Enciclopédia de I Tessalonicenses 2:8-8

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

1ts 2: 8

Versão Versículo
ARA assim, querendo-vos muito, estávamos prontos a oferecer-vos não somente o evangelho de Deus, mas, igualmente, a própria vida; por isso que vos tornastes muito amados de nós.
ARC Assim nós, sendo-vos tão afeiçoados, de boa vontade quiséramos comunicar-vos, não somente o evangelho de Deus, mas ainda as nossas próprias almas; porquanto nos éreis muito queridos.
TB Assim, tendo-vos tanta afeição, de boa vontade desejamos comunicar-vos não somente o evangelho de Deus, mas também as nossas vidas, porque vos fizestes de nós muito amados.
BGB οὕτως ὁμειρόμενοι ὑμῶν εὐδοκοῦμεν μεταδοῦναι ὑμῖν οὐ μόνον τὸ εὐαγγέλιον τοῦ θεοῦ ἀλλὰ καὶ τὰς ἑαυτῶν ψυχάς, διότι ἀγαπητοὶ ἡμῖν ⸀ἐγενήθητε.
BKJ Assim nós, sendo-vos tão afeiçoados, de boa vontade quiséramos comunicar-vos, não o evangelho de Deus apenas, mas ainda as nossas próprias almas; porque éreis muito queridos a nós.
LTT Assim nós, anelando- de- amor por vós, estávamos- considerando- ser- bom- e- agradável vos doar não somente o evangelho (as boas novas) de ① Deus, mas também as nossas próprias almas; porquanto muito amados nos tendes sido tornados.
BJ2 Tanto bem vos queríamos que desejávamos dar-vos não somente o evangelho de Deus, mas até a própria vida, de tanto amor que vos tínhamos.
VULG Ita desiderantes vos, cupide volebamus tradere vobis non solum Evangelium Dei, sed etiam animas nostras : quoniam carissimi nobis facti estis.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Tessalonicenses 2:8

Jeremias 13:15 Escutai, e inclinai os ouvidos, e não vos ensoberbeçais; porque o Senhor falou.
Lucas 7:2 E o servo de um certo centurião, a quem este muito estimava, estava doente e moribundo.
Atos 20:23 senão o que o Espírito Santo, de cidade em cidade, me revela, dizendo que me esperam prisões e tribulações.
Romanos 1:11 Porque desejo ver-vos, para vos comunicar algum dom espiritual, a fim de que sejais confortados,
Romanos 9:1 Em Cristo digo a verdade, não minto (dando-me testemunho a minha consciência no Espírito Santo):
Romanos 10:1 Irmãos, o bom desejo do meu coração e a oração a Deus por Israel é para sua salvação.
Romanos 15:29 E bem sei que, indo ter convosco, chegarei com a plenitude da bênção do evangelho de Cristo.
II Coríntios 6:1 E nós, cooperando também com ele, vos exortamos a que não recebais a graça de Deus em vão
II Coríntios 6:11 Ó coríntios, a nossa boca está aberta para vós, o nosso coração está dilatado.
II Coríntios 12:15 Eu, de muito boa vontade, gastarei e me deixarei gastar pelas vossas almas, ainda que, amando-vos cada vez mais, seja menos amado.
Gálatas 4:19 Meus filhinhos, por quem de novo sinto as dores de parto, até que Cristo seja formado em vós;
Filipenses 1:8 Porque Deus me é testemunha das saudades que de todos vós tenho, em entranhável afeição de Jesus Cristo.
Filipenses 2:17 E, ainda que seja oferecido por libação sobre o sacrifício e serviço da vossa fé, folgo e me regozijo com todos vós.
Filipenses 2:20 Porque a ninguém tenho de igual sentimento, que sinceramente cuide do vosso estado;
Filipenses 2:25 Julguei, contudo, necessário mandar-vos Epafrodito, meu irmão, e cooperador, e companheiro nos combates, e vosso enviado para prover às minhas necessidades;
Filipenses 4:1 Portanto, meus amados e mui queridos irmãos, minha alegria e coroa, estai assim firmes no Senhor, amados.
Colossenses 1:7 como aprendestes de Epafras, nosso amado conservo, que para vós é um fiel ministro de Cristo,
Colossenses 1:28 a quem anunciamos, admoestando a todo homem e ensinando a todo homem em toda a sabedoria; para que apresentemos todo homem perfeito em Jesus Cristo;
Colossenses 4:12 Saúda-vos Epafras, que é dos vossos, servo de Cristo, combatendo sempre por vós em orações, para que vos conserveis firmes, perfeitos e consumados em toda a vontade de Deus.
Hebreus 13:17 Obedecei a vossos pastores e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossa alma, como aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil.
I João 3:16 Conhecemos o amor nisto: que ele deu a sua vida por nós, e nós devemos dar a vida pelos irmãos.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

este genitivo "de" pode significar tanto "de propriedade de", como "proveniente de", como "sobre".


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de I Tessalonicenses Capítulo 2 do versículo 1 até o 20
C. LEMBRANÇA QUE FORTALECE, 1Tes 2:1-16

Em linguagem afetuosa e pessoal, Paulo se serve com alguns detalhes das lembran-ças sugeridas no capítulo 1. Seu propósito não é mera reminiscência, mas defesa — defe-sa justificável do seu ministério pessoal em prol da verdade e da preservação da igreja. Os caluniadores eram, obviamente, judeus fanáticos que, se não podiam golpeá-lo fisica-mente, tentavam assassinar-lhe brutalmente o caráter. A oposição não era de dentro, como se deu mais tarde no caso de Corinto, mas de fora da congregação.

1. O Caráter do Ministério de Paulo (1Tes 2:1-12)

Além de ser modelo de defesa, esta passagem é exemplo fascinante de cuidado pas-toral verdadeiramente espiritual.

a) Pureza de motivos (2:1-8). Deixando o testemunho de estranhos (1.9), Paulo se volta de novo (cf. 1,5) ao testemunho da própria igreja concernente ao seu ministério: Porque vós mesmos, irmãos, bem sabeis (1). Depois de tratar de mentiras, difama-ção e vilipêndio de sua pessoa, Paulo recorre a fatos conhecidos. Ele lhes refresca a me-mória da vida que viveu entre eles. Eles sabiam que a entrada deles para convosco ("a visita que lhes fizemos", CH, NVI; cf. BV, NTLH) não foi vã. O verbo grego gegonen (foi) está no tempo perfeito, significando ação completa; pode, então, significar literalmente "não provou ser" ("infrutífera", RA). Porém, Frame' e outros preferem "de mãos vazi-as", dando a entender o conteúdo e poder da pregação (1Tes 1.5).

No versículo 2, o argumento de Paulo é que pessoas com motivos vis ou egoístas não teriam, depois da perseguição em Filipos, prosseguido em rota tão perigosa, da qual, obviamente, não obteriam lucros egoístas. Têm de haver motivos sublimes para os cren-tes continuarem um ministério evangelístico verdadeiro e, portanto, dispendioso.
Nas palavras mas, havendo primeiro padecido e sido agravados (2; lit., "tra-tados insultuosamente", ou "insolentemente", ou "vergonhosamente"; cf. AEC, BJ, BV, CH, NTLH, NVI, RA), Paulo expressa o sofrimento físico e a mágoa profunda das in-dignidades pessoais suportadas em Filipos (cf. Atos 16). Estas indignidades, inclusive a afronta à cidadania romana, tinham levado Paulo a insistir que os magistrados se desculpassem publicamente (Act 16:36-39). Ninguém é mais sutilmente sensível à inso-lência e injustiça que o homem que se espelha em Cristo. As palavras como sabeis podem se referir às marcas da surra nos corpos dos missionários, que ainda eram visí-veis quando chegaram a Tessalônica.

Tornamo-nos ousados... para vos falar (2; "tivemos coragem de anunciar-lhes", NVI) é expressão usada por Paulo várias vezes em Atos. Longe de ficarem intimidados pelos acontecimentos, Paulo e seus companheiros pregaram com energia e liberdade. A coragem, Paulo insiste, estava em nosso Deus, quer dizer, veio de Deus (cf. BV, CH, NTLH), em quem eles viviam. Ao declarar que ele falou o evangelho de Deus, Paulo, refutando os judeus, toma a posição de autoridade máxima para sua mensagem, posição que não seria bem expressa para eles por "evangelho de Cristo" (cf. 8,13 1:5). Na expres-são com grande combate ("luta", NVI, RA), a palavra grega é agoni (da qual vem "agonia"). Robertson diz: "Esta ilustração dos jogos atléticos (agon) pode referir-se a com-bate exterior, como em Filipenses 1:30, ou a ansiedade interior (Cl 2:1). Ele [Paulo] teve ambos os tipos de luta em Tessalônica".' Em I Timóteo 6:12, a mesma palavra grega é traduzida por "milita" (forma verbal) e "milícia" (forma substantival).

Agora Paulo passa (3) a responder diretamente ao que se consideram acusações difamadoras postas em circulação por inimigos implacáveis em Tessalônica. Seria fácil insinuar que Paulo e seus companheiros não eram melhores que os praticantes de um culto, que iam de um lugar para o outro vendendo suas panacéias enganosas aos crédu-los e ingênuos. Havia religiões orientais misteriosas e filosofias pagãs sérias que compe-tiam por público. Será que o cristianismo era só mais um desses sistemas religiosos e filosóficos? Paulo enfrenta o desafio seriamente, pois mentiras repetidas começavam a soar plausíveis, e as sementes da dúvida ruinosa foram plantadas.
Eram três as acusações: Porque a nossa exortação (apelo) não foi com engano, nem com imundícia, nem com fraudulência (3). Engano é, literalmente, "erro" (NVI; cf. NTLH), dando a idéia de que Paulo estava iludindo. Imundícia (cf. 4.7; Rm 6:19) levanta a acusação de sensualidade ou impureza sexual, embora Derme?' perceba que o contexto exija que seja considerada apenas como impureza de motivos (cf. CH, BJ, BV, NTLH, NVI). Porém, a comparação com os ritos imorais dos cultos de mistério de então torna a mentira menos surpreendente. Para a mente pagã, a religião e a moralidade não estavam necessariamente conectadas. Mais tarde, esta difamação contra Paulo iria tornar-se predileta nas perseguições das igrejas. A palavra grega traduzida por fraudulência ("fraude", "astúcia", "artifício"; cf. BJ) é derivada de uma palavra grega que significa "pegar com isca" (cf. Ef 4:14).

Movendo-se da negação franca para a resposta positiva (4-6) a estas difamações, Paulo observa o que são provavelmente as tentações mais sutis que o ministro do evan-gelho tem de vencer. Para quem serve como líder, estas são palavras investigativas.
As acusações no versículo 3 são falsas por três razões dadas no versículo 4:

1) Mas, como fomos aprovados de (lit., "por", AEC, BAB, NVI, RA) Deus. O tempo perfeito denota prova concluída, significando "permanecer aprovados por Deus". Esta é a resposta à acusação de impureza de motivos ("imundícia").

2) Para que o evangelho nos fosse confiado dá a entender que o evangelho se origina em Deus e é deles como incumbência sagrada, portanto, não é ilusão ("engano").

3) Assim falamos, não como para agradar aos homens, mas a Deus, que prova o nosso coração contradiz terminantemente a acusação de que ele usou de astúcia ("fraudulência"). Fomos aprovados, que ocorre na primeira frase, e prova, na última, são traduções do mesmo verbo grego que significa "pôr à prova", "provar pondo à prova". Paulo está dizendo que Deus, que os pôs à prova e os aprovou, também está continuamente (tempo presente) pondo à prova o coração deles (cf. NTLH). Este exame do coração (a vida interior total, inclusi-ve os motivos), este escrutínio constante pela Onisciência, é um grande consolo para aqueles cuja meta é agradar a Deus e não aos homens. Mesmo na melhor das hipóte-ses, "o homem vê [somente] o que está diante dos olhos"; mas Deus, de quem nada se esconde, "olha para o coração" (1 Sm 16.7).

Não devemos pensar que agradar aos homens e agradar a Deus sejam opostos no sentido de que receber a desaprovação dos homens é evidência da aprovação de Deus. Para ganharmos as pessoas a Cristo é necessário que sejamos simpáticos em nossa abor-dagem. Mas mesmo aqui há a sutileza da tentação de querermos agradar às pessoas. Como é importante sempre estarmos abertos àquele que prova o nosso coração! Pau-lo estava muito preocupado em manter uma boa consciência (cf. Act 24:16).

O apóstolo continua defendendo a sinceridade completa dos missionários, desta feita refutando mais três acusações:

1) Nunca usamos de palavras lisonjeiras (5). A idéia de lisonja aqui é mais que a tentativa de dar prazer a outra pessoa mediante palavras bonitas (cf. NTLH) ; significa tentar obter fins egoístas mediante discurso insincero. A expressão repercute as práticas dos retóricos ambulantes daquela época, e de alguns oradores públi-cos de nossos dias. Também reflete a acusação judaica de que Paulo pregou um evangelho da graça fácil em contraste com o legalismo judaico. Como bem sabeis é outro apelo de Paulo aos fatos estabelecidos.

2) Nem houve um pretexto de avareza é, literalmente, "pretexto de ganância" (cf. BJ, NVI) ; ou parafraseando: "um disfarce para encobrir desejos gananciosos" (cf. AEC, RA). Visto que a questão é de motivos, Paulo apela a Deus: Deus é testemunha (5).

3) E não buscamos glória dos homens, nem de vós, nem de outros (6). A sugestão é de conduta designada a induzir ou extrair elogios, honras ou manifesta-ções de estima das pessoas. Se tais expressões ocorreram, poderiam ser apreciadas de passagem, sem serem aproveitadas como um fim em si mesmas. Não devemos considerar estas palavras como desaprovação de expressões amáveis de estima a quem ministra.

Autopromoção, vantagem egoísta, glorificação de si mesmo — como são sutis estas tentações na vida do trabalhador cristão que é inflamado com a ambição de ganhar al-mas para Cristo e promover o seu Reino! Mas, como atesta Paulo, "os limpos de coração" estão cientes da pureza de motivos.

Como prova do que acabara de dizer, Paulo lembra os crentes tessalonicenses que os missionários não insistiram em certos direitos, ainda que podíamos, como apóstolos de Cristo, ser-vos pesados (6). Repare nestes exemplos de tradução: "Poderíamos ter feito sentir nosso peso" (NEB; cf. CH). Wuest sugere: "Poderíamos ter nos apoiado em nossa dig-nidade".' "Poderíamos ter feito exigências" (RSV; cf. 7, NTLH). Não sabemos se a referência aqui é, de um lado, ao uso de autoridade (cf. CH) ou, de outro, à exigência de sustento tempo-ral ou financeiro (cf. 7, RA). Possivelmente ambas as idéias são válidas, como dão a entender os três versículos seguintes. Contudo, Paulo sempre é cuidadoso em defender o direito dos que pregam o evangelho para "que vivam do evangelho" 1Co 9:1-15). Se os companheiros de Paulo estão inclusos na designação apóstolos, então a palavra grega apostoloi foi, indubitavelmente, usada aqui no sentido geral de "os que são enviados", ou seja, emissários, embaixadores ou missionários, em lugar de sua referência mais técnica aos doze.

Contrastando as declarações positivas com as negações precedentes, Paulo afirma: Antes, fomos brandos' entre vós (lit., "no meio de vós"; BJ; cf. BAB, CH), como a ama que cria seus filhos (7). Estas são palavras notáveis, vindo de alguém outrora conhecido por Saulo de Tarso, o perseguidor cruel e implacável. Somente do seu Senhor ele poderia ter recebido e aprendido esta bondade como "nova criatura", alguém real-mente "em Cristo" 1Co 5:17). A referência a filhos é, literalmente, "seus próprios fi-lhos" (AEC, BAB), e tem esta leitura: "como a mãe-babá que acaricia (mantém aquecido, cuida com carinho) os próprios filhos" (cf. BJ). Com palavras que soam extravagantes a quem é estranho ao amor de Cristo vemos a profundidade do amor sacrificatório dos missionários pelos convertidos e o alto padrão do cuidado pastoral.

Em grego, sendo-vos tão afeiçoados (8) é uma única palavra que ocorre somente aqui no Novo Testamento. Moffatt sugere "tendo saudades de vós", "anelando-vos mui-to".' A tradução de Frame é semelhante: "ansiando ardentemente por vós"." De boa vontade quiséramos comunicar-vos (lit., "estávamos muito felizes em vos dar" [cf. RA] — não como possibilidade, mas como algo feito), não somente o evangelho de Deus, mas ainda a nossa própria alma (8). Afinal de contas, será realmente possível compartilhar o evangelho do amor de Deus sem, ao mesmo tempo, dar a nossa própria vida? Este envolvimento de coração e alma com as pessoas é caro; mas há, para o ganha-dor de alma, uma maneira mais fácil? O termo alma é derivado de psyche, palavra grega traduzida de muitas formas: "o eu", "o self", "a pessoa total", "o ser interior", "a vida". O segredo de tudo isso se mostra na expressão porquanto nos éreis muito queridos (lit., "porque vós vos tomastes amados por nós"; cf. NVI, RA). Os crentes tessalonicenses se tornaram agapetoi, de agape, a palavra cristã distintiva para designar este amor divino e altruísta. Não pode haver substituto para esta oferta meiga e repartida por Deus.

b) Pureza de conduta (2:9-12). Paulo continua recorrendo afetuosamente à memória dos leitores, fazendo-os lembrar a labuta (9) e as marcas de conduta (10), tanto no que diz respeito ao modo (11) quanto ao assunto (12) da sua exortação. O que acabara de ser dito sobre motivos, agora será apoiado por conduta observável: Porque bem vos lembrais, irmãos, do nosso trabalho e fadiga (9). O termo grego kopon (trabalho) conota o tipo de trabalho; era trabalho duro e cansativo ou esforço custoso (cf. 1.3, "traba-lho da caridade [do amor]"). O termo grego mochthon (fadiga) conota a adversidade, dificuldade ou intensidade da labuta.

De acordo com o costume e ensino judaico, todo menino judeu tinha de aprender uma profissão. Paulo aprendera a fazer tendas (At 18:3) e este era o provável traba-lho manual aludido aqui. A expressão trabalhando noite e dia (9; não por, mas durante noites e dias) indica provavelmente levantar cedo antes do amanhecer ou trabalhando tarde à noite a fim de ter tempo para o ministério de pregação e ensino. Nós vos pregamos o evangelho de Deus (cf. 3.10; 2 Ts 3.8). O propósito deste horário de trabalho doloroso e estrênuo era para não sermos pesados a nenhum de vós (9; "a fim de não sermos uma carga para vocês", NTLH; "para não vivermos à custa de nenhum de vós", RA).

Paulo não insistirá em "direitos" (cf. 6 e comentários ali), se isto de alguma forma limitar ou impedir a pregação do evangelho (9). É o princípio enunciado em I Coríntios 6:12-9.12; 10.23. Talvez fosse consideração pela pobreza dos convertidos, embora o texto de Atos 17 dê a entender que havia pelo menos alguns tessalonicenses que teriam recur-sos para ofertar. No mínimo, seu trabalho o colocou num nível comum com os crentes irmãos tessalonicenses — fator não pouco importante. Ao mesmo tempo, elevou o trabalho comum a um lugar de dignidade cristã, posição que fazia direto contraste com a opinião cultural pagã então em vigor (cf. 2 Tes 3:8-10). Fundamentalmente, porém, Paulo desejava acabar com toda base de ataque à sua pessoa e ao evangelho que, por associa-ção, houvesse com os charlatões ambulantes daqueles dias, os quais eram gananciosos e buscavam bens materiais. Sabemos que ele aceitou ofertas da igreja em Filipos, enquan-to estava em Tessalônica (Fp 4:16). O ministério tão destacadamente honrado pelo Espí-rito Santo tinha raízes profundas no princípio ético e no amor sacrificatório.

Uma vez mais, Paulo apela ao que eles sabem (cf. 1Tes 2.1,9,11) : Vós e Deus sois teste-munhas (10; cf. 1Tes 1.4,5). É importante que a conduta esteja bem visível diante dos ho-mens, mas só o julgamento de Deus é infalível. Os três advérbios resumem a qualidade da conduta do apóstolo: Quão santa, justa e irrepreensivelmente nos houvemos para convosco, os que crestes (10). Há várias palavras gregas traduzidas por "santo". Trench' sugere que a palavra grega usada aqui (hosios) conota reverência e obediência piedosa às obrigações morais, por considerá-las ordenações perpétuas e provenientes de Deus. Fazendo um comentário sobre a forma adjetival destas palavras (santo, justo e irrepreensível), Frame declara: "O homem é hosios quando é dedicado em geral ao servi-ço de Deus; o homem é dikaios quando surge um padrão específico de justiça; e o homem é amemptos quando, à luz de determinada norma, é sem repreensão. Todas as três desig-nações são comuns na Septuaginta e denotam a atitude para com Deus e para com os homens; as duas primeiras são positivas, a terceira é negativa".'

A frase os que crestes (10, "vós, os crentes") é sinônimo de "vós, os cristãos". Não houvera traço de impropriedade ou egoísmo na relação de Paulo com os crentes tessalonicenses, segundo o acusavam seus caluniadores.

Em vez de ser referência à pregação pública, as palavras: Assim como bem sabeis de que modo vos exortávamos e consolávamos, a cada um de vós (11), estão falan-do do modo do ministério pastoral particular dos missionários. A frase no grego com os dois particípios (exortávamos, consolávamos) não tem um verbo para formar uma oração gramatical completa (em certas versões há três particípios gregos traduzidos no v. 12: NVI, BJ, RA). Talvez, como às vezes acontecia com Paulo, a frase era deixada gramaticalmente inacabada, visto que o pensamento e o sentimento lhe atropelavam as palavras.

Embora a construção gramatical seja difícil, é melhor considerar que as palavras a cada um de vós estejam relacionadas somente com "exortado". "Consolado" seria o modo no qual a exortação se aplicava a cada um, conforme exigia a necessidade especial de cada um. Assim, temos esta tradução que fornece o verbo "tratar de": "Tratamos cada um de vós como um pai trata seus filhos, atraindo-vos mediante encorajamentos, bem como por determinações solenes" (NEB).

O primeiro dos particípios gregos, parakalountes, exortávamos (cf. o substantivo relacionado parakleton, "Consolador", Jo 14:16), tem os sentidos de exortar, consolar, encorajar, instruir.' O segundo, paramythoumenoi, consolávamos, também significa falar com a finalidade de persuadir, consolar ou encorajar." Certas traduções têm tam-bém um terceiro particípio grego, martyromenoi, "dando testemunho" (12, NVI), que transmite a idéia de declarar solenemente, protestar, implorar como em nome de Deus (cf. 12, BJ), exortar enfaticamente.'

Mudando da ilustração da mãe com os filhos (7), Paulo declara que ele trocou idéias com seus convertidos como faz o pai a seus filhos (11). Esta é ilustração favorita de Paulo (cf. 1 Co 4.14,15), e, sem dúvida, acarreta em afeto, compreensão, interesse, firme-za e disciplina. A expressão a cada um de vós transmite, em grego, a idéia clara de atenção individual (cf. "cada um pessoalmente", CH). Uns precisaram de mais reafirmação, alegria e motivação. Outros precisaram de orientação e disciplina paternal, ou até de advertência categórica (cf. 5.14; 2 Tm 4.2).

Com a imagem mental do grande apóstolo tratando com tanto cuidado cada pessoa individualmente temos discernimento importante sobre seu ministério; é realmente um exemplo a seguir. Este é um comentário prático sobre:

1) o interesse de Paulo pelo valor individual de cada pessoa diante de Deus;

2) as pessoas como membros individuais do corpo de Cristo; e

3) o ministério individual do Espírito Santo para cada cristão. O con-ceito do valor infinito de cada alma passou supremamente pelo evangelho de Jesus Cris-to. A idéia era revolucionária para grande parte do mundo de Paulo, mas era mais perti-nente que no nosso. Na igreja não há verdadeiro evangelismo ou cuidado pastoral que não siga este exemplo.

A finalidade da exortação era para que vos conduzísseis ("para que andásseis", AEC) dignamente para com Deus, que vos chama (lit., "está chamando", CH) para seu reino e glória (12). Eis de novo, como vemos com tanta freqüência no Novo Testa-mento, que a ética cristã está relacionada com a natureza de Deus e dominada pela escatologia cristã (cf. 3.13 5:23). Os cristãos andam hoje à luz da segura esperança do amanhã. Andar dignamente é frase peculiar de Paulo (cf. Ef 4:1; Cl 1:10). A "conduta" da pessoa, segundo uso em muitas passagens, designa seu procedimento ou modo de vida (4.1,12; Rm 6:4-8.1; Gl 5:16; Ef 2:2).

O uso do tempo presente, "está chamando" (CH) em vez de chama," dá a entender que a chamada de Deus para a salvação no sentido de glória final, embora aceita em uma crise de arrependimento e fé, ainda não é um acontecimento definitivo no passa-do. Da mesma maneira que Deus sempre está chamando, assim os crentes sempre estão aceitando (ver comentários sobre "livra" em 1Tes 1.10). A urgência externada no versículo 11 não deve ser interpretada como preocupação apenas pela conduta, mas também pela salvação pessoal.

Em certo sentido, o reino veio, é uma posse atual; mas em outro sentido, está vindo, é uma herança futura. O reino ou reinado de Deus, pela habitação do Espírito Santo e pela economia da graça divina, já está presente no coração dos crentes. Esse reinado existe naqueles que possuem a soberania divina e lhe fazem a vontade. Mas sua consumação e perfeição ainda estão no futuro; ocorrerão na vinda de Cristo. É este aspecto futuro que é acentuado aqui. Glória significa esplendor, magnificência, brilho. Frame declara: "O ter-mo grego doxa é paralelo a basileia e conota não só o esplendor radiante de Deus ou de Cristo (2 Ts 2.14), mas também a majestade de sua perfeição (cf. S196.6; Rm 3:23) ".'

O versículo 12 sugere "Os Dois Lados da Vida Cristã":

1) O que Deus faz por nós; e
2)

O que devemos fazer por Deus. Em amor incomparável ele nos chama, oferecendo graça e glória. Que resposta daremos a esta misericórdia infinita? Podemos aceitar sua oferta e pela graça procurar viver uma vida digna de Deus. Não é um paradoxo? A sugestão é tremenda. O conceito total da graça divina tem sua inferência na absoluta indignidade do homem. O advérbio grego axios (dignamente) significa também "adequadamente".' Em Romanos 12:1 e II Coríntios 5:14-15, Paulo trata de nossa reação adequada, apropri-ada ou digna do amor de Deus.

2. A Defesa da Mensagem de Paulo (1Tes 2:13-16)

Continuando o apelo afetuoso à memória dos crentes tessalonicenses, a argumenta-ção deixa de falar do caráter ministerial de Paulo e passa a defender sua mensagem. A essência do apelo paulino nesta seção, que envolve a defesa de sua pregação e o encorajamento dos convertidos, é que a palavra que eles receberam como a própria pala-vra de Deus estava em operação eficaz apesar das perseguições.

a) O recebimento da Palavra (2.13). Ao recordar a recepção tessalonicense do evan-gelho, Paulo sentia-se constantemente grato a Deus: Pelo que também damos, sem cessar, graças a Deus. Alguns estudiosos pensam que a palavra também, no sentido de "juntamente convosco", indica que Paulo está se referindo à gratidão dos convertidos, sobre a qual ele ficara sabendo por carta. Contudo, a referência talvez seja mera alusão ao relatório de Timóteo (cf. 1Tes 2:17-3.8; Act 18:3). Pelo que diz respeito indubitavelmente à narrativa precedente sobre os trabalhos do apóstolo que, felizmente, não foram em vão. Paulo agradece a Deus incessantemente, pois, havendo recebido de nós a pala-vra da pregação de Deus, a recebestes, não como palavra de homens, mas (se-gundo é, na verdade) como palavra de Deus. O apóstolo afirma, como já fizera em 1.5 e 2.4, opondo-se às insinuações contrárias, que o seu evangelho é a própria palavra de Deus e não mera filosofia de homens. A lógica que atesta isto é que essa mensagem também opera ("está operando", RA) em vós, os que crestes (em vós que estais crendo).

No grego, os verbos traduzidos por recebido e recebestes (13) não são os mesmos; o primeiro significa uma recepção externa pela mente, ao passo que o segundo significa acolher com aprovação." O significado é que quando os crentes tessalonicenses recebe-ram ou ouviram a palavra de Deus com os ouvidos, eles a aceitaram ou acolheram inti-mamente no coração." Diferentes daqueles que agem por incredulidade, eles não julga-ram que fossem meras palavras de homens (cf. Hb 4:2).

E óbvio que Paulo está afirmando ter a unção, se não a inspiração, pela qual Deus fala com autoridade e poder por meio dos seus mensageiros qualificados. Como é importante ouvir esta mensagem corretamente! "Vede, pois", disse Jesus, "como ouvis" (Lc 8:18; como ilustrações deste ponto, cf. Act 7:54-57; 10.44). A responsabilidade solene está sobre quem ouve a Palavra de Deus falada por pregadores cheios do Espírito. É tragicamente possível estar tão preocupado com a pessoa do pregador, ou tão imbuído de preconceitos mediante pensamentos orgulhosos e obstinados, que a palavra se torna meras palavras.

Por outro lado, como é importante o caráter da pregação! É "com autoridade" ou "como os escribas"? Falando sobre o evangelho, James Denney é irrefutável quando es-creve: "Mas ele não nos chega [...] solicitando nossa aprovação; submetendo-se, como um sistema de idéias, ao nosso escrutínio e cortejando aprovação. [O evangelho] fala com autoridade. [...] Seu apelo decisivo é feito à consciência e à vontade; e responder a ele é render a vontade e a consciência a Deus". E falando sobre Paulo, ele continua: "Sua teologia era a suma da verdade divina que ele defendia, e ele realmente a pregava — ele não a submetia aos homens como tema para discussão. Ele a punha acima de discussão. [...] Ele a promulgava [...] como a palavra de Deus, para a obediência da fé"."

Apalavra grega traduzida por opera (13) é forte. Apalavra "energia" é derivada desse termo grego. Transmite a idéia de "pôr em operação"." A palavra "está operando" somente naqueles que "estão crendo"; conclui-se que a operação cessa quando a fé cessa. Como diz Morris: "Não podemos viver hoje no capital espiritual de ontem".' A energia da Palavra é liberada pela fé! O próprio Deus está em ação pela sua Palavra (cf. Hb 4:12-1 Pe 1:23-25). A operação da Palavra nos crentes se manifesta no fato de sofrerem pela causa de Cristo e no modo em que suportaram o sofrimento (cf. 1.6).

b) A operosidade da Palavra (2:14-16). Com as palavras a seguir, é lógico que Paulo quis dar a entender que os crentes tessalonicenses receberam elevada honra: Porque vós, irmãos (cf. 1.4), haveis sido feitos imitadores (lit.) das igrejas de Deus que, na Judéia, estão em Jesus Cristo; porquanto também padecestes de vossos própri-os concidadãos o mesmo que os judeus lhes fizeram a eles (14). Sofrer pela causa de Cristo, suportar o inevitável antagonismo e perseguição do mundo, é estar desde o princí-pio na sucessão santa da verdadeira igreja. Para Paulo, a perseguição é prova de autenti-cidade (cf. Jo 15:20). Ele identifica as igrejas (lit., "assembléias") judaicas como cristãs pelo adendo que... estão em Cristo. A alusão aos cristãos judeus (Judéia, ver Mapa

2) é, provavelmente, o fato de terem sido os primeiros a sofrer por Cristo, de serem a parte mais velha da igreja cristã e de terem suportado as provações mais ferrenhas. É evidente que Paulo pensa neles afetuosamente como a igreja-mãe. O sofrimento suportado pelos cren-tes tessalonicenses é atribuído aos seus próprios concidadãos, demonstrando que os gentios foram apanhados na oposição instigada pelos judeus no princípio (cf. Act 17:5).

A menção do sofrimento ocasionado pelos judeus desencadeia um "acesso de pai-xão"' em Paulo, condenando a perversidade cruel da nação judaica. É perda de tempo ficarmos desconcertados, se lermos nestes versículos temperamento mau ou índole vin-gativa. Nem se trata de um momento de mal-humor em discrepância com o sentimento e atitude habituais de Paulo. O que temos aqui é forte denúncia de pecado junto com revelação profética sobre as conseqüências de tais atos. Os pecados dos judeus são cata-logados numa série de cinco expressões (no original grego, são frases participiais, estan-do subentendido o particípio na quarta frase) :

1) Os quais também mataram o Se-nhor Jesus e os seus próprios profetas,
2) e nos têm perseguido,
3) e não agra-dam a Deus,
4) e são contrários a todos os homens,
5) e nos impedem de pregar aos gentios as palavras da salvação (15,16).

Embora este enunciado tenha sido escrito levando em conta os recentes sofrimentos de Paulo às mãos dos compatriotas judeus em Tessalônica, Beréia e agora, possivelmen-te, Corinto, Paulo mostra que esta atitude tem sido a tendência da história nacional judaica. A rejeição dos seus próprios profetas atingiu o clímax terrível na crucificação de Jesus (cf. Mt 23:29-39; Mc 12:1-12). A posição primeira deste ato sugere que a totalidade do catálogo de pecados surge da hostilidade a Jesus Cristo. As palavras nos têm perse-guido (15) podem ser traduzidas por "nos têm expulsado" (cf. CH) ou "nos têm banido".'

O plano de Deus é salvar o mundo por Jesus Cristo, seu Filho. Os judeus o desagra-daram, e foram contrários a todos os homens, obstruindo, em toda oportunidade, o pro-grama de Deus para salvar os homens. Nessa petulância ultrajante, exclusividade mes-quinha e cegueira acintosa, eles não só recusaram o próprio Cristo, mas tentaram impe-dir que as boas novas de salvação alcançassem os gentios.
O resultado de tudo isso para os judeus foi encherem sempre a medida de seus pecados (16). Paulo está usando a conhecida ilustração do cálice (cf. Is 51:17) ; aqui é o cálice da iniqüidade. Eles sempre (i.e., continuamente) vêm enchendo a medida dos seus pecados até à borda. O cálice vem enchendo geração após geração; mas agora trans-bordou. Nada mais pode ser adicionado para tornar o julgamento inevitável; a conseqü-ência infalível é declarada: a ira de Deus caiu sobre eles até ao fim (sobre ira, ver comentários em 1Tes 1.10). Até ao fim (eis telos) pode ser traduzido por "afinal" (AEC; cf. BV, CH, NTLH), opção tradutória apoiada por Frame43 e Robertson." A referência, porém, não diz respeito a julgamento presente ou passado, mas a certo clímax depois de um longo processo. A construção verbal grega (tempo aoristo) dá a entender a realização profética de julgamento que ainda é futura, mas que já está determinada.

Para avaliar esta passagem corretamente devemos lê-la juntamente com passagens como Romanos 2, Filipenses 3:1-7 ou Romanos 9:11. Estas passagens mostram a per-cepção aguçada que Paulo tinha sobre os privilégios e responsabilidades dos judeus, e o amor profundo que sentia por seus irmãos segundo a carne. Talvez Phillips tenha enten-dido o âmago do sentido quando traduziu: "Durante todos esses anos estiveram aumen-tando a lista de seus pecados, e finalmente a ira de Deus caiu sobre eles" (CH).

Exclusividade, mentalidade tacanha, egocentrismo, fanatismo e legalismo na reli-gião não estavam e não estão limitados aos judeus. Estes versículos avisam sobre o alto custo da religião sem amor.

D. PREOCUPAÇÃO PELA FIRMEZA, 1Tes 2:17-3.13

Tendo atiçado as recordações dos convertidos com as lembranças do ministério dos missionários entre eles, com o versículo 17 Paulo passa a falar sobre sua relação com eles desde que ele saiu de Tessalônica. O acontecimento central que se deu depois que o grupo missionário partiu é a visita de retorno de Timóteo e o relatório feito a Paulo.

1. A Preocupação Ocasiona a Missão de Timóteo (1Tes 2:17-3,8)

Nesta carta, que é um clássico sobre a relação afetuosa entre o missionário e seus convertidos (ou entre o pastor e sua congregação), o ápice do sentimento ocorre em 2:17-20. O contexto histórico mudou do período de residência para o período de separação. Mas o contexto psicológico é, em princípio, o mesmo: defesa implícita dos ataques difa-madores contra a pessoa e a mensagem dos missionários. O leitor percebe que os atacan-tes estão dizendo que a ausência permanente de Paulo é prova de que ele pouco se impor-ta com os tessalonicenses; e que depois de tê-los explorado e logrado, agora ele lhes dá não mais que um mero pensamento. Esta interpretação explicará pelo menos as expres-sões de sentimento muito fortes que ocorrem nos versículos 17:20.

a) A preocupação de Paulo sobre a separação (2.17,18). Nós, porém, irmãos, sendo privados (aporphanisthentes, lit., "sendo orfanados [cf. RA] e, assim, privados") de vós por um momento de tempo, de vista, mas não do coração (cf. Moffatt, "longe dos olhos, não da mente"; cf. NTLH), tanto mais procuramos com grande desejo ver o vosso rosto (17). A palavra grega traduzida por desejo denota sentimento forte ou pai-xão. "Vós fostes arrancados", diz Paulo, "não de nossos corações, mas só de nossa presen-ça. E, embora a separação tenha sido apenas por pouco tempo, nosso afeto por vós é tão grande que estamos cheios de intenso desejo de vos ver face a face outra vez" (paráfrase).

Pelo que bem quisemos, uma e outra vez (de acordo com Frame45 significa "re-petidamente"; cf. BJ, BV), ir ter convosco, pelo menos eu, Paulo, mas Satanás no-lo impediu (18). O verbo grego traduzido por impediu é derivado de um verbo usado em Gálatas 5:7 e I Pedro 3:7. Barclay escreve: "A palavra grega que ele usa (egkoptein) é o termo técnico para pôr um bloqueio de estrada calculado a deter uma expedição em marcha. É obra de Satanás colocar obstáculos no caminho dos crentes; é nosso trabalho sobrepujá-los, pois as barricadas foram feitas para serem rodeadas"."

Dizer como Satanás impediu o retorno do apóstolo seria exercício de especulação. A Bíblia é clara em ensinar que há um poder pessoal diabólico, maior que os homens, com força para impedir a obra de Deus (cf. Ef 6:11-12). Mas ainda que Satanás possa impedir a ação cristã, ele não consegue vencer o propósito divino para os crentes, como dão a entender os versículos subseqüentes. Repare que Paulo considerou que foi obra de Sata-nás o fato de a congregação separar-se do encorajamento e instrução do seu pastor.

b) As altas esperanças de Paulo (2.19,20). Como o intuito de acabar com qualquer suspeita remanescente de outros crentes terem usurpado o lugar dos tessalonicenses no seu afeto, Paulo conclui com uma explosão de sentimentos: Porque qual é a nossa espe-rança, ou gozo, ou coroa de glória? (19). Aqui, coroa não é tradução da palavra grega diadema, "coroa de rei", mas de stephanos, "a coroa de vitória nos jogos, de valor cívico, de mérito militar, de alegria nupcial, de regozijo festivo, [...]a 'grinalda', de fato, ou a kuirlanda', [...] mas nunca [...] o emblema e sinal de realeza"." É a grinalda de flores premiada ao vencedor (cf. Tg 1:12; Ap 2:10-3.11). Era o modo de celebrar o triunfo ou a honra; significa-va alegria, glória, exultação (cf. RA). Como se dá em 1.10, Paulo tange a nota escatológica: Porventura, não o sois vós também diante de nosso Senhor Jesus Cristo em sua vinda? (19). Ele não está se referindo a mera honra terrena. Ele não está animado pela simples esperança de reunião neste mundo, mas está vivendo à luz do grande dia da volta de Jesus Cristo" (quanto à expressão Senhor Jesus Cristo ver comentários em 1Tes 1.1).

Paulo usa quatro termos para descrever o que os crentes tessalonicenses signifi-cam para ele. No versículo 19, eles são sua esperança, gozo e coroa de glória. Ago-ra, eles são sua glória e gozo (20). As palavras estão carregadas de emoção e senti-mento, mas não são exageros. Certas pessoas colocam a esperança na riqueza, ou na segurança, ou na ambição pessoal. Essas esperanças morrem neste mundo. O apóstolo, com o coração de verdadeiro pastor, tem uma esperança melhor, uma que transforma os seus sofrimentos freqüentes. Os objetos de sua esperança são os seus amados fi-lhos na fé, apresentados a Cristo como troféus da graça (cf. 2 Co 11.2). O crescimento e o progresso espiritual desses filhos são o que faz o coração do apostolo saltar de alegria (cf. 3 Jo 4). Eles serão as "pedras na sua coroa", a única guirlanda do vencedor que ele deseja. Como a glória do professor está em produzir sábios, assim a glória do cristão está nas almas ganhas (cf. Dn 12:3; Fp 2:16). (Nesta passagem, glória significa a hon-ra que a excelência de uma pessoa traz para a outra.) Esta realidade é verdadeira até para Cristo (Jo 17:10). A verdade para todos é que só este investimento nos corações humanos tem significação final. Ainda que Paulo seja claro que seus trabalhos lhe fiquem isentos de mérito no sentido de justificação, ele está absolutamente certo de que seu lugar diante de Cristo ao voltar dependerá da permanência e produtividade do seu trabalho (cf. 1 Co 3:11-15).

À medida que Paulo repassa mentalmente as circunstâncias da visita de Timóteo a Tessalônica e o relatório subseqüente, as meias-vozes da defesa das acusações dos seus inimigos não estão ausentes, mas acham-se submersas na forte nota de preocupação pela igreja quando ela enfrenta oposição severa.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de I Tessalonicenses Capítulo 2 do versículo 1 até o 20
* 2:1-12 Paulo, ao que parece, responde certas dúvidas ou críticas a respeito do seu ministério. Ele defende, de forma implícita, seu ministério do evangelho, ao mesmo tempo que, ao recordar o trabalho dele e de seus companheiros, apresenta aos tessalonicenses um modelo de serviço realizado em amor, o que deve ser seguido também por estes.

* 2.2 tivemos ousada confiança em nosso Deus. Embora chamados por Deus para percorrer a Macedônia (At 16:9-10), Paulo e Silas tinham sido severamente espancados e acorrentados em uma prisão macedônica (em Filipos). Os missionários tiveram de ser corajosos e abnegadamente devotados ao propósito de Deus.

o evangelho de Deus. Paulo enfatiza aqui a origem pura, verdadeiramente divina, da sua mensagem e do seu ministério. Note a repetição dessa frase nos vs. 8 e 9. Anunciar o evangelho sempre é um encargo dado pelo próprio Deus.

* 2.4 Ver nota teológica "Agradando a Deus", índice.

* 2.8 Fica evidente em toda essa seção (vs. 17-20; 3:6-12) o profundo afeto de Paulo por seus filhos espirituais, os quais, meses antes, eram-lhe completamente estranhos, separados por raça, cultura e religião.

* 2.12 Esse versículo resume a exortação e a instrução que haviam recebido de Paulo durante sua primeira estada em Tessalônica. Diferentemente dos ídolos que os tessalonicenses haviam deixado (1.9), o Deus vivo e verdadeiro tem um "reino e glória" e, em sua insondável misericórdia, escolheu compartilhar esse reino com aqueles que o adoram por meio de Jesus Cristo. Chamados a entrar nesse reino, os crentes conhecem o poder dele e desfrutam da vida deste reino aqui e agora (Rm 14:17; 1Co 4:20; Cl 1:13,14), enquanto anelam pelo dia em que entrarão em sua plenitude.

* 2.13 está operando eficazmente. A palavra de Deus, embora transmitida pela agência humana, é uma mensagem divina que opera nos crentes por meio do Espírito Santo (Is 55:11; At 20:32; 2Tm 2:15-17 e Hb 4:12).

* 2.14 padecestes, da parte dos vossos patrícios. O poder da palavra de Deus foi neles demonstrado quando enfrentaram violenta perseguição de seus parentes e, a exemplo das igrejas na Judéia, suportaram-na com fé e alegria (At 17:5-9).

* 2.15 Assim como Jesus considerou aqueles que o perseguiam como sucessores dos que haviam perseguido os profetas (Mt 23:29-32), Paulo (além de Estêvão, At 7:52) vê a mesma relação de continuidade ampliando-se para os judeus (com os quais outrora havia colaborado) que agora perseguem a Cristo por oposição ao evangelho (At 9:4). A mais detalhada exposição da abordagem de Paulo a esse problema da oposição dos judeus ao evangelho está em Rm 9:11.

* 2.16 A ira, porém, sobreveio contra eles, definitivamente. Essa última palavra também pode ser traduzida como "até o fim" (Mt 10:22; 1Co 1:8 e 15.24). Pode tratar-se de uma profecia da catástrofe que sobreveio a Jerusalém no ano 70 d.C., não mais do que vinte anos depois de Paulo ter escrito essas palavras, ou pode referir-se à serie de calamidades então já em curso e que culminaria naquela terrível tragédia. Ou pode referir-se ao endurecimento de uma grande parte de Israel em sua culpável rejeição de Cristo; Jesus viu esse endurecimento como o cumprimento da terrível profecia de Isaías (Is 6:9,10; Mt 13:14,15). Compare com Rm 1:18-32, que descreve a mesma ação da ira de Deus sobre os gentios. Conforme Paulo escreveria mais tarde (Rm 11:25), "endurecimento em parte" sobreveio a Israel e se manterá até que o número completo de gentios tiver entrado (isto é, até o fim). O restante de Israel, não sujeito ao endurecimento, é o remanescente (Is 6:13), que, na era do evangelho, continua sendo objeto da misericórdia de Deus, encontrando salvação em Jesus, o Messias.

* 2.17 orfanados. O termo grego é usado tanto para pais quanto para filhos que haviam sido separados. Paulo retoma a metáfora dos vs. 7 e 11, descrevendo sua relação com a congregação de Tessalônica em termos de vínculos familiares.

* 2.19 em sua vinda. A palavra grega parousia ("vinda") aparece seis vezes nas duas cartas aos Tessalonicenses para a segunda vinda de Cristo (ver também 3.13 4:15-5.23; 2Ts 2:1-8). Paulo usa o termo com esse sentido somente uma outra vez, em 1Co 15:23. A vinda de Cristo é apresentada como o momento em que será revelado o fruto de nossas obras de fé. A alegria e a coroa de Paulo naquele dia serão seus amados filhos espirituais, convertidos por meio de seu ministério (2Co 1:14; Fp 2:16).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de I Tessalonicenses Capítulo 2 do versículo 1 até o 20
2:1 "Nossa visita "se refere a sua primeira visita a Tesalónica (veja-se At 17:1-9).

2:2 Os tesalonicenses sabiam que Paulo tinha estado detento no Filipos justo antes de sua vinda a Tesalónica (veja-se Feitos 16:11-17.1). O temor a perder a liberdade não foi obstáculo para que Paulo seguisse pregando o evangelho. Se Deus quiser que façamos algo, O nos dará a força e o valor para fazê-lo apesar dos obstáculos que pudessem existir no caminho.

2:3 Esta declaração pôde ter sido a resposta a acusações dos líderes judeus que tinham agitado às massas (At 17:5). Ao pregar o evangelho, Paulo não procurava dinheiro, fama ou popularidade. O demonstrou a sinceridade de seus motivos quando junto com o Silas sofreu por difundir o evangelho no Filipos. A gente se envolve no ministério por uma variedade de razões, não todas boas ou puras. Quando ficam ao descoberto seus motivos errôneos, toda a obra de Cristo sofre. Quando você se envolva no ministério, faça-o só por amor a Cristo e a outros.

2.4-8 Ao tratar de persuadir às pessoas, podemos ser tentados a alterar nossa posição, apenas o suficiente como para que nossa mensagem seja um pouco mais aceitável ou usar a adulação ou a lisonja. Paulo nunca trocou sua mensagem para fazê-lo mais aceitável, embora tratou que seus métodos estivessem acorde com cada audiência. Embora nossa apresentação deva ser alterada para fazê-la apropriada a cada situação, nunca deve comprometê-la verdade do evangelho.

2:5 Com freqüência nos desgostamos quando ouvimos que alguém adula a outra pessoa. A adulação é falsa, e é uma máscara para cobrir as intenções reais de uma pessoa. Os cristãos nunca deveriam praticá-la. Os que proclamam a verdade de Deus têm uma responsabilidade especial de ser honestos. É você honesto e sincero em suas palavras e ações? Ou lhe diz às pessoas o que eles querem ouvir a fim de conseguir o que logo quer deles?

2.6-8 Quando Paulo esteve com os tesalonicenses, não os adulou, não procurou seu louvor e não foi uma carga para eles. O e Silas concentraram seus esforços na apresentação da mensagem de Deus para a salvação dos tesalonicenses. Isto era o importante! Os crentes daquele lugar tinham sido trocados Por Deus, não pelo Paulo; foi a mensagem de Cristo o que acreditaram, não o do Paulo. Quando atestamos para Cristo, nossa preocupação não deve estar na impressão que causamos. Como verdadeiros ministros de Cristo, devemos assinalá-lo ao e não a nós.

2:7 A ternura não sempre é uma qualidade apreciada em nossa sociedade. Poder e rudeza ganham mais respeito, mesmo que a ninguém gosta de ser amedrontado. Ternura é amor em ação: é ser considerado, satisfazer as necessidades de outros, dedicar tempo para escutar às outras pessoas e estar dispostos a aprender. É uma característica essencial tanto para homens como para mulheres. Mantenha uma atitude tenra em sua relação com outros.

2:9 Embora Paulo tinha o direito de receber apoio econômico da gente a que ensinava, trabalhou como fabricante de lojas (At 18:3) para sustentar-se e não ser carga aos novos crentes na Tesalónica.

2:11 Nenhum pai amoroso vai descuidar a segurança de seus filhos, lhes permitindo que vivam circunstâncias que poderiam lhes causar danifico permanente ou fatal. Na mesma forma, devemos pôr aos novos crentes debaixo de nossas asas, até que estejam suficientemente amadurecidos para que possam permanecer firmes em sua fé. Devemos ajudar aos novos cristãos a ser o suficientemente fortes para influenciar a outros pelo bem do evangelho.

2.11, 12 Por suas palavras e exemplo, Paulo animou aos tesalonicenses a viver de tal maneira que pudessem ser dignos de Deus. Há algo em sua vida diária que pudesse ser motivo de vergonha para Deus? O que pensa a gente a respeito de Deus quando examina sua vida?

2:13 Pelo general, a Palavra de Deus no Novo Testamento se refere a predicación do evangelho, ao Antigo Testamento ou ao Jesucristo mesmo. Hoje, com freqüência, aplicamo-la só à Bíblia. Recordemos que Jesucristo mesmo é a Palavra (Jo 1:1).

2:14 Assim como os judeus cristãos em Jerusalém foram perseguidos por outros judeus, assim os cristãos gentis na Tesalónica foram perseguidos por seus coterráneos gentis. A perseguição desalenta, especialmente quando vem de nossa mesma gente. Mas quando você decide estar ao lado de Cristo, deverá enfrentar oposição, rechaço e brincadeira de seus vizinhos, amigos e até dos membros de sua família.

2:14 Quando Paulo se refere aos judeus, está falando de certos judeus que se opunham a seu predicación do evangelho, não a todos os judeus. Muitos dos convertidos do Paulo eram judeus, como ele (Corintios 11:22).

2:15, 16 por que os judeus se opunham tanto ao cristianismo? (1) A pesar que a religião judia tinha sido declarada "legal" pelas autoridades romanas, a relação com o governo seguia sendo débil. Nesse tempo, o cristianismo era visto como uma seita do judaísmo. Os judeus temiam que as represálias aplicadas contra os cristãos pudessem alcançar a eles. (2) Os líderes judeus pensavam que Jesus era um falso profeta, por isso não queriam que seus ensinos se difundissem. (3) Temiam que se muitos judeus eram convencidos, sua posição política se debilitaria. (4) Estavam orgulhosos de sua condição privilegiada como povo escolhido de Deus e resentían o fato de que os gentis chegassem a ser aceitos como membros plenos dentro da igreja cristã.

2:18 Satanás é real. Lhe chama "o deus deste século" (2Co 4:4) e "príncipe da potestad do ar" (Ef 2:2). Não sabemos exatamente o que impediu a volta do Paulo a Tesalónica: oposição, enfermidade, complicações na viagem ou um ataque direto de Satanás, mas Satanás de algum jeito tentou mantê-lo afastado. Muitas das dificuldades que nos impedem de cumprir com a obra de Deus podem ser atribuídas a Satanás (veja-se Ef 6:12).

2:20 A recompensa final para o ministério do Paulo não era dinheiro, prestígio ou fama, a não ser novos crentes cujas vistas foram trocadas Por Deus por meio da predicación do evangelho. Este era o motivo pelo qual tinha muitas vontades de vê-los. Não importa que ministério lhe tenha dado Deus a você, sua major recompensa e seu maior gozo deveriam ser aqueles que acreditam em Cristo e crescem no.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de I Tessalonicenses Capítulo 2 do versículo 1 até o 20
B. LEALDADE que transcende e triunfos (2: 1-20)

1. Apostólica Afeto (2: 1-2)

1 Porque vós mesmos, irmãos, sei que nosso entrar em vós, que não foi vã: 2 mas, havendo anteriormente padecido e sido tratado vergonhosamente, como sabeis, em Filipos, que, usando de ousadia em nosso Deus para vos falar o evangelho de Deus em muitos conflitos.

No primeiro capítulo, o apóstolo descreveu o caráter geral do seu ministério em Tessalônica. Neste ponto ele continua sua discussão de fundo que da igreja. Estes versículos nos proporcionar uma descrição gráfica do trabalho missionário de Paulo, bem como uma visão sobre os motivos que o constrangidos. Aqui, ele descobre sua própria alma e permite que seus amados convertidos-e-nos-a vislumbrar por um breve momento o pulsar de um coração que estava em chamas com paixão divina.

No versículo 1 Paulo lembra-los da maneira em que ele chegou a Tessalônica, não como um soberano, mas como um servo do Senhor. Ele nem mesmo neste caso enfatizar seu apostolado, por suas relações com esta igreja são mais cordial.

Apesar de suas relações cordiais para esta igreja Paulo se sente constrangido a oferecer certos fatos em sua própria defesa (v. 1Ts 2:2 ). Ele lembra-los de suas experiências em Filipos (conforme At 16:23 ). Além disso, seus velhos inimigos, os judeus incrédulos, o havia expulsado de Tessalônica contra a sua vontade (At 17:9)

3 Porque a nossa exortação é não de erro, nem de imundícia, nem é feita com dolo: 4 mas, mesmo como fomos aprovados de Deus para ser confiado com o evangelho, assim falamos, . homens não tão agradável, mas Deus, que vos prova nossos corações5 Pois nem a qualquer momento foram encontramos usando palavras de bajulação, como sabeis, nem um pretexto de avareza, Deus é testemunha; 6 nem buscamos glória dos homens, nem de vós, quer . a partir de outros, quando poderíamos ter reivindicado autoridade como apóstolos de Cristo 7 Antes fomos brandos no meio de vós, como a ama que cria seus próprios filhos: 8 , mesmo assim, ser afeiçoados de vocês, fomos bem satisfeitos para conferir .-vos não somente o evangelho de Deus, mas ainda as nossas próprias almas; porquanto vos tornastes muito amados de Nu 9:1 Porque vos lembrais, irmãos, do nosso trabalho e fadiga: trabalhando noite e dia, para não sermos pesados ​​a nenhum de vós , vos pregamos o evangelho de Dt 10:1.) e Corinto (2Co 2:17. ; 2Co 4:2 . Como uma mãe que amamenta é carinhosamente preocupado em tudo o que afeta seu filho, e dá de si mesma de forma desinteressada, então Paulo é afeiçoados de vocês , não só para pregar a Palavra, mas também para gastar himself- nossas próprias almas -para aqueles a quem ele amava . Bengel parafraseia esta passagem assim: "Nossa alma ansiava por passar, por assim dizer, em sua alma." O que uma imagem, este, da afeição verdadeira pastoral!

A palavra travail (v. 1Ts 2:9) denota duro, trabalho penoso, análogo à angústia de parto (ver também 2Ts 3:8 ). Além dos cuidados e do trabalho de estabelecer uma igreja infantil em solo pagão, Paulo também tomou sobre si o encargo adicional de auto-sustento. Noite e dia -antes amanhecer e até meia-noite-Paulo trabalhava para se sustentar e seus associados no ministério. Por quê? "Isso não sermos pesados ​​a nenhum de vocês." À luz destas disposições financeiras singulares, Paulo era bastante dentro de seus direitos em lembrar-los- como sabeis (oidate) -que a acusação de cobiça e avareza não poderia ser sustentada contra ele eo partido missionário. Seu comportamento era acima de tudo censura!

Alterar a figura de linguagem que ele empregou no versículo 7 (a mãe de enfermagem), Paulo agora introduz a figura de um pai (v. 1Ts 2:11 ). Aqui, por implicação, Paulo não só sustenta uma relação paternal com seus convertidos na fé, mas ele também reconhece uma das principais funções de um verdadeiro pastor. Como um pai espiritual, é sua responsabilidade de exercer o que pode ser chamado de "amor educativo; para o apóstolo, por sua exortação, seria educar os tessalonicenses para o reino celestial "A tarefa de nutrição espiritual é apresentada aqui por três particípios presentes:. exortando ... incentivando ... testemunhando , termos que representam três fases essenciais do trabalho todo verdadeiro pastor. A primeira delas é especialmente importante e que é muitas vezes negligenciado hoje- "exortação". Esta palavra (parakalountes) é derivada de uma raiz que significa "chamar para estar ao lado." De fato, um dos nomes do Espírito Santo é "Paráclito" (parakletos ), aquele que está ao nosso lado como ajudante supremo e intercessor. Em sua humilde esfera como pastor e líder espiritual do Apóstolo considerava a si próprio como um chamado para ficar ao lado de seus irmãos na fé para exortar, encorajar, e para ajudá-los a tornar-se testemunhas eficazes.

Aqui, então, Paulo repousa seu caso. Ele apelou para a memória e bom senso dos tessalonicenses. Ele apela à sua inteligência com os fatos conhecidos. Eles sabem muito bem que ele não usou sua cidade como um teatro no qual exibir sua eloquência ou presentes administrativos. Eles sabiam muito bem que ele não explorá-los financeiramente. E eles sabiam que ele não arrogar-se os ares e pompa de um soberano eclesiástico. Eles sabiam como ele e seus companheiros haviam derramado suas próprias vidas em devoção sacrificial e serviço em seu nome. Ele, portanto, atrai-los agora para andar dignamente da sua vocação celestial!

3. capacidade de perseverar e Excel (2: 13-16)

13 E por esta razão, nós também, graças a Deus sem cessar, que, havendo recebido de nós a palavra da mensagem, até mesmo a palavra de Deus, vós aceito -o não como palavra de homens, mas, como ela é na verdade, o palavra de Deus, a qual também opera em vós que credes. 14 Porque vós, irmãos, imitadores das igrejas de Deus que estão na Judéia em Cristo Jesus; porque vós também sofreu as mesmas coisas de seus próprios concidadãos o mesmo que eles fizeram de os judeus; 15 os quais mataram ao Senhor Jesus e os profetas, e expulsaram-nos, por favor, e não Deus, e são contrários a todos os homens; 16 e nos impedem de falar aos gentios para que sejam salvos; para encher os seus pecados sempre: mas a ira de Deus caiu sobre eles até ao fim.

Paulo acaba de descrever as circunstâncias em que o evangelho se enraizava em Tessalônica. Agora, ele recorda com profunda gratidão como ansiosamente as pessoas de lá respondeu a sua mensagem.

No versículo 13, Paulo agradece a Deus que eles tinham recebido de nós (bem-vindos) a mensagem, uma vez que é na verdade , literalmente, como ele realmente é , a Palavra de Deus, e não a mera palavra de homens. Para os tessalonicenses, como para Paulo, essa mensagem era a própria Palavra de Deus vivo, supremo e autoridade para o tempo e para a eternidade. Este é o personagem no qual o evangelho desafia os homens de hoje. A Palavra de Deus, ao contrário da palavra de meros homens, não solicita a nossa aprovação ou tribunal nossa aprovação. Ele confronta-nos com a autoridade do céu e, como Paulo declarou em outra ocasião, em Atenas, o agora "homens ordena que todos, em toda parte se arrependam" (At 17:30 ).

O apóstolo se alegra de que a graça da paciência foi reproduzida nos corações dos crentes. Eles já sofreram muito por causa do evangelho. Mas Paulo lembra-los nos versos 1Ts 2:14 e 1Ts 2:15 que o sofrimento tem sido sempre o destino comum do povo de Deus. Os cristãos judeus sofreram também, e como os tessalonicenses, nas mãos de seus próprios compatriotas. Exile, açoites, prisão, confisco de bens, e até mesmo a morte, foram a grande quantidade de cristãos naqueles dias. Este foi, no entanto, o mesmo espírito que perseguiram e assassinaram os profetas do passado e, mais recentemente, o Senhor Jesus. Este, aliás, disse Paulo, é o espírito que nós nos perseguiram . O verbo significa: "a expulsar ou banir, para expulsar como se um animal selvagem." Esta frase descreve vividamente o que os crentes em Tessalônica tinha sofrido nas mãos dos rabinos e arruaceiros, com a cumplicidade de os politarchs (At 17:5 ; Mc 13:13 ; Mt 10:21. ; Mt 23:34 ). De fato, Jesus disse, "todo aquele que tiver matado você vai pensar que é quem faz o serviço de Deus" (Jo 16:2 ; . 1Tm 1:13 ).

Carga de Paulo contra os judeus no versículo 16 é grave, de fato. Aqui está uma passagem que pulsa com profunda emoção. Alguns estudiosos de fato cobrar Paulo com uma explosão de mau humor. Há, na verdade, profunda emoção aqui, e enquanto Paulo não está disposto a ser conciliatória para o mal e erro, de qualquer forma, ele é ferido amor ao invés de baço que pede ao escritor para expor este pecado que tem sido característica de Israel ao longo sua longa história. Política nacional de Israel ao longo da história tem sido um dos obstinada resistência à vontade de Deus. Paulo percebe este fato e fala em conformidade. Tal atitude só pode ter uma recompensa final, diz Paulo, a ira de Deus.

4. Aspiração apostólica (2: 17-20)

17 Mas nós, irmãos, sendo privados de vós por um breve período, em presença não de coração, tanto mais procuramos excessivamente para ver seu rosto com grande desejo: 18 , porque de bom grado teria chegado a vós, eu, Paulo, uma e outra vez; e Satanás nos impediu. 19 Pois o que é a nossa esperança, ou gozo, ou coroa de glória? Não sois vós, diante de nosso Senhor Jesus em sua vinda? 20 Porque vós sois a nossa glória e nossa alegria.

Paulo agora se transforma a partir do sofrimento incidental para o discipulado cristão para exultar no gênio do próprio evangelho, no poder do evangelho para criar e estimular novos Relacionamentos Mas nós, irmãos . Observe imensa fome de Paulo para a amizade genuína e comunhão cristã. Para ele, a separação forçada da fraternidade dos redimidos é doloroso, de fato! Paulo aqui usa uma palavra forte, sendo privados , literalmente, "ser órfão de você", uma frase encontrada somente desta vez no Novo Testamento. O comentário de Crisóstomo sobre esta frase é significativa:

Ele não diz, apartado de ti, ou arrancado de você, ou distante, ou ausente, mas órfão de você. Ele procurou por uma palavra que possa indicar fitly sua angústia mental. Apesar de estar na relação de um pai para eles tudo, ele ainda pronuncia a linguagem de crianças órfãs que perderam prematuramente seu pai.

Mesmo assim, Paulo considera que esta separação forçada como apenas temporária. O desejo de renovada comunhão em pessoa, bem como em espírito permanece. E a oposição, por qualquer ação humana, que ele considera como a obra de Satanás.

Ausência de Paulo de Tessalônica tinha sido mal interpretado por aqueles que eram propensos a acreditar que o pior dele, e que haviam circulado o relatório que ele tinha de fato transferido suas afeições em outros lugares. Paulo responde em versos 1Ts 2:19 e 20: Como eu posso te esquecer, meus amados irmãos? Você está na verdade o meu muito orgulho e alegria. Você é a coroa da minha glória! E esta disse à luz do dia, quando tanto ele quanto elas estariam na presença do Senhor voltar e Salvador! Em contraste com a coroa corruptível (stephanos) que o mundo poderia conferir uma Demóstenes ou um Zeno, por exemplo, ou para conquistar reis e guerreiros, Paulo lembra aos tessalonicenses que eles-redimidos pela graça de Deus, são a sua incorruptível coroa de gloriar . Ele considera -os como seus troféus imperecíveis da vitória!

Vamos observar como o apóstolo levanta todo esse abuso de problemas pessoais e deturpação-em um novo quadro de referência que lhe permite subir acima de todas as preocupações mundanas, acima de ambos os elogios e abuso de meros homens. Ele vê o seu passado, seu presente e seu futuro na perspectiva ampla de retorno pessoal e iminente de Cristo. Ele percebe que seu ato de cada serviço tem de algum dia ser examinado sob a luz penetrante da eternidade. Como será o nosso trabalho da vida aparecer, então?


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de I Tessalonicenses Capítulo 2 do versículo 1 até o 20
O capítulo 1 descreve a igreja ideal, e o capítulo 2 fornece uma imagem do pastor ou servo cristão ideal. Pau-lo contou-nos como o evangelho chegou a Tessalônica; agora, relata- nos como ministrou aos novos cren-tes. Esse é um esboço do "Programa de Continuidade" de Paulo e explica por que a maioria de seus converti-dos permaneceu firme no Senhor, e por que suas igrejas cresceram. Ele apresenta quatro imagens do traba-lhador cristão ideal.

  1. O despenseiro fiel (2:1-6)

Que enorme privilégio ter o evan-gelho confiado a você (2:4)! Muitas vezes, falamos no despenseiro de coisas materiais, mas não podemos esquecer que todo cristão também é o servidor cristão do evangelho e da Palavra do Senhor. Deus deu a mensagem a Paulo (1Tm 1:11); Pau-lo, por sua vez, entregou-a a Timó-teo (1Tm 6:20), e esperava-se que este a entregasse às pessoas fiéis das igrejas, que, a seguir, a entregariam aos outros (2Tm 2:2). A principal responsabilidade do servidor cristão é ser fiel (1Co 4:1-46); e ele será tes-tado e recompensado no retorno de Cristo com base nessa fidelidade.

O crente tem de estar dispos-to a sofrer a fim de ser fiel em seu serviço cristão. Em Filipos, Paulo e Silas foram maltratados e ultrajados (At 16:19-44) e teriam todo tipo de desculpa para tirar umas férias se quisessem. Mas eles sabiam que Deus confiara o evangelho a eles e tinham de levar a mensagem para as outras cidades. Eles sentiram- se com coragem para proclamar as boas-novas, em vez de ficarem temerosos por causa do tratamento que receberam.

O servidor cristão fiel vive para agradar a Deus, não ao homem (v.

  1. . Deus não pode abençoar o ser-vidor cuja mensagem e ministério não estejam de acordo com seu pa-drão divino, embora, às vezes, seja tentador pensar em comprometer a mensagem a fim de ganhar amigos. No versículo 3, Paulo afirma que sua mensagem não era enganosa ou dolosa, isto é, era a verdadeira Palavra de Deus. Seus motivos eram puros, não impuros; seu método era honesto, não fraudulento (como "isca no anzol" para pegar peixe). O versículo 5 afirma que Paulo nun-ca recorreu à bajulação de pessoas a fim de obter ganhos pessoais. Ele sempre honrou os trabalhadores fi-éis e deu-lhes a honra devida, mas não usa de lisonja para ganhar con-vertidos, ou ter influência sobre os seguidores. (Veja Gl 6:1 Oss, Jo 8:29 e At 4:18-44.)
  2. A mãe gentil (2:7-8)

Parece estranho que Paulo, um ho-mem, compare-se a uma "ama" (v. 7).

(Veja também1Co 4:14-46, em que afirma que ele, como pai espiritual, vgerou" os santos coríntios em Jesus Cristo.) Em 2:9-13, ele usa a ima-gem de um pai, mas a idéia central é o cuidado amoroso. Os novos cris-tãos precisam de amor, de alimento e do cuidado terno que a mãe dá ao filho. Os recém-nascidos preci-sam do leite da Palavra (1Pe 2:2), depois podem passar para a carne (1Co 3:1-46; He 5:11-58), o pão (Mt 4:4; e veja Ex 16, o maná) e o mel (SI 119:
103) da Fblavra.

O alimento com que a mãe nu-tre os filhos é tão importante quanto a maneira como os nutre. É muito importante que nós, cristãos mais velhos, nutramos os crentes jovens com amor e paciência.

  1. O pai interessado (2:9-16)

Observe o ministério "paternal" de Paulo: ele labuta (v. 9a), proclama (v. 9b), comporta-se ("procede"; v. 10), exorta (v. 12) e sofre (v. 14). O pai deve zelar pela famíl ia e fazer sacrifí-cios pelo bem-estar dela. E muito im-portante que "pais e mães espiritu-ais" tenham uma vida exemplar, pois as crianças são grandes imitadoras.

Paulo poderia reivindicar seus direitos de apóstolo e exigir que a igreja o sustentasse (2:6), mas ele, em vez disso, trabalhou, com sacri-fício, com as próprias mãos a fim de ministrar à igreja. Os pais não fazem com que os filhos pequenos paguem pelo cuidado que recebem. Paulo também tinha o cuidado de levar uma vida santa (para Deus), justa (para o homem) e irrepreensí-vel (para si mesmo).
Em Tessalônica, Paulo cumpriu a tarefa do pai de exortar e educar os filhos. Ele forneceu ensino pesso-al e individual ("a cada um de vós"), como também exerceu o ministério público para a igreja. Que os líderes espirituais não ousem fiar-se apenas em seu ministério público, pois seus filhos espirituais também precisam de encorajamento e aconselhamen-to pessoal. O ministério de Paulo, como pai, incluía três aspectos: (1) "exortar" ou pedir; (2) "consolar" ou encorajar; e (3) "dar testemunho" ou testificar (NVI). Paulo encorajava-os com suas experiências pessoais no Senhor; não se contentava em ape-nas ensinar a Palavra.

O apóstolo regozijava-se com a forma como seus filhos espirituais receberam a Palavra do Senhor. Ele sabia que o Espírito de Deus ope-raria na vida deles se recebessem a Palavra e cressem nela. Ao ligarmosFp 2:12 a Ef 3:20-49 e a I Tessalonicenses 2:13, consta-tamos que Deus opera em nós por meio de sua Palavra, de seu Espírito e da oração.

Por fim, Paulo alerta sua família espiritual em relação aos inimigos que a perseguirão. Satanás e seus seguidores perseguem os cristãos que seguem o Senhor (1:
6) e as igre-jas (2:14).

  1. O irmão amoroso (2:17-20)

Paulo amava chamar esses santos de "irmãos"! Nas epístolas aos Tessa-lonicenses, ele usa essa palavra 23 vezes. (Claro que o termo também inclui as irmãs.) Ele se vê como um deles, como membro da família. No versículo 17, ele diz que está "orfa- nado" deles por um breve espaço de tempo, como uma criança longe de casa. Ele ama-os, ora por eles e de-seja muito vê-los de novo. Afinal, o que testa nossa vida espiritual não é o que fazemos quando estamos com a "família" na igreja, mas como nos comportamos fora da igreja. Paulo não era o tipo de membro da igreja que "tira férias" da casa do Senhor.

Como já mencionamos, cada capítulo dessa epístola termina com uma referência ao retorno de Cristo. O capítulo 1 relaciona o retorno de Cristo com a salvação; e o 2, com o serviço cristão. Por que Paulo conseguia ministrar fiel e amorosamente a esses santos? Porque ele os via à luz da vinda de Cristo. Ele aguardava o dia em que regozijaria com eles na presen-ça de Cristo! Jesus suportou a cruz "em troca da alegria que lhe estava proposta" (He 12:2); sem dúvida, essa é a "alegria" de apresentar a igreja a seu Pai (Jd 24). Paulo su-portou todo tipo de sofrimento para usufruir dessa mesma alegria. Nós nos regozijamos quando conside-ramos o fato de que um dia vere-mos Jesus?


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de I Tessalonicenses Capítulo 2 do versículo 1 até o 20
2.1 Infrutífera, lit. "em vão", demonstrado nos resultados contínuos.

2.2,3 Quando para anunciar o evangelho custa caro em meio de sofrimento e luta, a fonte de ousada confiança só pode ser o nosso Deus. O v. 3 talvez aponte para as acusações dos judeus de Tessalônica contra Paulo, mas não importa uma vez provado que Deus tenha dado sua aprovação.
2.7 Enviados (gr apostoloi). Os filósofos epicureus e cínicos, também buscavam adeptos, viajando e pregando com esse intuito, mas eram motivados por ganância e glória humana. Os apóstolos de Cristo são muito diferentes como se pode verificar nos vv:1-13. Carinhosos. Alguns dos melhores manuscritos têm nepioi, "bebês", que indicaria a maneira como os pregadores se adaptavam aos seus ouvintes.

• N. Hom. 2:10-19 Características do verdadeiro Ministro:
1) Seu procedimento - a) piedoso perante Deus; b) justo perante o mundo; c) irrepreensível perante os irmãos.
2) Seu relacionamento: de pai com seus filhos (vv.11, 17).
• N. Hom. 2.12 A. A responsabilidade do Ministério (v. 12):
1) Exortamos - (parakaleõ), "implorando" os restantes (conforme 3.2 comRm 12:1 onde se encontra a mesma palavra no gr);


2) Consolamos (paramutheomai) "encorajando" os fracos e tristes;
3) Admoestamos (marturomai), "insistindo" com os vacilantes. B. O galardão do Ministério (vv. 19, 20):
1) Esperança (v. 19; conforme Rm 15:16);
2) Alegria (39; Fp 41);
3) Coroa (v. 19; Fp 4:1; 1Pe 5:4);


4) Glória (v. 20; conforme Jo 15:8; 1Pe 5:8).

2.12 Modo digno (gr axios), originalmente, "equilibrar os pratos da balança"; portanto, comportar-se como Deus, o mais alto ideal (cf.Lc 11:44, Lc 11:45; Mt 5:48, 1Pe 1:15, 1Pe 1:16)

2.13 Temos aqui uma advertência contra a tendência da Igreja de pôr a tradição humana no mesmo nível com a palavra de Deus.
2.14 Igrejas de Deus. No AT grego (LXX), a igreja de Deus (ekklesia) refere-se à congregação do Povo Escolhido e, praticamente, equivale ao termo "sinagoga". A diferença entre as igrejas cristãs e aquelas era a aceitação de Jesus como Messias, o que as torna em "igrejas... em Cristo Jesus". Imitadores na maneira que suportaram a perseguição.

2.18 Atrás dos obstáculos no caminho da divulgação do evangelho encontra-se Satanás (Rm 16:20). É necessário avançar no poder de Cristo, que pode vencer "o valente", tirar a sua "armadura e dividir os seus despojos" (Lc 11:21,Lc 11:22; conforme 1Ts 3:11).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de I Tessalonicenses Capítulo 2 do versículo 1 até o 20
III. A EVANGELIZAÇÃO DE TESSALÔNICA (2:1-16)
v. l-6a. A motivação dos missionários. O mundo antigo estava repleto de “filósofos” e “homens santos” itinerantes que eram gananciosos e inescrupulosos. Alguns dos inimigos de Paulo sugeriram que ele era um desses, mas ele nega a acusação, v. 1. não foi inútil-. Pode significar “sem frutos” ou “sem propósito”. Paulo insiste em que ele e seus companheiros tinham um objetivo definido e o atingiram, v. 2. Paulo lembra tanto a dor física dos açoites em Filipos como o insulto que lhe fizeram como cidadão romano (At 16). tivemos coragem-. Esse verbo sempre é usado no NT em relação à proclamação do evangelho e denota liberdade de tensão (v. At 9:27 etc.; Ef 6:20). em meio a muita luta\ Agõn é um termo proveniente do atletismo que significa “uma disputa”; sugere atividade vigorosa, v. 3. Paulo refuta três acusações: (a) que o evangelho estava fundamentado em erro, sendo uma filosofia humana falível; (b) que estimulava imoralidade sexual (isso era verdadeiro em relação a diversas religiões da época e foi uma acusação comum contra o cristianismo); (c) que os métodos usados eram desleais, v. 4. De forma concreta, ele afirma que o evangelho é de Deus (portanto não é engano); seus ministros não são impuros mas aprovados por Deus; os métodos usados precisam passar pelo escrutínio de Deus. As palavras aprovadas e o fato de Deus provar as pessoas são aspectos relacionados. A idéia fundamental é a de aprovar depois de se realizar os testes. Assim, Deus testou e atestou os pregadores. Como diz Jr 11:20, eles precisam prestar contas a um Deus que de fato examina os homens; portanto a responsabilidade deles é “agradar” (servir) a ele e não aos homens, coração-. Como sempre na Bíblia, não as emoções, mas a vida no seu aspecto mais íntimo, v. 5. Ele apela ao que os tessalonicenses sabem acerca dos métodos deles e ao que Deus sabe da motivação deles, bajulação-. Aqui significa qualquer uso insincero de palavras. Literalmente, Paulo diz que eles não “se colocaram (nem continuam) na palavra de bajulação”. Ele está falando de uma estabelecida filosofia de engano acerca do verdadeiro significado da mensagem, designada, supostamente, para conquistar adeptos por meio de pretextos falsos. ganância-. Pleonexia, lit. “o desejo de ter mais”, “insaciabilidade”. No NT e em outros textos, é considerado um dos piores males, e em Cl 3:5 é chamado de “idolatria”. Se os missionários tivessem sido como muitos “filósofos” dos seus dias, seu ensino teria sido um mero pretexto para ocultar sua ganância, v. 6a. Paulo nega que a sua motivação era obter estima e respeito. Ele demonstra isso ao se referir ao comportamento dos missionários. Assim, o versículo marca a transição para o que vem a seguir.

v. 6b-9. Os missionários geravam o seu próprio sustento. Um apóstolo era um representante plenamente reconhecido. O Senhor escolheu os seus apóstolos principalmente para pregar (Mc 3:14). Paulo afirma os privilégios do apostolado, mas está mais consciente das suas responsabilidades, v. 7. bondosos-. Muitos manuscritos trazem “bebês”, ou “inocentes” (nêpioi em vez de êpioi). A segunda parte desse versículo ilustra de forma notável o cuidado pastoral dos missionários, v. 8. Sentindo [...] afeição por vocês: O verbo usado é incomum e de origem incerta. Expressa “amor enternecido”, como de uma ama-de-leite, pelos seus convertidos, decidimos dar-lhes-. Pregar o evangelho inclui sacrificar toda a personalidade, v. 9. Todos os meninos judeus aprendiam um ofício; nenhum rabino podia ganhar o seu sustento com o ensino da lei. Paulo tinha sido treinado como fabricante de tendas (At 18:3) e, com freqüência, gerava o seu sustento dessa forma. A Igreja está redescobrindo agora (o que alguns cristãos nunca esqueceram) o valor da apresentação do evangelho por homens que não ganham o sustento por meio dele, como também por aqueles cujo tempo precisa ser integralmente dedicado a essa tarefa, trabalho esgotante e fadiga-. A primeira palavra denota o cansaço que o trabalho dá, a segunda, a dificuldade do “ofício”, v. 10. Novamente Paulo apela para a experiência dos tessalonicenses a fim de refutar a calúnia, de maneira santa, justa e irrepreensível-. E possível que a primeira palavra se refira à bondade como vista por Deus; a segunda, como vista pelo homem; e a terceira, ao aspecto de não dar motivo para reprovação.

v. 11,12. O comportamento dos missionários era irrepreensível. O seu ministério é descrito como dirigido em amor às necessidades individuais. Novamente Paulo destaca o amor mostrado aos convertidos. Dois tipos de exortação são mencionados; alguns precisavam de encorajamento (conforme Jo
11.19,31), e outros, de severa advertência, v. 12. O alvo do pregador era a vida cristã. O significado do tempo do verbo de chamou (presente contínuo, no grego), é importante. Paulo fala com menor freqüência do que os Evangelhos sinópticos do Reino de Deus (mas v. At 20:25-28.31; Rm 14:17; lGo 4.20;6.9,10; 15.50; G1 2.21; Ef 5:5; Cl 4:11; 2Ts 1:5). Não é algo estático, mas o governo de Deus em ação sobre o homem. Presente no mundo agora, um dia ele vai aparecer a todos os homens, e sua glória vai se tornar evidente.

v. 13. A mensagem dos missionários era de Deus. Embora transmitida por agentes humanos, o evangelho vem de Deus. Deve ser tanto ouvido quanto aceito — ao receberem, termo usado com relação a receber um hóspede. Esse receber resulta em algo que se torna um poder ativo que “continua atuando” naqueles que “continuam crendo” (dois verbos no tempo presente indefinido; conforme 1.5).

v. 14-16. Perseguição. Ao olhar para trás para a sua experiência e a experiência da igreja na mão dos seus irmãos judaicos, Paulo vê que a presente hostilidade deles é continuação da sua atitude ao longo de toda a história (conforme o discurso de Estêvão em At 7). Sua amargura sugere que a perseguição em Tessalônica, embora realizada pelos gentios, foi instigada pelos judeus (conforme At 17:5-9). Eles não vão escapar do juízo de Deus. Paulo usa a metáfora veterotestamentária do cálice da ira de Deus ( Sl 11:6; conforme Gn 15:16). A inevitabilidade do juízo pode ser vista no seu uso do tempo aoristo. A queda de Jerusalém expressa e simboliza esse juízo que espera todos os que desagradam a Deus.

IV. PAULO E A IGREJA DE TESSALÔNICA (2.17—3.13)
v. 17-20. A visita que Paulo quer fazer. Começa aqui uma nova seção, que se estende até 3.13, em que Paulo fala do seu relacionamento com os tessalonicenses. Ele começa explicando que, apesar do que os inimigos estavam dizendo, o fato de ele não retornar era involuntário, v. 17. privados da companhia de vocês: Lit. “tornados órfãos”. Paulo está disposto a misturar metáforas na expressão do seu amor pelos tessalonicenses (conforme v. 7,10). Eles estavam longe dos seus olhos, mas não longe do seu coração, esforçamo-nos ainda mais\ A palavra “combina as idéias de velocidade e diligência” (Morris). Calvino comenta: “O nosso sentimento de ligação com alguém deve ser muito forte quando achamos difícil esperar mesmo que um tempo muito breve”. pela saudade-, A palavra (epithymia) geralmente indica paixão intensa e má. v. 18. O primeiro uso nessa carta da primeira pessoa do singular destaca a profundidade da afeição do apóstolo. E inútil especular acerca da natureza das repetidas dificuldades que impediram essa visita. Sem dúvida, eram explicáveis por causas naturais, mas Paulo não as considera “vontade do Senhor”, antes enxerga por trás delas o “príncipe deste mundo”, v. 19,20. Paulo explica seu desejo de visitá-los pelo fato de que esses convertidos seriam o seu orgulho na sua vinda \parousia\. Embora a palavra signifique simplesmente “presença” (2Co 10:10), presença implica “vinda”, e esse é o significado geral no NT, com referência especial à segunda vinda do Senhor. Em alguns documentos, é usado acerca da “vinda de uma divindade oculta” no seu culto, e de uma visita oficial de um rei ou imperador, coroaStephanos é aplicado geralmente (nem sempre) à coroa de louros usada num banquete ou pelo vencedor nos jogos.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de I Tessalonicenses Capítulo 2 do versículo 1 até o 16

I Tessalonicenses 2

B. Como Paulo Organizou a Igreja. 1Ts 2:1-16.

Paulo relembra as dificuldades por ocasião de sua visita e a integridade de suas motivações e conduta. Sem dúvida ele foi deliberadamente refutando as acusações dos judeus, que usavam qualquer alavanca emocional possível para forçar os recém-convertidos a descerem da Tocha de sua confissão cristã.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de I Tessalonicenses Capítulo 2 do versículo 1 até o 16
III. APOLOGIA1Ts 2:1-52. As Igrejas de Deus que na Judéia estão em Cristo Jesus (14); a igreja original de Jerusalém em dispersão (cfr. At 9:31; Gl 1:22). Os quais também mataram o Senhor Jesus e os Seus próprios profetas (15). A severidade desta referência aos judeus (14) é sem paralelo nos escritos de Paulo, e tem sido suspeita de ser uma interpolação. Não há, entretanto, qualquer base textual para tal suspeita, e o sumário do seu comportamento concorda estritamente com a narrativa dos Atos. A perturbação provocada pelos líderes das comunidades judaicas de Tessalônica e Beréia estava viva na mente de Paulo. Seria absurdo imaginar que o autor dos vers. 14-16 não pudesse também expressar-se na linguagem Rm 9:1-45. Nos impedem de falar aos gentios (16). (Cfr. At 13:45). A fim de encherem sempre a medida dos seus pecados (16). Para a mesma idéia, veja-se Mt 23:32. Mas a ira de Deus caiu sobre eles até o fim (16). Alguns sugerem que esta oração pressuponha a destruição de Jerusalém no ano 70 A. D., o que significaria que esta seção é uma adição posterior à carta, ou que toda a carta é uma epígrafe falsa. (Baur). Os judeus da dispersão não foram, em geral, envolvidos naquele desastre. Paulo quer dizer que, por sua oposição persistente ao evangelho, eles tinham acumulado para si aqueles julgamentos escatológicos, que poderiam ter evitado por aceitá-lo (At 2:38; At 3:19). Na literatura cristã antes do ano 70 A. D., não se encontra uma distinção muito clara entre a destruição de Jerusalém (a qual, os cristãos ensinados pelo Senhor, sabiam estar próxima) e o juízo final do Dia do Senhor.

John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de I Tessalonicenses Capítulo 2 do versículo 1 até o 20

2. A prova de falhas Liderança Espiritual (I Tessalonicenses 2:1-6)

Porque vós mesmos sabeis, irmãos, que a nossa vinda para você não foi em vão, mas depois já tínhamos sofrido e sido maltratados em Filipos, como sabeis, tivemos a ousadia em nosso Deus para vos falar o evangelho de Deus em meio a muita oposição.Porque a nossa exortação não procede de engano, nem de impureza, ou por meio do engano; mas, assim como fomos aprovados por Deus para ser confiada com o evangelho, assim falamos, não para agradar aos homens, mas Deus, que prova o nosso coração. Para nós nunca veio com lisonjas, como você sabe, nem com um pretexto para ganância-Deus é testemunha-nem buscamos glória de homens, quer de você ou de outros, embora em apóstolos de Cristo que poderíamos ter afirmado nossa autoridade .(2: 1-6)

Por quase meio século, começando na década de 1950, o mundo fez a pergunta: "Onde tem todos os líderes foram?" Durante esse tempo, a sociedade tem colocado cada vez mais de um prémio na liderança, mas encontrou poucos líderes nobres com habilidade e integridade.
Liderança não é fácil. Quando um time de futebol não ganhar, o proprietário dispara o treinador. Quando uma empresa perde a sua vantagem competitiva ou não de uma forma importante de viver à altura das expectativas, o conselho de administração, muitas vezes dispara o presidente. Quando uma igreja não cresce de acordo com as expectativas das pessoas, o pastor é muitas vezes forçado a sair.

E porque as questões espirituais e eternas estão envolvidos, a crise de liderança no mundo é insignificante em comparação com a crise de liderança na igreja, agência de Deus para cumprir Sua missão na terra (Mt 28:19-20; conforme 1Tm 3:151Tm 3:15).

O ancião deve ser um médico espiritual que possa competentemente aplicar curas bíblicas aos vícios e heresias que pode afligem membros de sua igreja. Ele também deve ser um pastor concurso que, ao alimentar o rebanho, também cura as feridas, acalma os seus medos, as proteja de perigos espirituais, e conforta-los em suas angústias. Em suma, ele é para ser um campeão da verdade bíblica (2Tm 4:2), um guardião e protetor (Atos 20:28-31), e sempre um modelo de virtude espiritual (. 1Tm 4:12), para os quais ele é diretamente responsável perante o seu Senhor Jesus Cristo (He 13:17; Jc 3:1). Ele percebeu que nenhum homem poderia desempenhar efectivamente a imensa obrigação de liderança espiritual pela sabedoria humana, esforço e força sozinho. Ele sabia que só Deus poderia fornecer o poder de ser um líder eficaz, embora ele lutou com sua carne e encontrou-se não fazer as coisas que ele queria fazer, e fazer as coisas que ele não quer fazer (Rom. 7: 14-25 ). Deus graciosamente deu-lhe sofrimento e dor para humilhá-lo continuamente e fazê-lo dependente de poder divino (2 Cor. 12: 7-10).

Falsos mestres assaltado Paulo, como eles costumam fazer outros pastores fiéis, por impugnar seu personagem e desafiar sua autoridade. Assim, a declaração do capítulo 2 de abertura é uma polêmica em defesa do ministério de Paulo aos Tessalonicenses. Os opositores de seu ministério estavam mentindo para a igreja em Tessalônica a respeito da sua integridade e sinceridade. Eles esperavam para arruinar a nova igreja, destruindo a sua confiança na pessoa que Deus usou para o encontrou. Esse grupo provavelmente incluía ambos os judeus incrédulos e gentios pagãos, tanto dos quais eram extremamente hostil ao evangelho. (Esta era uma situação semelhante à tarde dirigida por Paulo em II Coríntios.) Em uma resposta negativa para a vinda do Messias e Sua obra redentora, bem como para a disseminação da mensagem do evangelho, os ataques contra a verdade da salvação pela graça escalado e Paulo foi o alvo principal.
Desde mundo do primeiro século estava cheio de falsos líderes espirituais e charlatães, foi fácil para os inimigos do apóstolo a agrupar-lo com esses charlatões que viajaram ao redor e ministrava apenas para ganhar o poder pessoal, riqueza e prestígio. W. Neil escreve sobre aqueles tempos:
Há provavelmente nunca foi uma tal variedade de cultos religiosos e sistemas filosóficos como nos dias de Paulo. Oriente e Ocidente tinha unido e misturados para produzir uma amálgama de verdadeira piedade, altos princípios morais, superstição bruto e licença bruta. Mistérios orientais, a filosofia grega, e godlings locais competiram por favor, sob a égide tolerante com indiferença Roman. "homens santos" de todos os credos e países, filósofos populares, magos, astrólogos, Crack-potes, e manivelas; o sincero e o espúrio, os justos e os desonestos, vigaristas e santos, empurrado e clamavam pela atenção dos crédulos e os céticos. (Citado em Leon Morris, A Primeira e Segunda Epístolas aos Tessalonicenses. O Novo Comentário Internacional sobre o Novo Testamento [Grand Rapids: Eerdmans, 1989], 68, n.3)

Apesar de a pureza da vida de Paulo e do poder transformador da sua mensagem (prova suficiente e convincente de sua legitimidade como um apóstolo de Jesus Cristo), os inimigos do evangelho estavam tendo algum sucesso em convencer os tessalonicenses que Paulo e seus companheiros estavam homens de más intenções, nada mais do que egoístas fraudes, como tantos outros "mestres espirituais" da época. Portanto, como de mau gosto como foi para Paulo ter que se defender, ele respondeu diretamente seus detratores e concisa para o bem da verdade.

Lembrete Abertura de Paulo

Porque vós mesmos sabeis, irmãos, que a nossa vinda para você não foi em vão, (2: 1)

Paulo abriu a defesa de sua liderança espiritual com uma declaração geral sobre a eficácia do seu ministério: . Porque vós mesmos sabeis, irmãos, que a nossa vinda para você não foi em vão O apóstolo pediu imediatamente o público a lembrar a sua própria experiência com ele e seus companheiros-o que tinha acontecido era óbvia e evidente. Consciência de como Paulo ministrou entre os tessalonicenses não veio de um relatório de segunda mão (conforme 1Ts 1:9:

Aconteceu que, como estávamos indo para o lugar de oração, uma escrava que tinha um espírito de adivinhação nos encontrou, que estava trazendo seus senhores muito lucro por leitura da sorte. Seguindo a Paulo ea nós, ela não parava de chorar, dizendo: "Estes homens são servos do Deus Altíssimo, que estão anunciando-vos o caminho da salvação." Ela continuou fazendo isso por muitos dias. Mas Paulo estava muito irritado, e virou-se e disse ao espírito: "Eu te ordeno em nome de Jesus Cristo para sair dela!" E ele saiu naquele momento. Mas, vendo seus senhores que a esperança do seu lucro estava perdida, prenderam Paulo e Silas e os arrastaram para o lugar de mercado perante as autoridades e, quando os havia trazido aos magistrados, disseram: "Estes homens estão jogando nossa cidade em confusão, sendo judeus, e estão proclamando costumes que não está nos lícito receber nem praticar, sendo nós romanos ". A multidão se levantou unida contra eles, e os magistrados rasgou suas vestes fora deles e começou a pedir-lhes para ser açoitado com varas. Quando os tinham golpeado com muitos golpes, os lançaram na prisão, mandando ao carcereiro que os guarda-los de forma segura; e ele, tendo recebido tal ordem, os lançou na prisão interior e lhes segurou os pés no tronco.
Paulo e Silas foram realmente prejudicados de duas maneiras em Filipos, como indicado pelas duas palavras sofridas e maltratadas. Eles foram tratados com brutalidade, sendo espancados e presos em ações, acusados ​​falsamente, e ilegalmente punidos. Sofreu refere-se principalmente ao abuso físico, ao passo que maltratados refere-se a desgraça pública, ou abuso, eles até mesmo legal foram injustamente julgados e feitos prisioneiros quando não havia cometido nenhum crime. No primeiro século, hubrizō ( maltratado ) destina-se a tratar vergonhosamente, ofensivamente, ou escandalosamente em público, tudo com a intenção de humilhar.

Paulo declarou que, mesmo depois de ter sofrido tais maus tratos em Filipos eles continuaram a pregar o evangelho em Tessalônica, onde foram falsamente acusado de traição (At 17:7). Sua fraqueza humana era a melhor ferramenta para o poder de Deus (II Coríntios 12:9-10.).

O termo evangelho de Deus aparece mais duas vezes no capítulo 2 (vv 8, 9.), bem como em Mc 1:14Rm 1:12Co 11:72Co 11:7. Ele descreve o evangelho a partir da perspectiva de Deus como a fonte. É a boa notícia desenhado por e revelado por Deus sobre o que Ele tem feito para resgatar os pecadores através da Sua graça e por Seu Filho Jesus Cristo.

Como em Filipos e tantos outros lugares, o apóstolo ministrou o evangelho em Tessalônica em meio a muita oposição. A palavra grega traduzida oposição é Agon ("luta", "conflito", "luta"), a partir do qual a palavra Inglês agonizar deriva. Referia-se a uma luta de vida ou morte agonizante. No ministério, há sempre pressão para atenuar a mensagem, para ser inofensivo aos pecadores, para tornar o evangelho aceitável para eles. Mas esse compromisso não tinha lugar na estratégia de Paulo. Em vez disso, ele tinha plena confiança no poder de Deus para superar toda a oposição e atingir seu propósito redentor. O servo de Deus prega a verdadeira mensagem, não mitigado Deus colocou em Sua Palavra, não alguma outra mensagem. Ele faz isso para o bem da verdade, não para a popularidade pessoal. E quando a oposição vem, ele confia no poder de Deus e permanece obediente ao seu chamado. Tudo o que aconteceu com Paulo e seus companheiros. Tal como acontece com todos os pregadores dedicados do evangelho, eles contaram o custo de enfrentar fielmente os pecadores com a verdade e descansou corajosamente no poder soberano, supremo de Deus.

Compromisso de Paulo a Verdade de Deus

Porque a nossa exortação não procede de engano, nem de impureza, ou por meio do engano; (2: 3)

O apóstolo Paulo sabia que ele podia estar confiante no poder de Deus, porque ele estava comprometido com a verdade de Deus, não só em sua pregação, mas também em sua vida. Inimigos da verdade muitas vezes tentam destruir os ministros do evangelho pela perseguição. Mas quando isso não funcionar, como isso não aconteceu com Paulo, eles tentam minar a confiança das pessoas na mensagem do líder espiritual ou sua integridade pessoal.
Que muitas vezes aconteceu com Paulo e seus associados. Ele acredita que é necessário para defender sua integridade, afirmando seu compromisso inabalável com a verdade de Deus, tanto no discurso e conduta. Primeiro, declarou ele, a nossa exortação não vem de erro. A palavra exortação ( paraklesis ) significa um grito urgente, recurso, ou ligue, com ênfase em julgamento. Tal uso forçado por leitores de Paulo a urgência ea franqueza de sua pregação. Ele não se desviar da verdade ou operar para além do padrão da revelação divina. Paulo assegurou-lhes que não havia falso ensino ou na sala, em outras palavras, erro -em seu ministério.

Os críticos de Paulo deve ter o acusou não só de erro , mas de heresia a título definitivo. Talvez os judeus antagônicas acusou de ignorância a respeito do Antigo Testamento. Mas essas acusações eram completamente falsas (conforme 2Co 2:17). Desde o momento de sua conversão, Paulo era um guardião da verdade de Deus e mais tarde viria a admoestar Timóteo sobre a importância de ser um tal guardião:

Se alguém defende uma doutrina diferente e não concorda com as palavras de som, de nosso Senhor Jesus Cristo, e com a doutrina conforme à piedade, é orgulhoso e nada entende ... O Timóteo, guarda o que foi confiado a você, evitando tagarelice mundana e vazia e os argumentos contraditórias do que é falsamente chamado de "conhecimento" —que alguns professos e, assim, se desviaram da fé. (1 Tim. 6: 3-4, 1Tm 6:20)

Manter o padrão das sãs palavras que você ouviu de mim, na fé e no amor que há em Cristo Jesus. Guarda, por meio do Espírito Santo que habita em nós, o tesouro que foi confiado a você. (13 55:1-14'>2 Tim. 1: 13-14)

Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade. (2Tm 2:15)

Como se observa, Paulo foi cometido não só para falar e que guarda a verdade, mas também para viver a verdade. Assim, ele afirmou que a sua mensagem não se originou de impureza ( akatharsias ), uma palavra composto composto por katharos , que significa "puro" ou "limpa", eo prefixo um , o que dá a expressão um significado negativo, literalmente "sem pureza. " ( Katharos é a fonte da palavra Inglês catarse, ou seja, de purificação ou limpeza.) Embora o termo pode referir-se a impureza física e impureza Social (estigma), e visava essencialmente a impureza sexual.

Nos dias de Paulo muitas das religiões de mistério e cultos gregos praticado e até mesmo perversão sexual exaltado. Essas religiões eram muito populares, porque na maioria deles a experiência religiosa primária centrada nos adeptos de seitas que fazem sexo com uma prostituta do templo ritual ou o líder de culto. Orgias templo não eram incomuns. A relação sexual teve um papel central nessas religiões pagãs, porque os membros acreditava que quando se teve relações sexuais com um líder do sexo masculino ou prostituta-os do sexo feminino, supostamente, mais próximo do deuses-o indivíduo conectado com as divindades. Portanto, através de fornicação que supostamente conseguido algum tipo de união mística ou metafísica com os deuses. Assim, os líderes inescrupulosos maus procuraria convertidos para o propósito de ter um encontro sexual com eles.

Por isso, era típico para charlatões religiosos para entrar em um local e procurar mulheres para satisfação sexual pessoal, sob o pretexto de oferecer-lhes uma mais completa experiência mais profunda, mais íntima religiosa. Esses professores inescrupulosos mesmo as mulheres alistados para passar essas "experiências religiosas" para outros homens. Outras referências do Novo Testamento a essas práticas implicam como comumente tal ensino perverso foi promovido nos dias de Paulo. O apóstolo Pedro escreveu: "E muitos seguirão as suas [falsos profetas '] sensualidade, e por causa deles o caminho da verdade será blasfemado; e em sua ganância eles farão de vós negócio com palavras fingidas" (II Pedro 2:2-3 ;. conforme vv 12-15). Mais tarde, o apóstolo João, em transmitir a advertência do Senhor para a igreja em Tiatira, disse: "Mas tenho contra ti que tolerar a Jezabel, mulher que se diz profetisa, e ela ensina e leva meu servos extraviar para que eles cometem atos de imoralidade e comer coisas sacrificadas aos ídolos "(Ap 2:20).

Incrivelmente, os inimigos de Paulo estavam acusando-o de o mesmo tipo de impureza como os falsos mestres-seeking converte de favores sexuais. Mas isso é inimaginável, como visto por sua negação categórica de tais acusações. Na verdade, ao negar as alegações perversas de seus inimigos, Paulo escolheu especificamente a palavra akatharsias porque a conotação mais ampla para essa palavra provável indicado um amor lascivo por causa de fornicação. O apóstolo e seus companheiros não tinha segundas intenções impuros, nem eram sexualmente líderes espirituais imorais. Eles falaram a verdade de uma vida pura.

Finalmente, Paulo afirmou o seu compromisso com a verdade de Deus, declarando que ele não tinha vindo por meio de fraude. Com essas palavras ele elevou o argumento para o reino dos motivos e afirmou a honestidade e franqueza de suas intenções. Deceit traduz dolos , literalmente, um anzol, armadilha ou truque (formas de engano). Os falsos mestres muitas vezes usado de feitiçaria, magia, e teatralidade para aparecer como se eles tivessem poder sobrenatural e, assim, ganhar convertidos, tanto para favores sexuais e ao dinheiro (conforme Atos 8:9-11; 2 Pedro 2: 15-18; Jd 1:11; 2 Cor. 3: 1-3; 4: 1-6.). Paulo-e, por extensão, seus colegas-não queria nada mais do que para o cumprimento da sua responsabilidade de falar e de viver a verdade, sem enganação de qualquer tipo.

Paulo era o oposto de um falso mestre: a sua mensagem era a verdade; sua vida era pura; e seu ministério foi honesta, sem hipocrisia ou engano.

Comissionamento de Paulo pela vontade de Deus

mas, assim como fomos aprovados por Deus para ser confiada com o evangelho, (2: 4-A)

Um terceiro e essencial elemento em poderoso impacto de Paulo era que o seu ministério foi aprovada por Deus. Com este ponto, a discussão passou de compromisso do apóstolo da verdade para sua comissão de Deus, de que derivou que o compromisso com a verdade.

O pretérito perfeito do verbo dedokimasmetha ( foram aprovados ) significa Paulo foi testado e considerado válido, ele recebeu uma aprovação duradoura. Deus havia validado e continuou a autorizar o ministério de Paulo.

Claramente Deus chamou Paulo para ser um apóstolo; ele não era auto-nomeado (Atos 9:1-18). Ele não estava ministrando em sua própria autoridade, mas ele tinha sido . confiada com o evangelho Logo após a conversão de Paulo, o Senhor disse a Ananias sobre ele: "Vai, porque este é um instrumento escolhido de Minas, para levar o meu nome perante os gentios e dos reis e dos filhos de Israel "(At 9:15). Paulo reiterou a verdade desse conceito um número de vezes em suas outras epístolas:

Mas pela graça de Deus sou o que sou, e sua graça para comigo não se mostrou vã; antes, trabalhei muito mais do que todos eles, não eu, mas a graça de Deus comigo. (1Co 15:10)

Para mim, o mínimo de todos os santos, foi dada esta graça de anunciar aos gentios as insondáveis ​​riquezas de Cristo. (Ef 3:8)

Mas no momento adequado manifestado, mesmo a Sua palavra, na pregação que me foi confiada segundo o mandamento de Deus, nosso Salvador. (Tt 1:3), ele então disse: "Pois eu estou agora procurando o favor dos homens ou o de Deus ? Ou sou eu procuro agradar aos homens Se eu ainda estivesse tentando agradar a homens, não seria um servo de Cristo? "(v 10; conforme He 13:17; Jc 3:1).

O apóstolo Paulo foi consumido com a agradar a Deus, porque ele sabia que só Deus verdadeiramente examina os corações daqueles que servi-Lo. Aqui corações refere-se ao interior, a pessoa real, onde pensamento, sentimento, vontade e motivação convergir. Deus examina todos esses fatores e sabe com certeza se seus servos estão buscando agradar a Deus ou as pessoas. Reconhecimento de Paulo de que a onisciência foi o que motivou o seu serviço.

Paulo abordou a questão da motivação e responsabilização mais longamente em uma seção crítica instrutivo de sua primeira epístola à igreja de Corinto:

Que um homem nos consideram dessa maneira, como servos de Cristo e administradores dos mistérios de Deus. Neste caso, além disso, se requer dos administradores que um ser encontrado fiel. Mas, para mim, é uma coisa muito pequena para que eu possa ser examinado por você, ou por qualquer tribunal humano; na verdade, eu nem sequer me examinar. Pois eu sou consciente de nada contra mim mesmo, mas eu não sou por este absolvido; mas quem me julga é o Senhor. Portanto, não ir em julgar antes do tempo, mas espere até que o Senhor venha o qual também trará à luz as coisas ocultas das trevas e manifestará os desígnios dos corações dos homens; e, em seguida, o louvor de cada homem virá para ele a partir de Deus. (1 Cor. 4: 1-5)

Paulo, embora deixando a avaliação final de sua fidelidade ao seu Senhor onisciente, no entanto, manteve o seu coração limpo. Seu testemunho pessoal em 2Co 1:12 é notável: "Para a nossa confiança orgulhoso é esta: o testemunho da nossa consciência, de que em santidade e sinceridade de Deus, não em sabedoria carnal, mas na graça de Deus, temos vivido no mundo, e especialmente em sua direção. "

Desde que o Senhor é o verdadeiro juiz, o apóstolo chamado Deus como sua testemunha no cuidado desta igreja e pediu-lhe para confirmar que ele e seus amigos não tinha vindo para explorar os tessalonicenses com lisonjas. A pessoa que usa lisonjas complementa alguém outro apenas como uma manobra para ganhar o favor com essa pessoa ou para ganhar poder sobre ele. Paulo não se inclinar para o pecado de bajulação, sem dúvida, recordando as palavras do Antigo Testamento: "Que o Senhor cortará todos os lábios lisonjeiros, a língua que fala grandes coisas" (Sl 12:3; 32:21-22; Pv 20:19; Pv 28:23; Rm 16:18)...

Os falsos mestres não só procuram ganhar poder e influência através de suas palavras lisonjeiras, mas também a sua motivação subjacente é habitualmente ganância. Isso era comum para falsos religiosos nos dias de Paulo, e que é agora. Portanto, Paulo também afirmou que ele não tinha vindo com um pretexto para ganância. Pretexto é de prophasis , que significa "manto". Paulo e seus companheiros não veio para Tessalônica com uma capa que esconde intenções gananciosas. Eles não eram nada como os enganadores espirituais que vêm cloaking seus desejos reais para favores sexuais e dinheiro, usando lisonja para conquistar seu público, e, em seguida, explorá-las para todos os tipos de satisfação pessoal e ganho.

Em contraste, o ministério de Paulo era consistente com suas palavras posteriores aos anciãos de Éfeso: ". Cobicei prata ou ouro ou roupas de ninguém, vós mesmos sabeis que estas mãos proveram as minhas próprias necessidades e para os homens que estavam comigo" (Atos 20:33-34). Diferentemente da maioria dos falsos mestres, ele trabalhou com as mãos, demonstrando que ele não pregar o evangelho para a recompensa monetária crasso. Deus sabia que o seu coração e os seus motivos, e ele foi o único a quem Paulo era responsável.

Dedicação de Paulo para a Glória de Deus

nem buscamos glória de homens, quer de você ou de outros, embora em apóstolos de Cristo que poderíamos ter afirmado a nossa autoridade. (2: 6)

Também ao contrário enganadores espirituais típicas, Paulo não buscar a glória -estima, honra, ou do elogio dos homens. O tempo presente do particípio grego zētountes indica que Paulo não costumavam buscar elogios, aplausos, prêmios, reconhecimento e prestígio ou de o Tessalonicenses ou de outros. A única glória Paulo nunca procurou era eterno. Aos Efésios, ele escreveu: "Ora, àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, segundo o poder que opera em nós, a ele seja a glória na igreja e em Cristo Jesus para todas as gerações para todo o sempre Amém "(Ef. 3: 20-21).. Paulo não estava no ministério por causa de sua própria ambição. Deus tinha talentoso, preparado, e colocou-o lá, e, portanto, ele não merece qualquer elogio humano (conforme 1 Cor. 9: 16-18.; 1Co 10:31; 2Co 4:52Co 4:5.).

Paulo nunca abusou de sua autoridade como apóstolo, mas sempre em relação com a prestação de contas e humildade. E ele sabia que a onisciência de Deus discernida cada pensamento e intenção do coração, então ele teve o cuidado de não desejá louvor dos homens, mas sempre procurar dar toda a glória a Deus. "Porque dele, e por meio dele e para ele são todas as coisas. A ele seja a glória para sempre. Amém" (Rm 11:36) expressa o doxologia divino do apóstolo.

Esta passagem dispõe sobre cinco principais qualidades de prova de falhas de liderança espiritual: tenacidade, porque os trusts líder totalmente no poder de Deus; integridade, porque o líder está plenamente comprometida com a verdade de Deus; autoridade, porque o líder é encomendado pela vontade de Deus; prestação de contas, porque o líder conhece o Deus onisciente examina seu coração; e humildade, porque o líder é consumido com a glória de Deus. Se ele tem essas qualidades, ele estará bem em seu caminho para o exercício à prova de falhas de liderança espiritual.

3. Imagens dos Pais da liderança espiritual (I Tessalonicenses 2:7-12)

Mas provou ser brandos entre vós, como uma mãe que amamenta cuida carinhosamente por seus próprios filhos. Tendo gosta tanto um carinho por você, nós estávamos bem o prazer de comunicar-vos não somente o evangelho de Deus, mas também a nossa própria vida, porque vocês se tornaram muito caro para nós. Para você lembrar, irmãos, do nosso trabalho e dificuldades, como a noite eo dia de trabalho para não ser um fardo para qualquer um de vocês, que proclamou a você o evangelho de Deus. Vós sois as testemunhas, e assim é Deus, como devoção e retidão e irrepreensivelmente nos portamos para convosco crentes; assim como você sabe como estávamos exortando e incentivando e implorando cada um de vocês como um pai a seus filhos, de modo que você ia a pé de uma maneira digna de Deus, que vos chama para o seu reino e glória. (2: 7-12)

Escritura oferece muita orientação, pelo exemplo e instrução direta, sobre o tema da liderança espiritual. Desde o início da criação, Deus estabeleceu a liderança nas relações humanas. No relacionamento conjugal entre Adão e Eva, Deus projetou Adão para ser o líder (Gn 2:18).Desde então, ele ordenou o marido e pai de ser o líder da família (1Co 11:3; Cl 3:18; 1 Tm. 2: 12-14. ).

Em nível nacional, Deus usou os patriarcas, padres, juízes, reis, profetas e líderes militares através tempos do Antigo Testamento para levar o Seu povo. O Espírito Santo revela forthrightly de Gênesis a Malaquias as bênçãos e maldições de bom e mau liderança.

Nos evangelhos o maior líder de todos, Jesus Cristo, aparece (conforme He 2:10). No início de Seu ministério, Ele escolheu os doze apóstolos (conforme Lc 6:12-13), uma escolha eternamente predeterminado de homens comuns que receberiam o Filho de treinamento de liderança única de Deus. Essa preparação, juntamente com o seu recebimento do Espírito Santo (Atos 1:6-11; 2: 1-4), permitiu-lhes reproduzir líderes espirituais adicionais, que por sua vez transmitiu o que sabiam a outros homens em um processo de discipulado que tem continuado ao longo da história da Igreja (conforme 2Tm 2:2 apresentou as virtudes liderança exemplar da vida interior do Paulo (e as vidas de Silas e Timóteo): tenacidade, integridade, autoridade, responsabilidade e humildade. Nesta passagem subsequentes, no entanto, o apóstolo vê as funções exteriores do líder espiritual divinamente aprovado. Ele poderia ter apresentado estas funções por discutir pregação, discipulado, proteção e supervisão. Mas, como os escritores do Novo Testamento muitas vezes fez por uma questão de nitidez e riqueza, o apóstolo usou uma metáfora. Ele poderia ter escolhido qualquer uma das várias metáforas: um mordomo ou doméstico gerente (1 Cor. 4: 1-2); uma obrigação de servo ou escravo (Cl 4:12); um arauto ou proclamador da mensagem (1Tm 2:7.); ou a imagem comum de um pastor (I Pedro 5:1-4; conforme Sl 23).. Todas essas metáforas são repleta de significado e pintar achou fotos. No entanto, Paulo optou por utilizar os mais íntimos, metáforas interessantes de uma mãe e seu pai, que ilustram os tipos principais de cuidados espirituais que um líder deve fornecer seu povo.

Tais metáforas não se limitam a esta epístola. Em Gl 4:19 ele escreveu, como se uma mãe chamando os crentes, "Meus filhos, com quem estou eu de novo em trabalho de parto, até que Cristo seja formado em vós." Ele próprio retratado como uma mãe que primeiro trabalhou para dar à luz e, em seguida, por assim dizer, trabalhou mais tempo para levar seus filhos para a maturidade espiritual. Em 1Co 4:15 ele mesmo retratado como um pai espiritual: "Porque, se você tivesse inúmeros tutores em Cristo, ainda que você não teria muitos pais, pois em Cristo Jesus me tornei seu pai através do evangelho." Ele era a fonte humana de sua vida espiritual, bem como o seu professor e protetor. O uso de Paulo dessas metáforas familiares enfatiza o cuidado e carinho da vida compartilhada que ele tinha com aqueles que ele trouxe o evangelho a.

O líder espiritual como Mãe

Mas provou ser brandos entre vós, como uma mãe que amamenta cuida carinhosamente por seus próprios filhos. Tendo gosta tanto um carinho por você, nós estávamos bem o prazer de comunicar-vos não somente o evangelho de Deus, mas também a nossa própria vida, porque vocês se tornaram muito caro para nós. Para você lembrar, irmãos, do nosso trabalho e dificuldades, como a noite eo dia de trabalho para não ser um fardo para qualquer um de vocês, que proclamou a você o evangelho de Deus. (2: 7-9)

Como mães são absolutamente e indiscutivelmente essencial para o bem-estar das crianças, para que os líderes espirituais que ministram com mansidão de uma mãe, afeto íntimo, o amor sacrificial, e abnegado trabalho são essenciais para a saúde da igreja.

Brandura

Mas provou ser brandos entre vós, como uma mãe que amamenta cuida carinhosamente por seus próprios filhos. (2: 7)

Paulo começa com a adversativa importante , mas, que mais uma vez contrasta a conduta de seus colegas e ele com o comportamento pecaminoso dos falsos mestres (vv. 2, 4). Paulo lembrou aos Tessalonicenses que, em vez de operar pelo abusiveness enganoso de agentes de Satanás, eles provaram ser brandos entre vós.

O termo suave é o cerne deste verso. Isso significa que para ser gentil com alguém e engloba uma série de outras virtudes: aceitação, respeito, compaixão, tolerância de imperfeições, paciência, ternura, e lealdade. Ao contrário de muitos professores itinerantes, Paulo e seus amigos pregador não veio a Tessalônica para explorar as pessoas para a sua própria prosperidade, mas para viver e servir entre os com bondade. Paulo explicou seu grau de Gentilza para com os tessalonicenses, comparando-a uma mãe que amamenta , que ternamente cuida de seus próprios filhos, as imagens Moisés tinha usado para a sua relação com Israel (Nu 11:12). Como a frase seus próprios filhos indica, Paulo foi pago nenhum mãe de aluguel ou de estilo moderno, contratado trabalhador creche. O apóstolo exibiu os mesmos sentimentos como uma mãe que amamenta quando se dedicou às necessidades espirituais dos Tessalonicenses. Esta imagem é geralmente externa a todos os líderes fora da verdadeira igreja de Jesus Cristo. Na verdade, para a maioria, parece ser sentimental, fraco e improdutivo. O padrão para a liderança mundana é realizar os desejos do líder através de pessoas. Na igreja, os pastores têm o privilégio de ver coisas que Deus desejos feitos em pessoas. Isso muda a dinâmica. Como bons pais estão preocupados com os corações de seus filhos, por isso são bons pastores. As metáforas que precederam essa clara fazer.

O verbo rendeu ternamente cuida literalmente significa aquecer com o calor do corpo. A mãe amorosa levaria ao pequeno em seus braços e aquecer a criança com seu próprio calor do corpo. Essa metáfora viva ilustra perfeitamente o tipo de cuidados pessoais Tessalonicenses recebido. Paulo, ao contrário dos inimigos da verdade, não foi rude ou indiferente, mas com ternura carinho.

Afeto Intimate

Tendo gosta tanto um carinho por você, (2: 8-A)

Ao estender a metáfora de uma mãe que amamenta, era lógico que Paulo mencionar o motivo para tal alimentando Gentilza-amor. Ele possuía afeto Apaixonado pela Tessalonicenses. Uma mãe que carrega um filho bebê ou filha em seu peito tem um naturalmente afeto Apaixonadoque é inigualável em outros contextos humanos. A palavra grega traduzida afeto Apaixonado ( homeiromai ; usado somente aqui no Novo Testamento) significa muito para alguém com paixão e fervor, e, estando ligado ao amor de uma mãe, se pretende aqui para expressar um afeto tão profunda e convincente a ponto de ser insuperável . Inscrições antigas sobre os túmulos de bebês mortos às vezes continha este termo quando os pais queria descrever seu anseio triste para uma criança demasiado breve partiu.

Paulo reconheceu que Deus naturalmente projetado de tal forma íntima carinho nos corações de mães. Os corações de todos os líderes espirituais de justiça se fizeram sobrenaturalmente dado o mesmo tipo de carinho para o seu povo, assim como ele e seus companheiros tiveram para aqueles que estavam de Cristo.

Amor sacrificial

estávamos bem o prazer de comunicar-vos não somente o evangelho de Deus, mas também a nossa própria vida, porque vocês se tornaram muito caro para nós. (2: 8b)

Tal afeto sobrenatural pessoal e íntima não estava fora de um senso de obrigação; eles não estavam apenas a realização de uma missão como mensageiros de Deus. Era, antes, a maior alegria de seus corações, que assim o amor. Paulo disse que eles eram bem satisfeito de modo ministro. Esse desejo definida uma ânsia e zelo gerada a partir de corações cheios de amor (conforme 3:12).

Eles vieram em primeiro lugar, para conferir ... o evangelho de Deus. O verbo traduzido impart significa partilhar, ou dar alguma coisa a alguém, um dos quais detém uma parte. Isso é exatamente o que acontece quando os cristãos dar a outras pessoas a verdade divina. Eles dar a alguém a boa notícia da salvação, mas sem perder a posse de si mesmos.

Paulo e seus companheiros de trabalho ensinou as verdades transformadoras da evangelho de Deus (ver comentários em 2:
2) e ainda manteve as verdades, mesmo fortalecê-los pela doação (como todos os bons professores sabem), formando assim um amor, enriquecendo comunhão com aqueles que aceitaram a mensagem. Implícita na expressão evangelho de Deus é uma plenitude doutrinária que engloba justificação, santificação e glorificação (conforme Tt 1:1-2). (E porque Deus é a fonte da boa notícia, mesmo eleição está incluído.) Os missionários entendida e obedecida liminar da Grande Comissão que disse que os cristãos eram a "fazer discípulos de todas as nações ... ensinando-os a observar tudo quanto vos ordenei "(Mat. 28: 19-20). Eles exortou os tessalonicenses a arrepender-se e abraçar a morte e ressurreição de Cristo (justificação). Eles também os instruiu sobre como viver uma vida santa em obediência às Escrituras e no poder do Espírito Santo (santificação) e esperar por sua eterna glória na vinda gloriosa do Senhor por Sua amada igreja (glorificação). (Na realidade, todo o ensinamento do Novo Testamento refere-se ao evangelho completo de alguma forma.)

Além de transmitir o evangelho completo, Paulo, Silas e Timóteo compartilhada também suas próprias vidas. Literalmente, eles desistiram de suas almas-suas reais interiores seres-para o bem dos tessalonicenses. Não havia nada de superficial ou parcial sobre o seu serviço sacrificial. Uma mulher que cumpre o papel bíblico para a maternidade faz a mesma coisa, quando ela, com grande custo para si mesma, sem egoísmo e generosidade deixa de lado sua vida para o benefício de seus filhos amados. Isso é especialmente verdade para a mãe de enfermagem como ela fornece leite nutritivo para ela um pouco e cuida de todas as necessidades do seu bebê recém-nascido.

Paulo ministrou ao seu povo com a mesma atitude de total compromisso , porque, como os bebês para a mãe, que havia se tornado muito caro para ele. Muito querido acrescenta às imagens e descrições destinados por Paulo para demonstrar de forma inequívoca o coração de um pastor piedoso .

Abnegado trabalho

Para você lembrar, irmãos, do nosso trabalho e dificuldades, como a noite eo dia de trabalho para não ser um fardo para qualquer um de vocês, que proclamou a você o evangelho de Deus. (2: 9)

Para a prova de sua afeição por eles, Paulo novamente exortou os tessalonicenses a recordar o caráter do ministério que teve com eles. Trabalho e dificuldades adequAdãoente resumir o ministério em Tessalônica. Trabalho enfatiza a dificuldade de si um ato particular, edificuldades ressalta a extenuantes esforçam e lutam em realizá-lo. Essas duas palavras combinam-se para refletir não só a atitude amorosa de preocupação maternal, mas também a aplicação sincera de que a preocupação. Toda mãe sabe que não há preço de seus filhos pode pagar pelo que ela faz por eles. Ela não espera que eles compensá-la pelo enfermagem eles, para a exibição de um profundo afeto por eles, ou para abraçar a sua cada necessidade sacrificially no amor sincero. Da mesma forma, Paulo disse à igreja que ele e seus colegas ansiosamente a servi-los, sem nenhum desejo para a compensação que tinham o direito de esperar (conforme 1 Cor 9: 7-11; 1 Tim. 5: 17-18.).

Paulo dá uma nova explicação para este sacrifício em II Tessalonicenses 3:7-9:

Porque vós mesmos sabeis como deveis seguir o nosso exemplo, porque não agir de forma indisciplinada no meio de vós, nem comemos o pão de ninguém, sem pagar por isso, mas com o trabalho e as dificuldades mantivemos trabalhando noite e dia para que faríamos não ser um fardo para qualquer um de vocês; não porque nós não temos o direito a isso, mas, a fim de oferecer-se como um modelo para você, para que você siga o nosso exemplo.

Ele e seus companheiros viveram no que ele recebeu do Filipenses (Fp 4:16) e que ele ganhou em seu comércio como um fabricante de tendas. Desde que ele ficou claramente em Tessalônica além dos três sábados que ele primeiro ensinou na sinagoga, ele teve tempo para montar uma barraca fazendo business-o que ele fez, trabalhando noite e dia , com as mãos para se sustentar e os que com ele.

Paulo não queria ser um fardo para qualquer dos tessalonicenses, porque ele sabia que eles não tinham recursos materiais (conforme 2 Cor. 8: 1-2). Embora eles deram generosamente e com sacrifício para os crentes pobres de Jerusalém (. Conforme vv 3-4), que estava fora da "pobreza profunda" que era típico dos crentes (conforme 1 Cor. 1: 26-28), especialmente na, província romana oft-saqueada devastado pela guerra da Macedónia.

Então Paulo imaginou Silas, Timóteo, e ele mesmo como mães espirituais que fizeram o esforço máximo para fornecer Gentilza, carinho íntimo, o amor sacrificial, e disposição trabalhadora como eles proclamaram a eles o evangelho de Deus. Essa metáfora materna, no entanto, apenas parcialmente descreve o líder espiritual eficaz. Descrevendo o líder espiritual como um pai completa de imagens do Paulo da liderança.

O líder espiritual como Pai

Vós sois as testemunhas, e assim é Deus, como devoção e retidão e irrepreensivelmente nos portamos para convosco crentes; assim como você sabe como estávamos exortando e incentivando e implorando cada um de vocês como um pai a seus filhos, de modo que você ia a pé de uma maneira digna de Deus, que vos chama para o seu reino e glória. (2: 10-12)

Primeira Coríntios 16:13 contém a definição do Novo Testamento distintivo de masculinidade, o que é um corolário útil para a compreensão do aspecto paternal da liderança espiritual. Depois de instruir os crentes de Corinto sobre como se manter firme e estar alerta em face de facciosismo pecaminoso e fraqueza comprometer, Paulo exortou-os a "agir como homens, seja forte." O verbo grego traduzido por "agir como homens" significa "conduzir-se de forma corajosa." Essa liminar esclarece ainda o comando de "ser forte", somando-se a questão da masculinidade e de ser o equivalente ao antigo Inglês prazo fortaleza. ( Collegiate Dictionary Merriam-Webster define fortaleza como "força da mente que permite que uma pessoa a encontrar perigo ou suportar a dor ou a adversidade com [resoluta] coragem. ")

Líderes espirituais eficaz, então, serão os homens que têm força de convicção e coragem para ficar em pé. Deus os chamou para os padrões espirituais nobres (conforme Ef 4:11-12; 1 Tim. 3:. 1-13; 2Tm 2:22Tm 2:2.) E concedeu-lhes pela verdade ea Espírito Santo a coragem de defender essas normas e permanecer firme, inabalável, e intransigente em face de qualquer oposição.

Esse texto Corinthian é o único lugar no Novo Testamento, onde a frase "agir como homens, seja forte" aparece. Mas os tradutores da Septuaginta usou um número de vezes, e algumas dessas passagens-chave fornecer informações adicionais e riqueza para as implicações da frase para a liderança.

Então Moisés chamou a Josué e lhe disse à vista de todo o Israel: "Sê forte e corajoso, porque tu entrarás com este povo na terra que o Senhor jurou a seus pais dar-lhes, e você deverá dar— —los como herança O Senhor é aquele que vai adiante de ti;.... Ele estará com você Ele não te deixará, nem te desampararei Não tenha medo, nem vos assusteis "... Então, Ele encomendou Josué, filho de Nun e disse: "Sê forte e corajoso, porque tu trazer os filhos de Israel na terra que jurei a eles, e eu estarei com você." (Deut. 31: 7-8, Dt 31:23)

Nenhum homem será capaz de estar diante de vocês todos os dias de sua vida. Assim como eu fui com Moisés, serei contigo; Eu não te deixará, nem te desampararei. Seja forte e corajoso, porque tu dar a este povo a posse da terra que jurei a seus pais lhes daria. Somente seja forte e muito corajoso; ter o cuidado de fazer conforme a toda a lei que Moisés, meu servo, te ordenou; não te desvies, nem para a direita nem para a esquerda, de modo que você pode ter sucesso onde quer que vá. Este livro da lei não se aparte da tua boca, antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme a tudo o que nele está escrito; para, em seguida, você vai fazer o seu caminho próspero, e então você vai ter sucesso. Eu comandei você? Seja forte e corajoso! Não tremer ou te espantes, porque o Senhor teu Deus está com você onde quer que você vá. (Josh. 1: 5-9)

"Seja forte, e deixe-nos mostrar-nos coragem para o bem do nosso povo e pelas cidades do nosso Deus, e que o Senhor possa fazer o que é bom diante dele." Então Joabe e as pessoas que estavam com ele se aproximava para a batalha contra os sírios, e eles fugiram diante dele. (2 Sam. 10: 12-13)

Como se desenrolou na passagem Josué, a primeira fonte de coragem para Josué em sua tarefa como líder espiritual foi a presença contínua de Deus ("Eu vou ficar com você"); a segunda foi a promessa de Deus ("Eu jurei a seus pais"); eo terceiro foi o poder de Deus ("Não tremer ou te espantes, porque o Senhor teu Deus está com você onde quer que vá"). Com base nesses recursos divinos, Deus chamou Josué para obedecer a Sua lei, sabendo que tal obediência faria dele um líder bem-sucedido. Essas verdades, tão simplesmente dado, aplicam-se a todos os que levam no reino de Deus.
Talvez o apóstolo Paulo chamou das passagens citadas acima como ele elucidou a metáfora paterna da liderança espiritual e lembrou aos Tessalonicenses como ele e seus companheiros missionários exemplificou.

O Pai como modelo

Vós sois as testemunhas, e assim é Deus, como devoção e retidão e irrepreensivelmente nos portamos para convosco crentes; (2:10)

Tal como acontece com todos os líderes, o dever de um pai é liderar pelo exemplo, definir o padrão de integridade virtuoso em sua família (Dt 4:1; Pv 13:24; Ef 6:4; He 12:9, Jo 14:26; Jo 15:26 ; conforme Gn 1:2; 1Pe 4:141Pe 4:14). O apóstolo referido vinda ao lado de crianças com a Proposito de auxiliar, direção e instruindo sabiamente como fonte de conduta personagem.

Incentivando ( paramutheomai ), o que significa para incentivar no sentido de conforto e consolo, é tão crítica em ajudar para o crescimento espiritual por causa dos muitos obstáculos e fracassos cristãos podem experimentar. Usado em Jo 11:19 e 31 para a consolação dado à família enlutada de Lázaro, a palavra era reservada para o concurso, restaurador uplifting, compassivo necessário por um esforço, sobrecarregados, filho de coração partido. Esta bela expressão de bondade paternal natural também se encaixa o pai espiritual.

Finalmente, Paulo lembrou aos crentes que ele tinha sido implorando cada um (singularização-los pessoalmente). implorando é o particípio grego marturomenoi , que normalmente é traduzida como "testemunho", ou "testemunho", está relacionada com a palavra mártir porque tantos fiéis testemunhas morreram por sua ousadia. Paulo advertiu os tessalonicenses que qualquer desvio do curso divinamente prescrita de conduta teve consequências graves. A advertência foi uma advertência de que, se eles não seguiram o curso traçado para eles, eles, como filhos desobedientes iria receber de um pai, pode esperar para receber disciplina espiritual do apóstolo.

O Pai como Produtor

de modo que você ia a pé de uma maneira digna de Deus, que vos chama para o seu reino e glória. (2:12)

Como um pai, cujo objetivo é a sabedoria e maturidade de seus filhos, o apóstolo Paulo concluiu sua exortação ao afirmar que um pai espiritual fará o possível para continuar os seus esforços até que ele produz filhos e filhas que andam de um modo digno vidas maduras —animais vivos. Caminhada refere— a conduta diária, como costuma acontecer nas epístolas do Novo Testamento (eg, Rm 6:4, Gl 5:25; Ef 2:10; 4:.. Ef 4:1; Ef 5:8; Cl 2:6; Cl 1:13;. conforme Rm 14:17). Assim, eles tinham uma quota presente na glória de Deus, bem como a promessa do futuro glória no reino ainda está por vir. Todos os crentes ansiosos para compartilhar no pleno glória do reino celestial, quando Deus levanta-los a ser como Cristo e com Ele por toda a eternidade (Sl 73:24;.. Pv 3:35; Rm 9:23; 1Co 15:431Co 15:43; 1Pe 5:101Pe 5:10; conforme Mt 5:12; Jo 14:1; Rm 8:18; 2Co 4:172Co 4:17; He 4:1; He 11:16; 1 Pedro 1: 3-4; Apocalipse 7:16-17).

As imagens parentais de liderança espiritual em I Tessalonicenses 2:7-12 demonstram claramente que a liderança da igreja deve ser equilibrado. Não é o suficiente para que os líderes apenas para ser compassivo, terno e carinhoso como mães espirituais. Eles também precisam de viver uma vida sem compromissos, puras, e exemplares como espirituais pais-vidas que, em seus motivos e ações, estabeleceu o padrão para todos seguir (conforme 1Co 11:1) e exibir a coragem da convicção para vir ao lado, exorta e chamar os seus filhos espirituais a obediência, tanto através da forte disciplina e concurso de consolação. Estes esforços levar sua congregação a viver de uma maneira que honre a Deus, que os chamou para o seu reino e glória eterna.

4. Um povo destinado a ser Feliz e um povo destinado a ser triste (13 52:2-16'>I Tessalonicenses 2:13-16)

Por esta razão, nós também agradecer constantemente a Deus que quando recebeu a palavra de Deus que de nós ouvistes, a recebestes, não como palavra de homens, mas por aquilo que ele realmente é, a palavra de Deus, que também realiza o seu trabalho em vós que credes. Porque vós, irmãos, imitadores das igrejas de Deus em Cristo Jesus que estão na Judéia, para que você também enfrentou os mesmos sofrimentos nas mãos dos seus próprios concidadãos o mesmo que eles fizeram com os judeus, os quais mataram ao Senhor Jesus e os profetas, e nos levou para fora. Eles não são agradáveis ​​a Deus, mas hostil a todos os homens, impedindo-nos de falar aos gentios para que sejam salvos; com o resultado que eles sempre encher a medida dos seus pecados. Mas a ira caiu sobre eles ao máximo. (2: 13-16)

Uma vez que Deus revelou pela primeira vez que a humanidade, o plano da redenção tem sido uma realidade agridoce (conforme Apocalipse 10:8-10). Encontra-se em doçura contemplando a felicidade e glória da vida eterna que aguarda aqueles que abraçam o evangelho. Por outro lado, encontra-se apenas a amargura na vergonha sem fim e punição da condenação eterna que aguarda aqueles que rejeitam o evangelho. Esse contraste é nunca mais impressionante visto que quando se compara as pessoas que fizeram a maior parte limitada oportunidade espiritual para as pessoas que esbanjaram grande oportunidade espiritual e privilégio. Ao longo da história da redenção, os judeus têm exemplificou a última realidade, o que ilustra a tragédia final de apostasia (conforme Rm 2:4-11; 3: 1-4.; 9: 30-33). Por outro lado, os tessalonicenses sintetizou o ex-realidade e acredita verdade de Deus depois de apenas uma breve exposição inicial a ele (Atos 17:1-4).

Este contraste impressionante é o objeto de foco do apóstolo Paulo em 13 52:2-16'>I Tessalonicenses 2:13-16. Ele distingue nitidamente entre um povo para ser feliz por, os tessalonicenses acreditando, e um povo para ser triste para os judeus incrédulos. Em apenas algumas semanas, os tessalonicenses prontamente escolheu a bênção da obediência ao evangelho de Deus, ao passo que, após séculos de revelação de Deus, os judeus teimosamente escolheu a maldição resultante da desobediência ao evangelho. Tais respostas opostas à verdade e à graça de Deus levou Paulo para resolver as razões que ele se alegrava por Tessalonicenses e entristeceu para os judeus.

Um povo para ser feliz por

Por esta razão, nós também agradecer constantemente a Deus que quando recebeu a palavra de Deus que de nós ouvistes, a recebestes, não como palavra de homens, mas por aquilo que ele realmente é, a palavra de Deus, que também realiza o seu trabalho em vós que credes. Porque vós, irmãos, imitadores das igrejas de Deus em Cristo Jesus que estão na Judéia, para que você também enfrentou os mesmos sofrimentos nas mãos dos seus próprios concidadãos o mesmo que eles fizeram com os judeus, (2: 13-14)

Paulo, Silas e Timóteo havia ministrado apenas um curto período de tempo em Tessalônica quando viram resultados milagrosos de sua pregação (Atos 17:2-3). Por causa da imoralidade e forte ambiente religioso pagão na cidade, e as realidades que a verdade da salvação era tão novo para o povo, e o apóstolo tinha estado com eles apenas alguns meses, Paulo estava preocupado que a fé dos tessalonicenses pode ter vacilou. Consequentemente, depois de deixar Tessalônica, Paulo enviou Timóteo para lá para verificar o progresso da igreja: "Quando eu poderia suportá-lo não mais, eu também enviou para saber mais sobre a sua fé, por medo de que o tentador poderia ter tentado, eo nosso trabalho seria em vão "(1Ts 3:5). Paralabontes ( recebido ) refere-se para um objectivo recepção de uma mensagem em particular, neste caso o evangelho.

A frase a palavra de Deus que de nós ouvistes diz literalmente: "A palavra ouvida a partir de nós para fora da parte de Deus." Os missionários falou as palavras, mas essas palavras vieram de Deus. É por isso que Paulo várias vezes nesta carta se refere a sua mensagem como "o evangelho de Deus" (2: 2, 8, 9; conforme At 8:14; At 13:44). Como a palavra de Deus, que era infinitamente superior às palavras da opinião humana tessalonicenses estavam acostumados a ouvir. Por causa da localização estratégica de Tessalônica (ver Introdução I Tessalonicenses e capítulo 1 deste volume), a cidade atraiu muitos filósofos e Falsos mestres religiosos. Seus moradores, portanto, tinha ouvido uma ampla gama de sabedoria humana e da retórica. Mas, ao contrário de todos os outros, quando ouviram a pregação de Paulo e seus companheiros, que aceitou -o como a verdadeira mensagem da salvação de Deus.

A recepção do tessalonicenses da Palavra de Deus era subjetiva, bem como objetiva. Edexasthe ( aceito ) conota uma bem-vindo para dentro da mensagem, a transferência da mente para o coração. Tal abraço ansiosos do que os tessalonicenses tinham ouvido indicou que Deus lhes havia concedido fé e regeneração. Registro de Lucas diz: "Alguns deles foram persuadidos e se uniram a Paulo e Silas, juntamente com um grande número de gregos tementes a Deus e um número de mulheres principais" (At 17:4, Rm 10:17 ).

Paulo ressaltou que os tessalonicenses afirmou-se a mensagem que havia aceitado era não ... a palavra dos homens. Os destinatários das cartas de Paulo sabia que o que ele ensinou era de Deus. Para o Corinthians, ele escreveu:

Agora eu faço-vos saber, irmãos, o evangelho que vos anunciei, o qual também recebestes, no qual também se ... Para me entregar a você como de primeira importância o que também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados de acordo com as Escrituras, e que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras. (1Co 15:1). Da mesma forma, o que os tessalonicenses ouviu realmente era a palavra de Deus (conforme 1Ts 4:15).

Ao contrário da palavra de homens, a Palavra de Deus não está vazio, inerte, ou impotente. O verbo rendeu realiza o seu trabalho significa trabalhar de forma eficaz, eficiente e produtiva em um sobrenatural (divina) nível (conforme 1Co 12:6.). A Palavra de Deus semprerealiza Seus propósitos na vida de todos os que crêem (conforme Is 55:11). Escritura trabalha em nome dos crentes em uma infinidade de maneiras: ele salva-los (Jc 1:18; 1Pe 1:231Pe 1:23); santifica-los (Jo 17:17); amadurece-los (1Pe 2:2); aperfeiçoa-los (II Timóteo 3:16-17.); ele aconselha-os (Sl 119:24); ele garante seu sucesso espiritual (Josh 1: 8-9; Sl. 1: 2-3.); e dá-lhes esperança (Sl 119:1:. Sl 119:147; At 20:32).

Apesar de suas afirmações em contrário, a sabedoria humana não pode produzir qualquer um desses resultados. Essa é a mensagem clara de 1 Coríntios 1:18-25, que registra testemunho inspirado pelo Espírito de Paulo sobre o vazio e loucura da sabedoria humana:

Porque a palavra da cruz é loucura para os que estão perecendo, mas para nós, que estamos sendo salvos, é o poder de Deus. Pois está escrito: "Destruirei a sabedoria dos sábios, e a esperteza do inteligente I deixará de lado." Onde está o sábio? Onde está o escriba? Onde está o debatedor desta idade? Acaso não tornou Deus louca a sabedoria do mundo? Visto que, na sabedoria de Deus o mundo pela sua sabedoria não chegou a conhecer a Deus, Deus estava bem satisfeito pela loucura da pregação para salvar aqueles que crêem. Porque, na verdade judeus pedem sinais e os gregos procurar a sabedoria; mas nós pregamos Cristo crucificado, para os judeus é escândalo e loucura para os gentios, mas para aqueles que são chamados, tanto judeus como gregos, Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus. Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens, ea fraqueza de Deus é mais forte do que os homens.

Os tessalonicenses progrediu espiritualmente porque Salvadora acreditava que a mensagem da cruz e que a crença afetada poderosamente suas vidas diárias. Paulo estava agradecido por essa realidade, assim como ele foi mais tarde para a recepção aos Colossenses "da Palavra:" Ela está constantemente a dar frutos e aumentando, ao mesmo tempo que tem vindo a fazer em você também, desde o dia que você ouviu falar dele e entendi a graça de Deus em verdade "(Cl 1:6;. Gl 1:22). O plural igrejas indica que por esta altura, houve uma série de locais igrejas espalhadas Judéia, conjuntos individuais de pessoas que estavam em Cristo Jesus, o que é verdade de todas as igrejas verdadeiras (conforme 1Co 1:1; Ef 1:1; Fp 1:1; 8:. Rm 8:1; Rm 12:5; Gl 3:28; Ef 2:10;... Fp 4:21;. Cl 1:28;. 2Tm 2:102Tm 2:10; 1Pe 5:141Pe 5:14).

Perseverança dos tessalonicenses em sofrimento

para você também sofreu os mesmos sofrimentos nas mãos dos seus próprios concidadãos o mesmo que eles fizeram com os judeus, (2: 14b)

Após o apedrejamento de Estêvão, os cristãos judeus sofreram um período de perseguição que foi liderada principalmente por Saulo de Tarso (Atos 7:54-8: 4). Quando o Cristo ressuscitado salvou Saulo na estrada de Damasco (9: 1-19), a perseguição diminuiu um pouco. Mas não demorou muito para que a perseguição-que desta vez incluiu o primeiro assassinato de um apóstolo, Tiago, por cima novamente sob Herodes queimado-espada. Naquela época também, os líderes judeus presos Pedro (Atos 12:1-4). Assim, as igrejas da Judéia tinha um histórico de lidar com o assédio grave, e tinha perseverou no sofrimento de uma experiência-a igreja de Tessalônica estava imitando.

Mesmo que os crentes na Judéia sofreram perseguição de seu próprio povo, os judeus, os tessalonicenses, imediatamente após receber o evangelho (Atos 17:1-4), sofreu perseguição nas mãos de seus próprios compatriotas. Atos 17:5-8 identifica esses perseguidores como ambos os judeus incrédulos e os seus cúmplices Gentil:

Mas os judeus, tornando-se ciumento e levando consigo alguns homens maus do mercado local, formaram uma turba e definir a cidade em alvoroço; e atacando a casa de Jason, eles estavam procurando trazê-los para junto do povo. Quando eles não encontrá-los, eles começaram arrastando Jason e alguns irmãos perante as autoridades da cidade, gritando: "Esses homens que perturbam o mundo, chegaram também aqui; e Jason congratulou-se com eles, e todos eles agem contra os decretos de César , dizendo que há outro rei, Jesus. " Eles incitaram a multidão e as autoridades da cidade, que ouviram estas coisas.
Nesse caso, a multidão procurou Paulo e seus amigos na casa de Jason no pressuposto de que eles estavam protegidos lá. (Jason era um nome adotado por muitos judeus dispersos, por isso ele foi, possivelmente, um israelita.) O episódio ilustra o tipo de perseguição a igreja de Tessalônica estava sofrendo.

Paulo e seus companheiros deixaram Tessalônica imediatamente após o tumulto mob (At 17:10), mas é provável que a perseguição recomeçou e intensificou-se durante as semanas seguintes antes de Paulo enviou esta carta de Corinto. O Tessalonicenses, no entanto, triunfou em seus sofrimentos, sendo alegre em aflição (1Ts 1:6, At 9:22; conforme 14: 1-7, 19-20; 18: 12-17; 19: 8-10; 2Co 11:242Co 11:24). Em Atos 13, quando os judeus observados Paulo e seus companheiros de forma eficaz o anúncio do Evangelho entre os gentios, eles reagiram com ódio prejudicial. Eles estavam cheios de inveja e raiva sobre os esforços de Paulo, um judeu, para alcançar os gentios impuros. 13 40:44-13:50'>Atos 13:40-50 descreve que tipo de preconceito:

"Portanto guardai-vos, para que a coisa falada nos profetas não venha sobre você: 'Eis que escarnecedores, e maravilhe-se, e perecem, porque estou realizando uma obra em vossos dias, uma obra que você nunca vai acreditar, se alguém deve descrevê-lo para você. '"Assim como Paulo e Barnabé estavam saindo, as pessoas continuavam a pedir que essas coisas poderiam ser ditas a eles no sábado seguinte. Agora, quando a reunião da sinagoga tinha quebrado, muitos dos judeus e dos prosélitos tementes a Deus, seguindo a Paulo e Barnabé, que, falando com eles, foram exortando-os a perseverarem na graça de Deus. No sábado seguinte, quase toda a cidade se reuniram para ouvir a palavra do Senhor. Mas os judeus, vendo as multidões, encheram-se de inveja e começou contradizendo as coisas que Paulo dizia, e estavam blasfemando.Paulo e Barnabé, falando ousAdãoente, disseram: "Era necessário que a palavra de Deus seja falado com você em primeiro lugar;. Desde que você repudiá-lo e não vos julgais dignos da vida eterna, eis que nos estão se voltando para os gentios Porque assim o Senhor tem nos ordenou: "Eu coloquei você como luz para os gentios, para que você pode trazer a salvação para o fim da terra". "Quando os gentios, ouvindo isto, eles começaram a se alegrar e glorificando a palavra do Senhor; e todos os que haviam sido destinados para a vida eterna. E a palavra do Senhor foi sendo espalhado por toda a região. Mas os judeus incitaram as mulheres devotas de destaque e os principais da cidade, e instigou uma perseguição contra Paulo e Barnabé, e os expulsaram de seu distrito.
O povo judeu já tinha virado as costas para o privilégio espiritual que Paulo alude o livro de Romanos:

Quem são israelitas, dos quais é a adoção de filhos, ea glória, a aliança ea promulgação da Lei, eo culto, e as promessas, quais são os pais, e dos quais é Cristo segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém. (9: 4-5; conforme Gn 17:2; Dt 4:13; 29:... 14-15; 1Sm 4:211Sm 4:21; Sl 26:8; He 9:1)

O apóstolo posteriormente resumiu sua posição apóstata: "Porque lhes dou testemunho de que eles têm zelo por Deus, mas não de acordo com o conhecimento Para não conhecendo a justiça de Deus e procurando estabelecer a sua própria, não se sujeitaram à justiça. de Deus "(Rm 10:2-3; conforme Mt 23:1, At 2:36). O Antigo Testamento profetas entregues as palavras de Deus para o Seu povo, e eles mataram aqueles homens também (Jr 26:23; He 11:11Rs 19:10; 2 Crônicas 24: 20-21.). Mateus 23:31-35 resume a atitude dos judeus em direção mensageiros de Deus:

Então você testemunhar contra vós mesmos que sois filhos dos que mataram os profetas. Encha-se, então, a medida da culpa de seus pais. Serpentes, raça de víboras, como você vai escapar da sentença do inferno? Portanto, eis que eu vos envio profetas e homens sábios e escribas;alguns deles você vai matar e crucificar, e alguns deles você vai açoitarão nas suas sinagogas, e perseguirão de cidade em cidade, de modo que em cima de você pode cair a culpa de todo o sangue justo derramado na terra, desde o sangue do justo Abel ao sangue de Zacarias, filho de Baraquias, a quem matastes entre o templo eo altar.

A parábola de Jesus em Mateus 21:33-46 revela vividamente seus atos assassinos em relação aos profetas e ao Senhor:

"Ouça a outra parábola. Havia um proprietário de terras que plantou uma vinha e colocar um muro em torno dele e cavou um lagar nele, e edificou uma torre, e arrendou-a a viticultores e fui em uma viagem. Quando a colheita tempo se aproximava, ele enviou seus escravos para os viticultores a receber a sua produzir os viticultores levou seus escravos e feriram um, mataram outro e apedrejaram um terceiro Enviou ainda um outro grupo de escravos maiores do que o primeiro;.. e eles fizeram a mesma coisa para eles. Mas depois ele enviou-lhes seu filho, dizendo: 'Eles vão respeitar o meu filho. " Mas quando os lavradores, vendo o filho, disseram entre si: 'Este é o herdeiro;. Venham, vamos matá-lo e aproveitar a sua herança' Levaram-no e lançaram-no fora da vinha e mataram-no. Por isso, quando o dono da vinha, que fará àqueles lavradores? " Eles disseram-lhe: "Ele vai trazer esses desgraçados a um fim desgraçado, e vai alugar a vinha a outros lavradores que vão pagar-lhe os proventos em estações próprias." Jesus disse-lhes: "Nunca lestes nas Escrituras: A pedra que os construtores rejeitaram, esta tornou-se a pedra angular, o que surgiu da parte do Senhor, e é maravilhoso aos nossos olhos 'Por isso eu digo para você? , o reino de Deus vos será tirado e será entregue a um povo, produzindo o fruto dela E quem cair sobre esta pedra será despedaçado;. mas aquele sobre quem ela cair, ele vai espalhar-lo como poeira ". Quando os chefes dos sacerdotes e os fariseus, ouvindo essas parábolas, entenderam que Ele estava falando sobre eles. Quando eles tentaram prendê-lo, mas temeram o povo, porque o considerava um profeta.
Os evangelhos apoiar a declaração de Paulo de que os judeus mataram o Senhor Jesus (Mateus 27:20-25; Mc 14:1; Lucas 23:20-25). Os romanos o executaram, mas apenas por instigação dos judeus (João 19:12-16). Obviamente, não é todos os judeus de todos os tempos que foram responsáveis ​​pela morte de Cristo. No entanto, o apóstata multidão de judeus que insistiu Pôncio Pilatos deve realizar a crucificação de Jesus era culpado de assassiná-lo. Aqueles judeus representou o ápice histórico de incredulidade e da oposição de seu povo à vontade de Deus (Atos 2:22-23, At 2:36; At 4:10; At 5:30; At 10:39). Assim fortes palavras de Paulo no versículo 15 são, sem dúvida, em harmonia com a de Deus secular desaprovação dos judeus que apostatou (conforme 2Rs 17:13; 2 Crônicas 15: 1-2.; 2Cr 36:16; Jr 25:4; Mateus 23:35-38).

Culpabilidade do povo judeu pelo assassinato de Jesus também se correlaciona com sua hostilidade mortal para os profetas. Diferente de Zacarias (II Crônicas 24:20-22.), os assassinatos dos porta-vozes do Antigo Testamento não são detalhados na Escritura. No entanto, o autor da carta aos Hebreus fornece uma indicação geral do que ocorreu: "Eles foram apedrejados, serrados ao meio, eles foram tentados, eles foram condenados à morte com a espada; andaram de ovelhas e de cabras , sendo necessitados, aflitos e maltratados "(He 11:37).

Rejeição de longa data dos judeus de qualquer pessoa que trouxe a Palavra de Deus para eles (2Cr 24:19) prorrogou para Paulo e os outros apóstolos do Novo Testamento. Por isso Paulo escreveu que os judeus levou seus associados e ele fora de Tessalônica (At 17:10). O verbo prestados nos levou para fora refere-se à caça para baixo de um animal com a intenção de matá-lo. Essa rejeição judaica teimoso e ostensiva da Palavra de Deus profundamente entristecido coração do apóstolo (conforme Rom. 9: 1-5; Rm 10:1). Essa animosidade foi expressa em dificultando os apóstolos de falar do evangelho aos gentios. Os judeus se recusaram a crer no evangelho, e eles se ressentiu sendo pregado para que outros possam ser salvos. Esse preconceito religioso pecaminosa tinha aparecido antes, nos primeiros dias de a igreja de Jerusalém, quando o Sinédrio tentou silenciar os apóstolos:

Mas alguém veio e relatou-lhes: "Os homens que encerrastes na prisão estão no templo e ensinam ao povo!" Em seguida, o capitão foi junto com os oficiais e começou a trazê-los de volta sem violência (porque temiam das pessoas, para que pudessem ser apedrejada). Quando os tinham tirado, ficaram-los perante o Conselho. O sumo sacerdote os interrogou, dizendo: "Nós lhe deu ordens estritas para não continuar a ensinar neste nome, e, no entanto, que enchestes Jerusalém dessa vossa doutrina e quereis lançar o sangue desse homem em cima de nós." Mas Pedro e os apóstolos responderam: "Temos de obedecer a Deus do que aos homens. O Deus de nossos pais ressuscitou a Jesus, a quem vós matastes, pendurando-o numa cruz. Ele é o único a quem Deus exaltou a Sua mão direita como Príncipe e Salvador, para conceder a Israel o arrependimento e perdão dos pecados E nós somos testemunhas destas coisas;. e por isso é o Espírito Santo, que Deus deu àqueles que lhe obedecem ". Mas, ouvindo eles isto, eles foram cortados para o rápido e destina-se a matá-los. (Atos 5:25-33; conforme 4: 1-22; 5: 17-18, 40-41)

Isso indica o quão fortemente os judeus rejeitaram o evangelho de Jesus Cristo, e como determinado alguns deles foram parar a sua proclamação, mesmo matando os proclamadores!

Punição dos judeus no sofrimento

com o resultado que eles sempre encher a medida dos seus pecados. Mas a ira caiu sobre eles ao máximo. (2: 16b)

Os Tessalonicenses tinham demonstrado perseverança no sofrimento e emergiu triunfante na esperança da glória eterna. No entanto, os judeus enfrentaram uma situação totalmente diferente. Eles não seriam capazes de suportar o seu medo mortal punição,, final.

O resultado da hostilidade dos judeus a Palavra de Deus e os Seus santos é que eles sempre encher a medida dos seus pecados. Literalmente, essa frase diz: "Eles sempre amontoar seus pecados para o limite." Há um ponto bem definido em que as pessoas atingir o limite dos seus pecados (conforme Gn 6:3.). A linguagem de Paulo deriva do tipo de expressão visto pela primeira vez nas Escrituras em Gn 15:16, "A iniqüidade dos amorreus ainda não está completa." Significa que Deus traz julgamento apenas quando o pecado atingiu um certo limite (Dn 8:23; Atos 17:30-31.; Rom 2: 5-6; conforme Mt 23:32; Heb. 10: 28-30.. ).

Julgamento de Deus ira veio sobre os judeus ao máximo. O verbo traduzido chegou está no aoristo, que afirma que Paulo estava tão certo que divina ira viria que ele expressa a noção de como se ele já tivesse ocorrido. E, historicamente, tinha ocorrido-in do exílio babilônico (Ez. 8-11). Sua expressão provavelmente inclui a destruição de Jerusalém no D.C 70, embora depois de quase vinte anos fora; e denota a escatológica ira para vir quando Jesus voltar à Terra em juízo (Ap 19). Mas principalmente os pontos de expressão para a condenação de pessoas que rejeitam a Deus (conforme Jo 3:36). Isso, também, estava tão certo de que Paulo poderia escrever nele como se ele já tivesse ocorrido. Aqueles judeus tinha cumprido todos os pré-requisitos para a futura condenação. Eles haviam concluído a medida de seus pecados em rejeitar a única verdade da salvação e assassinar seu Messias e Seus mensageiros; portanto, de Deus ira iria caiu sobre eles até ao máximo. A expressão ao máximo significa que Deus vai estender a sua ira para os judeus incrédulos ao seu limite extremo, ou sua expressão mais plena (conforme 2Rs 22:17;. 2Cr 24:182Cr 24:18 ..; 2Cr 36:16; Ne 13:18; Sl 78:59; Jr 4:1; Mt 3:7).. Sua punição futura no inferno foi por esse tempo irreversível. . (No entanto, isso não significa que Deus é através de Israel Como Paulo escreve em Romanos 11:26-27, um dia Deus vai salvar todo o Israel, de acordo com Suas promessas para a nação: "Todo o Israel será salvo, como ele Está escrito: '. O Libertador virá de Sião, Ele irá remover a impiedade de Jacó Esta é a minha aliança com eles, quando eu tirar os seus pecados "[conforme Jer 33: 19-26; Zc 12:10..] .)

Hoje, como nos dias de Paulo, a escolha entre a bênção de Deus e Sua maldição (conforme Dt 28:1) permanece. Aqueles que acreditam e obedecer à Palavra e honrar outros crentes, imitando suas vidas irá perseverar para a glória eterna, o que é uma boa razão para ser feliz para eles.Mas aqueles que rejeitam a Palavra e impedir aqueles que pregam ele acabará por sofrer condenação eterna, que é uma boa razão para estar triste para eles.

5. Fora de vista, mas não fora da mente (I Tessalonicenses 2:17-20)

Mas nós, irmãos, tendo sido tirado de você por um curto enquanto pessoa-in, não em espírito, eram ainda mais ansiosos com grande desejo de ver o seu rosto. Para nós queria vir para você-eu, Paulo, mais de uma vez e ainda Satanás nos impediu. Pois quem é a nossa esperança, ou gozo, ou coroa de exultação? Não é mesmo você, na presença de nosso Senhor Jesus na sua vinda? Pois tu és a nossa glória e alegria. (2: 17-20)

Conflito entre pessoas persiste, apesar de todo o esforço humano para mitigá-la. Alguns relatórios estimam que noventa por cento das pessoas que falham na vocação da sua vida fazê-lo porque eles não podem conviver adequAdãoente com outras pessoas. Em última análise, falha do trabalho geralmente tem pouca conexão com a capacidade ou mesmo desempenho. Em vez disso, tal falha muitas vezes resulta de uma incapacidade de ser altruísta e de entender e se preocupam com os problemas dos outros. As pessoas podem ser bem treinados e altamente qualificados em um campo técnico ou profissional, mas eles são um passivo no local de trabalho, se eles são auto-centrada. Da mesma forma, o mais academicamente pastor bem preparado pode ser uma responsabilidade na igreja se ele não procura amar com sacrifício e servir o seu povo.

O apóstolo Paulo estabeleceu o padrão para pastores em todo o seu ministério e aqui confirmou a autenticidade do seu amor e preocupação para os tessalonicenses enquanto respondia outra acusação de seus críticos. Além de suas críticas anteriores de que lhe faltava integridade, era ganancioso, era um adulador enganoso, e estava com fome de poder, os inimigos de Paulo teria dito aos tessalonicenses que ele realmente não tinha afeição por eles e tinha deliberAdãoente e insensivelmente desertas eles. Assim, ele conclui I Tessalonicenses 2, dizendo seu povo por que ele não tinha voltado e como ele realmente se preocupava com eles.

Paulo deixou Tessalônica só porque ele foi forçado a sair (Atos 17:1-10). A multidão descrente veio para a casa de um morador acreditando de Tessalônica, Jason, com a noção equivocada de que iria encontrar Paulo lá. A multidão enfurecida cedeu apenas quando Jason e alguns outros comprometeram-se como fiadores ou avalistas para Paulo e seus companheiros. Jason e seus amigos colocar algo de suas posses como títulos que prometiam que Paulo não causaria mais problemas na cidade. Por isso, o apóstolo não deixou os tessalonicenses de bom grado.Suas palavras em 3: 1-3, 5 (ver Capítulo 6 deste volume) afirmam verdadeira atitude de Paulo em direção a eles:

Portanto, quando poderíamos suportá-lo por mais tempo, nós pensamos que é melhor ser deixado para trás em Atenas sozinho, e enviamos Timóteo, nosso irmão e companheiro de trabalho de Deus no evangelho de Cristo, para fortalecer e incentivar você a respeito de sua fé, de modo que ninguém seria perturbado por estas tribulações; Porque vós mesmos sabeis que fomos destinados para este ... Por esta razão, quando eu poderia suportá-lo não mais, eu também enviou para saber mais sobre a sua fé, por medo de que o tentador poderia ter tentado, eo nosso trabalho seria ser em vão.
Mesmo que ele tivesse conhecido os tessalonicenses para apenas alguns meses e tinha sido afastado deles apenas um curto período de tempo, ele lutou para suportar a separação deles. Neste ponto, o apóstolo se concentra em como profundamente ele se importava com os tessalonicenses, explicando três elementos de seu relacionamento com eles: seu desejo de estar com eles, sua compreensão de seu inimigo espiritual, e sua expectativa de recompensa eterna.

O amor de Paulo para os Tessalonicenses

Mas nós, irmãos, tendo sido tirado de você por um curto enquanto pessoa-in, não em espírito, eram ainda mais ansiosos com grande desejo de ver o seu rosto. Para nós queria vir para você-eu, Paulo, mais de uma vez— (2: 17-18a)

O apóstolo Paulo escreveu repetidamente de seu amor forte para os crentes companheiro (Rom. 1: 7-12; Ef. 6: 21-24.; Filipenses 1:3-8; Fp 4:1; 2 Tessalonicenses 1: 3-5; 13 53:2-14'>2: 13-14.; 2 Tim. 1: 3-5; Tt 1:4).. Mesmo que ele tinha de escrever algumas palavras especialmente severas de repreensão à igreja em Corinto, Paulo ainda amava o Corinthians: "Porque em muita tribulação e angústia de coração vos escrevi, com muitas lágrimas, não para que você seria contristados , mas que você pode conhecer o amor que tenho por vocês "(2Co 2:4)

Paulo também tinha um amor incansável para Filipenses: "Pois é apenas certo para me sentir desse jeito em você, porque eu tenho você no meu coração, uma vez que tanto nas minhas prisões como na defesa e confirmação do evangelho, você todos são participantes da graça comigo Pois Deus é minha testemunha, como eu desejo para todos vocês com a ternura de Cristo Jesus "(Filipenses 1:7-8.).. Na conclusão de sua carta aos Romanos, Paulo listou nome após nome de outros cristãos que amou e trabalhou ao lado por causa do evangelho (16: 1-15). Ele realmente amava os anciãos de Éfeso e em troca eles profundamente o amava. A conta da partida de Paulo deles ilustra claramente que a afeição mútua: "Quando ele tinha dito essas coisas, ele se ajoelhou e orou com todos eles e eles começaram a chorar alto e abraçou Paulo, e repetidamente beijou, sofrendo especialmente sobre a palavra. . que dissera, que não veriam o seu rosto E eles estavam acompanhando-o ao navio "(Atos 20:36-38).

Da mesma forma, Paulo amava os tessalonicenses. As palavras , mas nós contraste novamente que o amor ele, Silas e Timóteo teve com a forte hostilidade entre os judeus para os tessalonicenses. Ao contrário do que os judeus, que não queria que os tessalonicenses a conhecer a Cristo e não se preocupam com a sua saúde espiritual, Paulo e seus colegas sinceramente se importava. O apóstolo chamado tessalonicenses irmãos, um termo familiar de carinho que expressou sua filial, afeto sentido para eles. Foi um repúdio som das críticas de que ele estava com indiferença recusando-se a voltar a Tessalônica.

Mesmo que ele estava claro desde o incidente que o forçou a sair que Paulo não queria deixar Tessalônica, ele, no entanto, ressaltou que ele havia sido tirado deles. O particípio traduzido terem sido afastados pode significar "a ser arrancados", no sentido rigoroso que um pai é desprovido de uma criança falecida ou uma criança é órfão de seus falecidos pais. Isso ilustra como Paulo sentia sobre sua separação prematura do Tessalonicenses.

Estadias mais longas de Paulo com suas outras igrejas ilustrar que ele provavelmente teria ficado muito mais tempo em Tessalônica teve seus adversários incrédulos lhe permitiu. Ele viveu e ministrou em Éfeso por três anos, e é duvidoso que a igreja não igualou a qualidade de um em Tessalônica (conforme 1 Tim. 1: 3-7; Apocalipse 2:1-7). Ele ficou em Corinto dezoito a vinte meses, e, em um nível humano, certamente não teria adorado a igreja de Corinto-flagelado problema mais do que o crescimento espiritual uma em Tessalônica. Porque ele foi forçado a deixar Tessalônica depois de uma estadia relativamente curto, ele se sentia como um dos pais cujos filhos tinham sido arrancados ele (ver a perspectiva dos pais em 2: 7, 11, capítulo 3 deste volume), como evidenciado pelo o que ele escreveu-lhes: "Mas agora que Timóteo chegou até nós a partir de você, e trouxe-nos boas notícias da vossa fé e do amor, e que você sempre pensa amavelmente de nós, desejando muito ver-nos assim como nós também muito tempo para vê-lo, por esta razão, irmãos, em toda a nossa necessidade e tribulação, ficamos consolados acerca de vós, pela vossa fé "(3: 6-7; conforme vv 10-13.).

Embora a separação do apóstolo de lhes tinha sido apenas por um curto tempo, ele, no entanto, teve um grande desejo em seu coração para estar com os tessalonicenses-a saudade que não deriva simplesmente do sentimento de amizade e de socialização, mas a partir de seu senso de responsabilidade para seu bem-estar espiritual. Paulo exibiu a mesma característica para a qual ele elogiou Epafras, "Porque lhes dou testemunho de que ele tem uma profunda preocupação para você e para aqueles que estão em Laodicéia e Hierápolis" (Cl 4:13).

Inimigos de Paulo tinha levado ele longe de os tessalonicenses em pessoa, mas eles poderiam não removê-lo no espírito, eles ainda estavam em pensamentos e orações de Paulo (I Tessalonicenses 1:2-4; 1Ts 2:13; 3: 9-13.; 5 : 23-24; 2Ts 1:32Ts 1:3).Suas necessidades espirituais sobrecarregados seu coração, e esse tipo de carga solicitado Paulo mais tarde para dizer aos coríntios: "Existe a pressão diária em mim de preocupação para todas as igrejas. Quem é fraco sem o meu ser fraco? Quem é levado em pecado sem a minha intensa preocupação? " (2 Cor. 11: 28-29).

Essa preocupação constante para as várias igrejas que ele conhecia e os crentes individuais que amava é por isso que Paulo assegurou aos tessalonicenses que ele era ainda mais ansiosos com grande desejo de ver seu rosto. Essa frase é carregado com intensidade e emoção; era como se o apóstolo eram falta de ar com entusiasmo e antecipação como ele expressou seu desejo de ver os tessalonicenses. Além disso, que a aspiração era nenhum desejo comum. Grande desejo traduz epithumia Polle , uma expressão geral para qualquer tipo de paixão dominante ou convincente, controlando o desejo, e que foi o mais frequentemente usado no grego secular para denotar paixão sexual. Tal uso aqui indica como dominante e convincente de Paulo desejo era ver o coletivo rosto dos tessalonicenses novamente em breve. No seu mais verdadeiro contexto bíblico, "ver o rosto" significa a entrar em comunicação íntima com ele ou ela (conforme Gn 33:10; Gn 48:11; Ex 10:29;.. 1Ts 3:101Ts 3:10; 2Jo 1:122Jo 1:12). Vendo o rosto de Deus seria o mesmo que ver a expressão plena da Sua glória e santidade, que para Moisés ou qualquer outro mortal significaria a morte. No entendimento de Paulo, vendo o rosto de um não era nada desprezível.

Assim, contrariamente às acusações dos críticos que eles estavam contentes de sair Tessalônica e não tinha vontade de voltar sempre, Paulo e seus companheiros queriam vir para trás, ver os rostos dos seus irmãos de Tessalônica recém-amados, e renovar a sua comunhão com eles no primeira oportunidade.

Como que para ressaltar seus sentimentos fortes, Paulo muda abruptamente do plural nós para o singular enfático I, Paulo. comentários Leon Morris ", ao longo desses dois [Tessalônica] Epístolas ... o plural é usado mais do que na maioria das cartas de Paulo. Isso faz com que o singular o mais significativo quando ela ocorrer. Aqui, o intenso sentimento pessoal rompe, e nós temos a singular enfático reforçado pelo nome pessoal "( A Primeira e Segunda Epístolas aos Tessalonicenses, A Commentary New Internacional sobre o Novo Testamento [Grand Rapids: Eerdmans, 1989], 94-95). O apóstolo afirma que ele, pessoalmente, mais de uma vez ("repetidamente") desejado para estar com os tessalonicenses novamente. Mas houve um formidável obstáculo impedindo o seu retorno, e ele claramente identificada essa barreira na próxima frase.

Entendimento de Paulo de seu inimigo

e ainda Satanás nos impediu. (2: 18b)

A segunda realidade que Paulo compreendeu bem em seu ministério e de relacionamento com os tessalonicenses era que ele enfrentou a oposição satânica. Ele tinha o discernimento espiritual e compreender a perceber que Deus permitiu a Satanás para se opor o reino de Deus em uma variedade de maneiras. Escritura menciona muitos deles: o diabo tentou a Cristo (Mt 4:1; 2Co 4:42Co 4:4; Atos 8:9-24; 13:. At 13:8; conforme 2Ts 2:92Ts 2:9); ele procura enganar os crentes:; (2Co 11:3; Ef 6:11.). ele comete mentiras e assassinatos (1Rs 22:22; Jo 8:44); ele ataca igrejas individuais (Atos 5:1-11; Ap 2:9, Ap 2:24; Ap 3:9; 2 Cor 12: 7-9; 1Tm 3:71Tm 3:7), Corinto (2 Cor. 2: 1-11), Éfeso (1 Tim. 3: 6-7), Esmirna (Rev. 2: 9-10), Pérgamo (2:13), Tiatira (2:
24) e Filadélfia (3: 9).

Satanás quer impedir o progresso do Reino de Deus tanto quanto um exército procura perturbar o avanço de um exército adversário. A palavra traduzida prejudicada é um termo militar referindo-se a cavar uma trincheira ou quebrando uma estrada. Uma das contramedidas um antigo exército tomaria contra a oposição foi a cavar uma vala enorme que impeça as tropas inimigas de chegar os seus homens. Outra maneira de frustrar o progresso do inimigo seria rasgar a estrada de tijolos ou pedra para que ele não podia atravessá-lo. Assim, Paulo descreveu o poderoso demônio como sobrenaturalmente obstruindo forte desejo do apóstolo para revisitar Tessalônica. Paulo não individualizar o modo como Satanás frustrado o seu desejo, mas o impedimento pode se referir ao problema na casa de Jason e a promessa que fez Jason (At 17:9; 2:6; Fp 3:20; 2Tm 2:122Tm 2:12; 4:... 2Tm 4:8, 2Tm 4:18; conforme 1 Cor 1:. . 7-8; Fp 4:5), e ele afirmou claramente aos Tessalonicenses que a glória por vir para os crentes, quando Cristo retornado foi motivação poderosa para ministrar. Essa antecipação do futuro perfeição dos crentes é a terceira realidade no relacionamento de Paulo com os tessalonicenses. Para enfatizar este ponto, ele fez uma pergunta tríplice e atendeu. Primeiro, ele pediu-lhes que era o objeto de sua esperança na recompensa futuro prometido e bênção eterna (conforme Rm 5:2). Então, ele perguntou quem era a fonte de sua alegria, ou a felicidade e satisfação eterna (conforme Mt 25:21, Mt 25:23; Fp 4:1; Jd 1:24; 2 Tm 4:.. 2Tm 4:8; Jc 1:12; 1Pe 5:41Pe 5:4; Ap 3:11; Ap 6:2) é "a coroa que é a vida", e "a coroa da justiça" (2Tm 4:8 NVI ) é a realidade do triunfo de salvação sobre a corrupção dos crentes. A coroa ou grinalda denota a esmagadora vitória que Deus dá a sua própria sobre o pecado, sofrimento, morte e julgamento (conforme 1Pe 5:4.; Fp 3:20; Tt 2:13), mas um elemento crucial da alegria dessa experiência é que , na sua vinda , ele iria ver todos os crentes a quem ele ministrava , incluindo o Tessalonicenses (conforme 2Co 1:14;.. Fp 2:16).

Paulo compreendeu que quando os crentes alcançar o céu, eles não recebem coroas literais para colocar em suas cabeças glorificados. Em vez disso, o Senhor vai coroar todos os crentes com a vida, a justiça, a glória, perfeição e alegria. Uma grande parte da bem-aventurança de Deus para os remidos será a alegre presença daqueles a quem eles têm sido usados ​​para chegar. A esperança do crente de tal recompensa é em parte o que Jesus na parábola do administrador infiel aludido: "Faça amigos para si mesmos por meio da riqueza de injustiça, de modo que quando ele falhar, eles vão recebê-lo nas moradas eternas" (Lc 16:9). O Senhor tornará oficialmente que recompensa individualmente para cada crente no tribunal ( Bema ) de Cristo (Rm 14:10; 1 Cor. 3: 12-15; 2Co 5:102Co 5:10; conforme Mt 12:36... ; 2 Cor. 9:. 2Co 9:6; Gl 6:7; Ef 6:8.). Deus vai selá-lo na ceia das bodas do Cordeiro (Apocalipse 19:6-9; conforme Mt 25:1-13; Rm 8:1; Cl 1:12; 1Pe 1:41Pe 1:4;. 1Ts 3:131Ts 3:13;. 1Ts 4:15; 1Ts 5:23; 2Ts 2:12Ts 2:1; 2Pe 3:42Pe 3:4; 1Jo 2:281Jo 2:28). Às vezes, refere-se ao tempo após a tribulação quando Cristo voltar para estabelecer o Seu reino milenar (Mt 24:3, Mt 24:37, Mt 24:39). No entanto, em I Tessalonicenses parusia refere-se mais especificamente à Rapture porque Paulo estava escrevendo aos crentes que ele conhecia já estavam esperando por Jesus para voltar do céu (1Ts 1:10). Além do presente verso, esta epístola usa parusia outras três vezes para denotar o Rapture (3:13 4:15-5:23).

Assim, Paulo encorajou os tessalonicenses com a verdade que ele os amava, evidenciado por seu desejo de vê-los, a oposição sobrenatural que levou para mantê-lo afastado, e sua visão do céu em que seria central para a sua eterna alegria. Eles também eram a sua glória, que é a verdadeira honra concedida a ele por Deus, que o utilizado para alcançá-los. O pronome você está na posição enfática, de modo a remover qualquer dúvida de que Paulo estava identificando seus irmãos tessalonicenses como a fonte de tanto sua honra e felicidade eterna.


Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de I Tessalonicenses Capítulo 2 do versículo 1 até o 20

1Ts 2:1). Houve um tempo em que os amigos e irmãos de Jesus saíram e tentaram levá-lo para casa porque pensavam que estava louco (Mc 3:21). As normas cristãs podem ser

tão diferentes das do mundo, que aquele que as segue sem vacilação e com um entusiasmo ardente pode parecer aos outros demente ou insano.

  1. Dizia-se que a pregação de Paulo obedecia a motivos impuros.

A palavra usada para impureza (akatharsia) freqüentemente tem que ver com impureza ou depravação sexual. Existia um costume cristão que os

pagãos freqüentemente interpretavam deliberadamente mal; tratava-se do beijo de paz (1Ts 5:26). Quando os cristãos falavam da festa do amor e do beijo de paz não era difícil que uma mente depravada lesse nestas frases o que não continham. É triste que tão freqüentemente na vida a mente suja veja sujeira por toda parte.

  1. Acusava-se a Paulo de que sua pregação estava dolosamente encaminhada a enganar a outros (nem tanto que ele estivesse enganado, mas que enganava). Os propagandistas da Alemanha do Hitler

descobriram que se uma mentira era repetida com a suficiente freqüência e energia, no final chegava a ser aceita como a verdade. Essa era a acusação que se fazia a Paulo.

  1. O versículo 4 indica que Paulo era acusado de buscar agradar aos homens em vez de agradar a Deus. Sem dúvida, esta acusação surgiu do fato de que Paulo pregava a glória da liberdade do evangelho e a

liberdade da graça, contra a servidão da Lei e a sinistra escravidão do legalismo. Sempre há gente que pensa que não são religiosos a menos que sejam desventurados. Todo aquele que prega um evangelho de

alegria achará caluniadores; isto foi exatamente o que ocorreu com Jesus.

  1. O versículo 5 e o 9 indicam ambos que havia aqueles que dizia que Paulo estava na tarefa de pregar o evangelho por motivos de lucro. A

palavra que se usa para lisonja (kolakeia) descreve sempre a adulação que pretende obter algo; a lisonja por motivos de lucro. É triste que na 1greja primitiva acontecessem estas coisas. Havia gente que tentava ganhar dinheiro com seu cristianismo.

O primeiro livro cristão de ordem é a Didaquê: A Doutrina dos Doze Apóstolos. Ali se encontram algumas instruções esclarecedoras:

"Que todo apóstolo que chegue a vós seja recebido como o Senhor. ficará um dia e se for necessário também o seguinte, mas se ficar três é um falso profeta. E quando um apóstolo continue sua viagem que não leve nada a não ser pão, até que chegue a seu alojamento. Mas se pedir dinheiro é um falso profeta."

"Nenhum profeta que ordene no Espírito uma mesa comerá dela, de outra maneira é um falso profeta."

"Se aquele que chega está de passagem, socorram na medida em que possam. Mas não habitará convosco mais de dois ou três dias a não ser em caso de necessidade. Mas se tiver a intenção de ficar entre vós e dedicar-se a um ofício deixem trabalhar e comer. Mas se não tiver ocupação, segundo seu entender, procurem que não viva ocioso entre vós, sendo cristão. Mas se não quiser trabalhar é um traficante de Cristo: precavei-vos contra tais homens" (Didaquê, capítulos 11:12).

A Didaquê data mais ou menos do ano 100 de nossa era. Já a Igreja primitiva conheceu o eterno problema dos que traficam com a caridade.

  1. O versículo 6 indica que se acusava a Paulo de buscar prestígio pessoal. É o perigo constante do pregador e do mestre querer luzir-se em vez de comunicar a mensagem. Em 1Ts 1:5 há algo

sugestivo. Paulo não diz: "Eu cheguei a vós", mas sim, "Nosso evangelho chegou a vós." O homem estava perdido em sua mensagem.

  1. O versículo 7 indica que Paulo era acusado de ser algo assim

como um ditador. A bondade de Paulo era a de um pai prudente. Seu amor era enérgico. Para ele o amor cristão não era algo fácil e sentimental. Sabia que os homens necessitavam disciplina não para seu castigo, senão para a bem de suas almas.

OS PECADOS DOS JUDEUS

1 Tessalonicenses 1Ts 2:13-16

A fé cristã conduziu aos Tessalonicenses não paz mas sim tribulação. Sua nova lealdade os envolveu na perseguição. O método de

Paulo para animá-los é muito interessante. Diz-lhes com efeito:

"Irmãos, estamos pisando onde pisaram os santos."

A perseguição que suportaram era um emblema de honra que lhes conferia títulos para figurar nos regimentos escolhidos do exército de Cristo.

Mas o grande interesse desta passagem está nos versículos 15:16 onde Paulo traça uma espécie de catálogo de enganos e pecados judeus.

  1. Os judeus mataram o Senhor Jesus e os profetas. Quando os mensageiros de Deus vinham os eliminavam. Uma das coisas mais lúgubres no relato do evangelho é o empecimento tenaz com que os

chefes judeus trataram de desembaraçar-se de Jesus antes que pudesse causar maior dano. Mas ninguém jamais tornou que uma mensagem inoperante matando o mensageiro que o transmitia.

Conta-se de um missionário que foi a uma tribo primitiva. Para apresentar sua mensagem teve que valer-se de métodos rudes e primitivos; fez-se pintar um quadro que mostrava a elevação aos céus do

homem que aceitava a Cristo e a descida aos infernos de quem o rechaçava. Toda a mensagem causou inquietação na tribo. Não queriam que fosse verdade. O que fizeram então? Queimaram o quadro e com

isto pensaram que tudo estava solucionado. A pessoa pode negar-se a escutar a mensagem de Jesus Cristo, mas não pode eliminar essa mensagem da estrutura do universo e de sua própria vida.

  1. Perseguiam os cristãos. Ainda que se negassem a aceitar a mensagem de Cristo para si mesmos, ao menos poderiam permitir que os outros a ouvissem e aceitassem. Lembremos sempre que o caminho que vai ao céu não é um só; abstenhamo-nos da intolerância.
  2. Não buscavam agradar a Deus. O triste da Igreja é que com freqüência se aferra a uma religião feita pelos homens em vez da uma fé dada por Deus. A pergunta que os homens se fazem com freqüência é:

"O que penso?", e não, "O que é o que Deus diz?" O que interessa não é nossa débil lógica; é a revelação de Deus.

  1. Levantavam-se contra todos os homens. No mundo antigo os

judeus eram efetivamente acusados de "odiar a raça humana". Tinham o pecado da arrogância. Consideravam-se a si mesmos como o povo

escolhido, como efetivamente o eram. Mas esta eleição era considerada como um privilégio; jamais sonhavam que tinham sido escolhidos para o serviço. Tinham a intenção de que algum dia o mundo os serviria a eles; não que eles deveriam servir sempre ao mundo. O homem que pensa só em seus próprios direitos e em seus próprios privilégios estará sempre contra outros. E, o que é pior sério, estará contra Deus.

  1. Queriam guardar o oferecimento do amor de Deus exclusivamente para eles. Não queriam que os gentios participassem da

graça de Deus. Há algo essencial e fundamentalmente errôneo em toda religião que separa o homem de seus semelhantes. Se um homem amar realmente a Deus este amor deve transbordar aos seus semelhantes.

Longe de lhe fazer acariciar seus próprios privilégios o encherá de uma paixão sã: a paixão por compartilhá-los.

NOSSA GLÓRIA E NOSSA ALEGRIA

1 Tessalonicenses 1Ts 2:17-20

Em

primeiro

lugar

os

Tessalonicenses

foram

chamados

um

"exemplo clássico de amizade". E aqui há uma passagem em que o profundo afeto de Paulo por seus amigos palpita em suas mesmas palavras. Através dos séculos podem ainda hoje sentir o batimento do coração de amor destas frases.

Nesta passagem Paulo usa duas imagens interessantes.

  1. Fala de Satanás que o estorvou quando quis ir a Tessalônica. A palavra que usa (egkoptein) é a palavra técnica que expressa o bloqueio de um lance de estrada para frear a marcha de uma expedição. A obra de Satanás é arrojar obstáculos no caminho do cristão, e nossa tarefa é superá-los, porque os obstáculos na estrada fizeram-se para superá-los.
  2. Diz que os Tessalonicenses são seu coroa. A palavra não carece de interesse. Em grego existem dois termos que significam coroa. Um é

diadema, que se usa quase exclusivamente para a coroa real. O outro é

stefanos, usado quase exclusivamente para a coroa do vencedor em alguma lide, e particularmente para a coroa do atleta que sai vitorioso nos jogos. Aqui Paulo usa stefanos. O único prêmio da vida que realmente valorizava era ver que seus convertidos viviam bem.

W. M. Macgregor costumava citar o dito de João quando pensava em seus estudantes: "Não tenho maior alegria que esta, de ouvir que meus filhos andam na verdade" (3Jo 1:43Jo 1:4). Paulo teria dito o mesmo. A glória de todo mestre está em seus alunos e estudantes; e se chegar um dia em que o tenham deixado muito atrás, a glória será ainda maior. A maior glória de um homem está naqueles aos quais colocou ou ajudou no caminho a Cristo.

Nada do que nós fazemos pode nos dar crédito aos olhos de Deus; mas as estrelas na coroa de um homem serão, em última instância, aqueles que ele levou mais perto de Jesus Cristo.


Dicionário

Ainda

advérbio Até este exato momento; até agora: o professor ainda não chegou.
Naquele momento passado; até então: eu fui embora da festa, mas minha mãe ainda ficou por lá.
Num instante recente; agora mesmo: ainda há pouco ouvi seus gritos.
Que tende a chegar num tempo futuro; até lá: quando ele voltar, ela ainda estará esperando.
Num certo dia; algum dia indeterminado: você ainda vai ser famoso.
Em adição a; mais: há ainda outras concorrentes.
No mínimo; ao menos: ainda se fosse rico, mas não sou.
De modo inclusivo; inclusive: gostava de todos os alunos, inclusive os mais bagunceiros.
Etimologia (origem da palavra ainda). Etm a + inda.

Alma

substantivo feminino Princípio espiritual do homem que se opõe ao corpo.
Religião Composição imaterial de uma pessoa que perdura após sua morte; espírito.
Qualidades morais, boas ou más: alma nobre.
Consciência, caráter, sentimento: grandeza de alma.
Figurado Quem habita algum lugar; habitante: cidade de 20.000 almas.
Figurado Origem principal: esse homem era a alma do movimento.
Expressão de animação; vida: cantar com alma.
Condição essencial de: o segredo é a alma do negócio.
[Artilharia] O vazio interior de uma boca de fogo: a alma do canhão.
[Música] Pequeno pedaço de madeira que, colocado no interior de um instrumento de cordas, comunica as vibrações a todas as partes do instrumento: a alma de um violino.
Armação de ferro, de uma escultura modelada.
Etimologia (origem da palavra alma). Do latim anima.ae, sopro, ar, origem da vida.

O termo “alma” é a tradução do hebraico nephesh. Em Gênesis 2:7, o termo denota o homem como um ser vivente depois que o fôlego de vida penetrou no corpo físico, formado com os elementos da terra.  Nephesh enfatiza a individualidade existente em cada ser vivente e não representa parte de uma pessoa; é a própria pessoa, sendo, em muitos casos, traduzido exatamente como ‘pessoa’ (Gn 14:21; Nm 5:6; Dt 10:22; cf. Sl 3:2) ou “eu” (a própria pessoa) (Lv 11:43-1Rs 19:4; Is 46:2). O uso do termo grego psuche em o Novo Testamento é similar àquele de nephesh no Antigo. O corpo e a alma existem em conjunto; ambos formam uma união indivisível. A alma não tem existência consciente separada do corpo. Não existe qualquer texto que indique a possibilidade de a alma sobreviver ao corpo, mantendo-se como entidade consciente.

espírito, ânimo, eu, coração. – Segundo Roq., “alma, no entender de alguns etimologistas, vem de anima, termo latino que vem do grego anemos, “ar, sopro, alento”; outros, e talvez com mais razão, derivam a palavra alma do verbo latino alo... alere, “vivificar, nutrir”. Seja qual for sua etimologia, representa esta palavra, em sua significação mais lata, o princípio, a causa oculta da vida, do sentimento, do movimento de todos os seres viventes”. – Espírito é a palavra latina spiritus, de spiro... are, “respirar”, e vale o mesmo que sopro ou hálito, ar que se respira. Espírito difere de alma, primeiro em encerrar a ideia de princípio subtil, invisível que não é essencial ao outro vocábulo; segundo, em denotar inteligência, faculdades intelectuais ativas que àquele só são acessórias. Os filósofos materialistas têm querido negar à alma humana a qualidade de espiritual, mas nenhum se lembrou ainda de dizer que o espírito era matéria. Alma desperta ideia de substância simples, que anima ou animou o corpo, sendo que espírito só indica substância imaterial, inteligente e livre, sem relação nenhuma com o corpo. Deus, os anjos, os demônios são espíritos, mas não são almas; as substâncias espirituais que animaram os corpos humanos, ainda depois de separadas deles, chamam-se almas; e assim dizemos: as almas do Purgatório; almas do outro mundo, a que os franceses chamam revenants. Vieira disse, falando do demônio: “É espírito: vê as almas”. Os gregos designavam a alma pela palavra psyche, “que quer dizer respiração”, “sopro”; e davam-lhe a mesma extensão que nós damos à palavra alma... Daí vem chamar-se psicologia à parte da filosofia que trata da alma. No sentido figurado, alma refere-se aos atos, aos sentimentos, aos afetos; espírito, ao pensamento, à inteligência. Diz-se que um homem tem a alma grande, nobre, briosa; e que tem o espírito penetrante, profundo, vasto. Falando do homem, alma e espírito nem sempre são sinônimos perfeitos; isto é, nem em todos os casos se podem empregar indiferentemente, senão em alguns; tal é aquele de Vieira em que, querendo encarecer o valor da alma sobre o corpo, diz: “Tudo isto que vemos (no 166 Rocha Pombo homem) com os próprios olhos é aquele espírito sublime, ardente, grande, imenso – a alma (II, 71). – Ânimo é a mesma palavra latina animus, de anemos, grego, do mesmo modo que anima. Na sua significação primitiva vale o mesmo que alma, espírito; porém o uso tem preferido este vocábulo para designar a faculdade sensitiva e seus atos: representa, pois, quase sempre valor, esforço, ou intenção, vontade; e nisto se distingue de alma e espírito (se bem que nem sempre essencialmente). Segundo os afetos que o ânimo experimenta, pode ele ser baixo, abatido, humilde, vil, ou altivo, elevado, soberbo, nobre, esforçado: o que com propriedade (em muitos casos) não se poderia dizer de alma, e ainda menos de espírito”. Como notamos entre parênteses, nem sempre é de rigor a distinção que faz Roq. Também dizemos: espírito baixo ou altivo; alma esforçada ou abatida, vil ou soberba. – Em linguagem filosófica, eu é a alma, é o conjunto das faculdades que formam a individualidade psicológica. Particularmente, quando se considera a alma como ser pensante, ou quando nela se vê apenas a faculdade intelectual, chamamo-la espírito. – Coração só pode ser tido como sinônimo de alma e de espírito: de alma, quando exprime, como esta, “órgão dos afetos”; de espírito, quando é tomado como sede da fortaleza moral, da coragem etc.

[...] ser imaterial e individual que em nós reside e sobrevive ao corpo. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

A alma é um Espírito encarnado, sendo o corpo apenas o seu envoltório. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

[...] a alma, Espírito encarnado que tem no corpo a sua habitação [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 135

[...] o Espiritismo nos apresenta a alma, como um ser circunscrito, semelhante a nós, menos o envoltório material de que se despojou, mas revestido de um invólucro fluídico, o que já é mais compreensível e faz que se conceba melhor a sua individualidade. [...] As relações da alma com a Terra não cessam com a vida; a alma, no estado de Espírito, constitui uma das engrenagens, uma das forças vivas da Natureza; não é mais um ser inútil, que não pensa e já não age senão para si durante a eternidade; é sempre e por toda parte um agente ativo da vontade de Deus. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Discursos•••, 2

O principal agente da saúde, que a restitui quando perdida e a preserva, impedindo o desenvolvimento de qualquer enfermidade [...] é a alma.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 9

[...] A alma, no curso da sua existência terrena e ainda por muito tempo após a morte do corpo, está bem revestida de uma forma, guarda bem uma identidade pessoal (e neste sentido é limitada), mas isso não impede que sua atividade seja, apesar de tudo, radiante e que esse estado de incessante irradiação se estenda desmedidamente na existência espiritual. [...]
Referencia: BOECHAT, Newton• Ide e pregai• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1989• -

[...] a alma, tal como o átomo, longe de ser uma estrutura simples, é um sistema dinâmico, formado por múltiplos elementos que, por assim dizer, gravitam em torno de um núcleo central (Aksakof).
Referencia: CERVIÑO, Jayme• Além do inconsciente• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

[...] ser concreto, dono de um organismo físico perfeitamente delimitado.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

[...] é una, e cada essência espiritual é individual, é pessoal. Nenhuma alma pode transmutar-se noutra, substituir outra. Portanto, uma unidade irredutível, que tem a existência em si.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

A alma é um ser transcendental.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 13

[...] um ser concreto, com individualidade, porque, mesmo durante a vida, é esse ser ao qual se deu o nome de alma ou de espírito, que pode separar-se do corpo e manifestar sua realidade objetiva nos fenômenos de desdobramento.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 13

[...] princípio independente da matéria, que dirige o corpo, e a que chamamos alma.
Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1

[...] é uma realidade que se afirma pelo estudo dos fenômenos do pensamento; que jamais se a poderia confundir com o corpo, que ela domina; e que, quanto mais se penetra nas profundezas da fisiologia, tanto mais se revela, luminosa e clara, aos olhos do pesquisador imparcial, a existência de um princípio pensante.
Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1

[...] a esta força que vela sobre o corpo e o conduz, chamamos alma.
Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 2

É o eu consciente que adquire, por sua vontade, todas as ciências e todas as virtudes, que lhe são indispensáveis para elevar-se na escala dos seres. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 3, cap• 3

[...] A alma do homem é que é o seu eu pensante e consciente.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

A alma é o princípio da vida, a causa da sensação; é a força invisível, indissolúvel que rege o nosso organismo e mantém o acordo entre todas as partes do nosso ser. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 10

A alma, princípio inteligente, centro da força, foco da consciência e da personalidade.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 29

A [...] [é] um centro imperecível de força e de vida, inseparável de sua forma sutilíssima. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 4

A alma [...] vem de Deus; é, em nós, o princípio da inteligência e da vida. Essência misteriosa, escapa à análise, como tudo quanto dimana do Absoluto. Criada por amor, criada para amar, tão mesquinha que pode ser encerrada numa forma acanhada e frágil, tão grande que, com um impulso do seu pensamento, abrange o Infinito, a alma é uma partícula da essência divina projetada no mundo material.
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

Cada alma é um foco de vibrações que a vontade põe em movimento. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 20

A palavra alma e seus equivalentes em nossas línguas modernas (espírito, por exemplo) ou nas línguas antigas, como anima, animus (transcrição latina do grego), spiritus, atma, alma (vocábulo sânscrito ligado ao grego, vapor), etc. implicam todas a idéia de sopro; e não há dúvida de que a idéia de alma e de espírito exprimiu primitivamente a idéia de sopro nos psicólogos da primeira época. Psyche, mesmo, provém do grego, soprar.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

[...] a alma não é um sopro; é uma entidade intelectual.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

[...] a alma é uma substância que existe por si mesma.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 9

A alma é uma substância invisível, impalpável, imponderável, fora das nossas condições de observação física. Nossas medidas de espaço não lhe podem ser aplicadas do mesmo modo que as do tempo. Ela pode manifestar-se a centenas e milhares de quilômetros de distância. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 3, cap• 12

[...] a alma não é uma sucessão de pensamentos, uma série de manifestações mentais e, sim, um ser pessoal com a consciência de sua permanência.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Deus na Natureza• Trad• de M• Quintão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - t• 3, cap• 2

Nossas almas não são puros Espíritos. São substâncias fluídicas. Agem e se comunicam entre si por meios materiais, porém matéria sutil, invisível, imponderável.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Estela• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - No domínio do desconhecido

A alma é um ser intelectual, pensante, imaterial na essência. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 1a narrativa

[...] imaterial, imensurável, intransmissível, consciente. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 1a narrativa

[...] a alma é uma entidade individual, [...] é ela quem rege as moléculas para organizar a forma vivente do corpo humano.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Urânia• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1

[...] A alma é uma chama velada. Quando lhe colocamos os santos olhos do amor, ela esplende e ilumina. Quando a descuidamos, ela se entibia e morre...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Auto-iluminação

É a faculdade que Deus deu ao homem de se perpetuar pelo tempo afora e pelo Universo.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 8

[...] a alma é atributo divino, criado por Deus, e espalhado, fragmentado, pelo Universo, tendo cada fragmento individualidade própria, ação independente, função definida, trajetória certa, e missão determinada [...].
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 28

A alma é que sente, que recebe, que quer, segundo as impressões que recebe do exterior, e mesmo independente delas, pois que também recebe impressões morais, e tem idéias e pensamentos sem a intervenção dos sentidos corporais.
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• A loucura sob novo prisma: estudo psíquico-fisiológico• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

A alma é o princípio causal do pensamento; ou, antes, é ela quem pensa e o transmite pelo cérebro, seu instrumento.
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• A loucura sob novo prisma: estudo psíquico-fisiológico• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

[...] a alma, o princípio inteligente que subsiste à morte da carne, que zomba das investigações materialistas, que escapa ao trabalho grosseiro das necropsias, que se não deixa encerrar nas quatro paredes negras do caixão funerário.
Referencia: Ó, Fernando do• Marta• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 15

A Alma ou Essência, parcela do Poder Absoluto, e, como este, eterna, imortal; sede de potências máximas, ou faculdades, que exatamente denunciam a sua origem, funções tais como a Inteligência, a Consciência, o Pensamento, a Memória, a Vontade, o Sentimento, e demais atributos que sobrevivem através da Eternidade e que da criatura hu mana fazem a imagem e a semelhança do seu Criador, pois Deus, o Ser Absoluto, possui estes mesmos atributos (além de muitos outros que ainda ignoramos), em grau supremo, enquanto que a criatura os possui em grau relativo, visto que é essência sua, sendo, portanto, a Alma, sede de tais atributos, o verdadeiro ser!
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

[...] a alma é luz que se eleva à grandeza divina.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Amar e servir• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem

[...] A alma não é uma entidade metafísica, mas, sim, um centro imperecível de força e de vida, inseparável de sua forma sutilíssima. Preexistia ao nosso nascimento e a morte carece de ação sobre ela. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Joana D’arc

Nossa alma é um universo de sombras e claridades. Seu destino é a perfeição. [...]
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 8

A alma é a sede da vida. É ela que pensa, que sente, que imprime à matéria esta ou aquela forma, que dá ao rosto esta ou aquela expressão.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A letra e o espírito

[...] a alma humana é uma consciência formada, retratando em si as leis que governam a vida e, por isso, já dispõe, até certo ponto, de faculdades com que influir na genética, modificando-lhe a estrutura, porque a consciência responsável herda sempre de si mesma, ajustada às consciências que lhe são afins. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

A Toda alma é templo vivo, que guarda ilimitada reserva de sabedoria e amor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O tempo

A alma humana, nestes vinte séculos de Cristianismo, é uma consciência esclarecida pela razão, em plena batalha pela conquista dos valores iluminativos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

[...] a alma é a sede viva do sentimento [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

[...] Intimamente justaposta ao campo celular, a alma é a feliz prisioneira do equipamento físico, no qual influencia o mundo atômico e é por ele influenciada, sofrendo os atritos que lhe objetivam a recuperação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25


Alma A parte não-material e imortal do ser humano (Mt 10:28), sede da consciência própria, da razão, dos sentimentos e das emoções (Gn 42:21;
v. IMORTALIDADE). Os dicotomistas entendem que o ser humano é corpo e alma, sendo espírito sinônimo de alma. Os tricotomistas acreditam que o ser humano é corpo, alma e espírito. “Alma vivente” quer dizer “ser vivo” (Gn 2:7). Na Bíblia muitas vezes a palavra “alma” é empregada em lugar do pronome pessoal: “Livra a minha alma da espada” quer dizer “salva-me da espada” (Sl 22:20, NTLH). Outras vezes “alma” em hebraico, quer dizer “pessoa” em português (Nu 9:13).

Alma Parte espiritual do homem, distinta de seu corpo. Embora o conceito bíblico esteja longe da rígida dicotomia entre corpo e alma que caracteriza, por exemplo, o hinduísmo ou o platonismo, o certo é que também existia a crença de uma categoria distinta do corpo que se identificava com o mais íntimo do ser. Assim aparece no Antigo Testamento como um “eu” espiritual que sobrevive consciente depois da morte (Is 14:9ss.; Ez 32:21ss.). Ainda que se insista que o pecado causa a morte da alma (Ez 18:4), isso não implica, em caso algum, a inconsciência ou aniquilação do sujeito. A morte física elimina seu corpo e destrói os planos que fizera (Sl 146:4), porém seu espírito volta-se para Deus (Ec 12:7), persistindo. A idéia da imortalidade da alma ainda era evidente durante o período intertestamentário e refletida, entre outros, pelo historiador judeu Flávio Josefo em seu “Discurso aos gregos acerca do Hades”. Os rabinos contemporâneos de Jesus — assim como o Talmude judeu posterior — insistiram também no conceito da imortalidade da alma e da sua sobrevivência consciente (para ser atormentada conscientemente na geena ou feliz no seio de Abraão) após a morte física. Em nossos dias, considera-se que a crença na imortalidade da alma é uma das doutrinas básicas do judaísmo, especialmente no seu setor reformado. Em um de seus ensinamentos mais conhecidos (Lc 16:19ss.), Jesus ressaltou que, no momento da morte, a alma da pessoa recebe um castigo ou uma recompensa consciente, e descreveu o primeiro em termos sensíveis como o fogo (Mc 9:47-48; Lc 16:21b-24), choro e ranger de dentes (Mt 8:12; 13 42:24-51 etc.) etc. Apesar de tudo, no ensinamento de Jesus não se considera a consumação escatológica concluída na resssurreição (Jo 5:28-29; Mt 25:46). Ao recusar a idéia do sono inconsciente das almas, da mortalidade da alma e da aniquilação, ao mesmo tempo que ressaltava a esperança da ressurreição, Jesus conservava a visão já manifestada no Antigo Testamento e, muito especialmente, no judaísmo do Segundo Templo, com exceções como a dos saduceus.

A. Cohen, o. c.; J. Grau, Escatología...; J. L. Ruiz de la Peña, La otra dimensión, Santander 1986; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres..; m. Gourges, El más allá en el Nuevo Testamento, Estella 41993.


Assim

advérbio Deste modo, desta forma: assim caminha a humanidade.
Igual a, semelhante a; do mesmo porte ou tamanho de: não me lembro de nenhum terremoto assim.
Em que há excesso; em grande quantidade: havia gente assim!
Do mesmo tamanho; desta altura: o meu filho já está assim.
conjunção Portanto; em suma, assim sendo: você não estudou, assim não conseguiu passar no vestibular.
Gramática Utilizado para dar continuidade ao discurso ou na mudança de pensamento: vou ao cinema amanhã; assim, se você quiser, podemos ir juntos.
locução adverbial De valor concessivo-adversativo. Assim mesmo, mesmo assim ou ainda assim; apesar disso, todavia, entretanto: advertiram-no várias vezes, mesmo assim reincidiu.
locução interjeição Assim seja. Queira Deus, amém; oxalá.
expressão Assim ou assado. De uma maneira ou de outra.
Assim que. Logo que: assim que ele chegar vamos embora!
Assim como. Bem como; da mesma maneira que: os pais, assim como os filhos, também já foram crianças.
Etimologia (origem da palavra assim). Do latim ad sic.

Boa

substantivo feminino [Informal] Jiboia. Designa as serpentes que pertencem ao gênero BOA, da família dos Boídeos. Cobra-papagaio; Cobra-de-veado.
[Pejorativo] Boazuda. Diz-se da mulher que possuí um corpo que atrai, atraente.
Inapropriado. Usado na Forma Red. das locuções substantivas em que concorda subentendidamente com o substantivo feminino.
Estado de satisfação de alguém que usufrui de algum conforto ou benefício.
Ironia. Utilizado para se referir à uma situação que dá trabalho, difícil: livrei-me de boa.
Algo inusitado, surpreendente: ele tem uma boa para me contar.
Observações ou críticas com propósito de ofender, comumente utilizado no plural: contei-lhe umas boas.
Conviver de maneira pacífica: estamos de boa.
Usualmente utilizada como cachaça ou aguardente.
Etimologia (origem da palavra boa). Feminino de bom.

substantivo feminino [Informal] Jiboia. Designa as serpentes que pertencem ao gênero BOA, da família dos Boídeos. Cobra-papagaio; Cobra-de-veado.
[Pejorativo] Boazuda. Diz-se da mulher que possuí um corpo que atrai, atraente.
Inapropriado. Usado na Forma Red. das locuções substantivas em que concorda subentendidamente com o substantivo feminino.
Estado de satisfação de alguém que usufrui de algum conforto ou benefício.
Ironia. Utilizado para se referir à uma situação que dá trabalho, difícil: livrei-me de boa.
Algo inusitado, surpreendente: ele tem uma boa para me contar.
Observações ou críticas com propósito de ofender, comumente utilizado no plural: contei-lhe umas boas.
Conviver de maneira pacífica: estamos de boa.
Usualmente utilizada como cachaça ou aguardente.
Etimologia (origem da palavra boa). Feminino de bom.

Boã

dedo polegar

Filho de Rúben, é mencionado somente em conexão com a “pedra de Boã” (Js 15:6; Js 18:17), um importante marco da fronteira entre Judá e Benjamim. Ele não é citado nas genealogias de Rúben.


Comunicar

verbo transitivo direto e transitivo indireto Transmitir informação, dar conhecimento de; fazer saber, participar: comunicar eventos futuros; comunico-lhe que sua encomenda chegou.
verbo pronominal Estar ou ficar em contato com; conversar: comunico-me com minha fé.
Passar a ser conhecido; transmitir-se: as tristezas do seu divórcio se comunicaram rapidamente pelo bairro.
Estar em relação; estar ligado por uma passagem comum: as ruas se comunicam pela ponte.
verbo transitivo direto e bitransitivo Ligar uma coisa a outra; colocar em contato; ligar, unir: a rua comunica duas avenidas; estrada comunica um país com outro.
V.bit.Transmitir a mais pessoas; dar a conhecer; propagar: comunicar uma notícia ao povo.
Passar uma coisa a outra pessoa; oferecer: comunicava felicidade pelo sorriso.
Transferir algo para alguém; transmitir: comunicar a herança aos filhos.
Passar para outrem de maneira contagiosa; contaminar: comunicar um vírus aos colegas.
Etimologia (origem da palavra comunicar). Do latim communicare.

Quando uma pessoa fala, ela está se comunicando. Esta palavra vem do Latim communicare, "usar em comum, partilhar". No caso, ela está partilhando: sejam de interesse ou não: informações.

Deus

Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is 43:10-11). Tudo criou sem ajuda nem presença de ninguém (Is 44:24; 45,12). É o primeiro e o último (Is 44:6), clemente e misericordioso (Sl 111:4), o que cuida dos oprimidos (Sl 113:7), o que cura todas as dores e perdoa todas as iniqüidades (Sl 103:3).

Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx 19:20) e que estabeleceu uma Aliança Eterna com Israel como povo seu. Ele que falou através dos profetas, ele que não pode ser representado por nenhum tipo de imagem, desenho ou pintura (Ex 20:4ss.) etc.

Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn 12:2).

Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc 12:29ss.), é o Deus dos patriarcas (Mt 22:32), é o único que pode receber culto e serviço (Mt 6:24; Lc 4:8). Para ele tudo é possível (Mt 19:26; Lc 1:37). Ainda que faça brilhar o sol sobre justos e injustos (Mt 5:45), só é Pai daqueles que recebem Jesus (Jo 1:12). Essa relação de paternidade entre Deus e os seguidores de Jesus explica por que ele é tratado como Pai (Mt 11:25ss.; Mc 14:36; Lc 23:34.46; Jo 11:41; 17, 1.5.11). A ele se deve dirigir no oculto do coração e sem usar contínuas repetições como os pagãos (Mt 6:4.
18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt 6:26-32; 10,29-31; Lc 15). E podemos então chegar a conhecê-lo porque se nos revelou em Jesus (Jo 1:18).

Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is 9:5-6); Deus se expressa em termos plurais (Gn 1:26-27; Is 6:8); o malak YHVH ou o anjo de YHVH não é senão o próprio YHVH (Jz 13:20-22) etc, expressões que foram interpretadas como sinais da revelação da Trindade.

Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo 1:1; 20-28 etc.); afirma-se que o Filho de Deus é igual a Deus (Jo 5:18); ressalta-se que era adorado pelos primeiros cristãos (Mt 28:19-20 etc.), recebe a designação de “Verbo”, termo procedente dos targuns aramaicos para referir-se ao próprio YHVH (Jo 1:1) etc.

Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.

Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc 10:21-22, assim como as de auto-identificação que Jesus atribui a si, como a Jokmah hipostática dos Provérbios (Lc 7:35; 11,49-51) e como o “Kyrios” (Senhor) do Antigo Testamento (Lc 12:35-38; 12,43ss.). Essas passagens de fato fazem parte da fonte Q, o que indica sua antigüidade.

m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...


Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]

O nome mais geral da Divindade (Gn 1:1; Jo 1:1). Deus é o Ser Supremo, único, infinito, criador e sustentador do universo. É espírito pessoal e subsiste em três pessoas ou distinções: Pai, Filho e Espírito Santo (v. TRINDADE). É santo, justo, amoroso e perdoador dos que se arrependem. O ateu diz que Deus não existe; o agnóstico diz que não podemos saber se Deus existe ou não; o crente sabe que Deus existe e afirma: “... nele vivemos, nos movemos e existimos” (At 17:28).

==========================

NOMES DE DEUS

Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:


1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn 2:4);


2) DEUS (Gn 1:1);


3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr 33:11);


4) Pai (Is 63:16; Mt 6:8-9);


5) SENHOR (propriamente dito - Sl 114:7);


6) SANTO de ISRAEL (Is 1:4);


7) ALTÍSSIMO (Gn 14:18);


8) Todo-poderoso (Gn 49:25; 2Co 6:18);


9) Deus Vivo (Os 1:10; 1Ts 1:9);


10) Rei (Sl 24; 1Tm 6:15);


11) Rocha (Dt 32:18; Is 30:29);


12) REDENTOR (19:25);


13) SALVADOR (Sl 106:21; Lc 1:47);


14) Juiz (Gn 18:25; 2Tm 4:8);


15) O Poderoso (Gn 49:24, RA; RC, Valente);


16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap 22:13);


17) ETERNO DEUS (Is 40:28);


18) Pastor (Gn 49:24);


19) ANCIÃO DE DIAS (Dn 7:9);


20) O Deus de BETEL (Gn 31:13);


21) O Deus Que Vê (Gn 16:13).


Introdução

(O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.

Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).

As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co 13:12).

A existência do único Deus

A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl 14:1-53.1; veja O tolo e o sábio). A existência de Deus é freqüentemente afirmada nos contextos que advertem contra a idolatria. Sempre é dada uma ênfase especial ao fato de que somente o Senhor é Deus e não existe nenhum outro. Deuteronômio 6:4 declara: “Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor”. Deuteronômio 32:39 diz: “Vede agora que Eu sou, Eu somente, e não há outro Deus além de mim. Eu causo a morte, e restituo a vida; eu firo, e eu saro, e não há quem possa livrar das minhas mãos”. Por essa razão, a idolatria é considerada um grande pecado (cf. 1 Co 8.4). Envolver-se com ela é viver e acreditar na mentira, numa rejeição direta da revelação do único Deus verdadeiro. Esperava-se que o povo de Israel testemunhasse para as nações ao redor que existia apenas um único Senhor e que não havia nenhum outro deus. Isso seria visto especialmente no poder de Deus para proporcionar a eles os meios para vencerem as batalhas contra inimigos mais fortes, no tempo de paz, na extensão das fronteiras (contra o poder de outros assim chamados deuses) e em sua justiça e juízo sobre todos os que se desviavam dele, ou rejeitavam seus caminhos ou seu povo. As nações ao redor precisavam aprender com Israel que os seus deuses eram falsos e que na verdade adoravam demônios (1Co 10:20).

Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo 90:2 diz: “Antes que os montes nascessem, ou que formasses a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”. Em Isaías, lemos: “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus” (Is 44:6). “Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus. Eu te fortalecerei, ainda que não me conheças” (Is 45:5; veja também 45.21; etc.). Jeremias disse: “Mas o Senhor Deus é o verdadeiro Deus; ele mesmo é o Deus vivo, o Rei eterno. Do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação” (Jr 10:10).

No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo 1:14). Paulo argumentou em sua pregação para os atenienses: “Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (At 17:28). O apóstolo fez um apelo aos habitantes de Listra, a fim de que reconhecessem a existência do único Deus verdadeiro, pois “não deixou de dar testemunho de si mesmo. Ele mostrou misericórdia, dando-vos chuvas dos céus, e colheita em sua própria estação, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações” (At 14:17). Em Romanos 1:19-20, há o pressuposto de que mesmo os que são maus e rejeitam a Deus podem ser considerados em débito, “visto que o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas, de modo que eles são inescusáveis”.

Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses 1:17 descreve a preexistência de Cristo como “a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl 1:15). Tanto Deus, o Pai, como Jesus são considerados eternos em sua existência: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso” (Ap 1:8-11.15, 17; 2 Pe 3.8). Hebreus 13:8 também fala de Jesus: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje, e eternamente”.

O Deus criador

A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm 4:17; Hb 11:3). A Bíblia não admite a ideia do nada existindo lado a lado com o Senhor através da eternidade. Não há ensino, por exemplo, de que a matéria sempre existiu, ou que o mal sempre permaneceu como uma alternativa ao lado de Deus. O Todo-poderoso sempre existiu e sempre existirá; Ele é o Criador. O que existe traz outras coisas à existência. O racionalismo pode argumentar que, se algo existe, deve ter o poder da auto-existência dentro de si. A Bíblia mostra que o ser que auto-existe é Deus e somente Ele é o Senhor. Porque Deus existe, a vida veio à existência e surgiu a criação. No Senhor há vida e luz. Somente Ele tem a vida em si mesmo e habita na luz e na glória eternamente.

O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis 1:2 descrevem a Palavra de Deus que traz tudo o que conhecemos à existência. Esses capítulos demonstram claramente que o Senhor já existia antes da criação e foi por meio de sua palavra e seu poder que o mundo veio à existência. Também revelam que Deus não iniciou simplesmente o processo e o concluiu, ou ainda não o concluiu, com o que conhecemos neste mundo hoje. Ele interferiu ativamente, várias vezes, para criar a luz, o sol, a lua, a água, a vegetação, os peixes, os mamíferos, os pássaros e a humanidade. Em Gênesis 1, essa obra ativa de Deus durante todo o período da criação pode ser notada nas duas frases: “E disse Deus: Haja...” e “E viu Deus que isso era bom”. Em Gênesis 2, a obra e as palavras do “Senhor Deus” são mencionadas repetidamente. O Salmo 33:4-9 personaliza a “palavra de Deus” como a que criou e “é reta e verdadeira; todas as suas obras são fiéis... Pela palavra do Senhor foram feitos os céus... Tema toda a terra ao Senhor... Pois ele falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu”. Jeremias afirma: “Pois ele (o Senhor) é o criador de todas as coisas, e Israel é a tribo da sua herança; Senhor dos Exércitos é o seu nome” (Jr 10:16-51.19; veja também 26:7; Sl 102:25-104.24; Ne 9:6; etc.).

No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb 11:3). Louvor e adoração são devidos a Deus, o Pai, e a Jesus, a Palavra de Deus, pela criação e pelo seu contínuo sustento de todas as coisas criadas. Desde que a criação deriva sua vida e existência do próprio Deus, se o Senhor não a sustentasse, ela deixaria de existir (Ap 4:11; Jo 1:1-3; 1 Co 8.6; Cl 1:16-17; Hb 1:2-2 Pe 3.5; etc.).

Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos 1:1-36 oferece a resposta adequada do crente na presença do Deus criador, sustentador e que existe por si: “Porque dele e por ele e para ele são todas as coisas. Glória, pois, a ele eternamente. Amém” (v.36).

O Deus pessoal

O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo 147:10-11 dá alguns sentimentos de Deus, como um ser pessoal: “Não se deleita na força do cavalo, nem se compraz na agilidade do homem. O Senhor se agrada dos que o temem, e dos que esperam no seu constante amor” (veja também Sl 94:9-10). Efésios 1:9-11 mostra como a vontade e os propósitos de Deus são especialmente colocados à disposição dos que Ele “escolheu”, aos quais ele “ama”. O Senhor é aquele que conhece seu povo (1Co 8:3) e pode ser chamado de “Pai” pelos que vivem por ele (v.6). A revelação de Deus em Jesus novamente mostra como Ele é um Deus “pessoal”, tanto no relacionamento de Cristo e do Pai (como o Filho faz a vontade do Pai e fala as suas palavras), como na maneira pela qual o Pai mostrou seu amor pelo mundo, quando deu “o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16-14:15-31; 15.9,10; etc.).

O Deus providencial

Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.

Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn 8:22). Por outro lado, o Senhor mantém tal controle sobre a criação que pode suspender a colheita dos que vivem no pecado ou se rebelam contra Ele (Is 5:10). Nos dias do rei Acabe, de Israel, Deus suspendeu a chuva e o orvalho, por meio de “sua palavra”, como castigo sobre o monarca e o povo (1Rs 17:1). A fome foi extremamente severa, mas a providência particular e amorosa do Senhor por seu povo fez com que suprisse as necessidades do profeta Elias de maneira miraculosa (1Rs 17:18).

A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8:28). Aqui vemos que não somente o cuidado soberano do Senhor sempre é feito segundo a sua vontade e seu propósito, mas também que esse desejo preocupa-se especialmente com seu povo, mediante o cuidado e a proteção. O poder de Deus é tão grande que em “todas as coisas” Ele trabalha para atingir seus fins. Tal entendimento da providência do Senhor leva à conclusão inevitável de que mesmo o que começou por meio do mal, ou emanado de nossos próprios desejos pecaminosos, pode ser revertido por Deus, enquanto Ele trabalha incessantemente para completar e realizar sua vontade. Essa fé e confiança no cuidado providencial do Senhor não eram conceitos novos nos dias de Paulo. Quando José foi capturado por seus irmãos e vendido como escravo para o Egito, não foi o acaso que finalmente o levou a ser governador egípcio, num momento em que o povo de Deus precisava ser preservado da fome terrível. Tudo foi parte da vontade do Senhor. Posteriormente, ao discutir o assunto com seus irmãos amedrontados, José disse: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim, porém Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida” (Gn 50:20). O cuidado providencial de Deus por Jó, quando Satanás desejava atacá-lo e destruí-lo, também é uma prova do poder soberano do Senhor, mesmo sobre o mundo dos espíritos, inclusive Satanás (1:2). Deus até mesmo controlou as ações do rei da Pérsia em favor de seu povo (Is 44:28-45:1-7).

Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At 2:23-24). Esse desejo de Deus foi realizado “segundo as Escrituras”. Certamente o Senhor freqüentemente é visto agindo de maneira providencial e com poder soberano, de acordo com sua Palavra (Rm 5:6-1 Co 15.3; 2 Co 5.15).

A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo 17:11-12, 24; Ef 1:3-14; Cl 1:12-14; etc.). A reflexão sobre a soberania do Senhor sobre tudo, seu poder total de realizar o que sua vontade determina, sua providência na natureza, na humanidade de modo geral e especialmente em relações aos redimidos, nos leva novamente a louvá-lo e bendizê-lo (Sl 13:9-13-16; 145.1, 13 16:1 Pe 5.7; Sl 103).

O Deus justo

A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.

O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl 7:9-11). “Responde-me quando clamo, ó Deus da minha retidão. Na angústia dá-me alívio; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração” (Sl 4:1-129.4; 2 Ts 1.6). É mediante sua justiça que Deus mostra misericórdia ao seu povo (Sl 116:4-6; 37.39).

Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel 18:25 (também
v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.

Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm 7:12). Deuteronômio 32:4 resume a justiça do Senhor desta maneira: “Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, e todos os seus caminhos são justiça. Deus é a verdade, e não há nele injustiça. Ele é justo e reto”.

Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn 9:14; veja também Ed 9:15).

Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr 23:5; Is 9:7-11.4; etc. veja Lc 1:75; At 22:14). Paulo falou sobre a obra de Cristo em termos da revelação da justiça de Deus. Na morte de Jesus, pode-se ver o juízo do Senhor sobre o pecado e a manifestação de seu amor e misericórdia sobre os que são perdoados. Deus não comprometeu nem sua justiça que exige a morte pelo pecado, nem sua aliança de amor para com o seu povo, que promete perdão e misericórdia. Desta maneira, o Senhor permanece justo e íntegro na salvação (Rm 1:17-2.5,6; 3.5, 20-26; etc.).

Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap 15:3-16.7).

O Deus amoroso

É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm 10:12-1 Cr 19.13; Sl 119:68), porém, mais do que isso, ele é bom. Em outras palavras, a bondade é tão parte dele e de seu ser que o salmista disse: “Pois o teu nome é bom” (Sl 52:9-54.6; este vocábulo “nome” refere-se a todo o caráter do próprio Deus). Jesus disse: “Ninguém há bom, senão um, que é Deus” (Lc 18:19). Assim, se alguém deseja saber o que significa bondade e amor, deve olhar para o Senhor. I João 4:8-16 diz: “ Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor... E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor. Quem está em amor está em Deus, e Deus nele”.

Deus é a fonte da bondade. Tiago 1:17 diz: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito é do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação”. O texto não só mostra que o Senhor é a fonte daquilo que é bom, como ensina que Deus é sempre bom. Não existe um lado “sombrio” no Senhor, nenhuma base para a visão oriental de que o bem e o mal existem lado a lado, e juntos formam algo chamado “deus”.

A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl 33:5; Mt 5:45; At 17:25). Sua bondade, entretanto, é mais evidente em seu amor e fidelidade para com seu povo, a quem Ele protege, cuida e livra do juízo. Seu amor fiel por seu povo às vezes é chamado de “aliança de amor” ou “amor fiel”, pois Deus prometeu amar seu povo para sempre. Os israelitas repetidamente louvavam ao Senhor por seu amor eterno, extraordinário e não merecido, demonstrado através de toda a história de Israel (1Cr 16:34-2 Cr 5.13 7:3; Ed 3:11; Sl 118:1-29; Jr 33:11). É digno de nota como os vocábulos “bom” e “amor” aparecem juntos de maneira tão frequente, quando aplicados a Deus.

Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm 3:25). O seu povo o louva acima de tudo pelo amor demonstrado em sua misericórdia e perdão dos pecados. Foi para a bondade do Senhor que o rei Ezequias apelou, quando pediu perdão pelo povo de Israel, que adorava a Deus sem ter passado pelo ritual da purificação. “Ezequias, porém, orou por eles, dizendo: O Senhor, que é bom, perdoe a todo aquele que dispôs o coração para buscar o Senhor...” (2Cr 30:18; Nm 14:19). O próprio Deus, ao falar por meio do profeta Oséias, adverte, a respeito da contínua rebelião do povo: “eu não tornarei mais a compadecer-me da casa de Israel, mas tudo lhe tirarei” (Os 1:6).

A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João 3:16, expresse o sentimento desse dom de Deus: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. O dom é ainda mais extraordinário, pois “Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8; Tt 3:4-1 Jo 3:16). O povo de Deus sabe que não merece este sacrifício. A natureza do amor divino, dado a pessoas que não são merecedoras, freqüentemente é expressa por meio do vocábulo “graça”.

O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm 5:5). Eles também experimentam o amor divino em seu cuidado providencial. Isso pode significar que o amor será em forma de disciplina (Ap 3:19), mas também representa o fato de que “todas as coisas” cooperam para o bem do povo de Deus, dos que são chamados segundo o seu propósito. Nada poderá separá-los do amor de Deus e de Cristo (Rm 8:28-35, 39; veja a seção anterior “O Deus providencial”). Ao meditar sobre sua graça a favor de todos, para os levar à salvação, eles o louvam pela maneira como os escolheu e os predestinou para serem filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito da sua vontade (Ef 1:4-6; 1 Jo 3:1). Essa grande obra de salvação é feita “segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo” (v. 9).

“Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef 2:4-5). O problema é como uma mente humana pode assimilar a profundidade desse amor, pois “excede todo o entendimento” (Ef 3:18-19).

O Deus salvador

O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is 45:21-43.11). Às vezes, o povo de Israel voltava-se para outras nações em busca de proteção e salvação; essa atitude, entretanto, invariavelmente falhava, ao passo que o Senhor ensinava que somente Ele era o Salvador (Dt 32:15-24; 1 Cr 16:34-36; Is 17:10).

A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is 19:20-43.3; 45.15). Os homens e mulheres fiéis, mencionados no AT, todos conheceram a atividade salvadora e libertadora de Deus, tanto nas batalhas como no perdão dos pecados. O êxodo do Egito tornou-se o grande evento na história de Israel, que ofereceu às gerações futuras um memorial e uma ilustração da salvação e redenção operadas pelo Senhor. Deus redimiu seu povo do Egito porque o amava: “Mas porque o Senhor vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte, e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito” (Dt 7:8).

Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx 6:6; Dt 9:26; Sl 106:10). A libertação do Egito, porém, proporcionou também uma advertência, que mostra os acontecimentos no deserto para os que “esqueceram seu Deus”: “Pondo-os ele à morte, então o procuravam; voltavam, e de madrugada buscavam a Deus. Lembravam-se de que Deus era a sua rocha, de que o Deus Altíssimo era o seu Redentor” (Sl 78:34-35; veja também 1 Cr 10:1-12). O próprio Deus mostrou a sua obra salvadora, ao levá-los do Egito para Canaã, e esperava fidelidade e serviço do seu povo redimido (Dt 13:5-15.15; 24.18; Os 13:4).

Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt 21:8; Sl 31:5-34.22; 44.26; Is 54:5-59.20).

Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is 59:20). Isaías olhava adiante, para o dia do advento do Messias, quando o povo o louvaria: “Graças te dou, ó Senhor. Ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolaste. Certamente Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei. O Senhor Deus é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação. Vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação” (Is 12:1-3; veja Jr 23:6; Zc 9:9).

Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21; Lc 1:46-47, 68-75; 2.11, 30-32, 38; etc.).

O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc 3:6-19.9,10; At 4:12; Hb 2:10). De fato, os vocábulos “salvar” e “salvação” referem-se a toda a obra salvadora de Cristo, desde sua encarnação, morte e ressurreição, até sua glorificação. Sua obra salvadora é considerada como um acontecimento realizado em três tempos: passado (na cruz, quando os crentes foram “justificados”; Rm 5:1-8.24; Ef 2:8-2 Tm 1.9); presente (com a operação progressiva do Espírito Santo na vida do crente, no processo de santificação, 1 Co 1.18; 2 Co 2,15) e futuro (no dia do julgamento, quando os crentes serão salvos da justa ira de Deus e serão glorificados; Rm 5:9-10).

A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

O Deus Pai

Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt 32:18) — o que dificilmente seria considerada como uma ação masculina! A paternidade humana deriva de Deus e não vice-versa. Chamar Deus de “Pai” sem dúvida é correto do ponto de vista bíblico e, devidamente entendido, tem muito a dizer para corrigir os muitos abusos que são presenciados atualmente, cometidos pelos pais humanos.

Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml 2:10; At 17:28-29; Hb 12:9). Segundo, a paternidade de Deus sobre Israel é mencionada ou subentendida. Como Pai, o Senhor tem o direito de ser obedecido. Deuteronômio 3:2-6 dá alguma indicação desse relacionamento: “Corromperam-se conta ele; já não são seus filhos, e isso é a sua mancha, geração perversa e depravada é. É assim que recompensas ao Senhor, povo louco e ignorante? Não é ele teu Pai, que te adquiriu, que te fez e te estabeleceu?” É o relacionamento pactual com seu povo que está especialmente em destaque aqui. O Senhor toma (cria) Israel, ao fazer dele o seu povo peculiar e ao adotá-lo amorosamente como pai, na esperança de receber de volta amor e obediência (Ml 1:6). Deus adverte Israel de que será rejeitado, se porventura desprezar seu Pai (v. 18). Assim, Israel é o seu “filho primogênito” e, se obedecer, receberá a proteção do Senhor. Por exemplo, Deus exige de Faraó: “Israel é meu filho, meu primogênito. Deixa ir o meu filho” (Êx 4:22-23; Os 11:1).

O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías 1:2: “Criei filhos, e os engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim”. Tanto este profeta como Jeremias, entretanto, olham para o futuro, para um tempo em que o Senhor será o Pai de um filho que corresponde. Deus então mostrará a Israel seu cuidado e seu amor: “Guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho reto em que não tropeçarão, porque sou um pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito” (Jr 31:9). Um filho humilde admitirá que o Pai tem direitos: “Mas agora, ó Senhor, tu és o nosso Pai. Nós somos o barro, tu és o nosso oleiro; somos todos obra das tuas mãos. Não te enfureças tanto, ó Senhor, nem perpetuamente te lembres da iniqüidade. Olha, nós te pedimos, todos nós somos o teu povo” (Is 64:8-9; veja também 45.10,11; 63.16). Como Pai e Deus da Aliança, quando seu filho chamar, ele responderá: “Ele me invocará, dizendo: Tu és meu pai, meu Deus, a rocha da minha salvação... O meu amor lhe manterei para sempre, e a minha aliança lhe será firme” (Sl 89:26-28).

Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo 2:7 diz: “Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei” (veja também Sl 89:26-27). Posteriormente, essas passagens sobre o filho assumiram um significado messiânico, quando as pessoas olhavam para o futuro, para o advento do rei ungido da linhagem de Davi. De fato, mais tarde foram aplicadas a Jesus Cristo (At 13:33; Hb 1:5).

Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc 1:35), mas essa não é a única origem. O Pai anuncia claramente a condição de Jesus, em seu batismo: “Então ouviu-se esta voz dos céus: Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo” (Mc 1:11). Isso, porém, serviu apenas para confirmar publicamente o que já era verdade. De fato, o NT indica uma comunhão permanente entre o Deus Pai, como “pai”; e o Deus Filho, como “filho”. Esse relacionamento eterno é indicado em João 1:18: “Ninguém nunca viu a Deus, mas o Deus unigênito, que está ao lado do Pai, é quem o revelou”. Em João 17 Jesus dirige-se a Deus como “Pai” e olha para o futuro, quando receberá novamente “a glória que me deste, porque me amaste antes da criação do mundo” (vv. 24,25; 1 Jo 4:9).

O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo 14:6). Isso também aponta o caminho para a filiação a Deus para todos os cristãos.

Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm 8:23; Ef 1:5), mediante a qual podem utilizar o nome mais pessoal de “Aba” (Papai), ao dirigir-se a Deus (Rm 8:14-17; Gl 4:6). É importante notar que em ambos os textos a “filiação” também está intimamente ligada à herança. Assim como Jesus, o Filho, é herdeiro da glória de Deus, Paulo diz que os filhos adotados são “co-herdeiros de Cristo, se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados” (Rm 8:17). É possível para todo o que crê em Cristo conhecer o Pai (Gl 3:26), pois Jesus lhes revela (Jo 14:6-9). Cristo mostrou o Pai ao mundo: “Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo. Antes, é o Pai que está em mim quem faz as obras” (v.10).

Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo 3:1-2).

Os nomes de Deus

Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
O Nome. Quando Gênesis 4:26 diz: “Foi nesse tempo que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”, não quer dizer simplesmente que as pessoas aprenderam a usar o nome “Senhor”. O texto indica que elas começaram a adorar ao Senhor por tudo o que Ele é. Quando a Lei diz: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, pois o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Êx 20:7), claramente tem em mente mais do que as ocasionais expressões irreverentes (embora, é claro, sua proibição esteja incluída no mandamento). A lei afirma que o próprio Senhor não deve ser considerado com desdém. Não pode ser tratado da mesma maneira que os ídolos pagãos, mencionados no mandamento anterior. Jamais deve ser invocado como um poder mágico ou ser referido numa adoração que não é centralizada exclusivamente nele.

Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo 23:20, o “Nome” de Deus está presente no anjo enviado para liderar o povo de Israel. Também é correto concluir que tal ser trata-se de uma “teofania”, por meio da qual o Senhor de alguma maneira era experimentado ou visto na presença do anjo (veja Teofanias).

Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs 5:11; Sl 17:7; Jl 2:32; Sf 3:9).

Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt 18:17-22; 21.5; 1 Sm 17.45; 1 Rs 18.24; etc.). Quando os israelitas desejavam afirmar a presença de Deus com a Arca da Aliança, faziam isso mediante a invocação do “Nome do Senhor dos Exércitos” (2Sm 6:2). Salomão falava em construir um Templo “ao nome do Senhor” (1Rs 8:20). Dessa maneira, o nome é um meio de descrever a plenitude, a transcendência e a presença do próprio Deus.

É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel 2:32 com Atos 2:21; Romanos 10:13). Assim como a autoridade e o poder de Deus são vistos em seu “nome”, o mesmo acontece com Jesus. É “no nome de Jesus” que as pessoas são desafiadas ao arrependimento, batismo e a receber perdão. A fé precisa ser “no nome de Jesus” (At 2:38-3.16; 9.21). É “no nome de Jesus” que os apóstolos curavam e a Igreja orava (At 3:6; Tg 5:14).

Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn 33:20). Nas Escrituras, Ele é o “Deus do céu e da terra” (Gn 24:3); “o Deus de Abraão, Isaque e Jacó”; o “Deus dos hebreus” (Êx 3:18); o “Deus dos deuses”; “Deus da verdade” (Sl 31:5) e, é claro, “Deus da glória” (Sl 29:3).

A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm 23:19).

O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn 17:1; Êx 6:3. Para mais detalhes, veja a seção “O Deus de Abraão”, no artigo sobre Abraão); “El Elyom” (Deus Altíssimo; Dt 32:8; Dn 7:18-22; etc.); “El Betel” (Deus de Betel; Gn 35:7); e “El Olam” (Deus Eterno; Gn 21:33; veja também Sl 90:2).
Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx 6:3). Sem dúvida, os seguidores fiéis do Senhor já o conheciam por este nome antes da revelação da sarça ardente, mas com Moisés há mais revelações da fidelidade de Yahweh à aliança e de sua comunhão íntima com seu povo. O nome em si é derivado do verbo hebraico “ser”. Moisés imaginou pessoas que lhe perguntariam pelo nome do Deus que lhe apareceu, quando voltasse para seu povo. O Senhor lhe respondeu: “EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós” (Êx 3:14; veja
v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.

Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm 7:28; Is 28:16-56.8; etc.).
Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt 32:4-15, 18; 2 Sm 22.3, 47; Sl 62:7; Hc 1:12; etc.).
Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes 6:24 diz que “o Senhor é paz”. Outros textos falam sobre Deus como “o Santo” ou “o Santo de Israel”, a fim de estabelecer um elo no AT entre a sua santidade e a necessidade de que o seu povo seja santo (6:10; Pv 9:10; Is 12:6). Deus também é conhecido como o “Rei” (veja Rei), o “Senhor Todo-poderoso”, “o Senhor é minha Bandeira”, entre outros.
Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.


A Trindade

O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt 6:4). Embora o termo “trindade” não seja mencionado nas Escrituras, os cristãos sempre creram que somente ele pode fazer justiça à revelação bíblica da “plenitude” de Deus. Começando com o AT, os cristãos apontam indicações que pressagiam um ensino mais detalhado no NT. Muitas passagens conduzem para a pluralidade relacionada com o que é o “único Deus”. Muitos textos sugerem uma identificação do Messias que virá com o próprio Deus. Ele será chamado de Deus Poderoso, governará em completa soberania e será eterno — atributos divinos (Is 9:6-7; Sl 2; etc.). Mas indicações também estão presentes na compreensão da própria criação, no AT. Embora algumas pessoas neguem seu significado, é interessante notar que o Senhor refere-se a si mesmo com o termo plural “elohim” em certas passagens. Em Gênesis 1, é Deus quem cria, por meio de sua Palavra e pelo seu Espírito (Gn 1:1-3). Às vezes essa referência no plural parece ainda mais notável, feita de forma explícita com o uso de verbos e pronomes nas pessoas do plural; por exemplo, “Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem...” (Gn 1:26-3.22; 11.7; Is 6:8). Existe também uma personalização da “Palavra de Deus” que criou os céus (Sl 33:6). Algo semelhante ocorre em Provérbios 8, onde a sabedoria do Senhor é personalizada como o próprio Deus que opera no mundo, concede vida e envolve-se com a própria criação (principalmente Pv 8:12-21).

Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx 3:2-6; veja também Anjo do Senhor). Em Isaías 63:1014, o Espírito Santo é identificado como Agente de Deus. Esse tipo de evidência espera por sua interpretação mais completa no NT (veja também Teofanias).

No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt 9:2-6). João 8 é especialmente esclarecedor sobre essa questão e traz uma série de declarações feitas por Jesus. Sua alegação de pertencer a Deus e ser enviado por Ele (vv. 14, 23), de partir para um lugar desconhecido dos líderes religiosos (v. 14), intimamente combinada com o uso da expressão “Eu Sou” e sua declaração de ter existido antes de Abraão (vv. 24, 28, 58, etc.), tudo isso ocasionou uma acusação de blasfêmia e a tentativa de apedrejamento — a punição para aquela transgressão (v. 59). Jesus aceitou a confissão de Pedro de que Ele era o Cristo (Mc 8:29-30) e alegou ter “todo” poder e autoridade antes de fazer uma das principais declarações trinitárias da Bíblia: “Ide... batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28:18).

Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João 1:1-14 fala de Cristo como preexistente. Romanos 9:5 geralmente é destacado por alguns teólogos, mas provavelmente a leitura deveria ser essa: “Cristo, que é Deus sobre todos, seja louvado...” (veja também Cl 2:9; Hb 1:9-10; etc.). O Espírito Santo também é visto como Deus (veja At 5:3-4; Jo 15:26; Mc 3:29-2 Co 3.17; etc.).

São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos 1:0-13, onde a confissão da fé em Cristo é provada como confissão de fé em Deus, por uma referência que aponta para o AT e menciona Yahweh. Vários textos merecem um exame cuidadoso, pois trazem o entendimento do AT sobre Yahweh ou aplicam declarações concernentes a Yahweh, no AT, e a Jesus, no NT. Por exemplo, veja João 1:2-41 (cf. Is 6:10); Atos 2:34-36; I Coríntios 1:30-31; 12.3; Filipenses 2:9-11 (cf. Is 45:23), etc.

Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt 3:13-17). O mencionado em Mateus 28:19 é em nome das três pessoas da Trindade. Jesus referiu-se ao Espírito Santo como “outro Consolador”. Assim como o Pai enviou Cristo, Ele mandaria o Espírito Santo (Jo 14:15-23). Veja também a obra do Pai, do Filho e do Espírito Santo na vida do crente (Ef 3:14-19).

As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.

Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).

Conclusão

O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

P.D.G.



i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
(a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn 20:13 – 1 Sm 4.8).
(b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn 14:18) – El-Shaddai, ‘o Deus Todo-poderoso’ (Gn 17:1) – e entra na composição de muitos vocábulos hebraicos (por exemplo Eliabe, Micael).
(c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
(d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
(e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is 30:11) merece ser aqui mencionado, porque ele nos manifesta o alto ensino moral dos profetas, fazendo ver aos israelitas que o Senhor, a Quem eles adoravam, estava muito afastado dos ordinários caminhos do homem, e portanto era necessário que o Seu povo fosse como Ele, odiando o pecado. É sob este título que o Senhor é reconhecido como uma pedra de toque não só da pureza cerimonial, mas também da pureza ética.
(f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt 32:6os 11:1 – *veja Êx 4:22). De um modo semelhante é Ele chamado o Pai da geração davídica de reis, porque Ele a escolheu e a tornou suprema (2 Sm 7.14 – Sl 2:7-12 – 89.27). Mais tarde se diz que Deus Se compadece dos que o temem (isto refere-se particularmente aos israelitas e aos que aceitam a religião de israel), como um pai se compadece dos seus filhos (Sl 103:13Mt 3:17).
ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
(a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
(b): Deus é um, e único (Dt 6:4, doutrina inteiramente aceita por Jesus Cristo, Mc 12:29). Porquanto se houvesse mais que uma Divindade, haveria, de certo, conflito entre esses seres todo-onipotentes. Por isso, contrariamente ao dualismo de Zoroastro, segundo o qual há dois seres supremos, um bom e outro mau, a Bíblia ensina que Deus tem a autoridade suprema mesmo sobre o mal (is 45:6-7). Este fato fundamental da Unidade de Deus não está em contradição com a doutrina cristã da Trindade, antes pelo contrário, a salvaguarda.
(c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn 1:1At 17:24Ap 4:11 – e semelhantemente Jo 1:3 – Col 1.16, onde o imediato Agente é a Segunda Pessoa da Trindade). Todos os dias estamos aprendendo, com clareza de percepção, que a matéria não é coisa morta e sem movimento, que as próprias pedras tremem pela sua energia, sustentando a sua coesão pelas formidáveis e ativas forças que sem interrupção nelas operam. o nosso conhecimento, cada vez mais aperfeiçoado, sobre os métodos de Deus na Criação, leva-nos a um louvor cada vez mais elevado.
(d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
(1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is 40:22 – 42.5 – 1 Tm 6.16).
(2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At 17:28 – *veja também Jo 1:3-4) – e Ele em nós está pelo simples fato de que sendo Espírito (Jo 4:24) é dotado de onipresença.
iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo 4:24). (*veja Altar, Baal, igreja, Eloí, Espírito Santo, Jewá, Jesus Cristo, Senhor, Senhor dos Exércitos, Tabernáculo, Templo, Trindade, Adoração.)

Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.

substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.

substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.

Evangelho

substantivo masculino Doutrina de Jesus Cristo: pregar o Evangelho.
Livros que contêm essa doutrina, a vida e história de Cristo, e que fazem parte do Novo Testamento.
Figurado Coisa que merece fé e confiança: sua palavra é um evangelho.
Figurado Conjunto de princípios que servem de base a uma doutrina: o evangelho da democracia.

Esta palavra, cuja significação é ‘boas novas’, ou ‘boa mensagem’, aplica-se às quatro inspiradas narrações da vida e doutrinas de Jesus Cristo, compreendidas no N.T. (Mateus, Marcos, Lucas, João) – e, também, à revelação da graça de Deus, que Cristo veio pregar, e que se manifesta na Sua vida, morte e ressurreição, significando para os homens salvação e paz. Por diferentes nomes é conhecido o Evangelho: o Evangelho da graça, porque provém do livre amor de Deus (At 20:24) – o Evangelho do Reino, pois que trata do reino da graça e da glória (Mt 4:23) – o Evangelho de Cristo, porque Jesus é o seu autor e assunto (Rm 1:16 – 15,19) – o Evangelho da Paz e salvação, pois que as suas doutrinas promovem o nosso bem-estar presente e conduzem à gloria eterna (Ef 1:13 -6,15) – o glorioso Evangelho, porque nele se expõem as gloriosas perfeições de Deus (2 Co 4,4) – e o Evangelho eterno, visto que foi planejado desde a eternidade, é permanente, e de efeitos eternos (Ap 14:6). *veja cada Evangelho sob o nome de seu autor.

Podem dividir-se em cinco partes as matérias contidas nos Evangelhos: os atos comuns da vida do Cristo; os milagres; as predições; as palavras que foram tomadas pela Igreja para fundamento de seus dogmas; e o ensino moral. As quatro primeiras têm sido objeto de controvérsias; a última, porém, conservou-se constantemente inatacável. Diante desse código divino, a própria incredulidade se curva. É terreno onde todos os cultos podem reunir-se, estandarte sob o qual podem todos colocar-se, quaisquer que sejam suas crenças, porquanto jamais ele constituiu matéria das disputas religiosas, que sempre e por toda a parte se originaram das questões dogmáticas. [...] Para os homens, em particular, constitui aquele código uma regra de proceder que abrange todas as circunstâncias da vida privada e da vida pública, o princípio básico de todas as relações sociais que se fundam na mais rigorosa justiça. É, finalmente e acima de tudo, o roteiro infalível para a felicidade vindoura, o levantamento de uma ponta do véu que nos oculta a vida futura. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

O Evangelho é a fonte das verdades morais e religiosas, e é fundamento da igreja cristã [...].
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10

[...] manancial de luz e de vida em todas as idades da Humanidade e para todas as humanidades.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

[...] É a fé, o amor e a justiça. [...]
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

[...] divina pedra de toque da Religião e da Moral [...].
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

[...] o mais perfeito código de conduta que se conhece [...].
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 1

No Evangelho de Jesus, encontramos todas as luzes e recursos inestimáveis para resolver os problemas da afeição mal dirigida, das fraquezas do sentimento e da viciação sexual. Se a Ciência cuida do corpo, o Evangelho orienta e ilumina o Espírito.
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14

[...] a mensagem do Evangelho, que é luz para os que tateiam nas trevas da ignorância, bálsamo para os corações sofridos e esperança para os tristes, os aflitos e os desgraçados de todos os matizes!
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 10

Evangelho é seta a indicar o caminho.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Esforço

[...] a obra imortal de Jesus Nazareno [...] é ela o código por excelência de toda a moralidade una e perfeita, de toda a liberdade e de toda a solidariedade.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 2

[...] é o livro de Jesus, e é preciso conhecer Jesus mais que ao seu Código para dele se ocupar.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Exórdio

Ora, os Evangelhos são a obra da Bondade, representam um ciclo da evolução planetária, e, como tal, devem ter recebido o influxo e a sanção dos mensageiros do Pai, orientadores da Verdade relativa que cada época comporta.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos

O Evangelho é caminho, porque, seguindo-o, não nos perderemos nas sombrias veredas da incompreensão e do ódio, da injustiça e da perversidade, mas perlustraremos, com galhardia e êxito, as luminosas trilhas da evolução e do progresso – da ascensão e da felicidade que se não extingue. O Evangelho é Verdade, porque é eterno. Desafia os séculos e transpõe os milênios. Perde-se no infinito dos tempos. O Evangelho é Vida, porque a alma que se alimenta dele, e nele vive, ganhará a vida eterna. Aquele que crê em Jesus epratica os seus ensinos viverá – mesmoque esteja morto.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 8

[...] é o fundamento da ordem e doprogresso.O Evangelho é Amor – na sua mais ele-vada expressão.Amor que unifica e constrói para aEternidade.Amor que assegura a perpetuidade detodos os fenômenos evolutivos.[...] Somente o Evangelho aproximaráos homens, porque ele é Caridade.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 29

O Evangelho, comentado à luz do Es-piritismo, é o mais autêntico roteiro deque podemos dispor, hoje e sempre, paraa equação, pacífica e feliz, dos proble-mas humanos. Com ele, tudo é clarida-de e paz, alegria e trabalho, harmonia eentendimento, luz e progresso. [...]Com ele, a inteligência e a cultura edificampara a vida que não perece, descortinandoos panoramas da perfeição.[...] Com ele, a fortuna constrói o pro-gresso, estimula a prosperidade, esten-de as bênçãos do socorro fraterno àquelesque a velhice pobre e a infância desvali-da colocam à margem da felicidade
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - Conclusão

[...] O Evangelho é a bússola que oscaminheiros prudentes não abandonam[...]
Referencia: MENDES, Indalício• Rumos Doutrinários• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Evangelho – bússola doscaminheiros

[...] é a bússola dos Espíritos, [...] é oparadigma incontroverso da Verdade E E Epara o nosso ciclo de evolução intelectual e moral [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 3

Padrão eterno de inigualável sabedoria, o Evangelho é que há de nortear a Humanidade para seus altos destinos. [...]
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

Os Evangelhos foram e serão sempre o livro do progresso, a fonte da luz e da verdade.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

O Evangelho é também Poesia Divina da Sabedoria e do Amor, a estender-se no mundo em cânticos de fraternidade e serviço.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem a Hernani

O Evangelho é o livro do coração; cura as feridas do sentimento, porque destila o amor de Jesus Cristo: consola o desconforto dos aflitos, porque dele se evola a essência da verdade divina, gradativamente propiciada aos filhos de Deus, para a escalada gloriosa do futuro. Por ele, é certo, aumenta a criatura o seu patrimônio intelectual, com conhecimentos puramente espirituais, porém, a sua finalidade máxima é formar o patrimônio moral da Humanidade.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

O Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo é o código de toda a sabedoria de que se pode revestir a humana criatura, para a vida e para as vidas: mas o sagrado código, obra do Mestre divino, imutável em sua essência, na essência de seus puríssimos ensinamentos, reveste-se do especialíssimo caráter de uma eterna variedade na forma que o acomoda a todas as idades, a todos os progressos da Humanidade. É uma luz que cresce em intensidade, a par e à medida que os olhos da alma humana adquirem maior capacidade para suportá-la.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

Assim, a única profilaxia eficaz contra a obsessão é a do Evangelho.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 4, cap• 1

[...] O Evangelho de Jesus é o norteador seguro para que os desavisados não se fiem somente na Ciência sem ética e na Filosofia sem a moral cristã.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 2

[...] é expressão e aplicação das leis universais e imutáveis de Deus. [...]
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 14

[...] O Evangelho do Cristo, código supremo para o entendimento da vida, é simbolizado pelo amor ao Criador e à criatura, como caminho para a redenção do Espírito eterno.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 33

O Evangelho de Jesus é o grande repertório de ensinamentos para a busca da sabedoria e da paz. [...]
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 36

O Evangelho é o repositório das normas e regras necessárias ao progresso espiritual. [...]
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

O Evangelho do Cristo, entendido em espírito, é o código que permite a compreensão dos mecanismos das leis morais da vida, resumidas em uma palavra – Amor.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 33

[...] O maior tratado de psicologia espontânea que podemos conhecer. [...]
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal

[...] é um cântico de sublimadas esperanças no caminho das lágrimas da Terra, em marcha, porém, para as glórias sublimes do Infinito.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2

[...] O Evangelho do Cristo é o transunto de todas as filosofias que procuram aprimorar o espírito, norteando-lhe a vida e as aspirações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 66

[...] O Evangelho é código de paz e felicidade que precisamos substancializar dentro da própria vida!
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 1

[...] é a construção de um mundo novo pela edificação moral do novo homem. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 2

[...] É uma luz para a nossa existência neste mundo mesmo, que devemos transformar em Reino de Deus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 2

[...] livro mais vivaz e mais formoso do mundo, constituindo a mensagem permanente do Céu, entre as criaturas em trânsito pela Terra, o mapa das abençoadas altitudes espirituais, o guia do caminho, o manual do amor, da coragem e da perene alegria.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Boa nova• Pelo Espírito Humberto de Campos• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

O Evangelho é roteiro iluminado do qual Jesus é o centro divino. Nessa Carta de Redenção, rodeando-lhe a figura celeste, existem palavras, lembranças, dádivas e indicações muito amadas dos que lhe foram legítimos colaboradores no mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 171

[...] Código de ouro e luz, em cuja aplicação pura e simples reside a verdadeira redenção da Humanidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32

[...] O Evangelho é a luz eterna, em torno da qual nos cabe o dever de estruturar as nossas asas de sabedoria e de amor [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 17

Expressão autêntica da biografia e dos atos do Divino Mestre [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 20

Para as horas de amargura, / Para as dívidas da sorte, / o Evangelho é a luz da vida / que esclarece além da morte.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O Evangelho não é um livro simplesmente. É um templo de idéias infinitas – miraculosa escola das almas – estabelecendo a nova Humanidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] o Evangelho de Jesus [é o] roteiro das almas em que cada coração deve beber o divino ensinamento para a marcha evolutiva.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O Evangelho é, por isso, viveiro celeste para a criação de consciências sublimadas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Evangelho

O Evangelho é serviço redentor, mas não haverá salvação para a Humanidade sem a salvação do Homem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11

[...] fonte real da Medicina preventiva, sustentando as bases do equilíbrio físio-psíquico.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 23

E E EO Evangelho é o roteiro para a ascensão de todos os Espíritos em luta, o aprendizado na Terra para os planos superiores do Ilimitado. De sua aplicação decorre a luz do espírito.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 225

O Evangelho, todavia, é livro divino e, enquanto permanecemos na cegueira da vaidade e da ignorância, não nos expõe seus tesouros sagrados. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 11

[...] o Evangelho de Amor, que é, sem dúvida, o Livro Divino em cujas lições podemos encontrar a libertação de todo o mal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

Ainda e sempre o Evangelho do Senhor / É a mensagem eterna da Verdade, / Senda de paz e de felicidade, / Na luz das luzes do Consolador.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Eterna mensagem

[...] confere paz e liberdade. É o tesouro do mundo. Em sua glória sublime os justos encontrarão a coroa de triunfo; os infortunados, o consolo; os tristes, a fortaleza do bom ânimo; os pecadores, a senda redentora dos resgates misericordiosos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5

[...] O Evangelho é amor em sua expressão mais sublime. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5

[...] Seu Evangelho [de Jesus] de perdão e amor é o tesouro divino dos sofredores e deserdados do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 9

[...] a palavra evangelho significa boas notícias.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 1

[...] O Evangelho do Cristo é o Sol que ilumina as tradições e os fatos da Antiga Lei. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 8

O Evangelho é o Livro da Vida, cheio de contos e pontos divinos, trazidos ao mundo pelo Celeste Orientador.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - Pontos e contos

[...] O Evangelho de Nosso Senhor não é livro para os museus, mas roteiro palpitante da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 37

[...] é mensagem de salvação, nunca de tormento. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3

[...] é a revelação pela qual o Cristo nos entregou mais amplo conhecimento de Deus [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Atualidade espírita

[...] celeiro divino do nosso pão deimortalidade.[...] O Evangelho é o Sol da Imortali-dade que o Espiritismo reflete, com sa-bedoria, para a atualidade do mundo
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Brilhe vossa luz

Além disso, é o roteiro do otimismo divino.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 120

[...] não é apenas um conjunto brilhante de ensinamentos sublimes para ser comentado em nossas doutrinações – é código da Sabedoria Celestial, cujos dispositivos não podemos confundir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A luta continua

[...] representa uma glorificada equipe de idéias de amor puro e fé transforma dora, que Jesus trouxe à esfera dos homens, erguendo-os para o Reino Divino.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 20

O Evangelho – o livro-luz da evolução – é o nosso apoio. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 48

Aprendamos com o Evangelho, a fonte inexaurível da Verdade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 62

O Evangelho, assim, não é o livro de um povo apenas, mas o Código de Princípios Morais do Universo, adaptável a todas as pátrias, a todas as comunidades, a todas as raças e a todas as criaturas, porque representa, acima de tudo, a carta de conduta para a ascensão da consciência à imortalidade, na revelação da qual Nosso Senhor Jesus Cristo empregou a mediunidade sublime como agente de luz eterna, exaltando a vida e aniquilando a morte, abolindo o mal e glorificando o bem, a fim de que as leis humanas se purifiquem e se engrandeçam, se santifiquem e se elevem para a integração com as Leis de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 26


Evangelho
1) A mensagem de salvação anunciada por Jesus Cristo e pelos apóstolos (Rm 1:15). “Evangelho” em grego quer dizer “boa notícia”.
2) Nome dado a cada um dos quatro primeiros livros do NT: MATEUS, MARCOS, LUCAS e JOÃO. Esses livros apresentam a vida e os ensinos de Jesus Cristo.

Não

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

Porquanto

conjunção Porque; visto que: não foi ao casamento, porquanto perdeu o avião.
Gramática Utilizada para unir orações ou períodos que possuam as mesmas características sintáticas.
Gramática Tendo em conta o sentido, pode ser utilizada como conjunção explicativa, explicando ou justificando aquilo que havia sido dito ou escrito anteriormente.
Etimologia (origem da palavra porquanto). Por + quanto.

Própria

adjetivo Relacionado ou pertencente a alguém: saiu em sua própria moto.
A mesma pessoa; em pessoa: pode falar comigo, sou a própria.
Particular de uma pessoa; inerente: maneira própria de falar.
Que pode ser utilizado para determinado propósito.
Em que há autenticidade; que é autêntico; verdadeira.
Etimologia (origem da palavra própria). Forma feminina de próprio.

Somente

advérbio Nada mais que: os produtos são entregues somente aos donos.
Exclusivamente, só: somente o prefeito foi favorável às demissões.
Apenas: falava somente português.
Etimologia (origem da palavra somente). Do latim feminino de solus - sola + mente.

somente adv. Unicamente, apenas, só.

Tao

substantivo masculino [Filosofia] Ser supremo que, para o Taoismo, é a razão e fonte encontrada em tudo o que tem existência no mundo; tau.
Capacidade de fazer alguma coisa em completa harmonia com a sua essência própria.
Etimologia (origem da palavra tao). Do mandarim dào.

substantivo masculino [Filosofia] Ser supremo que, para o Taoismo, é a razão e fonte encontrada em tudo o que tem existência no mundo; tau.
Capacidade de fazer alguma coisa em completa harmonia com a sua essência própria.
Etimologia (origem da palavra tao). Do mandarim dào.

Tão

tão adv. Tanto. T. somente: forma reforçada de somente.

Vontade

substantivo feminino Determinação; sentimento que leva uma pessoa a fazer alguma coisa, a buscar seus objetivos ou desejos.
Capacidade individual de escolher ou desejar aquilo que bem entende; faculdade de fazer ou não fazer determinadas ações.
Capricho; desejo repentino: menino cheio de vontades!
Desejo físico ou emocional: vontade de dormir; vontade de se apaixonar.
Empenho; manifestação de entusiasmo e de determinação: guardou sua vontade para o vestibular.
Deliberação; decisão que uma pessoa expõe para que seja respeitada.
Prazer; expressão de contentamento: dançava com vontade.
Etimologia (origem da palavra vontade). Do latim voluntas.atis.

A vontade é atributo essencial do Espírito, isto é, do ser pensante. Com o auxílio dessa alavanca, ele atua sobre a matéria elementar e, por uma ação consecutiva, reage sobre os seus compostos, cujas propriedades íntimas vêm assim a ficar transformadas.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 131

A vontade é a participação consciente, esclarecida e responsável da alma que deseja sinceramente melhorar, depois de muito sofrer e de reconhecer suas grandes imperfeições, seus graves erros e imensas deficiências. O trabalho de vencer a si mesmo não é tarefa fácil.
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14

[...] é uma força considerável, por meio da qual, eles [os Espíritos] agem sobre os fluidos; é pois, a vontade que determina as combinações dos fluidos [...].
Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 4, cap• 3

[...] faculdade máter, cuja utilização constante e esclarecida tão alto pode elevar o homem. A vontade é a arma por excelência que ele precisa aprender a utilizar e incessantemente exercitar.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

V [...] é a faculdade soberana da alma, a força espiritual por excelência, e pode mesmo dizer-se que é a essência da sua personalidade.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 32

[...] é a maior de todas as potências; é, em sua ação, comparável ao ímã. A vontade de viver, de desenvolver em nós a vida, atrai-nos novos recursos vitais; tal é o segredo da lei de evolução. A vontade pode atuar com intensidade sobre o corpo fluídico, ativar-lhe as vibrações e, por esta forma, apropriá-lo a um modo cada vez mais elevado de sensações, prepará-lo para mais alto grau de existência. [...] O princípio superior, o motor da existência, é a vontade.
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 20

[...] é, certamente, uma energia de ordem intelectual.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

[...] é uma faculdade essencialmente imaterial, diferente do que se entende geralmente por propriedades da matéria.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 5

[...] uma das maiores potencialidades que existe no ser humano: a vontade.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 5

[...] é atributo essencial do Espírito, isto é, do ser pensante.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 6

[...] é o impacto determinante. Nela dispomos do botão poderoso que decide o movimento ou a inércia da máquina. [...] é, pois, o comando geral de nossa existência. Ela é a manifestação do ser como individualidade, no uso do seu livre-arbítrio. [...]
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 6

[...] O princípio superior, o motor da existência, é a vontade. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Ligeiros comentários•••

[...] é a força principal do caráter, é, numa palavra, o próprio homem. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sursum corda

[...] Todos temos a vontade por alavanca de luz, e toda criatura, sem exceção, demonstrará a quantidade e o teor da luz que entesoura em si própria, toda vez que chamada a exame, na hora da crise.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Exames

[...] a vontade e a confiança do homem são poderosos fatores no desenvolvimento e iluminação da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 113

A vontade é a gerência esclarecida e vigilante, governando todos os setores da ação mental.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 2

A vontade é sagrado atributo do espírito, dádiva de Deus a nós outros para que decidamos, por nós, quanto à direção do próprio destino.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 57


éreis

-

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
I Tessalonicenses 2: 8 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Assim nós, anelando- de- amor por vós, estávamos- considerando- ser- bom- e- agradável vos doar não somente o evangelho (as boas novas) de ① Deus, mas também as nossas próprias almas; porquanto muito amados nos tendes sido tornados.
I Tessalonicenses 2: 8 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

51 d.C.
G1096
gínomai
γίνομαι
o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
(Belteshazzar)
Substantivo
G1360
dióti
διότι
cisterna, fonte
(from a cistern)
Substantivo
G1438
heautoû
ἑαυτοῦ
cortar, talhar, picar, derrubar, separar, cortar em dois, raspar
(cut down)
Verbo
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G2098
euangélion
εὐαγγέλιον
este, esta, esse, essa, tal pron rel
(whom)
Pronome
G2106
eudokéō
εὐδοκέω
parecer bom para alguém, ser a satisfação de alguém
(I was well pleased)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Ativo - 1ª pessoa do singular
G2316
theós
θεός
Deus
(God)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G235
allá
ἀλλά
ir, ir embora, ir de uma parte para outra
(is gone)
Verbo
G2442
himeíromai
ἱμείρομαι
חכה
(and if we stay)
Verbo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G27
agapētós
ἀγαπητός
()
G3330
metadídōmi
μεταδίδωμι
a verdade adv
(certainty)
Adjetivo
G3440
mónon
μόνον
o segundo filho de Saul com sua esposa Ainoã
(and Isui)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G3779
hoútō
οὕτω
os habitantes da Caldéia, que viviam junto ao baixo Eufrates e Tigre
(to the Chaldeans)
Substantivo
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G5590
psychḗ
ψυχή
ficar tempestuoso, enfurecer
(and was very troubled)
Verbo


γίνομαι


(G1096)
gínomai (ghin'-om-ahee)

1096 γινομαι ginomai

prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

  1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
  2. tornar-se, i.e. acontecer
    1. de eventos
  3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
    1. de homens que se apresentam em público
  4. ser feito, ocorrer
    1. de milagres, acontecer, realizar-se
  5. tornar-se, ser feito

διότι


(G1360)
dióti (dee-ot'-ee)

1360 διοτι dioti

de 1223 e 3754; conj

  1. por causa de, porque
  2. pois

ἑαυτοῦ


(G1438)
heautoû (heh-ow-too')

1438 εαυτου heautou

(incluindo todos os outros casos)

de um pronome reflexivo que caiu em desuso e o caso genitivo (caso dativo ou acusativo) de 846; pron

  1. ele mesmo, ela mesma, a si mesmo, eles ou elas mesmos, a si próprios

ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

εὐαγγέλιον


(G2098)
euangélion (yoo-ang-ghel'-ee-on)

2098 ευαγγελιον euaggelion

do mesmo que 2097; TDNT - 2:721,267; n n

  1. recompensa por boas notícias
  2. boas novas
    1. as boas novas do reino de Deus que acontecerão em breve, e, subseqüentemente, também de Jesus, o Messias, o fundador deste reino. Depois da morte de Cristo, o termo inclui também a pregação de (sobre) Jesus Cristo que, tendo sofrido a morte na cruz para obter a salvação eterna para os homens no reino de Deus, mas que restaurado à vida e exaltado à direita de Deus no céu, dali voltará em majestade para consumar o reino de Deus
    2. as boas novas da salvação através de Cristo
    3. a proclamação da graça de Deus manifesta e garantida em Cristo
    4. o evangelho
    5. quando a posição messiânica de Jesus ficou demonstrada pelas suas palavras, obras, e morte, a narrativa da pregação, obras, e morte de Jesus Cristo passou a ser chamada de evangelho ou boas novas.

εὐδοκέω


(G2106)
eudokéō (yoo-dok-eh'-o)

2106 ευδοκεω eudokeo

de 2095 e 1380; TDNT - 2:738,273; v

  1. parecer bom para alguém, ser a satisfação de alguém
    1. achar bom, escolher, determinar, decidir
    2. fazer de boa vontade
    3. estar pronto a, preferir, escolher

      estar satisfeito, ter prazer em, estar inclinado em favor de alguém


θεός


(G2316)
theós (theh'-os)

2316 θεος theos

de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

  1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
  2. Deus, Trindade
    1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
    2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
    3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
  3. dito do único e verdadeiro Deus
    1. refere-se às coisas de Deus
    2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
  4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
    1. representante ou vice-regente de Deus
      1. de magistrados e juízes

ἀλλά


(G235)
allá (al-lah')

235 αλλα alla

plural neutro de 243; conj

  1. mas
    1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
    2. uma objeção
    3. uma exceção
    4. uma restrição
    5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
    6. introduz uma transição para o assunto principal

ἱμείρομαι


(G2442)
himeíromai (him-i'-rom-ahee)

2442 ιμειρομαι himeiromai ou ομειρομαι homeiromai

voz média de ιμερος himeros (desejo, de afinidade incerta); TDNT - 5:176,*; v

  1. desejar, ter saudades de, esp. o desejo de amar

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

ἀγαπητός


(G27)
agapētós (ag-ap-ay-tos')

27 αγαπτος agapetos

de 25; TDNT 1:21,5; adj

  1. amado, estimado, querido, favorito, digno ou merecedor de amor

μεταδίδωμι


(G3330)
metadídōmi (met-ad-id'-o-mee)

3330 μεταδιδωμι metadidomi

de 3326 e 1325; v

  1. dar, compartilhar

μόνον


(G3440)
mónon (mon'-on)

3440 μονον monon

de 3441; adv n

  1. único, sozinho, apenas


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

οὕτω


(G3779)
hoútō (hoo'-to)

3779 ουτω houto ou (diante de vogal) ουτως houtos

de 3778; adv

  1. deste modo, assim, desta maneira

σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

ψυχή


(G5590)
psychḗ (psoo-khay')

5590 ψυχη psuche

de 5594; TDNT - 9:608,1342; n f

  1. respiração
    1. fôlego da vida
      1. força vital que anima o corpo e é reconhecida pela respiração
        1. de animais
        2. de pessoas
    2. vida
    3. aquilo no qual há vida
      1. ser vivo, alma vivente
  2. alma
    1. o lugar dos sentimentos, desejos, afeições, aversões (nosso coração, alma etc.)
    2. a alma (humana) na medida em que é constituída por Deus; pelo uso correto da ajuda oferecida por Deus, pode alcançar seu o seu mais alto fim e eterna e segura bemaventurança. A alma considerada como um ser moral designado para vida eterna
    3. a alma como uma essência que difere do corpo e não é dissolvida pela morte (distinta de outras partes do corpo)