Enciclopédia de João 17:1-1

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

jo 17: 1

Versão Versículo
ARA Tendo Jesus falado estas coisas, levantou os olhos ao céu e disse: Pai, é chegada a hora; glorifica a teu Filho, para que o Filho te glorifique a ti,
ARC JESUS falou assim, e, levantando seus olhos ao céu, disse: Pai, é chegada a hora; glorifica a teu Filho, para que também o teu Filho te glorifique a ti;
TB Depois de assim falar, Jesus, levantando os olhos ao céu, disse: Pai, é chegada a hora; glorifica a teu Filho, para que o Filho te glorifique a ti,
BGB Ταῦτα ⸀ἐλάλησεν Ἰησοῦς, καὶ ⸂ἐπάρας τοὺς ὀφθαλμοὺς αὐτοῦ εἰς τὸν οὐρανὸν εἶπεν⸃· Πάτερ, ἐλήλυθεν ἡ ὥρα· δόξασόν σου τὸν υἱόν, ⸀ἵνα ὁ ⸀υἱὸς δοξάσῃ σέ,
HD Jesus falou estas {coisas} e, levantando os olhos para o céu, disse: Pai, chegou a hora. Glorifica o teu filho para que o filho te glorifique,
BKJ Essas palavras Jesus falou, e levantou seus olhos ao céu, e disse: Pai, é chegada a hora; glorifica a teu Filho, para que também o teu Filho te glorifique;
LTT Estas palavras falou Jesus, e levantou os Seus olhos para dentro do céu, e disse: "Ó Pai, tem chegado a hora. Glorifica o Teu Filho, a fim de que também o Teu Filho Te glorifique,
BJ2 Assim falou Jesus, e, erguendo os olhos ao céu, disse: "Pai, chegou a hora: glorifica teu Filho, para que teu Filho te glorifique,[n]
VULG Hæc locutus est Jesus : et sublevatis oculis in cælum, dixit : Pater, venit hora : clarifica Filium tuum, ut Filius tuus clarificet te :

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 17:1

Salmos 121:1 Elevo os olhos para os montes: de onde me virá o socorro?
Salmos 123:1 Para ti, que habitas nos céus, levanto os meus olhos.
Isaías 38:14 Como o grou ou a andorinha, assim eu chilreava e gemia como a pomba; alçava os olhos ao alto; ó Senhor, ando oprimido! Fica por meu fiador.
Marcos 14:41 E voltou terceira vez e disse-lhes: Dormi agora e descansai. Basta; é chegada a hora. Eis que o Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos pecadores.
Lucas 18:13 O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador!
Lucas 22:53 Tenho estado todos os dias convosco no templo e não estendestes as mãos contra mim, mas esta é a vossa hora e o poder das trevas.
João 7:30 Procuravam, pois, prendê-lo, mas ninguém lançou mão dele, porque ainda não era chegada a sua hora.
João 7:39 E isso disse ele do Espírito, que haviam de receber os que nele cressem; porque o Espírito Santo ainda não fora dado, por ainda Jesus não ter sido glorificado.
João 8:20 Essas palavras disse Jesus no lugar do tesouro, ensinando no templo, e ninguém o prendeu, porque ainda não era chegada a sua hora.
João 11:4 E Jesus, ouvindo isso, disse: Esta enfermidade não é para morte, mas para glória de Deus, para que o Filho de Deus seja glorificado por ela.
João 11:41 Tiraram, pois, a pedra. E Jesus, levantando os olhos para o céu, disse: Pai, graças te dou, por me haveres ouvido.
João 12:23 E Jesus lhes respondeu, dizendo: É chegada a hora em que o Filho do Homem há de ser glorificado.
João 12:27 Agora, a minha alma está perturbada; e que direi eu? Pai, salva-me desta hora; mas para isso vim a esta hora.
João 13:1 Ora, antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que já era chegada a sua hora de passar deste mundo para o Pai, como havia amado os seus que estavam no mundo, amou-os até ao fim.
João 13:31 Tendo ele, pois, saído, disse Jesus: Agora, é glorificado o Filho do Homem, e Deus é glorificado nele.
João 16:32 Eis que chega a hora, e já se aproxima, em que vós sereis dispersos, cada um para sua casa, e me deixareis só, mas não estou só, porque o Pai está comigo.
João 17:4 Eu glorifiquei-te na terra, tendo consumado a obra que me deste a fazer.
Atos 3:13 O Deus de Abraão, e de Isaque, e de Jacó, o Deus de nossos pais, glorificou a seu Filho Jesus, a quem vós entregastes e perante a face de Pilatos negastes, tendo ele determinado que fosse solto.
Filipenses 2:9 Pelo que também Deus o exaltou soberanamente e lhe deu um nome que é sobre todo o nome,
I Pedro 1:21 e por ele credes em Deus, que o ressuscitou dos mortos e lhe deu glória, para que a vossa fé e esperança estivessem em Deus.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Humberto de Campos

jo 17:1
Boa Nova

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 27
Francisco Cândido Xavier
Humberto de Campos

Depois do ato de humildade extrema, de lavar os pés de todos os discípulos, (Jo 13:1) Jesus retomou o lugar que ocupava à mesa do banquete singelo  e, antes de se retirarem, elevou os olhos ao céu e orou assim, fervorosamente, conforme relata o Evangelho de João: (Jo 17:1)

— Pai santo, eis que é chegada a minha hora! Acolhe-me em teu amor, eleva o teu filho, para que ele possa elevar-te, entre os homens, no sacrifício supremo. Glorifiquei-te na Terra, testemunhei tua magnanimidade e sabedoria e consumo agora a obra que me confiaste. Neste instante, pois, meu Pai, ampara-me com a luz que me deste, muito antes que este mundo existisse!…

E fixando o olhar amoroso sobre a comunidade dos discípulos, que, silenciosos, lhe acompanhavam a rogativa, continuou:

— Manifestei o teu nome aos amigos que me deste; eram teus e tu mos confiaste, para que recebessem a tua palavra de sabedoria e de amor. Todos eles sabem agora que tudo quanto lhes dei provém de ti! Neste instante supremo, Pai, não rogo pelo mundo, que é obra tua e cuja perfeição se verificará algum dia, porque está nos teus desígnios insondáveis; mas, peço-te particularmente por eles, pelos que me confiaste, tendo em vista o esforço a que os obrigará o Evangelho, que ficará no mundo sobre os seus ombros generosos. Eu já não sou da Terra; mas rogo-te que os meus discípulos amados sejam unidos uns aos outros, como eu sou um contigo! Dei-lhes a tua palavra para o trabalho santo da redenção das criaturas; que, pois, eles compreendam que, nessa tarefa grandiosa, o maior testemunho é o do nosso próprio sacrifício pela tua causa, compreendendo que estão neste mundo, sem pertencerem às suas ilusórias convenções, por pertencerem só a ti, de cujo amor viemos todos para regressar à tua magnanimidade e sabedoria, quando houvermos edificado o bom trabalho e vencido na luta proveitosa. Que os meus discípulos, Pai, não façam da minha presença pessoal o motivo de sua alegria imediata; que me sintam sinceramente em suas aspirações, a fim de experimentarem o meu júbilo completo em si mesmos. Junto deles, outros trabalhadores do Evangelho despertarão para a tua verdade. O futuro estará cheio desses operários dignos do salário celeste. Será, de algum modo, a posteridade do Evangelho do Reino que se perpetuará na Terra, para glorificar a tua revelação! Protege-os a todos, Pai! Que todos recebam a tua bênção, abrindo seus corações às claridades renovadoras! Pai justo, o mundo ainda não te conheceu; eu, porém, te conheci e lhes fiz conhecer o teu nome e a tua bondade infinita, para que o amor com que me tens amado esteja neles e eu neles esteja!…




Terminada a oração, acompanhada em religioso silêncio por parte dos discípulos, Jesus se retirou em companhia de e dos dois filhos de Zebedeu para o Monte das Oliveiras, onde costumava meditar. Os demais companheiros se dispersaram, impressionados, enquanto , afastando-se com passos vacilantes, não conseguia aplacar a tempestade de sentimentos que lhe devastava o coração.

O crepúsculo começava a cair sobre o céu claro. Apesar do sol radioso da tarde a iluminar a paisagem, soprava o vento em rajadas muito frias.

Daí a alguns instantes, o Mestre e os três companheiros alcançavam o monte povoado de árvores frondosas que convidavam ao pensamento contemplativo.

Acomodando os discípulos em bancos naturais que as ervas do caminho se incumbiam de adornar, falou-lhes o Mestre, em tom sereno e resoluto:

— Esta é a minha derradeira hora convosco! Orai e vigiai comigo, (Mt 26:39) para que eu tenha a glorificação de Deus no supremo testemunho!

Assim dizendo, afastou-se, a pequena distância, onde permaneceu em prece, cuja sublimidade os apóstolos não podiam observar. Pedro, e estavam profundamente tocados pelo que viam e ouviam. Nunca o Mestre lhes parecera tão solene, tão convicto, como naquele instante de penosas recomendações. Rompendo o silêncio que se fizera, João ponderou:

— Oremos e vigiemos, de acordo com a recomendação do Mestre, pois, se ele aqui nos trouxe, apenas nós três, em sua companhia, isso deve significar para o nosso espírito a grandeza da sua confiança em nosso auxílio.

Puseram-se a meditar silenciosamente. Entretanto, sem que lograssem explicar o motivo, adormeceram no decurso da oração. (Mt 26:40)

Passados alguns minutos, acordavam, ouvindo o Mestre que lhes observava:

— Despertai! Não vos recomendei que vigiásseis? Não podereis velar comigo, um minuto?

João e os companheiros esfregaram os olhos, reconhecendo a própria falta. Então, Jesus, cujo olhar parecia iluminado por estranho fulgor, lhes contou que fora visitado por um anjo de Deus, que o confortara para o martírio supremo. Mais uma vez lhes pediu que orassem com o coração e novamente se afastou. Contudo, os discípulos, insensivelmente, cedendo aos imperativos do corpo e olvidando as necessidades do Espírito, de novo adormeceram em meio da meditação. Despertaram com o Mestre a lhes repetir:

— Não conseguistes, então, orar comigo? (Mt 26:43)

Os três discípulos acordaram estremunhados. A paisagem desolada de Jerusalém mergulhava na sombra. Antes, porém, que pudessem justificar de novo a sua falta, um grupo de soldados e populares aproximou-se, vindo Judas à frente.

O filho de Iscariotes avançou e depôs na fronte do Mestre o beijo combinado, (Mt 26:48) ao passo que Jesus, sem denotar nenhuma fraqueza e deixando a lição de sua coragem e de seu afeto aos companheiros, perguntou:

— Amigo, a que vieste? (Mt 26:50)

Sua interrogação, todavia, não recebeu qualquer resposta. Os mensageiros dos sacerdotes prenderam-no e lhe manietaram as mãos, como se o fizessem a um salteador vulgar.




Depois das cenas descritas com fidelidade nos Evangelhos, observamos as disposições psicológicas dos discípulos, no momento doloroso. Pedro e João foram os últimos a se separarem do Mestre bem-amado, depois de tentarem fracos esforços pela sua libertação.

No dia seguinte, os movimentos criminosos da turba arrefeceram o entusiasmo e o devotamento dos companheiros mais enérgicos e decididos na fé. As penas impostas a Jesus eram excessivamente severas para que fossem tentados a segui-lo. Da Corte Provincial ao palácio de Ântipas, viu-se o condenado exposto ao insulto e à zombaria. Com exceção do , que se conservou ao lado de até ao instante derradeiro, todos os que integravam o reduzido colégio do Senhor debandaram. Receosos da perseguição, alguns se ocultaram nos sítios próximos, enquanto outros, trocando as túnicas habituais, seguiam, de longe, o inesquecível cortejo, vacilando entre a dedicação e o temor.

O Messias, no entanto, coroando a sua obra com o sacrifício máximo, tomou a cruz sem uma queixa, deixando-se imolar, sem qualquer reprovação aos que o haviam abandonado na hora última. Conhecendo que cada criatura tem o seu instante de testemunho, no caminho de redenção da existência, observou às piedosas mulheres que o cercavam, banhadas em lágrimas: — “Filhas de Jerusalém não choreis por mim; chorai por vós mesmas e por vossos filhos!…” (Lc 23:28)

Exemplificando a sua fidelidade a Deus, aceitou serenamente os desígnios do Céu, sem que uma expressão menos branda contradissesse a sua tarefa purificadora.

Apesar da demonstração de heroísmo e de inexcedível amor, que ofereceu do cimo do madeiro, os discípulos continuaram subjugados pela dúvida e pelo temor, até que a ressurreição lhes trouxesse incomparáveis hinos de alegria.

João, todavia, em suas meditações acerca do Messias, entrou a refletir maduramente sobre a oração do Horto das Oliveiras, perguntando à si próprio a razão daquele sono inesperado, quando desejava atender ao desejo de Jesus, orando em seu espírito até o fim das provas ríspidas. Por que dormira ele; que tanto o amava, no momento em que o seu coração amoroso mais necessitava de assistência e de afeto? Por que não acompanhara Jesus naquela prece derradeira, onde sua alma parecia apunhalada por intraduzível angústia, nas mais dolorosas expectativas? A visão do Cristo ressuscitado veio encontrá-lo absorto nesses amargurados pensamentos. Em oração silenciosa, João se dirigia muitas vezes ao Mestre adorado, quase em lágrimas, implorando-lhe perdoasse o seu descuido da hora extrema.




Algum tempo passou, sem que o filho de Zebedeu conseguisse esquecer a falta de vigilância da véspera do martírio.

Certa noite, após as reflexões costumeiras, sentiu ele que um sono brando lhe anestesiava os centros vitais. Como numa atmosfera de sonho, verificou que o Mestre se aproximava. Toda a sua figura se destacava na sombra, com divino resplendor. Precedendo suas palavras do sereno sorriso dos tempos idos, disse-lhe Jesus:

— João, a minha soledade no horto é também um ensinamento do Evangelho e uma exemplificação! Ela significará, para quantos vierem em nossos passos, que cada Espírito na Terra tem de ascender sozinho ao calvário de sua redenção, muitas vezes com a despreocupação dos entes mais amados do mundo. Em face dessa lição, o discípulo do futuro compreenderá que a sua marcha tem que ser solitária, uma vez que seus familiares e companheiros de confiança se entregam ao sono da indiferença! Doravante, pois, aprendendo a necessidade do valor individual no testemunho, nunca deixes de orar e vigiar!…


(.Irmão X)


Amélia Rodrigues

jo 17:1
Luz do Mundo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 21
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues

O luar de Nisan bordava a paisagem com pingentes de prata e uma aragem fresca varria a noite silenciosa.


Emudecera Jesus a celeste canção, Sua oração sacerdotal.


Demoravam-se no quadrado da sala as modulações musicais da Sua voz.


A hora chegara. A hora para a qual viera.


Há pouco cingira-se com uma toalha e exemplificara a culminante lição da humildade, lavando os pés dos discípulos.


O Filho do Homem fazia-se o menor de todos para ensinar mais uma vez a grandeza sublime do amor — a razão da Sua vinda ao seio dos homens!


As emoções estalavam lágrimas nos olhos dos companheiros, lágrimas que não se atreviam a correr. Todos estavam com o espírito e o coração túmidos de expectativas, angustiantes expectativas. Aquela fora uma ceia de despedida...


Viveram quase 3 anos com Ele e todavia não O conheceram devidamente. Mais se agigantara naqueles últimos dias, especialmente a partir do momento em que, montado no jumento, Ele varara a Porta Dourada, entrando na cidade. As homenagens com que O receberam muitos que ali se aglutinaram pareciam entristecê-Lo...


Agora a Sua canção se erguia e morria nas lembranças de todos, a inolvidável oração sacerdotal que Ele proferira após a ceia pascal, a derradeira daquele ciclo.


Despedira-se dos companheiros há poucos minutos e logo depois falara ao Pai em sublime solilóquio, não obstante a presença deles:

"Pai, é chegada a hora. Glorifica a teu Filho, para que o Filho te glorifique a Ti. Assim como lhe deste poder sobre toda a Humanidade, a fim de que ele conceda vida eterna a todos aqueles que Tu lhe tens dado... A vida eterna, porém, é esta: que conheçam a Ti, único, verdadeiro Deus e a Jesus Cristo aquele que enviaste. Eu te glorifiquei na terra, cumprindo a obra que me tens dado para fazer. Agora glorifica-me Tu, Pai, contigo mesmo, com a glória que eu tive junto de Ti, antes que houvesse mundo. " (João 17:5) Silenciou momentaneamente. Asserenavam-se todas as ânsias na sala aromatizada, iluminada por lâmpadas resinosas.


Estava diáfano, envolto por uma beleza extra-terrena... Então, continuou: "Manifestei o Teu nome aos homens... Eram teus e mos deste... Agora sabem...


"Eu rogo por eles, não pelo mundo, mas por eles...


"Neles sou glorificado...


"Não estarei mais no mundo, eles porém, sim...


"Pai Santo, guarda-os no Teu nome!...


" Quando eu estava com eles, guardava-os no Teu nome, protegi-os e nenhum deles se perdeu, exceto...


"Vou agora para Ti...


"Tenho-lhes dado a Tua palavra e o mundo os aborreceu, porque eles não são do mundo, como eu não o sou...


"Não rogo que os tires do mundo, mas que os guardes do mal...


"Santifica-os na verdade...


"Assim como me enviaste, também eu os enviarei...


"Por amor deles me santifico para que eles também em mim mesmo sejam santificados em verdade... (João 17:19) Uma pausa lenificadora coroou a sublime canção e os lábios do Divino Cantor silenciaram.


Jamais se voltaria a ouvir tão nobre oração-poema.


Os discípulos aproximaram-se.


Judas, que estava atormentado, não pôde reter o pranto. As duas naturezas em conflito: o homem profundamente infeliz e o espírito necessitado, entrechocavam-se naquele instante que nunca mais se voltaria a repetir.


Os claros olhos de João bordavam-se de pérolas a se liquefazerem, brilhantes, no tremeluzir das chamas crepitantes nas lâmpadas.


Cada um repassava mentalmente todo o tempo que convivera ao Seu lado, com Ele...


A melodia da Sua voz voltou ao murmúrio doce que penetrava os ouvidos atentos e se fixava indelevelmente nos espíritos.


"Não rogo somente por estes...


... Para que sejamos todos Um em Ti...


"Eu lhes tenho dado a glória... Para que o mundo conheça que me enviaste e que Tu os amaste, como também a mim me amaste.


"Pai: quero que, onde estou, estejam comigo os que me tens dado, a fim de verem a minha glória que me deste, pois que me amas antes que o Mundo fosse fundado.


"Pai Justo: o mundo não Te conheceu, mas eu Te conheço, e eles sabem que Tu me enviaste!


"Eu, lhes fiz conhecer o Teu nome e o farei conhecer, a fim de que o amor com que me amaste esteja neles e eu neles... (João 17:26) A sala voltou a mergulhar em silêncio. O lanternim quadrado pendente continuava derramando claridade.


Ao fundo, o pequeno jardim enluarado e as velhas latadas pelos muros antigos, resguardadas pelos ciprestes altaneiros, balouçantes, murmurejantes ao vento fresco.


O dia pascal começara às 17h30 horas quando se apagavam os últimos raios de sol, naquele abril.


"Lavai-vos os pés uns dos outros" — dissera, após ter lavado os pés dos companheiros.


Eles talvez não hajam compreendido naquele momento toda a magnificência da lição, que objetivava destroçar, em definitivo, os liames do orgulho, as couraças resistentes da vaidade e da ambição, da inveja e do despeito, para que se irmanassem, vivendo num só sentimento de pura fraternidade.


"Os dominadores fazem-se reis das nações — voltara a dizer — mas vós não os imiteis. Que o maior dentre vós seja o menor, o último, e que o que governa seja igual àquele que serve... "

A sala tornara-se quase totalmente escura e os pequenos candelabros foram acesos, derramando profusão de luz.


Logo viera a ceia...


A luz que agora brilha tem outra origem: vem do Alto!


Chegara a hora de abandonar o Cenáculo acolhedor e demandar o monte das Oliveiras. Fazia-se culminante o instante. Pequena era a distância a percorrer, relativamente pequena, todavia grande...


Dissera no Seu canto que chegava a hora da luta para a qual viera, e também, em seguida, chegaram as dores para eles, os Apóstolos da Sua mensagem, elucidando que uma espada teria maior utilidade do que um manto. Os companheiros, porém, sempre acostumados aos raciocínios imediatos, interpretaram erradamente a figuração, gerando neles um arremedo de coragem, mostraram-Lhe as armas.


"Temos duas espadas" — disseram.


"É quanto basta!" — Respondera.


E o semblante fez-se-Lhe mais tristonho. Ele vivera pelo amor e chegava o instante de culminar o Messianato dando a vida. Os companheiros, todavia, pensavam em defender a vida, tomando nas mãos outras vidas!...


Começaram a marcha. A lua esplendia e a cidade dormia.


Podiam-se ver os bairros diversos, olhados do alto. Aqui, o palácio dos Sumos Sacerdotes; para a esquerda o de Herodes próximo aos monumentais jardins do Gareb. Desafiadora, em frente, além das manchas de sombras do Tiropéon, quase ao pé do Templo como a vigiá-lo, a torre Antônia representativa de "vergonha de Israel", a torre de David e mais além o Gólgota, árido e triste na distância da noite...


Judas não estava com eles, naquele momento. Fora-se...


Não poderiam atravessar a cidade àquela hora vencendo a ponte, o Tiropéon, a velha esplanada e sair pela Porta Dourada. Somente os sacerdotes entravam no Lugar Santo. Desceram pois à parte baixa, contornando as muralhas e atingindo o vale estreito onde corria o Cédron — cujas águas escuras fizeram-no granjear o nome que significa, em hebraico, "negro" ou "sujo".


Buscavam o Gethsemani (ou "engenho do azeite").


— "Sentai-vos aqui — solicitou o Amigo Divino — enquanto eu me retiro para orar.


Vós também orai para não sucumbirdes à tentação. "

E tomando a Pedro e os filhos de Zebedeu, Tiago e João, afastou-se.


— "A minha alma está numa tristeza mortal. Orai e vigiai. " (A voz estava sufocada.


Começava a agonia.) Arrojado na direção do Altíssimo experimentou Companhia.


A soledade era união com o Pai.


Voltou aos companheiros por três vezes e três vezes os surpreendeu a dormir.


— "Dormis? Não pudestes vigiar sequer uma hora?!


Orai e vigiai!"

A noite sorri pirilampos estelares e parece que mergulhava tudo em rutilações do silêncio.


Respiravam as ânsias da paisagem, levemente perfumada.


Ele mergulhou novamente na Divindade.


A agonia, a dor produzida pela ingratidão dos comensais do Seu amor feriam-

n"0 fundamente e Ele buscava o abismo do Pai.


A angústia esfacelava-O.


Ele sabia, conhecia o Mundo e suas maquinações.


Tinha segurança do que fizera Judas, o amigo inditoso.


Ergueu-se pela última vez e falou aos companheiros invigilantes:

— "Dormi agora e descansai. Basta! É chegada a hora. O Filho do Homem está sendo traído nas mãos dos pecadores. Levantai-vos, vamo-nos, pois se aproxima aquele que me trai. " (Mateus 26:45) Hora perturbadora aquela.


A noite estava fria e Ele tivera a sua máxima agonia. Ainda porejava no Seu rosto o suor (hematidrose) sanguinolento, pastoso e frio. O semblante estava marmóreo.


— Agora é tarde demais! — balbuciou, e a voz parecia uma melodia triste chorando na intimidade dos ouvidos... Tarde demais!


As duas últimas palavras assinalariam a fogo a memória dos companheiros combalidos e fracos que se irariam fortes — fortes que eram de espírito.


Inaugurava-se o programa dos sacrifícios pela Verdade.


A partir de então o caminho do Gólgota estaria assinalado para o futuro e mareado, por calhaus, pedrouços e espinhos.


Logo após, entre as oliveiras, portando varapaus o ridículo exército de mercenários enviado pelos dominadores enganados da Terra encontrou Judas que, então, marchou para identificá-Lo.


Acenderam-se lanternas e não obstante a treva era geral.


Carregavam lâmpadas e se consumiam em sombras.


O traidor acercou-se e beijou-Lhe a face...


O Amigo era entregue pelo amigo. A amizade crucificava a afeição e o amor.


No plenilúnio de Nisan, na noite varrida por ventos perfumados e frios, o Rei Celeste foi conduzido sem qualquer reação ao cárcere e logo depois crucificado...



Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

jo 17:1
Sabedoria do Evangelho - Volume 3

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 28
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 14:15-21


15. Tendo chegado a tarde, aproximaram-se dele seus discípulos, dizendo: "este lugar é deserto e a hora está avançada; despede as multidões para que, indo às aldeias, possam comprar seus alimentos".


16. Mas Jesus disse-lhes: "Não precisam ir; dai-lhes vós de comer".


17. Eles disseram-lhe: "Não temos aqui senão cinco pães e dois peixes".


18. Disse-lhes ele: "Trazei-mos cá".


19. E ordenando à multidão que se reclinasse sobre a relva, tomou os cinco pães e os dois peixes e, erguendo os olhos ao céu, deu graças e, partindo os pães, entregou-os aos discípulos, e os discípulos os entregaram à multidão.


20. E todos comeram e se fartaram; e eles apanharam dos fragmentos doze cestos cheios.


21. Ora, os que comeram foram cerca de cinco mil homens, além de mulheres e crianças.


LC 9:12-17


12. O dia começava a declinar e, aproximandose de Jesus os doze disseram: "Despede a multidão para que, indo às aldeias e sítios vizinhos, se hospedem e achem provisões, pois estamos aqui num lugar deserto".


13. Ele, porém, lhes disse: "Dai-lhes vós de comer". Responderam-lhe eles: "Não temos mais que cinco pães e dois peixes, a não ser que devamos ir comprar comida para todo esse povo".


14. Pois eram quase cinco mil homens. Então disse a seus discípulos: "Fazei-os reclinar-se em turmas de cinquenta cada uma".


15. Assim o fizeram, o mandaram a todos reclinar-se.


16. E tomou os cinco pães e os dois peixes e, erguendo os olhos ao céu, deu graças e os partiu; e entregou aos seus discípulos, para que os distribuíssem à multidão.


17. Todos comeram e se fartaram; e foram recolhidos doze cestos dos fragmentos que sobraram.


MC 6:35-44


35. E já estando a hora muito adiantada, chegandose a ele seus discípulos, disseram: "este lugar é deserto e já é muito tarde;


36. despede-os para que vão aos sítios e às aldeias circunvizinhas comprar pão para si, pois que têm eles para comer"?


37. Mas respondendo, disse Jesus: "Dai-lhes vós de comer". E disseram-lhe: "Deveremos, então, ir comprar duzentos denários de pão e dar-lhes de comer"?


38. Mas ele lhes perguntou: "Quantos pães tendes? ide ver". Depois de se terem certificado, responderam: "Cinco pães e dois peixes".


39. Então ordenou aos discípulos que a todos fizessem reclinar em grupos sobre a relva verde.


40. E sentaram-se em grupos de cem e cinquenta.


41. E ele tomou os cinco pães e os dois peixes e, erguendo os olhos ao céu, deu graças e, partindo os pães, os ia entregando aos discípulos para eles distribuírem; e repartiu por todos os dois peixes.


42. Todos comeram e ficaram satisfeitos.


43. E recolheram dos fragmentos doze cestos cheios de pão e de peixes.


44. Ora, os que comeram os pães foram cinco mil homens.


Jo 6:5-13


5. Então, levantando os olhos e vendo que uma grande multidão vinha ter com ele, disse a Filipe: "Onde compraremos pão para que eles comam"?


6. Mas dizia isso para experimentá-lo, pois já sabia o que ia fazer.


7. Respondeu-lhe Filipe: "Duzentos denários de pão não lhes bastam para que cada um receba um pouco".


8. Um de seus discípulos, chamado André, irmão de Pedro, disse-lhe:


9. "Está aqui um rapazinho que tem cinco pães de cevada e dois peixinhos, mas que é isto para tantos"?


10. Disse Jesus: "Fazei que os homens se reclinem". Ora, havia naquele lugar muito feno. Recostaram-se, pois, os homens em número de cerca de cinco mil. 11. Jesus, então, tomou os pães e, tendo dado graças, distribuiu-os aos discípulos, e os discípulos aos que estavam reclinados; e do mesmo modo os peixinhos, quanto queriam.


12. Depois de saciados, disse Jesus a seus discípulos: "Recolhei os fragmentos que sobraram, para que nada se perca".


13. Assim os recolheram e encheram doze cestos de pedaços dos cinco pães de cevada, que sobraram aos que haviam comido. Pelas anotações dos quatro evangelistas, o percurso do barco e a caminhada do povo deve ter ocorrido na parte da manhã, pois eles anotam que tudo começou quando "a tarde começa a declinar" (cerca de 15 ou 16 horas); que era a "primeira parte da tarde", deduz-se do vers. 23, onde se repete que "a tarde chegara", isto é, a entrada da noite, depois das 18 horas.


Ao ver Jesus entusiasmado a falar e a multidão pendente de suas palavras de amor, os discípulos resolve "quebrar o encanto", trazendo o Mestre Inefável à realidade da vida material. Chamam Sua atenção sobre a hora e a carência de alimentos naquele local, sugerindo que despeça a turba para que ela tenha tempo de comprar comida. A essa hora, ainda seria possível encontrar sítios e lojas onde conseguila.


Mas Jesus os provoca: "dai-lhes vós de comer"! Espanto geral: "a toda aquela gente"?


Segundo João, Jesus volta-se para Filipe, (será porque ele teria nascido nessa Betsaida?) e se inform "onde seria possível comprar pão". Filipe espanta-se, pois duzentos denários (um denário equivale à importância atual de um dólar) não bastariam.


O Mestre ordena que verifiquem quantos pães havia. André, irmão de Pedro, diz que "um rapazinho tem cinco pães de cevada e dois peixinhos".


Antes de fazer qualquer coisa, Jesus manda que se recostem todos os ouvintes em grupos de 50 e 100, que se reclinem na "relva verde" (o que indica estarmos na primavera, única época do ano em que cresce erva verde nessa região). Já por João sabemos que estávamos nas vésperas da Páscoa (abril do ano 30), a segunda Páscoa da "vida pública" de Jesus. A divisão em grupos facilitou a contagem dos homens presentes.


Depois Jesus começa a ação. "Levanta os olhos ao céu" (cfr. MC 7:34; JO 11:41 e JO 17:1), gesto que diferia do costume israelita: "a regra de orar é ter os olhos baixos e o coração levantado ao céu", diz Rabbi Ismael Bar José (cfr. Strack-Billerbeck, o. c. t. 2, pág. 246). A oração prescrita para antes de comer-se o pão era: "Louvado sejas Tu, Senhor, nosso Deus, Rei do universo, porque fizeste a terra produzir o pão". O termo grego eulógêse tem o sentido de "dar graças", "agradecer" (donde vem o nosso" elogio") - João usa eucharistêsas, que tem a mesma significação - melhor que benzer ou abençoar.


Depois disso "partiu o pão", ritual comum entre os israelita: o dono da casa sempre procedia à klásis tou ártou para distribuí-lo, depois da ação de graças, aos convivas ou hóspedes.


Todos comeram e se fartaram. Depois Jesus manda recolher os fragmentos em cestos (grego kophínos, hebraico quppâh), que todo israelita levava sempre consigo quando fazia qualquer excursão. Lógico que o povo, tendo saído às pressas, não os tinha; mas os discípulos (exatamente doze) deviam tê-los; levado.


* * *

OBSERVAÇÕES


1. Quanto à historicidade do fato - É atestado pelos quatro evangelistas e repetido mais tarde uma segunda vez por Mateus 15:32-3 e Marcos 8:1-3 e faz parte de toda a tradição evangélica e cristã dos primeiros séculos. 2. Quanto ao número à e pessoas - Parece realmente que reunir cinco mil homens (fora mulheres e crianças) numa "corrida" por aldeias que podiam ter, cada uma, somente algumas centenas de habitantes, levando-os a uma planície deserta a cinco ou dez quilômetros, não deve ter sido muito fácil. Cinco mil pessoas é, de fato, uma multidão considerável.


3. Quanto à novidade do fato - Não foi inédito. Lemos em 2RS 4:42-44, o seguinte: "Um homem veio de Baal-Shalishah e trouxe ao Homem de Deus (Eliseu) uns pães de primícias, vinte pães de cevada e trigo novo em seu alforge. Eliseu disse: "Dá ao povo para que coma". Disse-lhe seu servo: " Que dizes? Hei de eu por isto diante de cem homens"? Porém ele retrucou: "dá ao povo para que coma, porque assim diz YHWH: comerão e sobrará" . Então lhos pos diante, comeram e ainda sobrou, conforme a palavra de YHWH".


4. Quanto à possibilidade da realização - São aventadas várias hipóteses, quanto à possibilidade física ou natural dessa multiplicação de pães. Naturalmente, certas escolas nem cogitam desse estudo, pois admitem a prióri o milagre, que jamais podemos aceitar, pelo menos como é ele definido: "um fato contra as leis da natureza". Se fora dito: "contra as leis que conhecemos", poderíamos aceitar o "milagre" sem escrúpulos, pois de fato desconhecemos a grande maioria das leis da natureza; e mesmo as que "pretendemos" conhecer, será que as conhecemos realmente? Não serão elas diferentes do que pensamos? O que é gravidade? Como e por que se dá a "transmutação da matéria" na assimilação do bolo alimentar em nosso organismo? O fato é que nada pode ser feito contra as leis da natureza, já que estas são a manifestação divina e Deus jamais pode contradizer-se. Entretanto, contra as leis "que conhecemos", muita coisa pode ocorrer, que não podemos explicar por ignorância nossa. Que diria um selvagem ao ver-nos tocar um botão e, só com isso, acender as luzes de um salão? Gritaria "milagre"! Porque esse gesto iria contra tudo o que ele conhecia.


Antes de entrarmos na análise das diversas hipóteses que podemos formular em nossa incapacidade ignorante, recordemos que Jesus é a encarnação de YHWH, construtor do planeta, como um de seus arquitetos, e portanto conhecia profundamente as mais minuciosas e precisas leis e todos os segredos da física e da química, suas combinações e transformações, a desintegração e reintegração dos átomos, as mutações das moléculas, etc. Com essa base indiscutível e plena de conhecimento, que não poderia Ele fazer? Passemos agora à análise das suposições que podemos imaginar.


a) hipnotismo (alucinação coletiva) ou ilusionismo - Se fora um fato apenas visto... Mas acontece que, depois de saciados, foram recolhidos doze cestos de fragmentos, matéria sólida e palpável.


b) transporte dos pães - O "transporte" consiste numa desmaterialização do objeto no local em que se encontra; na transferência de suas moléculas astrais pelo espaço até o local desejado, mesmo atra vessando paredes; e na rematerialização das moléculas no local desejado. A possibilidade desse fato é atestada à saciedade por numerosos casos concretos que se realizam em sessões espíritas que contam com a presença de um simples médium de "efeitos físicos", por vezes homem cheio de imperfeições humanas. Poderia ter sido feito por Jesus, sem necessidade, como nós temos, de câmaraescura.


etc.


c) transmutaçâo da matéria - Já acenamos ao que se passa em nosso organismo: na assimilação alimentar aos tecidos orgânicos. Mas há milhares de outros exemplos: um grão de milho, enterrado no solo, transmuda a matéria sugada da terra em centenas de outros grão de milho. Assim se dá com o trigo e com todos os vegetais. Por que não poderia ter sido realizada uma transmutação instantânea da matéria? Os faquires comuns, na Índia, não fazem que em poucos minutos, com um simples olhar, uma semente brote e a planta cresça, operação que normalmente levaria trinta dias? d) pura criação mental pela coagulação de fluidos astrais. A única diferença desse fato, com o que qualquer um de nós pode realizar, embora no estágio evolutivo atrasadíssimo em que nos encontramos, é a quantidade e a rapidez. No resto, não. "A fé é a substância das coisas esperadas" (Hebr

11:1). Portanto, havendo a substância no plano mental, fácil é condensá-la no plano astral e coagulála no plano material. O processo, comprovado pela ciência hodierna, já era conhecido pelo autor do livro de Job, mais de mil anos antes de Cristo. Aí lemos (os 10:10): "Derramaste-me (o espírito) no jarro (no ventre materno) como leite, e, como queijo, me coagulaste (o corpo astral)". Assim, aproveitando as moléculas existentes na atmosfera, podiam elas ser condensadas e coaguladas sob forma de pães de cevada ou de peixes. Compreendendo que a energia é uma só, diferenciandose a matéria pela constituição atômica (número de prótons, eléctrons, etc, em torno do núcleo) e pela estrutura molecular, é viável executar (para quem no saiba e possa!) a tarefa de reunir átomos e moléculas materiais da energia (prana) que se encontra na própria atmosfera, dando-lhes a constituição atômica e a estrutura molecular desejadas.


5. Quanto à interpretação - Todos os comentadores, desde os mais antigos textos cristãos, interpretam a multiplicação dos pães como uma "figura" ou "símbolo" da Eucaristia, da qual todos podem alimentar-se, sem que jamais termine, multiplicando-se ilimitadamente.


A Eucaristia (palavra grega que significa "ação de graças") ou comunhão, consiste na ingestão de uma partícula de pão sem fermento como símbolo da introdução, no corpo espiritual, do Cristo Vivo.


Tal como o ensino é feito atualmente, exagerando-se a parte material (de que a partícula de pão s "transubstância" na carne real, no sangue verdadeiro, nos ossos físicos de Jesus), o cristão menos elucidado acredita comer o corpo físico Dele (o que não deixa de constituir uma "antropofagia" ...) . No entanto, a realidade da Eucaristia é de uma sublimidade simbólica jamais alcançada em qualquer outra iniciação terrena.


O pão, sem fermento, de trigo puro (sem mistura) é bem a materialização de um dos elementos divinos mais belos da natureza. Deus, a Essência Absoluta de todas as coisas, encontra-se dentro de tudo o que existe. Mas nós O sentimos mais facilmente nas coisas limpas do que nas sujas, muito mais na beleza de uma flor, do que na podridão do estrume, onde, no entanto, também está. Assim, o cristão evoluído vê, no pão, a substância divina, e prepara-se espiritualmente para sentir que, quando seu corpo físico ingere o pão, ele concomitantemente está recebendo em seu espírito a substância divina; e mais: que assim como seu corpo material assimila a substância do pão a seu organismo, assim seu espírito também assimila, a suas energias, a força da substância divina existente no pão.


Tudo isso traz revivificação de energias espirituais, renascimento de fé, ampliação de fervor e, além de tudo, a noção viva e sensível, de que o Cristo Vivo reside realmente dentro de cada um de nós. Divino simbolismo que Jesus aconselha que Seus discípulos repitam todas as vezes que se sentarem à mesa, partindo pão comum, agradecendo-o a Deus e distribuindo-o aos companheiros: "todas as vezes que comerdes esse pão e beberdes esse vinho", "lembrai-vos de mim" (cfr. 1CO 11:24 e LC 22:19); e mais claro ainda, quando diz, após distribuir o vinho: "fazei isto todas as vezes que bebeis, em minha recordação" (1CO 11:25).


Não é, pois, rigorosamente falando, a instituição de uma cerimônia especial para comemorar um fato, mas uma recordação constante e específica de um fato que deverá repetir-se a cada vez que ingerirmos pão ou bebermos vinho. Cada vez que nos alimentarmos, recordemos que a Substância última do alimento é a Divindade que nos dá vida. E cada vez que partirmos o pão para dele nos servirmos, assim como cada vez que saborearmos o vinho, recordaremos aquela ocasião em que Jesus o fez, antes de exemplificar-nos, com Seu sacrifício, a estrada a seguir em nossa evolução.


Comemoração simples, ao alcance de todos, dos mais pobres (no reino de Deus não há privilegiados), realizada nas mesas de nossos lares, por mais modestos que sejam, sem necessidade de pompas externas, de ritos exóticos, de ordenanças inibidoras. O simples partir de nosso pão cotidiano é uma recordação, é magnífico e inigualável simbolismo, que temos que realizar com devoção, em comemoração sincera e íntima que devemos fazer "em memória" do Mestre Inefável e Amoroso.


Estamos diante de um ensinamento básico, na iniciação revelada por Jesus a seus discípulos, a qual deverá ser transferida para cada um de nós por meio de nossa individualidade, quando tiver soado a hora de recebê-la.


Sigamos cuidadosamente os passos da narrativa nos quatro intérpretes do pensamento do Mestre Incompar ável, atentando para os pormenores que parecem, à primeira vista, nada significar.


Vimos, no último capítulo, que a individualidade desejava retirar-se com seus veículos (discípulos) para uma solidão, a fim de repousar, conversando com eles e ouvindo-os, depois da viagem que haviam feito no plano terreno, adquirindo experiências novas. No entanto, ao chegar ao local escolhido, vê-se cercada "pela multidão" que correra para alcançá-la "na outra margem" ... Representa isso os órgãos e as células de uma personalidade que desperta para a espiritualidade.


E mais uma vez verificamos que a "graça" descerá a nós proveniente do Deus Interno, mas que, antecipandoa, é indispensável que o livre-arbítrio a preceda, correndo-lhe ao encontro. E não a busca na Terra, mas no plano espiritual ("na outra margem", isto é, no outro pólo da matéria).


Ao contemplar aquela multidão sedenta de verdade, o Espírito a acolhe com bondade e lhe "ensina" as grandes e eternas verdades, curando as que estão enfermas e reequilibrando as perturbadas. Os veículos todos ouvem com tamanha atenção, que esquecem a hora de sua alimentação material que entretanto, lhes é indispensável ao prosseguimento da vida no planeta denso.


Os "discípulos", que aqui podem significar a parte mais elevada dos veículos e células, isto é, o intelecto, fazem ver ao Espírito - que vive fora do tempo e do espaço - o avanço da hora terrena e a necessidade de reabastecer de fluidos mais sólidos as células e órgãos astrais e físicos. É necessário que busquem, também, o pão físico.


Começa aqui a lição preciosa. A individualidade afirma que o próprio intelecto pode sustentar os veículos inferiores, sem que eles precisem buscar alhures outro sustento. Há uma admiração, fruto da ignorância a respeito dos "poderes mentais". Vem então a pergunta: "quantos pães tendes"?


O pão material é o alimento básico do corpo físico; mas já foi ensinado que havia outro pão, o "pão sobressubstancial" (cfr. MT 6:11, volume 2, página 161), que alimenta ainda mais, porque quem dele come consegue a "Vida Imanente", que dispensa os cuidados mais grosseiros, prescindindo até mesmo dos materiais densos para seu sustento.


O intelecto esclarece que só existem CINCO pães e DOIS peixinhos.


Voltamos aqui à numerologia dos arcanos. Recordemos.


CINCO, no plano divino, é a Providência ou Vontade Divina que governa a vida universal, alimentandoa e sustentando-a. No plano humano é a vontade do homem que dirige sua força vital. No plano da natureza é a força viva de todo o universo. Além de tudo isso, o CINCO é o símbolo do Cristo (o tetragrama sagrado YHWH) quando mergulhado na carne, formando a representação da mônada encarnada para sua redenção (o pentagrama humano YH-SH-WH, isto é, com as vogais: YHESHWAH, Jesus). Tudo isso é representado figurativamente pela estrela de cinco pontas, que jus tamente é o HOMEM (a ponta de cima é a cabeça, as duas laterais. os braços. e as duas inferiores, as pernas).


Temos, pois, nos CINCO pães, um simbolismo perfeito da Mônada Divina mergulhada na carne, formando O HOMEM. Veremos, mais adiante, no capítulo intitulado "O Pão da Vida", que Jesus explica tudo em pormenores; esta multiplicação dos pães serviu de experiência prática, para que o, discípulos pudessem compreender, mais tarde, a explicação teórica.


Resta-nos, ainda, ver os DOIS peixinhos. O arcano DOIS exprime, no plano divino, a segunda manifesta ção da Divindade; no plano humano, a receptividade feminina; no plano da natureza, os planetas fecundados. Aí temos, pois, a lição superiormente dada para quem possa entendê-la. O intelecto diz que apenas possui, para dar como alimento à multidão de células, o Ser-Humano vivificado pela Divindade e a receptividade passiva (total) da mulher, que está pronta para acolher em si mesma a semente da Verdade, fazendo-a frutificar em si.


A individualidade diz que basta isto. Nada mais é necessário para a alimentar a multidão, além do ser disposto a receber o ensino. E em vista de tudo estar preparado, ergue os olhos ao céu (eleva suas vibrações), parte o pão (separa o espírito da matéria) e, agradecendo a ótima disposição de tudo, distribui a verdade para todos, cada grupo de células reunido em seu conjunto de órgãos ("em grupos de cinquenta e cem") e todos comem e se fartam.


Vem então a ordem de recolher os fragmentos que sobraram (as verdades que possam ser reveladas à grande massa profana) para não se perderem. E ficam repletos DOZE cestos (os DOZE emissários).


Já vimos (Vol 2) a significação do arcano DOZE: a esfera da ação do Messias e a redenção completa (veja acima nas págs. 66/67). Então, as verdades recolhidas nos DOZE cestos servirão para o ensino dos "que estão de fora" e que não podem ainda receber a Verdade Total ("muita coisa ainda tenho a dizer-vos, mas não podeis suportar agora", JO 16:12). Assim é que temos, nos Evangelhos sob o véu da letra material (os cestos) os fragmentos das verdades que foram reveladas, e que só puderam chegar até nós em fragmentos e sob formas de alegorias e metáforas, a fim de que a Verdade não fosse desvirtuada por quem não na compreendesse.


Anotam os evangelistas que estavam presentes a esse banquete sobre a relva verde (em a natureza virgem e fecunda a um tempo), CINCO MIL homens; o CINCO conserva a mesma representação simb ólica supracitada; o MIL dá ideia do "sem-limite". Na realidade, refere-se isto à humanidade: CINCO é o HOMEM) englobadamente considerada em seu número ilimitado (MIL) de milhares e milhares de criaturas, e representada - em cada um de nossos corpos físicos - pelas células organizadas em órgãos, tal como a humanidade está organizada em raças e nações.


Capítulo importante como vemos, do qual ainda muitos ensinamentos ainda podem ser extraídos, e que será mais bem compreendido depois de lida e estudada a lição intitulada "O Pão da Vida".


jo 17:1
Sabedoria do Evangelho - Volume 8

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 8
CARLOS TORRES PASTORINO

JO 17:1-26


1. Jesus falou essas coisas e, levantando seus olhos para o céu, disse: "Pai, chegou a hora: transubstancia teu filho, para que o filho te transubstancie.

2. Do mesmo modo que lhe deste poder sobre toda carne, para que dê vida imanente a todos os que lhe deste.

3. A vida imanente, porém é esta: que te conheçam, o único Deus verdadeiro, e quem enviaste. Jesus Cristo.

4. Eu te transubstanciei sobre a Terra, completando a ação que me deste para fazer.

5. E agora transubstancia-me tu. Pai, em ti mesmo, com a substância que (eu) tinha em ti antes de o mundo ser.

6. Manifestei tua essência aos homens que me deste do mundo. Eram teus e mos deste e realizaram teu Logos.

7. Agora conheceram que todas as coisas que me deste estão em ti.

8. Pois as palavras que me deste, dei a eles, e eles receberam e souberam verdadeiramente que saí de ti, e creram que tu me enviaste.

9. Eu rogo por eles; não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus.

10. E tudo o que é meu é teu, e o que é teu é meu; e neles sou transbustanciado.

11. Eu já não estou no mundo, mas eles estão no mundo; eu vou para ti. Pai Santo, guardaos em tua essência que me deste, para que sejam um assim como nós.

12. Quando eu estava com eles, eu os guardava em tua essência que me deste e eu os protegi, e nenhum deles se aboliu senão o filho da abolição, para que a Escritura se cumprisse.

13. Agora, porém, vou para ti e falo estas coisas no mundo, para que tenham a minha alegria, que se plenificará neles.

14. Eu dei a eles teu Logos, e o mundo os odiou porque não são do mundo, como eu não sou do mundo.

15. Não rogo que os tires do mundo, mas que os guardes do mal.

16. Do mundo não são, com eu não sou do mundo.

17. Santifica-os na verdade: o teu Logos é a Verdade.

18. Como me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo.

19. E sobre eles me santifico a mim mesmo, para que sejam também eles santificados verdadeiramente.

20. Não somente por eles rogo, mas também pelos que, por meio do Logos deles, forem fiéis a mim.

21. Para que todos sejam um, como tu, Pai, em mim e eu em ti, para que também eles sejam um em nós, a fim de que o mundo creia que tu me enviaste.

22. A substância que me deste, eu dei a eles, para que sejam um como nós (somos) um.

23. Eu neles e tu em mim, para que sejam completados em um, a fim de que o mundo conheça que tu me enviaste e os amaste, corno amaste a mim.

24. Pai, os que me deste, quero que onde eu estou, estejam também eles comigo, para que vejam a substância que me deste, porque me amaste antes da materialização do mundo.

25. Pai Justo, também o mundo não te conheceu, mas eu te conheci e estes conheceram que tu me enviaste.

26. E eu lhes dei a conhecer tua essência, e darei a conhecer, para que o amor que me amaste esteja neles, e eu (esteja) neles".



Eis-nos chegados a um dos pontos mais sublimes do Evangelho, numa elevação mística ainda não igualada, e cuja sintonia nos alça aos páramos das altitudes indizíveis em que o intelecto tonteia e a mente se infinitiza, mergulhando nas imponderáveis vibrações da Divindade em nós e ofuscando-nos com a Luz Incriada que nos impregna o Espírito.


O capítulo 17 é conhecido, desde o século XVI, como "Oração Sacerdotal", título dado pelo luterano Chytraeus (Kochhafe, 1600), embora Lagrange tenha proposto "Oração pela Unidade". Nela verificamos a expressão das mais íntimas aspirações do Cristo em relação às individualidades humanas. Diz Cirilo de Alexandria (Patrol. Gr. vol. 74, col. 505-508), que transparece neste trecho a figura nítida do Sumo Sacerdote que intercede pelos espíritos sacerdotais que vieram ao mundo.


Façamos uma análise rápida, deixando os comentários para a segunda parte.


A expressão "toda carne" (pãs sárx em grego e KOL BAZAR em hebraico) expressa tudo o que possui corpo físico denso (cfr. GN 7:21).


O nome "Jesus Cristo" ainda não era usado no tempo de Jesus, tendo aparecido pela primeira vez nas epístolas de Paulo, devendo notar-se, entretanto, que o Evangelho de João lhes é posterior em data.


Alguns comentadores (como Huby, ’Le Discours après la Cène", Paris, 1932, pág. 130) julgam, com razão, que se trata de um acréscimo tardio, e que no original devia estar apenas "o Cristo". Na época o Mestre encarnado era denominado Kyrios lêsous, "Senhor Jesus", ou "O Cristo", atributo que se acrescentava a Seu nome como predicativo (cfr. "Todo o que crer que Jesus é o Cristo", 1JO, 5:1 e 2:22).


Traduzimos apóllymi por "abolir", e não "perder". A ideia de "perdição" está hoje, por efeito de uma tradição milenar, dirigida às personagens, muito ligada à ideia de "inferno". E aqui não se trata disso absolutamente. Adotamos o verbo ABOLIR porque é derivado direto de APOLLYMI, através do latim ABOLIRE (cfr. AP+OLLYMI com AB+OLIRE, conforme testemunho de Liddell

& Scott, Greek English Lexicon, 1966, pág. 207; Boisacq, Dictionnaire Etymologique de la Langue Crecque, 1950, pág. 698 e 696; Juret, Dictionnaire Etymologique Grec et Latin, 1942, pág. 195).


A expressão "filho de" já foi bem estudada (vol. 1).


O aceno ao cumprimento da Escritura só é encontrado nos salmos 41 e 109, no Antigo Testamento.


Traduzimos toú poneroú, por "do Mal" (neutro), como em MT 6:13, e como encontramos em outros passos do próprio João (3:19; 7:7; 1JO, 2:14; 3:12 e 5:19). Essa interpretação é aceita por Agostinho, João Crisóstomo, Tomás de Aquino, Zahn, Knabenbauer, Lagrange, Lebreton, Huby e outros. Há quem prefira o masculino ("do mau" ou maligno) como Loisy, Bauer, Tillemann, Durand, Bernard.


De acordo com o que explicamos em nossos comentários do trecho, a seguir, resolvemos traduzir diretament "nome" por "essência", a fim de facilitar desde logo o sentido real da frase.


Procuremos penetrar mais profundamente o significado verdadeiro e místico dessa prece, na qual sentimos patente a alma de Jesus, o ser humano chegado à perfeição concebível na escala da humanidade terrena neste ciclo: é Ele, JESUS, quem ora ao Pai, nos últimos momentos antes de caminhar para o terrível sacrifício que tanto O elevaria na escalada evolutiva. Aqui temos, pois, palavras do Jesus Homem.


Lendo com atenção o texto, verificamos que possui três partes:
1. º - Jesus ora por Si mesmo (vers. 1 a 5)
2. º - Jesus ora por Seus discípulos (vers. 6 a 19)
3. º - Jesus ora pela humanidade toda (vers. 20 a 24).

A isso é acrescentada uma conclusão (vers. 25-26) que resume a prece. Caminhemos devagar.


1. ª PARTE (vers. 1 a. 5)


Sentindo em Si o Cristo e o Pai, mas experimentando também a atuação de Sua consciência "atual" centrada na personagem, dirige Jesus Sua mente para as altas vibrações sonoras do Logos, o que nos é revelado com a expressão "levantando os olhos ao céu" (cfr. JO 11:41). Com esse gesto, demonstra ter entrado em contato sintônico com o Logos e a Ele se dirige, invocando-o, com o Nome de Pai, e a Ele confessando que sabe ter chegado Sua hora de experimentação dolorosa, para total aniquilação de Seu Eu humano, a fim de plenificar Sua absorção na substância do Pai: abandonaria apenas a expressão visível para as criaturas, Sua forma física, mas Se transformaria em Som.


Esse o primeiro pedido: que o Logos transubstancie em Si o Filho, a fim de que este absorva o Logos: que o Filho possa transformar-se em som, para que o Som possa substituir a substância do Filho.


E esse pedido é plenamente justificado por Jesus: é indispensável que essa transubstanciação se efetue Nele, do mesmo modo que Ele recebeu do Pai o poder sobre todas as criaturas, para dar-lhes também a elas todas a Vida Imanente, a vida crística divina.


Aí encontramos, pois, uma gradação: Jesus, o Espírito antiquíssimo (vê-lo-emos) e de evolução plena, recebeu do Pai um grupo de seres, a fim de que se incumbisse de providenciar a evolução deles. A todos esses que Lhe foram dados, Ele devia dar a Vida Imanente, fazendo despertar neles a Centelha Crística adormecida, de forma a que pudesse nascer o Cristo em cada um. Assim como tinha essa missão, do mesmo modo Ele precisa, para realizá-la, estar totalmente transubstanciado no Pai. E aqui, mais uma vez, compreendida a profundidade desse ensino, verificamos a leviandade de traduzir dox ázô por "glorificar": que importa a glória a um Espírito superior?


Logo a seguir, mais para conhecimento dos discípulos ali presentes que como parte da prece, Jesus abre um parênteses e explica: "a vida imanente consiste nisso: que Te conheçam (que tenham a gnose plena) a Ti, que és o único Deus verdadeiro, e que conheçam Jesus, o Cristo que enviaste à Terra".


Mais uma vez aparece a declaração taxativa de Jesus, que afirma que não é Deus. Os intérpretes torcem o sentido, afirmando ter Jesus dito que só YHWH é Deus, e não os ídolos. Mas não é isso que se deduz do contexto, onde não haveria razão para falar de outras crenças. Ao contrário: é feita aqui, com toda a clareza possível, a distinção absoluta entre o Pai e o Filho: só terá a vida imanente quem tiver a gnose de que só há um único Deus verdadeiro para a humanidade: é o Pai; mas que o Filho, Jesus Cristo, que foi enviado pelo Pai, não é Deus nesse sentido estrito e filosófico (embora em sentido metafísico todos sejam Deus, já que a Divindade está imanente em todos e em tudo). Na Terra, o único que verdadeiramente manifesta a plenitude da Divindade em Si - e que portanto merece o título real de Deus - é o Pai, o plenamente transubstanciado pelo SOM, que o Antigo Testamento denomina Melquisedec, expressão absoluta do Logos Planetário.


Essa missão de Jesus, de conceder vida imanente, está condicionada à fidelidade sintônica de cada um (cfr. JO 3:15, JO 3:16, JO 3:36; 5:24, 30; 6:33ss; 7:28 e 20:31), embora aqui não venha citada essa necessidade de "fé" ou seja, de fidelidade.


A seguir, declara o que realizou: "Eu Te transubstanciei sobre a Terra", trazendo fisicamente à alma e ao corpo do planeta e a todos os seus habitantes, a vibração do Som Divino; e "completando a ação" (tò érgon teleiôsas) "que me deste para fazer".


Nesta expressão teleiôsas to érgon entrevemos não apenas a complementação ou aperfeiçoamento da ação, nem tampouco a finalização do trabalho que Lhe fora dado, já que chegara ao fim de Sua tarefa como encarnado entre os homens; mas descobrimos, no sentido espiritual, qual a realidade da encarnação de Jesus, que foi "tornar perfeita, para chegar aos homens, a energia de Deus". Poderíamos ler: "Eu Te transubstanciei sobre a Terra, fazendo ter ação perfeita a energia que me deste para espalhar em todos. " Como tenha sido isso obtido, lemos em Paulo: "Jesus Cristo, sendo rico, tornou-se pobre por amor de vós, para que, por Sua própria pobreza fôsseis enriquecidos" (2CO 8:9); e ainda: "Cristo Jesus, que subsistia em forma de Deus, não julgou dever apegar-Se a isso, mas esvaziou-

Se tomando a forma de escravo, tornando-Se semelhante aos homens" (FP 2:6-7). Tudo isso foi realizado de acordo e para obedecer à Vontade divina (cfr. JO 4:34; JO 5:36; JO 8:29; JO 9:4 e LC 2:49).


Tendo realizado Sua tarefa nada fácil, vem o pedido final para Si mesmo: Agora, transubstancia-me Tu, Pai, em Ti mesmo (parà seautôi), com a substância que (eu) tinha (têi dóxei hêi eichon) em ti (parà soi) antes de o mundo ser (prò toú tòn kósmon eínai).


Em unificação perfeita com o Pai, vivia Jesus, o Espírito humano - de outro planeta do Sistema de Sirius - de onde foi convocado para cuidar carinhosamente da humanidade que um dia habitaria o planeta Terra (cfr. vol. 1).


Conhecendo isso, entendemos plenamente o sentido desse versículo: trata-se do veemente desejo de voltar àquele estado batífico, ao lado de Seu Pai, em Sua mesma substância, tal como ocorria antes que o planeta Terra existisse, Desejo esse que ainda não pôde ser realizado, já que Jesus permanecerá conosco até o fim do eon (cfr, Mat, 28:20), não obstante o sacrifício que isso constitui para Ele (cfr. MT 17:16; MC 9:18; LC 9:41; vol. 4).


2. ª PARTE (vers. 5-19)


Inicia declarando que conseguiu "manifestar-Te a Essência (o nome) aos homens que me deste (tirandoos) do mundo". Essa manifestação foi a revelação da substância do Pai (já vimos o que significa filosoficamente o termo "nome"). Essa substância ou essência foi revelada àqueles que, tendo sido retirados do mundo (extraídos do Antissistema) ingressaram sintonicamente no Sistema, ao serem admitidos na Escola Iniciática Assembleia do Caminho.


Todos esses, que foram dados pelo Pai a Jesus, conseguiram "realizar o Logos" em si mesmos, no Espírito, embora em suas personagens não houvessem conseguido ainda certos graus "iniciáticos" superiores, e por isso ainda fraquejavam na parte emocional e intelectual. A expressão "realizar o Logos", acreditamos, poderia ser traduzida em linguagem científica moderna, em "sintortizar o Som" em si mesmos, captando perfeitamente a onda emitida, em alta fidelidade.


Esses é que teriam que agir, doravante, em lugar de Jesus. Era justo, por isso, orar por eles, por quatro motivos:
1) tinham sido tirados do Antissistema (ek toú kósmou) espiritualmente, mas nele permaneciam com suas personagens;
2) pertenciam ao Pai (soi êsan);
3) foram dados ao Filho (k’amoi autoús édokas); e
4) não reagiram ao chamamento, mas obedeceram prontamente em boa-vontade, dispondo-se aos sacrifícios requeridos pela missão árdua que lhes era cometida, tendo realizado o Logos planetário em seus corações.

Portanto, já SABEM, já tem a gnose, de que tudo o que foi dado ao Filho, "está no Pai" (parà soú eisin). E isso porque receberam (élabon) as palavras (tà rhêmata) que, recebida" do Pai, Jesus lhes revelou (cfr. JO 8:40; JO 12:49; JO 15:15 e JO 17:14), e por isso tiveram conhecimento pleno de que Jesus, o Cristo, era Aquele que saíra do Pai (parà soú exêlthon) e que pelo Pai fora enviado (sú me apésteilas).


Em Sua prece Jesus explica, então, porque roga por eles e não pelo mundo, embora tenha vindo para salvar o mundo (cfr. JO 3:16) e embora ainda esteja preocupado com o mundo (adiante, vers. 21).


São três as razões citadas:
1. ª - porque pertenciam ao Pai, posto que tudo o que é do Cristo é do Pai, e tudo o que é do Pai é do Cristo, já que ambos constituem uma unidade perfeita;
2. ª - porque Ele se transubstanciou neles; portanto, já agora eles constituem um prolongamento de Si mesmo;

3. ª - porque Jesus já não ficará mais no turbilhão negativo do Antissistema, mas eles aí permanecerão em trabalho árduo. Jesus vai deixá-los em Sua forma visível (cfr. JO 13:33-36 e JO 16:16) retirando-Se para a Casa do Pai (Shamballa).


Aparece a invocação "Pai Santo" (Páter hágie). O adjetivo "hágios" exprime uma ideia dupla: a separação do que é profano (sentido negativo) e a consagração a Deus (sentido positivo). A expressão "Pai Santo" é proferida, porque Jesus ora pela santificação de Seus discípulos, a fim de que não sejam envolvidos pelo negativismo nem pela rebeldia do mundo, mas conservem a fidelidade sintônica com Ele e com o Pai, e sejam protegidos contra a contaminação mundana, e sejam consagrados ao Bem na Verdade.


Pede, então, Jesus, que eles sejam guardados na essência do Pai. No original está "em Teu nome".


Mas sendo o nome, como vimos, a manifestação externa da essência íntima, o "nome do Pai" é a "essência do Pai" manifestada externamente.


E a súplica prossegue: "guarda-os na Tua essência, essa essência que me deste, para que eles sejam UM, em natureza (como já são, pois têm em si a Centelha divina que é da mesma natureza que a Fonte Emissora da Centelha) e em essência (aprendendo a sintonizar com o Som do Logos), assim como nós já somos UM. Não há distinção, pois, entre a unidade de natureza e essência que há do Pai com o Filho, e a unidade de natureza e essência que deve haver do homem com o Filho e o Pai.


Há quem não aceite que essa unidade seja tão profunda. Dizem que a unidade entre Pai e Filho é, realmente, de "natureza e essência", ao passo que a unidade dos homens com o Pai é apenas de "adoção pela graça". O texto e o contexto afirmam a primeira interpretação, pois a comparação é total: "Que eles sejam UM, "ASSIM COMO" (do mesmo modo e na mesma profundidade) nós somos UM". Não são feitas distinções nem diferenças entre uma unidade e a outra: uma é igual à outra, tudo é uma só unidade, de essência e de natureza: "em Deus vivemos, nos movemos e existimos e somos gerados por Ele" (AT 17:28). A asserção de sermos "geradas" (não criados externamente, mas gerados, tal como a mulher gera o filho), prova que a natureza é a mesma; então todas as coisas existentes são "homoúsias" da Divindade.


Além de todos os outros que aparecem esparsos, este trecho vem provar à saciedade que a doutrina crística está plenamente dentro do MONISMO mais absoluto, e Paulo confirma que compreendeu bem tudo isso, quando diz: "esforçando-vos por guardar diligentemente a unidade do Espírito no vínculo da paz: há um só corpo e um só Espírito (como também fostes chamados em uma só esperança de vosso chamamento); um só Senhor, uma só fidelidade, um só mergulho, um só Deus e Pai de todos, que é sobre todos, e por todos, e EM (dentro de) todos" (EF 4:3-6).


O pedido para que o Pai os guarde (têrêson) é justificado, já que Jesus - que faz a prece - vai afastar-

Se visivelmente. No entanto, dá testemunho de que os guardava (etêroun) enquanto estava fisicamente presente em corpo. E guardou-se de tal forma que os protegeu (ephylaxa) de modo completo, tanto que nenhum dos que Lhe foram confiados teve que afastar-se. E aqui entra um trecho que merece meditado.


Um só "se aboliu" (apôleto), isto é, se aniquilou, pela renúncia voluntária, riscando seu nome do Colégio Iniciático terreno: era ele o "filho da abolição", ou seja, o "abolido" ou o "aniquilado" voluntário, aquele que renunciou totalmente, durante milênios, a seu personalismo vaidoso.


Mais uma vez verificamos que o sacrifício de Judas, o Iscariotes, foi voluntário, para que se cumprisse a Escritura". Tendo sua posição garantida como sacerdote na Escola Iniciática Assembleia do Caminho, e podendo assegurar-se, com isso, uma posição de relevo entre os seguidores da doutrina nos séculos seguintes, atraindo a si bons pensamentos e amor da parte das criaturas, ele aceitou "abolirse", aniquilar-se ou esvaziar-se (cfr. FP 2:7), atraindo o desprezo e o ódio da humanidade, para que seu Mestre fosse amado e engrandecido, brilhando em Luz diáfana, em contraste com a sombra que sobre Jesus se projetaria partindo desse ato heroico de Seu discípulo, interpretado como "traidor infame". Além de Jesus, nesse drama, foi Judas o único que aceitou aniquilar seu eu personalístico, a fim de que o Mestre fosse exaltado. Agora chegou a hora de fazer justiça e revelar a verdade que ficou tanto tempo oculta na letra, para que a humanidade, no terceiro milênio, compreenda a realidade espiritual do ocorrido.


A Escritura a que Se refere Jesus é o Salmo (41:9) que fora por Ele citado (cfr. vol. 7) e que diz; "Até meu amigo íntimo, em quem confiava, que comia meu pão, levantou contra mim seu calcanhar"; e outro salmo 109:4-3 que prevê, em espírito, o que Judas sofreria durante milênios, como efeito de sua aniquilação ou abolição voluntária:
4. ª - "Em troca de seu amor tornam-se meus adversários, mas eu me dedico à oração
5. ª - Retribuiram-me o mal pelo bem, e o ódio pelo amor que lhes tenho.
6. ª - Coloca sobre ele um homem perverso, e esteja à sua direita um adversário.
7. ª - Quando ele for julgado, saia condenado, e em pecado se lhe torne sua súplica.
8. ª - Sejam poucos os seus dias, e tome outro seu ofício.
9. ª - Fiquem órfãos seus filhos, e viúva sua mulher.
10. ª - Andem errantes seus filhos e mendiguem, e esmolem longe de suas residências arruinadas.
11. ª - Que um credor arme laço a tudo quanto tem, esbulhem-no estranhos do fruto de seu trabalho.
12. ª - Não haja quem lhe estenda benignidade, nem haja quem se compadeça de seusórfãos.
13. ª - Seja extirpada sua posteridade, na próxima geração se apague seu nome.
14. ª - Seja recordada por YHWH a iniquidade de seus pais e não seja apagado o pecado de sua mãe.
15. ª - Estejam eles sempre diante de YHWH, para que ele faça desaparecer da terra a memória deles,
16. ª - porque não se lembrou de usar de benignidade, mas perseguiu o aflito e o necessitado e o desencorajado, para lhes tirar a vida.
17. ª - Amou a maldição, e ela veio ter com ele; não teve prazer na bênção, e ela afastou-se dele.
18. ª - Vestiu-se também de maldição como dum vestido, dentro dele, ela penetrou como água, e nos seus ossos como azeite.
19. ª - Seja-lhe ela como a veste com que se cobre, e como o cinto com que sempre anda cingido".

... Como vemos, a situação que Judas viria a ter, estava descrita com pormenores, e ele bem conhecia o que viria sobre ele. E, apesar de tudo, para que a Lei se cumprisse, e para que seu Mestre amado pudesse arrostar o supremo sacrifício sangrento e infamante que "O tornaria Sumo Sacerdote da ordem de Melquisedec" (Heb 5:7-10), Judas aboliu sua personagem terrena e aceitou a terrível incumbência de funcionar como "sacerdote que oferecia a vítima do holocausto no altar do sacrifício".


Tudo isso é falado, porque Jesus vai retirar-Se em Seu corpo físico; mas antes quer, com Suas palavras, proporcionar conforto espiritual e dar a Seus amados discípulos, "a minha alegria que se plenificará neles".


E diz mais: "a eles dei o Teu Logos", servindo de diapasão. Com Sua presença, elevou-lhes o Eu profundo de forma a perceberem as vibrações sonoras do Logos Planetário, qual música sublime das esferas a renovar-lhes a tônica, alteando-lhes a frequência até o grau máximo da harmonia e da beleza.


Portanto, fê-los penetrar em Espírito no "Sistema", atingindo o pólo positivo do amor. Todavia, o mundo os odiava. O Antissistema, pólo negativo do ódio, não pode suportar a vibração do amor, tal como as trevas repelem a luz que as destrói.


Os discípulos, elevados ao "Sistema" já não mais pertencem ao Antissistema, tal como o próprio Jesus: "não são do mundo, como eu não sou do mundo". No entanto, não pede que sejam tiradas suas personagens do Antissistema, pois aí terão que atuar: o raio de sol tem que mergulhar no pântano para secá-lo e destruir os miasmas. Mas pede e suplica que, embora mergulhadas suas personagens no pólo negativo do Antissistema, sejam eles "guardados" e protegidos contra o mal, pois seus Espíritos, como o de Jesus, não mais pertencem ao mal, isto é, à matéria do mundo.


O mal (ausência do bem, trevas, matéria) é a tônica do Antissistema, é o pólo oposto do Bem, a extremidade negativa da barra imantada e aí são consideradas grandes virtudes o que constitui erro no pólo positivo: ambição, orgulho, convencimento, domínio, materialismo; ao invés, constituem covardia e frouxidão no Antissistema o que é tido como qualidade positiva no Sistema: desprendimento, humildade, autoconhecimento, obediência, espiritualismo. Desgraçadamente, ao aliar-se ao "poder temporar", ao tornar-se "aliada do mundo", no 4. º século, a "igreja" dita de Cristo mudou de pólo, tornando-se anticristã. E embora pregando com os lábios as qualidades do Sistema, passou a praticar sub-repticiamente as "virtudes" do Antissistema.


Pede; então, Jesus, ao "Pai Santo" que os "santifique na Verdade". Já vimos o que significa "santificar": separar do Antissistema e mergulhar no Sistema ou, como dissemos acima, separar do profano e consagrar a Deus.


E aqui, mais uma das grandes afirmativas, que já vimos glosando há muito nesta obra, sobretudo quando afirmamos que a tradução correta da frase de Jesus é "Eu sou o caminho da Verdade e da Vida" (JO 14:6). Aqui encontramos o testemunho de que não andamos por atalhos falsos, pois Jesus declara: "O Teu Logos é a Verdade"! Perfeito: a Divindade, o Absoluto, é a Vida (LUZ); o Logos ou Pai é a Verdade (SOM): o Filho ou Cristo é o caminho que conduz à Verdade (Pai) e à Vida (Espírito).


E Paulo (1CO 14:7-11) ensina a respeito da necessidade absoluta de "Verdade no som", exemplificando assim, para quem compreenda, a lição contida nessa frase: "o Teu Logos é a Verdade". E se não sintonizarmos com esse Som, que é a Verdade, sairemos do reto caminho; e se os que ensinam, não ensinarem a Verdade, como conseguirão ser seguidos pela estrada certa, na luta pela conquista da Verdade? "Se a trombeta der um som incerto, quem se preparará para a batalha"?


Os discípulos já venceram pela adesão total à fidelidade (1JO, 5:4) e já estão limpos (JO 13:10 e 15:3), ou seja, já superaram o aspecto negativo da santidade, já foram tirados do "mundo", já se destacaram do Antissistema. Agora terão que consagrar-se totalmente a Deus, renunciando ao mundo, tal como YHWH já ensinara a Moisés, quando determinou que os que ingressavam no "ofício sacerdotal" deviam vestir-se com túnica (auras) de qualidades elevadas e cores harmoniosas, ter a cabeça mergulhada numa tiara de bons pensamentos e serem ungidos (cristificados), consagrados pela prece e santificados (EX 28:41). Já antes de encarnar era Santo o Espírito de Jesus: "um Espírito santo virá sobre ti" (LC 1:35), tal como havia ocorrido com Jeremias: "antes que eu te formasse no centre te conheci e antes que saísses da madre te santifiquei (JR 1:5).


A santificação dos discípulos virá "na Verdade" ("en têi alêtheíai"), que é um dativo de instrumento; então, "por meio da Verdade". O dominicano François-Marie Braun, professor na Faculdade de Friburgo (in Pirot, o. c., tomo 10 pág. 450) chegou a escrever uma frase preciosa, dizendo que a verdade seria "a atmosfera espiritual da alma". Realmente. Apenas acrescentaríamos que essa atmosfera (ou aura) espiritual atingirá a santificação em seu aspecto positivo, quando atingir a sintonia vibratória perfeita com a tônica da Verdade do Logos (SOM).


Passa Jesus a outro ponto, revelando que da mesma maneira que Ele foi enviado ao mundo, também agora envia ao mundo os discípulos, quais ovelhas em meio a lobos (MT 10:16 e LC 10:3); mas logo a seguir vem a garantia da assistência protetora: "sobre eles me santifico a mim mesmo, para que também eles sejam santificados verdadeiramente". Notamos que no vers. 17 está "santificar na Verdade" (en têi alêtheíai), ao passo que aqui falta o artigo (en alêtheíai), o que podemos interpretar como advérbio, talvez: para que sejam verdadeiramente ou realmente santificados. Trata-se da sintonia de Jesus que envolve os cristãos "verdadeiros", a fim de facilitar-lhes a tarefa: uma vez atingida a sintonia com Jesus, será mais fácil, por meio Dele, atingir a sintonia crística e depois a do Logos, como fazia Teresa d’Ávila, que chegou ao Cristo e ao Pai, através da figura humana de Jesus.


3. ª PARTE (vers. 20 a 24)


Agora amplia-se a prece de Jesus em favor de todos os que - nos séculos e milênios posteriores, por meio do ensino dos emissários legado à humanidade, oralmente ou por escrito - conseguirem a fidelidade sintônica com Jesus.


A prece é para que TODOS SEJAM UM.


Não se trata, portanto, da pregação de uma doutrina, mas da criação de uma unidade monística. E lemos conceitos significativos no dominicano Braun, aos quais acrescentamos apenas duas palavras entre parênteses: "A fidelidade (sintônica) aos mistérios (iniciáticos) da Boa-Nova, e o amor que o Pai e o Filho têm em comum, os introduz na sociedade das pessoas divinas" (in Pirot, t. 10 pág. 451).


É a linguagem das Escolas gregas e egípcias: o iniciado passa a fazer parte da família do Deus.


Se houver perfeita e indestrutível união com a Divindade e com os irmãos, esse fato convencerá o mundo separatista e dividido do Anti-sistema, de que existe uma realidade crística superior a tudo. E Paulo pede isso a seus discípulos: "Rogo... que andeis... com toda humildade e mansidão, com longanimidade suportando-vos uns aos outros com amor, esforçando-vos diligentemente para guardar a unidade do Espírito no vínculo da paz" (EF 4:2-3). E repete os mesmos conceitos, estendendo-os mais, aos fiéis de Colossos: "Vós, portanto, como escolhidos de Deus, SANTOS E AMADOS, revestivos de coração compassivo, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade, suportando-vos uns aos outros e perdoando-vos mutuamente se alguém tiver queixa contra outro... E acima de tudo isso, revesti-vos do "amor que é o vínculo da perfeição". Reine em vossos corações a paz de Cristo, à qual também fostes chamados "em um só corpo", e sede sempre gratos" (CL 2:12-15).


De que isso ocorria realmente na primeira geração de iniciados cristãos, mesmo após o afastamento físico de Jesus, temos testemunhos: "Todos os que tinham fidelidade, estavam unidos e tinham tudo em comum, e vendiam suas propriedades e bens e os repartiam por todos, conforme a necessidade de cada um; e diariamente perseveravam unânimes no templo (judaico) e, partindo o pão em suas casas, comiam com alegria e singeleza de coração" (AT 2:43-47). E mais adiante: "Na comunidade dos que eram fiéis, havia um só coração e uma só alma, e nenhum deles dizia que alguma coisa que possuísse era sua própria, mas tudo entre eles era comum" (AT 4:32).


Como explicar essa união total entre os iniciados do primeiro século? Sem dúvida, resultava da transubstanciação do Cristo naqueles discípulos, comunicando-lhes a vida divina que recebera do Pai: "A todos os que O receberam (pela transubstanciação), aos que mantiveram fidelidade (sintônica) com Sua essência, Ele deu o direito de se tornarem Filhos de Deus (pertencentes à família divina) e esses novos seres não nasceram do sangue (etérico), nem da vontade da carne (das sensações), nem da vontade do homem (intelecto, raciocínio) mas sim de Deus (do Espírito)", é o que lemos em João 1:12-3.


O Cristo, sem deixar de estar no Pai, vive em cada um dos Que se unem a Ele, em fidelidade absoluta; nesses casos, o Logos e o Cristo (o Pai e o Filho) vêm juntos habitar permanentemente nessas criaturas, e não mais são eles (personalisticamente) que vivem, mas é o Cristo que vive neles, em sua individualidade.


E mais uma vez alegramo-nos ao ler estas palavras do dominicano F. M. Braun (in Pirot, o. c. T. 10, pág. 451): "Essa união é a meta à qual quer fazer-nos chegar... Não pode conceber-se outra mais perfeita. Já se viu a impressão que isso deve causar no mundo (vers. 21). Já que o Cristo é o princípio vivo e ativo, [essa união] manifestará externamente a potência de Sua força. A esse sinal as almas de boa-vontade reconhecerão que não se trata de um pregador qualquer, mas que Ele vinha da parte do Pai, que O encarregou dessa missão e que ama os homens aos quais O enviou a fim de salvá-los (JO 3:16). No cap. 13:35, o amor recíproco dos apóstolos era o sinal pelo qual se reconheceriam como discípulos de Jesus. Aqui deve a união servir para provar a origem divina de Jesus e o amor do Pai. É o grande sinal exterior do mistério evangélico. " O texto de João, mesmo em sua letra fria, revela mistérios profundos. Vejamos.


Os versículos 21 e 22 trazem a revelação da aspiração de Jesus, o Cristo, e traduz em Suas palavras o pensamento do Cristo, que é a expressão da vontade do Pai: "para que TODOS sejam UM", já que a humanidade toda constitui o corpo visível do Cristo neste planeta.


Paulo o afirma categoricamente, sem ambages: "Não sabeis que vossos corpos são membros de Cristo" (1CO 6:15). E mais adiante: "Ora, vós sois o corpo de Cristo e, individualmente, cada um de Seus membros" (1CO 12:27). Diz ainda o mesmo Paulo que TODOS caminhamos para a unidade absoluta, "tendo em vista o aperfeiçoamento dos santos (separados, iniciados, em oposição a nãoseparados ou profanos), para edificação do corpo de Cristo, até que cheguemos a Ele, Cristo, que é a cabeça" (EF 4:12, EF 4:15), pois somos "membros do corpo de Cristo" (EF 5:30).


Então é indispensável que o corpo esteja unido em seus membros e com a cabeça, formando um só ser, da mesma natureza e com a mesma essência: "para que TODOS sejam UM, tal como Tu, Pai, és em mim e eu em Ti: assim sejam eles UM em nós. " Para isso, descendo à Terra e vestindo o corpo físico de Jesus, a fim de poder ter um elo também da mesma natureza que nós, Cristo nos deu a substância que recebeu do Pai, a fim de que toda a unidade se constituísse num só ser, sendo Cristo a cabeça, o Pai a alma e nós as cédulas conscientes desse corpo místico, mas REAL: mais real que nosso corpo físico, que é transitório e perecível. Exatamente isso: "Tu em mim, e eu neles, a fim de que sejam completados num TODO único, numa unidade total e completa. Quando isso ocorrer, todos verão a substância que me deste. " Também está declarado o momento em que Cristo recebeu essa substância: "Antes da constituição do mundo. " Os teólogos querem provar, com esta frase que Jesus é um dos três aspectos divinos, uma "pessoa da Trindade absoluta". No entanto, não é isso, absolutamente, o que ressalta do contexto, nem da declaração de Jesus, de que "há uma única Divindade" e, distinto dela, há um Homem, que é Ele, o Filho, que é menor que o Pai (vamos vê-lo a seguir, no próximo capítulo).


Pelo que deduzimos do trecho, está dito que Jesus, o ser humano, a criatura - embora originária de outro planeta muito mais antigo que o nosso (provavelmente do Sistema de sírius) - já havia conquistado e se revestido da substância do Pai muito antes que o "mundo" (isto é, a Terra) "fosse lançada para baixo" (katabolês), isto é, fosse materializada em seus elementos físicos. O Espírito humano de Jesus já estava misticamente unificado com o Pai, quando Dele recebeu a missão de encarregar-Se do trabalho da instrução da humanidade deste globo terráqueo. Aqui encontraria Ele, chegadas ao estágio hominal aquelas células que O ajudaram a evoluir durante o período de Sua evolução (humana em Seu planeta de origem. Confirma-se, assim, com as próprias palavras de Jesus, a hipótese que formulamos no vol. 1).


E é por esse motivo, porque durante milênios vivemos todos formando uma unidade com ele, sendo o corpo Dele que era nossa Alma-Grupo, que tão vivo Lhe aparece o desejo de reconstituir essa unidade, já não mais num corpo físico, mas num corpo místico, em que as antigas células já tenham atingido a evolução suficiente para se unificarem com o Cristo Cósmico, tal como Jesus o fizera; e o corpo se reconstitua em sua unidade primordial e em sua integridade espiritual.


Aqui aparece uma expressão de autoridade inconteste: não é mais "rogo", mas a afirmativa da vontade resoluta e firme: diz "QUERO" (thélô).


Quem poderá contrariar essa vontade? Ele quer sempre o mesmo que o Pai quer (cfr. JO 4:34; JO 5:30 e 6:38-40). Então, também essa é a vontade do Pai.


Para nós, por conseguinte, existe a certeza metafísica de que Sua vontade será realizada, e TODOS, isto é, a humanidade TODA, alcançará essa união plena. Consequentemente, não haverá "perdidos"!


...

No original há uma variante: alguns códices trazem "o que me deste" (hó dédôkas moi, como em 6:37, 39 e em 10:29) e é melhor que a correção posterior para "os que me deste" (hoús dédôkas moi), pois exprime a totalidade coletiva de tudo, o quinhão total do Cristo, recebido do Pai e aceito pelo Cristo. Com essa expressão, vemos que tudo o que está na Terra, inclusive minerais, vegetais, animais, pertence ao Cristo, e não apenas os homens, que não constituem, assim, uma classe privilegiada à parte: TODOS e TUDO somos UM, irmãos reais. E o próprio Jesus já havia dito: "Poderoso é Deus para destas pedras suscitar filhos de Abraão" (Mat, 3:9 e LC 3:8).


Voltando à expressão "antes da constituição do mundo", vemos que a palavra katabolê fora empregada em MT 13:35, em Efésios 1:4 e em Hebrel 11:11. Essa ideia de "lançada para baixo" lembra muito aquilo que Pietro Ubaldi, utilizando velha expressão bíblica, denomina "A Queda".


Há um trecho de Hermes Trismegisto (Corpus Herméticum, 9:6), bem anterior à época de Jesus, que procura explicar o mecanismo desse "lançamento para baixo", como sendo uma semeadura, exataSABEDORIA DO EVANGELHO mente no sentido que estamos dando: "Com efeito, a sensação e a intelecção do mundo constituem um só ato: fazer todas as coisas e desfazê-las em si, como órgão da vontade de Deus. Pois o mundo foi realmente feito como instrumento para que, guardando as sementes que recebeu de Deus (que foram lançadas para baixo) produza em si mesmo todas as coisas pela energia; e depois, diluindo-as, as torne a renovar, tal como um bom semeador de vida. E por seu próprio movimento fornece a todas as coisas um renascimento. O mundo não gera para a vida (não a dá), mas por seu movimento vivifica todos os seres: é, ao mesmo tempo, o lugar e o dispensador da vida".


Aí temos um ensinamento que nos mostra o mundo (a Terra) a receber as sementes que vieram de outros planos e aqui "caíram" ou "foram lançadas para baixo" (katabolê). Mas compreendamos bem, que não é um "baixo" quanto a local ou geográfico, mas um baixo que exprime degradação de vibrações, que da energia passa à matéria. No planeta, realizando-se a vontade de Deus, tudo vai evoluindo pelas transformações constantes e pela Lei de causa e efeito, de vida e morte de desfazimento e renascimento. Mas a sensação e a intelecção são uma coisa só, pois expressa a Mente crística que dirige e governa tudo, CONCLUSÃO (Vers. 25-26).


Aqui novamente aparece um adjetivo ligado à inovação: PAI JUSTO. É salientada a qualidade que o peticionário deseja ver manifestada no assunto de que trata. Sendo justos os pedidos, mister que se faça sentir a Justiça para o atendimento.


A situação real, de fato, é demonstrada nesses dois versículos: "o mundo ainda não Te conheceu, mas eu Te conheci, e estes conheceram que Tu me enviaste".


Neste passo, cremos que não se trata apenas de conhecimento intelectual, mas da gnose mística, pela união de seres. O verbo "conhecer", entre as personagens físicas, nas Escrituras, exprime a união sexual dos corpos físicos. Na Individualidade, exprime o matrimonio espiritual, pelo qual um Espírito se unifica ao outro. No físico, serão "dois corpos num só corpo" por meio da penetração do pênis na vagina, ficando, porém, todo o resto dos corpos exteriorizados, embora abraçados, mas sem penetrarse; no Espírito, entretanto, a penetração é total, de todo o corpo (de todas as vibrações energéticas que se fundem e confundem) e os dois Espíritos passam a constituir real e integralmente UM SÓ ESPÍRITO.


O mundo ainda não fez essa unificação, diz Jesus, mas eu a fiz e estes a fizeram comigo, pois sabem que Tu me enviaste. Com essa união comigo, eu os unifiquei com Tua essência, para que o amor, a vibração divina da união, que comunicaste a mim, esteja neles e portanto eu esteja totalmente dentro deles.


Se o Cristo está dentro de nós com esse amor total da união espiritual completa, "é justo" que minha prece pela unificação de tudo o que me deste seja realizada.


Numa palavra poderia resumir-se a prece de Jesus: "Que se reintegre hoje, na unidade, o meu corpo do passado, sendo eu ainda a Alma-Grupo de todos (psichê), e Tu, Pai, a Cabeça (Noús)".


Feita a união total com um grupo, aos poucos se conseguirá a união com todo o restante, que ainda permanece de fora, mas que virá unificar-se aos poucos até reconstituir-se a unidade perdida pelo separatismo divisionista do Antissistema. Quando isso for conseguido, teremos reconstituído o Sistema, em relação ao nosso mundo e todos seremos UM COM A DIVINDADE.



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de João Capítulo 17 do versículo 1 até o 26
SEÇÃO V

A ORAÇÃO DO SENHOR
João 17:1-26

Esta é a mais longa, e talvez a mais importante, das orações de Jesus que foram registradas. Enfrentando a hora (1; cf. Jo 12:23-13.1), era natural que Ele orasse, como sempre fazia, ao ser confrontado com uma grande prova ou crise (Mac 1.35; 6.46; Lc 3:21-5.16; 6.12; 9.18,28;11.1; Jo 11:41; cf. Mt 11:25-27). Não se conhece o local exato onde esta oração foi proferida, mas talvez tenha sido em algum lugar entre o cenáculo (Jo 14:31) e o ribeiro de Cedrom (Jo 18:1; ver o mapa 2).

A oração reflete a vitória que Ele já tinha reivindicado (Jo 16:33), "Uma vitória que ainda seria vencida, no campo da história, nos acontecimentos dos capítulos 18:20, mas já alcançada na esfera da vontade e do espírito".1 Toda a oração está recheada de idéias que já apareceram em Jo 13:31-16.33. "O ensino é coroado pela oração".2

Os diferentes títulos dados a esta oração são de interesse. A maioria chama-a de "A Elevada Oração Sacerdotal". Westcott a chama de "A oração da Consagração".3

A oração tem três temas principais: 1. Jesus ora por si mesmo (1-8) ; 2. Jesus ora pelos seus discípulos (9,19) ; 3. Jesus ora pelos futuros crentes (20-26).4

A. JESUS ORA POR Si MESMO, Jo 17:1-8

Essas coisas (1) seriam as palavras do capítulo 16. A expressão representa uma breve transição do que a antecede. Jesus, levantando os olhos ao céu, disse: Pai. Aqui estão a facilidade de acesso, uma relação confiante e um hábito de vida (11.41; cf. Mac 6.41; 7.34; Atos 7:55; contraste com Lc 18:13). Por toda a oração se repete esta maneira de dirigir-se ao Pai (5,11,21,24-25). Os títulos adicionais "Pai santo" (11) e "Pai justo" (25) assinalam "o rumo da oração, da morte de Cristo até à glorificação da igreja".5 É chegada a hora de que esta obra se realize (cf. Jo 12:23-27; 13 1:16-32; Mac 14.41; também cf. "não é chegada", Jo 2:4-7.6,8,30; 8.20).

Do ponto de vista da Divindade, todo o propósito da hora está resumido nas pala-vras de Jesus, glorifica a teu Filho, para que também o teu Filho te glorifique a ti. Hoskyns comenta: "A glorificação do Filho não deve ser interpretada como a recom-pensa da virtude. A glorificação do Filho é para a glorificação do Pai, e a glorificação do Pai é a salvação dos homens" (Jo 7:39-8.54; 9.3; 11.4; 12.16,23,28; 13 31:32-14.13 15:8-16.14; Fp 2:11).6 Bernard ressalta que esta oração — glorifica a teu Filho — é mais do que uma súplica por apoio ou ajuda na provação da morte. É mais como "um mártir oraria para que tais medidas de graça fossem concedidas no dia do julgamento, para que todos os que compreenderem a sua coragem e fé possam reconhecer que Ele foi honrado por Deus":

A glorificação do Pai e do Filho é possível porque o Pai lhe deu poder [exousia, lit., "autoridade") sobre toda a carne.' "A autoridade é dada para que Cristo possa libertar os homens do pecado"' e dar-lhes a vida eterna. A frase a todos quantos lhe deste é introduzida por um pronome neutro no original, e literalmente significa "tudo o que lhe deste". No contraste entre toda a carne e tudo o que lhe deste está expressa a inevitável tragédia da misericórdia de Deus; ela é oferecida a todos, mas recebida por poucos"."

O que é esta vida eterna (2-3) que Ele dá? É para que conheçam a ti só por único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo, a quem enviaste (3). O verbo conhecer (ginosko) significa conhecer pessoalmente, com a experiência. É um verbo no presente, e assim reflete o conhecimento continuado e crescente. É o conhecimento do único Deus verda-deiro "em contraste com os deuses irreais do mundo pagão".11 O título Jesus Cristo, com o nome humano e também o divino, aparece neste Evangelho somente aqui e em Jo 1:17. O fato de que Jesus se designasse assim em uma oração ao Pai pareceu estranho para alguns. No entanto, a expressão é apropriada para aquele que foi enviado pelo único Deus verdadeiro.

Do ponto de vista de Jesus, quando Ele olha para os anos passados da sua curta permanência na terra (1.14), há quatro coisas específicas e evidentes que Ele realizou e que o haviam trazido até a hora. 1. Eu glorifiquei-te na terra (4). Ele teve uma gló-ria com o Pai antes que o mundo existisse e Ele antevia que isto seria restaurado. Glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo (5; cf. 24). Colocado em linguagem moder-na, Ele estava dizendo que, a partir da perspectiva divina, a Encarnação era um celebra-do sucesso. 2. Tendo consumado a obra que me deste a fazer (4). O verbo grego para consumar é teleiosas, que significa "completar, trazer ao final, terminar, realizar... tra-zer ao objetivo ou à realização, no sentido de superação ou suplantação de um estado imperfeito de coisas por alguém que está livre de objeções".' A obra é a redenção do homem, e está consumada da maneira mais perfeita (cf. 19.30). Não se pode deixar de exclamar "Aleluia, está consumado!" 3. Manifestei o teu nome aos homens que do mundo me deste (6). A palavra grega para manifestar é ephanerosa, que significa "tornar conhecido pelas palavras transmitidas... embora aqui o ensino seja acompanha-do por uma revelação que vem da obra".13 Na adoração judaica, era proibido pronunciar o nome de Jeová (Yahweh). Mas agora o nome Pai tornou-se conhecido e os homens "já não precisam ter medo de pronunciar o nome sagrado"» 4. Eu lhes dei as palavras que me deste (8). Ele, a eterna Palavra viva, deu aos homens as palavras que eles receberam. Disto vem o conhecimento — eles têm conhecido a verdadeira natureza [de Jesus]; saí de ti — e a fé — e creram na sua missão; que me enviaste (8; cf. Jo 18:21-23,25). Strachan comenta: "Os discípulos foram capazes, ouvindo as 'palavras' de Jesus, de manter a Palavra de Deus (6). 'Manter' quer dizer mais do que obedecer. Quer dizer proteger e comunicar ao mundo a revelação que Deus confiou a sua Igreja".15

B. JESUS ORA PELOS SEUS DISCÍPULOS, Jo 17:9-19

Embora os discípulos tenham sido mencionados na oração (6-8), somente agora o pedido é por eles. Eu rogo por eles (9). O próprio Jesus está na função de Advogado (1 Jo 2:1). Duas grandes forças se unem pelos homens, Eu, o Requerente, e o Pai, a quem se pede. Com esse tipo de ajuda, um discípulo nunca fracassará (cf. Jo 10:28; Jd 24).

Quem são esses discípulos em cujo nome tão fervorosa intercessão é feita? Eles são os onze (cf. v. 20). Eles pertencem ao Pai — eles são teus — e foram dados ao Filho. Assim pertencem a ambos, em uma propriedade mútua: todas as minhas coisas são tuas, e as tuas coisas são minhas (10). Eles estão no mundo (11) mas não são do mundo (14). É por eles que Ele roga.'

O que é que Ele pede" por eles? Três coisas.

  • Guardá-los. Pai santo, guarda em teu nome aqueles que me deste (11). A tradução da KJV baseia-se em um texto sem grandes documentações, e a versão RSV deve ser preferida. Comentando sobre o significado, Bernard diz: "Em Cristo, Deus foi revelado com o amor e proteção providenciais; o seu 'Nome', i.e., a sua natureza essencial como Pai, foi exibido no Filho Encarnado. Assim, 'o Nome' do Pai foi 'dado' a Cristo e esta é outra forma de expressar a unidade essencial entre o Pai e o Filho"." A súplica é feita ao nosso Pai santo, e é pelo seu nome que os discípulos serão guardados (protegidos). Hoskyns afirma com grande clareza: "A santidade de Deus assinala a sua separação da descrença e da maldade do mundo, que está sob o poder do Diabo (1 Jo 5:19). É precisa-mente esta santidade que marca os verdadeiros discípulos de Jesus, que estão no mun-do, mas que não são do mundo, e que provê a base para a sua unidade"."
  • Há um momento de trágica reminiscência na oração. É sobre Judas. Todos os discí-pulos foram guardados, e nenhum deles se perdeu, senão o filho da perdição (12). As palavras gregas para perdeu e perdição são cognatas e referem-se a "perecer de forma final". Em Marcos 14:4, a mesma palavra é usada.para "desperdício". "Possivel-mente, este incidente estava sendo recordado quando Judas foi chamado de 'filho da perdição', o homem que realmente desperdiçou o que era precioso".' Assim, não é de admirar que Jesus tenha orado: Que os livres do mal ("do maligno", 15; cf. Mt 6:13). Para estarem protegidos do "maligno", eles não devem ser tirados do mundo, apesar de que o mundo os odiou (14). Para que a Escritura se cumprisse provavelmente é uma referência a Salmos 41:9-10.

  • Que tenham a minha alegria completa em si mesmos (13; cf. Jo 15:11-16:20-22,24). A obra de Jesus pelos homens está terminada. Esta é a sua alegria; e agora o que falta é somente que esta obra tenha resultado sobre os discípulos — i.e., que sejam guar-dados, protegidos (11,15), santificados (17-18) e unidos pelo laço do amor (22,26).
  • 3. Santifica-os na verdade (17). O verbo grego hagiazo, aqui um imperativo aoristo, significa "consagrar, dedicar, santificar, tratar como sagrado, reverenciar, purificar"." O seu adjetivo cognato é hagios, que significa "santo". A forma substantiva plural hoi hagioi é "os santos". O fato de que o verbo seja um imperativo aoristo indica claramente que a santificação dos discípulos seria uma experiência de crise. "Não é possível que signifique um processo incompleto, mas um ato definitivo de santificação".22

    Qual é a natureza da santificação que Jesus pede ao Pai para os discípulos? (a) É claro que isto só poderia se dar pelo poder de Deus. O próprio fato de que o pedido foi feito ao Pai, e não foi uma ordem para os discípulos, evidencia isto. O homem não pode santificar-se a si mesmo. Ele não é capaz, nem adequado. (b) Ela acontece na verdade

    (17,19). Assim, uma pessoa é "verdadeiramente santificada"." Westcott destaca: "A verdade pela qual eles são odiados e pela qual eles são fortalecidos (v. 14) é o poder pelo qual são transformados".24 Bernard diz: "A verdade deveria ser o meio da sua consagração como... o 'Espírito da Verdade' deveria ser o Agente (cf. 16.13).25 Isto também se torna efetivo por meio da autoconsagração de Jesus. Ninguém mais poderia ter dito E por eles me santifico a mim mesmo (19). Ele se dedicou, consagrou-se à morte, um Sacrifício voluntário (10.18), para tornar possível a purificação, a consagração e a santificação dos crentes (cf. Hb 13:12). Strachan comenta: "Jesus é ao mesmo tempo o sacerdote e a vítima. Portanto, o seu sacrifício é um sacrifício voluntário. Ao 'santificar' a si mesmo, Jesus consagra a si mesmo a Deus, para morrer"." (c) É a preparação para a saída dos crentes ao mundo. Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo (18).

    A ordem de Jesus foi para que eles, em primeiro lugar, permanecessem (Lc 24:49) e depois saíssem e fossem testemunhas (At 1:8). É também uma preparação para "viver" as implicações éticas da santidade cristã. Uma pessoa deve estar pura para servir (13.14).27 "Como a consagração Divina necessariamente precisa envolver a san-tidade moral pessoal, Ele ora para que eles não sejam contaminados pelo mundo, e para que possam ser preservados do poder do maligno"." Algumas vezes, existe uma tendência de enfatizar a experiência interna da santificação para negligenciar ou excluir as suas necessárias implicações morais. Fazer isto é ser falso quanto ao ensino das palavras de Jesus: Para que também eles sejam santificados na verda-de (19).29 Segundo Bernard, o verbo "conota não tanto a seleção de um homem para uma obra importante quanto a sua capacitação e adequação para o cumprimento da sua tarefa".3°

    C. JESUS ORA PELOS FUTUROS CRENTES, Jo 17:20-26

    Quando Jesus orou não somente por estes, mas também por aqueles que, pela sua palavra, hão de crer em mim, Ele mostrou que "a sua obra se cumpre em círculos de influência cada vez maiores"." É a partir do Pai e do Filho, por meio do Espírito nos discípulos pelo mundo que a sua obra prosseguirá. Para isto, deve haver uma unidade para que todos sejam um — o Pai, o Filho e eles (os discípulos, 21). Os discípulos são trazidos à unidade com o Pai e o Filho como resultado da sua santificação, pela qual Jesus orou aqui. O propósito desta unidade é, diz Jesus, para que o mundo creia que tu me enviaste (21).

    Quais são as características desta unidade pela qual Jesus orou? 1. É evidente que ela se baseia no objetivo definitivo pelo qual Cristo foi enviado ao mundo, e pelo qual deu a sua vida — a redenção do homem, que é a glorificação do Pai e do Filho. E eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um (22).32 Em um sentido muito real, aqueles que são lavados pelo sangue são um só, feitos assim por aquele que é o sacrifício perfeito (Hb 10:12-14). 2. É uma unidade que resulta na perfei-ção. Eu neles, e tu em mim, para que eles sejam perfeitos em unidade (23). O verbo grego no particípio perfeito passivo teteleiomenoi, traduzido como perfeitos, é uma forma da mesma palavra traduzida como "consumado" no versículo 4 (ver o comen-tário, v. 4; cf. Fp 3:12-15; 1 Jo 2:5-4.12, 17-18). O particípio perfeito aqui retrata uma perfeição realizada em termos de um objetivo ou propósito definido. Strachan diz que o valor desta unidade "é proporcional à presença do Espírito e à influência com que Ele se apossa dos corações dos homens. Eu neles e tu em mim. A base desta unidade é religiosa. Mesmo sendo chamada de união "ecumênica", a igreja do mundo permanece imperfeita, sem uma unidade na nossa doutrina de Deus e da salvação, e uma unidade de objetivo na nossa missão. O tamanho e a extensão da igreja por si só não impressionam o mundo. Esta unidade interior expressa em uma missão e em uma mensagem comuns irá, por si só, impressionar o mundo"." 3. Esta unidade deve ser uma demonstração do amor agape, para que o mundo conheça que tu me enviaste a mim e que tens amado a eles como me tens amado a mim (23). 4. É uma unidade cheia de esperança — esperança pelo futuro, esperança para o homem, esperança pela promessa de que em alguma oca-sião, de alguma maneira, aqueles que me deste... também eles estejam comigo (24; cf. Jo 7:34-13.33,36; 14.3,5). Pai, isto quero," foi a oração de Jesus (cf. Mt 8:3-23.37; 26:36-39; 1 Tes 4.3). Bernard comenta: "Neste momento de exaltação espiritual, o clímax da sua consagração de si mesmo à morte, Ele percebe a perfeita coincidência da sua vontade com a do Pai, e assim Ele pode dizer thelo (quero) ".'

    O amor incomparável de Jesus pelos seus discípulos lhes foi repetidamente declara-do em obras e palavras. Eu lhes fiz conhecer o teu nome (26) ; só se sabe que será por uma cruz.


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de João Capítulo 17 versículo 1
    Esta oração especialmente solene, na qual Jesus intercede por si mesmo (vs. Jo 17:1-5.Jo 17:1 A hora:
    Ver Jo 2:4,Jo 17:1 Glorifica:
    Ver 13 1:21-23'>Jo 13:1-21.23, Conforme Jo 7:39; Jo 12:16,Jo 12:23,Jo 12:28; Jo 13:31-32.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de João Capítulo 17 do versículo 1 até o 26
    *

    17:1

    Pai. Esta palavra ocorre mais de uma centena de vezes no Evangelho de João. Na oração do capítulo 17 ela é encontrada seis vezes.

    é chegada a hora. Jesus estava plenamente consciente do que estava para acontecer.

    glorifica a teu Filho, para que o Filho te glorifique a ti. A perfeita vida do Filho, em sua encarnação, dá glória à Deidade. O Filho é glorificado em sua crucificação, ressurreição e entronizamento à mão direita de Deus — estes eventos são vistos como uma unidade composta neste Evangelho. Ver notas em 12.23; 13.31.

    * 17:2

    lhe conferiste. Este verbo é usado dezesseis vezes nesta oração, no grego. Em português, “conceder” e “conferir” aparecem como sinônimos de “dar”.

    vida eterna. Ver nota em 3.16.

    a todos os que lhe deste. Nesta expressão dá-se ênfase à escolha soberana de Deus (usada outras vezes nos vs. 6.9,24; conforme 6.44; 10.29).

    * 17:3

    que te conheçam a ti... e a Jesus Cristo. A vida consiste na comunhão com Deus "que nos criou para ele mesmo, de modo que nossas almas não descansam até que descansem nele", como disse Agostinho. Conhecimento aqui, como freqüentemente nas Escrituras, significa mais do que uma percepção intelectual; envolve afeição e compromisso também. Ao colocar-se junto com o Pai como fonte da vida eterna, Cristo afirma a sua própria deidade. Ver "O Verdadeiro Conhecimento de Deus", em Jr 9:4.

    * 17:4

    consumando a obra. Isto antecipa o grito de vitória sobre a Cruz: "Está consumado" (19.30).

    * 17:5

    glorifica-me...com a glória. Jesus afirma, como parte de sua petição, que sua glória existiu antes de o mundo existir, significando que ele é preexistente e não criado. Em segundo lugar, ele se refere a uma espécie de glória de que ele participou na eternidade. Por toda a Bíblia, esta é a glória que está sempre associada com o único Deus Vivo e Verdadeiro.

    * 17:6

    Manifestei o teu nome. Aqui, “nome” denota Deus na beleza de sua perfeição, como revelada à humanidade.

    Eram teus. Tudo e todos pertencem a Deus em virtude da criação, mas aqui está em vista a possessão pela redenção. Deus deu os eleitos ao Redentor: "tu mos confiaste" (conforme Hb 2:10-13).

    * 17:9

    não rogo pelo mundo. A obra de redenção realizada por Jesus refere-se particularmente aos eleitos — aqueles que o Pai lhe deu (10.14,15,27-29). Este versículo apóia fortemente a doutrina da redenção definida: a oração de Jesus, antes de sua morte sacrificial, especifica o seu propósito ao morrer. Em outros contextos, onde o propósito específico do oferecimento de Jesus não é o foco preciso, Jesus ora por seus inimigos, como nós também devemos fazer (Mt 5:44; Lc 23:34). Ver "Redenção Definida", em 10.15.

    * 17:10

    e, neles, eu sou glorificado. É surpreendente que a glória de Deus possa estar associada com as ações de seres humanos, que são tão insignificantes quando comparados com a majestade de Deus. Contudo, pessoas como Eliú, no Livro de Jó, mostram que os seres humanos podem dar glória a Deus, e Paulo afirma isto das atividades mais comuns dos seres humanos, tais como o comer e o beber (1Co 10:31).

    * 17:11

    Pai santo. Esta maneira de dirigir-se a Deus só aparece aqui, no Novo Testamento.

    que eles sejam um, assim como nós. A unidade das Pessoas na Trindade é o exemplo de unidade dos crentes uns com os outros, através de sua união com Cristo (14.10, nota). Há uma unidade de propósito e de essência na igreja invisível, o Corpo de Cristo. Esta perfeita unidade (Ef 4:12-16), que será manifestada no Dia de Cristo, já forma e molda o "povo de Deus" a fim de que o "mundo creia" (v.21). A unidade organizada não substitui a unidade espiritual, ainda que as divisões organizacionais e as separações entre os cristãos constituam, indubitavelmente, um testemunho negativo perante o mundo (1Co 1:10-13; 12:25; Gl 5:20).

    * 17:12

    o filho da perdição. Ver referência lateral. O mesmo termo é empregado para denotar o Anticristo, em 2Ts 2:3. Isto cumpre o Sl 41:9. A traição de Judas era necessária para o cumprimento de muitas outras passagens das Escrituras que descrevem o sofrimento de nosso Senhor. Jesus entendia muitas passagens das Escrituras, como contendo anúncios proféticos de vários detalhes de sua carreira messiânica. Ele acentua que todas estas seriam cumpridas, porque eram a Palavra de Deus.

    * 17:14

    Eu lhes tenho dado a tua palavra. Isto se refere ao ensino de Jesus.

    porque eles não são do mundo. O novo nascimento implica numa divisão radical na humanidade. Os crentes continuam a viver no mundo, mas não pertencem realmente a ele (v.16).

    * 17:15

    que os guardes do mal. Jesus sabe que o mundo odiará os seus discípulos como odiou a ele, mas ele não pede que seus discípulos sejam protegidos do sofrimento, mas que eles sejam guardados do mal. Não é das aflições físicas ou sociais do mundo, que Jesus deseja que seus discípulos sejam guardados, mas de sua corrupção moral. Ver "Cristãos no Mundo", em Cl 2:20.

    * 17:17

    Santifica-os. Jesus não pede pelo bem estar temporal de seus discípulos, mas por sua santificação. Ele deseja, acima de tudo, que eles sejam santos. A verdade é meio pelo qual a santidade é alcançada. O erro e o engano são próprios do mal, e a verdade é básica para a piedade.

    a tua palavra é a verdade. Este testemunho se refere imediatamente ao Antigo Testamento, que os discípulos possuíam. Estende-se também ao ensino de Jesus, chamado "palavra" de Deus (v.14), e vem incluir os livros do cânon do Novo Testamento (v.20; Lc 8:11-15,21; 11:28; At 4:31-6.7; 8.14,25; 1Ts 2:13). Esta é uma poderosa afirmação da autoridade e origem divina das Escrituras. Ver "A Autoridade das Escrituras", 2Tm 3.16.

    * 17:18

    Assim como tu me enviaste... também eu os enviei. Compare 20.21. Jesus é o exemplo supremo para as missões cristãs. Todo verdadeiro cristão é um "missionário" enviado ao mundo para dar testemunho de Cristo, para alcançar os perdidos onde possam ser encontrados e conduzi-los ao Salvador.

    ao mundo. Notar os termos: não "do" mundo (vs.14,16), nem "fora" do mundo (v.15), mas "ao" mundo e "no" mundo (16.33).

    * 17:19

    eu me santifico a mim mesmo. Jesus, sendo absolutamente santo, não tem necessidade de melhoramento moral (Hb 7:26,27). Como Sumo Sacerdote ele se consagra a si mesmo (Êx 28:41) à sua tarefa sagrada, especialmente a seu supremo sacrifício.

    * 17:20

    por aqueles que vierem a crer. Numa sublime mudança de pensamento, o Senhor agora abrange, em sua oração, todo o corpo de crentes, mesmo aqueles que chegariam à fé nas gerações futuras. Todo verdadeiro cristão pode estar certo de ser incluído nesta oração.

    * 17:21

    para que o mundo creia que tu me enviaste. Esta oração pela unidade não é meramente por uma unidade "espiritual" ou invisível, mas por unidade visível ao mundo, "para que o mundo creia". Ver nota no v. 11.

    * 17:23

    sejam aperfeiçoados na unidade. Há um padrão de unidade que caracteriza o relacionamento entre o Pai e o Filho, e entre o Filho e os cristãos. Ver nota em 14.10.

    Pai ao Filho

    Filho ao crente

    Unidade

    vs. 21-23

    vs. 21,23,26

    Glória

    vs. 22.24

    vs. 22

    Amor

    vs. 23,24,26

    vs. 23,26; 13.1

    Missão

    vs. 18,23,25

    vs. 18

    Conhecimento

    vs. 25

    vs. 3,8,25,26

    e os amaste, como também amaste a mim. Esta afirmação traz à luz o amor de Deus, o Pai, pelos redimidos (3.16), às vezes passado por alto por causa da ênfase ao amor de Cristo por eles.

    * 17:24

    para que vejam a minha glória. Jesus não pede prosperidade temporal, nem para os discípulos nem para a igreja; ao invés disso, ele ora por santidade e unidade sobre a terra e pela reunião de seus santos no céu. Estar com Cristo é o supremo anseio do cristão (Fp 1:23; 1Ts 4:17).

    * 17:26

    A oração termina fazendo ressoar, de novo, alguma das notas ouvidas por toda essa ocasião: unidade, conhecimento, missão e amor. Este é o climax adequado ao ensino de Jesus em todo o Evangelho.



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de João Capítulo 17 do versículo 1 até o 26
    17.1ss Todo este capítulo é a oração do Jesus. A partir dela, aprendemos que o mundo é um tremendo campo de batalha onde as forças sob o mando de Satanás e as que estão sob a autoridade de Deus estão em guerra. A Satanás e suas forças os motiva um amargo ódio para Cristo e suas forças. Jesus orou por seus discípulos, incluindo a quem o sigo hoje em dia. Pediu a Deus que guardasse do poder de Satanás a seus crentes escolhidos, apartando-os e fazendo-os puros e Santos, unindo-os mediante sua verdade.

    17:3 Como obtemos a vida eterna? Jesus nos diz aqui com claridade: conhecendo deus o Pai através de seu Filho, Jesucristo. A vida eterna requer que os crentes entrem a uma relação pessoal com Deus no Jesucristo nosso Senhor. Quando confessamos nosso pecado e nos separamos dele, o amor de Cristo vive em nós por meio do Espírito Santo.

    17:5 antes de que Jesus viesse à terra, era um com Deus. Neste momento, quando sua missão sobre a terra quase acabou, Jesus pede a seu Pai que o restaurasse a seu lugar original de honra e autoridade. A ressurreição e ascensão do Jesus, e a exclamação que faz Esteban ao morrer (At 7:56), testemunham que Jesus sim voltou para sua posição exaltada à mão direita de Deus.

    17:10 O que quis dizer Jesus quando disse: "fui glorificado neles"? A glória de Deus é a revelação de seu caráter e sua presença. A vida dos discípulos do Jesus revelam seu caráter e O está presente no mundo através deles. Revela sua vida o caráter e a presença de Cristo?

    17:11 Jesus pedia que os discípulos estivessem unidos em harmonia e amor assim como o estão o Pai, o Filho e o Espírito Santo, a união mais forte de todas. (Vejam-nas notas a 17:21-23.)

    17:12 Judas foi "o filho de perdição", que se perdeu porque traiu ao Jesus (veja-se Sl 41:9).

    17:13 O gozo é um tema comum nos ensinos de Cristo. O quer que estejamos contentes (vejam-se 15.11; 16.24, 33). A chave do gozo sem medida é viver em contato íntimo com Cristo, a fonte de todo gozo. Ao fazê-lo, experimentaremos o especial cuidado e o amparo de Deus e veremos a vitória que dá Deus mesmo que a derrota parece certa.

    17:14 O mundo odeia aos cristãos porque os valores destes diferem dos do mundo. Como os seguidores de Cristo não colaboram com o mundo unindo-se a seu pecado, convertem-se em acusações viventes contra a imoralidade do mundo. O plano que segue o mundo é o de Satanás, e este é o inimigo declarado do Jesus e de seu povo.

    17:17 Um seguidor de Cristo se santifica (afastado para uso sagrado, lavado e feito santo) ao acreditar e obedecer a Palavra de Deus (Hb_4:12). Já aceitou o perdão mediante a morte sacrificial de Cristo (Hb_7:26-27). Entretanto, a aplicação diária da Palavra de Deus tem um efeito purificador sobre nossos corações. As Escrituras assinalam o pecado, movem-nos a confessar, renovam nossa relação com Cristo e nos guiam de retorno ao bom caminho.

    17:18 Jesus não pediu que Deus tirasse aos crentes do mundo, mas sim os usasse no mundo. Como Jesus nos envia ao mundo, não temos que tratar de escapar dele. Tampouco devemos evitar toda relação com inconversos. Temos o chamado a ser sal e luz (Mt 5:13-16), e devemos fazer a obra que Deus nos enviou a fazer.

    17:20 Jesus orou pelos que lhe seguiriam, incluindo-o a você e a outros que conhece. Orou pedindo unidade (17.11), amparo do mal (17,15) e santidade (17.17). Saber que Jesus orou por nos deve dar confiança ao fazer a obra para o Reino de Deus.

    17.21-23 O grande desejo do Jesus era que seus discípulos chegassem a ser um. Queria que se unissem para ser um poderoso testemunho da realidade do amor de Deus. Ajuda à unidade do corpo de Cristo que é a Igreja? Você pode orar por outros cristãos, evitar a intriga, edificar a outros, trabalhar juntos em humildade, dar de seu tempo e dinheiro, exaltar a Cristo e recusar desviar-se com discussões sobre assuntos que provoquem divisão.

    17.21-23 Jesus orou pedindo unidade entre os crentes apoiando-se na unidade dos crentes com O e o Pai. Os cristãos podem conhecer a unidade entre eles se viverem unidos a Deus. Por exemplo, cada pámpano que vive unido à videira o está também com todos os outros pámpanos que fazem o mesmo.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de João Capítulo 17 do versículo 1 até o 26
    F. a oração de Jesus (17: 1-26)

    1 Estas coisas falou Jesus; e erguendo os olhos ao céu, disse: Pai, é chegada a hora; glorifica a teu Filho, para que o Filho glorifique a ti; 2 como tu lhe puseste autoridade sobre toda a carne, que, para todos os que lhe deste, que dê a vida eterna. 3 E esta é a vida eterna: que te conheçam a ti o único Deus verdadeiro, e ele, que enviaste, mesmo Jesus Cristo. 4 Eu te glorifiquei na terra, completando a obra que me deste a fazer. 5 E agora, Pai, glorifica-me junto de ti mesmo, com aquela . glória que eu tinha contigo antes que o mundo existisse 6 Manifestei o teu nome aos homens que tu me deste para fora do mundo: eram teus, e tu lhes deste a mim; e eles têm guardado a tua palavra. 7 Agora eles sabem que tudo quanto me deste provém de ti são: 8 para as palavras que tu me deste eu lhes dei; e receberam -los , e sabia de uma verdade que saí de ti, e creram que tu me enviaste. 9 Eu rogo por eles; não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste; porque são teus: 10 e todas as coisas que são minhas coisas são tuas, e as tuas coisas são minhas; e eu sou glorificado. 11 E eu não mais estou no mundo, e eles estão no mundo, e eu vou para ti. Pai Santo, guarda-os em teu nome que me deste, para que sejam um, como nós são . 12 Enquanto eu estava com eles, eu os guardava no teu nome que me deste: e eu guardava-os e nenhum deles morreram, mas o filho da perdição; que a Escritura se cumprisse. 13 Mas agora vou para ti; e essas coisas que eu falo no mundo, para que tenham a minha alegria completa em si mesmos. 14 Dei-lhes a tua palavra; eo mundo os odiou, porque eles não são do mundo, assim como eu não sou do mundo. 15 Não peço que os tires do mundo, mas que os guardes do mal um . 16 São não são do mundo, assim como eu não sou do mundo. 17 Consagra-os na verdade; a tua palavra é a verdade. 18 Assim como tu me enviaste ao mundo, mesmo assim enviou I-los para o mundo. 19 E por causa deles eu me santifico, para que também eles sejam santificados na verdade. 20 Nem por estes só posso orar, mas também por aqueles que acreditam em mim pela sua palavra; 21 que todos sejam um; assim como tu, Pai, a arte em mim e eu em ti, que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste. 22 E a glória que me deste eu lhes dei; que eles sejam um, assim como nós são um; 23 eu neles, e tu em mim, para que eles sejam perfeitos em unidade, que o mundo conheça que tu me enviaste e os amaste a eles, assim como me amaste a mim. 24 Pai, quero que eles também, que tu me dado estar comigo onde eu estou, para que vejam a minha glória que tu tens me dado, porque tu me amaste antes da fundação do mundo. 25 Pai justo, o mundo não te conheceu, mas eu te conheci; conheceram que tu me enviaste; 26 e eu lhes fiz conhecer o teu nome, e vai torná-lo conhecido; que o amor com que me amaste esteja neles, e eu neles.

    Esta oração é parte do discurso final de Jesus aos Seus discípulos e provavelmente foi falado de forma audível em seu benefício. Ele tem todas as características de oração encontrados em outras partes do discurso. Isso foi falado no Cenáculo é realizada em dúvida por alguns estudiosos. Westcott acredita que Jesus e os discípulos deixaram o Cenáculo no final do cap. Jo 14:1 e que o resto do discurso foi dado no caminho para o Getsêmani, a oração, provavelmente, a ser dada no Templo. Se os capítulos Jo 14:1 e Jo 16:1 são trocadas, apenas 17 foi falado sobre a maneira de Getsêmani. Plummer pensa que ele foi "falado no cenáculo, depois que a empresa tinha subido da ceia, na pausa antes de começar para o Monte das Oliveiras", juntamente com os capítulos Jo 15:1 e 16 . "Levanta-te, vamo-nos daqui" (Jo 14:31) tem referência à sua sair para conhecer as forças do mal que crucificar Jesus. Se há alguma maneira de sentir a situação a partir da qual surgiu a oração, o Cenáculo parece o local mais apropriado.

    Esta oração é mais apropriadamente chamada Oração do Senhor do que a oração-modelo comumente chamado. É mais freqüentemente chamado A oração sacerdotal, embora Westcott chama de "a oração de consagração." Macgregor chama de "oração sacramental ... intercessão eterna do Grande Sumo Sacerdote." A oração pode ser dividida naturalmente em três partes : a oração de Jesus por Ele mesmo (vv. Jo 17:1-5 ); Sua oração pelos discípulos (vv. Jo 17:6-19 ); e sua oração para a Igreja em geral (vv. Jo 17:20-26 ). As principais partes ensaiar muito do material e ênfase do discurso.

    A atitude física de Jesus na oração está em consonância com a ênfase de João em sua unidade com Deus. Tanto no túmulo de Lázaro (Jo 11:41) e, neste caso, Jesus levantou os olhos , a fim de abordar o Pai Celestial. Em contraste, na oração Getsêmani (Mt 26:39) Ele "caiu sobre seu rosto e orou." Lucas diz que "Ajoelhou-se" (Lc 22:41 ). Em outras vezes, está registrado que Ele orou, mas não nos é dito de Sua postura física. A partir dessas observações um é lembrado de algumas atitudes físicas significativas de oração, especialmente da oração pública. A posição ajoelhada bespeaks humildade e submissão. Em pé, com a cabeça descoberta significa respeito e reverência. Encostado e sentado pode ser a marca de confiança e relaxamento e são mais apropriados para privado do que para a oração pública. Olhos cabeça baixa e fechados implicam que o mundo com suas distrações está sendo excluído. A cabeça erguida e os olhos abertos de Jesus demonstrou uma intimidade com o Pai, que alguns cristãos poderiam esperar para perceber. Independentemente de saber se o corpo segue o coração, ou vice-versa, as atitudes expressas são apenas indicativos de oração vital em circunstâncias diferentes.

    A forma da oração de Jesus em discussão aqui é o de endereço simples, sem repetição, sem chorar como se a atrair a atenção de Deus, não implorar de Deus, que pode ser encontrada em um clima de má vontade. A partir disso, parece que o mais perto anda com Deus em sua vida diária, o mais natural torna-se a rezar na calma e segurança. O oposto ao publicano que "batia no peito, dizendo: Ó Deus, sê propício a mim, pecador!" (Lc 18:13) é o Mestre que disse: Eu te glorifiquei na terra, completando a obra que me deste fazer (v. Jo 17:4 ). Pela oração de Jesus, um é inclinado a dizer que aquele que ora de forma mais eficaz é aquele que menos precisa orar por si mesmo. Muitas orações consistem de bater uma trilha até a presença de Deus através da selva de infidelidade e desobediência, de modo que se torna rezando um remédio que restaura, em vez de um alimento que nutre. Chorar e chorar e arrepender-se se o caminho tenha se afastado de Deus. Mas, para a oração de fé cristã começa com a comunhão no lugar onde ele e seu Pai Celestial atender em termos preestabelecidos: no lugar em que ele, assim como Jesus, pode virar o rosto para o céu e dizer: Pai .

    Quando alguém se aproxima uma análise desta oração de Jesus, seu próprio coração alcança os céus, ele sente que a oração de Cristo para os seus discípulos foi, ou deve ser, respondeu por ele, e ele é trazido para o Santo dos Santos com Cristo em ambos consagração e intercessão.

    Esta parte da oração que foi para o próprio Jesus era muito simples, e fez pedido apenas para o que era Seu direito de reclamar. Pai, glorifica-me junto de ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse (v. Jo 17:5 ). Jesus estava pedindo que Ele ser restaurado para o estado celestial que Ele tinha antes Sua vida na Terra começou. A hora havia chegado para esta restauração, porque Ele tinha sido fiel para completar sua tarefa nomeado pelo Pai. Ele tinha sido dada a autoridade para conceder a vida eterna para aqueles discípulos que Deus havia lhe dado de acordo com o plano de graça e fé-graça da parte de Deus e fé por parte do homem. Quando a fé se torna unido com a graça que traz a vida eterna no crente, e isso revela a glória de Jesus.Sua obra na terra tinha glorificavam a Deus, o Pai, e Ele agora estava pronto para retornar à Sua glória. A definição mais simples de glória é a manifestação ou revelação do verdadeiro estado de um ou status, normalmente usado em referência à boa e não para o mal. Jesus havia revelado a verdadeira natureza de Deus aos homens e, assim, glorificavam a Deus, o Pai. Sua própria glória suprema viria a ser restaurado como os divinos logos .

    Em seguida, Jesus orou por sua disciples- não para o mundo (v. Jo 17:9 ), mas para aqueles que me deste para fora do mundo (v. Jo 17:6 ), aqueles que têm guardado a tua palavra (v. Jo 17:7 ). Deus deu , eles mantido . Deus, como Salvador redentor, em vez de Senhor como soberano, tinha-lhes dado a Jesus como discípulos e seguidores. Jesus descreveu Seus discípulos como os homens que haviam recebido seus ensinamentos e tinha acreditava que ele tinha vindo de Deus. Este é o padrão mínimo de fé para o seguidor de Cristo, e embora pareça muito pobre quando observada nos discípulos, no entanto, foi o suficiente para começar. E Jesus orou por sua permanência na fé: Pai Santo, guarda-os em teu nome ... que eles sejam um, como nós somos (v. Jo 17:11 ). Ao orar dessa forma Jesus não mencionou o Espírito Santo, apesar de antes, ele havia prometido enviar o Espírito para guiá-los em toda a verdade (Jo 16:13 ). Do entendimento de João do plano de salvação, de nenhuma outra forma seria um Santo Padre preservar seus discípulos escolhidos do que através da obra do Espírito Santo. Este primeiro uso, por João, de Santo em dirigir a Deus significa que a fé do discipulado e do conhecimento de Deus são moral e espiritual em caráter. Tem de haver mais do que uma fé que traz a compreensão e um conhecimento que traz segurança; a fé deve também trazer o pecado em juízo e colocar os homens em um relacionamento correto com Deus Santo.

    A petição para a discípulos é triplo: para que eles sejam um, como nós somos um (v. Jo 17:11 , que eles devem ser mantidos) do mal (v. Jo 17:15 ), e que eles devem ser santificados na verdade (v. Jo 17:17 ). A primeira petição é para a unidade, a segunda é para a vitória, eo terceiro é para a pureza. A unidade que Jesus imaginou para seus seguidores tem sua analogia na unidade da Divindade: a unidade de propósito, unidade da atividade, e da unidade de caráter. Mas tem de ser mais do que a unidade dentro do grupo; que iria criar o seu próprio flutuante, e, eventualmente, se deteriorando, standard. Ele também deve ser a unidade com Deus Pai e Deus Filho. Caso contrário, seria uma falsa unidade, para a unidade de si mesmo não é uma virtude, a menos que se centra em uma norma digno.

    Esta oração pela unidade tem sido usado como um forte argumento para a união das igrejas no interesse do ecumenismo. Se este é o significado, tal união só poderia vir em um alto nível de fé em Cristo, nada inferior ao que João estabelecido. Alguns líderes da igreja têm defendido a unidade organizacional ea unidade não teológica ou experiencial. Mas isso não poderia ter sido o objetivo da oração de Cristo, nem é melhor aplicação da oração para hoje. Sem negar que o valor pode ser encontrada na união de entidades religiosas no interesse da unidade dos cristãos, a verdadeira unidade dos cristãos, seja organizacional ou não, deve ser baseada em um credo mínima da divindade de Jesus Cristo e da eficácia de sua expiação, e fortificada pelos respostas para as outras petições para a vitória e pureza.

    A segunda oração de Jesus pelos discípulos foi que eles podem ser levados com segurança através dos ensaios que estavam à frente deles e ser poupado o destino mal que se abateu sobre Judas. Não peço que os tires do mundo, mas para teres mantê-los do mal (v. Jo 17:15 ). A palavra grega para o malponeroo (masculino) -thus tradução do maligno . Jesus pode ter sido referindo-se a "o príncipe do mundo" (Jo 14:30 ), Satanás. Os discípulos pertencia a Jesus pela direita do Pai. Ele lhes havia dado a Palavra de Deus como uma defesa contra o mal, e os tinha protegido durante seus anos juntos. Logo eles seria desprovido de Sua presença física, para a esquerda ", como ovelhas no meio de lobos" (Mt 10:16 ). Eles poderiam ser protegidos de uma de duas formas: por estar isolado do mundo de pessoas, ou são mantidos em meio a um conflito com o mundo pecaminoso. Jesus orou em termos do segundo. A vitória sobre o mal só pode ser alcançada pela luta séria contra os poderes que se opõem à Igreja. A pessoa que tenta viver sua vida cristã em isolamento, como o monge em sua cela monastério ou o membro da igreja que se gaba de que sua igreja "pode ​​ser pequena, mas é pura", não necessariamente encontrado nele vitória sobre o pecado, porque o mal vem de dentro, bem como de fora.Piedade desta variedade estufa é muito facilmente confundido com auto-justiça ou esnobismo santificado. Muitas vezes, a Igreja viu-se na posição de tentar ganhar o mundo que ele tem evitado e condenados e até mesmo odiado. O problema surge no ponto de se opor ao mal e ao mesmo tempo amar os que perpetram-lo. O mundo não pode entender um homem que professa amar as almas dos homens, que ao mesmo tempo evita o contato com eles como pessoas. Que os cristãos reconhecem que há problemas que devem ser enfrentados pelo crente que se uma parte do mundo o-a-dia de trabalho em que vive e faz com que a vida faz. O risco de más influências é real, e o medo de ser superado é compreensível; mas Cristo espera que Seus discípulos a ser fatores de poupança no meio de vida e ser vencedores, para não ser superado. A presença do Espírito Santo é a sua garantia de vitória sobre o pecado ea vitória em ganhar outros para Cristo.

    A terceira oração de Jesus pelos discípulos foi a de que eles poderiam ser santificado . Este é antes de tudo um termo cerimonial, o que significa ser separado ou consagrado para fins sagrados. Esta fixação de apart garantias de que o objeto deve ser mantido puro, livre de tudo o que iria contaminar sua hallowedness. Neste sentido, um edifício pode ser santificado. As pessoas podem ser dito para santificar-se quando eles dedicam ou consagrar-se totalmente a Deus e ao Seu serviço. Isso pode ocorrer em uma data e hora definida, mas deve ser perpetuada, a fim de ser válido. Deus também santifica, definindo a pessoa distante e por mantê-lo do mal. Cristo compartilhou com seus discípulos nesta experiência de santificação; era uma parte de Sua nascer, viver e morrer. Ele viveu uma vida santificada. Deus colocou-o à parte, tinha consagrado a Ele que o grande propósito da redenção, e manteve-Lo não contaminada do pecado do mundo. Na santificação forma semelhante também é uma parte da vida dos discípulos no mundo; eles também devem viver uma vida santificada porque Deus separá-las para compartilhar com Cristo na grande obra da redenção.

    Mas isso não é tudo. Santificação vem através da verdade (v. Jo 17:17 ), que é a Palavra de Deus. A verdade salvadora revelada por Jesus é o agente de santificação. A verdade é purificadora: só a verdade pode dissipar falsidade, neutralizar erro, e libertar os homens. A porção anterior do ensino desse discurso levou diretamente a esta oração pela santificação dos discípulos. Eles estavam a ser santificados pela verdade; a Palavra de Deus é a verdade; Jesus é a Palavra e da Verdade. Porque Jesus teve que deixar o mundo, o Espírito Santo tomaria seu lugar e levar os discípulos a toda a verdade. A conclusão é que o Espírito Santo é o agente final para a santificação. Ênfases adicionais sobre esta verdade pode ser encontrada em outras partes do Novo Testamento, e sã teologia da santificação torna necessárias distinções sutis na experiência. Mas todos os fundamentos aqui: define a santificação cristã fora e dedica-lo a Deus e Seu serviço; ele limpa e mantém-lo do mal que há no mundo, e é realizado e perpetuada pelo Espírito Santo.

    Já foi sugerido que a santificação de Jesus não era essencialmente diferente da dos discípulos nos termos estabelecidos pela oração. A diferença e o problema de Jesus 'a necessidade de ser santificado-surge quando a experiência se limita a dizer a purificação do coração da natureza carnal. Isso, é claro, está implícita no termo como é entendida a partir de seu uso mais amplo na Bíblia, mas aqui ele é usado tanto de Jesus e os discípulos em relação ao seu serviço a Deus Pai no mundo. Deus santificado Jesus para este fim (Jo 10:13 ), e Jesus reiterou esse fato no presente oração (v. Jo 17:19 ). Ele havia sido impedido de pecado, um vaso puro para o serviço do Pai. Ele orou para que os discípulos do mesmo modo seria mantida do pecado, instrumentos puros para o serviço de Deus. O fato da impecabilidade de Jesus e da pecaminosidade inicial dos discípulos não é uma parte do presente tema, embora o fato está implícito. A identidade de Jesus com o homem é forçado, em vez de sua identidade com Deus. E a esta luz, a santificação se aplica tanto a Jesus e Seus seguidores, cada um em sua esfera separada.

    A última ênfase desta oração pertence à Igreja em geral. Em essência, Jesus orou a mesma oração que Ele havia orado para o onze que o ouviam. Quando a oração se tornaria respondidas nos discípulos, a sua influência seria levar os outros a crer em Cristo, e uma espécie de reação em cadeia seria definido em operação. A unidade dos discípulos com o outro e com o seu Senhor, através do Espírito se espalhasse para fazer os cristãos em todo tempo e clima. Começando com Jesus, a quem o Pai havia enviado e chegar ao mais distante discípulo, a revelação de Deus de redenção seria realizada em todo o mundo. I-lhes revelado o teu nome [ personagem ], e vai torná-lo conhecido; que o amor com que me amaste esteja neles, e eu neles (v. Jo 17:26 ). Com esta petição a oração fecha. A resposta para as coisas pelas quais Jesus orou para o pequeno grupo de onze discípulos podem tornar-se a gloriosa experiência de cada crente, desde que ele está disposto a aceitar também a sua responsabilidade.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de João Capítulo 17 do versículo 1 até o 26
    Sagazmente, alguém intitulou esse capítulo de "o Santo dos Santos do evangelho de João". Temos o privi-légio de ouvir o Filho conversando com o Pai. Poderiamos passar várias semanas meditando a respeito das verdades desse capítulo, mas aqui podemos apenas tocar nos princi-pais pontos.

  • Cristo ora em favor dele mesmo (17:1-5)
  • O grande tema desses versículos é o fim de sua obra salvadora. João, a partirDt 2:4, menciona várias ve-zes "a hora". Use sua concordân-cia bíblica e trace o padrão des-ses versículos para você mesmo. "Consumando a obra" — a obra de salvação — "eu te glorifiquei na terra" (v. 4). Cristo sempre viu a cruz como uma forma de glorificar a Deus (12:23). Paulo também via glória na cruz (Gl 6:14).

    Cristo ora para que o Pai lhe devolva a glória que deixou de lado quando veio à terra para morrer (Fp 2:1-50). O único momento em que sua glória se revelou na terra foi no monte da transfiguração (Jo 1:14; 2Pe 1:16-61). No versículo 2, ob-serve o verbo "conferir": (1) o Pai confere ao Filho autoridade sobre toda a humanidade; (2) o Filho con-cede a vida eterna; (3) àqueles que o Pai deu ao Filho. Em Jo 17:0)! Esse é um misté-rio que não podemos explicar, mas pelo qual agradecemos a Deus! "Os dons e a vocação de Deus são irre-vogáveis" (Rm 11:29). Isso significa que nossa salvação está garantida, pois o Pai não nos tirará do Filho!

    Deveriamos relacionar a decla-ração "EU SOU" de Cristo com essa afirmação: "Manifestei o teu nome" (v. 6). O nome de Deus é "EU SOU" (Êx 3:13-14), e Cristo revela que Deus é tudo que precisemos que ele seja para nós. Ao faminto, Cris-to diz: "Eu sou o pão da vida". Ao perdido, ele declara: "Eu sou o ca-minho". Ao cego, afirma: "Eu sou a luz do mundo".

  • Cristo ora por seus discípulos (17:6-19)
  • Aqui, o pensamento-chave é a san-tificação, isto é, o relacionamento dos discípulos com o mundo. Jesus declara: "Eu lhes tenho dado a tua palavra" (v. 14) e, no versículo 17, ele afirma que somos santificados — separados por Deus — pela Palavra. Santificado não significa se tornar perfeito, sem pecado, caso contrário Cristo nunca diria: "Eu me santifico a mim mesmo", pois ele não tem pe-cado. O cristão santificado é alguém que cresce todos os dias na Palavra, e, como resultado disso, o Pai o se-para mais e mais do mundo.

    Cristo pede que o Pai guarde os discípulos (v. 11). Esse pedi-do não sugere a possibilidade de que os discípulos poderíam perder sua salvação. Veja o pedido inte-gral de Cristo: "[...] guarda-os em teu nome [...] para que eles sejam um". No versículo 15, pede que sejam guardados do mal. Cristo estava fisicamente com os discí-pulos e podia mantê-los juntos, unidos em coração e em propósito e separados do mundo. Agora, ele pedia que o Pai os guardasse, pois voltaria ao céu.
    Algumas pessoas usam o versí-culo 12 como uma "prova" de que podemos perder a salvação, porém uma leitura cuidadosa do versícu-lo mostra exatamente o contrário! Jesus disse: "Nenhum deles se per-deu, exceto o filho da perdição". Isso mostra que Judas nunca fez parte do grupo de discípulos que ti-nha fé. "Exceto" é uma palavra de contraste que mostra que Judas per-tencia a uma categoria distinta em relação aos outros discípulos. No versículo 11, Jesus deixa claro que guardou todos os que o Pai lhe deu; talvez Judas nunca tenha sido con-tado entre os que o Filho ganhou, já que era um perdido. Hoje, mui-tas pessoas cometem o mesmo erro de Pedro — pensar que Judas tinha a salvação, quando jamais a tivera (6:66-71) — ao achar que ele per-dera a salvação!

    Os cristãos não são do mundo, mas estão nele para testemunhar por Cristo. Mantemos nossa vida pura por meio da Palavra dele. Na ver-dade, Cristo nos enviou ao mundo para tomar o lugar dele (v. 18). Essa é uma tremenda responsabilidade!

  • Ele ora por sua igreja (17:20-26)
  • Aqui, o tema principal é "glorifica-ção": "Eu lhes tenho transmitido a glória que me tens dado" (v. 22). Ele não disse: "Eu lhes darei", porque, no plano de Deus, o cristão já foi glorificado (Rm 8:30). Isso é outra prova da segurança eterna do cren-te: no que diz respeito a Deus, já es-tamos glorificados. Cristo ora para que possamos estar com ele e ver a glória dele. Cl 3:4 afirma que compartilharemos a glória dele, e Rm 8:18 promete que reve-laremos a glória dele!

    Cristo também ora pela unidade da sua igreja (v. 21). Há uma gran-de diferença entre unidade (união de coração e de espírito) e unifor-midade (todos exatamente iguais). Cristo nunca orou para que todos os cristãos pertencessem a uma igre-ja mundana. Fusão organizacional pode trazer uniformidade organiza-cional, mas não garante unidade. A unidade vem da vida interior, não da pressão exterior. Embora cristãos verdadeiros pertençam a denomi-nações diferentes, todos fazem par-te da verdadeira igreja, Corpo de Cristo, e é essa unidade espiritual em amor que convence o mundo da verdade do evangelho. Os cristãos podem divergir em questões meno-res e ainda assim amar uns aos ou-tros em Cristo.

    Todo cristão que morre vai para o céu, porque Cristo orou para que fosse assim (v. 24), e o Pai sempre res-ponde às orações dele (11:41 -42).
    No versículo 26, Cristo prome-te revelar mais coisas sobre o Pai, o que ele faz para os apóstolos por intermédio do Espírito. Ele pede que possamos desfrutar o amor do Pai em nossa vida diária (veja 14:21-24).
    Podemos resumir os aspectos mais importantes dessas orações da seguinte forma:
    Nos versículos 1:5, Jesus enfa-tiza a salvação e a dádiva da vida eterna (v. 2). No trecho de 6-19, ele discorre sobre a santificação: "Eu lhes tenho dado a tua palavra" (v. 14). De 20 a 26, ele foca a glorifi-cação: "Eu lhes tenho transmitido a glória" (v. 22). Essas dádivas cuidam do passado, do presente e do futuro do crente.
    Observe também a maravilho-sa garantia da segurança eterna do crente nessa oração: (1) os crentes são um presente do Pai para o Filho (v. 2), e Deus não pegará de volta seus presentes. (2) Cristo terminou sua obra. Os crentes não podem perder sua salvação porque Cris-to completou sua obra. (3) Cristo guardou os seus enquanto esteve na terra e guarda-os também hoje, pois ele é o mesmo Salvador. (4) Cristo sabe que, no fim, iremos para o céu porque ele já nos deu sua glória. (5) Cristo orou para que possamos ir para o céu, e o Pai sempre responde às orações do Filho (11:41 -42).


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de João Capítulo 17 do versículo 1 até o 26
    17.1 A oração é sacerdotal porque Cristo intercede por Si e pelos discípulos. Três: partes: 1-5, Jesus ora por Si mesmo; 6-19, pede pelos discípulos 20:26, suplica pelos futuros crentes. Glorifica. Por este imperativo de súplica Jesus roga baseado na Sua autoridade de conceder a vida eterna a todos os eleitos (2). Visa diretamente a Paixão. Hora. Ponto central no plano redentor de Deus.

    17.2 Autoridade. Conforme 1Co 8:6; Ef 1:10s, 20-22;Fp 2:9-50; Cl 1:17s; He 2:8; 1Pe 3:22, etc.

    17.3 Que te conheçam a Ti. O verbo está no presente do subjuntivo para indicar conhecimento crescente. Deus. O único Deus é Aquele que é Pai e envia Jesus Cristo.

    17.4 Glorifiquei na terra. Nota-se que Jesus roga do ponto de vista de quem já subiu ao céu (11) porque vencera no Espírito (16.33). Neste sentido a obra estava consumada antes do brado de 19.30.

    17.6 Teu nome. Seria "Pai", nome esse que os discípulos foram privilegiados de usar (Mt 6:9).

    17.13 Gozo completo. A herança do crente junto com todos os privilégios que Cristo compartilha.

    • N. Hom. 17.15 Duas Petições de Cristo pelos Seus:
    1) libertação do Maligno (conforme Mt 6:13J;
    2) consagração (17). Estes foram os propósitos da expiação segundo Tt 2:14: redimir de toda iniqüidade e purificar um povo zeloso de boas obras.

    17.17 Verdade... palavra. São títulos de Cristo em 14.6 e 1.1, 14.

    17.19 Me santifico. Jesus é ao mesmo tempo Sacerdote e Sacrifício.

    17.20 Jesus ora em favor dos futuros crentes. Conforme 10.16; 15.16.
    17.22 Glória. A glória (gr doxa) de Cristo tem sua origem na união com o Pai (5). Jesus manifestou essa glória divina (notavelmente o amor) no mundo; operando milagres, transmitindo as palavras do Pai e finalmente, dando sua vida para expiar pecados (1.14, 17; 13.21s). Essa gloriosa união é compartilhada com a Igreja pelo Espírito e ela a demonstra na sua unidade (13.35).

    17.23 O amor entre os crentes reflete a união perfeita entre o Filho e o Pai e assinala a obra salvadora sobrenatural de Deus.
    17.24 Cristo roga ao Pai que os crentes possam compartilhar a alegria do céu. Ali perceberão o grande privilégio de terem sido amigos de Cristo.
    17.25,26 Pai justo. Os atributos divinos de justiça e santidade separam o mundo de Deus (He 7:26). Conhecer a Deus pela experiência da fé real em Cristo (
    - 25b) traz junto a privilégio de clamar o nome divino, "Pai" (6n; Rm 8:15s; Gl 4:6) e sentir o amor divino.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de João Capítulo 17 do versículo 1 até o 26

    6) A grande oração de Jesus (17:1-26)
    Essa oração, como mostra o texto, trata de três questões distintas. Jesus se consagra para a obra que ele está para empreender (v. 1-5). Então, ele ora especificamente pelos discípulos (v. 6-19) e finalmente ora pela Igreja toda (v. 20-26). A consagração, aliás, é a idéia-chave que permeia o todo. Ao tentar analisar o significado das frases individuais, inevitavelmente se perde a majestade da oração como ela está no seu todo e a espontaneidade com que o Salvador passa de uma fase para a seguinte. Depois do estudo dos detalhes, deveria ser lida sem interrupção.
    v. 1. Depois de dizer isso: Do cap. 13 ao 16, Jesus desenvolveu o significado da sua partida. Seu ensino conclui com as palavras: “Eu venci o mundo” (16.33), dando a entender que se poderia dizer no final das contas que nele o propósito de Deus tinha sido e seria atingido. Assim, com os seus olhos levantados para o céu, Jesus conclui a sua obra como profeta na terra e pondera sobre sua obra como sacerdote, entrando, em espírito, no Lugar Santo. Essa oração tem sido apropriadamente chamada de “oração sacerdotal” — pela primeira vez, aparentemente, por David Chytraeus (séc. XVI). Glorifica o teu Filho-. A saída de Judas tinha significado a chegada da “hora” em que Jesus se entrega à sua morte (conforme 13.31), mas a glorificação do Filho já foi manifesta por suas palavras e obras (conforme 1.14; 2.11). v. 2. lhe deste autoridade-. Jesus já afirmava ter poder para exercer juízo (conforme 5,27) e perdão (conforme Mc 2:10). Ele já disse que não julga o homem (conforme 8,15) e agora vê o seu poder de estar na posição de “dar vida eterna” (conforme 1.14,12). v. 3. Esta é a vida eterna: que te conheçam-, O conhecimento do Pai precisa estar associado à compreensão do Filho, visto que a revelação de Deus em Cristo não pode ser excedida. Não é a compreensão intelectual, mas o aperfeiçoamento de confiança pessoal e moral. Jesus Cristo, a quem enviaste-, Lit. “aquele que tu enviaste, exatamente Jesus Cristo” (RV); pode ser que “exatamente Jesus Cristo” seja um acréscimo explicativo feito pelo evangelista (conforme 1.17). v. 4. Eu te glorifiquei na terra: A glória de Deus era soberana na vida de Jesus. Ele somente podia orar tendo estabelecido esse fato por meio de uma vida de submissão ao Pai. O tempo verbal denota uma ação concluída no passado.

    v. 5. glorifica-me junto a ti: Não temos aí um pedido egoísta de reconhecimento. Antes, é uma oração que já reconhece que a obra histórica de Cristo de concessão de vida pode revelar verdadeiramente a natureza eterna da divindade, e também reconhece a relação entre a Palavra, imanente e ativa na criação e na salvação, e o Deus imutável e transcendente, v. 6. Eles eram teus: Jesus sempre reconhece a prioridade do propósito de Deus. Mas a sua parte nesse propósito era revelar o nome de Deus, i.e., sua natureza. A revelação divina foi feita em palavras. Jesus as transmitiu aos discípulos (conforme v. 8). Agora eles as aceitaram. Eles reconheceram de fato (v. 8): Uma convicção intelectual impregnada da evidência que eles viram em Jesus, de que ele tinha vindo do Pai, e creram, isto é, depositaram a sua confiança moral no fato de que Jesus fora enviado, não vindo somente na sua própria autoridade, mas com a autoridade completa da divindade, v. 11. Pai santo, protege (gr. têrêson)-os: Ou seja, separa-os da profanação do mundo, em teu nome. A santidade deles seria atingida somente pelo relacionamento com o Pai (conforme Lv 11:44,45), cujo nome, em princípio, já foi dado ao Filho (cf. Fp 2:9), para que sejam um. A união pode ser expressa perfeitamente por meio de um relacionamento de amor (conforme 5.42,43; 14:9-15) e é um reflexo da união eterna desfrutada pelas três pessoas em uma essência, a Trindade. v. 12. Nenhum deles se perdeu, a não ser aquele que estava destinado à perdição: A deserção de Judas foi a única e trágica exceção que provou a regra. O cumprimento das Escrituras nesse caso (conforme Sl 41:9; Jo 13:18,Jo 13:31) indica que Judas foi destruído somente por suas próprias características, que poderiam ter sido usadas para o bem, mas foram empregadas para um fim nocivo e mau.

    v. 15. do Maligno: Embora esteja claro que Jesus cria na personalidade de Satanás e ensinava esse conceito, as palavras aqui poderiam transmitir o sentido de que ele desejava que os discípulos fossem protegidos desse poder personalizado do mal que tinha se mostrado a Judas (conforme ljo 5:18-19). v. 17. Santifica-os na verdade-, Não é uma oração de purificação. Eles “já estão limpos” (conforme 15.3). Mas é a verdade, a revelação de valores eternos, que tanto pode mantê-los sem mancha quanto prover o conteúdo da sua mensagem. Essa verdade é a Palavra de Deus (conforme Sl 119:142), que pode trazer libertação (conforme 8.32). v. 19. eu me santifico-. Ele deve tornar-se um “sumo sacerdote para sempre” em virtude de sua morte vicária. E a verdade está relacionada à morte de Cristo no fato de que o ministério dos discípulos será relevante somente se for influenciado pelas implicações dessa morte (conforme He 7:26ss; 1Co 1:23).

    Agora o Senhor se volta à oração pela Igreja inteira. Visto que sua oração é eficaz, o trabalho de evangelismo vai prosperar. Assim, a unidade precisa ser mundial, v. 21. para que todos sejam um [...] para que o mundo creia-. Aquele primeiro milagre de unidade que distinguiria os primeiros discípulos, Cristo vê como o caráter vital da Igreja em todas as épocas. Nada menos do que a unidade orgânica vai satisfazer a oração do Salvador. A essência é: Pai, como tu estás em mim-, e essa unidade tem um propósito específico: que o mundo possa saber que ele é, de fato, a Palavra encarnada, trazendo aos homens o conhecimento e o amor de Deus (conforme v. 23). v. 24. quero que os que me deste estejam comigo-. O Senhor quer que aquele companheirismo que tinha sido iniciado alguns anos antes seja levado para a eternidade. Historicamente, eles não o seguiriam imediatamente (conforme 13.33); mas Pedro a certa altura o seguiria por meio do sofrimento (conforme 13.36). Mas agora, com a sua obra concluída, com sua vontade expressa perfeitamente de ser um com o Pai, Jesus faz esse pedido pessoal. E ele vai obter a maior alegria do fato de saber que eles vão contemplar a sua glória, assim completando a compreensão que têm dele. A visão que eles têm do Pai também vai ser satisfeita,

    v. 25. embora o mundo não te conheça-. Essa oração é essencialmente, se não gramaticalmente, subordinada ao que segue: embora o mundo não te conheça, eu te conheço, e estes [os discípulos] sabem que me enviaste. O Salvador declara assim sua intenção de manifestar o nome de Deus novamente no ato decisivo da cruz. Mas essa é a escuridão antes da aurora, após a qual o Salvador vai revelar o amor de Deus de forma realista e prática em cada um dos seus. Assim, na sua exaltação ele vai continuar a ensiná-los.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de João Capítulo 17 do versículo 1 até o 26

    João 17

    D. A Grande Oração. Jo 17:1-26.

    Jesus incluiu-se nesta oração (vs. l-5), mas sua principal preocupação era pelos Seus. Nas duas partes o elemento da dedicação está fortemente associado à petição.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de João Capítulo 17 do versículo 1 até o 25
    c) A oração de consagração (Jo 17:1-43) -A oração de Jesus revela que entende que já chegou a hora antecipada em Jo 2:4 e Jo 7:6 e mencionada como próxima em Jo 12:23. É a hora da Sua glorificação mediante a morte. Glorifica a teu Filho, para que o Filho te glorifique (1). Nesta súplica, Jesus deseja alcançar a glória do Pai e do Filho, pelo ato de cumprir a redenção, que vem assegurar a salvação do homem. Define-se a vida eterna, agora uma possibilidade real mercê desta glorificação mútua, como o conhecer a Deus, mediante Seu Filho, Jesus Cristo (3). E em seguida, Jesus pede em oração aquele estado de exaltação gloriosa de que desfrutava com o Pai antes da sua vida terrestre (5). Note-se aqui a evidência da pré-existência do Filho. Ver o vers. 24. Ele consumou perfeitamente a obra que Lhe fora confiada (4-6). Jesus identifica a consumação desta obra com a manifestação do nome de Deus aos discípulos: Manifestei o teu nome (6). Sua missão está limitada àqueles que o Pai Lhe deu. Da sua parte, os discípulos reconhecem que Seu ensino é divino em origem e que Sua missão provém do Pai.

    >Jo 17:9

    2. A ORAÇÃO PELOS DISCÍPULOS (Jo 17:9-43) -A unidade e reciprocidade de conhecimento entre o Pai e o Filho são os princípios em que Jesus baseia sua oração em favor dos discípulos, para que saibam que pertencem a Deus (10). Jesus é glorificado pela fé deles. Entretanto, Ele deve voltar para junto do Pai, enquanto eles hão de continuar no mundo. Implora que sejam guardados de todo mal (11-15) e que a unidade existente entre eles reflita aquela que existe entre o Pai e o Filho. Notem-se as variações no vers. 11. "Guarda em teu nome aqueles que me deste" (ARC); "guarda-os em teu nome, que me deste" (ARA). A primeira concorda com Jo 6:37 e Jo 17:24. Em todo caso, Ele pede a fidelidade dos seus discípulos. Todos lhe foram fiéis, exceto Judas, o filho da perdição (12). O termo pode ser um hebraísmo que indica o fato de que Judas está destinado à perdição por causa da sua ação pecaminosa. A doutrina de predestinação para julgamento não está implicada no caso. Em seguida, Jesus pede que os discípulos possam participar do gozo da Sua missão cumprida (13). Deu-lhes a Sua palavra e na aceitação daquela palavra os discípulos incorreram na hostilidade do mundo (14). Não pede que sejam tirados do mundo, pois isto seria um obstáculo aos propósitos divinos. Pede que sejam guardados do mal que há no mundo. Algumas variantes dizem "guardados do maligno". Cfr. Jo 13:2-43. Com isso, O Senhor Jesus consagra, solenemente, os discípulos à missão, e pede que o Pai celestial "possa santificá-los àquela vida de fidelidade absoluta à verdade, encarnada em Sua própria pessoa" (C. J. Wright). Os discípulos deviam permanecer no mundo, a fim de cumprir a missão do Pai (18). Logo em seguida, Jesus se santifica àquela morte de sacrifício que o espera. Suas palavras de consagração tornam Sua morte eficaz. Por essa mesma morte seria conseguida a consagração também daqueles por quem Ele ia morrer.

    >Jo 17:20

    3. A ORAÇÃO DE JESUS PELA IGREJA (Jo 17:20-43) -Nesta oração, o pedido de Jesus abrange todos aqueles que futuramente seriam discípulos, em resultado das lidas apostólicas (20). Implora a sua unidade, que há de refletir a do Pai e do Filho (21). Uma unidade, espiritualmente orgânica, convencerá o mundo da sua missão. Essa unidade se conseguirá na medida em que assimilam a glória do Filho. E a manifestação ao crente do amor do Pai para com o Filho que unirá todos numa unidade perfeita. A máxima bem-aventurança é estar com Ele, contemplando Sua inefável glória, já Sua, desde toda eternidade. "Jesus pede que a ecclesia militans se torne a ecclesia glorificata" (Hoskyns). O mundo não conhece o Pai (25); entretanto, Jesus O revela aos discípulos, e na Sua última petição roga que possam participar daquele mesmo amor que o Pai tem para com o Filho (26).


    John Gill

    Adicionados os Comentário Bíblico de John Gill, Ministro Batista
    John Gill - Comentários de João Capítulo 17 versículo 1

    Essas palavras falou Jesus,… Se referindo aos sermões e discursos, suas palavras de conforto, conselho, direção e instrução, conforme entregues nos capítulos precedente:

    E levantou seus olhos para os céus;… O assento da Majestade Divina, o trono de seu Pai. Esse é um gesto de oração. É dito (c) de R. Tanchuma, que הגביה פניו לשמים, “ele ergueu sua face para os céus”, e disse diante do Deus Bentido, Senhor do Mundo, etc, e isso é uma expressão da ardência do fervor e afeição da mente de Cristo, e de sua confiança do favor divino: isso mostra que sua mente estava cheia de devoção e fé, e estava livre de temor e vergonha, e estava cheio de grande liberdade, , coragem, e intrepidez:

    E disse: Pai;… Ou “meu Pai”, como as versões Siríaca, Árabe e Persa leem; e sem dúvidas ele usou a palavra Abba,[1] que significa “meu Pai”, afirmando seu interesse e relação com ele:

    É chegada a hora;… De se afastar do mundo, para sofrer e morrer por seu povo, o que foi acordado entre ele e seu Pai de toda a eternidade, e isso foi bem-vindo a ele, em virtude da salvação de seu povo e, portanto, ele falou com um ar de prazer e satisfação; e seria mais rápido terminado, apenas uma hora, como era o caso, apesar de um tempo de grande angústia e escuridão e, por isso, uma tempo apropriado para a oração:

    Glorifique o teu Filho;... Como Homem e Mediador; pois como Deus, ele não precisou de glória nenhuma, nem qualquer poderia ser acrescentada a ele: mas projeta alguns rompimentos da glória nele devido a sua morte; o apoiando debaixo de todas as tristezas e sofrimentos que teria; e o levando por estes meios; de forma que, assim ele conquistaria os inimigos de seu povo, e o seu próprio, o pecado, Satanás, o mundo, e a morte, e obteve a redenção eterna para eles: e à ressurreição dele; não o permitindo permanecer para sempre na sepultura, para ver a corrupção;[2] e levantando no momento exato que foi predito pelos profetas; e enviando um anjo para rolar a pedra fora; e levantando os santos juntos com ele; e como isso é o padrão e exemplo da ressurreição dos santos, pondo tal glória no seu corpo: e à sua ascensão para o céu, quando ele conduziu cativo do cativeiro;[3] e quando ele sentou à mão direita de Deus, acima de todo principado e poder; e pela efusão do Espírito nos seus discípulos, e o poder divino que assistiu ao seu Evangelho, fazendo isto eficazmente para as grandes multidões, tanto de Judeus e Gentios; por tudo isso, foi ele glorificado, como resposta a sua oração; em cuja finalidade é...

    Para que teu Filho possa te glorificar;… como ele tinha feito em toda a sua vida e conduta, e por seu ministério e milagres, e agora, pelos os seus sofrimentos e morte, através da salvação de seus escolhidos, em que a sabedoria, graça, justiça, santidade, poder e fidelidade de Deus são muito glorificado, e depois, em outros desempenhos de seu ofício mediatório, em fazer intercessão pelo seu povo, no ministério da sua palavra e ordenações, por seus agentes, assistido com o seu Espírito Santo, e pela administração do seu ofício.


    ______________
    Notas
    (c) Vajikra Rabba, sect. 34. fol. 174. 4.
    [1] Conforme Mc 14:36; Rm 8:15; Gl 4:6. N do T.
    [2] Conforme At 2:27. N do T
    [3] Conforme Ef 4:8. N do T.




    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de João Capítulo 17 do versículo 1 até o 26

    62. Oração Real do Senhor (Jo 17:1; 63:. Sl 63:1; Sl 143:6; Sl 86:3; 2Cr 30:92Cr 30:9; Sl 103:8; Lc 18:1; Fp 4:1; Col . 4: 2; 1Ts 5:17; 1Tm 2:11Tm 2:1.; 1Pe 4:71Pe 4:7), por Abimeleque (Gn 20:17), e por Deus para poupar Sodoma (Gn 18:23-32). O servo de Abraão orou pedindo orientação em encontrar uma esposa para Isaque (Gn 24:12-14). Quando Rebeca era estéril, Isaque orou para que o Senhor abrisse seu ventre (Gn 25:21). Jacó orou para que Deus protegê-lo de Esaú (Gn 32:9-12). Moisés orou para que Deus poupasse rebelde Israel (Ex 32:11-14, 31-32; Nu 14:1), e por Miriam (Nu 12:13.) E Aaron (Dt 9:20). O sucessor de Moisés Josué orou após a derrota de Israel em Ai (Josh. 7: 7-9), e para que o sol estar ainda tão Israel poderia infligir punição mais sobre seus inimigos (Josh. 10: 12-14). Gideon orou por um sinal de que iria revelar a vontade de Deus (Jz 6:1) orou por Rute. Ana orou por um filho (1 Sam 1:9-11.) E Eli orou por Hannah (1Sm 1:17.). O filho de Ana, Samuel, orou para que Deus perdoe o povo de Israel e livrá-los de seus inimigos (1Sm 7:5), e prometeu interceder por eles depois que eles tolamente exigiu um rei (1Sm 12:19. —23). Job orou em humilde contrição (42:1-6), e que Deus o perdoaria seus amigos para o seu conselho tolo (8-10 vv.). Davi fez uma oração de agradecimento pelas bênçãos prometidas por Deus para ele e sua casa (2 Sam. 7: 18-29), suplicou a Deus para poupar o filho Bathsheba deu à luz depois de sua relação adúltera (2Sm 12:16.), (2Sm 24:17) implorou a Deus para poupar Israel de julgamento, louvou a Deus por suas bênçãos sobre a nação (1Cr 29:1. ). Salomão orou pela bênção de Deus em Israel (I Reis 8:22-53), e por sabedoria para si mesmo (I Reis 3:5-9). Confrontando os falsos profetas no Monte Carmelo, Elias orou para que Deus se revelar como o único e verdadeiro Deus (I Reis 18:36-37), e que iria chover depois de um três-e-um-metade anos de seca (vv 41-45; conforme Lc 4:25; Tiago 5:17-18). Eliseu orou e uma criança morta foi restaurado à vida (II Reis 4:33-35). Ezequias orou e Deus libertou o seu povo dos invasores assírios (II Reis 19:1-36). Deus também poupou a vida do rei, em resposta a sua oração por misericórdia (II Reis 20:1-6).

    Em talvez as circunstâncias mais incomuns em que alguém já rezaram, Jonas clamou a Deus a partir do estômago de um peixe grande (Jonas 2:1-10). Nos últimos dias do reino do sul (Judá), a oração de Jeremias resultou na promessa reconfortante de que Deus um dia restaurar a nação do cativeiro (Jer. 32: 17-25). Durante o exílio Ezequiel clamou a Deus para ter misericórdia de seu povo (Ez 9:8), como fez Daniel em sua magnífica oração registrada em Daniel 9:3-19. Depois do exílio Ezra (Ed 8:21; 9: 5-15) e Neemias (. Ne 1:4-11) rezou para o remanescente que voltou para sua terra natal. Além dessas orações específicas, praticamente todo o livro de Salmos consiste em orações de vários tipos (por exemplo, louvor, adoração, confissão, Pedido, e Ação de Graças).

    O Novo Testamento também registra as orações do povo de Deus. Depois de seguidores Sua ascensão de Jesus voltaram para Jerusalém, onde eles "perseveravam na oração" (At 1:14; conforme At 2:42). Quando confrontados com a perseguição pelos líderes judeus, a resposta da Igreja primitiva era a orar (4: 24-31). Os apóstolos definido seu ministério quando disse à congregação: "Mas nós vamos nos dedicar à oração e ao ministério da palavra" (6: 4). Enquanto "Pedro foi mantido na prisão ... oração por ele estava sendo feita com fervor pela igreja para Deus" (12: 5,12). Pedro e João oraram para os crentes em Samaria (8: 14-15); Pedro rezou antes de levantar Tabitha dos mortos (09:
    40) e antes de sua visão e da vinda dos mensageiros de Cornélio (10: 9); a igreja de Antioquia orou antes de enviar Paulo e Barnabé em sua viagem missionária (13 1:3); e Epafras trabalhou em oração para o Colossenses (Cl 4:12).

    A partir de sua conversão (At 9:11) até o fim de sua vida, o ministério de Paulo foi marcado pela oração contínua (por exemplo, At 14:23; At 16:25; At 20:36; At 21:5; At 27:35 ; At 28:8; Rm 1:8-10; 10:. Rm 10:1; 1 Cor 1: 4-8; 2Co 13:72Co 13:7; Ef. 1: 16-23., 3: 14-19 ; Phil. 1: 3-4,9-11; Cl 1:3). O apóstolo também frequentes os outros a Oração por ele e seu ministério (por exemplo, Rm 15:30; 2Co 1:112Co 1:11; Ef 6:1; Col. 4: 2-3 .; 1Ts 5:251Ts 5:25; 2 Ts 3:.. 2Ts 3:1; 22 Fm), assim como o autor de Hebreus (He 13:18)..

    Mas o exemplo supremo de oração na Bíblia vem da vida do Senhor Jesus Cristo. Curtis C. Mitchell escreve: "além de qualquer dúvida os maiores exemplos de práticas de oração correta nunca foram exibidos aqueles demonstrado por Jesus Cristo. Então, distinto era a Sua vida de oração que simplesmente observando que os discípulos do Senhor estavam motivados para solicitar instruções sobre o assunto (ver Lc 11:1), durante a sua primeira viagem de pregação (Mc 1:35; Lc 5:16), antes de escolher os doze apóstolos (Lucas 6:12-13), antes de alimentar a 5.000 (Mt 14:19), depois de alimentar os 5:000 (Mt 14:23), antes de alimentar os 4:000 (Mt 15:36.), antes da confissão de Pedro de como o Cristo (Lc 9:18), na transfiguração (Lc 9:1), após o retorno dos setenta (Lc 10:21), antes de dar a oração do Senhor (Lc 11:1), ao enfrentar a realidade da cruz (Jo 12:28), na Última Ceia (Mateus 26:26-27.), por Pedro (Lucas 22:31-32), no Getsêmani (Mateus. 26: 36-42), a partir da cruz (Mt 27:46; Lc 23:34, Lc 23:46), com os discípulos Ele encontrou na estrada de Emaús (Lc 24:30), e ao ascensão (Lucas 24:50-51).

    Mas de todas as orações de Jesus, o registrado aqui no décimo sétimo capítulo do Evangelho de João é o mais profundo e magnífico. Suas palavras são simples, mas majestoso; simples, contudo misterioso.Eles mergulhar o leitor para as profundezas insondáveis ​​da comunicação inter-trinitária entre o Pai eo Filho, e do seu âmbito abrange todo o movimento da história redentora de eleição para a glorificação, incluindo os temas de regeneração, revelação, iluminação, santificação e preservação . O véu é atraído de volta e o leitor é escoltado por Jesus Cristo no Santo dos Santos, até o trono de Deus.
    O valor de sua riqueza infinita é agravada pela sua singularidade. Não há nenhum outro capítulo da Bíblia como ele. Como disse um comentarista explica:
    Este capítulo abrange a mais longa oração registrada de nosso Senhor enquanto Ele estava na terra. Sem dúvida Ele orou outras orações tão longos como este, pois sabemos que Ele passou muito tempo em oração e em comunhão com o Pai celestial; mas Deus não vê o ajuste para dar a essas outras orações para nós como o Espírito Santo falou aos homens santos. Temos muitos dos sermões de Jesus, muitas de suas parábolas; mas só que este longa oração. (Oliver Greene, O Evangelho Segundo o João [Greenville, SC: O Hour Evangelho de 1966], 3: 132)

    A configuração desta oração (como Jesus confortou Seus discípulos imediatamente antes da Cruz), a substância do mesmo (como uma Pedido sincera do Filho para o Pai), eo comprimento e detalhes do mesmo, bem como a sua riqueza teológica, contribuir ao seu significado único e insuperável.

    A definição deste Prayer

    Jesus falou estas coisas; e, levantando os olhos ao céu, Ele disse: "Pai, chegou a hora"; (17: 1a)

    Jesus 'oração marca o fim dos discípulos' tempo com Jesus no cenáculo. Durante as poucas horas anteriores, Jesus tinha servido, consolado, e instruiu seus seguidores ansiosos. Eles tinham experimentado descrição apropriada de João de Jesus em primeira mão, que Ele "amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim" (13: 1). A noite começou com um lava-pés, em que o próprio Jesus "deitou água na bacia e começou a lavar os pés dos discípulos ea enxugá-los com a toalha com que estava cingido" (13: 5). Notavelmente, Ele mesmo conscientemente lavou os pés de quem iria traí-lo, Judas 1scariotes.

    A seguir foi a última refeição, a Última Ceia (conforme Mt 26:26-29.; Marcos 14:22-25; Lucas 22:19-20; 1 Cor. 11: 23-26), durante o qual Jesus revelou que Judas iria traí-lo (13 26:43-13:27'>João 13:26-27; conforme Mt 26:20-25.), que Ele estava prestes a morrer (13 31:43-13:35'>João 13:31-35), e que Pedro o negaria (Jo 13:36; conforme Mt 26:30-35). Os discípulos estavam compreensivelmente chocado e consternado com o que Jesus disse a eles.No entanto, o Senhor foi rápido para consolá-los, confortando-os com a promessa da glória futura. "Não deixe seu coração ser incomodado", disse-lhes. "Acredite em Deus, crede também em mim Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim eu vos teria dito, pois vou preparar-vos lugar." (14: 1-2). O Senhor encorajou ainda os seus seguidores com a promessa do Espírito Santo, o Consolador que viria a eles depois que ele deixou. "O Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome", declarou Jesus: "Ele vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que eu disse a você" (14:26). Embora o mundo iria odiá-los, assim como odiava Cristo (15: 18-16: 4), o Espírito iria fortalecer e orientá-los na verdade (15: 26-27; 16: 5-15).

    As palavras de Cristo no cenáculo também enfatizou a vital, relação poupança que seus discípulos (e, por extensão, todos os crentes) se com Ele. Usando a imagem de uma videira e seus ramos, Jesus enfatizou a natureza permanente e vivificante do Seu amor (15: 1). Aqueles que verdadeiramente acreditam Nele compartilhar esse amor, resultando em frutos espirituais (15: 5), a oração poderosa (15: 7), uma vida exaltando-Deus (15: 8), a obediência sincera (15:10; conforme 14 : 15), a alegria sobrenatural (15:11), e um amor sincero para os outros (15,12). Notáveis ​​palavras de Jesus: "Você não me escolhestes a mim mas eu vos escolhi a vós, e vos designei para que você iria e deis fruto, eo vosso fruto permaneceria, de modo que tudo o que pedirdes ao Pai em meu nome, ele pode dar a você "(15:16), confortou os discípulos, confirmando sua genuína, poupando relacionamento com Ele.

    Embora eles iriam chorar por um curto período de tempo, Jesus garantiu-lhes que a sua tristeza era apenas temporário Com certeza solene, Ele lhes disse: "Em verdade, em verdade vos digo que, que você vai chorar e lamentar, mas o mundo se alegrará; você vai lamentar, mas a vossa tristeza se converterá em alegria "(16:20). Os discípulos, é claro, não entendeu que Jesus iria ressuscitar os mortos apenas três dias após os acontecimentos horríveis que estavam prestes a acontecer (16:18; conforme Jo 2:22). Eles não perceberam que sua morte era uma parte necessária do plano de Deus, e tinha sido para o Messias ao longo de toda (conforme Is 53:1-12.; Dn 9:26.). O pensamento deles, de acordo com o entendimento judaico mainstream do seu dia não tinha lugar para um Cristo Crucificado (conforme 1Co 1:23). O Messias, eles pensaram, viria, derrubar Roma, e estabelecer o Seu reino terreno. Quando Jesus entrou em Jerusalém triunfantemente apenas alguns dias antes, os discípulos devem ter sido esmagada e radiante (12: 12-19).Apesar de seu Mestre ainda era detestado pelos líderes religiosos (11:16, 47-53), a sua popularidade com o povo parecia estar crescendo (conforme 12: 9-11). As multidões tinha jubilantly saudaram como seu rei, mesmo que estabelece ramos de palmeira diante dEle, e saudando-o com gritos de "Hosana!" como ele entrou na cidade (12: 12-18). Certamente, os discípulos devem ter fundamentado, o reino estava finalmente em mãos.

    Agora, a poucos dias depois, eles ficaram chocados ao ouvir Jesus dizer-lhes o impensável: Ele estava deixando-os (13 33:14-18; 16:16). Ao invés de conquistar Roma, ele estava indo embora ao invés de construir um reino, Ele estava deitado Sua vida (15:14). Nas próximas horas, ele seria traído (18: 2), preso (18:12), levado a julgamento (18:19), abandonado (18: 25-27; conforme 16:32), acusado falsamente (18 : 38; 19: 4), batido (19: 1), ridicularizado (19: 5), e crucificado (19:16). Grandes expectativas dos discípulos logo se transformou em choque, desgosto e desespero.
    É neste contexto, após Jesus falou as coisas registrados nos três capítulos anteriores, que Ele graciosamente e fervorosamente orou por seus discípulos. Quando saíram da sala de cima e começou a sua viagem através da cidade e através do vale de Kidron ao Getsêmani, os discípulos não teria sido capaz de separar a oração da instrução solene que tinha acabado de receber no cenáculo. Na verdade, muito do que Jesus tinha apenas disse a eles se repete em sua oração ao Pai:

    Esta oração pertence claramente com os discursos de despedida, pois reitera e resume vários dos temas encontrados nesses discursos: (1) a partida de Jesus (. Vv 11,13); (2) a alegria dos discípulos (v. 13);(3) o ódio do mundo (v. 14); (4) a divisão do mundo e os discípulos (v. 16); (5) a verdade (v. 17); e (6), a habitação de Cristo nos crentes (v. 23). (Ben Witherington III, A sabedoria de João [Louisville: Westminster João Knox Press, 1995], 268)

    O Senhor disse aos discípulos o que esperar (14:29), e advertiu-os da perseguição que eles também teriam de enfrentar em Seu nome (15:18). Ele lhes havia consolado com a promessa do céu (14:
    2) e do Espírito Santo está chegando (14: 16-17). Ele lhes tinha certeza de seu amor por eles, e de sua relação de salvação com Ele (15: 1-11). Ele os havia instruído no que diz respeito ao seu amor um pelo outro (15: 12,17), e mesmo que o amor modelado em lavar os pés (13 1:20). Agora Ele iria modelar que o amor sacrificial, mais uma vez, desta vez, orando publicamente para eles, confiando sua guarda ao pai.
    O Senhor lhes a paz, a alegria, força, disposição, respondeu a oração, o poder espiritual por meio do Espírito Santo, e íntima comunhão com Ele e tanto o Pai havia prometido. . Todas essas promessas culminaram na promessa de conclusão de Cristo que os discípulos triunfaria sobre o mundo: "Estas coisas vos tenho dito, para que em mim tenhais paz no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci do mundo "(16:33). Não é por acaso que esta oração segue imediatamente essa declaração exultante. Tendo afirmado Sua vitória sobre o mundo, Jesus imediatamente virou-se na dependência submissa Àquele que garantiria seu triunfo. ". Para transformar a vitória que foi anunciada em uma realidade presente, nada menos do que era necessária a ação da onipotência de Deus é a ele que Jesus transforma" (Frederic Godet, Comentário ao Evangelho de João [repr .; Grand Rapids: Kregel , 1978], 883).

    As circunstâncias eram certamente sombrio de uma perspectiva humana, poucas horas antes da Cruz. No entanto, a oração de Jesus foi tudo menos pessimista. Em vez disso, foi uma declaração confiante de fé inabalável e certa glória Nas palavras de Leon Morris,
    Nós muitas vezes compreender esta oração como se fosse bastante sombrio. Não é. É proferida por quem acabou de afirmar que ele venceu o mundo (16:33), e ele começa a partir desta convicção. Jesus está ansioso para a cruz, mas em um clima de esperança e de alegria, não de desânimo. (Leon Morris, O Evangelho Segundo João, O Novo Comentário Internacional sobre o Novo Testamento [Grand Rapids: Eerdmans, 1995], 634)

    Jesus começou a Sua oração por levantando os olhos para o céu, uma postura familiarizado (conforme 11:41; Sl 123:1:. Sl 123:1; Mc 6:41; Mc 7:34) reconhecendo o trono de Deus no céu. Também refletiu a confiança de seu coração puro (Mt 5:1; Ef 3:12; conforme falta de vontade do cobrador de impostos atingidas pela culpa de levantar os olhos para o céu [Lc 18:13]). Ao abordar a Deus como Pai (conforme vv 5, 11, 21, 24, 25; Mt 11:1; Lc 10:21; Lc 23:34; Jo 11:41; Jo 12:28), Jesus reconhecia Sua submissão e dependência Dele e, simultaneamente, ressaltando sua igualdade com Deus como seu Filho (conforme Jo 5:18). Em contraste com a prática judaica comum de se referir a Deus com um pronome no plural, "Pai nosso", Jesus o chamava de "meu Pai" (por exemplo, Mt 7:21; 10: 32-33.; Mt 11:27; Mt 12:50; Mt 18:10; Mt 20:23; Mt 26:39; Lc 22:29; Jo 5:17; Jo 6:32; Jo 8:19,Jo 8:49,Jo 8:54; Jo 10:18,Jo 10:37; Jo 14:7,Jo 14:21,Jo 14:23; Jo 15:1,Jo 15:15,Jo 15:23,Jo 15:24; Jo 20:17). Gerald Borchert explica o significado cultural desse título pessoal:

    Jesus veio ao mundo judaico que tinha desenvolvido uma visualização remota de Deus, aquele que precisava anjos para levar mensagens. As pessoas tinham deixado de usar o nome de Deus por medo de tomar o seu nome em vão, assim como o filho pródigo, que poderia falar de "céu", mas não use o nome de Deus (conforme Lc 15:18). Dentro deste contexto de falar de Deus por meio de títulos substitutos Jesus veio e que Deus era seu Pai. (Gerald L. Borchert, João 12:21, O New American Commentary [Nashville: Broadman & Holman, 2002], 187)

    Ao abordar esta oração ao Pai, Jesus enfatizou a comunhão íntima Ele compartilhou com Deus. Esse tipo de, um relacionamento pessoal com Deus familial era completamente estranho para os judeus da época de Jesus entanto, por meio de Cristo, quem acredita n'Ele recebe essa mesma intimidade espiritual com Deus (17: 20,26).

    Que Jesus se refere a Deus como seu Pai é significativo por outra razão. Por um lado, ele estava "fazendo-se igual a Deus" (Jo 5:18) com a pretensão de ser o Filho de Deus. Mas, por outro lado, Ele estava demonstrando sua distinção do Pai, pois Ele claramente não estava orando a Si mesmo. Essa dupla realidade ressalta uma importante verdade que teológica o Filho é igual ao Pai ainda distinto dele. Assim, enquanto Ele é igual ao Pai na sua essência, mesmo compartilhando em Sua glória eterna (17: 5), Ele não é um mero modo ou manifestação do Pai. Em vez disso, o Filho é uma pessoa distinta dentro da Divindade. Por que Deus era seu Pai, Jesus foi ressaltando a realidade fundamental da Trindade Mais cedo no evangelho de João, o ponto foi enfatizado que hora de Cristo ainda não havia chegado (2: 4; 7: 6,30; 8,20). Mas agora ele abriu a oração com a declaração dramática que chegou a hora. A frase se refere à consumação do Seu ministério terreno, abrangendo Sua morte, ressurreição e ascensão.

    O drama da história da redenção tinha atingido o seu ápice. Planos feitos na eternidade passada foram encontrando seu ponto culminante no tempo. A hora havia chegado em que o Filho do homem iria oferecer-se como sacrifício perfeito e só expiar o pecado. A hora tinha chegado quando o Um sem pecado seria feito pecado para os crentes que "tornássemos justiça de Deus em Cristo" (2Co 5:21). Tinha chegado a hora em que Cristo iria cancelar "o certificado de dívida consiste em decretos contra nós, que era hostil a nós" tomada "para fora do caminho, cravando-o na cruz" (Cl 2:14) .Este foi a hora em que as profecias do Antigo Testamento sobre a morte do Messias seria cumprida; quando a cabeça da serpente seria ferido (Gn 3:15); quando o Servo sofredor, "um homem de dores, e experimentado no sofrimento" (Is 53:3; He 10:14.). Era a hora do triunfo de Cristo sobre o príncipe deste mundo e do reino das trevas (Jo 12:31; Jo 16:11; Cl 2:14; He 2:14). Era a hora do clímax quando Deus, através do sacrifício de Cristo, iria derrotar o pecado, a morte, e Satanás, e resgatar um povo para Si mesmo.

    Com a hora do sofrimento supremo e ainda maior vitória na mão, e com os seus discípulos aterrorizados e de coração partido que ainda envolve a Ele (conforme 18: 1), o Senhor levantou os olhos ao céu e rezou.Embora as palavras desta oração seria magnífico em qualquer contexto, a iminência palpável da cruz faz o apelo de Cristo como pungente como é profunda.

    O conteúdo desta Oração

    "Glorifica o teu Filho, para que o Filho glorifique a ti." (17: 1b)

    Tendo tomado conhecimento de que o momento de sua morte estava próxima, Jesus imediatamente pediu que o Pai glorificar o Filho, assim que o Filho glorifique o Pai. Esta frase curta (que será discutido com mais detalhes no capítulo seguinte deste comentário) fornece um resumo adequado para tudo o que tinha acontecido na vida e ministério de Jesus, e de tudo o que viria a seguir tanto nesta oração e na acontecimentos de sua paixão. Seu foco predominante sempre tinha sido a glorificar a Seu Pai, submetendo-se perfeitamente a vontade do Pai em tudo, até o fim.

    Ao longo de seu ministério, Jesus foi continuamente "busca a glória daquele que o enviou" (Jo 7:18; conforme 13 31:43-13:32'>13 31:32). Os acontecimentos do Seu nascimento trouxe glória a Deus (Lc 2:14); como fizeram seus ensinamentos (Mt 5:16; Jo 15:8; Mc 2:12; Lc 5:1; Lc 13:13; Lc 17:15; Lc 18:43); e Sua morte e ressurreição (João 12:23-28). Em absolutamente tudo, o Filho tinha apresentado à vontade do Pai. "Porque eu desci do céu", explicou ele à multidão ", não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou" (Jo 6:38;. Conforme Mt 0:50; Jo 4:34 ; Jo 5:30). Mesmo durante Suas orações apaixonadas no Getsêmani, quando a tentação de abandonar a cruz estava no seu auge, Jesus apresentou o plano de Deus. "Meu Pai, se é possível, deixe este cálice de mim", ele orou: "ainda não seja como eu quero, mas como tu queres" (Mt 26:39;. Conforme v 42)..

    Assim como o Filho tinha glorificado o Pai, de modo que o Pai tinha glorificado o Filho. Assim, Jesus podia dizer para os seus adversários, "O Pai, que me enviou, ele tem dado testemunho de mim" (Jo 5:37), e, mais tarde, "É meu Pai, que me glorifica, de quem você diz:" Ele é o nosso Deus "(Jo 8:54). Em seu batismo, o Pai de forma audível afirmou Sua aprovação do Filho (conforme 13 40:3-17'>Mt 3:13-17.). Isso ocorreu pela segunda vez em sua transfiguração (conforme Lc 9:35; 2 Pedro 1: 17-18), e uma terceira vez pouco antes de Sua paixão (Jo 12:28). O Pai ainda demonstrado que Jesus era verdadeiramente o Seu Filho por meio de Seus milagres (Jo 2:11; Jo 9:3; Jo 11:40); como disse Jesus sobre a morte de Lázaro: "Esta enfermidade não é para terminar na morte, mas para a glória de Deus, para que o Filho de Deus seja glorificado por ela" (Jo 11:4; Jo 12:23; Jo 13:32) —Gloria que Ele dividia com o Pai desde a eternidade passada (Jo 1:1) e que será visível exibido para o mundo no Seu retorno futuro (Mt 16:27;. Mc 8:38; Lc 21:27).

    É justo que o seu ministério seria o clímax em um majestoso oração que enfatizou a mesma coisa que caracterizou toda a sua vida. O tema da glória de Deus, declarou no versículo 1, encontra eco em toda esta passagem. Assim como o Filho glorifica o Pai através de sua fidelidade na terra (17: 4), para que o Pai iria glorificar o Filho, juntamente com Ele mesmo, com a própria glória que o Filho compartilhou com ele desde o tempo antes do início (17: 5). Os discípulos também seriam aqueles que glorificou o Pai, trazendo glória ao Filho (17:10); Eles, junto com todos os que crêem no Filho, participar de Sua glória (17:22), eternamente louvando-O para a glória que Ele recebeu do Pai (17:24). Além disso, o plano de salvação certamente ser cumprida na cruz desde gloriosa reputação de Deus, Seu nome, estava em jogo (conforme 17: 6,11,12,26).
    A oração em si cai facilmente em três seções, como Jesus ora por Ele mesmo (vv. 1-5), os seus discípulos (vv. 6-19), e Sua igreja (vv. 20-26). Mas ao longo de todas as três seções, o ponto focal é a glória de Deus, sendo manifestada através da cruz. Como Frederic Godet explica,
    ... Quando Jesus ora por si mesmo [no vv. 1-5], não é sua própria pessoa que ele tem em vista, é a obra de Deus ...; quando Ele ora por Seus apóstolos [em vv. 19/06], Ele elogia-los a Deus como agentes e continuadores deste trabalho; e quando Ele estende Sua relação a todos os fiéis presentes ou futuros [em vv. 20-26], é como se o objeto deste trabalho, em outros termos, porque estas almas são o teatro onde a glória de seu Pai, é a brilhar; pelo seu trabalho e pela glória do Pai são para ele uma única e mesma coisa. ( Comentário ao Evangelho de João, 883)

    Ironicamente, foi por meio da cruz, a mais vergonhosa de mortes, que o Filho de Deus exibida glória infinita. O que parecia ser o pior resultado possível para Jesus, pelo menos nas mentes dos seus discípulos, foi na realidade Sua vitória final por olhando para a cruz do ponto de vista da glória de Deus, o Senhor viu triunfo onde Seus seguidores não viu nada, mas tragédia.

    A oração de Jesus destaca Sua absoluta confiança e submissão à vontade perfeita de Deus, mesmo que Ele sabia perfeitamente o que lhe custaria. Portanto Ele orou para que a vontade do Pai seria feito, que o plano mestre de redenção seria realizado, e que o Pai iria trazer para a realidade de todas as promessas que fizera a Seus discípulos. Conhecendo a vontade de Deus não causou Jesus a renunciar fatalista Orando. Pelo contrário, ela o levou a pedir ao Pai, para fazer o que Ele disse que faria (conforme oração de Daniel em Dan. 9: 4-19, que foi motivada por sua compreensão da profecia de Jeremias que o cativeiro de Israel iria durar setenta anos [Dan. 9: 2-3]). Jesus não apenas transmitir a verdade aos Seus discípulos, mas Ele também orou para que Deus energizá-la em suas vidas. Ensinar a verdade deve ser sempre acompanhado de oração; uma lição que os próprios discípulos mais tarde iria colocar em prática (At 6:4). O livro de Hebreus revela os ricos verdades teológicas sobre o trabalho de intercessão do Senhor como o mediador de uma nova aliança (conforme Hb 4:14-10: 25.); aqui temos um vislumbre pessoal dele em seu papel como o grande sumo sacerdote, intercedendo por Seu povo. (Esta oração é, de fato, muitas vezes referida como a Oração Sacerdotal alta de Cristo.) Significativamente, como foi observado anteriormente, este é o único lugar na Bíblia onde as palavras de uma longa oração de Cristo foram registrados. Apesar de orações mais curtas podem ser encontrados (conforme Mt 11:25-27.), Não há paralelo nas Escrituras para a oração registrada aqui.

    No entanto, apesar de seu caráter único e profundidade, as palavras de Jesus são simples e diretas. Nenhuma quantidade de estudo jamais poderia esgotar as verdades reveladas nesta oração; e ainda uma compreensão básica e apreciação do texto trata apenas de ler e meditar sobre ela. Pode-se esperar que as palavras de uma oração inter-trinitária para ser totalmente incompreensível. Mas esse não é o caso.Como Tiago Montgomery Boice corretamente observa:
    Esta oração contém a mais simples das sentenças, embora as idéias são profundas. É a prova de que a dificuldade que temos em compreender a verdade de Deus não está na complexidade da própria verdade ou na linguagem com a qual ela é transmitida (como se fosse logaritmos ou filosofia alemã), mas em nossa própria ignorância, pecado e espiritual letargia. (Tiago Montgomery Boice, o Evangelho de João[Grand Rapids: Zondervan, 1985], 1103)

    Porque Ele foi consumido com a glória de Deus, como a substância da sua oração deixa claro, Jesus viu a cruz a partir de uma perspectiva eterna. Ele não era imparcial ou estóico (conforme Lc 22:42), mas totalmente dependentes de cuidados de Seu Pai e totalmente submisso à Sua vontade. Perfeitamente consciente da dor e do sofrimento que a aguardava, Ele também sabia da glória triunfante que resultaria.Assim, "em troca da alegria que lhe estava [Ele], suportou a cruz, desprezando a vergonha", sabendo que Ele logo vitoriosamente sentar "para baixo à direita do trono de Deus" (He 12:2 (conforme Lucas 11:2-4). No entanto, Mateus 6:9-13 na verdade não gravar uma oração de Jesus, mas é um modelo dado por Jesus aos seus discípulos para saber como eles devem orar-a oração do discípulo seria um título melhor. (Jesus, afinal, nunca poderia ter pedido perdão a Deus-conforme Mt 6:12.). Se alguém quiser ler uma oração real do Senhor, pelo menos uma oração de qualquer comprimento, esta passagem é o único lugar para virar. A partir dessa perspectiva, a oração registrada em João 17 é a verdadeira oração do Senhor.

    Como Jesus orou em breve esta oração diante da cruz, Ele se alegrou, sabendo que a redenção que havia sido pré-determinado na eternidade passada estava prestes a encontrar o seu terminus no tempo e no espaço. Jesus entendeu que a hora havia chegado para o cumprimento daquilo que Deus havia prometido desde antes dos tempos eternos. Ele estava pronto para enfrentar o triunfo cruz-com e resolver. O custo seria imensa, mas o resultado glorioso seria eterna.

    63. Oração de Jesus e do plano eterno de Deus (Jo 17:1), eles não entender completamente o que Ele quis dizer (Mc 9:32; Lc 9:45). Além disso, eles contestaram o pouco que entendia, como esta cena surpreendente do Evangelho de Mateus demonstra:

    Desde então, Jesus começou a mostrar aos seus discípulos que era necessário ir a Jerusalém e sofrer muito da parte dos anciãos, dos principais sacerdotes e dos escribas, e ser morto, e ressuscitar ao terceiro dia. Pedro levou à parte e começou a repreendê-lo, dizendo: "Deus não permita isto, Senhor! Isso nunca deve acontecer com você." Mas Ele se virou e disse a Pedro: "Para trás de mim, Satanás Você é um obstáculo para mim!; Para que você não está definindo sua mente os interesses de Deus, mas do homem." (Mateus 16:21-23.)

    Foi só depois da ressurreição que os discípulos finalmente entendi por que a morte de Cristo foi necessária-a fim de que ele seja o substituto perfeito para o pecado, reconciliar os pecadores com Deus através da cruz (2 Cor. 5: 18-21). Só então os discípulos vindo a perceber que sua morte havia sido central para o plano divino todo. No dia de Pentecostes, ninguém menos que Pedro anunciou que Jesus Cristo foi "entregue por pelo plano pré-determinado e presciência de Deus [sendo] pregado a uma cruz pelas mãos dos homens ímpios" (At 2:23). Seus sentimentos foram ecoados na oração apostólica de Atos 4:27-28: "Porque verdadeiramente nesta cidade [Jerusalém] lá estavam reunidos contra o teu santo servo Jesus, a quem ungiste, Herodes e Pôncio Pilatos, com os gentios e os povos de Israel, para fazer o que a tua mão e Seu propósito predestinado a ocorrer "(Atos 4:27-28). Na verdade, a razão pela qual os profetas do Antigo Testamento tinha sido capaz de prever a morte do Messias com tal precisão vívida era porque ele tinha sido parte do plano divino desde o início (At 3:18; conforme Gn 3:15; Is 53:1; 1 Pedro 1: 20-21).

    O plano de salvação de Deus foi formado na eternidade passada, antes do início dos tempos, quando Ele propôs salvar um remanescente da raça humana Ele ainda criar e que Ele sabia que iria se rebelar contra Ele (Ef. 1: 4-5; cf . Mt 25:34). O plano em si foi garantida pela promessa de Deus. Como Paulo explica em Tt 1:2). Na eternidade passada, Ele fez uma promessa para salvar aqueles que Ele havia escolhido; o cumprimento do que é absolutamente certo, já que "é impossível que Deus minta" (He 6:18; conforme Nu 23:19; 1Sm 15:291Sm 15:29; Jo 14:1,Jo 14:17; Jo 15:26) . Mas, para quem foi essa promessa feita, uma vez que não havia ninguém além de Deus antes dos tempos eternos?

    A resposta a essa pergunta é introduzido em 2Tm 1:9), uma empresa de pecadores redimidos que iria honrar e glorificar o Filho para sempre. Na eternidade passada, o Pai registraram seus nomes no livro da vida (Ap 13:8). Ele ainda ensinou que "Ninguém pode vir a mim se o Pai que me enviou não o trouxer" (v. 44). De acordo com o projeto soberano de Deus, o Pai atrai para o Filho aqueles que Ele escolheu para resgatar, de acordo com a sua promessa eterna. O Filho, em troca, recebe e protege todos aqueles que o Pai atrai. Porque eles são um presente para ele a partir do Pai, Ele nunca iria recusá-los ou permitir que eles sejam perdidos. Ele vai ressuscitar a todos para a glória eterna.

    Pecadors, então, são salvos, não porque eles são inerentemente digno de salvação, ou sábio o suficiente por conta própria para escolhê-lo (conforme Ef. 2: 1-10), mas porque o Pai carinhosamente chama-los para a Proposito de dar-los como um presente para o filho. Em resposta ao amor do Pai, do Filho recebe ansiosamente todos aqueles que são atraídos porque eles são um presente de seu amado Pai. O Filho abre os braços para os pecadores, não porque quer merecem ser abraçada ou buscar tal, mas porque Ele é extremamente contentes de receber o dom Seu Pai preparou para Ele desde antes dos tempos eternos, e, em seguida, procurou e salvo.

    Romanos 8:29-30 fornece esclarecimentos adicionais sobre os efeitos gloriosa salvação de Deus: "Porque os que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos, e estes aos que predestinou, também os chamou; e estes aos que chamou, também justificou; e estes aos que justificou, também glorificou ". Quando o Pai, na eternidade passada, decidiu redimir os pecadores, Ele fez isso com a intenção final de conformando-os à imagem de Seu Filho (conforme Fl 3. 20-21; 1Jo 3:21Jo 3:2). Ele fez isso que os propósitos eternos de Deus se cumprisse Nele —purposes que vai finalmente culminar quando Ele dá todas as coisas de volta ao Pai no fim dos tempos (1 Cor 15 (conforme Ef 3:11).: 25-28). (Para uma discussão mais aprofundada do assunto, ver o meu prefácio, "Divina imutabilidade e as Doutrinas da Graça", em Steven J. Lawson, Fundamentos da Graça [Orlando, Fla .: Reforma Trust, 2006], 7-20.)

    É com estes propósitos eternos em mente que Jesus foi para seu pai na oração, na noite antes de sua morte. Ele sabia que o Pai havia predeterminado para resgatar um povo a quem ele daria ao Filho como Sua noiva. Ele também sabia que os redimidos refletiria a Sua glória (Jo 17:22; Fp 3:20-21.; 1Jo 3:21Jo 3:2.), E louvor, glorificar, e servi-Lo por toda a eternidade. Da mesma forma, Ele sabia que seus nomes foram escritos no Livro da Vida (Fp 4:3; 1Co 7:23; Tt 2:14; 1Pe 1:181Pe 1:18; Ap 5:9).

    O pedido do Senhor era uma sincera afirmação da promessa Seu Pai havia feito a Ele na eternidade passada. O plano tinha sido sempre que o Filho seria glorificado por meio da redenção dos pecadores.Assim, o pedido de Jesus para a glorificação foi uma oração que os propósitos eternos de Deus seria cumprida na cruz exatamente como Deus havia decretado. Ironicamente, o que parece que os homens sejam um momento de vergonha suprema seria, na realidade, ser o momento de maior honra, como plano maravilhoso de Deus da redenção de Cristo foi perfeitamente realizado. Na verdade, é através da cruz que todos os propósitos salvadores de Deus tornam-se possíveis. Jesus será para sempre as cicatrizes da cruz (Jo 20:27), sendo assim para sempre marcado com a honra de sua realização lá.

    Mas Jesus não estava apenas procurando a sua própria glória; Seu pedido perfeitamente justo era que pelo Seu sacrifício do Filho pode glorificar o Pai (conforme Rm 6:4) como propiciação por Sua ira santa contra o pecado (Rm 3:25). Ao mesmo tempo, demonstrou dramaticamente sua graça, misericórdia e amor no envio de seu único Filho para morrer pelos pecados do absolutamente indignos (Ef 2:1-10; conforme 1 João 4:9-10.) . "O que Deus realizou em Jesus Cristo", observa Tomé Schreiner, "exibe tanto a justiça eo amor de Deus, porque a santidade de Deus é vindicada na cruz, enquanto, ao mesmo tempo, seu amor é apresentado no sacrifício voluntário e fico feliz de seu Filho "(Tomé R. Schreiner," Substituição Penal View "em A Natureza da Expiação: Four Views, ed Tiago Beilby e Paulo R. Eddy [Downers Grove, Ill .: InterVarsity, 2006], 92).. A cruz exibida ainda mais o poder de Deus como Ele derrotou o pecado, a morte, e Satanás (He 2:14; conforme 1 Cor. 15:. 54-58). Finalmente, a cruz tornou clara a sabedoria do plano eterno de Deus de Redenção "a sabedoria que nenhum dos príncipes deste mundo compreendeu; porque, se tivessem entendido, não teriam crucificado o Senhor da glória" (1Co 2:8; 13 27:7-14'>Dan. 7: 13-14.). Todo o poder no céu e na terra foi dado a Jesus (Mt 28:18), incluindo o poder de julgar (Jo 5:27). (Andreas Köstenberger, João, Baker Exegetical Comentário ao Novo Testamento [Grand Rapids: Baker, 2004], 486)

    Embora Sua autoridade se estende sobre toda a criação (conforme Mt 28:18), é evidente que a redenção só se aplica para aqueles que foram escolhidos por Ele pelo Pai. Apenas aqueles que o Pai Lhe deu (vv 6,9,24; 6:. 37,39; conforme At 13:48; Rom. 8: 29-30; Ef 1:4-5; 2Ts 2:132Ts 2:13) receberão a vida eterna. A autoridade de Cristo a conceder-lhes que a vida é um outro aspecto de Sua vitória sobre o mundo através de sua morte (conforme 16:33). Que Jesus Cristo é a fonte da vida eterna é um tema central do evangelho de João (conforme 3: 15-16,36; 4:14; 5: 21,24,40; 6: 27,33,35,40,47 , 48,51,54, 68; 10: 10,28; 11:25; 14: 6 e declaração de propósito do apóstolo para escrever o seu evangelho em 20:31), e que ele reitera em sua primeira epístola (1Jo 5:20;. Mc 1:22; Lc 4:32); como eram Suas curas (Marcos 5:38-43; Lc 4:39; Lc 9:1), exorcismos (Mt 10:1; Lc 4:36), e outros milagres (conforme Marcos 8:26-27; Mt 21:19; João 21:3-11.). Ele afirmou que o direito de violar os costumes judaicos tradicionais (conforme Mt 5:21-22, 27-28; 15: 1-9.; Lucas 6:1-11; João 5:9-17), para purificar o templo (Mt 21:12-13; Marcos 11:15-17.; João 2:14-16), para perdoar os pecados e oferecer a salvação em seu próprio nome (Mt 9:6., Mc 2:10; Lc 5:24), para receber a adoração de outros (Mt 14:33; Mt 15:25; Mt 28:9; João 5:22-23). Foi por causa de Sua autoridade entraram em confronto com a dos líderes religiosos judeus que foram tantas vezes irritou por Ele, e, finalmente, tramaram sua morte.

    Sua morte, também, estava sob sua própria autoridade como havia declarado em João 10:17-18: "Por isso o Pai me ama, porque dou a minha vida para que eu possa levá-la novamente Ninguém ma tira. de mim, mas eu a dou por mim mesmo. Eu tenho autoridade para a dar, e tenho autoridade para retomá-la. Este mandamento recebi de meu Pai ". À medida que o tempo da Sua crucificação se aproximou, Jesus não abandonou a autoridade que o Pai Lhe deu. Ao contrário, Ele antecipou a plena autoridade Ele teria como resultado da cruz. Depois de Sua ressurreição, Ele sabia que ele iria subir ao céu, onde seu pai seria lugares "Ele na Sua mão direita nos lugares celestiais, acima de todo governo e autoridade, poder e domínio, e de todo nome que se nomeia, não só neste idade, mas também no vindouro E Ele [seria] colocar todas as coisas debaixo dos seus pés, e [daria] Ele como cabeça sobre todas as coisas para a igreja ". (Ef. 1: 20-22).

    O fato de que Jesus Cristo foi dada a autoridade para conceder a vida eterna, através da Sua morte na cruz, também ressalta a exclusividade da mensagem do evangelho. É somente por meio dele que a vida eterna pode ser recebido. Como Jesus havia dito mais cedo naquela noite, "Eu sou o caminho, ea verdade, ea vida; ninguém vem ao Pai senão por mim" (Jo 14:6; Mt 24:5).

    As Ofertas relação que ele

    Esta é a vida eterna: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, ea Jesus Cristo, a quem enviaste. (17: 3)

    Em contraste com as reivindicações pluralistas da cultura religiosa contemporânea, a vida eterna vem apenas para aqueles que sabem (a palavra grega implica não mero conhecimento intelectual, mas, uma relação de amor profundo íntimo; conforme v 25; 10:. 14-15,27) ... o único verdadeiro Deus (Jr 10:10; 1Ts 1:91Ts 1:9; conforme 1Co 8:61Co 8:6; conforme 1Tm 2:51Tm 2:5; 6:.. Rm 6:4,Rm 6:11, Rm 6:23; 1Co 15:221Co 15:22; 2 Cor .. 5:17; Gl 2:20; Colossenses 3:3-4; 2Tm 1:12Tm 1:1; Jd 1:21). Porque os crentes têm a vida de Cristo neles, eles também possuem a Sua paz (Jo 14:27; Jo 16:33; conforme Fp 4:7; conforme Rm 5:5). A vida que Deus predeterminado para dar o remidos é uma vida de comunhão com Ele compartilhada.

    A vida eterna se refere a uma qualidade de vida, e não apenas a quantidade de vida. É muito mais do que viver para sempre; ele está desfrutando de comunhão íntima com Deus, agora e para sempre. Ele não pode ser reduzida apenas a existência sem fim, uma vez que a não resgatados no inferno também vai viver para sempre (conforme Mt 25:46, onde a mesma palavra, Aionios , descreve tanto a vida eterna dos justos e o castigo eterno dos ímpios).

    Porque a vida eterna é a qualidade de vida, não é apenas uma posse futuro, mas também uma realidade presente Em Jo 5:24 Jesus disse: "Em verdade, em verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida. " "Estas coisas vos escrevo, a vós que credes no nome do Filho de Deus", escreveu João ", para que saibais que tendes a vida eterna" (1Jo 5:13). Assim, os crentes aproveitar a vida eterna agora mesmo, como eles vivenciam as ricas bênçãos que vêm através de sua comunhão pessoal e íntima com Cristo (Jo. 15: 1-11; 1Co 1:91Co 1:9), quando vêem Cristo face-a-face e adorá-Lo no perfeito, sem fim (1Co 13:12). glória e alegria do céu (Rom 8: 19-23,Rm 8:29; 1Co 15:491Co 15:49; Fp 3:1).

    O requisito ele conhece

    Eu te glorifiquei na terra, completando a obra que me deste a fazer. (17: 4)

    No plano perfeito de Deus, e de acordo com a Sua justiça perfeita, o Filho teve de vir à Terra para salvar aqueles que o Pai deu a Ele (Lc 19:10). Como foi referido anteriormente, o dom do Pai era tão precioso para o filho que ele estava disposto a fazer o que fosse necessário para recebê-lo (conforme Fm 1:2). Paulo descreveu-Lo em 2Co 5:21 como "Aquele que não conheceu pecado". O escritor de Hebreus declarou que embora Ele foi "tentado em todas as coisas como nós somos", Jesus foi "mas sem pecado" (He 4:15), e passou a caracterizá-lo como "santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores "(He 7:26). Pedro se referiu a ele como "um cordeiro sem defeito e sem mácula" (1Pe 1:19) e declarou que ele "não cometeu pecado" (1Pe 2:22). João disse simplesmente: "Nele [Cristo] não há pecado" (1Jo 3:5, Mt 3:17: 5.). Só vivendo uma vida sem pecado poderia Jesus ser um sacrifício aceitável para o pecado.

    Quando João Batista hesitou em batizá-lo, Jesus disse-lhe: "Deixa-lo neste momento, pois, desta forma, é nos convém cumprir toda a justiça" (Mt 3:15.). Era imperativo para ele viver uma vida de obediência perfeita, cumprindo todos os requisitos justos de Deus. Único que era perfeitamente santo, assim como Deus é santo (Lv 19:2).Por meio de Sua morte e ressurreição, Jesus venceu a morte e desde a vida eterna a todos os que crêem nEle. Mas, além disso, Sua vida perfeita de obediência, a expressão mais plena de que era a Sua vontade de morrer na cruz (Lc 22:42), é imputada aos crentes a justificação (conforme Rom. 5: 18-21). Embora Jesus não tinha pecado, Deus tratou-o como se tivesse cometido os pecados de todos que acreditassem Nele, para que os crentes, embora injustos, poderiam ser tratados como se tivessem vivido a vida perfeita de Cristo. Mais uma vez, 2Co 5:21 resume sucintamente essa gloriosa verdade: "Ele [o pai] fez com que Ele [Cristo] que não conheceu pecado, o pecado por nós, para que nos tornássemos justiça de Deus nele." Vontade de Cristo de ser um sacrifício pelo pecado de rolamento na cruz foi a demonstração final de seu compromisso completo para obedecer ao Pai, assim como a expressão máxima do Seu amor pelos pecadores (conforme Jo 15:13).

    A reverência que ele merece

    Agora, Pai, glorifica-me junto de ti mesmo, com aquela glória que eu tinha contigo antes que o mundo existisse. (17: 5)

    Tendo conseguido tudo de acordo com o plano predeterminado de Deus, Jesus sabia que ele iria ser exaltado ao lugar onde tinha sido antes de Sua encarnação, no lado glorioso direita de Seu Pai (conforme Mc 16:19; Ef 1:20. ). Com essa exaltação à vista, Jesus expressou seu desejo de retornar à glória do céu. Por isso, Ele pediu ao Pai que glorificar Ele, juntamente com o Pai, com a glória Ele tinha compartilhado com o Pai antes que o mundo existisse. O apóstolo João descreveu a comunhão eterna Cristo tinha desfrutado com o Pai no prólogo do seu Evangelho: "No No princípio era o Verbo [Filho], eo Verbo estava com (lit. "face-a-face com ') Deus, eo Verbo era Deus, Ele estava no princípio com Deus" (João 1:1-2. ). Depois de uma vida terrena de submissão e humilhação durante a encarnação, Jesus estava pronto para voltar à plena glória que aguardava na mão direita do Pai. Era a hora de Sua coroação, que Paulo descreveu em Filipenses 2:9-11:

    Por esta razão, também, Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, daqueles que estão no céu, na terra e debaixo da terra, e que toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai.

    Jesus olhou para além da humilhação e sofrimento em obediência, sua morte na cruz (Fil. 2: 5-8), para a glória que O aguardava após seu retorno ao céu. A glória que Ele iria receber era seu por direito, tanto por seu título divino (como o segundo membro da Trindade) e por Sua perfeita submissão (já que ele tinha apresentado ao Pai perfeitamente). Ele também sabia que sua morte traria a vida eterna a todos os que nEle crêem, causando alegria no céu (Lc 15:7) e adição de vozes ao coro eterna daqueles que vai louvar e adorar a Ele para sempre. A contemplação dessas realidades maravilhosas lhe permitiu regozijar-se na cruz, mesmo que Ele desprezava a vergonha de rolamento pecado (He 12:2.).

    Como aqueles do outro lado da cruz, removida dele por quase dois mil anos, os crentes nunca devemos perder de vista a glória e honra Cristo merece por causa de Sua obra redentora. O que Ele suportou na cruz é agora o hino de louvor e adoração cristã. E será por toda a eternidade, como crentes para sempre louvar o Cordeiro que foi morto (Ap 5:9; conforme 13 27:7-14'>Dn 7:13-14.). A alegria de ver e louvá-Lo em triunfo aguarda a todos aqueles que o amam, enquanto todos os que O rejeitam será rejeitado por Deus (Mt 7:23;. Mt 25:41).

    A gloriosa verdade é que a cruz fez possível a vida eterna para todos os que acreditam sinceramente em Jesus Cristo (Rom. 10: 9-10), e até mesmo antes da cruz todos os que verdadeiramente se arrependeu do pecado e da confiança do perdão e da misericórdia de Deus como seu Só espero (conforme Is 55:6-7.). Se não fosse para a cruz, não haveria salvação do pecado para qualquer pessoa em qualquer idade, não evangelho da graça, não há esperança para esta vida, e nenhum destino eterno, mas o inferno. Sem a cruz, o plano eterno de salvação que Deus prometeu desde antes do início do tempo nunca teria chegado a bom termo. A contemplação das verdades deve causar todo mundo que conhece e ama o Senhor Jesus Cristo a dizer com o apóstolo Paulo: "Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo tem sido crucificado para mim e eu para o mundo "(Gl 6:14).

    64. Jesus ora por seus discípulos: Parte 1: Aqueles que o Pai lhe deu (João 17:6-10)

    Manifestei o teu nome aos homens que me deu fora do mundo; Eram teus e tu os deste a mim, e eles guardaram a tua palavra. Agora, eles vêm a saber que tudo que você tem me dado é o de ti; para as palavras que você me deu Eu dei a eles; e eles as receberam e verdadeiramente entendido que saí de ti, e creram que tu me enviaste. Peço em seu nome; Eu não peço, em nome de todo o mundo, mas daqueles que me deste; porque são teus; e todas as coisas que são minhas coisas são tuas, e as tuas coisas são minhas; e eu tenho sido glorificado. (17: 6-10)

    As doutrinas da soberania divina (que Deus elegeu os pecadores para a salvação na eternidade passada) e da responsabilidade humana (que os pecadores são responsabilizados pela forma como eles respondem ao evangelho) estão claramente ensinado nas Escrituras, e desempenham um papel importante nesta passagem.

    Sem desculpas ou desculpa, a Bíblia ensina que o Pai "escolheu [crentes] n'Ele [Jesus Cristo] antes da fundação do mundo" (Ef 1:4; Tt 1:1.), A adoção (Ef 1:5.). Baseado em nenhum mérito ou obra de sua própria (Ef 2:8). Crédito para a sua salvação é totalmente baseado na graciosa escolha eleição do Pai, tornada possível através da morte sacrificial do Filho. A realidade é que eles teriam permanecido "mortos em [suas] delitos e pecados" (Ef 2:1), sublinhando a total incapacidade do pecador para vir à fé salvadora, a menos que Deus inicia soberanamente que o trabalho em seu coração. Salvação nunca é o resultado da moralidade humana, sabedoria, ou a força de vontade, mas de graciosos propósitos de Deus. Como Paulo disse aos romanos, a salvação "não depende do que quer, nem do que corre, mas de Deus que usa de misericórdia .... [E] Ele tem misericórdia de quem ele quer, e endurece a quem ele deseja" (Rm 9:16). Embora Paulo pregou o evangelho aos milhares, apenas "a todos quantos haviam sido destinados para a vida eterna" (At 13:48). Ninguém fora de todos aqueles que Deus pré-selecionados para a salvação nunca vai abraçar Jesus Cristo como Salvador (conforme Rom. 3: 10-12; Rm 9:11; 1 Tessalonicenses 1: 3-4; 1Pe 1:21Pe 1:2; Jo 5:40; 7: 37-39.; Ap 22:17), sai como um convite aberto a todos os pecadores. A oferta graciosa é a mesma para todos em todos os lugares: (Rm 10:9), e que revela a graça de Deus, através da oferta de salvação para todos os que acreditam em Jesus Cristo (conforme Tt 2:11). A verdade é que "muitos são chamados, mas poucos escolhidos" (Mt 22:14), o que significa que, enquanto o evangelho é um apelo a todos os homens em todos os lugares que se arrependam (At 17:30), somente os eleitos irão adotá-la em fé. No entanto, aqueles que rejeitam o evangelho fazê-lo de bom grado e sem desculpas, depois de ter sido dada ampla oportunidade de responder pelo seu Criador paciente e Judge (2Pe 3:9) (conforme Rm 1:20). . Com base nos seus próprios pecados intencionais (Ap 20:12-13; conforme Mt 16:27.), O que prova o fato de que seus nomes não foram escritos no Livro da Vida (Ap 20:15; conforme Ap 13:8; 2 Tessalonicenses 1:.. 2Ts 1:9).

    Desta forma, a Escritura apresenta as realidades duais que Deus é absolutamente soberano na escolha de quem irá fazer parte de Seu povo redimido, e também que os pecadores que rejeitam o evangelho assumir a responsabilidade pessoal por se recusar a oferta de salvação de Deus. Para ter certeza, há um elemento de mistério (do ponto de vista humano) em como essas duas verdades trabalhar juntos na mente de Deus. Mas os crentes não devem ir além do que foi revelado nas Escrituras na tentativa de conciliar o que suas mentes finitas são incapazes de compreender (conforme Dt 29:29; 1Co 4:61Co 4:6; Rm 6:23). Ninguém tem o direito de questionar os fins de poupança eternos de Deus.Antecipando as reacções, o apóstolo Paulo respondeu firmemente com estas palavras:

    Dir-me então: "Por que se queixa ele ainda? Pois, quem resiste à sua vontade?" Pelo contrário, quem é você, ó homem, para questionar a Deus? A coisa moldada não vou dizer para o modelador: "Por que me fizeste assim", será? Ou não tem o oleiro poder sobre o barro, para da mesma massa fazer um vaso para uso honroso e outro para uso desonroso? E se Deus, querendo mostrar a sua ira e dar a conhecer o seu poder, suportou com muita paciência os vasos da ira, preparados para a destruição? E Ele fez isso para dar a conhecer as riquezas da sua glória nos vasos de misericórdia, que preparou de antemão para a glória, até mesmo nós, a quem também chamou, não só dentre os judeus, mas também dentre os gentios. (Rm. 9: 19-24)

    Crentes vai louvar a Deus por toda a eternidade, porque Ele graciosamente os escolheu e os remiu através da obra do Filho. Eles não fizeram nada para ganhar a sua salvação, e, portanto, toda a glória vai para Deus. Mas aqueles que rejeitam o evangelho e estão condenados ao inferno vai ter ninguém para culpar além de si mesmos. Tendo deliberAdãoente suprimido a verdade em injustiça, eles vão receber a pena que justamente merecem por sua rebelião. O século XVII Inglês puritano Richard Baxter ilustrada neste momento em sua obra clássica, Os Eterno Repouso dos Santos:

    [Salvação] era querido por Cristo, mas livre para nos .... Aqui está tudo livre; se o Pai livremente dar o Filho, e do Filho livremente pagar a dívida; e se Deus aceitar livremente essa forma de pagamento, quando ele poderia ter exigido que o principal; e se ambos Pai e Filho, nos oferecer livremente a vida comprado em nossa aceitação cordial; e se eles livremente enviar o Espírito que nos permitam aceitar; o que está aqui, então, que não é livre? O admiração eterna que devem surpreender os santos de pensar nisso freeness! ... O que uma surpreendente pensei que será [no céu] a pensar na diferença imensurável entre os nossos merecimentos e recebimentos! Entre o Estado que deveria ter sido, e o estado em que estamos! Para olhar para baixo sobre o inferno, e ver a grande diferença do que a que estamos adotado!Que dores do amor fará com que dentro de nós a pensar: "Yonder era o lugar que o pecado teria me trazido, mas isto é o que Cristo já me trouxe a morte Yonder era o salário do meu pecado, mas esta é a vida eterna! o dom de Deus, através de Jesus Cristo, meu Senhor .... Mas não graças a nós, nem para qualquer um dos nossos deveres e trabalhos, e muito menos para os nossos negligências e preguiça; sabemos a quem o louvor é devido e deve ser dada para sempre .... Então deixe MERECIDO ser escrito na porta do inferno, mas na porta do céu e da vida, o dom gratuito (in. Os Trabalhos Práticos de Richard Baxter[repr .; Grand Rapids: Baker, 1981], 14-15)

    Os fins de poupança eternos de Deus sempre foi a principal preocupação de Jesus durante Seu ministério terreno (Lucas 5:31-32; Lc 19:10; João 3:16-17; 4: 34-38). Agora, como a cruz se aproximava, o Senhor articulou essas Propositos nesta magnífica oração ao Pai-expressando-los de forma audível para que seus discípulos podia ouvir. O Senhor sabia que o que havia sido planejado na eternidade passada seria cumprida nos próximos algumas horas de tempo (conforme vv. 1-5). Ele também sabia que seus discípulos o abandonariam no momento crítico (13 36:43-13:38'>João 13:36-38; Jo 16:32), que sua fé seria abalado (conforme Lucas 22:31-32), e que seu coração seria profundamente entristecido (Jo 16:22). Apesar de seu sofrimento que superam em muito deles, Jesus sacrificially serviu-lhes (como tinha feito em todo o seu ministério [conforme Mc 10:44-45], incluindo naquela noite [Jo 13:1], e acabaria por fazer na atravessar [15:13]) orando por eles. De fato, dos vinte e seis versos que compõem a oração de Jesus em João 17, quatorze centro especificamente sobre os discípulos (vv. 6-19), com um adicional de sete (vv. 20-26), enfocando aqueles que crêem em Cristo no futuro através de seus ministérios prolongados.

    Tendo orado para que o Pai glorificar o Filho (em vv. 1-5), Jesus, em seguida, intercedeu por seus discípulos (vv. 6-19). Esta seção de Sua oração sacerdotal pode ser discutida sob dois títulos: Sua oração por eles como aqueles que o Pai Lhe havia dado (. Vv 6-10); e Seus pedidos específicos de los à luz de sua partida iminente (vv. 11-19). O primeiro desses títulos será discutido a seguir, com a segunda a ser abordada no capítulo seguinte.

    A realização assustador que Cristo foi deixá-los era um pensamento paralisante aos discípulos. Eles tinham dependia Dele para tudo. Ele tinha sido seu professor (Jo 13:13), seu protetor (Matt. 12: 1-5), e o fornecedor de todas as suas necessidades (Lc 22:35). Mas agora ele estava indo embora. Eles estavam prestes a ser deixado sozinho e, a partir de seu ponto de vista, jogado para trás com seus próprios recursos. Compreender os seus medos, Jesus passou a maior parte de seu tempo com os discípulos, na noite antes da Sua morte confortando-os. Ele lhes assegurou que continuaria a amá-los e atender a suas necessidades (ver a exposição de capítulos 13:16 em capítulos anteriores deste volume). Agora, depois de ter dado os discípulos essas promessas maravilhosas, Jesus orou para que o Pai seria garantir essas promessas. Como disse um comentarista explica:

    De longe, a maior parte da oração de Jesus se relaciona com os discípulos. Ele era muito mais preocupados com eles do que sobre si mesmo. Ele tinha certeza do sofrimento que era inevitável e a vitória que era certo. Os discípulos, porém, eram uma quantidade variável; em si mesmos, eles estavam propensos a falhar .... No entanto, ele orou por eles com a confiança de que eles seriam mantidos pelo poder do Pai e apresentados para um futuro ministério. (Merrill C. Tenney, "O Evangelho de João", em Comentário Bíblico do Expositor, ed Frank E. Gaebelein [Grand Rapids: Zondervan, 1981]., 9: 163)

    Confiança de Jesus foi fundada, e não na determinação das onze, mas na vontade e poder do Pai. Mas antes de lançar em seus pedidos específicos para os discípulos (em vv. 11-19), o Senhor explicou por que ele sabia que o pai iria honrar seus pedidos (em vv. 6-10).
    Versículo 6 serve como uma declaração importante transição da oração de Cristo para a Sua própria glória (em vv. 1-5) a sua oração para os discípulos (em vv. 6-19). De destacar neste versículo é a interação entre o lado humano eo lado divino de salvação. Cristo posteriormente expandido em cada um desses temas, como Ele estabeleceu a resposta dos discípulos acreditar, por um lado (em vv. 7-8), e eleição soberana de Deus, por outro (em vv. 9-10). O versículo em si fornece uma indicação da tese das sortes para os versos que se seguem, introduzindo as razões pelas quais Jesus sabia que o Pai garantiria Suas promessas anteriores para os discípulos (nos capítulos 13:16) e responder a seus pedidos subseqüentes para eles (em vv. 11 —19).
    O Senhor definiu aqueles por quem Ele estava Orando antes de tudo como aqueles a quem Ele havia manifestado do Pai nome. A frase liga de volta para o versículo 4, indicando que parte da missão terrena de Cristo era para dar a conhecer o nome do Pai para os discípulos. Manifestada traduz uma forma do verbo phaneroo , que significa "para revelar," "para dar a conhecer," ou "para mostrar". O aoristo indica que este era um fato consumado, que Cristo tinha terminado perfeitamente de acordo com o plano do Pai. O conceito de Deus nome engloba tudo o que Ele é: o seu caráter, a natureza e atributos. Sl 9:10 diz: "Aqueles que conhecem o teu nome confiam em ti, pois tu, ó Senhor, não abandonas aqueles que te buscam." No Sl 20:7, ele declarou: "Eu vou dizer de seu nome para meus irmãos "(conforme 5:11; 8: 1; 48:10; 75: 1; 115: 1; 119: 55; 1Rs 8:1,1Rs 8:35,1Rs 8:43,1Rs 8:44,1Rs 8:48; 1Cr 17:241Cr 17:24 ..; 2Cr 6:202Cr 6:20; Ne 1:11; Is 26:1,Is 26:13; Mq 6:9), em quem "toda a plenitude da Divindade habita em forma corpórea" (2: 9), " ... que existia na forma de Deus "(Fp 2:6.) E acrescentou as vogais da palavraAdonai ("Senhor"). Quando lêem o texto hebraico do Antigo Testamento, que pronunciou a palavra resultante ("Yahweh", traduzida como "Jeová" em traduções para o inglês mais velhos) "Adonai", a fim de evitar falar o nome de Deus em voz alta. Jesus, no entanto, não só se manifesta o nome de Deus, Ele falou isso. E ainda mais chocante, Ele tomou para si mesmo (conforme Jo 8:24 ea exposição desses versos em João 1:11, A Commentary MacArthur Novo Testamento [Chicago: Moody, 2006]). Ao fazê-lo, Jesus tão indignado Seus oponentes judeus, que pensavam que a blasfêmia, que eles procuravam matá-lo (Jo 5:18; Jo 8:59; 10: 31-33), e, finalmente, conseguiu (Jo 19:7; Gl 4:6; 1Jo 5:191Jo 5:19)... Os cristãos não fazem mais parte do mundo, tendo sido "resgatado ... a partir do domínio das trevas e transferido ... para o reino do Filho do seu amor" (Cl 1:13). Mais cedo naquela noite Jesus disse aos discípulos: "Se o mundo vos odeia, você sabe que ele tem odiado Me antes de odiar você Se fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu;. Mas porque não sois do mundo , mas eu vos escolhi do mundo, por isso o mundo vos odeia "(15: 18-19). Uma vez que eles não fazem mais parte do mesmo, e de fato ter sido crucificado para ele (Gl 6:14.), Os crentes não devem ser conformada com o mundo (Rm 12:2). Em vez disso, eles são chamados para superá-lo (I João 5:4-5), mantendo-se sem mácula por ele (Jc 1:27) e evitando a amizade com ele (Jc 4:4; conforme At 13:48). Como foi discutido anteriormente, Deus elegeu os crentes para a salvação na eternidade passada: e escreveram seus nomes no Livro da Vida (Fp 4 (Ef 1:4). Tendo escolhido para redimi-los, o Pai deu ao Filho como dons do Seu amor (veja a discussão mais completa desse glorioso realidade no capítulo anterior deste volume). Assim, tal como anteriormente demonstrado, os discípulos (e, por extensão, todos os crentes-conforme V.
    20) foram infinitamente precioso para o Filho, não por causa de qualquer coisa intrinsecamente valioso em si, mas porque lhes foi prometido a ele por seu pai antes dos tempos eternos (conforme 2Tm 1:9), mas sim o resultado inevitável de uma genuína fé salvadora (conforme Ef. 2: 8-10). Assim, para dizer que os discípulos tinham obedecido a Palavra do Pai é apenas outra maneira de expressar que a sua fé era genuína. O Novo Testamento inseparavelmente junta-se a fé salvadora e obediência, tanto assim que a obediência é muitas vezes usado como sinônimo de fé (por exemplo, Jo 3:36; At 6:7,Jo 14:24; Jo 15:10). (Curiosamente Jesus usou formas desta mesma palavra grega para "manter" ( tereo ) em vv. 11,12,15 quando Ele pediu ao Pai para manter os discípulos. Assim, o Senhor pediu ao Pai para manter aqueles que guardam a Sua Palavra. )

    Os discípulos, então, estavam entre aqueles que mantiveram a Palavra que havia sido revelado a eles. Do coração, eles tinham respondido em fé genuína para a verdade que haviam recebido. Ao mesmo tempo, a Escritura reconhece que o tivessem feito, porque eles eram um presente do Pai ao Filho, depois de ter estado entre aqueles que Ele soberanamente escolheu na eternidade passada e chamou eficazmente a tempo para a salvação. O restante desta seção (vv. 7-10) baseia-se aquelas verdades gêmeos inseparáveis. Tendo resumido-los no versículo 6, Jesus continuou a explicar por que Ele sabia que o Pai conceder seus pedidos em relação aos discípulos: (. Vv 7-8), porque eles tinham acreditado nele como o Filho e porque eles eram um presente para ele a partir do Pai (vv. 9-10).

    Porque eles tinham acreditado nele como o Filho

    Agora, eles vêm a saber que tudo que você tem me dado é o de ti; para as palavras que você me deu Eu dei a eles; e eles as receberam e verdadeiramente entendido que saí de ti, e creram que tu me enviaste. (17: 7-8)

    Embora eles haviam estado com Jesus durante vários anos, não foi até agora que os discípulos estavam começando a compreender verdadeiramente a missão Seu Pai Lhe havia dado. Seria ainda alguns dias até que Cristo ressuscitou, quando eles começam a compreender plenamente as razões Jesus teve que morrer. No entanto, eles claramente acreditava que Jesus era quem dizia ser (Mt 16:16;. Mc 8:29; Lc 9:20), que Ele veio do Pai, e que somente Ele falou as palavras de vida eterna (conforme João 6:68-69). Como Jesus já havia afirmado no versículo 6, que tinha mantido sua palavra e, portanto, tinha provado ser Seus verdadeiros discípulos (conforme Jo 8:31).

    O conteúdo da fé dos discípulos oferece mais uma prova de sua autenticidade. Embora diante da cruz ainda havia muito que eles não entenderam, eles acreditavam sinceramente as verdades que eles entendiam (em contraste com a falsa fé de muitos outros, cf Jo 2:23-25.; Jo 6:64). Os onze tinha vindo a conhecer , antes de tudo, como disse Jesus ao Pai, que tudo o que me deste vem de Ti (a afirmação de que mais uma vez evidencia sua intimidade com e dependência do Pai). Os discípulos acreditavam que Jesus trabalhou pelo poder de Deus e fez tudo de acordo com a vontade do Pai. Isso foi em contraste com os líderes religiosos judeus, que acusaram Jesus de operar através do poder de Satanás (Mt 12:24). Tais conclusões, como o próprio Cristo apontadas, não foram apenas blasfemo e imperdoável (conforme Mt 12:1; Mt 15:32; Mt 20:34; Mc 1:41; Mc 6:34; 9: 35-36.; 13 42:7-14'>Lucas 7:13-14) ; tinham ouvido sermões de Jesus, que perfurou o coração com autoridade divina (Mt 7:29; Mt 13:54; Mt 22:33; Mt 1:22 Marcos; 6:. 2; 11:18; Lc 4:32; Jo 7:46; Mc 1:35; Lc 5:16; Lc 6:12; 9:. Lc 9:18,Lc 9:28; 11: 1-4) ; tinham visto o ministro de Jesus para com os pecadores, e ainda assim nunca pecar Ele mesmo (Mt 9:11; Mt 11:19; Lc. 5: 29-32; Lc 15:2; 1Pe 3:18; 1Jo 2:291Jo 2:29; Jo 12:28; conforme Mt 3:17.). Eles sabiam que Ele veio de Deus, e como resultado eles seguiram de todo o coração (Mt 19:27; conforme Mc 8:34; Lc. 9: 57-62; João 12:25-26).

    Os discípulos do mesmo modo acreditava que as palavras que o Pai deu a Jesus fosse verdade (conforme v 14; 07:16; 08:28; 12:49; 14:. 10,24). Jesus tinha dado aquelas palavras para eles; e eles as receberam,por ambos afirmando-los e, posteriormente, agir sobre eles (conforme Jc 1:22). Eles verdadeiramente entendido origem divina de Cristo, que Ele veio do Pai (conforme 16:30). Eles também acreditava na sua missão divina, que o Pai havia enviado Dele ao mundo (conforme vv. 18,21,23, 25; 03:34; 04:34; 5: 24,30,36,37; 6:38, 39,44,57; 7: 16,28,29,33; 8: 16,18,26,29, 42; 9: 4; 11:42; 12: 44,45,49; 13 20:14-24; 15:21; 16: 5; 20:21). Tinham vindo para perceber o que o prólogo de João articula: que Ele é o Filho de Deus (Jo 1:1), iguais em essência e eternamente coexistente com o Pai (1: 1-2), o Criador de todas as coisas (1: 3), e a fonte da vida eterna e luz espiritual (1: 4). Eles reconheceram a glória do Verbo feito carne, e sabia que era "como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade" (1:14).Logo eles também iria entender as maravilhas de Sua morte e ressurreição (conforme 16:20). Essas realizações foram revolucionárias para os discípulos:

    A resposta desses homens não parece ser muito. Mas, para que eles vejam a fonte dessas coisas foi um milagre espiritual mais maravilhoso do que o milagre de um homem nascido estar fisicamente cego habilitado, pela primeira vez, para ver a maravilha de uma árvore, a glória de um pôr do sol, o mistério móvel de um rosto humano. (João Phillips, Explorando o Evangelho de João [Grand Rapids: Kregel, 1989], 321-22)

    Depois do Pentecostes, a prova de sua fé seria demonstrado de maneira dramática, como eles corajosamente proclamou Jesus como Senhor a todos que quisessem ouvir. Embora eles sofreram severa perseguição e (para quase todos eles) martírio, os discípulos não abandonaria o que eles sabia ser verdade. Mesmo a ameaça de morte não poderia minar a convicção inabalável de que Deus havia colocado em seu interior (conforme At 4:13; At 5:41). A fé salvadora que foi dada foi duradouro pela sua própria natureza (conforme I Pedro 1:3-9; 1Jo 2:191Jo 2:19).

    Através de sua obediência, eles demonstraram que eles estavam entre aqueles que o Pai tinha eleito como um presente de amor para seu filho. Suas obras não salvá-los, mas eles não fizeram prova de que a verdadeira fé salvadora estava vivo em seus corações. Tiago Montgomery Boice colocou a questão,

    Como é que uma pessoa diga quem são os eleitos de Deus? Como podemos julgar que são cristãos e que não são ... Há apenas uma resposta, a resposta dada pelo Senhor Jesus Cristo [falando] daqueles que eram verdadeiramente seus discípulos [em João 17:6-8]?. De acordo com esses versículos, a única maneira de saber se a pessoa é um cristão ou não é para ver se ele ou ela acredita e continua nas palavras do Senhor Jesus Cristo. ( O Evangelho de João [Grand Rapids: Baker, 1999], 1276)

    A Bíblia ensina que Deus certamente trará uma glorificação todos aqueles aos que predestinou na eternidade passada (conforme Jo 6:37, Jo 6:39; Jo 10:28; Rom. 8: 29-30; 13 49:1-14'>Ef. 1: 13-14; Fp 1:6). Ela também ensina que aqueles que Deus verdadeiramente escolhido vai responder em fé ao evangelho, e também irá perseverar na verdade até o fim (conforme Mt 24:13; 1 Cor. 15: 1-2.; Col. 1: 21-23; He 2:1; He 4:14; 6: 11-12; He 10:39; 2Pe 1:102Pe 1:10). Por um lado, essa perseverança exige esforço diligente por parte dos crentes (Fp 2:12; 1 Tm 4:... 7-8; He 5:9;.. He 13:21). Na verdade, toda a vida cristã (incluindo o desejo de prosseguir a piedade) é resultado da graça de Deus (conforme 1Co 15:10; 2Co 3:52Co 3:5; conforme 13 21:43-13:30'>13 21:30).

    Porque lhes foi dada a Ele do Pai

    Peço em nome deles, eu não peço, em nome de todo o mundo, mas daqueles que me deste; porque são teus; e todas as coisas que são minhas coisas são tuas, e as tuas coisas são minhas; e eu tenho sido glorificado neles (17: 9-10)

    Porque eles tinham respondido com a crença, e demonstrou a veracidade da sua fé através da sua obediência continuada, os discípulos mostraram evidência de que Jesus sempre soube ser verdade sobre eles e disse-anteriormente que tinham sido escolhidos para fora do mundo pelo Pai como um presente para ele. Isso, então, fornece a segunda e última razão pela qual Jesus estava confiante de que o Pai conceda a Sua oração pelos discípulos; o Pai não se esqueça de proteger e purificá-los, porque eles eram o Seu dom de Seu Filho (conforme vv. 11,15,17). Reiterando que Ele estava pedindo exclusivamente em nome deaqueles a quem o Pai havia dado a Ele, Jesus deixou claro que Ele fez não pedir em nome de todo o mundo. Ao contrário, Ele estava pedindo em nome de Sua própria que permaneceram no mundo depois que Ele tinha deixado (vv. 11-12).

    É verdade que Deus mostra um tipo de amor a todas as pessoas no mundo (o que os teólogos chamam de graça comum), mesmo para aqueles que rejeitam o evangelho (conforme Mc 10:21). Ele defende com os pecadores se arrependam (. Ez 18:23, Ez 18:32; At 17:30), estende o convite do evangelho a eles (Is 55:1; conforme Mt 11:28-30) ", faz com que o seu sol se levante sobre maus e bons, e faz chover sobre os justos e injustos "(Mt 5:45; conforme Sl 145:1:.. Sl 145:9; At 14:17). Mas a obra de intercessão de Cristo como Sumo Sacerdote é apenas para aqueles que pertencem a Ele eternamente porque foram dados pelo Pai. Na verdade, a instância apenas registrado no Novo Testamento de Cristo orando para o não regenerado é o Seu grito da cruz: "Pai, perdoa-lhes, eles não sabem o que fazem" (Lc 23:34). Essa oração é um modelo para os fiéis, que são a "amar [seus] inimigos e orai pelos que vos perseguem [eles]" (Mt 5:44;.. 2Tm 2:262Tm 2:26). Mas o mundo não remido não era Seu interesse por esta oração. Sua atenção estava sobre aqueles que o Pai Lhe deu e por quem Ele estava prestes a morrer para fornecer expiação-que eles seriam protegidos do mundo, especialmente durante os acontecimentos imediatos em torno de sua prisão, julgamento e crucificação.

    A declaração de Jesus porque são teus; e todas as coisas que são minhas coisas são tuas, e as tuas coisas são minhas ressaltou sua confiança no fato de que os onze pertencia a Deus. Como os discípulos, todos os crentes pertencem ao Pai, depois de ter sido adotado em Sua família por meio do Filho (conforme Rom. 8: 14-17; Gl 3:26; 4: 5-7.) E selado e purificados pelo Santo Espírito (13 49:1-14'>Ef 1:13-14; Ef 4:30; Tt 3:5; conforme 1Co 7:23.). Os cristãos são os escolhidos de Deus (Mt 22:14; Jo 13:18; Cl 3:12; 2Ts 2:132Ts 2:13; 2Tm 2:102Tm 2:10; Fm 1:1; 1 Pedro 1: 1-2; 1Pe 2:9; Ef 5:1; Ef 2:15 Phil, 1Pe 1:14; 1 João 3:1-2.), seus súditos (Lc 6:20; Jo 3:3; At 14:22; Cl 1:13; 1Ts 2:121Ts 2:12), Seus servos (At 4:29; Rm 1:1; 1Co 7:221Co 7:22; Fp 1:1. ; Cl 4:12; 2Tm 2:242Tm 2:24; 1Pe 2:161Pe 2:16), e as suas ovelhas (Sl 112:1:.. Sl 112:3; João 10:7-16,26-28; 1 Pedro 5: 2-4) .

    Declaração de Cristo todas as coisas que são tuas coisas são minhas ... não é nada menos do que uma reivindicação de divindade e de plena igualdade com o Pai. Ele novamente enfatizou a unidade íntima que as ações Filho com o Pai (vv; 3,6-7,21,23-24,26. Conforme 16:15). Para uma mera criatura de afirmar que todas as coisas de Deus eram dele seria presunção blasfêmia. Somente aquele que é o próprio Deus pode legitimamente reivindicar ser o proprietário do governante e sobre todas as coisas. Martin Luther compreendido o significado desta afirmação:

    Todo mundo pode dizer isso, que todos nós temos é de Deus. Mas isso é muito maior, que ele transforma-lo em volta e diz, tudo o que é teu é meu. Esta nenhuma criatura é capaz de dizer diante de Deus .... A palavra: tudo o que é teu é meu, não deixa nada o que quer excluídos. São todas as coisas dele, então a divindade eterna é também o seu; caso contrário, ele não podia e não se atreveu a usar a palavra em tudo. (Citado em RCH Lenski, A Interpretação dos Evangelho de São João [Minneapolis: Augsburg, 1943], 1133-1134).

    Desde o Pai eo Filho têm todas as coisas em comum, os crentes também pertencem a Cristo (1Co 3:23; 1Co 15:23; 2Co 10:72Co 10:7, Gl 5:24.). Aqueles que pertencem ao Pai pertence ao Filho, e vice-versa.

    O Senhor notou, ainda, que ele tinha sido glorificado. Mesmo agora, sua fé nEle como o Filho de Deus trouxe-Lhe glória. Aqui, então, Cristo dá testemunho de que o dom da fé dado aos discípulos que lhes permitiu reconhecer e confessar a Ele mesmo em seu estado de auto-humilhação. Após Sua ascensão, a glória de Cristo continuará a ser exibido na terra através de seus seguidores, mesmo na sua ausência.Esse pedido foi em perfeita harmonia com o propósito do Pai-de dar o Filho a humanidade redimida que iria glorificar a Ele para sempre.

    O objetivo supremo de tudo o que um cristão faz é trazer glória a Deus Paulo exortou aos coríntios: "Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra coisa, fazei tudo para a glória de Deus" (1Co 10:31).Em sua segunda carta a eles, acrescentou: "Portanto, nós também temos como nossa ambição, seja em casa [na Terra] ou ausente [no céu], para ser agradável a Ele" (2Co 5:9;. Conforme Fm 1:2). O desejo de glorificar a Cristo vai continuar em toda a eternidade, como crentes se juntar com os anjos, glorificando e exaltando o Filho para sempre (conforme Ap 4:8-11; 5: 11-14; Ap 19:6) .

    Que os discípulos (e todos os outros crentes) poderão ser alterados a partir amantes rebeldes deste mundo para adoradores e glorificadores de Deus santificado é o milagre da graça de Deus na salvação.Embora a regeneração ocorre em um momento no tempo, é um milagre que foi planejado na eternidade passada e que tem implicações intermináveis ​​para a eternidade futura. Todos os crentes (incluindo os onze discípulos) foram escolhidos e reivindicado pelo Pai antes que o mundo começou e prometeu o Filho como uma expressão tangível do Seu infinito amor. Esse é o lado divino de salvação. O lado humano é perseverante fé e obediência, pelo qual os discípulos haviam demonstrado que eles realmente pertencia a Deus.
    Os crentes em todos os momentos podem ser do mesmo modo certo de que eles são verdadeiramente salvos. Objetivamente, que a garantia vem da promessa da Bíblia de que qualquer um que sinceramente abraça Jesus Cristo como Senhor e Salvador será salvo (10 Rom: 9-10.). Subjetivamente, que a confiança decorre do fruto da fé persistente e contínua obediência na vida de uma pessoa, não importa o que a tentação ou teste. Ouça as palavras poderosas de Pedro:

    Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que, segundo a sua grande misericórdia nos fez nascer de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, para uma herança que não se corrompe e imaculada e vai não desaparecer, reservada nos céus para vós, que são protegidos pelo poder de Deus mediante a fé, para a salvação preparada para revelar-se no último tempo.Neste vocês exultam, ainda que agora por um pouco de tempo, sendo necessário, você tem sido afligido por várias provações, para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece, embora provado pelo fogo, pode ser redunde para louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo; e que você não tenha visto, vocês o amam, e que você não vê-lo agora, mas acredito nele, exultais com alegria indizível e cheia de glória, obtendo como resultado de sua fé a salvação das vossas almas. (I Pedro 1:3-9; conforme Jo 10:27; Jo 15:10; 1 João 3:21-24; 1Jo 4:20; 1Jo 5:4).

    Assim como o Eleven, todos os verdadeiros discípulos de Cristo habitar em Sua Palavra (Jo 8:31) e amorosamente obedecer aos Seus mandamentos (Jo 14:15). Tal comportamento só é possível porque seus corações foram mudados por Deus, que chamou-os para o Filho (Jo 6:44) e regenerado-los por meio do Espírito (Tt 3:5)

    Garantir a preservação da fé dos discípulos é uma obra divina que o Senhor faz por seu poder (conforme João 6:37-40). Nada pode separar a Sua própria do Seu amor (Rm. 8: 31-39), e Ele está disposto e "pode ​​também salvar sempre os que se aproximam de Deus por meio dele, pois vive sempre para interceder por eles" (He 7:25).

    Em face de sua ausência no pecado de rolamento, embora apenas por algumas horas, Jesus passou a pedir ao Pai para assumir a proteção daqueles que Ele tinha dado a ele. No entanto, ao fazer esse pedido, Jesus expressou a certeza absoluta de que o Pai faria o que ele pediu. Sua confiança não estava na constância ou ingenuidade dos discípulos, mas no amor e poder de Seu Pai (conforme João 10:28-30). Ele sabia que o que o Pai havia prometido na eternidade passada Ele certamente realizar e garantir no presente.

    65. Jesus ora por seus discípulos: Parte 2: para aqueles que ele está prestes a sair (João 17:11-19)

    Eu já não estou no mundo; e ainda que eles próprios estão no mundo, e eu vou para ti. Pai Santo, guarda-os em teu nome, o nome que me deste, para que sejam um, como nós somos.Enquanto eu estava com eles, eu estava mantendo-os em teu nome que me deste; e eu guardava-os e nenhum deles morreram, mas o filho da perdição, para que a Escritura se cumprisse. Mas agora vou para ti; e digo isto no mundo, para que eles tenham a minha alegria completa em si mesmos. Dei-lhes a tua palavra; eo mundo os odiou, porque eles não são do mundo, assim como eu não sou do mundo. Eu não peço que os tires do mundo, mas para mantê-los do mal. Eles não são do mundo, assim como eu não sou do mundo.Consagra-os na verdade; A tua palavra é a verdade. Como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo. Para eles me santifico a mim mesmo, para que também eles sejam santificados na verdade. (17: 11-19)

    Através de Jesus Cristo, cada crente tem acesso directo à sala do trono de Deus. Cada um pode "aproximar-nos com confiança ao trono da graça [e] de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna" (He 4:16). Embora anteriormente Seus inimigos, eles foram reconciliados com Deus:, tendo sido adotados em Sua família "através da fé em Jesus Cristo" (Gl 3:26; conforme 4 (2 Cor 5 17-18.):. 5-6; Rom. 8: 15-17). Porque eles são Seus filhos, o glorioso Deus do universo, graciosamente, de bom grado, e amorosamente responde às suas orações, não importa quão pequeno ou fraco que possa parecer (conforme a exposição de 16: 26-27 no capítulo 20 deste volume) .

    Além de orações pessoais, os crentes também têm as orações dos outros, que intercedem em seu nome. O apóstolo Paulo enfatizou a necessidade de que tipo de intercessão nos parágrafos finais de sua epístola aos Efésios:

    Com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito, e com isso em vista, estar em alerta com toda perseverança e súplica por todos os santos, e orar em meu nome, que seja dada a mim na abertura de minha boca, para dar a conhecer com ousadia o mistério do evangelho, pelo qual sou embaixador em cadeias; que em proclamar que eu possa falar dele livremente, como me convém falar. (Efésios 6:18-20.)

    Tendo apenas advertiu seus leitores sobre a realidade da guerra espiritual (Ef. 6: 10-17), Paulo enfatizou a importância crítica de suplicando "por todos os santos" (v 18).. "Rogai por nós" é um tema recorrente ao longo de suas letras (1Ts 5:25; 2 Ts 3:... 2Ts 3:1; He 13:18; conforme Col. 4: 2-3.; 1 Tm 2: 7— 8). Como Paulo, o venerável Spurgeon entendido de forma aguda a importância da oração de intercessão. Ele se dirigiu a sua congregação com estas palavras dramáticas:

    Oh! Deus me ajude, se você cessamos de orar por mim! Deixe-me saber o dia, e eu deve deixar de pregar. Deixe-me saber quando você pretende cessar as suas orações, e eu vou chorar, "Ó meu Deus, dá-me este dia meu túmulo, e deixe-me dormir na poeira." (Charles Spurgeon, "Oração-o Precursor da Misericórdia", em O New Park Street Pulpit [Pasadena, Tex .: Pilgrim, 1981], 3: 255-56)

    A intercessão dos cristãos para o outro é um elemento essencial da vida espiritual da igreja, e o Novo Testamento contém numerosos exemplos de TI (por exemplo, At 12:5; At 21:5; 2Co 9:14; 6: 18-19; Fm 1:4)..

    Mas outros cristãos não são os únicos que interceder em favor do crente. O Santo "Espírito ajuda nossa fraqueza, pois não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos muito profundos para palavras" (Rm 8:26.). As perspectivas distorcidas, imperfeições humanas, espirituais e limitações que afligem os cristãos nesta vida mantê-los de orar como deveriam Oração em absoluta coerência com a vontade de Deus. Mas a habitação do Espírito intercede em favor de cada cristão, trazendo fielmente suas necessidades diante de Deus, mesmo quando ele está confuso quanto ao que essas necessidades são verdadeiramente. Orações do Espírito são sempre respondidas ", porque Ele intercede pelos santos de acordo com a vontade de Deus" (v. 27).

    No entanto, além de tudo isso há um outro que ora para os crentes, ninguém menos do que o Senhor Jesus Cristo, que é "sentado à direita de Deus" (Cl 3:1). Como o Espírito, o bendito Cristo intercede continuamente para a Sua própria, muitas vezes em resposta às acusações de Satanás (1Jo 2:1), e sempre de acordo com a vontade de Deus. Sua obra mediadora de intercessão é tão real e indispensável como sua obra de expiação. Foi a morte do Senhor Jesus Cristo, que deu aos crentes a vida eterna; Sua obra de intercessão para eles que sustenta que a vida, trazendo-os de justificação, através da santificação, a glorificação (conforme Rm 8:30). Sua intercessão é a garantia que sustenta a promessa de Cristo: "Tudo o que o Pai me dá virá a mim, e aquele que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora .... Porque esta é a vontade de meu Pai, que todos que vê o Filho, e crê naquele terá a vida eterna, e eu me o ressuscitarei no último dia "(Jo 6:37).

    A oração de Cristo neste capítulo fornece uma visualização de valor inestimável da Sua obra de intercessão atual, que não formalmente começar até depois de Sua ascensão. Ao confiar Seus seguidores a Seu Pai, intercedendo em seu nome apenas algumas horas antes da cruz, Jesus exibido vividamente as profundidades de tanto a sua comunhão com Deus e Sua compaixão para com os Seus. Como disse um comentarista observa, a magnificência sublime deste aspecto da oração
    supera toda a literatura em sua estabelecendo a identidade do ser e do poder e do amor na personalidade dupla do Homem-Deus. Somos levados por ele para o propiciatório, para o céu dos céus, para o próprio coração de Deus; e lá encontramos uma apresentação do amor mais misterioso e incompreensível para a raça humana, encarnada na pessoa, consagrado nas palavras, do Filho unigênito. (HR Reynolds, St. João, do púlpito Comentário, ed HDM Spence e José S.Exell. [Grand Rapids: Eerdmans, 1981], 17: 340)

    Esta Pedido marca a transição de sua carreira terrestre para o Seu ministério celestial. Depois de completar Sua obra de redenção na cruz e triunfando sobre o pecado, a morte, e as forças do inferno, Jesus subiu ao céu. Lá, ele continuamente "intercede por nós" (Rm 8:34). Sentado "à mão direita de Deus" (Cl 3:1; He 10:12; 1Pe 3:221Pe 3:22; conforme Mt 22:44; Atos 2:33-34; At 5:31; 7: 55-56; Ef 1:20; He 1:1; He 8:1].) Foi a eles que Jesus falou as palavras profundas do discurso quarto superior (nos capítulos 14:16). E foi para eles que Jesus orou especificamente nos versículos 6:19.

    Uma pesquisa rápida do comportamento desses homens onze ressalta a necessidade da oração de Jesus em seu nome. Em primeiro lugar entre os apóstolos era Pedro (Mateus 10:2-4; Marcos 3:16-19.; Lc 6:14-16; At 1:13), cuja característica franqueza (conforme Mt 16:21-23.) Teve valeu-lhe uma repreensão terrível do Senhor mais cedo naquela noite. Após impetuously prometendo que ele iria morrer por Jesus, ouviu esta resposta arrepiante: "Darás a tua vida por mim verdade, em verdade vos digo que, um galo não cantará antes que você me negará três vezes" (Jo 13:38), nem eles têm muito em termos de recursos materiais, uma vez que havia desistido de tudo para seguir a Jesus (Mc 10:28). Muitos dos discípulos eram pescadores comuns (Pedro, André, Tiago e João estavam com certeza [conforme Mt 4:18-21.] E, possivelmente, Tomé, Filipe e Nathanael [Bartolomeu] foram bem [conforme João 21:2-3]). Outros vieram de fundos, mesmo de menor prestígio. Mateus tinha sido um coletor de impostos (Mt 9:9; At 1:13), e foi assim desprezado pelos romanos.

    Eles eram homens comuns, com fraquezas comuns. Pedro era impetuoso (como mencionado acima); Tomé era um cético (Jo 20:25); e Tiago e João eram "filhos do trovão" cabeça quente (Mc 3:17; conforme Mc 9:38; Lucas 9:52-54). Como Filipe (João 6:5-7; Jo 14:8), todos eles não conseguiram entender o papel de Cristo na Sua primeira vinda (como o Servo Sofredor). Como os filhos de Zebedeu (20: Matt. 21-22), que todo o orgulho evidenciado e um desejo de manter uma posição de destaque (Mt 20:24.). E como Pedro (Jo 13:38), cujo nome significa "pedra" (Mt 16:18), todos eles se tornaram covardes quando o Senhor foi preso (Jo 16:32). Na verdade, a sua determinação espiritual era tal que, quando eles deveriam estar orando, no momento da suprema agonia de Cristo (Lc 22:44), Jesus encontrou-os dormindo (v. 46).

    De uma perspectiva humana, este grupo maltrapilho de seguidores não foi nada de extraordinário ou impressionante (conforme 1 Cor. 1: 16-31). No entanto, eles foram chamados para continuar a obra de Jesus no mundo depois que Ele tinha ido embora, tendo sido dada a responsabilidade de levar o evangelho em todo o mundo (Mat. 28: 18-20; conforme At 1:8; At 6:4).

    Não é de admirar, então, que Jesus intercedeu por eles, e que a maior parte da sua oração se concentra nesses onze homens. Sua confiança não estava na sua determinação ou desenvoltura (dos quais eles tinham pouco), mas no poder e do amor de Seu Pai. Jesus sabia que o Pai quis ouvir e responder suas orações, não porque os onze eram inerentemente capaz, mas porque eles eram parte de aqueles que o Pai Lhe tinha prometido desde antes da fundação do mundo. A realidade marcante da oração é que ele não é projetado para mudar a vontade de Deus, mas para chamar para o seu cumprimento. Além disso, o Senhor orou em voz alta propositAdãoente para que seus discípulos poderiam ouvi-lo e ser fortalecido e encorajado.
    Logo Jesus já não estar no mundo para proteger e cuidar de seus discípulos, embora eles próprios permaneceriam no mundo. Seu uso do tempo presente é indicativo do fato de que, após os acontecimentos das próximas horas transpirou, Sua missão terrena seria concluída. O tempo já não era o futuro, ele tinha chegado. Ele estava indo embora, mas eles foram ficando para trás. Embora eles certamente desejava ir com Ele (conforme 14: 1-6), era fundamental que, por enquanto, eles permanecem e levar o evangelho ao mundo (conforme Mat. 28: 18-20; Jo 17:18). Uma vez que no plano de Deus não teria havido nenhuma igreja, e não há gerações subseqüentes de crentes, se os discípulos não tinham sido deixados como testemunhas do Evangelho, este intercessão em seu nome é de peso É um meio que Deus usou para ativar a Sua vontade .

    E o mundo, onde os discípulos se manteria, era certo que será hostil a eles. Ele era, afinal, um lugar de rebelião odiosa contra Deus e contra o Seu Filho (Jo 1:11; Jo 7:7; Jo 16:33; conforme Lucas 21:12-19). Uma vez que Jesus deixou, o antagonismo para com Ele (sob a direção de Satanás-cf Jo 14:30;. Jo 16:11) seriam redirecionados para os discípulos. Eram, portanto, na necessidade desesperada de proteção do Pai do mundo ao seu redor. O mundo, na escuridão espiritual e confusão (Jo 1:5; Jo 8:12; Jo 9:39; Jo 12:46), deu residência para os pecados e tentações de toda espécie, a partir das "doutrinas de demônios" (1Tm 4:1).. Assim, como eles saíram para proclamar o evangelho, os discípulos também precisava santificadora do Pai, o poder ea graça da purificação.

    (In. Vv 6-10) Tendo estabelecido as razões pelas quais ele sabia que o pai iria responder a sua oração, Jesus já fez estes dois pedidos em nome de seus discípulos: (in. Vv 11b-16) que receberiam proteção espiritual e santificando pureza (em vv. 17-19) do Pai.

    O pedido de proteção espiritual

    Pai Santo, guarda-os em teu nome, o nome que me deste, para que sejam um, como nós somos. Enquanto eu estava com eles, eu estava mantendo-os em teu nome que me deste; e eu guardava-os e nenhum deles morreram, mas o filho da perdição, para que a Escritura se cumprisse. Mas agora vou para ti; e digo isto no mundo, para que eles tenham a minha alegria completa em si mesmos. Dei-lhes a tua palavra; eo mundo os odiou, porque eles não são do mundo, assim como eu não sou do mundo. Eu não peço que os tires do mundo, mas para mantê-los do mal. Eles não são do mundo, assim como eu não sou do mundo. (17: 11-B-16)

    Jesus começou os pedidos de seus discípulos por se dirigir a Deus como Santo Padre (um título para Deus encontradas somente aqui). A ênfase na santidade de Deus prepara o terreno para o resto desta secção (em vv. 11-19), que tem como alvo a santidade dos discípulos, no meio do mundo hostil e perverso. Sua relação com Deus era um santificando um. Eram homens impuros, mas por meio do Filho que tinham sido levados para uma relação de purificação com Deus Santo.

    Jesus primeira Pedido, mantê-los (o que é reiterado no v 15.), é um pedido para que os discípulos de segurança espiritual de Deus nome representa tudo o que Ele é, no entanto, neste caso, há uma ênfase acentuada na Sua santidade (já que Jesus apenas a que se refere a ele como "Santo Padre"). Jesus pediu ao Pai para guardar os discípulos de acordo com o Seu caráter santo e atributos. Esse pedido é abrangente, e se estende a todos os crentes, como AC Gaebelein explica:

    Essa manutenção é tudo. Mantendo a partir de apostasia, de doutrinas do mal, de ser superado pela tristeza, ou na tribulação e sofrimento, mantendo-os na vida e na morte. A partir desta primeira Pedido da oração de nosso Senhor, aprendemos a segurança absoluta de um verdadeiro crente. Se um crente verdadeiro, aquele que pertence a Cristo, a quem foi dado pelo Pai ao Filho, para quem o Filho de Deus intercede, pode ser perdido, isso significaria a perda da glória de Cristo, a perda de uma parte do trabalho de Sua alma. ( O Evangelho de João [Wheaton: Van Kampen Press, 1936], 320)

    O Senhor novamente enfatizou Sua perfeita unidade com o Pai, observando que o nome do Pai, também é o nome que o Pai deu ao Filho. Caráter santo de Deus se refletiu perfeitamente nele. "Ninguém jamais viu a Deus a qualquer momento," João escreveu mais cedo no seu evangelho. "[Mas] O Filho unigênito, que está no seio do Pai, Ele o fez conhecer" (Jo 1:18). Jesus tinha fornecido os discípulos com uma imagem perfeita de quem é Deus eo que Ele espera.

    Proteção do Pai era essencial para os discípulos para, pelo menos, duas razões. Primeiro, ele garantiu a sua glorificação, como faz para todos os crentes. Cristãos "são protegidos pelo poder de Deus mediante a fé, para a salvação preparada para revelar-se no último tempo" (1Pe 1:5 revela que o cuidado providencial de Deus forja uma cadeia ininterrupta de liderança desde a eternidade passada à eternidade futura: "Para aqueles que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos, e estes aos que predestinou, também os chamou; e estes aos que chamou, também justificou; e estes aos que justificou, também glorificou ".

    Em segundo lugar, a proteção dos pais também garantiu a sua unidade com um outro- que iria ser um, como Cristo eo Pai são. Essa unidade que o Senhor tinha em mente é a unidade espiritual que todos os crentes possuem, ou seja, a vida de Deus em sua regenerado almas, garantiu a eles para sempre pelo Seu poder e presença. A ênfase aqui não está em um flutuante, unidade visível na igreja, mas sobre o real, unidade constante que é invisível. O Senhor está orando pela unidade essencial de crentes que partilham em comum a vida eterna. Esta oração é atendida cada vez que um pecador é regenerado.

    A unidade da vida eterna invisível implantado em seguidores de Cristo é a base para uma unidade visível que atravessa todas as linhas de organização e que produz um evangelho eficaz e testemunho aos perdidos (conforme a exposição de 13:35 no capítulo 8 deste volume). Ele é produzido pelo Espírito Santo (Ef 4:3), o compromisso com a Sua Palavra, carinho para o seu povo (Cl 3:14), e (Ef 4:13). separação de tudo o que é ímpio e mundano (I João 2:15-17).

    Durante Seu ministério terreno, Jesus tinha sido mantê-los em do Pai nome que Ele havia dado a Ele. Na verdade, Ele guardava os discípulos tão bem que nenhum deles pereceram, mas o filho da perdição. O Senhor lhes havia ensinado, deu-lhes poder, e uma defesa contra os ataques das autoridades judaicas hostis (conforme Mt 12:1). Logo, no Getsêmani, Ele iria fazê-lo de novo (João 18:4-9).Jesus usou duas palavras gregas diferentes para "manutenção" ( tereo ) e "guardado" ( phulassō ). A primeira fala de proteção por meio de contenção, e carrega a idéia de preservar ou vigiando. Ele é frequentemente usado no Evangelho de João para se referir a manter as palavras ou os mandamentos de Deus. O segundo refere-se à proteção dos perigos externos. É um ato de salvaguarda, usada em Lucas para retratar o homem forte que guarda a sua casa (Lc 11:21). Tomados em conjunto, as palavras dão uma imagem de completa libertação de todos os perigos, e uma segurança duradoura. O Filho pede ao Pai para garantir os seus discípulos, sabendo que é a vontade do Pai (Jo 6:39). O Filho onisciente sempre orava em perfeito acordo com o Seu Pai (Jo 5:30). O trabalho de proteger o seu povo é uma obra trinitária. Em João 5:17-19 Jesus

    respondidas [Seus oponentes judeus]: "Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também." Por esta razão, portanto, os judeus procuravam ainda mais procuravam matá-lo, porque não só violava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus. Portanto, Jesus respondeu, e foi dizendo-lhes: «Em verdade, em verdade eu vos digo, o Filho nada pode fazer de si mesmo, a menos que seja algo que Ele vê o Pai fazer; porque tudo quanto ele faz, essas coisas o Filho também faz forma semelhante. "

    Em 13 49:1-14'>Efésios 1:13-14 Paulo escreveu:

    Nele [Cristo], você também, depois de ouvir a mensagem da verdade, o evangelho da vossa salvação, tendo também crido, fostes selados nEle com o Espírito Santo da promessa, que é dada como penhor da nossa herança, com em vista a redenção da possessão de Deus, para o louvor da Sua glória.
    A perda de Judas, o filho da perdição, não foi devido a Jesus não para mantê-lo. Ele sabia o tempo todo que ele era um falso discípulo (6: 70-71). Longe de captura de Jesus de surpresa, a apostasia de Judas aconteceu para que a Escritura seria cumprida (veja a discussão sobre 13:18 no capítulo 7 deste volume; conforme Sl 41:9) . Judas, é claro, ainda era pessoalmente responsável por seus atos maus (conforme Matt .26: 24 e Mc 14:21). Como Leon Morris corretamente observa:

    A referência para o cumprimento da Escritura traz o propósito divino. Isso não significa que Judas era um autômato. Ele era uma pessoa responsável e agiu livremente. Mas Deus usou ato de maldade do homem para provocar a sua própria Proposito. Há uma combinação do humano e do divino, mas nesta passagem é o aspecto divino, em vez de o ser humano que recebe stress. No final, a vontade de Deus foi feito na entrega de Jesus para ser crucificado. (Leon Morris, O Evangelho Segundo João, O Novo Comentário Internacional sobre o Novo Testamento [Grand Rapids: Eerdmans, 1995], 645)

    (Para uma discussão mais aprofundada da interação entre a responsabilidade humana e da soberania divina, consulte a introdução ao capítulo anterior deste volume.) No entanto, o que Judas (e Satanás-Jo 13:27) destinada para o mal, Deus em seus propósitos perfeitos trabalharam juntos para o bem (conforme Gn 50:20; Rm 9:17). Deus usaria o evento mais terrível na história-o humano assassinato de seu Filho, como o meio pelo qual Ele iria expiar os pecados de seus eleitos.

    As Escrituras proféticas cumpridas em Jesus eram certamente muito mais amplo do que apenas aqueles que fazem referência a Judas. O Antigo Testamento predisse que o Cristo seria um descendente de Abraão (Gn 22:18), da tribo de Judá (Gn 49:10), da família de Jessé (Is 11:1.; conforme Mt 9:35), e trazer a cura e vida para o seu povo (Is 61:1-2; conforme Lc 4:18.). No final de seu ministério, Ele entraria em Jerusalém montado em um jumento (Zc 9:9.). Então, depois de ter sido totalmente rejeitado pelos líderes judeus (Sl 118:22), e crucificado com ladrões (Is 53:12; conforme Mt 27:38)... Além disso, suas vestes seria dividido (Sl 22:18; conforme João 19:23-24.), Seu lado trespassado (Zc 12:10; conforme Jo 19:34.), E seu corpo enterrado em um rico homem de tumba (Is 53:9). Como Lucas registra: "Então, começando por Moisés e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras" (v. 27). Jesus sabia que a traição de Judas tinha sido parte do plano divino todo. Judas não desertar porque Jesus não conseguiu protegê-lo. Em vez disso, Judas caiu porque ele nunca tinha sido um verdadeiro discípulo de Cristo, em primeiro lugar e foi vazio da vida espiritual; e porque o seu papel na morte de Jesus era parte do plano soberanamente predeterminado de Deus.

    Confiantes de cuidados de proteção do Pai para os discípulos, o Senhor olhou para seu retorno ao Pai. Mas agora eu venho a Ti, Jesus reconheceu, e digo isto no mundo, para que eles tenham a minha alegria completa em si mesmos. Pela terceira vez naquela noite, Jesus falou da alegria que era Seu legado aos Seus seguidores (conforme 15:11; 16: 20-24). Compreender a proteção do Pai (conforme Rom. 8: 33-39) e intercessão de Cristo inevitavelmente produzido alegria nos corações dos discípulos de escuta. Isso tinha que ter sido uma experiência incrivelmente maravilhoso para os discípulos, ao ouvir seu Senhor orar como Ele fez por eles ao Pai para garantir a sua glória eterna e remover todo o medo que eles podem falhar e perecem. Em outra parte, Jesus já havia orado para que os discípulos participar na plenitude de sua vida (Jo 10:10; 11: 25-26) e na Sua paz (14:27); agora orou por sua plenitude de alegria. Tudo isso preocupação e cuidar de sua própria é enriquecedor porque revela o Seu amor por eles (Jo 13:1).

    O uso que o Senhor do pronome possessivo pessoal, meu, indica que este não era apenas qualquer tipo de felicidade arbitrária. Foi Sua alegria, tanto que foi baseado nele, e que Ele mesmo experimentou. Era a alegria que foi "set diante dele" (He 12:2). Os discípulos iria compartilhar essa alegria ao experimentar a vida eterna que Jesus tornou possível através da Sua morte (conforme 16:22; 17: 3,18). Todos os crentes, como nas gerações que se seguiram os onze, ter compartilhado a mesma alegria.

    Tendo falado apenas a verdade divina, Jesus tinha -lhes dado de Deus palavra, que o mundo rejeitou (05:38). No passado, Deus falou por meio dos profetas; Mas agora ele havia falado através do Seu Filho (Hebreus 1:1-2; conforme Jo 1:1,Jo 1:18). No entanto, assim como o mundo tinha rejeitado a mensagem dos profetas de antemão, para que ele também rejeitou a mensagem do Filho (conforme Mc 6:1-12). Como João já havia escrito sobre Jesus: "Ele veio para os Seus, e aqueles que foram os seus não o receberam" (Jo 1:11) .O próprio Senhor repreendeu Seus oponentes com estas palavras: "O Pai que me enviou, Ele testemunhou da Me Vós nunca ouvistes a sua voz, em qualquer momento, nem vistes a sua forma Você não tem a sua palavra permanece em vós, para que você não acredita que ele enviou "(João 5:37-38)...E mais tarde: "Se você acredita Moisés, você acreditaria em mim, pois ele escreveu a meu respeito. Mas se você não credes nos seus escritos, como crereis nas minhas palavras?" (5: 46-47).

    Em contraste com o mundo, que rejeitou a mensagem de Cristo, os discípulos tinham recebido e acreditava Sua Palavra (Jo 17:8.) : 1; 02:11).

    Embora eles não eram parte do mundo, Cristo não pediu que eles sejam removidos do mundo. Ele disse claramente ao Pai, eu não peço que os tires do mundo. promessa anterior de Jesus para eles não era que eles seriam levados para fora do mundo, mas que nele iriam triunfar sobre ela (conforme 16:33). Como os discípulos, os verdadeiros crentes hoje estão no mundo, sem ser parte do seu sistema de mal. Tiago declarou com força, "Você adúlteras, não sabeis que a amizade do mundo é inimizade contra Deus Portanto qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus" (Jc 4:4 ). O apóstolo João comandou os crentes: "Não ameis o mundo, nem as coisas do mundo. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele" (1Jo 2:15).

    Paulo explicou aos Coríntios que "não me refiro [que não devem associar] com os imorais deste mundo, ou com os avarentos e os roubadores, ou com os idólatras, para, em seguida, você teria que ir para fora do mundo "(1Co 5:10). Pelo contrário, os crentes devem alcançar o mundo perdido com a verdade do Evangelho (conforme 13 40:5-16'>Mt 5:13-16.). Essa é a sua principal razão para permanecer aqui; é a única coisa que não poderia fazer melhor no céu. A gloriosa verdade é que "todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo" (Rm 10:13). Mas, como Paulo continua a perguntar: "Como pois invocarão aquele em quem não creram? Como é que eles acreditam naquele de quem não ouviram falar? E como poderão ouvir sem pregador?" (V. 14). Longe de tomar crentes fora do mundo, Deus. "Nos confiou a palavra da reconciliação Portanto, somos embaixadores de Cristo" (2 Cor. 5: 19-20).

    Embora Ele não pede para que eles sejam removidos do mundo, Ele não reiterar o pedido de base do versículo 11, que, enquanto eles vivem na terra do Pai iria mantê-los do mal. Não há nada que Satanás (o príncipe de este mundo-Ef 2:2)

    Satanás também procurou destruir Peters fé. Jesus avisou: "Simão, Simão, eis que Satanás vos reclamou para vos peneirar como trigo; mas eu roguei por ti, para que tua fé não desfaleça; e tu, quando uma vez que você, uma vez convertido, confirma os teus irmãos" (Lucas 22:31-32). É verdade que Pedro falhou miseravelmente quando ele negou o Senhor, mas sua fé suportou. Ele se arrependeu (. Conforme Mt 26:75), Jesus lhe restituiu (João 21:15-19), e ele era o evangelista poderosa para Cristo na igreja primitiva (Atos 2:12). Intercessão do Senhor para o Seu povo garante que nenhum deles vai ser recuperado por Satanás.

    Como Ele concluiu seu primeiro pedido para os discípulos, Jesus reiterou o fato de que eles não são do mundo, assim como Ele é não ser do mundo. Por um lado, isso significava que eles teriam de enfrentar a perseguição do mundo para eles iriam ser tratada pelos incrédulos, assim como o próprio Cristo foi tratado. No entanto, por outro lado, isso também significou que eles gozam da proteção do Pai, por que iria ser tratada igualmente pelo Pai da mesma forma como Cristo. O versículo 16 é, portanto, mais do que apenas uma reafirmação do versículo 14. É uma reiteração pelo Filho, diante do Pai, da solidariedade que aqueles a quem Ele estava saindo no mundo compartilhado com ele.

    O Pedido de Santificar o Purity

    Consagra-os na verdade; A tua palavra é a verdade. Como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo. Para eles me santifico a mim mesmo, para que também eles sejam santificados na verdade. (17: 17-19)

    Tendo orado para sua proteção espiritual do mundo, Jesus continuou pedindo ao Pai para santificar e purificar os discípulos quando se preparavam para pregar a verdade ao mundo. Não foi o suficiente para que eles sejam protegidos contra os males externos. Eles também devem ser internamente conformado mais e mais para o Filho. Embora eles já tinham sido limpos (referindo-se a salvação, Jo 15:3; conforme Hb 12:1-2; 1 João 2:1-2). O Maligno iria tentar de forma agressiva para atrapalhar essa obra de santificação, mas o próprio Pai garantido que através da Palavra da verdade (v. 17), pelo poder do Espírito da verdade (14:17; 15:26; 16:13).

    Jesus, portanto, pediu ao pai que santificar-os na verdade, para separá-los do pecado. O instrumento de santificação é revelado, inscripturated de Deus palavra, contida no Antigo e Novo Testamentos, a totalidade do que é a verdade. Palavra de Deus ea verdade são sinônimos.

    "A tua palavra é a verdade" certifica a inerrância e infalibilidade da Palavra com exceção nenhuma parte dele. O santo vestuário da Palavra é perfeita; ele não tem rendas de erro, ou chamá-los de erros-que mãos hoje deve costurar. "A tua palavra" significa tudo isso, a Palavra do Antigo Testamento em que Jesus colocou a aprovação de novo e de novo, além da revelação que Jesus acrescentou em pessoa com a promessa de sua preservação perfeito através do Paráclito (14:26; 16 : 13). (RCH Lenski, A Interpretação dos Evangelho de São João [Minneapolis: Augsburg, 1943], 1149)

    Ao longo de seu ministério, Jesus pôs um prêmio sobre a Palavra de Deus escrita. Ele viu Escrituras do Antigo Testamento como a "palavra de Deus" (conforme Mt 15:6), e afirmou repetidamente a sua infalibilidade (Mt 5:18; Jo 10:35.) E precisão histórica (conforme testemunho de Jesus para a historicidade de vários personagens do Antigo Testamento, como Jonah [Mt 12:40.]; Noé [Mt 24:38.]; Moisés [Mc 12:26]; Abel [Lc 11:51]; Lot [Lc 17:29], e da mulher de Ló [Lc 17:32]). Como Ele disse aos fariseus: "É mais fácil para o céu ea terra para passar longe do que por um golpe de uma letra da lei para falir" (Lc 16:17). Além disso viu o Antigo Testamento como sendo perfeitamente cumprido nele (Mt 5:17;. Lc 24:27; Jo 5:39; Jo 13:18; conforme At 13:27), de modo que aqueles que rejeitaram rejeitou, simultaneamente, a Escrituras (João 5:46-47). Durante seu ministério, Jesus viu suas próprias palavras como palavras de Deus (Jo 7:16; 8: 26-28,Jo 8:38; Jo 12:49; Jo 14:10), como Ele revelou o Pai através de tudo o que Ele disse e fez (Jo 1:18; Jo 6:69; conforme Heb 1, 1-2; 1 João 1:1-3.). Quando estava prestes a partir, enquanto no cenáculo com os Seus discípulos, Ele prometeu o onze que através deles o resto da sua palavra seria revelado (Jo 14:26; 15: 26-27; 16: 12-15). Essa promessa é cumprida pelo Novo Testamento.

    Assim, ao referir-se a palavra que é verdade, Jesus estava falando não só de Suas palavras imediatas (como se as letras vermelhas nas Escrituras composta as únicas palavras verdadeiras), mas da totalidade da Escritura. Sua revelação estava em perfeita harmonia com a do Antigo Testamento; e seus discípulos foram autorizadas por ele para registrar a revelação que Ele lhes daria através do Seu Espírito. Tudo isso, de Gênesis a Apocalipse, é a verdade (conforme Sl 19:7). E tudo isso é necessário para a santificação do crente (conforme Ef 5:26; 2 Tim. 3: 16-17.). Como o apóstolo Pedro iria instruir os cristãos da Ásia Menor, muitos anos depois, "Como os bebês recém-nascidos, para o leite puro da palavra, para que por ele vos seja dado crescimento em relação à salvação" (1Pe 2:2).

    Somente os crentes santificados está pronto para ser enviado ao mundo como o Pai enviou Cristo ao mundo. Estas palavras, dirigidas ao onze, serviu como uma prévia da Grande Comissão do Senhor daria a estes mesmos discípulos após a Ressurreição (Matt. 28 : 18-20; conforme Atos 1:7-8). Depois de ter sido separado do mundo e transformado pela graça de Deus, os discípulos seriam os arautos dessa mesma graça para o próprio mundo que os odiavam. Da mesma forma que eles eram discípulos de Jesus, eles eram a "fazer discípulos" de Cristo em "todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a observar tudo o que [Cristo ] ordenou [eles] "(Mat. 28: 19-20). Assim como Jesus havia sido enviado ao mundo pelo Pai, então agora os discípulos estavam sendo enviados ao mundo por Jesus. Através de seu testemunho, o mundo estaria exposto ao evangelho e muitos viriam a fé salvadora.

    Mas tal salvação seria mesmo possível, se não fosse pela morte sacrificial do Filho. O Senhor voltou a esse pensamento no versículo 19, reconhecendo que o que Ele estava a ponto de suportar na cruz faria a salvação possível, tanto para os onze e para aqueles que seriam salvos através de seus ministérios prolongados. Para os discípulos saquês Jesus iria santificar Ele mesmo ; isto é, Ele Se pôs de parte a retidão obedecer à vontade do Pai, morrendo na cruz. Foi só porque Ele expiou seus pecados para que também eles seriam santificados na verdade (conforme He 10:10;. He 13:12). (. Conforme Rm 5:1) Tendo sido justificados pela fé nEle, eles seriam diária conformado mais e mais à Sua imagem perfeita (Rm 8:29; conforme Fm 1:2 : 21).

    Como sempre fazia, Jesus orou de forma coerente com a vontade do Pai. Ele pediu ao Pai para fazer o que Ele havia predeterminado na eternidade passada para fazer-derramar o Seu amor, graça, misericórdia e poder sobre aqueles que Ele tinha escolhido e dado a Jesus. É com base nisso que Cristo recorreu ao Pai para proteger e garantir os discípulos. Vigiado pelo Pai, intercedeu por Cristo, e habitado pelo Espírito Santo, estes homens, juntamente com o apóstolo Paulo (1Co 15:8).

    66. Jesus ora por todos os crentes-Parte 1: que eles seriam Atualmente Unido em verdade (João 17:20-23)

    "Eu não peço em nome delas sozinho, mas também por aqueles que crêem em mim, por intermédio da sua palavra; que todos sejam um, como Tu, Pai, estás em mim e eu em ti, que também eles sejam um em . nós, para que o mundo creia que tu me enviaste a glória que me deste eu tenho dado a eles, para que eles sejam um, como nós somos um: Eu neles e Tu em Mim, para que possam ser perfeitos na unidade, para que o mundo conheça que tu me enviaste, e os amava, assim como também amaste a mim. " (João 17:20-23)

    Como observado no capítulo anterior deste volume, a unidade que Cristo orou por não seja, uma unidade organizacional para o exterior, mas o interior, unidade espiritual baseado na vida dos crentes em Cristo. Por causa de sua união com Jesus Cristo, uma vez que "aquele que se une ao Senhor é um espírito com Ele" (1Co 6:17) —todos os crentes são uns com os outros, bem como (Gl 3:28). Nas palavras da Confissão de Fé de Westminster, "a Igreja Católica ou universal, que é invisível, consiste de todo o número dos eleitos, que foram, são ou serão reunidos em um só corpo sob Cristo, a cabeça da mesma; e é a esposa, o corpo, a plenitude daquele que cumpre tudo em todos "(25,1).

    Como é que isso se manifesta unidade espiritual na prática? Em Fp 2:2). Porque eles andar no Espírito, eles mantêm a mesma atitude espiritual.

    Em segundo lugar, os resultados da unidade na crentes "mantendo o mesmo amor"; ou seja, eles se amam igualmente Isso não significa que eles têm o mesmo compromisso emocional para todos, o que é impossível. O amor em vista aqui é agape amor, o amor não da atração emocional, mas de vontade e escolha. Ela é expressa quando os crentes são "dedicados um ao outro em amor fraternal, [e] dar preferência a um outro em honra" (Rm 0:10).. Ele foi "derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dada" (Rm 5:5).

    Mas, na nossa idade obsessivamente tolerante, o extremo oposto representa uma ameaça muito mais séria para a verdadeira unidade espiritual Em nome do amor, muitos trabalham duro para alcançar uma falsa unidade superficial, e pecaminosa que é amplo o suficiente para abraçar falsos cristãos e mesmo aqueles que negar as verdades centrais da fé cristã. Amor bíblico genuíno, porém, não pode ser dissociada da verdade bíblica (Ef 4:15). Longe de comprometê-la, o povo de Deus são chamados a "batalhar pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos" (Jd 1:3), ou que afirmam um falso evangelho (Gal. 1: 6-9). "Não estar vinculado com os infiéis", Paulo comandou o Corinthians ", para que sociedade tem a justiça com a injustiça, ou que comunhão tem a luz com as trevas? Ou o que a harmonia tem Cristo com Belial, ou que parte tem o fiel com o infiel ? " (2 Cor. 6: 14-15). A verdadeira unidade é a realidade entre os verdadeiros cristãos.

    Como Ele concluiu Seu magnífico Oração Sacerdotal alta, a unidade de Seus seguidores era muito sobre o coração do Senhor Jesus Cristo. Tendo orado para a Sua glória (vv. 1-5) e para os Seus discípulos (vv. 6-19), o Salvador expandiu sua oração para incluir todos os futuros crentes-Aqueles que vêm a Ele através do poder da Palavra (v. 17), o testemunho dos discípulos (v. 18), e o sacrifício da cruz (19 v.).O Senhor fez dois pedidos em seu nome: a de que eles estariam unidos na verdade, e que eles iriam se reunir com Ele na glória eterna. O primeiro destes pedidos é o assunto deste capítulo.
    Primeiro pedido do Senhor pode ser examinada em quatro categorias: a raiz da verdadeira unidade, o pedido de verdadeira unidade, a representação da verdadeira unidade, eo resultado da verdadeira unidade.

    A raiz da Unidade Verdadeira

    "Eu não peço em nome delas sozinho, mas também por aqueles que crêem em mim, por intermédio da sua palavra; (17:20)

    As palavras do versículo 20 de abertura introduzir a terceira coisa pela qual Cristo disse que ele não estava Orando. No versículo 9 Ele deixou claro que ele não estava intercedendo em nome do mundo descrente (veja a discussão sobre este ponto no capítulo 23 deste volume), enquanto que no versículo 15 Ele disse que não estava pedindo para os discípulos a ser removido do mundo. Suas palavras Eu não peço em nome deles sozinho introduzir um outro grupo distinto dos discípulos então vivos por quem Ele tinha acabado de oraram (vv. 6-19). Jesus olhou para a frente através dos séculos e orou por todos os crentes que estavam por vir no futuro. Embora a grande maioria ainda não tinha nascido, que, no entanto, eram e foram para a eternidade no coração do Salvador. Ele conhecia todos eles, uma vez que seus nomes tenham "foi escrito a partir da fundação do mundo no livro da vida" (Ap 13:8; Ap 21:27 ; Fp 4:3).

    Jesus identificou ainda mais esses futuros crentes como aqueles que acreditam em Deus (Jo 1:12; 3: 15-16,Jo 3:36; Jo 6:40; 7: 37-38; 11: 25-26; Jo 20:31; 13 38:44-13:39'>Atos 13:38-39; At 16:31; Rom. 10: 9-10.; Gl 3:22), lembrando a todos mais uma vez que a salvação vem por meio da fé ", e não como resultado de obras, para que ninguém se glorie" (Ef 2:9; Gl 3:8). A referência do Senhor para crer nEle novamente preserva o equilíbrio bíblico a respeito da salvação. Por um lado, apenas aqueles dados pelo Pai a Cristo virá a Ele (v 6;. Conforme 6:44). Mas, por outro lado, a sua salvação não se realiza sem a fé pessoal (conforme Rom. 10: 9-10). Da mesma forma, a realidade de que o Senhor vai chamar aqueles que Ele escolhe para si mesmo (Jo 6:44; At 2:39; At 11:18; At 13:48; At 16:14) não exclui a responsabilidade da igreja para evangelizar os perdidos (Mat. 28: 19-20; Lc 24:47; At 1:8; 13 43:16-15'>16: 13-15.; Conforme Ef 2:20), portanto, todos os que seriam salvos no futuro viria a Cristo por meio de sua palavra .Alguns poderiam ouvir essa mensagem diretamente da própria pregação dos apóstolos (por exemplo, Atos 2:14-42; 3: 11-26; 4: 8-12; 5: 30-32; 13 14:44-13:41'>13 14:41; 16:11 —14; 17: 22-34; 18: 4-11). A maioria, no entanto, seria ouvir a mensagem apostólica, através da Palavra escrita de seus escritos inspirados pelo Espírito. A igreja primitiva estava lendo as verdades da Escritura ao ler "doutrina dos apóstolos" (At 2:42; conforme Jd 1:17, "A fé vem pelo ouvir, eo ouvir pela palavra de Cristo" (lit., "um discurso sobre Cristo") — a mensagem apostólica da salvação.

    Os discípulos nesse momento não parecia pronto para virar o mundo de cabeça para baixo (conforme At 17:6; conforme vv 25-27.). O resto dos discípulos iria abandonar Jesus depois de sua prisão e fugir para salvar suas vidas (Mt 26:56).

    Mas a oração de Cristo garante que o ministério dos apóstolos seria bem sucedida. Em sua onisciência, Jesus sabia que eles iriam cumprir o seu papel na história da redenção O evangelho iria prevalecer, apesar da fraqueza dos apóstolos, o ódio do mundo, e da oposição de Satanás. Fortalecidos pelo Espírito Santo (At 1:8), os primeiros discípulos iria começar a cadeia de testemunhas que continua intacta até os dias de hoje (conforme 2Tm 2:2).

    A solicitação para a Unidade Verdadeira

    que todos sejam um; (17: 21a)

    Apesar de suas diferenças denominacionais exteriores, todos os verdadeiros cristãos estão espiritualmente unidos pela regeneração em sua crença de que a salvação é pela graça através da fé em Cristo, e seu compromisso com a autoridade absoluta da Escritura. Todos aqueles aqueles que crêem no Senhor Jesus Cristo "somos um só corpo em Cristo, mas individualmente somos membros uns dos outros" (Rm 12:5). Conseqüentemente, há uma extraordinária, a unidade sobrenatural na igreja universal; é a "unidade do Espírito", não criado por crentes, mas preservada por eles (Ef 4:3, Paulo enumera sete características de que a unidade criada pelo Espírito Santo.

    Primeiro, há "um só corpo" o corpo de Cristo, que é composta de todos os crentes desde o início da igreja no dia de Pentecostes.

    Em segundo lugar, há "um só Espírito", o Espírito Santo, além de quem ninguém pode acreditar Salvadora em Jesus Cristo (1Co 12:3;.. Conforme Mt 3:11).

    Em terceiro lugar, há "uma esperança", na herança eterna prometida garantido para cada crente pelo Espírito Santo (13 49:1-14'>Ef. 1: 13-14).

    Em quarto lugar, há "um só Senhor," Jesus Cristo, que é a única cabeça do corpo (Cl 1:18; conforme At 4:12; Rm 10:12).

    Em quinto lugar, há "uma só fé", a "fé que uma vez por todas foi entregue aos santos" (Jd 1:3 Jesus declarou que Ele era constantemente "buscando a glória daquele que o enviou." Ele não precisa procurar a sua própria glória (08:50), porque o Pai glorificou (08:54). Tanto Jesus eo Pai foram glorificado na ressurreição de Lázaro (11: 4). Em João 0:28 Jesus orou: "Pai, glorifica o teu nome." Então veio uma voz do céu: '. Já o tenho glorificado, e outra vez o glorificarei "Pouco antes de Sua oração sacerdotal, Jesus tinha dito aos seus discípulos:" Agora é o Filho do Homem glorificado, e Deus é glorificado Nele, se Deus é glorificado n'Ele, Deus também glorificará em si mesmo, e glorificá-lo imediatamente "(13 31:32). Jesus prometeu responder às orações do seu povo ", para que o Pai seja glorificado no Filho" (14:13).

    A igreja também está unida em um compromisso comum para a glória de Deus. "Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra coisa", Paulo escreveu: "fazei tudo para a glória de Deus" (1Co 10:31).

    Em segundo lugar, o Pai eo Filho estão unidos na missão. Eles compartilham o objetivo comum de resgatar os pecadores perdidos e concedendo-lhes a vida eterna, como Cristo deixou claro no início esta oração:
    Mesmo como lhe deste autoridade sobre toda a carne, que a todos quem você deu, Ele pode dar a vida eterna. Esta é a vida eterna: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, ea Jesus Cristo, a quem enviaste. Eu te glorifiquei na terra, completando a obra que me deste a fazer .... Eu tenho manifestado seu nome aos homens que me deu fora do mundo; Eram teus e tu os deste a mim, e eles guardaram a tua palavra. (Vv. 2-4,6)

    Deus escolheu na eternidade passada para dar os crentes a Cristo como um dom do Seu amor, e Cristo veio à Terra para morrer como um sacrifício por seus pecados e resgatá-los. Que a Igreja vive a perseguir o objetivo de evangelizar os perdidos é claro nas palavras de Jesus no versículo 18: "Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo" (conforme Mt 28:1 Paulo orou, "Ora, o Deus que dá perseverança e encorajamento vos conceda o mesmo sentimento uns com os outros, segundo Cristo Jesus, para que com um acordo que você pode com uma só voz glorificar a Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo "(conforme At 2:42, At 2:46;. Fp 1:27). Longe de dividir a igreja, compromisso de anunciar a sã doutrina é o que o define.

    Em quarto lugar, o Pai eo Filho estão unidos em santidade. No versículo 11, Jesus dirigiu-se ao Pai como "Santo Padre", e no versículo 25 como "Pai justo". A santidade absoluta de Deus se expressa em todo o Antigo e Novo Testamentos. A santidade de Deus é a sua absoluta separação do pecado. Em Hc 1:13, o profeta declarou: "Seus olhos são tão puros para aprovar o mal, e você não pode olhar na maldade com favor." Na visão de Isaías de Deus os seres angélicos gritou: "Santo, Santo, Santo, é o Senhor dos exércitos, toda a terra está cheia da sua glória" (Is 6:3). Em Ap 4:8, 20-23).

    Por fim, o Pai eo Filho estão unidos no amor. No versículo 24, Jesus afirmou que o Pai tinha "amava [Ele] antes da fundação do mundo." Em Jo 5:20 Jesus disse: "Porque o Pai ama o Filho e lhe mostra tudo o que ele mesmo faz" (conforme 03:35). Tanto em seu batismo (Mt 3:17.) E na transfiguração (Mt 17:5; conforme Cl 2:2).

    O resultado da Unidade Verdadeira

    "Para que o mundo creia que tu me enviaste .... para que o mundo conheça que tu me enviaste, e os amava, assim como também amaste a mim." (17: 21c, 23b)

    A unidade observável da igreja autentica duas realidades importantes. Primeiro, ele dá provas para o mundo para que ele creia que o Pai enviou o Filho. Essa frase familiar resume o plano de redenção, em que Deus enviou Jesus em uma missão de salvação "para buscar e salvar o que estava perdido" (Lc 19:10). É tão usado em todo o evangelho de João (por exemplo, 3:34; 4:34; 5: 23,24,30,36,37,38; 6: 29,38,39,44,57; 7:16, 18, 28,29,33; 8: 16,18,26,29,42; 9: 4; 10:36; 11:42; 12: 44,45,49; 13 20:14-24; 15:21; 16: 5; 17: 3,8,18,25; 20.21). Jesus orou para que a unidade visível de Sua Igreja seria convencer muitas pessoas no mundo a respeito de Sua missão divina de redenção. A unidade da Igreja é o fundamento da sua evangelização; demonstra que Cristo é o Salvador que transforma vidas (conforme Jo 13:35).

    A unidade da Igreja também autentica o amor do Pai para os fiéis. Quando os incrédulos ver o amor dos crentes para o outro, oferece prova para os que o Pai amou aqueles que acreditaram no Seu Filho. A unidade amorosa da igreja tornado visível é usado por Deus para produzir um desejo por parte dos incrédulos é produzido a experimentar esse mesmo amor. Por outro lado, onde há divisões carnais, conflitos, maledicência, e brigas na igreja, ele dirige incrédulos distância. Por que eles querem fazer parte de um grupo tão hipócrita que está em cruzadas com fins em si? A eficácia do evangelismo da Igreja é devastada por dissensões e disputas entre os seus membros.

    Ele deve ser o objetivo de todos que fazem parte do corpo de Cristo através da fé nEle para fazer a sua parte em manter a visibilidade total da unidade que os crentes possses, como Paulo escreveu:

    Portanto, eu, o prisioneiro no Senhor, vos suplicamos a andar de modo digno da vocação a que fostes chamados, com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando uns aos outros em amor, ser diligente para preservar a unidade . do Espírito no vínculo da paz (Ef. 4: 1-3)

    67. Jesus ora por todos os crentes-Parte 2: Que um dia elas poderiam se reunir em Glória (João 17:24-26)

    "Pai, quero que eles também, que me tens dado, estejam comigo onde eu estiver, para que vejam a minha glória que me deste, para me amaste antes da fundação do mundo. Pai justo, embora o mundo não te conheceu, mas eu te conheci, e estes conheceram que tu me enviaste; e eu fiz conhecer o teu nome, e continuarei a torná-lo conhecido, para que o amor com que me amaste ser neles, e eu neles ". (17: 24-26)

    Certa vez, visitei uma cidade oriental isolado na antiga União Soviética, onde me encontrei com mil e quinhentos cristãos empobrecidos. Eles eram os descendentes dos exilados, e eles e seus antepassados ​​sofreram terrivelmente sob opressão soviética por três quartos de século. Sua pobreza era tão grave que eles tinham que trabalhar duro todos os dias só para colocar comida na mesa. O assunto que estava mais em seu coração era o seu futuro na glória do céu. Eu tive o privilégio de ensinar-lhes sobre isso a partir das Escrituras por várias horas, e muitos foram tão abalado que eles choraram de alegria Sua resposta foi muito diferente da de muitos cristãos no Ocidente, que têm coisas tão boas que eles não sabem o que isso é muito tempo para o céu. Como resultado, eles vivem como se vai para o céu seria uma intrusão em suas programações-an ocupados interrupção dos seus objetivos de carreira, ou planos de férias. Eles não querem ver o céu até que eles tenham gostado de todos os prazeres que o mundo tem para oferecer. Quando eles viram tudo e fez tudo isso, ou quando a idade ou doença prejudicar sua capacidade de desfrutar desses prazeres, então eles estarão prontos para o céu. Embora seja verdade que, como diz o velho espiritual colocou, "Todo mundo falando sobre o céu não está indo lá", também é verdade que todo mundo ir para o céu não está falando sobre isso.

    Quando a igreja perde seu foco na céu, torna-se auto-indulgente e egoísta, materialista e mundana, espiritualmente fraca e letárgica. Os prazeres e confortos do mundo presente consumir muito do seu tempo e energia Crentes esquecer que este mundo não é sua verdadeira casa, que eles são "peregrinos e forasteiros" (1Pe 2:11;. Conforme He 11:13) aqui, que a sua "pátria está nos céus" (Fp 3:20), e que "aqui não temos uma cidade permanente, mas buscamos a que há de vir" (He 13:14). A igreja é cada vez mais em perigo não de ser tão celestial importava que não é bem terrestre, mas sim de ser tão terrena importava que ele não é bom celeste.

    Uma igreja mentalidade mundana é o resultado de uma igreja desobediente. O Senhor Jesus Cristo ordenou aos Seus seguidores: "ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem destroem, e onde os ladrões não arrombam nem furtam, pois onde estiver o vosso tesouro, aí estará o seu coração também" (Matt. 6: 20-21). "Portanto, se você tem sido ressuscitados com Cristo", escreveu Paulo, "continuar buscando as coisas do alto, onde Cristo está sentado à direita de Deus" (Cl 3:1)

    Homens de Deus sempre desejou para o céu. No Testamento Davi Old expresso desejo do seu coração para o céu, quando escreveu: "Na tua presença há plenitude de alegria, na tua mão direita há delícias para sempre" (Sl 16:11).. No Novo Testamento, Paulo escreveu aos filipenses de seu "desejo de partir e estar com Cristo, o que é muito melhor", enquanto que em II Coríntios 5 (Fp 1:23.): 8 ele declarou sua preferência "estar ausente do corpo e estar em casa com o Senhor. " Em seu epitáfio triunfante, Paulo escreveu a Timóteo,

    Porque eu já estou sendo derramado como libação, e o tempo da minha partida está próximo. Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé; no futuro não é reservada para mim a coroa da justiça, que o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda. (2 Tim. 4: 6-8)

    Como Davi e Paulo, todos os cristãos devem muito para o céu, já que tudo é precioso para eles lá. Seu pai está lá. Jesus ensinou os crentes a orar: "Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome" (Mt 6:9). Seus nomes estão registrados lá. Em Lc 10:20 Jesus disse aos discípulos: "Não se alegrar com isso, que os espíritos estão sujeitos a vocês, mas porque seus nomes estão registrados no céu" (conforme Fm 1:4; Ap 22:3 Jesus exortou os crentes, "Alegrai-vos e exultai, porque vosso galardão nos céus é grande", enquanto em 6: 19-21 Ele falou de um tesouro dos crentes estar no céu.

    O mais importante de tudo, o seu Salvador está lá ", de pé, à direita de Deus" (At 7:55; conforme Rm 8:34; Cl 3:1; He 1:3; He 12:2). Ele foi para lá preparar um lugar para eles (João 14:1-3), para que eles possam estar com Ele para sempre, compartilhando camaradagem rico com Ele e adorá-Lo. O próprio Jesus é a glória do céu.

    A realidade que os crentes serão reunidos no céu com Cristo e entre si é o tema da última parte da alta Priestly a Oração do Senhor. Os versículos 24:26 descrevem a comunhão da glória futura, o foco da glória futura, ea antecipação da glória futura.

    A Comunhão da Gloria Futuro

    "Pai, quero que eles também, que me tens dado, estejam comigo onde eu estou, (17: 24a)

    Este apelo apaixonado que aqueles a quem o Pai deu a Ele pode estar com Ele na Sua glória eterna no céu é a Pedido final da oração de Cristo.

    Humanamente falando, não há nada para justificar um escalonamento, esmagadora privilégio tal. Os cristãos, como Paulo lembrou aos Coríntios, "não são muitos os sábios segundo a carne, nem muitos os poderosos, nem muitos os nobres" (1Co 1:26). Ainda pior, eles eram inimigos (Rm 5:10) de Deus,

    mortos em [suas] delitos e pecados, nos quais [eles] anteriormente andou de acordo com o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência.Entre eles [eles] também todos outrora, segundo os desejos da [sua] carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como também os demais. (Ef. 2: 1-3)

    Eles foram "separados de Cristo, excluídos da comunidade de Israel, e estranhos às alianças da promessa, não tendo esperança e sem Deus no mundo" (Ef 2:12), depois de ter "pecaram e ficam [en] de curto a glória de Deus "(Rm 3:23).

    Mas a verdade maravilhosa da redenção é que

    Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo (pela graça sois salvos), e nos ressuscitou juntamente com Ele, e sentar-nos com Ele nos lugares celestiais em Cristo Jesus, para que nos séculos vindouros mostrar a suprema riqueza da sua graça, em bondade para conosco em Cristo Jesus. (Ef. 2: 4-7)

    Deus, Paulo escreveu aos cristãos em Roma,

    prova o seu próprio amor para conosco, em que, quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós. Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos salvos da ira de Deus por meio dele. Se quando éramos inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida. (Rom. 5: 8-10)

    Não somente Deus perdoar os pecadores arrependidos, mas Ele também adota-los como Seus filhos (Rm 8:15; Gl 4:1; Ef 1:5.).

    Pedido de Jesus estava em perfeita harmonia com o propósito de Deus na escolha de crentes antes da fundação do mundo (Ef 1:4). A verdadeira oração é sempre coerente com a vontade de Deus. Jesus ensinou seus seguidores a orar a Deus: "Venha o teu reino. Sua vontade seja feita, assim na terra como no céu" (Mt 6:10).

    Mas o pedido do Senhor era mais do que meramente um apelo para que o Pai seja feita a vontade; Ele também expressou seu desejo ( thelo ; "desejar", "desejar", "querer"). Não é difícil entender os crentes que querem estar com Ele; mas supera a imaginação para perceber que Ele quer que eles para estar com Ele.

    A frase que ... que me tens dado expressa novamente a razão que os crentes são especiais para Cristo: eles são um dom de amor a Ele do Pai. É a maneira mais carinhosa do Senhor de se referir aos crentes, ao abordar o Pai (vv 2,6,9; cf.. 6: 37,39,10: 29; 18: 9). A igreja é a Sua noiva (Ap 19:72Co 11:2), prometida em casamento a ele por seu pai.

    Pedido específico de Cristo para aqueles que Lhe foi dado pelo Pai, para que estejam comigo onde eu estou, manifestou ainda o seu desejo de comunhão eterna com eles. Ele quer que todos aqueles escolhidos por Ele na eternidade passada para estar com Ele onde Ele agora é-céu. Em Jo 14:3). Mas para que a glória foi velado na Sua carne (Fil. 2: 5-8). Só no céu ele será plenamente manifestada ao seu povo quando eles "vê-Lo como Ele é" (1Jo 3:21Co 13:12; Fp 2:1; conforme Rm 8:29;.. 1Co 15:491Co 15:49; 1Jo 3:21Jo 3:2).

    Este pedido complementa a declaração que o Senhor fez para trás no versículo 22: "A glória que me deste eu tenho dado a eles." Na encarnação, Cristo se manifestou "a sua glória, glória como do unigênito do Pai" (Jo 1:14; conforme Jo 2:11). Os crentes também receber a glória de Cristo através da Sua habitação deles através do Espírito Santo (vv 23,26; 14:. 20,23). Nesse sentido, eles têm sua glória, seus atributos e essência, dentro deles.

    Mas a glória de que Cristo fala aqui é a manifestação visível da plenitude de Sua glória que os crentes, um dia, ver no céu. Na encarnação, a glória de Cristo foi parcialmente velada (conforme Fm 1:2, escreveu ele, "Quanto a mim, eu verei a sua face na justiça; eu estarei satisfeito com a sua semelhança quando eu acordado. " Jesus pronunciou o puro de coração "Bem-aventurados ... porque eles verão a Deus" (Mt 5:8 revela que no céu: "Não vai haver mais maldição; eo trono de Deus e do Cordeiro estará nele, e Seus servos O servirão;. eles vão ver o seu rosto, e seu nome estará em suas testas " Então esmagadora vai a manifestação da glória de Cristo ser que a única resposta possível será louvor:

    E olhei, e ouvi a voz de muitos anjos ao redor do trono e dos seres viventes e dos anciãos; eo número deles era miríades de miríades e milhares de milhares, dizendo em alta voz: "Digno é o Cordeiro que foi morto, de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, honra, glória e louvor." E a toda criatura que está no céu e na terra e debaixo da terra e sobre o mar, e tudo o que neles há, dizerem: "Àquele que está sentado no trono, e ao Cordeiro, seja o louvor, honra e glória e poder pelos séculos dos séculos ". E os quatro seres viventes diziam: "Amém". E os anciãos prostraram-se e adoraram. (Apocalipse 5:11-14)

    Todos os crentes bênçãos um dia experiência no céu fluir a partir da realidade de que o Pai amou o Filho antes da fundação do mundo. Desde toda a eternidade do Pai e filho se perfeita comunhão (Jo 1:1), deu-os ao Filho, e preparou um reino eterno para eles onde eles irão contemplar Sua glória para sempre.

    A antecipação da Glória Futuro

    "Pai justo, embora o mundo não te conheceu, mas eu te conheci, e estes conheceram que tu me enviaste; e eu fiz conhecer o teu nome, e continuarei a torná-lo conhecido, para que o amor com que me amaste esteja neles, e eu neles. " (17: 25-26)

    Os versos finais deste magnífico oração transpirar confiança de Cristo que o Pai justo (conforme v 11; Dt 32:1; Sl 7:9; Sl 116:5, Rm 3:25; Ap 15:3). Deus é justo em tudo que faz (Sl 145:17; Rm 2:5) são justos.

    Jesus reiterou o ponto que ele tinha feito anteriormente no versículo 9. Seus pedidos não fossem para o mundo, que não conheceu o Pai e, portanto, não tem direito a receber o cuidado especial ou a intercessão do Filho. Para além da fé em Jesus Cristo, os pecadores enfrentar o julgamento só eterna. Em Jo 3:18 Jesus advertiu: "Aquele que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus", enquanto em 3:36 João Batista acrescentou: "Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece ".

    Não só Jesus perfeitamente conhecido o Pai desde toda a eternidade (Mt 11:27; Jo 1:1,Jo 1:18; Jo 7:29; Jo 8:55; Jo 10:15), mas ele também tinha feito seu nome conhecido por seus seguidores, que tinhaconhecimento de que o Pai havia enviado Ele (v 6; Mt 11:27; Jo 1:18; Jo 15:15; 1 Tm 2:... 1Tm 2:5). A missão do Senhor era levar pecadores perdidos em um relacionamento pessoal com Deus (Lc 19:10), que vem somente através do conhecimento de Deus (Jo 17:3: 6). Jesus inicialmente faz com que o Pai conhecido no momento da salvação, continua a fazer -Lo conhecido aos crentes através do processo de santificação, e, finalmente, inaugura-los em presença do Pai celestial em sua glorificação. Seu objetivo é que até agora eles puderam experimentar o amor com que o Pai amado Cristo, e por saber "o amor de Cristo, que excede todo entendimento, para que [eles poderiam] ser cheios de toda a plenitude de Deus" (Ef 3:19), e se cumpre perfeitamente neles no céu.

    Solicitações de Cristo neste a maior oração já rezou pode ser resumido em sete palavras. O Senhor orou para a preservação dos crentes ("Pai Santo, guarda em teu nome", v. 11); júbilo ("para que tenham a minha alegria completa em si mesmos", v. 13); libertação ("mantê-los do mal," v 15.); santificação ("Consagra-os na verdade; a tua palavra é a verdade", v. 17); unificação ("que todos sejam um", v. 21);associação ("Pai, quero que eles também, que me tens dado, estejam comigo onde eu estou," v 24.); e glorificação ("para que vejam a minha glória", 24 v.).


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de João Capítulo 17 do versículo 1 até o 26

    João 17

    A glória da cruz — Jo 17:1-5

    Para Jesus a vida tinha uma culminação e essa culminação foi a cruz. Para Jesus, a cruz era a glória da vida e o caminho rumo à glória da eternidade. Disse Jesus: “É chegada a hora de ser glorificado o Filho do Homem.” (Jo 12:23). No que consistiu a glória da cruz? O que queria dizer Jesus ao falar uma e outra vez sobre a cruz como sua glória e sua glorificação? Há mais de uma resposta a essa pergunta.

    1. Um dos grandes fatos da história é que os grandes homens encontraram sua glória na morte. Foi quando morreram e a forma em que morreram o que fez que as pessoas se dessem conta do que e de quem eram. Possivelmente durante suas vidas não foram compreendidos, não se lhes deu o valor que tinham e receberam a condenação como criminosos mas ao morrer demonstraram sua verdadeira nobreza e seu verdadeiro lugar no esquema das coisas.

    Abraão Lincoln teve inimigos durante sua vida. Mas até aqueles que o criticaram e não lhe deram o valor que tinha viram sua grandeza depois de sua morte. Alguém saiu da habitação onde Lincoln morreu pelo tiro assassino e disse: "Agora pertence à história".
    Stanton, o ministro da guerra de Lincoln que sempre o considerou frio e despreocupado e nunca fez esforço algum para ocultá-lo, observou seu cadáver com lágrimas nos olhos: "Ali jaz", disse, "o maior governante que o mundo jamais viu".
    Os ingleses queimaram a Joana d'Arc como bruxa e herege. Entre a multidão havia um inglês que jurou adicionar um lenho ao fogo. "Tomara que minha alma estivesse onde está a dessa mulher!", disse. Um dos secretários do rei da Inglaterra foi embora do lugar onde Juana foi queimada dizendo: "Estamos todos perdidos porque queimamos a uma santa."
    Quando os inimigos de Montrose se dispuseram a matá-lo, o levaram pela rua principal rumo à Cruz Mercal para executá-lo. Os inimigos incitaram à multidão para que zombassem dele e deram armas para que as lançassem contra ele. Entretanto, não se elevou uma só voz para mofar-se dele e não houve um só braço que se movesse contra ele. Exibia suas melhores roupas, com belos sapatos e finas luvas brancas nas mãos. James Fraser, uma testemunha ocular, disse: "Caminhava pela rua com passo tão majestoso e se via tanta beleza em seu rosto, tanto realeza e gravidade que maravilhavam o espectador. Muitos de seus inimigos reconheceram que era a pessoa mais valente do mundo e seu cavalheirismo afetou a toda a multidão." John Nicoll o notário público, considerou que parecia mais um noivo do que um criminoso. Um inglês que estava presente, um empregado do governo, escreveu a seus superiores: "Não há a menor dúvida de que venceu a mais homens em Escócia com sua morte dos que teria vencido em vida. Pois jamais vi um porte mais doce em toda minha vida de que tinha aquele homem."

    Algumas vezes, a majestade de um mártir se manifestou no momento de sua morte. O mesmo aconteceu com Jesus, pois até o centurião que estava ao pé da cruz, disse: "Verdadeiramente este era Filho de Deus" (Mt 27:54). A cruz foi a glória de Jesus porque nunca teve maior elevação que no momento de sua morte. Foi sua glória porque o magnetismo da cruz atraiu os homens de uma maneira que não o fez em vida: e assim acontece até o dia de hoje.

    A GLÓRIA DA CRUZ

    João 17:1-5 (continuação)

    1. Mais ainda, a cruz foi a glória de Jesus porque era a culminação de seu obra. "Acabei a obra", disse, "que me deste para fazer." Se Jesus se detivesse antes da cruz teria deixado seu obra sem terminar. Por que tinha que ser assim? Jesus veio a este mundo para falar e mostrar aos homens o amor de Deus. Se Jesus se detivesse na cruz teria dado prova de que o amor de Deus pelos homens tem um limite. Teria sido o mesmo que dizer: "Até aqui e além daqui não." Entretanto, ao chegar até a cruz, Jesus demonstrou que não havia nada que o amor de Deus pelos homens não estivesse disposto a fazer e sofrer; quer dizer que seu amor não tinha limites.

    H. L. Gee fala de um incidente que ocorreu em Bristol durante a guerra. Um dos empregados das estações do A. R. P. era um jovem que trabalhava como mensageiro, chamado Derek Bellfall. Foi enviado a outra estação com uma mensagem e foi em sua bicicleta. No caminho de volta caiu uma bomba e o feriu de morte. Quando o encontraram ainda estava consciente. As últimas palavras que murmurou foram: "O mensageiro Bellfall informa: entreguei minha mensagem." O fato de entregá-lo custou a vida, mas tinha completado o seu dever.
    Havia um quadro famoso sobre a Primeira Guerra Mundial. Mostrava um engenheiro que consertava uma linha telefônica do campo de batalha. Terminou de consertá-la para poder receber as mensagens mais importantes quando o mataram. O quadro o mostra no momento da morte e na parte inferior há uma só palavra: "Preparado!" Morreu, entregou sua vida para que a mensagem chegasse. Isso foi exatamente o que fez Jesus. Tinha completado sua tarefa; tinha levado o amor de Deus aos homens. Isso significava a cruz e a cruz era sua glória porque terminou o trabalho que Deus lhe deu. Convenceu os homens para sempre do amor de Deus.

    1. Mas ainda fica uma pergunta: de que maneira a cruz de Jesus glorificou a Deus? Há uma só forma de glorificar a Deus: mediante a obediência. Um menino glorifica a seus pais quando os obedece. Um cidadão dá glória a seu país quando o obedece. Um acadêmico glorifica a seu professor quando o obedece e segue seus ensinos. Jesus levou glória e honra a Deus mediante seu perfeita obediência para com Ele. O relato evangélico diz de maneira muito clara que Jesus poderia ter evitado a cruz. Em termos humanos, poderia ter voltado atrás e não tinha por que ir a Jerusalém. Ao olhar a Jesus durante seus últimos dias, seu juízo, a cruz, vemo-nos obrigados a exclamar: "Vejam como amou a Deus!" Vejam até onde chega sua obediência!" Jesus glorificou a Deus na cruz entregando uma obediência perfeita em um amor perfeito.
    2. Mas até há algo mais. Jesus orou a Deus para glorificá-lo e para glorificar-se a si mesmo. A cruz não era o fim. Logo viria a ressurreição. A ressurreição foi a reivindicação de Jesus. Foi a prova de que os homens podiam cometer a pior de suas ações e que Jesus podia triunfar apesar dela. Foi como se Deus apontasse à cruz e dissesse: "Isso é o que os homens pensam sobre meu filho", e logo apontasse à ressurreição e dissesse: "Isso é o que eu penso sobre meu filho." A cruz foi o pior que os homens puderam fazer a Jesus. Mas nem sequer a pior ação dos homens pôde eliminar, conquistar ou destroçar a Jesus. A glória da ressurreição apagou a vergonha da cruz.
    3. Para Jesus a cruz foi o caminho de volta. Orou: “Glorifica-me, ó Pai, contigo mesmo, com a glória que eu tive junto de ti, antes que houvesse mundo.” Jesus era como um cavaleiro que abandonou a corte do rei para levar a cabo alguma façanha perigosa e tremenda e, uma vez cumprida, voltava para a corte triunfante para desfrutar da glória do vencedor. Jesus veio de Deus e retornou a Deus.

    A façanha entre sua vinda e sua volta foi a cruz. De maneira que para Ele a cruz foi a porta que o conduziu à glória e se não quisesse passar por essa porta não existiria nenhuma glória para acessar. Para Jesus, a cruz foi sua volta a Deus.

    A VIDA ETERNA

    João 17:1-5 (continuação)

    Há outro pensamento fundamental nesta passagem porque contém a grande definição que dá o Novo Testamento sobre a vida eterna. A vida eterna consiste em conhecer a Deus e a Jesus Cristo, enviado por Deus. Lembremos o que significa a palavra eterno. O termo grego é aionios. Trata-se de uma palavra que não tem tanto relação com a duração da vida pois tal duração não é necessariamente uma graça. Uma vida que continuasse para sempre não seria necessariamente algo bom ou desejável. O sentido fundamental desta palavra é a qualidade da vida. A palavra aionios, eterno, só pode aplicar-se com justiça a uma pessoa: Deus. De maneira que a vida eterna não é mais que a vida de Deus. Possuir a vida eterna, entrar nela, significa experimentar aqui e agora uma medida do esplendor, da majestade, da alegria, da paz e da santidade que caracterizam a vida de Deus.

    Conhecer a Deus é um pensamento que caracteriza o Antigo Testamento. A sabedoria é “árvore de vida para os que a alcançam” (Pv 3:18). "Reconhecer seu poder", escreveu o autor do Livro da a Sabedoria, "é a raiz da imortalidade" (Sabedoria Jo 15:3). “Os justos são libertados pelo conhecimento” (Pv 11:9). Ao sonhar com a idade de ouro Habacuque imagina que “a terra se encherá do conhecimento da glória do SENHOR” (Hc 2:14). Oséias ouve a voz de Deus que lhe diz: "Meu povo foi destruído, porque lhe faltou conhecimento" (Os 4:6).

    Uma exposição rabínica pergunta qual é a seção mais pequena das Escrituras sobre a qual descansam todos os elementos essenciais da lei. Responde, Pv 3:6 cujo sentido literal é “Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas.” Há outro escrito rabínico que afirma que Amós resumiu todos os mandamentos da lei em um quando disse: “Buscai-me e vivei.” (Am 5:4), pois buscar a Deus significa buscar conhecê-lo. Os mestres judeus sempre tinham insistido em que era necessário conhecer a Deus para levar uma vida autêntica.

    O que significa, então, conhecer a Deus?

    1. Sem dúvida alguma, aqui há algum elemento de conhecimento intelectual. Significa conhecer, ao menos em parte, como é Deus. Saber como é Deus significa uma diferença tremenda na vida. Tomemos dois exemplos. Os povos pagãos, especialmente nos países primitivos, crêem em uma horda de deuses. Cada árvore, arroio, monte ou montanha tem seu próprio deus e seu espírito. Todos eles são hostis e rancorosos com os homens. Os povos primitivos se sentem assediados pelos deuses, vivem em um temor perpétuo de ofender a um deles. Os missionários nos contam que nos é virtualmente impossível compreender a imensa tranqüilidade que produz a essa gente descobrir que há um só Deus. Este novo conhecimento significa uma diferença fundamental na vida. Por outro lado, é evidente que significa algo muito importante saber que Deus não é estrito, duro e cruel mas sim é amor. Nós sabemos estas coisas mas nunca teríamos podido nos inteirar delas se Jesus não viesse contá-las. Entramos em uma vida nova, compartilhamos uma medida da vida de Deus quando, mediante a obra de Jesus, descobrimos como é Deus. Saber como é Deus é vislumbrar a vida eterna, a vida de Deus.
    2. Não obstante, há algo mais. O Antigo Testamento em geral usa a palavra conhecer para referir-se ao conhecimento sexual. “Conheceu Adão a Eva, sua mulher, e ela concebeu, e teve a Caim” (Gn 4:1, RC). Agora, o conhecimento entre marido e mulher é o mais íntimo que pode haver. Marido e mulher já não são dois, mas uma só carne. O ato sexual em si mesmo não é o importante, o que importa é a intimidade de coração, espírito e alma que deve preceder ao ato de amor genuíno. De maneira que conhecer a Deus não é limitar-se a um conhecimento intelectual, significa manter uma relação pessoal íntima com Ele semelhante à relação mais próxima, mais amada e mais íntima da vida. O conhecimento de Deus não é intelectual: é uma relação pessoal. E mais uma vez, essa intimidade seria impensável e impossível sem Jesus. Jesus foi quem ensinou aos homens que Deus não é alguém distante, remoto e inalcançável mas sim é o Pai cujo nome e essência é o Amor.

    Conhecer a Deus significa saber como é e manter a amizade mais íntima com Ele e nada disso é factível sem Jesus.

    A OBRA DE JESUS

    João 17:6-8

    Aqui Jesus nos dá uma definição de sua obra. Jesus disse a Deus: "Manifestei o teu nome". Esta passagem inclui duas idéias fundamentais que seriam muito claras àqueles que o ouviam pela primeira vez.

    1. Temos uma idéia que é essencial e característica do Antigo Testamento. Nele se emprega de maneira muito especial a expressão nome. Não significa meramente o nome com o qual se designa ou se chama uma pessoa. Faz referência à natureza e o caráter da pessoa na medida em que se pode conhecê-la. Diz o salmista: “Em ti, pois, confiam os que conhecem o teu nome” (Sl 9:10). É evidente que isto não significa que aqueles que saibam como se chama Deus confiarão nEle. O que quer dizer é que aqueles que sabem como é Deus, aqueles que conhecem o caráter e a natureza de Deus estarão dispostos e desejosos de depositar sua confiança nele. Diz o salmista: “Uns confiam em carros, e outros, em cavalos, mas nós faremos menção do nome do SENHOR, nosso Deus” (Sl 20:7, RC). Isto significa que o salmista deposita sua confiança na natureza e no caráter de Deus. Sabe que pode confiar em Deus porque o conhece. Diz: “Declararei o teu nome aos meus irmãos” (Sl 22:22).

    Os judeus criam que este salmo era uma profecia do Messias e da obra que levaria a cabo. Isso significa que a obra do Messias consistiria em declarar a outros homens como era Deus. A visão de Isaías da nova era é que "Meu povo saberá meu nome" (Is 52:6). Isso significa que na idade de ouro os homens saberão como é Deus de maneira plena e verdadeira. De modo que quando Jesus diz: "Manifestei o teu nome", o que quer dizer é o seguinte: "Permiti aos homens ver a verdadeira natureza e o caráter de Deus". De fato, é outra forma de dizer: “Quem me vê a mim vê o Pai” (Jo 14:9). A afirmação suprema de Jesus é que nEle os homens vêem a mente, o caráter e o coração de Deus.

    1. Entretanto, há outra idéia mais. Em épocas posteriores, quando falavam do nome de Deus os judeus faziam referência ao símbolo sagrado das quatro letras, o tetragramatom, IHWH. Considerava-se que esse nome era tão sagrado que ninguém o pronunciava jamais com exceção do sumo sacerdote quando ingressava no santíssimo no dia do perdão. Era tão sagrado que nem sequer podia posar-se nos lábios dos homens. Estas quatro letras representam o nome de Yahweh. Em geral, nós falamos de Jeová; a mudança das vocais se deve ao fato de que as vogais de Jeová correspondem às da palavra Adonai, que significa Senhor. O alfabeto hebraico não contém nenhuma vogal. Mais tarde, destacavam-se os sons vocálicos com pequenos signos que se escreviam acima e abaixo das consoantes. As quatro letras IHWH eram tão sagradas que as vogais de Adonai ficavam por baixo de maneira que quando o leitor chegava à palavra IHWH não lia Yahweh, mas Adonai. De maneira que no tempo de Jesus, o nome de Deus era tão sagrado que o povo nem sequer devia conhecê-lo e, por certo, não deviam pronunciá— lo jamais. Deus era o Rei longínquo, invisível, cujo nome não deviam pronunciar os homens simples.

    De maneira que Jesus diz: "Eu lhes disse o nome de Deus; esse nome tão sagrado que ninguém o pode pronunciar, agora sim se pode pronunciar em razão do que eu tenho feito. Aproximei tanto do Deus remoto e invisível que até as pessoas mais simples podem falar com Ele e pronunciar o seu nome."

    A grande afirmação de Jesus é que mostrou a verdadeira natureza e o verdadeiro caráter de Deus aos homens e que nos aproximou tanto a Ele que até o cristão mais simples pode pôr em seus lábios o nome que fora impronunciável, o nome de Deus.

    O SIGNIFICADO DA CONDIÇÃO DE DISCÍPULO

    João 17:6-8 (continuação)

    Esta passagem também esclarece o que significa ser um discípulo.

    1. O fato de ser discípulo se baseia no reconhecimento de que Jesus vem de Deus. O discípulo é, basicamente, uma pessoa que se deu conta de que Jesus é o embaixador de Deus, que nas palavras de Jesus ouvimos a voz de Deus e que em suas obras vemos Deus agir. O discípulo é alguém que vê Deus em Jesus e que sabe que não há ninguém no mundo inteiro que seja um com Deus como o é Jesus.
    2. A condição de discípulo se manifesta na obediência. Um discípulo é alguém que obedece a palavra de Deus tal como a ouve em Jesus. Não se pode ser discípulo sem obediência. O discípulo é a pessoa que aceitou que Jesus é o mestre e que converteu suas palavras em sua norma de vida. Enquanto desejemos a independência, enquanto nos empenhemos em fazer nossa própria vontade, não poderemos ser discípulos. A condição de discípulo implica na submissão e se baseia sobre a obediência.
    3. O ser discípulo é algo para o qual alguém está destinado. Deus deu a Jesus seus homens. No plano de Deus, estes homens estavam destinados a ser discípulos. Isso não quer dizer que Deus destinou alguns homens a ser discípulos e a outros a rechaçar essa condição. Não é uma predestinação o ser discípulos como não querer sê-lo.

    Pensemo-lo deste modo. Um pai tem grandes ilusões com respeito a seu filho; elabora e constrói em sua mente um futuro para seu filho, mas este pode rechaçá-lo e seguir seu próprio caminho. Um professor elabora um grande futuro para algum estudante ou discípulo dele, vê nele a capacidade de converter-se em um homem muito útil para Deus e outros homens; mas o estudante pode rechaçar a tarefa por ociosidade ou egoísmo. Se amarmos a alguém sempre sonhamos com o futuro dessa pessoa e planejamos uma vida de grandeza; mas tanto os sonhos como os planos podem ser frustrados.
    Os fariseus criam no destino mas também no livre-arbítrio. Uma das grandes frases dos fariseus era: "Tudo está estabelecido salvo o temor de Deus". Deus tem seu plano, seu sonho, seu destino para cada um dos homens e a enorme responsabilidade de nossa condição de homens é que podemos aceitar ou rechaçar o destino que Deus tem reservado para nós. Não estamos nas mãos da fatalidade mas sim nas de Deus. Como foi dito: "A fatalidade é o que estamos obrigados a fazer; o destino é o que se supõe que devemos fazer". Ninguém pode evitar fazer o que está obrigado a levar a cabo mas sim pode não querer fazer o que se espera dele.
    Em toda esta passagem e, de fato, em todo o capítulo, percebe-se na voz de Jesus uma confiança absoluta no futuro. Estava com seus homens, com os homens que Deus lhe deu; agradeceu a Deus por eles e jamais duvidou de que levariam a cabo a tarefa que lhes confiasse. Recordemos o que e quem eles eram.
    Um grande comentarista disse o seguinte a respeito dos homens de Jesus: "Onze camponeses da Galiléia depois de três anos de trabalho! Mas isso é suficiente para Jesus porque nesses onze vê o compromisso de continuar a obra de Deus sobre a Terra".
    Quando Jesus abandonou este mundo não parecia contar com muitas razões para ter esperanças. Parecia ter obtido tão pouco e ter conquistado a um número tão pequeno de homens e os grandes, os ortodoxos e as pessoas religiosas de sua época lhe tinham dado as costas. Mas Jesus tinha essa confiança divina que brota de Deus. Não temia os princípios humildes. Não era pessimista com respeito ao futuro. Parecia dizer: Só conquistei onze homens simples; mas me dêem onze homens simples e mudarei o mundo".

    Jesus contava com dois elementos: cria em Deus e cria nos homens. Confiava em Deus e nos homens. Uma das coisas que mais nos consolam e nos elevam é pensar que Jesus depositou sua confiança em homens como nós. Nós tampouco devemos nos sentir esmagados pela fraqueza dos homens ou por um começo despretensioso. Nós também devemos avançar com a fé confiada de Jesus em Deus e os homens. Se crerem em Deus e nos homens jamais serão pessimistas porque se crerem nessas duas coisas as possibilidades da vida são infinitas.

    A ORAÇÃO DE JESUS POR SEUS DISCÍPULOS

    João 17:9-19

    Aqui nos deparamos com uma passagem cheia de verdades tão grandiosas que só podemos compreender alguns fragmentos.
    Em primeiro lugar, diz-nos algo sobre o discípulo de Jesus.

    1. Deus dá o discípulo a Jesus. O que significa isso? Significa que o Espírito de Deus move nossos corações para que respondamos ao chamado de Jesus. Quando nossos corações transbordam de amor e devoção para com Jesus, é o Espírito de Deus quem as impulsiona.
    2. Por meio do discípulo, Jesus foi glorificado. É o paciente curado que leva glória ao médico; é o estudioso que se formou aquele que glorifica o professor; o atleta que treinou é quem confere glória ao treinador. Os homens resgatados e redimidos por Jesus são aqueles que lhe prestam honras. O homem mau que se converteu em bom, o homem que recebeu as forças necessárias para levar uma vida cristã, honra a Jesus.
    3. O discípulo é o homem a quem se encomendou uma tarefa. Tal como Deus enviou a Jesus, Jesus envia a seus discípulos. Aqui encontramos a explicação de uma parte intrigante desta passagem. Jesus começa dizendo que não ora pelo mundo; entretanto, veio ao mundo porque Deus o amou muito. Não obstante, como já vimos, no Evangelho de João o termo o mundo significa a "sociedade humana que se organiza sem Deus". O que Jesus faz pelo mundo é enviar a seus discípulos a fim de conduzir ao mundo mais uma vez para Deus e torná-lo consciente de Deus. Ora por seus homens para que cheguem a ser capazes de ganhar o mundo para Ele.

    Por outro lado, esta passagem nos diz que Jesus ofereceu duas coisas a seus homens.

    1. Ofereceu-lhes sua alegria. Tudo o que lhes dizia tinha como objetivo proporcionar alegria.
    2. Mas também lhes ofereceu sua advertência. Disse-lhes que eram diferentes do mundo e que não podiam esperar mais que ódio da parte do mundo. Seus valores eram diferentes dos do mundo; seus padrões eram diferentes dos padrões do mundo. Entretanto, há certa alegria em lutar contra a tormenta e erguer-se contra a corrente. Ao enfrentar a hostilidade do mundo ingressamos na alegria cristã.

    Mais ainda; nesta passagem Jesus faz a afirmação mais tremenda de todas as que pronunciou. Ora a Deus e diz: “Tudo o que é meu, é teu; e tudo o que é teu, é meu” (v. Jo 17:10, TB). A primeira parte da oração é compreensível porque todas as coisas pertencem a Deus e Jesus o havia dito uma e outra vez. Mas a segunda parte é uma afirmação esmagadora: “Tudo o que é teu, é meu”.
    Lutero disse: "Nenhuma criatura pode dizer isso com respeito a Deus". Jesus tinha afirmado sua realeza, sua unidade, sua unicidade com

    Deus de maneira tão eloqüente. Jesus é um com Deus até o ponto de exercer as mesmas prerrogativas e os mesmos poderes que Deus.

    A ORAÇÃO DE JESUS POR SEUS DISCÍPULOS

    João 17:9-19 (continuação)

    O interesse supremo e sagrado desta passagem é que nos diz as coisas pelas quais Jesus orava ao interceder por seus discípulos.
    (1) O primeiro ponto fundamental que devemos notar é que Jesus não orava para que os discípulos fossem libertados deste mundo. Jesus jamais orou para que seus homens encontrassem uma via de escape, mas sim para que achassem a vitória. O tipo de cristianismo que se enterra num monastério ou convento não pareceria nada cristão a Jesus. O tipo de cristianismo que encontra a essência da vida cristã na oração e na meditação, em uma vida separada do mundo, pareceria a Jesus como uma triste versão truncada da fé pela qual morreu para entregá-la aos homens.
    Jesus sempre insistiu que o homem deve viver seu cristianismo no fragor, nas dificuldades e nos tropeços da vida. É obvio que é necessário contar com momentos de oração, de meditação e silêncio, momentos quando fechamos as portas ao mundo e nos isolamos para estar a sós com Deus, mas todas estas coisas não são o objetivo da vida. São meios para chegar a esse fim e o fim da vida é mostrar a vida cristã na tarefa cotidiana do mundo. O objetivo do cristianismo jamais foi apartar o homem da vida, mas equipá-lo melhor para enfrentá-la. O cristianismo não nos oferece libertação dos problemas; oferece-nos uma forma de solucioná-los. Não uma paz fácil mas uma luta triunfante. Não uma vida na qual evadimos e fugimos dos problemas; o que nos oferece é uma vida na qual enfrentamos e vencemos os problemas. Por mais certo que seja que o cristão não é do mundo, também é certo que deve viver seu cristianismo no mundo. Jamais deve sentir desejo de abandonar o mundo; pelo contrário, deve sempre desejar ganhar o mundo.

    1. Jesus orou pela unidade de seus discípulos. Orou para que fossem um como o Ele e seu Pai são Um. Como já foi dito, orou para que vivessem "não como unidades mas sim como uma unidade". Onde há divisões, exclusivismos, competição entre as Igrejas, desunião e lutas internas, obstaculiza e faz mal à causa do cristianismo e frustra a oração de Jesus. Não se pode pregar realmente o evangelho a uma congregação que não é um grupo unido de irmãos. As Igrejas que competem entre si não podem evangelizar o mundo. Jesus orou para que seus discípulos fossem um no sentido profundo em que o eram Ele e o Pai: e não há nenhuma outra oração que tenha encontrado tantos obstáculos como esta da parte dos cristãos em tanto indivíduos e da Igreja em geral.
    2. Jesus orou para que Deus guardasse e protegesse seus discípulos dos ataques do mal. A Bíblia não é um livro especulativo; não se ocupa da origem do mal. Entretanto, não há dúvida de que neste mundo há um poder do mal que se opõe ao poder de Deus, um poder que trata de atrair os homens ao mau caminho desviando-os do bom caminho. É reconfortante sentir que Deus é o sentinela que se ergue sobre nossas vidas para nos proteger e nos guardar dos ataques do mal. O fato de que caiamos com tanta freqüência se deve a que tratamos de enfrentar a vida com nossas próprias forças e nos esquecemos de buscar a ajuda e de lembrar da presença de nosso Deus protetor.
    3. Jesus orou para que seus discípulos fossem santificados pela verdade. A palavra que se traduz como santificar é hagiazein que vem do adjetivo hagios. A versão Almeida Atualizada costuma traduzir hagios por santo. Entretanto, o sentido básico de hagios é diferente ou separado. Algo que é hagios é distinto das outras coisas e das coisas comuns. De maneira que este termo, hagiazein, contém duas idéias.
    4. Significa separar para uma tarefa especial. Quando Deus chamou Jeremias disse: “Antes que eu te formasse no ventre, eu te conheci; e, antes que saísses da madre, te santifiquei e às nações te dei por profeta.” (Jr 1:5, RC). Antes de seu nascimento, Deus tinha separado a Jeremias para que cumprisse uma tarefa especial. Quando

    Deus instituiu o sacerdócio em Israel disse a Moisés que consagrasse os filhos de Arão e os santificasse para que servissem como sacerdotes (Ex 28:41). Era preciso separar os filhos de Arão de outros para uma tarefa e uma obrigação especiais.

    1. Não obstante, hagiazein não significa somente separar para uma tarefa especial. Também implica equipar a alguém com as qualidades de mente, coração e caráter necessárias para levar a cabo essa tarefa. Se alguém deve servir a Deus deve ter uma medida da bondade e da sabedoria de Deus. Quem quer servir ao Deus santo deve ser santo também. E desse modo Deus não se limita a escolher a alguém para seu serviço especial e o separa de outros, também o equipa com as qualidades que necessita para cumprir esse dever.

    Devemos sempre ter em mente que Deus nos escolheu, nos consagrou e nos dedicou para seu serviço especial. Esse serviço especial consiste em amá-lo e obedecê-lo e em incitar a outros a fazer o mesmo. E também devemos lembrar que Deus não nos deixou sozinhos para que cumpríssemos essa grande tarefa e carregássemos essa responsabilidade com nossas próprias forças, mas sim, por sua graça, equipou-nos e nos preparou para nossa tarefa sempre que deixarmos nossa vida em suas mãos.

    UMA INCURSÃO AO FUTURO

    João 17:20-21

    De maneira gradual, a oração de Jesus, tal como aparece nesta seção se dirige até os limites do mundo. Em primeiro lugar, orou por si mesmo ao enfrentar a cruz. Logo orou por seus discípulos e para que Deus lhes preservasse por seu poder. Mas agora suas orações se dirigem ao futuro longínquo e ora por aqueles que em terra muito remotas e em tempos distantes ingressarão na fé cristã.
    Aqui se manifestam de maneira clara dois grandes rasgos de Jesus. Em primeiro lugar, vemos sua fé total e sua certeza radiante. Nesse momento, seus seguidores eram poucos mas, inclusive quando tinha a cruz diante de si, sua confiança permanecia inamovível e orava por aqueles que creriam em seu nome. Esta passagem deveria ser-nos muito valiosa pois nela Jesus ora por nós. Em segundo lugar, vemos a confiança de Jesus em seus homens. Sabia que não o compreendiam por completo; sabia que não passaria muito tempo antes de o abandonarem em sua hora mais amarga. Entretanto, foi nestes mesmos homens em quem depositou toda sua confiança para que espalhassem seu nome pelo mundo inteiro. O rasgo fundamental de Jesus é que jamais perdeu sua fé em Deus nem sua confiança nos homens.

    E qual foi sua oração pela Igreja futura? Orou para que todos os seus membros fossem um como Ele e seu Pai são Um. Qual era essa unidade pela qual Jesus orava? Não se tratava de uma unidade de administração ou organização. Não era, de nenhum ponto de vista, uma unidade eclesiástica. Tratava-se de uma unidade de relação pessoal. Já vimos que a união entre Jesus e Deus era uma união de amor e obediência. Era uma unidade baseada por completo na relação entre ambos corações. Nunca chegará a acontecer que os cristãos organizem suas Igrejas do mesmo modo. Nunca terão a mesma forma de adorar a Deus. Nunca acontecerá que todos creiam exatamente as mesmas coisas. Entretanto, a unidade cristã transcende a todas estas diferencia e une os homens no amor. No momento atual e, de fato, ao longo de toda a história a causa da unidade cristã foi incomodada, violada e obstaculizada porque os homens amavam suas próprias organizações eclesiásticas, seus próprios credos, seu próprio ritual, mais do que amavam a seu próximo. Se nos amássemos uns aos outros de verdade e se realmente amássemos a Cristo, jamais excluiríamos ninguém de nenhuma Igreja e estas não excluiriam nunca alguém que fosse discípulo de Cristo. Só o amor que Deus implanta nos corações dos homens pode derrubar as barreiras que os ergueram homens entre si e entre suas Igrejas.

    Mais ainda; tal como o via Jesus, era essa mesma unidade a que convenceria o mundo da verdade do cristianismo e do lugar de Cristo. É mais natural aos homens estar separados que unidos. É mais humano apartar-se que reunir-se. A unidade verdadeira entre todos os cristãos seria um "ato sobrenatural que exigiria uma explicação sobrenatural". O trágico é que é justamente essa frente unida o que a Igreja jamais mostrou aos homens. Ao deparar-se com a desunião dos cristãos e das Igrejas, o mundo não pode perceber o valor supremo da fé cristã. Nosso dever individual é demonstrar a unidade de amor com nosso próximo que é a resposta à oração de Cristo. Pode suceder que os membros das Igrejas possam e devam fazer aquilo que seus líderes não querem levar a cabo.

    O DOM E A PROMESSA DE GLÓRIA

    João 17:22-26

    Bangel, o ancião comentarista, exclamou ao começar a comentar esta passagem: "Ó, quão enorme é a glória dos cristãos!" E é assim, pois aqui temos uma passagem que se ocupa exclusivamente da glória que Jesus deu e pediu ao Pai para seus discípulos.
    Em primeiro lugar. Jesus disse que deu a seus discípulos a glória que Seu Pai lhe deu. Devemos compreender todo o sentido de suas palavras. Qual era a glória de Jesus? Jesus falava de seu glória de três formas.
    (a) A cruz era sua glória. Jesus não dizia que seria crucificado; dizia que seria glorificado. Portanto, primeiro e principal, a glória do cristão é a cruz que deve carregar. É uma honra e uma glória sofrer por Cristo. Nunca devemos pensar em nossa cruz como um castigo; devemos vê-la como nossa glória. Quanto mais dura a tarefa que se encomendava a um cavaleiro, considerava que era maior a glória. Quanto mais dura é a tarefa que damos a um estudante, um artesão ou um cirurgião, maior é a honra que lhe conferimos. Com efeito, dizemos que cremos que ele é o único que se animaria a cumprir essa tarefa. De maneira que quando resulta difícil ser cristão o devemos ver como nossa glória, como a honra que Deus nos faz.

    1. A obediência perfeita de Jesus à vontade de seu Pai era sua glória. Encontramos nossa glória, nossa honra, nossa vida, não em fazer o que queremos mas ser o que Deus deseja. Quando buscamos fazer nossa vontade, e muitos o tentamos, a única coisa que encontramos é a dor e o desastre tanto para nós como para nosso próximo. Encontramos a verdadeira glória da vida em fazer a vontade de Deus. Quanto maior é a obediência, maior é a glória.
    2. A glória de Jesus radicava no fato de que por meio de sua vida, suas obras, suas palavras e seus poderes os homens reconheciam sua relação especial com Deus. Viam e reconheciam que ninguém podia viver assim a menos que estivesse perto de Deus de maneira especial e única. Nossa glória aparece quando os homens vêem em nós o reflexo de Deus. Nossa glória se manifesta quando os homens vêem no serviço que oferecemos a outros, no amor que lhes demonstramos nada menos que o reflexo do amor de Deus. Tal como acontece com Cristo, nossa glória se manifesta quando os homens vêem a Deus em nós.

    Em segundo lugar, Jesus disse que desejava que seus discípulos vissem sua glória no Céu. O cristão está convencido de que participará de todas as experiências de Cristo. Se tiver que compartilhar a cruz de Cristo, também participará de sua glória. “Fiel é esta palavra: Se já morremos com ele, também viveremos com ele; se perseveramos, também com ele reinaremos; se o negamos, ele, por sua vez, nos negará.” (II Timóteo 2:11-12). Neste mundo, no melhor dos casos vêem através de um vidro escuro mas então veremos face a face (1Co 13:12). A alegria que temos agora não é mais que um débil amostra do que experimentaremos logo. Cristo promete que se compartilharmos sua glória e seus sofrimentos na Terra, participaremos de sua glória e seus triunfos quando terminar a vida sobre a terra. E que promessa maior poderíamos esperar?

    Depois desta oração Jesus iria diretamente à traição, o juízo e a cruz. Não voltaria a falar com seus discípulos. É algo maravilhoso e precioso lembrar que antes destas horas tremendas suas últimas palavras não foram de desespero mas sim de glória.


    Dicionário

    Chegada

    chegada s. f. 1. Ato ou efeito de chegar. 2. Termo do movimento de ida ou vinda.

    Coisas

    coisa | s. f. | s. f. pl.

    coi·sa
    (latim causa, -ae, causa, razão)
    nome feminino

    1. Objecto ou ser inanimado.

    2. O que existe ou pode existir.

    3. Negócio, facto.

    4. Acontecimento.

    5. Mistério.

    6. Causa.

    7. Espécie.

    8. [Informal] Qualquer pessoa do sexo feminino cujo nome se ignora ou não se quer nomear.

    9. [Informal] Órgão sexual feminino.

    10. Qualquer objecto que não se quer ou não se consegue nomear (ex.: essa coisa não serve para nada).

    11. [Informal] Órgão sexual masculino. = COISO

    12. [Brasil: Nordeste] Cigarro de haxixe ou marijuana. = BASEADO


    coisas
    nome feminino plural

    13. Bens.


    aqui há coisa
    [Informal] Expressão que indica que algo levanta suspeitas ou dúvidas. = AQUI HÁ GATO

    coisa alguma
    O mesmo que nada.

    coisa de
    [Informal] Aproximadamente, cerca de.

    coisa nenhuma
    Usa-se para negar a ausência total de objectos, coisas, ideias, conceitos, etc. (ex.: não se lembrou de coisa nenhuma para dizer; coisa nenhuma lhe parecia interessante). = NADA

    coisas da breca
    [Informal] Coisas inexplicáveis, espantosas.

    coisas do arco-da-velha
    [Informal] Histórias extraordinárias, inverosímeis.

    coisas e loisas
    [Informal] Grande quantidade de coisas diversificadas.

    [Informal] Conjunto de coisas indeterminadas.

    como quem não quer a coisa
    [Informal] Dissimuladamente.

    fazer as coisas pela metade
    [Informal] Não terminar aquilo que se começou.

    mais coisa, menos coisa
    [Informal] Aproximadamente.

    não dizer coisa com coisa
    [Informal] Ter um discurso desconexo; dizer disparates, coisas sem sentido.

    não estar com coisas
    [Informal] Agir prontamente, sem hesitar.

    não estar/ser (lá) grande coisa
    [Informal] Não estar/ser particularmente bom ou extraordinário.

    ou coisa que o valha
    [Informal] Ou algo parecido.

    pôr-se com coisas
    [Informal] Arranjar problemas ou dificuldades onde não existem.

    que coisa
    [Informal] Exclamação que se usa para exprimir espanto, desagrado ou irritação.

    ver a
    (s): coisa
    (s): malparada(s)
    [Informal] Prever insucesso ou perigo aquando da realização de algo.


    Sinónimo Geral: COUSA


    Céu

    substantivo masculino Espaço infinito no qual se localizam e se movem os astros.
    Parte do espaço que, vista pelo homem, limita o horizonte: o pássaro voa pelo céu.
    Reunião das condições climáticas; tempo: hoje o céu está claro.
    Local ou situação feliz; paraíso: estou vivendo num céu.
    Religião Deus ou a sabedoria ou providência divina: que os céus nos abençoem.
    Religião Local para onde vão as boas almas: o reino dos Céus.
    Religião A reunião dos anjos, dos santos que fazem parte do Reino de Deus.
    Por Extensão Atmosfera ou parte dela situada acima de uma região na superfície terrestre.
    expressão A céu aberto. Ao ar livre: o evento será a céu aberto.
    Mover céus e terras. Fazer todos os esforços para obter alguma coisa.
    Cair do céu. Chegar de imprevisto, mas numa boa hora: o dinheiro caiu do céu.
    Etimologia (origem da palavra céu). Do latim caelum; caelus.i.

    Segundo os judeus, havia pelo menos três céus: o primeiro era a região nublada do ar, onde voam os pássaros, que por isso mesmo são chamados ‘as aves dos céus’ (35:11). É a este que se referem aquelas passagens em que se fala do orvalho do céu, das nuvens do céu, e do vento do céu. o segundo céu era aquela parte do espaço, onde luzem o Sol, a Lua, e as estrelas, e que se chama o ‘firmamento’, ou a expansão do céu (Gn 1:8). o terceiro, segundo pensavam os judeus, achava-se simbolizado pelo Santo dos Santos, e era a Casa de Deus e dos santos anjos. Foi este o céu, donde veio Cristo, e para o qual subiu depois da Sua ressurreição (At 1:11), e donde há de vir outra vez (1 Ts 4.16). A este mesmo céu foi Paulo arrebatado (2 Co 12.2). Não é como os outros céus, perceptíveis à vista humana (Jo 3:12-13Hb 8:1 – e 9.24). Alguns judeus distinguiam sete céus (Testamento dos doze Patriarcas, Levi 2 e 3 – Livro dos Segredos de Enoque, 3.21). Com respeito ao céu, como eterna morada dos remidos, sabemos que é um lugar, que foi para eles preparado por Jesus Cristo (Jo 14:2) – um lugar de felicidade 1Co 2:9), e de glória (2 Tm 2,11) – e é, também, um repouso, em que se está livre de toda inquietação (Hb 4:10-11). Chama-se ‘reino’ (Mt 25:34Tg 2:5 – 2 Pe 1,11) – Paraíso (Lc 23:43Ap 2:7) – uma herança (1 Pe 1,4) – cidade (Hb 11:10). Nesta abençoada morada servem os remidos a Deus, inteiramente livres do mal da alma e do corpo (Ap 7:15-16), em completa alegria e felicidade (Sl 16:11), vida essa acima da nossa compreensão 1Co 2:9).

    Em geral, a palavra céu designa o espaço indefinido que circunda a Terra, e mais particularmente a parte que está acima do nosso horizonte. Vem do latim coelum, formada do grego coilos, côncavo, porque o céu parece uma imensa concavidade. Os antigos acreditavam na existência de muitos céus superpostos, de matéria sólida e transparente, formando esferas concêntricas e tendo a Terra por centro. [...] Segundo a opinião mais comum, havia sete céus e daí a expressão – estar no sétimo céu – para exprimir perfeita felicidade. [...] A teologia cristã reconhece três céus: o primeiro é o da região do ar e das nuvens; o segundo, o espaço em que giram os astros, e o terceiro, para além deste, é a morada do Altíssimo, a habi-tação dos que o contemplam face a face.[...]As diferentes doutrinas relativamente aoparaíso repousam todas no duplo errode considerar a Terra centro do Uni-verso, e limitada a região dos astros
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3, it• 1 e 2

    [...] é o espaço universal; são os plane-tas, as estrelas e todos os mundos supe-riores, onde os Espíritos gozamplenamente de suas faculdades, sem astribulações da vida material, nem as an-gústias peculiares à inferioridade.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 1016

    [...] O Céu é o espaço infinito, a multidão incalculável de mundos [...].
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Deus na Natureza• Trad• de M• Quintão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - t• 4, cap• 1

    [...] o Céu que Deus prometeu aos que o amam é também um livro, livro variado, magnífico, cada uma de cujas páginas deve proporcionar-nos emoções novas e cujas folhas os séculos dos séculos mal nos consentirão voltar até a última.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 6a efusão

    O Céu de Jesus é o reinado do Espírito, é o estado da alma livre, que, emancipando-se do cativeiro animal, ergue altaneiro vôo sem encontrar mais obstáculos ou peias que a restrinjam.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Céu de Jesus

    O Céu representa uma conquista, sem ser uma imposição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 2

    [...] em essência, é um estado de alma que varia conforme a visão interior de cada um.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Céu

    [...] o céu começará sempre em nós mesmos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Céu e inferno

    Toda a região que nomeamos não é mais que uma saída gloriosa com milhões de portas abertas para a celeste ascensão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 57

    Céu – esferas espirituais santificadas onde habitam Espíritos Superiores que exteriorizam, do próprio íntimo, a atmosfera de paz e felicidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 8


    Céu
    1) Uma das grandes divisões do UNIVERSO (Gn 1:1).


    2) Lugar onde moram Deus, os seres celestiais e os salvos que morrem (Is 66:1; Mt 24:36; 2Co 5:1).


    Céu 1. No evangelho de Mateus, no plural, perífrase empregada no lugar de Deus como, por exemplo, o Reino de Deus é descrito como o Reino dos céus (Mt 5:10; 6,20; 21,25; Lc 10:20; 15,18.21; Jo 3:27).

    2. Morada de Deus, de onde envia seus anjos (Mt 24:31; Lc 22:43); faz ouvir sua voz (Mt 3:17; Jo 12:28); e realiza seus juízos (Lc 9:54; 17,29ss.).

    3. Lugar onde Jesus ascendeu após sua ressurreição (Mc 16:19; Lc 24:51).

    4. Destino dos que se salvam. Ver Vida eterna.

    m. Gourgues, El más allá en el Nuevo Testamento, Estella 41993; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...


    Dissê

    1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
    3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

    di·zer |ê| |ê| -
    (latim dico, -ere)
    verbo transitivo

    1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

    2. Referir, contar.

    3. Depor.

    4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

    5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

    6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

    7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

    verbo intransitivo

    8. Condizer, corresponder.

    9. Explicar-se; falar.

    10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

    verbo pronominal

    11. Intitular-se; afirmar ser.

    12. Chamar-se.

    13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

    nome masculino

    14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

    15. Estilo.

    16. Maneira de se exprimir.

    17. Rifão.

    18. Alegação, razão.


    quer dizer
    Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

    tenho dito
    Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.


    E

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    Filho

    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

    Filho
    1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn 4:17)

    2) Descendente (Ml 3:6); (Lc 1:16). 3 Morador de um país (Am 9:7) ou de uma cidade (Jl 3:6).

    4) Membro de um grupo (2Rs 2:15), RC).

    5) Qualidade de uma pessoa (Dt 13:13), RC; (2Sm 3:34); (Mc 3:17); (Lc 10:6); (Jo 12:36).

    6) Tratamento carinhoso (1

    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

    Nossos filhos são companheiros de vidas passadas que retornam ao nosso convívio, necessitando, em sua grande maioria, de reajuste e resgate, reconciliação e reeducação. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    [...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
    Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1

    O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    [...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39

    Os filhos são doces algemas de nossa alma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49

    Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2

    [...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135

    [...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38


    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

    Glorificar

    verbo transitivo direto Cobrir de glória, de louvor; gloriar, exaltar: glorificar um herói.
    Fazer uma homenagem a; celebrar as boas qualidades, os feitos de; homenagear: o colégio glorificou os melhores.
    Religião Atribuir a alguém a glória eterna; conduzir à bem-aventurança, à felicidade eterna ao lado de Deus; canonizar, beatificar: glorificar um papa.
    verbo pronominal Tornar-se notável; distinguir-se dos demais: glorificou-se fazendo o bem.
    Dar uma importância excessiva para os próprios feitos e qualidades; exaltar-se: glorificava-se de seu dinheiro.
    Etimologia (origem da palavra glorificar). Do latim glorificare.

    Glorificar
    1) Dar GLÓRIA 1, (Sl 22:23; Jo 21:19; Rm 1:21).


    2) Mostrar a GLÓRIA 2, (Jo 12:28; 17.5).


    3) Ser levado à GLÓRIA 3, (Jo 7:39).


    4) Receber a GLÓRIA 1, (2Ts 1:10).


    5) Repartir a GLÓRIA 1, com (Rm 8:30).


    6) Conseguir a GLÓRIA 1, às custas de (Ex 14:4).


    Hora

    Hora 1. Curto espaço de tempo que não deve ser identificado com nossa atual divisão do tempo (Jo 5:35).

    2. Momento concreto em que se dá um acontecimento (Mt 8:13; 9,22; Jo 4:21-23). Em sentido paradigmático, refere-se ao sacrifício de Jesus (Mt 26:45; Mc 14:35.41; Jo 2:4; 7,30; 8,20; 12,23.27; 13,1;17,1) ou à consumação da história por suas mãos (Mt 24:36.44.50; 25,13; Jo 5:25.28).

    3. Divisão do dia. Do nascer do sol ao seu ocaso, contavam-se dez horas que, logicamente, variavam na duração, de acordo com o período do ano, podendo ser aumentada ou diminuída em onze minutos. A primeira hora correspondia às 6h (Mt 20:1; Lc 24:1; Jo 8:2); a terceira, às 9h (Mt 20:3; Mc 15:25); a sexta, às 12h (Mt 20:5; 27,45; Mc 15:33; Lc 23:44; Jo 4:6; 19,14); a nona, às 15h (Mt 27:46). Nos evangelhos, também se faz referência à sétima hora (
    - 13h) (Jo 4:52); à décima (
    - 18h) (Jo 1:39) e à undécima (
    - 17h) (Mt 20:9).


    A palavra hora vem do latim hora, que, nesta língua, tinha o sentido amplo de tempo, época, estação. Anterior ao latim e ao grego, havia a raiz iora, com este mesmo sentido, da qual vem a palavra inglesa year, isto é, ano.

    os antigos contavam o tempo desdeo nascer ao pôr do sol. o dia estava dividido em doze horas, que eram mais ou menos longas segundo a estação: e desta maneira a hora do verão era maior que a hora do inverno. Era, também, conhecida uma divisão do dia em três partes: manhã, meio-dia, e tarde (Sl 55:17). Entre os hebreus dividia-se a noite em primeira, segunda, e terceira vigília (Jz 7:19) – mas entre os romanos eram quatro as vigílias, e a estas se refere o N.T. (Mc 13:35). No N.T. temos também a divisão do dia em doze horas ou período’ (Mt 20:1-10Jo 11:9At 23:23), que começavam ao nascer do sol. (*veja Tempo.) Em muitas passagens emprega-se o termo hora para exprimir uma curta duração de tempo, ou mesmo uma determinação de tempo (Dn 3:6-15 – 4.33 – Mt 8:13 – 10.19). A freqüente frase ‘na mesma hora’ significa ‘imediatamente’ (Dn 5:5At 16:18).

    substantivo feminino Cada uma das 24 partes em que se divide o dia (1/24), com duração de 60 minutos (h), usada para marcar o tempo.
    Oportunidade, ensejo: esperar a hora propícia.
    Momento favorável: o dinheiro chegou bem na hora.
    Momento de importância ou de destaque: o Modernismo teve sua hora.
    Qualquer espaço de tempo marcado; horário: você chega a que horas?
    Carga horária a ser cumprida por um funcionário: você fez quantas horas?
    Antigo Na Antiguidade, a duodécima parte do dia, excluindo-se a noite.
    expressão Hora de aperto. Momento difícil.
    Hora extra. Hora de trabalho prestada além do expediente ou do tempo contratado.
    Horas contadas. Pouco tempo de vida que se supõe restar a alguém.
    Hora extrema. Hora da morte de alguém.
    Hora h. Momento oportuno.
    Hora legal. Hora oficial adotada pela vida civil.
    Hora local ou do lugar. Hora referida ao meridiano do lugar.
    Hora solar. Hora calculada pelo movimento do Sol.
    Hora santa. Devoção da vigília de preces diante do Santíssimo Sacramento.
    Horas canônicas. Horas regulares em que padres e freiras devem rezar o Ofício Divino.
    Horas mortas. Diz-se das altas horas da noite ou da madrugada.
    Hora civil, hora solar média ou verdadeira. Aquela contada de zero a 24 (meia-noite).
    Militar Hora H. Hora marcada para determinada operação.
    Estar pela hora da morte. Estar muito caro.
    Hora da onça beber água. Momento crítico ou hora perigosa.
    Etimologia (origem da palavra hora). Do grego horas.as.

    substantivo feminino Cada uma das 24 partes em que se divide o dia (1/24), com duração de 60 minutos (h), usada para marcar o tempo.
    Oportunidade, ensejo: esperar a hora propícia.
    Momento favorável: o dinheiro chegou bem na hora.
    Momento de importância ou de destaque: o Modernismo teve sua hora.
    Qualquer espaço de tempo marcado; horário: você chega a que horas?
    Carga horária a ser cumprida por um funcionário: você fez quantas horas?
    Antigo Na Antiguidade, a duodécima parte do dia, excluindo-se a noite.
    expressão Hora de aperto. Momento difícil.
    Hora extra. Hora de trabalho prestada além do expediente ou do tempo contratado.
    Horas contadas. Pouco tempo de vida que se supõe restar a alguém.
    Hora extrema. Hora da morte de alguém.
    Hora h. Momento oportuno.
    Hora legal. Hora oficial adotada pela vida civil.
    Hora local ou do lugar. Hora referida ao meridiano do lugar.
    Hora solar. Hora calculada pelo movimento do Sol.
    Hora santa. Devoção da vigília de preces diante do Santíssimo Sacramento.
    Horas canônicas. Horas regulares em que padres e freiras devem rezar o Ofício Divino.
    Horas mortas. Diz-se das altas horas da noite ou da madrugada.
    Hora civil, hora solar média ou verdadeira. Aquela contada de zero a 24 (meia-noite).
    Militar Hora H. Hora marcada para determinada operação.
    Estar pela hora da morte. Estar muito caro.
    Hora da onça beber água. Momento crítico ou hora perigosa.
    Etimologia (origem da palavra hora). Do grego horas.as.

    Jesus

    interjeição Expressão de admiração, emoção, espanto etc.: jesus, o que foi aquilo?
    Ver também: Jesus.
    Etimologia (origem da palavra jesus). Hierônimo de Jesus.

    Salvador. – É a forma grega do nome Josué, o filho de Num. Assim em At 7:45Hb 4:8. – Em Cl 4:11 escreve S. Paulo afetuosamente de ‘Jesus, conhecido por Justo’. Este Jesus, um cristão, foi um dos cooperadores do Apóstolo em Roma, e bastante o animou nas suas provações. (*veja José.)

    Jesus 1. Vida. Não podemos entender os evangelhos como biografia no sentido historiográfico contemporâneo, mas eles se harmonizam — principalmente no caso de Lucas — com os padrões historiográficos de sua época e devem ser considerados como fontes históricas. No conjunto, apresentam um retrato coerente de Jesus e nos proporcionam um número considerável de dados que permitem reconstruir historicamente seu ensinamento e sua vida pública.

    O nascimento de Jesus pode ser situado pouco antes da morte de Herodes, o Grande (4 a.C.) (Mt 2:1ss.). Jesus nasceu em Belém (alguns autores preferem apontar Nazaré como sua cidade natal) e os dados que os evangelhos oferecem em relação à sua ascendência davídica devem ser tomados como certos (D. Flusser, f. f. Bruce, R. E. Brown, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que seja de um ramo secundário. Boa prova dessa afirmação: quando o imperador romano Domiciano decidiu acabar com os descendentes do rei Davi, prendeu também alguns familiares de Jesus. Exilada sua família para o Egito (um dado mencionado também no Talmude e em outras fontes judaicas), esta regressou à Palestina após a morte de Herodes, mas, temerosa de Arquelau, fixou residência em Nazaré, onde se manteria durante os anos seguintes (Mt 2:22-23).

    Exceto um breve relato em Lc 2:21ss., não existem referências a Jesus até os seus trinta anos. Nessa época, foi batizado por João Batista (Mt 3 e par.), que Lucas considera parente próximo de Jesus (Lc 1:39ss.). Durante seu Batismo, Jesus teve uma experiência que confirmou sua autoconsciência de filiação divina e messianidade (J. Klausner, D. Flusser, J. Jeremias, J. H. Charlesworth, m. Hengel etc.). De fato, no quadro atual das investigações (1995), a tendência majoritária dos investigadores é aceitar que, efetivamernte, Jesus viu a si mesmo como Filho de Deus — num sentido especial e diferente do de qualquer outro ser — e messias. Sustentada por alguns neobultmanianos e outros autores, a tese de que Jesus não empregou títulos para referir-se a si mesmo é — em termos meramente históricos — absolutamente indefendível e carente de base como têm manifestado os estudos mais recentes (R. Leivestadt, J. H. Charlesworth, m. Hengel, D. Guthrie, f. f. Bruce, I. H. Marshall, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.).

    Quanto à sua percepção de messianidade, pelo menos a partir dos estudos de T. W. Manson, pouca dúvida existe de que esta foi compreendida, vivida e expressada por Jesus na qualidade de Servo de Yahveh (Mt 3:16 e par.) e de Filho do homem (no mesmo sentido, f. f. Bruce, R. Leivestadt, m. Hengel, J. H. Charlesworth, J. Jeremias 1. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.). É possível também que essa autoconsciência seja anterior ao batismo. Os sinóticos — e subentendido em João — fazem referência a um período de tentação diabólica que Jesus experimentou depois do batismo (Mt 4:1ss. e par.) e durante o qual se delineara plenamente seu perfil messiânico (J. Jeremias, D. Flusser, C. Vidal Manzanares, J. Driver etc.), rejeitando os padrões políticos (os reinos da terra), meramente sociais (as pedras convertidas em pão) ou espetaculares (lançar-se do alto do Templo) desse messianismo. Esse período de tentação corresponde, sem dúvida, a uma experiência histórica — talvez relatada por Jesus a seus discípulos — que se repetiria, vez ou outra, depois do início de seu ministério. Após esse episódio, iniciou-se a primeira etapa do ministério de Jesus, que transcorreu principalmente na Galiléia, com breves incursões por território pagão e pela Samaria. O centro da pregação consistiu em chamar “as ovelhas perdidas de Israel”; contudo, Jesus manteve contatos com pagãos e até mesmo chegou a afirmar não somente que a fé de um deles era a maior que encontrara em Israel, mas que também chegaria o dia em que muitos como ele se sentariam no Reino com os patriarcas (Mt 8:5-13; Lc 7:1-10). Durante esse período, Jesus realizou uma série de milagres (especialmente curas e expulsão de demônios), confirmados pelas fontes hostis do Talmude. Mais uma vez, a tendência generalizada entre os historiadores atualmente é a de considerar que pelo menos alguns deles relatados nos evangelhos aconteceram de fato (J. Klausner, m. Smith, J. H. Charlesworth, C. Vidal Manzanares etc.) e, naturalmente, o tipo de narrativa que os descreve aponta a sua autencidade.

    Nessa mesma época, Jesus começou a pregar uma mensagem radical — muitas vezes expressa em parábolas — que chocava com as interpretações de alguns setores do judaísmo, mas não com a sua essência (Mt 5:7). No geral, o período concluiu com um fracasso (Mt 11:20ss.). Os irmãos de Jesus não creram nele (Jo 7:1-5) e, com sua mãe, pretendiam afastá-lo de sua missão (Mc 3:31ss. e par.). Pior ainda reagiram seus conterrâneos (Mt 13:55ss.) porque a sua pregação centrava-se na necessidade de conversão ou mudança de vida em razão do Reino, e Jesus pronunciava terríveis advertências às graves conseqüências que viriam por recusarem a mensagem divina, negando-se terminantemente em tornar-se um messias político (Mt 11:20ss.; Jo 6:15).

    O ministério na Galiléia — durante o qual subiu várias vezes a Jerusalém para as festas judaicas, narradas principalmente no evangelho de João — foi seguido por um ministério de passagem pela Peréia (narrado quase que exclusivamente por Lucas) e a última descida a Jerusalém (seguramente em 30 d.C.; menos possível em 33 ou 36 d.C.), onde aconteceu sua entrada em meio do entusiasmo de bom número de peregrinos que lá estavam para celebrar a Páscoa e que relacionaram o episódio com a profecia messiânica de Zc 9:9ss. Pouco antes, Jesus vivera uma experiência — à qual convencionalmente se denomina Transfiguração — que lhe confirmou a idéia de descer a Jerusalém. Nos anos 30 do presente século, R. Bultmann pretendeu explicar esse acontecimento como uma projeção retroativa de uma experiência pós-pascal. O certo é que essa tese é inadmissível — hoje, poucos a sustentariam — e o mais lógico, é aceitar a historicidade do fato (D. Flusser, W. L. Liefeld, H. Baltensweiler, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.) como um momento relevante na determinação da autoconsciência de Jesus. Neste, como em outros aspectos, as teses de R. Bultmann parecem confirmar as palavras de R. H. Charlesworth e outros autores, que o consideram um obstáculo na investigação sobre o Jesus histórico.

    Contra o que às vezes se afirma, é impossível questionar o fato de Jesus saber que morreria violentamente. Realmente, quase todos os historiadores hoje consideram que Jesus esperava que assim aconteceria e assim o comunicou a seus discípulos mais próximos (m. Hengel, J. Jeremias, R. H. Charlesworth, H. Schürmann, D. Guthrie, D. Flusser, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc). Sua consciência de ser o Servo do Senhor, do qual se fala em Is 53 (Mc 10:43-45), ou a menção ao seu iminente sepultamento (Mt 26:12) são apenas alguns dos argumentos que nos obrigam a chegar a essa conclusão.

    Quando Jesus entrou em Jerusalém durante a última semana de sua vida, já sabia da oposição que lhe faria um amplo setor das autoridades religiosas judias, que consideravam sua morte uma saída aceitável e até desejável (Jo 11:47ss.), e que não viram, com agrado, a popularidade de Jesus entre os presentes à festa. Durante alguns dias, Jesus foi examinado por diversas pessoas, com a intenção de pegá-lo em falta ou talvez somente para assegurar seu destino final (Mt 22:15ss. E par.) Nessa época — e possivelmente já o fizesse antes —, Jesus pronunciou profecias relativas à destruição do Templo de Jerusalém, cumpridas no ano 70 d.C. Durante a primeira metade deste século, alguns autores consideraram que Jesus jamais anunciara a destruição do Templo e que as mencionadas profecias não passavam de um “vaticinium ex eventu”. Hoje em dia, ao contrário, existe um considerável número de pesquisadores que admite que essas profecias foram mesmo pronunciadas por Jesus (D. Aune, C. Rowland, R. H. Charlesworth, m. Hengel, f. f. Bruce, D. Guthrie, I. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.) e que o relato delas apresentado pelos sinóticos — como já destacou C. H. Dodd no seu tempo — não pressupõe, em absoluto, que o Templo já tivesse sido destruído. Além disso, a profecia da destruição do Templo contida na fonte Q, sem dúvida anterior ao ano 70 d.C., obriga-nos também a pensar que as referidas profecias foram pronunciadas por Jesus. De fato, quando Jesus purificou o Templo à sua entrada em Jerusalém, já apontava simbolicamente a futura destruição do recinto (E. P. Sanders), como ressaltaria a seus discípulos em particular (Mt 24:25; Mc 13; Lc 21).

    Na noite de sua prisão e no decorrer da ceia pascal, Jesus declarou inaugurada a Nova Aliança (Jr 31:27ss.), que se fundamentava em sua morte sacrifical e expiatória na cruz. Depois de concluir a celebração, consciente de sua prisão que se aproximava, Jesus dirigiu-se ao Getsêmani para orar com alguns de seus discípulos mais íntimos. Aproveitando a noite e valendo-se da traição de um dos apóstolos, as autoridades do Templo — em sua maior parte saduceus — apoderaram-se de Jesus, muito provavelmente com o auxílio de forças romanas. O interrogatório, cheio de irregularidades, perante o Sinédrio pretendeu esclarecer e até mesmo impor a tese da existência de causas para condená-lo à morte (Mt 26:57ss. E par.). O julgamento foi afirmativo, baseado em testemunhas que asseguraram ter Jesus anunciado a destruição do Templo (o que tinha uma clara base real, embora com um enfoque diverso) e sobre o próprio testemunho do acusado, que se identificou como o messias — Filho do homem de Dn 7:13. O problema fundamental para executar Jesus consistia na impossibilidade de as autoridades judias aplicarem a pena de morte. Quando o preso foi levado a Pilatos (Mt 27:11ss. e par.), este compreendeu tratar-se de uma questão meramente religiosa que não lhe dizia respeito e evitou, inicialmente, comprometer-se com o assunto.

    Convencidos os acusadores de que somente uma acusação de caráter político poderia acarretar a desejada condenação à morte, afirmaram a Pilatos que Jesus era um agitador subversivo (Lc 23:1ss.). Mas Pilatos, ao averiguar que Jesus era galileu e valendo-se de um procedimento legal, remeteu a causa a Herodes (Lc 23:6ss.), livrando-se momentaneamente de proferir a sentença.

    Sem dúvida alguma, o episódio do interrogatório de Jesus diante de Herodes é histórico (D. Flusser, C. Vidal Manzanares, f. f. Bruce etc.) e parte de uma fonte muito primitiva. Ao que parece, Herodes não achou Jesus politicamente perigoso e, possivelmente, não desejando fazer um favor às autoridades do Templo, apoiando um ponto de vista contrário ao mantido até então por Pilatos, preferiu devolver Jesus a ele. O romano aplicou-lhe uma pena de flagelação (Lc 23:1ss.), provavelmente com a idéia de que seria punição suficiente (Sherwin-White), mas essa decisão em nada abrandou o desejo das autoridades judias de matar Jesus. Pilatos propôs-lhes, então, soltar Jesus, amparando-se num costume, em virtude do qual se podia libertar um preso por ocasião da Páscoa. Todavia, uma multidão, presumivelmente reunida pelos acusadores de Jesus, pediu que se libertasse um delinqüente chamado Barrabás em lugar daquele (Lc 23:13ss. e par.). Ante a ameaça de que a questão pudesse chegar aos ouvidos do imperador e o temor de envolver-se em problemas com este, Pilatos optou finalmente por condenar Jesus à morte na cruz. Este se encontrava tão extenuado que, para carregar o instrumento de suplício, precisou da ajuda de um estrangeiro (Lc 23:26ss. e par.), cujos filhos, mais tarde, seriam cristãos (Mc 15:21; Rm 16:13). Crucificado junto a dois delinqüentes comuns, Jesus morreu ao final de algumas horas. Então, seus discípulos fugiram — exceto o discípulo amado de Jo 19:25-26 e algumas mulheres, entre as quais se encontrava sua mãe — e um deles, Pedro, até mesmo o negou em público várias vezes. Depositado no sepulcro de propriedade de José de Arimatéia, um discípulo secreto que recolheu o corpo, valendo-se de um privilégio concedido pela lei romana relativa aos condenados à morte, ninguém tornou a ver Jesus morto.

    No terceiro dia, algumas mulheres que tinham ido levar perfumes para o cadáver encontraram o sepulcro vazio (Lc 24:1ss. e par.). Ao ouvirem que Jesus ressuscitara, a primeira reação dos discípulos foi de incredulidade (Lc 24:11). Sem dúvida, Pedro convenceu-se de que era real o que as mulheres afirmavam após visitar o sepulcro (Lc 24:12; Jo 20:1ss.). No decorrer de poucas horas, vários discípulos afirmaram ter visto Jesus. Mas os que não compartilharam a experiência, negaram-se a crer nela, até passarem por uma semelhante (Jo 20:24ss.). O fenômeno não se limitou aos seguidores de Jesus, mas transcendeu os limites do grupo. Assim Tiago, o irmão de Jesus, que não aceitara antes suas afirmações, passou então a crer nele, em conseqüência de uma dessas aparições (1Co 15:7). Naquele momento, segundo o testemunho de Paulo, Jesus aparecera a mais de quinhentos discípulos de uma só vez, dos quais muitos ainda viviam vinte anos depois (1Co 15:6). Longe de ser uma mera vivência subjetiva (R. Bultmann) ou uma invenção posterior da comunidade que não podia aceitar que tudo terminara (D. f. Strauss), as fontes apontam a realidade das aparições assim como a antigüidade e veracidade da tradição relativa ao túmulo vazio (C. Rowland, J. P. Meier, C. Vidal Manzanares etc.). Uma interpretação existencialista do fenômeno não pôde fazer justiça a ele, embora o historiador não possa elucidar se as aparições foram objetivas ou subjetivas, por mais que esta última possibilidade seja altamente improvável (implicaria num estado de enfermidade mental em pessoas que, sabemos, eram equilibradas etc.).

    O que se pode afirmar com certeza é que as aparições foram decisivas na vida ulterior dos seguidores de Jesus. De fato, aquelas experiências concretas provocaram uma mudança radical nos até então atemorizados discípulos que, apenas umas semanas depois, enfrentaram corajosamente as mesmas autoridades que maquinaram a morte de Jesus (At 4). As fontes narram que as aparições de Jesus se encerraram uns quarenta dias depois de sua ressurreição. Contudo, Paulo — um antigo perseguidor dos cristãos — teve mais tarde a mesma experiência, cuja conseqüência foi a sua conversão à fé em Jesus (1Co 15:7ss.) (m. Hengel, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.).

    Sem dúvida, aquela experiência foi decisiva e essencial para a continuidade do grupo de discípulos, para seu crescimento posterior, para que eles demonstrassem ânimo até mesmo para enfrentar a morte por sua fé em Jesus e fortalecer sua confiança em que Jesus retornaria como messias vitorioso. Não foi a fé que originou a crença nas aparições — como se informa em algumas ocasiões —, mas a sua experiência que foi determinante para a confirmação da quebrantada fé de alguns (Pedro, Tomé etc.), e para a manifestação da mesma fé em outros até então incrédulos (Tiago, o irmão de Jesus etc.) ou mesmo declaradamente inimigos (Paulo de Tarso).

    2. Autoconsciência. Nas últimas décadas, tem-se dado enorme importância ao estudo sobre a autoconsciência de Jesus (que pensava Jesus de si mesmo?) e sobre o significado que viu em sua morte. O elemento fundamental da autoconsciência de Jesus deve ter sido sua convicção de ser Filho de Deus num sentido que não podia ser compartilhado com mais ninguém e que não coincidia com pontos de vista anteriores do tema (rei messiânico, homem justo etc.), embora pudesse também englobá-los. Sua originalidade em chamar a Deus de Abba (lit. papaizinho) (Mc 14:36) não encontra eco no judaísmo até a Idade Média e indica uma relação singular confirmada no batismo, pelas mãos de João Batista, e na Transfiguração. Partindo daí, podemos entender o que pensava Jesus de si mesmo. Exatamente por ser o Filho de Deus — e dar a esse título o conteúdo que ele proporcionava (Jo 5:18) — nas fontes talmúdicas, Jesus é acusado de fazer-se Deus. A partir de então, manifesta-se nele a certeza de ser o messias; não, porém, um qualquer, mas um messias que se expressava com as qualidades teológicas próprias do Filho do homem e do Servo de YHVH.

    Como já temos assinalado, essa consciência de Jesus de ser o Filho de Deus é atualmente admitida pela maioria dos historiadores (f. f. Bruce, D. Flusser, m. Hengel, J. H. Charlesworth, D. Guthrie, m. Smith, I. H. Marshall, C. Rowland, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que se discuta o seu conteúdo delimitado. O mesmo se pode afirmar quanto à sua messianidade.

    Como já temos mostrado, evidentemente Jesus esperava sua morte. Que deu a ela um sentido plenamente expiatório, dedu-Zse das próprias afirmações de Jesus acerca de sua missão (Mc 10:45), assim como do fato de identificar-se com o Servo de YHVH (13 53:12'>Is 52:13-53:12), cuja missão é levar sobre si o peso do pecado dos desencaminhados e morrer em seu lugar de forma expiatória (m. Hengel, H. Schürmann, f. f. Bruce, T. W. Manson, D. Guthrie, C. Vidal Manzanares etc.). É bem possível que sua crença na própria ressurreição também partia do Cântico do Servo em Is 53 já que, como se conservou na Septuaginta e no rolo de Isaías encontrado em Qumrán, do Servo esperava-se que ressuscitasse depois de ser morto expiatoriamente. Quanto ao seu anúncio de retornar no final dos tempos como juiz da humanidade, longe de ser um recurso teológico articulado por seus seguidores para explicar o suposto fracasso do ministério de Jesus, conta com paralelos na literatura judaica que se refere ao messias que seria retirado por Deus e voltaria definitivamente para consumar sua missão (D. Flusser, C. Vidal Manzanares etc.).

    3. Ensinamento. A partir desses dados seguros sobre a vida e a autoconsciência de Jesus, podemos reconstruir as linhas mestras fundamentais de seu ensinamento. Em primeiro lugar, sua mensagem centralizava-se na crença de que todos os seres humanos achavam-se em uma situação de extravio ou perdição (Lc 15 e par. no Documento Q). Precisamente por isso, Jesus chamava ao arrependimento ou à conversão, porque com ele o Reino chegava (Mc 1:14-15). Essa conversão implicava uma transformação espiritual radical, cujos sinais característicos estão coletados tanto nos ensinamentos de Jesus como os contidos no Sermão da Montanha (Mt 5:7), e teria como marco a Nova Aliança profetizada por Jeremias e inaugurada com a morte expiatória do messias (Mc 14:12ss. e par.). Deus vinha, em Jesus, buscar os perdidos (Lc 15), e este dava sua vida inocente como resgate por eles (Mc 10:45), cumprindo assim sua missão como Servo de YHVH. Todos podiam agora — independente de seu presente ou de seu passado — acolher-se no seu chamado. Isto supunha reconhecer que todos eram pecadores e que ninguém podia apresentar-se como justo diante de Deus (Mt 16:23-35; Lc 18:9-14 etc.). Abria-se então um período da história — de duração indeterminada — durante o qual os povos seriam convidados a aceitar a mensagem da Boa Nova do Reino, enquanto o diabo se ocuparia de semear a cizânia (13 1:30-36'>Mt 13:1-30:36-43 e par.) para sufocar a pregação do evangelho.

    Durante essa fase e apesar de todas as artimanhas demoníacas, o Reino cresceria a partir de seu insignificante início (Mt 13:31-33 e par.) e concluiria com o regresso do messias e o juízo final. Diante da mensagem de Jesus, a única atitude lógica consistiria em aceitar o Reino (Mt 13:44-46; 8,18-22), apesar das muitas renúncias que isso significasse. Não haveria possibilidade intermediária — “Quem não estiver comigo estará contra mim” (Mt 12:30ss. e par.) — e o destino dos que o rejeitaram, o final dos que não manisfestaram sua fé em Jesus não seria outro senão o castigo eterno, lançados às trevas exteriores, em meio de choro e ranger de dentes, independentemente de sua filiação religiosa (Mt 8:11-12 e par.).

    À luz dos dados históricos de que dispomos — e que não se limitam às fontes cristãs, mas que incluem outras claramente hostis a Jesus e ao movimento que dele proveio —, pode-se observar o absolutamente insustentável de muitas das versões populares que sobre Jesus têm circulado. Nem a que o converte em um revolucionário ou em um dirigente político, nem a que faz dele um mestre de moral filantrópica, que chamava ao amor universal e que olhava todas as pessoas com benevolência (já não citamos aqueles que fazem de Jesus um guru oriental ou um extraterrestre) contam com qualquer base histórica. Jesus afirmou que tinha a Deus por Pai num sentido que nenhum ser humano poderia atrever-se a imitar, que era o de messias — entendido como Filho do homem e Servo do Senhor; que morreria para expiar os pecados humanos; e que, diante dessa demonstração do amor de Deus, somente caberia a cada um aceitar Jesus e converter-se ou rejeita-lo e caminhar para a ruína eterna. Esse radicalismo sobre o destino final e eterno da humanidade exigia — e continua exigindo — uma resposta lara, definida e radical; serve também para dar-nos uma idéia das reações que esse radicalismo provocava (e ainda provoca) e das razões, muitas vezes inconscientes, que movem as pessoas a castrá-lo, com a intenção de obterem um resultado que não provoque tanto nem se dirija tão ao fundo da condição humana. A isso acrescentamos que a autoconsciência de Jesus é tão extraordinária em relação a outros personagens históricos que — como acertadamente ressaltou o escritor e professor britânico C. S. Lewis — dele só resta pensar que era um louco, um farsante ou, exatamente, quem dizia ser.

    R. Dunkerley, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Klausner, o.c.; A. Edersheim, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio: o Documento Q, Barcelona 1993; Idem, Diccionario de las tres...; A. Kac (ed), The Messiahship of Jesus, Grand Rapids, 1986; J. Jeremias, Abba, Salamanca 1983; Idem Teología...; O. Cullmann, Christology...; f. f. Bruce, New Testament...; Idem, Jesus and Christian Origins Outside the New Testament, Londres 1974; A. J. Toynbee, o. c.; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Edimburgo 1981.


    Não há dúvida de que Jesus é o mensageiro divino enviado aos homens J J para ensinar-lhes a verdade, e, por ela, o caminho da salvação [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10, it• 18

    [...] Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 2

    [...] o pão de Deus é aquele que desceu do Céu e que dá vida ao mundo. [...] Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome e aquele que em mim crê não terá sede. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 50

    [...] o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 625

    [...] é filho de Deus, como todas as criaturas [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, O filho de Deus e o filho do homem

    Jesus foi um Revelador de primeira plana, não porque haja trazido ao mundo, pela primeira vez, uma parcela da Verdade Suprema, mas pela forma de revestir essa Verdade, colocando-a ao alcance de todas as almas, e por ser também um dos mais excelsos Espíritos, para não dizer o primeiro em elevação e perfeição, de quantos têm descido à Terra, cujo governador supremo é Ele.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pról•

    Jesus Cristo é a paz – é a mansidão – é a justiça – é o amor – é a doçura – é a tolerância – é o perdão – é a luz – é a liberdade – é a palavra de Deus – é o sacrifício pelos outros [...].
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8

    Jesus é o ser mais puro que até hoje se manifestou na Terra. Jesus não é Deus. Jesus foi um agênere.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71

    Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.
    Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24

    Jesus é o protótipo da bondade e da sabedoria conjugadas e desenvolvidas em grau máximo. [...]
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

    Jesus Cristo é o Príncipe da Paz.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os pacificadores•••

    [...] conquanto não seja Deus, e sim um Espírito sublimado, Jesus Cristo é o governador de nosso planeta, a cujos destinos preside desde a sua formação. Tudo (na Terra) foi feito por Ele, e, nada do que tem sido feito, foi feito sem Ele diz-nos João 3:1.[...] autêntico Redentor da Huma-nidade.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 1

    Jesus, pois, é um desses Espíritos diretores e protetores de mundos, e a missão de dirigir a nossa Terra, com o concurso de outros Espíritos subordinados em pureza à sua pureza por excelência, lhe foi outorgada, como um prêmio à sua perfeição imaculada, em épocas que se perdem nas eternidades do passado. [...]
    Referencia: CIRNE, Leopoldo• A personalidade de Jesus• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jesus nos Evangelhos

    [...] espírito poderoso, divino missionário, médium inspirado. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    J [...] é, positivamente, a pedra angular do Cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    [...] era um divino missionário, dotado de poderosas faculdades, um médium incomparável. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

    [...] Espírito protetor da Terra, anjo tutelar desse planeta, grande sacerdote da verdadeira religião.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    Jesus é o Mestre por excelência: ofereceu-se-nos por amor, ensinou até o último instante, fez-se o exemplo permanente aos nossos corações e nos paroxismos da dor, pregado ao madeiro ignominioso, perdoou-nos as defecções de maus aprendizes.
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5

    Jesus é nosso Irmão porque é filho de Deus como nós; e é nosso Mestre porque sabe mais que nós e veio ao mundo nos ensinar.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] é chamado Jesus, o Cristo, porque Cristo quer dizer o enviado de Deus.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    Jesus é o exemplo máximo dessa entrega a Deus, lição viva e incorruptível de amor em relação à Humanidade. Mergulhou no corpo físico e dominou-o totalmente com o seu pensamento, utilizando-o para exemplificar o poder de Deus em relação a todas as criaturas, tornando-se-lhe o Médium por excelência, na condição de Cristo que o conduziu e o inspirava em todos os pensamentos e atos. Sempre com a mente alerta às falaciosas condutas farisaicas e às circunstâncias difíceis que enfrentava, manteve-se sempre carinhoso com as massas e os poderosos, sem manter-se melífluo ou piegas com os infelizes ou subalterno e submisso aos dominadores de um dia... Profundo conhecedor da natureza humana sabia acioná-la, despertando os sentimentos mais profundos e comandando os pensamentos no rumo do excelso Bem. Vencedor da morte, que o não assustava, é o exemplo máximo de vida eterna, concitando-nos a todos a seguir-lhe as pegadas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    Jesus, embora incompreendido no seu tempo, venceu a História, ultrapassou todas as épocas, encontrando-se instalado no mundo e em milhões de mentes e corações que o aceitam, o amam e tentam segui-lo. O sofrimento que experimentou não o afligiu nem o turbou, antes foi amado e ultrapassado, tornando-se mais do que um símbolo, a fiel demonstração de que no mundo somente teremos aflições.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    Jesus de Nazaré jamais desprezou ou subestimou as dádivas relevantes do abençoado planeta, nunca se recusando J J à convivência social, religiosa, humana... Participou das bodas em Caná, freqüentou a Sinagoga e o Templo de Jerusalém, aceitou a entrevista com Nicodemos, o almoço na residência de Simão, o leproso, bem como hospedou-se com Zaqueu, o chefe dos publicanos, escandalizando a todos, conviveu com os pobres, os enfermos, os infelizes, mas também foi gentil com todos aqueles que o buscavam, a começar pelo centurião, que lhe fora rogar ajuda para o criado enfermo, jamais fugindo da convivência de todos quantos para os quais viera... Abençoou criancinhas buliçosas, dialogou com a mulher da Samaria, desprezada, com a adúltera que seguia para a lapidação, libertando-a, participou da saudável convivência de Lázaro e suas irmãs em Betânia, aceitou a gentileza da Verônica na via crucis, quando lhe enxugou o suor de sangue... Jesus tipificou o ser social e humano por excelência, portador de fé inquebrantável, que o sustentou no momento do sacrifício da própria vida, tornando-se, em todos os passos, o Homem incomparável. Jamais agrediu o mundo e suas heranças, suas prisões emocionais e paixões servis, seus campeonatos de insensatez, sua crueldade, sua hediondez em alguns momentos, por saber que as ocorrências resultavam da inferioridade moral dos seus habitantes antes que deles mesmos. Apesar dessa conduta, demonstrou a superioridade do Reino de Deus, porque, permanente, causal e posterior ao périplo carnal, convidando os homens e as mulheres de pensamento, os que se encontravam saturados e sem roteiro, os sofridos e atormentados à opção libertadora e feliz.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aflições do mundo

    [...] é o Médico Divino e a sua Doutrina é o medicamento eficaz de que nos podemos utilizar com resultados imediatos.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23

    Jesus é ainda e sempre a nossa lição viva, o nosso exemplo perene. Busquemo-lo!
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] Jesus é o amor inexaurível: não persegue: ama; não tortura: renova; não desespera: apascenta! [...] é a expressão do amor e sua não-violência oferece a confiança que agiganta aqueles que o seguem em extensão de devotamento.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] é a nossa porta: atravessemo-la, seguindo-lhe as pegadas ...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    [...] Jesus na manjedoura é um poema de amor falando às belezas da vida; Jesus na cruz é um poema de dor falando sobre as grandezas da Eternidade.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 2

    [...] é a Vida em alta expressão de realidade, falando a todos os seres do mundo, incessantemente!... Sua lição inesquecível representa incentivo urgente que não podemos deixar de aplicar em nosso dia-a-dia redentor.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    J [...] é o guia divino: busque-o!
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 3, cap• 5

    [...] é a Verdade e a Justiça, a que todos nós aspiramos!
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7, cap• 13

    [...] é sempre a verdade consoladora no coração dos homens. Ele é a claridade que as criaturas humanas ainda não puderam fitar e nem conseguiram compreender. [...]
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

    De todos os Evangelhos se evola uma onda de perfume balsâmico e santificador a denunciar a passagem gloriosa e solene de um Arauto da paz e da felicidade no Além.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos

    [...] O Messias, o Príncipe da vida, o Salvador do mundo.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Interpretação subjetiva

    [...] cognominado pelo povo de Grande profeta e tratado pelos seus discípulos como filho de Deus.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Identidade de Jesus

    [...] o instrutor geral, o chefe da escola universal em todas as épocas.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Supremacia de Jesus

    [...] O Consolador, O Espírito de Verdade a dirigir o movimento científico por todo o globo.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Materializações

    Paulo, que se tornou cristão, por ter visto Jesus em Espírito e dele ter recebido a Revelação, diz que Jesus, o Cristo, é a imagem da Substância de Deus, o Primogênito de Deus (o texto grego diz: a imagem de Deus invisível e o primeiro concebido de toda a Criação) – o que não quer dizer que este primeiro concebido, seja idêntico fisiologicamente ao homem terrestre.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Natureza de Jesus

    [...] é, ao mesmo tempo, a pureza que ama e o amor que purifica.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 22a efusão

    [...] foi o mais santo, o mais elevado, o mais delicado Espírito encarnado no corpo mais bem organizado que já existiu. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 23a efusão

    Espírito da mais alta hierarquia divina, Jesus, conhecedor de leis científicas ainda não desvendadas aos homens, mas, de aplicação corrente em mundos mais adiantados, formou o seu próprio corpo com os fluidos que julgou apropriados, operando uma materialilização muitíssimo mais perfeita que aquelas de que nos falam as Escrituras e do que as que os homens já pudemos presenciar em nossas experiências no campo do psiquismo.
    Referencia: MÍNIMUS• Os milagres de Jesus: historietas para a infância• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - cap• 1

    Jesus é o amigo supremo, em categoria especial, com quem nenhum outro pode ser confrontado. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 4

    [...] o caminho, a verdade e a vida, e é por ele que chegaremos ao divino estado da pureza espiritual. Esse é o mecanismo da salvação, da justificação, da predestinação.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

    esus – ensina Agasha – foi um exemplo vivo do que pregava. Ensinou aos homens a amarem-se uns aos outros, mas também ensinou que os homens haveriam de cometer muitos enganos e que Deus não os condenaria, mas lhe daria outras oportunidades para aprenderem.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4

    Jesus Cristo, o mais sábio dos professores que o mundo já conheceu e o mais compassivo dos médicos que a Humanidade já viu, desde o princípio, permanece como divina sugestão àqueles que, no jornadear terrestre, ocupam a cátedra ou consagram a vida ao santo labor dos hospitais.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

    Se lhe chamamos Senhor e Mestre, Divino Amigo e Redentor da Humanidade, Sol de nossas vidas e Advogado de nossos destinos, por um dever de consciência devemos afeiçoar o nosso coração e conjugar o nosso esforço no devotamento à vinha que por Ele nos foi confiada.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 45

    Sendo o Pão da Vida e a Luz do Mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo era, por conseguinte, a mais completa manifestação de Sabedoria e Amor que a Terra, em qualquer tempo, jamais sentira ou conhecera. [...] A palavra do Mestre se refletiu e se reflete, salutar e construtivamente, em todos os ângulos evolutivos da Humanidade.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 11

    [...] o Verbo, que se fez carne e habitou entre nós.
    Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 45

    Jesus, evidentemente, é o amor semfronteiras, que a todos envolve e fascina,ampara e magnetiza.O pão da vida, a luz do mundo, o guiasupremo.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Introd•

    [...] é o mais alto expoente de evolução espiritual que podemos imaginar [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

    Nem homem, nem Deus, [...] mas, Espírito puro e não falido, um, na verdade, com o Pai, porque dele médium, isto é, veículo do pensamento e da vontade divinos, e, conseguintemente, conhecedor das leis que regem a vida moral e material neste e noutros planetas, ou seja, daquelas muitas moradas de que falava.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

    [...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, o fundador, o protetor, o governador do planeta terreno [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] Espírito fundador, protetor e governador do mundo terrestre, a cuja formação presidiu, tendo, na qualidade de representante e delegado de Deus, plenos poderes, no céu, e na Terra, sobre todos os Espíritos que nesta encarnam [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] como filho, Ele, Jesus, não é Deus e sim Espírito criado por Deus e Espírito protetor e governador do planeta J terreno, tendo recebido de Deus todo o poder sobre os homens, a fim de os levar à perfeição; que foi e é, entre estes, um enviado de Deus e que aquele poder lhe foi dado com esse objetivo, com esse fim.
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, que, na santidade e na inocência, sem nunca haver falido, conquistou a perfeição e foi por Deus instituído fundador, protetor e governador da Terra [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] Para S. Paulo, Jesus é um ser misterioso, sem pai, sem mãe, sem genealogia, que se manifesta aos homens como a encarnação duma divindade, para cumprir um grande sacrifício expiatório [...]. [...] Jesus Cristo é, realmente, aquele de quem disse o apóstolo Paulo: que proviera do mesmo princípio que os homens; e eis por que lhes chamava seus irmãos, porque é santo, inocente (innocens), sem mácula (impollutus), apartado dos pecadores (segregatus a peccatoribus) e perfeito por todo o sempre [...]. [...] Jesus a imagem, o caráter da substância de Deus, o qual não tendo querido hóstia, nem oblação, lhe formara um corpo para entrar no mundo; que Jesus era (nesse corpo e com esse corpo) “um espirito vivificante”.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    Jesus é um Espírito que, puro na fase da inocência e da ignorância, na da infância e da instrução, sempre dócil aos que tinham o encargo de o guiar e desenvolver, seguiu simples e gradualmente a diretriz que lhe era indicada para progredir; que, não tendo falido nunca, se conservou puro, atingiu a perfeição sideral e se tornou Espírito de pureza perfeita e imaculada. Jesus [...] é a maior essência espiritual depois de Deus, mas não é a única. É um Espírito do número desses aos quais, usando das expressões humanas, se poderia dizer que compõem a guarda de honra do Rei dos Céus. Presidiu à formação do vosso planeta, investido por Deus na missão de o proteger e o governar, e o governa do alto dos esplendores celestes como Espírito de pureza primitiva, perfeita e imaculada, que nunca faliu e infalível por se achar em relação direta com a divindade. É vosso e nosso Mestre, diretor da falange sagrada e inumerável dos Espíritos prepostos ao progresso da Terra e da humanidade terrena e é quem vos há de levar à perfeição.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    [...] Jesus é a ressurreição e a vida porque somente pela prática da moral que Ele pregou e da qual seus ensinos e exemplos o fazem a personificação, é que o Espírito chega a se libertar da morte espiritual, assim na erraticidade, como na condição de encamado.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    Eu sou a porta; aquele que entrar por mim será salvo, disse Jesus (João 10:9). Por ser o conjunto de todas as perfeições, Jesus se apresentou como a personificação da porta estreita, a fim de que, por uma imagem objetiva, melhor os homens compreendessem o que significa J J entrar por essa porta, para alcançar a vida eterna.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] é o médico das almas [...] capaz de curá-las todas do pecado que as enferma, causando-lhes males atrozes. Portador ao mundo e distribuidor do divino perdão, base da sua medicina, Ele muda a enfermidade em saúde, transformando a morte em vida, que é a salvação.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] como governador, diretor e protetor do nosso planeta, a cuja formação presidiu, missão que por si só indica a grandeza excelsa do seu Espírito, tinha, por efeito dessa excelsitude, o conhecimento de todos os fluidos e o poder de utilizá-los conforme entendesse, de acordo com as leis naturais que lhes regem as combinações e aplicações.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus é servo e bem-amado de Deus, pela sua qualidade de Espírito puro e perfeito. Deus o elegeu, quando o constituiu protetor e governador do nosso planeta. Nele se compraz, desde que o tornou partícipe do seu poder, da sua justiça e da sua misericórdia; e faz que seu Espírito sobre ele constantemente pouse, transmitindo-lhe diretamente a inspiração, com o mantê-lo em perene comunicação consigo.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus personifica a moral, a lei de amor que pregou aos homens, pela palavra e pelo exemplo; personifica a doutrina que ensinou e que, sob o véu da letra, é a fórmula das verdades eternas, doutrina que, como Ele próprio o disse, não é sua, mas daquele que o enviou. Ele é a pedra angular. [...]
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus era o amor sem termo; Jesus era a caridade, Jesus era a tolerância! Ele procurava sempre persuadir os seus irmãos da Terra e nunca vencê-los pela força do seu poder, que, no entanto, o tinha em superabundância! Ora banqueteando-se com Simão, o publicano, ora pedindo água à mulher samaritana, repudiada dos judeus, ele revelava-se o Espírito amante da conciliação, a alma disposta aos sentimentos da verdadeira fraternidade, não distinguindo hereges ou gentios!
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    Sendo Jesus a personificação do Bem Supremo, é natural que busquemos elegê-lo por padrão de nossa conduta.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Mudança imperiosa

    Carta viva de Deus, Jesus transmitiu nas ações de todos os momentos a Grande Mensagem, e em sua vida, mais que em seus ensinamentos, ela está presente.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Natal

    Jesus não é um instituidor de dogmas, um criador de símbolos; é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

    [...] é a pedra angular de uma doutrina que encerra verdades eternas, desveladas parcialmente antes e depois de sua passagem pela Terra.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 19

    J Jesus é chamado o Justo, por encarnar em grau máximo, o Amor e a Justiça, em exemplificação para toda a Humanidade.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

    [...] encontramos em Jesus o maior psicólogo de todos os tempos [...].
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal

    Jesus é a manifestação mais perfeita de Deus, que o mundo conhece. Seu Espírito puro e amorável permitiu que, através dele, Deus se fizesse perfeitamente visível à Humanidade. Esse o motivo por que ele próprio se dizia – filho de Deus e filho do Homem.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O filho do homem

    Jesus é a luz do mundo, é o sol espiritual do nosso orbe. Quem o segue não andará em trevas. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Fiat-lux

    Jesus é a história viva do homem.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Jesus e a história

    [...] é a única obra de Deus inteiramente acabada que o mundo conhece: é o Unigênito. Jesus é o arquétipo da perfeição: é o plano divino já consumado. É o Verbo que serve de paradigma para a conjugação de todos os verbos.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Verbo Divino

    [...] é o Cristo, isto é, o ungido, o escolhido, Filho de Deus vivo.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    Jesus foi o maior educador que o mundo conheceu e conhecerá. Remir ou libertar só se consegue educando. Jesus acredita va piamente na redenção do ímpio. O sacrifício do Gólgota é a prova deste asserto. Conhecedor da natureza humana em suas mais íntimas particularidades, Jesus sabia que o trabalho da redenção se resume em acordar a divindade oculta na psiquê humana.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8

    [...] Jesus é o Mestre excelso, o educador incomparável.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

    [...] é o Cordeiro de Deus, que veio arrancar o mundo do erro e do pecado. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2

    [...] é a Luz do Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia. [...] é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à destruição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

    [Da] Comunidade de seres angélicos e perfeitos [...] é Jesus um dos membros divinos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    É sempre o Excelso Rei do amor que nunca morre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 18

    [...] o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 23

    Jesus é também o amor que espera sempre [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6

    J J [...] é a luminosidade tocante de todos os corações. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13

    [...] é a suprema personificação de toda a misericórdia e de toda a justiça [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30

    [...] é sempre a fonte dos ensinamentos vivos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    [...] é a única porta de verdadeira libertação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 178

    [...] o Sociólogo Divino do Mundo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32

    Jesus é o semeador da terra, e a Humanidade é a lavoura de Deus em suas mãos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50

    Como é confortador pensar que o Divino Mestre não é uma figura distanciada nos confins do Universo e sim o amigo forte e invisível que nos acolhe com sua justiça misericordiosa, por mais duros que sejam nossos sofrimentos e nossos obstáculos interiores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o mentor sublime de todos os séculos, ensinando com abnegação, em cada hora, a lição do sacrifício e da humildade, da confiança e da renúncia, por abençoado roteiro de elevação da Humanidade inteira.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o amor de braços abertos, convidando-nos a atender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o trabalhador divino, de pá nas mãos, limpando a eira do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o lapidário do Céu, a quem Deus, Nosso Pai, nos confiou os corações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Guarda em tudo, por modelo, / Aquele Mestre dos mestres, / Que é o amor de todo o amor / Na luz das luzes terrestres.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o salário da elevação maior.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o Cristo de Deus, sob qualquer ângulo em que seja visto, é e será sempre o excelso modelo da Humanidade, mas, a pouco e pouco, o homem compreenderá que, se precisamos de Jesus sentido e crido, não podemos dispensar Jesus compreendido e aplicado. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Estante da vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    [...] Tratava-se de um homem ainda moço, que deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível. Longos e sedosos cabelos molduravam-lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida. Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia, irradiava da sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5

    [...] é a misericórdia de todos os que sofrem [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1

    [...] é o doador da sublimação para a vida imperecível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    J Jesus, em sua passagem pelo planeta, foi a sublimação individualizada do magnetismo pessoal, em sua expressão substancialmente divina. As criaturas disputavam-lhe o encanto da presença, as multidões seguiam-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase toda gente buscava tocar-lhe a vestidura. Dele emanavam irradiações de amor que neutralizavam moléstias recalcitrantes. Produzia o Mestre, espontaneamente, o clima de paz que alcançava quantos lhe gozavam a companhia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 110

    [...] é a fonte do conforto e da doçura supremos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3

    Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança dele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 86

    [...] é a verdade sublime e reveladora.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 175

    Jesus é o ministro do absoluto, junto às coletividades que progridem nos círculos terrestres [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    Jesus é o coração do Evangelho. O que de melhor existe, no caminho para Deus, gira em torno dele. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 36

    [...] sigamos a Jesus, o excelso timoneiro, acompanhando a marcha gloriosa de suor e de luta em que porfiam incan savelmente os nossos benfeitores abnegados – os Espíritos de Escol.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 86

    [...] excelso condutor de nosso mundo, em cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus em nós.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92


    Olhos

    -

    substantivo masculino Orgãos externos da visão: meus olhos enxergaram o pôr do sol.
    Figurado Excesso de zelo, de cuidado, de atenção: estou de olhos nisso!
    Figurado Aquilo que clarifica; luz, brilho.
    locução adverbial A olhos vistos. De modo evidente, claro; evidentemente.
    expressão Abrir os olhos de alguém. Dizer a verdade sobre alguma coisa.
    Falar com os olhos. Mostrar com o olhar seus sentimentos e pensamentos.
    Comer com os olhos. Olhar atenta e interesseiramente; cobiçar.
    Custar os olhos da cara. Ser muito caro.
    Ser todo olhos. Olhar muito atentamente.
    Etimologia (origem da palavra olhos). Plural de olho, do latim oculus.i.

    Pai

    substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
    Indivíduo em relação aos seus filhos.
    Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
    Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
    [Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
    Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
    Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
    Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
    Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
    substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
    expressão Pai Eterno. Deus.
    Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
    Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.

    substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
    Indivíduo em relação aos seus filhos.
    Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
    Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
    [Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
    Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
    Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
    Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
    Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
    substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
    expressão Pai Eterno. Deus.
    Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
    Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.

    substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
    Indivíduo em relação aos seus filhos.
    Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
    Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
    [Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
    Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
    Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
    Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
    Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
    substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
    expressão Pai Eterno. Deus.
    Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
    Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.

    Esta palavra, além da sua significação geral, toma-se também na Escritura no sentido de avô, bisavô, ou fundador de uma família, embora remota. Por isso os judeus no tempo de Jesus Cristo chamavam pais a Abraão, isaque e Jacó. Jesus Cristo é chamado o Filho de Davi, embora este rei estivesse distante dele muitas gerações. Pela palavra ‘pai’ também se compreende o instituidor, o mestre, o primeiro de uma certa profissão. Jabal ‘foi o pai dos que habitam nas tendas e possuem gado’. E Jubal ‘foi o pai de todos os que tocam harpa e flauta’ (Gn 4:20-21). Também se emprega o termo no sentido de parentesco espiritual bom ou mau – assim, Deus é o Pai da Humanidade. o diabo é cognominado o pai da mentira (Jo 8:44). Abraão é o pai dos crentes. É igualmente chamado ‘o pai de muitas nações’, porque muitos povos tiveram nele a sua origem. Na idade patriarcal a autoridade do pai na família era absoluta, embora não tivesse o poder de dar a morte a seus filhos (Dt 21:18-21).

    Os pais não são os construtores da vida, porém, os médiuns dela, plasmando-a, sob a divina diretriz do Senhor. Tornam-se instrumentos da oportunidade para os que sucumbiram nas lutas ou se perderam nos tentames da evolução, algumas vezes se transformando em veículos para os embaixadores da verdade descerem ao mundo em agonia demorada.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    Os pais humanos têm de ser os primeiros mentores da criatura. De sua missão amorosa decorre a organização do ambiente justo. Meios corrompidos significam maus pais entre os que, a peso P de longos sacrifícios, conseguem manter, na invigilância coletiva, a segurança possível contra a desordem ameaçadora.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 12

    Os pais da Terra não são criadores, são zeladores das almas, que Deus lhes confia, no sagrado instituto da família.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Ser pai é ser colaborador efetivo de Deus, na Criação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 46

    [...] [Os pais são os] primeiros professores [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 16


    Pai Maneira de falar de Deus e com Deus. No AT Deus tratava o povo de Israel como seu filho (Ex 4:22); (Dt 1:31); 8.5; (Os 11:1). Jesus chamava Deus de “Pai” (Jo 5:17). Ele ensinou que todos aqueles que crêem nele são filhos de Deus (Jo 20:17). Ver também (Mt 6:9) e Rm

    Pai Ver Abba, Deus, Família, Jesus, Trindade.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    λαλέω Ἰησοῦς λαλέω ταῦτα ἐπαίρω αὑτοῦ ὀφθαλμός εἰς οὐρανός καί ἔπω πατήρ ἔρχομαι ὥρα δοξάζω σοῦ υἱός ἵνα σοῦ υἱός δοξάζω σέ
    João 17: 1 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Essas palavras Jesus falou, e levantou seus olhos ao céu, e disse: Pai, é chegada a hora; glorifica a teu Filho, para que também o teu Filho te glorifique;
    João 17: 1 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    6 de Abril de 30
    G1392
    doxázō
    δοξάζω
    pensar, supor, ser da opinião
    (they should glorify)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Ativo - 3ª pessoa do plural
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1869
    epaírō
    ἐπαίρω
    pisar, dobrar, liderar, marchar
    (there shall come)
    Verbo
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2443
    hína
    ἵνα
    para que
    (that)
    Conjunção
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2980
    laléō
    λαλέω
    (P
    (and cried)
    Verbo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3772
    ouranós
    οὐρανός
    cortar, cortar fora, derrubar, cortar uma parte do corpo, arrancar, eliminar, matar, fazer
    (be cut off)
    Verbo
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G3788
    ophthalmós
    ὀφθαλμός
    sucesso, habilidade, proveito
    (and in equity)
    Substantivo
    G3962
    patḗr
    πατήρ
    um lugar no sudeste da Palestina junto ao limite do território dos cananeus, próximo a
    (unto Lasha)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5207
    huiós
    υἱός
    filho
    (son)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G5610
    hṓra
    ὥρα
    hora
    (hour)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δοξάζω


    (G1392)
    doxázō (dox-ad'-zo)

    1392 δοξαζω doxazo

    de 1391; TDNT - 2:253,178; v

    1. pensar, supor, ser da opinião
    2. louvar, exaltar, magnificar, celebrar
    3. honrar, conferir honras a, ter em alta estima
    4. tornar glorioso, adornar com lustre, vestir com esplendor
      1. conceder glória a algo, tornar excelente
      2. tornar renomado, causar ser ilustre
        1. Tornar a dignidade e o valor de alguém ou de algo manifesto e conhecido

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐπαίρω


    (G1869)
    epaírō (ep-ahee'-ro)

    1869 επαιρω epairo

    de 1909 e 142; TDNT - 1:186,28; v

    erguer, levantar, elevar

    metáf. ser erguido com dignidade, exaltar-se


    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    ἵνα


    (G2443)
    hína (hin'-ah)

    2443 ινα hina

    provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

    1. que, a fim de que, para que

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λαλέω


    (G2980)
    laléō (lal-eh'-o)

    2980 λαλεω laleo

    forma prolongada de um verbo absoleto (em outras formas); TDNT - 4:69,505; v

    1. emitir uma voz ou um som
    2. falar
      1. usar a língua ou a faculdade da fala
      2. emitir sons articulados
    3. conversar,
    4. anunciar, contar
    5. usar palavras a fim de tornar conhecido ou revelar o próprio pensamento
      1. falar

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὐρανός


    (G3772)
    ouranós (oo-ran-os')

    3772 ουρανος ouranos

    talvez do mesmo que 3735 (da idéia de elevação); céu; TDNT - 5:497,736; n m

    1. espaço arqueado do firmamento com todas as coisas nele visíveis
      1. universo, mundo
      2. atmosfera ou firmamento, região onde estão as nuvens e se formam as tempestades, e onde o trovão e relâmpago são produzidos
      3. os céus siderais ou estrelados

        região acima dos céus siderais, a sede da ordem das coisas eternas e consumadamente perfeitas, onde Deus e outras criaturas celestes habitam


    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    ὀφθαλμός


    (G3788)
    ophthalmós (of-thal-mos')

    3788 οφταλμος ophthalmos

    de 3700; TDNT - 5:375,706; n m

    olho

    metáf. olhos da mente, faculdade de conhecer


    πατήρ


    (G3962)
    patḗr (pat-ayr')

    3962 πατηρ pater

    aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m

    1. gerador ou antepassado masculino
      1. antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
      2. antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
        1. pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
      3. alguém avançado em anos, o mais velho
    2. metáf.
      1. o originador e transmissor de algo
        1. os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
        2. alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
      2. alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
      3. um título de honra
        1. mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
        2. membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
    3. Deus é chamado o Pai
      1. das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
      2. de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
        1. de seres espirituais de todos os homens
      3. de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
      4. o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
        1. por Jesus Cristo mesmo
        2. pelos apóstolos

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    υἱός


    (G5207)
    huiós (hwee-os')

    5207 υιος huios

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m

    1. filho
      1. raramente usado para filhote de animais
      2. generalmente usado de descendente humano
      3. num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
      4. num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
        1. os filhos de Israel
        2. filhos de Abraão
      5. usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
        1. aluno
    2. filho do homem
      1. termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
      2. filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
      3. usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
    3. filho de Deus
      1. usado para descrever Adão (Lc 3:38)
      2. usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
      3. daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
        1. no AT, usado dos judeus
        2. no NT, dos cristãos
        3. aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
      4. aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos

    Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


    ὥρα


    (G5610)
    hṓra (ho'-rah)

    5610 ωρα hora

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 9:675,1355; n f

    1. certo tempo definido ou estação fixada pela lei natural e que retorna cada ano
      1. das estações do ano, primavera, verão, outono, inverno

        as horas do dia (limitadas pelo erguer e pôr do sol), um dia

        a décima segunda parte das horas do dia, uma hora, (as doze horas do dia são contadas do nascer até o pôr do sol)

        qualquer tempo definido, momento


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo