Enciclopédia de Atos 15:5-5
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Notas de rodapé da Bíblia Haroldo Dutra
- Notas de rodapé da LTT
- Livros
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Francis Davidson
- John MacArthur
- Barclay
- Notas de Estudos jw.org
- Dicionário
- Strongs
Perícope
at 15: 5
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Insurgiram-se, entretanto, alguns da seita dos fariseus que haviam crido, dizendo: É necessário circuncidá-los e determinar-lhes que observem a lei de Moisés. |
ARC | Alguns, porém, da seita dos fariseus, que tinham crido, se levantaram, dizendo que era mister circuncidá-los e mandar-lhes que guardassem a lei de Moisés. |
TB | Mas levantaram-se alguns que tinham sido da seita dos fariseus e que haviam crido, dizendo: É necessário circuncidar os gentios e mandar-lhes que observem a Lei de Moisés. |
BGB | ἐξανέστησαν δέ τινες τῶν ἀπὸ τῆς αἱρέσεως τῶν Φαρισαίων πεπιστευκότες, λέγοντες ὅτι δεῖ περιτέμνειν αὐτοὺς παραγγέλλειν τε τηρεῖν τὸν νόμον Μωϋσέως. |
HD | Levantaram-se, porém, alguns do partido dos fariseus, que haviam crido, dizendo: É necessário circuncidá-los e prescrever que observem a Lei de Moisés. |
BKJ | Mas levantaram-se alguns da seita dos fariseus, que haviam crido, dizendo que era necessário circuncidá-los, e ordená-los a guardarem a lei de Moisés. |
LTT | Levantaram-se, porém, alguns já tendo crido |
BJ2 | Então, alguns dos que tinham sido da seita dos fariseus, mas haviam abraçado a fé, intervieram: |
VULG | Surrexerunt autem quidam de hæresi pharisæorum, qui crediderunt, dicentes quia oportet circumcidi eos, præcipere quoque servare legem Moysi. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 15:5
Referências Cruzadas
Atos 15:1 | Então, alguns que tinham descido da Judeia ensinavam assim os irmãos: Se vos não circuncidardes, conforme o uso de Moisés, não podeis salvar-vos. |
Atos 15:24 | Porquanto ouvimos que alguns que saíram dentre nós vos perturbaram com palavras e transtornaram a vossa alma (não lhes tendo nós dado mandamento), |
Atos 21:20 | E, ouvindo-o eles, glorificaram ao Senhor e disseram-lhe: Bem vês, irmão, quantos milhares de judeus há que creem, e todos são zelosos da lei. |
Atos 24:5 | Temos achado que este homem é uma peste e promotor de sedições entre todos os judeus, por todo o mundo, e o principal defensor da seita dos nazarenos; |
Atos 26:5 | Sabendo de mim, desde o princípio (se o quiserem testificar), que, conforme a mais severa seita da nossa religião, vivi fariseu. |
Gálatas 5:1 | Estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou e não torneis a meter-vos debaixo do jugo da servidão. |
Filipenses 3:5 | circuncidado ao oitavo dia, da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; segundo a lei, fui fariseu, |
As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra
As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
Notas de rodapé da LTT
"tendo crido": tempo perfeito, ação completa, definitiva, de uma vez para sempre.
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
O primeiro concílio geral da igreja, realizado em Jerusalém, provavelmente no ano 48 d.C., é um dos mais importantes eventos registrados em Atos. A pergunta era: Os gentios cristãos eram obrigados a obedecer à lei dos judeus? Da resposta a esta pergunta dependia, em grande parte, o destino da igreja. Se a resposta fosse "Sim", o cristianismo seria apenas uma outra seita do judaísmo; se "Não", estaria livre para cumprir a missão divinamente ordenada de ser uma religião mundial.
1. O Cristianismo Farisaico (Atos
Alguns homens (1) que tinham descido da Judéia — a pessoa sempre "desce" de Jerusalém — ensinavam assim os irmãos — lit., "estavam ensinando" (RSV) os gen-tios cristãos em Antioquia — Se vos não circuncidardes, conforme o uso [maneira] de Moisés, não podeis salvar-vos. Mas havia muitos gentios em Antioquia que goza-vam da salvação havia anos e nunca tinham sido circuncidados. Naturalmente, este novo ensino era muito perturbador.
Paulo e Barnabé (2) reconheceram que o ponto principal estava correndo um sério risco, e que isto era muito grave. Se este ensino prevalecesse, seu trabalho entre os gentios, que Deus havia coberto de abundante graça, poderia ser destruído. Muitos gen-tios convertidos iriam preferir renunciar a sua fé a submeter-se a este ritual afrontoso. Por outro lado, aqueles que realmente se submetessem à circuncisão iriam, em vista disso, renunciar a Cristo. Esta era a posição que Paulo assumiu em relação aos converti-dos da Galácia na última carta que lhes enviou (Gl
Portanto, estes dois missionários dos gentios tiveram não pequena discussão e contenda — "questionamento" ou "debate" — com estes falsos mestres judeus. Finalmente, a igreja de Antioquia determinou — "nomeou" — Paulo, Barnabé e alguns dentre eles — provavelmente incluindo alguém que concordava com os adeptos do ju-daísmo — para que ambos os lados ficassem representados — a fim de que subissem a Jerusalém aos apóstolos e aos anciãos, para tratar aquela questão. Lumby obser-va: "Pedro, João e Tiago, que agora encontramos em Jerusalém parecem, a partir de outras passagens no NT (Gl
Estes emissários foram acompanhados pela igreja (3). Naquela época, havia um costume cortês dos membros de uma igreja serem "acompanhados' pelos seus respeita-dos mestres no início de suas viagens (cf. 20.38; 21.16). Os delegados passaram — lit. "estavam passando através" de uma jornada missionária (o mesmo verbo de Atos
24) — pela Fenícia e por Samaria, contando a conversão dos gentios (ver o mapa 1).
Paulo não se deixava intimidar e continuava a pregar a salvação através da fé em Jesus Cristo, independentemente da lei, embora houvesse muitos adeptos do judaísmo em seu grupo. A palavra contando significa literalmente "contar em detalhes" Lumby observa:
"O verbo ekdiegeisthai implica que ele deu à história todos os detalhes e podemos estar certos de que deu ênfase à maneira pela qual o Espírito de Deus havia garantido esta tarefa, embora todos os convertidos de quem falava não fossem circuncidados"."
Seu relatório trouxe grande alegria a todos os irmãos. Sem dúvida, muitos cris-tãos da Fenícia e de Samaria eram gentios e ficaram muito contentes com as boas novas.
Quando os emissários chegaram a Jerusalém (4), depois de uma viagem de quase quinhentos quilômetros, eles foram recebidos pela igreja, particularmente pelos apóstolos e anciãos, e lhes anunciaram — "relataram" — quão grandes coisas Deus tinha feito com eles (a mesma frase de Atos
Quando Paulo e Barnabé terminaram a descrição de seu trabalho missionário — e contaram o grande número de gentios que havia sido salvo através da simples fé em Jesus Cristo, sem estarem circuncidados — alguns... da seita dos fariseus que ti-nham crido se levantaram (5). O próprio Saulo havia sido um zeloso fariseu, portanto podia entender o que eles estavam sentindo. Mas sua lealdade a Jesus Cristo era tão completa que ele foi capaz de divorciar-se da lei, de uma forma que esses cristãos embe-bidos de judaísmo evidentemente não conseguiam imitar.
Os cristãos farisaicos afirmaram publicamente que era mister circuncidá-los -os gentios convertidos — e mandar-lhes que guardassem a lei de Moisés. Bruce diz:
"Para aqueles a quem a igreja era apenas mais um partido dentro da congregação judaica, a resposta era bastante simples: os gentios deveriam ser admitidos na congregação da mesma maneira que os prosélitos eram admitidos na comunidade judaica, através da circuncisão e da obediência a toda a lei mosaica".' Estes fariseus estavam totalmente imersos pelo Pentateuco, e não tinham lido e entendido suficientemente os profetas. Se tivessem lido e entendido, teriam reconhecido que o ensino de Paulo era uma dedução lógica do ensino dos profetas. Oséias
2. O Discurso de Pedro (Atos
Parece que Paulo e Barnabé fizeram seu relato a uma assembléia geral da igreja de Jerusalém — (4), mas quando os adeptos do judaísmo apresentaram sua objeção (5), congregaram-se... os apóstolos e os anciãos para considerar — lit., para "estu-dar" este assunto (6). Este era o grupo ao qual a igreja de Antioquia havia solicitado que a questão fosse levada (2). Um grande número de membros da igreja não teria tempo, nem a capacidade, de analisar adequadamente esta questão e chegar a uma sábia decisão.
Havendo grande contenda (7) —"depois de um longo debate" (NEB) — levantou-se Pedro.' Em razão de ter ocupado um lugar importante nos primeiros dias da. Igreja (At
Felizmente, por causa da visão que tinha tido na casa em Jope (Atos
Os versículos
2) ; e não fez diferença alguma entre eles e nós, purificando o seu coração pela fé (9). Pedro afirmou que aconteceram duas coisas, tanto aos judeus no Pentecostes, como aos gentios em Cesaréia: eles foram cheios do Espírito Santo e seus corações foram purificados. Portanto, podemos afirmar juntamente com Pedro que, quando uma pessoa recebe o Espírito Santo, ela recebe não só o poder (1,8) como também fica purificada do pecado (Atos
- Espírito Santo, o Espírito santificador.
Knowling faz uma pertinente observação a respeito de purificar — "limpar", katharisas — seus corações. Ele diz: "Aqui ele se apresenta como um contraste à purifi-cação exterior da circuncisão sobre a qual os adeptos do judaísmo estavam insistindo".'
O correspondente moderno em nossos dias é encontrado naqueles que colocam mui-ta ênfase na água do batismo e ignoram completamente o batismo no Espírito Santo. A água do batismo é um ato exterior, mas o batismo do Espírito é um ato interior — uma purificação dos pecados do coração através da purga interior feita pelo Espírito santificador. Dando e purificando aparecem aqui como particípios indefinidos que su-gerem mais uma crise do que um processo.
As verdades essenciais da "Completa Santificação" podem ser vistas nesta passa-gem. 1. Deus conhece o coração humano e tem a preocupação de satisfazer todas as suas mais profundas necessidades (8) ; 2. Ele tornou o Espírito Santo disponível a todos os cristãos — judeus e gentios —, para satisfazer as necessidades de seu coração (8-9) ; 3. O dom do Espírito Santo é uma experiência destinada a purificar o coração (9) ; 4. O dom de Deus e a experiência da purificação podem ser alcançados em certos momentos da vida — são o resultado da fé e foram descritos pelo tempo aoristo (dando e purificando), sugerindo mais uma crise do que um processo (8-9). (A. F. Harper)
Ao término de seu discurso, Pedro faz este apelo: Por que tentais a Deus, pondo sobre a cerviz dos discípulos um jugo (10) ? "O jugo da Lei" (Torá) era uma expressão conhecida dos rabinos." Lake e Cadbury dizem que a palavra jugo "era geralmente usa-da pelos escritores judeus no sentido de 'obrigação"'.9'
Pedro declarou, fazendo um contraste com o "suave" jugo de Jesus (Mt
Schuerer documenta esta afirmação quando escreve: "A vida era um tormento contínuo para o homem zeloso que sentia estar a todo o momento correndo o risco de transgredir a lei; e por depender tanto da forma exterior, ele ficava muitas vezes na incerteza se tinha realmente preenchido todos os requisitos"."
Pedro terminou seu discurso declarando que existe apenas um caminho para a sal-vação, tanto para os judeus como para os gentios (cf. Atos
3. Uma Sessão Conjunta (Atos
O discurso de Pedro, em especial essa conclusão, aparentemente deixou o grupo em um silêncio atônito. Lemos: Então toda a multidão se calou (ficou em silêncio). A menção a uma multidão acrescenta um certo problema. Aparentemente, Paulo e Barnabé relataram suas atividades missionárias a uma assembléia especial, composta por após-tolos e anciãos para discutir a questão que havia sido levantada (6). Como aparece essa multidão novamente neste quadro?
Não seria impossível aplicar este termo à assembléia dos apóstolos e anciãos" como se fosse a mesma palavra usada pelo Sinédrio (Atos
O grupo em assembléia agora escutava — "estava ouvindo" — a Barnabé e a Saulo. Mais uma vez (cf. Atos
Paulo e Barnabé contavam ["revelavam"] quão grandes sinais e prodígios Deus havia feito por meio deles entre os gentios. Era para isto que a Igreja Primitiva tinha estado orando (Atos
4. A Conclusão de Tiago (Atos
Quando Barnabé e Paulo tinham se calado (13) — o mesmo verbo de "se calou" (12) — Tiago, o irmão de Jesus, que evidentemente era um bispo (pastor chefe) da igreja de Jerusalém, e que agora atuava como moderador do Concílio de Jerusalém, resumiu o assunto e estabeleceu a conclusão. Ele chamou Pedro pelo seu nome hebreu, Simão (cf. 2 Pe 1.1), pelo qual ele se tornaria conhecido dos judeus. Tiago percebeu a referência feita por Pedro de que sob seu ministério, primeiramente, Deus visitou os gentios, para tomar deles um povo para o seu nome (14). Agora a nação de Israel não estava mais sozinha como povo de Deus. Os crentes gentios também haviam se tornado o povo do Senhor. Uma pílula demasiadamente amarga para os orgulhosos judeus engolirem, mas esta era a realidade.
Tiago então declarou que os profetas apoiavam essa verdade (15). Como prova, ele citou (16-18) as palavras de Amós
A citação no versículo 17 é mais problemática. O texto masorético do Antigo Testa-mento diz: "Para que eles possam possuir o restante de Edom e de todas as nações que são chamadas pelo meu nome" — uma profecia sobre a restauração do reino de Davi ao seu antigo poder. Aparentemente, os tradutores da Septuaginta adotaram a expressão yidreshu (irá procurar) no lugar de yireshu (irá possuir), e adam (homem) em lugar de Edom. O hebraico também faz de resto (restante) o objeto, não o sujeito.
Lumby oferece a seguinte solução para o problema:
O texto original retrata a restauração do Tabernáculo com o povo de Davi sen-do restaurado junto com ele, como possuidores do restante de Edom e de todos os pagãos. As nações se unirão ao povo do Senhor. A LXX, como uma exposição, fala do "resíduo de homens procurando o tabernáculo restaurado". Tiago deixa ambos bem claros, mostrando que "buscar ao Senhor" deve ser o mesmo que restaurar a casa de Davi, além de toda a humanidade"."
Existe uma considerável confusão no texto do versículo 18. Os manuscritos mais antigos dizem simplesmente: "Conhecido desde a eternidade" (ou "desde a criação"). Tal-vez o melhor que podemos fazer é combinar a última parte do versículo 17 com o breve texto do versículo 18, e traduzir: "Disse o Senhor, que fez estas coisas conhecidas desde a eternidade" (ASV). Foi feita a sugestão de que o versículo 16 se cumpriu através da presença dos judeus na igreja, e o versículo 17 pela presença dos gentios.
Pelo que julgo (19) — lit., "pelo que eu da minha parte julgo" — mostra que Tiago falou com a autoridade de um mediador do concílio. A palavra ego é expressa para dar mais ênfase (ego krino). A decisão apresentada por Tiago foi: Não se deve perturbar aqueles, dentre os gentios, que se convertem a Deus. Os gentios deveriam estar isentos de obedecer à lei judaica. Não se deve perturbar, um verbo bastante raro, é um composto duplo que significa, literalmente, "pare de aborrecer".
Erdman sugere que a decisão de Tiago inclui três pontos: 1. Liberdade (19) ; 2. Pure-za (20) ; 3. Caridade entre judeus e gentios (21)."
Somente quatro restrições foram colocadas para os gentios cristãos (20). Eles deve-riam se abster das contaminações dos ídolos, i.e., das coisas oferecidas aos ídolos (cf. 29; Atos
A primeira destas restrições se referia a uma preocupação real da Igreja Primitiva, da qual Paulo tratou em toda a sua extensão 1Co
A prostituição era um pecado extremamente comum entre os pagãos, e praticado muitas vezes como parte do seu culto. Os judeus se orgulhavam dos seus elevados padrões morais e a igreja, naturalmente, tinha toda razão de fazer esta exigência aos seus membros.
Comer o que era sufocado era evidentemente proibido principalmente porque o sangue não era retirado da carne. Portanto, esta exigência estava muito ligada à quarta proibição de comer sangue. Este mandamento vem desde o tempo de Noé, quando os homens tiveram a primeira permissão de comer os animais (Gn
A íntima ligação entre estas duas últimas proibições pode explicar por que a expres-são "coisas sufocadas" foi omitida do Texto Ocidental. Entretanto, deixando isto de lado, o sangue é muitas vezes interpretado com o significado de assassinato. Neste caso, todas as proibições seriam de ordem moral e não cerimonial. Bruce escreve: "A idolatria, a fornicação e o homicídio eram os três pecados capitais aos olhos dos judeus"."
Para os cristãos de origem judaica que ainda desejassem adorar na Sinagoga, Moisés era pregado em cada cidade e era lido todo sábado nas sinagogas (21). Aqueles que desejassem poderiam comparecer, e a Lei não seria ofendida. Adam Clarke sugere que o sentido deste versículo pode ser que os judeus convertidos poderiam freqüentar a sinago-ga e ouvir a leitura da Lei; desse modo, não seria necessário escrevê-la. Mas os gentios convertidos precisavam destas instruções básicas." Os cristãos de origem gentílica, to-davia, deveriam estar isentos de obedecer à lei mosaica. O decreto do Concílio de Jerusa-lém representava uma verdadeira Proclamação de Emancipação para os gentios que se tornassem membros da igreja.
5. Decisão Conjunta (Atos
A decisão de Tiago foi endossada e publicada pelos apóstolos e pelos anciãos, com toda a igreja (22). Dessa maneira, os decretos foram emitidos com toda autoridade da igreja mãe que estava em Jerusalém. Para uma discussão sobre os apóstolos e os anciãos, veja os comentários sobre 23.
A expressão "Então agradou" (que consta em algumas versões) é melhor traduzida como pareceu bem (ASV). Lumby escreve: "Esta expressão é freqüentemente usada em pronunciamentos oficiais que estão relacionados a decisões de caráter público, ou decretos emitidos por autoridades (cf. Herodes 1.3; Thuc. IV.
118) "." Lake e Cadbury dizem: "Edoxe é o termo técnico em grego de todos os períodos para 'votar' ou 'passar' uma medida em uma assembléia".' Neste texto, eles traduzem esta expressão como "Foi votado".'
A igreja decidiu eleger varões dentre eles e enviá-los com Paulo e Barnabé a Antioquia. Esta foi uma atitude sábia. Ela tenderia a "cimentar" a igreja judaica que estava em Jerusalém com a igreja gentílica que estava em Antioquia. Estes cristãos de Jerusalém que retornaram com Paulo e Barnabé também tirariam a má impressão causada pelos judaizantes que haviam ido anteriormente da Judéia a Antioquia. Desse modo, ter dois homens de Jerusalém junto com dois homens de Antioquia representaria uma frente unida a favor da Igreja Cristã Judaico-Gentílica — algo que era muito necessário, como mostram as epístolas de Paulo.
Então escolheram Judas, chamado Barsabás, e Silas, varões distintos entre os ir-mãos, i.e., "líderes entre os irmãos" (referindo-se aos cristãos de Jerusalém). Pelo fato de Judas ter sido um nome muito comum naqueles dias, este irmão foi identificado como "Judas, chamado Barsabás". Assim, foi conjecturado que estes dois homens podem ter sido irmãos (bar é o termo aramaico para "filho"), pertencendo a uma família proeminen-te na igreja de Jerusalém. Nada mais se sabe a respeito deste Judas.
O caso de Silas é diferente. Ele foi o principal companheiro de Paulo em sua segunda viagem missionária, e por essa razão o seu nome ocorre freqüentemente nos três capítu-los seguintes. Ele também é, sem dúvida, o Silvano mencionado em várias epístolas de Paulo (2 Co 1.19; 1 Tes 1.1; 2 Tes 1,1) e em I Pedro
A expressão E por intermédio deles escreveram o seguinte (23), em grego, corresponde simplesmente a "Tendo escrito através de suas mãos". Cada versão em in-glês parafraseia esta frase de algum modo, como por exemplo: "E deram-lhes esta carta para que a entregassem" (NEB). Os quatro homens evidentemente atuaram como porta-dores da carta, e não como estenógrafos. A carta deve ter sido provavelmente composta por Tiago, a pedido da igreja."'
Os autores da carta são identificados como os apóstolos, os anciãos e os irmãos, mas o manuscrito grego mais antigo diz: "Os apóstolos, e os anciãos, irmãos". Lumby traduziria o texto da seguinte maneira: "Os apóstolos e os irmãos anciãos". Ele comenta: "Até agora, embora toda a igreja estivesse unida, apenas dois conjuntos de pessoas fala-ram como tendo sido consultadas ou tendo autoridade. Estas são hoi apostoloi kai hoi presbyteroi (vv. 2,6,22) ".' Portanto, o decreto foi escrito "em nome destes dois grupos".' Isto não exclui a idéia de que a integralidade da igreja pudesse ter votado em concordân-cia com esta decisão (ver os comentários sobre 22).
A carta era dirigida aos irmãos dentre os gentios que estavam em Antioquia, Síria e Cilicia (ver o mapa 3). Porém, foi enviada apenas aos gentios cristãos, pois entendiam evidentemente que os judeus cristãos continuariam a obedecer à lei. O decre-to representava uma concessão especial aos gentios convertidos. Antioquia era a princi-pal cidade da dupla província romana da Syria et Cilicia. Mas nesse caso esta cidade foi mencionada especificamente porque a igreja de Antioquia havia solicitado uma orien-tação aos apóstolos e anciãos de Jerusalém.
A palavra saúde' está escrita em grego no final do versículo, depois da designação dos destinatários, acompanhando sempre a ordem encontrada em milhares de cartas sob a forma de papiros gregos deste período, e que foram escavadas nas areias ressequi-das do Egito. Além disso, todas elas usam as mesmas palavras encontradas aqui, chairein. O fato de a epístola de Tiago ter sido escrita pelo mesmo Tiago que compôs esta carta do Concílio de Jerusalém fica bastante comprovado por ser ela a única epístola do Novo Testamento que usa essa forma grega comum, chairein. Em outras passagens do Novo Testamento, ela só é encontrada na carta de Cláudio Lísias a Félix (23.26). Paulo, Pedro e João (2 Jo) substituíram essa palavra por charis, "graça", que vem da mesma raiz de chairein, mas que transmite uma conotação espiritual e teológica muito mais rica. O significado literal de chairein é "regozijar-se, ficar contente".1"
A carta propriamente dita começa no versículo 24. Porquanto ouvimos que al-guns que saíram dentre nós'... vos perturbaram com palavras e transtorna-ram a vossa alma — ou "perturbaram o vosso pensamento" (RSV) ll's — não lhes tendo nós dado [tal] mandamento. A palavra tal (que não aparece na maioria das versões em português) está em itálico nas versões em inglês, indicando que ela não consta no origi-nal. Ela distorce o significado da frase. Não é que a igreja de Jerusalém não tivesse dado tal mandamento a estes desautorizados adeptos do judaísmo — na verdade ela não tinha dado nenhum mandamento — lit., "não demos mandamento algum". Os supostos emis-sários de Jerusalém estavam totalmente desautorizados.
A palavra transtornaram (anaskenazo, usada somente aqui no NT e ausente em toda a Septuaginta) é um termo muito forte. Foi usada no grego clássico para uma "com-pleta remoção dos deuses"," e sua aplicação aqui é óbvia: "A devastação produzida nas mentes dos gentios convertidos, através do novo ensino, pode ser comparada a uma abso-luta subversão".110 O perigo era que uma confusão mental pudesse ser acompanhada de uma morte espiritual.
Em vista da maléfica influência que, extra-oficialmente, havia saído da igreja de Jerusalém, os líderes desta congregação sentiram que era seu dever corrigir a situação. Pareceu-nos bem (25) — edoxe, a mesma palavra traduzida no versículo 22 em algu-mas versões como "agradou-nos" — reunidos concordemente — i.e., unanimemente, eleger alguns varões e enviá-los — lit. "tendo escolhido homens para enviar-vos"
- com os nossos amados Barnabé e Paulo. Os líderes de Jerusalém estavam mos-trando possuir o espírito cristão ao enviar estes dois missionários aos gentios como seus amados representantes. Isto mostra o verdadeiro espírito de homothymadon, i.e., de total acordo.
A palavra amados, que aparece apenas aqui em Atos, ocorre freqüentemente nas epístolas de Paulo, Pedro, Tiago e João. Pode ter sido nessa mesma época que Pedro, Tiago e João deram a Paulo e Barnabé as "destras em comunhão" (Gl
Barnabé e Paulo também foram descritos como homens que já expuseram a vida pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo (26). Esta descrição havia sido transmitida de forma convincente aos crentes de Jerusalém, quando os dois missionários relataram suas experiências em Chipre e na Ásia Menor. Já expuseram significa literalmente "en-tregaram-se" ou "renderam-se". O principal significado é que haviam dedicado sua vida a Cristo e, ao fazê-lo, haviam arriscado suas próprias vidas em benefício do nome do Senhor.
Os dois homens escolhidos para acompanhar Barnabé e Saulo, como representantes da igreja de Jerusalém, eram Judas e Silas (27). Enviamos é um tempo perfeito epistolar, afirmando o caso do ponto de vista daqueles que irão ler a carta, e significa "Estamos, portanto, enviando" (NEB), junto com esta carta. Os dois emissários iriam confirmar e explicar verbalmente o que constava da epístola.
Em seguida, vem o âmago da mensagem. Pareceu bem — edoxe, cf. 22, 25 — ao Espírito Santo e a nós (28). Dessa forma, os apóstolos e os anciãos estavam expressan-do sua convicção da presença da divina autoridade na decisão que haviam tomado. Pedro e João lembraram a promessa de Jesus aos discípulos: "Mas, quando vier aquele Espírito da verdade, ele vos guiará em toda a verdade" (Jo
A decisão era não vos impor mais encargo algum, senão estas coisas necessá-rias — as coisas necessárias para evitar ofender seus irmãos judeus em Cristo. Lumby entende dessa maneira: "E enquanto eles (em Jerusalém), seguindo a sugestão do Espí-rito, estavam deixando de lado seus arraigados preconceitos contra qualquer relação com os gentios, afirmavam que os gentios, por sua vez, deveriam considerar carinhosa-mente os escrúpulos dos judeus".112
As quatro proibições que haviam sido decididas (cf.
20) foram agora confirmadas, mas em uma ordem diferente, e com a frase "contaminações dos ídolos" mudada para coisas sacrificadas [ou oferecidas] aos ídolos. Provavelmente, alguém havia sugerido que este ponto precisava ser mais específico. Se os leitores observassem essas poucas e simples restrições, eles fariam bem. A carta termina com Bem vos vá — literalmente: "estejam fortes, ou em boa saúde".'
Este incidente mostra a igreja "Evitando uma Crise". Os três estágios eram: 1. Dis-sensão (1-5) ; 2. Debate (6,12) ; 3. Decisão (13-29).
6. Alegria pelo Resultado (Atos
Tendo os quatro homens se despedido (30) — "estando liberados" — partiram -lit., "desceram" (de Jerusalém) — para Antioquia, e ajuntando a multidão — (synagogontes) significando aqui "a congregação" —entregaram a carta. Bruce diz que este verbo era um termo "técnico em grego, e significava enviar um relatório ou entregar uma carta em mãos".'
Quando os cristãos de Antioquia ouviram a leitura da carta, alegraram-se pela exortação (ou consolação,
31) e ficaram muito aliviados ao saber que eles, como gentios, não seriam obrigados a obedecer à lei judaica.
Judas e Silas (32) também eram profetas, i.e., pregadores. Portanto, exortaram -ou "encorajaram" (NASB) — e confirmaram os irmãos — lit., "os fortaleceram" (cf. 14.22). Eles ajudaram a tornar a igreja "firme e coesa depois de seu recente abalo e divisão"."
Depois que Judas e Silas se detiveram ali por algum tempo (33) — lit., "passa-ram algum tempo" — os irmãos os deixaram voltar — a mesma palavra que foi traduzida como "despedido" em 30 — em paz —"i.e., com as palavras 'Ide em paz'... ou `A paz esteja convosco".' A expressão para os apóstolos pode ser entendida como "àqueles que os haviam enviado" (aposteilantos autous nos manuscritos mais antigos, em lugar de apostolous).
O versículo 34 foi omitido nas versões mais recentes porque não foi encontrado na maioria dos manuscritos gregos. Bruce explica muito bem esta questão, quando escreve: "A inserção que contradiz o versículo 33 tinha, sem dúvida, a intenção de explicar por que Silas aparece novamente em Antioquia no versículo 40. Entretanto, como o sentido claro do versículo 33 é que tanto ele como Judas retornaram a Jerusalém, devemos infe-rir que mais tarde Silas partiu de Jerusalém para Antioquia".117
Mas Paulo e Barnabé (no melhor texto grego,
35) — retornando à ordem habitual, agora que estavam longe de Jerusalém (cf. 12,25) — ficaram em Antioquia, ensinan-do e pregando... a palavra do Senhor. A igreja de Antioquia foi realmente muito afortunada por gozar do precioso ministério do apóstolo Paulo.
D. NOVAMENTE A ÁSIA MENOR, Atos
1. A Separação de Paulo e Barnabé (Atos
Alguns dias depois (36) — lit., "depois de alguns dias", sugerindo provavelmente um curto período de tempo' — Paulo sugeriu a Barnabé que deveriam visitar nova-mente as igrejas que haviam fundado em sua primeira viagem missionária. O apóstolo preocupava-se com o bem-estar dos seus convertidos, e havia chegado a hora de verificar o que estava acontecendo com eles. O termo traduzido como o verbo visitar significa em primeiro lugar "inspecionar, examinar" e depois "visitar".119Aqui, ele pode transmitir um pouco de seu conceito original de visita de inspeção. Paulo queria fazer uma curta visita aos seus convertidos e ver como estavam.
Barnabé evidentemente deu sua total aprovação a esta idéia, mas aconselhava que tomassem consigo a João... Marcos (37). Ao invés de aconselhava, o melhor texto grego utiliza "desejou" ou "queria" (cf. "queria", Phillips). Mas a Paulo parecia razoável que não [o] tomassem consigo (38) — lit., "achou que não seria adequado levar esta pessoa com eles". Ele achava que João Marcos não era digno de acompanhá-los nesta viagem missionária, pois desde a Panfília se tinha apartado deles e não os acompanhou naquela obra. Isto implica que Paulo achava que Marcos era pregui-çoso ou covarde, ou mesmo ambos A tarefa era demasiado grande para ser prejudicada pela presença de qualquer pessoa que não estivesse totalmente consagrada ao serviço. Barnabé, evidentemente, insistiu para que João Marcos, seu primo (Cl
Finalmente, as coisas chegaram a um clímax (39). A frase Tal contenda houve entre eles corresponde a apenas duas palavras em grego, egeneto paroxysmos — lit., "levantou-se um 'paroxismo". Mas, o que significa esta palavra? No Novo Testamento, ela ocorre apenas em Hebreus
Talvez o melhor estudo dessa problemática passagem seja encontrado em Alexander. Ele escreve: "Não deve ser ampliada, entretanto, em nada que esteja além de uma repentina e temporária irritação (aguçada, de acordo com o principal signifi-cado da palavra grega), suficiente para o efeito aqui mencionado, e, podemos acres-centar, com a finalidade de cumprir o propósito divino de multiplicar os trabalhado-res e até as missões através de uma dolorosa, porém momentânea, separação entre Paulo e Barnabé".122
O fato de esta separação não ser permanente pode ser constatado nas referências posteriores feitas por Paulo a Barnabé em suas epístolas 1Co
O resultado dessa discórdia entre Paulo e seus companheiros de vários anos foi que se apartaram um do outro. Esta separação dos velhos amigos deve ter causado muita dor. Barnabé levou consigo a Marcos, seu primo, e navegou — lit. "partiram por barco" — para Chipre. Este era o seu antigo território de origem, e Barnabé não é mais mencionado no livro de Atos. Segundo a tradição, ele permaneceu em Chipre até a sua morte. É possível que já estivesse envelhecendo, e esta tenha sido a sua última viagem. Também pode ser que não tivesse correspondido aos rigores das longas jornadas de Paulo na Europa. De qualquer maneira, Barnabé merece os mais elevados elogios pela imensa contribuição que fez em benefício da vida da Igreja Primitiva. Embora possuidor de um espírito magnânimo, é possível que Paulo nunca tivesse sido aceito pela igreja de Jerusalém. Também foi Barnabé que salvou Paulo do esquecimento ao levá-lo a Antioquia, de onde o apóstolo iniciou suas viagens missionárias. Mais do que a qualquer outro semelhante, Paulo deve a grandeza de sua carreira a Barnabé. Sua vida e suas obras são o mais eloqüente memorial que esta grande alma poderia receber. Seu epitáfio diz: Ele "era homem de bem e cheio do Espírito Santo e de fé" (Atos
Depois da partida de Barnabé, Paulo escolheu Silas (40) — sem dúvida uma sábia escolha. Provavelmente, Silas era mais jovem que Barnabé, e foi nominalmente mencionado na carta que Paulo estava levando à igreja de Jerusalém. O fato de ser membro dessa igreja o tornaria mais aceitável aos olhos de alguns judeus nas cidades que Paulo pretendia visitar. Também o fato de Silas ser, como Paulo, um cidadão romano (cf. Atos
Paulo partiu sendo encomendado — lit. "tendo sido recomendado" (cf. Atos
Em 37-40 encontramos "Os Erros de um Bom Homem". 1. A imperfeita bondade dos homens; 2. Uma possível maldade escondida em nossas melhores qualidades; 3. As gra-ves questões relacionadas às pequenas faltas (Alexander Maclaren).
Paulo, acompanhado por Silas, passou pela Síria e Cilicia (ver o mapa
3) confir-mando as igrejas (41). Este era um território muito familiar para Paulo, nas proximi-dades de Tarso. Também era a área onde os adeptos do judaísmo haviam trabalhado bastante. A primeira necessidade era certificar-se de que os gentios convertidos dessa província romana (Síria et Cilicia) estavam confirmados (fortalecidos) na fé e estabelecidos em Cristo. Paulo havia evangelizado esta área logo depois de sua conversão (Gl
Champlin
Estes, igualmente como Paulo (At
Genebra
15:1 Os relatórios dos contatos diretos de Paulo e Barnabé com os gentios, na primeira viagem missionária, podem ter alcançado a Judéia e Jerusalém através de João Marcos, antes que ele retornasse para casa (13.13). Também, outros de Antioquia podem ter trazido a notícia, durante a longa estadia de Paulo e Barnabé ali. Isto fez com que os judeus cristãos temessem que sua herança judaica estivesse ameaçada; eles pensavam que os gentios convertidos precisavam ser introduzidos no judaísmo através da circuncisão. Paulo reconhecia que forçar os gentios a serem circuncidados poderia fazê-los pensar que a salvação precisa ser merecida (conforme Gl
* 15.6 reuniram os apóstolos e os presbíteros. Os líderes da igreja tomaram a direção do debate, mas o v.12 indica que toda a assembléia estava presente.
* 15.13 falou Tiago. Tiago era o meio-irmão de Jesus (Mt
* 15.19 julgo eu. Tiago encontra apoio nas Escrituras e nos testemunhos de Simão Pedro, Barnabé e Paulo de que Deus quer que os gentios sejam livres da lei cerimonial e das exigências dos judaizantes. Ele propõe que tanto judeus quanto gentios pratiquem a moderação. Os judeus cristãos devem reconhecer que os gentios não devem ficar presos à lei cerimonial judaica. Os crentes gentios devem considerar os escrúpulos dos judeus cristãos, e não ofendê-los comendo comida sacrificada aos ídolos, ou comendo a carne de animais estrangulados, ou sangue (Lv
*
15.23 Os irmãos. Os judeus cristãos usavam esta expressão para deixar os gentios cristãos à vontade.
* 15.28 ao Espírito Santo e a nós. Eles eram cheios do Espírito (2.1-41; 4.8; 6.5; 9.17; 13,4) e reconheciam o papel do Espírito em seu debate e decisão.
* 15.32 Judas e Silas... profetas. Trazer encorajamento e força aos crentes era uma função primária do profeta do Novo Testamento (um porta-voz de Deus).
*
15.39 desavença... separar-se. A falta de apoio de Barnabé aos cristãos gentios (Gl
Barnabé, levando consigo a Marcos... Chipre. Barnabé levou seu primo Marcos (Cl
Matthew Henry
Wesley
Neste capítulo, Lucas registra a maior crise com que a jovem igreja ainda não tinha sido confrontado, se de fato não a maior crise que a igreja tem ainda enfrentou em sua história. Foi a primeira grave conflito interno do corpo eclesial, e ameaçou precipitar uma clivagem no corpo que poderia nunca ter sido curado. Manipulação da situação dos apóstolos definir um modelo para todos os tempos.
Duas visões diferentes da controvérsia circuncisão em relação ao Concílio de Jerusalém têm caracterizado o pensamento de estudiosos. Ambos são sumariamente apresentados aqui.
A posição que é, provavelmente, os lugares mais aceitas do Conselho Jeusalem entre a primeira e segunda viagens missionárias. Em primeiro lugar , a palavra da conversão dos gentios na primeira viagem missionária de Paulo, e que ele não tinha requerido a sua circuncisão, tinha chegado de Jerusalém e ali . muito perturbado a festa legalista judaico-cristã rigorosa Segundo , este partido enviou representantes para Antioquia, que falsamente professavam ter autoridade dos apóstolos de Jerusalém, para ensinar que todos os gentios convertidos tinham que ser circuncidados antes que pudessem ser salvos (At
Alguns outros estudiosos ter uma visão bastante diferente dos incidentes descritos na visão anterior. Em breve eles afirmam: primeiro , a visita a Jerusalém de Gl
Ramsay é possivelmente o torcedor mais capaz do último ponto de vista em geral. No entanto, a primeira vista é o mais geralmente aceite, e todos os fatores considerados, parece caber a maioria de forma satisfatória os eventos registrados. Este ponto de vista é detido por Clarke, Wesley, Lightfoot, e muitas outras eminentes estudiosos. Ele vai arcar com o quadro de referência para a exposição deste capítulo, exceto para o tempo de visita de Pedro a Antioquia e a possível data da carta aos gálatas, sendo que ambos estão em disputa entre os estudiosos.
1. As actividades dos judaizantes (AtPara entender corretamente esses judaizantes, como são chamados, é necessário conhecer algo da estrita partido farisaico judaica a partir do qual eles foram convertidos ao cristianismo. Depreende-se da história que a seita dos fariseus, passou a existir para a preservação e propagação da essência do judaísmo após o exílio e durante o período em que o Inter-Testamento, quando eles desenvolveram uma "teocracia", em vez de seu antigo "Monarquia". Assim, eles se tornaram os governantes de um estado religioso, no qual Mosaic monoteísmo foi preservada, a Lei Mosaica foi estritamente imposta, e a esperança messiânica foi amplamente difundido.
Isso foi tudo para o seu crédito, e para eles o judaísmo eo mundo cristão estão profundamente endividados. No entanto, no início da era cristã, suas crenças e práticas religiosas tinham cristalizado em uma defesa fanática de encadernação e cegando o legalismo que sufocou o último sopro de vida de religião. Eles se tornaram líderes cegos (Mt
Do desaparecimento desta igreja judaico-cristão legalista, Lietzmann observa:
A igreja original desapareceu com a migração para Pella e da destruição de Jerusalém. Ao mesmo tempo em que se afundava no horizonte do cristianismo gentio que estava em processo de conquistar o mundo e que tinha, assim, tornar-se dominante na cristandade após o julgamento de Deus sobre a Cidade Santa tinha deixado claro para todos os olhos Sua punição para a crucificação do Senhor, isto é, pela destruição do templo e do seu culto e a abolição da Lei. Cristianismo judaico tinha faltado não só um racial, mas também uma base religiosa para seus antigos reivindicações e, portanto, foi esquecido na 1greja Católica. Ele afundou no esquecimento nos desertos solitários de East Jordan.Se esses legalistas venceu sua disputa na Conferência de Jerusalém, tanto a igreja teria sido dividido em judaico-cristã e seções Gentile-cristãos, ou o corpo inteiro teria provavelmente sofreu o destino descrito acima.
Este ensino legalista foi extremamente perturbador para a fé dos jovens discípulos gentios em Antioquia, uma vez que eles já acreditavam em Cristo para a salvação, e agora foi dito que se não vos circuncidardes conforme o uso de Moisés, não podereis ser salvos (v. At
Enquanto Paulo e Barnabé foram os delegados eleitos da igreja de Antioquia, Paulo afirma que o apoio da revelação direta no empreendimento (ver Gl
Uma vez que a questão sobre a circuncisão é suposto ter surgido com os apóstolos na 1greja Matriz em Jerusalém, é lógico que ele deve ser encaminhado para eles.
A expressão, Eles, portanto, a ser interposto em seu caminho pela igreja (v. At
Este era para ser a terceira visita de Paulo a Jerusalém desde a sua conversão. A primeira ocorreu cerca AD 37 ou 38 e seguiu sua fuga de Damasco (At
Os relatórios do apóstolo, em matéria de conversões gentios, para os discípulos na Fenícia e Samaria como eles estavam a caminho de Jerusalém, foram recebidos com jubilosa gratidão da parte deles. Embora houvesse evidentemente cristãos judeus na Fenícia (At
Aqui, como em Antioquia, Paulo e Barnabé fez um relatório completo e detalhado de suas atividades missionárias e experiências. Este relatório inicial parece ter sido feita para uma sessão privada dos apóstolos (Gl
Esta é a ocasião do primeiro conselho geral Christian já realizada, e, certamente, o maior do primeiro século. Tratava-se de alguns dos problemas mais pesadas já considerados pela igreja.
1. A defesa de Pedro (15: 6-11) 6 E os apóstolos e os anciãos estavam reunidos para considerar este assunto. 7 E, havendo grande discussão, levantou-se Pedro e disse-lhes: Irmãos, vós sabeis que já há muito tempo Deus me escolheu dentre vós, para que da minha boca os pagãos ouvissem a palavra do evangelho e cressem. 8 E Deus, que conhece os corações, lhes deu testemunho, dando-lhes o Espírito Santo , assim como ele a nós; 9 . e ele não fez nenhuma distinção entre nós e eles, purificando os seus corações pela FmO discurso de Pedro aqui entregue em defesa dos gentios revela claramente os princípios envolvidos. Eles são: primeiro , a vontade direta de Deus para a salvação dos gentios pela fé, como atesta a experiência de Pedro em Cesaréia (v. At
Os argumentos apresentados por Pedro com base na experiência, a Escritura, e da lógica, evidentemente, deixou seus adversários totalmente derrotado e desarmado para o momento, e à multidão reunida impressionante convencido.
Paulo e Barnabé corroborou as conclusões de Pedro por um recital vívida de casos de manifestações divinas ea salvação graciosa dos gentios através de seu ministério na primeira viagem missionária. Sem dúvida, a cegueira de Elimas, a conversão de Sérgio Paulo, o efeito do evangelho sobre os gentios em Antioquia da Pisídia, a cura do paralítico, a conversão de Timotéo, e libertação de Paulo da morte em Listra estavam entre os sinais e maravilhas Deus fizera entre os gentios por meio deles (v. At
Naturalmente Pedro seria de esperar para ter tomado a seu cargo a montagem e rendeu a decisão relativa ao estatuto dos gentios na igreja cristã, bem como as exigências a serem cumpridas por eles para a adesão. Certamente, se a alegação da igreja romana, que Pedro era o papa, estavam corretos, ele deveria ter presidido neste primeiro conselho geral da igreja. No entanto, o escritório é assumida por outra, enquanto Pedro bastante graciosamente dá lugar.
1. A posição do Presidente (AtTiago, o irmão do Senhor, que era pastor da igreja judaico-cristão em Jerusalém, evidentemente, assumiu o papel de presidente ou moderador do Conselho, chamando a atenção para a montagem. Uma nota de autoridade reconhecida parece caracterizar sua maneira e anel em suas palavras introdutórias, irmãos, ouvi-me (v. At
Apesar de si mesmo e principalmente preocupado com os assuntos da igreja judaica-cristã um judeu cristão, Tiago, no entanto, tinha pego o significado da comissão de Cristo e as implicações universais de Seu evangelho. Ele jogou todo o peso de sua autoridade por trás do endereço de Pedro entregue em favor da salvação dos gentios pela graça e liberdade da lei cerimonial. Ele aprovou totalmente a conduta de Pedro na pregação do evangelho para a casa de Cornélio, e ele creditou sua conversão como uma verdadeira obra de Deus. Além disso, Tiago citou a esta assembléia judaica-cristã uma profecia judaica de Jl
Amós profetizou antes do exílio e predisse a restauração histórica parcial de Israel, mas, assim, implícita a inclusão espiritual deste remanescente judeu quem deve buscar o Senhor (v. At
Tiago fala com a autoridade que lhe é conferida como presidente do Conselho. Isto é evidente na decisão que ele presta, e é reconhecido pelo Conselho na sua adopção das suas recomendações.
Vale ressaltar que Tiago recomenda que as decisões que ele está prestes a fazer ser enviados para as igrejas por carta do Conselho. Isso provavelmente é destinado não só para fazer a decisão oficial, mas também para evitar a sua negação ou distorção pelos judaizantes.
Negativamente considerado, Tiago lançou a sua decisão em favor da posição de Pedro, Barnabé e Paulo, que não se deve perturbar ... os gentios (v. At
Sobre o quarto estudiosos de proibição têm divergido, algumas segurando que o sangue aqui se refere ao uso de sangue de animais como alimento, uma posição aparentemente tornando o quarto proibição completamente desnecessário devido à sua estreita semelhança, se não a identidade, com o terceiro proibição. Outra e mais provável ponto de vista é que é uma proibição contra a crueldade, assassinato, homicídio culposo, ou outros atos de violência (Clarke). Proibições de Deus contidas no Gn
Com nenhuma voz discordante, e uma aparente satisfação por parte de todos com as conclusões, o Conselho procedeu a formular os decretos.
1. O apoio dos Decretos (AtConcordando com a decisão de formular e publicar os decretos declarados por Tiago foram o corpo de apóstolos originais em Jerusalém, que foram responsáveis pela supervisão geral e direção da igreja, os presbíteros regentes das igrejas locais, representados no Conselho, e o Toda associação laical da Igreja de Jerusalém e do Conselho. Nenhuma voz discordante é ouvido pelos judaizantes, e se tivessem sido conteúdo para deixar o assunto como resolvido pelo Conselho, quantos problemas a jovem igreja teria sido salvo (veja Gl
Se os decretos foram deixados com Paulo e Barnabé para entregar, eles poderiam ter sido suspeito pela judaizantes, uma vez que eles estavam envolvidos na controvérsia. Portanto, de acordo com a exigência legal Mosaic para o estabelecimento de provas, e recomendado por Cristo (Mt
Ao escrever os decretos para as igrejas, que forneceu um testemunho triplo para as decisões do Conselho; primeiro , o de Paulo e Barnabé; segundo , a de Judas Barsabás e Silas; e terceiro , o da declaração escrita (Mt
O endereço da epístola reflete, não só a unanimidade do pessoal que participa (Os apóstolos e os anciãos, irmãos , v. At
Inspiração divina especial é reivindicada para os decretos sobre a ser escrito: Porque pareceu bem ao Espírito Santo (v. At
Por fim, as advertências contidas nos decretos estabelecidos na carta são reiteradas com algumas alterações na sua ordem de declaração original de Tiago (ver comentário sobre v. At
Oficialmente liberado e autorizado pelo Conselho, a delegação passou a Antioquia, onde antes a igreja reunida eles lêem a carta, com o resultado de que os discípulos alegraram-se pela consolação (v. At
O problema de adequar o comportamento de Pedro, como registrado em Gl
Em terceiro lugar , concedido as conclusões anteriores, em seguida, a conduta de Pedro em Gl
A conclusão anterior tem o seguinte suporte: (1) não havia judeus e gentios cristãos na igreja de Antioquia (At
Certamente, o Second Missionary journery era mais oportuno, neste momento, do que se tivesse ocorrido antes do Concílio de Jerusalém, como agora relação aos gentios cristãos "para a igreja tinha sido oficialmente determinada. Que os apóstolos tinham longa contemplado nesta segunda empresa evangelística é provável.
1. A proposta de Paulo (AtTrês coisas tornam-se evidentes nos planos para a segunda campanha missionária. Em primeiro lugar , é Paulo quem toma a iniciativa e sugere que os planos e propósitos desta campanha. Em segundo lugar , parece claro que, em seu plano original, Paulo propôs, para seguir o curso de a primeira viagem missionária, a julgar pela sua referência a todas as cidades em que temos anunciado a palavra do Senhor (v. At
Deixando as especulações anteriores, estamos em determinado terreno quando o centro do problema em João Marcos e observar que a contenção afiada sobre o problema resultou em sua despedida em pedaços, Barnabas tendo Marcos e Paulo levando Silas.Barnabé seguiu a rota anterior ao Chipre, onde perdemos de vista dele. Paulo tomou uma rota para noroeste, através da Síria e em Cilícia, confirmando as igrejas durante o percurso. Paulo e Silas são disse ter sido encomendado pelos irmãos à graça do Senhor (v.At
Assim, aprendemos a lição do cristianismo do primeiro século que até mesmo grandes homens podem vigorosamente discordam sobre o que eles consideram como princípios e ainda manter a graça e caridade cristã enquanto prosseguir em seus respectivos cursos, e que a partir de tais divergências vigorosas de homens enérgicos pode vir bem maior do que de aquiescência apático (Rm
Wiersbe
Satanás sempre começa a se opor, em geral por meio de mentiras, onde quer que a obra de Deus es-teja em andamento. Hoje, muitas igrejas são ineficazes porque acre-ditam em "mentiras religiosas", em vez de crer na Palavra de Deus. Cer-tos fariseus da igreja de Jerusalém (v. 5,24) foram a Antioquia e disseram aos gentios cristãos que a salvação deles não tinha validade, a não ser que fossem circuncidados e obede-cessem à Lei mosaica. Sem dúvida, Paulo não pregara isso (veja 13:38- 40)! Houve disputa entre o grupo deles e os dois missionários, Paulo e Barnabé, e decidiu-se levar o assun-to para os apóstolos e os presbíteros de Jerusalém. Essa decisão foi total-mente voluntária e não indica de maneira alguma que os assuntos da igreja local devam ser governados por uma "hierarquia denominacio- nal". Na verdade, Deus deu uma or-dem expressa a Paulo para que fos-se a Jerusalém; veja Gl
Esses crentes judeus, com fa-cilidade ficavam confusos com o projeto de Deus. Eles conheciam os ensinamentos do Antigo Testamen-to de que os gentios seriam salvos por intermédio de Israel. Mas viram apenas gentios salvos por intermé-dio de Pedro, não de Paulo, e em um ato especial de Deus (At
Paulo e seus colaboradores levaram cartas dirigidas às igrejas gentias es-critas pelo conselho que transmitiam a decisão tomada. Essas orientações não eram dogmas oficiais baixados por um corpo superior; eram suges-tões sábias que homens espirituais receberam por intermédio do Espí-rito Santo. Compare o versículo 25 com o 28. Essas proibições eram, acima de tudo, conselhos que aju-dariam o relacionamento entre os gentios cristãos e os judeus, tanto salvos como não-salvos, e não uma outra "Lei". Compare o versículo 29 com Gênesis
Ficou certo que Paulo e seus colaboradores fariam um relatório disso à sua igreja-mãe. Afinal, Deus não os usara para abrir a porta da fé aos gentios? Eles não tinham ar-riscado a vida por causa do evan-gelho? Toda a igreja de Antioquia ficou alegre com a decisão do con-selho na reunião que tiveram quan-do eles retornaram.
A tragédia é que hoje não se presta muita atenção à decisão do conselho de Jerusalém. Mui-tas igrejas ainda tentam "trazer o reino para o seu interior" e enfati-zam a parte terrena de Atos. Ou-tras fazem estranhas combinações de Lei e de graça, de Israel e de igreja, na tentativa de "misturar Pedro e Paulo". E tempo de escu-tarmos o apóstolo Paulo, o men-sageiro escolhido para os gentios, o profeta especial de Deus para a igreja. A maldição para quem não prega o evangelho da graça de Deus (Gl
E triste quando os cristãos concor-dam no aspecto doutrinai (v. 12), mas não no pessoal. Barnabé, como parente de Marcos, tinha obrigação de ajudá-lo; todavia, Paulo sentiu que Marcos era um fracasso. Talvez os dois tenham sido muito seve-ros, pois, mais tarde, Paulo aceitou Marcos (2Tm 4:11), e Deus usou-o para escrever o segundo evangelho. Pedro foi a Antioquia e, mais uma vez, debateu com Paulo a questão dos gentios, enquanto este e Bar-nabé ministravam nessa cidade. Leia Gl
Russell Shedd
15.6 O concílio foi composto de apóstolos, presbíteros (14.
- 23n) e membros da Igreja (12).
15.7 Pedro que dissimulou em Antioquia (Gl
15.8 Deus que conhece os corações percebeu a realidade da fé íntima dos gentios tão válida como a fé demonstrada pelos judeus.
15.9 Purificando-lhes. Em Atos só se encontra em 10.15; 11.9 onde se refere aos animais imundos (que representam os gentios purificados por Deus. • N. Hom. Tesouros da Fm
3) Pela fé vivemos em Cristo (Gl
5) Por fé andamos (2Co
7) Pela fé vencemos o mundo (1Jo
15.10 Tentais. Exigir circuncisão e submissão à Lei seria impor o que Deus não pede e desconfiar de Sua direção. Jugo. Gl
15.12 Os avanços registrados da missão confirmam o argumento de Pedro.
15.13 Tiago. Irmão de Jesus (12,17) reconhecido campeão do partido dos hebreus (cf. 21.18ss). Concordando com Pedro uniria a Igreja.
15.14 Um povo. Termo reconhecido para designar Israel vinculado a Deus pela aliança. A integração dos gentios na 1greja significa incluí-los nos benefícios da Nova Aliança (He 8:8-58);
3) Evitar de comer sangue ou
4) Animais estrangulados (baseados em Lv
15.21 Moisés... nas sinagogas. Os escrúpulos dos judeus são divulgados em todo o império pelas sinagogas onde se ensina a lei de Moisés. Os crentes gentios devem seguir os decretos do concílio, não apenas para criar harmonia na 1greja, mas para evitar escândalos na evangelização dos judeus (conforme 1Co
15.22 Judas chamado Barsabás ("filho do sábado”). Seria parente de José Barsabás (1.23)? Silas (nome semítico), Silvano (latim). Cf.1Ts
15.23 Sem... autorização. Com efeito, são falsos apóstolos. O apóstolo é agente plenamente autorizado (Jo
15.26 Exposto (gr paradedõkosi, "entregar"). O mesmo vocábulo descreve a morte de Cristo em Gl
15.28 Pareceu. A independência da Igreja de Antioquia é respeitada. As conclusões do concílio não são enviadas como mandamentos de uma hierarquia mas como conselhos importantes. O selo do Espírito Santo adiciona peso e harmonizaria possíveis divergências.
15.32 Consolaram (gr paraklesis, "consolo" ou "exortação"). O alívio da Igreja de Antioquia foi grande. A carta inclui consolação e exortação. Profetas. Conforme 1Co
15.34 Este versículo não consta dos melhores manuscritos. Todavia, explica o v. 40.
15.36 Deparamos com o coração pastoral de Paulo (conforme 20.31; 2Co
15.38 Novamente Lucas não informa qual o motivo por que Marcos foi embora.
15.39 Desavença (gr porpxusmos "febre alta", "profunda discordância"). Separar-se. A mesma palavra no gr descreve o cataclisma celestial (Ap
15.41 Síria e Cilícia. Estas Igrejas foram plantadas pelo esforço da Igreja de Antioquia e de Paulo quando passou 10 anos em Tarso (15.23; Gl
NVI F. F. Bruce
1) A questão da circuncisão (15:1-5)
Discussões em Antioquia (v. 1,2). À
medida que cada vez mais crentes incircun-cisos entravam na igreja, os temores dos cristãos judaizantes aumentaram, pois o Reino, rejeitado pela maioria dos judeus, estava sendo povoado rapidamente pelos convertidos entre os gentios. Isso parecia contrário às promessas e alianças especiais do AT, e os judai-zantes começaram a fazer campanha a favor da circuncisão de todos os gentios convertidos, para que pudessem pertencer à assembléia de Israel. Por outro lado, Paulo e Barnabé tinham sido fortalecidos por revelações de Deus na sua convicção em uma nova época em que a igreja era universal e espiritual e de forma nenhuma poderia ser sujeita às exigências legalistas do judaísmo. Homens da Judéia estavam ensinando em Antioquia da Síria que a circuncisão era necessária para a salvação, e a tensão resultante foi aguda. Os líderes concluíram que era necessário agir rapidamente a fim de evitar uma divisão que separaria a igreja em dois ramos.
A delegação enviada a Jerusalém (v. 1-5). O nome “concílio de Jerusalém” é totalmente inadequado para a discussão entre os líderes de Antioquia e os apóstolos e anciãos em Jerusalém acerca da posição dos gentios que creram. Líderes das duas grandes igrejas discutiram amplamente a questão e fizeram recomendações para a sua área, o que é bem diferente do conceito moderno de um concílio ecumênico. A delegação de Antioquia era formada por Paulo, Barnabé, junto com outros, certamente irmãos da liderança da igreja.
Discussões a portas fechadas (v. 6).
Lucas descreve a ocasião pública, pois está interessado no avanço da história do Reino, embora o v. 6 dê espaço para discussões a portas fechadas. Estas, provavelmente, incluíram o reconhecimento da “graça” apostólica conferida a Paulo e da missão evangelística de Paulo e Barnabé. Esse é o aspecto das discussões que Paulo faz questão de colocar no seu relato em G1 2:1-10. Já apresentamos razões para concluir que a breve visita Dt
2) Discussão pública (15:6-21)
Pessoas envolvidas (v. 6,12,22). As pessoas mais interessadas nessa questão são os apóstolos presentes em Jerusalém, os anciãos da igreja e a delegação de Antioquia, mas os v. 12 e 22 parecem indicar a presença da igreja toda. O debate completo era permitido, e então Pedro, Paulo e Barnabé levaram a discussão à conclusão para que Tiago (que parece ter presidido a reunião) pudesse propor uma solução.
O discurso de Pedro (v. 7-11). As observações de Pedro são uma maravilha de simplicidade, humildade e lógica espiritual. Nunca a “liberdade da lei” foi mais bem expressa. A experiência em Cesaréia havia mostrado claramente que Deus tinha dado o Espírito Santo aos gentios incircuncisos assim como havia feito aos 120 discípulos no dia de Pentecoste. Por que colocar essas pessoas debaixo do jugo da lei que os próprios israelitas nunca tinham conseguido carregar? Na sua frase final, ele coloca judeus e gentios num patamar de igualdade, dizendo: Cremos que somos [nós judeus] salvos pela graça de nosso Senhor Jesus, assim como eles [gentios] também.
O testemunho de Barnabé e Paulo (v. 12). O princípio que Deus havia estabelecido na casa de Cornélio tinha sido confirmado pelas experiências ricas e vitoriosas da primeira viagem missionária. A igreja precisou reconhecer as revelações adicionais que Deus estava dando por intermédio de mensagens inspiradas confirmadas por obras poderosas.
O resumo e a proposta de Tiago (v. 13-21). A experiência de Simão (i.e., Pedro), diz Tiago, mostra que o propósito de Deus nessa época era reunir dentre as nações um povo para o seu nome. O propósito divino é apoiado, como de costume, em uma citação do AT (Jl
A conclusão principal é a confirmação da liberdade dos gentios já revelada: Portanto, julgo que não devemos pôr dificuldades aos gentios que estão se convertendo a Deus (v. 19). A questão do princípio estava clara, mas dificuldades práticas permaneciam: (a) Gomo os convertidos do judaísmo e das nações poderiam viver juntos? (b) Qual seria o efeito das liberdades cristãs entre os gentios para o progresso do evangelho sempre que houvesse sinagogas por perto? A menção que Tiago faz dos judeus da Dispersão no v. 21 é muito importante para a exegese correta. A resposta é que os gentios crentes na região mais atingida (Cilicia e Síria) seriam requisitados a se abster de práticas que eram repugnantes ou escandalosas aos judeus em virtude da constante leitura de proibições legais como as de Lv 11 e 17. Essas restrições teriam um bom efeito para diminuir o atrito entre os irmãos e removeriam obstáculos para a difusão do evangelho. A dificuldade exegética é explicar por que a fornicação foi incluída nessa lista de pedras de tropeço para os judeus. A palavra grega é pomeia, normalmente usada para fornicação, e é difícil ver por que ela seria confinada ao “casamento dentro das condições proibidas” (conforme 1Co
3) A carta (15:22-29)
O seu valor e limitações. A carta expressa por escrito o acordo a que se chegou. E importante observar os seguintes pontos: (a) Foi escrita em nome dos irmãos apóstolos epresbíteros (v. 23). (b) Não foi um dispositivo cuja observância se tornou obrigatória para toda a igreja para sempre, mas um comunicado das pessoas denominadas na saudação aos cristãos gentios que estão em Antioquia, na Síria e na Cilicia (v. 23). Era uma recomendação forte, mas não poderia ser considerada um obstáculo a revelações adicionais posteriores dadas por meio dos apóstolos, com referência especial à autoridade de Paulo como apóstolo aos gentios. Para campos mais distantes, a produção da carta não seria útil, pois a autoridade apostólica de Paulo precisava ser defendida contra qualquer idéia de autoridade subordinada derivada de Jerusalém ou dos primeiros apóstolos (G1 1 e 2). (c) A colaboração do testemunho do Espírito Santo e dos apóstolos foi normal para a época e se refere à recomendação acerca das exigências ou coisas “convenientes” na época da transição. Quando a igreja se expandiu amplamente pelas terras dos gentios e os componentes judaicos se tornaram uma minoria, a questão deixou de ter validade. Com relação a “coisas duvidosas”, podemos aprender tudo que é necessário dos escritos de Paulo, especialmente 1Co
2) Novos companheiros (15.40—16.5)
Silas havia sido um dos emissários da carta de Jerusalém, e precisamos entender que ele havia primeiro retornado a Jerusalém e depois sido conduzido novamente a Antio-quia (v. 33,40). Silas é o mesmo que Silvano (2Co
Moody
IV. Expansão da Igreja na Ásia Menor e Europa. 13
O capítulo 13 leva-nos à segunda metade do livro de Atos. Na primeira metade, Jerusalém é o centro da narrativa, e o tema principal é a expansão da igreja de Jerusalém por toda a Palestina. Agora Jerusalém passa para segundo plano, e Antioquia se torna o centro da narrativa porque patrocinou a expansão da igreja na Ásia e Europa. Esta expansão realizou-se por meio de três missões de Paulo, cada uma começando e terminando em Antioquia.
4, 5. A igreja em Jerusalém recebeu bem a delegação e ouviu sua história sobre o sucesso da igreja gentia em Antioquia e a missão gentia na Galácia. Os convertidos fariseus fizeram suas críticas, mantendo sua posição que os convertidos gentios deviam se tornar judeus e aceitar a lei de Moisés.
Francis Davidson
1. A CARTA EXPEDIDA (At
A mesma questão tornou-se de real importância em Antioquia também, por essa época. A missão gentílica, sediada em Antioquia, ia resultar predominantemente no estabelecimento de igrejas de igual modo gentílicas; e o partido judaico mais extremado de Jerusalém via que, se tinha de agir, então era preciso agir logo. E assim organizaram uma campanha, levada a efeito não só nas novas Igrejas da província da Galácia, como também na própria Antioquia, cidadela do Cristianismo gentílico, urgindo completa adoção da lei judaica por todos os cristãos, como condição indispensável de salvação e de comunhão com os seus irmãos judeus.
O que aconteceu em Antioquia vem descrito por Paulo em Gl
Mas o problema levantado pelos judaizantes tinha de ser discutido e resolvido, para que à Igreja Cristã se evitasse o risco de ser dividida, logo no seu início, em dois corpos, um judaico e outro gentílico. Então a igreja de Antioquia enviou delegados aos apóstolos e anciãos de Jerusalém, e ali o caso foi discutido amplamente por eles na reunião conhecida por Concílio de Jerusalém. Apesar dos argumentos do partido farisaico da igreja, o peso da influência de Pedro, apoiada por Barnabé e Paulo, que narraram as bênçãos de Deus sobre a missão gentílica, e por fim o resumo judicioso de Tiago inclinaram a mente do Concílio na direção liberal.
Condição alguma se devia impor aos cristãos gentios para a salvação, ou para a admissão deles à plena fraternidade cristã, salvo aquela que Deus mesmo aceitara como suficiente, a fé em Cristo. Uma vez estabelecido esse princípio, foi mais fácil tratar da questão prática das relações sociais. Seria manifestamente um ato de cortesia e virtude da parte dos cristãos gentios respeitarem certos escrúpulos judaicos; e a decisão da reunião foi por conseguinte declarada numa carta que se escreveu à igreja de Antioquia e suas igrejas filhas, pedindo-lhes que se abstivessem dos alimentos sacrificados aos ídolos, do sangue e de carnes das quais o sangue não houvesse escorrido convenientemente (animais estrangulados) e que se conformassem com o elevado código de relações entre os sexos, divinamente estabelecido. É absurdo dizer, como alguns têm feito, que Paulo jamais teria aceitado tais condições para suas igrejas gentílicas. Quando princípios estavam em jogo, o apóstolo era inflexível; em caso contrário, não havia quem contemporizasse mais do que ele, havendo vários lugares em suas cartas onde insta com os seus convertidos e outros para que observem esse dever de respeitar os escrúpulos e a consciência alheia (cfr. 1Co
Alguns indivíduos que desceram da Judéia (1). Provavelmente os mesmos referidos em Gl
Então se reuniram os apóstolos e os presbíteros (6). Parece do vers. 12 (toda a multidão) que outros membros da igreja de Jerusalém estavam presentes, embora a deliberação e a decisão coubessem aos líderes. Que os gentios ouvissem por meu intermédio a palavra do evangelho (7); é referência ao caso de Cornélio (ver o cap. 10). Concedendo o Espírito Santo a eles, como também a nós nos concedera (8); cfr. At
Falou Tiago, dizendo (13). Tiago parece ser reconhecido, por essa época, como líder da igreja de Jerusalém, e um que fazia jus à lealdade dos legalistas. Simão (14), isto é, Pedro; Simeão expressa mais corretamente o heb. Shim’on, do que Simão. Constituir dentre eles um povo para o seu nome (14); dentre os gentios, isto é, tanto quanto dentre os judeus. Tem-se atribuído a este verso uma significação "dispensacional" exagerada, além das implicações do seu contexto. Conferem com isto as palavras dos profetas (15). A principal citação é de Jl
Que se abstenham (20). No Texto Recebido, que deve ser mantido, as condições declaradas para relações sociais consistem nas principais leis da alimentação; a fornicação, proibida aqui, pode denotar infrações da lei judaica do matrimônio, como está em Lv 18 (a fornicação em sentido geral, era em qualquer caso absolutamente proibida a todos os cristãos).
O texto "ocidental", aqui e no vers. 29 (e At
2. A CARTA É RECEBIDA (At
5) -A carta foi levada a Antioquia por dois cristãos de Jerusalém, Judas e Silas, que acompanharam de volta os delegados daquela cidade. O recebimento da carta em Antioquia causou grande satisfação.
Então Paulo e Barnabé concordaram em fazer nova visita às igrejas evangelizadas em sua primeira viagem, porém discordaram a respeito de Marcos. Barnabé recusou dispensar a companhia de seu primo; o desfecho da dissensão foi que, em vez de uma só excursão missionária, houve duas: Barnabé e Marcos indo outra vez a Chipre, enquanto Paulo tomou a Silas, que tinha a dupla vantagem de ser membro da igreja de Jerusalém e ser cidadão romano, e com ele saiu a percorrer as cidades da Ásia Menor, visitadas na primeira viagem, entregando às igrejas, cópias do decreto apostólico.
Em Listra juntou-se-lhes Timóteo, a quem Paulo circuncidou para que fosse mais útil na obra do evangelho. Pessoas há de mentalidade acanhada que, diante disso, acusam o apóstolo de incoerência (ou, por outra, negam a veracidade da declaração de Lucas); porém Paulo se ateve, de fato, a uma coerência superior, descrita em 1Co
Mas pareceu bem a Silas permanecer ali (34). Este verso, tomado pelo Texto Recebido ao texto "ocidental", não consta do original; contradiz o vers. 33, porém foi interpolado num esforço por explicar por que Silas aparece outra vez em Antioquia no vers. 40; entretanto, é fácil supor que Paulo mandou chamá-lo em Jerusalém. Houve tal desavença (39); lit. "houve tal atrito" (gr. paroxysmos). É ocioso censurar um ou outro apóstolo; o progresso posterior de Marcos provou que Barnabé tivera razão por seu lado, mas provavelmente Marcos não teria progredido assim na companhia de Paulo. Paulo, tendo escolhido a Silas... (40). Este é chamado Silvano nas Epístolas paulinas e em 1Pe
John MacArthur
30. O Concílio de Jerusalém: é a salvação pela Lei ou Graça? (Atos
E alguns que tinham descido da Judéia ensinavam aos irmãos: "Se não vos circuncidardes segundo o costume de Moisés, não podeis ser salvos." E quando Paulo e Barnabé teve grande dissensão e debater com eles, os irmãos resolveram que Paulo e Barnabé, e alguns dentre eles, subissem a Jerusalém, aos apóstolos e aos anciãos, sobre esta questão. Portanto, sendo enviado em seu caminho pela igreja, passavam pela Fenícia e Samaria, descrevendo em detalhes a conversão dos gentios, e davam grande alegria a todos os irmãos. E, quando chegaram a Jerusalém, foram recebidos pela igreja e pelos apóstolos e anciãos, e lhes contaram tudo o que Deus tinha feito com eles. Alguns, porém, da seita dos fariseus que haviam crido, levantou-se, dizendo: "É necessário circuncidá-los e encaminhá-los para observar a Lei de Moisés." E os apóstolos e os anciãos se reuniram para analisar essa questão. E depois de ter havido muito debate, Pedro levantou-se e disse-lhes: "Irmãos, vós sabeis que, nos primeiros dias, Deus me elegeu dentre vós, para que da minha boca os pagãos ouvissem a palavra do evangelho e cressem. E Deus, que conhece os corações, lhes deu testemunho, dando-lhes o Espírito Santo, assim como ele também fez para nós, e não fez distinção alguma entre nós e eles, purificando os seus corações pela fé Agora, pois, por que você colocar Deus. o teste por pondo sobre a cerviz dos discípulos um jugo que nem nossos pais nem nós pudemos suportar? Mas cremos que somos salvos pela graça do Senhor Jesus, do mesmo modo como eles também são ". E toda a multidão se calou, e eles estavam ouvindo Barnabé e Paulo, que estavam relacionando o que sinais e prodígios Deus havia feito por meio deles entre os gentios. E depois de terem parado de falar, Tiago respondeu, dizendo: "Irmãos, ouvi-me. Simão relatou como primeiramente Deus sobre a tomada de entre os gentios um povo para o seu nome. E com este as palavras dos profetas de acordo, apenas como está escrito: "Depois destas coisas, vai voltar, e vou reconstruir o tabernáculo de Davi, que caiu, e eu vou reconstruir suas ruínas, e eu vou restaurá-lo, a fim de que o resto da humanidade pode buscar ao Senhor, e todos os gentios, que se chama pelo meu nome, diz o Senhor, que faz estas coisas conhecidas desde a antiguidade. Por isso, é o meu juízo de que não se deve perturbar aqueles que estão se voltando para Deus, dentre os gentios, mas que escrever-lhes que se abstenham das contaminações dos ídolos, da prostituição, do que é sufocado e do sangue. Porque Moisés, desde antigas gerações, tem em cada cidade quem o pregue, já que ele é lido nas sinagogas todos os sábados ". Então pareceu bem aos apóstolos e aos anciãos com toda a igreja, eleger homens dentre eles para enviar a Antioquia com Paulo e Barnabé-Judas, chamado Barsabás, e Silas, homens influentes entre os irmãos, e eles enviaram esta carta los,
Os apóstolos e os irmãos que estão velhos, para os irmãos de Antioquia, Síria e Cilícia, que são dos gentios, saudações. Porquanto ouvimos que alguns de nosso número a quem nos deu nenhuma instrução têm perturbado você com as suas palavras, e transtornaram as vossas almas, pareceu-nos bem, tendo-se tornado uma só mente, para selecionar homens e enviá-los com os nossos amados Barnabé e Paulo, os homens que arriscaram suas vidas pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo. Por isso, enviou Judas e Silas, os quais também relatará as mesmas coisas de boca em boca. Porque pareceu bem ao Espírito Santo ea nós não vos impor maior encargo além destas essencial: que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos, do sangue, do que é sufocado e da prostituição; se vos guardardes livre de tais coisas, você vai fazer bem.Adeus.
Então, quando eles foram mandados embora, desceram a Antioquia; e tendo reuniram a assembléia, entregaram a carta. E, quando a leram, alegraram-se por causa de seu encorajamento. E Judas e Silas, também sendo eles mesmos profetas, incentivada e confirmaram os irmãos com muitas palavras. E depois que tinha passado um tempo lá, eles foram enviados pelos irmãos despedidos em paz para aqueles que haviam mandado. [Mas pareceu bem a Silas ficar ali.] Mas Paulo e Barnabé ficaram em Antioquia, ensinando e pregando, com muitos outros também, a palavra do Senhor. (15: 1-35)
Em vários momentos da sua história, os líderes da igreja se reuniram para resolver questões doutrinárias. Por exemplo, os historiadores reconhecem sete concílios ecumênicos nos primeiros séculos de existência da igreja. Desses sete, talvez os dois mais significativos foram os Concílios de Nicéia (325), e Calcedônia (451). Nesses conselhos, ensino errôneo sobre a pessoa e natureza de nosso Senhor foi condenado, e a posição bíblica cuidadosamente definidos.
Tão importante quanto esses conselhos foram, o Concílio de Jerusalém, descrito neste capítulo, foi o primeiro eo mais importante de todos. Para ele fixa a questão doutrinal mais importante de todas: O que uma pessoa deve fazer para ser salvo? Os apóstolos e os anciãos resistiu com sucesso a pressão para impor legalismo judaico e ritualismo sobre os crentes gentios. Em outras palavras, eles proibiram a inclusão de obras como parte da salvação. Afirmaram por todo o tempo a verdade que a salvação é inteiramente pela graça de Deus por meio da fé, para além de todos os esforços humanos.
A entrada no atacado dos gentios na igreja era muito preocupante e ameaçando alguns dos crentes judeus. Muitos acreditavam que os gentios que queriam se tornar cristãos tinham de primeiro tornar-se prosélitos judeus. Eles viam o cristianismo como o culminar de judaísmo. Que os gentios eram curto-circuito no processo e tornando-se cristãos sem primeiro se tornar prosélitos judeus chocado e esmagou.Eles não podia conceber que os pagãos poderia simplesmente entrar na igreja e ser imediatamente em condições de igualdade com os crentes judeus. Isso parecia injusto para aqueles que haviam dedicado suas vidas para manter a lei de Deus. Eles temiam, também, que em uma igreja cada vez mais Gentil, a cultura judaica, tradições e influência estaria perdido.
Tendo em conta estas preocupações, o conflito era inevitável. Enquanto os conversos gentios eram poucos e já foram prosélitos judeus (como o eunuco etíope e Cornelius), o problema pode ser evitado. Mas pelo tempo do Concílio de Jerusalém, as questões vieram à tona. A questão não era se Deus quis salvar os gentios, mas como eles eram para ser salvo. Eles poderiam entrar no reino de Deus diretamente, sem entrar pelo vestíbulo do judaísmo? Essa foi a pergunta do Concílio de Jerusalém convocada para decidir. A partir do registro inspirado emergir quatro características: a dissensão, a discussão, a decisão, e o desenvolvimento.
A Insurreição
E alguns que tinham descido da Judéia ensinavam aos irmãos: "Se não vos circuncidardes segundo o costume de Moisés, não podeis ser salvos." E quando Paulo e Barnabé teve grande dissensão e debater com eles, os irmãos resolveram que Paulo e Barnabé, e alguns dentre eles, subissem a Jerusalém, aos apóstolos e aos anciãos, sobre esta questão.Portanto, sendo enviado em seu caminho pela igreja, passavam pela Fenícia e Samaria, descrevendo em detalhes a conversão dos gentios, e davam grande alegria a todos os irmãos.E, quando chegaram a Jerusalém, foram recebidos pela igreja e pelos apóstolos e anciãos, e lhes contaram tudo o que Deus tinha feito com eles. Alguns, porém, da seita dos fariseus que haviam crido, levantou-se, dizendo: "É necessário circuncidá-los e encaminhá-los para observar a Lei de Moisés." (15: 1-5)
Os falsos mestres têm assolado a Igreja ao longo de sua história. Eles são emissários de Satanás, enviados para destruir o poder da igreja e corromper a sua proclamação. Dois dos apóstolos no Concílio de Jerusalém, Pedro e Paulo, alertou para a influência perniciosa dos falsos professores, que já está sendo sentida na igreja. Pedro escreveu: "Mas também falsos profetas entre o povo, assim como também haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão encobertamente heresias destruidoras, negando até o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição" (2Pe
O mais destrutiva das "heresias destruidoras," uma vez que condena os homens, é o ensinamento de que a salvação é pelas obras humanas, que Pedro advertiu contra. Essa doutrina é o credo de toda a religião falsa e a heresia de mais longa duração na história da igreja. Os homens que tinham descido da Judéia realizada esta praga espiritual mortal para Antioquia, onde começou a ensinar os irmãos, "não vos circuncidardes segundo o costume de Moisés, não podeis ser salvos." Sem a autorização da Igreja de Jerusalém (v. 24), esses auto-intitulados guardiães do legalismo chegou para endireitar a teologia dos crentes Antioquia. Eles, sem dúvida, também se recusou a comer com os gentios (conforme Gl
Pronunciamento dos judaizantes aos gentios, "a menos que você são circuncidados, segundo o costume de Moisés, não podeis ser salvos", compreensivelmente criou um alvoroço na igreja de Antioquia.Gentios, que se pensa ter sido já salvos, mediante a fé em Cristo foram agora informados de que a salvação era inválido. Como os bons pastores que eram, Paulo e Barnabé reuniram-se para a defesa de seu rebanho e teve grande dissensão e debate com os legalistas. Eles lutaram furiosamente para a verdade e contra a cunha sendo conduzido entre judeus e gentios na igreja.
Reconhecendo as implicações de longo alcance desse problema, os irmãos resolveram que Paulo e Barnabé e alguns outros (incluindo Tito, Gl
A delegação de homens de confiança partiu para Jerusalém, a ser enviada em seu caminho pela igreja em Antioquia. Ao longo do caminho eles estavam passando pela Fenícia e Samaria, descrevendo em detalhes a conversão dos gentios, e davam grande alegria a todos os irmãos. Essas regiões foram povoada em grande parte por judeus helenistas e os samaritanos, que eram mais abertos para a salvação de gentios que os judeus da Palestina estavam. A notícia da conversão dos gentios trouxe grande alegria a todos estes irmãos. Como os filhos espirituais de Estevão, Filipe, Pedro e João, eles não compartilham os pontos de vista dos legalistas incomodando a igreja de Antioquia. Paulo e Barnabé foram a construção de apoio como eles foram. Não só a igreja de Antioquia, mas também os irmãos da Fenícia e Samaria apoiou a doutrina apostólica da salvação pela fé somente para judeus e gentios.
Por fim, a delegação de Antioquia chegaram a Jerusalém, onde foram recebidos pela igreja e pelos apóstolos e os anciãos. Eles então contaram tudo o que Deus fizera com eles, reconhecendo-O como a fonte de suas realizações (conforme 14:27). Deve ter sido uma cena comovente como os guerreiros veteranos da cruz relacionados com suas lutas e triunfos para a causa de Cristo.
Nem todos, porém, ficaram satisfeitos com o relato de Paulo e Barnabé. Alguns estavam revoltados com o relatório que os gentios não estavam observando a lei de Moisés. Estes certas pessoas da seita dos fariseus que haviam crido protestou, "É necessário circuncidá-los e encaminhá-los para observar a Lei de Moisés."
Embora ambos os grupos manifestado legalismo, esses fariseus crentes eram diferentes dos judaizantes do versículo 1. Claramente, este último não eram verdadeiros cristãos, uma vez que eles ensinaram que a circuncisão era necessária para a salvação. Ao misturar, assim, as obras humanas com fé eles negaram graça (Rm
Os fariseus do versículo 5 são diferentes, no entanto, uma vez que o texto descreve-os como tendo acreditado . Eles não afirmam que a circuncisão era necessária para a salvação, mas que os crentes ainda eram obrigados a cumprir a lei. Para eles, a circuncisão e guardar a lei não fosse um meio de salvação, mas a obediência necessária depois da salvação. Eles ainda estavam comprometidos com a lei cerimonial, que tinham sido retiradas em Cristo. Eles eram muito parecidos com os irmãos mais fracos de Romanos
Fariseus , ao contrário de seu arco rivaliza com os saduceus, poderia tornar-se cristãos e reter muitas das suas crenças distintas. Eles acreditavam na interpretação literal das Escrituras, uma ressurreição literal, a vida após a morte, e a existência de anjos (conforme At
A Discussão
E os apóstolos e os anciãos se reuniram para analisar essa questão. E depois de ter havido muito debate, Pedro levantou-se e disse-lhes: "Irmãos, vós sabeis que, nos primeiros dias, Deus me elegeu dentre vós, para que da minha boca os pagãos ouvissem a palavra do evangelho e cressem. E Deus, que conhece os corações, lhes deu testemunho, dando-lhes o Espírito Santo, assim como ele também fez para nós, e não fez distinção alguma entre nós e eles, purificando os seus corações pela fé Agora, pois, por que você colocar Deus. o teste por pondo sobre a cerviz dos discípulos um jugo que nem nossos pais nem nós pudemos suportar? Mas cremos que somos salvos pela graça do Senhor Jesus, do mesmo modo como eles também são ". E toda a multidão se calou, e eles estavam ouvindo Barnabé e Paulo, que estavam relacionando o que sinais e prodígios Deus havia feito por meio deles entre os gentios. E depois de terem parado de falar, Tiago respondeu, dizendo: "Irmãos, ouvi-me. Simão relatou como primeiramente Deus sobre a tomada de entre os gentios um povo para o seu nome. E com este as palavras dos profetas de acordo, apenas como está escrito: "Depois destas coisas, vai voltar, e vou reconstruir o tabernáculo de Davi, que caiu, e eu vou reconstruir suas ruínas, e eu vou restaurá-lo, a fim de que o resto da humanidade pode buscar ao Senhor, e todos os gentios, que se chama pelo meu nome, diz o Senhor, que faz estas coisas conhecidas desde a antiguidade. (15: 6-18)
Depois de receber os homens de Antioquia, os apóstolos e os anciãos se reuniram em particular com eles para analisar essa questão da salvação. Os líderes, não da congregação, iria decidir esta questão explosiva e potencialmente divisiva. E mesmo que eles foram capazes de chegar a uma decisão apenas depois de ter havido muito debate. Lucas não satisfazer a nossa curiosidade, dando-nos um relato da reunião. Podemos apenas imaginar o que deve ter sido, com aprendidas e homens piedosos apaixonAdãoente pleiteando seus casos. Lucas retoma a seu relato com toda a congregação se reuniu para ouvir a decisão dos seus líderes. Essa decisão foi anunciada em uma série de discursos por Pedro, Paulo e Barnabé, e Tiago. Cada expôs a verdade de que a salvação é inteiramente pela graça soberana de Deus mediante a fé, para além de qualquer ritual ou observância da lei. Tomados em conjunto, estes discursos constituem uma das defesas mais fortes do que a verdade nas Escrituras. Foi bem dito que Atos 15 é a Magna Carta da igreja cristã.
Os discursos de Pedro, Paulo e Barnabé, e Tiago presentes seis provas que a salvação é somente pela graça. A salvação pela graça é comprovada pela revelação passado, o dom do Espírito, purificação do pecado, a incapacidade da lei para salvar, o fato de milagres, e da promessa profética.
Revelação Past prova salvação é pela graça
Pedro levantou-se e disse-lhes: "Irmãos, vós sabeis que, nos primeiros dias, Deus me elegeu dentre vós, para que da minha boca os pagãos ouvissem a palavra do evangelho e cressem. (15: 7)
O primeiro orador foi o Pedro, que começou por tomar os crentes reunidos de volta para os primeiros dias da igreja. Ele lembrou-lhes que Deus fez uma escolha que, através de seu ministério os pagãos ouvissem a palavra do evangelho e cressem. Esta questão foi resolvida anos anteriores, Pedro afirmou, quando Deus salvou Cornélio e sua família além de circuncisão, a observância da lei, e ritual (Atos
O Dom do Espírito prova salvação é pela graça
E Deus, que conhece os corações, lhes deu testemunho, dando-lhes o Espírito Santo, assim como ele, também a nós; e não fez distinção alguma entre nós e eles, (15: 8-9a)
Pedro, então, habilmente antecipado e refutou uma possível objeção a seu primeiro ponto. Os judaizantes poderia ter argumentado que desde que Cornélio e os outros não atender suas exigências legalistas para a salvação, eles não poderiam realmente ter sido salvo. Pedro demolido esse argumento potencial, salientando que Deus, que conhece os corações, testemunhou que a salvação deles era genuíno. Ele fez isso por dar-lhes o Espírito Santo, assim como ele também fez para os cristãos judeus. O dom do Espírito Santo pertence apenas ao verdadeiramente redimidos (Rm
Purificação do pecado prova salvação é pela graça
purificando os seus corações pela fé. (15: 9b)
A limpeza dos crentes gentios ' corações pela fé sozinho oferece mais uma prova da salvação pela graça (a fonte da fé, Ef. 2: 8-9). Essas purificado de seus pecados são, obviamente, salvo, e Deus não purificar as pessoas que não estão verdadeiramente salvos. Tal limpeza vem somente pela graça de Deus. Aos Efésios Paulo escreveu: "Nele temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça" (Ef
A incapacidade da lei para salvar prova salvação é pela graça
Agora, pois, por que você colocar Deus à prova, pondo sobre a cerviz dos discípulos um jugo que nem nossos pais nem nós pudemos suportar? Mas cremos que somos salvos pela graça do Senhor Jesus, do mesmo modo como eles também são. (15: 10-11)
Pedro avisa os judaizantes não colocar Deus à prova. Não era o seu lugar para desafiar ou questionar evangelho da graça de Deus. Ele ressaltou a loucura da pondo sobre a cerviz dos discípulos um jugo que nem seus pais nem tinham sido capazes de suportar. A descrição da lei como um pesado, escoriações jugo era um um apt. Descrevendo o legalismo dos escribas e fariseus, Jesus disse: "Amarram cargas pesadas, e os põem aos ombros dos homens" (Mt
Foi igualmente falacioso impor sobre os gentios que não tinham trabalhado para os judeus. Não é um dos ouvintes judeus de Pedro havia sido salvo pela lei, purificados de seus pecados pela lei, ou receberam o Espírito Santo, mantendo a lei (conforme Gal. 3: 2-3). Desde mantendo a lei não podia fazer qualquer uma dessas coisas vitais para eles, por que exigir isso dos gentios?
Pedro fechou seu discurso com uma afirmação de toque da gloriosa verdade que a salvação é somente pela graça. Acreditamos, declarou ele, que somos salvos pela graça do Senhor Jesus, do mesmo modo como eles também estão. Quer seja para judeus ou gentios, sempre houve e sempre será apenas um caminho de salvação.
O fato dos Milagres Prova que salvação é pela graça
E toda a multidão se calou, e eles estavam ouvindo Barnabé e Paulo, que estavam relacionando o que sinais e prodígios Deus havia feito por meio deles entre os gentios. (15:12)
Não é possível contradizer pontos de Pedro, toda a multidão ficou em silêncio. Barnabé e Paulo , em seguida, subiu ao palco e começou relacionando o que sinais e prodígios Deus havia feito por meio deles entre os gentios. Essas milagrosas sinais e maravilhas confirmou que Paulo e Barnabé eram porta-vozes de Deus (conforme 2Co
Como argumentos de Pedro, as provas apresentadas por Paulo e Barnabé era irrefutável. O ensinamento que a salvação era somente pela graça foi assim carimbado unarguably com a aprovação de Deus.
Profético Promise prova salvação é pela graça
E depois de terem parado de falar, Tiago respondeu, dizendo: "Irmãos, ouvi-me. Simão relatou como primeiramente Deus sobre a tomada de entre os gentios um povo para o seu nome. E com este as palavras dos profetas de acordo, apenas como está escrito: "Depois destas coisas, vai voltar, e vou reconstruir o tabernáculo de Davi, que caiu, e eu vou reconstruir suas ruínas, e eu vou restaurá-lo, a fim de que o resto da humanidade pode buscar ao Senhor, e todos os gentios, que se chama pelo meu nome, diz o Senhor, que faz estas coisas conhecidas desde a antiguidade "(15: 13-18).
Depois de Paulo e Barnabé tinha parado de falar, Tiago fez o discurso final em defesa da salvação pela graça. Ele lembrou a seus ouvintes que Simeon (Pedro) tinha relatou como primeiramente Deus sobre a tomada de entre os gentios um povo para o seu nome. Tiago resumiu primeiro Deus salvou gentios por anos de carência anteriores de que pontos de Pedro. Ele, então, reforçou esse ponto, observando que com isso as palavras dos profetas concordam. O Antigo Testamento predisse que Deus iria salvar os gentios, e Tiago citou Amós
A passagem Amos fala do reino milenar. É então que Deus vai reconstruir o tabernáculo de Davi, que caiu, ... reconstruir suas ruínas, ... e restaurá-lo. No reino milenar, o resto da humanidade vaibuscar ao Senhor, e todos os gentios que são chamados pelo meu nome, diz o Senhor, que faz estas coisas conhecidas desde a antiguidade. gentios serão salvos como gentios, sem primeiro se tornar judeus, ou então o versículo 17 não faria sentido. A passagem de Amos, citado nesse versículo, fala claramente de pessoas de fora da comunidade da aliança de Israel sendo salvo, sem menção de suas primeiras tornando-se prosélitos judeus. Tiago tranquilizou sua audiência judaica que a inclusão dos gentios na igreja, não revogar o plano de Deus para Israel. De fato, no reino eles serão os mensageiros para trazer gentios a Deus (Zc. 8: 20-23).
O argumento de Tiago é que o profeta disse gentios será no reino sem se tornar prosélitos judeus. Portanto, não há necessidade de que eles se tornem prosélitos na idade atual. Seu discurso é uma conclusão adequada para os discursos em defesa da salvação pela graça. Pedro começou por salientar que os gentios, no passado, foram salvos pela graça; Tiago concluiu, mostrando que o mesmo vai ser o caso no futuro. Portanto, Gentil salvação no presente também deve ser somente pela graça.
A decisão
"Por isso, é o meu juízo de que não se deve perturbar aqueles que estão se voltando para Deus, dentre os gentios, mas que escrever-lhes que se abstenham das contaminações dos ídolos, da prostituição, do que é sufocado e do sangue. Porque Moisés a partir de antigas gerações, tem em cada cidade quem o pregue, já que ele é lido nas sinagogas todos os sábados ". Então pareceu bem aos apóstolos e aos anciãos com toda a igreja, eleger homens dentre eles para enviar a Antioquia com Paulo e Barnabé-Judas, chamado Barsabás, e Silas, homens influentes entre os irmãos, e eles enviaram esta carta los,
Os apóstolos e os irmãos que estão velhos, para os irmãos de Antioquia, Síria e Cilícia, que são dos gentios, saudações. Porquanto ouvimos que alguns de nosso número a quem nos deu nenhuma instrução têm perturbado você com as suas palavras, e transtornaram as vossas almas, pareceu-nos bem, tendo-se tornado uma só mente, para selecionar homens e enviá-los com os nossos amados Barnabé e Paulo, os homens que arriscaram suas vidas pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo. Por isso, enviou Judas e Silas, os quais também relatará as mesmas coisas de boca em boca.Porque pareceu bem ao Espírito Santo ea nós não vos impor maior encargo além destas essencial: que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos, do sangue, do que é sufocado e da prostituição; se vos guardardes livre de tais coisas, você vai fazer bem. Adeus. (15: 19-29)
A evidência para a salvação pela graça apresentado durante os discursos foi conclusivo. Portanto, com base em tudo o que havia sido dito, Tiago, como chefe da igreja de Jerusalém (conforme At
Com a grande questão doutrinária resolvido, Tiago virou-se para assuntos práticos da comunhão. Ele e os outros líderes estavam preocupados não só que os judeus não problemáticos os gentios, mas também que os gentios não problemáticos os judeus. O perigo era que os gentios, deleitando-se em sua liberdade em Cristo, seria pressionar os crentes judeus para exercer essa mesma liberdade e violar suas consciências. Para evitar isso, Tiago propôs que escrever uma carta para os gentios ordenando-lhes que se abstenham de quatro práticas: . coisas contaminadas pelos ídolos, da prostituição, do que é sufocado e do sangue Essas foram as violações da lei de Moisés , que desde a antiguidade gerações, tem em cada cidade quem o pregue, já que ele é lido nas sinagogas todos os sábados. Violar desnecessariamente as sanções Mosaico destruiria a credibilidade da Igreja com os judeus incrédulos e também ofender os crentes. Seria um abuso da liberdade em Cristo crentes desfrutar (conforme 1Pe
Coisas contaminados por ídolos se refere a alimentos oferecidos aos deuses pagãos e, em seguida, vendidos em lojas templo de açougueiro. A idolatria era uma questão repulsivo, blasfemo aos judeus. O Antigo Testamento está repleto de advertências contra ele (conforme Ex
Fornication descreve o pecado sexual em geral, e as orgias associados com o culto aos deuses pagãos, em particular. Sexo ilícito foi parte integrante do culto pagão Gentil. Sacerdotisas do templo eram muitas vezes pouco mais do que prostitutas. Embora a prostituição é, obviamente, uma questão moral (conforme 1 Cor. 6: 15-20), em um sentido mais amplo, é também uma questão de consideração para os judeus. Em todas as suas relações matrimoniais e conduta com o sexo oposto, os gentios estavam a fazer nada de ofensivo à lei de Deus ou sensibilidades judaicas.
Abster-se de que é sufocado e do sangue envolveu as leis dietéticas (Gn
Tendo decidido tanto as questões doutrinais e práticos, pareceu bem aos apóstolos e aos anciãos com toda a igreja, eleger homens dentre eles para enviar a Antioquia com Paulo e Barnabé-Judas, chamado Barsabás, e Silas, homens influentes entre o irmãos. A decisão do Conselho precisava ser comunicada à igreja de Antioquia, o centro do cristianismo Gentil. Que os apóstolos e os anciãos, com toda a igreja concordou foi mais uma manifestação da unidade que marcou a igreja primitiva (conforme At
O que os fez dispostos a arriscar suas vidas? Primeiro, eles estavam preocupados com os outros. Aos Filipenses Paulo escreveu: "Mesmo se eu estou sendo derramado como libação sobre o sacrifício e serviço da vossa fé, folgo e compartilhar minha alegria com todos vós" (Fm
Porque nenhum de nós vive para si, e nenhum morre para si mesmo; Porque, se vivemos, vivemos para o Senhor, ou se morremos, morremos para o Senhor; portanto, quer vivamos quer morramos, somos do Senhor. Porque foi para isto mesmo que Cristo morreu e tornou a viver, para que pudesse ser Senhor tanto de mortos como de vivos.
Sabendo que na vida ou na morte, eles eram do Senhor fez destemido. Em quarto lugar, eles sabiam que a morte apenas ganhou-lhes o paraíso, o que eles desejavam. Paulo expressou que a esperança em Filipenses
Porque para mim o viver é Cristo eo morrer é lucro. Mas se eu estou a viver na carne, isto significará fruto do meu trabalho; e eu não sei qual escolher. Mas estou duramente pressionado a partir de ambos os sentidos, tendo desejo de partir e estar com Cristo, o que é muito melhor.
Em quinto lugar, eles procuraram obedecer a Cristo a todo o custo, mesmo quando essa obediência envolvido sofrimento. Pedro escreveu que os crentes "têm sido convocada para este fim, uma vez que também Cristo padeceu por vós, deixando-vos exemplo para que você siga seus passos" (1Pe
Como havia sido decidido anteriormente (v. 22), Judas e Silas iria acompanhar Paulo e Barnabé para Antioquia. Eles poderiam denunciar as mesmas coisas de boca em boca, confirmando, assim, o conteúdo da carta por seu relatório em primeira mão do processo. (. Vv 19-21) Então, refletindo a decisão do Conselho relativa às questões de companheirismo, conclui a carta:
Porque pareceu bem ao Espírito Santo ea nós não vos impor maior encargo além destas essencial: que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos, do sangue, do que é sufocado e da prostituição; se vos guardardes livre de tais coisas, você vai fazer bem. Adeus. (15: 28-29)
A carta respondeu, assim, a questão doutrinária levantada pela igreja de Antioquia e deu sábia instrução sobre como evitar clivagens na irmandade.
O Desenvolvimento
Então, quando eles foram mandados embora, desceram a Antioquia; e tendo reuniram a assembléia, entregaram a carta. E, quando a leram, alegraram-se por causa de seu encorajamento. E Judas e Silas, também sendo eles mesmos profetas, incentivada e confirmaram os irmãos com muitas palavras. E depois que tinha passado um tempo lá, eles foram enviados pelos irmãos despedidos em paz para aqueles que haviam mandado. [Mas pareceu bem a Silas ficar ali.] Mas Paulo e Barnabé ficaram em Antioquia, ensinando e pregando, com muitos outros também, a palavra do Senhor. (15: 30-35)
Tendo sido mandado embora com as bênçãos da comunhão Jerusalém, os mensageiros desceu a Antioquia. Lá, tendo reuniram a assembléia, entregaram a carta. A toda congregação, que tinha sido esperando ansiosamente a notícia de saber se a sua salvação era genuíno, reunidos juntos para ouvir a decisão dos apóstolos.
A leitura da carta e do relatório da delegação evocado quatro respostas dos crentes reunidos. A primeira foi a celebração: alegraram-se. A confirmação de que a salvação era de fato somente pela graça, levantou uma tremenda carga de preocupação de seus ombros. A segunda resposta foi a consolação, por causa da carta de encorajamento. Eles já não precisava temer que sua salvação não era genuíno. O legalismo produz medo, culpa, e orgulho, enquanto graça traz conforto e esperança (2Ts
A igreja apostólica sobreviveu, assim, o maior desafio ainda havia enfrentado e estabeleceu a doutrina da salvação pela graça. Tentativa de Satanás para injetar ensino herético foi frustrada. Assim também foi a sua tentativa de dividir a igreja ao longo de linhas raciais e culturais. Com a verdade de vital importância sobre a salvação salvaguardada, a igreja experimentaram maiores dias do ministério do que nunca.
Sempre houve, e sempre será, apenas uma maneira de ser salvo. Ninguém expressou que a verdade mais claro do que o apóstolo Paulo quando escreveu as palavras familiares, "Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não como resultado de obras, para que ninguém se glorie "(Ef. 2: 8-9).
31. Evangelismo o caminho certo ( Atos
E depois de alguns dias, disse Paulo a Barnabé: "Vamos voltar e visitar os irmãos por todas as cidades em que já anunciamos a palavra do Senhor, para ver como eles são." E Barnabé estava desejoso de tomar João, chamado Marcos, junto com eles também. Mas Paulo continuou insistindo que não deve levá-lo ao longo de quem os havia abandonado na Panfília e não tinha ido com eles para o trabalho. E surgiu um desacordo tão acentuada que se separaram um do outro, e Barnabé levou Marcos com ele, navegou para Chipre. Mas Paulo escolheu Silas, partiu, encomendado pelos irmãos à graça do Senhor. E ele estava viajando pela Síria e Cilícia, fortalecendo as igrejas. Chegou também a Derbe e Listra. E eis que uma estava ali certo discípulo por nome Timóteo, filho de uma judia que era crente, mas seu pai era grego, e ele era bem falado pelos irmãos que estavam em Listra e Icônio. Paulo queria que este homem ir com ele; e, tomando-o, o circuncidou, por causa dos judeus que estavam naqueles lugares, porque todos sabiam que seu pai era grego. E, quando iam passando pelas cidades, lhes entregavam os decretos que haviam sido estabelecidos pelos apóstolos e anciãos que estavam em Jerusalém, para serem observados. Assim, as igrejas eram confirmadas na fé, e foram aumentando em número diariamente. E passaram pela região frígio e Galácia, tendo sido impedidos pelo Espírito Santo de anunciar a palavra na Ásia; e, quando chegaram a Mísia, tentavam ir para Bitínia, mas o Espírito de Jesus não lho permitiu; e passando por Mísia, desceram a Trôade. E uma visão apareceu a Paulo na noite: um certo homem da Macedônia estava em pé e atraente para ele, e dizendo: "Passa à Macedônia e ajuda-nos." E quando ele teve esta visão, imediatamente procuramos partir para a Macedônia, concluindo que Deus nos havia chamado para pregar o evangelho a eles. ( 15: 36-16: 10 )
O Senhor Jesus Cristo definiu a missão da igreja quando ordenou os crentes, "Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo" ( Mt
Embora exista um consenso geral sobre a necessidade de evangelização, há grande diversidade quanto aos métodos. Existem muitas abordagens diferentes, de apresentações simples de poucos versos básicos para eventos multimídia sofisticados; de one-on-one encontra para toda a cidade cruzadas evangelísticas. Inúmeros livros, fitas e seminários existem para treinar cristãos em como compartilhar sua fé.Escolas de evangelismo, centros de formação, escolas bíblicas e seminários todos oferecem cursos de evangelismo. Existe uma infinidade desconcertante de folhetos, livretos, e outra literatura evangelística, tudo, desde "One Way to Céu", a "Quatro Leis Espirituais", com "Seis Passos para a paz com Deus," para "Trinta e nove Passos para a Salvação. "
O que é muitas vezes esquecido na ênfase sobre a metodologia, são os princípios fundamentais essenciais fortalecendo todo o evangelismo verdadeiramente bíblica. Esta passagem ilustra que a evangelização exige a paixão direita, o direito de prioridade, o direito pessoal, as devidas precauções, ea apresentação certa no lugar certo.
A Paixão Direito
E depois de alguns dias, disse Paulo a Barnabé: "Vamos voltar ..." ( 15:36 a)
Depois do interlúdio do Concílio de Jerusalém, onde a questão crucial da salvação pela graça foi decidido, a igreja de Antioquia retomou o seu trabalho evangelístico. Especificamente, esta passagem marca o início da segunda viagem missionária de Paulo. Seu ministério, também, havia sido interrompido pela polêmica com os legalistas e sua visita a Jerusalém. Com que atrás dele, ele estava pronto para seguir em frente com a tarefa de alcançar os perdidos.
A frase depois de alguns dias denota um período indeterminado, durante o qual "Paulo e Barnabé ficaram em Antioquia, ensinando e pregando, com muitos outros também, a palavra do Senhor" ( 15:35 ).No final da época, Paulo disse a Barnabé: "Vamos voltar ..." Não era como se Paulo estava entediado em Antioquia. Ajudando pastor um grande crescimento da igreja local, é desafio suficiente para a maioria dos homens. Mas Paulo sempre me senti profundamente o chamado de regiões não evangelizadas. Ele só não estava nele permanecer em um só lugar por muito tempo, quando tantos milhares ainda não tinha ouvido o evangelho e que ele tinha sido contratado para alcançá-los. Ele era um homem apaixonado, impulsionada por um desejo para pregar o evangelho, especialmente onde ainda não havia sido proclamado ( Rm
Everywhere Paulo encontrou-se, não importa quanto tempo ele permaneceu, era apenas um passo para outro lugar. Por muitos anos ele desejava visitar Roma ( Rom. 15: 22-23 ). Alguém poderia pensar que Roma seria o objetivo final de Paulo, e ele seria o conteúdo ali para servir o resto de sua vida. Afinal, Roma, capital do maior império que o mundo já conheceu, era a cidade mais estratégica do mundo. Ele tinha uma vasta população e foi visitado por milhares de pessoas de todos os cantos do mundo conhecido. No entanto, mesmo poderosa Roma era apenas mais um ponto de paragem para Paulo. Para a igreja naquela cidade, ele escreveu que ele planejou para visitá-los "sempre que eu vá para a Espanha, pois espero ver-vos de passagem, e de ser ajudado no meu caminho lá por você, quando eu tenho apreciado primeiro de sua empresa para um enquanto ... vou continuar por meio de você para a Espanha "( Rm
Preocupação apaixonado de Paulo para aqueles sem Cristo encontrou eco no coração de J. Hudson Taylor, do século XIX missionário Inglês para China. Ele escreveu:
Eu tenho um desejo mais forte do que nunca para ir para a China. Essa terra está sempre em meus pensamentos. Pense nisso, 360 milhões de almas, sem Deus ou esperança no mundo! Pense em mais de doze milhões de nossos semelhantes que morrem todos os anos sem que nenhuma das consolações do Evangelho. Barnsley incluindo o comum tem apenas 15.000 habitantes. Imagine o que seria se todos estes foram para morrer em 12 meses! No entanto, na China a cada ano, centenas estão morrendo, para cada homem, mulher e criança em Barnsley. Pobres, negligenciada China! Quase ninguém se preocupa com isso. (Dr. e Sra Howard Taylor, J. Hudson Taylor: A Biography [Chicago: Moody, 1981], 17. O grifo no original).
Essa paixão não pode ser aprendida através do estudo de metodologia evangelística. Ela vem de conhecer e amar a Cristo tão profundamente que alguns de Seu amor pelos pecadores perdidos se torna a nossa. E conhecer a Cristo vem de estudar a Sua Palavra. É através desse estudo que "todos nós, com o rosto, refletindo como um espelho a glória do Senhor revelada, estão sendo transformados na mesma imagem de glória em glória, assim como pelo Senhor, o Espírito" ( 2Co
O que motivou Paulo, além de seu desejo de seu vencimento, para revisitar os convertidos a partir da primeira viagem missionária? Primeiro, amou-os como seus filhos espirituais. Ele expressou que o amor aos Filipenses, quando escreveu: "Deus é minha testemunha, como eu desejo para todos vocês com a ternura de Cristo Jesus" ( Fp
Esse é um elemento frequentemente ausente no evangelismo contemporâneo. Há também muitas vezes falha em mostrar o amor suficiente para aqueles conduzidos a Cristo. Como resultado, o evangelista não aceita a responsabilidade por eles. No entanto evangelismo de Paulo sofria de nenhuma falta de amor,. Para o Corinthians, ele escreveu: "Se você tivesse inúmeros tutores em Cristo, ainda que você não teria muitos pais, pois em Cristo Jesus me tornei seu pai através do evangelho" ( 1Co
Um segundo motivo para revisitar seus convertidos era compromisso de Paulo à estratégia evangelística mais eficaz de todo-construção de crentes maduros, não bebês espirituais, que são capazes de se reproduzir. Compromisso de Paulo aos crentes com vencimento refletia a de nosso Senhor, que passou a maior parte de seu tempo com apenas doze homens. Paulo sabia que, como apóstolo, ele foi dado à igreja
para o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para a edificação do corpo de Cristo; até que todos cheguemos à unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, para um homem maduro, com a medida da estatura que pertence à plenitude de Cristo. ( Ef
Paulo expressou sua filosofia de ministério em Cl
No longo prazo, o trabalho de um bem-didata, maduro, espiritualmente forte congregação local tem um impacto muito maior do que enormes cruzadas evangelísticas.
Barclay
O problema se intensifica — At
Foi quase por acidente que acontecessem e continuassem acontecendo em Antioquia as coisas mais importantes. Pregava-se o evangelho tanto a judeus como a gentios igualmente e ambos os grupos conviviam como irmãos. Para alguns judeus tudo isto era impensável. Não podiam esquecer do posto que ocupavam os judeus como povo escolhido. Estavam muito dispostos a aceitar os gentios na 1greja, a condição de que primeiro se tornassem judeus e aceitassem a Lei. Se prevalecesse esta atitude, inevitavelmente o cristianismo não seria mais que outra seita do judaismo.
Alguns destes judeus de idéias mais estreitas foram a Antioquia e tentaram persuadir os conversos de que perderiam tudo a não ser que aceitassem primeiro o judaísmo. Naturalmente, Paulo e Barnabé se opuseram vigorosamente a esta atitude. O assunto chegou a um ponto morto. Havia só uma saída: apelar a Jerusalém, à sede da Igreja, e se devia tomar uma decisão final num ou noutro sentido. A apresentação que fizeram Paulo e Barnabé foi simplesmente um relato do que aconteceu. Esperavam que os fatos falassem por si mesmos. Alguns fariseus se converteram ao cristianismo. O próprio nome fariseu significava separado. Separaram-se de todos os homens com o propósito de guardar todos os detalhes da Lei. Insistiam em que todos os conversos deviam circuncidar-se e guardar a Lei. A discussão continuava com todo encarniçamento.
O princípio que estava em jogo era completamente simples e fundamental. Era o seguinte: o dom de Deus é para uns poucos escolhidos ou para todo mundo? Se nós mesmos o possuirmos, devemos considerá-lo como um privilégio que nos foi dado especialmente ou como uma responsabilidade? Pode ser que este problema não nos incumba hoje em dia da mesma maneira; mas devemos recordar que ainda existem diferenças entre classes, entre nações, entre distintas cores de pele. Só compreenderemos realmente o verdadeiro significado do cristianismo quando se derrubarem todas as barreiras divisórias.
PEDRO DÁ SEU TESTEMUNHO
Em resposta aos fariseus e aos judeus mais estritos, Pedro recordou como ele mesmo foi responsável pela recepção de Cornélio na 1greja, nos primeiros dias de sua existência, dez anos atrás. A prova de que agiu corretamente era que Deus lhes concedeu o Espírito Santo ao serem recebidos. Eles poderiam ter sido considerados cerimonialmente impuros de acordo com a Lei; mas Deus tinha feito algo muito maior — por meio de seu Espírito limpou os seus corações. "Que homem encontrou a felicidade através da Lei?" perguntou Pedro. A tentativa de obedecer seus variados mandamentos e ganhar assim a salvação era uma batalha perdida que deixava a todos em dívida. Só há um caminho para todos, aceitar o dom gratuito da graça de Deus em um ato de rendimento e de humilde fé.
Pedro foi diretamente ao coração da questão. Em todo este debate e discussão estava envolto o princípio mais profundo. Era este: Pode o homem ganhar o favor de Deus? Pode justificar-se a si mesmo por seus próprios esforços? Pode chegar a ser considerado justo perante Deus por si mesmo e por obediência à Lei? Ou deve admitir sua impotência e fraqueza e estar disposto a aceitar em humilde fé o que lhe outorga a graça de Deus e o que por si mesmo não poderia obter?
Em efeito, o partido judeu sustentava: "A religião significa ganhar os favores de Deus guardando a Lei". Pedro sustentava: "A religião consiste em nos entregar à graça e ao amor de Deus". Aqui está implícita a diferença entre a religião das obras e a religião da graça. Ninguém jamais encontrará a paz até que se dê conta de que não pode considerar a Deus como seu devedor; mas sim só pode tomar o que Ele em sua graça lhe outorga. O paradoxo do cristianismo é que o caminho à vitória é o caminho da rendição; e o caminho ao poder é admitir nossa própria fraqueza.
A LIDERANÇA DE TIAGO
Podemos crer que o assunto de aceitação dos gentios estava na balança; mas Tiago falou. Sua posição foi muito importante. Ele era o líder da Igreja de Jerusalém. Sua liderança não se baseava em um posto oficial; era em realidade uma liderança moral que lhe foi concedida por ser um homem muito especial. Era irmão de Jesus. Cristo ao ressuscitar lhe apareceu especialmente (1Co
Seu critério era que os discípulos deviam ser aceitos na 1greja sem travas nem obstáculos. Mas mesmo que lhes permitisse entrar, seguiria em pé o assunto do trato social cotidiano. Como ia poder associar um judeu ortodoxo com um gentio? Para facilitar as coisas, Tiago sugeriu que os gentios guardassem certas regras.
Deveriam abster-se das contaminações dos ídolos. Esta era uma norma com respeito à comida. Um dos grandes problemas da Igreja primitiva era o da carne oferecida aos ídolos. Paulo o considera longamente em I Coríntios 8 e 9. O que havia por trás disso? Quando um gentio sacrificava em um templo, a maioria das vezes só se utilizava uma pequena porção do sacrificado. O resto lhe era entregue para que fizesse uma festa com seus amigos, dentro do templo ou em seu lar. Quando se sacrificava carne os sacerdotes recebiam parte dela e a vendiam livremente para o consumo. Essa carne se ofereceu aos ídolos e estes eram em realidade demônios e diabos. Nenhum cristão devia poluir-se comendo essa carne.
Deviam abster-se da fornicação. Diz-se que a única virtude nova que o cristianismo trouxe para a humanidade foi a castidade. Os cristãos deviam ser puros em um mundo impuro.
Deviam abster-se de coisas estranguladas e de sangue. Para os judeus o sangue representava a vida. Diziam isto porque quando alguém sangrava a vida também minguava. Portanto o gado era morto e se tentava em tal forma que se sangrava totalmente, porque o sangue era a vida e esta pertencia a Deus. De modo que os gentios foram ordenados comer unicamente carne preparada à maneira judaica. Se não se observavam estas simples normas não poderia haveria trato algum entre judeus e gentios; mas observando-as se destruía a última barreira.
Dentro da Igreja e da comunidade humana ficou estabelecido desde esse momento em diante que judeus e gentios eram um.
O DECRETO É DADO A CONHECER
Uma vez que a Igreja chegou a uma conclusão agiu com eficiência e cortesia. Estabeleceram-se os termos da decisão em uma carta. Mas não foi enviada por um mensageiro comum; foi confiada a Judas e Silas que foram a Antioquía com Paulo e Barnabé. Se estes últimos tivessem chegado sozinhos, seus inimigos teriam duvidado da veracidade da mensagem mas Judas e Silas eram emissários oficiais e garantiam a veracidade da decisão. A Igreja foi muito sábia ao enviar uma pessoa com a carta.
Um dos primeiros escritores cristãos declarou que aprendeu mais da voz viva e duradoura que da leitura. Uma carta poderia ter parecido muito fria; mas as palavras alentadoras e o sábio ensino de Judas e Silas adicionaram o calor da amizade que a simples recepção de uma carta nunca teria obtido. É muito simples e prático lembrar problemas que surgiriam pelo envio de uma carta, que nunca seriam suscitados se fosse feita uma visita pessoal. A Igreja não só tomou uma decisão sábia, mas também utilizou os meios mais sensatos para pô-la em ação.
PAULO NOVAMENTE TOMA A ESTRADA
Paulo era um aventureiro nato e não podia ficar muito tempo em um só lugar. De modo que decidiu viajar novamente; mas os planos da viagem terminaram com uma ruptura trágica. Barnabé quis levar a João Marcos com eles mais uma vez, mas Paulo não quis mais relacionamento com o homem que desertara na Panfília. A diferença entre ambos se fez tão aguda que se separaram para nunca mais trabalharem juntos. É impossível determinar quem tinha razão. Mas uma coisa é certa: Marcos foi muito feliz ao ter um amigo como Barnabé. Já vimos que ao final se converteu no homem que se redimiu a si mesmo. Pode ser que a amizade de Barnabé, o homem do coração benévolo, devolvesse a Marcos sua auto-estima e que decidiu agir corretamente. A maior coisa que um homem pode ter é alguém que confia nele. Barnabé creu em Marcos e no final Marcos justificou essa confiança.
A segunda viagem missionária
A seção de Atos que vai de At
Notas de Estudos jw.org
Dicionário
Circuncidar
v. circuncisão.
verbo transitivo direto Realizar circuncisão em: o médico vai ter de circuncidar seu paciente.
verbo pronominal Sujeitar-se à circuncisão: durante o ritual religioso precisou circuncidar-se.
Etimologia (origem da palavra circuncidar). Do latim circumcidere.
Era
substantivo feminino Época fixa a partir da qual se começam a contar os anos.Figurado Época notável em que se estabelece uma nova ordem de coisas: a era romântica; a era espacial.
Período histórico que se sobressai por suas características próprias, por situações e acontecimentos importantes.
Qualquer intervalo ou período de tempo; século, ano, época.
expressão Era Cristã. Tempo que se inicia a partir do nascimento de Jesus Cristo.
Era Geológica. Cada uma das cinco grandes divisões da história da Terra.
Etimologia (origem da palavra era). Do latim aera.
outro
Era Período longo de tempo que começa com uma nova ordem de coisas (Lc
Erã
Um dos netos de Efraim e filho de Sutela. Tornou-se líder do clã dos eranitas.
Fariseus
Separados. Formavam os fariseus a mais importante das escolas judaicas, de caráter religioso, que funcionaram, depois que, 150 anos antes do nascimento de Cristo, mais ou menos, o espírito de profecia já tinha deixado de existir. Receberam aquele nome porque eles, na sua vida, separavam-se de todos os outros judeus, aspirando a mais do que uma simples santidade e exato cumprimento de deveres religiosos: mas a sua separação consistia principalmente em certas distinções a respeito do alimento e de atos rituais. A maior parte das vezes isso era apenas exterioridade religiosa, sem profundeza de religião (MtUma das três seitas judaicas descritas por Josefo, historiador judeu do século I (as outras duas são os saduceus e os essênios). Provavelmente não mais do que 5 a 10% de todos os judeus pertenciam a esse grupo, o qual era uma mistura de partido político e facção religiosa. É provável que o nome signifique “separatistas” e fosse aplicado a um movimento que cresceu no tempo dos Macabeus, composto de líderes religiosos e estudantes da Lei que tentavam criar uma “cerca” em torno da Torá — um bem elaborado sistema de legislação oral e de interpretações que capacitaria os judeus fiéis a obedecer e aplicar os mandamentos de Deus em todas as áreas da vida. Originalmente reformadores piedosos, eram bem respeitados pelos judeus comuns, menos piedosos, apesar de às vezes os fariseus os criticarem por não serem suficientemente escrupulosos em guardar a Lei. Diferentemente dos saduceus, eles observavam Roma como um governo ilegítimo e opressor que impedia Israel de receber as bênçãos divinamente ordenadas de paz e liberdade na Terra. De maneira alguma eram todos hipócritas, como os cristãos geralmente supõem erroneamente. A tradição talmúdica descrevia sete categorias de fariseus, relacionadas de acordo com a motivação para o comportamento, e somente um grupo dos sete tinha fama de agir sem escrúpulo.
No evangelho de Marcos, alguns fariseus perguntaram a Jesus por que Ele comia com cobradores de impostos e pecadores (Mc
2) e os impostos (12:13).
Mateus repete todas essas referências, mas reforça a animosidade, pois acrescenta vários outros eventos e mantém sua posição de antagonismo para com os líderes judaicos. Os fariseus que estavam presentes questionaram o ministério e o batismo de João Batista (Mt
24) e identificaram-se com os lavradores ímpios da parábola (21:45). Um deles, doutor da lei, questionou Jesus sobre qual era o maior mandamento (22:34,35). Cristo os acusou de toda sorte de hipocrisia, em seu mais longo discurso de acusação nos evangelhos (Mt 23), e eles solicitaram a Pilatos que lhes desse autorização para colocar guardas no túmulo de Jesus (27:52).
Lucas difere de Mateus e Marcos em várias passagens. Algumas de suas referências aos fariseus são também negativas. Contrapuseram-se à afirmação de Jesus de ter poder para perdoar pecados (Lc
14) e disseram a Cristo que repreendesse seus seguidores, quando o aclamaram rei (19:39). A parábola de Jesus sobre o fariseu e o publicano chocou a audiência, porque o popular líder judeu não foi justificado e sim o notório empregado do governo imperialista romano (18:10-14). Por outro lado, Lucas foi o único evangelista que incluiu numerosos textos que retratam os fariseus de forma mais positiva, muitas vezes no contexto da comunhão com Jesus. Simão convidou Cristo para jantar em sua casa, mas foi Jesus quem usou a ocasião para criticar sua hospitalidade (7:36-50). Lucas
João assemelha-se mais a Mateus, pois retrata os fariseus como extremamente hostis a Jesus. Ele enviaram os guardas do Templo numa tentativa fracassada de prendê-lo (Jo
19) e fizeram parte do grupo que foi ao Jardim Getsêmani para prendê-lo (18:3). O medo em relação aos fariseus impediu alguns judeus que creram em Jesus de confessar isso publicamente (12:42). Por outro lado, pelo menos um dos mais proeminentes deles apareceu sob uma perspectiva mais positiva — Nicodemos (3:1), que, apesar de inicialmente não entender a afirmação de Cristo sobre o novo nascimento (vv. 3,4), tempos depois levantou-se em defesa de Jesus (7:50,51) e ajudou José de Arimatéia a sepultar Cristo (19:39). Há também outros textos mais brandos que envolvem os fariseus, como a discussão sobre a identidade do Batista (1:
24) e o registro de que Jesus batizava mais pessoas do que João (4:1).
Como no evangelho de Lucas, o livro de Atos alterna referências positivas e negativas. Um importante membro da suprema corte judaica, Gamaliel, saiu em defesa dos apóstolos. Alguns fariseus tornaram-se cristãos, mas erroneamente pensavam que os novos convertidos entre os gentios eram obrigados a obedecer à Lei mosaica (At
Fariseus (do hebreu parush, divisão, separação). – A tradição constituía parte importante da teologia dos judeus. Consistia numa compilação das interpretações sucessivamente dadas ao sentido das Escrituras e tornadas artigos de dogma. Constituía, entre os doutores, assunto de discussões intermináveis, as mais das vezes sobre simples questões de palavras ou de formas, no gênero das disputas teológicas e das sutilezas da escolástica da Idade Média. Daí nasceram diferentes seitas, cada uma das quais pretendia ter o monopólio da verdade, detestando-se umas às outras, como sói acontecer. [...] Tomavam parte ativa nas controvérsias religiosas. Servis cumpridores das práticas exteriores do culto e das cerimônias; cheios de um zelo ardente de proselitismo, inimigos dos inovadores, afetavam grande severidade de princípios; mas, sob as aparências de meticulosa devoção, ocultavam costumes dissolutos, muito orgulho e, acima de tudo, excessiva ânsia de dominação. Tinham a religião mais como meio de chegarem a seus fins, do que como objeto de fé sincera. Da virtude nada possuíam, além das exterioridades e da ostentação; entretanto, por umas e outras, exerciam grande influência sobre o povo, a cujos olhos passavam por santas criaturas. Daí o serem muito poderosos em Jerusalém.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•
Fariseus eram os seguidores de uma das mais influentes seitas do Judaísmo. Demonstravam grande zelo pelas suas tradições teológicas, cumpriam meticulosamente as práticas exteriores do culto e das cerimônias estatuídas pelo rabinismo, dando, assim, a impressão de serem muito devotos e fiéis observadores dos princípios religiosos que defendiam. Na realidade, porém, sob esse simulacro de virtudes, ocultavam costumes dissolutos, mesquinhez, secura de coração e sobretudo muito orgulho.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Parábolas evangélicas: à luz do Espiritismo• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Parábola do fariseu e do publicano
[...] indivíduos que, conquanto pertençam a esta ou àquela igreja, não pautam seus atos pela doutrina que dizem esposar, só guardam a aparência de virtuosos e, nessas condições, não podem exercer nenhuma influência benéfica naqueles que os rodeiam.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Vós sois o sal da terra
Uma das principais seitas dos judeus; membros de uma seita judaica que ostentava, hipocritamente, grande santidade. Fig.: Fariseu: hipócrita, fingido, falso.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - Glos•
Pelas palavras fariseus e saduceus – neles empregadas, os apóstolos designavam, de um modo geral, os incrédulos. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2
Fariseu ainda é todo homem presunçoso, dogmático, exclusivo, pretenso privilegiado das forças divinas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 54
Fariseus Uma das principais seitas no judaísmo do Segundo Templo. Os dados de que dispomos acerca dos fariseus chegaram-nos, principalmente, a partir dos documentos de Qumrán, de Josefo, do Novo Testamento e dos escritos rabínicos. Os escritos de Qumrán evidenciam clara animosidade contra os fariseus, a quem qualificam de “falsos mestres”, “que caminham cegamente para a ruína” e “cujas obras não são mais do que engano” (Livro dos Hinos
Ponto de vista diferente é o de Flávio Josefo. Este se encontrava ligado aos fariseus e tinha mesmo um especial interesse em que os ocupantes romanos os aceitassem como coluna vertebral do povo judeu após a destruição do Templo em 70 d.C. Não nos estranha, portanto, que o retrato que nos apresenta seja muito favorável (Guerra 2:8,14; Ant. 13
O Novo Testamento oferece uma descrição dos fariseus diferente da apresentada por Josefo e nada favorável a eles. Especialmente o evangelho de Mateus apresenta uma forte animosidade contra eles. Se realmente seu autor foi o antigo publicano chamado Levi ou Mateus, ou se foram utilizadas tradições recolhidas por ele mesmo, explica-se essa oposição, recordando o desprezo que ele sofreu durante anos da parte daqueles “que se consideravam justos”. Jesus reconheceu (Mt
Jesus via, portanto, a especial religiosidade farisaica não como uma ajuda para chegar a Deus, mas como uma barreira para conhecê-lo (Lc
As tradições rabínicas a respeito dos fariseus se revestem de especial importância porque foram estes os predecessores dos rabinos. Acham-se recolhidas na Misná (concluída por volta de 200 d.C., embora seus materiais sejam muito anteriores), na Tosefta (escrita cerca de 250 d.C.) e nos do Talmudim, o palestino (escrito entre 400-450 d.C.) e o babilônico (escrito entre 500-600 d. C.). Dada a considerável distância de tempo entre estes materiais e o período de tempo abordado, devem ser examinados criticamente. J. Neusner ressaltou a existência de 371 tradições distintas, contidas em 655 passagens, relacionadas com os fariseus anteriores a 70 d.C. Das 371, umas 280 estão relacionadas com um fariseu chamado Hillel (séc. I a.C.). A escola a ele vinculada, e oposta à de Shamai, converter-se-ia na corrente dominante do farisaísmo (e do judaísmo) nos finais do séc. I d.C.
As fontes rabínicas coincidem substancialmente com o Novo Testamento e com Josefo (não tanto com Qumrán), embora nos proporcionem mais dados quanto aos personagens-chave do movimento.
Também nos transmitiram críticas dirigidas aos fariseus semelhantes às pronunciadas por Jesus. O Talmude (Sota 22b; TJ Berajot
- 14b) fala de sete classes de fariseus das quais somente duas eram boas, enquanto as outras cinco eram constituídas por hipócritas. Entre estes, estavam os fariseus que “colocavam os mandamentos nas costas” (TJ Bejarot 14b), o que recorda a acusação de Jesus de que amarravam cargas nas costas das pessoas, mas nem com um dedo eles queriam tocá-las (Mt
L. Finkelstein, The Pharisees, 2 vols., Filadélfia 1946; Schürer, o. c.; J. Neusner, The Rabbinic Traditions About the Pharisees Before 70, 3 vols., Leiden 1971; Idem, Judaism in the Beginning of Christianity, Londres 1984; Idem, From Politics to Piety: The Emergence of Rabbinic Judaism, Nova York 1979, p. 81; J. Bowker, Jesus and the Pharisees, Cambridge 1973; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, Los esenios...; Idem, Los Documentos del Mar Muerto...; Idem, El judeo-cristianismo...; H. Maccoby, Judaism in the first century, Londres 1989; E. E. Urbach, o. c.; A. Saldarini, o. c.; P. Lenhardt e m. Collin, La Torá oral de los fariseos, Estella 1991; D. de la Maisonneuve, Parábolas rabínicas, Estella 1985.
Guardar
verbo transitivo direto e bitransitivo Vigiar, a fim de defender: guardar um ponto estratégico; guardar os limites de um terreno.verbo transitivo direto Vigiar com o fim de proteger; abrigar, tomar cuidado em: guardar uma criança, guardar ovelhas.
Vigiar para evitar uma evasão: guardar os prisioneiros.
Conservar, arrecadar: quem guarda, tem.
Conservar, manter em bom estado: guardar as joias da família.
Ocultar, não revelar: guardar um segredo.
Conservar, não perder: conseguiu guardar seu prestígio.
Livrar, defender: Deus nos guarde de todo mal.
Trazer dentro de si; conter: guardo em mim os males do mundo.
Obedecer regras, preceitos: guardar as leis de Deus.
verbo transitivo direto e transitivo direto predicativo Não demonstrar nem expressar; calar: guardar segredos.
verbo pronominal Ficar protegido em; abrigar-se: guardou-me da tempestade.
Deixar de fazer parte; abster-se: guardou-se mudo.
expressão Guardar os domingos e dias santificados. Não trabalhar nesses dias.
Guardar castidade. Fazer voto de castidade, viver casto por vontade própria.
Guardar silêncio. Calar-se.
Etimologia (origem da palavra guardar). Do latim guardare.
Lei
[...] a lei é o amor, que há de continuamente crescer, até que vos tenha levado ao trono eterno do Pai. [...]Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1
[...] A lei é uma força viva que se identifica conosco e vai acompanhando o surto de evolução que ela mesma imprime em nosso espírito. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pecado sem perdão
A lei é a consciência do delito. [...]A lei [...] é um freio para coibir o mal.[...] A lei personifica a justiça [...].
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Três grandes símbolos
A lei é conjunto eterno / De deveres fraternais: / Os anjos cuidam dos homens, / Os homens dos animais.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Os animais
Lei Ver Torá.
Lei
1) Vontade de Deus revelada aos seres humanos em palavras, julgamentos, preceitos, atos, etc. (Ex
2) PENTATEUCO (Lc
4) Os DEZ MANDAMENTOS (Ex
A palavra Torah, traduzida por lei, significa propriamente uma direção, que era primitivamente ritual. Usa-se o termo, nas Escrituras, em diversas acepções, segundo o fim e conexão da passagem em que ele ocorre. Por exemplo, algumas vezes designa a revelada vontade de Deus (Sl
(1). eram, até certo ponto, regulamentos sanitários. E era isto um dos fins daquelas disposições, referentes às várias purificações, à separação dos leprosos, e à distinção de alimentos, etc.
(2). Serviam para perpetuar entre os israelitas o conhecimento do verdadeiro Deus, para manter a reverência pelas coisas santas, para a manifestação de sentimentos religiosos na vida de todos os dias, e em todas as relações sociais. Dum modo particular eram as festas sagradas fatores de valor para a consecução destes fins.
(3). Tinham, além disso, o efeito de evitar que os israelitas se tornassem estreitamente relacionados com as nações circunvizinhas (Ef
(4). Estas observâncias tinham outros usos na sua simbólica significação. Em conformidade com o estado moral e intelectual do povo que não tinha ainda capacidade para prontamente alcançar as verdades divinas, eram as coisas espirituais representadas por objetos exteriores e visíveis. E assim, as idéias de pureza moral e de santidade divina eram comunicadas e alimentadas pelas repetidas abluções das pessoas e moradas – pela escolha de animais limpos para o sacrifício – pela perfeição sem mácula, que se requeria nas vítimas oferecidas – e pela limitação das funções sacerdotais a uma classe de homens que eram especialmente consagrados a estes deveres, e que se preparavam com repetidas purificações. Além disso, pela morte da vítima expiatória, para a qual o pecador tinha simbolicamente transferido os seus pecados pondo as mãos sobre a cabeça do animal e oferecendo a Deus o sangue que representava a vida, ensinava-se a importante verdade de que o pecado merecia um castigo extremo, que somente podia ser desviado sacrificando-se outro ser em substituição. E desta maneira, por meio de símbolos impressivos, lembravam-se constantemente os piedosos israelitas da justiça e santidade da violada Lei, da sua própria culpa, e de quanto necessitavam da misericórdia divina – e quando eram efe
substantivo feminino Regra necessária ou obrigatória: submeter-se a uma lei.
[Jurídico] Ato da autoridade soberana que regula, ordena, autoriza ou veda: promulgar uma lei.
[Jurídico] Conjunto desses atos: a ninguém é lícito ignorar a lei.
[Física] Enunciado de uma propriedade física verificada de modo preciso: a lei da gravidade dos corpos.
Obrigação da vida social: as leis da honra, da polidez.
Autoridade imposta a alguém: a lei do vencedor.
expressão Lei divina. Conjunto dos preceitos que Deus ordenou aos homens pela revelação.
Leis de guerra. Conjunto das regras (tratamento dispensado a feridos, prisioneiros etc.) admitidas por numerosos Estados que se comprometeram a respeitá-las em caso de guerra.
Lei marcial. Lei que autoriza a intervenção armada em caso de perturbações internas.
Lei moral. Lei que nos ordena praticar o bem e evitar o mal.
Lei natural. Conjunto de normas de conduta baseadas na própria natureza do homem e da sociedade.
Lei orgânica. Lei relativa à organização dos poderes públicos, sem caráter constitucional.
Etimologia (origem da palavra lei). Do latim lex.legis, "consolidação".
substantivo feminino Regra necessária ou obrigatória: submeter-se a uma lei.
[Jurídico] Ato da autoridade soberana que regula, ordena, autoriza ou veda: promulgar uma lei.
[Jurídico] Conjunto desses atos: a ninguém é lícito ignorar a lei.
[Física] Enunciado de uma propriedade física verificada de modo preciso: a lei da gravidade dos corpos.
Obrigação da vida social: as leis da honra, da polidez.
Autoridade imposta a alguém: a lei do vencedor.
expressão Lei divina. Conjunto dos preceitos que Deus ordenou aos homens pela revelação.
Leis de guerra. Conjunto das regras (tratamento dispensado a feridos, prisioneiros etc.) admitidas por numerosos Estados que se comprometeram a respeitá-las em caso de guerra.
Lei marcial. Lei que autoriza a intervenção armada em caso de perturbações internas.
Lei moral. Lei que nos ordena praticar o bem e evitar o mal.
Lei natural. Conjunto de normas de conduta baseadas na própria natureza do homem e da sociedade.
Lei orgânica. Lei relativa à organização dos poderes públicos, sem caráter constitucional.
Etimologia (origem da palavra lei). Do latim lex.legis, "consolidação".
Levantar
verbo transitivo direto e pronominal Pôr ao alto; erguer: levantar uma mesa; levantou-se do sofá.verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Erguer do chão; dar mais altura a; apanhar, hastear: levantar uma casa, uma bandeira; levantou um muro na sala; o carro não se levanta sozinho!
verbo transitivo direto e intransitivo Aumentar a intensidade de; reforçar: levantou a voz; sua voz levantou.
verbo bitransitivo Levar na direção mais alta; elevar: levantar a cabeça para ver melhor.
verbo transitivo direto Expor como uma ideia; sugerir: levantar questões.
Espalhar em várias direções; dispersar: o carro levantou muita poeira.
Incentivar uma rebelião; revoltar: discursos inflamados levantaram o povo.
Reunir em grande quantidade; arrecadar: levantar recursos para a igreja.
Passar a possuir; receber: foi ao banco e levantou vultosa soma.
Dar por findo; encerrar: levantar a sessão.
Elogiar muito algo ou alguém; enaltecer: levantou seus feitos no livro.
Elevar-se nos ares (o avião); voar: levantar voo.
verbo intransitivo Deixar de chover: o tempo levantou.
verbo pronominal Pôr-se de pé; erguer-se; acordar: levanto-me cedo.
Voltar a ter boa saúde: levantei-me depois daquela doença.
Exaltar-se; manifestar-se: a opinião pública facilmente se levanta.
Levantar-se contra alguém; insultar: meu filho se levantou contra mim.
Erguer-se no horizonte: o Sol ainda não se levantou.
verbo transitivo direto predicativo Eleger uma pessoa em detrimento dos demais: Canudos levantou Antônio Conselheiro seu líder.
Etimologia (origem da palavra levantar). Do latim levantare, "erguer".
Mandar
verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Determinar ou exigir que alguém faça alguma coisa: mandar o filho fazer as tarefas; mandar em alguém; em casa, a mãe é quem manda.verbo transitivo direto , transitivo indireto, intransitivo e pronominal Usar do poder que tem para; dominar: o chefe manda na empresa; ninguém manda nela; passa a vida mandando; não se manda em quem não se conhece.
verbo transitivo direto e bitransitivo Aconselhar o melhor para; preceituar, prescrever: a família mandou o filho para o exterior; sua consciência lhe mandou parar.
verbo bitransitivo Fazer com que algo chegue a algum lugar; enviar, remeter, expedir: mandar encomendas pelo correio.
Dar por encargo ou incumbência: mandar o professor corrigir as provas.
Oferecer como presente; presentear: minha avó mandou doces ao filho.
Atribuir uma responsabilidade a alguém: mandou o filho em seu nome.
Designar alguém para algum ofício, tarefa, trabalho: mandou a filha ao açougue.
Enviar ou encaminhar um assunto, sentido, propósito certo; mandar ao pai os meus sentimentos pelo divórcio.
Arremessar alguma coisa; atirar: mandou a bola longe.
[Popular] Aplicar golpes; desferir: o sujeito mandou-lhe um tapa na cara!
verbo transitivo direto Fazer uma indicação de alguém para que essa pessoa faça alguma coisa, ou represente alguém; delegar: mandar o funcionário como representante da empresa.
verbo pronominal Partir inesperada e frequentemente; sair de um lugar: mandaram-se dali.
expressão Mandar em testamento. Deixar em testamento; legar, dispor.
Mandar bugiar. Despedir com desprezo, fazer retirar.
Mandar às favas. Ser indiferente; não dar importância: mandei às favas aquele comentário.
Etimologia (origem da palavra mandar). Do latim mandare.
Mister
substantivo masculino Ser essencial; fundamental: é mister o combate à pobreza.Trabalho, ocupação profissional ou ofício: o ator era ótimo no seu mister.
O que é forçoso e necessário; obrigatório: é mister cumprir a lei.
Circunstância ou estado de quem precisa de algo; necessidade.
Por Extensão Homem muito bonito; aquele que obteve o primeiro lugar num concurso de beleza: mister universo.
Etimologia (origem da palavra mister). A palavra mister deriva do latim "mister,um", com o sentido de "necessidade, ofício, trabalho, técnica".
Necessário
Mister
1) Ocupação; trabalho (1Cr
2) Necessidade (At
Moisés
Moisés Líder escolhido por Deus para libertar os israelitas da escravidão do Egito (Exo 2—18), para fazer ALIANÇA 1, com eles (Exo 19—24), para torná-los povo de Deus e nação independente (Exo 25—) (Num36) e para prepará-los a fim de entrarem na terra de Canaã (Deu 1—33). Nasceu de pais israelitas, mas foi adotado pela filha do faraó do Egito, onde foi educado (Ex
3) Por mais 40 anos Moisés cumpriu o mandado de Deus e morreu às portas da terra de Canaã, no monte NEBO (Dt 34). Alguns estudiosos colocam a data da morte de Moisés em torno de 1440 a.C., e outros a colocam por volta de 1225 a.C., dependendo da posição sob
Moisés Levita da casa de Amram (Ex
A figura de Moisés é de uma enorme importância e a ele se atribui a formação de um povo cuja vida centrar-se-ia no futuro, certamente com altos e baixos, mas em torno do monoteísmo.
O judaísmo da época de Jesus considerava-o autor da Torá (Mt
J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y...; f. f. Bruce, Acts...; C. Vidal Manzanares, El Hijo de Ra, Barcelona 1992; Idem, El judeo-cristianismo...
substantivo masculino Espécie de cesta acolchoada que serve de berço portátil para recém-nascidos; alcofa.
Religião Profeta que, para cristãos e judeus, foi responsável pela escritura dos dez mandamentos e dos cinco primeiros livros da Bíblia (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio), sendo a junção destes o livro sagrado dos Judeus (a Torá ou Tora); nesta acepção, usar com letras maiúsculas.
Etimologia (origem da palavra moisés). Do nome próprio Moisés, do hebraico "Moshe", talvez do termo egípcio "mesu",.
Moisés era filho de Anrão (da tribo de Levi) e Joquebede; era irmão de Arão e Miriã. Nasceu durante os terríveis anos em que os egípcios decretaram que todos os bebês do sexo masculino fossem mortos ao nascer. Seus pais o esconderam em casa e depois o colocaram no meio da vegetação, na margem do rio Nilo, dentro de um cesto de junco. A descoberta daquela criança pela princesa, filha de Faraó, foi providencial e ela salvou a vida do menino. Seu nome, que significa “aquele que tira” é um lembrete desse começo obscuro, quando sua mãe adotiva lhe disse: “Eu o tirei das águas”.
Mais tarde, o Senhor o chamou para ser líder, por meio do qual falaria com Faraó, tiraria seu povo do Egito e o levaria à Terra Prometida. No processo desses eventos 1srael sofreu uma transformação, pois deixou de ser escravo de Faraó para ser o povo de Deus. Os israelitas formaram uma comunidade, mais conhecida como o povo da aliança, estabelecida pela graça e pela soberania de Deus (veja Aliança).
O Antigo Testamento associa Moisés com a aliança, a teocracia e a revelação no monte Sinai. O grande legislador foi o mediador da aliança mosaica [do Sinai] (Ex
Moisés foi exaltado por meio de sua comunhão especial com o Senhor (Nm
O Senhor confirmou a autoridade de Moisés como seu escolhido, um veículo de comunicação: “A ele me farei conhecer... falarei com ele...” (v. 6; veja Dt
A diferença fundamental entre Moisés e os outros profetas que vieram depois dele está na maneira direta pela qual Deus falava com este seu servo. Ele foi o primeiro a receber, escrever e ensinar a revelação do Senhor. Essa mensagem estendeu-se por todos os aspectos da vida, inclusive as leis sobre santidade, pureza, rituais, vida familiar, trabalho e sociedade. Por meio de Moisés, o Senhor planejou moldar Israel numa “comunidade separada”. A revelação de Deus os tornaria imunes às práticas detestáveis dos povos pagãos, inclusive a adivinhação e a magia. Esta palavra, dada pelo poder do Espírito, transformaria Israel num filho maduro.
A posição e a revelação de Moisés prefiguravam a posição única de Jesus. O grande legislador serviu ao reino de Deus como um “servo fiel” (Hb
Embora Moisés ainda não conhecesse a revelação de Deus em Cristo, viu a “glória” do Senhor (Ex
Moisés, o maior de todos os profetas antes da encarnação de Jesus, falou sobre o ministério de outro profeta (Dt
A esperança escatológica da revelação mosaica não é nada menos do que a presença de Deus no meio de seu povo. A escatologia de Israel começa com as alianças do Senhor com Abraão e Israel. Moisés — o servo de Deus, o intercessor, o mediador da aliança — apontava para além de sua administração, para uma época de descanso. Ele falou sobre este direito e ordenou que todos os membros da comunidade da aliança ansiassem pelo descanso vindouro na celebração do sábado (heb. “descanso”), o sinal da aliança (Ex
Essa esperança, fundamentada na fidelidade de Deus (Dt
O significado escatológico do Hino de Moisés reverbera nas mensagens proféticas de juízo e de esperança, justiça e misericórdia, exclusão e inclusão, vingança e livramento. A administração mosaica, portanto, nunca tencionou ser um fim em si mesma. Era apenas um estágio na progressão do cumprimento da promessa, aliás, um estágio importantíssimo!
Como precursor da tradição profética, Moisés viu mais da revelação da glória de Deus do que qualquer outro homem no Antigo testamento (Ex
Salvo das águas. (Êx
Seita
substantivo feminino Doutrina que, propagada por um grande número de pessoas, se afasta ou diverge de certa forma de outra doutrina principal.Grupo de pessoas que adota uma doutrina diferente das demais.
Religião Grupo religioso dissidente que deixa de participar de uma religião por não concordar com suas normas e objetivos.
[Popular] Grupo com uma organização própria, geralmente restrito e fechado, que se une por ideias, ideologias, opiniões e comportamentos semelhantes; facção, bando.
Etimologia (origem da palavra seita). A palavra seita tem sua origem no latim, “secta, ae”, e significa “partido, causa”.
Usava-se esta palavra a respeitodos saduceus (At
Pejorativamente até hoje as religiões dominantes empregam essa denominação para classificar as religiões em minoria.
Referencia: MÍNIMUS• Síntese de o Novo Testamento• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - Paulo perante o tribunal de Félix
O primeiro selo postal espírita emitido no mundo foi em 1957, no Brasil, graças à iniciativa e ao exaustivo trabalho da Federação Espírita Brasileira, na presidência de Antônio Wantuil de Freitas. Tratava-se de comemorar o 1º Centenário da Codificação do Espiritismo (em justa e merecida homenagem a Allan Kardec) através de um selo comemorativo, que, na definição oficial, “se destina a assinalar acontecimento digno de homenagem nacional”. Longo requerimento-memorial, dirigido pela FEB às autoridades competentes, levou, após várias démarches, à aprovação do selo em pauta, popularmente conhecido como o selo da Codificação. [...] A 14 de junho de 1963, Antônio Wantuil de Freitas, presidente da Federação Espírita Brasileira, dava entrada nos Correios de um bem justificado requerimento, solicitando a emissão do segundo selo postal espírita, a que mais tarde chamariam simplesmente o selo do Evangelho. [...] o selo seria lançado em 18 de abril de 1964, comemorativo do centenário de O Evangelho da Codificação Espírita, ou seja, O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec. [...] No dia 31 de março de 1969 era lançado no Brasil, na tiragem de 2.000.000 de exemplares, o selo postal comemorativo do Centenário de morte de Allan Kardec. [...] À Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos foi dirigido, em 18 de abril de 1968, pelo Presidente da Federação Espírita Brasileira, requerimento pedindo a emissão de um selo postal comemorativo do 1º Centenário da Imprensa Espiríta no Brasil. Autorizada a emissão, na tiragem de 1.000.000 de exemplares, o selo foi lançado no dia 26 de julho de 1969 [...].
Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 3, cap• 3, it• 8
Seita Grupo religioso que se separa de um corpo maior (At
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
δεῖ
(G1163)
terceira pessoa do singular presente ativo de 1210; TDNT - 2:21,140; v
- é necessário, há necessidade de, convém, é correto e próprio
- necessidade encontrada na natureza do caso
- necessidade provocada pelas circunstâncias ou pela conduta de outros em relação a nós
- necessidade com referência ao que é requerido para atingir algum fim
- uma necessidade de lei e mandamento, de dever, justiça
- necessidade estabelecida pelo conselho e decreto de Deus, especialmente por aquele propósito seu que se relaciona com a salvação dos homens pela intervenção de Cristo e que é revelado nas profecias do Antigo Testamento
- relativo ao que Cristo teve que finalmente sofrer, seus sofrimentos, morte, ressurreição, ascensão
αἵρεσις
(G139)
de 138; TDNT - 1:180,27; n f
- ato de pegar, capturar: p.ex. atacando uma cidade
- escolha
- aquele que é escolhido
- um grupo de homens escolhendo seus próprios princípios (seita ou partido)
- dos saduceus
- dos fariseus
- dos cristãos
- dissensões originadas da diversidade de opiniões e objetivos
ἐξανίστημι
(G1817)
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
Μωσεύς
(G3475)
de origem hebraica 4872
Moisés = “o que foi tirado”
- legislador do povo judaico e num certo sentido o fundador da religião judaica. Ele escreveu os primeiros cinco livros da Bíblia, comumente mencionados como os livros de Moisés.
νόμος
(G3551)
da palavra primária nemo (parcelar, especialmente comida ou pasto para animais); TDNT - 4:1022,646; n m
- qualquer coisa estabelecida, qualquer coisa recebida pelo uso, costume, lei, comando
- de qualquer lei
- uma lei ou regra que produz um estado aprovado por Deus
- pela observância do que é aprovado por Deus
- um preceito ou injunção
- a regra de ação prescrita pela razão
- da lei mosaica, e referindo-se, de acordo ao contexto, ao volume da lei ou ao seu conteúdo
- a religião cristã: a lei que exige fé, a instrução moral dada por Cristo, esp. o preceito a respeito do amor
- o nome da parte mais importante (o Pentateuco), é usado para a coleção completa dos livros sagrados do AT
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅτι
(G3754)
neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj
- que, porque, desde que
παραγγέλλω
(G3853)
περιτέμνω
(G4059)
de 4012 e a raiz de 5114; TDNT - 6:72,831; v
- cortar ao redor
- circuncidar
- cortar o prepúcio (usado daquele bem conhecido rito pelo qual não apenas os filhos masculinos dos israelitas, ao oitavo dia após o nascimento, mas subseqüentemente também “prosélitos da justiça” eram consagrados ao Senhor e acrescentados ao número de seu povo)
- fazer-se cirncuncidar, apresentar-se para ser circuncidado, receber a circuncisão
- como pelo rito da circuncisão um homem era separado do mundo impuro e dedicado a
Deus, a palavra passa a denotar a extinção de luxúria e a remoção de pecados
πιστεύω
(G4100)
de 4102; TDNT - 6:174,849; v
- pensar que é verdade, estar persuadido de, acreditar, depositar confiança em
- de algo que se crê
- acreditar, ter confiança
- numa relação moral ou religiosa
- usado no NT para convicção e verdade para a qual um homem é impelido por uma certa prerrogativa interna e superior e lei da alma
- confiar em Jesus ou Deus como capaz de ajudar, seja para obter ou para fazer algo: fé salvadora
- mero conhecimento de algum fato ou evento: fé intelectual
- confiar algo a alguém, i.e., sua fidelidade
- ser incumbido com algo
τέ
(G5037)
partícula primária (enclítica) de conecção ou adição; partícula
não apenas ... mas também
tanto ... como
tal ... tal
τηρέω
(G5083)
τὶς
(G5100)
τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)
Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}Φαρισαῖος
(G5330)
de origem hebraica, cf 6567
- Seita que parece ter iniciado depois do exílio. Além dos livros do AT, os Fariseus reconheciam na tradição oral um padrão de fé e vida. Procuravam reconhecimento e mérito através da observância externa dos ritos e formas de piedade, tal como lavagens ceremoniais, jejuns, orações, e esmolas. Comparativamente negligentes da genuína piedade, orgulhavam-se em suas boas obras.
Mantinham de forma persistente a fé na existência de anjos bons e maus, e na vinda do Messias; e tinham esperança de que os mortos, após uma experiência preliminar de recompensa ou penalidade no Hades, seriam novamente chamados à vida por ele, e seriam recompensados, cada um de acordo com suas obras individuais. Em oposição à dominação da família Herodes e do governo romano, eles de forma decisiva sustentavam a teocracia e a causa do seu país, e tinham grande influência entre o povo comum. De acordo com Josefo, eram mais de 6000. Eram inimigos amargos de Jesus e sua causa; foram, por outro lado, duramente repreendidos por ele por causa da sua avareza, ambição, confiança vazia nas obras externas, e aparência de piedade a fim de ganhar popularidade.
ἀπό
(G575)
partícula primária; preposição
- de separação
- de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
- de separação de uma parte do todo
- quando de um todo alguma parte é tomada
- de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
- de um estado de separação. Distância
- física, de distância de lugar
- tempo, de distância de tempo
- de origem
- do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
- de origem de uma causa
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo