Enciclopédia de Lucas 8:9-9
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Apêndices
- Livros
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Francis Davidson
- John MacArthur
- Barclay
- O Evangelho em Carne e Osso
- Dicionário
- Strongs
Perícope
lc 8: 9
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | E os seus discípulos o interrogaram, dizendo: Que parábola é esta? |
ARC | E os seus discípulos o interrogaram, dizendo: Que parábola é esta? |
TB | Seus discípulos perguntaram-lhe o que significava essa parábola. |
BGB | Ἐπηρώτων δὲ αὐτὸν οἱ μαθηταὶ ⸀αὐτοῦ τίς ⸂αὕτη εἴη ἡ παραβολή⸃. |
HD | Os seus discípulos o interrogavam: Que parábola seria esta? |
BKJ | E os seus discípulos perguntaram-no, dizendo: O que poderia ser esta parábola? |
LTT | Perguntaram-Lhe, então, os Seus discípulos, dizendo: "Que vem a ser |
BJ2 | Seus discípulos perguntavam-lhe o que significaria tal parábola. |
VULG |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 8:9
Referências Cruzadas
Oséias 6:3 | Conheçamos e prossigamos em conhecer o Senhor: como a alva, será a sua saída; e ele a nós virá como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra. |
Mateus 13:10 | E, acercando-se dele os discípulos, disseram-lhe: Por que lhes falas por parábolas? |
Mateus 13:18 | |
Mateus 13:36 | Então, tendo despedido a multidão, foi Jesus para casa. E chegaram ao pé dele os seus discípulos, dizendo: Explica-nos a parábola do joio do campo. |
Mateus 15:15 | E Pedro, tomando a palavra, disse-lhe: Explica-nos essa parábola. |
Marcos 4:10 | E, quando se achou só, os que estavam junto dele com os |
Marcos 4:34 | E sem parábolas nunca lhes falava, porém tudo declarava em particular aos seus discípulos. |
Marcos 7:17 | Depois, quando deixou a multidão e entrou em casa, os seus discípulos o interrogavam acerca desta parábola. |
João 15:15 |
Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.
Apêndices
Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus
DATA |
LUGAR |
ACONTECIMENTO |
MATEUS |
MARCOS |
LUCAS |
JOÃO |
---|---|---|---|---|---|---|
31 ou 32 d.C. |
Região de Cafarnaum |
Ilustrações sobre o Reino |
||||
Mar da Galileia |
Acalma tempestade |
Mt |
||||
Região de Gadara |
Manda demônios para os porcos |
|||||
Provavelmente Cafarnaum |
Cura mulher que tinha fluxo de sangue; ressuscita filha de Jairo |
|||||
Cafarnaum (?) |
Cura cegos e mudo |
|||||
Nazaré |
Novamente rejeitado em sua cidade |
|||||
Galileia |
Terceira viagem à Galileia; expande a obra enviando apóstolos |
Mt |
||||
Tiberíades |
Herodes corta a cabeça de João Batista; fica perplexo com Jesus |
|||||
32 d.C., perto da Páscoa (Jo |
Cafarnaum (?); lado NE do mar da Galileia |
Apóstolos voltam da pregação; Jesus alimenta 5 mil homens |
||||
Lado NE do mar da Galileia; Genesaré |
Povo quer fazer de Jesus rei; anda sobre o mar; cura muitas pessoas |
|||||
Cafarnaum |
Diz que é “o pão da vida”; muitos ficam chocados e o abandonam |
|||||
32 d.C., depois da Páscoa |
Provavelmente Cafarnaum |
Tradições invalidam a Palavra de Deus |
||||
Fenícia; Decápolis |
Cura filha de mulher siro-fenícia; alimenta 4 mil homens |
Mc |
||||
Magadã |
Não dá sinal, exceto o de Jonas |
Mt |
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
Esta passagem só é encontrada no texto de Lucas.
E aconteceu, depois disso (1). Isto assinala uma mudança na maneira de proce-der do Mestre. Parece que Ele deixou de usar Cafarnaum como sua sede e começou a mover-se em círculos maiores. Andava de cidade em cidade e de aldeia em aldeia. Foi uma campanha planejada para atingir toda a Galiléia. Pregando e anunciando o evangelho do Reino de Deus. Trata-se de uma única palavra grega que traduzida como anunciando o evangelho significa, literalmente, "evangelizando" ou "anuncian-do (proclamando) as boas-novas (ou o evangelho) ". Esta seria uma viagem de evangelização; o objetivo era divulgar as boas-novas e insistir para que os homens as aceitassem. Os doze apóstolos estavam com Ele nesta viagem.
E algumas mulheres (2). Já foi dito na 1ntrodução que o Evangelho de Lucas é o "Evangelho das mulheres". Aqui vemos um exemplo deste fato. Lucas nos informa que algumas mulheres tinham um papel vital no ministério evangelizador de Jesus. Cada uma delas tinha uma razão especial para ser muito grata a Cristo, e para se sentir devedora a Ele. Elas haviam sido curadas de espíritos malignos e de enfermida-des.
Maria, chamada Madalena, significa Maria, da cidade de Magdala. Ela é descrita como uma mulher da qual saíram sete demônios. Normalmente se acredita que ela tinha sido uma prostituta que havia se arrependido e se tornado uma santa discípula de Jesus. Geralmente ela é assim representada pelos pintores e por alguns historiadores antigos. Mas não há o menor sinal de evidência, seja aqui ou em qualquer outra parte do Novo Testamento, de que ela tenha sido uma mulher imoral. Foi claramente demonstra-do que ela estava entre os mais devotados discípulos de Jesus. A expressão sete demônios pode significar muitos demônios, já que o número sete é freqüentemente usado para indicar um número indeterminado. Sem dúvida, ela tinha sido possuída por demônios, a ponto de chegar a um estado de insanidade.
Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes (3). O Herodes mencionado aqui é Herodes Antipas, governador da Galiléia. O registro não diz de que mal Joana foi curada — se era uma possessão demoníaca ou uma enfermidade física. A sua posição mostra que as pessoas proeminentes também eram levadas a Cristo. Supõe-se que nesta época ela fosse viúva. Sobre Suzana não se sabe nada, exceto o seu nome. Muitas ou-tras. Apenas três nomes são mencionados — sem dúvida devido à sua importância. Mas houve muitas mais, constituindo uma grande seqüência de mulheres que o serviam com suas fazendas. Isto talvez signifique que todas eram mulheres de posses, possivel-mente membros da classe alta.
- A Parábola do Semeador (8:4-15)
Este episódio é mencionado nos três Sinóticos. Para uma argumentação mais deta-lhada, veja Mateus
Aqui podemos encontrar a "análise do solo feita por Deus". Observamos
1) O solo junto do caminho — os corações endurecidos, 5;
2) O solo sobre pedra — os corações super-ficiais, 6;
3) O solo entre espinhos — os corações que não estão santificados, 7;
4) A boa terra — os corações que dão frutos, 8.
- A Luz Escondida (8:16-18)
Este ensino é encontrado em Marcos, mas Mateus o omite. Para uma ampla argu-mentação, veja os comentários sobre Marcos
Ninguém, acendendo uma candeia (16), literalmente, uma lamparina. Marcos coloca esta afirmação sob a forma de pergunta. O propósito da luz é o de revelar. A luz escondida é algo impensável.
Não há coisa oculta que não haja de manifestar-se (17). A luz reveladora de Deus não pode ser escondida, e nada pode se esconder dela. Aquele que tentar esconder segredos de Deus será considerado tolo.
Vede, pois, como ouvis (18). Não somente devemos ouvir, como diz Marcos (4.24), mas também é importante a maneira como ouvimos. Nós temos a obrigação de ouvir — de escutar. A seguir, temos a obrigação adicional de agir de acordo com a nova luz que nos vem daquilo que ouvimos. A luz, que vem da Palavra e do Espírito Santo, se transforma em escuridão quando não lhe damos atenção.
A qualquer que tiver lhe será dado, e a qualquer que não tiver até o que parece ter lhe será tirado... Àquele que tem, como resultado da audição correta e do reconhecimento da obrigação, lhe será confiado mais. Até o que parece ter — Marcos simplesmente diz "até o que tem" (4.25). O preguiçoso e o impostor espiritual nunca possuirão verdadeiras riquezas, mas até mesmo o que parecem ter lhes será tirado. Al-gumas vezes é difícil, para o espectador, distinguir a diferença entre o real e o aparente, mas Deus conhece a diferença e lida com os homens da melhor maneira possível.
Barclay chama este parágrafo de "As Leis da Vida". Ele observa três delas:
1) A evidência essencial da vida cristã, 16;
2) A impossibilidade do segredo, 17; e
3) O homem que tem, terá mais — o que procura, sempre encontrará.
- A Mãe e os 1rmãos de Jesus (8:19-21)
O relato deste episódio no texto de Lucas é mais curto do que no de Marcos e no de Mateus.' É particularmente interessante observar que Lucas omite as perguntas: "Quem é minha mãe? E quem são meus irmãos?" encontradas nos outros Evangelhos. É possível que ele tenha julgado que isto poderia ser interpretado, pelos seus leitores gentios, como um desres-peito a Maria, que havia recebido um lugar de importância neste Evangelho. Além disso, como já foi visto anteriormente, Lucas dá às mulheres um lugar mais elevado do que era habitual na Palestina do seu tempo. Para uma ampla argumentação, veja Mateus
- O Senhor da Tempestade (8:22-25)
Este relado é encontrado nos três Sinóticos. Para uma argumentação mais detalha-da, veja Mateus
- O Endemoninhado Gadareno (8:26-39)
O relato deste milagre é encontrado nos três Sinóticos. A narrativa mais extensa é a de Marcos, e a mais curta é a de Mateus. Lucas acompanha Marcos, diferindo um pouco na escolha de palavras, mas os fatos são bastante similares. Para uma argumentação mais detalhada, veja Marcos
- A Ressurreição de Uma Menina e a Cura de Uma Mulher (8:40-56)
Estes dois milagres formam um único episódio, pois um deles foi realizado quando o Senhor estava a caminho para realizar o outro. Os três Sinóticos incluem os dois milagres, e os três indicam a cura da mulher como sendo uma espécie de interrupção no caminho, quando o Senhor estava indo ressuscitar a menina. Marcos é o que dá o relato mais deta-lhado, e Mateus o mais curto. Lucas mais uma vez acompanha Marcos. Para uma argu-mentação detalhada, veja os comentários sobre Marcos
Lucas diz que a menina tinha doze anos, ao passo que Mateus omite a sua idade, e Marcos a informa no final. Mateus não menciona que os médicos não tinham conseguido ajudar a mulher. Mas é interessante notar como o assunto é tratado por Lucas, um mé-dico, e por Marcos. Marcos diz que a mulher "havia padecido muito com muitos médicos, e despendido tudo quanto tinha, nada lhe aproveitando isso, antes indo a pior" (Mc
Com relação à cura da filha de Jairo, Maclaren observa três pontos:
1) Uma palavra de encorajamento que sustenta uma fé fraca – Não temas; crê somente, e será salva, 50;
2) Uma palavra de revelação que suaviza a severidade da morte – não está morta, mas dorme, 52;
3) Uma palavra de poder que traz de volta a menina – Levanta-te, menina! 54.
Genebra
8:2
Os rabinos recusavam-se a ensinar mulheres, assim, ao aceitá-las em seu grupo de seguidores, Jesus agiu de maneira incomum.
Madalena. Da cidade de Magdala.
* 8:3
com os seus bens. Isto nos permite ter uma idéia do modo como Jesus e seus seguidores eram sustentados no decorrer de todo seu ministério.
* 8:4
parábola. A partir de agora, as parábolas aparecem mais proeminentemente. Multidões vinham a Jesus, mas ele buscava mais do que contato casual. As parábolas exigiam que as pessoas pensassem mais cuidadosamente a respeito daquilo que ele lhes ensinava.
* 8:5
A semente era semeada primeiro, depois misturada à terra já arada. As trilhas através dos campos não deviam ser aradas e a semente que caía ali era perdida, pois ela não podia penetrar no solo.
* 8:6
sobre a pedra. Isto é, sobre a pedra coberta com uma camada de terra muito rasa para ter umidade suficiente.
* 8:7
espinhos. Isto é, ervas daninhas resistentes e de rápido crescimento.
* 8:8
a cento por um.
Mateus e Marcos falam também em trinta e sessenta por um, mas Lucas dá ênfase à abundância bem além daquilo que qualquer colheita pode normalmente produzir.
* 8:10
mistérios. O reino de Deus envolve verdades que estão além da compreensão e sabedoria humanas, porém, que Deus agora tornou conhecidas.
aos demais. Estas são as pessoas às quais a profecia de Isaías se refere — elas não respondem ao ensino de Jesus. Ouvem a história, mas não entendem o significado.
para que. Para Jesus, o ensinar por parábolas tem um duplo propósito: revelar os mistérios do reino àqueles que têm “ouvidos para ouvir” (v. 8) e esconder a verdade do reino daqueles que não têm. Ver nota em Mt
* 8:13
crêem apenas por algum tempo. Um teste para uma fé viva e verdadeira é a perseverança. Aqueles que, finalmente, se afastam do caminho da verdade, revelam que nunca realmente participaram da família de Deus (1Jo
* 8.16-18
Todo propósito de uma lâmpada acesa é iluminar. O ensino que Jesus ministra é para ser divulgado e, no fim, no Dia do Juízo, nada poderá ficar escondido. Por isso, é importante ouvir o ensino de uma forma correta. Todos os que fazem isto, verificam que seu conteúdo de verdade continua crescendo. Negligenciar o que temos é perder.
* 8:19
irmãos. Os que crêem que Maria permaneceu virgem toda a sua vida, consideram estes como primos de Jesus, ou como filhos de José de um casamento anterior. Porém, há pouca evidência para este modo de pensar.
* 8:21
As palavras de Jesus não constituem um repúdio à sua família terrena; ele mostrou cuidado para com Maria mesmo quando estava pendurado na cruz (Jo
* 8:22-23
O mar da Galiléia fica a duzentos e treze metros abaixo do nível do mar e é cercado por montanhas. Por isso, o ar frio pode descer canalizado e pode provocar repentinas tormentas. O sono de Jesus seguiu-se a um dia de trabalho pesado.
* 8:26
gerasenos. Não é claro que nome deve ser lido aqui (ver referência lateral: Mt
* 8:27
A possessão demoníaca tomava muitas formas. Este homem estava perturbado.
* 8:28
Como o endemoninhado de 4.34, este sabia quem era Jesus (contraste os discípulos no v.25).
* 8:30
Legião. Deve ter havido um grande número de demônios no homem (uma legião romana tinha cerca de seis mil soldados).
* 8:31
abismo. Lugar de confinamento dos espíritos malignos (Ap
* 8:32-33
Jesus permitiu, mas não ordenou aos demônios que entrassem nos porcos.
* 8:37
O medo levou estas pessoas a rejeitarem a mais maravilhosa oportunidade de suas vidas. Podem ter ficado com medo do poder que viram na cura ou desgostosos pela perda do rebanho de suínos.
* 8:38-39
Depois que Jesus se retirou, era importante que o homem trabalhasse para Deus naquela região. Note que aquilo que “Deus Fez” é identificado com aquilo que Jesus tinha feito.
* 8:41
chefe da sinagoga. Era o homem que organizava o serviço litúrgico, escolhendo os que deviam ler as Escrituras ou conduzir a oração.
* 8:43
uma hemorragia. A condição da mulher a tornava cerimonialmente imunda (Lv
* 8:44
na orla da veste. Talvez na borla preceituada em Números
* 8:45
A cura da mulher precisava ser conhecida publicamente, de modo que ela pudesse retornar à sua vida social normal. Jesus tem o cuidado de providenciar isto.
* 8:48
Filha. É a única mulher a quem Jesus chama de “Filha”, uma afirmação de ternura.
* 8:52
Lucas não explica quem eram “todos”. Eles incluíam, certamente, parentes e amigos, provavelmente pessoas da vizinhança e pranteadores profissionais (incluindo tocadores de flauta, Mt
* 8:54
levanta-te. Lucas descreve o milagre de maneira simples. (Mc
* 8:56
O efeito do milagre foi assombro. Desta vez Jesus proibiu a publicidade. Ele, com freqüência, não queria que as notícias de seus milagres se espalhassem (Mc
Matthew Henry
Wesley
Entre outras características de que disponha, Lucas é o Evangelho da Mulher (ver Introdução ). Esta é uma das várias breves parágrafos do livro que suportam essa afirmação. Não tem paralelo nos outros evangelhos.
Farrar observa que a expressão deste capítulo "abertura marca uma nova fase, um novo ponto de partida, no modo de acção de Cristo. Até então, tinha feito Cafarnaum Seus quartel-general. ... Neste período ... Ele começou uma ampla gama de errância e das missões ".
Jesus fez uma outra viagem de da Galiléia cidades e vilas -o grego sugere, "cidade por cidade e aldeia por aldeia" - pregação (proclamando, anunciando) e trazendo as boas novas de -um palavra no grego "evangelizar" O reino de Deus . A boa notícia foi que o reino de Deus estava agora oferecido a todos os que entrar nele.
Não só Jesus ter com Ele os doze , mas também algumas mulheres . Farrar comenta que Lucas "gosta de me deter sobre a graciosidade e ternura de Jesus até mesmo a uma classe muito desprezado e esquecido como mulheres do Oriente."
Três mulheres são nomeados aqui. A primeira é Maria, chamada Madalena ; ou seja "de Magdala", uma cidade na costa oeste do lago da Galiléia,. Magdala é a forma aramaica grego de Migdol, que significa "torre de vigia". Maria provavelmente é designado assim (como normalmente nos Evangelhos) para distingui-la de Maria de Betânia e outros Marys do Novo Testamento. Concordamos com Plummer, quando ele diz: "Os hamartolos (pecador, Lc
A segunda mulher era Joana, mulher de Chuzas, mordomo de Herodes . Ela é mencionada apenas em outro lugar Lc
A terceira mulher era Susanna , que significa "Lily." Nada mais se sabe sobre ela. Ela e as outras mulheres ministrava-lhes os seus bens . Essas mulheres manteve Jesus e seus discípulos fornecidos com alimentos e roupas necessário.
As mulheres sempre tiveram um papel importante no trabalho do Reino. Demasiadas vezes a sua contribuição tem sido despercebido e seus louvores anônimo. É ao crédito eterno de Lucas de que ele deu testemunho da caridade dessas boas mulheres.
2. A Parábola do Semeador (8: 4-15) 1. Declaração da Parábola (8: 4-8) 4 E, quando uma grande multidão veio junto, e eles de todas as cidades ter com ele, ele falou por intermédio de uma parábola: 5 O semeador saiu a semear a sua semente e, quando semeava, uma parte caiu à beira do caminho; e foi pisada, e as aves do céu a comeram. 6 E outra caiu sobre a rocha; e assim que ele cresceu, secou-se, porque não havia umidade. 7 E outra caiu entre espinhos; e os espinhos cresceram com ela e sufocaram-na. 8 E outra caiu em boa terra, e cresceu e deu fruto cem PvAté este ponto, Lucas deu apenas algumas breves parábolas. Mas agora o método parabólico torna-se dominante no ensino de Jesus. Plummer sugere o motivo. Por falar em parábolas, ele diz: "Eles têm a dupla propriedade de revelar e esconder. Eles abrem a verdade, e imprimi-la sobre as mentes daqueles que estão prontos para recebê-lo: mas eles não instruir, embora possam impressionar, os descuidados (v. Lc
Quanto ao significado exato da palavra parábola , Farrar diz: "A parábola é uma exposição pictórica ou narrativa de alguma verdade espiritual ou moral, por meio de elementos fantasiosos reais e não da comparação." Em não sendo fantasiosa ele difere de uma fábula .
Os elementos de reconhecimento no relato de Lucas sobre a Parábola do Semeador são poucos. Em conexão com a semente que caiu à beira do caminho , ele acrescenta: e foi pisada (v. Lc
Espinhos são particularmente prevalentes na planície de Genesaré, perto de onde Jesus estava dando esta parábola, e semente lançada entre eles seria sufocado (v. Lc
Em conexão com o que foi semeado em boa terra Lucas não menciona a trinta, a sixtyfold, mas apenas o cêntuplo (v. Lc
Na última parte do versículo 8 , Lucas usa uma palavra mais forte do que Marcos. Ele diz que Jesus chorou . Comentários Plummer: "A introdução ephonei : 'Ele clamou em alta voz:' indica uma elevação da voz, e dá uma solenidade para esta carga de conclusão. "Todos os três sinóticos dar a admoestação: Quem tem ouvidos para ouvir, que ouça . O significado é: "Este ensinamento é digno da mais profunda atenção daqueles que têm a capacidade moral e espiritual para compreendê-lo."
b. Explicação da parábola (8: 9-15) 9 E os seus discípulos lhe perguntaram o que esta parábola pode ser. 10 E ele disse: A vós é dado conhecer os mistérios do reino de Deus, mas aos outros por parábolas; . que, vendo, não vejam e, ouvindo, não entendam 11 pois, a parábola é este: A semente é a palavra de DtNeste breve parágrafo (ver notas sobre Mc
Mas se há algo escondido , é a fim de que ele pode ser feito manifesto (v. Lc
Jesus advertiu ainda: Acautelai-vos, pois, como ouvis (v. Lc
A última parte do versículo 18 expressa o princípio importante que apenas aqueles que tomam na verdade pode receber mais, para o novo só pode ser compreendido em relação à idade. Aquele que não tem -que tem descuidadamente não aprendeu-perderáaté o que pensa ele tem . A única maneira de reter o conhecimento é manter adicionando a ele.
4. A família de Deus (8: 19-21) 19 E veio ter com ele sua mãe e seus irmãos, e não podiam aproximar-se dele para a multidão. 20 E foi-lhe dito: Tua mãe e teus irmãos estão lá fora e querem ver-te. 21 Mas ele respondeu, e disse-lhes: Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a palavra de Deus, e fazê-lo.Para o significado deste incidente interessante ver as notas em Mt
O milagre está relacionado em todos os três Evangelhos sinópticos (veja as notas sobre Mt
Versículo Lc
A aplicação espiritual deste incidente é óbvio. O cristão é seguro, desde que ele tem Jesus a bordo de sua casca. Não importa o quão furiosamente as tempestades da vida podem bater em almas dos homens, eles não precisam temer se Ele está com eles.
6. O geraseno Demoniac (8: 26-39) 26 E eles chegaram ao país dos gerasenos, que está defronte da Galiléia. 27 E, quando chegou á sobre a terra, não o conheci um homem para fora da cidade, que tinha demônios; e por um longo tempo, ele tinha usado nenhuma roupa, e não se firmou emqualquer casa, mas nos sepulcros. 28 E, quando viu Jesus, gritou, prostrou-se diante dele, e com grande voz, disse: Que tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Rogo-te que não me atormentes. 29 Pois ele estava comandando o espírito imundo que saísse do homem. Por muitas vezes ele se havia apoderado dele, e ele foi mantido sob guarda, e amarrados com correntes e grilhões; e quebrando as prisões, era impelido pelo demônio para os desertos. 30 E Jesus perguntou-lhe: Qual é o teu nome? E ele disse: Legião; para muitos demônios tinham entrado nele. 31 E rogavam-lhe que não os mandasse para o abismo. 32 Ora, havia ali uma manada de muitos porcos na montanha, e rogaram-lhe que ele iria dar-lhes sair para entrar neles. E ele deu-lhes sair. 33 E os demônios saído do homem, entraram nos porcos;. ea manada precipitou-se pelo despenhadeiro no lago, e afogou-se 34 E quando os que os alimentou viu o que tinha acontecido , fugiram, e foram anunciá-lo na cidade e no país. 35 E saíram para ver o que tinha acontecido; e eles vieram a Jesus, e encontrou o homem, de quem os demônios tinham ido embora para fora, sentado, vestido e em perfeito juízo, aos pés de Jesus:. e temeram 36 E os que tinham visto contaram-lhes o que ele estava possuído por demônios foi feito todo. 37 E todo o povo do país dos gerasenos redor pediu-lhe que se retirasse deles, porque estavam possuídos de grande temor, e ele entrou em um barco, e voltou. 38 Mas o homem de quem os demônios haviam saído pediu-lhe que o deixasse estar com ele; mas Jesus o despediu, dizendo: 39 Voltar à tua casa, e conta tudo quanto Deus te fez. E ele seguiu o seu caminho, publicando por toda a cidade quão grandes coisas Jesus lhe tinha feito.Este milagre também é registrado em todos os três sinóticos (veja o comentário sobre Mt
O melhor texto grego tem Gerasenes (v. Lc
Na descrição mais detalhada do endemoninhado Lucas acrescenta que o homem foi mantido sob guarda e que ele foi impelido pelo demônio para os desertos (v. Lc
Jesus perguntou ao espírito imundo (v. Lc
Os demônios não pediu para ser enviado para o abismo (v. Lc
Estes dois milagres, cura da mulher com hemorragia ea ressurreição da filha de Jairo, são descritos em conjunto em todos os três Evangelhos sinópticos (ver notas sobre Mt
Jesus tinha sido no lado leste do lago da Galiléia, no país conhecido como Decápole (ver em Mc
Lucas observa que a filha que estava morrendo de Jairo foi cerca Dt
Na descrição da mulher Marcos apresenta a visão típica de um leigo. Ele diz que ela "tinha padecido muito com muitos médicos e tinha gastado tudo o que tinha, e era nada aproveitar, antes indo a pior" (Mc
Confissão da mulher é dada mais plenamente por Lucas que por Marcos (não a todos por Mateus). Lucas diz que ela declarou, na presença de todo o povo a causa por que lhe havia tocado, e como ela foi curada imediatamente (v. Lc
Todos os três Evangelhos dizem que quando Jesus pediu aos enlutados ficar quieto, porque a menina estava apenas dormindo, eles riram-se dele . Somente Lucas acrescenta, sabendo que ela estava morta (v. Lc
Lucas só registra a natureza de sua restauração: o seu espírito voltou (v. Lc
Wiersbe
- "Preste atenção no que você ouve!" (vv. 4-15)
Esses versículos usam nove vezes o verbo "ouvir", pois é pelo ouvir que recebemos a Palavra em nosso co-ração, onde ela cria fé (Rm
- "Preste atenção em como você ouve!" (vv. 16-18)
Agora, a imagem é de uma can-deia. Recebemos a Palavra e deve-mos compartilhá-la com os outros, e, quanto mais recebemos, mais temos para dividir. Se a recebe-mos de forma negligente, ou des-cuidada, não temos nada para dar. Somos como candeias sem óleo. Deus não compartilha seus segre-dos conosco para que os esconda-mos, mas para que possamos ensi-ná-los aos outros.
- Preste atenção em por que você ouve!" (vv. 19-21)
Ouvimos a Palavra apenas para au-mentar nosso saber e nos vangloriar-mos disso (1Co
- Crer na Palavra (8:22-25)
Sem dúvida, Jesus sabia que havia uma tempestade a caminho, contu-do ele adormeceu no barco. Só isso já seria suficiente para fazer com que os discípulos não tivessem medo. Qual era o problema deles? O mesmo problema que o povo de Deus enfrenta hoje: conhecemos a Palavra, mas não cremos nela quando enfrentamos os desafios da vida. Uma coisa é aprender a verdade, outra, bem diferente, é vivê-la. A pergunta-chave ainda é esta: "Onde está a vossa fé?" (v. 25). Acreditamos nas promessas de Deus, ou cremos em nós mesmos e em nossas circunstâncias?
- Rejeitar a Palavra (8:26-40)
Jesus atravessou uma tempestade terrível para visitar dois homens possuídos pelo demônio em um ce-mitério no território gentio dos gera- senos. Marcos e Lucas mencionam apenas um homem — o mais falante dos dois —, porém Mateus informa que havia dois (Mt
Observe a repetição da palavra "rogar". Os demônios rogam a Jesus que não os enviem para o abismo, mas para os porcos (vv. 31-32). Os cidadãos rogam que Jesus deixe seu país (v. 37), e um dos ex-possuídos pelo demônio roga-lhe que o deixe ser seu discípulo (v. 38). Jesus aten-deu aos dois primeiros pedidos, mas não ao terceiro. Ele permitiu que os demônios entrassem nos porcos e, a seguir, deixou o país e retornou à Galiléia. Todavia, não deixou o ho-mem curado ir com eles; mandou-o de volta para casa a fim de testemu-nhar do Senhor. Os novos converti-dos nem sempre estão prontos para servir ao Senhor em tempo integral; contudo, sem dúvida, podem contar aos outros o que ele operou na vida deles.
Alguns críticos da Bíblia cul-pam Jesus por destruir a proprieda-de alheia quando poderia enviar os demônios para qualquer outro lugar. Eles porém, não compreendem por que ele agiu desse modo. Ele não fez isso em resposta ao pedido dos de-mônios, mas porque queria mostrar aos espectadores o que estava acon-tecendo de verdade. Quando a ma-nada de porcos desceu a escarpa em direção à água, não restou dúvida de que os demônios tinham saído dos homens, e que Jesus fizera isso. Com esse ato dramático, Jesus deixou cla-ro que Satanás pega um porco ou um homem, e, se ele pega um homem, transforma-o em um animal! Afinal, nosso Senhor é o Criador de todas as coisas e Senhor de todas elas. Assim, ele não pode fazer o que lhe agrada com suas coisas?
O povo rejeitou a Palavra e pe-diu que Jesus o deixasse. Que opor-tunidade aquelas pessoas perderam! Viram uma dramática demonstração do poder da Palavra de Deus e não permitiram que ela operasse na vida delas. Na outra margem, o povo com-portou-se de forma oposta: esperava por Jesus e deu-lhe boas-vindas.
- Vivenciar a Palavra (8:41 -50)
Uma mulher pobre e anônima e um rico líder religioso chamado Jairo vão a Jesus em busca de ajuda: ela para si mesma, e ele para sua filha. A mulher sofria havia 12 anos, e a menina esteve bem Pv
Jesus sempre controla qualquer situação. Ele dispensou os pranteado- res e disse-lhes que não chorassem. Por que chorar por uma menina que dorme? (Quando os crentes morrem, o corpo adormece, mas o espírito fica ao lado do Senhor — 1Ts
Russell Shedd
8.4 Parábola. É uma história baseada na experiência do povo, que dava para ilustrar, revelar e lembrar aos ouvintes preparados as verdades espirituais. A parábola do Semeador é notável exemplo da pregação evangelística de Jesus Cristo (conforme v. 1).
8.6 Pedra. Solo pedregoso com pouca terra para reter a umidade.
8.10 Para que, vendo, não vejam. Até esta altura Jesus tinha anunciado as boas novas do Reino claramente, mas poucos queriam se submeter ao Rei. Para eles as parábolas eram enigmas, enquanto, para os crentes, estes tesouros secretos e gloriosos (mistérios) eram acessíveis pela revelação de Cristo, e mais ainda com a vinda do Espírito. Sem o desejo de tirar-se proveito, pouco se compreendeu
• N. Hom. 8:12-15 Os 1mpedimentos e a Condição de uma Boa Colheita:
1) Um coração duro e incrédulo é como um campo do diabo:
2) O caráter sem profundidade facilmente vacila, na perseguição;
3) O espírito mundano coloca o valor dos prazeres acima do da vida eterna
4) No coração preparado (pelo amor o Deus e o ódio ao pecado) nasce a fruto que perdura para a eternidade (1Co
8.15 , Retêm a palavra... perseverança. Ao contrário das classes anteriores (12-14). O Senhor frisa que só a perseverança garante a vida eterna. Frutificam com vida e testemunho exemplares neste mundo e recebem o "muito bem, servo bom" no vindouro.
8.16 A luz corresponde à semente (11), que é a palavra de Deus. A vida que irradia a luz do evangelho por conduta e por palavra, cumpre seu propósito; porém, para assim viver, é necessário ouvir e obedecer (41).
8:19-21 Irmãos. Eles eram irmãos tão reais como Maria realmente era a mãe de Jesus; por outro lado, a nova relação espiritual pela fé atuante tem maior valor que qualquer parentesco humano. Por isso os crentes se denominam "irmãos".
8.23 Adormeceu. Jesus, dormindo numa tempestade que amedrontou até pescadores, mostra Seu cansaço, calma interior e certeza de que a morte viria somente pela cruz.
8.24,25 Repreendeu. É possível que Jesus tenha reconhecido o interesse de maligno na tempestade. Este milagre é a confirmação do poder de Cristo sobre as forças impessoais; Ele as criou e as controla (Jo
• N. Hom. 8.25 Onde Está a Vossa Fé?:
1) Se estiver numa criação humana (no barco-religião), com certeza afundará;
2) Se estiver em trabalhos. árduos (obras meritórias), podeis saber que as forças contrárias são maiores;
3) Se for em Cristo, tereis a bonança (Ef
8.26 Terra dos gerasenos, Fica perto da aldeia árabe de Kursi, na costa sudeste do lago.
8.27 Um homem possesso. A vítima dos demônios foi ao encontro de Jesus, provavelmente, para maltratá-lo. Logo reconheceu sua fraqueza diante do poder absoluto de Deus.
8.28 Que tenho eu contigo? Significa a separação total entre o reino do diabo e o reino de Deus, que nada têm em comum (conforme 11:14-22).
8.30 Qual é o teu nome? A pergunta distingue o homem dos demônios. Legião. Era uma corporação do exército romano que tinha 6.000 homens.
8.31 O abismo era o domicílio dos demônios (conforme Ap
8..32 Jesus o permitiu. Contra as objeções de que Jesus agiu injustamente, devemos lembrar-nos de que:
1) Foram os demônios que destruíram os porcos;
2) Sendo Jesus o criador de todas as coisas, tem plenos direitos sobre Sua criação;
3) A criação de porcos, na antiga economia de Israel, era expressamente proibida pela lei de Deus (conforme Lv
8.35 Mudanças efetuadas por Cristo no endemoninhado liberto dos demônios:
1) Nas emoções, tranqüilo, "Assentado aos pés de Jesus";
2) No corpo, "vestido";
3) Na mente, "em perfeito juízo";
4) Na vida em sociedade, apreciando a comunhão, "rogou-lhe que o deixasse estar com ele" (v. 39). Cristo, igualmente, efetua profundas mudanças em todos os aspectos da vida do convertido.
8.36 Fora salvo, Gr esõthe, "guardar", "resgatar", "livrar de perigo ou doença". É a palavra usada no NT para descrever a nova relação do homem resgatado com Deus (conforme sentido duplo, v. 48).
• N. Hom. 8.37,38 Que pedirás a Jesus?
1) Os gerasenos rogaram que Jesus se retirasse porque: a) tiveram temor do Seu poder destruidor, b) valorizaram o material acima do espiritual.
2) O homem curado rogou permissão para acompanhá-lo, porque: a) teve pavor de voltar à vida anterior, b) valorizou sua salvação acima da família e das posses.
8.39 Volta para casa. A família e a vizinhança serão os que melhor poderão confirmar o poder de Deus numa vida transformada. Note-se que o que Deus fez é uma referência ao que Jesus mesmo fez; um sinal de real conversão é o desejo de exaltar a Cristo como Salvador.
8.45 Quem me tocou? Assim deu oportunidade de testemunhar. A mulher excluída da sociedade pela doença incurável (conforme Lv 15), foi curada pela sua fé e restaurada à comunidade pela declaração pública (vv. 47, 48).
8.46 Saiu poder. Jesus não era um mágico, e sim curou conscientemente.
8.48 Fé te salvou. É a confiança na esperança que produz a ação (17.19).
8.49 Já está morta. Imagine-se o desespero de Jairo (o seu nome significa: "ele, Deus, dará luz"), ao ouvir que, por causa dos minutos perdidos na viagem sua filha amada perecera. Como no caso de Lázaro (Jo
• N. Hom. 8.50 Não temas, crê somente:
1) A razão diz: crê no possível;
2) A experiência diz: ninguém voltou do túmulo (Lc
3) As emoções dizem: "terrores de morte me assaltam" (Sl
4) Cristo diz: Crê somente em mim: Eu sou a única esperança (Jo
8.56 A ninguém contassem. Cristo não queria que a multidão O seguisse para receber pão (Jo
NVI F. F. Bruce
A partir desse ponto, Jesus está constantemente em movimento, pregando o evangelho do reino de vila em vila e de cidade em cidade. Ele é acompanhado dos Doze, mas também por um pequeno grupo de mulheres que mostram sua gratidão por bênçãos recebidas dele, colocando seus recursos à disposição dele e de seus seguidores.
v. 2. Maria, chamada Madalena: Mencionada novamente no grupo de mulheres fiéis que ficaram perto de Jesus até o final e foram ao túmulo dele na manhã da Páscoa; conforme Mc
24.10, mas em nenhum outro lugar; Susana\ não há outra menção dela. Têm havido conjecturas quanto à identidade de Cuza, mas não passam disso; o interessante é que Lucas tinha alguma informação acerca da corte de Herodes (conforme tb. Manaém, At
9) Parábolas (8:4-18)
A jornada de pregações começa com um novo tipo de ensino — o ensino por parábolas. Grandes multidões se reúnem em volta dele, e ele lhes ensina as verdades espirituais usando comparações com coisas conhecidas do dia-a-dia, como o semeador que lança a sua semente, e a candeia, aquela lâmpada caseira tão comum. A descrição do semeador causa uma forte impressão em todos que a ouvem, mas Jesus chama seus discípulos à parte e lhes explica a sua importância espiritual.
É verdade que Jesus havia falado em parábolas antes disso, mas há ao menos dois pontos que marcam a diferença. Em primeiro lugar, a parábola agora se torna o meio principal de instrução. Os capítulos seguintes desse evangelho contêm as grandes parábolas que são a característica mais marcante e conhecida do ensino do nosso Senhor. Em segundo lugar, as parábolas são contadas de diversas formas, desde a comparação mais simples, passando por breves analogias e até provérbios, até as parábolas narrativas completas. Até aqui em Lucas, as primeiras predominaram, mas, a partir de agora, as grandes parábolas em forma de histórias são apresentadas.
v. 5-8. A parábola do semeador. A versão de Lucas é mais breve do que a dos outros sinópticos; por exemplo, ele omite as circunstâncias, registradas por Mateus e Marcos, de que ela foi ensinada de um barco a um público na margem. A parábola em si também é abreviada; e.g., o “terreno pedregoso” de Mateus/Marcos se torna pedras, uma expressão que não impede, de fato, a idéia de uma fina camada de terra para que a semente pudesse germinar. Mateus acrescenta a essa parábola uma série de outras que tratam todas do Reino dos céus; v.comentário dessas parábolas do reino em Mt
20:9-18), por exemplo, que são claramente alegóricas. A do semeador parece que é uma dessas parábolas.
v. 16-18. A parábola da candeia. Uma analogia breve que Mateus coloca no Sermão do Monte (Mt
10) O protesto da família (8:19-21)
A medida que a fama de Jesus cresce, circulam histórias que dão aos seus parentes a impressão de que ele se tornou um desequilibrado mental, e assim eles o visitam com a esperança de convencê-lo a voltar para casa. Mas ele se recusa a se submeter até aos mais preciosos vínculos terrenos e fala do círculo muito maior daqueles que são seus parentes pela fé e obediência. V.comentário de Mc 3:31-35.
Observação: A questão da identidade dos irmãos de Jesus (v. 19,20) é debatida com fre-qüência. Quem eram eles? Teólogos católicos romanos, no seu desejo de salvaguardar a doutrina (não-bíblica) da virgindade perpétua de Maria, os consideram ou filhos de um casamento anterior de José, ou primos de Jesus. Mas parece não haver razão para não interpretar essas palavras no seu sentido natural, como o fez Tertuliano, e assim admitir que foram filhos que nasceram mais tarde a José e Maria.
11) Milagres (8:22-56)
V.comentário detalhado dessa seção em Mc
Os eventos seguintes registrados por Lucas são quatro milagres extraordinários: Jesus acalma a tempestade (v. 22-25), liberta o endemoninhado e destrói os porcos (v. 2639), ressuscita a filha de Jairo (v. 40-42,4
956) e cura a mulher com a hemorragia (v. 43-48).
O Senhor e seus discípulos entram num barco para cruzar o mar da Galiléia, e é a primeira e única vez nos evangelhos que encontramos Jesus dormindo. Exausto em virtude do trabalho, o seu sono é profundo demais para ser interrompido por uma tremenda tempestade que irrompe. Os aterrorizados discípulos o acordam e, pasmos, vêem que a tempestade é acalmada por uma ordem dele.
Quando chegam ao outro lado, na região dos gerasenos, Jesus mal desembarca e já encontra uma figura estranha, nua e desgrenhada de um endemoninhado que vive nos túmulos. Os demônios que habitam nele são expulsos e recebem permissão de Jesus para possuir a manada de porcos que pasta na região, que imediatamente estoura e se lança no mar. Os que cuidavam dos porcos tiveram a visão maravilhosa do ex-endemoninhado agora vestido e em perfeito juízo, mas, em parte por terror e em parte por causa da perda de lucros dos seus porcos, imploram que Jesus vá para outro lugar. O homem curado quer seguir Jesus como um discípulo, mas ele ouve a orientação de que pode fazer algo muito melhor se permanecer para testemunhar na sua própria cidade.
A recepção indelicada de Jesus e o fato de o apressarem sem cerimônia a sair dali estão em forte contraste com a boa recepção que ele tem quando volta para o lugar de onde tinha vindo. Aqui mais um suplicante o encontra, dessa vez não um paciente, porque ela é somente uma menina de 12 anos, mas o seu pai, Jairo, o dirigente da sinagoga. Ele suplica a Jesus que venha e cure a criança.
O Senhor, no entanto, interrompe sua caminhada para a casa de Jairo a fim de curar uma mulher que por doze anos sofria de uma hemorragia e agora se esforça para passar entre a multidão e tocar na borda do manto dele, crendo que dessa forma seria curada.
O resultado dessa demora é a chegada de mais mensageiros de Jairo dizendo que a menina já morreu. Não obstante, Jesus continua a sua caminhada e encontra a casa de Jairo tomada pelos pranteadores profissionais, mas, visto que “não quer tornar a ressurreição dos mortos um negócio teatral e espetacular” (Geldenhuys, p. 262), ele deixa todos de fora, a não ser os pais da menina e os seus três discípulos mais íntimos, e, após entrar no aposento da morte com eles, realiza o segundo milagre de ressurreição, devolvendo a filha aos seus maravilhados pais.
Moody
E. Um Período Difícil do Seu Ministério. 7:1 - 9:17.
Na parte entre a escolha dos apóstolos e o clímax do ministério de Jesus na Transfiguração, Lucas apresenta uma série de atos e ensinamentos de nosso Senhor que não formam uma narrativa conexa, mas que ilustram o caráter do seu ministério. Milagres de cura e parábolas que contêm uma história parecem ter interessado Lucas de modo particular.
Francis Davidson
6. OUTRA VIAGEM PELA GALILÉIA (Lc
Eis que o semeador saiu a semear (5). Sua semente caiu em quatro tipos diversos de chão, e o ensino da parábola está em tais diferenças. Poderia bem ser denominada a parábola dos quatro tipos de selo. Os mistérios do reino de Deus (10). Os aspectos do mesmo que não podem ser descobertos por raciocínio humano e são compreendidos somente na luz da revelação divina. Para que vendo não vejam (10). O propósito de Cristo era pôr a verdade de tal forma que a mesma fosse escondida daqueles que estivessem indesejosos de acolhê-la, mas para ser cheia de sentido àqueles que a desejassem compreender. Vide Mq
Ninguém, depois de acender uma vela (16). A conexão entre este e os vers. precedentes está no fato de que ao responder à pergunta dos discípulos (9), Jesus havia acendido uma vela dentro deles e agora eles não mais podiam escondê-la mas espalhar a sua luz a outros. Se assim o fizessem, receberiam ainda mais luz. As referências que Lucas agrupou aqui estão espalhadas em três lugares diversos em Mateus (Mt
Sua mãe e Seus Irmãos (19). Vide notas em Mc
7. UMA SÉRIE DE MILAGRES TÍPICOS (Lc
Repreendeu o vento (24). A mesma palavra é empregada com respeito ao modo pelo qual Ele tratou da febre da mãe da mulher de Pedro (Lc
Qual é o teu nome? (30); pergunta feita ao homem, a fim de suscitar nele um senso de sua própria personalidade. Vide Mq
Uma filha única (42). Somente Lucas menciona este fato tocante, tal como o faz no caso do filho da viúva (Lc
Pedro, Tiago e João (51). Estes três formavam um grupo íntimo dentre os doze, a quem Jesus escolheu para estarem com Ele em várias ocasiões especiais (vide Mt
John MacArthur
48.O escopo do ministério de Jesus (Lucas
Logo depois, ele começou a ir em torno de uma cidade e de aldeia em aldeia, proclamando e anunciando o Reino de Deus. A doze iam com ele, e também algumas mulheres que haviam sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual sete demônios haviam saído, e Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes, Susana, e muitas outras que estavam contribuindo para o seu apoio fora de seus meios privados. (8: 1-3)
O plano de Deus que se desenrolou na vida e no ministério do Senhor Jesus Cristo é contra-intuitivo para a sabedoria humana convencional. Modernos chamados especialistas em metodologia ministério não teria criado uma estratégia tão estreita para trazer a salvação ao mundo, ao limitar a exposição do Filho de Deus para o pequeno, fraco, aguerrido, e oft-conquistado nação de Israel. Nem o seu plano de ter chamado por Ele para viver os primeiros trinta anos de sua vida na obscuridade em um pequeno vilarejo (Nazareth) em uma região de remanso (Galiléia), e em seguida, passar a esmagadora maioria dos seus três anos de ministério dentro das fronteiras de Israel. Eles teriam sido confundido por Sua rejeição de todos os líderes religiosos treinados e influentes, e em seu lugar Sua escolha de doze comuns, homens comuns para serem seus colaboradores mais próximos no ministério e pregadores. E desprezando o influente e poderosa, passava o tempo com as pessoas comuns, especialmente os pobres e excluídos da sociedade. Acolhedor dos pecadores e fulminante crítica à elite religiosa de Jesus só poderia ser visto como contraproducente para o impacto da Sua mensagem. Comerciantes modernos dificilmente teria sido surpreendido que Jesus acabou sendo rejeitado pela nação e que está sendo executado como um resultado do ódio dos líderes.
Mas especialistas mundanos que pensam como isso seria absolutamente errado na sua avaliação da estratégia de Deus. Com uma economia de tirar o fôlego de esforço, o Senhor Jesus Cristo perfeitamente e precisamente realizado o ministério que Lhe foi dado pelo Pai (Jo
Jesus fez as tarefas que o pai lhe deu para fazer no tempo do Pai. Ele fez certo de que o mais importante dessas tarefas, a sua morte sacrificial, não ocorreu até o momento preciso, determinado pelo Pai.Antes dessa época, "ninguém pôs a mão nele, porque a sua hora ainda não havia chegado" (Jo
Finalmente, Jesus ministrou às pessoas a quem o Pai o enviou. Ele disse a uma mulher siro-fenícia, "Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel" (Mt
O ESCOPO DO MINISTÉRIO DE JESUS FOI LIMITADO GEOGRAFICAMENTE
de uma cidade e de aldeia em aldeia (8: 1b)
Que Jesus iria restringir o âmbito de seu ministério por gastar tanto dele viajando de uma cidade e de aldeia em aldeia na Galiléia é inexplicável do ponto de vista da filosofia moderna do ministério.Jerusalém, o centro cultural e intelectual de Israel, deve ter sido o seu alvo. Galiléia, por outro lado, era uma área predominantemente rural, cujos moradores plebian foram desprezados pelos judeus sofisticados. Quando alguns diziam de Jesus: "Este é o Cristo" outros zombou deles, dizendo "Certamente o Cristo não virá da Galiléia, é Ele?" (Jo
Everywhere Jesus foi tornou-se seu púlpito, as encostas, vales e praças públicas da Galiléia foram preenchidos com enormes multidões que se reuniram para ouvi-Lo (conforme vv. 4, 19, 40, 45). Alguns argumentam que a animosidade crescente de os líderes religiosos judeus haviam causado Jesus a ser proibido de pregar nas sinagogas. Como prova disso, eles apontam para a falta de qualquer referência a sinagogas nesta declaração sumária. Mas um resumo não precisa entrar em detalhes exaustivos, de modo que o argumento do silêncio não é convincente. Além disso, Mt
Apesar da extensão geográfica limitada de seu ministério, Jesus tem influenciado o mundo inteiro através do registro inspirado pelo Espírito de Sua vida e ministério registrado nos Evangelhos e no poder de Sua igreja.
O ESCOPO DO MINISTÉRIO DE JESUS FOI LIMITADO TEOLOGICAMENTE
proclamando e anunciando o Reino de Deus (8: 1-C)
Jesus não cobrem um amplo espectro de assuntos em sua pregação. Ele não enfatizar as questões sociais ou políticas, envolver-se em discussões filosóficas especulativos, ou oferecer lições de auto-ajuda com base no sucesso e prosperidade. O único foco do ministério do Senhor limitou-se a proclamar e pregar o reino de Deus (conforme 04:43; 09:11; 16:16; 04:17 Matt; At
Para pregar o reino de Deus é proclamar a boa notícia de que os pecadores podem ser entregues a partir de reino das trevas de Satanás para o reino do Filho amado de Deus (Cl
Aqueles que entram no reino de Deus por meio do arrependimento e da fé vai se manifestar amor a Deus. Jesus declarou que o maior mandamento é amar a Deus com todo o nosso coração, alma, mente e força (Marcos
O reino dos céus é semelhante a um tesouro escondido no campo, que um homem achou e escondeu novamente; e de gozo, vai, vende tudo o que tem e compra aquele campo. Mais uma vez, o reino dos céus é semelhante a um negociante que buscava boas pérolas, e em cima de encontrar uma pérola de grande valor, foi, vendeu tudo o que tinha e comprou-a.
Refletindo o compromisso absoluto que marca os do reino de Deus Paulo escreveu:
Todas as coisas que para mim era lucro, essas coisas que eu considerei perda por causa de Cristo. Mais do que isso, considero tudo como perda, tendo em vista o valor de excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas as coisas, e as considero como lixo, para que eu possa ganhar a Cristo. (Fp
O Senhor também ensinou que aqueles no reino deve viver em obediência ao rei; o Sermão da Montanha, em particular, descreve em detalhes as características daqueles que entraram no reino de Deus. Mesmo após a ressurreição de nosso Senhor este foi o tema de seu ensino para os quarenta dias antes de seu retorno ao céu, ampliando o conhecimento dos seus apóstolos das características do reino (At
O apóstolo Paulo também entendeu a importância de derramar sua vida em um grupo limitado de pessoas. Escrita pouco antes de sua execução a Timóteo, um dos que iria continuar o seu ministério depois de sua morte, Paulo ordenou-lhe: "As coisas que você já ouviu falar de mim na presença de muitas testemunhas, confia-o a homens fiéis, que sejam capazes de ensinar a outros "(2Tm 2:2;. Mc
Joanna era a mulher de Cuza, procurador de Herodes (a classificação oficial de alta, possivelmente o gerente da propriedade Antipas '). Como Maria Madalena, ela era uma testemunha para o sepultamento de Jesus e ressurreição (Lc
O ESCOPO DO MINISTÉRIO DE JESUS FOI LIMITADO MATERIALMENTE
e muitos outros que estavam contribuindo para o seu apoio fora de seus meios privados. (8: 3b)
Além das mulheres mencionadas acima, muitos outros , homens e mulheres, com o apoio do ministério de Cristo por contribuir para o seu [Jesus e os Doze] apoio fora de seus meios privados . O ministério de Jesus dependia das pequenas contribuições de outras pessoas cujas vidas Ele tinha mudado. Os discípulos tinham deixado tudo para segui-Lo (Mt
O ministério do Senhor demonstra o princípio bíblico de que "aqueles que anunciam o evangelho, [são] para obter a sua vida a partir do evangelho" (1Co
O Senhor Jesus Cristo realizou a vontade soberana de Deus, ministrou onde Deus o colocou, proclamou a mensagem de Deus, serviu-se em discipular alguns homens fiéis, abraçou homens e mulheres de todas as esferas da vida, e dependia das contribuições daqueles que tinham beneficiado de Seu ministério, Ele é o modelo perfeito para todos aqueles que servi-Lo em gratidão e amor.
49. A receptividade ao Evangelho: A Parábola dos Solos (Lucas
Quando uma grande multidão estava vindo junto, e os de várias cidades estavam viajando para Ele, Ele falou por meio de uma parábola: "O semeador saiu a semear a sua semente; E quando semeava, uma parte caiu à beira do caminho, e foi pisada e as aves do céu a comeram. Outra parte caiu em solo rochoso, e assim que ele cresceu, secou-se, porque não havia umidade. Outras sementes caíram entre os espinhos; e os espinhos cresceram e sufocaram-lo. E outra caiu em boa terra, e cresceu, e produziu uma colheita de cem vezes maior. "Como Ele disse estas coisas, Ele gritava:" Aquele que tem ouvidos para ouvir, ouça. "Seus discípulos começaram interrogá-lo sobre o que significava essa parábola. E Ele disse: "A vós é dado conhecer os mistérios do reino de Deus, mas para o resto é por meio de parábolas, para que vendo, não vejam, e ouvindo, não entendam. Agora, a parábola é este: a semente é a palavra de Deus. Aqueles ao lado da estrada são aqueles que ouviram; depois vem o diabo e tira a palavra do seu coração, para que eles não vão acreditar e ser salvos. Aqueles que estão no solo rochoso são aqueles que, quando ouvem, recebem a palavra com alegria; e estes não têm raiz firme; eles acreditam que por um tempo, mas na hora da provação se desviam. A semente que caiu entre os espinhos, esses são os que ouviram e, como eles entram em seu caminho, são sufocados com preocupações e riquezas e deleites da vida, e não dão fruto com a maturidade. Mas a semente em boa terra, esses são os que ouviram a palavra em um coração honesto e bom, e mantê-lo rápido, e dão fruto com perseverança. (Lucas
A boa notícia da salvação é tão inexplicavelmente maravilhoso e glorioso que palavras não podem expressar a sua magnificência. Aqueles que experimentaram a salvação bênçãos-perdão dos pecados (At
A parábola do Senhor relacionado nesta passagem responde a pergunta de por que ao longo da história redentora a maioria das pessoas que rejeitaram o evangelho (Mt
A importância do coração não pode ser exagerada. "Cuidado sobre o coração com toda a diligência," aconselhou Salomão ", porque dele procedem as fontes da vida" (Pv
Todos esses termos negativos expor as profundezas da depravação humana.
O relato de Mateus é o cenário para esta parábola. No dia em que Ele disse que, Jesus deixou uma casa (provavelmente aquela em que sua mãe e seus irmãos encontraram-[Matt. 12: 46-50]) e foi para a costa do Mar da Galiléia (13: 1). Devido às grandes multidões que o pressionou, Jesus entrou num barco e sentou-se para ensinar o povo (conforme Lc
Embora Jesus fez-se tais analogias todo o Seu ministério, esta parábola marcou um importante ponto de viragem. Desse momento em diante Jesus falou às multidões só em parábolas (Mt
Nesta passagem, o Senhor disse a parábola à multidão, e depois interpretou em particular aos seus discípulos.
A PARÁBOLA
"O semeador saiu a semear a sua semente; E quando semeava, uma parte caiu à beira do caminho, e foi pisada e as aves do céu a comeram. Outra parte caiu em solo rochoso, e assim que ele cresceu, secou-se, porque não havia umidade. Outras sementes caíram entre os espinhos; e os espinhos cresceram e sufocaram-lo. E outra caiu em boa terra, e cresceu, e produziu uma colheita de cem vezes maior ". (8: 5-8)
Esta história simples descrita uma atividade que era muito familiar para os ouvintes de Jesus, desde a Galiléia foi em grande parte uma região agrícola. Na verdade, enquanto estavam ao longo da costa naquele dia eles podem até ter visto isso acontecendo na distância. Quando um semeador saiu a semear a sua semente que ele usou um método conhecido como radiodifusão. Que envolveu andando para cima e para baixo os sulcos no campo arado espalhando a semente com a mão. A semente caísse em diferentes tipos de solo, dos quais o Senhor menciona quatro.
Alguns da semente caiu à beira do caminho . Jesus não estava se referindo a uma rua ou estrada, mas para os caminhos batidos que separavam as tiras estreitas de terra cultivada. Os agricultores usaram esses caminhos para acessar seus campos arados, e os viajantes usou para viajar pelo interior (conforme Mt
A INTERPRETAÇÃO
Como Ele disse estas coisas, Ele gritava: "Aquele que tem ouvidos para ouvir, ouça." Seus discípulos começaram a interrogá-lo sobre o que significava essa parábola. E Ele disse: "A vós é dado conhecer os mistérios do reino de Deus, mas para o resto é por meio de parábolas, para que vendo, não vejam, e ouvindo, não entendam. Agora, a parábola é este: a semente é a palavra de Deus. Aqueles ao lado da estrada são aqueles que ouviram; depois vem o diabo e tira a palavra do seu coração, para que eles não vão acreditar e ser salvos.Aqueles que estão no solo rochoso são aqueles que, quando ouvem, recebem a palavra com alegria; e estes não têm raiz firme; eles acreditam que por um tempo, mas na hora da provação se desviam. A semente que caiu entre os espinhos, esses são os que ouviram e, como eles entram em seu caminho, são sufocados com preocupações e riquezas e deleites da vida, e não dão fruto com a maturidade. Mas a semente em boa terra, esses são os que ouviram a palavra em um coração honesto e bom, e mantê-lo rápido, e dão fruto com perseverança. (8: 8 b-15)
Como disse esta história, Jesus gritava: "Aquele que tem ouvidos para ouvir, ouça" (conforme 14:35; 11:15 Matt;. 13:43; Mc
Em seu caso, a profecia de Isaías está sendo cumprida, que diz: "Você vai continuar a audiência, mas não vai entender; você vai continuar vendo, mas não percebam; para o coração deste povo tornou-se monótona, com os ouvidos que ouvem mal, e eles fecharam os olhos, caso contrário eles iriam ver com os olhos, ouvir com os ouvidos, e entenda com o coração e retorno, e eu os cure . "(13
Porque eles deliberAdãoente endureceram o coração contra a verdade, Deus judicialmente os endureceu, assim como fez com o Faraó (conforme Ex
Após ter deixado claro que a verdade contida na parábola era apenas para os seus discípulos, Jesus identificou os seus elementos-chave. Significativamente, Ele não revelou o nome do semeador (como Ele assim se identificou em sua explicação da parábola do joio e do trigo [Mt
O Roadside Soil
Aqueles ao lado da estrada são aqueles que ouviram; depois vem o diabo e tira a palavra do seu coração, para que eles não vão acreditar e ser salvos. (8:12)
O duro-acumulada, solo impenetrável ao lado da estrada (via através dos campos) simboliza aqueles que ouviram o evangelho, mas rejeitá-la completamente. Como aquele solo, os corações de tais pessoas estão endurecidos contra a verdade. O Antigo Testamento se refere a eles como duro de coração (Sl
O solo rochoso
Aqueles que estão no solo rochoso são aqueles que, quando ouvem, recebem a palavra com alegria; e estes não têm raiz firme; eles acreditam que por um tempo, mas na hora da provação se desviam. (8:13)
O raso solo rochoso imagens de quem faz uma profissão de fé superficial. Essas pessoas parecem à primeira vista, o oposto dos mais duros de coração representados pelo solo de beira de estrada. Longe de rejeitar a verdade quando ouvem proclamou, eles inicialmente recebem a palavra com alegria . Sua euforia pode convencer muitos que sua conversão é real. Eles não são apenas interessado e receptivo, mas também exuberante e alegre, mas não por muito tempo. O problema é que uma vez que estes não têm raiz firme eles apenas crêem por algum tempo .
Perseverança marca genuína fé salvadora. "Se vós permanecerdes na minha palavra," Jesus disse a alguns que professavam a fé nEle, "então você é verdadeiramente meus discípulos" (Jo
Também não é a ausência de alegria uma marca distintiva de uma falsa conversão. Emoção não é um indicador definitivo da realidade espiritual. A salvação é uma obra de Deus, uma operação divina que pode ou não pode produzir uma reação emocional imediata. A verdadeira fé salvadora vai resistir ao teste do tempo e segurança, paz e alegria são operada pelo Espírito Santo no coração dos redimidos.
O que torna evidente que a fé daqueles simbolizado pelo solo rochoso é superficial e não a poupança é que na hora da provação eles caem . O calor escaldante do sol revela que as plantas no solo rochoso não têm uma estrutura de raiz profunda. Por causa do que eles são incapazes de tirar os nutrientes e umidade do solo que eles precisam para sobreviver. Da mesma forma tentação ( peirasmos ; "tentação", "julgamento", "Teste"), aflição e perseguição (. Mt
Logo depois de experimentar o milagre que teve o maior impacto de qualquer numericamente o Senhor realizou, a alimentação dos
A fé dos verdadeiros crentes, ao contrário, não é esmagado por provações, mas fortalecido por elas. Tiago encorajou os crentes, "Considerai tudo com alegria, meus irmãos, quando se deparar com várias provações, sabendo que a provação da vossa fé produz perseverança. Ea perseverança tenha a sua obra perfeita, para que sejais perfeitos e completos, não faltando em coisa alguma "(Tiago
Quando os testes e provações, eles revelam se a fé é real ou superficial. As mesmas provações que perfeita justiça nos crentes endurecer descrentes em seu pecado.
O espinhoso Soil
A semente que caiu entre os espinhos, esses são os que ouviram e, como eles entram em seu caminho, são sufocados com preocupações e riquezas e deleites da vida, e não dão fruto com a maturidade. (8:14)
A semente que caiu entre os espinhos, imagens de um outro grupo daqueles que ouviram o evangelho e, inicialmente, aceitou. Mas a verdade é logo preteridas não pelo sofrimento, mas por prazer. Este solo parece bom; não é hard-embalados, é profunda e não tem cama rocha subjacente. Mas existem impurezas nele, outra vida que é nativo a ele. Por outro lado a semente, a Palavra de Deus, não é natural no coração dos pecadores. Como resultado, embora as sementes brotam, são sufocados com preocupações e riquezas e deleites da vida (conforme Mt
Essas pessoas duplas-minded (Jc 1:8.). Eles são consumidos com coisas pecaminosas temporais-prazeres, anseios e desejos, ambição, carreira, casas, carros, de prestígio, relacionamentos, fama, tudo o que sufocam a semente do evangelho de modo que eles não dão fruto com a maturidade . A semente do evangelho não irá produzir o fruto da justiça a menos que o coração é purgado.
Este é o coração mundano preocupado, varrido pela sedução das riquezas. Paulo escreveu sobre essas pessoas, "Aqueles que querem ficar ricos caem em tentação e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na ruína e perdição" (1Tm
Não há nada errado em desfrutar as coisas que Deus oferece graciosamente (1Tm
O Good Soil
Mas a semente em boa terra, esses são os que ouviram a palavra em um coração honesto e bom, e mantê-lo rápido, e dão fruto com perseverança. (8:15)
Em contraste com os primeiros três solos, a semente em boa terra produz salvação genuína. Este último solo representa aqueles que ouviram a palavra em um coração honesto e bom , um que é realmente e verdadeiramente bom, sem duplicidade. Eles são aqueles que entendem a palavra (. Mt
Fruit engloba as boas obras que acompanham a salvação (Mt
23) e Marcos (04:
20) As contas revelam, há vários graus de fecundidade.Todos os crentes, no entanto, vai ter alguma fruta genuíno (Ef
Uma boa compreensão dessa parábola magistral deve ter uma profunda influência sobre a forma como a igreja faz evangelismo. Jesus ensinou que a variável não é o método ou a habilidade de o apresentar o evangelho, ou o próprio-as coisas que são frequentemente o foco da metodologia evangelística contemporânea mensagem. A variável é o coração. Mais especificamente, não é a natureza do coração; em analogia do Senhor todos os quatro tipos de solo são compostas da mesma terra. O fator determinante na forma como as pessoas respondem ao evangelho é as influências que prevalecem em cima e dominar seus corações.
Conviction, que prepara o coração para receber o evangelho, é a obra do Espírito Santo (Jo
Os crentes devem apresentar a mensagem cheia de salvação e não apenas se concentrar em suas bênçãos. Antes as pessoas podem experimentar essas bênçãos que devem vir a enfrentar a realidade de que eles são pecadores, enfrentando a ira de Deus e juízo eterno. Eles devem reconhecer que a sua única esperança reside na salvação que Ele tem proporcionado através da morte sacrificial de Seu Filho. Por isso os cristãos têm de explicar o pecado para o perdido antes de apresentar oferta graciosa de Deus de perdão. Como o pastor e teólogo puritano João Owen observou, aqueles que teriam suas almas justificados pela graça deve ter seus pecados julgados pela lei ( o perdão dos pecados [Reprint; Grand Rapids: Baker 1977], 60). Só então o solo duro será lavrada, a rocha da cama quebrada, e as ervas daninhas removido, preparando o solo bom para produzir o fruto da salvação.
50. Tenha cuidado como você Ouvir (Lucas
"Agora ninguém depois de acender uma lâmpada de cobre sobre isso com um recipiente, ou a põe debaixo da cama; mas põe-na no velador, para que os que entram vejam a luz. Pois nada está oculto que não se tornará evidente, nem escondida que não será conhecido e vir à luz. Portanto, tome cuidado que você ouve; por que tem, dar-lhe mais será dado; e quem não tem, até o que ele pensa que tem lhe será tirado. "E sua mãe e seus irmãos vieram a Ele, e eles foram incapazes de chegar a ele por causa da multidão. E foi relatado a Ele: "Tua mãe e teus irmãos estão lá fora, querendo te ver." Ele, porém, respondendo, disse-lhes: "Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a palavra de Deus e fazê-lo." (8: 16-21)
Ouvir é uma habilidade importante e muitas vezes negligenciada. Bons ouvintes são bons amigos e para fazer boa companhia. Eles fazem bons professores e conselheiros. Ouvintes pobres, por outro lado, quer apenas se ouvir falar, e mesmo quando eles parecem estar a ouvir muitas vezes eles só estão planejando o que vão dizer em seguida. Solomon descrito ouvintes pobres como aqueles que trazem loucura e vergonha para si mesmos, dando uma resposta sem totalmente ouvir a pergunta (Pv
Mas ao ouvir outras pessoas tem valor temporal escuta de Deus tem significado eterno. A advertência de Cristo no versículo 18: "Cuide como você ouvir," é um tema constante nas Escrituras. O comando, "Ouvi a palavra do Senhor" aparece cerca de trinta vezes no Antigo Testamento (por exemplo, 2Rs
O tipo de pessoas são ouvintes revela sua condição espiritual. Muitos fazem uma resposta superficial ao Senhor Jesus Cristo, mas Ele um dia vai dizer-lhes: "Nunca vos conheci; partem de mim, vós que praticais a iniqüidade "(Mt
Jesus desafiou aqueles que se identificaram como seus discípulos, que estavam reunidos em volta dele para ouvir a Sua explicação da parábola dos solos, para cuidar como eles escutam. Ele observou quatro maneiras pelas quais os verdadeiros ouvintes escutam a palavra: evangelisticamente autenticamente, frutífera e obedientemente.
A VERDADEIRO OUVINTE ESCUTAS EVANGELISTICAMENTE
"Agora ninguém depois de acender uma lâmpada de cobre sobre isso com um recipiente, ou a põe debaixo da cama; mas põe-na no velador, para que os que entram vejam a luz.(8:16)
Esta parábola simples ou uma história, também usado por Jesus em Lc
Enquanto a luz nas Escrituras é muitas vezes uma metáfora para a santidade (Mt
Jesus também pode ter tido uma outra questão em mente quando deu essa analogia. Em Lc
Mas não é o lugar dos crentes para fazer tal determinação; só Deus sabe verdadeira condição espiritual de uma pessoa. Os cristãos são responsáveis por obedecer a Grande Comissão e "fazer discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo" (Mt
A VERDADEIRO OUVINTE ESCUTAS AUTHENTICALLY
Pois nada está oculto que não se tornará evidente, nem escondida que não será conhecido e vir à luz. (08:17)
Embora os comentaristas oferecem várias interpretações desta declaração, parece razoável para compreendê-lo como falar de autenticidade; o que uma pessoa é por dentro. Porque não há nada oculto que não vai se tornar evidente , ou, dito de outra forma, não há nada secreto que não será conhecido e vir à luz , a verdadeira condição do coração será finalmente revelado. De um modo geral, o tempo e verdade caminham lado a lado. Dado tempo suficiente a verdade vem à tona para os homens para ver. É, claro, nunca escondido de Deus.
Este princípio é repetido por toda a Escritura. Jesus deu-lhe novamente em Mt
As palavras de Jesus são, evidentemente, uma advertência contra a hipocrisia, como um exame da declaração paralela em Lucas
Toda essa hipocrisia acabará por ser desmascarado, porque "nada há encoberto que não venha a ser revelado, e oculto que não venha ser conhecido" (12: 2). Desde essa frase no contexto do capítulo 12 refere-se claramente a expor a hipocrisia, que provavelmente tem que mesmo significado na presente passagem. À luz do juízo vindouro, Jesus chamou para o auto-exame, por parte daqueles que afirmam ser seus discípulos.
A VERDADEIRO OUVINTE ESCUTAS FRUTUOSAMENTE
Portanto, tome cuidado que você ouve; por que tem, dar-lhe mais será dado; e quem não tem, até o que ele pensa que tem lhe será tirado dele. "(8:18)
Como mencionado acima, a exortação de Jesus para cuidar como você ouvir é o tema desta seção inteira. Especificamente, Ele alertou que as pessoas devem estar cientes de que as consequências são graves. Positivamente, quem é um verdadeiro discípulo e tem a vida eterna, a ele mais será dado . A boa terra é marcada por diferentes níveis de produtividade, mas, invariavelmente, produz o fruto da salvação; como Jesus disse aos apóstolos reunidos no cenáculo, "Meu Pai é glorificado por este, em que deis muito fruto, e assim sereis meus discípulos" (Jo
Mas a promessa de Cristo de bênção para o verdadeiro discípulos é equilibrado por Sua advertência a falsos discípulos que quem não tem, até o que ele pensa que tem lhe será tirado dele . No final, os falsos discípulos perder tudo. Todas as suas obras de justiça própria que tinha contado com a trazer-lhes a salvação vai passar a ser nada além de lixo (Fp
Outros argumentaram que estes eram primos de Jesus, e não seus irmãos. Mas adelphos ("irmão") nunca é usada no Novo Testamento, no sentido de "primo!" De fato, os escritores do Novo Testamento tinham uma palavra disponível que significa especificamente "primo" ( anepsios ), e quando Paulo referido primo de Barnabé Marcos ele usou essa palavra (Cl
A clara implicação de tais passagens como Mt
Os irmãos do Senhor não acreditava nele (Jo
Cuidados de Jesus por Maria e vontade de resgatar seus irmãos indica que Ele não era indiferente em relação a eles. No entanto Sua resposta, "Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a palavra de Deus e fazê-lo", parece à primeira vista sugerir o contrário. Mas esse não é o caso. Ponto de Cristo é que as relações a ele não são definidos em termos humanos por laços físicos ou familiares. Enquanto Jesus não ficou indiferente à sua família, nem foi Ele subserviente a eles. Aqueles que têm um relacionamento com ele são os que ouvem a palavra de Deus e fazê-lo . O Senhor fez esse ponto novamente mais tarde no evangelho de Lucas. Buscando honrar Maria "uma das mulheres no meio da multidão levantou a voz e disse-lhe:" Bem-aventurado o ventre que te trouxe e os peitos em que você amamentaram "(Lc
A imagem dessas pessoas que receberam nesta passagem é clara. Eles são verdadeiros ouvintes da palavra, que a ouvem evangelisticamente, autenticamente, frutífera e obedientemente. O desafio Jesus emitido naquele dia na costa do Mar da Galiléia é o mesmo que ele faz para todos: ". Tome cuidado como você ouvir"
51. A paz na tempestade (Lucas
Agora em um daqueles dias que Jesus e seus discípulos entrou num barco, e ele disse-lhes: "Passemos para o outro lado do lago." Então eles lançaram para fora. Mas, como eles estavam navegando ao longo Ele adormeceu; e um vendaval feroz do vento desceu sobre o lago, e começaram a ser inundado e estar em perigo. Eles chegaram a Jesus e acordou-o, dizendo: "Mestre, Mestre, estamos perecendo!" E Ele se levantou e repreendeu o vento e as ondas de afluência, e eles pararam, e tornou-se calmo. E Ele lhes disse: "Onde está a vossa fé?" Eles estavam com medo e maravilhados, diziam uns aos outros: "Quem é este, que ele ordena aos ventos e à água, e eles lhe obedecem?" (08:22 —25)
Deus tem um plano para resgatar os dois seu povo e sua planeta. Esse plano começou a se desdobrar imediatamente após a queda, quando Deus prometeu que um redentor viria que destruiria Satanás (Gn
Obviamente, para reverter a maldição sobre ambos humanidade caída e da terra exigirá imenso, incompreensível, poder inconcebível. No reino de Satanás e suas hostes demoníacas estará vinculado (Ap
Até a natureza vai mudar. Os inimigos naturais vão viver juntos em paz; "O lobo habitará com o cordeiro, eo leopardo se deitará com o cabrito, o bezerro, o leão novo eo animal cevado viverão juntos; e um menino vai levá-los .... A criança de enfermagem vai jogar pelo buraco da cobra, ea criança desmamada colocará a mão na cova do basilisco "(Is
A potência necessária para redimir os pecadores perdidos e restaurar a terra maldita é além da capacidade humana ou compreensão; ele pertence somente a Deus. No Sl
A própria criação revela grande poder de Deus (Jr
Na outra extremidade do espectro de tamanho, uma colher de chá cheia de água contém triliões de átomos, enquanto que o material em um átomo representa apenas cerca de 1000000000000 do seu volume.Se o espaço vazio foram para ser espremido para fora de um corpo humano, que seria reduzido em tamanho a uma pequena fracção de um centímetro cúbico. A partir da vastidão do espaço para o infinitamente pequeno reino do átomo, Deus sustenta todas as coisas pela palavra do seu poder (He 1:3.). Em seu batismo, o Pai afirmou que Jesus era o Seu Filho amado (3: 21-22). A conta de Sua tentação revelou Sua autoridade absoluta sobre Satanás (4: 1-13), e Ele também exerceu essa mesma autoridade sobre os demônios (4: 33-35, 41).Jesus também demonstrou poder sobre a doença (4:40; 5:15, 17; 6: 17-19; 7: 1-10) e morte (7: 11-15). Seu poder sobrenatural sobre a doença, a morte, Satanás, os demônios e as forças da natureza mostra que somente Ele tem o poder de reverter a maldição e inaugurar o reino. Esse poder impressionado e aterrorizava os que testemunharam-lo em ação, como eles perceberam que eles eram pecadores na presença do Santo Deus (5: 8; 8:25, 37, 47, 56).
O Senhor Jesus Cristo tinha mostrado seu poder sobre o reino natural em um incidente anterior registrado por Lucas (5: 4-9). Neste muito mais dramática demonstração de que o poder, Jesus acalmou a tempestade no Mar da Galiléia. A história pode ser dividida em três partes: a calma antes da tempestade, a calma durante a tempestade, e a calma após a tempestade. O epílogo, relacionando terror dos discípulos para o visor do poder divino que tinham testemunhado, poderia ser intitulado a tempestade após a calma.
A CALMA ANTES DA TEMPESTADE
Agora em um daqueles dias que Jesus e seus discípulos entrou num barco, e ele disse-lhes: "Passemos para o outro lado do lago." Então eles lançaram para fora. Mas, como eles estavam navegando ao longo Ele adormeceu; (8: 22-23)
Nota de Lucas de que o evento que estava prestes a se relacionar ocorreu em um daqueles dias indica que sua cronologia é propositAdãoente vago e indefinido. Como observado no capítulo anterior deste volume, ele não estava seguindo uma seqüência de tempo estrito nesta seção do seu evangelho, mas estava arrumando seu material tematicamente. O relato de Marcos revela que este incidente ocorreu na noite do mesmo dia em que Jesus ensinou várias parábolas, incluindo a dos solos (Mc
Buscando escapar das sempre presentes multidões para um tempo de descanso, Jesus disse a seus discípulos: "Passemos para o outro lado do lago." Deixando a vizinhança de Cafarnaum, na ponta noroeste do Mar da Galiléia, eles dirigiu-se para a região conhecida como Gerasa, na costa oriental. Há Jesus tinha um compromisso divino com um maníaco possuído por um demônio, a quem Ele curaria (8: 26-39).
Conhecido hoje como Yam Kinneret e variAdãoente chamado nas Escrituras o lago de Genesaré (Lc
As pessoas ilustradas pelos solos rochosos e espinhosos na parábola dos solos também eram professos discípulos de Cristo que receberam a sua palavra, mas nunca foram verdadeiramente resgatados (ver a exposição de 8: 4-15 no capítulo 20 deste volume). Autênticos discípulos irá se manifestar não só o arrependimento, confissão e obediência, mas também perseverança. Jesus estava prestes a colocar em uma tela de seu poder divino projetado para mover aqueles que testemunharam a fé genuína nEle. (Para uma discussão mais aprofundada do significado do termo "discípulo" veja o capítulo 21 do meu livro O Evangelho Segundo Jesus [edição revista e ampliada; Grand Rapids: Zondervan, 1994].)
A CALMA DURANTE A TEMPESTADE
e um vendaval feroz do vento desceu sobre o lago, e começaram a ser inundado e estar em perigo. Eles chegaram a Jesus e acordou-o, dizendo: (8: 23b-
- 24a) "Mestre, Mestre, estamos perecendo!"
De repente, a tranquilidade do lago foi quebrado como um vendaval feroz do vento desceu sobre ele. Lailaps (vendaval feroz) descreve uma tempestade poderosa, potencialmente um com ventos com força de furacão. Katabainō (descendente) é a raiz do termo "katabatic meteorológica, ", que refere-se a ventos criados por ar que flui downhill. O termo descreve com precisão os ventos produtoras de tempestade que mergulham para baixo as alturas circundantes à greve do Mar da Galiléia de baixa altitude, como mencionado acima. Marcos acrescentou o adjetivo megas ("grande") ao substantivo lailaps(Mc
Claramente, esta não era uma tempestade comum, mas tão grave a ponto de ser uma ameaça à vida. As ondas maciças agitado pelos ventos poderosos estavam quebrando sobre o barco (Mc
Os discípulos, por outro lado, estavam em pânico. Uma vez que muitos deles eram pescadores, usados para o lago e seu clima traiçoeiro, eles entenderam o quão forte a tempestade seus barcos poderia suportar e sabia que a sua sobrevivência estava ameaçada por este. Desesperado e aterrorizado, temendo por suas vidas, eles chegaram a Jesus e acordou-o, dizendo: "Mestre, Mestre, estamos perecendo!" O relato de Mateus diz que chamou Jesus de "Senhor" (Mt
Sem solução humano disponível, eles vieram para Aquele que tinha demonstrado o poder divino no passado. Talvez alguns dos discípulos lembraram-se o Salmo
Ó Deus da nossa salvação,
Você que é a confiança de todos os confins da terra e do mar mais distante;
Quem estabelece as montanhas por Sua força,
Cingido com poder;
Quem acalma o ruído dos mares,
O ruído das suas ondas.
ou o Sl
Os que descem ao mar em navios,
Quem faz negócios em grandes águas;
Eles viram as obras do Senhor,
E as suas maravilhas no profundo.
Pois ele falou e levantou-se um vento tempestuoso,
Que levantou as ondas do mar.
Eles levantaram-se para os céus, desceram às profundezas;
A sua alma derreteu em sua miséria.
Eles cambaleou e cambaleou como um homem embriagado,
E se no final o tino.
Então clamaram ao Senhor na sua angústia,
E Tirou-os das suas angústias.
Ele causou a tempestade a ser ainda,
Para que as ondas do mar foram abafado.
Em seguida, eles estavam contentes porque eles ficaram quietos,
Então, Ele os guiou ao porto desejado.
Dêem graças ao Senhor pela sua bondade,
E pelas suas maravilhas para com os filhos dos homens!
Em seu momento de extrema necessidade, os discípulos apelou para Aquele que por si só poderia salvá-los.
A CALMA APÓS A TEMPESTADE
E Ele se levantou e repreendeu o vento e as ondas em alta, e eles pararam, e tornou-se calmo. E Ele lhes disse: "Onde está a vossa fé?" (8: 24b-25a)
Despertado por apelos desesperados dos discípulos, Jesus se levantou e repreendeu o vento e as ondas de afluência . Suas palavras exatas de acordo com Mc
Tendo acalmou a tempestade, Jesus usou o incidente para ensinar seus discípulos chocados e atônitos a lição Ele queria que eles aprendem. Como eles se sentaram em seus barcos no agora perfeitamente ainda superfície do lago, Ele lhes disse: "Onde está a vossa fé?" (conforme 0:28; Mt
A lição para os discípulos era clara: eles estavam a confiar no Senhor, mesmo nas circunstâncias mais graves e ameaçadoras. Eles eram, como Pedro escreveria mais tarde, para lançar toda a sua ansiedade sobre Ele, sabendo que Ele se preocupava com eles (1Pe
Vivemos em um universo que é letalmente hostil à vida humana: só o milagre da criação e manutenção divina preserva nosso planeta e suas maravilhosas adaptações e disposições para a propagação da vida humana. Dentro da nossa própria terra vento, das ondas, raios, furacões, inundações, secas, avalanche, terremoto, fogo, calor, frio, germe, vírus, epidemia, todos de vez em quando ameaçar e destruir a vida.Cedo ou tarde um deles pode nos destruir. A história do acalmar da tempestade não é, claro, a intenção de nos dizer que Cristo nunca permitirá que qualquer crente a perecer por afogamento, ou por qualquer outro desastre natural. Muitos crentes têm até pereceram. Ele demonstrar que ele é o Senhor das forças físicas do universo, que, para ele nada acontece por acaso, e que nenhuma força em toda a criação pode destruir o seu plano para a nossa salvação eterna, ou separar-nos do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor (conforme Rom. 8: 38-39). ( De acordo com Lucas [Grand Rapids: Eerdmans, 1987], 143)
Às vezes, o Senhor vai trazer uma tempestade na vida dos crentes para correção; outras vezes para aumentar sua fé. Jonah acabou em uma tempestade por causa de sua desobediência, enquanto neste incidente obediência dos discípulos colocá-los para a tempestade. Em ambos os casos, Deus estava lá para entregá-los.
EPÍLOGO: A TEMPESTADE APÓS A CALMA
Eles estavam com medo e maravilhados, diziam uns aos outros: "Quem é este, que ele ordena aos ventos e à água, e eles lhe obedecem?" (8: 25b)
Tendo testemunhado uma demonstração impressionante, sem paralelo do poder divino sobrenatural, os discípulos estavam compreensivelmente temeroso e espantado . A única coisa que encontraram mais aterrorizante do que a tempestade fora do seu barco estava tendo o criador e controlador da tempestade na mesma. O trauma de perceber que só Deus poderia fazer tal milagre fez com que eles dizem uns aos outros: "Quem é este, que ele ordena aos ventos e à água, e eles lhe obedecem?" (conforme 08:37, 47 , 56). A resposta óbvia e apenas a essa pergunta retórica é o que eles deram mais tarde, após Jesus acalmou outra tempestade no Mar da Galiléia: "Aqueles que estavam no barco o adoraram, dizendo:" Tu és o Filho de Deus! "(Mt
Em resposta ao milagre antes de Cristo sobre o lago, Pedro exclamou: "Vá para longe de mim Senhor, porque sou um homem pecador, Senhor!" (Lc
Esta breve vinheta da vida de Cristo revela-Lo em Sua glória divina como Aquele que controla todas as forças naturais do universo. Mas não só revelar Seu poder, mas também o Seu cuidado compassivo para aqueles que são Dele. Esta tempestade, como fazem todas as tempestades da vida para os crentes, serviu para aumentar a fé dos discípulos em Sua vontade e capacidade para entregá-los a partir de qualquer situação, não importa o quão desesperada que possa parecer. Tendo experimentado o cuidado gracioso de Deus para ele todo o seu ministério longo e difícil, o apóstolo Paulo podia dizer com confiança que sua vida chegou ao fim: "O Senhor me livrará de toda obra do mal, e me levará salvo para o seu reino celestial; A ele seja a glória para todo o sempre. Amém "(2Tm 4:18).
52. O maníaco que se tornou um missionário (Lucas
Em seguida, eles navegaram para o país dos gerasenos, que está defronte da Galiléia. E quando Ele saiu para a terra, Ele foi encontrado por um homem da cidade, que estava possuído por demônios; e que não tinha colocado em toda a roupa por um longo tempo, e não estava morando em uma casa, mas nos sepulcros. Vendo Jesus, gritou e caiu diante dele, e disse em voz alta: "Que negócio é que temos uns com os outros, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Eu imploro, não me atormentes. "Porque Ele ordenara ao espírito imundo que saísse do homem. Pois ele tinha apreendido muitas vezes; e ele foi amarrado com correntes e algemas e mantido sob guarda, e ainda assim ele iria quebrar as amarras e ser impelido pelo demônio para o deserto. E Jesus lhe perguntou: "Qual é seu nome?" E ele disse: "Legião"; para muitos demônios haviam entrado nele. Eles estavam implorando-lhe que não os mandasse para ir embora para o abismo. Agora havia uma manada de muitos porcos lá na montanha; e os demônios lhe implorou para que eles possam entrar no suína. E Ele lhes deu permissão. E os demônios saíram do homem e entraram nos porcos; ea manada precipitou-se o banco despenhadeiro no lago e se afogou. Quando os pastores viram o que havia acontecido, fugiram e relatou-lo na cidade e no país. As pessoas saíram para ver o que tinha acontecido; e eles vieram a Jesus, e encontrou o homem de quem os demônios tinham saído, sentando-se aos pés de Jesus, vestido e em perfeito juízo; e eles ficaram assustados. Aqueles que tinham visto ele relatou-lhes como o homem que estava endemoninhado tinha sido curado. E todas as pessoas do país dos gerasenos e da zona circundante lhe pediu para sair-los, pois eles foram tomados de grande medo; e Ele entrou num barco e voltou. Mas o homem de quem os demônios tinham saído estava implorando-lhe que ele poderia acompanhá-Lo; mas Ele o despediu, dizendo: "Volte para sua casa e descrever as grandes coisas que Deus fez por você." Então ele foi embora, proclamando por toda a cidade quão grandes coisas Jesus lhe tinha feito. (8: 26-39)
Um ditado atribuído a GK Chesterton, cujos escritos se desculparam foram fundamentais na conversão de CS Lewis ao cristianismo, é que quando as pessoas deixam de acreditar em Deus eles não acreditam em nada; eles acreditam em nada. Tendo rejeitado o único Deus verdadeiro, as pessoas hoje estão fascinados com transcendentes, realidades alternativas, ficção científica, as lendas da mitologia pagã, ou seres fictícios com poderes sobre-humanos.
Em uma nota mais sinistro, muitos estão obcecados com o ocultismo. Bruxaria, sessões, tábuas Ouija, astrologia, espiritismo, Cartomancia, leitura da palma, videntes que supostamente prever o futuro, e até mesmo aberto adoração do diabo estão cada vez mais popular. O aumento de interesse em realidades alternativas, o paranormal, e ocultismo coincidiu com o declínio da influência do cristianismo bíblico na cultura ocidental, como Os Guinness observa:
Primeiros caçadores no safari em África usado para construir seus fogos alta à noite, a fim de afastar os animais no mato. Mas, quando os fogos queimaram baixo nas primeiras horas da manhã, eles iriam ver tudo à sua volta os que se aproximam formas descritas de animais e um anel de cercar os olhos na escuridão. Quando o fogo estava alto eles estavam longe, mas quando o fogo foi baixa se aproximaram novamente.
Como pudemos testemunhar a erosão e degradação da cultura cristã do Ocidente, por isso temos visto o vácuo preenchido por uma onda de idéias que teria sido impensável quando os fogos da cultura cristã eram altas. ( O Dust da Morte [Downers Grove, 111 .: Inter Varsity 1973], 277)
As pessoas estão inevitavelmente atraídos para o poder e mistério que é um pouco além de sua compreensão. Mas a raça humana caída, compelido por demônios, nunca vai chegar a uma compreensão exata do reino sobrenatural. As pessoas por si só não pode ficar fora do continuum espaço-tempo e só pode fantasiar sobre isso, enquanto os demônios só irá adicionar suas decepções infernais para essas fantasias.A Bíblia é a única fonte de conhecimento exato sobre o reino sobrenatural, e é tola e fútil para buscar esse conhecimento em outro lugar:
Quando eles dizem para você, "Consultar os médiuns e os adivinhos, que chilreiam e murmuram" não consultará um povo a seu Deus? Eles devem consultar os mortos em favor dos vivos? À lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, é porque eles não têm o amanhecer. (Isa. 8: 19-20)
A Bíblia apresenta insights sobre o caráter, propósitos e plano de Deus. Ele revela Seu poder sobrenatural para criar e Seu propósito, eventualmente, para destruir o universo. Mas o evento sobrenatural primário nas Escrituras não é criação de Deus ou a destruição de tudo, como estupenda que isso seja. O evento sobrenatural central da Bíblia é a encarnação do Senhor Jesus Cristo, Deus em carne humana, o que perfeitamente revela Deus ao homem (Jo
Como o Deus encarnado, Jesus Cristo mostrou o poder de derrotar Satanás que só Deus possui. Para as autoridades religiosas judaicas, que blasfema tentaram explicar esse poder, afirmando que ele estava em aliança com o diabo, Jesus respondeu:
Se eu expulso os demônios pelo dedo de Deus, então o Reino de Deus já chegou até vós. Quando um homem forte e bem armado guarda a sua própria casa, seus bens estão sem serem incomodados. Mas quando alguém mais forte do que ele ataca e domina-lo, ele tira-lhe toda a armadura em que ele se baseou e distribui seus despojos. (Lucas
Como o Messias e Filho de Deus, Jesus derrotou Satanás e libertou seu povo da escravidão para ele (Ef. 2: 1-3; Cl
O PODER DESTRUTIVO DAS DEMONS
Em seguida, eles navegaram para o país dos gerasenos, que está defronte da Galiléia. E quando Ele saiu para a terra, Ele foi encontrado por um homem da cidade, que estava possuído por demônios; e que não tinha colocado em toda a roupa por um longo tempo, e não estava morando em uma casa, mas nos sepulcros. Vendo Jesus, gritou e caiu diante dele, e disse em voz alta: "Que negócio é que temos uns com os outros, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Eu imploro, não me atormentes "... Pois se havia apoderado dele muitas vezes.; e ele foi amarrado com correntes e algemas e mantido sob guarda, e ainda assim ele iria quebrar as amarras e ser impelido pelo demônio para o deserto. (8: 26-28, 29b)
Esta demonstração impressionante do poder divino de Jesus segue imediatamente um outro milagre surpreendente. Como o Senhor e os discípulos navegou através da seção norte do Mar da Galiléia, uma enorme tempestade havia surgido. Temendo por suas vidas, os discípulos tinham despertado Jesus, que tinha acalmado instantaneamente o vento e as ondas (ver a exposição de 8: 22-25 no capítulo anterior deste volume). A poderosa tempestade tinha, sem dúvida, eles soprado fora do curso, e, como resultado, foi provavelmente o amanhecer no momento em que chegou à costa. Lucas (juntamente com Marcos [5: 1]) chama o seu destino o país dos gerasenos, que estava defronte da Galiléia , na costa oriental, enquanto Mateus se refere a ele como "o país dos gadarenos" (Mt
Depois de Jesus e os discípulos saíram dos barcos para a terra , eles foram recebidos por a visão chocante de um homem da cidade, que estava possuído por demônios . Mateus notou que havia dois homens possuídos por demônios (Mt
Como escrevi no primeiro volume desta comentário sobre Lucas, a Escritura usa quatro termos ou frases para descrever a possessão demoníaca:
Primeiro, dezesseis vezes essas pessoas são disse ter um demônio ou espírito maligno (04:33; 07:33; [08:27]; 13
A segunda frase traduz o verbo daimonizomai , que aparece treze vezes no Novo Testamento ([08:36]; Mt
Em terceiro lugar, a Bíblia fala de pessoas com um espírito "impuros" (Mc
Finalmente, At
Como esses termos deixar claro e presente passagem demonstra, possessão demoníaca envolve demônios que residem suas vítimas e tomando o controle de suas mentes, corpos e vozes. Como o homem nesta história tornou-se possuído por demônios não se sabe, mas todos os incrédulos são parte do reino das trevas e, portanto, vulnerável de Satanás. Uma vez que este homem era um gentio, talvez sua religião idólatra, desde o ponto de entrada para os demônios para entrar nele.
Ter controle apreendidos dele, os demônios obrigou o homem a se comportar de maneira bizarra. Primeiro, ele não tinha posto em toda a roupa por um longo tempo . Shame tem sido associada com a nudez desde a queda (Gn
Nesta manhã, em particular, os dois homens manchado algumas vítimas potenciais que vem em terra. De maneira típica, eles correram para baixo do morro em direção a eles, gritando e uivando como loucos. Mas, enquanto os dois homens não reconhecer o Senhor, os demônios que residem lhes fez. Vendo Jesus , o porta-voz do demônio gritou usando a voz do homem em pânico absoluto eo homem, expressando medo dos demônios, abruptamente caiu diante dele em uma postura de submissão. A última pessoa os demônios queria enfrentá-los era o Senhor, que é soberano sobre eles e já determinou o seu destino eterno.
Consciente de que ele estava na presença de seu juiz divino, o demônio disse em voz alta: "O negócio é que temos uns com os outros, Jesus, Filho do Deus Altíssimo?" (conforme 4,34). Pode parecer estranho para os demônios para dar testemunho afirmando verdadeira identidade de Jesus. Mas ao contrário de suas vítimas humanas, são todos muito conscientes de que Ele é realmente Deus-Filho, Senhor do céu e da terra em forma humana. Até mesmo Satanás, o líder dos demônios, foi forçado a reconhecer que Jesus é a segunda pessoa da Santíssima Trindade (Lc
O PODER LIBERTADOR DE JESUS
Pois Ele ordenara ao espírito imundo que saísse do homem .... E Jesus lhe perguntou: "Qual é seu nome?" E ele disse: "Legião"; para muitos demônios haviam entrado nele. Eles estavam implorando-lhe que não os mandasse para ir embora para o abismo. Agora havia uma manada de muitos porcos lá na montanha; e os demônios lhe implorou para que eles possam entrar no suína. E Ele lhes deu permissão. E os demônios saíram do homem e entraram nos porcos; ea manada precipitou-se o banco despenhadeiro no lago e se afogou.Quando os pastores viram o que havia acontecido, fugiram e relatou-lo na cidade e no país. As pessoas saíram para ver o que tinha acontecido; e eles vieram a Jesus, e encontrou o homem de quem os demônios tinham saído, sentando-se aos pés de Jesus, vestido e em perfeito juízo; e eles ficaram assustados. (8: 29a, 30-35)
Em um relatório normalmente discreto do milagre surpreendente de Jesus sobre as forças do inferno, Lucas relata que o Senhor ordenara ao espírito imundo que saísse do homem . Jesus se dirigiu ao seu comando para o espírito imundo que estava atuando como porta-voz para todos os demônios. Que Jesus tinha o poder de ordenar os demônios para deixar este homem é uma marca de sua divindade, pois só Deus é mais poderoso do que os anjos. Os anjos são superiores aos seres humanos em inteligência, poder (2Pe
Dirigindo-se ao homem, mesmo que Ele sabia que o demônio iria responder, Jesus lhe perguntou: "Qual é seu nome?" Nenhum nome para o homem é dado, e em vez disso o porta-voz dos demônios, que tinham controle sobre a voz do homem, disse: "Legion." Essa foi uma designação apropriada, para muitos demônios haviam entrado nele. Legião não é um nome próprio, mas um termo que se refere a uma unidade de soldados romanos, o que poderia ter até seis mil homens. Essa pobre ignorante, alma atormentada foi habitado por milhares de demônios; uma vez que havia dois mil porcos no rebanho, não poderia ter sido que muitos demônios habitando no homem e seu companheiro.
Os demônios em pânico estavam implorando Jesus não mandar-lhes que ir embora para o abismo . Os abussos (abismo) , ou abismo (Apocalipse
Após os demônios lhe implorou para que eles possam entrar no suína , Jesus lhes deu permissão . Aqui é mais uma confirmação do poder divino de Jesus sobre os demônios; não podiam fazer nada que Ele não permitiu que eles fizessem. Em uma cena incrível os demônios saíram do homem e entraram nos porcos; e do rebanho , agindo com o mesmo maníaco, frenesi auto-destrutivo que havia caracterizado o homem possuído por um demônio, correu para o banco despenhadeiro no lago e se afogou .
Este desenvolvimento chocante oferecido vívida prova, inconfundível que os demônios haviam deixado o homem. Também demonstrou absoluta autoridade de Jesus sobre eles, uma vez que não tinha escolha, mas para fazê-lo. A sua destruição dos suínos também exibido propensão mal dos demônios para matar e destruir.
Depois que se recuperaram do choque, os pastores que viram o que havia acontecido fugiu e relatou-lo na cidade e no país . Em resposta ao seu relatório animado, o povo saiu para ver o que tinha acontecido . Mateus observa que toda a cidade saiu (Mt
Alguns argumentaram que o povo estava chateado com a perda dos porcos, e foi ter com Jesus para responsabilizá-lo por suas mortes e perdas econômicas. Mas os donos dos porcos nunca são mencionados nos relatos evangélicos, nem são os porcos a questão. O foco é sobre a transformação sensacional do homem antes endemoninhados e acima de tudo em Jesus, que o transformou. Quando a multidão chegou, eles encontraram o homem de quem os demônios tinham saído, sentando-se aos pés de Jesus, vestido e em perfeito juízo . Sua mudança radical foi completa, inegável, e inexplicável do ponto de vista humano. O homem estava vestido, não nu; sentado aos pés de Jesus, não vagando sem rumo; longe dos túmulos, o reino dos mortos, e na presença do Senhor da vida; tranqüila, não gritar; calma e pacífica, não fora de controle e mortal; consolados, não atormentado; em suma, manifestando-se dado por Deus sanidade, não insanidade de inspiração demoníaca. Esta é uma imagem magnífica de transformação salvação. Sem dúvida, Jesus tinha explicado o evangelho para ele, dizendo-lhe que ele tinha vindo para salvar os pecadores perdidos (Lc
Seria de esperar que o povo a alegrar-se com o homem sobre a sua libertação, ou, pelo menos, para ser aliviado de que ele já não representava qualquer ameaça, mas em vez disso eles ficaram assustados.Assustado traduz uma forma da palavra grega phobeō , que se refere ao medo ou terror extremo (o substantivo relacionados Phobos é a raiz da palavra Inglês "fobia"). Eles perceberam que eles eram pecadores na presença do santo Deus (conforme Lc
A CONDENATÓRIO POWER DA PECADO
Aqueles que tinham visto ele relatou-lhes como o homem que estava endemoninhado tinha sido curado. E todas as pessoas do país dos gerasenos e da zona circundante lhe pediu para sair-los, pois eles foram tomados de grande medo; e Ele entrou num barco e voltou. Mas o homem de quem os demônios tinham saído estava implorando-lhe que ele poderia acompanhá-Lo; mas Ele o despediu, dizendo: "Volte para sua casa e descrever as grandes coisas que Deus fez por você." Então ele foi embora, proclamando por toda a cidade quão grandes coisas Jesus lhe tinha feito. (8: 36-39)
Em contraste com o maníaco entregue, a resposta das pessoas sãs ilustra tragicamente poder do pecado sobre o perdido. Ele cega-los para a verdade e faz com que eles odeiam e rejeitar todas as provas disso.Eles obstinAdãoente se agarram a sua falsa ilusão de bem-estar, porque o amor de iniquidade domina-los. Jesus tinha realizado um milagre inegável que manifestou claramente seu poder absoluto sobre o reino sobrenatural e para libertar as pessoas das forças do inferno.
Os pastores, como mencionado acima, que tinham visto Jesus expulsou os demônios para fora dele e entraram nos porcos, relatado para as pessoas como o homem que estava endemoninhado tinha sido feito bem (ou entregues). Eles ouviram a história completa em todos os seus detalhes. Alguns argumentam que os pecadores serão convencidos se virem um poderoso milagre suficiente, mas aqui está a prova de que isso não é necessariamente o caso. Diante deles havia evidência inegável do poder salvífico do Senhor Jesus Cristo. É difícil imaginar mais dramática prova, atraente do que seu casting milhares de demônios para fora dos dois maníacos. Mas tão poderoso era o domínio de pecado sobre eles que, em vez de acreditar em Jesus, todas as pessoas do país dos gerasenos e da zona circundante lhe pediu para sair deles . Seus corações eram como o solo na estrada hard-embalados na parábola dos semeadores (conforme cap. 20 deste volume), que a semente do evangelho não pode penetrar.
Lucas reitera que a razão pela qual as pessoas queriam que Jesus era deixar que eles foram tomados de grande temor . Sabendo que eles estavam na presença de Deus, amando o seu pecado (Jo
Este notável história ensina várias verdades importantes. Em primeiro lugar, ela revela autoridade absoluta de Cristo sobre o reino demoníaco. É também ilustra a verdade de que a boa notícia do evangelho é para os gentios, assim como os judeus (conforme 12:18 Matt., 21). A passagem também demonstra que Deus alcança graciosamente para aqueles que O rejeitam. Por fim, a história do maníaco que tornou-se um missionário ilustra que é a responsabilidade de todos os cristãos para contar aos outros sobre como Jesus os livrou do poder do pecado (Mat. 28: 19-20).
53. O poder compassivo de Jesus (Lucas
E como Jesus voltou, o povo o recebeu, pois tinham todos estavam esperando por Ele. E veio um homem chamado Jairo, que era funcionário da sinagoga; e ele caiu aos pés de Jesus, e começou a implorar para ir à sua casa; Porque tinha uma filha única, de cerca de doze anos, que estava à morte. Mas como ele passou, as multidões estavam pressionando contra ele. E uma mulher que tinha uma hemorragia há doze anos, e não podia ser curado por qualquer pessoa, veio por trás dele e tocou na orla do seu manto, e imediatamente sua hemorragia parou. E Jesus disse: "Quem é a pessoa que me tocou?" E enquanto eles estavam todos negá-lo, Pedro disse: "Mestre, as pessoas estão aglomerando e pressionando em você". Mas Jesus disse: "Alguém me tocou, por Eu estava ciente de que havia saído poder de mim. "Quando a mulher viu que ela não tinha escapado à atenção, aproximou-se tremendo e prostrou-se diante dele, e declarou na presença de todas as pessoas a razão pela qual ela havia tocado, e como tinha sido curada imediatamente. E disse a ela: "Filha, a tua fé te salvou; vai em paz ", enquanto ele ainda estava falando, alguém veio da casa do chefe da sinagoga, dizendo:" Sua filha morreu.; não incomodes mais o Mestre mais "Mas Jesus, ouvindo isto, respondeu-lhe:" Não tenha medo por mais tempo.; crê somente, e ela será curada. "Quando ele chegou à casa, Ele não permitiu que ninguém entrasse com ele, a não ser Pedro, João e Tiago, eo pai ea mãe da menina. Agora todos estavam chorando e se lamentando por ela; Mas ele disse: "Pára de chorar, pois ela não morreu, mas está dormindo." E eles começaram a rir dele, sabendo que ela tinha morrido. Ele, no entanto, tomou-a pela mão e chamou, dizendo: E o seu espírito voltou, e ela se levantou imediatamente "Criança, levanta-te!"; e Ele deu ordens para que algo seja dado a ela para comer. Seus pais ficaram maravilhados; mas Ele os instruiu para não contar a ninguém o que tinha acontecido. (8: 40-56)
Desde a queda, a vida na terra amaldiçoada tem sido sujeito a doença, desastre e morte. A tragédia, tristeza, miséria e sofrimento são tecidas no tecido da existência humana. A morte é uma experiência universal, e toda a moderna tecnologia médica sofisticada pode fazer é adiar o inevitável. Devido a dada por Deus a capacidade do homem para o amor e os relacionamentos, doença e morte também produzem dor intensa e tristeza.
Jesus entendeu o sofrimento associado com a doença e morte. Ele era, como Isaías predisse: "Um homem de dores, e experimentado no sofrimento" (Is
38) e "chorou" (v. 35). O Senhor, é claro, sabia que Ele estava prestes a ressuscitar Lázaro dentre os mortos. Mas Ele se entristeceu com o impacto universalmente devastador do pecado em um mundo caído.
Mas, apesar de os efeitos ruinosos do pecado, ainda há esperança. Há Um vinda que tem o poder de reverter a maldição; para curar todas as doenças e restaurar o paraíso. Ele é o prometido pelos profetas do Antigo Testamento; o Messias, Salvador e Rei. Ele estabelecerá o reino milenar, um mundo Eden-like onde vãos longa vida será a norma (Is
O Novo Testamento deixa inequivocamente claro que apenas uma pessoa pode fazer essas coisas, o Senhor Jesus Cristo. Todos os outros pretendentes são charlatões, falsificações e fraudes (conforme João
Esta seção do evangelho de Lucas apresenta mais duas ilustrações do poder sobrenatural de Jesus sobre a doença e morte. É a história de um milagre, o aumento da filha de um chefe da sinagoga, colada em torno de outro milagre, a cura de uma mulher com uma hemorragia. Esta conta fornece insights sobre o aspecto pessoal do seu ministério; o que ele estava sentindo. Leva-nos até o fim dentro da natureza do Homem-Deus como a mente humana pode ir, revelando que o Senhor Jesus Cristo não só tinha o poder de curar, mas também o desejo compassivo para fazê-lo. No desenrolar da história, oito aspectos do ministério de Jesus para as pessoas tornam-se evidentes: Sua acessibilidade, disponibilidade, interruptibilidade, inesgotabilidade, fidelidade, perspectiva, poder e prioridade.
SUA ACESSIBILIDADE
E como Jesus voltou, o povo o recebeu, pois tinham todos estavam esperando por Ele. E veio um homem chamado Jairo, que era funcionário da sinagoga; e ele caiu aos pés de Jesus, e começou a implorar para ir à sua casa; Porque tinha uma filha única, de cerca de doze anos, que estava à morte. (8: 40-42)
Quando a história começa, Jesus tinha acabado retornou da região de Gadara, na costa oriental do Mar da Galiléia. O Senhor tinha ido lá buscar alívio dos sempre presentes uma multidão de pessoas que seguiam onde quer que fosse. Na viagem de Gadara, Jesus e os discípulos tinham sido pego em uma tempestade poderosa, que Ele milagrosamente acalmou (ver a exposição de 8: 22-25, no capítulo 22 do presente volume). Depois que eles chegaram, Jesus encontrou dois maníacos possuído pelo demônio e expulsou os demônios que eles infestadas para uma manada de porcos (ver a exposição de 8: 26-39 no capítulo anterior deste volume). Os habitantes aterrorizados da região, em seguida, pediu ao Senhor para sair, e ele entrou num barco e voltou através do Mar da Galiléia para a cidade familiar de Cafarnaum (8:37).
Após a sua chegada, Jesus imediatamente foi engolida por uma grande multidão (Mc
Diferentemente da maioria dos líderes religiosos em Israel, que evitaram as pessoas comuns, de modo a não serem contaminados por eles, Jesus se isolou apenas ocasionalmente para descansar, para dar mais conhecimento e instrução aos discípulos, ou para passar algum tempo sozinho em comunhão com o Pai. Além de tais ocasiões, todo o Seu ministério foi gasto em público, misturando-se diariamente com as pessoas na cidade e vila ruas, campos, ao longo da costa do Mar da Galiléia, e onde quer que eles se reuniram. Resumindo Seu ministério a Pilatos, Jesus disse: "Eu tenho falado abertamente ao mundo; Eu sempre ensinei na sinagoga [cf. Mt
Apesar de sua bem-vindo ansioso de Jesus, a multidão era inconstante. Alguns, facilmente levados pelos líderes religiosos de ódio, acabaria por gritar por Seu sangue e gritar, (Lc
Entre aqueles que espera ansiosamente a Jesus para voltar e retomar o seu ministério de cura eram duas almas muito contrastantes. Um deles era um homem, a outra era uma mulher. Um deles era rico, outro pobre. Um deles era um líder respeitado da sociedade, o outro um pária rejeitada. Mas cada um tinha uma necessidade desesperada que só Jesus poderia atender.
Lucas introduzido pela primeira vez um homem chamado Jairo , que era funcionário da sinagoga . O texto grego inclui a palavra idou ("ver", "contemplar", "olhar"), no qual se constata que a sua aparência era algo inesperado ou surpreendente. Como um funcionário da sinagoga era um líder respeitado, imerso no Velho Testamento, e dedicou-se à religião do Judaísmo. Ele foi um dos responsáveis pela supervisão de todas as atividades na sinagoga, o ponto focal da vida religiosa judaica em sua cidade. Jairo era uma figura importante no estabelecimento religioso de Cafarnaum, que por sua vez foi conectado com o judaísmo nacional, que ocorreu principalmente nas mãos dos fariseus e escribas, que eram hostis a Jesus e procuravam matá-lo. Para um representante local dos próprios líderes que odiavam a cair aos pés de Jesus, e ... implorar para ir à sua casa era um desenvolvimento impressionante.
Mas Jairo não veio como um representante da elite religiosa, mas como um pai aflito cuja única conforme [ 07:12; 09:38] filha, cerca de doze anos, estava morrendo ... (literalmente no ponto de morte [Mc
Jesus tinha realizado muitos milagres em Cafarnaum (conforme 4: 38-40), um dos quais, o seu elenco um demônio de um homem na sinagoga (4: 33-35), Jairo, como um chefe da sinagoga, pode ter testemunhado.Palavra do Senhor está levantando um jovem dentre os mortos de Naim (7: 11-15), apenas cerca de 20 milhas de distância, tinha certamente atingiu Cafarnaum, tornando Jairo ciente do seu poder. Essas informações levaram a crer que Jesus poderia curar sua filha. Talvez, ao contrário do jovem rico (18: 18-23), ele chegou a Jesus humilhado pela realidade de sua própria indignidade, enquanto procurava desesperAdãoente de ajuda para sua filha. Ele deve ter ficado aliviado e grato a encontrar Jesus, como sempre, acessível.
SUA DISPONIBILIDADE
Mas, como Ele foi, (8: 42b)
Jesus não era apenas acessível no meio da multidão, mas também estava disponível para os indivíduos. Tendo apelo desesperado ouviu de Jairo, Ele foi com ele. Apesar das exigências implacáveis das multidões que constantemente rodeados Ele, o Senhor passou um tempo com os indivíduos. Os Evangelhos estão cheios de histórias de homens, mulheres e até crianças (13
O coração de Jairo estava quebrando. Tudo o que ele tinha pensado em Jesus, ou o que os líderes religiosos podem pensar dele para ir a Ele, era de nenhum interesse para ele. Sua necessidade desesperada levou ao compassivo, disponível Salvador. Jesus respondeu a sua fé fraca e dor natural com uma poderosa demonstração tanto de Seu poder e Sua compaixão.
SUA INTERRUPTIBILIDADE
as multidões estavam pressionando contra ele. E uma mulher que tinha uma hemorragia há doze anos, e não podia ser curado por qualquer pessoa, veio por trás dele e tocou na orla do seu manto, e imediatamente sua hemorragia parou. (8: 42c-44)
Como Ele esforçou-se para ir com Jairo, o Senhor encontrou o seu caminho impedido por multidões que se aglomeravam contra Ele . A massa espessa de corpos estava imóvel, todos querendo desesperAdãoente a atenção de Jesus. Ansiedade e frustração de Jairo com a demora na obtenção de Jesus para a sua casa deve ter sido intenso. Cada momento que passa trouxe sua amada filha mais perto da morte. De repente, para desespero de Jairo, o lento progresso do Senhor no meio da multidão foi interrompido completamente por uma pessoa igualmente desesperado. Uma mulher que teve uma hemorragia há doze anos, e não podia ser curado por qualquer pessoa, veio por trás dele e tocou na orla do seu manto . O atraso ela causada poderia e iria ser fatal para a filha de Jairo.
Jesus estava acostumado a ser interrompido. Certa vez, quando Ele estava pregando um sermão, alguns homens rasgou o telhado acima Dele e baixou um paralítico em uma maca (Lucas
Esta mulher tinha vivido com um problema de saúde grave, uma hemorragia, há doze anos -desde que a filha de Jairo estava vivo. Enquanto ele e sua família gostava de assistir sua filha crescer e olhou para a frente a seu futuro como uma esposa e mãe, essa mulher tinha sofrido 12 anos de miséria e sofrimento. Sua condição produzido efeitos físicos graves; sangramento contínuo, fadiga e falta de força a partir da perda de sangue, o medo de que a condição pode eventualmente ser fatal, e talvez dor constante. Mas os efeitos sociais foram ainda mais grave. De acordo com Levítico
Sua situação era desesperadora, pois como todo mundo na época ela não poderia ser curado por qualquer pessoa . Cura da mulher era além do conhecimento médico limitado daquele dia. Todas as suas tentativas desesperadas de encontrar alívio só tinha aumentado o seu sofrimento; ela tinha, como Marcos registros ", sofreu muito nas mãos de muitos médicos, e tinha gasto tudo o que tinha e não foi ajudado em tudo, mas tinha piorado" (Mc
Um remédio consistia em beber uma taça de vinho contendo um pó composto de borracha, alum e jardim açafrão. Outro tratamento consistiu de uma dose de cebolas cozidas em vinho persas administrado com a convocação, "Levanta-te fora de seu fluxo de sangue!" Outros médicos prescritos choque repentino, ou da execução das cinzas de um ovo de avestruz em um determinado tecido. (William L. Lane,Comentário ao Evangelho de Marcos , A Commentary New International sobre o Novo Testamento [Grand Rapids: Eerdmans, 1975]., 192 n 46)
Seu dinheiro e espero que se foi, cortado de amigos e familiares, ela desesperAdãoente e ansiosamente a forçou caminho através da multidão para chegar a Jesus. Envergonhado e humilhado por sua condição perpetuamente imundo e procurando evitar a divulgação, vergonha e ressentimento do povo, ela veio por trás dele e tocou na orla do seu manto . Na lei do Antigo Testamento Deus tinha ordenado aos judeus: "Você deve fazer-se borlas nos quatro cantos da sua roupa com a qual você se cobrir" (Dt
Jesus honrou a sua fé, e como ela agarrou a borla do manto imediatamente sua hemorragia parou . Jesus curou muitas vezes aqueles que não tinham fé, mas nunca salvou quem faltava isso. Esta mulher, seu problema físico resolvido, estava a caminho para a salvação.
SUA INESGOTABILIDADE
E Jesus disse: "Quem é a pessoa que me tocou?" E enquanto eles estavam todos negá-lo, Pedro disse: "Mestre, as pessoas estão aglomerando e pressionando em você". Mas Jesus disse: "Alguém me tocou, por Eu estava ciente de que havia saído poder de mim. "Quando a mulher viu que ela não tinha escapado à atenção, aproximou-se tremendo e prostrou-se diante dele, e declarou na presença de todas as pessoas a razão pela qual ela havia tocado, e como tinha sido curada imediatamente. E disse a ela: "Filha, a tua fé te salvou; vai em paz "(8: 45-48).
Há uma profundidade inesgotável em que Jesus fez. Não contente com a restauração da mulher fisicamente, o Senhor restaurou sua socialmente, fazendo sua cura conhecida publicamente. Ele também restaurou-la espiritualmente a Deus.
Depois que a mulher agarrou a borla do manto Jesus disse: "Quem é a pessoa que me tocou?" Obviamente, o Senhor onisciente não estava pedindo informações. Ele sabia que tinha tocado nele, e estava ligando para ela para revelar-se. E, enquanto eles estavam todos negá-lo, Pedro disse: "Mestre, as pessoas estão aglomerando e pressionando em você." Seguindo o exemplo de Pedro, o resto dos discípulos perguntaram incrédulo: "Você vê a multidão pressionando em você, e você diz: 'Quem me tocou?'" (Mc
Percebendo que ela não conseguia esconder, quando a mulher viu que ela não tinha escapado à atenção, aproximou-se tremendo de medo reverencial e prostraram-se diante dEle em homenagem e adoração. Ela, então, declarou, na presença de todas as pessoas a razão pela qual ela havia tocado, e como ela foi imediatamente curada . Não contente apenas para restaurar-la fisicamente e socialmente, Jesus lhe disse: "Filha (a única vez nos Evangelhos que Jesus usou essa palavra para abordar uma mulher) a tua fé te salvou; vai em paz. " A frase fez-lhe bem traduz uma forma do verboSozo , que é a palavra do Novo Testamento comum para a salvação. Esta mesma frase no texto grego aparece em Lc
SUA FIDELIDADE
Enquanto ele ainda estava falando, alguém veio da casa do chefe da sinagoga, dizendo: "Sua filha morreu; não incomodes mais o Mestre mais "Mas Jesus, ouvindo isto, respondeu-lhe:" Não tenha medo por mais tempo.; crê somente, e ela será curada "(8: 49-50).
Enquanto Jesus ainda estava falando com a mulher, agora curado, Jairo recebeu a notícia de que ele tinha temido. Alguém veio de sua casa e lhe disse: "Sua filha morreu; não incomodes mais o Mestre mais. " O atraso tinha provado mortal, e pior medo de Jairo foi realizado. Enquanto Jesus estava ministrando a um pária humilde, o filho de um dos principais cidadãos de Cafarnaum tinha morrido. O mensageiro sem nome, evidentemente, não acreditam que Cristo poderia elevar a menina dos mortos. Por isso ele não via mais necessidade de manter Jesus de Seu ministério para os outros no meio da multidão. Didaskalon (Professor) foi um título de grande respeito. Era apropriado para Jesus desde o ensino, não realizando milagres, foi o foco principal de seu ministério (conforme Mc
Embora não Lucas não gravá-la, neste momento Jairo disse a Jesus: "Minha filha acaba de morrer; mas vem, impõe a tua mão sobre ela, e ela viverá "(Mt
Quando Jesus ouviu o relatório de Jairo da morte de sua filha Ele lhe respondeu: "Não tenha medo por mais tempo; crê somente, e ela será curada. " Jesus não estava fazendo fé de Jairo condição para ressuscitar sua filha, mas foi encorajador e tranquilizá-lo. Embora Jairo tinha fé de que Jesus poderia ressuscitar ela, sua fé foi misturado com medo (conforme Mc
SUA PERSPECTIVA
Quando Ele veio para a casa, Ele não permitiu que ninguém entrasse com ele, a não ser Pedro, João e Tiago, eo pai ea mãe da menina. Agora todos estavam chorando e se lamentando por ela; Mas ele disse: "Pára de chorar, pois ela não morreu, mas está dormindo." E eles começaram a rir dele, sabendo que ela tinha morrido. (8: 51-53)
Depois de um atraso significativo na obtenção de lá (tempo suficiente tinha decorrido para os enlutados se reuniram para o funeral e para ter começado), Jesus finalmente veio a de Jairo casa . Uma vez que os judeus não embalsamar, os enlutados teriam sido avisados de que a menina estava morrendo. No momento em que o Senhor chegou, o funeral estava em pleno andamento. Em contraste com os funerais modernos, que são geralmente silencioso, sombrio, e calmo, um funeral judaico do primeiro século era uma cena de caos controlado por mal. As rezadeiras, tanto os amigos e familiares dos entes queridos, bem como as carpideiras contratadas tradicionais, seria alto gritando, chorando, e rasgando suas roupas. Outros estaria tocando música dissonante em flautas de alta-frequência. O resultado final foi uma cacofonia de confusão. Desde Jairo era um líder muito respeitado na comunidade, o funeral de sua filha teria sido ainda maior e mais alto do que a maioria.
Tendo chegado à casa, Jesus não permitiu que ninguém entrasse com ele, a não ser Pedro, João e Tiago (aqui destacou do resto dos discípulos, pela primeira vez, pois muitas vezes seria no futuro), e o pai da menina e mãe . O resto dos discípulos ea multidão ficou fora. Uma vez dentro do Senhor testemunhou "uma comoção" (Mc
Declaração de Jesus de que a menina tinha não morreu, mas foi adormecido trouxe uma nova perspectiva revolucionária para a morte. Por compará-la a dormir, Ele redefiniu a morte como temporária;assim, o sono é usada nas Escrituras como uma metáfora para o corpo na morte (João
SEU PODER
Ele, no entanto, tomou-a pela mão e chamou, dizendo: E o seu espírito voltou, e ela se levantou imediatamente "Criança, levanta-te!"; e Ele deu ordens para que algo seja dado a ela para comer. (8: 54-55)
Tendo entrado no quarto onde o corpo da criança lay (Mc
Preensão da Morte na menina foi quebrado, e seu espírito voltou . A vida voltou ao seu corpo, e não apenas qualquer vida, mas a sua vida, assim como foi o caso com o filho da viúva (7: 11-15), e, mais tarde, ser verdadeiro de Lázaro (João
Depois que a criança levantou-se, Jesus deu ordens para que algo seja dado a ela para comer . Isto revela novamente Seu terno e compassivo cuidados. Ele também mostra que esta não era uma ilusão, mas uma verdadeira ressurreição (conforme Lucas
As ressurreições o Senhor realizados durante Seu ministério terreno demonstrou o poder Ele um dia vai usar para ressuscitar todas as pessoas. Em João
SUA PRIORIDADE
Seus pais ficaram maravilhados; mas Ele os instruiu para não contar a ninguém o que tinha acontecido. (08:56)
Além de ser muito feliz que sua filha foi restaurado à vida, seus pais ficaram maravilhados. Amazed traduz uma forma do verbo existēmi , que literalmente significa "estar fora de si mesmo", e é traduzido "Ele perdeu Seus sentidos" em Mc
Que o Senhor os instruiu a não dizer a ninguém o que tinha acontecido , não significa que Ele não queria que as pessoas saibam sobre o milagre. A notícia foi impossível manter segredo (conforme Mt
Todas estas questões podem desempenhar um papel na restrição de silêncio Jesus colocar sobre eles, mas eles não são a principal razão. Nosso Senhor freqüentemente chamados para este tipo de silêncio (Mt
Esta conta de dois dos inúmeros milagres do Senhor Jesus Cristo realizados revela Seu pessoal preocupação, compassivo para ferir as pessoas. Para os oprimidos e sobrecarregados Ele oferece descanso (Mateus
Barclay
O semeador e a semente — Luc. 8:4-15 Leis para a vida — Luc. 8:16-18
O verdadeiro parentesco — Luc. 8:19-21 Calma na tormenta — Luc. 8:22-25
A derrota dos demônios — Luc. 8:26-40
Cura de uma filha única — Luc. 8:41-42 y 49-56 Não estava perdida na multidão — Luc. 8:43-48
NO CAMINHO
O momento que esperávamos que viesse chegou. Jesus está no caminho. As sinagogas não estão abertas para ele, como anteriormente.
Tinha começado, poderia dizer-se, na igreja, onde qualquer homem com uma mensagem de Deus podia esperar justificadamente encontrar um auditório atentou e receptivo. Em lugar de boas-vindas tinha encontrado
oposição; em vez de ouvintes ansiosos tinha encontrado os escribas e fariseus esperando friamente apanhá-lo em suas próprias palavras e obra; de maneira que agora se dirigiu aos caminhos, a saía das colinas e as
bordas do lago.
- Novamente estamos diante de um fato que já notamos. Esta passagem enumera um pequeno grupo de mulheres que o serviam com seus próprios recursos. Considerava-se como um ato piedoso sustentar a um rabino, e o fato de que os seguidores devotos de Jesus o ajudassem está diretamente de acordo com este costume e prática comum. Mas, como com os discípulos, ocorria o mesmo com estas mulheres, não podemos deixar de ver que se tratava de um grupo muito heterogêneo.
Ali estava Maria Madalena, ou seja Maria da cidade da Magdala, da qual tinha expulso sete demônios. Esta tinha evidentemente, um passado
escuro e terrível. Ali estava Joana. Esta era a mulher da Chuza o epítrope
do Herodes. Um rei tinha muitos bens e propriedades; seu epítrope era o encarregado de cuidar seus interesses financeiros. No Império Romano,
até nas províncias que eram governadas por procônsules escolhidos pelo senado, o imperador tinha seus epítropes para proteger seus interesses.
Portanto não havia funcionário mais importante nem digno de confiança.
É surpreendente encontrar a Maria Madalena com seu escuro passado e a Juana, uma dama da corte, em um mesmo grupo. Uma das qualidades supremas de Jesus é a de poder fazer que as pessoas mais
diversas vivam juntas sem perder no mais mínimo sua personalidade ou suas qualidades.
- K. Chesterton escreve sobre o texto que diz que o leão deitará com o cordeiro: "Mas recordem que este texto se interpreta muito
levianamente. Supõe-se constantemente que... quando o leão descansa ao lado do cordeiro, comporta-se como ele. Mas isto não é mais que uma anexação brutal e imperialista por parte do cordeiro. Simplesmente o cordeiro absorve o leão em vez de ser este o que come o cordeiro. O
verdadeiro problema é o seguinte: Pode o leão descansar junto ao cordeiro e reter ainda sua real ferocidade? Este é o problema que a Igreja teve que enfrentar; este é o milagre que obteve."
Não há nada que a igreja necessite mais que aprender a sujeitar em um jugo comum os distintos temperamentos e qualidades das pessoas. Se não termos êxito é nossa culpa, porque em Cristo pode fazer-se – e se
tem feito.
- Nesta lista de mulheres temos um grupo cuja ajuda era prática. Sendo mulheres, na Palestina não estavam autorizadas a pregar, mas
davam os dons que tinham.
Havia um velho sapateiro que desejava ser pastor, mas nunca o caminho lhe fora aberto. Era amigo de um jovem estudante de teologia; e
quando o nomeou para seu primeiro cargo o ancião lhe pediu um favor. Pediu-lhe que lhe permitisse fazer sempre os seus sapatos, enquanto vivesse, de maneira que pudesse sentir que o pregador estava calçando seus sapatos no púlpito ao qual ele nunca poderia subir. Nem sempre é a
pessoa à frente a que está fazendo o trabalho mais importante.
Quantos homens que ocupam um posto público não poderiam mantê-lo nem por uma semana sem ter por trás a tranqüilidade de um lar.
Não há nenhum dom que não possa ser utilizado para o serviço de Cristo. Muitos de seus melhores servos estão nos bastidores, não se pode vê-los, mas são essenciais para sua causa.
O SEMEADOR E A SEMENTE
Nesta parábola Jesus utiliza uma figura que todos os seus ouvintes conheciam. É bastante provável que enquanto falava estivesse vendo
algum semeador que semeava sua semente.
A parábola nos fala de quatro tipos de solos.
- O solo comum na Palestina estava dividido em franjas largas e estreitas, entre as quais havia atalhos transitáveis; quando a semente caía
em um destes, que eram tão duros como o caminho, não tinha probabilidades de brotar.
- Havia o solo rochoso. Isto não quer dizer que estivesse cheio de pedras. Significa que o solo consistia em uma delgada capa de terra sobre a rocha. Em tal solo não havia umidade nem mantimentos, e a planta que crescia estava destinada a secar-se e morrer.
- O solo que estava cheio de espinhos no momento se via bastante bom. É possível fazer que qualquer pedaço de terra pareça limpo, removendo-o. Mas as sementes do joio e as raízes fibrosas dos pastiçais
ficam nele. A boa semente e os espinheiros cresceram juntos e estes últimos sempre são mais fortes; portanto afogaram as plantas boas.
- O solo bom era profundo, limpo e bem preparado.
Os versículos
Sugeriu-se várias explicações.
- Mt
13: diz algo um pouco diferente. Diz que Jesus falava em parábolas porque as pessoas não podiam ver nem entender13
claramente. Mateus parece dizer que não se tratava de impedir que as pessoas vissem e entendessem, mas sim para ajudá-los a fazê-lo.
efeito: "Falei-lhes a palavra de Deus e o único resultado é que não
entenderam nada." Portanto o dito de Jesus pode indicar não o objeto de seu ensino por meio de parábolas, e sim o resultado da mesma. O resultado nítido era que as pessoas não compreendiam.
- O que Jesus queria dizer é o seguinte: o povo pode chegar a ter uma mentalidade tão pesada, apagada e torpe que quando a verdade de
Deus chega a eles não podem vê-la. Deus não tem a culpa. Chegaram a ser tão folgazões mentalmente, estão tão cegados pelos preconceitos, são tão incapazes de ver o que não querem ver, que o resultado é que não
podem assimilar a verdade de Deus. São mentes não cultivadas, não feitas na observação de si mesmas e nas dos outros, não disciplinadas na reflexão como necessidade humana interior, e sim fixas nas coisas
materiais de cada dia e no afã de subsistir.
Há duas interpretações desta parábola:
- Sugere-se que significa que o destino da palavra de Deus depende do coração em que é semeada.
- O atalho duro representa a mente fechada, que não está disposta a receber nada.
- O terreno pouco profundo representa aqueles que aceitam a palavra mas que nunca pensam a respeito dela nem se dão conta de suas conseqüências e que portanto fracassam diante das dificuldades.
- O terreno espinhoso representa aqueles cujas vidas estão tão ocupadas que as coisas de Deus não têm lugar nelas. Devemos recordar sempre que as coisas que afogam os melhores não são más necessariamente. Pode ser que em si mesmas sejam muito boas. O pior
inimigo do melhor é o bom.
- O terreno bom representa o coração bondoso. O bom ouvinte faz três coisas. Em primeiro lugar, ouve atentamente. Em segundo lugar,
guarda o que ouve em sua mente e coração e pensa nisso até que descobre seu significado por si mesmo. Finalmente, age. Traduz em ação o que ouviu.
- Sugere-se que a verdadeira interpretação da parábola é esta: pensemos na situação. Jesus tinha sido expulso das sinagogas. Os
escribas
e fariseus e os líderes religiosos estavam contra Ele. Indevidamente seus discípulos estariam desiludidos. Jesus lhes ensinou esta parábola e lhes está dizendo: "Todos os lavradores sabem que uma parte de sua semente se perderá; não pode crescer toda. Mas isso não os desalenta nem os impede de semear porque sabem que apesar de tudo sua colheita é segura." Está dizendo a seus discípulos: "Sei que sofremos contrariedades e desilusões; sei que temos nossos inimigos e opositores; mas, não desanimem; a colheita é segura ao final."
De modo que esta parábola pode ser tanto um chamado de atenção sobre como ouvimos e recebemos a palavra de Deus e um estímulo para afastar todo desespero com a segurança de que todas as contrariedades não podem arruinar a colheita final de Deus.
LEIS PARA A VIDA
Aqui há três ditos, cada um com uma advertência para a vida.
- O versículo 16 dá ênfase ao caráter essencialmente conspícuo da vida cristã. O cristianismo é por natureza algo que deve ser visto. É fácil
encontrar razões de prudência para não fazer ostentação de nosso cristianismo diante da face do mundo. Em quase todas as pessoas há um
medo instintivo de sentir-se diferentes. É provável que o mundo sempre persiga aqueles que não estão de acordo com seus modelos. Um escritor que criava galinhas conta que todas as que estavam no galinheiro eram
iguais, menos uma. A que era distinta foi morta a bicadas pelas demais. Até no mundo animal ser diferente é um crime. Por difícil que seja, temos o dever de não nos envergonhar nunca de mostrar a quem
pertencemos e a quem servimos; em realidade, bem visto, não se trata de um dever, mas sim de um privilégio.
Pouco antes da coroação da rainha da Inglaterra a maioria das casas
e lojas estavam embandeiradas. Eu estava no campo nesse momento e em um pequeno matagal à beira do caminho dava com o acampamento
de um funileiro ambulante. Consistia em uma pequena loja, ao lado da qual havia um poste com a bandeira britânica quase tão grande como a loja. Era como se esse cidadão errante tivesse dito: "Não tenho muito neste mundo; mas o que tenho leva minha bandeira."
- O versículo 17 sublinha a impossibilidade de guardar um segredo. Há três pessoas das quais tentamos ocultar as coisas.
- Às vezes tratamos de fazê-lo de nós mesmos. Fechamos nossos olhos às conseqüências de certas ações e hábitos, apesar de que as
conhecemos bem. É como se um homem fechasse deliberadamente seus olhos aos sintomas de uma enfermidade que sabe que tem. Só podemos dizer que nos damos conta de quão tolo é.
- Às vezes tratamos de esconder as coisas de nossos amigos. Mas as coisas se dispõem para sair à luz. O homem com um segredo é infeliz. O homem contente é o que não tem nada a esconder.
Conta-se que uma vez um arquiteto solicitou a Platão para construir uma casa que tivesse todas suas habitações escondidas a olhos do público. "Eu lhe darei o dobro, se me fizer uma casa em que possam ver-
se todas as habitações", disse-lhe o filósofo. Feliz é o homem que pode falar assim.
- Às vezes tentamos esconder as coisas a Deus. Ninguém tentou
jamais fazer algo tão impossível. Faríamos bem em ter permanentemente perante nossos olhos o texto que diz: "Deus, Tu me vês."
- O versículo 18 nos dá a lei universal de que o que tem obterá mais e que o que não tem perderá o que tem.
Se um homem for fisicamente são e mantém seu corpo assim, poderá fazer grandes esforços; mas se se deixa decair perderá as habilidades que tem. Quanto mais aprenda um estudante mais chegará a
captar; mas se se nega a continuar aprendendo perderá o conhecimento que tem. Esta é outra forma de dizer que não podemos nos deter na vida. Ou avançamos ou retrocedemos. Aquele que busca achará sempre; mas
aquele que deixa de procurar perderá até o que tem.
O VERDADEIRO PARENTESCO
Não é difícil dar-se conta de que, ao menos durante sua vida, a família de Jesus não simpatizava com ele. Mc
seus parentes tentaram detê-lo porque acreditavam que tinha perdido o julgamento. Em Mt
e falava de sua dura e amarga experiência.
Nesta passagem há uma grande verdade prática. Pode acontecer que um homem se encontre muito mais perto de gente com a qual não está
relacionado que de sua própria parentela. A relação mais profunda da vida não é simplesmente uma relação de sangue; é também da mente e do coração. Quando as pessoas têm fins, princípios, interesses, metas comuns na vida, seu vínculo é verdadeiro e real. Recordemos a definição
do Reino que já elaboramos. O Reino de Deus é uma sociedade sobre a
Terra na qual a vontade de Deus se cumpre perfeitamente, assim como no céu. A qualidade suprema de Jesus é que Ele sozinho entre todas as pessoas, obteve plenamente essa identidade de sua vontade e a vontade de Deus. Portanto, todos aqueles que têm como meta na vida fazer que a vontade de Deus seja a própria, são verdadeiros filhos de Deus.
Dizemos que todos os homens são filhos de Deus; e em um sentido real e precioso isto é verdade, porque Deus ama o santo e o pecador; mas o ser filhos no sentido mais profundo está condicionado eticamente. Quando um homem, com a ajuda do Espírito Santo, põe sua vontade em linha com a de Deus, começa a verdadeira relação. Os estóicos diziam que esse era o único caminho para a felicidade na vida. Tinham a convicção de que tudo o que passava alegria e tristeza, triunfo e desastre, lucros e perdas, sol e sombra – é vontade de Deus. Quando um homem se nega a aceitá-la dá de cabeça contra a parede do universo e não obtém mais que problemas e dor de coração. Quando olhe a Deus e lhe diz: "Faze comigo o que queres", acha o atalho da felicidade.
Se isto for assim, surgem duas coisas:
- Existe uma fidelidade que ultrapassa todas as fidelidades terrestres; há algo que precede às coisas mais queridas do mundo. Nesse sentido Jesus Cristo é um senhor exigente, pois não está disposto a compartilhar o coração de um homem com nada nem ninguém. O amor necessariamente é exclusivo. Só podemos amar a uma pessoa e servir a um senhor de uma vez.
- Isso é duro; mas nos encontramos com esta grande maravilha – quando um homem se entrega absolutamente a Cristo se converte em
membro de uma família cujos limites são o mundo. Qualquer perda que experimente será equilibrada por este ganho.
O homem que, através de Jesus Cristo, busca a vontade de Deus, entrou em sua família, que inclui a todos os santos na terra e no céu.
CALMA NA TORMENTA
Lucas nos relata esta história com uma grande economia de
palavras, entretanto tem uma vivacidade extraordinária.
Sem dúvida alguma, Jesus decidiu cruzar o lago porque necessitava descanso e silêncio. Quando zarparam, dormiu. É bonito pensar em
Cristo dormindo. Estava cansado, como também nos cansamos. Ele também podia chegar a um esgotamento tal que a necessidade de dormir se fizesse imperativa. Confiava em seus homens. Estes eram pescadores
do lago e podia confiar em sua capacidade e experiência, e descansar. Confiava em Deus; sabia que estava tão perto dEle no mar como na terra.
E então se desatou a tormenta. O Mar da Galiléia é famoso por suas rápidas borrascas. Um viajante disse: "Tão somente havia se posto o sol quando o vento começou a soprar sobre o lago, e continuou fazendo-o toda a noite com uma violência que aumentava, de modo que quando
chegamos à costa na manhã seguinte a superfície do lago parecia uma grande caldeira em ebulição."
A origem destas tormentas é o seguinte: O Mar da Galiléia está a mais de duzentos metros abaixo do nível do mar. Está rodeado de terras
planas atrás das quais se elevam as altas montanhas. Os rios penetraram profundas gargantas nas planícies ao redor do mar. Estas gargantas atuam como grandes funis que trazem o vento frio das montanhas e assim surgem as tormentas. O próprio viajante nos conta como tentaram
armar suas tendas nessa tormenta: "Tivemos que pôr duas estacas a cada corda, e freqüentemente nos víamos obrigados a nos atirar com todo nosso peso sobre elas para impedir que o tremente tabernáculo fosse
levado pelos ares."
Uma dessas repentinas tormentas foi a que atacou o barco nesse dia, e Jesus e seus discípulos estiveram em perigo de morte. Os discípulos
despertaram a Jesus, e ele com uma palavra acalmou a tempestade.
Tudo o que Jesus fazia tinha mais que um simples significado temporário. E o verdadeiro significado deste incidente é que, em
qualquer lugar onde Jesus está, a tormenta se calma.
- Quando Jesus chega, acalma a tormenta da tentação. Às vezes a tentação nos chega com uma força dominante. Como disse Stevenson:
"Conhece você a estação de trens da Caledonia em Edimburgo? Uma fria manhã me encontrei ali com Satanás." Todos nos encontramos alguma vez com ele. Se nos encontrarmos com a tormenta da tentação sozinhos, somos vencidos; mas com Cristo existe a calma contra a qual a tentação
perde seu poder.
- Quando Jesus chega, acalma as tormentas das paixões. A vida é duplamente difícil para o homem de coração fogoso e temperamento
inflamável.
Um amigo encontrou a outro: "Vejo que você conseguiu dominar seu temperamento." "Não", respondeu-lhe, "eu não o dominei, Jesus o
fez por mim." Mas perderemos a batalha se Jesus não estiver conosco para nos dar a calma da vitória.
- Quando Jesus chega, acalma as tormentas do pesar. A tempestade da dor chega algum com toda a força devido a que a dor é sempre a penalidade do amor e se alguém ama terá que sofrer.
Quando a esposa de Pusey morreu, ele disse: "Era como se houvesse uma mão debaixo do meu queixo para me sustentar." Nesse
dia, na presença de Jesus, enxugam-se as lágrimas e o coração ferido acha consolo.
A DERROTA DOS DEMÔNIOS
Nunca poderemos compreender esta história a não ser que nos demos conta de que, pensemos o que pensemos a respeito dos demônios, eram intensamente reais para o povo de Gadara e para o homem cuja mente estava transtornada. Tratava-se de um caso de loucura violenta.
Era muito perigoso para viver entre os homens e o fazia entre as tumbas, que conforme se acreditava, eram o lar dos demônios. Bem podemos notar a coragem de Jesus ao tratar com este homem. O doente tinha uma
força maníaca que lhe permitia romper as cadeias. Seus concidadãos estavam aterrorizados, de maneira que nunca tentavam fazer-lhe nada; mas Jesus o enfrentou com calma e sem medo. Quando lhe perguntou
seu nome, respondeu: "Legião". Uma legião romana era um regimento de seis mil soldados. Sem dúvida este homem tinha visto uma legião romana partindo, e sua pobre e afligida mente havia sentido que não
havia um demônio e sim um regimento deles dentro dele. Bem pode ser que a própria palavra o acossasse, porque possivelmente tivesse visto quando menino as atrocidades que levavam a cabo os romanos. É
perfeitamente possível que essas mesmas atrocidades tivessem deixado uma marca em sua mente e que finalmente o enlouquecessem.
Têm-se feito muitas conjeturas a respeito dos demônios e os porcos. Jesus foi condenado por ter mandado os demônios aos inocentes animais.
A ação tem sido qualificada de cruel e imoral. Mais uma vez devemos
recordar a intensidade da crença desse povo nos demônios. O homem, que pensava que os demônios falavam através dele, pediu a Jesus que não os mandasse aos abismos do inferno ao qual os consignaria no juízo final.
Vejamos se podemos nos fazer um quadro do sucedido. O homem – e esta é a essência desta parte da história – nunca teria acreditado que se curou a não ser que tivesse uma demonstração ocular e visível. Nada lhe teria convencido a não ser a partida tangível dos demônios. Certamente que o que aconteceu foi isto. A manada de porcos se estava alimentando perto do precipício. Jesus estava exercendo seu poder de cura em um caso muito obstinado. De repente os gritos selvagens do homem assustaram às porcos que caíram pelo precipício para o rio em um terror cego. "Olhe! Olhe!", disse Jesus, "Lá vão seus demônios!" Jesus tinha que encontrar uma forma de convencer o homem; e a encontrou. De qualquer modo, podemos comparar o valor de uma manada de porcos com o de um homem de alma imortal? Protestaremos se salvar a alma deste homem custou a vida dos porcos? Certamente, temos que guardar certa proporção. Se a única forma de convencer este homem de que estava curado era que os porcos morressem, parece-nos extraordinariamente cego objetá-lo.
Devemos observar a reação de dois grupos de gente.
- Ali estavam os gadarenos. Estes pediram a Jesus que fosse embora.
- Odiavam que se interrompesse a rotina de suas vidas. Sua vida
era muito tranqüila e este Jesus tinha vindo para incomodá-los e portanto o odiavam. Mais pessoas odeiam a Jesus porque os incomoda por qualquer outra razão. Se Jesus disser a um homem: "Você deve deixar este hábito, deve mudar sua vida"; se disser a um empregador: "Você não pode ser cristão e fazer que as pessoas trabalharem nessas condições"; ou a um proprietário: " Você não pode fazer dinheiro alugando essas covinhas" – é provável que cada um lhe diga: "Vá embora e me deixe em paz." Essa é a resposta que todos temos a dar.
- Amavam mais a seus porcos que o que valorizavam a alma de um homem. Um dos perigos supremos da vida é valorizar mais as coisas que as pessoas. Essa tendência foi a que criou as más condições de trabalho e as moradias insalubres. Mais perto de nós, essa mesma tendência faz que exijamos egoisticamente nossa tranqüilidade e comodidade embora isto signifique que alguém que está cansado deve trabalhar como escravo por nós. Nada deste mundo pode ser tão importante como uma pessoa.
- Ali estava o homem que tinha sido curado. Naturalmente, ele queria seguir a Jesus, mas este o enviou a seu lar. O testemunho cristão, como a caridade cristã, começa pela casa. Seria muito mais fácil viver e falar de Cristo entre pessoas que não nos conhecessem. É nosso dever ser testemunhas de Cristo no lugar em que ele nos pôs. E se acontecer que somos os únicos cristãos na loja, no escritório, na escola, na fábrica, no círculo em que vivemos ou trabalhamos, não devemos nos lamentar. É um desafio em que Deus nos diz: "Vão e digam às pessoas com as que se encontram todos os dias o que eu tenho feito por vocês."
CURA DE UMA FILHA ÚNICA
Aqui encontramos que toda a crueldade da vida se converte de repente em felicidade. Lucas sentiu a tragédia da morte desta menina de forma muito aguda. Há três fatores que a fizeram tão aguda.
- Era filha única. Só Lucas nos relata isto. A luz da vida de seus pais se apagou.
- Tinha cerca de doze anos. Estava às portas da vida adulta porque
no oriente os meninos se desenvolvem mais rápido que no ocidente. A essa idade bem poderia ter estado por casar-se. O que teria que ter sido a manhã de sua vida se tornou em noite.
- Jairo era o presidente da sinagoga. Era o homem responsável por
administrá-la e de ordenar o culto público. Tinha alcançado o posto mais
alto que a vida podia lhe dar diante dos olhos de seus concidadãos. Sem dúvida estava em uma boa posição; e tinha ascendido a escala da ambição e o prestígio terrestres. Parecia como se a vida – como acontece às vezes – lhe tivesse prodigalizado muitas coisas e agora estava por lhe arrebatar o mais precioso. Toda a crueldade – que conhecemos tão bem – é o cenário desta história. As choronas já tinham chegado. Parece-nos algo repulsivamente artificial. Mas na Palestina contratar essas mulheres era um símbolo de respeito pelos mortos que nunca se omitia. Estavam seguros de que estava morta, mas Jesus disse que dormia. É perfeitamente possível que dissesse isto literalmente. Pode ser que estejamos aqui diante de um milagre de diagnóstico; que Jesus viu que a menina estava em um transe profundo e que ia ser enterrada viva. Pela evidência das tumbas na Palestina é bem claro que muitos eram enterrados vivos. Isto acontecia facilmente porque as condições climáticas faziam necessário um enterro rápido. Entretanto, pode ser que Jesus com seu poder lhe devolvesse a vida.
Devemos ter em conta um detalhe muito prático. Jesus ordenou que a menina comesse algo. Pode ser que estivesse pensando tanto na menina
como na mãe? Esta, com a dor da pena e com a repentina emoção de alegria, estaria perto do desmaio. Em tal momento fazer algo prático com
nossas mãos pode salvar nossas vidas. E bem pôde ter sido que Jesus, com sua afetuosa sabedoria que tão bem conhecia a natureza humana, estivesse dando a esta mãe nervosíssima um trabalho para acalmar seus nervos.
Mas, por certo, o personagem mais interessante da história é Jairo.
- Era um homem que podia guardar seu orgulho. Era o presidente da sinagoga. Nestes momentos as portas das sinagogas se estavam
fechando para Jesus, se é que já não o tinham feito. Poderia não ter amado a Jesus, e ele também, poderia tê-lo considerado como alguém que estava quebrantando a lei. Mas na hora de necessidade, guardou seu
orgulho e pediu ajuda.
Há uma história famosa do Rolando, o Paladino de Carlos Magno. Estava a cargo da retaguarda do exército quando foi atacado repentinamente pelos sarracenos em Roncesvalles. A batalha rugia furiosamente com desastrosa sorte. Agora, Rolando tinha um berrante chamado Olivante que tinha roubado do gigante Jatmundo e que podia ser ouvido a quarenta e cinco quilômetros. Era tão poderoso que, conforme diziam, os pássaros caíam mortos quando seu som cruzava o ar. Seu amigo Olívio lhe pediu que soprasse o berrante para que Carlos Magno o ouvisse e viesse a ajudá-lo. Mas Rolando era muito orgulhoso. Um a um seus homens morreram lutando até ele ficar sozinho. No fim com seu último fôlego soprou o berrante, e quando Carlos Magno o ouviu veio a toda pressa. Mas muito tarde, porque Rolando também estava morto. Era muito orgulhoso para pedir ajuda.
É fácil ser assim, pensar que podemos nos arrumar sozinhos. Mas a forma em que podemos encontrar os milagres da graça de Deus é
guardando nosso orgulho, confessando humildemente nossa necessidade e pedindo. Peçam e receberão – mas não receberemos sem pedir.
- Jairo era claramente um homem de uma fé obstinada. Seja o que for que sentiu, não aceitou absolutamente o veredicto das choronas; porque entrou com sua esposa ao quarto onde jazia sua filha. Esperava
contra a esperança. Sem dúvida em seu coração estava este tácito sentimento: "Nunca se sabe o que este Jesus pode fazer." E nenhum de nós sabe tudo o que Jesus pode fazer. No dia mais escuro podemos confiar nas riquezas recônditas, na graça enorme e no invencível poder
de Deus.
NÃO ESTAVA PERDIDA NA MULTIDÃO
Esta história teve muita importância no coração e na imaginação da Igreja primitiva. Acreditava-se que a mulher era uma gentia da Cesaréia
de Filipe.
Eusébio, um grande historiador da igreja (300 d. C.) relata-nos como se dizia que a mulher tinha erigido de seu próprio pecúlio, em sua cidade natal, uma estátua comemorando sua cura. Dizia-se que essa estátua tinha permanecido ali até que Juliano, o imperador romano que tentou instaurar os deuses pagãos, destruiu-a, e erigiu a sua própria nesse lugar, a qual foi destruída por um raio enviado por Deus.
A vergonha da mulher era que cerimonialmente era impura (Levítico 15:19-33). Seu fluxo de sangue a tinha cortado da vida. Esta é
a razão pela qual não se dirigiu abertamente a Jesus mas sim se arrastou entre a multidão; e por essa razão também se sentiu tão envergonhada quando ele perguntou quem o havia tocado.
Todos os judeus devotos vestiam túnicas de franjas com borlas (Números 15:37-41; Dt
lembrar ao judeu cada vez que se vestia e que as via que era um filho de Deus, dedicado a guardar sua lei. Mais tarde, quando foi perigoso ser judeu levavam estas borlas na roupa interior. Em nossos dias ainda existe
no talith ou xale com que o judeu se cobre a cabeça e os ombros quando está em oração. Mas na época de Jesus as levavam na túnica; a mulher tocou uma destas borlas.
Lucas, o médico, fala mais uma vez. Marcos diz que a mulher tinha gasto tudo o que tinha em médicos, e que piorava (Mc
A beleza desta história é que no momento em que Jesus está face a face com a mulher, pareceria não haver ali ninguém mais. Ocorreu em meio da multidão; mas esta foi esquecida e Jesus falou com a mulher e a
tratou como se tivesse sido a única pessoa no mundo. Era uma doente pobre, sem importância. Com uma enfermidade que a fazia impura, e assim mesmo, Jesus deu tudo a ela.
Temos muita facilidade para catalogar as pessoas e as tratar de acordo com sua importância relativa. Para Jesus essas categorias criadas
pelos homens não existiam. Ele ou ela eram simplesmente uma alma humana em necessidade. O amor jamais pensa nas pessoas em termos de importância humana.
Um visitante distinto certa vez foi visitar Tomás Carlyle. Estava trabalhando e não o podia incomodar, mas Jane, sua esposa, aceitou
levar a visitante e abrir um pouco a porta para que ao menos pudesse vê— lo. Quando olharam a Carlyle, submerso em seu trabalho e abstraído de todo o resto, escrevendo os livros que o fariam famoso no mundo inteiro,
ela disse: "Esse é Tomás Carlyle de quem todos falam – e é meu marido." Jane não pensava de acordo com as categorias do mundo e sim de acordo com seu amor.
Uma viajante nos relata que viajando pela Geórgia nos dias anteriores à Segunda Guerra Mundial, levaram-na a ver uma anciã muito humilde e pobre em sua cabana. A velha camponesa lhe perguntou se ia
a Moscou. A viajante respondeu que sim. "Então", perguntou-lhe a anciã, "poderia levar um pacote de caramelos caseiros a meu filho?" Não podia consegui-los em Moscou. O nome de seu filho era José Stalin.
Normalmente não pensamos no desaparecido ditador da Rússia como em alguém que gostava de caramelos caseiros – mas sua mãe sim! Para ela as etiquetas feitas pelos homens não importavam.
Quase todos teriam olhado a mulher na multidão como algo sem importância. Para Jesus, ela era alguém em necessidade, e portanto, por assim dizer, afastou a multidão e se deu a ela. "Deus ama a cada um de nós como se não houvesse ninguém mais a quem amar."
O Evangelho em Carne e Osso
33 . O Evangelho e os evangelizados
O Evangelho pode ser ouvido por todos
Além das pessoas que já seguiam a Jesus e até o assistiam com seus bens, muitas outras chegavam, vindas de diversas cidades, o que formava a multidão que sempre é citada no evangelho de Lucas.
A essa multidão Jesus também pregava, deixava que vissem seus sinais e se importava com as pessoas de um modo geral. Ele sabia que suas motivações eram diversas. Muitas dessas eram apenas curiosas, outras eram até contrárias a ele, talvez outras apenas zombassem. A maioria devia ver nele alguma esperança e, assim, buscavam respostas, cura, salvação, etc. Mas cada uma tinha sua própria estrutura de vida, pressões, preconceitos e tantas outras coisas que influenciariam no modo como receberiam a responderiam à mensagem que ouviam.
Jesus, então, conta uma parábola que fala sobre essas dificuldades, e a explica apenas aos que já estavam mais chegados e que receberiam a incumbência de transmitir aquela mesma mensagem “a toda criatura”. Por isso a parábola teria tanto a intenção de demonstrar que nem todos receberiam a mensagem, como também era um alerta a cada um que já a havia recebido.
A parábola seria um grande recurso retórico usando por Jesus, ela tanto esclarece temas complicados, como também esconde o sentido a quem não compreendia suas metáforas, demonstrando a necessidade de se chegar mais perto de Jesus e aprender com ele o sentido completo de sua mensagem. Esse era o privilégio daqueles que o seguiam de perto e também dos que atualmente procuram se aproximar pela leitura do Evangelho e da Bíblia como um todo.
A metáfora é a de sementes que caem em diversos tipos de solo e que germinam e chegam a dar frutos de acordo com o solo em que caem.
O evangelho em si é poderoso e completo. Assim como a semente contém tudo o que é necessário para a formação de uma árvore e sua frutificação – desde que haja as condições certas - assim também é o evangelho na vida das pessoas.
Mas pode não ser compreendido
Os que estão à beira do caminho são aqueles que simplesmente seguem o caminho do mundo. Uma terra já batida e desgastada, que serve apenas de passagem para outros. A semente à beira de um caminho ficava exposta e era logo comida por algum pássaro, de modo que o processo nem se iniciava.
Muitos ouvem o evangelho, mas estão simplesmente endurecidos pelas próprias idas e vindas do mundo, da cultura, de suas próprias mentes, etc. O evangelho parece não ter qualquer relação com eles e logo é levado embora por aqueles que se opõem ele. Este prefere que seu caminho continue endurecido e sem obstáculos na vida das pessoas, para que possa sempre pisar tranquilamente ao passar por cima dele.
Pode ser bem recebido, mas sem estabilidade
Muitos têm ouvido o evangelho e se alegrado com ele; as igrejas têm crescido dia a dia. Quase que está na moda ser evangélico atualmente. Mas muitos têm pouco espaço e terra em si, mantendo ainda a dureza das muitas “pedras” interiores. É quase a mesma coisa que na beira do caminho, mas com a diferença de terem gostado inicialmente da mensagem. Sem terra para o aprofundamento da raiz, falta tanto nutrientes quanto estabilidade para a planta. Querem crescer antes de terem raiz, e acabam não suportando as adversidades ou mesmo instabilidades da vida.
Pode ser ouvido, mas sem a primazia
Outros ouvem e aceitam o evangelho, mas este tem de concorrer com muitas outras coisas que estão no coração e no cotidiano dessas pessoas. Chegam até a desenvolver uma boa raiz em termos de conhecimento, mas quando chega a hora de produzirem frutos, ou seja, de se colocar em prática o evangelho, acabam sendo sufocados pelos próprios espinhos que já estavam ao redor. Jesus chama esses espinhos de “os cuidados, riquezas e deleites da vida”, e sabemos muito bem do que ele está falando.
Quando em boa terra, frutifica naturalmente
Chegando à boa terra, o evangelho frutifica por si mesmo. Nós não podemos fazer nada para que uma semente se desenvolva, apenas preparamos o terreno.
O bom terreno é aquele já afastado do caminho pisado, com bastante terra para o aprofundamento da raiz e sem espinhos a sua volta para concorrer com a planta.
Creio que isso não quer dizer que o Evangelho fatalmente só vai germinar em quem já estiver preparado para ele, mas é uma exortação e um alerta para que cada um daqueles que estão ouvindo avalie sua própria vida e o recebam dispostos a deixar que ele produza os frutos que naturalmente virão dele mesmo.
Ao mesmo tempo, podemos ver, no contexto geral dos ensinos de Jesus, que ele mesmo tem a capacidade de preparar os terrenos para essa frutificação. Assim, pensar no Evangelho em termos de plantio, desenvolvimento e frutificação nos ajuda a pensar na dinâmica da vida de quem ouve e crê.
Dicionário
Discípulos
Discípulos O conceito de discípulo — aquele que aprende de um mestre — surgiu no judaísmo do Segundo Templo. De fato, no Antigo Testamento a palavra só aparece uma vez (1Cr Nos evangelhos, o termo indica a pessoa chamada por Jesus (Mc
Os discípulos de Jesus são conhecidos pelo amor existente entre eles (Jo
Mesmo que tanto os apóstolos como o grupo dos setenta e dois (Mt
E. Best, Disciples and Discipleship, Edimburgo 1986; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Nova York 1981; J. J. Vicent, Disciple and Lord, Sheffield 1976; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; J. Dupont, El Mensaje de las Bienaventuranzas, Estella 81993; J. Zumstein, Mateo, el teólogo, Estella 31993.
E
conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
Interrogar
verbo transitivo Fazer perguntas a alguém.Figurado Consultar, sondar, examinar: interrogar a sua consciência.
Interrogar Perguntar (Jo
Parábola
substantivo feminino Comparação desenvolvida em uma história curta, cujos elementos são eventos e fatos da vida cotidiana e na qual se ilustra uma verdade moral ou espiritual: parábola do filho pródigo.Geometria. Curva plana com os pontos estão igualmente distantes de um ponto fixo (foco) e de uma reta fixa (diretriz): fazer a bolinha descrever uma parábola.
Etimologia (origem da palavra parábola). Do grego parabolé.és.
É uma narrativa, imaginada ouverdadeira, que se apresenta com o fim de ensinar uma verdade. Difere do provérbio neste ponto: não é a sua apresentação tão concentrada como a daquele, contém mais pormenores, exigindo menor esforço mental para se compreender. E difere da alegoria, porque esta personifica atributos e as próprias qualidades, ao passo que a parábola nos faz ver as pessoas na sua maneira de proceder e de viver. E também difere da fábula, visto como aquela se limita ao que é humano e possível. No A.T. a narração de Jotào (Jz
7) são verdadeiros exemplos. Em is
Parábolas, como sabemos, são narrações alegóricas, encerrando doutrina moral.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Parábolas evangélicas: à luz do Espiritismo• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Parábola das bodas
[...] a parábola da semente lançada à terra é o emblema dos períodos que a humanidade terrena percorreu e transpôs na via do progresso, desde o aparecimento do homem na terra, assim como dos períodos que ela tem de percorrer e transpor para sua regeneração. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2
As parábolas do Mestre Nazareno são lições imortais que nos ajudam a compreender a vida e cuja oportunidade e realidade poderemos constatar diariamente, nas peripécias da vida prática de cada um. [...]
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• À luz do Consolador• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB• 1997• - Panorama
P
Referencia:
Parábola Geralmente história curta e, às vezes, comparação, baseada em fatos reais com o fim de ensinar lições de sabedoria, de moral ou de religião. No AT encontram-se algumas parábolas: (2Sm
Parábola Este termo encerra diversos significados: pode ser uma comparação desenvolvida (daí “parábola” ou colocar em paralelo) e também designar formas literárias como a alegoria ou o enigma.
Nos evangelhos, a parábola é uma expressão de estilo proverbial (Mt
C. H. Dodd, Las parábolas del Reino, Madri 1974; D. Flusser, Die rabbinischen Gleichnisse und der Gleichniserzähler Jesus, Berna 1981; J. Jeremias, Las parábolas...; Idem, Interpretación...; R. H. Stein, An Introduction to the Parables of Jesus, Filadélfia 1981; B. H. Young, Jesus and His Jewish Parables, Nova York 1989; D. Marguerat, Parábola, Estella 21994.
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἐπερωτάω
(G1905)
μαθητής
(G3101)
de 3129; TDNT - 4:415,552; n m
- aprendiz, pupilo, aluno, discípulo
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὗτος
(G3778)
παραβολή
(G3850)
de 3846; TDNT - 5:744,773; n f
- ato de colocar algo ao lado de outro, justaposição, como de navios em batalha
- metáf.
- comparação de algo com outro, semelhança, similitude
- um exemplo pelo qual uma doutrina ou preceito é ilustrado
- uma narrativa, fictícia, mas apropriada às leis e usos da vida humana, pela qual os deveres dos homens ou as coisas de Deus, particularmente a natureza e história do reino de Deus são figurativamente retratados
- parábola: estória terrena com o sentido celeste
- dito expressivo e instrutivo, envolvendo alguma semelhança ou comparação e tendo força preceptiva ou repreensiva
- aforismo, máxima
provérbio
ato pelo qual alguém expõe a si mesmo ou suas posses ao perigo, aventura, risco
τίς
(G5101)
τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)
Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo