Enciclopédia de I Coríntios 4:8-8
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Notas de rodapé da LTT
- Livros
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Francis Davidson
- John MacArthur
- Barclay
- Dicionário
- Strongs
Perícope
1co 4: 8
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Já estais fartos, já estais ricos; chegastes a reinar sem nós; sim, tomara reinásseis para que também nós viéssemos a reinar convosco. |
ARC | Já estais fartos! já estais ricos! sem nós reinais! e oxalá reinásseis para que também nós reinemos convosco! |
TB | Já estais fartos; já estais ricos; chegastes a reinar sem nós; sim, oxalá reinásseis, para que nós também reinássemos convosco. |
BGB | Ἤδη κεκορεσμένοι ἐστέ, ἤδη ἐπλουτήσατε, χωρὶς ἡμῶν ἐβασιλεύσατε· καὶ ὄφελόν γε ἐβασιλεύσατε, ἵνα καὶ ἡμεῖς ὑμῖν συμβασιλεύσωμεν. |
BKJ | Ora, vós já estais saciados, já estais ricos, vós tendes reinado como reis sem nós! E quisera em Deus que reinásseis, para que também nós pudéssemos reinar convosco. |
LTT | Já tendo sido saciados estais! Já enriquecestes! À parte de nós reinastes como reis! (E quisera eu que realmente houvésseis reinado |
BJ2 | Vós já estais saciados! Já estais ricos! Sem nós, vós vos tornastes reis! |
VULG |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 4:8
Referências Cruzadas
Números 11:29 | Porém Moisés lhe disse: Tens tu ciúmes por mim? Tomara que todo o povo do Senhor fosse profeta, que o Senhor lhes desse o seu Espírito! |
Salmos 122:5 | pois ali estão os tronos do juízo, os tronos da casa de Davi. |
Provérbios 13:7 | Há quem se faça rico, não tendo coisa nenhuma, e quem se faça pobre, tendo grande riqueza. |
Provérbios 25:14 | Como nuvens e ventos que não trazem chuva, assim é o homem que se gaba falsamente de dádivas. |
Isaías 5:21 | Ai dos que são sábios a seus próprios olhos e prudentes diante de si mesmos! |
Jeremias 28:6 | Disse, pois, Jeremias, o profeta: Amém! Que assim faça o Senhor! Que o Senhor confirme as tuas palavras que profetizaste e torne ele a trazer os utensílios da Casa do Senhor e todos os do cativeiro da Babilônia a este lugar. |
Lucas 1:51 | Com o seu braço, agiu valorosamente, dissipou os soberbos no pensamento de seu coração, |
Lucas 6:25 | |
Atos 20:29 | Porque eu sei isto: que, depois da minha partida, entrarão no meio de vós lobos cruéis, que não perdoarão o rebanho. |
Atos 26:29 | E disse Paulo: Prouvera a Deus que, ou por pouco ou por muito, não somente tu, mas também todos quantos hoje me estão ouvindo se tornassem tais qual eu sou, exceto estas cadeias. |
Romanos 12:3 | Porque, pela graça que me é dada, digo a cada um dentre vós que não saiba mais do que convém saber, mas que saiba com temperança, conforme a medida da fé que Deus repartiu a cada um. |
Romanos 12:15 | Alegrai-vos com os que se alegram e chorai com os que choram. |
I Coríntios 1:5 | Porque em tudo fostes enriquecidos nele, em toda a palavra e em todo o conhecimento |
I Coríntios 3:1 | E eu, irmãos, não vos pude falar como a espirituais, mas como a carnais, como a meninos em Cristo. |
I Coríntios 4:18 | Mas alguns andam inchados, como se eu não houvesse de ir ter convosco. |
I Coríntios 5:6 | Não é boa a vossa jactância. Não sabeis que um pouco de fermento faz levedar toda a massa? |
II Coríntios 11:1 | Tomara que me suportásseis um pouco na minha loucura! Suportai-me, porém, ainda. |
II Coríntios 13:9 | Porque nos regozijamos de estar fracos, quando vós estais fortes; e o que desejamos é a vossa perfeição. |
Gálatas 6:3 | Porque, se alguém cuida ser alguma coisa, não sendo nada, engana-se a si mesmo. |
Filipenses 1:27 | Somente deveis portar-vos dignamente conforme o evangelho de Cristo, para que, quer vá e vos veja, quer esteja ausente, ouça acerca de vós que estais num mesmo espírito, combatendo juntamente com o mesmo ânimo pela fé do evangelho. |
Filipenses 2:12 | De sorte que, meus amados, assim como sempre obedecestes, não só na minha presença, mas muito mais agora na minha ausência, assim também operai a vossa salvação com temor e tremor; |
I Tessalonicenses 2:19 | Porque qual é a nossa esperança, ou gozo, ou coroa de glória? Porventura, não o sois vós também diante de nosso Senhor Jesus Cristo em sua vinda? |
I Tessalonicenses 3:6 | Vindo, porém, agora, Timóteo de vós para nós e trazendo-nos boas novas da vossa fé e amor e de como sempre tendes boa lembrança de nós, desejando muito ver-nos, como nós também a vós, |
II Timóteo 2:11 | Palavra fiel é esta: que, se morrermos com ele, também com ele viveremos; |
Apocalipse 3:17 | |
Apocalipse 5:10 | e para o nosso Deus os fizeste reis e sacerdotes; e eles reinarão sobre a terra. |
As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
Notas de rodapé da LTT
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
Paulo voou às alturas do entendimento espiritual ao apresentar as possibilidades ilimitadas da vida em Cristo. Mas ele não era alguém que se perdia no êxtase oratório e inspirador. Ele descia abruptamente das alturas para lutar com um problema próximo e real. O problema que os coríntios enfrentavam era a sua insistência em avaliar os prega-dores a partir de um ponto de vista humano, em vez de considerá-los como servos e despenseiros. Todos, exceto o último versículo deste capítulo, tratam da natureza da mordomia apostólica. No versículo de encerramento a opção é dada — mordomia dedicada ou liderança severa. A preocupação de Paulo era apresentar a avaliação correta de um líder apostólico.
1. A Missão do Apóstolo (4:1-5)
A missão de Paulo e de todos os que foram chamados para pregar o evangelho foi construída sobre quatro elementos: serviço, mordomia, fidelidade e sensibilidade aos juízos de Deus. Embora todos estes elementos estejam relacionados, há diferença entre eles.
O termo mistérios se refere a todo o plano da salvação (cf. o comentário sobre 2.7). Paulo e Apolo não possuíam qualquer conhecimento secreto escondido de todos, exceto de alguns escolhidos. Eles eram mestres e pregadores da verdade revelada sobre a salva-ção em Jesus Cristo e através dele.
Paulo também não dependia do juízo próprio. Ele não omitiu a autocrítica (cf. 1Co
Além disso, se Jesus Cristo é o Juiz final, os coríntios não devem julgar nada antes de tempo, até que o Senhor venha, o qual também trará à luz as coisas ocultas das trevas e manifestará os desígnios dos corações (5). A idéia era que os coríntios não deveriam "antecipar o grande juízo... por qualquer investigação preliminar... que poderia ser superficial e incompleta".' Na época do juízo final, Deus irá revelar as coisas que foram mantidas em segredo nesta vida, incluindo os sentimentos e motivos íntimos que determinam a verdadeira qualidade de cada ato. No juízo final, cada um receberá de Deus o louvor. Desse modo, as pessoas devem ser cuidadosas para nem colher lou-vor prematuro sobre pregadores favoritos, nem derramar escárnio sobre as pessoas que não são de seu agrado, em particular. Deus é o único que está qualificado para julgar. Só Ele pode conferir louvor ou castigo bem fundamentados.
Nos versículos
1) O mais inferior — o juízo do homem, 3a;
2) 0 mais elevado tribunal de consciência, 3b-4b;
3) A corte suprema de apelo final, 4c-5.
2. Orgulho Carnal Versus Humildade Apostólica (1Co
Até este ponto Paulo havia sido o mais diplomático e gentil possível, embora tivesse lançado mão de todos os meios para mostrar aos coríntios o erro das práticas deles. Mas agora a diplomacia é deixada de lado. Paulo dirige um ataque frontal. Ele acusa os coríntios de exibirem um orgulho carnal.
a) Uma Lição de Objetivo Quádruplo (4:6-8). Por causa do orgulho carnal da parte deles, Paulo usou a si mesmo e a Apoio como uma espécie de lição: E eu, irmãos, apli-quei essas coisas, por semelhança, a mim e a Apoio (6). Em vez de citar diretamente aqueles que eram responsáveis pela contenda e pelas divisões em Corinto, Paulo havia mudado a forma de sua abordagem. Mas esta alusão velada de si mesmo e de Apolo ainda carregava uma mensagem penetrante aos não citados líderes de grupos que eram o centro da dificuldade em Corinto.
A mensagem nesta ilustração possuía várias características. Primeiro, eles deveriam aprender a não ir além cio que está escrito. Alguns comentaristas interpretam esta frase como uma advertência contra ir "além dos termos da obrigação que é confiada àquele que ensina"." Outros pensam que Paulo está usando uma referência geral ao AT, que constan-temente exalta a Deus, e não ao homem.' A ênfase dos coríntios na importância dos que ensinavam significava que eles estavam depositando uma confiança excessiva no homem.
Uma segunda nota era uma advertência contra estarem ensoberbecidos a favor de um contra outro. No texto grego original, a palavra para ensoberbecendo significa "tornar-se orgulhoso, arrogante ou presunçoso", ou "de forma infundada, inflado por seus pensamentos carnais"." A liderança ungida por Deus é uma parte maravilhosa e neces-sária da igreja. Mas a ligação com a liderança jamais deveria resultar na formação de grupos fechados, nem se degenerar em uma lealdade indevida. Escolher um líder e exaltá-lo a ponto de compará-lo com outros líderes é um resultado do orgulho carnal.
A terceira parte da lição de Paulo está contida em três perguntas contundentes. Estas perguntas foram feitas para chocar as pessoas orgulhosas e insensatas, e levá-las a um senso de humildade cristã. A primeira pergunta é: Porque quem te diferença? ou Pois quem é que te faz sobressair? (7) O verbo diferenciar (diakrinei) significa duas coisas: "Colocar uma diferença entre" e "considerar como superior". Seja qual for o caso, a pergunta aqui é: "Quem vos dá os poderes exaltados de discriminação de forma que vocês colocam um ensinador contra o outro?" A resposta óbvia é que tal reivindicação surge do orgulho carnal. Uma segunda pergunta: E que tens tu que não tenhas rece-bido? é uma pergunta retórica que faz com que se lembrem de que todos os dons e habilidades provêm de Deus. Se o homem deve tudo o que tem à graça de Deus, a presun-ção é excluída. Uma terceira pergunta perfura completamente a sua bolha orgulhosa de presunção: Por que te glorias como se não o houveras recebido? Visto que a graça de Deus é a fonte de todos os dons espirituais, a vanglória é completamente descabida.
A frase final desta lição contém uma ironia severa e um sarcasmo mordaz. Ouça Paulo quando ele ataca estes coríntios orgulhosos e carnais: Já estais fartos! Já estais ricos! Sem nós reinais! (8). A expressão estais fartos é normalmente usada em refe-rência à comida. Significa satisfazer. Os coríntios tinham um sentimento de preeminên-cia espiritual. Eles não tinham "fome e sede de justiça" (Mt
Eles tinham atingido este estado espiritual de auto-exaltação sem a ajuda ou a pre-sença de Paulo. Paulo lhes pregou e nutriu, mas eles tinham se esquecido disto. Em seu estado carnal, agiam como se tivessem ultrapassado em muito o seu guia espiritual. Paulo comenta com tristeza: E prouvera Deus reinásseis para que também nós reinemos convosco! O apóstolo, assim, mostra a sua constante preocupação espiritual por eles. Ele anseia pelo dia em que todas as divisões entre eles serão curadas, quando o povo de Deus estará unido na presença de Cristo.
b) A Humildade Apostólica (1Co
Paulo apresenta primeiro um contraste entre verdadeira humildade apostólica e a presumida auto-satisfação e rivalidades dos coríntios. Porque tenho para mim que Deus a nós, apóstolos, nos pôs por últimos, como condenados à morte (9). O verbo pôs (apodeiknumi) significa literalmente "expor" ou "mostrar publicamente". Em seu sentido técnico, a palavra foi usada em referência ao espetáculo de exibir gladiadores na arena para o entretenimento das pessoas. Ela também era usada em relação à execu-ção pública de criminosos para o entretenimento de uma turba sedenta de sangue.
Uma outra ilustração que reprovou o orgulho carnal dos coríntios foi a declara-ção de Paulo: Pois somos feitos espetáculo ao mundo, aos anjos e aos homens.
A palavra espetáculo significa "teatro". Embora ela fosse freqüentemente usada em relação ao local de uma exibição, ela também era usada em relação a pessoas expos-tas. Aqui Paulo usa a palavra para retratar o papel humilde do apóstolo. O retrato é o de um general romano que havia conquistado uma grande vitória militar. Em tais ocasiões, o general vitorioso desfilava pela cidade, exibindo todo o despojo e a pilha-gem que havia tomado. Toda a procissão era chamada de um "triunfo". O fim do desfile triunfal era composto por um grupo de cativos amarrados que estavam desti-nados a morrer. A procissão terminava na arena, onde os prisioneiros eram lançados na cova para lutar com as feras até que morressem. Não só o mundo ouvira falar do fim trágico dos apóstolos condenados, mas até os anjos estavam cientes dos sofri-mentos dos servos de Deus.
Um terceiro quadro contrastante entre o orgulho dos coríntios e a humildade apos-tólica está esboçado em uma série de observações penetrantes. A primeira é desenhada nestas palavras: Nós somos loucos por amor de Cristo, e vós, sábios em Cristo (10). Paulo era considerado louco e estúpido porque pregava o evangelho de um Reden-tor crucificado. Os coríntios se consideravam extremamente prudentes. Em sua auto avaliação orgulhosa eles pensavam possuir extraordinários poderes de sabedoria e dons.
Um outro esboço é encontrado na declaração: Nós, fracos, e vós, fortes. Paulo se recusou a modificar o evangelho por meios baratos que impressionam os homens. Ele estava satisfeito por confiar no poder de Deus. Mas os coríntios sentiam que sua exibição de sabedoria mundana e sua exibição de dons pessoais, os tornava mais fortes do que o apóstolo que pregava o evangelho de Cristo. Um terceiro esboço é: Vós, ilustres, e nós, vis. A palavra ilustres (endoxos) significa "envolto em glória". Neste quadro, Paulo sugere que os coríntios agiam como se já possuíssem auréolas em suas cabeças, com os homens prostrando-se diante deles e aceitando o seu ensino sem questionar. Os apóstolos, por outro lado, são como homens desgraçados, desprovidos até mesmo do respeito humano normal.
O quarto quadro é uma série de vislumbres descritivos do ministério apostólico. Paulo não precisa aplicar a verdade aos coríntios. Os quadros falam de forma suficiente-mente intensa sem uma aplicação pessoal.
Dos apóstolos, Paulo diz: Sofremos fome e sede (11). Ao contrário dos coríntios, que pareciam ter chegado a um estado superior de espiritualidade, bem como a um estado seguro de prosperidade material, os apóstolos ainda sofrem sem descanso. Em suas extensas viagens eles freqüentemente passavam fome e sede. Estamos nus (gymniteuo) significa estar pouco vestido. Por causa de suas viagens e da falta de recursos, suas sandálias estavam freqüentemente esfarrapadas e as suas roupas desgastadas.
Recebemos bofetadas (kolaphizo) significa bater com os punhos ou açoitar com um chicote. Estas bofetadas, espancamentos e açoites eram geralmente reservados para os escravos. Isto se refere ao "abuso indesejado, vulgar e físico"." E não temos pousada certa indica que eles não tinham segurança. Eles não eram bem-vindos em muitos luga-res, mas eram considerados andarilhos. Sua peregrinação, porém, não era a peregrina-ção sem rumo de um vagabundo, mas era o abandono deliberado dos confortos do lar por abraçar uma causa.
Na declaração: E nos afadigamos, trabalhando com nossas próprias mãos (12), a palavra trabalhando (kopiao) sugere a idéia de um trabalho prolongado ao pon-to da fadiga. A idéia de trabalhar para o sustento é particularmente significativa em vista do fato de que os gregos desprezavam todo o trabalho manual, considerando-o como uma tarefa de escravos ou daqueles que eram mentalmente incapacitados para qualquer outra coisa. O apóstolo se referiu a este trabalho, não como uma marca de vergonha, mas como um assunto envolvido em sua tarefa de pregar o evangelho.
Paulo havia passado das generalidades (vs. 9-10) para detalhes específicos sobre as dificuldades físicas do ministério apostólico (11-12a). Agora ele pinta o mais descritivo de todos os quadros — um retrato da resposta interior para os maus tratos que recebiam. Somos injuriados e bendizemos. Sendo zombados e tratados com desprezo, eles dese-javam o bem para os seus torturadores. Somos perseguidos e sofremos. Quando eram maltratados e espancados, os apóstolos mantinham a sua postura, e não cediam quer fosse ao desânimo quer à retaliação. Esta idéia de resistência paciente sem vingança era um forte golpe na discussão insignificante dos coríntios. Somos blasfemados e roga-mos (13). Quando os apóstolos eram o objeto da maledicência, eles respondiam com um pedido gentil por um tratamento justo, em vez de responderem com uma refutação vio-lenta ou com uma denúncia pungente.
Ao resumir este quadro inesquecível de humildade apostólica, Paulo se refere aos antigos pregadores como o lixo deste mundo e a escória de todos. A palavra lixo denota a ralé e o refugo, os detritos da humanidade. A escória se refere à sujeira acumu-lada que é removida quando alguém esfrega um objeto sujo. Nas mentes dos sábios mun-danos, os apóstolos representavam o lixo que era varrido, os detritos a serem removidos, a sujeira a ser limpa. E este tratamento não era temporário, porque Paulo dizia isto continuamente, até ao presente.
c) Pai na Fé (1Co
A primeira expressão de preocupação paternal foi a afirmação: Não escrevo essas coisas para vos envergonhar; mas admoesto-vos como meus filhos amados (14). O verbo admoestar (noutheteo) transmite as idéias de crítica com amor, ou admoesta-ção. Paulo não fala como um estranho severo, ou um crítico impessoal. Ele fala com o carinho de um pai que está preocupado com o bem-estar de seu filho.
Uma outra expressão de preocupação paternal é encontrada na distinção entre o que ensina e o pai: Porque, ainda que tivésseis dez mil aios em Cristo, não teríeis, contudo, muitos pais (15). Os aios (paidagogous) eram escravos que dirigiam o apren-dizado e a conduta de uma criança. O tutor, o aio, levava a criança para a escola, às vezes a ensinava, e geralmente cuidava dela. Ele era um guardião. Mas um guardião jamais pode ter o mesmo amor que um pai tem por um filho. Paulo se considera um pai espiritu-al dos coríntios. Duas coisas estavam incluídas na idéia dessa paternidade espiritual. Primeiro, seu afeto por eles era grande. Segundo, eles deviam mais a Paulo do que a qualquer outra pessoa. Portanto, ele podia dizer: Admoesto-vos, portanto, a que sejais meus imitadores (16).
A preocupação paternal de Paulo também indicava sua intenção de lhes enviar Ti-móteo (17). Timóteo possuía um relacionamento com o apóstolo comparável com aquele que Paulo tinha com os coríntios. Mas havia uma diferença. Timóteo era leal ao apóstolo e ao evangelho que ele pregava. Assim, Timóteo seria enviado para ser uma lembrança pessoal do ministério inicial de Paulo, e também chamaria a atenção deles para que se lembrassem dos caminhos de Paulo em Cristo. Timóteo lhes mostraria a humildade cristã e dissiparia a idéia de que Paulo era o líder de um grupo que estava em oposição a outros líderes da igreja.
Uma expressão final da preocupação espiritual e paternal de Paulo é o anúncio de sua intenção de visitá-los. Alguns dos coríntios supunham que ele tivesse medo de encará-los, e tinham se tornado inchados (18, arrogantes) em sua reação para com ele. Mas o apóstolo declara que todas estas alegações são infundadas: Em breve, irei ter convosco, se o Senhor quiser (19). A hesitação de Paulo em ir até os coríntios não era uma ques-tão de relutância pessoal de encará-los. Ele havia atrasado a sua visita porque se sentia sujeito à direção divina, e não estava livre para ir no momento em que estava escrevendo estes preciosos textos. Um homem que vive sob as instruções divinas deve exercitar o domínio próprio.
Mas Paulo lhes garante que, quando for, não ignorará suas pretensões orgulhosas e suas interpretações presunçosas em relação ao evangelho. Sua fala não será a de um sábio mundano, mas o apóstolo falará na virtude profética que produz resultados espi-rituais, e um caráter semelhante ao de Cristo. Porque o Reino de Deus não consiste em palavras, mas em virtude (20). O Reino de Deus é um Reino espiritual e utiliza o poder espiritual. Suas energias e atividades não são baseadas nos discursos humanos lógicos e brilhantes, ou na eloqüência emocional. O Reino de Deus é a verdade espiritual apresentada em um espírito de humildade, e que produz resultados espirituais.
Finalmente, Paulo os enfrentou diretamente nesta questão. Não se trata de quando ele os visitará, mas de como ele virá. Irei ter convosco com vara ou com amor e espírito de mansidão? (21) A vara representa um símbolo de reprovação e disciplina administrado por um tutor. A frase com amor indica a abordagem paternal que Paulo prefere tomar.
"Os Padrões de Deus para um Serviço Eficaz" são:
1) Mordomia fiel, 1-2;
2) Juízo caridoso, 4-5;
3) Sacrifício humilde, 9-13;
4) Poder espiritual, 17, 20.
Champlin
Genebra
4:1
nos considerem como ministros de Cristo. Estes versículos mostram que Paulo estava sendo julgado e atacado pelo menos por alguns dos membros da igreja em Corinto (2.1, nota).
mistérios. Ver nota em 2.7.
* 4:3
nem eu tampouco julgo a mim mesmo. Embora a consciência de Paulo estivesse limpa (v. 5), em última análise era Deus quem podia determinar se ele era fiel ou não.
* 4:5
nada julgueis. Não temos aqui um mandamento absoluto (5.2; 6.2), mas sim, uma referência às críticas sem fundamento levantadas contra Paulo.
trará à plena luz as coisas ocultas. Por ocasião do julgamento, coisa alguma escapará à luz perscrutadora de Deus (Mt
* 4.8-13
Nesta poderosa passagem, o apóstolo faz uso de uma mordaz ironia para mostrar aos crentes de Corinto quão triviais eram as questões que eles defendiam, e quão injustas eram as suas críticas. Os sofrimentos de Paulo eram comparáveis à dor e à humilhação pública de cativos condenados à morte (2Co
* 4:14
Não... para vos envergonhar. O coração pastoral de Paulo se revela nestas palavras. A linguagem severa da passagem anterior não tinha por intuito fazer aqueles crentes se sentirem inferiores, mas servia para despertar a sensibilidade deles para com a verdade.
* 4:15
milhares de preceptores. Os coríntios se jactavam de sua lealdade a Apolo, a Pedro e a outros, dando a entender que eles não tinham necessidade de Paulo. O apóstolo, porém, relembra-lhes de que seu relacionamento paternal com eles era ímpar, e que eles não tinham razões para atacá-lo.
* 4:17
vos mandei Timóteo. Timóteo tinha partido, antes que fosse escrita esta epístola (16.10, nota).
* 4:18
como se eu não tivesse de ir ter convosco. Um grupo de crentes de Corinto tinha argumentado que Paulo só era ousado quando estava ausente, e que ele temia enfrentá-los face a face (2Co
Matthew Henry
Wesley
De seu tratamento das glórias do co-herdeiros com Cristo, Paulo agora volta sua atenção novamente, mais especificamente, para o ministério. Ele procura mostrar que os ministros são servos de Deus e, portanto, eles são diretamente responsáveis a Ele.Assim, o julgamento dos homens que lhes dizem respeito é de pouca importância. Deus só é habilitada a prestar um verdadeiro julgamento deles, e diante dEle se mantêm ou caem.
Ao falar do ministério de Paulo agora muda as figuras de linguagem das dos agricultores nos versículos
A "mordomia" figura do ministério, no entanto, transmite a idéia de privilégio especial e responsabilidade. O mordomo (oikonomos) foi o superintendente ou supervisor do espólio de um governante ou indivíduo rico. Como tal, ele era um administrador de confiança dos assuntos de seu mestre. José no Egito ocupado uma posição tão exaltada. Tal oficial estava tão confiável com responsabilidade a fim de saber mais sobre imóveis e assuntos de seu mestre que o próprio mestre. Todas as posses do proprietário foram à disposição deste oficial confiável. Assim, ele desfrutava de uma posição de dignidade e honra, bem como de responsabilidade. Mas ele também tinha a seu cargo e de fiscalização de menores de servos do mestre ou escravos. Para ele, eles foram diretamente responsáveis.
Agora, por todo o exposto suggestiveness destas figuras, Paulo significa dizer aos Coríntios que os seus ministros, alguns dos quais vieram ao desrespeito, se não desprezar, incluindo ele próprio, são dignos e exigente da sua maior respeito e confiança. Isto é sugerido em suas palavras: Que os homens nos considerem, ou consideração e estima-nos como . ministros de Cristo Eles são a respeitá-los para a sua obediência a Cristo, o mestre de todos, pelo seu trabalho duro cooperativo sincero para Cristo e da Igreja , por suas posições de autoridade e responsabilidade de Cristo para o proprietário e juiz final de todos. Estes cristãos de Corinto devem reconhecer sua subordinação posicional nas coisas espirituais de seu ministério designado por Deus.
Agora, no entanto, Paulo sai novamente com o depósito especial com que steward-ministros de Cristo são confiadas: é . os mistérios de Deus Ele já apresentou essa idéia do mistério divino em 1Co
À luz do exposto, Paulo considera uma pequena questão que o Corinthians ou qualquer um deveria julgá-lo. Ele ainda exime o valor do auto-julgamento (v. 1Co
Paulo conclui logicamente esta seção com uma proibição contra a julgar (v. 1Co
Paulo não encolher de dizer aos coríntios que eles estão vivendo e agindo pelos padrões do mundo e não por princípios cristãos.
1. Rivalidade Over the Ministry (4: 6-8)Mais uma vez o Apóstolo usa o termo identificação e cativantes irmãos por motivos de relacionamento continuou com seus leitores. Tradução de Phillips faz cristalina a importação de versículo 6 .
Tenho mim ea Apolo, usado acima como uma ilustração, de modo que você pode aprender com o que eu disse sobre nós, não para avaliar o homem acima de seu valor aos olhos de Deus, e pode, assim, evitar o atrito que vem exaltando um professor contra o outro.Superioridade não tem fundamento na realidade. Todos os cristãos como pessoas são de igual valor aos olhos de Deus.
Deixando seu tratamento de princípios subjacentes, Paulo agora passa especificamente para contrastar o estado humilde dos apóstolos, utilizando-se como um excelente exemplo, com o estado superior de auto-estima do Corinthians. Com corte de ironia, ele define o contraste em alto relevo. Parece claro que este é um endereço para toda a igreja de Corinto e não a qualquer grupo específico, ministerial ou leigos, dentro da igreja. Seus próprios admiradores coríntias deu a sua quota de repreensão.
Paulo pede a esses cristãos facciosos três perguntas. Em primeiro lugar, ele pergunta: "Quem respeita-lo como superior?" A importação de esta questão é que sua superioridade professada é puramente auto-exaltação e estima que é compartilhada por mais ninguém. Assim, a sua superioridade assumida carece de suporte. Como frequentemente este é o caso com os que sofrem com a atitude melhor do que tu! Sua segunda pergunta é: "O que você tem que você não recebeu?" (ARA), a importação de que é, obviamente, receber como um presente. A terceira questão é em seqüência lógica e força uma admissão de que remove todos os motivos de um espírito superior, faccioso e atitude por parte de ninguém. "Mas, se o recebeste, por que te glorias, como se não tivesse recebido?" (NVI). Se o que eles têm que eles consideram como superiores aos outros tem sido dado a eles, seja por meio de doação nativo ou pela graça especial de Deus, então eles não têm nenhum mérito pessoal em sua posse, é dom de Deus para eles, em qualquer caso . Por isso não há absolutamente nenhuma base para jactância. Eles devem, em vez humilhar, e abaixar a cabeça em agradecimento sincero a Deus pelo que eles e todos os outros desfrutar da mão da graça de Deus. O contexto deixa claro que a referência de Paulo é a sua glória nas supostos dons e méritos de seus respectivos líderes partidários superiores.
No versículo 8 , Paulo usa uma série de contrastes irônicos, implícitas entre o Corinthians ea si mesmo e talvez os outros apóstolos. Na primeira, ele diz: "Você já está cheio" (ARA), pelo qual ele quer dizer que eles são bastante satisfeito com suas conquistas espirituais (conforme Ap
Paulo aceita a posição e situação dos apóstolos cristãs como a vontade de Deus para eles, e, em seguida, ele passa a delinear em detalhe as suas dificuldades. Ele não faz isso em reclamação ou auto-piedade. Ao contrário, ele está a tentar definir o ministério na perspectiva correta antes do Corinthians orgulhoso e, se possível, suavizar sua atitude e humildes seus corações ao arrependimento e submissão a Deus.
As imagens deste delienation é retirado da arena romana. Tradução de Moffat descreve-o assim: ". Por isso, parece-me que Deus quer dizer-nos apóstolos a entrar bem no final, como gladiadores condenados na arena" Como esses miseráveis condenados, Paulo parece viu, estamos desfilaram perante o olhar do público como objeto de escárnio. O público é vasto e inclui o mundo, ou universo inteiro de seres inteligentes, incluindo os anjos e os homens, ou talvez melhor, o universo dos anjos e dos homens. Anjos e homens foram pensados para abraçar a totalidade dos seres criados pessoais (conforme He 12:1 ).
Paulo novamente contrasta a sabedoria de Deus com a sabedoria deste mundo: Nós somos loucos por amor de Cristo (v. 1Co
Em nenhum lugar é o caráter epistolar de I Coríntios mais evidente do que no versículo 14 . Se fosse um tratado teológico sistemática, tais elementos pessoais estaria fora de lugar. A partir da severidade de um apóstolo e instrutor, o humor de Paulo de repente muda para a ternura e compaixão de um pai espiritual de amor; não que as repreensões precedentes irônica e, por vezes castigando eram desprovidas de amor. Se ele os levou para um canto sem defesa, ele não vai deixá-los lá, sofrendo e dolorido de suas feridas, para se tornar amargo e ressentido com ele. Como um pai compassivo, ele garante a seus leitores que suas críticas foram entregues no amor em seu benefício, e não apenas a sua defesa ou justificativa pessoal (conforme Ef
Paulo se apressa para tranquilizá-los de que ele tem a intenção de visitá-los, fornecendo essa visita é no plano de Deus para ele (v. 1Co
Paulo afirma a sua autoridade paterna em suas palavras, eu vou saber. É seu direito de saber e ele pretende exercer esse direito. Existem duas possíveis interpretações de sua referência ao poder no versículo 19 . Por um lado, parece que ele pode se referir aos poderes ou a capacidade de seus adversários em Corinto para sustentar suas acusações contra ele. Robertson diz: "Os judaizantes inchado fez um negócio de falar em ausência de Paulo. Ele virá e vai saber a sua força real. "Ninguém tem o direito ético ou legal para fazer acusação contra um outro que ele não está preparado para suportar. Paulo vai ouvir as suas provas. Por outro lado, alguns consideram a referência ao poder no sentido de o poder do Evangelho (conforme Rm
No versículo 21, Paulo remove qualquer dúvida persistente sobre sua vinda para Corinto. Ele coloca o Corinthians diretamente no local, no entanto, quando ele pede-lhes como ele virá: com uma vara, ou com amor e espírito de mansidão? Ele ainda é o pai conversando com seus filhos. Ele sabiamente coloca a responsabilidade diretamente sobre eles para fazer a sua própria decisão à luz das provas que ele já havia apresentado. A haste provavelmente alude a gravidade pedagógica em que ele vai ensinar-lhes uma lição necessária, em contraste com sua possível vinda como um pai no amor e espírito de mansidão. O que o homem recebe da mão de Deus na vida, se a repreensão e sofrimento ou o prazer de Seu favor amoroso, é em grande parte o resultado de suas próprias escolhas e decisões.
Wiersbe
O despenseiro não possuía nada, era um escravo que gerenciava as riquezas de seu senhor. Gênesis 24 apresenta o tipo de servo oriental que lidava com a fortuna de Abraão e cumpria as ordens dele. Veja tam-bém Lc
A responsabilidade do despen-seiro é ser fiel a seu senhor, e a do pastor é ser fiel no ensino das coisas do Senhor, principalmente quanto às verdades relacionadas ao ministério da igreja. Ele será jul-gado por seu Senhor conforme sua fidelidade. É trágico que os cristãos julguem os trabalhadores e compa-rem uns com os outros. Nos ver-sículos
8) e seu louvor (4:5). Seria infidelidade ao nosso posto de despenseiros viver para o louvor dos homens.
Nos versículos
O mundo e a sabedoria mundana se opõem a Cristo e a seus minis-tros. Aqui, Paulo usa um "sarcasmo amoroso" ao dizer: "Já estais fartos, já estais ricos; chegastes a reinar sem nós; sim, tomara reinásseis para que também nós viéssemos a reinar convosco. Porque a mim me parece que Deus nos pôs a nós, os apóstolos, em último lugar [...] porque nos tornamos espetáculo ao mundo [...]. Nós somos loucos por causa de Cristo".
Na época de Paulo, esse tipo de imagem verbal era comum. Eles faziam desfiles magníficos pelas ruas da cidade sempre que um ge-neral vitorioso voltava da guerra. Expunham-se os nobres e os ge-nerais capturados para que os vi-toriosos se vangloriassem de suas conquistas. No final do desfile, vi-nham os soldados que seriam lan-çados aos animais selvagens. Paulo comparou a si mesmo e os outros apóstolos a esses soldados "con-denados à morte [...] por causa de Cristo" (vv. 9,10), enquanto os co-ríntios se vangloriavam à frente do desfile!
O verdadeiro servo de Deus deve ser um espetáculo e tanto para o mundo! Paulo poderia ser um grande rabi judeu com autori-dade e reconhecimento, mas, por causa de Cristo, desistiu de tudo isso (Fp
Jesus adverte-nos de não chamar-mos ninguém sobre a terra de "pai" (Mt
Talvez, os homens que vie-ram depois de Paulo tenham sido instrutores deles, mas eles tiveram apenas um pai espiritual e deve-ríam tê-lo respeitado mais e ouvi-do as palavras dele. Paulo alertou- os a respeito do pecado, mas eles não o ouviram. Agora, Paulo envia Timóteo para ajudá-los a resolver os problemas da igreja e pretendia ir ele mesmo se não resolvessem a situação com a ajuda de seu co-laborador. A atitude deles deter-minaria se ele iria com a vara de disciplina de um pai ou com uma palavra de elogio e de aprovação. A história relata que eles não ouvi-ram Timóteo, por issoTito precisou ir a Corinto.
Nesse capítulo, encontramos muitas vezes o verbo "ensoberbe- cer" em relação à atitude de su-perioridade e de orgulho carnal dos coríntios (vv. 6,1 8; e veja 5:2). O que ensoberbecia? Não seria o fermento do pecado que havia na igreja (5:6)? Paulo achou necessá-rio adverti-los, pois eles inflavam em uma falsa espiritualidade à medida que o fermento do peca-do crescia. Em muitas conversas, evidencia-se essa atitude de "jac- tância". Eles diziam: "Ele não virá!
(vv. 1 8-19). "Escreve cartas duras e tenta assustar-nos, mas nunca vol-tará aqui!". O apóstolo adverte-os: "Em breve, irei visitar-vos, se o Se-nhor quiser, e, então, conhecerei não a palavra, mas o poder dos ensoberbecidos". Muitas vezes, o cristão carnal é vaidoso, e não há evidência do Espírito de Deus na vida dele (veja 2:4).
Sem dúvida, doeu no coração de Paulo escrever dessa forma a seus filhos espirituais, porém ele tinha de ser fiel. Os "pais espiri-tuais", como os pais biológicos, têm de advertir e disciplinar os filhos de Deus, em amor. Não é uma experiência agradável, em-bora necessária.
Esses dois capítulos retratam a atitude correta da igreja em rela-ção aos seus líderes espirituais. Os cristãos devem agradecer a Deus a vida deles, orar por eles, amá-los, honrá-los e obedecer à Palavra que ensinam, e eles mesmos seguem. A igreja não deve ter a atitude mun-dana de exaltar os homens e os ministros. Os pastores ministram a Palavra, semeiam a semente, edi- ficam o templo, repartem os mis-térios de Deus, sofrem vergonha diante do mundo e são pais amo-rosos da família congregacional, a igreja. Essas responsabilidades são grandes, e apenas a suficiência de Deus é capaz de capacitar alguém para que possa cumpri-las.
Russell Shedd
4.3,4 Julgado (gr anakrinõ). Exame critico preliminar ao julgamento. Veja 2.14ss. Tribunal humano (no gr "dia humano"). Usado em contraste com a divino, 3.13; 2Pe
4.5 Desígnios. Conforme Rm
4.6 Estas coisas. Especialmente Dt
4.7 Tudo o que tinham foi concedido por Deus. Nada era inerente.
4.8 Fartos.. ricos.. reinar (Ap
4.9 Pôs. Exibiu, em último lugar, i.e., na procissão, o lugar dos condenados. A figura trata de gladiadores lutando com feras na arena romana, sendo observados por multidões de testemunhas humanas e celestiais (15.32; Ef
4.11 Até à presente. Paulo escreve, de Éfeso (conforme 15.32, 16.8, 9).
4.12,13 Os gregos desprezavam o trabalho manual (1Ts
4.17 Timóteo. Talvez já estivesse a caminho de Corinto (At
4.20 Reino de Deus. O reino ou área de controle imediato de Cristo (Cl
NVI F. F. Bruce
6) A atitude correta em relação aos servos de Deus (4:1-21)
a) Não se ponham a julgar (4:1-5)
Paulo volta à questão Dt
v. 1. como servos (hypêretês): Uma palavra usada uma vez por Paulo (originariamente denotava um remador no trirreme) e é usada por Lucas para se referir àqueles que ministram a palavra (conforme Lc
Paulo, os mistérios de Deus, v. 2.7. v. 3. ser julgado por voces'. O mesmo verbo Dt
b) Aprendam do exemplo de Paulo e Apoio (4.6,7)
Usando Apoio e a si mesmo como exemplo, ou ilustração, Paulo se esforçou para ensinar aos coríntios a verdadeira função e o caráter dos servos de Deus, tanto de uns para com os outros como iguais (3.8), quanto em relação à igreja e diante do próprio Deus. E somente para este propósito: para que aprendam o que significa Não ultrapassem o que está escrito. Para eles, é a necessidade de aprender o lugar subordinado do homem e da posição exaltada de Deus; a sabedoria humana sendo substituída pela de Deus, os líderes humanos, substituídos por Cristo. Essa é a cura para as facções — o orgulho inchado que iria “favorecer um e desprezar o outro” (NEB) — e para o orgulho presunçoso deles, que confundia os dons de Deus com as suas próprias realizações.
v. 6. apliquei essas coisas a mim e a Apoio-, O verbo metaschêmatizõ significa literalmente “mudar a forma de”, “alterar a disposição de”. Por isso, “Paulo sugere que, embora estivesse falando de si mesmo e de Apoio, tinha outros em vista. Se a congregação entender que é proibido julgar Paulo e Apoio, vai concordar mais facilmente com a idéia de que todo julgamento é proibido” (Grosheide, ICor., p. 102). essas coisas: Os cinco versículos precedentes, ninguém se orgulhe-, O verbo grego (physioõ) é usado seis vezes por Paulo nessa carta (4.6,18,19; 5.2; 8.1; 13,4) e somente uma vez fora de ICoríntios (Cl
c) O orgulho dos coríntios e as provações do apóstolo (4:8-13)
O orgulho deles é tão pernicioso que o apóstolo não consegue mais conter a sua raiva reprimida. Com ironia mordaz, ele ataca a arrogância carnal deles, contrastando a exaltação e as realizações imaginárias deles com a total indignidade, pobreza e angústia que eram a sorte diária dos apóstolos. Se eles deveriam aprender da ilustração da vida de Paulo e Apoio nos v. 1-5, quanto mais da conduta altruísta desses apóstolos que, por causa de Cristo (v. 10), são considerados loucos, desonrados e destituídos — e mesmo assim ainda ganham o sustento com as próprias mãos para não se tornarem um fardo para a igreja —, sofrendo todo tipo de humilhação, considerados a “escória da terra”. Enquanto os coríntios se comportam como reis, despedaçando a igreja que querem governar, os apóstolos dão a outra face, tentam reconciliar e ensinam a lição da verdadeira humildade.
v. 8. Vocês já têm tudo o que queremh Expressão usada com referência à comida, “estar satisfeito”, “bem alimentado”. Já se tornaram ricos! Já se tornaram reis\ Ambos os verbos estão no aoristo, e o último pode bem ser traduzido por “vocês começaram a reinar!”. Os três verbos sugerem o cumprimento de todas as bênçãos do reino messiânico; conforme Lc
14.65), não temos residência certa (Lc
d) Um apelo pessoal à reconciliação (4:14-21)
Com uma mudança de tom tão característica nas cartas de Paulo, o apóstolo avança
para a conciliação no seu apelo final à igreja dividida. Induzir um sentimento de vergonha (v. 14) no nível da comparação humana não seria difícil, mas ele preferia suplicar da singularidade da sua posição como seu pai no evangelho, para que o imitassem. Timóteo, o seu próprio filho em Cristo (assim como eles), já tinha sido enviado para tentar remediar, se possível, a situação que estava se deteriorando. O próprio Paulo iria chegar logo para tratar com aqueles cujo discurso arrogante e altivo só servia para revelar sua falta de poder. Contudo, mesmo que a vara estivesse pronta, seria muito melhor se ele pudesse ir com amor e espírito de mansidão, com a situação já resolvida.
v. 14. procuro adverti-los\ Termo usado somente por Paulo no NT, refletindo a tarefa de um pai ou mãe; conforme Ef
1.6. v. 17. estou lhes enviando Timóteo'. Timóteo, provavelmente, já tinha deixado Efeso, embora a carta pode bem ter chegado antes dele; conforme 16.10,11; At
Moody
C. A Aplicação e Conclusão. 1Co
Agora Paulo apresenta um grupo de perguntas iradas para demonstrar o orgulho dos crentes coríntios (vs. 1Co
Francis Davidson
Ministros... e despenseiros (4.1). O pensamento do apóstolo passa de um aspecto do caso para outro. Depois de dizer que os ministros em si nada são, e que é tolice alguém se proclamar adepto de um mestre humano, passa a considerar que ele e Apolo são ministros de Cristo-o nome de Jesus dá-lhes uma posição que não deve ser subestimada. Emprega a metáfora da mordomia. O mordomo (ou despenseiro), tendo irrestrito acesso aos haveres de seu patrão, precisa ser honesto tanto quanto leal ao mesmo patrão (1). A única pessoa cuja apreciação o mordomo valoriza (ou teme) é o seu senhor-a mim mui pouco se me dá de ser julgado por vós... pois quem me julga é o Senhor (3-4). O mordomo nem sequer pode confiar no juízo que faz de si mesmo; pode não estar cônscio de suas próprias falhas (4). O conselho do apóstolo, portanto, aos cristãos é no sentido de desistirem de emitir juízo uns sobre os outros, deixando o exercício desse julgamento para Cristo, quando vier, e então cada um receberá o seu louvor da parte de Deus (5). É parte significativa do evangelho apresentado por Paulo o fato de o Senhor vir para julgar. Uma cláusula do Credo Niceno conserva-nos de sobreaviso com relação a esta verdade -"Creio... que Ele virá em glória, para julgar os vivos e os mortos".
Deste modo o apóstolo enfatiza seu ensino concernente aos ministros cristãos. Todo o seu conceito repousa em Cristo, de quem eles são ministros. Todos os crentes pertencem a Cristo; os ministros foram instrumentos por meio dos quais creram (1Co
7. O EXEMPLO DOS APÓSTOLOS (1Co
Já estais fartos.... (8). Paulo fala ironicamente. Tal vanglória de si mesmos como crentes não é compatível com a verdadeira espiritualidade. Oxalá reinásseis (8). E uma súplica fervorosa pelo advento do reino de Deus, que torna ainda mais vívida a descrição que adiante faz dos seus sofrimentos presentes. Espetáculo (9); é referência às disputas dos gladiadores na arena. Ele figura o mundo inteiro e até os anjos como espectadores, ao passo que os apóstolos, um grupinho fraco, são por fim introduzidos em cena para combaterem até à morte. Com certa ironia ele contrasta ainda mais as pretensões dos coríntios com a experiência atual dos apóstolos, que são desprezados e tratados como escravos. E nos afadigamos, trabalhando com as nossas próprias mãos (12). Veja-se At
John MacArthur
10. Os verdadeiros servos de Cristo (I Coríntios
Que um homem nos consideram dessa maneira, como servos de Cristo e administradores dos mistérios de Deus. Neste caso, além disso, se requer dos administradores que um ser encontrado fiel. Mas, para mim, é uma coisa muito pequena que eu deveria ser examinado por você, ou por qualquer tribunal humano; na verdade, eu nem sequer me examinar. Estou consciente de nada contra mim mesmo, mas eu não sou por este absolvido; mas quem me julga é o Senhor. Portanto, não ir em julgar antes do tempo, mas espere até que o Senhor venha o qual também trará à luz as coisas ocultas das trevas e manifestará os desígnios dos corações dos homens; e, em seguida, o louvor de cada homem virá para ele a partir de Deus. (4: 1-5)
Um jogo popular jogado por muitos cristãos é a de pastores avaliando. Todos os tipos de critérios são utilizados para determinar quem são os mais bem-sucedido, o mais influente, o mais talentoso, o mais eficaz. Algumas revistas periodicamente fazer pesquisas e escrever relatórios extensos, ranking cuidadosamente os pastores por membros da igreja, a participação em cultos de adoração, tamanhos de pessoal da igreja e da escola dominical, graus académicos e honorários, livros e artigos escritos, o número de mensagens dadas em conferências e convenções , e assim por diante. Tão popular como essa prática pode ser, é extremamente ofensivo a Deus.
Primeiro Coríntios
O principal ponto de passagem aqui ainda refere-se às divisões sobre diferentes ministros. A mensagem é que os servos de Deus não deve ser classificado em tudo, por outras pessoas ou por elas próprias.Todos os que são fiéis a Escritura em sua pregação e vida devem ser tratados de forma igual. Onde há a sã doutrina e santidade pessoal não há justificativa para o ranking servos de Deus. (Rm
Para nos ajudar a entender o propósito de Deus para Seus servos, Paulo dá três características do verdadeiro ministro, o verdadeiro servo de Cristo: a sua identidade, suas necessidades, e sua avaliação.
A identidade do Ministro
Que um homem nos consideram dessa maneira, como servos de Cristo e administradores dos mistérios de Deus. (4: 1)
Nos remete para 03:22, indicando Paulo, Apolo, Cefas, e, por extensão, todos os outros "companheiros de trabalho" (conforme v. 9). Um homem é uma referência não específica que antes de tudo se aplica aos cristãos. Isto é, "Que todos os cristãos consideram-nos desta maneira . " Mas em um sentido mais amplo, pode também se referir aos incrédulos, não só a forma como o mundo deveria considerar os ministros de Deus, mas também a forma como a igreja deve retratar os ministros de Deus perante o mundo. Um incrédulo não pode entender as coisas de Deus, porque elas se discernem espiritualmente ou apreciado (2:14). Mas os cristãos não devem desfile padrões mundanos do ministério diante dos incrédulos mais do que deveriam desfile essas normas entre si. Não temos o direito de utilizar os critérios de tal mundanos como popularidade, personalidade, graus, e os números para fazer o evangelho parecer mais atraente. Não devemos tentar fazer o mundo ver mensageiros humildes de Deus como qualquer coisa, mas o que Ele ordenou que eles sejam: servos de Cristo e administradores dos mistérios de Deus .
Servos de Cristo
Servos ( hupēretēs ) significa, literalmente, "sob remadores", originalmente indicando os menores galeotes, os remos na camada inferior de um navio. Eles foram os mais servis, unenvied e desprezado escravos. Desde que o significado do termo veio a referir-se a seus subordinados, de qualquer tipo, para aqueles sob a autoridade do outro.
Ministros cristãos são de primeira e acima de tudo servos de Cristo . Em tudo o que eles estão subordinados e sujeitos a Ele. Eles são chamados a servir os homens em nome de Cristo; mas eles não podem servir os homens, com razão, a menos que eles servem o seu Senhor, com razão. E eles não podem servir a Ele, com razão, a não ser que eles se vêem com razão: como Seus underslaves, Seus servos humildes.
Para olhar em primeiro lugar para as necessidades dos homens é deixar os homens, bem como a falha do Senhor. Um ministro que se torna tão ocupado com aconselhamento e ajuda a sua congregação e da comunidade que ele gasta pouco tempo na Palavra é incapaz de satisfazer as necessidades mais profundas dessas pessoas, porque ele tem negligenciado o seu maior recurso para saber corretamente e atender de forma adequada a essas necessidades. Isso geralmente leva a comprometer a verdade de Deus por causa dos desejos das pessoas. Antes de tudo ele deve ser um servo de Jesus Cristo ", servindo ao Senhor com toda a humildade" (At
Paulo, apesar de um apóstolo, considerava-se um hupēretēs , um escravo galera, de seu Senhor, e ele queria que toda a gente a considerá-lo, e todos os ministros de Deus, como isso. Galeotes não estavam exaltados um acima do outro. Eles tinham uma classificação comum, o menor. Eles tinham o trabalho mais difícil, o castigo mais cruel, a menos apreciação, e, em geral, a existência mais desesperado de todos os escravos. Como Paulo já havia escrito: "O que é Apolo E o que é Paulo Servos [? diakonoi ] através de quem você acredita, assim como o Senhor deu a oportunidade de cada um "(3: 5). Um ministro de Cristo só pode ser útil como o Senhor dá a oportunidade e poder: "Por isso, nem o que planta nem o que rega é alguma coisa, mas Deus, que dá o crescimento" (3: 7).
Lucas fala dos "servos [ hupēretēs ] da Palavra "que proferiu relatos de testemunhas oculares de ensino e ministério de Jesus (Lc
Em sua segunda carta a Corinto Paulo descreve em detalhes o que a vida de um ministro de Deus é como. Ele pode esperar aflição, sofrimento, angústia, espancamentos, prisões, tumultos, insônia e fome-bem como pureza, conhecimento, paciência, bondade, o Espírito Santo, o amor, a palavra da verdade, o poder de Deus, e as armas de justiça (II Coríntios
pela honra e por desonra, por má fama e boa fama; considerado como enganadores e ainda Verdadeiro; como desconhecido ainda bem conhecido, ainda morrendo eis que vivemos; como castigados ainda não condenados à morte, como entristecidos mas sempre alegres, como pobres mas enriquecendo a muitos, como nada tendo e possuindo tudo. (Vv. 8-10)
O ministro de Deus não pode depender de sua aparência antes de outros homens. Suas opiniões variam e mudar, e nunca são confiáveis. A obediência do servo deve ser o de seu mestre sozinho, e seu desejo deve ser o de agradar seu mestre sozinho. Paulo procurou fazer somente aquilo que o Senhor o chamou para fazer. Seu chamado foi para pregar a Palavra de Deus (Cl
Os ministros de Deus não são chamados a ser criativo, mas obediente, não inovadora, mas fiel.
Administradores dos mistérios de Deus
Os ministros do evangelho são também administradores dos mistérios de Deus . O grego ( oikonomos ) para steward significa literalmente "gerente da casa," uma pessoa colocada no controle completo de um agregado familiar. O mordomo supervisionou a propriedade, os campos e vinhas, as finanças, a comida, e os outros agentes em nome de seu mestre.
Pedro fala de todos os cristãos serem "bons administradores da multiforme graça de Deus" (1Pe
Alguns anos atrás eu li uma entrevista à revista de um certo pastor bem conhecido. A essência de sua declaração foi:
Eu decidi que o púlpito não era para ser uma plataforma de ensino, mas um instrumento de terapia espiritual. Eu já não pregar sermões; I criar experiências. Eu não tenho tempo para escrever uma teologia sistemática para dar uma base teológica sólida para o que eu sei intuitivamente. O que eu acredito intuitivamente é certo. Todo sermão tem que começar com o coração. Se alguma vez você me ouvir pregar um sermão contra o adultério, você vai saber o que o meu problema. Se você já ouviu falar de mim pregar um sermão sobre a vinda de Jesus Cristo, você vai saber que é onde eu estou heartwise. Acontece que eu não estou preso a qualquer uma dessas áreas para que eu nunca pregou um sermão sobre qualquer um. Eu não poderia, em impressão ou em público negar o nascimento virginal de Cristo ou a ressurreição física de Jesus Cristo ou o retorno de Cristo. Mas quando eu tenho algo que eu não consigo entender, eu só não lidar com isso.
Essa é a descrição de um ministério totalmente corrompida e perversa. Aqueles que ouvir que o homem não está ouvindo tudo o que Deus tem a dizer. Em vez de levar os homens a Deus, ele está em pé entre os homens e Deus. A Palavra de Deus é explícita sobre o adultério, o nascimento virginal de Jesus, e Sua segunda vinda. Os ministros de Deus não são necessários para compreender plenamente as verdades, mas a plena e fielmente proclamar-los. Caso contrário, eles serão "como muitos, falsificadores da palavra de Deus" (2Co
"Portanto", disse Paulo, "uma vez que, tendo este ministério, ..., rejeitamos as coisas ocultas por causa da vergonha, não andando com astúcia ou adulterando a palavra de Deus" (2 Cor. 4: 1-2). O pregador ou professor que ignora certos textos da Escritura, ou torce-los a apoiar suas próprias idéias e programas, adultera a Palavra de Deus. Os cultos tentar apoiar suas falsas doutrinas usando textos bíblicos fora do contexto e com as interpretações que contradizem claramente outros textos. Mas a Bíblia não é um repositório de prooftexts para opinião dos homens é o repositório da verdade de Deus, que o ministro de Deus é um mordomo. Sua preocupação não deve ser para agradar seus ouvintes ou para distribuir seus próprios pontos de vista, mas para "ser diligente para apresentar [ele mesmo] a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade" (2Tm 2:15).
Um ministro que não estuda a Palavra não pode ensinar corretamente a Palavra. Ele não pode lidar com precisão aquilo que ele não sabe. Sob seus cuidados, como Milton observou: "As ovelhas com fome olhar para cima, e não são alimentados."
O requisito do Ministro
Neste caso, além disso, se requer dos administradores que um ser encontrado fiel. (4: 2)
De longe, a qualidade mais importante de um bom administrador é a fidelidade, confiança. Ele é encarregado de agregado familiar e as posses de seu mestre; e sem fidelidade ele vai arruinar ambos. Acima de tudo, Deus quer que Seus ministros, do servo Seus mordomos , para ser digno de confiança . Deus deseja que Seus ministros espirituais ser consistentemente obedientes à Sua Palavra, firme no seu compromisso de ser fiel. Ele não exige brilhantismo ou inteligência ou criatividade ou popularidade. Ele pode usar servidores com essas qualidades, mas apenas confiabilidade é absolutamente essencial. Ele é necessário .
Paulo enviou Timóteo para ministrar aos Coríntios, porque aquele jovem era "amado e fiel" (1Co
Servanthood e mordomia são inseparáveis da fidelidade. Um servo infiel ou um steward não confiável é uma auto-contradição. "Quem é o escravo fiel e sensata a quem o senhor pôs à frente da sua casa, para dar o sustento a seu tempo?" Perguntou Jesus. "Bem-aventurado aquele servo a quem seu senhor encontrar fazendo assim quando vem" (Mt
Deus supre a Sua Palavra, o Seu Espírito, os dons, e Seu poder. Tudo o que o ministro pode fornecer é sua fidelidade em utilizar esses recursos. O trabalho é exigente, mas é basicamente simples: tomar a Palavra de Deus e alimentando-o com fidelidade ao seu povo de dispensação dos mistérios de Deus, proclamando as verdades ocultas que Ele fez conhecido. Não deve haver Gloria aqui, ficando um por cima do outro. O melhor que qualquer ministro pode ser é fiel, que está apenas cumprindo o requisito básico.
A avaliação do ministro
Mas, para mim, é uma coisa muito pequena que eu deveria ser examinado por você, ou por qualquer tribunal humano; na verdade, eu nem sequer me examinar. Estou consciente de nada contra mim mesmo, mas eu não sou por este absolvido; mas quem me julga é o Senhor. (4: 3-4)
Paulo não estava se vangloriando ou colocando-se acima de outros ministros ou acima de qualquer outro cristão. O que ele disse sobre sua própria atitude em relação a si mesmo deve ser dito por cada ministro e cada cristão. Deve ser uma coisa muito pequena para qualquer um de nós quando o nosso ministério ou a nossa vida espiritual é criticado ou elogiado, seja por outros cristãos, por qualquer tribunal humano , ou qualquer outro dos tribunais do homem. Podemos beneficiar muito com o conselho de um amigo espiritual sábio, e às vezes até mesmo das críticas dos descrentes. Mas nenhum ser humano é qualificado para determinar a legitimidade, a qualidade ou a fidelidade do nosso trabalho para o Senhor. Nós não somos mesmo qualificado para determinar essas coisas por nós mesmos. Matéria do pecado exterior estão a ser julgados como 1 Timóteo 5: 19-21 indica. Mas para além da disciplina de pecar servos, podemos fazer nenhum juízo absolutamente precisos quanto à fidelidade de coração, mente e corpo de qualquer servo de Deus.
Examinado e examinar são de anakrino , que significa "para investigar, questionar, avaliar." Isso não significa para determinar culpa ou inocência, como o Rei Tiago ("julgado, o juiz") sugere. tribunal Humano ( anthrōpinēs hēmeras ) literalmente significa "dia humano", isto é, um dia, em um tribunal humano. Nenhum ser humano, ou grupo de seres humanos, é qualificado para examinar e avaliar os servos de Deus. Nenhum cristão, e, neste contexto, especialmente os ministros de Deus, deve estar preocupado com tal avaliação. Só Deus sabe a verdade.
Avaliação dos Outros
Nós não deve ser ofendido quando as pessoas nos criticam, ou mostrar falsa modéstia quando nos elogiam. Devemos simplesmente dizer com Paulo: "Mas todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados na mesma imagem de glória em glória" (2Co
Um ministro de cuidar de Cristo não pode ser insensível aos sentimentos, necessidades e opiniões do seu povo. Ele não deveria tentar ser. Uma palavra sincera de agradecimento depois de um sermão é encorajador, e reflete a preocupação espiritual e crescimento na vida do ouvinte. A palavra de crítica útil pode ser um corretivo necessário e até mesmo uma bênção. Mas nenhum ministro pode permanecer fiel à sua vocação, se ele permite que sua congregação, ou quaisquer outros seres humanos, decidir como verdadeiro seus motivos são ou se ele está trabalhando dentro da vontade do Senhor. Porque o seu conhecimento e compreensão dos fatos são imperfeitos, suas críticas e elogios são imperfeitos. Em humildade e amor, ministro de Deus não deve permitir-se preocupam com avaliações do seu ministério de outras pessoas.
Sua Própria de Avaliação
Ele também não deve permitir-se preocupam com a sua própria avaliação de seu ministério. Todos nós somos naturalmente inclinados a construir-nos em nossas próprias mentes. Nós todos olhamos em espelhos de cor de rosa. Mesmo quando nos colocamos para baixo, especialmente na frente dos outros, que muitas vezes são simplesmente apelando para o reconhecimento e elogio. O ministro maduro não confia em seu próprio julgamento em tais coisas mais do que ele confia no julgamento dos outros. Ele concorda com Paulo que a sua própria avaliação pode ser tão confiável quanto o de qualquer outra pessoa.
Introspecção espiritual é perigosa. Pecado conhecido deve ser enfrentado e confessou, e as deficiências conhecidas estão a ser rezou sobre e trabalhado por melhorias. Mas nenhum cristão, não importa o quão avançados na fé, é capaz de avaliar corretamente a sua própria vida espiritual. Antes de conhecê-lo, vamos ser nós mesmos escalão, classificando-nos e descobrir que uma grande parte do tempo está sendo gasto em pensar em nada a não ser nós mesmos. O preconceito em nosso próprio favor e a tendência da carne em direção à auto-justificação fazer deste um projeto perigoso.
Paulo sabia de nenhum pecado grave ou deficiência em sua própria vida. Estou consciente de nada contra mim mesmo (conforme 2Co
A única avaliação que faz a diferença é o Senhor. O que me examina é o Senhor . Somente Seu exame conta. Paulo tinha seguido o conselho longo ele deu a Timóteo: "Procura apresentar-te a Deus aprovado" (2Tm 2:15.). Ele não estava preocupado com a apresentar-se para os outros, para aprovação, ou até para si mesmo, para aprovação, mas apenas para o seu Senhor.
Um ministro serve o seu povo espiritualmente somente quando ele é um servo fiel de Cristo e dispensador dos mistérios de Deus. E só Deus é o juiz do verdadeiro valor espiritual desse serviço.
Avaliação de Deus
Portanto, não ir em julgar antes do tempo, mas espere até que o Senhor venha o qual também trará à luz as coisas ocultas das trevas e manifestará os desígnios dos corações dos homens, e, em seguida, o louvor de cada homem virá-lo de Deus. (4: 5)
Deus tem um dia planejado quando Ele também trará à luz as coisas ocultas das trevas e manifestará os desígnios dos corações dos homens . Essas duas frases referem-se as atitudes do homem interior, que só Deus pode ver. Julgamento final de todos os tipos, incluindo a avaliação dos ministérios dos seus servos, será por ele e em seu tempo. O povo de Deus, incluindo-se os ministros, não tem nenhum negócio julgamento passagem antes [que] tempo . Vemos apenas o exterior, o visível, e não é possível saber o que está escondido nos recônditos da alma.
Porque Paulo fala aqui de louvor de cada homem , eu não acredito que as coisas escondidas na escuridão se refere a pecados ou qualquer coisa mal, mas simplesmente as coisas atualmente desconhecida para nós. A passagem enfatiza que todo crente terá louvor, não importa o que as suas obras e os motivos, porque "Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus" (Rm
É bom quando irmãos cristãos pode falar bem de nós sinceramente. É bom quando a nossa própria consciência não nos acusar. Mas vai ser maravilhoso além da descrição se, naquele dia, nosso Senhor pode dizer de nós, "Muito bem, servo bom e fiel".
O propósito de Paulo aqui é mostrar que, porque todos os ministros não são mais do que funcionários e administradores, porque nem nós nem eles podem avaliar corretamente o valor e mérito do seu ministério, e porque só Deus pode e vai dar o valor correto em um futuro dia acerto de contas , não é apenas destrutiva, mas ridículo para causar divisões na igreja por discutindo sobre quem é o servo mais honrado.
11. A presunção e a Humildade (I Coríntios
Ora, estas coisas, porém, irmãos, tenho aplicado figurativa para mim ea Apolo, por amor de vós, para que em nós que você pode aprender a não ultrapassar o que está escrito, a fim de que nenhum de vocês pode se tornar arrogante em favor de um contra o outro. Para quem você considera como superior? E o que você tem que você não recebeu? Mas se você se o recebeste, por que te glorias, como se não tivesse recebido? Você já está cheio, você já se tornou rico, você se tornaram reis sem nós; e eu gostaria de fato que você tinha se tornado reis para que também nós viéssemos a reinar convosco. Pois, eu acho que Deus tem exibido nos apóstolos último de todos, que os homens condenados à morte; porque nos tornamos espetáculo ao mundo, tanto aos anjos e aos homens. Nós somos loucos por amor de Cristo, mas é prudente em Cristo; somos fracos, mas você é forte; você é distinto, mas estamos sem honra. Para esta presente hora estamos ambos com fome e sede, e estão mal vestidos, e são tratados aproximAdãoente, e são sem-teto; e nós labuta, trabalhando com nossas próprias mãos; quando somos injuriados, bendizemos; quando somos perseguidos, suportamos; quando caluniados, tentamos conciliar; nós nos tornamos como a escória do mundo, a escória de todas as coisas, até agora (4: 6-13)
Quando Abraão estava intercedendo a Deus em nome de Sodoma ele disse: "Ora, eis que eu me aventurei a falar ao Senhor, embora eu sou pó e na cinza" (Gn
Os cristãos de Corinto, no entanto, não tinha aprendido que a virtude, não de santos do Antigo Testamento ou a partir de Paulo ou mesmo do próprio Senhor. Paulo enfrenta o problema, contrastando o pecado de seu próprio conceito com o exemplo de humildade dos apóstolos.
Presunção O Corinthians '
Ora, estas coisas, porém, irmãos, tenho aplicado figurativa para mim ea Apolo, por amor de vós, para que em nós que você pode aprender a não ultrapassar o que está escrito, a fim de que nenhum de vocês pode se tornar arrogante em favor de um contra o outro. Para quem você considera como superior? E o que você tem que você não recebeu? Mas se você se o recebeste, por que te glorias, como se não tivesse recebido? Você já está cheio, você já se tornou rico, você se tornaram reis sem nós; e eu gostaria de fato que você tinha se tornado reis para que também nós viéssemos a reinar convosco. (4: 6-8)
Os coríntios estavam orgulhosos e prepotente. A causa de sua factionalism— com algum Paulo alegando, alguns Apolo, e alguns Cephas (1:12; 3: 4,
22) —basically era orgulho. Eles estavam orgulhosos de sua sabedoria humana e orgulhosa de seus líderes humanos. Foi essa mundana, orgulho carnal que causou graves divisões que atormentavam a igreja. Esses próprios líderes eram piedosos servos e humildes do Senhor, e os Corinthians teve muitos motivos para ser gratos por ele ter enviado-los tais homens. Mas, em vez de ser grato eles estavam orgulhosos.
Durante a maior parte da carta, até agora, Paulo tinha sido ensinando-os a não exaltar a sabedoria humana e os líderes humanos. Ora, estas coisas, porém, irmãos, tenho aplicado figurativa para mim ea Apolo, por amor de vós. Essas coisas refere-se aos números de agricultores (3 (3: 10-15), e servos-stewards (4: 1-5), que se referem àqueles que ministram para o Senhor Paulo diz a seus coríntias. irmãosque ele aplicou estas . figuras de linguagem e analogias para si mesmo e Apolo Sua razão é começar a ensinar-lhes que não se exaltar, seja : que em nós que você pode aprender a não ultrapassar o que está escrito, a fim de que nenhum de vocês pode se tornar arrogante Paulo. ( eu mesmo ) e Apolo tinha sido dado como ilustrações do que verdadeiros ministros deve ser: servos humildes e comissários de bordo (4:
1) Servos são fiéis e manso, não orgulhoso; stewards são confiáveis e submisso, não arrogante Nem é que todo o cristão.. ser.
Servos fiéis de Deus deve receber a honra eo respeito. Nós somos a "apreciar aqueles que trabalham entre [nós], e os intendentes [us] no Senhor e dar [us] instrução" (1Ts
O Corinthians tinha ido muito além da relação das escrituras para os ministros e tinha desenvolvido facções que eram virtualmente seitas. Como é frequentemente o caso, os líderes foram exaltados para os seguidores do "próprio bem, e não para os líderes 'saquês. Os líderes não eram uma festa para sua glorificação, mas foram simplesmente usada como um ponto focal para o próprio orgulho do Corinthians. Na verdade, o exemplo humilde de seus líderes foi rejeitado; assim, Paulo teve de lembrá-los de sua própria humildade e que, de Apolo. As facções deu ao Corinthians um meio para se tornar arrogante em favor de um contra o outro .
Quando os israelitas estavam sendo libertados do Egito, Moisés foi claramente o líder. Moisés havia se diante de Faraó e exigiu a libertação de seu povo. Através de Moisés, o Senhor tinha realizado grandes milagres que finalmente convenceu Faraó para deixá-los ir. Moisés era o chefe incontestável do seu povo. Depois que o Senhor enviou uma unção especial do seu Espírito sobre setenta dos anciãos, dois deles, Eldad e Medad, continuou a profetizar no acampamento depois que os outros tinham parado. Quando Moisés foi dito que eles estavam fazendo, seu jovem assistente, Josué, ficou irritado e disse: "Moisés, meu senhor, contê-los. ' Moisés, porém, lhe disse: "Você está com ciúmes por causa de mim Quem dera que todo o povo do Senhor fosse profeta, que o Senhor pusesse o seu espírito sobre ele! '" (Num. 11: 28-29). A lealdade de Josué a Moisés foi extraviado. Lealdade equivocada, mesmo a homens fiéis de Deus, inevitavelmente traz hostilidade a outros dos servos de Deus. Ela provoca inveja, competição, e divisão.
Moisés não exaltar-se e não deixe que os outros exaltá-lo. Essa foi a atitude de Paulo e Apolo. "Se nós, como apóstolos e ministros de Deus, se recusam a nos exaltar ou ser exaltado por você ou qualquer outra pessoa", Paulo estava dizendo aos coríntios, "o que razão você tem para exaltar a si mesmos?" (Uma comparação interessante para este texto pode ser feita a partir de 14: At. 8-18)
O motivo foi a arrogância. Arrogante ( phusioō ) significa literalmente "inchar ( KJV ), encha, explodir. " O termo foi usado metaforicamente para indicar o orgulho, que está tendo uma visão inflada de si mesmo. Paulo usa essa palavra quatro vezes para descrever os crentes de Corinto (ver também 4:18, 19; 5:
2) e três outras vezes para avisá-los contra o orgulho (8: 1; 13
Um pecado intimamente relacionado é vanglória. Orgulho deve gabar, mas que não é mais desculpável do que ser arrogante é. Por que te glorias? perguntou Paulo. Na verdade, ele fez a pergunta em três partes. Em primeiro lugar, para que você considera como superior? "Por que", diz ele, "você acha que você está acima de outros crentes na igreja? Por que você acha que o seu grupo é melhor do que qualquer outro? Você são feitas do mesmo material que eles são e foram redimidos pelo mesmo Senhor. Você não é melhor. Você não tem nada para se orgulhar de ".
Segundo ele pergunta: E o que você tem que você não recebeu? Que alguém tem que, de uma forma ou de outra, não foi dado a ele? Nós não nos dar a vida, a comida e cuidados e proteção tivemos como bebês, uma educação, talentos, o país em que nascemos em, a oportunidade de ganhar a vida, o IQ nós temos, ou qualquer outra coisa. Não importa o quanto a gente pode ter estudado na escola e trabalhou no nosso negócio ou profissão, não teríamos nada a não ser o que o Senhor e muitos outros, pela sua mão providencial, nos deram.
Os cristãos têm sido dado ainda mais. Nós temos a salvação, a vida eterna, a presença de Deus dentro de nós, a Sua Palavra, Seus dons espirituais, Seu amor, e inúmeras outras bênçãos para que nós temos feito nada e não pode fazer nada. Todos esses são dons da graça de Deus. Não temos absolutamente nenhuma coisa boa que nós não receber (conforme Jc 1:17; 13
Se tivermos um bom pastor, Deus lhe deu para nós. Se temos bons pais, Deus lhes deu para nós. Se vivemos em um país bom, Deus deu para nós. Se temos uma boa idéia ou talento criativo Deus deu para nós. Nós não temos nenhuma razão para se orgulhar tanto em pessoas ou bens. Não só os ministros, mas todos os cristãos, mas são mordomos de Deus. Tudo o que temos é por empréstimo do Senhor, que nos foi confiado por um tempo para usar em servi-Lo.
A terceira questão decorre logicamente. Mas se você se o recebeste, por que te glorias, como se não tivesse recebido? Em outras palavras, se eles possuíam apenas o que alguém lhes tinha dado, por que eles foram ostentando como se tivessem criado o coisas em si, ou lhes valeu? Toda a base da sua jactância não era nada mais do que uma invenção de seu orgulho. Nada é mais auto-enganador do que o orgulho. Estamos inclinados a acreditar em quase tudo sobre nós mesmos se é favorável.
Mas Paulo não permitiria que o Corinthians para permanecer auto-enganados. Ele arrancada todas as desculpas e derrubou todas as defesas. Ele os amava demais para permitir que Satanás assim enganar e abusar deles. O apóstolo estava tão preocupado e tão determinado que eles iriam compreender a gravidade do seu pecado, que ele levou para casa o seu ponto de sarcasmo incisiva:
Você já está cheio, você já se tornou rico, você se tornaram reis sem nós; e eu gostaria de fato que você tinha se tornado reis para que também nós viéssemos a reinar convosco. (4: 8)
Para desmascarar sua presunção ele amontoa em louvor fingida. Ele diz que os crentes de Corinto são grandes e maravilhoso. Eles estão saciados com todas as coisas boas; eles são ricos; eles são reais. Eles tinham tudo. Eles haviam chegado. Exceto para o contexto, o Corinthians provavelmente teria tomado as palavras de Paulo no versículo 8, pelo valor de face. Isso é exatamente o que eles pensavam de si mesmos. Como está em Laodicéia, eles se consideravam ser rico e não precisa de nada. Também como Laodicéia, no entanto, eles foram realmente "miserável e miserável, pobre, cego e nu" (Ap
Eles eram auto-satisfeito, e, portanto, estavam em falta da bênção e satisfação daqueles que "têm fome e sede de justiça" (Mt
A vida de discipulado é a vida de servidão, ea vida de servidão é a vida de humildade, uma vida que tão intimida o mundo que está em perigo de morte (conforme Jo
Tolos
Renovando o sarcasmo, Paulo diz: Nós somos loucos por amor de Cristo, mas é prudente em Cristo; somos fracos, mas você é forte; você é distinto, mas estamos sem honra . "Você ainda pensa realmente do evangelho como tolos e de seus ministros como tolo. Você tem vergonha de ser servo de Cristo. Você quer glória, honra e reconhecimento do mundo." O Corinthians ainda amava a sabedoria humana. Eles ainda estavam tentados a olhar para pregadores do evangelho como tagarelas, assim como os filósofos atenienses tinham feito (At
Sofrem
Os apóstolos não apenas eram espetáculos e tolos, mas quem sofre por amor de Cristo. Para esta presente hora estamos ambos com fome e sede, e estão mal vestidos, e são tratados mais ou menos, e estão desabrigadas . Eles viviam em níveis mais baixos da sociedade. Enquanto os crentes de Corinto viviam como reis, os apóstolos estavam vivendo como escravos. Os apóstolos tinham vindo a conhecer em primeira mão o significado das palavras de Jesus: "As raposas têm covis, e as aves do céu têm ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça" (Mt
Em sua segunda carta aos Coríntios, Paulo catalogado seus sofrimentos no ministério:
I [era] em muito mais trabalho, muito mais em prisões; em açoites, sem número, muitas vezes em perigo de morte. Cinco limes que recebi dos judeus uma quarentena de açoites. Três cais fui açoitado com varas, uma vez fui apedrejado, três vezes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no abismo. Eu estive em deslocações frequentes, em perigos de rios, perigos de salteadores, perigos dos meus compatriotas, perigos dos gentios, perigos na cidade, perigos no deserto, perigos no mar, perigos entre falsos irmãos; Estive em trabalho de parto e fadigas, muitas noites sem dormir, em fome e sede, muitas vezes sem comida, frio e nudez. Além de tais coisas externas, existe a pressão diária em cima de mim de preocupação para todas as igrejas. (2 Cor. 11: 23-28)
Paulo também envolvida em labuta ( kopiaō , "para trabalhar para o ponto de exaustão") com suas próprias mãos , um tipo de trabalho considerado pelos gregos para ser abaixo de sua dignidade. O trabalho manual era para escravos. Mas Paulo não se envergonhava de qualquer tipo de tratamento suportou por Seu Senhor ou de qualquer tipo de trabalho precisa ser feito para o seu Senhor (conforme At
Nós não somos escória e os resíduos aos olhos de Deus, mas nós somos, no entanto, serventes e mordomos. Por conseguinte, nem aos olhos do mundo, nem aos olhos de Deus que nós temos razão para se orgulhar em nós mesmos. Aquilo que o Senhor ama nos seus servos, e que acabará por levá-los recompensa e glória é um espírito humilde e obediente. "Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de Deus, para que Ele vos exalte no tempo devido" (1Pe
Não escrevo estas coisas para vos envergonhar, mas para vos admoestar, como a filhos meus amados. Porque, se você tivesse inúmeros tutores em Cristo, ainda que você não teria muitos pais; pois em Cristo Jesus me tornei seu pai através do evangelho. Exorto-vos, portanto, que sejais meus imitadores. Por esta razão, enviou para você Timóteo, que é meu filho amado, e fiel no Senhor, e ele vos fará lembrar de meus caminhos que estão em Cristo, assim como toda parte eu ensino em cada igreja. Agora, alguns tornaram-se arrogantes, como se eu não estavam vindo para você. Mas eu vou chegar até você em breve, se o Senhor quiser, e eu vou descobrir, e não as palavras daqueles que são arrogantes, mas seu poder.Porque o reino de Deus não consiste em palavras, mas em poder. O que você deseja? Irei ter convosco com vara ou com amor e espírito de mansidão? ( 4: 14-21 )
Nesta epístola, Paulo descreveu o professor e líder espiritual como um servo ( 3: 5 ), um fazendeiro ( 3: 6 ), colega de trabalho de Deus ( 3: 9 ), um construtor ( 03:10 ), um escravo galley (" servo ", 4: 1 ), e um comissário de bordo ( 4: 1 ). Ele agora descreve-o como um pai espiritual, utilizando-se como o exemplo.
O apóstolo tem sido severo, até mesmo ao ponto de sarcasmo ( 4: 8-10 ), em repreender os pecados do Corinthians. Agora, ele diz-lhes por que ele foi tão dura: ele ama-los como um pai ama seus filhos. Ele não podia suportar para que possam ser se afastar da Palavra de Deus e à plenitude da vida cristã. Ele era o seu pai espiritual e, portanto, duplamente responsável por seu bem-estar espiritual. Ele podia dizer com João, "Não tenho maior alegria do que esta, para ouvir os meus filhos andam na verdade" ( 3Jo
Em I Coríntios
Ele admoesta
Não escrevo estas coisas para vos envergonhar, mas para vos admoestar. ( 4:14 a)
Paulo não estava sendo duro em sua correção, a fim de vergonha o Corinthians, para fazê-los se encolher e se esconder. Eles tinham muito do que se envergonhar, e se eles levaram as palavras do apóstolo ao coração que não poderia ter ajudado a ter vergonha. Mas não era o propósito final de Paulo para envergonhá-los. Ele iria deixar isso para as suas próprias consciências. Seu propósito era admoestá -los, exortá-los, em juízo com que eles se arrependam e corrigir seus caminhos. Ele não queria destruí-los, mas para recuperá-los.
É possível que um pai para corrigir uma criança de uma forma que derruba um pouco do que se acumula. Em Efésios Paulo adverte: "Pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor" ( Ef
Falha de admoestar filhos espirituais pode ser tão trágico. Se nós temos responsabilidade espiritual em detrimento de outro crente, especialmente se nós o trouxemos para o Senhor, haverá momentos em quedeve admoestar. Como um pai espiritual devemos amorosamente criticar crenças erradas ou comportamento errado com o propósito de trazer correção e mudança (ver Matt. 18: 15-20 ; 1Ts
"Vocês são testemunhas", Paulo disse aos tessalonicenses ", e por isso é Deus, como devoção e retidão e irrepreensivelmente nos portamos para convosco crentes, basta que você saiba como estávamos exortando e incentivando e implorando cada um de vocês como um pai seria sua os próprios filhos, de modo que você pode andar de uma maneira digna de Deus, que vos chama para o seu reino e glória "( I Tessalonicenses
Ele ama
como meus filhos amados. ( 04:14 b)
Paulo se referiu ao Corinthians como seus irmãos várias vezes ( 1:10 ; 2: 1 ; 3: 1 ), mas agora ele os chama seus filhos, o que representa uma relação ainda mais íntima. Eles não são apenas as crianças, masamados filhos , especialmente caros ao seu pai espiritual. É evidente a partir do que Paulo vem dizendo a eles que eles não eram obedientes, moralmente correta, doutrinariamente som, ou madura. Mas eles eram amados.
Amado é do verbo Ágape , que se refere ao tipo mais forte de amor, o amor mais profundo. É mais do que o amor fraternal ( philia ), uma terna afeição. É um amor que é determinada e intencional, tendo o objectivo de servir o objeto de amor.
Alguns anos mais tarde, Paulo voltou a falar de seu grande amor para o Corinthians: "Eu não vou ser um fardo para você, porque não busco o que é seu, mas você, porque as crianças não são responsáveis por salvar-se de seus pais, mas os pais . para os seus filhos E eu vou muito boa vontade gastarei, e ele gasta para as vossas almas "( II Coríntios
Um pai amoroso quer entender seus filhos o mais profundamente possível. Ele quer saber onde se machucar para que ele possa ajudar a curar. Ele quer saber quando eles estão com medo de que ele possa ajudar a dissipar seus temores. Ele quer saber onde eles são fracos para que ele possa ajudar a fortalecê-los. Ele quer saber as suas necessidades para que ele possa ajudar a encontrá-los. Paulo amava o Corinthians dessa maneira. Ele os amava, compreender a sua situação e as suas necessidades.
Um pai amoroso é suave. Jesus foi "manso e humilde de coração" ( Mt
Um pai amoroso também é intensa. Quando aqueles que amamos está em perigo, não podemos deixar de tornar-se preocupado. Quando nossos filhos eram pequenos eu me preocupava com a sua correndo para a rua. Então, dei uma palestra e explicou sobre os perigos de ser atropelado por um carro. Eu, às vezes acorda no meio da noite com uma sacudida, depois de ter sonhado com uma das crianças que estão sendo atropelado. O amor não pode deixar de sentir intensa preocupação e ficando animado, às vezes. Quanto mais os nossos entes queridos estão ameaçadas e em perigo, o mais intenso o nosso amor se torna. Devemos ter o mesmo tipo de preocupação para os nossos entes queridos espirituais, nossos filhos no Senhor. O testemunho de Paulo aos anciãos de Éfeso era que ele entre lágrimas admoestados "noite e dia por um período de três anos," por amor a seus filhos na fé ( At
Ele cria o
Porque, se você tivesse inúmeros tutores em Cristo, ainda que você não teria muitos pais; pois em Cristo Jesus me tornei seu pai através do evangelho. ( 04:15 )
Como já mencionado, Paulo não está discutindo a paternidade espiritual em ordem cronológica. Como na paternidade natural, a procriação deve ocorrer antes que possa haver amor ou admoestação. A criança deve nascer antes que ele possa ser cuidada e treinado.
Paulo aqui ilustra a singularidade da paternidade. Nenhuma criança pode ter mais de um pai natural. No reino espiritual, bem como, o Corinthians teve inúmeras tutores em Cristo, mas apenas um espiritualpai . Paulo foi o pai espiritual da maioria deles. É importante notar aqui que ele não está dizendo que ele era a fonte da vida espiritual (cf. Mt
Mas o Senhor também optou por usar humanos como suas testemunhas ( At
Colheitadeiras de Deus se tornam os pais espirituais daqueles que "colher" para o Senhor.
Ele dá o exemplo
Exorto-vos, portanto, que sejais meus imitadores. Por esta razão, enviou para você Timóteo, que é meu filho amado, e fiel no Senhor, e ele vos fará lembrar de meus caminhos que estão em Cristo. ( 4: 16-17 a)
Sem um bom exemplo, o ensino de um pai não pode ser eficaz. Um pai espiritual deve dar o exemplo para seus filhos espirituais, como Paulo teve o cuidado de fazer. Com confiança, mas sem se gabar, ele poderia dizer, que sejais meus imitadores . Ele não só conseguiu dizer: "Faça o que eu digo", mas também, "Faça o que eu faço." O termo grego é equivalente a nossa palavra mímico (cf. Mt
Paulo foi tão bem sucedido como um discipulador que ele poderia confiar seu discipulado para aqueles que ele tinha discipulado. Por esta razão eu enviou a você Timóteo, que é meu filho amado, e fiel no Senhor, e ele vos fará lembrar de meus caminhos que são em Cristo . Por esta razão refere-se ao objetivo de tornar os imitadores Corinthians de Paulo. Para conseguir que ele enviou Timóteo. Que pensamento! Timóteo era tão parecido com Paulo que ele poderia ser enviado como um modelo de Pauline. O apóstolo tinha feito um trabalho tão completo como um pai espiritual a Timóteo que ele poderia enviar Timóteo para continuar discipular o Corinthians em seu nome. Ele era uma réplica. Essa é a epítome da criação dos filhos espirituais: ser capaz de enviá-los para trabalhar em nosso lugar. Quando estamos de Cristo, aqueles que nós discípulo será mais provável que se torne semelhante a Cristo e ser capaz de ajudar os outros a se tornar semelhantes a Cristo. Isto, obviamente, fornece um potencial grande multiplicação do ministério. Paulo amava Timoteo e elogiou-o como um filho fiel, que traria de volta à mente o padrão de vida semelhante à de Cristo de Paulo, porque ele também era o seu próprio padrão de vida.
Ele ensina
assim como toda parte eu ensino em cada igreja. ( 04:17 b)
Não podemos acreditar verdades que não conhecemos ou princípios vivos que nunca ouviu falar. Uma parte importante do discipulado é o ensino da Palavra de Deus, dizendo e explicando suas verdades.
No caso da igreja de Corinto, Paulo já havia ensinado-os cuidadosamente para 18 meses ( At
Não é o suficiente para ser correto em que ensinamos; temos também de ser compreensível. Temos de colocar de lado nossas graus, realizações acadêmicas e jargão teológico e simplesmente falar a verdade com clareza e no amor ( Ef
O ensinamento de Jesus não só foi o modelo supremo do poder e profundidade, mas de simplicidade. As grandes multidões para quem pregava eram compostas principalmente de comum, povos incultos. No entanto, eles "gostava de ouvir a Ele", ou, como no Rei Tiago 5ersion, "as pessoas comuns ouvia com prazer" ( Mc
Ele disciplinas
Agora, alguns tornaram-se arrogantes, como se eu não estavam vindo para você. Mas eu vou chegar até você em breve, se o Senhor quiser, e eu vou descobrir, e não as palavras daqueles que são arrogantes, mas seu poder. Porque o reino de Deus não consiste em palavras, mas em poder. O que você deseja? Irei ter convosco com vara ou com amor e espírito de mansidão? ( 4: 18-21 )
Há momentos em que pais espirituais, como pais naturais, têm de disciplinar seus filhos. Quando um cristão desliza em doutrina errada ou comportamento errado, ele precisa de correção. Ele precisa ser contada no amor, mas com firmeza, "Seu testemunho não é o que deveria ser. Você não está vivendo pelos princípios bíblicos que você aprendeu. Você precisa mudar." Tais confrontos nunca são fáceis, mas são muitas vezes necessário.
Algumas das Corinthians não só tinha escorregado para o pecado, mas tinha se tornado arrogante ( phusioō , "para inflar, inchar, explodir") sobre isso. Pensando que eles provavelmente nunca ver Paulo de novo, como se [ele] não estavam vindo , eles pensaram que poderiam obter com a fazer o que quisessem. Eles podem ter sido tão arrogante para pensar Paulo não teria coragem para enfrentá-los. A igreja tinha um problema sério com orgulho e auto-vontade, e quando uma forte liderança espiritual não estava no local, muitos crentes facilmente escorregou invadir suas velhas maneiras de pensar e de se comportar.
Mas ao contrário do que eles esperavam, Paulo assegurou-lhes que ele planejou para vê-los novamente e em breve . Ele sabia melhor do que fazer planos que não foram objecto de alteração do Senhor, e assim adicionados, se o Senhor quiser . Mais de uma vez ele tinha feito planos para o seu ministério que ele não foi capaz de realizar. Na segunda viagem missionária de Paulo, Silas e Timóteo "tentavam ir para Bitínia, mas o Espírito de Jesus não lho permitiu" ( At
Os apóstatas arrogantes falou muito sobre sua liberdade e independência e direitos, bem como muitos crentes professos hoje que compram a filosofia do mundo e gostam de imitar os seus caminhos. Eles, sem dúvida, pensei que eles tinham bons argumentos para Paulo em caso ele aparecesse. Mas ele seria verificar o seu poder espiritual, e não as suas palavras, o interior e não o exterior. O povo de Deus deve refletir de Deus reino , Seu governo e glória, que não consiste em palavras, mas em poder . Este é um princípio central de grande importância. A fé que não resulta em bem viver pode ter muitas palavras para apoiá-lo, mas ele não terá poder. Verdadeiro caráter espiritual de uma pessoa não é determinado pela imponência de suas palavras, mas pelo poder de sua vida (cf. Mt
Paulo estava esperançoso de que o Corinthians errantes se arrependessem de sua arrogância e mudar antes que ele retornasse. Deu-lhes uma escolha. O que você deseja? Irei ter convosco com vara ou com amor e espírito de mansidão? Paulo tinha feito a sua própria preferência clara. Ele não queria envergonhá-los, mas para admoestá-los como filhos, que ele tanto amava ( v. 14 ). Essa é a marca de todo pai dos deuses.
Se ele precisava usar uma vara para moldá-los para cima, ele usaria um. Ele não tem em mente uma vara literal para vencê-los com, mas uma atitude e espírito de disciplina forte, dolorosa. Ele iria lidar severamente com seu orgulho, o pecado, Deus mais odeia. Mas se eles responderam favoravelmente à sua carta, ele iria tratá-los com comedida, bondade paciente.
Em seu trato com aquela igreja rebelde que ele amava tanto, Paulo demonstra os elementos para o discipulado eficaz de filhos espirituais.
Barclay
Os três juízos — 1Co
Paulo insta com os coríntios a não pensar em Apolo ou em Cefas ou nele como chefes de seitas e partidos; mas a pensar neles como servos de Cristo. A palavra que Paulo utiliza para servo é muito interessante, é a palavra huperetes; e significava um remador na parte mais baixa de um trirreme, um desses escravos que empurrava os grandes remos que faziam navegar a essas naves. Alguns comentaristas quiseram dar ênfase a isto e apresentá-lo como uma imagem de Cristo como o piloto que dirige o curso da embarcação e Paulo como o servo que aceita as ordens do piloto, e trabalha somente como seu amo lhe indica. Depois Paulo utiliza outra imagem. Pensa em si mesmo e em seus colegas pregadores como mordomos de secretos que Deus deseja revelar a seu próprio povo. O mordomo (oikonomos) era o majordomu ['o criado maior da casa'.]. Estava a cargo de toda a administração de uma casa ou de uma propriedade, dirigia o pessoal, despachava os fornecimentos e rações, tinha a seu cargo todas as tarefas da casa, mas por muito que controlasse o pessoal, ele mesmo era um escravo no que respeitava a seu amo.
Qualquer que seja a posição de um homem dentro de uma igreja, e qualquer que seja o poder que ostente ou o prestígio que desfrute, continua sendo um servo de Cristo.
Este pensamento levou Paulo a meditar no juízo. Um oikonomos deve ser uma pessoa em que se possa confiar. O mesmo fato de que desfrute de tanta independência e responsabilidade, de que controle tanto, faz mais necessário que seu amo possa depender absolutamente de sua fidelidade. Os coríntios, com suas seitas e partidos e sua apropriação dos líderes da Igreja como se fossem seus amos, exerceram o juízo sobre eles: preferiram um ao outro.
De modo que Paulo fala dos três juízos que todo homem deve enfrentar:
- Deve enfrentar o ajuizamento dos que o rodeiam. Neste caso Paulo diz que para ele isso não é nada. Mas há um sentido em que o homem não pode desdenhar o juízo de seus semelhantes. O estranho é que, apesar de seus ocasionais equívocos radicais, o juízo de nossos semelhantes freqüentemente é instintivamente correto. Isto se deve a que todo homem admira instintivamente as qualidades básicas de honra, honestidade, retidão e confiabilidade, generosidade, sacrifício e amor.
Antístenes, um filósofo cínico, costumava dizer: "Só há duas pessoas que podem te dizer a verdade a respeito de ti mesmo — um inimigo furioso ou um amigo que te ama muito." É muito certo que nunca devemos deixar que o que outros opinem nos desvie do que cremos correto, mas também é certo que a opinião dos homens é muitas vezes mais exata do que nós pensamos, devido ao fato de que os homens admiram instintivamente as coisas belas.
- Deve enfrentar o juízo de si mesmo. Este tampouco interessa a Paulo. Sabia muito bem que a opinião que alguém tem de si mesmo pode estar velada pela estima própria, por seu farisaísmo, pelo orgulho e pela vaidade. Mas no sentido real todo homem deve enfrentar seu próprio juízo. Uma das leis éticas gregas básicas diz "Homem, conhece-te a ti mesmo." Os cínicos insistiam em que uma das primeiras características de um homem verdadeiro era "a capacidade para dar-se bem consigo mesmo". A única pessoa da qual um homem não pode escapar é de si mesmo; tem que viver consigo mesmo. E se perder o respeito por si mesmo e não pode olhar-se a si mesmo nos olhos, a vida se torna intolerável.
- Deve enfrentar o juízo de Deus. Em última instância, este é o único juízo verdadeiro. Para Paulo, o juízo que esperava não era o de qualquer dia humano mas o do Dia do Senhor. O juízo de Deus é final por duas razões:
- Só Deus conhece todas as circunstâncias. Pode trazer à luz o que está oculto. Conhece as lutas do homem, sabe até onde poderia ter-se afundado, e até onde poderia ter subido, sabe o que um homem poderia ter chegado a ser para mal ou para bem. Deus é a única pessoa que conhece todos os fatos.
- Só Deus conhece todas as motivações do homem. "O homem vê a ação, mas Deus vê a intenção." E muitas ações que parecem nobres podem ter-se realizado pelos motivos mais egoístas e indignos, e muitas ações que parecem baixam podem ter-se realizado pelas motivações mais elevadas. Aquele que fez o coração humano o conhece e só Ele pode julgá-lo.
Faríamos bem em lembrar duas coisas. Primeiro, que embora evitemos todo outro juízo ou fechemos nossos ouvidos perante eles, como a avestruz, não podemos evitar o juízo de Deus, e segundo, que o juízo pertence a Deus porque só Ele pode julgar, e nós faríamos bem em não julgar a ninguém.
A HUMILDADE APOSTÓLICA E O ORGULHO ANTICRISTÃO
Tudo o que Paulo esteve dizendo a respeito de si mesmo e de Apolo não é certo apenas com respeito a eles, também se aplica aos coríntios. Não só ele e Apolo devem manter-se humildes pensando que não estão enfrentando o juízo dos homens, mas o de Deus, também os coríntios devem andar em uma humildade semelhante. Paulo sempre agia com maravilhosa cortesia. Incluía-se a si mesmo em suas próprias advertências e condenações. O verdadeiro pregador raramente utiliza a palavra vós e sempre usa nós; não fala com os homens como se o fizesse de acima, ele o faz considerando-se entre eles, como alguém que sente como eles e que também é um homem de paixões. Se realmente queremos ajudar e salvar os homens nossa atitude não deve ser de condenação, mas sim de rogo, nosso acento não deve ser de crítica, mas sim de compaixão. Paulo não insiste em que os coríntios não devem transgredir suas palavras, mas que não devem transgredir as de Deus. pôs perante eles não sua própria ensino, mas sim lhes mostrou como a palavra de Deus condena todo orgulho. Recorda-lhes que não trata-se de um conselho humano, mas sim de uma ordem divina.
E logo Paulo lhes lança a mais básica e pertinente de todas as perguntas. "O que possuem que não tenham recebido?" Nesta oração Agostinho viu toda a doutrina da graça. Em um momento Santo Agostinho tinha pensado em termos do logro humano, mas chegou a dizer: "Para resolver esta questão trabalhamos duro pela causa da liberdade da vontade do homem, mas a Graça de Deus ganhou." Ninguém jamais poderia conhecer a Deus, se Ele não se revelasse, ninguém jamais teria ganho sua própria salvação; o homem não se salva a si mesmo, é salvado. Quando pensamos a respeito do que temos feito e podemos fazer e no que Deus tem feito por nós, deixamos de lado o orgulho e só fica uma humilde gratidão. A falta básica dos coríntios era que tinham esquecido que deviam suas almas a Deus.
E então nos encontramos com um desses estalos que se apresentam várias vezes nas cartas de Paulo. Dirige-se aos coríntios com uma ironia severíssima. Compara seu orgulho, sua estima de si mesmos, seu sentimento de superioridade, com a vida que vive um apóstolo. Escolhe uma imagem vívida. Quando um general romano ganhava uma grande vitória ele desfilava com seu exército através das ruas da cidade com todos os troféus ganhos; demonstrava seu triunfo e seu conquista, a procissão se chamava Triunfo. Mas no final chegava um pequeno grupo de cativos que estavam condenados à morte, eram homens que foram capturados e levados à arena do circo para morrer lutando com as feras. jTé monturi salutamus! Nós, os que estamos para morrer, te saudamos! Os coríntios com seu orgulho vociferador eram como o general conquistador desdobrando os troféus de sua façanha; os apóstolos eram como o pequeno grupo de cativos, homens condenados à morte. Para os coríntios significava ostentar seu orgulho e seus privilégios, tendo em conta seus lucros; para Paulo significava um humilde serviço, disposto a morrer por Cristo.
Na lista de coisas em que Paulo fala a respeito do que um apóstolo deve agüentar, há duas palavras especialmente interessantes.
- Diz que são esbofeteados (kolaphizesthai). É a palavra que se usava para açoitar a um escravo. Plutarco conta como um homem testemunhava que um escravo pertencia a outrem porque viu este lhe batendo, e essa é a palavra utilizada. Paulo estava disposto a ser tratado como um escravo por Cristo.
- Paulo diz: “Injuriados, bendizemos”. Provavelmente não nos demos conta de quão surpreendente devia ser esta declaração para um pagão. Aristóteles declara que a virtude maior é a megalopsuchia, ser de grande coração, a virtude do homem com uma alma grande; e define esta virtude como a qualidade de não suportar ser insultado. Para o mundo antigo a humildade cristã era uma virtude totalmente nova. Esta era, em realidade, a classe de conduta que para os homens era totalmente insensata, embora precisamente essa insensatez era a sabedoria de Deus.
UM PAI NA FÉ
Com esta passagem Paulo, finaliza a seção da carta em que trata diretamente das discórdias e divisões em Corinto. Escreve como um pai.
A mesma palavra que usa no versículo 14 para admoestar (nouthethein) é o termo normal para expressar a admoestação e o conselho que um pai dá a seus filhos (Ef
E logo os afaga delicadamente. Diz que enviará a Timóteo para lhes recordar seus caminhos. Com efeito, diz que todos seus enganos e equívocos se devem, não a uma deliberada rebelião, mas ao feito de que esqueceram. Isto é muito certo da natureza humana. Muito freqüentemente não é que nos rebelemos contra Cristo, mas sim nos esquecemos dele. Não é que lhe demos as costas deliberadamente, mas sim esquecemos totalmente que Ele está no esquema das coisas A maioria de nós necessita sobretudo uma coisa — um esforço deliberado para viver nos dando conta conscientemente da presença de Jesus Cristo. Não só no momento do sacramento, mas também cada momento e todos os dias, Cristo nos diz "Lembrai de mim."
Paulo continua com um desafio. Não precisam dizer que como vai enviar a Timóteo ele não irá vê-los. Irá se o caminho se abre, e então lhes chegará a prova. Estes coríntios podem falar o bastante, mas não são suas palavras sonoras as que interessam mas sim suas ações. Jesus nunca disse "Conhecerão vocês por suas palavras", mas sim "Por seus frutos os conhecerão." O mundo está cheio de conversa sobre o cristianismo, mas uma ação vale por mil palavras. Uma coisa é ser membro de uma comissão e falar, outra coisa é servir a Cristo e agir.
De modo que no final Paulo lhes pergunta se deve ir impor disciplina ou acompanhá-los em amor. O amor de Paulo por seus filhos em Cristo vibra em cada carta que escreve; mas não se trata de um amor cego, fácil ou sentimental; é o amor que sabe que algumas vezes é necessária a disciplina e que está preparado para exercê-la. Há um amor que pode arruinar o homem fechando os olhos para suas faltas, e há um amor que pode corrigir o homem devido ao fato de que o vê com a clareza dos ouvidos de Cristo. O amor de Paulo era aquele que sabe que às vezes tem que machucar para corrigir
Paulo já falou sobre o problema das lutas e divisões dentro da igreja de Corinto e agora continua tratando certas questões práticas, e algumas situações graves das quais se inteirou.
Esta seção inclui os capítulos 1Co
Em 1Co
Em 1Co
Dicionário
Deus
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.
i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
(a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn
(b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn
(c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
(d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
(e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is
(f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt
ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
(a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
(b): Deus é um, e único (Dt
(c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn
(d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
(1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is
(2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At
iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo
Introdução
(O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.
Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).
As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co
A existência do único Deus
A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl
Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo
No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo
Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses
O Deus criador
A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm
O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis
No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb
Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos
O Deus pessoal
O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo
O Deus providencial
Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.
Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn
A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm
Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At
A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo
O Deus justo
A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.
O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl
Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel
v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.
Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm
Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn
Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr
Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap
O Deus amoroso
É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm
Deus é a fonte da bondade. Tiago
A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl
Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm
A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João
O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm
“Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef
O Deus salvador
O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is
A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is
Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx
Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt
Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is
Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt
O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc
A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
O Deus Pai
Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt
Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml
O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías
Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo
Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc
O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo
Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm
Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo
Os nomes de Deus
Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
O Nome. Quando Gênesis
Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo
Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs
Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt
É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel
Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn
A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm
O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn
Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx
v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.
Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm
Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt
Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes
Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.
A Trindade
O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt
Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx
No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt
Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João
São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos
Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt
As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.
Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).
Conclusão
O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
P.D.G.
Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]
O nome mais geral da Divindade (Gn
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NOMES DE DEUS
Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:
1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn
2) DEUS (Gn
3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr
5) SENHOR (propriamente dito - Sl
6) SANTO de ISRAEL (Is
7) ALTÍSSIMO (Gn
8) Todo-poderoso (Gn
9) Deus Vivo (Os
10) Rei (Sl 24; 1Tm
11) Rocha (Dt
12) REDENTOR (Jó
13) SALVADOR (Sl
15) O Poderoso (Gn
16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap
17) ETERNO DEUS (Is
18) Pastor (Gn
19) ANCIÃO DE DIAS (Dn
20) O Deus de BETEL (Gn
21) O Deus Que Vê (Gn
Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is
Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx
Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn
Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc
18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt
Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is
Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo
Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.
Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc
m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...
Fartos
(latim fartus, -a, -um)
1. Plenamente satisfeito.
2. Empanturrado.
3. Nédio.
4. Abundante (ex.: o país possui fartos recursos naturais).
5. Enfastiado.
6. Que está sem paciência ou sem tolerância para algo ou alguém (ex.: estou farto desta situação). = CHEIO, SATURADO
7. Aborrecido, cansado.
8. Insípido, desengraçado.
9. Fértil.
Prouvera
(latim placeo, -ere, agradar, aprazer)
1. Sentimento agradável que alguma coisa faz nascer em nós.
2. Deleite, gozo, delícia.
3. Gosto, desejo.
4. Alegria, contentamento.
5. Boa vontade, agrado.
6.
7. Agradar, aprazer, comprazer.
Reinar
verbo intransitivo Governar um Estado como chefe supremo, especialmente como rei: Dom Pedro II reinou até 1889.Governar, proceder como rei: a arte de reinar.
Figurado Dominar, estar em voga, prevalecer: essa moda reinou por pouco tempo.
Existir, durar certo tempo: reinava silêncio na assembléia.
Grassar, tratando-se de moléstias, de pragas: reinava a tiririca em grande trecho do terreno.
Estar em pleno domínio: a noite reina.
[Popular] Brincar, folgar; fazer travessuras.
reinar
v. 1. tr. ind. e Intr. Governar na qualidade de rei ou rainha. 2. tr. ind. e Intr. Ter grande prestígio ou influência; dominar, imperar. 3. tr. ind. e Intr. Aparecer, patentear-se; tornar-se notável; sobressair. 4. Intr. Grassar. 5. Intr. Mexer nalguma coisa, fazer travessuras: Toda criança gosta de reinar. 6. Intr. Fazer troça, reinação.
Ricos
(gótico reiks, poderoso)
1. Que ou quem tem muitos bens ou muito dinheiro. ≠ POBRE
2. Que tem riquezas.
3. Que tem grande quantidade (alimentos ricos em cálcio). = ABUNDANTE ≠ POBRE
4. Que tem grande qualidade ou que é dispendioso. = CUSTOSO, OPULENTO, PRECIOSO
5. Que traz consigo riquezas ou vantagens.
6. Que produz muito. = FECUNDO, FÉRTIL, PRODUTIVO ≠ POBRE
7. Que agrada. = AGRADÁVEL, BOM
8.
Que é alvo de
9. Raro; valioso.
rico como Creso
Riquíssimo.
(origem duvidosa)
1. Que apresenta superfície áspera. = CRESPO, ENRIÇADO, RIÇADO
3. Feixe ou pasta de cabelo ou de lã sobre a qual as senhoras elevavam ou adaptavam o penteado.
4.
Tecido de lã com o
Ricos O conjunto das classes altas era relativamente amplo na época de Jesus. Em primeiro lugar, encontrava-se a corte real — seguida de cortes menores —, vivendo tão suntuosamente que, em muitas ocasiões, não pôde ser mantida por causa da participação de muitos membros da dinastia de Herodes. Em seguida, a classe dos ricos, cujo ingresso estava relacionado com as possessões agrícolas. Os membros dessa classe rivalizavam-se tanto na escolha do cozinheiro (Lam. R. sobre 4:
2) como na beleza e no número de suas esposas. Suas exigências de bens eram verdadeiramente escandalosas (Ket
- 66b) como os gastos luxuosos dão a conhecer (Yoma 39b; Yoma 25; Shab 6:5; Ket 66b; Lam. R. 1,51 sobre 1:16). A esse mesmo setor da população pertenciam os grandes negociantes, os grandes cobradores de impostos, os agiotas e a corrupta nobreza sacerdotal (Comp.com Mt
O valor teológico que o judaísmo contemporâneo de Jesus tinha da riqueza era muito equilibrado — salvo exceções como a dos essênios e dos sectários de Qumrán — e emanava diretamente do pensamento que o Antigo Testamento apresentava a respeito. Neste, entre as promessas feitas por Deus ao povo de Israel, caso obedecesse a seus mandamentos, estava a abundância de bens materiais (Dt 8). Nele também são correntes as referências a personagens próximos de Deus (Abraão, Jacó, Jó etc.) que desfrutaram de uma considerável abundância material atribuída ao Senhor (1Cr
Foi restrito o impacto da pregação de Jesus entre os ricos. Nicodemos (Jo
O ensinamento de Jesus acerca dos ricos não foi excessivamente radical nem caiu em um pauperismo que privilegiasse “per se” os pobres de bens materiais. Jesus enfatizou que é impossível servir a Deus e às riquezas (Mt
R. Gnuse, Comunidad y propiedad en la tradición bíblica, Estella 1987; J. Driver, o. c.; m. Hengel, Property and Riches in the Early Church, Filadélfia 1976.
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
γέ
(G1065)
partícula primária de ênfase ou qualificação (freqüentemente usada com outras partículas prefixadas); partícula
- de fato, realmente, afinal
- até mesmo
- se realmente, parece que
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἤδη
(G2235)
ἵνα
(G2443)
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
κορέννυμι
(G2880)
palavra raiz; v
- saciar, satisfazer
ὄφελον
(G3785)
primeira pessoa no singular de um tempo passado de 3784; partícula
- Oxalá! Tomara!, onde alguém deseja que algo que não aconteceu tivesse acontecido ou que algo que provavelmente não será feito tivesse sido feito
πλουτέω
(G4147)
de 4148; TDNT - 6:318,873; v
- ser rico, ter abundância
- de possessões materiais
- metáf. ser ricamente suprido
- ser afluente de recursos de modo que pode dar as bênçãos da salvação a todos
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
συμβασιλεύω
(G4821)
χωρίς
(G5565)
de 5561; adv
- separado, a parte
- sem algo
- ao lado
βασιλεύω
(G936)
de 935; TDNT - 1:590,97; v
- ser rei, exercitar o poder real, reinar
- do governador de uma província
- do governo do Messias
- do reinado dos cristãos no milênio
- metáf. exercer a mais alta influência, controlar