Enciclopédia de Romanos 8:21-21
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Notas de rodapé da LTT
- Livros
- Os mensageiros
- Sabedoria do Evangelho - Volume 1
- Sabedoria do Evangelho - Volume 2
- Sabedoria do Evangelho - Volume 3
- Sabedoria do Evangelho - Volume 8
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Francis Davidson
- John MacArthur
- Barclay
- Dicionário
- Strongs
Perícope
rm 8: 21
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | na esperança de que a própria criação será redimida do cativeiro da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. |
ARC | Na esperança de que também a mesma criatura será libertada da servidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. |
TB | na esperança de que também a própria criação será libertada do cativeiro da corrupção para a liberdade da glória dos filhos de Deus. |
BGB | ὅτι καὶ αὐτὴ ἡ κτίσις ἐλευθερωθήσεται ἀπὸ τῆς δουλείας τῆς φθορᾶς εἰς τὴν ἐλευθερίαν τῆς δόξης τῶν τέκνων τοῦ θεοῦ. |
BKJ | porque a própria criatura também será libertada da servidão da corrupção, para a gloriosa liberdade dos filhos de Deus. |
LTT | Porque também ela mesma, a criação, será libertada para- longe- da escravidão da corrupção, para dentro da gloriosa liberdade |
BJ2 | de ela também ser libertada da escravidão da corrupção para entrar na liberdade da glória dos filhos de Deus. |
VULG | quia et ipsa creatura liberabitur a servitute corruptionis in libertatem gloriæ filiorum Dei. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 8:21
Referências Cruzadas
Atos 3:21 | o qual convém que o céu contenha até aos tempos da restauração de tudo, dos quais Deus falou pela boca de todos os seus santos profetas, desde o princípio. |
Romanos 8:19 | Porque a ardente expectação da criatura espera a manifestação dos filhos de Deus. |
II Pedro 3:13 | Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a justiça. |
Apocalipse 21:1 | E vi um novo céu e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. |
Apocalipse 22:3 | E ali nunca mais haverá maldição contra alguém; e nela estará o trono de Deus e do Cordeiro, e os seus servos o servirão. |
As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
Notas de rodapé da LTT
"gloriosa liberdade": Tyndale, KJB conscientemente,
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
Em Rm
1) A ação de Deus em Cristo (Rm
1) O fato glorioso, 1;
2) A explicação perfeita, 2;
3) A causa divina, 3;
4) O objetivo prático, 4.
Com justiça, Paulo grita: Portanto, agora, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus (1). Portanto tem a força de "em vista do que foi dito anteriormente, podemos declarar". Devemos voltar até 7:7-25 para encontrar o verda-deiro ponto de contato com o argumento de Paulo. Por um lado, nós temos uma progres-são normal de pensamento, se conectarmos Rm
A linha de pensamento em Rm 7 ; 8, portanto, é a seguinte: Em primeiro lugar, "quando estávamos na carne, as paixões dos pecados, que são pela lei, operavam em nossos membros para darem fruto para a morte" (7.5). Esta condição está descrita explicitamente em Rm
A condenação (katakrima) da qual fomos libertos é mais do que uma absolvição judicial. Aqueles que estão em Cristo Jesus não estão somente "debaixo da lei" (Rm
No versículo 2, Paulo volta para a tendência autobiográfica do capítulo anterior: Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte. No versículo 1, temos eles (os). Aqui, temos eu. No versículo 4, temos nós. O que temos aqui no versículo 2 obviamente é uma experiência pessoal. Phillips Brooks declarou: "Este é o grito de triunfo de Paulo sobre a grande emancipação da sua vida".389
Imediatamente, no entanto, nos deparamos com um paradoxo. Paulo acaba de dizer que estamos libertos da lei, mas agora ele declara que esta libertação se dá pela aplica-ção de uma outra lei. O paradoxo surge pelo fato de ele usar a mesma palavra (nomos) em ambos os casos. Porque a lei (nomos) do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei (nomou) do pecado e da morte. "Esta é uma característica notável, e talvez desconcertante, da experiência de Paulo. Ele descobriu que somente a lei pode libertar da lei. Ele não descartou a moderação quando veio a Cristo. Ele se submeteu a uma nova
Barth insiste que esta lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus é a lei de Deus restabelecida pela graça. É quase consenso traduzir nomos como "um princí-pio regulador" ou parafraseá-lo como "religião". Mas Barth está convencido de que Paulo aqui quer dizer que "a própria Lei penetra naquela forma deturpada de uma lei do peca-do e da morte, e se mostra na sua forma verdadeira como o Espírito que leva este homem a procurar a graça de Deus. Ao fazer isto, ela também liberta este homem desta forma deturpada da lei e do sofrimento que aquela forma deve lhe causar, e assim, também, faz com que este homem entre no caminho da vida, da esperança e da inocência".'
Para colocar as palavras de Paulo na sua perspectiva mais ampla, nós fazemos bem em novamente lembrar a promessa do Espírito no Antigo Testamento, que o após-tolo declara em todas as partes como já tendo sido cumprida. Já fizemos referência a Isaías
O Espírito é o mediador deste grande milagre de graça. Pela união com Cristo recebemos o "Espírito libertador".' Pelo dom do Espírito, somos emancipados da lei do pecado e da morte. O Espírito restaura a lei de Deus mais uma vez, como uma lei que é "santa, e justa, e boa" (Rm
Paulo também fala dele como sendo o Espírito de vida (2). Como o Credo Niceno nos convida a confessar, Ele é "o Senhor e Aquele que dá a vida". Foi Ele que deu a vida na criação (Gn
Mas tudo isto está em Cristo Jesus. "O Espírito é o veículo, mas é 'Cristo que é a nossa vida' (Cl
No versículo 3, lemos: Porquanto, o que era impossível à lei, visto como esta-va enferma pela carne, Deus, enviando o seu Filho em semelhança da carne do pecado, pelo pecado condenou o pecado na carne. O que era impossível à lei? A lei não podia santificar. Ela levava o pecado à atividade (Rm
Mas o que era impossível à lei... Deus, enviando o seu Filho em semelhança da carne do pecado, pelo pecado condenou o pecado na carne. Deus realizou, através da Encarnação, aquilo que não podia ser feito pela lei. Ele enviou seu único Filho — "a expressão pretende enfatizar o único laço de amor que une o Pai ao Filhos' -"em semelhança da carne do pecado" (en homoiomati sarkos hamartias, "na semelhança da carne controlada pelo pecado") ". O único Filho apareceu em carne humana, "no Seu impenetrável anonimato".' Aos olhos dos seus contemporâneos, Ele era um homem como todos os outros (cf. Fp
Mas Cur Deus Homo? "Por que Deus se tornou homem?". Foi pelo pecado (peri hamartias). Esta expressão pode significar "por uma oferta pelo pecado", como em II Coríntios
A razão para o versículo 3 é apresentada no versículo 4: para que a justiça da lei (to dikaioma tou nomou, "a exigência justa da lei", RSV) se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito. "A justiça pela lei é uma impos-sibilidade", escreve Skevington Wood. "A justiça da lei, que é a justiça que a lei exige, mas nunca pode fornecer, é gloriosamente possível quando o Espírito aplica em nossos cora-ções os benefícios completos da morte expiatória de Cristo".404 Qual é a "exigência justa da lei"? Deixemos que o apóstolo nos dê a sua resposta. "A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem ama aos outros cum-priu a lei. O amor não faz mal ao próximo; de sorte que o cumprimento da lei é o amor" (13
As seções anteriores (Rm
4) estabelecem o tema "O Cristão e a Lei".
1) A liberda-de da lei, Rm
2) A função da lei, Rm
3) A futilidade da lei, 7:14-25;
4) O cumprimen-to da lei, Rm
2) A vida no Espírito (Rm
Aqueles que pertencem a Cristo colocaram a carne na Cruz (cf. Gl
No versículo 4, o apóstolo fala daqueles que "não andam segundo a carne, mas se-gundo o Espírito". No versículo 5, ele se aprofunda ao passar do caminhar do crente ao seu ser essencial. "Esta é literalmente uma afirmação ontológica", afirma Wood, "pois o particípio grego ontes, de onde deriva o termo filosófico, aparece aqui no texto".408 Paulo diz: Os que são (ontes) segundo a carne ... os que são segundo o Espírito... (embo-ra o particípio na verdade não esteja repetido na segunda parte da frase).
O versículo 6 apresenta um forte contraste: Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito é vida e paz. A versão NASB o traduz assim: "A mente concentrada na carne é morte, mas a mente concentrada no Espírito é vida e paz". A expressão grega é to phronema tes sarkos, literalmente, "os pensamentos ou a mente da carne". Wesley interpreta a mente concentrada na carne como tendo "seus afetos concen-trados em coisas que agradam a natureza corrupta: por exemplo, coisas visíveis e tempo-rárias; coisas da terra, prazeres (dos sentidos ou da imaginação), elogios ou riquezas".409 Sem dúvida, esta é uma experiência ética, mas na realidade ela vai além disso. Wood afirma que somos justificados ao pensar em tal condição como "uma experiência existen-cial — o que equivale a dizer que ela está relacionada com o significado essencial da vida"."' A carne é mais do que sensualidade, é mais do que luxúria sexual. A carne é o homem vivendo no nível terreno e material, divorciado de qualquer contato com o espiri-tual. Isto fica claro na afirmação de Jesus a Nicodemos: "O que é nascido da carne é carne... Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo" (Jo
Em contraste com isto, está a "mente do Espírito" (to phronema tou pneumatos). Para captar todo o impacto deste contraste devemos ler I Coríntios
Se "o pensamento da carne" é morte, "o pensamento do Espírito" é vida (zoe) e paz (eirene). Duas palavras diferentes são traduzidas como "vida" no Novo Testamento. Uma delas é bios, que significa a vida biológica. A outra é a palavra que aparece aqui (zoe). "O estranho é que no grego clássico, zoe é usada como inferior a bios. Bios é a vida na sua extensão — a duração dos dias, ao passo que zoe é a vida que vivemos, o princípio da vida. A Bíblia inverte a ordem, e eleva zoe ao pináculo da supremacia".411 Isto não é difícil de entender. Para o homem em Cristo, o princípio da vida é alguma coisa além de respirar; é o próprio Espírito. Ele é o Fôlego da nossa nova vida em Cristo, e assim zoe se eleva a um plano ainda mais elevado e significa "a vida de Deus na alma do homem" (Henry Scougal). É a própria vida de Deus comunicada pelo Espírito Santo. Zoe é basicamente a vida de santidade, pois é "a lei do Espírito da vida [zoes] em Cristo Jesus" que nos "liber-ta da lei do pecado e da morte" (2). O Arcebispo Trench disse o seguinte: "Quando declaro algo como uma zoe absoluta, estou declarando a completa santidade disto. Cristo, ao afirmar sobre si mesmo ego eimi he zoe (Eu sou a vida, Jo
O versículo 7 define a natureza essencial do espírito carnal: a inclinação da carne (to phronema tes sarkos, o pensamento da carne) é inimizade contra Deus (echthra eis theon, "hostil a Deus", NASB), pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser. A tendência da carne é basicamente o pecado: "O pecado é iniqüidade" (He hamartia estin he anomia, 1 Jo
O versículo 9 não é dirigido aos santos no céu, mas sim aos santos em Roma: Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito (en pneumati), se é que o Espírito de Deus habita (oikei, faz a sua morada) em vós. Estes homens ainda estavam no corpo (soma), mas não na carne (sarx).' Isto prova conclusivamente que aqui sarx não pode significar "na esfera do que é material". Como en sark significa a vida "segun-do a carne", en pneumati significa a vida kata pneuma, "segundo o Espírito". O interior do crente está sob a força motivadora e capacitadora do Espírito Santo. "Para o cristão, a carne está morta e deposta (Rm
O versículo 9 deveria estar colocado em justaposição com Rm
Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele. E, se Cristo está em vós, o corpo, na verdade, está morto por causa do pecado, mas o espíri-to vive por causa da justiça (9b-10). Aqui Cristo... em vós é correspondente à pri-meira parte do versículo 9: Vós... estais... no Espírito e o Espírito de Deus habita em vós. Não apenas o Espírito é o Espírito de Deus e de Cristo, mas também Cris-to é substituído pelo Espírito. Nenhuma destas expressões por si mesma transmite integralmente tudo o que é sugerido sobre a ação do Espírito. Paulo as usa como mutua-mente complementares, uma vez que "ele visualiza a comunhão restaurada com Deus do ponto de vista da sua origem e causa eficiente, do ponto de vista da sua realização, ou causa instrumental, e do ponto de vista da sua finalização, ou causa final. O Espírito é, ao mesmo tempo, o autor, a essência e a consumação desta comunhão. Semelhantemente, com respeito a Cristo, a sua presença é o próprio alicerce desta comunhão que, por sua vez, consiste da sua presença, e é garantida por ela".'
Na expressão Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, Wesley entende que Paulo quer dizer que este "não é um membro de Cristo, não é um cristão; não está em um estado de salvação. Esta é uma declaração clara e expressa, que não admite exceção".' Ter o Espírito de Cristo obviamente é ao mesmo tempo uma experiência espiritual e ética. Pelo Espírito, e por meio dele, Cristo (i) habita no crente, e (ii) faz com que ele seja conforme "à imagem" do próprio Cristo (29). Como Aquele que habita em nosso interior, Cristo "se torna o verdadeiro 'eu' (Gl
Paulo prossegue dizendo: E, se Cristo está em vós, o corpo, na verdade, está morto por causa do pecado (to soma nekron dia hamartian), mas o espírito vive por causa da justiça (to pneuma zoe dia dikaiosynen). Isto significa que o corpo está morto no sentido de 6.6, e do argumento que antecedeu esta afirmação, ou que o versículo 10 aponta para o versículo 11 e significa simplesmente que o corpo é mortal devido ao pecado de Adão? As autoridades se dividem igualmente. Bultmann se destaca entre aque-les que insistem na primeira interpretação. Ele argumenta que Paulo quer dizer "que o soma dominado pela carne (novamente, equivalente à própria carne) é eliminado (e é eliminado 'por causa do pecado' — isto é, porque o pecado foi condenado.
Barrett também defende esta opinião. "Se Cristo vive em você, há duas conseqüên-cias. Por um lado, o seu corpo está morto. 'O seu corpo' é 'você', e você está morto; sobre isto, veja Rm
Outras autoridades opinam que o pensamento de Paulo neste ponto se voltou para a ressurreição, pois a seguir ele diz: E, se o Espírito daquele que dos mortos ressuscitou a Jesus habita em vós, aquele que dos mortos ressuscitou a Cristo também vivificará o vosso corpo mortal (to thneta somata), pelo seu Espírito que em vós habita (11) 421. Aqui surgem tanto uma dádiva futura como uma graça presente. Sem dúvida, a referência é à ressurreição do corpo, que irá ocorrer quando Cristo vier; nesse dia, o nosso corpo mortal será vivificado.' Mas, como crentes, agora temos "as primícias do Espírito" (23). A ressurreição de Cristo foi o começo de todas as bênçãos que recebemos através dele. Por meio do Senhor ressuscitado, recebemos, mesmo agora, o poder
revitalizador do Espírito Santo. Assim, Paulo aqui está pensando em todas aquelas for-ças revitalizadoras que surgem na história com a vitória de Cristo sobre a morte e que nos são mediadas pelo Espírito. A salvação, portanto, é mais do que um assunto da alma; a salvação toca todo o homem, a alma e o corpo, tanto aqui como no futuro. Nesta passa-gem em particular, o Espírito é visto como o Sopro de Deus que dá a vida, como o seu vigoroso poder pelo qual a criação é renovada.
Em Rm
1) A fonte da liberda-de, 2, 9;
2) 0 escopo da liberdade, 5-8;
3) O resultado da liberdade, 2-4,11 (W. T. Purkiser).
3. Obrigações e privilégios no Espírito (Rm
O que devemos ao Espírito é a amorosa gratidão para com Aquele que nos fez "livres da lei do pecado e da morte" (2). A alternativa apresentada é familiar à Epístola aos Roma-nos: a vida segundo a carne ou a vida segundo o Espírito. Igualmente conhecido é o fim ao qual cada uma delas conduz: a morte ou a vida. "Entretanto, Paulo agora esclarece a natureza desta vida segundo o Espírito, dizendo que ele consiste em colocar à morte as obras do corpo, pelo poder do Espírito".423 É importante que tentemos captar exatamente que Paulo quer dizer aqui. Ele certamente não está defendendo a mortificação ascética, que se baseia na idéia de que o corpo é um peso para a alma. Paulo não está propondo nenhum dualismo helenista de corpo e alma. Como já vimos, para ele o corpo (soma) é ser expresso concretamente. O que o crente está obrigado a fazer é, se pudermos tomar emprestada a feliz expressão de Oswald Chambers, sacrificar o natural em benefício do espiritual. Pelo Espírito, devemos reconhecer que os membros do nosso corpo estão mor-tos para o pecado e que nós estamos "vivos para Deus" (cf. Rm
Paulo quer que os seus leitores entendam que esta mortificação dos impulsos do nosso corpo pelo Espírito não leva a uma recaída ao legalismo. Porque todos os que são guia-dos pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus. A mortificação não é a base, mas sim o resultado do nosso relacionamento com Deus. A presença do Espírito nos nossos corações é o resultado de uma mudança nas nossas relações com Deus, uma mudança na qual Deus tomou a iniciativa. Ele enviou o seu Filho para que os seus filhos rebeldes pudessem se tornar seus filhos pela adoção. A mortificação, assim, nos mostra que Deus restabeleceu as relações filiais. Ela nasce da presença renovada do Espírito Santo dentro dos nossos corações. Conseqüentemente, não há lugar para o medo ansioso. Porque não recebestes o espírito de escravidão, para, outra vez, estardes em temor, mas recebestes o espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai (15). O apóstolo prossegue com este pensamento mais plenamente em Gálatas
A palavra aramaica Aba é uma indicação do pensamento de Paulo. Era o termo íntimo familiar para Pai. Em todas as línguas existe uma palavra assim; no latim medi-eval, essa palavra era papa, e em francês é dada (de onde se originou o termo inglês "daddy"). Embora os judeus se dirigissem a Deus com o termo Abbi, que denota reverên-cia, nenhum judeu pensaria em dizer Aba. Esta era a palavra que Jesus usava quando orava (cf. Mac 14.36). Ouvindo-o falar tão intimamente com o Pai, os seus discípulos lhe pediram: "Senhor, ensina-nos a orar" (Lc
Portanto, podemos ler: O mesmo Espírito ("próprio", NASB, RSV) testifica com (symmartyrei, testemunha juntamente com) o nosso espírito que somos filhos de Deus (16) Paulo está declarando que existe um "testemunho conjunto"' entre o Espírito de Deus e o espírito humano (ou a consciência). Antes de mais nada, há o testemunho do Espírito de Deus, que na fraseologia clássica de Wesley "é uma marca interior na alma, na qual o Espírito de Deus testemunha diretamente ao meu espírito que eu sou um filho de Deus; que Jesus Cristo me ama e se deu por mim; que todos os meus pecados estão destruídos, e que eu, eu mesmo, estou reconciliado com Deus".' O testemunho do espírito humano, que necessariamente segue429 e corrobora o testemunho do Espírito divino, "é aproximadamente, se não exatamente, o mesmo que um testemunho de uma boa consciên-cia com relação a Deus; e é o resultado da razão, ou a reflexão do que nós sentimos em nossa alma. A rigor, é uma conclusão parcial da Palavra de Deus, e parcialmente da nossa própria experiência. A palavra de Deus diz que todo aquele que tem o fruto do Espírito é um filho de Deus; a experiência, ou a consciência interior, me diz que eu tenho o fruto do Espírito; conseqüentemente, concluo de forma racional: 'Portanto, sou um filho de Deus' ".3° Wesley parece ter penetrado no âmago do significado daquilo que Paulo queria dizer.
O primeiro privilégio de um filho adotado, portanto, é chamar a Deus de Pai. Pela presença interior de Cristo e pela obra do seu Espírito, a nossa filiação se torna uma experiência abençoada de comunhão com Deus. O segundo privilégio do filho adotado é que ele se torna um herdeiro da riqueza do seu Pai adotivo. E, se nós somos filhos, somos, logo, herdeiros também, herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo; se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados (16). Podemos dizer que o objetivo da adoção é fazer de alguém o beneficiário dos bens de que, por outra maneira, ele teria sido privado. A metáfora emprestada dos tribunais romanos, portanto, é adequada à dispensação da graça.' A idéia da herança enfatiza a gratuidade da riqueza recebida. Na adoção, Paulo vê um privilégio que foi transmitido aos pecadores pelo Filho, o Herdeiro por excelência, Aquele em quem a promessa da herança, feita a Abraão (4.13; cf. Gl
Nós somos co-herdeiros de Cristo; se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados. Não existe o compartilhar da glória de Cristo, a menos que exista o compartilhar dos seus sofrimentos. Os sofrimentos, e depois a glória, é a ordem indicada no caso de Cristo (cf. 1 Pe 1,11) ; a mesma coisa se aplica àqueles que são os seus co-herdeiros. É importante observar que eles sofrem com Ele, e esta participação conjunta está enfatizada tanto no caso do sofrimento quanto da glori-ficação. Os sofrimentos dos filhos de Deus são considerados por Paulo como os sofrimen-tos de Cristo (2 Co 1.5; Fp
Em Rm
1) A sua disciplina
2) A sua orientação, 14;
3) A sua devoção, 15;
4) O seu discernimento, 16;
5) O seu domínio, 17 (W. T. Purkiser).
4) As primícias do Espírito (Rm
O elo imediato com a seção anterior é o versículo 15, onde Paulo fala do "Espírito de adoção". Ele percebe que esta adoção é incompleta. "Ela está assegurada ao cren-te, mas não é aparente para o mundo. É uma filiação oculta. Está obscurecida pelo corpo da nossa humilhação. Mas no final dos tempos, quando o Senhor retornar para os seus, e mais tarde com os seus, aquela filiação será revelada. Todos verão que a adoção é um fato. O Espírito é o primeiro fruto daquela revelação que será feita. `Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifesto o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque as-sim como é o veremos' (1 Jo
Agora Paulo começa a descrever o período intermediário, mostrando como os cris-tãos devem ter coragem, tanto diante da perspectiva da glória, quanto com a ajuda que já lhes foi dada pelo Espírito Santo.' Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada (18). Quando ele diz para mim tenho por certo (logizomai), ele quer dizer "eu julgo, depois de cuidadosa deliberação". Este tempo presente é o período no qual ocorrem as aflições dos cristãos. É "esta era" ou "este século" em contraste com "o século vindouro" (cf. Rm
As aflições, portanto, pertencem à era presente, entre os adventos do nosso Se-nhor. A glória pertence à era futura. E uma não se compara com a outra. Como Moffatt expressa, as aflições são um "mero nada" quando comparadas com a glória que em nós há de ser revelada. A expressão em nós (eis hemas) pode significar "para nós" (NASB, RSV), embora a versão ARC possa ser mais próxima do pensamento de Paulo. A glória que é prometida não será somente revelada a nós, mas também irá nos trans-formar (Fp
Tão grande é esta glória, que a ardente expectação da criatura (tes ktiseos, a criação, cf. Rm
Paulo apresentou este ponto porque o seu principal objetivo ao mencionar a criação é enfatizar aos cristãos a certeza da salvação futura. A sua preocupação não é com a criação propriamente dita, mas ao mencionar o assunto ele sente que é necessária uma explicação adicional. "Porque a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa do que a sujeitou, na esperança de que também a mesma criatura será liberta-da da servidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus" (20-21, NASB). Paulo aqui diz três coisas:
1) a ordem criada "foi feita vítima da frustração" (NEB) ;
2) isto não aconteceu pela sua vontade;
3) ela foi sujeita em esperança. Isto só pode significar que a criação não foi corrompida por alguma falta sua; mas foi envolvida no erro fatal de Adão. Mas esta maldição sobre a natureza, embora nascida do pecado do homem, foi imposta pelo Criador. Como a criação está sob o controle de Deus, isto não poderia ter acontecido sem esperança. O mundo como o conhecemos não é "o melhor mundo possível". Ele compartilha a infelicidade e a falta de propósito da existência pecadora do ho-mem. Mas como não foi escravizada pela sua própria vontade, Deus reserva uma espe-rança a favor dela.
A esperança da criação é compartilhar a redenção da humanidade. No mistério do objetivo eterno de Deus, as duas coisas andam juntas e estão unidas de maneira inseparável. "Assim como Deus, no dia da ressurreição, irá dar ao homem um corpo que corresponde à nova eternidade da glória, 'um corpo espiritual', assim também Ele irá criar um novo cosmos correspondente, 'novos céus, e uma nova terra".' A profecia de Isaías, que fala do novo céu e da nova terra, é precedida pela analogia das dores do parto (Is
Porque sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora. E não só ela, mas nós mesmos, que temos as primícias do Espíri-to, também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo. O sujeito, nós, está explicado no versículo 23: nós mesmos, que temos as primícias do Espírito. "Então, isto não é um assunto de conhecimento geral, como se todos estivessem cientes das dores do parto. Está claro que não é isso. Até mesmo os cientistas, cuja tarefa é examinar os fenômenos do universo material, são incapazes de rastrear a evidência, a menos que sejam auxiliados por alguma revelação. Isto é alguma coisa que nós sabemos como cristãos, porque Deus, o Criador, nos disse isto na sua Pala-vra".' Toda a criação geme e está com dores de parto até agora. Esta última expres-são "indica que o nascimento da nova ordem ainda não ocorreu, mas também é uma indicação de que as dores do parto não cessaram e que a esperança não foi extinta".439
"E não somente isto, mas também nós mesmos, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, esperando ansiosamente pela nossa adoção como filhos, a redenção do nosso corpo" (NASB). "E não somente isto" indica que o argumento está sendo levado um passo adiante. Embora a criação esteja sujeita... na esperança (20,21), nós possuímos as primícias (aparche, o "primeiro pagamento", "uma parcela inicial") do Espírito. O Espírito que habita é a antecipação da nossa glória celestial, a antecipação da nossa futura redenção. Em duas outras Epístolas, Paulo transmite o mesmo ensino sobre o Espírito usando arrabon, que significa "penhor" ou "garantia" (2 Co 1.22; 5.5; Ef
Certa vez, o céu parecia um lugar distante, Até que Jesus mostrou o seu rosto sorridente. Agora ele começou dentro da minha alma; E durará até o fim dos tempos.
A adoção pela qual estamos esperando é a completa manifestação da nossa con-dição de filhos de Deus. Pelo testemunho do Espírito, sabemos que fomos adotados pela família de Deus: pelo 'Espírito de adoção... clamamos: Aba, Pai" (15-16). Mas, quando Cristo voltar, haverá uma proclamação pública deste fato glorioso ao mundo inteiro (cf. 19). Sobre este mesmo evento extraordinário, Paulo escreve em outra Epístola: "Nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados, num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados" 1Co
Como já vimos, o corpo não é pecador, mas a carne, sim, o é (8-9). Quando o corpo é apresentado a Deus como um "sacrifício vivo" (Rm
Mas certamente Paulo quer dizer mais do que isto. Devido às nossas fraquezas, o Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis (26). Os gemidos do Espí-rito são as dores do parto da redenção do nosso corpo, assim como os gemidos de toda a criação são as dores do parto da redenção da natureza (22). Assim como a criação está frustrada, ou sujeita à vaidade (20), as nossas fraquezas também frustram o Espíri-to Santo e fazem com que ele gema conosco. As nossas fraquezas certamente devem abranger toda a lista de fragilidades humanas: os efeitos raciais do pecado nos nossos corpos e nas nossas mentes, as cicatrizes da nossa vida pecadora pregressa, os nossos preconceitos que atrapalham os objetivos de Deus, as nossas neuroses que trazem de-pressões emocionais e nos fazem, às vezes, "agir fora do nosso papel", as nossas idiossincrasias de temperamento, o nosso cansaço e o nosso mau humor humanos, além de milhões de defeitos que a nossa carne mortal herdou. "Temos, porém, esse tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós" (veja 2 Co 4:7-11,16). Podemos acrescentar a esta lista as nossas "transgressões involuntárias" à lei perfeita de Deus.'
Uma doutrina integral da perfeição cristã deve colocar a verdade da santificação completa dentro da moldura deste tempo presente (v. 18), que se caracteriza pelas fraquezas. A tirania da carne termina com a presença santificadora do Espírito Santo, mas não a fraqueza da carne. Usando a palavra, portanto, com o seu sentido do Antigo Testamento, precisamos confessar juntamente com Paulo: "A vida que agora vivo na carne [da fraqueza] vivo-a na fé do Filho de Deus" (Gl
E cada virtude que possuímos, E cada vitória que obtemos,
E cada pensamento de santidade, São somente dele.
Na carta aos Filipenses, Paulo coloca esta verdade na sua perspectiva mais comple-ta: Em primeiro lugar, "Deus é o que opera em mim tanto o querer como o efetuar, segun-do a sua boa vontade" (2.13). Mas em vista da esperança da "ressurreição dos mortos" (Rm
Porque, em esperança, somos salvos (24) — a esperança da nossa ressurreição. Somos salvos (esothemen) é melhor traduzido como "fomos salvos" (RSV). Quando nós fomos salvos, Paulo está dizendo, foi pela esperança da nossa redenção final. "Se o cristi-anismo não for uma escatologia completa", diz Barth, com a sua expressividade caracte-rística, "não resta nele nenhum relacionamento com Cristo".' "Nós somos salvos do navio que está afundando no bote salva-vidas", escreve Beet, "mas ainda não estamos no porto".' Nós só estaremos seguros em casa, no porto, quando estivermos para sempre com o Senhor, em nosso corpo glorificado.'
Ora, a esperança que se vê não é esperança; porque o que alguém vê, como o esperará? Estas frases praticamente não precisam de comentários: elas expressam a verdade óbvia de que a esperança já não é mais esperança quando aquilo que se espera se realiza. "No entanto, elas fornecem um exemplo patente dos dois usos da palavra esperança. Na primeira parte, 'esperança' se refere à coisa esperada, o objeto da esperan-ça; na segunda, esperança denota o estado de espírito em referência àquilo que se espe-ra".' O versículo 24 é, portanto, a preparação para a próxima afirmação: Mas, se espe-ramos o que não vemos, com paciência o esperamos (25). "A esperança sempre traz consigo a paciência", afirma Calvino. "Desta forma, esta é uma conclusão muito apropriada — o que quer que o evangelho prometa a respeito da glória da ressurreição desaparece, a menos que nós passemos a nossa vida presente pacientemente carregando a cruz e as tribulações".'
É neste ponto que Paulo lembra os seus leitores da graciosa ajuda do Espírito Santo nas nossas fraquezas (26). Nos versículos anteriores, a ênfase recai sobre as aflições e a esperança propiciada por elas; nos versículos
Como filhos de Deus, temos dois 1ntercessores divinos. Cristo é o nosso Intercessor no céu, "à direita de Deus" (34; cf. Hb
E aquele que examina os corações sabe qual é a intenção do Espírito; e é ele que segundo Deus intercede pelos santos (27). Somente se apreciarmos a idéia principal do versículo 26, de que os gemidos dos santos registram a intercessão do Espí rito Santo, é que poderemos compreender este versículo. Aquele que examina os co-rações é Deus Pai (cf. Rm
d) A nossa segurança em Cristo (8:28-39). Agora chegamos ao clímax da seção. Por todo o capítulo a perspectiva de Paulo foi se ampliando passo a passo, até que final-mente chegamos à vista geral do objetivo eterno de Deus. A época atual ("este tempo presente",
18) não é a primeira, como pode sugerir a comparação com a nova era de Deus. Assim como a era atual precede a eternidade, ela também já foi precedida por uma eternidade. Somente quando virmos a nossa existência atual no objetivo de Deus, que se estende de eternidade a eternidade, é que captaremos a perspectiva correta e mais completa. Então estaremos numa posição onde se verá que todas as coisas que ocorrem ao cristão nesta vida — e também as aflições deste tempo presente — devem contribuir juntamente para o bem dele.
1) O objetivo eterno de Deus é consumado (8:28-30). Tudo o que é negativo nesta vida é visto como tendo um objetivo positivo na execução do plano eterno de Deus. Superficialmente, "as aflições deste tempo presente" parecem atrapalhar o objetivo de Deus para nós; mas, na verdade, tudo o que parece frustrar o objetivo de Deus, vem no sentido de servir à sua realização. "O resultado é que nada pode ferir o cristão. Até mesmo o ataque furioso das forças de destruição' pertence a todas as coisas que devem contribuir con-juntamente para o bem".' E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados por seu decreto (28).
Aqui no versículo 28 o termo sabemos parece estar em contraste com a expressão "não sabemos" do versículo 26. Nós podemos não saber, mas "aquele que examina os corações sabe" (v. 27) ; Ele sabe, e nele nós podemos saber. O versículo 28, portanto, é uma conexão entre o que Paulo acaba de escrever e o que ele irá nos dizer a seguir. "O Espírito traz a garantia não apenas da filiação, como no versículo 16, mas da segurança".' Nós só sabemos porque o Espírito sabe, e nos comunica o seu conhecimento.
Um pequeno, mas significativo, grupo de estudiosos acrescenta "Deus" (ho theos) como o sujeito da sentença. Sanday e Headlam aceitam a inserção como uma correção do texto. A versão NASB traduz: "E sabemos que Deus faz com que todas as coisas contribuam juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados de acordo com o seu propósito". A versão RSV julga estranho repetir a palavra Deus e tra‑uz: "Sabemos que em tudo Deus trabalha para o bem daqueles que o amam, que são chamados de acordo com o seu propósito". Se omitirmos ho theos como o sujeito, ainda assim devemos encarar o verbo synergei como transitivo, "faz todas as coisas". A versão NEB retorna para uma interpretação antiga, que faz do Espírito no versículo 27 o sujeito: "E Deus, que examina os nossos corações sabe qual é a intenção do Espírito, porque ele intercede pelo povo de Deus à maneira de Deus; e em tudo, como sabemos, ele colabora para o bem daqueles que amam a Deus e que são chamados de acordo com o seu propósito". Mas esta não é a idéia da "cooperação voluntária" expressa aqui, "mas do cancelamento autoritário dos fatores divergentes e até mesmo antagonistas para que, apesar de si mesmos, eles colaborem para o bem definitivo daqueles que amam a Deus".' Somente assim poderemos entender a força de synergei, que, como vimos, deve significar "fazer ou obrigar a trabalhar juntamente".
Portanto, se omitirmos ho theos, devemos ainda pressupor que Deus, e não o Espí-rito, é o sujeito implícito. Neste caso, ton theon deve ser traduzido como pronome, em benefício da suavidade gramatical. Todas as coisas (panta) é literalmente "tudo", e não simplesmente todas as coisas (ta panta,
32) da ordem espiritual. Paulo está incluindo literalmente "tudo". Deus faz com que as coisas que, independentemente ou por si mes-mas provam ser nossos erros, contribuam para o nosso bem definitivo. Isto sabemos, se tivermos o Espírito.
Este conhecimento é a propriedade, em primeiro lugar, daqueles que amam a Deus (tois agaposin ton theon). Paulo raramente descreve os cristãos como aqueles que amam a Deus (somente aqui e em 1 Co 2.9; 8.3; cf. Ef
A convicção de que Deus faz com que todas as coisas contribuam juntamente para o bem é o privilégio, em segundo lugar, daqueles que são chamados por seu decreto (tois kata prothesin kletois ousin). Veja os comentários sobre 1.6. Como cristãos, nós amamos a Deus, mas isto não explica por que todas as coisas devam contribuir juntamente para o nosso bem. "A razão para isso não se encontra em... nós, mas no objetivo eterno de Deus. Aqueles que amam a Deus não trouxeram isto de si mesmos, mas isto lhes foi dado pelo chamado que foi feito por Deus, que tem como base o seu objetivo eterno".' "Chamado" é a realização, na história, do decreto eterno de Deus, e é neste decreto que está a segurança definitiva da salvação. O versículo 29 trata daquilo que pode ser chamado de aspectos pré-temporais daquele decreto ou propósito; o versículo 30, com os aspectos temporais, vai além da história, até à glória final.
Ao designar os cristãos como aqueles que amam a Deus, Paulo está encarando subjetivamente a vida cristã; mas ao prosseguir referindo-se a eles como chamados por seu decreto, ele suscita toda a discussão sobre o plano objetivo do propósito divino.
Então ele prossegue com uma série de sentenças que foram chamadas as mais objetivas que se podem encontrar no Novo Testamento. Porque os que dantes conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. E aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justi-ficou, a esses também glorificou (29-30).
"Estas são afirmações poderosas que estão intimamente relacionadas entre si e se estendem da eternidade — pelo tempo — até a eternidade" .4' "Antes da fundação do mundo" Deus se propôs a criar um povo santo em Cristo (Ef
Rm 9 irá tratar com detalhes da eleição divina, mas a doutrina é apresentada inicialmente aqui. A eleição significa que "tudo isso provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo" (2 Co 5.18). A vontade de Deus tem prioridade absoluta tanto na criação quanto na redenção. O fato de que Deus "decidiu" criar o cosmos é a razão pela qual as coisas criadas existem; o fato de que Deus "deci-diu" fazer-nos homens, criaturas com a sua imagem, é a base para a nossa existência como homens; O fato de que Deus nos amou "desde a fundação do mundo" e "nos esco-lheu" em Cristo é a explicação da nossa salvação."' Este é certamente o significado de os que dantes conheceu: Ele nos "amou antes"' e nos "escolheu antes" em Cristo.'" Cristo é o Filho amado de Deus; nele nós também somos amados de Deus (Ef
Devemos nos lembrar de que "aqui não estamos lidando com um pensamento rígido e uma filosofia determinista expressa, mas sim com uma profunda convicção religiosa", de modo que, como Dodd observa acertadamente: "Os melhores comentaristas a respeito desta passagem não são os maiores teólogos, mas sim os maiores autores de hinos da igreja"."'
Aqueles que amam a Deus são, portanto, aqueles que desde a eternidade Deus escolheu para desfrutar a sua salvação. São aqueles que Deus redimiu pela sua graça maravilhosa. Numa imagem viva, Barth escreve: "Ele sabia a respeito deles e, sabendo e pensando neles, lhes deu o seu objetivo — antecipadamente, ou seja, por ele mesmo, no poder da sua poderosa misericórdia que existia antes que existisse o mundo (Ef
Embora eles ainda fossem surdos, ele os chamou pela sua Palavra; embora eles ainda fossem descrentes, ele lhes disse, enquanto ouviam toda a criação celestial, que eram justos; embora eles ainda estivessem sujeitos à tentação, ele os vestiu com a sua própria glória"."'Isto ocorreu porque ele é "Deus, o qual vivifica os mortos e chama as coisas que não são como se já fossem" (Rm
A presciência e a eleição resultam na predestinação, e a predestinação significa que o nosso destino, segundo a vontade de Deus, é que estejamos conformes à imagem de seu Filho.' Cristo é, ao mesmo tempo, "a imagem de Deus" (2 Co 4.4; Cl
Senhor, somos transformados de glória em glória, na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor" (2 Co 3.18). Quando este propósito estiver finalmente realizado — isto é, quando nós tivermos recebido "a redenção do nosso corpo" (v. 23) — "seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos" (1 Jo
No versículo 29 voltamos ao pensamento da nova humanidade em Cristo (veja 5:12-21). Somente aqui a imagem é a de Cristo como o Filho mais velho na família redimida de Deus, o primogênito entre muitos irmãos. Ele, o filho de Deus por natureza (vs. 3,
32) é o Herdeiro de Deus; nós, os filhos adotados de Deus (vs. 14-15) somos "co-herdeiros com ele" (17) da glória predestinada.
A predestinação se realiza no devido tempo: E aos que predestinou, a esses tam-bém chamou — isto é, em conversão (cf. 1 Co 7.18; Gl
"Salvos pela esperança" é o tema de Rm
1) A nossa esperança, 18-25;
2) A nossa ajuda, 26-27;
3) O nosso elevado chamado, 28-30 (W. T. Purkiser).
2) A certeza em Cristo (Rm
"Deus é por nós" (31, NASB). Se esta deve ser uma certeza interior para nós, a acusação que é contra nós deve ser removida, e precisamos ser transformados no pró-prio âmago do nosso ser. Graças a Deus, a acusação foi tragada na morte reconciliadora do seu próprio Filho. Pelo sangue do Crucificado eu estou justificado. Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica (33). Ou, como Moffatt explica: "Quando Deus absolve, quem poderá condenar?" Embora nós todos te-nhamos pecado e estejamos destituídos da glória de Deus (Rm
Mas, afinal, não pode o próprio Cristo nos condenar, a nós que somos os seus servos inúteis? "Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo" (2 Co 5.10). Será a sua sentença uma sentença de condenação? Isto é inimaginável, pois "nenhuma conde-nação há para os que estão em Cristo Jesus" (Rm
Dodd provavelmente está correto ao supor que Paulo esteja citando aqui uma versão primitiva do Credo dos apóstolos, que muitos estudiosos acreditam ter se originado em Roma: "Ele foi crucificado, morto e sepultado; no terceiro dia, Ele ressuscitou dos mortos, e se sentou à direita de Deus, de onde virá a julgar os vivos e os mortos". Dodd escreve: "Mas para que o pensamento de Cristo como Juiz não leve os cristãos a temer pela sua salvação, ele lembra outra idéia que também estava profundamente fixada na fé cristã, embora não esteja no Credo. 'Ele sempre viveu para interceder por eles', diz a Epístola aos Hebreus (Rm
Mas podemos acreditar no amor de Deus, mesmo diante de tudo o que nós precisa-mos passar repetidas vezes? Pois nem sempre as coisas acontecem da maneira como algumas pessoas interpretam
Paulo escreve: Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou (37). Existe uma outra coisa da qual não podemos ser privados, que é a nossa união com Ele e uma nova experiência diária do seu amor em meio aos problemas e aos sofrimentos.
O evangelho é uma mensagem de triunfo... a vida no Espírito Santo não é mais longa do que o lamentável oscilar de um lado para o outro entre a vitória e a derro-ta, que caracteriza a condição do homem sob a Lei; é uma vida vitoriosa. Paulo usa aqui uma expressão forte e impossível de traduzir. Nós somos "excessivamente vi-toriosos". A alegria da vitória é o sinal da vida no Espírito, da mesma maneira que a natureza pecadora é a marca do legalismo. É verdade que mesmo aquele que verdadeiramente pertence a Cristo nunca deixará para trás os gemidos enquanto viver na terra; mas poderá deixar os lamentos e a ansiedade. A nota da vitória é a marca visível daqueles que estão unidos com o Vencedor.'
Todas as demais coisas dependem da certeza interior — estou certo (38). O testemu-nho interior do Espírito (15-16), corroborado pelo poder da nova vida em Cristo (cf. 2 Co 5.17), é a garantia que produz uma profunda certeza. Então, mas somente então, poderei afirmar com o apóstolo: Estou certo de que nem a morte, nem a vida, nem os an-jos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor! (38-39)
Esta garantia não é automática: ela deve abrir caminho em meio a forças oponentes — tanto naturais quanto sobrenaturais. Os poderes demoníacos continuamente lançam dúvidas contra esta certeza, como se ela fosse uma superstição indefensável. "Mas não importa que adversários nos ataquem ou à nossa fé; uma coisa eles não podem fazer: separar-nos de Cristo, obscurecer ou desacreditar o amor de Deus que nós conhecemos em Cristo. O que Paulo nos ensinou nestes oito capítulos não é uma teoria bonita, mas sim uma experiência posta à prova na feroz provação do sofrimento e da luta".'
Jesus Cristo é o Senhor. Ele é o Senhor sobre a vida e a morte, pois foi crucificado e ressuscitado dos mortos. Ele é o Senhor sobre todos os principados e potestades, pois Ele triunfou sobre eles na cruz (Cl
A partir dos versículos
1) Por eleição, no propósito da sua graça, 29-30;
2) Eficazmente, na cruz de Cristo, 32;
3) De forma encorajadora, nas suas providências, 35-37;
4) eternamente, na comunhão do seu amor, 38-39.
W. T. Purkiser encontra a "Vitória em Cristo" cantada em Rm
1) A sua fonte, 31-34;
2) O seu escopo, 35, 38-39;
3) O seu segredo, 37, 39.
Champlin
Genebra
8.1-39
Encontramos aqui uma vasta rapsódica expansão da análise da certeza e da esperança cristãs contidas em 5:1-11. Paulo almeja a glória da salvação dos crentes romanos, e não a memória depressiva que tinha acabado de destacar, acerca de sua contínua pecaminosidade, para que a glória enchesse as mentes de seus leitores, e trouxesse alegria aos seus corações.
* 8:1
Agora, pois. O interesse do apóstolo, aqui, é pastoral. Paulo está dizendo a seus leitores, à luz do lembrete passado de sua contínua pecaminosidade, que eles agora deveriam relembrar a aceitação, a imunidade e a segurança de que eles gozavam em Cristo.
nenhuma condenação. Provavelmente em ambos os sentidos — o julgamento e a punição.
* 8:2
a lei do Espírito da vida... lei do pecado e da morte. A lei do Espírito aponta para o seu poder operante (7.23). A lei do pecado é o poder operante do pecado, ou então a lei divina usada pelo pecado para produzir a morte (7.8-13).
* 8:3
o que fora impossível à lei. Paulo não está criticando a lei moral, mas observa uma vez mais que, por causa da pecaminosidade da humanidade, a lei não pode dar a salvação ao ser humano.
o seu próprio Filho. Essas palavras nos fazem lembrar de Gn
em semelhança de carne pecaminosa. A palavra "semelhança" significa a similaridade com um protótipo; a "carne pecaminosa" é a natureza humana, a qual, através da queda, veio a ser corrompida e controlada pelo pecado. A humanidade de Cristo era semelhante à nossa, porquanto ele podia ser tentado, e viveu sua vida como uma parte de um mundo decaído, pleno de fragilidades e exposto a vastas pressões. Mas nem por isso ele pecou, e não havia qualquer corrupção moral e espiritual nele. Se Jesus tivesse sido corrompido pelo pecado, em qualquer sentido, ele não poderia ter cumprido o padrão do Antigo Testamento, que requeria que toda oferta pelo pecado fosse "sem defeito" (Lv
condenou Deus, na carne, o pecado. Parece que o que Paulo quis dizer aqui é que na crucificação do Filho de Deus encarnado, o pecado foi julgado e condenado, pelo que agora todas as reivindicações do pecado, que visam a nossa condenação, tornam-se inválidas. Não há qualquer condenação restante para aqueles que estão em Cristo. Ver "Liberdade Cristã", em Gl
* 8.4-8
O contraste feito por Paulo entre o antigo e o novo padrão de vida, entre a vida na carne e a vida no Espírito (7.6), é agora resolvido detalhadamente nos termos de duas atitudes mentais fixas: uma delas sob a influência da "carne"; e a outra sob a influência de Cristo, por meio do Espírito que veio habitar nos crentes.
* 8:7
inimizade contra Deus. Pura hostilidade contra Deus, incapaz de outra atitude qualquer, é a real atitude mental de todos aqueles que ainda não foram renovados pelo Espírito (3.9-18). A pessoa natural considera Deus um inimigo.
* 8.9-11
Os cristãos não estão em Adão, dominados pela "carne", mas estão sob o governo de Cristo, porque o Espírito que veio habitar nele é o Espírito de Cristo (ver "O Espírito Santo", em Jo
* 8:10
o espírito é vida. Esta frase porém pode referir-se ao espírito renovado do crente, mas provavelmente, refere-se ao Espírito Santo. A própria passagem enfatiza o Espírito Santo, a sua obra e a sua íntima associação com Cristo. O "Espírito de Deus", que habita em nós, é chamado de "Espírito de Cristo" (v. 9), e a sua habitação permanente em nós é o meio mediante o qual Cristo está "em vós" (v. 10). Paulo via esse relacionamento como algo tão íntimo que ele pôde dizer "o Senhor é o Espírito" (2Co
* 8:11
Um relato trinitariano da realização da salvação, pressupondo a unidade entre o Pai, o Filho e o Espírito Santo, em seu ser essencial, da mesma maneira que eles estão unidos na complexa obra da redenção.
* 8:12
Deste ponto em diante, até o fim do presente capítulo, Paulo está generalizando sobre si mesmo, e todos os crentes juntamente com ele.
* 8:13
mortificardes os feitos do corpo. Ver "Santificação: O Espírito e a Carne", em 1Co
* 8:14
Esse caminho da santidade é agora mais completamente descrito como a orientação pelo Espírito, sendo especificada como uma das marcas dos filhos de Deus. A palavra "guiados" nos faz lembrar a "adoção" e a orientação no êxodo e no deserto, que pode ter sido o pano de fundo do pensamento de Paulo aqui (9.4; Dt
* 8:15
o espírito de adoção. Em adição à justificação e a liberdade da condenação (v. 1), os crentes são acolhidos na família de Deus e são internamente persuadidos pelo Espírito de que eles fazem parte dessa família. O clamor do crente, "Abba, Pai" (a palavra aramaica Abba, foi usada pelo próprio Jesus para referir-se a Deus Pai, em Mc
* 8:16
testifica. O testemunho conjunto de nosso próprio espírito com o Espírito Santo vem à tona no clamor "Abba, Pai" (Gl
* 8.17-21
Tal como todos os filhos, em uma família humana, são herdeiros do pai juntamente com o irmão mais velho, assim também os crentes são herdeiros de Deus em Cristo e juntamente com ele. Mas receber a herança que nos é dada em Cristo envolve a participação em seus sofrimentos, a vereda mediante a qual compartilharemos de sua glória (2Co
20) que a ordem criada sofreu em resultado da queda de Adão (Gn
* 8.22-25
A atual condição da criação não é sua condição final; é antes como uma mãe que geme com as dores do parto. A criação inteira tem um destino planejado por Deus, e deseja ardentemente que seja cumprido, tal como sucede aos próprios crentes (vs. 23, 26). Nossa salvação apenas começou — temos o Espírito Santo como se fora uma primeira prestação — mas só chegará à consumação quando formos ressuscitados (a plena realização da adoção que temos em Cristo, v. 23). Inevitavelmente, pois, a vida cristã envolve uma paciente espera, vivida na esperança.
* 8:24
na esperança, fomos salvos. Ver "Esperança" em Hb
* 8:26
O Espírito... nos assiste. Ver "Oração", em Lc
* 8:28
Sabemos. O crente calcula o presente à luz de sua certeza quanto ao futuro. Como verdadeiros israelitas, em quem se cumpre o primeiro e grande mandamento (Mt
chamados. Conduzidos à fé (v. 30. conforme 1.6).
segundo o seu propósito. O propósito de Deus garante o "bem" para o seu povo. Para eles, isso não é, necessariamente, algo fácil e tranquilo, mas é ser como Cristo (vs. 17-23,29). A providência de Deus controla as coisas de tal modo que assegura que tudo quanto acontece conosco está funcionando para o nosso bem final.
* 8:29
conheceu... predestinou. Ver "O Propósito de Deus: Predestinação e Pré-Conhecimento", em Ml
* 8:30
Aqueles que foram predestinados são, no devido tempo, "chamados" ou convocados eficazmente através do evangelho para a comunhão da salvação com Cristo (1.6; conforme 1Co
* 8.31-39
Paulo leva agora o argumento inteiro de 1.16—8.39 à conclusão triunfal por meio de uma série de desafios a toda influência que poderia distorcer a confiante certeza da Igreja, na atual preservação e na glória futura. A passagem nos faz lembrar o terceiro Cântico do Servo, em Is
* 8:31
Que diremos, pois, à vista destas cousas. Os vs. 28-30 podem estar primariamente em foco aqui, mas não deveriam ser separados de 1.16—8.27, e, especialmente, de 8:1-27. "Estas cousas" é uma frase que abarca a inteira exibição da graça divina gratuita, estendida a pecadores perdidos, nesta epístola, até este ponto.
quem será contra nós? Certamente alguém se oporá a nós, mas Paulo salienta que a essa oposição faltará a capacidade de destruir a fé. Visto que "Deus é por nós", é-nos assegurada a sobrevivência espiritual vitoriosa. As palavras "por nós" exprimem o eterno compromisso assumido pelo grande amor que é expresso nos vs. 38, 39.
* 8:32
Aquele que não poupou o seu próprio Filho. As palavras de Paulo são uma eficaz reverberação do que se lê na Septuaginta (tradução do Antigo Testamento para o grego), em Gn
por todos nós o entregou. Essa frase é usada em outros lugares para indicar uma participação ativa na condenação judicial de Cristo (Mt
por todos nós. Incluindo o pior dentre nós, os que cremos (3.9-18; 5:6-8). Uma vez mais, tal como em 5.9,10, Paulo raciocina do maior para o menor: o fato que Deus nos deu o seu Filho, para que morresse por nós, foi o dom supremo, garantindo o dom subsequente de tudo o mais de que precisamos quanto à nossa glória plena e final (v. 30).
* 8:33
É Deus quem os justifica. O Juiz já cuidou de todas as acusações que poderiam ser feitas contra nós, mediante a morte e a ressurreição de Cristo (4.25). A autojustificação é fútil.
* 8:34
o qual está à direita de Deus. Essa é a posição de honra e de autoridade executiva (conforme Sl
* 8:35
Quem nos separará do amor de Cristo. A facilidade com que Paulo usou essa frase reciprocamente com "o amor de Deus... em Cristo" (v. 39), testifica sobre sua suposição subjacente da identidade de essência entre o Pai e o Filho.
* 8:36
O apelo de Paulo às Escrituras do Antigo Testamento, indica que o sofrimento não é uma novidade inesperada para o povo de Deus. Em Cristo, porém, tais sofrimentos tornam-se degraus na senda para a glória (5.1-5; 8:17-23).
* 8:37
somos mais que vencedores. A força demonstrada para tolerarmos a hostilidade da perseguição e a dor das circunstâncias é, realmente, admirável.
*
8:38-39 Nenhum aspecto da ordem criada, e nem qualquer evento ou ser dentro dessa ordem pode pôr fim a nosso aprazimento do amor ativo de Deus por nós, em Cristo.
Wesley
Capítulo 8 é o grande pico de doutrina e experiência para a qual a carta foi construindo. Esta é a vida cristã normal sob a bênção completa do evangelho de Cristo. Isso inclui tanto a justificar e graça santificante e uma caminhada no Espírito. Ela engloba triunfo para o presente, esperança para o futuro, o terno cuidado de Deus uno e trino, e uma garantia sólida. É a flor cheia de saúde-o espiritual cumprimento de todas as capacidades da personalidade humana na graça de Deus. Não é a destruição de qualquer parte da natureza humana, porém problemático pode provaram estar em sua condição depravada. Pelo contrário, é a purificação, adaptação e direção de todos para a realização de um idealismo moral e uma realidade espiritual.
Três idéias formam uma pista para o tratamento: o ser humano, a carnal e espiritual. Muita confusão é causada na doutrina e experiência por uma ênfase desequilibrada sobre os dois últimos em detrimento da primeira. Apesar de todos os estragos da queda e do pecado, o ser humano é valiosa e vale a pena salvar. Qualquer que seja a redenção que há que encontrar o seu significado não em destruir ou restringir a humana, mas em corrigir e cumpri-lo. Nunca se deve perder de vista os valores humanos genuínos no conflito entre um Deus soberano e do reino do mal. O homem não é uma mera coisa, agitada por outros poderes. Ele é uma pessoa, criada à imagem de Deus, para o domínio. O resgate do ser humano a partir do carnal e sua realização no espiritual estão em nítido contraste com a miséria do capítulo 7 . O ser humano é entregue (vv. Rm
1. A Human Entregues (8: 1-3 ) . O triunfo da graça começa com a libertação. O evangelho é mais do que negativos. Mas não há nenhuma nova estrutura até que o terreno é limpo do velho. Assim, o capítulo começa com a libertação da condenação (v. Rm
A primeira conseqüência do pecado que vem à mente é a condenação, a sentença de morte, a pena apenas para desobedecer a Deus e o resultado natural de rejeitar o Salvador. Assim, a primeira coisa a notar no Christian saudável é a ausência de condenação. Portanto, agora nenhuma condenação [at all] para os que estão em Cristo Jesus (v. Rm
Uma vez que o problema da condenação foi resolvida por perdão, a próxima pergunta é o princípio sobre o qual a vida se move. Será que vai continuar sob a lei (ou prática) do pecado? Se assim for, o problema real permanece. Mas aqui novamente o tipo de fé triunfos justiça. Porque a lei do Espírito da vida em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte (v. Rm
Não tinha, na verdade, ser uma morte sob a condenação de Deus. Pecado é não importa luz. Mas sobre o que é a condenação já passou? Não é sobre a humanidade. Não é em qualquer capacidade única ou de apetite natural da natureza humana. Não é nem mesmo sobre "carne". É sobre o pecado que habitava a carne. Foi esse o pecado que a lei exposta, mas não conseguiu destruir. Lei foi frustrado pela fraqueza do ser humano e da consequente falta de cooperação humana eficaz. Mas o que nem a lei nem o ser humano poderia realizar, Deus fez. Ele, enviando o seu próprio Filho em semelhança da carne do pecado e por causa do pecado, condenou o pecado na carne (v. Rm
2. A Carnal Deslocados (8: 4-8 ) . Mas, apesar de carne, resgatadas e purificadas, é um servo maravilhoso, ainda não é apto para governar e para definir o padrão de vida. Deus, o Espírito infinito, estabelece o padrão. E o homem, sendo também o espírito, pode e deve adotar sob a graça que ele vê em Deus através de Cristo como a influência dominante e ideal para a sua vida. Devemos caminhar após a direção do Espírito e não de acordo com os indisciplinados e sem restrições sugestões, impulsos e desejos de nossa natureza humana. O ser humano deve estar subordinado e conformado com o Divino, não vice-versa. Só assim se pode satisfazer o desejo mais profundo do nada de humano para dizer de agradar a Deus. Mas, quando isso é feito, o que é ordenado na lei écumprida em nós. Tudo o que a lei prescrito foi normal, saudável, uma vida vitoriosa.
Deve-se notar que esta é uma caminhada. Trata-se de crises, para ter certeza. E é tão dependente de Deus através do Espírito como a navegação é dependente de água. Mas isso nunca pode ser limitado a uma crise, e muito menos a algo feito por nós. É uma vida para ser vivida, um passeio, um passo de cada vez. Não há nenhum substituto para a vida diária dedicada. Abundante graça permite-lo, mas nunca pode tomar o seu lugar.
O versículo 5 mostra por um absolutamente deve viver segundo o Espírito se ele irá desfrutar deste saúde espiritual. O padrão alternativo, para ser segundo a carne , é "definir a mente sobre" as coisas da carne. Mente é um termo de importação moral, envolvendo escolha e atitude básica. O que quer que define a sua mente em cima, que determina seu caráter moral e de destino. E o homem, uma criatura dependente, não se pode dar ao luxo de ser governado apenas no nível de seus instintos e impulsos. Bem-estar é a partir de cima. E os que são segundo o Espírito definir as suas mentes sobre as coisas do Espírito. Aqui, novamente, nós somos o que nós escolhemos e enfatizar. Nosso valor corresponderá ao valor dos objectivos a que nos dedicamos.
Versículo Rm
Mais uma vez é a graça que triunfos. Não é, os esforços de auto-justos humanos, mas o Espírito de Deus (que cada cristão tem em um sentido vital) que entroniza o espiritual. É claro que o ser humano deve ser obediente e cooperativa. Mas, como sempre, é Deus quem permite. E esta capacitação é para todos os cristãos, e não apenas o inteiramente santificados (1Ts
A razão para que não vivem segundo a carne é indicado novamente em termos enfáticos. Se viverdes segundo a carne , vós sois a ponto de morrer. A tradução ASV traz à tona a necessidade de o resultado. O grego sublinha a iminência. Não pode haver atraso. Mas, se pelo Espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis (v. Rm
Outro fator entra no caso de aqueles que escolheram a vida segundo o Espírito. Como muitos como ter escolhido a ser guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus. Não só não há esperança de sucesso em seu empreendimento. Parentesco real foi estabelecida com o Senhor da vida. Embora eles não são salvos por suas boas obras, são eles que estão a salvo. Aqueles que se submetem ao Espírito, confiança, e obedecer-eles são os únicos que conseguem escapar da tirania da carne, o pecado ea morte. A vida de Deus permanece nele. Eles são filhos de Deus. Eles têm a liberdade de carne (vv. Rm
2. Espírito de Filiação (8: 15-17 ) . Esta liberdade e filiação não é uma meta para a qual nós nos esforçamos em nossos próprios esforços débeis. É um dom de Deus pelo Espírito. Porque não recebestes o espírito de escravidão novamente até medo; mas recebestes o espírito de adoção, pelo qual clamamos: Aba Pai. Nós, na verdade, receberam o Espírito Santo como o Espírito de adoção. O termo "regeneração", salienta o novo nascimento. "Adoção" salienta os privilégios e direitos que vão com a herança de um como filho. Ambos são pelo Espírito. Nós nascemos do Espírito (Jo
O versículo 19 começa o tratamento deste estado geral de sofrimento e expectativa em que tanto a natureza quanto a parte da igreja. Toda a criação é personificada e retratado como impaciente sob a praga da maldição e saudade para o dia da restauração quando ele vai novamente colocar em seu belo vestido para acolher a revelação dos filhos transformadas de Deus (v. Rm
Apesar de resgate já está concluída em um nível espiritual, que, obviamente, não é ainda tão no nível físico e ambiental. Para o tempo do ato de submeter a natureza à vaidade até os pres-enviado toda a criação geme e está de parto com dor (v. Rm
Normais e saudáveis, os crentes vitoriosos compartilhar esse gemido. "Quanto ao espírito, estamos na era por vir; quanto ao corpo, na idade atual. "A amostra ou primícias da glória celestial a nossa no dom do Espírito Santo. No entanto gememos em nós mesmos aguardando a nossa adoção , a saber , a redenção do nosso corpo (v. Rm
4. Estabilizar Hope (Rm
Mas mesmo o suspense de espera tem suas vantagens. Além de sua contribuição original para a salvação esperança também fornece motivação e disciplina-os mesmos fatores que fortalecem e estabilizam o caráter cristão e devoção. Plena realização tende a frouxidão. Antecipação esporas para o máximo esforço e preocupação. Daí a esperança é, juntamente com a fé e amor, uma das três características cristãs primários (1Co
A questão é frequentemente solicitado por um Deus perfeito e todo-poderoso permite frustração e mal de existir e por que as bênçãos e benefícios da graça são tão espalhada e atrasada. Porque Deus não por um único ato soberano de graça conferir a nova vida, a santificação completa, e completa maturidade? A resposta não é em qualquer falta de poder da parte de Deus. Deve ter a ver com a resposta do homem e sua capacidade de lucrar com os dons de Deus. Seus dons são para não deslocar ou substituir caráter e personalidade. Eles são para desenvolvê-las. Espero obras de sua paciência e resistência para produzir crescimento. Assim, um lucro por sua própria atrasos e frustrações. A duração do estágio não é sem vantagens. E "aquele que perseverar até o fim será salvo" (Mt
Os cristãos foram acusados de negociação reais prazeres presentes para usufruto futuro imaginário. Paulo deixa claro que esse não é o caso com a esperança cristã. O presente triunfo espiritual da graça é vital um com a esperança eterna. Sem a salvação pode ser aprovado para o presente, a menos que ele tem o poder de ver um meio para o fim. Também não se pode ter certeza de esperança para o futuro, a menos que se baseia na presente a vitória. Assim, foi necessário ter uma esperança da realização nos versículos anteriores. E no restante do capítulo ajuda é encontrada em Deus por tanto tempo e eternidade.
A garantia do cristão é baseado na obra do Espírito Santo (vv. Rm
1. A ajuda do Espírito Santo (Rm
Mas a nossa fraqueza é muitas vezes exasperante. Nós nem sequer sabemos o que pedir em nossas orações. Enquanto sabemos objetivo final de Deus e Seu plano geral, mas ainda não temos a sabedoria para rezar, com razão, a necessidade do momento.Esta perplexidade pode se tornar uma séria ameaça à sua vitória espiritual. Em certo sentido, sim, Jesus parece ter experimentado o problema em algum grau (Jo
Há um outro conjunto de serviços vitais do Espírito Santo realiza para o nosso sucesso. Ele é o nosso analista, intérprete, e intercessor. Mesmo quando nós não entendemos os gemidos do nosso próprio espírito, Ele sonda os corações e entende o que nós somos incapazes de colocar em palavras. Ele também sabe que todo o "objeto do esforço empreendido pelo Espírito." Então, ele coloca a nossa oração no contexto de propósito construtivo de Deus para nossas vidas e intercede por nós de acordo com a vontade de Deus. Aqui é o segredo da vida cristã vitoriosa. Sem a ajuda do Espírito em todas estas áreas, nenhum ser humano seria sábio ou forte o suficiente para ter sucesso. Com isso, não há razão para o fracasso.
2. A Obra do Pai (8: 28-33 ) . Eventualmente, toda a graça vestígios de volta ao Pai, embora determinadas funções são mais facilmente entendida em termos de o Filho ou Espírito Santo. A ênfase aqui é em cima de providência para o produziu (v. Rm
Uma série de manuscritos ler "Deus faz todas as coisas cooperam para o bem" ou "Deus coopera para o bem em todas as coisas." Em qualquer caso, a garantia é que estamos tão abrigada pelo cuidado e providência de Deus que somos capacitados para trazer o bem de tudo o que é permitido acontecer para nós. Isso não significa que nada infeliz nunca acontece. Mas isso não significa que a graça construtivo e poder de Deus pode trazer o bem do mal que nos acontece. Esta promessa é, naturalmente, limitado a quem tem o motivo certo e da vara de medição direita. O amor a Deus deve dominar o senso de valores. Deve haver uma submissão ao propósito de Deus para nós (v. Rm
O padrão do propósito de Deus é clara. Estamos a ser conformes à imagem de seu Filho (v. Rm
Tendo feito um plano desse tipo, Deus segue através da sua aplicação. aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a estes também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou (v. Rm
Com esta preocupação e fidelidade por parte de Deus não é um pensamento mais reconfortante. Nós somos invencíveis. Se Deus é por nós, quem será contra nós? (v. Rm
O único buraco na nossa armadura terá que ser a nossa própria culpa pessoal. O que tem isso? Mas quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? É Deus quem os justifica (v. Rm
3. A prestação de Cristo (Rm
4. O Triunfo da Christian (8: 35-39 ) . Com essa ajuda do Deus trino, o que permanece, mas a gritar em triunfo sobre tudo o que iria tentar derrotar-nos: mais de todo o sofrimento (. Vv 35-37 (. vv) e de todo poder hostil 38 , 39 )?
Nossa segurança está em nossa relação com Cristo, ou em sua relação a nós. O único dano que pode vir até nós deve primeiro destruir este relacionamento. E o consolo é que não estamos segurando-o. Ele está nos segurando. Nós só estamos produzindo e responder. Seu amor por nós permite e inspira o nosso amor por Ele. Assim, podemos com confiança confiar e nos gloriamos em triunfo.
Paulo fala por experiência própria. Ele nomes dos vários tipos de ataques que têm sido feitas sobre ele (2Co
Depois de examinar os testes de sofrimento, Paulo se volta para "todos os poderes hostis do universo que poderia ameaçar o vínculo de amor com que Cristo está unido para o crente." Os inimigos avançar em pares. Não há morte, talvez o perigo constante de martírio, e, certamente, o risco contínuo de esforço corajoso. Ou tomar as igualmente perigoso, embora mais sutil, assaltos de vida , com todas as suas distrações e armadilhas. Depois, há os anjos , bons ou maus, e os principados (hierarquias de espíritos hostis), os poderes (o que quer que outros habitantes pode haver do mundo invisível). Cada um é examinado e julgado nenhuma ameaça real para a segurança cristã.
Tendo chamado os poderes que vêm à mente, Paulo procura novas dimensões para a exploração. Primeiro, ele resume o que foi mencionado e torna totalmente Inclusive as coisas presentes , tudo que agora existe. Em seguida, ele se estende para o que ainda não existe, as coisas por vir. Em seguida, para espaço- nem a altura, nem a profundidade , com toda a sua desconhecido misterioso. Tem ele deixou de fora de alguma coisa? Ele não tem certeza. Por isso, ele acrescenta ou qualquer outra criatura. Isso leva em tudo, mas Deus, e Deus é o seu Guardião amoroso. Daí a conclusão é clara. Nada de fora pode quebrar esse laço de amor que existe entre Deus e Seu filho. A, criança obediente confiança é absolutamente seguro em Cristo Jesus, nosso Senhor.
Wiersbe
8) e encontramos as respostas para as questões levan-tadas a respeito da Lei e da carne. O Espírito Santo domina o capítulo, pois é por intermédio da habitação dele que vencemos a carne e temos uma vida cristã produtiva. Podemos resumir o capítulo em três frases: sem condenação, sem obrigação e sem separação.
- Sem condenação: o Espírito e a Lei (8:1-4)
Na verdade, esses versículos são a conclusão do argumento do ca-pítulo 7. Lembre-se que Paulo, no capítulo 7, não tratou da salvação, mas de como o crente pode fazer alguma coisa boa tendo uma na-tureza tão pecaminosa. Como um Deus santo pode aceitar qualquer coisa que façamos, se não temos nada de bom em nós? Ele teria de condenar todos os pensamentos e todas as obras! No entanto, "não há condenação", já que a habi-tação do Espírito Santo cumpre a justiça da Lei em nós. A Lei não nos pode condenar porque esta-mos mortos para ela. Deus não nos pode condenar, pois o Espírito capacita o crente a "andar no Es-pírito" e, dessa forma, satisfazer as santas exigências do Senhor.
Que dia glorioso para o cren-te é aquele em que percebe que os filhos de Deus não estão sob a Lei, e que o Senhor não espera que fa-çam "coisas boas" sob o poder da velha natureza. O cristão percebe que a habitação do Espírito agrada a Deus e ajuda-o a agradá-lo quan-do compreende que já não há "ne-nhuma condenação". Que salvação gloriosa nós temos! EmGl
- Sem obrigação: o Espírito e a carne (8:5-17)
O crente pode ter duas "inclinações" (mentes): ele pode inclinar-se para as coisas da carne e ser um cristão car-nal ("carnal" significa "da carne"), a quem Deus tem aversão; ou inclinar- se para as coisas do Espírito e ser um cristão espiritual e desfrutar a vida e a paz que o Senhor nos oferece. Apenas o Espírito em operação em nós e por nosso intermédio agrada a Deus, jamais a carne.
O cristão não tem obrigação com a carne: "Assim, pois, irmãos, somos devedores, não à carne como se constrangidos a viver segundo a carne" (v. 12). Nossa obrigação é com o Espírito Santo. E o Espíri-to que nos condena e mostra que precisamos do Salvador. E o Espírito que nos concede a fé salvadora, que põe a nova natureza em nós e que testemunha todos os dias que somos filhos de Deus. Temos um débito enorme com o Espírito! Cristo nos amou tanto que morreu por nós; o Espírito ama-nos tanto que vive em nós. Todos os dias, ele suporta nos-sa carnalidade e nosso egoísmo e sofre com nossos pecados; todavia, ele nos ama e permanece em nós como o selo de Deus e o "penhor" ("expectativa", 2Co
Paulo chama o Espírito Santo de "espírito de adoção" (v. 15). O Espírito leva-nos a uma vida glorio-sa de liberdade em Cristo, enquanto o viver na carne ou sob a Lei (e pôr- se sob a Lei significa ir em direção ao viver na carne) leva à escravidão. Para o crente, liberdade nunca quer dizer autonomia para fazer o que lhe agrada, pois esse é o pior tipo de escravidão! Antes, a liberdade do cristão, no Espírito, livra-nos da Lei e da carne a fim de que possamos agradar a Deus e nos tornar o que ele quer que sejamos. No Novo Tes-tamento, o termo "adoção" não tem o mesmo sentido de hoje, ou seja, de pegar uma criança e torná-la um membro legal da família. O senti-do literal da palavra grega é "ocu-par o lugar de filho" — o que quer dizer pegar um menor (da família ou de fora dela) e torná-lo herdei-ro legítimo. Todo crente é filho de Deus por nascimento e seu herdei-ro por adoção. Na verdade, somos co-herdeiros com Cristo; portanto, ele não pode receber sua herança em glória até que estejamos lá para compartilhá-la com ele. Graças a Deus, o crente não tem obrigação de alimentar a carne, de mimá-la ou de lhe obedecer; em suma, ele não tem obrigações com a carne. Em vez disso, temos de "mortificar" as obras da carne pelo poder do Espí-rito (v. 13; veja Cl 3:9ss) e permitir que ele guie nossa vida diária.
- Sem separação: o Espírito e o sofrimento (8:18-39)
Os crentes, embora sofram no pre-sente, desfrutarão de glória quando Cristo retornar. Na verdade, graças ao pecado de Adão, toda a criação (vv. 19-21) está sujeita à escravidão do pecado. Cristo libertará toda a criação dessa escravidão quando, por fim, prender Satanás, e, desse modo, toda a natureza desfrutará conosco "a liberdade da glória dos filhos de Deus" (v. 21). Temos uma salvação sensacional: estamos liber-tos da pena do pecado, porque Cris-to morreu por nós (cap. 5); libertos do poder do pecado, porque morre-mos, com Cristo, para a carne (cap.
- e para a Lei (cap. 7); e, um dia, seremos libertos da própria presen-ça do pecado, quando a natureza for libertada da escravidão.
Temos o Espírito de adoção, mas estamos "aguardando a adoção de fi-lhos, [isto é,] a redenção do nosso cor-po" (v. 23). A alma foi redimida, mas não o corpo. Entretanto, aguardamos, em esperança, pois Deus deu-nos a habitação do Espírito em nós como "primícias" do que nos espera no fu-turo. O Espírito, que nos sela até o dia da redenção (Ef
Nos versículos
Raulo salienta que temos o privi-légio de orar no Espírito enquanto, em esperança, passamos por esse sofri-mento. Talvez muita de nossa oração seja da carne — orações longas, belas e "piedosas" que glorificam o homem e repugnam a Deus (Is
Paulo encerra o capítulo com cinco perguntas (vv. 32-35) e res-ponde a elas com clareza. Não pre-cisamos nos atormentar a respeito da vontade do Senhor, pois ele é por nós, não contra nós. A prova disso é que deu o que tinha de melhor na cruz. Em vista disso, certamente ele nos dará graciosamente tudo o que precisarmos. Alguém pode acusar- nos de pecado? Não! Fomos justifi-cados, e essa posição diante de Deus não muda. Alguém pode condenar- nos? Não! Cristo morreu por nós e, agora, vive à direita do Pai como nos-so Advogado (intercessor). Alguma coisa pode nos separar do amor do Senhor? Não! Nem mesmo o demô-nio ("nem os principados [...] nem os poderes celestiais" — v. 38).
Sem condenação — sem obri-gação — sem separação! "Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou."
Russell Shedd
8.3 Semelhança de carne pecaminosa. Denota a completa identificação de Cristo na nossa humanidade sem "conhecer pecado" (2Co
8.8 Na carne. Não se refere à substância física mas a "aquilo a que estávamos sujeitos" (7.6). É a esfera onde o poder do pecado e o diabo controlam, onde as obras da carne são praticadas (GI 5:19-21). Depois da morte e ressurreição de Cristo existem somente duas esferas: "a carne" e "o Espírito". É impossível morar nos dois lugares ao mesmo tempo (v. 9).
8.11 A garantia dá nossa ressurreição é a habitação do Espírito dentro de nós (Ef
8.13 "Mortificar" é equivalente a "considerar" (6.11). Entretanto, aqui somos admoestados a considerar ás práticas anteriores mortas em relação a nós mesmos (conforme Cl
8.16 Filhos (gr tekna), É diferente da palavra no v. 14 onde traduz huioi (filhos). Aqui são usados como sinônimos em contraste com Gl
• N. Hom. 8.17,18 Privilégio daquele que é possuído pelo Espírito:
1) É filho;
2) é herdeiro;
3) é co-herdeiro com Cristo. Por outro lado,
1) a glória que espera é antecipada pelo sofrimento aqui;
2) tem a desproporção entre esse sofrimento e a glória (conforme 2Co
3) tem a certeza da glória que seguirá o sofrimento.
8.20 A criação está sujeita à vaidade. A queda cósmica que aqui deparamos encontra-se implícita na Bíblia de Gn 3 até Ap
8.23 Adoção. E a manifestação inegável de nossa posição como filhos de Deus na concretização da esperança ao receber o corpo glorificado.
8.24 Somos salvos na esperança, não por esperança. A salvação é pela fé.
8.26 O Espírito... nos assiste. Esta última palavra aparece no original apenas outra vez (Lc
8.28 Todas as coisas. Pode ser objeto ou o sujeito do verbo "cooperam" (gr sunergei). É melhor tomá-la como a objeto. Nesse caso, o sujeito é Deus, o que é apoiado por alguns dos melhores manuscritos.
8.29 Conheceu. Aponta para a graça da eleição freqüentemente encontrada no verbo "conhecer" no AT. Conforme Jl
8.30 O fato de alguém amar a Deus (v. 28) é o resultado da ação divina.
1) É conhecido por causa da graça divina.
2) É predestinado para ser conforme a Seu Filho.
3) É chamado, não no sentido de um simples convite, mas por "uma chamada efetiva".
4) É justificado a seqüência natural da chamada.
5) É glorificado. O clímax é ser como Ele é (conforme 3.4; 1Jo
8.32 Não poupou (gr pheidomai). É um eco de Gn
8.37 Mais que vencedores (gr huperníkõmen). Somos super-vencedores.
NVI F. F. Bruce
O judaísmo cria que o Espírito Santo havia se retraído e só seria restaurado quando começasse a era por vir; aí se cumpriria J1 2.28. A igreja sabia que isso já havia se cumprido; a era tão esperada já havia sido iniciada. É verdade que em seu pleno esplendor ela ainda está no futuro, mas no Espírito derramado o poder e a vida da era plena futura já são antecipados. Ele é o penhor e o antegosto do futuro e coloca à disposição da igreja um novo potencial do qual ela não só pode, mas deve se valer.
v. 1-4. A base da obra do Espírito é a cruz. Não há uma ruptura tão evidente como a divisão de capítulos e o título das seções sugerem. O contraste sereno entre 7.25b e 8.1 é uma dedução dupla do contraste emocional entre 7.24 e 7.25a. Tanto 7.25b quanto 8.1 começam com o grego ara {Portanto)-, De modo que em 7.25 (gr. oun) indica uma transição (v. Arndt e Gingrich, Greek Lexicon, “ara”), eu próprio é o correspondente a os que estão em Cristo Jesus. Deus assumiu a responsabilidade de encerrar por princípio o domínio constante do pecado sobre o homem. Em Cristo, Deus subjugou o pecado, fazendo o que a lei era impotente para fazer porque tinha uma matéria-prima tão medíocre para usar — a came (nr. da NVI: “natureza pecaminosa”). A natureza humana havia abandonado a lei ao cair sob o feitiço do pecado. O Filho preexistente {enviando sugere isso) tornou-se homem e venceu o inimigo do homem no seu próprio território. A expressão à semelhança do homem pecador (gr. “carne”) não nega a verdadeira humanidade de Cristo; confirma a sua impecabilidade pessoal. O termo “carne” não poderia ser usado aqui por si só (contraste Ct
v. 5-13. O Espírito é contrastado com a carne. (V. a exposição mais detalhada desse contraste em G1 5:19-23.) Nessa era nova, os homens precisam viver de forma diferente do que faziam na antiga, v. 5-8. a mente-, em cada ocasião, representa o grego phronêma que, longe de ser contrastado com a ação, é a atitude subjacente à vida que determina o comportamento. A perspectiva determinada pela carne separa a pessoa de Deus, tornando miserável a sua vida, porque ela luta contra o Deus da vida em desobediência inevitável às leis dele, como já foi descrito no cap. 7. O Espírito impele a novos interesses e propósitos, que são o segredo da verdadeira vida e harmonia com Deus. v. 9,10. Os cristãos não devem cair nas armadilhas das sugestões da carne porque deixaram para trás essa era e agora estão na era do Espírito. O teste decisivo de pertencer a Cristo é a posse do Espirito, que é demonstrável (conforme At
v. 14-17. O Espírito dá a certeza da filiação. Conforme G1 4:4-7. v. 14. A semelhança prática com Deus, que vem em virtude da entrega intencional ao controle do seu Espírito, é prova de que as pessoas são filhos de Deus. “Tal pai, tal filho” é a idéia, como em Mt
14.36). Aba é “Pai” em aramaico; Pai representa o equivalente grego. Essa exclamação passou de forma bilíngue para o vocabulário de adoração da igreja, e aqui é considerada a evidência do Espírito em ação. A convicção do cristão de ser filho é fundamentada no fato de o Espírito evocar essa exclamação na adoração da igreja (conforme G1 4.6; 1Co
v. 18-25. O Espírito dá a certeza da glória futura, v. 18. Conforme 2Co
v. 26,27. O Espírito intercede, v. 26. Da mesma forma liga “gememos” (gr. stenazomen) do v. 23 com gemidos (gr. stenagmois) aqui. O Espírito não despreza essas expressões de fragilidade, mas faz delas o meio das suas súplicas a favor dos interesses da igreja diante de Deus; assim, ele transforma os gemidos em saldo positivo. Sentimentos inexprimíveis de imperfeição às vezes são o melhor que podemos fazer para nos expressar de forma adequada diante de Deus porque “não podemos saber o que realmente é melhor para nós” (Flodge), e as necessidades que expressamos em oração são, com freqüência, necessidades menos importantes. Mas os gemidos se tornam exatamente a voz do Espírito na intercessão (conforme v. 15,16). v. 27. Deus, ao examinar toda a constituição consciente e inconsciente do homem (um pensamento do AT; conforme 1Sm
v. 28-30. O Espírito executa o plano de Deus. O Espírito está ativo não somente por meio da mente inconsciente ou semiconsciente, mas por meio de todo o conjunto de experiências da vida. Ele está cooperando com o cristão em todas as coisas para gerar o bem. O v. 29 explica esse propósito bom (para serem conformes...), e 5.3,4, o pensamento geral. Leia-se, como aqui na NVI, Deus age em todas as coisas para o bem. O texto segue algumas autoridades antigas que acrescentam Deus como o sujeito do verbo, mas no grego ho làeos (Deus) não soa natural depois de ton theon, o mesmo substantivo em outro caso gramatical. Mas o acréscimo é evidência de que se considerava que o verbo tinha um sujeito pessoal. O tema da seção sugere que o Espírito é o sujeito implícito (assim a NEB). daqueles que o amartr. é uma expressão do AT que se refere aos seguidores de Deus que se lançam de todo o coração no serviço dele e se identificam com os seus propósitos (e.g., Êx
4.6). Talvez Paulo esteja fazendo eco aqui de Is
c) Vida triunfante (8:31-39)
Em um grande clímax inspirado pela realização dos propósitos de Deus, Paulo ergue a sua voz numa afirmação lírica de certeza e triunfo. O trecho é paralelo Dt
v. 35. E as adversidades não são uma ameaça? Não, o seu amor nunca abandonará os seus, não importam as pressões e tensões que sejam impostas a eles. Paulo escreve de experiência como aquele que conhece pessoalmente a firmeza do amor de Cristo nas suas próprias crises (2Co
Moody
II. A Justiça - A Chave do Relacionamento entre o Homem e Deus.
Aqui Paulo luta corpo a corpo com os grandes temas da vida. Como pode um homem ser justo diante de Deus? Como um homem é afetado pela atitude de Adão e de Cristo? Como deve viver um homem que é justo? Como pode ele viver desse modo?
Rm
a) Livramento do Pecado e Morte pela Atividade do Pai, do Filho e do Espírito. Rm
Francis Davidson
2. A VITÓRIA DA GRAÇA (Rm
Paulo volta então diretamente a seus leitores como a cristãos em quem o Espírito habita (9). A força propulsora da vida espiritual é o Espírito Santo morando no íntimo. Daí a vitória da graça sobre a lei; porque pela graça, mediante a fé, o Espírito neles está, e eles no Espírito. Note-se aqui a preposição "em", característica de Paulo, usada por ele no sentido metafórico de união ou comunhão com Deus em Cristo por meio da fé (Rm
Qualidade de filho significa estado de adoção, uma posição conferida a alguém, para o qual essa posição não é natural. É por um ato de graça de Cristo que os crentes estão nessa relação. Os judeus não tinham o costume de adotar filhos, que era comum entre romanos e gregos.
Paulo não faz digressão para negar qualquer doutrina de paternidade universal, mas ensina definidamente a necessidade da filiação cristã, da relação com Deus como Pai em Jesus Cristo mediante o Espírito Santo. Esta filiação não é simples reconhecimento oficial de um laço filial, um título apenas. É um fato real. Somos filhos com o direito de dizer Aba, Pai (15), como a partilhar da filiação do Filho eterno. Esse brado erguido ao céu é uma combinação do aramaico e do grego, duas línguas faladas na época. A mesma interjeição dupla encontra-se em Mc
Paulo então prossegue exultante nesse pensamento, se somos filhos, somos também herdeiros (17; cfr. Rm
4. A GLÓRIA A SER REVELADA (Rm
Primeiro, cita a unidade orgânica da criação (vers. 19-22), afirmando assim um fato científico encarado do ponto de vista teológico. O homem e a natureza estão de tal modo intimamente relacionados, que, como pelo pecado a natureza sofreu com ele, assim pela livre graça, que ajusta suas relações com Deus, a natureza também participa da esperança de um reajustamento ou perfeito acabamento. A criação está sujeita à vaidade, não voluntariamente (20). O homem caiu por sua livre vontade, mas o universo automaticamente e não voluntariamente se corrompeu com ele, de acordo com o decreto de Deus. Sua sorte foi tornar-se sujeito à vaidade (20), ou receber a maldição da futilidade, insatisfação ou deficiência, todavia não sem esperança de livramento. A redenção do homem significará para a natureza inteira, a suspirar, o cumprimento da profecia acerca do deserto que florescerá como a rosa. O apóstolo torna a referir o tema principal desta passagem, a saber, que a graça atual da possessão das primícias do Espírito aguarda a futura redenção de nosso corpo (23). Numa expectação idêntica e fervorosa da redenção do mundo visível, os crentes que têm a experiência do "penhor" do Espírito, o antegozo de Seu poder transformador, também suspiram por que o corpo se liberte do pecado e seu ambiente. A ressurreição será a etapa final da filiação com Deus.
Paulo agora passa a chamar, como sua segunda testemunha, a esperança consciente do cristão, a qual, por sua própria natureza, prova a realidade da glória futura (vers. 24-25). É outro fundamento de certeza. Porque pela esperança fomos salvos (24). Dando ênfase, deste modo, à esperança, não quer ele com isso desconsiderar ou diminuir a função preeminente da fé na salvação do crente. Alguns preferem traduzir "na esperança", evitando assim má compreensão, mas "pela esperança" e "mediante a esperança" vêm a dar no mesmo. A fé é o meio definido da salvação, e a esperança só pode surgir de uma atitude de fé. A idéia que o apóstolo apresenta é que, por sua própria natureza, a esperança testifica do fato da glória futura. A esperança deixa de ser esperança se vê consumado aquilo que aguarda. Cumpre-nos, então, esperar pelo fim, suportando, exercendo paciência. Estamos salvos, contudo a plena salvação ainda está no futuro.
O auxilio do Espírito Santo é a terceira testemunha da plena realização da adoção, terceiro fundamento de certeza de que a graça se tornará glória (vers. 26-27). Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza (26). Paulo é robustecido em sua fé, relativamente à glória final do crente, com a experiência comum a todo cristão concernente à operação do Espírito em patrocinar os nossos anseios, em oração, para que chegue a um desfecho nossa adoção como filhos de Deus. Se Deus está assim interessado em nossa movimentação para esse desfecho glorioso, então o fim não é uma ilusão, e sim uma realidade maravilhosa. O verbo assiste (gr. synantilambanetai) é, no original, uma palavra enérgica, composta de duas preposições, syn, "em companhia de" e anti, "em frente de", como prefixos do verbo lambanein, "apoderar-se de". A metáfora é a de um ajudante que sustenta o peso em cooperação com o portador, pegando na outra extremidade da carga. Fraqueza refere-se à debilidade do cristão em sua ignorância, ou compreensão parcial da vontade de Deus, porque não sabemos orar como convém (26). Aqui se verifica o auxílio especifico do Espírito. Sua intercessão é em nosso íntimo; a intercessão do Salvador é à direita de Deus (He 7:25). O Paráclito, não simplesmente ao nosso lado, mas habitando em nós, fortalece-nos, energizando e inspirando os anseios inarticulados da alma no sentido da plena filiação de justiça transmitida, como fruto de justiça imputada. A intercessão divina dá expressão aos nossos suspiros e nessa intervenção logra bom êxito: nosso grande anseio pela consumação é levado ao trono de Deus. Aquele que sonda os corações (27) é Deus mesmo, onisciente, que conhece a direção e os movimentos do Espírito inspirando as aspirações humanas. Todavia, ainda mais especificamente o Pai sabe a mente do Espírito (27), porquanto é Sua.
5. A SOBERANA 5ONTADE DE DEUS GARANTE A GRAÇA (Rm
Em sua confiança extasiada, Paulo desafia toda a oposição imaginável. Há duas classes de opositores. Primeiro, ele alinha adversidades temporais (35), experimentadas geralmente pelos que professam fé em Cristo, os quais, sofrendo com Ele, partilharão igualmente de Sua glória. Os sofrimentos são reais, como o apóstolo bem sabe (cfr. Rm
John MacArthur
29. Vivendo no Espírito — parte 1: O Espírito Liberta-nos do pecado e da morte e nos permite cumprir a lei ( Romanos
Portanto, agora, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus. Porque a lei do Espírito da vida em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte. Para que a lei não podia fazer, fraco como foi através da carne, Deus, enviando o seu Filho em semelhança da carne do pecado e como oferta pelo pecado, condenou o pecado na carne, a fim de que a exigência do lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito. ( 8: 1-4 )
Embora a Bíblia é um livro que oferece a boa notícia da salvação do pecado, é também um livro que apresenta a má notícia de condenação pelo pecado. Não existe um único livro ou coleção de escritos sobre a terra proclama tão completamente e vividamente a situação totalmente desesperada do homem sem Deus.
A Bíblia revela que, desde a queda, todo ser humano nasceu para o mundo com uma natureza pecaminosa. O que Davi disse de si mesmo pode ser dito de todos: "Certamente eu tenho sido pecador desde o nascimento, e em pecado o tempo me concebeu minha mãe" ( Sl
Por causa do pecado, há uma maldição sobre a alma do pecador. Entre as últimas palavras pronunciadas por Jesus na Terra foram: "Aquele que não crer será condenado" ( Mc
Em segundo lugar, Deus é justificado em condenar os pecadores, porque cada pessoa nasce com uma natureza má. "Entre eles também todos nós outrora, segundo as inclinações da nossa carne", Paulo lembrou aos crentes de Éfeso, "fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como também os demais" ( Ef
Por causa do pecado, o não regenerado não têm futuro de olhar para frente, exceto a condenação eterna no inferno. Esse destino é a segunda morte do pecador, o lago de fogo, o juízo sem misericórdia, dor sem remissão ( Ap
Como já mencionado, a Bíblia é um livro extremamente condenatória, e o livro de Romanos está longe de ser uma exceção. Paulo já estabeleceu que toda a raça humana, os judeus, bem como os gentios, é depravado e sob o pecado. Ele declara que "não há nenhum justo, nem um sequer", que "não há ninguém que busque a Deus", que "não há ninguém que faça o bem", que "com as suas línguas manter enganando", que "destruição e miséria estão em seus caminhos ", e que" não há temor de Deus diante de seus olhos "( Rom. 3: 9-18 ).
Mais tarde, na epístola ele declara que,
assim como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram .... E o presente não é como o que veio por um só que pecou; para, por um lado o julgamento derivou de uma só ofensa para condenação, mas por outro lado o dom gratuito veio de muitas ofensas para justificação .... Portanto, assim como por uma só ofensa não resultou a condenação de todos os homens, assim também por um ato de justiça não resultou justificação de vida a todos os homens. ( Rm
Embora a lei revelada de Deus é "santo, justo e bom" ( Rm
Em sua segunda carta a Tessalônica, o apóstolo revela que "quando o Senhor Jesus será revelado do céu com seus anjos poderosos, em chama de fogo, [Ele será] distribuindo retribuição àqueles que não conhecem a Deus e os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus Eles sofrerão a pena de destruição eterna, longe da presença do Senhor e da glória do seu poder "(. 2 I Tessalonicenses
Em si mesmo, mesmo a vinda à terra dos encarnados Senhor Jesus Cristo, Deus, não poderia remover essa condenação. Ensino e sem pecado vida perfeita de Jesus, na verdade, aumentou a condenação dos que ouviram e viram. "E este é o julgamento", disse Jesus, "que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz,. Para suas obras eram más Pois todo o que faz o mal odeia a luz e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas "( João
Essa é a condição de cada indivíduo que nasce no mundo, e é à luz dessa condição terrível que Paulo proclama em Romanos
Jesus não só paga a dívida do crente do pecado, mas purifica-lo "de toda injustiça" ( 1Jo
A verdade que não pode nunca ser a pena de morte eterna para os crentes é o fundamento do oitavo capítulo de Romanos. Como Paulo pergunta retoricamente perto do final do capítulo, "Se Deus é por nós, quem será contra nós?" ( v. 31 ), e de novo, "que vai trazer uma acusação contra os escolhidos? Deus de Deus é aquele que justifica" ( v. 33 ). Se o mais alto tribunal do universo nós, justifica que pode nos declarar culpado?
É extremamente importante perceber que a libertação da condenação não é baseado no menor medida sobre qualquer forma de perfeição alcançado pelo crente. Ele não atingir a extirpação total do pecado durante sua vida terrena. É essa verdade que Paulo estabelece de forma tão intensa e pungente em Romanos 7 . João declara que a verdade inequívoca possível em sua primeira epístola: "Se dissermos que não temos pecado, enganamos a nós mesmos, ea verdade não está em nós "( 1Jo
Ser cristão não é simplesmente ser exteriormente identificados com Cristo, mas ser parte de Cristo, e não simplesmente de estar unido com Ele, mas unidos em Deus. Nosso ser em Cristo é um dos mais profundo dos mistérios, que não vamos entender completamente até que nos encontremos-Lo face a face no céu. Mas as Escrituras não lançar luz sobre essa verdade maravilhosa. Sabemos que estamos em Cristo espiritualmente, em uma união divina e permanente. "Pois como em Adão todos morrem, assim também em Cristo todos serão vivificados", explica Paulo ( 1Co
Muitas pessoas estão preocupadas com a sua herança de família, sobre quem eram seus ancestrais, onde viviam, e que eles fizeram. Para melhor ou pior, estamos todos física, intelectual e culturalmente aos nossos antepassados ligados a vida. De forma semelhante, mas infinitamente mais importante, estamos ligados à família de Deus por causa da nossa relação com o Seu Filho, Jesus Cristo. É por essa razão que cada cristão pode dizer: "Já estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; ea vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim "( Gl
A Palavra de Deus deixa claro que todo ser humano é um descendente de Adão e herdou natureza caída de Adão. Faz tão claro que todo verdadeiro crente se torna um descendente espiritual de Jesus Cristo, verdadeiro Filho de Deus, e é, assim, adotado na própria família divina do Pai celeste como um filho amado. Mais do que apenas sendo adotado, herdamos a própria vida de Deus em Cristo.
Martin Luther disse:
É impossível para um homem ser um cristão sem ter Cristo, e se ele tem a Cristo, ele tem ao mesmo tempo tudo o que há em Cristo. O que dá a paz à consciência é que pela fé os nossos pecados não são mais o nosso, mas de Cristo, a quem Deus fez cair todos eles; e que, por outro lado, a justiça de Cristo tudo é nosso, a quem Deus deu-lo. Cristo coloca sua mão sobre nós, e fomos sarados. Ele lança seu manto sobre nós, e somos revestidos; pois Ele é o glorioso Salvador, bendito para sempre. (Citado em Robert Haldane, uma exposição de Romanos ; [reimpressão, McLean, Va .: McDonald, 1958], p 312).
A relação entre Deus e seu povo escolhido de Israel foi belamente ilustrado na veste do sumo sacerdote. Ao longo de suas vestes magníficas que ele usava um peitoral em que doze diferentes pedras preciosas foram embutidos, representando as doze tribos de Israel. Cada pedra foi gravada com o nome da tribo que representava. Quando o sumo sacerdote entrava no Santo dos Santos, uma vez por ano, no Dia da Expiação, ele estava diante de Deus com essas representações visuais de todo o Seu povo.
Essa couraça era um rico simbolismo de Jesus Cristo, nosso Sumo Sacerdote, de pé diante do Pai intercedendo em nome de todos aqueles que o Pai Lhe deu ( Hb
Lutero também escreveu:
A fé une a alma com Cristo, como um cônjuge com o marido. Tudo o que Cristo tem se torna propriedade da alma crente; tudo o que a alma tem, torna-se propriedade de Cristo. Cristo possui todas as bênçãos e vida eterna: são Thenceforward a propriedade da alma. A alma tem todas as suas maldades e pecados: tornam-se daí em diante a propriedade de Cristo. É então que uma troca abençoada começa: Cristo, que é Deus e homem, Cristo, que nunca pecou, e cuja santidade é perfeita, Cristo, o Todo-Poderoso e Eterno, tomando para si mesmo, pelo Seu anel nupcial de fé, todos os pecados o crente, esses pecados são perdidos e aboliu Nele; para nenhum pecado habitam perante a Sua justiça infinita. Assim, pela fé a alma do crente é entregue a partir de pecados e revestidos com a justiça eterna de seu noivo Cristo. (Citado em Haldane, Exposição de Romanos, p. 313)
A frase "que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito" aparece no final do versículo 1 na Rei Tiago, mas ele não é encontrado nos primeiros manuscritos de Romanos ou na maioria das traduções modernas. É provável que um copista, inadvertidamente, pegou a frase do versículo 4 . Porque a redacção idêntica aparece lá, o significado da passagem não é afetado.
A conjunção de que aqui tem o significado de porque, leva para a razão não há condenação para os crentes: a lei do Espírito da vida em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte.
Paulo não aqui usar o termo lei em referência à lei mosaica ou para outros mandamentos ou exigências divinas. Ele usa-lo antes no sentido de um princípio de operação, como fez no início da carta; onde ele fala de "uma lei da fé" ( 03:27 ) e como ele faz em Gálatas, onde ele fala da "lei de Cristo" ( 6: 2 ). Aqueles que crêem em Jesus Cristo são entregues a partir da condenação de uma lei divina menor por assim dizer, ao submeterem-se a uma lei divina superior. A lei mais baixo é o princípio divino em relação ao pecado, a pena para o que é a morte , e a lei maior é a lei do Espírito , que dá a vida em Cristo Jesus .
Mas não deve-se concluir que o direito Paulo está falando nesta passagem não tem nenhuma relação com a obediência. A obediência a Deus não pode salvar uma pessoa, porque nenhuma pessoa em sua pecaminosidade unredeemed quer obedecer a Deus e não poderia obedecer perfeitamente, mesmo se ele tinha o desejo. Mas a verdadeira salvação sempre produzirá a verdadeira obediência, nunca perfeita nesta vida, mas ainda assim genuíno e sempre presente em certa medida. Quando realmente acreditava e recebeu, o evangelho de Jesus Cristo sempre leva à "obediência da fé" ( Rom. 16: 25-26 ). A vinda era do reino de Cristo que Jeremias predisse e do qual o escritor de Hebreus se refere está longe de ser sem lei. "Porque esta é a aliança que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei as minhas leis no seu entendimento, e as escreverei em seu coração" ( He 8:10 ; cf. Jr
A liberdade que Cristo dá é completa e permanente libertação do poder do pecado e da penalidade (e, finalmente, a partir de sua presença). Ele também dá a capacidade de obedecer a Deus. A própria noção de um cristão que é livre para fazer o que lhe agrada é auto-contraditório. Uma pessoa que acredita que a salvação leva de lei para licença não têm a menor compreensão do evangelho da graça e pode fazer nenhuma reclamação sobre como Salvador de Cristo e, sem dúvida nenhuma reclamação sobre seu senhorio.
Ao falar do Espírito da vida, em Cristo Jesus , Paulo faz inequívoca, mais adiante neste capítulo que ele está se referindo ao Santo Espírito . A mente do cristão está situado nas coisas do Espírito ( v. 6 ) e é habitado e vivificado pelo Espírito Santo ( vv. 9-11 ). Paulo resumiu o trabalho dessas duas leis anteriores na epístola: "Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor" ( Rm
Quando Jesus explicou o caminho da salvação a Nicodemos, Ele disse: "Se alguém não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus" ( Jo
As verdades de Romanos 7 estão entre os mais deprimente e comovente em toda a Escritura, e é em grande parte por essa razão que muitos intérpretes acreditam que não podem descrever um cristão. Mas Paulo estava simplesmente sendo honesto e sincero sobre as batalhas espirituais frustrantes e desanimadoras que todo crente enfrenta. É, de fato, o cristão mais fiel e obediente que enfrenta os maiores lutas espirituais. Assim como na guerra física, são aqueles nas linhas de frente que se deparam com ataques mais ferozes do inimigo. Mas, assim como na linha de frente de batalha pode revelar coragem, ele também pode revelar fraquezas e vulnerabilidade. Mesmo o soldado mais valente está sujeito a lesões e desânimo.
Durante a sua vida terrena, o cristão terá sempre deficiências residuais de sua antiga condição humana, a pessoa carnal velho que ele costumava ser. Não importa o quão perto ele anda com o Senhor, ele ainda não está completamente livre do poder do pecado. Essa é a realidade desconcertante de Romanos 7 .
Mas o cristão não é mais escravo do pecado, como ele era uma vez, não mais sob o domínio e o controle total do pecado. Agora, ele está livre da escravidão do pecado e sua pena final. Satanás, o mundo, e sua própria humanidade ainda pode levá-lo a tropeçar e vacilar, mas eles não podem mais controlar ou destruí-lo, porque sua nova vida em Cristo é a própria vida divina do próprio Espírito de Deus. Essa é a verdade consoladora de Romanos 8 .
A história é contada de um homem que operava uma ponte levadiça. Em um certo momento, todas as tardes, ele teve que levantar a ponte para um barco e depois baixá-lo rapidamente para um trem de passageiros que atravessou em alta velocidade, alguns minutos depois. Um dia, filho do homem foi visitar seu pai no trabalho e decidiu descer abaixo para obter um melhor olhar para o ferry, uma vez que passou. Fascinada pela visão, ele não observar cuidadosamente para onde estava indo e caiu nas engrenagens gigantes. Um pé ficou preso eo menino era incapaz de se libertar. O pai viu o que aconteceu, mas sabia que se ele teve tempo para libertar seu filho, o trem iria mergulhar para o rio antes da ponte poderia ser abaixado. Mas, se ele baixou a ponte para salvar as centenas de passageiros e membros da tripulação no trem, seu filho iria ser esmagado até a morte. Quando ele ouviu o apito do trem, o que indica que em breve chegar ao rio; ele sabia o que tinha que fazer. Seu filho era muito caro a ele, enquanto que todas as pessoas no trem eram totalmente estranhos. O sacrifício de seu filho para o bem das outras pessoas foi um ato de pura graça e misericórdia.
Essa história retrata algo do infinitamente maior sacrifício Deus Pai fez quando Ele enviou Seu único Filho amado à terra para morrer pelos pecados da humanidade, a quem ele devia nada, mas a condenação.
A Route to Freedom-Substituição
Para que a lei não podia fazer, fraco como foi através da carne, Deus, enviando o seu Filho em semelhança da carne do pecado e como oferta pelo pecado, condenou o pecado na carne, ( 8: 3 )
Este versículo é, talvez, a declaração mais definitiva e sucinta da expiação substitutiva de ser encontrado nas Escrituras. Ele expressa o coração da mensagem do evangelho, a verdade maravilhosa que Jesus Cristo pagou a pena, em nome de cada pessoa que iria abandonar o pecado e confiança nEle como Senhor e Salvador.
Como no verso anterior, o conjunto para carrega o significado de porque e dá uma explicação para o que acaba de ser indicado. Os crentes são libertados da lei do pecado e da morte e são vivificados pela lei do Espírito da vida, por causa do que Jesus Cristo fez por eles.
A lei pode provocar o pecado nos homens e condená-los por isso, mas ele não pode salvá-los de sua pena. "Pois todos quantos são das obras da lei estão debaixo da maldição", Paulo explicou aos Gálatas ", porque está escrito: Maldito todo aquele que não cumprir todas as coisas escritas no livro da lei, para realizar —los '"( Gl
Paulo já explicou que "este mandamento [isto é, a lei, v 9. ], que estava a resultar na vida [se obedeceu], provou resultar em morte para mim, para o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, me enganou, e por ele me matou "( Rom. 7: 10-11 ). Quando Deus criou o homem, o pecado não tinha lugar na sua criação. Mas quando o homem caiu, o poder estrangeiro do pecado corrompido o seu próprio ser e condenou-o à morte, tanto física como espiritual. Toda a raça humana foi colocada sob a maldição de Deus. Pecado expedido humanidade caída para a prisão do devedor divino, por assim dizer, e a lei tornou-se seu carcereiro. A lei dada como padrão para viver sob a bênção divina e alegria, tornou-se um assassino.
Embora seja "santo, justo e bom" ( Rm
Durante Sua encarnação, Jesus foi a encarnação da lei de Moisés. Ele sozinho de todos os homens que já viveram ou vai viver nunca cumpriu perfeitamente a lei de Deus. "Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas," Ele disse; "Eu não vim para abolir, mas para cumprir" ( Mt
Algumas pessoas, incluindo muitos cristãos professos, acreditam que podem alcançar a perfeição moral e espiritual, vivendo de acordo com os padrões de Deus por seu próprio poder. Mas Tiago nos lembra que "qualquer que guardar toda a lei, mas tropeça em um só ponto, tornou-se culpado de todos" ( Jc 2:10 ). Em outras palavras, mesmo um único pecado, não importa quão pequena e não importa quando cometidos, é suficiente para desqualificar uma pessoa para o céu.
Em uma ocasião, um jovem veio a Jesus e disse-lhe:
"Mestre, que coisa boa que eu devo fazer para que eu possa alcançar a vida eterna?" E disse-lhe: "Por que você está perguntando-me sobre o que é bom Não é só aquele que é bom,? Mas se queres entrar na vida, observa os mandamentos". Ele disse-lhe: "Quais?" E Jesus disse: "Você não matarás; não cometerás adultério; não furtarás; não dirás falso testemunho; honra teu pai e mãe;. Amarás o teu próximo como a ti mesmo" O jovem disse-lhe: "Todas essas coisas eu mantive;? O que estou ainda falta" Jesus disse-lhe: "Se queres ser perfeito, vai e vender seus bens e dar aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, e segue-me." Mas quando o jovem, ouvindo esta afirmação, ele retirou-se triste; pois ele foi um dos que possuía muitos bens. ( Mateus
Este homem era extremamente religiosa. Mas ele demonstrou que, apesar de sua diligência na obediência aos mandamentos, ele não conseguiu manter os dois maiores mandamentos-to "Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, e de toda a tua alma e com toda tua mente" e "' . amarás o teu próximo como a ti mesmo Destes dois mandamentos, "Jesus continuou dizendo," dependem toda a Lei e os Profetas "( Mateus
A lei de Deus ordena a justiça, mas não pode fornecer os meios para atingir essa justiça. Portanto, o que a lei não foi capaz de fazer para o homem caído, Deus Ele mesmo fez . A lei pode condenar o pecador, mas só Deus pode condenar e destruir o pecado, e é isso que Ele tem feito em nome daqueles que confiam em Seu Filho, por Sua vinda à Terra , à semelhança da carne do pecado e como oferta pelo pecado .
Jesus disse: "Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre; eo pão que eu darei pela vida do mundo é a minha carne" ( Jo
Aqueles que confiam em Cristo não só são salvos do castigo do pecado, mas também são capazes, pela primeira vez para cumprir padrões justos de Deus. A carne de um crente é ainda fraco e sujeito ao pecado, mas o homem interior se refaz à imagem de Cristo e tem o poder por meio de Seu Espírito para resistir e vencer o pecado. Nenhum cristão será aperfeiçoada durante sua vida terrena, mas ele não tem desculpa para pecar, porque ele tem poder próprio de Deus para resistir ao pecado. João assegura aos crentes que "maior é aquele [o Espírito Santo] que está em vós do que ele [Satanás], que está no mundo" ( 1Jo
Falando de sua crucificação iminente, Jesus disse: "Agora é o julgamento sobre este mundo, agora o príncipe deste mundo será expulso" ( Jo
O ensinamento de Jesus, milagres e vida sem pecado foram de grande importância em seu ministério terreno. Mas seu propósito supremo na vinda à terra era para ser uma oferta pelo pecado. Sem o sacrifício de si mesmo para os pecados do mundo, tudo o resto Jesus se teria deixado os homens em seus pecados, ainda separados de Deus.
Para ensinar que os homens podem viver uma vida boa, seguindo o exemplo de Jesus é paternalista tolice. Para tentar seguir o exemplo perfeito de Jesus sem ter sua própria vida e Espírito dentro de nós é ainda mais impossível e frustrante do que tentar cumprir a lei mosaica. O exemplo de Jesus não pode salvar-nos, mas em vez mais demonstra a impossibilidade de salvar a nós mesmos por nossos próprios esforços na justiça.
Os únicos homens têm esperança para a salvação de seus pecados está em sua confiança na oferta pelo pecado que o próprio Cristo fez no Calvário. E quando Ele tornou-se que oferta , Ele tomou sobre Si mesmo a pena de morte para os pecados de toda a humanidade. Em seu comentário sobre Romanos, o evangelista escocês do século XIX Robert Haldane escreveu: "Nós vemos o Pai assumir o lugar de juiz contra o Seu Filho, a fim de tornar-se o Pai daqueles que eram seus inimigos. O Pai condena o Filho do Seu amor, que Ele possa absolver os filhos da ira "( Exposição de Romanos, p. 324).
Jesus Cristo condenou o pecado na carne . Considerando o pecado uma vez condenou o crente, agora Cristo, seu Salvador condena o pecado, entregando o crente do poder do pecado e da penalidade. A lei condena o pecado, no sentido de expor-lo pelo que ele realmente é, e no sentido de declarar a sua pena de morte. Mas a lei não é capaz de condenar o pecado, no sentido de fornecer um pecador do seu pecado ou no sentido do pecado avassalador e expeça-lo para sua destruição final. Só o Senhor Jesus Cristo era capaz de fazer isso, e é verdade que incrível que inspirou Paulo exultar "," Ó morte, onde está a tua vitória? Ó morte, onde está o teu aguilhão? " O aguilhão da morte é o pecado, ea força do pecado é a lei, mas, graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo "( 1 Cor 15: 55-57. ).
O profeta Isaías previu eloquentemente o sacrifício de Cristo encarnado, dizendo:
Certamente nossas tristezas Ele próprio geraram, e as nossas dores Ele transportados; No entanto, nós mesmos o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, Ele foi moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos bem-estar contar sobre ele, e por Sua pisaduras fomos sarados. Todos nós como ovelhas, nos desviamos, cada um de nós se voltou para o seu próprio caminho; mas o Senhor fez com que a iniqüidade de nós todos a cair sobre ele. Ele foi oprimido e ele foi humilhado, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro que é levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca. Da opressão e do juízo foi tirado; e os da sua geração, que considerou que ele fora cortado da terra dos viventes, pela transgressão do meu povo a quem o curso era devido? ( Isaías
O Resultado da Freedom-Santificação
a fim de que a exigência da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito. ( 8: 4 )
A liberdade do crente de resultados pecado em seu presente, bem como em sua santificação final. O verdadeiro cristão tem tanto o desejo ea capacidade divinamente transmitida para viver dignamente, enquanto ele ainda está na terra. Porque Deus enviou o Seu próprio Filho para redimir a humanidade, fornecendo o único sacrifício que pode condenar e remover seu pecado ( v. 3 ), a exigência da lei é capaz de se cumprisse em nós , isto é, nos crentes.
Paulo, obviamente, não está falando aqui do trabalho que justifique da salvação, mas de sua obra santificadora, seu ser vivida na vida terrena do crente. Além da ação do Espírito Santo, através da vida de uma pessoa redimida, os esforços humanos na justiça são tão suja e inútil como vestes sujas ( Is
A frase que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito não é uma advertência, mas uma declaração de fato que se aplica a todos os crentes. Como Paulo explica alguns versículos mais tarde, nenhuma pessoa que pertença a Cristo é, sem a habitação do Espírito Santo ( v. 9 ). Sendo habitado pelo Espírito não é um sinal de maturidade ou espiritualidade especial, mas a marca de todo cristão verdadeiro, sem exceção.
Em seu sentido figurativo, peripatéo (a pé ) se refere a uma forma habitual ou dobrada de vida, a um estilo de vida. Lucas descreve Zacarias e Isabel, os pais de João Batista, como sendo "justo aos olhos de Deus, andando irrepreensíveis em todos os mandamentos e exigências do Senhor" ( Lc
Nada é mais precioso para o coração de Deus do que a excelência moral e espiritual daqueles que Ele criou à Sua imagem, e nada é mais precioso para eles. Ele não quer que eles tenham a justiça só imputadas mas justiça prática também. E isso também é o que eles querem. É justiça prática sobre a qual Paulo fala aqui, assim como ele faz nas palavras de sua carta de abertura para a igreja em Éfeso: "[Deus] nos escolheu, [Cristo] antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele "( Ef
Quando um pecador deixa os tribunais de Deus e recebeu um perdão para o pecado em virtude do sacrifício de Cristo, a obra de Deus em sua vida apenas começou. Como o crente deixa o tribunal, por assim dizer, Deus lhe entrega o código da vida e diz: "Agora que você tem em vós o meu espírito, cujo poder lhe permitirá cumprir a minha lei é demandas impossíveis."
A Bíblia é clara que, de alguma forma mística que só Deus conhece, a pessoa começa a andar pelo Espírito do momento em que ele acredita. Mas, por outro lado, ele é também exortados a andar pelo Espírito como ele vive a sua vida terrena sob o senhorio de Cristo e na força do Espírito. Tal como acontece com a própria salvação, andando pelo Espírito vem em primeiro lugar por obra soberana de Deus no coração do crente, mas também envolve o exercício da vontade do crente. Rm
Na medida em que a vida de um cristão está em causa, tudo o que é uma realidade espiritual é também uma responsabilidade espiritual. Um cristão genuíno vai comungar com o seu Pai Celestial em oração, mas ele também tem a responsabilidade de orar. Um cristão é ensinado pelo Espírito Santo, mas ele também é obrigado a buscar a orientação do Espírito e ajuda. O Espírito Santo vai produzir frutos espirituais na vida de um crente, mas o crente também é exortado a dar frutos. Essas verdades são parte da tensão incrível e aparentemente paradoxal entre a soberania de Deus e vontade do homem. Embora a mente do homem é incapaz de compreender tais mistérios, o crente aceita-los porque eles são claramente ensinados na Palavra de Deus.
Sabemos pouco sobre a relação entre Deus e Adão antes da queda, exceto que ele foi direto e íntimo. O Senhor tinha dado, mas um comando, um comando que foi dado para Adão e Eva próprio bem e que foi facilmente obedecido. Até que um comando foi transgredido, eles viviam naturalmente na perfeita vontade de Deus. Fazendo a Sua vontade era parte de seu próprio ser.
A relação do crente com Deus é muito parecido. Embora os cristãos são atraídos de volta aos velhos tempos pelos restos da carne de sua vida antes da salvação, o seu novo ser faz a obediência a Deus a coisa "natural" a fazer.
Obrigações do cristão com Deus não são uma outra forma de legalismo. A pessoa que está genuinamente salvo tem uma natureza nova e divina que é, por definição, em sintonia com a vontade de Deus.Quando ele vive de sua nova natureza no poder do Espírito, o seu desejo é o desejo de Deus, e não há compulsão está envolvido. Mas porque o crente ainda está vestida com o antigo eu, ele às vezes resiste à vontade de Deus. É só quando ele vai contra a vontade de Deus e contra a sua própria nova natureza que os comandos e os padrões divinos parecer um fardo pesado. Por outro lado, a criança fiel de Deus que é obediente a partir do coração sempre pode dizer com o salmista: "Ó como eu amo a tua lei!" ( Sl
Para aqueles que estão de acordo com a carne cogitam das coisas da carne, mas os que são segundo o Espírito, das coisas do Espírito. Para a mente posta na carne é a morte, mas a mentalidade sobre o Espírito é vida e paz, porque a mente posta na carne é hostil para com Deus; para não sujeitar-se à lei de Deus, pois não é mesmo capaz de fazê-lo; e os que estão na carne não podem agradar a Deus. No entanto, você não está na carne, mas no Espírito, se de fato o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, ele não pertence a Ele. E, se Cristo está em vós, o corpo está morto por causa do pecado, mas o espírito está vivo por causa da justiça. Mas, se o Espírito daquele que ressuscitou Jesus dos mortos habita em vós, Ele, que ressuscitou a Cristo Jesus dentre os mortos também dará vida aos vossos corpos mortais, pelo seu Espírito que em vós habita.
Portanto, irmãos, somos devedores, não à carne para viver segundo a carne-para se você está vivendo segundo a carne, você deve morrer; mas, se pelo Espírito que você está colocando à morte as obras do corpo, vivereis. ( 8: 5-13 )
A riqueza espiritual, tanto teológica e prática, este capítulo é incalculável e supera comentário adequada. Quando lido por um crente com uma mente aberta e um coração obediente, é extremamente enriquecedora. É um dos capítulos de mudança de vida supremos nas Escrituras. Ela se move ao longo de um curso sempre ascendente, concluindo no hino maravilhoso de louvor e de segurança: "Pois estou convencido de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem o presente, nem o futuro, nem as potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor "( Rom. 8: 38-39 ).
O Espírito Santo é mencionado, mas uma vez nos sete primeiros capítulos de Romanos, mas é referido quase vinte vezes no capítulo 8 . O Espírito é um crente que Deus, o Criador é para o mundo físico.Sem Deus, o mundo físico não existiria. Ele foi criado e é continuamente sustentado pelo poder onipotente de Deus. Então, o Espírito Santo, que também, é claro, participou da criação do mundo, é para o cristão. O Espírito Santo é o agente divino que cria, sustenta e preserva a vida espiritual para aqueles que depositam sua confiança em Jesus Cristo. É o Espírito Santo que, finalmente, vai trazer cada crente para a consumação completa da sua salvação, concedendo-lhe glória eterna na presença de Deus.
Deve ficar claro que o Espírito Santo não é meramente uma influência ou um poder impessoal que emana de Deus. Ele é uma pessoa, o terceiro membro da Trindade, igual em todos os sentidos a Deus Pai e Deus Filho. A doutrina de Deus ser uma essência, ainda existente em três pessoas, é uma das mais certas verdades nas Escrituras. No entanto, o Espírito Santo, muitas vezes não é respeitada como cada bocado tanto uma pessoa divina como o Pai eo Filho.
Entre as muitas características de personalidade que o Espírito Santo possui e manifestos são: Ele funciona com a mente, emoção e vontade; Ele adora os santos, Ele se comunica com eles, ensina, guias, conforta, e castiga-los; Ele pode ser entristecido, extinta, mentiu para, testado, resistiu, e blasfemado. A Bíblia fala de Sua onisciência, sua onipotência, sua onipresença, e Sua glória divina e santidade. Ele é chamado de Deus, Senhor, o Espírito de Deus, o Espírito do Senhor, o Espírito do Senhor (ou Jeová), o Espírito do Pai, o Espírito do Filho, do Espírito de Jesus, e o Consolador e advogado para crentes.
A Escritura revela que o Espírito Santo estava plenamente ativa com o Pai eo Filho na criação e que Ele tem sido com todos os crentes e habilitado e deu-lhes poder, mesmo antes de Pentecostes. Ele sempre foi convencendo os homens do pecado, dando a salvação àqueles que realmente acreditava, e ensinando-os a adorar, obedecer e servir a Deus com razão. O Espírito Santo tem sido o agente divino que veio exclusivamente sobre os servos de Deus e inspirou homens soberanamente escolhidas de Deus a Palavra caneta de Deus. Os verdadeiros crentes sempre serviu a Deus não por força humana ou poder, mas pelo Espírito Santo (cf. Zc
O Espírito Santo muda a nossa Natureza
Para aqueles que estão de acordo com a carne cogitam das coisas da carne, mas os que são segundo o Espírito, das coisas do Espírito. Para a mente posta na carne é a morte, mas a mentalidade sobre o Espírito é vida e paz, porque a mente posta na carne é hostil para com Deus; para não sujeitar-se à lei de Deus, pois não é mesmo capaz de fazê-lo; e os que estão na carne não podem agradar a Deus. No entanto, você não está na carne, mas no Espírito, se de fato o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, ele não pertence a Ele. E, se Cristo está em vós, o corpo está morto por causa do pecado, mas o espírito está vivo por causa da justiça. Mas, se o Espírito daquele que ressuscitou Jesus dos mortos habita em vós, Ele, que ressuscitou a Cristo Jesus dentre os mortos também dará vida aos vossos corpos mortais, pelo seu Espírito que em vós habita. ( 8: 5-11 )
No versículo 4 , Paulo fala do comportamento do crente, alegando que ele "não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito." Como nos versos 2 e 3 , o conjunto para no versículo 5 carrega o significado de porque. O ponto é que um crente não se comporta de acordo com a carne, porque o seu novo coração e mente não são mais centrado nas coisas da carne e governado pelo pecado.
Aos olhos de Deus, existem apenas dois tipos de pessoas no mundo, aqueles que não pertencem a Ele e aqueles que o fazem. Dito de outra forma, existem apenas aqueles que estão de acordo com a carne eos que são segundo o Espírito . Na medida em que a vida espiritual está em causa, Deus não leva em consideração de sexo, idade, educação, talento, classe, raça, ou de quaisquer outras distinções humanos ( Gl
É óbvio que existem graus em ambas as categorias. Algumas pessoas que não foram salvos apresentar um comportamento moral elevado; e, por outro lado, muitos santos não se importa as coisas de Deus como obedientemente como deveriam. Mas todo ser humano é completamente em um estado espiritual do ser ou de outro; ou ele pertence a Deus ou ele não faz. Assim como uma pessoa não pode ser, em parte inoperante e em parte vivo fisicamente e não pode ser, em parte inoperante e em parte viva espiritualmente. Não há meio termo. Uma pessoa é ou perdoado e no reino de Deus ou não perdoado e no reino deste mundo. Ou ele é um filho de Deus ou um filho de Satanás.
Neste contexto, a expressão de acordo com a refere-se a natureza espiritual básico. O grego poderia ser traduzido literalmente como aqueles estar de acordo com , indicando fundamentais essência, dobrado, ou disposição de uma pessoa. Aqueles que são segundo a carne são os perdidos, o imperdoável, a não resgatados, o não regenerado. Aqueles que estão de acordo com o Espírito estão a salvo, o perdoados, redimidos, os filhos de Deus regenerado. Como o apóstolo aponta alguns versículos depois, os incrédulos não só estão de acordo com a carne, mas são em carne e são não habitado pelo Espírito Santo. Os salvos, por outro lado, não só estão de acordo com o Espírito, mas são em Espírito e habitado por Ele ( v 9. ). Aqui no versículo 5 Paulo está falando do espiritual determinante padrão de vida de uma pessoa, enquanto que em versos
Phroneo , o verbo atrás de definir as suas mentes, refere-se à orientação básica, curvados, e os padrões da mente, em vez de para a mente ou o próprio intelecto (pensamento grego nous ). Ele inclui afetos de uma pessoa e da vontade, bem como o seu raciocínio. Paulo usa o mesmo verbo em Filipenses, onde ele adverte os crentes a "ter esta atitude [ou," mente "] em vós mesmos que houve também em Cristo Jesus" ( 2: 5 ; ver também 2: 2 ; 03:15 , 19 ; Cl
Mas aqueles que estão de acordo com o Espírito , diz Paulo, definir as suas mentes sobre as coisas do Espírito . Em outras palavras, aqueles que pertencem a Deus está preocupado com as coisas divinas.Como Jonathan Edwards gostava de dizer, eles têm "afetos santos", profundos anseios depois de Deus e santificação. Como Paulo deixou claro em Romanos 7 , filhos de Deus, por vezes, até mesmo vacilar em sua obediência a Ele. Mas, como o apóstolo disse de si mesmo, não deixam de "alegremente concordar com a lei de Deus no homem interior" ( Rm
Phronéma ( a mente ) é a forma substantiva do verbo no versículo 5 , e, como o verbo, refere-se ao conteúdo ou padrões de pensamento da mente, em vez de para a própria mente. É significativo que Paulo não diz que a mente posta na carne leva à morte , mas que é a morte . A pessoa não salva já está morto espiritualmente. O apóstolo está dizendo uma equação espiritual, não uma conseqüência espiritual. A conseqüência envolvidos nesta relação é inversa, ou seja, porque os homens não resgatados já estão mortos espiritualmente, suas mentes estão inevitavelmente posta na carne . Paulo lembrou aos crentes de Éfeso que, antes da salvação, todos eles foram uma vez "mortos em [suas] delitos e pecados" ( Ef
Há alguns anos, conduziu o funeral para um bebé morto em um acidente automobilístico. Antes do serviço da mãe guardava atingindo a caixão, levando o pequeno corpo sem vida nos braços e acariciando-a e chorando baixinho para ela. O bebê, é claro, não poderia mais responder a qualquer coisa no mundo físico, porque não havia vida lá para responder.
A pessoa não salva é um cadáver espiritual e, conseqüentemente, é completamente incapaz, em si mesmo, para responder às coisas de Deus. A não ser que o Espírito Santo intervém pela condenação dele do pecado e capacitando-o a responder a Deus pela fé e, portanto, a ser feitos vivo, a pessoa não salva é tão insensível às coisas de Deus como aquele bebê era para as carícias e gritos de sua mãe.
Mas a mentalidade sobre o Espírito é vida e paz . Mais uma vez Paulo afirma uma equação, não uma consequência. A mente posta no espírito , isto é, sobre as coisas de Deus, equivale vida e paz , o que equivale ser um cristão. A mente posta no espírito é sinônimo de Cristão, uma pessoa que nasceu de novo, dado espiritual vida pela graça de Deus trabalhando através de sua fé.
A mente posta no espírito também é sinônimo de espiritual paz , ou seja, a paz com Deus. A pessoa não salva, não importa o quanto ele pode reivindicar para honrar, adorar e amar a Deus, é inimigo-a verdade de Deus Paulo já assinalou nesta epístola. Antes de sermos salvos, ele afirma, nós éramos todos os inimigos de Deus ( 05:10 ). Somente a pessoa que tem uma nova vida em Deus tem a paz com Deus.
O corolário óbvio de que a verdade é que é impossível ter uma mentalidade sobre o Espírito , o que inclui ter espiritual da vida e da paz , e ainda assim permanecer mortos para as coisas de Deus. Um cristão professo que não tem sensibilidade para as coisas de Deus, não há "santos afetos", não pertence a Deus. Um cristão apenas professar também não dispõe de uma batalha com a carne, porque ele é, na realidade, ainda naturalmente inclinado para as coisas da carne. Ele anseia por as coisas da carne, que são normais para ele, porque ele ainda está na carne e tem sua mente totalmente posta nas coisas da carne.
Um incrédulo pode ser profundamente preocupado em não viver de acordo com as normas e códigos religiosos que ele estabeleceu para si mesmo ou que a sua denominação ou outra organização religiosa tem definido, e ele pode lutar duro na tentativa de alcançar esses objetivos. Mas sua luta é puramente em um nível humano. É uma luta não gerado pelo amor de Deus, mas por amor-próprio eo desejo subseqüente para ganhar maior graça diante de Deus ou os homens com base na realização pessoal superior. Seja qual for religiosa e lutas morais que possa ter problemas de carne com carne, não de Espírito contra a carne, porque o Espírito Santo não é em uma pessoa carnal e uma pessoa carnal não está no Espírito.
Como Paulo ilustrou de sua própria vida em Romanos 7 , um verdadeiro batalhas cristãs com a carne, porque o seu corpo mortal ainda paira sobre e tenta atraí-lo de volta para os velhos caminhos pecaminosos. Mas ele não está mais na carne, mas no Espírito. Falando de verdadeiros crentes, Paulo disse: "Pois a carne define seu desejo contra o Espírito, eo Espírito contra a carne, porque estes estão em oposição um ao outro, de modo que você não pode fazer as coisas que você, por favor" ( Gl
É importante notar que, quando fala do pecado na vida de um cristão, Paulo é sempre o cuidado de identificar o pecado com o corpo exterior, corrompido, não com a nova natureza interior. A carne do crente não é redimido quando ele confia em Cristo. Se assim fosse, todos os cristãos se imediatamente tornar-se perfeito quando são salvos, que mesmo fora da testemunho da Escritura, obviamente, não é verdade.O vestígio de humanidade pecadora não remido não vai cair até que o cristão vai estar com o Senhor. É por essa razão que o Novo Testamento às vezes fala da salvação de um cristão no tempo futuro (verRm
Não importa o quão abnegado, moral, e sincero a vida de uma pessoa não redimido pode ser, seus esforços religiosos são egoístas, porque ele não pode realmente servir a Deus, porque sua mente está posta na carne . Paulo de novo (cf. v 6 ) usa o termo phronéma ( a mente ), que se refere ao conteúdo, os padrões de pensamento, a inclinação e orientação básicas de uma pessoa. Essa inclinação, ou dobrada, decarne é ainda mais profunda e significativa do que a desobediência real, que é simplesmente a manifestação exterior das compulsões internas, carnais de uma pessoa não regenerada.
Cada pessoa não redimido, seja religioso ou ateu, quer exteriormente moral ou exteriormente mau, é hostil para com Deus . Uma pessoa não salva não pode viver uma vida piedosa e justa, porque ele não tem nenhuma natureza ou recursos piedoso e justo. Ele, portanto, não pode ter amor genuíno por Deus ou para as coisas de Deus. Sua mente pecaminosa, carnal não se submete à lei de Deus, pois não é mesmo capaz de fazê-lo . Mesmo um descrente cuja vida parece ser um modelo de boas obras não é capaz de fazer qualquer coisa verdadeiramente bom, porque ele não é motivado ou autorizados por Deus e porque os seus trabalhos são produzidos pela carne por motivos egoístas e nunca pode ser a A glória de Deus. Segue-se claramente, então, que se a mente carnal não é e não pode sujeitar-se à lei de Deus,aqueles que estão na carne não podem agradar a Deus.
Homens foram criados com o propósito de agradar a Deus. No início da parte prática da epístola, Paulo diz: "Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, para apresentar os vossos corpos em sacrifício vivo e santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a vontade de Deus é, o que é bom, agradável e perfeita "( Rom. 12: 1-2 ). De forma semelhante admoestou o Corinthians ", seja em casa ou ausente, para ser agradável a [Deus]" ( 2Co
Antes de o apóstolo dá a admoestação no presente texto, ele se refere carinhosamente aos seus leitores como irmãos, identificando-os como companheiros cristãos, aqueles a quem Deus promete vitória sobre a carne. Ele escolhe um termo de estima e de igualdade, não de superioridade ou paternalismo, para se referir a seus irmãos e irmãs em Cristo.
Em seguida Paulo estabelecido o padrão de Deus para a vitória sobre a carne. Como filhos de Deus habitado pelo Seu Espírito, nós não temos nenhuma obrigação ... à carne para viver segundo a carne . A carne é o complexo feio de desejos pecaminosos humanos, que inclui os ímpios motivos, afetos, princípios, objetivos, palavras, e as ações que o pecado gera através de nossos corpos. Para viver segundo a carne deve ser ordenada e controlada por esse complexo mal. Por causa da obra salvadora de Cristo em nosso favor, a carne do pecado já não reina sobre nós, para nos enfraquecer e nos arrastar de volta para o pit de depravação em que todos nós nascemos. Por essa razão, estamos já não governado por carne para viver pelos seus caminhos pecaminosos.
Aqueles que vivem segundo a carne ... tem que morrer . O apóstolo não está alertando os crentes genuínos que eles podem perder sua salvação e ser condenado à morte, se cair para trás em alguns dos caminhos da carne. Ele já deu a garantia absoluta de que "não há, portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus" ( 8: 1 ). Ele é bastante dizer que uma pessoa cuja vida é caracterizada por as coisas de carne não é um verdadeiro cristão e está espiritualmente morto, não importa o que sua filiação ou atividades religiosas podem ser. Se ele não vier a Cristo na fé verdadeira, eledeve morrer a segunda morte sob o julgamento final de Deus.
Paulo reafirma próximo a razão cristãos genuínos não são mais obrigados a e presos ao pecado e não estão mais sob a sua condenação. Embora sempre haverá alguma influência persistente de carne até que o encontro do Senhor, não temos desculpa para o pecado de continuar a corromper nossas vidas. A obrigação do cristão não é mais a carne, mas ao Espírito . Nós temos os recursos do Espírito de Cristo dentro de nós para resistir e colocar à morte as obras do corpo , que resultam de viver segundo a carne.
Colocando à morte as obras do corpo é uma característica dos filhos de Deus. O teólogo escocês Davi Brown escreveu: "Se você não matar o pecado, o pecado vai te matar." Jesus disse: "Se o teu olho direito te faz tropeçar, arranca-o e lança-o de ti;. Porque é melhor para você que uma das partes do seu corpo perecer, do que todo o teu corpo ser jogado no inferno E se a tua mão direita te faz tropeçar, corta-a e lança-o de ti; pois é melhor para você que uma das partes do seu corpo perecer, do que todo o teu corpo ir para o inferno "( Mt
Paulo aqui dá uma das muitas passagens auto-exame das Escrituras. Como mencionado acima, a pessoa que não dá nenhuma evidência da presença, poder e fruto do Espírito de Deus em sua vida não tem legitimidade para reivindicar a Cristo como Salvador e Senhor. O óbvio outro lado de que a verdade é que a pessoa cuja vida é caracterizada pelos caminhos de pecado da carne ainda está na carne e não está em Cristo. Quando Paulo declara que os crentes são "mão de obra, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas" de Deus ( Ef
Como muitos dos membros da igreja de Corinto, um cristão imaturo e desobedientes, inevitavelmente, cair em alguns dos caminhos da carne (ver 1Co
Se um cristão professo habitualmente vive em pecado e não mostra preocupação com arrependimento, perdão, adoração, ou comunhão com outros crentes, ele prova que ele afirma que o nome de Cristo em vão. Muitos falsos cristãos na igreja trabalhar duro para manter suas vidas puro na aparência, porque as outras pessoas pensam mais altamente deles para isso e porque eles se sentem mais orgulhosos de si mesmos quando agir moralmente e benevolente do que quando não o fazem. Mas sentir-se melhor sobre si mesmo, o popular cura-tudo psicológico para muitas pessoas em nossos tempos, é o coração da carne do pecado orgulho, o egoísmo não remido do homem e humanidade sem Deus. Fazer o bem para o seu próprio benefício e não para Deus não está fazendo o bem a todos, mas é apenas uma projeção hipócrita do pecado de amor-próprio.
Não deveria ser surpresa que, como o mundo cada vez mais defende a auto-amor e auto-realização, os problemas de promiscuidade sexual, abuso e perversão, de roubar, mentir, assassinato, suicídio, desesperança, e todas as outras formas de moral e os males sociais estão se multiplicando exponencialmente.
O padrão de vida de um verdadeiro crente, por outro lado, vai mostrar que ele não só professa Cristo, mas que ele vive sua vida por Cristo Espírito e é habitualmente colocando à morte os pecadores e ímpios obras do corpo . Por isso, ele vai viver , ou seja, possuir e perseverar para a plenitude da vida eterna que lhe foi dada em Cristo.
Quando Deus ordenou o rei Saul destruir tudo dos amalequitas e os seus animais, Saul não completamente obedecer, poupando rei Agag e mantendo o melhor dos animais. Quando o profeta Samuel confrontou Saul, o rei tentou defender suas ações, alegando seu povo insistia em manter alguns dos rebanhos e que os animais seriam sacrificados a Deus. Samuel repreendeu o rei, dizendo: "Tem o Senhor tanto prazer em holocaustos e sacrifícios, como em que se obedeça à voz do Senhor? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar, eo atender do que a gordura de carneiros" ( 1Sm
O povo de Deus invariavelmente cair no pecado quando seu foco se afasta do Todo-Poderoso para si e para as coisas do mundo. Por essa razão, Paulo admoestou os crentes em Colossos: "Se depois de ter sido levantado com Cristo, buscai as coisas do alto, onde Cristo está sentado à direita de Deus. Pensai nas coisas do alto, e não na coisas que estão na terra Porque vós morrestes ea vossa vida está escondida com Cristo em Deus "(. Colossenses
Paulo não está sugerindo o "Deixe ir e deixar Deus" filosofia de que é promovido por grupos e líderes que defendem a chamada vida mais profunda, em que um sobe progressivamente para níveis mais elevados de espiritualidade até que o pecado e até mesmo a tentação estão praticamente ausentes. Isso não é o tipo de vida espiritual Paulo promete ou que ele experimentou pessoalmente, como ele testemunha de maneira tão impressionante em Romanos 7 . Enquanto um crente está em seu corpo terreno, ele estará sujeito aos perigos da carne e terá que manter colocando seus pecados para a morte. Só no céu será sua necessidade de final santificação prática. Até então, todos os crentes são exortados a colocar pecado para a morte e para viver e para o seu novo Soberano, o Senhor Jesus Cristo (cf. Rom. 6: 3-11 ).
O puritano João Owen advertiu que o pecado nunca é menos tranquila do que quando ele parece ser mais tranqüila, e suas águas são, na maior parte profunda quando eles ainda são (cf. o pecado ea tentação[Portland, Ore .: Multnomah, 1983], p. xxi). Satanás é capaz de atacar quando um crente é mais satisfeitos com sua vida espiritual. Ou seja, quando o orgulho, o chefe dos pecados, facilmente foge em nossas vidas despercebido e nos levam a crer que o contentamento com nós mesmos é o contentamento em Deus.
Escritura oferece muitos crentes ajuda para evitar o pecado e matar em suas vidas. Primeiro, é imperativo reconhecer a presença do pecado em nossa carne. Devemos estar dispostos a confessar honestamente com Paulo: "Acho então o princípio de que o mal está em mim, aquele que deseja fazer o bem" ( Rm
Devido à influência de nossas fraquezas e limitações humanas em nosso pensamento, muitas vezes é difícil reconhecer o pecado em nossas vidas. Ela pode se tornar facilmente camuflado, muitas vezes sob o disfarce de algo que parece trivial ou insignificante, mesmo justo e bom. Devemos, portanto, orar com Davi: "Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me e conhece os meus pensamentos; e vê se há algum caminho perverso em mim, e guia-me pelo caminho eterno" ( Salmo 139. : 23-24 ). O conselho de Ageu ao antigo Israel é útil para os crentes em qualquer idade: "Considerai os vossos caminhos" (Ag
Uma segunda maneira para os crentes a matar o pecado em sua vida é ter um coração fixo em Deus. Davi disse ao Senhor: "Meu coração está firme, ó Deus, meu coração está firme;! Eu cantarei, sim, cantarei louvores" ( Sl
A oração sincera tem uma maneira de desmascarar o engano do pecado. Quando os filhos de Deus abrir suas mentes e corações para seu Pai celestial, Ele amorosamente revela pecados que de outra forma passariam despercebidos.
A quinta forma de colocar para o pecado a morte em nossas vidas é praticar a obediência a Deus. Fazendo a Sua vontade e Sua vontade sozinho em todos os pequenos problemas da vida podem ser a formação de hábitos que irá realizar-se nos tempos graves de tentações.
Como Paulo já esclareceu pelo testemunho de sua própria vida no capítulo 7, colocando pecado para a morte é muitas vezes difícil, lento e frustrante. Satanás é o grande adversário do povo de Deus e fará todos os esforços para arrastá-los para baixo no pecado. Mas à medida que vencer o pecado em suas vidas através do poder da habitação do Espírito Santo, eles não só se aproximem ao seu Pai celestial, mas atingir todas as garantias crescente de que eles são de fato seus filhos e estão eternamente seguros nEle.
Quando o Novo Testamento fala de coisas como crescer na graça, aperfeiçoando a santificação e renovação do homem interior, ele está se referindo a colocar pecado para a morte. Pecado produzido pela carne restante em que os crentes devem permanecer vinculados temporariamente é tudo que está entre eles e piedade perfeito.
Mas Paulo assegura aos cristãos que eles têm poder para a vitória sobre a carne do pecado que ainda se apega a eles nesta vida. Além de poder sobrenatural do Espírito, nós nunca poderia ter sucesso em colocar à morte do pecado recorrente em nossas vidas. Se fomos à esquerda para os nossos próprios recursos, a luta contra o pecado seria simplesmente carne tentando superar carne, a humanidade tentando conquistar humanidade. Mesmo como um cristão, Paulo lamentou: "Porque eu sei que nada de bom habita em mim, isto é, na minha carne, porque o que desejam está presente em mim, mas o que faz do bem não é" ( Rm
O Espírito Santo é praticamente sinônimo de poder divino. Pouco antes de Sua ascensão, Jesus prometeu aos apóstolos: "Ides receber uma força, a do Espírito Santo, que descerá sobre vós, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até à parte mais remota da terra "( At
O profeta Miquéias escreveu: "Estou cheio de poder, com o Espírito do Senhor, e com justiça e coragem para dar a conhecer aos Jacó seu ato rebelde, mesmo Israel o seu pecado" ( Mq
Falando de conflito do crente com o pecado, Paulo disse aos Gálatas que "a carne define seu desejo contra o Espírito, eo Espírito contra a carne, porque estes estão em oposição um ao outro, de modo que você não pode fazer as coisas que você, por favor "( Gl
Em sua carta a Éfeso, Paulo refere-se a necessidade contínua do crente para contar com o poder do Espírito, e ele adverte: "Não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito" Ef
Ser controlado pelo Espírito de Deus vem de ser obediente à Sua Palavra. A vida cheia do Espírito não vem através de experiências místicas ou de êxtase, mas de estudar e submeter-se às Escrituras. Como um crente fiel e submisso satura sua mente e coração com a verdade de Deus, o seu comportamento controlado pelo Espírito Santo vai seguir, tão certo como a noite segue o dia. Quando estamos cheios de verdade de Deus e liderado pelo Seu Espírito, até mesmo as nossas reações-essas involuntários que acontecem quando não temos tempo para decidir conscientemente o que fazer ou dizer-se ser piedoso.
31. Vivendo no Espírito — parte 3: O Espírito confirma nossa Adoção ( Romanos
Para todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus. Porque não recebestes o espírito de escravidão, a temer novamente, mas recebestes o espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: "Abba, Pai!" O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus, ( 8: 14-16 )
Esta é uma das passagens mais ricos e os mais belos de toda a Escritura. Usando a figura de adoção, Paulo explica relação íntima e permanente do crente com Deus como um filho amado.
Nestes versos, Paulo continua a divulgar as formas em que Deus confirma que os crentes estão eternamente relacionada a Ele como Seus filhos, atestando que somos levados, dado o acesso a Deus, e concedeu garantia interna pelo Seu próprio Espírito. Estas três formas de garantia estão intimamente relacionados e interligados, mas cada um apresenta uma verdade distintivo sobre a obra do Espírito na vida do crente.
Somos levados pelo Espírito
Para todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus. ( 08:14 )
A primeira confirmação interior de adoção é do crente ser guiados pelo Espírito de Deus . Uma pessoa que está realmente experimentando a mão líder de Deus agindo em sua vida pode estar certo de que ele é filho de Deus.
É importante notar a tensa Paulo usa aqui. estão sendo conduzidos traduz o presente do indicativo passivo de atrás , o que indica que já existe. A frase está sendo conduzido não significa, contudo, indicam liderança ininterrupta pelo Espírito. Caso contrário, as muitas admoestações do Novo Testamento e advertências aos cristãos não teria sentido. Mas a vida do verdadeiro crente é basicamente caracterizado pela liderança do Espírito, assim como ele é basicamente caracterizado pela justiça de Cristo.
Um cristão meramente professam não é e não pode ser conduzido pelo Espírito de Deus. Ele pode ser moral, consciencioso, generoso, ativo em sua igreja e outras organizações cristãs, e exibem muitas outras características louváveis. Mas as únicas realizações, religiosas ou não, ele pode fazer a reivindicação são os de sua própria ação. Sua vida pode ser excepcionalmente religiosa, mas porque ele vive-lo no poder da carne, ele nunca pode ser verdadeiramente espiritual e ele nunca terá a convicção interior de liderança e capacitar de Deus.
Quando alguém confia em mim que ele tem dúvidas sobre a sua salvação, muitas vezes eu responder, perguntando se ele já sente a direção de Deus em sua vida. Se ele responde que sim, eu lembrá-lo de segurança de Paulo neste versículo: Todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus.
Os filhos de Deus são seguras nele mesmo quando eles não são tão sensíveis e obedientes à Sua liderança como elas deveriam ser. Mas isso não quer dizer que um filho de Deus vai sempre se sentir segura.O cristão que negligencia estudo das Escrituras, que negligencia a Deus em oração, que negligencia a comunhão com o povo de Deus, e quem é descuidado com sua obediência a Deus, invariavelmente, têm dúvidas sobre a sua salvação, porque ele é indiferente a Deus e as coisas de Deus. Mesmo para a criança obediente de Deus, as dúvidas sobre seu relacionamento com Deus pode facilmente escorregar para a mente durante momentos de dor, sofrimento, o fracasso ou decepção. Satanás, o grande acusador do povo de Deus, está sempre pronto para tirar proveito de tais circunstâncias, para plantar sementes de incerteza.
Mas nosso Pai celestial quer que seus filhos para ter certeza em todos os momentos que eles pertencem a Ele e são seguros nEle. Como Paulo acaba de afirmar ( Rm
Nossas mentes finitas não podem compreender como o Espírito leva um crente, assim como nós não podemos compreender plenamente qualquer trabalho sobrenatural de Deus. Temos, no entanto, sabemos que o nosso Pai celestial não forçar sua vontade sobre Seus filhos. Ele busca a nossa obediência voluntária, o que, por definição, não pode ser coagido. É quando estamos verdadeiramente submisso a Ele que o nosso Senhor sobrenaturalmente remodela e redireciona a nossa vontade em conformidade voluntária com o seu próprio.
Deus salva os homens através de sua fé nEle, e Ele leva aqueles que ele salva através do mesmo canal humano de fé. "Confia no Senhor de todo o teu coração, e não se apóie em seu próprio entendimento", o escritor de Provérbios aconselha. "Em todos os teus caminhos reconhecê-Lo, e Ele endireitará as tuas veredas" ( Provérbios
O Espírito de Deus soberanamente leva seus filhos de muitas maneiras, às vezes de maneiras que são direta e única. Mas as principais maneiras pelas quais Ele promete nos levar são as de iluminação e santificação.
No primeiro modo como Deus conduz seus filhos pela iluminação, pelo divinamente esclarecer Sua Palavra para torná-lo compreensível para nossas mentes finitas e ainda pecado-contaminados. Como lemos, meditar sobre, e orem sobre a Escritura, o Espírito de Deus se torna nosso intérprete divino. Isso começa com a convicção de pecado que leva através da economia de crença em toda a vida cristã.
Embora José não estava habitado pelo Espírito Santo como são crentes sob a nova aliança, mesmo o governante egípcio pagão reconheceu-o como um homem ", no qual é um espírito divino".Consequentemente "Faraó disse a José:" Uma vez que Deus tenha informado você de tudo isso, não há ninguém tão criterioso e sábio como você é '"( Gn
O santo Antigo Testamento, que escreveu o Salmo 119 , que tão eloquentemente glorifica a Palavra de Deus, sabia que ele precisava de ajuda divina do Senhor, tanto para entender e obedecer a Palavra.Cada crente deve orar continuamente com o salmista: "Faça-me andar na vereda de teus mandamentos, pois nela me comprazo" ( Sl
Durante o discurso Cenáculo, pouco antes de ser traído e preso, Jesus disse aos apóstolos: "Estas coisas vos tenho dito para você, e no respeito com você. Mas o Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, Ele esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que eu disse a você "( João
Durante uma de suas aparições pós-ressurreição, Jesus disse aos onze apóstolos restantes "," São estas as palavras que eu vos falei, estando ainda convosco, que todas as coisas que de mim está escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e Salmos deve ser cumprida. " Então ele abriu o entendimento para compreenderem as Escrituras "( Lucas
Em nome dos crentes de Éfeso Paulo orou para que "o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória vos dê um espírito de sabedoria e de revelação no pleno conhecimento dele. Rezo para que os olhos do vosso coração pode ser esclarecida , de modo que você pode saber o que é a esperança da sua vocação, e quais as riquezas da glória da sua herança nos santos, e qual é a suprema grandeza do seu poder para com os que cremos. Estes são, de acordo com o funcionamento do a força do seu poder " Ef. 1: 17-19 ). Mais tarde, em que epístola Paulo ofereceu uma oração semelhante, pedindo a Deus que "iria conceder-lhe, de acordo com as riquezas da sua glória a ser fortalecidos com poder pelo seu Espírito no homem interior; para que Cristo habite em seus corações mediante a fé; e de que, estando arraigados e alicerçados em amor, pode ser capaz de compreender, com todos os santos, qual seja a largura, comprimento, altura e profundidade, e conhecer o amor de Cristo, que excede todo o entendimento, para que sejais cheios de toda a plenitude de Deus "( 3: 16-19 ).
Paulo assegurou os santos de Colossos que "nós não cessamos de orar por vós e de pedir que sejais cheios do conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e entendimento espiritual" ( Cl
A segunda maneira importante em que o Espírito leva os filhos de Deus é por sua santificação. O Espírito não só ilumina as nossas mentes para entender as Escrituras divinamente mas ajuda-nos a obedecê-la, e que a obediência torna-se um outro testemunho da nossa salvação. O humilde filho de Deus sabe que ele não pode agradar a seu Senhor em seu próprio poder. Mas ele também sabe que, quando ele sinceramente trabalha na obra do Senhor, de acordo com os mandamentos e princípios das Escrituras, o Espírito Santo vai abençoar que o trabalho de maneiras muito além do que habilidades próprias do crente poderia ter produzido. É então que o nosso Pai celestial é profundamente satisfeito com a gente, não para o que realizamos, mas para o que lhe permitiu realizar em nós e por nós. Não é o nosso trabalho em si, mas o nosso espírito de obediência a Ele e dependência dele, como fazemos Sua obra que traz alegria ao coração do nosso Pai celestial. É através da nossa obediência fiel que experimentamos o trabalho gracioso de o Espírito em nossas vidas. E, como com a Sua iluminação divina, Sua obra divina da santificação nos dá a garantia de que somos de fato filhos de Deus .
"Eu digo andar pelo Espírito, e você não vai realizar o desejo da carne", Paulo admoestou Gálatas. "Pois a carne define seu desejo contra o Espírito, eo Espírito contra a carne, porque estes estão em oposição um ao outro, de modo que você não pode fazer as coisas que você, por favor" ( Gal 5: 16-17. ). E porque "vivemos pelo Espírito", ele continua a dizer "andemos também pelo Espírito" (v. 05:25 ).
Tal como acontece com a iluminação e todas as outras obras divinas, não podemos entender exatamente como Deus realiza Sua obra santificadora em nós. Nós simplesmente saber de Sua Palavra, e, muitas vezes, por experiência, que Ele realiza trabalhos espirituais em e através de nós que não são produzidos por nossos próprios esforços ou poder. Muitas vezes, nos tornamos conscientes de atividade do Espírito apenas em retrospecto, como vemos Sua frutificação poder santificador em nossas vidas a partir de sementes plantadas muito tempo antes. Nós também temos a bendita segurança que, embora não estamos conscientemente ciente do trabalho do Espírito em nós em todos os momentos, Ele é, no entanto, realizar a Sua obra divina em nós em todos os momentos. Ele não só dá e sustenta a nossa vida espiritual, Ele é a nossa vida espiritual.
É o grande desejo de nosso Pai Celestial para Seus filhos se submeter à liderança do Seu Espírito, para o bem de Sua glória e para o bem da sua fecundidade espiritual, bem-estar e paz.
Nós têm acesso a Deus pelo Espírito
Porque não recebestes o espírito de escravidão, a temer novamente, mas recebestes o espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: "Abba, Pai!" ( 08:15 )
A segunda maneira pela qual o Espírito Santo confirma nossa adoção como filhos de Deus é, libertando-nos do espírito de escravidão, que inevitavelmente nos leva a temer novamente . Por causa de Deus "crianças compartilham em carne e osso", é-nos dito pelo escritor de Hebreus, "Ele mesmo [Cristo] do mesmo modo também participou da mesma, que por sua morte, tornar impotente aquele que tinha o poder da morte, isto é , o diabo, e livrasse todos aqueles que, com medo da morte, estavam sujeitos à escravidão por toda a vida "( Hb
Não importa o quão inteligente, talvez consigam mascarar ou negar a realidade dele, homens pecadores são continuamente sujeitos a temer, porque eles continuamente viver no pecado e, portanto, são continuamente sob o julgamento de Deus. Escravidão do pecado traz a escravidão ao medo, e uma das obras graciosas do Espírito Santo é entregar os filhos de Deus de ambos.
João Donne, poeta Inglês do século XVII, que mais tarde tornou-se pastor e reitor da Catedral de St. Paulo, em Londres, escreveu em "Um Hino a Deus Pai", as seguintes linhas de tocar:
Pois, perdoa o pecado, onde comecei,
Qual foi o meu pecado, se fosse feito antes?
Pois, perdoa o pecado, através do qual eu corro,
E não funcionar ainda, embora eu ainda não lamentar?
Quando tu fizeste, tu não tens feito;
Porque não tenho mais ....
Eu tenho um pecado de medo; que quando eu girava
Minha última discussão, eu perecerá na costa;
Mas juro por Thy eu que a minha morte Teu Filho
Resplandecerá como ele brilha agora e até agora:
E, depois de ter feito isso, tu fizeste,
Eu temo mais nada.
Paulo lembrou a Timóteo que o nosso Pai celestial "não nos deu um espírito de timidez [ou, medo], mas de poder, amor e disciplina" ( 2Tm 1:7 ).
Neste ponto em Romanos, Paulo não está tanto enfatizando a transação de adoção como segurança do crente dele. Através do trabalho regenerador do Espírito Santo, que não só são verdadeiramente e permanentemente adotados como filhos de Deus, mas é dado um espírito de adoção. Isso é, Deus faz certas Seus filhos sabem que somos Seus filhos. Por causa do Seu Espírito que habita em nossos corações, nosso espírito reconhece que estamos sempre o privilégio de estar diante de Deus como nosso Pai amado.
O termo adoção é preenchido com as idéias de amor, graça, compaixão e relacionamento íntimo. É a ação pela qual o marido ea mulher decidir tomar um menino ou uma menina que não é a sua descendência física em sua família como seu próprio filho. Quando essa ação é tomada pelos meios legais adequados, a criança adotada atinge todos os direitos e privilégios de um membro da família.
A primeira adoção registrado nas Escrituras era a de Moisés. Quando o faraó ordenou que todos os filhos hebreus do sexo masculino mortos, a mãe de Moisés o colocou em uma cesta à prova d'água e colocou-a no rio Nilo entre alguns juncos. Quando a filha de Faraó veio para o rio com suas criadas para banhar-se, viu o cesto e teve uma das suas criadas recuperá-la. Ela imediatamente percebeu que o bebê era hebraico, mas teve pena dele. A irmã de Moisés, Miriam, estava observando nas proximidades e ela se ofereceu para encontrar uma babá para a criança, como sua mãe havia instruído. Com a aprovação da filha de Faraó, Miriam trouxe sua própria mãe, que era então o pagamento de tomar Moisés casa e cuidar dele. Quando Moisés era um jovem garoto, ele foi levado ao palácio e adotado pela filha do Faraó (ver Ex. 2: 1-10 ).
Porque os pais de Ester tinha morrido, ela foi adotada por um primo mais velho chamado Mordecai, que a amava como um pai e teve o cuidado especial para cuidar de seu bem-estar (ver Esther 2: 5-11 ).
Talvez a adoção mais tocante mencionado no Antigo Testamento era a de Mefibosete, filho aleijado de Jonathan e o único descendente remanescente de Saul. Quando o rei Davi aprendeu sobre Mefibosete, ele deu-lhe toda a terra que havia pertencido a seu avô Saul e honrado este filho de seu melhor amigo, Jonathan, por tê-lo regularmente jantar à mesa do rei no palácio em Jerusalém (veja 2 Sam. 9: 1-13 ).
A filha de Faraó aprovou Moisés por pena e simpatia. E, apesar de Mordecai amava muito Esther, sua adoção de seu também foi motivada por dever familiar. Mas a adoção de Davi de Mefibosete foi motivada puramente por amor gratuito. Em muitos aspectos, a adoção de Davi de Mefibosete imagens de adoção de crentes de Deus. Davi tomou a iniciativa na busca de Mefibosete e trazê-lo para o palácio. E, apesar de Mefibosete era filho do melhor amigo de Davi, ele também foi o neto e único herdeiro de Saul, que havia procurado várias vezes para matar Davi. Ser aleijado em ambos os pés, Mefibosete era impotente para tornar Davi qualquer serviço significativo; ele só poderia aceitar a generosidade de seu soberano. O próprio nome Mefibosete significa "uma coisa vergonhosa", e ele tinha vivido durante vários anos em Lo-Debar, que significa "a terra estéril" (lit., "não há pasto"). Davi trouxe este pária para jantar em sua mesa como seu próprio filho e graciosamente lhe concedeu uma herança magnífica para a qual ele já não era legalmente autorizado.
Essa é uma imagem bonita da adoção espiritual pelo qual Deus graciosamente e amorosamente procura homens e mulheres indignas por sua própria iniciativa e torna-los Seus filhos, exclusivamente com base na sua confiança em Seu verdadeiro Filho, Jesus Cristo. Por causa de sua adoção, os crentes irão partilhar a herança completa do Filho. Para todos os cristãos Deus declara: "'Vou recebê-lo, e eu vou ser um pai para você, e você deve ser filhos e filhas para mim, diz o Senhor Todo-Poderoso" ( 2 Cor. 6: 17-18 ). Paulo nos dá a certeza de indescritivelmente maravilhosa que Deus "nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade" Ef
Quando somos salvos, a nossa velha vida de pecado é completamente cancelada aos olhos de Deus, e não temos mais motivos para temer o pecado ou morte, porque Cristo venceu a esses dois grandes inimigos em nosso nome. Nele é-nos dada uma nova natureza divina e se tornar um verdadeiro filho, com toda a atendente bênçãos, privilégios, e herança. E até que vejamos nosso Senhor face-a-face, Seu próprio Espírito Santo vai ser uma testemunha incessante para a autenticidade da nossa adoção na família de Deus.
A ideia de os cristãos serem filhos adotivos de Deus foi claramente entendido por contemporâneos de Paulo para significar grande honra e privilégio. Em sua carta a Éfeso, os exults apóstolo: "Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo, assim como nos escolheu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele. Em amor nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade " Ef. 1: 3-5 ). Inúmeros idades atrás, antes que Ele criou o primeiro ser humano à sua imagem divina, Deus soberanamente escolheu cada crente para ser Seu filho amado e eterno!
Deve-se ter em mente que, maravilhoso como ele é, o termo adoção não ilustra totalmente obra da salvação de Deus. O crente também é purificado do pecado, salvo de sua pena de morte, renascer espiritualmente, justificado, santificado e, finalmente, glorificado. Mas aqueles que são salvos pela fé em Jesus Cristo pela obra de Sua graça tem título não é mais elevado do que o de uma criança adotada de Deus. Esse nome designa a sua qualificação para compartilhar herança completa com Cristo. É, portanto, longe de ser incidental que Paulo tanto introduz e fecha este capítulo com garantias aos crentes que eles já não são, e nunca mais pode ser, sob a condenação de Deus (ver 8: 1 , 38-39 ).
Temos a certeza pelo Espírito
O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus, ( 08:16 )
Para nos dar ainda mais certeza da nossa relação eterna com Ele, o Senhor Santo S SPÍRITO mesmo testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus . Como mencionado acima, assim como as testemunhas de uma adoção Roman tinha a responsabilidade de dar testemunho de sua validade assim a habitação Santo Espírito mesmo está constantemente presente para prestar testemunho interior para a nossa filiação divina. Ele certamente faz isso através do trabalho interno de iluminação e santificação, bem como através do desejo de comunhão com Deus.
Mas aqui Paulo não tem em mente apenas uma voz pequena mística dizendo que somos salvos. Ao contrário, ele pode estar se referindo ao fruto do Espírito ( Gl
32. O Espírito Santo garante nossa Gloria — parte 1: O Ganho Incomparável da Gloria ( Romanos
e, se filhos, também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo, se é certo que com ele padecemos, para que possamos também ser glorificados com Ele.
Para considero que as aflições deste tempo presente não são dignos de ser comparados com a glória que há de ser revelada a nós. ( 8: 17-18 )
Conscientemente ou não, cada cristão genuíno vive na luz e na esperança da glória. Essa esperança é, talvez, resumiu melhor por João em sua primeira epístola: ". Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou ainda o que havemos de ser nós sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a Ele, porque O veremos como Ele é "( 1Jo
Os vários aspectos e fases da salvação de que fala a Bíblia, tais como regeneração, novo nascimento, justificação, santificação e glorificação-podem ser distinguidas, mas nunca se separaram. Nenhum dos que pode existir sem os outros. Eles estão inextricavelmente entrelaçada no tecido sem costura da obra soberana de Deus de redenção.
Não pode, portanto, haver perda da salvação entre justificação e glorificação. Por conseguinte, nunca poderá haver justificação sem glorificação. "A quem [Deus] predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou" ( 8:30 Rom. ). Justificação é o começo da salvação e glorificação é a sua conclusão. Uma vez que começou, Deus não vai parar com isso, e nenhum outro poder no universo é capaz de detê-lo. "Nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem o presente, nem o futuro, nem as potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor "( Rom. 8: 38-39 ). Durante Seu ministério terreno, Jesus declarou de forma inequívoca: "Tudo o que o Pai me dá virá a mim, e aquele que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora .... E esta é a vontade daquele que me enviou, para que de tudo o que ele me deu eu não perde nada, mas o ressuscite no último dia Porque esta é a vontade de meu Pai, que todo aquele que vê o Filho, e crê nele, tenha a vida eterna;. E eu me elevará —lo no último dia "( Jo
Porque ele foi criado à imagem de Deus, o homem foi feito com a natureza gloriosa. Antes da queda, ele estava sem pecado e, de uma forma que as Escrituras não revelam, ele irradiava a glória de seu Criador. Mas quando Adão caiu por desobedecer o comando único de Deus, o homem perdeu não só a sua impecabilidade e inocência, mas também a sua glória e sua dignidade atendente e honra. É por essa razão que todos os homens agora "ficam aquém da glória de Deus" ( Rm
Os homens caídos parecem basicamente para saber que eles são desprovidos de glória e que muitas vezes se esforçam incansavelmente para ganhar glória para si mesmos. A obsessão contemporânea com a realização de auto-estima é um reflexo trágico dos esforços pecaminosos e fúteis do homem para recuperar a glória além de santidade.
O objetivo final da salvação é para perdoar e purificar os homens de seus pecados e para restaurar a eles a glória de Deus e, assim, trazer a Ele ainda maior glória através do trabalho do que ato soberano da graça. A glória que os crentes estão destinados a receber por meio de Jesus Cristo, no entanto, vai muito além da glória homem tinha antes da queda, porque a perfeição é muito superior inocência.Glorificação marca a conclusão e perfeição da salvação. Portanto, como o pastor e teólogo britânico tarde Martyn Lloyd-Jones observou com razão em sua exposição do nosso texto, a salvação não pode parar a qualquer curto do ponto de perfeição inteira ou não é a salvação. Apontando-se que a verdade, Paulo disse aos crentes de Filipos, "Porque estou certo isto mesmo, que aquele que começou a boa obra em vocês, vai completá-la até o dia de Cristo Jesus" ( Fp
Ao proclamar os crentes ganho incomparável têm em sua glória divinamente outorgado, Paulo foca, primeiro, os herdeiros ( 08:17 um ), então na fonte ( v. 17 b ), a extensão ( 17 c ), a prova ( 17 d ), e, finalmente, o comparador ( v. 18 ).
Os herdeiros de Glória
e, se filhos, também herdeiros, ( 08:17 )
A ênfase em Romanos
Os anjos celestiais não só servir a Deus diretamente, mas também servir os crentes, porque eles são filhos e herdeiros de Deus. "São eles [os anjos] nem todos os espíritos ministradores, enviados para prestar serviço para o bem daqueles que hão de herdar a salvação?" o escritor de Hebreus pergunta retoricamente ( He 1:14 ). Por causa de nossa fé em Seu Filho Jesus Cristo, Deus Pai "nos fez idôneos para participar da herança dos santos na luz" ( Cl
Como explicado no último capítulo, a figura de Paulo de adoção parece corresponder mais a lei romana e costumes do que a judaica. Poderíamos esperar isso, porque Paulo estava escrevendo aos crentes em Roma. E, apesar de muitos deles, sem dúvida, eram judeus, se suas famílias vivia ali há várias gerações, eles seriam tão familiarizados com o costume romano como a judaica.
Na tradição judaica, o filho mais velho, normalmente recebia uma porção dupla de herança de seu pai. Na sociedade romana, por outro lado, embora o pai tinha a prerrogativa de dar mais para uma criança do que para os outros, normalmente todas as crianças receberam ações iguais. E sob a lei romana, bens herdados gostei mais proteção do que os que foram comprados ou trabalhava. Talvez refletindo esses costumes e leis romanas, a ênfase de Paulo nesta passagem é sobre a igualdade dos filhos de Deus e para a segurança da sua adopção.
Paulo disse aos Gálatas: "Se sois de Cristo, também sois descendentes de Abraão e herdeiros segundo a promessa" ( Gl
O Source da Gloria
herdeiros de Deus, ( 8:17 b)
A fonte de glória incomparável dos crentes é Deus , seu Pai celestial, que nos adotou como Seus próprios filhos e herdeiros . Paulo assegurou aos cristãos de Colossos "que a partir do Senhor recebereis como recompensa a herança" ( Cl
Em sua descrição do julgamento de Ovelhas e caprinos, nos últimos dias, Jesus revela a verdade surpreendente que a nossa herança com Ele foi ordenado por Deus na eternidade passada! "Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: 'Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo" ( Mt
O valor de uma herança é determinada pelo valor da pessoa que lega-lo, ea herança dos cristãos é do Criador, Mantenedor eo dono do mundo. Deus não só é a fonte da nossa herança, mas Ele mesmo é a nossa herança. De todas as coisas boas do universo, o mais precioso é o Criador do universo próprio. O salmista declarou: "A quem tenho eu no céu senão a ti? E além de ti, desejo nada sobre a terra" ( Sl
Crentes um dia entrará na alegria eterna de seu Mestre ( Mt
Não é que os crentes se tornam deuses, como alguns cultos ensinar, mas que vamos receber, por nossa herança comum com Cristo, todas as bênçãos e grandeza que Deus tem. Nós somos "justificados pela sua graça [para que] fôssemos feitos herdeiros segundo a esperança da vida eterna" ( Tt
Quando Paulo foi arrebatado ao terceiro céu, ele viu vistas e ouvidas declarações que foram além da descrição humana ( 2 Cor. 12: 2-4 ). Até mesmo o apóstolo inspirado não foi capaz de descrever a grandeza, majestade e glória do céu. No entanto, cada crente algum dia não só irá contemplar e compreender as maravilhas divinas, mas vai partilhar plenamente neles.
"E todo aquele que tem esta esperança purifica-se a Ele, assim como Ele é puro", João nos diz ( 1Jo
A Prova de Glória
se é certo que com ele padecemos, para que também sejamos glorificados com Ele. ( 08:17 d)
Como no início do verso, se não aqui conotar possibilidade, mas a realidade e é melhor traduzida por "porque" ou "na medida". Paulo está declarando que, por estranho que pareça para a mente terrena, o presente prova de glória final do crente vem através do sofrimento, em nome do seu Senhor. Porque sofremos com Ele , sabemos que vamos ser também glorificados com Ele . Jesus fechou as Bem-aventuranças na mesma nota quando deu um duplo promessa de bênção para os que são perseguidos por causa da justiça, isto é, por amor a Ele ( Mt
Porque o sistema atual mundo está sob o reinado de Satanás, o mundo despreza Deus e do povo de Deus. Assim, é inevitável que se a perseguição vem sob a forma de mera abuso verbal em um extremo ou como martírio, no outro extremo, nenhum crente está isento da possibilidade de pagar um preço por sua fé. Quando sofremos zombaria, escárnio, zombaria, ou qualquer outra forma de perseguição por causa da nossa relação com Jesus Cristo, podemos tomar essa aflição como prova divina que realmente pertencem a Cristo e que a nossa esperança da glória celestial não é em vão, que em última análise, também vamos ser glorificados com Ele.
Muitas das promessas de Deus não são o que nós pensamos como "positivo". Jesus prometeu: "O discípulo não está acima do mestre, nem o servo acima do seu senhor. É o suficiente para o discípulo que ele tornar-se como o seu mestre, e ao servo como seu senhor. Se chamaram o chefe da casa Belzebu, quanto mais os membros de sua família! " ( Mateus
Paulo declara com confiança e alegria, "Somos atribulados por todos os lados, mas não angustiados; perplexos, mas não desesperados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos; trazendo sempre no corpo o morrer de Jesus, que a vida de Jesus se manifeste também em nosso corpo Porque nós, que vivemos, estamos constantemente a ser entregue à morte por amor de Jesus, que a vida de Jesus se manifeste também em nossa carne mortal "(. 2 Cor. 4: 8— 11 ). Paulo estava disposto a sofrer por causa de seus irmãos na fé e para o bem daqueles que precisava acreditar, mas a sua maior motivação para o sofrimento era a glória de seu sofrimento trouxe a Deus. "Para todas as coisas são por amor de vós", ele passou a dizer "que a graça que está se espalhando para mais e mais pessoas podem fazer com que a ação de graças a abundar para a glória de Deus" ( v 15 ). No entanto, ele também sofreu voluntariamente para seu próprio bem, porque ele sabia que o seu trabalho de parto por causa de Cristo traria para seu próprio benefício. "Portanto, nós não desanimamos", disse ele, "mas que o nosso homem exterior está se deteriorando, mas o nosso homem interior se renova dia a dia. Para momentânea, leve tribulação produz para nós um peso eterno de glória muito além de toda comparação "( vv. 16-17 ).
Quanto mais um crente sofre nesta vida para o bem de seu Senhor, maior será sua capacidade de glória no céu. Jesus fez esta relação clara na Mateus
O sofrimento nesta vida cria reações que refletem a verdadeira condição da alma. Deus permite o sofrimento para conduzir os fiéis a dependência Dele-prova de sua verdadeira salvação.
Sofrendo por causa da nossa fé não só dá provas de que pertencemos a Deus e são destinados para o céu, mas também é um tipo de preparação para o céu. É por isso que Paulo estava tão ansioso para experimentar "a comunhão dos sofrimentos, conformando-me com Sua morte [de Cristo]" ( Fp
Quanto mais nós de bom grado sofrer por amor de Cristo na terra, mais somos levados a depender dele, em vez de nossos próprios recursos e quanto mais são infundidas com o Seu poder. Sofrer por Cristo nos atrai mais perto de Cristo. Nosso sofrimento para Ele também nos permite apreciar melhor os sofrimentos que Ele suportou por amor a nós durante sua encarnação. Seja qual for o ridículo, a rejeição, o ostracismo, a perda, a prisão, a dor física, ou o tipo de morte que pode ter que sofrer por Cristo não é nada comparado com o que vamos ganhar. Como já citado, estes sofrimentos, não importa quão grave que parecem, no momento, não são mais que momentâneas, aflições que são "produz para nós um peso eterno de glória muito além de toda comparação" ( 2Co
Nosso nascer de novo, nosso ser dado esperança por meio da ressurreição de Cristo, o nosso obtenção de uma herança incorruptível com Ele, e nossa proteção pelo poder de Deus nos dá razão para "alegrar-se muito" ( 1 Pe 1: 3-6. a ). O apóstolo então lembra a seus leitores, no entanto, que "agora, por um breve tempo, se necessário, você tem sido afligido por várias provações, para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece, embora provado pelo fogo, pode ser encontrada redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo "( vv. 6 b -7).
Nossa capacidade eterna para glorificar a Deus no céu, vai depender da nossa vontade de sofrer por Deus, enquanto estamos na terra. Como mencionado acima, a perseguição de algum tipo não é apenas uma possibilidade para os verdadeiros crentes, mas uma certeza absoluta "Se o mundo vos odeia," Jesus garante a seus seguidores: "você sabe que ele tem odiado Me antes de odiar você. Se você fosse de o mundo, o mundo amaria o que era seu;. mas porque não sois do mundo, mas eu vos escolhi do mundo, por isso o mundo vos odeia vos da palavra que vos disse: 'Um escravo não é maior do que o seu senhor.Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós; se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa Mas todas essas coisas que eles vão fazer com você por causa do meu nome, porque não conhecem aquele que me enviou "(. João
Para tomar uma posição firme bíblica para Cristo é garantir algum tipo de oposição, a alienação, a aflição, e a rejeição do mundo. Infelizmente, é também muitas vezes traz críticas daqueles que professam conhecer a Deus, mas por seus atos o negam ( Tt
No entanto, também temos maravilhosa garantia do Senhor que nada do que sofrer por amor a Ele nos fará nenhum dano duradouro, porque "assim como os sofrimentos de Cristo são nossos em abundância, assim também o nosso conforto é abundante por meio de Cristo" ( 2Co
Jesus Cristo é o exemplo supremo e perfeito de sofrer por causa da justiça. "Porque convinha que aquele, para quem são todas as coisas, e por meio de quem são todas as coisas, em trazendo muitos filhos à glória, para aperfeiçoar o autor da salvação deles por meio de sofrimentos" ( He 2:10. ). Assim como o sofrimento era essencial para a obediência de Cristo ao Pai, por isso é essencial para a nossa obediência a Cristo.
Aqueles que não conhecem a Cristo não têm esperança quando eles sofrem. Seja qual for a razão para a sua aflição, ele não vem sobre eles, por amor de Cristo, ou amor de justiça, e, portanto, não pode produzir para eles uma bênção espiritual ou glória. Aqueles que vivem só para esta vida não pode olhar para a frente a qualquer resolução de erros ou de qualquer conforto para suas almas. Sua dor, solidão e aflições não servem a nenhum propósito divino e trazer nenhuma recompensa divina.
Os cristãos, por outro lado, têm grande esperança, não só que as suas aflições, eventualmente, vai acabar, mas que essas aflições, na verdade, vai adicionar à sua eterna glória. Muito antes da encarnação de Cristo, o profeta Daniel falou da glória dos crentes como "o brilho do firmamento do céu", e como sendo "como as estrelas sempre e eternamente" ( Dn
Para o desejo ansioso da criação aguarda a revelação dos filhos de Deus. Pois a criação está sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa daquele que a sujeitou, na esperança de que também a mesma criatura será libertada da escravidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. Porque sabemos que toda a criação geme e sofre as dores de parto, até ao presente. E não só isso, mas também nós mesmos, com as primícias do Espírito, igualmente gememos em nós mesmos, esperando ansiosamente nossa adoção como filhos, a redenção do nosso corpo. Porque em esperança fomos salvos, mas a esperança que se vê não é esperança; por que é que uma pessoa também esperança para o que ele vê? Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência o aguardamos ansiosamente por isso.
E da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas; para nós não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos muito profundos para palavras; e aquele que sonda os corações sabe qual é a mente do Espírito, porque Ele intercede pelos santos de acordo com a vontade de Deus. ( 8: 19-27 )
Em sua apresentação culminante do ministério do Espírito Santo em obter o status de não-condenação dos crentes (ver 8: 1 ), Paulo concentra-se em Sua nos garantir, garantindo a nossa glória futura ( vv 17-30. ). No capítulo anterior deste volume foram estudados os ganhos incomparáveis que os crentes possuem por causa de sua glória prometida por Deus ( vv. 17-18 ).
No presente capítulo Paulo dirige nossa atenção para a antecipação do que glória: os gemidos-de incomparáveis criação ( vv. 19-22 ), de crentes ( vv. 23-25 ), e do próprio Espírito Santo ( vv. 26— 27 ). O choro é uma expressão audível de angústia devido à dor física, emocional ou espiritual. Esses gemidos lamentar uma condição que é doloroso, insatisfatória, e triste, um grito de libertação de uma experiência torturante.
O gemido da criação
Para o desejo ansioso da criação aguarda a revelação dos filhos de Deus. Pois a criação está sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa daquele que a sujeitou, na esperança de que também a mesma criatura será libertada da escravidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. Porque sabemos que toda a criação geme e sofre as dores de parto, até ao presente ( 8: 19-22 )
O primeiro gemido é o lamento personificada vindo do universo criado, uma vez que existe agora na condição corrompida causada pela queda.
Apokaradokia ( ansiosos saudade ) é uma palavra especialmente vívido que, literalmente, refere-se a assistir com a cabeça estendida, e sugere que está na ponta do pé com os olhos a olhar em frente com esperança de intenção. O prefixo apo acrescenta a idéia de absorção fixo e concentração naquilo que está previsto. A criação está de pé na ponta dos pés, por assim dizer, uma vez que espera a manifestação dos filhos de Deus.
Os judeus estavam familiarizados com a promessa de Deus de um mundo redimido, um renovado criação . Em nome do Senhor, Isaías previu, "Pois eis que eu crio novos céus e uma nova terra, e as coisas passadas não serão lembradas ou vêm à mente" ( Is
Mesmo escritos judaicos não-bíblicos refletem esse anseio. O Apocalipse de Baruch descreve uma utopia futura esperada e há muito esperado:
A videira dará o seu fruto de dez mil vezes, e em cada videira haverá mil ramos; e cada sucursal deve produzir mil agregados; e cada grupo de mil produzir uvas; Cada uva e uma cor de vinho. E aqueles que têm fome se alegrará; Além disso, também, devem contemplar maravilhas a cada dia. Para ventos sairá de diante de mim para trazer todas as manhãs, a fragrância de frutas aromáticas, e no final do dia as nuvens destilam o orvalho da saúde. (29: 5)
Seções judaicas de sibilino Oráculos gravar expectativas semelhantes. "E a terra, e todas as árvores, e os inúmeros rebanhos de ovelhas darão o seu fruto verdadeiro para a humanidade, de vinho e de mel e doce de leite branco e do milho, o que para os homens é o mais excelente presente de todos" (3 : 620-33). Mais tarde, nos oráculos que diz,
Terra, a mãe universal, deve dar aos mortais seu melhor fruto de inúmeras loja de milho, vinho e azeite. Sim, do céu virá um projecto de doce de mel delicioso. As árvores darão os seus frutos próprios, e rebanhos ricos e vacas e cordeiros de ovelhas e de cabras crianças. Ele fará com que fontes doce de leite branco a estourar. E as cidades devem estar cheio de coisas boas, e os campos ricos; nem haverá qualquer espada por toda a terra ou batalha-din; nem a terra ser convulsionado mais, nem haverá mais seca em toda a terra, sem fome, ou granizo para trabalhar estragos nas culturas. (3: 744-56)
Criação não aqui incluem os anjos celestiais, que, embora os seres criados, não estão sujeitos à corrupção. O termo, obviamente, não inclui Satanás e seu exército de anjos caídos, os demônios. Eles não têm nenhum desejo de, um estado sem pecado divino e sei que eles são divinamente condenado ao tormento eterno. Os crentes não estão incluídos nesse prazo, quer, porque eles são mencionados separAdãoente em versos
Os judeus estavam familiarizados com essa personificação da natureza. Isaías tinha usado quando escreveu que "O deserto eo deserto será feliz, e Arabá vai se alegrar e florescer" ( Is
Antes da queda, não há ervas daninhas ou plantas venenosas, sem espinhos ou cardos ou qualquer outra coisa existiu que poderia causar homem miséria ou danos. Mas depois da queda, a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa daquele que a sujeitou. Mataiotēs ( futilidade ) carrega a idéia de estar sem sucesso, de ser incapaz de alcançar um objetivo ou propósito. Por causa do pecado do homem, nenhuma parte da natureza agora existe como Deus pretendia que fosse e como era originalmente. O verbo foi submetido indica por sua forma que a natureza não amaldiçoou si, mas foi amaldiçoado por algo ou alguém. Paulo continua a revelar que a maldição sobre a natureza foi executado por seu Criador. Deus mesmo sujeito que à futilidade.
Apesar de várias organizações ambientais e agências governamentais hoje fazem tentativas nobres para proteger e restaurar os recursos naturais e regiões, eles são impotentes para mudar a maré de corrupção que devastou continuamente tanto o homem e seu ambiente desde a queda. Tal é o poder de destruição do pecado que a desobediência de um só homem trouxe a corrupção a todo o universo. Decay, doença, dor, morte, desastres naturais, poluição, e todas as outras formas de mal nunca cessará até que Aquele que enviou a maldição remove-lo e cria um novo céu e uma nova terra ( 2Pe
O destino de Natureza está indissociavelmente ligado ao homem. Porque o homem pecou, o resto da criação foi corrompido com ele. Da mesma forma, quando a glória do homem é divinamente restaurado, o mundo natural será restaurado também. Por isso, Paulo diz, não há esperança mesmo para o natural, a própria criação , que será libertada da escravidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. Em outras palavras, assim como o pecado do homem trouxe a corrupção para o universo , de modo a restauração do homem para a justiça será acompanhado pela restauração da terra e seu universo à sua perfeição divinamente pretendido e glória.
Na física, a lei da entropia refere-se à degradação constante e irreversível de matéria e energia do universo para o aumento da desordem. Essa lei científica claramente contradiz a teoria da evolução, que é baseado na premissa de que o mundo natural é inclinado a auto-aperfeiçoamento contínuo. Mas é evidente mesmo em uma horta simples que, quando está sem fiscalização, ele se deteriora. Ervas daninhas e outras plantas indesejáveis vai sufocar os bons. A tendência natural do universo-se de seres humanos, animais, plantas ou os elementos inanimados da terra e céus, é, obviamente, e comprovAdãoente para baixo, não para cima. Não poderia ser de outra forma, enquanto o mundo continua em escravidão à corrupção do pecado.
No entanto, apesar de sua corrupção e degeneração contínua, nem homem nem o próprio universo vai trazer a sua destruição final. Ou seja, na província de Deus somente, e não há necessidade de temer um holocausto humano iniciado de forma independente. Os homens precisam temer somente a Deus, a quem rebelliously rejeitam e se opõem. O destino da Terra está inteiramente nas mãos de seu criador, e que o destino inclui a destruição total do Deus do universo amaldiçoado pelo pecado. "O dia do Senhor virá como um ladrão, no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos serão destruídos com intenso calor, e a terra e suas obras serão atingidas" ( 2Pe
Em sua visão em Patmos, João "vi um novo céu e uma nova terra, pois o primeiro céu ea primeira terra passaram, e já não há qualquer mar .... e [Deus] enxugará toda lágrima de seus olhos; e não deve haver mais morte, não deve haver mais luto, nem clamor, nem dor; as primeiras coisas passaram E aquele que está assentado no trono disse: Eis que eu estou fazendo novas todas as coisas. "E ele disse: 'Escreve, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras" ( Ap
A liberdade da glória dos filhos de Deus refere-se ao momento em que todos os crentes serão libertados do pecado, liberado da carne, e libertada de sua humanidade. Naquele tempo, vamos começar a compartilhar eternamente no próprio Deus a glória , com o qual Deus vai vestir todos os seus preciosos filhos . João nos lembra: "Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou ainda o que havemos de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a Ele, porque O veremos como Ele é" ( 1Jo
É impossível para nossas mentes finitas de compreender tais mistérios divinos. Mas pelo próprio Espírito Santo de Deus dentro de nós podemos acreditar em tudo de Sua verdade revelada e se alegrar com esperança absoluta e confiantes de que nossa vida eterna com nosso Pai do céu é segura. Reconhecemos com Paulo que "a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará o corpo da nossa humilhação, para ser conforme ao corpo da sua glória, pelo esforço do poder que Ele tem até sujeitar todas as coisas para si mesmo "( Fp
Reconhecemos também com o apóstolo que a natureza também aguarda com esperança para a nossa redenção, uma redenção que vai compartilhar com a gente em sua própria maneira. Mas até esse dia maravilhoso e na expectativa de que, toda a criação geme e sofre as dores de parto, até ao presente .
Stenazō ( gemidos ) refere-se às declarações de uma pessoa que está presa em uma situação terrível e não tem nenhuma perspectiva imediata de libertação. O termo é usado em sua forma substantiva por Lucas para descrever as declarações desesperadas dos israelitas durante o seu cativeiro no Egito ( At
Os gemidos e sofrimento da criação vai um cessar dia, porque Deus vai entregá-lo a partir de sua corrupção e futilidade. Nesse meio tempo, ela perdura as dores do parto. Como Eva, cujo pecado trouxe a maldição do parto doloroso humano ( Gn
Paulo não faz nenhuma menção de como ou quando o mundo será feito novo. Ele também não dar as fases de que a regeneração cósmica ou a seqüência de eventos. Muitas outras passagens das Escrituras lançar luz sobre os detalhes das maldições sendo levantado (ver Is
Reconhecendo seu próprio pecado, Davi gritou: "Meus iniquidades já ultrapassam a minha cabeça, como um pesado fardo que pesa muito para mim, ... Senhor, todo o meu desejo está diante de ti; e meu gemido não lhe está oculto. Meu coração palpita, a minha força me falta; e a luz dos meus olhos, mesmo que passou de mim "( Sl
A fim de apontar-se a segurança absoluta e incontestável dos que confiam em Jesus Cristo, o autor de Hebreus declarou: "Da mesma forma Deus, desejando ainda mais para mostrar aos herdeiros da promessa a imutabilidade do seu propósito, se interpôs com um juramento, a fim de que por duas coisas imutáveis, nas quais é impossível que Deus minta, tenhamos forte encorajamento, nós, os que nos refugiamos em lançar mão da esperança diante de nós. Temos esta esperança como uma âncora da alma, uma esperança segura e firme e que penetra além do véu "( Heb. 6: 17-19 ).
Deus, o Filho também assegura a salvação do crente. "Tudo o que o Pai me dá virá a mim", Jesus declarou: "e aquele que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora" ( Jo
Deus, o Espírito também assegura a salvação do crente, por um trabalho que a Escritura, por vezes, refere-se a como a selagem do Espírito. Nos tempos antigos, o selo, ou selo, era um sinal de autenticidade ou de uma transacção concluída. O selo de uma pessoa ilustre monarca ou outro representava sua autoridade e poder. Por exemplo, quando Daniel foi lançado na cova dos leões, o rei Dario tinha uma grande pedra colocada na entrada e selado "com o seu anel e com o anel dos seus grandes, para que nada pode ser mudado em relação a Daniel "( Dn
Paulo assegurou aos crentes de Corinto que "o que nos confirma convosco em Cristo e nos ungiu é Deus, que também nos selou e nos deu o Espírito em nossos corações como penhor" ( 2 Cor. 1: 21-22 ). Em palavras semelhantes, ele assegurou aos Efésios que "Nele [Cristo], você também, depois de ouvir a mensagem da verdade, o evangelho da vossa salvação, tendo também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa" ( Ef
As idéias de salvação parcial ou temporária não só são estrangeiros para o ensino das Escrituras, mas contradizem completamente. Nenhum verdadeiro crente nunca precisa temer a perda da salvação. No momento da conversão de sua alma é redimido, purificado e eternamente garantidos na família eo reino de Deus.
Os crentes devem estar preocupados com o pecado em suas vidas, mas não porque eles podem pecar-se para fora da graça de Deus. Por causa da promessa e poder de Deus, que é impossível. Até que são glorificados e totalmente libertada do pecado através da redenção do nosso corpo, ainda temos corpos não resgatados que o tornam muito possível para o pecado para nos prejudicar e entristecer nosso Senhor. Como o termo é frequentemente usado no Novo Testamento, o corpo não se limita a estar físico de uma pessoa, mas diz respeito a toda a sua humanidade não redimido, em especial para a susceptibilidade restante para o pecado.
É apenas o corpo , a natureza humana mortal, de um crente, que ainda está para ser resgatado. A pessoa interior já é uma completamente nova criação, um participante da natureza de Deus e habitado pelo Espírito de Deus. "Portanto, se alguém está em Cristo", diz Paulo, "ele é uma nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que tudo se fez novo" ( 2Co
Porque os crentes já são novas criaturas que possuem a natureza divina, suas almas estão aptos para o céu e glória eterna. Eles amam a Deus, odiar o pecado, e têm anseios sagradas para a obediência à Palavra. Mas enquanto estava na terra eles são mantidos em cativeiro por seus corpos mortais, que ainda estão corrompidos pelo pecado e suas conseqüências. Os cristãos são sementes sagradas, como se fosse, envolto em uma concha profano. Encarcerado em uma prisão de carne e submetido a suas fraquezas e imperfeições, que, portanto, aguardam ansiosamente um evento que é divinamente garantido, mas ainda está para transpire- a redenção do nosso corpo .
Paulo já explicou que "se [crentes] tornaram-se unidos com Ele [Cristo] na semelhança da sua morte, certamente o seremos também na semelhança da sua ressurreição, sabendo isto, que o nosso homem velho foi crucificado com Ele, que o corpo do pecado seja desfeito, para que não devemos mais ser escravos do pecado "( Rom. 6: 5-6 ). O homem velho com sua velha natureza pecaminosa está morto, mas o corrompido corpo em que ele morava ainda está presente. Por isso, alguns versos depois, Paulo admoesta os crentes não "deixar o pecado reinar em vosso corpo mortal que você deve obedecer às suas concupiscências" e não para "ir ao apresentar os membros do seu corpo ao pecado, como instrumentos de iniqüidade; mas presente —vos a Deus, como vivos dentre os mortos, e os vossos membros como instrumentos de justiça de Deus "( vv. 12-13 ). Porque ainda somos capazes de pecar, devemos estar continuamente em guarda para resistir e vencer o pecado no poder do Espírito ( vv. 14-17 ).
Paulo também já explicou "que a lei é espiritual; mas eu sou carnal, vendido à escravidão do pecado para o que eu estou fazendo, eu não entendo;. Porque eu não estou praticando o que eu gostaria de fazer, mas eu estou fazendo a mesma coisa que eu odeio "( Rom. 7: 14-15 ). "Mas, se eu faço a mesma coisa que eu não gostaria de fazer", ele continua, "Eu concordo com a Lei confessando que ele é bom. Portanto, agora já não sou eu quem o faz, mas o pecado que habita em mim. Porque eu sei que nada de bom habita em mim, isto é, na minha carne, porque o que desejam está presente em mim, mas o que faz do bem não é "( vv 16-18. ).
É encorajador de esperança para os cristãos a compreender que o seu cair em pecado não tem a sua fonte no seu ser mais profundo interior, sua natureza nova e santa em Cristo. Quando eles pecam, eles o fazem por causa dos desejos e impulsos da carne, isto é, os seus corpos, sua permanência humanidade-que eles não podem escapar até que eles vão estar com o Senhor. Resumindo essa verdade vital, Paulo disse: "Graças a Deus por Jesus Cristo nosso Senhor! Então, por um lado eu me com a minha mente sou escravo da lei de Deus, mas, por outro, com a minha carne à lei do pecado "( Rm
Como observado acima, nossas almas já estão integralmente resgatadas e estão aptos para o céu. Mas a roupa carnal, exterior do velho, pecador ainda está corrompido e aguarda redenção. "Mas a nossa pátria está nos céus", Paulo explica, "de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará o corpo da nossa humilhação, para ser conforme ao corpo da sua glória, pelo esforço de o poder que Ele tem até sujeitar todas as coisas para si mesmo "( Fp
É quase impossível não se perguntar que tipo de crentes corpo ressuscitado e resgatadas terá no céu, mas é tolice especular sobre isso além do que a Escritura ensina. Antecipando essa curiosidade, Paulo disse aos coríntios:
Alguém vai dizer: "Como ressuscitam os mortos? E com que tipo de corpo vêm?" Seu tolo! Aquilo que você semeia não vem para a vida, a menos que ele morre; e aquilo que você semear você não semeias o corpo que há de nascer, mas o simples grão, como de trigo ou de qualquer outra coisa. Mas Deus lhe dá um corpo assim como ele desejava, e para cada uma das sementes um corpo próprio. Nem toda carne é uma mesma carne, mas uma é a carne dos homens, e outra a carne dos animais, e outra a carne de aves, e outra de peixe. Também há corpos celestes e corpos terrestres, mas a glória do celeste é uma, e a glória do terrestre é outra. Uma é a glória do sol, e outra a glória da lua, e outra a glória das estrelas; porque uma estrela difere de estrela em glória. ( 1 Cor. 15: 35-41 )
O ponto de Paulo na primeira analogia é que uma semente não tem qualquer semelhança com a planta ou árvore em que ela vai crescer. Na medida do tamanho está em causa, alguns relativamente grandes sementes produzem pequenas centrais, enquanto algumas sementes menores produzem árvores de grande porte. Muitos tipos diferentes de sementes de olhar muito parecidos, e a variedade total de sementes ainda não foi calculado. Se for dado um punhado de sementes que eram todos diferentes e vieram de várias partes do mundo, nem mesmo um agricultor experiente, muito menos a pessoa média, poderia identificar todos eles. Não até que se semeia e planta resultante começa a amadurecer pode o tipo de semente ser identificado com precisão. O mesmo princípio se aplica em relação aos nossos corpos naturais e espirituais. Não podemos determinar o que nossos corpos espirituais futuro será como por olhar para os nossos corpos físicos presentes. Teremos de esperar para ver.
Paulo também aponta o fato óbvio de que criaturas animadas variam muito em sua aparência e da natureza, e que, sem exceção, como produz o semelhante. O código genético de todas as espécies vivas é distinto e único. Nenhuma quantidade de tentativa de cruzamento ou mudança de dieta pode virar um peixe em um pássaro, ou um cavalo em um cão ou gato.
Também há variedade nos corpos celestes, uma variedade incomensuravelmente maior do que as pessoas nos dias de Paulo estavam cientes. Ponto em mencionar os animais e os corpos celestes do apóstolo parece ser a de chamar a atenção para a grande magnitude e variação da criação de Deus e à incapacidade do homem, mesmo de chegar perto de compreendê-lo.
A Bíblia revela muito pouco sobre a natureza do corpo ressuscitado de um crente. Paulo continua a dizer aos coríntios: "Assim também é a ressurreição dos mortos Semeia-se corpo perecível, ressuscita um corpo imperecível;. Semeia-se em desonra, ressuscita em glória; Semeia-se em fraqueza, é ressuscitado em poder; é semeado um corpo natural que ressuscita corpo espiritual Se há um corpo natural, há também um corpo espiritual "(. 1 Cor 15: 42-44. ).
Porque nós acabará por ser como Cristo, sabemos que os nossos corpos ressuscitados será como o seu. Como observado acima, Paulo nos assegura que, "se temos sido unidos a ele na semelhança da sua morte, certamente o seremos também na semelhança da sua ressurreição" ( Rm
Embora nossos corpos resgatados vão de alguma forma ser como a de Cristo, nós não sabemos exatamente o que vai ser como até nos encontrarmos nossa cara Salvador a face ( 1Jo
O escritor de Hebreus nos assegura que "Deus, desejando ainda mais para mostrar aos herdeiros da promessa a imutabilidade do seu propósito, se interpôs com juramento, para que por duas coisas imutáveis, nas quais é impossível que Deus minta, podemos ter um forte encorajamento, nós que nos refugiamos em lançar mão da esperança diante de nós. Temos esta esperança como âncora da alma, uma esperança segura e firme e que penetra além do véu "( Heb. 6: 17-19 ). Paulo se refere a nossa esperança de salvação como um capacete, simbolizando nossa proteção divina dos golpes de dúvida que Satanás envia para esmagar a nossa esperança ( 1Ts
Portanto, Paulo continua, se esperamos o que não vemos, com paciência o aguardamos ansiosamente por isso. "Porque eu estou confiante isto mesmo," Paulo assegurou aos crentes de Tessalônica ", que aquele que começou a boa obra em você a aperfeiçoará até o dia de Cristo Jesus "( Fp
Para tornar claro como o Espírito trabalha, Paulo se aborda o tema da oração. Embora nós somos redimidos e absolutamente seguro em nossa adoção como filhos de Deus, no entanto, não sabemos como orar como deveríamos. Paulo não elaborar sobre a nossa incapacidade de orar como convém, mas sua declaração é abrangente. Por causa de nossas perspectivas imperfeitas, mentes finitas, fragilidades humanas e as limitações espirituais, nós não somos capazes de orar em absoluta coerência com a vontade de Deus. Muitas vezes nós nem sequer estão conscientes de que existem necessidades espirituais, muito menos saber a melhor forma eles devem ser enfrentados. Mesmo o cristão que ora sincera, fiel e regularmente não podem conhecer os propósitos de Deus relativos a todos de suas próprias necessidades ou as necessidades dos outros para quem ele ora.
Jesus disse a Pedro: "Eis que Satanás vos reclamou para vos peneirar como trigo; mas eu roguei por ti, para que tua fé não desfaleça; e tu, quando, uma vez que, uma vez convertido, confirma os teus irmãos" ( Lucas
Até mesmo o apóstolo Paulo, que vivia tão perto de Deus e tão fielmente e sacrificial proclamou Seu evangelho, nem sempre sabe a melhor forma de orar. Ele sabia, por exemplo, que Deus permitiu que Satanás para infligir-lhe um não especificado "espinho na carne". Que aflição guardado Paulo contra o orgulho por ter sido "arrebatado ao paraíso." Mas depois de um tempo Paulo tornou-se cansado da enfermidade, o que, sem dúvida, foi grave, e orou com fervor para que possa ser removido. Depois de três súplicas, o Senhor disse a Paulo que ele deve estar satisfeito com a abundância da graça divina pelo qual ele já foi sustentado no julgamento (ver 2 Cor. 12: 3-9 ). Pedido de Paulo não correspondia à vontade do Senhor para ele naquele momento. Mesmo quando não sabemos o que Deus quer, a habitaçãomesmo Espírito intercede por nós , trazendo nossas necessidades diante de Deus, mesmo quando não sabemos o que são ou quando oramos sobre eles imprudentemente.
Paulo enfatiza que a nossa ajuda é do próprio Espírito . Sua ajuda divina não é apenas pessoal, mas direta. O Espírito não se limita a fornecer a nossa segurança, mas é Ele mesmo a nossa segurança. O Espírito intercede em nosso nome em uma forma, diz Paulo, que é totalmente além da compreensão humana, com gemidos muito profundos para palavras . O Espírito Santo une a nós em nosso desejo de ser libertado de nossos corpos terrenos danificados e para estar com Deus para sempre em nossos corpos celestes glorificados.
Ao contrário do que a interpretação da maioria dos carismáticos, os gemidos do Espírito não são expressões em línguas desconhecidas, muito jargão menos êxtase que não tem conteúdo racional. Como Paulo diz explicitamente, os gemidos não são ainda audível e é inexprimível em palavras . No entanto, esses gemidos levar conteúdo profundo, ou seja, os recursos divinos para o bem-estar espiritual de cada crente. De uma forma infinitamente além da nossa compreensão, esses gemidos representam o que poderia ser chamado de comunicação intertrinitarian, articulações divinas pelo Espírito Santo ao Pai.Paulo afirmou esta verdade aos Coríntios, quando ele declarou: "Porque, qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o espírito do homem, que nele está? Assim, também as coisas de Deus, ninguém conhece, senão o Espírito de Deus" ( 1Co
Continuamos justificado e justo diante de Deus, o Pai só por causa do Filho e do Espírito Santo, como os nossos advogados constantes e intercessores, nos representar diante dEle. É só por causa dessa obra divina conjunta e incessante em nosso nome que vamos entrar no céu. Cristo "é capaz de guardar para sempre os que se aproximam de Deus por meio dele, pois vive sempre para interceder por eles" ( He 7:25 ). Obra divina de Jesus de redenção no coração de um crente começa no momento da conversão, mas não termina até que santo é no céu, glorificado e fez como justo, como Deus é justo, porque ele possui a justiça plena de Cristo. Isso é garantido pela celeste alta obra sacerdotal de nosso Senhor e pela habitação terrena Santo Espírito , que também fazem assegurar a adopção divina e destino celeste de cada crente.
Se não fosse para o poder de sustentação do Espírito dentro de nós e mediação contínua de Cristo por nós como Sumo Sacerdote ( Hebreus
Se tal apostasia poderia acontecer, a fé em Cristo nos daria vida espiritual apenas temporário, sujeito a qualquer momento a perda. Mas Jesus não oferece a vida, mas a vida eterna, que, por definição, não pode ser perdida. Para aqueles que acreditam, Jesus disse: "Eu dou a vida eterna, ... e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará da minha mão" ( Jo
E aquele que sonda os corações sabe qual é a mente do Espírito é , Paulo continua. Ele refere-se a Deus, o Pai, que sonda os corações dos homens.
No processo de seleção de um sucessor para o rei Saul, o Senhor disse a Samuel: "Deus não vê como vê o homem, pois o homem vê o exterior, porém o Senhor olha para o coração" ( 1Sm
Se o Pai conhece os corações dos homens, quanto mais ele sabe a mente do Espírito . O Pai entende exatamente o que o Espírito está pensando porque Ele intercede pelos santos de acordo com a vontade de Deus. Porque a vontade do Espírito Santo e da vontade do Pai são idênticos, e porque Deus é um só, a declaração de Paulo parece desnecessária. Mas ele está apontando para cima a verdade, a fim de dar incentivo aos crentes. Como as três pessoas da Divindade sempre foram um em essência e vontade, a própria idéia de comunicação entre eles parece supérfluo para nós. É um grande mistério para nossas mentes finitas, mas é uma realidade divina que Deus espera que seus filhos a reconhecer pela fé.
Nesta passagem, Paulo enfatiza a intercessão divina que é necessário para a preservação dos crentes à sua esperança eterna. Não podemos mais imaginar verdade que maravilhosa do que podemos imaginar qualquer outro aspecto do plano de redenção de Deus. Mas sabemos que, não foram Cristo e do Espírito Santo continuamente em guarda em nosso nome, a nossa herança no céu seria reservado para nós em vão.
34. A Segurança final — parte 1: A Garantia Infalivel da Glória (Rm
E nós sabemos que Deus faz com que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. (08:28)
Para os cristãos, este versículo contém talvez a promessa mais glorioso na Escritura. É de tirar o fôlego em sua magnitude, que abrange absolutamente tudo o que diz respeito à vida de um crente. Esta magnífica promessa é composto por quatro elementos que continuam o ensino de Paulo sobre a segurança do crente no Espírito Santo: a sua segurança, a sua extensão, os seus destinatários, e sua fonte.
A certeza da Segurança
E nós sabemos (8: 28a)
No contexto das verdades que seguem em Romanos 8, essas três palavras simples expressar absoluta certeza do cristão da segurança eterna no Espírito Santo. Paulo não está expressando suas intuições ou opiniões pessoais, mas está estabelecendo a verdade infalível da Palavra de Deus. Não é Paulo o homem, mas o apóstolo Paulo e do canal da revelação de Deus que continua a declarar a verdade que ele recebeu do Espírito Santo. Ele, portanto, afirma com autoridade do próprio Deus que, como crentes em Jesus Cristo, sabemos que além de toda a dúvida de que todos os aspectos da nossa vida está nas mãos de Deus e será divinamente usado pelo Senhor, não só para manifestar a Sua própria glória, mas também para trabalhar fora nossa própria bênção final.
A frase que sabemos aqui carrega o significado de pode saber. Tragicamente, muitos cristãos ao longo da história da igreja, incluindo muitos em nossos dias se recusam a acreditar que Deus garante segurança eterna do crente. Essa negação está ligada à crença de que a salvação é um esforço cooperativo entre os homens e Deus, e embora Deus não falhará ao Seu lado, o homem pode-assim, a sensação de insegurança. A crença na salvação por um Deus soberano sozinho, porém, leva à confiança que a salvação é segura, porque Deus, que é o único responsável, não pode falhar. Além disso consideração teológica Paulo está dizendo que a verdade da segurança eterna é claramente revelada por Deus para nós, para que todos os crentes são capazes com certeza para saber o conforto e esperança de que a realidade se eles simplesmente tomar a Deus em Sua palavra. Filho de Deus nunca precisa temer ser expulso da casa de seu Pai celestial ou temem perder sua cidadania em Seu reino eterno de justiça.
A Extensão da Segurança
que Deus faz com que todas as coisas contribuem juntamente para o bem (8: 28b)
O grau de segurança do crente é tão ilimitado quanto a sua certeza é absoluta. Tal como acontece com todos os outros elementos da segurança do crente, Deus é o garante. É Ele que faz com que tudo na vida do crente para suceder em bênção.
Paulo enfatiza que o próprio Deus traz o bem que vem para o Seu povo. Esta magnífica promessa não opera através de declarações impessoais, mas requer ação divina a cumprir. Decreto de segurança de Deus é realmente levada a cabo pelo trabalho direto, pessoal e gracioso de seu Filho divino e do Seu Espírito Santo. "Por isso, também, [Cristo] é capaz de guardar para sempre os que se aproximam de Deus por meio dele, pois vive sempre para interceder por eles" (He 7:25). E, como Paulo acaba de proclamou: "O Espírito mesmo intercede por nós com gemidos muito profundos para palavras; e aquele que sonda os corações sabe qual é a mente do Espírito, porque Ele intercede pelos santos de acordo com a vontade de Deus" (Rom. 8: 26-27).
Todas as coisas é totalmente abrangente, não tendo qualificações ou limites. Nem este versículo, nem o seu contexto permite restrições ou condições. Todas as coisas está incluído no mais completo sentido possível. Nada existentes ou que ocorrem no céu ou na terra "será capaz de nos separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus" (8:39).
Paulo não está dizendo que Deus impede seus filhos de experimentar coisas que podem prejudicá-los. Ele é bastante atestando que o Senhor toma tudo o que Ele permite que aconteça com seus filhos amados, mesmo as piores coisas, e transforma as coisas em última análise, em bênçãos.
Paulo ensina a mesma verdade básica em várias de suas outras cartas. "Portanto, ninguém se glorie nos homens", ele adverte os crentes de Corinto. "Para todas as coisas pertencem a você, seja Paulo, ou Apolo, ou Cefas ou o mundo ou a vida ou a morte seja o presente ou o futuro; todas as coisas pertencem a você" (1 Cor 3: 21-22.). Talvez um ano depois, ele assegurou-lhes em outra carta: "Porque todas as coisas são por amor de vós, para que a graça que está se espalhando para mais e mais pessoas podem fazer com que a ação de graças a abundar para a glória de Deus" (2Co
Para trabalhar em conjunto traduz sunergeō , a partir do qual é derivado do termo Inglês sinergismo, o trabalho em conjunto de vários elementos para produzir um efeito maior do que, e muitas vezes completamente diferente de, a soma de cada elemento agindo separAdãoente. No mundo físico a combinação certa de produtos químicos de outra forma prejudiciais podem produzir substâncias que são extremamente benéficas. Por exemplo, o sal de mesa vulgar é composto por dois venenos, sódio e cloro.
Ao contrário do que a prestação Rei Tiago parece sugerir, não é que as coisas em si mesmas trabalham juntos para produzir o bem. Como Paulo deixou claro no início do verso, é poder providencial de Deus e vontade, não um sinergismo natural de circunstâncias e acontecimentos em nossas vidas, que faz com que eles trabalhem em conjunto para o bem. Davi testemunhou que a verdade maravilhosa quando ele exultou: "Todos os caminhos do Senhor são misericórdia e verdade para aqueles que guardam a sua aliança e os seus testemunhos" (Sl
Paulo provavelmente tem em mente o nosso bem durante a vida presente, bem como, em última instância na vida por vir. Não importa o que acontece em nossas vidas, como Seus filhos, a providência de Deus usa-lo para o nosso temporal, bem como o nosso bem-estar eterno, às vezes por nos salvar de tragédias e, por vezes, enviando-nos por eles, a fim de nos aproximar dele.
Depois de entregar os israelitas da escravidão no Egito, Deus proveu continuamente para o seu bem-estar como eles enfrentaram os obstáculos severos do deserto do Sinai. Como Moisés proclamou a lei para Israel, ele lembrou as pessoas; "[Deus] levou-o através do grande e terrível deserto, com suas serpentes venenosas e escorpiões e de terra árida em que não havia água; Ele trouxe água para você sair da rocha pederneira No deserto Ele alimentou maná que vossos pais. não sabia, que te humilhar e que Ele possa testá-lo, fazer o bem para você no final "(Deut. 8: 15-16). O Senhor não levar seu povo através de quarenta anos de dificuldade e sofrimento para trazê-los mal, mas para trazê-los bem, o bem que, por vezes, deve vir por meio de disciplina divina e refino.
É claro que a partir de ilustração, bem como de inúmeros outros nas Escrituras, que Deus muitas vezes atrasa o temporal, bem como o bem supremo que Ele promete. Jeremias declarou: "Assim diz o Senhor Deus de Israel: 'Como a estes bons figos, por isso vou considerar como bom os exilados de Judá, os quais eu enviei deste lugar para a terra dos caldeus. Porei os meus olhos sobre eles para o bem, e eu os farei voltar a esta terra, e eu o construí-las e não derrubá-los, e vou plantá-las e não arrancá-los e lhes darei um coração para que me conheçam, porque eu. sou o Senhor, e eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus, pois eles se voltarão para mim de todo o coração "(Jer 24: 5-7.). Em Sua graça soberana, o Senhor usou os cativeiros dolorosas e frustrantes de Israel e Judá, para refinar o seu povo, e pelo ajuste de contas humano, o processo era lento e árduo.
"Portanto, nós não desanimamos", Paulo aconselhou os crentes de Corinto ", mas que o nosso homem exterior está se deteriorando, mas o nosso homem interior se renova dia a dia. Para momentânea, leve tribulação produz para nós um peso eterno de glória longe além de toda comparação "(2 Cor. 4: 16-17). Mesmo quando nossas circunstâncias externas são terríveis, talvez especialmente quando eles são terríveis e aparentemente sem esperança da nossa perspectiva de Deus está purificando e renovando nosso ser interior resgatadas em preparação para a glorificação, o bem supremo.
Primeiro de tudo, Deus faz as coisas justas para trabalhar para o nosso bem. De longe o mais importante e melhor das coisas boas são próprios atributos de Deus. De Deus o poder apoia-nos em nossos problemas e fortalece a nossa vida espiritual. Em sua bênção final dos filhos de Israel, Moisés testificou: "O Deus eterno é um lugar de habitação, e por baixo estão os braços eternos" (Dt
De Deus as crianças são próprios ministros do seu bom para o outro. Na abertura de sua carta a Roma, Paulo humildemente assegurou aos seus leitores que ansiava para visitá-los não só para ministrar a eles, mas para que se lhe ministrasse por eles ", isto é, para que eu possa ser incentivada junto com você, enquanto no meio de vós, cada um de nós pela fé do outro, a vós ea mim "(Rm
Embora a verdade é muitas vezes difícil de reconhecer e aceitar, o Senhor faz com que mesmo as coisas más para trabalhar para o nosso bem. É estes canais menos óbvias e menos agradáveis de bênção de Deus que Paulo aqui parece estar enfatizando-essas coisas entre os "todas as coisas" que são em si mesmos nada bom. Muitas das coisas que fazemos e que nos acontecem ou são abertamente mal ou, na melhor das hipóteses, são inúteis. No entanto, em Sua infinita sabedoria e onipotência, nosso Pai celestial vai virar mesmo o pior de tais coisas para o nosso bem.
Como mencionado acima, Deus usou a escravidão de seu povo no Egito e suas provações no deserto, não só para demonstrar o Seu poder contra os seus inimigos em seu favor, mas para refinar e purificar o Seu povo antes que eles tomaram posse da Terra Prometida. Embora as aflições e dificuldades no deserto do Sinai endureceu os corações da maioria das pessoas e os fez rebelde, Deus quis esses ensaios a ser para a sua bênção.
Quando Daniel foi ameaçado de morte por se recusar a obedecer a proibição do rei Dario em adorar um deus qualquer, mas o rei, o monarca relutante teve o profeta jogado na cova dos leões. Quando se tornou evidente que os leões não iria prejudicá-lo, Daniel testemunhou a Dario: "Ó rei, vive para sempre! Meu Deus enviou o Seu anjo e fechou os leões 'bocas, e eles não me prejudicado, na medida em que eu estava declarado inocente diante dele; e também em direção a você, ó rei, não tenho cometido nenhum crime ". Em seguida, o rei ficou muito satisfeito e deu ordens para que Daniel a ser tirado da cova. Assim foi tirado Daniel da cova, e nenhum dano foi encontrado em qualquer que seja ele, porque ele havia confiado em seu Deus "(Dan. 6: 21-23). O sofrimento e martírio de muitos dos seus santos, porém, é uma prova clara de que Deus nem sempre escolhe para abençoar fidelidade por livramento do mal.
As coisas más que Deus usa para o bem de seu povo pode ser dividida em três categorias: sofrimento, tentação e pecado.
Deus usa o mal do sofrimento como um meio de levar bom para o Seu povo. Às vezes, o sofrimento vem como o preço da fidelidade a Deus. Em outros momentos, ele é simplesmente a dor comum, dificuldades, doenças e conflitos que são o lote de toda a humanidade por causa da corrupção do pecado do mundo. Em ainda outras vezes o sofrimento vem com a permissão de Deus, e nem sempre como punição ou disciplina. O piedoso Naomi lamentou: "Chame-me Mara, porque o Todo-Poderoso de amargura comigo" (Rt
Muitas vezes, é claro, o sofrimento não vêm como castigo divino pelo pecado. Deus prometeu a Judá que, apesar da rebelião e idolatria que causou seu cativeiro: "Eu vou considerar como boas para os exilados de Judá, que eu enviei deste lugar para a terra dos caldeus" (Jr
Independentemente do que nossas adversidades pode ser ou como eles podem vir, Tiago nos admoesta a "considerar tudo com alegria, meus irmãos, quando se deparar com várias provações, sabendo que a provação da vossa fé produz perseverança" (Tiago
O rei Manassés de Judá trouxe conquista estrangeira e grande sofrimento para si e sua nação por causa de sua pecaminosidade. Mas "quando ele estava em perigo, ele orou ao Senhor, seu Deus, e humilhou-se muito perante o Deus de seus pais. Quando ele orou a Deus, Ele foi movido por sua súplica e ouviu a sua súplica, e tornou a trazer a Jerusalém, ao seu . reino Então conheceu Manassés que o Senhor era Deus "(II Crônicas
Embora Job nunca perdeu a fé em Deus, suas aflições incessantes eventualmente o levou a questionar os caminhos do Senhor. Depois de uma repreensão severa por Deus, porém, Jó confessou: "Tenho ouvido falar de ti pela audição do ouvido, mas agora os meus olhos vê-Te, por isso eu retrair, e eu me arrependo no pó e na cinza" (Jó
Um inimigo aflitos agressivamente dor no apóstolo Paulo. Muito provavelmente ele era o líder do Corinthian hostilidade contra Paulo. Paulo sabia que, embora esta pessoa pertencia ao domínio de Satanás, sua atividade contra o apóstolo foi permitido por Deus para mantê-lo (Paulo) a partir exaltando-se por causa de suas visões e revelações (2 Cor. 12: 6-7). No entanto, Paulo confessou sinceramente três vezes que ele poderia ser entregues a partir de ataques do homem. O Senhor respondeu dizendo Seu fiel servo, "A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza." Essa explicação foi suficiente para Paulo, que disse de forma submissa ", boa vontade, pois, eu gloriarei nas minhas fraquezas, para que o poder de Cristo habite em mim. Por isso, estou bem contente com fraquezas, nas injúrias, nas angústias, nas perseguições , com dificuldades, pelo amor de Cristo, pois, quando sou fraco, então é que sou forte "(II Coríntios
Através do sofrimento de todos os tipos e para todos os motivos, podemos aprender a simpatia, Gentilza, humildade, compaixão, paciência e mansidão. Mais importante ainda, Deus pode usar o sofrimento como Ele pode usar algumas outras coisas para nos trazer mais perto de Si mesmo. "E depois de ter sofrido por um pouco de tempo", Pedro tranquiliza-nos, "o Deus de toda graça, que vos chamou à sua eterna glória em Cristo, Ele mesmo perfeito, confirmar, fortalecer e estabelecer vós" (1Pe
O sofrimento nos ajuda a ver e odiar o nosso próprio pecado. Às vezes, é só quando estamos maltratados, injustamente acusados, ou estão debilitados por doença, o desastre financeiro, ou alguma outra forma de dificuldades que nós ficar cara-a-cara com o nosso temperamento, a nossa auto-satisfação, ou a nossa indiferença para com as outras pessoas e até mesmo a Deus. Ao nos ajudar a ver e odeia o nosso pecado, o sofrimento também é usado por Deus para expulsá-lo, e nos purificar. "Quando Ele me tentaram, disse Job", sairei como o ouro "(Jó
Sofrendo disciplina divina confirma que somos de fato filhos de Deus. O escritor de Hebreus nos lembra que "aqueles a quem o Senhor ama Ele disciplina, e Ele açoita a todo filho a quem recebe É para disciplina que perseverais;. Deus vos trata como filhos; porque, que filho há a quem o pai faz não disciplinar Mas, se estais sem disciplina, da qual todos se têm tornado participantes, então você está filhos ilegítimos e não filhos "(Heb. 12: 6-8; conforme Jó
Como o escritor de notas Hebreus, os pais humanos sábios disciplinar seus filhos para próprio bem-estar das crianças. Mesmo os psicólogos seculares e conselheiros têm vindo a reconhecer que uma criança que está exagerou em que ele quer, mas dado não tem limites e segurou a nenhum padrão por seus pais, percebe innately que ele não é amado.
Três vezes o autor do Salmo 119 reconheceu que o Senhor usou o sofrimento para fortalecer sua vida espiritual: "Antes de ser afligido andava errado, mas agora guardo a tua palavra" (v 67). "É bom para mim que eu estava aflito, para que eu aprendesse os teus decretos" (v 71.); e, "Eu sei, Senhor, que os teus juízos são justos, e que em tua fidelidade me aflito" (v. 75).
O sofrimento é designada por Deus para nos ajudar a identificar de forma limitada com o sofrimento de Cristo em nosso nome e nos conformar com Ele. É por essa razão que Paulo orou para "conhecê-lo, eo poder da sua ressurreição, ea comunhão dos seus sofrimentos, conformando-me com sua morte" (Fp
Deus usa o mal da tentação como um meio de trazer boa para o Seu povo. Assim como o sofrimento não é bom em si mesmo, nem, é claro, é a tentação. Mas, como é o caso com o sofrimento, o Senhor é capaz de usar a tentação para o nosso benefício.
Tentação devem dirigir-nos aos nossos joelhos em oração e nos levam a pedir a Deus força para resistir. Quando um animal vê um predador, ele corre ou voa mais rápido que puder para um lugar de segurança. Essa deve ser a resposta da Cristão quando ele é confrontado com a tentação. Tentação faz com que o crente piedoso a fugir para o Senhor para a proteção.
Se Satanás se aproxima de nós como um leão que ruge ou como um anjo de luz, se estamos bem ensinado na Palavra de Deus, podemos reconhecer suas tentações do mal para o que eles são. É por isso que o salmista proclamou: "Tua palavra que eu tenho valorizado no meu coração, para eu não pecar contra Ti" (Sl
Por fim, a tentação deverá reforçar o desejo do crente para o céu, onde ele será para sempre além do pecado sedução, poder e presença. Quando em frustração clamamos com Paulo: "Quem me livrará do corpo desta morte?" também podemos proclamar com ele, "Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor! Então, por um lado eu me com a minha mente sou escravo da lei de Deus, mas, por outro, com a minha carne, da lei do pecado" (Rom. 7: 24-25). Nós também pode confessar com o apóstolo que, apesar de estarmos dispostos a permanecer na terra para cumprir o ministério do Senhor através de nós, o nosso grande desejo é estar com Ele (Filipenses
Deus usa o mal do pecado como um meio de trazer boa para Seus filhos. Isso teria de ser verdade, se a declaração de Paulo sobre "todas as coisas" é tomado pelo valor de face. Ainda mais do que sofrimento e tentação, o pecado não é bom em si mesmo, porque ele é a antítese do bom. No entanto, na infinita sabedoria e poder de Deus, é mais notável de tudo o que Ele se vira pecado para o nosso bem.
É de grande importância, é claro, a reconhecer que Deus não usa o pecado para o bem, no sentido de que seja um instrumento de Sua justiça. Isso seria o mais óbvio de auto-contradições. O Senhor usa o pecado para trazer de bom para seus filhos por anulando-lo, o cancelamento de suas conseqüências normais do mal e, milagrosamente, substituindo Seus benefícios.
Porque muitas vezes é mais fácil para nós a reconhecer a realidade e a maldade do pecado nos outros do que em nós mesmos, Deus pode fazer com que os pecados de outras pessoas para trabalhar para o nosso bem. Se estamos a tentar viver uma vida piedosa em Cristo, vendo um pecado nos outros vai fazer-nos odiar e evitá-lo mais. Um espírito de julgamento justiça própria, é claro, vai ter o efeito contrário, levando-nos para a armadilha sobre a qual Paulo já avisou: "Em que você julgar o outro, você se condena, pois tu que julgas, praticas o mesmo E. sabemos que o juízo de Deus contra os que praticam tais coisas. E você acha que isso, ó homem, quando você passar o juízo sobre os que praticam tais coisas e fazer o mesmo a si mesmo, que você vai escapar do juízo de Deus? " (Romanos
Deus pode até causar a nossos próprios pecados para trabalhar para o nosso bem. Pecados de um crente são tão mal como os de incrédulos. Mas a última conseqüência do pecado de um crente é muito diferente, porque a pena para todos os seus pecados-passado, presente e futuro, foi pago integralmente pelo seu Salvador. Embora a verdade fundamental de Romanos 8 é que, com a graça inefável de Deus, um cristão é sempre preservada do do pecado final conseqüência, que é eterna condenação (v. 1), um cristão ainda está sujeita às conseqüências imediatas, temporais dos pecados que comete , bem como a muitos efeitos persistentes de pecados cometidos antes da salvação. Como observado por diversas vezes citado, o crente pecar não é poupada castigo de Deus, mas é a certeza de que como uma ferramenta de correcção para a produção de santidade (He 12:10). Isso é o bem supremo para o qual Deus faz com que o nosso pecado para trabalhar.
Deus também faz com que o nosso próprio pecado para trabalhar para o nosso bem, levando-nos a desprezar o pecado e para desejar a Sua santidade. Quando caímos no pecado, nossa fraqueza espiritual torna-se evidente e somos levados humildemente de pedir perdão e restauração de Deus. O mal como ele é, o pecado pode nos trazer boas por nós através da remoção do nosso orgulho e auto-confiança.
A ilustração supremo de viragem de Deus "todas as coisas", mesmo os mais mal das coisas, para o bem de seus filhos é visto na morte sacrificial de Seu próprio Filho. Na crucificação de Jesus Cristo, Deus tomou o mal mais absoluta de que Satanás poderia conceber e transformou-o no maior bênção concebível Ele poderia oferecer a salvação a humanidade caída-eterna do pecado.
Os beneficiários da Segurança
para aqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados (8: 28c)
A única qualificação na promessa maravilhosa deste verso tem a ver com os destinatários. É exclusivamente para Seus filhos que Deus promete trabalhar tudo para o bem. Aqueles que amam a Deus eaqueles que são chamados são dois dos muitos títulos ou descrições do Novo Testamento usa dos cristãos. Do ponto de vista humano somos daqueles que amam a Deus, ao passo que na perspectiva de Deus nós somos aqueles que são chamados.
Os destinatários do Deus Amor Segurança
para aqueles que amam a Deus,
Primeiro, Paulo descreve os destinatários de segurança eterna como aqueles que amam a Deus . Nada mais caracteriza o verdadeiro crente do que genuíno amor por Deus . Povo redimido amo o graciosoDeus que os salvou. Por causa de suas naturezas depravadas e pecadores, o ódio não redimido Deus, independentemente de quaisquer argumentos que eles podem ter em contrário. Quando Deus fez sua aliança com Israel por meio de Moisés, Ele fez a distinção clara entre aqueles que o amam e aqueles que odeiam. Nos Dez Mandamentos do Senhor disse ao Seu povo: "Você não deve adorar [ídolos] ou servir-lhes, porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e a quarta geração daqueles que me aborrecem, e faço misericórdia a milhares, aos que me amam e guardam os meus mandamentos "(Ex
Mesmo durante a época da aliança mosaica, quando Deus estava lidando com seu povo escolhido de Israel de uma maneira única, qualquer pessoa, mesmo um gentio, que confiava nele foi aceito por ele e foi caracterizado por amor ao Senhor. Redimidos de Deus incluiu "também os estrangeiros, que se unirem ao Senhor, para ministrar a Ele, e para amarem o nome do Senhor, para serem seus servos, cada um que impede de profanar o sábado, e se mantém firme a minha aliança" (Isa . 56: 6).
O Novo Testamento é igualmente claro que aqueles que pertencem a Deus amam. "Assim como está escrito:" Paulo lembrou aos Coríntios: "As coisas que o olho não viu eo ouvido não ouviu, e que não entraram no coração do homem, tudo o que Deus tem preparado para aqueles que o amam" (1Co
A fé salvadora envolve muito mais do que simplesmente reconhecer Deus. Até os demônios com medo acreditam que Deus é um só e é todo-poderoso (Jc 2:19). A verdadeira fé envolve a rendição de um auto de pecadores a Deus pelo perdão e receber Jesus Cristo como Senhor e Salvador. E a primeira marca da fé salvadora é o amor a Deus. A verdadeira salvação produz amantes de Deus, porque "o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dada" (Rm
O amor a Deus está intimamente relacionado com o perdão, porque o crente redimido não pode deixar de ser grato por gracioso perdão de Deus. Quando a mulher pecadora, sem dúvida, uma prostituta, lavado e ungiu os pés de Jesus na casa do fariseu, o Senhor explicou a seu anfitrião ressentido que ela expressou grande amor, porque ela tinha sido perdoado grandes pecados (Lc
O amor a Deus também está relacionado à obediência. "E por que me chamais Senhor, Senhor '", Jesus disse, "e não faça o que eu digo?" (Lc
Obviamente que não amam a Cristo, tanto quanto deveríamos porque ainda somos imperfeitos e estão contaminados por restos pecaminosos do velho eu. É por essa razão que Paulo disse aos Filipenses: "E peço isto: que o vosso amor cresça ainda mais e mais no conhecimento real e em todo o discernimento" (Fm
Davi orou: "Ó Deus, Tu és o meu Deus; eu te buscam sinceramente, a minha alma tem sede de ti, minha carne anseia por ti, numa terra seca e cansada, onde não há água Assim eu te vi no santuário. , para ver a tua força e tua glória Porque a tua benignidade é melhor do que a vida, os meus lábios te louvarei "(Sl
Em segundo lugar, amor genuíno por Deus confia no seu poder para proteger o seu próprio. Davi admoestou seus companheiros cristãos: "Amai ao Senhor, vós todos os seus santos O Senhor preserva os fiéis!" (Sl
Em terceiro lugar, o amor genuíno por Deus é caracterizada pela paz que só Ele pode dar. "Aqueles que amam a tua lei têm grande paz, e nada faz com que eles tropeçam" (Sl
Em sétimo lugar, amor genuíno por Deus odeia o que Deus odeia. O amor piedoso não pode tolerar o mal. O cristão amoroso se entristece com o pecado, em primeiro lugar para o pecado na sua própria vida, mas também para o pecado na vida dos outros, especialmente na vida dos irmãos na fé. Quando canto do galo lembrou Pedro de predição de seu Senhor, ele chorou amargamente sobre sua negação de Cristo, que ele tinha feito apenas pela terceira vez (Mt
Por outro lado, a amar o mundo e as coisas do mundo é amar o que Deus odeia, e João, portanto, solenemente adverte: "Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele" (1Jo
Embora o mandamento de amar a Deus e irmãos, que o amor não pode e não se origina de nós. O amor divino é dado por Deus. "O amor é de Deus", explica João, e, portanto, "não é que nós tenhamos amado a Deus, mas que Ele nos amou e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados" (1Jo
Os beneficiários da Segurança são qualificados
para aqueles que são chamados
Em segundo lugar, Paulo descreve os destinatários de segurança eterna como aqueles que são chamados . Assim como o nosso amor se origina de Deus, o mesmo acontece com a nossa vocação em Sua família celestial. Em todos os sentidos, a iniciativa e disposição para a salvação é de Deus. Em seu estado caído, pecador, os homens são capazes apenas de odiar a Deus, porque, independentemente do que eles podem pensar, eles são seus inimigos (Rm
Mas nas epístolas, os termos chamadas e chamadas são usados em um sentido diferente, referindo-se ao soberano, regenerando obra de Deus no coração de um crente que ele traz para a vida nova em Cristo.Paulo explica o significado de aqueles que são chamados nos dois versículos seguintes (29-30), onde ele fala do que os teólogos muitas vezes se referem como chamado eficaz de Deus. Neste sentido, todosaqueles que são chamados são escolhidos e redimidos por Deus e são, em última análise glorificado. Eles estão bem predestinado por Deus para sermos Seus filhos e para serem conformes à imagem de seu Filho.
Os crentes nunca foram chamados com base em suas obras ou para seus próprios propósitos. Como Hebreus 11 deixa claro, a fé em Deus sempre tem sido a única forma de redenção. Crentes não são salvos com base em quem eles são ou o que eles fizeram, mas apenas com base em quem é Deus e que Ele tem feito. Nós somos redimidos ", segundo o seu próprio propósito e graça que nos foi dada em Cristo Jesus desde toda a eternidade" (2Tm 1:9).
Mais tarde, em Romanos Paulo usa Jacó e Esaú para ilustrar chamado eficaz de Deus, que é também um apelo soberano. "Pois, embora os gêmeos ainda não nasceram", diz ele, "e não tinha feito nada de bom ou mau, a fim de que o propósito de Deus, segundo a eleição, ficasse firme, não por causa das obras, mas por aquele que chama, que era disse-lhe: 'O mais velho servirá ao mais novo.' Assim como está escrito: "Amei a Jacó, mas rejeitei Esaú" (Rm. 9: 11-13).
Apesar de fé humana é um imperativo para a salvação, a iniciação graciosa de Deus da salvação é ainda mais imperativo. Jesus declarou categoricamente: "Ninguém pode vir a mim, a não ser que tenha sido concedida a ele a partir do Pai" (Jo
Paulo não só foi chamado por Cristo para a salvação (ver Atos 9), mas também foi "chamado como apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus" (1Co
Em seu sentido primário, chamado de Deus é uma vez por todas, mas em um sentido secundário continua até que o crente é finalmente glorificado. Embora reconheça a sua chamada permanente tanto como crente e como apóstolo, Paulo poderia ainda dizer, "eu prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus" (Fm
Como Paulo explica alguns versículos depois, Deus também usa agentes humanos no sentido de tornar eficaz a sua chamada para a salvação. "Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram falar? E como ouvirão, se não há quem pregue?" (Rm
É através do conteúdo da Sua Palavra, especificamente a verdade da mensagem do evangelho, e através do poder do Seu Espírito Santo que Deus leva os homens a Si mesmo. Pedro sucintamente afirma o primeiro desses dois princípios: "Você nasceu de novo não de semente corruptível, mas incorruptível, ou seja, através do viva e eterna Palavra de Deus" (1Pe
Enquanto Israel ainda estava vagando no deserto do Sinai, Moisés lhes disse: "O Senhor não tomou prazer em vós nem vos escolheu porque você era mais numerosos do que qualquer um dos povos, pois você era o menor de todos os povos, mas porque o SENHOR vos amava e manteve o juramento que fez a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito "(Dt
35. A Segurança Final — Parte 2: O Propósito e Progresso da Salvação (Romanos
Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, para que ele seja o primogênito entre muitos irmãos; E aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou. (8: 29-30)
Desde o tempo da igreja primitiva, os cristãos têm debatido a possibilidade de um crente de perder sua salvação. Muitas controvérsias amargas, incidiu em que única questão.
Como já manifestou inúmeras vezes neste volume, é o meu forte argumento de que, apesar das reivindicações de muitos crentes sinceros em contrário, a Escritura é clara ao ensinar que cada pessoa que verdadeiramente salva é eternamente salvos. Nós nunca estaremos em perigo de perder a vida espiritual que nos foi dada por Deus através de Jesus Cristo. Romanos
Por uma questão de compreensão mais fácil, o primeiro título neste capítulo serão tomadas fora de ordem textual. Porque a segunda metade do versículo 29 afirma a propósito dos cinco aspectos da salvação que Paulo menciona nestes dois versículos, essa frase vai ser considerado em primeiro lugar.
A propósito de salvação
para serem conformes à imagem de seu Filho, para que ele seja o primogênito entre muitos irmãos; (8: 29c-d)
Paulo introduziu as verdades da segurança do crente e do propósito de salvação no verso anterior de Deus, afirmando que "Deus faz com que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito" (v. 28 ). Deus está chamando precede e torna possível a audição de uma pessoa e de responder com fé a esse apelo divino. A salvação resultante é feita por seguro do Senhor fazendo com que tudo na vida de um crente para trabalhar para o seu bem supremo. Por outro lado, é impossível para qualquer mal para causar um crente qualquer dano final.
No meio do verso 29, Paulo afirma a dupla Proposito de trazer os pecadores de Deus para a salvação eterna. O objetivo secundário é declarada primeiro: fazer com que os crentes à semelhança de Seu Filho.
Se conformar crentes a Cristo
para serem conformes à imagem de seu Filho, (8: 29c)
Desde antes dos tempos eternos, Deus escolheu para salvar os crentes de seus pecados, a fim de que eles possam se tornar conformes à imagem de seu Filho , Jesus Cristo. Consequentemente, todo verdadeiro crente caminha inexoravelmente em direção à perfeição na justiça, como Deus faz para si um povo recriado à semelhança de Seu próprio divino Filho que vai morar e reinaremos com Ele no céu por toda a eternidade. Deus está redimindo para Si mesmo uma raça eternamente santa e cristã, a ser cidadãos em seu reino divino e crianças em sua família divina. Para um crente perder sua salvação seria para Deus a falhar em Seu propósito divino e condenar ao inferno aqueles que Ele tinha soberanamente eleitos para a redenção. Seria de Deus (que não pode mentir) para quebrar sua aliança com Ele fez antes da fundação da terra. Isso significaria que o selo divino do Espírito Santo, impressa pelo Rei dos reis e Senhor dos senhores para cada um de seus filhos eleitos, estaria sujeito a violação e revogação (ver 2Co
Levando até a verdade culminante de que, sem exceção, Deus completará a salvação de todos os pecadores que se convertem a Cristo, Paulo já estabeleceu que "não é, portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus" (8:
1) , que o Espírito Santo de Deus habita em cada crente (v. 9), que todo crente é já nesta vida, uma criança adotada de Deus (vv. 14-16), que as crianças são, portanto, "herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo "(v. 17), e que" também o Espírito ajuda as nossas fraquezas "e" intercede pelos santos de acordo com a vontade de Deus "(Rm
Com base na declaração categórica de que nenhum crente voltará a enfrentar a condenação de Deus, o apóstolo estabelece progressivamente que "nenhuma condenação" desemboca inevitavelmente na glorificação. Não há nenhuma falha ou cumprimento parcial na operação soberana do plano de salvação de Deus. Todo crente que é salvo um dia será glorificado. Não há absolutamente nenhuma concessão para a possibilidade de um crente está pecando-se para fora da graça de Deus. Ele não pode mais trabalhar-se para fora da salvação do que ele poderia ter se trabalhou para ele. Nem há qualquer provisão para um estado intermediário de limbo ou purgatório, em que alguns cristãos estão longe de ser totalmente conformes à imagem de Deus Filho e deve, após a morte, de alguma forma, completar a sua salvação por suas próprias obras ou tê-lo concluído por outros em seu nome.
Apesar de toda a verdade sobre ele é muito vasto e magnífico, mesmo para uma mente humana redimida de entender, o Novo Testamento nos dá vislumbres do que ser conformes à imagem de Cristo vai ser assim.
Primeiro de tudo, vamos ser como Cristo corporal. Um dia o Senhor vai "transformar o corpo da nossa humilhação, para ser conforme ao corpo da sua glória, pelo esforço do poder que Ele tem até sujeitar todas as coisas para si mesmo" (Fm
Todos os seres humanos partilham um tipo comum de corpo físico, mas cada pessoa tem seus próprios looks distintos e personalidade. Da mesma forma, os redimidos no céu irá compartilhar um tipo comum de corpo espiritual, mas serão distinguidos individualmente uns dos outros. A Bíblia em nenhum lugar ensina a idéia de que a individualidade é destruída no momento da morte e que a alma do morto se torna absorvido unidentifiably em algum totalidade cósmica, ou, pior ainda, nada cósmico. A Bíblia é clara que, na eternidade, tanto os salvos e os condenados vão manter a sua individualidade. A ressurreição final será de todos os seres humanos de todos os tempos, uma ressurreição de vida para os justos e uma ressurreição da morte para os ímpios (Jo
Em segundo lugar, e mais importante, apesar de não se tornar divindade seremos semelhantes a Cristo espiritualmente. Nossos corpos incorruptíveis será infundida com a própria santidade de Cristo, e vamos ser tanto externa como internamente perfeito, assim como nosso Senhor. O escritor de Hebreus dá uma visão sobre gracioso plano de Deus de redimir os que crêem no Seu Filho, e do conformando-os à Sua imagem, quando escreve:
Nós vemos aquele que foi feito por um tempo menor que os anjos, a saber, Jesus, por causa do sofrimento da morte, foi coroado de glória e de honra, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos. Pois era adequada para ele, para quem são todas as coisas, e por meio de quem são todas as coisas, em trazendo muitos filhos à glória, aperfeiçoasse o autor da salvação deles por meio de sofrimentos.Pois tanto o que santifica como os que são santificados, são todos de um só; razão pela qual ele não se envergonha de lhes chamar irmãos. (Heb. 2: 9-11)
Fazer Cristo preeminente
de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos; (8: 29d)
Supremo propósito de Deus para trazer os pecadores para a salvação é para glorificar Seu Filho, Jesus Cristo, fazendo-o mais proeminente no plano divino da redenção. Nas palavras deste texto, é a intenção de Deus para que Cristo seja o primogênito entre muitos irmãos.
Na cultura judaica, o termo primogênito sempre se referia a um filho, a menos que a filha foi expressamente indicadas. Porque o primeiro filho do sexo masculino em uma família judia tinha um status privilegiado, o termo foi usado frequentemente em sentido figurado para representar preeminência. No presente contexto, que é claramente o significado.
Como ele está em quase todos os casos, no Novo Testamento, o termo irmãos é um sinônimo para os crentes. O propósito primordial de Deus no Seu plano de redenção foi fazer seu amado Filho, o primogênito entre muitos irmãos no sentido de Cristo sendo exclusivamente preeminente entre os filhos de Deus. Aqueles que confiam nEle se tornam filhos adotivos de Deus, e Jesus, o verdadeiro Filho de Deus, graciosamente se digna a chamá-los de seus irmãos e irmãs na família divina de Deus (Mt
Em sua carta a Filipos, Paulo lindamente retrata o propósito de Deus de glorificar a Cristo: "Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra "(Fil. 2: 9-10). Nosso objetivo final como os filhos redimidos de Deus será para passar a eternidade adorando e dando louvor ao amado primogênito, nosso Senhor preeminente de Deus e Salvador, Jesus Cristo. Aos Colossenses, Paulo explica, ainda, que Cristo não só é atualmente o "cabeça do corpo da igreja," mas é também "o princípio, o primogênito dentre os mortos, para que Ele mesmo pode vir a ter o primeiro lugar em tudo "(Cl
O propósito original de Deus na criação era fazer um povo em Sua imagem divina que lhe daria honra e glória, servindo e obedecendo a Ele em todas as coisas. Mas quando Adão e Eva se rebelaram, alienando-se de Deus e trazendo condenação sobre si mesmos e toda a humanidade posterior, Deus teve que fornecer uma maneira de trazer a humanidade caída de volta a Ele.
Através de Cristo, Ele, desde que maneira, colocando os pecados de toda a humanidade sobre o Seu Filho sem pecado, fazendo com que "a iniqüidade de nós todos a cair sobre Ele" (Is
Agradecemos ao Senhor por nos dar a salvação ea vida eterna, a paz ea alegria que traz a salvação. Mas nossos maiores agradecimentos deve ser para o privilégio indescritível que nos foi dada de glorificar a Cristo por toda a eternidade.
A Progress da Salvação
Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou ... E aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou. (8: 29a-b, 30)
Em delinear o progresso do plano de salvação de Deus, Paulo afirma aqui brevemente o que pode ser chamado de seus cinco elementos principais: presciência, predestinação, chamado, justificação e glorificação.
É essencial perceber que estes cinco elos da cadeia da obra salvadora de Deus são inquebráveis. Com a repetição da frase que liga Ele também , Paulo acentua que a unidade, ligando cada elemento ao anterior. Ninguém sabe de antemão quem Deus vai deixar de ser predestinado, chamado, justificado, e glorificado por Ele. Também é importante observar o tempo verbal em que o apóstolo afirma cada elemento da obra salvadora de Deus. Paulo está falando aqui da obra redentora do Senhor desde a eternidade passada à eternidade futura. O que ele diz é verdade para todos os crentes de todos os tempos.Segurança em Cristo é tão absoluta e inalterável que a salvação dos crentes ainda não nascidos podem ser expressas no passado, como se já tivesse ocorrido. Porque Deus não é limitado pelo tempo como nós somos, não há um sentido em que os elementos não só são sequenciais, mas simultânea. Assim, a partir de seu ponto de vista eles são distintos e em outro sentido são indistinguíveis. Deus fez cada um deles uma parte indispensável da unidade da nossa salvação.
Presciência
Porquanto aos que de antemão conheceu, (8: 29a)
Redenção começou com a presciência de Deus. Um crente é antes de tudo alguém que Ele [Deus] conheceu. A salvação não é iniciada por decisão de uma pessoa para receber Jesus Cristo como Senhor e Salvador. A Bíblia é clara que a fé arrependido é essencial para a salvação e é o primeiro passo que nós tomar em resposta a Deus, mas a fé arrependido não inicia salvação. Porque Paulo está aqui representando o plano de salvação da perspectiva de Deus, a fé não é sequer mencionado nestes dois versículos.
Em sua onisciência de Deus é certamente capaz de olhar para o fim da história e além e saber com antecedência os mínimos detalhes das ocorrências mais insignificantes. Mas é tanto anti-bíblico e ilógico argumentar de que a verdade que o Senhor simplesmente olhou para a frente para ver quem iria acreditar e, em seguida, escolheu aqueles indivíduos específicos para a salvação. Se isso fosse verdade, a salvação não só começaria com a fé do homem, mas faria Deus obrigado a concedê-la. Nesse esquema, a iniciativa de Deus seria eliminada e Sua graça seria viciada.
Essa idéia também solicita a perguntas como: "Por que, então, Deus criou os incrédulos se Ele sabe de antemão que vão rejeitá-lo?" e "Por que Ele não criar somente os crentes?" Outra pergunta irrespondível seria: "Se a salvação em Seu conhecimento prévio de quem iria acreditar, de onde veio a sua fé salvadora veio de Deus baseado?" Não poderia surgir a partir de suas naturezas caídas, porque a, pessoa pecaminosa natural é inimigo de Deus (Rm
Paulo também explica que até mesmo a fé não se origina com o crente, mas com Deus. "Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não como resultado de obras, para que ninguém se glorie" (Ef
Presciência de Deus não é uma referência à Sua previsão onisciente, mas a Sua predestinação. Ele não só vê a fé com antecedência, mas ordena-lo com antecedência. Pedro teve a mesma realidade em mente quando escreveu aos cristãos como aqueles "que são escolhidos de acordo com a presciência de Deus Pai" (1 Pe 1: 1-2.). Pedro usou a mesma palavra "presciência", quando escreveu que Cristo "foi conhecido antes da fundação do mundo" (1Pe
Porque a fé salvadora é preordenado por Deus, ela teria que ser de que o caminho da salvação, foi conhecido ainda, como de fato foi. Durante seu sermão no dia de Pentecostes, Pedro declarou de Cristo: "Este homem, entregue pelo plano pré-determinado e presciência de Deus, você pregado a uma cruz pelas mãos de homens ímpios e colocá-lo à morte" (At
Além da idéia de pré-ordenação, o termo presciência também conota forelove. Deus tem um amor divino preestabelecido para aqueles que Ele planeja salvar.
Antemão conheceu é de proginōskō , uma palavra composta com significado além daquele de simplesmente saber de antemão. Nas Escrituras, "conhecer" muitas vezes carrega a idéia de intimidade especial e é frequentemente utilizado de uma relação de amor. No comunicado, "Caim teve relações com sua mulher e ela concebeu" (Gn
Predestinação
Também os predestinou (8: 29b)
A partir de presciência, que olha para o início do propósito de Deus em seu ato de escolher, plano de redenção de Deus se move a sua predestinação, que olha para o fim do propósito de Deus em seu ato de escolher. proorizo ( predestinado ) significa, literalmente, para marcar, nomear, ou determinar de antemão. O Senhor tem predeterminado o destino de cada pessoa que vai acreditar nEle. Assim como Jesus foi crucificado "pelo determinado desígnio e presciência de Deus" (At
Em sua oração de gratidão pela libertação de Pedro e João, um grupo de crentes em Jerusalém louvou a Deus por Seu poder soberano, declarando: "Pois, na verdade, nesta cidade, reuniram-se contra o teu santo servo Jesus, a quem ungiste, ambos Herodes e Pôncio Pilatos, com os gentios e os povos de Israel, para fazer o que tua mão eo teu propósito predestinado a ocorrer "(Atos
Na abertura de sua carta aos crentes de Éfeso, Paulo encorajou-os com a gloriosa verdade de que Deus "nos escolheu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele. Em amor nos predestinou para sermos adotados como filhos através de Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade "(Ef. 1: 4-5).
Evangelismo contemporâneo muito, dá a impressão de que a salvação é baseada na decisão de uma pessoa para Cristo. Mas nós não somos cristãos em primeiro lugar, por causa do que nós decidimos sobre Cristo, mas por causa do que Deus decidiu sobre nós antes da fundação do mundo. Fomos capazes de escolher somente a Ele porque Ele nos escolheu em primeiro lugar, "de acordo com o beneplácito de sua vontade". Paulo expressa a mesma verdade alguns versos mais tarde, quando ele diz: "No qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo as riquezas da sua graça, que Ele derramou sobre nós. Em toda a sabedoria e discernimento Ele fez —nos conhecer o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo " (Ef. 1: 7-9, ênfase adicionada). Ele então diz que "fomos feitos herança, havendo sido predestinados conforme o propósito daquele que faz todas as coisas segundo o conselho da sua vontade" (v. 11).
Chamada
E aos que predestinou, a esses também chamou; (8: 30a)
No plano divino de redenção de Deus, a predestinação leva a chamada. Embora o chamado de Deus, também é completamente por sua iniciativa, é aqui que seu plano eterno intercepta diretamente as nossas vidas no tempo. Aqueles que são chamados são aqueles em cujos corações o Espírito Santo trabalha para conduzi-los à fé salvadora em Cristo.
Como referido na análise do verso 28, Paulo está falando nesta passagem sobre chamado interior de Deus, não o chamado externo que vem da proclamação do evangelho. A chamada para o exterior é essencial, porque "como crerão naquele de quem não ouviram falar?" (Rm
Vocação soberana do Senhor dos crentes ainda dá mais uma confirmação de que estamos eternamente seguros em Cristo. Fomos salvos porque Deus "nos chamou com uma santa vocação, não segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito e graça que nos foi dada em Cristo Jesus desde toda a eternidade" (2Tm 1:9.). Do início ao fim, a nossa salvação é obra de Deus, não a nossa. Consequentemente, não podemos humanamente desfazer o que Ele fez divinamente. Esta é a base da nossa segurança.
Ele deve ser fortemente enfatizada, no entanto, que em nenhum lugar Escritura ensina que Deus escolhe os incrédulos para condenação. Para nossas mentes finitas, que o que parece ser o corolário de crentes chamado de Deus para a salvação. Mas no esquema divino das coisas, que ultrapassa em muito a nossa compreensão, Deus predestina os crentes a vida eterna, mas a Escritura não diz que Ele predestina incrédulos para a condenação eterna. Embora essas duas verdades parecer paradoxal para nós, pode ter certeza que eles estão em perfeita harmonia divina.
Escritura ensina muitas verdades que parecem paradoxais e contraditórias. Ela ensina claramente que Deus é um só, mas tão claramente que há três pessoas-o Pai, o Filho eo Espírito Santo-in a única divindade. Com igual unambiguity a Bíblia ensina que Jesus Cristo é totalmente Deus e totalmente homem. Nossas mentes finitas não podem conciliar essas verdades aparentemente irreconciliáveis, mas eles são verdades fundamentais da Palavra de Deus.
Se uma pessoa vai para o inferno, é porque Ele rejeita Deus e Seu caminho da salvação. "Aquele que crê nele [Cristo] não é julgado; mas quem não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus" (Jo
Pedro deixa claro que Deus não quer "que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento" (2Pe
Deus não escolhe os crentes para a salvação com base em quem eles são ou do que eles fizeram, mas com base em Sua graça soberana. Por suas próprias razões sozinho, Deus escolheu Jacó acima Esaú (Rm
Não podemos compreender que Deus nos escolher para a salvação, mas só podemos agradecer e glorificá-lo para "Sua graça, que ele nos concedeu gratuitamente no Amado" (Ef
Justificação
e aos que chamou, a esses também justificou; (8: 30b)
O próximo elemento da obra salvadora de Deus é a justificação daqueles que acreditam. Depois que eles são chamados por Deus, eles são também justificados por Ele. E assim como presciência, predestinação e vocação são obra exclusiva de Deus, assim é justificação.
Como justificação é discutida em detalhes consideráveis nos capítulos
Glorificação
e aos que justificou, a esses também glorificou. (8: 30c)
Tal como acontece com a presciência, predestinação, chamado, e justificação, glorificação é inseparável dos outros elementos e é exclusivamente uma obra de Deus.
Ao dizer que aqueles aos que justificou, a esses também glorificou , Paulo novamente enfatiza a segurança eterna do crente. Como observado acima, ninguém sabe de antemão quem Deus vai deixar de ser predestinado, chamado, justificado, e, finalmente, glorificado . Como crentes, sabemos com certeza absoluta que nos espera é "um peso eterno de glória muito além de toda comparação" (2Co
Glória final tem sido um tema recorrente em toda a epístola de São Paulo aos Romanos. Em 5: 2, ele escreveu: "Nós nos gloriamos na esperança da glória de Deus." Em 8:18 ele disse: "Eu considero que os sofrimentos do tempo presente não são para comparar com a glória que há de ser revelada a nós." Ele antecipou que dia maravilhoso quando "a própria criação também será liberta da escravidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus" (8:21).
Aos tessalonicenses Paulo escreveu que a nossa glorificação final é o propósito para o qual somos redimidos: "Foi para isso vos chamou pelo nosso evangelho, que você pode ganhar a glória de nosso Senhor Jesus Cristo" (2Ts
Esta promessa de glória final havia esperança incerta, tanto quanto Paulo estava preocupado. Ao colocar a frase esses também glorificou no pretérito, o apóstolo demonstrou a sua própria convicção de que todos que justificou está eternamente seguro. Aqueles que "alcancem a salvação que está em Cristo Jesus [receber] com ele glória eterna" (2Tm 2:10). Isso é garantia própria de Deus.
36. O Hino de Segurança ( Romanos
Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? Aquele que não poupou o seu próprio Filho, mas o entregou por todos nós, como também não vai com ele, ele nos dará todas as coisas? Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? Deus é o único que justifica; que é aquele que condena? Cristo Jesus é Aquele que morreu, sim, em vez que foi criado, que está à direita de Deus, e também intercede por nós. Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada? Assim como está escrito: "Por amor de ti somos ser condenado à morte o dia todo, fomos considerados como ovelhas para o matadouro." Mas, em todas estas coisas somos mais que vencedores, por aquele que nos amou. Pois estou convencido de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem o presente, nem o futuro, nem as potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor. ( 8: 31-39 )
Paulo fecha este magnífico capítulo com o que poderia ser chamado de um hino de segurança. Com todas as apóstolo disse anteriormente neste capítulo sobre a segurança, especialmente após suas declarações climáticas em versos
A Introdução
o que diremos, pois, a estas coisas? ( 08:31 a)
A julgar pelo que Paulo diz que no resto da passagem, essas coisas , sem dúvida, referem-se às questões que ele já tenha tratado no capítulo. Muito do que ele diz em versos
Paulo percebe que muitos crentes temerosos ainda terá dúvidas sobre sua segurança e que os falsos mestres estaria pronto para explorar essas dúvidas. Para dar a esses crentes a garantia de que eles precisam, o apóstolo revela a resposta de Deus a duas questões intimamente relacionadas: Pode qualquer pessoa ou qualquer circunstância pode causar um crente perder sua salvação?
Pessoas que possam parece ameaçar nossa segurança
Se Deus é por nós, quem será contra nós? Aquele que não poupou o seu próprio Filho, mas o entregou por todos nós, como também não vai com ele, ele nos dará todas as coisas?Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? Deus é o único que justifica; que é aquele que condena? Cristo Jesus é Aquele que morreu, sim, em vez que foi criado, que está à direita de Deus, e também intercede por nós. ( 08:31 b-34)
Paulo começa com uma pergunta retórica abrangente, Se Deus é por nós, quem será contra nós? A palavra se traduz do grego partícula condicional ei , significando uma condição cumprida, e não uma mera possibilidade. O significado da primeira cláusula é, portanto, " Porque Deus é por nós . "
A implicação óbvia é que se alguém fosse capaz de nos roubar de salvação eles teriam que ser maior do que o próprio Deus, porque Ele é o doador e o sustentador da salvação. Para os cristãos Paulo está pedindo, com efeito, "Quem concebivelmente poderia tirar o nosso estado não-condenação?" (Ver 8: 1 ). Existe alguém mais forte do que Deus, o Criador de tudo e de todos que existe?
Davi declarou com confiança sem reservas: "O Senhor é a minha luz ea minha salvação; a quem temerei O Senhor é a defesa de minha vida,? Quem terei medo" ( Sl
Proclamando a grandeza incomensurável de Deus, Isaías escreveu:
É Ele que fica acima da abóbada da terra, cujos moradores são como gafanhotos, que estende os céus como uma cortina e os desenrola como tenda para nela habitar em .... Levantai ao alto os olhos e ver quem criou estas estrelas, aquele que faz sair o exército delas segundo número, Ele os chama pelo nome; por causa da grandeza do seu poder e da força do Seu poder nenhum deles está faltando .... Você não sabe? Você não ouviu? O eterno Deus, o Senhor, o Criador dos confins da terra não se cansam ou cansado. Seu entendimento é inescrutável. ( Is
Em Rm
Em primeiro lugar, podemos nos perguntar: "Outras pessoas podem roubar-nos a salvação?" Muitos dos leitores iniciais de Paulo desta epístola eram judeus e estaria familiarizado com a judaizar heresia promulgada por judeus altamente legalistas que afirmavam ser cristãos. Eles insistiram que nenhuma pessoa, judeu ou gentio, poderiam ser salvas ou manter sua salvação sem a estrita observância da lei mosaica e, especialmente, a circuncisão.
O Concílio de Jerusalém foi chamado para discutir isso muito problema, e sua decisão vinculativa foi que nenhum cristão está sob a lei ritual da aliança mosaica (veja Atos
Se você receber a circuncisão, Cristo não será de nenhum benefício para você. E eu depor novamente a todo homem que recebe a circuncisão, que ele é obrigado a guardar toda a lei. Você foi separado de Cristo, você que está procurando ser justificados pela lei; de ter caído em desgraça. Porque nós pelo Espírito, pela fé, estão esperando a esperança da justiça. Porque em Jesus Cristo nem a circuncisão nem a incircuncisão significa alguma coisa, mas a fé que atua pelo amor. ( Gálatas
A Igreja Católica Romana ensina que a salvação pode ser perdida por cometer chamados pecados mortais e também reivindica o poder para si a tarefa de reconhecer e de revogar a graça. Mas essas idéias não têm fundamento na Escritura e são completamente herético. Nenhuma pessoa ou grupo de pessoas, independentemente de sua condição eclesiástica, pode conceder ou retirar a menor parte da graça de Deus.
Quando Paulo estava se despedindo aos anciãos de Éfeso que tinham vindo para encontrá-lo em Mileto, ele advertiu: "Cuidem de vocês mesmos e de todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para pastorear a igreja de Deus que . Ele comprou com o seu próprio sangue Eu sei que depois da minha partida, lobos ferozes penetrarão no meio de vocês, que não pouparão o rebanho; e dentre vós mesmos se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si "( Atos
Em segundo lugar, podemos nos perguntar se os cristãos podem se colocar fora da graça de Deus por cometer algum pecado invulgarmente hediondo que anula o trabalho divino de redenção que os une ao Senhor. Tragicamente algumas igrejas evangélicas ensinam que a perda da salvação é possível. Mas se nós não pudemos por nosso próprio poder ou esforço para salvar a nós mesmos para nos libertar do pecado, para levar-nos a Deus, e nos tornar seus filhos-how pode ser que por nossos próprios esforços que poderia anular o trabalho de graça que Deus tem feito em nós?
Em terceiro lugar, podemos nos perguntar se Deus Pai tiraria nossa salvação. Era, afinal, o Pai, que "amou o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" ( Jo
Em resposta a essa sugestão, Paulo pergunta: Aquele que não poupou o seu próprio Filho, mas o entregou por todos nós, como Ele também não irá com ele nos dará todas as coisas? Como isso poderia ser possível que Deus iria sacrificar seu próprio Filho para o bem daqueles que acreditam em Deus e em seguida, lançar alguns desses crentes compradas pelo sangue de sua família e seu reino? Deus faria menos para os crentes depois de serem salvos do que Ele fez por eles antes de salvação? Ele faria menos para seus filhos do que ele fez por Seus inimigos? Se Deus nos amou tanto quando éramos pecadores miseráveis que Ele entregou seu próprio Filho ... para nós , será que ele virar as costas para nós depois que foram purificados do pecado e feitos justos aos seus olhos?
Isaque era uma imagem do Antigo Testamento de Cristo. Quando Deus ordenou a Abraão que sacrificasse Isaque, o único filho da promessa, tanto Abraão e Isaque voluntariamente obedeceu. A disposição de Abraão de sacrificar Isaque é um belo prenúncio de Deus a vontade do Pai para oferecer o seu Filho unigênito como um sacrifício pelos pecados do mundo. A disposição de Isaque para ser sacrificado prenuncia vontade de Cristo de ir para a cruz. Deus interveio para poupar Isaque e providenciou um carneiro no lugar dele ( Gênesis
Isaías exaltou o maravilhoso amor de ambos Deus Pai e Deus Filho, quando escreveu:
Certamente nossas tristezas Ele próprio [Cristo, o Filho] furo, e as nossas dores Ele transportados; ainda que nós mesmos o reputávamos por aflito, ferido de Deus [Pai], e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, Ele foi moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e por Sua pisaduras fomos sarados. Todos nós como ovelhas, nos desviamos cada um se desviava pelo seu caminho; mas o Senhor fez com que a iniqüidade de nós todos a cair sobre ele .... Mas o Senhor [o Pai] agradou moê-Lo [Filho], fazendo-o enfermar; Ele se tornaria-se como uma oferta pela culpa. ( Is
O sacrifício de Jesus na cruz, não só é o fundamento da nossa salvação, mas também da nossa segurança. Porque o Pai nos amou tanto quando éramos ainda sob condenação, "Ele fez Aquele que não conheceu pecado, o pecado por nós, para que nos tornássemos justiça de Deus em Cristo" ( 2Co
Jesus promete a todos aqueles que pertencem a Ele.: "Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vos teria dito, pois vou preparar-vos lugar E se eu for e vos preparar lugar para você, eu virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estou, estejais vós também "( João
Começando no versículo 8 do capítulo 12 , Paulo fala quase que inteiramente nas primeiras e segundas pessoas, referindo-se a si mesmo e aos outros crentes. São os mesmos irmãos espirituais ( nós ) que ele fala duas vezes no versículo 32 . Se o Pai entregou o Seu Filho por todos nós, ele argumenta, como é que Ele não também com Ele nos dará todas as coisas? Em sua carta a Éfeso a apóstolo também está falando de crentes, quando ele diz: "Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo" ( Ef
Em quarto lugar, podemos nos perguntar se Satanás pode tirar a nossa salvação. Porque ele é o nosso inimigo mais poderoso sobrenatural, se alguém que não seja Deus poderia roubar-nos a salvação, certamente seria o diabo. Ele é chamado de "o acusador de [o] irmãos" ( Ap
E disse o Senhor a Satanás: "Você já pensou em meu servo Jó? Porque não há ninguém igual a ele na terra, um homem íntegro e reto, temente a Deus e afastando-se do mal." E Satanás respondeu ao Senhor: "Porventura Jó teme a Deus debalde? Acaso não fez uma cobertura sobre ele e sua casa e tudo o que ele tem, por todos os lados? Tens abençoado a obra de suas mãos, e os seus bens se multiplicaram na . a terra Mas estende a tua mão, e toca tudo o que tem;. Ele certamente vai amaldiçoar Ti na Tua face " ( Jó
Satanás acusou Jó de adorar a Deus por egoísmo em vez de fora de reverência e amor. Embora Job em um ponto questionado a sabedoria de Deus e foi divinamente repreendeu ( caps. 38-41 ), ele se arrependeu e foi perdoado. Desde o início até o fim do teste de Jó, o Senhor carinhosamente o chamava de "meu servo" (ver 1: 8 ; 42: 7-8 ). Embora a fé de Jó não era perfeito, era genuíno. Por isso, o Senhor permitiu que Satanás para testar Job, mas Ele sabia que Satanás nunca poderia destruir a fé perseverante de Jó ou roubar seu servo de salvação.
Em uma de suas visões, o profeta Zacarias relata: "Então, ele [o anjo] me mostrou o sumo sacerdote Josué estava diante do anjo do Senhor, e Satanás estava à sua mão direita, para acusá-lo E disse o Senhor a Satanás:. 'O Senhor te repreenda, Satanás fato, o Senhor que escolheu Jerusalém, te repreenda Não é este um tição tirado do fogo!?' "( Zc
Satanás também tentou minar a fé de Pedro, Jesus e avisou-o de que o perigo, dizendo: "permissão Simão, Simão, eis que Satanás vos reclamou para vos peneirar como trigo." Ele, então, assegurou o apóstolo, "mas eu roguei por ti, para que tua fé não desfaleça" ( Lucas
Porque cada crente tem que a proteção divina, Paulo pergunta: Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? Deus é o único que justifica; que é aquele que condena? O mundo e Satanás estão trazendo continuamente acusações contra os eleitos de Deus , mas os encargos ascendem a nada diante do Senhor, porque Ele é o único que justifica , quem decide quem é justo diante dEle. Eles foram declarados inocentes eternamente e não mais sob a condenação de Deus (Sl
No versículo 34 Paulo revela quatro realidades que protegem a nossa salvação em Jesus Cristo. Em primeiro lugar, ele diz que Jesus Cristo ... morreu . Em Sua morte, Ele tomou sobre Si a penalidade por nossos pecados. Em Sua morte, Ele levou a condenação que merecíamos, mas a partir do qual estamos sempre libertados ( 8: 1 ). A morte do Senhor Jesus Cristo em nosso favor é a única condenação que nunca vamos saber.
Em segundo lugar, Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, provando Sua vitória sobre o pecado e sobre a sua pena suprema da morte. O túmulo não conseguiu segurar Jesus, porque Ele venceu a morte; e Sua vitória sobre a morte lega a vida eterna a toda pessoa que confia nEle. Como Paulo declarou no início desta carta, Cristo "foi entregue por causa das nossas transgressões, e ressuscitou para nossa justificação" ( Rm
Em terceiro lugar, Cristo está à mão direita de Deus , o lugar de exaltação divina e honra. Porque "Ele se humilhou, tornando-se obediente até à morte, e morte de cruz, ... Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome" ( Filipenses
Se entendermos o que Cristo fez na cruz para nos salvar do pecado, nós entendemos o que significa estar seguro de sua salvação. Se acreditamos que Deus nos amou tanto quando éramos miseráveis e ímpios que Ele enviou Seu Filho para morrer na cruz para nos trazer a si mesmo, como poderíamos acreditar que, depois de sermos salvos, Seu amor não é forte o suficiente para manter nos salvou? Se Cristo tivesse poder para nos redimir da escravidão ao pecado, como Ele poderia não têm poder para nos manter redimidos?
Cristo, o sacerdote perfeito, ofereceu um sacrifício perfeito para fazer-nos perfeitos. Para negar a segurança do crente é, portanto, negar a suficiência da obra de Cristo. Para negar a segurança do crente é não compreender o coração de Deus, a interpretar mal o dom de Cristo, não entender o significado da cruz, não entender o significado bíblico da salvação.
Mesmo quando pecamos depois de sermos salvos, "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça", porque nele "temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o justo "( 1Jo
Neste contexto, o amor de Cristo representa a salvação. Paulo é, portanto, perguntando retoricamente se qualquer circunstância é poderoso o suficiente para causar um verdadeiro crente a se voltar contraCristo de uma forma que faria com que Cristo a virar as costas para o crente. A questão, então, são o poder ea permanência do amor de Cristo para aqueles que Ele comprou com seu próprio sangue e trazidos para a família eo reino de seu Pai.
João relata que "Antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que chegara a sua hora, que partisse fora deste mundo para o Pai, tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim" ( Jo
Em uma bênção majestosa no final do segundo capítulo de sua segunda carta a Tessalônica, Paulo diz: "Ora, o próprio Senhor Jesus Cristo e Deus nosso Pai, que nos amou e nos deu uma eterna consolação e boa esperança pela graça, conforto e fortalecer os vossos corações em toda boa obra e palavra "( 2 Ts 2: 16-17. ). Eterna consolação e boa esperança são os presentes permanentes da graça de Deus, porque, por definição, o que é eterno não pode acabar.
A primeira circunstância ameaçadora Paulo menciona é tribulação, a partir thlipsis , que carrega a idéia de ser espremido ou colocado sob pressão. Na Bíblia a palavra é, talvez, o mais usado frequentemente de dificuldades externas, mas ele também é usado de estresse emocional. A idéia aqui é provavelmente a de adversidade grave, em geral, do tipo que é comum a todos os homens.
A segunda circunstância ameaçadora é sofrimento , o que traduz a palavra grega composta stenochōria , que é composta dos termos de estreito e espaço. A idéia é semelhante ao de tribulação e carrega a idéia principal de confinamento rigoroso, de ser impotente cercado. Em tais circunstâncias, um crente só pode confiar no Senhor e Oração para o poder de suportar. Às vezes somos apanhados em situações em que somos continuamente confrontados com tentações que não podemos evitar. Paulo aconselha os crentes que estão sob tal angústia lembrar que "nenhuma tentação ultrapassou você, mas, como é comum ao homem, e Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além do que você é capaz, mas com a tentação, vos proverá o meio de saída, também, que você pode ser capaz de suportá-lo "( 1Co
A terceira circunstância ameaçadora é perseguição , que refere-se a aflição sofrida por amor de Cristo. Perseguição nunca é agradável, mas no bem-aventuranças Jesus dá uma dupla promessa de nós a bênção de Deus quando sofremos por amor a Ele. Em seguida, ele nos convida a "alegrar-se, e ser feliz, para a sua recompensa no céu é grande, pois assim perseguiram os profetas que foram antes de vós" (Mt
Fome resulta muitas vezes de perseguição, quando os cristãos são discriminadas no emprego e não têm dinheiro para comprar comida suficiente para comer. Muitos crentes foram presos por sua fé e foram gradualmente morrendo de fome por causa da alimentação inadequada.
A nudez não se refere a completar a nudez, mas a miséria em que uma pessoa não pode vestir-se adequAdãoente. Ele também sugere a idéia de ser vulnerável e desprotegida.
Para estar em perigo é simplesmente para ser exposto a perigo em geral, incluindo o perigo de traição e maus-tratos.
A espada a que Paulo se refere era mais como um punhal grande e era frequentemente usado por assassinos, porque foi facilmente escondidas. Era um símbolo da morte e sugere ser assassinado, em vez de morrer em batalha militar.
Paulo não estava falando dessas aflições em teoria ou em segunda mão. Ele próprio havia enfrentado essas dificuldades e muitos mais, como ele relata de forma tão vívida em II Coríntios 11 . Referindo-se a certos líderes judeus na igreja que estavam se gabando de seu sofrimento por Cristo, Paulo escreve:
Eles são servos de Cristo? (Falo como se insano) eu ainda mais; em muito mais trabalho, muito mais em prisões; em açoites, sem número, muitas vezes em perigo de morte. Cinco vezes recebi dos judeus uma quarentena de açoites. Três vezes fui açoitado com varas, uma vez fui apedrejado, três vezes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no abismo. Eu estive em deslocações frequentes, em perigos de rios, perigos de salteadores, perigos dos meus compatriotas, perigos dos gentios, perigos na cidade, perigos no deserto, perigos no mar, perigos entre falsos irmãos; Estive em trabalho de parto e fadigas, muitas noites sem dormir, em fome e sede, muitas vezes sem comida, frio e nudez. ( vv. 23-27 )
Citando a versão Septuaginta (Antigo Testamento grego) do Sl
Antes de Paulo escreveu esta carta, povo fiel de Deus sofreu durante séculos, não só nas mãos dos gentios, mas também nas mãos dos companheiros judeus. . Eles "escárnios e açoites experientes, sim, também cadeias e prisões Eles foram apedrejados, serrados ao meio, eles foram tentados, eles foram condenados à morte com a espada; andaram de ovelhas e de cabras, desamparados, aflitos , maltratados (homens dos quais o mundo não era digno), errantes pelos desertos e montanhas e cavernas e buracos no chão "( Heb. 11: 36-38 ).
O custo de fidelidade a Deus sempre foi alta. Jesus declarou: "Quem ama seu pai ou sua mãe mais que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim E quem não toma a sua cruz e vem após mim não é digno. . de Mim Quem acha a sua vida, perdê-la, e quem perder a sua vida por minha causa achá-la "( Mt
Se um cristão professo vira as costas para as coisas de Deus ou vive persistentemente em pecado, ele prova que ele nunca pertenceu a Cristo em tudo. Tais pessoas não perderam a sua salvação, mas nunca recebeu. Sobre tais cristãos nominais, João disse: "Saíram de nós, mas não eram dos nossos; porque, se tivessem sido dos nossos, teriam permanecido conosco; mas eles saíram, a fim de que ele pode ser mostrado que todos eles não são de nós "( 1Jo
Se as coisas do mundo continuamente manter uma pessoa de as coisas de Deus, essa pessoa prova que ele não é um filho de Deus. Durante o ministério terrestre de Jesus, muitos milhares de pessoas caminharam grandes distâncias para ouvi-lo pregar e receber a cura física para si e para seus entes queridos. Em Sua entrada triunfal em Jerusalém, a multidão aclamado como o Messias e queria fazê-lo rei.Mas depois que ele foi condenado e crucificado, e ao custo do verdadeiro discipulado tornou-se evidente, a maioria dos que tiveram uma vez saudado Cristo estivesse longe de ser encontrada.
Lucas dá conta de três homens, sem dúvida, representante de muitos outros, que professavam fidelidade a Jesus, mas que não se submeteriam ao Seu senhorio e, assim, demonstrado a sua falta de fé salvadora. O primeiro homem, a quem Mateus identifica como um escriba ( 08:19 ), prometeu seguir Jesus onde quer que fosse. Mas saber o coração do homem ", disse-lhe Jesus:" As raposas têm covis, e as aves do céu têm ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça "( 9: 57-58 ). Quando o Senhor chamou um segundo homem, ele pediu permissão para enterrar seu pai primeiro. Ele não quis dizer que seu pai tinha acabado de morrer, mas sim que ele queria adiar o compromisso com Cristo até depois que seu pai morreu eventualmente, momento em que o filho iria receber sua herança familiar. Jesus ", disse-lhe: 'Deixe que os mortos sepultem os seus próprios mortos; mas como para você, vá em todos os lugares e proclamar o reino de Deus'" ( vv 59-60. ). Em outras palavras, deixar que aqueles que estão espiritualmente mortos cuidar de seus próprios interesses carnais. O terceiro homem queria seguir Jesus depois que ele disse "adeus para os que estão em casa." Para ele, o Senhor respondeu: "Ninguém, depois de colocar a mão no arado e olha para trás é apto para o reino de Deus" ( vv. 61-62 ).
Não nos é dito que qualquer um dos três homens finalmente fez em relação ao seguimento de Cristo, mas a implicação é que, como o jovem rico ( Mt
Só o verdadeiro crente persevera, não porque ele é forte em si mesmo, mas porque ele tem o poder do Espírito de Deus habita. Sua perseverança não manter sua salvação segura, mas prova que sua salvação é segura. Aqueles que não conseguem perseverar não só demonstram a sua falta de coragem, mas, muito mais importante, a sua falta de fé genuína. Deus irá manter e proteger até mesmo a pessoa mais terrível que realmente pertence a Ele. Por outro lado, mesmo o mais corajoso dos que são apenas os cristãos professos, invariavelmente cair quando o custo de ser identificado com Cristo torna-se muito grande.
Só os verdadeiros cristãos são vencedores porque somente os verdadeiros cristãos têm a ajuda divina do próprio Espírito de Cristo. "Porque nos tornamos participantes de Cristo", explica o escritor de Hebreus: "Se nos ativermos o início da nossa confiança até ao fim" ( He 3:14 ). Para alguns judeus que haviam crido nele, Jesus disse: "Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos; e conhecereis a verdade, ea verdade vos libertará" ( João
Assim como só podemos amar a Deus porque Ele nos amou primeiro, só podemos segurar a Deus, porque Ele tem para nós. Podemos sobreviver a qualquer circunstância ameaçadora e superar qualquer obstáculo espiritual que o mundo ou a Satanás coloca em nosso caminho, porque em todas estas coisas somos mais que vencedores, por aquele que nos amou.
Esmagadoramente conquista é de hupernikaō , um verbo composto que significa, literalmente, para hiper-conquista, ao excesso de conquista, para conquistar, por assim dizer, com o sucesso de sobra.Aqueles que são esmagadoramente conquistar extremamente vitorioso na superação de todos e de tudo que ameaça a sua relação com Jesus Cristo. Mas o faz inteiramente por meio de seu poder, o poder de Àquele que nos amou tanto que Ele deu a Sua vida por nós para que pudéssemos ter a vida Nele.
Porque nosso Senhor tanto nos salva e mantém, nós fazemos muito mais do que simplesmente resistir e sobreviver às circunstâncias ameaçadoras Paulo menciona no versículo 35 . Em primeiro lugar, temosque vencedores por sair dos problemas mais fortes do que quando eles nos ameaçaram. Paulo acaba de declarar que, por Sua graça e poder divino, Deus faz tudo, inclusive as piores coisas, a trabalhar para o bem de seus filhos ( 8:28 ). Mesmo quando sofremos por causa do nosso próprio pecado ou infidelidade, nosso Senhor misericordioso vai trazer-nos através de uma compreensão mais profunda da nossa própria injustiça e da Sua justiça perfeita, de nossa própria falta de fé e de Sua fidelidade inabalável, de nossa própria fraqueza e da sua grande poder.
Em segundo lugar, temos que vencedores , porque a nossa recompensa final será superam qualquer que seja terrestre e temporal perda podemos sofrer. Com Paulo, devemos ver mesmo o mais terrível circunstância como, mas "momentânea, leve tribulação", que produz "para nós um peso eterno de glória muito além de toda comparação" ( 2Co
Do ponto de vista humano, é claro, o excesso de conquista Deus promete muitas vezes parece um longo tempo a chegar. Mas quando, como verdadeiros crentes, nós passamos por momentos de testes, qualquer que seja sua natureza ou causa, nós saem refinado espiritualmente por nosso Senhor. Em vez dessas coisas que nos separam de Cristo, eles vão nos trazer para mais perto Dele. Sua graça e glória vai descansar em nós e vamos crescer em nossa compreensão da Sua vontade e da suficiência de Sua graça. Enquanto esperamos por Ele, para nos conduzir através das provações, sabemos que Ele nos diz o que Ele disse a Paulo: "A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza." E nós devemos responder com Paulo: "De boa vontade, pois, eu gloriarei nas minhas fraquezas, para que o poder de Cristo habite em mim" ( 2Co
A Conclusão
Pois estou convencido de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem o presente, nem o futuro, nem as potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor. ( 8: 38-39 )
Este capítulo termina com um belo resumo do que acaba de ser dito. O apóstolo garante a seus leitores que ele não estava ensinando-lhes qualquer coisa sobre a qual ele mesmo não estava totalmenteconvencido . Ele estava convencido de que, antes de tudo, devido à natureza da salvação, que Deus tinha revelado a ele e que ele apresenta de forma tão clara nestes primeiros oito capítulos. Seu conselho é também um testemunho pessoal. Ele estava convencido, porque ele tinha experimentado a maioria das coisas mencionadas e não separá-lo de Cristo. Ambos revelação e experiência o convenceu. Paulo estava dizendo aos crentes em Roma a mesma coisa que ele diria alguns anos mais tarde a Timóteo: "Por esta razão sofro também estas coisas, mas não me envergonho; porque eu sei em quem tenho crido e estou convencido de que Ele é capaz para guardar o que lhe confiei até aquele dia "( 2Tm 1:12 ).
Paulo começa a sua lista com a morte, que, em nossa vida terrena, nós experimentamos última. Mesmo que inimigo supremo não pode separar-nos de nosso Senhor, porque Ele mudou picada da morte de derrota em vitória. Podemos, portanto, alegrar com a afirmação do salmista que "Preciosa é aos olhos do Senhor a morte dos seus santos" ( Sl
Nesta seção fechamento maravilhoso de capítulo 8 , versículos
George Matheson nasceu em Glasgow, na Escócia, em 1842. Quando criança, ele tinha apenas visão parcial, e sua visão tornou-se cada vez pior, até que resultou na cegueira pelo tempo que ele tinha dezoito anos. Apesar de sua deficiência, ele era um aluno brilhante e se formou na Universidade de Glasgow e mais tarde no seminário. Ele tornou-se pastor de várias igrejas na Escócia, incluindo uma grande igreja em Edimburgo, onde ele era muito respeitado e amado. Depois que ele tinha sido contratado para uma jovem mulher por um curto tempo, ela rompeu o noivado, tendo decidido que ela não poderia se contentar casada com um homem cego. Alguns acreditam que essa decepção dolorosa no amor romântico levou Matheson para escrever o belo hino que começa com os seguintes versos:
O amor que não vai me deixar ir,
Eu descanso minha alma cansada em Ti;
Eu dou-te de volta a vida que eu devo,
Isso na tua oceano profundidades seu fluxo
Que rica, mais cheia ser.
Porque o nosso Deus é infinito em poder e amor, "nós dizer com confiança: O Senhor é o meu auxílio, não temerei O que deve fazer o homem para mim.? '" ( He 13:6 ). Porque o nosso Deus é infinito em poder e amor, podemos dizer com o escritor de Hebreus, "a qual temos como âncora da alma, uma esperança segura e firme" ( He 6:19 ).
Barclay
A libertação de nossa natureza humana — Rm
Esta é uma passagem muito dificultosa porque está muito resumida, e porque, através dele, Paulo faz alusões a coisas que já havia dito.
Através de todo este capítulo duas palavras se repetem e ocorrem várias vezes. Estas duas palavras são carne (sarx) e espírito (pneuma). Não entenderemos a passagem a menos que compreendamos o modo em que Paulo usa estas palavras.
(1) Em primeiro lugar, tomemos a palavra sarx. Literalmente significa carne, e a mais superficial leitura das cartas de Paulo mostrará quão freqüentemente usa o termo, e como o usa em um sentido que lhe é totalmente próprio. Em termos gerais, usa-a de três maneiras diferentes:
- Usa-a em sentido totalmente literal. Fala de circuncisão na carne (Rm
2: ). Isto significa simplesmente a circuncisão corporal.28 - Várias vezes usa a frase kata sarka, que significa literalmente segundo a carne. Mais freqüentemente esta frase significa olhar as coisas de um ponto de vista humano. Por exemplo, Paulo diz que Abraão é nosso antecessor kata sarka, segundo a carne, que é, do ponto de vista humano. Diz que Jesus é filho de Davi kata sarka, segundo a carne (Rm
1: ). Quer dizer, pelo lado humano de sua ascendência Jesus é filho de Davi. Fala dos judeus como seus parentes kata sarka (Rm3 9: ). Isto quer dizer, falando de relações humanas e em termos humanos, os judeus são parentes de Paulo. Quando Paulo usa a frase kata sarka, indica sempre que está considerando as coisas do ponto de vista humano.3 - Mas Paulo tem um uso do termo sarx que lhe é totalmente próprio. Quando está falando dos cristãos, fala dos dias em que estava na carne (em sarki) (Rm
7: ). Fala daqueles que andam segundo a carne em oposição àqueles que vivem a vida cristã (Romanos5 8: ). Diz que aqueles que vivem segundo a carne não podem agradar a Deus (Rm4-5 8: ). Diz que o ocupar-se da carne é morte, e que esta é hostil a Deus (Romanos8 8: ). Fala a respeito de viver segundo a carne (Rm6-8 8: ). Diz a seus amigos cristãos: “Vós não viveis segundo a carne” (Rm12 8: , Reina-Valera 1995).9
Agora, é evidente, especialmente no último exemplo, que Paulo não está usando o termo carne simplesmente no sentido do corpo, como nós dizemos carne e sangue. Como o usa então? Quando Paulo usa o termo carne desta maneira se refere realmente à natureza humana em toda sua fraqueza, sua impotência e seu desamparo. Refere-se à natureza humana em sua vulnerabilidade ao pecado e à tentação. Refere-se àquela parte do homem que dá ao pecado sua oportunidade e sua cabeça de ponte. Ele se refere à natureza humana pecaminosa sem Cristo e sem Deus. Significa todas as coisas que atam o homem ao mundo em lugar de a Deus. Viver segundo a carne é viver uma vida mundana, viver uma vida dominada pelos ditados e desejos da pecaminosa natureza humana em lugar de uma vida dominada pelos ditados de Deus e seu amor. A carne é o lado mais baixo da natureza do homem. Deve-se notar cuidadosamente que quando Paulo pensa a respeito do tipo de vida que vive um homem dominado pela carne, sarx, não está de maneira nenhuma pensando exclusivamente em pecados sexuais e corporais. Não está pensando absolutamente no que chamamos pecados carnais. Quando dá uma lista das obras da carne, em Gálatas
(2) Vem a palavra Espírito. Só neste capítulo a palavra Espírito aparece não menos de trinta vezes. Agora, a palavra Espírito tem um pano de fundo bem definido no Antigo Testamento. Em hebraico o termo é ruach, e contém duas idéias básicas.
- Ruach não somente quer dizer Espírito; também quer dizer vento. Leva sempre implícita a idéia de poder, poder como o de um poderoso vento impetuoso.
- Ruach, no Antigo Testamento, sempre expressa a idéia de algo que é mais que humano, algo que não é do homem e não está ao alcance do homem. Para Paulo, Espírito representava um poder divino
Assim Paulo diz nesta passagem que houve um tempo em que o cristão, antes de ser cristão, estava à mercê de sua própria natureza humana pecaminosa. Nesse estado a Lei tinha chegado a ser simplesmente algo que o movia a pecar, e nesse estado ia de mal a pior, derrotado e frustrado. Mas, quando chegou a ser cristão, entrou em sua vida o impetuoso poder do Espírito de Deus, e, porque agora havia em sua vida um poder que não era dele, entrou em uma vida vitoriosa em lugar de uma existência derrotada.
Na segunda parte da passagem Paulo fala do efeito da obra de Jesus sobre nós. É uma passagem muita complicada e difícil, mas o ponto a que Paulo quer chegar é ao seguinte. Recordemos que começou tudo isto dizendo que todos os homens pecaram em Adão. Vimos como a concepção judia da solidariedade fez possível a Paulo argüir que, literalmente, todos os homens pecaram em Adão e que todos estavam envoltos naquele pecado e sua conseqüência — a morte.
Mas este quadro tem outro lado. A este mundo veio Jesus. Veio como um homem; veio com uma natureza total e verdadeiramente humana. Vivendo como homem foi sem pecado; derrotou o pecado; condenou o pecado; nele o pecado foi vencido e conquistado; e levou uma vida de perfeita obediência a Deus, de perfeito cumprimento da Lei de Deus. Agora, porque Jesus foi completamente homem, exatamente como nós fomos um com Adão, agora somos um com Ele; e, exatamente como estávamos envoltos no pecado de Adão, estamos envoltos na perfeição de Jesus. NEle a humanidade cumpriu a Lei de Deus, exatamente como em Adão a humanidade a quebrantou. NEle a humanidade rendeu a Deus perfeita obediência, exatamente como em
Adão a humanidade mostrou a Deus uma fatal desobediência. Os homens são salvos porque uma vez estiveram envoltos no pecado de Adão, mas agora estão envoltos na bondade de Jesus.
Este é o argumento de Paulo, e para ele e para aqueles que o escutavam era totalmente convincente, por mais difícil que seja para nós compreendê-lo. Porque o que Jesus fez abre aos cristãos uma vida que já não está dominada pela carne, pela pecaminosa e impotente natureza humana, mas uma vida que está dominada por esse Espírito de poder, esse Espírito de Deus, que enche o homem de um poder que não é dele. Elimina-se o castigo do passado, assegura-se a fortaleza para o futuro.
OS DOIS PRINCÍPIOS DA VIDA
Nesta passagem Paulo traça um contraste entre dois tipos de vida.
- Existe a vida dominada pela natureza humana pecaminosa; a vida cujo foco e centro é o eu; a vida absorvida pelas coisas que fascinam a natureza humana pecaminosa; a vida cuja única lei são os seus próprios desejos; a vida que toma o que quer onde quer. Em diferentes pessoas esta vida será descrita de diferentes maneiras. Pode estar dominada pela paixão, ou pela luxúria, ou pelo orgulho, ou pela ambição. Sua característica é sua absorção pelas coisas sobre as quais a natureza humana sem Deus põe o seu coração.
- Existe a vida dominada pelo Espírito de Deus. No coração do homem está o Espírito. Assim como vive no ar, vive em Cristo, nunca separado dele. Como respira o ar, e o ar o enche, assim o cheia Cristo. Não tem uma mente própria. Cristo é sua mente. Não tem desejos próprios; a vontade de Cristo é sua única lei. Está dominado pelo Espírito, dominado por Cristo, focalizado em Deus.
Estas duas vidas partem em direções diametralmente opostas. A vida dominada pelos desejos e pelas atividades da natureza humana pecaminosa está no caminho da morte. No sentido mais literal, não tem futuro. Isto se deve a que se aparta cada vez mais de Deus. Permitir que as coisas do mundo dominem completamente a vida é auto-extinguir-se; é um suicídio espiritual; é, novamente no sentido mais literal, a destruição da alma. Ao viver nela o homem torna-se totalmente inepto para apresentar-se perante a presença de Deus. É hostil a Deus; está ressentido com a Lei de Deus e com o domínio de Deus. Deus não é seu amigo, mas seu inimigo, e ninguém jamais ganhou a última batalha contra Deus.
A vida dominada pelo Espírito, a vida centrada em Cristo, a vida focada em Deus está a caminho da Vida. Diariamente se vai aproximando do céu mesmo que ainda esteja na Terra. Diariamente se assemelha mais a Cristo, é mais um com Cristo. É uma vida em tão firme progresso para com Deus que a transição final da morte é só uma etapa natural e inevitável no caminho. É como Enoque que caminhou com Deus e Deus o arrebatou. Como disse um menino: "Enoque era um homem que ia caminhando com Deus — e um dia não voltou."
Mas logo que Paulo acabou de dizer isto, ocorre-lhe uma objeção inevitável. Alguém pode dizer: "Você diz que o homem dominado pelo Espírito está a caminho da vida; mas de fato todos os homens têm que morrer. O que exatamente quer dar a entender?"
A resposta de Paulo é a seguinte. Diz que todos os homens morrem porque todos estão envoltos na situação humana. O pecado entrou neste mundo, e com o pecado entrou a morte. A morte é a conseqüência do pecado. Portanto, todos os homens morrem inevitavelmente; mas o homem que está dominado pelo Espírito, e cujo coração está ocupado por Cristo, morre só para ressuscitar. A idéia básica de Paulo é que o cristão é indissoluvelmente um com Cristo. Agora, Cristo morreu e ressuscitou; venceu a morte; e o homem que é um com Cristo é um com o vencedor da morte e participa dessa vitória. Ainda continua sendo certo que o homem dominado por Cristo, possuído por Cristo, está a caminho da vida; a morte não é mais que um inevitável interlúdio que deve atravessar-se no caminho.
A ENTRADA NA FAMÍLIA DE DEUS
Nesta passagem Paulo introduz outra das grandes metáforas com que descreve a nova relação do cristão com Deus. Aqui Paulo fala do cristão como adotado na família de Deus. Somente quando compreendemos quão sério e complicado era um trâmite romano de adoção, compreendemos realmente o profundo significado desta passagem. A adoção romana se fazia mais séria e mais difícil por causa do pátrio poder romano. O pátrio poder era o poder do pai sobre a família; este poder era absoluto; era em realidade o poder de absoluta disposição e controle, e na época primitiva era em realidade o poder de vida e morte. Aos olhos de seu pai um romano nunca chegava a ser maior de idade. Não importa quão velho fosse, estava ainda sob o pátrio poder, na absoluta possessão, e sob o absoluto controle, de seu pai. Obviamente isto fazia da adoção em outra família um passo muito difícil e muito sério. Na adoção uma pessoa passava de um pátrio poder a outro. Tinha que passar da possessão e controle de um pai à idêntica possessão e controle de outro. Havia dois passos. O primeiro era conhecido como mancípio, e se concretizava com uma venda simbólica, na qual se utilizavam simbolicamente moedas de cobre e balanças. O simbolismo da venda se repetia três vezes. Duas vezes o pai vendia simbolicamente o seu filho, e duas vezes voltava a comprá-lo; e na terceira vez não voltava a comprá-lo, e assim se sustentava que se rompia o pátrio poder. Depois da venda seguia uma cerimônia chamada vindicação. O pai que adotava se apresentava ao pretor, um dos magistrados romanos, e apresentava uma demanda legal para a transferência da pessoa adotada a seu pátrio poder. Quando tudo isto se completava então a adoção estava realizada. Evidentemente este era um trâmite sério e solene.
Mas as conseqüências da adoção são o mais significativo para a figura que Paulo tem em mente. Há quatro conseqüências principais.
- A pessoa adotada perdia todos os direitos em sua antiga família, e ganhava todos os direitos de um filho totalmente legítimo na nova família. No sentido mais literal, e com a maior obrigatoriedade legal, conseguia um novo pai.
- Segue-se que se tornava herdeiro de todos os bens de seu novo pai. Embora nascessem depois outros filhos, que tinham verdadeira relação sangüínea, isto não afetava os seus direitos. Ele era co-herdeiro com Deus inalienavelmente.
- Legalmente, a antiga vida do adotado ficava totalmente cancelada. Por exemplo, todas as dívidas eram legalmente canceladas; eram canceladas como se nunca tivessem existido. A pessoa adotada era considerada como uma nova pessoa que entrava em uma nova vida com a qual o pecado não tinha nada que ver.
- Aos olhos da Lei a pessoa adotada era literal e absolutamente filha de seu novo pai. A história romana proporciona um exemplo sobressalente da verdade literal e completa disto.
O imperador Cláudio adotou Nero, para que este pudesse sucedê-lo no trono. Não havia relação de sangue em nenhum sentido. Cláudio já tinha uma filha, Otávia. Para consolidar a aliança Nero quis casar-se com Otávia. Agora, Nero e Otávia não estavam relacionados em nenhum sentido; não tinham em nenhum sentido relação de sangue; entretanto, aos olhos da lei, eram irmão e irmã; e antes de que se pudessem casar o senado romano teve que ditar uma legislação especial que permitisse a Nero desposar a uma jovem que era legalmente sua própria irmã. Nada mostra melhor quão completa era a adoção em Roma.
Era nisso que Paulo está pensando. Utiliza ainda outra figura da adoção romana. Diz que o Espírito de Deus dá testemunho ao nosso espírito que somos realmente filhos de Deus. A cerimônia de adoção se efetuava em presença de sete testemunhas. Agora, suponhamos que morria o adotivo, e que logo houvesse alguma disputa quanto ao direito do filho adotivo para herdar, então uma ou mais das sete testemunhas originais se adiantavam e juravam que a adoção era genuína e verdadeira. Assim estava garantido o direito da pessoa adotada e recebia sua herança. Assim — diz Paulo — o próprio Espírito Santo é a testemunha de nossa adoção na família de Deus.
Vemos que cada passo na adoção romana tem sentido na mente de Paulo ao transferir a figura a nossa adoção na família de Deus. Numa época estávamos na absoluta possessão do pecado, sob o domínio absoluto de nossa própria natureza humana pecaminosa; mas Deus, em sua misericórdia, trouxe-nos sob a absoluta possessão de si mesmo. A vida antiga já não tem direitos sobre nós; Deus tem direito absoluto. O passado está cancelado; as dívidas do passado estão apagadas; recomeçamos uma nova vida, uma vida com Deus. Convertemo-nos em herdeiros de todas as riquezas de Deus. Se isto for assim, chegamos a ser co-herdeiros com Jesus Cristo, o filho legítimo de Deus. Aquilo que Cristo herdou, e herda, nós também o herdamos. Se Cristo teve que sofrer, também nós herdamos esse sofrimento, mas se Cristo ressuscitou para vida e glória, nós também herdamos essa vida e essa glória.
A figura de Paulo era que quando um homem se torna cristão, ele entra na própria família de Deus. Ele não fez nada para ganhá-lo; não fez nada para merecê-lo; Deus, o supremo Pai, em seu surpreendente amor e misericórdia, tomou o pecador perdido, desamparado, ferido pela pobreza, carregado de dívidas, e o adotou em sua própria família, de maneira que as dívidas são canceladas e herda imerecido amor e glória.
A ESPERANÇA GLORIOSA
Paulo esteve falando justamente da glória de ser adotado na família de Deus; e logo, depois da idéia da glória, volta ao estado de luta neste mundo presente. Aqui traça um grande quadro. Fala com a visão de um poeta. Vai à própria criação, o mundo criado, a natureza toda aguardando a glória que virá. No momento a criação está sujeita à corrupção.
"Vejo em todo meu redor mudança e corrupção." O mundo é um mundo onde a beleza murcha e a beleza se corrompe; é um mundo agonizante; mas está aguardando a libertação de tudo isto e a vinda do estado de liberdade e de glória.
Agora, quando Paulo estava pintando este quadro, trabalhava com idéias que qualquer judeu podia reconhecer e entender. Fala desta idade presente e da glória que será revelada. O pensamento judeu dividia o tempo em duas seções: a idade presente e a idade por vir. Esta idade presente era totalmente má, sujeita ao pecado, à morte e à corrupção. Algum dia viria o Dia do Senhor. Este seria um dia de juízo e um dia em que o mundo seria comovido até seus alicerces e destruído; mas dele sairia um mundo novo. A renovação do mundo era uma das grandes idéias judias. O Antigo Testamento fala dela sem elaboração e sem detalhes. “Eis que eu crio novos céus e nova Terra” (Is
"A videira renderá seu fruto dez mil vezes, e em cada videira haverá mil ramos; e cada ramo produzirá mil cachos; e cada cacho produzirá mil uvas; e cada uva uma medida de vinho. E aqueles que estão famintos se regozijarão; além disso, também verão maravilhas cada dia. Porque o vento sairá de diante de mim para me trazer cada manhã a fragrância das frutas aromáticas, e ao fechar o dia as nuvens destilarão o rocio de saúde" (Apocalipse de Baruque 29:5).
"E a terra, e todas as árvores, e os inumeráveis rebanhos de ovelhas darão seu verdadeiro fruto à humanidade, de vinho e de doce mel e de leite e grão, que para os homens é o dom mais excelente de todos" (Oráculos Sibilinos
"A terra, mãe universal, dará aos mortais seus melhores frutos em incalculável quantidade de grão, vinho e azeite. Sim, do céu virá uma doce corrente de delicioso mel. As árvores produzirão seus frutos próprios, e ricos rebanhos, e vacas e cordeiros, e cabritos. Ele fará brotar doces fontes de leite. E as cidades estarão cheias de coisas boas, e os campos férteis; nem haverá espada ao longo da terra, nem ruído de batalha; nem nunca mais será convulsionada a terra com profundos gemidos. Nunca mais haverá guerra, nem nunca mais haverá seca sobre a terra, nem fome ou granizo que faça estragos nas colheitas" (Oráculos Sibilinos
O sonho de um mundo renovado era muito grato aos judeus. Paulo sabia, e aqui dota a criação de consciência. Imagina a natureza desejando o dia em que o domínio do pecado tenha sido quebrado, e a morte e a corrupção tenham desaparecido, e a glória de Deus tenha vindo. Com um toque de intuição imaginativa, Paulo diz que a situação da natureza é ainda pior que a situação dos homens. O homem pecou deliberadamente; mas a natureza foi subjugada involuntariamente, não por sua própria escolha. Inconscientemente a natureza foi envolta na conseqüência do pecado do homem. “Maldita é a terra por tua causa”, disse Deus a Adão depois de seu pecado (Gn
Se isto for certo a respeito da natureza, é ainda mais certo sobre o homem. Paulo passa, pois, a pensar no desejo humano. Na experiência do Espírito Santo os homens têm uma antecipação, uma primeira entrega, da glória que será; agora desejam de todo coração a completa realização do que implica a adoção na família de Deus. Essa adoção final será a redenção de seus corpos. Paulo não imagina o homem em estado de glória como um espírito imaterial. Neste mundo o homem é corpo e espírito; e no mundo de glória será salvado o homem total. Só que seu corpo já não será mais vítima da corrupção e instrumento do pecado: será um corpo espiritual apto para a vida de um homem espiritual.
Logo vem uma grande expressão: “Na esperança fomos salvos.” Para Paulo a única radiante verdade que iluminava a vida era o fato grandioso de que a situação humana não é uma situação desesperada. Paulo não era pessimista.
H. G. Wells disse uma vez: "O homem, que começou numa cova atrás de um cata-vento, terminará nas ruínas impregnadas de enfermidade de uma cabana." Não assim Paulo. Ele via o pecado do homem; via o estado do mundo e o estado da situação humana; mas também via o poder redentor de Deus, e a conclusão de tudo isto para ele era a esperança. E por isso, para Paulo a vida não era uma desesperadora expectativa de um final inevitável em um mundo encerrado pelo pecado, pela morte e pela corrupção; a vida era uma ofegante expectativa da libertação, a renovação e a recriação operadas pela glória e pelo poder de Deus.
No versículo 19 Paulo usa uma maravilhosa palavra para desejo ardente. A palavra é apokaradokia; esta descreve a atitude do homem que esquadrinha o horizonte com a cabeça erguida para frente, buscando ansiosamente à distância o primeiro sinal da irrupção da glória. Para Paulo a vida não era uma espera pesada e frustrante; a vida era uma palpitante e vívida expectativa. O cristão está envolto na situação humana. Interiormente deve lutar com sua própria natureza humana pecaminosa. Exteriormente deve viver em um mundo de morte e corrupção. Mas, não só vive no mundo; vive também em Cristo. Não somente vê o mundo; olha mais além do mundo, em direção de Deus. O cristão não só vê a conseqüência do pecado do homem; ele vê o poder da misericórdia e do amor de Deus. E, portanto, a tônica da vida cristã é sempre a esperança e nunca o desespero. O cristão aguarda, não a morte, mas a vida.
TUDO É DE DEUS
Os primeiros dois versículos desta passagem formam um dos textos mais importantes de todo o Novo Testamento sobre a oração. Paulo está dizendo que, por causa de nossa fraqueza, não sabemos por que orar, mas as orações que nós deveríamos oferecer são oferecidas por nós pelo Espírito Santo de Deus.
C. H. Dodd define a oração desta maneira: "A oração é o divino em nós apelando ao divino sobre nós."
Há duas razões muito óbvias pelas quais não podemos orar como deveríamos. Primeiro, não podemos orar corretamente porque não podemos prever o futuro. Nós não podemos ver um ano, nem mesmo algumas horas, rumo ao futuro; e bem podemos pedir ser salvos de coisas que são para nosso bem, e podemos pedir coisas que seriam para nosso dano final, simplesmente porque não podemos ver o futuro e saber o que vai acontecer.
Em segundo lugar, não podemos orar corretamente, porque até numa dada situação não sabemos o que é melhor para nós. Freqüentemente estamos na posição do menino que quer algo que serviria só para danificá-lo; e Deus está freqüentemente na situação de um pai que tem que rechaçar os requerimentos de seu filho, ou que tem que obrigar o filho a fazer algo que não quer fazer, porque sabe que para o bem do menino é muito melhor que o que o próprio menino faz.
Até os gregos sabiam disso. Pitágoras proibia seus discípulos de orar por si mesmos, porque, dizia, em sua ignorância não podiam saber nunca o que era conveniente para si próprios. Xenofonte nos diz que Sócrates ensinou a seus discípulos simplesmente a orar por coisas boas, e não tentar especificá-las, mas deixar a Deus decidir quais eram as coisas boas.
C. H. Dodd o expressa da seguinte maneira. Nós não podemos conhecer nossa real necessidade; não podemos com nossas mentes finitas compreender o plano de Deus; em última análise tudo o que podemos levar a Deus é um suspiro inarticulado que o Espírito traduzirá a Deus por nós.
Na opinião de Paulo, a oração, como todas as outras coisas, é de Deus. Paulo sabia que o homem não podia justificar-se por seu próprio esforço; e também sabia que por nenhum esforço de sua inteligência humana é possível ao homem saber por que orar. Em última análise a oração perfeita é simplesmente: "Pai, em tuas mãos encomendo o meu espírito. Não se faça a minha vontade, mas a tua."
Mas Paulo segue adiante. Diz que os que amam a Deus, e que são chamados de acordo com o seu propósito, sabem bem que Deus está combinando todas as coisas para o bem deles. Para o cristão a experiência da vida é que todas as coisas cooperam para o bem. Não precisamos ser muito velhos para olhar para trás na vida e ver quais as coisas que pensávamos serem desastres resultaram para nosso bem; coisas que pensávamos que eram desenganos resultaram em grandes bênçãos. Podemos olhar atrás, e podemos ver uma mão condutora e diretora em tudo e através de tudo.
Mas temos que notar que esta experiência é só para aqueles que amam a Deus. Os estóicos tinham uma grande idéia e bem pode ser que a idéia estóica estivesse realmente na mente de Paulo quando escrevia esta passagem. Uma das grandes concepções dos estóicos era a concepção do logos de Deus. O logos era a mente ou razão de Deus. Os estóicos criam que este mundo estava impregnado e interpenetrado por esse logos. Era o logos quem punha ordem e sentido no mundo. Era o logos quem mantinha as estrelas em seu curso e os planetas em sua órbita assinalada. Era o logos quem controlava a ordenada sucessão do dia e da noite, e do verão e do inverno e da primavera e do outono. O logos era a razão e a mente de Deus no universo, fazendo do universo uma ordem e não um caos. Agora, os estóicos foram mais adiante. Criam que o logos de Deus não somente tinha uma ordem para o universo, mas sim também tinha uma ordem e um plano e um propósito para a vida de cada homem.
Dito de outro modo, os estóicos criam que nada podia ocorrer a um homem que não proviesse de Deus e que não fosse parte do plano de Deus para esse homem. Epicteto escreveu: “Tenhamos ânimo para olhar a Deus e dizer: ‘de agora em diante me trate como quiser. Eu sou como um contigo; sou teu; não fugirei de nada que Tu penses que é bom. Guia— me aonde Tu quiseres; coloque-me a roupagem que Tu quiseres. Quer me dar uma posição ou me rechaçar, que permaneça ou que fuja, que seja rico ou pobre? Por isso eu te defenderei diante dos homens’.”
Assim os estóicos ensinaram que o dever de todo homem era a aceitação. Se aceitava as coisas que Deus lhe enviava, conhecia a paz. Se lutava contra elas, batia a cabeça contra o iniludível propósito de Deus.
Agora, Paulo tem exatamente a mesma idéia. Ele diz que todas as coisas cooperam para o bem, mas só para os que amam a Deus. Se alguém ama a Deus e confia em Deus e aceita a Deus, se alguém sentir e sabe e está convencido de que Deus é o Pai sábio e amante, então pode aceitar humildemente tudo o que Deus lhe envia. Um homem pode ir a um médico ou a um cirurgião, e o médico ou o cirurgião podem prescrever uma forma de tratamento que no momento é desagradável ou até penoso; mas o homem confia na sabedoria do perito e aceita as coisas que lhe impõem. Assim é conosco se amamos a Deus. Mas aquele que não ama a Deus e não confia nEle, bem pode ressentir-se pelo que lhe aconteça; bem pode lutar contra a vontade de Deus; bem pode achar que os dissabores e as tristezas e as provas da vida o levam à ira e à rebelião. Somente para o homem que ama e confia, todas as coisas cooperam para o bem, porque para ele elas vêm de um Pai que com perfeita sabedoria, amor e poder está operando sempre para o melhor.
Mas Paulo vai mais adiante; continua falando da experiência espiritual de cada cristão. Na versão Almeida segue aqui uma famosa passagem: “Porque os que dantes conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. E aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou” (Rm
Esta é uma passagem que foi tremendamente mal usado. Se queremos compreender esta passagem devemos captar o fato básico de que Paulo nunca o entendeu como expressão de uma filosofia ou uma teologia; ele quis que fosse uma expressão quase lírica da experiência cristã. Se nós tomarmos isto como filosofia ou teologia e lhe aplicamos as medidas da fria lógica, poderia significar que Deus escolheu a alguns e não escolheu a outros, que há uma estranha e terrível seletividade no amor de Deus. Mas isto não é o que significa a passagem. Pensemos na experiência cristã. Quanto mais um cristão pensa em sua experiência, mais se convence de que nada tem que ver com ela e que tudo é de Deus. Jesus Cristo veio a este mundo; viveu; foi à cruz; ressuscitou. Nós não fizemos nada para concretizar isto; é obra de Deus. Nós ouvimos a história deste maravilhoso amor. Nós não fizemos a história; só a recebemos. O amor despertou em nossos corações; sobreveio a convicção do pecado; e com ela sobreveio a experiência do perdão e da salvação; nós não levamos isso a cabo. Tudo é de Deus. Isto é o que Paulo está lembrando aqui.
O Antigo Testamento tem um uso muito esclarecedor do termo conhecer. “Eu te conheci no deserto”, disse Deus a Oséias sobre o povo de Israel (Os
A guia invisível de Deus está em nossas vidas, mas no fim da jornada podemos rechaçá-la e tomar nosso próprio caminho. A profunda experiência do cristão é que tudo é de Deus; que ele nada fez e Deus fez tudo. Isto é o que Paulo quer dar a entender aqui. Significa que Deus desde o começo nos escolheu para a salvação; que em seu devido tempo veio a nós o seu chamado; mas Paulo também sabia que o orgulho do coração do homem pode fazer naufragar o plano de Deus e a desobediência da vontade do homem pode rechaçar a chamada.
O AMOR DO QUAL NADA NOS PODE SEPARAR Romanos
Esta é um das passagens mais líricas que Paulo tenha escrito. No versículo 32 há uma maravilhosa alusão e reminiscência que poderia manter qualquer judeu que conhecesse bem seu Antigo Testamento. Paulo diz com efeito: "Deus por nós não poupou a seu próprio Filho; certamente esta é a garantia final de que ele nos ama suficientemente para suprir todas nossas necessidades."
Agora, as palavras que Paulo usa com referência a Deus são as mesmas palavras que Deus usa com respeito a Abraão, quando Abraão provou sua total lealdade a Deus ao estar disposto a sacrificar a seu próprio filho Isaque pelo mandamento de Deus. Deus disse a Abraão: “Não me negaste o teu único filho" (Gn
É difícil saber exatamente como tomar os versículos
- Podemos tomar estes versículos como duas declarações, seguidas de duas perguntas que provêem as inferências que se seguem dessas declarações.
- É Deus quem absolve os homens — esta é a declaração. Sendo assim quem pode condená-los? Se o homem for absolvido por Deus, então é salvado de qualquer outra condenação.
- Nossa fé é em Cristo que morreu e ressuscitou e que vive para sempre — esta é a declaração. Se isto for assim há algo neste ou em qualquer outro mundo que nos possa separar de nosso Senhor ressuscitado? Se o tomamos desta maneira sentamos duas grandes verdades: (a) Deus nos absolveu; portanto ninguém pode nos condenar; (b) Cristo ressuscitou; portanto nada pode nos separar dEle.
- Mas há outra maneira de tomá-lo. Deus nos absolveu. Quem, pois, pode levantar-se em juízo contra nós e nos condenar? A resposta é que o Juiz de todos os homens é Jesus Cristo. Ele é o único que tem direito a condenar; mas longe de condenar, Ele está sentado à mão direita de Deus e intercede por nós, e portanto estamos seguros. Pode ser que no versículo 34 Paulo esteja fazendo algo maravilhoso. Vejamos o que diz de Jesus. Diz quatro coisas a respeito de Jesus: (a) Ele morreu, (b) Ele ressuscitou, (c) Ele está à mão direita de Deus, (d) Ele ali intercede por nós e advoga por nós.
Agora, o credo mais primitivo da Igreja, um credo que ainda é a essência de todos os credos cristãos, reza assim; "Foi crucificado, morto e sepultado; ao terceiro dia ressuscitou dentre os mortos; e está sentado à direita de Deus; de onde virá para julgar os vivos e os mortosNote-se agora, três pontos da declaração de Paulo e do credo primitivo são os mesmos. Os três são que: Jesus morreu, ressuscitou e está sentado à direita de Deus. Mas o quarto é diferente. No credo o quarto é que Jesus voltará para ser o juiz dos vivos e dos mortos. Em Paulo o quarto é que Jesus está à mão direita de Deus para interceder por nós e advogar por nossa causa. É como se Paulo dissesse: "Vocês imaginam a Jesus como o Juiz que está ali para condenar; e bem pode fazê-lo porque ganhou esse direito; mas estão equivocados; Ele não está ali para ser nosso advogado acusador; está ali para ser o advogado defensor de nossa causa; não está ali para formular a acusação contra nós; está ali para formular nossa defesa; não está ali para ser nosso juiz; está ali para ser o amigo que defende nossa causa."
Penso que a segunda maneira de considerar isto é a correta. Com um tremendo salto e ousadia de pensamento Paulo viu a Cristo, não como o Juiz do credo, mas sim como Aquele que ama as almas dos homens.
Assim Paulo continua com um ardor de poeta e ardor de amante cantando como nada pode nos separar do amor de Deus em nosso Senhor ressuscitado.
- Nem a tribulação, nem a angústia, nem o perigo pode nos separar (versículo 35). Embora o mundo se desmorone perante nós, podemos ter ainda doces momentos com Cristo. Os desastres do mundo não podem separar o homem de Cristo; aproximam-no ainda mais.
- Nos versículos
38: Paulo faz uma lista de coisas terríveis. Nem a vida nem a morte podem nos separar de Cristo. Na vida vivemos com Cristo; na morte morremos com Ele: e porque morremos com Ele, ressuscitamos também com Ele; e a morte, longe de ser uma separação, é só um passo mais para com seu presencia. A morte não é o fim; é só "a porta no céu" que leva a presença de Jesus Cristo. Os poderes angélicos não podem nos separar dEle.39
Nesta época particular os judeus tinham uma bem desenvolvida crença nos anjos. Cada coisa no mundo tinha seu anjo. Havia um anjo dos ventos, das nuvens, da neve e do granizo e da geada, do trovão e do relâmpago, do frio e do calor, das estações. Os rabinos diziam que não havia nada no mundo, nem mesmo uma fibra de erva, que não tivesse seu anjo. Estes anjos estavam divididos em classes e famílias e categorias. Segundo os rabinos havia três categorias de anjos. A primeira categoria incluía tronos, querubins e serafins. A segunda categoria incluía poderes, senhorios e potestades. A terceira categoria incluía anjos, arcanjos e principados. Mais de uma vez Paulo fala destes anjos (Ef
Agora, os rabinos — e Paulo tinha sido rabino — criam que esses anjos eram invejosamente hostis aos homens. Criam que os anjos se irritaram quando Deus criou os homens. Era como se não tivessem querido compartilhar Deus com mais ninguém e tomaram ojeriza ao homem por sua criação e sua participação em Deus. Os rabinos tinham uma lenda segundo a qual, quando Deus apareceu sobre o Sinai para dar a Lei a Moisés, foi acompanhado por sua hoste de anjos e estes enviaram a Israel a Lei, e atacaram a Moisés em sua ascensão à montanha e tentaram detê-lo, e teriam conseguido se Deus não tivesse intervindo.
Assim Paulo, pensando em termos de seu próprio tempo, diz: "Nem mesmo os anjos invejosos e ciumentos podem nos separar do amor de Deus, por mais que quisessem fazê-lo." Nenhum período de tempo pode nos separar de Cristo. Paulo fala de coisas presentes e coisas por vir. Sabemos que os judeus dividiam todo o tempo em idade presente e idade por vir. Paulo diz: "Neste mundo presente nada pode nos separar do amor de Deus em Cristo; virá o dia em que este mundo será destruído e aparecerá a nova era. Não importa, até então, quando este mundo tenha passado e venha o novo mundo, o vínculo será ainda o mesmo." Nenhuma influência maligna nos separará de Cristo. Paulo fala sobre o alto e o profundo.
Agora, estes são termos astrológicos. O mundo antigo estava acossado pela tirania das estrelas. Criam que alguém nascia sob certa estrela com a qual seu destino estava estabelecido. Ainda há aqueles que crêem nisso; mas o mundo antigo estava realmente acossado por esta suposta dominação da vida do homem pela influência das estrelas. O alto (jupsoma) era o tempo em que uma estrela estava em sua zênite e quando sua influencia era maior; o baixo (bathos) era quando a estrela estava em seu mínimo, esperando aparecer e pôr seu influência sobre alguém. A esses homens acossados de sua época, diz Paulo: "As estrelas não podem feri-los. Em sua aparição e em seu ocaso são impotentes para separá-los
do amor de Deus." Nem outro mundo pode nos separar de Deus. A palavra que Paulo usa para outro (eteros) quando fala de qualquer outra criação tem realmente o sentido de diferente. Assim Paulo está dizendo: "Suponhamos que por algum desenfreado vôo da imaginação aparecesse outro mundo diferente, ainda estariam seguros; ainda estariam envoltos pelo amor de Deus."
Aqui há uma visão para tirar toda solidão e todo temor. Paulo está dizendo:
"Podem imaginar algo terrível que este ou qualquer outro
mundo possa produzir. Nenhuma delas é capaz de separar os cristãos do amor de Deus que está em Jesus Cristo, que é Senhor de todo terror e amo de todo mundo." Do que, pois, teremos medo?
Dicionário
Corrupção
substantivo feminino Ação ou efeito de corromper, de adulterar o conteúdo original de algo.Ação ou resultado de subornar, de oferecer dinheiro a uma ou várias pessoas, buscando obter algo em benefício próprio ou em nome de uma outra pessoa; suborno.
Utilização de recursos que, para ter acesso a informações confidenciais, podem ser usados em benefício próprio.
Alteração das propriedades originais de alguma coisa: corrupção de um livro.
Ação de decompor ou deteriorar; putrefação: corrupção das frutas.
Desvirtuamento de hábitos; devassidão de costumes; devassidão.
Etimologia (origem da palavra corrupção). Do latim corruptio.onis.
Corrupção
1) Ato de CORROMPER; depravação (Ed
2) Apodrecimento (Sl
Antes de designar a venda ilegal de favores por representantes do poder público, corrupção é deterioração, decomposição física, apodrecimento. "Corrupto" vem do latim corruptus, particípio de "corromper": é o corrompido, o podre, o que se deixou estragar.
Criatura
As criaturas são instrumentos de que Deus se serve para chegar aos fins que objetiva. [...]Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 728
[...] Todas as criaturas são filhas de Deus, portanto irmãs; assim, cor, posição social, religião não as devem separar.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4
[...] Espíritos criados, todos provindos do mesmo princípio, tendo tido no ponto inicial a mesma origem, sendo todos filhos do Altíssimo, filhos de Deus, [...] todos irmãos entre si.
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
Ainda mesmo por instantes, toda criatura ao exteriorizar-se, seja imaginando, falando ou agindo, em movimentação positiva, é um emissor atuante na vida, e, sempre que se interioriza, meditan do, observando ou obedecendo, de modo passivo, é um receptor em funcionamento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 41
Toda criatura, em verdade, é uma planta espiritual, objeto de minucioso cuidado por parte do Divino Semeador.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 78
Dos pés à cabeça e de braço a braço, cada criatura é um mundo por si, gravitando para determinadas metas evolutivas, em órbitas diferentes.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 47
Cada criatura é um mundo particular de trabalho e experiência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 16
Criatura
1) Ser vivo (Ez
2) Pessoa (Mc
criatura s. f. 1. Coisa criada. 2. Todo ser criado. 3. Homem, por oposição a Deus.
Deus
Introdução(O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.
Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).
As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co
A existência do único Deus
A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl
Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo
No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo
Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses
O Deus criador
A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm
O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis
No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb
Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos
O Deus pessoal
O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo
O Deus providencial
Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.
Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn
A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm
Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At
A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo
O Deus justo
A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.
O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl
Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel
v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.
Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm
Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn
Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr
Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap
O Deus amoroso
É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm
Deus é a fonte da bondade. Tiago
A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl
Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm
A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João
O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm
“Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef
O Deus salvador
O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is
A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is
Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx
Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt
Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is
Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt
O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc
A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
O Deus Pai
Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt
Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml
O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías
Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo
Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc
O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo
Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm
Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo
Os nomes de Deus
Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
O Nome. Quando Gênesis
Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo
Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs
Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt
É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel
Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn
A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm
O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn
Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx
v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.
Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm
Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt
Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes
Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.
A Trindade
O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt
Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx
No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt
Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João
São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos
Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt
As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.
Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).
Conclusão
O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
P.D.G.
Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is
Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx
Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn
Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc
18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt
Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is
Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo
Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.
Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc
m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...
Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]
O nome mais geral da Divindade (Gn
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NOMES DE DEUS
Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:
1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn
2) DEUS (Gn
3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr
5) SENHOR (propriamente dito - Sl
6) SANTO de ISRAEL (Is
7) ALTÍSSIMO (Gn
8) Todo-poderoso (Gn
9) Deus Vivo (Os
10) Rei (Sl 24; 1Tm
11) Rocha (Dt
12) REDENTOR (Jó
13) SALVADOR (Sl
15) O Poderoso (Gn
16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap
17) ETERNO DEUS (Is
18) Pastor (Gn
19) ANCIÃO DE DIAS (Dn
20) O Deus de BETEL (Gn
21) O Deus Que Vê (Gn
Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.
i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
(a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn
(b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn
(c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
(d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
(e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is
(f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt
ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
(a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
(b): Deus é um, e único (Dt
(c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn
(d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
(1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is
(2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At
iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
Esperança
substantivo feminino Confiança de que algo bom acontecerá: esperança de se curar.Crença de que um desejo se torne realidade: esperança de casar.
Figurado Algo ou alguém que é alvo de uma expectativa.
Tudo o que se relaciona com ilusório; utópico: esperança de ficar rico.
Religião Virtude que completa as três virtudes teologais: fé, caridade e esperança.
[Zoologia] Designação atribuída ao inseto cujas antenas são mais longas que seu corpo estreito, geralmente, encontrado em pastos e de coloração verde; esperança-da-cana; esperança-dos-pastos.
Etimologia (origem da palavra esperança). Esperar + ança.
confiança, fé. – Roq.compara as duas primeiras palavras do grupo deste modo: – Muito extensa é a esperança: espera-se tudo que é bom, favorável, grato; a última coisa que o homem perde é a esperança. Mas quantas vezes não passam de puras ilusões as mais lisonjeiras esperanças? Quando, porém, a esperança é bem fundada, firme e quase segura da realidade, chama-se confiança que vem da palavra latina fidutia, fidentia, confidentia, a que os nossos antigos chamavam fiuza. A esperança refere-se a sucessos ou fatos que hão de acontecer, ou que podem acontecer; a confiança, aos meios por que se hão de conseguir ou executar. Confio, ou tenho confiança nas minhas riquezas, por meio das quais espero ou tenho esperança de lograr o que desejo. O homem que tem grande confiança em Deus, e se ajuda de boas obras, espera por elas ganhar a salvação eterna. – É preciso distinguir as frases estar com esperanças, e estar de esperanças. A primeira significa – ter esperança de obter alguma coisa boa, agradável. Só está de esperanças a mulher grávida, que espera ter o seu bom sucesso. – Quando a confiança se funda em crença, em convicção, chama-se fé. A própria fé religiosa não é senão a confiança profunda que se tem numa grande verdade que se nos revelou, ou que nos é inspirada pelo poder de Deus. Temos fé no futuro, num amigo, no trabalho, na virtude, etc.
Irmã gêmea da fé, a esperança, também catalogada como uma das três virtudes teologais, é a faculdade que infunde coragem e impele à conquista do bem. [...] A esperança constitui o plenilúnio dos que sofrem a noite do abandono e da miséria, conseguindo que lobriguem o porvir ditoso, não obstante os intrincados obstáculos do presente. É o cicio caricioso na enxerga da enfermidade e a voz socorrista aos ouvidos da viuvez e da orfandade, consolo junto ao espírito combalido dos que jazem no olvido, exortando: Bom ânimo e coragem! [...] Amparo dos fracos, é a esperança a força dos fortes e a resistência dos heróis. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 15
Esperança é desafio / Sem igual, sem concorrente / Sobe os rios desta vida / Saltando contra a torrente.
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 7
A esperança, irmã da aurora, / É chama de Sol eterno, / Que tanto brilha no inverno, / Quanto fulge no verão! [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Avante!
A esperança, aurora suave, é sempre o conforto de uma alma grande, que, em seu próximo raio, percebe nitidamente a realização mais ou menos longínqua das suas santas aspirações.
Referencia: SURIÑACH, José• Lídia• Memórias de uma alma• Romance real de Adriano de Mendoza• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - pt• 2, Miragens celestes
A esperança não é genuflexório de simples contemplação. É energia para as realizações elevadas que competem ao seu espírito.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29
Não suprimas a esperança / De uma alma triste ou ferida, / Que a esperança é a luz eterna / Nas grandes noites da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A esperança fiel não nos fixa no coração através de simples contágio. É fruto de compreensão mais alta.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 43
A esperança é a filha dileta da fé. Ambas estão, uma para outra, como a luz reflexa dos planetas está para a luz central e positiva do Sol.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 257
A esperança é flor virente, / Alva estrela resplendente, / Que ilumina os corações, / Que conduz as criaturas / Às almejadas venturas / Entre célicos clarões.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Supremacia da caridade
A esperança é a luz do cristão. [...] a esperança é um dos cânticos sublimes do seu [de Jesus] Evangelho de Amor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 75
[...] esperança é ideal com serviço.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33
A esperança é medicamento no coração.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 53
E E
Referencia:
Esperança Confiança no cumprimento de um desejo ou de uma expectativa. A segunda virtude mencionada em (1Co
Filhós
substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).Glória
substantivo feminino Honra, fama que se alcança pelas virtudes, talentos, boas ações e por características excepcionais.Religião Beatitude celeste; bem-aventurança, céu: a glória do reino de Deus.
Louvor que se oferece a; homenagem, exaltação: glória a Deus.
Excesso de grandeza; beleza, magnificência: o prêmio foi dedicado aos homens de honra e glória.
Algo ou alguém muito conhecido, que é razão de orgulho, de louvor: ele foi a glória do time.
[Artes] Auréola, halo, resplendor que simboliza a santidade na pintura, escultura ou decoração.
Etimologia (origem da palavra glória). Do latim gloria.ae.
Qualidade essencial do caráter de Deus (Sl. 63.2); sua glória é o sue valor, a sua dignidade. Tudo o que há nele comprova ser ele digno de receber louvor, honra e respeito. No NT, Jesus é revelado como o Senhor da glória (1Co
honra, celebridade, fama, renome, nomeada, reputação, crédito, conceito, lustre, distinção. – Destas duas palavras diz magistralmente Roq.: “A glória é, como disse Cícero, uma brilhante e mui extensa fama que o homem adquire por ter feito muitos e grandes serviços, ou aos particulares, ou à sua pátria, ou a todo o gênero humano. Honra, como aqui entendemos, é a demonstração exterior com que se venera a alguém por seu mérito e ações heroicas; no mesmo sentido em que disse Camões: O fraudulento gosto que se atiça. C’ uma aura popular, que honra se chama. (Lus., IV,
95) Pela glória empreende o homem voluntariamente as coisas mais dificultosas; a esperança de alcançá-la o impele a arrostar os maiores perigos. Pela honra se empreendem 68 Isto parece demais: generosidade assim excederia à própria caridade cristã. O que está no uso corrente é que generoso é antônimo de somítico ou mesquinho, avarento, sovina: generosidade é a nobre qualidade de ser franco em distribuir com os outros os bens que estão a nosso alcance. O homem generoso não faz questão de ninharias; remunera largamente os que lhe prestam algum serviço; atende aos que precisam de sua solicitude, fortuna ou valimento; põe-se ao lado dos pequenos, ampara os desvalidos. 414 Rocha Pombo coisas não menos dificultosas, nem menos arriscadas; quão diferente é, no entanto, o objeto em cada uma destas paixões! A primeira é nobre e desinteressada, e obra para o bem público; a segunda é cobiçosa e egoísta, só por si e para si obra. Aquela é a glória verdadeira que faz os heróis; esta é a vã glória, ou glória falsa que instiga os ambiciosos; sua verdadeira pintura foi traçada por mão de mestre nesta estância dos Lusíadas: Dura inquietação d’alma e da vida, Fonte de desamparos e adulterios, Sagaz consumidora conhecida De fazendas, de reinos e de imperios; Chamam-te ilustre, chamam-te subida, Sendo digna de infames vituperios; Chamam-te fama e gloria soberana, Nomes com que se o povo necio engana! (Lus., IV,
96) A honra pomposa e triunfal, que recebeu em Goa d. João de Castro depois da heroica defesa de Diu, deixaria mui obscurecida sua glória se ele não nos legara, no momento tremendo de ir dar contas ao Criador, aquelas memoráveis palavras, que são a medida de seu desinteresse e o exemplo de verdadeira glória nunca depois imitado: “Não terei, senhores, pejo de vos dizer que ao Viso-Rei da Índia faltam nesta doença as comodidades, que acha nos hospitais o mais pobre soldado. Vim a servir, não vim a comerciar ao Oriente; a vós mesmos quis empenhar os ossos de meu filho, e empenhei os cabelos da barba, porque para vos assegurar, não tinha outras tapeçarias nem baixelas. Hoje não houve nesta casa dinheiro com que se me comprasse uma galinha; porque, nas armadas que fiz, primeiro comiam os soldados os salários do Governador que os soldos de seu Rei; e não é de espantar que esteja pobre um pai de tantos filhos”. (Vida de d. João de Castro, 1. IV.) Considerada a palavra honra como representando a boa opinião e fama adquirida pelo mérito e virtude, diferença-se ainda da glória em que ela obriga ao homem a fazer sem repugnância e de bom grado tudo quanto pode exigir o mais imperioso dever. Podemos ser indiferentes à glória, porém de modo nenhum à honra. O desejo de adquirir glória arrasta muitas vezes o soldado até à temeridade; a honra o contém não poucas nos limites de sua obrigação. Pode a glória mal-entendida aconselhar empresas loucas e danosas; a honra, sempre refletida, não conhece outra estrada senão a do dever e da virtude. – Celebridade é “a fama que tem já a sanção do tempo; a fama ruidosa e universal”; podendo, como a simples fama, ser tomada a boa ou má parte: tanto se diz – a celebridade de um poeta, como – a celebridade de um bandido. – Fama é “a reputação em que alguém é tido geralmente”. Inclui ideia de atualidade, e pode ser também boa ou má, mesmo quando empregada sem restritivo. Advogado de fama (= de nomeada, de bom nome). Não lhe invejo a fama (= má fama, fama equívoca). – Renome é “a boa fama, a grande reputação que se conquistou por ações ou virtudes”; é a qualidade de “ser notável, de ter o nome repetido geralmente e com acatamento”. – Nomeada é “fama ligeira, que dura pouco, e nem sai de um pequeno círculo”. Tanta nomeada para acabar tão triste... Fugaz nomeada... – Reputação é menos que fama, é mais que nomeada; é “a conta em que alguém é tido no meio em que vive. Pode ser boa ou má, falsa ou duvidosa”. – Crédito é como se disséssemos “a qualidade que dá ideia do valor, do bom nome de alguém”. Diminui-se o crédito de F.; mas decerto que não se macula, nem se nega propriamente o crédito de uma pessoa. – Conceito é “a opinião que se forma de alguém”, podendo igualmente ser bom ou mau. – Lustre e distinção confundem-se: mas o primeiro dá melhor a ideia da evi- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 415 dência brilhante em que fica a pessoa que se destacou do comum pela perícia, pela correção, pelo heroísmo.
É que a glória maior de um Espírito é a perfeita identificação com o Pai Eterno, no cumprimento superior de Sua Divina 5ontade, na auto-entrega total pelo bem do próximo, na selagem final, com o próprio sangue, com as próprias lágrimas, com a própria vida, de uma exemplificação irretocável de amor soberano e incondicional, de trabalho sublime, de ensino levado às últimas conseqüências, em favor de todos.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Glória Maior
Tudo passa na Terra e a nossa glória, / Na alegria ou na dor, / É refletir na luta transitória / A sublime vontade do Senhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8
Glória
1) Honra ou louvor dado a coisas (1Sm
2) A majestade e o brilho que acompanham a revelação da presença e do poder de Deus (Sl
Glória No judaísmo, uma das hipóstases de Deus (Ex
Liberdade
substantivo feminino Nível de independência absoluto e legal de um indivíduo, de uma cultura, povo ou nação, sendo nomeado como modelo (padrão ideal).Estado ou particularidade de quem é livre; característica da pessoa que não se submete.
Estado da pessoa que não está presa: o assassino vai responder o processo em liberdade.
Por Extensão Atributo do que se encontra solto e sem obstáculos (para se movimentar): suas roupas saltavam em liberdade.
Falta de dependência; independência.
Por Extensão Alternativa que uma pessoa possui para se expressar da maneira como bem entende, seguindo a sua consciência.
Por Extensão Em que há consentimento; permissão: dou-te a liberdade para deixar a firma.
Por Extensão Comportamento que expressa intimidade; familiaridade: tomei a liberdade e lhe disse tudo o que pensava.
Por Extensão Reunião dos direitos de uma pessoa; poder que um cidadão possui para praticar aquilo que é de sua vontade, dentro das limitações estabelecidas pela lei: liberdade política; liberdade comportamental etc.
[Filosofia] Aptidão particular do indivíduo de escolher (de modo completamente autônomo), expressando os distintos aspectos da sua essência ou de sua natureza.
substantivo feminino plural Autonomia de que usufruem determinados grupos sociais; franquia.
Modo de agir audacioso: nunca te dei essas liberdades!
Grau de intimidade que se adquire em relacionamentos: nunca deixei que ele tomasse liberdades comigo.
Etimologia (origem da palavra liberdade). Do latim libertas.atis.
A lei de Moisés permitia queos escravos conquistassem a sua liberdade sob certas condições (Êx
[...] a verdadeira liberdade, para o Espírito, consiste no rompimento dos laL ços que o prendem ao corpo [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5
O conceito de liberdade sob o ponto de vista filosófico tem variado através dos tempos, desde a oposição à coarctação, ao determinismo, até ao existencialismo, quando o ser passa a determinar-se a si próprio.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Liberdade
A liberdade é, sem dúvida, o grande alvo do ser humano, especialmente daquele que pensa e sente o sofrimento do seu próximo, compreendendo que, mediante os recursos valiosos da política, da religião, da sociedade, podem mudar-se as paisagens tristes em que se movimentam os excluídos e infelizes, ensejando-lhes oportunidade de crescimento e de aquisição da felicidade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Liberdade
[...] A liberdade por excelência é adquirida pela consciência do bem no reto culto do dever. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 25
[...] a liberdade é um patrimônio tão vultoso, que chega a apavorar os Espíritos. [...] Liberdade quer dizer responsabilidade.
Referencia: Ó, Fernando do• Apenas uma sombra de mulher• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
Libertar-se é ascender na compreensão, no entendimento.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 47
A liberdade é o respeito às leis, da parte de uns, a doçura e a justiça da parte dos outros e, da parte de todos, amparo e apoio recíprocos. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4
[...] A liberdade é um bem que reclama senso de administração, como acontece ao poder, ao dinheiro, à inteligência...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Estante da vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
Liberdade Faculdade de cada pessoa pensar, decidir e agir por si, sem coerção ou constrangimento, dentro do limite das leis estabelecidas. A liberdade tem três aspectos:
1) Físico: os israelitas que se tornassem escravos de outros israelitas (Lv
2) Espiritual: esta foi profetizada no AT (Is
8) e da Lei (Gl 3).
3) Moral: libertado de todos os poderes opressores, o cristão vive a liberdade no serviço ao próximo, em amor (Rm
Liberdade Estado no qual uma pessoa se vê livre da escravidão ou da servidão. A expressão “liberdade” ou “libertação” só aparece uma vez em todos os evangelhos (Jo
E. “Cahiers Evangile”, Liberación humana y salvación en Jesucristo, Estella 71991; C. Vidal Manzanares, El judeocristianismo...
Sera
abundânciaServidão
servidão s. f. 1. Estado ou condição do servo ou escravo; escravidão, serventia. 2. Dependência, sujeição. 3. dir. Encargo, gravame sobre qualquer prédio para passagem, proveito ou serviço de outro prédio pertencente a dono diferente.Será
substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.
substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.
(Heb. “abundância”). Filha de Aser, a qual, juntamente com seus irmãos, é listada entre os que desceram ao Egito com Jacó (Gn
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
δόξα
(G1391)
da raíz de 1380; TDNT - 2:233,178; n f
- opinião, julgamento, ponto de vista
- opinião, estimativa, seja boa ou ruim, a respeito de alguém
- no NT sempre opinião positiva a respeito de alguém, que resulta em louvor, honra, e glória
- esplendor, brilho
- da lua, sol, estrelas
- magnificência, excelência, preeminência, dignidade, graça
- majestade
- algo que pertence a Deus
- a majestade real que pertence a Ele como supremo governador, majestade no sentido da perfeição absoluta da divindade
- algo que pertence a Cristo
- a majestade real do Messias
- o interior absolutamente perfeito ou a excelência pessoal de Cristo; a majestade
- dos anjos
- como transparece na sua aparência brilhante exterior
- a mais gloriosa condição, estado de exaltação
- da mesma condição de Deus Pai no céu, para a qual Cristo foi elevado depois de ter concluído sua obra na terra
- a condição de gloriosa bem-aventurança à qual os cristãos verdadeiros entrarão depois do retorno do seu Salvador do céu
δουλεία
(G1397)
de 1398; TDNT - 2:261,182; n f
- escravidão, servidão, condição de escravo
εἰς
(G1519)
preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep
- em, até, para, dentro, em direção a, entre
ἐλευθερία
(G1657)
de 1658; TDNT - 2:487,224; n f
- liberdade para fazer ou omitir coisas que não estão relacionadas com a salvação
- liberdade imaginária
- licenciosidade, liberdade para fazer o que se quer
- a verdadeira liberdade consiste em viver como devemos, não como queremos
ἐλευθερόω
(G1659)
de 1658; TDNT - 2:487,224; v
- tornar livre
- colocar em liberdade: do domínio do pecado
θεός
(G2316)
de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m
- deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
- Deus, Trindade
- Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
- Cristo, segunda pessoa da Trindade
- Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
- dito do único e verdadeiro Deus
- refere-se às coisas de Deus
- seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
- tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
- representante ou vice-regente de Deus
- de magistrados e juízes
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
κτίσις
(G2937)
de 2936; TDNT - 3:1000,481; n f
- ato de fundar, estabelecer, construir, etc
- ato de criar, criação
- criação, i.e., coisa criada
- de coisas individuais, seres, uma criatura, uma criação
- algo criado
- de um uso rabínico (pela qual um homem convertido da idolatria para o judaísmo era chamado)
- soma ou totalidade das coisas criadas
- instituição, ordenança
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅτι
(G3754)
neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj
- que, porque, desde que
τέκνον
(G5043)
da raíz de 5098; TDNT - 5:636,759; n n
- descendência, crianças
- criança
- menino, filho
- metáf.
- nome transferido para aquele relacionamento íntimo e recíproco formado entre os homens pelos laços do amor, amizade, confiança, da mesma forma que pais e filhos
- em atitude amorosa, como usado por patrões, auxiliares, mestres e outros: minha criança
- no NT, alunos ou discípulos são chamados filhos de seus mestres, porque estes pela sua instrução educam as mentes de seus alunos e moldam seu caráter
- filhos de Deus: no AT do “povo de Israel” que era especialmente amado por Deus. No NT, nos escritos de Paulo, todos que são conduzidos pelo Espírito de Deus e assim estreitamente relacionados com Deus
- filhos do diabo: aqueles que em pensamento e ação são estimulados pelo diabo, e assim refletem seu caráter
- metáf.
- de qualquer que depende de, é possuído por um desejo ou afeição para algo, é dependente de
- alguém que está sujeito a qualquer destino
- assim filhos de uma cidade: seus cidadãos e habitantes
- os admiradores da sabedoria, aquelas almas que foram educadas e moldadas pela sabedoria
- filhos amaldiçoados, expostos a uma maldição e destinados à ira ou penalidade de
Deus
φθορά
(G5356)
de 5351; TDNT - 9:93,1259; n f
- corrupção, destruição, aquilo que perece
- aquilo que está sujeito à corrupção, que é perecível
- no sentido cristão, sofrimento eterno no inferno
no NT, num sentido ético, corrupção, i.e., decadência moral
ἀπό
(G575)
partícula primária; preposição
- de separação
- de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
- de separação de uma parte do todo
- quando de um todo alguma parte é tomada
- de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
- de um estado de separação. Distância
- física, de distância de lugar
- tempo, de distância de tempo
- de origem
- do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
- de origem de uma causa
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo