Enciclopédia de II Coríntios 11:31-31

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

2co 11: 31

Versão Versículo
ARA O Deus e Pai do Senhor Jesus, que é eternamente bendito, sabe que não minto.
ARC O Deus e Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, que é eternamente bendito, sabe que não minto.
TB O Deus e Pai do Senhor Jesus, que é bendito para sempre, sabe que não minto.
BGB ὁ θεὸς καὶ πατὴρ τοῦ κυρίου ⸀Ἰησοῦ οἶδεν, ὁ ὢν εὐλογητὸς εἰς τοὺς αἰῶνας, ὅτι οὐ ψεύδομαι.
BKJ O Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que é bendito para sempre, sabe que eu não minto.
LTT Deus (a saber, o Pai do nosso Senhor Jesus Cristo 1290) (o Qual (Deus) está sendo bendito para todos os séculos) tem sabido que não estou- mentindo.
BJ2 O Deus e Pai do Senhor Jesus, que é bendito pelos séculos, sabe que não minto.
VULG Deus et Pater Domini nostri Jesu Christi, qui est benedictus in sæcula, scit quod non mentior.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Coríntios 11:31

Neemias 9:5 E os levitas, Jesua, Cadmiel, Bani, Hasabneias, Serebias, Hodias, Sebanias e Petaías disseram: Levantai-vos, bendizei ao Senhor, vosso Deus, de eternidade em eternidade; ora, bendigam o nome da tua glória, que está levantado sobre toda bênção e louvor.
Salmos 41:13 Bendito seja o Senhor, Deus de Israel, de século em século! Amém e amém!
João 10:30 Eu e o Pai somos um.
João 20:17 Disse-lhe Jesus: Não me detenhas, porque ainda não subi para meu Pai, mas vai para meus irmãos e dize-lhes que eu subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus.
Romanos 1:9 Porque Deus, a quem sirvo em meu espírito, no evangelho de seu Filho, me é testemunha de como incessantemente faço menção de vós,
Romanos 1:25 pois mudaram a verdade de Deus em mentira e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém!
Romanos 9:1 Em Cristo digo a verdade, não minto (dando-me testemunho a minha consciência no Espírito Santo):
Romanos 9:5 dos quais são os pais, e dos quais é Cristo, segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém!
Romanos 15:6 para que concordes, a uma boca, glorifiqueis ao Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo.
II Coríntios 1:3 Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias e o Deus de toda consolação,
II Coríntios 1:23 Invoco, porém, a Deus por testemunha sobre a minha alma, que, para vos poupar, não tenho até agora ido a Corinto;
II Coríntios 11:11 Por quê? Porque vos não amo? Deus o sabe.
Gálatas 1:2 e todos os irmãos que estão comigo, às igrejas da Galácia:
Efésios 1:3 Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo,
Efésios 3:14 Por causa disso, me ponho de joelhos perante o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo,
Colossenses 1:3 Graças damos a Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, orando sempre por vós,
I Tessalonicenses 2:5 Porque, como bem sabeis, nunca usamos de palavras lisonjeiras, nem houve um pretexto de avareza; Deus é testemunha.
I Timóteo 1:11 conforme o evangelho da glória do Deus bem-aventurado, que me foi confiado.
I Timóteo 1:17 Ora, ao Rei dos séculos, imortal, invisível, ao único Deus seja honra e glória para todo o sempre. Amém!
I Timóteo 6:16 aquele que tem, ele só, a imortalidade e habita na luz inacessível; a quem nenhum dos homens viu nem pode ver; ao qual seja honra e poder sempiterno. Amém!
I Pedro 1:3 Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos,

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

2co 11:31
Sabedoria do Evangelho - Volume 2

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 2
CARLOS TORRES PASTORINO

JO 3:16-21


16. Deus teve, pois, tanta predileção pelo mundo, que deu seu Filho, o Unigênito, para que todo o que nele crê, ao invés de perder-se, tenha a vida imanente.


17. Pois Deus não enviou seu Filho ao mundo para julgar o mundo, mas para que o mundo seja preservado por meio dele.


18. Quem nele crê não é julgado; o que não crê, já está julgado, porque não crê no nome do unigênito Filho de Deus.


19. O julgamento é este: que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, pois eram más suas obras,


20. porque todo o que faz coisas inferiores aborrece a luz, e não vem para a luz, para que suas obras não sejam inculpadas;


21. mas aquele que faz a verdade, chega-se para a luz, para que sejam manifestadas suas obras, porque foram feitas em Deus.


Neste ponto, o evangelista toma a palavra para comentar os ensinos de Jesus a Nicodemos. Os verbos são empregados agora no passado, e suas primeiras palavras ουτως γαρ são as que geralmente iniciam seus comentários pessoais (cfr. 2:25; 4:8; 5:13, 20; 6:6, 33; 13:11).
Convida-nos João a buscar a razão íntima dos ensinamentos: o amor de Deus, que é universal, e não apenas restrito aos elementos de uma determinada religião: Deus ama O MUNDO τον κοσµον.
Interessante observar o verbo utilizado no início do versículo. Em grego há três verbos que exprime "amar" : φιλειν, que é "amar de amizade, querer bem"; εραν, que significa "amar de amor, apaixonarse"; e αγαπειν que quer dizer "amar com preferência, ter predileção por". Neste trecho, é empregado esse último: "ter predileção ou carinho especial pelo mundo".

Tanto assim, que (oração consecutiva) deu seu Filho, aquele Filho Unigênito que é a própria manifesta ção divina nos universos ilimitados, o Cristo C6smco, para que "todo aquele que nele crê", e que viva a sua vida, não se perca. mas obtenha uma vida divina IMANENTE na perfeita união.


VIDA "ETERNA" = VIDA IMANENTE


A tradução corrente das palavras gregas ξωη αιωνιος é "VIDA ETERNA".

No entanto, essa interpretação não nos parece correta. Senão vejamos.


1. º - Se esse fora o sentido: "quem crer nele terá a vida eterna, isto significaria que, quem não cresse não teria a vida eterna, e portanto deveria ter seu "espírito" destruído, aniquilado (morte do espírito).


Mesmo se admitíssemos o "castigo eterno" (absurdo inconcebível), mesmo assim o espírito teria a vida eterna, embora não crendo em Jesus. Então, que "promessa" seria essa, que vantagem traria o fato de crer em Cristo?


2. º - Poderia admitir-se que Jesus aceitava, com isso, a doutrina dos fariseus, tão bem esplanada por Josefo (Ant. Jud. 18, 1, 3): "Os fariseus acreditam que possuem um vigor imortal e os virtuosos terão o poder de ressuscitar e viver de novo"; e mais (Bell. Jud. 2, 5, 11): "Ensinam os fariseus que as almas são imortais; que as almas dos justos passam, depois desta vida, para outros corpos, e as dos maus sofrem tormentos eternamente". Quando fala do suicídio, repete essa mesma teoria (Bell. Jud. 2, 5, 14): "Os corpos de todos os homens são, sem dúvida, mortais e feitos de matéria corruptível; mas a alma é sempre imortal e é uma partícula de Deus, que habita em nossos corpos... Recordam (os fariseus) que todos os espíritos puros, quando partem desta vida, obtêm um lugar mais santo no céu, donde, no transcurso dos tempos, são novamente enviados em corpos puros; ao passo que as almas dos que cometeram sua auto-destruição, são condenadas à região tenebrosa do hades".


Realmente, em linhas gerais, os livros do Novo Testamento confirmam e reproduzem as crenças dos fariseus. Mas não é só isso que está na promessa, pois isso seria obtido mesmo sem crer em Jesus, por qualquer fariseu sincero.


A solenidade da repetição dessa promessa, feita 45 vezes em o Novo Testamento, sobretudo por João (25 vezes), por Paulo (9 vezes), por Lucas Ev. e At. (5 vezes), por Mateus (3 vezes), por Marcos (2 vezes) e por Judas (1 vez), parece exprimir algo mais profundo e de grande importância.


Tentemos compreender, pesquisando o sentido do adjetivo empregado, assim como do substantivo do qual se originou.


O substantivo que exprime ETERNO, em grego, é άίδιος assim definido por Platão (Definições, 411a):
τό иατά πάντα Χρόνον иαί πρότερον όν иαί νύν µή έφθαρµένον, ou seja, "o que é anterior, e através de todo o tempo e agora, não podendo ser destruído".

Em outras palavras: "o que não tem princípio nem fim".


O advérbio άεί (sempre) também é colocado com a ideia de eternidade: ό άεί Χρόνος = o tempo eterno (Platão, Fedon, 103e).
Outro substantivo αίών - que é correntemente traduzido como "eterno" - aparece assim definido por Aristóteles: το τέλος τό πε ριέиον τόν τής έиάστου ζωής Χρόνον ... αίών έиάστου иέиλεται (Arist., Do Céu, 1,9,15), isto é: "o período que abarca o tempo da vida de cada um, chama-se o "aiôn" dele (a permanência na Terra).

Realmente, "aiôn" tem seu paralelo em latim aiuom (aevum), que deu, em português, a palavra "evo".


Desse substantivo originou-se o adjetivo αίώνιος, ος, ογ a que o "Greek-English Lexicon" (Oxford) dá os seguintes sentidos (jamais aparecendo "eterno", que realmente não tinha): " I - uma vida, a vida de alguém (sentido mais comum nos poetas) cfr. Homero, Odisseia, 5:160; Ilíada, 5:685 e 24:725;

Herodoto, 1, 32; Ésquilo, Prometeu, 862; Eumênides, 315; Sófocles, Ajax, 645.


2. uma época, uma geração, cfr. Ésquilo, Tebas, 744: Demócrito, 295, 2 ; Platão, Axíolos, 370 c.


3. uma parte da vida, cfr. Eurípedes, Andrômaca, 1215.


II - 1. longo espaço de tempo, uma idade (lat. aevum) cfr. Menandro, Incert 7; usado especialmente com preposiçõe "pelas idades, pelas gerações" ; cfr. Hesiodo, Teogonia, 609; Ésquilo, Suplicantes, 582 e 574; Agamemnon, 554; Platão, Timeu 37 d; Aristóteles, do Céu, 1. 19. 14; Licurgo, 155, 42; Filon, 2. 608.


2. um espaço de tempo claramente definido e destacado, uma era, uma idade. período, o "mundo presente" em oposição ao" mundo futuro"; cfr. MT 13:22; LC 16:8. Nesse sentido também usado no plural cfr. Romanos, 1:25: Filipenses, 4:20;


Efésios, 3:9; 1 Coríntios 2:7 e 1 Coríntios 2:1 Coríntios 10:11. etc. ".


Ora, "eterno" é filosoficamente, outra coisa; é o QUE ESTA FORA do tempo, como diz Aristóteles (Física, 4. 12, 221 b) : ώστε φανερόν ότι τά άεί όντα,ή άεί όντα, ούи έστιν έν Χρόνω: ού γάρ περιέΧεται
ύπό Χρόνον, ούδε µετρείται τό εί-ναι αύτών ύπό τού Χρόνου: σηµείον δέ τούτου ότι ούδε πάσΧει ούδεν ύπό τού Χρόνου ώς ούи όντα ένΧρόνω - que significa: "Vê-se, portanto, que os seres eternos, enquanto seres eternos, não estão no tempo, porque o tempo não os envolve, nem mede a existência deles; a prova é que o tempo não tem efeito sobre eles, porque eles não estão no tempo".

Quando se fala de "eterno" em grego, são as palavras que aparecem.


Mas há um trecho importante de Platão (Timeu, 37 e 38) em que sentimos bem a diferença entre αιδιος e αιωνιος . Vamos citá-lo na íntegra e no original, para bem compreender-se o sentido, e para quc os conhecedores controlem a veracidade do que afirmamos.
Ώς δέ иινηθέν αύτό иαί ζών ένόησεν τών άϊδίων θεών γεγο-νός άγαλµα ό γεννήσας πατήρ, ήγάσθη τε
иαί εύφρανθείς έτι δή µάλλον όµοιον πρός τό παράδειγµα έπενόησεν άπεργάσασθαι. Κα-θάπερ ούν αύτό τυγχάνει ζώον άίδιον όν,иαί τόδε τό πάν ούτως είς δύναµιν έπεχείρξσε τοίούτον άποτελεϊν. Н µέν ούν τού ζώ-ου φύσις έτύγχανεν ουσα αίώνιος, иαί τούτο µέν δή τώ γεννετώ παντελώς προσαπτειν ούи ή δυνατονúείиώ δ’έπενόει иίνητόν τί να αίώνος ποιήσαι, иαί διαиοσµών άµα ούρανόν ποιεί µένοντος
αίώνος έν ένί иατ’διαиοσµών άµα ούρανόν ποιεί µένοντος αίώνος έν ένί иατ’άριθµόν ίούσαν αίώνιον είиόνα, τούτον όν δή χρονον ώνοµάиαµεν. Нµέρας γάρ иαρ иαί νύиτας иαί µήνας иαί ένιαυτούς, ούи όντας πρίν ουρανον γενέσθαι, τόδε άµα έиείνω συνισταµένω τήν γένεσιν αύτών µηχανάται-ταΰτα δέ πάντα µέ-ρη χρόνου, иαί τό τ’ήν τό τ’έσται χρόνου γεγονότα είδη, & δή φέροντες λανθάνοµεν έπί τήν άίδιον αύσίαν ούи όρθώς. Λέγοµεν γάρ δή ώς ήν έστιν τε иαί έσται, τή δέ τό έστιν µόνον иατά τόν άγηθή λόγον προσήиει, τό δέ ήύ τό τ’έσται περί τήν έν χρόνω γένεσιν ίοϋσαν πρέπει λέγεσθαι-
иινήσεις γάρ έστον, τό δέ άέί иατά ταύτα έχον άиινήτως ούτε πρεσβύτερον ούτε νεώτε-ρον προσήиει γίγνεσθαι διά χρόνου ούδε γενέσθαι ποτέ ούδέ γε γονέναι νϋν ούδ’ είς αύθις έσεσθαι, τό παράπαν τε ούδέν όσα γε-νεσις τοϊς έν αίσθήσει φεροµένοις προσήψενάλλά χρόνου ταϋτα αίώνα µιµουµένου иαί
иατ’άριθµόν иυиλουµένου γέγονεν είδη-иαί πρός τούτοις έτι τά τοιάδε, τό τε γεγονός είναι γεγονός
иαί τό γιγνόµενον είναι γιγνόµενον, έτι τε τό γενεσοµενον εί-ναι γενεσοµενον иαί τό µή όν µή όν είναι, ών ούδέν άиριβές λέγοµεν ... χρόνος δ’ ούν µετ’ ούρανοϋ γέγονεν, άµα ίνα γεννη-θέντες άµα
иαί λυθώσιν, άν ποτε λύσις τις αύτών γίγνηται, иαί иατά τό παράδειγµα τής διαιωνίας φύσεως, ίν’ ώς όµοιότατος, αύ τώ иατά δύναµιν ή τό µέν γάρ δή παράδειγµα πάντα αίώνά έσ-τιν όν, ό δ’ αύ διά τέλους τόν άπαντα χρονον γεγονώς τε иαί ών иαί έσοµενος.
Eis a tradução literal, em que traduzimos αιωνιος por "permanente", para compreendermos bem as diferenças. Platão explica, pela boca de Timeu, qual a diferença entre eternidade e tempo, e fala na criação do tempo juntamente com o "céu", isto é, com a abóbada celeste. Esclarece que a eternidade é estável, imóvel, permanente em realidade, ao passo que o tempo imita essa permanência. com uma" permanência " relativa. Eis o texto: " Quando então o Pai Genitor percebeu que este (mundo), que foi a joia dos deuses eternos, se movia e vivia, ficou admirado e, alegrando-se, concebeu elaborá-lo ainda mais semelhante ao modelo. E como ele é um Vivente Eterno, e este é O TODO, empreendeu aperfeiçoá-lo dentro do possível. Sendo porém permanente a natureza do Vivente, não seria possível em vista disso igualar totalmente a ela o que teve princípio. Doutro lado, tinha feito uma imagem móvel do permanente e, organizando juntamente o céu, faz uma imagem permanente ritmada segundo o número, de acordo com a permanência imutável do UM, e isto é o que chamamos tempo.

Com efeito, não existindo os dias, as noites, os meses e os anos antes de ter sido produzido o céu, ele os produziu então juntamente com a constituição do mesmo. Todas essas coisas, porém, são parte do tempo, e o passado e o futuro são aspectos do tempo que evolui, e não percebemos que (falamos) impropriamente quando os aplicamos à essência eterna. Com efeito, dizemos que (ela) "era", "é" e "será"; mas uma única palavra verdadeiramente lhe convém: "é"; "era" e "será" só devem ser ditos a respeito da evolução que se processa no tempo, porque são movimentos; o eterno, porém, sendo imutável, não cabe (ser) mais velho, nem mais moço, nem evoluir através do tempo, nem ter aparecido outrora, nem ter acabado de aparecer agora, nem retroceder, nem (ter) qualquer qualidade que a evolução atribuiu às coisas que são percebidas, porque estes são aspectos pertencentes ao tempo, que imita a permanência e que gira segundo o número.


Além disso, estas outras expressões "o evoluído é (como se fora) mesmo evoluído", "o que evoluirá, evoluirá mesmo", "o não-ser é mesmo não-ser", são expressões inexatas... Então, o tempo evolui com o céu, para que, tendo nascido juntos, juntos também sejam dissolvidos – caso um dia se dê a dissolução dos mesmos - e (o tempo foi feito) segundo o modelo da natureza permanente, para que seja o mais semelhante possível a ela. Com efeito, o modelo é todo permanente, mas este (o tempo) é para sempre um tempo inteiro de passado, presente e futuro".


Agora vejamos o emprego dessas palavras em o Novo Testamento.


I - O substantivo αιδιος só aparece duas vezes:

1) na Epístola de Paulo aos Romanos (Romanos 1:20) "o Poder e a Divindade dele são eternos".


2) na Epístola de Judas (6-7), numa frase que é iniciada dizendo que Jesus salvou do Egito os israelitas (logo, sentido simbólico), e prossegue: "prendeu os anjos nos cárceres eternos sob a treva; Sodoma e Gomorra suportando a justiça do fogo permanente".


II - O substantivo αιων aparece 120 vezes, empregado com os sentidos: a) os séculos, isto é, uma época, um lapso de tempo (92 vezes);

MT 6:13; MT 21:19; MC 3:29; MC 11:14; Lc. 1:33. 55, 70; JO 4:14; 8:35 (2x), 51; 52; 10:28; 11:26; 12:34;


13:8; 14:6; AT 3:21; AT 15:18; RM 1:25;, 9:5; 11:36; 16:27; 1CO 2:7; 1CO 8:13; 1CO 10:11; 2CO 9:9; 2CO 11:31;


GL 1:5; EF 2:7; EF 3:9, EF 11:21 (2x); FP 4:20 (2x); CL 1:26; 1TM 1:17 (3x); 2TM 4:18 (2x); HB 1:2, HB 1:8 (2x); 5:6; 6:20; 7:17, 21, 24, 28; 11:13; 13:8, 21 (2x); 1PE 1:25; 1PE 4:11 (2x); 5:11 (2x); 1 JO
2:17; 2 JO 2; Jud. 13, 25 (2x); AP 1:6 (2x), 18 (2x); 4:9 (2x); 10 (2x); 5:13 (2x); 7:12 (2x); 10:6

(2x); 11:15 (2x); 14:11 (2x); 15:3, 7 (2x); 19:3 (2x); 20:10 (2x); 22:5 (2x).


b) o século, com o significado de "o mundo material" (em oposição ao mundo espiritual), ou com o sentido de "uma geração" – 28 vezes: MT 12:32; MT 13:22, MT 13:39, MT 13:40. 49; 24:3; 21:20; MC 4:19; MC 10:30; Lc. 16:8; 18:30; 20:34,35; RM 12:2; 1CO 1:20; 1CO 2:6 (2x), 8; 3:18; 2CO 4:4; EF 1:21; EF 2:2; 1TM 6:17; 2 Tim. - 4:20; TT 2:12; HB 6:5;


9:26; 1PE 3:18.


III - o adjetivo αιωνιος é empregado, ao lado de vários substantivos, qualificando-os, em 72 lugares: Uma única vez aparece com o sentido que pode ser interpretado como "eterno", usado por Paulo, em Romanos (Romanos 16:26) ao lado do substantivo "Deus" : Κατ’επιταγεν του αιωνιου θεου (segundo o preceito do Deus sempiterno), em oposição ao que escreve na 2. ª Coríntios (os 4:4) : o θεος του αιωνιος τουτου "o deus deste século", isto é, deste mundo.

Eis os sentidos : a) futuro, ou seja, no século ou na época vindoura, na vida seguinte, 19 vezes: MT 18:8; MT 25:41; MT 25:46; MC 3:29; LC 16:9; RM 16:25; 2 Th. 1:9; 2:16; 2TM 2:10; HB 5:9;


6:2; 9:12, 14, 15; 13:20; 1PE 5:10; 2PE 1:11; Jud. 7; Ap. 14:16.


b) permanente ou perene, no sentido de durar muito tempo, quase um século, 5 vezes:

2CO 4:17, 2CO 4:18; 5:1; 1TM 6:16; Film. 15.


c) os tempos atuais, ou seja, este século, 2 vezes:

2TM 1:9; TT 1:2.


d) com o substantivo VIDA (cujo sentido estudaremos agora), 45 vezes: MT 19:16, MT 19:29; 25:46; MC 10:17, MC 10:30; Lc. 10:25; 18:18. 30; AT 13:46 48; JO 3:15, 16, 36; 4:14,36;


5:24,39; 6:27, 40,47, 51, 54. 58, 68; 10:28; 12:25, 50; 17:2, 3; RM 2:7; RM 5:21; RM 6:22, RM 6:23; GL 6:8; 1 Tim. 1:16; 6:12; TT 1:2; TT 3:7; 1 JO 1:2; 2:25; 3:15; 5:11, 13, 20; Jud. 21.


O sentido de ζωή αίώνιος é dado pelo próprio Jesus, no evangelho de João, que é o que emprega mais vezes a expressão (25 vezes, contra 20 em todos os demais livros do novo Testamento). Lemos aí:
αύτη δέ έστιν ή αίώνιος ζωή, ϊνα γινώσиωσιν σέ, τόν µόνον άληθινόν θεόν, иαί όν άπέστειλας
‘Ιησοϋν χριστόν ou seja, "a vida IMANENTE é esta: 1) que conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e

2) a quem enviaste, Jesus Cristo".


Por aí verificamos que a ζωήûαίώνιος NÃO É uma vida QUE DURA ETERNAMENTE (todas as vidas têm essa qualidade); não se refere à DURAÇÃO da vida, mas a uma QUALIDADE ESPECIFICA, que reside no CONHECIMENTO DA VERDADE TEOLÓGICA. E, ao conhecer essa verdade, haverá então a unificação total com o Cristo (cfr. JO 17:11,21,22), que dá a IMANÊNCIA perfeita, que resultar á na liberdade (cfr. JO 8:32) dos filhos de Deus (cfr. RM 8:21), que existe onde está o Espírito do Cristo (cfr. 1CO 10:29).
Paulo também explica qual a origem dessa VIDA IMANENTE, quando esclarece aos Romanos (Romanos 6:23):
τά γάρ όψώνα τής άµαρ-τίας θάνατος, τό δέ χαρισµα τοϋ θεοϋ ζωή αίώνιος, έν χριστώ ‘Ιησοϋ τώ
иυρίω ήµώ

ν isto é, "o salário do erro é a morte, a recompensa de Deus é a VIDA PERMANENTE em Cristo Jesus, o Senhor nosso".


Depois de tudo isso, podemos perceber a profundidade do sentido de "zoé aiónios".


É a VIDA PERMANENTE ou IMANENTE EM CRISTO. Em outros termos, é a união total do "eu" pequeno com o EU profundo, do "espírito" personalístico, com o Espírito ou Individualidade. A crença em Cristo, baseada no CONHECIMENTO e na CONVICÇÃO (fé), produzirá seus efeitos com a "nega ção da personalidade" (cfr. MT 16:24), que fica absorvida pela individualidade, pelo Cristo, que passa a "viver em nós" (cfr. GL 2:20 e GL 2:2CO 13:5). É o MERGULHO na Divindade, na qual nos dissolvemos, e isso se realiza através do Cristo.


Pelo oposição dos termos, salienta-se o significado: o erro nos trouxe a condição de encarnados, sujeitos à morte, e por isso o "salário do erro é o a morte". Mas a recompensa de Deus é o tirar-nos, quando nós o quisermos (por nosso esforço), desse cativeiro, dando-nos a VIDA IMANENTE de unifica ção com o Cristo, não mais sujeita a reencarnações e à morte.


Concluindo, pois, temos que "zoé aiónios": a) não pode ser vida "eterna" (como duração), de que todos participam; b) não pode ser vida "futura" (como reencarnação) porque todos os espíritos a vivem; c) não pode ser a vida "espiritual" (do "espírito") porque todos a têm, na alegria ou na dor.


Então, resta que é uma vida diferente dessas todas.


Por isso, compreendemos que só pode ser a vida NO REINO DE DEUS ou no REINO DOS CÉUS, que é a VIDA IMANENTE em Cristo.


Portanto, o melhor adjetivo para traduzir "aiónios", quando ao lado do substantivo VIDA, é IMANENTE, embora essa tradução não se encontre nos dicionários de grego.


No entanto, o sentido cabe perfeitamente. O latim manere significa "ficar". Com o preverbo PER, dá ideia de tempo ou duração; com o preverbo IN, exprime penetração, interiorização, união interna e íntima, "dentro de". Os dois são, pois, um mesmo verbo: MANERE, formando dois compostos: PERmanere e INmanere; e os sentidos também correspondem: a PERmanência é "ficar durante algum tempo" e a Imanência é "ficar dentro de", ou "penetrar em algo e lá permanecer".


Passemos ao versículo 17. Afirma o evangelista que Deus enviou seu Filho NÃO para julgar o mundo, mas para encaminhá-lo na direção certa.


Parece, à primeira vista, haver contradição entre essa frase e o que se diz logo adiante (5:22): "o Pai a ninguém julga, mas entregou todo julgamento ao Filho", acrescentando-se (5:27) : "Ele Lhe deu o poder de julgar, porque é Filho do Homem". Também em Mateus se descreve o Filho a julgar 25:31-3.


Entretanto, a contradição é mais aparente que real. Uma coisa é dizer que "o Filho julgará", ou "que o julgamento Lhe foi entregue", e outra, totalmente diferente, é dizer que foi essa a CAUSA da descida do Filho. Neste passo que comentamos, afirma-se que a RAZÃO de Sua vinda NÃO FOI o julgamento da humanidade (embora isto Lhe tenha sido colocado nas mãos), mas a missão de tirar a humanidade do caminho errado (αφεσις αµαρτιων) para orientá-la pelo caminho certo (σω-ζειν), isto é, para "preserv á-la" ou "salvá-la".

O sentido dos versículos seguintes (18-21) é bastante claro na sua interpretação literal, não carecendo de comentários.


Nesse trecho verificamos que mais clara se torna a linguagem mística de João.


O mundo - expresso pela palavra "cosmo (que significa "ordem" ou "harmonia do universo") - é a manifestação visível do Cristo Cósmico, ou seja, do "Filho Unigênito". Portanto, a própria exterioriza ção do Cosmo é, já de per si, uma doação que o Pai faz de seu "FILHO UNIGÊNITO".


Recordemos. Já falamos que Deus é O ESPÍRITO (JO 4:24), isto é, O AMOR, o qual, ao expandirse e manifestar-se, assume a atitude de PAI, ou VERBO (Logos, Palavra) isto é, O AMANTE, e que o resultado de sua manifestação ou exteriorização é O FILHO, que é o Universo em sua totalidade absoluta, e que, portanto, é realmente UNIGÊNITO, ou seja, o AMADO.


Por tudo isso, vemos que o CRISTO (CÓSMICO) é o FILHO UNIGÊNITO que está dentro de todos (sendo então chamado CRISTO INTERNO ou mônada divina).


Ora, todos aqueles espíritos que, por sua evolução, chegam a compreender, a buscar e a conseguir a Consciência Cósmica (ou consciência do Cristo Cósmico) também denominada União com o Cristo Interno - porque acreditaram nas palavras do Manifestante divino esses conseguirão a VIDA IMANENTE, a vida UNA com a Divindade que está em todos e em tudo, vida que flui internamente de dentro deles como fonte de água viva (cfr. JO 4:14). Esses não mais "se perderão" na ilusão da mat éria "satânica" ou opositora, a ela regressando constantemente vida após vida, mas empreenderão o caminho libertador da evolução sem fim.


E Jesus, o maior Manifestante da Divindade entre as criaturas terrenas - a quem Bahá’u’lláh denomin "Sua Santidade o Espírito" não veio para julgar os homens: apontou o caminho com Suas palavras e, muito mais, com Seus exemplos. Mas deixou as criaturas livres para escolher a estrada longa ou curta, larga ou estreita. A finalidade de Sua encarnação foi, apenas, conservar ou preservar o mundo, dando-lhe Seus exemplos, ensinando-lhe Sua doutrina, e derramando sobre o globo terrestre o Seu sangue vivificador.


No entanto, aqueles que não creem e se apegam à matéria (ao opositor ou satanás) já se julgam a si mesmos por sua própria atitude; ao renegar o Espírito ("mas aquele que se rebelar contra o Espírito, o Santo, não será libertado nem neste século (aiõni) nem no futuro", MT 12:33, cfr. MC 3:29 e LC 12:10) renunciam espontaneamente à evolução e, nem nesta encarnação nem na próxima, poder ão ser libertados do carma. Com efeito, a base ou o barema do julgamento é que a Luz Cristônica baixou até o mundo na Manifestação de Jesus; mas os homens preferiram as trevas à Luz. E justificase a preferência: suas obras (de separatismo, sectarismo, divisão, concorrência, egoísmo, ambição material, ódios, etc.) são más, ou seja, não sintonizam com o Amor que é Deus. Já aqueles que agem e vivem a Verdade, se aproximam vibracionalmente da Luz e deixam que suas obras se manifestem, porque, sendo realizadas em união total com o Amor (com Deus), são obras boas.


Mas, por que diz "crer NO NOME do Unigênito Filho de Deus" (vers. 18) ? O nome é a identificação da essência que se manifesta. Trata-se, portanto, de crer na manifestação do Filho de Deus, que é a Força Crística exteriorizada nos Universos (cfr. "seja santificado o Teu Nome", MT 6:9) a ela unindose a criatura através da "infinitização" própria, realizando a "consciência cósmica". O "nome" exprime, pois, a realidade mesma do Cristo divino que está em nós.



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de II Coríntios Capítulo 11 do versículo 1 até o 33
B. PAULO SE GLORIA DE SUA LOUCURA, 2Co 11:1-12.13

Tudo o que Paulo disse anteriormente é apenas o prelúdio. Ele começa, então, a mais forte polêmica encontrada em seus escritos. Ele utiliza com maestria a arma da ironia, afiada aqui por uma ira santa e, como sempre no caso de Paulo, pela supremacia da verdade.' O apóstolo coloca uma máscara para fazer o papel de seus oponentes.

A palavra-chave "gloriar", que apareceu em 2Co 10:12-18, continua a dominar o enfoque de Paulo. Mas a sua jactância é uma loucura que ele pede que os coríntios suportem (2Co 11:1-6, 16-21a). Sua jactância, entretanto, não é vazia (2Co 11:7-15). Como um apóstolo de Cristo, ele pode no final das contas resumir aquela jactância (2Co 11:2 lb-12,10) em termos de uma declaração que está de acordo com a vida de Cristo: "Quando estou fraco, então, sou forte" (2Co 12:10; cf. 2Co 13:4). Sua conduta em Corinto (2Co 12:11-13) é a base sobre a qual ele demonstrou a autenticidade de seu apostolado.

Em forma de auto-elogio — imitando seus oponentes — Paulo realmente se gloria em Cristo, seu Senhor. A contradição entre a máscara de sua jactância e aquilo que ele está de fato dizendo, dá a toda essa passagem um encanto literário único, assim como uma força cativante. Entretanto, mais importante ainda, ela nos revela os sofrimentos de Paulo e as revelações pessoais que lhe foram dadas. Estas lhe foram arrancadas em meio à luta" com a oposição em Corinto; sem essa luta, teríamos sido privados do seu testemunho.

1. Um Apelo à Tolerância para com a Loucura de Paulo (2Co 11:1-6)

Ao mover-se para um tipo de defesa pelo qual ele não tem grande apetite, Paulo começa com uma justificativa. Ele quer que os coríntios entendam que a necessidade da sua jactância resulta de sua carinhosa preocupação com eles. O apóstolo receia que eles possam ser seduzidos pelos falsos apóstolos, e afastados de sua fidelidade a Cristo. É à igreja que ele se refere quando lhes roga que suportem seu estilo auto-elogioso.
Com a palavra loucura (1; tolice"), Paulo alerta seus ouvintes (cf. 16-17, 19, 21; 12.6,
11) que ele está, agora, debatendo como se "tivesse os mesmos motivos egoístas e a mesma percepção terrena de seus oponentes"." Sua jactância é apenas "um pouco tola", o que ele espera que eles sejam capazes de ver e suportar. E disto ele está confiante, conforme comenta: Suportai-me, porém, ainda.' É como se o apóstolo estivesse ex-pressando seu agradecimento pelo que ele sabe que eles farão com generosidade. Paulo acredita nos coríntios, e eles são aqueles que têm paciência com ele e que não interpreta-rão seus motivos erroneamente. Mais uma vez ele declara sua confiança na igreja de Corinto (cf. 2Co 7:4-14, 16; 8.24; 9.2).

A "loucura" do apóstolo é estimulada pelo fato de que ele é zeloso (profundamente preocupado') com eles com zelo de Deus (2; Knox, cf. Dt 5:9-6.15). Bruce parafraseia o texto: "Meu zelo é como o desejo de Deus pela devoção fiel de Seu povo". Esta é uma expressão forte, assim como o restante das imagens dos versículos indicados.

A metáfora que Paulo emprega para explicar ainda mais seu zelo é algo familiar nas Escrituras — porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido.' Deus é muitas vezes retratado no AT como o Noivo de Israel (Is 50:1-54.3, 6; Jr 3:1; Os 2:19-20), ilustrando a natureza da ligação entre eles. Esta figura, provavelmente, vem de modo mais direto do próprio Senhor Jesus, que falou muitas vezes da consumação messiânica em termos de uma festa de casamento (Mt 22:2-25.1; cf. Ap 19:7-10) e de si mesmo como o noivo (Mc 2:18-20). Assim, a imagem que o apóstolo descreve de Cristo como o noivo, não só de toda a igreja (Ef 5:32) mas também de cada congregação local em particular,' reforça tanto a intimidade como a inviolabilidade da relação entre Cristo e os coríntios.

Paulo se vê como um pai que, à maneira oriental, arranjou o casamento de sua filha com o mais nobre dos noivos. Como Lenski traduziu, ele apresentou os coríntios como uma noiva "a um marido".51 Agora é responsabilidade dele guardar a conduta da noiva prometida até a hora em que ele irá apresentá-la, como uma virgem pura ao noivo, no dia do casamento.' Três coisas são sugeridas aqui:

1) A noiva não realiza o noivado por si mesma;

2) O noivado é mais do que um compromisso moderno, com o intuito de legal-mente formalizar os votos,' deixando apenas a consumação para a hora das festividades do casamento; e

3) O propósito de Paulo é a preservação da castidade da noiva, que ele guarda com zelo de Deus.

Em consonância com esta figura, a consumação na qual Paulo vai apresentar os coríntios como uma virgem pura... a Cristo é, sem dúvida, o dia da concretização messiânica, a Parousia.54 A preocupação de Paulo aqui é a mesma que ele expressou muitas vezes: que seus convertidos sejam "sinceros e sem escândalo algum até ao Dia de Cristo" (Fp 1:10; cf. 1 Co 1.8; Ef 5:27; Cl 1:22-1 Tes 5.23). A Igreja e os cristãos devem viver "até aquele dia" com a lealdade e a pureza de uma noiva ansiosa. A função de Paulo é preservar essa fidelidade.

Assim, em consonância com sua responsabilidade para com eles, ele está receoso de que eles possam ser completamente enganados (exepatesen) por Satanás, como Eva o foi pela sagacidade da serpente (3). A serpente representa os falsos apóstolos (13-15) que são satânicos em seus métodos, realizando o trabalho do diabo. A astúcia (panourgia) é "uma malignidade extrema, capaz de tudo".55 Para os coríntios, ser influenciados por homens assim seria violar suas promessas de noivado feitas a Cristo, pois seus sentidos (pensamentos, noemata) seriam desviados' do caminho da simplicidade (sincerida-de) 57 que há em Cristo. Muitos dos mais antigos manuscritos contêm, após a palavra simplicidade, "e da pureza" (kai tes hagnotetos),' o que dá continuidade à metáfora do casamento. Seria, então, "aquela idéia firme e aquela pureza"," conforme enfatizado pelos artigos na versão grega. Esta é a atitude que deve caracterizar a relação dos coríntios com Cristo, e que preocupa Paulo. A versão RSV em inglês traduz bem o significado: "Uma devoção sincera e pura a Cristo".

No versículo 4, Paulo levanta uma segunda razão pela qual eles devem suportar a sua loucura. O termo porque (gar) liga o pensamento com o versículo 1. Quando um dos prepotentes intrometidos vai aos coríntios pregando um outro Jesus, reprova o apósto-lo: "Vocês aceitam essa situação sem dificuldade" (NEB)." Um pensamento não exposto da mente de Paulo, que seus leitores não podem deixar de perceber, é acrescentado por Bruce: "Por que vocês não devem me aceitar, então?" Se eles podiam tolerar tão facilmen-te quem pregava outro (allon) Jesus, um outro Messias que não o Filho de Deus, cruci-ficado e ressuscitado e receber outro (heteron) espírito' e outro evangelho (cf. Gl 1:6) diferente daquele que eles aceitaram por intermédio do ministério do apóstolo, certa-mente sua "pequena loucura" não seria um peso para eles. A pregação dos falsos apósto-los não deve ser identificada com aquela dos que adotavam hábitos judeus em Gálatas 1:6-9." O falso ensino era, ao contrário, uma interpretação do ministério de Jesus que desacreditaria o ministério do apóstolo de um "poder que se aperfeiçoa na fraqueza" (12.9; cf. 11:21-30). O resultado seria um outro (diferente) evangelho. Um ministério cuja metodologia não era baseada na fraqueza da Crucificação e no poder resultante da Ressurreição (cf. 13,4) não produziria discípulos das "boas-novas". Eles não seguiriam a

Jesus com a abnegação de Sua cruz (Mac 8.34; cf. 2 Co 4:7-15; 6:4-5) e seriam essencial-mente terrenos em sua percepção e em seus modos (cf. 2Co 10:3-4; 1 Co 2.12).

Hanson sugere que Paulo nos dá uma visão da cristandade em três palavras – Je-sus, Espírito e Evangelho. A cristandade, para ele, consistia em "Jesus –A Nova Criação; Espírito – a nova Vida a ser vivida nesta Criação; Evangelho – o instrumento para difun-dir esta vida na Nova Criação".'

Os coríntios "se submeteram... muito rapidamente" (RSV) aos que chegaram com uma apresentação de Jesus que melhor se adaptava ao ego daqueles cujas mentes eram voltadas para o mundo. O apóstolo considera a si mesmo da seguinte forma: Penso que em nada fui inferior aos mais excelentes apóstolos (5; cf. 2Co 12:11). Os mais excelentes apóstolos (lit. superapóstolos, cf. versão NTLH) é uma descrição sarcástica daqueles a quem Paulo posteriormente denomina como "falsos apóstolos" (13). Está bastante claro que a referência não diz respeito aos principais apóstolos que estavam em Jerusalém (Gl 2:9). A razão pela qual Paulo não se considera nem um pouco inferior a "esses apóstolos superlativos" (RSV) constitui o restante desta seção (2Co 11:6-12.13; cf. Atos 9:16-1 Co 4:10-13 15:10).

Ele imediatamente caracteriza a afirmativa no versículo 5. Embora (6) não seja "um orador ilustre" (Jerusalém; cf. 2Co 10:10-1 Co 2:1-4), ele sabe sobre o que está falando. Rude (inábil) no discurso não significa que Paulo fosse um orador ruim, mas que ele não era treinado (idiotes) na retórica grega, assim como Pedro e João também não o eram (idiotai) no que se refere ao treinamento rabínico (Atos 4:13). Os críticos de Paulo em Corinto havi-am restabelecido o "truque baixo" de valorizar a aparência exterior para desviar a aten-ção do verdadeiro valor do conteúdo.

O apóstolo é enfático ao dizer que ele não é, de forma alguma, inferior no que se refere ao seu conhecimento ou ciência de Cristo e do evangelho. O mistério de Deus em Cristo lhe foi revelado, e ele o proclamou integralmente 1Co 2:6-16; Gl 1:11-17; Ef 3:3-4). Ele conhece a Cristo, "em quem estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência" (Cl 2:3). Este fato foi manifestado de modo detalhado (de todas as formas, en panti) 64 a eles, em tudo. Por meio da fidelidade do testemunho do evangelho de Cristo que Paulo lhes pregou 1Co 2:1-5), eles têm a evidência do verdadeiro caráter de seu apostolado (cf. 2Co 12:12).

A lógica para mergulhar na loucura à qual Paulo sentiu que deveria se entregar, em vista da situação de Corinto, nos coloca em confronto com "Uma mordomia do Evange-lho". Esta consiste em:

1) Conhecer suas limitações humanas, 6;

2) Confiar em suas convicções sobre a verdade divina 5:6; e

3) Preocupar-se com o bem-estar espiritual daqueles a quem ele havia gerado na fé, 2-3.

Nos versículos 2:3, o zelo de Deus nos prepara com
1) a dinâmica de uma preocupa-ção apropriada para com os outros no evangelho, e

2) o imperativo de uma pura lealdade pessoal para com Cristo.

2. O Auto-Sustento da Missão de Paulo (2Co 11:7-15)

Um outro assunto no qual Paulo não se sente de forma alguma inferiorizado diz respeito à sua recusa em ser financeiramente dependente daqueles a quem ele ser-ve no evangelho. Os autodenominados apóstolos que invadiram a igreja em Corinto eram pagos por seus serviços. Eles fizeram de tudo para usar este fato para degradar Paulo na mente dos convertidos de Corinto (cf. 3). Um contraste claro é delineado pelo apóstolo entre os seus motivos e os dos falsos apóstolos.

Ele admite pregar o evangelho de Deus (7) para a igreja gratuitamente, isto é, "sem cobrar" (Bruce, cf. 1 Co 9.18). Esta sempre era a sua prática em seus empreendi-mentos missionários. Ele reconheceu inteiramente que "ordenou... o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho" 1Co 9:14; cf. Dt 25:4). Porém, a pregação de Paulo não gerava uma dívida; ela era o pagamento de uma dívida: "Eu sou devedor" (Rm 1:14). De graça ele recebeu; de graça ele daria (Mt 10:8). O evangelho era uma comissão que lhe havia sido confiada: "Porque, se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta essa obrigação; e ai de mim se não anunciar o evangelho!" 1Co 9:16). Ele não o fazia voluntariamente; portanto sua recompensa não estava na simples obediência (cf. Lc 17:10). Sua recompensa devia ser apenas isto: "Que, evangelizando, proponha de graça o evangelho de Cristo, para não abusar do meu poder no evangelho" 1Co 9:18; cf. vs. 15-18). Esta foi a razão pela qual ele havia sido criticado em Corinto.

Assim, ele pergunta: Pequei, porventura, humilhando-me a mim mesmo, para que vós fôsseis exaltados? O fato de Paulo ter trabalhado por seu próprio sustento (Atos 18:1-3; 1 Tes 2.9; 2 Tes 3,8) o expôs, em um lugar como Corinto, às acusações de não ser profissional (cf. 6). Os ensinadores profissionais gregos do período helenístico sempre viveram da sua arte. Estava abaixo de sua dignidade sujar as suas mãos. Recusar paga-mento era admitir que o seu ensino era de pouco valor.' A acusação dos falsos mestres seria de que Paulo não era autêntico: "Seu ensino é tão sem valor que ele não aceita pagamento por ele; um homem... que tão obviamente declara ser um amador inábil, não merece o crédito das pessoas inteligentes"."Mas o apóstolo está apenas seguindo o exemplo do Carpinteiro (Mac 6,3) e humilhando a si mesmo para a exaltação de outros. Paulo faz isso pela igreja, para que eles não pensassem que ele era motivado pelo ganho material, perdendo assim o impacto da sua mensagem. Sua pergunta era forte: "Seria pecado eu me humilhar para exaltar vocês?"

Para tornar a verdade lancinante, ele acrescenta: Outras igrejas despojei eu para vos servir (8). Ele tinha permitido que outros contribuíssem para o seu sustento en-quanto trabalhava para levar o evangelho aos coríntios (Fp 4:15). Hughes mostra que a metáfora é militar. O salário' que era devido a Paulo, como apóstolo em Corinto, ele havia obtido "saqueando" outros lugares que já houvera conquistado para o evangelho no curso de suas campanhas missionárias.

Não era uma questão de exortação, pois isto foi livremente trazido por irmãos... da Macedônia (9; cf. Atos 18:5), como uma expressão da ligação que havia entre eles. A impli-cação é que os coríntios estavam em débito com os macedônios, e estes eram mais uma vez um exemplo de seriedade (2Co 8:8) para os coríntios. Embora Paulo estivesse em Corinto, eles supriram a sua necessidade, ou seja, "o que lhe faltava" (Weymouth), mas mesmo nesta situação ele se guardou de ser pesado a qualquer um deles ("não sobrecarreguei nenhum de vós", Smith-Goodspeed). A idéia de enfraquecimento causada pela grande pressão é fundamental para o verbo." A necessidade de Paulo foi "totalmente suprida" (NASB) pelos macedônios. Ele não está reprovando os coríntios por não o terem susten-tado. Ele não os deixaria fazer isso, pois no passado ele havia evitado ser pesado a eles (cf. 2Co 12:14-15), e pretendia fazer o mesmo no futuro. Ele não deixaria a calúnia alterar os seus princípios. A aceitação de sustento da Macedônia não era uma violação da posição de Paulo, pois ele não estava trabalhando para eles naquele momento. Ele não era orgu-lhoso demais para aceitar ajuda quando estava necessitado.

Paulo via a si mesmo como um caso especial — um apóstolo abortivo 1Co 15:8),69 "não... digno de ser chamado apóstolo" 1Co 15:9). A compulsão para aplicar a si mesmo tal rigor vinha da aparição em Damasco — "pois me é imposta essa obrigação" 1Co 9:16)." Assim, ele declara aos coríntios: Como a verdade de Cristo está em mim, esta glória não me será impedida' nas regiões da Acaia (10; i.e., Corinto; veja o mapa 1). Em uma carta anterior ele lhes havia dito que preferia morrer do que alguém fazer vã esta sua glória 1Co 9:15). Agora isto está ligado à integridade de seu apostolado — a verdade de Cristo nele (cf. 1 Co 2.6). A glória que ele não permitirá que seja impe-dida "está na decisão de assegurar que o evangelho, que ele havia recebido sem custo algum e com o qual ele tinha uma obrigação, decorrente deste débito de proclamar a outros, deveria ser ministrado por ele aos outros sem qualquer custo".' Paulo não está se vangloriando de uma forma negligente e inútil; ele não permitirá que a integridade de sua própria chamada seja comprometida.

Não é de admirar que seus rivais em Corinto criticassem sua prática, pois ela os colocava em desvantagem e lançava dúvidas sobre a motivação deles. Seria o uso do evangelho, por parte deles, mercenário? (cf. 2Co 2:17-4.2). Assim eles sugeriram que a in-dependência de Paulo era na verdade indiferença. Mas Paulo responde que a razão para a sua determinação é que ele realmente os ama (11). "E por quê" clama o apóstolo do fundo de seu coração... "porque não vos amo? Deus sabe que vos amo" (Smith-Goodspeed). Ele confia a sua defesa a Deus, a quem sempre esteve com o coração aberto (2Co 5:11). A persuasão humana é inútil agora. Se eles não conhecem o seu amor, Deus conhece. Esta é a sua garantia.

A razão de o apóstolo manter a posição que havia tomado em Corinto em relação aos seus oponentes, no que tange ao seu sustento, visava não lhes dar um novo "ponto de partida" para a injúria deles. Ele quer cortar ocasião (12) ou "eliminar qualquer chance para aqueles que agarram qualquer oportunidade para colocar seu exaltado apostolado ao mesmo nível do nosso" (NEB).73 Ou seja, pela insistência na idéia de que receber sustento da congregação fosse um sinal de dignidade apostólica, eles esperam induzir o apóstolo a aceitar o pagamento por seus serviços. Assim ele se igualaria a eles, e sua vantagem desapareceria. Eles não teriam mais dificuldades para explicar por que recebiam dinhei-ro e Paulo não. Mas aqueles homens eram mercenários demais para chegarem ao nível do apóstolo. Paulo sabia em que situação os havia colocado, e pretendia deixá-los assim. Ele não foi enganado por suas táticas que visavam rebaixá-lo ao nível deles.

Paulo agora declara abertamente aquilo que estava apenas deixando implícito. Ele mantém a sua diferença em relação a eles, porque eles são falsos apóstolos... obreiros fraudulentos, transfigurando-se (cf. Fp 3:2) em apóstolos de Cristo (13). Eles eram "pseudo-apóstolos (cf. 26; Mac 13.22), reivindicando uma categoria que não lhes perten-cia. Portanto, a mensagem que eles pregavam, o espírito que difundiam e o evangelho que ofereciam não soavam como verdadeiros (4). Como "apóstolos fingidos" (Weymouth), suas atividades em Corinto eram enganadoras, traidoras e o fruto da esperteza. Lenski mostra que o substantivo dolos, cognato de dolios (enganador) significava originalmen-te, "isca"." Eles usavam iscas para pegar as vítimas; a idéia é a de um engano que mata."

Esses homens estavam "usando máscaras de" (Bruce) apóstolos de Cristo. Eles esta-vam projetando a imagem de um apóstolo, mas Cristo não os havia enviado (apesteilen). Eles eram cópias falsificadas.

E não há nada de incrível nisto, continua o apóstolo, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz (14). Eles apenas seguiam a seu mestre, conforme os indícios do versículo 3. Paulo havia, sem dúvida, descoberto por meio de sua própria experi-ência que Satanás, cujo domínio são as trevas (Ef 6:12; Cl 1:13; cf. Atos 16:18), nunca ataca como Satanás, mas sempre com uma vestimenta de luz. De que outra forma ele poderia espalhar suas mentiras?

Portanto não é muito, pois, que os seus ministros' se transfigurem em mi-nistros da justiça (15).77 Não é "estranho" (RSV) nem "surpreendente" (NASB) que homens que são realmente agentes do reino de Satanás tentem se vender como agentes da "justiça de Deus" (Rm 1:17) em Cristo. Paulo rotula o enfoque egoísta que eles dão ao evangelho de acordo com o que realmente é – satânico! Palavras fortes, mas verdadeiras; palavras que merecem meditação de alguns dos que "vivemos do evangelho" (1 Co 9,14) ! Sobre aqueles que vendem o evangelho por dinheiro (cf. 2Co 2:17) o apóstolo só pode dizer que o fim dos quais será conforme as suas obras."Podemos então dizer que o resul-tado do ministério de um homem estará de acordo com os seus motivos?

Uma parte essencial do ministério de Paulo consistia em ter um princípio operacional, uma convicção pessoal resultante de seu comissionamento particular por Cristo. Ele não podia ser separado deste princípio, nem mesmo através de meios traiçoeiros.
Aplicando o tema da máscara de um cristão professo, Barclay cita os quatro testes descritos pelo Sínodo da Igreja em Uganda através dos quais um homem pode examinar a realidade de sua própria condição como cristão.'

  • Você conhece a salvação através da Cruz de Cristo?
  • Você está crescendo no poder do Espírito Santo, em oração, meditação e no conhecimento de Deus?
  • Há em você um grande desejo de difundir o Reino de Deus através do exemplo, da pregação e do ensino?
  • Você está trazendo outros para Cristo através da busca individual, da visitação, e do testemunho público?
  • Tais critérios, aplicados honestamente, removerão as máscaras com as quais alguns estão enganando-se a si próprios.

    3. A Renovação do Apelo para Tolerar as Vanglórias (2Co 11:16-21a)

    Paulo volta novamente a esta solicitação do versículo 1: paciência para com a lou-cura de sua jactância. Os versículos 16:21a introduzem a segunda parte da "disserta-ção insensata" do apóstolo" relativa a 2Co 11:21b-12.10, assim como 2Co 11:1-6 se relaciona com 2Co 11:7-15.

    O apóstolo fala outra vez sobre fingir ser insensato (16; cf. v. 1; 2Co 10:8-12.6). A referência é à vanglória a que ele se sente compelido pela situação. Paulo realmente não quer ser considerado um insensato, mas se eles insistem em colocá-lo no mesmo nível de seus oponentes, ele apenas pede a mesma indulgência que os coríntios concederam a eles: "Tratem-me, então, como um insensato e permitam que eu me glorie um pouco" (cf. Bíblia de Jerusalém). Paulo indica o seu próprio embaraço em todo esse processo. Apesar disso, em vista da necessidade de gloriar-se em alguma medida (cf. 11:2-5), ele deseja até mesmo ser mal-entendido, se necessário, para que os problemas que eles estão vivenciando possam ser esclarecidos.

    O apóstolo declara que quando assim se gaba, ele está falando não segundo (kata) o Senhor, mas segundo a carne (17-18). Entretanto, ele rotula esta "confissão de jactância", de modo totalmente consciente, como "loucura". Paulo não está "se dobran-do ao pecado". Apesar disso, ele "está, eticamente, em um plano inferior àquele no qual Jesus andava"."

    Em sua jactância, aceitando que o assunto tenha mesmo que se degenerar até este ponto, Paulo parece estar afirmando "a certeza de que tenho alguma coisa da qual me gloriar" (cf. Bíblia de Jerusalém)." Por outro lado, a expressão poderia indicar uma falsa confiança ao ousar desempenhar tal tarefa."

    O apóstolo vê a sua atitude de se gloriar como uma forma de autojustificação; ela está, dessa forma, de acordo com a regra das "distinções terrenas" (NEB; cf. 2Co 5:12). Esta norma segundo a carne (2Co 5:16; cf. Fp 3:4; Gl 6:13), de aparências terrenas exteriores, é princípio seguido por muitos dos oponentes de Paulo em Corinto. Como eles se glori-am' de acordo com tais critérios, ele também se gloriará (18). Mas ele fala de se gloriar de uma maneira que revela o agudo contraste com seus oponentes. Paulo a caracteriza como a carne em oposição ao Senhor, um contraste que corresponde à sua mais usual oposição entre "carne" e "Espírito" (cf. Rm 8:1-11).

    Mas Paulo tem ainda mais palavras pungentes para usar. Ele é insensato (aphrona,
    16) e eles são sensatos (phronimoi, 19). Embora eles sejam tão "espertos", de boa mente toleram os insensatos [aphronoi]. A primeira conseqüência é que eles não devem ter dificuldade de aceitar o que Paulo está a ponto de lhes impor, já que neste assunto ele está na mesma posição daqueles opositores a quem os coríntios tão espantosamente toleram. Mas, com a segunda conseqüência vem a "ferroada", como expressada por Lenski, de que "pessoas tão espertas se tornam mais insensatas do que os insensatos que elas toleram; e que, obtendo tal tolerância de pessoas que se acham tão espertas, esses insen-satos se tornam mais espertos do que os espertos sobre os quais se impõem"."

    Essas palavras afiadas são reforçadas por cinco exemplos das reais imposições dos falsos apóstolos. Nesta passagem "todos os 'se' denotam realidade" e a forma condicional "implica que eles estão prontos para repetir isso várias vezes"." Primeiro, eles toleram ("suportam", RSV) que alguém os coloque em servidão (20), ou os escravize à sua von-tade. Segundo, eles permitem que esses homens devorem (cf. Mt 12:40; Lc 20:47) os seus recursos como parasitas. Terceiro, eles os apanham como pássaros em uma armadilha. Além do mais, esses "superapóstolos" exaltam a si mesmos; eles "são presunçosos' em seu tratamento arrogante para com os coríntios. De fato, os coríntios aceitavam esses insensatos e arrogantes mesmo quando eles os esbofeteavam no rosto — "uma ousada descrição de violência e desprezo"."

    Paulo pode estar usando apenas uma linguagem figurada no último exemplo, mas Hughes tem a impressão de que ele está aludindo a exemplos de ataque físico real. Na-queles tempos, aqueles que ocupavam posições de autoridade, mesmo as autoridades eclesiásticas (Atos 23:2; cf. 1 Co 4.11), se consideravam livres para bater nos ofensores por sua insolência e impiedade. O próprio Paulo sentiu a necessidade de declarar aberta-mente que os bispos não deveriam ser espancadores (1 Tm 3.3; Tt 1:7). Hughes aponta que "a falha dos coríntios foi que eles haviam aceitado essa indignidade, como se viesse de homens investidos de autoridade apostólica, sem discernir como tais atitudes eram completamente discordantes em relação ao verdadeiro Espírito de Cristo e seus apósto-los. Portanto, desonraram a Paulo, que eles sabiam em seus corações que era um autên-tico apóstolo de Cristo, e ao evangelho que ele lhes havia pregado"."

    Com esses exemplos, Paulo parece dizer-lhes: "Vocês – que permitem que outros vos tiranizem, vos depredem, tirem vantagem de vocês, se gabem do poder que têm sobre vocês, vos amedrontem com o olhar" (Knox) – certamente não podem se opor a uma pequena jactância de minha parte. Porque eu nunca sonharia em impor a vocês tais indignidades pessoais como as que vocês sofreram desses "pseudo-apóstolos".

    A respeito de tudo isso, ele diz com a mais profunda intensidade de sua ironia: En-vergonhado o digo, ou, falo a respeito de uma censura (atimian; 21). "Vexame" ou "desgraça" (lit; desonra) " é a regra" que ele usa agora. Assim, é "para minha vergonha", diz ele, "que fomos fracos" (NASB) em comparação com os tiranos abusivos a quem vocês coríntios se submeteram tão mansamente. Se o que os seus oponentes mostraram era a marca da verdadeira autoridade apostólica, então Paulo era de fato um fraco, um ho-mem fracassado. Ele admite a vergonha (cf. 10.10,12). Embora fraco (como se nós fôssemos fracos), Paulo é ousado o suficiente para contra-atacar eficazmente.

    No curso de sua embaraçosa defesa da jactância que vem a seguir, Paulo encontra sua legitimidade:

    1) no reconhecimento de seu verdadeiro caráter – loucura; e

    2) no reconhecimento da natureza particular da situação que a tornou necessária.

    4. A Jactância do Apóstolo (2Co 11:21b-12,10)

    O apóstolo agora se engaja ousadamente naquela "loucura da jactância" à qual ele foi tão hesitante em ceder. Ao apresentar suas credenciais como um apóstolo (2Co 11:21b-33) e trazer à luz suas visões e revelações do Senhor (2Co 12:1-10), ele "varre" os seus oponentes daquele território, junto com a enfurecida jactância que demonstraram.

    a) As credenciais de um apóstolo (2Co 11:21b-33). Esta seção nos faz lembrar da passa-gem em 6:4-10, mas é uma apresentação mais rica e mais abrangente. À ênfase nos privilégios de seu nascimento e educação, Paulo acrescenta uma descrição completa de todos os sofrimentos e perigos pelos quais passou como um apóstolo de Cristo. Com uma lista formidável, ele deixa os coríntios admirados e neutraliza cada contradição.'

    Paulo agora está no ataque, revidando ousadia com ousadia. A expressão com insen-satez falo (21) indica que a sua disposição para a ironia continua. Ela também revela que o apóstolo não está cedendo a um comportamento que seja digno de emulação pelos seus leitores. Ele foi forçado a isso, em particular, pelo amor que sentia pelos coríntios.

    Os invasores em Corinto eram, sem dúvida, judeus palestinos de língua aramaica. Eles estavam tentando usar sua descendência e herança para colocar o apóstolo, que viera de solo estrangeiro —Tarso, na Cilicia (Atos 22:3) —, em uma posição desfavorável. Eles estavam se vangloriando "segundo a carne" (18) – da linguagem, religião e raça." Paulo também se vangloriará: São hebreus? Também eu (22). Em Atos 6:1, este termo designava os hebreus – ou judeus de língua aramaica, distinguindo-os daqueles que só falavam grego." Paulo, como qualquer judeu e melhor do que a maioria, pôde ler e estu-dar as Escrituras Hebraicas nos idiomas em que foram escritas. Além do mais, ele domi-nava o dialeto aramaico com tal maestria que monopolizou a atenção de uma multidão hostil em Jerusalém, colocando-se em pé nas escadas que levavam à fortaleza de Antônia (At 21:39-22.3). Naquela ocasião, ele declarou: "Sou varão judeu, nascido em Tarso da Cilicia, mas criado nesta cidade aos pés de Gamaliel" (At 22:3). Em um estudo cuidado-so, W. C. van Unnik conclui que "embora Paulo tenha nascido em Tarso, foi em Jerusa-lém que ele recebeu sua educação na casa dos pais, assim como foi em Jerusalém que ele concluiu a sua formação escolar posterior para o rabinato".95 A língua da juventude de Paulo, em casa e na escola, pode muito bem ter sido o aramaico. Ele era, sem dúvida, "hebreu de hebreus" (Fp 3:5).

    São israelitas? Também eu. Ele também era um filho de Jacó (Gn 32:28), "da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim" (Fp 3:5; cf. Rm 11:1). Paulo se emociona pelo seu envolvimento com aquelas pessoas escolhidas como instrumento particular de Deus para a realização de seus propósitos para toda a humanidade. Eles eram "israelitas, dos quais é a adoção de filhos, e a glória, e os concertos, e a lei, e o culto, e as promes-sas; dos quais são os pais, e dos quais é Cristo, segundo a carne" (Rm 9:4-5). A fé de Israel era toda sua também; pois assim como Natanael, Paulo era "um verdadeiro israelita" (Jo 1:47).

    São descendência de Abraão? Também eu. Paulo era, não apenas pela raça, um membro "da descendência de Abraão" (Rm 11:1), a quem as promessas foram dadas (Gn 12:1-2; Rm 9:4; Gl 3:8-16) ; ele também era um membro pela fé. A semente de Abraão é Cristo (Gl 3:16), e em Cristo a bênção de Abraão havia chegado a todos, conforme Paulo escreveu: "Pela fé, nós recebamos a promessa do Espírito" (Gl 3:14). Como um cristão, ele permanecia, mais do que nunca, como um membro da raça de Abraão.

    Os oponentes do apóstolo não tinham nada de que o acusar. Ele era um judeu no sentido mais amplo do termo: "Conforme a mais severa seita da nossa religião, vivi fariseu" (Atos 26:5; cf. Fp 3:5-6). Mesmo assim, ele podia considerar tudo isso como perda em vista do privilégio maior, "do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor" (Fp 3:8).

    São ministros" de Cristo? (23) Esta quarta questão, embora similar às três an-teriores, transcende-as e contém a principal temática. Todas as quatro designações são termos que Paulo havia tirado das ostentações de seus oponentes em Corinto. Um indicativo da proeminência da declaração final é a resposta de Paulo: são... "também eu" (kago, 22), mas eu ainda mais (hyper ego). Ele é mais ministro de Cristo do que eles: "eu sou... melhor" (RSV). Mas falar dessa maneira é, para ele, "falar como se fosse insensa-to" (NASB). Falo como fora de mim (insensato, paraphroneo) ;97 esta é uma palavra mais forte do que aphron, que foi traduzida como "insensato" nos versículos 16:19. O pensamento do apóstolo, de acordo com a sugestão de Plummer, é que "gloriar-se a res-peito de um assunto tão sagrado como a obra de Cristo, é uma completa loucura"."

    Paulo passa agora à definição de sua superioridade como um ministro de Cristo. Em resumo: "eles são servos de Cristo muito inferiores a ele próprio, porque tiveram muito menos 'fraquezas' " (cf. 2Co 11:23-12.10; 1 Co 4:10-13) Se existem credenciais apostólicas "segundo a carne" (18), elas serão encontradas não na força da carne, de acordo com os critérios humanos, mas em suas fraquezas (2Co 12:5). Utilizando a escala correta de um apóstolo, Paulo "não é, de modo algum, inferior a esses "super-apóstolos" (2Co 12:11). Seu ministério cumpria as palavras que o Senhor disse sobre ele a Ananias: "E eu lhe mos-trarei quanto deve padecer pelo meu nome" (Atos 9:16; cf. Mt 10:24)."

    Paulo está em uma posição bastante superior aos seus oponentes, e isto se torna pú-blico por uma avançada estrutura de quatro frases iniciadas com em e ligadas com advér-bios."Lenski observa que "essas quatro frases são usadas para indicar integridade retóri-ca, e estão dispostas em uma escala ascendente.'" Trabalhos... açoites... prisões' ...pe-rigo de morte. As palavras ainda mais e muito mais traduzem o mesmo advérbio, o comparativo perissoteros, que é usado como uma força superlativa. Assim, é possível que após a expressão eu ainda mais, o pensamento de comparação seja interrompido.' Mas Lenski faria todos os advérbios modificarem a expressão eu ainda mais, e deste modo ele mantém a idéia de comparação contínua.' Paulo estaria então indicando porque está acima deles, sem detalhar os itens em particular nos quais ele possa tê-los superado.

    Como um ministro de Cristo, o apóstolo supera todos os seus oponentes por causa do volume dos seus trabalhos, isto é, suas numerosas e árduas campanhas missionárias; por causa do exagerado número de aprisionamentos; em vista dos açoites além da medi-da (cf. 2Co 6:5) e devido ao fato de que ele havia estado "em perigo de morte muitas vezes" (2Co 1:9-10; 4.11; 1 Co 15.32). Essas experiências da vida de Paulo, enfrentadas por amor ao evangelho, eram, sem dúvida, estranhas ao assim chamado ministério de seus oponen-tes. Eles, provavelmente, pouco haviam trabalhado e muito menos se esforçado. E é duvidoso que eles tenham estado alguma vez na prisão, sido açoitados ou enfrentado a morte por amor a Cristo. Estes pretensos ministros de Cristo revelam como são. Eles podem ter sido capazes de reclamar igualdade com Paulo nas três primeiras reivindica-ções (22), mas isso acaba por aqui: "Paulo está em uma categoria diferente no que se refere ao ministério; o dele está acima do horizonte de seus oponentes".106 A expressão em perigo de morte é ampliada em 24-25.

    Paulo recorda que cinco vezes recebeu 39 açoites das mãos dos judeus (24). A lei judaica (Dt 25:1-3) permitia que no máximo 40 açoites fossem aplicados a um criminoso, assim a prática judaica era parar em 39 para que um erro de contagem não os levasse a infringir a lei. Esse espancamento podia ser brutal, e sua aplicação ocorria nas sinago-gas. Cristo havia alertado os seus discípulos de que eles seriam espancados pelos judeus nas suas sinagogas (Mt 10:7; Mac 13.9; Lc 12:11). Saulo havia, ele próprio, cumprido essa profecia durante a sua perseguição aos primeiros cristãos (Atos 22:20-26.11). As ocasiões exatas dos cinco açoitamentos sofridos por Paulo não podem ser identificadas, mas a sua menção reflete a persistente e amarga hostilidade dos judeus contra ele. Por três vezes Paulo foi açoitado com varas (25). Um exemplo ocorreu na colônia romana de Filipos (Atos 16:22-23). Normalmente, como um cidadão romano, Paulo estava protegido de tal tratamento nas mãos das autoridades, mas, ocasionalmente, como em Filipos, ele pode ter sido açoitado antes que se descobrisse quem ele era. É possível também que os magis-trados romanos locais, sob a pressão de uma multidão descontrolada, tenham desconsiderado o privilégio que Paulo tinha como cidadão romano.'

    A ocasião em que Paulo foi apedrejado está registrada em Atos 14:19-20, onde foi dado como morto em Listra. Pouco antes disto, ele havia escapado por pouco em Icônio (Atos 11:5-6; 9:24-26; 14.14). O apedrejamento era o procedimento normal para a execução da pena de morte. Talvez o pretexto fosse blasfêmia (cf. At 6:11-7.56), uma transgressão que, segundo a lei mosaica, deveria ser punida com a morte por apedrejamento (Lv 24:16).

    Nenhuma menção é feita em Atos de três naufrágios que o apóstolo sofreu antes de escrever II Coríntios. Seus movimentos pelo mar, no entanto, deram amplas oportunida-des para que isto tivesse acontecido.'" Como resultado de um desses naufrágios, Paulo passou uma noite e um dia "à deriva no mar aberto" (Bíblia Jerusalém). Os versículos 24:25 formam um "parêntesis de peculiaridades",' pois ambos são precedidos e segui-dos por descrições mais gerais dos sofrimentos do apóstolo.

    A frase: Em viagens, muitas vezes (26), apresenta os perigos que Paulo enfrentou no curso de suas freqüentes viagens missionárias no mundo mediterrâneo do primeiro século. Essas viagens eram das "mais perigosas por que ele estava sujeito ao ódio de todos os homens de qualquer região do mundo a que possivelmente fosse por amor a Cristo" (cf. Mt 10:22).110 Lenski comenta que a ênfase está nas viagens de Paulo. O termo viagens, ou jornadas (hodoiporias), depende da expressão eu ainda mais (23), e assim é um paralelo às frases iniciadas com em no versículo 23. Cada vez que o apóstolo saía em obediência ao seu chamado apostólico, ele estava expondo a sua própria vida a riscos incalculáveis.

    Ele enfrentou perigos em rios sem pontes, que ele pode ter sido obrigado a cruzar em épocas de cheia. Salteadores muitas vezes infestavam as áreas desabitadas pelas quais ele tinha que passar. Sua vida estava em perigo tanto em meio aos seus conterrâneos, os da sua própria nação, que o odiavam por ter aceitado um Messias crucificado, como também entre os gentios, quando era levado aos seus tribunais. Não havia sequer um lugar em que ele estivesse livre do perigo. Na cidade multidões eram insufladas contra ele. No deserto havia a selvageria de homens e feras. No mar, tempestades podiam quebrar a calmaria e afundar os pequenos barcos de viagem naqueles dias. Mas, como os piores de todos, em uma categoria específica, estavam os perigos entre os falsos irmãos (cf. 13). Como Plummer comenta: "Os outros perigos ameaçavam a vida, o corpo e a propriedade, mas este colocava em perigo, e algumas vezes arruinava, o seu trabalho". Sob a máscara de irmãos, esses homens podiam se insinuar na comunidade cris-tã, e sem aviso minar o ministério do apóstolo. A igreja cristã nunca esteve livre dessa traição interna. Até mesmo o Senhor Jesus Cristo sofreu com um Judas.

    No versículo 27, a caracterização da vida ministerial do apóstolo parece se deslocar para as suas experiências em uma cidade enquanto fundava e estabelecia uma igreja. A descrição básica é de trabalhos e fadiga,' pois a frase é análoga à expressão em via-gens, muitas vezes (26) e em perigo de morte, muitas vezes (23). Ela depende da expressão eu ainda mais (23), e é qualificada por frases iniciadas com em no restante do versículo.

    A primeira frase traduzida como trabalhos e fadiga (cf. 1 Tes 2.9; 2 Tes 3,8) se refere ao trabalho manual através do qual Paulo se sustentou durante os seus esforços de evangelização. Trabalhos (kopo; cf.
    23) é passivo, indicando a fadiga resultante do es-forço prolongado; já o termo fadiga (mochtho) é ativo, denotando a real dificuldade en-volvida no esforço. Trabalhar com as próprias mãos era algo que não estava abaixo da dignidade do grande apóstolo.

    Os trabalhos de Paulo ocorreram em meio a muitas vigílias; ou seja, ele passou muitas horas sem dormir, muito provavelmente devido às suas longas horas de atividade.

    Ele trabalhou com fome e sede, devido, às vezes, à sua incapacidade de obter comida e bebida apropriadas. A expressão em jejum, muitas vezes se refere, provavelmente, não à disciplina religiosa, mas a continuar sem refeições a fim de não interromper o seu trabalho como um ministro de Cristo. Como seu Mestre, seu alimento era fazer a vonta-de daquele que o havia enviado (Jo 4:34). Uma das principais motivações da vida de Paulo era a convicção de que "nem só de pão viverá o homem" (Mt 4:4). Finalmente, no curso de seu ministério, ele teve que sofrer frio e nudez, quando as roupas e o abrigo adequado lhe foram negados. Observamos com temor as coisas que o apóstolo expõe como as marcas de autenticação de seu ministério. Em nosso tempo e cultura, a conclu-são de que não podemos escapar é: "Quanto menos preocupação consigo mesmo e menos amor à presente segurança, maior é o nível do apostolado de uma pessoa".'

    Mas estas não foram todas as aflições que Paulo suportou. A frase: além das coisas exteriores (28), pode se referir às "coisas externas" (NEB) que acabaram de ser enume-radas' ou, mais provavelmente, a uma lista de coisas que ele sequer mencionou." A versão RSV em inglês traz a seguinte expressão: "Além dessas e de outras coisas". A principal carga que Paulo tinha que suportar era a "pressão diária" (NASB) do seu cui-dado com todas as igrejas. A tradução: me oprime... é baseada em uma leitura inferi-or (he episustasis mou), em lugar da melhor interpretação aceita (he epistasis moi), que a NEB traduz como "a responsabilidade que pesa sobre mim". A "responsabilidade" é definida pela frase que se segue — a ansiosa preocupação de Paulo pelas igrejas que ele estabeleceu. Todos os seus outros sofrimentos eram incidentais, quando comparados ao peso dessa preocupação. Isto os seus oponentes não podiam compartilhar; na verdade, eles contribuíam para isso (cf. Mt 18:7; Lc 17:1; Atos 20:29-30).

    De acordo com as interpretações mais freqüentes, o versículo 29 apresenta a causa da intensa preocupação do apóstolo: o seu amor pastoral, e a sua identificação com os seus convertidos (cf. 2). Esta compaixão que Paulo sente por seus filhos espirituais tem dois aspectos complementares.' O primeiro é a empatia com os fracos: Quem enfra-quece, que eu também não enfraqueça? (cf. 1 Co 9.22). Ao se referir a enfraquece, Paulo pode ter em mente o excesso de escrúpulos (Rm 14:1), ou aqueles que são muito sensíveis em relação aos outros. Porém é mais provável que ele se refira àqueles que são fracos em relação às suas responsabilidades espirituais. O apóstolo não só sente as fra-quezas deles como se fossem as suas próprias fraquezas, mas realmente considera a si mesmo fraco juntamente com eles, em contraste com os seus oponentes — que se gloriam de sua grande força.

    O segundo é a indignação em relação àqueles que seduziam quaisquer dos converti-dos de Paulo ao pecado: Quem se escandaliza, que eu não me abrase? O sentido se torna claro na versão NEB em inglês: "Se qualquer um for levado a tropeçar, será que o meu coração não queimará com indignação?" A figura é a de ser pego em uma armadilha (skandalizetai). Tasker observa que "embora todos os cristãos concordem que a empatia é parte da essência do amor cristão, nem sempre é reconhecido que, sem a indignação moral, esse amor é imperfeito"."

    Mas há uma forte possibilidade de que as duas perguntas retóricas no versículo 29 sejam mais sinônimas do que complementares." Lenski tomaria as duas literal-mente, com a segunda formando um clímax para a primeira. O sentido da primeira, então, seria: "Está alguém caindo em uma armadilha fatal e eu, de minha, parte, não estou fazendo muito pior ao cair no fogo?".' O contexto das duas afirmações de Paulo a respeito de si mesmo seria, então, o trabalho e o fardo do seu ministério. O fogo seria o fogo do sofrimento envolvido. Orígenes preserva um ditado atribuído a Jesus, que diz: "Aquele que está perto de mim, está perto do fogo".'

    Em vista do contexto, esta interpretação talvez seja a mais recomendável, pois ela contribui para a apresentação particular do ministério de Paulo aos coríntios, que está sendo descrito ao longo de toda a passagem (2Co 11:21b-12.10). A importância do versículo é, então, não a descrição da identificação empática que deu origem à ansiedade do após-tolo. O versículo enfatiza a fraqueza que ele tem delineado como uma das credenciais de um verdadeiro apóstolo.

    Assim, o pensamento se torna claro por meio do próximo versículo: Se convém gloriar-me, gloriar-me-ei no que diz respeito à minha fraqueza (30). Paulo ha-via entrado nos domínios de seus oponentes para reagir às suas reivindicações. Mas o apóstolo se gloria naquilo que eles desprezam – a sua "fraqueza". Esta jactância eles não podem alcançar, e de fato não alcançarão. O "princípio da jactância" de Paulo é paradoxal. Seu orgulho está na absoluta fraqueza do instrumento humano. Em suas humilhações e sofrimentos ele pode, sem dúvida, se gloriar, pois estes se tornaram a oportunidade de mostrar a graça e o poder do Deus da ressurreição (cf. 2Co 1:8-10; 4:7-12; 13.4). A carta começa, agora, a chegar rapidamente ao seu clímax, que ocorre em 2Co 12:9- 10. O tema do poder divino, que se manifesta por meio da fraqueza humana, permeia a Epístola como um todo.

    Paulo afirma solenemente que tudo o que ele disse e dirá em relação à sua jactância na fraqueza é a verdade: Deus... sabe que não minto (31; cf. 11 e 2Co 1:13). Como sempre, quando confrontado com aqueles que poderiam duvidar de sua veracidade, Paulo apela para Deus, diante de quem ele vive uma vida absolutamente aberta (cf. 2Co 1:23; Rm 9:1; Gl 1:20-1 Tm 2.7). O Deus a quem ele apela é o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo.122 Ele é um Deus a quem Paulo conhece intimamente, por intermédio daquele Homem que é também o Filho de Deus, Jesus Cristo.' Pelo fato de Deus ter feito "em Cristo" o seu caminho para a vida de Paulo, o apóstolo declara que Ele é eternamente bendito (cf. Mac 14.61; Rm 1:25-9.5).

    No que a princípio parece ser algo estranho, Paulo relata nos versículos 32:33 uma versão de sua fuga de Damasco. Instigado pelos judeus (Atos 9:23), o que governava (etnarca) sob o rei Aretas IV, rei dos nabateus, 9-40 d.C.,' "pôs guardas às portas da cidade dos damascenos, para... prenderem"' o apóstolo fugitivo. Hughes sugere: "Não é improvável que o etnarca fosse, ele mesmo, um judeu, e que a guarda designada por ele fosse composta inteiramente por homens da raça judaica"." Para que a vida de Paulo fosse salva, ele foi descido num cesto por uma janela da muralha. Seus amigos o passaram através de (dia) uma abertura na muralha, e ele escapou das mãos do etnarca.

    Não há dúvida de que esta experiência possuía uma importância particular para o apóstolo. Sua posição após a lista de seus sofrimentos na obra de Cristo, e a declaração de princípios que o levou a colocá-los em uma lista, parece ter sido deliberada. Hughes descreve três razões para este fato.' A primeira, "sua perseguição era", nas palavras de Calvino, "o seu primeiro aprendizado"," sua iniciação como um recruta inexperiente na linha de frente da guerra do evangelho. A segunda é que ela enfatizava para o apóstolo a fragilidade e a humilhação que iriam caracterizar o seu ministério apostólico como um todo. O contraste entre o poderoso Saulo de Tarso que arrogantemente se aproximou de Damasco, mas que a adentrou fraco, ferido, e cego, e o apóstolo que fugiu daquela mesma cidade para salvar a própria vida sob o abrigo da noite, nunca foi esquecido por ele. A terceira razão é que Paulo pode estar apresentando o episódio "como um prelúdio efetivo e contrastante com a experiência que ele está prestes a descrever" (2Co 12:2-4).' A maravi-lhosa experiência de arrebatamento ao terceiro céu ocorreu ao mesmo homem que sofreu a infame descida pelo muro em Damasco. A referência à sua elevada experiência espiri-tual é colocada entre a narração de uma despretensiosa fuga, e a menção de seu humi-lhante "espinho na carne" (2Co 12:7-10). Paulo pretende manter a si mesmo e o seu ministé-rio sob uma perspectiva verdadeira — um instrumento frágil, completamente dependen-te do transcendental poder de Deus.

    Por causa da necessidade, Paulo foi forçado a apresentar as suas credenciais como apóstolo de Cristo, 21b-33. Elas podem ser vistas como "As Credenciais de um Ministé-rio Cristão". Elas consistem:

    1) primariamente, não de uma herança privilegiada, 22; mas, especialmente,

    2) e em parte, daquelas indignidades e sofrimentos mais contrári-os à exaltação, ao conforto e à tranqüilidade humana 23:27; e

    3) de forma mais centra-lizada, de uma preocupação sobrecarregada por aquelas pessoas pelas quais se é res-ponsável diante de Deus, 28. Todas essas credenciais decorrem do principio de que

    4) o alicerce humano de um verdadeiro ministério cristão é o reconhecimento e a aceitação da fraqueza, 29-33.


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de II Coríntios Capítulo 11 do versículo 2 até o 33
    *

    11:2

    zelo por vós. Paulo anela que os crentes de Corinto permaneçam leais a Cristo. Ele usa a metáfora do noivado e do casamento. Se os coríntios seguissem os falsos apóstolos, eles se desviariam de Cristo e lhe seriam infiéis. Então não mais poderiam aproximar-se dele como uma "virgem pura". Fica suposto que o ideal divino para o casamento não envolve relações sexuais anteriores — que uma noiva deveria chegar a seu marido como uma "virgem pura", e seu marido chegar-se-ia a ela também como tal.

    * 11:3

    Paulo sabe que os falsos apóstolos eram uma perigosa ameaça espiritual, comparável à serpente (vs. 14,15; Gl 3:1).

    * 11:4

    outro Jesus... espírito diferente... evangelho diferente. Estão em pauta as fortalezas, os argumentos e as pretensões (10.4,5) dos oponentes de Paulo para distorcer a verdade de que o "Jesus", o "espírito" e o "evangelho" deles diferiam radicalmente daquilo que Paulo pregava (1Co 1:18—2.16; conforme Gl 1:6-9). O "evangelho diferente" dos oponentes conforma-se tanto com as maneiras mundanas de pensar que Paulo e seu ministério apostólico — um ministério que manifestava a morte de Jesus através da adversidade e dos sofrimentos (4.7-18; 6:4-10; conforme 1Co 4:8-13) — eram desprezados e rejeitados em favor de ministérios que satisfaziam o gosto corrente pela eloquência, pela sabedoria filosófica e por exibições espetaculares de poder espiritual (conforme 1Co 1:22-25).

    * 11:5

    a esses tais apóstolos. No original grego há um indício de zombaria no uso que Paulo faz do título destacado (literalmente, "superapóstolos), para seus oponentes em Corinto. Talvez esse fosse até um título que eles aplicassem a si mesmos. E outros pensam que eles usavam esse título para referirem-se aos apóstolos em Jerusalém.

    * 11:6

    embora seja falto no falar. Ver nota em 10.10.

    * 11:7

    gratuitamente. Quando esteve em Corinto, Paulo providenciou seu próprio sustento (At 18:3), e também aceitou ajuda de outras igrejas (v. 8). Alguns dos coríntios parecem ter ficado ofendidos porque Paulo se recusou a aceitar suas dádivas, provavelmente oferecidas ao apóstolo devido à sua prédica do evangelho a eles. Dar e receber presentes eram, muitas vezes, meios para se estabelecer e manter amizades entre pessoas de idêntica classe social. Dentro desse sistema, a recusa de Paulo de receber ofertas pode ter sido tomada como um insulto, uma orgulhosa recusa de deixar-se envolver com pessoas de classe inferior. Mas o apóstolo vê seu relacionamento com os coríntios não do ponto-de-vista das convenções sociais (5.16), mas do ângulo da nova criação (5.17), na qual ele fora chamado para ser um apóstolo e pai espiritual. Como pai, ele pode ter dado corretamente algo aos seus filhos, sem nada receber em devolução (12.14,15).

    * 11:9

    quando vieram da Macedônia. Provavelmente de Filipos (Fp 4:15,16).

    * 11:10

    esta glória. Paulo havia ministrado aos coríntios com grande sacrifício pessoal e gastos — diferentemente dos apóstolos falsos, que aparentemente demandavam apoio financeiro por parte da igreja (conforme os vs. 7 e 20).

    nas regiões da Acaia. A região em redor de Corinto.

    * 11:13

    Os oponentes de Paulo em Corinto não eram irmãos na fé que diferiam em certas questões não-essenciais; eles eram, realmente, servos de Satanás dentro da igreja, competindo para obter posições de liderança.

    * 11:14

    Uma das artimanhas de Satanás consiste em reivindicar estar fazendo o bem e, especificamente, enviar a uma igreja servos seus que se dizem crentes mas que produzem apenas divisão, calúnia, imoralidade e toda espécie de destruição. Disse Jesus a seus discípulos: "Por seus frutos os conhecereis" (Mt 7:20; conforme At 20:29-30; 2Pe 2.).

    * 11:15

    O fim deles. Acabarão sendo julgados e condenados por Deus.

    * 11:20

    Uma descrição de algumas das ações ousadas dos falsos apóstolos.

    * 11.22—12.10

    Esta seção da epístola é conhecida como "Discurso do Tolo". Nela, Paulo descreve o seu ministério em termos que não poderiam ser igualados pelos falsos apóstolos. Contudo, ele não se vangloriou de seu próprio conhecimento, de sua capacidade de falar ou de outras habilidades, mas apenas de quanto tinha sofrido por amor a Cristo. Aqui a jactância de Paulo é irônica — ele se "vangloriou" de coisas normalmente consideradas vergonhosas, sinais de fraqueza e derrotas. Portanto, essa jactância do apóstolo imitava ou parodiava a jactância de seus oponentes, que louvavam a si mesmos diante dos coríntios em discursos extravagantes. Os tópicos desta seção progridem até um clímax onde Paulo aborda aquilo que era o principal fator nas mentes de seus críticos — experiências religiosas incomuns (12.1-9).

    * 11:22

    São hebreus? Os oponentes de Paulo eram judeus, talvez vindos de Jerusalém e reivindicando serem endossados pelos apóstolos que residiam em Jerusalém.

    * 11.23-27

    Paulo, ao enumerar os sinais de um autêntico servo de Cristo, salientou o sofrimento e a humilhação, enfatizando de novo (conforme fez em 1Co 1—
    4) a Cristo crucificado.

    * 11:23

    Paulo revelou uma extrema hesitação ao falar em favor próprio.

    * 11:24

    uma quarentena de açoites menos um. Quarenta chibatadas eram o máximo que podia ser aplicado a uma pessoa, de acordo com Dt 25:3. Era um costume judaico limitar um pouco abaixo esse máximo, como salvaguarda contra uma contagem errônea.

    * 11:25

    três vezes fustigado com varas. Uma dessas ocasiões ficou registrada em At 16:22.

    uma vez, apedrejado. Em Listra, durante a primeira viagem missionária de Paulo (At 14:19), onde a multidão julgou havê-lo matado.

    uma noite e um dia passei na voragem do mar. Há o relato de um naufrágio em At 27:39-44, mas 2 Coríntios foi escrita antes disso, no tempo mencionado em At 20:2 (quando Paulo estava na Macedônia). Os três naufrágios de que Paulo foi vítima devem ter acontecido durante suas primeiras viagens missionárias.

    * 11:26

    O alvo de Paulo não era seu próprio conforto ou segurança. Muitas das dificuldades que ele registrou nesta seção mais ampla não foram registradas no livro de Atos. É difícil imaginar uma existência mais cheia de percalços do que a de Paulo e, no entanto, ele era obediente a Deus e deixou a sua vida nas mãos do Senhor.

    falsos irmãos. Pessoas fingindo ser crentes, que chegaram à igreja para causar problemas.

    * 11:28

    Paulo sentia profundamente as necessidades e os sofrimentos de suas igrejas. Sua confiança no cuidado soberano de Deus não o deixam frio e sem emoções.

    * 11:32-33

    Este incidente foi narrado de um ponto-de-vista diferente em At 9:24-25. Aparentemente, os oponentes judeus em Damasco persuadiram o governador a cooperar em seu complô contra Paulo. Embora estes dois versículos possam parecer um tanto surpreendentes no contexto, eles mencionam a primeira — e bastante humilhante — experiência de perseguição por amor ao evangelho. O apóstolo teve um escape precário de uma autoridade civil relativamente menor, como se fosse um fugitivo comum. Ele não estava se apresentando como um herói.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de II Coríntios Capítulo 11 do versículo 1 até o 33
    11:1 Paulo pediu aos corintios que lhe suportassem "um pouco de loucura". Em outras palavras, sentia-se parvo enumerando seus créditos como pregador do evangelho (11.16-21). Mas pensou que devia fazê-lo a fim de silenciar aos falsos professores (11.3).

    11:2 Paulo ansiava que o amor da igreja fora só para Cristo, assim como uma virgem pura afirma seu amor a um só homem. Por "virgem" ele entende a uma pessoa que não foi afetada pelas falsas doutrinas.

    11:3 A devoção simples e pura dos corintios a Cristo era ameaçada pelo ensino falso. Paulo não queria que os crentes perdessem seu amor por Cristo. Manter a Cristo no primeiro lugar de nossas vidas pode ser muito dificultoso quando temos muitas distrações que ameaçam desviar nossa fé. Assim como Eva perdeu seu rumo por escutar à serpente, nós também podemos perder o nosso ao permitir que nossas vidas estejam saturadas e confundidas. Há algo que está debilitando seu compromisso de manter a Cristo no primeiro lugar em sua vida? Como pode livrar-se das distrações que ameaçam sua devoção ao?

    11:3, 4 Os crentes em Corinto aceitaram mais a adulação, as mensagens que aparentavam ser bons e que pareciam ter sentido. Hoje há muitos ensinos falsos que parecem sensatas. Não as aceite simplesmente porque pareçam ter autoridade ou digam coisas que lhe agrada ouvir. Investigue na Bíblia e compare as palavras da gente à luz da Palavra de Deus. A Bíblia deve ser seu guia de autoridade. Não escute a nenhum pregador autoritário que contradiga a Palavra de Deus.

    11:4 Os falsos professores distorciam a verdade a respeito de Cristo e terminavam pregando a um Cristo, a um Espírito e um caminho de salvação diferentes. Como a Bíblia é a Palavra infalível de Deus, aqueles que ensinam algo distinto ao que ela diz estão errados e extraviados.

    11:5 Paulo dizia que esses maravilhosos professores ("grandes apóstolos") não eram melhores que ele. Poderiam ser mais eloqüentes, mas falavam mentiras e eram servos de Satanás.

    11:6 Paulo, um pensador brilhante, pôde não ter sido um pregador encantador. Embora seu ministério foi efetivo (veja-se Feitos 17), não recebeu treinamento nas escolas gregas de oratória nem na arte de falar, como muitos dos falsos professores possivelmente o fizeram. Paulo acreditou em uma apresentação simples do evangelho (veja-se 1Co 1:17), e algumas pessoas acreditavam que era muito singelo. Por isso, suas exposições foram usadas, freqüentemente, contra suya pelos falsos professores. Em toda nossa predicación e ensino, devemos nos assegurar de que o conteúdo seja mais importante que a apresentação. Uma apresentação simples e clara que ajude aos ouvintes a compreender, sem lugar a dúvida, é de grande valor.

    11:7 Os corintios puderam pensar que podiam julgar aos pregadores pela quantidade de dinheiro que demandavam. Um bom pregador poderia solicitar uma soma considerável, um honesto poderia ser mais econômico e um mau poderia oferecer seus serviços gratuitamente. Os falsos professores puderam ter argumentado que como Paulo não pedia pagamento por seu predicación, devia ser um aprendiz, com pouca autoridade ou competência. Os crentes devem cuidar-se de não pensar que cada pregador famoso, que demanda grandes honorários é superior em explicar e aplicar a Palavra de Deus.

    11.7-12 Paulo pôde ter pedido apoio financeiro à igreja de Corinto. Jesus mesmo ensinou que aqueles que ministran a Deus devem ser sustentados pela gente a qual ministran (Mt 10:10). Mas Paulo pensou que pedir na igreja de Corinto podia ser mal interpretado. Haviam muitos falsos professores que esperavam ganhar bons ganhos por pregar (Mt 2:17) e Paulo podia parecer um deles. Por isso se apartou completamente desses falsos professores a fim de silenciar a aqueles que se atribuíam fazer a obra de Deus.

    11:14, 15 Um escrito judeu (o Apocalipse do Moisés) diz que na história da tentação da Eva, Satanás se disfarçou de anjo. Paulo pôde estar pensando nesta história ou referir-se a uma das típicas estratagemas de Satanás. Em qualquer caso, nada pôde ser mais falso que Satanás, o príncipe das trevas (Ef 6:12; Cl 1:13) pretendesse representar a luz. De igual maneira, quando os falsos professores afirmavam representar a Cristo, mentiam desvergonzadamente.

    11:14, 15 Satanás e seus servos podem nos enganar apresentando uma aparência atrativa e moral. Muita gente ingênua segue ensinos sutis que citam a Bíblia e logo induzem a cultos que alienam, que separam da família e que praticam a imoralidade e o engano. Não se deixe extorquir pela aparência. Nossas impressões não são o único indicador confiável para deduzir quem é ou não é um seguidor verdadeiro de Cristo; o seguinte nos ajuda nos fazer algumas pergunta: (1) Confirmam seus ensinos as Escrituras (At 17:11)? (2) Afirmam e proclamam seus professores que Jesucristo é Deus e que veio ao mundo como homem para salvar às pessoas de seus pecados (1Jo 4:1-3)? (3) É sua forma de vida coerente com a moralidade bíblica (Mt 12:33-37)?

    11:22, 23 Paulo apresentou seus créditos para rebater as acusações que os falsos professores levantaram contra ele. sentiu-se como um néscio que se gaba, mas sua lista de créditos terminaria com as dúvidas a respeito de sua autoridade. Paulo queria guardar aos corintios de que caíssem na oratória dos falsos professores e se opor ao evangelho. Paulo também deu uma relação de seus créditos em sua carta aos Filipenses (veja-se Fp 3:4-8).

    11.23-29 Paulo lhe incomodava que os falsos professores tinham impressionado e enganado aos corintios (11.13-15). portanto, teve que recuperar sua credibilidade e autoridade refiriéndose às dificuldades que teve que enfrentar no serviço a Cristo. Algumas delas se registram no livro dos Fatos (At 14:19; At 16:22-24). devido a que Paulo escreveu esta carta durante sua terceira viagem missionária (Feitos 18:23-21.17), suas provas foram maiores. Experimentaria ainda mais conflitos e humilhações pela causa de Cristo (vejam-se At 21:30-33; At 22:24-30). Paulo sacrificou sua vida pelo evangelho, o que os falsos professores não fariam jamais. As provas e feridas que você experimenta por Cristo moldam seu caráter, demonstram sua fé e o preparam para a obra do Senhor.

    11:25 As viagens por mar não eram tão seguros como hoje. Três vezes Paulo tinha naufragado, e enfrentaria outro acidente mais em sua viagem a Roma (veja-se Feitos 27). Até este momento, Paulo fazia provavelmente ao menos oito ou nove viagens.

    11.28, 29 Paulo não só enfrentou castigos e perigos, mas sim também conduziu o peso diário da jovem igreja, preocupando-se que eles pudessem permanecer fiéis à verdade do evangelho e livres dos falsos professores e as dissensões. Paulo mostrou uma preocupação particular enorme pelas pessoas nas Iglesias nas que serve. Se Deus o puser em um lugar de liderança e autoridade, trate às pessoas com a empatia e preocupação que caracterizou ao Paulo.

    11:32 O rei Aretas, rei dos nabateos (edomitas) desde ano 9 a.C. até o 40 D.C., foi renomado governador para vigiar o segmento nabateo da população em Damasco. De algum jeito os judeus dali puderam obter que o governador lhes ajudasse no intento de capturar ao Paulo (veja-se At 9:22-25). Paulo mencionou um exemplo ao descrever seu escapamento de Damasco ao ser desprendido em um canasto da janela de um muro. Narrou este incidente para mostrar o que teve que sofrer por Cristo. Os falsos professores não podiam afirmar tais coisas.

    CRÉDITOS DO Paulo

    Um dos problemas maiores do Paulo com a igreja em Corinto era que o viam nada mais que como um pregador temperamental, por quanto não tomavam a sério seus conselhos por meio de cartas e pessoalmente durante suas visitas. Paulo se refere a esta atitude em 2 Corintios, assinalando seus créditos como apóstolo de Cristo e por que deviam considerar seus conselhos.

    1:1; 1:21; 4:1: Enviado Por Deus

    1:18; 4:2: Falou sinceramente

    1:12: Atuou com pureza, sinceridade e dependência de Deus sozinho, em seu trato com eles

    1:13, 14: Foi direto e sincero em suas cartas

    1:22: Tinha o Espírito Santo de Deus

    2:4; 6:11; 11:11: Amou aos crentes em Corinto

    2:17: Falou com integridade e no poder de Cristo

    3:2, 3: Trabalhou entre eles e trocou suas vidas

    3:4; 12:6: Viveu como um exemplo a todos os crentes

    4:1, 16: Nunca se rendeu

    4:2: Ensinou as Escrituras com integridade

    4:5: Tinha a Cristo como o centro de sua mensagem

    4.8-12; 6:4, 5, 9, 10: Enfrentou perseguição ao pregar as boas novas

    5.18-20: -- Foi embaixador de Cristo, chamado para pregar as boas novas

    6:3, 4: -- Procurou viver em forma irrepreensível de modo que outros não se separassem de Deus

    6:6: -- Levou uma vida edificante, compreendeu o evangelho e manifestou paciência com os corintios

    6:7: Foi veraz e cheio do poder de Deus

    6:8: manteve-se veraz diante de primeiro Deus e sempre

    7:2; 11.7-9: -- Nunca foi corrupto ou tirou proveito de alguém

    8:20, 21: -- fez-se cargo do dinheiro oferendado para ser enviado a Jerusalém em uma maneira responsável e livre de cargos

    10.1-6: Usou as armas de Deus, não as suas próprias, na obra de Deus

    10:7, 8: Não havia dúvidas de que pertencia a Cristo

    10:12, 13: Não se glorificava em si mesmo a não ser no Senhor

    10:14, 15: Tinha autoridade porque lhes ensinava as boas novas

    11.23-33: Suportou dor e perigo para cumprir com seu chamado

    12.2-4: Foi bento com uma visão maravilhosa

    12.7-10: Foi humilhado constantemente por um "aguilhão na carne" que Deus se negou a lhe tirar

    12:12: Fez milagres entre eles

    12:19: Constantemente foi motivado a edificar a outros espiritualmente

    13:4: Estava cheio do poder de Deus

    13:5, 6: Enfrentou a prova

    13:9: Constantemente se preocupou que seus filhos espirituais chegassem a maturar como crentes.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de II Coríntios Capítulo 11 do versículo 1 até o 33
    2. necessárias em decorrência de erros (11: 1-4)

    1 Oxalá pudesse suportar comigo em um pouco de loucura, mas na verdade o que fazeis de paciência comigo. 2 Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus; porque vos desposei com um só marido, que vos apresentar como uma virgem pura a Cristo. 3 Mas receio que, por qualquer meio, como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, sua mente deve estar corrompido da simplicidade e da pureza que há em Cristo. 4 Porque, se alguém pregar-vos outro Jesus que nós não pregou, ou se recebeis outro espírito que não recebestes, ou outro evangelho, que não abraçastes, fazeis bem em ter com ele .

    1. A preocupação com o Corinthians (2Co 11:1 ). Este tipo deastúcia (panourgia) foi um artifício que Paulo diz que ele havia renunciado (2Co 4:2)

    1. Capacidade de Paulo (2Co 11:5 ; At 22:15 ; Gl 2:61ss ). Por outro lado, muitos intérpretes acreditam que os (extra-especiais huper lian) apóstolos são aqueles que estão fazendo altas reivindicações na capital Achaean. O termo traduzido por "super-apóstolos" é traduzida pela RSV, "estes superapóstolos." Se a visão neutra é tomada, Plummer sugere, "preeminente" é uma boa tradução.

    Paulo foi rápido a admitir que ele não foi treinado nas escolas de oratória daquele dia. Corinto tinha um verniz de conhecimento, e teve seus altos reivindicações, mesmo como fez Atenas. Paulo não tinha o polonês Demosthenian nem a perfeição Ciceronian de estilo, mas ele não era deficiente em conhecimento. Para admitir que ele não tem o estilo retórico do seu dia não significa que ele não era um orador eficaz. O estilo mais florida do século XIX não foi tão eficaz como o estilo mais prático e factual do século XX.Apesar de inexperiente, como Spurgeon, ele era mais eficaz. O prazo para rudes (idōtes ), de acordo com a Trench, foi uma admissão só que ele não foi treinado profissionalmente nesta arte. "Lá está continuamente em uma negação do que especial habilidade, conhecimento, profissão ou de pé, defronte qual é antiteticamente definido, e não de qualquer outro, exceto que por si só." À luz de sua demonstração em At 24:1 e ss , parece evidente que Paulo tinha habilidade real. Carter estados de defesa antes de Felix: "Paulo é mais breve e menos ornamentado, e mais direto em sua abordagem", em comparação com o apelo mais insinuante de Tertullus. Este conhecimento espiritual com suas ramificações Paulo tinha em cada particular (en panti) deixou claro a eles em todas as coisas (en Pasin ). A última frase poderia referir-se a proclamar "entre todos os povos." Seu conhecimento revelado e fundamentado lhes havia dado instruções completo. Paulo foi mais confiante em sua suficiência a este respeito. Ele estava chamando-os de volta a partir do mero ouropel de palavras para a substância salvadora do evangelho.

    b. Auto-Sustento de Paulo (11: 7-15)

    7 Ou eu cometer um pecado em humilhar-me que vós fôsseis exaltados, porque eu vos pregamos o evangelho de Deus em vão? 8 Outras igrejas despojei, tendo os salários deles que eu possa ministrar a vós; 9 e quando eu era apresentará convosco, e tinha necessidade, eu não era um fardo para qualquer homem; para os irmãos, quando vieram da Macedônia, supriram a minha necessidade; e em tudo me guardei da vos ser pesado, e por isso vou manter -me . 10 Como a verdade de Cristo está em mim, não me será desta glória nas regiões da Acaia. 11 Pelo que? porque eu te amo que não? Deus o sabe. 12 Mas o que eu faço, que eu vou fazer, para que eu possa cortar ocasião aos que buscam ocasião; que em que se gloriam, sejam achados assim como Nu 13:1 Pois os tais são falsos apóstolos, obreiros fraudulentos, disfarçando-se em apóstolos de Cristo. 14 E não é maravilha; porquanto o próprio Satanás se disfarça em anjo de luz. 15 Não é muito, pois, os seus ministros disfarcem em ministros da justiça; o fim dos quais será conforme as suas obras.

    (1) Satisfação com Ele (11: 7-9a)

    Com base no sentimento grego que os professores deveriam ser pagas e que os cidadãos livres não deveria fazer o trabalho manual menos que seja absolutamente necessário, e com o fundamento de que estes apóstolos críticos tinham aceitado remuneração por algum tempo, Paulo provavelmente havia sido acusado de falta de confiança suficiente que ele era um apóstolo, e com estar entre a burguesia. Paulo ironicamente torna ainda uma ofensa mais grave, perguntando: "Pequei contra ti em não receber apoio?" Sabedoria de Paulo pode ser questionada por motivos psicológicos desde suas contribuições poderiam ter ajudado a cimentar uma ligação mais forte para Paulo. Ele teria levantado seu status desde retóricos e filósofos gregos foram consideradas espúrias se eles não cobram por seus serviços. O fato de que ele tinha habilmente a insistir com eles dando à igreja matriz indica que eles não eram particularmente generosos ao longo desta linha e treinamento necessário. Pode ser que um apóstolo inspirado pode inspiradora argumentar por um método sem inspiração, uma vez que o método missionário moderno manteve a necessidade de se desenvolver inicialmente um sistema mais completo de auto-sustento. Por outro lado, ele aceitou a partir da igreja de Filipos os presentes para apoio. Isso pode argumentar a favor da tese de que no caso em que ele sentiu que poderia ser feito, ele estava pronto. A atitude muito crítica Corinthian era incomum, e seu caráter era instável. Seja qual for a julgamento aqui, a igreja deveria ter apreciado esses esforços abnegados desde sua exaltação (hupsōthēte) tinha sido, sem custo para o Corinthians. O evangelho tinha sido dado a eles, sem nenhum custo (Dorean , como um presente). Ele havia roubado outras igrejas , principalmente em Filipos (Fp 4:15 , Fp 4:16 ), recebendo salários deles. A palavra roubado (esulesa) refere-se a "despir como braços de um inimigo morto." A rigor não há salários foram recebidos, uma vez que eles foram especificados como presentes. Filson sugere que "a pobreza dos macedônios (2Co 8:2. ; Rm 3:19. ).

    A razão pela qual Paulo não levou dinheiro do Corinthians não foi por falta de amor, Deus sabia que, apesar de alguns culparam por tirar dinheiro de Filipos, quando ele não levaria a deles. Ele recebeu de Filipos dinheiro porque o amava, não por causa de sua maior afluência (2Co 8:2 ), e agora ele diz que seu fim é um com a morte, com punições próxima. Em . Mt 25:31) e suas próprias obras deve recompensá-los (2Tm 4:14 ). Se eles aparecem nesse último dia com uma profissão de trabalhos fraudulentos, o Senhor dirá: "Nunca vos conheci" (Mt 7:22 , Mt 7:23 ).

    4. Recurso para apreciação da sua jactância (11: 16-20)

    16 Digo mais uma vez: Ninguém me julgue insensato; mas se fizerdes , ainda tão tolo receber de mim, que eu também me glorie um pouco. 17 Aquilo que eu falo, não falo segundo o Senhor, mas como por insensatez, nesta confiança de gloriar-me. 18 Pois que muitos se gloriam segundo a carne, eu também me gloriarei. 19 Porque fostes urso com os tolos de bom grado, sendo sábios vos . 20 Porque fostes urso com um homem, se ele vos fiz em cativeiro, se ele devora você, se você se afadiga em cativeiro , se ele se exalta , se ele feriu-lo no rosto.

    Um novo pedido de desculpas é introduzido com uma nova série de auto-elogios. Ele não seria considerado como um tolo, mas se seus críticos assim considerá-lo, então ele deseja seu sofrimento. Três vezes ele começou a sua defesa, mas foi virado de lado (2Co 10:8 ). Outros já se vangloriou; Agora Paulo quer uma chance. Seu uso da palavra tola (utilizado apenas em outro lugar, em 1Co 15:36) throws um valor acrescentado à sua atual jactância.

    Não é bem para reivindicar autoridade divina para que para que a sabedoria humana é suficiente. Jactância de Paulo não foi divinamente inspirado como regra cristã da ação, mas foi um expediente humano para fins administrativos. Paulo foi agora conduzido pelo Espírito, sendo feito todas as coisas para todos os homens, de modo que ele possa corrigir um erro fundamental. Note-se que Paulo usa outro termo aqui para "falar", Lalo para legō . O primeiro termo é usado em I Coríntios em falar em línguas, o que significa dizer, a "empregar o órgão do enunciado", enquanto que por esta última palavra usada no versículo 16 (legō) "é a que se refere o sentimento de que é falado." É pode refletir o tom mais leve para ser usado em jactância, similar a nossa palavra "falar". Um segundo ponto de diferença é o uso de Paulo do artigo com a frase muito usada segundo a carne . Este é o único caso em que o artigo é usado, e pode ser uma inserção estudado para enfatizar sabedoria da carne, ou um dispositivo para expressar seu ponto de vista. Tradução de Williams leva este último sentido, "com a sua natureza humana", e embora Plummer sugerem que, diz ele, "esta é precária."

    Esta é a ironia de fato! Alegremente é o primeiro na sentença e enfático: "Com prazer que você carrega com o tolo, sábio como você é." Esta tradução coloca o tolo, defronte do sábio como na construção grega. Para obter o pleno vigor, "imprudente" poderia ser substituído para a série de coisas que esses críticos têm feito para a igreja de Corinto são agora mencionados "tolo.": Escravidão, exploração, uso de armadilhas, dominador (fazer pose), e mesmo batendo um homem na cara! A loucura de suas ações, e da paciência do Corinthians com eles, é aumentada por esta última absurdo que foi, provavelmente, um exemplo real. Ele repreende-los como carnal e não como cristão (Mt 5:39 ).

    C. sua jactância RECKLESS (11: 21-12: 10)

    1. Os assuntos externos (11: 21-27)

    21 Falo por meio de vergonha, como se nós fôssemos fracos. Ainda que qualquer tem ousadia (com insensatez falo), também eu sou ousado. 22 São eles hebreus? eu também são israelitas? eu também serem descendência de Abraão? eu também 23 são ministros de Cristo? (Falo como fora de si) eu ainda mais; em trabalhos muito mais; em prisões muito mais; em açoites sem medida, em mortes oft. 24 dos judeus cinco vezes recebi quarenta listras salvar 1. 25 Três vezes fui açoitado com varas, uma vez fui apedrejado, três vezes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no abismo; 26 em viagens muitas vezes, em perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos dos meus compatriotas, em perigos dos gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto , em perigos no mar, em perigos entre falsos irmãos; 27 em trabalhos e fadiga, em vigílias muitas vezes, em fome e sede, em jejuns muitas vezes, em frio e nudez.

    Hughes considera que neste momento sátira de Paulo "atinge o seu pico." Paulo fala agora com referência à acusação de desonra que ele era fraco, mas usando a construção, como se (HOS hoti) não admite que ele é. O que é enfático. Ele continua a provar a sua força ao afirmar sua ousadia, e ilustrando-a com as muitas reivindicações que ele faz e as dificuldades que tem sofrido. Ele é um hebreu , embora, provavelmente, acusado de ser um gentio ou um helenista, com apego nacionalista. Ele é um israelita , que descansou no convênio; da descendência de Abraão e herdeiro de todas as promessas.

    Segunda série de Paulo de afirmações compara seu serviço duro para a vida fácil de seus críticos. Interiormente arrancou em jactância, declara ele, falo como fora de mim (paraphronōn ), como se louco ou em êxtase. Sua afirmação de superioridade, ainda mais eu , "ironicamente caracteriza esta declaração", diz Vincent ", como loucura."

    O mais (huper ), com valor adverbial, é, então, ilustrada. Os trabalhos que conhecemos; os momentos de quase-morte, não sabemos. Havia cinco espancamentos por uma lictor em que treze cílios foram colocadas sobre o peito e em cada ombro por um chicote de quatro cauda, ​​dois de vitela e duas da pele de um jumento (Dt 25:3 , At 16:23 ). Uma vez que ele foi apedrejado em Listra (At 14:19 ), e deixado para morrer. Perigos dos judeus eram numerosos (At 9:23 , At 9:29 ; At 13:50 ; At 14:5 ; At 17:5 ; At 18:12 ); dos gentios um menor número são gravados (At 16:19 ; At 19:23 ). Três vezes ele naufragou (At 27:1 ), suas viagens freqüentes, tentativas de assaltos, fome e sede, frio e de exposição, seria interessante fazer uma leitura, mas Lucas não gravar a maioria deles. Clemente de Roma afirma que Paulo foi preso sete vezes. Seus piores experiências foram futuro. Ele menciona um item que é muito a propósito, seus perigos dos falsos irmãos . Estes homens eram os mesmos que ele estava invectiva contra. Deve ter sido um choque, para que eles tenham essa referência inserido entre tantos perigos graves. Ele deu-lhes alguma concepção adequada do que os sofrimentos seu apóstolo tinha sofrido (At 9:16 ). Não poderia ter sido uma dor de consciência também quando falou de fome e sede , uma vez que não tinha conseguido suprir suas necessidades; também quando lembrou de seu extremo cansaço. A luta promocional mais ativo por meio do qual ele foi na fundação da sua igreja em dezoito meses de trabalho laborioso da mente e da mão (auto-sustentação) também seria uma questão de recordação desagradável para eles.

    2. Encargos da Igreja (2Co 11:28 , 29)

    28 Além dessas coisas exteriores, há o que diariamente pesa sobre mim, o cuidado de todas as igrejas. 29 Quem é fraco, e eu não sou fraco? que se escandaliza, e eu não queimar?

    Além destes assuntos externos, ou as coisas que já mencionei, provavelmente o último, Paulo realizada diariamente em seu coração o ansioso cuidado de todas as igrejas . Eles eram de sua própria angústia, e embora às vezes recalcitrante, como a igreja em Corinto, eram seus filhos. Este desgaste de responsabilidade diária é ilustrado na situação Corinthian pelos crescentes problemas que o levaram a desviar-se de sua oportunidade evangelística em Trôade e escrever cartas e enviar deputações. Suas revoluções internas ("dentro temores") tornou-se um fator perturbador e provavelmente ajudou a idade dele prematuramente.

    Paulo detalha o que a identidade de um fundador e supervisor com o seu povo significava. Os fracos são a sua solicitude especial; ele carrega os cordeiros em seu seio e leva gentilmente aqueles que estão com o jovem (Is 40:11 ). Ele teve a ênfase salvadora de Tiago (Jc 5:20 ); ele "suportou todas as coisas por amor dos escolhidos (2Tm 2:10. ); ele era "manso para com todos, apto para ensinar, deixando as, em mansidão corrigindo aqueles que se (se opor 2 2Tm 2:24 Tim. , 25 ). Ele estava ansioso para eles "recuperar-se fora do laço do diabo" (v. 2Co 11:26 ).

    Se alguém tropeçou, Paulo queimado com vergonha para dentro para a causa de Cristo e do irmão que erra. JB Phillips traduz o versículo 29 assim: "Alguém tem sua fé chateado, sem o meu desejo de restaurá-lo?" A tradução, dá uma sensação diferente, mais geralmente seguido "Quem é desviado sem a minha queima de indignação?". Tyndale é mais com Phillips: "Quem é hurte no fayth, e abrasa meu hert não?" Arndt e Gingrich combinar os dois conceitos, definindo, ainda que tardará "Burn, ser inflamado, com simpatia, disponibilidade para ajudar ou indignação." com prazer no centro do coração amoroso de Paulo, há uma outra capacidade nele sugerido por "a ira do Cordeiro".

    3. Deficiências de Paulo (11: 30-33)

    30 Se é preciso gloriar, vou glória das coisas que diz respeito à minha fraqueza. 31 O Deus e Pai do Senhor Jesus, ele que é eternamente bendito, sabe que não minto. 32 Em Damasco, o que governava sob o rei Aretas guardava a cidade dos damascenos, para me levar: 33 e através de uma janela era eu descido num cesto, muralha, e escapei das suas mãos.

    Determinação de Paulo, se for necessário para se vangloriar, será sobre as coisas que dizem respeito a sua fraqueza , porque ele sabe que existe o poder de Deus é ampliada mais plenamente (1Co 1:25 , 1Co 1:27 ). Seus críticos têm se gabava de seus pontos fortes; agora ele vai engrandece ao Senhor, fazendo o que eles não fizeram, e em seu orgulho não vai fazer (2Co 12:5 ; 2Co 13:9 ).

    Paulo começou sua vida cristã com um incidente que definir o ritmo de perseguição depois e livramentos maravilhosas. Quando em Damasco, dificilmente se estabeleceram em sua primeira convocação, e logo depois de sua conversão, seu ministério ousado confundia os judeus, ea primeira parcela, entre muitos que se seguiu, foi formada contra a sua vida (At 9:23 ). Ele teve que se esconder, mas foi tão rigorosa fiscalização das portas da cidade, de dia e de noite que seus amigos tiveram que abaixar-lo da parede em uma cesta (conforme Js 2:15 , 1Sm 19:12) A lugar é mostrado hoje, onde isso foi feito, embora o espectador olha para a parede vizinha para obter uma imagem mais realista. Havia mais que compõem a cesta um descendente para alimentar as multidões famintas do que nos sete cestos cheios durante o ministério de Jesus. Você pode imaginar este homem em um cesto? Ele disse ter sido "careca, pernas arqueadas, fortemente construído, um homem pequeno em tamanho, com as sobrancelhas de reuniões, com um grande nariz, cheia de graça, pois às vezes ele parecia um homem e às vezes ele tinha o rosto de um anjo. "Aqui, ele parecia um homem!


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de II Coríntios Capítulo 11 do versículo 1 até o 33
    Esse capítulo apresenta o que Paulo chama de sua "glorificação". Lem-bre-se, nesse capítulo, Paulo, ao virar as acusações de seus inimigos contra eles mesmos, usa de "iro-nia santa". Paulo diz: "E, posto que muitos se gloriam segundo a carne, também eu me gloriarei". Ele admite que, nessa ação, não segue o exem-plo de Cristo (11:1 7), mas também sabe que seu "gloriar-se" trará glória para Cristo, pois tudo o que sofre é para a glória dele. Paulo se gloria a respeito de três assuntos.

  • Seu zelo pela igreja (11:1-6)
  • Zelo e ciúmes são sentimentos dis-tintos. Os ciúmes são da carne, uma demonstração de egoísmo; o zelo fundamenta-se no amor e procura o bem-estar dos outros. O marido que zela por sua esposa está certo, como também o pastor que zela por sua igreja. EmEf 5:22-49, Pau-lo apresenta a igreja universal como noiva de Cristo, da mesma forma que, aqui, compara a igreja local com uma noiva. Os dois exemplos são válidos. Exatamente como no Antigo Testamento, compara-se Is-rael à esposa de Jeová ("esposa", porque já casara com ele no mon-te Sinai), chama-se a igreja de noi-va de Cristo ("noiva", porque ainda não se casou com ele). Paulo queria manter a igreja pura, livre de falsas doutrinas e do viver mundano. O Antigo Testamento compara o seguir falsos deuses a adultério; o Novo Testamento chama a mundanidade de adultério (Jc 4:1-59).

    Como a igreja local pode ser afastada de Cristo? Ao seguir os falsos mestres de Satanás (vv. 3,13-15). Os falsos mestres enganam os cristãos e os afastam da verdade, da mesma forma que Satanás enganou Eva (Gn 3). A palavra "simplicida-de" (v. 3) refere-se à devoção sin-cera. Ninguém pode servir a Deus e às riquezas. É muito importante que a igreja se mantenha fiel à Pa-lavra de Deus. Hoje, os líderes reli-giosos tentam dar-nos um Jesus di-ferente do Cristo que Paulo pregou, um Espírito que não é o Espírito Santo do Senhor, e um evangelho que não é o da graça de Deus (veja Gl 1:0).

    Todos os pastores e membros da igreja devem ter no coração essas atitudes de Paulo em rela-ção à igreja. Devemos zelar por nossas igrejas e estar atentos para que nenhuma mentira satânica comece a afastar a igreja da ver-dadeira devoção a Cristo. É muito fácil as igrejas (e os cristãos) ti-rarem de Cristo o amor que ele merece. Cristo alertou a igreja de Éfeso: "Abandonaste o teu primei-ro amor" (Ap 2:4). A igreja se des-viará para o pecado, a menos que os cristãos zelem com santidade por ela.

    Outrossim, devemos ter uma atitude abnegada e generosa em relação à igreja. Não tenhamos a atitude: "Quanto posso conse-guir com isso?", mas, antes, esta: "Quanto eu posso dar?". Temos de estar dispostos a nos sacrificar a fim de que a igreja cresça para a glória de Deus.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de II Coríntios Capítulo 11 do versículo 1 até o 33
    11.1 Minha loucura. Paulo detestou a necessidade de apresentar suas credenciais. Foi forçado a isso para manter a dignidade de Cristo.

    11.2 Zelo. O ciúme de Deus para com Sua noiva, Israel, se destaca no AT (conforme Is 54:5; Is 62:5; Dn 2:19-28). Paulo, o "amigo do noivo", (conforme Jo 3:29) tinha a responsabilidade de garantir a castidade e pureza da noiva (3) até ao casamento. O crente fica desposado única e exclusivamente com Cristo.

    11.4 Outro Jesus. Não outro Cristo. Os hereges concordavam que Jesus era o Messias. Sua interpretação, entretanto, da vida, morte e ensino de Jesus contrariava fatalmente a doutrina de Paulo (Gl 1:8).

    11.5 Tais apóstolos. Lit. "super-apóstolos". Quaisquer que forem suas credenciais, aqueles que carecem de uma comissão direta de Cristo não passam de falsos apóstolos. Estes eram autocomissionados (13).

    11.6 Falto. Traduz a palavra idiotes, sem instrução formal (não quer dizer "estúpido" ou "insensato"). Paulo era suspeito porque não foi discípulo de Jesus na Sua vida humana na Palestina (At 1:21 s).

    11.7 Humildemente. Conforme Fp 4:12, onde Paulo descreve com a mesma palavra grega sua atitude frente às ofertas das igrejas.

    11.8 Despojei (lit. "roubei"). Está seguindo o princípio proclamado por Jesus (Lc 10:7) e que ele mesmo mandou (Gl 6:6). Paulo só aceitava ofertas das igrejas depois de ir embora delas.

    11.9 Fiz pesado. Representa uma palavra metafórica e rara no grego. Trata-se de um peixe que paralisa sua vítima antes de devorá-la. Assim procediam os mestres falsos.

    11.10 Acaia. A província no sul da Grécia onde Corinto se situava.

    11.12 Iguais a nós. Os mestres que perturbavam os coríntios queriam muito que Paulo aceitasse sustento dessa igreja, colocando-se assim em pé de igualdade com eles.

    11.14 Anjo de luz. Luz é a metáfora bíblica que muitas vezes se refere à natureza divina na Bíblia. Não se deve estranhar que Satanás apela para as consciências de suas vítimas, iludindo-as a respeito da justiça.

    11.15 Seus próprios ministros. Provavelmente Paulo negaria que os judaizantes fossem crentes reais. Há casos de crentes que, sendo iludidos, servem o diabo.

    11.16 Os vv. 16-33 apresentam as credenciais de Paulo como apóstolo. Ele mesmo achava tal comparação com os falsos apóstolos uma loucura, mesmo sendo necessária em vista da atitude tomada pelos coríntios.

    11.20 Aqui se vê com que autoridade e insolência os mestres falsos dominavam seus seguidores. Esbofetear o rosto era um insulto degradante (Mt 26:67; At 23:2).

    11.22 Esses "mestres" faziam três reivindicações que Paulo também podia fazer. Eram hebreus - judeus que moravam na Palestina e falavam a língua aramaica ("hebraico" em At 21:40). Israelitas - com a conotação de "eleitos de Deus na aliança". Descendência de Abraão - com direito às bênçãos a ele prometidas (conforme Gn 12:1-3).

    11.23 Fora de mim. Isto é, "louco", palavra mais forte que "insensato". Prisões. Atos relata apenas uma prisão: a de Filipos (At 16:0.

    11.25 Varas. Era um castigo romano. Ainda que fosse ilícito para um cidadão romano, Paulo sofreu tal castigo (At 16:22ss).

    11.26 Na cidade. Os tumultos sempre ameaçavam o apóstolo como Atos relata: Icônio (14.5), Listra (14 19), Filipos (16.22), Tessalônica, (17.5), Éfeso (19.26ss).

    11.28 Preocupação. O amor às igrejas muitas vezes levou Paulo à beira do desespero e à oração agonizante (Cl 2:1). Paulo que exorta aos crentes para não se preocuparem, preocupou-se demais tom seus filhos na fé (At 20:19ss).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de II Coríntios Capítulo 11 do versículo 1 até o 33

    4) Paulo expressa a sua intenção de se vangloriar (11.l-21a)
    a) Por que ele tem de se vangloriar (11:1-6)

    v. 1-6. “Se eu continuar me vangloriando de mim mesmo, sejam pacientes comigo! (v. 1). (Só faço isso porque sou levado a essa atitude pela minha preocupação por vocês [v. 2] e pelo temor de que, a não ser que eu me orgulhe das minhas credenciais, vocês percam, junto com o respeito por mim, o respeito pelo evangelho que prego [v. 3]. Sim, de fato creio que se alguém pregasse a vocês um evangelho totalmente diferente vocês o aceitariam [v. 4].) Tenho o direito de me orgulhar, eu creio, pois não sou de forma alguma inferior a esses ‘apóstolos’ (v. 5); talvez eu não seja eloqüente, mas ao menos sei do que estou falando, e disso vocês mesmos são testemunhas (v. 6)”.
    v. 1. um pouco da minha insensatez'. E a vanglória dos v. 21ss. Ele sabe que isso é tolice (conforme 10.17), mas o considera necessário por causa dos coríntios. Eles aceitaram os falsos apóstolos com base nas suas credenciais, e, visto que apelos mais elevados não foram totalmente bem-sucedidos, Paulo precisa apelar também nesse nível baixo. Por favor, sejam pacientes comigo: Pode ser interpretado também ironicamente: “Sim, eu sei, vocês já me suportaram bastante!”, v. 2. Ele sente pela igreja em Corinto o zelo que um pai sente por sua filha (conforme 1Co 4:15), isto é, pela sua honra. E um zelo que vem de Deus porque Deus também o sente. Paulo prometeu a igreja a Cristo, para apresentá-la a ele como uma virgem pura, na parúsia. (Acerca da igreja universal como noiva de Cristo, conforme Ef 5:27ss; Ap 19:7,Ap 19:8.) v. 3. Mas ele teme que a futura noiva, em vez de uma noiva pura apresentada a um único marido, seja seduzida por falsos apóstolos, v. 4. Paulo está tão temeroso acerca da estabilidade dos coríntios que ele até consegue imaginá-los sendo levados e seduzidos por um evangelho totalmente diferente. Toda a frase deve ser considerada como hipotética: “Se alguém viesse [...] vocês aceitariam” (como fica explícito na leitura variante de um manuscrito). E improvável que ele esteja se referindo aos falsos apóstolos; se eles tivessem pregado outro Jesus, teria ele simplesmente defendido a sua autoridade e não dito uma única palavra para refutar a heresia deles?

    v. 5. esses “superapóstolos”: Uma referência sarcástica aos cristãos judeus que tinham vindo a Corinto (v. introdução do cap. 10). Não estão em consideração aqui Dn 12:0). Acaia-. V.comentário Dt 9:2.

    c) Os falsos apóstolos (11:12-15)
    v. 12-15. “A minha filosofia de trabalho de não aceitar o sustento vai ser ao menos uma forma de mostrar a minha superioridade sobre esses ‘apóstolos’ (v. 12) — na verdade, são falsos apóstolos, fazendo o trabalho de Satanás (v. 13). Não é de admirar que os servos dele se disfarçam como verdadeiros apóstolos (v. 15), visto que ele mesmo se disfarça de anjo de luz (v. 14)”.
    v. 12. o quefaço-, I.e., a sua filosofia de não aceitar sustento (v. 10). Embora os falsos apóstolos tratem com sarcasmo o fato de Paulo recusar o sustento, eles admitem entre si que essa é uma prova convincente da integridade dele, e eles ficariam satisfeitos se conseguissem arrastá-lo para o nível em que eles estão e se orgulhar de que em tudo eram iguais a nós nas coisas de que se orgulham, v. 13. Eles são falsos apóstolos (não “falsos mestres”), pois reivindicam a autoridade de Cristo quando só têm a sua própria; e são obreiros enganosos, pois não servem a Cristo mas a si mesmos (talvez também porque estão fazendo uma obra destrutiva [conforme 10.8]). v. 14. A crença de que o próprio Satanás se disfarça de anjo de luz não está explícita no AT (embora ele apareça entre os “anjos” em 1:6, mas não com disfarce), e se sugere que Paulo esteja aludindo a uma lenda judaica segundo a qual Satanás apareceu a Eva em forma de anjo e cantou hinos como os anjos {V.ida de Adão e Eva [sécs. II-IV d.C.], 9.1 [R. H. Charles, The Apocrypha and Pseudepigrapha of the Old Testamento v. II, p. 136]). Mas é igualmente possível que Paulo esteja se referindo à conduta habitual do Diabo como enganador (conforme 2.11; Ef 6:11; lTm 3.7), e não a um incidente específico, v. 15. Eles são servos de Satanás no aspecto de que a obra de destruição e difamação que estão fazendo é a obra de Satanás. Mas, no v. 23, Paulo parece admitir que eles são servos de Cristo. Semelhantemente, Pedro, um servo de Cristo, também era capaz de fazer a obra de Satanás (Mc

    8.33). O fim deles será o que as suas ações merecem-. Um princípio bíblico aplicável a todas as pessoas, cristãs ou não (Pv 24:12; Rm 2:6; 2Co 5:10).

    d) A insensatez da vanglória (11:16-21a)
    v. 16-21a. “Antes de eu começar a me vangloriar segundo a carne (v. 21b-29), repito (conforme v. 1) que é insensatez fazer isso (v. 16), e abaixo dos padrões cristãos (v. 17), mas sou obrigado a fazê-lo (v. 18). Vocês toleram os insensatos com tanta facilidade que não deveriam ter dificuldade em me suportar! (v. 19). Ah, sim, vocês conseguem tolerar coisas muito piores do que a insensatez — até mesmo ofensa e abuso pessoais (v. 20). Preciso admitir, fui fraco demais para infligir isso a vocês! (v. 21a)”.
    v. 16. “Repito (conforme v. 1), vangloriar-se é um jogo insensato, e não quero que Ninguém me considere insensato, pois, para ser franco, vai totalmente contra a minha natureza fazer o papel de insensato. Mas mesmo que vocês não me elogiem por perceberem que estou falando com ironia, dêem-me a atenção que dariam a um insensato (recebam-me como receberiam um insensato), a fim de que eu (lembrem, eu não comecei isso!) me orgulhe um pouco para que isso fique registrado”, v. 17. Ele não pode reivindicar a autoridade do Senhor para essa vanglória, pois vangloriar-se não está de acordo com o caráter de Cristo. Mas vangloriar-se, i.e., apresentar as suas credenciais, parece o único caminho para restabelecer a sua autoridade. “Em si mesmo, realmente, isso não está ‘de acordo com o Senhor’, mas por sua intenção se torna assim. E por isso ele diz, ‘o que estou falando’, não acusando a motivação, mas as palavras; visto que o seu propósito é tão admirável, isso dignifica também as palavras” (Crisóstomo), v. 18. de modo bem humano-, Lit. “segundo a carne” (conforme nr. da NVI). Por um tempo, Paulo vai se vangloriar no mesmo nível baixo (v. 21b-29), mas na verdade ele se orgulha da sua fraqueza (v. 30) e no poder de Cristo (12.9).

    v. 19. Os coríntios estão tão seguros da sua própria sabedoria (conforme 1Co 4:8-46) que têm certo prazer em tolerar os insensatos. v. 20. Eles conseguem suportar facilmente a insensatez, pois toleram coisas muito piores que isso, como tirania, opressão, violência, insulto (todas elas, sugere Paulo, praticadas pelos falsos apóstolos), escraviza'. Contraste com a atitude de Paulo (1.24; 4.5). os explora'. Lit. “devora” ao exigir dinheiro (conforme Mc 12:40; “hebreu de hebreus”, na ARA) seja uma referência à descendência pura, “um hebreu nascido de pais hebreus”, v. 23. servos de Cristo-, E a descrição que fazem de si mesmos, e Paulo não vai discutir a posição deles diante de Deus, por mais claro que esteja que eles estão fazendo a obra de Satanás em Corinto (v. 13). A resposta dele à sua reivindicação de superioridade como apóstolos de Cristo é que para ele os sinais do verdadeiro apóstolo são os seus sofrimentos a serviço de Cristo. Ele é ainda mais servo de Cristo porque sofreu, enquanto eles não sofreram. Ele não quer contrastar, ao dizer que trabalhou muito mais e que foi encarcerado mais vezes, o número dos seus sofrimentos com o deles, mas simplesmente tem o propósito de contrastar os seus sofrimentos reais com as meras afirmações deles, estou fora de mim para falar desta forma-. Ele estremece diante da idéia de aonde esse auto-elogio está conduzindo. encarcerado mais vezes'. Lucas nos conta somente de um encarceramento antes dessa época, em Filipos (At 16:23), mas sabemos de quatro ocasiões posteriores em que Paulo esteve preso: em Jerusalém e Cesaréia e duas vezes em Roma. Muito provavelmente, ele tinha sido preso em Efeso durante a sua visita de dois anos relatada em At 19. Clemente de Roma (_Epístola aos Coríntios [96 d.C.], 5,6) diz que Paulo esteve preso sete vezes, exposto à morte repetidas vezes: Conforme “Todos os dias enfrento a morte” (1Co 15:31) e 2Co 1:9; 2Co 4:10,2Co 4:11. v. 24. Somente dois dos 13 incidentes nos v. 24,25 são registrados em outros trechos do NT, e mesmo essa lista deve ser seletiva (conforme “Além disso”, v. 28). trinta e nove açoites: A lei (Dt 25:0) pelo ministro (ou servo), que dava 13 chicotadas no peito e 26 nas costas {Makkoth, 3.12). v. 25. fui golpeado com varas: Por oficiais romanos. Somente um incidente desse castigo está registrado em Atos (16.22,23,37; conforme lTs 2.2; sobre uma tentativa de espancá-lo, conforme At 22:24ss). Era contra a lei romana que um cidadão romano, como Paulo, fosse açoitado, mas eram conhecidos alguns casos. apedrejado: Em Listra (At 14:19). O naufrágio não é mencionado por Lucas. Um incidente posterior é mencionado em At 27. v. 27. Ele sofreu muitas privações (v.comentário Dt 6:4,Dt 6:5).

    Trabalhei arduamente: A mesma expressão de lTs 2.9; 2Ts 3:8. v. 28. todas as igrejas-. Talvez ele queira dizer “não somente as fundadas por mim”, v. 29. Quem está fraco-. Não somente fraco na consciência (1Co 8:7) (conforme Knox: “Alguém se sente um nada? Eu sei o que é isso”), mas fraco em todos os outros sentidos também. Quem se escandaliza-, Ele, sem dúvida, está pensando particularmente nos coríntios, que foram escandalizados e levados a pecar pelos falsos apóstolos.


    6) Gloriar-se na fraqueza (11.30—12.10)
    A palavra “fraco” (v. 29) o leva a refletir acerca do tema da fraqueza. Eu preferiria me orgulhar das minhas fraquezas, ele pensa, a me orgulhar dos meus pontos fortes, pois é nas minhas fraquezas que o poder de Deus foi evidenciado. Ele ilustra o tema da sua fraqueza com a história da sua fuga de Damasco (11.32,33) e com o relato da sua visão do terceiro céu e o subseqüente espinho na carne (12:1-10).
    a) A sua fuga de Damasco (11:30-33)
    v. 30-33. “Não, não vou me orgulhar mais ‘segundo a carne’. Se devo me orgulhar, vou me orgulhar de coisas que não são heróicas, das minhas fraquezas (v. 30). Deus sabe que eu preferiria me orgulhar delas (v. 31). Um desses episódios inglórios, de que mesmo assim me orgulho, foi a minha fuga de Damasco” (v. 32,33).

    v. 30. “O verdadeiro apóstolo, [...] longe de ser capaz de se orgulhar de honra e poder [...] é, como Jesus, uma figura sofredora e moribunda, cuja obra, poder e vitória surgem da sua fraqueza, debilidade e derrota” (J. Munck). v. 31. E uma afirmação solene da sua preferência pela reflexão acerca da força de Deus nas suas fraquezas, e não acerca do que ele alcançou. Alguns comentaristas pensam, o que é pouco provável, que ele está se comprometendo por juramento com o fato de que todos os detalhes dos v. 32,33 (ou v. 24-27) são verdadeiros, v. 32,33. Esse incidente tão humilhante (At 9:23ss), que alguém que se vangloria “segundo a carne” faria questão de manter oculto (e talvez Paulo tivesse sido chamado de covarde em virtude de sua fuga), é a primeira ilustração de Paulo do “poder [que] se aperfeiçoa na fraqueza” (12.9); é um contraste admirável com o episódio do terceiro céu (embora o contraste entre “fui baixado” [11.33] e “foi arrebatado” [12.2] seja apenas fortuito). Muitos comentaristas, no entanto, pensam que esses versículos estão em posição estranha aqui, e os consideram, visto que descrevem um “sofrimento” de Paulo, um acréscimo posterior (conforme 1Co 1:16) ao catálogo dos v. 24-27. As opiniões acerca da função do governador (lit. “etnar-ca”) sob o rei Aretas IV dos nabateus (a sua capital era Petra) diferem; ele pode ter sido vice-rei de Aretas, ou (se nesse período os romanos dominavam Damasco) somente o líder da colônia dos nabateus ali ou um et-narca (judeu) responsável pela colônia judaica na cidade. A estada de três anos de Paulo na Arábia (dos nabateus) (Gl 1:7) e Damasco (At 9:22) tinha aparentemente provocado tanto nabateus quanto judeus contra ele; parece que sob instigação dos judeus é que o etnarca pediu que os portões fossem vigiados para que Paulo fosse preso.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de II Coríntios Capítulo 11 do versículo 21 até o 31

    21-31. Nestes versículos temos
    1) a provocação de Paulo (v. 2Co 11:21) - sua relutante autodefesa contra calúnias injustificadas;
    2) as pretensões de Paulo (vs. 22-24a) – sua superioridade em todas as questões que envolviam orgulho humano (cons. Fp 3:4 e segs.);
    3) as perseguições de Paulo (2Co 11:24,2Co 11:27) – os freqüentes perigos enfrentados em suas viagens;
    5) as perturbações de Paulo (vs. 2Co 11:28, 2Co 11:29) – sua ininterrupta preocupação com todas as igrejas;
    6) o princípio de Paulo (v. 2Co 11:30) – sua paradoxal glória na fraqueza;
    7) o protesto de Paulo (v. 2Co 11:31) – sua principal deferência para com o conhecimento divino da veracidade do seu registro.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de II Coríntios Capítulo 11 do versículo 16 até o 33
    c) A defesa de Paulo baseia-se em sua vida e obra (2Co 11:16-12.11)

    Passa agora o apóstolo a defender-se narrando outra vez as agruras pelas quais passou. Reconhece que o que vai fazer não é segundo o Senhor (17). Nisto, não vai de encontro a qualquer coisa fundamental, porém apenas não está de acordo com o procedimento costumeiro dos cristãos, os quais não andam se gabando. De boa mente tolerais os insensatos (19). Possivelmente o apóstolo, com delicadeza, está sendo irônico neste versículo. Gente superior pode usar de um pouco de condescendência com os de baixa classe! Mas, diz ele no vers. 20, estais vendo o que esses falsos apóstolos vos fazem com o vosso consentimento. Paulo está sugerindo, outra vez com ironia, que ele não ousara avançar tanto, e que os tais lançavam-lhe em rosto tamanha fraqueza. Então, prossegue comparando suas próprias qualificações, como apóstolo, com as dos outros mestres deles, ao narrar de novo suas experiências como ministro de Cristo. Da narrativa apresentada nos Atos colhemos bastante informação que nos possibilita identificar alguns dos incidentes referidos nos vers. 23-27.

    >2Co 11:23

    Como fora de mim (23). O apóstolo considera esta espécie de argumento como tolice, inconveniente para um cristão; mas forçam-no a isto. A preocupação com todas as igrejas (28). Os labores estupendos de Paulo por Cristo estão indicados nesta frase. Era um obreiro infatigável, tanto fisicamente (viajava sempre) como mentalmente (escreveu numerosas epístolas) e espiritualmente. Seu exemplo é um estímulo para todos quantos empreendem trabalho missionário. Nos vers. 32 e 33, alude à sua fuga emocionante de Damasco, narrada em At 9:24-25. O apóstolo menciona Aretas (32) por nome. Este seria Aretas IV, rei dos Árabes Nabateus. É o único lugar onde se diz que ele também dominava sobre Damasco. A história secular não regista este fato.


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de II Coríntios Capítulo 11 do versículo 1 até o 33

    27. Fidelidade CristãoII Coríntios 11:1-6 )

    Eu desejo que você tenha paciência comigo em um pouco de loucura; mas na verdade você está tendo comigo. Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus; pois eu prometi a um marido, a fim de que a Cristo vos apresentar como uma virgem pura. Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, vossas mentes serão desviados da simplicidade e pureza de devoção a Cristo. Porque, se alguém vem e vos prega outro Jesus que nós não temos pregado, ou se recebeis outro espírito que não recebestes, ou outro evangelho que você não aceitou, você ter isso lindamente. Para eu me considero nem um pouco inferior aos apóstolos mais eminentes. Mas mesmo se eu sou rude na palavra, mas eu não sou assim em conhecimento; Na verdade, em todos os sentidos que fizemos esta evidente para você em todas as coisas. ( 11: 1-6 )

    Talvez a palavra mais repugnante em qualquer língua é a sua palavra para o traidor. Há poucas pessoas mais desprezíveis do que aqueles que traem a sua família, seus amigos, sua causa, ou sua nação. Na verdade, os nomes desses traidores infames como Benedict Arnold, Vidkun Quisling (que colaborou com os alemães ocupam a Noruega durante a 2ª Guerra Mundial) e do traidor final, Judas 1scariotes, tornaram-se sinônimo do termo "traidor". Em contraste, entre as palavras mais preciosas em qualquer idioma são lealdade e seus sinônimos-fidelidade, lealdade, fidelidade e devoção.

    A Bíblia enfatiza a importância da lealdade. "Muitos homens proclama sua própria lealdade", escreveu Salomão ", mas que consegue encontrar um homem digno de confiança?" ( Pv 20:6 ). Aqueles que possuem autoridade, Salomão acrescentou, também deve mostrar lealdade: "Lealdade e verdade guardam ao rei, e ele defende seu trono por justiça" ( Pv 20:28. ).

    Mas é muito mais importante do que a lealdade a qualquer pessoa humana ou a causa é a lealdade a Deus, que pode ser definida como amá-Lo com todo o nosso coração, alma, mente e força ( Dt 6:5 ). Essa lealdade não é barata ou fácil. Em Mateus 10:34-38 Jesus descreveu a fidelidade a Ele pode preço exato:

    Não penseis que vim trazer paz à terra; Eu não vim trazer paz, mas espada. Porque eu vim para colocar um homem contra seu pai, a filha contra sua mãe, e uma filha-de-lei contra a mãe-de-lei; e os inimigos do homem serão os membros de sua família. Quem ama seu pai ou sua mãe mais que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim. E quem não toma a sua cruz e siga após mim, não é digno de mim.
    A lealdade a Jesus pode ser uma faca que corta os laços familiares ou mesmo custa pessoas a sua vida-a verdade atestada pelos incontáveis ​​milhares de mártires que preferiram a morte a deslealdade.

    Escritura repetidamente enfatiza a importância da fidelidade a Deus. Davi Solomon exortou a "[Deus] servir com um coração leal e com um espírito voluntário" ( 1Cr 28:9 NVI ). Na dedicação do templo de Salomão exortou Israel ", seja o vosso coração ser fiel ao Senhor, nosso Deus, para andarmos em Seus estatutos, e guardem os seus mandamentos, como hoje se vê" ( 1Rs 8:61 NKJV ). Foi dito de alguns reis do Antigo Testamento, como Ezequias ( Is 38:3 ), que seus corações eram "leais" ( NVI ), ou "inteiramente dedicado" ( NVI ) para o Senhor. Outros, como Abias ( I Reis 15:1-3 ) e Amazias ( II Crônicas 25:1-2. ), não eram leais a ele. Tragicamente, mais tarde na vida próprio Salomão tornou-se infiel a Deus: "Pois foi assim, quando Solomon era velho, que suas mulheres lhe perverteram o coração para seguir outros deuses; e seu coração não foi leal ao Senhor, seu Deus, como o coração de Davi, seu pai "( 1Rs 11:4 ), e repreendeu os gálatas por sua traição ao evangelho da graça ( Gl 3:3 , 10-22 ; Jude 4-16 ). Tiago advertiu aqueles que não são completamente leal a Deus para não esperar nada dele ( Tiago 1:5-8 ). E cinco das sete igrejas a quem João abordados Apocalipse ( Ap 2:3 ) foram desleais para com o Senhor Jesus Cristo.

    Nenhum dos escritores do Novo Testamento estavam mais preocupados com a lealdade do que Paulo, e em nenhum lugar que ele estava mais preocupado com a deslealdade do que em Corinto. Enganado pelas mentiras sedutoras de alguns demoníacas falsos apóstolos auto-nomeados, muitos dos coríntios tinham abertamente se rebelou contra Paulo. O apóstolo tinha lidado com que motim em uma carta redigida com firmeza ( 2 Cor. 2: 1-4 ). Como resultado, a maior parte do Corinthians havia se arrependido e reafirmou sua lealdade a ele ( 7: 6-11 ). Paulo sabia, no entanto, que a rebelião não tinha sido completamente colocar para baixo, mas apenas na clandestinidade. Por isso, ele se dirigiu a maioria arrependido na montagem Corinthian nos capítulos 1:9, pedindo a sua lealdade a ele continuou. Em seguida, nos capítulos 10:13 ele lidou com firmeza e diretamente com os falsos apóstolos e seus seguidores não arrependidos, defendendo-se contra os seus ataques maldosos sobre seu caráter e ministério.

    Paulo encontrou defendendo-se de mau gosto, e ele abominou a auto-elogio ( 2Co 10:12, 2Co 10:13. , 2Co 10:17, 2Co 10:18 ; cf. Pv 27:2 ), e os Corinthians ficaram impressionados. Se Paulo não se defendeu, seriam cortados dele como a fonte da verdade divina e à mercê dos falsos mestres. Sua defesa não foi por causa dele, mas porque deles, como ele explicou em 0:19 : "Todo esse tempo você tem pensado que estamos a defender-nos a você. Na verdade, é aos olhos de Deus, que temos vindo a falar em Cristo; e todos por sua edificação, amado. "Assim como desagradável como era para ele, Paulo teve de defender sua integridade, não por orgulho, auto-exaltação, ou o seu ego, mas por causa do evangelho estava em jogo.

    Começando no capítulo 11, Paulo confrontou os falsos apóstolos. Relutantemente, ele comparou-se a eles para que o Corinthians poderia distinguir um verdadeiro mensageiro de Deus dos falsos. Quando ele começou a enfrentar os falsos apóstolos, Paulo revelou que o motivo para isso foi para chamar o Corinthians de volta à lealdade. Ele começou por expressar seu desejo de que eles suportariam com ele em sua defesa de si mesmo, o que o apóstolo referido como um pouco de loucura. Ele estava prestes a responder tolos como sua loucura merecia ( Pv 26:5 ; 7: 6-11 ; 1 Coríntios). Paulo pediu para a mesma resposta favorável como ele se defendeu contra "ataques eo Corinthians 'os falsos mestres própria deslealdade tolo.

    Em versos 2:6 , Paulo emitiu uma acusação de quatro contagem de deslealdade o Corinthians ', cada uma introduzida pela conjunção grega gar ("para"). Paulo expressou sua preocupação sobre a sua deslealdade para com Deus, Cristo, o evangelho, e a verdade.

    Deslealdade para com Deus

    Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus; ( 11: 2 a)

    O pensamento do Corinthians 'sendo seduzidos a erro pelos falsos apóstolos era desolador para Paulo. Assim, o que pode ter parecido ao Corinthians para ser gabando de sua parte era realmente extrema preocupação, solicitado pelo zelo de Deus (literalmente, "o ciúme de Deus"). O ciúme de Paulo em nome de Deus manifestou-se em justa indignação com a possibilidade de deserção do Corinthians.

    Ciúme de Deus para o Seu santo nome e para o seu povo é um tema importante do Antigo Testamento. Em Ex 20:5 revela que um dos nomes de Deus é "ciumento". Dt 4:24 descreve o Senhor como "um fogo consumidor, Deus zeloso "(cf. Dt 5:9 ; Dt 24:19 Josh. ; Na 1:2 e 21revelam que o Seu santo ciúme é provocado quando o Seu povo adorar os ídolos (cf. Sl 78:58. ; 1Co 10:221Co 10:22. ). Em Ez 39:25 Deus declara: "Eu serei zeloso pelo meu santo nome."

    Como Davi, que escreveu no Sl 69:9 ), Paulo sentiu dor quando Deus foi desonrado.Que a dor produzida uma "pressão diária sobre [ele] de preocupação para todas as igrejas" ( 2Co 11:28 ), particularmente para aqueles crentes que estavam fracos e levados ao pecado ( 11:29 ). Ele estava especialmente preocupado que os coríntios oferecer a Deus a obediência leal, amoroso no qual Ele se alegra e de que Ele é digno (cf. Dt 6:5 ; Dt 11:1 , Dt 11:22 ; Dt 19:9. ; Mt 22:37. ).

    Deslealdade para com Cristo

    pois eu prometi a um marido, a fim de que a Cristo vos apresentar como uma virgem pura. Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, vossas mentes serão desviados da simplicidade e pureza de devoção a Cristo. ( 11: 2 b-3)

    Paulo expressou sua preocupação com a deslealdade do Corinthians para Cristo usando a analogia de noivado e casamento. Como é o caso de hoje, os principais elementos de um casamento judaico eram o noivado (engajamento) e a cerimônia real. O período de noivado geralmente durou cerca de um ano (embora, por vezes, os casais foram desposada crianças tão jovens). O casal de noivos, embora não permitidos para consumar a união fisicamente, era legalmente considerado como marido e mulher; o noivado só poderia ser quebrado por morte ou divórcio, infidelidade e durante esse tempo foi considerado adultério (cf. Mt 1:18-19. ). O período de noivado culminou na cerimônia, marcando a conclusão da aliança.

    Durante o período de noivado, era responsabilidade do pai para garantir que sua filha permaneceu fiel a seu marido prometeu. Ele, então, apresentá-la a ele na cerimônia de casamento como uma virgem pura.
    Quando Paulo pregou o evangelho para eles, ele desposada o Corinthians a um marido. Na salvação, eles se comprometeram a sua lealdade a Cristo, e Paulo queria ter certeza de que eles permaneceram fiéis. Como seu pai espiritual ( 1Co 4:15 ), Paulo estava determinado a apresentar -lhes como uma virgem pura a Cristo. Tendo sido contratado para Ele na salvação, o Corinthians (como todos os crentes da era da igreja) será apresentada a Cristo em O Rapture (cf. João 14:1-3 ) e têm a sua ceia de casamento durante o reino milenar ( Ap 19:7-9 ). Principal preocupação de Paulo era que a igreja permanecer puro para seu Esposo (cf. Ef 5:25-27. ).

    A frase que eu tenho medo expressa o centro das preocupações de Paulo, tanto nesta passagem e em toda a epístola. Sua defesa da sua integridade e seu ministério, seus apelos para a fidelização do Corinthians, e seu confronto dos falsos mestres todos foram motivados pelo medo. A preocupação do apóstolo foi justificada, porque o Corinthians havia demonstrado uma susceptibilidade alarmante para ser seduzido, acolhendo aqueles que pregavam outro Jesus e um evangelho diferente ( 2Co 11:4 ). Eve pensou que as informações que recebeu de Satanás estava correto e atuou nela. Em Gn 3:1 ). O resultado foi catastrófico que a raça humana estava mergulhado no pecado ( Rm 5:12-19. ; 1 Cor 15: 21-22. ). Desde que Satanás enganou Eva, falsos mestres, seguindo seu padrão, têm retratado a verdade como erro e, em seguida, ofereceu erro como verdade.

    Paulo temia que os emissários de Satanás, usando a mesma astúcia (cf. 13 47:11-15'>2 Cor. 11: 13-15 ), pela qual seu mestre mal enganou Eva, levaria o Corinthians ' mentes (a palavra grega também pode ser traduzida como "pensamentos") extraviados, assim, corromper ou arruinar-los (o termo grego também tem essas conotações). A falta de discernimento é um grande problema para a Igreja (cf. Ef 4:14. ), porque a batalha espiritual é uma ideológico (veja a discussão de 10: 3-5 no capítulo 25 deste volume). A vontade da igreja de tolerar erro no nome da unidade, juntamente com a falta de conhecimento bíblico e doutrinário, paralisou a sua capacidade de discernir. Como resultado, é muito frequentemente presa fácil para os vorazes, lobos selvagens de quem tanto Jesus como Paulo advertiu ( Mt 7:15. ; At 20:29), que envolveram e SAP seu poder e testemunho.

    A essência da vida cristã é a simplicidade e pureza de devoção a Cristo. Aos filipenses Paulo escreveu: "Porque para mim o viver é Cristo eo morrer é lucro" ( Fp 1:21. ; cf. . Gl 2:20 ; Cl 3:4 ).

    Deslealdade para com o Evangelho

    Porque, se alguém vem e vos prega outro Jesus que nós não temos pregado, ou se recebeis outro espírito que não recebestes, ou outro evangelho que você não aceitou, você ter isso lindamente. ( 11: 4 )

    Se poderia ser melhor traduzida como "desde", porque Paulo não estava escrevendo sobre uma situação hipotética. Os falsos mestres já tinha vindo a Corinto. Embora Deus não os fez (cf. Jr 23:21 ), o Corinthians tinha os acolheu e deu-lhes uma plataforma a partir da qual a proclamar seu falso evangelho. Como observado no capítulo 26 deste volume, Paulo não dignificar a heresia dos falsos professores, dando uma explicação detalhada do mesmo. Mas aqui ele resumiu em três categorias gerais.

    Em primeiro lugar, os falsos apóstolos pregaram outro Jesus, não o verdadeiro Senhor Jesus Cristo a quem Paulo pregava. Uma cristologia aberrante sempre foi uma característica marcante de falsas religiões e cultos. Em vez de vê-lo como a segunda pessoa da Trindade eterna, que se tornou um homem e morreu como um sacrifício expiatório para o pecado, eles vêem como um profeta, guru, avatar, social ou político revolucionário, o arcanjo Miguel, um filho espiritual de Deus, uma emanação de Deus, qualquer coisa, mas o verdadeiro Deus em carne. Embora os falsos apóstolos para fora identificado com Jesus, o Jesus pregavam não era o Jesus das Escrituras.

    Em segundo lugar, os falsos apóstolos veio no poder de um espírito diferente, um espírito demoníaco, não o Espírito Santo, que o Corinthians tinha recebido a salvação. (Todos os falsos ensinos, em última análise deriva de Satanás e suas hostes de demônios, a quem Paulo descreveu como "espíritos enganadores" . 1Tm 4:1 ), várias considerações tornam improvável que ele tinha em mente aqui. Primeiro, Paulo não teria que se refere aos Doze com prazo sarcástico como segundo lugar, os falsos apóstolos são claramente em vista em "super-apóstolos". 11: 4 , uma vez que Paulo jamais teria acusado os Doze de pregar outro Jesus ou um evangelho diferente . Para mudar abruptamente para uma discussão dos Doze no versículo 5seria confuso e não fazem sentido. Assim, o contexto argumenta que o mesmo grupo está em exibição em versículos 4 e 5 . Em terceiro lugar, Paulo admite em versículo 6 de ser rude na palavra em comparação com os auto-proclamados Mas isso não seria verdade se ele estivesse comparando-se com os Doze, que eram "homens iletrados e incultos" ("super-apóstolos". At 4:13 no capítulo 26 deste volume, os falsos apóstolos desprezado Paulo por ser rude na palavra. idiotes ( não qualificado ) tem um anel de desprezo a ele, refletindo vista os falsos apóstolos que Paulo era um bruto, Superficial, alto-falante não refinado. O apóstolo reconheceu que ele não estava interessado nas habilidades retóricas e oratórias que tanto impressionaram os gregos, porque ele não estava preocupado com a técnica, mas com a verdade. Ele não estava interessado em teatro ou na manipulação de seu público. Portanto, sua mensagem era o evangelho, clara e simples. Paulo sabia que eloqüência humana atrai as pessoas para o pregador, não para a cruz; pregação fiel, por outro lado, não resulta em pessoas que admiram o pregador, mas o Cristo que ele proclama. O evangelho em si é "o poder de Deus para a salvação" ( Rm 1:16 ), e não precisa de nenhum embelezamento humano.

    Em sua primeira epístola aos Coríntios inspirado, Paulo revelou sua filosofia de pregação:

    Porque Cristo não me enviou para batizar, mas para pregar o evangelho, não na esperteza de expressão, para que a cruz de Cristo não seria anulada. Porque a palavra da cruz é loucura para os que estão perecendo, mas para nós, que estamos sendo salvos, é o poder de Deus. Pois está escrito: "Destruirei a sabedoria dos sábios, e a esperteza do inteligente I deixará de lado." Onde está o sábio? Onde está o escriba? Onde está o debatedor desta idade? Acaso não tornou Deus louca a sabedoria do mundo? Visto que, na sabedoria de Deus o mundo pela sua sabedoria não chegou a conhecer a Deus, Deus estava bem satisfeito pela loucura da pregação para salvar aqueles que crêem. Porque, na verdade judeus pedem sinais e os gregos procurar a sabedoria; mas nós pregamos Cristo crucificado, para os judeus é escândalo e loucura para os gentios, mas para aqueles que são chamados, tanto judeus como gregos, Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus. Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens, ea fraqueza de Deus é mais forte do que os homens ... E quando eu vim para vos, irmãos, eu não vim com ostentação de linguagem ou de sabedoria, anunciando-vos o testemunho de Deus . Porque decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado. Eu estava com você em fraqueza, temor e grande tremor, e minha mensagem e minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder, para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria dos homens , mas no poder de Deus. ( 1 Cor 1: 17-25. ; 2: 1-5 )

    No entanto, Paulo não era um orador ineficaz; pelo contrário, ele falou com um tremendo poder e impacto. Mas ele não estava interessado em oratório florido ou ser culturalmente relevante. Ele desdenhou teatralidade, artificialidade, e truques de manipulação inteligentes como "palavras persuasivas de sabedoria [humana]." Seu objetivo era pregar o evangelho de Cristo com lucidez e convictingly, usando toda a sua mente e coração pelo poder de Deus, de modo que seus ouvintes "fé não descansaria na sabedoria dos homens, mas no poder de Deus."
    Embora suas habilidades de comunicação pode ter sido deficiente pelos padrões dos falsos apóstolos, Paulo foi não falta no conhecimento. Os falsos apóstolos alegou ter um conhecimento secreto não está disponível para os não iniciados. Mas Paulo era um "[steward] dos mistérios de Deus" ( 1Co 4:1 :

    No entanto, fazemos falamos sabedoria entre aqueles que são maduros; uma sabedoria, no entanto, não desta idade, nem dos príncipes deste mundo, que estão passando; mas falamos a sabedoria de Deus em mistério, a sabedoria oculta que Deus predestinou antes dos séculos para nossa glória; a sabedoria que nenhum dos príncipes deste mundo compreendeu; porque, se tivessem entendido, não teriam crucificado o Senhor da glória; mas, assim como está escrito: "As coisas que o olho não viu eo ouvido não ouviu, e que não entraram no coração do homem, tudo o que Deus tem preparado para aqueles que O amam." Mas Deus no-lo revelou pelo Espírito; porque o Espírito penetra todas as coisas, até mesmo as profundezas de Deus. Para quem conhece os pensamentos do homem, senão o espírito do homem que nele está?Mesmo assim os pensamentos de Deus ninguém conhece, senão o Espírito de Deus. Agora nós não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que provém de Deus, para que possamos conhecer as coisas dadas livremente a nós por Deus, que também falamos, não com palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas em ensinadas pelo Espírito, combinando pensamentos espirituais com palavras espirituais.Mas o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. Mas o que é espiritual discerne bem tudo, enquanto ele próprio é avaliado por ninguém. Para quem conheceu a mente do Senhor, que ele irá instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo.
    Paulo pregou "a sabedoria de Deus em mistério, a sabedoria oculta que Deus predestinou antes dos séculos para nossa glória; a sabedoria que nenhum dos príncipes deste mundo compreendeu. "Foi um conhecimento de que" Deus revelou ... através do Espírito ... não em palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas ensinadas pelo Espírito ".
    Paulo não manter o seu segredo conhecimento, mas de todas as maneiras que ele fez isso evidente para o Corinthians . em todas as coisas como ele tinha em Éfeso, Paulo "não encolher de declarar que [eles] todo o propósito de Deus" ( At 20:27, 2Co 11:20)

    Ou eu cometer um pecado em me humilhar, de modo que você pode ser exaltados, porque eu pregava o evangelho de Deus para você sem custo? Outras igrejas despojei, tendo os salários a partir deles para atendê-lo; e quando estava presente convosco, e tinha necessidade, eu não era um fardo para ninguém; para quando os irmãos vieram da Macedônia eles fornecidos completamente minha necessidade, e em tudo me guardei de ser um fardo para você, e vai continuar a fazê-lo. Como a verdade de Cristo está em mim, esta glória de meu não será interrompido nas regiões da Acaia. Por quê? Porque eu não te amo? Deus sabe o que eu faço! Mas o que eu estou fazendo eu vou continuar a fazer, para que eu possa cortar oportunidade aos que buscam uma oportunidade de ser considerada apenas como estamos no assunto sobre o qual estão se gabando. Pois os tais são falsos apóstolos, obreiros fraudulentos, disfarçando-se em apóstolos de Cristo. Não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz. Por isso não é de estranhar os seus ministros se disfarcem em ministros de justiça, cuja final será de acordo com as suas obras ... Para você tolerá-lo se alguém o escraviza, ninguém devora-lo, qualquer pessoa se aproveita de você, alguém se exalta, Alguém bate na face. (11: 7-15, 20)

    A famosa frase atribuída ao promotor de circo PT Barnum, "Há um otário carregado cada minuto", sintetiza bem um grande resultado da Queda. Assim, um dos efeitos mais universais da depravação total é ingenuidade. Ainda hoje, na sociedade mais altamente educado na história, as pessoas permanecem incrivelmente crédulo. Vigaristas fraudulentos levar em milhares com falsos esquemas de investimento, instituições de caridade falsas, as alegações de saúde falsas, e uma miríade de outros golpes. Eles seduzir suas vítimas através de uma variedade de meios, incluindo anúncios, telemarketing, e a última reviravolta high-tech, spam e-mail.

    Mas muito mais perigoso do que as parcelas mesquinhos de vendedores ambulantes humanos são os esquemas mortais de Satanás. O ex-cost pessoas o seu dinheiro; este último custar-lhes suas almas eternas (conforme Mt 16:26). Enganos de Satanás ter sucesso porque as pessoas nascem neste mundo ilusório facilmente e altamente TempTable. O não regenerado são "alienados da vida de Deus" (Ef 4:18. NVI ; conforme 2:12; Gl 4:8) e, não sabendo Ele (1Ts 4:5; 2 Tessalonicenses 1:.. 2Ts 1:8), são cortadas a partir da fonte da verdade (conforme 2Co 4:4; Rm 2:8; Jo 12:31; 1Jo 5:191Jo 5:19), deixando-os vulneráveis ​​às mentiras e enganos promovidos por espíritos enganadores (1Tm 4:1.; 2Ts 2:92Ts 2:9).

    Os esquemas enganosos de demônios e pessoas depravadas permeiam todos os aspectos da sociedade humana. Moralidade, sociologia, educação, política, ciência, das artes, e, especialmente, a religião são completamente infundido com as falsidades enganosas gerados pelo "pai da mentira" (Jo 8:44). Tendo viraram as costas para Deus e da verdade (Rom. 1: 18-32), o não regenerado não pode deixar de ser vítima de parcelas de Satanás (2Tm 2:26.), Como orquestrado por seus asseclas (Ef 6:12). , uma vez que pertencem ao seu reino (Cl 1:13). Eles são enganou e seduziu desde o início até o final de suas vidas (Ef. 2: 2-3).

    Mas infinitamente mais trágico do que a credulidade do mundo não regenerado é a credulidade da igreja. A igreja é a "coluna e baluarte da verdade" (1Tm 3:15.), O possuidor de "a palavra da verdade, o evangelho" (Cl 1:5; conforme Sl 12:6). Sua cabeça é o Senhor Jesus Cristo, que é "o caminho, ea verdade, ea vida" (Jo 14:6; Ef 4:21.), E tem "a mente de Cristo "(1Co 2:16). Por isso, é imperdoável para os crentes a ser vítima de "as ciladas do diabo" (Ef 6:11;.. Conforme 2Co 2:11) e "ser crianças, jogou aqui e ali por ondas e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia enganam fraudulosamente "(Ef 4:14;.. conforme 1Co 14:201Co 14:20). (I discutir o perigo da falta de discernimento da igreja em meu livro Fé Imprudente: Quando a Igreja perde a sua vontade de Discernir [Wheaton, Illinois: Crossway, 1994].)

    Aqueles que não compreendem a verdade são incapazes de discernir o erro. A ausência de discernimento é uma consequência lógica da ignorância das Escrituras, porque discernimento envolve a aplicação de conhecimento bíblico. A ignorância da doutrina resulta em imaturidade espiritual, o que leva a uma falta de discernimento e abre as portas para esquemas enganosos de Satanás.

    Ao longo de sua história, os assaltos mais prejudiciais sobre a igreja não ter vindo de ateísmo, ceticismo, humanismo, ou perseguição. A igreja tem sido devastado quando os cristãos sem discernimento foram seduzidos por aquilo que parece ser a verdade divina, mas não é. As pessoas que representam a maior ameaça para a Igreja não são aqueles que abertamente atacá-lo. De perigo muito maior são aqueles que afirmam representar a Deus e ensinar a verdade das Escrituras, mas na realidade são enganadores (conforme Mt 7:15-23; Gal. 1: 6-9.; 2Ts 2:12Ts 2:1; 1 Timóteo 4: 1-2; Tito 1:10-16.; 2 Pedro 2: 1-3; Jude 4-16).

    Em seu discurso de despedida aos anciãos da igreja de Éfeso, Paulo alertou para os perigos gêmeos de falsos mestres e crentes ingênuos. O apóstolo tinha construído uma base sólida durante seus três anos de ministério na igreja de Éfeso (At 20:31); ele "não me esquivei de declarar a [eles] todo o propósito de Deus" (v. 27). Mas, apesar disso, Paulo sabia que eles ainda estavam vulneráveis. Portanto, ele ordenou que os anciãos,

    Cuidem de vocês mesmos e de todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para pastorear a igreja de Deus, que ele comprou com o seu próprio sangue. Eu sei que depois da minha partida, lobos ferozes penetrarão no meio de vocês, que não pouparão o rebanho; E que, dentre vós mesmos se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si. Portanto, esteja em estado de alerta. (Atos 20:28-31)

    Sabendo que a igreja seria atacada, Paulo apontou seus líderes para a única fonte de proteção: "E agora eu encomendo a Deus e à palavra da sua graça, que é capaz de edificá-los e dar-lhe a herança entre todos os que são santificados "(v. 32). A única maneira de evitar ser enganado é ser exigente, e que a única maneira de ser mais exigentes é compreender e aplicar as Escrituras.

    Infelizmente, a falta de discernimento tinha criado confusão na igreja de Corinto. Falsos mestres tentavam seduzir o Corinthians e levá-los "desviar-se da simplicidade e pureza de devoção a Cristo" (2Co 11:3; 1 Tm 6:.. 1Tm 6:5; Tt 1:11; 2Pe 2:32Pe 2:3; Jd 1:111Tm 3:3; Mt 10:10.).

    Embora ele tinha todo o direito de "colher coisas materiais" do Corinthians, ele optou por renunciar a esse privilégio. Desde que era tudo tão novo, e todos os outros professores que viajam necessário dinheiro, ele queria ter certeza de que ele iria "causar nenhum obstáculo ao evangelho de Cristo." Não foi a prática de Paulo de ser apoiado por novas igrejas que ele fundou, para duas razões importantes. Primeiro, ele queria se distanciar de enganadores, que estavam no ministério para o dinheiro. Em segundo lugar, ele trabalhou para fornecer um exemplo para os novos crentes, como ele explicou aos Tessalonicenses:

    Nem comemos o pão de ninguém, sem pagar por isso, mas com o trabalho e as dificuldades continuamos trabalhando noite e dia, para que não seria um fardo para qualquer um de vocês; não porque nós não temos o direito a isso, mas, a fim de oferecer-se como um modelo para você, para que você siga o nosso exemplo. (2 Ts 3: 8-9; conforme At 18:1; At 20:34; 1Co 4:121Co 4:12; 1Ts 2:91Ts 2:9; Cl 1:13; Ef 5:8;. 1Pe 2:241Pe 2:24); do domínio de Satanás para o reino de Cristo (Cl 1:13; conforme At 26:18); e da morte para a vida (Jo 5:24; 1Jo 3:141Jo 3:14). Livre pregação de Paulo do evangelho lhes havia elevado da condenação à glória; onde estava o pecado em que?

    Ao invés de aceitar o pagamento a partir deles, Paulo roubado outras igrejas por recebendo delas salário, para servir o Corinthians. Sulaō ( roubado ) é um termo forte, usado geralmente em um contexto militar para falar de pilhagem, ou de desnudar um soldado morto de sua armadura (Colin G. Kruse, A Segunda Epístola de Paulo aos Coríntios, Tyndale Comentários do Novo Testamento [Grand Rapids: Eerdmans, 1995], 187). Os salários traduz opsonion , que é usado em Lc 3:14 para falar de salários dos soldados ou rações (conforme sua utilização similar em 1Co 9:7). Mas também apoiou o ministério de Paulo em mais de uma ocasião (Fp 4:10, 14-18; conforme 1Ts 3:61Ts 3:6).

    Ao contrário dos orgulhosos, apóstolos que encontram-se, que não sonhariam de abaixar-se para fazer trabalho manual, Paulo humilhou-se para o lugar de um trabalhador comum. Homens de verdade de Deus são "livres do amor ao dinheiro" (1Tm 3:3 ). Ele tinha "rejeitamos as coisas ocultas por causa da vergonha, [e estava] não andando com astúcia ou adulterando a palavra de Deus, mas, pela manifestação da verdade elogiando [próprio] à consciência de todo homem, na presença de Deus" (4: 2 ). Paulo ministrou em todos os momentos "na pureza, na ciência, na paciência, na bondade, no Espírito Santo, no amor verdadeiro, na palavra da verdade" (6: 6-7) e, portanto, poderia reivindicar ", eu falei todas as coisas com verdade "(7:14).

    De Paulo jactância que não possa ser interrompido porque ele não iria mudar sua política. Ele iria continuar a ministrar gratuitamente, tanto em Corinto e em todo o cercam regiões da Acaia. Que havia outras igrejas em que a província está claro a partir de referências de Paulo a "todos os santos que estão em toda a Acaia" (1: 1), e a Phoebe, um membro da igreja na cidade portuária de Cenchrea (Rm 16:1; 1Co 16:24). Que aqueles a quem tinha sacrificially ministrou (conforme 2Co 1:6; 4: 8-15), sem pedir nada em troca, podia ver que como prova de que ele não amá-los mostra o poder do satânico engano.

    Uma vez que o Corinthians duvidou dele, Paulo apelou para o mais alto tribunal, declarando enfaticamente, Deus sabe que eu faço! Filipe E. Hughes escreve:

    Não houve profundezas em que esses invasores não estavam dispostos a descer, a fim de afastar o Apóstolo dos seus filhos amados no evangelho. Daí a pergunta de Paulo aqui: "Por quê? Porque eu te amo não "e do seu protesto:"?! Conhece a Deus "É um grito real a partir do coração. As palavras e as explicações e justificativas estão fora do lugar quando a relação de amor envolvido é que entre um pai e seus filhos. Diante de Deus, tanto que ele e eles não precisam de persuasão que essa acusação é uma mentira cruel e condenável. Nenhum homem na terra tinha um coração mais quente e mais dedicado do que o apóstolo Paulo. O amor era o impulso de toda a sua vida e ministério como apóstolo de Cristo. E assim ele deixa essa insinuação chocante e monstruosa que ele não tem amor por eles ao juízo de Deus, que conhece e vai reivindicar a verdade. E ao fazê-lo, ele também deixa-lo com suas consciências. ( A Segunda Epístola aos Coríntios, A Commentary New Internacional sobre o Novo Testamento [Grand Rapids: Eerdmans, 1992], 390)

    Que Deus sabe seus corações é o último refúgio e conforto para os crentes quando eles são falsamente acusado (conforme 11:31; 12: 2-3). Porque ele ministrava aos olhos de Deus (2:17; 4: 2; 08:21; 12:19), Paulo poderia apelar a Ele com a consciência limpa (01:12).

    Marcas de uma Apóstolo Falsa

    Mas o que eu estou fazendo eu vou continuar a fazer, para que eu possa cortar oportunidade aos que buscam uma oportunidade de ser considerada apenas como estamos no assunto sobre o qual estão se gabando. Pois os tais são falsos apóstolos, obreiros fraudulentos, disfarçando-se em apóstolos de Cristo. Não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz. Por isso não é de estranhar os seus ministros se disfarcem em ministros de justiça, cuja final será de acordo com as suas obras ... Para você tolerá-lo se alguém o escraviza, ninguém devora-lo, qualquer pessoa se aproveita de você, alguém se exalta, Alguém bate na face. (11: 12-15, 20)

    Assim como Paulo de humildade, verdade e amor pintar um retrato de um verdadeiro homem de Deus, de modo que o orgulho, engano e abuso dos falsos apóstolos tipificam os falsos mestres.

    Orgulho

    Mas o que eu estou fazendo eu vou continuar a fazer, para que eu possa cortar oportunidade aos que buscam uma oportunidade de ser considerada apenas como estamos no assunto sobre o qual estão se gabando. (11:12)

    Orgulho Os falsos apóstolos manifestou-se mais claramente na sua ganância. Embora eles desesperAdãoente queria ser visto como iguais de Paulo, a recusa de Paulo para tirar dinheiro dos Corinthians representou um grande problema para eles. Uma vez que eles fizeram tirar dinheiro dos Corinthians, eles foram pegos em os chifres de um dilema. Para continuar a fazê-lo deixando-os em uma posição desconfortável e embaraçoso em comparação com Paulo. Por outro lado, para que eles se recusam a ser pago era impensável, porque eles estavam nele para o dinheiro.
    Mas, apesar da pressão dos falsos apóstolos, o que Paulo estava fazendo ele iria continuar a fazer, ele não iria dar uma oportunidade a eles devem ser considerados apenas como ele era no assunto sobre o qual eles estavam gozando. Ele não iria ajudá-los fora de seu dilema mudando sua política e levando o dinheiro do Corinthians. O contraste entre a sua abnegação e ganância dos falsos apóstolos deveria ter deixado claro para o Corinthians, que era o verdadeiro homem de Deus. Paulo nunca foi um fardo para eles (v. 9), em contraste com os falsos apóstolos parasitárias.

    Engano

    Pois os tais são falsos apóstolos, obreiros fraudulentos, disfarçando-se em apóstolos de Cristo. Não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz. Por isso não é de estranhar os seus ministros se disfarcem em ministros de justiça, cuja final será de acordo com as suas obras. (11: 13-15)

    Estes três versículos formam o coração desta seção. Paulo denunciou os falsos apóstolos em linguagem forte, poderoso, porque a verdade estava em jogo. Ao contrário de muitos, hoje, Paulo não estava disposto a sacrificar a verdade para a unidade. Durante toda esta carta, ele tinha aludido os falsos apóstolos, referindo-se a eles obliquamente como os "muitos" que eram culpados de "falsificadores da palavra de Deus" (2:17); como "alguns que nos julgam como se andássemos segundo a carne" (10: 2); como "aqueles que se encomendam" (10:12); como aqueles que pregam "outro Jesus" e "outro evangelho" (11: 4); e, sarcasticamente, como "os apóstolos mais eminentes" (11: 5). Agora chegou o momento de rodeios e expô-los diretamente.
    A medida do amor de uma pessoa para a verdade é como essa pessoa responde quando confrontado por ele. Aqueles que mais proclamam a virtude da tolerância são muitas vezes aqueles que têm mais a perder se confrontado com a verdade. E quando a verdade é exercida sobre eles, eles freqüentemente retaliar com fúria. Mas, quando a honra de Deus e de Cristo, e a verdade do evangelho e as Escrituras estavam em jogo, Paulo não era um a equivocar-se. Demonstrando que muitos deles com condenações rasas veria como uma chocante falta de tolerância, Paulo expostos os professores enganadores como servos de Satanás (v. 15), que aparece como verdadeiros homens de Deus.
    Paulo provavelmente cunhou o termo pseudapostolos ( falsos apóstolos ), que aparece em nenhum outro lugar no Novo Testamento (conforme Ap 2:2;. conforme Jr 23:14, Jr 23:26). No Sermão da Montanha, Jesus advertiu: "Cuidado com os falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores" (Mt 7:15). No Sermão do Monte, o Senhor observou que seria especialmente ativa no fim dos tempos: "Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas se levantarão e mostrarão grandes sinais e prodígios, para enganar, se possível, até os escolhidos" (Mt 24:24; conforme 1Tm 4:11Tm 4:1)... O Concílio de Jerusalém advertiu contra os falsos mestres alegando ter sido enviados pela igreja de Jerusalém: "Ouvimos dizer que alguns de nossos a quem nos deu nenhuma instrução têm perturbado você com as suas palavras, e transtornaram as vossas almas" (At 15:24). "Amados, não creiais a todo espírito," João advertiu, "mas examinem os espíritos para ver se eles procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo" (1Jo 4:1). Ele escreveu a Timóteo que "os homens maus e impostores irão continuar de mal a pior, enganando e sendo enganados" (2Tm 3:13). Para Tito, ele escreveu: "Porque há muitos homens rebeldes, paroleiros e enganadores, especialmente os da circuncisão" (Tt 1:10). Por causa da sempre presente perigo que representam, o Novo Testamento adverte os crentes a não se deixar levar por eles (Mt 24:4; Ef 6:12;. Cl 1:13), se disfarça em anjo de luz. É É nesse aspecto que ele aparece para a igreja, não o forcado, chifres e rabos de mitologia. Satanás é mais eficaz na igreja quando ele não vem como um inimigo declarado, mas como um amigo Falsa; não quando ele persegue a igreja, mas quando ele se junta a ele; não quando ele ataca o púlpito, mas quando ele está na mesma.

    Mas nem Satanás nem seus servos vai fugir com sua farsa para sempre. João registra que Satanás será preso no início do Milênio:

    Então eu vi um anjo descer do céu, segurando a chave do abismo e uma grande cadeia na sua mão. Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o Diabo e Satanás, e amarrou-o por mil anos; e ele jogou-o no abismo, e fechou e selou sobre ele, para que ele não iria enganar as nações por mais tempo, até que os mil anos foram concluídas; Depois destas coisas, ele deve ser liberado para um curto período de tempo. (Apocalipse 20:1-3)

    Destino final de Satanás será a punição eterna no lago de fogo: "E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta eo falso profeta são também; e serão atormentados dia e noite para todo o sempre "(Ap 20:10).

    A Bíblia revela que um juízo igualmente temível aguarda todos os falsos mestres. Em Mateus 7:21-23 o Senhor Jesus Cristo advertiu solenemente,

    Nem todo o que me diz: "Senhor, Senhor ', entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está no céu vai entrar. Muitos me dirão naquele dia: 'Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E em teu nome não expulsamos demônios? E em teu nome não fizemos muitos milagres? "E então eu lhes direi:" Eu nunca vos conheci; partem de mim, vós que praticais a iniquidade. "
    O destino dos falsos mestres será de acordo com as suas obras.

    Abuso

    Para você tolerá-lo se alguém o escraviza, ninguém devora-lo, qualquer pessoa se aproveita de você, alguém se exalta, alguém bate na sua face. (11:20)

    Este foi um verso triste por Paulo para escrever, pois revela a seriedade com que os coríntios foram seduzidos. Eles até mesmo de bom grado tolerado tratamento duro dos falsos apóstolos. subjuga traduzkatadouloō , um verbo que, em sua única outra aparência Novo Testamento refere-se a escravização dos judaizantes dos Gálatas (Gl 2:4 e Lc 20:47 para descrever os fariseus ganancioso "apreensão de viúvas 'casas). O Corinthians ficaram de lado enquanto os falsos mestres levou vantagem deles (conforme 2 Cor. 0:16), e exaltou -se no seu orgulho e arrogância. Sua maus tratos do Corinthians foi, em suma, um tapa na cara, que era (e é) um símbolo de extrema falta de respeito (conforme 1Rs 22:24; Lm 3:30; Lc 22:64; Jo 18:22).

    Finalmente, os crentes devem evitar a tentação de fazer a tolerância uma virtude. Notas DA Carson
    O apelo à tolerância ilimitada ... pressupõe o maior mal é a realização de uma forte convicção de que certas coisas são verdadeiras e seus contrários são falsas ... Mas se mantivermos o que Deus revelou-se aos homens, supremamente, na pessoa de seu Filho , mas também nas palavras e proposições da Escritura, então ... não temos o direito de tratar qualquer coisa como opcional Deus disse. ( Da Triunfalismo para Maturidade [Grand Rapids: Baker, 1984], 101)

    A tolerância é a virtude suprema apenas para aqueles que não têm fortes convicções.
    Para discernir o verdadeiro do falsos líderes espirituais é vital para a saúde da igreja. Para deixar de exercitar o discernimento é abrir a porta larga do aprisco e permitir que lobos vorazes de Satanás a assolar o rebanho de Deus.

    29. Desfrutando a Humildade ( II Coríntios 11:16-21 )

    Volto a dizer, que ninguém me julgue insensato; mas se o fizer, receberá me mesmo como insensato, para que eu também me glorie um pouco. O que estou dizendo, eu não estou dizendo que o Senhor iria, mas como por insensatez, nesta confiança de gloriar-me. Uma vez que muitos se gloriam segundo a carne, eu contará também. Para você, tão sábio, tolerar o tolo de bom grado. Para você tolerá-lo se alguém o escraviza, ninguém devora-lo, qualquer pessoa se aproveita de você, alguém se exalta, alguém bate na sua face. Para minha vergonha, devo dizer que temos sido fraco em comparação. Mas, em qualquer que seja o respeito que ninguém é ousada-com insensatez falo-sou tão corajoso mim mesmo. ( 11: 16-21)

    A humildade é a mais nobre virtude cristã. É a única resposta adequada a uma compreensão adequada da glória de Deus e um verdadeiro sentido de sua majestade. Resultados humildade um profundo desejo de adorar a Deus, honrá-lo e buscar a Sua glória.
    Mas, como observa João Piper,
    A humildade não é uma característica popular do mundo moderno. Não é elogiado nos talk shows ou celebrada em discursos de despedida ou elogiado em seminários de diversidade ou listados com os valores centrais da empresa. E se você vá para a seção maciça de auto-ajuda de sua livraria shopping alastrando, você não vai encontrar muitos títulos comemoram humildade.
     
    A razão básica para isso não é difícil de encontrar: a humildade só pode sobreviver na presença de Deus. Quando Deus vai, vai a humildade. Na verdade, você poderia dizer que a humildade segue a Deus como uma sombra. Nós podemos esperar encontrar humildade aplaudido em nossa sociedade sobre as vezes que encontramos Deus aplaudido.
     
    Na minha jornal local recentemente um editorial convidado capturou a atmosfera de nosso tempo, que asfixia a humildade:
     

    Há alguns que ingenuamente se apegam à memória nostálgica de Deus. O churchgoer média leva algumas horas fora da semana para experimentar o sagrado ... Mas o resto do tempo, ele está imerso em uma sociedade que já não reconhece Deus como uma força onisciente e onipotente de ser amado e adorado ... Hoje estamos muito sofisticado para Deus. Podemos ficar em nossa própria; estamos preparados e prontos para escolher e definir a nossa própria existência.

     
    Nesta atmosfera humildade não pode sobreviver. Ele desaparece com Deus. Quando Deus é negligenciada, o deus-runner up toma o seu lugar, ou seja, o homem. E que, por definição, é o oposto da humildade, ou seja, o espírito altivo chamado orgulho. Assim, a atmosfera que respiramos é hostil a humildade. ( Futuro Graça [Sisters, Ore .; Multnomah, 1995], 85-86. Os itálicos no original.)

    Todo pecado é uma afronta a Deus e representa uma viragem longe dele. Por exemplo, a cobiça envolve a afastar-se de Deus e Sua disposição para buscar satisfação em coisas materiais. Luxúria envolve a afastar-se de projeto de Deus para o sexo para buscar o prazer nas relações ilícitas. Ira envolve a afastar-se de justiça e retribuição de Deus para buscar a sua própria vingança. Impaciência envolve afastando-se a soberania de Deus na busca do controle sobre a própria vida. O medo envolve afastando-se o poder de Deus para sucumbir ao temor de outros poderes. Mas o orgulho é a idolatria final, e, portanto, o pecado mais hediondo, porque envolve a substituição de centralidade em Deus com egocentrismo.

    Escritura enfatiza a importância da humildade, ordenando-o, exaltando suas bênçãos, e oferecendo exemplos de pessoas humildes. Em um resumo do Antigo Testamento de vida piedosa, o profeta Miquéias escreveu: "Ele te declarou, ó homem, o que é bom; e o que é que o Senhor pede de ti, senão que pratiques a justiça, amar a bondade, e andes humildemente com o teu Deus "(? Mq 6:8 ).

    A experiência humilde ricas bênçãos. Deus ouve-los quando eles rezam ( Sl 10:17. ; cf. Sl 9:12 ); eles gostam de sua presença ( Is 57:15. ; cf. Is 66:2 ); eles são os objetos de Sua preocupação ( Sl 138:6. ; Pv 18:12 ; Pv 29:23 ; . Mt 23:12 ; Lc 14:11 ; Lc 18:14 ; Jc 4:10 ), o maior no reino de Deus ( Mt 18:4 ). Incluído entre si, são Abraão ( Gn 18:27 ); Jacó ( Gn 32:10 ); Jó ( 40:4. ); Manassés ( 2Cr 33:12. ); Josias ( 2Cr 34:27. ); Daniel ( Dn 10:12. ); Paulo ( At 20:19 ); e, soberanamente, o Senhor Jesus Cristo ( Mt 11:29. ; Fp 2:8 ; 1Tm 3:61Tm 3:61Sm 2:3 ; 1Jo 2:161Jo 2:16 ). Deus odeia o orgulho ( Pv 6:16-17. ; cf. Sl 5:5. ). Orgulho é expressa em ostentando ( 1Sm 2:3 ); em perseguição dos justos pelos ímpios ( Sl 10:2. ); na vida dos ímpios ( Hc 2:4 ), os professores especialmente falsos ( 1 Tm 6: 3-4. ), e será especialmente prevalente nos últimos dias ( 2Tm 3:1. ; Pv 18:12 ); a oposição de Deus ( Jc 4:6. ; cf. Sl 18:27. ; 2Sm 22:282Sm 22:28 ; Dn 4:37. );sendo contaminado ( Marcos 7:21-23 ); e contendas ( . Pv 13:10 ; Pv 28:25 ). Orgulho também mantém as pessoas de procurarem ( Sl 10:4 )

    Ml 4:1. ), enquanto que no Sl 94:2. ; Dn 5:20 ); e Belsazar ( Dan. 5: 22-23 ); e de nações, como Moab ( Is 16:6. , Jr 50:32 ); e, tragicamente, Israel ( Is 28:1. ), como fazia todos os aspectos de sua vida ( 1Co 11:1. ; . Fp 2:5. ; 1Co 11:1. ; 1Ts 1:61Ts 1:61Co 15:10. ; 1 Tim. 1: 15-16 ), embora o que ele disse sobre si mesmo era verdade (cf. 13 47:10-14'>2 Cor. 10: 13-14 ).

    A verdadeira medida de humildade de uma pessoa é a capacidade de se vangloriar quando necessário e ainda permanecer humilde. É fácil ser humilde em fracasso, muito mais difícil de ser humilde, no meio de grande sucesso. Paulo tinha sido eminentemente privilegiada pelo Senhor, e seu ministério obviamente tinham sido sucesso monumental; o desafio era para ele dizer o que era verdadeiro e necessário, ainda permanecer humilde. Quando ele apresentou suas credenciais apostólicas em 11: 22-12: 13 , ele fez exatamente isso.

    Mas antes que ele fez isso, Paulo expressou uma última vez a sua relutância em se vangloriar. Ele estava fazendo isso sob protesto, e só porque 'aceitação ingênua dos falsos apóstolos "mentiras do Corinthians tornou-se necessário. Neste prólogo de sua defesa do seu apostolado, Paulo deu duas razões pelas quais glória é inútil: É tolice, e é carnal.

    Gozando é tolo

    Volto a dizer, que ninguém me julgue insensato; mas se o fizer, receberá me mesmo como insensato, para que eu também me glorie um pouco. O que estou dizendo, eu não estou dizendo que o Senhor iria, mas como por insensatez, nesta confiança de gloriar-me. ( 11: 16-17 )

    O termo novamente apontou o Corinthians volta a anterior discussão de Paulo de ostentando em 11: 1 . Ele havia digressed para discutir a questão da remuneração financeira e para expor os falsos apóstolos como agentes de Satanás disfarçado ( vv. 2-15 ).

    Antes relutantemente lançar sua defesa, que ele considerava como tolice, Paulo se distanciou os verdadeiros tolos. Ele não queria que ninguém acha que ele tolo como os falsos mestres; ele não era habitualmente dado a recomendando-se como se fossem. Mas, se alguém do Corinthians realmente acho que ele seja um tolo, Paulo pediu que lhe conceda o mesmo privilégio que eles fizeram os falsos apóstolos e receber dele mesmo como tolo. Os falsos apóstolos ostentava incessantemente; Paulo iria se vangloriar só um pouco. O apóstolo não era bobo; ele estava apenas respondendo tolos como sua loucura merecia ( Pv 26:5 ). O que ele quis dizer foi que ele não estava seguindo nada seu Senhor tinha feito, porque Jesus nunca se vangloriou. Isso tornou difícil para ele a fazê-lo, porque o objetivo supremo de sua vida era para ser como Cristo (cf. 2Co 11:1 ; Fp 3:14 ).

    Resumindo a intenção de Paulo neste versículo, Albert McShane escreve:
    Não devemos concluir com esse versículo que aqui nós temos uma parte da Escritura que não é inspirada. [Paulo] teve a permissão do Senhor para escrever como ele, mas ele é dono de que esta não é a maneira usual Seus servos são esperados para falar de si mesmos. Teve qualquer outro curso foi esperançoso de sucesso, este nunca teria sido tomada. Os sabichões em Corinto tinha alimentado muito tempo na mesa dos tolos para saborear a dieta normal dos santos, de modo que ele é obrigado a definir antes o que eles são capazes de digerir, mesmo que ele próprio considera como intragável. ( O que a Bíblia ensina: II Coríntios [Kilmarnock, Escócia: João Ritchie Ltd., 1986], 384)

    O que Paulo disse que era preciso, e ele disse que sem orgulho ou auto-elogio. No entanto, irritou-lhe que inimigos da verdade o tinha forçado para dentro da loucura da auto-confiante jactância.

    Gozando é carnal

    Uma vez que muitos se gloriam segundo a carne, eu contará também. Para você, tão sábio, tolerar o tolo de bom grado. Para você tolerá-lo se alguém o escraviza, ninguém devora-lo, qualquer pessoa se aproveita de você, alguém se exalta, alguém bate na sua face. Para minha vergonha, devo dizer que temos sido fraco em comparação. Mas, em qualquer que seja o respeito que ninguém é ousada-com insensatez falo-sou tão corajoso mim mesmo. ( 11: 18-21 )

    muitos que se orgulhar [ed] segundo a carne (cf. 1Co 3:21. ; 1Co 5:6 ) foram, naturalmente, os falsos apóstolos. Sua vanglória era mundano, fútil e vazia, com base em suas realizações humanas, como Paulo tinha sido antes de sua conversão (cf. Gl 1:14. ; Fp 3:4-6. ). Os falsos apóstolos não podia gabar-se de que Deus havia feito por meio deles, uma vez que eram os inimigos de Deus.Eles eram vendedores ambulantes, culpado de "falsificadores da palavra de Deus" ( 2Co 2:17. ); proclamadores de "um outro Jesus", e "outro evangelho" ( 11: 4 ); "falsos apóstolos, obreiros fraudulentos, disfarçando-se em apóstolos de Cristo" ( 11:13 ). Como tal, eles só podiam se orgulhar de suas conquistas pessoais, que foram motivados por seus desejos corruptos e motivadas por seu pai, Satanás (cf. Jo 8:44 ). Para contrariar suas falsas alegações, Paulo foi forçado a se orgulhar também.

    Em versos 19:21 Paulo emitiu suas renúncias finais antes de iniciar sua jactância em versículo 22 . Ele empregou a linguagem mais contundente para ser encontrado em qualquer lugar nesta epístola, usando o sarcasmo para chocar os Corinthians fora de sua aceitação complacente dos falsos apóstolos. Sarcasmo está dizendo o contrário do que é verdadeiro para o efeito. É o, mais maneira de corte mais forte para usar a linguagem e, portanto, a maneira mais eficaz para Paulo para obter o seu ponto de vista. O apóstolo, como se fosse, verbalmente bateu o Corinthians para trazê-los para os seus sentidos.

    Esta não foi a primeira vez que Paulo tinha sido forçado a recorrer ao sarcasmo em lidar com o Corinthians. Em I Coríntios 4:8-10 ele é usado para esvaziar o seu orgulho arrogante:

    Você já está cheio, você já se tornou rico, você se tornaram reis sem nós; e, na verdade, eu queria que você tinha se tornado reis para que também nós viéssemos a reinar convosco. Pois, eu acho que Deus tem exibido nos apóstolos último de todos, que os homens condenados à morte; porque nos tornamos espetáculo ao mundo, tanto aos anjos e aos homens. Nós somos loucos por amor de Cristo, mas é prudente em Cristo; somos fracos, mas você é forte; você é distinto, mas estamos sem honra.

    "? É assim, que não há entre vós um homem prudente, que será capaz de decidir entre seus irmãos", ele repreendeu-os em 1Co 6:5. ) nem qualquer verdadeiro servo de Deus faria ( Mateus 20:25-26. ; 23 : 8-10 ; 1Pe 5:31Pe 5:3. ; Jo 8:32 , Jo 8:36 ; Rm 8:2 ; Gl 2:4 ).

    Os falsos mestres tinham devorar [va] o Corinthians, no sentido de pilhar-los financeiramente (a mesma palavra grega aparece em Mc 12:40 ; cf. Sl 14:4 ).

    O Corinthians também tinha sido levado vantagem ou aprisionado pelos falsos apóstolos. Eles haviam sido capturados como um peixe no anzol (cf. Lc 5:5 ; 03:30 Lam. , Mc 14:65 ; At 23:2 ). Esta seção também dá uma visão sobre como o mais nobre dos cristãos lidou com a extrema adversidade que ele enfrentou.

    Apesar de 'aceitação ingênua dos falsos mestres "mentiras do Corinthians Paulo forçado a defender a si mesmo, a sua humildade fez relutante em discutir o seu caso. Por causa disso, ele deu a longa série de renúncias muitas vezes sarcástico ( 10: 12-11: 21 ), deixando claro seu desgosto para a jactância ele tinha sido forçado a entrar. Paulo considerou como tolo e carnal e não de acordo com o exemplo do Senhor Jesus Cristo. No entanto, o apóstolo sabia que era necessário, tanto para proteger o Corinthians, que de outra forma seriam enganados-cortado da verdade divina, proclamou-e para honrar a verdade.

    Começando no versículo 23 Paulo apresentou quatro credenciais apostólicas que o distinguem dos falsos apóstolos: sua experiência de sofrimento, a sua experiência de simpatia, a sua experiência de submissão, e sua experiência do sobrenatural. Eles demonstram poderosamente que Paulo era um verdadeiro apóstolo de Cristo, e que os seus adversários não eram. Mas antes de demonstrar a sua superioridade para eles, Paulo respondeu primeiro a ainda outra de suas mentiras caluniosas no versículo 22 . Ele mostrou que ele foi em nada inferior aos falsos apóstolos em relação à sua condição de judeu.

    Para cada uma das três questões que ele representava, Paulo respondeu de forma simples e poderosa, Então estou I. O termo Hebreus define o povo judeu étnica e linguisticamente. Alguns estudiosos acreditam que o nome deriva de um verbo hebraico que significa "Cruz over" e refere-se às suas origens para além do rio Eufrates (cf. Js 24:2 ) e se refere a seus descendentes. O título foi dado primeiro a Abraão ( Gn 14:13 ) e mais tarde foi usado para descrever o povo judeu, tanto por estrangeiros (por exemplo, Gn 39:14 , Gn 39:17 ; Gn 41:12 ; Gn 1:16 Ex. ;2: 6 ; 1Sm 4:6 ; 1Sm 13:19 ; 1Sm 14:11 ; 1Sm 29:3 ; Ex 1:19. ; Ex 2:7 ; . Jn 1:9 ). Mas isso não quer dizer que ele era um judeu helenizado; Na verdade, a Bíblia implica que hebraico ou aramaico, não o grego, era a sua língua nativa (cf. At 21:40 ; At 26:14 ).Além disso, apesar de ter nascido em Tarso, Paulo evidentemente veio a Jerusalém como uma criança, foi criado lá, e lá estudou sob Gamaliel ( At 22:3. ; 1Sm 2:141Sm 2:14. ; 1Sm 14:21 ; 1Sm 29:1 ; Ne 11:3 ; Rm. 9: 4-5 ).

    Como os falsos apóstolos, Paulo também foi um dos . descendentes de Abraão Ele era herdeiro de todos os privilégios do convênio e as bênçãos que Deus prometeu a Abraão ( Gn 12:1-3 ).

    Esta não foi a única vez que Paulo teve de defender sua herança judaica. Para as igrejas da Galácia, ele escreveu: "Para você ter ouvido falar da minha ex-modo de vida no judaísmo, como eu costumava persegui a Igreja de Deus além da medida e tentou destruí-lo; e eu estava excedia em judaísmo a muitos dos meus contemporâneos entre os meus compatriotas, sendo mais extremamente zeloso minhas tradições ancestrais "( 13 48:1-14'>Gal. 1: 13-14 ). Em Filipenses 3:4-6 , o apóstolo também delineou suas qualificações impressionantes:

    Se alguém tem uma mente que confiar na carne, eu muito mais: circuncidado ao oitavo dia, da nação de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; quanto à lei, fariseu; quanto ao zelo, perseguidor da Igreja; quanto à justiça que há na lei, fui irrepreensível.
    Tendo estabelecido que em todos os sentidos para o social, religiosa, cultural, lingüística, e pactualmente, ele não era nada inferior aos falsos apóstolos, Paulo apresentou credenciais que realmente provou que ele era superior a eles.

    Sua experiência de sofrimento

    ? Eles são servos de Cristo —I falam como se insano-I mais; em muito mais trabalho, muito mais em prisões; em açoites, sem número, muitas vezes em perigo de morte. Cinco vezes recebi dos judeus uma quarentena de açoites. Três vezes fui açoitado com varas, uma vez fui apedrejado, três vezes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no abismo. Eu estive em deslocações frequentes, em perigos de rios, perigos de salteadores, perigos dos meus compatriotas, perigos dos gentios, perigos na cidade, perigos no deserto, perigos no mar, perigos entre falsos irmãos; Estive em trabalho de parto e fadigas, muitas noites sem dormir, em fome e sede, muitas vezes sem comida, frio e nudez. ( 11: 23-27 )

    Paulo poderia ter se defendeu, apelando para suas realizações impressionantes e privilégios. Ele poderia ter apontado para a sua formação com o famoso rabino Gamaliel, sua associação com a elite de Jerusalém (cf. At 22:5 ; 1Co 15:91Co 15:9 ; . Fp 3:6. ; cf. 21: 33-39 ; 22: 2-6 ; João 15:18-21 ; 16: 1-4 , Jo 16:33 )

    ". Ovelhas no meio de lobos" Em que estava em vigor o seu sermão ordenação, Jesus advertiu aos apóstolos que eles teriam de enfrentar um ambiente hostil, como isso, eles poderiam esperar o sofrimento que Ele delineou: prisões, espancamentos, traições, ódio, perseguição e calúnia. Brilhando a luz do evangelho para o reino das trevas, inevitavelmente, gera uma reação hostil.

    Para que a promessa geral para os apóstolos de sofrimento, o Senhor acrescentou um específico para Paulo. Falando a Ananias, o Senhor disse a Paulo: "Ele é um instrumento escolhido de Minas, para levar o meu nome diante dos gentios, e dos reis e dos filhos de Israel; pois eu lhe mostrarei quanto ele deve sofrer por causa do meu nome "( Atos 9:15-16 ). A vida de Paulo exemplificou a verdade 2Tm 3:122Tm 3:12 : "De fato, todos os que desejam viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos". Os falsos apóstolos tiveram suas cartas de recomendação ( 2Co 3:1 ). A primeira credencial ele listou estava sofrendo, porque é isso que Jesus disse que iria caracterizar os Seus apóstolos. Os falsos mestres, por outro lado, freqüentemente procuram uma vida de facilidade e conforto. E já que eles fazem parte de seu reino, Satanás não atacá-los.

    Esta é a quarta e mais detalhada descrição nesta epístola do sofrimento de Paulo (cf. 2 Cor. 1: 4-10 ; 4: 7-12 ; 6: 4-10 ). Embora ele dá mais detalhes dos ensaios de Paulo do que Lucas lista em Atos, é de nenhuma maneira exaustiva; humildade do apóstolo causou-lhe para dizer apenas o que era necessário para fazer seu ponto.

    Kopos ( trabalhos ) descreve o trabalho até o ponto de suor e cansaço. É traduzida como "labuta" em 1Co 15:58 , e Paulo também é usado em uma lista antes de seus sofrimentos ( 6: 5 ). O verbo relacionado descreve o trabalho duro realizado por Pedro e seus colegas pescadores ( Lc 5:5 ), os líderes trabalhador da igreja de Tessalônica ( 1Ts 5:12 ), e os anciãos que "trabalham duro na pregação e no ensino" ( 1Tm 5:17 ). Além de seu intenso trabalho no ministério, Paulo trabalhou em seu comércio para se sustentar (cf. Atos 20:34— 35 ; 1Co 4:121Co 4:12 ; . 1Ts 2:91Ts 2:9 : "Eu afirmo, irmãos, pela glória que de vós tenho em Cristo Jesus nosso Senhor, que morro todos os dias." Quase desde o momento de sua conversão, os inimigos de Paulo planejaram matá-lo ( At 9:23 , At 9:29 ; 14: 3-5 ; 17: 4-5 ; 21: 30-32 ; 23: 12-21 ). Os motins eclodiram quando pregou ( Atos 19:23-41 ); mobs formada para caçá-lo ( Atos 17:5-9 ); governantes procurava a sua morte (ele descreve um incidente em 2 Cor. 11: 32-33 ). No entanto, ele nunca vacilou em seu compromisso ou comprometido a mensagem que ele pregava.

    Paulo próxima delineados dois exemplos das surras que ele mencionados no versículo 23 . Cinco vezes ele recebeu dos judeus trinta e nove chicotadas. Essa punição especial foi prescrito pela Lei Mosaica:

    Se há uma disputa entre homens e eles vão para tribunal, e os juízes decidir o seu caso, e justificam os justos e condenar os ímpios, então ele deve ser se o ímpio merece ser espancado, o juiz deve, em seguida, fazê-lo mentira para baixo e ser derrotado em sua presença com o número de distribuições de acordo com a sua culpa. Ele pode vencê-lo quarenta vezes, mas não mais, de modo que ele não vencê-lo com muito mais do que estas listras e seu irmão não é degradado em seus olhos. ( Deut. 25: 1-3 )

    Os judeus da época de Paulo, em seu zelo legalista para a observância externa da Lei, limitou o número de golpes de trinta e nove anos para que, inadvertidamente, eles miscount e dar mais de quarenta anos.Assim como Jesus tinha avisado ( Mt 10:17. ; Mt 23:34 ), os judeus incrédulos bater os mensageiros Ele enviadas a eles (cf. At 5:40 ).

    Paulo também sofreu castigos corporais dos romanos, em cujas mãos ele foi três vezes ... açoitado com varas. Essa punição foi o equivalente a dos judeus trinta e nove chicotadas. O único incidente do tipo Lucas registrado em Atos ocorreu em Filipos ( Atos 16:22-23 , At 16:37 ; cf. . 1Ts 2:21Ts 2:2 ).

    O apóstolo foi apedrejado, arrastado para fora da cidade, e deixado para morrer em Listra ( At 14:19 ). Esse incidente foi um ato de violência da multidão, não um formal, apedrejamento judicial ( Lv 24:14-16. , Lv 24:23 ; Num 15: 35-36. ; Josh 7: 24-25. ), porque os romanos não conceder a judeus o direito da pena capital ( Jo 18:31 ).

    Três vezes numerosas viagens marítimas de Paulo (Atos registra nove antes de escrever II Coríntios: 09:30 ; 11: 25-26 ; 13: 4 , 13 ; 14: 25-26 ; 16:11 ; 17: 14-15 ; 18 : 18 , 21-22 ; provavelmente havia, pelo menos, que muitos mais depois que Paulo escreveu esta epístola) terminou com ele sendo . náufragos Isso não inclui naufrágio do apóstolo em sua viagem a Roma ( Atos 27 ), que ainda não tinha ocorrido.Depois de um desses naufrágios, Paulo passou uma noite e um dia ... no profundo apego a um pedaço de destroços até que ele foi resgatado.

    Paulo próxima descreveu alguns dos perigos que ele encontrou em suas freqüentes viagens -tanto as inúmeras viagens mais curtas que compunham seus três principais viagens missionárias e as muitas outras viagens que ele tomou. Fording os muitos rios que cruzavam seu caminho colocar Paulo em constante perigo de afogamento, uma vez que as pontes eram poucos e inundações eram freqüentes. Outra ameaça para os viajantes eram os ladrões que assombravam as estradas. A estrada de Perge para Antioquia da Pisídia ( At 13:14 ), por exemplo, atravessou rios perigosos e ferida pelas Montanhas Taurus, que eram infame para os bandidos que escondido neles. Paulo pode muito bem ter tido essa viagem em mente quando escreveu esta seção.

    Paulo enfrentou a hostilidade constante de seus compatriotas quase desde o momento de sua conversão. Enquanto alguns dos judeus acreditavam que o evangelho que ele prega e foram salvos, a maioria rejeitou-a e reagiu violentamente contra Paulo (cf. At 9:23 , At 9:29 ; 13 6:44-13:8'>13 6:8 , At 13:45 ; At 14:2 ; At 17:5 ; At 18:6 ; 21: 27-32 ; 23: 12-22 ; 25: 2-3 ; 28: 23-28 ). Tendo rejeitado a Jesus como o Messias, eles odiavam o evangelho e tentou silenciar poderoso D.C Paulo da mesma.

    Paulo também enfrentou a hostilidade dos gentios, mais notavelmente em Filipos ( Atos 16:16-40 ) e Éfeso ( Atos 19:23-41 ; 1Co 15:321Co 15:32. ).

    Não só Paulo rosto perigo de pessoas diferentes, mas também em locais diferentes. Ele enfrentou perigos em praticamente todas as cidades que visitou, incluindo Damasco ( At 9:20 , At 9:23 ), Jerusalém ( At 9:29 ; 21: 27-32 ; 23: 12-22 ), Antioquia da Pisídia ( At 13:14 , At 13:45 ), Icônio ( Atos 14:1-2 ), Listra ( At 14:19 ), Filipe ( Atos 16:16-40 ), Tessalônica ( Atos 17:5-8 ), Berea ( 17:13 ), Corinto ( 18 : 1 , 6, 12-16 ), e Éfeso ( At 19:1 , 23-41 ; 1Co 15:321Co 15:32. ). Nem estava seguro fora das cidades, para que ele também enfrentou perigos no deserto. Paulo nem sempre tomam as estradas bem-viajado; às vezes é preciso o levou a viagem através do sertão. Quando ele fez isso, ele enfrentou a exposição aos elementos, a extremos de frio e calor, a chuva torrencial, relâmpagos perigosos e inundações associadas com trovoadas, e às nevascas que ameaçavam os viajantes através das montanhas no inverno. Ele também enfrentou a ameaça de animais selvagens, incluindo ursos (cf. 2Rs 2:24 ), leões (cf. Jz 14:5 ; 1Rs 20:36 ; 2Rs 17:252Rs 17:25 ), e venenoso cobras (cf. Atos 28:3-5 ). Finalmente, como mencionado acima, de viagens sobre o mar representava o perigo sempre presente de naufrágio.

    Mas o perigo mais insidioso de todos foram os falsos irmãos, que posaram como crentes e, em seguida, tentaram destruir o ministério de Paulo. Os falsos apóstolos de Corinto eram os principais exemplos de tais pseudo-irmãos traiçoeiros, como foram os judaizantes ( Gl 2:4 ).

    Em 2Co 11:27 Paulo virou contra os perigos que constantemente ameaçadas-lo para o trabalho e as dificuldades que também foi a rotina normal de sua vida ( Atos 20:34-35 ; 1Co 4:121Co 4:12. ; 1Ts 2:91Ts 2:9 ), muitas vezes significava trabalhar através de muitas noites sem dormir. Depois de passar os seus dias pregando o evangelho e de ensino e discipular novos crentes, Paulo costumava trabalhar a noite toda (cf. 1 Ts . 2: 9 ; . 2Ts 3:8 , At 20:31 ; 1Ts 3:101Ts 3:10. ; 2Tm 1:32Tm 1:3. ), foi muitas vezes sem comida (cf. 2Co 11:9. ) .

    O sofrimento de Paulo o colocou para além do dinheiro e dos que procuram conforto falsos apóstolos e marcou-o como um verdadeiro apóstolo do Senhor Jesus Cristo. Ele também validou a segurança da sua salvação, como ele testemunha em Romanos 8:38-39 : "Pois estou convencido de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem o presente, nem o futuro, nem as potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor. "

    Sua experiência de Sympathy

    Além de tais coisas externas, existe a pressão diária em mim de preocupação para todas as igrejas. Quem é fraco sem o meu ser fraco? Quem é levado em pecado sem a minha intensa preocupação? ( 11: 28-29 )

    Como todos os falsos apóstolos, estes manipulados e abusou do Corinthians para seus próprios fins egoístas. Paulo, por outro lado, estava profundamente preocupado com o seu bem-estar, como ele era para todas as igrejas. A frase separAdãoente dessas coisas externas poderiam ser mais bem traduzida como "para além das coisas não mencionados." Em outras palavras, Paulo poderia ter listado dificuldades muito mais externas teve sua humildade lhe permitiu fazê-lo. Todos eles, no entanto, empalideceu na insignificância em comparação com o, interna pressão diária que sentia de preocupação para todas as igrejas.

    Paulo sentiu profundamente a dor de fraqueza da Igreja e do sofrimento. Aos Gálatas, ele escreveu: "Meus filhos, por quem sofro novamente em trabalho de parto, até ser Cristo formado em vós" ( Gl 4:19 ).Ele expressou seu amor e preocupação para os tessalonicenses, usando a metáfora do terno cuidado de uma mãe por seus filhos: "Mas nós provou ser brandos entre vós, como uma mãe que amamenta se preocupa com ternura para seus próprios filhos" ( 1Ts 2:7 ) com a dor eo sofrimento dos fracos, crentes imaturos ( 1Ts 5:14. ; cf. Rm 14:1. ). Egoísta, orgulhosas falsos mestres não se preocupam com as lutas das pessoas. Longe de ajudar os fracos, eles são opressivo e cruel tirar proveito delas ( Jr 23:2 ; . Zc 11:16 ; . Mateus 23:2-4 ; Lc 20:47 ).

    Paulo também estava preocupado com o "rebelde" ( 1Ts 5:14 ), como sua segunda pergunta retórica, que é guiado em pecado sem a minha intensa preocupação? revela. preocupação Intense traduz uma forma do verbo puroō , que significa literalmente, "incendiar", ou "a inflamar." Paulo queimou sua indignação quando o povo de Deus foram levados ao pecado, como fez Jesus, que solenemente advertiu: "Quem quer que escandalizar um destes pequeninos que crêem em mim a tropeçar, ele seria melhor para ele ter uma pedra de moinho pesados ​​pendurasse ao pescoço, e se submergisse na profundeza do mar "( Mt 18:6 ) para evitar aqueles que procurava a sua morte. Como sempre, se ele tinha de se vangloriar, Paulo iria se vangloriarapenas do que diz respeito a sua fraqueza (cf. 2Co 1:8 ; 2Co 5:1 ; 2Co 7:5 ; 2Co 13:4, Ex 3:16 ; Ex 4:5 ). O Novo Testamento, no entanto, identifica-o como o Pai do Senhor Jesus (2Co 1:3 ; Ef 1:17 ). Ninguém pode realmente adorar a Deus que não acredita que ele compartilha sua própria essência e natureza com Seu Filho Jesus Cristo, e que Jesus é Deus manifestado na carne. Deus, que é bendito eternamente (cf. Dn 2:20. ; Mc 14:61 ; Rm 1:25. ; Rm 9:5 ), afirmaria que Paulo estava comprometido com a honra e reverência de Deus, em cuja presença e sob cuja bênção que ele viveu. O apóstolo não estava disposto a mentir em seu testemunho de libertação de Deus em sua vida.

    A fuga Paulo contou aconteceu depois de sua conversão na estrada de Damasco, quando retornou a Damasco , depois de passar três anos em Nabatean Saudita ( Gal. 1: 17-18 ). Enfurecido com a ousada pregação de Paulo, sem medo de Jesus como o Messias, os judeus incrédulos em Damasco conspiraram para tirar sua vida ( Atos 9:23-24 ). Como iria acontecer durante todo o ministério de Paulo, que contou com a ajuda dos gentios (cf. At 13:50 ; At 14:2 ; 18: 12-16 ). Não se sabe ao certo se Damasco estava sob domínio Nabatean ou domínio romano no momento. No primeiro caso, o ethnarchera o governador da cidade, sob o rei Aretas; neste último caso, ele era o líder da comunidade Nabatean de Damasco, que havia sido nomeado por Aretas. Em ambos os casos, ele cooperou com os judeus em sua tentativa de matar Paulo, que guardava a cidade dos damascenos, a fim de aproveitar dele. O de ethnarch vontade de ajudar os judeus sugere o ministério de Paulo durante seus três anos na Arábia tinha despertou hostilidade os nabateus '.

    Com a ajuda de seus companheiros cristãos ( At 9:25 ), que deixou -o para baixo em uma cesta através de uma janela na cidade de parede (cf. Js 2:15 ), Paulo escapou de Damasco e fugiu para Jerusalém ( At 9:26 ). Que, muitos anos mais tarde, ele usou esse evento para ilustrar sua humildade revela como embaraçoso esta experiência indigno era para ele. DA Carson escreve: "Este brinde de altos círculos rabínicos, este fariseu educado e sincero, este homem que teve acesso aos mais altos funcionários de Jerusalém, se esgueirou para fora de Damasco como um criminoso, baixou como uma captura de peixes mortos em uma cesta cujo mau cheiro carga tinha deslocado "( De Triunfalismo para Maturidade [Grand Rapids: Baker, 1984], 127-28).

    Para que ninguém (incluindo ele próprio) deve pensar muito bem de Paulo, este incidente ilustra graficamente a verdade da sua fraqueza para além do poder de Deus. Esta história coloca em perspectiva a visão incrível Paulo estava prestes a se relacionar. O homem que subiu ao terceiro céu era o mesmo que ignominiosamente desceu do muro da cidade de Damasco em uma cesta.

    Sua experiência do Sobrenatural

    Gozando é necessário, embora não seja rentável; mas vou continuar a visões e revelações do Senhor. Conheço um homem em Cristo que há catorze anos-se no corpo não sei, se fora do corpo não sei, Deus sabe-tal um homem foi arrebatado até ao terceiro céu. E eu sei como um homem-se no corpo ou fora do corpo não sei, sabe Deus foi arrebatado ao paraíso e ouviu palavras inefáveis, que o homem não é permitido falar. ( 12: 1-4 )

    À primeira vista, a história da visão de Paulo parece fora de lugar em uma seção lidar com seu sofrimento e fraqueza. Mas os gregos acreditavam que aqueles que realmente representava os deuses iria experimentar visões místicas, que alguns tentaram induzir através de orgias bêbados. Sem dúvida, então, os falsos apóstolos alegou visões e revelações do seu próprio. O Corinthians, varrido por suas reivindicações falsas, groveled antes desses fanfarrões mentirosas. Assim, foi necessário que Paulo (relutantemente) para relacionar a sua própria visão genuína.
    Antes de descrever sua visão sobrenatural, Paulo acrescentou mais um aviso de isenção para a muitos, ele já tinha escrito (especialmente em 10: 13 11:21 ), indicando mais uma vez como extremamente desagradável ele encontrou ainda esta glória que ele tinha sido forçado a entrar. Ele reconheceu que tal ostentação era necessário, mas ressaltou que ele era não rentável. Mesmo visões e revelações,incluindo a surpreendente que ele estava prestes a se relacionar, não foram úteis para falar. Eles não beneficiar a igreja (ou então Paulo certamente teria dito desta visão muitas vezes antes), porque eles não são verificáveis ​​nem podem ser repetidos, e que poderia levar ao orgulho (cf. 12: 7 ). O que é rentável é a Escritura, que "é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça" ( 2Tm 3:16 ). Assim, Paulo elogiou os anciãos de Éfeso não às visões e revelações extra-bíblicas, mas "a palavra de Sua graça, que [era] capaz de construir [eles] para cima e para dar [a eles] a herança entre todos os que são santificados" ( At 20:32 ). A Bíblia é completa e não precisa ser complementada por qualquer outra revelação, exceto a do Senhor Jesus Cristo em Sua segunda vinda ( 1Co 1:7 ) e seu comissionamento pelo Espírito Santo ( 13 1:44-13:3'>Atos 13:1-3 ). Pouco se sabe sobre esse período da vida de Paulo, exceto que durante a mesma que ele ministrou na Síria e Cilícia ( Gl 1:21 ). Deus pode ter lhe concedeu essa experiência pessoal de aço ele contra o sofrimento que ele iria experimentar em suas viagens missionárias. Depois de ter sido dado um vislumbre do céu que o aguardava, ele poderia enfrentar o sofrimento dos mais implacáveis ​​e grave que perseguiu todos os dias de sua vida. Agora, depois de 14 anos de silêncio, Paulo foi aparentemente relacionada a visão pela primeira vez.

    Exatamente o que foi a realidade da experiência ficou claro até mesmo para Paulo, como a frase duas vezes repetida se no corpo não sei, se fora do corpo não sei enfatiza. Ele não sabia se seu corpo e alma foram arrebatados ao terceiro céu , ou se sua alma foi temporariamente fora de seu corpo. Apanhados traduz harpazo , o mesmo verbo usado do arrebatamento em 1Ts 4:17 . Paulo foi subitamente pegou no terceiro céu , que, transcendendo o primeiro (a atmosfera da Terra; Dt 11:11. ; 1Rs 8:351Rs 8:35 ; Is 55:10. e segundo (interplanetária e interestelar espaço;) Gn 15:5 ) céus, é a morada de Deus ( 1Rs 8:30 ; 13 19:33-14'>Sl. 33: 13-14 ; . Mt 6:9 ; cf. Ap 2:7 , Ap 22:19 , que lugar —lo no céu). A palavra persa a partir do qual a palavra grega traduzida Paraíso deriva significa "jardim murado." A maior honra que um rei persa poderia conceder a um de seus temas foi a conceder-lhe o direito de andar com o rei no jardim real na convivência íntima.

    Ao contrário de charlatães modernos, que afirmam viagens ao céu e visões de Deus, Paulo deu nenhuma descrição sensacional, detalhada do que ele viu ou experimentou no céu, mas mencionado apenas o que ouviu. E mesmo que consistia em palavras inefáveis, que o homem não é permitido falar. O que ele ouviu foi em uma linguagem diferente de tudo na terra. Embora o apóstolo entendeu o que foi dito, não havia palavras na linguagem humana para transmitir o que ele ouviu, nem teria sido permitido falar sobre isso, mesmo que isso fosse possível. O véu entre a terra eo céu permanece no local. O que Deus quer sabe sobre o céu é revelada na Bíblia; quanto ao resto, "As coisas encobertas pertencem ao Senhor nosso Deus" ( Dt 29:29 ).

    A verdadeira medida de um homem de Deus não está em suas alegações de visões e experiências com Deus, ou a força de sua personalidade, o tamanho do seu ministério, seus graus de ensino, ou quaisquer outros critérios humanos. Um verdadeiro homem de Deus é marcado por quanto ele sofreu na guerra contra o reino das trevas, quão preocupado ele é para as pessoas, como humilde que ele é, e quão precisamente ele lida com a revelação sobrenatural encontrada na Palavra de Deus ( 2Tm 2:15 ). Como Paulo, esses homens pacientemente suportar o sofrimento e humilhação desta vida, sabendo que tal "momentânea, leve tribulação produz ... um peso eterno de glória muito além de toda comparação" ( 2Co 4:17 ).


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de II Coríntios Capítulo 11 do versículo 1 até o 33

    II Coríntios 11

    O perigo da sedução — 2Co 11:1-6

    Através de toda esta seção Paulo tem que adotar métodos que lhe são completamente desagradáveis. Tem que afirmar sua autoridade, apresentar seus créditos, falar a respeito de si mesmo, comparar-se com aqueles que buscam seduzir a Igreja de Corinto. Esta tarefa não lhe agrada. Instintivamente está contra ela, e se desculpa cada vez que tem que falar dessa maneira. Paulo não era o tipo de homem que gostava de mostrar sua dignidade. Diz-se a respeito de um grande homem: "Nunca se lembrava de sua dignidade até que outros a esqueciam." Mas Paulo sabia que o que estava em jogo não eram sua dignidade e sua honra mas sim a honra e a dignidade de Jesus Cristo.

    Começa utilizando uma imagem vívida tirada dos costumes conjugais judaicos. A idéia de Israel como esposa de Deus é comum no Antigo Testamento. Isaías disse: “Porque o teu Criador é o teu marido” (Is 54:5). “como o noivo se alegra da noiva, assim de ti se alegrará o teu Deus” (Is 62:5). De modo que é natural que Paulo utilize a metáfora do casamento e que pense na 1greja de Corinto como esposa de Cristo. Mas nas bodas judaicas havia pessoas chamadas “amigos do noivo”. Eram dois, uma representando o noivo e o outro à noiva. Tinham muitos deveres. Agiam como enlace entre os noivos, levavam os convites aos convidados. Mas tinham uma responsabilidade especial — eram os responsáveis por garantir a castidade da noiva. Isto é o que Paulo tem em mente aqui. No casamento entre Jesus Cristo e a Igreja de Corinto, ele é amigo do noivo. Sua responsabilidade é garantir a castidade da noiva, e fará todo o possível para manter a Igreja de Corinto casta e pura, uma noiva idônea para Jesus Cristo.

    Nos dias de Paulo havia uma lenda judia que dizia que, no Jardim do Éden, Satanás tinha seduzido a Eva e que Caim era filho dessa união. Paulo está pensando nela quando teme que a Igreja de Corinto seja seduzida e separada de Cristo.
    É evidente que em Corinto havia homens que estavam pregando sua própria versão do cristianismo e que insistiam em que sua versão era superior à de Paulo. Também é igualmente evidente que se criam gente muito especial — super-apóstolos, segundo Paulo os chama.

    Ironicamente assinala que os coríntios o escutam esplendidamente. Se os ouviram tanto, por que não ouvirão a Paulo?

    Logo Paulo esboça o contraste entre estes falsos apóstolos e ele. Não está o suficientemente preparado para falar. Utiliza a palavra idiotes. Idiotes a princípio significava um indivíduo que não tomava parte na vida pública. Logo veio a significar alguém que não tinha preparação técnica, o que chamaríamos um leigo. Assim, pois, Paulo diz que estes apóstolos falsos e arrogantes poderão ser melhores oradores que ele. Poderão ser profissionais em suas palavras, enquanto que ele não é nada mais que um amador. Poderão ter qualificações acadêmicas, enquanto que ele não é mais que simples leigo, mas o fato é que, não importa quão incapaz ele seja na técnica oratória, o que interessa é que ele sabe do que está falando enquanto que os outros não.

    Uma história famosa relata como um grupo de gente estava comendo uma certa noite. Depois de jantar foi combinado que cada um recitasse algo. Um ator muito conhecido se levantou, e utilizando todos os recursos da oratória, locução e arte dramática, declamou o Salmo 23 e se sentou com um tremendo aplauso. Um homem silencioso e tranqüilo o seguiu. Também recitou o mesmo salmo e no começo houve sorrisos. Mas antes de terminar havia um silêncio que era mais eloqüente que o aplauso. Ao finalizar, todos ficaram calados. O ator se aproximou dele e lhe disse: "Amigo, eu sei o salmo do pastor, mas você conhece o pastor.” Os que se opunham a Paulo podiam ter todos os recursos da oratória e da técnica. Paulo podia ser muito simples e inexperiente, mas ele e não eles, sabia o que estava falando porque conhecia o verdadeiro Cristo.

    DISFARÇADOS DE CRISTÃOS II Coríntios 11:7-15

    Outra vez Paulo está fazendo frente às acusações que se lançaram contra ele. Esta vez a acusação é clara. Na mente dos coríntios causava rancor porque Paulo se negou a aceitar qualquer ajuda deles. Como disse aos anciãos de Éfeso, mostrando-lhes sua mão gasta e calosa pelo trabalho: “Estas mãos me serviram” (At 20:34). E quando esteve necessitado a Igreja de Filipos supriu suas necessidades (ver Filipenses 4:10-18).

    Antes de continuar com esta passagem devemos considerar uma questão. Era Paulo inconseqüente? Como podia manter esta atitude de independência total da Igreja de Corinto, enquanto aceitava dons da Igreja de Filipos? Paulo não era inconseqüente e a razão era muito prática e excelente. Com respeito ao que sabemos Paulo nunca aceitou a ajuda da Igreja de Filipos enquanto estava ali. Só o fez depois de ter ido embora. A razão é clara. Enquanto permanecia num lugar tinha que ser totalmente independente. Não devia dever nada a ninguém. Não podia sentir-se obrigado com ninguém. É muito difícil aceitar as riquezas de um homem e logo ter que condená-lo ou pregar contra ele. Quando estava na comunidade filipense não podia sentir-se obrigado por gratidão a nenhum homem. Seria diferente ao ir embora dali. Estava livre para aceitar o que o amor dos Filipenses desejasse dar-lhe, porque então não se veria comprometido nem alinhado com algum homem ou partido. Tinha-lhe sido impossível, ao estar em Corinto, receber ajuda deles e ao mesmo tempo manter a independência que a situação requeria. Paulo não era absolutamente inconseqüente. Simplesmente era sábio.

    Por que os coríntios se incomodaram tanto por sua negativa? Para começar, nessa época, de acordo com o pensamento grego, não correspondia à dignidade de um homem livre trabalhar com suas mãos. Esqueceu-se da dignidade do trabalho honesto e os coríntios não compreendiam o ponto de vista de Paulo. Além disso, no mundo grego nessa época supunha-se que os mestres tinham que cobrar por ensinar. Nunca houve uma época na qual o homem que podia falar ganhasse tanto dinheiro.
    Augusto, o imperador romano, pagava ao Verrio Fraco, o retórico, um salário anual de cem mil sestércios, o que significava como dois mil e quinhentos dólares por ano. Cada cidade estava autorizada a eximir totalmente de certos impostos e cargas civis a um determinado número de mestres de retórica e literatura. Supunha-se que o mestre devia ganhar dinheiro com seus ensinos. Os coríntios não podiam compreender a independência de Paulo.

    Quanto aos falsos apóstolos, também eles o acusavam por sua independência. Eles aceitavam pagamento e diziam que o faziam porque era uma prova de que em realidade eram apóstolos. Sem dúvida diziam que Paulo negava-se a aceitar dinheiro porque seu ensino não valia nada. Mas no fundo de seus corações tinham medo de que o povo visse através deles, que no final, como ninguém pode enganar sempre a todos, o povo se desse conta de que só buscavam obter bens, e queriam arrastar a Paulo a seu próprio nível de aquisição ambiciosa para que sua independência deixasse de contrastar com a cobiça deles.
    Paulo os acusa de disfarçar-se como apóstolos de Cristo. A lenda judia dizia que uma vez Satanás se disfarçou de anjo que cantava louvores a Deus e que dessa maneira tinha seduzido a Eva.
    Ainda é certo que muitos se disfarçam de cristãos. Alguns o fazem conscientemente e outros inconscientemente. Seu cristianismo é uma vestimenta superficial na qual não há realidade.

    O Sínodo da Igreja de Uganda elaborou as seguintes quatro perguntas por meio das quais alguém pode examinar-se a si mesmo e provar a realidade de seu próprio cristianismo.

    1. Você conhece a salvação através da cruz de Cristo?
    2. Você está crescendo no poder do Espírito Santo, na oração, na meditação e no conhecimento de Deus?
    3. Você tem o grande desejo de dar a conhecer o Reino de Deus por meio do exemplo, e pela pregação e o ensino?
    4. Você está levando outros a Cristo por meio da busca individual, a visitação e o testemunho público?

    Não podemos fazer nada com a consciência de outros, mas por meio destas perguntas podemos provar nosso próprio cristianismo, para que não aconteça que também para nós nossa fé não seja uma realidade, mas sim um disfarce.

    AS CREDENCIAIS DE UM APÓSTOLO

    II Coríntios 11:16-33

    Paulo se vê forçado contra sua vontade a dar a conhecer suas credenciais de apóstolo. Sente que tudo é uma tolice, e, parece-lhe uma loucura ter que comparar-se com outras pessoas. Mas tem que fazê-lo, não por si mesmo, mas pelo evangelho que está pregando. É claro que os que se opunham eram mestres judeus que diziam ter um evangelho e uma autoridade maiores que os seus.
    Esboça-os em uns poucos traços ligeiros, quando fala a respeito do que os coríntios estão dispostos a sofrer e suportar em suas mãos.

    Reduziram os coríntios a uma escravidão servil. Fazem-no porque tentam persuadi-los de que se submetam à circuncisão e às mil e uma normas e regulamentações judias, e dessa maneira abandonem a gloriosa liberdade do evangelho da graça.

    Devoram-nos e se apropriam de seus pertences. Os rabinos judeus podiam ser vergonhosamente rapaces. Teoricamente sustentavam que um rabino não devia cobrar por ensinar e que devia ganhar seu pão com o trabalho de suas mãos, mas também ensinavam que era excepcionalmente meritório sustentar a um rabino e que aquele que o fazia podia estar seguro de ter um lugar na academia celestial.

    Comportavam-se com arrogância. Senhoreavam-se dos coríntios. Os rabinos pediam que eles os respeitassem mais que aos pais, e sustentavam que se o pai e o mestre de um homem eram capturados por ladrões devia-se libertar primeiro ao mestre, e só depois ao pai.

    Davam bofetadas em seus seguidores. Isto pode descrever um comportamento arrogante e insultante, ou talvez deva ser interpretado literalmente (comp. At 23:2). Estes coríntios tinham chegado a uma curiosa etapa em que na mesma insolência de seus mestres judeus viam uma garantia de sua autoridade apostólica.

    Os falsos mestres pretendiam três coisas que Paulo assegura que pode igualar.
    Pretendiam ser hebreus. Esta palavra refere-se especialmente aos judeus que lembravam e falavam o antigo idioma judeu em seu forma aramaica, que era a corrente na época de Paulo. Havia judeus espalhados por todo mundo; por exemplo havia um milhão em Alexandria. Muitos deles tinham esquecido sua língua nativa e falavam em grego. Os judeus da Palestina, que tinham preservado seu idioma, desprezavam a esses judeus estrangeiros. Certamente os que se opunham a Paulo tinham estado dizendo: "Este Paulo é um cidadão de Tarso. Não é como nós um judeu palestino puro-sangue. É um desses judeus gregos." Paulo diz: "Não! Eu também sou um dos que nunca esqueceram a pureza de sua língua ancestral." Não podiam dizer-se superiores nisto.

    Pretendiam ser israelitas. Esta palavra descreve o judeu como membro do povo escolhido de Deus. A oração básica do credo judeu, com a qual se começa o serviço nas sinagogas é: “Ouve, Israel, o SENHOR, nosso Deus, é o único SENHOR” (Dt 6:4). Sem dúvida que estes judeus hostis estavam dizendo: "Este Paulo nunca viveu na Palestina. Não pertence ao povo escolhido, já que viveu numa comunidade grega em Cilícia." Paulo diz: "Não! Sou um israelita puro. Minha linhagem é o do povo de Deus." Não se podiam considerar superiores nisto.

    Pretendiam ser descendentes de Abraão. Com isto queriam dizer que descendiam diretamente do patriarca e que portanto eram herdeiros da grande promessa que Deus tinha feito a Abraão (Gênesis 12:1-3}. Sem dúvida diziam que este Paulo não era um descendente tão puro como eles. Paulo diz: "Não! Sou de uma ascendência tão pura como qualquer outro (Fp 3:5,Fp 3:6). Tratando-se da pureza de meu sangue judeu, posso suportar a comparação com qualquer outro." Tampouco podiam ser superiores a ele neste aspecto.

    E logo Paulo mostra suas credenciais como apóstolo, e estas são suas cicatrizes. A única coisa que pode assinalar e mostrar é o catálogo de seus sofrimentos por Cristo. Quando o senhor Valente-pela-verdade, do Peregrino, foi "convocado e soube que tinha que ir a Deus, disse: "Vou à presença de meu Pai; e apesar de que com muita dificuldade cheguei até aqui, entretanto não me arrependo de tudo o que suportei para chegar aonde estou. Darei minha espada àquele que me passe em minha peregrinação, e minha coragem e capacidade ao que possa obtê— los. Levo minhas feridas e cicatrizes comigo, para que me sirvam de testemunhos de que pelejei as batalhas daquele que será agora aquele que me premie." Como ele Paulo encontrava suas credenciais em seus sofrimentos.
    Quando lemos o catálogo de tudo o que Paulo fez e suportou, o que mais deve nos surpreender é o pouco que sabemos a respeito dele. Ao escrever esta carta estava em Éfeso. O que quer dizer que só chegamos ao capítulo 19 de Atos, e se tentarmos comparar esta lista de sofrimentos com a narração do livro dos Atos encontrarão que nem um quarto da mesma está contida ali. Quando a lemos vemos que Paulo era ainda maior do que pensávamos, devido ao fato de que a história de Atos considera ligeiramente tudo o que fez e suportou.
    Deste longo catálogo podemos tomar só três pontos.

    1. Paulo diz: "Três vezes fui açoitado com varas." Este era um castigo romano. Os que secundavam os magistrados eram os lictores. Estavam equipados com varas de vime com as quais se castigava o criminoso culpado. Paulo tinha suportado isto três vezes. Não deveria jamais ter ocorrido, pois segundo a lei romana era um delito açoitar a um cidadão, e Paulo o era. Mas quando a multidão era violenta e o magistrado fraco, Paulo apesar de ser cidadão romano, tinha que suportá-lo.
    2. Paulo assinala: "Cinco vezes recebi quarenta açoites menos um." Este era um castigo judeu. A lei judia estabelece as normas para esta maneira de açoitar (Deuteronômio 25:1-3). O castigo normal consistia em quarenta açoites, e de maneira nenhuma podia-se exceder essa cifra, ou aquele que o fizesse seria submetido ele próprio ao castigo e portanto sempre se detinham nos trinta e nove açoites. Por essa razão se conhecia com o nome de "uma quarentena menos um".

    As normas detalhadas para açoitar estão na Mishnah, que é o livro em que estava codificada a lei tradicional judia. "Atam-lhe as duas mãos a um pilar, e o ministro da sinagoga deve ter seus vestidos — se já estão rasgados, são rasgados; se estiverem totalmente quebrados, rompem-nos totalmente — para despir seu peito. Fica uma pedra atrás dele na qual o ministro da sinagoga se localiza com uma tira de couro de cabra na mão, dobrada várias vezes, e outras duas tiras que caem dela. O pedaço que deve ser sustentado pela mão deve ter uma mão de comprimento e uma de largura, e sua ponta deve chegar ao umbigo (isto quer dizer que quando se golpeia a vítima no ombro, a ponta da tira deve lhe chegar ao umbigo). Deve lhe dar um terço da tira adiante, e dois terços nas costas, e não se poderá golpeá-lo quando está erguido ou sentado: só quando estiver agachado. . . e aquele que bate deve fazê-lo com uma só mão e com toda sua força. Se morrer sob sua mão, aquele que açoita não é culpado. Mas se lhe dá um açoite de mais, e morre, deve escapar e exilar-se por isso." Paulo sofreu isto em cinco oportunidades, açoites tão severos que eram capazes de matar a um homem.

    1. Várias vezes na lista Paulo fala da periculosidade de suas viagens. É certo que na época de Paulo os caminhos e o mar eram muito mais seguros que nunca antes, mas não o eram totalmente. O mundo antigo não confiava no mar. Lucrécio dizia. "Quão prazenteiro é ficar de pé na costa e ver os pobres diabos dos marinheiros passar por momentos difíceis." Sêneca escreve a um amigo: "Agora pode me persuadir quase por qualquer coisa, pois recentemente me convenceu para que viajasse pelo mar." Os homens consideravam que uma viagem era o mesmo que tomar a vida de alguém nas mãos. Quanto aos caminhos, estavam cheios de bandoleiros.

    Epicteto diz. "Um homem escutou que o caminho estava infestado de ladrões. Não deseja aventurar-se sozinho, mas sim espera ser acompanhado por um legado, um questor ou um procônsul — e unindo— se a ele pode seguir pelo caminho seguro." Mas Paulo não contava com esta companhia oficial.
    Sêneca disse: "Pensem que qualquer dia um ladrão poderá nos cortar a garganta."
    Era muito comum que um viajante fosse aprisionado e se pedisse resgate. Se houve um aventureiro, esse homem era Paulo.
    E além de tudo isto, havia a ansiedade por todas as Igrejas. Na verdade isso significa a carga da administração diária das comunidades cristãs. Mas quer dizer mais que isso. Paulo levava em seu coração as penúrias e os problemas de seu povo.

    Esta passagem tem um final estranho. Em comparação pareceria que a fuga de Damasco fora um anticlímax. Este incidente se relata em Atos 9:23-25. A muralha dessa cidade era o suficientemente longa para que um carro passasse sobre ela. Construíram-se muitas casas sobre ela e Paulo deve ter descendido de uma delas.

    Por que razão menciona Paulo este incidente tão direta e definidamente? O mais provável é que o tenha feito porque lhe causava rancor. Paulo era o tipo de homem que consideraria essa saída clandestina de Damasco como pior que os açoites. Deve ter odiado com todo seu grande coração o ter que fugir como um fugitivo durante a noite. Aquele que nunca deixou de olhar à multidão na cara deve ter sentido duramente o ter que escapar em segredo dessa maneira. Para Paulo a humilhação mais amarga era a de não olhar a seus inimigos à cara ainda que jogasse sua vida ao fazê-lo.


    Dicionário

    Bendito

    adjetivo Que foi alvo de bênçãos; abençoado, louvado.
    Que expressa generosidade ou busca sempre fazer o bem; generoso.
    Repleto de felicidade, de alegria e contentamento; feliz, oportuno: bendito dia em que te conheci!
    substantivo masculino Religião Oração que principia por esta palavra.
    [Regionalismo: Minas Gerais] Inseto que, quando em repouso, junta as patas dianteiras lembrando uma pessoa orando; louva-a-deus.
    Etimologia (origem da palavra bendito). Do latim benedictus.

    Bendito
    1) Abençoado (Gn 12:3; Is 19:25).


    2) Feliz (Jz 5:24; Lc 13:35).


    Aquele a quem se abençoou, Abençoado, Bom, Feliz.

    Cristo

    [...] o Mestre, o Modelo, o Redentor.
    Referencia: KARDEC, Allan• A prece: conforme o Evangelho segundo o Espiritismo• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    O Cristo [...] é o Redentor do mundo, mas não o único Messias de cujas obras há sido testemunha a Terra. Uma multidão de Espíritos superiores, encarnados entre nós, havia ele de ter por auxiliares na sua missão libertadora. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 24a efusão

    Cristo, pedra angular da civilização do porvir. [...]
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23

    [...] arquétipo do Amor Divino [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

    [...] modelo, paradigma de salvação.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

    [...] médium de Deus [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 8

    Cristo é o mensageiro da Eterna Beleza, gravando, ainda e sempre, poemas de alegria e paz, consolação e esperança nas páginas vivas do coração humano.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem a Hernani

    Para nós, calcetas deste mundo, Cristo é a luz Espiritual que nos desvenda a glória da vida superior e nos revela a Paternidade Divina. Em razão disso Ele foi e é a luz dos homens, que resplandece nas trevas da nossa ignorância, para que nos tornemos dignos filhos do Altíssimo.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - A criação da Terra

    O Cristo é o candeeiro de ouro puríssimo e perfeito, e esse ouro foi estendido a martelo na cruz, que se tornou o símbolo da nossa redenção. Sua luz é a vida, a alegria e a graça que nos inundam as almas. Façamos do nosso coração um tabernáculo e essa luz brilhará nele eternamente.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] Cristo é o leme nas tempestades emocionais, o ponto de segurança em toda crise da alma.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Ao encontro da paz

    [...] Cristo Jesus é e será o alfa e o ômega deste orbe que hospeda a família humana.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alfa e ômega

    Cristo é o Sol Espiritual dos nossos destinos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 1

    O Cristo, porém, é a porta da Vida Abundante.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 172

    [...] Filho de Deus e emissário da sua glória, seu maior mandamento confirma Moisés, quando recomenda o amor a Deus acima de todas as coisas, de todo o coração e entendimento, acrescentando, no mais formoso decreto divino, que nos amemos uns aos outros, como Ele próprio nos amou. [...] [...] O Cristo é vida, e a salvação que nos trouxe está na sagrada oportunidade da nossa elevação como filhos de Deus, exercendo os seus gloriosos ensinamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5

    [...] O Cristo é o amor vivo e permanente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 6

    [...] O Cristo é um roteiro para todos, constituindo-se em consolo para os que choram e orientação para as almas criteriosas, chamadas por Deus a contribuir nas santas preocupações do bem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 9

    [...] Divino Amigo de cada instante, através de seus imperecíveis ensinamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

    O Cristo é o nosso Guia Divino para a conquista santificante do Mais Além...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Definindo rumos


    Cristo V. JESUS CRISTO e MESSIAS.

    Cristo Literalmente, ungido. Palavra grega equivalente ao hebraico messias. Aparece 531 vezes no Novo Testamento, das quais 16 estão em Mateus, 7 em Marcos, 12 em Lucas e 19 em João.

    Os discípulos de Jesus reconheceram-no como tal (Mc 8:27ss.) e o mesmo aconteceu com muitos de seus contemporâneos judeus. A razão de tal comportamento provém, primeiramente, da autoconsciência de messianidade de Jesus e de tê-la transmitido às pessoas que o rodeavam.

    As fontes ressaltam igualmente que tanto as palavras de Jesus como suas ações denotam que ele tinha essa pretensão: reinterpretar a Lei (Mt 5:22.28.32.34 etc.); designar seus seguidores como os do Cristo (Mt 10:42); distinguir-se como o verdadeiro Cristo entre os falsos (Mc 13:6; Mt 24:5); aplicar a si mesmo títulos messiânicos (Mc 10:45 etc.); a insistência no cumprimento das profecias messiânicas (Lc 4:16-30; Mt 11:2-6 etc.); a entrada triunfal em Jerusalém; virar as mesas no Templo; a inauguração da Nova Aliança na Última Ceia etc.

    Não é estranho, por isso, ser executado pelos romanos por essa acusação. Deve-se ainda ressaltar que sua visão messiânica não era violenta, mas se identificava com a do Servo sofredor de Isaías 53, razão pela qual refutou outras interpretações da missão do messias (Jo 6:15), que os discípulos mais próximos apresentavam (Mt 16:21-28; Lc 22:23-30).

    O termo ficou associado de forma tão estreita ao nome de Jesus, que é usado como uma espécie de nome pessoal e daí procede o popular termo Jesus Cristo.

    J. Klausner, o. c.; D. Flusser, o. c.; O. Cullmann, Christology of the New Testament, Londres 1975; R. P. Casey, “The Earliest Christologies” no Journal of Theological Studies, 9, 1958; K. Rahner e W. Thüsing, Cristología, Madri 1975; César Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; m. Gourgues, Jesús ante su pasión y muerte, Estella 61995; E. “Cahiers Evangile”, Jesús, Estella 41993.


    (Veja o artigo principal em Jesus e Senhor). O nome “Cristo”, quando se refere a Jesus, é usado numerosas vezes no NT. O vocábulo combinado “Jesus Cristo” ocorre apenas cinco vezes nos evangelhos, mas, no restante do NT, torna-se a designação principal usada para o Filho de Deus (127 vezes). Em algumas passagens bíblicas, o termo “Cristo” indica que se tornou pouco mais do que um sobrenome para Jesus. Supor, entretanto, que este nome nunca signifique mais do que isso é perder a maior parte da mensagem do NT sobre o Filho de Deus.


    Ungido , (hebraico) – Messias.

    substantivo masculino Designação somente atribuída a Jesus que significa ungido, consagrado; deve-se usar com as iniciais maiúsculas.
    Por Extensão A representação de Jesus Cristo na cruz, crucificado.
    Uso Informal. Quem sofre muitas injustiças ou maus-tratos.
    Antes de Cristo. a.C. Designação do que ocorreu antes da era cristã.
    Depois de Cristo. d.C. Designação do que ocorreu após a era cristã.
    Ser o cristo. Uso Popular. Sofrer com os erros de outra pessoa: sempre fui o cristo lá de casa!
    Etimologia (origem da palavra cristo). Do grego khristós.é.on.

    Deus

    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.

    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.

    Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.


    i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
    (a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn 20:13 – 1 Sm 4.8).
    (b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn 14:18) – El-Shaddai, ‘o Deus Todo-poderoso’ (Gn 17:1) – e entra na composição de muitos vocábulos hebraicos (por exemplo Eliabe, Micael).
    (c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
    (d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
    (e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is 30:11) merece ser aqui mencionado, porque ele nos manifesta o alto ensino moral dos profetas, fazendo ver aos israelitas que o Senhor, a Quem eles adoravam, estava muito afastado dos ordinários caminhos do homem, e portanto era necessário que o Seu povo fosse como Ele, odiando o pecado. É sob este título que o Senhor é reconhecido como uma pedra de toque não só da pureza cerimonial, mas também da pureza ética.
    (f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt 32:6os 11:1 – *veja Êx 4:22). De um modo semelhante é Ele chamado o Pai da geração davídica de reis, porque Ele a escolheu e a tornou suprema (2 Sm 7.14 – Sl 2:7-12 – 89.27). Mais tarde se diz que Deus Se compadece dos que o temem (isto refere-se particularmente aos israelitas e aos que aceitam a religião de israel), como um pai se compadece dos seus filhos (Sl 103:13Mt 3:17).
    ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
    (a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
    (b): Deus é um, e único (Dt 6:4, doutrina inteiramente aceita por Jesus Cristo, Mc 12:29). Porquanto se houvesse mais que uma Divindade, haveria, de certo, conflito entre esses seres todo-onipotentes. Por isso, contrariamente ao dualismo de Zoroastro, segundo o qual há dois seres supremos, um bom e outro mau, a Bíblia ensina que Deus tem a autoridade suprema mesmo sobre o mal (is 45:6-7). Este fato fundamental da Unidade de Deus não está em contradição com a doutrina cristã da Trindade, antes pelo contrário, a salvaguarda.
    (c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn 1:1At 17:24Ap 4:11 – e semelhantemente Jo 1:3 – Col 1.16, onde o imediato Agente é a Segunda Pessoa da Trindade). Todos os dias estamos aprendendo, com clareza de percepção, que a matéria não é coisa morta e sem movimento, que as próprias pedras tremem pela sua energia, sustentando a sua coesão pelas formidáveis e ativas forças que sem interrupção nelas operam. o nosso conhecimento, cada vez mais aperfeiçoado, sobre os métodos de Deus na Criação, leva-nos a um louvor cada vez mais elevado.
    (d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
    (1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is 40:22 – 42.5 – 1 Tm 6.16).
    (2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At 17:28 – *veja também Jo 1:3-4) – e Ele em nós está pelo simples fato de que sendo Espírito (Jo 4:24) é dotado de onipresença.
    iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo 4:24). (*veja Altar, Baal, igreja, Eloí, Espírito Santo, Jewá, Jesus Cristo, Senhor, Senhor dos Exércitos, Tabernáculo, Templo, Trindade, Adoração.)

    Introdução

    (O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.

    Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).

    As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co 13:12).

    A existência do único Deus

    A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl 14:1-53.1; veja O tolo e o sábio). A existência de Deus é freqüentemente afirmada nos contextos que advertem contra a idolatria. Sempre é dada uma ênfase especial ao fato de que somente o Senhor é Deus e não existe nenhum outro. Deuteronômio 6:4 declara: “Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor”. Deuteronômio 32:39 diz: “Vede agora que Eu sou, Eu somente, e não há outro Deus além de mim. Eu causo a morte, e restituo a vida; eu firo, e eu saro, e não há quem possa livrar das minhas mãos”. Por essa razão, a idolatria é considerada um grande pecado (cf. 1 Co 8.4). Envolver-se com ela é viver e acreditar na mentira, numa rejeição direta da revelação do único Deus verdadeiro. Esperava-se que o povo de Israel testemunhasse para as nações ao redor que existia apenas um único Senhor e que não havia nenhum outro deus. Isso seria visto especialmente no poder de Deus para proporcionar a eles os meios para vencerem as batalhas contra inimigos mais fortes, no tempo de paz, na extensão das fronteiras (contra o poder de outros assim chamados deuses) e em sua justiça e juízo sobre todos os que se desviavam dele, ou rejeitavam seus caminhos ou seu povo. As nações ao redor precisavam aprender com Israel que os seus deuses eram falsos e que na verdade adoravam demônios (1Co 10:20).

    Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo 90:2 diz: “Antes que os montes nascessem, ou que formasses a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”. Em Isaías, lemos: “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus” (Is 44:6). “Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus. Eu te fortalecerei, ainda que não me conheças” (Is 45:5; veja também 45.21; etc.). Jeremias disse: “Mas o Senhor Deus é o verdadeiro Deus; ele mesmo é o Deus vivo, o Rei eterno. Do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação” (Jr 10:10).

    No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo 1:14). Paulo argumentou em sua pregação para os atenienses: “Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (At 17:28). O apóstolo fez um apelo aos habitantes de Listra, a fim de que reconhecessem a existência do único Deus verdadeiro, pois “não deixou de dar testemunho de si mesmo. Ele mostrou misericórdia, dando-vos chuvas dos céus, e colheita em sua própria estação, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações” (At 14:17). Em Romanos 1:19-20, há o pressuposto de que mesmo os que são maus e rejeitam a Deus podem ser considerados em débito, “visto que o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas, de modo que eles são inescusáveis”.

    Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses 1:17 descreve a preexistência de Cristo como “a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl 1:15). Tanto Deus, o Pai, como Jesus são considerados eternos em sua existência: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso” (Ap 1:8-11.15, 17; 2 Pe 3.8). Hebreus 13:8 também fala de Jesus: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje, e eternamente”.

    O Deus criador

    A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm 4:17; Hb 11:3). A Bíblia não admite a ideia do nada existindo lado a lado com o Senhor através da eternidade. Não há ensino, por exemplo, de que a matéria sempre existiu, ou que o mal sempre permaneceu como uma alternativa ao lado de Deus. O Todo-poderoso sempre existiu e sempre existirá; Ele é o Criador. O que existe traz outras coisas à existência. O racionalismo pode argumentar que, se algo existe, deve ter o poder da auto-existência dentro de si. A Bíblia mostra que o ser que auto-existe é Deus e somente Ele é o Senhor. Porque Deus existe, a vida veio à existência e surgiu a criação. No Senhor há vida e luz. Somente Ele tem a vida em si mesmo e habita na luz e na glória eternamente.

    O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis 1:2 descrevem a Palavra de Deus que traz tudo o que conhecemos à existência. Esses capítulos demonstram claramente que o Senhor já existia antes da criação e foi por meio de sua palavra e seu poder que o mundo veio à existência. Também revelam que Deus não iniciou simplesmente o processo e o concluiu, ou ainda não o concluiu, com o que conhecemos neste mundo hoje. Ele interferiu ativamente, várias vezes, para criar a luz, o sol, a lua, a água, a vegetação, os peixes, os mamíferos, os pássaros e a humanidade. Em Gênesis 1, essa obra ativa de Deus durante todo o período da criação pode ser notada nas duas frases: “E disse Deus: Haja...” e “E viu Deus que isso era bom”. Em Gênesis 2, a obra e as palavras do “Senhor Deus” são mencionadas repetidamente. O Salmo 33:4-9 personaliza a “palavra de Deus” como a que criou e “é reta e verdadeira; todas as suas obras são fiéis... Pela palavra do Senhor foram feitos os céus... Tema toda a terra ao Senhor... Pois ele falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu”. Jeremias afirma: “Pois ele (o Senhor) é o criador de todas as coisas, e Israel é a tribo da sua herança; Senhor dos Exércitos é o seu nome” (Jr 10:16-51.19; veja também 26:7; Sl 102:25-104.24; Ne 9:6; etc.).

    No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb 11:3). Louvor e adoração são devidos a Deus, o Pai, e a Jesus, a Palavra de Deus, pela criação e pelo seu contínuo sustento de todas as coisas criadas. Desde que a criação deriva sua vida e existência do próprio Deus, se o Senhor não a sustentasse, ela deixaria de existir (Ap 4:11; Jo 1:1-3; 1 Co 8.6; Cl 1:16-17; Hb 1:2-2 Pe 3.5; etc.).

    Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos 1:1-36 oferece a resposta adequada do crente na presença do Deus criador, sustentador e que existe por si: “Porque dele e por ele e para ele são todas as coisas. Glória, pois, a ele eternamente. Amém” (v.36).

    O Deus pessoal

    O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo 147:10-11 dá alguns sentimentos de Deus, como um ser pessoal: “Não se deleita na força do cavalo, nem se compraz na agilidade do homem. O Senhor se agrada dos que o temem, e dos que esperam no seu constante amor” (veja também Sl 94:9-10). Efésios 1:9-11 mostra como a vontade e os propósitos de Deus são especialmente colocados à disposição dos que Ele “escolheu”, aos quais ele “ama”. O Senhor é aquele que conhece seu povo (1Co 8:3) e pode ser chamado de “Pai” pelos que vivem por ele (v.6). A revelação de Deus em Jesus novamente mostra como Ele é um Deus “pessoal”, tanto no relacionamento de Cristo e do Pai (como o Filho faz a vontade do Pai e fala as suas palavras), como na maneira pela qual o Pai mostrou seu amor pelo mundo, quando deu “o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16-14:15-31; 15.9,10; etc.).

    O Deus providencial

    Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.

    Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn 8:22). Por outro lado, o Senhor mantém tal controle sobre a criação que pode suspender a colheita dos que vivem no pecado ou se rebelam contra Ele (Is 5:10). Nos dias do rei Acabe, de Israel, Deus suspendeu a chuva e o orvalho, por meio de “sua palavra”, como castigo sobre o monarca e o povo (1Rs 17:1). A fome foi extremamente severa, mas a providência particular e amorosa do Senhor por seu povo fez com que suprisse as necessidades do profeta Elias de maneira miraculosa (1Rs 17:18).

    A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8:28). Aqui vemos que não somente o cuidado soberano do Senhor sempre é feito segundo a sua vontade e seu propósito, mas também que esse desejo preocupa-se especialmente com seu povo, mediante o cuidado e a proteção. O poder de Deus é tão grande que em “todas as coisas” Ele trabalha para atingir seus fins. Tal entendimento da providência do Senhor leva à conclusão inevitável de que mesmo o que começou por meio do mal, ou emanado de nossos próprios desejos pecaminosos, pode ser revertido por Deus, enquanto Ele trabalha incessantemente para completar e realizar sua vontade. Essa fé e confiança no cuidado providencial do Senhor não eram conceitos novos nos dias de Paulo. Quando José foi capturado por seus irmãos e vendido como escravo para o Egito, não foi o acaso que finalmente o levou a ser governador egípcio, num momento em que o povo de Deus precisava ser preservado da fome terrível. Tudo foi parte da vontade do Senhor. Posteriormente, ao discutir o assunto com seus irmãos amedrontados, José disse: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim, porém Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida” (Gn 50:20). O cuidado providencial de Deus por Jó, quando Satanás desejava atacá-lo e destruí-lo, também é uma prova do poder soberano do Senhor, mesmo sobre o mundo dos espíritos, inclusive Satanás (1:2). Deus até mesmo controlou as ações do rei da Pérsia em favor de seu povo (Is 44:28-45:1-7).

    Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At 2:23-24). Esse desejo de Deus foi realizado “segundo as Escrituras”. Certamente o Senhor freqüentemente é visto agindo de maneira providencial e com poder soberano, de acordo com sua Palavra (Rm 5:6-1 Co 15.3; 2 Co 5.15).

    A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo 17:11-12, 24; Ef 1:3-14; Cl 1:12-14; etc.). A reflexão sobre a soberania do Senhor sobre tudo, seu poder total de realizar o que sua vontade determina, sua providência na natureza, na humanidade de modo geral e especialmente em relações aos redimidos, nos leva novamente a louvá-lo e bendizê-lo (Sl 13:9-13-16; 145.1, 13 16:1 Pe 5.7; Sl 103).

    O Deus justo

    A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.

    O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl 7:9-11). “Responde-me quando clamo, ó Deus da minha retidão. Na angústia dá-me alívio; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração” (Sl 4:1-129.4; 2 Ts 1.6). É mediante sua justiça que Deus mostra misericórdia ao seu povo (Sl 116:4-6; 37.39).

    Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel 18:25 (também
    v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.

    Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm 7:12). Deuteronômio 32:4 resume a justiça do Senhor desta maneira: “Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, e todos os seus caminhos são justiça. Deus é a verdade, e não há nele injustiça. Ele é justo e reto”.

    Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn 9:14; veja também Ed 9:15).

    Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr 23:5; Is 9:7-11.4; etc. veja Lc 1:75; At 22:14). Paulo falou sobre a obra de Cristo em termos da revelação da justiça de Deus. Na morte de Jesus, pode-se ver o juízo do Senhor sobre o pecado e a manifestação de seu amor e misericórdia sobre os que são perdoados. Deus não comprometeu nem sua justiça que exige a morte pelo pecado, nem sua aliança de amor para com o seu povo, que promete perdão e misericórdia. Desta maneira, o Senhor permanece justo e íntegro na salvação (Rm 1:17-2.5,6; 3.5, 20-26; etc.).

    Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap 15:3-16.7).

    O Deus amoroso

    É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm 10:12-1 Cr 19.13; Sl 119:68), porém, mais do que isso, ele é bom. Em outras palavras, a bondade é tão parte dele e de seu ser que o salmista disse: “Pois o teu nome é bom” (Sl 52:9-54.6; este vocábulo “nome” refere-se a todo o caráter do próprio Deus). Jesus disse: “Ninguém há bom, senão um, que é Deus” (Lc 18:19). Assim, se alguém deseja saber o que significa bondade e amor, deve olhar para o Senhor. I João 4:8-16 diz: “ Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor... E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor. Quem está em amor está em Deus, e Deus nele”.

    Deus é a fonte da bondade. Tiago 1:17 diz: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito é do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação”. O texto não só mostra que o Senhor é a fonte daquilo que é bom, como ensina que Deus é sempre bom. Não existe um lado “sombrio” no Senhor, nenhuma base para a visão oriental de que o bem e o mal existem lado a lado, e juntos formam algo chamado “deus”.

    A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl 33:5; Mt 5:45; At 17:25). Sua bondade, entretanto, é mais evidente em seu amor e fidelidade para com seu povo, a quem Ele protege, cuida e livra do juízo. Seu amor fiel por seu povo às vezes é chamado de “aliança de amor” ou “amor fiel”, pois Deus prometeu amar seu povo para sempre. Os israelitas repetidamente louvavam ao Senhor por seu amor eterno, extraordinário e não merecido, demonstrado através de toda a história de Israel (1Cr 16:34-2 Cr 5.13 7:3; Ed 3:11; Sl 118:1-29; Jr 33:11). É digno de nota como os vocábulos “bom” e “amor” aparecem juntos de maneira tão frequente, quando aplicados a Deus.

    Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm 3:25). O seu povo o louva acima de tudo pelo amor demonstrado em sua misericórdia e perdão dos pecados. Foi para a bondade do Senhor que o rei Ezequias apelou, quando pediu perdão pelo povo de Israel, que adorava a Deus sem ter passado pelo ritual da purificação. “Ezequias, porém, orou por eles, dizendo: O Senhor, que é bom, perdoe a todo aquele que dispôs o coração para buscar o Senhor...” (2Cr 30:18; Nm 14:19). O próprio Deus, ao falar por meio do profeta Oséias, adverte, a respeito da contínua rebelião do povo: “eu não tornarei mais a compadecer-me da casa de Israel, mas tudo lhe tirarei” (Os 1:6).

    A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João 3:16, expresse o sentimento desse dom de Deus: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. O dom é ainda mais extraordinário, pois “Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8; Tt 3:4-1 Jo 3:16). O povo de Deus sabe que não merece este sacrifício. A natureza do amor divino, dado a pessoas que não são merecedoras, freqüentemente é expressa por meio do vocábulo “graça”.

    O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm 5:5). Eles também experimentam o amor divino em seu cuidado providencial. Isso pode significar que o amor será em forma de disciplina (Ap 3:19), mas também representa o fato de que “todas as coisas” cooperam para o bem do povo de Deus, dos que são chamados segundo o seu propósito. Nada poderá separá-los do amor de Deus e de Cristo (Rm 8:28-35, 39; veja a seção anterior “O Deus providencial”). Ao meditar sobre sua graça a favor de todos, para os levar à salvação, eles o louvam pela maneira como os escolheu e os predestinou para serem filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito da sua vontade (Ef 1:4-6; 1 Jo 3:1). Essa grande obra de salvação é feita “segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo” (v. 9).

    “Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef 2:4-5). O problema é como uma mente humana pode assimilar a profundidade desse amor, pois “excede todo o entendimento” (Ef 3:18-19).

    O Deus salvador

    O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is 45:21-43.11). Às vezes, o povo de Israel voltava-se para outras nações em busca de proteção e salvação; essa atitude, entretanto, invariavelmente falhava, ao passo que o Senhor ensinava que somente Ele era o Salvador (Dt 32:15-24; 1 Cr 16:34-36; Is 17:10).

    A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is 19:20-43.3; 45.15). Os homens e mulheres fiéis, mencionados no AT, todos conheceram a atividade salvadora e libertadora de Deus, tanto nas batalhas como no perdão dos pecados. O êxodo do Egito tornou-se o grande evento na história de Israel, que ofereceu às gerações futuras um memorial e uma ilustração da salvação e redenção operadas pelo Senhor. Deus redimiu seu povo do Egito porque o amava: “Mas porque o Senhor vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte, e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito” (Dt 7:8).

    Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx 6:6; Dt 9:26; Sl 106:10). A libertação do Egito, porém, proporcionou também uma advertência, que mostra os acontecimentos no deserto para os que “esqueceram seu Deus”: “Pondo-os ele à morte, então o procuravam; voltavam, e de madrugada buscavam a Deus. Lembravam-se de que Deus era a sua rocha, de que o Deus Altíssimo era o seu Redentor” (Sl 78:34-35; veja também 1 Cr 10:1-12). O próprio Deus mostrou a sua obra salvadora, ao levá-los do Egito para Canaã, e esperava fidelidade e serviço do seu povo redimido (Dt 13:5-15.15; 24.18; Os 13:4).

    Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt 21:8; Sl 31:5-34.22; 44.26; Is 54:5-59.20).

    Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is 59:20). Isaías olhava adiante, para o dia do advento do Messias, quando o povo o louvaria: “Graças te dou, ó Senhor. Ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolaste. Certamente Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei. O Senhor Deus é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação. Vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação” (Is 12:1-3; veja Jr 23:6; Zc 9:9).

    Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21; Lc 1:46-47, 68-75; 2.11, 30-32, 38; etc.).

    O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc 3:6-19.9,10; At 4:12; Hb 2:10). De fato, os vocábulos “salvar” e “salvação” referem-se a toda a obra salvadora de Cristo, desde sua encarnação, morte e ressurreição, até sua glorificação. Sua obra salvadora é considerada como um acontecimento realizado em três tempos: passado (na cruz, quando os crentes foram “justificados”; Rm 5:1-8.24; Ef 2:8-2 Tm 1.9); presente (com a operação progressiva do Espírito Santo na vida do crente, no processo de santificação, 1 Co 1.18; 2 Co 2,15) e futuro (no dia do julgamento, quando os crentes serão salvos da justa ira de Deus e serão glorificados; Rm 5:9-10).

    A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    O Deus Pai

    Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt 32:18) — o que dificilmente seria considerada como uma ação masculina! A paternidade humana deriva de Deus e não vice-versa. Chamar Deus de “Pai” sem dúvida é correto do ponto de vista bíblico e, devidamente entendido, tem muito a dizer para corrigir os muitos abusos que são presenciados atualmente, cometidos pelos pais humanos.

    Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml 2:10; At 17:28-29; Hb 12:9). Segundo, a paternidade de Deus sobre Israel é mencionada ou subentendida. Como Pai, o Senhor tem o direito de ser obedecido. Deuteronômio 3:2-6 dá alguma indicação desse relacionamento: “Corromperam-se conta ele; já não são seus filhos, e isso é a sua mancha, geração perversa e depravada é. É assim que recompensas ao Senhor, povo louco e ignorante? Não é ele teu Pai, que te adquiriu, que te fez e te estabeleceu?” É o relacionamento pactual com seu povo que está especialmente em destaque aqui. O Senhor toma (cria) Israel, ao fazer dele o seu povo peculiar e ao adotá-lo amorosamente como pai, na esperança de receber de volta amor e obediência (Ml 1:6). Deus adverte Israel de que será rejeitado, se porventura desprezar seu Pai (v. 18). Assim, Israel é o seu “filho primogênito” e, se obedecer, receberá a proteção do Senhor. Por exemplo, Deus exige de Faraó: “Israel é meu filho, meu primogênito. Deixa ir o meu filho” (Êx 4:22-23; Os 11:1).

    O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías 1:2: “Criei filhos, e os engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim”. Tanto este profeta como Jeremias, entretanto, olham para o futuro, para um tempo em que o Senhor será o Pai de um filho que corresponde. Deus então mostrará a Israel seu cuidado e seu amor: “Guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho reto em que não tropeçarão, porque sou um pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito” (Jr 31:9). Um filho humilde admitirá que o Pai tem direitos: “Mas agora, ó Senhor, tu és o nosso Pai. Nós somos o barro, tu és o nosso oleiro; somos todos obra das tuas mãos. Não te enfureças tanto, ó Senhor, nem perpetuamente te lembres da iniqüidade. Olha, nós te pedimos, todos nós somos o teu povo” (Is 64:8-9; veja também 45.10,11; 63.16). Como Pai e Deus da Aliança, quando seu filho chamar, ele responderá: “Ele me invocará, dizendo: Tu és meu pai, meu Deus, a rocha da minha salvação... O meu amor lhe manterei para sempre, e a minha aliança lhe será firme” (Sl 89:26-28).

    Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo 2:7 diz: “Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei” (veja também Sl 89:26-27). Posteriormente, essas passagens sobre o filho assumiram um significado messiânico, quando as pessoas olhavam para o futuro, para o advento do rei ungido da linhagem de Davi. De fato, mais tarde foram aplicadas a Jesus Cristo (At 13:33; Hb 1:5).

    Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc 1:35), mas essa não é a única origem. O Pai anuncia claramente a condição de Jesus, em seu batismo: “Então ouviu-se esta voz dos céus: Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo” (Mc 1:11). Isso, porém, serviu apenas para confirmar publicamente o que já era verdade. De fato, o NT indica uma comunhão permanente entre o Deus Pai, como “pai”; e o Deus Filho, como “filho”. Esse relacionamento eterno é indicado em João 1:18: “Ninguém nunca viu a Deus, mas o Deus unigênito, que está ao lado do Pai, é quem o revelou”. Em João 17 Jesus dirige-se a Deus como “Pai” e olha para o futuro, quando receberá novamente “a glória que me deste, porque me amaste antes da criação do mundo” (vv. 24,25; 1 Jo 4:9).

    O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo 14:6). Isso também aponta o caminho para a filiação a Deus para todos os cristãos.

    Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm 8:23; Ef 1:5), mediante a qual podem utilizar o nome mais pessoal de “Aba” (Papai), ao dirigir-se a Deus (Rm 8:14-17; Gl 4:6). É importante notar que em ambos os textos a “filiação” também está intimamente ligada à herança. Assim como Jesus, o Filho, é herdeiro da glória de Deus, Paulo diz que os filhos adotados são “co-herdeiros de Cristo, se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados” (Rm 8:17). É possível para todo o que crê em Cristo conhecer o Pai (Gl 3:26), pois Jesus lhes revela (Jo 14:6-9). Cristo mostrou o Pai ao mundo: “Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo. Antes, é o Pai que está em mim quem faz as obras” (v.10).

    Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo 3:1-2).

    Os nomes de Deus

    Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
    O Nome. Quando Gênesis 4:26 diz: “Foi nesse tempo que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”, não quer dizer simplesmente que as pessoas aprenderam a usar o nome “Senhor”. O texto indica que elas começaram a adorar ao Senhor por tudo o que Ele é. Quando a Lei diz: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, pois o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Êx 20:7), claramente tem em mente mais do que as ocasionais expressões irreverentes (embora, é claro, sua proibição esteja incluída no mandamento). A lei afirma que o próprio Senhor não deve ser considerado com desdém. Não pode ser tratado da mesma maneira que os ídolos pagãos, mencionados no mandamento anterior. Jamais deve ser invocado como um poder mágico ou ser referido numa adoração que não é centralizada exclusivamente nele.

    Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo 23:20, o “Nome” de Deus está presente no anjo enviado para liderar o povo de Israel. Também é correto concluir que tal ser trata-se de uma “teofania”, por meio da qual o Senhor de alguma maneira era experimentado ou visto na presença do anjo (veja Teofanias).

    Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs 5:11; Sl 17:7; Jl 2:32; Sf 3:9).

    Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt 18:17-22; 21.5; 1 Sm 17.45; 1 Rs 18.24; etc.). Quando os israelitas desejavam afirmar a presença de Deus com a Arca da Aliança, faziam isso mediante a invocação do “Nome do Senhor dos Exércitos” (2Sm 6:2). Salomão falava em construir um Templo “ao nome do Senhor” (1Rs 8:20). Dessa maneira, o nome é um meio de descrever a plenitude, a transcendência e a presença do próprio Deus.

    É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel 2:32 com Atos 2:21; Romanos 10:13). Assim como a autoridade e o poder de Deus são vistos em seu “nome”, o mesmo acontece com Jesus. É “no nome de Jesus” que as pessoas são desafiadas ao arrependimento, batismo e a receber perdão. A fé precisa ser “no nome de Jesus” (At 2:38-3.16; 9.21). É “no nome de Jesus” que os apóstolos curavam e a Igreja orava (At 3:6; Tg 5:14).

    Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
    El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn 33:20). Nas Escrituras, Ele é o “Deus do céu e da terra” (Gn 24:3); “o Deus de Abraão, Isaque e Jacó”; o “Deus dos hebreus” (Êx 3:18); o “Deus dos deuses”; “Deus da verdade” (Sl 31:5) e, é claro, “Deus da glória” (Sl 29:3).

    A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm 23:19).

    O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn 17:1; Êx 6:3. Para mais detalhes, veja a seção “O Deus de Abraão”, no artigo sobre Abraão); “El Elyom” (Deus Altíssimo; Dt 32:8; Dn 7:18-22; etc.); “El Betel” (Deus de Betel; Gn 35:7); e “El Olam” (Deus Eterno; Gn 21:33; veja também Sl 90:2).
    Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx 6:3). Sem dúvida, os seguidores fiéis do Senhor já o conheciam por este nome antes da revelação da sarça ardente, mas com Moisés há mais revelações da fidelidade de Yahweh à aliança e de sua comunhão íntima com seu povo. O nome em si é derivado do verbo hebraico “ser”. Moisés imaginou pessoas que lhe perguntariam pelo nome do Deus que lhe apareceu, quando voltasse para seu povo. O Senhor lhe respondeu: “EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós” (Êx 3:14; veja
    v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.

    Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
    Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm 7:28; Is 28:16-56.8; etc.).
    Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt 32:4-15, 18; 2 Sm 22.3, 47; Sl 62:7; Hc 1:12; etc.).
    Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes 6:24 diz que “o Senhor é paz”. Outros textos falam sobre Deus como “o Santo” ou “o Santo de Israel”, a fim de estabelecer um elo no AT entre a sua santidade e a necessidade de que o seu povo seja santo (6:10; Pv 9:10; Is 12:6). Deus também é conhecido como o “Rei” (veja Rei), o “Senhor Todo-poderoso”, “o Senhor é minha Bandeira”, entre outros.
    Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.


    A Trindade

    O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt 6:4). Embora o termo “trindade” não seja mencionado nas Escrituras, os cristãos sempre creram que somente ele pode fazer justiça à revelação bíblica da “plenitude” de Deus. Começando com o AT, os cristãos apontam indicações que pressagiam um ensino mais detalhado no NT. Muitas passagens conduzem para a pluralidade relacionada com o que é o “único Deus”. Muitos textos sugerem uma identificação do Messias que virá com o próprio Deus. Ele será chamado de Deus Poderoso, governará em completa soberania e será eterno — atributos divinos (Is 9:6-7; Sl 2; etc.). Mas indicações também estão presentes na compreensão da própria criação, no AT. Embora algumas pessoas neguem seu significado, é interessante notar que o Senhor refere-se a si mesmo com o termo plural “elohim” em certas passagens. Em Gênesis 1, é Deus quem cria, por meio de sua Palavra e pelo seu Espírito (Gn 1:1-3). Às vezes essa referência no plural parece ainda mais notável, feita de forma explícita com o uso de verbos e pronomes nas pessoas do plural; por exemplo, “Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem...” (Gn 1:26-3.22; 11.7; Is 6:8). Existe também uma personalização da “Palavra de Deus” que criou os céus (Sl 33:6). Algo semelhante ocorre em Provérbios 8, onde a sabedoria do Senhor é personalizada como o próprio Deus que opera no mundo, concede vida e envolve-se com a própria criação (principalmente Pv 8:12-21).

    Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx 3:2-6; veja também Anjo do Senhor). Em Isaías 63:1014, o Espírito Santo é identificado como Agente de Deus. Esse tipo de evidência espera por sua interpretação mais completa no NT (veja também Teofanias).

    No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt 9:2-6). João 8 é especialmente esclarecedor sobre essa questão e traz uma série de declarações feitas por Jesus. Sua alegação de pertencer a Deus e ser enviado por Ele (vv. 14, 23), de partir para um lugar desconhecido dos líderes religiosos (v. 14), intimamente combinada com o uso da expressão “Eu Sou” e sua declaração de ter existido antes de Abraão (vv. 24, 28, 58, etc.), tudo isso ocasionou uma acusação de blasfêmia e a tentativa de apedrejamento — a punição para aquela transgressão (v. 59). Jesus aceitou a confissão de Pedro de que Ele era o Cristo (Mc 8:29-30) e alegou ter “todo” poder e autoridade antes de fazer uma das principais declarações trinitárias da Bíblia: “Ide... batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28:18).

    Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João 1:1-14 fala de Cristo como preexistente. Romanos 9:5 geralmente é destacado por alguns teólogos, mas provavelmente a leitura deveria ser essa: “Cristo, que é Deus sobre todos, seja louvado...” (veja também Cl 2:9; Hb 1:9-10; etc.). O Espírito Santo também é visto como Deus (veja At 5:3-4; Jo 15:26; Mc 3:29-2 Co 3.17; etc.).

    São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos 1:0-13, onde a confissão da fé em Cristo é provada como confissão de fé em Deus, por uma referência que aponta para o AT e menciona Yahweh. Vários textos merecem um exame cuidadoso, pois trazem o entendimento do AT sobre Yahweh ou aplicam declarações concernentes a Yahweh, no AT, e a Jesus, no NT. Por exemplo, veja João 1:2-41 (cf. Is 6:10); Atos 2:34-36; I Coríntios 1:30-31; 12.3; Filipenses 2:9-11 (cf. Is 45:23), etc.

    Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt 3:13-17). O mencionado em Mateus 28:19 é em nome das três pessoas da Trindade. Jesus referiu-se ao Espírito Santo como “outro Consolador”. Assim como o Pai enviou Cristo, Ele mandaria o Espírito Santo (Jo 14:15-23). Veja também a obra do Pai, do Filho e do Espírito Santo na vida do crente (Ef 3:14-19).

    As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.

    Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).

    Conclusão

    O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    P.D.G.


    Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]

    O nome mais geral da Divindade (Gn 1:1; Jo 1:1). Deus é o Ser Supremo, único, infinito, criador e sustentador do universo. É espírito pessoal e subsiste em três pessoas ou distinções: Pai, Filho e Espírito Santo (v. TRINDADE). É santo, justo, amoroso e perdoador dos que se arrependem. O ateu diz que Deus não existe; o agnóstico diz que não podemos saber se Deus existe ou não; o crente sabe que Deus existe e afirma: “... nele vivemos, nos movemos e existimos” (At 17:28).

    ==========================

    NOMES DE DEUS

    Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:


    1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn 2:4);


    2) DEUS (Gn 1:1);


    3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr 33:11);


    4) Pai (Is 63:16; Mt 6:8-9);


    5) SENHOR (propriamente dito - Sl 114:7);


    6) SANTO de ISRAEL (Is 1:4);


    7) ALTÍSSIMO (Gn 14:18);


    8) Todo-poderoso (Gn 49:25; 2Co 6:18);


    9) Deus Vivo (Os 1:10; 1Ts 1:9);


    10) Rei (Sl 24; 1Tm 6:15);


    11) Rocha (Dt 32:18; Is 30:29);


    12) REDENTOR (19:25);


    13) SALVADOR (Sl 106:21; Lc 1:47);


    14) Juiz (Gn 18:25; 2Tm 4:8);


    15) O Poderoso (Gn 49:24, RA; RC, Valente);


    16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap 22:13);


    17) ETERNO DEUS (Is 40:28);


    18) Pastor (Gn 49:24);


    19) ANCIÃO DE DIAS (Dn 7:9);


    20) O Deus de BETEL (Gn 31:13);


    21) O Deus Que Vê (Gn 16:13).


    Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is 43:10-11). Tudo criou sem ajuda nem presença de ninguém (Is 44:24; 45,12). É o primeiro e o último (Is 44:6), clemente e misericordioso (Sl 111:4), o que cuida dos oprimidos (Sl 113:7), o que cura todas as dores e perdoa todas as iniqüidades (Sl 103:3).

    Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx 19:20) e que estabeleceu uma Aliança Eterna com Israel como povo seu. Ele que falou através dos profetas, ele que não pode ser representado por nenhum tipo de imagem, desenho ou pintura (Ex 20:4ss.) etc.

    Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn 12:2).

    Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc 12:29ss.), é o Deus dos patriarcas (Mt 22:32), é o único que pode receber culto e serviço (Mt 6:24; Lc 4:8). Para ele tudo é possível (Mt 19:26; Lc 1:37). Ainda que faça brilhar o sol sobre justos e injustos (Mt 5:45), só é Pai daqueles que recebem Jesus (Jo 1:12). Essa relação de paternidade entre Deus e os seguidores de Jesus explica por que ele é tratado como Pai (Mt 11:25ss.; Mc 14:36; Lc 23:34.46; Jo 11:41; 17, 1.5.11). A ele se deve dirigir no oculto do coração e sem usar contínuas repetições como os pagãos (Mt 6:4.
    18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt 6:26-32; 10,29-31; Lc 15). E podemos então chegar a conhecê-lo porque se nos revelou em Jesus (Jo 1:18).

    Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is 9:5-6); Deus se expressa em termos plurais (Gn 1:26-27; Is 6:8); o malak YHVH ou o anjo de YHVH não é senão o próprio YHVH (Jz 13:20-22) etc, expressões que foram interpretadas como sinais da revelação da Trindade.

    Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo 1:1; 20-28 etc.); afirma-se que o Filho de Deus é igual a Deus (Jo 5:18); ressalta-se que era adorado pelos primeiros cristãos (Mt 28:19-20 etc.), recebe a designação de “Verbo”, termo procedente dos targuns aramaicos para referir-se ao próprio YHVH (Jo 1:1) etc.

    Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.

    Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc 10:21-22, assim como as de auto-identificação que Jesus atribui a si, como a Jokmah hipostática dos Provérbios (Lc 7:35; 11,49-51) e como o “Kyrios” (Senhor) do Antigo Testamento (Lc 12:35-38; 12,43ss.). Essas passagens de fato fazem parte da fonte Q, o que indica sua antigüidade.

    m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...


    E

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    Jesus

    Não há dúvida de que Jesus é o mensageiro divino enviado aos homens J J para ensinar-lhes a verdade, e, por ela, o caminho da salvação [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10, it• 18

    [...] Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 2

    [...] o pão de Deus é aquele que desceu do Céu e que dá vida ao mundo. [...] Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome e aquele que em mim crê não terá sede. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 50

    [...] o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 625

    [...] é filho de Deus, como todas as criaturas [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, O filho de Deus e o filho do homem

    Jesus foi um Revelador de primeira plana, não porque haja trazido ao mundo, pela primeira vez, uma parcela da Verdade Suprema, mas pela forma de revestir essa Verdade, colocando-a ao alcance de todas as almas, e por ser também um dos mais excelsos Espíritos, para não dizer o primeiro em elevação e perfeição, de quantos têm descido à Terra, cujo governador supremo é Ele.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pról•

    Jesus Cristo é a paz – é a mansidão – é a justiça – é o amor – é a doçura – é a tolerância – é o perdão – é a luz – é a liberdade – é a palavra de Deus – é o sacrifício pelos outros [...].
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8

    Jesus é o ser mais puro que até hoje se manifestou na Terra. Jesus não é Deus. Jesus foi um agênere.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71

    Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.
    Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24

    Jesus é o protótipo da bondade e da sabedoria conjugadas e desenvolvidas em grau máximo. [...]
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

    Jesus Cristo é o Príncipe da Paz.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os pacificadores•••

    [...] conquanto não seja Deus, e sim um Espírito sublimado, Jesus Cristo é o governador de nosso planeta, a cujos destinos preside desde a sua formação. Tudo (na Terra) foi feito por Ele, e, nada do que tem sido feito, foi feito sem Ele diz-nos João 3:1.[...] autêntico Redentor da Huma-nidade.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 1

    Jesus, pois, é um desses Espíritos diretores e protetores de mundos, e a missão de dirigir a nossa Terra, com o concurso de outros Espíritos subordinados em pureza à sua pureza por excelência, lhe foi outorgada, como um prêmio à sua perfeição imaculada, em épocas que se perdem nas eternidades do passado. [...]
    Referencia: CIRNE, Leopoldo• A personalidade de Jesus• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jesus nos Evangelhos

    [...] espírito poderoso, divino missionário, médium inspirado. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    J [...] é, positivamente, a pedra angular do Cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    [...] era um divino missionário, dotado de poderosas faculdades, um médium incomparável. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

    [...] Espírito protetor da Terra, anjo tutelar desse planeta, grande sacerdote da verdadeira religião.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    Jesus é o Mestre por excelência: ofereceu-se-nos por amor, ensinou até o último instante, fez-se o exemplo permanente aos nossos corações e nos paroxismos da dor, pregado ao madeiro ignominioso, perdoou-nos as defecções de maus aprendizes.
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5

    Jesus é nosso Irmão porque é filho de Deus como nós; e é nosso Mestre porque sabe mais que nós e veio ao mundo nos ensinar.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] é chamado Jesus, o Cristo, porque Cristo quer dizer o enviado de Deus.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    Jesus é o exemplo máximo dessa entrega a Deus, lição viva e incorruptível de amor em relação à Humanidade. Mergulhou no corpo físico e dominou-o totalmente com o seu pensamento, utilizando-o para exemplificar o poder de Deus em relação a todas as criaturas, tornando-se-lhe o Médium por excelência, na condição de Cristo que o conduziu e o inspirava em todos os pensamentos e atos. Sempre com a mente alerta às falaciosas condutas farisaicas e às circunstâncias difíceis que enfrentava, manteve-se sempre carinhoso com as massas e os poderosos, sem manter-se melífluo ou piegas com os infelizes ou subalterno e submisso aos dominadores de um dia... Profundo conhecedor da natureza humana sabia acioná-la, despertando os sentimentos mais profundos e comandando os pensamentos no rumo do excelso Bem. Vencedor da morte, que o não assustava, é o exemplo máximo de vida eterna, concitando-nos a todos a seguir-lhe as pegadas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    Jesus, embora incompreendido no seu tempo, venceu a História, ultrapassou todas as épocas, encontrando-se instalado no mundo e em milhões de mentes e corações que o aceitam, o amam e tentam segui-lo. O sofrimento que experimentou não o afligiu nem o turbou, antes foi amado e ultrapassado, tornando-se mais do que um símbolo, a fiel demonstração de que no mundo somente teremos aflições.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    Jesus de Nazaré jamais desprezou ou subestimou as dádivas relevantes do abençoado planeta, nunca se recusando J J à convivência social, religiosa, humana... Participou das bodas em Caná, freqüentou a Sinagoga e o Templo de Jerusalém, aceitou a entrevista com Nicodemos, o almoço na residência de Simão, o leproso, bem como hospedou-se com Zaqueu, o chefe dos publicanos, escandalizando a todos, conviveu com os pobres, os enfermos, os infelizes, mas também foi gentil com todos aqueles que o buscavam, a começar pelo centurião, que lhe fora rogar ajuda para o criado enfermo, jamais fugindo da convivência de todos quantos para os quais viera... Abençoou criancinhas buliçosas, dialogou com a mulher da Samaria, desprezada, com a adúltera que seguia para a lapidação, libertando-a, participou da saudável convivência de Lázaro e suas irmãs em Betânia, aceitou a gentileza da Verônica na via crucis, quando lhe enxugou o suor de sangue... Jesus tipificou o ser social e humano por excelência, portador de fé inquebrantável, que o sustentou no momento do sacrifício da própria vida, tornando-se, em todos os passos, o Homem incomparável. Jamais agrediu o mundo e suas heranças, suas prisões emocionais e paixões servis, seus campeonatos de insensatez, sua crueldade, sua hediondez em alguns momentos, por saber que as ocorrências resultavam da inferioridade moral dos seus habitantes antes que deles mesmos. Apesar dessa conduta, demonstrou a superioridade do Reino de Deus, porque, permanente, causal e posterior ao périplo carnal, convidando os homens e as mulheres de pensamento, os que se encontravam saturados e sem roteiro, os sofridos e atormentados à opção libertadora e feliz.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aflições do mundo

    [...] é o Médico Divino e a sua Doutrina é o medicamento eficaz de que nos podemos utilizar com resultados imediatos.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23

    Jesus é ainda e sempre a nossa lição viva, o nosso exemplo perene. Busquemo-lo!
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] Jesus é o amor inexaurível: não persegue: ama; não tortura: renova; não desespera: apascenta! [...] é a expressão do amor e sua não-violência oferece a confiança que agiganta aqueles que o seguem em extensão de devotamento.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] é a nossa porta: atravessemo-la, seguindo-lhe as pegadas ...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    [...] Jesus na manjedoura é um poema de amor falando às belezas da vida; Jesus na cruz é um poema de dor falando sobre as grandezas da Eternidade.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 2

    [...] é a Vida em alta expressão de realidade, falando a todos os seres do mundo, incessantemente!... Sua lição inesquecível representa incentivo urgente que não podemos deixar de aplicar em nosso dia-a-dia redentor.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    J [...] é o guia divino: busque-o!
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 3, cap• 5

    [...] é a Verdade e a Justiça, a que todos nós aspiramos!
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7, cap• 13

    [...] é sempre a verdade consoladora no coração dos homens. Ele é a claridade que as criaturas humanas ainda não puderam fitar e nem conseguiram compreender. [...]
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

    De todos os Evangelhos se evola uma onda de perfume balsâmico e santificador a denunciar a passagem gloriosa e solene de um Arauto da paz e da felicidade no Além.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos

    [...] O Messias, o Príncipe da vida, o Salvador do mundo.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Interpretação subjetiva

    [...] cognominado pelo povo de Grande profeta e tratado pelos seus discípulos como filho de Deus.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Identidade de Jesus

    [...] o instrutor geral, o chefe da escola universal em todas as épocas.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Supremacia de Jesus

    [...] O Consolador, O Espírito de Verdade a dirigir o movimento científico por todo o globo.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Materializações

    Paulo, que se tornou cristão, por ter visto Jesus em Espírito e dele ter recebido a Revelação, diz que Jesus, o Cristo, é a imagem da Substância de Deus, o Primogênito de Deus (o texto grego diz: a imagem de Deus invisível e o primeiro concebido de toda a Criação) – o que não quer dizer que este primeiro concebido, seja idêntico fisiologicamente ao homem terrestre.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Natureza de Jesus

    [...] é, ao mesmo tempo, a pureza que ama e o amor que purifica.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 22a efusão

    [...] foi o mais santo, o mais elevado, o mais delicado Espírito encarnado no corpo mais bem organizado que já existiu. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 23a efusão

    Espírito da mais alta hierarquia divina, Jesus, conhecedor de leis científicas ainda não desvendadas aos homens, mas, de aplicação corrente em mundos mais adiantados, formou o seu próprio corpo com os fluidos que julgou apropriados, operando uma materialilização muitíssimo mais perfeita que aquelas de que nos falam as Escrituras e do que as que os homens já pudemos presenciar em nossas experiências no campo do psiquismo.
    Referencia: MÍNIMUS• Os milagres de Jesus: historietas para a infância• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - cap• 1

    Jesus é o amigo supremo, em categoria especial, com quem nenhum outro pode ser confrontado. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 4

    [...] o caminho, a verdade e a vida, e é por ele que chegaremos ao divino estado da pureza espiritual. Esse é o mecanismo da salvação, da justificação, da predestinação.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

    esus – ensina Agasha – foi um exemplo vivo do que pregava. Ensinou aos homens a amarem-se uns aos outros, mas também ensinou que os homens haveriam de cometer muitos enganos e que Deus não os condenaria, mas lhe daria outras oportunidades para aprenderem.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4

    Jesus Cristo, o mais sábio dos professores que o mundo já conheceu e o mais compassivo dos médicos que a Humanidade já viu, desde o princípio, permanece como divina sugestão àqueles que, no jornadear terrestre, ocupam a cátedra ou consagram a vida ao santo labor dos hospitais.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

    Se lhe chamamos Senhor e Mestre, Divino Amigo e Redentor da Humanidade, Sol de nossas vidas e Advogado de nossos destinos, por um dever de consciência devemos afeiçoar o nosso coração e conjugar o nosso esforço no devotamento à vinha que por Ele nos foi confiada.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 45

    Sendo o Pão da Vida e a Luz do Mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo era, por conseguinte, a mais completa manifestação de Sabedoria e Amor que a Terra, em qualquer tempo, jamais sentira ou conhecera. [...] A palavra do Mestre se refletiu e se reflete, salutar e construtivamente, em todos os ângulos evolutivos da Humanidade.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 11

    [...] o Verbo, que se fez carne e habitou entre nós.
    Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 45

    Jesus, evidentemente, é o amor semfronteiras, que a todos envolve e fascina,ampara e magnetiza.O pão da vida, a luz do mundo, o guiasupremo.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Introd•

    [...] é o mais alto expoente de evolução espiritual que podemos imaginar [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

    Nem homem, nem Deus, [...] mas, Espírito puro e não falido, um, na verdade, com o Pai, porque dele médium, isto é, veículo do pensamento e da vontade divinos, e, conseguintemente, conhecedor das leis que regem a vida moral e material neste e noutros planetas, ou seja, daquelas muitas moradas de que falava.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

    [...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, o fundador, o protetor, o governador do planeta terreno [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] Espírito fundador, protetor e governador do mundo terrestre, a cuja formação presidiu, tendo, na qualidade de representante e delegado de Deus, plenos poderes, no céu, e na Terra, sobre todos os Espíritos que nesta encarnam [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] como filho, Ele, Jesus, não é Deus e sim Espírito criado por Deus e Espírito protetor e governador do planeta J terreno, tendo recebido de Deus todo o poder sobre os homens, a fim de os levar à perfeição; que foi e é, entre estes, um enviado de Deus e que aquele poder lhe foi dado com esse objetivo, com esse fim.
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, que, na santidade e na inocência, sem nunca haver falido, conquistou a perfeição e foi por Deus instituído fundador, protetor e governador da Terra [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] Para S. Paulo, Jesus é um ser misterioso, sem pai, sem mãe, sem genealogia, que se manifesta aos homens como a encarnação duma divindade, para cumprir um grande sacrifício expiatório [...]. [...] Jesus Cristo é, realmente, aquele de quem disse o apóstolo Paulo: que proviera do mesmo princípio que os homens; e eis por que lhes chamava seus irmãos, porque é santo, inocente (innocens), sem mácula (impollutus), apartado dos pecadores (segregatus a peccatoribus) e perfeito por todo o sempre [...]. [...] Jesus a imagem, o caráter da substância de Deus, o qual não tendo querido hóstia, nem oblação, lhe formara um corpo para entrar no mundo; que Jesus era (nesse corpo e com esse corpo) “um espirito vivificante”.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    Jesus é um Espírito que, puro na fase da inocência e da ignorância, na da infância e da instrução, sempre dócil aos que tinham o encargo de o guiar e desenvolver, seguiu simples e gradualmente a diretriz que lhe era indicada para progredir; que, não tendo falido nunca, se conservou puro, atingiu a perfeição sideral e se tornou Espírito de pureza perfeita e imaculada. Jesus [...] é a maior essência espiritual depois de Deus, mas não é a única. É um Espírito do número desses aos quais, usando das expressões humanas, se poderia dizer que compõem a guarda de honra do Rei dos Céus. Presidiu à formação do vosso planeta, investido por Deus na missão de o proteger e o governar, e o governa do alto dos esplendores celestes como Espírito de pureza primitiva, perfeita e imaculada, que nunca faliu e infalível por se achar em relação direta com a divindade. É vosso e nosso Mestre, diretor da falange sagrada e inumerável dos Espíritos prepostos ao progresso da Terra e da humanidade terrena e é quem vos há de levar à perfeição.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    [...] Jesus é a ressurreição e a vida porque somente pela prática da moral que Ele pregou e da qual seus ensinos e exemplos o fazem a personificação, é que o Espírito chega a se libertar da morte espiritual, assim na erraticidade, como na condição de encamado.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    Eu sou a porta; aquele que entrar por mim será salvo, disse Jesus (João 10:9). Por ser o conjunto de todas as perfeições, Jesus se apresentou como a personificação da porta estreita, a fim de que, por uma imagem objetiva, melhor os homens compreendessem o que significa J J entrar por essa porta, para alcançar a vida eterna.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] é o médico das almas [...] capaz de curá-las todas do pecado que as enferma, causando-lhes males atrozes. Portador ao mundo e distribuidor do divino perdão, base da sua medicina, Ele muda a enfermidade em saúde, transformando a morte em vida, que é a salvação.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] como governador, diretor e protetor do nosso planeta, a cuja formação presidiu, missão que por si só indica a grandeza excelsa do seu Espírito, tinha, por efeito dessa excelsitude, o conhecimento de todos os fluidos e o poder de utilizá-los conforme entendesse, de acordo com as leis naturais que lhes regem as combinações e aplicações.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus é servo e bem-amado de Deus, pela sua qualidade de Espírito puro e perfeito. Deus o elegeu, quando o constituiu protetor e governador do nosso planeta. Nele se compraz, desde que o tornou partícipe do seu poder, da sua justiça e da sua misericórdia; e faz que seu Espírito sobre ele constantemente pouse, transmitindo-lhe diretamente a inspiração, com o mantê-lo em perene comunicação consigo.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus personifica a moral, a lei de amor que pregou aos homens, pela palavra e pelo exemplo; personifica a doutrina que ensinou e que, sob o véu da letra, é a fórmula das verdades eternas, doutrina que, como Ele próprio o disse, não é sua, mas daquele que o enviou. Ele é a pedra angular. [...]
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus era o amor sem termo; Jesus era a caridade, Jesus era a tolerância! Ele procurava sempre persuadir os seus irmãos da Terra e nunca vencê-los pela força do seu poder, que, no entanto, o tinha em superabundância! Ora banqueteando-se com Simão, o publicano, ora pedindo água à mulher samaritana, repudiada dos judeus, ele revelava-se o Espírito amante da conciliação, a alma disposta aos sentimentos da verdadeira fraternidade, não distinguindo hereges ou gentios!
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    Sendo Jesus a personificação do Bem Supremo, é natural que busquemos elegê-lo por padrão de nossa conduta.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Mudança imperiosa

    Carta viva de Deus, Jesus transmitiu nas ações de todos os momentos a Grande Mensagem, e em sua vida, mais que em seus ensinamentos, ela está presente.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Natal

    Jesus não é um instituidor de dogmas, um criador de símbolos; é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

    [...] é a pedra angular de uma doutrina que encerra verdades eternas, desveladas parcialmente antes e depois de sua passagem pela Terra.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 19

    J Jesus é chamado o Justo, por encarnar em grau máximo, o Amor e a Justiça, em exemplificação para toda a Humanidade.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

    [...] encontramos em Jesus o maior psicólogo de todos os tempos [...].
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal

    Jesus é a manifestação mais perfeita de Deus, que o mundo conhece. Seu Espírito puro e amorável permitiu que, através dele, Deus se fizesse perfeitamente visível à Humanidade. Esse o motivo por que ele próprio se dizia – filho de Deus e filho do Homem.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O filho do homem

    Jesus é a luz do mundo, é o sol espiritual do nosso orbe. Quem o segue não andará em trevas. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Fiat-lux

    Jesus é a história viva do homem.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Jesus e a história

    [...] é a única obra de Deus inteiramente acabada que o mundo conhece: é o Unigênito. Jesus é o arquétipo da perfeição: é o plano divino já consumado. É o Verbo que serve de paradigma para a conjugação de todos os verbos.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Verbo Divino

    [...] é o Cristo, isto é, o ungido, o escolhido, Filho de Deus vivo.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    Jesus foi o maior educador que o mundo conheceu e conhecerá. Remir ou libertar só se consegue educando. Jesus acredita va piamente na redenção do ímpio. O sacrifício do Gólgota é a prova deste asserto. Conhecedor da natureza humana em suas mais íntimas particularidades, Jesus sabia que o trabalho da redenção se resume em acordar a divindade oculta na psiquê humana.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8

    [...] Jesus é o Mestre excelso, o educador incomparável.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

    [...] é o Cordeiro de Deus, que veio arrancar o mundo do erro e do pecado. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2

    [...] é a Luz do Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia. [...] é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à destruição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

    [Da] Comunidade de seres angélicos e perfeitos [...] é Jesus um dos membros divinos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    É sempre o Excelso Rei do amor que nunca morre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 18

    [...] o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 23

    Jesus é também o amor que espera sempre [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6

    J J [...] é a luminosidade tocante de todos os corações. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13

    [...] é a suprema personificação de toda a misericórdia e de toda a justiça [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30

    [...] é sempre a fonte dos ensinamentos vivos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    [...] é a única porta de verdadeira libertação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 178

    [...] o Sociólogo Divino do Mundo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32

    Jesus é o semeador da terra, e a Humanidade é a lavoura de Deus em suas mãos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50

    Como é confortador pensar que o Divino Mestre não é uma figura distanciada nos confins do Universo e sim o amigo forte e invisível que nos acolhe com sua justiça misericordiosa, por mais duros que sejam nossos sofrimentos e nossos obstáculos interiores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o mentor sublime de todos os séculos, ensinando com abnegação, em cada hora, a lição do sacrifício e da humildade, da confiança e da renúncia, por abençoado roteiro de elevação da Humanidade inteira.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o amor de braços abertos, convidando-nos a atender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o trabalhador divino, de pá nas mãos, limpando a eira do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o lapidário do Céu, a quem Deus, Nosso Pai, nos confiou os corações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Guarda em tudo, por modelo, / Aquele Mestre dos mestres, / Que é o amor de todo o amor / Na luz das luzes terrestres.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o salário da elevação maior.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o Cristo de Deus, sob qualquer ângulo em que seja visto, é e será sempre o excelso modelo da Humanidade, mas, a pouco e pouco, o homem compreenderá que, se precisamos de Jesus sentido e crido, não podemos dispensar Jesus compreendido e aplicado. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Estante da vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    [...] Tratava-se de um homem ainda moço, que deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível. Longos e sedosos cabelos molduravam-lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida. Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia, irradiava da sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5

    [...] é a misericórdia de todos os que sofrem [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1

    [...] é o doador da sublimação para a vida imperecível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    J Jesus, em sua passagem pelo planeta, foi a sublimação individualizada do magnetismo pessoal, em sua expressão substancialmente divina. As criaturas disputavam-lhe o encanto da presença, as multidões seguiam-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase toda gente buscava tocar-lhe a vestidura. Dele emanavam irradiações de amor que neutralizavam moléstias recalcitrantes. Produzia o Mestre, espontaneamente, o clima de paz que alcançava quantos lhe gozavam a companhia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 110

    [...] é a fonte do conforto e da doçura supremos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3

    Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança dele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 86

    [...] é a verdade sublime e reveladora.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 175

    Jesus é o ministro do absoluto, junto às coletividades que progridem nos círculos terrestres [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    Jesus é o coração do Evangelho. O que de melhor existe, no caminho para Deus, gira em torno dele. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 36

    [...] sigamos a Jesus, o excelso timoneiro, acompanhando a marcha gloriosa de suor e de luta em que porfiam incan savelmente os nossos benfeitores abnegados – os Espíritos de Escol.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 86

    [...] excelso condutor de nosso mundo, em cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus em nós.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92


    Salvador. – É a forma grega do nome Josué, o filho de Num. Assim em At 7:45Hb 4:8. – Em Cl 4:11 escreve S. Paulo afetuosamente de ‘Jesus, conhecido por Justo’. Este Jesus, um cristão, foi um dos cooperadores do Apóstolo em Roma, e bastante o animou nas suas provações. (*veja José.)

    interjeição Expressão de admiração, emoção, espanto etc.: jesus, o que foi aquilo?
    Ver também: Jesus.
    Etimologia (origem da palavra jesus). Hierônimo de Jesus.

    Jesus 1. Vida. Não podemos entender os evangelhos como biografia no sentido historiográfico contemporâneo, mas eles se harmonizam — principalmente no caso de Lucas — com os padrões historiográficos de sua época e devem ser considerados como fontes históricas. No conjunto, apresentam um retrato coerente de Jesus e nos proporcionam um número considerável de dados que permitem reconstruir historicamente seu ensinamento e sua vida pública.

    O nascimento de Jesus pode ser situado pouco antes da morte de Herodes, o Grande (4 a.C.) (Mt 2:1ss.). Jesus nasceu em Belém (alguns autores preferem apontar Nazaré como sua cidade natal) e os dados que os evangelhos oferecem em relação à sua ascendência davídica devem ser tomados como certos (D. Flusser, f. f. Bruce, R. E. Brown, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que seja de um ramo secundário. Boa prova dessa afirmação: quando o imperador romano Domiciano decidiu acabar com os descendentes do rei Davi, prendeu também alguns familiares de Jesus. Exilada sua família para o Egito (um dado mencionado também no Talmude e em outras fontes judaicas), esta regressou à Palestina após a morte de Herodes, mas, temerosa de Arquelau, fixou residência em Nazaré, onde se manteria durante os anos seguintes (Mt 2:22-23).

    Exceto um breve relato em Lc 2:21ss., não existem referências a Jesus até os seus trinta anos. Nessa época, foi batizado por João Batista (Mt 3 e par.), que Lucas considera parente próximo de Jesus (Lc 1:39ss.). Durante seu Batismo, Jesus teve uma experiência que confirmou sua autoconsciência de filiação divina e messianidade (J. Klausner, D. Flusser, J. Jeremias, J. H. Charlesworth, m. Hengel etc.). De fato, no quadro atual das investigações (1995), a tendência majoritária dos investigadores é aceitar que, efetivamernte, Jesus viu a si mesmo como Filho de Deus — num sentido especial e diferente do de qualquer outro ser — e messias. Sustentada por alguns neobultmanianos e outros autores, a tese de que Jesus não empregou títulos para referir-se a si mesmo é — em termos meramente históricos — absolutamente indefendível e carente de base como têm manifestado os estudos mais recentes (R. Leivestadt, J. H. Charlesworth, m. Hengel, D. Guthrie, f. f. Bruce, I. H. Marshall, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.).

    Quanto à sua percepção de messianidade, pelo menos a partir dos estudos de T. W. Manson, pouca dúvida existe de que esta foi compreendida, vivida e expressada por Jesus na qualidade de Servo de Yahveh (Mt 3:16 e par.) e de Filho do homem (no mesmo sentido, f. f. Bruce, R. Leivestadt, m. Hengel, J. H. Charlesworth, J. Jeremias 1. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.). É possível também que essa autoconsciência seja anterior ao batismo. Os sinóticos — e subentendido em João — fazem referência a um período de tentação diabólica que Jesus experimentou depois do batismo (Mt 4:1ss. e par.) e durante o qual se delineara plenamente seu perfil messiânico (J. Jeremias, D. Flusser, C. Vidal Manzanares, J. Driver etc.), rejeitando os padrões políticos (os reinos da terra), meramente sociais (as pedras convertidas em pão) ou espetaculares (lançar-se do alto do Templo) desse messianismo. Esse período de tentação corresponde, sem dúvida, a uma experiência histórica — talvez relatada por Jesus a seus discípulos — que se repetiria, vez ou outra, depois do início de seu ministério. Após esse episódio, iniciou-se a primeira etapa do ministério de Jesus, que transcorreu principalmente na Galiléia, com breves incursões por território pagão e pela Samaria. O centro da pregação consistiu em chamar “as ovelhas perdidas de Israel”; contudo, Jesus manteve contatos com pagãos e até mesmo chegou a afirmar não somente que a fé de um deles era a maior que encontrara em Israel, mas que também chegaria o dia em que muitos como ele se sentariam no Reino com os patriarcas (Mt 8:5-13; Lc 7:1-10). Durante esse período, Jesus realizou uma série de milagres (especialmente curas e expulsão de demônios), confirmados pelas fontes hostis do Talmude. Mais uma vez, a tendência generalizada entre os historiadores atualmente é a de considerar que pelo menos alguns deles relatados nos evangelhos aconteceram de fato (J. Klausner, m. Smith, J. H. Charlesworth, C. Vidal Manzanares etc.) e, naturalmente, o tipo de narrativa que os descreve aponta a sua autencidade.

    Nessa mesma época, Jesus começou a pregar uma mensagem radical — muitas vezes expressa em parábolas — que chocava com as interpretações de alguns setores do judaísmo, mas não com a sua essência (Mt 5:7). No geral, o período concluiu com um fracasso (Mt 11:20ss.). Os irmãos de Jesus não creram nele (Jo 7:1-5) e, com sua mãe, pretendiam afastá-lo de sua missão (Mc 3:31ss. e par.). Pior ainda reagiram seus conterrâneos (Mt 13:55ss.) porque a sua pregação centrava-se na necessidade de conversão ou mudança de vida em razão do Reino, e Jesus pronunciava terríveis advertências às graves conseqüências que viriam por recusarem a mensagem divina, negando-se terminantemente em tornar-se um messias político (Mt 11:20ss.; Jo 6:15).

    O ministério na Galiléia — durante o qual subiu várias vezes a Jerusalém para as festas judaicas, narradas principalmente no evangelho de João — foi seguido por um ministério de passagem pela Peréia (narrado quase que exclusivamente por Lucas) e a última descida a Jerusalém (seguramente em 30 d.C.; menos possível em 33 ou 36 d.C.), onde aconteceu sua entrada em meio do entusiasmo de bom número de peregrinos que lá estavam para celebrar a Páscoa e que relacionaram o episódio com a profecia messiânica de Zc 9:9ss. Pouco antes, Jesus vivera uma experiência — à qual convencionalmente se denomina Transfiguração — que lhe confirmou a idéia de descer a Jerusalém. Nos anos 30 do presente século, R. Bultmann pretendeu explicar esse acontecimento como uma projeção retroativa de uma experiência pós-pascal. O certo é que essa tese é inadmissível — hoje, poucos a sustentariam — e o mais lógico, é aceitar a historicidade do fato (D. Flusser, W. L. Liefeld, H. Baltensweiler, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.) como um momento relevante na determinação da autoconsciência de Jesus. Neste, como em outros aspectos, as teses de R. Bultmann parecem confirmar as palavras de R. H. Charlesworth e outros autores, que o consideram um obstáculo na investigação sobre o Jesus histórico.

    Contra o que às vezes se afirma, é impossível questionar o fato de Jesus saber que morreria violentamente. Realmente, quase todos os historiadores hoje consideram que Jesus esperava que assim aconteceria e assim o comunicou a seus discípulos mais próximos (m. Hengel, J. Jeremias, R. H. Charlesworth, H. Schürmann, D. Guthrie, D. Flusser, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc). Sua consciência de ser o Servo do Senhor, do qual se fala em Is 53 (Mc 10:43-45), ou a menção ao seu iminente sepultamento (Mt 26:12) são apenas alguns dos argumentos que nos obrigam a chegar a essa conclusão.

    Quando Jesus entrou em Jerusalém durante a última semana de sua vida, já sabia da oposição que lhe faria um amplo setor das autoridades religiosas judias, que consideravam sua morte uma saída aceitável e até desejável (Jo 11:47ss.), e que não viram, com agrado, a popularidade de Jesus entre os presentes à festa. Durante alguns dias, Jesus foi examinado por diversas pessoas, com a intenção de pegá-lo em falta ou talvez somente para assegurar seu destino final (Mt 22:15ss. E par.) Nessa época — e possivelmente já o fizesse antes —, Jesus pronunciou profecias relativas à destruição do Templo de Jerusalém, cumpridas no ano 70 d.C. Durante a primeira metade deste século, alguns autores consideraram que Jesus jamais anunciara a destruição do Templo e que as mencionadas profecias não passavam de um “vaticinium ex eventu”. Hoje em dia, ao contrário, existe um considerável número de pesquisadores que admite que essas profecias foram mesmo pronunciadas por Jesus (D. Aune, C. Rowland, R. H. Charlesworth, m. Hengel, f. f. Bruce, D. Guthrie, I. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.) e que o relato delas apresentado pelos sinóticos — como já destacou C. H. Dodd no seu tempo — não pressupõe, em absoluto, que o Templo já tivesse sido destruído. Além disso, a profecia da destruição do Templo contida na fonte Q, sem dúvida anterior ao ano 70 d.C., obriga-nos também a pensar que as referidas profecias foram pronunciadas por Jesus. De fato, quando Jesus purificou o Templo à sua entrada em Jerusalém, já apontava simbolicamente a futura destruição do recinto (E. P. Sanders), como ressaltaria a seus discípulos em particular (Mt 24:25; Mc 13; Lc 21).

    Na noite de sua prisão e no decorrer da ceia pascal, Jesus declarou inaugurada a Nova Aliança (Jr 31:27ss.), que se fundamentava em sua morte sacrifical e expiatória na cruz. Depois de concluir a celebração, consciente de sua prisão que se aproximava, Jesus dirigiu-se ao Getsêmani para orar com alguns de seus discípulos mais íntimos. Aproveitando a noite e valendo-se da traição de um dos apóstolos, as autoridades do Templo — em sua maior parte saduceus — apoderaram-se de Jesus, muito provavelmente com o auxílio de forças romanas. O interrogatório, cheio de irregularidades, perante o Sinédrio pretendeu esclarecer e até mesmo impor a tese da existência de causas para condená-lo à morte (Mt 26:57ss. E par.). O julgamento foi afirmativo, baseado em testemunhas que asseguraram ter Jesus anunciado a destruição do Templo (o que tinha uma clara base real, embora com um enfoque diverso) e sobre o próprio testemunho do acusado, que se identificou como o messias — Filho do homem de Dn 7:13. O problema fundamental para executar Jesus consistia na impossibilidade de as autoridades judias aplicarem a pena de morte. Quando o preso foi levado a Pilatos (Mt 27:11ss. e par.), este compreendeu tratar-se de uma questão meramente religiosa que não lhe dizia respeito e evitou, inicialmente, comprometer-se com o assunto.

    Convencidos os acusadores de que somente uma acusação de caráter político poderia acarretar a desejada condenação à morte, afirmaram a Pilatos que Jesus era um agitador subversivo (Lc 23:1ss.). Mas Pilatos, ao averiguar que Jesus era galileu e valendo-se de um procedimento legal, remeteu a causa a Herodes (Lc 23:6ss.), livrando-se momentaneamente de proferir a sentença.

    Sem dúvida alguma, o episódio do interrogatório de Jesus diante de Herodes é histórico (D. Flusser, C. Vidal Manzanares, f. f. Bruce etc.) e parte de uma fonte muito primitiva. Ao que parece, Herodes não achou Jesus politicamente perigoso e, possivelmente, não desejando fazer um favor às autoridades do Templo, apoiando um ponto de vista contrário ao mantido até então por Pilatos, preferiu devolver Jesus a ele. O romano aplicou-lhe uma pena de flagelação (Lc 23:1ss.), provavelmente com a idéia de que seria punição suficiente (Sherwin-White), mas essa decisão em nada abrandou o desejo das autoridades judias de matar Jesus. Pilatos propôs-lhes, então, soltar Jesus, amparando-se num costume, em virtude do qual se podia libertar um preso por ocasião da Páscoa. Todavia, uma multidão, presumivelmente reunida pelos acusadores de Jesus, pediu que se libertasse um delinqüente chamado Barrabás em lugar daquele (Lc 23:13ss. e par.). Ante a ameaça de que a questão pudesse chegar aos ouvidos do imperador e o temor de envolver-se em problemas com este, Pilatos optou finalmente por condenar Jesus à morte na cruz. Este se encontrava tão extenuado que, para carregar o instrumento de suplício, precisou da ajuda de um estrangeiro (Lc 23:26ss. e par.), cujos filhos, mais tarde, seriam cristãos (Mc 15:21; Rm 16:13). Crucificado junto a dois delinqüentes comuns, Jesus morreu ao final de algumas horas. Então, seus discípulos fugiram — exceto o discípulo amado de Jo 19:25-26 e algumas mulheres, entre as quais se encontrava sua mãe — e um deles, Pedro, até mesmo o negou em público várias vezes. Depositado no sepulcro de propriedade de José de Arimatéia, um discípulo secreto que recolheu o corpo, valendo-se de um privilégio concedido pela lei romana relativa aos condenados à morte, ninguém tornou a ver Jesus morto.

    No terceiro dia, algumas mulheres que tinham ido levar perfumes para o cadáver encontraram o sepulcro vazio (Lc 24:1ss. e par.). Ao ouvirem que Jesus ressuscitara, a primeira reação dos discípulos foi de incredulidade (Lc 24:11). Sem dúvida, Pedro convenceu-se de que era real o que as mulheres afirmavam após visitar o sepulcro (Lc 24:12; Jo 20:1ss.). No decorrer de poucas horas, vários discípulos afirmaram ter visto Jesus. Mas os que não compartilharam a experiência, negaram-se a crer nela, até passarem por uma semelhante (Jo 20:24ss.). O fenômeno não se limitou aos seguidores de Jesus, mas transcendeu os limites do grupo. Assim Tiago, o irmão de Jesus, que não aceitara antes suas afirmações, passou então a crer nele, em conseqüência de uma dessas aparições (1Co 15:7). Naquele momento, segundo o testemunho de Paulo, Jesus aparecera a mais de quinhentos discípulos de uma só vez, dos quais muitos ainda viviam vinte anos depois (1Co 15:6). Longe de ser uma mera vivência subjetiva (R. Bultmann) ou uma invenção posterior da comunidade que não podia aceitar que tudo terminara (D. f. Strauss), as fontes apontam a realidade das aparições assim como a antigüidade e veracidade da tradição relativa ao túmulo vazio (C. Rowland, J. P. Meier, C. Vidal Manzanares etc.). Uma interpretação existencialista do fenômeno não pôde fazer justiça a ele, embora o historiador não possa elucidar se as aparições foram objetivas ou subjetivas, por mais que esta última possibilidade seja altamente improvável (implicaria num estado de enfermidade mental em pessoas que, sabemos, eram equilibradas etc.).

    O que se pode afirmar com certeza é que as aparições foram decisivas na vida ulterior dos seguidores de Jesus. De fato, aquelas experiências concretas provocaram uma mudança radical nos até então atemorizados discípulos que, apenas umas semanas depois, enfrentaram corajosamente as mesmas autoridades que maquinaram a morte de Jesus (At 4). As fontes narram que as aparições de Jesus se encerraram uns quarenta dias depois de sua ressurreição. Contudo, Paulo — um antigo perseguidor dos cristãos — teve mais tarde a mesma experiência, cuja conseqüência foi a sua conversão à fé em Jesus (1Co 15:7ss.) (m. Hengel, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.).

    Sem dúvida, aquela experiência foi decisiva e essencial para a continuidade do grupo de discípulos, para seu crescimento posterior, para que eles demonstrassem ânimo até mesmo para enfrentar a morte por sua fé em Jesus e fortalecer sua confiança em que Jesus retornaria como messias vitorioso. Não foi a fé que originou a crença nas aparições — como se informa em algumas ocasiões —, mas a sua experiência que foi determinante para a confirmação da quebrantada fé de alguns (Pedro, Tomé etc.), e para a manifestação da mesma fé em outros até então incrédulos (Tiago, o irmão de Jesus etc.) ou mesmo declaradamente inimigos (Paulo de Tarso).

    2. Autoconsciência. Nas últimas décadas, tem-se dado enorme importância ao estudo sobre a autoconsciência de Jesus (que pensava Jesus de si mesmo?) e sobre o significado que viu em sua morte. O elemento fundamental da autoconsciência de Jesus deve ter sido sua convicção de ser Filho de Deus num sentido que não podia ser compartilhado com mais ninguém e que não coincidia com pontos de vista anteriores do tema (rei messiânico, homem justo etc.), embora pudesse também englobá-los. Sua originalidade em chamar a Deus de Abba (lit. papaizinho) (Mc 14:36) não encontra eco no judaísmo até a Idade Média e indica uma relação singular confirmada no batismo, pelas mãos de João Batista, e na Transfiguração. Partindo daí, podemos entender o que pensava Jesus de si mesmo. Exatamente por ser o Filho de Deus — e dar a esse título o conteúdo que ele proporcionava (Jo 5:18) — nas fontes talmúdicas, Jesus é acusado de fazer-se Deus. A partir de então, manifesta-se nele a certeza de ser o messias; não, porém, um qualquer, mas um messias que se expressava com as qualidades teológicas próprias do Filho do homem e do Servo de YHVH.

    Como já temos assinalado, essa consciência de Jesus de ser o Filho de Deus é atualmente admitida pela maioria dos historiadores (f. f. Bruce, D. Flusser, m. Hengel, J. H. Charlesworth, D. Guthrie, m. Smith, I. H. Marshall, C. Rowland, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que se discuta o seu conteúdo delimitado. O mesmo se pode afirmar quanto à sua messianidade.

    Como já temos mostrado, evidentemente Jesus esperava sua morte. Que deu a ela um sentido plenamente expiatório, dedu-Zse das próprias afirmações de Jesus acerca de sua missão (Mc 10:45), assim como do fato de identificar-se com o Servo de YHVH (13 53:12'>Is 52:13-53:12), cuja missão é levar sobre si o peso do pecado dos desencaminhados e morrer em seu lugar de forma expiatória (m. Hengel, H. Schürmann, f. f. Bruce, T. W. Manson, D. Guthrie, C. Vidal Manzanares etc.). É bem possível que sua crença na própria ressurreição também partia do Cântico do Servo em Is 53 já que, como se conservou na Septuaginta e no rolo de Isaías encontrado em Qumrán, do Servo esperava-se que ressuscitasse depois de ser morto expiatoriamente. Quanto ao seu anúncio de retornar no final dos tempos como juiz da humanidade, longe de ser um recurso teológico articulado por seus seguidores para explicar o suposto fracasso do ministério de Jesus, conta com paralelos na literatura judaica que se refere ao messias que seria retirado por Deus e voltaria definitivamente para consumar sua missão (D. Flusser, C. Vidal Manzanares etc.).

    3. Ensinamento. A partir desses dados seguros sobre a vida e a autoconsciência de Jesus, podemos reconstruir as linhas mestras fundamentais de seu ensinamento. Em primeiro lugar, sua mensagem centralizava-se na crença de que todos os seres humanos achavam-se em uma situação de extravio ou perdição (Lc 15 e par. no Documento Q). Precisamente por isso, Jesus chamava ao arrependimento ou à conversão, porque com ele o Reino chegava (Mc 1:14-15). Essa conversão implicava uma transformação espiritual radical, cujos sinais característicos estão coletados tanto nos ensinamentos de Jesus como os contidos no Sermão da Montanha (Mt 5:7), e teria como marco a Nova Aliança profetizada por Jeremias e inaugurada com a morte expiatória do messias (Mc 14:12ss. e par.). Deus vinha, em Jesus, buscar os perdidos (Lc 15), e este dava sua vida inocente como resgate por eles (Mc 10:45), cumprindo assim sua missão como Servo de YHVH. Todos podiam agora — independente de seu presente ou de seu passado — acolher-se no seu chamado. Isto supunha reconhecer que todos eram pecadores e que ninguém podia apresentar-se como justo diante de Deus (Mt 16:23-35; Lc 18:9-14 etc.). Abria-se então um período da história — de duração indeterminada — durante o qual os povos seriam convidados a aceitar a mensagem da Boa Nova do Reino, enquanto o diabo se ocuparia de semear a cizânia (13 1:30-36'>Mt 13:1-30:36-43 e par.) para sufocar a pregação do evangelho.

    Durante essa fase e apesar de todas as artimanhas demoníacas, o Reino cresceria a partir de seu insignificante início (Mt 13:31-33 e par.) e concluiria com o regresso do messias e o juízo final. Diante da mensagem de Jesus, a única atitude lógica consistiria em aceitar o Reino (Mt 13:44-46; 8,18-22), apesar das muitas renúncias que isso significasse. Não haveria possibilidade intermediária — “Quem não estiver comigo estará contra mim” (Mt 12:30ss. e par.) — e o destino dos que o rejeitaram, o final dos que não manisfestaram sua fé em Jesus não seria outro senão o castigo eterno, lançados às trevas exteriores, em meio de choro e ranger de dentes, independentemente de sua filiação religiosa (Mt 8:11-12 e par.).

    À luz dos dados históricos de que dispomos — e que não se limitam às fontes cristãs, mas que incluem outras claramente hostis a Jesus e ao movimento que dele proveio —, pode-se observar o absolutamente insustentável de muitas das versões populares que sobre Jesus têm circulado. Nem a que o converte em um revolucionário ou em um dirigente político, nem a que faz dele um mestre de moral filantrópica, que chamava ao amor universal e que olhava todas as pessoas com benevolência (já não citamos aqueles que fazem de Jesus um guru oriental ou um extraterrestre) contam com qualquer base histórica. Jesus afirmou que tinha a Deus por Pai num sentido que nenhum ser humano poderia atrever-se a imitar, que era o de messias — entendido como Filho do homem e Servo do Senhor; que morreria para expiar os pecados humanos; e que, diante dessa demonstração do amor de Deus, somente caberia a cada um aceitar Jesus e converter-se ou rejeita-lo e caminhar para a ruína eterna. Esse radicalismo sobre o destino final e eterno da humanidade exigia — e continua exigindo — uma resposta lara, definida e radical; serve também para dar-nos uma idéia das reações que esse radicalismo provocava (e ainda provoca) e das razões, muitas vezes inconscientes, que movem as pessoas a castrá-lo, com a intenção de obterem um resultado que não provoque tanto nem se dirija tão ao fundo da condição humana. A isso acrescentamos que a autoconsciência de Jesus é tão extraordinária em relação a outros personagens históricos que — como acertadamente ressaltou o escritor e professor britânico C. S. Lewis — dele só resta pensar que era um louco, um farsante ou, exatamente, quem dizia ser.

    R. Dunkerley, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Klausner, o.c.; A. Edersheim, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio: o Documento Q, Barcelona 1993; Idem, Diccionario de las tres...; A. Kac (ed), The Messiahship of Jesus, Grand Rapids, 1986; J. Jeremias, Abba, Salamanca 1983; Idem Teología...; O. Cullmann, Christology...; f. f. Bruce, New Testament...; Idem, Jesus and Christian Origins Outside the New Testament, Londres 1974; A. J. Toynbee, o. c.; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Edimburgo 1981.


    Mentir

    verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Dizer mentiras; falar como se fosse verdade algo que não é: enganar, iludir, ludibriar: mentia o salário; mentiu sobre o valor do carro; mentir vergonhosamente.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Esconder ou não querer mostrar; ocultar: mentia a razão do divórcio; mentiu ao chefe sobre o filho.
    verbo intransitivo Tornar-se ilegítimo; degenerar-se: a alma de um bom escritor não mente.
    verbo transitivo indireto Não cumprir o que se propôs fazer; faltar: mentir ao contrato firmado.
    verbo transitivo indireto e intransitivo Não fazer o que é esperado; falhar: o remédio mentia em muitos aspectos; aquele tratamento não mente!
    Etimologia (origem da palavra mentir). Do latim mentire.

    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    Pai

    substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
    Indivíduo em relação aos seus filhos.
    Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
    Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
    [Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
    Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
    Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
    Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
    Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
    substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
    expressão Pai Eterno. Deus.
    Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
    Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.

    substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
    Indivíduo em relação aos seus filhos.
    Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
    Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
    [Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
    Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
    Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
    Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
    Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
    substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
    expressão Pai Eterno. Deus.
    Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
    Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.

    substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
    Indivíduo em relação aos seus filhos.
    Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
    Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
    [Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
    Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
    Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
    Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
    Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
    substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
    expressão Pai Eterno. Deus.
    Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
    Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.

    Esta palavra, além da sua significação geral, toma-se também na Escritura no sentido de avô, bisavô, ou fundador de uma família, embora remota. Por isso os judeus no tempo de Jesus Cristo chamavam pais a Abraão, isaque e Jacó. Jesus Cristo é chamado o Filho de Davi, embora este rei estivesse distante dele muitas gerações. Pela palavra ‘pai’ também se compreende o instituidor, o mestre, o primeiro de uma certa profissão. Jabal ‘foi o pai dos que habitam nas tendas e possuem gado’. E Jubal ‘foi o pai de todos os que tocam harpa e flauta’ (Gn 4:20-21). Também se emprega o termo no sentido de parentesco espiritual bom ou mau – assim, Deus é o Pai da Humanidade. o diabo é cognominado o pai da mentira (Jo 8:44). Abraão é o pai dos crentes. É igualmente chamado ‘o pai de muitas nações’, porque muitos povos tiveram nele a sua origem. Na idade patriarcal a autoridade do pai na família era absoluta, embora não tivesse o poder de dar a morte a seus filhos (Dt 21:18-21).

    Os pais não são os construtores da vida, porém, os médiuns dela, plasmando-a, sob a divina diretriz do Senhor. Tornam-se instrumentos da oportunidade para os que sucumbiram nas lutas ou se perderam nos tentames da evolução, algumas vezes se transformando em veículos para os embaixadores da verdade descerem ao mundo em agonia demorada.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    Os pais humanos têm de ser os primeiros mentores da criatura. De sua missão amorosa decorre a organização do ambiente justo. Meios corrompidos significam maus pais entre os que, a peso P de longos sacrifícios, conseguem manter, na invigilância coletiva, a segurança possível contra a desordem ameaçadora.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 12

    Os pais da Terra não são criadores, são zeladores das almas, que Deus lhes confia, no sagrado instituto da família.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Ser pai é ser colaborador efetivo de Deus, na Criação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 46

    [...] [Os pais são os] primeiros professores [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 16


    Pai Ver Abba, Deus, Família, Jesus, Trindade.

    Pai Maneira de falar de Deus e com Deus. No AT Deus tratava o povo de Israel como seu filho (Ex 4:22); (Dt 1:31); 8.5; (Os 11:1). Jesus chamava Deus de “Pai” (Jo 5:17). Ele ensinou que todos aqueles que crêem nele são filhos de Deus (Jo 20:17). Ver também (Mt 6:9) e Rm

    Sabe

    substantivo deverbal Ação de saber, de conhecer, de possuir conhecimentos específicos sobre algo: o aluno não sabe a matéria.
    Ação de possuir capacidade ou habilidade para: o funcionário sabe trabalhar bem.
    Ação de pressentir, de se convencer de: ninguém sabe o futuro da empresa.
    Ação de ter certo sabor: a moqueca não sabe a peixe.
    Etimologia (origem da palavra sabe). Forma Der. de saber.

    Senhor

    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    II Coríntios 11: 31 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Deus (a saber, o Pai do nosso Senhor Jesus Cristo 1290) (o Qual (Deus) está sendo bendito para todos os séculos) tem sabido que não estou- mentindo.
    II Coríntios 11: 31 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    G1492
    eídō
    εἴδω
    ver
    (knows)
    Verbo - Pretérito Perfeito do indicativo Ativo - 3ª pessoa do singular
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G165
    aiṓn
    αἰών
    para sempre, uma idade ininterrupta, tempo perpétuo, eternidade
    (ages)
    Substantivo - Masculino no Plurak acusativo
    G2128
    eulogētós
    εὐλογητός
    um filho Jealelel, um descendente de Judá e irmão de Zifa n pr loc
    (Ziph)
    Substantivo
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2962
    kýrios
    κύριος
    antes
    (before)
    Prepostos
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3962
    patḗr
    πατήρ
    um lugar no sudeste da Palestina junto ao limite do território dos cananeus, próximo a
    (unto Lasha)
    Substantivo
    G5574
    pseúdomai
    ψεύδομαι
    mentir, falar falsidades deliberadas
    (lying)
    Verbo - particípio no presente médio ou passivo - masculino nominativo plural


    εἴδω


    (G1492)
    eídō (i'-do)

    1492 ειδω eido ou οιδα oida

    palavra raíz; TDNT - 5:116, 673; v

    1. ver
      1. perceber com os olhos
      2. perceber por algum dos sentidos
      3. perceber, notar, discernir, descobrir
      4. ver
        1. i.e. voltar os olhos, a mente, a atenção a algo
        2. prestar atenção, observar
        3. tratar algo
          1. i.e. determinar o que deve ser feito a respeito de
        4. inspecionar, examinar
        5. olhar para, ver
      5. experimentar algum estado ou condição
      6. ver i.e. ter uma intrevista com, visitar
    2. conhecer
      1. saber a respeito de tudo
      2. saber, i.e. adquirir conhecimento de, entender, perceber
        1. a respeito de qualquer fato
        2. a força e significado de algo que tem sentido definido
        3. saber como, ter a habilidade de
      3. ter consideração por alguém, estimar, prestar atênção a (1Ts 5:12)

    Sinônimos ver verbete 5825


    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    αἰών


    (G165)
    aiṓn (ahee-ohn')

    165 αιων aion

    do mesmo que 104; TDNT - 1:197,31; n m

    1. para sempre, uma idade ininterrupta, tempo perpétuo, eternidade
    2. os mundos, universo
    3. período de tempo, idade, geração

    Sinônimos ver verbete 5921


    εὐλογητός


    (G2128)
    eulogētós (yoo-log-ay-tos')

    2128 ευλογητος eulogetos

    de 2127; TDNT - 2:764,275; adj

    1. abençoado, louvado

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κύριος


    (G2962)
    kýrios (koo'-ree-os)

    2962 κυριος kurios

    de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

    1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
      1. o que possue e dispõe de algo
        1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
        2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
      2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
      3. título dado: a Deus, ao Messias

    Sinônimos ver verbete 5830



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    πατήρ


    (G3962)
    patḗr (pat-ayr')

    3962 πατηρ pater

    aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m

    1. gerador ou antepassado masculino
      1. antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
      2. antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
        1. pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
      3. alguém avançado em anos, o mais velho
    2. metáf.
      1. o originador e transmissor de algo
        1. os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
        2. alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
      2. alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
      3. um título de honra
        1. mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
        2. membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
    3. Deus é chamado o Pai
      1. das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
      2. de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
        1. de seres espirituais de todos os homens
      3. de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
      4. o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
        1. por Jesus Cristo mesmo
        2. pelos apóstolos

    ψεύδομαι


    (G5574)
    pseúdomai (psyoo'-dom-ahee)

    5574 ψευδομαι pseudomai

    voz média de um verbo aparentemente primário; TDNT - 9:594,1339; v

    mentir, falar falsidades deliberadas

    enganar pela mentira, enganar a