Enciclopédia de João 18:7-7
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Mapas Históricos
- Apêndices
- Livros
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Francis Davidson
- John MacArthur
- Barclay
- Dicionário
- Strongs
Perícope
jo 18: 7
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Jesus, de novo, lhes perguntou: |
ARC | Tornou-lhes pois a perguntar: A quem buscais? E eles disseram: A Jesus Nazareno. |
TB | Jesus, de novo, perguntou-lhes: A quem buscais? Eles responderam: A Jesus, o Nazareno. |
BGB | πάλιν οὖν ⸂ἐπηρώτησεν αὐτούς⸃· Τίνα ζητεῖτε; οἱ δὲ εἶπαν· Ἰησοῦν τὸν Ναζωραῖον. |
HD | Então, novamente, {ele} lhes interrogou: A quem buscais? Eles disseram: Jesus, o Nazareno. |
BKJ | Então, ele perguntou novamente: A quem buscais? E eles disseram: A Jesus de Nazaré. |
LTT | Novamente, pois, Jesus deles requereu- resposta: |
BJ2 | Perguntou-lhes, então, novamente: "A quem procurais?" Disseram: "Jesus, o Nazareu". |
VULG | Iterum ergo interrogavit eos : Quem quæritis ? Illi autem dixerunt : Jesum Nazarenum. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 18:7
Referências Cruzadas
João 18:4 | Sabendo, pois, Jesus todas as coisas que sobre ele haviam de vir, adiantou-se e disse-lhes: |
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
A MORTE DE JESUS E O TÚMULO VAZIO
Os quatro evangelistas descrevem em detalhes os acontecimentos que antecederam a morte de Jesus. Na noite de quinta-feira, Jesus e seus discípulos saíram da cidade de Jerusalém, atravessaram o vale do Cedrom e se dirigiram ao bosque de oliveiras conhecido como jardim do Getsêmani. Foi nesse local que uma grande multidão armada com espadas e porretes, enviada pelos principais sacerdotes, prendeu Jesus depois de Judas tê-lo identificado!
JESUS É JULGADO
Jesus foi levado a Anás, o sogro de Caifás, o sumo sacerdote, e, em seguida, ao próprio Caifás e ao Sinédrio, a suprema corte dos judeus. Decidiu-se que Jesus devia receber a pena capital, mas como não tinham autoridade para executar a sentença de morte em casos desse tipo, os líderes judeus enviaram Jesus a Pôncio Pilatos, o governador romano da Judéia de 26 a 36 d.C. Ao ficar sabendo que Jesus era da Galiléia, Pilatos se deu conta que o prisioneiro estava sob a jurisdição de Herodes Antipas e, assim, o enviou a Herodes, que se encontrava em Jerusalém na ocasião. Em 196l, arqueólogos italianos que estavam escavando um teatro construído por Herodes, o Grande, em Cesaréia, ao norte da atual Tel Aviv, encontraram um bloco de pedra calcária reutilizado, medindo 82 por 68 por 20 cm. No bloco, havia uma inscrição em latim, onde se podia ler na segunda linha:
...TIVSPILATVS"
e, na linha seguinte, o seu título:
Prefeito da Judeia. Ficou claro de imediato que a maior parte do nome de Pôncio Pilatos em latim havia sido preservada por acaso.
JESUS É CRUCIFICADO
Em resposta às exigências dos líderes judeus, Pilatos entregou Jesus para ser crucificado. O local escolhido foi o Gólgota ("caveira" em aramaico). Os evangelistas consideram suficiente declarar: "Então, o crucificaram"." Não procuram descrever em detalhes a dor lancinante sofrida pelas vítimas da crucificação. Sem dúvida, seus leitores já haviam visto os condenados serem pregados pelos pulsos e pés a duas traves de madeira. A crucificação, talvez de origem fenícia, era uma forma de execução usada com frequência pelos romanos desde 200 a.C. m 71 a.C., o general romano Marco Lucínio Crasso mandou crucificar seis mil escravos rebeldes ao longo da via Ápia de Cápua até Roma.
Na cruz de Jesus havia uma inscrição em aramaico, latim e grego, informando que ele era o "Rei dos Judeus". De acordo com Mateus
Escavações realizadas em 1968 num cemitério antigo em Giv'at ha-Mivtar, ao norte de Jerusalém, revelaram algumas arcas de pedra calcária ou "ossuários" contendo os restos mortais de trinta e cinco indivíduos. Num dos ossuários, inscrito com o nome Yehohanan, havia restos do esqueleto de uma pessoa que morreu provavelmente com vinte e poucos anos de idade, vítima de crucificação no primeiro século d.C. Nos calcanhares de Yehohanan ainda estava cravado um único prego com 18 cm de comprimento. Quem remove Yehohanan da cruz concluiu que era mais fácil cortar os pés com o prego do que arrancar o prego cravado nos pés. Parece que Yehohanan foi pregado na cruz pelo antebraço, e não pela mão. Assim, sugere-se que a palavra normalmente traduzida por "mãos" em Lucas
"Depois, vendo Jesus que tudo já estava consumado, para se cumprir a Escritura, disse: Tenho sede! Estava ali um vaso cheio de vinagre. Embeberam de vinagre uma esponja e, fixando-a num caniço de hissopo, lha chegaram à boca. Quando, pois, Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado! E, inclinando a cabeça, rendeu o espírito."
João 19:28-30 Assim, nesta primeira Sexta-Feira Santa - provavelmente 14 de nisã, ou seja, sexta-feira, 3 de abril de 33 d.C. - por volta das 15 horas, no exato momento que os cordeiros pascais estavam sendo imolados, Jesus morreu. No caso de Yehohanan, o osso de sua canela direita foi estilhaçado por um golpe desferido para apressar sua morte. Com referência a Jesus, João registra: "Então, os judeus, para que no sábado não ficassem os corpos na cruz, visto como era a preparação, pois era grande o dia daquele sábado, rogaram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas, e fossem tirados (...] chegando-se, porém, a Jesus, como vissem que já estava morto, não lhe quebraram as pernas. João 19.316 33-34a
A IMPORTÂNCIA DA MORTE DE JESUS
Os evangelistas registram um período de escuridão durante as últimas três horas que Jesus passou na cruz e descrevem em detalhes vários fenômenos ocorridos imediatamente depois da sua morte. O véu do templo se rasgou de alto a baixo em duas partes, a terra tremeu e as rochas se partiram, túmulos se abriram, e os corpos de muitos santos que haviam morrido foram ressuscitados. Os escritores das epístolas do Novo Testamento focalizam mais a teologia da morte de Jesus, seu lugar no plano preordenado de Deus para tratar do pecado lugar no plano preordenado de Deus para tratar do pecado dos seres humanos e poder restaurá-los a Deus: "Pois também Cristo morreu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus" (1Pe
JESUS É SEPULTADO
Mateus
JESUS RESSUSCITA
No domingo começaram a circular relatos de que o túmulo estava vazio e Jesus estava vivo. Os líderes judeus pagaram aos guardas uma grande soma em dinheiro para dizer que os discípulos tinham vindo durante a note e levado o corpo." Porém, os boatos persistiram e os líderes judeus não conseguiram contê-los, pois para isso seria preciso mostrar o corpo de Jesus. Os discípulos desmoralizados foram transformados. Sete semanas depois da ressurreição de Jesus, Pedro estava proclamando a ressurreição de Cristo ousadamente no dia de Pentecostes: "Ao qual [...] Deus ressuscitou, rompendo os grilhões da morte; porquanto não era possível fosse ele retido por ela" (At
O texto não parece ser um decreto imperial, mas sim, uma resposta oficial a um governador local que havia relatado ao imperador um caso específico de saque em túmulos. Ou esse tipo de crime havia acontecido em escala tão grande que era considerado digno da atenção do imperador, ou o acontecimento do qual o imperador foi informado foi extremamente incomum. A ameaça de aplicação da pena de morte, sem precedentes para esse crime no século I, mostra a gravidade da resposta do imperador.
Memo que a inscrição de Nazaré não tenha nenhuma relação com a morte e dita ressurreição de Jesus, torna muito menos provável a hipótese de que os discípulos removeram o corpo. O que os levaria a correr o risco de serem executados por saquearem um túmulo, num momento em que se encontravam profundamente desalentados com a morte de Jesus? E se os discípulos haviam roubado o corpo, por que as autoridades romanas não os julgaram e aplicaram a pena de morte?
O TÚMULO VAZIO DE JESUS
Sabemos pelo Novo Testamento que tanto o lugar onde Tesus foi crucificado quanto o lugar onde foi sepultado ficavam foram dos muros de Jerusalém, pois a lei judaica não permitia sepultamentos dentro da cidade. Os dois lugares propostos com mais freqüência para o túmulo vazio de lesus ficam ao norte da Terusalém do século I. O local chamado de "túmulo do jardim" só foi identificado no final do século XIX pelo general Charles Gordon. Usando como indicação a designação "lugar da caveira" e observando que duas cavernas num morro próximo pareciam as órbitas dos olhos de uma caveira, ele propôs 'um novo lugar para a crucificação que ficou conhecido como "Calvário de Gordon" O túmulo do iardim fica perto do Calvário de Gordon e fora do muro da Jerusalém moderna. A popularidade desse local se deve, em grande parte, à sua simplicidade serena. Porém, esse não pode ser o local do sepultamento de Jesus, pois não é um túmulo do século I. Na verdade, é bem mais antigo; pode ser datado do século VIII ou VIl a.C. Desde 326 d.C., o local do túmulo de lesus é marcado pela Igreja do Santo Sepulcro. Não há praticamente nenhum vestígio do túmulo original, pois este foi destruído em 1009 .C. pelo califa Hakim, considerado um louco. Porém, uma descrição feita por um peregrino francês chamado Arculf por volta de 680 .C., dando conta de que havia uma bancada que ia de uma extremidade à outra sem divisões, sobre a qual havia espaço suficiente para estender uma pessoa de costas, condiz com a forma dos túmulos mais sofisticados do século I. Um aspecto controverso é a posicão desse local, a saber, se ficava, de fato, fora do segundo muro no norte de Jerusalém. Nenhum vestígio desse segundo muro foi descoberto nessa parte da cidade, mas uma pedreira encontrada 40 m ao sul da Igreja do Santo Sepulcro e várias sepulturas nos arredores da igreja parecem indicar que esse lugar ficava ao norte do segundo muro de Terusalém e, portanto, fora da cidade. É possível, então, que o local seja autêntico.
A última semana da vida de Jesus
Os números referem-se, em ordem cronológica, aos acontecimentos da última semana da vida de jesus.
1) Jesus deixa Betânia e vai para Betfagé.
2) Montado num jumentinho, é aclamado pelas multidões.
3) Entra em Jerusalém em triunfo.
4) Purifica o templo.
5) No monte das Oliveiras, fala sobre a destruição vindoura de Jerusalém e sobre o fim dos tempos
6) Celebra a última ceia com seus discípulos.
7) Volta com seus discípulos para o monte das Oliveiras
8) É preso no jardim do Getsêmani
Referências
João 18:2-12
João 19.17
João 19.18
João 19.17
Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.
Apêndices
Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus
DATA |
LUGAR |
ACONTECIMENTO |
MATEUS |
MARCOS |
LUCAS |
JOÃO |
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14 de nisã |
Jerusalém |
Jesus identifica Judas como traidor e o dispensa |
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Institui a Ceia do Senhor (1Co |
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Profetiza que Pedro o negaria e que os apóstolos o abandonariam |
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Promete ajudador; ilustração da videira; ordena que se amem; última oração com apóstolos |
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Getsêmani |
Angustiado no jardim; traído e preso |
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Jerusalém |
Interrogado por Anás; julgado por Caifás no Sinédrio; Pedro o nega |
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O traidor Judas se enforca (At |
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Perante Pilatos, depois perante Herodes e de novo perante Pilatos |
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Pilatos quer libertá-lo, mas judeus preferem Barrabás; sentenciado à morte numa estaca |
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(Sexta-feira, c. 3 h da tarde) |
Gólgota |
Morre na estaca de tortura |
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Jerusalém |
Seu corpo é tirado da estaca e sepultado |
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15 de nisã |
Jerusalém |
Sacerdotes e fariseus solicitam que o túmulo seja lacrado e vigiado |
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16 de nisã |
Jerusalém e proximidades; Emaús |
Jesus é ressuscitado; aparece cinco vezes aos discípulos |
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Após 16 de nisã |
Jerusalém; Galileia |
Aparece outras vezes aos discípulos (1Co |
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25 de íiar |
Monte das Oliveiras, perto de Betânia |
Jesus sobe aos céus, 40 dias depois de sua ressurreição (At |
A última semana de Jesus na Terra (Parte 2)
Dia tranquilo com os discípulos
Judas combina a traição
Marcos
Pedro e João preparam a Páscoa
Jesus e os outros apóstolos chegam no final da tarde
PÔR DO SOLCelebra a Páscoa com os apóstolos
Lava os pés dos apóstolos
Dispensa Judas
Estabelece a Ceia do Senhor
João 13:1–17:26
É traído e preso no jardim de Getsêmani
Apóstolos fogem
Julgado pelo Sinédrio na casa de Caifás
Pedro nega Jesus
João 18:1-27
NASCER DO SOLPerante o Sinédrio pela segunda vez
Levado a Pilatos, depois a Herodes e de novo a Pilatos
Sentenciado à morte e executado em Gólgota
Morre por volta das 3 h da tarde
O corpo é tirado da estaca e sepultado
João 18:28– jo
Pilatos autoriza colocar soldados de guarda no túmulo de Jesus
PÔR DO SOLAromas são comprados para sepultamento
NASCER DO SOLÉ ressuscitado
Aparece aos discípulos
João 20:1-25
PÔR DO SOLLivros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
A PRISÃO E O JULGAMENTO
João
A. A PRISÃO, Jo
I. No Jardim (Jo
É chegada a hora (Jo
1) ! As conversas com os discípulos (Jo
33) e a oração ao Senhor por si mesmo, pelos seus discípulos e por todos os que algum dia seriam crentes (Jo
17) tinham terminado. Tendo Jesus dito isso, saiu (1). Aqueles que reor-ganizam o texto em Jo
Do outro lado do ribeiro, havia um horto, no qual ele entrou com os seus discípulos (1). A palavra no indica que era uma área fechada. A menção ao horto (ou jardim) é importante. Foi o horto em que Ele foi preso; também foi o lugar da sua ressurreição, e "havia um horto naquele lugar onde fora crucificado" (19.41; cf. Jo
Um dos primeiros inimigos da fé cristã, Celso, disse que Jesus foi até o horto para esconder-se, e "foi preso enquanto tentava esconder-se e fugir do modo mais infeliz".4 Mas esta é uma interpretação preconceituosa, pois Judas, que o traía, também co-nhecia aquele lugar (2). O particípio paradidous, traduzido como traía, está no pre-sente, indicando uma ação que está acontecendo. Uma tradução literal seria "Judas, que está no meio do ato de traí-lo, conhecia o lugar". Parece que Jesus foi deliberadamente até um lugar que Judas conhecia. Ele estava se dando em um ato completamente volun-tário (10.18), o que de nenhuma maneira deve ser interpretado como uma maquinação dos homens.
O grupo que veio para prender Jesus constituía-se de três elementos: Judas, o traidor, que tem um papel muito passivo no texto de João (cf. 5; Mt
Jesus não esperou que o bando de homens o procurasse. Como Ele sabia todas as coisas que sobre ele haviam de vir (cf. Jo
A mesma pergunta do versículo 4 é repetida a Jesus pelo grupo de homens, e hou-ve a mesma resposta. Agora Jesus respondeu: Já vos disse que sou eu; se, pois me buscais a mim, deixai ir estes (8). E o mercenário que foge quando o lobo se aproxi-ma, mas "o bom pastor dá a sua vida pelas suas ovelhas" (10.12; cf. 15.13). Jesus, que logo seria aprisionado e condenado como um criminoso comum, estava conduzindo as coisas que estavam relacionadas a si mesmo. O seu cuidado providencial pelos homens é possível pelo seu sacrifício eterno. João viu no apelo de Jesus pela segurança dos discípulos um cumprimento da frase: Dos que me deste nenhum deles perdi (9. cf; Jo
Sobre 6-9, Alexander Maclaren fala de "Cristo e os seus captores". 1. Uma manifes-tação momentânea notável da glória de nosso Senhor (6) ; 2. O voluntariado do sofrimen-to do nosso Senhor (7-8) ; 3. O cuidado sacrificial de Cristo por nós (8).
Deve ter sido por ordem de Jesus que os homens vieram para levá-lo. Quando o bando se aproximou, isto foi demais para Pedro, que tinha jurado defender e proteger Jesus, mesmo com risco da sua própria vida (13.37). Pedro tinha uma espada (Lc
Ele desembainhou-a e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita (10)." Podemos ter certeza de que Pedro teria desejado algo mais do que uma orelha! O nome do servo ["escravo", NASB] era Malco. Estes detalhes, por exemplo, orelha direita e Malco — muito característicos da narrativa feita por João da prisão, do julgamento, da crucificação e do sepultamento — dão mais evidências de que o autor do quarto Evangelho foi uma testemunha ocular desses eventos.'
O que o Mestre disse a Pedro, Mete a tua espada na bainha (11), foi uma clara indicação da natureza da luta em que Jesus estava envolvido, e que Ele mesmo a deveria levar até o final (Jo
2. Os Sumos Sacerdotes (18:12-14)
Quando lemos o relato de João sobre a prisão, somos levados a sentir que, em cada etapa, Jesus está no pleno comando, mesmo que os servos do mal estejam envolvidos em realizar o seu trabalho. Assim foi que a coorte, e o tribuno [chiliarchos], e os servos dos judeus prenderam a Jesus, e o manietaram (12). Provavelmente ataram' as suas mãos às suas costas. Agora, Ele estava à mercê deles, ou sujeito a sua falta de misericórdia, mas somente porque Ele assim o desejava.
De acordo com um plano idealizado anteriormente, eles conduziram-no primei-ramente a Anás (13). Somente João menciona a aparição perante Anás (cf. Lc
Não é de admirar que Anás fosse "o líder real em toda a ação".21 Os seus interesses adquiridos estavam sendo seriamente ameaçados por este homem que tinha expulsado do Templo os mercadores e os cambistas de Anás (Mt
Caifás José, o genro de Anás, era o verdadeiro sumo sacerdote nessa época, indica-do pelo procurador romano Valério Grato. Ele se manteve no posto durante dezoito anos (18 a 36 d.C.) e foi deposto por Vitélio.22 Quando se diz que ele era o sumo sacerdote daquele ano (13), não se está fazendo referência ao seu mandato, mas sim àquele "ano funesto", o ano em que Cristo foi crucificado. Evidentemente, isto era importante, segun-do o modo de pensar de João, pois ele escreveu que Caifás era quem tinha aconselha-do aos judeus que convinha que um homem morresse pelo povo (14; ver os co-mentários sobre 11:49-52).
B. O JULGAMENTO, Jo
1. A Primeira Negação de Pedro (Jo
Aparentemente, todos os discípulos fugiram (se "dispersaram", 16,32) depois da pri-são de Jesus, exceto Simão Pedro e outro discípulo (15), que seguiam a Jesus. O discípulo cujo nome não é mencionado é descrito como conhecido do sumo sacerdo-te. Ele era suficientemente conhecido, pois pôde entrar com Jesus na sala do sumo sacerdote (ver o mapa 2).
Quem era este outro discípulo? Houve diversas conjeturas: Nicodemos, José de Arimatéia ou até mesmo Judas, com base no fato de que ele ficara conhecido quando auxiliou nos planos para a prisão de Jesus. No caso de Judas, é inimaginável que Pedro conversasse com ele (16) diante do que havia acabado de acontecer no horto, ou que João tivesse deixado de mencioná-lo pelo nome (cf. Jo
Como João, um pescador da Galiléia, poderia ter tão íntimo relacionamento com o sumo sacerdote? A esse respeito, houve duas sugestões. Uma delas se baseia em uma tradição lendária, atribuída a uma afirmação de "Polícrato, um bispo de Éfeso no final do século II, de que 'João, o amado do Senhor, era um sacerdote que usava o petalon'. A palavra grega petalon é usada na Septuaginta em Êxodo
De qualquer forma, João estava dentro, enquanto Pedro estava da parte de fora, à porta (16). Como nos primeiros dias do discipulado (1.41), João saiu... levando Pedro para dentro. Havia uma porteira (empregada) ou uma encarregada da porta. Pedro precisava passar por ela. Quando ele o fez, ela disse: Não és tu também dos discípu-los deste homem? (17) Estas palavras devem ter passado como uma flecha pelo coração de Pedro. Até agora ele tinha conservado as suas intenções boas e fortes (13.37). Ne-nhum outro sacou a espada, embora outro discípulo tivesse uma (Lc
A resposta de Pedro à mulher: Não sou (17) pareceu satisfazer à mulher, mas abalou Pedro. Inseguro de si mesmo, incerto sobre onde estava e incapaz de ver o seu Senhor, ele moveu-se para ocultar a sua identidade entre os servos e os criados, que tinham feito brasas, e se aquentavam. Com eles estava Pedro, aquentando-se também (18).
2. Perante Anás (18:19-23)
Estes versículos só aparecem no texto de João. Os Sinóticos não fazem menção
de uma audiência perante Anás. Mas não é difícil ver que o sumo sacerdote (19) Anás' "enquanto viveu, supostamente manteve uma posição patriarcal"." Pode ter acontecido que Caifás estivesse presente, mas não no comando. Além disso, como Jesus ameaçara seriamente o seu poder, a sua posição e o seu prestígio, "Anás queria ser o primeiro a tripudiar sobre a prisão, a derrota, e a frustração deste galileu perturbador"."
Esta audiência perante Anás não foi uma assembléia formal do Sinédrio. Não foram chamadas testemunhas. Parece ter sido uma tentativa de fazer com que Jesus se incriminasse. As perguntas feitas a Jesus foram acerca dos seus discípulos e da sua doutrina (19). A resposta de Jesus indicou que a sua obra e os seus ensinos não ti-nham sido secretos ou encobertos. Eu falei abertamente ao mundo; eu sempre ensinei na sinagoga e no templo, onde todos os judeus se ajuntam, e nada disse em oculto (20; cf. Jo
Como "era um princípio reconhecido da lei que a prova de um homem sobre si mesmo era suspeita"," Jesus devolveu a pergunta a Anás. Para que me perguntas a mim? Pergunta aos que ouviram o que é que lhes ensinei; eis que eles sabem o que eu lhes tenho dito (21). Era um princípio fundamental da lei judaica que não se devia fazer perguntas ao prisioneiro sobre si mesmo, que, caso respondidas, pudessem incriminá-lo. Barclay cita Maimonides, um estudioso medieval judeu: "A nossa verdadeira lei não inflige a penalidade da morte sobre um pecador com base na sua própria confissão"." A tentativa de Jesus de injetar algo parecido com justiça aos pro-cedimentos ilegais de Anás encontraram uma rejeição imediata. Um dos criados que ali estavam deu uma bofetada em Jesus, dizendo: Assim respondes ao sumo sacerdote? (22) Este "uso de violência somente mostrou a fraqueza do criado".' O ato do criado é outra indicação de que não se tratava de uma reunião formal do Sinédrio. Tal ato não teria sido tolerado ali.
A resposta de Jesus ao golpe recebido foi um lembrete digno de que a justiça sempre deve estar em ordem. Se falei mal, dá testemunho do mal; e, se bem, porque me feres? (23) A palavra ferir (dero) quer dizer literalmente "bater, golpear". Westcott ob-serva: "Os antigos comentaristas viam na censura calma uma verdadeira interpretação do preceito (Mt
- Jesus É Enviado a Caifás (18,24)
A única menção de Caifás em ligação com esse julgamento de Jesus é a de que Anás mandou-o, manietado, ao sumo sacerdote Caifás (24). O verbo grego para mandar é apesteilen, um tempo aoristo, não mais-que-perfeito; assim será melhor traduzido como mandou, como em várias versões. Mesmo que Caifás estivesse presente durante o pro-cesso informal perante Anás, era necessária a ação oficial do Sinédrio antes que o caso pudesse ser submetido ao procurador romano, para a decisão final. Caifás, sendo o sumo sacerdote oficial, presidiu aquela audiência (Mt
- A Segunda e a Terceira Negação de Pedro (18:25-27)
O relato de João das negações de Pedro é interrompido pelo registro do acontecimen-to perante Anás. Alguns sugeriram que tanto Caifás quanto Anás viviam no mesmo lu-gar, i.e., ocupavam diferentes apartamentos que estavam ao redor de um pátio comum, e que tudo era parte da residência do sumo sacerdote (ver o mapa 2). De qualquer modo, a cena de Pedro junto ao fogo continua no versículo 25. Simão Pedro estava ali e aquen-tava-se. Mesmo que Pedro tivesse esperança de ocultar a sua identidade infiltrando-se no meio dos "servos e... criados" (18), eles (evidentemente, mais de um) disseram-lhe: Não és também tu um dos seus discípulos? (25) A colocação das palavras no original indica que eles esperavam uma resposta negativa. Estava além da sua compreensão que qualquer homem pudesse ser tão tolo para identificar-se com um Homem que já estava condenado à morte. Mas eles tinham subestimado o poder de atração do amor de Cristo. Ele obriga os homens a agir de uma maneira que é incompreensível para o mundo. Pedro não estava se rebelando contra o Senhor — ao contrário, ele estava incapaz (impotente, Jo
Aquilo que tinha começado como uma acusação impessoal e geral dos servos e cria-dos repentinamente tornou-se muito pessoal e específico. Desta vez, o acusador era um dos servos [lit., "escravos"] do sumo sacerdote, e parente (Weymouth) daquele a quem Pedro cortara a orelha (26). Não há nada indireto sobre a sua pergunta. Da colocação das palavras em grego, fica evidente que a resposta esperada era afirmativa: Não te vi [ou seja, com os meus próprios olhos] eu no horto com ele? (26) João, fiel aos fatos, mas não dando maiores detalhes sobre a fraqueza do seu colega discípulo, escre-veu simplesmente: Pedro negou outra vez (cf. Mt
5. Perante Pilatos (Jo
16)
a. A Acusação (18:28-32). A cena passa da audiência formal perante Caifás e do Sinédrio para a audiência (28), que era o praitorion, transliterado como "pretório" (NASB). Originalmente, a palavra designava as instalações de um general no campo, e mais tarde a residência oficial do governador. A localização do pretório em Jerusalém não é certa. Alguns dizem que era o palácio construído por Herodes, que ficava sobre a colina de Sião, na parte oeste da cidade. Outros acham que era o Castelo de Antônia, que ficava ao norte da área do Templo (ver o mapa 2). "A maioria dos estudiosos é favorável à segunda localização"."
Quando levaram Jesus ao pretório era pela manhã cedo. A palavra para cedo (proi) refere-se à quarta vigília, das 3 às 6 horas da manhã. Como "uma audiência roma-na podia acontecer a qualquer hora depois do nascer do sol", esta ida até o governador deve ter acontecido tão cedo quanto possível"." Mas eles (sacerdotes, criados, servos do sumo sacerdote) não entraram na audiência, para não se contaminarem e pode-rem comer a Páscoa (28). Como era sexta-feira, e a Páscoa começava oficialmente ao pôr-do-sol, um judeu, para estar cerimonialmente puro, não ousaria entrar em uma cor-te ou casa de um gentio, de onde não tivesse sido removido o pão levedado (Êx
Pilatos, a quem Jesus foi trazido, conhecia bem os costumes e as práticas religiosas dos judeus. Ele tinha aprendido, da pior maneira, que deixar de reconhecer e cooperar com esses costumes só trazia problemas — e ele não queria mais ter problemas. Assim, Pilatos saiu (29) — ele se encontrou com eles fora do pretório.
Quem é este Pilatos, e qual era o seu relacionamento com os judeus? O imperador Tibério nomeara Pilatos como procurador romano em 26 d.C. A sua província abrangia parte da Síria, que incluía a Judéia, Samaria e Iduméia. As suas obrigações eram tanto militares quando administrativas. Embora tecnicamente sob a jurisdição do governador da província da Síria, ele tinha praticamente jurisdição absoluta em sua própria provín-cia, exceto quando havia um cidadão romano envolvido. A política de Roma era a de conceder um elevado grau de autogoverno às províncias, e devido aos costumes e às práticas religiosas dos judeus, esta política conciliatória "era levada a instâncias incomuns, de modo que o governo da Judéia era excepcionalmente difícil"." Pilatos manteve esse posto por dez anos, apesar de períodos de extrema turbulência. Ele é retratado como um homem que era "obstinado, sem tato e teimoso".44
Pode ser que Pilatos tenha sido avisado da prisão, provavelmente na hora em que o "bando" de soldados foi reunido. Assim, quando eles trouxeram Jesus, pela manhã, ele saiu, disposto a ouvir as suas queixas. Ele perguntou: Que acusação trazeis contra este homem? (29) De modo hostil e insolente, eles responderam: Se este não fosse malfeitor [lit., "alguém que pratica o mal"], não to entregaríamos (30). A intenção da resposta era indicar a Pilatos que eles já tinham feito um julgamento. Tudo o que eles queriam era a ratificação necessária para a sua execução. Mas não era fácil encurralar Pilatos. Uma vez que eles já tinham realizado um julgamento, como a sua resposta dei-xava claro, o governador os desafiou: Levai-o vós e julgai-o segundo a vossa lei (31). Se os judeus pudessem ter atingido o seu objetivo maléfico "sozinhos", eles o teriam feito. Sem dúvida, no seu ardiloso planejamento, tinham considerado todos os ângulos possí-veis. A sua resposta deixava claro o seu dilema: A nós não nos é lícito matar pessoa alguma (31)."
João, na sua maneira característica, interpreta isto como uma parte do plano divino previamente mencionado pelo próprio Senhor Jesus... significando de que morte ha-via de morrer (32; cf. Jo
b. Onde Está Jesus-Rei? (Jo
É Jesus rei? Ele mesmo deu a resposta afirmativa. Ele tem um Reino, meu Reino, mas que não é deste mundo (36). Nele estão os seus servos, que, devido à sua natureza e propósito (eles não são deste mundo, Jo
Aqui, nos versículos
A verdade, sempre, no patíbulo, O engano sempre no trono -Mas o patíbulo governa o futuro, E, por trás do escuro desconhecido, Está Deus em meio às sombras, Protegendo os seus.
(Da obra The Present Crisis)
Pilatos ouviu a voz de Jesus? Evidentemente não, pois a sua pergunta, Que é a verdade? (38) "meio triste, meio cínica, implica que, mesmo nos assuntos rotineiros, a verdade não é alcançável".51
Jesus nunca deu a Pilatos uma resposta verbal a esta pergunta. Mas o que o nosso Senhor fez, para que todos os homens vissem, foi mostrar o caminho da verdade. A ver-dade é o caminho da vida, mesmo quando é o caminho da cruz.
- O Rei dos Judeus, ou Barrabás? (18.38b-40) Pilatos estava convencido da inocên-cia de Jesus, ainda que não completamente atraído pela Verdade. Quando foi ter com os judeus, disse-lhes: Não acho nele crime [aitia, "causa para punição, crime?' algum (38). Então, Pilatos tentou escapar entre as garras do dilema em que ele se encontrava. Por um lado, ele estava persuadido de que Jesus não era culpado. Por outro, sabia que algum favor ou demência teria de ser oferecido aos judeus. Então lembrou-se do costume de libertar um prisioneiro na época da Páscoa.' Eles queriam que ele soltasse o rei dos judeus? (39) Uma vez que Pilatos tinha estado tão cego quanto à verdadeira natureza e missão de Jesus, este título que ele empregou pode ter sido apenas uma maneira de demonstrar o seu desprezo pelos judeus.
A tentativa de Pilatos de resolver o dilema propondo uma terceira solução fracassou completamente. Pois todos voltaram a gritar, dizendo: Este não, mas Barrabás! (40) "Existe uma impressionante emoção na curta frase"' com que João conclui o assun-to: E Barrabás era um salteador.
Genebra
18.1-40
Este capítulo tem três seções: a prisão de Jesus é registrada nos vs. 1-18; o julgamento diante de Anás nos vs. 19-27; e o julgamento diante de Pilatos nos vs. 28-40.
As narrativas dos quatro Evangelhos cobrem os maiores eventos da prisão, julgamento, execução e ressurreição de Jesus. Embora algumas dificuldades surgiam na correlação de detalhes, os principais elementos estão em completa harmonia. Jesus foi preso à noite. Seu julgamento diante das autoridades judaicas teve, pelo menos, duas fases e durante esta parte do julgamento, Pedro negou Jesus três vezes. O julgamento diante de autoridades seculares teve três fases e Jesus foi executado pelos soldados de Pilatos. Ele foi sepultado no túmulo de José de Arimatéia, e no primeiro dia da semana ressurgiu dentre os mortos, e foi visto vivo em várias ocasiões, pelos seus discípulos. Nenhuma dificuldade na correlação de detalhes é insuperável. Em um número de casos, mais do que uma explicação é possível e, na ausência de dados mais completos, é difícil escolher entre eles.
* 18:1
ribeiro Cedrom. No vale do Cedrom a leste da cidade.
* 18:3
a escolta e, dos principais sacerdotes e dos fariseus. Estes eram, provavelmente, os mesmos guardas do templo, referidos em 7.32,45. Eles, obviamente, esperavam resistência à prisão, tanto por parte de Jesus como dos discípulos.
* 18:4
sabendo... todas as coisas... adiantou-se e perguntou-lhes. Notar aqui e nos vs. 7 e 11, que Jesus estava pronto para ser preso e interrogado. Não esboçou nenhuma tentativa de escapar àquilo que viera fazer.
* 18.5-7
Sou eu. Aqui pode ser uma simples identificação, mas mesmo assim, a resposta de Jesus coincide com o nome solene de Deus (EU SOU), usado na tradução grega do Antigo Testamento, em Êx
* 18:8
deixai ir estes. Mesmo nesta hora crucial, Jesus estava preocupado com os seus discípulos (17.12).
* 18:10
Pedro... feriu o servo do sumo sacerdote. Um mau concebido ato de resistência. Só João registra que Pedro carregava uma espada e que Malco era o nome do servo; somente Lucas registra que Jesus o curou (Lc
* 18:11
Mete a espada na bainha. A repreensão de Jesus nada tem a ver com a possibilidade da auto-defesa ou da resistência civil; a questão é que Jesus veio para dar a sua vida em resgate de muitos e ele não devia ser dissuadido desta tarefa (conforme Mt
não beberei... o cálice. Esse "cálice" é o cálice do vinho da ira de Deus (Sl
* 18:13
Anás. Um dos mais influentes líderes judeus da época. Ainda que deposto do ofício de sumo sacerdote pelos romanos, ele era ainda conhecido por este título entre os judeus. É difícil determinar se este versículo e os vs. 19-24 representam uma ou duas fases de um julgamento diante das autoridades judaicas. Mateus, Marcos e Lucas se referem a uma fase adicional diante do Sinédrio. A julgar pela descrição das regras para julgamento encontradas no Mishnah de uns dois séculos depois, os procedimentos aqui foram marcados por sérias irregularidades e violações da lei judaica. O Sinédrio não podia reunir-se à noite; a pena de morte não podia ser declarada no dia do julgamento; aí foram usadas falsas evidências e falsos testemunhos (Mt
* 18:15
e outro discípulo. Provavelmente este era João, uma vez que dos três mais chegados a Jesus (Pedro, Tiago e João) ele é o único que não é mencionado pelo nome no Evangelho.
conhecido do sumo sacerdote. Ele foi admitido ao palácio e até mesmo se lhe permitiu convidar um hóspede (v.16).
* 18:17
A narrativa da negação de Pedro é interrompida no Evangelho de João por uma parte do processo de julgamento (vs. 19-24). Pareceria que houve três ocasiões da negação, ao invés de três declarações diferentes de Pedro. Isto é o que alguém poderia esperar com várias pessoas indo e vindo para aquecer-se junto ao fogo. Pode haver diferentes modos legítimos de distinguir as ocasiões para demonstrar a figura das três negações preditas por Jesus (13.38). Todos os quatro Evangelhos concordam que a primeira negação foi em resposta a uma pergunta de "uma serva", em outras palavras, de uma pessoa inofensiva, sem grande importância na casa.
Não sou. A negação de Pedro mostra que, quando Jesus suportou o castigo divino contra o pecado, ele o fez sem o conforto ou consolação. A negação de Pedro é predita em Zc
* 18:19
Então, o sumo sacerdote interrogou. Este pode ter sido Anás ou Caifás na casa de Anás (v.24). Um acusado não podia ser interrogado até que uma testemunha tivesse, primeiro, estabelecido uma base para fundamentar a culpa. Por esta razão, alguns chamam isto uma audiência, e não um julgamento.
* 18:22
um dos guardas... deu uma bofetada em Jesus. Isto, obviamente, era altamente irregular, especialmente quando o prisioneiro estava amarrado (v.24).
* 18:26
parente. Uma pergunta feita por este colocou Pedro em maior perigo do que as perguntas anteriores, uma vez que o interlocutor podia estar querendo vingar Malco.
* 18:28
o pretório. Ver referência lateral. O julgamento romano de Jesus parece ter tido três fases: levado diante de Pilatos (vs.28-38); levado diante de Herodes (Lc
não entraram no pretório para não se contaminarem. O pretório romano era um lugar de hostilidade entre os romanos e os judeus, e um lugar imundo para os judeus. Extraordinariamente, é o lugar onde eles colaboraram para levar Jesus à morte. Ver nota sobre caps.13-17.
* 18:29
Que acusação. Os judeus não tinham acusação que seria reconhecida num tribunal romano, não importando se fosse considerada por eles como uma pena capital.
* 18:31
Tomai-o vós outros e julgai-o. Uma resposta lógica. O argumento de Pilatos é que se eles não estavam querendo especificar as acusações, não deviam esperar que Pilatos conduzisse o julgamento.
A nós não nos é lícito matar ninguém. Esta era uma disposição usual nos países ocupados por Roma, talvez para proteger aqueles que apoiavam Roma. Os judeus nem sempre eram tão obedientes: veja-se a morte de Estêvão (At
* 18:32
significando o modo por que havia de morrer. Ver 3.14; 12:32-34. O apedrejamento era o método judeu de punição capital. Enforcamento ou crucificação, como implicado nas palavras "for levantado", eram usados pelos romanos. Isto mostra o controle divino sobre todo aquele procedimento jurídico, mesmo que tenha sido marcado por flagrante injustiça.
* 18:33
rei dos judeus. Jesus não era o "rei dos judeus" no sentido de promover sedição contra Roma, como o acusaram os líderes judeus (Lc
* 18:36
O meu reino não é deste mundo. Jesus é um rei, mas não estabelecerá o seu reino pela força. Isto confundiu grandemente a Pilatos. Ver "O Reino Celestial de Jesus", em At
* 18:37
Tu dizes que sou rei. A pergunta de Pilatos enseja a maravilhosa resposta de Jesus cujo reino e missão são fundados na verdade (1.8,14,17; 8.32;14.6).
* 18:38
Que é a verdade. A verdade não importa para aqueles que, como Pilatos, são motivados por oportunismo. Do mesmo modo, a verdade não importa para os céticos, que perderam a esperança de conhecê-la.
Eu não acho nele crime algum. Pilatos não encontra crime em Jesus e está relutante em condenar Jesus à morte. Ironicamente, é um governador romano pagão, que tenta soltar Jesus, enquanto "os seus" (1,11) querem matá-lo.
* 18:39
É costume entre vós. O costume de perdoar um criminoso na Páscoa é relevante em relação à própria festa, que comemora a ação de Deus em poupar os israelitas da morte.
* 18:40
Barrabás. O nome significa "filho do pai". Ao invés dele, foi o verdadeiro Filho do Pai que morreu.
Matthew Henry
Wesley
A conta que João deu da Paixão e da Ressurreição é completo em si mesmo e de acordo com o seu método de utilização de eventos selecionados na vida de Jesus como sinais ou testemunhas à sua pessoa. A história de João dos Passos serve este mesmo fim.Seguindo também o seu conceito de um calendário na vida de Jesus, João retratado Ele como calmamente e deliberadamente deixando a cena do último discurso e ir com os discípulos para o Jardim do Getsêmani (embora ele não nomeá-lo, nem estar relacionados a agonia de Jesus que teve lugar lá). Para os discípulos que era uma outra ocasião para fugir do frio da noite com o seu Senhor, a quem eles estavam começando a observar com uma nova visão. Para Jesus foi manter um compromisso com Judas, o traidor, e com a morte, o último grande inimigo do homem. Judas conhecia o lugar , e Jesus parecia saber que Judas iria olhar para ele no jardim. Como a cena tinha mudado desde aqueles momentos em que Judas foi um dos Doze, em comunhão com Jesus no encontro jardim!
A deliberação de Jesus foi acompanhado pela intensidade de Judas, o que mostra que o mal pode ser tão convincente quanto a justiça do homem que se entrega a ele. A mania de cabeça apreendidos Judas, e pode-se imaginar a sua corrida de atividade em preparação para a prisão, como se ele estivesse com medo de parar para que um melhor lay impulso conta dele. Desde a época da Última Ceia, que não poderia ter sido mais do que algumas horas de acordo com João-Judas tinha conferido com o Sinédrio, fez um acordo com esse corpo dirigente dos judeus, e apressou-se para encontrar Jesus. Ele veio para o jardim com um grupo de soldados fornecidos pelo Sinédrio, tendo um capitão e os oficiais (v. Jo
Os soldados que vieram com Judas provavelmente não eram soldados romanos, que "teria levado Jesus ao mesmo tempo a Pilatos, e não para o sumo sacerdote." Judas veio como seu guia. Jesus identificou-se a eles, de acordo com João, ao passo que os Sinópticos dizer que Judas identificou-Lo por beijá-lo. Quando Jesus disse que uma segunda vez, eu sou ele , os soldados recuaram em consternação e medo, repelido pela própria majestade de Seu porte. João disse isso para mostrar que eles não poderiam ter levado Jesus a não ser que ele se permitiu ser tomadas. Pode ter sido a Judas que Jesus disse: Se, pois, a mim que buscais, deixai ir estes maneira (v. Jo
O julgamento de Jesus era duplo-eclesiástica e civil. Cada um tinha três fases, como pode ser visto a partir de um levantamento dos quatro Evangelhos neste momento. João omitido a sessão antes do Sinédrio no início da manhã, bem como que diante de Herodes da Galiléia. Ele também abreviado muitos detalhes fornecidos por um ou mais dos Sinópticos. Eles, por sua vez omitir a sessão antes de Annas.
Os soldados parecem ter sido instruído a evitar conflitos e para prender Jesus o mais silenciosamente possível, porque ali estavam, até que tenha certeza de que não haveria oposição aberta. Em seguida, eles apreenderam Jesus e amarrou-o (v. Jo
Pedro e outro discípulo tinham seguido Jesus à casa do sumo sacerdote. O outro discípulo é tradicionalmente pensado para ter sido o apóstolo João e autor deste Evangelho. Como ele, um pescador da Galiléia, era conhecido do sumo sacerdote (v. Jo
Não nos é dito por que Pedro seguiu Jesus para as câmaras do sumo sacerdote, mas a razão é óbvia. Era como Pedro de correr e correr riscos. Mas era mais do que impetuosidade que o levou. Foi um follow-up do episódio espada pela qual ele havia procurado demonstrar sua lealdade a Jesus. Ele esperava ser capaz de compensar suas declarações e ações ineptos; mas como é frequentemente o caso, o resultado foi um excesso de compensação. Ele tentou muito duro e com mau discernimento. Se ele tinha a esperança de ter a chance de defender Jesus diante do sumo sacerdote que estava decepcionado. Ele foi pego de surpresa em cada turno. A recepcionista, vendo Pedro com outro discípulo a quem ela reconheceu, perguntou-lhe: És tu também um dos discípulos deste homem? (v. Jo
A previsão que Jesus tinha feito da negação de Pedro , antes que o galo cante significava que ele iria fazê-lo antes do amanhecer, para o galo era o arauto da madrugada. A escuridão era tudo ao seu redor, e não apenas a escuridão da noite, mas de circunstância e negação de Pedro estava envolvido nela. Mas o amanhecer vindo não foi tão evidente. Em suas aulas de história, Dr. Beard diz: "Quando é escuro o suficiente, você pode ver as estrelas." Jesus tinha uma perspectiva melhor para Pedro do que isso: a noite seria seguido por manhã. Era uma promessa da ressurreição.
Wiersbe
Judas ficou com o inimigo. "Uma vez soltos, procuraram os ir-mãos" (At
6) condena o perdido.
No versículo 8, Jesus aconse-lha seus discípulos a ir embora a fim de que não tenham problemas. Ele já lhes dissera que se dispersa-riam (16:32), mas Pedro prefere fi-car e lutar — e passa a correr perigo por isso. O pecado de Pedro não foi seguir Jesus de longe, mas segui-lo! Ele deveria ter obedecido à Palavra e partido.
O versículo 9 volta a 17:12, em que Cristo falou da salvação dos discípulos. Aqui, ele fala da segu-rança física deles. Portanto, Cristo guarda-nos de duas maneiras: ele preserva nossa alma em salvação e guarda nosso corpo, selando-o com o seu Espírito até o dia da redenção (Ef
Pedro desobedeceu a Cristo de forma clara ao usar a espada. Ele não precisa da nossa proteção, e, para combater Satanás, deve-mos usar armas espirituais (2Co
Agora, a narrativa foca Pedro, e ve-mos seu triste declínio. No cenácu- lo, Pedro vangloriara-se três vezes de que permanecería fiel a Cristo (Mt
No versículo 15, não sabemos quem é o discípulo citado. Talvez fosse Nicodemos ou José de Ari- matéia. Não é provável que João (muitas vezes, chamado de "o ou-tro discípulo" — 20:
3) estivesse em termos amigáveis com o sumo sa-cerdote. VejaAt
Vemos como a nação era corrup-ta naquela época pelo fato de ha-ver dois sumos sacerdotes. Anás e Caifás eram sócios no comércio do templo e odiavam Jesus por ter puri-ficado o templo duas vezes.
Tem-se escrito muito a respei-to dos aspectos ilegais do julga-mento de Cristo. Ele aconteceu à noite; assumiu-se que o prisionei-ro era culpado e o trataram como tal; a corte pagou pessoas para dar falso testemunho; o juiz permitiu que maltratassem o prisioneiro; a corte não deu ao acusado o direito de defender-se. Após o julgamento noturno secreto, os astutos líderes religiosos levaram Jesus até Pilatos para a sentença final de morte. Eles não podiam entrar em uma sala de gentios a fim de não se contaminar, mas não hesitavam em condenar à morte um homem inocente!
A passagem de 18:33 a 19:15 apresenta o triste relato da indecisão covarde de Pilatos. Este se dirigiu, pelo menos, sete vezes aos judeus do exterior e aos da sala para tentar um acordo. Pilatos crucificou Cristo porque era um covarde que queria "contentar a multidão" (Mc
Cristo explicou a Pilatos a natu-reza espiritual de seu reino, mas não sua afirmação: "O meu reino não é deste mundo". Ele poderia ter estabe-lecido seu reino na terra, se os judeus o tivessem recebido. Contudo, eles o rejeitaram, pois seu reino é de nature-za espiritual, no coração das pessoas. Ele estabelecerá seu reino sobre a ter-ra quando retornar. Como ansiamos por esse dia abençoado!
Há séculos, os filósofos têm feito a pergunta de Pilatos: "Que é a verdade?". Em 14:6, Jesus declara: "Eu sou [...] a verdade". Jo
O mundo faz as escolhas erra-das em relação aos assuntos espi-rituais. A multidão preferiu matar o Príncipe da vida! Ela escolheu o contraventor, não o Legislador! Os judeus rejeitaram o verdadeiro Mes-sias; no entanto, um dia, aceitarão o falso Messias de Satanás, o anticris- to (5:43).
Os homens rejeitam Jesus por diversos motivos. Judas rejeitou Cristo, porque ouviu o diabo; Pila-tos ouviu o mundo; Herodes obede-ceu à carne.
Pilatos diz: "E costume entre vós" (18: 39). É triste constatar que Pilatos conhecia os costumes reli-giosos, mas não conhecia a Cristo! Ainda hoje, as pessoas são assim, cuidadosas em observar costumes e feriados religiosos, mas desconhe-cem o Salvador do mundo. A rejei-ção significa condenação eterna, e a fé, vida eterna.
Russell Shedd
18.2,3 Vários grupos se unem no propósito de destruir a Jesus.
1) Judas, o discípulo traidor,
2) escolta de soldados romanos (talvez pagos);
3) principais, sacerdotes (i.e., saduceus);
4) fariseus;
5) policia do templo ("guardas");
5) Pilatos e os soldados (19.1,2).
18.5.6 Todas as forças sob o príncipe deste mundo (12.31; 14,30) recuam e se prostram diante daquele que recebeu toda autoridade do Pai (17.2). Ele tem direito ao nome "Eu Sou" (5, 6, 8; conforme Êx
18.10 Malco. João conhecia o nome deste escravo (gr doulos) porque ele conhecia pessoalmente o sumo sacerdote (15).
18.12 Comandante (gr chiliarchos) com a escolta ali presente mostra a participação dos romanos. Manietaram-no (24). Só João menciona este pormenor. Isto nos lembra Isaque amarrado sobre o altar (Gn
18.14 Caifás foi apontado sumo sacerdote (24) pelo governador romano em 15 d.C. Provavelmente, não foi, aceito pelos judeus, permitindo Anás a continuar no poder (note-se que Anás é sumo sacerdote em v. 19).
18.15 Outro discípulo. Seria o discípulo amado (13.23n)?
18.17 Não sou. Notável entre os evangelhos é a maneira branda em que João descreve a negação tríplice de Pedro (17, 25, 26). Pedro aqui não jura nem amaldiçoa.
18.20 Falado francamente. Conforme 7.4 onde os irmãos de Jesus o desafiam para se manifestar ao mundo. O ministério culminante de Jesus foi sobre a cruz (12.32). Em oculto. Jesus não era subversivo.
18.21 Por que me interrogas? Era ilícito forçar o réu a se condenar a si mesmo.
18.22 Uma bofetada. Jesus sofre esta violência porque fez Anás parecer estúpido, não porque o insultou.
18.23 Dá testemunho do mal. Como se vê em 8.46, Jesus zela pela irrepreensibilidade de Sua pessoa. Nas epístolas pastorais nota-se que esta qualificação é essencial ao ministro (1Tm
18.24 Caifás. Conforme 11.49n; 18.14n.
18.26 Parente. João conheceu bem os elementos da casa do sumo sacerdote (10, 16). Alguém sugeriu que Zebedeu e seus filhos, Tiago e João, forneceram peixe salgado do mar da Galiléia à casa de Anás e Caifás (16n).
18.27 Pedro o negou. A queda de Pedro, ocorrendo três vezes, mostra a inerente fraqueza da carne quando privada da assistência sobrenatural do Espírito (Gl
18.28 Pretório. Residência de Pilatos, o governador romano. EmFp
18.30 Se... malfeitor. As autoridades judias não queriam qualquer investigação da parte dos romanos.
18.31,32 Segundo a vossa lei. Pilatos manda que os judeus julguem a Jesus, uma vez que o mal de que o acusavam era uma infração religiosa de que os romanos não podiam tomar conhecimento. Mas isso não satisfez os interesses dos judeus, que não descansariam até Cristo ser morto, As Escrituras predisseram que o modo de morte do Messias seria por cruz (3.14; 12.32). Se os judeus tivessem aplicado a pena capital, Jesus teria sido apedrejado como blasfemo (Lv
18.33 És tu o rei dos judeus? Alguém informara a Pilatos nesta altura que Jesus era um pretendente ao trono de Israel (Lc
• N. Hom. 18.36 O Reino de Cristo:
1) Ainda que não seja reino político, tem ministros Lm
18.38 Que é a verdade? Pilatos levantou cinicamente a maior dúvida da filosofia. Pilatos indaga, "Que"; Jesus já declarara que Ele é a verdade ("quem").
18.40 Barrabás. Conforme Mc 15.7n.
NVI F. F. Bruce
1) A prisão. Pedro nega Jesus (18:1-27)
v. 1. o vale do Gedrom-. Está situado entre a colina do templo e o monte das Oliveiras. Jesus entrou no Getsêmani pelo outro lado. João não registra a agonia no jardim (conforme Mc
14:32-42; Mt
v. 11. Acaso não haverei de beber o cálice. Essa é a contraparte de João à declaração no Getsêmani: “não seja o que eu quero, mas sim o que tu queres”, registrada pelos outros evangelistas (conforme Mc
v. 17. Você não é (gr. mê kai sy) um dos discípulos desse homem?-. A forma da pergunta normalmente sugere uma resposta negativa, embora “Sim” possa ser a resposta esperada. Essa pergunta reflete favoravelmente a posição do outro discípulo, v. 19. o sumo sacerdote interrogou Jesus-, Quase certamente foi Anás. Foram feitas tentativas de provar que foi Caifás ao deslocar o v. 24 para depois do v. 13, e.g., pela Sinaítica Siríaca, pelo minúsculo 225 e por Lutero. Mas a maioria dos comentaristas adota a ordem usual do texto, aplicando-o a qualquer um dos dois homens segundo sua convicção e preferência; a sugestão que um copista antigo tenha colocado o v. 24 onde o temos hoje, após omiti-lo acidentalmente depois do v. 13, embora possível, não é convincente. Anás continuou a ser conhecido como sumo sacerdote muito depois de sua deposição (conforme At
A atenção se volta agora novamente para Simão Pedro. v. 26. Eu não o vi com ele no olival?-. A pergunta final pode ter sido feita por sentimento de solidariedade para com Malco, o oficial ferido. João omite todas as referências aos juramentos e maldições com que Pedro consumou a sua negação. Tampouco explica, como faz Marcos (conforme Mc
2) O julgamento diante de Pilatos (18.28—19.16)
Essa parte do procedimento foi realizada para conseguir a confirmação da sentença de morte (conforme Mc
v. 33. Você é o rei dos judeus?-. O texto em português não capta o que possivelmente foi um toque de ironia: “Você? Rei dos judeus?”. Pilatos sugere que o prisioneiro não tinha muita aparência de líder revolucionário que tivesse causado tanto distúrbio para poder denominar-se rei (conforme Lc
Moody
IV. Os Sofrimentos e a Glória. 18:1 - 20:31.
A. A Traição. Jo
A narrativa de João enfatiza a firmeza de Jesus e Sua prontidão em ser levado, tornando inútil a traição de Judas de um lado e a tentativa de Pedro exibir sua lealdade doutro lado. Aqui está incluída a narrativa da prisão e da transferência de Jesus para a casa do sumo sacerdote.
7-9. Quando a multidão confessou novamente que o seu objetivo era Jesus de Nazaré, Ele pôde logo pedir que os discípulos tivessem permissão de partir. A segurança física deles nessa ocasião pode ser considerada como uma prova de que a sua preservação espiritual estava assegurada (cons. Jo
Francis Davidson
2. O JULGAMENTO ECLESIÁSTICO E A NEGAÇÃO DE PEDRO (Jo
3. O JULGAMENTO CIVIL (Jo
Pilatos, saindo do pretório, dirige-se aos judeus e declara-se convencido da inocência de Jesus (38). Acomodando-se com a situação, sugere que Jesus seja solto e Barrabás guardado preso. Os judeus com gritos pedem que Barrabás seja solto (40). Pilatos procura salvar Jesus da pena de morte e, ao mesmo tempo, aplacar a fúria dos judeus, propondo uma pena mais leve. Falta-lhe a coragem de pôr Jesus em liberdade.
John MacArthur
68. Jesus Traição e Prisão (João
Quando Jesus pronunciou estas palavras, Ele saiu com os seus discípulos sobre a ravina do Cedron, onde havia um jardim, onde Ele entrou com os seus discípulos. Agora Judas, que o traía, também conhecia aquele lugar, porque Jesus muitas vezes se reunira ali com os seus discípulos. Judas, em seguida, tendo recebido a coorte romana e oficiais dos principais sacerdotes e os fariseus, chegou ali com lanternas, tochas e armas. Então, Jesus, sabendo que todas as coisas que lhe havia de suceder, adiantou-se e disse-lhes: "A quem procurais?"Responderam-lhe: "Jesus, o Nazareno". Ele disse-lhes: "Eu sou Ele." E Judas, que o traía, também estava com eles. Então, quando Ele lhes disse: "Eu sou Ele", eles recuaram e caíram no chão. Ele, portanto, mais uma vez perguntou-lhes: "A quem procurais?" E eles disseram: "Jesus, o Nazareno". Jesus respondeu: "Eu te disse que eu sou Ele, por isso, se você procurar-me, deixe ir estes", para cumprir a palavra que ele falou, "Dos que me deste eu não perdeu um." Simão Pedro, então, que tinha uma espada, puxou dela e feriu o servo do sumo sacerdote, e cortou-lhe a orelha direita; eo nome do servo era Malco. Então Jesus disse a Pedro: "Põe a tua espada na bainha; o cálice que o Pai me tem dado, não vou beber?"(18: 1-11)
De todas as falsas visões da vida e do ministério terreno de nosso Senhor um dos mais pernicioso é o retrato da sua morte como a de, uma vítima involuntária involuntário. Pseudoscholars que defendem esse ponto de vista ver Jesus meramente como um sábio ou filósofo judeu, um professor de moral e ética. Outros imaginam que Ele era uma busca revolucionária para derrubar o governo de Roma. Em ambos os casos, para que a história se passa, as coisas correram muito mal. Jesus entrou em conflito com as autoridades judaicas e romanas, e involuntariamente conseguiu chegar-se executado. (Incrivelmente alguns, que ou não ter lido os relatos evangélicos ou se recusam a acreditar neles, até argumentar que as autoridades judaicas tentou salvar Jesus dos romanos.)
Mas, na verdade Jesus não era vítima. Em Jo
Como o Deus encarnado, Jesus estava sempre no controle absoluto de todos os acontecimentos de sua vida. Esse controle prorrogado até mesmo para as circunstâncias de sua morte. Longe de ser um acidente, morte sacrificial de Jesus foi a principal razão que Ele tomou sobre a vida humana em primeiro lugar; é o ápice da história da redenção No início do evangelho de João, ele havia dito: "Agora a minha alma está perturbada; e que direi: 'Pai, salva-me desta hora" Mas para este fim cheguei a esta hora? "( 12:27). Em vez de ser pego de surpresa por sua execução, o Senhor havia predito repetidamente-lo (por exemplo, Mt
De acordo com o seu propósito de retratar Jesus como o Filho de Deus encarnado (20:31), João descreve Sua majestade e glória, assim como ele é traído e preso a ser executado. O apóstolo habilmente demonstra que os vergonhosos, aviltantes coisas feitas a Cristo não conseguiu desvirtuar sua pessoa, mas sim oferecido prova decisiva da sua glória BF Westcott observa,
Na comparação entre a narrativa de São João com as narrativas paralelas dos Synoptists, deve observar-se geralmente que aqui, como em toda parte, St. João fixa a atenção do leitor sobre as idéias que os vários eventos trazem para fora e ilustrar. A paixão e ressurreição são para ele revelações da Pessoa de Cristo. O fato objetivo é um "sinal" de algo que é mais profundo .... Ele [o relato da Paixão e da Ressurreição] é ...como o resto do Evangelho, uma interpretação do significado interior da história que ele contém . ( O Evangelho segundo São João [repr .; Grand Rapids: Eerdmans, 1978], 249)
Assim, ao contrário de Mateus, Marcos e Lucas, João não faz menção a oração de agonia de Jesus ao Pai (conforme Mt
Em seu relato de traição e prisão de Cristo, João apresenta quatro características mais proeminentes que demonstram sua majestade e glória: Sua suprema coragem, poder, amor e obediência.
Supremo Coragem de Cristo
Quando Jesus pronunciou estas palavras, Ele saiu com os seus discípulos sobre a ravina do Cedron, onde havia um jardim, onde Ele entrou com os seus discípulos. Agora Judas, que o traía, também conhecia aquele lugar, porque Jesus muitas vezes se reunira ali com os seus discípulos. Judas, em seguida, tendo recebido a coorte romana e oficiais dos principais sacerdotes e os fariseus, chegou ali com lanternas, tochas e armas. Então, Jesus, sabendo que todas as coisas que foram vindo sobre ele, saíram. (18: 1-4a)
Seu tempo final de ensino com os onze discípulos restantes estava encerrada, e tendo dito estas palavras (caps. 13-17), Jesus saiu com os seus discípulos. O argumento apresentado aqui não é que eles deixaram a sala superior, mas que deixaram Jerusalém. Eles já haviam abandonado a sala de cima, de modo que a última parte do discurso de despedida de Jesus, e Sua oração sacerdotal, teve lugar, como Ele e os discípulos passaram pelas ruas de Jerusalém (ver a exposição de 14:31 no capítulo 12 do este volume). Como o pequeno grupo deixou a cidade para trás, eles cruzaram sobre a ravina do Cedron,leste de e algumas centenas de metros abaixo do monte do templo. O barranco era na verdade um barranco, por onde a água fluiu durante o inverno estação chuvosa. Em sua primeira menção nas Escrituras, o Vale do Cedron tinha sido parte de uma outra cena de traição e infidelidade, como Davi fugiu de Jerusalém após a rebelião de Absalão (2Sm
Do outro lado do vale familiarizado foi a encosta ocidental do Monte das Oliveiras, onde havia um jardim. João não nomeia esse lugar, mas Mt
Getsêmani era bem conhecido de Judas ... que o traía, porque Jesus muitas vezes se reunira ali com os seus discípulos. estados relato de Lucas que era costume de Jesus para visitar o Monte das Oliveiras (Lc
Cristo foi ao Getsêmani, porque era um lugar isolado, onde Ele poderia abrir o coração ao Pai em privado. Mas o mais importante nesta noite, Ele foi para lá porque sabia que é onde Judas olharia para ele.Assim, o Senhor dispostos soberanamente a hora eo local em que foi traído. Todos os de seus inimigos anteriores tentativas de prendê-lo tinha sido vencido, porque a sua hora ainda não havia chegado (conforme Jo
O Senhor tinha outro motivo para a escolha deste lugar específico para permitir que seus inimigos para prendê-lo. Jerusalém estava repleta de peregrinos, muitos dos quais haviam fervorosamente saudaram como o Messias apenas alguns dias antes. Sua prisão poderia ter acendido uma insurreição pelas multidões apaixonAdãoente nacionalistas. Isso é exatamente o que os líderes judeus temiam que aconteceria, portanto, "eles planejaram juntos para aproveitar Jesus em segredo e matá-lo. Mas eles estavam dizendo, 'Not durante o festival, caso contrário, poderá ocorrer um tumulto entre as pessoas'" (Mat. 26 : 4-5; conforme Mt
Enquanto isso, os planos maléficos de Judas estavam prestes a vir a ser concretizadas. Poucos dias antes, ele havia se aproximado das autoridades judaicas e se ofereceu para trair o Senhor (conforme capítulo 1 deste volume). Em seguida, mais cedo naquela noite Judas, tendo sido demitido por Jesus, deixou de fazer os arranjos finais para a traição (veja os capítulos
A corte romana com força total, numeradas de 600 a 1.000 homens. É improvável, porém, que a coorte completa estacionados em Jerusalém para manter a ordem durante a época de Páscoa teria sido enviado para prender Jesus. Mais provavelmente, isso foi um descolamento menor conhecido como um manipulo, o qual consistia em cerca de 200 homens. Em qualquer caso, o suficiente dos soldados da coorte foram enviados para justificar seu comandante que os acompanham (v. 12). A referência de João à unidade maior do que esse desprendimento era uma parte era uma figura de linguagem. Da mesma forma, para dizer que o corpo de bombeiros apagar um incêndio não implica que todo o departamento estava envolvido. Para os romanos para enviar um grande distanciamento tal que lidar com um indivíduo potencialmente problemático não era incomum; eles detalharam 470 soldados para tomar Paulo de Jerusalém para Cesaréia (At
A grande procissão, com Judas na liderança (Lc
Mas o Senhor não tinha intenção de se esconder ou fugir. Em vez disso com calma majestosa, auto-controle absoluto, supremo e coragem, Jesus, sabendo que todas as coisas que foram vindo sobre ele, saiu para fora do jardim e encontrou aqueles que vieram para prendê-lo. Nota do João que Jesus conhecia todas as coisas que foram vindo sobre ele enfatiza tanto Sua onisciência e Seu domínio completo da situação. Entrega voluntária do Senhor sublinha mais uma vez que ele voluntariamente deu a Sua vida (João
Embora o apóstolo João não gravá-la, Judas, no ato da história mais cínico de hipocrisia, descarAdãoente se aproximou de Jesus e beijou-o (Mt
Além de ser um gesto reconhecido de respeito e carinho, esse tipo de beijo era um sinal de homenagem nessa cultura. Das variedades do beijo (pés, mãos, cabeça, bainha da roupa), Judas escolheu aquele que declarou a homenagem e mais profundo amor. O beijo na bochecha com um abraço era apropriado para um amigo íntimo. Assim, a traição de Judas é o mais desprezível.
Poder Supremo de Cristo
e disse-lhes: "A quem procurais?" Responderam-lhe: "Jesus, o Nazareno". Ele disse-lhes: "Eu sou Ele." E Judas, que o traía, também estava com eles. Então, quando Ele lhes disse: "Eu sou Ele", eles recuaram e caíram no chão. (18: 4b-6)
Jesus, a vítima, assumiu o comando da situação e disse-lhes: "A quem procurais?" Eles (provavelmente os líderes), provavelmente indicando as suas ordens oficiais, respondeu-lhe: "Jesus, o Nazareno".
O Senhor disse-lhes: "Eu sou Ele." A palavra "Ele" não é no grego original, de modo que, como tinha feito antes em várias ocasiões (por exemplo, 8: 24,28,58), Jesus foi reivindicando para si o nome de Deus em Ex
A Bíblia fala muitas vezes sobre o poder da palavra falada de Deus. Ele falou, e os céus ea terra foram criados (Gn
Supremo Amor de Cristo
Ele, portanto, mais uma vez perguntou-lhes: "A quem procurais?" E eles disseram: "Jesus, o Nazareno". Jesus respondeu: "Eu te disse que eu sou Ele, por isso, se você procurar-me, deixe ir estes", para cumprir a palavra que ele falou, "Dos que me deste eu não perdeu um." (18: 7-9)
Depois de Sua impressionante exibição de seu poder divino, Jesus pediu novamente o seu candidato a captores aturdidos, "A quem procurais?" Picking-se do chão, eles repetiram seus pedidos e respondeu: "Jesus, o Nazareno". "Eu disse a você que eu sou aquele", Jesus lembrou-lhes, em seguida, ordenou-lhes, "se você procurar-me, deixe ir estes." Ao fazer Seus captores duas vezes afirmam que suas ordens eram apenas para prendê-lo, o Senhor forçado —los a reconhecer que eles tinham sido dadas por seus superiores nenhuma autoridade para prender os discípulos. Sua exigência de que eles deixam o onze só foi apoiado pelo poder incrível Ele tinha acabado exibido.
Por que Jesus proteger os discípulos de prisão? O Senhor é o Bom Pastor, que protege suas ovelhas. Ele não é como o mercenário, que fugiu quando viu o lobo se aproximando (João
Tudo o que o Pai me dá virá a mim, e aquele que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora. Porque eu desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou. Esta é a vontade daquele que me enviou, para que de tudo o que ele me deu eu não perde nada, mas o ressuscite no último dia Porque esta é a vontade de meu Pai, que todo aquele que vê o Filho, e crê nele, esse tenha a vida eterna, e eu me o ressuscitarei no último dia. (João
Ele não vai perder um! A implicação é que se tivessem sido preso, sua fé teria falhado e que teria perdido a sua salvação. O Senhor sabia que o trauma de ser preso, preso, ou talvez até executado poderia quebrar a fé dos discípulos. Ele, portanto, a certeza de que eles não seriam tomadas.
Isso quer dizer que a salvação pode ser perdida? Que a fé pode falhar? Se deixada para nós, é claro. Mas nunca será perdido nem a fé salvadora falhar, precisamente porque nosso Senhor nos mantém seguros. Ele nunca permite que qualquer coisa para vir em cima de nós que seria mais do que a nossa fé poderia segurar.
Como os discípulos, todos os crentes são fracos e vulneráveis para além da proteção do Senhor. Martin Luther, não é estranho ao conflito espiritual, expressa que a verdade em seu magnífico hino "Castelo Forte nosso Deus é":
Será que nós, na nossa própria força Confide,
Nosso esforço estaria perdendo,
Não era o homem certo ao nosso lado,
O Homem de própria escolha de Deus:
Dost perguntar quem que pode ser?
Jesus Cristo, é Ele;
Senhor Sabaoth Seu nome
De geração em geração o mesmo;
E Ele deve vencer a batalha.
Os crentes podem ter a certeza de que Deus vai sempre manter sua promessa de nunca permitir que eles sejam tentados além de sua capacidade de suportar (1Co
Supremo obediência de Cristo
Simão Pedro, então, que tinha uma espada, puxou dela e feriu o servo do sumo sacerdote, e cortou-lhe a orelha direita; eo nome do servo era Malco. Então Jesus disse a Pedro: "Põe a tua espada na bainha; o cálice que o Pai me tem dado, não vou beber?" (18: 10-11)
Percebendo o que estava prestes a acontecer, os discípulos gritou: "Senhor, devemos atacar com a espada?" (Lc
O Senhor mudou-se imediatamente para acalmar a situação. AcentuAdãoente repreendendo-o, Jesus disse a Pedro: com efeito, "Pare! Não mais deste" (Lc
Então o Senhor "tocou na orelha [de Malco] eo curou" (Lc
Ato corajoso, mas impetuoso de Pedro revelou sua continuada incapacidade para compreender a necessidade da morte de Jesus. Depois de sua afirmação de toque que Jesus era o Cristo (Mt
Assim, o corte romana e o comandante e os guardas dos judeus, prenderam Jesus e amarraram-no e levaram-no primeiramente a Anás; para ele era o pai-de-lei de Caifás, que era sumo sacerdote naquele ano. Ora, Caifás era quem tinha aconselhado aos judeus que era conveniente para um homem morrer em nome do povo. Simão Pedro seguia Jesus, e por isso foi um outro discípulo. Este discípulo era conhecido do sumo sacerdote, e entrou com Jesus no pátio do sumo sacerdote, enquanto Pedro ficava na porta do lado de fora. Então o outro discípulo, que era conhecido do sumo sacerdote, saiu e falou à porteira, e levou Pedro para dentro. Em seguida, a escrava que guardava a porta disse a Pedro: "Você não é também um dos discípulos deste homem, é você? " Ele disse: "Eu não sou." Ora, os escravos e os guardas estavam ali, tendo feito uma fogueira, pois estava frio e eles estavam se aquecendo; e Pedro também estava com eles, de pé, aquecendo-se. Então o sumo sacerdote interrogou Jesus acerca dos seus discípulos e da sua doutrina. Jesus respondeu-lhe: "Eu tenho falado abertamente ao mundo; eu sempre ensinei na sinagoga e no templo, onde todos os judeus se reúnem;. E nada falei em segredo Por que você me pergunta questionar aqueles que ouviram o que eu? Falou-lhes, pois eles sabem o que eu disse ". Quando Ele tinha dito isso, um dos guardas que ali perto bateu Jesus, dizendo: "É assim que você responder ao sumo sacerdote?" Jesus respondeu-lhe: "Se falei mal, dá testemunho do mal;? Mas se bem, por que me feres" Então, Anás enviou, maniatado, a Caifás, o sumo sacerdote. Simão Pedro estava se aquecendo. Então eles disseram-lhe: "Você não é também um dos seus discípulos, não é?" Ele negou, e disse: "eu não sou." Um dos escravos do sumo sacerdote, parente daquele a quem Pedro cortara a orelha, disse: "Eu não te vi no jardim com ele?" Pedro negou outra vez, e imediatamente o galo cantou. (18: 12-27)
Ao longo de seu evangelho, João retrata a majestade e glória do Senhor Jesus Cristo. O prólogo declara que Ele é o Filho de Deus (1: 1), que gosta de comunhão íntima com o Pai (1:
2) e é auto-existente (1: 4), o Criador (1: 3), e o Verbo que se fez carne e manifesta a glória de Deus (1:14). João Batista, o maior homem que viveu até o seu tempo (. Mt
Mesmo em seu relato sobre Jesus 'traição e prisão, João retrata Jesus "dignidade, coragem e completo domínio da situação (ver a exposição de 18: 1-11 no capítulo anterior deste volume). A presente passagem encontra o Senhor sob a custódia de seus inimigos, em julgamento por sua vida. Mas, mesmo em tais circunstâncias aparentemente degradantes, João ainda conseguiu exaltarei. O apóstolo fez justapondo as contas da audiência inicial do Senhor antes de negações Anás e Pedro. Ambas as cenas aconteceram ao mesmo tempo e João, sob inspiração do Espírito, teceu-los em uma narrativa dramática.
A interação dos dois dramas põe em foco verdades opostas afiadas que são fundamentais para todos da doutrina cristã: a glória de Cristo e da pecaminosidade do homem. Essas verdades são evidentes a partir do contraste entre a fidelidade de Cristo e falta de fé de Pedro; Sua coragem e covardia de Pedro; Seu amor sacrificial e mentiras de auto-preservação de Pedro.
O drama se desenrola em quatro atos: ele abre com o primeiro ato de julgamento de Jesus, seguindo-se um ato de negação de Pedro. A cena então muda para o segundo ato do julgamento de Jesus, e, em seguida, conclui com o segundo e último ato de negação de Pedro.
Julgamento de Jesus: Act One
Assim, o corte romana e o comandante e os guardas dos judeus, prenderam Jesus e amarraram-no e levaram-no primeiramente a Anás; para ele era o pai-de-lei de Caifás, que era sumo sacerdote naquele ano. Ora, Caifás era quem tinha aconselhado aos judeus que era conveniente para um homem morrer em nome do povo. (18: 12-14)
Como observado no capítulo anterior deste volume, a parte prender consistiu de judeus e gentios. O destacamento de coorte romana que estava estacionado em Jerusalém durante a época da Páscoa foi acompanhada pela de coorte comandante, o tribuno romano (gr. chiliarchos ; comandante de mil "). Os guardas dos judeus (membros da força policial do templo) foram também acompanhado por alguns dos seus superiores (Lc
Jesus tinha acabado exibida Seu poder sobrenatural, dizendo seu nome divino (após o qual toda a multidão entrou em colapso no chão) e restaurar a orelha decepada de Malco (18: 6; Lc
Embora ele já não ocupou o cargo na época, Anás era a figura mais poderosa na hierarquia judaica Ele tinha sido o sumo sacerdote do D.C 6 a AD 15, quando ele foi afastado do cargo por Valério Grato, predecessor de Pilatos como governador. Ele ainda podia transportar corretamente o título de sumo sacerdote (vv. 15,16,19,22), da mesma forma que os ex-presidentes dos Estados Unidos ainda são referidos como presidente depois que deixar o cargo. Título de Anás, no entanto, foi mais do que uma mera cortesia. Muitos judeus, ressentido da intromissão dos romanos em seus assuntos religiosos, ainda considerado Annas para ser o verdadeiro poder (especialmente desde que de acordo com a lei mosaica sumos sacerdotes servido para a vida; conforme Nu 35:25.).
Além disso, depois de sua destituição do cargo, cinco dos filhos de Anás e um de seus netos serviu como sumo sacerdote. Ele também foi o pai-de-lei de Caifás, que era sumo sacerdote naquele ano (ou seja, na época, João não é o que implica que os altos sacerdotes servido apenas por um ano). Assim, Leon Morris concorda: "Há pouca dúvida de que ... o velho astuto na cabeça da família exerceu uma boa dose de autoridade. Ele estava com toda a probabilidade o verdadeiro poder na terra, quaisquer que sejam as formalidades legais" ( O Evangelho Segundo João, A Commentary New International sobre o Novo Testamento [Grand Rapids: Eerdmans, 1979], 749). O Novo Testamento coloca o início do ministério de João Batista "no sumo sacerdócio de Anás e Caifás" (Lc
Nota entre parêntesis de João que Caifás era quem tinha aconselhado aos judeus que era conveniente para um homem morrer em nome das pessoas refere-se ao incidente registrado em 11: 49-52:
Mas um deles, Caifás, que era sumo sacerdote naquele ano, disse-lhes: "Você sabe absolutamente nada, nem você levar em conta que é conveniente para você que um homem morra pelo povo, e que toda a nação não perecer. " Agora, ele não disse isso por sua própria iniciativa, mas, sendo o sumo sacerdote naquele ano, profetizou que Jesus iria morrer pela nação, e não somente pela nação, mas para que Ele também para congregar na unidade os filhos de Deus que andavam dispersos.
José Caifás tinha sido nomeado sumo sacerdote em AD 18 por Valério Grato, o mesmo prefeito romano que tinha deposto o pai-de-lei Annas três anos antes. Ele permaneceu no cargo até O D.C 36, quando os romanos o removeu. Mandato como sumo sacerdote de Caifás era um dos mais longos no primeiro século, o que revela sua natureza astúcia e oportunista. Que propôs matar Jesus para preservar seu poder e do Sinédrio (conforme 11:
48) demonstra sua absoluta crueldade.
Com Jesus sob a custódia de seus inimigos, a cena agora muda para Pedro.
Negação de Pedro: Act One
Simão Pedro seguia Jesus, e por isso foi um outro discípulo. Este discípulo era conhecido do sumo sacerdote, e entrou com Jesus no pátio do sumo sacerdote, enquanto Pedro ficava na porta do lado de fora. Então o outro discípulo, que era conhecido do sumo sacerdote, saiu e falou à porteira, e levou Pedro para dentro. Em seguida, a escrava que guardava a porta disse a Pedro: "Você não é também um dos discípulos deste homem, é você? " Ele disse: "Eu não sou." Ora, os escravos e os guardas estavam ali, tendo feito uma fogueira, pois estava frio e eles estavam se aquecendo; e Pedro também estava com eles, de pé, aquecendo-se. (18: 15-18)
Apesar de seu show de bravata em atacar e ferindo Malco, Pedro havia fugido junto com o resto dos discípulos após a prisão de Jesus (Mt
O outro discípulo com Pedro era mais provável João, que nunca nomes-se em seu evangelho, mas em vez disso se descreve como o discípulo a quem Jesus amava (ver introdução, "A Autoria do Evangelho de João," em João
Algum objeto que um pescador galileu simples, como João dificilmente poderia ser conhecido (a palavra grega sugere mais do que uma relação casual) do sumo sacerdote. Mas é preciso lembrar que "os pescadores eram empresários, trabalhadores que não são comuns na parte inferior do social spectrum "(DM Smith, citado em Andreas J. Köstenberger, João, Baker Exegetical Comentário sobre o Novo Testamento [Grand Rapids: Baker, 2004], 513 n 14.). Negócio de pesca do pai de João era grande o suficiente para ele ter contratado funcionários que trabalham para ele (Marcos
Também é possível que João, através de sua mãe, Salomé (27:56 conforme Matt. Com Mc
Sem dúvida, desesperado para evitar mais perguntas, Pedro se apressou em frente ao pátio em direção ao local onde alguns dos do sumo sacerdote escravos e os oficiais da guarda do templo (provavelmente parte da festa de prender) estavam de pé. O detalhe que eles tinham feito um fogo de carvão , porque fazia frio e eles estavam se aquecendo, novamente reflete testemunho ocular. Mais importante, ele mostra que esta primeira audiência ocorreu à noite, uma vez que não teria provavelmente sido bastante frio na Páscoa ter um incêndio durante o dia. Tentando se misturar e ser o mais discreto possível, Pedro também estava com eles, de pé, aquecendo-se. Ele estava assumindo um risco de que alguém iria reconhecê-lo à luz do fogo (que é exatamente o que aconteceu; Marcos
Deixando Pedro nessa posição vulnerável, a cena agora muda dentro de casa para o confronto dramático entre Anás e Jesus.
Julgamento de Jesus: Segundo Ato
Então o sumo sacerdote interrogou Jesus acerca dos seus discípulos e da sua doutrina. Jesus respondeu-lhe: "Eu tenho falado abertamente ao mundo; eu sempre ensinei na sinagoga e no templo, onde todos os judeus se reúnem;. E nada falei em segredo Por que você me pergunta questionar aqueles que ouviram o que eu? Falou-lhes, pois eles sabem o que eu disse ".Quando Ele tinha dito isso, um dos guardas que ali perto bateu Jesus, dizendo: "É assim que você responder ao sumo sacerdote?" Jesus respondeu-lhe: "Se falei mal, dá testemunho do mal;? Mas se bem, por que me feres" Então, Anás enviou, maniatado, a Caifás, o sumo sacerdote. (18: 19-24)
Julgamento de Jesus perante as autoridades judaicas era uma farsa, já que seu destino já havia sido determinada. Voltar no capítulo 11 ", os sumos sacerdotes e os fariseus convocou um conselho, e diziam: 'O que estamos fazendo? Por que este homem está realizando muitos sinais" (vv. 47-48). A conclusão arrepiante eles chegaram (proposto por Caifás;. Vv 49-50) foi a de que Jesus teve que morrer ", de modo a partir daquele dia eles planejaram juntos para matá-lo" (v 53).. Assim, nenhuma das três fases do julgamento do Senhor antes de as autoridades judaicas era uma tentativa imparcial para determinar verdadeiramente Sua culpa ou inocência. Em vez disso, seu propósito era colocar um verniz de legalidade sobre seu assassinato.
Esta audição informal diante de Anás não foi excepção. Ao invés de trazer acusações contra o Senhor e produção de provas para fundamentar-los como em qualquer processo legal, Anás interrogou Jesus acerca dos seus discípulos e da sua doutrina. Esta flagrante tentativa de obter o Senhor a depor contra si era ilegal. Assim como a Quinta Emenda da Constituição dos Estados Unidos faz hoje, a lei judaica protegido o acusado de ser obrigado a depor contra si mesma. Era responsabilidade de Anás para informar Jesus das acusações contra ele. Em vez disso, ele pediu vagas, perguntas gerais, na esperança de descobrir um crime para justificar a sentença de morte que já tinham sido decididas.
Jesus, no entanto, estava bem ciente da lei. Por isso, Ele lhe respondeu: "Eu tenho falado abertamente ao mundo; eu sempre ensinei na sinagoga e no templo, onde todos os judeus se reúnem;. e eu falei nada em segredo" O Senhor não tinha segundas intenções, nenhum plano secreto, nenhuma agenda conhecida apenas por um quadro interno de seguidores escondido. Ele havia pregado abertamente o evangelho salvador do reino (Mateus
Percebendo que ele estava chegando a lugar nenhum com seu questionamento de Jesus, Anás enviou, maniatado, a Caifás, o sumo sacerdote. Só Caifás, o Campeão do sumo sacerdote, poderia levar a acusações judiciais contra Jesus diante de Pilatos.
Como eles levaram Jesus, o foco mudou de volta para o pátio, onde o ato final no drama da negação de Pedro estava prestes a jogar fora.
Negação de Pedro: Act Two
Simão Pedro estava se aquecendo. Então eles disseram-lhe: "Você não é também um dos seus discípulos, não é?" Ele negou, e disse: "eu não sou." Um dos escravos do sumo sacerdote, parente daquele a quem Pedro cortara a orelha, disse: "Eu não te vi no jardim com ele?" Pedro negou outra vez, e imediatamente o galo cantou. (18: 25-27)
Enquanto Jesus estava sendo questionado por Anás, Pedro, ainda de pé, aquecendo-se ao lado do fogo no pátio, foi interrogado pelos subordinados de Anás. Tornando-se desconfiado desse estranho, que lhe disse: "Você não é também um dos seus discípulos, não é?" Aqui era uma chance para Pedro se redimir e ser corajosamente honesto. Mais uma vez, no entanto, ele negou, e disse: "eu não sou." Mas o questionamento repetido de Pedro pelos outros despertaram as suspeitas de um dos escravos do sumo sacerdote. Fazendo uma situação ruim para Pedro muito pior, este indivíduo era um parente daquele a quem Pedro cortara a orelha (Malco) mais cedo naquela noite no Getsêmani. Ele desafiou Pedro com a acusação mais específico (e perigoso) de todos: "Será que eu não te vi no jardim com ele?" Ser um discípulo de Jesus não era um crime como ainda, mas agredir um homem com uma espada era. Em pânico, Pedro enfaticamente negado pela terceira vez qualquer conhecimento de Jesus.
Naquele exato momento, aconteceram duas coisas que chamou os dois dramas a respeito de Jesus e Pedro juntos. Imediatamente após a terceira negação de Pedro, o galo cantou. Naquele exato momento, "o Senhor se voltou e olhou para Pedro. E Pedro se lembrou da palavra do Senhor , como Ele lhe tinha dito: 'Antes que o galo cante hoje, você me negará três vezes' "(Lc
70. Jesus diante de Pilatos-Parte 1: A primeira fase do processo civil (João
Depois levaram Jesus da casa de Caifás para o pretório, e foi antecipada; e eles mesmos não entraram no pretório, para que eles não se contaminarem, mas poderem comer a Páscoa.Portanto Pilatos saiu ao encontro deles e disse: "Que acusação trazeis contra este homem?" Responderam-lhe: "Se este homem não fosse um malfeitor, não teríamos entregue a Ele que você." Então Pilatos disse-lhes: "Tomai-o vós, e julgai-o segundo a vossa lei." Os judeus disseram-lhe: "Nós não estão autorizados a colocar alguém à morte", para cumprir a palavra de Jesus, que Ele falou, significando com que tipo de morte que estava prestes a morrer. Portanto Pilatos entrou novamente no pretório, e chamou Jesus e disse-lhe: "És tu o rei dos judeus?" Jesus respondeu: "Você está dizendo isso por sua própria iniciativa, ou foram outros dizer sobre mim?" Pilatos respondeu: "Eu não sou judeu, eu sou tua nação e os principais dos sacerdotes entregaram-te a mim,? O que você fez" Jesus respondeu: "O meu reino não é deste mundo se o meu reino fosse deste mundo, então meus servos estaria lutando para que eu não fosse entregue aos judeus;., Mas como ela é, meu reino não é deste reino . " Portanto Pilatos disse-lhe: "Então tu és rei?" Jesus respondeu: "Tu dizes que eu sou rei. Para isso nasci e para isto vim ao mundo: para dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz." Pilatos disse-lhe: "Que é a verdade?" E, havendo dito isto, ele saiu de novo para os judeus e disse-lhes: "Não acho culpa nEle." (18: 28-38)
Os julgamentos do Senhor Jesus Cristo são aborto mais notório da história da justiça. Neles, o amigo dos pecadores (Lc
Seu túmulo foi atribuído com homens ímpios,
No entanto, Ele estava com um homem rico na sua morte,
Porque Ele nunca fez injustiça,
Também não houve engano na sua boca. (Is
26) (He 4:15.); e Pedro escreveu que ele "não cometeu pecado, nem dolo algum se achou em sua boca" (1Pe
O elenco de personagens nos relatos evangélicos de ensaios de Jesus inclui a maioria dos governantes e homens importantes em Israel. Anás, o antigo sumo sacerdote e ainda o verdadeiro poder por trás dos bastidores, estava lá. Então era Caifás, o sumo sacerdote atual e filho-de-lei de Anás. Junto com eles estavam os membros do Sinédrio, o corpo dirigente (sob os romanos) de Israel. Pilatos, o governador romano, desempenhou um papel importante; Herodes Antipas, governador da região de Jesus casa da Galiléia, teve uma participação especial; e os extras incluídos vários falsas testemunhas não identificadas, juntamente com as multidões que gritam por Ele para ser crucificado. Mas ao longo dos seis fases (três religiosos, três civis) do seu julgamento, o Senhor Jesus Cristo ocupa o centro do palco.
João não registrou a segunda e terceira fases do julgamento religioso do Senhor, embora ele mencionou que Anás enviou Jesus para Caifás (18:24). O Sinédrio tinha encontrado na casa de Caifás durante a noite (Matt. 26: 57-68) e decidiu que Jesus deveria morrer (Matt .26: 66). Em seguida, em uma homenagem à legalidade (pois a lei judaica não permite ensaios de capital a ser realizada durante a noite), o Sinédrio se reuniram após o amanhecer ea sentença pronunciada formalmente (Mt
Ilustrativo da devoção torcida de legalistas religiosos, os líderes judeus esperado para agradar a Deus através de seu legalismo expressa em separação física de uma casa Gentil, enquanto, ao mesmo tempo assassinar ilegalmente o Filho de Deus. Eles fastidiously evitou qualquer contaminação cerimonial superficial, mas não se preocupava com a contaminação moral profunda eles efectuadas a partir de rejeitar e condenar o Santo Filho de Deus até a morte. "Os judeus tomar precauções elaboradas para evitar a contaminação ritual, a fim de comer a Páscoa, no mesmo tempo, eles estão ocupados manipulando o sistema judicial para garantir a morte daquele que por si só é a verdadeira Páscoa" (DA Carson, O Evangelho Segundo o João, O Pillar New Testament Commentary [Grand Rapids: Eerdmans, 1991], 589).
O relato de João desta fase do julgamento de Jesus se desenrola em três atos: a acusação, o interrogatório eo julgamento.
A acusação
Portanto Pilatos saiu ao encontro deles e disse: "Que acusação trazeis contra este homem?" Responderam-lhe: "Se este homem não fosse um malfeitor, não teríamos entregue a Ele que você." Então Pilatos disse-lhes: "Tomai-o vós, e julgai-o segundo a vossa lei." Os judeus disseram-lhe: "Nós não estão autorizados a colocar alguém à morte", para cumprir a palavra de Jesus, que Ele falou, significando com que tipo de morte que estava prestes a morrer. (18: 29-32)
Em deferência aos seus escrúpulos religiosos, Pilatos saiu para atender os judeus fora de sua residência. Sua recusa em entrar no Praetorium obrigou-o a serviço de transporte ida e volta a partir de dentro do edifício, onde Jesus estava, para o exterior, onde seus acusadores, levantando.
Pôncio Pilatos tinha sido nomeado o quinto governador da Judéia pelo Imperador Tiberius em AD 26 e manteve essa posição por cerca de dez anos. Ambos os Evangelhos e as fontes extra-bíblicas retratá-lo como orgulhoso, arrogante e cínico (conforme 18:38), mas também como fraco e vacilante. Seu mandato como governador foi marcado pela insensibilidade e brutalidade (conforme Lc
O Senhor também havia previsto a forma Sua execução levaria. Em 3:14; 08:28; e 12:32 Ele falou de ser "levantado", o que Ele disse: "para indicar o género de morte com que Ele estava para morrer" (12:33; Sl
O Interrogatório
Portanto Pilatos entrou novamente no pretório, e chamou Jesus e disse-lhe: "És tu o rei dos judeus?" Jesus respondeu: "Você está dizendo isso por sua própria iniciativa, ou foram outros dizer sobre mim?" Pilatos respondeu: "Eu não sou judeu, eu sou tua nação e os principais dos sacerdotes entregaram-te a mim,? O que você fez" Jesus respondeu: "O meu reino não é deste mundo se o meu reino fosse deste mundo, então meus servos estaria lutando para que eu não fosse entregue aos judeus;., Mas como ela é, meu reino não é deste reino . "Portanto Pilatos disse-lhe: "Então tu és rei?" Jesus respondeu: "Tu dizes que eu sou rei. Para isso nasci e para isto vim ao mundo: para dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz." Pilatos disse-lhe: "Que é a verdade?" (18: 33-38a)
Deixando os líderes judeus do lado de fora, Pilatos entrou novamente no pretório, e convocou Jesus. Lc
Pilatos não podia ignorar uma ameaça tão grande para poder romano. Sua pergunta, "Você é o rei dos judeus?" estava em vigor pedindo a Jesus se ele era de se declarar culpado ou não culpado da acusação de insurreição. "A pergunta de Pilatos procura determinar se ou não Jesus constituía uma ameaça política ao poder imperial romano" (Andreas J. Köstenberger, João, Baker Exegetical Comentário do Novo Testamento [Grand Rapids: Baker, 2004], 527). Em todos os quatro evangelho contas esta é a primeira pergunta Pilatos pergunta a Jesus, e em todos os quatro o pronome "você" é enfático. O texto grego diz literalmente: "Tu, que és o rei dos judeus?" Pilatos estava incrédulo; a partir de uma perspectiva humana, Jesus não se parecia com um rei. E se Ele era um rei, onde estavam Seus seguidores e seu exército? E como Ele foi uma ameaça a Roma?
Jesus não poderia responder a pergunta de Pilatos com um incondicional "Sim" ou "Não" sem antes definir exatamente o que Sua realeza implica. Sua counterquestion, "Você está dizendo isso por sua própria iniciativa, ou foram outros dizer sobre mim?", tinha a intenção de esclarecer a questão. Se Pilatos estava dizendo isso em sua própria iniciativa, ele estaria perguntando se Jesus era um rei no sentido político (e, portanto, uma ameaça a Roma). A resposta de Jesus, nesse caso, haveria; Ele não era um rei, no sentido de um líder militar ou política. Ele já havia rejeitado a tentativa da multidão para fazer dele um tal rei (06:15). Mas nem o Senhor poderia negar que como o Messias Ele era verdadeiro rei de Israel.
Réplica mordaz de Pilatos, "Eu não sou judeu, sou eu?" reflete tanto o seu desdém para o povo judeu, e sua exasperação crescente com o frustrante, intrigante caso étnico definido antes dele. Sua maior elaboração, sua própria nação e os sumos sacerdotes entregaram 5ocê para mim, deixa claro que o governador estava apenas repetindo a acusação levantada contra Jesus pelos líderes judeus; a acusação era deles, não de Roma. Exatamente por isso que o tivessem feito ainda iludiu Pilatos. Ele sabia muito bem que os judeus não teria entregue a ele alguém hostil a Roma, a menos que eles estavam a ganhar com isso.
A tentativa mais uma vez para chegar ao fundo das coisas, Pilatos fez a pergunta que ele deveria ter perguntado desde o início: ? O que você fez Ao contrário da prática judaica (ver a discussão Dt
Desde que foi agora claro que Pilatos estava apenas repetindo a acusação de os líderes judeus, Jesus respondeu sua pergunta. Ele era um rei, mas não uma intenção governante político em desafiar o governo de Roma. "O meu reino não é (em grego ek ; "fora do meio") deste mundo ", declarou ele. Sua fonte não era o sistema mundial, nem Jesus derivam sua autoridade de qualquer fonte humana. Como observado anteriormente, ele havia rejeitado a tentativa da multidão para coroá-lo rei. Ele também deixou passar uma oportunidade de proclamar-se rei na entrada triunfal, quando Ele entrou em Jerusalém montado na cabeça de dezenas de milhares de aspirantes frenéticos.
Para reforçar seu argumento, Jesus observou que se o Seu reino fosse deste mundo, então Seus servos seria lutando para que ele não seria entregue aos judeus. Nenhum rei terreno teria se permitiu ter sido capturado tão facilmente Mas quando um de Seus seguidores (Pedro) tentou defendê-lo, Jesus repreendeu-o. O reino messiânico não se origina de esforço humano, mas por meio do Filho do Homem da conquista do pecado nas vidas daqueles que pertencem ao Seu reino espiritual.
O reino de Cristo é espiritualmente ativo no mundo de hoje, e um dia ele vai voltar a reinar fisicamente na terra em glória milenar (Ap
A missão de Jesus não era política, mas espiritual. Foi para dar testemunho da verdade por "proclamar o evangelho do reino" (Mt
As palavras de Jesus eram um convite implícito a Pilatos para ouvir e obedecer a verdade sobre ele. Mas eles foram perdidos no governador, que terminou abruptamente o interrogatório de Cristo com a, observação cínica pessimista, "Que é a verdade?" Como os céticos de todas as idades, incluindo os pós-modernistas contemporâneos, Pilatos desesperaram de encontrar a verdade universal. Essa é a tragédia de rejeição do homem decaído de Deus. Sem Deus, não pode haver quaisquer absolutos; sem absolutos, não pode haver objetivas, de verdades normativas universais. Verdade se torna subjetiva, relativa, pragmática; objetividade dá lugar à subjetividade; princípios universais atemporais se tornar meras preferências pessoais ou culturais. Toda a humanidade caída tem realizado, abandonando Deus ", o manancial de águas vivas", é "para HEW para si cisternas, cisternas rotas, que não retêm as águas" (Jr
A Adjudicação
E, havendo dito isto, ele saiu de novo para os judeus e disse-lhes: "Não acho culpa nEle." (18: 38b)
Tendo terminado a interrogar Jesus, Pilatos pronunciou seu veredicto. Ele saiu de novo para os judeus e disse-lhes: "Não acho culpa nele." Ele entendeu o suficiente para perceber que Jesus não representava uma ameaça ao domínio romano. Ele deixou claro que Jesus era inocente das acusações de sedição e insurreição levantadas contra ele pelos líderes judeus (Lucas
Nenhuma acusação válida Dele no início; nenhuma convicção de ele no final. O Senhor da glória foi criticado, odiado, e falsamente acusado, mas, no entanto encontrado para ser perfeito, impecável, e inocente.
Barclay
A detenção no jardim — Jo
Quando a Última Ceia terminou e quando chegou ao fim a conversação e a oração de Jesus com seus discípulos, saíram do cenáculo. Dirigiam-se ao jardim do Getsêmani. Sairiam pelas portas da cidade, baixariam pelo vale íngreme e cruzariam o canal da corrente Cedrom. Ali deve ter acontecido algo simbólico. Todos os cordeiros pascais eram sacrificados no templo e se vertia seu sangue sobre o altar como oferta a Deus. A quantidade de cordeiros que se matava para a páscoa era imensa. Em certa ocasião, trinta anos depois da época de Jesus, fez-se um censo e se contaram
Depois de cruzar o canal do Cedrom, chegaram ao monte das Oliveiras. Sobre a ladeira desse monte estava o pequeno jardim do Getsêmani que significa prensa de azeite: a prensa de onde se extraía o azeite das azeitonas que cresciam no monte. Muita gente acomodada tinha seu jardim particular nesse lugar. Em Jerusalém não havia muito espaço para jardins particulares porque estava construída sobre o topo de um monte. Por outro lado, certas regulamentos cerimoniais proibiam o emprego de abono no solo da cidade sagrada. Essa era a razão pela qual o povo rico tinha seus jardins privados fora da cidade nas ladeiras monte das Oliveiras.
Até o dia de hoje se mostra aos peregrinos um pequeno jardim sobre o monte. Os monges franciscanos cuidam dele com amor e há oito grandes oliveiras de tal tamanho que, como diz H. V. Morton, parecem rochas em vez de árvores. São muito velhos, sabe-se que se remontam à época anterior à conquista da Palestina pelos muçulmanos. Não é muito provável que pertençam à época de Jesus mas sem dúvida alguma os pequenos caminhos que cruzam o monte das Oliveiras foram transitados por Jesus. De maneira que Jesus foi a este jardim. Algum cidadão abastado, um amigo anônimo de Jesus cujo nome jamais conheceremos, deve ter-lhe dado a chave da porta e o direito a fazer uso do jardim enquanto estava em Jerusalém. Jesus e seus discípulos tinham ido ali muitas vezes em busca de paz e silêncio. Judas sabia que encontraria a Jesus ali e decidiu que esse seria o lugar onde poderiam prendê-lo com maior facilidade.
Há algo surpreendente na força que foi prender a Jesus. João diz que havia uma companhia de soldados junto com oficiais dos principais sacerdotes e dos fariseus. Os oficiais seriam a polícia do templo. As autoridades do templo tinham uma espécie de polícia particular para manter a ordem e o Sinédrio tinha polícia e oficiais para fazer cumprir seus regulamentos. Os oficiais eram a força policial judia. Mas também havia um grupo de soldados. A palavra é speira. Agora, se empregada de maneira correta, essa palavra pode ter três sentidos. É a palavra grega para designar a coorte romana. Cada uma delas tinha seiscentos homens. Se fosse uma coorte de homens de auxílio, a speira tinha mil homens, duzentos e quarenta de cavalaria e setecentos e sessenta de infantaria. Às vezes, embora com menor freqüência, empregava-se a palavra para referir-se a um manípulo formado por duzentos homens. Inclusive se tomarmos a palavra neste último sentido, que expedição para enviar contra um carpinteiro da Galiléia desarmado! Na época da páscoa sempre tinha soldados de mais em Jerusalém aquartelados na Torre de Antonia da qual se via o templo. Portanto não era difícil contar com homens.
Mas que reconhecimento do poder de Jesus! Quando as autoridades decidiram prendê-lo enviaram quase um exército. Havia tal poder neste único homem que seus inimigos sentiram que necessitavam um exército para reduzi-lo e garantir seu captura.
A DETENÇÃO NO JARDIM
João
Há poucas cenas em todas as escrituras que nos mostrem as qualidades de Jesus como o faz este arresto no jardim.
- Mostra-nos sua coragem. Na época da páscoa havia Lua cheia e a noite estava quase tão iluminada como o dia. Entretanto, os inimigos de Jesus tinham chegado com lâmpadas e tochas. Por que? Não precisavam delas para ver o caminho à luz argêntea da Lua. Devem ter pensado que teriam que buscar entre as árvores, sobre as ladeiras e nas entradas e covas do monte para encontrar a Jesus. Devem ter suposto que se esconderia. Longe de fazer algo semelhante, quando chegaram Jesus deu um passo à frente. “A quem buscais?” perguntou. “A Jesus, o Nazareno”, responderam. “Sou eu”, chegou a resposta. O homem que criam que deveriam buscar entre as árvores e as covas estava de pé diante deles com um desafio glorioso e arriscado. Aqui temos a coragem de um homem que está disposto a encarar as coisas.
Durante a Guerra Civil Espanhola se sitiou uma cidade. Havia alguns que queriam entregar-se, mas surgiu um líder. "É melhor", disse, "morrer de pé que viver ajoelhados". Se Jesus devia morrer, morreria como um herói.
- Mostra-nos sua autoridade. Ali estava; uma única figura, solitária, desarmada. Ali estavam eles, centenas de homens, armados e equipados. Entretanto, ao vê-lo, retrocederam e caíram ao solo. Nesse momento, o poder irradiava de Jesus. Fluía do um sentimento de autoridade que, apesar de sua solidão, o fazia mais forte que o poder de seus inimigos.
- Mostra-nos que Jesus escolheu morrer. Mais uma vez, é evidente que Jesus poderia ter evitado a morte se o quisesse. Poderia ter caminhado em meio deles e ter-se ido para longe. Mas não o fez. Jesus chegou até a ajudar a seus inimigos a prendê-lo. Escolheu morrer.
- Mostra-nos seu amor protetor. Não pensava em si mesmo, mas em seus amigos. Disse: “Já vos declarei que sou eu; se é a mim, pois, que buscais, deixai ir estes.” Pensava mais no perigo que enfrentavam os discípulos que no próprio.
Entre as muitas histórias imortais da Segunda Guerra Mundial se destaca a do Alfred Sadd, o missionário da Tarrawa. Quando os japoneses chegaram a sua ilha estava formado com outros vinte homens, em sua maioria soldados de Nova Zelândia que tinham formado parte das tropas. Os japoneses estenderam uma bandeira da Inglaterra no solo e ordenaram ao Sr. Sadd que caminhasse sobre ela. O Sr. Sadd se aproximou da bandeira e, ao chegar a ela deu a volta rumo à direita. Voltaram-lhe a ordenar que pisasse na bandeira e desta vez girou rumo à esquerda. A terceira vez o obrigaram a chegar até ela; levantou-a nos braços e a beijou. Quando os japoneses os fizeram sair a todos para matá-los muitos deles eram tão jovens que estavam afligidos, mas o Sr.
Sadd levantou-lhes o ânimo. Ficaram de pé em fila, com Sadd no meio e nesse momento o Sr. Sadd se separou um pouco da fila e lhes dirigiu palavras de alento. Quando terminou, retornou à fila mas se manteve um pouco mais adiante que outros para ser o primeiro a morrer. Alfred Sadd pensava mais nos problemas dos outros que nos próprios. O amor protetor de Jesus se ocupava dos discípulos inclusive no Getsêmani.
- Mostra-nos sua obediência máxima. "A taça que o Pai me deu", disse, "não a hei de beber?" Essa era a vontade de Deus e isso era suficiente para Ele. Foi fiel até a morte.
E há uma pessoa neste relato a quem devemos fazer justiça: Pedro. Pedro, um só homem, desembainhou sua espada contra centenas. Como disse Macaulay:
Que melhor morte pode pretender um homem que fazer frente a riscos temíveis?
Pedro negaria a seu mestre pouco tempo depois, mas nesse momento estava disposto às ver-se com centenas de homens para defender a Cristo. Podemos falar da covardia e o fracasso de Pedro, mas jamais devemos esquecer a coragem sublime que demonstrou nesse momento.
JESUS PERANTE ANÁS João
Para manter a continuidade da narração nos ocuparemos das duas passagens que tratam sobre o juízo perante Anás ao mesmo tempo. Faremos o mesmo com as duas passagens que se ocupam da tragédia de Pedro.
João é o único que diz que levaram a Jesus a Anás antes que nada. Anás era um personagem notável. Edersheim escreve sobre ele:
"Não há nenhuma outra figura tão conhecida na história judia contemporânea como Anás. Ninguém o reputava tão afortunado ou triunfante mas tampouco havia outra pessoa tão execrável como o antigo sumo sacerdote”.
Anás era o poder que estava atrás do trono em Jerusalém. Ele mesmo tinha sido sumo sacerdote desde 6 a 15 d C. Quatro de seus filhos também tinham ocupado essa acusação e Caifás era seu genro. Esse dado é sugestivo e esclarecedor por si mesmo. Houve um tempo quando os judeus eram livres, então os sumos sacerdotes ocupavam o cargo vitalício. Mas quando chegou o governo romano, o cargo se converteu em tema de controvérsia, intrigas, corrupção e suborno.
Agora a acusação ia ao maior adulador e o melhor lançador, a quem estivesse mais disposto a baixar a cabeça perante o governador romano. O sumo sacerdote era o grande colaborador, o homem que comprava o conforto, a facilidade, o prestígio e o poder à custa de gastar dinheiro em subornos e de colaborar estreitamente com os senhores de seu país. A família de Anás tinha uma fortuna imensa e um por um tinham participado de intrigas e subornos para chegar a ocupar seus cargos; enquanto isso Anás mantinha seu poder por trás de todos eles.
Até a forma em que Anás juntou sua fortuna deve ter sido vergonhosa. No Pátio dos gentios havia vendedores das vítimas para o sacrifício. Eram os mesmos vendedores que Jesus expulsou do templo. Não eram comerciantes e sim chantagistas. Cada vítima que se oferecia no templo devia estar limpa de toda mancha ou defeito. Havia inspetores que controlavam tudo isto. Se fosse comprada uma vítima fora do templo era preciso inspecioná-la e examiná-la e sem dúvida alguma seria encontrado algum defeito. Recomendava-se ao fiel que comprasse nos postos do templo onde se vendiam vítimas que já tinham passado pelo exame dos sacerdotes e não corriam o risco de ser rechaçadas. Isso teria sido conveniente e útil exceto por um detalhe. Fora do templo um casa de campo de pombas custaria 22,50 dólares e dentro do templo seu preço ascendia a 37,50 dólares. Todo o comércio do templo era uma exploração declarada e os negócios onde se vendiam os animais se chamavam as Lojas de Anás. Pertenciam à família de Anás. Este tinha conseguido sua fortuna mediante a exploração de fiéis que foram oferecer sacrifícios sagrados. Os próprios judeus odiavam essa família.
Uma passagem do Talmud diz: "Maldita seja a casa de Anás. Maldito seja seu assobio de serpente. São sumos sacerdotes; seus filhos cuidam o tesouro, seus genros são os guardas do templo e seus servos golpeiam às pessoas com paus". Anás e toda sua família eram muito conhecidos.
Agora compreendemos por que Anás dispôs as coisas de maneira que Jesus tivesse que comparecer perante ele em primeiro lugar. Jesus era o homem que atacou seus interesses financeiros, varreu do templo os vendedores de animais e feriu Anás num lugar doloroso: seu bolso e suas enormes economias. Anás queria ser o primeiro em desfrutar da captura, da derrota e da humilhação deste galileu perturbador.
O juízo perante Anás foi uma trapaça à justiça. Uma norma essencial da Lei judia estabelecia que não se podia fazer ao prisioneiro nenhuma pergunta que ao responder o fizesse reconhecer-s culpado. Maimonides, o grande erudito judeu, estabelece-o assim: "Nossa verdadeira Lei não impõe a pena de morte ao pecador por sua própria confissão". Anás violou os princípios da justiça judia ao interrogar a Jesus. Jesus recordou justamente isso a Anás. “Por que me interrogas? Pergunta aos que ouviram o que lhes falei”. Jesus dizia, em realidade: "Recolhe o testemunho a respeito de mim como o manda a Lei. Interroga às testemunhas, coisa que tem todo o direito de fazer. Não me interrogue pois não tem direito de fazer algo semelhante".
Quando Jesus disse isso, um dos oficiais lhe deu uma bofetada. Disse: "Acaso quer ensinar ao sumo sacerdote como conduzir um juízo?" A resposta de Jesus foi: "Se houver dito ou ensinado algo ilegal, terá que chamar testemunhas. Só citei a Lei. Por que me fere, então?"
Jesus jamais esperou justiça. Tinha tocado o interesse pessoal de Anás e seus colegas e estava condenado antes de passar pelo juízo. Quando alguém empreendeu um mau caminho a única coisa que quer é eliminar a qualquer que se lhe opõe. Não pode fazê-lo por meios justos, portanto, está obrigado a fazê-lo por meios injustos. Qualquer argumento que requer injustiças e bofetadas demonstra que não é válido.
O HERÓT E O COVARDE
Quando os outros discípulos abandonaram a Jesus e escaparam Pedro se negou a segui-los. Seguiu a Jesus inclusive depois de seu arresto porque não podia suportar a idéia de separar-se dEle. De maneira que chegou até a casa de Caifás, o sumo sacerdote. Estava com outro discípulo que tinha direito a entrar na casa do sumo sacerdote porque o conhecia. Elaboraram-se muitas especulações a respeito da identidade deste discípulo pois o seu nome não aparece e não se sabe com certeza quem era. Alguns pensam que se trata de algum discípulo desconhecido cujo nome não poderemos saber jamais. Alguns o relacionam, como é natural, com Nicodemos ou José de Arimatéia. Ambos eram membros do Sinédrio e devem ter conhecido muito bem ao sacerdote.
Fez-se uma sugestão muito interessante. Afirmou-se que o discípulo que não se nomeia era Judas 1scariotes. Judas deve ter tido que entrar e sair várias vezes para acertar a traição e o devem ter conhecido tanto o servo que abria a porta como o próprio sumo sacerdote. O que parece invalidar a teoria é que depois da cena no jardim, quando Judas chegou com os soldados e os oficiais, deve ter ficado bem clara sua participação na traição. É quase incrível pensar que Pedro pode ter sequer falado com Ele depois de sua ação. A interpretação tradicional sempre afirmou que o discípulo a quem não se nomeia é o próprio João. A tradição é tão poderosa que é difícil deixar de lado. Mas, neste caso, expõe-se a pergunta, Como João da Galiléia pode ter sido um conhecido, aparentemente íntimo, do sumo sacerdote?
Sugeriram-se duas coisas para explicar esta relação entre João e a casa do sumo sacerdote.
(a) Em épocas posteriores um autor chamado Polícrates escreveu sobre o Quarto Evangelho e seu autor e sobre o discípulo amado. Polícrates jamais duvidou de que João escreveu o Quarto Evangelho e que foi o discípulo amado mas diz algo muito curioso sobre ele. Diz que, por nascimento, João era sacerdote e que vestia o pétala que era a franja dourada estreita, ou ziz, onde estavam escritas as palavras "Santidade ao Senhor" que o sumo sacerdote levava sobre a fronte. Se isto for certo, João pertencia à família e à casa do sumo sacerdote. Entretanto, é-nos difícil crer que João pertença à linha sacerdotal pois os Evangelhos nos indicam com toda clareza que era um pescador da Galiléia,
(b) A segunda explicação é mais fácil de aceitar. É evidente que o pai de João deve ter tido um comércio pesqueiro florescente pois podia permitir-se tomar servos pagamentos (Mc
H. V. Morton nos conta que até o dia de hoje há um pequeno edifício nas ruas laterais de Jerusalém que na atualidade é uma confeitaria árabe. Dentro há algumas pedras e arcos que formavam parte de uma Igreja cristã muito primitiva. Os franciscanos crêem que essa velha igreja estava no lugar que ocupava a casa de Zebedeu, o pai de João. A família, sempre segundo os franciscanos, eram comerciantes de peixe na Galiléia com uma sucursal em Jerusalém e abasteciam a casa do Caifás, o sumo sacerdote, com peixe salgado. Essa era a razão pela qual João podia entrar na casa do sumo sacerdote.
Sejam como forem todos estes detalhes, Pedro entrou no pátio da casa do sumo sacerdote e ali negou a seu Senhor três vezes.
Há algo muito interessante sobre o canto do galo. Jesus havia dito que Pedro o negaria três vezes antes do cantar do galo. Agora, isso apresenta algumas dificuldades. Segundo a Lei ritual judia era ilegal ter galos na cidade santa mas não podemos assegurar que todos obedeciam essa Lei. Por outro lado, jamais se pode estar seguro de que o galo cantará. Não obstante, os romanos tinham um costume militar. A noite se dividia em quatro guardas: 18 a 21, 21 a 24, 24 a 3 e 3 a 6. Depois do terceiro guarda se trocavam os soldados de volta e para o assinalar se tocava a trombeta às três da manhã. Esse toque se chamava gallicinium em latim e alektorophonia em grego. Ambos os termos significam canto do galo. Pode ser que Jesus haja dito a Pedro: "Antes que a trombeta toque o canto do galo, você me negará três vezes". Todos os habitantes de Jerusalém devem ter conhecido o toque de trombeta das três da manhã. Essa noite ressonou por toda a cidade e Pedro se lembrou das palavras do Senhor.
O HERÓI E O COVARDE
João
De modo que no pátio da casa do sumo sacerdote Pedro negou a seu Senhor. Nunca se tratou a ninguém de maneira mais injusta do que o fizeram os comentaristas e pregadores com Pedro. O que sempre se acentua neste relato é o fracasso e a vergonha de Pedro.
Entretanto, devemos lembrar algumas coisas.
- Devemos lembrar que todos os outros discípulos, com exceção de João, se ele for o discípulo a quem não se nomeia, tinham abandonado a Jesus e fugiram. Todos, exceto Pedro, foram embora. Pensemos no que fez Pedro. Foi o único que desembainhou a espada diante de um inimigo muito mais poderoso no jardim, foi o único que seguiu até ver o final. Era o único valente. A primeira coisa que devemos lembrar ao pensar em Pedro não é seu fracasso mas a coragem que o manteve perto de Jesus quando todos os outros foram embora. O tremendo a respeito de Pedro é que seu fracasso só pôde ocorrer a alguém que tinha uma coragem imensa. É certo que Pedro fracassou mas o fez em uma situação que nenhum dos outros discípulos se animou a enfrentar. Não fracassou porque era um homem covarde mas sim porque era valente.
- Devemos lembrar quanto amava Pedro a Jesus. Seu amor era o único que tinha passado a prova. Outros tinham abandonado a Jesus; Pedro foi o único que permaneceu a seu lado. Pedro amava tanto a Jesus que não podia deixá-lo. É certo que falhou, mas o fez em uma situação a qual só podia chegar quem amava fielmente a Jesus.
- Devemos lembrar como Pedro se redimiu. As coisas não lhe devem ter sido fáceis. O relato de sua negação se difundiria com celeridade porque as pessoas gostam de contar coisas maliciosas. Pode acontecer, como sustenta a lenda, que as pessoas tenham imitado o canto do galo quando Pedro passava. Mas Pedro teve a coragem e a força de vontade de redimir-se, de partir de seu fracasso e tender rumo à verdadeira grandeza.
O essencial é que foi o Pedro autêntico quem afirmou sua lealdade no cenáculo; foi o Pedro genuíno quem desembainhou a espada solitária no jardim, à luz da Lua; foi o verdadeiro Pedro quem seguiu a Jesus porque não podia tolerar a idéia de deixá-lo sozinho; não foi o Pedro autêntico quem perdeu a coragem sob a tensão do momento e negou a seu Senhor. E isso era justamente o que Jesus podia ver.
O tremendo a respeito de Jesus é que sob todos nossos fracassos vê o homem verdadeiro. Jesus compreende. Ama-nos apesar do que fazemos porque não nos ama pelo que somos mas sim pelo que podemos chegar a ser. O amor perdoador de Jesus é tão imenso que vê nossa verdadeira personalidade não em nossa infidelidade mas em nossa lealdade, não em nosso fracasso diante do pecado mas em nossa tensão rumo à bondade, inclusive quando estamos vencidos.
JESUS PERANTE PILATOS; OS JUDEUS
Este é o relato mais dramático do juízo de Jesus no Novo Testamento. Se o cortássemos em pequenas seções perderíamos seu pateticismo. É uma passagem que terá que ler como um tudo. Uma vez lido empregaremos vários dias para estudá-lo. O drama da passagem radica no choque e a inter-relação entre as personalidades. De maneira que a melhor forma de estudar esta parte não será seção por seção mas em função das pessoas que intervêm nele.
Começaremos por analisar os judeus. Na época de Jesus os judeus estavam submetidos aos romanos. Estes lhes permitiam exercer uma boa medida de auto-governo mas não tinham direito de aplicar a pena de morte. A iuz gladii, o direito da espada — era assim chamado — pertencia aos romanos. O Talmud testemunha: "Quarenta anos antes da destruição do templo foi tirado de Israel o julgamento em assuntos de vida ou morte." O primeiro governador romano da Palestina se chamava Coponio e ao mencionar sua designação Josefo diz que o enviou como procurador "com poder sobre a vida e a morte conferido por César" (Josefo, Guerras dos judeus, 2, 8, 1). Josefo fala de certo sacerdote, chamado Anano, que se propôs matar alguns de seus inimigos. Outros judeus mais prudentes protestaram contra sua decisão sobre a base de que não tinha direito de determinar essa pena nem de levá-la a cabo. Não permitiu cumprir com sua decisão e o destituiu de seu cargo pelo simples fato de tê-la pensado. (Josefo, Antiguidades dos judeus, 20, 9, 1). É certo que, em algumas oportunidades, como aconteceu com Estêvão, os judeus tomaram a Lei em suas próprias mãos. Mas do ponto de vista legal e oficial não tinham direito de infligir a pena de morte a ninguém. Essa é a razão pela qual tiveram que levar Jesus perante Pilatos antes de poder crucificá-lo.
Se os próprios judeus pudessem aplicar a sentença de morte o teriam apedrejado. A Lei o estabelece assim: “Aquele que blasfemar o nome do SENHOR será morto; toda a congregação o apedrejará” (Lv
De principio a fim, os judeus tentavam usar a Pilatos para seus próprios fins. Eles não podiam matar a Jesus, de maneira que tinham decidido que os romanos o fizessem.
JESUS PERANTE PILATOS; OS JUDEUS
João
Entretanto, há mais elementos a respeito dos judeus. À medida que lemos este relato notamos certas coisas sobre eles.
- Começaram sentindo ódio para com Jesus mas terminaram em uma verdadeira histeria de ódio. Converteram-se em uma multidão enlouquecida, vociferante, gritando como lobos com as caras decompostas pelo ódio: "Crucifica-o! Crucifica-o!" No fim, os judeus alcançaram tal loucura em seu ódio que eram impermeáveis à razão e a misericórdia e até ao humanitarismo mais simples. Não há nada neste mundo que torça tanto o juízo de alguém como o ódio. É uma espécie de loucura. Uma vez que alguém se entrega ao ódio já não pode pensar, ver ou escutar sem distorções. É algo tão tremendo porque anula os sentidos do homem.
- O ódio dos judeus os fez perder todo sentido da proporção. Eram tão cuidadosos do ritual e da pureza cerimoniosa que não estavam dispostos a entrar nos quartéis de Pilatos e, entretanto, estavam muito ocupados em fazer todo o possível para crucificar o Filho de Deus. Para comer a páscoa o judeu devia estar cerimonialmente limpo. Se tivessem ingressado nos quartéis de Pilatos teriam ficado impuros em um duplo sentido. Em primeiro lugar, a Lei dos escribas dizia: "As casas dos gentios são impuras."
Em segundo lugar, a páscoa era a festa do pão sem levedar. Parte da preparação para essa festa era a busca cerimonial de levedura: fazia-se desaparecer cada partícula de levedura que havia nas casas. A levedura era o símbolo do mal e devia desaparecer de todas as casas. Se entravam na casa de Pilatos significava que ingressavam em um lugar onde podia haver levedura. Fazer algo semelhante quando estava sendo preparada a páscoa significava ficar impuro. Inclusive se o fizessem, teriam entrado na casa de um gentio onde podia haver levedura, ficavam impuros até o entardecer quando poderiam ter passado por um banho cerimonioso e se purificaram.
Agora, vejamos o que os judeus faziam. Cumpriam cada detalhe da Lei cerimonial com o maior cuidado e ao mesmo tempo empurravam rumo à cruz ao Filho de Deus que era a encarnação do amor. Esse é o tipo de coisas que sempre estão inclinados a fazer os homens. Há mais de um membro da Igreja que se preocupa com as pequenezas mais absolutas e entretanto todos os dias desobedece a lei do amor, do perdão e do serviço. Inclusive há muitas Igrejas onde se cuida com minuciosidade cada detalhe da vestimenta, dos móveis, do ritual e da cerimônia mas o espírito do amor e da comunidade brilham por sua ausência. Uma das coisas mais trágicas do mundo é a maneira em que a mente humana pode perder o sentido da proporção e sua capacidade de dar às coisas o lugar que lhes corresponde.
- Os judeus não titubearam em torcer sua acusação contra Jesus. Em seu interrogatório particular formularam a acusação de blasfêmia contra Jesus (Mt
26: ). Sabiam muito bem que Pilatos não faria nada a partir de semelhante acusação. Diria que se tratava de uma controvérsia religiosa que não lhe incumbia e que podiam resolvê-la sem apelar à sua autoridade. No fim, acusaram a Jesus de rebelião e insurreição política. Acusavam a Jesus de afirmar que era um rei e sabiam que se tratava de uma mentira. O ódio é algo terrível, não vacila em torcer a verdade. Ninguém conta com um argumento válido quando deve sustentá-lo com uma mentira.65 - A fim de conseguir a morte de Jesus os judeus negaram cada um de seus princípios. O mais surpreendente que disseram nesse dia foi: "Nosso único rei é César." Samuel havia dito ao povo que seu único rei era Deus (1Sm
12: ). Quando se ofereceu a coroa a Gideão, sua resposta foi: “Não dominarei sobre vós, nem tampouco meu filho dominará sobre vós; o SENHOR vos dominará” (Jz12 8: ). Quando os romanos chegaram a Palestina pela primeira vez tinham feito um censo para determinar os impostos que o povo podia pagar. E se produziu uma rebelião sangrenta porque os judeus insistiam que seu único rei era Deus e que só a Ele pagariam tributo. Quando o líder judeu disse: "Nosso único rei é César" deu as costas a toda a história de seu povo da forma mais surpreendente. A afirmação deve ter deixado sem fôlego a Pilatos que provavelmente os olhou com expressão de surpresa e diversão cínica ao mesmo tempo. Os judeus estavam dispostos a abandonar todos os seus princípios para eliminar a Jesus.23
É uma imagem tremenda. O ódio dos judeus os converteu em uma multidão de fanáticos enlouquecidos e vociferantes. Esqueceram toda misericórdia, todo sentido da proporção, toda justiça, todos os seus princípios e até a Deus. Nunca se viu com tanta clareza a loucura do ódio.
JESUS PERANTE PILATOS; PILATOS O GOVERNADOR João
Agora vejamos o segundo personagem deste relato: Pilatos. Ao longo de todo o juízo a conduta de Pilatos é quase incompreensível. É muito evidente, não poderia ser mais claro, que Pilatos sabia que as acusações dos judeus eram uma série de mentiras e que Jesus era absolutamente inocente, que estava profundamente impressionado por Ele e que não desejava condená-lo à morte. Entretanto, ele o fez.
Em primeiro lugar negou-se a tomar o caso em suas mãos; logo tentou libertar Jesus dizendo que sempre se deixava em liberdade a um criminoso para páscoa. Logo tentou ficar em paz com os judeus ao açoitar a Jesus e por último faz o chamado final. Mas se negou a ser forte e dizer aos judeus que não queria ter nada que ver com suas maquinações más. Jamais poderemos sequer começar a compreender a Pilatos se não entendermos seu historia. Nós a encontramos nos escritos do Josefo e nos de Filo.
Para entender a parte que desempenhou Pilatos neste drama devemos nos remontar muito atrás. Para começar, que fazia um governador romano na Judéia?
No ano 4 a.C. Herodes o Grande morreu. Herodes tinha sido rei de toda a Palestina. Apesar de todos seus defeitos, em mais de um sentido foi um bom rei e manteve muito boas relações com os romanos. No testamento, dividiu seu reino entre três de seus filhos. Antipas recebeu Galiléia e Peréia; Filipe recebeu Batanea, Auranitis e Traconites, as regiões selvagens e desertas do nordeste. Arquelau, que à maturação contava só dezoito anos, recebeu Iduméia, Judéia e Samaria. Os romanos aceitaram esta distribuição do reino e a ratificaram. Antipas e Filipe governavam bem e sem escândalos mas Arquelau se comportava como um tirano que extorquia até tal ponto que os mesmos judeus pediram aos romanos que o destituíssem e nomeassem um governador. O mais provável era que pretendessem ser incorporados à numerosa província de Síria. Como esta província era tão populosa o mais provável era que tivessem podido continuar os seus costumes. As províncias romanas se dividiam em duas classes. As que requeriam que houvesse tropas apostadas estavam sob o controle direto do imperador e eram províncias imperiais. As que não requeriam tropas, eram pacíficas e careciam de problemas sérios, estavam controladas pelo senado e eram províncias senatoriais.
Agora, a Palestina, como é evidente, era uma região rebelde. Precisava de tropas e portanto estava controlada pelo imperador. As províncias muito grandes estavam governadas por um procônsul ou um delegado; esse era o caso da Síria. As províncias mais pequenas, pertencentes à segunda categoria, estavam governadas por um procurador. Este controlava toda a administração militar e judicial da província. Visitava cada parte da província pelo menos uma vez ao ano e ouvia os problemas e as queixas. Fiscalizava a coleta de impostos mas não tinha autoridade para aumentá-los. Recebia um salário do tesouro e tinha estritamente proibido receber presentes ou subornos. Se fosse excessivo em seus deveres, os habitantes de sua província podiam denunciá-lo ao imperador.
Augusto designou um procurador para controlar os problemas da Palestina e o primeiro deles foi acusado no ano 6 D.C. Pilatos assumiu sua funções no ano 26 d C. e permaneceu em seu povo até o 35. Palestina era um fervilhar de problemas, requeria uma mão firme, forte e sábia. Não conhecemos a história anterior de Pilatos mas deve ter tido fama de bom administrador porque do contrário jamais lhe tivessem atribuído a responsabilidade de governar a Palestina. Era necessário manter essa região em ordem pois, como se pode ver no mapa, era a ponte entre o Egito e Síria.
Entretanto, como governador Pilatos foi um fracasso. Parecia partir de um desprezo e uma falta de simpatia absolutos para com os judeus. Três incidentes famosos marcaram sua carreira. O primeiro ocorreu durante sua primeira visita a Jerusalém. Esta não era a capital da província. Os quartéis gerais da província estavam em Cesaréia. Mas o procurador fazia muitas visitas a Jerusalém e nessas ocasiões ficava no palácio dos Herodes na parte ocidental da cidade. Quando o procurador chegava a Jerusalém sempre o fazia em companhia de um destacamento de soldados. Estes tinham um estandarte em cuja ponta havia um pequeno busto de metal do imperador em volta. O imperador era um deus e para os judeus esse pequeno busto era uma imagem. Todos os governadores romanos anteriores, em sinal de respeito para com os escrúpulos religiosos dos judeus, faziam tirar a imagem antes de entrar na cidade. Pilatos se negou a fazê-lo. Os judeus lhe rogaram que o fizesse. Pilatos se indignou, não daria alento às superstições dos judeus. Voltou para Cesaréia. Os judeus o seguiram. Pisaram os seus calcanhares durante cinco dias. Eram humildes mas decididos em seus pedidos. Por último, disse-lhes que o encontrassem no anfiteatro. Uma vez ali, os fez rodear por soldados armados e lhes disse que se não cessavam em seus requerimentos os mataria ali mesmo. Os judeus puseram seus pescoços à vista e ordenaram aos soldados que os matassem. Nem sequer Pilatos podia massacrar a homens indefesos. Ficou derrotado, teve que claudicar, viu-se obrigado a admitir que a partir desse momento se deviam tirar as imagens dos estandartes. Assim foi como começou Pilatos: foi um mau começo.
O segundo incidente foi este: a provisão de água de Jerusalém era inadequada. Pilatos se propôs construir um aqueduto novo. De onde proviria o dinheiro? Arrasou com o tesouro do templo. Havia milhões no tesouro. É muito pouco provável que tenha tomado o dinheiro depositado para os sacrifícios e o culto do templo. O mais factível é que tenha tomado o dinheiro chamado Corbã e que provinha de fontes que faziam impossível empregá-lo para o serviço sagrado. O aqueduto de Pilatos era muito necessário; valia a pena fazê-lo; a provisão de água inclusive beneficiaria o templo que precisava de uma boa medida de limpeza em razão de seus contínuos sacrifícios. Não obstante, o povo resistiu; rebelaram-se e saíram às ruas. Pilatos misturou seus soldados entre a multidão vestidos de civil e com armas escondidas entre a roupa. Diante de um sinal predeterminado, os soldados atacaram a multidão e muitos judeus morreram espancados ou esfaqueados. Mais uma vez Pilatos se converteu em uma figura antipopular e corria perigo de ser denunciado ao imperador.
O terceiro incidente foi pior até para Pilatos. Como já vimos, quando ia a Jerusalém ficava no antigo palácio do Herodes. Mandou fazer certos escudos e lhes fez inscrever o nome de Tibério, o imperador. Tratava-se de escudos votivos. Agora, o imperador era um deus; aqui estava o nome de um deus estranho inscrito e desdobrado para que o reverenciassem na cidade santa. O povo gente se exaltou; os homens mais importantes, inclusive aqueles que os apoiavam com maior afinco, rogaram a Pilatos que os tirasse. Pilatos não quis fazê-lo. Os judeus denunciaram o assunto a Tibério e este ordenou a Pilatos que tirasse os escudos.
É importante destacar como terminou Pilatos. Este último incidente ocorreu depois da crucificação de Jesus no ano 35 D.C. Houve uma rebelião em Samaria. Não foi muito séria. Pilatos a sufocou com uma ferocidade sádica e com uma quantidade de execuções. Os samaritanos sempre foram considerados cidadãos leais a Roma. O delegado de Síria interveio. Tibério mandou Pilatos retornar a Roma. Quando este estava a caminho, Tibério morreu. Segundo a informação que temos Pilatos nunca foi a juízo e a partir desse momento desaparece da história.
Agora fica claro por que Pilatos agiu como o fez. Os judeus o chantagearam para que crucificasse a Jesus. Disseram-lhe: "Se você deixar em liberdade a este homem você não é amigo de César." O que lhe diziam era o seguinte: "Sua atuação não é muito boa. Já o denunciaram uma vez. Se você não agradar nosso pedido voltaremos a denunciar você ao imperador e o destituirão." Nesse dia, em Jerusalém, o passado de Pilatos se apresentou perante seus olhos e o atormentou. Pilatos foi chantageado para que aceitasse a morte de Jesus porque seus enganos anteriores faziam impossível desafiar os judeus e conservar seu posto. De algum modo, não podemos deixar de compadecê-lo. Queria fazer o correto mas não teve a coragem de desafiar os judeus. Pilatos crucificou a Jesus para manter seu posto.
JESUS PERANTE PILATOS; A ATUAÇÃO DE PILATOS
João
Vimos a história de Pilatos, vejamos agora sua conduta durante o juízo a Jesus. Pilatos não queria condená-lo porque sabia que Jesus era inocente. Entretanto, viu-se apanhado por seu próprio passado. O que foi, então, o que Pilatos quis fazer e o que fez de fato?
- Começou procurou delegar a responsabilidade. Disse aos judeus: "Tomem este homem e julguem segundo suas leis." Tentou fugir da responsabilidade de ocupar-se de Jesus. Isso é justamente algo que ninguém pode fazer. Ninguém pode ocupar-se de Jesus em nosso nome, devemos fazê-lo nós mesmos.
- Pilatos passou a buscar uma via de escape do labirinto no qual se encontrava. Apelar ao costume pela qual se liberava um prisioneiro na páscoa para deixar livre a Jesus. Tentou evitar o confronto direto com Jesus. Mais uma vez, isso é algo que ninguém pode fazer. Não há forma de escapar a uma decisão pessoal com respeito a Jesus. Somos nós mesmos aqueles que devemos decidir o que faremos com Ele, se o aceitaremos ou o rechaçaremos.
- Pilatos passou logo a ver o que podia fazer com uma claudicação parcial. Ordenou que açoitassem a Jesus. Pilatos deve ter pensado que os açoites satisfariam ou, ao menos, suavizariam a hostilidade dos judeus. Sentia que possivelmente poderia evitar pronunciar o veredicto da cruz ao dar a ordem de açoitá-lo. Isto também é algo impossível. Ninguém pode andar com meias tintas com Jesus; ninguém pode servir a dois amos. Estamos a favor ou em contra e não há via intermediária.
- Pilatos tentou ver o que podia obter com um chamado à reflexão. Levou a Jesus destroçado pelos açoites e o mostrou às pessoas. Perguntou-lhes: "Querem que crucifique a seu rei?" Tentou derrubar o peso da balança mediante este chamado à misericórdia e à piedade. Mas ninguém pode pretender que a apelação a outros substitua a decisão pessoal. Pilatos devia tomar sua própria decisão em lugar de tentar que a multidão tomasse por ele. Ninguém pode evadir esse veredicto pessoal e essa decisão com respeito a Jesus Cristo.
De maneira que, por último, Pilatos reconheceu seu derrota. Abandonou a Jesus nas mãos da multidão porque não teve a coragem necessária para tomar a decisão correta e fazer o que correspondia.
Não obstante, há mais elementos a respeito de Pilatos.
- Vislumbra-se a atitude essencial de cinismo que o caracterizava. Perguntou a Jesus se era um rei. Jesus perguntou se o dizia em virtude do que ele mesmo tinha descoberto ou sobre a base da informação que tinha recebido de maneira indireta. A resposta de Pilatos é: "Acaso sou judeu? Como pretende que saiba algo dos assuntos dos judeus?"
Pilatos era muito orgulhoso para misturar-se no que ele considerava superstições e rixas judias. E era esse mesmo orgulho que o convertia em um péssimo governador. Ninguém pode governar um povo se não fizer um esforço para compreendê-lo e entrar em suas mentes e idéias.
- Há uma espécie de curiosidade supersticiosa em Pilatos. Queria saber de onde vinha Jesus: ao perguntá-lo estava pensando em algo mais que sua cidade natal. Quando escutou que Jesus tinha afirmado que era o Filho de Deus se sentiu ainda mais perturbado. Pilatos era supersticioso antes que religioso. Temia que houvesse algo de verdade em todas essas afirmações. Tinha medo de tomar uma decisão que favorecesse a Jesus porque temia os judeus. Sentia o mesmo temor de decidir contra Jesus porque guardava uma leve suspeita que Deus estava metido em todo esse assunto. Pilatos não tinha coragem nem para desafiar os homens nem para reconhecer a Deus.
- Mas no coração de Pilatos havia um desejo profundo. Quando Jesus disse que tinha vindo para dar testemunho da verdade, a resposta de Pilatos é: "O que é a verdade?" Essa pergunta se pode formular de muitas maneiras. Pode-se fazê-la com um tom cínico e zombador. Bacon imortalizou a resposta de Pilatos quando escreveu: "O que é a verdade?" disse jocoso Pilatos, e não quis ficar para ouvir a resposta." Pilatos não formulou essa pergunta com um humor cínico; tampouco é a pergunta de alguém que não se importa com a resposta. Aqui vemos a greta na armadura de Pilatos. Formula a pergunta com desejo e cansaço.
Segundo os valores do mundo, Pilatos era um homem que tinha triunfado. Tinha chegado quase à cúpula do serviço civil romano; era governador de uma das províncias do Império; mas faltava algo. Perante este humilde, perturbador e odiado galileu Pilatos sentiu que a verdade, para ele, continuava sendo um mistério; e que ficou em uma posição que fazia impossível descobri-la. Pode ser que Pilatos escarneceu, mas era a zombaria do desespero.
Em algum lugar, Philip Gibbs relata que ouviu um debate entre T. S. Eliot, Margaret 1rwin, C. Day Lewis e outros personagens de renome sobre o tema: "Merece a tristeza viver esta vida?" "É certo que faziam piadas", escreve, "mas o faziam como bufões que golpeiam contra a porta da morte."
O mesmo acontecia com Pilatos. Jesus entrou em sua vida e nesse instante descobriu quanto tinha perdido. Nesse dia pôde ter encontrado todo aquilo que tinha perdido mas não teve a coragem de desafiar o mundo apesar de seu passado e se posicionar junto a Cristo assegurando um futuro glorioso.
JESUS PERANTE PILATOS; BARRABÁS
João
Agora consideremos Barrabás. João relata o incidente de Barrabás com muito poucas palavras. Sobre o costume de libertar um prisioneiro na páscoa não sabemos mais que o que nos dizem os Evangelhos. Os outros Evangelhos completam, até certo ponto, a breve imagem que João dá de Barrabás. Depois de reunir toda a informação descobrimos que Barrabás era um prisioneiro muito famoso, que era um criminoso, que participou de uma insurreição na cidade e que tinha cometido um homicídio (Mat. 27:15-26: Mar. 15:6-15; Luc. 23:17-25; At
O nome Barrabás é interessante. Há duas possibilidades com respeito a sua origem. Pode estar composto por Bar Aba que significaria "filho do pai" ou por Bar Rabban, que significaria "filho do rabino". Não é impossível que Barrabás fosse o filho de algum rabino, o membro de alguma família distinguida que tinha tomado um mau caminho. E pode ser que, apesar de seu caráter criminal, fosse popular entre o povo, como uma espécie do Robin Hood. O que é indubitável é que não devemos vê— lo como um simples ladrão, ladrão de carteira ou um detento qualquer. Era um lestes que significa criminal. Podia ser um desses criminosos belicosos que assolavam a estrada do Jericó, o tipo de homem em cujas mãos caiu o viajante da parábola, ou, o que é mais provável, era um dos zelotes que tinham jurado libertar a Palestina dos romanos, embora isso significasse cometer infinidade de crimes, roubos e assassinatos. Barrabás não era um criminoso qualquer. Podia ser um homem violento mas sua violência tinha uma auréola romântica e podia muito bem convertê-lo no herói da multidão e no desespero da Lei ao mesmo tempo.
Entretanto, há outro elemento interessante a respeito de seu nome. Barrabás não é, por certo, um nome cristão; é o segundo nome. Barrabás deve ter tido outro nome, tal como Pedro se chamava Simão bar Jonas, Simão, filho de Jonas. Há certos antigos manuscritos gregos e certas traduções siríacas e armênias do Novo Testamento que afirmam que o outro nome de Barrabás é Jesus. Não se trata de algo impossível porque naqueles tempos Jesus era um nome muito comum pois é uma versão grega do Josué. Se era assim, a opção da multidão aparece como um pouco mais dramática ainda, pois exclamariam: "Não a Jesus nazareno mas a Jesus Barrabás."
A escolha da multidão foi a opção de todos os tempos. Barrabás era o homem forte, o homem sanguinário, alguém que escolhia chegar a seu objetivo pelo caminho da violência. Jesus era o homem do amor e a suavidade, que não queria saber da força e cujo reino estava nos corações dos homens. O fato trágico da história é que ao longo dos séculos os homens escolheram o caminho de Barrabás e rechaçaram o de Jesus.
Ninguém sabe o que aconteceu com Barrabás. Em um de seus livros, João Oxenham traça uma biografia imaginária. A princípio Barrabás só podia pensar em sua liberdade mas logo começou a olhar ao homem que morreu e que podia ter vivido. Havia algo em Jesus que lhe era fascinante e o seguiu até o fim. Quando o viu carregando a cruz, um pensamento iluminou sua mente: "Eu deveria carregar essa cruz em lugar dele, ele me salvou." E ao ver Jesus no Calvário, a única coisa que podia pensar era: "Eu deveria estar pendurado ali, ele não, ele me salvou." Pode que seja assim, pode que não, mas sem dúvida alguma Barrabás foi um dos pecadores por cuja salvação morreu Jesus.
Dicionário
Buscar
verbo transitivo direto Pesquisar; analisar com minúcia; examinar exaustivamente: buscava as melhores cidades europeias.Esforçar-se excessivamente para encontrar algo ou alguém: buscava o conceito num livro; buscava o código postal da cidade.
Conseguir ou conquistar: buscava o incentivo do pai.
Empenhar; tentar obter algo com esforço: buscava a aprovação do pai.
Dirigir-se para; caminhar em direção a: os insetos buscam as plantas.
Imaginar; tentar encontrar uma saída mental: buscou se apaixonar.
verbo transitivo direto e bitransitivo Pegar; colocar as mãos sobre: o pai buscou os filhos; o menino buscou-lhe um copo de água.
verbo pronominal Utilizar-se de si mesmo para: buscou-se para a vitória.
Seguir a procura de alguém: buscavam-se na tempestade.
Etimologia (origem da palavra buscar). De origem controversa.
procurar. – Destes dois verbos diz muito judiciosamente Bruns.: “Pretendem alguns que em buscar há mais diligência ou empenho que em procurar: não nos parece que tenha fundamento essa distinção. Buscar inclui sempre a ideia de movimento por parte de quem busca; procurar não inclui nem exclui essa ideia. Busca-se ou procura-se por toda parte aquilo de que se necessita. Procura-se (mas não se busca) uma palavra no dicionário. O que nos parece Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 245 acertado estabelecer é que quem procura sabe que existe o que anda procurando; enquanto que aquele que busca ignora se há o que anda buscando. Um inquilino procura casa para onde mudar-se; um necessitado busca ou procura um emprego”.
Jesus
interjeição Expressão de admiração, emoção, espanto etc.: jesus, o que foi aquilo?Ver também: Jesus.
Etimologia (origem da palavra jesus). Hierônimo de Jesus.
Salvador. – É a forma grega do nome Josué, o filho de Num. Assim em At
Não há dúvida de que Jesus é o mensageiro divino enviado aos homens J J para ensinar-lhes a verdade, e, por ela, o caminho da salvação [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10, it• 18
[...] Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 2
[...] o pão de Deus é aquele que desceu do Céu e que dá vida ao mundo. [...] Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome e aquele que em mim crê não terá sede. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 50
[...] o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 625
[...] é filho de Deus, como todas as criaturas [...].
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, O filho de Deus e o filho do homem
Jesus foi um Revelador de primeira plana, não porque haja trazido ao mundo, pela primeira vez, uma parcela da Verdade Suprema, mas pela forma de revestir essa Verdade, colocando-a ao alcance de todas as almas, e por ser também um dos mais excelsos Espíritos, para não dizer o primeiro em elevação e perfeição, de quantos têm descido à Terra, cujo governador supremo é Ele.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pról•
Jesus Cristo é a paz – é a mansidão – é a justiça – é o amor – é a doçura – é a tolerância – é o perdão – é a luz – é a liberdade – é a palavra de Deus – é o sacrifício pelos outros [...].
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8
Jesus é o ser mais puro que até hoje se manifestou na Terra. Jesus não é Deus. Jesus foi um agênere.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71
Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.
Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24
Jesus é o protótipo da bondade e da sabedoria conjugadas e desenvolvidas em grau máximo. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual
Jesus Cristo é o Príncipe da Paz.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os pacificadores•••
[...] conquanto não seja Deus, e sim um Espírito sublimado, Jesus Cristo é o governador de nosso planeta, a cujos destinos preside desde a sua formação. Tudo (na Terra) foi feito por Ele, e, nada do que tem sido feito, foi feito sem Ele diz-nos João
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 1
Jesus, pois, é um desses Espíritos diretores e protetores de mundos, e a missão de dirigir a nossa Terra, com o concurso de outros Espíritos subordinados em pureza à sua pureza por excelência, lhe foi outorgada, como um prêmio à sua perfeição imaculada, em épocas que se perdem nas eternidades do passado. [...]
Referencia: CIRNE, Leopoldo• A personalidade de Jesus• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jesus nos Evangelhos
[...] espírito poderoso, divino missionário, médium inspirado. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2
J [...] é, positivamente, a pedra angular do Cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3
[...] era um divino missionário, dotado de poderosas faculdades, um médium incomparável. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
[...] é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão
[...] Espírito protetor da Terra, anjo tutelar desse planeta, grande sacerdote da verdadeira religião.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29
Jesus é o Mestre por excelência: ofereceu-se-nos por amor, ensinou até o último instante, fez-se o exemplo permanente aos nossos corações e nos paroxismos da dor, pregado ao madeiro ignominioso, perdoou-nos as defecções de maus aprendizes.
Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5
Jesus é nosso Irmão porque é filho de Deus como nós; e é nosso Mestre porque sabe mais que nós e veio ao mundo nos ensinar.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4
[...] é chamado Jesus, o Cristo, porque Cristo quer dizer o enviado de Deus.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4
Jesus é o exemplo máximo dessa entrega a Deus, lição viva e incorruptível de amor em relação à Humanidade. Mergulhou no corpo físico e dominou-o totalmente com o seu pensamento, utilizando-o para exemplificar o poder de Deus em relação a todas as criaturas, tornando-se-lhe o Médium por excelência, na condição de Cristo que o conduziu e o inspirava em todos os pensamentos e atos. Sempre com a mente alerta às falaciosas condutas farisaicas e às circunstâncias difíceis que enfrentava, manteve-se sempre carinhoso com as massas e os poderosos, sem manter-se melífluo ou piegas com os infelizes ou subalterno e submisso aos dominadores de um dia... Profundo conhecedor da natureza humana sabia acioná-la, despertando os sentimentos mais profundos e comandando os pensamentos no rumo do excelso Bem. Vencedor da morte, que o não assustava, é o exemplo máximo de vida eterna, concitando-nos a todos a seguir-lhe as pegadas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente
Jesus, embora incompreendido no seu tempo, venceu a História, ultrapassou todas as épocas, encontrando-se instalado no mundo e em milhões de mentes e corações que o aceitam, o amam e tentam segui-lo. O sofrimento que experimentou não o afligiu nem o turbou, antes foi amado e ultrapassado, tornando-se mais do que um símbolo, a fiel demonstração de que no mundo somente teremos aflições.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento
Jesus de Nazaré jamais desprezou ou subestimou as dádivas relevantes do abençoado planeta, nunca se recusando J J à convivência social, religiosa, humana... Participou das bodas em Caná, freqüentou a Sinagoga e o Templo de Jerusalém, aceitou a entrevista com Nicodemos, o almoço na residência de Simão, o leproso, bem como hospedou-se com Zaqueu, o chefe dos publicanos, escandalizando a todos, conviveu com os pobres, os enfermos, os infelizes, mas também foi gentil com todos aqueles que o buscavam, a começar pelo centurião, que lhe fora rogar ajuda para o criado enfermo, jamais fugindo da convivência de todos quantos para os quais viera... Abençoou criancinhas buliçosas, dialogou com a mulher da Samaria, desprezada, com a adúltera que seguia para a lapidação, libertando-a, participou da saudável convivência de Lázaro e suas irmãs em Betânia, aceitou a gentileza da Verônica na via crucis, quando lhe enxugou o suor de sangue... Jesus tipificou o ser social e humano por excelência, portador de fé inquebrantável, que o sustentou no momento do sacrifício da própria vida, tornando-se, em todos os passos, o Homem incomparável. Jamais agrediu o mundo e suas heranças, suas prisões emocionais e paixões servis, seus campeonatos de insensatez, sua crueldade, sua hediondez em alguns momentos, por saber que as ocorrências resultavam da inferioridade moral dos seus habitantes antes que deles mesmos. Apesar dessa conduta, demonstrou a superioridade do Reino de Deus, porque, permanente, causal e posterior ao périplo carnal, convidando os homens e as mulheres de pensamento, os que se encontravam saturados e sem roteiro, os sofridos e atormentados à opção libertadora e feliz.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aflições do mundo
[...] é o Médico Divino e a sua Doutrina é o medicamento eficaz de que nos podemos utilizar com resultados imediatos.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23
Jesus é ainda e sempre a nossa lição viva, o nosso exemplo perene. Busquemo-lo!
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
[...] Jesus é o amor inexaurível: não persegue: ama; não tortura: renova; não desespera: apascenta! [...] é a expressão do amor e sua não-violência oferece a confiança que agiganta aqueles que o seguem em extensão de devotamento.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10
[...] é a nossa porta: atravessemo-la, seguindo-lhe as pegadas ...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16
[...] Jesus na manjedoura é um poema de amor falando às belezas da vida; Jesus na cruz é um poema de dor falando sobre as grandezas da Eternidade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 2
[...] é a Vida em alta expressão de realidade, falando a todos os seres do mundo, incessantemente!... Sua lição inesquecível representa incentivo urgente que não podemos deixar de aplicar em nosso dia-a-dia redentor.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1
J [...] é o guia divino: busque-o!
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 3, cap• 5
[...] é a Verdade e a Justiça, a que todos nós aspiramos!
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7, cap• 13
[...] é sempre a verdade consoladora no coração dos homens. Ele é a claridade que as criaturas humanas ainda não puderam fitar e nem conseguiram compreender. [...]
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho
De todos os Evangelhos se evola uma onda de perfume balsâmico e santificador a denunciar a passagem gloriosa e solene de um Arauto da paz e da felicidade no Além.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos
[...] O Messias, o Príncipe da vida, o Salvador do mundo.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Interpretação subjetiva
[...] cognominado pelo povo de Grande profeta e tratado pelos seus discípulos como filho de Deus.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Identidade de Jesus
[...] o instrutor geral, o chefe da escola universal em todas as épocas.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Supremacia de Jesus
[...] O Consolador, O Espírito de Verdade a dirigir o movimento científico por todo o globo.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Materializações
Paulo, que se tornou cristão, por ter visto Jesus em Espírito e dele ter recebido a Revelação, diz que Jesus, o Cristo, é a imagem da Substância de Deus, o Primogênito de Deus (o texto grego diz: a imagem de Deus invisível e o primeiro concebido de toda a Criação) – o que não quer dizer que este primeiro concebido, seja idêntico fisiologicamente ao homem terrestre.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Natureza de Jesus
[...] é, ao mesmo tempo, a pureza que ama e o amor que purifica.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 22a efusão
[...] foi o mais santo, o mais elevado, o mais delicado Espírito encarnado no corpo mais bem organizado que já existiu. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 23a efusão
Espírito da mais alta hierarquia divina, Jesus, conhecedor de leis científicas ainda não desvendadas aos homens, mas, de aplicação corrente em mundos mais adiantados, formou o seu próprio corpo com os fluidos que julgou apropriados, operando uma materialilização muitíssimo mais perfeita que aquelas de que nos falam as Escrituras e do que as que os homens já pudemos presenciar em nossas experiências no campo do psiquismo.
Referencia: MÍNIMUS• Os milagres de Jesus: historietas para a infância• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - cap• 1
Jesus é o amigo supremo, em categoria especial, com quem nenhum outro pode ser confrontado. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 4
[...] o caminho, a verdade e a vida, e é por ele que chegaremos ao divino estado da pureza espiritual. Esse é o mecanismo da salvação, da justificação, da predestinação.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5
esus – ensina Agasha – foi um exemplo vivo do que pregava. Ensinou aos homens a amarem-se uns aos outros, mas também ensinou que os homens haveriam de cometer muitos enganos e que Deus não os condenaria, mas lhe daria outras oportunidades para aprenderem.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4
Jesus Cristo, o mais sábio dos professores que o mundo já conheceu e o mais compassivo dos médicos que a Humanidade já viu, desde o princípio, permanece como divina sugestão àqueles que, no jornadear terrestre, ocupam a cátedra ou consagram a vida ao santo labor dos hospitais.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22
Se lhe chamamos Senhor e Mestre, Divino Amigo e Redentor da Humanidade, Sol de nossas vidas e Advogado de nossos destinos, por um dever de consciência devemos afeiçoar o nosso coração e conjugar o nosso esforço no devotamento à vinha que por Ele nos foi confiada.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 45
Sendo o Pão da Vida e a Luz do Mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo era, por conseguinte, a mais completa manifestação de Sabedoria e Amor que a Terra, em qualquer tempo, jamais sentira ou conhecera. [...] A palavra do Mestre se refletiu e se reflete, salutar e construtivamente, em todos os ângulos evolutivos da Humanidade.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 11
[...] o Verbo, que se fez carne e habitou entre nós.
Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 45
Jesus, evidentemente, é o amor semfronteiras, que a todos envolve e fascina,ampara e magnetiza.O pão da vida, a luz do mundo, o guiasupremo.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Introd•
[...] é o mais alto expoente de evolução espiritual que podemos imaginar [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2
Nem homem, nem Deus, [...] mas, Espírito puro e não falido, um, na verdade, com o Pai, porque dele médium, isto é, veículo do pensamento e da vontade divinos, e, conseguintemente, conhecedor das leis que regem a vida moral e material neste e noutros planetas, ou seja, daquelas muitas moradas de que falava.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5
[...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, o fundador, o protetor, o governador do planeta terreno [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] Espírito fundador, protetor e governador do mundo terrestre, a cuja formação presidiu, tendo, na qualidade de representante e delegado de Deus, plenos poderes, no céu, e na Terra, sobre todos os Espíritos que nesta encarnam [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] como filho, Ele, Jesus, não é Deus e sim Espírito criado por Deus e Espírito protetor e governador do planeta J terreno, tendo recebido de Deus todo o poder sobre os homens, a fim de os levar à perfeição; que foi e é, entre estes, um enviado de Deus e que aquele poder lhe foi dado com esse objetivo, com esse fim.
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, que, na santidade e na inocência, sem nunca haver falido, conquistou a perfeição e foi por Deus instituído fundador, protetor e governador da Terra [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] Para S. Paulo, Jesus é um ser misterioso, sem pai, sem mãe, sem genealogia, que se manifesta aos homens como a encarnação duma divindade, para cumprir um grande sacrifício expiatório [...]. [...] Jesus Cristo é, realmente, aquele de quem disse o apóstolo Paulo: que proviera do mesmo princípio que os homens; e eis por que lhes chamava seus irmãos, porque é santo, inocente (innocens), sem mácula (impollutus), apartado dos pecadores (segregatus a peccatoribus) e perfeito por todo o sempre [...]. [...] Jesus a imagem, o caráter da substância de Deus, o qual não tendo querido hóstia, nem oblação, lhe formara um corpo para entrar no mundo; que Jesus era (nesse corpo e com esse corpo) “um espirito vivificante”.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1
Jesus é um Espírito que, puro na fase da inocência e da ignorância, na da infância e da instrução, sempre dócil aos que tinham o encargo de o guiar e desenvolver, seguiu simples e gradualmente a diretriz que lhe era indicada para progredir; que, não tendo falido nunca, se conservou puro, atingiu a perfeição sideral e se tornou Espírito de pureza perfeita e imaculada. Jesus [...] é a maior essência espiritual depois de Deus, mas não é a única. É um Espírito do número desses aos quais, usando das expressões humanas, se poderia dizer que compõem a guarda de honra do Rei dos Céus. Presidiu à formação do vosso planeta, investido por Deus na missão de o proteger e o governar, e o governa do alto dos esplendores celestes como Espírito de pureza primitiva, perfeita e imaculada, que nunca faliu e infalível por se achar em relação direta com a divindade. É vosso e nosso Mestre, diretor da falange sagrada e inumerável dos Espíritos prepostos ao progresso da Terra e da humanidade terrena e é quem vos há de levar à perfeição.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1
[...] Jesus é a ressurreição e a vida porque somente pela prática da moral que Ele pregou e da qual seus ensinos e exemplos o fazem a personificação, é que o Espírito chega a se libertar da morte espiritual, assim na erraticidade, como na condição de encamado.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4
Eu sou a porta; aquele que entrar por mim será salvo, disse Jesus (João
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
[...] é o médico das almas [...] capaz de curá-las todas do pecado que as enferma, causando-lhes males atrozes. Portador ao mundo e distribuidor do divino perdão, base da sua medicina, Ele muda a enfermidade em saúde, transformando a morte em vida, que é a salvação.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
[...] como governador, diretor e protetor do nosso planeta, a cuja formação presidiu, missão que por si só indica a grandeza excelsa do seu Espírito, tinha, por efeito dessa excelsitude, o conhecimento de todos os fluidos e o poder de utilizá-los conforme entendesse, de acordo com as leis naturais que lhes regem as combinações e aplicações.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
Jesus é servo e bem-amado de Deus, pela sua qualidade de Espírito puro e perfeito. Deus o elegeu, quando o constituiu protetor e governador do nosso planeta. Nele se compraz, desde que o tornou partícipe do seu poder, da sua justiça e da sua misericórdia; e faz que seu Espírito sobre ele constantemente pouse, transmitindo-lhe diretamente a inspiração, com o mantê-lo em perene comunicação consigo.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
Jesus personifica a moral, a lei de amor que pregou aos homens, pela palavra e pelo exemplo; personifica a doutrina que ensinou e que, sob o véu da letra, é a fórmula das verdades eternas, doutrina que, como Ele próprio o disse, não é sua, mas daquele que o enviou. Ele é a pedra angular. [...]
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
Jesus era o amor sem termo; Jesus era a caridade, Jesus era a tolerância! Ele procurava sempre persuadir os seus irmãos da Terra e nunca vencê-los pela força do seu poder, que, no entanto, o tinha em superabundância! Ora banqueteando-se com Simão, o publicano, ora pedindo água à mulher samaritana, repudiada dos judeus, ele revelava-se o Espírito amante da conciliação, a alma disposta aos sentimentos da verdadeira fraternidade, não distinguindo hereges ou gentios!
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
Sendo Jesus a personificação do Bem Supremo, é natural que busquemos elegê-lo por padrão de nossa conduta.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Mudança imperiosa
Carta viva de Deus, Jesus transmitiu nas ações de todos os momentos a Grande Mensagem, e em sua vida, mais que em seus ensinamentos, ela está presente.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Natal
Jesus não é um instituidor de dogmas, um criador de símbolos; é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo
[...] é a pedra angular de uma doutrina que encerra verdades eternas, desveladas parcialmente antes e depois de sua passagem pela Terra.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 19
J Jesus é chamado o Justo, por encarnar em grau máximo, o Amor e a Justiça, em exemplificação para toda a Humanidade.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17
[...] encontramos em Jesus o maior psicólogo de todos os tempos [...].
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal
Jesus é a manifestação mais perfeita de Deus, que o mundo conhece. Seu Espírito puro e amorável permitiu que, através dele, Deus se fizesse perfeitamente visível à Humanidade. Esse o motivo por que ele próprio se dizia – filho de Deus e filho do Homem.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O filho do homem
Jesus é a luz do mundo, é o sol espiritual do nosso orbe. Quem o segue não andará em trevas. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Fiat-lux
Jesus é a história viva do homem.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Jesus e a história
[...] é a única obra de Deus inteiramente acabada que o mundo conhece: é o Unigênito. Jesus é o arquétipo da perfeição: é o plano divino já consumado. É o Verbo que serve de paradigma para a conjugação de todos os verbos.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Verbo Divino
[...] é o Cristo, isto é, o ungido, o escolhido, Filho de Deus vivo.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2
Jesus foi o maior educador que o mundo conheceu e conhecerá. Remir ou libertar só se consegue educando. Jesus acredita va piamente na redenção do ímpio. O sacrifício do Gólgota é a prova deste asserto. Conhecedor da natureza humana em suas mais íntimas particularidades, Jesus sabia que o trabalho da redenção se resume em acordar a divindade oculta na psiquê humana.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8
[...] Jesus é o Mestre excelso, o educador incomparável.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9
[...] é o Cordeiro de Deus, que veio arrancar o mundo do erro e do pecado. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2
[...] é a Luz do Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia. [...] é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à destruição.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•
[Da] Comunidade de seres angélicos e perfeitos [...] é Jesus um dos membros divinos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1
É sempre o Excelso Rei do amor que nunca morre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 18
[...] o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 23
Jesus é também o amor que espera sempre [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6
J J [...] é a luminosidade tocante de todos os corações. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13
[...] é a suprema personificação de toda a misericórdia e de toda a justiça [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30
[...] é sempre a fonte dos ensinamentos vivos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6
[...] é a única porta de verdadeira libertação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 178
[...] o Sociólogo Divino do Mundo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32
Jesus é o semeador da terra, e a Humanidade é a lavoura de Deus em suas mãos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50
Como é confortador pensar que o Divino Mestre não é uma figura distanciada nos confins do Universo e sim o amigo forte e invisível que nos acolhe com sua justiça misericordiosa, por mais duros que sejam nossos sofrimentos e nossos obstáculos interiores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é o mentor sublime de todos os séculos, ensinando com abnegação, em cada hora, a lição do sacrifício e da humildade, da confiança e da renúncia, por abençoado roteiro de elevação da Humanidade inteira.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é o amor de braços abertos, convidando-nos a atender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Jesus é o trabalhador divino, de pá nas mãos, limpando a eira do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Jesus é o lapidário do Céu, a quem Deus, Nosso Pai, nos confiou os corações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Guarda em tudo, por modelo, / Aquele Mestre dos mestres, / Que é o amor de todo o amor / Na luz das luzes terrestres.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Jesus é o salário da elevação maior.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] o Cristo de Deus, sob qualquer ângulo em que seja visto, é e será sempre o excelso modelo da Humanidade, mas, a pouco e pouco, o homem compreenderá que, se precisamos de Jesus sentido e crido, não podemos dispensar Jesus compreendido e aplicado. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Estante da vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22
[...] Tratava-se de um homem ainda moço, que deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível. Longos e sedosos cabelos molduravam-lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida. Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia, irradiava da sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5
[...] é a misericórdia de todos os que sofrem [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1
[...] é o doador da sublimação para a vida imperecível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25
J Jesus, em sua passagem pelo planeta, foi a sublimação individualizada do magnetismo pessoal, em sua expressão substancialmente divina. As criaturas disputavam-lhe o encanto da presença, as multidões seguiam-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase toda gente buscava tocar-lhe a vestidura. Dele emanavam irradiações de amor que neutralizavam moléstias recalcitrantes. Produzia o Mestre, espontaneamente, o clima de paz que alcançava quantos lhe gozavam a companhia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 110
[...] é a fonte do conforto e da doçura supremos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3
Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança dele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 86
[...] é a verdade sublime e reveladora.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 175
Jesus é o ministro do absoluto, junto às coletividades que progridem nos círculos terrestres [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17
Jesus é o coração do Evangelho. O que de melhor existe, no caminho para Deus, gira em torno dele. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 36
[...] sigamos a Jesus, o excelso timoneiro, acompanhando a marcha gloriosa de suor e de luta em que porfiam incan savelmente os nossos benfeitores abnegados – os Espíritos de Escol.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 86
[...] excelso condutor de nosso mundo, em cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus em nós.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92
Jesus 1. Vida. Não podemos entender os evangelhos como biografia no sentido historiográfico contemporâneo, mas eles se harmonizam — principalmente no caso de Lucas — com os padrões historiográficos de sua época e devem ser considerados como fontes históricas. No conjunto, apresentam um retrato coerente de Jesus e nos proporcionam um número considerável de dados que permitem reconstruir historicamente seu ensinamento e sua vida pública.
O nascimento de Jesus pode ser situado pouco antes da morte de Herodes, o Grande (4 a.C.) (Mt
Exceto um breve relato em Lc
Quanto à sua percepção de messianidade, pelo menos a partir dos estudos de T. W. Manson, pouca dúvida existe de que esta foi compreendida, vivida e expressada por Jesus na qualidade de Servo de Yahveh (Mt
Nessa mesma época, Jesus começou a pregar uma mensagem radical — muitas vezes expressa em parábolas — que chocava com as interpretações de alguns setores do judaísmo, mas não com a sua essência (Mt
O ministério na Galiléia — durante o qual subiu várias vezes a Jerusalém para as festas judaicas, narradas principalmente no evangelho de João — foi seguido por um ministério de passagem pela Peréia (narrado quase que exclusivamente por Lucas) e a última descida a Jerusalém (seguramente em 30 d.C.; menos possível em 33 ou 36 d.C.), onde aconteceu sua entrada em meio do entusiasmo de bom número de peregrinos que lá estavam para celebrar a Páscoa e que relacionaram o episódio com a profecia messiânica de Zc
Contra o que às vezes se afirma, é impossível questionar o fato de Jesus saber que morreria violentamente. Realmente, quase todos os historiadores hoje consideram que Jesus esperava que assim aconteceria e assim o comunicou a seus discípulos mais próximos (m. Hengel, J. Jeremias, R. H. Charlesworth, H. Schürmann, D. Guthrie, D. Flusser, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc). Sua consciência de ser o Servo do Senhor, do qual se fala em Is 53 (Mc
Quando Jesus entrou em Jerusalém durante a última semana de sua vida, já sabia da oposição que lhe faria um amplo setor das autoridades religiosas judias, que consideravam sua morte uma saída aceitável e até desejável (Jo
Na noite de sua prisão e no decorrer da ceia pascal, Jesus declarou inaugurada a Nova Aliança (Jr
Convencidos os acusadores de que somente uma acusação de caráter político poderia acarretar a desejada condenação à morte, afirmaram a Pilatos que Jesus era um agitador subversivo (Lc
Sem dúvida alguma, o episódio do interrogatório de Jesus diante de Herodes é histórico (D. Flusser, C. Vidal Manzanares, f. f. Bruce etc.) e parte de uma fonte muito primitiva. Ao que parece, Herodes não achou Jesus politicamente perigoso e, possivelmente, não desejando fazer um favor às autoridades do Templo, apoiando um ponto de vista contrário ao mantido até então por Pilatos, preferiu devolver Jesus a ele. O romano aplicou-lhe uma pena de flagelação (Lc
No terceiro dia, algumas mulheres que tinham ido levar perfumes para o cadáver encontraram o sepulcro vazio (Lc
O que se pode afirmar com certeza é que as aparições foram decisivas na vida ulterior dos seguidores de Jesus. De fato, aquelas experiências concretas provocaram uma mudança radical nos até então atemorizados discípulos que, apenas umas semanas depois, enfrentaram corajosamente as mesmas autoridades que maquinaram a morte de Jesus (At 4). As fontes narram que as aparições de Jesus se encerraram uns quarenta dias depois de sua ressurreição. Contudo, Paulo — um antigo perseguidor dos cristãos — teve mais tarde a mesma experiência, cuja conseqüência foi a sua conversão à fé em Jesus (1Co
Sem dúvida, aquela experiência foi decisiva e essencial para a continuidade do grupo de discípulos, para seu crescimento posterior, para que eles demonstrassem ânimo até mesmo para enfrentar a morte por sua fé em Jesus e fortalecer sua confiança em que Jesus retornaria como messias vitorioso. Não foi a fé que originou a crença nas aparições — como se informa em algumas ocasiões —, mas a sua experiência que foi determinante para a confirmação da quebrantada fé de alguns (Pedro, Tomé etc.), e para a manifestação da mesma fé em outros até então incrédulos (Tiago, o irmão de Jesus etc.) ou mesmo declaradamente inimigos (Paulo de Tarso).
2. Autoconsciência. Nas últimas décadas, tem-se dado enorme importância ao estudo sobre a autoconsciência de Jesus (que pensava Jesus de si mesmo?) e sobre o significado que viu em sua morte. O elemento fundamental da autoconsciência de Jesus deve ter sido sua convicção de ser Filho de Deus num sentido que não podia ser compartilhado com mais ninguém e que não coincidia com pontos de vista anteriores do tema (rei messiânico, homem justo etc.), embora pudesse também englobá-los. Sua originalidade em chamar a Deus de Abba (lit. papaizinho) (Mc
Como já temos assinalado, essa consciência de Jesus de ser o Filho de Deus é atualmente admitida pela maioria dos historiadores (f. f. Bruce, D. Flusser, m. Hengel, J. H. Charlesworth, D. Guthrie, m. Smith, I. H. Marshall, C. Rowland, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que se discuta o seu conteúdo delimitado. O mesmo se pode afirmar quanto à sua messianidade.
Como já temos mostrado, evidentemente Jesus esperava sua morte. Que deu a ela um sentido plenamente expiatório, dedu-Zse das próprias afirmações de Jesus acerca de sua missão (Mc
3. Ensinamento. A partir desses dados seguros sobre a vida e a autoconsciência de Jesus, podemos reconstruir as linhas mestras fundamentais de seu ensinamento. Em primeiro lugar, sua mensagem centralizava-se na crença de que todos os seres humanos achavam-se em uma situação de extravio ou perdição (Lc 15 e par. no Documento Q). Precisamente por isso, Jesus chamava ao arrependimento ou à conversão, porque com ele o Reino chegava (Mc
Durante essa fase e apesar de todas as artimanhas demoníacas, o Reino cresceria a partir de seu insignificante início (Mt
À luz dos dados históricos de que dispomos — e que não se limitam às fontes cristãs, mas que incluem outras claramente hostis a Jesus e ao movimento que dele proveio —, pode-se observar o absolutamente insustentável de muitas das versões populares que sobre Jesus têm circulado. Nem a que o converte em um revolucionário ou em um dirigente político, nem a que faz dele um mestre de moral filantrópica, que chamava ao amor universal e que olhava todas as pessoas com benevolência (já não citamos aqueles que fazem de Jesus um guru oriental ou um extraterrestre) contam com qualquer base histórica. Jesus afirmou que tinha a Deus por Pai num sentido que nenhum ser humano poderia atrever-se a imitar, que era o de messias — entendido como Filho do homem e Servo do Senhor; que morreria para expiar os pecados humanos; e que, diante dessa demonstração do amor de Deus, somente caberia a cada um aceitar Jesus e converter-se ou rejeita-lo e caminhar para a ruína eterna. Esse radicalismo sobre o destino final e eterno da humanidade exigia — e continua exigindo — uma resposta lara, definida e radical; serve também para dar-nos uma idéia das reações que esse radicalismo provocava (e ainda provoca) e das razões, muitas vezes inconscientes, que movem as pessoas a castrá-lo, com a intenção de obterem um resultado que não provoque tanto nem se dirija tão ao fundo da condição humana. A isso acrescentamos que a autoconsciência de Jesus é tão extraordinária em relação a outros personagens históricos que — como acertadamente ressaltou o escritor e professor britânico C. S. Lewis — dele só resta pensar que era um louco, um farsante ou, exatamente, quem dizia ser.
R. Dunkerley, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Klausner, o.c.; A. Edersheim, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio: o Documento Q, Barcelona 1993; Idem, Diccionario de las tres...; A. Kac (ed), The Messiahship of Jesus, Grand Rapids, 1986; J. Jeremias, Abba, Salamanca 1983; Idem Teología...; O. Cullmann, Christology...; f. f. Bruce, New Testament...; Idem, Jesus and Christian Origins Outside the New Testament, Londres 1974; A. J. Toynbee, o. c.; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Edimburgo 1981.
Nazareno
adjetivo De Nazaré.adjetivo, substantivo masculino Natural ou habitante dessa cidade.
Nome que os judeus davam aos primeiros cristãos, em alusão a Jesus de Nazaré.
Escola nazarena, grupo de pintores alemães instalados em Roma (1813), que se inspiravam no idealismo ingênuo dos primitivos italianos. (O mais conhecido dos nazarenos é Overbeck.).
O Nazareno, nome dado a Jesus Cristo.
Habitante de Nazaré. Era um termo freqüentes vezes aplicado ao nosso Salvador, talvez em certas ocasiões por desdém, sendo depois adotado e glorificado pelos discípulos. Todos os habitantes da Galiléia, em que se achava situada a cidade de Nazaré, eram olhados com desprezo pelo povo da Judéia por causa da singularidade das suas maneiras e da sua fala. o opróbrio de Nazaré, a que se refere um homem, que era galileu (Jo
Este nome aparece três vezes nos evangelhos e refere-se a Jesus (Mt
A origem da palavra continua em debate. Provavelmente a resposta é bem simples, porque Jesus era conhecido como proveniente da cidade de Nazaré. A expressão “de Nazaré”, para se referir a Cristo ocorre com maior freqüência (17 vezes nos evangelhos e Atos). O fato de que Nazaré era uma cidade um tanto desprezada naquela época talvez indique o desdém que se vinculou à palavra no final do ministério de Jesus, no seu uso, por exemplo, em Marcos
Mateus descreve a maneira como Jesus foi desprezado pelas pessoas que o cercavam (Mt
A associação com Nazaré, o lugar desprezado onde Cristo fora criado, provavelmente ajudou esse escritor a ver mais profundamente o cumprimento de todas as profecias que sugeriam um Messias desprezado e rejeitado (por exemplo, Is
P.D.G.
Nazareno
1) Natural ou morador de NAZARÉ (Mt
2) Nome que os judeus no início davam aos cristãos (At
Nazareno 1. Cognome de Jesus, oriundo talvez de sua procedência de Nazaré (Mc
2. Cognome que designava os judeu-cristãos (At
3. Denominação dos cristãos no Corão.
4. Uma das denominações dos cristãos no Talmude e outras fontes judaicas.
Perguntar
verbo transitivo indireto Indagar; questionar através de perguntas, questões: pergunte ao professor sobre o assunto; não me pergunte sobre questões pessoais.verbo transitivo indireto e bitransitivo Pedir; propor uma solicitação; fazer um pedido: minha mãe perguntou sobre mim; o juiz perguntou ao advogado sobre o suspeito.
verbo intransitivo e pronominal Questionar; realizar questões; buscar esclarecimentos: meu filho gostava de perguntar; perguntava-se se precisava terminar o trabalho.
verbo transitivo direto Investigar; procurar uma solução: perguntou a razão do divórcio.
Antigo Interrogar; fazer um interrogatório através de perguntas: o juiz perguntou o réu.
Etimologia (origem da palavra perguntar). Do latim praecuntare.
Tornar
verbo pronominal , transitivo direto predicativo e bitransitivo Alterar, modificar ou passar a possuir uma nova condição, estado: ele se tornou médico; a mãe tornou a filha escritora.Retornar ao local de onde se estava; regressar: ele tornou a chegar; os tripulantes tornaram-se para o avião.
verbo bitransitivo Retornar algo a alguém; devolver: tornou o cão ao dono.
Fazer a tradução de um idioma para outro: tornou o texto inglês em português.
Guiar novamente; reconduzir: o guarda tornou o motorista à igreja.
verbo transitivo indireto Voltar, regressar a um estado anterior: preferia tornar à minha juventude.
Analisar novamente; falar sobre o mesmo assunto outra vez: o médico tornou ao tratamento.
verbo intransitivo Expressar-se ou transmitir novamente: a felicidade nunca mais tornou.
Dar como resposta; responder: -- Não vou à festa, tornou a namorada.
verbo pronominal Pedir ajuda; apelar: sozinho, não tinha a quem se tornar.
Etimologia (origem da palavra tornar). Do latim tornare.
tornar
v. 1. tr. ind., Intr. e pron. Vir de novo onde esteve; voltar, regressar. 2. tr. dir. Devolver, restituir. 3. tr. dir. e pron. Converter(-se), fazer(-se). 4. tr. dir. e pron. Mudar(-se), transformar(-se). 5. tr. dir. Traduzir, trasladar, verter. 6. Intr. Replicar, responder. 7. tr. dir. Unido a um infinitivo com a preposição a, exerce a função de verbo auxiliar e denota a continuação ou repetição da ação: Várias vezes dobrou e tornou a erguer-se. T. à vaca fria: voltar à vaca-fria.
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
ἐπερωτάω
(G1905)
ζητέω
(G2212)
de afinidade incerta; TDNT - 2:892,300; v
- procurar a fim de encontrar
- procurar algo
- procurar [para descobrir] pelo pensamento, meditação, raciocínio; investigar
- procurar, procurar por, visar, empenhar-se em
- procurar, i.e., requerer, exigir
- pedir enfaticamente, exigir algo de alguém
Ἰησοῦς
(G2424)
de origem hebraica 3091
Jesus = “Jeová é salvação”
Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado
Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo
Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)
Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)
Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
Ναζωραῖος
(G3480)
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὖν
(G3767)
aparentemente, palavra raiz; partícula
- então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim
πάλιν
(G3825)
provavelmente do mesmo que 3823 (da idéia de repetição oscilatória); adv
- de novo, outra vez
- renovação ou repetição da ação
- outra vez, de novo
outra vez, i.e., mais uma vez, em adição
por vez, por outro lado
τίς
(G5101)
τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)
Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo