lu-gar plano", ARC) ao lado do monte e fez o "sermão de ordenação" para os apóstolos. Lucas, em seu relato do que chamamos "o Sermão do Monte" (Mt 5—7), eliminou as "se-ções judias", pois não interessavam aos seus leitores gentios. Jesus pre-gou esse sermão para a multidão e para os apóstolos, e a mensagem dele aplica-se a nós hoje. Ninguém é salvo "guardando o Sermão do Monte", pois se alcança a salvação apenas pela fé em Jesus Cristo.

    O sermão trata do relaciona-mento dos discípulos com as posses (vv. 20-26), com as pessoas (vv. 27-45) e com o Senhor (vv. 46-49). Na seção a respeito do relacionamento entre as pessoas, Jesus ensina como nos darmos bem com nossos inimi-gos (vv. 27-36) e com nossos irmãos (vv. 37-45). Podemos resumir o ser-mão em quatro verbos: ser (vv. 20-26), amar (vv. 27-36), perdoar (vv. 37-45) e obedecer (vv. 46-49).

    1. Posses (vv. 20-26)

    As pessoas que seguiam Jesus eram, em sua maioria, pobres e mal ti-nham o necessário para viver. Elas invejavam os ricos e ansiavam ser como eles. A Bíblia não ensina que a pobreza é uma bênção, pois nos ordena a cuidar do pobre e do ne-cessitado. Todavia, essa pobreza não precisa tirar-nos as bênçãos. Diz-se com muita sabedoria que muitas pessoas sabem o preço de tudo, mas não sabem o valor de nada. Não é pecado ser rico, contudo é pecado confiar nas posses e achar-se uma pessoa especial aos olhos de Deus por causa da riqueza. O caráter é importante, não as posses.

    1. Pessoas (vv. 27-45)

    Quando seus valores são diferentes dos das pessoas do mundo, e quan-do você defende o que é certo, cer-tamente terá inimigos. Descemos ao patamar deles se revidamos, mas, se os amamos, fazemos o bem a eles, os abençoamos e oramos por eles, assim alcançamos um estágio mais alto e glorificamos ao Senhor. Não é necessário muito esforço para amar e servir aos amigos, mas é preciso fé para amar nossos ini-migos e fazer o bem a eles. Os ver-sículos 31:36 apresentam princí-pios que nos encorajam a praticar essas difíceis admoestações. Veja também 1Pe 2:13-60 e Roma-Nu 12:1 7-21.

    No que se refere a nossos ir-mãos em Cristo (vv. 37-46), deve-mos ter cuidado para não ser mais severos com eles que com nós mesmos. Quando vir uma falta em seu irmão, antes de falar com ele, examine seu coração a fim de ver se também não é culpado. Você é um cego que guia outro cego? Você está tentando "operar" os olhos de seu irmão quando os seus olhos estão danificados? Não é errado ajudar um irmão ou uma irmã (Gl 6:1-48).

    As imagens da árvore (vv. 43-44) e do tesouro (v. 45) lembram- nos a importância do caráter. Se a árvore não é sadia, os frutos também não o são; se o coração está cheio de maldade, a boca fala maldades.

    Edifique seu caráter e poderá ajudar aos outros quando eles tiverem ne-cessidades espirituais.

    1. O Senhor (vv. 46-49)

    Jesus é Senhor e quer nossas obras, não nossas palavras (Mt 7:24-40). Construir "sobre a rocha" significa obedecer ao Senhor. Edificar "sobre a areia" significa professar nossa obediência, mas não praticá-la. As tempestades da vida testam o que construímos hoje, mas o teste final e maior será diante do tribunal de Deus (Rm 14:10-45).

    Mateus relata que os ouvintes se maravilharam com a doutrina de Cristo (Mt 7:28-40). Todavia, hoje muitos cristãos lêem o Sermão do Monte e vêem apenas uma bela obra de filosofia religiosa. Perde-mos muito ao sermos ouvintes, e não praticantes!


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Lucas Capítulo 6 do versículo 1 até o 49
    6.3 Davi. Nem Deus nem os fariseus condenavam Davi por esta transgressão. Davi foi orientado a agir assim, a fim de preservar sua vida para servir ao Senhor. O mesmo Senhor do Sábado tem o direito, como Autor do mandamento, de interpretá-lo e colocá-lo sob o controle de Sua vontade.

    6.8 Levanta-te. Em contraste marcante com os que foram espiá-lo, Jesus age abertamente e sem temor. Aquele que segue a Cristo precisa ser sincero, franco e sem temor (Mt 5:34-40; Jc 5:12).

    6.9 É lícito. O dia do Senhor é consagrado por meio da prática de boas ações em favor dos outros.

    6.11 Ao que fariam a Jesus. A religião, às vezes, transforma o licito em transgressão e o ilícito (planejar a morte de um inocente) em lícito.

    6.12 Orar. Para o Filho de Deus, a oração era perfeita comunhão. Jesus passou a noite orando em preparação para a escolha dos discípulos que formariam os alicerces da Igreja (Ef 2:20). Quanto mais imperativo seria parra os imperfeitos filhos de Deus, buscarem eles a face do Senhor para conhecer e efetuar Sua vontade.

    6.13 Apóstolos. O equivalente no aramaico, que Jesus falava era Shaliah, alguém que recebeu a comissão e autoridade explicitas daquele que o enviou, mas sem capacidade de transferir seus atributos para outro.

    6.14 Bartolomeu. "Filho de Tolmai = Ptolomeu", era, provavelmente, outro nome de Natanael (conforme Jo 1:45).

    6.15 Zelote. Membro do partida político dos zelotes, que não reconheciam a autoridade romana. É possível que este Simão esperasse que Jesus, como Messias, esmagasse Roma.

    6.17 Planura. Este sermão parece ser distinto do Sermão da Montanha (Mt 5:1-40);
    2) A fome que valoriza o Pão do Céu bem mais do que o alimento físico (4.4; Jo 6:35);
    3) O arrependimento que lamenta a pecado ao ponto de abandoná-lo (2Tm 2:19),
    4) A piedade que segue o exemplo de Cristo e que provoca o mesmo ódio que o crucificou (2Tm 3:12). Conclusão: Todo sacrifício pela causa de Cristo terá seu galardão neste mundo (conforme é, verbo no tempo presente, e não "será",
    20) como no mundo futuro.

    6.24 Aí. Gr ouoí, sinal de dor ou desagrado, é o contrário de 'bem-aventurança" (21-23). A riqueza, a fartura, o prazer e o louvor do mundo material (conforme 1Jo 2:15-62) só poderão recompensar com desventura aqueles que o buscam (Jc 5:1-59).

    6:27-45 Nestes vv., Cristo anuncia os princípios de santidade que governam Seus verdadeiros discípulos, no Reino, e condenarão os rebeldes no juízo final (Mt 21:23).
    6.27 Porém. Ainda que seus inimigos mundanos sejam condenados (24-26), os que seguem a Cristo são obrigados a amá-los por meio de ações que os beneficiem, e da oração que porfia por ganhá-los para Cristo.

    6.31 Este versículo áureo ensina que a base de todas as relações sociais deve ser o amor genuína (Gl 5:14; 1Pe 1:22).

    6.33 Recompensa., Gr charis, "graça"; o termo denota o favor imerecido de Deus, porque tanto a recompensa, gr misthon, "galardão, salário" (Mt 5:46), como a possibilidade de fazermos o bem, vêm de Deus.

    6.35 Sem esperar nenhuma pago. Gr apelpizontes, "perder a esperança”. A frase poderia significar: "emprestai, sem desconfiar de ninguém", por que Deus é o fiador do crente. Tudo o que é feito com um amor cristão altruísta, é um investimento garantido com juros, um grande galardão. Sereis filhos. Isto é, mostrareis o vosso parentesco divino (conforme Mt 5:9). O perdão, em vez de condenação, manifesta o verdadeiro amor em ação.

    6.38 Dai. "Mais bem-aventurado é dar que receber" (At 20:35), tanto para o necessitado, que recebe com gratidão, como para o doador que receberá bênçãos de Deus em medida transbordante.

    6:39-42 Este parágrafo adverte contra os perigos de assumir a liderança espiritual (Jc 3:1). Só aquele que anda na luz de Cristo (Jo 8:12; 1Jo 1:7) pode evitar os barrancos do erro e guiar a pecadores e imaturos, O discípulo não será mais santo nem estará mais certo que seu mestre, o pastor (40). Precisamos de severidade na autocrítica, mas de brandura no trato com os irmãos.

    6.41 Por que vês. Gr blepeis, exprime atenção e observação prolongadas. A consideração cuidadosa das nossas falhas deve preceder à atenção às fraquezas dos outros.

    6.43 Árvore boa. Jesus frisa a necessidade da conversão. Sem o novo nascimento pelo Espírito, o caráter não pode produzir uma vida agradável a Deus, nem pode conduzir outras a Ele (Jo 15:5, Jo 15:16).

    6.45 Bom tesouro. Quando nos lembramos das palavras inspiradas; "Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupta" (Jr 17:9; conforme Rm 3:23).

    6.46 Senhor. Chamar alguém de Senhor, no gr kurios, mas não se submeter a Ele em obediência, seria uma total contradição.

    • N. Hom. 6:47-49 A casa forte: A. Dois períodos:
    1) Agora, construímos a casa eterna, a) lançando o alicerce da fé em Cristo (1Co 3:11), b) levantando a casa, - pondo em prática Seus mandamentos (Jo 15:14);
    2) No futuro, a) virá a enchente da oposição e o rio do juízo final); b) então as escolhas presentes terão conseqüências eternas. B. Dois homens:
    1) o sábio que atende e obedece, à Palavra de Deus;
    2) O insensato que escuta mas não obedece. Conclusão: Só o sábio constrói uma "casa forte".


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Lucas Capítulo 6 do versículo 1 até o 49
    (4)    Acerca da lei (6:1-5; conforme Mc 23:28). Andando por uma plantação no sábado, os discípulos pegaram e comeram espigas de trigo. À objeção dos fariseus, Jesus respondeu com uma situação do AT, em que a letra da lei tinha cedido espaço ao espírito da lei numa necessidade urgente (1Sm 21:1-9), e ao afirmar a sua própria reivindicação de Senhor sobre o sábado para interpretar sua lei de forma nova sem referência à tradição talmúdica.

    (5) Acerca do sábado (6:6-11; conforme Mc 3:1)

    6). Na história do homem com a mão atrofiada, Jesus mostra novamente como a lei do amor deve prevalecer sobre as observâncias rituais como o sábado, assim como, aliás, os seus oponentes fariam se estivesse em jogo um animal das suas posses.
    O v. 11 resume o resultado dessa série de conflitos: Mas eles ficaram furiosos e começaram a discutir entre si o que poderiam fazer contra Jesus.

    V. o comentário mais detalhado dessa seção (5.17—6,11) em Mc 2:1-41; At 1:13. A ordem dos nomes difere ligeiramente nas quatro listas, mas cada uma se divide em três quartetos, cada um começando em todas as listas com o mesmo nome. Os nomes são:

    (a)    Pedro, com André, Tiago e João.
    (b)    Filipe, com Tomé, Bartolomeu e Mateus.
    (c)    Tiago, filho de Alfeu, com Simão, chamado Zelote, Judas, filho de Tiago, e Judas Iscariotes (que é o último em todas as listas).
    v. 16. Judas, filho (nr. da RSV: “irmão”) de Tiago (conforme “Judas [não o Iscariotes]”, em Jo 14:22) não aparece em Mateus ou Marcos; mas Tadeu (Mc e Mt) é geralmente considerado a mesma pessoa. V. um estudo interessante da informação que temos acerca dos Doze em Wm. Barclay, The Master's Men (1959).


    7) O grande sermão (6:17-49; conforme Mt 5—7)

    Tendo descido do retiro no monte em que os Doze haviam sido escolhidos, Jesus encontra a costumeira multidão, vinda de lugares consideravelmente distantes, esperando cura e alívio. De novo, ele generosamente restaura corpos doentes, expulsa espíritos demoníacos e, então, expõe as leis do seu reino, falando principalmente aos seus discípulos (6.20; embora 6.17ss sugira que a multidão ainda está presente). Em Mt 5:1, o público parece constituído somente de discípulos até 7.12.

    A relação entre o Sermão do Monte registrado em Mt 5:7 e o “Sermão da Planície” apresentado aqui tem ocupado com freqüên-cia a atenção dos estudiosos. As semelhanças são suficientemente claras para mostrar que uma tradição comum está por trás dos dois relatos; mesmo assim, há diferenças significativas, e isso constitui um problema. A versão de Mateus é muito mais abrangente do que a de Lucas, e há também divergências consideráveis nos detalhes. E claro que não é impossível que o Senhor tenha pregado o sermão a dois grupos diferentes, em ocasiões diferentes, e que tenhamos aqui relatos independentes de dois desses discursos.
    v. 20-26. Ambas as versões começam com uma série de afirmações, geralmente chamadas Bem-aventuranças, definições da verdadeira felicidade, que formam, por assim dizer, o texto que o restante do Sermão vai explanar. Mateus traz uma série de nove; dessas, Lucas escolhe somente a primeira, a quarta, a segunda e a nona; mas acrescenta a elas quatro ais antitéticos, que lembram a linguagem profética do AT. Além disso, enquanto todas as Bem-aventuranças de Mateus, exceto a última, estão na terceira pessoa, as de Lucas estão na segunda.

    v. 27-31. A lei do amor, com paralelo em Mt 5:44,Mt 5:39,Mt 5:40,Mt 5:42; e que termina com o que é freqüentemente chamado de “Regra de Ouro” (v. 31; conforme Mt 7:12).

    v. 32-36. Os ditados de Mt 5:44-40, numa ordem ligeiramente diferente.

    v. 37,38. Uma forma ampliada de Mt 7:1, Mt 7:2, um ditado acerca do tema de que tudo quanto um homem semear isso também colherá. Lucas acrescenta uma descrição da colheita, sugerindo em termos diversos que ela será rica.

    v. 39-49. Uma breve coleção de parábolas completa a versão de Lucas, como também a de Mateus. Elas são introduzidas com dois ditados encontrados também em Mateus, mas em contextos diferentes. A relação entre as duas versões é como segue:

    Lc 6:39. Um cego conduzido por outro cego para o buraco. Mt 15:14.

    Lc 6:40. O discípulo e seu senhor. Mt 10:24,Mt 10:25.

    Lc 6:41,Lc 6:42. O cisco e a viga. Mt 7:3-40.

    Lc 6:43-42. As árvores e seus frutos. Mt 7:16-40; V. tb. 12:33-35.

    Lc 6:46-42. As duas casas. Mt 7:21-40.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Lucas Capítulo 4 do versículo 16 até o 50

    IV. O Ministério Ativo do Salvador. 4:16 - 9:50.

    A primeira parte do ministério de nosso Senhor ocupou cerca de dois anos e meio. Inclui a escolha dos apóstolos, a maior parte dos seus ensinamentos e curas, e alcança o seu clímax na Transfiguração. Lucas estava empenhado em mostrar a Teófilo o caráter divino de Jesus, e a natureza profética de sua missão.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Lucas Capítulo 6 do versículo 12 até o 49
    c) Da escolha dos doze até sua primeira missão (Lc 6:12. O relato em Mateus é acerca do grupo que subiu a montanha com Jesus; Lucas descreve o evento de um ponto de vista particular. Pareceria que nosso Senhor procurou primeiramente estar em particular, no alto da montanha, com Seus discípulos e depois disso teria descido a um lugar mais plano, para falar e ser ouvido por todo o povo. Notar as referências à "grande multidão" em Mt 8:1 e a com respeito ao "povo" em Mt 7:28.

    >Lc 6:20

    2. O SERMÃO AOS DISCÍPULOS (Lc 6:20-42) -Em meio à cena que acabamos de descrever, Jesus deu uma mensagem que na generalidade é chamada de Sermão da Montanha. O mesmo está registrado em sua totalidade em Mt 5:1; Mt 7:29 e partes dele foram provavelmente repetidas em outras ocasiões. Vide comentário em Mateus para notas detalhadas concernentes a seus ensinamentos. A narrativa de Lucas começa com uma série de "Bem-aventuranças" seguidas por uma série de "ais", salientando, por um lado, o contraste em caráter entre aqueles que pertencem ao reino de Deus e aqueles que vivem para o mundo presente e, por outro lado, o contraste entre a felicidade que é a porção de uma classe e a miséria que aguarda a outra classe (20-26). A outra parte da mensagem trata dos deveres requeridos dos membros do reino (27-38). Lucas omite a maior parte do que Mateus relata com respeito à relação de Cristo com a lei mosaica, sendo que tal relação teria muito pouco significado para os leitores gentios. O que ele ensina com ênfase é que o amor é o princípio do reino e a qualidade de destaque de seus membros. Para o vers. 37, vide notas em Mt 7:1-40. Vêm depois várias afirmativas apontadas e ilustrações práticas mostrando como esse princípio deve ser mantido (39-45). Para os vers. 43-45 vide notas em Mt 7:15-40. O sermão termina com uma advertência para Seus ouvintes acerca das conseqüências de não darem atenção às Suas palavras (46-49). Cfr. Mt 7:24-40.

    Bem-aventurados vós os pobres (20). Jesus está-Se dirigindo a Seus discípulos e quer dizer com isso que sua pobreza na realidade é uma bênção, porque ajuda a preservar sua dependência de Deus e assim os torna capacitados para Seu reino. Logo desabou (49). A palavra para "logo" (eutheos) é freqüente em Marcos, porém rara em Lucas. Uma boa interpretação seria "depois disso", incluindo a idéia de seqüência, a qual está sempre implicada.


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de Lucas Capítulo 6 do versículo 1 até o 49

    30. O Senhor do sábado (Lucas 6:1-11)

    Ora, aconteceu que ele estava passando por algumas searas em um sábado; e Seus discípulos estavam pegando as espigas, esfregando-os em suas mãos, e comer o grão. Mas alguns dos fariseus diziam: "Por que você faz o que não é permitido fazer no sábado?" E Jesus, respondendo-lhes, disse: "Você nem mesmo ler o que fez Davi, quando teve fome, ele e os que estavam com ele, como ele entrou na casa de Deus, e tomou e comeu os pães da proposição, que não é lícito a qualquer comer senão só aos sacerdotes, e deu-o aos seus companheiros? "E Ele estava dizendo-lhes:" O Filho do Homem é Senhor do . o sábado "em outro sábado entrou na sinagoga e estava ensinando; e havia ali um homem cuja mão direita atrofiada. Os escribas e os fariseus observavam-no de perto para ver se Ele curou no sábado, para que eles possam encontrar razão para acusá-lo. Mas Ele sabia o que eles estavam pensando, e ele disse ao homem da mão atrofiada: "Levanta-te e vem para a frente!" E ele levantou-se e veio para a frente. E Jesus disse-lhes: "Peço-vos, é lícito fazer o bem ou fazer mal no sábado, para salvar uma vida ou destruí-la?" Depois de olhar para todos em redor, disse-lhe: "Estenda ! a sua mão "E assim o fez; e lhe foi restabelecida. Mas eles mesmos estavam cheios de raiva, e discutiram juntos sobre o que fariam a Jesus. (6: 1-11)

    A reação inicial ao Senhor Jesus Cristo foi em geral positiva. Falando de seu ministério no início Galiléia, Lucas observou que quando "Ele começou ensinando nas sinagogas [Ele] foi elogiado por todos" (4:15). O Senhor era tão popular que, quando Ele "esquerda [Cafarnaum] e foi para um lugar isolado ... as multidões estavam procurando por Ele, e aproximaram-se dele e tentou impedi-lo de ir longe deles" (04:42). Depois que Jesus curou um leproso ", a notícia sobre Ele estava se espalhando ainda mais longe, e grandes multidões se reuniam para ouvi-lo e serem curadas de suas doenças" (5:15). No rescaldo da Sua cura de um paralítico, o povo "foram todos golpeado com espanto e começou a glorificar a Deus; e eles ficaram cheios de temor, dizendo: 'Temos visto coisas notáveis ​​hoje' "(05:26). Até mesmo os líderes religiosos foram incapazes de conter sua curiosidade no primeiro (5:17).
    Mas a curiosidade finalmente virou-se para a hostilidade; que no momento em que os eventos no sexto capítulo do Evangelho de Lucas ocorreu foi escalada severamente. Os líderes religiosos tinham vindo para ver Jesus como o homem mais perigoso em Israel, a maior ameaça ao seu poder religioso e prestígio. Seus temores foram bem fundamentada. Jesus era o professor mais poderoso que o mundo já viu ou irá ver, e ele estava agredindo sua ritualismo, o legalismo ea hipocrisia orgulhoso. Pior ainda, enquanto atacá-los, o Senhor estava associando com os cobradores de impostos, prostitutas e outros ralé da sociedade. Quando Jesus mostrou preocupação com os seus pecados, pois Ele veio "para chamar os pecadores ao arrependimento ..." (05:32), alguns deles responderam com arrependimento e fé. Mas quando Ele confrontou os fariseus e os escribas, porque eles eram os líderes da instituição religiosa e os orgulhosos, fornecedores impenitentes da mentira condenatório que Deus estava contente por justiça própria, o legalismo, e ritualismo, eles encontraram descrédito deles do Senhor para ser intolerável e irritante. Eles também descobriram Sua escolha de homens comuns, em vez de membros da elite religiosa como seus apóstolos insulto.

    O Senhor não aumentar o conflito por ser insensível ou indelicado, mas por Sua proclamação intransigente da verdade. A verdade de Deus é a coisa mais importante do mundo (conforme Pv 23:23). É a mensagem do pecado, o perdão, a salvação ea esperança da vida eterna. Toda a verdade deve ser proclamada, não importa o que os efeitos são, se as pessoas adotá-la, ou se sentem ofendidos por ele; se eles aceitam e são salvos, ou rejeitá-la, e estão eternamente perdidos. Não há um terreno comum entre a verdade eo erro.

    Jesus falou a verdade em todas as situações, não sob compulsão ou contra a sua vontade, mas por Sua escolha deliberada. Ao fazer isso, Ele expôs erro tanto para aqueles que o ensinou, e qualquer outra pessoa que poderia ter sido atraída por ele. O Senhor nunca picada palavras quando se trata de qualquer religião falsa, ou os falsos mestres ímpios que Purvey lo (conforme Mt 7:15-20.; 23: 1-36). Sua pregação ousada do evangelho, que era incompatível com a religião judaica de seu tempo (Lucas 5:36-39), forçou as pessoas a escolher entre o evangelho da graça e da retidão de obras do sistema do judaísmo contemporâneo.

    No centro do conflito de Jesus com os fariseus e os escribas era sábado. Grande parte de sua tentativa de auto-justo para ganhar a salvação pelas boas obras focado em manter o sábado regulamentos. Devido a sua observância era o esteio ou âncora do judaísmo do primeiro século, o sábado, inevitavelmente, tornou-se um grande ponto de discórdia entre Jesus e os líderes judeus. Nesta seção do seu evangelho, Lucas registra dois incidentes em que Jesus corajosamente confrontados sua falsa visão do sábado, e se estabeleceu como Senhor sobre o sábado. O primeiro incidente ocorreu nas searas; o segundo de uma sinagoga.

    NO GRAINFIELDS

    Ora, aconteceu que ele estava passando por algumas searas em um sábado; e Seus discípulos estavam pegando as espigas, esfregando-os em suas mãos, e comer o grão. Mas alguns dos fariseus diziam: "Por que você faz o que não é permitido fazer no sábado?" E Jesus, respondendo-lhes, disse: "Você nem mesmo ler o que fez Davi, quando teve fome, ele e os que estavam com ele, como ele entrou na casa de Deus, e tomou e comeu os pães da proposição, que não é lícito a qualquer comer senão só aos sacerdotes, e deu-o aos seus companheiros? "E Ele estava dizendo-lhes:" O Filho do Homem é Senhor do o sábado "(6: 1-5).

    sábado foi originalmente dado por Deus na lei mosaica (não antes) para ser um dia de descanso (a palavra hebraica traduzida por "Sabbath" vem de um verbo que significa "fazer cessar", "a desistir", ou, "a resto "[conforme Gn 2:2). Mas, no primeiro século, tinha acumulado um enorme número de restrições e regulamentos extra-bíblicas, tanto que ele tornou-se o dia mais opressivo e pesado da semana.

    O Talmud dedica vinte e quatro capítulos para sábado regulamentos, descrevendo em detalhes dolorosamente exaustiva o que era e não foi autorizado a ser feito. O resultado foi um sistema ridiculamente complexa de comportamento externo apoios de-tanto que um rabino passou dois anos e meio estudando apenas um dos capítulos vinte e quatro.

    Por exemplo, viajando mais de 3.000 metros da casa era proibido. Mas se alguém tinha colocado comida no ponto pé de 3.000 antes do sábado, nesse ponto, então, ser considerada uma casa, já que não havia comida lá, e permitir que mais 3:000 metros de viagens. Da mesma forma, um pedaço de madeira ou uma corda colocada ao longo da extremidade de uma rua estreita ou beco constituída uma porta. Isso poderia, então, ser considerada a porta da frente de sua casa, e permitir que os 3:000 pés de viagens para começar lá.

    Havia também regulamentos sobre a transportar objectos. Algo levantado em um lugar público só poderia ser estabelecido em um lugar privado, e vice-versa. Um objeto atirado para o ar poderia ser pego com a mesma mão, mas se ele foi pego com a outra mão, seria uma violação do sábado. Se uma pessoa se estendeu a mão para pegar o alimento quando o sábado começou, a comida tinha de ser abandonada;para colocar o braço para trás, mantendo a comida seria carregar um fardo no sábado. Era proibido levar qualquer coisa mais pesada do que um figo seco (embora algo que pesa metade do que poderia ser realizado duas vezes). Um alfaiate não podia levar sua agulha, um escriba sua pena, ou um estudante seus livros. Apenas tinta suficiente para escrever duas cartas (do alfabeto) poderiam ser realizadas. A carta não foi enviada, nem mesmo com um não-judeu. As roupas não poderia ser examinado ou sacudidos antes de ser colocada em causa um inseto pode ser morto no processo, o que seria trabalho. Nenhum fogo poderia ser aceso, ou colocar para fora. A água fria pode ser vertida em água quente, mas não quente para frio. Um ovo não pode ser cozido, nem mesmo, colocando-o na areia quente durante o verão.Nada poderia ser vendido ou comprado. Tomar banho foi proibido, para que a água seja derramado no chão e lavá-lo. Mover uma cadeira não era permitido, uma vez que pode fazer um barranco em um chão de terra, que era muito parecido com aração. As mulheres foram proibidas de olhar em um espelho, uma vez que se viu um fio de cabelo branco, que pode ser tentado a puxá-lo para fora.
    Outras coisas proibidas incluído semeadura, lavouras, colhendo, atando molhos, debulha, joeirar, moer, amassar, panificação, corte, lavagem, bater, tingimento, ou fiação de lã, subordinação ou desvinculação um nó, a captura, abate, esfola ou um cervo, salga sua carne, ou a preparar a sua pele. (Para uma discussão detalhada sobre as restrições de sábado rabínicas, ver Alfred Edersheim, "As ordenanças e lei do sábado, tal como previsto na Mishná e do Talmud de Jerusalém," Anexo XVII in, O Vida and Times de Jesus o Messias [Grand Rapids : Eerdmans, 1974], 2: 777-87).

    Foi para pessoas esmagadas pelo peso insuportável (Mt 23:4; At 15:10) de sintético, regulamentos legalistas que o Senhor Jesus Cristo disse: "Vinde a mim, todos os que estais cansados ​​e pesada laden, e eu vos aliviarei. Tome meu jugo sobre vós e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave eo meu fardo é leve "(Mateus 11:28-30.).

    Este sábado especial encontrou o Senhor e Seus discípulos passando por algumas searas . Sporimos (grainfields) significa literalmente, "campos semeados"; o ser safra cresceu nestes domínios particulares foi, provavelmente, trigo ou cevada. Desde o grão estava maduro o suficiente para comer, era provavelmente primavera ou verão. Enquanto caminhavam ao longo dos caminhos entre as fileiras de grãos, osdiscípulos estavam pegando as espigas, esfregando-os em suas mãos, e comer o grão . Para fazê-lo não estava errado em si mesmo; os viajantes eram permitidos pela lei mosaica para escolher grãos dos campos dos seus vizinhos para satisfazer sua fome (mas não, é claro, para colhê-lo): "Quando você entra em pé de grãos do seu vizinho, então você pode arrancar as cabeças com sua mão, mas você não deve exercer uma foice na seara do teu próximo "(Dt 23:25).

    Mas para fazer isso no sábado era uma violação, não da lei mosaica, mas das restrições rabínicas descritos acima. Especificamente, os discípulos eram culpados aos olhos dos fariseus de colher (escolher o grão), a debulha (esfregando a casca juntos para separá-los do grão), e joeirar (jogando as cascas de distância), e, assim, preparar alimentos. Os auto-intitulados guardiães do sábado foram rápidos para atacar a flagrante violação das suas regulamentações tolas. "Por que você faz o que não é permitido fazer no sábado?", eles exigiram. Embora eles se dirigiram a sua pergunta para o grupo inteiro, repreender os fariseus "foi dirigido principalmente a Jesus, uma vez que os seus discípulos estavam certamente seguindo o seu ensinamento e exemplo. Eles viram o incidente como um ataque direto a todo o seu sistema religioso a que, como observado anteriormente, o sábado era central. Obviamente, a sua presença nos grainfields indica o escrutínio constante para que os líderes religiosos submetido Jesus, como eles perseguido Seus passos à procura de uma desculpa para condená-Lo.

    Assumir a responsabilidade pelos seus discípulos "ações, Jesus respondeu com uma repreensão levemente sarcástico dos fariseus 'ignorância. Eles, claro, sabia que a história estava prestes a se relacionar, mas ignorou o seu verdadeiro significado. Assim como Ele fez com frequência (conforme 05:23; 10:26; 20: 3-4, 24) Jesus respondeu a pergunta com um de seus próprios: "Você nem mesmo ler (conforme Mt 19:1; Mt 21:42; Mc 12:10o que fez Davi quando teve fome, ele e os que estavam com ele, como ele entrou na casa de Deus, e pegou e comeu os pães da proposição, que não é lícito a qualquer para comer exceto só aos sacerdotes, e deu-o aos seus companheiros? "

    O incidente a que se refere o Senhor está registrado em I Samuel 21:1-6. Fugindo perseguição implacável de Saul dele, Davi veio a Nob, a cerca de um quilômetro ao norte de Jerusalém. Davi estava com fome , como foram aqueles que estavam com ele . Buscando comida, eles entraram na casa de Deus (o tabernáculo), e pediu a Aimeleque, o sacerdote por cinco pães. O tabernáculo, é claro, não era uma padaria, eo único pão disponível lá foi o pão consagrado . Também chamado de o "pão da Presença" (Ex 25:30), que consistia em doze pães, colocados a cada Sábado na mesa de ouro no Santo Lugar.Depois que o pão foi substituído com pães frescos, pode ser comido, mas apenas pelos sacerdotes (Lv 24:9 registros que Jesus lhes disse também: "O sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado ", enquanto Mateus registra sua repreensão," Mas se você soubesse o que isso significa: 'Desejo a compaixão, e não um sacrifício,' você não teria condenado os inocentes "(12: 7). Se um sacerdote humano poderia permitir Davi violar parte da lei cerimonial de Deus (talvez até mesmo no sábado, já que o velho pão sendo substituído ainda não tinha sido comido pelos sacerdotes), quanto mais poderia o Filho de Deus permitir que os seus discípulos para violar anti-bíblicas tradições humanas?

    Em seguida, Jesus surpreendeu e indignados os fariseus, declarando: "O Filho do Homem é Senhor do sábado." Como tal, só Ele tinha o direito de decidir o que o comportamento era apropriado no sábado; Ele é o intérprete da vontade, a lei, ea palavra de Deus. Desde o sábado foi estabelecido por Deus (Ex. 20: 8-11), Ele, o Filho de Deus, tinha autoridade sobre ele. Assim, reivindicando autoridade sobre uma ordenança divinamente instituído, Jesus estava reivindicando plena igualdade com Deus. Compare João 5:9-17, onde nosso Senhor foi novamente confrontado sobre sua atividade de sábado e respondeu: "Meu Pai trabalha ... e eu trabalho também" (v. 17). Aqui, novamente, Ele claramente declarado sua igualdade com Deus, como evidenciado por sua soberania sobre o sábado.

    EM UMA SINAGOGA

    No outro sábado entrou na sinagoga e estava ensinando; e havia ali um homem cuja mão direita atrofiada. Os escribas e os fariseus observavam-no de perto para ver se Ele curou no sábado, para que eles possam encontrar razão para acusá-lo. Mas Ele sabia o que eles estavam pensando, e ele disse ao homem da mão atrofiada: "Levanta-te e vem para a frente!" E ele levantou-se e veio para a frente. E Jesus disse-lhes: "Peço-vos, é lícito fazer o bem ou fazer mal no sábado, para salvar uma vida ou destruí-la?" Depois de olhar para todos em redor, disse-lhe: "Estenda ! a sua mão "E assim o fez; e lhe foi restabelecida. Mas eles mesmos estavam cheios de raiva, e discutiram juntos sobre o que fariam a Jesus. (6: 6-11)

    No outro sábado , Jesus outra vez confrontou os fariseus sobre a questão do sábado. Lucas não especificar quando o incidente ocorreu, ou o local da sinagoga (possivelmente Cafarnaum). No entanto Mateus, Marcos e Lucas, todos colocaram-lo imediatamente após o incidente nas searas, o que sugere que isso aconteceu logo depois, talvez no próximo sábado. De acordo com a prioridade de seu ministério, Jesus estava ensinando (conforme 4: 14-15, 31, 44; 5:15, 17). O conteúdo de sua mensagem não foi gravado, mas Ele teria sido a pregação do evangelho (03:18; 04:18; 07:22; 20: 1; Mc 1:14) —a boa notícia de que os pobres, os presos, cegos e oprimidos poderia ser libertado de seu pecado e o pesado fardo de uma falsa, condenável, religião legalista (4: 18-21).

    Na sinagoga em que determinado Sabbath era um homem cuja mão direita ... (só Lucas, com sua atenção ao detalhe médica, observa que foi a mão direita) mirrada; isto é, atrofiado devido à paralisia. Este homem era o principal objeto de Jesus 'atenção, e sua cura foi outro assalto aos fariseus restrições para o sábado.

    Como sempre, os escribas e os fariseus estavam lá, na esperança de encontrar algo para a qual poderiam condenar o Senhor. Como sempre, estes legalistas zelosos estavam assistindo Jesus de perto.Observando de perto traduz uma forma de o verbo grego paratēreō , o que significa, "observar cuidadosamente", "para estar à procura", ou "prestar atenção a." Muitas vezes, como acontece aqui, a palavra assume um tom sinistro e poderia ser traduzido, "espreitar", "prestar atenção para uma oportunidade", ou "emboscadas" (conforme 14: 1; 20:20; Mc 3:2), Jesus perguntou aos auto-proclamados especialistas na lei uma pergunta pontas. " Peço-lhe, " Ele exigiu, "é lícito fazer o bem ou fazer mal no sábado, para salvar uma vida ou destruí-la?" Como era muitas vezes o caso, a pergunta do Senhor empalado Seus adversários nos chifres de um dilema. Por um lado, respondendo que era lícito fazer o bem no sábado iria autorizar oficialmente Jesus para curar o homem. Eles não podiam então indiciá-lo por quebrar o sábado. Por outro lado, respondendo que não era lícito fazer bem revelaria seus perversos, corações impiedosos. Isso iria derrubar seu verniz de justiça própria e piosity e expô-los como os hipócritas que eram.

    Os escribas e fariseus sabiam a resposta correta à pergunta de Jesus, que o livro de registros de Isaías. Em duas passagens de Isaías Deus indiciado Israel para a sua superficial, superficial, falsa religião-o muito problema Jesus estava se dirigindo:
    "Quais são os seus sacrifícios multiplicadas para mim?", Diz o Senhor. "Estou farto de holocaustos de carneiros e da gordura de bovinos alimentados; e não tenho prazer no sangue de touros, ovelhas ou cabras. Quando você vem para aparecer diante de mim, que exige de você este atropelo dos meus átrios? Traga as suas ofertas sem valor não mais, o incenso é para mim abominação. Lua nova e sábado, a convocação de assembléias, não posso suportar iniqüidade ea assembléia solene. Eu odeio os seus novos festivais lua e as vossas solenidades, tornaram-se um fardo para mim; Estou cansado de as sofrer.Então, quando você se espalhar suas mãos em oração, esconderei de vós os olhos; sim, mesmo que você multiplicar as orações, eu não vou ouvir. Suas mãos estão cobertas de sangue. Lavai-vos, tornar-se limpos; remover o mal de seus atos de minha vista. Cessar de fazer o mal, aprendei a fazer o bem; buscar a justiça, convencerá o implacável, defender o órfão, defendei a causa da viúva "(1: 11-17)
    Não é este o jejum que escolhi, para soltar as ligaduras da impiedade, que desfaças as ataduras do jugo, e deixar em liberdade os oprimidos e romper todo jugo? Não é para dividir o teu pão com o faminto, e trazer os pobres sem abrigo na casa; quando você vê o nu, para cobri-lo; e não te escondas da tua carne? Em seguida, a sua luz irromperá como a aurora, e sua recuperação brotará sem detença; ea tua justiça irá adiante de ti; a glória do Senhor será a tua retaguarda. Então você vai chamar, eo Senhor te responderá; você vai chorar e ele dirá: "Eis-me aqui." Se você remover o jugo do meio de ti, o estender do dedo e falar mal, e se você se dá a quem tem fome e satisfazer o desejo dos aflitos, então a sua luz nascerá nas trevas, ea tua escuridão será como o meio-dia. E o Senhor te guiará continuamente, e fartará a tua alma em lugares áridos, e fortificará os teus ossos; e você será como um jardim regado, e como um manancial, cujas águas nunca falham. Aqueles de entre vós que edificarão as antigas ruínas; você vai levantar os fundamentos de muitas gerações; E você será chamado reparador de brechas e restaurador de veredas para morar. Se por causa do sábado, você liga o seu pé de fazer sua própria vontade no Meu santo dia, e chamares ao sábado deleitoso, eo santo dia do Senhor, digno de honra e honrá-lo, desistir de seus próprios caminhos, de buscar seu próprio prazer e falando sua própria palavra, então você vai se deliciar com o Senhor, e eu vos farei cavalgar sobre as alturas da terra; e eu vou te sustentarei com a herança de Jacó, teu pai, porque a boca do Senhor o disse. (58: ​​6-14)
    Como essas duas passagens indicam, Deus rejeitou ritual religioso divorciado de compaixão, misericórdia e fazer o bem. O sábado acima de todos os dias era um dia para expressar a bondade; a mostrar misericórdia e bondade para com os necessitados Mas as restrições rabínicas tinha tão estrangulado o sábado como para tornar essa bondade proibido.
    A verdadeira questão não era a cura do paralítico; Jesus não estava preocupado principalmente com a sua atitude em relação a ele, ou se ele estava certo de fazer o bem para ele. A questão mais profunda foi que estava honrando a Deus: Jesus, que queria mostrar misericórdia para com um indivíduo carente, ou os escribas e fariseus, que queriam apenas para destruir Jesus? A observância do sábado era como eles definiu-a prova de fogo da fidelidade a Deus. Paradoxalmente estes errorists religiosos observaram escrupulosamente as minúcias de suas leis sabáticas e, ao mesmo tempo conspirar para assassinar o Senhor do sábado. Como Davi Gooding observa,
    A mente religiosa é uma coisa curiosa. Não é necessariamente interessado em moralidade comum; menos ainda no alívio de miséria humana e aflição. Ele está interessado em manter regras; nomeAdãoente, as regras que brotam as suas próprias interpretações acarinhados da Escritura ou tradição; e essas interpretações que vai atribuir a autoridade inflexível do próprio Deus. Deixe Deus encarnado, contrariamente às suas interpretações, interpor com um milagre da bondade divina para aliviar a miséria humana, então em vez de rever as suas interpretações que vai planejar para impedir tais milagres acontecendo novamente. ( De acordo com Lucas [Grand Rapids: Eerdmans, 1987], 116)

    Houve uma longa pausa, enquanto o Senhor esperou por uma resposta. Mas os escribas e fariseus, chocado em silêncio, não disse nada. Finalmente, depois de olhar ao redor para todos eles "com raiva, aflito com sua dureza de coração" (Mc 3:5). Anoia (rage) significa, literalmente, "loucura" ou "loucura". Denota, neste contexto, um raiva irracional; eles estavam fora de suas mentes com fúria contra ataque direto de Jesus em sua religião hipócrita. Sua reação reflete a cegueira e obstinação do coração daqueles profundamente envolvido na religião falsa. Por incrível que pareça, os fariseus ainda contou com a ajuda de seus inimigos ferrenhos os herodianos (judeus fiéis para os herodianos) em sua busca por uma maneira de eliminar Jesus (Mc 3:6), ele foi chamado pelo Senhor ressuscitado para pregar o evangelho por todo o mundo romano.

    31. Homens Comuns, Chamados incomuns-Parte 1: Introdução (Lucas 6:12-13)

    Foi neste momento que ele saiu para o monte a orar, e passou a noite toda em oração a Deus. E, quando amanheceu, chamou os seus discípulos e escolheu doze dentre eles, aos quais deu também o nome de apóstolos. (6: 12-13)

    Ao longo da história da redenção, Deus escolheu as pessoas comuns para fazer coisas extraordinárias, uma verdade que o apóstolo Paulo enfatizou em I Coríntios 1:20-29:

    Onde está o sábio? Onde está o escriba? Onde está o debatedor desta idade? Acaso não tornou Deus louca a sabedoria do mundo? Visto que, na sabedoria de Deus o mundo pela sua sabedoria não chegou a conhecer a Deus, Deus estava bem satisfeito pela loucura da pregação para salvar aqueles que crêem. Porque, na verdade judeus pedem sinais e os gregos procurar a sabedoria; mas nós pregamos Cristo crucificado, para os judeus é escândalo e loucura para os gentios, mas para aqueles que são chamados, tanto judeus como gregos, Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus. Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens, ea fraqueza de Deus é mais forte do que os homens. Para considerar o seu chamado, irmãos, para que não houvesse muitos os sábios segundo a carne, nem muitos os poderosos, nem muitos os nobres; mas Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios, e Deus escolheu as coisas fracas do mundo para confundir as coisas que são fortes, e as coisas vis deste mundo e Deus escolheu desprezado, as coisas que não são, de modo que Ele pode anular as coisas que são, para que ninguém possa se vangloriar diante de Deus.

    Deus escolheu Abraão, um idólatra:, para ser seu amigo (Is 41:8; Jo 8:56) (Js 24:2; Gl 3:7; Gn 45:9), e foi usado por Deus para preservar seu povo (Gn 45:7, At 7:30), Moisés, o assassino, foi usado por Deus para libertar Israel da escravidão no Egito. Uma prostituta chamada Raabe da cidade cananeia destruída de Jericho tornou-se um antepassado do Senhor Jesus Cristo (1 Matt: 5.) E um exemplo de um crente fiel (He 11:31.). Davi deixou de ser um humilde pastor de entregar Israel dos filisteus, matando Golias, e se tornou o maior rei de Israel. E apesar de viver no deserto (Lc 1:80), vestindo roupa áspera, e comer uma dieta selvagem (Mt 3:4. ).

    Coerente com esse padrão, quando Jesus escolheu doze homens para serem seus representantes oficiais, Ele escolheu, homens comuns comuns. O Doze não eram da elite religiosa estabelecida; nenhum era fariseus, saduceus, sacerdotes, levitas, rabinos, ou escribas. Nenhum foram excepcionalmente rico (com a possível exceção de Mateus, que ganhou o que ele tinha por extorquir seu companheiro israelitas). Nem os apóstolos escolhidos a partir da elite intelectual estudiosos do Antigo Testamento; os alfabetizados; altamente qualificados; teologicamente o astuto. Em vez disso, eles eram "homens iletrados e incultos," notáveis ​​apenas por "ter estado com Jesus" (At 4:13). Vários foram os pescadores, um era um cobrador de impostos e, portanto, um traidor de seu povo, outra era um revolucionário político. Todos, exceto para Judas 1scariotes eram galileus, desprezado como pouco sofisticado e rude pelos judeus mais cultivadas. No entanto, as vidas e ministérios desses homens (menos Judas 1scariotes e incluindo Paulo) mudaria o curso da história.

    Antes de examinar cada um desses homens em detalhes nos próximos capítulos, algumas informações gerais de fundo está em ordem. Este capítulo introdutório, portanto, discutir a definição para a escolha dos Doze do Senhor, Sua selecionando-os, Seu envio de-los como Seus representantes oficiais, e concluir, olhando para o seu significado.

    O AMBIENTE

    Foi neste momento que ele saiu para o monte a orar, e passou a noite toda em oração a Deus. (6:12)

    A palavra tempo não se refere ao tempo do calendário, como um dia específico, semana ou mês, mas é um termo geral para a temporada, era, ou período. Ele descreve aqui o tempo de intensificar o conflito de Cristo com os escribas e fariseus. Eles apareceram pela primeira vez no relato de Lucas em 5:17, e sua hostilidade para com Jesus manifestou-se rapidamente (21 v.). Desde que o primeiro incidente, a sua oposição a Ele tinha vindo a escalada (v 30; 6:. 2, 7, 11). Tendo em vista que a hostilidade de montagem, que culminaria em Sua execução menos de dois anos depois, havia chegado a hora de Jesus para escolher os homens que exercem o seu ministério terreno após sua morte. Ele sabia que eles precisavam de preparação e treinamento intensivo no tempo restante antes da cruz por seus papéis como seus representantes oficiais.

    Reconhecendo a importância crítica de sua escolha desses homens, Jesus foi para a montanha sozinho para Oração (conforme 5:16). A montanha específica sobre a qual o Senhor rezou não é conhecido, mas havia muitos na vizinhança do Mar da Galiléia. Em Sua humanidade, depois de anular o uso independente de seus atributos divinos (Filipenses 2:5-8.), Jesus buscou a vontade do Pai na escolha dos Doze. Tão importante era esta decisão para o curso futuro da história da redenção que Jesus passou a noite inteira em oração a Deus . Dianuktereuōn (o que significa, "para passar a noite inteira") aparece somente aqui no Novo Testamento. Ela denota uma atividade que continua ao longo de uma noite inteira. A frase grega traduzida em oração a Deus é uma construção incomum, e poderia ser traduzido "em oração a Deus." Jesus passou as longas horas de escuridão em incessante, fervorosa, perseverante, oração inter-trinitária ao Pai antes de escolher os doze apóstolos.

    A SELEÇÃO

    E, quando amanheceu, chamou os seus discípulos e escolheu doze dentre eles, (6: 13a)

    Em resposta a fervorosa, noite longa-intercessão de nosso Senhor, Deus revelou Sua vontade a respeito de qual dos discípulos estavam a ser selecionado para o treinamento especial e comissionamento apostólico. Portanto , quando amanheceu , Jesus chamou os seus discípulos. Disciples traduz a forma plural de Mathetes , que significa "estudante", "seguidor", ou "aprendiz". Em grego e judeu cultura rabinos proeminentes, oradores, filósofos, professores ou iria atrair seguidores, que viajavam com eles de lugar para lugar. Por causa de Sua poderosa, ensino incomparável (Jo 7:46; Mt 7:28-29.), Capacidade de curar qualquer doença, expulsar demônios, ressuscitar os mortos, e realizar outros milagres (por exemplo, 5: 4-9; Mt . 14: 14-21, 25-32; 15: 32-38; João 21:5-11), o Senhor Jesus Cristo atraiu um grande número de discípulos. Aqueles com Ele nos campos de cereais (6: 1), por exemplo, teria incluído mais do que meramente os Doze, que ainda não havia sido escolhido. As mamadas milagrosos dos 5:004 mil homens (que também teria incluídos milhares de mulheres e crianças) indicam a grande tamanho das multidões que seguiam Jesus (conforme 12, 1). Nem todos, naturalmente, foram seguidores genuínos. Recusando-se a aceitar as exigências do seguimento de Cristo (João 6:53-65), "muitos dos seus discípulos se retiraram e não andavam mais com ele" (v 66)..

    Fora da grande grupo de discípulos, alguns dos quais vieram a Ele por conta própria e outros que Ele especificamente chamado para segui-Lo (5: 8-11, 27-28), Jesus escolheu doze dentre eles . Como Ele viria a lembrá-los: "Você não me escolhestes a mim mas eu vos escolhi" (Jo 15:16; conforme Jo 6:70; Jo 13:18). Embora Jesus escolheu os Doze, neste momento, Ele não encomendará oficialmente-los e conceder-lhes poder para curar e expulsar demônios até mais tarde (Lc 9:1). Desde que Israel e seus líderes eram apóstatas, os Doze foram para servir como os líderes do novo, o verdadeiro Israel de Deus, os redimidos, acreditando remanescente. Jesus fez essa conexão clara em Lucas 22:29-30, quando ele disse aos Doze que eles iriam reinar sobre Israel no reino milenar: "Assim como meu Pai me confiou um reino, eu garanto que você pode comer e beber em My mesa no meu reino, e você vai sentar-se em tronos para julgar as doze tribos de Israel. "

    Há quatro listas dos doze apóstolos no Novo Testamento (conforme Mateus 10:2-4., Marcos 3:16-19; At 1:13). Os nomes de todas as listas aparecem em três grupos de quatro, sempre na mesma ordem, embora os nomes de cada grupo podem ser embaralhadas (exceto para a lista em Atos, que omite Judas 1scariotes, aquele que tinha por esse tempo se suicidou). Estes grupos são organizados em ordem decrescente de intimidade com Cristo. O primeiro grupo é composto por dois pares de irmãos: Pedro, Tiago e João e André; o segundo de Filipe, Bartolomeu (Natanael), Mateus, Tomé; o último de Tiago, filho de Alfeu, Simão, o Zelote, Judas, filho de Tiago, e Judas 1scariotes. O nome de Pedro é sempre o primeiro em todas as quatro listas, e Judas 1scariotes passado (excepto em Atos). A ordem dos nomes dentro de cada grupo, por vezes, varia, mas o nome de Pedro, como se referiu, é sempre o primeiro em um grupo, Filipe é sempre primeiro no grupo dois, e Tiago, filho de Alfeu de sempre lidera grupo três. Aqueles no grupo um, Pedro, Tiago, João e André, foram os primeiros quatro chamados por Jesus para ser Seus discípulos (João 1:35-42), a mais íntima com Ele, e aqueles sobre os quais o mais conhecido. Enquanto há algumas informações sobre os do grupo dois, muito pouco se sabe sobre o grupo três.

    Os doze eram um grupo diversificado, não só em suas ocupações, como mencionado acima, mas também em suas opiniões políticas. Mateus e Simon, por exemplo, não poderia ter sido mais distantes.Mateus era um cobrador de impostos, um traidor que serviu os ocupantes romanos, explorando o seu próprio povo. Simon, por outro lado, era um membro dos zelotes, uma facção radicalmente contra a Roma. Alguns deles, conhecido como sicários para os punhais escondidos que eles carregavam, eram terroristas. Eles recorreram ao seqüestro ou mesmo assassinando romanos e judeus, eles suspeitos de serem leais a Roma. Se não fosse por sua devoção comum a Jesus Cristo, Simon pode muito bem ter assassinado Mateus. Foi essa mesma devoção que moldou todos os doze homens, diferente como eles estavam em ocupação, temperamento e pontos de vista políticos, em uma unidade coesa.

    O ENVIO

    qual também chamou como apóstolos (6: 13b)

    Tendo escolhido os Doze, Jesus nomeados ou designados los apóstolos . Apostolos ("apóstolo") refere-se a um mensageiro, embaixador, ou representante investido com a plena autoridade de quem o enviou.O conceito de um apóstolo pode ser atribuída ao conceito judaico do sheliach , que também se refere a um mensageiro enviado com plenos poderes para agir em nome de outro. Alguns rabinos, por exemplo, foram enviados para a Diáspora (judeus que viviam fora da Palestina), com autoridade para agir em nome do Sinédrio sobre vários assuntos. A sheliach também pode agir em nome de um indivíduo, similar ao conceito jurídico moderno-dia de mandato. Assim, na prática judaica, o sheliach era o mesmo que aquele que o enviou (conforme Jo 13:20;. Gl 4:14). Davi, por exemplo, propôs casamento a Abigail através de mensageiros, e ela significava sua aceitação de sua proposta por lavar os pés (1 Sam. 25: 40-42). Jesus 'designando os Doze para agir em seu nome teria assim sido compreendido por todos nessa cultura.

    Mas, antes de serem enviados por Jesus, os Doze precisava ser pessoalmente orientado por Ele. Mc 3:14 observa que o Senhor os escolheu "para que eles pudessem estar com Ele." Só depois que o tempo de preparação que Ele "enviá-los a pregar." Sua chamada para ser apóstolos não era um fim em si mesmo, mas apenas o próximo passo no processo sequencial de prepará-los para continuar ministério do evangelho de Cristo após sua morte. Primeiro, eles creram nele (conforme Jo 1:35-51). Em segundo lugar, Ele os chamou para sair de suas ocupações e segui-Lo em tempo integral (Lucas 5:6-11, 27-28). Em terceiro lugar, Ele os escolheu para ser apóstolos. Em quarto lugar, Ele enviou-os a pregar o evangelho a Israel (Mateus 10:1-6.). Finalmente, os enviou para evangelizar o mundo (At 1:8).

    Os apóstolos foram importantes durante pelo menos seis razões. Primeiro, como mencionado acima, eles foram a fundação da igreja. Em Ef 2:20 Paulo escreveu que a igreja foi "construída sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, sendo o próprio Cristo Jesus a pedra angular."

    Em segundo lugar, os apóstolos receberam revelação ", que em outras gerações não foi manifestado aos filhos dos homens, como agora tem sido revelado aos seus santos apóstolos e profetas, no Espírito" (Ef 3:5). Esse ensino, como registrado no Novo Testamento, ainda é a única fonte autorizada da doutrina.

    Em terceiro lugar, os apóstolos foram dadas para edificar a igreja. De acordo com Efésios 4:11-12 Deus "deu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, e outros para pastores e mestres, para o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para a edificação do corpo de Cristo. "

    Em quarto lugar, não só era a sua doutrina autoritária, mas também as suas vidas foram exemplares Ef 3:5; 11:. 1Co 11:1; 1Ts 1:61Ts 1:6). Ele lembrou que os romanos que ele havia realizado seu ministério "no poder de sinais e maravilhas" (Rm 15:19). O escritor de Hebreus observou que a mensagem de salvação "foi-nos confirmada pelos que a ouviram [os apóstolos], Deus também deu testemunho dela, por sinais e prodígios, e por múltiplos milagres e dons do Espírito Santo, de acordo com a Sua própria vontade "(Heb. 2: 3-4).

    Finalmente, os apóstolos foram grandemente abençoado (Lucas 18:28-30), já que serão na eternidade (Ap 21:12-14).

    Mas, apesar de seus privilégios e importância, os apóstolos não eram de forma perfeita; eles eram homens comuns, e não santos vitrais. Eles tinham vários pontos fracos importantes que o Senhor teve que corrigir.
    Primeiro, eles foram obtuso e falta de entendimento espiritual, para que Jesus repreendeu-os repetidamente:

    Você ainda está carente de entender? (Mt 15:16)

    Você ainda não entender ou lembrar os cinco pães para os cinco mil, e como cestas muitos completa você pegou? Nem dos sete pães para os quatro mil, e de quantos cestos completa você pegou? Como é que você não entende que eu não falar com você a respeito do pão? Mas cuidado com o fermento dos fariseus e dos saduceus. (Mateus 16:9-11.)

    Por que você discutir o fato de que você não tem pão? Você ainda não ver ou entender? Você tem um coração endurecido? (Mc 8:17)

    Não compreendeis esta parábola? Como você vai entender todas as outras parábolas? (. Mc 4:13 Veja também Mc 9:32; Lc 9:45; Lc 18:34; Lc 12:16 João 20:9).

    O Senhor sanado ignorância dos apóstolos por continuamente ensinando-lhes a verdade (conforme Lc 24:45). Mesmo após a sua ressurreição, Jesus passou 40 dias com eles "falando das coisas concernentes ao reino de Deus" (At 1:3). Em outra ocasião,

    um argumento começou entre eles a respeito de qual deles pode ser o maior. Mas Jesus, sabendo o que eles estavam pensando em seus corações, tomou uma criança e ficou-lo ao seu lado, e disse-lhes: «Quem receber esta criança em meu nome, a mim me recebe, e quem me recebe, recebe aquele que me enviou; para aquele que é o menor entre todos vocês, este é o único que é grande "(Lucas 9:46-48).

    Mesmo dramático anúncio do Senhor na Última Ceia que Ele seria traído foi seguido por "uma disputa entre [os apóstolos], como a que um deles foi considerado para ser o grande" (Lc 22:24). Tiago e João inclinado para os locais mais proeminentes no reino por ter sua mãe se aproximar Jesus em seu nome (Mt 20:20-21.). Jesus respondeu a auto-busca orgulho dos apóstolos, definindo um exemplo de humildade para eles seguirem (13 1:43-13:15'>João 13:1-15).

    Em terceiro lugar, os apóstolos eram fracos na fé. Temendo que seu barco seria inundado, eles gritaram: "Salva-nos, Senhor; estamos perecendo! "(Mt 8:25). A resposta de Jesus foi uma repreensão por sua incapacidade de confiança: "Por que você está com medo, homens de pouca fé?" (V 26).. Quando Pedro começou a afundar depois de entrar em Jesus andando sobre o mar da Galiléia, "Imediatamente Jesus estendeu a mão e segurou-o, e disse-lhe:" Homem de pouca fé, por que duvidaste? "(Mt 14:31). O Senhor também repreendeu "falta de fé em Mt 16:8).

    Em quarto lugar, os apóstolos "(especialmente Pedro [Matt. 26: 69-75]) desertando de Jesus quando Ele foi preso (Mc 14:50) demonstra sua falta de compromisso. A resposta do Senhor para que a fraqueza pecaminosa era orar para os apóstolos a permanecerem fiéis (Lucas 22:31-32; João 17:11-26).

    Finalmente, os apóstolos não tinham poder. Intrigado por sua incapacidade de expulsar um demônio eles perguntaram a Jesus: "Por que não pudemos nós expulsá-lo?" (Mt 17:19). Jesus remediado a sua falta de poder espiritual, enviando-lhes o Espírito Santo (At 1:8). Abraão, o pai da nação de Israel e pai espiritual de gentios crentes, mentiu sobre Sara. Temendo que os egípcios iria matá-lo e agarrá-la se soubessem que ela era sua esposa, ele fingiu que ela era sua irmã (Gn 12:12-13). Mais tarde, seu filho Isaque fez a mesma coisa com sua esposa Rebeca (Gn 26:7). Desobediência orgulhosa de Moisés da ordem de Deus o impediu de entrar na Terra Prometida (Num. 20: 10-12). Aaron, o primeiro sumo sacerdote de Israel, conduziu o povo à idolatria e imoralidade (Ex. 32: 1-24). Josué fez um tratado com alguns dos habitantes de Canaã, o que o Senhor tinha proibido Israel que fazer (Josh. 9: 3-27). Davi, o maior rei de Israel, o "homem segundo o coração [de Deus]" (1Sm 13:14), e "suave salmista de Israel" (2Sm 23:1) e depois assassinado o marido em uma tentativa de encobrir a gravidez resultante (vv 14-15).. Depois de seu triunfo sobre os profetas de Baal no Monte Carmelo, Elias fugiu com medo abjeto de uma mulher (I Reis 19:1-3). Isaías confessou-se "um homem de lábios impuros" (Is 6:5), e, em vez fugiu na direção oposta. Depois de ser lançado ao mar em uma tempestade em fúria e passar três dias no estômago de uma enorme criatura do mar (. Vv 15-17), o profeta relutante obedeceu mandato de Deus originais (3: 1-3). Mas quando o povo de Nínive se arrependeram, em vez de alegria, Jonas ficou irritado e queria morrer (4: 1-3). Até mesmo o apóstolo Paulo proclamou ser o principal dos pecadores (1Tm 1:15) e "o menor dos apóstolos, e não sou digno de ser chamado apóstolo, porque [ele] persegui a Igreja de Deus" (1 Cor . 15: 9).

    Jesus sabia dos apóstolos fraquezas, falhas e deficiências. Mas Ele também viu neles o potencial sob seu poder para mudar o mundo. Estes doze homens comuns recebeu o mais nobre de todos os chamados, o ministério da Nova Aliança, proclamando a verdade gloriosa de salvação no Senhor Jesus Cristo. Mas como todos os ministros da Nova Aliança, eles tinham ", este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder [que] é de Deus e não a partir de [si]" (2Co 4:7)

    Os líderes devem ser exemplar, uma vez que os padrões de suas vidas são medidas são as mesmas que todos os crentes são para atender; Deus não baixar os padrões para todos os outros. Assim, o autor de Hebreus exorta os crentes a "lembrar aqueles que você levou, que falou a palavra de Deus para você; e considerando o resultado de sua conduta, imitar sua fé "(He 13:7).

    Tal padrão elevado é, humanamente falando, impossíveis de cumprir. Ninguém se qualifica em seu próprio mérito para entrar no reino de Deus ou para servi-Lo. Como não há pessoas qualificadas, Deus, em Sua graça, teve que escolher pessoas indignas e não qualificados para ministrar para Ele. Salvando e graça santificante transforma-los em servos úteis. O Doze, como todos os crentes, éramos pecadores não qualificados salvos pela graça redentora de Deus e soberanamente escolhidas por ele para o serviço (Jo 15:16). Eles não estavam com vitrais santos, para ser colocado em um pedestal, ou pior, adorado; eles eram como Elias, que "era um homem com uma natureza como a nossa" (Jc 5:17). Apesar de todas as suas limitações humanas, Deus usou os apóstolos para virar o mundo de cabeça para baixo (conforme At 17:6; conforme 1Co 1:181Co 1:18; 2:.. 4-5; 2Co 4:72Co 4:7). Os líderes naturais são motivados pelo sucesso; líderes espirituais por amor a Deus. Os líderes naturais são independentes; líderes espirituais são totalmente dependentes de Deus.

    Não há exemplo mais claro nas Escrituras de como Deus constrói um líder espiritual do que Pedro. Ele foi escolhido e equipados pelo Senhor para ser o porta-voz dos Doze, e, como tal, é o mais proeminente dos apóstolos. Pedro é mencionado com mais freqüência nos evangelhos do que ninguém, exceto Jesus. Nenhum dos Doze, falou tão frequentemente como Pedro fez, nem o Senhor abordar ninguém tão frequentemente como Pedro. Nenhum dos discípulos foi tantas vezes repreendido por Jesus como Pedro era, e nenhum discípulo teve a temeridade de repreender o Senhor, exceto Pedro. Ninguém confessou a verdadeira identidade de Cristo com mais ousadia e explícita do que Pedro, mas, paradoxalmente, ninguém negou veementemente como e publicamente como fez Pedro. Ninguém recebeu maior elogio de Jesus do que Pedro, mas ele também não abordar ninguém como Satanás. No entanto, Deus levou este homem comum com um, vacilante, impulsiva, insubmissa personalidade ambivalente e moldado-o para o líder indiscutível dos Doze e os mais audaciosos, pregador mais poderoso nos primeiros anos da igreja.
    Nome de nascimento de Pedro era Simão Barjonas ("filho de Jonas", ou "João";. Mt 16:17). Simon era um nome muito comum em Israel; o Novo Testamento enumera vários outros homens por esse nome, incluindo outro dos apóstolos, Simão, o Zelote, (Lc 6:15), um dos irmãos de Jesus (Mt 13:55), um leproso (presumivelmente curados por Jesus) em Betânia (Mc 14:3), um fariseu que convidou Jesus para comer com ele, e em cuja casa outra mulher ungiu Jesus (Lucas 7:36-50), um homem de Cirene, pressionado pelos romanos em carregar a cruz de Jesus (Mc 15:21), o pai de Judas 1scariotes (Jo 6:71), o falso profeta Simão, o mágico (Atos 8:9-24), e Simão, o curtidor, em cuja casa em Jope Pedro ficou (At 9:43).

    Como observado no capítulo anterior deste volume, o nome de Pedro dirige todas as quatro listas do Novo Testamento dos apóstolos. Enfatizando sua posição primária entre os Doze, Mt 10:2). Eles eram originalmente da pequena aldeia de Betsaida (Jo 1:44), mas mudou-se para Cafarnaum, a cidade mais significativo na ponta norte do Mar da Galiléia (Lc 4:31, Lc 4:38), onde Jesus tinha resolvido depois de sair Nazaré (Mt 4:13). Embora seja impossível ter certeza, uma igreja encontrado nas ruínas de Cafarnaum pode ter sido construída no local da casa de Pedro. Pedro era casado, uma vez que Jesus curou a mãe-de-lei (Lucas 4:38-39), e Paulo observou que sua esposa o acompanhou em suas viagens missionárias (1Co 9:5; 1Co 3:22; 1Co 9:5 descreve Jesus 'primeiro encontro cara-a-cara com Simão Pedro: "Agora, quando Jesus olhou para ele, Ele disse:" Tu és Simão, filho de Jonas. Você será chamado Cefas "(que é traduzido, uma pedra)." Essas foram as primeiras palavras que aparentemente Jesus nunca disse a Pedro. E a partir de então, "Rock" era o seu apelido.

    Às vezes, porém, o Senhor continuou a se referir a ele como Simon de qualquer maneira. Quando você vê que na Escritura, muitas vezes é um sinal de que Pedro fez algo que precisa de repreensão ou correção.

    O apelido foi significativa, e que o Senhor tinha uma razão específica para escolhê-lo. Por natureza Simon era impetuoso, vacilante, e inconfiável. Ele tende a fazer grandes promessas que não poderia seguir com. Ele era uma daquelas pessoas que parece estocada de todo coração em alguma coisa, mas, em seguida, afiança para fora antes de terminar. Ele era geralmente o primeiro em; e, muitas vezes, ele foi o primeiro a sair. Quando Jesus o conheci, ele caber a descrição de Tiago de um homem de ânimo dobre, inconstante em todos os seus caminhos (Jc 1:8; Lc 4:38). Quando se fala de sua mãe-de-lei, ele faz isso em termos semelhantes: "a sogra de Simão" (Mc 1:30; Lc 4:38). Lucas 5, descrevendo a empresa de pesca, menciona "um dos barcos, que era o de Simão" (v. 3) —e Lucas diz Tiago e João eram "sócios de Simão" (v. 10). Todas essas expressões referem-se a Simon por seu nome de batismo em contextos puramente seculares. Quando ele é chamado Simon, em tal contexto, o uso de seu nome antigo geralmente não tem nada a ver com a sua espiritualidade, ou o seu caráter. Essa é apenas a maneira normal de significando de que pertencia a ele como um homem-a singular obra, a sua casa, ou a sua vida familiar. Estes são chamados de coisas "de Simon".

    A segunda categoria de referências onde ele é chamado Simon é visto sempre que Pedro estava exibindo as características de sua auto-regenerado quando ele estava pecando em palavra, atitude ou ação.Sempre que ele começa a agir como seu antigo eu, Jesus e os escritores do Evangelho reverter para chamá-lo de Simon. Em Lc 5:5, prevendo a traição de Pedro, Jesus disse: "Simão, Simão! Na verdade, Satanás pediu para você, que ele vos cirandar como trigo. "Mais tarde, no Jardim do Getsêmani, quando Pedro deveria ter sido vigiando e orando com Cristo, ele adormeceu. Marcos escreve: "[Jesus] veio e os encontrou dormindo, e disse a Pedro:" Simão, você está dormindo? Não pudeste vigiar uma hora? Vigiai e orai, para que não entreis em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca "(Marcos 14:37-38). Assim, normalmente, quando Pedro precisava repreensão ou advertência, Jesus se referiu a ele como Simon. Deve ter alcançado o ponto onde sempre que o Senhor disse: "Simon," Pedro encolheu. Ele deve ter pensado, por favor, me chame de Rock! E o Senhor poderia ter respondeu: "Eu vou chamá-lo balançar quando você age como uma rocha."

    É óbvio que as narrativas do Evangelho que o apóstolo João conhecia Pedro muito, muito bem. Eles eram amigos de longa data, colegas de trabalho e vizinhos. Curiosamente, no Evangelho de João, João refere-se ao seu amigo quinze vezes como "Simão Pedro." Aparentemente, João não poderia fazer a sua mente que o nome de usar, porque ele viu ambos os lados do Pedro constantemente. Assim, ele simplesmente colocar os dois nomes juntos. Na verdade, "Simão Pedro" é o que se chama Pedro no endereço de sua segunda epístola: "Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo" (2Pe 1:1).

    Depois da ressurreição, Jesus instruiu seus discípulos a voltar para a Galiléia, onde planejava aparecer para eles (Mt 28:7). Por três vezes, Pedro afirmou seu amor.

    Essa foi a última vez que Jesus já teve de chamá-lo de Simon. Poucas semanas depois, no dia de Pentecostes, Pedro e os demais apóstolos ficaram cheios do Espírito Santo. Foi Pedro, a Rocha, que se levantou e pregou naquele dia. Pedro era exatamente como a maioria dos cristãos, tanto carnal e espiritual. Ele sucumbiu aos hábitos da carne, às vezes; ele funcionou no Espírito outras vezes. Ele era pecaminoso, por vezes, mas outras vezes ele agiu como um homem justo deveria agir. Este homem, às vezes vacilante Simon, por vezes, Pedro-era o líder dos Doze. ([Nashville: W Publishing Grupo, 2002]., 33-37 ênfase no original.)

    Como observado anteriormente, como Deus lidou com Pedro é um excelente exemplo de como Ele constrói um líder. Um exame da vida de Pedro revela três elementos-chave que se combinam para tornar-se um verdadeiro líder espiritual: a matéria-prima para a direita, as experiências de vida certas, e as virtudes certas.

    O DIREITO MATÉRIA PRIMA

    A melhor resposta para a pergunta de se os líderes nascem ou feito é que eles possuem certas habilidades inatas, que deve então ser moldados por suas experiências de vida. Aparentemente, Pedro possuía pelo menos três desses traços de liderança.
    Em primeiro lugar, ele estava curioso. Os líderes entendem que o conhecimento é poder; portanto, as pessoas que não fazem perguntas não fazem bons líderes. Ao contrário daqueles que estão dispostos a permanecer na ignorância sobre o que eles não entendem, não me importo de ouvir idéias dos outros, não se preocupam com o que eles não têm analisado, e se contentam em deixar problemas sem solução, os líderes têm uma curiosidade insaciável

    Pedro manifestou a sua curiosidade por fazer mais perguntas nos evangelhos do que o resto dos Doze combinado. Foi Pedro que pediu ao Senhor para explicar uma declaração intrigante Ele tinha acabado de fazer (Mt 15:15), a quem outro dos ensinamentos de Cristo aplicadas (Lc 12:41), quantas vezes ele era esperado para perdoar alguém que o ofendeu (Mt 18:21), que recompensa os apóstolos receberia (Mt 19:27.), e (juntamente com Tiago, João e André) sobre o fim dos tempos e os sinais do retorno de Cristo (13 3:41-13:4'>Marcos 13:3-4 ). Mesmo após a Sua ressurreição Pedro continuou a pimenta ao Senhor com perguntas (João 21:20-22). Seu desejo constante por mais conhecimento e melhor entendimento marca os líderes eficazes.

    Pedro também possuía uma segunda característica fundamental de um líder de iniciativa. De acordo com o provérbio cómico, existem três tipos de pessoas: "O que aconteceu?" Aqueles que fazem as coisas acontecerem, aqueles que vêem as coisas acontecem, e aqueles que pedem, os líderes são, definitivamente, aqueles que fazem as coisas acontecerem, e Pedro não foi excepção. Não só ele perguntar a maioria das perguntas, ele também era geralmente o primeiro a responder a qualquer pergunta feita pelo Senhor, mais notavelmente quando ele fez a grande confissão de que Jesus é "o Cristo, o Filho do Deus vivo" (ver a discussão sobre esta passagem abaixo). Quando uma mulher com uma hemorragia tocou Jesus e foi curada, ele perguntou: "Quem é a pessoa que me tocou?" Foi Pedro quem respondeu: "Mestre, as pessoas estão aglomerando e pressionando em on You" (Lc 8:45) .

    Mas em nenhum lugar a iniciativa de Pedro visto mais claramente do que no Getsêmani. Quando um grande destacamento de soldados romanos e os funcionários judeus chegaram para prender Jesus, Pedro saltou imediatamente em ação. Sem esperar por uma resposta de Jesus à pergunta dos discípulos: "Senhor, devemos atacar com a espada?" (Lc 22:49), Pedro puxou sua, bravamente, mas tolamente com a intenção de cortar seu caminho através de todo o desapego. Ele atacou primeiro Malco, o servo do sumo sacerdote, e cortou-lhe a orelha (Jo 18:10). (Pedro, é claro, foi depois de sua cabeça, não o seu ouvido, mas reflexos rápidos de Malco salvou.) Neste caso, a iniciativa de Pedro foi equivocada, e lhe rendeu repreensão do Senhor (Lc 22:51; Jo 18:11).

    A iniciativa de Pedro poderia, por vezes, levá-lo a agir precipitAdãoente, sem sensatez avaliar a situação. No entanto, é mais fácil de controlar alguém que é excessivamente agressivo do que tentar motivar um tímido, pessoa passiva, hesitante. Quando moldado por suas experiências de vida, e controlado pelo Espírito Santo, a vontade corajosa de Pedro para tomar a iniciativa faria dele um pregador ousado e destemido do evangelho (conforme Atos 2:14-40; 3: 12-26; 4: 8-12, 19-20; 5: 29-32).

    Finalmente, Pedro estava disposta a se envolver. Como todos os verdadeiros líderes, ele tinha que estar onde estava a ação. A ilustração clássica de que vem da história de andar de Jesus na água (Matt. 14: 25-34). Aterrorizado, quando o Senhor apareceu no meio do mar da Galileia, os discípulos do princípio de que o que eles viram foi um fantasma (v. 26). Quando Jesus assegurou-lhes que era Ele (v. 27), Pedro impulsivamente exclamou: "Senhor, se és tu, manda-me ir ter contigo sobre as águas" (28 v.). Depois que o Senhor disse-lhe para vir ", Pedro saiu do barco, andou sobre as águas e foi na direção de Jesus" (v. 29). Deixando os outros discípulos para trás no barco remoendo se a aparição foi realmente Jesus ou um fantasma, Pedro foi até onde estava a ação, onde o Senhor estava. Uma vez fora do barco a fé de Pedro abruptamente falhou (30 v.), E Jesus teve que salvá-lo do afogamento. As pessoas se lembram de que Cristo, com razão, o repreendeu por sua falta de fé (v. 31), mas esquecer os outros discípulos, que nunca deixaram o barco.

    Da mesma forma, enquanto Pedro negou o Senhor, só ele (e João) estavam em uma posição em que isso poderia acontecer; o resto dos apóstolos fugiram para salvar suas vidas (Mt 26:56). Pedro, no entanto, foi muito envolvido a abandonar Jesus completamente. Depois da ressurreição, que profundo compromisso com o Salvador levou Pedro para ir para a direita após João, que tinha chegado ao túmulo vazio primeira, mas permanecia fora, e entrar na tumba (João 20:4-6).

    Aqueles que se recusam a se envolver não pode efetivamente levar. As pessoas não vão seguir alguém que permanece fora da briga emissão de instruções de uma posição de segurança e conforto. Os verdadeiros líderes liderança da frente, não na retaguarda.

    AS EXPERIÊNCIAS DE VIDA COM O BOTÃO DIREITO

    Habilidades naturais de Pedro precisava ser moldada e moldada pelas experiências de sua vida antes que ele pudesse ser o líder Deus quis que ele fosse. A experiência pode ser um professor duro, e as lições aprendidas foram Pedro dramática e muitas vezes doloroso. Ele às vezes subiu para as alturas vertiginosas da visão teológica, e outras vezes mergulhou no abismo da ignorância lamentável, às vezes no mesmo incidente (Mt 16:16, Mt 16:23). Os Evangelhos registram cinco experiências que ajudaram molde Pedro para o homem que Deus poderia usar.

    A primeira experiência foi a grande revelação de Pedro, descrito em João 6:66-69. Depois de alimentar uma grande multidão de cinco mil homens e mais milhares de mulheres e crianças, Jesus apresentou-se a eles como o Pão da Vida. Quando Ele desafiou seus ouvintes a se comprometer totalmente a Ele, usando a metáfora gráfica de comer sua carne e beber seu sangue (v. 53), "muitos dos seus discípulos se retiraram e não estavam andando mais com ele" (v. 66). Virando-se para os Doze Jesus perguntou: "Você não quer ir embora também, não é?" (V. 67). Com base no milagre privado que tinha acabado de ver durante a noite curta-Jesus no lago-ramp up que a sua fé n'Ele além do que até mesmo a alimentação milagre fez (Mc 6:52), Pedro atuou como porta-voz para o resto como ele costumava fazer (conforme 13 36:43-13:37'>João 13:36-37; Mt 15:15; Mt 16:16; 17:. Mt 17:4; Mt 18:21; Mt 19:27; Mt 26:33, Mt 26:35; Mc 11:21; Lc 5:8; Lc 12:41), com a resposta: "Senhor, para quem iremos nós? Tu tens palavras de vida eterna. Nós acreditamos e vim a saber que tu és o Santo de Deus "(João 6:68-69). Embora seja verdade a convicção de Pedro, juntamente com os Doze, que a declaração foi, todavia, uma revelação de Deus, como a confissão mais tarde, mais explícita de Pedro de que Jesus era o Messias e Filho de Deus (Mateus 16:16-17.).

    Esta experiência ensinou a Pedro que Deus lhe daria a mensagem que ele era proclamar através de meios divinos (conforme Jo 14:26; 13 43:16-14'>16: 13-14). Embora ele era apenas um pescador, não educado nas escolas rabínicas (At 4:13), ele não precisa se preocupar com o que ele diria para Deus revelasse a ele. Essa confiança permitiu a Pedro a corajosamente e sem medo proclamar o evangelho, como registrado nos primeiros capítulos de Atos.

    Outra experiência-shaping vida para Pedro era a grande promessa que lhe foi dada. Em resposta à sua confissão de Jesus como o Messias (Mt 16:16), o Senhor

    disse-lhe: "Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque a carne eo sangue não revelou isso para você, mas meu Pai que está nos céus. Eu também digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja; e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Eu te darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligardes na terra terá sido amarrado no céu, e tudo o que desligares na terra terá sido desligado nos céus "(vv. 17-19)

    A base sobre a qual a igreja é construída é a verdade que o Senhor Jesus Cristo é o Messias, o Filho de Deus. Era privilégio de Pedro, não só para articular essa realidade, mas também para pregá-lo até sua morte.Ao fazê-lo, ele fechasse as portas do inferno para que suas forças não prevaleceriam contra a igreja, e abrir as portas do céu para todos os que acreditaram, incluindo tanto judeus (Atos 2:14-40) e gentios (Atos 10:1-48).

    Deus mesmo usou de grande transgressão de Pedro para mais moldar e dar forma a ele. Talvez nenhum incidente revela mais claramente temperamento mercurial de Pedro que sua confissão de Jesus como Messias e suas conseqüências. Após afirmar verdadeira identidade de Jesus através de uma revelação de Deus (Mateus 16:16-17.) E receber a promessa e privilégio descrito acima, Pedro estava voando alto.No entanto, surpreendentemente, ele imediatamente mergulhou nas profundezas da insensatez ao ousar repreender o Senhor. Depois de Jesus avisou solenemente os apóstolos da Sua vinda rejeição e morte (v. 21), Pedro impetuosa "o levou à parte e começou a repreendê-lo, dizendo: 'Deus me livre, Senhor! Este deve nunca acontecer com você '"(v. 22). Não havia lugar na teologia de Pedro por um Messias morrendo; como o resto de seus irmãos israelitas, ele esperava o Messias para expulsar os opressores romanos e trazer Israel para o lugar de promessa de aliança, proeminência e glória. A resposta de Cristo foi rápida e devastadora. O próprio homem que tinha apenas pronunciado abençoado por Deus (v. 17) Ele agora chocantemente abordada como Satanás (v. 23).

    A lição Pedro aprendeu com este incidente foi que ele não estava a superestimar seu papel, mas para entender seus limites firmes dentro do plano divino (conforme Rm 12:3.). Pedro, no entanto, afirmou com confiança de que o que os outros podem fazer, ele estava indo para ficar com Jesus (v. 33). Quando Jesus respondeu que Pedro o negaria três vezes, Pedro vigorosamente insistiu que ele nunca iria abandonar o Senhor (v. 35). Mas, como sempre, Jesus estava certo e Pedro estava errado. Não muito tempo depois que proclama corajosamente sua lealdade eterna a Jesus, Pedro repetida e enfaticamente negado Ele (vv. 69-74). Depois de sua negação final, "o Senhor se voltou e olhou para Pedro. E Pedro se lembrou da palavra do Senhor, como Ele lhe tinha dito: 'Antes que o galo cante hoje, você me negará três vezes' "(Lc 22:61). A realização do que ele tinha feito devastada Pedro, "e ele saiu e chorou amargamente" (v. 62). Seu orgulho auto-confiança tinha sido posta à prova e verificou-se estar querendo.

    Esta experiência esmagado dependência auto-confiante de Pedro em sua própria força e habilidades. Os líderes têm que aprender a confiar no Senhor para a força; eles têm que reconhecer que, como Martin Luther colocá-lo em seu hino "Castelo Forte é nosso Deus,"

     

    Será que nós, na nossa própria força Confide,
    Nosso esforço estaria perdendo.

     

    Paulo, o orgulhoso,, fariseu auto-confiante hipócrita, veio a reconhecer-se como o principal dos pecadores (1Tm 1:16) e reconheceu, "Mas, pela graça de Deus sou o que sou, e sua graça para mim não provou vão; antes, trabalhei muito mais do que todos eles, não eu, mas a graça de Deus comigo "(1Co 15:10).

    Mas, tendo quebrado a auto-confiança de Pedro, o Senhor não deixá-lo naquele estado. Ele trouxe uma experiência definitiva na vida de Pedro, um que iria prepará-lo para o papel importante que ele iria jogar na propagação do evangelho. Depois da morte de Cristo, Pedro e os demais apóstolos foram para a Galiléia, em obediência ao seu comando (Mt 28:10). Mas Pedro anunciou para os que estavam com ele: "Vou pescar" (Jo 21:3 , A Commentary MacArthur Novo Testamento [Chicago: Moody, de 2008], 390). À luz de suas negações vergonhosos de Cristo, Pedro, sem dúvida, sentiu-se inadequado para servi-Lo. O resto dos apóstolos concordaram com Pedro, e disse-lhe: "Nós também vamos contigo." Mesmo quando o seu curso de ação estava errado, eles ainda seguiu os passos de Pedro. Mas o Senhor tinha outros planos para estes homens, e embora "eles saíram e entraram no barco ... naquela noite não apanharam nada."

    Na manhã seguinte, Jesus apareceu, e revelou a eles, orientando-os a uma grande distância de peixes (vv. 4-7). Após café da manhã (v. 9), Jesus dirigiu a Pedro. Ele sabia que, antes que ele pudesse desempenhar um papel de liderança na construção da igreja e pregar o evangelho, Pedro precisava ser restaurado e recommissioned. Ele precisava ter certeza de que se ele tivesse abandonado Cristo, Cristo não tinha abandonado ele. Portanto, Jesus desafiou Pedro três vezes, uma para cada um de seus desmentidos-reafirmar seu amor por Ele (vv. 15-17). Então ele disse algo que deve ter emocionado Pedro. "Em verdade em verdade vos digo que," Jesus lhe disse: "quando era mais jovem, você usou para cingir-se e andar onde querias; mas quando você envelhecer, você estenderá as mãos e outro te cingirá você, e trazê-lo para onde você não deseja ir "(v. 18). Como o apóstolo nota de rodapé de João indica, dizendo que Jesus foi "significando com que tipo de morte [Pedro] iria glorificar a Deus" (v. 19).
    Normalmente, uma tal previsão traria alarme, não conforto. Mas as palavras do Senhor assegurou a Pedro que ele permaneceria fiel a Ele até a morte. Não haveria mais vacilante; Pedro não voltaria a abandonar Jesus, mas desempenhar com fidelidade o ministério para o qual havia sido chamado. Chegando ao fim de sua vida Pedro escreveu,

    Por isso, eu sempre vou estar pronto para vos lembrar estas coisas, mesmo que você já conhece, e foram confirmados na verdade que está presente com você. Considero que é certo, desde que estou neste morada terrena, para despertar-vos com forma de lembrete, sabendo que o abandono da minha morada terrena é iminente, como também nosso Senhor Jesus Cristo deixou claro para mim. E eu também será diligente que a qualquer momento depois da minha partida, você será capaz de chamar estas coisas à mente. (II Pedro 1:12-15)

    Ele tinha se tornado o homem que o Senhor precisava que ele fosse.

    AS VIRTUDES DIREITA

    Moldagem do Senhor da matéria-prima da natureza de Pedro através de suas experiências de vida produzidos nele as virtudes e caráter essenciais para um verdadeiro líder espiritual.

    A, princípio fundamental fundamental da liderança espiritual é a submissão a Deus e à Sua Palavra. Como observado acima, Pedro era agressivo, ousado, e auto-confiante. Ele ilustrou esses traços quando foi abordado por pessoas que recolhem o imposto do templo e dois dracma. Quando perguntaram se Jesus estava indo para pagar esse imposto, Pedro respondeu que ele era. Essa realidade, aparentemente, não se coaduna com Pedro. Quando ele entrou na casa onde Jesus estava hospedado, o Senhor sabia que Pedro estava pensando. Antes que ele pudesse dizer uma palavra, Jesus lhe perguntou: "O que você acha, Simon? De quem cobram os reis da terra, recolher costumes ou pagamento do imposto, a partir de seus filhos ou dos estranhos? "(Mt 17:25). Quando Pedro respondeu: "de estranhos", Jesus chamou a conclusão lógica de que "os filhos estão isentos" (v. 26). Mesmo reis terrenos não tributam a seus filhos; portanto, como o Filho de Deus, Jesus não estava obrigada a pagar o imposto do templo. Mas então veio a lição de submissão. Para evitar ofender, Jesus disse a Pedro que "ir para o mar e jogar em um anzol, tira o primeiro peixe que subir; e quando você abrir a boca, você vai encontrar um shekel. Avalie isso, e dar a eles para você e para mim "(v. 27).

    Pedro pegou o ponto. Anos mais tarde, ele exortou os cristãos: "Mantenha o seu comportamento no meio dos gentios, para que naquilo em que falam contra vós como de malfeitores, eles podem por causa de suas boas ações, uma vez que observá-los, glorifiquem a Deus no dia da visitação" (1Pe 2:12). Os crentes devem viver suas vidas de tal maneira a ponto de negar adversários quaisquer motivos legítimos para criticar o evangelho. Então, nos versículos 13:18 de Pedro explicitada como fazer isso:

    Sujeitai-vos, por amor do Senhor para toda instituição humana, quer a um rei como o de autoridade, quer aos governadores, como por ele enviados para castigo dos malfeitores e o louvor dos que fazem o bem. Para tal é a vontade de Deus que, fazendo direito você pode emudecer a ignorância dos homens insensatos. Agir como homens livres, e não usem a liberdade como uma cobertura para o mal, mas usá-lo como bondslaves de Deus. Honra a todas as pessoas, o amor a fraternidade, a temer a Deus, honrar o rei. Servos, sede submissas a seus mestres com todo o respeito, não só para aqueles que são bons e moderados, mas também para aqueles que não são razoáveis.
    Pedro tinha percorrido um longo caminho desde o homem que havia se recusado a pagar o imposto do templo. Mas ele tinha aprendido a lição de que, embora ele era um assunto do Reino de Deus e apenas um peregrino na Terra, ele, no entanto, necessário se submeter à autoridade humana por amor do Senhor.

    Em segundo lugar, Pedro aprendeu restrição, ou auto-controle. O perigo enfrentado por líderes decisivos, orientadas para a ação está se tornando irritado quando seus objetivos são frustrados por aqueles que não compartilham de sua visão, ou que underperform. Falta de moderação de Pedro foi claramente visto em sua sozinho, assumindo aqueles que vieram ao Getsêmani para prender Jesus (veja a discussão acima), que lhe valeu a repreensão do Senhor (Jo 18:11).

    Mais uma vez, Pedro aprendeu a lição. Em sua primeira epístola, escreveu ele,

    Para você ter sido convocada para este fim, uma vez que também Cristo padeceu por vós, deixando-vos exemplo para que você siga seus passos, que não cometeu pecado, nem dolo algum se achou em sua boca; e ao mesmo tempo sendo injuriado, não revidava; enquanto que sofrem, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga justamente (I Pedro 2:21-23)

    Ele entendeu a importância de seguir o exemplo do Senhor.

    Em terceiro lugar, Pedro aprendeu a humildade. O orgulho é um perigo sempre presente para os líderes, por causa de sua influência, e porque as pessoas elogiam, respeito e admiro. Ela estava orgulhosa auto-confiança de Pedro que estava por trás de sua ostentação, mencionado acima, que ele não iria abandonar o Senhor, e da queda forte que ele posteriormente assumiu quebrou esse orgulho. Como ele fechou sua primeira epístola, ele advertiu os anciãos não exaltar-se sobre aqueles que conduzem (1Pe 5:3). Na noite antes da Sua morte, Jesus ilustrado graficamente esse princípio por lavagem humildemente os pés sujos dos discípulos. Essa tarefa degradante foi geralmente atribuído ao servo mais humilde. Mas nessa noite no cenáculo, não houve servo. E nenhum dos discípulos, que, como de costume estavam discutindo entre si sobre quem foi o maior (Lc 22:24; conforme Lc 9:46; Matt. 20: 20-28), estavam indo para eliminar-se da disputa por lavagem do pés dos outros.

    Pedro não entendeu o significado da ação do Senhor, e protestou veementemente quando o Senhor veio para lavar seus pés (13 6:43-13:10'>João 13:6-10). Mas quando Jesus lhe disse: "Se eu não te lavar, não terás parte comigo" (v. 8), Pedro, de maneira típica, desviou de um extremo ao outro, "Senhor", disse ele, "e depois lavar não só os meus pés, mas também as mãos ea cabeça "(v. 9).

    No contexto do Seu próprio exemplo, a exortação de Jesus aos doze que os crentes devem amar uns aos outros (vv 34-35; conforme 15: 12-13.,
    17) teve um elevado significado. Pedro recebeu a mensagem, como a sua exortação: "Acima de tudo, manter a sede fervorosos no seu amor um pelo outro, porque o amor cobre uma multidão de pecados" (1Pe 4:8; 1Pe 2:17; 2Pe 1:72Pe 1:7). Mas era chorosa, recuperação arrependido de Pedro da que a maioria falha terrível que lhe permitiu reforçar os outros em suas tentações (v. 32). A compaixão é uma virtude que os líderes muitas vezes falta. Focada em suas metas e objetivos, que muitas vezes não paramos para cuidar dos feridos. Não tão Pedro. Tendo experimentado a restauração do Senhor dele (em João 21, como mencionado acima), ele modelou o reconfortante compassivo de aqueles que lutam com tristeza ou pecado que deve marcar todos os líderes. Em sua primeira epístola, ele escreveu estas palavras de conforto, expressando sua compaixão para com aqueles que enfrentam ataques de Satanás:

    Seja de espírito sóbrio, estar em alerta. O vosso adversário, o diabo, anda em derredor, como leão que ruge, procurando alguém para devorar. Mas resistir-lhe, firmes na fé, sabendo que as mesmas experiências de sofrimento estão sendo realizados por seus irmãos que estão no mundo. Depois de ter sofrido por um pouco de tempo, o Deus de toda graça, que vos chamou à sua eterna glória em Cristo, Ele mesmo perfeito, confirmar, fortalecer e estabelecer-lo. (I Pedro 5:8-10)

    O que não foi torre de marfim exortação; Pedro tinha vivido o que pregava.

    Finalmente, Pedro aprendeu coragem, não a impulsividade imprudente que o levou a cortar a orelha de Malco, mas sim, uma determinação resolvida madura a sofrer pela causa de Cristo. Ele precisaria de que a coragem, já que ele teria de enfrentar problemas, a oposição, perseguição e, em última análise, o martírio. Como observado acima, Jesus previu martírio de Pedro em João 21, quando Ele lhe disse: "Em verdade em verdade vos digo que, quando era mais jovem, você usou para cingir-se e andar onde querias; mas quando você envelhecer, você estenderá as mãos e outro te cingirá você, e trazê-lo para onde você não deseja ir "(v. 18)." Agora, isso Ele disse: "João observou," significando com que tipo da morte Pedro iria glorificar a Deus "(v. 19).

    Pedro mostrou sua coragem por corajosamente proclamando Jesus como Salvador e Senhor para as mesmas pessoas que haviam crucificado. Nem ele parar de pregar, nem mesmo quando ordenou a fazê-lo pelo Sinédrio (Atos 4:18-20; 5: 27-29). Ele exortou todos os cristãos a seguir o seu exemplo de coragem, quando escreveu:

    Mas mesmo se você deve sofrer por causa da justiça, você é abençoado. E não temem sua intimidação, e não ser incomodado, mas santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração, estando sempre pronto para fazer uma defesa a todo aquele que vos pedir a dar conta da esperança que há em vós, mas com mansidão e . reverência "(I Pedro 3:14-15)

    Pedro eventualmente se tornou o líder Jesus precisava que ele fosse. Ele foi a principal figura nos primeiros doze capítulos de Atos. Foi ele quem iniciou a substituição de Judas com Matthias, que pregou o primeiro sermão na história da Igreja no dia de Pentecostes e que manteve a pregar em desafio ao Sinédrio, que, junto com João, curou um paralítico à templo, que lidou com a hipocrisia de Ananias e Safira, que confrontou o falso professor Simão, o Mago, que curou Enéias e levantou Dorcas dos mortos, e que levaram o evangelho aos gentios.

    Ao longo do caminho Pedro sofreu perseguição e prisão. Eventualmente, como o Senhor havia predito, ele foi martirizado por sua fé inabalável em Jesus Cristo. Segundo a tradição Pedro, depois de ter sido forçado a assistir a crucificação de sua esposa, foi o próprio crucificado de cabeça para baixo-a seu próprio pedido, uma vez que ele sentiu-se indigno de morrer como seu Senhor havia morrido. Sua vida e ministério pode ser resumida nas palavras de encerramento do último epístola, ele escreveu: "Crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja a glória, tanto agora como no dia da eternidade. Amém "(2Pe 3:18).

    33. Homens Comuns, Chamados incomuns-Parte 3: André, Tiago (Lc 6:14.). Ao comando de Deus, força inicial de Gideão de trinta e dois mil foi reduzido para dez mil (Jz 7:3). Ainda mais tarde na história de Israel, Elias sozinho foi capaz de triunfar mais de 450 profetas de Baal no Monte Carmelo (I Reis 18:17-40).

    Menos conhecido, mas não menos importante, é a conta do livramento de Deus de Israel através de Jônatas e seu escudeiro. Como nos dias de Samson os israelitas estavam sendo oprimidos pelos filisteus. O pai de Jonathan, Saul, já havia sido desqualificado como rei por causa de sua desobediência (13 7:9-13:14'>1 Sam. 13 7:14). A força de invasão filisteu era enorme (v. 5), e os israelitas (exceto para Saul e Jonathan) não tinha armas (vv. 19-22). Derrota parecia certo, levando muitos de "o povo [esconder] se nas cavernas, nos arvoredos, em penhascos, em caves, e em covas" (v. 6). Outros fugiram e "cruzou o Jordão para a terra de Gade e Gileade" (v. 7). Israel parecia à beira de ser aniquilado como uma nação.

    Mas Jonathan não compartilhava derrotismo das pessoas. Colocando sua confiança no Senhor, ele e seu fiel escudeiro se aproximaram do acampamento filisteu e saudou. Levá-los para desertores que buscam a render-se (1Sm 14:11), os filisteus chamado aos dois homens para chegar ao seu acampamento. Jonathan, seguido por seu escudeiro, prontamente atacou os filisteus, matando vinte deles (vv. 13-14). O resultado foi de pânico no acampamento filisteu, um pânico agravada por um terremoto enviado por Deus (v. 15). Os filisteus fugiram em debandada (16 v.), E seu vôo rapidamente se transformou em uma goleada (vv. 20-23). A coragem ea fé de Jônatas e seu escudeiro salvou a nação (vv. 45-46). As palavras de Jonathan no versículo 6, "o Senhor nenhum impedimento há de livrar com muitos ou com poucos", resumem não apenas suas próprias façanhas, mas também aqueles de Gideão, Sansão, e Elias.

    Assim como Deus usou indivíduos, como Gideão, Sansão, Elias e Jonathan, para mudar o curso da história de Israel, assim também no Novo Testamento Ele usou doze homens para mudar o curso da história do mundo. Aqueles, homens comuns comuns, escolhidos, treinados, e comissionado pelo Senhor Jesus Cristo, são o tema desta seção do Evangelho de Lucas. Tendo introduzido Pedro (veja o capítulo anterior deste volume), Lucas virou-se para os próximos dois membros dos Doze: irmão de Pedro André, e Tiago, irmão de João.

    ANDREW

    André, seu irmão (6: 14b)

    A designação de André como sua (de Pedro) irmão é indicativo de sua situação. Consistentemente ofuscado por seu mais famoso irmão (ele é normalmente referido nos Evangelhos em conexão com Pedro; conforme Mt 4:18; 10:. Mt 10:2; Mc 1:16, Mc 1:29; Jo 1:40, Jo 1:44; Jo 6:8), ou com os outros três no Getsêmani (Mc 14:33). A imagem dos evangelhos pintar dele é de uma pessoa para servir conteúdo silenciosamente em segundo plano.

    Como Pedro, André era originária da aldeia de Betsaida (Jo 1:44). Os irmãos mais tarde mudou-se para a maior cidade de Cafarnaum, onde dividiram uma casa (Mc 1:21, Mc 1:29) e operou um negócio de pesca (Mt 4:18). Pedro e André eram judeus devotos, comprometidos com o culto do verdadeiro Deus. Eles estavam entre os primeiros dos Doze para encontrar o Senhor Jesus Cristo. Tendo tomado um período sabático de sua empresa de pesca, eles viajaram para a região em torno do Jordão e se tornar seguidores de João Batista. Eles estavam entre os "esperava a consolação de Israel" (Lc 2:25) pela vinda do Messias prometido no Antigo Testamento.

    O evangelho de João relata a história do primeiro encontro de André com Jesus. Junto com o apóstolo João, André estava com João Batista, quando ele apontou Jesus para eles e disse: "Eis o Cordeiro de Deus!" (Jo 1:36). Depois de ouvir isso, os dois seguiram Jesus e ficou com ele para o resto do dia (vv. 37-39). Essa experiência mudou para sempre a vida de André. Convencidos de que Jesus era exatamente que João Batista tinha dito que era, André "encontrou primeiro seu irmão Simão, e disse-lhe: 'Encontramos o Messias" (v. 41). Em seguida, no que se tornaria o padrão de vida e ministério de André "ele trouxe [Simon] para Jesus" (v. 42). Foi então que o Senhor deu o nome de Pedro Simon e começou a treiná-lo para ser o líder dos Doze, como foi observado no capítulo anterior deste volume.

    Após seu encontro inicial com Jesus, André e Pedro voltou a Cafarnaum e retomou seus negócios de pesca. Meses mais tarde, veio Jesus para a Galiléia, depois de inicialmente ministrando em Judeia e de Jerusalém. Caminhando ao longo da costa do Mar da Galiléia, Ele encontrou Pedro e André (Mt 4:18), juntamente com João e seu irmão Tiago (v. 21). Desta vez, eles não buscam o Senhor; ao contrário, Ele procurou-los. Eles se tornaram discípulos a tempo parcial (19 vv., 22), e ainda manter sua empresa de pesca. Lucas 5:1-11 registra sua chamada final para o discipulado em tempo integral, quando eles "deixaram tudo e seguiram-no" (v. 11).

    Dois outros incidentes no Evangelho de João fornecer uma visão mais aprofundada personagem de André. No sexto capítulo, João registra a alimentação dos cinco mil homens (com mulheres e crianças mais perto vinte e cinco mil), que começou quando "Jesus, levantando os olhos e vendo que uma grande multidão vinha ter com ele, disse a Filipe 'Onde compraremos pão, para que estes possam comer? "(v. 5). Esmagado pela dimensão do problema, "Filipe respondeu-lhe:" Duzentos denários de pão não é suficiente para eles, para que todos possam receber um pouco '"(v. 7). Na medida em que Filipe estava em causa, alimentando uma enorme multidão tão com seus parcos recursos estava fora de questão. André, no entanto, tinha sido misturando-se com as pessoas e tinha encontrado "um rapaz ... que [tinha] cinco pães de cevada e dois peixes" (v. 9). Apesar de suas próprias dúvidas, expressa em sua pergunta retórica e, talvez, cínico: "Quais são estes para tantas pessoas?" André estava sempre ansioso para trazer as pessoas para Jesus. O Senhor obliterou todo cinismo e dúvidas quando usou o pequeno almoço para alimentar a grande multidão.

    Em sua última aparição nos Evangelhos, André, fiel à forma, trouxe ainda mais pessoas para Jesus. No rescaldo tumultuada da entrada triunfal "alguns gregos [mais provável prosélitos gentios ao judaísmo] subiam [para Jerusalém] para adorar na festa [Páscoa]" (João 0:20). Buscando uma audiência com Jesus, que primeiro se aproximou de Filipe. Eles podem ter o escolheu porque ele era de Betsaida, localizado próximo à região predominantemente Gentil conhecida como a Decápole (v. 21) (Mt 4:25;. Mc 5:20; Mc 7:31). Incerta de como lidar com a situação ", Filipe veio e disse André" sobre ele, em seguida, "André e Filipe veio e disse Jesus" (Jo 12:22). Não havia dúvida ou hesitação na mente de André; quando as pessoas queriam ver Jesus, trouxe-os a Ele.

    As três cenas, em que André desempenha um papel proeminente, revelam que ele era antes de tudo um missionário. O compromisso apaixonado de seu coração era trazer as pessoas para Jesus. Ele estava sem prejuízo, de bom grado inaugurando gentios bem como judeus para o Salvador. André também foi um homem cuja fé superou dúvida, como em confiar que o Senhor poderia usar o almoço aparentemente inadequada de um jovem rapaz para cumprir Seus propósitos. André também exibiu humildade, sendo o conteúdo para permanecer na sombra de seu irmão famoso e servir de fundo. Há pessoas que não vão tocar na banda, a menos que eles podem bater o tambor grande, mas André não era um deles. Ele estava mais preocupado em trazer as pessoas para Jesus do que sobre quem tem o crédito. Ele não era um homem de agradar, mas um servo de Cristo, comprometeu-se a "fazer a vontade de Deus de coração" (Ef 6:6]), no Mar da Galiléia. Tiago e João eram sócios em uma empresa de pesca com o outro par de irmãos que compunham o grupo interno dos Doze, Pedro e André (Lc 5:10). Tiago, como André, é ofuscada pelos outros dois apóstolos no grupo interno, Pedro e João. Escritura apresenta retratos de cores deles, mas meras silhuetas de André e Tiago.

    Mas o silêncio relativo dos evangelhos sobre Tiago não significa que ele era insignificante. Seu nome aparece em segundo lugar na lista dos Doze depois de Pedro no evangelho de Marcos (Marcos 3:16-17). E exceto por duas ocasiões, Tiago é o primeiro da lista, quando ele e João aparecem juntos. Os dois são inseparáveis ​​nos evangelhos; Tiago nunca é mencionado para além de João. E Tiago estava presente em vários eventos importantes com Pedro e João, como mencionado acima, que André não era.

    A chave para a compreensão da personalidade de Tiago é o apelido Jesus deu os dois irmãos. "Boanerges", como Marcos observa, significa, "filhos do trovão" (Mc 3:17). Isso colorido termo descreve vividamente suas personalidades vigorosas. Tiago era zeloso, apaixonado e fervoroso. Ele pode muito bem ter sido a versão do Novo Testamento de Jeú, que declarou: "Venha comigo e ver o meu zelo para com o Senhor" (2Rs 10:16). O zelo de Jeú, porém, não era nada, mas egoísta ambição mundana, uma vez que ele "não teve o cuidado de andar na lei do Senhor, o Deus de Israel, com todo o seu coração;não se apartou dos pecados de Jeroboão, com que fez pecar a Israel "(2Rs 10:31).

    O zelo de Tiago também foi por vezes equivocada, e expressa de maneiras que eram menos de gracioso ou justos. Em seu caminho para Jerusalém para a Páscoa final do Seu ministério (Lc 9:51), Jesus "enviou mensageiros à sua frente, e eles foram e entraram numa aldeia de samaritanos para fazer arranjos para Ele" (v. 52). Os samaritanos eram os descendentes de judeus que tinham casado com gentios, após a queda do reino do norte para a Assíria. Os judeus os consideravam, uma raça imunda poluído, e evitou o contato com eles sempre que possível (Jo 4:9 ). André queria trazer os perdidos para Jesus; Tiago queria incinerá-los. Paixão desvairada dos irmãos lhes valeu uma repreensão do Senhor, que lhes disse: "Você não sabe que tipo de espírito sois; pois o Filho do Homem não veio para destruir as almas dos homens, mas para salvá-los "(vv 55-56;. conforme 19:10). Seu zelo para não permitir que Cristo para ser insultado foi louvável; no entanto, neste caso, não era de acordo com o conhecimento (Rm 10:2; Lc 22:24). Buscando os lugares de destaque de honra ao lado de Jesus em Seu glorioso reino, os dois audaciosamente solicitou que o Senhor conceda a eles o privilégio de sentar-se à sua direita e esquerda (Mc 10:37). Além disso, eles trouxeram a sua mãe com eles para fazer o pedido inicial para Jesus. Ela era, evidentemente, a irmã de Jesus 'mãe Maria (como uma comparação de Matt. 27: 55-56, Mc 15:40 e Jo 19:25 sugere), fazendo com que Tiago e João de Jesus primos. Eles foram assim descarAdãoente explorar os seus laços familiares com Jesus para a sua própria auto-engrandecimento que, compreensivelmente indignado os outros dez apóstolos (Mt 20:24).

    Como os escribas e fariseus, que "o amor [d] o lugar de honra nos banquetes e os primeiros assentos nas sinagogas" (Mt 23:6) e, em seguida, deu todos os discípulos uma lição muito necessária sobre a importância da humildade (vv. 25-28).

    Tiago buscou o poder e prestígio; Jesus deu-lhe a servidão. Ele procurou uma coroa de glória; Jesus deu-lhe um cálice de sofrimento. Tiago foi o primeiro dos Doze para morrer, e é o único cuja morte é registrada no Novo Testamento. De acordo com Atos 12:1-2 ", o rei Herodes lançou mão alguns que pertenciam à igreja, a fim de maltratá-los. E ele tinha Tiago, irmão de João condenado à morte com uma espada. "Isso Herodes, procurando travar o crescimento da igreja, apreendidos e executado Tiago em vez de Pedro ou João revela que Tiago havia se tornado uma força para Deus. O antigo "Son da Thunder" tinha sido orientado por Cristo e moldado pelo Espírito Santo em um homem cujo zelo e ambição foram redirecionados para com Deus e Seu reino.

    Como André, Tiago levou alguém a Cristo em sua morte. Segundo a tradição, registrada pelo historiador da igreja primitiva Eusébio,
    o homem que liderou [Tiago] para o tribunal, ao vê-lo levando o seu testemunho da fé, e mudou-se pelo fato de, confessou-se um cristão. Ambos, portanto, ... foram levados para morrer. Em seu caminho, ele suplicou Tiago para ser perdoado dele, e Tiago considerando um pouco, respondeu: "Paz seja contigo", e beijou-o; e, em seguida, ambos foram decapitados ao mesmo tempo. ( História Eclesiástica , II. 9)

    A vida de Tiago oferece testemunho convincente de que uma pessoa apaixonada, controlada pelo amor, pode ser um poderoso instrumento nas mãos de Deus.

    34. Homens Comuns, Chamados incomuns-Parte 4: João (Lc 6:14). Moisés também minimizou suas próprias qualificações para a liderança, dizendo que "ao Senhor:" Por favor, Senhor, eu nunca fui eloqüente, nem recentemente nem no tempo passado, nem depois que falaste ao teu servo; porque eu sou pesado de boca e pesado de língua "(Ex 4:10;. conforme Ex 6:12). Jeremias reagiu com espanto de seu chamado para ser um profeta (Jr 1:5; 1Co 15:101Co 15:10.). No entanto, mesmo que ele não foi escolhido por causa de quaisquer qualificações humanas que possuía. Ele se considerava "o mínimo de todos os santos" (Ef 3:8; conforme At 8:1; 22: 4-5; 26: 9-11.; Gl 1:13 .; Fp 3:6).. Seus adversários desdenhosamente disse dele: "Suas cartas são graves e fortes, mas a sua presença pessoal é inexpressivo ea sua palavra desprezível" (2Co 10:10), uma vez que Paulo não tinha a persona pública e habilidades polidas de um orador grego (cf . 11: 6).

    Paulo tinha qualificações religiosas impressionantes a partir de uma perspectiva humana (At 26:24; 2Co 11:52Co 11:5; Fm 1:3 ele fez a pergunta retórica, e deu a resposta em 3 "Quem é suficiente para estas coisas?": 5: "Não que sejamos adequada em nós mesmos para considerar alguma coisa, como de nós mesmos, mas a nossa capacidade vem de Deus. "Ninguém é capaz em sua própria força para servir adequAdãoente Deus Todo-Poderoso. Como Paulo lembrou aos Coríntios, aqueles que Deus chama para a salvação e serviço incluem "não são muitos os sábios segundo a carne, nem muitos os poderosos, nem muitos os nobres; mas Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios, e Deus escolheu as coisas fracas do mundo para confundir as coisas que são fortes "(1 Cor. 1: 26-27).

    O Doze, como todos os crentes, não foram escolhidos pelo Senhor, porque de qualquer espiritualidade superior que possuíam. Como foi observado nos capítulos anteriores deste livro, eles eram homens-pescadores comuns, coletores de impostos, revolucionários políticos. Paulo descreveu a si mesmo e seus companheiros apóstolos como "homens condenados à morte ... um espetáculo para o mundo ... loucos por amor de Cristo ... fraco ... sem honra .... com fome e sede ... mal vestidos ... mais ou menos a ... desabrigados ... trabalhando com [suas] próprias mãos ... injuriado ... perseguidos ... caluniado ... a escória do mundo, a escória de todas as coisas "(1 Cor. 4: 9-13). Os Doze também foram desprezados como galileus iletrados e incultos (At 2:7).

    A única explicação para o impacto do evangelho é o poder de Deus. Ele escolhe para colocar a verdade priceless do glorioso evangelho, potes simples, comuns de argila (2Co 4:7), Deus não escolheu eruditos, oradores eloqüentes, ou líderes religiosos hipócritas. Ele escolheu doze homens comuns, cujas vidas e ministérios mudaria para sempre o curso da história.

    Tendo introduzido Pedro, André, Tiago, Lucas identificou o quarto em sua lista dos doze apóstolos, João. Depois de examinar o seu passado, vamos considerar as duas coisas que eram a paixão consumidora de João vida: verdade e amor.

    FUNDO DE JOÃO

    Como observado no capítulo anterior deste volume, João e seu irmão Tiago eram filhos de Zebedeu, o proprietário de uma empresa de pesca próspera, no Mar da Galiléia. Os dois irmãos eram sócios da empresa com Pedro e André (Lc 5:10). João foi provavelmente o mais jovem dos dois, uma vez que Tiago normalmente primeiro é indicada quando são mencionados juntos. Sua mãe era Salomé (veja a discussão de Matt. 20: 20-24, no capítulo 4 deste volume), uma das mulheres que serviam Jesus (Mt 27:1). Como também foi observado no capítulo anterior deste volume, Salomé era provável a irmã da mãe de Jesus, Maria. Nesse caso, João teria sido primo de Jesus.

    Com a exceção de Pedro, João é o apóstolo sobre quem se sabe mais. Ele era um membro do grupo mais íntimo dos Doze, aqueles mais próximos de Jesus, juntamente com Pedro, Tiago e André. Apenas Pedro, Tiago e João estavam presentes na cura da filha do chefe da sinagoga (Mc 5:37), a transfiguração (Mt 17:1.). Na verdade, a designação de João como o discípulo que Jesus amava (Jo 13:23; Jo 19:26; Jo 20:2) sugere que ele pode ter sido o mais próximo de todos os apóstolos ao Salvador.

    João tinha sido um seguidor de João Batista (Jo 1:35) e, junto com André, foi o primeiro dos Doze a encontrar Jesus (vv. 36-40). Ele finalmente voltou para a pesca no Mar da Galiléia, tornou-se um seguidor de tempo parcial de Jesus (Mt 4:21.), Em seguida, um discípulo de tempo integral (Lucas 5:10-11), e, finalmente, foi escolhido pelo Senhor para ser um apóstolo longo da vida.

    Tal como o seu irmão Tiago, João tinha uma personalidade forte tormenta, o que levou o Senhor para nomeá-los "filhos do trovão" (Mc 3:17). Temperamento volátil de João expressou-se em seu desejo, junto com Tiago, para fazer descer fogo do céu sobre os samaritanos que rejeitaram Jesus (Lc 9:54). Sua agressividade e ambição também são vistos em sua tentativa e seu irmão de explorar os seus laços familiares com Jesus para obter posições de honra e privilégio no reino (Mateus 20:20-23.).

    Assim como fez com o resto dos Doze, Jesus moldada e moldada João para o homem, Ele queria que ele fosse. Esse aprendizado envolvido que o seu zelo pela verdade precisava ser equilibrado com o amor, e, na verdade, essas duas coisas finalmente chegou a caracterizá-lo.

    Esse equilíbrio é difícil de encontrar. Muitos cristãos não parecem entender a sua importância, e acampamento em um ou o outro. O resultado é tanto um, a ortodoxia sem vida frio levando a indiferença arrogante, ou, um sentimentalismo superficial rasa levando a tolerância de erro. Mas tanto a verdade eo amor são essenciais para o reino de Deus e, portanto, inseparáveis. Paulo deixou isso bem claro em Efésios 4:11-15. Deus dá aos homens talentosos (v. 11) para equipar os crentes para a edificação mútua do corpo de Cristo (v. 12), o que resulta em maturidade espiritual e semelhança de Cristo (vv. 13-14).Em seguida, o apóstolo resumiu sucintamente maturidade espiritual como "falar a verdade em amor" (v 15; conforme 1Co 13:1; 1Pe 1:221Pe 1:22). Os cristãos maduros não só estão firmemente enraizada na sã doutrina (1Tm 4:6; conforme v 13 ; Rm 5:5) e em verdade a salvação de Deus Ele foi totalmente revelada (v. 17). Os que professam conhecer a Cristo, mas não lhe obedecem são desprovidos da verdade (1Jo 2:4). Nada trouxe João alegria maior do que ouvir dos cristãos andam na verdade (3Jo 1:4), a vida contra a morte (Jo 5:24; 1Jo 3:141Jo 3:14), o reino de Deus contra o reino do diabo (Jo 3:3; Jo 8:44), os filhos de Deus contra os filhos de Satanás (1Jo 3:10), o julgamento dos justos contra o julgamento dos ímpios (Jo 5:24; Ap 20:11-15 ), a ressurreição da vida contra a ressurreição do juízo (Jo 5:29), recebendo Cristo contra rejeitá-Lo (João 1:11-12), fruto contra fruitlessness (Jo 15:2 ). Pessoas quer caminhar na luz, ou na escuridão (Jo 12:35; 1Jo 1:71Jo 1:7). Os nascidos de Deus não pode pecado (1Jo 3:9; 1Jo 2:231Jo 2:23), aqueles que fazem o bem são de Deus, mas os que fazem o mal tem não viu a Deus (3Jo 1:11] porque eles distorcida e negou a verdade sobre Jesus Cristo). Em primeiro lugar, eles surgiram dentro da igreja, mas, em seguida, à esquerda, levando seus seguidores com eles. Como João observou: "Saíram de nós, mas não eram dos nossos; porque, se tivessem sido dos nossos, teriam permanecido conosco; mas eles saíram, para que ele iria ser demonstrado que todos eles são não de nós "(1Jo 2:19). Segundo, eles "denie [d] que Jesus é o Cristo," assim "[negar] do Pai e do Filho" (v. 22). Aqueles que negam a verdadeira natureza de Jesus Cristo como Deus encarnado também negam o Pai, que testemunhou ao Filho (5: 9-10; João 5:32-38; Jo 8:19). Finalmente falsos mestres tentar enganar os fiéis (1Jo 2:26; conforme 3:.. 1Jo 3:7; Rm 16:18; 1Tm 4:11Tm 4:1; Tt 1:10; 2Jo 1:72Jo 1:7), o diabo (2Co 11:3)

    Os cristãos devem comparar cuidadosamente qualquer ensinamento pretendendo vir de Deus com a Bíblia. Eles devem ser como os bereanos, que estavam "examinando as Escrituras todos os dias para ver se estas coisas eram assim" (At 17:11). No núcleo de todos os sistemas de crença falsa é uma negação da verdade sobre Jesus Cristo. Portanto João advertiu que "todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; e todo espírito que não confessa a Jesus não é de Deus "(I João 4:2-3). A marca de falsos mestres é que eles rejeitam a doutrina dos apóstolos, conforme revelado nas Escrituras. Mas os apóstolos, como João escreveu: "são de Deus; aquele que conhece a Deus nos ouve; aquele que não é de Deus não nos ouve. Nisto conhecemos o espírito da verdade eo espírito do erro "(v. 6).

    Em sua segunda epístola, João novamente advertiu que "muitos enganadores têm saído pelo mundo, aqueles que não reconhecem Jesus Cristo veio em carne" (v. 7). Ele lembrou a seus leitores que esses falsos professores "[ir] longe demais e [fazer] não permanecer na doutrina de Cristo." Como resultado, eles "[fazer] não tem Deus", porque só "aquele que permanece no ensinando [sobre Cristo] tem tanto o Pai eo Filho "(v. 9). Apóstatas falsos mestres não estão a ser dada hospitalidade cristã, pois isso ajuda a propagação de seus ensinamentos herético (vv. 10-11).
    Uso freqüente de João da palavra "testemunhar" (gr., martureo ) também revela como importante verdade era para ele. Ele escreveu sobre o testemunho de João Batista (João 1:6-8), do Pai (Jo 5:37; Jo 8:18), das Escrituras (Jo 5:39); das obras que Jesus fez (Jo 10:25), do Espírito Santo (Jo 15:26), de os discípulos (Jo 15:27), e de Jesus (Jo 18:37).

    COMPROMISSO DE JOÃO TO AMOR

    Ninguém estava mais comprometido com a verdade do que o apóstolo Paulo. No entanto, ele entendeu que a devoção à verdade é de pouco valor para além do amor, como ele escreveu em sua primeira carta inspirada aos Coríntios:

    Se eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, eu me tornei um gongo ruidoso ou como o címbalo que retine. Se eu tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência; e ainda que tivesse toda fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada serei. E se eu der todos os meus bens para sustento dos pobres, e se eu entregasse o meu corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me aproveitaria. (13 1:46-13:3'>1 Cor. 13 1:3)

    O ponto de viragem crucial em que João, o filho do trovão, comecei a ver a importância do amor veio o único incidente nos Evangelhos em que só ele fala. Depois da experiência avassaladora da transfiguração (Marcos 9:1-10), os discípulos se envolveu em mais um episódio de sua longo debate sobre qual deles era o maior (vv 33-34.). Jesus repreendeu suavemente os discípulos, lembrando-lhes: "Se alguém quiser ser o primeiro, será o derradeiro de todos eo servo de todos" (v. 35). Ele então pegou uma criança nos braços e as usou para ilustrar o ponto de que os discípulos necessários para receber o outro como se estivessem Ele (v. 37).

    Condenado pela repreensão do Senhor, João confessou a outra instância do zelo equivocada dos discípulos: "Mestre, vimos um homem expulsar demônios em teu nome, e tentamos impedi-lo, porque ele não estava nos seguindo" (v 38).. Este foi o sectarismo, uma expressão de intolerância para com aqueles que estão fora do seu grupo. A confissão de João provocou outra repreensão de Jesus, que disse aos discípulos: "Não impedi-lo, pois não há ninguém que vai fazer um milagre em meu nome, e ser capaz logo depois falar mal de mim. Para quem não é contra nós é por nós "(vv. 39-40).
    João foi caracterizado pela coragem, ambição, unidade, paixão, ousadia e uma forte devoção à verdade, e as pessoas com essas qualidades são vitais para o reino de Deus. Mas o zelo de João para a verdade tinha sido deficiente no amor e compaixão pelas pessoas. Se o amor sem verdade é hipocrisia sem caráter, verdade sem amor é brutalidade indecente. Esta confissão e repreensão do Senhor começou a se mover em direção a ele um bom equilíbrio da verdade e do amor. Embora nunca vacilar em sua devoção feroz para a verdade, João aprendeu a importância do amor e enfatizou em seus escritos, tanto assim que ele se tornou conhecido como o "apóstolo do amor".

    João usou a palavra "amor" mais de cem vezes em seus escritos. Ele ensinou que Deus é amor (1Jo 4:8; Jo 5:20) e ama o Filho do Pai (Jo 14:31), que Deus ama todas as pessoas, em geral, (Jo 3:16) e os discípulos de Cristo em particular (Jo 14:21, Jo 14:23; Jo 16:27; Jo 17:23), que Jesus ama aqueles que crêem nEle (Jo 13:1; 1Jo 3:161Jo 3:16), que Jesus ordenou os crentes a amar uns aos outros (Jo 13:35; Jo 15:12; conforme 1Jo 3:111Jo 3:11, 1Jo 3:23; 2Jo 1:52Jo 1:5), e que esse amor se manifestará em obediência (Jo 14:15, Jo 14:21, 23-24; Jo 15:10; 1Jo 2:51Jo 2:5), que o amor de outros crentes é uma marca da salvação genuína (I João 4:7-8, 1Jo 4:20), que a manifestação suprema do amor de Deus para o seu povo era o seu envio de Cristo para ser a propiciação pelos seus pecados (I João 4:9-10) , que o amor afasta o temor de punição (1Jo 4:18), e que o amor de Deus o motiva para disciplinar os crentes (Ap 3:19; 13 44:4-20'>4: 13-20; 8: 14-25) em proclamar a verdade, tanto que Paulo se refere se a ele como um dos pilares da igreja de Jerusalém (Gl 2:9; Tito 1:6-9). Mas além dessas normas exigidas, o Senhor usa homens de temperamentos e personalidades amplamente divergentes para liderar sua igreja.

    Alguns são corajosas, assertivas homens de ação. Quando Moisés "viu uma surra egípcio um hebreu, um de seus irmãos .... feriu o egípcio e escondeu-o na areia "(Ex. 2: 11-12). Apesar de suas dúvidas sobre a sua capacidade de falar (Ex. 4: 10-13), Moisés repetidamente confrontado Faraó com a procura de Deus que ele deixe ir a Israel. Ele também não hesita em enfrentar seu próprio povo quando eles se queixaram (Ex 17:2), ou contestada a sua liderança (Num. 16: 1-50). Sua agressividade, personalidade forte em última análise custo Moisés o privilégio de entrar na Terra Prometida depois que ele desobedeceu a Deus. Diante de mais uma rodada de resmungando e reclamando pelos israelitas (Num. 20: 2-5), Moisés procurou o conselho de Deus (v. 6). O Senhor deu-lhe instruções para a sua vara e falar com uma rocha, que passaria então a produzir a água as pessoas estavam chorando por (vv. 7-8). Mas em vez de falar à rocha, Moisés falou ao povo, com raiva denunciando-os como rebeldes (vv. 9-10). Ele, então, bateu na rocha com a sua vara (v. 11), assim, ironicamente, também se rebelar contra Deus (Nu 27:14). Como resultado, Moisés perdeu o direito de levar o povo em Canaã (Nu 20:12).

    Elias foi outro líder corajoso. No terceiro ano (1Rs 18:1). Não intimidado, no mínimo, Elias respondeu: "Eu não tenho perturbado a Israel, mas tu ea casa de teu pai tem, porque você tem deixado os mandamentos do Senhor e de ter seguido os baalins" (v. 18). Elias então destemidamente desafiou centenas de falsos profetas para um concurso público para ver quem era o verdadeiro Deus, o Senhor, ou Baal, e ordenou que os falsos profetas para ser morto depois (vv. 19-40).

    Mais tarde, depois de Acabe havia assassinado um homem para que ele pudesse aproveitar sua vinha (I Reis 21:1-16), Elias, mais uma vez corajosamente confrontou. Acabe disse-lhe sarcasticamente "Já me achaste, ó meu inimigo?" Recusando-se a recuar Elias respondeu: "Eu achei que você, porque você se vendeu para fazer o mal aos olhos do Senhor" (v. 20). Ele, então, pronunciou juízo de Deus sobre Acabe e sua esposa mal Jezebel (vv 21-26.). Chocado e apavorado, Acabe "rasgou as suas roupas e colocar-se de saco e jejuou, e ele se deitou com pano de saco e andava desanimado" (v. 27). Porque o rei se humilhou, o Senhor adiou o julgamento (v. 29). Para o fim de seu ministério, Elias também repreendeu o filho de Acabe e sucessor como rei, Acazias (II Reis 1:3-4). Esse confronto incluiu Elijah dramaticamente fazer descer fogo do céu para consumir dois destacamentos de soldados enviados para trazê-lo ao rei (9-12 vv.).

    O apóstolo Paulo é o modelo do Novo Testamento, um líder corajoso negrito. Ele destemidamente pregou o evangelho, em face de ameaças, hostilidade e perseguição em todo lugar que ia. Essa oposição começou imediatamente após a sua conversão em Damasco, onde sua proclamação de Jesus como o Messias tão enfurecido os judeus que eles procuravam matá-lo (Atos 9:22-24). Paulo enfrentou oposição semelhante a partir de seus compatriotas em Antioquia (13:46), Icônio (14: 1-2), Corinto (18: 4-6, 12-16), Jerusalém (21: 27-22: 23; conforme 21 : 10-13), diante do Sinédrio (22: 30-23: 10), e em Roma (28: 16-31).

    A pregação de Paulo do evangelho também despertou hostilidade entre os gentios. Em Filipos ele foi espancado e preso (16: 16-40); em Atenas, ele foi ridicularizado pelos filósofos céticos gregos (17: 16-34); em Éfeso, seu sucesso na pregação do evangelho provocou um tumulto pelos devotos da deusa pagã Artemis (19: 23-41). Paulo também testemunhou corajosamente ao Senhor Jesus Cristo perante as autoridades gentios, incluindo Felix (24: 1-26), Festus (25: 1-12), Agripa (26: 1-32), e do imperador (25:12, 21 —27; conforme 28: 17-19). Quando o navio que o levava a Roma encontrou uma forte tempestade, Paulo, apesar de apenas um prisioneiro, assumiu o comando da situação (27: 9-10, 21-26, 30-36).

    Ao contrário de muitos pastores hoje, Paulo não hesitou em denunciar os falsos mestres. Ele enfrentou o "falso profeta judeu, cujo nome era Bar-Jesus", na ilha de Chipre (At 13:6; conforme 2 Cor 11: 2-4; Gal. 1: 6-7; 6:. 12-13; Fm 1:3, 18 —19; Cl 2:8; 1 Tim. 1: 3-7; 4: 1-3.; 6: 3-5, 20-21; 2Tm 2:142Tm 2:14, 16-18, 2Tm 2:23; 3: 1-9, 2Tm 3:13; 4: 14-15; Tito 1:9-16; 3: 9-10).

    Paulo também confrontado crentes pecadores, algo que muitos pastores hoje também estão relutantes em fazer. Ele repreendeu o Corinthians (2 Cor 10-13.), O Gálatas (Gl 3:5.), Um homem culpado de incesto (1 Cor. 5: 1-5), e as pessoas indisciplinadas que se recusaram a trabalhar em Tessalônica (2 Tess. 3: 6-12).

    Mas nem todo líder é um Moisés, Elias, ou Paulo. O Senhor também usa tranquilos, contemplativo, analíticos, homens prudentes. Um deles foi querido filho de Paulo na fé, Timóteo. Timoteo foi sem dúvida um homem de convicção, em quem Paulo tinha a maior confiança (Fp 2:19-20.). O apóstolo enviou-o para lidar com a situação incomodado em Corinto (1Co 4:17.), A Tessalônica (1Ts 3:2), e, possivelmente, a Filipos (Fp 2:19.). Paulo também instalou Timoteo como o pastor da igreja importante em Éfeso (1 Tim. 1: 1-3). Timoteo suportou prisão por causa de Cristo (He 13:23.), Possivelmente por causa de seu serviço leal a Paulo (conforme 2Tm 4:9, 2Tm 4:13, 2Tm 4:21).

    No entanto, Timoteo também poderia ser medroso, hesitante, e falta de auto-confiança. Paulo teve de encorajar e exortar-lhe para não permitir que outros a intimidá-lo por causa de sua juventude e falta de experiência (1 Tim. 4: 12-16). Timóteo também precisava ser mais fiel no exercício de seu dom espiritual:, para deixar de ser tímido; e não ter vergonha de ser identificado (2Tm 1:6). (V 7 conforme 1Co 16:10..) tanto com o Senhor ou Paulo, mas estar disposto a sofrer pelo evangelho (v. 8). Mais tarde naquele mesmo epístola, o apóstolo repetiu sua exortação a Timóteo para renovar seu compromisso com o seu ministério e que estar disposto a sofrer pela causa de Cristo (2: 1, 3).

    Como todos os líderes espirituais, os apóstolos também eram homens de diversos temperamentos. Como observado nos capítulos anteriores deste volume, Pedro, Tiago e João eram dinâmicos, indivíduos upfront, assumir o comando. André, de forma consistente ofuscado por seu irmão mais proeminente Pedro, operava mais no fundo. Os próximos dois indivíduos na lista dos Doze, Filipe e Natanael (Bartolomeu) de Lucas, também foram tranqüila, analítica, os homens reflexivos conteúdo para trabalhar nos bastidores.

    PHILIP

    Filipe (6: 14e)

    Em todas as quatro listas do Novo Testamento dos Doze, o nome de Filipe aparece em quinto no geral e em primeiro lugar no segundo grupo de quatro, o que provavelmente significa que ele era o líder desse grupo. Filipe é um nome grego, que significa "amante dos cavalos . "Como o resto dos Doze, Filipe era judeu, mas o seu nome judeu não é gravado. Desde que ele tinha um nome grego, Filipe pode ter vindo de uma família de judeus helenistas (conforme At 6:1), Filipe era originalmente de Betsaida (Jo 12:21). Como o próprio nome indica (Betsaida significa "casa de pesca"), Betsaida foi principalmente uma aldeia de pescadores, apesar de Filipe, o tetrarca, filho de Herodes, o Grande (Lc 3:1). Filipe não é mencionado nos Evangelhos sinópticos, excepto nas listas dos apóstolos; tudo o que se sabe sobre ele vem de quatro incidentes registrados no evangelho de João.

    Filipe aparece pela primeira vez em Jo 1:43. O dia depois de ter chamado André, João e Pedro (vv. 35-42), Jesus "se propôs a ir para a Galiléia, e achando a Felipe. E Jesus disse-lhe: 'Siga-me' "(v. 43).Como os outros três apóstolos, Filipe, aparentemente, também tinha ido ao Jordão para ouvir João Batista. Mas, enquanto eles tinham procurado Jesus na direção de Batista, o Senhor encontrou Filipe. Esta é a primeira vez que Jesus iniciou o contato com alguém a quem Ele chamou para ser um apóstolo. Isso não quer dizer, claro, que Jesus não soberanamente escolher e chamar o resto deles. "Você não me escolhestes a mim", Ele disse aos Doze: "mas eu vos escolhi a vós, e vos designei" (Jo 15:16; conforme Jo 6:70). O não-regenerado, sendo "mortos em [suas] delitos e pecados" (Ef 2:1), cego (2Co 4:4) por Satanás, escravos do pecado (Jo 8:34), e incapaz de compreender a verdade espiritual (1Co 2:14), não pode buscar a Deus por sua própria iniciativa. Portanto, assim como Jesus declarou: "Ninguém pode vir a mim se o Pai que me enviou não o trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia "(Jo 6:44), e," Ninguém pode vir a mim, se ela foi concedida a ele a partir do Pai "(v. 65). Que Deus estava desenhando Filipe buscar Jesus é evidente desde a sua reação: ele foi imediatamente e disse a Natanael que havia encontrado o Messias (ver a discussão de Jo 1:45 abaixo).

    Tal reação corajoso, impulsivo deixa claro que Deus estava trabalhando no coração de Filipe. Para instantaneamente, sem hesitar, comprometer-se a Cristo, sem nenhum indício de dúvida ou descrença, estava completamente fora do personagem para Filipe, como seu papel na alimentação dos cinco mil demonstra. Vendo a enorme multidão, que teria incluído milhares de mulheres e crianças, além de cinco mil homens (Mt 14:21), Jesus ", disse a Filipe:" Onde compraremos pão, para que estes possam comer? ' "(Jo 6:5; At 17:4), talvez até mesmo conversos de pleno direito ao judaísmo, que tinha ido a Jerusalém para a Páscoa. No rescaldo da entrada triunfal, eles buscaram uma audiência com Jesus. Por que eles se aproximaram Filipe (v. 21) não é clara, mas a nota de João Filipe de que "era de Betsaida da Galiléia" sugere que pode ter sido o motivo. Betsaida era perto da região de Gentil conhecida como a Decápole (Mt 4:25;. Mc 5:20; Mc 7:31), e eles podem ter sido daquela região. Além disso, uma vez que ele era galileu Filipe provavelmente falava grego.

    O seu pedido simples de Filipe: "Senhor, queremos ver Jesus" (v. 21) pegou completamente desprevenida. Ele era um "by O book" pessoa, e não havia precedentes para a introdução de gentios para Jesus;ele não estava no manual. Na verdade, duas das declarações anteriores de Jesus manifestou-se contra ele, pelo menos na mente de Filipe. Quando enviou os Doze para pregar o evangelho Jesus lhes ordenara, "Não vá no caminho dos gentios, nem entreis em cidade de samaritanos; mas sim ir às ovelhas perdidas da casa de Israel "(Mateus 10:5-6.). E Filipe também tinha ouvido o Senhor dizer a uma mulher cananéia, "Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel" (Mt 15:24). Isso foi o suficiente para fazê-lo hesitante para trazer esses gentios para Jesus.

    Mas, em seu foco estreito em métodos e procedimentos, Filipe perdeu o ponto. As declarações do Senhor não tinham a intenção de proibir gentios de vir a Ele, mas apenas enfatizou que a prioridade de seu ministério foi Israel (conforme Rm 1:16). Filipe se esqueceu de que Jesus também havia dito que "aquele que vem a mim não terá certamente lançarei fora" (Jo 6:37) e, "Tenho ainda outras ovelhas [gentios], que não são deste aprisco [Israel]; Devo levá-los também, e elas ouvirão a minha voz; e eles se tornarão um só rebanho e um só pastor "(Jo 10:16). E Ele tinha elogiado a "grande fé" da mulher siro-fenícia (Mt 15:21-28.).

    Incerto sobre como proceder ", Filipe veio e disse André" (v. 22). Ao contrário de Filipe, André não tinha dúvidas sobre como lidar com a situação. Se as pessoas queriam vir para Jesus, ele estava indo para trazê-los (veja a discussão de André no capítulo 4 deste volume). A reação de André foi rápida e decisiva; ele "e Filipe veio e disse a Jesus", sobre o pedido (v. 22).

    O último vislumbre de Filipe no Novo Testamento (a Filipe em Atos é Felipe, o evangelista, não o apóstolo Filipe) vem no cenáculo, na noite de traição e prisão de Cristo. O Senhor tinha acabado de fazer a declaração monumental, "Eu sou o caminho, ea verdade, ea vida; ninguém vem ao Pai senão por mim "(Jo 14:6) e ninguém vai para o céu quem não somente pela fé abraçar somente a Ele como o Salvador. Jesus seguiu essa afirmação com uma declaração explícita de sua divindade absoluta e igualdade com o Pai: "Se você tivesse me conhecido, você teria conhecido a meu Pai; a partir de agora o conheceis, eo tendes visto "(v. 7). Conhecer Jesus é conhecer o Pai (conforme Jo 1:18), uma vez que as pessoas da Trindade são um em sua própria essência. Tendo Jesus conhecido ao longo dos anos de seu ministério terreno, os discípulos em vigor já sabia que o Pai também.

    Neste ponto, Filipe fez uma das declarações mais distressingly insensatas e absurdas qualquer dos apóstolos já feitos. Ele disse a Jesus: "Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta." (V. 8).Inacreditavelmente Filipe, que tão ansiosamente abraçada Cristo no início, perdeu o ponto. Ele não conseguiu compreender não só o que Jesus tinha acabado de dizer, mas também todo o ensinamento que ele tinha ouvido falar e os milagres que tinha observado ao longo dos anos do ministério de Cristo. Seu ceticismo, falta de fé, e incapacidade de compreender o significado do que ele havia visto e ouvido era desolador.
    Jesus repreendeu Filipe pela sua declaração decepcionante, exigindo "? Estou há tanto tempo convosco, e ainda assim você não chegaram a conhecer-me, Filipe" O Senhor, então, reiterou claramente a verdade que Ele ensinou aos apóstolos no versículo 7: " Quem me vê a mim vê o Pai; como você pode dizer: 'Mostra-nos o Pai'? "(v. 9). Ele, então, repreendeu Filipe por não compreender que a realidade, apesar do que ele havia visto e ouvido, e desafiou-o a acreditar (v. 10); para levar sua fé em Jesus como o Messias à sua conclusão lógica (v. 11). A evidência Filipe tinha visto apontou conclusivamente a uma inescapável conclusão: Jesus era Deus encarnado, um em essência com o Pai.

    Há pouca informação confiável sobre a vida e ministério depois de Filipe. Os escritores cristãos primitivos tinham uma tendência a confundi-lo com Filipe, o evangelista (At 6:5; At 21:8). Esse encontro revela os pontos fortes e fracos da personalidade de Natanael.

    Depois que o Senhor chamou Filipe (v. 43), ele imediatamente "encontrou Natanael e disse-lhe:" Achamos aquele de quem Moisés escreveu na Lei, e os Profetas escreveu-Jesus de Nazaré, filho de José "(v . 45). Seu uso do pronome plural "nós" indica que Filipe já se considerava um dos seguidores de Jesus. Sua descrição dele como aquele de quem Moisés e os profetas escreveu (ou seja, o Messias) indica que Filipe sabia que Natanael era um estudante do Antigo Testamento; uma busca a verdade divina. Pode ser que Filipe e Natanael tinha passado horas juntos debruçado sobre as Escrituras. Talvez tivessem sequer chegou à Jordânia em conjunto para ouvir João Batista.

    Mas a reação de Natanael a reivindicação animado de seu amigo revela um aspecto diferente de sua personalidade. Respondendo com ceticismo, se não uma total desprezo, ele perguntou retoricamente: "Pode vir alguma coisa boa de Nazaré?" (V. 46). Esta não era uma questão com base na previsão do Antigo Testamento que o Messias nasceria em Belém (Mq 5:2) também não encarecer Jesus para o estabelecimento religioso elitista. A reação de Natanael revela que ele não havia escapado do prejuízo que era galopante na sociedade judaica

    Não se incomodar com comentário cínico de Natanael, Filipe emitiu um simples desafio: "Vinde e vede" (v 46).. Para seu crédito, buscando o coração de Nathanael superou seu prejuízo, e ele foi com Filipe ao encontro de Jesus. Para sua surpresa, o Senhor o saudou como "um verdadeiro israelita, em quem não há dolo!" (V. 47). As palavras de Jesus eram um elogio poderoso do caráter de Natanael. Sua caracterização dele como "um verdadeiro israelita ( alēthōs ; 'verdadeiramente' 'verdade' ', na realidade') "significa muito mais do que Natanael era um descendente físico de Abraão. Descendência de Abraão sozinho não faz de ninguém um verdadeiro judeu. Como o apóstolo Paulo escreveu: "Eles não são todos os israelitas que são descendentes de Israel" (Rm 9:6). Jesus identificou Nathanael como um dos remanescente crente, que adoravam o Deus vivo e verdadeiro. Simeão e Ana foram também exemplos de tal (Lucas 2:25-38).

    Surpreende-me que este homem a quem ele nunca conheceu o saudava dessa forma Natanael perguntou incrédulo "Como você me conhece?" (V. 48). Como Jesus poderia saber o que estava em seu coração?A resposta do Senhor, que revelou Sua onisciência, chocado Natanael. "Antes de Filipe te chamar," Ele respondeu: "quando estavas debaixo da figueira, eu te vi." Mas há mais a resposta de Jesus do que meramente Seu conhecimento sobrenatural de localização de Natanael; Ele também sabia que o estado do coração de Natanael (conforme Jo 2:24-25). Para fugir do barulho e, quando o tempo está quente, o calor abafado de suas casas, as pessoas muitas vezes procurou a solidão sob a sombra de uma figueira. Foi aí que Natanael foi estudar, orar e pensar.

    O conhecimento do Senhor do coração de Nathanael removido todas as suas dúvidas sobre ele e ele exclamou: "Rabi, Tu és o Filho de Deus; Tu és o Rei de Israel "(v. 49). Nathanael afirmou sua crença na divindade de Cristo como o "Filho de Deus" e que ele era o Messias, o "Rei de Israel" (conforme Sl 2:12). (Conforme Zc 9:9). Jesus é, na realidade, o que essa escada simbolizado, a ligação entre o céu ea terra e, portanto, o revelador da verdade divina à humanidade (conforme Jo 1:14, Jo 1:17; Jo 3:13; Jo 6:33; 1Tm 2:51Tm 2:5a)

    Mateus e Tomé; Tiago, filho de Alfeu, e Simão, chamado o Zelote; Judas, filho de Tiago (Lucas 6:15-16a)

    A verdade bíblica aparentemente paradoxal, que aparece contra-intuitivo para a sabedoria humana, é que Deus exalta os humildes, mas humilha os soberbos. Como o salmista observou: "Deus é o juiz; Ele põe um e outro exalta "(Sl 75:7;.. conforme v 25). Ez 17:24 expressa de que a verdade em linguagem pitoresca: "Todas as árvores do campo saberão que eu sou o Senhor; Eu derrubar a árvore alta, exaltar a árvore baixa, secar a árvore verde e fazer a árvore seca florescer. Eu sou o Senhor; Eu falei, e eu cumprirei "(conforme 21:26).

    O Novo Testamento também revela humilhante soberana de Deus do orgulho e exaltação dos humildes. Em seu Magnificat, Maria louvou a Deus porque "Ele derrubou os governantes dos seus tronos e exaltou os que eram humildes" (Lc 1:52). Então significativo é este princípio que o Senhor Jesus Cristo repetiu em três ocasiões diferentes (Mt 23:12;. Lc 14:11; Lc 18:14). Tiago exortou seus leitores: "Humilhai-vos na presença do Senhor, e ele vos exaltará" (Jc 4:10).

    Escolha dos Doze de Jesus foi consistente com o uso de Deus de pessoas humildes (conforme 1 Cor. 1: 26-29). Nenhum deles eram membros da instituição religiosa de Israel; eles não incluía escribas, fariseus, saduceus ou sacerdotes. Também não foram retirados da elite social, o letrado, o educado, ou o teologicamente astuto. Nenhum deles era de Jerusalém, o centro da cultura judaica; exceto para o traidor Judas 1scariotes, que eram da Galiléia, cujos habitantes eram desprezados pelo resto do povo judeu. Os Evangelhos retratam os Doze como homens simples, comuns e normais.

    Apesar do fato de que eles estavam habilitados a fazer milagres, os apóstolos eram de nenhuma maneira as estrelas dos relatos evangélicos; eles eram na melhor das hipóteses o elenco de apoio. Não há registros de os milagres que eles fizeram (até o livro de Atos) e muito poucos casos de qualquer acto significativo por qualquer um deles. Enquanto Pedro fez uma declaração profunda reconhecer Jesus como o Messias e Filho de Deus (Mt 16:16), ele então impetuosa repreendeu o Senhor e por sua vez foi severamente repreendido por Ele (vv. 22-23). Um ato impressionante de Pedro, andando sobre as águas, foi estragado quando sua fé falhou (Matt. 14: 28-31). Quando os apóstolos aparecem na narrativa, é geralmente para expressar sua falta de fé (Mt 8:26; 17: 19-20.), A falta de entendimento (Mateus 15:15-17; 16:. 5-12) , ou falta de humildade (Marcos 9:33-34; Lucas 9:46-48).

    Mas, apesar de suas deficiências, os Doze voluntariamente desistiu de tudo para seguir a Jesus Cristo (Mt 19:27;. Lc 5:11), e fez uma pausa permanente com o seu passado. Que os distinguem de muitos que seguiram Jesus temporariamente, como um exame de João capítulo 6 revela. Uma grande multidão foi atraído para Jesus porque Ele curou os enfermos (v. 2) e alimentá-los (vv. 5-14). No dia seguinte, muitos deles atravessou o Mar da Galiléia, em busca de Jesus (vv. 22-25). Sabendo seus corações (conforme v. 64), o Senhor repreendeu por segui-Lo com motivos impróprios (vv. 26-27). Ele, então, ensinou-lhes verdades profundas sobre Si mesmo que muitos não estavam dispostos a aceitar (vv. 28-65), e "como resultado desta muitos dos seus discípulos se retiraram e não estavam andando mais com ele" (v. 66). Virando-se para os Doze, Jesus lhes perguntou: "Você não quer ir embora também, não é?" (V. 67). Falando em nome de todos eles, "Simão Pedro respondeu-lhe:" Senhor, para quem iremos nós? Tu tens palavras de vida eterna. Nós acreditamos e vim a saber que tu és o Santo de Deus "(vv. 68-69). Ao contrário das multidões volúveis, os Doze (com exceção de Judas;. Vv 70-71) estavam convencidos de que Jesus era o Messias, bem como o Filho de Deus.

    MATEUS

    Mateus (6: 15a)

    Introdução de de Lucas Mateus marca a metade do caminho, tanto no segundo grupo de quatro apóstolos (Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé) e na lista dos Doze. Embora ele foi o autor de um dos quatro Evangelhos, pouco é revelado no Novo Testamento a respeito dele. Mateus-se em seu próprio evangelho (9: 9-10) e Lucas (5: 27-29) descreve brevemente a sua chamada pelo Senhor, e a recepção para os pecadores que ele deu depois. Esses dois incidentes marcar apenas aparições de Mateus nos Evangelhos, para além das listas dos apóstolos. O silêncio de Mateus sobre si mesmo em seu evangelho em particular revela-lhe ter sido humilde, modesto, e conteúdo para permanecer em segundo plano.

    Como vários dos outros apóstolos, ele tinha dois nomes: Mateus (Mt 9:9). Ele era um cobrador de impostos por profissão, o que torna sua seleção como um apóstolo ainda mais notável. Os cobradores de impostos eram desprezados párias na sociedade judaica Eles eram traidores, que oportunisticamente colaboraram com os romanos para seu próprio ganho financeiro. Os coletores de impostos comprado franquias fiscais dos romanos, e qualquer coisa que eles recolhidos para além do que era exigido deles (conforme Lc 3:12-13) foi para seus próprios bolsos. Eles praticavam furto, extorsão, exploração e até mesmo agiotagem, emprestando o dinheiro a juros exorbitantes para aqueles que não foram capazes de pagar os seus impostos. Os cobradores de impostos também empregou capangas para intimidar as pessoas fisicamente em pagar o que quer que eles exigiram, e bater-se aqueles que se recusaram.

    Tudo isso enfureceu o povo judeu, que acreditava que Deus era a única pessoa a quem eles devem pagar impostos. Eles desprezados cobradores de impostos, classificou-os como impuros, e proibiu-os das sinagogas. Uma vez que os judeus consideravam cobradores de impostos para ser mentirosos habituais, eles não foram autorizados a prestar depoimento em um tribunal judaico. Os coletores de impostos passou a simbolizar o epítome do mal (conforme 18:17 Matt;. 21:31; Lc 5:30; Lc 7:34; Lc 18:11).

    Havia dois tipos de coletores de impostos, o Gabai , que recolheu os impostos gerais, tais como a terra, enquete, e imposto de renda, e as mokhes , que recolheu os impostos mais específicos, tais como as relativas ao transporte de mercadorias, letras, produzir , utilizando estradas, pontes que atravessam, e quase qualquer outra coisa os traidores gananciosos poderia pensar (conforme Alfred Edersheim, O Vida and Times de Jesus o Messias [Grand Rapids: Eerdmans, 1974], 1: 515-18). Havia, por sua vez dois tipos de mokhes , os grandes mokhes , e os pequenos mokhes . Os grandes mokhes não chegou a arrecadar impostos, mas contratou outros a fazê-lo por ele. Os pequenos mokhes seria empregado por um grande mokhes para realmente cobrar impostos. Porque eles foram os únicos que interagiram com as pessoas em uma base regular, eles foram os únicos que suportou o peso da sua raiva e ódio. Mateus era um desses pequenos mokhes (Lc 5:27), um dos homens mais desprezados e odiado em Cafarnaum.

    No entanto, quando Jesus o chamou, Mateus, sem hesitar, "deixou tudo para trás, e levantou-se e começou a segui-Lo" (Lc 5:28). Ao contrário de alguns dos outros apóstolos que tinham sido pescadores (conforme João 21:1-3), Mateus nunca poderia voltar para sua profissão. Os grandes mokhes para quem ele havia trabalhado teria substituiu-o imediatamente. Por que foi Mateus disposto a ir embora de seu negócio lucrativo e seguir Jesus, sem saber o que o futuro? Apesar de ser um pária do judaísmo, Mateus foi, todavia, muito familiarizado com o Antigo Testamento. Isso é evidente a partir de suas extensas citações do Antigo Testamento, mais do que qualquer outro escritor do evangelho. Mateus acreditava no Deus verdadeiro, e compreendido as Escrituras. Como a maioria de seus compatriotas, ele estava esperando a vinda do Messias. Aparentemente, através de sua interação com aqueles de quem ele recolheu os impostos, que tinha ouvido tudo sobre Jesus 'obras miraculosas e poderosa pregação. Seu coração estava pronto quando o Senhor o chamou, e sua fé era forte o suficiente para ele largar tudo e obedecer a essa chamada.

    A autenticidade do arrependimento e da fé de Mateus se revelou no banquete que ele deu em sua casa depois de Jesus o chamou (Mt 9:10;. Lc 5:29; com humildade característica, Mateus não mencionou que a recepção foi em sua própria casa. ). Ele convidou seus colegas cobradores de impostos e outros pecadores associados-a ralé da sociedade judaica.

    Depois desta recepção, Mateus desaparece a partir do registro do evangelho. Nem é nada sabe ao certo sobre a sua vida e ministério depois de Pentecostes. A maioria dos relatos concordam que ele pregou o evangelho ao povo judeu antes de ministrar aos gentios, possivelmente, nas imediações do Mar Cáspio, ou na Pérsia, Macedônia, ou a Síria. Nem as tradições concordam sobre o local ou a maneira de sua morte. De acordo com alguns relatos, ele foi queimado na fogueira, enquanto outros afirmam que ele foi decapitado ou apedrejada até a morte. Mas em qualquer caso, este homem, que livremente abandonado um lucrativo, se criminal, carreira a seguir o Senhor Jesus Cristo, nunca olhou para trás. Mateus voluntariamente deu tudo para ele até o fim.

    TOMÉ

    Tomé (06:15)

    Sua resposta cética a reivindicação dos outros apóstolos de ter visto o Senhor Jesus Cristo ressuscitado, "Se eu não vir nas suas mãos a marca dos pregos, e não meter o dedo no lugar dos cravos, e coloquei minha mão no seu lado, eu não vou acreditar "(Jo 20:25), ganhou Tomé o apelido de "São Tomé". Na verdade, essa frase tem vindo a marcar um, habitualmente duvidar pessoa cética. Embora seja justo dizer que Tomé tende a ser uma pessoa negativa, ele era um homem bom demais para uma avaliação de seu caráter como unidimensional.

    De acordo com Jo 11:16, Jo 20:24 e 21: 2, Tomé também foi chamado Dídimo, o que significa, "gêmeo". Se ele realmente tinha um irmão gêmeo ou uma irmã, no entanto, não está registrado nas Escrituras. Seu nome é dado nos Evangelhos Sinópticos apenas nas listas dos apóstolos. Mas, como ele fez com Filipe e Bartolomeu (Natanael), o apóstolo João dá conta alguns aspectos de seu caráter.

    O primeiro incidente em que Tomé aparece é registrado em João capítulo 11. Depois Sua afirmação inequívoca a divindade e igualdade com o Pai (10:30), os líderes judeus enfurecidos tentou matar Jesus (vv. 31, 39). Porque Seu tempo ainda não havia chegado (conforme Jo 7:30; Jo 8:20), Jesus "retirou-se de novo para além do Jordão, para o lugar onde João foi o primeiro batismo, e Ele estava hospedado lá" (Jo 10:40), juntamente com os Doze.

    Enquanto eles estavam lá, Jesus recebeu a notícia de que seu amigo íntimo Lázaro, irmão de Marta e Maria, estava gravemente doente. Ele pode até ter morrido quando o mensageiro enviaram chegou a Jesus e os discípulos. Quando ele recebeu a mensagem, Jesus disse: "Esta enfermidade não é para terminar em morte, mas para a glória de Deus, para que o Filho de Deus seja glorificado por ela" (11: 4). Ele não quis dizer que Lázaro não ia morrer, mas que a morte não seria o resultado final de sua doença. Os apóstolos, que assumiu que Lázaro foi, portanto, vai se recuperar, foram, sem dúvida aliviado ao ouvir as palavras de Jesus. Que o Senhor permaneceu onde estava por mais dois dias (11:
    6) deve ter tranquilizado ainda lhes que Lázaro iria se recuperar.

    Mas, então, o Senhor lançou uma bomba sobre eles: "Depois disto, disse aos discípulos:" Vamos para a Judéia de novo '"(v. 7). Chocado e consternado, os discípulos protestaram, incrédulo: "Rabi, ainda agora os judeus procuravam apedrejar agora Você, e Você vai lá novamente?" (V. 8). Por que deixar um ministério frutífero (10: 41-42), eles fundamentado, e viajar para Betânia nas imediações de Jerusalém (a cidade foi apenas três quilômetros de Jerusalém [Jo 11:18]), onde o risco de serem presos e executados? (. Vv 9-10) Jesus respondeu que ele e eles estavam perfeitamente seguro durante a duração divinamente designada de Seu ministério terreno (ver a exposição desses versos em João 1:11 , A Commentary MacArthur Novo Testamento [Chicago: Moody 2006] , 455-56).

    O Senhor, então, explicou por que eles tiveram que voltar para Betânia: "Nosso amigo Lázaro adormeceu; mas eu vou, para que eu possa despertá-lo do sono "(v. 11). Ainda não agarrar a situação, "os discípulos disse-lhe então:" Senhor, se ele está dormindo, ele vai se recuperar '"(v. 12). Desde Lázaro estava aparentemente no caminho para a recuperação, não parecia haver nenhuma razão lógica para arriscar tudo, retornando para a Judéia. Finalmente, Jesus lhes disse claramente: "Lázaro está morto, e eu estou contente por amor de vós que eu não estava lá, de modo que você pode acreditar; mas vamos ter com ele "(vv. 14-15). Por fim, os discípulos perceberam que realmente havia acontecido e entendeu que era inútil tentar falar Jesus fora de retornar à Judéia. Mas eles ainda eram muito hesitante e com medo de ir.
    Neste ponto Tomé assumiu a liderança. Reunindo seus companheiros discípulos, disse-lhes: "Vamos nós também, para que possamos morrer com Ele" (v. 16). Sua declaração corajosa foi feito tanto mais por seu pessimismo, ele esperava que tanto eles como Jesus seria morto. No entanto, seu amor e devoção eram tão fortes que ele preferia morrer ao invés de enfrentar a vida sem o Senhor.

    Esse aspecto de sua natureza é reforçada na próxima aparição de Tomé no evangelho de João. No Cenáculo, na noite antes de sua morte, Jesus disse aos apóstolos que Ele estava indo embora para a casa do Pai para preparar um lugar para eles, e gostaria de voltar para levá-los lá (João 14:1-3). Porque Ele já havia dito aos discípulos que Ele estava voltando para o Pai (por exemplo, Jo 7:33; Jo 13:1), Jesus espera que eles saibam para onde estava indo (v. 4). Consternado com a idéia de deixar o Senhor, Tomé exclamou: "Senhor, não sabemos para onde vais, como podemos saber o caminho?" (V. 5).Sua declaração reflete tanto o seu intenso amor a Cristo, e seu extremo pessimismo.

    Até agora os discípulos perceberam que Jesus iria morrer, mas eles não tinham conhecimento de primeira mão sobre o que acontece após a morte. Além disso, Jesus tinha acabado de dizer-lhes que não podia naquele momento ir para onde estava indo (Jo 13:33, Jo 13:36). Pergunta plaintive de Tomé refletiu sua confusão e desespero. Se eles não sabiam onde o Senhor estava indo, como eles poderiam segui-lo lá?O pensamento de perder Jesus era insuportável para Tomé, e ele estava envolto em desespero com o coração partido.

    No momento em que Tomé aparece novamente na narrativa de João, seu pior medo tinha sido realizado: Jesus tinha morrido, e ele não tinha. Quando o Senhor apareceu aos discípulos, pela primeira vez depois que Ele ressuscitou dos mortos, Tomé não estava lá (Jo 20:24). Onde ele estava não é declarado, mas talvez, devastada pela morte do Senhor a quem ele amou supremamente, ele preferiu ficar sozinho com sua tristeza e desespero. Em qualquer caso, quando ele voltou, os outros dez apóstolos cumprimentou animAdãoente com a notícia de que Jesus tinha ressuscitado dos mortos e apareceu a eles.

    Foi então que Tomé proferiu a afirmação de que ele é famoso, "Se eu não vir nas suas mãos a marca dos pregos, e não meter o dedo no lugar dos cravos, e coloquei minha mão no seu lado, não acreditarei "(v. 25). Tomé não estava prestes a começar suas esperanças, apenas para tê-los novamente frustradas. Apesar do ceticismo de Tomé lhe rendeu o apelido de "São Tomé", os outros apóstolos tinham não se saíram melhor. Eles, também, tinha zombou dos relatos iniciais da ressurreição de Cristo (Lucas 24:10-11), e só acreditou depois que Ele lhes apareceu (Jo 20:20).

    Oito dias depois, Jesus mais uma vez apareceu aos apóstolos. Desta vez, a dor de Tomé tinha diminuído o suficiente para ele estar presente com seus companheiros. O Senhor imediatamente confrontado sua falta de fé. "Chegar aqui com o dedo:" Ele ordenou Tomé ", e vê as minhas mãos; e chega a tua mão e põe-na no Meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente "(Jo 20:27). Mas profunda resposta de Tomé simples: "Meu Senhor e meu Deus!" (V.
    28) é talvez a maior declaração já feita por qualquer um dos apóstolos, igualada apenas pela confissão de Pedro: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo "(Mt 16:16). Seu pessimismo melancólico desapareceu na luz gloriosa do Salvador ressuscitado, e Tomé foi transformado em um poderoso evangelista. Há uma forte tradição desde os primeiros séculos da Igreja que Tomé levou o evangelho para a Índia, onde foi martirizado. Alguns relatos dizem que ele foi traspassado com uma lança em forma de montagem do martírio em uma cujas dúvidas foram banidos para sempre quando ele viu a marca da lança no lado do Salvador.

    TIAGO, FILHO DE ALFEU

    Tiago, filho de Alfeu (6: 15c)

    Apesar de seu privilégio supremo como um dos doze homens escolhidos pelo Senhor Jesus Cristo para serem seus representantes pessoais, praticamente nada se sabe sobre Tiago . Tudo o que o Novo Testamento revela sobre ele é que o nome de seu pai era Alfeu , nome de sua mãe era Maria (Mt 27:56;. Mc 15:40), e que ele tinha um irmão chamado José (Mt 27:56) ou José (Mc 15:40). Desde o pai de Mateus também foi nomeado Alfeu (Mc 2:14), é possível que os dois eram irmãos.

    Em Mc 15:40, Tiago é conhecido pelo apelido de "Tiago, o Menor." Mikrós ("Menos") significa, "pouco". O apelido pode significar que Tiago era de pequena estatura. Pode também significar que ele era jovem em idade. O mais provável, no entanto, refere-se à sua relativa falta de importância e influência em comparação com o mais famoso Tiago, o irmão de João e membro do círculo íntimo dos Doze.

    Quando Tiago ministrou depois de Pentecostes não é conhecido. Ele pode ter pregado o evangelho na Pérsia, ou no Egito, ou de ambos. De acordo com algumas tradições, ele foi martirizado por crucificação no Egito. Só marca distintiva deste humilde servo é sua obscuridade. Ele procurou nenhum reconhecimento, não apresentava sinais de grandes habilidades de liderança, sem perguntas críticas, e não demonstrou nenhuma idéias incomuns. Apenas o seu nome permanece, e a honra devida a ele como um apóstolo do Senhor Jesus Cristo. Há um registro muito maior de sua vida e ministério no céu.

    SIMÃO, O ZELOTE

    Simão, chamado o Zelote (6: 15d)

    Mateus (10:
    4) e Marcos (3:
    18) referem-se a Simon usando a palavra aramaica cananeu . Esse termo não é uma referência geográfica, quer para a terra de Canaã, ou a aldeia de Cana, mas vem de uma palavra que significa raiz "zeloso", ou "apaixonado" (daí a NASB traduz Zealot naqueles versos). Lucas usou a palavra grega correspondente Zelote , que também significa Zealot . Ambos os termos marcar Simon como um membro da facção judaica radical conhecido como os zelotes.

    Os zelotes eram um dos quatro partidos primárias no primeiro século Israel, junto com os fariseus, saduceus e essênios. Eles foram apaixonAdãoente dedicado à lei de Deus, e violentamente contra qualquer intrusão em cima dele por pagãos, como os romanos. Eles eram radicais políticos, os terroristas e assassinos de seu dia, perfeitamente dispostos a matar os romanos e os seus colaboradores judeus. Ao fazer isso, eles acreditavam que estavam fazendo a obra de Deus. O historiador judeu do primeiro século Josephus escreveu a respeito do fanatismo Zealots ',
    Mas da quarta seita da filosofia judaica, Judas, o Galileu foi o autor. Estes homens concordam em todas as outras coisas com as noções farisaica; mas eles têm um anexo inviolável a liberdade e dizer que Deus é para ser seu único soberano e Senhor. Eles também não valorizam morrendo quaisquer tipos de morte, nem, aliás, eles acatam as mortes de seus parentes e amigos, nem pode esse receio fazê-los chamar qualquer homem Senhor. E uma vez que a presente resolução bens deles é bem conhecido por um grande número, falarei mais nenhuma sobre esse assunto; nem estou com medo de que qualquer coisa que eu já disse um deles deve ser desacreditados, mas sim o medo, que o que eu disse é abaixo da resolução que mostram quando se submetem a dor. ( Antiguidades , 18.1.6)

    Enquanto precursores dos zelotes podem ser encontrados na era dos Macabeus do período intertestamental, o próprio movimento começou logo após a morte de Herodes, o Grande. Os zelotes, sob Judas (At 5:37), levantou-se em rebelião contra o censo realizado por Quirino (a segunda em AD 6, não o primeiro de uma década antes que levou Maria e José a Belém). O Zealots também desempenhou um papel importante na revolta judaica contra Roma ( AD 66-73). Após a queda de Jerusalém, em D.C 70, um grupo de Zealots fugiu para a fortaleza de Masada. Há que se realizará até O D.C 73, em seguida, cometeu suicídio em massa em vez de se renderem aos Romanos.

    Como Zealot, Simon era um homem dedicado à lei de Deus, ferozmente patriótico, apaixonado, e corajoso. Ele odiava os romanos e queria desesperAdãoente-los para fora de Israel. Ele era a antítese de Mateus, cuja colaboração com os romanos tinham feito dele um homem rico. Se não tivessem sido ambos seguidores do Senhor Jesus Cristo, Simon teria tido nada a ver com Mateus, e até poderia tê-lo assassinado. Como Judas 1scariotes, Simon estava procurando um messias que expulsar os romanos. Mas ao contrário de Judas, que traiu Jesus, quando ele viu que não era o plano de Jesus, Simon abraçou-Lo como Salvador, Senhor e Deus encarnado.

    Como muitos dos apóstolos, o ministério depois de Simon está envolta em mistério e lenda. De acordo com algumas tradições, ele pregou o evangelho na Pérsia e Armênia, outros colocam o seu ministério no Oriente Médio e na África, enquanto alguns até mesmo tê-lo ministrando na Grã-Bretanha. Também não há qualquer acordo sobre a forma ou local de sua morte, que alguns afirmam era por crucificação, outros por serem serrados. Simão, o Zelote, que voluntariamente havia enfrentado a morte por causa de seu compromisso para com a lei de Deus, sofreu isso no final por causa de seu amor por Jesus, o cumprimento da lei (Mt 5:17;. Lc 24:44).

    JUDAS, FILHO DE TIAGO

    Judas, filho de Tiago (6: 16a)

    Embora vários dos apóstolos tinha dois nomes, este Judas pode ter tido três. Lucas deu seu nome formal, Judas, filho de Tiago , enquanto Mateus o chamou Thaddeus (Mt 10:3 Jesus disse-lhes que Ele se revelaria àqueles cuja obediência comprovou a autenticidade de seu amor por Ele.

    Os discípulos ficaram intrigados com essa afirmação. Eles esperavam que Jesus para estabelecer o Seu reino terreno, uma crença que ainda se agarrava a mesmo depois de sua morte e ressurreição (At 1:6), o legítimo herdeiro de todas as coisas (He 1:2). A boa notícia do perdão e da salvação através da Sua morte e ressurreição era para ser proclamada aos confins da terra (Mat. 28: 19-20).

    Judas fez a pergunta que foi, sem dúvida, na mente do resto dos apóstolos: "Senhor, o que então aconteceu que você está indo para divulgar-se a nós e não ao mundo? (Jo 14:22). A resposta do Senhor enfatizou que o Seu reino não era um externo, político (embora ele um dia reinará sobre Sua terrena, reino milenar), mas espiritual nos corações daqueles que amam e obedecer-Lhe: "Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos a ele e faremos nele morada "(v. 23).

    Judas passou o resto de sua vida expandir o reino por pregar a verdade do evangelho. Segundo a tradição, ele pode ter pregado em lugares como Samaria, Síria, Mesopotâmia, e da Líbia. Segundo alguns relatos Judas, o gentil e compassivo "menino da mamãe", sofreram o martírio com o ardente, apaixonado, o ex-Zealot Simon.

    37. Homens Comuns, Chamados incomuns-Parte 7: Judas 1scariotes (Lc 6:16.) Aitofel, conselheiro de Davi que se juntou a rebelião de Absalão (2Sm 15:31.); Sheba, que liderou uma revolta das tribos do norte logo após a rebelião de Absalão foi derrotado:, (2 Sam 20:1-2.) Jeroboão, cuja revolta contra Salomão resultou na nação sendo dividido em dois reinos 1srael e Judá:; (1Rs 11:26ff.) Baasa, que assassinou o filho de Jeroboão Nadab e apreendeu seu trono (I Reis 15:25-28); Zinri, que matou o filho de Baasa, Elá e tomou seu lugar (I Reis 16:8-20); Atalia, apenas a rainha de Israel, que tomou o poder após a morte de seu filho, o rei Acazias (II Reis 11:1-16); os servos de Joás, que conspiraram contra ele, matando-o (II Reis 12:20-21); os conspiradores não identificadas que assassinaram o rei Amazias (II Reis 14:18-20); Salum, cuja conspiração terminou o breve reinado de D. Zacarias (II Reis 15:8-10); Menahem, que assassinou e substituído Salum (2Rs 15:14); Peca, que derrubou e assassinou o filho de Menahem Pecaías (II Reis 15:23-25); Oséias, que matou Peca e tornou-se o último rei do reino do norte (2Rs 15:30); Servos de Amon, que conspiraram contra ele e assassinou-o (2Rs 21:23); e os oficiais persas Bigthan e Teresh, cujo enredo contra o rei Assuero foi descoberto por Mordecai (Est. 2: 21-23).

    Mas o traidor mais famoso de todos os tempos foi Judas 1scariotes. Judas teve o privilégio inigualável de ser um dos doze seguidores íntimos do Senhor Jesus Cristo durante Seu ministério terreno. No entanto, inconcebivelmente, após mais de três anos de viver constantemente com o Filho incomparavelmente perfeito de Deus, observando-se os milagres que realizou, e ouvir seus ensinamentos sem paralelo, Judas traiu a Sua morte por vendê-lo aos seus inimigos. O escuro, trágica história de Judas revela que ele tenha sido o homem mais profundamente perverso em toda a história humana. Ele ilustra graficamente as profundezas do mal de que o coração humano é capaz, mesmo na melhor das circunstâncias.

    Por causa de sua traição hediondo, a igreja primitiva universalmente detestados e desprezado Judas. Seu nome aparece em todas as listas última Novo Testamento dos apóstolos, exceto aquele em Atos 1-onde ele não aparece em tudo, desde Judas já havia cometido suicídio. Além disso, sempre que os escritores dos evangelhos mencionar Judas eles sempre identificá-lo como o traidor que traiu Jesus (Mt 10:4, Mt 26:48; Mt 27:3; Mc 14:44; Jo 6:71; Jo 12:4.). Satanás também usado endemoninhado falsos profetas para enganar o rei Acabe de Israel (I Reis 22:19-23). Ele até usou Pedro para tentar Jesus a evitar a cruz (Mateus 16:22-23.). O futuro Anticristo será "aquele cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás" (2Ts 2:9; Jo 13:2); seu sobrenome é mais provável que a tradução grega de uma frase em hebraico que significa O Antigo Testamento enumera duas aldeias nomeadas Kerioth, um em Moab (Jr 48:24, Jr 48:41; Am 2:2). Judas 1scariotes foi quase certamente a partir desta última aldeia, fazendo dele o único dos Doze, que não era galileu. Enquanto não há nenhuma evidência de que os outros onze ostracismo ele, Judas pode ter visto a si mesmo como uma pessoa de fora, o que pode tê-lo ajudado a racionalizar seu desprendimento e traição. Que os outros onze sabia pouco sobre o passado de Judas ajuda a explicar como ele conseguiu tornar-se o tesoureiro do grupo (Jo 13:29) —a posição que ele aproveitou para desviar dinheiro (Jo 12:6), ninguém apontou um dedo acusador para Judas. Pelo contrário, "os discípulos começaram a olhar um para o outro, em uma perda de saber de qual Ele estava falando" (v. 22). Só Jesus conhecia o coração do mal de Judas desde o início (Jo 6:64, Jo 6:70).

    SEU CHAMADO

    A Bíblia não gravar quando e onde Judas encontrou pela primeira vez Jesus. Ele pode ter sido entre aqueles que foram para o deserto da Judéia para ouvir João Batista (Mat. 3: 1-5), ou ele pode ter encontrado o Senhor, no início de seu ministério, quando "Jesus e seus discípulos chegaram à terra da Judéia, e lá ele foi passar um tempo com eles e batizando "(Jo 3:22). Quando o Senhor em primeiro lugar chamado Judas para segui-Lo também não está registrado nas Escrituras. Com os outros onze, ele foi escolhido para ser um apóstolo (Lucas 6:12-13). Nesse ponto (se ele não tivesse feito isso), Judas deixou a sua ocupação anterior e tornou-se um seguidor de tempo integral de Cristo. Ele até ficou com ele quando muitos outros discípulos falsos abandonado Ele (João 6:66-71). Mas, ainda que Judas era hábil como um hipócrita, aparecendo para fora fiel a Jesus, ele nunca lhe deu sua confiança como Messias e Senhor. Ele foi grosseiro ao núcleo, indiferente em relação a assuntos divinos, espirituais.

    Judas provavelmente era jovem (talvez em seus vinte e poucos anos), zeloso, e patriótica. Como a maioria de seus compatriotas, ele odiava a ocupação romana de Israel, e ansiava para o Messias (que ele pensado em termos políticos e militares) para expulsar os romanos e restaurar a soberania de Israel. A este respeito, ele não era diferente do resto dos apóstolos, que também esperava Jesus estabeleceria um reino terreno (At 1:6), o único que foi a fonte da vida eterna (Jo 6:68).

    Foi justamente essa dimensão espiritual que estava ausente em Judas. Ele viu o poder milagroso de Cristo e fervorosamente esperava que ele iria usá-lo para se libertar do jugo de Roma e estabelecer o Seu reino. Os motivos de Judas, no entanto, não eram meramente patriótico; ele também foi impulsionado pela ganância e ambição pessoal. Ele esperava colher os benefícios de poder, prestígio e riqueza, que seria seu no reino como um membro do círculo íntimo de Cristo. Foi o materialismo, e não realidades espirituais, que alimentou a ambição de Judas.

    Deve ser claramente entendido que, embora Jesus escolheu Judas, Judas escolheu para segui-Lo de sua própria vontade. Ele não foi forçado a se tornar um apóstolo, nem foi ele compelido contra a sua vontade de trair Jesus. A tensão bíblica entre a soberania divina e da responsabilidade humana é evidente no chamado de Judas, como é com o resto dos Doze. Eles escolheram a deixar tudo e seguir Jesus (Mt 19:27), mas Ele escolheu-os primeiro (Jo 15:16).

    Que o Senhor Jesus Cristo seria traído e morrer pelos pecados do mundo, foi conhecido ainda no conselho eterno de Deus. Séculos antes de acontecer, o Antigo Testamento profetizou o papel de Judas na traição de Jesus. Sl 41:9). Salmo 55:12-14 também se refere à traição de Judas:

    Pois não é um inimigo que me afronta, então eu poderia suportá-lo; nem é aquele que me odeia quem se exaltou contra mim, então eu poderia me esconder dele. Mas é você, um homem meu igual, meu companheiro e meu amigo íntimo; nós, que tinha comunhão doce junto andou pela casa de Deus no meio da multidão.

    Zacarias 11:12-13 previu a quantidade exata Judas receberia por trair Jesus:

    Eu disse-lhes: "Se é bom aos teus olhos, dá-me o meu salário; mas se não, deixa pra lá! "E pesaram trinta moedas de prata como o meu salário. Então o Senhor me disse: "Jogue isso ao oleiro, esse belo preço em que fui avaliado por eles." Por isso, tomei as trinta moedas de prata e as arrojei ao oleiro, na casa do Senhor.
    O evangelho de Mateus cita essa passagem como uma profecia de traição de Cristo (27: 9-10) de Judas. Assim, muito antes de Judas nasceu, sua traição foi previsto e projetado no plano eterno de Deus. Jesus sabia exatamente o tipo de homem Judas era, desde o início. Mas Ele escolheu-o para que o plano divino revelado nas profecias do Antigo Testamento seria cumprida.

    Mas por outro lado Judas escolheu livremente para fazer o que ele fez, e foi totalmente responsável por seus atos. Que sua traição foi predeterminado em nada contradiz a verdade de que ele agiu por vontade própria. Jesus afirmou ambas as realidades, quando disse em Lc 22:22: "Porque, na verdade, o Filho do homem vai, como foi determinado [a soberania de Deus]; ! mas ai daquele homem por quem é traído [responsabilidade de Judas] "Pedro expressa a tensão entre o plano de Deus e escolha humana como eles se relacionam com a morte de Cristo em seu sermão no dia de Pentecostes:" Este homem [Jesus], entregou mais pelo plano pré-determinado e presciência de Deus, você pregado a uma cruz pelas mãos de homens ímpios e colocá-lo à morte "(At 2:23). Assim como fez com os outros envolvidos na morte de Cristo, o Deus soberano, "que faz todas as coisas segundo o conselho da sua vontade" (Ef 1:11), usou os planos malignos de coração mau de Judas para trazer o bem da redenção (Gn 50:20).

    Judas teve todas as oportunidades para se converter do seu pecado. Grande parte do ensinamento de Cristo aplicada diretamente a ele, como as parábolas do injusto mordomo (Lucas 16:1-13) e a veste nupcial (Mt 22:11-14.), E as advertências de Jesus contra o amor ao dinheiro (Mt . 6: 19-34), a ganância (13 42:12-21'>Lucas 12:13-21), e orgulho (Matt. 23: 1-12). Judas estava presente quando o Senhor disse aos Doze: "Será que eu mesmo não escolhi a vós os doze anos, e ainda um de vós é um diabo?" (Jo 6:70). Poucas horas antes de sua traição, Judas ouviu Jesus declarar que nem todos os discípulos ficaram limpos espiritualmente (Jo 13:18). Mas tudo isso deixou Judas impassível. Ele decididamente endureceu o seu coração e se recusou a arrepender-se, e foi para que o inferno eterno, onde ele pertencia. At 1:25 chama isso Há um paralelo instrutivo esta combinação de decreto divino e vontade humana em Isaías 10 "seu próprio lugar.":. 5ss, onde profecias Deus que ele vai usar Assíria como Sua vara de julgamento sobre Israel, embora Assíria não tem a intenção de servir a Jeová. Quando Assíria tem trabalhado que decretou o julgamento, ele se voltará para ela e destruí-la por muito orgulho que a motivou a agressão Israel.

    SUA DESILUSÃO

    Excitação inicial de Judas por ter sido escolhido como um dos doze discípulos mais íntimos de Cristo não durou muito. Em primeiro lugar, como mencionado acima, todos os Doze tinham compartilhado a crença judaica comum e espero que o Messias seria um libertador político e militar. Os outros onze apóstolos, eventualmente, aprendi que Jesus não tinha vindo como o Leão da tribo de Judá (Ap 5:5; Marcos 14:4-5.). Mas o Senhor saiu em defesa de Maria. "Deixe-a em paz," Ele ordenou Judas (o verbo traduzido "e muito menos" está na segunda pessoa do singular) "para que ela possa mantê-lo para o dia da minha sepultura" (v. 7). No versículo 8, o Senhor lembrou a todos eles (os verbos e pronomes neste versículo são plurais) que se eles quisessem ajudar os pobres que não faltaria oportunidade, pois, Ele lhes disse: "Você sempre tem a má com você, mas você nem sempre têm Me ". Mas Maria havia escolhido para salvar o perfume para esta ocasião especial, em vez de vendê-lo e dar o produto aos pobres.

    Judas estava agora em uma encruzilhada. Sua avareza e ganância tinha sido desmascarado por Jesus, e ele poderia ter humildemente arrependido, confessou o seu pecado, e pediu perdão. Mas o orgulho, a ganância ea desilusão que controlava seu coração venceu. Desesperado para salvar alguma coisa financeiramente para os anos desperdiçados que passara a seguir Jesus ", Judas 1scariotes, que era um dos doze, foi para os chefes dos sacerdotes, a fim de trair a si mesmos. Eles ficaram felizes quando eles ouviram isto, e prometeram dar-lhe dinheiro. E ele começou a procurar a forma de traí-lo em um momento oportuno "(Marcos 14:10-11).

    Esse "momento oportuno" veio na noite seguinte quinta-feira. Jesus e os Doze estavam reunidos no cenáculo para a sua última refeição da Páscoa juntos. Depois de dar os discípulos um notável exemplo de humildade, lavando os seus pés, o Senhor afirmou a eles que pela fé nEle que tinham sido feitos espiritualmente limpo, exceto para aquele que iria traí-lo (13 10:43-13:11'>João 13:10-11, Jo 13:18). A profecia do Sl 41:9), que entrou nele (v. 27). Tendo irrevogavelmente cruzou a linha e selou seu destino eterno, Judas foi demitido pelo Senhor para levar a cabo seu plano ímpios (v. 27).

    SUA TRAIÇÃO

    Depois de deixar a sala superior, Judas, evidentemente, foi direto para o Sinédrio para definir seus planos malignos em movimento. Ele informou-os da violação final, irreparável entre ele e Jesus. Mais significativamente, ele disse-lhes que Jesus seria no Getsêmani mais tarde naquela noite (conforme Lc 22:39; Jo 18:2). Em resposta a totalidade do-descolamento incluindo Judas-se batido à terra (vv. 5-6). Por incrível que pareça, apesar de que a exibição impressionante do poder divino de Cristo, Judas prosseguiu com seu plano diabólico. Usando o sinal previamente combinado (Mt 26:48), Judas descarAdãoente "foi para Jesus e disse:" Salve, Rabi! " e beijou-o "(v. 49). Para trair o Filho do Homem com um beijo de carinho foi o último ato de hipocrisia tortuoso de Judas; foi uma tentativa cínica de fingir inocência e esconder a sua traição. Judas usou o símbolo do amor, respeito e homenagem a tentativa de mascarar o mal no seu coração. Ele profanou a Páscoa, Getsêmani, onde Jesus derramou o Seu coração para o Pai, e foi ministrada por um anjo (Lucas 22:41-44), e acima de tudo, o Filho de Deus sem pecado.

    O pecado monumental de trair Jesus produziu culpa insuportável. A consciência de Judas imediatamente ganhou vida e começou a atormentá-lo. Ele estava sobrecarregado com remorso (mas o arrependimento não genuíno). Em uma tentativa desesperada, mas sem fé e fútil para obter alívio de sua consciência torturante, ele tentou voltar para os líderes judeus a soma insignificante (trinta moedas de prata, o preço de um escravo [Ex 21:32]) que havia recebido de eles (Mt 27:3). At 1:25 registra o epitáfio de refrigeração para a vida de Judas, observando que esse filho da perdição (Jo 17:12), foi para o seu próprio lugar-inferno (At 1:25). Em que lugar de tormento indescritível, a sua consciência baseada na culpa vai se recusar a ser silenciado por toda a eternidade. Verdadeiramente como Jesus declarou dele "Teria sido bom para esse homem se não houvera nascido" (Mc 14:21).

    Várias lições atraentes talvez tirar a vida de Judas:

    Primeiro, Judas é o maior exemplo da história de oportunidades perdidas e privilégio desperdiçado. Ele ouviu Jesus ensinar dia após dia, e ele pessoalmente interagiu com Ele. Ele viu em primeira mão os milagres que Jesus realizou, o que provou que Ele era Deus em carne humana. Mas Judas recusou o convite de Cristo para trocar o peso opressivo do pecado para o jugo suave de submissão a Ele (Mateus. 11: 28-30).

    Em segundo lugar, Judas é a ilustração acima de tudo para o perigo de dinheiro (1Tm 6:10) amorosa. Riches significava mais para ele do que a salvação de sua alma (conforme Mc 8:36).

    Em terceiro lugar, Judas exemplifica a vileza e perigo de traição espiritual. Em todas as épocas houve Judas, que professavam a seguir a Cristo, mas se voltou contra ele. A vida de Judas também é um lembrete da necessidade de auto-exame (2Co 13:5).

    Em quinto lugar, o exemplo de Judas é um lembrete de que o diabo sempre vai estar no trabalho, no meio do povo de Deus. Jesus ilustrou que a verdade na parábola do joio e do trigo (13 24:40-13:30'>Mat. 13 24:30, 13 36:40-13:43'>36-43).

    Em sexto lugar, Judas comprova a letalidade da hipocrisia. Ele era um ramo infrutífero, cortada e lançada no fogo eterno do inferno (Jo 15:6; 1Jo 3:81Jo 3:8). Deus usou a traição de Judas para a Sua própria glória (conforme Gn 50:20).

    Quando Judas vendeu Jesus a seus inimigos, ele estava em vigor a vender sua alma ao diabo. Nas palavras do poeta do século XIX Hester H. Cholmondeley,

     

    Ainda como antigamente
    Homens por si só são fixados o preço
    Por trinta moedas Judas vendeu
    Ele mesmo, não a Cristo.

     

    38. A popularidade eo poder de Jesus (Lucas 6:17-19)

    Jesus desceu com eles, parou num lugar plano; e havia uma grande multidão de seus discípulos e uma grande multidão de pessoas de toda a Judeia, de Jerusalém e do litoral de Tiro e de Sidon, que tinha vindo para ouvi-lo e serem curadas de suas doenças; e os que eram atormentados por espíritos imundos eram curados. E todas as pessoas estavam tentando tocá-lo, para poder vinha dele e curava a todos. (6: 17-19)

    A Bíblia é um tesouro de valor inestimável com muitas facetas. Escritura é a lei do Senhor, o que é perfeito, o testemunho do Senhor, que é fiel, e os preceitos do Senhor, o que está certo, os mandamentos do Senhor, que são pura, e os juízos do Senhor, que são verdadeiras. A Palavra de Deus restaura a alma, dá sabedoria, produz alegria é a fonte da verdade espiritual, instrui em adoração, e adverte contra o pecado (Sl. 19: 7-11).

    Verdade divina multifacetada da Bíblia reflete um tema unificador-o plano de redenção. Deus escolheu para a sua própria glória para eleger e resgatar um povo para ser os objetos de seu amor, assuntos de Seu reino eterno, e os adoradores eternos que oferecem perfeito louvor, honra e serviço a Ele para sempre. A Bíblia detalha que o plano de resgate desde o seu início na eternidade passada à sua consumação na eternidade futura. De predestinação para a justificação pela santificação de glorificação a Bíblia é a história do desenrolar do gracioso plano de salvação de Deus.
    Como o efeito de poupança se desenrola através da história redentora, vários temas recorrentes são reveladas ao longo tanto do Antigo e Novo Testamentos.

    Em primeiro lugar, a Escritura é auto-revelação de Seu caráter e atos de Deus. Ele é o soberano, criador e regente do universo, que escolheu para fazer a raça humana e para revelar à humanidade. O Antigo Testamento relata que Deus revelou a Si mesmo através do universo criado (Sl 19:1; conforme 13 19:139-14'>Sl 139:13-14.].), A trabalho dos anjos (He 2:2; Dt 9:10 Neh..), e visões (Gn 15:1; Jr 7:25; Dn 9:6; 28:. Mt 28:5; Lucas 1:11-20, 26-38; 2: 9-12; Atos 5:19-20; At 8:26; 10: 3-7; 27: 23-24; Ap 1:1), as visões (Atos 9:10-16; At 18:9; Ef 3:4-5) e profetas (Atos 11:27-28; 21: 10-11. Mas supremamente Deus tem falado em Seu Filho, o Senhor Jesus Cristo. (He 1:2; Mc 6:12; Lc 5:32; 13 1:42-13:5'>13 1:5.; Lc 24:47; At 2:38; At 5:31; At 17:30; At 20:21; At 26:20; 2Pe 3:92Pe 3:9).

    Acima de todas essas realidades maravilhosas é a glória global, tanto do Antigo como do Novo Testamento, o Senhor Jesus Cristo. Ele é o único de quem "todos os profetas dão testemunho de que em Seu nome todos os que nele crê recebe o perdão dos pecados" (At 10:43). Portanto, "o testemunho de Jesus é o espírito de profecia" (Ap 19:10), e como o Senhor declarou, as Escrituras testemunham sobre Ele (Jo 5:39; Lc 24:27, Lc 24:44).

    No Novo Testamento Jesus Velho é a semente prometida da mulher, que esmagaria a cabeça de Satanás (Gn 3:15); o verdadeiro sacrifício pelo pecado para que os sacrifícios do Antigo Testamento apontava (Hb 9:11-28.); o Cordeiro pascal definitivo quem todos os outros prenunciado (1Co 5:7.); a arca de segurança, um refúgio contra as tempestades de julgamento para todos os que são dele (I Pedro 3:20-21; conforme 13 1:7-24'>Gn 7:13-24); o Leão da tribo de Judá (Ap 5:5); (Sl 2:8-9.) Davi maior Filho, que vai sentar-se no seu trono (Lc 1:32), e ainda assim o Senhor de Davi (Lucas 20:41-44). Seu governo vai abranger tanto um reino milenar terreno e um reino eterno de justiça e salvação, e abraçar Israel (Is 65:17-19; Sf 3:1, Dn 7:27; Zc 14:1, 31-32, 40-41), e fornece um rico recapitulação do ministério do Senhor, até este ponto. Como o vídeo será interrompida temporariamente, o instantâneo que se seguiu revela dois aspectos importantes do ministério de Cristo: Sua popularidade, e Seu poder.

    A POPULARIDADE DE JESUS

    Jesus desceu com eles, parou num lugar plano; e havia uma grande multidão de seus discípulos e uma grande multidão de pessoas de toda a Judeia, de Jerusalém e do litoral de Tiro e de Sidon, (6:17)

    Por este ponto em seu ministério, Jesus tornou-se imensamente popular, muito mais do que qualquer outra pessoa em Israel já tinha sido. Enormes multidões O seguiam onde quer que fosse (conforme 4:42; 5:15);uma multidão mais tarde viria a numero cinco mil homens (9:14). Incluindo as mulheres e crianças, foram provavelmente mais de vinte mil pessoas presentes naquela ocasião. Mateus e Marcos registro outra multidão de tamanho similar (Mt 15:38; Mc 8:9.). O lugar plano era, portanto, não é uma simples, mas sim um platô no lado da montanha mencionado em Mt 5:1). Um padrão consistente de obediência à palavra de Cristo (Jo 8:31) distingue o trigo (verdadeiros discípulos) do joio (falsos discípulos), como parábola do Senhor indica (13 24:40-13:30'>Mat. 13 24:30). Jesus em Sua onisciência divina sabia quem eram os verdadeiros discípulos, e que não estavam (João 2:23-25; Jo 6:64). A verdadeira eram poucos (conforme Mt 7:14).

    O último grupo foram a sempre presente curioso, quem Lucas descrito como uma grande multidão de pessoas . Lucas por vezes utilizado laos (pessoas) para referir-se ao povo de Deus (por exemplo, 1:68, 77; 02:32). Mas, mais frequentemente o termo refere-se a aqueles que estavam curiosos, mas não confirmada (por exemplo, 7: 1, 29; 08:47; 09:13 18:43-19:48; 20: 1; 21:38; 23:35 ). Lucas os distinguia dos discípulos de Jesus, que tiveram pelo menos um compromisso nominal para segui-Lo. A grande multidão era de toda a Judéia (usado aqui num sentido não técnico para se referir a todos os de Israel, e não apenas a região sul), incluindo Jerusalém , o centro religioso e cultural da nação. Algumas das pessoas de Jerusalém eram membros da instituição religiosa espioná-lo (conforme 5,17).

    Além daqueles de Israel, este último grupo também incluiu pessoas da região costeira de Tiro e Sidon . Essas duas cidades foram as mais importantes em Phoenicia (conforme Jr 47:1; Jl 3:4; At 12:20), a região norte e oeste da Galiléia, no Mar Mediterrâneo, no dia moderno Líbano. Phoenicia era uma área predominantemente Gentil, mas alguns judeus também morava lá. Tiro e Sidon tinha sido portos marítimos significativas nos tempos do Antigo Testamento, até que eles foram destruídos pelo juízo devastador profetizado em Ezequiel 26:28. Sua imoralidade sórdida fez as duas cidades emblemáticas da religião pagã. Apelo de Jesus não conhecia limites; pagãos, as pessoas comuns, e religiosamente alfabetizados foram todos desenhados para ele. E mais tarde ele fez uma visita à região de Tiro e de Sidon (Marcos 7:24-31).

    O PODER DE JESUS

    que tinha vindo para ouvi-lo e serem curadas de suas doenças; e os que eram atormentados por espíritos imundos eram curados. E todas as pessoas estavam tentando tocá-lo, para poder vinha dele e curava a todos. (6: 18-19)

    A popularidade de Jesus foi em grande parte o resultado do seu poder, exibida em três dimensões.
    No reino mental, o poder de Jesus encontrou expressão em seu ensino sem precedentes, o que as pessoas tinham vindo para ouvir . No final do sermão Ele estava prestes a pregar ", as multidões estavam maravilhados com o seu ensino; pois Ele as ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas "(Mt 7:28-29.). Quando os chefes dos sacerdotes e os fariseus exigiu saber por que os oficiais que tinham enviado para prender Jesus (Jo 7:32) tinha voltado de mãos vazias, eles responderam: "Nunca um homem fala a maneira que este homem fala" (v. 46) .

    Ensino incomparável, trazendo as boas novas de salvação, a vida eterna, esperança, paz e alegria para as mentes de seus ouvintes, foi o aspecto mais proeminente do ministério do Senhor. Milagres corroborada Sua afirmação de ser o Filho de Deus, e verificaram que Ele ensinou a verdade, mas não puderam salvar ninguém (conforme João 0:37). Em todos os lugares Ele foi o Senhor pregou a boa notícia de que Deus iria perdoar aqueles que estão espiritualmente destituídos, cegos, oprimidos e mantido em cativeiro em garras do pecado (conforme Lc 4:18) se eles se arrependessem (Mt 4:17). Sua agilidade mental, clareza, força e profundidade foram sem paralelo, e salvação veio para aqueles que ouviram a sua mensagem e abraçou a verdade.

    As palavras de Jesus permanecem igualmente fé hoje. Como Paulo escreveu a Timóteo: "Se alguém defende uma doutrina diferente e não concorda com as palavras de som, de nosso Senhor Jesus Cristo, e com a doutrina conforme à piedade, é orgulhoso e nada entende" (1 Tim. 6: 3 —4). Pastores e professores simplesmente passar sobre as verdades que Ele ensinou.

    Jesus também demonstrou poder sobre o mundo físico; Ele não só tinha poder sobre a mente, mas também todo o corpo. Para verificar se ele falou a verdade, e para mostrar sua compaixão, o Senhor curouos que estavam doentes de suas doenças (conforme 4: 38-39; 5: 17-25; 6: 6-10). Ao contrário de curandeiros modernos falso perversos e seletivos, Ele curou todas as pessoas que estavam tentando tocá-lo, para poder vinha dele e curava a todos . Além disso, Suas curas eram milagres que exigiam poder criativo; Ele criou olhos e ouvidos funcionando em dar vista aos cegos, a audição dos surdos, e a capacidade de falar com o, função cheia mute para membros aleijados, cura de doenças incuráveis, como a lepra, e elevar o poder criativo exigido mortos (Lc 7:22).

    Finalmente Lucas, ao dizer que aqueles que eram atormentados por espíritos imundos eram curados , mostra poder de Jesus sobre o mundo dos seres espirituais. Ao expulsar demônios, Jesus demonstrou sua autoridade absoluta sobre o domínio de Satanás (conforme 4: 33-35, 41). O Senhor respondeu àqueles que estranhamente e blasfemando acusaram de expulsar demônios pelo poder de Satanás, apontando Sua supremacia evidente sobre ele:

    Se eu expulso os demônios pelo dedo de Deus, então o Reino de Deus já chegou até vós. Quando um homem forte e bem armado guarda a sua própria casa, seus bens estão sem serem incomodados. Mas quando alguém mais forte do que ele ataca e domina-lo, ele tira-lhe toda a armadura em que ele se baseou e distribui seus despojos. (11: 20-22)
    O poder de Jesus foi abrangente. Ele foi capaz de ministro para a mente, ensinando a verdade, o corpo por doenças de cura, e a alma por expulsão de demônios.
    Várias verdades significativas surgem a partir deste breve, mas importante passagem. Em primeiro lugar, o ensinamento de Jesus incomparável, poder milagroso para curar, e controle absoluto do reino de Satanás e suas hostes demoníacas provar conclusivamente que Ele é Deus.

    Em segundo lugar, o Senhor do ministério terreno de céu oferece uma pré-visualização do céu. Em que lugar de suprema alegria e felicidade, os remidos ver a Deus face-a-face e conhecê-Lo em toda a extensão a que os seres finitos são capazes (1Co 13:12). Toda a doença, deficiência, morte, sofrimento, tristeza e dor será banido para sempre (Is 25:8;. Ap 20:10), e não mais capaz de afligir ou seduzir o povo de Deus.

    Em terceiro lugar, a forma como Jesus se manifesta o Seu poder revelou Sua compaixão. Ele poderia ter demonstrado seu poder divino através da realização de qualquer tipo de ato milagroso. Mas Jesus escolheu para fazer coisas benéficas ao sofrimento, pecadores oprimidos. Sua compaixão era um tema constante do Seu ministério Mt 9:36 observa que Jesus "sentiu compaixão para [as pessoas], porque estavam aflitas e desanimado como ovelhas sem pastor". Em outra ocasião, "Ele viu uma grande multidão, e sentia compaixão por eles e curou os seus enfermos "(Mt 14:14). Quando Ele encontrou dois homens cegos, Jesus foi "movido de compaixão [e] tocou os olhos; e imediatamente recuperaram a vista e seguiu-o "(Mt 20:34). Quando "um leproso veio a Jesus, suplicando-Lhe e caindo de joelhos diante dele, e dizendo:" Se você estiver disposto, pode tornar-me limpo "(Mc 1:40), Jesus, mais uma vez foi" movido de compaixão [ e] estendeu a mão, tocou-o e disse-lhe: 'Estou disposto; ser limpos '"(v. 41). Jesus parou um cortejo fúnebre para o filho único de uma viúva e ressuscitou dentre os mortos, porque "Ele sentiu compaixão por ela" (Lc 7:13).

    Esta passagem apresenta o Senhor Jesus Cristo como o compassivo e triunfante professor, curador e libertador. Claramente divina, Ele merece honra, adoração e obediência. E é a responsabilidade de todos os que são dele para ir além da mera curiosidade, ou até mesmo o discipulado, e ser mensageiros, levando a verdade sobre ele para o mundo perdido que precisa desesperAdãoente para ouvi-lo (Mt 28:18-20; At 1:8)

    E, voltando seu olhar para os seus discípulos, Ele começou a dizer: "Bem-aventurados vós, os pobres, porque vosso é o reino de Deus. Felizes são vocês que têm fome agora, para que você ficará satisfeito. Bem-aventurados vós, que agora chorais, porque haveis de rir. Bem-aventurados sois vós, quando os homens vos odiarem, e banir você, e insultá-lo, e desprezar o seu nome como mau, por causa do Filho do Homem. Seja feliz naquele dia e exultai, porque eis que vossa recompensa será grande no céu. Pois da mesma forma que seus pais usado para tratar os profetas. Mas ai de vós, os ricos, por que você está recebendo o seu conforto na íntegra. Ai de vós que são bem alimentados agora, para que você deve estar com fome.Ai de vós, os que agora rides, porque haveis de lamentar e chorar. Ai de vós, quando todos falarem bem de você, para seus pais usado para tratar os falsos profetas da mesma maneira "(6: 20-26).

    Em seu relato da magnífica história de vida e no ministério do Senhor Jesus Cristo, Lucas acumula provas irrefutáveis ​​de que Ele é o Messias, Deus em carne humana, o Salvador do mundo. Das muitas provas Lucas apresentou até agora (veja a lista no capítulo anterior deste volume), nenhuma é mais atraente do que os ensinamentos de Cristo. Ele foi o pregador mais veraz, sábio e poderoso que nunca e seu ensino, consequentemente atraiu enormes multidões que estavam espantado e surpreso com o que ouviram (conforme Mt 7:28-29.; João 7:31-32, 45-46) .

    Jesus falou a verdade com autoridade divina absoluta em um amplo espectro de temas doutrinais e práticos. Ele ensinou que Deus é criador (Mt 19:4.), Pai (Mt 5:16; Mt 23:9; cf.. 6: 9-10). Ele é santo (Jo 17:11), misericordioso (Lc 6:36), gracioso:, perfeitamente justo (Mt 5:48; João 17 (Sl 103:8, mesmo para os incrédulos. [Mt 5:45.]).: 25), onisciente (Mt 6:8, Jo 14:23; Jo 16:27).

    Em seu ensino respeito de Si mesmo, Jesus claramente, de forma inequívoca, e declarou enfaticamente a Sua divindade e absoluta igualdade com o Pai. O apóstolo João escreveu que "os judeus procuravam ainda mais procuravam matá-lo, porque não só violava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus" (Jo 5:18). Jesus declarou aos líderes judeus hostis ", verdade, em verdade eu vos digo: antes que Abraão existisse, eu sou" (Jo 8:58), tomando para si o nome de "EU SOU", através da qual Deus se revelou no Antigo Testamento (Ex 3:14). Ele voltou a afirmar sua divindade em Jo 10:30, quando Ele disse aos judeus, ao contrário sectários modernos, os judeus incrédulos compreenderam claramente que Jesus estava afirmando ser Deus "Eu eo Pai somos um."; foi por isso que eles procuravam matá-lo (Jo 5:18; Jo 8:59; 10: 31-33). Se, como alguns céticos dizem que tinha entendido mal-Lo, a falha de Jesus para esclarecer o que ele realmente quis dizer é inexplicável, particularmente quando não fazê-lo lhe custou a vida (Jo 19:7; Jo 6:38, Jo 6:51, Jo 6:62; Jo 13:3), enviado pelo Pai (João 5:36-37) para fazer a Sua vontade (Jo 6:38). Ele também alegou autoridade para perdoar pecados, uma prerrogativa que pertence a Deus somente (Lucas 5:20-24), e que Ele, de fato, possuía "toda a autoridade ... no céu e na terra" (Mt 28:18.).

    Jesus previu sua morte e ressurreição (Mt 17:22-23; 20: 18-19.; Mc 8:31; João 2:19-21), e 26 ensinou que sua morte seria o sacrifício expiatório pelo pecado (Matt. : 28; Jo 10:11, Jo 10:15), que iria fornecer a salvação (Lc 19:10; conforme 5: 31-32.; Mt 20:28) para todos os que crêem nEle (João 3:14-18). Jesus também ensinou que Ele vai um dia voltar em glória (Mt 24:27.) Para julgar os ímpios e estabelecer Seu reino (Mt 16:27, Mt 16:25:. 31-46).

    O Espírito Santo, de acordo com os ensinamentos de Jesus, é o terceiro membro da Trindade, e, portanto, a Deus (Mt 28:19). Blasfemando Ele por rejeitar Seu testemunho de Cristo é o pecado imperdoável (Mt 12:32). O Espírito traz as pessoas para a salvação através do novo nascimento (João 3:5-8), habita e capacita os crentes (Lc 24:49; João 7:38-39; 14: 16-17; Jo 16:7; Jo 16:13), e convence o mundo descrente (João 16:7-11).

    Jesus ensinou que a humanidade foi criada por Deus (Mt 19:4.) E seus filhos em particular (Mt 6:1). Mas a humanidade está em um estado de rebelião contra Deus. O não regenerado são rebeldes de coração duro (Mt 19:8). Eles não virão para a luz da verdade de Deus, porque eles são maus e amar a escuridão do pecado (Jo 3:19), provando assim se para ser filhos do diabo (Jo 8:44). Por causa de sua rejeição ao Senhor e único Salvador Jesus Cristo, os pecadores não arrependidos serão julgados (Jo 5:29; Jo 12:48) e condenado ao inferno eterno (Mt 25:41; Mc 9:1). Ele afirmava ser o pão da vida (Jo 6:35, Jo 6:51), o Bom Pastor, que dá a sua vida pelas ovelhas (Jo 10:11), a luz do mundo (Jo 8:12; 0:46 ), e a ressurreição ea vida (Jo 11:25). O Pai soberanamente chama a Cristo (Jo 6:37, Jo 6:39, Jo 6:44) quem vai ser salvo por meio do arrependimento (Mc 1:15; Lc 5:32; Lc 13:3; Lc 24:47) e na fé do Filho (Jo 1:12; 3: 14-18, Jo 3:36; Jo 5:24; Jo 6:40). Eles receberão a vida eterna (João 3:15-16) e passar a eternidade no céu (João 14:2-3).

    Fundacional a todos o ensinamento de Jesus foi o Seu compromisso com a autoridade absoluta da Escritura. Como a palavra inspirada de Deus (Mat. 15: 3-6), a Escritura não pode ser quebrado (Jo 10:35).Na verdade, seria mais fácil para os céus e terra para passar longe do que para qualquer parte da lei de Deus a ser alterado (Mt 5:18). Escritura é a regra de vida (Mt 4:4).

    O ensinamento do Senhor Jesus Cristo é diametralmente oposta ao pensamento humano. A maioria do povo judeu, especialmente os líderes religiosos, achei repugnante, ofensivo, e ameaçador. Em suas mentes que era tão errado que ele tinha que ter sido satânico (conforme Mc 3:22). Então e agora, o ensinamento do Senhor quebra cosmovisões populares. Ela desafia as motivações dos homens, transforma o seu mundo de cabeça para baixo, e fica o seu pensamento em sua cabeça. Não faz nenhuma tentativa de correção política e ignora a sabedoria convencional.

    As Bem-aventuranças registradas nesta passagem são um excelente exemplo. Do ponto de vista humano, parece tolice dizer que a pobreza, a fome, tristeza e rejeição são os produtores de bênçãos, e riquezas, satisfação, felicidade e honra. Mas como Deus encarnado, Jesus autoritariamente define quem é abençoado e que é amaldiçoado. O que Ele disse que, nesta ocasião, e em todo o seu ministério exigiu uma mudança de paradigma de proporções monumentais. Infelizmente o povo judeu, especialmente os líderes religiosos, recusou-se a pensar fora da caixa estreita do judaísmo do primeiro século. Para este dia o mundo, como eles, continua a rejeitar a mensagem de Cristo.
    Como observado no capítulo anterior deste volume, a multidão que se reuniram para ouvir o Senhor pregar este sermão consistiu em três grupos: os apóstolos, os não comprometidos, multidão de curiosos, e os discípulos. Nota de Lucas de que quando ele começou a pregar Jesus virou seu olhar para os seus discípulos indica que o Sermão da Montanha é direcionado principalmente para eles (embora os problemas foram abordados para a multidão em geral). Os discípulos estavam em vários níveis de comprometimento e entendimento, mas eles seguiram Jesus e consideravam seu professor.

    Apesar das alegações de alguns, o Sermão do Monte não é uma declaração de ética, mas um sermão sobre a salvação. Tentando aplicar os princípios neste sermão à parte da regeneração é fútil. Uma vez que Ele veio "para buscar e salvar o que estava perdido" (Lc 19:10), a salvação foi central para o ensino do Senhor. No início do seu ministério público "Jesus começou a pregar ea dizer: Arrependei-vos, porque o Reino dos céus está próximo" (Mt 4:17). Ele ensinou que as pessoas são pecadoras, sem o poder e os recursos para entregar-se, e, portanto, são escravos do pecado (Jo 8:34). A única maneira de escapar do julgamento divino (conforme 13 1:42-13:5'>Lucas 13:1-5) é através da fé arrependido no Filho de Deus (João 3:16-18, Jo 3:36; Jo 5:24; conforme 13 42:18-14'>Lucas 18:13-14). É não exteriormente religiosas pessoas, superficialmente morais que são salvos, mas sim pessoas sobrecarregados com sua pecaminosidade, que clamam a Deus pelo perdão e misericórdia.

    A mensagem de Jesus chocados e indignados os religiosos hipócritas de Israel. Este não era o que eles esperavam de seu Messias. Eles imaginaram que Ele ficaria satisfeito com sua justiça e ritual religioso, e recebê-los para o reino. Em vez disso, Jesus scathingly denunciou como hipócritas (Matt. 23: 1-33), e comparou-os de forma desfavorável para os desterrados desprezados da sociedade judaica (Mt 21:31-32.). Sua mensagem foi inaceitável e intolerável, levando sua nação para rejeitar e assassiná-lo.

    Lucas apresenta um relato condensado do Sermão da Montanha, que Mateus 5:7 gravado em mais detalhes. No entanto, nem escritor Evangelho gravado tudo o que Jesus disse nesta ocasião. (Embora o Senhor repetiu, sem dúvida, os temas deste sermão todo o Seu ministério do Sermão da Montanha é uma mensagem contínua, pregado em uma ocasião, e não uma coleção de ditos de Jesus.) Já conta Mesmo de Mateus pode ser lido em cerca de dez minutos e certamente o Senhor pregou muito mais tempo do que isso. Existem pequenas variações nas contas de Mateus e Lucas, mas aqueles que são esperados no processo de tradução (o Senhor falou em aramaico e Mateus e Lucas escreveram em grego) e condensar a mensagem de Jesus. (Para uma defesa da opinião de que Mateus e Lucas registrou o mesmo sermão, ver William Hendriksen, Exposição do Evangelho segundo S. Lucas , New Testament Commentary [Grand Rapids: Baker, 1978], 334-35; DA Carson, Mateus , em Frank E. Gaebelein, ed. Comentário do Expositor da Bíblia (Grand Rapids: Zondervan, 1984), 8:. 125-26)

    Jesus fechou este sermão, dividindo aqueles que ouvir (ou ler) que em dois grupos (ver a exposição de vv 47-49. No capítulo 12 deste volume). Ele comparou aqueles que ouvem e obedecem seus ensinamentos a um homem que constrói uma casa em uma base sólida de rock. Tais pessoas são intocado pela tempestade do juízo divino (Jo 5:24). Por outro lado, aqueles que rejeitam o Seu ensinamento é como um homem que construiu sua casa sobre a areia. Eles serão varridos para a condenação pela inundação do julgamento divino (Jo 3:36).

    Jesus tinha os mesmos dois grupos, tendo em vista que ele abriu a mensagem, descrevendo-os com os termos "abençoado" e "ai". Makarios ("abençoado") refere-se àqueles em posição mais benéfica, favorecido, que experimentam o verdadeiro bem— sendo que vem de um relacionamento correto com Deus. ouai ("ai") refere-se aqueles na pior das hipóteses, condição mais desfavorável, que experimentam a calamidade, desastre, e danação reservado para os ímpios. Todo mundo cai em uma dessas duas categorias; não há meio termo.

    O uso que o Senhor desses termos não era um desejo, nem foi apenas orando pela bênção de Deus ou xingando as pessoas. Pelo contrário, eles são declarações absolutas de fato; veredictos divinos prestados pelo juízo de autoridade de Deus. O conceito da bênção divina e maldição era conhecida a audiência de Jesus a partir do Antigo Testamento (conforme Dt 27:1).
    Relato de Lucas sobre as bem-aventuranças revela quatro bênçãos derramadas sobre os justos, e quatro desgraças pronunciadas sobre os ímpios. Cada bênção tem um benefício prometido conectado a ele, enquanto cada ai tem uma ameaça prometeu correspondente. Como mencionado acima, as bênçãos e desgraças parecer para trás a partir da perspectiva dos pecadores cheios de justiça própria. Mas as palavras do Senhor pintar o seu retrato compósito dos bem-aventurados e amaldiçoada.

    A BEM-AVENTURADA

    "Bem-aventurados vós, os pobres, porque vosso é o reino de Deus. Felizes são vocês que têm fome agora, para que você ficará satisfeito. Bem-aventurados vós, que agora chorais, porque haveis de rir. Bem-aventurados sois vós, quando os homens vos odiarem, e banir você, e insultá-lo, e desprezar o seu nome como mau, por causa do Filho do Homem. Seja feliz naquele dia e exultai, porque eis que vossa recompensa será grande no céu. Pois da mesma forma que seus pais usado para tratar os profetas "(6: 20b-23).

    A primeira característica daqueles que são abençoados é que eles são pobres . Ptōchos (fraco) deriva do verbo ptōssō , o que significa, "se encolher e se acovarda." Ele descreve aqueles que são totalmente destituído e totalmente dependente dos outros para apoio . Eles estão no degrau mais baixo da escala social. Reduzido a mendicância, eles se acovardam e se encolher de implorando humilhação. Embora a Bíblia elogia ajudar aqueles em necessidade (por exemplo, Lv 25:35; Dt. 15: 7-8.; Pv 19:17; Is 58:1), a pobreza em si não é uma bênção. Na verdade, em Provérbios 30:8-9, um homem justo pediu ao Senhor para preservá-lo da pobreza para que ele não seria tentado a roubar e, assim profanando o nome do Senhor.

    Mas Jesus não estava ensinando que aqueles que são materialmente e economicamente pobres são assim abençoado. Conforme relato paralelo de Mateus deste sermão indica, o Senhor estava falando daqueles que são "pobres de espírito" (Mt 5:3, que "nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, sê propício a mim, pecador!" (Conforme Sl 34:18; Sl 51:17; Is 57:15; 66:.. Is 66:2). Jesus descreveu tais pessoas em Lc 4:18 como pobres, cativos, cegos e oprimidos, e proclamou o evangelho de Deus de perdão, graça e misericórdia para com eles.

    Tal reconhecimento da deficiência espiritual era impensável para as pessoas, hipócritas orgulhosos de Israel. Eles se viam como a elite espiritual, cujas boas obras, observâncias religiosas, e ascendência abraâmico deles tinha ganhado entrada para o reino de Deus. O Senhor anulou completamente que a avaliação de auto-serviço. Na realidade, eles eram como as pessoas da igreja de Laodicéia, que disse: "Eu sou rico, e tornaram-se ricos, e não preciso de nada ', e [que] não sabem que [fossem] infeliz e miserável, e pobre e cego e nu "(Ap 3:17).

    A promessa aos desamparados espiritualmente é que deles é o reino de Deus . O presente tempo verbal é indica que mais do que apenas as futuras bênçãos do reino milenar terreno estão à vista. Crentes desfrutam agora as bênçãos do reino de "justiça, paz e alegria no Espírito Santo" (Rm 14:17). Eles são "herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo" (Rm 8:17), e possuidores das bênçãos do reino da vida eterna, a graça, a misericórdia o perdão, a alegria esperança, segurança, conforto, paz, amor e justiça.

    A segunda marca da bendita é a fome . Como Mt 5:6)?. Na mesma linha Davi escreveu: "Ó Deus, Tu és o meu Deus; Vou procurar Você sinceramente; a minha alma tem sede de Vós, meu corpo te almeja, numa terra seca e cansada, onde não há água "(Sl 63:1 promete que "os que buscam o Senhor não deve estar em falta de qualquer coisa boa." O mais amado de todos os Salmos abre: "O Senhor é meu pastor, nada me faltará" (Sl 23:1 Deus declara: "O meu povo ficará satisfeito com Meu Deus" (conforme Sl 107:1-9; Is 25:1; Lc 12:37; Lc 13:29).

    O terceiro Beatitude imagens do abençoado como aqueles que agora choram . Este é o colapso emocional que segue o reconhecimento da falência espiritual e falta de justiça. Estes enlutados se vêem como os pobres, os presos, cegos e oprimidos (conforme 4,18), e estão sobrecarregados, decepcionado, medroso, e doendo. Deles é a tristeza de arrependimento, de que Tiago escreveu: "Seja miserável e lamentar e chorar; se o vosso riso em pranto, ea vossa alegria em tristeza. Humilhai-vos na presença do Senhor, e ele vos exaltará "(Tiago 4:9-10). É a "tristeza que está de acordo com a vontade de Deus [que] produz um arrependimento sem pesar, levando a salvação" (2Co 7:10).

    Aqueles que choram não só serão consolados (Mt 5:4 Deus promete: "Eu tornarei o seu pranto em alegria e confortá-los e dar-lhes alegria para sua tristeza. "Em sua segunda vinda do Senhor Jesus Cristo" comfort todos os que choram ... em Sião, dando-lhes uma coroa em vez de cinzas, o óleo da alegria em vez de pranto, vestidos de louvor em vez de espírito angustiado "( Is 61:1; Is 51:3).

    A bem-aventurança final é talvez o mais paradoxal e, do ponto de vista humano, mais incompreensível de todos. Os três primeiros descrevem como o pecador arrependido vê a si mesmo; a quarta descreve como o mundo vê-lo. O Senhor usou quatro verbos, de ódio, ostracismo, insulto e escárnio para resumir o sarcasmo, hostilidade e animosidade derramou sobre seus discípulos pelo mundo incrédulo. Esta quarta Beatitude indica que o trabalho dos três primeiros foi realizado. Salvação Genuina ocorreu, e vidas transformadas dos discípulos são uma repreensão evidente para todos. Reação hostil do mundo para os seguidores de Cristo é uma evidência de que eles estão entre os bem-aventurados, pois o mundo não rejeita o seu próprio.

    A razão subjacente para o ódio "pecadores, ostracismo, insultos, e denúncia de desprezo do nome (Cristão) que os crentes suportar como o mal é por causa de sua associação com o Filho do Homem . O Senhor elaborada em que a verdade a seu cargo aos Doze antes de enviá-los a pregar (Mateus. 10: 16-33). No versículo 16, Jesus comparou os adversários que iriam enfrentar a lobos cruéis (conforme 07:15 Matt;. At 20:29). Ele advertiu ainda aos apóstolos que eles seriam severamente punidos nos tribunais e sinagogas (conforme 2Co 11:24.), Inclusive sendo colocado para fora da sinagoga (Jo 9:22, Jo 9:34; Jo 16:2.). As famílias vão ser divididos quando alguns membros se identificam com Cristo (v 21; conforme Lc. 12: 51-53). Tudo isso ódio, serão dirigidas a crentes porque eles nomear o nome do Senhor Jesus Cristo, a quem o mundo incrédulo odeia (João 15:18-19; Jo 16:33) (vv 22, 24-25.).

    Predição de Jesus veio a acontecer. Os apóstolos enfrentaram perseguição das autoridades judaicas (Atos 4:1-22; 5: 17-40), como fez a igreja como um todo (At 8:1); Herodes assassinou Tiago, irmão de João (Atos 12:1-2); Estevão foi martirizado (Atos 7:58-60); A vida de Paulo amplamente cumprido as palavras do Senhor sobre ele a Ananias: "Eu vou mostrar a ele o quanto ele deve sofrer por causa do meu nome" (At 9:16; conforme 2 Cor. 11: 22-33); e, eventualmente, como observado nos capítulos anteriores deste volume, a maioria dos apóstolos foram martirizados por sua pregação ousada do evangelho.

    Mas em vez de ficar com medo e desanimada quando a perseguição vem, Jesus ordenou os crentes a ser feliz naquele dia e exultai . A frase em que dia indica que a perseguição não será o lote constante dos crentes, mas vai acontecer ocasionalmente. At 2:47 descreve uma época em que a igreja tinha "graça de todo o povo" (conforme 5:13), enquanto 09:31 registra outro momento em que "a igreja por toda a Judéia, Galiléia e Samaria, tinha paz, sendo edificada ; e acontecendo no temor do Senhor e, no conforto do Espírito Santo, ele continuou a aumentar "Pedro informou a seus leitores que os ensaios último" um pouco de tempo ", e só acontecerá" se necessário "(1Pe 1:6; conforme Rm 8:18..). Foi esse foco celeste que permitiu que os apóstolos, depois de ter sido espancado pelo Sinédrio, para deixar "a presença do Conselho, regozijando-se por terem sido considerados dignos de sofrer afronta pelo nome" (At 5:41). Paulo e Silas, ter sido espancado e colocado nos estoques em Filipos, no entanto, foram "orando e cantando hinos de louvor a Deus" (At 16:25). Paulo disse aos Colossenses: "Eu me regozijo nos meus sofrimentos por vós, e na minha carne, que eu faço a minha parte em nome de seu corpo, que é a igreja, ao preencher o que falta aos sofrimentos de Cristo" (Cl 1:24 ). Perseverar sofrimento e hostilidade é uma marca da verdadeira fé salvadora (conforme Mt 10:22;. Mt 24:13).

    Não só a sua recompensa futura no céu, mas segundo a sua associação com os heróis da fé do passado deve motivar os crentes a suportar alegremente hostilidade. Eles estão no mais nobre da empresa, para, da mesma forma , Jesus declarou: seus pais usado para tratar os profetas (conforme Lucas 11:47-51; Lc 13:34; At 7:52; Rm 11:3;. Jc 5:10).

    O CURSED

    "Mas ai de vós, os ricos, por que você está recebendo o seu conforto na íntegra. Ai de vós que são bem alimentados agora, para que você deve estar com fome. Ai de vós, os que agora rides, porque haveis de lamentar e chorar. Ai de vós, quando todos falarem bem de você, para seus pais usado para tratar os falsos profetas da mesma maneira "(6: 24-26).

    O aproveitamento das fortes conjunção adversativa plen (mas) indica que as desgraças pronunciadas sobre aqueles que rejeitam a Jesus Cristo estão em contraste direto com as bênçãos concedidas aos Seus verdadeiros crentes. O primeiro ai não foi pronunciado no materialmente rico . Ser rico em si não é pecado; Abraão, Job, Nicodemos e José de Arimatéia eram ricos, e de acordo com Dt 8:18 Deus concede o poder de obter riqueza. A rica em vista aqui são aqueles que se imaginam ser rico no reino espiritual, que pensam que os seus atos justos são suficientes para obter a salvação. Um bom exemplo é o fariseu na história do Senhor, que "estava Orando isso para si mesmo: 'Deus, eu te agradeço porque não sou como as outras pessoas: roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano. Jejuo duas vezes por semana; Eu pago o dízimo de tudo que eu tenho "(Lucas 18:11-12). A maldição pronunciada sobre eles é que eles estão recebendo o seu conforto em plena nesta vida. O que os espera na eternidade é o comfortless tormento, incessante do inferno (conforme Lc 16:25).

    A segunda maldição cairá sobre aqueles que estão bem alimentados agora . Estas são as pessoas que estão totalmente saciados com a sua hipócrita auto-justiça. Ao contrário daqueles que anseiam por uma justiça que eles sabem que não tem e não pode ganhar, eles imaginam que eles têm tudo o que precisam, e não têm nada. A maldição pronunciada sobre eles é que eles serão eternamente faminto , experimentando a roer, a fome de uma alma perdida no inferno sem fim.

    Uma terceira marca da maldita é que eles rir agora . Presunçosamente satisfeito com suas conquistas religiosas e moralidade superficial, eles felizmente contemplar a eterna bem-aventurança que tolamente imaginar os espera no reino eterno. A dura realidade, no entanto, é que, enquanto "muitos virão do oriente e do ocidente, e reclinar-se à mesa com Abraão, Isaque e Jacó, no reino dos céus," muitos que pensam que eles são "filhos do reino serão lançados nas trevas exteriores "(Mateus 8:11-12.). Em nítido contraste com a alegria eterna prometida aos verdadeiros discípulos, "naquele lugar [inferno] haverá choro e ranger de dentes" (v 12;. Conforme 13 42:50-22:13 24:51-25:30; Lc 13:28).

    O ai contrastando final pronunciada a maldita é a de popularidade "Ai de vós, quando todos falarem bem de você", Jesus advertiu, "para seus pais usado para tratar os falsos profetas da mesma forma." O Senhor já havia ligado o verdadeiros discípulos impopular para os verdadeiros profetas; Ele ligou aqui os falsos discípulos para os falsos profetas. Recusando-se a reconhecer a sua pobreza espiritual, arrogante auto-justiça, e contentedness infundadas, o amaldiçoado desfrutar da companhia dos outros, tendo comichão nos ouvidos pelas mentiras enganosas dos falsos profetas (2Tm 4:3)!. Aqueles que abraçam o seu ensino irão compartilhar a desgraça dos falsos profetas (conforme Jer 14: 14-15; 23: 14-15., 25-34; Ez 13:9)

    "Mas eu digo a vocês que me ouvis: amai os vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam, bendizei aos que vos maldizem, orai pelos que vos caluniam. Quem te bater na face, oferece-lhe também a outra; e quem tira seu casaco, não reter sua camisa dele também. Dê a quem lhe pede, e quem tira o que é seu, não exigi-lo de volta. Trate os outros da mesma forma que você quer que eles te tratam. Se vocês amam somente aqueles que vos amam, que mérito há nisso? Pois mesmo os pecadores amam aqueles que os amam. Se você fazer o bem para aqueles que fazem bem para você, que mérito há nisso? Também os pecadores fazem o mesmo. Se você emprestar àqueles de quem esperais receber, que mérito há nisso?Também os pecadores emprestam aos pecadores, para receber de volta a mesma quantidade. Mas amai os vossos inimigos, fazei bem e emprestai, sem esperar nada em troca; e sua recompensa será grande, e sereis filhos do Altíssimo; Porque ele é gentil com os ingratos e maus. Sede misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso. Não julgueis, e não sereis julgados; e não condeneis, e não sereis condenados; perdoar, e você será perdoado. Dai e vos será dado a você. Eles vão deitar em seu colo uma boa baixo-pressionado medida, sacudida, e atropelamento. Para por seu padrão de medida que será usada para medir vocês em troca "(6: 27-38).

    Há muitas coisas que marcam um verdadeiro cristão, incluindo arrependimento (2Co 7:10; 1 João 1:8-10.), Humildade (Jc 1:21; Jc 4:6; 1Pe 5:51Pe 5:5), a oração (Lc 18:1; Fp 4:1), separação do mundo (Jc 4:4; 1 Pedro 2:. 1Pe 2:2; 2Pe 3:182Pe 3:18), dando fruto espiritual (Mt 13:23; Jo 15:1, Jo 15:8), obediência (Mt 7:21; 1 Pedro 1: 1-2; 1 João 2:3-5), a fome pela Palavra de Deus (I Pedro 2:1-2), e uma vida transformada (2Co 5:17. ).

    Mas o traço mais fundamental de um verdadeiro crente em Jesus Cristo é o amor. Primeiro, os cristãos amam a Deus, que Jesus declarou ser o maior e mais importante princípio na Escritura (Matt. 22: 37-38.; Conforme Dt 6:5; conforme Jo 15:12; 1Ts 4:91Ts 4:9; 1Pe 4:8), os crentes devem, no entanto, a amar os pecadores perdidos presos dentro dele. Ao fazer isso eles seguem o exemplo de seu Pai celestial, que "faz com que o seu sol se levante sobre maus e bons, e faz chover sobre os justos e injustos" (Mt 5:45), e do Senhor Jesus Cristo, que amou até mesmo aqueles que o rejeitaram (Mc 10:21; Lc 23:34).

    Jesus abriu o Sermão da Montanha, descrevendo como a visão de si mesmos justos (6: 20-26). Ele declarou bem-aventurados aqueles que são espiritualmente pobres, reconhecendo sua total falta de quaisquer recursos de que eles poderiam obter a salvação; que estão com fome, desejando desesperAdãoente para a justiça que só Deus pode dar; que choram, consumido com dor e tristeza sobre o seu pecado; e quem são perseguidos, ainda consideram motivo de alegria quando eles são odiados, condenado ao ostracismo, e insultado por sua lealdade a Jesus Cristo.
    Nesta próxima seção da Sua mensagem, o Senhor se dirigiu aos Seus discípulos verdadeiros (aqueles que ouvem , entender e obedecer a palavra de Deus, em contraste com os incrédulos, que não têm tal capacidade [1Co 2:14]), instruindo-os sobre como eles estão a ver os outros. Eles estão a ser marcado não só pelo ódio do seu próprio pecado, mas também pelo amor a seus inimigos.

    O mandamento de amar os inimigos fornece um equilíbrio importante contra qualquer tendência para o isolamento. Alguns crentes, oprimido por um sentimento de inadequação pecador, pode procurar a retirar-se. Outros podem querer evitar a influência de e perseguição por pessoas más. Alguns cristãos apanhados na política até mesmo ver os não-crentes como o inimigo, em vez de o campo missionário.Mas para os verdadeiros seguidores de Cristo a isolar-se, ódio ou se ressentem os perdidos e sua agenda, viola o mandato da igreja para pregar o evangelho ao mundo perdido (Mt 28:19-20; conforme Rom. 10: 14-15.). Além disso, como Paulo lembrou aos Coríntios, para evitar qualquer contato com os incrédulos é impossível (1 Cor. 5: 9-10).

    Esta parte importante do nosso ensino reino do Senhor revela que os Seus verdadeiros discípulos devem ser marcados por um amor sobrenatural que faz o bem aos outros, até mesmo os seus inimigos. A passagem se desenrola seis aspectos do amor reino: os seus comandos, as reações a ele, o princípio por trás dele, a sua essência, seus benefícios, e sua meta.

    OS COMANDOS DE REINO AMOR

    Mas eu digo a vocês que me ouvis: amai os vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam, bendizei aos que vos maldizem, orai pelos que vos caluniam. (6: 27-28)

    Como observado acima, o Senhor se dirigiu estes quatro comandos simples, porém profunda aos seus discípulos verdadeiros, aqueles que ouvem e obedecem a Sua palavra. Eles descrevem um amor sobrenatural, que é muito diferente de amor do mundo. A vingança é uma virtude para os incrédulos, que fazem os heróis fora daqueles que tomam nada de ninguém, que atacá-los a pessoas que elas erradas e fazê-los pagar José Stalin, talvez o ditador mais brutal e vingativo do século XX, capturou a essência da luxúria do mundo de vingança quando ele disse: "Para escolher uma vítima, para preparar um do plano minuciosamente, para saciar uma vingança implacável, e, em seguida, ir para a cama-não há nada mais doce do mundo" ("Morte no Kremlin: Assassino da "[missas Tempo revista, 16 de março de 1953, http://www.time.com/time/magazine/article/0,9171,935828-7,00.html; acessado janeiro 12, 2010]). Milhões de pessoas experimentando a amargura de Stalin "vingança implacável", sofrendo tortura, exílio e morte.

    Atitudes foram pouco diferente nos dias de Jesus, nem mesmo em Israel. Do primeiro século judaísmo era estreito, exclusivo, intolerante, e, portanto, em grande parte, sem amor e condenando. O ódio de seus inimigos, especialmente os gentios (e, acima de todos os seus ocupantes romanos), foi elevado ao status de uma virtude espiritual (conforme Mt 5:43). Os medievais Maimonides estudioso judeu registrou máxima do Talmud que um judeu não deve resgatar um gentio que caiu no mar. Alguns extremistas zelotes tomou essa desconsideração ostensiva para a vida Gentil um passo adiante, na verdade assassinar romanos. Muitos judeus, assim, encontrado o mandamento de Jesus amar seus inimigos para ser incompreensível, chocante e inaceitável.

    Mas tal ódio vingativo de seus inimigos era contrária à lei do Velho Testamento. É verdade que os Salmos imprecatórias pedir prometeu julgamento de Deus sobre seus inimigos. Mas, para arrogar para si esse direito, como alguns judeus fizeram, contradisse a declaração de Deus em Dt 32:35 que a vingança pertence a Ele (conforme Rm 0:19; He 10:30.). Em vez de procurar vingança, Pv 25:21 comandos: "Se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; e se tiver sede, dá-lhe água para beber "(conforme Ex. 23: 4-5). Lv 19:18 resume o ensino do Antigo Testamento sobre a forma de ver os inimigos: ". Você não deve tomar vingança, nem guardarás ira contra os filhos do teu povo, mas amarás o teu próximo como a ti mesmo" O termo "próximo" refere— para quem precisa (Lucas 10:29-37), e não apenas para companheiros judeus.

    Em vez de procurar vingança, os discípulos de Cristo devem fazer o bem para aqueles que odeiam -los. Kalos (bom) descreve o que é inerentemente, não superficialmente, bom. Refere-se aqui para fazer as coisas que irão beneficiar os inimigos. Quando amar assim, os crentes "vencer o mal com o bem" (Rm 0:21; conforme 1Pe 3:9, "O que vos mando: que vos ameis uns aos outros" foi seguido imediatamente por um aviso de que o mundo iria odiá-los (18 vv., 19). Desde os pecadores amam as trevas do que a luz (Jo 3:19), e os crentes são filhos da luz (Ef 5:8), eles podem esperar para ser odiados pelo mundo.

    Surpreendentemente, o mais intenso ódio sempre vem de pessoas religiosas. Nada é mais precioso para os pecadores religiosos do que a ilusão de sua virtude e elevada posição diante de Deus. Eles de fato erigir a sua própria torre pessoal de Babel, um monumento à sua própria suposta piosity. Mas o evangelho desnuda verniz religioso "pecadores de justiça própria e revela que eles sejam miseráveis, indefesas, rebeldes cegos, de frente para o julgamento eterno. Em resposta a ser desmascarado, eles lançar-se em ódio contra aqueles que proclamam a verdade para eles.
    Quando os crentes enfrentam o ódio, eles estão a reagir buscando o bem-estar daqueles que os odeiam, reforçando assim a sua mensagem sobrenatural com amor sobrenatural. A credibilidade do evangelho está em jogo e os crentes devem amar os perdidos evangelisticamente.
    Os discípulos de Cristo devem não só amor manifesto para os seus inimigos, o que eles fazem, mas também pelo que eles dizem. Em vez de injuriando-los, eles são para abençoar aqueles que amaldiçoam-los; dizer coisas boas em resposta a suas palavras mal. Muitos dos seguidores de Cristo foram difamados, amaldiçoados e condenados ao ostracismo de forma não oficial, assim como Jesus tinha avisado que iria acontecer (Mateus 10:35-37; Lc. 12: 51-53). Outros foram amaldiçoado de forma oficial por ser expulso da sinagoga, que Jesus também tinha previsto que seria o caso (Jo 16:2, Jo 9:34; Jo 12:42).

    Este comando não exclui descrentes das consequências do seu pecado de advertência, como o próprio Senhor fez (conforme 6: 24-26; Mt 23:1). Os incrédulos devem ser confrontados com a realidade que, além do arrependimento dos pecados e fé no Senhor Jesus Cristo, eles são amaldiçoados (1Co 16:22). Mas, quando os seguidores de Cristo confrontar os pecadores que devem, como Paulo, ter uma atitude de profunda preocupação e amor por eles (conforme Rom. 9: 1-3; Rm 10:1; 2 Cor. 11: 22-33.).

    Finalmente, Jesus ordenou aos seus seguidores a orar por aqueles que maltratam -los. Especificamente neste contexto, eles são a Oração para a sua salvação, como Jesus (Lc 23:34) e Estevão (Atos 7:59-60) fez.

    AS REAÇÕES DOS UNIDO AMOR

    Quem te bater na face, oferece-lhe também a outra; e quem tira seu casaco, não reter sua camisa dele também. Dê a quem lhe pede, e quem tira o que é seu, não exigi-lo de volta. (6: 29-30)

    Reino amor é marcado não só pela forma como ele atua em relação aos outros, mas também pela forma como ele reage ao que os outros fazem. Jesus deu quatro ilustrações de como responder corretamente a maus-tratos dos filhos de Satanás.
    O comando, quem quer que você bate na face, oferece-lhe também a outra não exclui os mecanismos de auto-defesa Deus proveu para a auto-preservação. Jesus não estava proibindo seus seguidores para se defender se eles estavam perigosamente atacado. Em Lc 22:36 Ele instruiu os apóstolos para comprar uma espada para proteção se não tiver um. Governos estão no local para proteger os seus cidadãos com espadas, e impedir a ação do mal e da anarquia (conforme 13 3:45-13:4'>Rom. 13 3:4 e Lc 3:14, onde João Batista não proibiu os homens a serem soldados, mas disse que não a abusar da sua autoridade). Quando os discípulos foram colocados para fora das sinagogas, como Jesus advertiu que aconteceria (Jo 16:2.]) Ou um tapa na cara.Quando desonrado com tais insultos e impossibilitados de se defenderem, eles não eram de retaliar, mas aceitar que maus-tratos e continuar a amar os seus opressores.

    Jesus demonstrou a resposta adequada a ser humilhado injustamente durante o seu julgamento diante do sumo sacerdote. Quando um dos oficiais atingiu Ele (Jo 18:22), Ele não virou a cabeça e pedir para ser atingido novamente. Mas nem ele lançar-se em raiva e vingança na Sua maus-tratos. Em vez disso, Ele apontou calmamente a injustiça do ato (v. 23). Para dar a outra face é, como Jesus fez, para aceitar a hostilidade e maus-tratos, sem ódio ou vingança, mas para mostrar o amor em troca.

    A segunda ilustração é semelhante ao primeiro. Quem tira seu casaco (seja por roubo ou ação legal [conforme Mt 5:40]), Jesus disse, não reter sua camisa dele quer . Muitas pessoas de propriedade apenas um casaco , ou capa, que também serviu como um cobertor quando dormiam. Por causa disso, a lei mosaica exigia que qualquer casaco tomado como penhor teve de ser devolvido antes do por do sol (Ex 22:26;.. Dt 24:13). Para manter a capa de uma pessoa constituiria abuso grave. Mas quando isso acontece, os discípulos de Cristo não são de retaliar, mas sim para continuar a amorosamente ministro para aqueles que os perseguem, mesmo se isso resulta na perda de sua camisa (roupa interior) também.

    A terceira ilustração, estar disposto a dar a todos os que te pede , tem lugar no contexto de captação e empréstimo (conforme v 34;.. Mt 5:42). O pressuposto é que a pessoa que solicita tem uma necessidade legítima, uma vez que a Escritura condena a preguiça e indolência (6 conforme Prov.: 6-12; 20: 4; 24: 30-34; 2Ts 3:10.). Que uma pessoa pode tirar proveito da generosidade de um cristão e não pagar o empréstimo não deve manter o crente de graciosamente, amorosamente satisfazer a necessidade.

    A ilustração final, quando alguém tira o que é seu , imagina uma situação em que alguém realmente rouba um crente. Mesmo em um caso de roubo imediato, os cristãos não estão a descer à retaliação, mas para continuar mostrando o amor e não exigir o item roubado de volta . Como RCH Lenski observa: "O discípulo perde menos, deixando as coisas dele ser tomado injustamente então ele iria por com um coração egoísta clamando para tê-los devolvido" (A Interpretação do Evangelho de São Lucas [Minneapolis: Augsburg, 1946], 364).

    Não importa quais sejam as circunstâncias, o amor reino não buscar vingança (Pv 24:29;.. Rom 0:17,
    19) quando injustiçado. Verdadeiros discípulos de Cristo vai seguir o seu exemplo, que "ao ser insultado, Ele não revidava; enquanto que sofrem, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga retamente "(1Pe 2:23).

    O PRINCÍPIO DO REINO DO AMOR

    Trate os outros da mesma forma que você quer que eles te tratam. (06:31)

    Versões deste, a chamada Regra de Ouro, existia nos escritos rabínicos, filosofia grega, e no hinduísmo e no budismo. Essas formulações, no entanto, lançar a regra em um sentido negativo; eles não defendem a fazer aos outros aquilo que você não gostaria que fizessem a você. O filósofo grego Isócrates escreveu: "Não faça aos outros o que o irrita quando eles fazem isso para você" ( Nicocles , 3,60).Em seus Analectos , de Confúcio aconselhou: "Nunca impor aos outros o que você não iria escolher para si mesmo" (XV.24). O livro apócrifo de Tobit ordena: "Faça isso para ninguém que odeias" (4:15). O famoso rabino Hillel resumiu a Torah no comunicado, "O que é odioso para você, não para o seu próximo" (Talmud, Shabbat 31a).

    Há uma diferença sutil, mas significativa na forma como o Senhor expressou esse princípio. As versões negativas da Regra de Ouro são o epítome da ética humana. No entanto, são pouco mais do que expressões de auto-serviço de auto-amor, preocupado principalmente com a obtenção de um bom tratamento para si mesmo em troca. Jesus, no entanto, exige amor desinteressado, o amor que se concentra exclusivamente no bem-estar de seu objeto. O amor que Ele manda visa tratar os outros da maneira que gostaríamos de ser tratados por eles, mesmo que eles não amam dessa forma em troca. É assim que Deus ama, e que o amor sobrenatural é impossível no plano humano. Somente os cristãos são capazes disso ", porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado" (Rm 5:5;. Mc 2:16; Lc 15:7; Rm 5:8).. O seu amor é recíproco; eles amam aqueles que os amam.

    Mas os discípulos o amor de Jesus são para expor é muito diferente daquele do mundo perdido. Se vocês amam somente aqueles que os amam , Jesus disse-lhes, que mérito há nisso? Esse amor é indistinguível da do não-regenerado. Até os pecadores -incluindo os cobradores de impostos, a escória da sociedade judaica (Mt 5:46.) — amam aqueles que os amam . Da mesma forma, para fazer o bem para aqueles que fazem o bem para você não traz nenhum crédito , para de novo, até mesmo os pecadores fazem o mesmo . Tal atitude de auto-serviço permite que a bondade dos outros para limitar a própria. Ele também abre a porta para as pessoas para justificar buscando vingança contra aqueles que não conseguem fazer o bem a eles. Finalmente, Jesus perguntou: Se você emprestar àqueles de quem esperais receber, que mérito há nisso? Também os pecadores emprestam aos pecadores, para receber de volta a mesma quantidade . O Senhor não está falando aqui de empréstimo a alguém que nunca vai pagar o empréstimo (a palavra montante não está no texto grego), uma vez que a Escritura ensina que todos devem pagar suas dívidas (conforme Rm 13:8) e ser imitadores de Deus (Ef 5:1;. 2Tm 3:132Tm 3:13.). Em graça comum de Deus dá pecadores que eles não merecem; Ele "faz com que o seu sol se levante sobre maus e bons, e faz chover sobre os justos e injustos" (Mt 5:45; conforme Sl 145:15-17..). Os discípulos de Cristo também demonstrar o amor reino quando são misericordiosos, como também o seu Pai é misericordioso . Misericórdia é o outro lado da bondade. A misericórdia de Deus faz com que Ele reter o julgamento que os pecadores merecem. Ele é "paciente ... não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento" (2Pe 3:9). Quando os crentes amar como Deus faz, demonstrando bondade e misericórdia dão evidência para o mundo observando que Ele é seu Pai.

    A META DO REINO AMOR

    Não julgueis, e não sereis julgados; e não condeneis, e não sereis condenados; perdoar, e você será perdoado. Dai e vos será dado a você. Eles vão deitar em seu colo uma boa baixo-pressionado medida, sacudida, e atropelamento. Para por seu padrão de medida que será usada para medir vocês em troca. (6: 37-38)

    Cristo fechou esta seção do seu sermão, dando quatro comandos, dois negativos e dois positivos que, se obedecidas, levará ao objetivo final de amar os outros com amor reino.
    O primeiro comando, não julgueis, e não sereis julgados , não se opõe a avaliar a condição espiritual de uma pessoa e confrontar os seus pecados (conforme 6: 42-45; 17:. 3; Mt 7:1; 1 Cor 5 :. 1Co 5:5, 11-13; 1Tm 5:201Tm 5:20; 2Tm 4:22Tm 4:2; 2Jo 1:102Jo 1:10; conforme Col.. 4: 5). (I discutir a importância do discernimento da igreja em meu livro Fé Imprudente: Quando a Igreja perde a sua vontade de discernir . [Wheaton, Ill .: Crossway 1994)] O que este comando proíbe é duro, crítico, sem compaixão condenação, vingativo os inimigos como se um foi investido de poder julgamento final (veja a discussão sobre v. 28, supra).

    O segundo comando, não condeneis, e não sereis condenados , é semelhante ao primeiro. Ele adiciona um sentido de Proposito à idéia de julgar, de definir-se como carrasco. Os cristãos precisam ter em mente que, além da graça de Deus eles não seria melhor do que o não regenerado. Como lembrou Paulo Tito,

    Porque também nós éramos outrora insensatos nós mesmos, desobedientes, extraviados, servindo a várias paixões e deleites, gastando a nossa vida em malícia e inveja, odiosos, odiando um ao outro. Mas quando apareceu a bondade de Deus, nosso Salvador e Seu amor pela humanidade apareceu, Ele nos salvou, e não com base em ações que nós temos feito em justiça, mas de acordo com a Sua misericórdia, pela lavagem da regeneração e renovação pelo Espírito Santo, que ele derramou abundantemente sobre nós por meio de Jesus Cristo, nosso Salvador, para que, sendo justificados pela sua graça, seriam feitos herdeiros segundo a esperança da vida eterna. (Tito 3:3-7)

    Em vez de julgar e condenar os outros, os cristãos são chamados a perdoar, e eles serão perdoados . Eles nunca são mais como seu Pai celestial do que quando perdoar os outros. Não há lugar no amor reino para guardar rancor ou ser amargo. Como Jesus (Lc 23:34) e Estevão (Atos 7:59-60), os crentes devem perdoar os seus inimigos, não importa como eles podem ser hostil (conforme 17: 3-4; Mateus 18:21-22., Mc 11:25).

    O comando final, dar, e será dado a você , apela para a generosidade. Em troca, eles (ou seja, os descrentes) irá derramar em seu colo uma boa baixo-pressionado medida, sacudida, e atropelamento .Ilustração do Senhor, tirada de uma cena Seus ouvintes seria muito familiarizado com, vividamente retrata a bênção os discípulos receberá. J. Jeremias escreve:

    A medição do milho é um processo que é realizado de acordo com um padrão estabelecido. O vendedor se agacha no chão, com a medida entre as pernas. Primeiro de tudo, ele enche a medida de três quartos completo e dá-lhe uma boa sacudida com um movimento de rotação para fazer os grãos sossegar. Em seguida, ele enche a medida até o topo e dá-lhe outro shake. Em seguida, ele pressiona o milho juntos fortemente com as duas mãos. Por fim, ele acumula-lo em um cone, tocando-o com cuidado para pressionar os grãos juntos; de vez em quando ele fura um buraco no milho e derrama mais alguns grãos para ele, até que não é, literalmente, há mais espaço para um único grão. Desta forma, o comprador é garantido uma medida absolutamente completo; ele não pode deter mais (citado em Darrell L. Bock, Lucas 1:1-9: 50 , A Commentary Baker Exegetical sobre o Novo Testamento [Grand Rapids: Baker, 1994], 607-8).

    O objetivo de todos os quatro comandos é ter os pecadores não julgar ou condenar os crentes, mas ser tolerante e generoso. Se isso está acontecendo, isso indica que os incrédulos têm aceitado, e eles têm a oportunidade de proclamar o evangelho. Quando os crentes amam não-crentes como Deus faz-compaixão, bondade, misericórdia, e perdoando-se demonstrar o poder transformador da salvação.


    41. O perigo de seguir o Mestre Espiritual Errado (Lucas 6:39-49)

    E Ele também falou-lhes uma parábola: "Um homem cego não pode guiar um cego, ele pode? Será que eles não tanto cair em um poço? Um aluno não está acima do seu mestre; mas todos, depois que ele foi totalmente instruído será como o seu mestre. Por que você repara no cisco que está no olho de teu irmão, e não reparas na trave que está no teu próprio olho?Ou como você pode dizer ao seu irmão: 'Irmão, deixe-me tirar o cisco que está no seu olho ", quando você mesmo não vê a trave que está no teu próprio olho? Hipócrita, tire primeiro a viga do seu olho, e então você verá claramente para tirar o cisco que está no olho do seu irmão. Porque não há árvore boa que dê mau fruto, nem, por outro lado, a árvore má que produz bons frutos. Para cada árvore é conhecida pelo seu próprio fruto. Para não se colhem figos de espinheiros, nem colher uvas de um arbusto briar. O homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o que é bom; eo homem mau, do mau tesouro tira o mal; porque a boca fala do que está cheio o coração. Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que eu digo? Todo aquele que vem a mim e ouve as minhas palavras e as põe em prática, eu vos mostrarei a quem é semelhante: ele é como um homem que, edificando uma casa, cavou fundo e pôs os alicerces sobre a rocha; e quando uma inundação ocorreu, o torrent deram contra aquela casa e não a pôde abalar, porque tinha sido bem construída. Mas aquele que ouviu e não agiu em conformidade, é como um homem que construiu uma casa sobre a terra sem qualquer fundamento; ea torrente estourar contra ela e imediatamente entrou em colapso, e a ruína daquela casa era grande "(6: 39-49).

    No relato de Mateus do Sermão da Montanha, Jesus fechou este poderoso sermão exortando seus ouvintes para "entrar pela porta estreita; por larga é a porta e o caminho é largo que leva à perdição, e são muitos os que entram por ela. Porque a porta é pequena e o caminho é estreito que leva à vida, e poucos há que a encontrem "(13 40:7-14'>Mateus 7:13-14.). Como as referências a duas portas, dois caminhos, dois destinos, e dois grupos ilustram, a escolha cada pessoa enfrenta é entre o céu eo inferno; entre salvação e perdição; entre a única religião verdadeira ea falsa em uma infinidade de formas.

    Fazendo o importante escolha mais confuso e complicado são falsos mestres "que," Jesus advertiu, "vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores" (v. 15). Movido pela ganância (Is 56:11; Jr 6:13; Jr 8:10; Mq 3:1; Fp 3:18-19.; 2 Pedro 2: 1-3, 2Pe 2:14), esses emissários de Satanás, vestindo o manto de lã dos profetas, para tentar impedir as pessoas de entrar no caminho estreito para o céu e para orientá-los em vez sobre o amplo caminho para o inferno.

    A atitude de Deus para com os falsos mestres está em nítido contraste com a inclusão e tolerância de erro que permeia o evAngelicalalismo contemporâneo. Escritura denuncia-los como cegos, cães mudos, não podem ladrar; sonhadores deitado que gostam de sono; ignorantes (Is 56:10.); tolos dementes (Os 9:7.); guias de cegos (15:14 Matt;. conforme 23:16); hipócritas (Mt 23:13.); tolos (v. 17); sepulcros caiados cheios de ossos (v 27.); serpentes; uma raça de víboras (v 33.); ladrões e salteadores (Jo 10:8); escravos de seus próprios apetites (Rm 16:18.); vendedores ambulantes falsificadores da palavra de Deus (2Co 2:17.); falsos apóstolos; obreiros fraudulentos (2Co 11:13.); servos de Satanás (v 15.); fornecedores de um evangelho diferente:; (Gal 1 6-8.) cães; maus obreiros (Fp 3:2.); cativos do diabo (v 26.); enganadores (2Jo 1:7; Jr 14:15; Gal. 1: 8-9.; Ap 2:20-23).

    A razão para tal linguagem aparentemente dura é o perigo mortal falsos mestres colocam porque eles se envolvem em maldade mais distintiva de Satanás e do pecado mais devastador; eles desviar as pessoas da verdade da Palavra (de Deus Is 3:12; Is 9:16; Jr 14:13; 23:.. 26-27, Jr 23:32; Jr 50:6, Mt 23:15; Mt 24:4; Lc 11:46, Lc 11:52; Rom. 16: 17-18; Cl 2:4, Cl 2:18; 1 Tessalonicenses 2: 14-16; 2Tm 3:132Tm 3:13; Tt 1:10.. ; 2Jo 1:72Jo 1:7; Jr 8:11; 23: 21-22.; Lm 2:14; 13:10 Ezequiel 16:22)... Se nada for feito, as doutrinas de demônios que vender (1Tm 4:1; 2 Tm 2: 17-18), embalando muitos em uma falsa sensação de segurança em relação sua salvação.

    O tema do sermão de Jesus é o verdadeiro discipulado. Nos versículos 20:26 Ele definiu discípulos como arrependidos, sobrecarregado com o seu pecado e desesperadas para a justiça só Deus pode dar. Os verdadeiros discípulos também são marcados por amor (vv. 27-38), mesmo para aqueles que odeiam e persegui-los. O verdadeiro discipulado é sinônimo de submissão ao senhorio de Cristo. Esta seção faz esse ponto importante de uma forma negativa, uma vez seguindo a Jesus Cristo como Senhor significa evitar falsos líderes espirituais. O Senhor descreveu pela primeira vez o caráter desses enganadores. Ele, então, desafiou seus ouvintes para tomar a decisão mais importante de suas vidas, entre a verdade salvadora de Deus e as mentiras de Satanás condenatórias; entre submeter-se a Ele, ou na sequência de falsos mestres.

    OS ENGANADORES

    E Ele também falou-lhes uma parábola: "Um homem cego não pode guiar um cego, ele pode? Será que eles não tanto cair em um poço? Um aluno não está acima do seu mestre; mas todos, depois que ele foi totalmente instruído será como o seu mestre. Por que você repara no cisco que está no olho de teu irmão, e não reparas na trave que está no teu próprio olho?Ou como você pode dizer ao seu irmão: 'Irmão, deixe-me tirar o cisco que está no seu olho ", quando você mesmo não vê a trave que está no teu próprio olho? Hipócrita, tire primeiro a viga do seu olho, e então você verá claramente para tirar o cisco que está no olho do seu irmão. Porque não há árvore boa que dê mau fruto, nem, por outro lado, a árvore má que produz bons frutos. Para cada árvore é conhecida pelo seu próprio fruto. Para não se colhem figos de espinheiros, nem colher uvas de um arbusto briar. O homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o que é bom; eo homem mau, do mau tesouro tira o mal; porque a boca fala do que está cheio o coração "(6: 39-45).

    Quatro características dos falsos mestres marcá-los como guias espirituais perigosas e pouco confiáveis: eles são cegos, terrestre, hipócritas, e do mal.

    Falsos Mestres Are Blind

    E Ele também falou-lhes uma parábola: "Um homem cego não pode guiar um cego, ele pode? Será que eles não tanto cair em um poço? (06:39)

    Parabole (parábola) pode se referir a uma analogia estendida (conforme 12:16; 15: 3; 18: 9; 19:11), mas também a uma parábola simples (conforme 4:23; 5:36), pois faz aqui. Esta parábola reflete um problema que era muito familiar para o povo da época de Jesus. A cegueira era comum no mundo antigo, como ainda é hoje em várias partes do mundo. Perigos estavam em todos os lugares para os cegos, incluindo pedreiras sem proteção, fendas e precipícios, e poços secos que não haviam sido cobertas ou preenchidos com terra. A verdade que um cego não pode guiar um cego é auto-evidente; uma vez que um cego não pode ver onde ele mesmo é que ele vai não pode com segurança ou conduzir de forma confiável outra pessoa cega. O resultado mais provável é que eles vão tanto cair em um poço e ser severamente ferido ou morto.

    Blindness é usado metaforicamente, tanto no Antigo como no Novo Testamento para descrever estar vazio de verdade e sem discernimento espiritual (por exemplo, Is 42:7; Is 44:18; Jr 5:21; Sl 82:5; 2Co 4:42Co 4:4; Ap 3:17). O princípio espiritual é óbvia: os que seguem líderes que não conhecem o caminho para o reino de Deus nunca vai chegar lá. Em vez disso, tudo vai cair no abismo do inferno. Jesus estava se referindo, em particular, guias cegos religiosas de Israel, os escribas e fariseus. Em outra ocasião, ele usou essa mesma parábola do cego guiando outro cego para se referir especificamente a eles (Mt 15:14), enquanto que em sua diatribe contra os fariseus Jesus execrado-los várias vezes por sua cegueira espiritual (Mt 23:16, Mt 23:17, Mt 23:19, Mt 23:24, Mt 23:26). O resultado inevitável foi que eles levaram seus seguidores ao mesmo inferno ao qual eles estavam indo (Mt 23:15).

    Por outro lado, Jesus é o "caminho, ea verdade, ea vida; ninguém vem ao Pai senão por [Ele] "(Jo 14:6). Porque Ele é a "Luz do mundo" aqueles que segui-Lo "não andará nas trevas, mas terá a luz da vida" (Jo 8:12; conforme 9:. Jo 9:5; 0:46; Ef 5:8).

    Os falsos mestres são terrenos

    Um aluno não está acima do seu mestre; mas todos, depois que ele foi totalmente instruído será como o seu mestre. (06:40)

    Assim como a primeira descrição de falsos mestres acima, esta declaração conciso também é auto-evidente (veja as declarações semelhantes em Mt 10:24;. Jo 13:16; Jo 15:20). Um aluno não é capaz de subir acima do seu mestre , uma vez que um professor não pode dar o conhecimento que ele ou ela não possui. Limitações e erros dos professores, inevitavelmente, ser espelhado em seus alunos.

    Desde falsos mestres e não venha de Deus e nem sabe o caminho para Deus, eles não podem trazer as pessoas para Ele. Em tempos antigos, os alunos muitas vezes seguido seus professores regularmente, e recebeu instruções no contexto de experiências de vida diárias. Isso permitiu que os professores a se reproduzir em seus alunos na prática, e não apenas formas teóricas, mas mesmo aqueles totalmente treinado dessa maneira não poderiam senão ser como seu professor . Se ele não entendeu a verdade de Deus, nem seriam eles. Como Oséias disse: "Assim como as pessoas, como sacerdote" (Os 4:9). Hipócrita , Jesus disse sarcasticamente a eles, tira primeiro a trave do teu olho, e então você verá claramente para tirar o cisco que está no olho do seu irmão . O Senhor denunciou repetidamente os líderes religiosos judeus como os hipócritas, que "por fora realmente parecem justos aos homens, mas por dentro ... estais cheios de hipocrisia e de iniqüidade" (Mt 23:28;.. Conforme vv 13 15:23-25, 27, 29; 6: 2, 5, 16; 15: 7; 22:18; Lc 12:1; Lc 13:15). Apenas confessando e arrependendo-se de seu próprio pecado de farisaísmo seriam capazes de ver claramente os pecados dos outros.

    Ao contrário de falsos mestres, Jesus é o pecado (He 4:15), impecável (1Pe 1:19), imaculado (He 7:26), em quem o Pai está bem satisfeito (Mt 3:17). Por conseguinte, a sua visão penetrante é cristalina, permitindo-lhe ver todos os vestígios do pecado (conforme Ap 1:14). E é através da Sua morte sacrificial sozinho que o pecado pode ser expiado (He 9:26;. He 10:12).

    Os falsos mestres são más

    Porque não há árvore boa que dê mau fruto, nem, por outro lado, a árvore má que produz bons frutos. Para cada árvore é conhecida pelo seu próprio fruto. Para não se colhem figos de espinheiros, nem colher uvas de um arbusto briar. O homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o que é bom; eo homem mau, do mau tesouro tira o mal; porque a boca fala do que está cheio o coração. (6: 43-45)

    Sob a fachada hipócrita dos falsos mestres reside o mal mortal. Jesus usou outra ilustração auto-evidente, este a partir do domínio da agricultura, para fazer este ponto. O fruto de uma árvore produz é um indicador infalível de saúde daquela árvore. Assim, não há árvore boa que dê mau fruto, nem, por outro lado, a árvore má que produz bons frutos . Boas árvores não produzem mau, fruto comestível, nem árvores más produzir bom, fruto comestível. Tomando a imagem um pouco mais longe, o Senhor acrescentou o fato igualmente evidente que cada árvore é conhecida pelo seu próprio fruto . As plantas produzem frutos de acordo com a sua natureza, portanto, não se colhem figos de espinheiros, nem colher uvas de um arbusto briar .

    Nesta parábola, as árvores ruins são falsos mestres, como relato paralelo de Mateus deixa claro. Em Mt 7:15 o Senhor advertiu: "Cuidado com os falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores." Então, no versículo 16, Ele usou a mesma ilustração registrado por Lucas: "Você vai conhecê-los por seus frutos. Pode alguém colher uvas dos espinheiros nem figos dos abrolhos, são eles? "Ligando-o, assim, para os falsos mestres de versículo 15. Da mesma forma, em Mateus 0:33 Jesus disse aos fariseus:" Ou fazei a árvore boa, eo seu fruto bom , ou fazei a árvore má, eo seu fruto mau; para a árvore é conhecida pelos seus frutos "Então, no versículo seguinte Ele aplicou essa declaração a eles:". Raça de víboras, como podem vocês, apesar de serem maus, dizer o que é bom? Para a boca fala do que está cheio o coração "(v. 34).

    A aplicação da parábola é clara. O homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o que é bom; eo homem mau, do mau tesouro tira o que é mau . Assim como as árvores produzem frutos de acordo com a sua natureza, assim também as pessoas. Os corações dos justos, tendo sido transformada pela obra regeneradora da salvação (Jr 31:33; Ez. 36: 25-27; Jo 3:1; Tt 3:5;.. Mt 15:18). Como as pessoas falam revela mais claramente o que está em seu coração.

    Aqueles que seguem mestres espirituais falsas irá se manifestar a mesma corrupção que eles fazem. Somente aqueles que seguem o Senhor Jesus Cristo pode produzir o fruto do arrependimento (Lc 3:8).

    A DECISÃO

    "Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que eu digo? Todo aquele que vem a mim e ouve as minhas palavras e as põe em prática, eu vos mostrarei a quem é semelhante: ele é como um homem que, edificando uma casa, cavou fundo e pôs os alicerces sobre a rocha; e quando uma inundação ocorreu, o torrent deram contra aquela casa e não a pôde abalar, porque tinha sido bem construída. Mas aquele que ouviu e não agiu em conformidade, é como um homem que construiu uma casa sobre a terra sem qualquer fundamento; ea torrente estourar contra ela e imediatamente entrou em colapso, e a ruína daquela casa era grande "(6: 46-49).

    Jesus fechou seu sermão por desafiar seus ouvintes a fazer uma escolha. As pessoas enfrentam decisões ao longo da vida, as escolhas sobre alimentação, assistência médica, estilo de vida, carreira, relacionamentos e educação, para citar alguns. Mas o que agora ofusca todo o resto é a escolha que corrige destino eterno de uma pessoa. A parábola de conclusão do Sermão da Montanha, revela dois aspectos dessa decisão: sua natureza e suas conseqüências.

    A natureza da decisão

    "Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que eu digo? (06:46)

    Religião prospera no mundo, porque as pessoas querem viver após a morte no céu, no entanto eles definem. Se concebido como o nirvana do budismo, o paraíso do Islã, o progresso eterno à divindade do mormonismo, ou a liberdade do ciclo da reencarnação e da união com Brahman do hinduísmo, as religiões oferecem alguma forma de felicidade, felicidade, realização, ou recompensa num plano mais elevado depois desta vida.
    Nesta era da tolerância e da rejeição da verdade absoluta (especialmente verdade religiosa), há uma crença generalizada de que qualquer um que é sincero em sua fé vai para o céu. Mesmo muitos evangélicos professos apegados a uma perspectiva inclusiva do evangelho. Deus, em sua opinião, vai aceitar aqueles que são sinceros em seu compromisso religioso, mesmo que eles nunca deixam suas falsas religiões, ou professam a fé em Jesus Cristo. Na verdade, alguns até mesmo argumentam que eles podem realmente ser ajudado a chegar a Deus por essas falsas religiões.

    Mas o evangelho é intransigente exclusivo. Jesus declarou: "Eu sou o caminho, ea verdade, ea vida; ninguém vem ao Pai senão por mim "(Jo 14:6).

    Se não houvesse nenhuma religião além do cristianismo bíblico perto o suficiente para a verdade de que seus seguidores possam ir para o céu, seria judaísmo. Afinal, os cristãos e os judeus têm muito em comum. Ambos acreditam no Deus de Abraão, Isaque e Jacó. Ambos acreditam que Deus é santo, soberano, onisciente, onipresente, imutável, criador, sustentador e juiz. Ambos acreditam na realidade do pecado e da necessidade de justiça. Ambos acreditam nas virtudes como humildade, honestidade, bondade e perdão. E os judeus acreditam nas Escrituras do Antigo Testamento.
    Mas era para pessoas que ocupavam essas mesmas crenças que Jesus dirigiu este sermão. Muitos ficaram fascinados por Ele, como evidenciado pelas multidões que o seguiam onde quer que fosse. Alguns até se identificaram como seus discípulos e afirmou que Ele seja em algum sentido o seu mestre ou professor. No entanto, apesar de tudo isso, muitos ficaram aquém da salvação, porque, como pergunta incisiva do Senhor "Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que eu digo?" deixa claro, eles não conseguiram obedecer-Lhe.

    A submissão a Jesus Cristo como Senhor é um elemento inegociável da verdadeira salvação. Rm 10:9, Jo 14:23; Jo 15:10; conforme 1Jo 5:31Jo 5:3), porque "nem toda a gente que me diz: 'Senhor, Senhor', entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está no céu vai entrar "(Mt 7:21), Paulo pronunciou uma maldição sobre aqueles que rejeitam a Jesus Cristo (1Co 16:22). "Mas provar-vos cumpridores da palavra e não somente ouvintes, que se iludem", alertou Tiago (Jc 1:22). Para ter Deus na boca de uma, mas não em seu coração é blasfêmia profano.

    As exigências não negociáveis ​​da confessar pecado, arrepender-se, e confiando no Senhor Jesus Cristo como o único Salvador são necessárias para a salvação. Aqueles que falham, nesses aspectos, mas confia em boas obras e ritual religioso não vai ver o céu, não importa quão sincero suas crenças religiosas.

    As consequências da decisão

    Todo aquele que vem a mim e ouve as minhas palavras e as põe em prática, eu vos mostrarei a quem é semelhante: ele é como um homem que, edificando uma casa, cavou fundo e pôs os alicerces sobre a rocha; e quando uma inundação ocorreu, o torrent deram contra aquela casa e não a pôde abalar, porque tinha sido bem construída. Mas aquele que ouviu e não agiu em conformidade, é como um homem que construiu uma casa sobre a terra sem qualquer fundamento; ea torrente estourar contra ela e imediatamente entrou em colapso, e a ruína daquela casa era grande "(6: 47-49).

    Esta ilustração inesquecível revela as conseqüências inevitáveis ​​da decisão que se faz a respeito de Jesus Cristo. Aquele que vem a Ele e ouve suas palavras e as põe em prática ... é como um homem que, edificando uma casa, cavou fundo e pôs os alicerces sobre a rocha . A frase cavaram profundas alude ao profundo exame de coração que marca o verdadeiro arrependimento. O único fundamento para a salvação é Jesus Cristo, ao mesmo tempo (1Co 3:11rocha se refere a Deus no Antigo Testamento (por exemplo, Dt 32:4, Dt 32:18; 2 Sm. 22: 2-3.; 2Sm 23:3. ).

    Por outro lado, aquele que ouviu e não agiu em conformidade, é como um homem que edificou uma casa sobre a terra sem qualquer fundamento . Este edifício religioso apareceu superficialmente a ser idêntica à primeira casa, e foi localizado na mesma região, uma vez que a mesma tempestade afetou tanto. Como foi ilustrado na parábola do joio e do trigo (13 24:40-13:30'>Mat. 13 24:30), falsos crentes são muitas vezes indistinguíveis dos verdadeiros crentes até o julgamento vem e varre seu edifício religioso hipócrita de distância. Mas, quando o dilúvio e torrente do julgamento divino e fúria explodiu contra cadacasa os resultados foram dramaticamente diferente. Quando a tempestade de julgamento atingiu a casa construída sobre a base sólida da salvação em Cristo, não a pôde abalar, porque tinha sido bem construída . Aqueles que constroem suas vidas sobre o alicerce do evangelho não tem nada a temer da tempestade de julgamento, uma vez que Jesus prometeu: "Em verdade em verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna; e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida "(Jo 5:24; conforme Jo 3:16, Jo 3:18; Rm 8:1). A outra casa religiosa, não tendo nenhum embasamento em Cristo e do evangelho, não podia suportar. Quando a torrente do julgamento divino estourar contra ela ... imediatamente entrou em colapso, e a ruína daquela casa era grande .

    A escolha cada pessoa enfrenta é clara. Aqueles que seguem o modelo fornecido por falsos mestres e tolamente construir suas casas espirituais na areia da realização humana será arrastado para o inferno pela inundação do julgamento divino. Mas aqueles que construir sobre a base sólida de fé no Senhor Jesus Cristo não será abalada (conforme Rm 9:33; Rm 10:11; 1Pe 2:6 Pedro 2: 6.). O hino "O Solid Rock" expressa sua confiança alegre:

     

    Minha esperança é construída sobre nada menos
    De sangue e justiça de Jesus;
    Não me atrevo a confiar na mais doce,
    Mas totalmente magra em nome de Jesus.

     

    Em Cristo, a rocha sólida estou;
    O restante do terreno é de areia movediça.
    O restante do terreno é de areia movediça.


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de Lucas Capítulo 6 do versículo 1 até o 49

    Lucas 6

    A oposição aumenta — Luc. 6:1-5 O desafio de Jesus — Luc. 6:6-12

    13 42:6-19'>Jesus escolhe seus homens — 13 42:6-19'>Luc. 6:13-19

    O fim dos valores terrestres — Luc. 6:20-26 A regra áurea — Luc. 6:27-38

    Regras para o viver — Luc. 6:39-46

    O único fundamento seguro — Luc. 6:47-49

    A OPOSIÇÃO AUMENTA

    Lucas 6:1-5

    Este é o primeiro de dois incidentes que mostram que a oposição a Jesus está surgindo rapidamente, e mostram claramente que a acusação

    imediata será a de quebrar a Lei do sábado. Jesus e seus discípulos estavam caminhando por um atalho entre os cultivos de cereais. O fato de que os discípulos arrancassem as espigas não era em si um delito.

    Uma das leis misericordiosas do Antigo Testamento estabelecia que qualquer um que passasse por uma seara podia arrancar espigas sempre e quando não utilizasse a foice (Dt 23:25).

    Ninguém se teria queixado em nenhum outro dia, mas se tratava de

    um sábado. Quatro dos trabalhos proibidos eram: segar, debulhar, abater e preparar comida; tecnicamente os discípulos tinham realizado todas estas tarefas. Ao arrancar o cereal eram culpados de colher; ao esfregá-lo entre as mãos, de debulhar; ao tirar a vagem, de abater e ao comer demonstravam que tinham preparado comida no dia de sábado. Tudo isto

    nos parece fantástico, mas devemos recordar que para um fariseu estrito este era um pecado mortal; transgrediu-se uma de suas pequenas normas; o que para eles era questão de vida ou morte.

    Acusaram-nos e Jesus citou o Antigo Testamento. Recordou o incidente em 1 Samuel 21:1-6 quando Davi e seus companheiros,

    estando famintos, tinham comido os pães sem levedura do Tabernáculo. Um nome melhor para este é o de Pão da Presença. Todos os sábados à manhã se apresentavam a Deus doze pães de trigo assado com farinha

    peneirada não menos de onze vezes. Havia um pão por cada tribo. Nos tempos de Jesus ficavam sobre uma mesa de ouro maciço de um metro de comprimento, meio metro de largura e vinte e cinco centímetros de

    altura. A mesa estava situada na largura do lado norte do lugar sagrado. O pão estava na presença de Deus e ninguém mais que os sacerdotes podiam comê-lo (Levítico 24:5-9). Mas a necessidade de Davi era mais

    importante que as normas e regras.

    Os próprios rabinos diziam: "O sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado." Portanto, admitiam que as necessidades

    humanas anulavam as leis rituais. Se isto era assim, então, quanto mais Senhor do Sábado é o Filho do Homem com seu coração de amor e misericórdia? Quanto mais podia utilizá-lo para seus fins de amor? Mas

    os fariseus se esqueceram dos direitos da misericórdia porque estavam submersos em suas normas e regras. É muito sugestivo que observassem a Jesus e seus discípulos caminhando entre as searas. Evidentemente os estavam espiando; deste momento em adiante cada ato da vida de Jesus

    seria observado e escrutinado por seus olhos agudos, críticos e hostis.

    Nesta passagem há uma verdade primitiva. Jesus disse aos fariseus: “Nem ao menos tendes lido o que fez Davi?” A resposta era afirmativa é

    óbvio, mas nunca tinham compreendido seu significado. É possível ler as Escrituras meticulosamente, conhecer a Bíblia por dentro de capa a capa, citá-la palavra por palavra, passar em qualquer exame sobre ela, e

    entretanto, não captar seu significado. Por que os fariseus não entendiam seu significado e por que freqüentemente nos acontece também ?

    1. Não se aproximavam dela com uma mentalidade aberta. Aproximavam-se não para aprender os mandatos de Deus, a não ser para encontrar textos que provassem e apoiassem suas próprias idéias. Muitas vezes os homens têm imposto uma teologia à Bíblia em lugar de encontrar uma teologia nela. Quando lemos as Escrituras não devemos dizer: "Ouve, Senhor, que teu servo fala", e sim: "Fala, Senhor, que teu servo ouve."
    2. Não tinham um coração necessitado. O homem que não tem consciência de sua necessidade sempre perde o significado mais

    profundo das Escrituras. Quando se desperta a necessidade, a Bíblia é um livro novo.

    Em seu leito de moribundo o Bispo Butler estava preocupado. Seu capelão lhe disse: "O senhor se esqueceu que Jesus Cristo é o Salvador?". "Mas, como posso saber que é meu Salvador?" "Está escrito:

    'Aquele que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora'", respondeu— lhe o capelão. E Butler lhe disse: "Tenho lido essas palavras milhares de vezes e nunca vi seu significado até este momento. Agora morro em

    paz." A consciência de sua estado de necessidade lhe abriu o tesouro das Escrituras.

    Quando lemos o livro de Deus devemos fazê-lo com nossa mente

    aberta e com nosso coração necessitando dEle – e então para nós será também o livro mais prezado do mundo.

    O DESAFIO DE JESUS

    Lucas 6:6-12

    Neste momento a oposição a Jesus era aberta. Jesus estava

    ensinando na sinagoga um dia de sábado e os escribas e fariseus estavam ali com o propósito de observá-lo, de maneira que se curava a alguém, podiam acusá-lo de quebrantar a Lei do sábado.

    Há um detalhe muito interessante nesta história. Se a compararmos

    com Mateus 12:10-13 e Marcos 3:1-6 encontramos que só Lucas nos

    conta que o homem tinha seca sua mão direita. Aqui fala o médico, interessado nos detalhes do caso. Neste incidente Jesus quebrantou abertamente a lei. Curar era trabalhar, e estava proibido fazê-lo no dia de sábado. Na verdade, se a vida estava em perigo se podiam tomar certas medidas para ajudar ao doente.

    Por exemplo, sempre era legal tratar enfermidades da garganta ou da vista. Mas este homem não estava em perigo de morte; bem poderia ter esperado até o dia seguinte. Mas Jesus estabeleceu o grande princípio

    de que, digam o que digam as normas e regras, sempre é correto realizar uma boa ação no dia de sábado. Jesus perguntou agudamente: “É lícito nos sábados fazer bem ou fazer mal? Salvar a vida ou matar?” Isto lhes

    deve ter dado em cheio, porque enquanto Jesus estava buscando ajudar a melhorar a vida deste homem, eles estavam fazendo todo o possível para destruí-lo. Ele estava procurando salvar e eles só procuravam destruir.

    Nesta história temos três personagens:

    1. Ali estava o homem da mão seca. Podemos dizer duas coisas a respeito dele.
      1. Um dos evangelhos apócrifos, quer dizer, dos que nunca foram admitidos no Novo Testamento, diz-nos que se tratava de um homem que trabalhava com pedra e que se aproximou de Jesus pedindo sua

    ajuda e dizendo: "Eu trabalhava a pedra e ganhava a vida com minhas mãos; rogo-te, Jesus, que me devolvas a saúde para que não tenha que mendigar meu pão com vergonha." Era um homem que queria trabalhar. Deus sempre olha com aprovação ao homem que quer trabalhar honestamente.

    1. Era um homem disposto a fazer o impossível. Não discutiu quando Jesus lhe pediu que estendesse sua mão inútil; tentou, e com a força que Cristo lhe deu, teve êxito. A palavra impossível deveria ser

    tirada do vocabulário de um cristão. Como o disse um cientista famoso: "A diferença entre o difícil e o impossível é simplesmente que para obter o impossível se necessita um pouco mais de tempo."

    1. Ali estava Jesus. Nesta história nos vemos envoltos em uma gloriosa atmosfera de desafio. Jesus sabia que era observado, mas assim

    mesmo, curou. Pediu que o homem ficasse de pé no meio. Não ia curá-lo em um canto.

    Conta-se uma história a respeito de um dos pregadores de Wesley que se propôs a ir a um povo hostil. Contratou ao pregoeiro do povo para

    que anunciasse a reunião, e este o fez em um sussurro tímido. O pregador lhe tirou o sino das mãos, fê-lo soar e gritou: "Fulano de tal pregará em tal lugar a tal hora esta noite – e esse homem sou eu." O verdadeiro cristão desdobra com orgulho o estandarte de sua fé e desafia

    a oposição a que faça o pior.

    1. Ali estavam os fariseus. Estes homens tomaram a extraordinária posição de odiar a um homem que curou a outro que sofria. São o

    exemplo vívido dos homens que amam mais o seu sistema que a Deus. Suas regras e normas lhes são mais apreciadas que Deus. Vemos que isto acontece nas igrejas vez por outra. Discute-se não a respeito dos grandes

    tema da fé, e sim a respeito de política eclesiástica.

    Leighton disse uma vez: "A forma de governo da Igreja não é obrigatória, mas a paz, a concórdia, a amabilidade e a boa vontade são

    indispensáveis." Sempre está presente o perigo de pôr a fidelidade a um sistema por cima da fidelidade a Deus.

    JESUS ESCOLHE SEUS HOMENS

    13 42:6-19'>Lucas13 42:6-19'> 13 42:6-19'>6:13-19

    Aqui vemos Jesus escolhendo seus seguidores. É interessante e

    saudável ver por que os escolheu, porque pelas mesmas razões e para os mesmos propósitos ainda quer e necessita homens que o sigam.

    1. Mc 3:14 nos diz que os escolheu para que estivessem com

    ele. Isto quer dizer duas coisas.

    1. Escolheu-os para que fossem seus amigos. É surpreendente que Jesus precisasse amigos humanos. É da mesma essência da fé cristã que podemos dizer com toda reverência e humildade que Deus não pode ser

    feliz sem os homens. Justamente por ser o Pai haverá um vazio em seu coração até que todos os homens tenham voltado ao lar.

    1. Jesus sabia que o fim estava perto. Se tivesse vivido em uma época posterior teria escrito um livro que teria levado seus ensinos a todo

    o mundo. Mas, vivendo quando o fez, escolheu a estes homens para escrever sobre eles sua mensagem. Eles seriam seus livros vivo. Eles o acompanhariam para poder algum dia levar sua mensagem a todos os homens.

    1. Jesus os escolheu entre seus discípulos. A palavra discípulo significa uma pessoa que aprende. Seriam aqueles que aprenderiam cada vez mais a respeito dele. Um cristão é um homem cuja vida busca

    aprender a respeito desse Senhor com quem algum dia se encontrará face a face e conhecerá assim como ele é conhecido.

    1. Jesus os escolheu para que fossem seus apóstolos. A palavra

    grega apóstolos significa alguém que é enviado. Pode ser utilizada para referir-se a um mensageiro ou a um embaixador. Portanto seriam seus embaixadores diante dos homens. O embaixador é um homem que em uma terra estrangeira representa e fala em nome de seu país. O cristão sempre é enviado para ser um embaixador de Cristo, não por suas palavras, mas sim por sua vida e obra.

    Devemos notar duas coisas a respeito dos Doze em si:

    1. Eram homens comuns. Nenhum era rico nem famoso nem tinha influências; sua educação não era especial; eram homens que pertenciam ao povo. É como se Jesus tivesse dito: "Dêem-me doze homens comuns

    e mudarei o mundo?' A obra de Jesus não está em mãos dos homens que o mundo chama grandes, e sim nas mãos de pessoas comuns como nós.

    1. Eram uma estranha mistura. Tomemos a dois deles – Mateus,

    era um cobrador de impostos, e, portanto, um traidor e um renegado de seu próprio país. Simão era um zelote, e os zelotes eram nacionalistas fanáticos, homens que juravam assassinar a todos os traidores e romanos que pudessem. Um dos milagres do poder de Cristo é que Mateus e Simão o zelote pudessem viver em paz na companhia dos apóstolos.

    Quando os homens são realmente cristãos os caracteres mais diversos e diferentes podem viver juntos em paz.

    Foi dito de Gilbert Chesterton e de seu irmão Cecil: "Discutiam sempre, mas nunca brigavam." Só em Cristo podemos resolver o

    problema de conviver; e isto acontece porque até as pessoas que menos se parecem estão unidas porque lhe amam. Se lhe amarmos realmente também nos amaremos uns aos outros.

    O FIM DOS 5ALORES TERRESTRES

    Lucas 6:20-26

    O Sermão da Planície de Lucas e o da Montanha de Mateus (Mateus 5:7) se correspondem estreitamente. Ambos começam com as Bem-aventuranças. Existem diferenças entre ambas as versões, mas uma coisa está clara – são uma série de bombas de tempo. Talvez por havê-

    los lido tão freqüentemente tenham esquecido seu caráter revolucionário. São bem distintos das leis que daria qualquer filósofo ou sábio. Cada uma das Bem-aventuranças é um desafio. Como disse Deissmann: "São

    ditas em uma atmosfera carregada de eletricidade. Não se trata de estrelas silenciosas, mas sim de relâmpagos seguidos por um trovão de surpresa e admiração." Literalmente tomam as idéias estabelecidas e as

    põem ao contrário. Jesus chamava felizes àqueles que o mundo considerava desgraçados, e desgraçados aos considerados felizes. Imaginem a alguém que diga: "Felizes os pobres", e "Ai dos ricos!".

    Falar assim é pôr fim a todos os valores do mundo.

    Onde está a chave de tudo isto? Encontramo-la no verso Lc 6:24. Jesus diz nele: "Ai de vós, ricos!, porque já tendes vosso consolo." A palavra

    tendes que Jesus utiliza era o verbo que se usava quando se saldava uma conta. É uma palavra de negócios, que um comerciante escrevia sobre sua conta quando estava saldada. O que Jesus diz é o seguinte: "Se você entrega o seu coração e todas as suas energias para obter o que o mundo

    valoriza, você o obterá, mas será tudo o que obterá." Mas se pelo

    contrário entregamos nosso coração e nossas energias para ser totalmente fiéis a Deus e leais a Cristo, correremos todo tipo de infortúnios, seremos considerados desventurados pelo mundo, mas o pagamento chegará, e quando chegar teremos alegria eterna.

    Aqui estamos face a face com uma escolha eterna. Trata-se de uma escolha que deve começar na infância e que só termina no fim da vida. Tomaremos o caminho fácil, que leva a prazer e ao ganho imediato? Ou, tomaremos o caminho difícil que leva a trabalho imediato e às vezes ao sofrimento? Nos apegaremos ao prazer e ao ganho do momento, ou estamos dispostos a olhar para frente e sacrificá-los por um bem melhor? Estaremos nos prêmios do mundo ou o faremos em Cristo? Se tomarmos os caminhos do mundo devemos abandonar os valores de Cristo. Se seguirmos a Cristo, devemos abandonar ao mundo. Jesus não tinha dúvidas a respeito de que caminho no final levava à felicidade.

    1. R. Malthy disse: "Jesus prometeu três coisas a seus discípulos: que não teriam medo jamais, que seriam absurdamente felizes e que constantemente se veriam em dificuldades."
    2. K. Chesterton, cujos princípios faziam que se visse constantemente em problemas, disse uma vez: "Eu gosto de me colocar em águas quentes. Mantêm-me limpo!" O ensino de Jesus é que a alegria

    do céu compensará amplamente as dificuldades da Terra. Como disse Paulo: “Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória” (2Co 4:172Co 4:17).

    O desafio das Bem-aventuranças é o seguinte: "Será você feliz no

    caminho do mundo ou no de Cristo?"

    A REGRA ÁUREA

    Lucas 6:27-38

    Nenhum outro mandamento de Jesus causou tanta discussão e debate como o de amar nossos inimigos. Antes de obedecê-lo devemos

    descobrir o que significa. Existem três palavras em grego que significam

    amor: eram, que descreve o amor apaixonado de um homem para uma mulher; philein, que descreve o amor por nossos seres queridos, o carinho de nosso coração; e agapán, que necessita todo um parágrafo para traduzi-lo:

    Agapán descreve o sentimento ativo de benevolência para com outra pessoa; significa que não importa o que essa pessoa nos faça, jamais poderemos lhe desejar outra coisa que não seja o melhor; e estaremos dispostos deliberadamente a nos desviar de nosso caminho para lhe fazer bem. Isto é muito sugestivo. Não podemos amar a nossos inimigos como amamos a nossos seres queridos. Fazê-lo seria algo pouco natural, impossível e até quase mau. Mas podemos cuidar de que, não importa o que alguém nos faça, embora nos insulte, nos maltrate ou nos injurie, procuremos sempre seu maior bem. Uma coisa surge de tudo isto. O amor que temos por nossos seres queridos é algo que não podemos deter. Mas o amor aos nossos inimigos não é somente algo que surge de nosso coração; provém também da vontade. É algo que podemos sentir pela graça de Cristo.

    Esta passagem encerra dois grandes aspectos da ética cristã.

    1. A ética cristã é positiva. Não consiste em não fazer coisas, e sim em fazer coisas. Jesus nos deu a Regra Áurea que nos ordena fazer a

    outros o que nós gostaríamos que outros nos fizessem. Esta regra aparece em muitos escritores de diversos credos em sua forma negativa.

    Um homem pediu a Hillel, um dos grandes rabinos judeus, que lhe

    ensinasse toda a Lei enquanto permanecia sustentando-se em uma perna. Hillel lhe respondeu: "Não faça a outros o que te é odioso. Esta é toda a lei e todo o resto são explicações."

    Filo, o grande judeu de Alexandria, disse: "Não faça a outrem o que você odeia sofrer." Isócrates, o orador grego, disse: "Não faça a outros aquelas coisas que lhe zangam quando as sofre às mãos de outros." Os

    estóicos tinham uma de suas regras básicas a seguinte: "Não faça a outros o que não quer que façam a você."

    Quando Confúcio foi perguntado: "Existe alguma palavra que possa servir como regra para ser praticada a vida inteira?", respondeu: "Não poderia ser a palavra reciprocidade? Não faça a outros o que não deseja que façam a ti."

    Todas estas formas são negativas. Não é tão difícil deixar de fazer uma ação; mas é algo muito diferente sair de nosso caminho e fazer com outros o que gostaríamos que nos fizessem. A própria essência da conduta cristã é que não consiste em não fazer coisas más, a não ser em fazer ativamente boas coisas.

    1. A ética cristã está apoiada na coisa extra. Jesus descreveu os caminhos comuns da conduta consciente e logo os despediu com esta

    pergunta: "Que mérito têm?" Muitas vezes a pessoa diz ser tão boa como seus vizinhos. Provavelmente o sejam. Mas a pergunta de Jesus é a seguinte: "Quão melhores são que as pessoas comuns?" Não devemos

    nos comparar com nossos vizinhos; essa comparação pode ser muito adequada; devemos nos comparar com Deus; e nesta comparação todos nos encontramos em falta.

    1. Qual é a razão para esta conduta cristã? A razão é que nos faz ser parecidos com Deus, dado que essa é a forma em que Ele atua. Deus envia sua chuva sobre justos e injustos. É amável com o homem que lhe

    dá gozo e com aquele que entristece seu coração. O amor de Deus abraça tanto o santo como o pecador. Esse amor é o que devemos copiar; se também nós procurarmos só o bem de nossos inimigos, seremos em realidade filhos de Deus.

    O versículo 38 (Trad. Brasileira) tem uma frase estranha: "...vos porão no regaço..." Os judeus vestiam uma túnica larga, solta, até os pés, com um cinto ao redor da cintura. Podia-se subir a túnica de maneira que

    o peitilho formasse uma espécie de bolso no qual se podiam levar coisas. portanto o equivalente moderno da frase séria: "As pessoas encherão seu bolso."

    REGRAS PARA O VIVER

    Lucas 6:39-46

    Pareceria que esta passagem é uma série de ditos que não guardam relação entre si.

    Há duas possibilidades.

    1. Pode ser que Lucas tenha reunido vários ditos de Jesus, pronunciados em distintas ocasiões, e que nos esteja dando uma espécie

    de compêndio de regras para o viver e para a vida.

    1. Ou que este seja um exemplo do método judeu de pregação. Os judeus chamavam a pregação charaz, que significa enfileiras contas. Os

    rabinos sustentavam que o pregador não devia deter-se em um tema mais que uns breves momentos, mas para manter a atenção, devia passar rapidamente de um tema a outro. De modo que a pregação judaica às vezes nos parece desconectada.

    A passagem se divide em quatro seções.

    1. Versículos Lc 6:39 e 40. Jesus chama a atenção de seus ouvintes ao fato de que nenhum professor pode guiar seus alunos além do nível que

    ele mesmo alcançou. Há uma dupla advertência nisto. Devemos procurar o melhor professor para nossa aprendizagem, porque só ele nos pode guiar mais adiante. Ao ensinar devemos sempre lembrar que não

    podemos ensinar o que não sabemos.

    1. Versículos Lc 6:41 e 42. Este é um exemplo do senso de humor de Jesus. Jesus deve ter sorrido ao descrever ao homem com a viga em seu

    próprio olho tentando tirar a palha do olho de outro. Ensinou-nos que não temos direito a criticar a menos que estejamos livres de faltas. O que quer dizer que não temos direito a criticar absolutamente, porque "há

    tanto mal no melhor de nós e tanto bem no pior de nós que mal podemos encontrar faltas nos demais."

    1. Os versículos 43:44 nos lembram que um homem não pode ser julgado em nenhuma outra forma senão por seus atos.

    Disse a um professor: "Tua vida fala tão alto que não posso ouvir o que tu dizes.” Tanto o ensinar como o pregar são apresentar "a verdade através da personalidade". As belas palavras nunca ocuparão o lugar das obras formosas. Isto é muito importante hoje. Tememos a ameaça do comunismo e de outros movimentos seculares. Nunca venceremos estes grupos escrevendo livros e panfletos e tendo grupos de discussão. A única forma em que podemos provar a superioridade do cristianismo é demonstrando através de nossas vidas que produz homens e mulheres melhores.

    1. Versículo Lc 6:45. Nele Jesus nos recorda que as palavras que saem de seus lábios são em última análise o produto de seu coração. Nenhum

    homem pode falar de Deus com sua boca a não ser o que o Espírito de Deus esteja em seu coração.

    Nada mostra tão bem o estado do coração de um homem como as

    palavras que pronuncia quando não está cuidando e considerando o que diz, a não ser quando está falando livremente e dizendo a primeira coisa que lhe vem à cabeça, como costumamos dizer. Se lhe pedirmos que nos dirija até um lugar determinado alguns nos dirão que esse lugar se encontra perto da Igreja, outros que está perto do cinema, ou da quadra de esportes de futebol, ou de algum bar. A resposta a uma pergunta qualquer mostra para onde se dirige naturalmente o pensamento de um homem e onde residem os interesses de seu coração. Nossa conversação sempre nos delata.

    O ÚNICO FUNDAMENTO SEGURO

    Lucas 6:47-49

    Para obter o ensino real desta parábola temos que ler também a versão de Mateus (Mt 7:24-27). Na versão de Lucas o rio parece estar fora de lugar; isto é devido a Lucas não ser originário da Palestina e não ter uma clara visão mental das circunstâncias, enquanto que Mateus era da

    Palestina e conhecia bem o quadro. Na Palestina no verão muitos dos

    rios se secavam e deixavam seu leito arenoso vazio. Mas no inverno, depois das chuvas de setembro, o rio seco se convertia em uma torrente enfurecida.

    Muitos homens que procuravam um lugar para fazer sua casa, encontravam um trecho arenoso que os agradava e a construíam ali para

    descobrir ao chegar o inverno que tinham feito sua casa em meio de um rio, que a arrastava com sua fúria. Mas o homem sábio procurava a rocha, onde era muito mais difícil edificar, e onde era um trabalho muito

    duro fazer os alicerces. Mas ao chegar o selvagem tempo ventoso do inverno seu trabalho se via amplamente gratificado, dado que sua casa se mantinha forte, firme e segura. De qualquer maneira a parábola nos

    ensina a importância de colocar os alicerces corretos para a vida. O único alicerce verdadeiro é obedecer os ensinos de Jesus.

    O que levou o construtor insensato a escolher equivocadamente?

    1. Quis evitar trabalho. Não queria incomodar-se cavando na rocha. A areia era muito mais fácil, mais atrativa e oferecia menos

    problemas. Desejava o caminho fácil. Pode ser mais fácil seguir nosso caminho que o de Jesus, mas no final aquele nos leva à ruína. Parece-nos difícil tomar o caminho de Jesus, mas é o caminho à segurança agora e

    para sempre jamais.

    1. O construtor insensato era curto de vista. Não se preocupou em pensar que seria de seu lugar escolhido seis meses depois. Em cada decisão que tomamos na vida há uma perspectiva de curto alcance e

    outra de longo alcance. Feliz é o homem que nunca troca o bem futuro pelo prazer presente. Feliz é o homem que vê as coisas, não à luz do momento, e sim à luz da eternidade.

    Quando aprendermos que o caminho duro é muitas vezes o melhor, e que a perspectiva de longo alcance é sempre a correta, então fundamentaremos nossa vida sobre os ensinos de Jesus e nenhuma

    tormenta a sacudirá.


    O Evangelho em Carne e Osso

    Flávio Gouvêa de Oliveira, Pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil
    O Evangelho em Carne e Osso - Comentários de Lucas Capítulo 6 do versículo 17 até o 26

    23   . Esperança x Desespero

    Lc 6:17-26


    A busca pela esperança

     

    Uma multidão já procurava a Jesus por terem visto nele, de alguma maneira, uma esperança para ela. Cada pessoa buscava algo: alguns apenas queriam resolver algum problema imediato, outros queriam sabedoria, outros perseguiam a Jesus. Ele curava e ensinava e, de um modo especial, transformava a visão daquelas pessoas anunciando um Reino que, do ponto de vista do mundo, estava de ponta cabeça, pois seu sistema de valores é totalmente diferente dos valores do que o mundo valoriza. Mas quantos, mesmo dos que foram curados, absorveriam essas palavras em seus corações?

    Ele acabara de chamar os 12, e esses seriam os pontos principais que Jesus queria que eles aprendessem. Era algo muito diferente e mais profundo do que estavam acostumados a ouvir, seria algo revolucionário a todos.

    A principal mensagem de Jesus era o reino de Deus, a qual ele estava inaugurando no mundo. Nesses textos ele apresenta como que a plataforma de seu Reino, seu “programa de governo”, mostrando valores totalmente diferentes do mundo e mesmo da religião. Esses são os valores que devemos ter também se nos dizemos cristãos.

    Lucas nos apresenta esse sermão de uma forma didática: o trecho dos versículos 20:23 apresenta bem-aventuranças, enquanto os de 24 a 26 apresentam seus opostos, os “ais”. Isso torna a mensagem mais explícita ainda.

    O termo “bem-aventurado” tem a ideia de felicidade e sucesso, enquanto o “ai” traz a ideia de pesar e tristeza. Esses conceitos são comuns ao mundo em geral, o que Jesus faz é mudar seus valores, mostrando que a felicidade não está onde geralmente se pensa.

     

    Pobres x ricos

     

    A sociedade humana é caracterizada por uma pirâmide onde os pobres estão na base e sobre eles há várias camadas consideradas mais ricas. Essa pirâmide pode ser vista praticamente em qualquer sistema, pois sempre há algum tipo de hierarquia que vai selecionando e premiando os que vão sendo considerados “melhores” entre os outros. O que varia é o que uma pessoa precisa ter ou fazer para ser considerada melhor e superior, mas o sistema de seleção e recompensa sustenta estes enquanto vai rebaixando o restante que, mesmo assim, sustenta tudo isso. Isso pode ser visto no âmbito econômico, tendo como valor a quantidade de dinheiro; no âmbito social, tendo como valor o prestígio e autoridade; no âmbito religioso, tendo como valor o que se considera riqueza espiritual; e poderíamos citar muitos outros sistemas que promovem esse tipo de hierarquia com base em seus próprios valores.

    O grande ponto de Jesus quanto ao que é ser pobre e rico fica claro pelo “ai” do versículo 24: “ai de vós os ricos, por que já tendes a sua consolação”. Ricos são aqueles que já têm seu consolo nesse mundo de alguma maneira, ou que colocam suas esperanças aqui nesse sistema corrompido, e se sentem confortáveis com isso. Já os pobres são aqueles que não têm o que esperar neste mundo e, por isso mesmo, são excluídos dos vários sistemas de riquezas criados por aqueles que buscam satisfação aqui, seja pelo dinheiro ou até pela espiritualidade aparente (por isso Mateus 5:3 acrescenta “de espírito” a pobres).

    Jesus disse em outra ocasião: “onde estiver o teu tesouro, aí estará também o teu coração”. Quem tem seu tesouro – ou mesmo a esperança dele – no mundo corrompido, coloca seu coração nisso. Quem tem seu tesouro no reino de Deus pode até ser visto como pobre agora, enquanto o mundo jaz no maligno, mas no Reino será consolado, acolhido e valorizado.

     

    Famintos x fartos

     

    Dentro da mesma ideia está a questão da fome, que é uma grande marca da desigualdade e injustiça do reino do mundo.

    Há muita comida na terra, basta ver a quantidade jogada fora e até o que é estragado e armazéns dos governos. Algo que deveria ser o direito de todos é negado a muitos por falta de dinheiro ou outras condições políticas. Por isso, ter fome – de modo geral – e fome de justiça (como apresenta Mateus) tornam-se, praticamente, sinônimos.

    Entretanto, o reino de Deus tem o valor da partilha e da justiça social e assim contemplará aos famintos de alimento e de justiça. Esse deve ser também o valor e prática dos discípulos de Jesus dentro de suas possibilidades. Também deve ser o anúncio do amor e da justiça de Deus quanto às questões sociais.

    Já os fartos (v. 25) se beneficiam dessa condição por estarem nesse sistema injusto, ainda que indiretamente. Se continuarem fora do reino de Deus, acabarão também famintos pela própria injustiça e egoísmo das quais participam, pois o mundo injusto mantém um sistema que não tem como se justificar.

     

    Choro x riso

     

    No mesmo contexto são colocados o choro e o riso. E parece surpreendente que ele contemple o choro, e não o riso - como geralmente enfatizamos quando falamos de Jesus.

    Não se trata de um negativismo, mas de realismo com relação ao mundo em que vivemos. Quem acha que tudo está bem e justo, pode rir; mas quem tem consciência do pecado, da maldade e da injustiça, chora - muitas vezes por senti-las em sua própria pele. Incomoda-se com o problema em si mesmo e no mundo como um todo.

    Também em outros contextos o choro é incentivado como forma de sinceridade. Tiago exorta a igreja dividida e trocar seu riso pelo choro (Tg 4:1-10). Não quer dizer que devamos ser tristes e desesperados, pelo contrário, como na primeira bem-aventurança, questiona onde está a nossa alegria: no mundo ou no Reino? Paulo diz em 1 Co 15.19: “Se nossa esperança em Cristo se limita apenas a essa vida, somos os mais infelizes dos homens”. É triste encontrarmos hoje tanta pregação de um “evangelho” que enfatiza exatamente o oposto.

    O que nos faz rir e o que nos faz chorar? Temos esperança no reino de Deus ou nos limitamos alegremente a este mundo?

     

    Perseguidos x louvados

     

    O próprio Jesus já estava sendo perseguido por seu modo de vida e ensinamentos diferentes – que, como podemos ver, é ainda hoje diferente e revolucionário - e ensinava seus discípulos que era esse mesmo o caminho de quem o seguiria em seu Reino. O fato de serem odiados e até agredidos indicaria que realmente estavam vivendo de forma diferente do mundo, portanto, não deveriam estranhar isso, mas se alegrar.

    Jesus até cita os antigos profetas, os quais foram vítimas desse mesmo pensamento errôneo da maioria. Embora os judeus lessem os profetas naquela época, tinham sobre si o fato de seus pais não terem dado ouvidos a eles e até os matado. E embora já valorizassem sua memória, evitavam seguir seus ensinamentos. É mais fácil homenagear um vulto histórico do que aprender com ele. Ao mesmo tempo, muitos falsos profetas foram ouvidos ao longo da história e só serviram para desviarem-nos do caminho e os deixarem agora nessa oposição aos valores do reino de Deus. Com isso ele mostrava que o fato de algum homem ser muito louvado pelos outros não significa nada.

    Muitos ainda consideram a fama e a popularidade como algo importante, e mesmo líderes religiosos buscam isso ansiosamente. Esses não se importam propriamente com os valores de Deus, mas com o que lhes traz glórias aqui neste mundo. Inclusive a religiosidade proporciona muita essa glória, mesmo dentro do cristianismo, por isso surgem tantos falsos profetas denominados cristãos. Ai deles.

    Jesus nos chama a sermos perseguidos e Paulo ainda fala que padecer por Cristo é um privilégio da graça (Fp 1:27), como o próprio Jesus e tantos outros discípulos foram.

    Tudo isso é muito diferente do modo como vivemos, sucesso, no reino de Deus, é outra coisa.

    Saber disso lhe faz sentir esperança ou desespero?




    Dicionário

    Como

    assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).

    como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.

    Eram

    3ª pess. pl. pret. imperf. ind. de ser

    ser |ê| |ê| -
    (latim sedeo, -ere, estar sentado)
    verbo copulativo

    1. Serve para ligar o sujeito ao predicado, por vezes sem significado pleno ou preciso (ex.: o dicionário é útil).

    2. Corresponder a determinada identificação ou qualificação (ex.: ele era muito alto; ela é diplomata).

    3. Consistir em.

    4. Apresentar como qualidade ou característica habitual (ex.: ele é de manias; ela não é de fazer essas coisas).

    5. Estar, ficar, tornar-se.

    6. Exprime a realidade.

    7. Acontecer, ocorrer, suceder.

    8. Equivaler a determinado valor, custo ou preço (ex.: este relógio é 60€).

    verbo transitivo

    9. Pertencer a (ex.: o carro é do pai dele).

    10. Ter como proveniência (ex.: o tapete é de Marrocos).

    11. Preferir ou defender (ex.: eu sou pela abolição da pena de morte).

    verbo intransitivo

    12. Exprime a existência.

    13. Acontecer, suceder (ex.: não sei o que seria, se vocês se fossem embora).

    14. Indica o momento, o dia, a estação, o ano, a época (ex.: já é noite; são 18h00).

    verbo auxiliar

    15. Usa-se seguido do particípio passado, para formar a voz passiva (ex.: foram ultrapassados, tinha sido comido, fora pensado, será espalhado, seríamos enganados).

    nome masculino

    16. Aquilo que é, que existe. = ENTE

    17. O ente humano.

    18. Existência, vida.

    19. O organismo, a pessoa física e moral.

    20. Forma, figura.


    a não ser que
    Seguido de conjuntivo, introduz a condição para que algo se verifique (ex.: o atleta não pretende mudar de clube, a não ser que a proposta seja mesmo muito boa).

    não poder deixar de ser
    Ser necessário; ter forçosamente de ser.

    não poder ser
    Não ser possível.

    não ser para graças
    Não gostar de brincadeiras; ser valente.

    o Ser dos Seres
    Deus.

    qual é
    [Brasil, Informal] Expresão usada para se dirigir a alguém, geralmente como provocação (ex.: qual é, vai sair da frente ou não?).

    ser alguém
    Ser pessoa importante e de valia.

    ser com
    Proteger.

    ser dado a
    Ter inclinação para.

    ser da gema
    Ser genuíno.

    ser de crer
    Ser crível; merecer fé.

    ser humano
    O homem. = HUMANO

    ser pensante
    O homem.


    Espíritos

    Espíritos Ver Alma, Anjos, Demônios, Espiritismo.

    Ouvir

    verbo transitivo direto Entender ou perceber os sons pelo sentido do ouvido, da audição: ouvir músicas.
    Oferecer atenção; atender, escutar: o prefeito não ouve os moradores do município.
    Escutar os conselhos, as razões de; considerar: você precisa ouvir seus pais.
    [Jurídico] Receber o depoimento; inquirir: ouvir as testemunhas.
    Dar uma resposta positiva em relação a; responder sim: ele ouviu os meus conselhos.
    verbo intransitivo Ser reprovado; receber uma repreensão: se não se comportar direito, vai ouvir!
    Etimologia (origem da palavra ouvir). Do latim audire.

    Vindo

    adjetivo Chegado; que apareceu, surgiu, veio ou chegou.
    Procedente; que teve sua origem em: clientes vindos da China; carro vindo de Paris.
    Etimologia (origem da palavra vindo). Do latim ventus.a.um.

    vindo adj. 1. Que veio. 2. Procedente, proveniente, oriundo.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    ὅς ἔρχομαι αὐτός ἀκούω καί ἰάομαι ἀπό αὑτοῦ νόσος καί ὀχλέω ὑπό πνεῦμα ἀκάθαρτος θεραπεύω
    Lucas 6: 18 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    e os que eram atormentados por espíritos imundos, e eles eram curados.
    Lucas 6: 18 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Junho de 28
    G169
    akáthartos
    ἀκάθαρτος
    não purificado, sujo, imundo
    (unclean)
    Adjetivo - Genitivo Neutro no Plural
    G1776
    enochléō
    ἐνοχλέω
    ()
    G191
    akoúō
    ἀκούω
    ser idiota, louco
    (the foolish)
    Adjetivo
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2323
    therapeúō
    θεραπεύω
    servir, realizar o serviço
    (healing)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2390
    iáomai
    ἰάομαι
    curar, sarar
    (will be healed)
    Verbo - futuro do indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3554
    nósos
    νόσος
    queimar, ressecar, marcar
    (do be burned)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G4151
    pneûma
    πνεῦμα
    terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
    ([the] Spirit)
    Substantivo - neutro genitivo singular
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    ἀκάθαρτος


    (G169)
    akáthartos (ak-ath'-ar-tos)

    169 ακαθαρτος akathartos

    de 1 (como partícula negativa) e um suposto derivado de 2508 (significando purificado); TDNT - 3:427,381; adj

    1. não purificado, sujo, imundo
      1. em um sentido cerimonial: aquilo do qual alguém deve privar-se de acordo com a lei levítica
      2. em um sentido moral: de pensamento e vida impuros

    ἐνοχλέω


    (G1776)
    enochléō (en-okh-leh'-o)

    1776 ενοχλεω enochleo

    de 1722 e 3791; v

    1. excitar, perturbar, preocupar, aborrecer

    ἀκούω


    (G191)
    akoúō (ak-oo'-o)

    191 ακουω akouo

    uma raiz; TDNT - 1:216,34; v

    1. estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
    2. ouvir
      1. prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
      2. entender, perceber o sentido do que é dito
    3. ouvir alguma coisa
      1. perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
      2. conseguir aprender pela audição
      3. algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
      4. dar ouvido a um ensino ou a um professor
      5. compreender, entender

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    θεραπεύω


    (G2323)
    therapeúō (ther-ap-yoo'-o)

    2323 θεραπευω therapeuo

    do mesmo que 2324; TDNT - 3:128,331; v

    servir, realizar o serviço

    sarar, curar, restaurar a saúde


    ἰάομαι


    (G2390)
    iáomai (ee-ah'-om-ahee)

    2390 ιαομαι iaomai

    voz média de um verbo aparentemente primário; TDNT - 3:194,344; v

    1. curar, sarar
    2. tornar perfeito
      1. livrar de erros e pecados, levar alguém à salvação

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    νόσος


    (G3554)
    nósos (nos'-os)

    3554 νοσος nosos

    de afinidade incerta; TDNT - 4:1091,655; n f

    1. doença, enfermidade


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    πνεῦμα


    (G4151)
    pneûma (pnyoo'-mah)

    4151 πνευμα pneuma

    de 4154; TDNT - 6:332,876; n n

    1. terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
      1. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
      2. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
      3. nunca mencionado como um força despersonalizada
    2. o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
      1. espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
      2. alma
    3. um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
      1. espírito que dá vida
      2. alma humana que partiu do corpo
      3. um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
        1. usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
        2. a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
    4. a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
      1. a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
    5. um movimento de ar (um sopro suave)
      1. do vento; daí, o vento em si mesmo
      2. respiração pelo nariz ou pela boca

    Sinônimos ver verbete 5923


    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo