Enciclopédia de Marcos 16:4-4

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

mc 16: 4

Versão Versículo
ARA E, olhando, viram que a pedra já estava removida; pois era muito grande.
ARC E, olhando, viram que já a pedra estava revolvida; e era ela muito grande.
TB Olhando, notaram que a pedra já estava removida; pois era muito grande.
BGB καὶ ἀναβλέψασαι θεωροῦσιν ὅτι ⸀ἀποκεκύλισται ὁ λίθος, ἦν γὰρ μέγας σφόδρα.
HD Voltando a olhar, contemplam que a pedra havia sido rolada, pois era muito grande.
BKJ E quando elas olharam, elas viram que a pedra já havia sido revolvida; porque era muito grande.
LTT Então, havendo elas olhado para cima, veem que a pedra tem sido rolada- para- longe. Porque ① ela (a pedra) era muito grande.
BJ2 E erguendo os olhos, viram que a pedra já fora removida. Ora, a pedra era muito grande.
VULG Et respicientes viderunt revolutum lapidem. Erat quippe magnus valde.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 16:4

Mateus 28:2 E eis que houvera um grande terremoto, porque um anjo do Senhor, descendo do céu, chegou, removendo a pedra, e sentou-se sobre ela.
Lucas 24:2 E acharam a pedra do sepulcro removida.
João 20:1 E, no primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao sepulcro de madrugada, sendo ainda escuro, e viu a pedra tirada do sepulcro.


Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Marcos 16 : 4
Voltando a olhar
Lit. “levantar os olhos; recobrar a vista, tornar a abrir os olhos”. A preposição “aná”, prefixada ao verbo “ver”, confere-lhe dois sentidos:
1) a direção para onde se esta olhando, no caso para o alto;
2) o sentido de repetição ou retorno da ação, no caso voltar a ver, recobrar a vista, voltar a olhar.


Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

"porque" explica o uso de "tem sido ROLADA para longe", ao invés de "foi levantada e jogada para cima, caindo longe."


Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus

Últimos dias do ministério de Jesus em Jerusalém (Parte 2)

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

14 de nisã

Jerusalém

Jesus identifica Judas como traidor e o dispensa

Mt 26:21-25

Mc 14:18-21

Lc 22:21-23

Jo 13:21-30

Institui a Ceia do Senhor (1Co 11:23-25)

Mt 26:26-29

Mc 14:22-25

Lc 22:19-20, Lc 24:30

 

Profetiza que Pedro o negaria e que os apóstolos o abandonariam

Mt 26:31-35

Mc 14:27-31

Lc 22:31-38

Jo 13:31-38

Promete ajudador; ilustração da videira; ordena que se amem; última oração com apóstolos

     

Jo 14:1Jo 17:26

Getsêmani

Angustiado no jardim; traído e preso

Mt 26:30, Mt 36:56

Mc 14:26, Mc 32:52

Lc 22:39-53

Jo 18:1-12

Jerusalém

Interrogado por Anás; julgado por Caifás no Sinédrio; Pedro o nega

Mt 26:57Mt 27:1

Mc 14:53Mc 15:1

Lc 22:54-71

Jo 18:13-27

O traidor Judas se enforca (At 1:18-19)

Mt 27:3-10

     

Perante Pilatos, depois perante Herodes e de novo perante Pilatos

Mt 27:2, Mt 11:14

Mc 15:1-5

Lc 23:1-12

Jo 18:28-38

Pilatos quer libertá-lo, mas judeus preferem Barrabás; sentenciado à morte numa estaca

Mt 27:15-30

Mc 15:6-19

Lc 23:13-25

Jo 18:39Jo 19:16

(Sexta-feira, c. 3 h da tarde)

Gólgota

Morre na estaca de tortura

Mt 27:31-56

Mc 15:20-41

Lc 23:26-49

Jo 19:16-30

Jerusalém

Seu corpo é tirado da estaca e sepultado

Mt 27:57-61

Mc 15:42-47

Lc 23:50-56

Jo 19:31-42

15 de nisã

Jerusalém

Sacerdotes e fariseus solicitam que o túmulo seja lacrado e vigiado

Mt 27:62-66

     

16 de nisã

Jerusalém e proximidades; Emaús

Jesus é ressuscitado; aparece cinco vezes aos discípulos

Mt 28:1-15

Mc 16:1-8

Lc 24:1-49

Jo 20:1-25

Após 16 de nisã

Jerusalém; Galileia

Aparece outras vezes aos discípulos (1Co 15:5-7; At 1:3-8); dá instruções; comissão de fazer discípulos

Mt 28:16-20

   

Jo 20:26Jo 21:25

25 de íiar

Monte das Oliveiras, perto de Betânia

Jesus sobe aos céus, 40 dias depois de sua ressurreição (At 1:9-12)

   

Lc 24:50-53

 

A última semana de Jesus na Terra (Parte 2)

12 de nisã
PÔR DO SOL (Dias judaicos começam e terminam ao pôr do sol)NASCER DO SOL

Dia tranquilo com os discípulos

Judas combina a traição

Mateus 26:1-5, Lc 14:16

Marcos 14:1-2, Mc 10, 11

Lucas 22:1-6

PÔR DO SOL
13 de nisã
PÔR DO SOLNASCER DO SOL

Pedro e João preparam a Páscoa

Jesus e os outros apóstolos chegam no final da tarde

Mateus 26:17-19

Marcos 14:12-16

Lucas 22:7-13

PÔR DO SOL
14 de nisã
PÔR DO SOL

Celebra a Páscoa com os apóstolos

Lava os pés dos apóstolos

Dispensa Judas

Estabelece a Ceia do Senhor

Mateus 26:20-35

Marcos 14:17-31

Lucas 22:14-38

João 13:1–17:26

É traído e preso no jardim de Getsêmani

Apóstolos fogem

Julgado pelo Sinédrio na casa de Caifás

Pedro nega Jesus

Mateus 26:36-75

Marcos 14:32-72

Lucas 22:39-65

João 18:1-27

NASCER DO SOL

Perante o Sinédrio pela segunda vez

Levado a Pilatos, depois a Herodes e de novo a Pilatos

Sentenciado à morte e executado em Gólgota

Morre por volta das 3 h da tarde

O corpo é tirado da estaca e sepultado

Mateus 27:1-61

Marcos 15:1-47

Lucas 22:66Lc 23:56

João 18:28– jo 19:42

PÔR DO SOL
15 de nisã (sábado)
PÔR DO SOLNASCER DO SOL

Pilatos autoriza colocar soldados de guarda no túmulo de Jesus

Mateus 27:62-66

PÔR DO SOL
16 de nisã
PÔR DO SOL

Aromas são comprados para sepultamento

Marcos 16:1

NASCER DO SOL

É ressuscitado

Aparece aos discípulos

Mateus 28:1-15

Marcos 16:2-8

Lucas 24:1-49

João 20:1-25

PÔR DO SOL

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Geraldo Lemos Neto Wanda Amorim Joviano

mc 16:4
Deus Conosco

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 119
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Geraldo Lemos Neto Wanda Amorim Joviano

26/07/1944


Meus amigos, que o Senhor vos conceda muita paz. No momento, não tenho a oferecer-vos senão a continuação do vosso estudo evangélico de ontem.  O versículo seguinte fala muito alto a nós todos: “Olhando, notaram que a pedra já fora removida, pois era muito grande.” (Mc 16:4) O escândalo é muito pesado para que seja desfeito tão só pelas mãos nossas, ainda frágeis. Esperemos em Cristo, olhando o bastante, porque quando menos esperarmos esse calhau enorme terá sido retirado com , certos de que mais uma página sombria do túmulo do passado se transformou em pombo de luz, simbolizando o espírito de redenção e de vida. Que o Senhor nos abençoe a todos. Vosso irmão e servo humilde,




Nota da Organizadora: Emmanuel faz referência ao culto do Evangelho no lar realizado na véspera, terça-feira, 25, quando foi estudado, no Mc 16:4.



Amélia Rodrigues

mc 16:4
Há Flores no Caminho

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 24
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues

As horas transcorriam pesadas e lentas entre as sombras das saudades.


Não obstante fossem dias de luz, apagaram-se as claridades da esperança e os júbilos murcharam nos corações oprimidos pelas dores superlativas.


As sombras que mantinham os discípulos em amargura, defluíam do remorso, da mágoa, da dor ante o espetáculo inesperado, que culminara na tragédia do Gólgota.


Vencidos aqueles momentos rudes, atordoantes, insinuaram-se-lhes e neles se agasalharam as angústias e os arrependimentos. . .


Subitamente perceberam imensa, a falta impreenchível que o Mestre lhes deixara nos sentimentos.


Assustados, na simplicidade de que eram portadores, homens de condição humilde deixaram-se ali ficar, alguns na residência da família Marcos, outros na Betânia e os demais em casas amigas, atemorizados.


Não saberiam dizer por que permaneceram em Jerusalém.


O ideal teria sido o retorno aos velhos sítios e às suas lembranças, aos lugares onde foram felizes com Ele.


Jerusalém era a cidade de todas as amarguras: da traição, do medo, das negativas, no entanto um estranho sortilégio mantinha-os ali, como que aguardando não sabiam o quê.


O Mestre falara que volveria três dias depois de morto.


Eles criam, mas já não sabiam em que acreditar.


O medo é algoz impenitente, que oblitera a razão e anula a claridade mental.


O remorso é vérmina que vence cruelmente por dentro a consciência culpada e esses terríveis adversários maltratavam-nos sem trégua.


A paisagem de horror da tarde ensombrada, em que Ele fora sacrificado, não lhes saía da mente.


Macerado, em abandono pelos melhores amigos, Ele não se defendera, não se queixara e permanecera estoico até o fim.


Agora, que O recordavam, percebiam a dimensão da ingratidão de que deram mostras.


São lentas as horas da aflição e do arrependimento, quanto são rápidos os minutos da alegria.


A cidade se apresentava tensa.


As conversas eram rumores e as consciências eram cavernas onde se homiziaram a covardia e os receios injustificáveis.


Anás e Caifás, Pilatos e Herodes sentiam o ar pesado, após a consumação do crime organizado.


Jerusalém jamais olvidaria aqueles dias e dificilmente se recuperaria deles. . .


Na alva do primeiro dia da semana entrante, Maria de Magdala, Joana de Cusa e Maria de Cleófas resolveram levar bálsamo e óleos à Sua sepultura. (Mateus 28:1-10 Marcos 16:1-11 Lucas 24:10-12) Vieram do lado oposto ao Calvário.


Atravessaram o Jardim das Oliveiras, enquanto a face luminosa da manhã suavemente vencia a noite demorada, desceram o vale e galgaram a encosta dos muros da cidade velha e os contornaram até defrontarem o Monte da Caveira.


A visão do local do sacrifício chocou-as.


O vento frio da madrugada levantava-lhes os véus e desnastrava os cabelos. . .


Os corações perderam o ritmo, face à dor e ante as expectativas do que ocorreria.


Temiam e ansiavam.


Experimentavam uma sensação especial e receavam, avançando, porém.


Prosseguindo firmes, contornando as muralhas altaneiras, chegaram ao sepulcro novo, que José de Arimateia oferecera para que Ele ali fosse inumado.


Ao adentrarem-se na antessala da caverna feita para as despedidas, viram um ser angélico que as informou da ocorrência. Na parte inferior da sepultura estavam os panos que O cingiram e vazia a cova silenciosa.


Susto e angústia dominaram-nas naquele momento grave.


Maria de Magdala, saindo, a chorar, interrogou o jardineiro que cuidava das rosas silvestres e do local:

— Para onde O levaram?


Ele voltou-se. Todo em luz, tangível e vivo, o Mestre sorriu:

— Rabboni! (Mestrezinho!)


— Maria! Ainda não fui a meu Pai. Avisa aos companheiros para que sigam à Galileia onde os encontrarei.


Toda a orquestração da felicidade modulava aos seus ouvidos a música dos júbilos, trazida de longe Esfera.


As duas outras mulheres desceram na direção da cidade e cientificaram a Pedro e a João que se apressaram em testemunhar o acontecido.


Ofegantes, chegaram ao túmulo e o defrontaram sem os guardas, a pedra de entrada rolada e a cobertura afastada.


Os panos ao abandono e o lenço que Lhe cingira a cabeça estava dobrado cuidadosamente, parecendo manter as vibrações da Sua face. . . Olhos nos olhos, sorrisos em cânticos e a confirmação do triunfo após a morte, os dois discípulos exultaram com o peito túmido de emoções superlativas.


A ressurreição incontestável era o selo da Sua legitimidade, após as lutas que o túmulo não encerrara.


Ressurreição e vida numa sinonímia profunda.


As esperanças consolidaram-se.


O medo cedeu ao desejo do sacrifício.


Seu aparecimento, reiteradas vezes, arrancando os amigos das algemas humanas das próprias fraquezas, era o prólogo da realização de cada discípulo que, então, sairia em testemunho da verdade, fixando na memória dos séculos a grandeza do Mestre.


Sem temerem a morte, nem os suplícios, eles se multiplicariam pelo mundo como pólen bendito, reverdecendo a terra árida dos corações.


* * *

Hoje, quando os rumores de calamidades se transformam em triste realidade, a evocação da vitória da vida sobre a morte e a mensagem da ressurreição faz-se vida, os discípulos do Evangelho restaurado tornam-se os mensageiros intimoratos da esperança, em nome da fé sem jaça.


* * *

Almas do mundo em aturdimento!


Parai na faina alucinada, na correria desenfreada e escutai a voz do Mestre, repetindo as Bem-aventuranças!


No clímax de todos os conflitos, ouvi-Lhe as promessas e parai a meditar.


Se, todavia, parecer-vos tarde demais para estancar o passo ou retroceder na marcha, confiai, porque mesmo morrendo, ressuscitareis para a vida eterna.


Já não há morte.


O Espírito libertou da carne a vida e sem a matéria prossegue sem cessar. (nota) Embora divergindo das anotações dos Evangelistas, preferimos dar um sabor e dados especiais à narrativa.


Vide em "Primícias do Reino", de nossa autoria, o Capítulo "A rediviva de Magdala".



Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Marcos Capítulo 16 do versículo 1 até o 20
SEÇÃO VIII

A RESSURREIÇÃO
Marcos 16:1-20

A. O SEPULCRO VAZIO, Marcos 16:1-8

Em poucas pinceladas Marcos constrói o quadro da suprema prova de que o evange-lho é de Deus: Jesus, o Nazareno... já ressuscitou (6) dos mortos e foi "declarado Filho de Deus em poder" (Rm 1:4). São cansativos aqueles que exageram as diferenças entre os vários relatos, e aqueles que se esforçam demasiadamente para conciliá-los. A. M. Hunter tem uma sarcástica citação de Lessing sobre este ponto: "Será que os indife-rentes caçadores de discrepâncias não vêem que os evangelistas não contam os anjos? Não havia apenas dois anjos; havia milhões deles".'

De manhã cedo, ao nascer do sol (2), no primeiro dia da semana,' as fiéis mu-lheres da Galiléia (14:40-41,
47) foram ao sepulcro. Na noite anterior, quando o sábado havia passado, elas compraram aromas (cf. Lc 23:56) para ungir o seu corpo. Ao se aproximarem do sepulcro expressaram preocupação a respeito de quem revolveria a pedra da porta do sepulcro (3). Olhando para cima (como indica a linguagem original),' fica-ram confusas ao ver que a pedra estava revolvida; e era ela muito grande (4).

Abaixando-se, elas entraram no sepulcro (5), uma câmara de talvez dois ou três metros quadrados, provavelmente também de dois metros de altura, e ficaram espantadas ao ver um anjo assentado à direita. Ele sabia de antemão por que elas tinham vindo: para procurar Jesus (6) que foi crucificado.' Ele já ressuscitou, não está aqui; eis aqui o lugar onde o puseram. "As três afirmações... são cumulativas:
a) o fato central;
b) a razão pela qual Ele não foi encontrado;
c) a prova de que Ele havia estado ali."' Não vos assusteis.'

Nenhum olho humano havia testemunhado a Ressurreição, somente os anjos. "En-tão as palavras do anjo para as mulheres seriam o espelho no qual os homens teriam permissão de ver o reflexo desse acontecimento escatológico."7

O jovem... vestido de uma roupa... branca então lhes disse para ir e contar aos discípulos (7), especialmente a Pedro (para que ele não se excluísse, tomado pela ver-gonha), que eles deveriam comparecer ao encontro com Ele na Galiléia (Marcos 14:28). Muito assustadas, as mulheres fugiram do sepulcro, porque estavam possuídas de te-mor e assombro (8). Naquele momento, tão grande era seu medo "que nada disseram a ninguém" (8, NT Amplificado). Mais tarde, tudo ficou diferente quando o entendimento lhes trouxe uma onda de alegria (Mt 28:8; Lc 24:9).

O sepulcro vazio nunca foi satisfatoriamente explicado. Se os inimigos de Jesus tives-sem apresentado o corpo, eles teriam destruído a fé que estava se iniciando. Mas não fizeram isso porque não podiam. Acreditar que os discípulos roubaram e esconderam o corpo a fim de pregar uma mentira seria inacreditável.' Por outro lado, muitos discípulos (cf. 1 Co 15:3-9) não tinham dúvida alguma de que haviam visto o Senhor. Existem pelo menos três testemunhas da realidade da Ressurreição: a Igreja, o Novo Testamento e o Dia do Senhor. Nenhuma delas poderia ter existido se Jesus não tivesse ressuscitado. "Mas, agora, Cristo ressuscitou dos mortos e foi feito as primícias dos que dormem" 1Co 15:20).

Esse parágrafo sugere:

1) A aflição das mulheres, 1-3;

2) A admiração das mulheres, 4-6;

3) A incumbência das mulheres, 7-8.

B. O EPÍLOGO, Marcos 16:9-20

Esses últimos versículos apresentam o que se chama de "um dos maiores problemas textuais do Novo Testamento".9 Os fatos são os seguintes: Os dois manuscritos mais antigos e mais confiáveis (Vaticano e Sinaítico) omitem totalmente estes versículos, e encerram o Evangelho de Marcos em 16.8. Estes versículos também não aparecem em vários outros antigos manuscritos e também em algumas versões.

Vários patriarcas da Igreja Primitiva confirmam essa omissão, inclusive o grande historiador da igreja, Eusébio, e Jerônimo, o tradutor da Vulgata. Além disso, o comentá-rio mais antigo que existe sobre Marcos termina em 16.8. Ainda outras evidências pode-riam ser apresentadas, inclusive o fato de Mateus e Lucas, que também incluem quase todo o Evangelho de Marcos, não usarem esses versículos da maneira como foram registrados aqui.

Outro fato, não evidente na versão King James em inglês, também deveria ser ob-servado. Um manuscrito latino e vários manuscritos gregos incluem um "final abrevia-do" (além dos versículos 9:20, o chamado "final alongado") entre os versículos 8:9. Acredita-se que estes "finais" tenham sido tentativas primitivas — não da autoria de Marcos — de completar o Evangelho. Seria um erro muito grave acrescentar alguma coisa à Bíblia, da mesma forma que o seria retirar alguma coisa dela (Ap 22:18-19)."

Alguns estudiosos acreditam que Marcos pretendia encerrar sua mensagem com o versículo 8, não com uma observação de temor, mas com uma de admiração.

Mas a maioria deles, entretanto, acredita que esse final abrupto no versículo 16.8 significa que o verdadeiro final do antigo manuscrito estava danificado, e, portanto, perdido, ou que Marcos foi impedido de completar seu Evangelho talvez por causa do martí-rio. A implicação de 14.28 é que originalmente Marcos fez o registro de pelo menos uma aparição de Jesus na Galiléia. A atenciosa referência a Pedro no versículo 7 (cf. 1 Co 15,5) pode sugerir que houve uma reconciliação com Jesus que não foi registrada.

As frases abaixo oferecem um conveniente resumo dos versículos 9:20."

Marcos 16 . 9-11

são uma versão condensada de João 20:11-18 (a história de Raboni).

Marcos 16 . 12-13 fazem um resumo de Lucas 24:13-35 (a caminhada para Emaús). 14-15 lembram Lucas 24:36-49 e Mateus 28:16-20.

Marcos 16 . 17-18 a maioria dos sinais aqui descritos encontra paralelos em Atos. 19-20 Cf. Atos 1:9-11.

Uma exposição do conteúdo dessas passagens pode ser encontrada nas seções apro-priadas de Mateus, Lucas, João e Atos.

A mensagem existente nos versículos 15:20 é que a tarefa da igreja é pregar e curar, e deve ser desempenhada no poder do Cristo que está e estará sempre presente.

APARIÇÕES DE JESUS

APÓS A RESSURREIÇÃO

  • A MARIA MADALENA
  • (Marcos 16:9-11; João 20:11-18)

  • A OUTRAS MULHERES
  • (Mateus 28:9-10; Lucas 24:9-11)

  • A DOIS DISCÍPULOS no CAMINHO DE EMAÚS
  • (Marcos 16:12-13; Lucas 24:13-35)

  • A SIMÃO PEDRO
  • (Lucas 24:33-35; I Coríntios 15:5)

  • Aos DISCÍPULOS (na ausência de Tomé)
  • (Marcos 16:14; Lucas 24:36-48; João 20:19-25)

  • A TOMÉ e OUTROS DISCÍPULOS
  • (João 20:26-31; I Coríntios 15:5)

  • A SETE DISCÍPULOS no MAR DA GALILÉIA
  • (João 21:1-23)

  • A MAIS DE QUINHENTAS PESSOAS
  • (1 Corintios 15:6)

  • A TIAGO
  • (I Coríntios 15:7)

  • Aos ONZE (A Grande Comissão)
  • (Mateus 28:16-20; Marcos 16:15-18)

  • Aos DISCÍPULOS no MONTE DAS OLIVEIRAS (Marcos 16:19-20; Lucas 24:50-53; Atos 1:9-12)
  • Ao APÓSTOLO PAULO
  • (I Coríntios 15:8)

    Notas

    INTRODUÇÃO

    1 The Gospel According to St. Mark (Londres: Macmillan and Co. Ltd., 1959), p. 26.

    Atos 12:12-25; 13 13:15-37-39; Cl 4:10-2 Tm 4.11; Fm 24:1 Pe 5.13. João era o seu nome judeu, Marcos era o seu nome grego.

    1 C. E. B. Cranfield, "Mark, Gospel of', The Interpreter's Dictionary of the Bible (Nova Iorque: Abingdon Press, 1962), III, 268.

    4 Papias, cuja afirmação foi preservada por Eusébio em sua obra Ecclesiastical History (III. 39), na verdade estava fazendo uma citação de alguém que ele chama de "o Ancião", provavel-mente o ancião João, de Éfeso. Ibid., p. 267.

    C. L. Mitton, The Good News: Bible Guides N° 13, editores William Barclay e F. F. Bruce (Lon-dres: Lutterworth Press, 1961), p. 24.

    6 Numerosos esforços também foram feitos para estabelecer a existência de fontes escritas da época de Marcos, mas houve pouco sucesso, embora normalmente se admita que tais docu-mentos provavelmente existiram.

    Samuel A. Cartledge, "The Gospel of Mark", Interpretation, IX, N° 2 (abril de 1955), 189.

    8 Taylor, op. cit., pp. 103-4.

    Cartledge, op. cit., p. 191.

    " Ibid., p. 192.

    liKathryn Blackburn Peck, da obra "No Other Name".

    SEÇÃO I

    1 C. E. B. Cranfield, The Gospel According to Saint Mark ("The Cambridge Greek Testament Commentary"; Nova Iorque e Londres: Cambridge University Press, 1959), pp. 34-35, cita dez possíveis pontos de vista sobre a relação de 1.1 com o livro como um todo.

    2A Commentary on the Gospel According to St. Mark ("Harper's New Testament Commentaries"; Nova Iorque: Harper and Brothers Publishers, 1960), p. 31.

    Embora seja verdade que esta frase não aparece em alguns dos melhores manuscritos, ela é geralmente aceita como autêntica por ser característica da teologia de Marcos, e porque a sua omissão parece um erro maior do que a sua inclusão. Seis genitivos no singular, vários dos quais foram possivelmente abreviados, se seguem em uma sucessão.

    'Para uma tradução mais exata, veja qualquer edição recente. Ant. XVIII, 5.2.

    'F. C. Grant, "The Gospel According to St. Mark" (Exegese), The Interpreter's Bible, ed. George A. Buttrick, et ai., VII (Nova Iorque: Abingdon-Cokesbury Press, 1951), 650.

    Cranfield, (op. cit., p.
    50) diz: "Existem evidências de que um derramamento geral do Espírito era esperado como uma característica dos últimos dias".

    Ibid., p. 52.

    9 Ralph Earle, The Gospel According to Mark ("The Evangelical Commentary on the Bible", ed. George A. Turner, et al.; Grand Rapids: Zondervan Publishing House, 1957), p. 31.

    " TB, VII, 654.

    11 William Barclay, The Gospel of Mark ("The Daily Study Bible"; Filadélfia: The Westminster Press, 1954), pp. 9-11.

    2 Halford E. Luccock, The Gospel According to St. Mark (Exposição), IB, VII, 654.

    13 Cranfield, op. cit., p. 58.

    SEÇÃO II

    1 A expressão do reino não é encontrada nos dois manuscritos mais antigos, mas nem todos os estudiosos são favoráveis à sua omissão aqui.

    2 Earle, op. cit., p. 33.

    3 Abbott-Smith, A Manual Greek Lexicon of the New Testament (3á Edição; Edinburgh: T. & T. Clark, 1937), p. 226.

    4Julius Caesar, Ato IV, cena 3.

    'John Bright, The Kingdom of God (Nova Iorque: Abingdon-Cokesbury, 1953). Cranfield, op. cit., p. 68.

    7C. E. Graham Swift, "The Gospel According to Mark"; The New Bible Commentary, ed. F. Davidson (Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1953), p. 810.

    °Earle, op. cit., p. 35.

    9 R. A. Cole, The Gospel According to St. Mark ("The Tyndale New Testament Commentaries"; Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1961), p. 60.

    o Grant, IB, VII, 662.

    11 Henry Barclay Swete, The Gospel According to St. Mark (Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1956 [reimpressão]), p. 21.

    1II João 1:44 afirma que Betsaida era a cidade de Pedro e André, mas evidentemente existia alguma ligação entre as duas cidades, possivelmente através da indústria da pesca; veja NBC in loco.

    3A. M. Hunter, The Gospel According to Saint Mark ("A Torch Bible Commentary", ed. David L. Edwards, et al.; Nova Iorque: Colher Books, 1962 [reimpressão]), p. 35.

    14 "A lei dizia que o sábado havia terminado e que o dia havia acabado quando aparecessem três estrelas no céu" (Barclay, op. cit., p. 31).

    Sherman Johnson, A Commentary on the Gospel According to St. Mark ("Harper's New Testament Commentaries"; Nova Iorque: Harper and Brothers, 1960), p. 50.

    6 Vincent Taylor, The Gospel According to St. Mark (Londres: Macmillan & Co., Ltd., 1959), p. 182.

    17 Word Pictures in the New Testament (Nashville: Broadman Press, 1930), I, 263.

    18 Robert C. Trench, "Prayer", The World's Great Religious Poetry, ed. Caroline M. Hill (Nova Iorque: The Macmillan Co., 1943), p. 416.

    Hunter, op. cit., p. 36. " Ibid., p. 36.

    21 Earle, op. cit., p. 40.

    " Existe uma interessante questão textual aqui. Alguns manuscritos apresentam a expressão "movido de ira" (orgistheis) ao invés de movido de compaixão. Alguns comentaristas vêem uma conexão entre este versículo e o 43, onde Jesus advertiu severamente o homem. Se Jesus estava irritado, não era com o pobre leproso, a quem Ele tocou com amor e ternura, mas com as causas da lepra, que incluíam o reino de Satanás. A versão alternativa não é recomendada, em geral, embora seja aceita por Cranfield (op. cit., p. 92).

    23 Johnson, op. cit., p. 53. " Ibid., p. 51.

    25 NBC, p. 811.

    26 Cranfield, op. cit., p. 98. IB, VII, 672.

    28 Esta é a primeira ocorrência, no texto de Marcos, desta autodenominação de Jesus. Ela só ocorre mais uma vez, além desta, nesse Evangelho (2,28) antes da grande confissão de Pedro (8:27-30), mas aparece freqüentemente depois disso. Sem dúvida, ela se refere tanto ao celestial "Filho do Homem" de Dn 7:13-28 e ao fato de que Jesus era o Representante da Humanida-de, o Segundo Adão. Nos Evangelhos, ela só ocorre nos lábios de Jesus em At 7:56 e Ap 1:13. Veja uma observação especial sobre este assunto em Earle (op. cit., p. 44), e nas referências adicionais que ele fornece ali.

    29 Existe algum questionamento sobre a relação entre Levi e Mateus. O nome Levi é usado três vezes: aqui, e em Lc 5:27-29. No texto de Mateus 9:9 consta Mateus. Embora alguns proble-mas textuais persistam na comparação das listas dos Doze, provavelmente seja melhor su-por que Levi, como Pedro, não tinha apenas um único nome. Barclay claramente o chama de Mateus (op. cit., pp. 45-49).

    30 Cole, op. cit., p. 69.

    31 A versão KJV em inglês, acompanhando Wycliffe e a Vulgata Latina, usa a palavra publicanos para traduzir a palavra telonai do Novo Testamento. Os telonai eram os sucessores dos publicani, que tinham feito grandes fortunas através da arrecadação de impostos, sob a república romana. Os telonai não eram responsáveis pelos impostos maiores, mas atormen-tavam a população com inúmeros impostos menores sobre o uso das estradas, pontes, portos, sobre o comércio, o sal e outros itens. Veja Harper's Bible Dictionary, ed. Madeleine S. Miller e J. Lane Miller (W ed.; Nova Iorque: Harper & Brothers, Publishers, 1959), p. 592.

    " NBC, p. 812.

    " O termo aqui é numphios e se refere aos "amigos do noivo que se encarregam dos preparativos nupciais" (Abbott-Smith, op. cit., p. 306).

    84 Cranfield, op. cit., p. 110.

    85 The Westminster Study Edition of the Holy Bible (Filadélfia: The Westminster Press, 1948), in loco.

    "Mais precisamente, "campos", onde os discípulos colhiam "espigas" (23) ; todos os cereais eram costumeiramente chamados de milho na 1nglaterra, onde foi feita a tradução da versão KJV em inglês.

    " Earle, op. cit., p. 49.

    33 Foundations for Reconstruction (Nova Iorque: Harper & Brothers, 1946), c. 4. " NBC, p. 812.

    40 Hunter, op. cit., p. 48.

    41 113, VII, 680 (Exposição).

    42 Op. cit., p. 70.

    43 Earle, op. cit., p. 51.

    " Abbott-Smith, op. cit., p. 431.

    SEÇÃO III

    1 NBC, p. 813.

    2A palavra "flagelo" (mastigas) que consta em algumas versões significa, literalmente, um chicote ou um açoite.

    NBC, p. 813.

    Cole, op. cit., p. 80. IB, VII, 689.

    'A lista de apóstolos termina na metade do versículo 19. A última parte do versículo logicamente acompanha o que vem a seguir.

    7 A maioria dos manuscritos gregos traz o termo Beelzebul. "Beelzebul ou Baalzebul era uma caricatura intencional de Baal-Zebube, que significa 'deus-mosca' ou 'senhor das moscas'. Os judeus diziam Baalzebul, isto é, 'deus da imundície', referindo-se a Satanás" (Hunter, op. cit., p. 51). Uma explicação alternativa do termo é "senhor da casa" ou "morada", e nesse caso o versículo 27 seria um jogo de palavras.

    8 O termo correto é hamartematos ("pecado"), e não kriseos ("condenação" ou "julgamento"). Paradise Lost, Bk. IV, 1. 110.

    1° Cf. as proveitosas palavras de Cranfield sobre este assunto, op. cit., p. 142.

    11 Que relação os irmãos de Jesus tinham com Ele? Foram oferecidas muitas explicações: a de que eram filhos de José, de um casamento anterior; a de que eram primos; e a de que eram filhos mais jovens de José e Maria. A referência a Jesus como o filho primogênito de Maria (Lc 2:7) parece apoiar esta última opinião. Para uma discussão detalhada, veja Taylor, op. cit., pp. 247-49.

    12 Cranfield, op. cit., p. 146.

    13 1B, VII, 694.

    "Abbott-Smith, op. cit., p. 338. " Barclay, op. cit., p. 81.

    16 NBC, p. 814.

    17 Cole, op. cit., p. 89. "Ibid., p. 90.

    19 Embora as versões mais recentes utilizem o termo parábola no plural, Grant (IB, VII,
    699) considera a leitura da versão KJV em inglês como sendo "prMvel".

    20 Op. cit., p. 257. Veja Cranfield, op. cit., pp. 158-161, para um cuidadoso estudo dos assuntos, e as suas razões para aceitar a autenticidade destes versículos.

    21 —p.

    u cit., p. 90.

    " Earle, op. cit., p. 63.

    "Esta palavra, apate, também pode ser traduzida como deleite ou prazer.

    24 Robertson, op. cit., p. 284.

    25 Elizabeth Barrett Browning, em Aurora Leigh.

    "Alexander Maclaren, Expositions of Holy Scripture: St. Mark (Grand Rapids, Michigan: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1938 [reimpressão]), p. 150.

    27 John Milton, em Lycidas. " NBC, p. 815.

    29 The Oxford Annotated Bible, eds. Herbert G. May e Bruce M. Metzger (Nova Iorque: Oxford University Press, 1962), p. 1218.

    so IB, VII, 706.

    " IB, VII, 705 (Exposição).

    " Marvin R. Vincent, Word Studies of the New Testament (Grand Rapids, Michigan: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1946), I, 183-184.

    28 Ralph Earle (ed.), Exploring the New Testament (Kansas City, Missouri: Beacon Hill Press, 1955), p. 114.

    34 Cole, op. cit., p. 95.

    35 Cranfield, op. cit., p. 171.

    " Harper's Bible Dictionary, , eds. Madeleine S. e J. Lane Miller (Nova Iorque: Harper and Brothers, Publishers, 1952), pp. 213-14.

    " Cf. a tradução literal de Earle, op. cit., p. 67.

    38 A. B. Bruce, "The Synoptic Gospels", The Expositor's Greek Testament, ed. W. Robertson Nicoll (Grand Rapids, Michigan: Wm. B. Eerdmans, n.d.), I, 370.

    "Veja Hunter, op. cit., pp. 61-62, para uma discussão esclarecedora sobre milagres. EGT, I, 370.

    41 Diversas leituras diferentes desta indicação aparecem nos Evangelhos Sinóticos, incluindo gerasenos (a melhor leitura comprovada em Marcos) e gergesenos. Aproximadamente um quilômetro e meio da moderna Kersa, ou Koursi, há um declive a cerca de 35 metros do lago. Este lugar pertencia à região geral de Gadara.

    42 Sherman, op. cit., p. 101, se refere a "algumas histórias bem comprovadas de possessão demoní-aca". Aqui há algo mais do que uma psicose. O Dr. F. C. Sutherland, um famoso missionário nazareno da China, afirma que a crença na possessão demoníaca é algo que "ninguém pode tirar de nós".

    " O único outro uso da palavra traduzida como amansar ("domar", damasai) no Novo Testamen-to se refere à língua, "que nenhum homem pode domar" (Tg 3:7-8).

    44 Cranfield, op. cit., p. 177.

    45 Sherman, op. cit., p. 102.

    46 NBC, p. 816.

    ' Cf. qualquer versão recente.

    48 NBC, p. 816.

    49 Op. cit., p. 119.

    "A Greek-English Lexicon of the New Testament, eds. William F. Arndt e F. Wilbur Gingrich (Chicago: The University of Chicago Press, 1957), p. 809.

    " Cf. Cole, op. cit., pp. 99-100.

    52 Uma palavra também traduzida como "pregar".

    ' Uma liga de dez cidades, que tinham se desenvolvido sob a influência de Alexandre o Grande, e, portanto, eram de cultura helênica. A presença dos porcos, repugnantes para um judeu fiel, indica a influência dos gentios. Nove das dez cidades ficavam a leste do Jordão, e uma a oeste. Elas se espalhavam desde Damasco, ao norte, até Filadélfia, ao sul (Rabate-Amom). Gergesa e Gadara estavam aproximadamente na metade do caminho entre elas.

    " IB, VII, 718.

    " S. D. F. Salmond, St. Mark, "The Century Bible" (Edinburgh: T. C. e E. C. Jack, s.d.), p. 173.

    56 Barclay, op. cit., pp. 126-27.

    57IB, VII, 720.

    'g Hunter, op. cit., p. 66.

    59 Cranfield, op. cit., p. 184.

    60 Uma palavra que significa conhecimento amplo, exato e completo.

    'No Novo Testamento, somente aqui e no versículo 24, "apertava" (Earle). " NBC, p. 817.

    63 Hunter, op. cit., p. 66.

    "Uma forma suavizada de um termo que significa "tirar a pele", "esfolar", "despedaçar". Abbott-Smith, op. cit., pg 411.

    65 Uma leitura melhor é parakousas, "ouvir por acaso" ou "ouvir de forma descuidada", portanto "ignorar", como em Mt 18:17.

    66 "Uma palavra descritiva das carpideiras contratadas, que gritavam `al-a-lair " (Vincent, op. cit., p. 191).

    67 NBC, p. 817.

    66 "Está implícito algum nível de força" (Vincent, op. cit., p. 396). 'Hunter, op. cit., p. 68.

    70 Barclay, op. cit., p. 137.

    71 IB, VII, 725.

    'Hunter, op. cit., p. 70.

    " Cranfield, op. cit., p. 195, julga que esta é "uma importante evidência que corrobora a historicidade do Nascimento Virginal". Para uma opinião contrária, veja IB, VII, 727.

    74A família era evidentemente devota, pois os filhos tinham os nomes de heróis do Antigo Testa-mento: Jacó (Tiago), José, Judas, Simão e Josué (Jesus) (Hunter, op. cit., p. 71). Tiago mais tarde se tornou o líder da igreja de Jerusalém. As irmãs não são mencionadas em nenhuma outra passagem.

    75 "O substantivo similar é skandalon... o graveto onde se coloca a isca em uma armadilha, e que salta e fecha a armadilha quando um animal a toca" (Vincent, op. cit., p. 41).

    76 Taylor, op. cit., p. 301. NBC, p. 818.

    "A proibição até mesmo disso em Mateus (10,10) e em Lucas (9,3) parece significar que não iriam adquirir o bordão, se já não o tivessem" (Earle, op. cit., p. 80).

    " A ordem das palavras, conforme aparece nas primeiras versões dos manuscritos. " Taylor, op. cit., p. 305.

    81 Cranfield, op. cit., p. 200.

    82 Cf. Didache xi. 3 — xii. 5. Johnson, op. cit., p. 116.

    83 "A última parte do versículo 11 é omitida pelas versões RV, RSV, NEB, que seguem o principal manuscrito uncial. Não resta dúvida de que foi adicionada aqui devido ao texto de Mt 10:15" (Cole, op. cit., p. 109).

    84 Hunter, op. cit., p. 72.

    85 Veja as notas sobre 1:15.

    " John Drinkwater, na obra "A Prayer".

    SEÇÃO IV

    1Literalmente, aquele que governa a quarta parte de um domínio.

    2CB, p. 184.

    3 Em alguns manuscritos se lê (14) "ele disse", e em outros "eles disseram".

    4 Aparentemente, algumas dificuldades desse relato levaram alguns críticos a rejeitá-lo como sendo apenas uma lenda. Para uma análise minuciosa de cada objeção, veja Cranfield, op. cit., p. 208. Antes de qualquer "avaliação imparcial" (Taylor), essas dificuldades devem ser consideradas como sem consistência.

    Veja a obra Ant. XVIII.5.1ss. para outro relato sobre todo esse assunto. 'Cole, op. cit., p. 110.

    'Uma boa tradução seria "fazia muitas coisas".

    8 Mais tarde ela se casou com seu tio paterno, Filipe, tetrarca de Traconites e, depois da morte deste, com um primo em segundo grau, Aristóbulo. Merrill F. Unger, Unger's Bible Dictionary (Chicago: Moody Press, 1957), p. 955.

    9 Cole, op. cit., p. 112.

    " "Uma das palavras latinas de Marcos, speculator. Um speculator era um guarda que tinha a função de tomar conta ou espionar (speculari). Gradualmente, ela passou a se referir a um dos guarda-costas armados do imperador romano... Herodes imitava as maneiras da corte romana" (Vincent, op. cit., pp. 194-95).

    11 Barclay, op. cit., p. 150. 2 Taylor, op. cit., p. 317.

    "Herodias foi, por fim, a causa da desgraça do seu marido. Ela estimulou Herodes a procurar o título de "rei", uma atitude que o levou ao desterro. Para seu crédito, Herodias compartilhou da desgraça do marido. Veja Branscomb, op. cit., p. 110.

    14 m, VII, 738 (Exposição).

    7' "Somente Marcos registra cerca de onze ocasiões em que Jesus se afastou do seu trabalho para descansar..." (Vincent, op. cit., p. 175).

    16 Cranfield, op. cit., p. 216. Robertson, op. cit., p. 315. " NBC, p. 819.

    19 IB, VII, 741.

    20 Swete, op. cit. p. 134.

    21 Cranfield, op. cit., p. 219.

    22 Cole, op. cit., p. 144 n. 22Abbott-Smith, p. 482.

    24 Earle, op. cit., p. 87.

    25 Cf. Johnson, op. cit., p. 126. Outros sugerem duas Betsaidas, uma associada a Cafarnaum e a outra a leste do local onde o rio Jordão desemboca no lago da Galiléia.

    26 CB., p. 194.

    27 Swete, op. cit., p. 138.

    28 Barclay, op. cit., p. 163.

    29 "A palavra para leitos'... significa colchões ou talvez tapetes de dormir, como aquele que o paralítico carregou quando Jesus lhe disse: 'Toma o teu leito' (H. D. A. Major, et. al., The Mission and Message of Jesus [Nova Iorque: E. P. Dutton and Co., Inc., 1938], p. 96).

    30 Cf. Nm 15:37-39.

    'As últimas três palavras do versículo 2 não foram encontradas nos manuscritos mais antigos. Os versículos 3:4 são muitas vezes aceitos como um parêntesis, sendo que o verso 5 está completando uma sentença que, sem ele, ficaria incompleta. Cf. Cranfield, op. cit., p. 231.

    "A expressão impuras vem de um termo (koinos) que significa " 'comum' em oposição a 'privado' ", e na época do Novo Testamento significava "ritualmente impuro" (Ibid., p. 232).

    "Por trás da expressão muitas vezes (pykna) há uma questão textual. Outra palavra (pygme) tem um melhor suporte, mas a sua tradução é difícil (a versão RSV não a traduz). Ela provavel-mente significa "com os punhos", isto é, "com a concavidade da outra mão... talvez com a mão cheia de água" (IB, VII, 748).

    34 Ou, possivelmente, aspergir o que eles haviam comprado no mercado. "Geralmente a palavra mesas é omitida por causa das evidências dos manuscritos.

    " A tradição oral da interpretação legal transmitida nas escolas culminou na elaboração escrita do Mishna, dos dois Talmudes, e dos últimos comentários sobre eles" (IB, VII, 749).

    O versículo 8 deve realmente terminar com a palavra homens.

    "Major, op. cit., p. 99. " IB, VII, 751.

    Swete, op. cit., p. 150.

    "Muitas versões recentes omitem o versículo 16 porque ele não aparece nos melhores manuscri-tos. Entretanto, ele foi incluído por Taylor em seu texto grego. Essa expressão foi usada em outra passagem por Jesus (cf. Mt 11:15).

    42 Taylor, op. cit., p. 344.

    43 MBC, p. 820.

    " Na versão KJV a ordem destes termos é um pouco diferente daquela que consta no texto grego adotado.

    45 Robertson, op. cit., p. 325.

    46 Ibid. "Às vezes... associado a termos que descrevem pecados sexuais (cf. Ef 4:19...) " (Taylor, op. cit., p. 345).

    No Novo Testamento, a blasfêmia pode ser uma maledicência em geral, ou um insulto contra Deus. Aqui a palavra foi usada em um sentido diferente de 3.29, onde é identificada com um pecado imperdoável. Veja 3:28-29 para um exemplo mais claro sobre os dois usos.

    48 Alguns manuscritos antigos omitem a expressão "e Sidom".

    49 Robertson, op, cit., 326. 'Veja a nota sobre 5.20.

    51 NBC, p. 821.

    52 Essa palavra pouco comum, hyperperissos, "era um termo encontrado apenas aqui em toda a literatura grega" (Earle, op. cit., p. 98).

    53 Alan Richardson, Interpretation, IX (1955), 144; cf. Earle, op. cit., pp. 98-99.

    54 Barclay, op. cit., p. 188.

    " Ibid., p. 186.

    " Cf. Cranfield, op. cit., p. 205.

    " Eucharistesas, de onde vem a palavra Eucaristia.

    68 Uma forma alongada de stenazo (cf. 7.34), encontrada somente aqui no Novo Testamento.

    Cf. EGT, p. 394.

    60 Earle, op,.cit., p. 101.

    61 Veja a discussão sobre 6.45, e também o artigo "Betsaida" na obra Harper's Bible Dictionary, p. 70.

    62 Unger's Bible Dictionary, p. 142.

    'TB, VII, 763.
    " Cranfield, op. cit., p. 265.

    65 Op. cit., p. 133.

    " Essa tradução reflete o melhor texto grego, tal como é encontrado em WH e Nestle.

    67 NBC, p. 822.

    SEÇÃO V

    Veja a discussão de Barclay, "The Jewish Ideas of the Messiah", op. cit., pp. 197-203.

    'Para uma útil discussão sobre as questões críticas no uso dessa frase, veja Cranfield, op. cit., pp. 272-277. Esta era a designação favorita de Jesus, relacionada com a expectativa messiânica e que não estava identificada com a sua compreensão popular.

    3 Literalmente, rejeitada depois de examinada.

    4 Mateus e Lucas esclarecem esta frase dizendo "ao terceiro dia". Longe de ser uma previsão "depois do fato", a linguagem original de Mateus pode ser uma evidência do contrário.

    Barclay, op. cit,. p. 205. 'Hunter, op. cit. , p. 94. 7 IB, VII, 775.

    s Provavelmente, Jesus, Elias e Moisés, pois a voz falava das nuvens aos discípulos.

    9 De acordo com o pensamento semítico, "a categoria possivelmente mais elevada da divina reve-lação" (IB, VII, 777).

    10 Várias versões utilizam a transliteração do termo grego para Elias que, por sua vez, se origina da versão grega do Antigo Testamento, a Septuaginta (LXX).

    1' Esse termo reflete as idéias de Isaías 53:3: "Era desprezado e o mais indigno entre os homens..."

    12 Cole, op. cit., p. 145.

    13 NBC, p. 824.

    14 "Expressão usada por Marcos no Novo Testamento, somente nesta passagem, em 14.33 e 16.5, e em conexões que demandam um sentido muito forte" (EGT, p. 26).

    'Abbott-Smith, op. cit., p. 404. IB, VII, 780.

    'Hunter, op. cit., p. 99.

    '8 A obra The Westminster Study Edition of the Holy Bible reproduz o original da seguinte manei-ra: "Quanto à expressão Se podes, todas as coisas são possíveis..." (in loco).

    'TB, VII, 782.

    20 Robertson, op. cit., p. 305.

    "As palavras "e jejum" não foram encontradas nos manuscritos mais antigos e confiáveis. Entre-tanto, alguns estudiosos não consideram essa evidência como conclusiva (NBC, p. 824; Cole, op. cit., p. 148).

    22 Cranfield, op. cit., p. 305.

    23 "Alguns entendem a palavra pela no verbo composto significando que fizeram certo trajeto para evitar a publicidade" (EGT, p. 404).

    24 Modo futurista ou profético presente, "será entregue".

    25 Branscomb, op. cit., p. 169. ' Hunter, op. cit., p. 100.

    27 Ibid. Veja Johnson, op. cit. p. 164, para um exemplo da crueldade comum que existia no trata-mento das crianças entre os egípcios daquela época.

    23 IB, VII, 791.

    "Major, op,. cit. p. 123. 3° Ibid.

    31 A palavra inferno, que é a tradução de geena, não deve ser confundida com hades, o reino dos mortos, que também foi traduzida como "inferno" (por exemplo, Ap 1:18-6.8; 20:13-14).

    ""Observe que os melhores manuscritos (seguidos pela RV, RSV, NEB) omitem os versículos 44:46 que são idênticos ao versículo 48" (Cole, op. cit., p. 153).

    EGT, p. 407.

    34 O versículo 49b foi omitido pelos manuscritos mais antigos, mas acrescenta uma pista para o seu significado.

    35 Robertson, op. cit., p. 347.

    36 O ministério de Jesus na Peréia, descrito em detalhes por Lucas, incluiu alguns dos mais me-moráveis ensinos de Jesus sob a forma de parábola; por exemplo, as parábolas do Bom Samaritano e do Filho Pródigo.

    37 Earle observa que a palavra unir-se-á significa literariamente "aderir-se a" no sentido de "colar" e observa: "É como se Deus tivesse acrescentado mais cola ao casamento moderno" (op. cit., p. 123).

    38 IB, VII, 796.

    " A Commentary on the Holy Bible, ed. J. R. Dummelow (Nova Iorque: The Macmillan Co., 1956 [reimpressão], p. 688.

    " A. R. G. Deasley, "The New Testament and Divorce", Interchange, I, NQ. 1, 16.

    41 Earle, et. al., ENT, p. 136.

    42 Cranfield, op. cit., p. 321.

    43 Ibid., p. 323.

    44 IB, VII, 800.

    45 "Enlaçou em Seus braços" (Earle, op. cit., p. 125).

    46 Swete, op. cit., p. 222. Esse episódio tem a reputação de ter encorajado o batismo de crianças em alguns segmentos da igreja cristã primitiva.

    O registro combinado dos Sino-ticos de que ele era jovem (Mt 19:22), rico (Mc 10:22) e um "certo príncipe" (Lc 18:18) nos dá a descrição tradicional como "o rico e jovem príncipe".

    48 Cranfield, op. cit., p. 327. "Em um sentido absoluto, a bondade pertence somente a Deus Pai. Mas, a bondade de Jesus estava, em um certo sentido, sujeita a crescer e ser testada nas circunstâncias da encarnação pelas quais Ele 'aprendeu a obediência, por aquilo que pade-ceu', Hb 5:8". (NBC, p. 826).

    49 Será que esse homem algum vez reconsiderou e voltou? Uma interessante conjectura é que ele realmente pensou nisso e que seu nome era Barnabé" (NBC, p. 826).

    " 0 significado literal do verbo stygnazo foi traduzido aqui como "ele estava triste" (22) ; cf. Mt 16:3.

    51 Outra vívida reminiscência de Pedro, como no versículo 21.

    52 Manuscritos posteriores acrescentam "para os que acreditam nas riquezas"

    53 Earle, op, cit., p. 128.

    54 Taylor, op. cit., p. 431.

    55 Devemos aqui fazer uma distinção entre os verbos, pois seguimos mostra uma simples ação no passado e temos seguido (expresso em algumas versões) mostra uma ação que continua no presente (Ezra P, Gould, A Criticai and Exegetical Commentary on the Gospel According to St. Mark, "The International Criticai Commentary" [Edinburgh: T. &. T. Clark, 1955] p. 195 n.).

    56 Cf. Rm 16:13: "Saudai a Rufo, eleito no Senhor, e a sua mãe e minha".

    54 "Acrescenta um elemento que deveria ajustar as compensações do presente, e prevenir contra os sonhos de uma paz interrompida" (Swete, op. cit., p. 232).

    58 Cranfield, op. cit., p. 333.

    "Isso pode ser literalmente verdadeiro. A fenda do Jordão se encontra centenas de metros abaixo do nível do mar e Jerusalém a cerca de dois mil e quinhentos metros acima do nível do mar.

    5° Hunter, op. cit., p. 110.

    'Veja Cranfield, op. cit., p. 334-35 para a negação de que esses detalhes devem ter sido acrescen-tados "depois do evento".

    62 Major, op. cit. p. 135. ss Earle, op. cit., p. 130.

    64 Para os prós e os contras a respeito de João ter experimentado um martírio precoce, como alguns acreditam que está implícito nesse versículo, cf. os argumentos de Grant (IB, VII, 814-15), e Cranfield (op. cit., p. 339).

    6' Major, op. cit., p. 135.

    66 Cranfield, op. cit., p. 341.

    G. F. Bradby, citado em Major, op. cit., p. 135.

    68 Earle, op. cit., p. 132.

    69 Hunter, op. cit., p. 112.

    "Aparecem detalhes divergentes nos relatos Sinóticos. Mateus (20,30) fala sobre dois pedintes, e Lucas (18,35) localiza esse acontecimento nas proximidades da cidade. "Estas ligeiras dife-renças não afetam nenhum ponto vital das narrativas, sendo o que se poderia esperar encon-trar em todas as evidências fornecidas por testemunhas confiáveis" (NBC, p. 828). Lucas nada diz além de que a cura ocorreu nas vizinhanças de Jericó, e Marcos pode estar mencio-nando somente o mais conhecido dos dois homens mencionados por Mateus. Cf. Earle op. cit., p. 132.

    71 Vincent, op. cit. p. 213.

    72 Hunter, op. cit., p. 112.

    " A única ocorrência desta palavra (anapedesas) no Novo Testamento.

    74 IB, VII, p. 822.

    "Um termo carinhoso de reverência e respeito (cf. Jo 20:16).

    76 Hunter, op. cit., p. 133.

    SEÇÃO VI

    1 IB, VII, 825.

    2NBC, p. 828.

    3 Ibid.

    The Westminster Study Edition of the Holy Bible, in loco.

    A segunda frase [Hosana nas alturas!] significa provavelmente, "Salve tu que habitas nas altu-ras!" (IB, VII, 826).

    'Adaptado da obra de C. Milo Connick, Jesus: The Man, the Mission, and the Message (Englewood Cliffs, New Jersey: Prentice-Hall, Inc., 1963), p. 327.

    7 Earle, et. al., ENT, p. 139.

    8 Veja Connick, op. cit., pp. 331-33, para uma interessante descrição do Templo.

    9IB, VII, 830.

    Branscomb, op. cit., pp. 204-5; Connick,. op. cit., p. 335.

    'Mateus faz um resumo dessa história e nos dá uma descrição à distância desse evento (21:18-20).

    12 "Crede que recebestes todas as coisas que pedistes, e pelas quais orastes" (Gould, op. cit., p. 216). "O tempo do verbo é uma ênfase de retórica para o imediatismo da resposta: ele anteci-pa até a oração na mente do suplicante" (Ibid.).

    13 " 'Um pecado perto ou distante'... Primeiro... 'um passo em falso, um erro'. Depois... 'um delito ou crime'" (Earle, op. cit., p. 141).

    14 O versículo 26 é claramente um retrato preciso dos ensinos de Jesus, e é relevante ao conceito dessa passagem, mas "foi omitido em vários manuscritos importantes e pode ser, através de uma 'atração', semelhante à afirmação de Mateus 6:15" (Cole, op. cit., p. 182).

    'Na terça-feira, de acordo com a cronologia de Marcos.

    1' Os principais dos sacerdotes (saduceus), os escribas (fariseus) e os anciãos ("leigos de posição e influência") (Johnson, op. cit., p.
    149) eram os elementos que constituíam esse elevado tribunal.

    17 NBC, p. 829.

    13 Winefat (KJV) é uma antiga palavra inglesa para tonel de vinho, e é uma tradução de hupolenion, literalmente, "sob o lagar" (o tanque para pisar as uvas). "Ele estava sob o tonel do lagar, para dentro qual fluíam os sucos que eram pisados" (EGT, p. 420).

    19 Gould, op. cit., p. 220.

    20 Robertson, op. cit., p. 364.

    21 Cf. Barclay, op. cit., pp. 294-95.

    22 CB, p. 227.

    " "Para apanhar ou tomar pela caça ou pela pesca" (Abbott-Smith, p. 7).

    24 Taylor, op. cit., p. 479.

    25 CB, p. 279.

    26 NBC, p. 830.

    27 Hunter, op. cit., p. 123.

    28 Swete, op. cit., p. 281.

    29Alguns estudiosos afirmam que esta frase se refere a uma passagem do cânon saduceu que traz o título "A Sarça". "Nessa época, as Escrituras judaicas estavam divididas em seções, sendo que as mais notáveis delas tinham títulos distintos" (Major, op. cit., p. 150).

    30 Hunter, op. cit., p. 124.

    31 Cranfield, op. cit., p. 376

    32 CB, p. 285.

    " Cranfield, op. cit., p. 377.

    "Ou, "Ouve, ó Israel, o Senhor é nosso Deus, o Senhor é um só" (29, RSV).

    " Major, op. cit., p. 152.

    " Literalmente, "como alguém que tivesse um espírito (próprio) " (EGT, I, 425).

    ' Hunter, op. cit., p. 126.

    38 Connick, op. cit., p. 350.

    " Ibid.

    Christianity Today, VI, n2. 8, 364. Barclay, op. cit., p. 317.

    42 Ibid., pp. 317-37; Cranfield, op. cit., pp. 387-91.

    "Veja o Harper's Bible Dictionary para uma excelente descrição dos três templos sucessivamente construídos por Salomão, Zorobabel e Herodes (pp. 730-36) ; cf. também o registro de Josefo em sua obra Wars V. 5. 1-8.

    44 Veja Cranfield, op. cit., pp. 394-407.

    " Ibid., p. 394.

    " Cole, op. cit., p. 198.

    NBC, p. 832.

    " A palavra Cristo está presente na versão KJV em inglês; observe os itálicos. Outras versões trazem as expressões "Sou eu" e "Eu sou o Messias!".

    49 Abbott-Smith, p. 490. " Cole, op. cit, p. 200.

    51 NBC, p. 832.

    52 O termo traduzido como "testemunho" (martyrion) está obviamente relacionado à nossa pala-vra "mártir".

    " Earle, et. al., ENT, p. 146. " IB, VII, 860.

    55 Cole, op. cit., p. 203.

    "Embora a frase "o profeta Daniel" não encontre um suporte adequado nesse manuscrito, ela é claramente autêntica na passagem paralela em Mt 24:15.

    57 NBC, p. 833.

    "A palavra grega e sua tradução combinam "As idéias de prensar as uvas e de debulhar os grãos" (Earle, op. cit., p. 158).

    " Wars of the Jews Livro V. 69 Cranfield, op. cit., p. 404.

    'Veja também Barclay, op. cit., pp. 333-335, para exemplos de literatura não canônica.

    62 Muitas vezes traduzido como "ele está perto", isto é, o Cristo. Lucas entende que a expressão significa "o reino de Deus" (21.31).

    63 Cranfield, op. cit., p. 408. 'NBC, p. 832.

    'Na expressão Daquele dia, "existe a clara intenção de se referir ao dia da Parousia. No Antigo Testamento, 'aquele dia' representa um termo escatológico técnico" (Cranfield, op. cit., pp. 410-411).

    66 Uma limitação auto-imposta até que Ele retornasse ao Pai; cf. Fp 2:5-8; Jo 17:5. Vincent, op. cit., p. 225.

    68 Marcos menciona as quatro vigílias da noite conhecidas pelos romanos, de três horas cada, desde as 6 horas da tarde até às 6 horas da manhã. Quanto à prática judaica, cf. Lc 12:38.

    SEÇÃO VII

    1 Dizem que um censo realizado no ano 65 d.C. sobre o número de cordeiros mortos na Páscoa revelava mais de duzentos e cinqüenta mil animais O número mínimo para cada grupo de peregrinos era de dez pessoas por cordeiro. Josefo diz que naquele ano havia mais de três milhões de pessoas na Páscoa (Wars , II. 14.3).

    'Na realidade, eles erán dois eventos separados, mas muitas vezes relacionados na mente das pessoas. A Páscoa, que celebrava a libertação dos judeus do Egito, era celebrada na noite do dia 14 de nisã, e a Festa dos Pães Asmos durante os sete dias seguintes. "O pão asmo tinha a finalidade de lembrar o pão que haviam comido quando estavam prestes a escapar da escravidão" (Barclay, op. cit., p. 350). Veja Unger's Bible Dictionary, pp. 352-56 para uma análise útil dessas festas.

    3 Os relatos paralelos apresentam alguns problemas. Lucas 7:36-50 está certamente se referindo a um acontecimento diferente. João localiza a unção na casa de Lázaro, e parece situar essa data muitos dias antes. Talvez houvesse alguma ligação entre Simão e outros amigos de Jesus em Betânia. Marcos, evidentemente, "sacrificou a ordem cronológica em benefício da homilética" (NBC, p. 834).

    Um denário valia cerca de vinte centavos e correspondia ao pagamento por um dia de trabalho de um trabalhador comum.

    5 Hunter, op. cit., p. 133.

    'Veja em 3.19 uma discussão sobre o seu nome.

    "No sentido popular, como as seguintes palavras mostram ("quando sacrificavam a páscoa"). A Festa dos Pães Asmos começava no dia 15 do mês de nisã.

    'Veja a nota sobre os versículos 1:2 para uma discussão sobre a Páscoa e a Festa dos Pães Asmos. Connick, op. cit., p. 368.

    1° No texto em inglês foi utilizada uma palavra antiga que significa chefe de família (IB, VII, 873). Earle, op. cit., p. 165.

    12 Earle et. al., ENT, pp. 149-50. Já observaram que o relato da Última Ceia não faz referência a um cordeiro, e talvez este animal não tenha sido usado por aquele que é o Cordeiro de Deus.

    Cf. Connick, op. cit. pp. 369-70 para um descrição detalhada. 14 Veja a discussão sobre os versículos 1:2 e versículos 12:16. 18 Na linguagem do original espera-se uma resposta negativa.

    16 Outra versão alternativa (veja RSV, NEB, Amplified NT), enfatiza a perfídia da traição de Judas.

    Cranfield, op. cit. p. 424. 16 Op. cit., p. 136.

    'Parece razoável acreditar que isso aconteceu como Marcos está dizendo. Entretanto, João coloca a Páscoa um dia depois, quando Jesus estava morrendo na Cruz, precisamente no momento em que os cordeiros pascais estavam sendo sacrificados no Templo (cf. Jo 18:28-19.14, 31, 42). Nesse caso, a Última Ceia teria sido uma "apressada antecipação da Páscoa... ou o Kiddush da Páscoa ("santificação"), isto é, uma refeição social e religiosa realizada por grupos de judeus piedosos a fim de se prepararem para a Páscoa" (Hunter, op. cit., pp. 134-35). Em qualquer uma dessas hipóteses, a presença da Páscoa seria preponderante na mente dos discípulos, "de modo que, em certo sentido, essa questão é quase irrelevante" (Cole, op. cit., p. 214).

    20 Embora a palavra novo não tenha um apoio adequado dos manuscritos, ela é teologicamente precisa; a declaração como um todo reflete Jr 31:31 e Ez 37:26.

    'Estes Salmos são chamados de "Salmos de Louvor" porque começam (Salmo 113:1) com o termo "Aleluia".

    22 NBC, p. 835.

    " A palavra proaxo ou "irei adiante" dá continuidade à analogia do pastor conduzindo as suas ovelhas.

    24 "O tempo foi definido com crescente precisão" (Cranfield, op. cit., p. 429). "O cantar do galo marca a terceira vigília da noite" (Robertson, op. cit., p. 383).

    25 Macbeth, de Shakespeare, Ato III, Cena II.

    26 Cranfield, op. cit., p. 432. " Op. cit., p. 170.

    28 1951 por Lillenas Publishing Co.

    29 Taylor (op. cit., p.
    557) aceita uma outra leitura, apechei to telos. Entretanto, a maioria dos estudiosos acredita que a palavra apechei deveria estar sozinha e ser traduzida como "Já é o bastante!". Ou outras palavras com o mesmo sentido.

    " A palavra vamos (42) pode representar uma expressão militar com o significado de "Em frente!"

    31 Uma identificação que Marcos nunca nos deixará esquecer.

    32 Os principais dos sacerdotes, os escribas e os anciãos (43) constituíam os membros daque-le grupo.

    28 O verbo composto (katephilesen) foi traduzido como beijou e "denota uma certa prodigalidade no ato" (Gould, op. cit., p. 274).

    "João (18.10), que escreveu depois da morte de Pedro, afirma claramente que foi "Simão Pedro".

    "As passagens paralelas (Mt 26:51-53; Lc 22:49-51; Jo 18:10-11) devem ser lidas para que seja possível entender outros detalhes.

    36 Possivelmente sugerindo um ministério mais extenso do que aquele que é indicado pelo breve relato de Marcos.

    22 Gould, op. cit., p. 275.

    2' Cf. Barclay, op. cit., pp. 365-66.

    " Cf. A palavra traduzida como nu (gymnos) também pode ser traduzida como "pouco vestido".

    "Hunter, op. cit., p. 142.

    ' Para evidências conclusivas veja Major, op. cit., p. 180.

    42 Veja João 18:15. Essa é a razão pela qual Pedro foi capaz de ficar tão perto.

    43 Neste caso, a palavra para fogo ou lume (phos) "nunca é usada para o próprio fogo, mas para a luz do fogo" (Vincent, op. cit., p. 229). Foi essa luz que chamou a atenção da criada em direção a Pedro (66).

    44 Robertson, op. cit., p. 387.

    45 O Messias nem sempre foi considerado o Filho de Deus, mas Jesus já havia afirmado que Ele o era (veja Mt 11:27; Lc 10:22).

    46 "A lei proibia o Sumo Sacerdote de rasgar as suas vestes nas situações em que se tratasse de problemas particulares (Lv 10:6-21.10), mas quando ele agia como juiz era obrigado, segun‑

    do o costume, a exprimir desta maneira o seu horror perante qualquer blasfêmia que fosse proferida em sua presença" (Swete, op. cit., p. 360).

    IB, VII, 887.

    48 Quanto à tentativa de legalizar esta ação veja 15.1.

    49 Cole, op. cit. p. 231.

    " Cranfield (op. cit., p.
    447) acredita que esta redação, assim como a última frase do versículo 70, deveria ser traduzida como: "A despeito dos impressionantes testemunhos de omissão".

    'Até uma leitura superficial dos Evangelhos irá revelar as diferenças existentes nos relatos das negações de Pedro. Porém, elas não afetam a historicidade desse acontecimento. "Obviamen-te, não há nenhum conluio aqui" (Major, op. cit. p. 183).

    'Esta expressão pode se referir a uma observação sobre o tempo, "um toque de cometa que era chamado de gallicinium... a expressão latina para o cantar do galo (Barclay, op. cit., pg 371). Se este raciocínio estiver correto, este som seria um sinal para a troca da guarda, provavel-mente às três horas da manhã.

    53 O significado exato dessa palavra, epibalon, é duvidoso.

    54 O relato de João (18:33-37) reproduz uma conversa completa entre Pilatos e Jesus dentro da sala da audiência (ou pretório). Cf. todos os relatos paralelos para ter um quadro mais completo.

    " Amós 8:11, Phillips.

    " Connick (op. cit. p.
    389) menciona este costume romano e também um preceito do Talmude que "pode refletir esta prática dos judeus na época de Jesus".

    57 Alguma revolta judaica bem conhecida contra Roma. "Uma tradução mais confirmada de dando gritos (8). 69Barclay, op. cit., p. 376.

    69 "Sacudiu como um terremoto" (Robertson, op. cit., p. 393).

    61 Cf. Cranfield, op. cit., p. 450 e Connick. op. cit., p. 390.

    62 Gould, op. cit., p. 285.

    "Veja também Mateus 27:19.

    'Uma preparação brutal para a crucificação. O chicote com cordas de couro que levava pedaços de metal e ossos, deixava as costas da vítima em farrapos.

    65 Cf. Taylor, op. cit., pp. 646-48.

    "Uma coorte tinha 600 homens.

    "'Major, op. cit., p. 188.

    " "Uma cruel imitação da coroa de louros usada pelo Imperador" (ibid).

    " O significado de Rei (basileus) para eles.

    " Uma parte da punição da pessoa condenada consistia em carregar a peça horizontal da cruz. Alguns entendem que ela pesava "cerca de 35 a 40 quilos" (Connick, op. cit., p. 392).

    71 Cf. Mt 5:41, onde a mesma palavra foi usada.

    72 Connick, op. cit., p. 393.

    73 Ibid., p. 395.

    74 O versículo 28 está ausente nos manuscritos mais importantes.

    " "Os Evangelistas registram seis zombarias dirigidas a Jesus:

    1) Pelos servos do Sumo Sacerdo-te;

    2) por Herodes Antipas e seus soldados;

    3) pelos soldados da guarda romana,

    4) pelo público em geral,

    5) pelos sacerdotes e escribas,
    6) pelos dois criminosos crucificados" (Major, op. cit., p. 189).

    76 "Um gesto oriental de desprezo" (Johnson, op. cit., p. 255). Cf. Is 37:22; Jr 18:16.

    77 Lm 1:12. Cf. a obra The Messiah, de G. F. Handel, N. 30.

    78 Gould, op. cit., p. 293.

    79 Sobre o aparente conflito com João 19:14, veja Earle, op, cit., p. 183. " Amós 8:9.

    81 Cranfield, op. cit., p. 458.

    " Ibid.

    'Acredita-se que corresponda a cerca da metade do tempo que as vítimas geralmente levavam para morrer.

    84 Lucas e João expressam outras três "palavras" proferidas na Cruz. Mateus e Marcos relatam as mesmas declarações. As de Lucas estão em 23.34, 43, 46. As de João estão em 19:26-27, 28, 30.

    " IB, VII, 907.

    " Atos 6:7 pode nos dar uma indicação sobre o efeito desse presságio.

    87 A despeito do que o centurião quis dizer (veja Lc 23:47), a intenção de Marcos está bastante clara (cf. 1.1).

    88 Barclay, op. cit., p. 384.

    ""Possivelmente possa ser identificado com Rathamin, cerca de trinta quilômetros a noroeste de Jerusalém" (cf. 1 Sm 1.1).

    98 José não só arriscou provocar a ira de Pilatos, como também sofrer o ostracismo por parte de seus companheiros do concílio.

    91 IB, VII, 910 (Exposição). " Ibid.

    SEÇÃO VIII

    1 Op. cit., p. 154.

    Que logo passaria a ser conhecido como o Dia do Senhor (Ap 1:10).

    3 Sugerindo uma atitude de tristeza ou que o sepulcro estava em uma colina acima delas.

    4Esta frase poderia estar na forma de uma pergunta: Estão procurando?

    IB, VII, 913.

    6 Essa palavra também pode ser traduzida como "grandemente admiradas" e foi traduzida dessa forma em outra passagem de Marcos (KW). Veja 9.15; cf. 14.33.

    7 Cranfield, op. cit., pp. 465-66; q.v.como um protesto contra a contemporânea rejeição dos anjos, como se fossem uma "piedosa fantasia".

    "Até um judeu como Klausner afirma que isso seria inacreditável" (Hunter, op. cit., p. 157). NBC, p. 839.

    1° Veja Earle, op. cit., p. 20, para um resumo útil do problema.

    'Hunter, op. cit., p. 156.

    Bibliografia

    I. LIVROS

    ABBOTT-SMITH, G. A Manual Greek Lexicon of the New Testament. Edinburgh: T. & T. Clark, 1937.

    ARNDT, W. F., and GINGRICH, F. W. (eds.). A Greek-English Lexicon of the New Testament. Chicago: The University of Chicago Press, 1957.

    BARCLAY, William. The Daily Study Bible: The Gospel of Mark. Philadelphia: The Westminster Press, 1954.

    BRANSCOMB, B. Harvie. The Gospel of Mark. "The Moffatt New Testament Commentary". Editado por James Moffatt. New York: Harper and Brothers Publishers, s.d.

    BRIGHT, John. The Kingdom of God. New York: Abingdon-Cokesbury, 1953.

    BRUCE, A. B. "The Synoptic Gospels". The Expositor's Greek Testament. Editado por W. Robertson Nicoll, Vol. I. Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., s.d.

    COLE, R. A. The Gospel According to St. Mark. "The Tyndale New Testament Commentaries". Editado por R. V. G. Tasker. Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1961.

    CONNTCK, C. Milo. Jesus: The Man, the Mission, and the Message. Englewood Cliffs: Prentice-Hall, Inc., 1963.

    CRANFIELD, C. E. B. The Gospel According to Saint Mark. "The Cambridge Greek Testament Commentary". New York and London: Cambridge University Press, 1959.

    DUMMELOW, J. R. (ed.). A Commentary on the Whole Bible. New York: Macmillan Co., 1956 (reimpressão).

    EARLE, Ralph, et al., Exploring the New Testament. Kansas City: Beacon Hill Press,1955.

    EARLE, Ralph. The Gospel According to Mark. "The Evangelical Commentary on the Bible". Edita-do por George A. Turner, et al. Grand Rapids: Zondervan Publishing House, 1957.

    GOULD, Ezra P. A Criticai and Exegetical Commentary on the Gospel According to St. Mark. "The International Critical Commentary". Editado por S. R. Driver, et al. Edinburgh: T. & T. Clark, 1955 impressão.

    GRANT, F. C. "The Gospel According to St. Mark" (Exegesis). The Interpreter's Bible. Editado por George A. Buttrick, et al., Vol. VII. New York: Abingdon-Cokesbury Press, 1951.

    Harper's Bible Dictionary. Editado por Madeleine S. Miller e J. Lane Miller. Sexta edição, New York: Harper and Brothers, Publishers, 1959.

    HUNTER, A. M. The Gospel According to Saint Mark. "A Torch Bible Commentary". Editado por David L. Edwards, et al. New York: Colher Books, 1962 (reimpressão).

    JACOB, Philip E. Changing Values in College. New York: Harper and Brothers, Publishers, 1957.

    JOHNSON, Sherman E. A Commentary on the Gospel According to St. Mark. "Harper's New Testament Commentaries". New York: Harper and Brothers, Publishers, 1960.

    LUCCOCK, Halford E. "The Gospel According to St. Mark" (Exposition). The Interpreter's Bible. Editado por George A. Buttrick, et al., Vol. VII. New York: Abingdon-Cokesbury Press, 1951.

    MACLAREN, Alexander. Expositions of Holy Scripture: St. Mark. Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1938 (reimpressão).

    MAJOR, H. D. A. "The Gospel According to St. Mark: Text and Commentary". The Mission and Message of Jesus, de H. D. A. Major, T. W. Manson, e C. J. Wright. New York: E. P. Dutton and Co., 1938.

    MITTON, C. L. The Good News. "Bible Guides". Editado por William Barclay e F. F. Bruce. N° 13. London: Lutterworth Press, 1961.

    Oxford Annotated Bible. Editado por Herbert G. May e Bruce M. Metzger. New York: Oxford University Press, 1962.

    ROBERTSON, A. T. Word Pictures in the New Testament, Vol. I. Nashville: Broadman Press, 1930.

    SALMOND, S. D. F. St. Mark. "The Century Bible". Editado por W. F. Adeney. Edinburgh: T. C. e E. C. Jack, s.d.

    SWETE, Henry Barclay. The Gospel According to St. Mark. Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1956 (reimpressão).

    SWIFT, C. E. Graham. "The Gospel According to Mark". The New Bible Commentary. Editado por F. Davidson. Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1953.

    TAYLOR, Vincent. The Gospel According to St. Mark. London: Macmillan and Co., Ltd., 1959.

    TRENCH, Robert C. "Prayer." The World's Great Religious Poetry. Editado por Caroline M. Hill. New York: The Macmillan Co., 1943.

    TRUEBLOOD, D. E. Foundations for Reconstruction. New York: Harper and Brothers, Publishers, 1946.

    UNGER, Merrill F. Unger's Bible Dictionary. Chicago: Moody Press, 1957.

    VINCENT, Marvin R. Word Studies of the New Testament, Vol. I. Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1946.

    Westminster Study Edition of the Holy Bible. Editado por F. W Dillistone, et al. Philadelphia: The Westminster Press, 1948.

    II. ARTIGOS

    CARTLEDGE, Samuel A. "The Gospel of Mark". Interpretation, IX, No. 2 (Abril de 1955), 186-99.

    CRÁNFIELD, C. E. B. "Mark, Gospel or. The Interpreter's Dictionary of the Bible. Editado por George A. Buttrick, et al. , Vol. III. New York: Abingdon Press, 1962.

    DEASLEY, A. R. G. "The New Testament and Divorce". Interchange, I, N°. 1 (inverno de 1961-62), 12-17.

    REES, Paul. "As in Thy Sight". Christianity Today, ,VI, N°. 8 (19 de janeiro de 1962), 10-12.

    RICHARDSON, Alan. "The Feeding of the Five Thousand". Interpretation, IX, N°. 2 (Abril de 1955), 144-49.

    SCHINDLER, John A. "Your Mind Can Keep You Well". Reader's Digest, LV, N°. 332 (Dezembro de 1949), 51-55.


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Marcos Capítulo 16 do versículo 1 até o 20
    *

    16:1

    Passado o sábado. Ao pôr do sol, (6:00 horas da tarde), no fim do sábado, um horário apropriado para comprar especiarias, mas não para visitar túmulos.

    embalsamá-lo. Ungir com aromas era um modo de demonstrar afeição (14.8, nota) como hoje, no Ocidente, se envia flores.

    * 16:3

    Quem nos removerá a pedra. Elas tinham visto a “pedra... muito grande” (v. 4) que fechava o túmulo (15.46, nota).

    * 16:5

    Entrando no túmulo. Elas entraram no vestíbulo da câmara mortuária, no fim da qual estava o nicho (banco ou prateleira) onde tinham deixado o corpo de Jesus (15.46, nota).

    um jovem. Mt 28:2 diz que as mulheres encontraram um anjo no túmulo.

    * 16:6

    o Nazareno. Ver nota em 1.24.

    ele ressuscitou. Se o Evangelho de Marcos alcança o seu clímax na confissão de que Jesus é o Filho de Deus (15.39, nota), um segundo clímax é atingido com a declaração de sua ressurreição, a qual confirma que sua pregação sobre a vinda do reino em poder é verdadeira. Ver notas em 1.15 e 9.1; “A Ressurreição de Jesus”, em Lc 24:2.

    * 16:7

    e a Pedro. Esta expressão faz toda a diferença no enorme papel que Pedro desempenharia na história subseqüente da redenção. Por ela, Marcos indica, quando leva seu Evangelho ao fim (16.9-20, nota), que a obra de Jesus, na preparação dos doze, não se perdeu.

    ele vai adiante de vós. Ver nota em 14.28.

    * 16:8

    medo. Se os vs. 9-20 não são originais (ver abaixo), então o Evangelho de Marcos termina com esta frase. Esta seria uma conclusão surpreendente para um documento que se propõe ser um “evangelho”, uma “proclamação de boas novas”. Uma consideração oposta é que a palavra traduzida por “medo” significa também “temor reverente”, e este mesmo estado mental é produzido nos discípulos quando viram a transfiguração de Jesus (9.6), um tipo da futura ressurreição. Mas o silêncio inicial das mulheres foi, realmente, desobediência (v. 7).

    * 16.9-20

    Os estudiosos diferem entre si quando consideram se estes versículos eram originalmente parte deste Evangelho. Alguns importantes manuscritos gregos mais antigos não trazem estes versículos; outros manuscritos têm os versículos 9:20 (conhecidos como o “Longo Final”) e, ainda outros, têm um “Breve Final” (aproximadamente o comprimento de um versículo). Uns poucos manuscritos trazem ambos, tanto um Final Breve quanto um Longo Final. Devido a estas diferenças alguns estudiosos crêem que os vs. 9-20 foram acrescentados posteriormente e que não foram escritos por Marcos. Por outro lado, esses versículos são citados por escritores do final do segundo século e são encontrados numa esmagadora maioria de manuscritos gregos do Evangelho de Marcos. Para outros estudiosos estes fatos estabelecem a autenticidade da passagem.

    * 16:9

    Maria Madalena. Ver nota em 15.40.

    * 16:12

    dois deles. Compare13 42:24-35'> Lucas 24:13-35.

    *

    16:15

    Ide por todo o mundo. Compare Mt 28:19.

    * 16:16

    batizado. Ver “Batismo Infantil”, em Gn 17:11.

    * 16:17

    sinais. Todas as coisas preditas aqui (exceto beber veneno mortal) são registradas no Novo Testamento, especialmente em Atos. Ver também Rm 15:19 e Hb 2:3-4. Histórias a respeito dos apóstolos sobreviventes, que foram forçados a beber veneno, são encontradas na literatura cristã primitiva, fora da Bíblia.

    * 16:19

    à destra de Deus. Uma posição que simboliza a autoridade que Jesus compartilha com Deus, o Pai (14.62; Fp 2:9, conforme Sl 110:1).

    * 16:20

    confirmando a palavra por meio de sinais. Ver nota no v. 17.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Marcos Capítulo 16 do versículo 1 até o 20
    16.1, 2 As mulheres compraram as especiarias na sábado na tarde e foram à tumba à manhã seguinte. Não levavam especiarias para embalsamar o corpo do Jesus, a não ser para ungi-lo como uma prova de amor, devoção e respeito. Levar especiarias à tumba era como levar hoje em dia floresça às sepulturas.

    16:4 Os anjos não moveram a pedra para que Jesus saísse, mas sim para que a gente entrasse e visse que Jesus tinha ressuscitado como o prometeu.

    16:5 Marcos fala de um anjo com o qual as mulheres se encontraram na tumba, em tanto que Lucas fala de dois. Estes relatos não são contraditórios. Cada autor dos Evangelhos decidiu ressaltar diferentes detalhes ao referir-se à mesma história, ao igual às testemunhas presenciais de um fato noticioso podem destacar aspectos diferentes do sucesso. Talvez Marcos destacou ao anjo que falou. A ênfase diferente de cada Evangelho mostra que os autores escreveram em forma independente e que os relatos dos quatro são verdadeiros e confiáveis.

    16:6 A ressurreição é de vital importância por várias razões: (1) Jesus cumpriu sua promessa de levantar-se de entre os mortos, pelo qual podemos acreditar que O cumprirá todas suas outras promessas. (2) A ressurreição nos assegura que o governador do eterno Reino de Deus será o Cristo vivente, não uma idéia, nenhuma esperança, nem um sonho. (3) Ao levantar-se da morte, Cristo nos assegura que também ressuscitaremos. (4) O poder de Deus que levantou o corpo de Cristo da morte está vigente para trazer de novo à vida nossa moralidade e nossa espiritualidade que estão mortas, nos trocando e nos fazendo crescer (1Co 15:12-19). (5) A ressurreição é parte essencial do testemunho da Igreja ante o mundo. Nós não só contamos lições da vida de um bom professor, mas sim proclamamos a realidade da ressurreição de Cristo Jesus.

    16:7 O anjo fez menção especial do Pedro para mostrar que, apesar da negação deste, Jesus não o tinha negado. O seguia tendo reservadas para o Pedro grandes responsabilidades na 1greja que ainda não tinha nascido.

    16:7 O anjo disse aos discípulos que se reunissem com o Jesus na Galilea, tal como O mesmo os disse antes (Mc 14:28). Ali foi onde chamou a vários deles para que fossem "pescadores de homens" (Mt 4:19) e ali seria onde esta missão se restabeleceria (João 21). Mas os discípulos, cheios de temor, mantiveram-se detrás portas fortemente fechadas em Jerusalém (Jo 20:19). Jesus se reuniu com eles primeiro em Jerusalém (Lc 24:36) e mais tarde na Galilea (João 21). Logo retornou a Jerusalém de onde subiu aos céus do Monte dos Olivos (At 1:12).

    16:13 Quando os dois homens por fim se deram conta que era Jesus, voltaram dispostos a Jerusalém. Não é suficiente ler a respeito de Cristo como um personagem nem estudar seus ensinos. Ao acreditar que O é Deus, devemos confiar que nos salvará e devemos lhe aceitar como o Senhor de nossas vidas. Esta é a diferença entre conhecer o Jesus e saber a respeito Do. Solo quando lhe conhecemos nos sentiremos motivados a atestar a outros do que O fez por nós.

    16:15 Jesus disse a seus discípulos: "Vão por todo mundo e preguem o evangelho". Que todos saibam que O já pagou o castigo pelo pecado e que todos os que acreditam no receberão perdão e vida eterna junto a Deus. Hoje em dia, os discípulos cristãos se encontram em todas partes do mundo falando destas boas novas aos povos que não as ouviram. O poder que dirige e leva aos missionários ao redor do mundo e põe à Igreja de Cristo em ação é a fé que vem da ressurreição. Há sentido alguma vez que não possui as habilidades nem a ousadia para ser uma testemunha de Cristo? Deve dar-se conta que Jesus se levantou de entre os mortos e vive para nós. Na medida que cresça em sua relação com Deus, O lhe dará as oportunidades e a força interna para proclamar sua mensagem.

    16:16 Não é a água do batismo o que salva, a não ser a graça de Deus aceita pela fé em Cristo. O batismo é um sinal externo de uma fé interna. Pela resposta do Jesus ao ladrão na cruz entendemos que se salvou sem o batismo (Lc 23:43). O batismo só sem fé não leva automaticamente à pessoa ao céu. Os que rechaçam acreditar serão condenados, não importa que estejam ou não batizados.

    16:18 Há ocasiões quando Deus intervém milagrosamente para proteger a seus seguidores. Às vezes, O lhes dá um poder especial. Paulo teve serpentes em suas mãos (At 28:5) e os discípulos sanaram aos doentes (Mt 10:1; At 3:7-8). Isto não significa, entretanto, que podemos provar a Deus nos pondo a propósito em situações perigosas.

    16:19 Quando Jesus subiu ao céu, deixou de estar fisicamente com os discípulos (At 1:9). O fato de que Jesus se sentasse à mão direita de Deus significa a consumação de sua obra, sua autoridade como Deus e sua coroação como Rei.

    16:20 O Evangelho do Marcos enfatiza o poder de Cristo e sua condição de servo. A vida e os ensinos do Jesus põem as coisas do mundo ao reverso. O mundo entende o poder como o controle que se tem sobre outros para subjugá-los. Mas Jesus, com todo seu poder e autoridade tanto no céu como na terra, opta por servir a outros. Teve aos meninos em braços, sanou aos doentes, lavou os pés a seus discípulos e morreu pelos pecados do mundo. Seguir a Cristo significa receber este mesmo poder de serviço. Como crentes, temos a chamada a ser servidores de Cristo. Na mesma forma em que Cristo serve, devemos servir nós.

    EVIDÊNCIA DE QUE Jesus MURIO E RESSUSCITO

    Esta evidência demonstra que Jesus é único na história e prova que é o Filho de Deus. Ninguém mais foi capaz de predizer sua ressurreição e logo realizá-la.

    Explicações apresentadas da tumba vazia:

    Jesus só estava inconsciente e logo reviveu.

    Evidencia contra estas explicações:

    Um soldado romano disse ao Pilato que Jesus tinha morrido. Mc 15:44-45

    Os soldados romanos não quebraram as pernas do Jesus, porque já estava morto. Um deles lhe abriu o flanco com uma lança.: Jo 19:32-34

    José da Arimatea e Nicodemo envolveram o corpo do Jesus e o colocaram na tumba.: Jo 19:38-40

    As mulheres se equivocaram de tumba.

    Evidencia contra estas explicações:

    María Madalena e María a mãe do José viram o Jesus na tumba.: Mt 27:59-61; Mc 15:47; Lc 23:55

    no domingo na manhã Pedro e João também foram à mesma tumba.: Jo 20:3-9

    Ladrões desconhecidos roubaram o corpo do Jesus.

    Evidencia contra estas explicações:

    Os soldados romanos selaram e custodiaram a tumba.: Mt 27:65-66

    Os discípulos roubaram o corpo do Jesus.

    Evidencia contra estas explicações:

    Os discípulos estavam preparados a morrer por sua fé. Roubar o corpo teria sido reconhecer que sua fé não tinha sentido.: Feitos 12:2

    A tumba estava custodiada e selada.: Mt 27:66

    Os líderes religiosos roubaram o corpo do Jesus para mais tarde mostrá-lo.

    Se os líderes religiosos tivessem roubado o corpo do Jesus, sem dúvida teriam feito algo para sossegar os rumores de sua ressurreição.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Marcos Capítulo 16 do versículo 1 até o 20
    C. RESSURREIÇÃO E reaparecimento (16: 1-20)

    1. Ressurreição (16: 1-8)

    1 E quando passado o sábado, Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, e Salomé, compraram aromas para que eles possam vir e unge-o. 2 E muito cedo, no primeiro dia da semana, eles vêm ao túmulo quando o sol foi ressuscitado. 3 E eles estavam dizendo entre si: Quem nos revolverá a pedra da porta do sepulcro? 4 e olhando para cima, eles vêem que a pedra é revertida: para ele era mui grande. 5 E, entrando no sepulcro, viram um jovem sentado do lado direito, vestido com uma túnica branca; e eles ficaram maravilhados. 6 E disse-lhes: não se surpreender: buscais a Jesus, o Nazareno, que foi crucificado: ele ressuscitou; ele não está aqui: eis o lugar onde o puseram 7 Mas ide, dizei a seus discípulos e Pedro, que ele vai adiante de vós para a Galiléia; ali o vereis, como ele vos disse. 8 E saíram, e fugiram do sepulcro; por tremor e espanto veio sobre eles, e eles disseram nada a ninguém; porque temiam.

    As três mulheres do versículo um, são os mesmos que em Mc 15:40 . Marcos diz que quando o sábado foi passado , isto é, depois do sol sábado à noite, eles compraram aromas. Lucas (Lc 23:56) declara que as mulheres "prepararam especiarias e ungüentos" na sexta-feira à noite, antes do sábado começou ao pôr do sol. A probabilidade é que eles começaram suas compras na sexta-feira, mas teve que parar no por do sol, e terminou recebendo o perfume perfumado (em grego, aroma) na noite de sábado.

    Marcos afirma que as mulheres foram ao sepulcro ao nascer do sol. Provavelmente, eles saíram de Betânia, dois quilômetros de distância, enquanto ainda estava escuro, mas chegou como o sol estava nascendo.

    À medida que as mulheres se aproximou do sepulcro eles estavam querendo saber quem iria reverter a pesada pedra que bloqueava a entrada. Mas logo eles descobriram que a pedra já havia sido removida a partir da porta do sepulcro. Foi grandíssimo; isto é, muito pesado.

    Os pormenores diferem nas três contas sinópticos, mas os aspectos essenciais são a mesma. Marcos diz que a jovem estava sentado dentro do túmulo (v. Mc 16:5 ). Mateus (Mt 28:5)

    1. Para Maria Madalena (16: 9-11)

    9 Agora, quando ele se levantou muito cedo no primeiro dia da semana, apareceu primeiramente a Maria Madalena, da qual tinha expulsado sete demônios. 10 Ela foi e disse-lhes que tinham estado com ele, os quais estavam tristes e chorando. 11 E eles, quando ouviram que ele estava vivo, e que tinha sido visto por ela, não acreditava.

    Nos dois mais antigos manuscritos gregos do Novo Testamento, o Evangelho de Marcos termina com o versículo 8 . Alguns manuscritos ter outro final (mais curto, e muito diferente). A questão da autenticidade destes últimos doze versos não estiver definitivamente e totalmente resolvido, mas a sua autenticidade é definitivamente uma questão em aberto. Eles dão um breve resumo de várias aparições pós-ressurreição de Jesus. Que a Maria Madalena (v. Mc 16:9) é descrito de forma bastante dramática em Jo 20:1 .

    b. Para dois discípulos (16: 12-13)

    12 E, depois disto ele se manifestou em outra forma a dois deles, enquanto eles caminhavam, em seu caminho para o país. 13 E eles foram embora e disse que até o repouso; nem lhes deram crédito.

    A aparição de Cristo aos dois homens (v. Mc 16:12 ), como eles estavam andando para fora do país (de Emaús) é narrado lindamente em Lc 24:13 .

    c. Para o Eleven (16: 14-18)

    14 E depois ele se manifestou aos onze, estando eles reclinados à mesa; e censurou-lhes a incredulidade e dureza de coração, porque eles não acreditavam eles que o tinham visto ressuscitado. 15 E disse-lhes: Ide por todo o mundo, e pregai o evangelho a toda a criatura. 16 Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado. 17 E estes sinais acompanharão aos que crerem: em meu nome expulsarão demônios; falarão novas línguas; 18 pegarão em serpentes; e se beberem alguma coisa mortífera, de modo algum dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão.

    A visita com os onze (Judas 1scariotes ter tomado a sua própria vida), quando comiam (v. Mc 16:14) é provavelmente o mesmo que o descrito em Lc 24:36 e Jo 20:19 . A declaração de JoãoTomé que não estava com os outros discípulos nesse primeiro domingo à noite (o dia da Ressurreição) não é contrariada pelo uso de onze em Marcos. O último emprega a expressão como uma designação geral para o grupo após o default de Judas 1scariotes.

    A Grande Comissão, é dada mais brevemente em Marcos (v. Mc 16:15) do que em Mateus (28, 19-20 ), mas o principal impulso é o mesmo. Há uma forte ênfase no batismo (v. Mc 16:16 ), mas não diz que aqueles que não são batizados serão perdidos.

    A passagem sobre os sinais (vv. Mc 16:17-18) é muito diferente do que é encontrado nesta seção dos outros Evangelhos. Cinco sinais são especificados: (1) expulsão de demônios em seu nome; (2) falar em línguas; (3), tendo em serpentes; (4) bebendo veneno mortal sem ser prejudicado; (5) que as mãos sobre os doentes e curá-los. Os discípulos já haviam expulso os demônios (Lc 10:17 ). Em Pentecostes, eles falaram em línguas (At 2:4 ). Jc 5:14 indica que a cura foi praticado na igreja primitiva.

    3. Reposição (16: 19-20)

    19 Assim, pois, o Senhor Jesus, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu, e assentou-se à destra de Dt 20:1 e At 1:9 . O glorificado Jesus sentou-se à direita de Deus como o legítimo herdeiro do Reino. Em obediência ao mandamento de seu Mestre, os discípulos saíram para pregar no poder do Espírito. A história de sua missão é contada no livro de Atos.

    Bibliografia

    Comentários

    Alexander, JA Comentário ao Evangelho de Marcos . Grand Rapids: Zondervan Publishing House, nd

    Alford, Henry. O Novo Testamento grego . Revisado por Everett F. Harrison. Vol. I. Chicago: Moody Press, 1958.

    Allen, WC O Evangelho Segundo São Marcos . "Comentário Oxford Igreja Bíblica." New York: Macmillan Co., 1915.

    Bickersteth, E. St. Marcos (Exposição). "O púlpito Comentário". Editado por HDM Spence e José S. Excell. Vol. II. Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1950.

    Branscomb, Harvie. O Evangelho de Marcos . "O Comentário Moffatt Novo Testamento". New York: Harper & Brothers, de 1937.

    Clarke, Adão. O Novo Testamento de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo . Vol. I. New York: Metodista Concern Livro, sd

    Cranfield, CEB O Evangelho Segundo São Marcos . "Cambridge Greek Testament Commentary." Cambridge: University Press, 1959.

    Earle, Ralph. O Evangelho segundo Marcos . "O Comentário Evangélica Bíblia." Grand Rapids: Zondervan Publishing House, 1957.

    Gould, Esdras P. A Crítica e Exegetical no Evangelho Segundo São Marcos . "The International Critical Commentary." New York: Filhos de Charles Scribner, 1896.

    Grant, FC O Evangelho Segundo São Marcos (Exegese). "Bíblia do intérprete." Editado por George A. Buttrick et al. Vol. VII. New York: Abingdon-Cokesbury Press, 1951.

    Hort, AF Evangelho Segundo São Marcos . O texto grego editado com introdução e notas. Cambridge: University Press, 1902.

    Hunter, SOU O Evangelho Segundo São Marcos . "Torch comentários bíblicos". Editado por João Marsh et al. London: SCM Press, 1948.

    Johnson, Sherman. Um Comentário ao Evangelho Segundo São Marcos . ". Harpers Comentários do Novo Testamento" New York: Harper & Brothers, de 1960.

    Lenski, RCH A interpretação do Evangelho de São Marcos . Columbus, Ohio: Wartburg Press, 1951.

    Maclaren, Alexander. Expositions da Sagrada Escritura . Grand Rapids: Wm B. Eerdmans Publishing Co., 1944.

    Maclear, GF Evangelho Segundo São Marcos . "Cambridge Greek Testamento". Cambridge: University Press, sd

    Manson, TW "O Evangelho Segundo São Marcos." A Missão e Mensagem de Jesus , por HDA Major, TW Manson, e CJ Wright. New York: EP Dutton & Co., 1938.

    Montefiore, CG Os Evangelhos Sinópticos . Vol. I. London: Macmillan & Co., 1909.

    Morison, Tiago. Um Comentário prático sobre o Evangelho Segundo São Marcos . 6ª ed. London: Hodder and Stoughton, 1889.

    Plummer, Alfred. O Evangelho Segundo São Marcos . "Cambridge Testamento grego." New série. Cambridge: University Press, 1914.

    Rawlinson, AEJ St. Marcos . "Westminster Comentários". London: Methuen & Co., 1925.

    Redlich, Basil. St. O Evangelho de Marcos . London: Gerald Duckworth & Co., 1948.

    Ryle, JC expositivas Reflexões sobre os Evangelhos: Marcos . Grand Rapids: Zondervan Publishing House, nd

    Stamm, Raymond T. O Evangelho segundo Marcos . "Comentário Novo Testamento". Editado por Herbert C. Alleman. Rev. ed. Philadelphia: Muhlenberg Press, 1944.

    Swete, HB O Evangelho Segundo São Marcos . London: Macmillan & Co., 1898.

    Swift, CEG "O Evangelho segundo Marcos." O New Bible Commentary . Editado por F. Davidson. 2nd ed. Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1954.

    Taylor, Vincent. O Evangelho Segundo São Marcos . London: Macmillan & Co., 1952.

    Wesley, João. notas explicativas sobre o Novo Testamento . London: Epworth Press, 1941 (reimpressão).

    Williams, George. Comentário do estudante sobre as Sagradas Escrituras . Grand Rapids: Kregel Publications, 1949.

    Outros Trabalhos citados

    Abbott-Smith, G. A Lexicon manual de grego do Novo Testamento . Edinburgh: T. & T. Clark, 1937.

    Andrews, Samuel. A vida de nosso Senhor . Grand Rapids: Zondervan Publishing House, 1954 (reimpressão).

    Arndt, WF e Gingrich, FW Um Léxico Grego-Inglês do Novo Testamento e Outras Early Christian Literature . Chicago: The University of Chicago Press, 1957.

    Atkinson, Basil FC O Evangelho Segundo Mateus . "The New Bible Commentary." Editado por F. Davidson. 2nd ed. Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1954.

    Carter, Charles W. e Earle, Ralph. Os At . Grand Rapids: Zondervan Publishing House, 1959.

    Dalman, Gustaf. Locais sagrados e maneiras . Traduzido por Paulo P. Levertoff. Londres: Sociedade para promover o conhecimento cristão de 1935.


    . As palavras de Jesus . Traduzido por DM Kay. Edinburgh: T. & T. Clark, 1909.

    Deissmann, Adolf. A luz do Antigo Oriente . Traduzido por LRM Strachan. New York: George H. Doran Co., nd

    Edersheim, Alfred. A vida e os tempos de Jesus, o Messias . 2 vols. New York: Longmans, Verde e Co., 1896.

    Finegan, Jack. A luz do passado antigo . Princeton: University Press, 1946.

    Harnack, Adolph. A data dos actos e os Evangelhos sinópticos . Traduzido por JA Wilkinson. London: Williams & Norgate de 1911.

    Hayes, DA Os Evangelhos Sinópticos e no livro de Atos . New York: Metodista Livro Concern de 1919.

    Jeremias, Joachim. As Palavras Eucarístico de Jesus . Traduzido por Arnold Ehrhardt. New York: Macmillan Co., 1955.

    Kagawa, Toyohiko. Eis o Homem . New York: Harper & Brothers, de 1941.

    Moulton, JH e Milligan, George. Vocabulário do Novo Testamento grego . Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1949.

    Souter, Alexander. A Lexicon bolso para o grego do Novo Testamento . Oxford: Clarendon Press, 1916.

    Trench, V Notas sobre os milagres de Nosso Senhor . Philadelphia: Wm. Sychelmoore, nd


    . Notas sobre as parábolas de Nosso Senhor . Philadelphia: Wm. Sychelmoore de 1878.

    Artigos

    Fitzmeyer, José A. "O Nome Simon," Harvard Theological Review , LVI (janeiro de 1963).

    Freedman, Davi Noel. "Quando Cristo morreu?" Perspective , III (1962).

    Ladd, George E. "O Reino de Deus-Reign ou Realm?" Journal of Biblical Literature , LXXXI (1962).

    Shepherd, Massey H. "São Ambos os Sinópticos e João correta sobre a data da morte de Jesus?" Journal of Biblical Literature , LXXX (1961).

    Trevor, JC " figueira, Fig . " Dicionário da Bíblia do intérprete . Editado por George A. Buttrick et al., Vol. II. New York: Abingdon Press, 1962.

    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Marcos Capítulo 16 do versículo 1 até o 20
    1. Milagre inesperado (16:1-8)

    As mulheres vão à sepultura a fim de preparar de forma apropriada o corpo de Jesus para o sepultamento definitivo e, embora nos maravilhe-mos com a fidelidade delas, pergun- tamo-nos por que esqueceram as muitas promessas que ele fizera de que ressuscitaria. Agora que o sába-do acabara, as lojas estavam aber-tas, e elas puderam comprar a gran-de quantidade de aromas necessá-ria para a preparação do corpo. O maior problema delas era entrar na sepultura, pois uma grande pedra bloqueava a entrada. O que elas en-contraram no jardim era totalmente inesperado: a pedra fora afastada, o corpo sumira, e um mensageiro esperava para contar-lhes as boas- novas da ressurreição dele!

    Não era suficiente que fossem testemunhas do fato; elas tinham de ser embaixadoras e contar a notícia aos outros. A responsabilidade em relação à ressurreição é: "Vinde ver [...]. Ide [...] e dizei" (Mt 28:6-40). Observe que o anjo disse uma pa-lavra de encorajamento para Pedro e de orientação para todos os dis-cípulos (v. 7). Os homens, como as mulheres, esqueceram as promessas e as instruções de Jesus (14:28). As mulheres estavam emocionalmen-te preparadas para transmitir essa mensagem? Elas tremiam, estavam assombradas e temerosas e fugiram do local! Mateus relata que elas es-tavam "tomadas de medo e grande alegria" (Mt 28:8), porque a notícia era boa demais para ser verdade! Elas contaram aos discípulos, mas estes duvidaram do que ouviam, e Pedro e João examinaram a sepultu-ra aberta (Jo 20:1-43; Lc 24:12).

    1. Mensagem inacreditável (16:9-14)

    Essa seção enfatiza a descrença dos próprios discípulos de Cristo quan-do se confrontam com a ressurrei-ção dele. Os discípulos "se acha-vam tristes e choravam", em vez de estarem regozijando e louvando a Deus. Lucas relata em detalhes a aparição de Jesus para os dois ho-mens na estrada para Emaús (Lc 24:13-42), eJo 20:19-43 apre-senta detalhes de sua aparição no cenáculo. Era uma igreja que chora-va, em vez de testemunhar, porque eles não acreditavam realmente que seu Mestre estivesse vivo. O milagre de sua ressurreição corpórea é im-portante para a mensagem do evan-gelho e é a motivação para que o povo de Deus testemunhe e sirva (At 1:21-44; At 2:32; At 4:10,At 4:33).

    1. Mandato ilimitado (16:15-18)

    Os quatro evangelhos finalizam-se com uma comissão de Cristo para sua igreja de que propague a mensa-gem do evangelho até os confins da terra (Mt 28:18-40; Lc 24:46-42; Jo 20:21-43; e veja At 1:8). No versícu-lo 1 6, a ênfase não está no batismo, mas na descrença. Na igreja primi-tiva, a crença em Jesus Cristo levava à declaração pública de fé pela prá-tica do batismo com água (At 8:36-44); impor as mãos sobre doentes e curá-los (At 3:1-44; At 5:15-44) e Advogado (1Jo 2:1-62). No entanto, ele faz mais que nos representar; também opera em nós e, por nos-so intermédio, realiza o mandato que deixou para sua igreja. Já que o evangelho de Marcos enfatiza Cris-to, o Servo, é justo que termine nos lembrando de que o Servo de Deus ainda está em operação! Ele opera em nós (He 13 20:58; Fp 2:12-50), conosco (v. 20) e para nós (Rm 8:28), pelo poder do seu Espírito Santo, se permitimos que ele opere por nosso intermédio.

    1. Uma nota especial a respeito de Mc 16:9-41

    Estudiosos evangélicos da Bíblia, indivíduos bons e devotos, não concordam em relação à autentici-dade dos versículos finais do evangelho de Marcos. Alguns creem que fazem parte do texto original, e outros que foram acrescidos por outro autor como um "resumo", porque o texto original foi perdi-do. (É difícil crer que se possa ter perdido uma parte das Escrituras inspiradas.) Temos de admitir que o vocabulário e o estilo não são de Marcos, e que essa passagem não consta dos dois manuscritos mais antigos. Alguns dos pais da igreja primitiva fazem citações a partir dessa passagem, o que mostra que sabiam da existência dela e criam nela. Se esses versículos não são o final do evangelho de Marcos, en-tão temos de aceitar o final abrup-to do versículo 8 e, com isso, um registro incompleto. Uma vez que esses versículos não apresentam nada que contrarie qualquer outra coisa das Escrituras, parece razoá-vel aceitá-los como historicamente autênticos e viver com os mistérios que os cercam.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Marcos Capítulo 16 do versículo 1 até o 20
    16.1 Passado o sábado. Não houve tempo suficiente para preparar o corpo de Jesus para o sepultamento costumeiro. Chegado o domingo, não haveria problema além de abrir o túmulo (v. 4).

    16.5 Um jovem. Era um anjo, que estava manifestando-se visivelmente (conforme Mt 28:5).

    16.6 Ele ressuscitou. No gr, o verbo está na voz passiva. "Foi ressuscitado" frisa o poder soberano do Deus Pai (conforme At 3:15; Rm 4:24).

    16.7 Galiléia. Jesus foi para a Galiléia a fim de se manifestar a muitos de Seus discípulos (conforme 14.28; Mt 28:0). E a Pedro. Jesus restaura aquele discípulo que caiu em estado de desânimo, após tê-lO negado.

    16.8 Temor e de assombro. Trata-se de temor religioso sentido na presença de Deus (cf. 4,41) e não dos homens (Jo 20:19). Nada disseram. I.e., até depois da ascensão e a vinda do Espírito (conforme At 1:0).

    16:9-20 Este trecho não consta em alguns dos melhores manuscritos da antigüidade. Há, também, indicações de que não foi escrito por Marcos. Se Marcos não foi o autor, não se sabe quem teria composto estes vv. baseando-se em Mt 28:9; Jo 20:11-43; Lc 24:1335; Mt 28:16-40; Lc 24:36-42; Jo 20:19-43; At 1:6-44. Apesar disso, porém, ainda não é decisiva a hipótese da não inspiração do trecho. O motivo, por outro lado, é claro: dar uma conclusão adequada ao evangelho que talvez tivesse sido mutilada e perdida, com o passar do tempo.

    16.9 Apareceu... Maria. Conforme Jo 20:11-43. Sugere-se a seguinte ordem dos aparecimentos de Jesus:
    1) A Maria Madalena;
    2) Às mulheres (Mt 28:8-40);
    3) A Pedro (Lc 24:34; 1Co 15:5);
    9) A Tiago, irmão de Jesus (1Co 15:7);
    10) Antes da ascensão (Lc 24:4453; At 1:3-44).

    16.12 Outra forma. A Maria, Jesus apareceu como se fosse semelhante ao jardineiro. Aos discípulos que estavam caminhando para Emaús, pareceu um viajante (Lc 24:16).

    16.17 Novas línguas. É um sinal da chegada de uma nova época (conforme 2Co 5:1 2Co 5:7).

    16.18 Pegarão em serpentes. Conforme At 28:3-44. Falta exemplo de alguém beber veneno e sobreviver no NT.

    16.19 Assentou-se... Trata-se, não da posição de Seu corpo, mas da majestade do Seu império (Calvino, conforme Sl 110:1; Mc 14:62).

    16.20 Sinais. He 2:4; Rm 15:19, etc.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Marcos Capítulo 16 do versículo 1 até o 20
    A RESSURREIÇÃO (16:1-20)

    A visita das mulheres ao sepulcro (Ml1-8). (Textos paralelos: Mt 28:1-40; Lc St-l-lZ: Jo 20:1-43.)

    Apesar do fato de as mulheres serem cos-nuneiramente depreciadas no pensamento judaico da época, na história da ressurreição de Jesus elas figuram em posição proeminente. Que o corpo de Jesus foi ungido por Nicodemos logo após a sua morte, é afirmado em Jo 19:39-43. Mas Maria Madalena, Salomé t Maria, mãe de Tiago (v. 1) queriam participar dessa unção; assim, Quando terminou o sábado (i.e., depois do pôr-do-sol no sábado, de tardezinha), elas compraram as especiarias necessárias e, então, no domingo cedo foram ao túmulo (v. 2). O propósito da sua visita mostra como desacreditavam completamente da ressurreição de Jesus. Além disso, a sua pergunta sobre como retirar a pedra da entrada do túmulo (v. 3) mostra a sua ignorância do fato de que o túmulo havia sido lacrado e era guardado (Mt 27:62-40). O jovem (v. 5), que nesse evento elas viram no túmulo, era claramente um anjo, e ele disse às mulheres que avisassem aos discípulos dele e a Pedro que, de acordo com instruções dadas a eles três dias antes (14.28), deveriam ir à Galiléia, onde o Jesus ressurreto iria encontrá-los. Evidentemente Jesus queria mostrar-se como ressurreto de novo ao maior número possível de pessoas que tinham crido nele, e, visto que a maioria desses estava na Galiléia onde Jesus tinha realizado a maior parte do seu ministério, foi ali que ele planejou que deveria ocorrer a sua grande manifestação (v. Mt 28:16,Mt 28:171Co 15:6). O fato de Jesus mencionar Pedro especificamente foi para lhe dar a certeza de que, apesar ter negado Jesus, ele não havia sido desprezado como apóstata. Esse encontro com o anjo assustou as mulheres, e elas fugiram do túmulo; temporariamente, não disseram nada a ninguém (v. 8), embora Mt 28:8 e Lc 24:9 indiquem que elas transmitiram a mensagem aos Onze na seqüência.

    As aparições de Jesus após a ressurreição e a ascensão (16:9-20). (Textos paralelos: Mt 28:9-40; Lc 24:13-42; Jo 20:1129; At 1:9.)

    Não se deve deduzir do fato de que algumas versões observem que os v. 9-20 não fazem parte dos melhores manuscritos que, por isso, não são palavra inspirada de Deus. A razão dessa observação é que é improvável que esses versículos tenham sido escritos pelo próprio Marcos, e a evidência para essa dedução é a sua diferença considerável em relação ao restante desse evangelho no que diz respeito ao vocabulário e estilo e, especialmente, a sua ausência nos melhores e mais antigos manuscritos do evangelho. E improvável, no entanto, que Marcos tenha tido em mente concluir a sua obra com o anticlímax banal da afirmação do v. 8. E provável, então, que ou Marcos foi impedido pela morte de concluir a sua história, ou então que ele a concluiu, mas que a coluna final do seu rolo (que constituiria a capa exterior do rolo) tenha sido acidentalmente destruída antes de chegar a ser copiada. Não seria irracional supor que tal coluna final incluísse (1) a história da aparição do Jesus ressurreto às mulheres amedrontadas mencionadas no v. 8, que acalmou os seus temores e as capacitou a irem com segurança aos discípulos e a proclamarem a eles o fato da ressurreição de Jesus; (2) uma história como a de Jo 21:0

    29). Coloca-se a ênfase na incredulidade dos discípulos na ressurreição de Jesus, apesar do testemunho repetido de testemunhas oculares da ocorrência do fato (v. 11,13,14). Jesus comissionou os discípulos a pregar o evangelho ao povo de todas as nações (v. 15; contraste Mt 10:5,Mt 10:6); e ele ordenou que os que cressem no evangelho fossem batizados (v. 16). Ele alistou uma série de sinais pelos quais o evangelho seria confirmado (v. 17,18); mas, “se essas manifestações evidenciais tinham ou não o propósito de serem contínuas na vida da Igreja, precisa ser considerado à luz do restante do Novo Testamento” (Cole).

    A ascensão de Jesus ao céu é então descrita, como também o seu assentar-se à direita de Deus (v. 19; conforme Sl 110:1). Mas o destaque final do livro é o Senhor Jesus que ainda está espiritualmente presente com os seus apóstolos e confirma como autêntica a mensagem que eles pregam por meio de sinais como os que são mencionados nos v. 17,18 (v. 20; cf. He 2:3,He 2:4).

    BIBLIOGRAFIA
    Comentários do texto grego
    Cranfield, C. E. B. The Gospel according to St. Mark.

    CGT. Cambridge, 1959; 2. ed., 1963.

    Taylor, V. The Gospelaccordingto St. Mark. Macmilan New Testament Commentaries. London, 1952.

    Comentários do texto em inglês
    Cole, R. A. The Gospel according to St. Mark. TNTC. London, 1961.

    Lane, W. L. The Gospel according to Mark. NICNT. Grand Rapids, 1974.

    Martin, R. P. Mark: Evangelist and Theologian. Exeter, 1972.

    Moule, C. F. C. The Gospel accordingto Mark. CBC. Cambridge, 1965.

    Hunter, A. M. The Gospel accordingto St. Mark. Torch Commentaries. London, 1948.

    Nineham, D. E. St. Mark. Pelican Gospel Commentaries. Hardmondsworth, 1963.

    Geral
    Hengel, M. Studies in the Gospel of Mark. T.I. London, 1985.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Marcos Capítulo 14 do versículo 1 até o 20

    VII. A Paixão e Ressurreição de Cristo. 14:1 - 16:20.

    A narrativa de Marcos, agora, movimenta-se para as cenas finais da vida de Cristo na terra. Estes foram os acontecimentos que rodearam sua morte e ressurreição. Foram os atos que realizaram a eterna redenção para todas as pessoas que a aceitassem.

    Marcos 14


    Moody - Comentários de Marcos Capítulo 16 do versículo 1 até o 20

    C. A Ressurreição do Senhor. Mc 16:1-20.

    O último capítulo do Evangelho encaixa em duas seções

    inteiramente distintas. A visita das três mulheres à sepultura ocupa Mc 16:18. O restante do capítulo, Mc 16:9-20, forma um sumário dos aparecimentos de Cristo depois da ressurreição, concluindo com a sua ascensão.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Marcos Capítulo 16 do versículo 1 até o 8
    V. A CONSUMAÇÃO Mc 16:1-41; Lc 24:1-42; Jo 20:1-43. Passado o sábado (1). O mais completo silêncio paira sobre este sábado, exceto a curta observação de Lc 23:56, de que descansaram naquele dia. As versões da ressurreição diferem nos detalhes, como acontece sempre em narrações por testemunhas oculares. Os principais acontecimentos estão, porém, de acordo. A primeira visita foi a das mulheres ao romper do dia. Ao nascer do sol (2): há certa dificuldade em reconciliar isto com a descrição de Jo 20:1, "sendo ainda escuro". Torrey liga a frase com o verso 3: "ao nascer do sol, diziam umas às outras". A ressurreição mesma não foi testemunhada por olhos humanos, e o primeiro sinal dela foi a remoção da pedra (4). Anjos apareceram antes de Jesus ser visto (5). Marcos nos deixa entender que o jovem fosse um anjo. Jesus foi visto primeiro por Maria Madalena (9).

    A evidência da ressurreição é indiscutível. O túmulo estava vazio, e ninguém podia produzir o corpo. Não era possível que seus amigos o furtassem, e seus inimigos nem teriam interesse em retirá-lo. Quem precisar de mais evidências ainda as encontrarão na existência e continuação da igreja. É apropriado lembrar aqui as conseqüências que resultam da calamitosa hipótese: "Se Cristo não ressuscitou..." (1Co 15:14-46). E a Pedro (7): as palavras ocorrem somente em Marcos, e constituem uma das evidências da influência petrina neste Evangelho. Para Pedro seria uma lembrança preciosa que, não obstante sua lamentável queda, o Senhor ressurreto mostrou-lhe um cuidado todo especial.


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de Marcos Capítulo 16 do versículo 1 até o 20

    75. O espanto diante do túmulo vazio (Marcos 16:1-8)

    Quando o sábado, Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, e Salomé, compraram aromas para que eles possam vir e ungi-lo. Muito cedo, no primeiro dia da semana, foram ao sepulcro quando o sol tinha nascido. Eles estavam dizendo uns aos outros: "Quem vai rolar a pedra para nós a partir da entrada do túmulo?" Olhando para cima, eles viram que a pedra tinha sido removida, embora fosse extremamente grande. Entrando no sepulcro, viram um jovem sentado à direita, vestindo uma túnica branca; e eles ficaram maravilhados. E ele disse-lhes: "Não vos assusteis; Você está procurando Jesus, o Nazareno, que foi crucificado. Ele ressuscitou; Ele não está aqui; eis que aqui é o lugar onde o puseram. Mas ide, dizei a seus discípulos e Pedro, que ele vai adiante de vós para a Galiléia; lá você vai vê-lo, assim como ele disse que "Eles saíram e fugiram do sepulcro, por tremor e espanto deles tomou conta.; e eles não disseram nada a ninguém, porque temiam. (16: 1-8)

    A ressurreição não é simplesmente um componente do evangelho, é o evento principal. É a peça central gloriosa da redenção divina, a pedra angular da promessa evangélica, e a garantia da vida eterna para aqueles que acreditam. A ressurreição não é o epílogo ou PostScript para a vida de Cristo, é o clímax culminante de sua obra expiatória.

    A morte do Senhor Jesus no Calvário é absolutamente central para o Evangelho (conforme 1Co 15:3), afirmando por todo o tempo que a justiça divina havia sido totalmente satisfeito e Deus propiciado pela morte sacrificial de Jesus (conforme Rm 4:25; 1Pe 2:241Pe 2:24).

    O evangelho não se limita a prometer crentes que seus pecados foram perdoados, também confirma que ter sido feito bem com Deus, que um dia vai receber um corpo glorificado ressurreição em que eles vão morar para sempre em Sua presença (conforme 1 Cor 15. : 35-58; 13 52:4-18'>113 52:4-18'> Tessalonicenses 4: 13-18.; 1Jo 3:21Jo 3:2; Hb 2:14-15.) (1 Cor 15 20-23.) . Assim, a "ressurreição da vida" (Jo 5:29) tornou possível por Cristo (Jo 14:19; Rm 4:25; 1 Pedro 1:. 1Pe 1:3; 1Pe 3:21) tem sido a esperança do povo de Deus em todas as épocas (14:14; 19: 25-26; Dn 12:2.) ea marca da pregação do Novo Testamento (conforme At 2:24; At 4:2; 13 27:44-13:30'>13 27:30; At 17:31; Rm 6:4; Ef 1:20; 1 Pedro 1:.. 1Pe 1:3)

    Todos os quatro evangelistas se combinam para informar sobre as características que cercam a ressurreição de Jesus. Embora cada autor revela elementos únicos que incidem sobre a narrativa (um fato que contradiz a noção crítica moderna que os escritores dos evangelhos copiado de uma fonte comum), eles se harmonizam perfeitamente porque compartilham um Autor divino comum (conforme Jo 14:26; 2Tm 3:162Tm 3:16;. 2Pe 1:212Pe 1:21). Cada um dos Evangelhos explica que Jesus morreu na cruz na sexta-feira à tarde e foi enterrado naquela noite (Mt 27:47-61; Mc 15:1; João 19:28-42). Ele permaneceu no túmulo todo o dia de sábado. Mas na madrugada de domingo, quando as mulheres chegaram para ungir o corpo com especiarias enterro, o túmulo estava vazio. Sua confusão virou-se para saber quando um anjo apareceu e explicou-lhes que Jesus estava vivo. Depois disso, o próprio Senhor começou a aparecer aos Seus seguidores. (Para uma harmonia dos relatos evangélicos das aparições pós-ressurreição de Jesus, ver John Macarthur, One Perfect 5ida . [Nashville: Tomé Nelson, 2012])

    Uma característica é conspicuamente ausente de todas as quatro contas: a descrição da própria ressurreição. Os autores bíblicos não dão detalhes sobre o que aconteceu naquele momento crítico, quando o corpo morto de Jesus subiu novamente com a vida. Em vez disso, eles se concentram no rescaldo da ressurreição, usando uma linguagem discreto para descrever a cena notável. Como disse um comentarista explica:
    Nenhum dos [Evangelhos] inclui uma conta da crescente real de Jesus da morte, e todos assumem que isso tenha ocorrido em algum momento antes da descoberta do sepulcro vazio. O cenário para a descoberta é extremamente terra-a-terra ... Isso não é coisa de um épico heróico, e muito menos uma história de magia e maravilha, e ainda o que lhe está subjacente é um evento além da compreensão humana: o Jesus que eles tinham assistiu morrer e ser enterrado algumas 40 horas antes não é mais morto, mas ressuscitou ... É nesta combinação incongruente do cotidiano com o incompreensível que muitos têm encontrado um dos aspectos mais poderosos e convincentes do NT não responde de Jesus ' ressurreição (pois não há nenhuma), mas de como os primeiros discípulos descobriram que ele havia ressuscitado. (RT France, O Evangelho de Marcos, New International Greek Testament Commentary [Grand Rapids: Eerdmans, 2002], 675)

    Dos quatro evangelhos, o relato de Marcos é o mais sucinto, de acordo com o estilo de ritmo acelerado de sua história. Embora breve, a sua demonstração da realidade da ressurreição de Jesus é mais do que suficiente. O relato de Marcos rende três pontos de evidência para fazer o seu caso: o testemunho do túmulo vazio, o testemunho dos anjos, e do testemunho das testemunhas oculares.

    O Testemunho do túmulo vazio

    Quando o sábado, Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, e Salomé, compraram aromas para que eles possam vir e ungi-lo. Muito cedo, no primeiro dia da semana, foram ao sepulcro quando o sol tinha nascido. Eles estavam dizendo uns aos outros: "Quem vai rolar a pedra para nós a partir da entrada do túmulo?" Olhando para cima, eles viram que a pedra tinha sido removida, embora fosse extremamente grande. Entrando no túmulo (16: 1-5A)

    Os judeus marcou seus dias no pôr do sol, em vez de meia-noite, então o sábado terminou na noite de sábado por volta das 6:12 PM Mas a declaração de Marcos, que tinha acabado, faz muito mais do que simplesmente transmitir o momento da ressurreição de Jesus (conforme Mc 16:2). Como a Páscoa, que terminou quando Jesus instituiu a Ceia do Senhor, como o novo comemorar Sua morte memorial festa (Marcos 14:22-25), o sábado foi substituído pelo Dia do Senhor para comemorar Sua ressurreição a cada primeiro dia da semana (conforme At 20:7).

    Uma vez que o sábado último passou, Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, e Salomé entrou em ação para completar o que eles prepararam na sexta-feira à noite (Lc 23:56; João 19:39-40). Elescompraram adicionais especiarias, de modo que eles podem vir e ungi-lo. Os outros evangelistas explicar que Joanna e outras mulheres também estavam lá (Lc 24:10; conforme 15:41), incluindo Maria, mãe de Jesus (Jo 19:26). Pelo menos dois deles observou José de Arimatéia e Nicodemos envolver o corpo de Jesus com especiarias para seu enterro na sexta-feira (Jo 19:39; conforme Mc 15:46). No entanto, eles pretendiam preparar as suas próprias especiarias para ungir o seu Senhor. Compreensivelmente, eles desejavam uma última oportunidade de demonstrar seu amor. Porque o povo judeu não embalsamar os corpos de seus mortos, unção era um ato cargo de necessidade, para minimizar os odores poderosos de um corpo em decomposição.

    Os israelitas não revelou o nome dos dias da semana, mas simplesmente contados deles, culminando no sétimo dia, o sábado. No primeiro dia da semana, que era domingo, as mulheres vieram muito cedopela manhã, chegando ao túmulo quando o sol tinha nascido. Mateus explica que eles vieram ", uma vez que começou a nascer" (Mt 28:1) e se perguntou como eles seria capaz de removê-lo. Porque sexta-feira foi a última vez que nenhum deles tinha visto o túmulo, eles não sabiam que os líderes religiosos tinham selado no sábado e definir um destacamento de soldados romanos para guardá-lo (conforme Mt 27:1), em última análise, levando-os a fugir (v. 11). Até o momento as mulheres chegaram ao túmulo, os soldados tinham desaparecido e a entrada do sepulcro foi escancarada.

    Para a surpresa das mulheres, enquanto olhavam para cima, eles viram que a pedra havia sido removida, embora fosse extremamente grande. É importante notar que a razão que o anjo removeu a pedra não era deixar que Jesus fora. Em Seu corpo da ressurreição, o Senhor poderia atravessar paredes sem precisar de uma porta (conforme Lc 24:31; Jo 20:19). Pelo contrário, era para deixar as mulheres no interior, uma vez que não teria sido capaz de remover a pedra pesada si. Entrando no túmulo e vendo que estava desocupado (Lc 24:3). (V. 13), Pedro e João (Jo 20:6), e outros, como José de Arimatéia. Significativamente, os inimigos de Jesus nunca contestou o túmulo vazio. Em vez disso, eles tentaram explicá-la por subornar os soldados para mentir e dizer que seus discípulos tinham roubado o corpo (Mat. 28: 12-15). Na realidade, o túmulo estar vazio não tinha nada a ver com os discípulos desorganizados e covardes (conforme Mc 14:50; Jo 20:19), e tudo a ver com Jesus subindo triunfante dos mortos, assim como Ele prometeu que faria (conforme Mt 12:40; Mc 8:31; Mc 9:31; 10: 33-34.; Lc 13:32; Lc 18:33; Jo 2:19).

    O Testemunho dos Anjos

    eles viram um jovem sentado à direita, vestindo uma túnica branca; e eles ficaram maravilhados. E ele disse-lhes: "Não vos assusteis; Você está procurando Jesus, o Nazareno, que foi crucificado. Ele ressuscitou; Ele não está aqui; eis que aqui é o lugar onde o puseram. (16: 5-B-6)

    Em um instante, as mulheres passou de ficar perplexo ao ser aterrorizado, quando a escuridão da manhã foi abruptamente dissipadas pelo brilho ofuscante de um jovem (o anjo que apareceu em forma humana, Mt 28:5; conforme Gn 18:2.; Dn 10:16). Sentado à direita, vestindo uma túnica branca, aparência deslumbrante do anjo (Mt 28:3; Ap 19:14) inequivocamente o identificou como um mensageiro do céu. Lucas (24:
    4) e João (20:
    12) indicam que houve, na verdade, dois anjos (talvez para cumprir a exigência bíblica de várias testemunhas, conforme Dt 19:15.). Como apenas um dos anjos falou, Marcos e Mateus citar apenas ele. (Os escritores do evangelho lidar de forma semelhante as contas dos dois homens possuídos por demônios em Gerasa, onde apenas um falou [conforme Mt 8:28-29; Mc 5:1, Mc 5:7 e Lucas 8:27-28], e de dois cegos na altura de Jericó, onde apenas Bartimeu falou [Mt 20:30;. Mc 10:46; Lc 18:38].)

    Não surpreendentemente, quando as mulheres viram os anjos, . ficaram maravilhados O verbo grego ekthambeō ( ficaram maravilhados ) indica que as mulheres estavam apavorados e desnorteados, caindo com o rosto para o chão (Lc 24:5; Dn 10:9; Lc 2:9; Ap 22:8), as mulheres receberam esperança e conforto dos mensageiros celestes. Foi anjos que trouxeram novas de grande alegria com o nascimento de Jesus (Lucas 2:10-15); e anjos que anunciaram a realidade maravilhosa de sua ressurreição.

    Ciente de seu terror, o anjo disse-lhes: "Não vos assusteis; Você está procurando Jesus, o Nazareno, que foi crucificado. " A identificação do anjo de Jesus não deixou nenhuma dúvida de que as mulheres haviam chegado ao túmulo correto. Como o mensageiro celeste passou a explicar, Ele ressuscitou; Ele não está aqui. A forma passiva aoristo do verbo grego egeirō ( subiu ) é mais precisão prestados ", tem sido levantada" (conforme At 2:24, At 2:32; At 3:15, At 3:26; At 4:10; At 5:30; At 13:30, At 13:33, At 13:34, At 13:37; Rm 4:24-25; 6:. Rm 6:9; Rm 7:4; Rm 10:9; 1Co 15:4;.. Ef 1:20; Cl 2:12; 1Ts 1:101Ts 1:10;. 1Pe 1:211Pe 1:21). Embora o próprio Jesus possuía a autoridade para dar a Sua vida e para retomá-la (Jo 10:18), o Novo Testamento também ensina que Ele foi criado pelo poder, tanto do Pai (Rm 6:1; Gl 1:1).. Essa realidade não é contraditória, mas sim afirma a unidade de Deus no seio da Trindade, uma vez que cada membro da Trindade participou da ressurreição (como fizeram na criação, conforme Gn 1:1-3; João 1:1-3) .

    De acordo com Lucas 24: "Por que buscais o Vivente entre os mortos" 5, o anjo também perguntaram às mulheres, Que leve repreensão, sob a forma de uma pergunta, lembrou as mulheres que eles deveriam ter antecipado a ressurreição de Jesus, Desde que ele tinha prometido que todo o Seu ministério (Lc 24:6; 17: 22-23.; 20: 17-19; Mt 26:2). No entanto, não foi até depois que o anjo explicou o que aconteceu que eles "se lembrou suas palavras" (Lc 24:8). As mulheres teriam visto os mesmos panos de sepultamento deitado intacta, exceto para a toalha de rosto, que tinha sido perfeitamente definida para um lado. Como Jesus não precisou a pedra removida para sair do túmulo, para que Ele não tinha necessidade de ser desembrulhado. Seu corpo glorificado ressurreição deixou as roupas da sepultura atrás inalterado.

    Como um emissário de Deus (conforme Lc 1:19, Lc 1:38; He 1:14; He 2:2; At 3:15; At 5:32; At 10:39; At 13:31; 1 Cor. 15: 3-8) . Porque os apóstolos (juntamente com muitos outros) tinha visto o Senhor ressuscitado, que estava disposto a sofrer por amor do Seu nome (conforme Atos 5:30-32, At 5:41; Fp 3:10.). Teve a ressurreição sido uma falsificação, eles nunca teria dado suas vidas como mártires para o que eles sabiam era uma mentira.

    Falando em nome de Deus, o anjo instruiu as mulheres a ide, dizei a seus discípulos e Pedro, que ele vai adiante de vós para a Galiléia; lá você vai vê-lo, assim como ele disse '". Pedro estava sozinho neste caso, não só porque ele era o líder dos discípulos, mas para tranquilizá-lo à luz de suas negações recentes (Marcos 14:66-72). Com estas palavras do anjo, perplexidade e pânico das mulheres foi transformado em proclamação. A verdade havia sido revelado a eles, agora eles estavam declará-la aos discípulos.

    Em resposta, eles saíram e fugiram do sepulcro, por tremor e espanto deles tomou conta. O termo tromos ( trêmulas ) fala de agitação física causada por um grande temor, e ekstasis ( surpresa ) é a palavra grega da qual a palavra Inglês " ecstasy "é derivado. Apavorados com a notícia de que tinha acabado de receber, eles foram imediatamente para encontrar os discípulos, dizendo nada a ninguémmais ao longo do caminho. Que eles estavam com medo (a forma do verbo grego phobeō , a partir do qual o Inglês palavra "fobia" é derivado) não resultou da ameaça de ser prejudicado, mas a partir de um sentimento de espanto e admiração. Mateus explica que o medo se misturava com alegria ao perceber que Jesus estava vivo (conforme Mt 28:8; conforme Lc 24:12). Maria Madalena também voltaram ao sepulcro, depois de Pedro e João foram embora (Jo 20:10). Desta vez, ela também viu os anjos (12 v.) E se deparou com o Senhor ressurreto, inicialmente pensando que ele era apenas o jardineiro (vv. 14-18). Jesus apareceu para o resto das mulheres também, como eles estavam andando no caminho para cumprir os discípulos. Mateus registra que alegre reencontro:

    [As mulheres] deixou o túmulo rapidamente com medo e grande alegria e correu para denunciá-lo aos discípulos. E eis que Jesus veio ao encontro delas e os cumprimentou. E elas, aproximando-se, abraçaram-lhe os pés eo adoraram. Então Jesus disse-lhes: "Não tenha medo; ir e dizer a meus irmãos para partir para a Galiléia, e lá eles me verão "(Mat. 28: 8-10).

    Quando as mulheres, incluindo Maria Madalena (conforme Jo 20:18), encontrou os discípulos e relatou o que havia acontecido, os onze inicialmente se recusou a acreditar que as notícias (Lucas 24:10-11). Sua falta de fé fez lento para responder à ordem de Jesus de ir para a Galiléia. Foi só depois que o Cristo ressuscitado apareceu várias vezes para eles em Jerusalém (conforme 13 42:24-32'>Lucas 24:13-32; João 20:19-31), que eles finalmente estavam dispostos a ir para a Galiléia (Mt 28:7)..

    Quando Jesus prometeu se reunir seus discípulos na Galiléia (Mt 28:10), Ele não estava dizendo que sua primeira aparição pós-ressurreição seria lá, mas que sua aparência supremo (a centenas de seus seguidores de uma só vez) teria lugar na Galiléia. Na Judéia, Ele apareceu a Maria Madalena (João 20:11-18), as outras mulheres (Mat. 28: 8-10). Pedro (Lc 24:34), os dois discípulos no caminho de Emaús (Lc 24:15), dez dos apóstolos no Cenáculo (Jo 20:19), e todos os onze incluindo Tomé oito dias depois (Jo 20:26). Mais tarde, ele apareceu a mais de quinhentos discípulos (1Co 15:6.). Em algum momento, Jesus também apareceu para seu meio-irmão Tiago (1Co 15:7). Aparências adicionais parecem indicado em Atos 1:2-3, onde Lucas diz dos apóstolos, "Para esses também se apresentou vivo depois de ter padecido, com muitas provas incontestáveis, aparecendo-lhes durante um período de quarenta dias e falando das coisas a respeito do reino de Deus. "O Antigo Testamento necessário o testemunho de duas ou três testemunhas para comprovar um evento (Dt 19:15). Mas Deus garantiu que a ressurreição seria verificado por centenas de testemunhas oculares, em muitas ocasiões que pessoalmente tinha visto o Cristo ressuscitado. A realidade do pelo testemunho coletivo do túmulo vazio, os anjos, e as testemunhas oculares afirmaram-ressurreição-prova Jesus é quem Ele afirmava ser.

    Marcos começou seu recorde histórico, ao declarar que Jesus é o "Cristo, o Filho de Deus" (Mc 1:1.).

    Reconhecimento intelectual do fato histórico da ressurreição de Jesus é necessário para ser salvo, mas, por si só não é suficiente para salvar. Rm 10:9.). Como D. Martyn Lloyd-Jones explicou a sua congregação um Domingo de Páscoa:

    Esta manhã, como eu olhar sobre este mundo pecaminoso mal que não me deprime, porque eu esperar dele nada melhor. O que quer que pode estar indo contra mim, tudo o que pode estar acontecendo no meu próprio corpo, este é o que devo esperar, por causa do pecado. Mas, apesar de eu morrer, ressuscitar. Vou vê-Lo face a face. Vou vê-Lo como Ele é, e eu vou ser como Ele, como Ele é em um corpo glorificado, com todo o poder renovado. E eu vou estar vivendo em um reino que é incorruptível, e imaculada, um reino que jamais poderá desaparecer. 
         Essa é a esperança viva da Ressurreição. Essa é a mensagem desta manhã de Páscoa. E que a esperança é absolutamente seguro e seguro. A própria Ressurreição garante tudo. Cada inimigo foi destruída.Cristo venceu-os cada um ... 
         Cristo é a nossa Precursor (He 6:20). Ele foi preparar um lugar para nós, e Ele voltará para nos receber, para si mesmo (João 14:2b-3). Vamos "reinar com ele como reis e sacerdotes." Vamos "julgar o mundo." Iremos até mesmo "anjos juiz." Isso é garantia de Cristo, e nada pode pará-lo. Can morte? Claro que não, a morte, pois Ele já conquistou! Pode o diabo? Não, Cristo venceu o diabo. Pode o inferno?Não, não! "Ó morte, onde está o teu aguilhão? O túmulo, onde está a tua vitória? ... Graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo! " (1Co 15:55, 1Co 15:57). A ressurreição de Cristo anuncia que Ele venceu todos os inimigos. Ele venceu todos os inimigos. Ele ressuscitou triunfante do túmulo. Nem a morte, nem a vida, nem o inferno nem qualquer outra coisa, pode prevenir ou retardar a vinda do Seu Reino em toda a sua glória. Só Ele é o Rei dos reis e Senhor dos senhores. (D. Martyn Lloyd Jones, "uma esperança viva da outra vida", em clássicos sermões sobre a Ressurreição de Cristo, ed. Warren W. Wiersbe [Peabody, MA: Hendrickson Publishers, 1991], 48-49)

    76. O final apropriado para o Evangelho de Marcos (Mc 16:9-20)

    Agora, depois que Ele tinha ressuscitado na manhã do primeiro dia da semana, apareceu primeiramente a Maria Madalena, da qual tinha expulsado sete demônios. Ela foi e informou àqueles que tinham estado com ele, enquanto eles estavam tristes e chorando. Quando ouviram que ele estava vivo e fora visto por ela, eles se recusaram a acreditar. Depois disso, ele apareceu em uma forma diferente a dois deles, enquanto eles estavam andando em seu caminho para o país. Eles foram embora e reportadas para os outros, mas eles não acreditaram neles também. Finalmente apareceu aos onze, estando eles estavam reclinados à mesa; e Ele repreendeu-os por sua incredulidade e dureza de coração, porque eles não tinham acreditado aqueles que tinham visto depois que Ele tinha ressuscitado. E disse-lhes: "Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo;mas quem não crer será condenado. Estes sinais hão de acompanhar aqueles que crêem: em meu nome expulsarão demônios; falarão novas línguas; pegarão em serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará mal; se impuserem as mãos sobre enfermos, eles ficarão curados. "Assim, pois, quando o Senhor Jesus tinha falado com eles, foi recebido no céu, e assentou-se à destra de Deus. E eles saíram e pregaram por toda parte, enquanto o Senhor cooperava com eles, confirmando a Palavra com os sinais que se seguiram. (16: 9-20)

    Esta seção final do evangelho de Marcos está em falta a partir dos manuscritos antigos mais confiáveis, e que tem causado muita consternação desnecessária em alguns círculos. Estudantes cuidadosos que fizeram um estudo sério da transmissão do texto bíblico que praticamente todos concordam que os versículos 9:20 são um gloss-a adição de escriba sem inspiração mais tarde anexado ao texto original inspirado. Na verdade, esses últimos doze versos suportar as marcas de uma tentativa de encobrir uma imperfeição percebida. Essa seção não se encaixa no estilo e estrutura do resto do Marcos.
    E, no entanto, sem esses versos finais, o evangelho de Marcos parece terminar cedo e às pressas, com a descrição de Marcos de voo com medo dos discípulos do túmulo vazio. O anjo no túmulo é o único que ainda menciona a ressurreição (v. 6). E as palavras de encerramento do versículo 8 nos dizem os discípulos disseram nada a ninguém, porque temiam. Sem versículos 9:20, final de Marcos soa abrupta e incompleta. Sabemos que não é o fim da história. Por que Marcos parar lá?

    Antes de discutir a resposta a essa questão, é necessário considerar a confiabilidade do texto bíblico e por que a presença de variações em alguns manuscritos bíblicos não é uma ameaça à autoridade, confiabilidade e infalibilidade das Escrituras.
    Nenhum livro antigo foi melhor preservada ao longo dos séculos que a Bíblia. A título de comparação, considere de Heródoto História , dos quais apenas oito manuscritos que sobreviveram, a datação mais antiga para cerca de 1.300 anos após o original. Da de César gaulesas Guerras , apenas dez cópias manuscritas foram descobertos, o mais antigo dos quais é como mil anos removidos de seu autor. Há também são apenas oito sobreviventes manuscritos do História da Guerra do Peloponeso por Tucídides, todos eles datam mais de treze séculos após o original. Muitos exemplos semelhantes poderiam ser dados, a partir dos escritos de Aristóteles com Tácito, mas o ponto permanece o mesmo: Quando se trata da preservação dos manuscritos antigos, nenhum outro texto aproxima-se dos escritos de Escritura.Nas palavras do renomado estudioso FF Bruce, "Não há corpo de literatura antiga do mundo, que goza de uma tal riqueza de bom atestado textual como o Novo Testamento" (FF Bruce, os livros e os pergaminhos [Old Tappan, NJ: Revell, 1963], 178).

    A segunda obra mais bem atestada da antiguidade é de Homero Ilíada , dos quais foram encontrados 643 cópias sobreviventes. Mas mesmo a evidência do manuscrito para a Ilíada está muito aquém do que para a Bíblia. Manuscritos gregos antigos do Novo Testamento número mais de cinco mil, que vão desde pequenos fragmentos de papiros para completar códices com todos os vinte e sete livros. Alguns desses manuscritos são apenas 25-50 anos afastado dos autógrafos originais. Quando traduções antigas (como o latim e Etíope) estão incluídos, o número de manuscritos cogumelos para quase 25.000.Testemunho adicional vem dos pais da igreja ante-Nicene, cujos escritos contêm cerca de 32.000 citações ou alusões a textos do Novo Testamento. (Conforme Josh McDowell, A nova evidência de que Exige um Veredito . [Nashville: Tomé Nelson, 1999], 34-45) em sua soberana providência, o Espírito de Deus preservou uma infinidade de antigas testemunhas ao texto bíblico, de modo que, após dois milênios, os crentes podem ter a certeza na fidelidade de suas cópias das Escrituras.

    A ciência da crítica textual analisa e compara antigos manuscritos bíblicos para determinar o conteúdo dos autógrafos originais. Antes da invenção da imprensa por volta de 1450, manuscritos bíblicos foram copiados inteiramente à mão, algumas vezes resultando em erros dos escribas. Mas através do cuidadoso processo de análise textual, tais erros e enfeites podem ser identificados e corrigidos, comparando o manuscrito em questão com outros manuscritos, anteriores. Porque tantos manuscritos do Novo Testamento ter sobrevivido, estudiosos bíblicos são capazes de determinar o texto original com um alto grau de precisão (conforme Archibald T. Robertson, Uma Introdução à Crítica Textual do Novo Testamento [Nashville: Broadman, 1925] , 22). Essa bolsa textual dá aos crentes hoje grande confiança na integridade de suas Bíblias, porque não só identifica o que era original para o texto, mas também expõe quaisquer erros ou alterações.

    Tudo isso tem uma relação direta com a seção final do evangelho de Marcos, pois demonstra que estes versos (16: 9-20), conhecido como o "final mais longo" de Marcos, não eram quase certamente parte do original divinamente revelado texto. Como a conta bem conhecida em João 7:53-8: 11, esta passagem foi inserido no evangelho numa data posterior. Tanto a evidência externa (a partir dos manuscritos gregos, as primeiras versões, e pais da igreja) e evidência interna (da própria passagem) chamam a sua autenticidade em questão, razão pela qual modernas traduções inglesas colocar estes versos entre parênteses.

    Quanto evidência externa, os manuscritos mais antigos e mais importantes do Novo Testamento não contêm esta seção. Por exemplo, os famosos códices do século IV Sinaiticus e Vaticanus tanto final evangelho de Marcos em 16: 8. Resumindo a evidência externa, William Lane explica:
    Para o testemunho dos dois primeiros códices de pergaminho, Vaticanus (B) e Sinaiticus ( ℵ ), podem ser adicionados minúscula 304 e 2386. A ausência de Ch. 16: 9-20 no Velho Latina MS [manuscrito] k , o siríaco do Sinai, vários MSS [manuscritos] da versão armênia, a Adysh e Opiza MSS da versão georgiana, e um número de MSS da versão Etíope fornecer uma ampla gama de suporte para a originalidade do final abrupto ... Além disso, uma série de MSS que contêm eles têm scholia [notas marginais] informando que cópias gregas mais velhos falta deles (por exemplo, 1, 20, 22, 137, 138, 1110 , 1215, 1216, 1217, 1221, 1582), enquanto que em outras testemunhas a seção final é marcado com asteriscos ou obeli, os sinais convencionais usados ​​pelos escribas para marcar uma adição espúria de um texto literário.A prova permite que nenhuma outra hipótese de que desde o início Marcos circulou com o fim abrupto de Ch. 16: 8. (William L. Lane, O Evangelho Segundo Marcos, A Commentary New Internacional sobre o Novo Testamento [Grand Rapids: Eerdmans, 1974], 601. Veja também RT France, O Evangelho de Marcos, A Commentary New International Greek Testament [Grand Rapids : Eerdmans, 2002], 685-86)

    Além disso, alguns manuscritos conter um fim diferente, conhecida como a "final mais curto" (conforme a discussão a seguir). O fato de que vários finais possíveis para o evangelho de Marcos circularam nos primeiros séculos da história da Igreja lança mais dúvidas sobre a autenticidade do final mais longo.
    Evidências dos pais da igreja também pesa contra a autenticidade do final mais longo. O historiador da igreja Eusébio de Cesaréia (c. 265-340), junto com o tradutor da Bíblia Jerônimo (c. 347-420), ambos explicar que quase todos os manuscritos gregos disponíveis no seu dia omitido versículos 9:20. Apesar de alguns dos pais da igreja (como Irineu e Taciano) mostram uma familiaridade com o final mais longo, outros (como Clemente de Alexandria, Orígenes e Cipriano) parecem não saber de sua existência.
    Quanto provas interno da própria passagem, vários fatores lançar mais dúvidas sobre a sua autenticidade como parte do evangelho original de Marcos. Em primeiro lugar, a transição entre o versículo 8 e versículo 9 é estranho e incoerente. A conjunção agora (da palavra grega de ) implica continuidade com a narrativa anterior, mas o foco do versículo 9 muda abruptamente a Maria Madalena em vez de continuar a discussão sobre as mulheres que se refere o versículo 8. Além disso, seria estranho para Marcos para esperar até o final de sua narrativa para introduzir Maria Madalena, como se fosse a primeira vez (lembrando que ela era mulher de quem Jesus tinha expulsado sete demônios ), quando ela já foi mencionado três vezes no contexto anterior (Mc 15:40 , Mc 15:47, Mc 15:16: 1). A descontinuidade semelhante refere Pedro, que é apontada no versículo 7 ainda não mencionado novamente nos versículos 9:20. A "final mais curto" (que circulou como uma alternativa para o final mais longo, e foi, por vezes, combinado com ele) tenta retificar essas incongruências, destacando tanto Pedro como as outras mulheres. Ele afirma: "E eles prontamente anunciaram todas estas instruções a Pedro e seus companheiros. E depois disso, o próprio Jesus enviou por meio deles de leste a oeste a sagrada e imperecível proclamação da salvação eterna. "Mas este final mais curto tem evidência do manuscrito ainda mais fraca para apoiá-lo do que a final mais longo. Além disso, como um comentarista observa, ela "lê-se como uma primeira tentativa de pontas soltas arrumado; a última cláusula, em particular, não soa Marcan em sua expressão "(R. Alan Cole, O Evangelho segundo Marcos [Grand Rapids: Eerdmans, 1989], 334).

    Em segundo lugar, o vocabulário, estilo e estrutura da mais final não é coerente com o resto do evangelho de Marcos. Há dezoito palavras desta seção que não são usados ​​em outros lugares em Marcos. Por exemplo, o título de "Senhor Jesus" é usado aqui, mas nunca é usada em qualquer outro lugar no relato de Marcos (conforme Tiago R. Edwards, (v. 19) O Evangelho Segundo Marcos, Pillar New Testament Commentary [Grand Rapids: Eerdmans, 2002], 498-99). As diferenças óbvias nestes versos do resto da narrativa de Marcos levaram a maioria dos estudiosos para concordar com a conclusão da CEB Cranfield, que escreve: "Em estilo e vocabulário que são, obviamente, não Marcos" ( O Evangelho Segundo São Marcos [New York : Cambridge University Press, 1972], 472).

    Em terceiro lugar, a inclusão de sinais apostólicos não se encaixa na maneira como os outros três evangelhos concluir suas contas da ressurreição e ascensão de Jesus Cristo. Embora muitos dos sinais mencionados nesta seção porções paralelas do livro de Atos (conforme At 2:4; At 10:46; At 28:8) ou beberem algum veneno mortal (conforme Walter W. Wessel e Marcos L. Strauss, "Marcos", em Comentário Bíblico do Expositor, ed. Tremper Longman III e Davi E. Garland [Grand Rapids: Zondervan, 2010], IX: 988).

    A evidência, tanto externa como interna, demonstra conclusivamente que os versículos 9:20 não eram originalmente parte do registro inspirada de Marcos. Enquanto eles geralmente resumem verdades ensinadas em outras partes do Novo Testamento, que deve sempre ser avaliado à luz do resto das Escrituras. Deve ser estabelecido há doutrinas ou práticas exclusivamente neles. Os pregadores de manuseio de serpentes dos Apalaches fornecer um excelente exemplo dos erros que podem surgir a partir de aceitar esses versos como autoritário.

    No entanto, sabendo que Marcos 16:9-20 não é original deve dar aos crentes mais confiança na precisão do Novo Testamento, e não menos. Como mencionado acima, a ciência da análise textual torna possível para os estudiosos bíblicos para identificar as poucas passagens que não faziam parte do original. Tais lugares são claramente marcados em traduções modernas, tornando mais fácil para os estudantes das Escrituras para identificá-los. Consequentemente, os crentes podem se aproximar do resto do texto com a garantia estabelecida de que a Bíblia que eles têm nas suas mãos reflete com precisão o original.

    A realidade que estes versículos não faziam parte do evangelho original de Marcos levanta pelo menos duas questões que devem ser respondidas. Em primeiro lugar, uma vez que Marcos não escrever esta seção, onde se originou? E, em segundo lugar, se a narrativa de Marcos termina em 16: 8, por que ele concluir seu evangelho de forma tão abrupta?

    De onde surgiu essa Seção originou?

    Porque narrativa de Marcos termina abruptamente em 16: 8, e porque ele não inclui a história pós-ressurreição encontrado nos outros três evangelhos, alguns dos primeiros cristãos aparentemente sentiu que era incompleto. Consequentemente, em algum momento no início e meados do século II, o conteúdo dos versículos 9:20 foi adicionado para dar conta de Marcos uma conclusão mais plenamente desenvolvido. Nas palavras de um comentarista,
    Quase todos os estudiosos pensam que versículos 9:20 começou a ser anexado em algum momento do segundo século ou mais tarde por escribas que tentam fazer Marcos leia mais como os outros Evangelhos.No decorrer do tempo, esses versos tornou-se o fim para Marcos na grande massa de manuscritos gregos e foi considerada popularmente como um verdadeiro parte do Evangelho. Os mais antigos e melhores manuscritos gregos não, no entanto, conter esses versos, e com o testemunho dos primeiros "pais" da igreja (nos primeiros quatro séculos) indica que estes versos eram conhecidos apenas em algumas cópias de Marcos e não foram considera original com o livro. (Larry W. Hurtado, Marcos, Entendendo o Comentário Bíblico [Grand Rapids: Baker, 2011], 287-88)

    Ninguém sabe quem o escrivão ou escribas eram que acrescentou versículos 9:20. Mas é óbvio onde obtiveram o seu material. Um levantamento das evidências mais que terminam que a maioria do seu conteúdo foram resumidas ou emprestados de outros lugares do Novo Testamento, como a seguinte comparação versículo por versículo demonstra:

    (Marcos 16:9-10Agora, depois que Ele tinha ressuscitado cedo no primeiro dia da semana, apareceu primeiramente a Maria Madalena, da qual tinha expulsado sete demônios. Ela foi e informou àqueles que tinham estado com ele, enquanto eles estavam tristes e chorando.

    (Jo 20:1) Jesus disse-lhe: "Pare de se agarrando a mim, porque ainda não subi para o Pai; mas vai para meus irmãos, e dize-lhes: 'Subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus. "Maria Madalena, anunciando aos discípulos:" Eu vi o Senhor ", e que ele tinha disse essas coisas para ela.

    (Mc 16:11Quando ouviram que ele estava vivo e fora visto por ela, eles se recusaram a acreditar.

    (Lucas 24:10-11) E eram Maria Madalena, e Joana e Maria, mãe de Tiago; também as outras que com elas estavam dizendo estas coisas aos apóstolos. Mas essas palavras lhes apareceu como um disparate, e que não iria acreditar neles.

    (Marcos 16:12-13Depois disso, Ele apareceu em uma forma diferente a dois deles, enquanto eles estavam andando em seu caminho para o país. Eles foram embora e reportadas para os outros, mas eles não acreditaram neles também.

    (13 42:24-35'>Lucas 24:13-35) E eis que dois deles estavam indo nesse mesmo dia para uma aldeia chamada Emaús, que foi cerca de sete quilômetros de Jerusalém. E eles estavam falando uns com os outros sobre todas estas coisas que tinham acontecido. Enquanto eles conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou e começou a viajar com eles ... Então seus olhos se abriram e eles o reconheceram; e Ele desapareceu da sua presença ... E eles se levantaram na mesma hora e voltaram para Jerusalém, e encontraram reunidos os onze e os que estavam com eles, dizendo: "O Senhor realmente ressuscitou e apareceu a Simão." Eles começou a relatar as suas experiências na estrada e como Ele foi reconhecido por eles no partir do pão.

    (Mc 16:14, então, apareceu aos onze, estando eles estavam reclinados à mesa; e Ele repreendeu-os por sua incredulidade e dureza de coração, porque eles não tinham acreditado aqueles que tinham visto depois que Ele tinha ressuscitado.

    (Lucas 24:36-40) Enquanto eles estavam dizendo essas coisas, Ele mesmo ficou no meio deles e disse-lhes: «A paz esteja com você." Mas eles estavam assustados e com medo e pensei que eles estavam vendo um espírito. E disse-lhes: "Por que estais perturbados e por que surgem dúvidas em vossos corações? Veja minhas mãos e meus pés, que sou eu mesmo; tocar-me e vede, pois um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho. "E, havendo dito isto, mostrou-lhes as mãos e os pés.

    (Mc 16:15E disse-lhes: "Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura."

    (Mat. 28: 19-20) Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a observar tudo o que vos ordenei; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos.

    (Mc 16:16Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.

    (Jo 3:18) Aquele que crê não é julgado; mas quem não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus. (Conforme v. 36)

    (Mc 16:17Estes sinais hão de acompanhar aqueles que crêem: em meu nome expulsarão demônios; falarão novas línguas;

    (At 2:43) Todo mundo ficava sentindo um sentimento de temor; e muitos prodígios e sinais estavam ocorrendo através dos apóstolos. (Conforme 4:30; 5:12; II Coríntios 0:12).

    (At 16:18) Paulo estava muito irritado, e virou-se e disse ao espírito: "Eu te ordeno em nome de Jesus Cristo para sair dela!" E ele saiu naquele momento.

    (At 2:4pegarão em serpentes; e se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará mal; se impuserem as mãos sobre enfermos, eles ficarão curados.

    (Atos 28:3-5) Mas quando Paulo ajuntado uma quantidade de vides, e pondo-as no fogo, uma víbora, fugindo do calor e do próprio preso em sua mão ... No entanto, ele balançou a criatura para dentro do fogo e não sofreu nenhum dano.

    (Marcos 16:19-20Assim, pois, quando o Senhor Jesus tinha falado com eles, foi recebido no céu, e assentou-se à destra de Deus. E eles saíram e pregaram por toda parte, enquanto o Senhor cooperava com eles, confirmando a Palavra com os sinais que se seguiram.

    (Lucas 24:51-53), enquanto ele os abençoava, apartou-se deles e foi elevado ao céu. E, depois de adorá-Lo, voltaram para Jerusalém com grande alegria, e estavam sempre no templo, louvando a Deus. (Conforme At 1:9; At 5:31; At 7:55)

    (Hb 2:3-4.) Como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação? Depois foi no primeiro dito pelo Senhor, foi-nos confirmada pelos que a ouviram, testificando Deus com eles, por sinais e maravilhas e por vários milagres e dons do Espírito Santo, de acordo com sua própria vontade.

    O resultado em Marcos 16:9-20 é uma colcha de retalhos conciso elaborado a partir de vários textos do Novo Testamento (especialmente a partir dos outros evangelhos e Atos). Como demonstrado acima, o conteúdo do final mais longo geralmente reflete as verdades bíblicas, com as notáveis ​​exceções de manipulação de cobra e beber veneno (v. 18), que não têm precedente bíblico. Também deve ser notado que o versículo 16 não ensina a necessidade do batismo para a salvação, desde a segunda metade do versículo esclarece que a condenação é de incredulidade, não uma falta de ser batizado. Além desses pontos de esclarecimento, uma exposição destes versos não se justifica, uma vez que eles não são originais a conta inspirada de Marcos. Embora eles refletem as tradições de história da igreja primitiva, eles não fazem parte da inerrante e autoritária de Deus.

    Por que o Evangelho de Marcos termina tão abruptamente?

    Embora a maioria dos estudiosos concorda versículos 9:20 não são originais para o evangelho de Marcos, eles divergem sobre se Marcos destina sua narrativa para acabar com o versículo 8. Aqueles que pensam que Marcos escreveu mais além versículo 8 insistem que seu final original era e ainda está perdido. Mas essa afirmação é totalmente especulativo, uma vez que nenhuma evidência histórica sugere que tal fim já existiu. Uma abordagem melhor é ver versículo 8 como o verdadeiro final do Evangelho de Marcos. Afinal de contas, é o que termina o Espírito Santo escolheu, em Sua providência soberana de preservar para as gerações seguintes de cristãos para ler. Assim, não importa as intenções do autor humano, era claramente o plano de Deus para acabar com este evangelho com o versículo 8: Eles saíram e fugiram do sepulcro, por tremor e espanto deles tinha agarrado; e eles não disseram nada a ninguém, porque temiam.

    O trauma dramática do que as mulheres experimentaram é capturado por Marcos com quatro descrições. Em primeiro lugar, eles estavam tremendo (da palavra grega tromos ), significando que eles estavam tremendo fisicamente em resposta à notícia do anjo (conforme vv. 6-7). Em segundo lugar, eles estavam tomados pelo espanto (da palavra grega ekstasis , a partir do qual o Inglês palavra "êxtase" é derivado).Terceiro, eles ficaram surpresos ao silêncio, dizendo nada a ninguém. E, finalmente, eles estavam com medo (a forma do verbo grego phobeō , a partir do qual o Inglês palavra "fobia" é derivado).Esmagado pela realidade chocante e maravilhosa da ressurreição, o sepulcro vazio deixado as mulheres que agitam e sem palavras. Ele teve o mesmo efeito sobre Marcos. Quão apropriado que o fim estava tão dramática e poderosa que nem as mulheres nem o narrador podia falar.

    Ending de Marcos é abrupta, mas não é incompleta. O túmulo estava vazio; o anúncio angélico explicou que Jesus tinha ressuscitado; e várias testemunhas confirmaram esses eventos. O propósito do evangelho de Marcos foi demonstrar que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus (1: 1). Tendo amplamente feito esse ponto, nenhuma prova ainda era necessário. Até o final da narrativa de Marcos, a declaração do centurião em pé nos ecos cruzadas na mente de qualquer leitor honesto: "Verdadeiramente este homem era o Filho de Deus!" (15:39). Na verdade, a súbita final de Marcos é consistente com a natureza abrupta de seu início, em que ele ignora o nascimento de Cristo e começa diretamente com o ministério de João Batista. Ele também se encaixa o seu estilo de staccato e o uso repetido da palavra "imediatamente" para empurrar a narrativa ao longo rapidamente (conforme 1:10, 12, 18, ​​20, 21, 28, 29, 30, 42, 43; 2: 8 , 12; 3: 6; 4: 5, 15, 16, 17, 29; 5: 2, 29, 30, 42; 06:25, 27, 45, 50, 54; 07:25; 08:10; 9 : 15, 20, 24; 10:52; 11: 2, 3; 14:43, 45, 72; 15: 1).
    Versículo 8 termina com uma nota marcante, com as palavras porque temiam. As mulheres não estavam com medo pela sua segurança. Em vez disso, eles estavam experimentando espanto perplexo misturado com profunda alegria (conforme Mt 28:8). Ao fazê-lo, ele deixa o leitor em um lugar de maravilha, admiração e adoração, centrado na sua gloriosa assunto: o Senhor Jesus Cristo, o Filho de Deus.


    Dicionário

    Era

    substantivo feminino Época fixa a partir da qual se começam a contar os anos.
    Figurado Época notável em que se estabelece uma nova ordem de coisas: a era romântica; a era espacial.
    Período histórico que se sobressai por suas características próprias, por situações e acontecimentos importantes.
    Qualquer intervalo ou período de tempo; século, ano, época.
    expressão Era Cristã. Tempo que se inicia a partir do nascimento de Jesus Cristo.
    Era Geológica. Cada uma das cinco grandes divisões da história da Terra.
    Etimologia (origem da palavra era). Do latim aera.

    outro

    Era Período longo de tempo que começa com uma nova ordem de coisas (Lc 20:35, RA).

    Erã

    Um dos netos de Efraim e filho de Sutela. Tornou-se líder do clã dos eranitas.


    Grande

    adjetivo De tamanho maior ou fora do normal: cabeça grande.
    Comprido, extenso ou longo: uma corda grande.
    Sem medida; excessivo: grandes vantagens.
    Numeroso; que possui excesso de pessoas ou coisas: uma grande manifestação; uma grande quantia de dinheiro.
    Que transcende certos parâmetros: grande profundeza.
    Que obteve fortes consequências: grande briga; grandes discussões.
    Forte; em que há intensidade: grande pesar.
    Com muita eficiência: a água é um grande medicamento natural.
    Importante; em que há importância: uma grande instituição financeira.
    Adulto; que não é mais criança: o menino já está grande.
    Notável; que é eficiente naquilo que realiza: um grande músico.
    Cujos atributos morais e/ou intelectuais estão excesso: grande senhor.
    Magnânimo; que exprime um comportamento nobre.
    Fundamental; que é primordial: de grande honestidade.
    Que caracteriza algo como sendo bom; positivo: uma grande qualidade.
    Que é austero; rígido: um grande problema.
    Território circundado por outras áreas adjacentes: a Grande Brasília.
    substantivo masculino Pessoa que se encontra em idade adulta.
    Quem tem muito poder ou influência: os grandes estavam do seu lado.
    Etimologia (origem da palavra grande). Do latim grandis.e.

    Pedra

    substantivo feminino Corpo duro, sólido, da natureza rochosa geralmente usada em construções.
    Calhau, seixo ou outro corpo sólido da mesma natureza.
    [Medicina] Concreção que se forma em certos órgãos do corpo (bexiga, rins, vesícula biliar etc.); cálculo, litíase.
    Figurado Algo ou alguém duro; insensível: coração de pedra.
    Figurado Alguém ignorante, desprovido de inteligência; burro.
    Botânica Dureza que se encontra em alguns frutos.
    Precipitação atmosférica formada por glóbulos pequenos de gele, gotas de água congelada; granizo.
    Peça nos jogos de tabuleiro (dama, gamão etc.).
    Quadro escolar; lousa.
    expressão Pedra de afiar ou amolar. Arenito duro usado para afiar ferramentas cortantes; rebolo, esmeril.
    Pedra de ara. Pedra de altar.
    Pedra angular ou pedra fundamental. Marco inicial de uma construção, que é costume lançar-se solenemente, e que, em geral, encerra medalhas ou documentos comemorativos.
    Pedra britada. Pedra quebrada, pequena.
    Figurado Pedra de escândalo. Pessoa ou coisa que é motivo de murmuração, de escândalo, de discórdia.
    Pedra filosofal. Substância procurada pelos alquimistas da Idade Média, e que, segundo acreditavam, poderia transformar em ouro os metais vis, e curar ou remoçar o corpo humano; elixir; coisa preciosa, milagrosa, mas difícil ou impossível de encontrar.
    Pedra fina ou semipreciosa. Gema não preciosa (como a ametista, a granada, a água-marinha, o topázio) usada em joalheria.
    Pedra de fogo ou de isqueiro. Sílex muito duro, que produz centelhas quando atritado; pederneira.
    Pedra lascada, pedra polida. Diz-se das épocas pré-históricas em que os instrumentos usados pelo homem eram constituídos por pedras apenas lascadas, ou já polidas.
    Figurado No tempo da pedra lascada. Tempo remoto, muito antigo.
    Pedra litográfica. Carbonato de cálcio, de porosidade finíssima, em que se pode gravar com tinta gorda um texto, ou desenho, para dele se tirarem várias cópias.
    Pedra preciosa. Mineral duro, transparente ou translúcido, às vezes opaco, raro, de alto valor, e usado em joalheria e indústria.
    Etimologia (origem da palavra pedra). Do latim petra.

    Montões ou pirâmides de pedra eram construídas como memórias ou balizas históricas. Jacó, e também Labão, efetuaram trabalhos deste gênero no monte Gileade (Gn 31:46). Josué mandou assentar um montão de pedras em Gilgal (Js 4:5-7) – e as duas tribos, e metade de outra, que ficaram além do Jordão, erigiram um monumento sobre a margem daquele rio, como testemunho de solidariedade com as tribos da Palestina ocidental (Js 22:10).

    Pedra Jesus é a pedra rejeitada, pedra de tropeço, é a pedra angular sobre a qual se sustenta o edifício de Deus (Mt 21:42). As passagens evangélicas que se referem a Jesus como pedra rejeitada ou de tropeço (Mt 21:42-44; Mc 12:10; Lc 20:17-18) têm origem veterotestamentária (Sl 118:22) e podem mesmo referir-se ao próprio YHVH (Is 8:14). Essa identificação das passagens como referências messiânicas aparece também no judaísmo. Assim, o Targum Jonatan usa “pedra” como título messiânico e o mesmo podemos constatar no Midraxe sobre Nu 13:14, no qual o messias é denominado também Filho do homem (Dn 7:14).

    Neste último caso, a “pedra” é, mais concretamente, a que destruiu os reinos gentios (Dn 2:35). Embora nessas passagens não apareça a idéia de rejeição ao messias pelo povo de Israel, ela aparece no Talmude (Sanh 38a). Nessa referência, o messias, filho de Davi, é descrito como aquele que — conforme Is 8:14 — será pedra de tropeço e rocha de escândalo para as duas casas de Israel.

    Também a identificação da “pedra de tropeço” com a “pedra de ângulo” conta com paralelos no judaísmo. Temos exemplo no Testamento de Salomão 22:7-23,4, no qual a pedra do Sl 118:22 já é “cabeça de ângulo”; o mesmo se pode dizer das referências no Manual de Disciplina 8:4 e em Yoma 54a. Em harmonia com essa visão, Jesus é a pedra de ângulo (Mt 21:42) e pedra de escândalo, que despedaçará os incrédulos (Lc 20:18).


    Virar

    verbo transitivo direto , intransitivo e pronominal Por-se numa posição diferente daquela em que se estava anteriormente; colocar algo numa posição contrária àquela em que se estava: virar o livro na estante; o livro virou; virou-se para trás.
    Desistir de uma direção por outra; fazer com que a direção certa seja tomada: virou-se para esquerda e encontrou o caminho certo!
    verbo transitivo direto Vergar; fazer com que alguma coisa se dobre: ela virou as barras do vestido.
    Dobrar; estar percorrendo um caminho que muda de direção: o carro virou a esquina.
    Colocar do lado avesso: virou o vestido.
    Lançar para o exterior de; despejar: virou o refrigerante sobre a mesa.
    Beber: virou a garrafa de cerveja inteira!
    Revolver; mexer o conteúdo de: virou todo o terreno com a pá.
    Esportes. Num jogo quase perdido, acabar por vencê-lo: virou o jogo no final!
    verbo transitivo direto e intransitivo Figurado Convencer; fazer com que alguém mude de opinião: o diretor virou a cabeça dos professores para o seu projeto; a opinião dos professores virou; ela era uma pessoa sem personalidade e vira com facilidade.
    verbo transitivo direto , transitivo indireto, bitransitivo e pronominal Girar; fazer com que algo se movimente ao redor de seu próprio eixo; fazer com que o corpo se mova ao seu redor.
    verbo transitivo indireto e bitransitivo Indicar apontando para; voltar ou voltar-se: o caminhão virou para o norte; virou a cabeça para mãe.
    verbo predicativo Transformar-se numa outra coisa; mudar sua essência ou característica por; transformar-se: virou famosa da noite para o dia; virou uma péssima pessoa antes de morrer.
    verbo pronominal Esforçar-se; fazer um grande esforço para superar certos infortúnios.
    Tivemos de nos virar para arrumar um novo emprego.
    [Brasil] Trabalhar com prostituição: algumas pessoas se viram por aí!
    verbo transitivo indireto Rebelar-se; não se subordinar a: os filhos viraram contra os pais.
    Etimologia (origem da palavra virar). Talvez do francês virer.

    virar
    v. 1. tr. dir. Volver de um lado para o outro a direção ou posição de; voltar. 2. tr. dir. Voltar para a frente (o lado posterior). 3. tr. dir. Pôr do avesso. 4. pron. Voltar-se completamente para algum lugar. 5. tr. dir. Emborcar. 6. Intr. Agitar-se, dar voltas. 7. tr. dir. Apontar, dirigir. 8. tr. dir. Despejar, entornar. 9. tr. dir. Despejar, bebendo. 10. tr. dir. Dobrar. 11. tr. dir. Fazer mudar de intento, de opinião, de partido. 12. pron. Mudar de opinião, de partido, de sistema.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    καί ἀναβλέπω θεωρέω ὅτι λίθος ἀποκυλίω γάρ ἦν σφόδρα μέγας
    Marcos 16: 4 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E quando elas olharam, elas viram que a pedra já havia sido revolvida; porque era muito grande.
    Marcos 16: 4 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    9 de Abril de 30. Cedo no domingo
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2334
    theōréō
    θεωρέω
    algumas vilas oa leste do Jordão, em Gileade ou Basã, que foram tomadas por Jair, filho
    (Havoth-jair)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3037
    líthos
    λίθος
    Essa forma expressa basicamente uma ação “reflexiva” de Qal ou Piel
    (Jaddua)
    Substantivo
    G308
    anablépō
    ἀναβλέπω
    levantar os olhos, olhar para cima
    (receive sight)
    Verbo - presente indicativo ativo - 3ª pessoa do plural
    G3173
    mégas
    μέγας
    só, só um, solitário, um
    (only)
    Adjetivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4970
    sphódra
    σφόδρα
    quando?
    (when)
    Pronome interrogativo
    G617
    apokylíō
    ἀποκυλίω
    um filho de Corá
    (Assir)
    Substantivo


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    θεωρέω


    (G2334)
    theōréō (theh-o-reh'-o)

    2334 θεωρεω theoreo

    de um derivado de 2300 (talvez por adicão de 3708); TDNT - 5:315,706; v

    1. ser um espectador, ver, observar
      1. olhar atentamente, ter uma visão de, examinar
        1. ver mentalmente, considerar
    2. ver
      1. perceber com os olhos, desfrutar da presença de alguém
      2. discernir, distinguir
      3. averiguar, descobrir pela procura

    Sinônimos ver verbete 5848


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λίθος


    (G3037)
    líthos (lee'-thos)

    3037 λιθος lithos

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 4:268,534; n m

    1. pedra
      1. de pequenas pedras
      2. de pedras para construção
      3. metáf. de Cristo

    ἀναβλέπω


    (G308)
    anablépō (an-ab-lep'-o)

    308 αναβλεπω anablepo

    de 303 e 991; v

    1. levantar os olhos, olhar para cima
    2. recuperar a visão (perdida)

    μέγας


    (G3173)
    mégas (meg'-as)

    3173 μεγας megas

    [incluindo as formas prolongadas, feminino megale, plural megaloi, etc., cf também 3176, 3187]; TDNT - 4:529,573; adj

    1. grande
      1. da forma externa ou aparência sensível das coisas (ou de pessoas)
        1. em particular, de espaço e suas dimensões, com referência a
          1. massa e peso: grande
          2. limite e extensão: largo, espaçoso
          3. medida e altura: longo
          4. estatura e idade: grande, velho
      2. de número e quantidade: numeroso, grande, abundante
      3. de idade: o mais velho
      4. usado para intensidade e seus graus: com grande esforço, da afeições e emoções da mente, de eventos naturais que afetam poderosamente os sentidos: violento, poderoso, forte
    2. atribuído de grau, que pertence a
      1. pessoas, eminentes pela habilidade, virtude, autoridade, poder
      2. coisas altamente estimadas por sua importância: de grande momento, de grande peso, importância
      3. algo para ser altamente estimado por sua excelência: excelente
    3. esplêndido, preparado numa grande escala, digno
    4. grandes coisas
      1. das bênçãos preeminentes de Deus
      2. de coisas que excedem os limites de um ser criado, coisas arrogantes (presunçosas) cheio de arrogância, depreciador da majestade de Deus


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    σφόδρα


    (G4970)
    sphódra (sfod'-rah)

    4970 σφοδρα sphodra

    plural neutro de sphodros (violento, de derivação incerta) como advérbio; adv

    1. excessivamente, muito

    ἀποκυλίω


    (G617)
    apokylíō (ap-ok-oo-lee'-o)

    617 αποκυλιω apokulio

    de 575 e 2947; v

    1. rolar, remover

      Esta palavra é usada nos Evangelhos para referir-se à pedra que estava diante do túmulo de Jesus. Na Palestina, as sepulturas geralmente localizavam-se em uma depressão e a pedra era rolada morro abaixo para tampar a boca do túmulo. Para uma pequena sepultura, cerca de vinte homens eram necessários para rolar a pedra e cobrir a entrada do túmulo. A Bíblia conta-nos que a pedra que tampava a entrada do túmulo era enorme. As mulheres teriam necessitado de mais do que uma escolta romana de dezesseis homens para rolar a pedra. Era um empreendimento de grandes dimensões.