Enciclopédia de I Tessalonicenses 4:5-5

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

1ts 4: 5

Versão Versículo
ARA não com o desejo de lascívia, como os gentios que não conhecem a Deus;
ARC Não na paixão de concupiscência, como os gentios, que não conhecem a Deus.
TB não na paixão da concupiscência, assim como fazem os gentios que não conhecem a Deus;
BGB μὴ ἐν πάθει ἐπιθυμίας καθάπερ καὶ τὰ ἔθνη τὰ μὴ εἰδότα τὸν θεόν,
BKJ não na paixão de concupiscência, como os gentios, que não conhecem a Deus.
LTT (Não na paixão da concupiscência, mesmo como os gentios, aqueles não tendo conhecido a Deus),
BJ2 sem se deixar levar pelas paixões, como os gentios, que não conhecem a Deus.
VULG non in passione desiderii, sicut et gentes, quæ ignorant Deum :

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Tessalonicenses 4:5

Mateus 6:32 (Porque todas essas coisas os gentios procuram.) Decerto, vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas essas coisas;
Lucas 12:30 Porque os gentios do mundo buscam todas essas coisas; mas vosso Pai sabe que necessitais delas.
Atos 17:23 porque, passando eu e vendo os vossos santuários, achei também um altar em que estava escrito: Ao Deus Desconhecido. Esse, pois, que vós honrais não o conhecendo é o que eu vos anuncio.
Atos 17:30 Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, em todo lugar, que se arrependam,
Romanos 1:24 Pelo que também Deus os entregou às concupiscências do seu coração, à imundícia, para desonrarem o seu corpo entre si;
Romanos 1:26 Pelo que Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza.
Romanos 1:28 E, como eles se não importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convém;
I Coríntios 1:21 Visto como, na sabedoria de Deus, o mundo não conheceu a Deus pela sua sabedoria, aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação.
I Coríntios 15:34 Vigiai justamente e não pequeis; porque alguns ainda não têm o conhecimento de Deus; digo-o para vergonha vossa.
Gálatas 4:8 Mas, quando não conhecíeis a Deus, servíeis aos que por natureza não são deuses.
Efésios 2:12 que, naquele tempo, estáveis sem Cristo, separados da comunidade de Israel e estranhos aos concertos da promessa, não tendo esperança e sem Deus no mundo.
Efésios 4:17 E digo isto e testifico no Senhor, para que não andeis mais como andam também os outros gentios, na vaidade do seu sentido,
Colossenses 3:5 Mortificai, pois, os vossos membros que estão sobre a terra: a prostituição, a impureza, o apetite desordenado, a vil concupiscência e a avareza, que é idolatria;
II Tessalonicenses 1:8 como labareda de fogo, tomando vingança dos que não conhecem a Deus e dos que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo;
I Pedro 4:3 Porque é bastante que, no tempo passado da vida, fizéssemos a vontade dos gentios, andando em dissoluções, concupiscências, borracheiras, glutonarias, bebedices e abomináveis idolatrias;

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de I Tessalonicenses Capítulo 4 do versículo 1 até o 18
SEÇÃO II

ENSINOS ÉTICOS E DOUTRINÁRIOS

1Tes 4:1-5.28

Neste ponto, há mudança de tom e de assunto na carta. Paulo passa da ação de graças, da defesa do seu ministério e das reminiscências para as exortações práticas na vida cristã. As cartas paulinas se caracterizam pela conclusão deste modo prático. Nesta seção, o apóstolo está indubitavelmente tratando de assuntos levantados pelo relatório de Timóteo, os quais careciam destas instruções. A seção contém duas passagens sobre a santidade prática (1Tes 4:1-12 e 1Tes 5:12-24), que estão separadas por uma passagem sobre dou-trina (1Tes 4:13 5:11). Toda a seção, porém, inclusive a doutrinária, é veementemente prática.

A. ORIENTAÇÕES SOBRE O ANDAR CRISTÃO DIÁRIO, 4:1-12

1. Vida de Obediência e Pureza (4:1-8)

Finalmente (lit., "quanto ao mais", NVI) é expressão que marca mudança de assun-to. A dupla expressão vos rogamos e exortamos (1) indica a enorme seriedade do escri-tor. O apóstolo não ameaça ou dá ordens a estes cristãos perseguidos. A exortação séria combina com a oração fervorosa que a precede. A graça de Deus tem der ser correspondida pela resposta humana. A solicitação é no Senhor Jesus. Estas exigências éticas são resultados da união com Cristo, e estão fundamentadas e inspiradas na autoridade de Cristo. Assim como recebestes de nós dá a entender que a instrução ética tinha lugar importante na igreja primitiva. E ainda hoje é indispensável. Andar representa a maneira de viver. Agradar a Deus sugere que glorificar a Deus e fazer a sua vontade é o cerne da vida cristã. O termo convém ressalta que os remidos são pessoas que têm compromissos a cumprir, mas mesmo assim o "jugo é suave" e o "fardo é leve".

Derivado de manuscritos mais antigos e melhores, no lugar de assim andai e ime-diatamente depois de agradar a Deus ocorrem as palavras "e efetivamente estais fa-zendo" (RA; cf. BAB, BJ, CH, NTLH, NVI). Paulo não está insinuando que eles tenham falhado em viver a vida cristã. Na realidade, estas palavras são um elogio discreto. A ênfase está em realizar, ir adiante, fazer progresso mais rápido. Eles têm de continuar a progredir cada vez mais. Não há lugar para inatividade na vida cristã. Ficar parado significa de fato desviar-se. Deus não fixa limites para o progresso na graça. O cristão que "dá fruto" é limpo para que produza "mais fruto" (Jo 15:2). A vida tem de se tornar mais progressiva. A vida santificada é a vida que progride e dá fruto.

Paulo tem cuidado em deixar claro (2) que os mandamentos ("instruções", BJ, CH, RA; "ensinamentos", NTLH) previamente dados aos convertidos não eram de autoridade própria, mas pelo Senhor Jesus. A preposição na frase indica a amplitude total da revelação e autoridade divina através de Jesus Cristo (quanto aos mandamentos, cf. Jo 14:15-21; 15.7,10,12; 1 Jo 2:4-6; 3:22-24; 5.2,3). A prática da obediência conscienciosa à vontade conhecida de Deus é proposta como o fundamento mínimo para o sucesso e crescimento na vida cristã.

Tendo estabelecido o princípio acima, Paulo passa para a aplicação específica: Por-que esta é a vontade de Deus, a vossa santificação (3). O termo grego hagiasmos (santificação) é primariamente o trabalho de tornar santo, separar do pecado para Deus, tornar moralmente puro; mas é também o estado resultante da santidade.' Deus deseja, diz o apóstolo, santificar (consagrar para si mesmo e purificar interiormente) estes crentes tessalonicenses (cf. 1:7-9) para que sejam santos.

Claro que esta não é a definição da vontade de Deus, mas a declaração, dentro do contexto, do propósito de Deus para os seus filhos remidos (cf. 1.4; 5.23; cf. tb. Jo 17:19; Ef 5:25-27; Hb 13:12). A vontade de Deus pode ser vista como preceito (lei ou mandamento inalterável, ao qual os homens têm de se submeter) ; como propósito (sabedoria e amor divino que busca seus objetivos sublimes) ; como poder (eficiência divina que elabora o que foi proposto) ; e como promessa (confiança absoluta no cumprimento do seu propósito).

Da declaração geral do plano de Deus para a vida humana, Paulo passa abrupta-mente para a aplicação dando um exemplo específico: Que vos abstenhais da prosti-tuição (3; "que vos esquiveis de toda depravação sexual", NTA). "O propósito de Deus é torná-los santos, e isso implica um rompimento total com a imoralidade sexual" (CH). Talvez cause surpresa que tal instrução fosse dada a um grupo como os crentes tessalonicenses. Embora não haja indicação de nódoa no caráter deles, semelhante ensi-no fazia-se necessário entre os que se convertiam do paganismo. Neil declara: "O fato é que uma das barreiras mais difíceis que o convertido pagão tinha de transpor era a atitude cristã concernente ao sexo. Ele fora criado num mundo em que se aceitava habi‑

tualmente poligamia, concubinato, homossexualidade e promiscuidade. [...] Muitos dos cultos religiosos eram de caráter francamente sexuais, com ritos fálicos e fornicação sa-cramental como parte da adoração".'

É digno de nota que, junto com outros assuntos pertinentes às práticas pagãs, a fornicação seja mencionada e proibida na diretiva do Concílio de Jerusalém (At 15:29).

A satisfação ilegítima ou imoderada do apetite sensual permanece área de tentação para todos os cristãos saudáveis e normais Contudo, o cristão não santificado está peri-gosamente vulnerável a tais atrativos. Em nossos dias, há um paganismo ressurgente com seu entretenimento obsceno, literatura pornográfica, desdenho aos votos matrimo-niais, promiscuidade, obsessão global pelo sexo e permissividade geral nas relações se-xuais. Em tempos como estes, o ensino do Novo Testamento sobre pureza sexual é deses-peradamente necessário, e a experiência neotestamentária da santificação, com sua de-voção total à vontade de Deus, é a verdadeira resposta. O código imoral de nosso tempo é promovido e tolerado por filosofias entrincheiradas, como o naturalismo e o evolucionismo. É preciso a dinamite do evangelho para despedaçar estes extraordinários refúgios da depravação.

Logo em seguida à aplicação negativa do ensino sobre santificação (3), Paulo le-vanta duas questões específicas (4-6). O problema do versículo 4 gira em torno do termo grego skeuos (vaso), que significa literalmente "utensílio" ou "ferramenta". É lógico que aqui Paulo usa o termo metaforicamente. Quanto ao significado, os intérpretes e comen-taristas, de ontem e de hoje, dividem-se entre "esposa" e "corpo". A favor de "esposa" estão os usos paralelos na literatura rabínica que poderiam ter influenciado Paulo. Visto que o extenso apelo a todos os usos literários paralelos da palavra é muito inconcluso, talvez a questão devesse ser decidida com base na escolha da palavra que melhor se ajuste ao contexto. Neste ponto ambos os lados também apresentam fortes argumenta-ções sobre quesitos gramaticais e o que faz o melhor sentido. A solução gira em torno do significado do infinitivo grego ktosthai, traduzido por possuir. Por exemplo, Robertson diz que significa "adquirir", "obter", mas não "possuir".3 Neste caso, pensar em vaso como "corpo" seria incongruente. Moffatt fez esta tradução: "Aprenda a tomar uma espo-sa para si" ("saiba tomar uma esposa para si", RSV). João Wesley apoiava "esposa", como apoiavam Weymouth e muitos outros. William Barclay4 traduziu assim: "Que cada um de vós saiba possuir [controlar, administrar] o seu próprio corpo" (cf. NVI). Phillips fez esta versão: "Cada um deve aprender a controlar seu corpo" (CH; cf. "cada um de vós tem de aprender a ganhar domínio sobre o seu corpo", NEB).

Na opinião de Neil5 e Morris,' o significado é "corpo", visto que pensar em uma espo-sa como vaso degradaria e não elevaria o casamento, além de estar em desacordo com a passagem e com o espírito de Paulo. Esta interpretação soa mais consistente com uma ética sublime. Em defesa da opção "corpo", temos um precedente em II Coríntios 4:7. Se considerarmos que a expressão é idiomática e que vaso não transmite conotação degra-dante, então a objeção à opção "esposa" seria em grande parte eliminada.'

Os pontos em análise aqui são a pureza sexual, o domínio próprio e a autodisciplina, consideradas sob a ótica das características da vida santificada. Em santificação signi-fica em completa consagração do corpo e espírito, em pureza interior das paixões depra-vadas. Em honra dá a entender a resultante reverência para o corpo, em vez de estar em prostituição de suas faculdades e apetites. Estes são elevados como meios para a pureza e o cumprimento da vontade de Deus (3). A relação matrimonial e todas as relações entre os sexos têm de estar em honra. Reverência ou honra ao corpo é um conceito particularmente cristão (quanto à honra, cf. Cl 2:23-2 Tm 2.20,21; 1 Pe 3.7).

Agora Paulo fala do oposto do que acabou de ensinar, fazendo um contraste elucidativo. Não na paixão de concupiscência (5; "paixão de desejos desenfreados", NVI) está em contraste direto com em santificação e honra. A santidade cristã resga-ta o casamento do nível degradante dos gentios ("os pagãos", BV, CH, NVI), que consi-deravam o corpo como "vítima de algum forte desejo lascivo" (CH). Os gentios agem assim, porque são estranhos à santa lei de Deus revelada. Todo avivamento de santidade será acompanhado ou precedido pelo respeito à lei moral revelada.

Paulo agora acrescenta a terceira das três orações coordenadas que ampliam a idéia de: Esta é a vontade de Deus, a vossa santificação (3). A primeira oração coordena-da é: Que vos abstenhais da prostituição (3) ; a segunda, começa com que cada um de vós (4) ; a terceira oração coordenada é: Ninguém oprima ("prejudique", NTLH, NVI) ou engane ("explore", CH) a seu irmão em negócio algum (6). "No assunto" (ASV; grifo meu) é tradução mais exata (cf. "neste assunto", BV, NVI; cf. NTLH; "nesta matéria", AEC, RA; cf. BJ). A tradução negócio algum dá margem para a inclusão da conduta em geral, ao passo que a tradução exata indica o "assunto" ou "matéria" em discussão, isto é, a imoralidade sexual.

Vários intérpretes influentes opinam que pragma ("assunto", BV, NTLH, NVI; ou "matéria", AEC, BJ, RA) aqui deve ser considerado como negócio. Esta interpretação dá a entender que Paulo deixa de lado a questão da conduta sexual e passa a analisar o pecado da cobiça, ou em outras palavras, a honestidade nos procedimentos empresari-ais. Contudo, segundo a maioria dos comentaristas, é preferível pensarmos que o "as-sunto" ou "matéria" é definido pelo contexto. Em nenhuma parte do Novo Testamento pragma tem a conotação de negócio.

Todos os tipos de imoralidade e degradação sexual constituem injustiças contra pes-soas inocentes que são ou serão envolvidas. E tais ações não são o único interesse dos parceiros imediatos no pecado.

  • Deus vinga os injustiçados (4.6). Tendo elevado grandemente o padrão cristão da pureza pessoal, Paulo reforça o ensino com uma série de sanções solenes. A primeira sanção foi traduzida literalmente: Porque o Senhor é vingador de todas estas coi-sas (6). O irmão (qualquer indivíduo) prejudicado pode ter sido enganado, e a sociedade em que tais injustiças ocorrem pode não condená-las ou até as tolere, mas o julgamento de Deus sobre toda a impureza é certo e terrível. Ainda que o ajuste de contas no sentido mais pleno tenha de esperar o julgamento final (e esta é a provável referência primária aqui), há uma indenização cobrada no corpo e na natureza emocional, moral e espiritual daqueles que se viciam na conduta imoral. As leis morais de Deus estão escritas na constituição da natureza humana, e a negligência dessas leis traz consigo uma vingança que, às vezes, é dramática, outras vezes é silenciosa e furtiva, mas sempre é certa (cf. Rm 1:24-32; Gl 6:7-8; Ef 5:5-6).
  • Para os tessalonicenses, este assunto deve ter sido uma tentação constante, pois Paulo declara: Como também, antes, vo-lo dissemos e testificamos (lit., "e afirma-mos solenemente"; cf. "e asseguramos", NVI) a esse respeito.

  • Deus chama os homens à santidade (4.7). A segunda sanção contra a impureza é a natureza do chamado divino: Porque não nos chamou Deus para a imundícia, mas para a santificação (7). Neste contraste breve e vívido, Paulo expõe toda a amplitude do sublime propósito de Deus para os crentes. Foi nada menos que a santidade, a restauração ao homem da imagem moral de Deus, a área que o pecado destruiu (cf. "Pois Deus não nos chamou não para a impureza, mas sim, para a santidade", BJ). O pensamento volta ao versículo 3 e à "vontade de Deus", a qual aqui está ligada com aquele dia mara-vilhoso na vida deles, quando Deus em misericórdia e graça os chamou de uma vida de pecado para a comunhão com ele. O chamado foi da iniciativa de Deus; era o amor de Deus em ação. O chamado foi propositado, e o propósito era nada menos que "a mais completa pureza" (CH) : a santidade de coração e de vida. Considerando que o chamado é mediado pela pregação do evangelho, a igreja não pode ter outra mensagem que esta. A palavra grega hagiasmos (santificação) é a mesma que ocorre nos versículos 3:4 (ver comentários sobre essa palavra ali). O argumento aqui é que o cristão que fica aquém de uma vida de santificação está, primeiramente, negando o propósito divino em salvá-lo.
  • c) Não faça pouco caso de Deus (4.8). Esta sugere a terceira sanção: Portanto, quem despreza (lit., "põe de lado" e, por conseguinte, "faz pouco caso", CH) isto não despre-za ao homem, mas, sim, a Deus (8). O verbo não tem objeto, mas o significado é bas-tante claro pelo contexto. Negativamente, a referência é às determinações contra a im-pureza sexual; mas estas, ao longo da passagem, são postas em contraste com o chamado à santificação, e assim, positivamente, a referência é a esse chamado. A exigência ética e espiritual à santificação acha-se, não no ensino de um homem (o apóstolo), mas na natureza e vontade de Deus.

    Esta terceira sanção é reforçada imediatamente pela caracterização especial de Deus: Que nos' deu" também o seu Espírito Santo (8). Deus habita em seu povo na pessoa do Espírito Santo. Aquele que despreza peca não contra uma deidade dis-tante, mas entristece e insulta o Espírito regenerador e santificador de Deus. A ordem incomum das palavras gregas traduzidas por o seu Espírito Santo" destaca esta verdade. A ênfase em hagion (Santo) é solene e categórica: "O Espírito dele, o santo".' Esta tradução sugere a opção: "Cujo [mesmo] Espírito [que] ele vos dá [é] santo" (NTA). Phillips também entendeu o significado: "Não é por acaso que o Espírito que Deus nos dá é chamado o Espírito Santo" (CH, o grifo consta originalmente na versão; a BV também grifa a palavra Santo).

    A fonte da nova vida do crente é o Espírito Santo, e nisto vemos a incompatibilidade absoluta de uma vida de impureza e pecado com a vida em Cristo. A santificação não só é da vontade de Deus, mas o próprio Espírito Santo, que está em ação na vida do crente, é a fonte da verdadeira santificação. A obra peculiar do Espírito Santo é santificar. Se o ministério do Espírito não for repelido (cf. 5.19), mas amorosamente recebido, ele infali-velmente levará à santificação total de toda a pessoa (cf. 5.23,24).

    A mensagem dos oito versículos antecedentes é particularmente necessária nesses dias. Para salvar nossa casa e nossa nação da ruína ameaçadora, a igreja tem de er-guer bem alto o padrão da pureza moral, encontrada apenas pela graça santificadora de Deus em Cristo.

    2. Amor Fraternal e Trabalho (4:9-12)

    a) Amor fraternal (4.9,10). Com as palavras quanto ("no tocante", RA), porém, à caridade ("ao amor", ACF, AEC, BAB, CH, RA) fraternal (9), Paulo passa a lidar com outro assunto que estava causando dificuldades na igreja tessalonicense. Com sua di-plomacia habitual, ele começa de maneira cortês (9,10) para, em seguida, passar à exortação (10b-12).

    No grego clássico, o amor fraternal (philadelphia) é o amor de irmão por nascimen-to, mas no Novo Testamento significa sempre amor do irmão em Cristo.' Os cristãos são instruídos por Deus com esta ordem: Que vos ameis uns aos outros (9). O ameis desta segunda expressão é tradução de agape. Este ensino não é instrução externa, mas a implantação interna de amor feita pelo Espírito Santo, cujo ministério foi mencionado no versículo precedente (cf. 1 Jo 3:14-18; 4.7,20; 5.1,2).

    A igreja cristã causava admiração na sociedade insensível e pagã dos dias de Pau-lo, que só exclamava: "Vejam como eles amam uns aos outros!" O mesmo deve ocorrer hoje em dia. Pelo fato de o amor dos irmãos cristãos ser prova do novo nascimento, Paulo sugere que ele não precisa instruí-los formalmente sobre este assunto. Não ape-nas isso, mas a expressão externa deste amor não estava ausente (10a). A referência a irmãos... por toda a Macedônia (10) indica comunhão afetuosa e ações de prestimosidade amorosa. Estas atitudes refletem a preocupação que havia uns pelos outros durante a perseguição, que sem dúvida caracterizava estes cristãos de cidade grande em relação a outras congregações interioranas, bem como aos viajantes cris-tãos (cf. 1.3; 3.6). Nestas atividades recomendáveis, Paulo deseja: Que continueis a progredir cada vez mais (10; "que façam ainda mais", NTLH; ver comentários sobre expressão igual em 4.1). Estas são reminiscências da oração em 3.12. Onde agape cres-ce, philadelphia também crescerá.

    b) Uma vida de trabalho (4.11,12). Que condição na igreja teria induzido Paulo a escrever a tripla exortação um tanto quanto fora de lugar do versículo 11? Certos intér-pretes conjeturam que era o problema revelado com alguns detalhes em II Tessalonicenses 3:6-15, o qual estava começando a despontar. Talvez também haja in-dícios nesta carta em 5:12-15,19,20. A suposição mais aceita — embora não haja pro-vas — é que a expectativa do retorno iminente do Senhor causara uma fermentação nervosa em algumas pessoas. A inatividade produzira inquietação entre os que haviam abandonado o emprego regular, e esta situação comercial gerava, por sua vez, pessoas ociosas e intrometidas.

    Seja qual for o motivo, Paulo está ressaltando a verdade de que o amor fraternal e o trabalho honesto vão de mãos dadas como provas cristãs. A avidez de comoção religiosa que produz grande sensação é hoje característica de alguns intrometidos ociosos na igre-ja. Mas a verdadeira fé produzirá tranqüilidade de espírito; o zelo apropriado motivará a cooperação e não a intromissão; e a devoção genuína dará significado e dignidade ao trabalho cotidiano.

    E procureis viver quietos (11) declara certo paradoxo. É literalmente "sejais ambiciosos em ser tranqüilos" (cf. BV). "Esforcem-se para ter uma vida tranqüila" (NVI; cf. BAB, RA), que é o oposto de almejar ser proeminentemente visto e ouvido. É provável que procureis... tratar dos vossos próprios negócios (11; "estejais ocupados com as vossas próprias coisas") transmita o sentido de: "Vá cuidar da sua vida", ou seja, "não se intrometa na vida das pessoas". Não trabalhar com vossas próprias mãos (11) pode ter sido a origem do problema. Denney observa:

    Se não pudermos ser santos no trabalho, não vale a pena o esforço de sermos santos em outras áreas. [...] Talvez alguns de nós almejemos ter mais tempo livre para exercer o trabalho espiritual; e pensamos que por ter mais tempo, faremos muitos serviços a Cristo e sua causa, os quais estão fora de nossa alçada atualmente. Mas isso é extremamente duvidoso. A experiência mostra que nada é pior para a maioria das pessoas do que não ter nada a fazer, exceto dedicar-se a atividades religiosas. [...] A faina da vida diária [...] não nos priva da vida cristã; na verdade, ela nos põe ao nosso alcance."

    Paulo cita duas considerações importantes (12), as quais recomendam com insistên-cia este tipo de vida para os cristãos. A primeira é que andeis honestamente para com os ("que inspireis o respeito dos", NEB) que estão de fora (os não-cristãos). Diz Barclay: "Quando nós, cristãos, provamos que nosso cristianismo nos faz trabalhadores melhores, amigos mais verdadeiros, homens e mulheres mais amáveis, então, e só então, estamos realmente pregando. O fator importante não são palavras, mas ações, não ora-tória, mas vida"." O cristão mais humilde tem a oportunidade de refletir honra na causa de Cristo pelo desempenho consistente e fiel dos seus deveres, e nada pode compensar o descrédito sofrido pelo fracasso em não agir assim.

    A segunda consideração é que não necessiteis de coisa alguma (12). Gramatical-mente, esta expressão pode ser traduzida corretamente por "não necessiteis de nada" ou "não necessiteis de ninguém" (cf. BJ, NTLH, NVI). Em qualquer um dos fraseados o significado básico é o mesmo (cf. BV). Os preguiçosos não devem depender da caridade dos outros. O amor fraternal torna as pessoas solícitas quanto às necessidades dos po-bres ou desgraçados, mas o cristão não deve ser um parasita ou papa-jantares. Certa independência razoável em tais assuntos é uma virtude cristã.

    As complexidades econômicas de nosso tempo, as condições variáveis em todos os tipos de emprego e os problemas que envolvem seguro social colocam este ensino em contexto bem diferente do que vigorava no século I. Estas virtudes cristãs ainda são as mesmas e os princípios subjacentes são, por esforço consciencioso, aplicáveis à vida cris-tã moderna. A obra do Reino avança hoje pela vida das pessoas que procuram viver quietas, obedientes e amorosas em suas tarefas cotidianas, que servem pela causa de Jesus, que fazem o que podem com as mãos.

    B. A VINDA DO SENHOR, 4:13 5:11

    É evidente pelas alusões à segunda vinda de Cristo nesta carta (1Tes 1.10; 2.19; 3.13 5:23), que Paulo já havia pregado esta doutrina aos crentes tessalonicenses. Este fato está de acordo com o que conhecemos da pregação apostólica, na qual a segunda vinda do Senhor era uma verdade integrante. Aparousia fazia parte do evangelho, as boas novas. É óbvio que surgiram problemas, os quais exigiram instruções mais de-talhadas sobre este assunto, instruções que não foram dadas durante o tempo da fundação da igreja. A análise de duas destas questões na primeira carta (1Tes 4:13 18:5-1-11) e a continuação da análise na segunda carta dão a estas epístolas um sabor dis-tintamente escatológico.

    1. Os que Morreram em Cristo (1Tes 4:13-18)

    Os cristãos tessalonicenses, tão recentemente convertidos do paganismo, estavam tremendamente preocupados (cf. 4.13,18). Tendo o Senhor ainda não vindo e alguns de-les morrido, a pergunta lógica era: O que será dos mortos cristãos na vinda do Senhor? Eles perderão a glória ou o seu Reino e reinado?

    Não é necessário defendermos que estes cristãos fundamentaram a crença cristã de que não morreriam antes de Cristo voltar. Aqueles que argumentam que o próprio Paulo foi o primeiro a acreditar que não morreria antes de Cristo voltar e que depois mudou de idéia também estão interpretando erroneamente a expressão da esperança cristã nas cartas de Paulo. A iminência da segunda vinda de Cristo era característica da fé dos crentes regenerados em todos os períodos da história da igreja. O mesmo ocorre hoje. Fazia parte do próprio ensino de Jesus (Mt 24:36-44; Lc 12:35-40).

    O conceito da iminência, corretamente entendido, não exige imediação, e não é ani-quilado, porque o Senhor "está demorando muito para voltar" (Mt 24:48, NTLH). Não foi nenhum pouco surpreendente que pessoas boas torcessem ou formassem opinião equivo-cada sobre essa esperança. Se a ardente expectação dos convertidos tessalonicenses soa estranha para os leitores hodiernos, não seria este um comentário sobre a falta de inten-sidade de nossa própria esperança? Além disso, seria muito improvável que os crentes tessalonicenses fossem completamente ignorantes da doutrina da ressurreição dos mor-tos. Não há a mínima indicação de que eles a negassem como ocorreu pouco depois em Corinto (cf. 1 Co 15.12). Tudo que precisamos para discernir o coração dilacerado destes cristãos consternados é imaginar que lhes faltava entendimento e, por conseguinte, ha-via a incerteza com relação aos seus familiares e amigos que, na ocasião da volta de Cristo, já estavam falecidos.

    O propósito de Paulo é instruir e consolar os cristãos quanto ao problema que surgi-ra tão naturalmente. Esta não é descrição detalhada do segundo advento. Contudo é a primeira e, na realidade, a única declaração totalmente explícita no Novo Testamento sobre o arrebatamento dos santos. As outras passagens em questão dependem em um grau ou outro da interpretação desta. Paulo conforta os corações preocupados com a instrução de que os cristãos falecidos terão parte plena no Reino próximo. De nenhuma maneira eles estão em desvantagem quando comparados com a igreja viva. Todos os crentes, vivos e mortos, estão "em Cristo", e nada pode separá-los do amor e propósito de Cristo para eles (cf. Rm 8:38-39). A relação dos crentes com Cristo transcende o tempo e é mais forte que a morte. Esta doutrina gloriosa tem sido inspiração para os cristãos no decorrer dos séculos.

    a) A atitude cristã para com a morte (4.13). Paulo usa a expressão não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes (13) e outras semelhantes quando vai tra-tar de assuntos de grande importância (cf. Rm 11:25-1 Co 10.1; 12.1). Ele usa uma expressão suave e eufêmica para aludir aos mortos: Acerca dos que já dormem (13). O tempo presente também dá a entender "os que estão [de tempos em tempos] dormindo". Considerando que esta linguagem figurativa referente à morte é comum no judaísmo e entre os escritores gregos pagãos que não tinham o conceito de ressur-reição, é impossível propor qualquer significação doutrinária baseada nessa termi-nologia. As idéias que a expressão eufêmica sugere, como a morte sem medo ou aguilhão (cf. 1 Co 15:55-57), o descanso e o despertamento futuro do corpo, estão bem à vontade na fé cristã. Não há justificativa para a noção de "sono da alma".

    Paulo escreve aos cristãos: Para que não vos entristeçais ("vos aflijais", RSV) como os demais (cf. "os que estão de fora" no v. 12) que não têm esperança (13). Frame opina que a comparação serve de antítese, e que Paulo não está indicando a maneira ou grau de tristeza, mas que os cristãos não devem se entristecer quanto aos que morreram em Cristo.' Sendo assim, teríamos de entender que "entristecer-se" ou "afligir-se" significa tristeza ou aflição interior contínua. A absoluta desesperança do pagão comum diante da morte (embora certos pensadores tivessem chegado a um concei-to de imortalidade) é identificada atualmente nas expressões dos agnósticos modernos. A esperança cristã, em nítido contraste, envolve a confiança em Deus (cf. Ef 2:12), o estado "com Cristo" (Fp 1:23; cf. 2 Co 5,8) e a ressurreição do corpo.

    b) Fundamentos da esperança cristã (4.14,15). Em seguida, Paulo apresenta dois argumentos relativos ao destino dos que morreram em Cristo; ambos explicam e conso-lam. O primeiro argumento (14) é subjetivo, cuja base é a fé na ressurreição de Cristo. O segundo argumento (15) é objetivo, pois se trata de uma revelação do Senhor. Este se-gundo argumento continua nos versículos 16:17.

    A ressurreição de Jesus (o nome humano de nosso Senhor liga sua humanidade com a nossa), artigo de fé fundamental na crença cristã (cf. 1 Co 15:17-19), garantia a esperança cristã. Note que Jesus morreu, ou seja, ele passou pelo horror da morte horror sem qualquer influência atenuante, ao passo que o texto diz que os crentes dormem. Porque, se cremos ("visto que cremos" é como o NTA e a BV interpretam a importância da conjunção condicional se) que Jesus morreu e ressuscitou, en-tão temos de concluir que assim também aos que em Jesus" dormem Deus os tornará a trazer com ele (14). O argumento está comprimido e subentendido. Para expressá-lo inteiramente, devemos fornecer palavras. Cristo está vivo para sempre na glória não vista; os mortos cristãos estão nele e participando ativamente com ele; não podem, portanto, perder a parousia, visto que Deus os trará com Cristo quando este voltar (cf. 1Tes 3.13).

    A palavra do Senhor (15) é o outro argumento de Paulo. Talvez signifique um ensino de Jesus que não foi registrado nos Evangelhos, ou se trate de uma revelação de Cristo dada diretamente a Paulo sobre este assunto. Seja como for, é na autoridade de Cristo que Paulo ensina que os que estiverem vivos na ocasião da vinda de Cristo não terão vantagem sobre os mortos cristãos. Paulo naturalmente se associa quando diz: Nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor (cf. 1 Co 15.51). Da mesma maneira que em I Coríntios 6:14 e II Coríntios 4:14 ele naturalmente se associa com os que serão ressuscitados dos mortos. O conceito importante da segunda vinda é a iminência, e não devemos ler mais que isso na passagem. Paulo viveu em expectativa ininterrupta da volta do Senhor, como deve viver todo cristão. Dizer que ele afirmou dogmaticamente que estaria vivo na ocasião da volta do Senhor é outra coisa, sem chance de ser funda-mentado em seus escritos. Notamos a força do negativo não precederemos os que dormem nesta versão: "De forma alguma iremos antes dos que já dormem" (BAB; cf. CH; quanto a parousia, ver nota 48 referente a 1Tes 2.19 e comentários de Ralph Earle no CBB, vol. 6, p. 215 colocar a página certa.)

    c) A aparição de nosso Senhor (4:16-18). Porque o mesmo Senhor (16; cf. "este mesmo Jesus", Atos 1:11, NVI), não um anjo, mas aquele a quem eles amam e servem, aque-le que conhece os que lhe pertencem (2 Tm 2.19), descerá do céu (cf. Jo 14:1-3). Certos expositores supõem que os três fenômenos auxiliares, o alarido, a voz e o trombeta, são três expressões da uma mesma coisa;17 mas podemos reputar que cada um tem um significado distinto. O alarido ("grito de comando", NTLH; cf. CH, RA) é palavra usada no grego para denotar o brado do comandante aos seus soldados em combate, o grito do

    cocheiro aos seus cavalos, ou o comando do mestre de um navio aos seus remadores.' É uma convocação superior e autorizada, que empolga e estimula. Fala aqui de Cristo como Vencedor (cf. Jo 5:25-29). No único outro lugar da Bíblia que menciona arcanjo (Jd 9), a referência é a Miguel. Nas Escrituras, a trombeta ("som da trombeta", AEC, BJ, NTLH; cf. BV, CH) de Deus (cf. 1 Co 15,52) acompanha caracteristicamente e denota a importância, solenidade ou majestade de grandes ocasiões religiosas (cf. Êx 19:16-19; Jl 2:1; Ap 1:10). Não há nada nesta passagem que apóie a idéia de arrebatamento secreto. Com o grito de comando, dado talvez pelo arcanjo, os que morreram em Cristo serão chamados da sepultura e ressuscitarão primeiro. A pequena frase os que mor‑

    reram em Cristo apresenta de modo brilhante e conciso uma verdade preciosa: não é que em vida eles estavam em Cristo, mas que na morte eles estão em Cristo e com Cristo. A declaração ressuscitarão primeiro tem relação direta com o subsequente ato de apanhar de supetão os que estiverem vivos (17), e não diz respeito a uma segunda ressurreição dos demais mortos sobre os quais nada é dito. Paulo trata da doutrina da ressurreição com alguns detalhes em I Coríntios 15.

    Enquanto o Senhor desce, os crentes sobem para encontrar o Senhor nos ares (17). Só nos resta a entender que, no mesmo ato súbito pelo qual os mortos em Cristo serão ressuscitados, os que ficarmos vivos (ver comentários em
    15) seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens (17). Os que estiverem vivos não têm vantagem sobre os que estiverem mortos. Seremos arrebatados é tradução do verbo grego harpazo, que quer dizer "apoderar-se, reivindicar avidamente para si mesmo, arrebatar, apanhar, agarrar e levar a toda velocidade, capturar, pegar de surpresa".19 Disto derivamos o termo "arrebatamento". Haverá uma reunião feliz com os amados falecidos e ressuscitados; os que estiverem vivos serão arrebatados juntamente com eles. Para realizar isto, o corpo dos que estiverem vivos terá de ser transformado (cf. Rm 8:23-1 Co 15:50-53; Fp 3:21).

    As nuvens e os ares significam a atmosfera inferior sobre a terra. Talvez haja sinal de conquista nas expressões, visto que Paulo diz que os ares são o domínio de Satanás (Ef 2:2), e outros textos falam que as nuvens estão associadas com a volta do Senhor em poder (Dn 7:13; Mt 24:30).

    A declaração conclusiva de Paulo nos leva a entender que o quesito realmente im-portante acerca de tudo isso é a verdade gloriosa de que "estaremos para sempre com o

    Senhor" (BJ, BAB, RA). Afinal de contas, é isto que torna o céu significativo para o cris-tão. É esta sua meta (cf. Fp 3:7-14). A passagem contém muito pouco para satisfazer a mera curiosidade. Paulo nada fala sobre uma seqüência detalhada dos acontecimentos, o destino dos incrédulos, o estado intermediário e o julgamento.

    A cortina do futuro foi aberta e vimos o suficiente para fazer nosso coração pular de esperança e alegria. O triunfo final para o cristão é certo por Cristo. Que palavra para estes dias sombrios! Paulo exorta que o ensino seja posto em uso prático e amoroso (não em uso especulativo) : Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras (18; cf. 2.11; 3.2; o verbo grego traduzido por consolai-vos também tem o significado de "animai-vos" [cf. CH, NTLH] ou "fortalecei-vos").

    Identificamos nesta passagem algo da imagem apocalíptica do Antigo Testamento. Na descrição de evento tão indescritível é útil o uso de símbolos, mas devemos prestar atenção ao aviso de Barclay sobre um "literalismo cru e insensível",20 pelo menos no que tange a detalhes que envolvem os sentidos físicos. Por outro lado, temos de resistir, como golpe fatal na esperança cristã, a todo ponto de vista que torne esta passagem uma composição mitológica do Novo Testamento. Há mais que o mero simbolismo de uma "escatologia realizada", ainda que muito se diga para ensinar a verdade "espiritual". A menos que a linguagem seja falsa, os eventos descritos são prometidos literalmente no tempo e, assim, necessariamente no espaço. Não podemos nos consolar com uma mitolo-gia mais do que podemos nos aquecer diante de uma pintura de fogueira. Estamos cer-tos, porque esta é "a palavra do Senhor" (15).

    Alexander Maclaren encontra nesta passagem o tema "Pequenos Deveres e a Gran-de Esperança":

    1) O dever do amor cristão, 9,10;

    2) O dever do trabalho cotidiano, 11,12;

    3) O Senhor que desce e os santos que sobem, 11-18.


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de I Tessalonicenses Capítulo 4 do versículo 1 até o 18
    * 4.1 Paulo louva os tessalonicenses pelo progresso alcançado no aprendizado de como agradar a Deus, mas conclama-os a progredirem ainda mais. Paulo reconhecia a necessidade de continuar crescendo e "avançando" (Fp 3:13). A complacência espiritual contradiz a confissão de fé do crente.

    * 4.2 Outra vez, Paulo afirma que a autoridade de seus ensinamentos não vinha dele mesmo nem tinha origem humana, mas vinha do Senhor ressurreto (2.13).

    * 4.3 a vontade de Deus: a vossa santificação. A Escritura entende a vontade de Deus de duas maneiras diferentes. Algumas vezes, como em Ef 1:11, refere-se ao eterno propósito de Deus que determina a história. Não podemos conhecê-la senão pela observação do desenrolar da história ou através de alguma revelação especial (profecia). Essa é geralmente chamada pelos teólogos como vontade "decretiva", "oculta" ou "secreta" de Deus. Em outros lugares, como aqui e em 1Ts 5:18, refere-se ao dever que Deus anuncia na revelação, a vontade "perceptiva" ou "revelada" de Deus (Dt 29:29).

    * 4.5 como os gentios. A sociedade pagã dos dias de Paulo proporcionava pouco incentivo à pureza sexual. A norma era a infidelidade conjugal, ao menos quanto aos homens, e algumas das religiões pagãs das quais os crentes de Tessalônica tinham sido libertados permitiam indecências sexuais em seus rituais. O evangelho cristão traz um despertamento moral e a pura revelação dos padrões divinos de retidão.

    * 4.6 nem defraude a seu irmão. Os relacionamentos sexuais ilícitos não afetam somente as pessoas direta e voluntariamente envolvidas. Cônjuges são enganados; as famílias, os amigos e os irmãos na fé são envergonhados. Finalmente, esses pecados, como, aliás, todos os pecados, são pecados contra Deus.

    * 4.8 Paulo reivindica autoridade divina não só para sua proclamação oral mas também para suas instruções escritas (ver também 5.27).

    também vos dá o seu Espírito Santo. Paulo recorda-lhes que suas aptidões para a santidade são restauradas em virtude da contínua concessão do Espírito Santo, que neles habita (1Co 6:19; Gl 3:5). A construção no grego enfatiza o termo "Santo", muito apropriado nesse contexto.

    * 4.11 diligenciardes. A palavra grega por trás dessa tradução em geral denota a tentativa dos ricos de granjearem honras civis e reconhecimento através de demonstrações de generosidade. Pela forma como a emprega, Paulo inverte esse sentido do termo: os tessalonicenses deviam ser zelosos pela honra que não se adquire por auto-afirmação ou por ostentação de grandeza pessoal mas através de um comportamento humilde, diligente e irrepreensível. Essa exortação, pertinente a todos os cristãos, era especialmente urgente em Tessalônica, onde os cristãos já haviam sido falsamente acusados de sedição (At 17:6-9). Vivendo respeitosamente e modestamente, os cristãos haveriam de desfazer quaisquer dúvidas ainda existentes a seu respeito.

    * 4.13 aos que dormem. Uma metáfora comum entre os pagãos, mas também entre judeus e cristãos, para a morte. O termo não contém nenhuma referência especial ao estado da alma ou à consciência dos falecidos, uma vez que é empregado sem exceção por grupos das mais diferentes convicções acerca desse tema. Sobre o ensino do Novo Testamento sobre uma existência consciente e bem-aventurada entre a morte e a ressurreição, ver Lc 16:19-31; 23:42,43; Jo 14:1-3; 2Co 5:6-8; Fp 1:23; Ap 6:9-11; 7.9-17; 20.4-6. Ver "Morte e Estado Intermediário" em Fp 1:23.

    para não vos entristecerdes. A ressurreição de Cristo é para os cristãos o fundamento firme da esperança e certeza de comunhão eterna com ele. Em vista disso, o pesar que sentem pelos irmãos que já partiram é aliviado, sendo sustentados na esperança.

    * 4.14 trará, em sua companhia. O sentido é, provavelmente o de "trazer" à presença de Deus (3,13) e ao seu reino através da ressurreição (1Co 6:14; 2Co 4:14), embora alguns acreditem que signica a vinda dos santos para a terra quando Cristo retornar.

    * 4.15 de modo algum precederemos. De acordo com 2 Esdras, uma obra judaica do segundo século d.C., aqueles que estiverem vivos por ocasião da volta do glorioso Messias são mais abençoados do que aqueles que tiverem morrido antes (2 Esdras 13:14-24). Alguns tessalonicenses podem ter absorvido essa concepção errônea. Paulo, ao contrário, assegura aos tessalonicenses de que ambos os grupos terão igual posição (1Co 15:52) e que ambos entrarão na plenitude do reino juntos.

    * 4.16 os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro. De acordo com Paulo, os que estão "em Cristo" constituem-se em uma subcategoria dos que estão "em Adão" (toda a raça humana) e compreendem todos os que participam da salvação em Cristo (1Co 15:22,23), quer tenham vivido antes ou depois de Cristo. Por conseguinte, esse levantar dos "mortos em Cristo" é uma ressurreição de todos os justos já falecidos, e não apenas dos crentes do Novo Testamento, por ocasião da volta de Cristo (como em 1Co 15:23; conforme Jo 5:28,29). A ressurreição dos ímpios é explicitamente mencionada por Paulo somente em At 24:15, embora ele também a pressuponha em suas advertências quanto a um julgamento universal e pessoal quando Cristo voltar (At 17:31; Rm 2:5-16). Ver nota teológica "A Segunda Vinda de Jesus", índice.

    * 4.17 arrebatados. Essa descrição do "arrebatamento" da Igreja não tem por finalidade satisfazer nosso anseio por conhecimento detalhado da cronologia do fim dos tempos. Por exemplo, não é dito se a companhia então reunida descerá à terra ou retornará aos céus. A apresentação é pastoral, tem por objetivo consolar aqueles que estavam tristes ou confusos diante da morte de crentes amados. A certeza de que todos os justos, indistintamente, estarão com o Senhor para sempre e unidos no dia da volta de Cristo é o tema central dessa passagem (v. 18). A "palavra de ordem", a "voz" e a "trombeta" do v. 16 dão-nos a nítida impressão de que o arrebatamento será um acontecimento público e não secreto (Lc 17:24; 21:35; Ap 1:7). Ver nota em 5:1-11.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de I Tessalonicenses Capítulo 4 do versículo 1 até o 18
    4.1-8 As normas sexuais eram muito desce no Império Romano e hoje em dia em muitas sociedades não são mais altas. A tentação de praticar relações sexuais fora do matrimônio sempre foi poderosa. Ceder a ela pode ter desastrosos resultados. O pecado sexual sempre fere alguém: indivíduos, famílias, negócios, congregações. Não só tem conseqüências físicas mas também também espirituais. Para maior informação sobre por que o pecado sexual é tão daninho, veja-a nota em 1Co 6:18.

    4.1-8 As atividades e desejos sexuais devem ser postos sob o controle de Cristo. Deus criou o sexo para a procriação e o prazer e como uma expressão de amor entre um marido e sua esposa. A experiência sexual deve limitar-se à relação matrimonial para evitar nos ferir nós mesmos, danificar nossa relação com Deus e com outros.

    4:3 Ser santificado ou ser feito santo é o processo de viver a vida cristã. O Espírito Santo opera em nós nos conformando à imagem de Cristo (Rm 8:29).

    4.11, 12 A vida cristã é mais que simplesmente amar a outros cristãos. Devemos ser responsáveis em todas as áreas da vida. Alguns dos cristãos da Tesalónica tinham adotado uma vida de ociosidade, dependendo das esmolas de outros. Alguns gregos menosprezavam o trabalho manual. Assim Paulo disse aos tesalonicenses que trabalhassem duro e levassem uma vida sóbria. Você não pode ser efetivo em compartilhar sua fé com outros se estes não o respeitarem. Tudo o que faça, faça-o com fidelidade e seja uma força positiva na sociedade.

    4.13ss Os tesalonicenses se perguntavam por que muitos crentes dormiam (tinham morrido) e o que passaria com eles quando Cristo retornasse. Paulo queria que os tesalonicenses compreendessem que a morte não é o final da história. Quando Cristo retorne, todos os crentes -mortos e vivos- reunirão-se, para não voltar a sofrer ou morrer.

    4:15 O que é o que Paulo quer dar a entender quando diz: "Em palavra do Senhor"? Pudesse ser algo que Deus revelou diretamente ao Paulo ou foi um ensino do Jesus transmitida em forma oral pelos apóstolos e outros cristãos.

    4.15-18 Saber exatamente quando ressuscitarão os mortos em relação com os outros feitos na Segunda Vinda, não é tão importante como o propósito pelo qual Paulo escreveu estas palavras: desafiar aos crentes a consolar-se e animar-se mutuamente quando um ser amado morre. Esta passagem pode ser de grande consolo quando um crente morre. O mesmo amor que devesse unir aos crentes nesta vida (4,9) unirá aos crentes quando Cristo retorne e reine pela eternidade.

    4.15-18 Porque Jesucristo ressuscitou, todos os crentes também ressuscitarão. Todos os cristãos, incluindo aqueles que estejam vivos quando Cristo retorne, viverão com O para sempre. portanto, não devemos se desesperar quando um ser querido morre ou quando os acontecimentos mundiais seguem um rumo trágico. Deus converterá nossas tragédias em triunfos, nossa pobreza em riqueza, nossa dor em glória e nossa derrota em vitória. Todos os crentes através da história se voltarão a unir na mesma presença de Deus, salvos e seguros. Como Paulo consolou aos tesalonicenses com a promessa da ressurreição, nós também devêssemos nos consolar e nos tranqüilizar uns aos outros com esta grande esperança.

    4:16 Um arcanjo é um anjo de maior categoria ou mais santo atribuído a uma tarefa especial. O único arcanjo que se menciona no Novo Testamento é Miguel (veja-se Jd 1:9).

    OS FATOS DA VOLTA DE CRISTO

    1. Cristo voltará em forma visível em meio de uma grande aclamação.

    2. Haverá um lamento inconfundível de um anjo.

    3. Haverá um toque de trompetista como jamais antes se ouviu.

    4. Os crentes em Cristo que hajam falecido se levantarão de suas tumbas.

    5. Quão crentes estejam vivos serão arrebatados nas nuvens para encontrar-se com Cristo.

    Enquanto com freqüência os cristãos não ficam de acordo quanto aos acontecimentos que precederão a Segunda Vinda de Cristo, houve menos desacordo sobre o que acontecerá uma vez que Cristo retorne.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de I Tessalonicenses Capítulo 4 do versículo 1 até o 18
    A. grandes problemas na vida da Igreja (4: 1-12)

    1. Relações Humanas (4: 1-8)

    1 Finalmente, irmãos, vos rogamos e exortamos no Senhor Jesus, que, como recebestes de nós como deveis andar e agradar a Deus, assim como estais fazendo, -que abundais mais e Ml 2:1 Porque vós saber o que carga temos dado pelo Senhor Jesus. 3 Porque esta é a vontade de Deus, até mesmo a vossa santificação, que vos abstenhais da prostituição, 4 que cada um de vós saiba possuir o próprio do seu próprio vaso em santificação e honra, 5 não na paixão da concupiscência, como os gentios que não conhecem a Deus; 6 ninguém iluda, e seu irmão errado na questão: porque o Senhor é vingador de todas estas coisas, como também antes vo-lo dissemos e testificamos. 7 Porque Deus não nos chamou para a impureza, mas para a santificação. 8 Portanto, quem rejeita isso não rejeita ao homem, mas Deus, que dá o seu Espírito Santo vos.

    Que direito tinha Paulo tem que dar diretrizes para as igrejas? Logo no princípio (v. 1Ts 4:1 ), nos deparamos com a implicação de autoridade apostólica. Paulo insiste, porém, que ele não está a emitir um novo comando; ele exorta os irmãos a recordar os preceitos oucarga dadas quando ele estava entre eles. Assim, ele apela para o que já sabem. Além disso, ele suplica e exorta-os. Nós detectamos aqui nenhum indício de que a autoridade eclesiástica arrogante que mais tarde penetrou na vida da igreja. Esta acusação , diz Paulo, é dada por meio do Senhor Jesus . Paulo não faz pretensões ao que o apsotle Pedro mais tarde chamado de "dominando sobre herança Deuses" (1Pe 5:2. ). Ele imposta ao jovem igreja sem ônus para além do que o próprio Senhor ordenou!

    Mas o apóstolo também percebeu que a consciência cristã deve ser disciplinado ao longo das linhas de responsabilidade ética, que a igreja deve ajustar-se para cima, para atender o elevado padrão ético do evangelho cristão. Para a consciência individual não é um guia infalível para condução segura; e, tomado de um modo geral, "não é uma das nossas faculdades que é mais na necessidade de iluminação." E uma vez que esta é uma carga diretamente do Senhor, segue-se que o inspirado apóstolo aqui coloca diante de nós a própria mente de Cristo como o padrão de julgamento para a consciência do crente. A palavra de carga é realmente no plural e significa preceitos ou comandos. Esta palavra era um termo militar que remonta ao tempo de Xenofonte e Políbio. Significava um comando ou ordem recebida de um superior para ser passada para aqueles nas fileiras.

    Além da experiência inicial de poder redentor em regeneração e justificação-in que os tessalonicenses já estão posicionados-Paulo, como seu guia espiritual, agora se propõe a levá-los a um novo e elevado eminência em sua jornada espiritual; e ali, se desdobrando diante de seus olhos, encontra-se um vasto e ilimitado província de graça que está esperando para ser explorado. E esta província-santificação-é a vontade de Deus para eles (v. 1Ts 4:2 ).

    Em primeiro lugar, o apóstolo estabelece um princípio geral: Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação ; e, em seguida, ele define a área particular da experiência humana que foi, em seguida, mais vulneráveis ​​às investidas de Satanás. Paulo aqui antecipa uma ênfase que ele desenvolve mais plenamente no capítulo 5 (vv. 23-24 ), ou seja, que toda a personalidade do crente deve experimentar a força santificadora de Deus. Neste ponto, uma vez que os tessalonicenses viveu em uma sociedade imoral em que licença sexual era a regra, ele acha necessário para enfatizar uma purificação drástica da vida no relacionamento entre os sexos. É, sem dúvida, a vontade de Deus que os tessalonicenses viverá "sóbria, e justa e piedosamente neste mundo" (Tt 2:12 ). A separada e vida santa é norma de Deus para todos os crentes, quer vivam no primeiro século ou no século XX. E isso envolve não só uma separação resoluta e consciente do pecado, no sentido abstrato da palavra, mas também do pecado em todas as suas formas concretas e essenciais (conforme 1Pe 4:1 ). Este princípio da separação deve reger todas as relações da vida, para estes, também, pode comprometer o nosso testemunho cristão e dificultar o nosso serviço para Deus (conforme 2Co 6:14. ). Essa separação de tudo mal, e essa dedicação completa a Deus, nada menos representa a vontade de Deus para o Seu povo. Deus é absolutamente santo e Ele pode estar satisfeito com nada menos do que uma semelhança moral em nós que corresponde em espécie para a Sua própria natureza santa.

    Santificação exige separação de fornicação , diz o Apóstolo. Dentro da relação conjugal, como em outros lugares, todos os dados por Deus poderes devem ser exercidos com vista a Sua honra e glória. Há, de facto, um uso adequado de cada faculdade dada por Deus; e através do processo de santificação do crente pode vir a saiba possuir o próprio do seu próprio vaso em santificação e honra . A vontade de Deus é, reconhecidamente, "bom e perfeito" (Rm 12:2 , Gn 2:21 ; Mt 19:3. ). Desde o casamento é uma instituição sagrada, deve seguir que a relação entre os sexos também é sagrado. E deve ser assim considerado e honrado por todos os cristãos! Obviamente, portanto, os padrões morais da sociedade do primeiro século não pode ser aceite pelos filhos de Deus. Paganismo fez então, até mesmo como faz agora, colocam um prêmio em cima de sensualidade. Os usos e costumes que foram totalmente estranho à vontade de Deus e repugnante para a mente cristã eram geralmente aprovado pela sociedade. Na verdade, a imoralidade era uma parte vital das religiões pagãs, e abominações morais faziam parte do ritualismo pagão em muitas cidades do mundo mediterrâneo, incluindo Corinto e Tessalônica. Agora é a vontade expressa de Deus, diz o Apóstolo, que os homens devem ser retiradas desse lamaçal fétido da depravação moral, e entregues a partir de todas as práticas de enredar relações pecaminosas e aviltantes. Deus exige a santificação da masculinidade e feminilidade da mesma forma, a purificação de todos os afetos humanos, ea restauração de ambos para o status de santo que Ele tinha originalmente concebido para a humanidade.

    Sua própria embarcação obviamente refere-se tanto ao próprio corpo ou para a esposa. Alguns estudiosos rápidos, inclusive Agostinho, Zwingli, e Alford, consideram o termo "navio", como uma referência metafórica para a esposa, à luz 1Co 7:2 , um crente não pode juntar-se a uma prostituta, nem mesmo, para levar o argumento ainda mais, para ser "jugo desigual" com um incrédulo (2Co 6:14 ).

    O apóstolo traz outros relacionamentos humanos sob a direção divina. Entendemos que ele dissesse: Irmãos, perseguir seus assuntos sociais e de negócios como sagrada, como os homens separados para Deus. Os pagãos estão motivados pela cobiça e ganância; você é envergonhá-los por motivos de equidade e de justiça. Assim, o vasto campo das relações sociais e econômicas com os nossos semelhantes, os mundanos e tudo, torna-se uma esfera na qual o crente santificado demonstra a realidade de sua fé e a integridade de seu caráter. Conduta indigna para com os vizinhos de um é tão errado aos olhos de Deus como conduta desonrosa dentro de sua casa. A forma particular de transgressão a que Paulo se refere aqui é "exagerada", uma prática que é muito comum em qualquer sociedade que é motivado por interesses próprios, e uma tentação a partir da qual os cristãos de hoje não são totalmente imunes.

    Porque Deus não nos chamou para a impureza, mas para a santificação . A palavra para (gar) introduz um motivo principal para o tipo de obediência necessária para a realização da boa e perfeita vontade de Deus. O tempo do verbo chamado conota ação definitiva e completa. Deus, de fato, nos chamou, o Seu povo, a total separação de toda impureza , de todas as formas de impureza que são comuns em qualquer idade. Do lado positivo, Deus tem chamado , convocado, nós nos ou "até" santificação . A troca de preposições é significativo. O escritor aguça o contraste entre o claro carnal, sensual do mundo gentio e santificado, purificado padrão de vida que Deus requer de Seu povo, através da utilização de duas preposições, para (epi ), com base, e em (en ), na esfera da.O ex-denota intenção moral, a base de um ato; este último representa "no domínio da", o ambiente moral em que o crente, doravante, vive e atua. Vincent resume bem este ponto: "A santificação é a característica do elemento de vida da vida cristã, na qual ele é viver. "

    As verdades solenes apenas declarados ter vindo de Deus, não dos homens, nem mesmo de Paulo. Aquele que rejeita estas verdades, então, rejeita a verdade de Deus. O apóstolo fecha este parágrafo com um lembrete do poder prometido do Espírito Santo e enduement para as responsabilidades singulares e deveres aqui estabelecidos. Deus não somente revelou Sua vontade em relação às obrigações sociais e domésticas do crente, mas ele também tem transmitido o dom do Seu Espírito abençoado como o Enabler- divino que dá o seu Espírito Santo vos . Deus não apenas nos chama para uma vida que é santificado e santo, mas ele próprio fornece a necessária força para todas as responsabilidades. E o Espírito Santo habita os membros constituintes da Igreja. Ele unge e habita as pessoas, e não artigos de incorporação ou arquitetura imponente!

    2. Comportamento Social (4: 9-12)

    9 Mas sobre o amor do ye irmãos não têm necessidade de que uma gravação a vós, pois vós mesmos estais instruídos por Deus a amar uns aos outros; 10 pois na verdade o fazeis para com todos os irmãos que estão por toda a Macedônia. Mas nós exortar-vos, irmãos, que aumente mais e mais; 11 e que o estudo ye para ficar quieto, e fazer o seu próprio negócio, e para trabalhar com as mãos, como nós cobrado você; 12 para que andeis becomingly direção os que estão de fora, e pode ter necessidade de nada.

    No parágrafo agora diante de nós descobrimos que a pureza pessoal e de amor fraterno são duas características essenciais do verdadeiro discipulado cristão. Há, de fato, uma qualidade única de vida "novidade de vida", isto define um apart como um filho de Deus, e esta nova vida se exibe nas e através das relações que ele mantém para com seus semelhantes.

    A relação que um crente mantém para com seus irmãos dentro da irmandade dos redimidos é absolutamente único. Os crentes são, em primeiro lugar, os membros de um só corpo, o próprio Cristo; Assim, eles são membros uns dos outros (1Co 12:12 ).Eles são participantes de uma vida em Ct 1:1 ).

    No versículo 9 Paulo usou a palavra philadelphia , de phileo , ao referir-se o amor dos irmãos , que já estava em evidência entre eles. Agora, ele usa uma palavra mais forte para o amor, a partir de ágape , um amor mais profundo que é o resultado do novo nascimento e que é ensinado por Deus , um amor, de fato, que excede todo o afeto humano. Os tessalonicenses já tinha feito progressos notáveis ​​na graça cristã, e especialmente em seu afetuoso boa vontade para com o outro, e, nessa medida, diz Paulo, eu não preciso adverti-lo; mas ele continua a exortá-los, para que vos aumente mais e mais . Deixe o amor crescer até o grau superlativo! É significativo que esta igreja não estava gastando todo o seu carinho e esforço sobre si mesmo. Os tessalonicenses tinham conhecimento do seu parentesco com os irmãos na Macedônia. Aqui em germe é a possibilidade de uma maior associação de igrejas, bem como expansão missionária em todo o mundo!

    Segue-se agora uma admoestação muito prático (v. 1Ts 4:11 ). Observe a varredura completa desta exortação solene: primeiro, louvor, então, a correção. Paulo desafia os irmãos aumente mais e mais , não só em graças espirituais, mas também nas responsabilidades práticas da vida cotidiana. Os crentes são exortados a estudar (se esforçam) para ficar quieto (acalmar), em seguida, para fazer ou se ocupar de seu próprio negócio , e, finalmente, para trabalhar com suas próprias mãos . Alguns tinham evidentemente esquecido advertências anteriores de Paulo ao longo destas linhas. A exortação estudo para ficar quieto realmente significa, "se esforçar para amar, honrar, ser ambicioso; torná-lo um ponto de honra para ficar quieto ou calma "na presença de situações da vida. Em outras palavras: cultivar o espírito de silêncio auto-posse que vai lhe dar paz e equilíbrio interior. Certos indivíduos dentro da igreja foram evidentemente dado a uma pieguice inquieto que trouxe confusão entre os irmãos. Outros, com tendência a se intrometer, foram bruscamente disse: cuide da sua vida! Outros ainda foram dadas a ociosidade habitual, e foram exortados a trabalhar com suas próprias mãos . Estes ociosos piedosas estavam se tornando uma responsabilidade dupla para a igreja local. Eles estavam vivendo fora do trabalho dos outros, como parasitas, e eles estavam trazendo opróbrio público sobre a comunidade cristã. Caridade tem seu lugar próprio na 1greja, como Paulo e os outros apóstolos tão claramente ensinada, mas uma instituição de caridade que alivia a homens e mulheres de honrosa auto-esforço sãos também priva de auto-respeito e, eventualmente, desacredita a causa de Jesus Cristo .

    Em seguida, Paulo resume os resultados morais e espirituais de sua disciplina corretiva. A caminhada diária do crente é ser "decente, tornando-se, e honesto" antes de que estão de fora (v. 1Ts 4:12 ), antes que o mundo em geral. A vida deve ser vivida sob o escrutínio dos homens, bem como na presença de Deus. Paulo está preocupado com a reação desfavorável dessas irregularidades não éticas sobre a comunidade em geral. Ele está certo de que estes membros da igreja ociosos não viu-se como o mundo exterior vê-los. Deixe-os voltar para sua labuta diária e recuperar o seu estatuto económico e auto-respeito, e eles podem, ele espera, reconquistar o respeito de seus semelhantes e, em suma, não preciso de nada . Labuta de alguém é absolutamente necessária para a posse de necessidades da vida. O ocioso dolosa não só witholds sua parte devida a partir da loja comum, mas ele consome o que os outros produziram, uma situação que nem Paulo nem as Escrituras pode permitir.

    B. PROBLEMAS em relação ao futuro (13 5:11'>4: 13 5:11)

    O apóstolo Paulo sempre insistiu em um membro de uma igreja inteligente. Uma e outra vez em suas cartas encontramos alguma frase como não quero que ignoreis, irmãos . Os homens devem ser salvos da ignorância, bem como de seus pecados passados!Neste ponto, Paulo podia falar da experiência pessoal. Ele mesmo, diz ele, era uma vez um "blasfemo, perseguidor, e injurioso", enquanto engano supor que ele estava fazendo a vontade de Deus. Mais tarde, ele confessou a sua vergonha: "Eu fiz isso por ignorância , na incredulidade "( 1Tm 1:13. ). Paulo sabia muito bem o quão perigoso é um zelo piedoso que é dirigido por uma mente inculta. Neste ponto, ele quer que a igreja para ser salvo da ignorância, especialmente no que diz respeito ao estado dos mortos eo tempo e as circunstâncias do retorno de Cristo. Alguns dos tessalonicenses foram mal informados e confuso, quase ao ponto do desespero. Se Cristo já havia retornado, como alguns alegada, o que aconteceu com nossos entes queridos? E o que será de nós? O parágrafo agora diante de nós manifestamente não é projetado para dar-nos um sistema completo de escatologia; o seu objectivo é, em vez de tranquilizar os crentes ansiosos relativas à ordem divina de eventos em que Cristo realmente retorna.

    1. O Estado de santos falecidos (4: 13-18)

    13 Mas não quero que ignoreis, irmãos, acerca dos que já dormem, que não vos entristeçais, como também os demais, que não têm esperança. 14 Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que dormem em Jesus, Deus os tornará a trazer com ele. 15 Por isso, digo a você pela palavra do Senhor, que nós que estamos vivos, que são deixados para a vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que dormem. 16 Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com o voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro; 17 então nós que estamos vivos, que são deixados devem, em conjunto com eles seremos arrebatados nas nuvens, para o encontro do Senhor nos ares : e assim estaremos para sempre com o Senhor. 18 Portanto conforto uns aos outros com estas palavras.

    Os Tessalonicenses tinham mas recentemente vir para cima de um paganismo, que não ofereceu nenhuma esperança para o futuro, em uma fé que lhes assegurou não só da imortalidade, mas também de felicidade eterna e da união com Jesus Cristo. Tal perspectiva foi avidamente abraçada por esses jovens cristãos que se encontravam no ostracismo e perseguida pelo mundo. Observe, portanto, a visão de Paulo da morte si- dos que já dormem (v. 1Ts 4:13 ). Não extinção do ser, mas repouso feliz, comparável ao do resto do sono no fim de um dia de labuta, é o ponto de vista defendido pelo Apóstolo. Compare isso com a tristeza e desespero do mundo pagão, como constatado nos escritos antigos e, especialmente, nas inscrições nas tumbas dos primeiros séculos. Então observe as evidências de esperança que a fé tem gravado sobre os túmulos cristãos nas catacumbas. O apóstolo lembra aos tessalonicenses ansiosos da fé que garante esperança e segurança. Em outro lugar, ele nos lembra de Cristo, nosso Salvador ", o qual aboliu a morte, e trouxe vida e imortalidade à luz através do evangelho" (2Tm 1:10 ). É a ressurreição de Cristo, que nos garante a vida eterna e felicidade (conforme 1Co 15:20 ); e, portanto, nós, com Paulo, pode ver a morte como um mero caindo no sono , como o descanso da labuta terrestre, como um retorno para casa à noite! A morte é como um sono que implica existência continuada em um estado de repouso. A palavra ignorante é derivado da mesma raiz de "agnóstico", não sabendo. E para enfatizar a continuidade da vida após a morte, a frase verbal adormecer é um particípio presente: "os que de vez em quando está caindo no sono."

    O problema em Tessalônica não era uma negação absoluta da ressurreição, como mais tarde em Corinto (1Co 15:12. ); nem era heresia, como foi ensinado por Himeneu e Fileto, que insistiu que "a ressurreição já é passado" (2Tm 2:17 ). Foi sim um "equívoco da relação cronológica da ressurreição dos santos para o reino aparecendo e de Jesus Cristo." Paulo propõe para corrigir este mal-entendido por uma clara declaração da verdade em relação ao retorno do Senhor. Primeiro de tudo, como temos observado, ele esclarece a visão cristã da morte. Uma vez que sabemos que é a morte eo que não pode fazer, pelo menos parte do seu ferrão é ido! Em seguida, Paulo descreve a atitude correta do cristão para o incidente da morte: a tristeza não, como também os demais, que não têm esperança . Em nenhum lugar fé cristã brilhar com maior esplendor do que na câmara de morte ou ao lado da sepultura; e, pelo contrário, nenhum lugar é o homem do mundo mais impotente do que na hora terrível quando ele se vê sozinho e cara a cara com Deus.

    Paulo evidentemente recorda o sofrimento excessivo comumente demonstrado pelos judeus (conforme Lc 8:52 ), bem como o total desespero dos pagãos, quando ele aconselha os crentes angustiados, que não vos entristeçais, como também os demais, que não têm esperança . Alguns deles podem ainda ter seguido antigos costumes funerários, seja como pagãos ou como judeus. Paulo francamente admoesta a se comportar como "os crentes" na presença da morte. Ele avisa para não ceder à dor sem esperança e excessiva como fazem os pagãos. Qualquer coisa parecida com tristeza pagão, e, por inferência, costumes funerários pagãos, não está a ser seguido pelos cristãos. O crente anda pelas sombras sombrias, equilibrado e sustentados pela fé nEle que já vive e que está sempre presente. O pagão não tem essa fé, portanto, ele só pode tatear na escuridão, agarrando como se fosse em palhas e sombras. Deixe o cristão, ao contrário, apresentam a realidade de sua esperança na presença da morte!

    No verso seguinte, sigamos trem de Paulo de pensamento com cuidado. Seu argumento é mais ou menos assim: Você, meus irmãos, acreditam que Jesus Cristo morreu e ressuscitou dos mortos? Claro que sim! Este é um fato fundamental sobre a qual toda a nossa fé cristã está. Muito bem, continua Paulo, por quem Cristo morreu e ressuscitou? Para você , é claro, e para todos os que verdadeiramente crêem nEle! Agora em morrer por você e no surgimento dos mortos em seu nome deve-se claro que Ele identificou-se na morte e na vida com você e todos por quem Ele morreu e ressuscitou. Os crentes são, portanto, identificados com Cristo na morte e além da morte, na vida de ressurreição, para sempre e para sempre! No momento em que um abismo intransponível separa os crentes de seus entes queridos falecidos vivo. Mas não existe esse abismo entre Cristo e os santos que vivem agora em Sua presença. Na verdade, Paulo afirma que eles também aos que dormem em Jesus, Deus os tornará a trazer com ele na revelação de Cristo, nosso Senhor.

    Em linguagem que é forte e persuasivo Paulo assegura aos tessalonicenses que sua esperança repousa sobre a autoridade do próprio Deus. Essa poderosa convicção Paulo preza, agora ações, mediante a autoridade da palavra do Senhor (v. 1Ts 4:15 ). A frase Deus trará com ele (v. 1Ts 4:14) é enfático-o próprio Deus vai assistir aos santos falecidos. Os crentes são unidos a Deus por meio de Cristo, o Filho; e, portanto, a ressurreição e vitória definitiva de Cristo Cabeça devem incluir e garantir a ressurreição e triunfo final de todos os que estão nele como membros do Seu Corpo glorioso. O apóstolo antecipa a presença de uma geração viva dos crentes, quando Cristo returns- nós que estamos vivos, que são deixados para a vinda do Senhor . Então, os fiéis vivos sobre a terra vai sair para encontrar seu Senhor glorioso, mas a prioridade é dada aos santos que dormem . Não só os santos falecidos não ser deixado para trás, mas os fiéis que vivem, ficar de lado, por assim dizer, para permitir que os santos ressuscitados para precedê-los. O primeiro passo para a parusia , portanto, de acordo com este texto, será a ressurreição dos que estão "dormindo em Jesus."

    Certos eventos significativos, no entanto, preceder o aumento real dos mortos, de acordo com o versículo 16 . De acordo com a promessa dada por nosso Senhor na véspera de sua crucificação (Jo 14:3 ). A palavra se chama a atenção "para o fato de que ele é o Senhor 'em Sua presença agosto' que descerá, e, assim, garante a certeza da ressurreição do seu próprio povo (conforme 1Co 15:23. ). "A descida do Senhor quiser ser anunciado com uma mensagem , uma palavra que antigamente era usada para cutucar os marinheiros em seus remos ou soldados que se deslocam para a batalha. Além disso, a voz do arcanjo será ouvido, e ao som da trombeta de Deus soará por diante. Eventos irá mover em seqüência rápida, se não simultaneamente. Paulo declara em outro lugar que "todos seremos transformados, num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta" (1Co 15:52 ). Estamos, portanto, a certeza de que o próprio Senhor vai voltar, que partiu santos serão ressuscitados para a vida em primeiro lugar, que os crentes que vivem, então, ser alterado (metamorfoseado), e que todo o corpo de os remidos ser arrebatados ao encontro do Senhor nos ar .

    Fazemos bem, talvez, para se proteger contra uma interpretação demasiado dogmático de certos detalhes em conexão com a parusia . Porque há uma série de fatos e eventos, direta e indiretamente relacionadas com a volta do Senhor que nem sequer são mencionados neste texto. Por exemplo, nada é dito sobre a transformação do corpo real que irá ocorrer nos corpos de ambos os santos levantadas ou os crentes que vivem em seguida, sobre a terra. Nem esta passagem descrever o encontro real "no ar", nem o processo pelo qual os crentes será glorificado e recompensado. Além disso, Paulo é silenciosa aqui no que diz respeito à ressurreição e julgamento do impenitente. Em suma, o Apóstolo não pretende responder a todas as questões relacionadas com a doutrina das últimas coisas. Nesta passagem, o seu propósito é corretivo e reconfortante: e assim estaremos para sempre com o Senhor . Observe a preposição com usados ​​aqui. Paulo usa syn em vez de meta , uma escolha que é significativo. "Ela expressa união íntima, não mero companheirismo."

    Portanto consolai-vos uns aos outros com estas palavras . Então, diz o Apóstolo, em vista destas certezas gloriosos, deixe os crentes não apenas abster-se de dor inconveniente que evidencia incredulidade, não só tirar o conforto pessoal da presença permanente do bem-aventurado Consolador, mas que cada um se tornar o Consolador dos outros.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de I Tessalonicenses Capítulo 4 do versículo 1 até o 18
    Agora, chegamos à segunda metade da carta em que o apóstolo dá instru-ções práticas para esses novos cren-tes em Cristo. Nesse capítulo, Paulo roga que eles obedeçam à Palavra (4:1,10,12,14). Sua palavra-chave nesse pedido é "a maneira de viver" ou "andar" (4:1,12). Por várias ra-zões, compara-se o comportamento cristão com o andar: (1) o andar exi-ge vida, o pecador morto não pode fazer isso; (2) requer crescimento, o bebezinho não consegue andar; (3) pede liberdade, pois a pessoa que está presa não pode andar; (4) preci-sa de luz, pois ninguém quer andar nas trevas; (5) não pode ser secreto, deve ser testemunhado por todos; (6) sugere progresso em direção a um objetivo. Paulo descreve o tipo de andar que o crente deve ter.

    1. Ande em santidade (4:1-8)

    Nessa passagem, Paulo lida com o casamento e a família. Esses novos cristãos corriam um grande risco de ter imoralidade em sua vida, por-que, nessas cidades pagãs, o voto matrimonial não prescrevia nada em relação à pureza. O clima geral nessas cidades-Estado (antes da che-gada do evangelho) era de lascívia e egoísmo, embora, sem dúvida, em muitas famílias pagãs prevalecesse o amor e a pureza. Paulo inicia pela responsabilidade que todo cristão tem de edificar uma família cristã que glorifique a Deus.

    Basicamente, a imoralidade é defraudação e egoísmo. Por isso, Paulo exorta-os a viver para agradar a Deus, não a si mesmos. Ele esta-belecera o exemplo (2:
    4) e espera-va que eles seguissem. Em nome do Senhor, ele ordenou-lhes que, pelo poder de Deus, vivessem em pu-reza e santidade. Deus queria que eles fossem santificados. A palavra "santificado" significa apenas "se-parado para um propósito". Você pode alugar o Hotel Jefferson, em Washington, D.C., mas não a Casa Branca. A última foi santificada, se-parada para um propósito. O cren-te foi separado para Deus; ele é um santo, separado. Temos a responsa-bilidade diária de devotarmo-nos mais e mais a Deus a fim de que sejamos total mente dele em corpo, em alma e em espírito (5:23). Nada torna uma pessoa mais impura que o pecado sexual (2Co 7:1; 1Co 6:13-46). A pessoa que viola seus votos matrimoniais peca contra Deus, contra si mesma e contra os companheiros cristãos; o Senhor li-dará com a verdade.

    No versículo 4, a palavra "cor-po" refere-se ao corpo do crente ou ao da esposa (1Pe 3:7). Em qual-quer um dos casos, esse corpo foi comprado com o sangue de Cristo, santificado pelo Espírito (1Co 6:9-46) e deve ser usado para a glória de Deus. Não prestar atenção à ad-vertência do Senhor em relação ao pecado sexual entristece o Espírito e é um convite à disciplina divina. Lembre-se de Davi, de Sansão, de Judá e de outras personalidades bí-blicas que caíram nesse pecado e pagaram caro por isso.

    1. Ande em amor (4:9-10)

    Não havia necessidade de escrever- lhes sobre o amor; ele ensinara isso a eles, e também Deus o fizera por meio de seu Espírito (Rm 5:5). O amor é uma da marcas de nascença do crente (1Jo 3:14; 1Pe 1:22; 1Jo 4:9-62). O perdido talvez exclamas-se ao ver a confraternização da igre-ja primitiva: "Veja, como eles amam uns aos outros!". Todavia, devemos, a cada dia, amar mais todas as pes-soas de Deus e o perdido (3:12), pois não é suficiente que amemos apenas as pessoas de nossa congre-gação, como faziam esses crentes tessalonicenses.

    1. Ande em honestidade (4:11-12)

    Agora, Paulo fala sobre a vocação do crente e o contato com o não-salvo. Um dos problemas da igreja tessa- lonicense era que algumas pessoas entenderam mal a promessa do re-torno de Cristo, largaram o trabalho, tornaram-se "parasitas" e viviam à custa dos outros cristãos. Veja a advertência de Paulo em relação a isso em II Tessalonicenses 3:5-15. O sentido literal da frase "diligenciar-des por viver tranqüilamente" (v. 11) é "almeje viver tranqüilamente". Ou seja, Paulo aconselhava-os a não se amofinarem, não se preocuparem nem se envolverem em ativida-des mundanas. "Cuidem do que é vosso" e não se metam nos assun-tos alheios. E muito triste quando o cristão que não tem o que fazer se intromete na vida dos outros. O cristão que ganha o dia com o tra-balho honesto e tem o cuidado de manter o bom testemunho influen-cia o não-salvo (veja Cl 3:22-51 e 4:5). Os que não trabalham não devem comer (2Co 3:10). Não pra-tiquemos a "caridade" não-bíblica ao usar o dinheiro do Senhor para ajudar cristãos "ociosos" e, assim, encorajá-los a continuarem com sua vida negligente.

    1. Ande em esperança (4:13-18)

    Essa é a clássica passagem a respei-to do arrebatamento da igreja. Esses santos sentiam-se tristes e começa-ram a se perguntar se, no retorno de Cristo, os irmãos cristãos mortos seriam deixados para trás. Paulo assegurou-lhes que primeiro Cristo ressuscitaria os mortos, e, a seguir, todos os santos se juntariam a fim de se encontrar com ele, nos ares. Não confunda o arrebatamento da igreja (o encontro com Cristo nos ares) com a revelação do Senhor, o momento em que ele retornará à terra com seus santos para julgar os pecadores e estabelecer seu rei-no (2Co 1:7-47). O arrebatamento da igreja (encontro com Cristo nos ares) pode acontecer a qualquer momento, mas a revelação (retor-no de Cristo) se dará uns sete anos após o arrebatamento.

    Espera-se que os cristãos pran-teiem os entes queridos mortos, todavia não devem se entristecer como as pessoas do mundo que não têm esperança. Sem dúvida, Cristo espera que choremos e sintamos solidão (veja Jo 11:33-43) quando atravessamos o vale; porém, em meio a nosso pesar, deve haver o testemunho da esperança viva que temos em Cristo (1Pe 1:3). Veja o consolo que o crente tem em mo-mentos de pesar:

    1. O consolo de que o crente não morre> apenas dorme

    No versículo 14, a frase "que nele [Jesus] dormiram" (NVI) quer dizer "posto para dormir por intermé-dio de Jesus". Jesus Cristo sempre está a postos a fim de pôr o crente para dormir independentemente de como morra. Claro, o corpo dorme, não a alma, pois esta vai para o lado de Cristo (Fp 1:20-50; 2Co 5:6-47). A palavra "cemitério" significa "lu-gar de repouso", é o lugar em que o corpo descansa à espera da res-surreição.

    1. O consolo do encontro celestial

    A coisa mais difícil em relação à morte é ficarmos separados de nos-sos entes queridos, porém "estare-mos para sempre com o Senhor" quando Cristo retornar. Os santos vivos não precederão os mortos, to-dos seremos arrebatados juntos para encontrar Cristo.

    1. O consolo da bênção eterna

    "Estaremos para sempre com o Senhor". Ganharemos novos cor-pos (1Jo 3:1-62; Fp 3:20-50). Paulo afirma que o corpo que deixamos no cemitério é como uma semente à espera da colheita (1 Co 15:35- 58). Com certeza, o corpo volta a ser pó e se torna parte da terra (Gn 3:19). Em momento algum, a Bíblia declara que Deus ressuscita e une cada partícula do corpo do crente, mas apenas que o corpo ressurrec- to identifica-se com o sepultado. O corpo ressurrecto terá identidade com o sepultado e continuidade nele da mesma forma que a semen-te plantada (e que morre) no solo tem identidade com o broto que produz e tem continuidade nele. Ressurreição não é a mesma coisa que reconstrução.

    A palavra "arrebatados" (v. 17 tem muitos sentidos: (1) le-vantar rapidamente, pois não ha-verá aviso (5:1-10); (2) levar à for-ça, pois Satanás tentará impedir nosso arrebatamento para o céu;

    (3) reivindicar para si mesmo, da mesma forma que o Noivo reivin-dica a noiva; (4) mudar para um novo lugar; e (5) salvar do perigo, pois a igreja não passará pela tribulação (1:10; 5:9).


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de I Tessalonicenses Capítulo 4 do versículo 1 até o 18
    4.3 Santificado, o processo de se tornar santo, enquanto em 3.13 santidade é o estado de ser santo.

    4.4 Possuir o própria corpo, i.e., na pureza sexual, sendo o templo do Espírito Santo (conforme 1Co 6:19). É notável que pecar neste respeito é rejeitar a santificação que o Espírito Santo nos dá (vv. 7, 8).

    4.9 Por Deus instruídos (conforme Is 54:13). Não deve ser uma alusão ao novo mandamento de Cristo (Jo 13:34) nem à obrigação de amar o próximo declarada no AT, mas parece ser a atividade de Deus (gr theodidaktoi) no coração (Jo 7:17).

    4.13 Dormem representa a palavra grega que descreve 14 vezes no NT a morte exclusivamente do crente (conforme Jo 11:11). Não nos dá informação sobre o estado entre a morte e a ressurreição além de afirmar que dormir em Cristo garante voltar juntamente com Ele no dia da ressurreição (v. 14). Tanto em morte como em vida estamos com Ele (5.10; Fp 1:23), portanto a nossa tristeza é devida somente à separação temporária enquanto a morte do incrédulo é separação eterna (conforme 2Ts 1:9).

    4.15 Em vv:14-18 Paulo apresenta ensino sobre o arrebatamento da Igreja. Claramente encontramos:
    1) A vinda do Senhor (parousia, ver 2Ts 2:0, 1Co 15:51-46) na presença de Cristo que então deve proceder para a terra na companhia dos santos (1Co 6:2; Ap 20:4).

    4.18 Consolai-vos. • N. Hom. A bendita esperança da Vinda do Senhor:
    1) Encoraja a evangelização do mundo (Mc 13:10);
    2) Tira o temor (Jo 14:1-43);
    3) Dá firmeza na obra do Senhor (1Co 15:50-46);
    4) Dá consolação na perda de uma pessoa amada (1Ts 4:18);
    5) Purifica a vida em santidade (Tt 2:12-56; 2Pe 3:11, 2Pe 3:12; 1Jo 3:3).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de I Tessalonicenses Capítulo 4 do versículo 1 até o 18
    V. ORIENTAÇÕES ÉTICAS (4:1-12)

    v. 1,2. Exortação introdutória. Como é comum, Paulo dedica a última seção da sua carta a problemas práticos da vida cristã. Timóteo, sem dúvida, havia descrito os problemas da igreja em Tessalônica. v. 1. Quanto ao mais marca a abertura da seção final. Paulo, com muito cuidado, evita sugerir que os tessalonicenses estão errados. Mas a vida é marcada ou pelo crescimento ou pelo declínio (Hogg e Vine). v. 2. mandamentos-, Uma metáfora militar destacando a natureza normativa dos mandamentos como vindos pela autoridade do Senhor Jesus (conforme 1Co 7:10). v. 38. imoralidade sexual-. Ao contrário dos judeus, os gregos possuíam baixos padrões de moralidade sexual; até mesmo a religião era manchada pela prostituição. Daí que até uma igreja tão saudável quanto a de Tessalônica precisava desse tipo de exortação, que Paulo fundamenta na vontade revelada de Deus, que tanto ajuda por meio do dom do Espírito quanto julga aqueles que desprezam o seu dom. v. 3. sejam santificados-, Todos os que creem são “santificados” ou separados para Deus porque ele os escolheu para si mesmo. Mas isso tem implicações para a conduta. Precisamos nos tornar aquilo que somos, e fazer todo o esforço para que sejamos santos (He 12:14). Paulo agora destaca as implicações disso para o relacionamento sexual.

    v. 4. “conseguir esposa” (nota textual da NVI): Ambas as palavras apresentam dificuldades. skeuos (“vaso”) é traduzido por “esposa” em algumas versões (conforme BJ). Isso está em concordância com o verbo ktaomai (“tomar”) em Rt 4:10 e Ec 36:24, usado para casamento. E, na literatura rabínica, “vaso” pode significar “mulher” (1Pe 3:7 não é um paralelo). Isso, no entanto, implica uma baixa avaliação do casamento, e é melhor seguir a ARA e a NVI ao traduzir skeuos por “corpo” (cf. 2Co 4:7; Ep. de Bamabé 7.3; 11.9). Os papiros mostram que ktaomai pode simplesmente significar “possuir”, mas aqui o sentido pode ser “obter controle”. “Cada um de vocês precisa aprender a controlar o seu próprio corpo” (F. F. Bruce, An Expanded Paraphrase of The Epistles of Paul), v. 5. O comportamento cristão é contrastado com o dos pagãos (Jr 10:25 etc.). Essa verdade havia sido parte da pregação missionária de Paulo. v. 7. A segunda razão é que o propósito de Deus em chamar o homem era um propósito moral. v. 8. Em terceiro lugar, a impureza ignora de forma ofensiva a moradia do Espírito de Deus que Deus dá continuamente (presente indefinido) ao crente.

    v. 9,10a. Amor fraternal. Essa seção está ligada à anterior por meio da idéia da
    habitação do Espírito Santo no crente. Paulo já elogiou os tessalonicenses por seu amor (1.3; 3.6). Aqui ele usa uma palavra, philadelphia, que fora do NT é uma referência ao amor do irmão por nascimento. Sua existência dentro da família de Deus é um sinal da paternidade divina (Jo 13:34,Jo 13:35). ensinados porDeus-, Conforme Jo 6:45; v. tb. Is 54:13, que assim se cumpriu, v. 10a. O amor dentro de uma igreja inevitavelmente se expressa em um contexto mais amplo.

    v. 10b-12. Trabalho honesto. Em 2Ts 3:6-53, vemos que algumas pessoas, encorajadas pela generosidade de outras, tinham abandonado o trabalho. Um motivo pode ter sido a suposta proximidade da parousia e a necessidade de pregá-la, mas eles tinham se tornado pessoas intrometidas e desocupadas, ignorando a verdade de que demonstramos amor ao nosso próximo por meio de serviço diário, v. 11. Esforcem-se: O conselho de Paulo ainda é relevante. “Se não podemos ser santos no nosso trabalho, não vale a pena esforçar-nos para ser santos em outros momentos” (Denney). O trabalho manual era desprezado pelos gregos, como por muitos (incluindo alguns dos discípulos do Carpinteiro) hoje. v. 12. Duas razões são dadas para o conselho de Paulo. Os não-cristãos estavam criando aversão por esses intrometidos e preguiçosos que só esperavam a volta do Senhor; além disso, eles eram parasitas da igreja, de ninguém: Pode ser masculino (como aqui na NVI) ou neutro: “... não tenham necessidade de nada”.

    VI. A PAROUSIA (4.13—5.11)

    v. 13-18. Os mortos em Cristo. Embora a pregação missionária em Tessalônica tivesse em boa parte tratado da parousia (cf. 2Ts 2:5), algumas perguntas, evidentemente, tinham ficado sem resposta. Em particular, a igreja (perturbada por algumas mortes recentes) estava tentando saber se as glórias do grande dia estavam reservadas para os vivos. Paulo explica que os cristãos mortos vão compartilhar do triunfo, como da ressurreição do seu Senhor. Os pré-milenaristas de qualquer escola tendem a interpretar se entristeçam (v. 13) como surgindo do medo de que os mortos não sejam ressuscitados até a segunda ressurreição no final do milênio. Assim, no v. 15, Paulo explica que a bênção dos que vivem não vai preceder os que morreram em Cristo. Os pós-milenaristas e os ami-lenaristas, no entanto, apontam para os outros que não têm esperança no v. 13, dizendo que isso sugere definitivamente um tipo pagão de tristeza, i.e., os tessalonicenses duvidavam de que os seus mortos ressuscitariam (conforme o erro da igreja em Corinto). O v. 14 é explicado como concordando com isso, pois Paulo aponta para o fato de que Jesus morreu e ressurgiu. O v. 17, devemos observar, fala simplesmente de estarmos com o Senhor para sempre, mas não especifica se os santos retornam à terra com ele imediatamente, ou depois de um intervalo, ou se o “novo céu e a nova terra” seguem imediatamente. v. 13. A ressurreição deu nova força ao costume judaico (lRs 2.10 etc.; Ez 12:2) de referir-se à morte como “sono”. Fp 1:23 adverte para que não se argumente com base na metáfora que os mortos estão inconscientes. A literatura pagã e as palavras dos incrédulos hoje mostram a ausência da esperança e da certeza que caracteriza a experiência cristã. Os cristãos podem até se entristecer pela sua própria perda, mas não pelos que partiram, v. 14. A pressuposição não mencionada é que os crentes, vivos ou mortos, estão “em Cristo” e, por isso, compartilham sua glória. E por meio de Jesus que a morte se tornou sono para o seu povo. v. 15. Paulo se refere a um dito de Jesus que não está registrado em outro lugar, ou possivelmente a uma revelação profética. Ele se classifica (os que ficarmos) como os que estarão vivos até a parousia. Mas isso é menos um juízo intelectual concernente à proximidade da volta de Cristo e mais uma atitude espiritual de expectativa,

    v. 16. Longe de estarem em desvantagem, os cristãos que morreram vão ressuscitar primeiro. O grego sugere que ou os três sinais (incluindo a “sua palavra de ordem” [ARA] que algumas versões não trazem, como, por exemplo, a ARC) são uma referência ao mesmo fato, ou ao menos que a voz do arcanjo é idêntica ao ressoar da trombeta de Deus. “dada a ordem” (ARA): Com freqüência, um termo militar (cf. Pv 30:27; Jo 5:28). voz do arcanjo-. Usado sem artigo, talvez com o sentido “como de arcanjo”. trombeta de Deus-. Lightfoot aponta para Zc 9:14 como uma advertência contra a interpretação literal. Entre as referências relevantes do AT estão Ex 19:16; J1 2.1ss (cf. v. 11); Is 27:13. v. 17. E inútil desviar-se para a curiosidade ao interpretar esse versículo de forma materialista. O Senhor vem, e o seu povo o encontra nas nuvens (Mc 13:26; conforme Ez 7:13), não como um veículo mas como um sinal de glória e majestade divinas. O ar era considerado o domínio dos demônios, mas o poder deles agora foi quebrado (Cl 2:15). encontro-. E usado nos papiros com relação à recepção de um governador visitante, que os cidadãos escoltam para a cidade de onde vieram para encontrá-lo. Destaca-se aqui o fato, e não o lugar, de a igreja estar com o seu Senhor, v. 18. O propósito desse ensino é prático, e não a satisfação de uma especulação inútil. Os cristãos não precisam se entristecer (v. 13), pois eles têm palavras divinas de consolo que transcendem qualquer conforto humano.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de I Tessalonicenses Capítulo 4 do versículo 1 até o 8

    1Ts 4:1). Paulo apresenta suas razões da maneira mais vigorosa possível fundamentando a moralidade na vontade e vocação de Deus e na natureza do Espírito Santo que habita os crentes.


    Moody - Comentários de I Tessalonicenses Capítulo 4 do versículo 1 até o 22

    III. Exortações Práticas. 4:1 - 5:22.

    Paulo não seria fiel à sua vocação pastoral nem à sua preocupação paternal se não aproveitasse cada oportunidade para dar instrução espiritual. Para cumprir a lei do amor ele tinha de dizer coisas indispensáveis. O relatório de Timóteo foi principalmente encoraja-dor, mas sem dúvida incluía certas perguntas que Paulo apressou-se a esclarecer.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de I Tessalonicenses Capítulo 4 do versículo 1 até o 12
    VI. EXORTAÇÃO À VIDA SANTA E AO AMOR FRATERNAL 1Ts 4:1-12

    Paulo os exorta à consagração e pureza pessoais, especialmente nas relações sexuais. Ele acrescenta o conselho de manter o amor fraternal, ainda que supérfluo no caso deles, e de zelar do seu trabalho diário, a fim de não tornar-se um fardo para outros.

    No Senhor Jesus (1), isto é, pela Sua autoridade. Convém andar (11), isto é, conduzir-se; este senso ético de andar é comum no Novo Testamento. Vossa santificação, que vos abstenhais da prostituição (3). Paulo atribui importância especial a este aspecto da santidade prática, porque na esfera das relações físicas entre os sexos mesmo a mais elevada ética pagã daquela época se distanciava por muito do padrão mais baixo entre os judeus e os cristãos. A prostituição era tão amplamente tolerada no mundo greco-romano que quase chegou ao mesmo nível de indiferença ética, atribuída à comida e à bebida. A experiência provou que preceitos insistentes deste tipo não eram supérfluos para cristãos convertidos do paganismo. Possuir seu vaso (4); isto é, saber controlar seu corpo. Outra interpretação é saber viver com sua esposa; esta interpretação não é tão apropriada aqui, apesar de o mesmo sentido de "vaso" (gr. skeuos) ocorrer em 1Pe 3:7. Como os gentios que não conhecem a Deus (5) cfr. Rm 1:24 e segs. Que ninguém ofenda ou defraude a seu irmão nesta matéria (6); isto é, no assunto já referido. Paulo parece estar pensando numa falha desta ordem mesmo dentro do círculo familiar de um irmão na fé. Porque o Senhor é vingador de todas estas coisas (6) -Cfr. Ef 5:6. Não nos chamou para a imundícia, mas para a santificação (7). Num sentido, os crentes já são santos, separados por Deus para Si mesmo; noutro sentido, devem manifestar esta santificação na vida cotidiana. Portanto, quem despreza (8), isto é, quem desobedece estes preceitos apostólicos acerca da pureza prática. Instruídos por Deus (9) -Cfr. Is 54:13; Jo 6:45 e 1Jo 2:20. Procureis viver quietos, tratar dos vossos próprios negócios e trabalhar com as próprias mãos (11). Isto não é um novo assunto, mas pertence ao dever do amor fraternal; a conduta de um membro afeta o bem-estar de toda a comunidade. A palavra grega traduzida procureis é philotimeisthai; literalmente "ser ambicioso". Supõe-se usualmente que uma expectação escatológica exagerada (cfr. 2Ts 2:2; 2Ts 3:6 e segs.) fez com que alguns deles se tornassem excitados, inquietos, e negligentes dos seus negócios. Isto poderia torná-los um peso para outros, e daria a todo o grupo uma má reputação. O amor fraternal, por conseguinte, exige hábitos moderados e industriosos. A idéia paulina de prontidão para a volta do Senhor se equipara à advertência do evangelho. Estejam cingidos os vossos lombos e acesas as vossas candeias (Lc 12:35). Ele mesmo lhes havia ensinado esta lição pelo exemplo tão bem como por preceito.


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de I Tessalonicenses Capítulo 4 do versículo 1 até o 18

    8. Diferenciando-se Ainda Mais (I Tessalonicenses 4:1-2)

    Finalmente, irmãos, nós pedimos e exortamos no Senhor Jesus que, como aprendestes de nós de instruções de como você deve andar e agradar a Deus (assim como você realmente a pé), que você se destacar ainda mais. Pois vós sabeis que preceitos vos temos dado pela autoridade do Senhor Jesus. (4: 1-2)

    Os historiadores consideram geralmente Jonathan Edwards (1703-1
    758) para estar entre o punhado de intelectuais superiores e escritores na história americana, seja em anais seculares ou eclesiásticos. Edwards também foi o principal teólogo evangélico de sua época e do pastor mais proeminente no primeiro Great Awakening (1735-1737; 1740-1744), em New England. Ele era o fiel pastor da mesma igreja em Northampton, Massachusetts, por 23 anos e teve uma influência incomparável através da pregação, escrita, e evangelismo que continua até hoje. A unidade subjacente e motivo de impacto poderoso e duradouro Edwards 'não era mera devoção pessoal à sua profissão, mas foi a sua insaciável sede de Deus e as coisas que dizem respeito a Deus, a pureza, a santidade, virtude, e de verdade o que ele chamou de "afeições religiosas. " Deus o salvou, aos dezessete anos de idade e que a mudança foi profunda. Ele refletiu sobre a profunda, a transformação divina em seus pensamentos e ações subseqüentes para sua conversão:

    Minha mente estava muito fixo nas coisas divinas; quase perpetuamente na contemplação deles. Passei a maior parte do meu tempo em pensar em coisas divinas, ano após ano; muitas vezes andando sozinha na floresta, e lugares solitários, para meditação, solilóquio, e de oração, e converse com Deus; e foi sempre a minha maneira, em tais ocasiões, a cantar as minhas contemplações. Eu estava quase constantemente em oração ejaculatório, onde quer que eu fosse. Oração parecia ser natural para mim, como a respiração, através da qual as queimadas para dentro do meu coração tinha ventilação. As delícias que agora eu senti nas coisas da religião, eram de um tipo extremamente diferentes daqueles já mencionados, que eu tinha quando um menino; e que, em seguida, eu não tinha mais noção de, do que um cego de nascença tem de cores agradáveis ​​e bonitos. Eles eram de um mais para o interior, pura, alma-de animação e refrescante natureza. Esses antigos prazeres nunca chegou ao coração; e não resultam de qualquer visão da excelência divina das coisas de Deus; ou qualquer gosto da alma-satisfatória e boa que dá vida há neles. ( Memórias de Jonathan Edwards, lv Em vol 1 de.. Os trabalhos de Jonathan Edwards, editado por Edward Hickman [London: Henry G. Bohn, 1865]., 10ª ed)

    Sentimentos Edwards destacar um elemento importante da exortação do apóstolo Paulo nestes dois versículos. Ele poderia exortá-los e todos os crentes para se destacar em Cristão vivendo mais e mais, mas apenas quando os crentes alimentar essa nova natureza com o seu desejo firme de Deus que eles alcançar o tipo de progresso espiritual Paulo tinha em mente.

    Há sempre o perigo de os cristãos a pensar que eles não têm mais necessidade de progredir na santificação; mas neste lado da eternidade, nenhum crente sequer chegou perto do que Deus deseja para ele espiritualmente (conforme Fm 1:3, 1Ts 1:7; 13 52:2-14'>2: 13-14.). Como resultado, eles podem ter pensado que sua condição era ideal e sem necessidade de melhoria. Mas Paulo sabia que pode fazer melhor e encorajou-os em conformidade. Ele não estava satisfeito mesmo com seu próprio progresso:

    Não que eu já tenha obtido ou que seja perfeito, mas prossigo para que eu possa alcançar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus. Irmãos, eu não me considero como tendo prendeu ela ainda; mas uma coisa eu faço: esquecendo o que está por trás e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus. (Fp 3:12-14.)

    Como professor fiel e superintendente, Paulo foi diligente, não só para comunicar a verdade ao seu rebanho, mas também para aplicar essa verdade a si mesmo e para motivar o seu povo para aplicá-lo de uma forma cada vez maior (1Co 15:58;. 2Co 8:72Co 8:7; conforme 1Ts 3:101Ts 3:10)... A partir Dt 4:1; 2 Tm 4:.. 2Tm 4:2; Tt 2:15), mas aqui Paulo usou para expressar seu desejo de ajudar o seu crescimento espiritual.

    Paulo exibiu muita humildade e calor pastoral para com esses crentes fiéis. Não havia nenhuma razão para ser arrogante em relação a eles, porque eles já estavam vivendo de uma forma que agradava a Deus. Por isso, sua atitude foi gentil e atencioso, com apenas o suficiente urgência que eles aceitam sua exortação a não se contentar com o seu crescimento espiritual, mas para destacar ainda mais.

    A palavra traduzida excel ( perisseuēte ) significa "não faltam, a ser fornecido em abundância, a transbordar, a existir em quantidade total, para ser, acima e ao redor, a ser avançado." Uma forma intimamente relacionada da palavra pode significar "extraordinário", ou "superando".Paulo usou perisseuēte aqui de forma comparativa (conforme 1Co 8:8; Phil.. 1: 9; 1Ts 3:12; 1Ts 4:10)..

    A prioridade de Paulo para os crentes era progresso espiritual motivado por um desejo de conhecer a Deus, o tipo de forte desejo do salmista descreveu: "Como suspira a corça pelas correntes das águas, assim a minha alma anseia por ti, ó Deus" (Sl 42:1). Para todos os crentes, a busca de conhecer a Deus é o componente básico de crescimento espiritual (Jr 9:23-24; 2Co 8:72Co 8:7; Fp 3:1; Cl 2:2; 2 Pedro 1: 2-9; conforme Sl 25:10; 71: 15-16.; 138:. Sl 138:2; Jr 31:34; 2Co 7:12Co 7:1, He 6:15;. He 10:36). O objetivo de conhecer a Deus deverá substituir até mesmo o desejo de conhecer a Sua Palavra; que o desejo é simplesmente o meio para conhecer o Deus da Palavra. Se ganhar mais informações sobre a Bíblia e participar de atividades-orando espirituais adicionais, testemunhando, e não servem-se ligada ao desejo de conhecer melhor a Deus, eles não vão trazer crescimento espiritual para aqueles que professam a fé em Cristo (conforme Os 6:6; João 15:4-5.; 13 1:46-13:3'>113 1:46-13:3'> Cor. 13 1:3.; Fp 2:13; Cl 3:17).

    Este é o sentido de 1 João 2:12-14:

    Estou escrevendo para vocês, filhinhos, porque os vossos pecados são perdoados por amor do seu nome. Estou escrevendo para você, pais, porque conheceis aquele que é desde o princípio. Estou escrevendo para vocês, jovens, porque vencestes o maligno. Eu vos escrevi, filhos, porque conhecestes o Pai. Eu vos escrevi, pais, porque conheceis aquele que é desde o princípio. Eu vos escrevi, jovens, porque sois fortes, ea palavra de Deus permanece em vós, e já vencestes o maligno.
    Neste texto, João identifica três etapas no crescimento de um crente: (1) "filhinhos" que conhecem os seus pecados estão perdoados, (2) "jovens" que conhecem a doutrina e são fortes contra as mentiras de Satanás (ao contrário das crianças, conforme Ef . 4:14), e (3) "pais" que não conhecem a doutrina, mas apenas o Deus eterno. Esse é o objetivo final de cada crente.

    O Poder e Princípios para Excelling

    no Senhor Jesus que, como aprendestes de nós de instruções de como você deve andar e agradar a Deus (4: 1b)

    No Senhor Jesus pode modificar você e referem-se aqueles que são regenerados e compartilhar a vida divina de Deus por estar em Cristo. Certamente só a regenerar possuem o poder e discernimento espiritual para atingir os objetivos de crescimento espiritual (conforme 1Co 2:14). Esta realidade claramente sobrecarregados coração do apóstolo, como demonstrado pela sua oração para os tessalonicenses: "Que o Senhor lhe causar a crescer e abundar em amor uns aos outros" (1Ts 3:12.). A única forma de amor ou qualquer outra virtude cristã pode aumentar é quando o Senhor faz com que isso aconteça. O poder de excel vem do poder da habitação Cristo (Jo 17:23; Gl 2:20; Ef 3:17; 4:.. 15-16; Cl 2:7). Paulo chamou os tessalonicenses a excelência espiritual, que poderiam atingir porque eles estavamno Senhor Jesus.

    Essa frase também pode se referir ao verbos pedido e exortar e, portanto, quer dizer , em nome do Senhor Jesus, isto é, com a sua autoridade (v. 2). Paulo acrescentou muitas vezes força a seus apelos, lembrando os líderes da igreja da autoridade que ele tinha como apóstolo de Cristo (conforme vv 2, 15; 05:27; 2Ts 3:6)..

    O poder de excelência, no entanto, não opera no vácuo. Ele funciona de acordo com scripturally delineados, testadas pelo tempo, os princípios aprovados por Deus. Paulo se refere aos princípios divinos, verdades espirituais e doutrina do evangelho que os tessalonicenses tinhamrecebidos de ele e seus companheiros quando eles chegaram pela primeira vez em Tessalônica (conforme Atos 17:2-4; 1 Tessalonicenses 1: 5-6; 2.: 7-8, 1Ts 2:14). Embora o termo instrução não está no texto original, está implícito nas doutrinas Paulo ensinadas sobre como eles deveriam andar, ou conduzir suas vidas diárias (conforme Rm 12:9-21; Gl 5:1; Colossenses 3:12-4: 6).

    Assim, os santos já sabia os fundamentos da vida cristã. Eles sabiam o que precisava fazer para agradar a Deus (literalmente, "a se esforçar para agradar" Ele) e glorificá-Lo em tudo: eles precisavam para confessar seus pecados regularmente (conforme Sl 32:5. ; Mt 6:12; 1Jo 1:91Jo 1:9; 1 Tm 2:.. 1Tm 2:8; He 4:16; He 10:22; Jc 1:6; Ef. 4: 1-2; Filipenses 2:3-4.; Cl 3:12; Jc 4:6; 1Tm 6:61Tm 6:6; He 13:5:.. Sl 119:105; Pv 6:23; 2Pe 1:192Pe 1:19);. que estar disposto a sofrer por seu nome (conforme Mt 5:10-12.; Jo 15:20; At 5:41; 2Tm 3:122Tm 3:12); para evangelizar os perdidos (conforme Mt 4:19; 28:.. 19-20; Mc 16:15; 2Co 5:202Co 5:20; 2Tm 4:52Tm 4:5; 1 Cor. 11: 23-28); a cuidar uns dos outros (conforme Atos 2:44-46; Gl 6:2, 1Ts 5:14; 13 1:58-13:3'>Heb. 13 1:3; Jc 1:27 ; 2: 15-17); para honrar a Deus em seus casamentos e famílias (conforme Ef 5:22:. Ef 5:4; Colossenses 3:18-21; 1 Tim. 5: 3-16; Tito 2:1-8; He 13:4; Cl 1:10; 2 Tim. 3: 16-17.; Tt 3:8; He 10:24; He 13:21). Paulo, Silas e Timóteo tinha ensinado aos tessalonicenses como eles devem viver como cristãos, e eles já estavam obedecendo o que tinham ouvido.

    O Progresso e Pressão de Excelling

    (Assim como você realmente a pé), ... Pois vós sabeis que preceitos vos temos dado pela autoridade do Senhor Jesus. (4: 1-C, 2)

    O crescimento espiritual não é um processo instantâneo; não culminar durante a noite. Em vez disso, a busca da excelência espiritual é um compromisso vitalício. Como eles andam em obediência diária, os crentes gradualmente, mas certamente tornar-se cada vez mais como Cristo.A exortação de Paulo aos Tessalonicenses foi uma confirmação desse fato e um lembrete a eles para manter o progresso, assim como eles já realmente fez a pé. Eles estavam no caminho da santificação progressiva, e Paulo queria que eles permanecer nele e ter o paciente, determinada mentalidade do corredor de longa distância ou o boxeador, como ele mais tarde descreveu aos Coríntios:

    Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que você pode ganhar. Todos os que competem nos jogos exerce domínio próprio em todas as coisas. Eles, então, fazê-lo para alcançar uma coroa corruptível, mas nós uma incorruptível. Por isso eu corro de tal forma, como não sem meta; Eu caixa de tal forma, não como batendo no ar; Antes subjugo o meu corpo e faço dele meu escravo, para que, depois de eu ter pregado aos outros, eu mesmo não será desclassificado. (1 Cor 9: 24-27; conforme Fm 1:3.)

    A pressão para que os tessalonicenses para ficar no caminho da justiça e se destacam mais e mais em sua caminhada com Cristo derivado do fato de que eles sabiam que mandamentos Paulo deu -lhes pela autoridade do Senhor Jesus. O próprio Cristo autorizou a exortação de Paulo à igreja em Tessalônica. Commandments ( parangelias ) refere-se a directivas fortes, autoritários entregues por um comandante de seus subordinados. Isso significava que a igreja não poderia tomar a admoestação do apóstolo de ânimo leve. Ele não só lembrou-lhes os váriosmandamentos que ele deu a eles, como ele implicitamente fez a respeito de sua instrução anterior a eles, mas ele também lembrou-lhes a autoridade divina, através da qual ele ministrava (conforme 1 Cor. 2: 1-5; 2 Cor. 10: 1-5; 1Ts 2:131Ts 2:13).. Directivas de Paulo não se originou de alguma sanção humana arbitrária ou alguma autoridade eclesiástica remoto (conforme Gl 1:1). Em vez disso, eles vieram a autoridade do Senhor Jesus, e obediência a elas era obrigatória (conforme Mt 7:21; João 15:14-17.; 1 João 2:3-5).

    Os cristãos que buscam conhecer melhor a Deus, a amá-lo mais, e obedecê-lo mais profundamente, deve viver de acordo com os mandamentos das Escrituras. Esses crentes, então, experimentar o crescimento em direção à excelência espiritual, através do poder de Cristo que habita e pela sua obediência à verdade da Palavra. Paulo falou deste progresso como "vendo ... a glória do Senhor" e "sendo transformados na mesma imagem de glória em glória" pelo Espírito Santo (2Co 3:18). "A glória do Senhor" está na Bíblia que, quando compreendida pela mente santificada, mudanças progressivamente e eleva os crentes a crescente semelhança de Cristo. Isso ocorre quando com "rosto descoberto" —undistracted, sem impedimentos-o filho de Deus olha para o magnífico espelho da Escritura, o que reflete a glória do Senhor.

    9. Abandonado o pecado sexual (I Tessalonicenses 4:3-8)

    Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação; isto é, que vos abstenhais da prostituição; que cada um de vós saiba possuir o seu vaso em santificação e honra, não na paixão da concupiscência, como os gentios que não conhecem a Deus; e ninguém iluda e defraudar seu irmão no assunto, porque o Senhor é vingador de todas estas coisas, assim como nós também lhe disse antes e solenemente avisei. Porque Deus não nos chamou para a impureza, mas para a santificação. Portanto, aquele que rejeita este homem não está rejeitando, mas o Deus que dá o Seu Espírito Santo. (4: 3-8)

    Desde os anos 1960, quando a revolução sexual moderna realmente acelerado, a sociedade ocidental tem tido cada vez menos as regras que regem as atitudes e comportamentos sexuais. A liberdade de expressão sexual tem de muitas maneiras se tornar o deus cultural que governa sobre todos os outros deuses idólatras da cultura pós-moderna. As pessoas querem o direito, para si e para os outros, para expressar seus desejos sexuais a qualquer custo, mesmo que isso signifique a abortar o filho indesejado resultante de uma união sexual ou correr o risco de uma doença sexualmente transmissível.

    Vários princípios óbvios constituem imoral, outlook não bíblica do mundo em relação ao sexo. Primeiro, as pessoas são basicamente boas e todos, mas as atividades mais hediondos devem ser tolerados. Portanto, praticamente qualquer tipo de atividade sexual consensual é bom (com exceção de abuso sexual de crianças), especialmente se a pessoa vê o sexo como uma mera forma de gratificação pessoal. Em segundo lugar, uma vez que a atividade sexual é apenas uma função biológica (conforme 1Co 6:13), é normal e necessário para praticá-la sem colocar nele todas as restrições morais. Em terceiro lugar, uma vez que o sexo "casual" é apenas mais uma forma de diversão e prazer, é permitido para desfrutar a atividade sexual para fins recreativos, a qualquer hora, com qualquer parceiro consentindo. Em quarto lugar, cumprindo o desejo sexual é um grande objetivo na vida, mais importante do que o desenvolvimento de relações pessoais significativas. Em quinto lugar, a gratificação instantânea é mais importante do que a satisfação adiada. Portanto, ter sexo antes do casamento é legítimo e preferível esperar até o casamento para ter relações sexuais. Em sexto lugar, a relação sexual agradável é o fator mais importante no estabelecimento de uma boa relação marital. Portanto, a fase inicial de cada relacionamento romântico deve incluir sexo. O casal deve viver juntos para determinar a compatibilidade sexual e satisfação antes de se casarem.

    Os cristãos entendem que esses são os dogmas do outlook sexual permissiva da sociedade. O apóstolo Paulo poderia ter reconhecido as mesmas tendências em seu dia, porque, se alguma coisa, o totalmente pagão cultura greco-romana ele ministrou na era sexualmente mais perversa e debochada do que a cultura ocidental contemporânea, que durante séculos teve a influência benéfica do cristianismo na sua instituições. Tessalônica era parte dessa degenerada cultura greco-romana. A cidade estava repleta de tais práticas pecaminosas como fornicação, adultério, homossexualismo (incluindo a pedofilia), travestismo (homens se vestir como as mulheres), e uma grande variedade de perversões pornográficos e eróticos, tudo feito com a consciência cauterizada e aceitação da sociedade, portanto, com pouco ou nenhuma vergonha de acompanhamento ou culpa. Ao contrário de pessoas em nações ocidentais de hoje, os tessalonicenses cresceu sem tradição cristã para apoiar a legislação e as normas que proíbem as manifestações grosseiras de imoralidade. Sociedade grega Pagan, aparentemente, não têm leis civis para proibir o comportamento imoral.
    Além disso contribuindo para o meio ambiente sexualmente permissiva em Tessalônica foi a influência das religiões de mistério, que preconizam a prostituição ritual. Eles ensinaram que, se um seguidor comprometido com uma prostituta do templo, ele estaria comungando transcendentally com a divindade a prostituta representada. Por exemplo, o Templo de Afrodite na Acrópole de Corinto empregada mil sacerdotisas que eram essencialmente prostitutas religiosas. Assim, as pessoas não consideram a fornicação e adultério ilegal ou imoral; as religiões idólatras realmente tolerada eles.
    Para os tessalonicenses, então, o pecado sexual era mais habitual e mais tolerados do que é mesmo para os padrões de hoje. Essa realidade fornece uma perspectiva mais clara do ministério de Paulo em Tessalônica. Quando ele, Silas e Timóteo plantou a igreja lá, eles salvaram pessoas de que a sociedade pornográfica. Muitos desses novos convertidos, que tinham vivido em imoralidade, sem dúvida tinham amantes, e muitas das mulheres provável envolvido em prostituição. Sua entrada em vez súbita no reino de Deus exigiu que os tessalonicenses a romper com seu passado pagão. Essa exigência presenteou-os com fortes hábitos desafios de idade e as pressões de uma cultura perversa procuraria para atraí-los longe de sua nova vida e de volta para o velho. Paulo, como seu pastor, estava preocupado o suficiente para começar a parte exortação desta epístola com comandos em relação à conduta imoral.

    Embora a cultura circundante reduzido continuamente os seus padrões morais, os tessalonicenses não podia reduzir a deles. Exigência de Paulo de que os crentes de Tessalônica abster do pecado sexual não envolve uma moral relativa; abrangeu um padrão absoluto. Tal comando inequívoca, no entanto, não destacar-a maneira Paulo faria com os grupos ou indivíduos específicos Corinthians-dentro da igreja que estavam cometendo certos pecados (conforme 1 Cor. 5: 1-13). Mas que falta de especificidade em nada mitigado preocupação de Paulo para a pureza dos Tessalonicenses. Que isso, exortação geral de prevenção à moralidade sexual começou sua lista de instruções práticas nos dois capítulos finais de 1 Tessalonicenses destaca grande preocupação de Paulo para a fidelidade sexual em Tessalônica. Com este cenário em mente, pode-se examinar essa passagem fazendo três perguntas: Que tipo de conduta sexual que Deus requer? Como pode um crente ser sexualmente moral? Por que um crente ser sexualmente moral?

    Que tipo de Conduta Sexual Que Deus Requer?

    Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação; isto é, que vos abstenhais da prostituição; (4: 3)

    A vontade de Deus para os cristãos a respeito do comportamento sexual adequada é bastante clara, a saber, que eles . abstenhais da prostituição A conjunção para ligações este comando para exortação anterior de Paulo de que os tessalonicenses se esforçam para se destacar mais (4: 1-2). Paulo já sabia que seus leitores desejado para fazer a vontade de Deus (conforme 1: 3-10), mas ele também percebeu que precisava saber mais especificamente o que engloba vontade.

    Mas antes de mencionar detalhes, Paulo definiu a vontade de Deus sob o princípio que rege amplo de santificação ( hagiosmos ), que é o processo de ser separado do pecado e separado para a santidade de Deus (Sl 4:3, Jo 17:19; At 20:32; At 26:18; Rm 6:22; Rm 15:16; 1Co 6:111Co 6:11; Ef 5:1; He 2:11; He 10:10; He 13:12; conforme 2Co 6:17; Ef. 5: 7-9.; Fp 2:12-13).. Deus quer que os crentes se separar de tudo o que é mal, carnal, e impuro. A santificação processo é o resultado direto da salvação, como Paulo instruiu os coríntios: "Essa [sexualmente imoral] fostes alguns de vós; mas haveis sido lavados, mas fostes santificados, mas fostes justificados em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus "(1Co 6:11; conforme 1:... 1Co 1:2, 1Co 1:30; At 20:32; At 26:18; 2Ts 2:132Ts 2:13; He 2:11; He 10:14; 1Pe 1:21Pe 1:2.).

    Tendo em vista a cultura permissiva em Tessalônica, Paulo considerou abstenção da imoralidade sexual para ser a primeira prioridade na devoção dos tessalonicenses a santificação. Como já discutido, cada vício sexual imaginável era galopante e em torno de Tessalônica; portanto, Paulo estava especialmente preocupado que os Tessalonicenses poderia facilmente cair de volta para os seus antigos hábitos. Então, deu-lhes o comando direto, simples de se abster de imoralidade sexual. Abstenção significa abstinência completa, neste caso, ficar completamente longe de qualquer pensamento ou comportamento que viola os princípios da Palavra e os resultados de Deus em qualquer ato de pecado sexual. A imoralidade sexual ( porneias ) é um termo usado para descrever qualquer forma de comportamento sexual ilícito (Jo 8:41, At 15:20, At 15:29; At 21:25; 1Co 5:11Co 5:1, 1Co 6:18; 2 Cor 0:21; Gl 5:19; Ef 5:1; Col . 3: 5; Ap 2:21; Ap 9:21). Qualquer atividade sexual que se desvie do relacionamento monogâmico entre um marido e uma esposa é imoral pelo padrão de Deus. O Senhor faz abençoe a relação sexual no matrimônio: (He 13:4; Rm 2:2; conforme Mt 15:19; Marcos 7:21-22.). A abstinência total do pecado sexual é um dever da maior importância para todos os crentes (20:14 Ex; At 15:20; Rm 13:13; 1 Cor. 6: 15-18.; Gal. 5: 19-21;. Ef 5:5-6; Cl 3:1; conforme Gn. 39: 7-10; 1Co 5:111Co 5:11; 1Pe 4:31Pe 4:3; conforme Gal. 5: 19-21;. Ap 21:8). Mas, no mesmo capítulo de 1 Corinthians também indica que os crentes podem, por vezes, cometer pecados sexuais:

    Não sabeis vós que os vossos corpos são membros de Cristo? Tomarei, pois, embora os membros de Cristo e torná-los membros de uma prostituta? De maneira nenhuma! Ou não sabeis que o que se une a uma prostituta é um corpo com ela? Pois ele diz: "Os dois serão uma só carne." Mas aquele que se une ao Senhor é um espírito com Ele. Fugi da imoralidade. Qualquer outro pecado que o homem comete é fora do corpo, mas o que se prostitui peca contra o seu próprio corpo. Ou não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santo, que habita em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por bom preço; glorificai pois a Deus no vosso corpo. (6: 15-20)

    Paulo pode ter tido tais pecados em mente quando ele mais tarde disse aos coríntios: "Você não pode beber o cálice do Senhor e do cálice dos demônios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios" (1Co 10:21; 2Co 4:72Co 4:7..); ele também usa o termo em referência a pessoas (At 9:15; Rm. 9: 22-23). Mas o presente versículo usa-lo para "corpo" que junta alguns usos rabínicos da palavra. Paulo foi admoestando os tessalonicenses para controlar seus corpos, a carne não resgatados humana que é a cabeça de ponte para o pecado e imoralidade (conforme Rm 7:18; 8: 5-8., Rm 8:23). Por essa razão, Paulo exortou os crentes a matar a carne (conforme Rm 13:14; 2Co 7:12Co 7:1).

    Como na cultura de hoje, a cultura dos dias de Paulo operado em grande parte de acordo com apetites físicos e impulsivos, emoções superficiais. (As palavras do slogan "Se ele se sente bem, fazê-lo" são de origem contemporânea, mas a filosofia que expressam não é.) É por isso que Paulo deu tal instrução forte para o Corinthians,

    A comida é para o estômago eo estômago para os alimentos, mas Deus vai acabar com os dois. No entanto, o corpo não é para a imoralidade, mas para o Senhor, eo Senhor é para o corpo ... Não sabeis vós que os vossos corpos são membros de Cristo? Tomarei, pois, embora os membros de Cristo e torná-los membros de uma prostituta? De maneira nenhuma! (1Co 6:13, 1Co 6:15)

    A declaração sobre "comida" e "estômago" era provável um ditado proverbial que chamou todos gratificação física natural e normal, e via o sexo, como comer, como puramente biológico. Aparentemente, alguns dos Corinthians usou essa analogia para justificar a sua imoralidade sexual.Mas o pecado sexual não é um servo; é um mestre poderoso. Por isso, o apóstolo advertiu os coríntios, como ele teve Tessalonicenses, que os crentes não devem permitir que o pecado para controlá-los. Em vez disso, todos os cristãos devem saber a importância de disciplinar seus corpos para que eles irão honrar a Deus (conforme 1Co 9:27).

    Em várias de suas outras cartas, o apóstolo Paulo deixou bem claro que, a fim de controlar seus corpos crentes devem confiar no Espírito Santo. "Caminhe pelo Espírito, e você não vai realizar o desejo da carne" (Gl 5:16). A chave para andar no Espírito é ser cheio do Espírito: e, a chave para ser cheio do Espírito é para os crentes para deixar a Palavra de Deus habita dentro deles (Cl 3:16; cf (Ef 5:17-18). . Pss 19: 7-11; 119:. Sl 119:11, Sl 119:105). Eles devem sinceramente ler, estudar e aplicar as Escrituras de modo que satura as suas vidas e lhes permite produzir o controle completo para o Espírito Santo (Dt 6:7; At 17:11; At 20:32; Rm 15:4; conforme Is 30:20-21; Ez 36:27; Jo 14:26; 1 Cor... 2: 12-13; 2Tm 3:15)..

    Ao longo destas linhas, Paulo exortou os Tessalonicenses para controlar seus corpos com o propósito de santificação e honra. Como observado na discussão Dt 4:3;. 1Co 6:19;. 2Co 6:162Co 6:16). O objetivo é positivo-perseguir separação e virtude, com todo o coração. Nenhum cristão deve sempre perguntar até que ponto o seu comportamento moral pode afastar-se o padrão de Deus e ainda evitar o pecado. Pelo contrário, os crentes devem se esforçar para ser totalmente separada da imoralidade para que possam honrar seus corpos, os quais pertencem a Deus, e usá-los para glorificar a Jesus Cristo, Cabeça da Igreja (Ef 1:21-23; 2:. 20— 21; 4: 15-16; Ef 5:23; Cl 1:18, Cl 1:24; conforme João 10:1-16, 27-28; He 13:20; 1Pe 2:251Pe 2:25; 1Pe 5:4; Sl 79:1; Is 45:4-5; Jr 9:1; Jr 10:25; At 17:23; Rm 1:28; 1Co 15:34; Gl 4:8; 1 Cor. 5: 9-11.; Gal. 5: 19-21; Ef. 5: 3-5; Colossenses 3:5-7; 1 Pedro 4: 1-4; conforme 2 Tm 3: 1-7; 2 Pedro 2: 12-14.; Jude 17-19), não era para ser verdade dos tessalonicenses ou qualquer outra verdade crente (conforme 1Ts 3:13).

    Passion ( pathos ) significa "desejos incontroláveis, sentimentos, impulsos convincentes avassalador" e tem uma conotação negativa aqui (conforme Rm 1:26; Cl 3:5; 2Tm 2:222Tm 2:22; Fm 1:3; 1Pe 4:31Pe 4:3).. As palavras usadas em conjunto com força caracterizar a imoralidade daqueles que não conhecem a Deus.

    Os cristãos, porém, pode não mais ao vivo nos mesmos padrões prejudiciais do pecado que as pessoas sem Deus (neste contexto os gentios ) fazer. O apóstolo instruiu os Gálatas: "Agora, aqueles que pertencem a Cristo Jesus crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências" (Gl 5:24; conforme Cl 3:5-10.). As pessoas não regeneradas praticar, como um modo de vida, todos os tipos de imoralidade sexual (conforme Rm 1:24-28.); mas Deus entregou a regenerar-se de tal pecado habitual (conforme I João 3:9-10). Mas os crentes podem cultivar pensamentos imorais e cometer atos tão imorais que precisam dessa instrução.

    Os cristãos não devem reduzir-se a um nível de comportamento sexual pagã determinada apenas por paixões irracionais e impulsos carnais incontroláveis. Por causa de seu relacionamento íntimo com um Deus santo, os crentes não devem submeter-se a vasta gama de uma sociedade descrente de tentações sexualmente imorais (conforme 2Tm 2:22; 1 João 2:15-16.). A exposição excessiva a essas tentações vai resistência só inferior de um e diminuir sua indignação, enfraquecendo, assim, determinação espiritual e virtude. Escritura adverte os filhos de Deus para ficar longe, mesmo para fugir, toda imoralidade (1Co 6:18). Pensamentos e sentimentos lascivos pode levar os crentes a ações que são completamente incongruente com a sua posição no corpo de Cristo (ver 1 Cor. 6: 15-20).

    O crente não deve tirar vantagem dos outros

    e ninguém iluda e defraudar seu irmão na matéria (4: 6a)

    A terceira prática, princípio inequívoco emerge o conselho do apóstolo Paulo aos Tessalonicenses sobre moralidade sexual: Eles nunca deveriam sexualmente tirar proveito de outros crentes. A palavra traduzida transgredir significa "pecar contra", que inclui o conceito de pisar em cima da linha e ultrapassar os limites legais. Em algumas traduções bíblicas modernas, como o New Rei Tiago 5ersion ea Nova Versão Internacional, os tradutores prestar esclarecimentos até render transgredir, "tirar vantagem."

    Paulo avisa que um crente não deve tomar tal vantagem descrita de forma a fraudar seu irmão sobre o assunto. Defraudarás significa egoisticamente, avidamente tomar alguma coisa para ganho pessoal e prazer à custa de outra pessoa. Como acontece com a transgredir, a definição de defraudarás inclui a noção de tirar proveito de alguém, e, neste contexto, refere-se a questão do pecado sexual. Sempre que os crentes procuram satisfazer os seus desejos físicos e obter prazer sexual, em detrimento de outro crente, eles violaram esse comando.

    Deus considera o assunto de pecaminosamente aproveitamento de outro crente tão grave que Jesus advertiu:

    Alguém escandalizar um destes pequeninos que crêem em mim a tropeçar, seria melhor para ele ter uma pedra de moinho pesados ​​pendurasse ao pescoço, e se submergisse na profundeza do mar. Ai do mundo por causa de seus tropeços! Por que é inevitável que tropeços vir; mas ai daquele homem por quem o escândalo vem! (Mateus 18:6-7.)

    Aqueles cristãos que causam outros cristãos ("pequeninos") a tropeçar (pecado) seria melhor se afogou. Uma espera que o mundo ofender os crentes e, às vezes, levá-los para o pecado, mas os crentes nunca devem ser obstáculos para irmãos na fé (conforme Mt 5:23-24; Rm 14:13; 1 Cor. 10: 32-33.;. Cl 2:18). A gravidade da admoestação de Cristo aos crentes em Mt 18:6.). Ele é o único que metes a julgamento, e pecado sexual é uma das razões específicas Ele o faz: "O leito conjugal deve ser sem mácula; pois aos devassos e adúlteros, Deus os julgará" (He 13:4; Mt 19:9; 1 Cor. 3: 12-15.; 2Co 5:102Co 5:10; 2Jo 1:82Jo 1:8). Ele tinha feito um trabalho minucioso de evangelizar os tessalonicenses, dando-lhes não só uma compreensão completa do evangelho, mas também o que significa observar todos os mandamentos de Cristo (conforme Mat. 28: 18-20).

    Por causa do propósito de Deus

    Porque Deus não nos chamou para a impureza, mas para a santificação. (4: 7)

    Para que os cristãos devem se esforçar para ser sexualmente moral está em completo acordo com o plano geral de Deus para suas vidas. Portanto, uma segunda razão Paulo deu para se abster de imoralidade sexual era porque esse comando caber de Deus propósito para os tessalonicenses. Pela terceira vez nesta passagem, Paulo usou uma forma da palavra santificação, que enfatizou a eles que, quando Deus efetivamente chamado para a salvação, Ele também chamou -os à santidade. A vida de impureza era incompatível com o dos crentes vocação (Ef 4:1.). A chamada para a salvação é inseparável da chamada para uma vida santa e pura. Efésios 2:8-10 diz:

    Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não como resultado de obras, para que ninguém se glorie. Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas.

    Paulo tinha a intenção de apresentar a igreja em Tessalônica e da Igreja em todos os lugares como uma noiva "sem mácula, nem ruga, nem qualquer coisa" (Ef 5:27), mas como um separado e puro diante de Deus. Assim, o pecado sexual é totalmente inconsistente com o propósito presente e final de Deus para os crentes.

    Por causa do Espírito Santo de Deus

    Portanto, aquele que rejeita este homem não está rejeitando, mas o Deus que dá o Seu Espírito Santo. (4: 8)

    A última razão para os tessalonicenses a obedecer a admoestação de Paulo foi que a sua desobediência, isso significaria que eles estavam rejeitando de Deus Espírito Santo. Qualquer crente que rejeita ("anula, torna nula, cancela, despreza, despreza") o comando de abster-se da imoralidade sexual é não rejeitando o homem, mas o Deus que dá o Seu Espírito Santo. Assim, se o Tessalonicenses desobedecido as palavras de Paulo, eles não apenas ser rejeitá-lo, os presbíteros da igreja, ou alguma facção na igreja, mas o Espírito de Deus. O padrão de moralidade sexual é de Deus, e Ele deu aos crentes o Espírito Santo para que possam manter essa norma (conforme Ez 36:27; Jo 14:1; 1Jo 3:241Jo 3:24 ; 1Jo 4:13).

    O verbo grego  indica a intemporalidade. Paulo disse aos tessalonicenses que Deus dá o dom crentes intemporal de Seu Espírito Santo (conforme Is 59:21; 2Co 1:222Co 1:22; Ef 1:1), de modo que eles possam viver uma vida pura e santa (conforme 1 Cor 6, 19-20; Rm 8:16; 2 Cor 5:... 2Co 5:5; 1Jo 2:271Jo 2:27). Se eles entenderam que a identificação precisa dos de Deus Espírito, que deveria ter sido impensável para os tessalonicenses para entrar em pecado sexual e, portanto, rejeitar o Senhor que lhes deu o Espírito.

    A prática do pecado sexual viola a obra do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ele despreza a vontade do Senhor, desconsidera os Seus propósitos, desafia os seus mandamentos, rejeita Seu amor, e desrespeita e abusa Sua graça. Talvez o mais assustador e preocupante de tudo, aqueles que se envolvem em desconto imoralidade sexual a realidade do justo juízo de Deus contra o pecado. Assim exortação do apóstolo aos Tessalonicenses deveria pedir a todos os crentes a atender fielmente estas palavras e usar diligentemente os meios que Deus lhes deu para abster-se de todas as formas de pecado sexual (13 13:45-13:14'>Rom. 13 13:14; 1Pe 2:111Pe 2:11).

    10. Uma Fé pessoal (I Tessalonicenses 4:9-12)

    Agora quanto ao amor dos irmãos, você não tem necessidade de alguém para escrever para você, para você mesmos sois instruídos por Deus a amar uns aos outros; pois na verdade você praticá-la com todos os irmãos que estão por toda a Macedônia. Mas nós pedimos que você, irmãos, para se destacar ainda mais, e para torná-lo a sua ambição de levar uma vida tranquila e assistir ao seu próprio negócio e trabalhar com as mãos, assim como nós vos ordenou, de modo que você vai se comportar adequAdãoente em direção forasteiros e não estar em qualquer necessidade. (4: 9-12)

    O cristianismo é fé pessoal, prática que atinge as ruas na vida normal, todos os dias, afetando tudo, desde as mais simples atitudes dos crentes e ações mais banais aos seus pensamentos mais profundos e nobres ações. Embora qualquer religião deve afetar a maneira seus adeptos vivem, sem falsa religião, não importa o quão alto seus padrões éticos pode realmente transformar a vida de seus seguidores de uma forma que restringe a carne decaída. Somente pela crença no evangelho de Jesus Cristo é que o poder de Deus transformar vidas de modo que o que os crentes professam eles são capazes de viver. Insistência do apóstolo Paulo de que os tessalonicenses viver dessa maneira foi o motivo para as expressões práticas nesta passagem.

    Uma situação inquietante dentro da igreja em Tessalônica intensificou sua preocupação com o crescimento espiritual dos Tessalonicenses. Desde o início, a igreja era verdadeira, e Paulo reconhecido que— "Constantemente tendo em conta o seu trabalho de fé e trabalho de amor e firmeza de esperança em nosso Senhor Jesus Cristo, na presença de nosso Deus e Pai, sabendo, amados irmãos por Deus, a Sua escolha de vós "(I Tessalonicenses 1:3-4; conforme 1Ts 2:13.). Eles foram logo uma igreja modelo em sua região; eles "tornou-se um exemplo para todos os crentes na Macedônia e na Acaia. Porque a palavra do Senhor ... soou adiante de [os], não só na Macedônia e Acaia, mas também em todos os lugares [sua] fé em Deus [ foi] por diante, de modo que nós [tinha] não há necessidade de dizer qualquer coisa "(1: 7-8; conforme 2 Cor 8: 1-5; 2 Tessalonicenses 1:.. 3-4). No entanto, na conclusão de elogios de Paulo, há a sugestão de um problema.

    O apóstolo tinha ensinado aos tessalonicenses sobre o retorno de Cristo, e eles ansiosamente aguardado que vinda gloriosa (1:10). No entanto, eles eram aparentemente excessivamente preocupados com a volta do Senhor e queria ter certeza de que eles não perdê-la. Sua preocupação zeloso com a vinda de Jesus levou à noção equivocada de que as responsabilidades temporais não importava mais, à luz do Seu retorno. Assim, Paulo teve que dar-lhes instrução substancial para corrigir os seus equívocos e respostas insalubres à promessa do iminente retorno do Salvador (4: 13 5:11; 2 Ts. 2: 1-12).

    A antecipação zeloso mas equilibrado do retorno de Cristo é uma coisa boa. O apóstolo João teve uma expectativa tão sério para a Parusia em sua conclusão para o livro do Apocalipse: "Aquele que dá testemunho destas coisas diz:" Sim, venho sem demora. " Amém. Vem, Senhor Jesus "(Ap 22:20). O apóstolo Tiago disse aos seus leitores: "Portanto, ser paciente, irmãos, até a vinda do Senhor. O agricultor espera o precioso produto do solo, sendo paciente sobre ele, até que ele recebe as chuvas precoces e tardias. Você também ser paciente ; fortalecer os vossos corações, porque a vinda do Senhor está próxima "(Tiago 5:7-8). O apóstolo Pedro escreveu: "Mas, de acordo com a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita justiça. Por isso, amados, uma vez que você olhar para essas coisas, ser diligente para ser encontrado por ele em paz, imaculados e irrepreensível "(13 61:3-14'>II Pedro 3:13-14). Paulo queria que o Corinthians seria "aguardando ansiosamente a revelação de nosso Senhor Jesus Cristo" (1Co 1:7; conforme Lc 24:21; At 1:6). Os cristãos devem continuar com suas vidas cotidianas e responsabilidades até a volta de Cristo.

    Por causa da perspectiva distorcida e instável dos tessalonicenses em relação ao retorno de Cristo, Paulo precisava para trazê-los para a terra e dar-lhes quatro exortações práticas para a vida até que Jesus vem: se amam mais, levar uma vida tranqüila, cuide da sua vida, e trabalhar com as mãos. A obediência a esses comandos seria um testemunho mais apropriado para os incrédulos do que extrema preocupação dos tessalonicenses com a volta do Senhor, que a preocupação veio à custa de cuidar de responsabilidades da vida.

    Ame-se mais

    Agora quanto ao amor dos irmãos, você não tem necessidade de alguém para escrever para você, para você mesmos sois instruídos por Deus a amar uns aos outros; pois na verdade você praticá-la com todos os irmãos que estão por toda a Macedônia. Mas nós pedimos que você, irmãos, para se destacar ainda mais, (4: 9-10)

    A exortação do apóstolo Paulo a amar contrasta com o que ele advertiu-lhes sobre a imoralidade e luxúria (4: 3-8; conforme Ef 5:1-3.). A frase agora como a introduz uma mudança de assunto (conforme 5: 1), a partir de uma discussão sobre a luxúria e pecado sexual a uma consideração de o amor dos irmãos. Os crentes não devem apenas abster-se de formas ilícitas de afeto, mas também trocar tudo que, para o tipo de amor fraternal caracterizado apenas pelos motivos e conduta mais puros. Esta seria a expressão mais verdadeira da regeneração mudança, tinha feito no Tessalonicenses.

    O amor dos irmãos ( Filadélfia ) originalmente se referia a afeição por parentes de sangue, mas é sempre usada no Novo Testamento, em referência ao afeto cristão (Rm 0:10; He 13:1; 1Pe 1:221Pe 1:22; 2Pe 1:72Pe 1:7; Jo 13:1; 1 Cor 0:26; 16:14; 2Co 8:7; 6:.. Gl 6:2; Ef 5:2; He 6:10. ; He 10:24; Jc 1:27; conforme Mt 22:37-39; 1Co 13:131Co 13:13; Gl 5:22; 1Jo 3:181Jo 3:18)....

    Mesmo que Paulo mencionou em sua carta, foi apenas a afirmar que não havia nenhuma necessidade para qualquer um de escrever para os tessalonicenses (conforme 5:
    1) sobre o amor dos irmãos , porque eles já foram ensinados por Deus a amar um ao outro. uso de Paulo da expressão enfática vós mesmos indica que, para além de ele ou qualquer outro professor, os crentes foram ensinados por Deus ( Theodidaktos , literalmente "Deus ensinou", e usado somente aqui no Novo Testamento) a amar um ao outro. Esse tipo de amor era característica da natureza divina que agora possuía.

    Rm 5:5; At 15:8; 13 49:1-14'>Efésios 1:13-14 ..; Ef 5:18; 2Tm 1:142Tm 1:14; 1Jo 2:271Jo 2:27; conforme Ez 36:27) e ensina-los a amar (Jo 14:26; Jo 16:13; Romanos 5:3-5; 1Co 2:101Co 2:10). Assim, é impossível que os crentes não amar (13 34:43-13:35'>João 13:34-35; 1Jo 3:171Jo 3:17; 4: 20-21; 1Jo 5:1 ). "Nós sabemos que já passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos Aquele que não ama permanece na morte." (03:14; conforme 4: 7-8, 12).

    O amor vem do verbo familiarizado Ágape , relacionado com o substantivo ágape . Ela expressa a forma mais pura, mais nobre do amor, que é volitivamente conduzido, não é motivada pela aparência superficial, atração emocional, ou relação sentimental. Paulo estava convencido de que eles de fato (na realidade, sem dúvida) exibiam esse amor para com todos os irmãos. O Tessalonicenses demonstrado Ágape amor, não só em sua congregação, mas também para os outros irmãos (cristãos) que estavam por toda a Macedônia. Paulo plantado igrejas nas outras cidades macedónios de Filipepi e Berea (Atos 16:12-40; 17: 10-14; conforme 16: 6-10), e seus companheiros em Tessalônica, Silas e Timóteo, também ministrou nesses municípios (At 16:19, At 16:29; At 17:14). Assim como eles tinham proclamado a sua fé a toda a região (1Ts 1:8), ele também pediu a sua fortalecer seu amor. Daí ele novamente pediu a eles para se destacar ainda mais ("super abundam") neste virtude (conforme 4: 1). Oportunidade específica permaneceu por amor dos Tessalonicenses abundar para seus pastores (5: 12-13) e irmãos na fé (5: 14-15, 26). Na mesma linha, Pedro encorajou seus leitores: "Uma vez que você tem em obediência à verdade purificado as vossas almas por um amor sincero aos irmãos, fervorosamente ameis uns aos outros com o coração" (1Pe 1:22; conforme 1Pe 2:17; 1Pe 4:8; 2: 15-16; 1 João 3:17-18) .

    Levar uma vida tranquila

    e torná-la sua ambição de levar uma vida tranquila (4: 11a)

    Embora haja uma grande urgência na vinda iminente do Senhor, que pede seriedade sobre proclamar o evangelho, enquanto ainda há tempo, o apóstolo Paulo não comandava os tessalonicenses a viver uma vida de barulhento, frenética agitação evangelística. Em vez disso, e como resultado de sua excelling ainda mais no amor fraterno, eles foram para torná-lo a sua ambição de levar uma vida tranquila.

    Em que frase Paulo usou as duas formas verbais em quase uma forma contraditória. Torná-lo a sua ambição (de philotimeomai ) significa ser zeloso e se esforçam ansiosamente, mesmo a considerá-la uma honra (como em Rm 15:20;.. 2Co 5:92Co 5:9), não se manifestar de forma inadequada (veja 1 Tm 2: 11-12), permanecendo em repouso. e tranquila (como em Lc 23:56). Em antecipação da volta do Senhor, os crentes devem levar uma vida pacífica, livre de conflito e hostilidade em relação aos outros, o que é um testemunho do poder transformador do evangelho.

    O objetivo da directiva de Paulo, como era quando ele instruiu Timóteo e à igreja de Éfeso para orar por aqueles que têm autoridade, era que os crentes "podem levar uma vida tranqüila e sossegada, em toda a piedade e dignidade" (1Tm 2:2;. Is 32:17;. 2Ts 3:122Ts 3:12).

    Cuide da sua vida

    e assistir ao seu próprio negócio (4: 11b)

    A admoestação para assistir ao seu próprio negócio era comum em escritos gregos seculares mas usado somente aqui no Novo Testamento. Não está claro, porém, se Paulo estava falando a um grupo específico dentro da igreja de Tessalônica ou abordando um tema específico. O apóstolo pode ter usado a expressão como uma exortação geral para os tessalonicenses a concentrar-se em suas próprias vidas, cuidar de seus próprios postos de trabalho, e não se intrometer nos assuntos dos outros.

    Paulo emitiu-lhes uma exortação de acompanhamento em II Tessalonicenses 3:11-12: "Porquanto ouvimos que alguns entre vós estão levando uma vida indisciplinada, fazendo nenhum trabalho em tudo, mas agindo como intrometidos Agora essas pessoas, ordenamos e exortamos no. o Senhor Jesus Cristo para trabalhar de forma tranquila e comam o seu próprio pão. " Aqueles que não atender a seu próprio negócio eram "agindo como intrometidos" ( periergazomai , "gastar o seu trabalho"), correndo em volta se intrometer nos problemas de todos.

    Antídoto de Paulo para tal comportamento imprudente, indisciplinado foi que os tessalonicenses trabalhar diligentemente e fielmente em seus trabalhos (conforme Prov 27: 23-27; Gl 6:1; Ef 4:28; 6: 5-7; Col. . 3: 22-24; 1 Tm 6: 1-2), ficar fora do negócio de outras pessoas, e levar tranquilos, vidas discretas que servem irmãos na fé e glorificam o Senhor diante de incrédulos.

    Trabalhar com as mãos

    e trabalhar com as mãos, assim como nós vos ordenou, de modo que você vai se comportar adequAdãoente em direção forasteiros e não estar em qualquer necessidade. (4: 11c-12)

    Os gregos acreditavam homens livres nunca deve inclinar-se para fazer o trabalho manual. Trabalho feito com as mãos era degradante para eles; portanto, eles fizeram os seus escravos fazer tudo isso. No entanto, com a maior parte dos primeiros cristãos provenientes das classes trabalhadoras, a igreja trabalho manual digna como um esforço honrosa. Portanto, Paulo ordenou aos tessalonicenses a perseverar em seus trabalhos.

    Aparentemente, muitos da classe operária e trabalhadores escravos entre os tessalonicenses convertidos tinha tomado a atitude de que, uma vez que eles se tornaram livres em Cristo, talvez eles não estavam mais sujeitos a seus senhores e as obrigações dos seus postos de trabalho.'Preocupação com Jesus' Os novos crentes retorno pode ter intensificado essa atitude. Em vez de apoiar-se através do trabalho honesto, alguns dos tessalonicenses estavam provavelmente em função dos recursos dos outros para sustentar-se para o que eles achavam que seria um breve interlúdio. Daí Paulo exortou-os aqui para trabalhar com suas próprias mãos , e advertiu-os em 2Ts 3:10 que "se alguém não está disposto a trabalhar, então ele não é para comer, também."

    O propósito subjacente a exortação de Paulo sobre o trabalho e motivar todas as suas outras liminares-de amar, de viver tranquilamente, e para cuidar de seus próprios negócios, era evangelístico, para que os tessalonicenses iria se comportar adequAdãoente em direção a pessoas de fora. Para ele, a chave para o evangelismo foi o Cristãos integridade manifestar a um mundo pecaminoso, confuso e agitado (conforme 2:3; Fp 2:15-16; 1Pe 2:121Pe 2:12). Quando os crentes exibir atitudes trabalho diligente e hábitos e viver de uma maneira amorosa e tranquila que respeita a privacidade dos outros e não intrometer ou fofocas, constitui um poderoso testemunho para os incrédulos e faz o evangelho credível.

    Além disso, o comportamento adequado dos Tessalonicenses (conduta diária aceitável) seria garantir que eles não estar em qualquer necessidade. Se obedecessem as exortações de Paulo, eles nem sempre tem que depender de cristãos mais diligentes para suprir o seu sustento.

    Tais práticas, vida simples, tal como consagrado nos exortações do apóstolo Paulo aos Tessalonicenses, é o fundamento de toda a evangelização. Crentes que sacrificially amam outras pessoas, exibem vidas tranquilas, conscientemente se concentrar em manter suas próprias vidas em ordem, e fielmente desempenhar as suas responsabilidades diárias no local de trabalho (evitando assim qualquer dependência do bem-estar) —todas as ao proclamar o evangelho à luz do retorno de Cristo, são as testemunhas mais eficazes para os seus vizinhos que não foram salvas e entes queridos.

    11. O que acontece com os cristãos que morrem? (13 52:4-18'>I Tessalonicenses 4:13-18)

    Mas nós não queremos que vocês sejam ignorantes, irmãos, acerca dos que já dormem, para que você não vai entristecer-vos como os outros que não têm esperança. Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também Deus trará com ele, aqueles que dormem em Jesus. Por isso, dizemos a vocês, pela palavra do Senhor, que nós, os que ficarmos vivos até a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem. Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro. Então, nós que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor. Portanto, consolai uns aos outros com estas palavras. (4: 13-18)

    O estudo do fim dos tempos, é a paixão consumidora de muitos na igreja hoje. Sensational autores best-sellers argumentam que os eventos atuais cumprem as suas interpretações, muitas vezes duvidosas de profecia bíblica. Alguns afirmam ter descoberto o segredo que até mesmo Jesus na Sua Encarnação não sabia-o tempo da Segunda Vinda (conforme Mt 24:36). Tragicamente, algumas pessoas ficam tão presos no estudo da escatologia que negligenciam os princípios básicos de crescimento espiritual e de evangelização que a segunda vinda é projetado para motivar.

    De todos os eventos do fim dos tempos, o arrebatamento da igreja parece gerar o maior interesse e discussão. O jovem igreja em Tessalônica também tinha dúvidas sobre esse evento, por isso Paulo dirigiu suas preocupações nesta passagem. Mas ao contrário da maioria tratados modernos sobre o assunto, a preocupação de Paulo não era apenas doutrinária, mas pastoral. Sua intenção não era para dar uma descrição detalhada do Arrebatamento, mas para confortar os tessalonicenses. A intenção das duas outras passagens do Novo Testamento que discutir o Rapture (João 14:1-3; 1 Cor. 15: 51-58) é também proporcionar conforto e encorajamento para os crentes, não para abastecer suas especulações proféticas.

    Quando Paulo escreveu esta carta, os tessalonicenses havia sido em Cristo apenas por alguns meses. O apóstolo lhes havia ensinado sobre os eventos do fim dos tempos, como o retorno de Cristo para reunir os crentes a Si mesmo (por exemplo, 1: 9-10; 2:19; 3:13). Eles também sabiam sobre o Dia do Senhor (5: 1-3), um tempo de vir julgamento sobre os ímpios. Mas algumas questões sobre os detalhes de seu encontro com Cristo os perturbava. Em primeiro lugar, eles parecem ter ficado com medo de que eles tinham perdido o arrebatamento, uma vez que a perseguição que sofriam (3: 3-4) fizeram com que alguns temem que estavam no Dia do Senhor, o que, obviamente, não esperava que a experiência (II Tessalonicenses 2:1-2.). Ampliando esse equívoco foram alguns falsos mestres, sobre quem Paulo advertiu em 2Ts 2:2), e que Paulo havia alertado sobre os tessalonicenses (3: 3-4).

    Medos dos tessalonicenses que eles estavam no Dia do Senhor e, portanto, tinha perdido o arrebatamento implica que o Arrebatamento precede a tribulação. Se o Tessalonicenses sabia que o arrebatamento veio no final da Tribulação, a perseguição não teria lhes causou a temer que eles tinham perdido. Em vez disso, que a perseguição teria sido um motivo de alegria, não de preocupação. Se o dia do Senhor havia chegado, e o arrebatamento foi depois da tribulação, então esse evento abençoado teria sido aproxima.

    Mas de grave preocupação aos Tessalonicenses foram aqueles dentre eles que tinham morrido. Será que eles recebem seus corpos ressuscitados no arrebatamento, ou eles teriam que esperar até depois da tribulação? Será que eles perca a Rapture por completo? Seriam, portanto, cidadãos de segunda classe no céu? Eram as suas mortes castigo por seus pecados (conforme 1Co 11:30)? Eles se amavam tão profundamente (conforme 4: 9-10), que esses pensamentos perturbados-los muito. Sua preocupação para aqueles que tinham morrido mostra que os tessalonicenses acreditavam que o retorno de Cristo era iminente e poderia acontecer em sua vida. Caso contrário, não teria havido nenhuma razão para que a sua preocupação. Medo dos tessalonicenses que seus companheiros crentes que haviam morrido pode perder o arrebatamento também implica que eles acreditavam em um arrebatamento pré-tribulacional. Se o Arrebatamento precede a Tribulação, eles podem ter se perguntado quando os crentes que morreram receberiam seus corpos ressuscitados. Mas não teria havido nenhum tal confusão se o Arrebatamento segue a tribulação; todos os crentes, então, receber os seus corpos ressuscitados ao mesmo tempo. Além disso, se eles tinham sido ensinados que eles iriam passar pela Tribulação, eles não teriam entristecido por aqueles que morreram, mas teria sido feliz em vê-los poupado de que o tempo horrível.

    Paulo escreveu esta seção de sua epístola para aliviar a dor e confusão dos tessalonicenses. Ele estava preocupado que eles não ... ser desinformado ... sobre aqueles que estão dormindo e, assim, entristecer-vos como os outros que não têm esperança. Uma vez que a sua dor foi baseada na ignorância, Paulo consolou-los, dando-lhes conhecimento.

    A frase não queremos que vocês sejam ignorantes ou seu equivalente freqüentemente introduz um novo tema nas epístolas de Paulo (conforme Rm 1:13; 1Co 10:11Co 10:1; Cl 2:1; Lc 22:45; At 12:6; Jo 11:11; At 7:60; At 13:36; 1Co 11:301Co 11:30; 15:... 1Co 15:6, 1Co 15:18, ​​1Co 15:20, 1Co 15:51; 2Pe 3:42Pe 3:4, ele expressou seu "desejo de partir e estar com Cristo, para que é muito melhor. " Essas declarações ensinam que os crentes vão conscientemente na presença do Senhor na hora da morte, pois como poderia inconsciência ser "muito melhor" do que a comunhão consciente com Jesus Cristo nesta vida? Jesus prometeu ao ladrão arrependido na cruz: "Em verdade eu vos digo, hoje estarás comigo no paraíso [céu; conforme 2Co 12:4). Moisés e almas de Elias não estava dormindo, desde que apareceram com Jesus na Transfiguração (Mt 17:3, que será acordado e capaz de falar com Deus . Após a morte do resgatadas ir conscientemente na presença do Senhor, enquanto os perdidos para o castigo consciente (Lucas 16:19-31).

    Paulo relacionada esta informação para os tessalonicenses para que eles não se lamentar. Existe uma tristeza normal que acompanha a morte de um ente querido, causada pela dor da separação e da solidão. Jesus sofreu por causa da morte de Lázaro (Jo 11:33, Jo 11:35), e Paulo exortou os romanos a "chorar com os que choram" (Rm 12:15). No entanto, o apóstolo não tem esse tipo de dor em mente aqui, mas dor como os outros que não têm esperança. Em Ef 2:12 Paulo descreveu os descrentes como "não tendo esperança e sem Deus no mundo." Há um, aterrorizante, de Proposito, sem esperança terrível para os incrédulos quando um ente querido morre, uma tristeza não mitigado por qualquer esperança de reencontro. Comentando sobre o desespero sem esperança de incrédulos no mundo antigo, William Barclay escreve:

    Em face da morte do mundo pagão estava em desespero. Eles se encontraram com resignação sombria e desesperança desolador. Ésquilo escreveu: "Uma vez que um homem morre não há ressurreição." Theocritus escreveu: "Há esperança para aqueles que estão vivos, mas aqueles que morreram estão sem esperança." Catulo escreveu: "Quando uma vez que os nossos breves conjuntos de luz, há uma noite perpétua através do qual temos de dormir." Em suas lápides epitáfios sombrias foram esculpidos. "Eu não estava; tornei-me, eu não sou;. Eu não me importo" ( As Cartas aos Filipenses, Colossenses e Tessalonicenses , rev ed.. [Louisville: Westminster, 1975], 203)

    Mesmo os pagãos que acreditavam na vida após a morte não tinha essa esperança confirmada pelo Espírito Santo; eles simplesmente se apegou a ela sem afirmação de Deus. Mas os cristãos não experimentam a dor sem esperança de não crentes, para quem a morte marca o corte permanente de relacionamentos. Ao contrário deles, os cristãos nunca dizer um último adeus um ao outro; haverá uma "reunião [de todos os crentes] a Ele" (2Ts 2:1), os cristãos têm sido feitas aceitável para Deus e, portanto, apto a ser reunidos em Sua presença.

    Significativamente, Paulo não usou a metáfora do sono para se referir a Jesus, mas diz que ele morreu . Jesus experimentou a fúria de morte em todas as suas dimensões, como Ele "os nossos pecados em Seu corpo na cruz, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça" (1Pe 2:24). Sua morte transformada morte no sono para os crentes. TE Wilson observa: "A morte foi alterado para dormir com a obra de Cristo É uma metáfora em que todo o conceito de morte é transformado" Cristo fez-lhe o nome para a morte no dialeto da Igreja (At 7:60). Paulo ensinou que a verdade aos Romanos, quando escreveu que "[Cristo] ressuscitou por causa da nossa justificação" (Rm 4:25).A ressurreição de Cristo prova que Ele venceu o pecado ea morte, e tornou-se a fonte da vida de ressurreição para cada cristão. I. Howard Marshall escreve: "A morte de crentes não tem lugar para além de Jesus, e, portanto, Paulo pode concluir que Deus os ressuscitará e trazê-los para a presença de Jesus na parusia . Deus vai tratar aqueles que morreram confiando em Jesus, do mesmo modo Ele tratou o próprio Jesus, ou seja, ressuscitando-los "( 1 e II Tessalonicenses , o comentário Bible New Century [Grand Rapids: Eerdmans, 1983], 124).

    A frase , mesmo assim liga ressurreições dos crentes indissoluvelmente à ressurreição de Cristo. Em Jo 14:19 Jesus disse: "Porque eu vivo, vós também vivereis." Na passagem mais detalhadas sobre a ressurreição na Escritura, Paulo escreveu que "Cristo [é] os primeiros frutos, depois que os que são de Cristo, na sua vinda" (1Co 15:23). Mais cedo nessa mesma epístola, ele afirmou claramente: "Ora, Deus não somente ressuscitou ao Senhor, mas também nos ressuscitará a nós através do Seu poder" (1Co 6:14). Em sua segunda carta inspirada aos Coríntios, Paulo escreveu: "Aquele que ressuscitou o Senhor Jesus também nos ressuscitará com Jesus" (2Co 4:14).

    Para amenizar ainda mais os seus medos, Paulo tranquilizou os crentes que Deus trará com Ele [Jesus] aqueles que dormem em Jesus. Seus companheiros crentes que morreram não vai perder o arrebatamento, mas voltará com Cristo em glória. Alguns interpretam a frase Deus trará para significar que os espíritos dos mortos crentes virá do céu com Cristo para atender seus corpos ressuscitados. Outros vêem nele a verdade que por ocasião do Arrebatamento, Deus trará todos os crentes, vivos e mortos, de volta para o céu com Cristo. Enquanto a primeira vista é certamente verdade, a segunda parece ser a ênfase desta passagem.

    O que a passagem não ensina é que os espíritos dos mortos crentes retornar imediatamente à terra com Cristo para o estabelecimento do reino milenar. Este ponto de vista coloca o Rapture no final da tribulação e essencialmente iguala-lo com a Segunda Vinda. Ele banaliza a Rapture em um espetáculo sem sentido que não serve para nada. Comentando sobre a inutilidade de uma Rapture posttribulational, Tomé R. Edgar pergunta:
    O que pode ser o propósito de manter um remanescente vivo pela tribulação para que alguns da igreja sobreviver e, em seguida, levá-los para fora da sua situação e torná-los o mesmo que aqueles que não sobreviveram? Por que mantê-los por isso? [A] explicação que eles fornecem uma escolta para Jesus não se sustenta. santos vivos arrebatados será exatamente o mesmo que o santos mortos ressuscitados. Por que os crentes mortos não podem cumprir esta Proposito? Por que manter um remanescente vivo [através da Tribulação], depois Rapture-los e realizar, no máximo, por deixá-los morrer? Não há propósito ou realização em [tal] Rapture ...
    Com todos os santos de todas as épocas passadas e os exércitos de anjos [] no céu disponíveis como escoltas e do fato de que [arrebatados] santos não fornecem nenhuma escolta diferente do que se tivessem sido mortos, por que permitam a igreja a sofrer imensamente, a maioria dos crentes [a] ser morto, e poupar um pouco para uma Rapture, que não tem nenhum propósito aparente, imediatamente antes das [Tribulação] período terminar? ... É esta a promessa? Você vai sofrer, ser morto, mas vou manter alguns vivos, e tirá-los um pouco antes os bons tempos virão. Tal raciocínio, é claro, exige uma explicação para a aparente falta de propósito para a Rapture posttribulational de qualquer espécie.
    Podemos observar o seguinte:
    (1) —Uma incomum, portentoso, evento único como o Rapture deve ter um propósito específico. Deus tem propósitos para suas ações. Este objetivo deve ser aquele que só pode ser realizado por um evento tão incomum como um arrebatamento dos santos vivos.
    (2): este propósito deve concordar com os princípios gerais de Deus de operação.
    (3) —Não há pouca ou nenhuma razão aparente ao êxtase os crentes, quando o Senhor voltar e apenas antes de configurar o reino há muito aguardado com todas as suas perspectivas alegres.
    (4) —Não há uma boa razão para entregar todos os que já são crentes da tribulação, onde eles seriam alvos especiais de perseguição.

    (5) —Para entregar a partir de um período de julgamento universal e destruição física, como a tribulação requer a remoção da terra por morte ou arrebatamento. A morte não é apropriado como uma promessa em Ap 3:10.

    (6) —Deliverance da tribulação antes de começar concorda com relações anteriores de Deus com Noé e Ló e se declarou diretamente como um princípio de ação de Deus para com os crentes em 2Pe 2:9," Graça Theological Journal 3 [Primavera 1982], 43-44)

    A visão de que os santos arrebatados retornar à terra com Cristo também contradiz João 14:1-3:

    Não deixe seu coração ser incomodado; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vos teria dito; pois eu vou preparar-vos lugar. Se eu for e vos preparar um lugar para você, eu voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que onde eu estou, estejais vós também.

    As frases "Casa de Meu Pai" e "onde estou" referem-se claramente ao céu (conforme Jo 7:34). Jesus prometeu levar os crentes de volta para o céu com Ele quando Ele voltar para reunir o Seu povo. Tem que haver um intervalo de tempo e, em seguida, entre o retorno de Cristo para reunir Seu povo (o arrebatamento) e seu retorno à Terra para estabelecer o reino milenar (a Segunda Vinda). Durante esse intervalo de tempo entre o Arrebatamento ea Segunda Vinda, o julgamento dos crentes tem lugar:, (1 Cor 3 11-15; 2Co 5:102Co 5:10). uma Rapture posttribulational não deixaria tempo para esse evento.

    A frase em Jesus é melhor entendida como descrever as circunstâncias em que os santos falecidos caíram no sono . Eles morreram na condição de ser relacionada com Jesus Cristo. Paulo utilizado essencialmente a mesma frase em 1Co 15:18, quando escreveu sobre aqueles "que dormiram em Cristo."

    Ao demonstrar a aceitação de Seu sacrifício expiatório de Deus, a ressurreição de Cristo contrafortes o primeiro pilar sobre o qual se baseia o Arrebatamento, a morte de Cristo.

    A Revelação de Cristo

    Por isso, dizemos a vocês, pela palavra do Senhor, (4: 15a)

    Ensinamento de Paulo sobre o arrebatamento não era sua própria especulação, mas revelação direta de Deus. A frase Dizemos a vocês, pela palavra do Senhor tem o tom autoritário de um escritor inspirado revelando o que Deus revelou a ele. Alguns argumentam que a palavra do Senhor era algo que Jesus disse quando esteve aqui na terra. Mas não há paralelos próximos com a actual passagem em nenhum dos Evangelhos. Nem há qualquer ensinamento específico nos Evangelhos para que Paulo poderia ser alusivas. Embora o Senhor falou nos Evangelhos sobre a trombeta ea reunião dos eleitos, as diferenças entre as passagens e a atual superam as semelhanças, como Robert L. Tomé observa:

    Semelhanças entre esta passagem em I Tessalonicenses e os relatos evangélicos incluem uma trombeta (Mt 24:31), a ressurreição (Jo 11:25, Jo 11:26), e uma reunião dos eleitos (Mt 24:31) ... No entanto, diferenças entre ele e os ditos canônicos do Cristo superam as semelhanças ... Algumas das diferenças entre Mt 24:30, Mt 24:31 e I Tessalonicenses 4:15-17 são as seguintes: (1) Em Mateus o Filho do Homem virá nas nuvens, ... Em I Tessalonicenses ascendentes crentes são neles. (2) No primeiro os anjos se reúnem, neste último, o Filho o faz pessoalmente.(3) No primeiro nada é dito sobre a ressurreição, enquanto que no último este é o tema principal. (4) Mateus registra nada sobre a ordem de subida, que é a principal lição de Tessalonicenses. ("1, II Tessalonicenses," no Frank E. Gaebelein, ed. Comentário Bíblico do Expositor, vol 11. [Grand Rapids: Zondervan, 1979], 276-77)

    Também não é provável que Paulo está se referindo a uma frase de Jesus não registrada nos Evangelhos (conforme At 20:35); ele não indica nem implica que ele está citando diretamente as palavras de Cristo. Além disso, em 1Co 15:51 Paulo referiu-se o arrebatamento como um mistério; isto é, uma verdade anteriormente escondido, mas agora revelado. Isso indica que Jesus não revelou os detalhes do Rapture durante Seu ministério terreno. (Ele se referiu à Rapture em João 14:1-3 em um sentido inespecífico geral.) Ensinamento de Paulo sobre o arrebatamento era nova revelação, possivelmente dada por Deus através de um profeta (como Agabus; At 21:11) mas é mais provável diretamente para o próprio Paulo. Os tessalonicenses aparentemente tinha sido informado sobre o dia do julgamento Senhor (5: 1-2), mas não sobre o anterior evento-o arrebatamento da igreja, até que o Espírito Santo através de Paulo revelou a eles. Esta foi a nova revelação, mistério revelado.

    O Rapture, então, não descansa sobre a fundação instável de especulação teológica lunático, mas no alicerce seguro da morte, ressurreição e da revelação do Senhor Jesus Cristo.

    Os participantes do Rapture

    nós, os que ficarmos vivos até a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem. (4: 15b)

    Dois grupos de pessoas vão participar do arrebatamento: aqueles que estão vivos na vinda do Senhor e . aqueles que dormem Isso Paulo usou o pronome plural que indica que ele acreditava que o arrebatamento pode acontecer em sua vida. Ele tinha uma antecipação adequada de e expectativa para o retorno do Senhor, embora ao contrário de muitos ao longo da história da igreja, o apóstolo não prever um tempo específico para isso. Ele aceitou as palavras de Cristo em Mt 24:36: "Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, senão somente o Pai", e At 1:7; conforme 24:. 45-51). Paulo assim evitado ambos os erros comuns sobre a volta de Cristo;ele não se envolveu na definição de data, nem ele empurrar o retorno de Cristo no, futuro nebuloso distante.

    Várias outras passagens expressar fervorosa esperança e expectativa de que ele mesmo poderia estar entre aqueles de Paulo que estão vivos e permanecem até a vinda do Senhor. Em Rm 13:11, escreveu ele, "Fazei isto, conhecendo o tempo, que já é a hora para que você possa despertar do sono, porque agora a salvação está mais perto de nós do que quando cremos ". A salvação do que ele escreveu foi a redenção do corpo (Rm 8:23) que ocorre quando Cristo voltar. No versículo 12, Paulo acrescentou: "A noite [do pecado do homem e governo de Satanás] está quase no fim, e no dia [do retorno de Cristo] está próximo." Ele escreveu aos Coríntios: "Ora, estas coisas aconteceram a eles como um exemplo, e foram escritas para nossa instrução, sobre quem os fins dos séculos têm chegado" (1Co 10:11). Paulo sabia que ele estava na era messiânica, o período entre a primeira ea segunda vinda de Cristo, os últimos dias da história humana. Ele provavelmente não tinha idéia do que iria durar tanto quanto eles têm. Mais tarde, em que epístola, Paulo, como ele faz aqui em I Tessalonicenses, inclui-se entre aqueles que ainda poderia estar vivo no arrebatamento: "Eis que vos digo um mistério: vamos nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados, num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados "(1 Cor 15: 51-52.). Como ele concluiu que letra Paulo escreveu: "Se alguém não ama o Senhor, ele deve ser amaldiçoado. Maranatha" (1Co 16:22). Maranatha vem de duas palavras em aramaico que significa "Oh Senhor, vem!" e expressa a forte esperança de Paulo de que o Senhor iria voltar em breve. Mais cedo nesta epístola, ele elogiou os tessalonicenses por esperar "para o Seu Filho do céu" (1:10). Ele expressou seu desejo para eles que Deus "pode ​​estabelecer [suas] corações irrepreensíveis em santidade diante de nosso Deus e Pai, na vinda de nosso Senhor Jesus com todos os seus santos" (3:13). Pronunciar uma bênção final como ele concluiu esta carta, Paulo escreveu: "Ora, o Deus de paz vos santifique completamente; eo vosso espírito, e alma e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo" (5 : 23). O apóstolo escreveu a Tito que ele estava "procurando a bendita esperança ea manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo" (Tt 2:13).

    Por outro lado, Paulo percebeu plenamente que ele poderia morrer antes do arrebatamento. Em 1Co 6:14, ele reconheceu que ele poderia estar entre os ressuscitados no arrebatamento: "Ora, Deus não somente ressuscitou ao Senhor, mas também nos ressuscitará a nós através do Seu poder." Ele afirmou aos Filipenses seu desejo de que "Cristo mesmo agora, como sempre, ser exaltado no meu corpo, seja pela vida ou pela morte" (Fp 1:20). No final de sua vida, sentindo sua morte iminente, ele escreveu a Timóteo: "Porque eu já estou sendo derramado como libação, e o tempo da minha partida está próximo. Combati o bom combate, terminei a Claro, eu guardei a fé "(2 Tim. 4: 6-7). Embora reconhecendo ambas as possibilidades, Paulo usou nós porque quando ele escreveu, ainda era possível para que o Senhor retornar em sua vida. Ao fazê-lo, ele transmitiu aos Tessalonicenses o seu próprio desejo para o retorno iminente de Cristo.

    Paulo viveu em constante expectativa do retorno de Cristo. Mas o apóstolo, no entanto, tranquilizou os tessalonicenses que aqueles dentre eles que tinham morrido não iria perder o arrebatamento, que incluirá também aqueles que dormem . Além disso, a vida não vai preceder os mortos. Eles não vão ter precedência sobre eles ou ganhar uma vantagem sobre eles. Aqueles que morrem antes do arrebatamento, em nenhum sentido ser inferior aos que estão vivos. Todos os cristãos vão participar no Rapture.

    O Plano do Arrebatamento

    Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro. Então, nós que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor. (4: 16-17)

    Tendo tranquilizou os tessalonicenses que seus entes queridos falecidos não vai perder a Rapture, Paulo deu uma descrição passo-a-passo desse evento.
    Em primeiro lugar, o próprio Senhor vai voltar para a Sua Igreja. Ele não vai enviar anjos para ele, em contraste com a reunião dos eleitos que tem lugar na Segunda Vinda (13 26:41-13:27'>Marcos 13:26-27).

    Em segundo lugar, Jesus descerá dos céus, onde Ele tem sido desde sua ascensão (Atos 1:9-11). Mais cedo nesta epístola, Paulo elogiou os tessalonicenses porque eles estavam esperando "para o Seu Filho do céu, a quem ele ressuscitou dentre os mortos, que é Jesus" (1:10). Em seu julgamento perante o Sinédrio, Estevão exclamou: "Eis que vejo os céus abertos eo Filho do homem em pé à mão direita de Deus" (At 7:56). O escritor de Hebreus disse de Cristo ", quando ele tinha feito a purificação dos pecados, sentou-se à direita da Majestade nas alturas" (He 1:3). Esta é a hora "em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus, e os que a ouvirem viverão" (Jo 5:25). Os justos mortos da era da igreja será o primeiro a levantar-uma verdade que deve ter muito confortado Tessalonicenses ansioso.

    Em quarto lugar, a voz do arcanjo soará. Não há artigo definido no texto grego, que diz textualmente: "um arcanjo." Em Jd 1:9). Trombetas foram usadas nas Escrituras, por muitas razões. Soavam em festas de Israel, celebrações (2Sm 6:15.), E convocações (Lv 23:24.), Para soar um alarme em tempo de guerra (Nu 10:10). (Nu 10:9..) ou fazer um anúncio (1Sm 13:1; 2Sm 15:102Sm 15:10; 2Sm 20:1. Parece ter uma dupla Proposito: para montar o povo de Deus; e para sinalizar sua libertação deles (conforme Ex 19:16-19.) (Conforme Zc 1:16; 9: 14-16.).

    Em sexto lugar, os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro . Como mencionado acima, os mortos santos de maneira nenhuma ser inferiores aos vivos por ocasião do Arrebatamento. Na verdade, eles ressuscitarão primeiro , seus corpos glorificados que se incorporem e seus espíritos glorificados para torná-los à imagem de Cristo, como o apóstolo João escreveu: "Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a Ele, porque O veremos assim como ele é "(1Jo 3:2.): "portanto, quer vivamos, quer morramos, pertencemos ao Senhor" (Rm 14:8 descreve a tomada do reino dos céus pela força. Em Jo 10:12, descreve um lobo arrebata ovelhas; em João 10:28-29 fala da impossibilidade de qualquer pessoa está arrebatando fiéis fora das mãos de Jesus Cristo e por Deus Pai; em At 8:39 fala de de ser arrebatada do eunuco etíope Filipe; e em 2Co 12:2 descreve Paulo está sendo arrebatado ao terceiro céu. É quando os crentes vivos são apanhados que eles são transformados e receber seus corpos glorificados (Fm 1:3), resgatada das garras de Satanás, a carne caído, o sistema mundial mal, e da ira vindoura de Deus.

    O tempo do arrebatamento não pode ser discernido de estar sozinho nesta passagem. Mas quando ele é lido com outros textos Rapture (Jo 14:3; conforme 1 Cor 15: 51-52; Fl 3.. 2-21)., E em comparação com textos de juízo (13 34:40-13:50'>Mt 13:34-50; 24: 29-44; Rev. 19: 11-21), é evidente que não há nenhuma menção da decisão de todo nas passagens êxtase, ao passo que os outros importante no julgamento. É necessário, portanto, concluir que o Arrebatamento ocorre em um momento que não seja o julgamento.

    É melhor, em seguida, para separar os dois eventos. Que inicia o caso para o Arrebatamento para ocorrer em breve, antes que os elementos de julgamento descritos nas Escrituras como líder até a Segunda Vinda de julgamento.
    Mais uma vez, nenhum texto solitário da Escritura torna o caso inteiro para o pretribulation Rapture. No entanto, quando se considera todas as evidências do Novo Testamento, um caso muito convincente para a posição pretribulational emerge, que responde mais perguntas e resolve mais problemas do que qualquer outra posição Rapture. Os argumentos a seguir apresentar um forte argumento em favor do pretribulation Rapture.
    Em primeiro lugar, o reino terrestre de Cristo prometeu em Apocalipse 6:18 não menciona a igreja como sendo na terra. Porque Apocalipse 1:3 usa a palavra grega para a igreja dezenove vezes, seria razoável supor que se a igreja estivesse na terra e não no céu nos capítulos 6:18, eles usariam "igreja" com freqüência semelhante, mas não é esse o caso. Portanto, pode-se supor que a igreja não está presente na Terra durante o período de tribulação descrito em Apocalipse 6:18 e que, portanto, o Senhor retirou-o da terra e se mudou para o céu por meio do Rapture.

    Em segundo lugar, Apocalipse 19 não menciona a Rapture, mesmo que esse é o lugar onde a Rapture posttribulational (se for verdade) que ocorreria de forma lógica. Assim, pode-se concluir que o arrebatamento já ocorreram.

    Em terceiro lugar, uma Rapture posttribulational torna o conceito em si Rapture inconseqüente. Se Deus preserva a igreja durante a tribulação, como posttribulationists afirmar, então por que ter uma Rapture em tudo? Não faz sentido ao êxtase crentes da terra ao céu sem nenhum propósito aparente que não devolvê-los imediatamente com Cristo à Terra. Além disso, uma Rapture posttribulational faz a separação única de ovelhas (crentes) dos caprinos (descrentes) no retorno de Cristo em julgamento redundante porque a Rapture posttribulational já teria conseguido isso.
    Quarto, se arroubos Deus e glorifica todos os crentes pouco antes da inauguração do reino milenar (como um posttribulational demandas Rapture), ninguém seria deixado para preencher e propagar o reino terrestre de Cristo prometeu a Israel. Não está no plano e propósito do Senhor para usar indivíduos glorificados para propagar a terra durante o Milênio. Portanto, o Rapture precisa ocorrer mais cedo para que depois de Deus ter arrebatado todos os crentes, Ele pode salvar mais almas-inclusive de Israel remanescente, durante os sete anos de tribulação. Essas pessoas podem, em seguida, entrar no reino milenar em forma terrena. A possibilidade mais razoável para esse cenário é o Arrebatamento pretribulational.

    Em quinto lugar, o Novo Testamento não alertar sobre uma iminente tribulação, tal como é vivida durante a septuagésima semana de Daniel, para os crentes da era da igreja. Ele alertar sobre erros e falsos profetas (Atos 20:29-30; 2Pe 2:12Pe 2:1)., Contra a vida ímpios (Ef 4:25-5: 7; 1 Ts. 4: 3-8; He 12:1.); (B) por ocasião do Arrebatamento, ressurreição é proeminente (vv 15-16 da presente passagem.), Mas em relação à Segunda Vinda, A Escritura não menciona a ressurreição; (C) por ocasião do Arrebatamento, Cristo vem para recompensar os crentes (v 17 do presente passagem.), Mas na Segunda Vinda, Cristo vem para julgar a terra:; (Mt 25:31-46). (D) por ocasião do Arrebatamento, o Senhor arrebata os verdadeiros crentes da terra, mas na Segunda Vinda, Ele tira os incrédulos (vv 15-17 da presente passagem.) (Mateus. 24: 37-41); (E) por ocasião do Arrebatamento, incrédulos permanecer na terra, ao passo que na Segunda Vinda, os crentes permanecem na terra; (F) a respeito do arrebatamento, a Escritura não menciona o estabelecimento do reino de Cristo, mas na Sua segunda vinda, Cristo estabelece seu Reino; e (g) por ocasião do Arrebatamento, os crentes receberão corpos glorificados, ao passo que na segunda vinda, ninguém vai receber corpos glorificados.

    Em oitavo lugar, alguns dos ensinamentos de Jesus exigir uma Rapture pretribulational. Por exemplo, a parábola do joio e do trigo (13 24:40-13:30'>Mat. 13 24:30) retrata os ceifeiros (anjos) remover o joio (descrentes) do meio do trigo (crentes), a fim de julgar o joio, o que demonstra que a a Segunda Vinda, o Senhor tem incrédulos retirados de entre os crentes. No entanto, por ocasião do Arrebatamento, Ele leva os crentes, de entre os incrédulos. Isto também é verdade na parábola da rede de arrasto (13 47:40-13:50'>Mat. 13 47:50) e na discussão dos dias de Noé e a descrição do julgamento das nações, tanto no Sermão do Monte (24-25 Matt.).

    Em nono lugar, Ap 3:10 ensina que o Senhor irá remover a igreja antes da tribulação. No grego, a frase "Eu também te guardarei" pode significar nada mais do que "Eu vou impedi-lo de entrar." Jesus Cristo vai homenagear a igreja, impedindo-a de entrar na hora de prova, ou seja, a septuagésima semana de Daniel, que está prestes a vir sobre o mundo inteiro. Apenas uma Rapture pretribulational pode explicar como isso vai acontecer.

    Assim, o Rapture (sendo apanhados ) deve ser pretribulational, antes que a ira de Deus descrito na Tribulação (Apocalipse 6:19). No Arrebatamento, os crentes vivos seremos arrebatados juntamente com os crentes ressuscitou dos mortos como a igreja triunfante junta a igreja militante para se tornar a Igreja glorificada. Clouds são frequentemente associados na Escritura com aparições divinas. Quando Deus apareceu no Monte Sinai: "A glória do Senhor repousou sobre o monte Sinai, ea nuvem o cobriu por seis dias" (Ex 24:16). Nuvens marcou a presença de Deus no tabernáculo (Ex 40:34.), O templo (1Rs 8:10), e pelo transfiguração de Cristo (Mt 17:5 que Ele voltará para levar os crentes para o céu, e não imediatamente de volta à Terra.

    O último passo no plano do Arrebatamento é o bendito, confortando verdade que depois de Cristo voltar para nós (crentes) para Si reunir, estaremos para sempre com o Senhor.

    O beneficio do arrebatamento

    Portanto, consolai uns aos outros com estas palavras. (4:18)

    O benefício de entender o arrebatamento não é para preencher as lacunas em um esquema de escatológico. Conforme mencionado no início deste capítulo, o objetivo de Paulo em ensinar aos tessalonicenses sobre o arrebatamento foi consolá -los. O "Deus de toda consolação" (2Co 1:3).


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de I Tessalonicenses Capítulo 4 do versículo 1 até o 18

    I Tessalonicenses 4

    O chamado à pureza — 1Ts 4:1-8 Necessidade do trabalho diário - 1Ts 4:9-12

    Sobre os que já dormem — 1Ts 4:13-18

    O CHAMADO À PUREZA

    1 Tessalonicenses 1Ts 4:1-8

    Parece estranho que Paulo tivesse que estender-se tanto para inculcar a pureza sexual numa congregação cristã; mas se devem lembrar duas coisas.

    Em primeiro lugar, fazia muito pouco tempo que os tessalonicenses tinham abraçado a fé cristã; provinham de uma sociedade em que a castidade era uma virtude desconhecida e ainda se encontravam em meio

    de tal sociedade que diariamente exercia seu influxo pernicioso sobre eles. Deveria ter-lhes resultado em extremo difícil esquecer-se do que tinha sido natural durante toda sua vida.

    Em segundo lugar, devemos lembrar que nunca houve uma época

    na história em que os votos matrimoniais fossem tão menosprezados e o divórcio tão desastrosamente fácil.

    Entre os judeus o matrimônio teoricamente era tido na mais alta

    estima. Dizia-se que um judeu devia morrer antes que cometer homicídio, idolatria ou adultério. Mas o divórcio era tragicamente fácil. A Lei de Deuteronômio estabelecia que um homem podia divorciar-se de sua mulher se achava "alguma impureza" ou "algum motivo de vergonha nela". A dificuldade estava em definir o que era motivo de vergonha. Os rabinos estritos reduziam unicamente ao adultério. Mas o ensino mais lasso estabelecia que a condição se cumpria se a mulher tinha preparado a refeição pondo muito sal, se se apresentava em público com a cabeça descoberta, se falava com homens na rua, se falava com os pais do marido e em sua presença com falta de respeito, e se era bagunceira (o qual significava que sua voz se escutava na casa vizinha). Era de esperar que prevalecesse o ponto de vista mais baixo e lasso.

    Em Roma, durante os primeiros quinhentos e vinte anos da república não tinha havido nenhum divórcio, mas sob o império o

    divórcio era questão de capricho. Como disse Sêneca: "As mulheres se casavam para divorciar-se e se divorciavam para casar-se." Em Roma os anos eram denominados com os nomes dos cônsules, mas dizia-se que as damas elegantes denominavam os anos com o nome de seus maridos. Juvenal cita o exemplo de uma mulher que teve oito maridos em cinco anos. A moralidade tinha morrido.

    Na Grécia a imoralidade, sempre tinha estado no auge. Há muito que Demóstenes tinha escrito: "Temos prostitutas para o prazer,

    concubinas para as necessidades diárias do corpo, esposa para procriar filhos e para o cuidado fiel de nossas casas" Enquanto o homem mantivesse a sua mulher e a sua família, não havia motivo de vergonha

    nas relações extraconjugais.

    Paulo escreve este parágrafo a homens e mulheres que tinham saído de uma sociedade assim. O que nos parece o mais comum na vida

    cristã era para eles algo surpreendente. O cristianismo fez uma coisa: estabeleceu um código completamente novo com respeito às relações entre homens e mulheres. O cristianismo é o campeão absoluto da pureza

    e o guardião do lar. Hoje em dia pareceria supérfluo estabelecer coisas desse tipo, entretanto não o é.

    Num livro intitulado What I Believe, que é simpósio das crenças

    básicas de um grupo seleto de homens e mulheres. Kingsley Martin escreve:

    "Quando as mulheres se emancipam e começam a ganhar a vida por si mesmas e podem decidir por si mesmas ter ou não ter filhos, seus costumes matrimoniais são inevitavelmente revisados. 'A anticoncepção', — disse-me uma vez um bem conhecido economista — 'é o evento mais importante desde a descoberta do fogo'. Fundamentalmente tinha razão, porque ela altera basicamente as relações dos sexos sobre as quais é edificada a vida familiar. Em nossos dias o resultado é um novo código sexual, a antiga 'moralidade' que tolera no varão a promiscuidade enquanto castiga a infidelidade feminina para sempre ou até — como em algumas culturas puritanas — com a morte cruel, desapareceu. O novo código tende a tornar

    aceitável que os homens e as mulheres possam viver juntos como querem, mas exige que se casem se decidem ter filhos."

    A nova moralidade é tão somente a antiga imoralidade atualizada. Ainda existe a necessidade urgente, tanto em nossas cidades como em Tessalônica, de colocar perante homens e mulheres as exigências intransigentes da moralidade cristã, “porquanto Deus não nos chamou para a impureza, e sim para a santificação”.

    NECESSIDADE DO TRABALHO DIÁRIO

    1 Tessalonicenses 1Ts 4:9-12

    Esta

    passagem

    começa

    com

    louvores

    mas

    termina

    com

    admoestações; e com a admoestação chegamos à situação que está imediatamente por atrás da Carta. Paulo insiste aos tessalonicenses a manter-se calmos, a atenderem suas próprias tarefas e continuarem trabalhando com as próprias mãos. A pregação da Segunda Vinda tinha produzido em Tessalônica uma situação irregular e delicada. Como resultado, muitos dos tessalonicenses tinham abandonado seu trabalho diário para rondar em grupos excitados transtornando suas mentes e as de outros enquanto esperavam a chegada da Segunda Vinda. A vida ordinária tinha sido interrompida; o problema de ganhar a vida tinha sido abandonado; esperavam excitados a vinda de Cristo. O conselho de Paulo era eminentemente prático.

  • Diz-lhes, em realidade, que a melhor maneira em que Jesus Cristo poderia vir a eles era que os encontrasse cumprindo com
  • tranqüilidade, eficiência e diligência sua tarefa diária. Rainy acostumava dizer: "Hoje devo dar uma conferência; amanhã devo tomar parte numa reunião; no domingo devo pregar; algum dia deverei morrer. Pois bem, façamos o melhor que possamos tudo o que devemos fazer." O

    pensamento de que Cristo virá algum dia, de que a vida tal como a conhecemos terá um fim, não é uma razão para deixar de trabalhar, mas

    sim uma razão para trabalhar com maior energia e fidelidade. Não é a expectativa neurótica e inútil, mas sim o trabalho pacífico e proveitoso o que servirá ao homem de passaporte para o Reino.

  • Diz-lhes que, aconteça o que acontecer, devem recomendar o cristianismo aos que estão fora do mesmo, mediante uma vida diligente e
  • bondosa. Continuar procedendo como o estavam fazendo, permitir que um suposto cristianismo os transformasse em cidadãos inúteis era simplesmente desacreditar o cristianismo. Uma árvore se conhece por

    seus frutos e uma religião pela classe de homens que produz. A única maneira de mostrar que o cristianismo é a melhor de todas as crenças, é demonstrar que produz os melhores homens. Quando nós os cristãos

    demonstramos que nosso cristianismo nos faz melhores trabalhadores, amigos mais fiéis, homens e mulheres mais amáveis, então e só então pregamos de verdade. O importante não são as palavras, mas sim as

    obras; não a oratória, mas sim a vida. O mundo lá fora nunca entra numa igreja para ouvir um sermão mas nos vê diariamente fora da igreja. Nossa vida deve ser o sermão que ganhe os homens para Cristo.

  • Diz-lhes que devem tender à independência e não viver jamais da caridade. O efeito do proceder dos tessalonicenses era que quem ouvi— los tinha que mantê-los. Há certo paradoxo no cristianismo. É um dever
  • cristão ajudar a outros, porque muitos não têm a culpa de não ter obtido essa independência. Mas também é um dever do cristão ajudar-se a si mesmo. Seu dever é não tirar da comunidade, mas sim contribuir à comunidade. No cristão haverá uma bela caridade que se deleita em dar e

    uma nobre independência que recusa receber, enquanto possa suprir suas necessidades com suas mãos.

    SOBRE OS QUE DORMEM

    1 Tessalonicenses 1Ts 4:13-18

    A idéia da Segunda Vinda tinha provocado outro problema nas

    pessoas de Tessalônica. Esperavam-na muito em breve: esperavam

    ardentemente estar vivos quando acontecesse. Mas também estavam preocupados com aqueles que tinham morrido antes da Segunda Vinda, ainda que tinham sido cristãos. Não podiam estar seguros de que aqueles que já tinham morrido fossem participar da glória do dia que, segundo pensavam, estava às portas. Paulo escreveu esta passagem para responder a este problema. Sua resposta é que haverá uma mesma glória tanto para os que morreram como para os que sobrevivem.

    Nesta passagem diz-lhes que não devem entristecer-se como aqueles que não têm esperança. Frente à morte o mundo pagão reagia

    com desespero. Eles a enfrentavam com uma lúgubre resignação, com uma fria desesperança.

    Tosquio escrevia: "Uma vez que o homem morre não há ressurreição." Teócrito: "Há esperança para aqueles que estão vivos, mas os que morreram estão sem esperança." Catulo: "Quando nossa breve luz

    se extingue há uma noite perpétua em que deveremos dormir." Em suas tumbas de pedra se gravavam lúgubres epitáfios: "Eu não era; cheguei a ser; não sou; não me importa."

    Uma das cartas mais patéticas em papiro que chegou até nossas mãos é uma de condolência que reza:

    "Irene a Taonofris e Filo; que recebam consolo. Afligi-me e chorei

    pelo defunto como chorei por Dídimas. E todas as coisas que considerei convenientes já as fiz como também meu Epafrodito, Termution, Filión, Apolônio e Novelo. Mas apesar de tudo, contra isto não se pode fazer nada. Portanto consolem-se mutuamente." Diante da morte, para o pagão não havia nada que fazer.

    A resposta de Paulo estabelece um princípio importante. Se um homem tiver vivido e morrido em Cristo ainda que morto encontra-se

    ainda em Cristo e ressuscitará nEle. Isto significa que entre Jesus Cristo e o homem que o ama há uma relação que não pode ser destruída por nada. É uma relação independente do tempo; uma relação que ultrapassa

    a morte. Pelo fato de Jesus Cristo ter vivido, morrido e ressuscitado,

    também o homem que é um com Cristo viverá, morrerá e ressuscitará. Nada na vida ou na morte poderá separá-lo de Cristo.

    A imagem que Paulo traça sobre o dia em que Cristo virá é poética. Tenta com palavras expressar o inexprimível e descrever o indescritível.

    O quadro é o seguinte. Na Segunda Vinda, Cristo descerá dos céus à Terra. Dará a voz de mando e diante da voz de um arcanjo e da trombeta os mortos despertarão; então, tanto os mortos como os vivos serão arrebatados em carros de nuvens ao encontro de Cristo e depois estarão

    para sempre com seu Senhor. Não devemos ponderar com um literalismo cru e estrito o que não é mais que a visão de um vidente. O importante não são os detalhes. O importante é que tanto na vida como na morte o cristão está em Cristo, e essa é uma união que nada pode romper.


    Dicionário

    Como

    como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.

    assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).

    Concupiscência

    substantivo feminino Ambição ou desejo desmedido por bens materiais e/ou sensuais.
    Ganância por poder, dinheiro; cobiça.
    Aspiração por satisfações sexuais: concupiscência da carne.
    Anseio pelos prazeres sensuais; desejo sexual exagerado.
    [Filosofia] Agostinismo. Desejo libertino; lascívia carnal.
    [Filosofia] Tomismo Medieval. Aspiração pelo prazer motivada por um fato material.
    [Teologia] Anseio humano pelos domínios naturais ou sobrenaturais; organização amorosa orientada a Deus e aos homens.
    Etimologia (origem da palavra concupiscência). Do latim conscupiscentia.

    Desejo ou apetite excessivo. Geralmente se entende do relacionado com a inclinação sexual, embora abarque também os outros âmbitos. A concupiscência é apresentada na Bíblia como causa de pecado.

    luxúria, lascívia, lubricidade, libidinagem, volúpia, sensualidade, moleza (molícia), voluptuosidade. – Concupiscência é, na sua significação própria e geral, “o desejo imoderado de gozos materiais; e num sentido mais restrito (e no qual é mais comumente tomado) é o excesso de apetite carnal”. – A isto cabe com mais propriedade o nome de luxúria, de lascívia ou de lubricidade, ou mesmo de 306 Rocha Pombo libidinagem. – A luxúria, no entanto, sugere a ideia de requinte em tudo aquilo que dá prazeres torpes. A lascívia deixa supor que o vicioso se entrega ao seu vício, cedendo a exigências da própria natureza, mas sem impetuosidade, sem violência ou ardor: ideias estas que se incluem mais claro na lubricidade, que é o apetite do bruto, o furor do sátiro. – Libidinagem acrescenta a todas as que precedem a ideia de paixão violenta, a que o libidinoso se abandona como se o domínio completo do gozo lhe cancelasse toda a consciência moral. – Volúpia é mais propriamente o desejo, ou melhor, o intenso desejo do prazer; e nem mesmo limita a qualidade do prazer, parecendo indicar em geral todo desejo imoderado de deleites, de coisas agradáveis. Tanto assim que se diz: a volúpia do mal; a volúpia do oiro; e até dizem os poetas – a volúpia do sonho. Só em sentido restrito é que volúpia significa – “desejo carnal excessivo”. – Voluptuosidade distingue-se claramente de volúpia: é a qualidade de voluptuoso, isto é, do que se sente cheio de volúpia, ou do que se entrega à volúpia. – Volúpia é o próprio desejo: voluptuosidade é o estado ou a qualidade do voluptuoso. – Sensualidade e moleza aproximam-se muito de luxúria e lascívia. Sensualidade é, no entanto, de mais latitude que luxúria, pois abrange todos os sentidos: designa a qualidade de sensual, isto é, inclinado a prazeres materiais. Dizemos, por exemplo: “ama o dinheiro com a sensualidade de um argentário”; “adora a beleza com a sensualidade de um grego”; ou – “aprecia a música, a pintura com a sensualidade de um sibarita” (querendo significar que tanto aquele que ama o dinheiro, como os outros, o que aprecia a música e o que adora a beleza com sensualidade, não fazem mais do que experimentar o que nessas coisas há de grato aos sentidos). Em nenhum desses casos caberia luxúria, pelo menos com a mesma propriedade. – Moleza (ou molícia, e ainda molície) nem sempre se aplica no sentido de lascívia, sensualidade, luxúria, etc.: é mais – o enervamento moral, e mesmo físico, produzido por qualquer causa. É comum dizer-se: “sinto esta moleza que não me é natural”... (= este quebrantamento, este desânimo, esta indisposição). No sentido com que entra neste grupo, moleza emprega-se para significar – “indolência deliciosa, vida efeminada, entregue a prazeres voluptuosos.”

    Concupiscência Forte e continuado desejo de fazer ou de ter o que Deus não quer que façamos ou tenhamos (Rm 7:8).

    Deus

    Introdução

    (O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.

    Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).

    As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co 13:12).

    A existência do único Deus

    A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl 14:1-53.1; veja O tolo e o sábio). A existência de Deus é freqüentemente afirmada nos contextos que advertem contra a idolatria. Sempre é dada uma ênfase especial ao fato de que somente o Senhor é Deus e não existe nenhum outro. Deuteronômio 6:4 declara: “Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor”. Deuteronômio 32:39 diz: “Vede agora que Eu sou, Eu somente, e não há outro Deus além de mim. Eu causo a morte, e restituo a vida; eu firo, e eu saro, e não há quem possa livrar das minhas mãos”. Por essa razão, a idolatria é considerada um grande pecado (cf. 1 Co 8.4). Envolver-se com ela é viver e acreditar na mentira, numa rejeição direta da revelação do único Deus verdadeiro. Esperava-se que o povo de Israel testemunhasse para as nações ao redor que existia apenas um único Senhor e que não havia nenhum outro deus. Isso seria visto especialmente no poder de Deus para proporcionar a eles os meios para vencerem as batalhas contra inimigos mais fortes, no tempo de paz, na extensão das fronteiras (contra o poder de outros assim chamados deuses) e em sua justiça e juízo sobre todos os que se desviavam dele, ou rejeitavam seus caminhos ou seu povo. As nações ao redor precisavam aprender com Israel que os seus deuses eram falsos e que na verdade adoravam demônios (1Co 10:20).

    Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo 90:2 diz: “Antes que os montes nascessem, ou que formasses a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”. Em Isaías, lemos: “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus” (Is 44:6). “Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus. Eu te fortalecerei, ainda que não me conheças” (Is 45:5; veja também 45.21; etc.). Jeremias disse: “Mas o Senhor Deus é o verdadeiro Deus; ele mesmo é o Deus vivo, o Rei eterno. Do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação” (Jr 10:10).

    No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo 1:14). Paulo argumentou em sua pregação para os atenienses: “Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (At 17:28). O apóstolo fez um apelo aos habitantes de Listra, a fim de que reconhecessem a existência do único Deus verdadeiro, pois “não deixou de dar testemunho de si mesmo. Ele mostrou misericórdia, dando-vos chuvas dos céus, e colheita em sua própria estação, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações” (At 14:17). Em Romanos 1:19-20, há o pressuposto de que mesmo os que são maus e rejeitam a Deus podem ser considerados em débito, “visto que o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas, de modo que eles são inescusáveis”.

    Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses 1:17 descreve a preexistência de Cristo como “a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl 1:15). Tanto Deus, o Pai, como Jesus são considerados eternos em sua existência: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso” (Ap 1:8-11.15, 17; 2 Pe 3.8). Hebreus 13:8 também fala de Jesus: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje, e eternamente”.

    O Deus criador

    A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm 4:17; Hb 11:3). A Bíblia não admite a ideia do nada existindo lado a lado com o Senhor através da eternidade. Não há ensino, por exemplo, de que a matéria sempre existiu, ou que o mal sempre permaneceu como uma alternativa ao lado de Deus. O Todo-poderoso sempre existiu e sempre existirá; Ele é o Criador. O que existe traz outras coisas à existência. O racionalismo pode argumentar que, se algo existe, deve ter o poder da auto-existência dentro de si. A Bíblia mostra que o ser que auto-existe é Deus e somente Ele é o Senhor. Porque Deus existe, a vida veio à existência e surgiu a criação. No Senhor há vida e luz. Somente Ele tem a vida em si mesmo e habita na luz e na glória eternamente.

    O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis 1:2 descrevem a Palavra de Deus que traz tudo o que conhecemos à existência. Esses capítulos demonstram claramente que o Senhor já existia antes da criação e foi por meio de sua palavra e seu poder que o mundo veio à existência. Também revelam que Deus não iniciou simplesmente o processo e o concluiu, ou ainda não o concluiu, com o que conhecemos neste mundo hoje. Ele interferiu ativamente, várias vezes, para criar a luz, o sol, a lua, a água, a vegetação, os peixes, os mamíferos, os pássaros e a humanidade. Em Gênesis 1, essa obra ativa de Deus durante todo o período da criação pode ser notada nas duas frases: “E disse Deus: Haja...” e “E viu Deus que isso era bom”. Em Gênesis 2, a obra e as palavras do “Senhor Deus” são mencionadas repetidamente. O Salmo 33:4-9 personaliza a “palavra de Deus” como a que criou e “é reta e verdadeira; todas as suas obras são fiéis... Pela palavra do Senhor foram feitos os céus... Tema toda a terra ao Senhor... Pois ele falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu”. Jeremias afirma: “Pois ele (o Senhor) é o criador de todas as coisas, e Israel é a tribo da sua herança; Senhor dos Exércitos é o seu nome” (Jr 10:16-51.19; veja também 26:7; Sl 102:25-104.24; Ne 9:6; etc.).

    No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb 11:3). Louvor e adoração são devidos a Deus, o Pai, e a Jesus, a Palavra de Deus, pela criação e pelo seu contínuo sustento de todas as coisas criadas. Desde que a criação deriva sua vida e existência do próprio Deus, se o Senhor não a sustentasse, ela deixaria de existir (Ap 4:11; Jo 1:1-3; 1 Co 8.6; Cl 1:16-17; Hb 1:2-2 Pe 3.5; etc.).

    Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos 1:1-36 oferece a resposta adequada do crente na presença do Deus criador, sustentador e que existe por si: “Porque dele e por ele e para ele são todas as coisas. Glória, pois, a ele eternamente. Amém” (v.36).

    O Deus pessoal

    O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo 147:10-11 dá alguns sentimentos de Deus, como um ser pessoal: “Não se deleita na força do cavalo, nem se compraz na agilidade do homem. O Senhor se agrada dos que o temem, e dos que esperam no seu constante amor” (veja também Sl 94:9-10). Efésios 1:9-11 mostra como a vontade e os propósitos de Deus são especialmente colocados à disposição dos que Ele “escolheu”, aos quais ele “ama”. O Senhor é aquele que conhece seu povo (1Co 8:3) e pode ser chamado de “Pai” pelos que vivem por ele (v.6). A revelação de Deus em Jesus novamente mostra como Ele é um Deus “pessoal”, tanto no relacionamento de Cristo e do Pai (como o Filho faz a vontade do Pai e fala as suas palavras), como na maneira pela qual o Pai mostrou seu amor pelo mundo, quando deu “o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16-14:15-31; 15.9,10; etc.).

    O Deus providencial

    Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.

    Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn 8:22). Por outro lado, o Senhor mantém tal controle sobre a criação que pode suspender a colheita dos que vivem no pecado ou se rebelam contra Ele (Is 5:10). Nos dias do rei Acabe, de Israel, Deus suspendeu a chuva e o orvalho, por meio de “sua palavra”, como castigo sobre o monarca e o povo (1Rs 17:1). A fome foi extremamente severa, mas a providência particular e amorosa do Senhor por seu povo fez com que suprisse as necessidades do profeta Elias de maneira miraculosa (1Rs 17:18).

    A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8:28). Aqui vemos que não somente o cuidado soberano do Senhor sempre é feito segundo a sua vontade e seu propósito, mas também que esse desejo preocupa-se especialmente com seu povo, mediante o cuidado e a proteção. O poder de Deus é tão grande que em “todas as coisas” Ele trabalha para atingir seus fins. Tal entendimento da providência do Senhor leva à conclusão inevitável de que mesmo o que começou por meio do mal, ou emanado de nossos próprios desejos pecaminosos, pode ser revertido por Deus, enquanto Ele trabalha incessantemente para completar e realizar sua vontade. Essa fé e confiança no cuidado providencial do Senhor não eram conceitos novos nos dias de Paulo. Quando José foi capturado por seus irmãos e vendido como escravo para o Egito, não foi o acaso que finalmente o levou a ser governador egípcio, num momento em que o povo de Deus precisava ser preservado da fome terrível. Tudo foi parte da vontade do Senhor. Posteriormente, ao discutir o assunto com seus irmãos amedrontados, José disse: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim, porém Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida” (Gn 50:20). O cuidado providencial de Deus por Jó, quando Satanás desejava atacá-lo e destruí-lo, também é uma prova do poder soberano do Senhor, mesmo sobre o mundo dos espíritos, inclusive Satanás (1:2). Deus até mesmo controlou as ações do rei da Pérsia em favor de seu povo (Is 44:28-45:1-7).

    Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At 2:23-24). Esse desejo de Deus foi realizado “segundo as Escrituras”. Certamente o Senhor freqüentemente é visto agindo de maneira providencial e com poder soberano, de acordo com sua Palavra (Rm 5:6-1 Co 15.3; 2 Co 5.15).

    A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo 17:11-12, 24; Ef 1:3-14; Cl 1:12-14; etc.). A reflexão sobre a soberania do Senhor sobre tudo, seu poder total de realizar o que sua vontade determina, sua providência na natureza, na humanidade de modo geral e especialmente em relações aos redimidos, nos leva novamente a louvá-lo e bendizê-lo (Sl 13:9-13-16; 145.1, 13 16:1 Pe 5.7; Sl 103).

    O Deus justo

    A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.

    O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl 7:9-11). “Responde-me quando clamo, ó Deus da minha retidão. Na angústia dá-me alívio; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração” (Sl 4:1-129.4; 2 Ts 1.6). É mediante sua justiça que Deus mostra misericórdia ao seu povo (Sl 116:4-6; 37.39).

    Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel 18:25 (também
    v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.

    Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm 7:12). Deuteronômio 32:4 resume a justiça do Senhor desta maneira: “Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, e todos os seus caminhos são justiça. Deus é a verdade, e não há nele injustiça. Ele é justo e reto”.

    Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn 9:14; veja também Ed 9:15).

    Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr 23:5; Is 9:7-11.4; etc. veja Lc 1:75; At 22:14). Paulo falou sobre a obra de Cristo em termos da revelação da justiça de Deus. Na morte de Jesus, pode-se ver o juízo do Senhor sobre o pecado e a manifestação de seu amor e misericórdia sobre os que são perdoados. Deus não comprometeu nem sua justiça que exige a morte pelo pecado, nem sua aliança de amor para com o seu povo, que promete perdão e misericórdia. Desta maneira, o Senhor permanece justo e íntegro na salvação (Rm 1:17-2.5,6; 3.5, 20-26; etc.).

    Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap 15:3-16.7).

    O Deus amoroso

    É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm 10:12-1 Cr 19.13; Sl 119:68), porém, mais do que isso, ele é bom. Em outras palavras, a bondade é tão parte dele e de seu ser que o salmista disse: “Pois o teu nome é bom” (Sl 52:9-54.6; este vocábulo “nome” refere-se a todo o caráter do próprio Deus). Jesus disse: “Ninguém há bom, senão um, que é Deus” (Lc 18:19). Assim, se alguém deseja saber o que significa bondade e amor, deve olhar para o Senhor. I João 4:8-16 diz: “ Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor... E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor. Quem está em amor está em Deus, e Deus nele”.

    Deus é a fonte da bondade. Tiago 1:17 diz: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito é do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação”. O texto não só mostra que o Senhor é a fonte daquilo que é bom, como ensina que Deus é sempre bom. Não existe um lado “sombrio” no Senhor, nenhuma base para a visão oriental de que o bem e o mal existem lado a lado, e juntos formam algo chamado “deus”.

    A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl 33:5; Mt 5:45; At 17:25). Sua bondade, entretanto, é mais evidente em seu amor e fidelidade para com seu povo, a quem Ele protege, cuida e livra do juízo. Seu amor fiel por seu povo às vezes é chamado de “aliança de amor” ou “amor fiel”, pois Deus prometeu amar seu povo para sempre. Os israelitas repetidamente louvavam ao Senhor por seu amor eterno, extraordinário e não merecido, demonstrado através de toda a história de Israel (1Cr 16:34-2 Cr 5.13 7:3; Ed 3:11; Sl 118:1-29; Jr 33:11). É digno de nota como os vocábulos “bom” e “amor” aparecem juntos de maneira tão frequente, quando aplicados a Deus.

    Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm 3:25). O seu povo o louva acima de tudo pelo amor demonstrado em sua misericórdia e perdão dos pecados. Foi para a bondade do Senhor que o rei Ezequias apelou, quando pediu perdão pelo povo de Israel, que adorava a Deus sem ter passado pelo ritual da purificação. “Ezequias, porém, orou por eles, dizendo: O Senhor, que é bom, perdoe a todo aquele que dispôs o coração para buscar o Senhor...” (2Cr 30:18; Nm 14:19). O próprio Deus, ao falar por meio do profeta Oséias, adverte, a respeito da contínua rebelião do povo: “eu não tornarei mais a compadecer-me da casa de Israel, mas tudo lhe tirarei” (Os 1:6).

    A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João 3:16, expresse o sentimento desse dom de Deus: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. O dom é ainda mais extraordinário, pois “Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8; Tt 3:4-1 Jo 3:16). O povo de Deus sabe que não merece este sacrifício. A natureza do amor divino, dado a pessoas que não são merecedoras, freqüentemente é expressa por meio do vocábulo “graça”.

    O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm 5:5). Eles também experimentam o amor divino em seu cuidado providencial. Isso pode significar que o amor será em forma de disciplina (Ap 3:19), mas também representa o fato de que “todas as coisas” cooperam para o bem do povo de Deus, dos que são chamados segundo o seu propósito. Nada poderá separá-los do amor de Deus e de Cristo (Rm 8:28-35, 39; veja a seção anterior “O Deus providencial”). Ao meditar sobre sua graça a favor de todos, para os levar à salvação, eles o louvam pela maneira como os escolheu e os predestinou para serem filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito da sua vontade (Ef 1:4-6; 1 Jo 3:1). Essa grande obra de salvação é feita “segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo” (v. 9).

    “Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef 2:4-5). O problema é como uma mente humana pode assimilar a profundidade desse amor, pois “excede todo o entendimento” (Ef 3:18-19).

    O Deus salvador

    O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is 45:21-43.11). Às vezes, o povo de Israel voltava-se para outras nações em busca de proteção e salvação; essa atitude, entretanto, invariavelmente falhava, ao passo que o Senhor ensinava que somente Ele era o Salvador (Dt 32:15-24; 1 Cr 16:34-36; Is 17:10).

    A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is 19:20-43.3; 45.15). Os homens e mulheres fiéis, mencionados no AT, todos conheceram a atividade salvadora e libertadora de Deus, tanto nas batalhas como no perdão dos pecados. O êxodo do Egito tornou-se o grande evento na história de Israel, que ofereceu às gerações futuras um memorial e uma ilustração da salvação e redenção operadas pelo Senhor. Deus redimiu seu povo do Egito porque o amava: “Mas porque o Senhor vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte, e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito” (Dt 7:8).

    Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx 6:6; Dt 9:26; Sl 106:10). A libertação do Egito, porém, proporcionou também uma advertência, que mostra os acontecimentos no deserto para os que “esqueceram seu Deus”: “Pondo-os ele à morte, então o procuravam; voltavam, e de madrugada buscavam a Deus. Lembravam-se de que Deus era a sua rocha, de que o Deus Altíssimo era o seu Redentor” (Sl 78:34-35; veja também 1 Cr 10:1-12). O próprio Deus mostrou a sua obra salvadora, ao levá-los do Egito para Canaã, e esperava fidelidade e serviço do seu povo redimido (Dt 13:5-15.15; 24.18; Os 13:4).

    Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt 21:8; Sl 31:5-34.22; 44.26; Is 54:5-59.20).

    Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is 59:20). Isaías olhava adiante, para o dia do advento do Messias, quando o povo o louvaria: “Graças te dou, ó Senhor. Ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolaste. Certamente Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei. O Senhor Deus é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação. Vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação” (Is 12:1-3; veja Jr 23:6; Zc 9:9).

    Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21; Lc 1:46-47, 68-75; 2.11, 30-32, 38; etc.).

    O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc 3:6-19.9,10; At 4:12; Hb 2:10). De fato, os vocábulos “salvar” e “salvação” referem-se a toda a obra salvadora de Cristo, desde sua encarnação, morte e ressurreição, até sua glorificação. Sua obra salvadora é considerada como um acontecimento realizado em três tempos: passado (na cruz, quando os crentes foram “justificados”; Rm 5:1-8.24; Ef 2:8-2 Tm 1.9); presente (com a operação progressiva do Espírito Santo na vida do crente, no processo de santificação, 1 Co 1.18; 2 Co 2,15) e futuro (no dia do julgamento, quando os crentes serão salvos da justa ira de Deus e serão glorificados; Rm 5:9-10).

    A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    O Deus Pai

    Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt 32:18) — o que dificilmente seria considerada como uma ação masculina! A paternidade humana deriva de Deus e não vice-versa. Chamar Deus de “Pai” sem dúvida é correto do ponto de vista bíblico e, devidamente entendido, tem muito a dizer para corrigir os muitos abusos que são presenciados atualmente, cometidos pelos pais humanos.

    Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml 2:10; At 17:28-29; Hb 12:9). Segundo, a paternidade de Deus sobre Israel é mencionada ou subentendida. Como Pai, o Senhor tem o direito de ser obedecido. Deuteronômio 3:2-6 dá alguma indicação desse relacionamento: “Corromperam-se conta ele; já não são seus filhos, e isso é a sua mancha, geração perversa e depravada é. É assim que recompensas ao Senhor, povo louco e ignorante? Não é ele teu Pai, que te adquiriu, que te fez e te estabeleceu?” É o relacionamento pactual com seu povo que está especialmente em destaque aqui. O Senhor toma (cria) Israel, ao fazer dele o seu povo peculiar e ao adotá-lo amorosamente como pai, na esperança de receber de volta amor e obediência (Ml 1:6). Deus adverte Israel de que será rejeitado, se porventura desprezar seu Pai (v. 18). Assim, Israel é o seu “filho primogênito” e, se obedecer, receberá a proteção do Senhor. Por exemplo, Deus exige de Faraó: “Israel é meu filho, meu primogênito. Deixa ir o meu filho” (Êx 4:22-23; Os 11:1).

    O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías 1:2: “Criei filhos, e os engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim”. Tanto este profeta como Jeremias, entretanto, olham para o futuro, para um tempo em que o Senhor será o Pai de um filho que corresponde. Deus então mostrará a Israel seu cuidado e seu amor: “Guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho reto em que não tropeçarão, porque sou um pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito” (Jr 31:9). Um filho humilde admitirá que o Pai tem direitos: “Mas agora, ó Senhor, tu és o nosso Pai. Nós somos o barro, tu és o nosso oleiro; somos todos obra das tuas mãos. Não te enfureças tanto, ó Senhor, nem perpetuamente te lembres da iniqüidade. Olha, nós te pedimos, todos nós somos o teu povo” (Is 64:8-9; veja também 45.10,11; 63.16). Como Pai e Deus da Aliança, quando seu filho chamar, ele responderá: “Ele me invocará, dizendo: Tu és meu pai, meu Deus, a rocha da minha salvação... O meu amor lhe manterei para sempre, e a minha aliança lhe será firme” (Sl 89:26-28).

    Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo 2:7 diz: “Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei” (veja também Sl 89:26-27). Posteriormente, essas passagens sobre o filho assumiram um significado messiânico, quando as pessoas olhavam para o futuro, para o advento do rei ungido da linhagem de Davi. De fato, mais tarde foram aplicadas a Jesus Cristo (At 13:33; Hb 1:5).

    Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc 1:35), mas essa não é a única origem. O Pai anuncia claramente a condição de Jesus, em seu batismo: “Então ouviu-se esta voz dos céus: Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo” (Mc 1:11). Isso, porém, serviu apenas para confirmar publicamente o que já era verdade. De fato, o NT indica uma comunhão permanente entre o Deus Pai, como “pai”; e o Deus Filho, como “filho”. Esse relacionamento eterno é indicado em João 1:18: “Ninguém nunca viu a Deus, mas o Deus unigênito, que está ao lado do Pai, é quem o revelou”. Em João 17 Jesus dirige-se a Deus como “Pai” e olha para o futuro, quando receberá novamente “a glória que me deste, porque me amaste antes da criação do mundo” (vv. 24,25; 1 Jo 4:9).

    O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo 14:6). Isso também aponta o caminho para a filiação a Deus para todos os cristãos.

    Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm 8:23; Ef 1:5), mediante a qual podem utilizar o nome mais pessoal de “Aba” (Papai), ao dirigir-se a Deus (Rm 8:14-17; Gl 4:6). É importante notar que em ambos os textos a “filiação” também está intimamente ligada à herança. Assim como Jesus, o Filho, é herdeiro da glória de Deus, Paulo diz que os filhos adotados são “co-herdeiros de Cristo, se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados” (Rm 8:17). É possível para todo o que crê em Cristo conhecer o Pai (Gl 3:26), pois Jesus lhes revela (Jo 14:6-9). Cristo mostrou o Pai ao mundo: “Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo. Antes, é o Pai que está em mim quem faz as obras” (v.10).

    Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo 3:1-2).

    Os nomes de Deus

    Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
    O Nome. Quando Gênesis 4:26 diz: “Foi nesse tempo que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”, não quer dizer simplesmente que as pessoas aprenderam a usar o nome “Senhor”. O texto indica que elas começaram a adorar ao Senhor por tudo o que Ele é. Quando a Lei diz: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, pois o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Êx 20:7), claramente tem em mente mais do que as ocasionais expressões irreverentes (embora, é claro, sua proibição esteja incluída no mandamento). A lei afirma que o próprio Senhor não deve ser considerado com desdém. Não pode ser tratado da mesma maneira que os ídolos pagãos, mencionados no mandamento anterior. Jamais deve ser invocado como um poder mágico ou ser referido numa adoração que não é centralizada exclusivamente nele.

    Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo 23:20, o “Nome” de Deus está presente no anjo enviado para liderar o povo de Israel. Também é correto concluir que tal ser trata-se de uma “teofania”, por meio da qual o Senhor de alguma maneira era experimentado ou visto na presença do anjo (veja Teofanias).

    Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs 5:11; Sl 17:7; Jl 2:32; Sf 3:9).

    Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt 18:17-22; 21.5; 1 Sm 17.45; 1 Rs 18.24; etc.). Quando os israelitas desejavam afirmar a presença de Deus com a Arca da Aliança, faziam isso mediante a invocação do “Nome do Senhor dos Exércitos” (2Sm 6:2). Salomão falava em construir um Templo “ao nome do Senhor” (1Rs 8:20). Dessa maneira, o nome é um meio de descrever a plenitude, a transcendência e a presença do próprio Deus.

    É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel 2:32 com Atos 2:21; Romanos 10:13). Assim como a autoridade e o poder de Deus são vistos em seu “nome”, o mesmo acontece com Jesus. É “no nome de Jesus” que as pessoas são desafiadas ao arrependimento, batismo e a receber perdão. A fé precisa ser “no nome de Jesus” (At 2:38-3.16; 9.21). É “no nome de Jesus” que os apóstolos curavam e a Igreja orava (At 3:6; Tg 5:14).

    Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
    El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn 33:20). Nas Escrituras, Ele é o “Deus do céu e da terra” (Gn 24:3); “o Deus de Abraão, Isaque e Jacó”; o “Deus dos hebreus” (Êx 3:18); o “Deus dos deuses”; “Deus da verdade” (Sl 31:5) e, é claro, “Deus da glória” (Sl 29:3).

    A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm 23:19).

    O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn 17:1; Êx 6:3. Para mais detalhes, veja a seção “O Deus de Abraão”, no artigo sobre Abraão); “El Elyom” (Deus Altíssimo; Dt 32:8; Dn 7:18-22; etc.); “El Betel” (Deus de Betel; Gn 35:7); e “El Olam” (Deus Eterno; Gn 21:33; veja também Sl 90:2).
    Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx 6:3). Sem dúvida, os seguidores fiéis do Senhor já o conheciam por este nome antes da revelação da sarça ardente, mas com Moisés há mais revelações da fidelidade de Yahweh à aliança e de sua comunhão íntima com seu povo. O nome em si é derivado do verbo hebraico “ser”. Moisés imaginou pessoas que lhe perguntariam pelo nome do Deus que lhe apareceu, quando voltasse para seu povo. O Senhor lhe respondeu: “EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós” (Êx 3:14; veja
    v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.

    Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
    Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm 7:28; Is 28:16-56.8; etc.).
    Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt 32:4-15, 18; 2 Sm 22.3, 47; Sl 62:7; Hc 1:12; etc.).
    Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes 6:24 diz que “o Senhor é paz”. Outros textos falam sobre Deus como “o Santo” ou “o Santo de Israel”, a fim de estabelecer um elo no AT entre a sua santidade e a necessidade de que o seu povo seja santo (6:10; Pv 9:10; Is 12:6). Deus também é conhecido como o “Rei” (veja Rei), o “Senhor Todo-poderoso”, “o Senhor é minha Bandeira”, entre outros.
    Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.


    A Trindade

    O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt 6:4). Embora o termo “trindade” não seja mencionado nas Escrituras, os cristãos sempre creram que somente ele pode fazer justiça à revelação bíblica da “plenitude” de Deus. Começando com o AT, os cristãos apontam indicações que pressagiam um ensino mais detalhado no NT. Muitas passagens conduzem para a pluralidade relacionada com o que é o “único Deus”. Muitos textos sugerem uma identificação do Messias que virá com o próprio Deus. Ele será chamado de Deus Poderoso, governará em completa soberania e será eterno — atributos divinos (Is 9:6-7; Sl 2; etc.). Mas indicações também estão presentes na compreensão da própria criação, no AT. Embora algumas pessoas neguem seu significado, é interessante notar que o Senhor refere-se a si mesmo com o termo plural “elohim” em certas passagens. Em Gênesis 1, é Deus quem cria, por meio de sua Palavra e pelo seu Espírito (Gn 1:1-3). Às vezes essa referência no plural parece ainda mais notável, feita de forma explícita com o uso de verbos e pronomes nas pessoas do plural; por exemplo, “Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem...” (Gn 1:26-3.22; 11.7; Is 6:8). Existe também uma personalização da “Palavra de Deus” que criou os céus (Sl 33:6). Algo semelhante ocorre em Provérbios 8, onde a sabedoria do Senhor é personalizada como o próprio Deus que opera no mundo, concede vida e envolve-se com a própria criação (principalmente Pv 8:12-21).

    Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx 3:2-6; veja também Anjo do Senhor). Em Isaías 63:1014, o Espírito Santo é identificado como Agente de Deus. Esse tipo de evidência espera por sua interpretação mais completa no NT (veja também Teofanias).

    No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt 9:2-6). João 8 é especialmente esclarecedor sobre essa questão e traz uma série de declarações feitas por Jesus. Sua alegação de pertencer a Deus e ser enviado por Ele (vv. 14, 23), de partir para um lugar desconhecido dos líderes religiosos (v. 14), intimamente combinada com o uso da expressão “Eu Sou” e sua declaração de ter existido antes de Abraão (vv. 24, 28, 58, etc.), tudo isso ocasionou uma acusação de blasfêmia e a tentativa de apedrejamento — a punição para aquela transgressão (v. 59). Jesus aceitou a confissão de Pedro de que Ele era o Cristo (Mc 8:29-30) e alegou ter “todo” poder e autoridade antes de fazer uma das principais declarações trinitárias da Bíblia: “Ide... batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28:18).

    Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João 1:1-14 fala de Cristo como preexistente. Romanos 9:5 geralmente é destacado por alguns teólogos, mas provavelmente a leitura deveria ser essa: “Cristo, que é Deus sobre todos, seja louvado...” (veja também Cl 2:9; Hb 1:9-10; etc.). O Espírito Santo também é visto como Deus (veja At 5:3-4; Jo 15:26; Mc 3:29-2 Co 3.17; etc.).

    São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos 1:0-13, onde a confissão da fé em Cristo é provada como confissão de fé em Deus, por uma referência que aponta para o AT e menciona Yahweh. Vários textos merecem um exame cuidadoso, pois trazem o entendimento do AT sobre Yahweh ou aplicam declarações concernentes a Yahweh, no AT, e a Jesus, no NT. Por exemplo, veja João 1:2-41 (cf. Is 6:10); Atos 2:34-36; I Coríntios 1:30-31; 12.3; Filipenses 2:9-11 (cf. Is 45:23), etc.

    Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt 3:13-17). O mencionado em Mateus 28:19 é em nome das três pessoas da Trindade. Jesus referiu-se ao Espírito Santo como “outro Consolador”. Assim como o Pai enviou Cristo, Ele mandaria o Espírito Santo (Jo 14:15-23). Veja também a obra do Pai, do Filho e do Espírito Santo na vida do crente (Ef 3:14-19).

    As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.

    Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).

    Conclusão

    O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    P.D.G.


    Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]

    O nome mais geral da Divindade (Gn 1:1; Jo 1:1). Deus é o Ser Supremo, único, infinito, criador e sustentador do universo. É espírito pessoal e subsiste em três pessoas ou distinções: Pai, Filho e Espírito Santo (v. TRINDADE). É santo, justo, amoroso e perdoador dos que se arrependem. O ateu diz que Deus não existe; o agnóstico diz que não podemos saber se Deus existe ou não; o crente sabe que Deus existe e afirma: “... nele vivemos, nos movemos e existimos” (At 17:28).

    ==========================

    NOMES DE DEUS

    Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:


    1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn 2:4);


    2) DEUS (Gn 1:1);


    3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr 33:11);


    4) Pai (Is 63:16; Mt 6:8-9);


    5) SENHOR (propriamente dito - Sl 114:7);


    6) SANTO de ISRAEL (Is 1:4);


    7) ALTÍSSIMO (Gn 14:18);


    8) Todo-poderoso (Gn 49:25; 2Co 6:18);


    9) Deus Vivo (Os 1:10; 1Ts 1:9);


    10) Rei (Sl 24; 1Tm 6:15);


    11) Rocha (Dt 32:18; Is 30:29);


    12) REDENTOR (19:25);


    13) SALVADOR (Sl 106:21; Lc 1:47);


    14) Juiz (Gn 18:25; 2Tm 4:8);


    15) O Poderoso (Gn 49:24, RA; RC, Valente);


    16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap 22:13);


    17) ETERNO DEUS (Is 40:28);


    18) Pastor (Gn 49:24);


    19) ANCIÃO DE DIAS (Dn 7:9);


    20) O Deus de BETEL (Gn 31:13);


    21) O Deus Que Vê (Gn 16:13).


    Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is 43:10-11). Tudo criou sem ajuda nem presença de ninguém (Is 44:24; 45,12). É o primeiro e o último (Is 44:6), clemente e misericordioso (Sl 111:4), o que cuida dos oprimidos (Sl 113:7), o que cura todas as dores e perdoa todas as iniqüidades (Sl 103:3).

    Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx 19:20) e que estabeleceu uma Aliança Eterna com Israel como povo seu. Ele que falou através dos profetas, ele que não pode ser representado por nenhum tipo de imagem, desenho ou pintura (Ex 20:4ss.) etc.

    Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn 12:2).

    Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc 12:29ss.), é o Deus dos patriarcas (Mt 22:32), é o único que pode receber culto e serviço (Mt 6:24; Lc 4:8). Para ele tudo é possível (Mt 19:26; Lc 1:37). Ainda que faça brilhar o sol sobre justos e injustos (Mt 5:45), só é Pai daqueles que recebem Jesus (Jo 1:12). Essa relação de paternidade entre Deus e os seguidores de Jesus explica por que ele é tratado como Pai (Mt 11:25ss.; Mc 14:36; Lc 23:34.46; Jo 11:41; 17, 1.5.11). A ele se deve dirigir no oculto do coração e sem usar contínuas repetições como os pagãos (Mt 6:4.
    18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt 6:26-32; 10,29-31; Lc 15). E podemos então chegar a conhecê-lo porque se nos revelou em Jesus (Jo 1:18).

    Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is 9:5-6); Deus se expressa em termos plurais (Gn 1:26-27; Is 6:8); o malak YHVH ou o anjo de YHVH não é senão o próprio YHVH (Jz 13:20-22) etc, expressões que foram interpretadas como sinais da revelação da Trindade.

    Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo 1:1; 20-28 etc.); afirma-se que o Filho de Deus é igual a Deus (Jo 5:18); ressalta-se que era adorado pelos primeiros cristãos (Mt 28:19-20 etc.), recebe a designação de “Verbo”, termo procedente dos targuns aramaicos para referir-se ao próprio YHVH (Jo 1:1) etc.

    Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.

    Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc 10:21-22, assim como as de auto-identificação que Jesus atribui a si, como a Jokmah hipostática dos Provérbios (Lc 7:35; 11,49-51) e como o “Kyrios” (Senhor) do Antigo Testamento (Lc 12:35-38; 12,43ss.). Essas passagens de fato fazem parte da fonte Q, o que indica sua antigüidade.

    m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...



    i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
    (a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn 20:13 – 1 Sm 4.8).
    (b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn 14:18) – El-Shaddai, ‘o Deus Todo-poderoso’ (Gn 17:1) – e entra na composição de muitos vocábulos hebraicos (por exemplo Eliabe, Micael).
    (c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
    (d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
    (e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is 30:11) merece ser aqui mencionado, porque ele nos manifesta o alto ensino moral dos profetas, fazendo ver aos israelitas que o Senhor, a Quem eles adoravam, estava muito afastado dos ordinários caminhos do homem, e portanto era necessário que o Seu povo fosse como Ele, odiando o pecado. É sob este título que o Senhor é reconhecido como uma pedra de toque não só da pureza cerimonial, mas também da pureza ética.
    (f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt 32:6os 11:1 – *veja Êx 4:22). De um modo semelhante é Ele chamado o Pai da geração davídica de reis, porque Ele a escolheu e a tornou suprema (2 Sm 7.14 – Sl 2:7-12 – 89.27). Mais tarde se diz que Deus Se compadece dos que o temem (isto refere-se particularmente aos israelitas e aos que aceitam a religião de israel), como um pai se compadece dos seus filhos (Sl 103:13Mt 3:17).
    ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
    (a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
    (b): Deus é um, e único (Dt 6:4, doutrina inteiramente aceita por Jesus Cristo, Mc 12:29). Porquanto se houvesse mais que uma Divindade, haveria, de certo, conflito entre esses seres todo-onipotentes. Por isso, contrariamente ao dualismo de Zoroastro, segundo o qual há dois seres supremos, um bom e outro mau, a Bíblia ensina que Deus tem a autoridade suprema mesmo sobre o mal (is 45:6-7). Este fato fundamental da Unidade de Deus não está em contradição com a doutrina cristã da Trindade, antes pelo contrário, a salvaguarda.
    (c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn 1:1At 17:24Ap 4:11 – e semelhantemente Jo 1:3 – Col 1.16, onde o imediato Agente é a Segunda Pessoa da Trindade). Todos os dias estamos aprendendo, com clareza de percepção, que a matéria não é coisa morta e sem movimento, que as próprias pedras tremem pela sua energia, sustentando a sua coesão pelas formidáveis e ativas forças que sem interrupção nelas operam. o nosso conhecimento, cada vez mais aperfeiçoado, sobre os métodos de Deus na Criação, leva-nos a um louvor cada vez mais elevado.
    (d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
    (1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is 40:22 – 42.5 – 1 Tm 6.16).
    (2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At 17:28 – *veja também Jo 1:3-4) – e Ele em nós está pelo simples fato de que sendo Espírito (Jo 4:24) é dotado de onipresença.
    iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo 4:24). (*veja Altar, Baal, igreja, Eloí, Espírito Santo, Jewá, Jesus Cristo, Senhor, Senhor dos Exércitos, Tabernáculo, Templo, Trindade, Adoração.)

    Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.

    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.

    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.

    Gentios

    substantivo masculino plural Quem não é judeu nem professa o judaísmo.
    Religião Quem não professa o cristianismo, a religião cristã; pagão, idólatra.
    Pessoa incivilizada; selvagem: os gentios vivem isolados da sociedade.
    adjetivo Que não é cristão; próprio dos pagãos: rituais gentios.
    Que não é civilizado; selvagem: comportamentos gentios.
    Etimologia (origem da palavra gentios). Plural de gentio, do latim genitivu "nativo".

    Emprega-se esta palavra para significar aqueles povos que não eram da família hebraica (Lv 25:44 – 1 Cr 16.24, etc.). E usa-se o mesmo termo para descrever os incrédulos, como em Jr 10:25. Dum modo geral os gentios eram todos aqueles que não aceitavam que Deus se tivesse revelado aos judeus, permanecendo eles então na idolatria. Tinha sido divinamente anunciado que na descendência de Abraão seriam abençoadas todas as nações – que as gentes se uniriam ao Salvador, e ficariam sendo o povo de Deus (Gn 22:18 – 49.10 – Sl 2:8 – 72 – is 42:6 – 60). Quando veio Jesus Cristo, a sua resposta aos gregos implicava que grandes multidões de gentios haviam de entrar na igreja (Jo 12:20-24). Tanto na antiga, como na nova dispensação, não podia o povo de Deus aliar-se pelo casamento com os gentios. E nos seus primitivos tempos os judeus constituíam essencialmente uma nação separada das outras (Lv 20:23), e eram obrigados a conservar, para não se confundirem com os outros povos, o seu caráter moral, político e religioso, sob pena de duras sentenças (Lv 26:14-38 – Dt 28). Era mesmo proibido unirem-se pelo casamento com a parte remanescente das gentes conquistadas, e que tinham ficado na Palestina (Js 23:7), para que não fossem castigados como o tinham sido os seus antecessores (Lv 18:24-25). Um amonita ou moabita era excluído da congregação do Senhor, sendo essa medida tomada até à décima geração (Dt 23:3), embora um idumeu ou egípcio tenha sido admitido na terceira. A tendência que se notava nos israelitas para caírem na idolatria mostra a necessidade que havia da severidade empregada.

    Este conceito aparece freqüentemente na Bíblia. No AT, é muitas vezes traduzido como “gentio” e significa simplesmente “pagão”, “povo” ou “nação”. Também é a maneira de referir-se a todos os que não são israelitas e, assim, torna-se um termo que designa “os de fora”. No AT, as relações com os gentios às vezes eram hostis (de acordo com os residentes em Canaã: Ex 34:10-16; Js 4:24), ou amigáveis (como na história de Rute). Para Israel, era proibido qualquer envolvimento com a religião dos gentios e, quando isso ocorria, acarretava castigo e repreensão. Os profetas faziam paralelos com esse quadro. Às vezes, prediziam juízo severo sobre as nações, por causa da idolatria (Is 17:12-14; Is 34:1-14), enquanto anunciavam também a esperança de que um dia as nações participariam da adoração ao Senhor (Is 2:1-4). Até mesmo predisseram a futura honra da Galiléia dos gentios (Is 9:1), um texto que Mateus 4:15 cita com referência ao ministério de Jesus.

    No NT, o conceito também tem uma ampla utilização. Em muitos casos, o termo traduzido como “gentio” pode também ser compreendido como “nação”. Em geral, este vocábulo refere-se aos não israelitas, da mesma maneira que no A.T. Às vezes refere-se a uma região que não faz parte de Israel (Mt 4:15). Freqüentemente é usado como um termo de contraste étnico e cultural. Se os gentios fazem algo, é uma maneira de dizer que o mundo realiza aquilo também (Mt 5:47; Mt 6:7-32; Lc 12:30). Muitas vezes, quando este vocábulo é usado dessa maneira, é como exemplo negativo ou uma observação de que tal comportamento não é comum nem recomendável. O termo pode ter também a força de designar alguém que não faz parte da Igreja (Mt 18:17). Às vezes descreve os que ajudaram na execução de Jesus ou opuseram-se ao seu ministério (Mt 20:19; Lc 18:32; At 4:25-27). Às vezes também os gentios se uniram aos judeus em oposição à Igreja (At 14:5).

    Além disso, como um termo de contraste, é usado de maneira positiva, para mostrar a abrangência do Evangelho, que claramente inclui todas as nações (Mt 28:19; At 10:35-45). Paulo foi um apóstolo chamado especificamente para incluir os gentios em seu ministério (At 13:46-48; At 18:6; At 22:21; At 26:23; At 28:28; Rm 1:5-13; Rm 11:13; Gl 1:16-1Tm 2:7; Tm 4:17). Cristo, como o Messias, é chamado para governar as nações e ministrar a elas (Rm 15:11-12). Assim, os gentios têm acesso à presença de Jesus entre eles (Cl 1:27) e igualmente são herdeiros da provisão de Deus para a salvação (Ef 3:6). Assim, não são mais estrangeiros, mas iguais em Cristo (Ef 2:11-22). Como tais, os gentios ilustram a reconciliação que Jesus traz à criação. Dessa maneira, a promessa que o Senhor fez a Abraão, de que ele seria pai de muitas nações, é cumprida (Rm 4:18). Assim Deus é tanto o Senhor dos judeus como dos gentios (Rm 3:29). Na verdade, a inclusão dos povos torna-se o meio pelo qual Deus fará com que Israel fique com ciúmes e seja trazido de volta à bênção (Rm 11:11-32).

    Cornélio é uma figura que ilustra o relacionamento dos gentios com Deus (At 10:11). Esse centurião é apresentado como a pessoa escolhida para revelar a verdade de que o Senhor agora alcança pessoas de todas as nações e que as barreiras étnicas foram derrubadas, por meio de Jesus. Assim, a quebra dos obstáculos culturais é a ação à qual Lucas constantemente se refere em Atos, ou seja, a maneira como a Igreja trata da incorporação dos judeus e gentios na nova comunidade que Cristo tinha formado (At 15:7-12). Ao trazer a salvação aos gentios, Deus levou sua mensagem até os confins da Terra (At 13:47). D.B.


    [...] Gentios eram todos os que não professavam a fé dos judeus.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    Os gentios, de quem aqui se fala como tendo vindo para adorar o dia da festa, eram estrangeiros recém-convertidos ao Judaísmo. Chamavam-lhes gentios por serem ainda tidos como infiéis, idólatras. Mesmo passados séculos, os convertidos eram considerados abaixo dos legítimos filhos de Israel, que não percebiam haver mais mérito em fazer a escolha do bem, do que em adotá-lo inconscientemente.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4


    Gentios Termo com o qual os judeus se referiam aos “goyim”, isto é, aos não-judeus. Tanto o ministério de Jesus como a missão dos apóstolos excluíam, inicialmente, a pregação do Evangelho aos gentios (Mt 10:5-6). Mesmo assim, os evangelhos narram alguns casos em que Jesus atendeu às súplicas de gentios (Mt 8:28-34; 14,34-36; 15,21-28) e, em uma das ocasiões, proclamou publicamente que a fé de um gentio era superior à que encontrara em Israel (Mt 8:5-13).

    É inegável que Jesus — possivelmente por considerar-se o servo de YHVH — contemplou a entrada dos gentios no Reino (Mt 8:10-12). E, evidentemente, a Grande Missão é dirigida às pessoas de todas as nações (Mt 28:19-20; Mc 16:15-16).

    m. Gourgues, El Evangelio a los paganos, Estella 21992; J. Jeremias, La promesa de Jesús a los paganos, Madri 1974; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...


    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    Paixão

    substantivo feminino Sentimento intenso que possui a capacidade de alterar o comportamento, o pensamento etc; amor, ódio ou desejo demonstrado de maneira extrema.
    Atração intensa ou movimento violento, impetuoso, do ser para o que ele deseja: paixão pela música, pelo cinema.
    Atração muito viva que se sente por alguma coisa.: tem paixão pelo namorado.
    Excesso de entusiasmo; emoção: afirmava sua teoria com paixão.
    Adoração por alguma coisa em específico: paixão por cinema.
    Algo ou alguém que causa paixão: a filha é a paixão dos pais.
    Opinião fervorosa acerca de alguma coisa; fanatismo.
    Religião Os tormentos sofridos por Jesus Cristo; o martírio de Cristo.
    Religião Parte do Evangelho destinada à narração do martírio de Jesus Cristo.
    Por Extensão Que denota excesso de mágoa, ressentimento ou sofrimento.
    [Teatro] Qualquer encenação que se baseia no martírio de Jesus Cristo.
    Etimologia (origem da palavra paixão). Do latim passio, onis "passividade, sofrimento".

    oriunda do latim, passionis, que significava "passividade", "sofrimento", a palavra que corriqueiramente é tida como o auge do amor e do êxtase, do fogo transcendente de alma e corpo, surgiu justamente no século XIII: quando os portugueses medievais a grafavam paixon.

    Esta palavra aparece no sentidode sofrer tribulações, quando se trata dos sofrimentos de Jesus Cristo (Getsêmani, o julgamento, a flagelação, a zombaria, e a cruz), nalguns lugares do Novo Testamento (At 1:3Hb 2:9 – 1 Pe 1.11 – 4.13). Literalmente, a frase ‘depois de ter padecido’ significa ‘depois de Ele ter sofrido’, fazendo ver na forma intransitiva do verbo que todos os incidentes da traição e da morte de Jesus Cristo se concentraram num só grandioso fato de redenção. S. Paulo não emprega intransitivamente o verbo, embora ele fale dos ‘sofrimentos de Cristo’ (2 Co 1.5 – Fp 3:10Cl 1:24) – mas nos últimos escritos do N.T. não são geralmente ativos os verbos sofrer e padecer (Lc 24:46At 1:3 – 3.18 – 17.3 – Hb 2:18 – 9.26 – 13.12 – 1 Pe 2.21 – 3.18 – 4.1). Expressões mais limitadas, mas virtualmente equivalentes, notam-se nas referências à morte, crucificação, cruz de Cristo, e de um modo especial à humilhação e ignomínia da cruz, um gênero de morte de que o próprio S. Paulo estava isento na sua qualidade de cidadão romano (Gl 3:13Fp 2:8 – cp.com Hb 12:2-13.13). Não nos ocupamos neste lugar da interpretação, que se dá à ‘paixão de Jesus Cristo’, mas somente da narração dos acontecimentos. os evangelhos sinópticos demoram-se pouco na significação, mas muito na exposição dos fatos. No mais antigo entre eles, em S. Marcos, cuja narrativa é usada pelos outros dois, anuncia Jesus por três vezes os Seus sofrimentos (Mc 8:31 – 9.31 – 10.33), refere-Se uma vez à morte, como ‘resgate por muitos’ [10.45 ], e uma vez também ao Seu ‘sangue da [nova] aliança, derramado em favor de muitos’ (14.24). Todavia, aos acontecimentos, que de um modo imediato têm relação com a cruz, e que não chegaram a encher uma semana, consagra S. Marcos mais que um terço de todo o seu livro. Se a exposição até à última semana era fragmentária, torna-se afinal diária – a maneira vigorosa como é tratado o assunto da Paixão apóia e justifica a concentração que, nos últimos acontecimentos, a igreja primitiva manifesta. Com respeito aos incidentes da Paixão, os fatos, contados nos sinópticos, podem ser resumidamente comparados. (Para o quarto evangelho *veja adiante.) 1. Getsêmani. Na triste emoção de Jesus, Mar- cos põe na descrição um sinal de ‘assombro’, ou de ‘espantosa surpresa’, omitido por Mateus. Lucas notavelmente abrevia esta parte da narrativa, e registra ele só o aparecimento do anjo e a ‘agonia’ (Lc 22:43-44). As pequenas variantes que aparecem na oração para que o cálice da amargura seja afastado, acabando o incidente com a vitoriosa submissão à vontade do Pai, não produzem alteração na substância. 2. A prisão. Marcos não refere palavra alguma de Jesus em resposta ao beijo da traição – Mateus diz ‘amigo, para que vieste?’ – e Lucas narra ‘Judas, com um beijo trais o Filho do homem?’. Nalguns pequenos pormenores a narrativa completa-se, recorrendo aos três autores. 3. A zombaria. os três evangelhos referem-se à zombaria na casa do sumo sacerdote. Em Marcos e Mateus este caso vem exposto em seguida à condenação, em Lucas acha-se antes. Marcos e Mateus falam da flagelação e da zombaria, levadas a efeito pelos soldados de Pilatos. Lucas omite estes fatos, mas apresenta um caso anterior de zombaria, que os soldados de Herodes praticaram. 4. A crucifixão. os sarcasmos do povo, dos magistrados, e dos soldados, junto à cruz, aparecem nas três narrações: segundo Marcos e Mateus, ambos os ladrões crucificados se uniram nas injúrias ao Salvador – mas Lucas descreve o lindo acontecimento do ladrão arrependido. Mateus fala da bebida que por duas vezes foi oferecida a Jesus, revelando esses atos a compaixão dos oferentes: era a costumada bebida estupefaciente (‘vinho com fel’), que era dada aos crucificados, e que Jesus recusou, e, numa esporja, algum vinagre (ou vinho azedo), para aliviar as dores nos últimos instantes de esgotamento. o primeiro destes casos é apresentado por Mateus, como sendo um ato adicional de crueldade (‘vinho com fel’) Lucas menciona o oferecimento do vinagre, como ato de escarnecimento dos soldados, logo que Jesus foi crucificado. 5. As sete palavras na cruz. A provável ordem por que foram as sete palavras proferidas, cotejando os Evangelhos, é a seguinte:
    (1). ‘Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem’ (Lc 23:34).
    (2). ‘Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso’ (Lc 23:43).
    (3). ‘Mulher, eis aí o teu filho!… Eis aí a tua mãe’ (Jo 19:26-27).
    (4). ‘Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?’ (Mt 27:46Mc 15:34).
    (5). ‘Tenho sede’ (Jo 19:28).
    (6). ‘Está consumado!’ (Jo 19:30).
    (7). ‘Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito’ (Lc 23:46). As palavras do quarto evangelho que descrevem a Paixão de Jesus são o produto de uma elevada concepção da pessoa de Cristo. Nota-se menos vigor narrativo na humilhação e sofrimentos humanos de Jesus, e mais tocantes expressões no divino sacrifício daquele que, embora na Sua submissão, permanece Senhor e Rei (Jo 18:6-36 – 19.11).

    [...] está no excesso de que se acresceu a vontade, visto que o princípio que lhe dá origem foi posto no homem para o bem, tanto que as paixões podem levá-lo à realização de grandes coisas. O abuso que delas se faz é que causa o mal. [...] Uma paixão se torna perigosa a partir do momento em que deixais de poder governá-la e que dá em resultado um prejuízo qualquer para vós mesmos, ou para outrem. [...] As paixões são alavancas que decuplicam as forças do homem e o auxiliam na execução dos desígnios da Providência. [...] Todas as paixões têm seu princípio num sentimento, ou numa necessidade natural. O princípio das paixões não é, assim, um mal, pois que assenta numa das condições providenciais da nossa existência. A paixão propriamente dita é a exageração de uma necessidade ou de um sentimento. Está no excesso e não na causa, e este excesso se torna um mal, quando tem como conseqüência um mal qualquer.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 907 e 908

    Paixão é como o oceano, / As águas vivas da Terra: / Manso, é o cálice da paz, / Bravio, parece a guerra.
    Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 129

    Depreende-se, do texto ditado pelos Espíritos e das observações de Kardec [O Livro dos Espíritos, q. 907 a 912], que as paixões nascem em sentimentos e necessidades naturais da alma e, por isso mesmo, não são intrinsecamente más. Elas, na verdade, representam verdadeiras alavancas que podem multiplicar por dez a energia humana na direção dos objetivos colimados pela criatura, resultando, assim, em recursos valiosos que podem levar o homem a grandes realizações. Advertem, contudo, os Espíritos reveladores que o abuso delas gera o mal e, para nosso correto entendimento, usam uma metáfora, comparando as paixões aos cavalos, que são úteis, quando dominados pelos homens e perigosos, quando não controlados.
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Adolescência – tempo de transformações

    [...] todas as paixões inferiores que carregamos para o túmulo são calamidades mentais a valerem por loucura contagiosa [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Previdência

    Paixão é cardo na areia / Que o rochedo traz na face, / Qualquer maré que se alteia / Arranca o broto que nasce.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 24

    P
    Referencia:


    Paixão Inclinação emocional intensa e descontrolada (Rm 1:26); 7.5).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    I Tessalonicenses 4: 5 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    (Não na paixão da concupiscência, mesmo como os gentios, aqueles não tendo conhecido a Deus),
    I Tessalonicenses 4: 5 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    51 d.C.
    G1484
    éthnos
    ἔθνος
    multidão (seja de homens ou de animais) associados ou vivendo em conjunto
    (Gentiles)
    Substantivo - neutro genitivo plural
    G1492
    eídō
    εἴδω
    ver
    (knows)
    Verbo - Pretérito Perfeito do indicativo Ativo - 3ª pessoa do singular
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G1939
    epithymía
    ἐπιθυμία
    desejo, anelo, anseio, desejo pelo que é proibido, luxúria
    (desires)
    Substantivo - nominativo Feminino no Plural
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2509
    katháper
    καθάπερ
    como / tão
    (as)
    Advérbio
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3806
    páthos
    πάθος
    tudo o que acontece a alguém, quer o que seja triste ou alegre
    (passions)
    Substantivo - neutro acusativo plural


    ἔθνος


    (G1484)
    éthnos (eth'-nos)

    1484 εθνος ethnos

    provavelmente de 1486; TDNT - 2:364,201; n n

    1. multidão (seja de homens ou de animais) associados ou vivendo em conjunto
      1. companhia, tropa, multidão
    2. multidão de indivíduos da mesma natureza ou gênero
      1. a família humana
    3. tribo, nação, grupo de pessoas
    4. no AT, nações estrangeiras que não adoravam o Deus verdadeiro, pagãos, gentis
    5. Paulo usa o termo para cristãos gentis

    Sinônimos ver verbete 5927


    εἴδω


    (G1492)
    eídō (i'-do)

    1492 ειδω eido ou οιδα oida

    palavra raíz; TDNT - 5:116, 673; v

    1. ver
      1. perceber com os olhos
      2. perceber por algum dos sentidos
      3. perceber, notar, discernir, descobrir
      4. ver
        1. i.e. voltar os olhos, a mente, a atenção a algo
        2. prestar atenção, observar
        3. tratar algo
          1. i.e. determinar o que deve ser feito a respeito de
        4. inspecionar, examinar
        5. olhar para, ver
      5. experimentar algum estado ou condição
      6. ver i.e. ter uma intrevista com, visitar
    2. conhecer
      1. saber a respeito de tudo
      2. saber, i.e. adquirir conhecimento de, entender, perceber
        1. a respeito de qualquer fato
        2. a força e significado de algo que tem sentido definido
        3. saber como, ter a habilidade de
      3. ter consideração por alguém, estimar, prestar atênção a (1Ts 5:12)

    Sinônimos ver verbete 5825


    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἐπιθυμία


    (G1939)
    epithymía (ep-ee-thoo-mee'-ah)

    1939 επιθυμια epithumia

    de 1937; TDNT - 3:168,339; n f

    1. desejo, anelo, anseio, desejo pelo que é proibido, luxúria

    Sinônimos ver verbete 5845 e 5906


    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    καθάπερ


    (G2509)
    katháper (kath-ap'-er)

    2509 καθαπερ kathaper

    de 2505 e 4007; adv/conj

    1. de acordo com, como, exatamente como

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πάθος


    (G3806)
    páthos (path'-os)

    3806 παθος pathos

    do substituto de 3958; TDNT - 5:926,798; n n

    1. tudo o que acontece a alguém, quer o que seja triste ou alegre
      1. espec. calamidade, infortúnio, mal, aflição
    2. sentimento experimentado pela mente
      1. aflição da mente, emoção, paixão
      2. ato apaixonado
      3. usado pelos gregos num sentido positivo ou negativo
      4. no NT, num sentido mau, paixão depravada, paixões vis

    Sinônimos ver verbete 5845 e 5906