Enciclopédia de II Coríntios 4:15-15

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

2co 4: 15

Versão Versículo
ARA Porque todas as coisas existem por amor de vós, para que a graça, multiplicando-se, torne abundantes as ações de graças por meio de muitos, para glória de Deus.
ARC Porque tudo isto é por amor de vós, para que a graça, multiplicada por meio de muitos, faça abundar a ação de graças para glória de Deus.
TB Pois tudo é por amor de vós, para que a graça, sendo multiplicada por muitos, faça abundar a ação de graças para a glória de Deus.
BGB τὰ γὰρ πάντα δι’ ὑμᾶς, ἵνα ἡ χάρις πλεονάσασα διὰ τῶν πλειόνων τὴν εὐχαριστίαν περισσεύσῃ εἰς τὴν δόξαν τοῦ θεοῦ.
BKJ Porque todas as coisas são por causa de vós, para que a abundante graça possa por meio da ação de graças de muitos, aumentar para a glória de Deus.
LTT Porque todas as coisas são feitas por causa de (o nosso amor a) vós outros, a fim de que a graça, havendo ela se multiplicado através de muitos, a expressão de toda a (nossa) gratidão faça abundar para a glória de Deus.
BJ2 E tudo isto se realiza em vosso favor, para que a graça, multiplicando-se entre muitos, faça transbordar a ação de graças para a glória de Deus.
VULG Omnia enim propter vos : ut gratia abundans, per multos in gratiarum actione, abundet in gloriam Dei.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Coríntios 4:15

Salmos 50:14 Oferece a Deus sacrifício de louvor e paga ao Altíssimo os teus votos.
Salmos 50:23 Aquele que oferece sacrifício de louvor me glorificará; e àquele que bem ordena o seu caminho eu mostrarei a salvação de Deus.
Romanos 8:28 E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados por seu decreto.
I Coríntios 3:21 Portanto, ninguém se glorie nos homens; porque tudo é vosso:
II Coríntios 1:4 que nos consola em toda a nossa tribulação, para que também possamos consolar os que estiverem em alguma tribulação, com a consolação com que nós mesmos somos consolados de Deus.
II Coríntios 1:11 ajudando-nos também vós, com orações por nós, para que, pela mercê que por muitas pessoas nos foi feita, por muitas também sejam dadas graças a nosso respeito.
II Coríntios 8:19 E não só isso, mas foi também escolhido pelas igrejas para companheiro da nossa viagem, nessa graça que por nós é ministrada para glória do mesmo Senhor e prontidão do vosso ânimo;
II Coríntios 9:11 para que em tudo enriqueçais para toda a beneficência, a qual faz que por nós se deem graças a Deus.
Gálatas 1:24 E glorificavam a Deus a respeito de mim.
Efésios 3:20 Ora, àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera,
Colossenses 1:24 Regozijo-me, agora, no que padeço por vós e na minha carne cumpro o resto das aflições de Cristo, pelo seu corpo, que é a igreja;
Colossenses 3:16 A palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais; cantando ao Senhor com graça em vosso coração.
II Timóteo 2:10 Portanto, tudo sofro por amor dos escolhidos, para que também eles alcancem a salvação que está em Cristo Jesus com glória eterna.
Hebreus 13:15 Portanto, ofereçamos sempre, por ele, a Deus sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome.
I Pedro 2:9 Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz;
I Pedro 4:11 Se alguém falar, fale segundo as palavras de Deus; se alguém administrar, administre segundo o poder que Deus dá, para que em tudo Deus seja glorificado por Jesus Cristo, a quem pertence a glória e o poder para todo o sempre. Amém!
Apocalipse 4:8 E os quatro animais tinham, cada um, respectivamente, seis asas e, ao redor e por dentro, estavam cheios de olhos; e não descansam nem de dia nem de noite, dizendo: Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso, que era, e que é, e que há de vir.
Apocalipse 5:8 E, havendo tomado o livro, os quatro animais e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, tendo todos eles harpas e salvas de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos.
Apocalipse 19:4 E os vinte e quatro anciãos e os quatro animais prostraram-se e adoraram a Deus, assentado no trono, dizendo: Amém! Aleluia!

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

2co 4:15
Sabedoria do Evangelho - Volume 8

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 3
CARLOS TORRES PASTORINO

JO 15:1-17


1. "Eu sou a videira verdadeira e meu Pai é o agricultor.

2. Todo ramo, em mim, não dando fruto, ele o tira; e todo o que produz fruto, purifica-o para que produza mais fruto.

3. Vós já estais purificados, por meio do Logos que vos revelei.

4. Permanecei em mim e eu em vós. Como o ramo não pode produzir fruto por si mesmo, se não permanecer na videira, assim não podeis vós, se não permaneceis em mim.

5. Eu sou a videira, vós os ramos. Quem permanece em mim e eu nele, esse produz muito fruto, porque sem mim não podeis fazer nada.

6. Se alguém não permanece em mim, foi lançado fora como o ramo, e seca, e esses ramos são ajuntados e jogados ao fogo e queimam.

7. Se permaneceis em mim e minhas palavras permanecerem em vós, pedi o que quiserdes e vos acontecerá.

8. Nisso se transubstancia meu Pai, para que produzais muito fruto e vos torneis meus discípulos.

9. Como o Pai me amou, assim eu vos amei: permanecei em meu amor.

10. Se executais meus mandamentos, permaneceis no meu amor, assim como executei os mandamentos de meu Pai e permaneço no amor dele.

11. Isso vos disse, para que minha alegria esteja em vós e vossa alegria se plenifique.

12. Este é o meu mandamento: que vos ameis uns aos outros assim como eu vos amei.

13. Ninguém tem maior amor que este, para que alguém ponha sua alma sobre seus amigos.

14. Vós sois meus amigos se fazeis o que vos ordeno.

15. Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o senhor dele; a vós, porém, chamei amigos, porque tudo o que ouvi de meu Pai, vos fiz conhecer.

16. Não vós me escolhestes, mas eu vos escolhi e vos pus, para que vades e produzais frutos e vosso fruto permaneça, a fim de que o Pai vos dê aquilo que lhe pedirdes em meu nome.

17. Isso vos ordeno: que vos ameis uns aos outros".



Entramos com os capítulos 16 e 17, antes de apresentar os versículos 27 a 31 do capítulo 15, pois essa distribuição de matéria satisfaz à crítica interna plenamente e à sequência das palavras. Com efeito, logo após dizer: "Levantemo-nos, vamos daqui" (14:31) João prossegue: "Tendo dito isso, Jesus saiu com Seus discípulos", etc. (18:1). Não se compreenderia que, após aquela frase de fecho, ainda fossem proferidos 86 versículos.


Alguns comentadores (Maldonado, Shanz, Calmes, Knabenbauer, Tillmann) opinam que, após a despedida e a ordem de saída, ainda permaneceu o Mestre no Cenáculo, de pé, a conversar com os discípulos.


Outros (Godet, Fillion, Wescott, Sweet) julgam que todo o trecho (inclusive a prece do cap. 17?) foi proferido durante o trajeto para o monte das Oliveiras.


Um terceiro grupo (Spitta, Moffat, Bernard) propõe a seguinte ordem:
cap. 13- 1 a 31a
cap. 15- todo
cap. 16- todo
cap. 13- 31b a 38
cap. 14- 1 a 31
cap. 17- todo

Essa ordem não satisfaz, pois a prece não cabe depois da palavra de ordem da saída.


Outros há (Lepin, Durand, Lagrange, Lebretton, Huby) que sugerem que os capítulos 15 e 16 (por que não o 17?) foram acrescentados muito depois pelo evangelista.


Nem a ordem original, nem as quatro propostas, nos satisfazem. O hábito diuturno com os códices dos autores clássicos profanos revela-nos que, no primitivo códice de João, com o constante manuseio, pode ter saído de seu lugar uma folha solta, contendo 5 versículos (27 a 31), que foi colocada, por engano,

17 folhas antes, pois 17 folhas de 5 versículos perfazem exatamente 85 versículos. O engano tornou-se bem fácil, de vez que o versículo último do cap. 17, é o 26. º, assim como é o 26. º o último do cap. 14. Tendo em mãos os vers. 27 a 31, ao invés de colocar a folha no fim do cap. 17, esta foi inserida erradamente no fim do cap. 14.


"Mas - objetarão - naquela época o Novo Testamento não estava subdividido em versículos"! Lógico que nossa hipótese não é fundamentada na "numeração" dos versículos. Pois embora os unciais B (Vaticano 1209) do século 4. º e o CSI (Zacynthius) do 6. º já tenham divisões em seções, que eram denominadas
иεφάλαια ("Capítulos") maiores, com seus τίτλοι (títulos) menores; em Amônio (cerca de 220 A. D.) em sua concordância dos quatro Evangelhos os tenha dividido também em seções (chamadas ora perícopae, ora lectiones, ora cánones, ora capítula) e essas fossem bastante numerosas (Mateus tinha 355; MC 235; LC 343 e JO 232); embora Eusébio de Cesareia tenha completado o trabalho de Amônio em 340 mais ou menos (cfr. Patrol. Graeca vol. 22, col. 1277 a 1299); no entanto, a divisão atual em capítulos foi executada pela primeira vez pelo Cardeal Estêvão Langton (+ 1288) e melhorada em 1240 pelo Cardeal Hugo de Saint-Cher; mas os versículos só foram colocados, ainda na margem, pelo impressor Roberto Estienne, na edição greco-latina do Novo Testamento em 1555; e Teodoro de Beza, na edição de 1565, os introduziu no próprio texto.
Acontece, porém, que a numeração dos versículos nos ajuda a calcular o número de linhas de cada folha. E existe um testemunho insuspeito que, apesar de sozinho, nos vem apoiar a hipótese. Trata-se do papiro 66, do 29 século, possívelmente primeira cópia do manuscrito original no qual, segundo nossa hipótese, já se teria dado a colocação errada da folha já muito manuseada. Ora, ocorre que nesse papiro, atualmente na Biblioteca de Genebra, Cologny, sob a indicação P. Bodmer II, nós encontramos o Evangelho de João em dois blocos:
1. º) o que vai de JO 1:1 até 14:26;
2. º) o que vai de JO 14:27 até 21:25.

Conforme vemos, exatamente nesse ponto, entre os versículos 26 e 27 do capítulo 14, ocorre algo de anormal, a ponto de ter estabelecido dúvida na mente do copista, que resolveu assinalá-la na cópia: era a folha que devia estar no final do cap. 17 e que caíra de lá, tendo sido colocada, por engano, no final do cap. 14.


Em vista desses dados que, a nosso espírito, se afiguraram como perfeitamente possíveis, intimamente afastamos qualquer hesitação, e apresentamos a ordem modificada.


* * *

Interessante notar-se que, nestes capítulos (14 a 17) algumas palavras são insistentemente repetidas, como άγάπη (amor) quatro vezes; иαρπός (fruto) oito vezes; e µήνω (habitar ou permanecer morando) onze vezes.

No cap. 14 firma-se a ideia da fidelidade em relação aos mandamentos; no 15, salienta-se a ideia da perfeita união e da absoluta unificação da personagem com o Eu e, em consequência, com o Cristo interno; a seguir, é chamada nossa atenção para o ódio, que todo o que se uniu ao Cristo, no Sistema, receberia da parte das personagens do Antissistema.


Não se esqueça, o leitor, de comparar este trecho com o ensino sobre o "Pão Vivo", em JO 6:27-56 (cfr. vol. 3) e sobre a Transubstanciação (vol. 7).


* * *

No Antigo Testamento, a vinha é citada algumas vezes como o protótipo de Israel (cfr. IS 5:1; JR 2:21; EZ 15:1ss e 19:10ss; SL 80:8-13).


Nos Sinópticos aparece a vinha em parábolas (cfr. MT 20:1-16 e MT 21:33-46) e também temos o vinho na ceia de ação de graças (cfr. MT 26:29; MC 14:21 e LC 22:18).


Nos comentários desses trechos salientamos que o vinho simboliza a Sabedoria; e ainda no vol. 6 e no 7 mostramos que Noé, inebriado de Sabedoria, alcançou o conhecimento total e desnudou-se de tudo o que era externo, terreno ou não, de tal forma que sua sabedoria ficou patente aos olhos de todos. Não tendo capacidade, por involução (por ser o mais moço, isto é, o menos evoluído) de compreende-lo, seu filho Cam riu do pai, julgando-o bêbado e louco. Mas os outros dois, mais velhos (ou seja, mais evoluídos, porque espíritos mais antigos em sua individuação), Sem e Jafet, encobriram com o véu do ocultismo a sabedoria do pai, reservando-a aos olhos do vulgo. E eles mesmos, não tendo capacidade para alcançá-la, caminharam de costas, para nem sequer eles mesmos a descobrirem. Daí dizer o pai, que Cam seria inferior aos dois, e teria que sujeitar-se a eles.


Aqui é-nos apresentada, para estudo e meditação, a videira verdadeira (he ámpelos he alêthinê), ou seja, a única digna desse nome, porque é a única que vem representar o símbolo em toda a sua plenitude.


A videira expande-se em numerosos ramos e o agricultor está sempre atento aos brotos que surgem, aos ramos e racemos, aos que começam a secar, aos que não trazem "olhos" promissores de cacho. Os inúteis são cortados, para não absorverem a seiva que faria falta aos outros, e os portadores de frutos, ele os limpa, poda e ajeita, para que o fruto surja mais gordo e mais doce e sumulento.


Depois desse preâmbulo parabolístico, vem o Mestre à aplicação: "vós já estais purificados por meio do Logos que vos revelei", muito mais forte no original, que nas traduções vulgares: "pela palavra que vos falei".


A união nossa com o Cristo, em vista da comparação, demonstra que três condições são exigidas, segundo nos diz Bossuet ("Méditations sur L’Évangile", 2. ª parte, 1. º dia):
a) "que sejamos da mesma natureza, como os ramos o são da vinha;
b) que sejamos um só corpo com Ele; e
c) que Ele nos alimente com Sua seiva".

Esse ensino assemelha-se à figura do "Corpo místico" de que nos fala Paulo (1CO 12:12,27; CL 1:18 e EF 4:15).


No vers. 16, as duas orações finais estão ligadas entre si e dependem uma da outra: "a fim de que vades
... para que o Pai vos dê" (ϊνα ύµείς ύπάγητε ... ϊνα ό τι άν αίτητε ... δώ ύµϊ

ν).


A lição sobre o Eu profundo foi de molde a esclarecer plenamente os discípulos ali presentes e os que viessem após e tivessem a capacidade evolutiva bastante, para penetrar o ensino oculto pelo véu da letra morta. Aqui, pois, é dado um passo à frente: não bastará o conhecimento do Eu: é absolutamente indispensável que esse Eu permaneça em união total com o Cristo interno, sem o Qual nada se conseguirá na vida do Espírito, na VIDA IMANENTE (zôê aiónios).


Magnífica e insuperável a comparação escolhida, para exemplificar o que era e como devia realizarse essa união.


Já desde o início, ao invés de ser trazida à balha qualquer outra árvore, foi apresentada como modelo a videira, produtora da uva (Escola de Elêusis), matéria-prima do vinho, símbolo da sabedoria espiritual profunda que leva ao êxtase da contemplação: já aí tem os discípulos a força do simbolismo que leva à meditação.


Mas um ponto é salientado de início: se o Cristo é a Lideira, o Pai é o viticultor, ao passo que o ramo que aí surge é o Eu profundo de cada um. Então, já aqui não mais se dirige o Cristo às personagens: uma vez explicada a existência e a essência do Eu profundo, a este se dirige nosso único Mestre e Senhor.


E aqui temos a base da confirmação de toda a teoria que estamos expondo nestes volumes, desde o início: o PAI, Criador e sustentador, o CRISTO, resultado da criação do Pai ou Verbo, e o EU PROFUNDO, individuação da Centelha Crística, como o ramo o é da videira.


Da mesma forma, pois, que o ramo aparentemente se exterioriza do tronco, mas com ele continua constituindo um todo único e indivisível (se se destacar, seca e morre), assim o Eu profundo se individua, mas tem que permanecer ligado ao Cristo, para não cair no aniquilamento. A vida dos ramos é a mesma vida que circula no tronco; assim a vida do Eu profundo é a mesma vida do Cristo.


O ramo nasce do tronco, como o Eu profundo se constitui a partir da individuação de uma centelha do Cristo, que Dele não se destaca, não se desliga: a força cristônica que vivifica o Cristo, é a mesma que dá vida ao Eu: é o SOM ou Verbo divino (o viticultor) que tudo faz nascer e que tudo sustenta com Sua nota vibratória inaudível aos ouvidos humanos.


Se houver desligamento, a seiva não chega ao ramo, e este se tornará infrutífero. Assim o Eu profundo, destacado do Cristo, se torna improdutivo e é cortado e lançado ao fogo purificador, para que sejam queimados seus resíduos pelo sofrimento cármico e regenerador.


No entanto, quando e enquanto permanecer ligado ao Cristo, ipso facto se purifica, já não mais pelo fogo da dor, mas pelas chamas do amor. E uma vez que é vivificado pela fecundidade do amor, muito mais fruto produzirá. Essa purificação é feita "por meio do Logos que cos revelei", ou seja, pela intensidade altíssima do SOM (palavra). Hoje, com o progresso científico atingido pela humanidade, compreende-se a afirmativa. Já obtemos resultados maravilhosos por meio da produção do ultrassom, a vibrar acima da gama perceptível pela audição humana; se isso é conseguido pelo homem imperfeito ainda, com seus instrumentos eletrônicos primitivos, que força incalculável não terá o Logos divino, o Som incriado, para anular todas as vibrações baixas das frequências mais lentas da gama humana! E, ao lado de Jesus, veículo sublime em Quem estava patente e visivelmente manifestado o Cristo, a frequência vibratória devia ser elevadíssima; e para medi-la, nenhuma escala de milimicra seria suficiente! Se o corpo de Jesus não estivera preparado cuidadosamente, até sua contraparte dos veículos físicos materiais poderia ter sido destruída.


O Cristo Cósmico, ali presente e falando, podia afirmar tranquilamente, pela boca de Jesus: "EU sou a videira, vós os ramos". Compreendamos bem: não se tratava de Jesus e dos discípulos, mas do CRISTO: o Cristo é a videira e cada "Eu profundo", de cada um de nós, é um ramo do Cristo único e indivisível que está em todos e em tudo. Então, o "vós", aqui, é genérico, para toda a humanidade.


Cada um de nós, cada Eu profundo, é um ramo nascido e proveniente do Cristo e a Ele tem que permanecer unido, preso, ligado, para que possa produzir fruto.


Realmente, qualquer ramo que venha a ser destacado do tronco, murcha, estiola, seca e morre, perecendo com ele todos os brotos e frutos a ele apensos. Assim, a personagem que por seu intelectualismo vaidoso e recalcitrante se desliga do Cristo interno, prendendo-se às exterioridades, nada mais proveitoso produzirá para o Espírito: é o caso já citado (vol. 4) quando a individualidade abandona a personagem que se torna "animalizada" e "sem espírito", ou seja, destacada do Cristo.

E didaticamente repete o Cristo a afirmativa, para que se fixe na mente profunda: "Eu sou a videira vós os ramos". E insiste na necessidade da união: "Quem permanece em mim e eu nele, produz muito fruto, porque sem mim não podeis fazer nada". Verificamos que, sem a menor dúvida, não há melhor alegoria para ensinar-nos a fecundidade vitalizante da Divindade em nós.


A vida, que a humanidade vive em seu ramerrão diário, na conquista do pão para sustentar o corpo, das comodidades para confortar o duplo, dos prazeres para saciar as emoções, do estudo para enriquecer o intelecto, leva o homem a permanecer voltado para fora de si mesmo, à cata de complementos externos que preencham seu vazio interno. Encontra mil coisas em seu redor, que o desviam do roteiro certo e o fazem esquecido e despercebido do Eu profundo que, no entanto, é o único "caminho da Verdade e da Vida". Com esse tipo de existência, nada podemos conseguir para o Espírito, embora possa haver progresso material. Em outros termos: desligados do Cristo, podemos prosperar no Anti-

Sistema, mas não no Sistema; podemos ir longe para fora, mas não daremos um passo para dentro; fácil será exteriorizar-nos, mas não nos interiorizamos: nenhum ato evolutivo poderá ser feito por nós, se não estivermos unidos ao Cristo.


Daí tanto esforço e tantas obras realizadas pelas igrejas "cristãs", durante tantos séculos, não terem produzido uma espiritualização de massas no seio do povo; ao invés, com o aprimoramento intelectual e o avanço cultural, a população da Terra filiada a elas, vem dando cada vez menos importância aos problemas do Espírito (excetuando-se, evidentemente, casos esporádicos e honrosos) e ampliando sua ambição pelos bens terrenos.


Ao contrário, ligando-nos ao Cristo, unidos e unificados com Ele, frutos opimos colhe o Espírito em sua evolução própria e na ajuda à evolução da humanidade. Aos que se desligam, sucede como aos ramos: secam e são ajuntados e lançados ao fogo das reencarnações dolorosas e corretivas.


Outro resultado positivo é revelado aos que permanecem no Cristo, ao mesmo tempo em que Suas palavras (ou seja, Suas vibrações sonoras) permanecem na criatura: tudo o que se quiser pedir, acontecerá. Não há limitações de qualquer espécie. E explica-se: permanecendo na criatura a vibração sonora criadora do Logos, tudo poderá ser criado e produzido por essa criatura, até aquelas coisas que parecem impossíveis e milagrosas aos olhos dos homens comuns. Daí a grande força atuante daqueles que atingiram esse degrau sublime no cimo da escalada evolutiva humana, com total domínio sobre a natureza, quer material, quer astral, quer mental. Em todos os reinos manifesta-se o poder dessa criatura unificada com o Cristo, pois nela se expressa a vibração sonora do Verbo ou SOM criador em toda a Sua plenitude.


E chegamos a uma revelação estupefaciente: "Nisso se transubstancia meu Pai, para que produzais muito fruto e vos torneis meus discípulos". Então, não é apenas a vibração sonora em toda a Sua plenitude: é a própria essência do Logos Divino que se transubstancia na criatura! Daí a afirmativa: "Eu e o Pai somos UM". Já não é apenas o Cristo, mas o próprio Pai ou Verbo, que passa a constituir a substância íntima e profunda da criatura, com o fito de multiplicar os frutos espirituais, de tal forma que a criatura se torna, de fato, um discípulo digno do único Mestre, o Cristo (cfr. MT 23:8-10) e não apenas um aluno repetidor mecânico de Seus ensinos (cfr. Vol. 4).


Coisa muito séria é conseguir alguém atingir o grau de "discípulo" do Cristo, e muito rara na humanidade.


Embora para isso não seja mister que se esteja filiado a qualquer das igrejas cristãs, muito ao contrário. Gandhi, o Mahatma, constitui magnífico exemplo de discípulo integral do Cristo, em pleno século vinte. E poucos mais. Pouquíssimos. Efetivamente raríssimos os que negam a si mesmos, tomam sua cruz e palmilham a mesma estrada, colocando seus pés nas pegadas que o Cristo, através de Avatares como Jesus, deixam marcadas no solo do planeta, como reais seguidores-imitadores, que refletem, em sua vida, a vida crística; verdadeiros Manifestantes divinos, discípulos do Cristo, nas quais o Pai se transubstancia, unificando-se com eles pelo amor divino e total.


O amor desce a escala vibracional até englobar em Si a criatura, absorvendo-a integralmente, em Si mesmo, tal como o SOM absorve o Cristo, e o Cristo nos absorve a nós. A nós bastará permanecer ligados, unidos, sintonizados, unificados com o Cristo, mergulhados nele (cfr. RM 6:3 e GL 3:27), como peixes no oceano. Permanecer no Cristo, morar no Cristo, como o Cristo mora em nós, e exe cutar, em todos os atos de nossa vida, externa e interna, em atos, palavras e nos pensamentos mais ocultos, todas as Suas ordens Suas diretrizes, Seus conselhos. Assim faz Ele em relação ao Pai, e por isso permanece absorvido pelo Amor do Pai; assim temos nós que fazer, permanecendo absorvidos pelo Amor do Cristo, vivendo Nele como Ele vive no Pai, sintonizados no mesmo tom.


Esse ensino - diz-nos o próprio Cristo - nos é dado "para que Sua alegria esteja em nós". Observemos que o Cristo deseja alegria e não rostos soturnos, com que muitos pintam a piedade. Devoto parece ser, para muitos, sinônimo de luto e velório. Mas o Cristo ambiciona que Sua alegria, que a alegria crística, esteja EM NÓS, dentro de nós, em vibração magnífica de euforia e expansionismo do Espírito.


Alegria esfuziante e aberta, alegria tão bem definida e descrita na Nona Sinfonia de Beethoven.


Nada de tristezas e choros, pois o Cristo é alegria e quer que "nossa alegria se plenifique": alegria plena, sem peias, sem entraves, luminosa, sem sombras: esfuziante, sem traves: vibrante, sem distorções; constante, sem interrupções; acima das dores morais e físicas, superiores às injunções deficitárias e às incompreenções humanas, às perseguições e às calúnias. Alegria plena, total, integral, ilimitada, que só é conseguida no serviço incondicional e plenamente desinteressado, através do amor.


E chega a ordem final, taxativa, imperiosa, categórica, dada às individualidade, substituindo, só por si, os dez mandamentos que Moisés deu às personagens. Basta essa ordem, basta esse mandamento, para que todas as dez sejam dispensados, pois é suficiente o amor para cobrir a multidão dos erros que as personagens são tentadas a praticar.


Quem ama, não furta, não desobedece, não abandona seus pais, não cobiça bens alheios, não tira nada de ninguém: simplesmente AMA. Esse amor é doação integral, sem qualquer exigência de retribuição.


O modelo é dado em Jesus, o Manifestante crístico: amai-vos "tal como vos amei". E o exemplo explica qual é esse amor: por sua alma sobre seus amigos. Já fora dita essa frase: "Eu sou o bom pastor... o bom pastor põe sua alma sobre suas orelhas" (JO 10:11). Já falamos a respeito do sentido real da expressão, que é belíssima e profunda: dedicação total ao serviço com disposição até mesmo para dar sua vida pelos outros (cfr. 2CO 4:14, 15; 1JO, 3:16 e 1PE 2:21).


A afirmação "vós sois meus amigos" é subordinada à condição: "se fazeis o que vos ordeno". Entendese, portanto, que a recíproca é verdadeira: se não fizerdes o que vos ordeno, não sereis meus amigos.


E que ordena o Cristo? Na realidade, uma só coisa: "que vos ameis uns aos outros". Então, amor-doação, amor-sacrifício, amor através do serviço. E explica por que os categoriza como amigos: "o servo não sabe o que faz o senhor dele, mas vós sabeis tudo o que ouvi do Pai". Realmente, a amizade é um passo além, do amor, já que o amor só é REAL, quando está confundido com a amizade.


Como se explica a frase: "tudo o que ouvi de meu Pai vos dei a conhecer", diante da afirmativa posterior: "muito tenho que vos dizer, que não podeis compreender agora" (JO 16:12)? Parece-nos que se trata de um sentido lógico: tudo o que ouvi de meu Pai para revelar-vos, eu vos fiz conhecer; mas há muita coisa ainda que não compreendeis, pois só tereis alcance compreensivo mais tarde, após mais alguns séculos ou milênios de evolução. Não adianta querer explicar cálculo integral a um aluno do primário, ao qual, entretanto, se diz tudo o que se tem que dizer sem enganá-lo, mas não se pode "avançar o sinal". A seu tempo, quando o Espírito verdadeiro, o Eu profundo, estiver amadurecido pela unificação com o Cristo, então será possível perceber a totalidade complexa e profunda do ensino.


A anotação da escolha é taxativa e esclarecedora: "não vós me escolhestes, mas eu vos escolhi". Não é o discípulo que escolhe o Mestre, mas este que o escolhe, quando vê que está apto a ouvir suas lições e a praticar seus ensinos. Muita gente, ainda hoje, pretende escolher seu Mestre: um quer seguir Ramakrishna, outro Râmana Maharshi, outro Yogananda, outro Rudolf Steiner, outro Max Heindel.


Livres de fazê-lo. Mas será que esses Espíritos os aceitam como discípulos? Será que estes estão à altura de compreender seus ensinamentos e imitar suas vidas, seguindo-os passo a passo na senda evolutiva? O Mestre nos escolhe de acordo com nossa tônica vibratória, com o Raio a que pertencemos, aceitando-nos ou rejeitando-nos segundo nossa capacidade, analisada por meio de sua faculdade perceptiva.


Essa é uma das razões da perturbação de muitos espiritualistas, que peregrinam de centro em centro, de fraternidade em fraternidade, perlustrando as bancas de muitas "ordens" e não se fixando em nenhuma: pretendem eles escolher seu Mestre, de acordo com seu gosto personalístico, e só conseguem perturbar-se cada vez mais.


Como fazer, para saber se algum Mestre nos escolheu como discípulos? e para saber qual foi esse Mestre? O caminho é bastante fácil e seguro: dedique-se a criatura ao trabalho e ao serviço ao próximo durante todos os minutos de sua vida, e não se preocupe. Quando estiver "maduro", chegará a mão do Mestre carinhosa e o acolherá em seu grupo: será então o escolhido. O mais interessante é que a criatura só terá consciência disso muito mais tarde, anos depois. E então verificará que todo o trabalho anteriormente executado, e que ele acreditava ter sido feito por sua própria conta, já fora inspiração de seu Mestre, que o preparava para recebê-lo como discípulo. Naturalidade sem pretensões, trabalho sincero sem esperar retribuições, serviço desinteressado e intenso, mesmo naqueles setores que a humanidade reputa humildes são requisitos que revelarão o adiantamento espiritual da criatura.


A esses "amigos escolhidos", o Mestre envia ao mundo, para que produzam frutos, e frutos permanentes que não apodrecem. Frutos de teor elevado, de tal forma que o Pai possa dar-lhes tudo o que eles pedirem em nome de Cristo.


Tudo se encontra solidamente amarrado ao amor manifestado através do serviço e ao serviço realizado por amor.


E para fixação na memória do Espírito, e para que não houvesse distorções de seu novo mandamento, a ordem é repisada categoricamente: "Isso VOS ORDENO: que vos ameis uns aos outros"! Nada de perseguições entre os fiéis das diversas seitas cristãs, nada de brigas nem de emulações, nem ciúmes nem invejas, nem guerras-santas nem condenações verbais: AMOR!
Amai-vos uns aos outros, se quereis ser discípulos do Cristo!
Amai-vos uns aos outros, católicos e evangélicos!
Amai-vos uns aos outros, espíritas e evangélicos!
Amai-vos uns aos outros, católicos e espíritas!
Amai-vos uns aos outros, hindus e budistas!
Amai-vos uns aos outros, espíritas e umbandistas!
Amai-vos uns aos outros, teósofos e rosacruzes!
Amai-vos uns aos outros, é ORDEM de nosso Mestre!
Amai-vos uns aos outros!

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de II Coríntios Capítulo 4 do versículo 1 até o 18
d) A sinceridade do ministério apostólico (2Co 4:1-6). Com aplicação direta ao caráter prático do seu próprio ministério, Paulo prossegue com o tema de 3.12: a franqueza da sua pregação (cf. versículos 5:6). Esta é uma ousadia, uma sinceridade resultante do ministério do Espírito (2Co 3:4-18). Como nos versículos intermediários (12-18), Paulo tem novamente três assuntos:

1) o esplendor do ministério do novo concerto (1-2),

2) a condi-ção daqueles que são incapazes de ver esse esplendor (3-4), e

3) a origem divina do es-plendor do ministério do evangelho (5-6).

A coragem de Paulo como apóstolo está enraizada no tipo de ministério (1) que ele possui. Este é o ministério que ele acabou de descrever como um ministério de vida, justiça, liberdade e glória. Com base nisto, a ele mesmo foi feita misericórdia (cf. 1 Co 7.25; 1 Tm 1.16). É unicamente para isto e por isto que se tornou a essência da sua própria vida, que Paulo dá testemunho na sua pregação. A sua integridade como minis‑

tro é a integridade da misericórdia, a misericórdia de Deus que fortalece toda a sua própria existência. A misericórdia é o seu único orgulho, a sua única base para confiança como apóstolo (cf. 2Co 3:4). Com base unicamente nisto ele escreve não desfalecemos (cf. versículo 16; Lc 1:18). Aqui está o âmago da sua sinceridade (3,12) e a explicação da sua incessante atividade pelos homens (7-15).

A expressão antes (alia), rejeitamos (2) aponta enfaticamente para aquilo que está excluído de tal ministério. Quando Paulo iniciou o apostolado, ele repudiou de uma vez por todas" as coisas que, por vergonha, se ocultam. O termo grego aischunes é aqui traduzido como "vergonha". Ele diz que esta atitude tem dois lados. Em primeiro lugar, o ministério de Paulo nunca foi e nem é agora favorável a andar com astúcia (panourgia). Ele não estava disposto, como Satanás (2Co 11:3) e seus ministros (2Co 11:14-15; 12.16), a adotar quaisquer meios para conseguir os seus fins. Nem, em segundo lugar, ele era culpado de falsificar a palavra de Deus (cf. 2Co 2:17-1 Tes 2.3). Não era seu costume adulterar a sua mensagem "com quaisquer acréscimos ou alterações, ou tentando acomodá-la ao gosto dos ouvintes".87 Esta, escreve Lenski, é a mais detes-tável de todas as obras ignóbeis realizadas no mundo"." Elas andam sempre juntas – a integridade na metodologia ministerial de alguém, e a honestidade para com a Pala-vra. Pode-se dizer, então, que aquele que reduzir as Escrituras à doutrina também irá reduzir o amor ao legalismo? Ou vice-versa?

Antes (alia), ao contrário, o método de Paulo acima de tudo é pela manifestação da verdade (cf. 2Co 3:1-6; 5.11; 6.4), ...e assim nos recomendamos à consciência de todo homem, na presença de Deus (cf. 2Co 1:12-2.10, 17). Paulo procura simplesmente tornar a verdade conhecida, porque ele, de alguma maneira, ousa acreditar que a ver-dade salvadora de Deus não precisa que nada seja acrescentado a ela para que atinja os seus objetivos (cf. Jr 23:29). Ela não precisa da inteligência, mas sim da completa honestidade dos homens. Assim, Paulo submete a sua reivindicação não somente à consciên-cia de todo homem, mas também Àquele em cuja misericórdia o seu ministério se apóia, e que escrutina cada consciência (cf. 1 Co 4.4; Hb 4:13). O apelo de Paulo chega a um clímax. Neste versículo ele parece responder e acusar os seus caluniadores. Estes primeiros murmúrios abafados de polêmica preparam o caminho para o que virá nos capítulos 10:13.

Os adversários de Paulo parecem ter objetado que, se a sua proclamação era tão honesta, por que o evangelho (3) ainda era encoberto (2Co 3:15) para tantos dos seus ouvin-tes? Ele admite (se ainda...) que para alguns está encoberto. Mas está encoberto' somente no caso dos que se perdem. O problema não está no Evangelho, mas sim nos ouvintes. Como Tasker observa, Paulo está "explicando, com uma linguagem diferente, o ensinamento de Jesus da parábola do lavrador"."

O deus deste século (cf. Mac 3.22; Jo 12:31-14.30; Ef 2:2-6.12; 1 Jo 5:19) cegou os entendimentos dos incrédulos (4). Satanás, que está contra Deus, exerce uma sobe-rania limitada e temporária, mas muito real (Mt 4:9; Lc 4:6), durante "o presente século mau" (Gl 1:4, RSV).92 Este domínio se estende sobre todos aqueles que devotam sincera obediência a qualquer causa que comprometa o eterno propósito da graça de Deus. Assim, mesmo a Lei, sendo mal interpretada e usada equivocadamente pelos legalistas judeus, poderia se tornar uma força demoníaca (2Co 3:15) e levar um fanático Saulo de Tarso a perseguir a igreja de Deus 1Co 15:9). Da mesma maneira, "os príncipes deste mun-do... crucificariam ao Senhor da glória" (1 Co 2.6)." Tais "príncipes das trevas deste século" (Ef 6:12, NASB), sobre os quais Cristo triunfou (Cl 2:15), impedem que sobre aqueles que se recusam a acreditar lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo,' que é a imagem de Deus. Assim, como eles estão cegos para Cristo, Deus permanece oculto para eles (cf. 6).

O imponente clímax da passagem é balanceado com a menção de Cristo como a imagem de Deus. Aqui está a glória de Cristo, pois é a natureza de Cristo como "a imagem do Deus invisível" (Cl 1:15; cf. Jo 12:45-14.
9) que irradia a verdadeira glória de Deus entre os homens (cf. Hb 1:3). A ênfase está na igualdade da imagem (eikon) com o original (cf. Fp 2:6) ; eikon não implica numa cópia fraca de alguma coisa, mas "na ilumi-nação do seu núcleo ou essência interior"." Cristo, o Homem do céu, cumpre em si mes-mo o destino divino da imagem de Deus no homem (Gn 1:26-27; cf. Hb 2:6-9). Por meio dele, nós, cristãos, "somos transformados de glória em glória na mesma imagem" (2Co 3:18, NASB)." Dessa forma, em Cristo, o crente é restaurado à imagem de Deus (cf. 2Co 5:17).

Agora Paulo está preparado para deixar muito claro aos seus críticos (cf. 2Co 3:1) o que ele quis dizer no versículo 2 por "manifestação da verdade". Com tal "evangelho da glória de Cristo" (RSV), "nós não pregamos a nós mesmos" (Bruce), nossas idéias, nossos dons ou nossa personalidade, mas pregamos a Cristo Jesus, o Senhor (5). A única exaltação com que o apóstolo poderia condescender é a de "Cristo Jesus como Senhor" (ASV, Atos 2:36-1 Co 21.1; Fp 2:9-11). A soberania de Cristo governa integralmente a metodologia do ministério de Paulo (2Co 1:24-1 Co 2.2). A única autoproclamação legítima, digna do mi-nistério, segundo Paulo, é a de que nós mesmos somos vossos servos (douloi), por amor de Jesus. Este era um serviço motivado (2Co 5:14) e caracterizado por aquele que foi realizado pelo grande Servo, que deixou a sua exaltação a critério de Deus (Fp 2:5-9; 1 Pe 2.23; 5.6). "A coisa mais cruel que uma congregação tem o poder de fazer ao seu pastor", escreve C. E. B. Cranfield, é "condescender com um culto de personalidade... pois isto o deixa tentado a trair o seu ministério".' Pregar a si mesmo tenta o mensageiro a usar de "artimanhas" — qualquer método — para se impor. Na verdade, isso seria adulterar a Palavra de Deus, e mais cedo ou mais tarde levaria alguém a abandonar o seu ministé-rio, desencorajado e desiludido.

A auto-exaltação de Paulo foi completamente excluída do ministério do evangelho pela própria natureza do seu encontro de conversão com o Cristo ressuscitado (6). Na-quela ocasião, o Deus da criação, que com uma palavra dissipou as trevas com a luz (Gn 1:3; Is 9:1; Jo 1:5), tinha pessoalmente iluminado" de uma forma maravilhosa a vida escurecida de Paulo — para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo (Atos 9:3-20.13 22:6; Gl 1:15-16). Denney observa. "Naquela luz que Deus acendeu no seu coração, ele viu o rosto de Jesus Cristo, e soube que a glória que brilhava era a glória de Deus"." Na realidade duradoura desta experiência está a exclu-siva qualificação de Paulo para ser um ministro de Cristo. A luz de Deus iluminou a sua vida para que ele também pudesse iluminar outras vidas (Atos 26:16-18) com o conheci-mento da glória de. Deus na face de Jesus. A âncora do ministério do apóstolo certamente não estava nele mesmo.

A corajosa confiança do ministério apostólico de Paulo, recebida de Deus por meio de Cristo (Gl 1:1), é vista na sua metodologia, que, em primeiro lugar, está completamente aberta ao escrutínio dos homens e de Deus, e, em segundo lugar, procura manifestar ape-nas a Jesus Cristo como o seu conteúdo supremo. O próprio Cristo é o recurso derradeiro tanto do ouvinte quanto do pregador do evangelho, pois somente nele Deus pode ser adequadamente conhecido. Rejeitar o evangelho da glória de Cristo é fazer um convite às trevas espirituais; exaltar a si mesmo, na apresentação de Jesus, é trair o ministério.

Paulo fundamenta a integridade do seu ministério no seu caráter basicamente espi-ritual:

1) a sua prova está nas pessoas transformadas (2Co 3:1-3) ;

2) a sua dinâmica é a qualidade vivificadora do novo concerto (2Co 3:4-11) ;

3) a sua ousadia está na presença transformadora do Espírito do Senhor (2Co 3:12-18) ; e

4) a sua sinceridade jorra da plenitude da revelação da glória de Deus em Cristo, como o apóstolo a recebeu (2Co 4:1-6).

2. Um ministério de sofrimento (2Co 4:7-5.
10)

Possivelmente devido às censuras dos seus opositores, Paulo agora passa da grande-za da sua missão à verdadeira miséria da sua existência física. O frágil apóstolo estava constantemente exposto ao sofrimento e à morte. Mas foi um sofrimento que revelou a vida de ressurreição de Jesus aos coríntios (2Co 4:7-15). Mesmo o próprio apóstolo, em meio à sua decadência física, sentia uma renovação interior (2Co 4:16-18). A esperança certa do lar celestial estava operando na sua vida (2Co 5:1-10). A ousadia no ministério do novo concerto é mais enfatizada do que dificultada pelas fraquezas dos seus ministros (cf. 2Co 13:4)

a) A vida de Jesus revelada em aflição (2Co 4:7-15). A partir da perspectiva de Paulo, o sofrimento e a glória estão permanentemente juntos em um tipo de tensão polar parado-xal. Pois, se a glória de Cristo é revelada na sua paixão e morte, também a glória do apostolado não deveria ser revelada através do sofrimento?' Assim, o próprio "ato de Deus que o evangelho significa, é um ato de sofrimento"."1 Por meio dos seus problemas físicos, e dos perigos que enfrentou, Paulo tinha demonstrado uma vez mais os sofrimen-tos de Cristo (cf. 2Co 1:5), e assim confrontado os homens com o poder da ressurreição do Cristo vivo. Aqui encontramos, na carta, um segundo intercâmbio de experiências opos-tas (cf. 2Co 1:3-7), o intercâmbio de vida e morte.

A Paulo é confiado este tesouro (7) do evangelho, "a iluminação do conhecimento da glória de Deus" (6). Mas ele se considera como um vaso de barro comum e frágil (cf. Is 29:16-64.8; Jr 18:6; Atos 9:15). A alusão pode ser a um jarro de barro onde freqüentemente se escondem tesouros preciosos' ou a um lampião de barro, pequeno e barato. O minis-tro possui uma fragilidade que inclui a sua pessoa completa (cf. 2Co 1:8-7.
5) Mas a fraqueza do homem só serve para engrandecer a mensagem (cf. 2Co 12:9). É a mensagem que tem valor. A inferioridade do vaso humano exige e prova que a excelência ("grandeza supre-ma", NASB) do poder seja de Deus e "não venha de nós" (ex hemon, Bruce). No verda-deiro apóstolo, o poder é "transcendente" (RSV).

Com uma série de quatro contrastes (8-9), o apóstolo exemplifica, com a sua experi-ência diária (particípios presentes) da necessidade humana (cf. 2Co 6:4-5; 11:23-27; 1 Co 4:11-13) que o excesso de poder no seu ministério é claramente o poder de Deus. A metá-fora é a de "uma perseguição e luta mortal".1" A ordem é climática à medida que a perse-guição se torna mais intensa. Mas o fator redentor da presença de Deus (cf. Mt 28:20) é expresso decisivamente pelas negativas enfáticas (ou, em lugar do esperado me). Paulo e seus colaboradores em tudo são atribulados (afligidos; cf. 2Co 1:4-6, 8), mas não angus-tiados, sem esperança (esmagados) ; estão perplexos (aporoumenoi), mas não desani-mados (ou desesperados, exaporoumenoi) ; perseguidos (caçados), mas não desampa-rados; abatidos e "derrubados" (RSV), mas não destruídos (8-9; cf. Atos 14:19).

Ao passar para o clímax, Paulo interpreta os quatro aspectos do sofrimento como a mortificação do Senhor Jesus,' e os quatro aspectos da libertação como a vida de Jesus (10). A idéia é que, como um ministro do evangelho, ele traz consigo sempre... no corpo aquele mesmo processo de morte que culminou na paixão de Jesus. Mas aquela foi uma morte que abriu caminho para a ressurreição de Jesus. Assim, a mesma vida de ressurreição agora se manifesta na carne de Paulo, isto é, numa vida que traz a marca de Jesus (cf. Gl 6:17). Como o apóstolo compartilha "a morte que Jesus morreu", ele também compartilha "a vida que Jesus vive" (NEB).

Durante o seu ministério, Paulo está sempre entregue à morte por amor de Je-sus (11; cf. Mac 9.31; 10.33; 14.10). Mas é somente porque o seu sofrimento era por amor de Jesus que o apóstolo pôde ver a sua contínua exposição à morte (cf. Rm 8:36-1 Co 15,31) como o mesmo tipo de sofrimento que Cristo suportou (cf. 2Co 1:5). A notável aparição do nome Jesus (quatro vezes) em 10-11 indica quão intimamente Paulo relaciona a car-reira de Jesus com a sua própria, o apóstolo como um servo do Servo. A marca de um verdadeiro apóstolo (e ministro?) é que "ele é, como Jesus, uma figura que sofre e morre, cuja obra e cujo poder nascem da sua fraqueza e debilidade e das suas frustrações”.106 Assim, tanto no apóstolo como no seu Senhor, "a tensão entre a sua época e o porvir se mostra mais aguda".107

A vida de Jesus inevitavelmente se manifesta na carne mortal do ministro que consegue se identificar assim com a morte de Cristo. A união entre a morte e a ressurrei-ção de Cristo é absoluta. Elas não podem ser separadas, nem na vida do Cristo nem nos padrões do ministério (cf. Rm 6:4-8,17; Gl 2:20; Fp 3:10). Participar de uma delas signi-fica participar da outra. Assim, a vida de Jesus, apresentada pela vida do apóstolo aos coríntios, é a vida de ressurreição do Jesus que foi crucificado (cf. Atos 2:42). É a vida que o Jesus anteriormente terreno vive agora à direita de Deus, efetivo na igreja por meio da presença do Espírito Santo (2Co 1:22-5.5), que transmite a vida ressurrecta de Jesus como Senhor (2Co 3:17; Rm

A partir desta perspectiva da natureza do testemunho cristão, particularmente como ele opera no seu próprio ministério apostólico, Paulo pode falar à igreja de Corinto. Ele fala àqueles que são tentados a desprezar o caráter do seu ministério. De maneira que em nós opera ("está operando", RSV) a morte, mas em vós, a vida (12). Paulo se expõe às forças da morte e os coríntios estão expostos às forças da vida. Aquilo que nele é o sinal da cruz, neles é o sinal da ressurreição!

Tal perspectiva só é possível para Paulo por causa do caráter particular da sua fé. Ele professa o mesmo espírito de fé do salmista (Sl 116:10), que falando diante da oposição dos homens, declarou Cri; por isso, falei (13)." Este salmo é um cântico de ação de graças pela libertação da morte, e Paulo usa um trecho dele para corroborar a sua própria declaração: Nós cremos também; por isso, também falamos. A disposi-ção de fé do apóstolo é a de que ele deve proclamar — aquilo que é impossível manter em silêncio (cf. 2Co 4:2-5). Aqui, de acordo com G. Campbell Morgan, está "o princípio, o testemunho que gera a fé", que "é um segredo de poder" no ministério. Ele acrescenta: "Se você não acredita, fique quieto"." Um ministro deve ser honesto o suficiente para proclamar somente aquilo em que ele mesmo acredita. Nenhuma mensagem será autêntica e since-ra se o próprio mensageiro não estiver arriscando a integridade da sua própria existên-cia no momento da proclamação.

A partir da perspectiva bíblica, a pregação participa do caráter do testemunho, e o testemunho, pela sua própria natureza, consiste em algo mais do que a mera correção e o entusiasmo – ele exige autenticidade. A transmissão do cristianismo, em última análi-se, acaba no testemunho, e não é possível dar testemunho sem algum grau de auto-exposição. Thielicke nos lembra que "as pessoas hoje em dia já não fazem mais a pergun-ta: 'Onde aprenderei a acreditar?'... em lugar disto, as pessoas agora perguntam: 'Onde encontrarei um testemunho confiável?' "1.11

A fé, que transforma o presente de Paulo, é a esperança da transformação final da ressurreição. Paulo está certo (eidotes, um particípio casual) de que Deus, que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitará também (14). O conteúdo da sua fé é a certeza da ressurreição futura dos mortos, conforme garantida pela ressurreição anterior de Jesus (cf. 1 Co 15:1-8). Cristo é "o Primogênito dos mortos" (1 Co 15.20; Cl 3:15-18; Hb 1:6), "o primogênito entre muitos irmãos" (Rm 8:29). A esperança está selada pela presença experimental – por meio do Espírito Santo – da verdadeira vida ressurrecta de Jesus com o apóstolo e seus convertidos (2Co 1:22-5.5; Rm 8:11; Fp 3:10-11). Pois é "por [syn] Jesus" (ASV) 112que eles são ressuscitados (cf. 13.4; Rm 8:17; Cl 3:3-4; 1 Tes 4.14,17; 5.10).

A solidariedade do cristão "com Cristo"' inclui todos os momentos decisivos da vida dele entre os homens – a sua morte, a sua ressurreição e o seu triunfo final. É neste relacionamento que eles serão apresentados aprovados (cf. 2Co 11:2; Atos 23:33; Ef 5:27; Cl 1:22-28; Jd
24) diante do trono de Deus. O versículo 14, pela sua referência explícita à ressurreição, fornece a ligação entre esta seção (7-15) e a seguinte (2Co 4:16-5.10).

Filson' destaca que Paulo é apoiado em seu chamado perigoso e exigente pela cer-teza do salmista (13), e pela sua convicção acerca de um futuro triunfante (14). Ele se mantém constante, em terceiro lugar, pela sua preocupação com os seus convertidos (15). A expressão tudo isso é por amor de vós explica o acréscimo de convosco no versículo anterior. O sofrimento de Paulo é "um chamado ou uma dádiva que ele compartilha com toda a igreja" (cf. 2Co 1:3-6). O quarto fator para a constância do seu ministério é a sua concentração na execução do objetivo de Deus para o mundo. Pois o objetivo final de tudo é a glória de Deus. O meio é a graça de Deus que, ao alcançar mais e mais pessoas, capacita todas elas a dar graças, o que só faz ressaltar ainda mais a grande glória de Deus. A versão NEB traduz o versículo 15 como: "à medida que a graça abun-dante de Deus é compartilhada por mais e mais pessoas, maior ... o coro de graças que se eleva até à glória de Deus".116

A apresentação (nos versículos 7:15) do evangelho como um tesouro em recipientes de barro é esclarecedora. A fraqueza do recipiente humano requer a intervenção do poder divino para a preservação e a utilidade do vaso (7-12). Além disso, o caráter daquela vida divina operante convence os que compartilham dela sob a perspectiva da ressurreição encontrada no evangelho (13-15). Com um ponto de fé tão privilegiado, Paulo estava disposto a sofrer, primeiramente por amor de Jesus (11), depois pelo bem dos homens (15), mas, acima de tudo, pela eterna glória de Deus (15).

  • Decadência exterior mas renovação interior (2Co 4:16-18). A ligação entre estes versículos com o que os antecedeu pode ser vista na reiteração da expressão não desfa-lecemos (16) do versículo 1. Ali, a referência era à confiança de Paulo no caráter do seu ministério. Aqui, é à base da sua coragem ao enfrentar o esgotamento dos seus recursos físicos e mentais pelas dificuldades do seu ministério (cf. 8-11).
  • Paulo não "desanima" (RSV), apesar do processo mortal que está operando no seu homem exterior."' Mesmo que a sua "humanidade exterior" (NES) esteja "decaindo" constantemente (ASV), o homem interior (cf. Rm 7:22; Ef 3:16), contudo, se renova de dia em dia.' Os dois verbos estão no presente, indicando um processo contínuo. Paulo é extremamente otimista. A sua vida, na relação com Cristo,' consiste na recep-ção diária dos recursos espirituais que são renovados diariamente (cf. Rm 12:2; Tt 3:5). Ela está constantemente aumentando. Embora um processo inevitavelmente deva ter-minar com a morte, o outro irá, com a mesma certeza, resultar na vida que é eterna. Diferentemente do homem sem religião, em quem "a decadência do homem exterior... é um espetáculo melancólico, pois é a decadência de tudo",1" o cristão está numa vereda que é "como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito" (Pv 4:18, RSV; cf. versículo 6). Ellis sugere que, embora este processo de renovação encontre o seu objetivo definitivo na Parousia (Rm 8:29), o seu processo nesta vida, como "realizado pelo Espírito, é exclusivamente moral e psicológico. Ele afeta a perspectiva de vida de alguém – e aquilo que o corpo faz, não o que o corpo é; este último espera a ressurreição".'

    Paulo explica a sua afirmação paradoxal com uma série de contrastes surpreenden-tes (17). A sua tribulação, nascida "por amor de Jesus" (11), na verdade está produzindo "um excesso cada vez maior" de glória (cf. 7). Em comparação com a tribulação que é leve e momentânea, a glória é um peso eterno (cf. 2Co 3:18-5:1-6). Humanamente, terí-amos a tendência de inverter os adjetivos. Mas Paulo sabe que o sofrimento à maneira de Cristo resulta na glória. Esta glória supera tanto o sofrimento – em intensidade e em duração – que realmente não pode haver comparação (cf. Rm 8:17).

    Esta perspectiva é efetiva na vida do apóstolo e dos seus colaboradores enquanto eles estão atentando não nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem (18; cf. Cl 1:16). A tribulação de Paulo e a decadência do homem exterior são apenas mo-mentâneas (temporárias), mas aqueles valores que não se vêem, nos quais ele deposi-tou o seu coração (Rm 8:38-39; Fp 3:14), são eternos, e, portanto, muito mais reais para ele (2Co 5:7; Hb 11:1). Então, o que importa, se a sua vida de libertação diária da morte, em algum momento, venha a culminar na morte? Ele possui um futuro certo além da morte, um futuro evidenciado em seu presente com muita certeza (cf. 14; 2Co 5:5).

    Esta transformação presente (cf. 2Co 3:18) é a redução da diferença entre a existência cristã individual e a corporativa. Na perspectiva de Paulo, ela é a realização na vida do cristão individual daquilo que ele é "em Cristo" (2Co 2:14-17; 3.14; 5.17). Este processo tem duas partes. Como explicado por Ellis, ele é

    1) "uma conformidade moral progressiva ao caráter de Cristo", e

    2) a percepção individual da realidade da nova época "numa transfor-mação psicológica na qual o mistério cristão é cada vez mais compreendido e determinante para a perspectiva do mundo e da vida de alguém".


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de II Coríntios Capítulo 4 do versículo 1 até o 18
    *

    4:1

    Paulo não desiste de sua esperança, visto que o ministério do novo pacto, no poder do Espírito Santo, é tão excelente e poderoso.

    * 4:2

    nem adulterando a palavra de Deus. Isto significa "adulterar, falsificar". Paulo diz que jamais diluiria a Palavra de Deus ou a distorceria para agradar aos ouvintes. Mas ele deixa entendido que seus oponentes punham em prática tal adultério e distorção.

    * 4:3

    O simbolismo do véu continua aqui, transportado de 3:14-16. Aqueles que no presente estão perecendo (por não confiarem em Cristo), estão cegos para a verdade.

    * 4:4

    o deus deste século. Satanás (conforme 1Jo 5:19) influencia fortemente este mundo caído e perverso, o que continuará até ao tempo da volta de Cristo, trazendo a era vindoura em sua plenitude (conforme Gl 1:4).

    cegou. O resultado da ação de Satanás é que os incrédulos não podem apreciar ou compreender plenamente as reivindicações do evangelho, a menos que Deus, por meio do evangelho, os ilumine (4.6; Jo 3:3).

    * 4:5

    não nos pregamos a nós mesmos. A questão crucial não era se as pessoas aceitam ou rejeitam a Paulo, mas como eles respondem a Cristo. Os oponentes de Paulo aparentemente enfocavam a atenção sobre si mesmos, e velavam a glória de Cristo com seu próprio orgulho.

    * 4:6

    Porque Deus. Uma das razões pelas quais não pregamos a nós mesmos é que somente Deus é capaz de conferir vida espiritual.

    que disse: Das trevas resplandecerá a luz. A soberana iniciativa divina é necessária para capacitar-nos a abraçar a mensagem do evangelho. Tal como a palavra criativa original de Deus fez a luz onde não havia luz, assim também agora a palavra criativa de Deus dá vida e compreensão espiritual do evangelho, onde, anteriormente, não havia nada disso. Ver a nota teológica, "A Autenticação das Escrituras", índice.

    da glória de Deus. No Antigo Testamento, a glória de Deus era a luz brilhante que rodeava a presença de Deus. Essa luz tinha guiado o povo de Israel para fora do Egito como uma coluna de nuvem durante o dia e como uma coluna de fogo durante a noite (Êx 13:21,22). Mais tarde, tinha enchido o tabernáculo erguido por Moisés (Êx 33:8-13; 40.34-38), e mais tarde ainda, encheu o templo de Salomão (1Rs 8:10,11). Mas afastou-se do templo nos dias de Ezequiel, por causa dos pecados do povo de Israel (Ez 10:4,18,19; 11:23). Essa glória só voltou com Jesus, que se tornou carne e habitou entre nós. Escreveu o apóstolo João: "E vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai" (Jo 1:14). A glória de Deus agora brilha com um resplendor ofuscante "no rosto de Jesus Cristo".

    * 4:7

    este tesouro. O ministério do evangelho e a companhia do poder na nova aliança.

    em vasos de barro. Nossa fraca natureza humana, que inclui mas não está limitada a nossos corpos físicos. Essa fraqueza estabelece um grande contraste com a glória do evangelho, e Paulo relembra-nos que a maneira de Deus atuar é agir através daqueles que são fracos e nada impressionantes aos olhos do mundo.

    de Deus. Um tema característico desta carta. A preocupação de Paulo era sempre dar glória a Deus, e não a si mesmo.

    * 4:8

    O grande evangelista e teólogo também enfrentava grandes desencorajamentos.

    * 4:10

    Os sofrimentos e aparentes derrotas de Paulo servem de evidência, diante de todos, de que ele não tem forças eficazes em si mesmo, e que, tal como Cristo tinha morrido, assim também Paulo sabe que estava "morto", em termos de sua própria capacidade de realizar qualquer coisa que se revestisse de significação eterna. Paulo usa as experiências-chaves de Cristo (sua morte e ressurreição) como padrão para compreender as suas próprias experiências como um apóstolo. Por conseguinte, Paulo vê os seus próprios sofrimentos como uma imitação dos sofrimentos de Cristo (1.5, e nota).

    para que também a sua vida. Nas fraquezas de Paulo, o poder de Jesus se tornava continuamente conhecido (conforme Gl 2:20).

    * 4:12

    Embora Paulo tivesse sofrido muitas dificuldades (a exemplo de Jesus), o resultado de seu ministério era a vida espiritual e o poder da ressurreição em outras pessoas. Esse é um paradoxo que o mundo jamais entenderá. Os recebedores de um ministério podem parecer viver muito melhor neste mundo do que a pessoa que lhes traz o ministério, porquanto aquele que o traz pode estar sofrendo por amor ao evangelho (8.9).

    * 4:13

    A fé expressa-se em palavras que afirmam confiança naquilo que Deus prometeu. Aqui Paulo cita a Septuaginta (o Antigo Testamento traduzido para o grego), no trecho de Sl 116:10.

    * 4:15

    para glória de Deus. O alvo final de Deus ao responder às nossas orações e ao oferecer-nos as bênçãos da salvação, é que lhe sejam oferecidas ações de graça e lhe prestemos glória (Is 43:7; Ef 1:12; Ap 4:11).

    * 4:16

    não desanimamos. Essa frase repete-se no v. 1. Deus trazia glória a si mesmo, mesmo através das fraquezas e desencorajamentos do ministério de Paulo.

    mesmo que o nosso homem exterior se corrompa. O contraste entre o que é exterior e o que é interior não abrange somente o corpo e a alma, mas também entre a antiga natureza decaída e a humanidade renovada.

    * 4:17

    a nossa leve e momentânea aflição. Uma declaração incompleta. Ver as descrições dessas aflições em 4:8-12; 6:4-10; 11:23-33. Essas tribulações estão preparando uma grande recompensa para os crentes. A nossa fé e obediência nos sofrimentos agradam a Deus, e ele não se esquecerá de nós (Rm 8:17,18; 1Pe 1:6,7).

    eterno peso de glória. As aflições desta vida são leves e insignificantes, em comparação com a glória importante e significativa de que desfrutaremos por toda a eternidade.

    * 4:18

    as que se não vêem são eternas. Um tema frequente nesta carta. O mundo invisível é o mais real e mais importante, enquanto que o mundo visível está se desvanecendo.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de II Coríntios Capítulo 4 do versículo 1 até o 18
    4:2 Pregadores, professores e qualquer que fale a respeito do Jesus, devem recordar que se acham na presença de Deus, O ouça cada palavra. Quando lhe falar às pessoas a respeito de Cristo, tome cuidado em não distorcer a mensagem para agradar ao auditório. Proclame a verdade da Palavra de Deus.

    4:3, 4 O evangelho está disponível e revelado a todos, exceto a aqueles que se negam a acreditar. Satanás é o "deus deste século". Seu trabalho é enganar e aqueles que não acreditam serão cegados por ele (veja-se 11.14, 15). O atrativo do dinheiro, o poder e o prazer cegam às pessoas para ver a luz do evangelho. Todos aqueles que rechaçam a Cristo, prefiriendo uma vida mundana, convertem a Satanás em seu Deus.

    4:5 O centro da predicación do Paulo foi Cristo, não ele mesmo. Quando atestar, lhe diga às pessoas o que Cristo tem feito, não no que consistem suas habilidades e lucros. As pessoas devem ser apresentadas a Cristo não a você. E se ouça alguém que pregue a respeito de si mesmo ou trata de expressar suas próprias idéias antes que as de Cristo, tome cuidado: é um falso professor.

    4:5 Paulo serve voluntariamente à igreja em Corinto, apesar dos profundos desacordos que tiveram com ele. Qualquer serviço requer um sacrifício de tempo e de desejos pessoais. Chegar a ser um seguidor de Cristo significa servir a outros, mesmo que eles não satisfaçam nossas aspirações.

    4:7 A mensagem invalorable de salvação no Jesucristo foi crédulo Por Deus a homens frágeis e falíveis ("copos de barro"). O enfoque do Paulo, entretanto, não era em uma vasilha perecível a não ser em seu valioso conteúdo: o poder de Deus obrando em nós. Até sendo débeis, Deus nos usa para difundir as boas novas e nos dá poder para cumprir com a obra. Se soubermos que o poder é dele, não nosso, podemos evitar que o orgulho se apodere de nós e isto nos motiva a manter um contato diário com Deus, nossa fonte de poder. Nossa responsabilidade é deixar que a gente veja deus por nosso meio.

    4.8-12 Paulo nos recorda que embora possamos estar ao final de nossa soga, nunca estaremos ao final da esperança. Nossos corpos perecíveis estão sujeitos ao pecado e ao sofrimento mas Deus nunca nos abandona. Como Cristo obteve a vitória sobre a morte, temos vida eterna. Todos nossos riscos, humilhações e provas são oportunidades para demonstrar o poder e a presença de Cristo em e através de nós.

    4.15-18 Paulo enfrentou sofrimentos, provas e angústia ao pregar as boas novas, mas sabia que um dia terminariam e que obteria o repouso de Deus em recompensa. Quando enfrentamos dificuldades, é mais fácil enfocar a dor antes que a meta final. Assim como os atletas se concentram, pensando na linha de chegada, e passam por cima seu desconforto, nós também devemos nos concentrar na recompensa a nossa fé e no gozo que permanece para sempre. Não importa o que nos aconteça nesta vida, temos a segurança da vida eterna em que todo sofrimento terminará e as tristezas e o gemido fugirão (Is 35:10).

    4:16 É fácil deprimir. Todos enfrentamos problemas, em nossas relações ou no trabalho, que nos induzem a pensar em jogar a um lado as ferramentas e abandoná-lo tudo. Antes que render-se quando a perseguição aumentava, Paulo se concentrou em experimentar a fortaleza interior proveniente do Espírito Santo (Ef 3:16). Não permita que a fadiga, a dor ou a crítica o motive a abandonar a tarefa. Renove seu compromisso de servir a Cristo. Não renuncie a sua recompensa eterna por causa da intensidade da dor atual. Sua debilidade permite que o poder da ressurreição de Cristo o fortalezca momento a momento.

    4:17 Nossos problemas não devessem nos desanimar ou diminuir nossa fé. Em troca, devemos entender que há um propósito em nosso sofrimento. Os problemas e as limitações humanas têm vários benefícios: (1) recordam-nos os sofrimentos de Cristo por nós; (2) afastam-nos do orgulho; (3) ajudam-nos a olhar além desta curta vida; (4) provam nossa fé a outros; e (5) dão-lhe a oportunidade a Deus para demonstrar seu grande poder. Veja seus problemas como oportunidades!

    4:18 Nossa esperança suprema quando experimentamos terrível enfermidade, perseguição ou dor é descobrir que esta vida não é tudo o que há, há uma vida depois da morte! Saber que viveremos por sempre com Deus em um lugar sem pecado e sofrimento pode nos ajudar a viver sobre a dor que enfrentamos nesta vida.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de II Coríntios Capítulo 4 do versículo 1 até o 18
    3. Caracterizada por Otimismo e Abertura (4: 1-6)

    1 Pelo que, tendo este ministério, assim como já alcançamos misericórdia, não desfalecemos: 2 pelo contrário, rejeitamos as coisas ocultas, que são vergonhosas, não andando com astúcia, nem adulterando a palavra de Deus enganosamente; mas, pela manifestação da verdade, nós nos recomendamos à consciência de todo homem, na presença de Dt 3:1 ). Isto, diz George Adão Smith, "é uma prova ainda maior de nossa religião e da ajuda nosso Deus pode dar-nos na caminhada da superfície comum da terra ao longo da vida." A frase, misericórdia obtido , refere-se à própria experiência de conversão Pauls ' (At 9:1 ), O que relaciona todos no pacto de graça para ele.

    (2) Recomendável para a consciência dos homens (2Co 4:2 , nosso autor afirma: "é uma vergonha até de falar dessas coisas que são feitas por eles em oculto." Arndt e Gingrich mencionar a frase como uma referência a "o que se esconde a partir de um sentimento de vergonha."

    Craftiness (panourgia , toda prática sutil e mundana para atingir um de fim), foi posta de lado como indigno de tal atitude aberta da nova aliança (2Co 11:3)

    (1) Evangelho vendado Apenas para os incrédulos (2Co 4:3 ; Jo 14:30 ; Jo 16:11 ); "O príncipe dos poderes do ar" (Ef 2:2 ). Ele opera sobre as mentes dos homens por cada meio concebível-associações, literatura, à verdade e mantê-los em cativeiro para o mal-ofuscante erro (Mt 6:13 ). Seu trabalho mais mortal é a de manter os homens de acreditar, ou para criar incredulidade por reveses providenciais na vida dos santos. Os incrédulos (apistos) são aqueles que não vai ser salvo, não aqueles que não podem ser salvos. A incredulidade é uma atitude da vontade em rejeitar a verdade. Quando o diabo, que preside "os príncipes das trevas deste século" (Ef 6:12) é bem-sucedido, ele faz com que seja impossível para a luz do evangelho da glória de Cristo, a viga ou brilhar (augassai) . Se a luz do evangelho está escondido sob o alqueire de atividades de negócios dos homens, ou debaixo da cama de ocupações domésticas ou enrolado no guardanapo (como os quilos) de atividades sociais, ou enterrado na terra de egoísta vida (como o talento), seguida Satanás tem mantido a luz iluminando a escuridão do coração dos homens. A enormidade do pecado dos homens em rejeição é visto à luz resplandecente do Cristo do Evangelho, que é a imagem ("semelhança") de Deus . João diz que a Palavra tinha "como a glória do unigênito do Pai" (Jo 1:14 ). O escritor aos Hebreus afirma que ele era "o brilho de sua glória, ea expressa imagem da sua pessoa" (He 1:3 ).

    4. entregues à morte, mas sustentada (4: 7-5: 10)

    1. As Lições da Morte (4: 7-12)

    7 Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós mesmos; 8 estamos pressionado por todos os lados, mas não angustiados; perplexos, mas não para desespero; 9 perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos; 10 . trazendo sempre no corpo o morrer de Jesus, para que também a vida de Jesus se manifeste em nosso corpo 11 Porque nós, que vivemos, estamos sempre entregues à morte por causa de Jesus, que a vida Também de Jesus se manifeste em nossa carne mortal. 12 Assim, pois, a morte opera em nós, mas a vida em vós.

    (1) Poder de Deus (2Co 4:7)

    Esta vida frágil tem suas aflições físicas, tensões mentais e problemas espirituais. Bonhoeffer diz: "A antítese entre o mundo ea igreja deve ser confirmada no mundo ... É por isso que Cristo morreu entre seus inimigos.". As dificuldades do Christian, com paciência, são os mais altos depoimentos de graça redentora de Deus para o mundo. As figuras de linguagem, provavelmente, são retirados os jogos ístmicos ou coríntias. Paulo estava em "aflição", a palavra que pode estar associada com wrestling e significando a ser "pressionado para baixo." Isso não implica aflição, a ponto de ser esmagado ou de ser incapaz de continuar a luta. Ele estava perplexo , como um lutador que não é capaz de determinar a habilidade do oponente, mas não a ponto de desistir. Ele era como aquele que raced- perseguido , mas não superou. Ele havia sido jogado para baixo, mas não fez incapaz de surgir. Esta última frase, não destruída , pode referir-se aos prosseguidos na guerra. Estes foram geralmente morto, mas no caso de Paulo, ele foi preservado. Alford pensa estes números agonistas estão fora do lugar. Plummer pensa todos os quatro números podem ser tomadas a partir de combatentes no campo de batalha ou na arena, mas afirma positivamente que perseguiu ainda não desamparados"não deve ser entendido de ser deixado para trás em uma corrida", e " derrotados não deve ser entendido de "ser jogado no wrestling. "As figuras de linguagem não deve esgotar as possibilidades de exegese. Williams traduz: "De todos os lados, estou sempre muito pressionado, mas nunca cercados; sempre perplexos, mas nunca ao ponto de desespero; sempre sendo perseguidos, mas não deserta; sempre recebendo um knock-down, mas nunca um nocaute. "

    Esta passagem é o clímax das dificuldades anteriores e perigos, e é uma síntese do que eles realmente significam na experiência interior. A morte de Jesus está sempre presente na consagração de morrer e na proximidade com a morte. A consciência do compromisso, sempre entregues à morte , está sempre presente; esta consagração torna possível para a vida de Jesus se manifeste no corpo mortal. Seu ministério e trabalha evidência o poder da vida de Cristo.

    A morte física trabalha nele, mas a vida espiritual (zōē) neles. Hughes acha que isso se refere a "a vida de Jesus, vida de ressurreição". Paulo tem sido o instrumento de sua vida espiritual, de modo que suas dificuldades têm sido os meios de sua salvação. É característica desse homem generoso para mostrar aos outros fora de vantagem, mas, ao mesmo tempo, para indicar o tipo de trabalho por meio de homens "fracos" de Deus.

    b. As afirmações de fé (13 5:10'>4: 13 5:10)

    13 Mas ter o mesmo espírito de fé, de acordo com o que está escrito, eu acreditava, e, portanto, fez eu falo; também nós cremos, e por isso também falamos, 14 sabendo que aquele que ressuscitou o Senhor Jesus, nos ressuscitará a nós com Jesus, e nos apresentará convosco. 15 Para todas as coisas são por amor de vós, para que a graça, multiplicada por meio de muitos, a ação de graças a abundar para glória de Deus.

    16 Por isso não desfalecemos; . Mas, ainda que o nosso homem exterior está se deteriorando, contudo o nosso homem interior se renova de dia em dia 17 Porque a nossa leve tribulação, que é para o momento, trabalha para nós cada vez mais abundantemente um eterno peso de glória; 18 não atentando nós no coisas que se vêem, mas nas coisas que se não vêem; porque as coisas que se vêem são temporais; mas as coisas que se não vêem são eternas.

    1 Porque sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernable ele desfizer, temos de Deus um edifício, uma casa não feita por mãos, eterna, nos céus. 2 Pois neste tabernáculo nós gememos, desejando muito ser revestidos da nossa habitação que é do céu, 3 se é que, estando vestidos, não serão encontrados Nu 4:1 Porque, na verdade nós que estamos neste tabernáculo, gememos oprimidos; não porque queremos ser despidos, mas que iríamos ser revestidos, para que o mortal seja absorvido pela vida.5 Ora, o que nós forjado para isto mesmo é Deus, o qual nos deu o penhor do Espírito.

    6 , portanto, sempre bom ânimo, sabendo que, enquanto estamos em casa no corpo, estamos ausentes do Senhor 7 (porque andamos por fé, e não por vista); 8 temos bom ânimo, eu digo, e desejamos antes estar ausentes deste corpo, para estarmos presentes com o Senhor. 9 Pelo que também fazemos o nosso objetivo, seja em casa ou ausente, para ser bem-lhe agradáveis. 10 Porque todos devemos ser feita manifesto antes do tribunal de Cristo; que cada um receba o que fez no corpo, de acordo com o que ele tem feito, se ele ser bom ou ruim.

    (1) Ação de Graças (4: 13-15)

    Mesmo que a condição anterior de Paulo foi uma das que pode desencorajar, ele dá a verdadeira fonte da sua coragem como a fé. Ele vincula-se aos pais, citando o Sl 116:10 , 19:26 ), reforçada por dados históricos recentes. O motivo de esperança de Paulo era a ressurreição de nosso Senhor, que espero que ele tinha argumentado de forma conclusiva a eles em 1Co 15:1 , 1Co 15:52 ). Ele é acusado, neste contexto, de desistir da esperança e de frente para a morte e ressurreição. Experiências de quase morte poderia ter trazido para casa com ele essa possibilidade. Ele acredita que ele será levantado com( sol) Jesus . Isso é para ser interpretado como uma identificação mística, que Paulo gosta de fazer. A nossa ressurreição espiritual é um com a morte e ressurreição de Cristo (Rm 6:4 , Cl 2:12 ). Tem aqui o significado de "porque ele vive, nós também viveremos." Sua ressurreição garante a nossa. Alguns manuscritos ler dia , por conta de, ou "por causa de" Jesus, mas sol , com, é, provavelmente, a verdadeira leitura.

    Paulo liga os Corinthians, tanto a ressurreição ea apresentação com si mesmo: ressuscitará a nós, nos apresentam, com você . Identificação com eles é sugerida em cada conexão possível. Ele estava forjando uma cadeia de relacionamento que não podiam ser facilmente quebrado. A apresentação é um momento alto no pensamento de Paulo (Ef 5:27. ; Cl 1:22 ), e associar-se com eles, desta forma é uma homenagem tácita a sua pureza esperado.

    Tudo na vida de Paulo está relacionada com o bem da Igreja. A afirmação de que todas as coisas são por causa de vós é um princípio mais amplo de operação Unido do que a auto-referência de Paulo. A Igreja, sendo o produto do amor de Cristo, é ter tudo deu certo para o seu avanço. Isto é tão planejado que o grande excedente de graça concedido, "a graça abundante" que tenham recebido, pode resultar em mais pessoas do que está sendo convertido e muito mais ações de graças abundantes (perisseusē ). As questões "abundante graça" em "ações de graças abundantes", e tudo é feito para ministrar para a glória de Deus .

    (2) O contraste entre exterior e interior Natures (2Co 4:16)

    O corpo físico se desgasta no meio das aflições continuaram. Logo virá o tempo quando Paulo se refere a si mesmo como "Paulo, o velho" (Filemom 9 ). A constante renovação do homem interior (ESO ho) é a razão não houvermos desfalecido . Este princípio regenerativo que começa com a implantação da nova vida em Cristo é um dia-a-dia, e até mesmo um aumento de momento a momento. WE Sangster cita Arthur Chandler (The Cult of the Moment Passing) dizendo dos santos, "Santidade tem consistido em sua tendo cada momento como se trata, com a sua chamada para a oração, sofrimento ou ação, e obedecendo cada chamada única de todo o coração .como um chamado de Deus "Davi Livingstone escreveu:" Em nenhuma ocasião fez 1 lay ".

    (3) Propósito das Aflições (2Co 4:17)

    A luz e momentânea tribulação tão colocado contra um peso de glória que a razão para a expressão anterior de Paulo, não houvermos desfalecido , ganha vida. Para enumerar os ensaios de Paulo no contexto desta epístola seria o suficiente para vê-los tão pesado. Paulo, vendo-os em escalas ponderadas com bênçãos eternas, não considerá-los assim. Isto é tão convincente quando essas mesmas aflições são minuciosamente trabalho (katergazetai) um peso eterno de glória . Aflições Luz produzir um peso de glória.A palavra para a glória em hebraico, de que a palavra grega é uma tradução, transmite a idéia de peso, para que haja uma dupla implicação de bênção. A frase cada vez mais abundantemente é muito forte (kath huperbolēn eis huperbolēn ), que poderia ser traduzida como "de excesso até em excesso." Conybeare e Howson combinar as duas palavras em uma só, "imensurável", o RSV ", além de toda comparação "; a KJV, "muito mais superior." Estas palavras unidas com eterna criar o sentido de uma grandeza que está acima de comparação. O fato de que o "momentânea" é colocado contra o "eterno" apóia a tese de que este último termo carrega o sentido de tempo indefinido. A comparação fundamental é leve tribulação defronte peso de glória .

    (4) Perspectiva do Eterno (2Co 4:18)

    O clímax do parágrafo é aqui onde a última razão para não desmaiar é revelado. A renovação diária, a fé que a aflição é benéfica, deve ser sustentado pela visão eterna. Há apenas duas coisas para ser visto, o temporal eo eterno. Duas formas diferentes de visão estão envolvidos, com o olho do sentido e com os olhos da fé. Este é um outro paradoxo, para "ver o invisível".

    A frase introdutória, não atentando nós (genitivo absoluto no grego), dá a razão para a fé. A fé é o poder operativo em ver o invisível (He 11:1 ). A eterna deve ser personalizado por ver Jesus (Heb. 2: 9 ; 12: 2 ). Temporalities dar lugar a verdades eternas.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de II Coríntios Capítulo 4 do versículo 1 até o 18
    Alguns coríntios acusavam Paulo de não ser sincero em seu ministério. Eles acusavam-no de dedicar-se ao ministério para benefício próprio! Nesse capítulo, Paulo apresenta evi-dências que provam a autenticidade de seu ministério.

  • A determinação dele (4:1)
  • Se não fosse sincero, por que Pau-lo continuaria a pregar, apesar de todos os perigos e do trabalho que isso envolvia? Um homem com motivos mais inferiores ou menos visão espiritual do ministério já teria desistido havia muito tem-po. Paulo via seu ministério como serviço cristão: Deus dera-lhe o ministério, e apenas ele podia dar- lhe força para continuar e não des-falecer. O evangelho era glorioso demais para que Paulo desistisse do ministério! Ele sentia-se privi-legiado demais em ser um ministro do evangelho para correr o risco de ficar à margem.

  • A honestidade dele (4:2-4)
  • Paulo recusava-se a fazer algumas coisas. Ele recusava-se a usar de deslealdade e de práticas engano-sas para ganhar seguidores. Os fal-sos mestres faziam exatamente essas coisas. A Nova Versão Internacional relata o procedimento de Paulo desta maneira: "Renunciamos aos procedi-mentos secretos e vergonhosos; não usamos de engano". Ele não andava em astúcia nem usava a Palavra de forma enganosa, istoé, "adulterando a palavra de Deus". Usamos a Bíblia de forma enganosa quando mistura-mos filosofia e erro com a verdade de Deus com a finalidade de conseguir a aprovação humana. Isso não acon-tecia com Paulo, pois seu ministério era honesto. Ele usava a Palavra de forma clara e autêntica e estimulava as pessoas a pesquisar as Escrituras por si mesmas (veja At 17:11).

    O evangelho nunca deve per-manecer encoberto por culpa do mestre. Satanás cega a mente do pecador porque não quer que veja a glória de Cristo. Algum dia, as multidões que hoje se recusam a le-vantar os olhos, em salvação, para a face de Cristo tentarão se esconder da face dele (Ap 6:15-66). A mente do pecador é cega e ignorante (Ef 4:17-49), e apenas a luz da Palavra pode dar-lhe o entendimento que salva. No entanto, não podemos nunca torcer ou corromper a Pala-vra de Deus na tentativa de ganhar pessoas para Cristo. Temos de tratar a Palavra com boa consciência em relação aos homens e a Deus.

  • A humildade dele (4:5-7)
  • Paulo pregaria a si mesmo, não a Cristo, se seu objetivo fosse conseguir seguidores pessoais e fazer dinheiro. Todavia, ele tentou honrar apenas a Cristo, e não pregar a si mesmo. Releia 1Co 3:1-46 e veja como Paulo se apresenta como servo de Deus e escravo por causa de Cristo. Apenas Deus pode ilu-minar as trevas; não há luz quando exaltamos o homem.

    Aqui, Paulo leva-nos a Gêne-Sf 1:1-36, em que Deus trouxe luz para a criação e, a partir dela, trou-xe vida e bênção. O coração do pe-cador perdido é semelhante à terra original: sem forma, e vazio, e com trevas. O Espírito enche o coração. A Palavra traz luz — a luz do glorio-so evangelho. Então, o pecador se torna uma nova criatura e frutifica para a glória de Deus.

    Paulo admite: "Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós". É muito ruim quando os cristãos tornam os vasos, os que trabalham na obra de Cristo, mais importantes que o tesouro do evangelho.

  • O sofrimento dele (4:8-10)
  • Se Paulo, como eles acusavam, bus-casse o ganho pessoal, por que ele sofria tanto? O homem que transi-gisse com a Palavra de Deus seria bem recebido e honrado pelos ou-tros, e não sofreria. No entanto, as pessoas maltratavam e insultavam Paulo e dificultavam a vida dele. Os homens o tratavam da mesma forma que trataram Cristo.

    Uma das maiores provas da sinceridade de Paulo, como servo do Senhor, era sua disposição em sofrer por Cristo. Leia esses versícu-los em uma versão moderna da Bí-blia a fim de apreender o vigor da mensagem.

  • O altruísmo dele (4:11 -15)
  • Paulo estava disposto a sofrer e a en-frentar a morte por causa de Jesus e das igrejas. À medida que ele sofria para trazer a Palavra para os crentes, as experiências que traziam morte para ele representavam vida para estes. Os falsos mestres não sabiam nada a respeito de sofrimento ou de sacrifício. Paulo, ao longo da carta, aponta para suas cicatrizes como credenciais para seu ministério. EmGl 6:17, ele declara: "Eu trago no corpo as marcas de Jesus".

    "Todas as coisas existem por amor de vós!" Que espírito abnega-do! Paulo estava disposto a ir a qual-quer lugar e a tudo sofrer pela glória de Deus e pelo bem da igreja. Ele tinha o Espírito da fé e sabia que seu sofrimento traria bênçãos.

  • A fé dele (4:16-18)
  • Em tempos de sofrimento, esses ver-sículos transmitem uma segurança e força incríveis ao crente. O homem interior, espiritual, renova-se dia a dia, embora o exterior pereça um pouco a cada dia (veja 3:18). Aqui, Paulo avalia seu sofrimento conforme o parâmetro de Deus. Ele des-cobre que seu sofrimento é leve se comparado ao peso da glória que o Senhor lhe reserva. Seus dias e anos de tribulações não são nada compa-rados à eternidade de bênçãos que o aguarda. E muito importante que sempre tenhamos o "eterno peso de glória" em vista. Quando vemos as coisas pelos olhos de Deus, a vida adquire um novo significado.

    O versículo 18 é uma verdade preciosa para o cristão, embora o descrente considere-o um parado-xo. Nós vivemos pela fé, não pela visão. A fé que vem da Palavra de Deus (Rm 10:17) capacita o cris-tão a ver as coisas que não podem ser vistas (Hb 11:1 -3). As coisas do Senhor são eternas, enquanto as coisas pelas quais o mundo vive e morre são temporárias, transitórias. O mundo acha-nos loucos por ou-sarmos crer na Palavra do Senhor e viver de acordo com a vontade dele. Nosso coração é ávido por valores mais altos, por isso rejeitamos as "coisas" que os homens cobiçam.

    É importante que nossa vida e nosso ministério cristãos sejam sin-ceros. Temos de ter motivos puros. Nossos métodos devem ser base-ados nas Escrituras. Devemos ser verdadeiros diante da Palavra do Se-nhor. Paulo tinha esse tipo de minis-tério, e nós também devemos ter.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de II Coríntios Capítulo 4 do versículo 1 até o 18
    4.1 Não desfalecemos. A despeito da espessura do véu e da dureza dos corações, Paulo não desanima. O poder de Deus transforma o mais duro e cego coração (At 1:8; Rm 1:16), doença (2Co 12:7) e perseguição (vv. 8, 9).

    4.10,11 Paulo afirma o princípio do poder através da fraqueza nos vv. anteriores. Agora, declara que a vida de Cristo se manifesta por meio de uma entrega diária à morte.
    4.13 Espírito do fé. Mais provável que a interpretação que vê uma referência ao espírito humano é aquela que vê uma referência ao Espírito Santo. Além de ser o Espírito da fé, também é o "da adoção" (Rm 8:15), "da sabedoria" (Ef 1:17), "da graça" (He 10:29), "da glória" (1Pe 4:14).

    4.16 Por isso. Baseando-se na esperança segura da ressurreição (14) e no fim dos seus sofrimentos (15), Paulo fica bem animado (4.1; 5,6) Estas aflições são temporárias e leves em comparação com a glória eterna vindoura (17). • N Hom. Contrastes na vida cristã.
    1) Entre o corpo fraco e o espírito renovado (16).
    2) Entre o presente doloroso e o futuro glorioso (17).
    3) Entre as coisas visíveis, temporárias, e as coisas invisíveis, eternas.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de II Coríntios Capítulo 4 do versículo 1 até o 18

    5) O seu ministério de luz contra as trevas (4:1-6)
    v. 1-6. Paulo retorna (v. 1) ao tema do seu ministério apostólico (conforme 3.6), expandindo o seu tópico da abertura do seu evangelho (v. 2). “E verdade que para os incrédulos ele não é ‘aberto’ (v. 3), mas isso é porque eles (como também os judeus, 3,14) foram cegados por Satanás para a glória de Cristo (v. 4), que é o tema da minha pregação, agora que o próprio Deus me iluminou (v. 6)”.
    v. 1. este ministério: E o ministério da nova aliança (3.6), que ele diz que recebeu pela misericórdia de Deus, assim excluindo a elevação da auto-estima (conforme 3.4). não desanimamos: As responsabilidades foram dadas por Deus, como também a energia para o seu cumprimento. v. 2. A advertência de Denney é correta quando diz que não devemos ler Paulo “como se ele tivesse sido acusado expressamente de tudo que ele diz não fazer e como se ele revidasse e devolvesse aos seus oponentes todas as acusações que recusava”. Mc 12:16). desta era (aiõn), e não “mundo” (RSV), é a época presente, que está no processo de ser suplantado (e em certo sentido já foi suplantado [5.17; G1 1.4; Hb

    6.5]) pela era por vir, em outros trechos chamada de últimos dias, o reino de Deus etc. (1Co 2:6; At 2:17; Mt 12:28; ljo 2:8). A autoridade de Satanás, mesmo que sobre esta era, é usurpada e somente parcial, pois o próprio Deus é rei das eras (lTm 1.17). a imagem de Deus-, Descreve Cristo não somente como o verdadeiro Deus (conforme He 1:3), mas também como o verdadeiro homem, cumprindo os propósitos para os quais o homem foi criado à imagem de Deus (v.comentário Dt 3:18). v. 5. Paulo destaca “Cristo” no v. 4 e exclama: “Não é a mim mesmo que eu prego! Não, é Cristo como Senhor. Eu não sou Senhor (1.24); eu sou escravo de vocês! (conforme 1Co 3:5)”. por causa de Jesus: Ele propositadamente usa o nome que lembra Cristo como servo (conforme v. 10,11; Fp 2:10). v. 6. A conexão com o que antecede não é clara. Ou Pois introduz uma razão por que Paulo não pode pregar a si mesmo, porque sabe que deve tudo a Deus, ou o v. 5 é um interlúdio e o sentido é: “Em todo caso, o deus desta era cegou a mente deles. (Não é o meu caso) pois Deus que criou a luz brilhou no meu coração” .PoisDeus, que disse: “Das trevas resplandeça a luz”: “Lá, de fato, ele disse: ‘Que haja’, e houve; agora ele não disse nada, mas ele mesmo se tornou a nossa luz” (Crisóstomo), ele mesmo brilhou em nossos corações: Paulo, provavelmente, está pensando em sua própria conversão em particular (conforme a grande luz do céu; At 26:13), mas ele associa os seus colaboradores missionários a si mesmo.


    6)    Paulo, o apóstolo inverossímil (4:7-12)
    v. 7-12. Paulo é chamado das suas reflexões sobre a glória do seu ministério pela idéia sensata de sua própria insuficiência natural. Mas esse paradoxo de um frágil mortal como porta-voz de Deus foi de fato designado por Deus para instilar nele uma aversão pela “confiança na carne” (conforme 1.9; 12.9). E possível que a aparente inadequabilidade de Paulo como mensageiro de Deus tenha sido ridicularizada pelos seus oponentes; se foi assim, ele está tirando proveito das críticas deles.
    v. 7. esse tesouro: A luz do conhecimento de Cristo, ou, possivelmente, o que provém dele, “este ministério” (v. 1). Ele é confiado a vasos de barro, os corpos dos seus apóstolos. A inadequabilidade do vaso para o tesouro que ele contém não levou Paulo a duvidar da sua vocação; antes, ilustrava a verdade de que “a salvação vem do Senhor” (Jo 2:9; cf. 2Co 4:13) (Denney). v. 8. somos pressionados, mas não desanimamos: Seria melhor traduzir por “saqueados, mas não cercados” (Moffatt). Há um jogo de palavras com os termos perplexos e não desesperados, que Hughes reproduz com certo sucesso como “confusos, mas não confundidos”, v. 10,11. Ele compara a sua própria experiência constante de perseguição e sofrimento com a de Jesus, o nome que lembra o servo sofredor (como no v. 5). Os v. 10,11 são equivalentes, exceto pelo fato de que no v. 10 a sua vida é uma vida que está morrendo, como a de Jesus, e no v. 11 uma vida que está morrendo por amor a Jesus. Trazemos: Nas suas viagens missionárias. A vida de Jesus é a vida que Jesus vive agora, sua vida ressurreta (conforme Rm 6:4; Fp 3:10,

    11). v. 12. Os seus sofrimentos físicos (pequenos atos de morte que mais cedo ou mais tarde vão conduzir à morte; 1.8,9) são os meios pelos quais a vida espiritual se torna operante nos coríntios.

    7)    A esperança cristã é o encorajamento dele (4:13-18)
    v. 13-18. “Mas a minha vida não é sofrimento deprimente sem alívio algum. Eu compartilho com vocês a esperança da felicidade futura (v. 14,17), e assim eu falo com toda a confiança (v. 13). O sofrimento presente é somente temporário, e será absorvido pela glória eterna” (v. 17,18).
    v. 13. Está escrito-, No Sl 116:0, um hino de gratidão pelo livramento da morte. Não somente esse versículo (10), mas todo o salmo se encaixa de forma admirável na experiência de Paulo, e, sem dúvida, ele o tinha em mente aqui. Sl 116:6 lembra o tema de 2Co 1:9 e 4.7; o v. 5 é ilustrado de forma magnífica Pv 4:10-20; o v. 9 tem a sua contraparte cristã em 4.16—5.5. (O heb. de Sl 116:10 é obscuro, mas Paulo cita a LXX). nós também cremos-, I.e., depositamos a nossa confiança em Deus. falamos-, O sentido é “Expressamos com toda a confiança” (conforme 3.12). v. 14. Embora em lTs 4.17 e 1Co 15:51 ele tenha falado da segunda vinda como iminente, aqui contempla, por um momento, a sua própria morte. Os seus pontos de vista sobre a vinda de Jesus não mudaram (como alguns comentaristas pensam), mas a sua expectativa de vida diminuiu em virtude de experiências recentes (1.9; 4.8ss); e em todo caso, ele não abandonou a esperança de estar vivo na segunda vinda (5.2,3). com Jesus-, Não significa “estar com Jesus”, mas expressa a união do cristão com Cristo na sua ressurreição; assim como sem Cristo não há ressurreição (1Co 15:14), a ressurreição do crente é com Cristo, v. 15. Tudo isso: I.e., todos os meus sofrimentos são para o bem de vocês. Eles são “por amor a Jesus” no sentido de que Paulo sofre porque prega o evangelho de Cristo (4.11); eles são por amor aos seus convertidos no sentido de que os beneficiam (1.6); e, finalmente, são por amor a Deus no sentido de que ele é o mais glorificado. “Tudo para o bem de vocês” é um tema secundário da carta (conforme 1.6; 5:13-15). v. 16. Por isso não desanimamos: Essa expressão lembra o v. 1 e resume o capítulo. Ao desviar a sua atenção, no que segue, do presente para o futuro, a mesma convicção permanece inabalável, exteriormente (ARA: “o nosso homem exterior”): I.e., “vasos de barro” (v. 7), “corpo” (v. 10), “corpo mortal” (v. 11). A sua “natureza interior” é toda a sua personalidade, que está firme e não desanima (v. 8); o seu corpo foi golpeado e está decaindo, mas o seu espírito é revigorado diariamente, v. 17. sofrimentos leves e momentâneos: E somente na comparação com a glória eterna que os sofrimentos parecem insignificantes (Hodge). glória eterna que pesa mais: No hebraico, a mesma raiz significa “ser pesado” e “ser glorioso”; daí a imagem tocante da glória que “pesa mais” do que os sofrimentos (geralmente pensamos nos sofrimentos como pesados, e não na glória). A glória é o leit-motiv do mundo da ressurreição (Héring).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de II Coríntios Capítulo 4 do versículo 7 até o 18
    c) O tesouro celestial em vasos de barro (2Co 4:7-47). Por amor de vós (15). O apóstolo torna a expressar seu desejo pessoal da salvação dos coríntios. Homem interior (16). O espírito de Paulo revigorava-se mais e mais nos seus trabalhos por Cristo, a despeito do esgotamento físico a que as aflições o submetiam. Os vers. 17 e 18 expressam confiança no cuidado de Deus pelo crente. Não contém uma "filosofia do sofrimento", isto é, não explicam a causa ou o propósito do sofrimento, mas afirmam, sim, o conhecimento seguro da realidade das coisas eternas, em face das quais as temporais são de somenos importância (cfr. Rm 8:18). Uma riqueza de sentido está no uso que ele faz da frase nossa leve aflição (17), com que descreve tudo quanto sofrera.

    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de II Coríntios Capítulo 4 do versículo 1 até o 18

    9. Olhando para o rosto de Jesus ( II Coríntios 3:18-4: 6 )

    Mas todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados na mesma imagem de glória em glória, assim como pelo Senhor, o Espírito. Portanto, uma vez que, tendo este ministério, como nós alcançamos misericórdia, não desanimamos, pelo contrário, rejeitamos as coisas ocultas por causa da vergonha, não andando com astúcia ou adulterando a palavra de Deus, mas, pela manifestação da verdade, nós nos recomendamos à consciência de todo homem, na presença de Deus. E mesmo se o nosso evangelho está encoberto, é velado para os que estão perecendo, em cujo caso o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos para que não vejam a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus. Para nós não nós mesmos, mas a Cristo Jesus como Senhor e nós mesmos pregar como vossos servos por amor de Jesus.Porque Deus, que disse: "A luz brilhará para fora das trevas", é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Cristo. ( 3: 18-4: 6 )

    A vida neste mundo caído e do mal é uma luta. Na linguagem pitoresca do livro de Jó: "O homem nasce para a tribulação, como as faíscas voam para cima" ( 5:7 ). Paulo e Barnabé pregava a verdade sóbria que "através de muitas tribulações, nos importa entrar no reino de Deus" ( At 14:22 ). Paulo lembrou a Timóteo que "todos os que querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos" ( 2Tm 3:12 ).

    Mas, no mesmo versículo no qual Ele os advertiu sobre os ensaios que iriam perdurar, o Senhor consolou Seus discípulos, dizendo-lhes: "Coragem! Eu venci o mundo "( Jo 16:33 ). Ele também prometeu enviar o Espírito Santo para ser seu ajudante ( Jo 14:16 , Jo 14:26 ; Jo 15:26 ; Jo 16:7 ). Ele promete Seus filhos que, na sua fraqueza mais profundo que vai encontrar a sua maior força ( 2 Cor. 12: 9-10 ).

    Como crentes experiência triunfo no meio da angústia? Como eles se apropriar prometeu a ajuda de Deus na tribulação? A resposta encontra-se na verdade de que esta passagem entre parênteses: por olhando para a glória de Deus revelada na face de Jesus Cristo no espelho da Escritura ( 3:18 ; 4: 6 ). Em nenhum lugar é a glória de Deus mais claramente manifesto do que na pessoa de Seu Filho. Portanto, a única maneira de viver com sucesso a vida cristã é por "vendo ... a glória do Senhor" ( v. 18 ) ou por "fitando os olhos em Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo diante dele, suportou a cruz, desprezando a ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus "( He 12:2. ).

    A realidade notável da nova aliança é que cada crente pode ver a glória de Deus revelado em Jesus Cristo. Isso foi um privilégio não concedido até para o mais nobre dos santos do Antigo Testamento, "porque Deus tinha alguma coisa melhor para nós, de modo que para além de nós eles não seriam aperfeiçoados" ( He 11:40 ). O véu que parcialmente obscurecido a glória de Deus na antiga aliança não foi removido até que "Deus [que] falou há muito tempo para os pais, pelos profetas em muitas vezes e de muitas maneiras, nestes últimos dias [falou] para nós no seu Filho. .. [que] é o resplendor da sua glória "( Hebreus 1:1-3. ).

    É importante estabelecer que, quando a Escritura fala de olhar para o rosto de Jesus não está falando de uma experiência mística subjetiva. Donald S. Whitney escreve:
    A essência do misticismo é a tentativa de experimentar Deus não mediada, ou seja, sem meios. Esta é a crença de que para além de qualquer ajuda externa, você entra diretamente em uma experiência da presença de Deus ... O problema é que, como espiritual que isso possa parecer, a Bíblia nunca nos manda fazer isso ou nunca descreve como uma experiência . ( Dez perguntas para diagnosticar sua saúde espiritual [Colorado Springs, Colo .: NavPress de 2001], 60. itálico no original).

    Assim, quando Paulo fala de olhar para o rosto de Jesus, ele tem em mente um objetivo, olhar histórico na pessoa de Cristo revelado na Bíblia. O apóstolo Pedro confirma a superioridade da Escritura sobre experiências em 2Pe 1:19 . Embora tivesse uma notável visão da glória de Cristo na Transfiguração, Pedro considerado Escritura como uma fonte mais confiável de conhecimento, descrevendo-a como "a palavra profética tanto mais assegurada" (lit., "a palavra profética mais segura").

    Olhando para o rosto de Jesus revelada nas Escrituras fornece crentes da nova aliança com a força, alegria e esperança para enfrentar todas as provações da vida. Aqueles vêm de uma compreensão de Deus, que é mais claramente revelado em Jesus Cristo. Nesta passagem Paulo dá uma descrição óctuplo de olhar para o rosto de Jesus. É um olhar de esclarecimento, de um olhar transformador, um olhar reforço, um olhar de purificação, um olhar amante da verdade, um olhar privilegiado, um olhar humilde, e um olhar soberanamente concedido.

    Um olhar Clarifying

    Mas todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, ( 03:18 a)

    Embora a criação revela certas verdades sobre Deus ( Rm 1:20 ), as verdades são insuficientes para salvar. Um conhecimento salvífico de Deus vem somente através de Jesus Cristo (cf. Jo 14:6 ; Rm 1:16. ). Ao contrário de crentes da antiga aliança, cada novo crente aliança pode olhar para o rosto de Cristo com um rosto descoberto. Todos nós, escreve Paulo, tenho o privilégio de contemplarem seu rosto como um espelho a glória do Senhor. Uma vez que em Cristo "toda a plenitude da Divindade habita em forma corpórea" ( Cl 2:9. ; Mt 14:14 ; Mt 15:32 ; Mt 20:34 ; Mc 1:41 ; Mc 5:19 ; Lc 7:13 ), sabedoria ( Jo 7:46 ; cf. . Mt 7:29 ), de energia ( Mt 13:54. ; Mt 14:2 ), e autoridade soberana ( Mt 9:6. ).

    Todos os três aspectos da salvação, justificação, santificação e glorificação-envolvem olhando para Jesus. Nova vida dos crentes em Cristo começa quando eles olham para o rosto dele e abraçá-Lo como Senhor e Salvador. Mas, assim como eles olham para ele para a justificação, assim também eles devem olhar a Ele para a santificação, que envolve "fitando os olhos em Jesus, autor e consumador da fé" (He 12:2. ), porque "aquele que diz que permanece nele, esse deve-se a caminhar na mesma maneira como Ele andou" ( 1Jo 2:6 ).

    Não há nenhuma razão para que os crentes a ser derrotado pelas dificuldades da vida, se eles têm uma boa compreensão de Deus. E aqueles que não conseguem entender que Deus não está olhando para o rosto de Cristo. Os melhores crentes conhecem a Cristo, o melhor que sabe Deus desde vê-Lo é ver o Pai ( Jo 14:9 que o objetivo da vida cristã é tornar-se semelhante a Cristo:

    Não que eu já tenha obtido ou que seja perfeito, mas prossigo para que eu possa alcançar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus. Irmãos, eu não me considero como tendo prendeu ela ainda; mas uma coisa eu faço: esquecendo o que está por trás e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.

    Aos Gálatas, ele escreveu: "Meus filhos, por quem sofro novamente em trabalho de parto, até ser Cristo formado em vós" ( Gl 4:19 ). Os primeiros crentes foram chamados "cristãos" (lit. ", do partido de Cristo") em Antioquia por causa de sua semelhança com Cristo ( At 11:26 ). A medida da maturidade espiritual é "a medida da estatura que pertence à plenitude de Cristo" ( Ef 4:13 ), pois o objetivo final de Deus na salvação é que os crentes "serem conformes à imagem de seu Filho" ( Rm 8:29 ).

    Esse objetivo é alcançado na vida dos crentes enquanto olham constantemente para o rosto de Jesus Cristo revelado nas Escrituras. Ao fazê-lo, o Senhor, o Espírito muda-los à imagem de Cristo.

    Um olhar Fortalecimento

    Portanto, uma vez que, tendo este ministério, como nós alcançamos misericórdia, não desanimamos, ( 4: 1 )

    Portanto aponta de volta para a discussão de Paulo da nova aliança em 3: 6-18 . Força para suportar as provações vem do olhar revelou para o rosto de Cristo tornou possível sob a nova aliança. Aquele olhar também era a fonte de força para a nova aliança de Paulo ministério. O apóstolo usou o plural nós como uma forma humilde de se referir a si mesmo. Ao fazê-lo, ele suavizou a natureza pessoal de sua defesa de si mesmo e do seu ministério (conforme a discussão Dt 3:1 ; At 26:16 ; Rom. 15: 15-16 ; 1 Cor . 4: 1-3 ; Ef 3:7-8. ; Cl 1:23 , Cl 1:25 ; 1Tm 1:121Tm 1:12. ; 1Tm 2:7. ). Chamada de Paulo para oministério foi baseada unicamente em Deus misericórdia. Deus misericórdia é Sua retenção do acórdão, que os pecadores merecem, temporariamente, no caso de não-salvos para dar oportunidade para o arrependimento e fé, e de forma permanente, no caso dos redimidos. Neste contexto de Deus misericórdia significa que em vez de condenar Paulo porque ele era um "blasfemo, perseguidor e injuriador" ( 1Tm 1:13 ), Deus lhe mostrou misericórdia por "colocar [ele] em serviço" ( v. 12 ).

    Como ele mantinha os olhos em Jesus Paulo foi reforçada e que não desanimamos. Engkakeō ( desanimar ) significa ceder ao medo, perder a coragem, ou comportar-se como um covarde. Apesar de seu sofrimento e os ataques selvagens nele pelo falsos apóstolos, Paulo não tinha se rendido. Sua coragem veio de conhecimento confiante do Deus de glória, a quem ele havia percebido na face de Jesus Cristo.Soberana misericórdia de Deus o salvou, fez dele um ministro, e fortalecê-lo para fazer o trabalho do ministério.

    Um olhar Purificante

    pelo contrário, rejeitamos as coisas ocultas por causa da vergonha, não andando com astúcia ( 4: 2 a)

    A partir do momento que ele viu pela primeira vez a glória de Cristo, na sua dramática conversão, Paulo certamente renunciou seu antigo escondido vida de vergonha. Ele desprezou o seu pecado e clamava por libertação dele: "Miserável homem que eu sou! Quem me livrará do corpo desta morte? "( Rm 7:24 ). Sua vida cristã era, desde o início de uma vida de pureza, como ele perseguiu santidade.

    Quando as pessoas vêem a glória de Deus revelada na face de Jesus Cristo e nascemos de novo, quando entender quem é Deus, o que seus santos exige a lei, bem como a prestação de salvação em Jesus Cristo, renunciar e se converter dos seus pecados e dedicar— —se para a busca da santidade. Um arrependimento que não envolve abandonar o pecado é estranho à Escritura. (Para uma discussão sobre a visão bíblica do arrependimento, ver John Macarthur, O Evangelho Segundo Jesus, rev ed [Grand Rapids: Zondervan, 1994].. e O Evangelho Segundo os Apóstolos . [Nashville: Palavra, 2000])

    O conjunto adversative alla ( mas ) pode ser traduzido como "ao contrário", ou "sobre o outro lado." Indica um contraste entre Paulo e os falsos apóstolos em Corinth. As coisas escondidas por vergonhapoderiam ser as mesmas coisas que eles estavam acusando-o de. Mas , na realidade, foram os falsos apóstolos, não Paulo, que eram culpados de-los. Foram eles que tinha uma vida secreta de vergonha e que trouxe uma agenda escondida para Corinto. Paulo já teve um escondido, vida secreta de vergonha antes de sua conversão (cf. Fm 1:3 : "Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Porque sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas por dentro estão cheios de ossos de mortos e de toda imundícia. "Como eles, Paulo não podia deixar de ser podre por dentro, porque o legalismo não pode restringir a carne, e um falsa salvação transforma ninguém.

    Aischunē ( vergonha ) descreve vergonhosas, atos desonrosos que produzem constrangimento e humilhação. Tal, escondido, estilo de vida hipócrita escuro tinha caracterizado Paulo antes de sua conversão.Mas que a vida secreta do pecado morreu quando ele conheceu Jesus Cristo. Ele tornou-se "uma nova criatura; as coisas velhas [em sua vida] passaram; eis que coisas novas [veio] "( 2Co 5:17 ). Isso não significa, é claro, de que Paulo nunca mais pecar, mas que quando ele o fez pecado, confessou-o e afastou-se dele. Embora ele sentiu a praga de pecado interior ( Rom. 7: 14-23 ), ele já não tinha, uma vida secreta pecadora que ele voluntariamente aderiu. Como Paulo, os crentes devem evitar os atos vergonhosos que uma vez que os caracterizou. Quando eles tentam se rastejar de volta em suas vidas, eles devem derrotá-los através da oração e da Palavra.

    Há, no entanto, uma outra maneira de interpretar esta afirmação. O ministério aliança novo contexto estar e da proclamação frutuosa da Palavra, Paulo pode estar dizendo que ele rejeitou todas e quaisquer sentimentos pessoais de vergonha sobre o evangelho ofensivo (cf. 1Co 1:18. , 23-25 ​​). Era loucura para os gregos e um escândalo para os judeus, e, portanto, universalmente rejeitado. Embora, portanto, trouxe vergonha para qualquer um que proclamou, Paulo recusou-se a esconder a sua verdade ( Rom. 1: 16-17 ).

    Além disso contrastando-se com os falsos apóstolos, Paulo declarou que ele era não culpado de andando com astúcia. Panourgia ( astúcia ) refere-se a astúcia ( Lc 20:23 ) e engano ( 2Co 11:3. ). Alguém que praticou panourgia foi inescrupuloso, disposto a fazer qualquer coisa para atingir seus objetivos. Em um claro testemunho de sua própria corrupção, os falsos apóstolos haviam acusado Paulo de ser (como foram secretamente) um manipulador, de buscar dinheiro, poder e influência. Nada disso, no entanto, era verdade. Paulo não era enganador; ele não tinha nenhuma agenda escondida. Ele não era nada mais do que o que ele parecia ser: um pregador ousado, sem medo da nova mensagem do evangelho aliança. Sua abordagem era simples, claro e simples, como ele declarou em I Coríntios 2:1-2 : "E quando eu vim para vos, irmãos, eu não vim com ostentação de linguagem ou de sabedoria, anunciando-vos o testemunho de Deus. Porque decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado. "O apóstolo rejeitou a idéia, predominante nas religiões pagãs de sua época, de um profundo conhecimento oculto, secreto disponíveis apenas para os iniciados. Ele também rejeitou os esforços para remover as características percebidas vergonhosos do evangelho e, assim, enganar as pessoas (cf. 2Co 2:17 ).

    Foi em parte por causa de sua abordagem simples e clara para o ministério que os falsos mestres atacaram Paulo. Eles preferiram uma abordagem mais sutil, mais velada, uma ofensiva mais atraente, palatável e menos para os incrédulos. Pregadores simples, como Paulo são ofensivas, porque pregam o simples, a verdade nua e crua, se é ou não é uma vergonha para eles. Esta foi a atitude de Paulo, quando escreveu: "Pois mesmo que eu vangloriar um pouco mais sobre a nossa autoridade, a qual o Senhor nos deu para edificação e não para destruí-lo, eu não vou estar envergonhados, porque eu não quero parecer como se quisera intimidar-vos por cartas "( 2 Cor. 10: 8-9 ). Ele nunca foi envergonho do evangelho; ele nunca escondeu sua verdade ou artifícios usados ​​que adulterado-lo. Os falsos mestres não queria ofender as pessoas; eles queriam ganhar dinheiro com eles. Eles também queriam um elemento de mistério em sua mensagem. Como os iniciados para os mistérios, que iria aumentar tanto o seu próprio prestígio e impressionar seus seguidores.

    Os falsos apóstolos eram, de fato, especialistas em marketing do primeiro século. Eles viram o evangelho como um produto e se como vendedores. Parte da venda do produto (o evangelho) era vendar a sua verdade e enfeitar-lo adicionando algum mistério e magia. Ao ajustar a mensagem, reembalagem-lo para torná-lo mais popular e na moda, eles esperavam melhor recurso para os consumidores do primeiro século. Eles, então, ter sucesso em fazer conversos (e dinheiro). Apresentação simples, poderoso de Paulo do evangelho puro não adulterado (cf. Rm 1:16 ) frustrado e ameaçou-os. Ele também expôs suas vidas secretas de vergonha. Não é de admirar, então, que eles radicalmente contra Paulo.

    A diferença entre Paulo e os falsos apóstolos era que ele tinha olhado para Cristo para a salvação e eles não tinham. Ninguém pode realmente olhar para o rosto de Jesus e ser um enganador. Ninguém pode realmente olhar para o rosto de Jesus e continuar a cultivar uma vida vergonhosa, segredo do pecado, porque "todo mundo que tem esta esperança purifica-se a Ele, assim como Ele é puro" ( 1Jo 3:3 , Jo 1:17 ; Ap 19:11 ). Quando as pessoas olham para Ele para a salvação, eles se apaixonam com a verdade; os perdidos perecerão eternamente ", porque não receberam o amor da verdade para serem salvos" ( 2Ts 2:10 ). Sendo, pois, salvo significa amar a verdade.

    A partir de sua conversão, juntamente com sua vida oculta do pecado e vergonha, Paulo também renunciou a qualquer sentimento de vergonha por causa da ofensa do evangelho que pode fazê-lo culpado deadulterando a palavra de Deus (cf. Fm 1:20 ). adulterando é de doloō , uma palavra usada em grego extra-bíblica para falar de ouro corromper ou vinho com ingredientes inferiores (Richard C. Trench,sinônimos do Novo Testamento [Reprint; Grand Rapids: Eerdmans, 1983], 230). A mensagem de Paulo era a pura verdade pura, sem mistura do evangelho.

    O mesmo não pode ser dito, no entanto, para os falsos apóstolos. Eles estavam ocupados adulterando a palavra de Deus para os seus próprios fins. Em 2Co 2:17 Paulo denunciou-os como sendo culpado de "falsificadores da palavra de Deus." Eles eram homens con, fraudes, charlatães e fraudes, culpado do mesmo engano de que falsamente acusado Paulo. Sem dúvida, eles o acusaram de adulterar a verdade por não pregar a Lei Mosaica. Eles provavelmente também insistiu que a mensagem simplista de Paulo negou as coisas secretas, escondidas de Deus, que, portanto, ele era culpado de não pregar todo o conselho de Deus. Infelizmente, muitos nível hoje as mesmas acusações aos que proclamam a suficiência das Escrituras. A idéia de que a Bíblia sozinho, para além da psicologia, misticismo, ou supostas experiências sobrenaturais-contém tudo o necessário para viver uma, cumpriu, a vida que honre a Deus alegre é ridicularizado como singularmente ingênua e simplista. Ainda mais triste é a realidade que muitos cristãos "não suportarão a sã doutrina; mas querendo ter comichão nos ouvidos, eles ... amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências, e ... desviarão os ouvidos da verdade e ... voltando às fábulas "( 2Tm 4:31Tm 4:6).

    Tal como em tudo na sua vida, Paulo pregou a verdade diante dos olhos de Deus. Em I Coríntios 4:3-4 , ele escreveu: "Mas, para mim, é uma coisa muito pequena para que eu possa ser examinado por você, ou por qualquer tribunal humano; na verdade, eu nem sequer me examinar. Pois eu sou consciente de nada contra mim mesmo, mas eu não sou por este absolvido; mas aquele que me examina é o Senhor. "Ele procurou a aprovação de Deus, não do homem, sabendo que Ele é o único a quem todo o pregador (e cada crente) é em última instância responsável.

    A medida da maturidade espiritual do crente é a sua lealdade à verdade (cf. Sl 119:1:. 97-106 , Sl 119:113 , Sl 119:119 , Sl 119:127 , 161-162 , Sl 119:174 ). Ao longo de sua história, aqueles que tiveram o maior impacto na vida da igreja foram os mais comprometidos com a verdade. E aqueles que amam ele vai encontrá-lo em Jesus ( Ef 4:21 ).

    Um olhar Privilegiado

    E mesmo se o nosso evangelho está encoberto, é velado para os que estão perecendo, em cujo caso o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos para que não vejam a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus. ( 4: 3-4 )

    Nem todo mundo tem o privilégio de olhar para o rosto de Jesus, "para a porta é pequena e o caminho é estreito que conduz à vida, e poucos há que a encontrem" ( Mt 7:14 ). Somente aqueles que tiveram o véu da cegueira espiritual removido em Cristo (cf. 2Co 3:14 ) pode olhar para o rosto dele.

    Como mencionado acima, uma das críticas dos falsos apóstolos feitas contra Paulo era que sua metodologia evangelística estava com defeito. Sua abordagem, que ele definiu em 1Co 2:2 ). Ele precisava de um plano de marketing melhor para vencer a resistência do consumidor.

    Esse tipo de pensamento é predominante na igreja de hoje. Os críticos contemporâneos defendem uma abordagem mais sutil e menos ofensiva para apresentar o evangelho. Pregando pecado, arrependimento, julgamento e inferno está fora; Igrejas "user-friendly" estão em. Os cultos de adoração dar lugar ao entretenimento projetado para tornar os descrentes se sentir confortável e não ameaçada. A idéia é que eles, então, estar abertos a considerar Cristo.
    Subjacente muito do evangelismo moderno é a ideia herética de que qualquer um pode e vai responder ao evangelho, se se apresentar de forma bastante engenhosa. Essa visão vê incrédulos como consumidores, para quem o evangelho deve ser habilmente embalados, a fim de fazer a venda. Roy Clements escreve perceptivelmente desta tendência:
    Um pregador ... é um arauto, e um arauto é precisamente um one-way comunicador; ele não tem diálogo, ele anuncia uma mensagem que recebeu. Mas se os nossos especialistas em comunicação estão corretas, os anúncios não mudar ninguém. Onde está a falha em seu raciocínio? ... Encontra-se na teologia. Para as pessoas que argumentam assim estamos supondo que a pregação cristã é análoga a um exercício de marketing. Você tem o seu produto: o evangelho. Você tem seus consumidores: a congregação. E o pregador é o vendedor. É o seu trabalho para superar a resistência do consumidor e convencer as pessoas a comprar.
     
    De acordo com Paulo, não há uma razão muito simples, mas esmagadora por essa analogia não é uma boa. O pregador não superar a resistência do consumidor. Ele não pode. A resistência dos consumidores é muito grande para qualquer pregador de superar. Tudo o pregador não, diz Paulo, é expor que a resistência em sua impenetrabilidade formidável. Se o nosso evangelho está encoberto, é velado para os que estão perecendo. O deus deste século cegou suas mentes e "eles não podem ver a luz do evangelho da glória de Cristo." ... O pregador não salva ninguém. Ele é um instrumento através do qual as pessoas que estão sendo salvas se tornar ciente do fato. Evangelismo tem que ser proclamação porque a pregação é um sacramento da soberania divina. ( A Força da Fraqueza [Grand Rapids: Baker, 1995], 75-76)

    Salvação nunca é o resultado de persuasão humana; é um ato soberano de Deus. Em Jo 6:44 Jesus declarou: "Ninguém pode vir a mim se o Pai que me enviou não o trouxer." At 11:18 afirma que "Deus concedeu também aos gentios o arrependimento para a vida." Lydia foi salvo quando "o Senhor lhe abriu o coração para atender às coisas que Paulo dizia" ( At 16:14 ). Paulo aconselhou Timóteo,

    Servo do Senhor não convém contender, mas ser gentil com todos, apto para ensinar, paciente quando injustiçado, corrigindo com mansidão os que estão na oposição, se talvez Deus lhes conceda o arrependimento para conhecerem a verdade, e eles pode vir a seus sentidos e escapar da armadilha do diabo, tendo sido mantida em cativeiro por ele para fazer a sua vontade. ( 2 Tim. 2: 24-26 )

    O apóstolo lembrou Tito que "[Deus] nos salvou, e não com base em ações que nós temos feito em justiça, mas de acordo com a Sua misericórdia, pela lavagem da regeneração e renovação pelo Espírito Santo" (Tt 3:5. ; Ef 4:18. ).

    Para aqueles que criticaram sua pregação como irrelevante, ofensivo, e ineficaz Paulo respondeu: Mesmo se o nosso evangelho está encoberto, é velado para os que estão perecendo. caído, morto em seus pecados, e espiritualmente cegos, aqueles que rejeitam a mensagem do evangelho são dirigiu-se para condenação eterna (cf. 2Co 2:15. ; 2Co 3:14 ; Lc 13:3 ; Rm 2:12 ; 1Co 1:181Co 1:18 ; . 2 Tessalonicenses 2: 9-11 ). Portanto, "o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente "( 1Co 2:14 ). A questão não está maquinando cultos da igreja não ameaçadoras ou desenvolver melhor habilidade de marketing no pitching do evangelho. A questão é que aqueles que rejeitam a mensagem do evangelho fazê-lo porque "[amam] as trevas do que a luz, porque as suas obras [são] mal" ( Jo 3:19 ).

    Além de seu próprio amor do pecado, incrédulos rejeitam o evangelho, porque o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos. O incrédulo são as mesmas descritas no versículo 3 , como os que estão perecendo; os dois termos são sinônimos. Apesar das alegações de alguns, não pode haver tal coisa como um "descrente cristã", uma vez que os incrédulos são os que perecem. Aion ( mundo ) é melhor traduzida como "idade" (como é em Mt 12:32. ; Mt 13:39 , Mt 13:40 , Mt 13:49 ; Mt 24:3 ; Lc 16:8 ; Lc 20:34 ; 1Co 1:201Co 1:20. ; 1Co 2:6 , 1Co 2:8 ; 1Co 3:18 ; Gl 1:4. ; Cl 1:26 ; Tt 2:12 ; He 6:5 ; Jo 14:30 ; Jo 16:11 ; Ef 2:2. ; 1Jo 5:191Jo 5:19 ), que controla as ideologias, opiniões , esperanças, objetivos, metas e pontos de vista atuais no mundo (cf. 2 Cor. 10: 3-5 ). Ele está por trás de sistemas mundiais de filosofia, psicologia, educação, sociologia, ética e economia. Mas, talvez, a sua maior influência é no reino da religião falsa. Satanás, é claro, não é um deus , mas um ser criado. Ele é chamado de Deus porque seus seguidores iludidos servi-lo como se ele fosse um. Satanás é o arquétipo de todos os falsos deuses em todas as religiões falsas que ele gerou.

    É que a influência maciça e generalizada sobre a sociedade, através da qual Satanás ilude o não regenerado para que não vejam a luz do evangelho. Exceto em casos raros, Satanás e seus demônios não directamente os indivíduos, residem. Eles não precisam. Satanás criou um sistema que subserviente, a depravação dos incrédulos e os leva mais fundo na escuridão. Além de serem mortos em seus delitos e pecados ( Ef 2:1. ), aborrecedores de luz e amantes das trevas ( João 3:19-20 ), os incrédulos andar " de acordo com o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência ... [estar], nas concupiscências de [o] carne, fazendo a vontade da da carne e da mente, e [são] por natureza filhos da ira "( Ef. 2: 2-3 ).Eles são "de [seu] pai ao diabo, e [eles] querem fazer os desejos de [seu] Pai" ( Jo 8:44 ). Todo o mal do coração humano-crime, o ódio, o rancor, a raiva, a injustiça, a imoralidade, e os conflitos entre nações e indivíduos-se pandered pela agenda de Satanás. O sistema de mundo que ele criou inflama os maus desejos de pessoas caídas, fazendo com que sejam deliberAdãoente cego e amam a sua escuridão.

    Minds traduz Noema , que refere-se à capacidade de raciocinar ou pensar. As pessoas não regeneradas não pode pensar corretamente sobre a verdade espiritual ( 1Co 2:14. ), porque eles têm uma "mente depravada" ( Rm 1:28. ; 1Tm 6:51Tm 6:5 ; At 26:18 ) para que ele possa responder na fé salvadora para o evangelho da glória de Cristo. de Deus glória é revelado em Jesus Cristo, porque Ele é a imagem de Deus ( Jo 1:14 ; Cl 1:19 ; Cl 2:9 ; Jo 1:29 ; At 5:31 ; At 13:38 ; 1Jo 2:21Jo 2:2. ). (I discutir o senhorio vital de Cristo em meus livros O Evangelho Segundo Jesus e O Evangelho Segundo os Apóstolos referido no início deste capítulo.)

    O coração da nova pregação aliança está se comunicando a verdade sobre Jesus Cristo, uma vez que "a fé vem pelo ouvir, eo ouvir pela palavra de [lit.," sobre "ou" sobre "] Cristo" ( Rm 10:17 ). A verdadeira pregação a respeito de Cristo inclui a verdade que Ele é tanto Salvador e Senhor. Seu objetivo é levar as pessoas a entender quem é Jesus, porque Ele veio, eo que Ele realizou. Deus, em Sua graça soberana, em seguida, usa essa verdade para trazer a salvação ao coração humano.

    Ao contrário dos orgulhosos, presunçosos falsos apóstolos, Paulo mencionou-se apenas de expressar a sua humildade. O apóstolo freqüentemente declarou-se para ser um servo de Jesus Cristo (eg, Rm 1:1. ; Fp 1:1 ). Aqui, ele também usa uma analogia para desenhada a partir da criação do mundo físico salvação, observando que o mesmo Deus, que disse: "A luz brilhará para fora das trevas" (cf. Gn 1:3 ). Jesus declarou em Jo 8:12 , "Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas, mas terá a luz da vida "(cf. Jo 9:5 ). Na salvação pecadores recebem a luz do conhecimento da glória de Deus, na face de Cristo. Quando Deus soberanamente brilha que Luz nos corações escurecido pelo pecado através da pregação do evangelho ( 13 45:10-15'>Rom. 10: 13-15 ), que traz a verdadeira conhecimento de quem é Cristo; que Ele é o Deus encarnado, e que a glória de Deus brilha perfeitamente em seu rosto.

    Neste rico passagem Paulo revelou que a essência da vida cristã consiste em "fitando os olhos em Jesus, autor e consumador da fé" ( He 12:2 )

    Mas temos este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder vai ser de Deus e não de nós mesmos; somos atribulados em todos os sentidos, mas não angustiados;perplexos, mas não desesperados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos; trazendo sempre no corpo o morrer de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também em nosso corpo. Para nós, que vivemos, estamos constantemente a ser entregue à morte por causa de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também em nossa carne mortal. Assim, a morte opera em nós, mas a vida em vós. Mas ter o mesmo espírito de fé, de acordo com o que está escrito: "Cri, por isso falei", também nós cremos, por isso também falamos, sabendo que aquele que ressuscitou o Senhor Jesus também nos ressuscitará com Jesus e nos apresentará com você. Pois tudo é por amor de vós, para que a graça que está se espalhando para mais e mais pessoas podem fazer com que a ação de graças a abundar para a glória de Deus. ( 4: 7-15 )

    O velho ditado de que você não pode julgar o valor de algo pela embalagem que vem é certamente verdade dos cristãos. Como valioso tesouro enterrado na terra (cf. Mt 13:44 ), ou uma pérola preciosa escondida em uma ostra feio (cf. Mt 13:46 ), o recipiente humano não reflete o valor do tesouro evangelho que detém. O incrível contraste entre "a glória de Deus, na face de Cristo" ( 2Co 4:6 ). Paulo, segundo eles, não era uma figura muito imponente; ele não tinha boa aparência, charme e habilidade oratória. Ele pode até ter tido uma condição de olho repulsiva que manchou sua aparência (cf. 13 48:4-15'>Gal. 4: 13-15 ). A razão por que muitos rejeitaram a mensagem de Paulo, afirmou que os falsos apóstolos, foi a de que ele era um inexpressivo, o homem comum run-da-O-mill.

    Essas ofensivas, ataques odiosos, movendo-se a lealdade das pessoas da verdade divina para mentiras satânicas, exigiu uma resposta de Paulo. Ele não estava interessado em defender-se por si mesmo, mas por causa do evangelho. Paulo sabia que, se os falsos mestres poderiam desacreditá-lo, eles poderiam substituí-lo como mestres autorizados em Corinto. Eles, então, ser livre para enganar o Corinthians com seus falsos ensinamentos.

    Os falsos ataques dos professores sobre o colocou Paulo entre uma rocha e um lugar duro. Se ele se defendeu contra a sua calúnia, que ele tinha que fazer para manter a Igreja à verdade (escrita e encarnado), ele corria o risco de olhar orgulhoso. E, na verdade, ninguém estava mais conscientes de suas falhas do que o próprio Paulo. Na verdade, ele era constantemente espantado que ele estava no ministério em tudo. Em sua primeira carta inspirada aos Coríntios, Paulo confessou: "Eu sou o menor dos apóstolos, e não sou digno de ser chamado apóstolo, porque persegui a Igreja de Deus" ( 1Co 15:9 ).

    Como, então, foi Paulo desvencilhar-se a partir deste dilema? Como ele se defender e do evangelho que ele pregava sem parecer orgulhoso? Ao invés de negar as alegações dos falsos apóstolos que ele era fraco e imperfeito, ele abraçou-los. O apóstolo declarou que a verdade priceless do evangelho foi realizada em um recipiente humilde. Na verdade, suas fraquezas, longe de ser motivos para rejeitá-lo, estavam entre as suas credenciais apostólicas mais convincentes. Para expressar isso, ele usou a analogia de um precioso tesouro guardado em uma panela de barro.
    Como todos os pregadores (e todos os crentes), imperfeições de Paulo se destacou em relevo gritante contra a glória brilhando do evangelho. Mas se Deus não poderia usar pessoas imperfeitas, não haveria ninguém no ministério. Como não existem pessoas sem pecado, Deus deve escolher seus ministros da caído, fraco, raça humana imperfeita.

    Até mesmo os santos mais nobres estavam longe de ser perfeito. Temendo por sua vida, Abraão, o pai dos fiéis, duas vezes fingiu sua esposa Sara era sua irmã ( Gn 12:13 ; Gn 20:2 ) e foi, por sua própria admissão, um alto-falante totalmente inadequado ( Ex 4:10. ). Davi, um homem segundo o coração de Deus (1Sm 13:14 ) eo suave salmista de Israel ( 2Sm 23:1 ). O profeta Isaías nobre confessou ser um homem de lábios impuros ( Is 6:5 ). O apóstolo João, o apóstolo do amor, era também um "filho do trovão", que zelosamente procurou restringir o ministério de alguém que não fazia parte do seu grupo ( Mc 3:17 ; Lc 9:49 ). Mais tarde, ele indignada queria fazer descer fogo do céu para incinerar uma aldeia samaritana que tinha rejeitado Jesus ( Lc 9:54 ).

    Paulo era apenas mais um em uma longa linha de panelas de barro que Deus tem usado com sucesso. A autenticidade do seu apostolado, apesar de sua humanidade é evidente não de suas capacidades humanas, habilidades e realizações, mas a partir de seu caráter espiritual. Esta passagem se desenrola sete características espirituais que marcaram Paulo como uma panela de barro muito útil. Ele era humilde, invencível, sacrificial, frutífera, fiel, esperançoso, e adoração.

    Humilde

    Mas temos este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder vai ser de Deus e não de nós mesmos; ( 4: 7 )

    Mas introduz um contraste com o versículo 6 , que descreve o imenso e incalculável glória do Deus eterno revelado em Cristo encarnado. Isso divino tesouro inestimável está contida em um recipiente-a perspectiva humilhante humilde humano cada pregador e crente deve ter. Vista humilde de Paulo de si mesmo estava no coração do que o fez tão utilizável. Mais tarde, em sua epístola, escreveu ele, "Porque nós não somos corajosos para classe ou comparar-nos com alguns daqueles que se louvam" ( 2Co 10:12 ). Ele recusou-se a avaliar a si mesmo com base em critérios rasos dos falsos apóstolos, externos; ele não estava interessado em se comparando com aqueles que "medir-se por si mesmos e se comparar com si mesmos" ( 10:12 ). Ele não iria "se gabar além ... medida" ( 10:13 ), porque "aquele que possui é a vangloriar-se no Senhor" ( 10:17 ) e, "Não é aquele que se recomenda que seja aprovada, mas ele a quem o Senhor recomenda "( 10:18 ).

    tesouro em questão aqui é a mesma que a "ministério" em 4: 1 . Ambos os termos descrevem a mensagem do evangelho glorioso que o Deus eterno veio ao mundo na pessoa de Jesus Cristo, e morreu na cruz e ressuscitou para fornecer o perdão dos pecados e da vida eterna para todos os que se arrependem e crêem. O tesouro é de valor incalculável, porque "em [Cristo] estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento ... Porque nele toda a plenitude da Divindade habita em forma corpórea" ( Cl 2:3 ). A mensagem do evangelho revela as verdades mais profundas do mundo já conheceu, que produzem os mais poderosos efeitos eternos. Por meio do evangelho as pessoas estão livres do poder do pecado e da morte ( Rm 8:2 ) (, libertado da condenação . Rm 8:1. ), e dado eterna alegria, paz e satisfação.

    No entanto, surpreendentemente, que o tesouro inestimável evangelho está contida em simples vasos de barro. Ostrakinos ( barro ) refere-se a argila cozida. Os navios de Paulo descreve aqui foram apenas potes comuns: barato, quebráveis, facilmente substituíveis, e praticamente sem valor. Ocasionalmente, eles foram usados ​​para esconder objetos de valor, como ouro, prata e jóias. Os potes contendo tais itens valiosos, muitas vezes ser enterrado no chão. Na verdade, o homem da parábola de Jesus, que encontrou o tesouro escondido num campo ( Mt 13:44 ) pode ter descoberto quando seu arado quebrou um pote enterrado. Panelas de barro também foram usados ​​para armazenar documentos valiosos; Manuscritos do Mar Morto foram descobertos armazenado em potes de barro em uma caverna perto de Qumran.

    Mas vasos de barro foram mais frequentemente utilizado para fins ignóbeis, todos os dias. Nos tempos antigos, dejetos humanos e lixo foram armazenados e transportados em panelas de barro. Eles eram "vasos de barro ... de ... de desonrar" ( 2Tm 2:20. ); ou seja, eles foram usados ​​para, de mau gosto, tarefas inconfessáveis ​​infames. Essas panelas de barro não tinha valor intrínseco; sua única pena veio dos objetos de valor que continham ou o serviço que eles realizada.

    Longe de disputar avaliação depreciativa dos falsos apóstolos dele, Paulo abraçou-o e transformou-o em uma afirmação de sua autenticidade. O apóstolo reconheceu suas limitações e fraquezas humanas, mesmo descrevendo-se como o "principal" dos pecadores ( 1Tm 1:15 ). Mas, como um, frágil vaso de barro barato, comum usado para esconder valioso tesouro, Paulo levou o tesouro inestimável do novo evangelho aliança glorioso. Portanto, ele poderia corajosamente afirmar: "Eu me considero nem um pouco inferior aos apóstolos mais eminentes" ( 2Co 11:5 )

    Anteriormente ele perguntou retoricamente: "Onde está o sábio? Onde está o escriba? Onde está o debatedor desta idade? Acaso não tornou Deus louca a sabedoria do mundo? "( 1Co 1:20 ). Ao utilizar panelas de barro comum, Deus recebe a glória ", para que, assim como está escrito:" Aquele que se gloria, glorie no Senhor "( 1Co 1:31 ). O pré-requisito para a utilidade espiritual é ser humilde, para ver se a si mesmo para o que realmente é, e reconhecer que toda a glória para um de realizações pertence a Deus, que colocou o tesouro em nós. Seus próprios julgamentos havia ensinado a lição de que Paulo glória e força de Deus foram melhor manifesto em sua fraqueza. Porque Deus disse-lhe: "A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza" ( 2Co 12:9 ). Além de todo o sofrimento físico Paulo suportou (cf. 1 Cor. 11: 23-27 ), ele sempre carregava o fardo pesado da "solicitude por todas as igrejas" ( 11:28 ). No entanto, apesar de todo o seu sofrimento, havia uma aura de confiança sobre esta nobre servo de Deus, porque, embora ele não tinha a força, o poder de Deus fluiu através dele.

    Persona humanamente unimposing de Paulo colocou uma pergunta irrespondível por seus adversários: Como eles poderiam explicar o impacto inegável de sua vida? Desde que ele não tinha o poder em si mesmo para realizar o que ele havia feito, o poder deve ter vindo de Deus. E se Paulo ministrou no poder de Deus, ele era um verdadeiro servo do céu, e as acusações de seus oponentes contra ele eram falsas. Impacto de Paulo, apesar de sua falta de talento humano era uma poderosa refutação às falsas acusações levantadas contra ele.
    Por uma série de quatro contrastes, o apóstolo demonstrou que suas fraquezas não inviabilizar a sua capacidade de ministro. Primeiro, ele foi afligido em todos os sentidos, mas não esmagados. Aflitos é do verbo thlibō e refere-se a estar sob pressão. Como observado acima, Paulo estava sob pressão tão física e espiritual constante tanto que ele escreveu anteriormente neste epístola: "Estávamos sobrecarregados excessivamente, além das nossas forças, a ponto de desesperarmos até da própria vida; de fato, tivemos a sentença de morte dentro de nós mesmos "( 2 Cor. 1: 8-9 ). Mas, apesar de que a pressão, Paulo foinão esmagados. Esmagado vem do verbo stenochōreō , que refere-se a ser confinado a um lugar apertado estreito. A pressão que ele enfrentou não poderia manter o ministério de Paulo engarrafada.

    Em segundo lugar, Paulo foi perplexos, mas não desesperados. O texto grego contém um jogo de palavras; os particípios traduzidos perplexos e desesperados são dos verbos aporeō e exaporeō , respectivamente. Paulo estava em uma perda, mas não em uma perda total. Ele estava no fim de sua sagacidade, mas ainda havia uma saída; ele estava à beira da derrota, mas não derrotado.

    Em terceiro lugar, o apóstolo foi perseguido, mas não desamparados. Perseguidos é de Dioko , que significa "para prosseguir", ou ". caçar" muitos inimigos de Paulo perseguiu dia a dia (cf. Atos 9:23-24 ,28-29 ; 14: 5-6 , At 14:19 ; At 20:3 ). Mas, apesar disso, Paulo foi não deixaram, deserta, ou abandonadas. Seu Senhor nunca deixou de enfrentar uma dificuldade impossível por conta própria.

    Finalmente, Paulo foi abatidos, mas não destruídos. Derrubado é de kataballō e significa "para derrubar", como com uma arma, ou "jogar para baixo", como em um jogo de wrestling. destruído é deapollumi, que também poderia ser traduzida como "arruinado", "perdido", ou mesmo "morto". Em termos de boxe moderno, Paulo pode ter sido derrubado, mas ele não foi nocauteado. Ele não triunfou por escapar a adversidade, mas pelo sucesso duradouro ele.

    Ninguém poderia suportar tal um ataque em sua própria força e ainda manter a sua alegria e paz, e muito menos fazer o trabalho do ministério. O poder de Deus feito Paulo destemido e formidável. Nada seus inimigos poderia fazer seria destruí-lo. Mesmo matá-lo só iria inaugurar-lo para a presença do Senhor ( Fm 1:21 ). Poder sustentador de Deus permitiu que este homem de outra forma fraca para triunfar sobre suas dificuldades e os seus inimigos (cf. 2Co 2:14 ).

    Sacrificial

    trazendo sempre no corpo o morrer de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também em nosso corpo. Para nós, que vivemos, estamos constantemente a ser entregue à morte por causa de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também em nossa carne mortal. ( 4: 10-11 )

    No versículo 10, Paulo resume e interpreta os paradoxos em versículos 8 e 9 : Eles somaram transportando aproximAdãoente no corpo o morrer de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também em seu corpo. A palavra sempre indica a natureza do unrelieved sofrimento de Paulo; como ele escreveu em 1Co 15:31 : "Eu morro todos os dias" (cf. Rm 8:36 ). O sofrimento era um modo de vida para ele.

    A verdade que Paulo estava continuamente transportando aproximAdãoente em seu corpo a morte de Jesus foi um poderoso réplica às alegações dos falsos apóstolos. Eles argumentaram que Paulo sofreu, porque Deus estava castigando-o por sua vida secreta do pecado. Mas, na realidade Paulo sofreu nas mãos de homens maus por causa de sua identificação com Jesus Cristo. Os que odeiam ao Senhor perseguir o seu povo. Portanto ensaios de Paulo, longe de ser um sinal do desagrado de Deus, eram, na verdade, um distintivo de honra (cf. 2Co 1:5 ; . Fp 3:10 ; Cl 1:24 ).

    Sofrer por causa de Cristo não deve surpreender qualquer cristão, uma vez que o próprio Jesus previu que:
    Eis que eu vos envio como ovelhas no meio de lobos; assim ser astutos como as serpentes e simples como as pombas. Mas cuidado com os homens, porque eles vos entregarão aos tribunais e vos açoitarão nas suas sinagogas; e você ainda vai ser levados perante governadores e reis, por minha causa, como um testemunho para eles e aos gentios. Mas, quando vos entregarem, não se preocupe sobre como ou o que haveis de dizer; pois será dado naquela hora o que haveis de dizer. Porque não sois vós que falais, mas é o Espírito do vosso Pai é que fala em vós. Irmão entregará à morte o irmão, e um pai a seu filho; e filhos se levantarão contra os pais e levá-los a ser condenado à morte. E sereis odiados de todos por causa do meu nome, mas é aquele que perseverar até o fim, que será salvo. Mas sempre que vos perseguirem numa cidade, fugi para outra; porque em verdade vos digo que, você não vai terminar de percorrer as cidades de Israel até que o Filho do Homem vier. O discípulo não está acima do mestre, nem o servo acima do seu senhor. ( Mt 10:1 )

    Morrer não se traduz thanatos, palavra usual de Paulo para a morte, mas nekrōsis. Thanatos fala da morte como um fato ou um evento, enquanto nekrōsis descreve o processo de morrer. Como observado acima, Paulo constantemente enfrentou a morte, que o levou a escrever: "Eu morro todos os dias" ( 1Co 15:31 ). Ele sabia bem o que era "negar a si mesmo, tome a sua cruz e siga-[Cristo]" ( Lc 9:23 ).

    Mas, paradoxalmente, Paulo manifesta o morrer de Jesus, para que a vida de Jesus que também se manifeste em seu corpo. Como ele escreveu aos Gálatas: "Já estou crucificado com Cristo; e já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; ea vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim "( Gl 2:20 ). Do apóstolo corajoso, fiel, paciente duradouro de sofrimento manifesta o poder do Cristo vivo na sua vida. E, como mencionado acima, não havia explicação para o impacto do ministério de Paulo, exceto que o poder de Deus fluiu através dele.

    Paulo reiterado no versículo 11 . que ele simultaneamente experimentou a morte e vida de Jesus em sua vida e expandiu para incluir todos os crentes Nós, que vivemos denota o redimiu, aqueles em que a vida de Cristo habita (cf. 2Co 13:5 ; . Ef 3:17 ; Cl 1:27 ). Eles, assim como Paulo, estão constantemente a ser entregue à morte por causa de Jesus. O mundo odeia eles e os ameaça com a morte física por causa de sua associação com Cristo (cf. Mt 24:9. ; 20: 18-19 ; Mt 26:2 ; At 3:13 ; Rm 4:25. ; Rm 8:32 ). Mas o propósito de crentes 'morrendo diariamente é, como foi para Paulo, para que a vida de Jesus se manifeste também em sua carne mortal (seus corpos físicos). Sofrimento dos crentes é um sacrifício intencional que resulta no poder de Deus que está sendo desencadeada em suas vidas.

    Frutífero

    Assim, a morte opera em nós, mas a vida em vós. ( 04:12 )

    Esta mais recente de uma série de afirmações paradoxais resume os resultados frutíferos de serviço sacrificial de Paulo. A frase morte opera em nós remete à realidade de versículos 10 e 11 que Paulo enfrentaram a morte todos os dias. Ele literalmente parecia morte no rosto regularmente para que ele pudesse levar a mensagem da eterna vida aos Coríntios; ele estava mesmo disposto a morrer fisicamente para que eles pudessem viver espiritualmente.

    O sofrimento de Paulo não era para si, mas para a edificação da igreja. Ele lembrou aos filipenses: "Mesmo se eu estou sendo derramado como libação sobre o sacrifício e serviço da vossa fé, folgo e compartilhar minha alegria com todos vós" ( Fp 2:17 ). Aos Colossenses, ele escreveu: "Eu me regozijo nos meus sofrimentos por vós, e na minha carne, que eu faço a minha parte em nome de seu corpo, que é a igreja, ao preencher o que falta aos sofrimentos de Cristo" ( Cl 1:24 ). Era privilégio alegre de Paulo a sofrer em trazer o evangelho a outras pessoas, que depois se tornou o fruto de sua resistência corajosa. Filipe E. Hughes escreve:

    É a vida inconquistável de Jesus ressuscitado no prazo que permite que seus servos de bom grado e perpetuamente a ser entregues à morte por amor a Ele, a fim de que a mesma vida de Cristo seja acesa no coração dos outros, permitindo-lhes ganhar outros. Esta é a corrente de fé ... ininterrupta através dos tempos. ( A Segunda Epístola aos Coríntios, A Commentary New Internacional sobre o Novo Testamento [Grand Rapids: Eerdmans, 1992], 145)

    A hostilidade Paulo enfrentou dos incrédulos não foi por causa da má técnica de sua parte na proclamação do evangelho. Pelo contrário, era a prova de que o seu ministério frutífero estava desenhando a oposição satânica.

    Fiel

    Mas ter o mesmo espírito de fé, de acordo com o que está escrito: "Cri, por isso falei", também nós cremos, por isso também falamos, ( 04:13 )

    O desejo de Paulo de fecundidade não significava que ele iria comprometer a mensagem do evangelho. Ele permaneceria fiel às suas convicções e pregar o que ele sabia ser verdade.
    O apóstolo declarou que tinha o mesmo espírito ou atitude de fé em outras palavras, ele acreditava na coisa, como mesmo o que está escrito. Ou seja, ele concordou com o salmista que escreveu, eu acreditava, por isso falei ( Sl 116:10. ; 1Co 9:161Co 9:16. ); era impossível para ele acreditar que a verdade do evangelho, mas não por muito tempo para proclamá-la. Aqueles que não têm convicção em sua pregação, o fazem porque não têm convicção em seus corações. Porque eles têm fraca confiança na verdade de Deus, eles procuram o conforto, prestígio e popularidade que vêm de silenciar a mensagem. A verdadeira crença impele, testemunho inabalável forte e consistente para a verdade. No julgamento por sua fé perante a Dieta de Worms, Martin Luther desafiadoramente declarou:

    A não ser que eu possa ser instruído e convenceu com a evidência das Sagradas Escrituras ou com aberta, clara e fundamentos distintos e raciocínio, e minha consciência é cativa da Palavra de Deus, então eu não posso e não vai se retratar, pois não é seguro nem sábio agir contra a consciência. Aqui estou eu. Eu posso fazer outra coisa. Deus me ajude! Amém. (Tiago M. Kittelson, Lutero, o reformador[Minneapolis: Augsburg, 1986] 161)

    Aqueles que realmente acreditam que a verdade não pode deixar de falar a verdade.

    Esperançoso

    sabendo que aquele que ressuscitou o Senhor Jesus também nos ressuscitará com Jesus e nos apresentará convosco. ( 04:14 )

    Porque o evangelho oferece a realidade mais glorioso e importante, a esperança da ressurreição para todos os que crêem, Paulo foi ousado e destemido ao pregá-lo. Ao fazer isso, o apóstolo aceitou colocar sua vida em risco , sabendo que aquele que ressuscitou o Senhor Jesus (Deus Pai; cf. 1: 9 ; At 2:24 , At 2:32 ; At 3:15 ; At 4:10 ; At 5:30 ; At 10:40 ; At 13:30 , At 13:33 , At 13:37 ; Rm 8:11. ; Rm 10:9. ; 1Co 15:15 ; Gl 1:1 ; 1Pe 1:211Pe 1:21 ). Enquanto aguardava a execução ele poderia escrever a Timóteo,

    Porque eu já estou sendo derramado como libação, e o tempo da minha partida está próximo. Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé; no futuro não é reservada para mim a coroa da justiça, que o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda. ( 2 Tim. 4: 6-8 )

    Paulo estava confiante de que Deus iria apresentar a si mesmo e do Corinthians santos e irrepreensíveis diante dele. Em 2Co 11:2. ; Jd 1:24 ).

    11. Segredos para a Resitencia( II Coríntios 4:16-18 )

    Portanto, nós não desanimamos, mas que o nosso homem exterior está se deteriorando, mas o nosso homem interior se renova dia a dia. Para momentânea, leve tribulação produz para nós um peso eterno de glória muito além de toda comparação, não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas coisas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas. ( 4: 16-18 )

    A vida para os cristãos neste mundo caído é uma mistura de alegria e tristeza, de bênção e de sofrimento, de triunfo e tragédia. Para todas as pessoas, cumprindo relacionamentos, momentos agradáveis ​​e experiências emocionantes são mitigados pela realidade de que "o homem nasce para a tribulação, como as faíscas voam para cima" ( 5:7 ). Paulo e Barnabé instruiu jovens crentes, "Através de muitas tribulações, nos importa entrar no reino de Deus" ( At 14:22 ). Paulo lembrou a Timóteo: "Todos os que querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos" ( 2Tm 3:12 ). Tiago escreveu: "Considerai tudo com alegria, meus irmãos, quando se deparar com várias provações" ( Jc 1:2 ). Aqueles que aprendem a força de resistência vai experimentar o paradoxo de ser à beira da morte a cada momento, ainda no auge da vida, da "trazendo sempre no corpo o morrer de Jesus, para que a vida de Jesus também pode ser manifeste em nosso corpo. Para nós, que vivemos, estamos constantemente a ser entregue à morte por causa de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também em nossa carne mortal "( 4: 10-11 ). Eles serão capazes de exultar com Davi, "Os passos de um homem são estabelecidos pelo Senhor, e Ele se deleita em seu caminho. Quando ele cai, ele não será prostrado, porque o Senhor é Aquele que segura a mão "( Sl. 37: 23-24 ). Eles serão conhecidos por sua "perseverança e fé no meio de todas as [suas] perseguições e aflições que [eles] suportar" ( 2Ts 1:4 ), Paulo "imediatamente ...começou a proclamar Jesus nas sinagogas, dizendo:" Ele é o Filho de Deus "( At 9:20 ). E ele "continuou a aumentar em força e confundia os judeus que habitavam em Damasco, provando que este Jesus é o Cristo" ( At 9:22 ).Como resultado, "os judeus conspiraram juntos para acabar com ele, mas as suas ciladas vieram ao conhecimento de Saulo. Eles também estavam assistindo as portas de dia e de noite para que pudessem condená-lo à morte; os discípulos, tomando-o de noite e deixá-lo para baixo através de uma abertura na parede, reduzindo-o em um grande cesto "( 9: 23-25 ​​). Em Antioquia da Pisídia "os judeus, vendo as multidões, encheram-se de inveja e começou contradizendo as coisas que Paulo dizia, e foram blasfemar" ( 13:45 ). Eles, então, "incitaram as mulheres devotas de destaque e os principais da cidade, e instigou uma perseguição contra Paulo e Barnabé, e os expulsaram de seu distrito" ( 13:50 ). Em Icônio "os judeus incrédulos incitaram as mentes dos gentios e irritaram-los contra os irmãos" ( 14: 2 ). Como resultado, "as pessoas da cidade foram divididas; e alguns do lado dos judeus, e outros pelos apóstolos. E quando uma tentativa foi feita por ambos os gentios e os judeus com seus governantes, maltratar e apedrejarem, eles se tornaram conscientes disso e fugiram para as cidades de Licaônia, Listra e Derbe, e da região envolvente "( 14: 4 —6 ). Em Listra "judeus de Antioquia e Icônio, e tendo ganho sobre as multidões, apedrejaram a Paulo eo arrastaram para fora da cidade, cuidando que estava morto. Mas quando os discípulos o rodearam, ele se levantou e entrou na cidade "( 14: 19-20 ). Em Filipos ele foi espancado e preso ( 16: 16-24 ). Em Tessalônica sua pregação enfureceu os judeus, e o tumulto que se seguiu forçou o apóstolo a deixar a cidade para Berea ( 17: 5-10 ). "Mas quando os judeus de Tessalônica souberam que a palavra de Deus tinha sido anunciada por Paulo em Berea, também, foram lá, bem como, se agita e agitar as multidões" ( 17:13 ). Em Corinto "Paulo começou ... testificando aos judeus que Jesus era o Cristo. Mas quando eles resistiram e blasfemado, sacudiu as suas vestes, e disse-lhes: 'O seu sangue caia sobre suas próprias cabeças! Estou limpo. De agora em diante eu vou para os gentios '"( 18: 5-6 ). Mais tarde, os judeus frustrados arrastou Paulo diante do procônsul romano Gallio, que sumariamente demitidos suas acusações contra o apóstolo ( 18: 12-16 ). Na pregação destemida de Éfeso, Paulo colocou em conflito com os artesãos que lucraram com a adoração da deusa Artemis. Vendo seu comércio ameaçado pelo aumento do número de convertidos a Cristo Paulo estava influenciando, eles provocaram um motim por seguidores frenéticos da deusa ( 19: 23s .). No caminho de volta para a Palestina, Paulo foi forçado a mudar seus planos de viagem por causa de um terreno por parte dos judeus para tirar sua vida ( 20: 3 ). Em Jerusalém, Paulo foi reconhecido no templo pelos judeus da Ásia Menor. Suas falsas alegações contra ele incitaram a multidão, e foi apenas a chegada de um destacamento de soldados romanos que salvaram Paulo de ser espancado até a morte por uma multidão enfurecida ( 21: 27-32 ). Mesmo depois que ele estava sob custódia Romano, os judeus ainda procuravam matá-Paulo.Mais de quarenta deles formou uma trama para tirar sua vida, uma trama que foi frustrado quando o sobrinho de Paulo descobriu e relatou ao comandante romano ( 23: 12-22 ). Depois de definhar na prisão romana de dois anos, Paulo exercido o seu direito como cidadão romano de apelar para César. A viagem que se seguiu a Roma terminou em um naufrágio depois de um angustiante tempestade de duas semanas de duração no mar ( Atos 27 ). Embora liberado de sua primeira prisão romana, Paulo acabou sendo preso novamente. Nessa última prisão, o apóstolo foi abandonado por seus amigos. Ele escreveu infelizmente a Timóteo: "Você está ciente do fato de que todos os que estão na Ásia se afastou de mim, entre os quais estão Phygelus e Hermógenes ... Na minha primeira defesa ninguém me apoiou, mas todos me abandonaram; pode não ser imputadas a eles "( 2Tm 1:15. ; 2Tm 4:16 ).

    Mas, apesar da implacabilidade dessas dificuldades, Paulo sofreu triunfante e declarou no final de sua vida, "Combati o bom combate, terminei o curso, eu guardei a fé; no futuro não é reservada para mim a coroa da justiça, que o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia "( 2 Tim. 4: 7-8 ). Ele suportou até o fim da corrida; ele nunca desertou no meio da batalha; ele se manteve fiel ao seu último suspiro. E assim fez o seu Senhor, causando Paulo a escrever para fora de sua própria experiência

    Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada? Assim como está escrito: "Por amor de ti estamos sendo condenado à morte o dia todo; fomos considerados como ovelhas para o matadouro. "Mas em todas estas coisas somos mais que vencedores, por aquele que nos amou. Pois estou convencido de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem o presente, nem o futuro, nem as potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor. ( Rom. 8: 35-39 )

    Todos os cristãos podem aprender com o exemplo de Paulo como suportar a solidão, decepção, dor e perseguição que enfrentam. Era a sua visão da glória de Deus revelado na face de Jesus Cristo (ver a discussão de 3: 18-4: 6 no capítulo 9 deste volume) que mudou radicalmente a perspectiva de Paulo em seus sofrimentos, inclusive a vida. Essa visão é a base para uma vida triunfante; por causa das realidades surpreendentes de tudo o que era seu em Cristo e da nova aliança, Paulo poderia não desanimar. Nenhuma quantidade de problemas poderia fazê-lo negligenciar sua vocação, privilégios, ou dever. Com base na realidade da glória de Deus, revelado em Jesus Cristo e de Deus grande cuidado na sua vida, Paulo dá três razões celestes para a resistência terrestre em versículos 16:18 ; três princípios que lhe permitiu não a perder o coração. Ele exorta os crentes a valorizar a força espiritual sobre a força física, o valor do futuro sobre o presente e valor realidades eternas sobre as realidades temporais.

    Valor força espiritual sobre Força Física

    Portanto, nós não desanimamos, mas que o nosso homem exterior está se deteriorando, mas o nosso homem interior se renova dia a dia. ( 04:16 )

    A frase mas, embora poderia ser traduzido "mesmo", "mesmo quando", ou "desde então." Ele apresenta uma condição assumida como verdadeira e estabelece a primeira razão Paulo suportou sofrimento e senão desanimar. Ele poderia suportar qualquer coisa no reino físico, porque ele estava muito mais preocupado com o reino espiritual. Outer homem é, como "vasos de barro" ( 4: 7 ), e "carne mortal" ( 4:11), uma referência para o corpo físico, a parte perecível homem. Desde o nascimento até a morte que o corpo está em constante decomposição -a processo graficamente por Salomão em Eclesiastes 12:1-7 :

    Lembre-se também do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que os dias maus vêm e os anos se aproximam quando você vai dizer: "Não tenho prazer neles"; antes que o sol ea luz, a lua e as estrelas são escurecidos, e as nuvens depois da chuva; no dia em que os vigias da casa [os braços e as mãos] tremer, e os homens poderosos [as pernas] alpendre, os moagem [os dentes] ficam ociosos, porque eles são poucos, e aqueles que olham através das janelas [os olhos] escurecer; e as portas na rua estão fechados enquanto o som da moagem é baixa, e um vai surgir com o som do pássaro [insônia], e todas as filhas da música vai cantar [perda auditiva] suavemente. Além disso, os homens têm medo de um lugar alto e de terrores na estrada [porque seus ossos frágeis são facilmente quebrados]; as flores da árvore de amêndoa [o cabelo fica branco], o gafanhoto se arrasta ao longo de [falta de mobilidade], eo Caperberry é ineficaz. Para o homem vai à sua casa eterna enquanto pranteadores andam na rua. Lembra-se dele antes do cordão de prata [possivelmente a medula espinhal] está quebrado e o copo de ouro [possivelmente o cérebro] é esmagado, o lançador pelo bem é quebrada ea roda junto à cisterna [possivelmente, o sistema cardíaco e circulatório] é esmagado; em seguida, o pó volte à terra, como o era, eo espírito volte a Deus, que o deu [a morte, o fim último do processo de envelhecimento].
    Mas de Paulo homem exterior foi decaindo , não só por causa do processo normal de envelhecimento, mas também por causa da vida anormalmente árdua ele liderou. O apóstolo era velho antes de seu tempo, desgastado pela causa de Cristo. Também não era apenas fome, insônia e doenças que teve seus efeitos sobre Paulo; foi o espancamento seu corpo tomou nas mãos de seus inimigos. Não é sem razão que Paulo escreveu aos Gálatas: "Trago no meu corpo as marcas-marcas de Jesus" ( Gl 6:17 ). Seu corpo tinha as cicatrizes de espancamento ( At 16:22 ; 21: 30-32 ), chicotadas ( . 2Co 11:24 ), e até mesmo um apedrejamento ( At 14:19 ; 2Co 11:252Co 11:25 ), bem como prisões ( At 16:24 ).

    Mas em correlação direta com a morte de Paulo homem exterior foi o crescimento e amadurecimento de seu homem interior. O homem interior é o coração, a alma que vive para sempre. É na salvação reborn, recém-criado ( 2Co 5:17 ), tornando-se o novo self ( Ef 4:24. ; Cl 3:10 ), sendo constantemente renovado pela graça santificante. Paulo orou para os Efésios que Deus continue esta renovação neles "de acordo com as riquezas da sua glória", e definiu que santificante, renovando o trabalho como sendo "fortalecidos com poder pelo seu Espírito no homem interior" ( Ef 3:16 ) . Como que ocorre, as verdades de Efésios 3:17-19 se tornar realidade:

    Então, para que Cristo habite em seus corações mediante a fé; e de que, estando arraigados e alicerçados em amor, pode ser capaz de compreender, com todos os santos, qual seja a largura, comprimento e altura e profundidade, e conhecer o amor de Cristo, que excede todo o entendimento, para que sejais cheios de toda a plenitude de Deus.
    A verdade aparentemente paradoxal é que, quando os crentes são fisicamente fraco e no final dos seus próprios recursos, eles estão no lugar onde eles podem ser feitos espiritualmente forte: "Por isso", escreveu Paulo: "Eu estou muito contente com fraquezas, nas injúrias , com angústias, com perseguições, com dificuldades, por amor de Cristo; Porque, quando sou fraco, então é que sou forte "( 2 Cor. 0:10). Isaiah repetiu essa mesma verdade:

    Você não sabe? Você não ouviu? O eterno Deus, o Senhor, o Criador dos confins da terra não se cansam ou cansado. Seu entendimento é inescrutável. Ele dá força ao cansado, e para ele, que não tem nenhum poder aumenta. Os jovens se homens jovens esgotado e cansado, e vigorosas tropeçar mal, mas aqueles que esperam no Senhor renovam as suas forças; eles subirão com asas como águias, correm e não se cansam, eles caminham e não se fatigam. ( Isaías 40:28-31 )

    Provações da vida, problemas, dificuldades e servem apenas para construir a força interior, porque eles dirigem os crentes a humildade, espírito de oração, espero que dependem de Deus. Por causa do que ele experimentou do poder de Deus em seu sofrimento, Paulo podia dizer: "Posso todas as coisas naquele que me fortalece" ( Fp 4:13 ). No final de sua vida, desprovido de conforto humano e apoio, Paulo declarou: "O Senhor me assistiu e me fortaleceu" ( 2Tm 4:17 ). Pedro acrescentou: "Depois de ter sofrido por um pouco de tempo, o Deus de toda graça, que vos chamou à sua eterna glória em Cristo, Ele mesmo perfeito, confirmar, fortalecer e estabelecer vós" ( 1Pe 5:10 ). Sofrimento energiza o crescimento espiritual.

    O decadente homem exterior pereça, mas todos os crentes, um dia receber um novo corpo, imperecível ( 2 Cor. 5: 1-5 ; Rm 8:22-23. ; 1 Cor. 15: 42-44 , 1Co 15:49 ). Reconhecendo que motiva os crentes a valorizar o homem interior sobre o homem exterior, e que produz a perseverança espiritual.

    Valor Futuro Over O Present

    Para momentânea, leve tribulação produz para nós um peso eterno de glória muito além de toda comparação, ( 04:17 )

    Não só o sofrimento físico de Paulo fazê-lo espiritualmente forte, que também enriqueceu a sua recompensa eterna. O apóstolo se elevou sobre seus inimigos e seus problemas; ao invés de prejudicá-lo, eles realmente garantiu para ele um maior recompensa celestial.
    Como Paulo, sofrimento e crentes perseguidos deve ver terra através dos olhos do céu. Quando pesado na balança com recompensa eterna dos crentes no céu, dor terrestre equivale a pouco. Paulo expressou a perspectiva correta sobre o sofrimento, descrevendo-o como momentânea, aflição luz. Apesar de Paulo aflição era constante e intenso, que ele via como momentânea e leve (fácil de suportar; insignificantes) em vista da eternidade. Ele sabia que a sua vida era "apenas um vapor que aparece por um pouco, e depois se desvanece" ( Jc 4:14 ), após o qual "o homem se vai à sua casa eterna" ( Ec 12:5 ). Pedro também escreveu sobre a relação entre sofrimento e glória eterna. Depois de descrever herança celestial dos crentes em I Pedro 1:3-5 , ele escreveu,

    Neste vocês exultam, ainda que agora por um pouco de tempo, sendo necessário, você tem sido afligido por várias provações, para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece, embora provado pelo fogo, pode ser redunde para louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo. ( vv. 6-7 )

    As provações, problemas e dificuldades da vida têm um efeito positivo, porque eles estão produzindo para nós um peso eterno de glória. pesados ​​na balança com o sofrimento da vida, que o peso da glória dicas a balança fortemente a favor da recompensa eterna . Há uma correlação direta entre o sofrimento nesta vida e glória (capacidade para louvar e glorificar a Deus) na próxima. A maior glória jamais dada foi que dado a Jesus para suportar o maior sofrimento que nunca suportou. Porque "Ele se humilhou, tornando-se obediente até à morte, e morte de cruz ... Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome" ( Filipenses 2:8-9. ). Jesus confirmou que o princípio em um incidente registrado em Mateus 20:20-23 :

    Em seguida, a mãe dos filhos de Zebedeu veio a Jesus com seus filhos, curvando-se para baixo e fazendo um pedido Dele. E disse-lhe: "O que você deseja?" Ela disse-lhe: "Manda que, no teu reino estes meus dois filhos se assentem um à tua direita e outro à tua esquerda." Mas Jesus respondeu: "Você não fazer saber o que você está pedindo. ? Você é capaz de beber o cálice que eu estou a ponto de beber "Eles disseram-lhe:" Nós somos capazes "Ele lhes disse:" Meu copo que você deve beber.; mas para se sentar à minha direita ou à minha esquerda, isto não é meu para dar, mas é para aqueles para quem ele foi preparado por meu Pai. "

    Em resposta ao seu pedido egoísta para os lugares de destaque no reino, Jesus salientou que esses lugares são para aqueles que beber o cálice do sofrimento-a referência à Sua morte na cruz ( Mt 26:39 ). Assim, a maior glória no reino é reservado para aqueles que mais sofrem nesta vida. "Na medida em que você compartilha os sofrimentos de Cristo", escreveu Pedro, "manter em regozijo, para que também, na revelação de sua glória, vos alegreis exultando" ( 1Pe 4:13 ).

    Na verdade, o eterno peso de glória crentes experimentarão é muito maior do que o sofrimento desta vida que Paulo descreveu como além de toda comparação. O texto grego diz literalmente huperbolē (a partir do qual a palavra Inglês hipérbole deriva) eis huperbolē , formando um expressão de casal para mais forte ênfase. A frase significa "fora de qualquer proporção." O peso de glória aguarda os crentes ultrapassa todos os limites; está além da possibilidade de exagero ou exagero. Paulo também usou a palavra huperbolē em 2Co 1:8 ), e

    Se você está injuriado para o nome de Cristo, você é abençoado, porque o Espírito da glória e de Deus repousa sobre você. Certifique-se de que nenhum de vocês sofre como homicida, ou ladrão, ou malfeitor, ou um intrometido problemático; mas se alguém sofre como cristão, ele não é de que se envergonhar, mas é glorificar a Deus neste nome. ( I Pedro 4:14-16 )

    Através de suas lágrimas presentes Paulo nunca perdeu de vista a glória futura que o aguardava no céu.

    Valorize o eterno sobre o Temporal

    não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas coisas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas. ( 04:18 )

    Reconhecendo que "a figura deste mundo passa" ( 1Co 7:31 ; cf. 1Jo 2:171Jo 2:17 ), Paulo manteve seu foco na eternidade. Ele ressaltou a importância de ter uma perspectiva celestial quando lembrou o Corinthians no versículo 14 do capítulo, "Aquele que ressuscitou o Senhor Jesus também nos ressuscitará com Jesus e nos apresentará convosco." Em 1Co 2:9. ). Ele exortou os Colossenses: "Pensai nas coisas lá do alto, não nas coisas que estão na terra" ( Cl 3:2 ), possivelmente até mesmo um membro do Sinédrio ( At 26:10 ). Ele poderia ter subido para o pináculo da sociedade judaica (cf. Gl 1:14 ). No entanto, ele alegremente rejeitado tudo o que para tornar-se, como seus inimigos com desdém colocá-lo ", um chefe da seita dos nazarenos" ( At 24:5 ).

    Quando Paulo chamado para os crentes para se concentrar nas coisas que são eternas ele tinha em mente o Deus trino e as almas dos homens. (Os outros seres eternos são os santos anjos caídos e [os demônios], mas eles não estão em vista aqui.) Sua devoção a Deus pode ser visto em suas muitas explosões de louvor a Ele (por exemplo, Rom. 11: 33-36 ; Rm 16:27 ; Gl 1:5 ; . Fp 4:20 ; . 1Tm 1:171Tm 1:17 ; 1Tm 6:16 ; 2Tm 4:182Tm 4:18. ). Sua lealdade inabalável a Cristo fez com que ele "desejamos antes estar ausentes do corpo e estar em casa com o Senhor" ( 2Co 5:8 ). O maior objetivo de sua vida era ser um seguidor de Jesus Cristo ( 1Co 11:1 ), ministrado em poder do Espírito ( 1Ts 1:5 ). Sua paixão pelas almas eternas dos homens era a razão pela qual ele estava disposto a "suportar todas as coisas para o bem daqueles que são escolhidos, para que também eles alcancem a salvação que está em Cristo Jesus e com ele eterna glória" ( 2Tm 2:10 ).



    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de II Coríntios Capítulo 4 do versículo 1 até o 18

    II Coríntios 4

    Os olhos cegados — 2Co 4:1-6

    1. No começo diz algo a respeito de si mesmo. Assinala que nunca se desanima na grande tarefa que lhe foi encomendada e implicitamente nos diz o porquê.

    Há duas coisas que o mantêm em marcha.

    1. A consciência de uma grande tarefa. Um homem consciente de uma grande tarefa pode fazer coisas maravilhosas. Uma das grandes obras do gênio musical é o Messias do Haendel. Registrou-se que foi composto e escrito em vinte e dois dias, e que durante todo este tempo seu autor apenas consentia em comer ou dormir. O estranho a respeito de uma grande tarefa é que traz aparelhada sua própria força nela.
    2. A lembrança das graças recebidas. A meta de Paulo era dar toda sua vida e seu esforço, tentando de fazer algo pelo amor que o havia redimido.
    3. Além disso, por implicação Paulo diz algo a respeito de seus oponentes e caluniadores. Aqui mais uma vez nos encontramos com o

    eco de atos desventurados. Podemos perceber atrás disto que seus inimigos tinham lançado três acusações contra ele. Haviam dito que tinha utilizado métodos repudiáveis, que exercia sua sagacidade inescrupulosa para fazer sua própria vontade, e que tinha adulterado a mensagem do evangelho. Quando nossos próprios motivos são interpretados mal, quando se entendem mal nossas ações e quando se torcem nossas palavras, mudando seu significado, conforta-nos lembrar que isso também aconteceu nada menos que ao próprio Paulo.

    1. Logo Paulo continua falando a respeito daqueles que se negaram a receber o evangelho. Insiste em que proclamou a palavra de tal maneira que todo homem, seja qual for sua consciência, está obrigado a admitir sua proclamação e seu chamado. Mas ainda apesar disso há alguns que fazem ouvidos surdos ao chamado do evangelho e estão cegos diante de sua glória. O que acontecerá com eles? Paulo diz algo muito difícil a respeito deles. Diz que o deus deste mundo cegou suas mentes para que não creiam. Através de toda a Bíblia os escritores são conscientes de que este mundo está em poder do mal.

    Algumas vezes Satanás é denominado por esse poder, outras por Diabo. João faz com que Jesus se refira três vezes ao príncipe deste mundo e à sua derrota (Jo 12:31; Jo 14:30; Jo 16:11). Paulo em Ef 2:2 refere-se ao príncipe da potestade do ar e aqui nos fala do deus deste século. Até no Pai Nosso há uma referência ao poder maligno, porque o mais provável é que a tradução correta de Mt 6:13 seja: "mas livra— nos do Maligno”. Atrás desta idéia tal qual surge no Novo Testamento há certas influências e origens.

    (a) A fé persa chamada zoroastrismo via o universo inteiro como o campo de batalha entre o deus da luz e o das trevas, Aúra-Mazda e Arimã. O que estabelece o destino do homem é o lado que escolhe neste conflito cósmico. Quando os judeus foram conquistados pelos persas entraram em contato com esta idéia e sem dúvida coloriu seu pensamento.

    1. O pensamento a respeito das duas foi, a presente e a por vir, é básico para a fé judia. Para o tempo da era cristã, os judeus tinham chegado a pensar que a era presente era incuravelmente má, estava totalmente em poder do mal e destinada à destruição total quando amanhecesse a era por vir. Podia-se dizer corretamente que a era presente estava sob o poder do deus deste mundo e que era inimiga e hostil ao Deus verdadeiro.
    2. Mas em realidade temos que lembrar que esta idéia de um poder maligno e hostil não é tão teológica, como um fato da experiência. Se a considerarmos do ponto de vista teológico nos encontramos perante sérias dificuldades. De onde provém esse poder maligno num universo criado por Deus? Qual é seu fim último? Mas se o consideramos como algo que corresponde à experiência, todos sabemos muito bem quão real é o mal neste mundo.

    Robert Luis Stevenson diz num determinado lugar: "Conhecem a estação de trens da Caledonia, em Edimburgo? Numa manhã fria, em que soprava o vento do este me encontrei ali com o Diabo."
    Todos conhecemos o tipo de experiência a que se refere Stevenson. Por muito difícil que nos pareça a idéia de um poder do mal do ponto de vista teológico ou filosófico, a experiência a compreende muito bem. Aqueles que não podem crer nem aceitar as boas novas do evangelho são os que se entregaram ao mal deste mundo de maneira tal que já não podem ouvir o convite de Deus quando chega. Não é que Deus os tenha afastado ou abandonado. O que acontece é que eles através de sua própria conduta se afastaram de Deus.

    1. Paulo diz algo a respeito de Jesus. O grande pensamento que Paulo sublinha nesta passagem é que em Jesus Cristo vemos a Deus. Nele vemos como é Deus. Jesus disse: “Quem me vê a mim vê o Pai” (Jo 14:9). Quando Paulo pregava não dizia: "Olhem para mim!", mas sim: "Olhem a Jesus Cristo, e nEle verão a glória de Deus que veio à Terra na forma de um homem que podemos compreender."

    TRIBULAÇÃO E TRIUNFO

    II Coríntios 4:7-15

    Paulo começa esta passagem com a idéia de que poderia ocorrer que os privilégios e a glória de que goza um cristão o levassem a orgulho. Mas a própria vida está desenhada para que o homem não caia no orgulho. Por muito grandes que sejam estes privilégios e glória ainda se trata de um mortal; ainda é vítima das circunstâncias; vê-se envolto numa situação humana sobre a qual não tem controle; está sujeito às mudanças e às oportunidades da vida humana; é dono de um corpo mortal com toda sua fraqueza e dor. Assemelha-se a um homem com um tesouro precioso, mas que está contido num recipiente de barro, que é fraco em si mesmo e não tem valor.
    Falamos muito sobre o poder do homem, e das vastas forças que domina. Mas a característica real do homem não é seu poder, mas sim sua fraqueza. Como disse Pascal: "Uma gota de água ou uma corrente de ar podem matá-lo."
    Já vimos quanto orgulho e glória supunha um triunfo para um general romano. Mas havia duas coisas que o impediam de sentir-se orgulhoso. Em primeiro lugar enquanto se dirigia em seu carro com a coroa sobre a cabeça, o povo não só gritava e aplaudia, mas de vez em quando dizia: "Olhe atrás de você e lembre que morrerá." Em segundo lugar, ao finalizar a procissão chegavam os próprios soldados do conquistador, e faziam duas coisas à medida que partiam. Cantavam exaltando a seu general, mas também gritavam brincadeiras obscenas e insultos para impedir que se orgulhasse. A vida nos rodeou com doenças, apesar de que Cristo o tem feito com glória, para que lembremos que estas doenças são nossas enquanto que a glória provém de Deus, para que reconheçamos nossa total dependência dEle.
    Logo Paulo continua descrevendo esta vida cristã, na qual nossas doenças estão mescladas com a glória de Deus, numa série de paradoxos.

    1. Vemo-nos pressionados em todo momento, mas não encerrados. Há todo tipo de pressões sobre nós, mas nunca nos encontramos num beco do qual não possamos sair. Uma das características da vida cristã é que sempre há espaço. Por mais estreitas que sejam as circunstâncias de um homem não tem por que sentir-se encerrado, enjaulado ou confinado. Pode ser que seu corpo se encontre num meio difícil ou em alguma circunstância estreita, mas sempre há um caminho de saída para seu espírito à amplitude de Deus.

    Matthew Arnold escreveu a respeito de seu encontro com um ministro do Cristo nos baixos recursos londrinos, que seu corpo podia estar encerrado num cortiço mas sua alma alcançava a amplitude da comunhão com Cristo.

    1. Podemos ser perseguidos pelos homens mas nunca abandonados por Deus. Uma das coisas mais notáveis a respeito dos mártires foi sempre que em seus momentos mais dolorosos tiveram doces encontros com Jesus. Como disse Joana d'Arc quando foi abandonada por aqueles que a rodeavam: "É melhor estar sozinha com Deus. Sua amizade não me falhará, nem tampouco seu conselho, nem seu amor. Em sua força farei frente a tudo, várias vezes até morrer." Como escreveu o salmista: “Ainda que me abandonem pai e mãe, o Senhor me acolherá” (Sl 27:10, NVI). Nada pode alterar a fidelidade de Deus.
    2. Podemos chegar ao fim de nossos recursos, mas nunca perder nossa esperança. Há momentos nos quais o cristão não sabe o que deve fazer. Há momentos nos quais não pode ver bem aonde se dirige a vida, mas nunca duvida de que vai para algum lado. Se deve "lançar-se a um mar de nuvens tremendo e escuro" ainda assim sabe que sairá dele. "Não importa em que momento ou que circuito seja primeiro", sabe que alguma vez, no bom momento de Deus, chegará à meta.

    Há momentos nos quais um cristão deve aprender a lição mais difícil de todas, a mesma que Jesus teve que aprender no Getsêmani; tem que aprender a aceitar o que não pode compreender. Às vezes acontecem coisas que não pode entender, mas ainda pode dizer: "Deus, Tu és amor;

    edifico minha fé sobre essa base." A pessoa pode estar a ponto de perder a cabeça mas nunca perderá a esperança enquanto tenha a presença de Cristo.

    1. Somos golpeados, mas não derrotados. A característica suprema do cristão é que não cai, mas sim cada vez que isto acontece se levanta outra vez. Não queremos dizer que nunca se sinta golpeado, mas não é derrotado jamais. Poderá perder uma batalha, mas sabe que no final não poderá perder a campanha.

    Depois de ter assinalado os grandes paradoxos da vida cristã Paulo continua dando o segredo de sua própria vida, as razões pelas quais lhe era possível fazer, suportar e resistir como o fazia.

    1. Estava muito consciente de que se alguém podia compartilhar a vida de Cristo devia compartilhar também seus riscos, que aquele que queria viver com Cristo devia estar preparado para morrer com Ele. Paulo conhecia e aceitava a inexorável lei da vida cristã: "Não há coroa sem cruz".
    2. Enfrentava tudo recordando o poder de Deus que levantou Jesus Cristo dos mortos. Era capaz de falar com coragem e desprezar sua segurança pessoal porque cria que mesmo quando a morte o arrebatasse, o Deus que tinha ressuscitado a Cristo poderia ressuscitá-lo também. Estava seguro de que podia obter um poder suficiente para a vida e maior que a morte.
    3. Suportava tudo com a convicção de que através de seus sofrimentos e provas outros eram levados à luz e ao amor de Deus.

    O grande dique Boulder nos Estados Unidos deu fertilidade a várias áreas que uma vez tinham sido desérticas. Durante sua construção inevitavelmente houve alguns que perderam sua vida em acidentes e desastres. Quando se terminou a obra colocou-se na parede do dique uma placa na qual estavam inscritos os nomes dos operários que tinham morrido, e debaixo a seguinte legenda: "Estes morreram para que o deserto se alegrasse e florescesse como a rosa."

    Paulo pôde passar por tudo o que aconteceu sabia que não era em vão; era para levar outros a Cristo. Quando um homem tem a convicção de que o que lhe está acontecendo acontece literalmente pela graça de Cristo, pode enfrentá-lo e suportá-lo tudo.

    O SEGREDO DA PACIÊNCIA

    II Coríntios 4:16-18

    Aqui Paulo nos dá a conhecer os segredos da paciência.

    1. É natural que durante a vida a força corporal do homem murche, mas também deveria ser natural que sua alma continuasse crescendo. Os mesmos sofrimentos que podem debilitar o corpo do homem podem ser os que fortaleçam as fibras de sua alma. Era a oração do poeta: "Deixem— me envelhecer crescendo belamente." Os anos que levam a beleza física deveriam adicionar beleza espiritual. Do ponto de vista físico a vida pode ser um lento mas inevitável escorregar na descida que leva à morte e termina na tumba. Mas do ponto de vista espiritual a vida é um ascender a costa que leva ao topo da presença de Deus. Ninguém teria que temer os anos, pois o aproximam a Deus, e não à morte.
    2. Paulo estava convencido de que tudo o que tivesse que sofrer neste mundo seria como nada comparado com a glória que desfrutaria no vindouro. Estava seguro de que Deus nunca ficaria em dívida com ninguém.

    Alistair Maclean nos conta a respeito de uma anciã dos Highlands escoceses que teve que abandonar o ar limpo, as águas azuis e as colinas avermelhadas para viver nos bairros baixos de uma grande cidade. Fazia tudo o que podia para melhorar seu ambiente e ainda vivia perto de Deus, e um dia disse: "Deus me compensará isso e verei as flores outra vez."

    É um fato notável que em todo o relato do evangelho Jesus nunca predisse sua morte sem predizer sua ressurreição. Aquele que sofre por

    Cristo compartilhará sua glória. A própria honra de Deus está empenhada nisso.

    1. Por essa mesma razão os olhos de um homem devem estar sempre fixos, não nas coisas que se vêem, mas nas que não se vêem. As coisas que se vêem, as coisas deste mundo têm seu dia e deixam de ser; as que não se vêem, as que pertencem ao céu, perduram para sempre. Há duas formas de considerar a vida. Podemos vê-la como um lento processo de degeneração inevitável, uma viagem pausada mas inexorável nos afastando de Deus.

    Wordsworth em seu Ode on the Intimations of Immortality teve a idéia de que quando o menino pequeno vinha ao mundo lembrava de algum modo o céu e que os anos lentamente lhe tiravam essas lembranças até que no final o homem está preso à Terra e se esqueceu do céu. Essa é uma maneira de ver a vida. Se só pensamos nas coisas visíveis estamos destinados a ver a vida dessa maneira. Mas há outra forma. O autor de Hebreus diz a respeito de Moisés: “Permaneceu firme como quem vê aquele que é invisível.” (He 11:27).

    Robert Louis Stevenson nos conta a respeito de um ancião trabalhador de estábulo. Alguém, condoído por sua tarefa diária entre o esterco do estábulo, perguntou-lhe como podia fazer esse trabalho dia após dia, e o ancião lhe respondeu sutilmente: "Aquele que tem algo mais além, não tem por que sentir-se enfastiado."

    O homem que vê a luz e marcha retamente com relação a ela, também agüenta como se visse o Invisível.


    Dicionário

    Abundante

    abundante adj. .M e f. 1. Que abunda. 2. Copioso, farto. 3. Opulento, rico. 4. Gra.M Di-Zse do verbo que apresenta dupla ou tripla forma em qualquer de seus tempos ou pessoas.

    Amor

    Amor Sentimento de apreciação por alguém, acompanhado do desejo de lhe fazer o bem (1Sm 20:17). No relacionamento CONJUGAL o amor envolve atração sexual e sentimento de posse (Ct 8:6). Deus é amor (1(Jo 4:8). Seu amor é a base da ALIANÇA, o fundamento da sua fi delidade (Jr 31:3) e a razão da ELEIÇÃO do seu povo (Dt 7:7-8). Cristo é a maior expressão e prova do amor de Deus pela humanidade (Jo 3:16). O Espírito Santo derrama o amor no coração dos salvos (Rm 5:5). O amor é a mais elevada qualidade cristã (1Co 13:13), devendo nortear todas as relações da vida com o próximo e com Deus (Mt 22:37-39). Esse amor envolve consagração a Deus (Jo 14:15) e confiança total nele (1Jo 4:17), incluindo compaixão pelos inimigos (Mt 5:43-48); (1Jo 4:20) e o sacrifício em favor dos necessitados (Ef 5:2); (1Jo 3:16).

    Amor Ver Ágape, Sexo.

    substantivo masculino Sentimento afetivo que faz com que uma pessoa queira o bem de outra.
    Sentimento de afeição intensa que leva alguém a querer o que, segundo ela, é bonito, digno, esplendoroso.
    Sentimento afetivo; afeição viva por; afeto: o amor a Deus, ao próximo.
    Sentimento de afeto que faz com que uma pessoa queira estar com outra, protegendo, cuidando e conservando sua companhia.
    Pessoa amada: coragem, meu amor!
    Sentimento apaixonado por outra pessoa: sinto amor por você.
    Pessoa muito querida, agradável, com quem se quer estar: minha professora é um amor!
    Inclinação ditada pelas leis da natureza: amor materno, filial.
    Gosto vivo por alguma coisa: amor pelas artes.
    Sentimento de adoração em relação a algo específico (real ou abstrato); esse ideal de adoração: amor à pátria; seu amor é o futebol.
    Excesso de zelo e dedicação: trabalhar com amor.
    Mitologia Designação do Cupido, deus romano do amor.
    Religião Sentimento de devoção direcionado a alguém ou ente abstrato; devoção, adoração: amor aos preceitos da Igreja.
    Etimologia (origem da palavra amor). Do latim amor.oris, "amizade, afeição, desejo intenso".

    O amor resume a doutrina de Jesus toda inteira, visto que esse é o sentimento por excelência, e os sentimentos são os instintos elevados à altura do progresso feito. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 11, it• 8

    [...] O amor é a lei de atração para os seres vivos e organizados. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 888a

    [...] O amor é sentimento tão sublime que, na vivência de seu infinito panorama de realizações, acaba por consumar a moral, libertando o homem da necessidade dela. Somente quem ama não precisa mais agir como se amasse [...].
    Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O amor é a minha lei

    [...] o amor é a melhor das religiões, e a única que pode conduzir à felicidade celeste.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] é a chama que purifica e o bálsamo que consola. [...]
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] O amor não está limitado aos momentos fugazes da relação sexual. Pode surgir o amor, porque são dois corações e não somente dois corpos em comunhão, mas uma fração muito diminuta do amor, pois a união sexual não tem a capacidade de manifestar toda a amplitude do amor de que as almas necessitam para viverem em paz e alegria, em meio às lutas e trabalhos. Toda afetividade sexual é como se fora uma única gota de amor, diante do oceano de amor de que precisamos para vivermos e sermos mais felizes. Quem procura manifestar o amor somente na relação sexual é como alguém que quisesse sobreviver recebendo somente um raio de sol por um minuto diário, ficando o resto do tempo na escuridão e no congelamento. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    [...] é a Suprema Lei Divina [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12

    [...] o único dogma de redenção: o Amor.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref• da nova ed• francesa

    [...] verdadeiro princípio do Cristianismo – o amor, sentimento que fecunda a alma, que a reergue de todo o abatimento, franqueia os umbrais às potências afetivas que ela encerra, sentimento de que ainda pode surgir a renovação, a regeneração da Humanidade.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    O amor é a celeste atração das almas e dos mundos, a potência divina que liga os Universos, governa-os e fecunda; o amor é o olhar de Deus! [...] O amor é o sentimento superior em que se fundem e se harmonizam todas as qualidades do coração; é o coroamento das virtudes humanas, da doçura, da caridade, da bondade; é a manifestação na alma de uma força que nos eleva acima da matéria, até alturas divinas, unindo todos os seres e despertando em nós a felicidade íntima, que se afasta extraordinariamente de todas as volúpias terrestres.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 49

    [...] amor é a juventude da Criação. Em amando, todos os seres adquirem a candura das crianças. Nada tão puro, con fiante, nobre, simples, simultaneamente, como as aspirações do amor, é ele a igualdade, a fraternidade, o progresso; é a união das raças inimigas; é a lei do Universo, porque é também atração. [...]
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11

    Nas bases de todo programa educativo, o amor é a pedra angular favorecendo o entusiasmo e a dedicação, a especialização e o interesse, o devotamento e a continuidade, a disciplina e a renovação [...].
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5

    O amor, sem dúvida, é hálito divino fecundando a vida, pois que, sem o amor, a Criação não existiria. Nos vórtices centrais do Universo, o amor tem caráter preponderante como força de atração, coesão e repulsão que mantém o equilíbrio geral. [...] Inserto no espírito por herança divina, revela-se a princípio como posse que retém, desejo que domina, necessidade que se impõe, a fim de agigantar-se, logo depois, em libertação do ser amado, compreensão ampliada, abnegação feliz, tudo fazendo por a quem ama, sem imediatismo nem tormento, nem precipitação. Sabe esperar, consegue ceder, lobriga entender sempre e sempre desculpar. O amor é tudo. Resume-se em amar.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21

    Somente o amor, portanto, possui o elemento de sustentação e fortaleci-cimento para dar vida e manter o brilho, o calor que a aquece e a mantém. Este A recurso indispensável apresenta-se em forma de autocompreensão em torno dos deveres que devem ser atendidos em relação a si mesmo, ao próximo e a Deus.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impedimentos à iluminação

    O Mestre Nazareno [...] preceituou o amor como fundamental e situou-o na mais elevada condição de mediador entre os homens e o Pai, sendo a força transformadora que tudo modifica e salva. Através do amor o Espírito logra domar a inquietude da mente, submetendo-a aos ditames do sentimento, por que ele ajuda a superar a razão fria, os cálculos dos interesses vis. Mediante a óptica do amor, o vitorioso é sempre aquele que cede em favor do seu próximo desde que se sinta envolvido pela necessidade de ajudá-lo. [...] O amor altera os paradigmas da mente, que se apóia em pressupostos falsos que elege como refúgio, como recurso de segurança, longe dos interesses da solidariedade e do progresso geral. O amor proporciona à compaixão as excelentes alegrias do bem-fazer e do seguir adiante sem aguardar qualquer tipo de recompensa, qual ocorreu na referida Parábola do Bom Samaritano. Além de auxiliar o caído, levou-o no seu animal, seguindo, porém, a pé, hospedou-o, pagando as despesas e comprometendo-se a liberar outras quaisquer, que porventura viessem a existir, ao retornar da viagem... A compaixão converteu-se em amor ao seu próximo como a si mesmo.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Compaixão, amor e caridade

    O amor é luz inapagável que dimana doPai.Somente através do amor o ser humanoencontrará a razão fundamental da suaexistência e do processo da sua evolução
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Compaixão, amor e caridade

    O amor, no período das dependências fisiológicas, é possessivo, arrebatado, físico, enquanto que, no dos anelos espirituais, se compraz, libertando; torna-se, então, amplo, sem condicionamentos, anelando o melhor para o outro, mesmo que isto lhe seja sacrificial. Um parece tomar a vida e retê-la nas suas paixões, enquanto o outro dá a vida e libera para crescer e multiplicar-se em outras vidas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 19

    [...] o amor é fonte inexaurível, à disposição de quantos desejam felicidade e paz. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7

    [...] sendo sol, o amor é vida que anula e subtrai as forças nefastas, transformando-as.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 9

    [...] é geratriz de paz a engrandecer e libertar as almas para os vôos sublimes da vida...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    [...] O amor, sempre presente, é carga santificante que reduz o peso das dores e ameniza o ardor das aflições, chegando de mansinho e agasalhando-se no ser.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 7

    [...] é o permanente haver, em clima de compensação de todas as desgraças que por acaso hajamos semeado, recompensando-nos o espírito pelo que fizermos em nome do bem e realizarmos em prol de nós mesmos.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 3

    [...] O amor, em qualquer esfera de expressão, é bênção de Deus. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 6

    O amor é a força motriz do universo: a única energia a que ninguém opõe resistência; o refrigério para todas as ardências da alma: o apoio à fragilidade e o mais poderoso antídoto ao ódio.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Terapia desobsessiva

    O Amor é qual primavera: / Chega e espalha pelo chão / Gotas de sol indicando / O homem velho em redenção.
    Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 28

    Meu amigo, guarde bem: / Amor é boa vontade; / Não se mede no relógio, / Nem guarda expressão de idade.
    Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 48

    [...] O amor, em que a paz canta o seu hino, é o oásis onde o viandante, sequioso de bondade, mitiga a sua sede; onde o desgraçado, ansioso de perdão encontra o seu sossego; onde o infeliz, faminto de carinho, satisfaz a sua fome. É o céu azul que cobre o deserto da vida, onde o orgulho, o egoísmo, a vaidade, o ódio, não são estrelas que norteiam o incauto viajante humano.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 4

    [...] o amor é um milagre que podemos realizar em nome do Cristo.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Diálogo com as sombras: teoria e prática da doutrinação• 20a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    [...] o amor é a resposta a todas as nossas especulações e mazelas. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] Sabemos hoje, no contexto do Espiritismo, que o reinado do amor é mais do que uma esperança, por mais bela que seja; é uma fatalidade histórica da evolução, que vai emergindo lentamente, à medida que o Espírito se desembaraça das suas imperfeições. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] o Amor é símbolo de fraternidade e beleza de sentimentos [...].
    Referencia: Ó, Fernando do• Almas que voltam• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3

    [...] o amor é a lâmpada maravilhosa que ilumina a consciência, é o elixir da eterna beleza, é o filtro do esquecimento de nós mesmos e que cria, ao mesmo tempo, em nossas almas, sentimentos de mais justiça e eqüidade para a grande família humana. [...]
    Referencia: Ó, Fernando do• Marta• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 2

    [...] Este é que é o nosso principal guia em todo o nosso trabalho.
    Referencia: OWEN, G• Vale• A vida além do véu: as regiões inferiores do céu• Trad• de Carlos 1mbassahy• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 5

    O amor é a emanação do infinito amor de Deus; é o sentimento que nos sobreleva ao nível ordinário da vida, neste planeta de provações, purificando nossas almas para merecermos as graças do Eterno Pai [...].
    Referencia: PALISSY, Codro• Eleonora• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

    Entre os seres racionais — é o Amor o mais perfeito construtor da felicidade interna, na paz da consciência que se afeiçoa ao Bem. Nas relações humanas, é o Amor o mais eficaz dissolvente da incompreensão e do ódio.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 14

    A [...] o Amor é, com efeito, o supremo bem que redime a Humanidade.
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Recordações da mediunidade• Obra mediúnica orientada pelo Espírito Adolfo Bezerra de Menezes• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    O amor – eis a lei; os Evangelhos, a prática do amor – eis os profetas, os intérpretes dos Evangelhos. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    [...] O amor é a fonte donde brotam todas as virtudes com que deveis fertilizar a vossa existência, tornando-a capaz de dar bons frutos. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3

    Amemos esse Amor – clarão divino / em cuja claridade excelsa e pura / veremos, ouviremos, sentiremos / o Espírito de Deus!
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Amor

    O amor é sempre a força milagrosa / Que, embora o mal, reergue, educa e exprime / O futuro da Terra lacrimosa.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Pelo amor

    O amor é a lei divina que governa a vida... / Afasta o preconceito e vibra, alma querida, / na luz do coração!
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Amor no céu

    [...] O amor é um princípio divino da nossa natureza, crescendo à medida que dá e reparte, e é a fonte de uma sã e perene alegria [...].
    Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 2

    [...] é o único antídoto contra esse mal que grassa de maneira tão avassaladora: a obsessão. [...] a necessidade primordial do espírito é o amor, para se ver curado das enfermidades que o prejudicam.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 4, cap• 2

    O amor, como comumente se entende na Terra, é um sentimento, um impulso do ser, que o leva para outro ser com o desejo de unir-se a ele. Mas, na realidade, o amor reveste formas infinitas, desde as mais vulgares até as mais sublimes. Princípio da vida universal, proporciona à alma, em suas manifestações mais elevadas e puras, a intensidade de radiação que aquece e vivifica tudo em roda de si; é por ele que ela se sente estreitamente ligada ao Poder Divino, foco ardente de toda a vida, de todo amor. O amor é uma força inexaurível, renova-se sem cessar e enriquece ao mesmo tempo aquele que dá e aquele que recebe. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O amor

    [...] O amor é um fenômeno que se aprende e de que o homem pode ser educado para descobrir dentro de si mesmo seu potencial de afetividade. Cada pessoa tem o potencial para o amor. Mas o potencial nunca é percebido sem esforço. [BUSCAGLIA, Léo. Amor, p. 60.] O modelo já foi dado por Jesus, precisaremos aprender com a criança a libertar a criança que guardamos dentro de nós mesmos.
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Infância – tempo de semear

    [...] O simples fato de que o amor seja, no dizer de Jesus, a síntese de todos os ensinos que conduzem à plenitude de ser e, conseqüentemente, à felicidade, pode nos facultar a compreensão precisa da importância dele em nossas vidas. A ausência da interação amorosa na in fância é calamitosa para o desenvolvimento do indivíduo, como pudemos constatar. É na inter-relação afetiva com os nossos semelhantes que podemos tornar-nos capazes de amar conforme o modelo exemplificado pelo Cristo.
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Um velho caminho

    Amor é o princípio que emana de Deus, a causa da vida. Inspira a gratidão e o reconhecimento ao Criador, espraiando-se por todas as coisas, pela criação inteira, sob múltiplas formas. Amar ao próximo é uma conseqüência do amor a Deus. Toda a doutrina ensinada pelo Cristo resume-se no Amor, a Lei Divina que abrange todas as outras.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 31

    [...] O amor é sempre um sentimento digno, e enobrece todo aquele que o sente no íntimo do coração. [...]
    Referencia: SURIÑACH, José• Lídia• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• Romance seguido de Alda, por Amauri Fonseca• - cap• 1

    [...] O Amor é a fonte divinal, cuja linfa, pura e cristalina, atravessa a correnteza bravia das paixões materiais. [...]
    Referencia: SURIÑACH, José• Lídia• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• Romance seguido de Alda, por Amauri Fonseca• - cap• 1

    O amor vitorioso na esperança e no entendimento é o sol de Deus, dentro da vida...
    Referencia: VIEIRA, Waldo• De coração para coração• Pelo Espírito Maria Celeste• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 14

    [...] O amor puro é abastança para o necessitado, saúde para o enfermo, vitória para o vencido!... [...]
    Referencia: VIEIRA, Waldo• De coração para coração• Pelo Espírito Maria Celeste• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 28

    A lei por excelência, da qual decorrem as demais, como simples modalidades, é o Amor.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Vinde a mim

    [...] O amor é o sentimento por excelência. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Culto à virtude

    [...] O amor é o eterno fundamento da educação. [...]
    Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 1, cap• 19

    [...] é a sagrada finalidade da vida. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 15

    [...] Nosso amor é, por enquanto, uma aspiração de eternidade encravada no egoísmo e na ilusão, na fome de prazer e na egolatria sistemática, que fantasiamos como sendo a celeste virtude. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 14

    [...] Divino é o amor das almas, laço eterno a ligar-nos uns aos outros para a imortalidade triunfante, mas que será desse dom celeste se não soubermos renunciar? O coração incapaz de ceder a benefício da felicidade alheia é semente seca que não produz.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6

    [...] é o meio de cooperarmos na felicidade daqueles a quem nos devotamos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 7

    [...] é entendimento, carinho, comunhão, confiança, manifestação da alma que pode perdurar sem qualquer compromisso de ordem material [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

    [...] o amor é a única dádiva que podemos fazer, sofrendo e renunciando por amar...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 13

    A Lei de Deus é sempre o Amor. Amor é luz que envolve o Universo, é o éter A vivificador, é a afeição dos espíritos dedicados, é a alegria dos bons, é a luta que aperfeiçoa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O amor é o sol que nos aquece e ilumina.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Não vale a existência pelo simples viver. Vale a vida pelo aperfeiçoamento, pela amplitude, pela ascensão. E o guia de nossa romagem para os cimos a que nos destinamos é sempre o Amor, que regenera, balsamiza, ajuda, esclarece, educa e santifica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O acaso não nos atira nos braços uns dos outros. Todos estamos unidos para determinados fins, salientando que o amor puro é sempre meta invariável que nos compete atingir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O amor é a divina moeda que garante os bens do céu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Amor que salva e levanta / É a ordem que nos governa. / Na lide em favor de todos, / Teremos a vida eterna.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Os amores no santuário doméstico são raízes inextirpáveis no coração.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] O amor é a força divina, alimentando-nos em todos os setores da vida [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    O Amor, sublime impulso de Deus, é a energia que move os mundos: Tudo cria, tudo transforma, tudo eleva. Palpita em todas as criaturas. Alimenta todas as ações.[...] É a religião da vida, a base do estí-mulo e a força da Criação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor

    Amor é perdão infinito, esquecimento de todo mal, lâmpada de silencioso serviço a todos, sem distinção, alimentada pelo óleo invisível da renúncia edificante...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De longe

    Jesus veio até nós a fim de ensinar-nos, acima de tudo, que o Amor é o caminho para a Vida Abundante.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 67

    [...] o amor é o laço de luz eterna que une todos os mundos e todos os seres da imensidade; sem ele, a própria criação infinita, não teria razão de ser, porque Deus é a sua expressão suprema... [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6

    [...] A severidade pertencerá ao que instrui, mas o amor é o companheiro daquele que serve. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] O amor é sol divino a irradiar-se através de todas as magnificências da alma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 13

    [...] O verdadeiro amor é a sublimação em marcha, através da renúncia. Quem não puder ceder, a favor da alegria da criatura amada, sem dúvida saberá querer com entusiasmo e carinho, mas não saberá coroar-se com a glória do amor puro. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14

    [...] o maior sustentáculo das criaturas é justamente o amor. [...] Todo siste ma de alimentação, nas variadas esferasda vida, tem no amor a base profunda.[...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 18

    O amor é a lei própria da vida e, sob oseu domínio sagrado, todas as criaturase todas as coisas se reúnem ao Criador,dentro do plano grandioso da unidadeuniversal.Desde as manifestações mais humildesdos reinos inferiores da Natureza,observamos a exteriorização do amor emsua feição divina. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 322

    [...] O amor é luz de Deus, ainda mes-mo quando resplandeça no fundo doabismo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 31

    O amor puro é o reflexo do Criador emtodas as criaturas.Brilha em tudo e em tudo palpita namesma vibração de sabedoria e beleza.É fundamento da vida e justiça de todaa Lei.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 30

    Guarda, porém, o amor puro eesplendente, / Que o nosso amor, agorae eternamente, / É o tesouro que o tem-po nunca leva...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tempo e amor

    [...] divina herança do Criador para to-das as criaturas [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 57

    O amor é assim como um sol / De gran-deza indefinida, / Que não dorme, nemdescansa / No espaço de nossa vida.Amor é devotamento, / Nem sempresó bem-querer. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    O amor a que se refere o Evangelho éantes a divina disposição de servir com alegria, na execução da Vontade do Pai, em qualquer região onde permaneçamos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 90

    O amor, porém, é a luz inextinguível.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 162

    Toda criatura necessita de perdão, como precisa de ar, porquanto o amor é o sustento da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 77

    Na marcha ascendente para o Reino Divino, o Amor é a Estrada Real. [...] [...] o Amor é Deus em tudo. [...] o amor é a base da própria vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 78

    [...] é a essência do Universo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Sexo e destino• Pelo Espírito André Luiz• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Prece no limiar

    Deus criou o homem para a felicidade. Entretanto, para alcançar essa felicidade o homem tem de amar, tem de sentir dentro do coração os impulsos espontâneos do bem em suas múltiplas manifestações, porque tudo quanto existe, por ser obra de Deus, é expressão do amor divino, que, assim, está na essência de cada coisa e de cada ser, dando-lhes a feição própria do seu valor, no conjunto da criação.
    Referencia: MENDES, Indalício• Rumos Doutrinários• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Amemos a vida


    inclinação da alma e do coração; objecto da nossa afeição; paixão; afecto; inclinação exclusiva

    Do latim, amare, amor.

    Ação

    substantivo feminino Resultado do fato de agir; tudo aquilo que se faz: fez uma boa ação.
    Manifestação de uma força agente: a ação do remédio; a ação das leis sobre a sociedade.
    Sequência dos acontecimentos numa narrativa: ação acelerada.
    Comportamento ou modo como alguém se comporta: ação desonesta.
    Influência ou efeito que algo ou alguém exerce sobre outra coisa ou pessoa: ação do tempo.
    Acontecimento ou o que acontece: o bandido fugiu do local da ação.
    [Jurídico] Meio legal para obter um direito em juízo: intentar uma ação.
    Economia Parcela de capital que se toma de uma sociedade, título que representa os direitos de um associado: comprar, vender ações.
    [Filosofia] Ato encarado do ponto de vista de seu valor moral: a deliberação precede necessariamente a ação.
    interjeição Comando dito pelo diretor para anunciar o início da gravação de uma cena: ação!
    expressão Ação de graças. Ato de piedade ou devoção com que se agradecem benefícios recebidos; agradecimento, reconhecimento.
    Ação entre amigos. Rifa; sorteio de algo para fins beneficentes.
    Etimologia (origem da palavra ação). Do latim actio.onis.

    ato, fato. – Segundo Lac., ação é “um vocábulo abstrato; ato é um vocábulo concreto. A ação é o exercício de uma potência; ato é o resultado da ação dessa mesma potência. A potência, quando emprega a sua energia, está em ação e produz o ato”. – Fato designa “ato de certa importância, consumado e reconhecido”. Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 67

    combate, batalha, peleja, pugna, lide, luta, prélio, duelo, desafio, rixa, briga, pendência, contenda, pleito, litígio, conflito, recontro, refrega, campanha, guerra. – Ação é o mais genérico do grupo: seriam raríssimos os casos em que não pudesse substituir a qualquer dos outros. Ação aqui é “o exercício da atividade hostil entre duas ou mais forças em conflito”. – Combate – diz Bruns. – “é o encontro de ordinário imprevisto, de troços de exércitos inimigos que travam luta entre si. Além dessa acepção, aplica-se o termo combate para designar qualquer luta em que a vida está exposta: o combate dos Horácios e Coriáceos terminou em combate entre dois homens”. – Batalha é combate de vastas proporções; é peleja formal e de resultados decisivos quase sempre, ou pelo menos de grande importância. – Peleja designa a luta encarniçada e corpo a corpo. Dois inimigos separados por um rio ou por outro qualquer acidente, combatem- -se, lutam, mas não pelejam. – Pugna significa propriamente “luta a punho, sem armas”. – Duelo é “a luta entre duas (ou mesmo mais) pessoas, luta convencionada, regulada e solene, por questões de pundonor”. – Desafio é “o ato de provocar outra pessoa para duelo”. – Lide e luta tomamse ordinariamente quase como sinônimos perfeitos; convém, no entanto, não esquecer que lide (ou lida)vem de lis... litis “pleito, processo, questão judiciária”; e só por extensão se aplica no sentido de luta. Lide será, aliás, uma luta caracterizada pela elevação dos motivos. Dizemos – “as lutas políticas” –; mas é muito mais próprio dizer – “as lides acadêmicas”. “As lides do jornalismo” – diz uma coisa; “as lutas da imprensa ou do jornalismo” – diz outra. Em – “lutas da imprensa” há a sugestão de que os trabalhos do jornalista amargaram no embate das intrigas e das perfídias; em – “lides da imprensa” sugere-se o afã nobilíssimo com que se trata das altas questões, com que se empenham devotamentos pelas grandes ideias de que se presume que trata sempre um jornalista cônscio da sua missão. – No latim prœlium figura como radical o verbo eo... ire, que significa, entre outras coisas, “marchar contra, atacar”; e pode assim apanhar-se no português prélio a significação de “luta em que os lutadores se adiantem, se apressam a investir um contra o outro”. – Briga e rixa são termos vulgares que significam “disputa escandalosa, pequenina, por motivos fúteis, e sem graves consequências”; diferençando- -se em que a rixa pode ficar só na disputa de palavras ou degenerar em briga. – Litígio, aqui, é a fase, ou “o estado de conflito em que se põem duas ou mais pessoas, ou mesmo duas ou mais nações que não puderam chegar a acordo em relação a algum reclamo ou intento”. – Pleito é quase o mesmo que litígio: pode, como este, significar também questão judicial propriamente; mas sugere melhor a ideia da correção dos que pleiteiam, discutindo sem má-fé, só defendendo a sua causa, e esperando pela sentença (placitum) ou pelo desenlace favorável. Pleito, portanto, exprime “nobre questão em que alguém se empenha confiante na justiça”. – Contenda e pendência aproximam-se bastante: ambos sugerem mais ideia de controvérsia e discussão que de luta material: se bem que se não lhes recuse esta última acepção. Mas a contenda parece uma gradação da pendência. Esta é o “litígio ou a questão em que se empenham duas ou mais partes trocando razões e argumentos, ou medindo forças e destrezas com capricho, mas sem leviandades”; contenda é “a fase a que pode chegar a pendência tornando-se mais viva, mais apaixonada, intensa, violenta”. – Conflito é “o encontro hostil, o choque, a oposição ativa em que se põem duas ou mais pessoas ou coisas”. Pode dar-se entre 68 Rocha Pombo nações, entre poderes públicos, entre indivíduos, entre interesses, desejos, pretensões, entre animais, entre seres inanimados. É forma geral e extensa que pode abranger quase todos os casos em que figurem as outras do grupo. – Recontro é “combate ligeiro, casual, indeciso entre inimigos”. – Refrega é “recontro violento, furioso como tormenta, produzindo debandada, e deixando também indecisa a luta”. – Campanha exprime “todas as batalhas, combates, e todas as vicissitudes de uma guerra, ou de certa fase de uma guerra”; devendo notar-se que o primeiro termo só se aplica para designar a guerra terrestre.

    [...] A ação inteligente do homem é um contrapeso que Deus dispôs para restabelecer o equilíbrio entre as forças da Natureza e é ainda isso o que o distingue dos animais, porque ele obra com conhecimento de causa. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 693

    [...] a ação edificante é geratriz da mecânica do progresso e da felicidade dos povos. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 36

    As ações humanas são resultantes do pensamento. Pensar em desacordo com o que se faz é um contra-senso. Nossas experiências exteriores passam antes por nossa mente.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 44

    A boa ação é sempre aquela que visa ao bem de outrem e de quantos lhe cercam o esforço na vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 185

    Ação é voz que fala à razão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O argumento


    demanda, litígio, processo, pleito, questão, querela. – Escreve Roq.: “Com muita razão diz um autor que a demanda dá origem e princípio ao litígio, e que este se trata e se desenvolve no processo. Ao ato de pedir ou requerer em direito se chama demandar. À controvérsia judicial que se suscita quando o demandado não consente no que o demandante requer se chama com razão litígio. Os feitos que correm em juízo, os autos judiciais e termos que se fazem por escrito em qualquer litígio se chamam processo. Note-se, porém, que no uso ordinário a palavra demanda não significa só o ato de intentar o litígio, mas ainda a ação proposta e disputada contenciosamente em juízo – o que vale o mesmo que litígio judicial ou pleito. Os que neste caso usam a palavra processo cometem um galicismo, porque o que nós chamamos processo é em francês procédure, e avoir un procès quer dizer em português – ter uma demanda. Pleito é palavra castelhana, e neste caso diz o mesmo que litígio judicial”. – Ação é termo genérico ainda neste sentido: é o “próprio ato de requerer ou demandar em juízo, o uso do direito de pleitear perante um tribunal”. – Questão designa “toda espécie de dúvida em que ficam duas ou mais pessoas e que deve ser dirimida em juízo, ou perante uma autoridade superior”. – Querela é equivalente quase a ação, sendo este apenas mais lato: é “a denúncia ou queixa que se dá contra alguém para reparação de agravo ou ofensa”. Fora da acepção jurídica, querela se emprega para designar questões e dissídios de pequena monta.

    Deus

    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.

    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.

    Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.


    i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
    (a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn 20:13 – 1 Sm 4.8).
    (b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn 14:18) – El-Shaddai, ‘o Deus Todo-poderoso’ (Gn 17:1) – e entra na composição de muitos vocábulos hebraicos (por exemplo Eliabe, Micael).
    (c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
    (d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
    (e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is 30:11) merece ser aqui mencionado, porque ele nos manifesta o alto ensino moral dos profetas, fazendo ver aos israelitas que o Senhor, a Quem eles adoravam, estava muito afastado dos ordinários caminhos do homem, e portanto era necessário que o Seu povo fosse como Ele, odiando o pecado. É sob este título que o Senhor é reconhecido como uma pedra de toque não só da pureza cerimonial, mas também da pureza ética.
    (f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt 32:6os 11:1 – *veja Êx 4:22). De um modo semelhante é Ele chamado o Pai da geração davídica de reis, porque Ele a escolheu e a tornou suprema (2 Sm 7.14 – Sl 2:7-12 – 89.27). Mais tarde se diz que Deus Se compadece dos que o temem (isto refere-se particularmente aos israelitas e aos que aceitam a religião de israel), como um pai se compadece dos seus filhos (Sl 103:13Mt 3:17).
    ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
    (a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
    (b): Deus é um, e único (Dt 6:4, doutrina inteiramente aceita por Jesus Cristo, Mc 12:29). Porquanto se houvesse mais que uma Divindade, haveria, de certo, conflito entre esses seres todo-onipotentes. Por isso, contrariamente ao dualismo de Zoroastro, segundo o qual há dois seres supremos, um bom e outro mau, a Bíblia ensina que Deus tem a autoridade suprema mesmo sobre o mal (is 45:6-7). Este fato fundamental da Unidade de Deus não está em contradição com a doutrina cristã da Trindade, antes pelo contrário, a salvaguarda.
    (c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn 1:1At 17:24Ap 4:11 – e semelhantemente Jo 1:3 – Col 1.16, onde o imediato Agente é a Segunda Pessoa da Trindade). Todos os dias estamos aprendendo, com clareza de percepção, que a matéria não é coisa morta e sem movimento, que as próprias pedras tremem pela sua energia, sustentando a sua coesão pelas formidáveis e ativas forças que sem interrupção nelas operam. o nosso conhecimento, cada vez mais aperfeiçoado, sobre os métodos de Deus na Criação, leva-nos a um louvor cada vez mais elevado.
    (d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
    (1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is 40:22 – 42.5 – 1 Tm 6.16).
    (2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At 17:28 – *veja também Jo 1:3-4) – e Ele em nós está pelo simples fato de que sendo Espírito (Jo 4:24) é dotado de onipresença.
    iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo 4:24). (*veja Altar, Baal, igreja, Eloí, Espírito Santo, Jewá, Jesus Cristo, Senhor, Senhor dos Exércitos, Tabernáculo, Templo, Trindade, Adoração.)

    Introdução

    (O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.

    Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).

    As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co 13:12).

    A existência do único Deus

    A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl 14:1-53.1; veja O tolo e o sábio). A existência de Deus é freqüentemente afirmada nos contextos que advertem contra a idolatria. Sempre é dada uma ênfase especial ao fato de que somente o Senhor é Deus e não existe nenhum outro. Deuteronômio 6:4 declara: “Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor”. Deuteronômio 32:39 diz: “Vede agora que Eu sou, Eu somente, e não há outro Deus além de mim. Eu causo a morte, e restituo a vida; eu firo, e eu saro, e não há quem possa livrar das minhas mãos”. Por essa razão, a idolatria é considerada um grande pecado (cf. 1 Co 8.4). Envolver-se com ela é viver e acreditar na mentira, numa rejeição direta da revelação do único Deus verdadeiro. Esperava-se que o povo de Israel testemunhasse para as nações ao redor que existia apenas um único Senhor e que não havia nenhum outro deus. Isso seria visto especialmente no poder de Deus para proporcionar a eles os meios para vencerem as batalhas contra inimigos mais fortes, no tempo de paz, na extensão das fronteiras (contra o poder de outros assim chamados deuses) e em sua justiça e juízo sobre todos os que se desviavam dele, ou rejeitavam seus caminhos ou seu povo. As nações ao redor precisavam aprender com Israel que os seus deuses eram falsos e que na verdade adoravam demônios (1Co 10:20).

    Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo 90:2 diz: “Antes que os montes nascessem, ou que formasses a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”. Em Isaías, lemos: “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus” (Is 44:6). “Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus. Eu te fortalecerei, ainda que não me conheças” (Is 45:5; veja também 45.21; etc.). Jeremias disse: “Mas o Senhor Deus é o verdadeiro Deus; ele mesmo é o Deus vivo, o Rei eterno. Do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação” (Jr 10:10).

    No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo 1:14). Paulo argumentou em sua pregação para os atenienses: “Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (At 17:28). O apóstolo fez um apelo aos habitantes de Listra, a fim de que reconhecessem a existência do único Deus verdadeiro, pois “não deixou de dar testemunho de si mesmo. Ele mostrou misericórdia, dando-vos chuvas dos céus, e colheita em sua própria estação, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações” (At 14:17). Em Romanos 1:19-20, há o pressuposto de que mesmo os que são maus e rejeitam a Deus podem ser considerados em débito, “visto que o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas, de modo que eles são inescusáveis”.

    Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses 1:17 descreve a preexistência de Cristo como “a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl 1:15). Tanto Deus, o Pai, como Jesus são considerados eternos em sua existência: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso” (Ap 1:8-11.15, 17; 2 Pe 3.8). Hebreus 13:8 também fala de Jesus: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje, e eternamente”.

    O Deus criador

    A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm 4:17; Hb 11:3). A Bíblia não admite a ideia do nada existindo lado a lado com o Senhor através da eternidade. Não há ensino, por exemplo, de que a matéria sempre existiu, ou que o mal sempre permaneceu como uma alternativa ao lado de Deus. O Todo-poderoso sempre existiu e sempre existirá; Ele é o Criador. O que existe traz outras coisas à existência. O racionalismo pode argumentar que, se algo existe, deve ter o poder da auto-existência dentro de si. A Bíblia mostra que o ser que auto-existe é Deus e somente Ele é o Senhor. Porque Deus existe, a vida veio à existência e surgiu a criação. No Senhor há vida e luz. Somente Ele tem a vida em si mesmo e habita na luz e na glória eternamente.

    O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis 1:2 descrevem a Palavra de Deus que traz tudo o que conhecemos à existência. Esses capítulos demonstram claramente que o Senhor já existia antes da criação e foi por meio de sua palavra e seu poder que o mundo veio à existência. Também revelam que Deus não iniciou simplesmente o processo e o concluiu, ou ainda não o concluiu, com o que conhecemos neste mundo hoje. Ele interferiu ativamente, várias vezes, para criar a luz, o sol, a lua, a água, a vegetação, os peixes, os mamíferos, os pássaros e a humanidade. Em Gênesis 1, essa obra ativa de Deus durante todo o período da criação pode ser notada nas duas frases: “E disse Deus: Haja...” e “E viu Deus que isso era bom”. Em Gênesis 2, a obra e as palavras do “Senhor Deus” são mencionadas repetidamente. O Salmo 33:4-9 personaliza a “palavra de Deus” como a que criou e “é reta e verdadeira; todas as suas obras são fiéis... Pela palavra do Senhor foram feitos os céus... Tema toda a terra ao Senhor... Pois ele falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu”. Jeremias afirma: “Pois ele (o Senhor) é o criador de todas as coisas, e Israel é a tribo da sua herança; Senhor dos Exércitos é o seu nome” (Jr 10:16-51.19; veja também 26:7; Sl 102:25-104.24; Ne 9:6; etc.).

    No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb 11:3). Louvor e adoração são devidos a Deus, o Pai, e a Jesus, a Palavra de Deus, pela criação e pelo seu contínuo sustento de todas as coisas criadas. Desde que a criação deriva sua vida e existência do próprio Deus, se o Senhor não a sustentasse, ela deixaria de existir (Ap 4:11; Jo 1:1-3; 1 Co 8.6; Cl 1:16-17; Hb 1:2-2 Pe 3.5; etc.).

    Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos 1:1-36 oferece a resposta adequada do crente na presença do Deus criador, sustentador e que existe por si: “Porque dele e por ele e para ele são todas as coisas. Glória, pois, a ele eternamente. Amém” (v.36).

    O Deus pessoal

    O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo 147:10-11 dá alguns sentimentos de Deus, como um ser pessoal: “Não se deleita na força do cavalo, nem se compraz na agilidade do homem. O Senhor se agrada dos que o temem, e dos que esperam no seu constante amor” (veja também Sl 94:9-10). Efésios 1:9-11 mostra como a vontade e os propósitos de Deus são especialmente colocados à disposição dos que Ele “escolheu”, aos quais ele “ama”. O Senhor é aquele que conhece seu povo (1Co 8:3) e pode ser chamado de “Pai” pelos que vivem por ele (v.6). A revelação de Deus em Jesus novamente mostra como Ele é um Deus “pessoal”, tanto no relacionamento de Cristo e do Pai (como o Filho faz a vontade do Pai e fala as suas palavras), como na maneira pela qual o Pai mostrou seu amor pelo mundo, quando deu “o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16-14:15-31; 15.9,10; etc.).

    O Deus providencial

    Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.

    Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn 8:22). Por outro lado, o Senhor mantém tal controle sobre a criação que pode suspender a colheita dos que vivem no pecado ou se rebelam contra Ele (Is 5:10). Nos dias do rei Acabe, de Israel, Deus suspendeu a chuva e o orvalho, por meio de “sua palavra”, como castigo sobre o monarca e o povo (1Rs 17:1). A fome foi extremamente severa, mas a providência particular e amorosa do Senhor por seu povo fez com que suprisse as necessidades do profeta Elias de maneira miraculosa (1Rs 17:18).

    A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8:28). Aqui vemos que não somente o cuidado soberano do Senhor sempre é feito segundo a sua vontade e seu propósito, mas também que esse desejo preocupa-se especialmente com seu povo, mediante o cuidado e a proteção. O poder de Deus é tão grande que em “todas as coisas” Ele trabalha para atingir seus fins. Tal entendimento da providência do Senhor leva à conclusão inevitável de que mesmo o que começou por meio do mal, ou emanado de nossos próprios desejos pecaminosos, pode ser revertido por Deus, enquanto Ele trabalha incessantemente para completar e realizar sua vontade. Essa fé e confiança no cuidado providencial do Senhor não eram conceitos novos nos dias de Paulo. Quando José foi capturado por seus irmãos e vendido como escravo para o Egito, não foi o acaso que finalmente o levou a ser governador egípcio, num momento em que o povo de Deus precisava ser preservado da fome terrível. Tudo foi parte da vontade do Senhor. Posteriormente, ao discutir o assunto com seus irmãos amedrontados, José disse: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim, porém Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida” (Gn 50:20). O cuidado providencial de Deus por Jó, quando Satanás desejava atacá-lo e destruí-lo, também é uma prova do poder soberano do Senhor, mesmo sobre o mundo dos espíritos, inclusive Satanás (1:2). Deus até mesmo controlou as ações do rei da Pérsia em favor de seu povo (Is 44:28-45:1-7).

    Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At 2:23-24). Esse desejo de Deus foi realizado “segundo as Escrituras”. Certamente o Senhor freqüentemente é visto agindo de maneira providencial e com poder soberano, de acordo com sua Palavra (Rm 5:6-1 Co 15.3; 2 Co 5.15).

    A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo 17:11-12, 24; Ef 1:3-14; Cl 1:12-14; etc.). A reflexão sobre a soberania do Senhor sobre tudo, seu poder total de realizar o que sua vontade determina, sua providência na natureza, na humanidade de modo geral e especialmente em relações aos redimidos, nos leva novamente a louvá-lo e bendizê-lo (Sl 13:9-13-16; 145.1, 13 16:1 Pe 5.7; Sl 103).

    O Deus justo

    A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.

    O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl 7:9-11). “Responde-me quando clamo, ó Deus da minha retidão. Na angústia dá-me alívio; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração” (Sl 4:1-129.4; 2 Ts 1.6). É mediante sua justiça que Deus mostra misericórdia ao seu povo (Sl 116:4-6; 37.39).

    Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel 18:25 (também
    v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.

    Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm 7:12). Deuteronômio 32:4 resume a justiça do Senhor desta maneira: “Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, e todos os seus caminhos são justiça. Deus é a verdade, e não há nele injustiça. Ele é justo e reto”.

    Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn 9:14; veja também Ed 9:15).

    Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr 23:5; Is 9:7-11.4; etc. veja Lc 1:75; At 22:14). Paulo falou sobre a obra de Cristo em termos da revelação da justiça de Deus. Na morte de Jesus, pode-se ver o juízo do Senhor sobre o pecado e a manifestação de seu amor e misericórdia sobre os que são perdoados. Deus não comprometeu nem sua justiça que exige a morte pelo pecado, nem sua aliança de amor para com o seu povo, que promete perdão e misericórdia. Desta maneira, o Senhor permanece justo e íntegro na salvação (Rm 1:17-2.5,6; 3.5, 20-26; etc.).

    Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap 15:3-16.7).

    O Deus amoroso

    É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm 10:12-1 Cr 19.13; Sl 119:68), porém, mais do que isso, ele é bom. Em outras palavras, a bondade é tão parte dele e de seu ser que o salmista disse: “Pois o teu nome é bom” (Sl 52:9-54.6; este vocábulo “nome” refere-se a todo o caráter do próprio Deus). Jesus disse: “Ninguém há bom, senão um, que é Deus” (Lc 18:19). Assim, se alguém deseja saber o que significa bondade e amor, deve olhar para o Senhor. I João 4:8-16 diz: “ Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor... E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor. Quem está em amor está em Deus, e Deus nele”.

    Deus é a fonte da bondade. Tiago 1:17 diz: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito é do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação”. O texto não só mostra que o Senhor é a fonte daquilo que é bom, como ensina que Deus é sempre bom. Não existe um lado “sombrio” no Senhor, nenhuma base para a visão oriental de que o bem e o mal existem lado a lado, e juntos formam algo chamado “deus”.

    A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl 33:5; Mt 5:45; At 17:25). Sua bondade, entretanto, é mais evidente em seu amor e fidelidade para com seu povo, a quem Ele protege, cuida e livra do juízo. Seu amor fiel por seu povo às vezes é chamado de “aliança de amor” ou “amor fiel”, pois Deus prometeu amar seu povo para sempre. Os israelitas repetidamente louvavam ao Senhor por seu amor eterno, extraordinário e não merecido, demonstrado através de toda a história de Israel (1Cr 16:34-2 Cr 5.13 7:3; Ed 3:11; Sl 118:1-29; Jr 33:11). É digno de nota como os vocábulos “bom” e “amor” aparecem juntos de maneira tão frequente, quando aplicados a Deus.

    Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm 3:25). O seu povo o louva acima de tudo pelo amor demonstrado em sua misericórdia e perdão dos pecados. Foi para a bondade do Senhor que o rei Ezequias apelou, quando pediu perdão pelo povo de Israel, que adorava a Deus sem ter passado pelo ritual da purificação. “Ezequias, porém, orou por eles, dizendo: O Senhor, que é bom, perdoe a todo aquele que dispôs o coração para buscar o Senhor...” (2Cr 30:18; Nm 14:19). O próprio Deus, ao falar por meio do profeta Oséias, adverte, a respeito da contínua rebelião do povo: “eu não tornarei mais a compadecer-me da casa de Israel, mas tudo lhe tirarei” (Os 1:6).

    A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João 3:16, expresse o sentimento desse dom de Deus: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. O dom é ainda mais extraordinário, pois “Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8; Tt 3:4-1 Jo 3:16). O povo de Deus sabe que não merece este sacrifício. A natureza do amor divino, dado a pessoas que não são merecedoras, freqüentemente é expressa por meio do vocábulo “graça”.

    O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm 5:5). Eles também experimentam o amor divino em seu cuidado providencial. Isso pode significar que o amor será em forma de disciplina (Ap 3:19), mas também representa o fato de que “todas as coisas” cooperam para o bem do povo de Deus, dos que são chamados segundo o seu propósito. Nada poderá separá-los do amor de Deus e de Cristo (Rm 8:28-35, 39; veja a seção anterior “O Deus providencial”). Ao meditar sobre sua graça a favor de todos, para os levar à salvação, eles o louvam pela maneira como os escolheu e os predestinou para serem filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito da sua vontade (Ef 1:4-6; 1 Jo 3:1). Essa grande obra de salvação é feita “segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo” (v. 9).

    “Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef 2:4-5). O problema é como uma mente humana pode assimilar a profundidade desse amor, pois “excede todo o entendimento” (Ef 3:18-19).

    O Deus salvador

    O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is 45:21-43.11). Às vezes, o povo de Israel voltava-se para outras nações em busca de proteção e salvação; essa atitude, entretanto, invariavelmente falhava, ao passo que o Senhor ensinava que somente Ele era o Salvador (Dt 32:15-24; 1 Cr 16:34-36; Is 17:10).

    A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is 19:20-43.3; 45.15). Os homens e mulheres fiéis, mencionados no AT, todos conheceram a atividade salvadora e libertadora de Deus, tanto nas batalhas como no perdão dos pecados. O êxodo do Egito tornou-se o grande evento na história de Israel, que ofereceu às gerações futuras um memorial e uma ilustração da salvação e redenção operadas pelo Senhor. Deus redimiu seu povo do Egito porque o amava: “Mas porque o Senhor vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte, e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito” (Dt 7:8).

    Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx 6:6; Dt 9:26; Sl 106:10). A libertação do Egito, porém, proporcionou também uma advertência, que mostra os acontecimentos no deserto para os que “esqueceram seu Deus”: “Pondo-os ele à morte, então o procuravam; voltavam, e de madrugada buscavam a Deus. Lembravam-se de que Deus era a sua rocha, de que o Deus Altíssimo era o seu Redentor” (Sl 78:34-35; veja também 1 Cr 10:1-12). O próprio Deus mostrou a sua obra salvadora, ao levá-los do Egito para Canaã, e esperava fidelidade e serviço do seu povo redimido (Dt 13:5-15.15; 24.18; Os 13:4).

    Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt 21:8; Sl 31:5-34.22; 44.26; Is 54:5-59.20).

    Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is 59:20). Isaías olhava adiante, para o dia do advento do Messias, quando o povo o louvaria: “Graças te dou, ó Senhor. Ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolaste. Certamente Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei. O Senhor Deus é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação. Vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação” (Is 12:1-3; veja Jr 23:6; Zc 9:9).

    Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21; Lc 1:46-47, 68-75; 2.11, 30-32, 38; etc.).

    O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc 3:6-19.9,10; At 4:12; Hb 2:10). De fato, os vocábulos “salvar” e “salvação” referem-se a toda a obra salvadora de Cristo, desde sua encarnação, morte e ressurreição, até sua glorificação. Sua obra salvadora é considerada como um acontecimento realizado em três tempos: passado (na cruz, quando os crentes foram “justificados”; Rm 5:1-8.24; Ef 2:8-2 Tm 1.9); presente (com a operação progressiva do Espírito Santo na vida do crente, no processo de santificação, 1 Co 1.18; 2 Co 2,15) e futuro (no dia do julgamento, quando os crentes serão salvos da justa ira de Deus e serão glorificados; Rm 5:9-10).

    A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    O Deus Pai

    Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt 32:18) — o que dificilmente seria considerada como uma ação masculina! A paternidade humana deriva de Deus e não vice-versa. Chamar Deus de “Pai” sem dúvida é correto do ponto de vista bíblico e, devidamente entendido, tem muito a dizer para corrigir os muitos abusos que são presenciados atualmente, cometidos pelos pais humanos.

    Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml 2:10; At 17:28-29; Hb 12:9). Segundo, a paternidade de Deus sobre Israel é mencionada ou subentendida. Como Pai, o Senhor tem o direito de ser obedecido. Deuteronômio 3:2-6 dá alguma indicação desse relacionamento: “Corromperam-se conta ele; já não são seus filhos, e isso é a sua mancha, geração perversa e depravada é. É assim que recompensas ao Senhor, povo louco e ignorante? Não é ele teu Pai, que te adquiriu, que te fez e te estabeleceu?” É o relacionamento pactual com seu povo que está especialmente em destaque aqui. O Senhor toma (cria) Israel, ao fazer dele o seu povo peculiar e ao adotá-lo amorosamente como pai, na esperança de receber de volta amor e obediência (Ml 1:6). Deus adverte Israel de que será rejeitado, se porventura desprezar seu Pai (v. 18). Assim, Israel é o seu “filho primogênito” e, se obedecer, receberá a proteção do Senhor. Por exemplo, Deus exige de Faraó: “Israel é meu filho, meu primogênito. Deixa ir o meu filho” (Êx 4:22-23; Os 11:1).

    O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías 1:2: “Criei filhos, e os engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim”. Tanto este profeta como Jeremias, entretanto, olham para o futuro, para um tempo em que o Senhor será o Pai de um filho que corresponde. Deus então mostrará a Israel seu cuidado e seu amor: “Guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho reto em que não tropeçarão, porque sou um pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito” (Jr 31:9). Um filho humilde admitirá que o Pai tem direitos: “Mas agora, ó Senhor, tu és o nosso Pai. Nós somos o barro, tu és o nosso oleiro; somos todos obra das tuas mãos. Não te enfureças tanto, ó Senhor, nem perpetuamente te lembres da iniqüidade. Olha, nós te pedimos, todos nós somos o teu povo” (Is 64:8-9; veja também 45.10,11; 63.16). Como Pai e Deus da Aliança, quando seu filho chamar, ele responderá: “Ele me invocará, dizendo: Tu és meu pai, meu Deus, a rocha da minha salvação... O meu amor lhe manterei para sempre, e a minha aliança lhe será firme” (Sl 89:26-28).

    Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo 2:7 diz: “Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei” (veja também Sl 89:26-27). Posteriormente, essas passagens sobre o filho assumiram um significado messiânico, quando as pessoas olhavam para o futuro, para o advento do rei ungido da linhagem de Davi. De fato, mais tarde foram aplicadas a Jesus Cristo (At 13:33; Hb 1:5).

    Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc 1:35), mas essa não é a única origem. O Pai anuncia claramente a condição de Jesus, em seu batismo: “Então ouviu-se esta voz dos céus: Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo” (Mc 1:11). Isso, porém, serviu apenas para confirmar publicamente o que já era verdade. De fato, o NT indica uma comunhão permanente entre o Deus Pai, como “pai”; e o Deus Filho, como “filho”. Esse relacionamento eterno é indicado em João 1:18: “Ninguém nunca viu a Deus, mas o Deus unigênito, que está ao lado do Pai, é quem o revelou”. Em João 17 Jesus dirige-se a Deus como “Pai” e olha para o futuro, quando receberá novamente “a glória que me deste, porque me amaste antes da criação do mundo” (vv. 24,25; 1 Jo 4:9).

    O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo 14:6). Isso também aponta o caminho para a filiação a Deus para todos os cristãos.

    Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm 8:23; Ef 1:5), mediante a qual podem utilizar o nome mais pessoal de “Aba” (Papai), ao dirigir-se a Deus (Rm 8:14-17; Gl 4:6). É importante notar que em ambos os textos a “filiação” também está intimamente ligada à herança. Assim como Jesus, o Filho, é herdeiro da glória de Deus, Paulo diz que os filhos adotados são “co-herdeiros de Cristo, se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados” (Rm 8:17). É possível para todo o que crê em Cristo conhecer o Pai (Gl 3:26), pois Jesus lhes revela (Jo 14:6-9). Cristo mostrou o Pai ao mundo: “Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo. Antes, é o Pai que está em mim quem faz as obras” (v.10).

    Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo 3:1-2).

    Os nomes de Deus

    Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
    O Nome. Quando Gênesis 4:26 diz: “Foi nesse tempo que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”, não quer dizer simplesmente que as pessoas aprenderam a usar o nome “Senhor”. O texto indica que elas começaram a adorar ao Senhor por tudo o que Ele é. Quando a Lei diz: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, pois o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Êx 20:7), claramente tem em mente mais do que as ocasionais expressões irreverentes (embora, é claro, sua proibição esteja incluída no mandamento). A lei afirma que o próprio Senhor não deve ser considerado com desdém. Não pode ser tratado da mesma maneira que os ídolos pagãos, mencionados no mandamento anterior. Jamais deve ser invocado como um poder mágico ou ser referido numa adoração que não é centralizada exclusivamente nele.

    Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo 23:20, o “Nome” de Deus está presente no anjo enviado para liderar o povo de Israel. Também é correto concluir que tal ser trata-se de uma “teofania”, por meio da qual o Senhor de alguma maneira era experimentado ou visto na presença do anjo (veja Teofanias).

    Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs 5:11; Sl 17:7; Jl 2:32; Sf 3:9).

    Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt 18:17-22; 21.5; 1 Sm 17.45; 1 Rs 18.24; etc.). Quando os israelitas desejavam afirmar a presença de Deus com a Arca da Aliança, faziam isso mediante a invocação do “Nome do Senhor dos Exércitos” (2Sm 6:2). Salomão falava em construir um Templo “ao nome do Senhor” (1Rs 8:20). Dessa maneira, o nome é um meio de descrever a plenitude, a transcendência e a presença do próprio Deus.

    É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel 2:32 com Atos 2:21; Romanos 10:13). Assim como a autoridade e o poder de Deus são vistos em seu “nome”, o mesmo acontece com Jesus. É “no nome de Jesus” que as pessoas são desafiadas ao arrependimento, batismo e a receber perdão. A fé precisa ser “no nome de Jesus” (At 2:38-3.16; 9.21). É “no nome de Jesus” que os apóstolos curavam e a Igreja orava (At 3:6; Tg 5:14).

    Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
    El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn 33:20). Nas Escrituras, Ele é o “Deus do céu e da terra” (Gn 24:3); “o Deus de Abraão, Isaque e Jacó”; o “Deus dos hebreus” (Êx 3:18); o “Deus dos deuses”; “Deus da verdade” (Sl 31:5) e, é claro, “Deus da glória” (Sl 29:3).

    A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm 23:19).

    O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn 17:1; Êx 6:3. Para mais detalhes, veja a seção “O Deus de Abraão”, no artigo sobre Abraão); “El Elyom” (Deus Altíssimo; Dt 32:8; Dn 7:18-22; etc.); “El Betel” (Deus de Betel; Gn 35:7); e “El Olam” (Deus Eterno; Gn 21:33; veja também Sl 90:2).
    Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx 6:3). Sem dúvida, os seguidores fiéis do Senhor já o conheciam por este nome antes da revelação da sarça ardente, mas com Moisés há mais revelações da fidelidade de Yahweh à aliança e de sua comunhão íntima com seu povo. O nome em si é derivado do verbo hebraico “ser”. Moisés imaginou pessoas que lhe perguntariam pelo nome do Deus que lhe apareceu, quando voltasse para seu povo. O Senhor lhe respondeu: “EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós” (Êx 3:14; veja
    v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.

    Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
    Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm 7:28; Is 28:16-56.8; etc.).
    Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt 32:4-15, 18; 2 Sm 22.3, 47; Sl 62:7; Hc 1:12; etc.).
    Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes 6:24 diz que “o Senhor é paz”. Outros textos falam sobre Deus como “o Santo” ou “o Santo de Israel”, a fim de estabelecer um elo no AT entre a sua santidade e a necessidade de que o seu povo seja santo (6:10; Pv 9:10; Is 12:6). Deus também é conhecido como o “Rei” (veja Rei), o “Senhor Todo-poderoso”, “o Senhor é minha Bandeira”, entre outros.
    Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.


    A Trindade

    O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt 6:4). Embora o termo “trindade” não seja mencionado nas Escrituras, os cristãos sempre creram que somente ele pode fazer justiça à revelação bíblica da “plenitude” de Deus. Começando com o AT, os cristãos apontam indicações que pressagiam um ensino mais detalhado no NT. Muitas passagens conduzem para a pluralidade relacionada com o que é o “único Deus”. Muitos textos sugerem uma identificação do Messias que virá com o próprio Deus. Ele será chamado de Deus Poderoso, governará em completa soberania e será eterno — atributos divinos (Is 9:6-7; Sl 2; etc.). Mas indicações também estão presentes na compreensão da própria criação, no AT. Embora algumas pessoas neguem seu significado, é interessante notar que o Senhor refere-se a si mesmo com o termo plural “elohim” em certas passagens. Em Gênesis 1, é Deus quem cria, por meio de sua Palavra e pelo seu Espírito (Gn 1:1-3). Às vezes essa referência no plural parece ainda mais notável, feita de forma explícita com o uso de verbos e pronomes nas pessoas do plural; por exemplo, “Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem...” (Gn 1:26-3.22; 11.7; Is 6:8). Existe também uma personalização da “Palavra de Deus” que criou os céus (Sl 33:6). Algo semelhante ocorre em Provérbios 8, onde a sabedoria do Senhor é personalizada como o próprio Deus que opera no mundo, concede vida e envolve-se com a própria criação (principalmente Pv 8:12-21).

    Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx 3:2-6; veja também Anjo do Senhor). Em Isaías 63:1014, o Espírito Santo é identificado como Agente de Deus. Esse tipo de evidência espera por sua interpretação mais completa no NT (veja também Teofanias).

    No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt 9:2-6). João 8 é especialmente esclarecedor sobre essa questão e traz uma série de declarações feitas por Jesus. Sua alegação de pertencer a Deus e ser enviado por Ele (vv. 14, 23), de partir para um lugar desconhecido dos líderes religiosos (v. 14), intimamente combinada com o uso da expressão “Eu Sou” e sua declaração de ter existido antes de Abraão (vv. 24, 28, 58, etc.), tudo isso ocasionou uma acusação de blasfêmia e a tentativa de apedrejamento — a punição para aquela transgressão (v. 59). Jesus aceitou a confissão de Pedro de que Ele era o Cristo (Mc 8:29-30) e alegou ter “todo” poder e autoridade antes de fazer uma das principais declarações trinitárias da Bíblia: “Ide... batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28:18).

    Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João 1:1-14 fala de Cristo como preexistente. Romanos 9:5 geralmente é destacado por alguns teólogos, mas provavelmente a leitura deveria ser essa: “Cristo, que é Deus sobre todos, seja louvado...” (veja também Cl 2:9; Hb 1:9-10; etc.). O Espírito Santo também é visto como Deus (veja At 5:3-4; Jo 15:26; Mc 3:29-2 Co 3.17; etc.).

    São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos 1:0-13, onde a confissão da fé em Cristo é provada como confissão de fé em Deus, por uma referência que aponta para o AT e menciona Yahweh. Vários textos merecem um exame cuidadoso, pois trazem o entendimento do AT sobre Yahweh ou aplicam declarações concernentes a Yahweh, no AT, e a Jesus, no NT. Por exemplo, veja João 1:2-41 (cf. Is 6:10); Atos 2:34-36; I Coríntios 1:30-31; 12.3; Filipenses 2:9-11 (cf. Is 45:23), etc.

    Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt 3:13-17). O mencionado em Mateus 28:19 é em nome das três pessoas da Trindade. Jesus referiu-se ao Espírito Santo como “outro Consolador”. Assim como o Pai enviou Cristo, Ele mandaria o Espírito Santo (Jo 14:15-23). Veja também a obra do Pai, do Filho e do Espírito Santo na vida do crente (Ef 3:14-19).

    As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.

    Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).

    Conclusão

    O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    P.D.G.


    Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]

    O nome mais geral da Divindade (Gn 1:1; Jo 1:1). Deus é o Ser Supremo, único, infinito, criador e sustentador do universo. É espírito pessoal e subsiste em três pessoas ou distinções: Pai, Filho e Espírito Santo (v. TRINDADE). É santo, justo, amoroso e perdoador dos que se arrependem. O ateu diz que Deus não existe; o agnóstico diz que não podemos saber se Deus existe ou não; o crente sabe que Deus existe e afirma: “... nele vivemos, nos movemos e existimos” (At 17:28).

    ==========================

    NOMES DE DEUS

    Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:


    1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn 2:4);


    2) DEUS (Gn 1:1);


    3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr 33:11);


    4) Pai (Is 63:16; Mt 6:8-9);


    5) SENHOR (propriamente dito - Sl 114:7);


    6) SANTO de ISRAEL (Is 1:4);


    7) ALTÍSSIMO (Gn 14:18);


    8) Todo-poderoso (Gn 49:25; 2Co 6:18);


    9) Deus Vivo (Os 1:10; 1Ts 1:9);


    10) Rei (Sl 24; 1Tm 6:15);


    11) Rocha (Dt 32:18; Is 30:29);


    12) REDENTOR (19:25);


    13) SALVADOR (Sl 106:21; Lc 1:47);


    14) Juiz (Gn 18:25; 2Tm 4:8);


    15) O Poderoso (Gn 49:24, RA; RC, Valente);


    16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap 22:13);


    17) ETERNO DEUS (Is 40:28);


    18) Pastor (Gn 49:24);


    19) ANCIÃO DE DIAS (Dn 7:9);


    20) O Deus de BETEL (Gn 31:13);


    21) O Deus Que Vê (Gn 16:13).


    Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is 43:10-11). Tudo criou sem ajuda nem presença de ninguém (Is 44:24; 45,12). É o primeiro e o último (Is 44:6), clemente e misericordioso (Sl 111:4), o que cuida dos oprimidos (Sl 113:7), o que cura todas as dores e perdoa todas as iniqüidades (Sl 103:3).

    Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx 19:20) e que estabeleceu uma Aliança Eterna com Israel como povo seu. Ele que falou através dos profetas, ele que não pode ser representado por nenhum tipo de imagem, desenho ou pintura (Ex 20:4ss.) etc.

    Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn 12:2).

    Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc 12:29ss.), é o Deus dos patriarcas (Mt 22:32), é o único que pode receber culto e serviço (Mt 6:24; Lc 4:8). Para ele tudo é possível (Mt 19:26; Lc 1:37). Ainda que faça brilhar o sol sobre justos e injustos (Mt 5:45), só é Pai daqueles que recebem Jesus (Jo 1:12). Essa relação de paternidade entre Deus e os seguidores de Jesus explica por que ele é tratado como Pai (Mt 11:25ss.; Mc 14:36; Lc 23:34.46; Jo 11:41; 17, 1.5.11). A ele se deve dirigir no oculto do coração e sem usar contínuas repetições como os pagãos (Mt 6:4.
    18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt 6:26-32; 10,29-31; Lc 15). E podemos então chegar a conhecê-lo porque se nos revelou em Jesus (Jo 1:18).

    Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is 9:5-6); Deus se expressa em termos plurais (Gn 1:26-27; Is 6:8); o malak YHVH ou o anjo de YHVH não é senão o próprio YHVH (Jz 13:20-22) etc, expressões que foram interpretadas como sinais da revelação da Trindade.

    Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo 1:1; 20-28 etc.); afirma-se que o Filho de Deus é igual a Deus (Jo 5:18); ressalta-se que era adorado pelos primeiros cristãos (Mt 28:19-20 etc.), recebe a designação de “Verbo”, termo procedente dos targuns aramaicos para referir-se ao próprio YHVH (Jo 1:1) etc.

    Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.

    Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc 10:21-22, assim como as de auto-identificação que Jesus atribui a si, como a Jokmah hipostática dos Provérbios (Lc 7:35; 11,49-51) e como o “Kyrios” (Senhor) do Antigo Testamento (Lc 12:35-38; 12,43ss.). Essas passagens de fato fazem parte da fonte Q, o que indica sua antigüidade.

    m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...


    E

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    Glória

    honra, celebridade, fama, renome, nomeada, reputação, crédito, conceito, lustre, distinção. – Destas duas palavras diz magistralmente Roq.: “A glória é, como disse Cícero, uma brilhante e mui extensa fama que o homem adquire por ter feito muitos e grandes serviços, ou aos particulares, ou à sua pátria, ou a todo o gênero humano. Honra, como aqui entendemos, é a demonstração exterior com que se venera a alguém por seu mérito e ações heroicas; no mesmo sentido em que disse Camões: O fraudulento gosto que se atiça. C’ uma aura popular, que honra se chama. (Lus., IV,
    95) Pela glória empreende o homem voluntariamente as coisas mais dificultosas; a esperança de alcançá-la o impele a arrostar os maiores perigos. Pela honra se empreendem 68 Isto parece demais: generosidade assim excederia à própria caridade cristã. O que está no uso corrente é que generoso é antônimo de somítico ou mesquinho, avarento, sovina: generosidade é a nobre qualidade de ser franco em distribuir com os outros os bens que estão a nosso alcance. O homem generoso não faz questão de ninharias; remunera largamente os que lhe prestam algum serviço; atende aos que precisam de sua solicitude, fortuna ou valimento; põe-se ao lado dos pequenos, ampara os desvalidos. 414 Rocha Pombo coisas não menos dificultosas, nem menos arriscadas; quão diferente é, no entanto, o objeto em cada uma destas paixões! A primeira é nobre e desinteressada, e obra para o bem público; a segunda é cobiçosa e egoísta, só por si e para si obra. Aquela é a glória verdadeira que faz os heróis; esta é a vã glória, ou glória falsa que instiga os ambiciosos; sua verdadeira pintura foi traçada por mão de mestre nesta estância dos Lusíadas: Dura inquietação d’alma e da vida, Fonte de desamparos e adulterios, Sagaz consumidora conhecida De fazendas, de reinos e de imperios; Chamam-te ilustre, chamam-te subida, Sendo digna de infames vituperios; Chamam-te fama e gloria soberana, Nomes com que se o povo necio engana! (Lus., IV,
    96) A honra pomposa e triunfal, que recebeu em Goa d. João de Castro depois da heroica defesa de Diu, deixaria mui obscurecida sua glória se ele não nos legara, no momento tremendo de ir dar contas ao Criador, aquelas memoráveis palavras, que são a medida de seu desinteresse e o exemplo de verdadeira glória nunca depois imitado: “Não terei, senhores, pejo de vos dizer que ao Viso-Rei da Índia faltam nesta doença as comodidades, que acha nos hospitais o mais pobre soldado. Vim a servir, não vim a comerciar ao Oriente; a vós mesmos quis empenhar os ossos de meu filho, e empenhei os cabelos da barba, porque para vos assegurar, não tinha outras tapeçarias nem baixelas. Hoje não houve nesta casa dinheiro com que se me comprasse uma galinha; porque, nas armadas que fiz, primeiro comiam os soldados os salários do Governador que os soldos de seu Rei; e não é de espantar que esteja pobre um pai de tantos filhos”. (Vida de d. João de Castro, 1. IV.) Considerada a palavra honra como representando a boa opinião e fama adquirida pelo mérito e virtude, diferença-se ainda da glória em que ela obriga ao homem a fazer sem repugnância e de bom grado tudo quanto pode exigir o mais imperioso dever. Podemos ser indiferentes à glória, porém de modo nenhum à honra. O desejo de adquirir glória arrasta muitas vezes o soldado até à temeridade; a honra o contém não poucas nos limites de sua obrigação. Pode a glória mal-entendida aconselhar empresas loucas e danosas; a honra, sempre refletida, não conhece outra estrada senão a do dever e da virtude. – Celebridade é “a fama que tem já a sanção do tempo; a fama ruidosa e universal”; podendo, como a simples fama, ser tomada a boa ou má parte: tanto se diz – a celebridade de um poeta, como – a celebridade de um bandido. – Fama é “a reputação em que alguém é tido geralmente”. Inclui ideia de atualidade, e pode ser também boa ou má, mesmo quando empregada sem restritivo. Advogado de fama (= de nomeada, de bom nome). Não lhe invejo a fama (= má fama, fama equívoca). – Renome é “a boa fama, a grande reputação que se conquistou por ações ou virtudes”; é a qualidade de “ser notável, de ter o nome repetido geralmente e com acatamento”. – Nomeada é “fama ligeira, que dura pouco, e nem sai de um pequeno círculo”. Tanta nomeada para acabar tão triste... Fugaz nomeada... – Reputação é menos que fama, é mais que nomeada; é “a conta em que alguém é tido no meio em que vive. Pode ser boa ou má, falsa ou duvidosa”. – Crédito é como se disséssemos “a qualidade que dá ideia do valor, do bom nome de alguém”. Diminui-se o crédito de F.; mas decerto que não se macula, nem se nega propriamente o crédito de uma pessoa. – Conceito é “a opinião que se forma de alguém”, podendo igualmente ser bom ou mau. – Lustre e distinção confundem-se: mas o primeiro dá melhor a ideia da evi- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 415 dência brilhante em que fica a pessoa que se destacou do comum pela perícia, pela correção, pelo heroísmo.

    É que a glória maior de um Espírito é a perfeita identificação com o Pai Eterno, no cumprimento superior de Sua Divina 5ontade, na auto-entrega total pelo bem do próximo, na selagem final, com o próprio sangue, com as próprias lágrimas, com a própria vida, de uma exemplificação irretocável de amor soberano e incondicional, de trabalho sublime, de ensino levado às últimas conseqüências, em favor de todos.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Glória Maior

    Tudo passa na Terra e a nossa glória, / Na alegria ou na dor, / É refletir na luta transitória / A sublime vontade do Senhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8


    Qualidade essencial do caráter de Deus (Sl. 63.2); sua glória é o sue valor, a sua dignidade. Tudo o que há nele comprova ser ele digno de receber louvor, honra e respeito. No NT, Jesus é revelado como o Senhor da glória (1Co 2:8). Na Bíblia, glória está muitas vezes associada a brilho ou esplendor (Lc 2:9).

    substantivo feminino Honra, fama que se alcança pelas virtudes, talentos, boas ações e por características excepcionais.
    Religião Beatitude celeste; bem-aventurança, céu: a glória do reino de Deus.
    Louvor que se oferece a; homenagem, exaltação: glória a Deus.
    Excesso de grandeza; beleza, magnificência: o prêmio foi dedicado aos homens de honra e glória.
    Algo ou alguém muito conhecido, que é razão de orgulho, de louvor: ele foi a glória do time.
    [Artes] Auréola, halo, resplendor que simboliza a santidade na pintura, escultura ou decoração.
    Etimologia (origem da palavra glória). Do latim gloria.ae.

    Glória No judaísmo, uma das hipóstases de Deus (Ex 16:10; 33,20; Lc 9:31-34). Para João, ela se encarnou em Jesus (Jo 1:14), o que confirma a afirmação de que este é Deus (Jo 1:1;20,28).

    Glória
    1) Honra ou louvor dado a coisas (1Sm 4:21-22), a pessoas (Lc 2:32) ou a Deus (Sl 29:1); (Lc 2:14)

    2) A majestade e o brilho que acompanham a revelação da presença e do poder de Deus (Sl 19:1); (Is 6:3); (Mt 16:27); (Jo 1:14); (Rm 3:23). 3 O estado do novo corpo ressuscitado, espiritual e imortal, em que os salvos serão transformados e o lugar onde eles viverão (1Co 15:42-54); (Fhp 3)

    Graça

    substantivo feminino Oferta ou favor que se oferece ou se recebe de alguém; dádiva.
    Por Extensão De graça. Aquilo que se faz ou se recebe de modo gratuito, sem custos; cujo preço não é alto; que não possui motivo nem razão: fui ao cinema de graça; comprei um computador de graça; bateram-me de graça!
    Religião De acordo com o Cristianismo, ajuda que Deus oferece aos homens para que eles alcancem a salvação; bênção divina: a graça do perdão.
    Religião Condição da pessoa desprovida de pecados; pureza.
    Religião A compaixão divina que presenteia os indivíduos com favores: refez sua vida com a graça de Deus.
    Por Extensão Que é engraçado; em que há divertimento: o palhaço faz graça.
    Por Extensão Equilíbrio e delicadeza de formas, ações: ela atua com graça.
    Por Extensão Qualidade atrativa: este rapaz é uma graça.
    Gramática Tipo de tratamento formal: Vossa Graça.
    Etimologia (origem da palavra graça). Do latim gratia.ae.

    Anos atrás, quando alguém perguntava "Qual é a sua graça?", o outro respondia dizendo o nome. O costume, porém, caiu em desuso. Experimente perguntar hoje a alguém, sobretudo jovem, qual é a graça dele. Talvez o rapaz ou a moça exiba alguma habilidade pessoal como dar uma de equilibrista, fazer-se de vesgo ou imitar Ademilde Fonseca cantando, em altíssima velocidade, a letra de Brasileirinho, a música adotada na coreografia de nossa campeã de ginástica Dayane dos Santos. Em tempos idos e vividos, a palavra graça significava nome na imposição do sacramento do batismo, que, segundo os católicos, cristianiza a pessoa concedendo-lhe a graça divina. Com ela, viria o próprio nome. Uma graça.

    No A.T. significa favor, especialmente na frase ‘achar graça’ (Gn 6:8, etc.). No N.T. é aquele favor que o homem não merece, mas que Deus livremente lhe concede – algumas vezes é posta em contraste com a lei (Rm 6:14) – e também exprime a corrente de misericórdia divina, pela qual o homem é chamado, é salvo, é justificado, e habilitado para viver bem e achar isso suficiente para ele (Gl 1:15Ef 2:8Rm 3:24 – 1 Co 15.10 – 2 Co 12.9).

    [...] Chamamos graça aos meios dados ao homem para progredir, a luz que, sob qualquer forma e seja qual for o nome com que a designem, lhe é enviada e que ele tem a liberdade de aceitar ou de rejeitar, no uso da sua vontade pessoal.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    [...] é a suprema expressão do amor de Deus.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Três grandes símbolos


    Graça
    1) O amor de Deus que salva as pessoas e as conserva unidas com ele (Sl 90:17); (Ef 2:5); (Tt 2:11); (2Pe 3:18)

    2) A soma das bênçãos que uma pessoa, sem merecer, recebe de Deus (Sl 84:11); (Rm 6:1); (Ef 2:7). 3 A influência sustentadora de Deus que permite que a pessoa salva continue fiel e firme na fé (Rm 5:17); (2Co 12:9); (He 12:28).

    4) Louvor; gratidão (Sl 147:7); (Mt 11:25).

    5) Boa vontade; aprovação MERCÊ (Gn 6:8); (Lc 1:30); 2.52).

    6) Beleza (Pv 31:30).

    7) Bondade (Zc 12:10).

    8) “De graça” é “sem

    Graças

    substantivo feminino plural Agradecimento de quem reconhece o bem feito por outra pessoa: dou graças por sua generosidade.
    Religião Ajuda que Deus envia aos homens para a salvação: graças divinas.
    [Informal] Comportamento engraçado, divertido: ele gosta de fazer graças!
    interjeição Por bem; indica que algo deu certo: graças, consegui o emprego!
    Etimologia (origem da palavra graças). Plural de graça, do latim gratia.ae.

    substantivo feminino plural Agradecimento de quem reconhece o bem feito por outra pessoa: dou graças por sua generosidade.
    Religião Ajuda que Deus envia aos homens para a salvação: graças divinas.
    [Informal] Comportamento engraçado, divertido: ele gosta de fazer graças!
    interjeição Por bem; indica que algo deu certo: graças, consegui o emprego!
    Etimologia (origem da palavra graças). Plural de graça, do latim gratia.ae.

    Meio

    numeral A metade de uma unidade: dois meios valem um inteiro.
    substantivo masculino Ponto médio no espaço ou no tempo: o meio da praça.
    O ambiente onde se vive: o meio influencia as pessoas.
    Modo para se chegar a um fim; recurso: usou de meios desonestos.
    Figurado Local onde se vive ou se exerce uma atividade: meio acadêmico.
    Mais ou menos; nem muito, nem pouco: estou meio chateada hoje.
    O que tende a ser possível; possibilidade: não há meio de obter isso!
    Corpo ou ambiente em que se passam fenômenos especiais ou se desenvolvem microrganismos: um meio ácido.
    substantivo masculino plural Bens, haveres, recursos: os fins justificam os meios.
    adjetivo Que é a exata metade de um todo: meio litro; meia hora.
    advérbio Pela metade, um tanto: porta meio aberta; era meio estranho.
    Por meio de. Mediante, graças a:obteve o emprego por meio de fraude.
    Etimologia (origem da palavra meio). Do latim medius.ii.

    numeral A metade de uma unidade: dois meios valem um inteiro.
    substantivo masculino Ponto médio no espaço ou no tempo: o meio da praça.
    O ambiente onde se vive: o meio influencia as pessoas.
    Modo para se chegar a um fim; recurso: usou de meios desonestos.
    Figurado Local onde se vive ou se exerce uma atividade: meio acadêmico.
    Mais ou menos; nem muito, nem pouco: estou meio chateada hoje.
    O que tende a ser possível; possibilidade: não há meio de obter isso!
    Corpo ou ambiente em que se passam fenômenos especiais ou se desenvolvem microrganismos: um meio ácido.
    substantivo masculino plural Bens, haveres, recursos: os fins justificam os meios.
    adjetivo Que é a exata metade de um todo: meio litro; meia hora.
    advérbio Pela metade, um tanto: porta meio aberta; era meio estranho.
    Por meio de. Mediante, graças a:obteve o emprego por meio de fraude.
    Etimologia (origem da palavra meio). Do latim medius.ii.

    Tornar

    verbo pronominal , transitivo direto predicativo e bitransitivo Alterar, modificar ou passar a possuir uma nova condição, estado: ele se tornou médico; a mãe tornou a filha escritora.
    Retornar ao local de onde se estava; regressar: ele tornou a chegar; os tripulantes tornaram-se para o avião.
    verbo bitransitivo Retornar algo a alguém; devolver: tornou o cão ao dono.
    Fazer a tradução de um idioma para outro: tornou o texto inglês em português.
    Guiar novamente; reconduzir: o guarda tornou o motorista à igreja.
    verbo transitivo indireto Voltar, regressar a um estado anterior: preferia tornar à minha juventude.
    Analisar novamente; falar sobre o mesmo assunto outra vez: o médico tornou ao tratamento.
    verbo intransitivo Expressar-se ou transmitir novamente: a felicidade nunca mais tornou.
    Dar como resposta; responder: -- Não vou à festa, tornou a namorada.
    verbo pronominal Pedir ajuda; apelar: sozinho, não tinha a quem se tornar.
    Etimologia (origem da palavra tornar). Do latim tornare.

    tornar
    v. 1. tr. ind., Intr. e pron. Vir de novo onde esteve; voltar, regressar. 2. tr. dir. Devolver, restituir. 3. tr. dir. e pron. Converter(-se), fazer(-se). 4. tr. dir. e pron. Mudar(-se), transformar(-se). 5. tr. dir. Traduzir, trasladar, verter. 6. Intr. Replicar, responder. 7. tr. dir. Unido a um infinitivo com a preposição a, exerce a função de verbo auxiliar e denota a continuação ou repetição da ação: Várias vezes dobrou e tornou a erguer-se. T. à vaca fria: voltar à vaca-fria.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    II Coríntios 4: 15 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Porque todas as coisas são feitas por causa de (o nosso amor a) vós outros, a fim de que a graça, havendo ela se multiplicado através de muitos, a expressão de toda a (nossa) gratidão faça abundar para a glória de Deus.
    II Coríntios 4: 15 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G1391
    dóxa
    δόξα
    uma cidade levítica de Benjamim, atual ’El-Jib’, que se localiza a 8 quilômentros (ou 5
    (of Gibeon)
    Substantivo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G2169
    eucharistía
    εὐχαριστία
    carneiro montês, cabra montesa, muflão, gazela, corço (significado incerto)
    (and the chamois)
    Substantivo
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2443
    hína
    ἵνα
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G4052
    perisseúō
    περισσεύω
    exceder um número fixo previsto, ter a mais e acima de um certo número ou medida
    (shall abound)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Active - 3ª pessoa do singular
    G4119
    pleíōn
    πλείων
    maior em quantidade
    (above [that])
    Adjetivo - neutro acusativo singular - comparativo
    G4121
    pleonázō
    πλεονάζω
    superabundar
    (might abound)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Active - 3ª pessoa do singular
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5485
    cháris
    χάρις
    graça
    (favor)
    Substantivo - feminino acusativo singular


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    δόξα


    (G1391)
    dóxa (dox'-ah)

    1391 δοξα doxa

    da raíz de 1380; TDNT - 2:233,178; n f

    1. opinião, julgamento, ponto de vista
    2. opinião, estimativa, seja boa ou ruim, a respeito de alguém
      1. no NT sempre opinião positiva a respeito de alguém, que resulta em louvor, honra, e glória
    3. esplendor, brilho
      1. da lua, sol, estrelas
      2. magnificência, excelência, preeminência, dignidade, graça
      3. majestade
        1. algo que pertence a Deus
        2. a majestade real que pertence a Ele como supremo governador, majestade no sentido da perfeição absoluta da divindade
        3. algo que pertence a Cristo
          1. a majestade real do Messias
          2. o interior absolutamente perfeito ou a excelência pessoal de Cristo; a majestade
        4. dos anjos
          1. como transparece na sua aparência brilhante exterior
    4. a mais gloriosa condição, estado de exaltação
      1. da mesma condição de Deus Pai no céu, para a qual Cristo foi elevado depois de ter concluído sua obra na terra
      2. a condição de gloriosa bem-aventurança à qual os cristãos verdadeiros entrarão depois do retorno do seu Salvador do céu

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    εὐχαριστία


    (G2169)
    eucharistía (yoo-khar-is-tee'-ah)

    2169 ευχαριστια eucharistia

    de 2170; TDNT - 9:407,1298; n f

    gratidão

    ação de graças

    Sinônimos ver verbete 5883


    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    ἵνα


    (G2443)
    hína (hin'-ah)

    2443 ινα hina

    provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

    1. que, a fim de que, para que


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    περισσεύω


    (G4052)
    perisseúō (per-is-syoo'-o)

    4052 περισσευω perisseuo

    1. 4053; TDNT - 6:58,828; v

      exceder um número fixo previsto, ter a mais e acima de um certo número ou medida

      1. ter em excesso, sobrar
      2. existir ou estar à mão em abundância
        1. ter muito (em abundância)
        2. algo que vem em abundância, ou que transborda, algo que cae no campo de alguém em grande medida
        3. contribuir para, despejar abundantemente para algo
      3. abundar, transbordar
        1. ser abundantemente suprido com, ter em abundância, abundar em (algo), estar em afluência
        2. ser preeminente, exceder
        3. exceder mais que, superar
    2. fazer abundar
      1. fornecer ricamente a alguém de modo que ele tenha em abundância
      2. tornar abundante ou excelente

        “Abundância” é usado de uma flor florescendo de um botão até abrir completamente.


    πλείων


    (G4119)
    pleíōn (pli-own)

    4119 πλειων pleion neutro πλειον pleion ou πλεον pleon

    comparativo de 4183; adj

    1. maior em quantidade
      1. a maior parte, muito mais

        maior em qualidade, superior, mais excelente


    πλεονάζω


    (G4121)
    pleonázō (pleh-on-ad'-zo)

    4121 πλεοναζω pleonazo

    de 4119; TDNT - 6:263,864; v

    1. superabundar
      1. de coisas
        1. existir em abundância
        2. crescer
        3. ser aumentado

          fazer crescer: alguém em algo


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    χάρις


    (G5485)
    cháris (khar'-ece)

    5485 χαρις charis

    de 5463; TDNT - 9:372,1298; n f

    1. graça
      1. aquilo que dá alegria, deleite, prazer, doçura, charme, amabilidade: graça de discurso
    2. boa vontade, amável bondade, favor
      1. da bondade misericordiosa pela qual Deus, exercendo sua santa influência sobre as almas, volta-as para Cristo, guardando, fortalecendo, fazendo com que cresçam na fé cristã, conhecimento, afeição, e desperta-as ao exercício das virtudes cristãs
    3. o que é devido à graça
      1. a condição espiritual de alguém governado pelo poder da graça divina
      2. sinal ou prova da graça, benefício
        1. presente da graça
        2. privilégio, generosidade

          gratidão, (por privilégios, serviços, favores), recompensa, prêmio