Enciclopédia de Êxodo 20:21-21
Índice
Perícope
ex 20: 21
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | O povo estava de longe, em pé; Moisés, porém, se chegou à nuvem escura onde Deus estava. |
ARC | E o povo estava em pé de longe: Moisés, porém, se chegou à escuridade, onde Deus estava. |
TB | O povo parou ao longe, mas Moisés chegou-se às trevas espessas onde Deus estava. |
HSB | וַיַּעֲמֹ֥ד הָעָ֖ם מֵרָחֹ֑ק וּמֹשֶׁה֙ נִגַּ֣שׁ אֶל־ הָֽעֲרָפֶ֔ל אֲשֶׁר־ שָׁ֖ם הָאֱלֹהִֽים׃ פ |
BKJ | E o povo ficou de longe, e Moisés se aproximou da densa escuridão em que Deus estava. |
LTT | E o povo estava em pé de longe. Moisés, porém, se chegou à densa escuridão, onde Deus estava. |
BJ2 | O povo ficou longe; e Moisés aproximou-se da nuvem escura, onde Deus estava. |
VULG | Stetitque populus de longe. Moyses autem accessit ad caliginem in qua erat Deus. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Êxodo 20:21
Referências Cruzadas
Êxodo 19:16 | E aconteceu ao terceiro dia, ao amanhecer, que houve trovões e relâmpagos sobre o monte, e uma espessa nuvem, e um sonido de buzina mui forte, de maneira que estremeceu todo o povo que estava no arraial. |
Deuteronômio 5:5 | (Naquele tempo, eu estava em pé entre o Senhor e vós, para vos notificar a palavra do Senhor, porque temestes o fogo e não subistes ao monte.), dizendo: |
Deuteronômio 5:22 | Estas palavras falou o Senhor a toda a vossa congregação no monte, do meio do fogo, da nuvem e da escuridade, com grande voz, e nada acrescentou; e as escreveu em duas tábuas de pedra e a mim mas deu. |
I Reis 8:12 | Então, disse Salomão: O Senhor disse que habitaria nas trevas. |
II Crônicas 6:1 | Então, disse Salomão: O Senhor tem dito que habitaria nas trevas. |
Salmos 18:9 | Abaixou os céus e desceu, e a escuridão estava debaixo de seus pés. |
Salmos 18:12 | Ao resplendor da sua presença as nuvens se espalharam, e a saraiva, e as brasas de fogo. |
Salmos 97:2 | Nuvens e obscuridade estão ao redor dele; justiça e juízo são a base do seu trono. |
Salmos 104:2 | Ele cobre-se de luz como de uma veste, estende os céus como uma cortina. |
I Timóteo 6:16 | aquele que tem, ele só, a imortalidade e habita na luz inacessível; a quem nenhum dos homens viu nem pode ver; ao qual seja honra e poder sempiterno. Amém! |
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
Deus falou (1) com o povo do monte em chamas. O texto em Deuteronômio declara nitidamente que Deus "no monte, do meio do fogo, da nuvem e da escuridade, com grande voz" (Dt
É importante saber que era o SENHOR, teu Deus (2), que estava falando. Nos dias de hoje, quando se fala em "nova moralidade" e quando há teólogos que anunciam que "Deus está morto", precisamos saber onde está a autoridade divina. Estas pala-vras foram ditas por Deus ao povo como normas orientadoras para toda a humanidade. Não basta afirmar que são pertinentes apenas para a época em que foram dadas. "Deus queria que os israelitas entendessem claramente que fora Ele mesmo que lhes dera os mandamentos."'
Além disso, as pessoas ouviram todas estas palavras (1). No original hebraico, os Dez Mandamentos são chamados "dez palavras" (34.28; Dt
Deus deu estas palavras não como meio de salvação, porque este povo já estava salvo do Egito, mas como norma de conduta. Levando em conta que a obediência era uma cláusula para a continuação do concerto (19.5), estas palavras se tornaram a base de perseverança na qualidade de povo de Deus. Paulo deixou claro que a observância da lei não é meio de salvação pessoal, pois a justificação é pela fé em Cristo (Gl
Dividir a lei em lei moral, lei cerimonial e lei civil é, por um lado, útil, e, por outro, enganoso. Lógico que a lei moral do Decálogo é básica e expressa a responsabilidade de todos os homens. Mas as outras leis dadas a Israel também eram igualmente obrigatóri-as. As leis de Deus eram demonstração de sua justiça por meio de símbolos e forneciam uma disciplina pela qual os israelitas poderiam ser conformados à santidade de Deus.' As leis sociais e cerimoniais mudam, mas as relações fundamentais entre Deus e o ho-mem, e entre os homens, conforme exaradas no Decálogo, são eternas.
A divisão dos Dez Mandamentos é entendida de modos variados. Seguindo Agosti-nho, a Igreja Católica Apostólica Romana e a Igreja Luterana consideram os versículos
Os primeiros quatro mandamentos compõem a primeira tábua do Decálogo e mos-tram a relação apropriada do homem com Deus. Têm seu cumprimento no primeiro grande mandamento: "Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento" (Mt
- O Primeiro Mandamento: Não Ter Outros Deuses (20,3)
O versículo 2 é a introdução do primeiro mandamento. Deus identifica quem tirou os filhos de Israel da servidão egípcia: O SENHOR. Visto que ele os libertara e provara que era supremo, eles tinham de torná-lo seu Deus. Não havia lugar para competidores. Todos os outros deuses eram falsos.
Diante de mim (3) significa "lado a lado comigo ou além de mim"." Deus não espe-rava que Israel o abandonasse; Ele sabia que o perigo estava na tendência de prestar submissão igual a outros deuses. Este mandamento destaca o monoteísmo do judaísmo e do cristianismo.
"O primeiro mandamento proíbe todo tipo de idolatria mental e todo afeto imoderado a coisas terrenas e que podem ser percebidas com os sentidos." Não existe verdadeira felicidade sem Deus, porque Ele é a Fonte de toda a alegria. Quem busca alegria em outros lugares quebra o primeiro mandamento e acaba na penúria e em meio a aconteci-mentos trágicos.
- O Segundo Mandamento: Não Fazer Imagens (20:4-6)
"Como o primeiro mandamento afirma a unidade de Deus e é um protesto contra o politeísmo, assim o segundo afirma sua espiritualidade e é um protesto contra a idola-tria e o materialismo.' Embora certas formas de idolatria não sejam materiais — por exemplo, a avareza (Cl
Estas imagens pagãs eram feitas na forma de coisas vistas no céu, na terra e nas águas. Estas imagens não deveriam se tornar objetos de adoração: Não te encurvarás a elas (5). Os versículos
Deus apresentou os motivos para esta proibição. Ele é Deus zeloso, no sentido de que não permite que o respeito e a reverência devidos a Ele sejam dados a outrem. Deus não regateia o sucesso ou a felicidade para as pessoas, como faziam os deuses gregos. É para o bem dos filhos de Deus que eles devem consagrar e reverenciar o nome divino."
Deus pune a desobediência (5) e recompensa a obediência (6). Muitos questionam 3 julgamento nos filhos de pais ofensores, mas tais julgamentos são temporários (ver Ez
- O Terceiro Mandamento: Não Tomar o Nome de Deus em Vão (20,7)
Tomar o nome do SENHOR, teu Deus, em vão é "recorrer ao irrealismo, ou seja. servir-se do nome de Deus para apelar ao que não é expressão do caráter divino".24 Tal uso profano do nome de Deus ocorre no perjúrio, na prática da magia e na invocação dos mortos. A proibição é contra o falso juramento e também inclui juramentos levianos e a blasfêmia tão comum em nossos dias. "Este mandamento não obsta o uso do nome de Deus em juramentos verdadeiros e solenes."'
Deus odeia a desonestidade, e é pecado sério alguém usar o nome divino para encobrir um coração mau, ou para se fazer melhor do que se é. A pessoa que procura disfarçar uma vida pecaminosa, ao mesmo tempo em que professa o nome de Cristo, quebra este terceiro mandamento. Tais indivíduos são culpados diante de Deus (7) e só recebem misericórdia depois de se arrependerem. Os justos veneram o nome de Deus por ser santo e sagrado.
- O Quarto Mandamento: Santificar o Sábado (20:8-11)
O uso do verbo lembra-te (8) insinua que é fácil negligenciar o dia santo de Deus. Tinha de ser mantido em ininterrupta consciência e santificado, ou seja, "retirado do emprego comum e dedicado a Deus" (ATA). Todo o trabalho comum seria feito em seis dias (9), ao passo que o sétimo dia é o sábado do SENHOR, teu Deus (10). Era um dia dedicado, separado, a ser dado inteiramente a Deus.
Ninguém deveria trabalhar neste sétimo dia. O senhor não deveria fazer seus ser-vos trabalharem. Até os animais tinham de descansar do trabalho cotidiano. Havia proi-bições específicas, como a ordem de não colher maná (16.26), não acender fogo (35.3), não apanhar lenha (Nm
A razão para observar o sábado é que Deus fez a terra em seis dias e ao sétimo dia descansou; portanto, abençoou o SENHOR o dia do sábado e o santificou (11 I. As Escrituras não fazem uma lista de coisas que se deve fazer no sábado. A inferência inequívoca é que o dia é de descanso e adoração. As ocupações seculares e materialistas devem ser substituídas por atividades espirituais. Cristo condenou o legalismo que deu ao dia a forma severa e insensível, embora não tenha anulado a sacralidade do dia. Foi ordenado para o bem do homem (Mac 2:23-28).
A observância do dia do Senhor (domingo) como o sábado cristão preserva o princí-pio moral que há neste mandamento. A mudança do sábado judaico para o sábado cristão foi feita gradualmente sem perder necessariamente o propósito de Deus para este dia santo.' Notamos que os versículos
5. O Quinto Mandamento: Honrar os Pais (20,12)
Honra a teu pai e a tua mãe é o primeiro mandamento em relação aos homens e rege o primeiro relacionamento que a pessoa tem com outrem: a relação dos filhos com os pais.
Este mandamento é tão básico que é amplamente universal. A maioria das sociedades reco-nhece a importância de filhos obedientes. A melhor exegese deste versículo é a exortação de Paulo encontrada em Efésios
Com este mandamento ocorre uma promessa. Quem honra os pais tem a garantia de vida longa. O propósito desta promessa visava a nação em sua permanência na Palestina e o indivíduo que obedece. A promessa ainda vigora: a nação cujos filhos são obedientes permanece sob a bênção de Deus, e os indivíduos obedientes aos pais têm a promessa de vida mais longa. Haverá exceções a esta regra, mas aqui destacamos sua aplicação geral.'
- O Sexto Mandamento: Não Matar (20,13)
A vida é a possessão humana mais estimada e é errado privar alguém da vida sem justa causa. A história de Israel mostra que este mandamento não é absoluto. Houve a adição de outras cláusulas, como o homicídio desculpável (21.13), o homicídio acidental (Nm
Não há justificativa para a instigação de motins e rebeliões desnecessárias ou ou-tras condições semelhantes que levem ao derramamento de sangue. Há responsabilida-de evidente pelo cuidado adequado em viagens, projetos construtivos e jogos esportivos onde haja perigo. Esforços individuais e comunitários são necessários para a preserva-ção da vida humana. Mas este mandamento não requer nem justifica o prolongamento da vida por meio de remédios e equipamentos auxiliares quando a esperança pela vida normal se extingue.
- O Sétimo Mandamento: Não Adulterar (20,14)
A pureza sexual é o princípio subjacente neste mandamento. Adultério constituiu-se em relações sexuais ilícitas feitas por alguém casado. Tratava-se de pecado contra a família. Mas este mandamento é aplicável a todos os tipos de imoralidade sexual. A concepção em vigor atualmente que afirma haver exceções a esta regra não tem justifica-tiva. Jesus deixou claro que o adultério está no coração e ocorre antes do ato (Mt
- O Oitavo Mandamento: Não Furtar (20,15)
Este mandamento regula o direito da propriedade particular. É errado tomar de outro o que é legalmente dele. Constitui roubo quando a pessoa se apossa do que legal-mente pertence a uma empresa ou instituição. Não há justificativa para a "apropriação" mesmo quando a pessoa sente que o produto lhe é devido. Este mandamento é quebrado quando a pessoa intencionalmente preenche a declaração do Imposto de Renda com in-formações falsas, desta forma retendo tributos devidos ao governo. Esta prática é impró-pria mesmo que o cidadão desaprove o governo.
Também passa a ser roubo o ato de tirar vantagens de outrem na venda de proprieda-des ou produtos, ou na administração de transações comerciais. É impróprio pagar salári-w mais baixos do que devem receber por direito. O amor do dinheiro é o pecado básico condenado por este mandamento. A obediência é perfeita somente com um coração puro.
- O Nono Mandamento: Não Dar Falso Testemunho (20,16)
Enquanto que o roubo nos priva da propriedade, a conduta da falsa testemunha nos rouba da boa reputação. Seja no tribunal ou em outro lugar, nossa palavra sempre deve ser verdadeira. Não devemos divulgar um relato até que verifiquemos sua veracidade. A repetição da fofoca é imoral; antes de falar devemos averiguar a correção do que dize-mos. Há ocasiões em que mesmo a informação verdadeira não deve ser propagada; não temos a obrigação de anunciar a todos o que sabemos que é a verdade. Mas quando falarmos, até onde sabemos, sempre devemos dizer a verdade.
- O Décimo Mandamento: Não Cobiçar (20,17)
Este último mandamento está por baixo dos quatro precedentes, visto que atinge o propósito do coração. Matar, adulterar, roubar e mentir são resultados de desejos erra-dos que inflamam nosso ser. É singular que a lei hebraica inclua este desafio ao nosso pensamento e intenção. "Os antigos moralistas não reconheciam esta condição" e não condenavam os desejos maus.' Mas é no coração onde se inicia toda a rebelião, e este mandamento revela o aspecto interior de todos os mandamentos de Deus.
Paulo reconheceu este aspecto interior da lei quando se conscientizou de sua condi-ção pecaminosa (Rm
- O MEDO DO Povo, 20:18-20
Os israelitas estavam perto de uma montanha em chamas e ouviram a voz do Deus Todo-poderoso. Que experiência tremenda! Quando viram esse cenário, afastaram-se e se puseram de longe (18). O medo tomou conta deles. Pediram a Moisés que lhes servisse de intermediário, dizendo: Fala tu conosco, e ouviremos; e não fale Deus conosco, para que não morramos (19). Nestas circunstâncias, sentiram que não estavam tão preparados para questionar a posição de Moisés como profeta de Deus como antes estiveram (17:1-4).
Moisés lhes deu uma palavra tranqüilizadora. Não havia necessidade de temerem excessivamente, pois Deus veio para provar-vos (20), ou seja, "testar se vós respeitareis seus mandamentos? Não precisavam ter medo dos relâmpagos, mas deviam ter um temor santo para que não pecassem contra Deus. Os filhos de Deus não precisam ter medo das providências divinas, mas é essencial possuírem um temor piedoso que os leve à reverência e obediência.
- As LEIS DO CONCERTO, 20:21-23.33
1. A Lei do Altar (20:21-26)
Enquanto o povo medroso se mantinha a distância segura do monte ardente, Mois se chegou à escuridade, onde Deus estava (21). Os mesmos fenômenos que repeliram as pessoas atraíram Moisés. A verdadeira diferença estava no coração. A fé de Moisés o atraía a Deus.
Deus dá ao seu servo o que denominamos o Livro do Concerto (20:22-23.33). Em vez de falar diretamente com o povo, Ele se serviu de Moisés como mediador, conforme pediram (19). Deus queria que os israelitas soubessem que aquele que falava por Moisés era o mesmo que falara com eles desde os céus (22) quando lhes dera o Decálogo. Quer Deus fale diretamente ou por meio do seu ministro, o teor transmitido é a sua palavra.
Israel não devia fazer representações de deuses de prata e de ouro. Não fareis outros deuses comigo (23) significa "para me rivalizar" (VBB). Somente Jeová era o Deus dos israelitas, por isso não deveria haver feitio de imagens de qualquer tipo. Os falsos deuses não deveriam participar da glória do Deus de Israel, nem compartilhar a adoração do povo. Estas restrições complementam o segundo mandamento.
Para se aproximar de Deus, o povo deveria fazer um altar de terra (24). A elevação simbolizava o levantamento do homem em direção ao Deus do céu. A simplicidade do altar fazia o homem tirar a atenção de si mesmo e das coisas materiais para o Deus Exaltado. Obviamente, nesta época Israel conhecia holocaustos e ofertas pacíficas, embora o uso no Egito tivesse sido restrito.
"Em todo lugar onde eu fizer com que meu nome seja lembrado" (24, RSV) indica o propósito de Deus em conhecer Israel e o abençoar. O lugar onde eu fizer celebrar a memória do meu nome (24) refere-se, provavelmente, a lugares onde Ele se manifes-tou a Israel durante a peregrinação. Em época posterior, quando se desejasse um memorial mais permanente, Israel poderia fazer altares de pedras (25), mas só com pedras não lapidadas; usar ferramentas profanaria as pedras. O uso de pedras em sua forma natu-ral impedia que, nesta época, Israel fizesse embelezamentos artísticos, provavelmente por causa do perigo de idolatria. Nas construções posteriores e permanentes, permitiu-se a utilização de altares mais elaborados (27:1-8; 30:1-5). Deus ensinou o povo a come-çar com o simples e passar para o mais complexo, à medida que o crescimento espiritual fosse justificando.
A restrição no versículo 26 foi dada antes das instruções pertinentes às roupas sa-cerdotais (28.42). Os altares não deveriam ter degraus. As vestes folgadas que os cabeças sacerdotais das tribos usavam não eram adequadas para subir degraus na presença de pessoas. Deus sempre quer que as coisas sejam feitas com decência e ordem.
Genebra
20.1-17
Temos aqui os Dez Mandamentos ou "Dez Palavras" da aliança. Essas são expressões da lei eterna de Deus que transcende ao Antigo e ao Novo Testamentos. Assim como Deus criou a ordem nos céus e na terra por meio de dez palavras (ver Gn
* 20:1
Ver a nota teológica chamada "A Lei de Deus", índice.
falou Deus todas estas palavras.
Deus falou somente esses mandamentos diretamente ao povo (vs. 18-20, e notas; 19.9; Dt
O próprio Decálogo (do vocábulo grego que significa "dez palavras") reflete o antigo arcabouço dos tratados (Introdução: Data e Ocasião). Em primeiro lugar temos o preâmbulo ("Eu sou o SENHOR teu Deus", v. 2); em seguida temos o prólogo histórico ("que te tirei da terra do Egito"). Os mandamentos propriamente ditos são as estipulações do tratado. Deus é o Rei-Soberano de Israel, a quem o povo deve completa lealdade. A ausência de penalidades indica que o Decálogo não é um código jurídico, mas antes, é um documento de base da aliança. Esses princípios da aliança são então aplicados no "Código da Aliança", uma série de leis acompanhadas de penalidades, que se segue (20.22—23.19).
* 20:2
teu Deus. A reivindicação de Deus vem em primeiro lugar. Israel era dele por direito de criação e de redenção. Os mandamentos pactuais do Senhor foram dados àqueles a quem ele já atraíra a si mesmo, tirando-os da escravidão no Egito (19.4), embora não da escravidão ao pecado (caps. 32—34).
* 20:3
diante de mim. Lit., "perante a minha face" ou "na minha presença". O Senhor é um Deus zeloso, que já reivindica Israel para si (v. 5, nota).
* 20:4
imagem de escultura. O termo significa algo esculpido na madeira ou na pedra. A imagem proibida pode ser a do Senhor, visto que outras deidades foram excluídas pelo v. 2, embora as palavras qualificadoras "nem semelhança alguma" sugira que os ídolos dos pagãos estão em vista. Israel devia distinguir-se das nações por sua adoração destituída de imagens de escultura. As imagens são proibidas não porque não pudesse haver qualquer imagem, visto que Deus fez a humanidade à sua própria imagem (Gn
* 20:5
Deus zeloso. Quando usada a respeito de Deus, essa palavra descreve a sua paixão por seu santo nome, um zelo que exige a devoção exclusiva de seu povo. Ela é usada quando essa reivindicação é ameaçada por outras deidades (Dt
terceira e quarta geração. A mais longa abrangência de gerações representada em uma dada família, de uma só vez. A severidade do julgamento de Deus sobre gerações subseqüentes adverte das conseqüências terríveis de seus pecados àqueles que amam aos filhos de seus filhos.
* 20:6
faço misericórdia. A misericórdia pactual de Deus, (no hebraico hesed) é sua devoção ao seu povo (15.13, nota).
* 20:7
Não tomarás o nome do SENHOR teu Deus em vão. O nome de Deus foi um presente da graça divina a Israel. Não através de algum ídolo, mas no nome, Israel tinha acesso a Deus na adoração. O nome de Deus, pois, deve ser reverenciado. Esse mandamento proíbe o uso do nome de Deus na falsa adoração, nos encantamentos ou adivinhações, bem como para encobrir falsidades ou para dizer blasfêmias (Dt
* 20:8
dia de sábado. A palavra hebraica correspondente (shabbat) aparentemente deriva-se do verbo que significa "cessar" — sendo que o sábado era o dia em que o trabalho regular cessava. Êxodo cita a obra de Deus na criação como a base desse mandamento (v. 11), enquanto que Deuteronômio baseia a ordenança do sábado no livramento de Israel do Egito (Dt
* 20:10
nenhum trabalho. O sábado não era para ser uma carga, mas um bendito alívio do trabalho árduo (Mc
* 20:12
teu pai e tua mãe. Neste quinto mandamento, o Decálogo volta-se para as relações humanas, começando pela família. A honra aos pais é a âncora da sociedade, e liga os filhos aos pais na comunidade da fé. A promessa e a advertência implícita deste mandamento são ímpares nesta série. O desrespeito aos pais era uma questão séria, pois também desonrava o Senhor.
* 20:13
Não matarás. A legislação distingue entre o homicídio e o assassinato premeditado. O verbo aqui usado nunca é aplicado a Israel, durante os períodos de guerra, e a pena capital já estava autorizada (Gn
* 20:14
Não adulterarás. Ver "Casamento e Divórcio", índice.
* 20:16
Ver "Linguagem Honesta, Juramentos e Votos", índice.
* 20:18
se estremeceu. O respeito que reconhece o poder e a glória de Deus detém o pecado (v. 20).
* 20:19
Fala-nos tu. Foi aqui reconhecida a autoridade de Moisés como mediador. Que Deus realmente falou distingue-o dos deuses falsos, que nada podem dizer (vs. 22,23).
* 20:24
holocaustos... ofertas pacíficas. Ver notas em Lv
* 20:25
ferramenta, profaná-lo-ás. As razões para essa proibição já não estão claras. Alguns têm sugerido que essa provisão visava impedir que os israelitas usassem os altares dos lugares santos dos cananeus, que tipicamente eram construídas de pedras lavradas. O altar dos holocaustos, no tabernáculo, era feito de madeira, recoberto de bronze, mas era oco e cheio de terra ou de pedras não lavradas (27.8). Ver nota em Dt
* 20:26
Ver nota em 28:42.
Matthew Henry
Wesley
O momento chegou para o qual todos os eventos anteriores tinha preparado Israel. Deus estava agora a revelar a Sua lei, por que eles estavam a relacionar-se com Ele e por que eles foram para ordenar suas vidas. A primeira parte ocupa a maior parte dos capítulos 20-23 , e é chamado de "o livro da aliança" (Ex
Surpreendentemente, não houve unanimidade na identificação dos mandamentos individuais do Ten. Expositores judeus modernos encontrar o primeiro em que os estudiosos cristãos vêem como uma declaração introdutória, e combinar o que ortodoxos e luteranos não-cristãos protestantes chamar o primeiro eo segundo como sua segunda. Católicos e luteranos também fazer essa combinação, chamando-o o primeiro mandamento, e dividindo-se a proibição de cobiçar em dois mandamentos. As várias listas comparar como se segue.
Judeus
Cath.-Luth.
Orth. e não-Luterana Prot .
1
3
5
6
7ª
8
9
10
A classificação ortodoxos e não-luterano protestante segue o mínimo um conhecido, que data de, pelo menos, já em Josephus.
Os Dez Mandamentos revelam individualmente uma variedade fascinante de forma e matéria. Três deles consistem em duas palavras cada um em hebraico, a primeira palavra em cada caso, sendo o negativo não ou "não". Eles graficamente declarar: Nenhum assassinato! No adultério! Não roubar! Dois outros mandamentos (o primeiro e o nono) consistir em apenas uma breve frase Ct
Os Dez Mandamentos são comumente divididos em dois grupos, o primeiro através da quarta fornecendo um padrão vertical, ou os nossos deveres para com Deus, o quinto ao décimo assegure um nível horizontal, ou os nossos deveres para com o homem.Jesus resumiu os quatro primeiros no que ele chamou de "o grande e primeiro mandamento", e os últimos seis em "um segundo semelhante a ele." Sobre o amor de Deus e do amor ao próximo Ele desligou "toda a lei" e "o profetas "( Mt
Apesar da tradicionalmente elevada consideração dada aos Dez Mandamentos por homens de todas as idades, culturas e credos, ainda há alguns que dizem que eles são antiquados e não são mais pertinentes ou ao cristianismo ou ao século XX. Esta atitude é claramente ilustrada por uma história contada por Clovis G. Chappell.
Há a história de um certo senhor e do escravo que anos atrás foi a pesca de alto mar. Quando eles estavam fazendo seu caminho de volta à praia no final da noite, o mestre tornou-se sonolento e virou o leme até o seu servo fiel, Mose. Antes de fazer isso, no entanto, ele apontou a estrela norte a Mose e pediu-lhe para manter o olho nele. Mas o mestre não tinha dormido muito tempo antes de Mose arrebatou cochilo si mesmo. Quando ele acordou, ele estava em total confusão. Ele chamou seu mestre freneticamente. "Acorde!", Ele disse, "e me mostrar outra estrela. Eu fiz correr limpo passado que um! "Mas os Dez Mandamentos são um passado constelação que nós nunca vai navegar! Seu significado eterno e pertinência são auto-evidentes. E se houvesse alguma dúvida, Jesus e seus seguidores, que nos forneceram o Novo Testamento ter silenciado para sempre. Cada um dos Dez Mandamentos é reafirmado no Novo Testamento, como veremos em tratá-los individualmente. De fato, Jesus declarou no Sermão da Montanha, que ele "não veio para destruir" a lei ", mas para cumprir" ele (Mt
Não terás outros deuses diante de mim . A palavra antes não aqui levar a idéia de ordem de preferência, por isso não é um mandamento para dar Jeová primeiro lugar entre muitos deuses. Antes de mim é literalmente "diante de mim", e carrega a idéia de "para além de mim, "ou como a margem de dá-la", além de mim. "Jeová, que os tirou do Egito era para ser adorado exclusivamente. Alguns questionaram se isso realmente ensina o monoteísmo (a crença em um único Deus) ou em vez ensina apenas monolatria (a adoração de um único Deus, embora outros possam ser reconhecidos como existente). Monoteísmo era praticamente desconhecido no mundo antigo, e foi de fato em desacordo completo com todos os sistemas religiosos que prevalecem. Os únicos movimentos nesse sentido entre os antigos egípcios tinham morrido rapidamente. Moisés poderia ter acreditado e ensinado somente definindo-se contra as crenças de todo o resto da humanidade. Mas foi a conclusão natural das experiências religiosas dos patriarcas e próprias experiências de Moisés. Ele tinha ensinado no Egito que Jeová era superior a todos os outros deuses, dizendo que "não há outro como ao Senhor" (Ex
Não farás para ti imagem de escultura . A proibição de ídolos era incluir qualquer representação das coisas no céu, na terra , ou debaixo da terra . Como logo ídolos entrou em uso após a queda de Adão ou novamente após o dilúvio não é conhecido. Mas eles estão com precisão representado por São Paulo como o resultado da ignorância do homem e de substituição para o verdadeiro Deus (Rm
Honra a teu pai ea tua mãe . A lista dos deveres do homem para com seus semelhantes começa com os seus deveres em casa no que diz respeito a seus pais. Este foi considerado como uma das obrigações mais sagrados pelos israelitas. Em algumas sociedades antigas, os indefesos com idade foram empurrados para fora das casas de seus filhos para ser comido por animais ou morrer de exposição. Mas o respeito para os pais e para a velhice parece ter sido tradicional entre os povos de Israel que surgiram. E este respeito recebeu agora o apoio de ordem divina. Na legislação posterior a esse mandamento foi aplicado da forma mais estrita. A maldição foi pronunciada contra ele que "desprezaram ao" (mais literalmente "desonrado", "desprezado", ou "leviandade") seus pais (Dt
Não matarás . O verbo matar usada aqui é a palavra hebraica para técnico "assassinato" ou "assassinato com premeditação". Ele exprime uma lei que é intuitivo para a natureza humana. Cain tinha sido o primeiro a violá-la e levar adiante a repreensão de Deus (Gn
Tu não cometerás adultério . O verbo usado aqui refere-se a uma violação dos votos matrimoniais, não prostituição em geral. Todos os tipos de crimes sexuais foram tratados com severidade sob o código de Mosaic, no entanto, como é indicado em muitas das referências dadas no parágrafo acima em relação à pena capital. A casa é a instituição mais antiga conhecida pelo homem, tendo sido fundada pelo próprio Senhor imediatamente após a criação de companheira de Adão. O escritor inspirado marcado naquela ocasião com um comentário bela em sua simplicidade, mas profunda em suas implicações: "Por isso o homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher, e serão uma só carne" (Gn
Não furtarás . Não só é a vida do homem sagrado e sua sagrada casa, mas também o seu direito à sua propriedade é sagrado. O Antigo Testamento reconheceu que havia muitas maneiras em que esse mandamento poderia ser violados e exigiu a restituição múltipla, mesmo que o autor teve de ser vendido como escravo para pagá-lo (Ex
Não dirás falso testemunho contra o teu próximo . Agora, a sacralidade da verdade é declarada. Esta não é uma proibição direta de mentir em geral, mas lida com um tipo específico de mentir-perjúrio em referência a um colega israelita. Perjúrio era um crime que, segundo a lei de Hammurabi trouxe sobre o infrator a mesma pena que o seu testemunho teria trazido sobre o acusado. O mesmo era verdade sob o código de Mosaic (Dt
A vocalização real dos Dez Mandamentos não poderia ter tomado muito tempo. Mas pelo tempo que esses poucos minutos foram mais, as pessoas também tinham tudo o que queriam de os trovões e os relâmpagos, eo som da trombeta, eo monte fumegante e recepção direta da revelação divina. Eles estavam com medo e recuou. Aparentemente, Moisés permaneceu com eles ao pé da montanha, depois Deus o enviou para baixo (19: 21-25 ). E eles aproveitaram a conclusão dos Dez Mandamentos, quando a voz divina, aparentemente, fez uma pausa, para pedir a Moisés que lhes servem de intermediário para que a voz de Deus trazer a morte em cima deles. Moisés confortaram, explicando que Deus tinha uma vez mais procurado para provar eles (Ex
As primeiras palavras de Jeová a Moisés tinha a ver com a aplicação de uma forma prática o que Israel tinha aprendido sobre ele através da escuta diretamente a Ele. Quatro regras estão a ser seguido no culto divino: (1) os ídolos não estão a ser utilizados (os fundidos estão agora proibidos como os de escultura tinha sido no Segundo Mandamento), (2) altares estão a ser bastante simples, feito apenas de terra e erigido em locais aprovados pelo próprio Senhor, (3) se altares são feitas de pedra, para que estes sejam naturais, pedras brutas, mantendo o princípio da simplicidade, e (4) altares não estão a ser altamente elevado ao ponto que eles devem ser alcançado por etapas, para que a modéstia dos adoradores ser violado devido às suas roupas fluidas. A disposição aparente aqui para uma multiplicidade de altares, a diferença entre estes altares simples e os do tabernáculo e do templo, bem como a prestação aparente para os particulares a oferecer sacrifícios desde que foi constituída provisão para a manutenção da modéstia dos padres no altares mais elaborados (28: 42-43 ), fez com que estudiosos críticos para reivindicar uma contradição básica. Eles declaram que houve um período anterior, quando os altares privados foram aceites e sacrifícios particulares poderia ser oferecido, mas que a construção do templo de Salomão e da ascensão de uma classe adquiridos, sacerdotal levou a uma mudança gradual para o culto em apenas um lugar. Eles ensinam que o Pentateuco, escrito não por Moisés, mas sim por diferentes indivíduos em diferentes períodos da história judaica, teceu vários tópicos desse desenvolvimento evolutivo essencial para o que afirma ser um relato histórico coerente, dando ao leitor uma série sem esperança de contradições. Mas tal não é o caso. Aqui em Êxodo temos provisão feita para os locais altares simples, privados, que haviam sido erguidas pelos patriarcas desde tempos imemoriais em locais feitas memorável pelo aparecimento de Jeová. Altares inúmeras desse tipo foram erguidas durante todo o período da conquista, os juízes, os primeiros reis, e mesmo sob alguns dos profetas (Js
Wiersbe
- A sabedoria do mundo (Ex 18)
Os estudiosos da Bíblia discordam em relação à interpretação desse capítulo, se a advertência de Jetro a Moisés é do Senhor ou da carne. Alguns apontam paraNu 11:0:8), mas devemos testar tudo pela Palavra de Deus (Is
Os crentes enfrentam ataques diretos e abertos da carne, como os de Amaleque (17:8-16), mas tam-bém enfrentam idéias sutis da car-ne, como as de Jetro. Certamente, Moisés podia fazer qualquer traba-lho que Deus o chamasse a fazer, pois Deus nos capacita para cum-prir suas ordens. Como temos faci-lidade em sentir pena de nós mes-mos, em sentir que ninguém cuida de nós, e em achar que Deus nos deu um fardo grande demais! Leia Is
- Notas introdutórias: a importância da Lei
Nenhum tópico foi mais mal-entendi-do entre os cristãos que a Lei de Moi-sés e sua aplicação hoje aos crentes do Novo Testamento. Confundir as alianças de Deus é interpretar erro-neamente a mente de Deus e perder as bênçãos dele; portanto, sábio é o crente que examina a Pàlavra a fim de estabelecer a posição e o propósito de todo o sistema mosaico.
- Nome
As pessoas, iniciando com Êxo-Dt
- Propósitos
Para entender a Lei, precisamos nos lembrar que Deus já fizera uma aliança eterna com os judeus por intermédio de Abraão, o pai deles (Gn 15). Ele prometeu-lhes suas bênçãos e deu-lhes a posses-são da terra de Canaã. Mais tarde, "acrescentou-se" a Lei Mosaica à aliança abraâmica, mas isso não a anula (Gl
- Revelar sua glória e santidade (Dt
5: )22-5 - Revelar a pecaminosidade do homem (Rm
7: ,Rm7 7: ; 1Tm13 1: )0
O "aio" era um servo treinado e cuja tarefa era preparar as crianças para a vida adulta. Quando a criança ama-durece e torna-se adulta, recebe sua herança e não precisa mais do aio. Israel, sob a Lei, estava em sua "in-fância espiritual", mas ela preparava esse povo para a vinda de Cristo (Gl
- Cristo e a Lei
"Porque a lei foi dada por intermé-dio de Moisés; a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo" (Jo
- O cristão e a Lei
O Novo Testamento deixa muito claro que o cristão não está sob a Lei (Rm
Isso significa que o cristão pode agir sem a Lei e ignorar as exigências santas de Deus? É claro que não! Os inimigos de Paulo lançaram-lhe essa acusação, porque ele enfatizou a posição gloriosa do crente em Cris-to (Rm
Em nenhum lugar do Novo Testa-mento, repete-se esse mandamento para que a igreja lhe obedeça hoje. Mt
Observe estes "resumos da Lei" no Novo Testamento. Nenhum deles menciona o sábado: Mt
Moisés, depois de dar a Israel a Lei de Deus, que está nos Dez Man-damentos, explicou e aplicou a Lei aos vários aspectos da vida do ho-mem. Onde quer que haja lei, deve haver interpretação e aplicação; de outra forma, a lei não é praticada e não pode ser útil de forma alguma. No início, eram os sacerdotes que ensinavam e praticavam a Lei em Israel, mas, em anos posteriores, os rabinos e os escribas tornaram-se os professores oficiais da Lei. Infe-lizmente, a interpretação deles era tão autoritária quanto a Lei original, e foi esse erro que Jesus expôs por meio de seus ensinamentos, em es-pecial no Sermão da Montanha (Mt
Russell Shedd
20.3 Outros deuses. Não se deve amar, adorar ou obedecer a qualquer coisa que seja, acima da vontade divina.
20.4 Imagem. A idolatria esta totalmente condenada, em todas as suas formas.
20.7 Condenação da hipocrisia: "Não lançarás mão da aparência da religião como cobertura das tuas maldades". • N. Hom. O primeiro mandamento (3) mostra que o conhecimento de Deus e o desejo de servi-lo expulsam do nosso coração as ambições e as aspirações inferiores (Dt
20.17 Casa. Aqui quer dizer "lar", e inclui tudo o que daí possa advir.
20.19 Fala-nos tu. A atitude comum dos que não se converteram pessoalmente a Deus, mediante a obra de Jesus Cristo. Querem mediadores, sacerdotes, que lhes dêem preceitos carnais, que possam cumprir fisicamente, mas não de comunhão com Deus.
20.20 Não pequeis. Até o temor que Deus impõe, é um ato de misericórdia para ajudar o homem de pouca fé a aprender a viver em santidade. Este temor é o princípio da sabedoria,Sl
20.22 Dos céus. A voz de Deus intervém na situação humana, como interveio no caos para criar o Universo (Sl
20.24 Altar de terra. O altar é o lugar da adoração e do sacrifício. Mas tudo que sacrificar, até o sacrifício de louvor, que é o oferecer nosso próprio "eu" em adoração, vem primeiro da graça de Deus. O sacrifício que nos proporciona a vida eterna foi realizado por Deus (Jo
20.26 A ordem e a decência são exigidas em um culto, sem a mínima mescla de malícia As vezes, nossos cultos de hoje carecem disto.
NVI F. F. Bruce
2) Os Dez Mandamentos (20:1-20)
Os princípios fundamentais da religião de Israel estão contidos nos Dez Mandamentos que são transmitidos ao povo por Moisés. Considerados no seu devido contexto, eles são os termos da aliança impostos por Deus a seus parceiros da aliança, visto que os registros das transações do Sinai apresentam características que ocorrem também nas alianças e tratados seculares daquela época. As comparações mais úteis têm sido feitas com os tratados de suserania do Oriente Médio, que ligavam um estado vassalo a um suserano (“senhor”) com a promessa de proteção durante o tempo em que as exigências do tratado fossem cumpridas. No Sinai, Deus, como Senhor e Salvador, ditou as suas normas, o povo demonstrou a sua aceitação e uma aliança foi ratificada (conforme 24.7,8).
Que esse “decálogo” é bem antigo é sugerido pela ausência de exigências cultuais (às vezes, ele é chamado de “decálogo ético” para distingui-lo do “decálogo ritual” de 34:11-26); que não se trata simplesmente de um código de leis, mas de um documento constitutivo, é indicado pela forma em que as exigências são expressas e pela ausência de punições a serem aplicadas caso fossem violados mandamentos individuais. Há outras seções legais no Pentateuco (e.g., o “Livro da Aliança” em 20.21—23,33) que explicam os mandamentos contidos nos Dez Mandamentos. A forma em que os mandamentos são apresentados merece atenção detalhada. As leis do Antigo Oriente Médio geralmente eram divididas em duas categorias principais: leis casuísticas e leis apodícticas. Leis casuísticas são expressas na maioria das vezes na forma “Se... (então) ...” (conforme 21,7) e podem ter cláusulas subordinadas (“se”) apensas (conforme 21:8-11). Leis apodícticas tratam com absolutos e estão exemplificadas da maneira mais clara nos Dez Mandamentos.
Estas são apresentadas principalmente na forma de proibições e são dirigidas ao israelita individual. Somente o quarto e o quinto mandamentos são expressos em forma de ordens afirmativas. Alguns eruditos têm con-jecturado que originariamente esses também eram proibições e então tentaram forçá-los a se amoldar ao padrão geral. O decálogo é repetido, com algumas pequenas modificações, em Dt
v. 3. além de mim (“diante de mim”, BJ): diversas explicações do termo hebraico foram sugeridas; em outros contextos, a expressão denota hostilidade e exclusão mútua. O mesmo termo é usado no hebraico no v. 23 e é traduzido, por exemplo, por “ao lado de mim” (BJ). v. 4. ídolo\ feito de madeira ou pedra. Em 34.17 (q.v.), “ídolos de metal” também são proibidos. E a produção de imagens para uso na adoração que é proibida; nesse sentido, a adoração israelita era iconoclasta. Independentemente das aberrações que tenham desfigurado a história subseqüente do povo de Israel, não há evidência que sugira que imagens de Javé tenham sido feitas em nenhuma época dessa história, nas águas debaixo da terra talvez reflita a cosmologia hebraica, mas também se poderia pensar em fontes e rios subterrâneos, v. 5. deles-, pode referir-se ao v. 4, embora o v. 3 de fato forneça um antecedente plural, zeloso é boa tradução, pois “ciumento” (BJ) tem conotações negativas. até a terceira e quarta geração “reflete a extensão máxima provável de membros de uma mesma família que vivam juntos numa casa” (Clements). v. 6. trato com bondade (“ajo com amor”, BJ): o amor conduz à obediência e tem sua recompensa (conforme Jo
Invocar o nome de Deus para a concretização de um pedido maldoso ou fraudulento era convidar a intervenção furiosa do próprio Deus. V.comentário de Lv
v. 13. Não matarás: o uso do verbo rãsah no AT não está restrito a um tipo específico de matar. No presente contexto, significa algo parecido com “assassinar”; não haveria razão em legislar contra homicídio não intencional! Nem a pena de morte (por parte do Estado) nem o matar na guerra estavam incluídos nessa interdição, v. 14. A relação sexual com uma mulher não casada ou noiva (com contrato de casamento) não era punida tão severamente quanto o adultério; observe a diferença entre as penas prescritas em 22.16 e em Lv
3) O Livro da Aliança (20.21—23.33)
Esse é o nome dado, com base em 24.7, à coleção de leis agrupadas nos próximos três capítulos. As leis são evidentemente antigas, pois as instituições que elas pressupõem são primitivas. Pode-se discernir uma riqueza de pontos de contato com outros códigos de leis do Oriente Médio. Isso é exatamente o que deveríamos esperar, visto que as necessidades e as condições sociais variavam pouco de país para país e de época para época. (As leis codificadas pelos persas no final do século VI a.G. revelam a sua dívida para com o Código de Hamurabi babilónico do século XVIII, que em Sl já era uma reformulação da lei casuística da Mesopotâmia.) Em todo o Oriente Médio o rei era o grande legislador, e aqui temos um ponto de contraste, e não de comparação. Os israelitas concebiam a lei como emanando diretamente de Deus. Essa convicção trazia consigo uma motivação embutida de obedecer às leis do Estado como sendo a vontade revelada de Deus; a obediência a essas leis era supervisionada pessoalmente pelo próprio Deus (conforme 22.23,24; 23.7). Os v. 22-26 têm como seu tema de ligação a adoração a Deus. v. 22,23. Deus lhes falou do céu e proclamou a sua singularidade; por isso nenhuma imagem idólatra é digna de ficar na presença dele. v. 24. altar de terra: de tijolos secados ao sol ou de terra batida. Exemplos de tijolos secados ao sol foram encontrados nos sítios arqueológicos de santuários cananeus. Esse é um tipo de altar muito antigo; contraste com 27:1-8. os seus holocaustos e as suas ofertas de comunhão: os tipos mais antigos de ofertas; ambos estão representados nos textos ugaríticos. Onde quer que eu...\ ainda não havia santuário central, v. 25. Somente pedras não lavradas podiam ser usadas na construção de altares (conforme Dt
Moody
II. Israel no Sinai. 19:1 - 40:38.
O ano da peregrinação ao Sinai teve dois resultados:
1) Israel recebeu a Lei de Deus e foi instruída nos caminhos de Deus; e
2) a multidão que escapou do Egito foi unificada, dando começo a uma nação. Este período é da maior importância para compreendermos a vontade e o propósito de Deus conforme revelado no restante do V.T. Este é o ponto central do que tão freqüentemente as Escrituras chamam de "a Lei". O registro da viagem ao Sinai e a doação da Lei ali, ocupam não só o restante do Êxodo, mas também o livro do Levítico e os primeiros capítulos de Números.
A hipótese de Graf-Wellhausen, promulgada no século dezenove, que negou até mesmo a existência de um Tabernáculo, fez destas leis um simples reflexo dos costumes de séculos posteriores. Na primeira metade deste século temos um reverso desta filosofia, de modo que agora praticamente todos os mestres estão prontos a admitir que a estrutura e o coração da Lei são mosaicos. Críticos ainda insistem que a Lei, como nós a conhecemos aqui, foi modificada a partir do original e consideravelmente criticada em séculos posteriores. Embora não seja de todo impossível que conceitos e ordenanças fossem incluídos mais tarde, aqueles que consideram a Lei como uma revelação de Deus, aceitam-na na sua forma presente como sendo substancialmente aquilo que Moisés recebeu. Mesmo os críticos que negam isto teoricamente, acham que é difícil decidir qual das ordenanças teriam sido posteriormente acrescentadas.
3) A Constituição da Aliança. 20:21 - 23:33.
As ordenanças logo a seguir transmitidas a Moisés e através dele ao povo tratam de
1) a adoração em geral (Ex
2) relações sociais e direitos humanos (21:1 - 23:13); e finalmente de
3) o relacionamento do povo com Jeová (Ex
Antigamente alguns críticos acharam base nestas leis para datarem esta seção de muito tempo após a época de Moisés. Desde a descoberta de um número de códigos legais muito anteriores ao mosaico – como, por exemplo, o Babilônico, o Assírio, o Hitita, e o Sumeriano – a prática agora é determinar a "dependência" do código hebraico para com aqueles mais antigos. Povos que viveram mais ou menos na mesma época e sob culturas semelhantes exigiriam legislação dentro das mesmas linhas, é óbvio, mas isto não constitui uma dependência. "Estas leis não são todas novas, mas costumes combinados aprovados, já estabelecidos, com legislação nova, própria para a ocasião... ; a prudência também se mostra na adaptação da legislação não tanto à presente situação nômade como ao futuro estabelecimento em Canaã" (Catholic Commentary). O espírito da lei mosaica se encontra nos Dez Mandamentos. Além dessa gente à qual as leis foram dirigidas ser diferente das nações à sua volta, as suposições implícitas nas leis também eram radicalmente diferentes.
a) Forma Geral de Adoração. Ex
Aqui se enfatiza a ordem (vs. 22,
23) de que o Deus, cuja presença foi manifestada a todo Israel, não deveria ser comparado a nenhuma imagem produzida pela invenção do homem. Nenhuma estrutura requintada deveria assinalar o acesso de Israel a Jeová, mas um simples altar de terra ou pedra comum, não trabalhada (vs. 24-26). Este preceito não discorda de instruções posteriores relativas ao altar de bronze (Ex
Francis Davidson
Todo o povo viu... (18). As manifestações da majestade de Deus de tal modo aterrorizaram o povo (até Moisés temeu, He 12:21) que se retiraram do sopé do monte e rogaram que o resto da lei fosse transmitida somente aos ouvidos de Moisés, para então ele comunicar a mensagem de Deus a eles (19). Deus acedeu a esse pedido e só Moisés ouviu o resto das comunicações divinas (21). Não temais... para que o seu temor esteja diante de vós (20). Não deviam temer ser atingidos pelos raios, etc., mas deviam temer continuamente para que não viessem a ofender a Deus. O temor de ofender a Deus tanto se origina no amor à Sua Pessoa como cria o mesmo. Para provar-vos (20). Conf. Êx
Dicionário
Deus
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.
i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
(a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn
(b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn
(c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
(d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
(e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is
(f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt
ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
(a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
(b): Deus é um, e único (Dt
(c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn
(d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
(1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is
(2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At
iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo
Introdução
(O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.
Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).
As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co
A existência do único Deus
A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl
Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo
No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo
Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses
O Deus criador
A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm
O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis
No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb
Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos
O Deus pessoal
O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo
O Deus providencial
Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.
Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn
A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm
Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At
A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo
O Deus justo
A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.
O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl
Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel
v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.
Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm
Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn
Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr
Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap
O Deus amoroso
É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm
Deus é a fonte da bondade. Tiago
A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl
Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm
A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João
O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm
“Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef
O Deus salvador
O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is
A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is
Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx
Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt
Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is
Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt
O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc
A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
O Deus Pai
Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt
Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml
O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías
Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo
Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc
O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo
Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm
Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo
Os nomes de Deus
Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
O Nome. Quando Gênesis
Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo
Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs
Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt
É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel
Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn
A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm
O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn
Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx
v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.
Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm
Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt
Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes
Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.
A Trindade
O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt
Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx
No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt
Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João
São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos
Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt
As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.
Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).
Conclusão
O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
P.D.G.
Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]
O nome mais geral da Divindade (Gn
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NOMES DE DEUS
Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:
1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn
2) DEUS (Gn
3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr
5) SENHOR (propriamente dito - Sl
6) SANTO de ISRAEL (Is
7) ALTÍSSIMO (Gn
8) Todo-poderoso (Gn
9) Deus Vivo (Os
10) Rei (Sl 24; 1Tm
11) Rocha (Dt
12) REDENTOR (Jó
13) SALVADOR (Sl
15) O Poderoso (Gn
16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap
17) ETERNO DEUS (Is
18) Pastor (Gn
19) ANCIÃO DE DIAS (Dn
20) O Deus de BETEL (Gn
21) O Deus Que Vê (Gn
Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is
Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx
Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn
Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc
18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt
Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is
Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo
Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.
Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc
m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
Escuridade
substantivo feminino Característica, particularidade ou estado do que é escuro (sem claridade): a escuridade da floresta amedrontou os caçadores.Figurado Que tende a ser difícil de compreender; que não se consegue entender com facilidade: a escuridade de sua alma era incompreensível.
Etimologia (origem da palavra escuridade). Escuro + i + dade.
Escuridade Escuridão (Ex
Longe
advérbio A grande distância: 1.º no espaço: arma que atira longe; 2.º no tempo: remontar bem longe na história.Figurado Ir longe, durar muito tempo; atingir alta posição.
Ver longe, ser dotado de grande capacidade para prever.
locução adverbial Ao longe, a grande distância: via-se o barco ao longe.
De longe, de grande distância: prever o perigo de longe.
De longe em longe, a longos intervalos.
locução prepositiva Longe de, a grande distância: morar longe da capital.
Moisés
Moisés Líder escolhido por Deus para libertar os israelitas da escravidão do Egito (Exo 2—18), para fazer ALIANÇA 1, com eles (Exo 19—24), para torná-los povo de Deus e nação independente (Exo 25—) (Num36) e para prepará-los a fim de entrarem na terra de Canaã (Deu 1—33). Nasceu de pais israelitas, mas foi adotado pela filha do faraó do Egito, onde foi educado (Ex
3) Por mais 40 anos Moisés cumpriu o mandado de Deus e morreu às portas da terra de Canaã, no monte NEBO (Dt 34). Alguns estudiosos colocam a data da morte de Moisés em torno de 1440 a.C., e outros a colocam por volta de 1225 a.C., dependendo da posição sob
Moisés Levita da casa de Amram (Ex
A figura de Moisés é de uma enorme importância e a ele se atribui a formação de um povo cuja vida centrar-se-ia no futuro, certamente com altos e baixos, mas em torno do monoteísmo.
O judaísmo da época de Jesus considerava-o autor da Torá (Mt
J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y...; f. f. Bruce, Acts...; C. Vidal Manzanares, El Hijo de Ra, Barcelona 1992; Idem, El judeo-cristianismo...
substantivo masculino Espécie de cesta acolchoada que serve de berço portátil para recém-nascidos; alcofa.
Religião Profeta que, para cristãos e judeus, foi responsável pela escritura dos dez mandamentos e dos cinco primeiros livros da Bíblia (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio), sendo a junção destes o livro sagrado dos Judeus (a Torá ou Tora); nesta acepção, usar com letras maiúsculas.
Etimologia (origem da palavra moisés). Do nome próprio Moisés, do hebraico "Moshe", talvez do termo egípcio "mesu",.
Moisés era filho de Anrão (da tribo de Levi) e Joquebede; era irmão de Arão e Miriã. Nasceu durante os terríveis anos em que os egípcios decretaram que todos os bebês do sexo masculino fossem mortos ao nascer. Seus pais o esconderam em casa e depois o colocaram no meio da vegetação, na margem do rio Nilo, dentro de um cesto de junco. A descoberta daquela criança pela princesa, filha de Faraó, foi providencial e ela salvou a vida do menino. Seu nome, que significa “aquele que tira” é um lembrete desse começo obscuro, quando sua mãe adotiva lhe disse: “Eu o tirei das águas”.
Mais tarde, o Senhor o chamou para ser líder, por meio do qual falaria com Faraó, tiraria seu povo do Egito e o levaria à Terra Prometida. No processo desses eventos 1srael sofreu uma transformação, pois deixou de ser escravo de Faraó para ser o povo de Deus. Os israelitas formaram uma comunidade, mais conhecida como o povo da aliança, estabelecida pela graça e pela soberania de Deus (veja Aliança).
O Antigo Testamento associa Moisés com a aliança, a teocracia e a revelação no monte Sinai. O grande legislador foi o mediador da aliança mosaica [do Sinai] (Ex
Moisés foi exaltado por meio de sua comunhão especial com o Senhor (Nm
O Senhor confirmou a autoridade de Moisés como seu escolhido, um veículo de comunicação: “A ele me farei conhecer... falarei com ele...” (v. 6; veja Dt
A diferença fundamental entre Moisés e os outros profetas que vieram depois dele está na maneira direta pela qual Deus falava com este seu servo. Ele foi o primeiro a receber, escrever e ensinar a revelação do Senhor. Essa mensagem estendeu-se por todos os aspectos da vida, inclusive as leis sobre santidade, pureza, rituais, vida familiar, trabalho e sociedade. Por meio de Moisés, o Senhor planejou moldar Israel numa “comunidade separada”. A revelação de Deus os tornaria imunes às práticas detestáveis dos povos pagãos, inclusive a adivinhação e a magia. Esta palavra, dada pelo poder do Espírito, transformaria Israel num filho maduro.
A posição e a revelação de Moisés prefiguravam a posição única de Jesus. O grande legislador serviu ao reino de Deus como um “servo fiel” (Hb
Embora Moisés ainda não conhecesse a revelação de Deus em Cristo, viu a “glória” do Senhor (Ex
Moisés, o maior de todos os profetas antes da encarnação de Jesus, falou sobre o ministério de outro profeta (Dt
A esperança escatológica da revelação mosaica não é nada menos do que a presença de Deus no meio de seu povo. A escatologia de Israel começa com as alianças do Senhor com Abraão e Israel. Moisés — o servo de Deus, o intercessor, o mediador da aliança — apontava para além de sua administração, para uma época de descanso. Ele falou sobre este direito e ordenou que todos os membros da comunidade da aliança ansiassem pelo descanso vindouro na celebração do sábado (heb. “descanso”), o sinal da aliança (Ex
Essa esperança, fundamentada na fidelidade de Deus (Dt
O significado escatológico do Hino de Moisés reverbera nas mensagens proféticas de juízo e de esperança, justiça e misericórdia, exclusão e inclusão, vingança e livramento. A administração mosaica, portanto, nunca tencionou ser um fim em si mesma. Era apenas um estágio na progressão do cumprimento da promessa, aliás, um estágio importantíssimo!
Como precursor da tradição profética, Moisés viu mais da revelação da glória de Deus do que qualquer outro homem no Antigo testamento (Ex
Salvo das águas. (Êx
Povo
substantivo masculino Conjunto das pessoas que vivem em sociedade, compartilham a mesma língua, possuem os mesmos hábitos, tradições, e estão sujeitas às mesmas leis.Conjunto de indivíduos que constituem uma nação.
Reunião das pessoas que habitam uma região, cidade, vila ou aldeia.
Conjunto de pessoas que, embora não habitem o mesmo lugar, possuem características em comum (origem, religião etc.).
Conjunto dos cidadãos de um país em relação aos governantes.
Conjunto de pessoas que compõem a classe mais pobre de uma sociedade; plebe.
Pequena aldeia; lugarejo, aldeia, vila: um povo.
Público, considerado em seu conjunto.
Quantidade excessiva de gente; multidão.
[Popular] Quem faz parte da família ou é considerado dessa forma: cheguei e trouxe meu povo!
substantivo masculino plural Conjunto de países, falando em relação à maioria deles: os povos sul-americanos sofreram com as invasões europeias.
Designação da raça humana, de todas as pessoas: esperamos que os povos se juntem para melhorar o planeta.
Etimologia (origem da palavra povo). Do latim populus, i “povo”.
Pé
substantivo masculino Parte terminal do membro inferior que assenta no chão.Designação da pata, falando-se de animais.
Parte inferior de algo sobre a qual descansa o seu peso; base: pé de mesa.
Figurado Circunstância em que se encontra algo: em que pé anda o trabalho?
Botânica Parte do tronco ou do caule de um vegetal que mais se aproxima do solo; o próprio vegetal: dez pés de roseiras.
Parte da cama oposta à cabeceira.
Cada uma das unidades que compõe um par de sapatos ou de meias.
Cada uma das unidades métricas do verso quantitativo: verso de seis pés.
Unidade de comprimento divisível em doze polegadas, de extensão variável conforme o país; no Brasil corresponde a 0,3248.
[Poética] Linha de texto poético na literatura oral dos cantadores brasileiros.
[Zoologia] Órgão rastejador musculoso e mole dos moluscos.
locução adverbial Pé ante pé. De modo lento, devagar; cautelosamente.
Etimologia (origem da palavra pé). Do latim pes, pedis.
substantivo masculino Parte terminal do membro inferior que assenta no chão.
Designação da pata, falando-se de animais.
Parte inferior de algo sobre a qual descansa o seu peso; base: pé de mesa.
Figurado Circunstância em que se encontra algo: em que pé anda o trabalho?
Botânica Parte do tronco ou do caule de um vegetal que mais se aproxima do solo; o próprio vegetal: dez pés de roseiras.
Parte da cama oposta à cabeceira.
Cada uma das unidades que compõe um par de sapatos ou de meias.
Cada uma das unidades métricas do verso quantitativo: verso de seis pés.
Unidade de comprimento divisível em doze polegadas, de extensão variável conforme o país; no Brasil corresponde a 0,3248.
[Poética] Linha de texto poético na literatura oral dos cantadores brasileiros.
[Zoologia] Órgão rastejador musculoso e mole dos moluscos.
locução adverbial Pé ante pé. De modo lento, devagar; cautelosamente.
Etimologia (origem da palavra pé). Do latim pes, pedis.
Regar com o pé (Dt
Pê
Pê V. ALFABETO HEBRAICO 17.Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
אֵל
(H413)
partícula primitiva; DITAT - 91; prep
- para, em direção a, para a (de movimento)
- para dentro de (já atravessando o limite)
- no meio de
- direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
- contra (movimento ou direção de caráter hostil)
- em adição a, a
- concernente, em relação a, em referência a, por causa de
- de acordo com (regra ou padrão)
- em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
- no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)
אֱלֹהִים
(H430)
plural de 433; DITAT - 93c; n m p
- (plural)
- governantes, juízes
- seres divinos
- anjos
- deuses
- (plural intensivo - sentido singular)
- deus, deusa
- divino
- obras ou possessões especiais de Deus
- o (verdadeiro) Deus
- Deus
מֹשֶׁה
(H4872)
נָגַשׁ
(H5066)
uma raiz primitiva; DITAT - 1297; v
- chegar perto, aproximar
- (Qal) chegar perto
- referindo-se a seres humanos
- referindo-se a relação sexual
- referindo-se a objetos inanimados
- aproximar um ao outro
- (Nifal) aproximar-se
- (Hifil) fazer aproximar, trazer para perto, trazer
- (Hofal) ser trazido para perto
- (Hitpael) aproximar
עַם
(H5971)
procedente de 6004; DITAT - 1640a,1640e; n m
- nação, povo
- povo, nação
- pessoas, membros de um povo, compatriotas, patrícios
- parente, familiar
עָמַד
(H5975)
uma raiz primitiva; DITAT - 1637; v
- estar de pé, permanecer, resistir, tomar o lugar de alguém
- (Qal)
- ficar de pé, tomar o lugar de alguém, estar em atitude de permanência, manter-se, tomar posição, apresentar-se, atender, ser ou tornar-se servo de
- permanecer parado, parar (de mover ou agir), cessar
- demorar, atrasar, permanecer, continuar, morar, resistir, persistir, estar firme
- tomar posição, manter a posição de alguém
- manter-se de pé, permanecer de pé, ficar de pé, levantar-se, estar ereto, estar de pé
- surgir, aparecer, entrar em cena, mostrar-se, erguer-se contra
- permanecer com, tomar a posição de alguém, ser designado, tornar-se liso, tornar-se insípido
- (Hifil)
- posicionar, estabelecer
- fazer permanecer firme, manter
- levar a ficar de pé, fazer estabelecer-se, erigir
- apresentar (alguém) diante (do rei)
- designar, ordenar, estabelecer
- (Hofal) ser apresentado, ser levado a ficar de pé, ser colocado diante
עֲרָפֶל
(H6205)
provavelmente procedente de 6201; DITAT - 1701b; n. m.
- nuvem, nuvem pesada ou escura, trevas, grandes trevas, trevas densas
רָחֹוק
(H7350)
procedente de 7368; DITAT - 2151b adj.
- remoto, longínqüo, distante, terras distantes, pessoas distantes
- referindo-se a distância, tempo n. m.
- distância
- à distância (com prep.)
שָׁם
(H8033)
uma partícula primitiva [procedente do pronome relativo, 834]; lá (transferindo para tempo) então; DITAT - 2404; adv
- lá, para lá
- lá
- para lá (depois de verbos de movimento)
- daquele lugar, de lá
- então (como um advérbio de tempo)
אֲשֶׁר
(H834)
um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184
- (part. relativa)
- o qual, a qual, os quais, as quais, quem
- aquilo que
- (conj)
- que (em orações objetivas)
- quando
- desde que
- como
- se (condicional)