Enciclopédia de I Tessalonicenses 4:8-8
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Livros
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Francis Davidson
- John MacArthur
- Barclay
- Dicionário
- Strongs
Perícope
1ts 4: 8
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Dessarte, quem rejeita estas coisas não rejeita o homem, e sim a Deus, que também vos dá o seu Espírito Santo. |
ARC | Portanto, quem despreza isto não despreza ao homem, mas sim a Deus, que nos deu também o seu Espírito Santo. |
TB | Assim, quem repele isso não repele ao homem, mas a Deus, que vos dá o seu Espírito Santo. |
BGB | τοιγαροῦν ὁ ἀθετῶν οὐκ ἄνθρωπον ἀθετεῖ ἀλλὰ τὸν θεὸν τὸν ⸀καὶ ⸀διδόντα τὸ πνεῦμα αὐτοῦ τὸ ἅγιον εἰς ὑμᾶς. |
BKJ | Portanto, quem despreza isto não despreza ao homem, mas sim a Deus, que nos deu também o seu Espírito Santo. |
LTT | Assim, então, aquele que está desprezando isto não ao homem despreza, mas despreza a Deus, que é Aquele também havendo dado o Seu próprio Espírito Santo a nós. |
BJ2 | Portanto, quem desprezar estas instruções não despreza um homem, mas Deus, que vos infundiu o seu Espírito Santo. |
VULG | Itaque qui hæc spernit, non hominem spernit, sed Deum : qui etiam dedit Spiritum suum Sanctum in nobis. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Tessalonicenses 4:8
Referências Cruzadas
I Samuel 8:7 | E disse o Senhor a Samuel: Ouve a voz do povo em tudo quanto te disser, pois não te tem rejeitado a ti; antes, a mim me tem rejeitado, para eu não reinar sobre ele. |
I Samuel 10:19 | Mas vós tendes rejeitado hoje a vosso Deus, que vos livrou de todos os vossos males e trabalhos, e lhe tendes dito: Põe um rei sobre nós. Agora, pois, ponde-vos perante o Senhor, pelas vossas tribos e pelos vossos milhares. |
Neemias 9:30 | Porém estendeste a tua benignidade sobre eles por muitos anos e protestaste contra eles pelo teu Espírito, pelo ministério dos teus profetas; porém eles não deram ouvidos; pelo que os entregaste na mão dos povos das terras. |
Provérbios 1:7 | O temor do Senhor é o princípio da ciência; os loucos desprezam a sabedoria e a instrução. |
Provérbios 23:9 | Não fales aos ouvidos do tolo, porque desprezará a sabedoria das tuas palavras. |
Isaías 49:7 | Assim diz o Senhor, o Redentor de Israel, o seu Santo, à alma desprezada, ao que as nações abominam, ao servo dos que dominam: Os reis o verão e se levantarão; os príncipes diante de ti se inclinarão, por amor do Senhor, que é fiel, e do Santo de Israel, que te escolheu. |
Isaías 53:10 | Todavia, ao Senhor agradou o moê-lo, fazendo-o enfermar; quando a sua alma se puser por expiação do pecado, verá a sua posteridade, prolongará os dias, e o bom prazer do Senhor prosperará na sua mão. |
Lucas 10:16 | |
João 12:48 | |
Atos 5:3 | Disse, então, Pedro: Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo e retivesses parte do preço da herdade? |
Atos 13:41 | Vede, ó desprezadores, e espantai-vos e desaparecei; porque opero uma obra em vossos dias, obra tal que não crereis se alguém vo-la contar. |
Romanos 5:5 | E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nosso coração pelo Espírito Santo que nos foi dado. |
I Coríntios 2:10 | Mas Deus no-las revelou pelo seu Espírito; porque o Espírito penetra todas as coisas, ainda as profundezas de Deus. |
I Coríntios 7:40 | Será, porém, mais bem-aventurada se ficar assim, segundo o meu parecer, e também eu cuido que tenho o Espírito de Deus. |
Gálatas 4:6 | E, porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai. |
I Pedro 1:12 | Aos quais foi revelado que, não para si mesmos, mas para nós, eles ministravam estas coisas que, agora, vos foram anunciadas por aqueles que, pelo Espírito Santo enviado do céu, vos pregaram o evangelho, para as quais coisas os anjos desejam bem atentar. |
II Pedro 1:21 | porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo. |
I João 3:24 | E aquele que guarda os seus mandamentos nele está, e ele nele. E nisto conhecemos que ele está em nós: pelo Espírito que nos tem dado. |
Judas 1:8 | E, contudo, também estes, semelhantemente adormecidos, contaminam a sua carne, e rejeitam a dominação, e vituperam as autoridades. |
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
ENSINOS ÉTICOS E DOUTRINÁRIOS
1Tes 4:1-5.28
Neste ponto, há mudança de tom e de assunto na carta. Paulo passa da ação de graças, da defesa do seu ministério e das reminiscências para as exortações práticas na vida cristã. As cartas paulinas se caracterizam pela conclusão deste modo prático. Nesta seção, o apóstolo está indubitavelmente tratando de assuntos levantados pelo relatório de Timóteo, os quais careciam destas instruções. A seção contém duas passagens sobre a santidade prática (1Tes 4:1-12 e 1Tes 5:12-24), que estão separadas por uma passagem sobre dou-trina (1Tes 4:13
A. ORIENTAÇÕES SOBRE O ANDAR CRISTÃO DIÁRIO, 4:1-12
1. Vida de Obediência e Pureza (4:1-8)
Finalmente (lit., "quanto ao mais", NVI) é expressão que marca mudança de assun-to. A dupla expressão vos rogamos e exortamos (1) indica a enorme seriedade do escri-tor. O apóstolo não ameaça ou dá ordens a estes cristãos perseguidos. A exortação séria combina com a oração fervorosa que a precede. A graça de Deus tem der ser correspondida pela resposta humana. A solicitação é no Senhor Jesus. Estas exigências éticas são resultados da união com Cristo, e estão fundamentadas e inspiradas na autoridade de Cristo. Assim como recebestes de nós dá a entender que a instrução ética tinha lugar importante na igreja primitiva. E ainda hoje é indispensável. Andar representa a maneira de viver. Agradar a Deus sugere que glorificar a Deus e fazer a sua vontade é o cerne da vida cristã. O termo convém ressalta que os remidos são pessoas que têm compromissos a cumprir, mas mesmo assim o "jugo é suave" e o "fardo é leve".
Derivado de manuscritos mais antigos e melhores, no lugar de assim andai e ime-diatamente depois de agradar a Deus ocorrem as palavras "e efetivamente estais fa-zendo" (RA; cf. BAB, BJ, CH, NTLH, NVI). Paulo não está insinuando que eles tenham falhado em viver a vida cristã. Na realidade, estas palavras são um elogio discreto. A ênfase está em realizar, ir adiante, fazer progresso mais rápido. Eles têm de continuar a progredir cada vez mais. Não há lugar para inatividade na vida cristã. Ficar parado significa de fato desviar-se. Deus não fixa limites para o progresso na graça. O cristão que "dá fruto" é limpo para que produza "mais fruto" (Jo
Paulo tem cuidado em deixar claro (2) que os mandamentos ("instruções", BJ, CH, RA; "ensinamentos", NTLH) previamente dados aos convertidos não eram de autoridade própria, mas pelo Senhor Jesus. A preposição na frase indica a amplitude total da revelação e autoridade divina através de Jesus Cristo (quanto aos mandamentos, cf. Jo
Tendo estabelecido o princípio acima, Paulo passa para a aplicação específica: Por-que esta é a vontade de Deus, a vossa santificação (3). O termo grego hagiasmos (santificação) é primariamente o trabalho de tornar santo, separar do pecado para Deus, tornar moralmente puro; mas é também o estado resultante da santidade.' Deus deseja, diz o apóstolo, santificar (consagrar para si mesmo e purificar interiormente) estes crentes tessalonicenses (cf. 1:7-9) para que sejam santos.
Claro que esta não é a definição da vontade de Deus, mas a declaração, dentro do contexto, do propósito de Deus para os seus filhos remidos (cf. 1.4; 5.23; cf. tb. Jo
Da declaração geral do plano de Deus para a vida humana, Paulo passa abrupta-mente para a aplicação dando um exemplo específico: Que vos abstenhais da prosti-tuição (3; "que vos esquiveis de toda depravação sexual", NTA). "O propósito de Deus é torná-los santos, e isso implica um rompimento total com a imoralidade sexual" (CH). Talvez cause surpresa que tal instrução fosse dada a um grupo como os crentes tessalonicenses. Embora não haja indicação de nódoa no caráter deles, semelhante ensi-no fazia-se necessário entre os que se convertiam do paganismo. Neil declara: "O fato é que uma das barreiras mais difíceis que o convertido pagão tinha de transpor era a atitude cristã concernente ao sexo. Ele fora criado num mundo em que se aceitava habi‑
tualmente poligamia, concubinato, homossexualidade e promiscuidade. [...] Muitos dos cultos religiosos eram de caráter francamente sexuais, com ritos fálicos e fornicação sa-cramental como parte da adoração".'
É digno de nota que, junto com outros assuntos pertinentes às práticas pagãs, a fornicação seja mencionada e proibida na diretiva do Concílio de Jerusalém (At
A satisfação ilegítima ou imoderada do apetite sensual permanece área de tentação para todos os cristãos saudáveis e normais Contudo, o cristão não santificado está peri-gosamente vulnerável a tais atrativos. Em nossos dias, há um paganismo ressurgente com seu entretenimento obsceno, literatura pornográfica, desdenho aos votos matrimo-niais, promiscuidade, obsessão global pelo sexo e permissividade geral nas relações se-xuais. Em tempos como estes, o ensino do Novo Testamento sobre pureza sexual é deses-peradamente necessário, e a experiência neotestamentária da santificação, com sua de-voção total à vontade de Deus, é a verdadeira resposta. O código imoral de nosso tempo é promovido e tolerado por filosofias entrincheiradas, como o naturalismo e o evolucionismo. É preciso a dinamite do evangelho para despedaçar estes extraordinários refúgios da depravação.
Logo em seguida à aplicação negativa do ensino sobre santificação (3), Paulo le-vanta duas questões específicas (4-6). O problema do versículo 4 gira em torno do termo grego skeuos (vaso), que significa literalmente "utensílio" ou "ferramenta". É lógico que aqui Paulo usa o termo metaforicamente. Quanto ao significado, os intérpretes e comen-taristas, de ontem e de hoje, dividem-se entre "esposa" e "corpo". A favor de "esposa" estão os usos paralelos na literatura rabínica que poderiam ter influenciado Paulo. Visto que o extenso apelo a todos os usos literários paralelos da palavra é muito inconcluso, talvez a questão devesse ser decidida com base na escolha da palavra que melhor se ajuste ao contexto. Neste ponto ambos os lados também apresentam fortes argumenta-ções sobre quesitos gramaticais e o que faz o melhor sentido. A solução gira em torno do significado do infinitivo grego ktosthai, traduzido por possuir. Por exemplo, Robertson diz que significa "adquirir", "obter", mas não "possuir".3 Neste caso, pensar em vaso como "corpo" seria incongruente. Moffatt fez esta tradução: "Aprenda a tomar uma espo-sa para si" ("saiba tomar uma esposa para si", RSV). João Wesley apoiava "esposa", como apoiavam Weymouth e muitos outros. William Barclay4 traduziu assim: "Que cada um de vós saiba possuir [controlar, administrar] o seu próprio corpo" (cf. NVI). Phillips fez esta versão: "Cada um deve aprender a controlar seu corpo" (CH; cf. "cada um de vós tem de aprender a ganhar domínio sobre o seu corpo", NEB).
Na opinião de Neil5 e Morris,' o significado é "corpo", visto que pensar em uma espo-sa como vaso degradaria e não elevaria o casamento, além de estar em desacordo com a passagem e com o espírito de Paulo. Esta interpretação soa mais consistente com uma ética sublime. Em defesa da opção "corpo", temos um precedente em II Coríntios
Os pontos em análise aqui são a pureza sexual, o domínio próprio e a autodisciplina, consideradas sob a ótica das características da vida santificada. Em santificação signi-fica em completa consagração do corpo e espírito, em pureza interior das paixões depra-vadas. Em honra dá a entender a resultante reverência para o corpo, em vez de estar em prostituição de suas faculdades e apetites. Estes são elevados como meios para a pureza e o cumprimento da vontade de Deus (3). A relação matrimonial e todas as relações entre os sexos têm de estar em honra. Reverência ou honra ao corpo é um conceito particularmente cristão (quanto à honra, cf. Cl
Agora Paulo fala do oposto do que acabou de ensinar, fazendo um contraste elucidativo. Não na paixão de concupiscência (5; "paixão de desejos desenfreados", NVI) está em contraste direto com em santificação e honra. A santidade cristã resga-ta o casamento do nível degradante dos gentios ("os pagãos", BV, CH, NVI), que consi-deravam o corpo como "vítima de algum forte desejo lascivo" (CH). Os gentios agem assim, porque são estranhos à santa lei de Deus revelada. Todo avivamento de santidade será acompanhado ou precedido pelo respeito à lei moral revelada.
Paulo agora acrescenta a terceira das três orações coordenadas que ampliam a idéia de: Esta é a vontade de Deus, a vossa santificação (3). A primeira oração coordena-da é: Que vos abstenhais da prostituição (3) ; a segunda, começa com que cada um de vós (4) ; a terceira oração coordenada é: Ninguém oprima ("prejudique", NTLH, NVI) ou engane ("explore", CH) a seu irmão em negócio algum (6). "No assunto" (ASV; grifo meu) é tradução mais exata (cf. "neste assunto", BV, NVI; cf. NTLH; "nesta matéria", AEC, RA; cf. BJ). A tradução negócio algum dá margem para a inclusão da conduta em geral, ao passo que a tradução exata indica o "assunto" ou "matéria" em discussão, isto é, a imoralidade sexual.
Vários intérpretes influentes opinam que pragma ("assunto", BV, NTLH, NVI; ou "matéria", AEC, BJ, RA) aqui deve ser considerado como negócio. Esta interpretação dá a entender que Paulo deixa de lado a questão da conduta sexual e passa a analisar o pecado da cobiça, ou em outras palavras, a honestidade nos procedimentos empresari-ais. Contudo, segundo a maioria dos comentaristas, é preferível pensarmos que o "as-sunto" ou "matéria" é definido pelo contexto. Em nenhuma parte do Novo Testamento pragma tem a conotação de negócio.
Todos os tipos de imoralidade e degradação sexual constituem injustiças contra pes-soas inocentes que são ou serão envolvidas. E tais ações não são o único interesse dos parceiros imediatos no pecado.
Para os tessalonicenses, este assunto deve ter sido uma tentação constante, pois Paulo declara: Como também, antes, vo-lo dissemos e testificamos (lit., "e afirma-mos solenemente"; cf. "e asseguramos", NVI) a esse respeito.
c) Não faça pouco caso de Deus (4.8). Esta sugere a terceira sanção: Portanto, quem despreza (lit., "põe de lado" e, por conseguinte, "faz pouco caso", CH) isto não despre-za ao homem, mas, sim, a Deus (8). O verbo não tem objeto, mas o significado é bas-tante claro pelo contexto. Negativamente, a referência é às determinações contra a im-pureza sexual; mas estas, ao longo da passagem, são postas em contraste com o chamado à santificação, e assim, positivamente, a referência é a esse chamado. A exigência ética e espiritual à santificação acha-se, não no ensino de um homem (o apóstolo), mas na natureza e vontade de Deus.
Esta terceira sanção é reforçada imediatamente pela caracterização especial de Deus: Que nos' deu" também o seu Espírito Santo (8). Deus habita em seu povo na pessoa do Espírito Santo. Aquele que despreza peca não contra uma deidade dis-tante, mas entristece e insulta o Espírito regenerador e santificador de Deus. A ordem incomum das palavras gregas traduzidas por o seu Espírito Santo" destaca esta verdade. A ênfase em hagion (Santo) é solene e categórica: "O Espírito dele, o santo".' Esta tradução sugere a opção: "Cujo [mesmo] Espírito [que] ele vos dá [é] santo" (NTA). Phillips também entendeu o significado: "Não é por acaso que o Espírito que Deus nos dá é chamado o Espírito Santo" (CH, o grifo consta originalmente na versão; a BV também grifa a palavra Santo).
A fonte da nova vida do crente é o Espírito Santo, e nisto vemos a incompatibilidade absoluta de uma vida de impureza e pecado com a vida em Cristo. A santificação não só é da vontade de Deus, mas o próprio Espírito Santo, que está em ação na vida do crente, é a fonte da verdadeira santificação. A obra peculiar do Espírito Santo é santificar. Se o ministério do Espírito não for repelido (cf. 5.19), mas amorosamente recebido, ele infali-velmente levará à santificação total de toda a pessoa (cf. 5.23,24).
A mensagem dos oito versículos antecedentes é particularmente necessária nesses dias. Para salvar nossa casa e nossa nação da ruína ameaçadora, a igreja tem de er-guer bem alto o padrão da pureza moral, encontrada apenas pela graça santificadora de Deus em Cristo.
2. Amor Fraternal e Trabalho (4:9-12)
a) Amor fraternal (4.9,10). Com as palavras quanto ("no tocante", RA), porém, à caridade ("ao amor", ACF, AEC, BAB, CH, RA) fraternal (9), Paulo passa a lidar com outro assunto que estava causando dificuldades na igreja tessalonicense. Com sua di-plomacia habitual, ele começa de maneira cortês (9,10) para, em seguida, passar à exortação (10b-12).
No grego clássico, o amor fraternal (philadelphia) é o amor de irmão por nascimen-to, mas no Novo Testamento significa sempre amor do irmão em Cristo.' Os cristãos são instruídos por Deus com esta ordem: Que vos ameis uns aos outros (9). O ameis desta segunda expressão é tradução de agape. Este ensino não é instrução externa, mas a implantação interna de amor feita pelo Espírito Santo, cujo ministério foi mencionado no versículo precedente (cf. 1 Jo
A igreja cristã causava admiração na sociedade insensível e pagã dos dias de Pau-lo, que só exclamava: "Vejam como eles amam uns aos outros!" O mesmo deve ocorrer hoje em dia. Pelo fato de o amor dos irmãos cristãos ser prova do novo nascimento, Paulo sugere que ele não precisa instruí-los formalmente sobre este assunto. Não ape-nas isso, mas a expressão externa deste amor não estava ausente (10a). A referência a irmãos... por toda a Macedônia (10) indica comunhão afetuosa e ações de prestimosidade amorosa. Estas atitudes refletem a preocupação que havia uns pelos outros durante a perseguição, que sem dúvida caracterizava estes cristãos de cidade grande em relação a outras congregações interioranas, bem como aos viajantes cris-tãos (cf. 1.3; 3.6). Nestas atividades recomendáveis, Paulo deseja: Que continueis a progredir cada vez mais (10; "que façam ainda mais", NTLH; ver comentários sobre expressão igual em 4.1). Estas são reminiscências da oração em 3.12. Onde agape cres-ce, philadelphia também crescerá.
b) Uma vida de trabalho (4.11,12). Que condição na igreja teria induzido Paulo a escrever a tripla exortação um tanto quanto fora de lugar do versículo 11? Certos intér-pretes conjeturam que era o problema revelado com alguns detalhes em II Tessalonicenses
Seja qual for o motivo, Paulo está ressaltando a verdade de que o amor fraternal e o trabalho honesto vão de mãos dadas como provas cristãs. A avidez de comoção religiosa que produz grande sensação é hoje característica de alguns intrometidos ociosos na igre-ja. Mas a verdadeira fé produzirá tranqüilidade de espírito; o zelo apropriado motivará a cooperação e não a intromissão; e a devoção genuína dará significado e dignidade ao trabalho cotidiano.
E procureis viver quietos (11) declara certo paradoxo. É literalmente "sejais ambiciosos em ser tranqüilos" (cf. BV). "Esforcem-se para ter uma vida tranqüila" (NVI; cf. BAB, RA), que é o oposto de almejar ser proeminentemente visto e ouvido. É provável que procureis... tratar dos vossos próprios negócios (11; "estejais ocupados com as vossas próprias coisas") transmita o sentido de: "Vá cuidar da sua vida", ou seja, "não se intrometa na vida das pessoas". Não trabalhar com vossas próprias mãos (11) pode ter sido a origem do problema. Denney observa:
Se não pudermos ser santos no trabalho, não vale a pena o esforço de sermos santos em outras áreas. [...] Talvez alguns de nós almejemos ter mais tempo livre para exercer o trabalho espiritual; e pensamos que por ter mais tempo, faremos muitos serviços a Cristo e sua causa, os quais estão fora de nossa alçada atualmente. Mas isso é extremamente duvidoso. A experiência mostra que nada é pior para a maioria das pessoas do que não ter nada a fazer, exceto dedicar-se a atividades religiosas. [...] A faina da vida diária [...] não nos priva da vida cristã; na verdade, ela nos põe ao nosso alcance."
Paulo cita duas considerações importantes (12), as quais recomendam com insistên-cia este tipo de vida para os cristãos. A primeira é que andeis honestamente para com os ("que inspireis o respeito dos", NEB) que estão de fora (os não-cristãos). Diz Barclay: "Quando nós, cristãos, provamos que nosso cristianismo nos faz trabalhadores melhores, amigos mais verdadeiros, homens e mulheres mais amáveis, então, e só então, estamos realmente pregando. O fator importante não são palavras, mas ações, não ora-tória, mas vida"." O cristão mais humilde tem a oportunidade de refletir honra na causa de Cristo pelo desempenho consistente e fiel dos seus deveres, e nada pode compensar o descrédito sofrido pelo fracasso em não agir assim.
A segunda consideração é que não necessiteis de coisa alguma (12). Gramatical-mente, esta expressão pode ser traduzida corretamente por "não necessiteis de nada" ou "não necessiteis de ninguém" (cf. BJ, NTLH, NVI). Em qualquer um dos fraseados o significado básico é o mesmo (cf. BV). Os preguiçosos não devem depender da caridade dos outros. O amor fraternal torna as pessoas solícitas quanto às necessidades dos po-bres ou desgraçados, mas o cristão não deve ser um parasita ou papa-jantares. Certa independência razoável em tais assuntos é uma virtude cristã.
As complexidades econômicas de nosso tempo, as condições variáveis em todos os tipos de emprego e os problemas que envolvem seguro social colocam este ensino em contexto bem diferente do que vigorava no século I. Estas virtudes cristãs ainda são as mesmas e os princípios subjacentes são, por esforço consciencioso, aplicáveis à vida cris-tã moderna. A obra do Reino avança hoje pela vida das pessoas que procuram viver quietas, obedientes e amorosas em suas tarefas cotidianas, que servem pela causa de Jesus, que fazem o que podem com as mãos.
B. A VINDA DO SENHOR, 4:13
É evidente pelas alusões à segunda vinda de Cristo nesta carta (1Tes 1.10; 2.19; 3.13
1. Os que Morreram em Cristo (1Tes 4:13-18)
Os cristãos tessalonicenses, tão recentemente convertidos do paganismo, estavam tremendamente preocupados (cf. 4.13,18). Tendo o Senhor ainda não vindo e alguns de-les morrido, a pergunta lógica era: O que será dos mortos cristãos na vinda do Senhor? Eles perderão a glória ou o seu Reino e reinado?
Não é necessário defendermos que estes cristãos fundamentaram a crença cristã de que não morreriam antes de Cristo voltar. Aqueles que argumentam que o próprio Paulo foi o primeiro a acreditar que não morreria antes de Cristo voltar e que depois mudou de idéia também estão interpretando erroneamente a expressão da esperança cristã nas cartas de Paulo. A iminência da segunda vinda de Cristo era característica da fé dos crentes regenerados em todos os períodos da história da igreja. O mesmo ocorre hoje. Fazia parte do próprio ensino de Jesus (Mt
O conceito da iminência, corretamente entendido, não exige imediação, e não é ani-quilado, porque o Senhor "está demorando muito para voltar" (Mt
O propósito de Paulo é instruir e consolar os cristãos quanto ao problema que surgi-ra tão naturalmente. Esta não é descrição detalhada do segundo advento. Contudo é a primeira e, na realidade, a única declaração totalmente explícita no Novo Testamento sobre o arrebatamento dos santos. As outras passagens em questão dependem em um grau ou outro da interpretação desta. Paulo conforta os corações preocupados com a instrução de que os cristãos falecidos terão parte plena no Reino próximo. De nenhuma maneira eles estão em desvantagem quando comparados com a igreja viva. Todos os crentes, vivos e mortos, estão "em Cristo", e nada pode separá-los do amor e propósito de Cristo para eles (cf. Rm
a) A atitude cristã para com a morte (4.13). Paulo usa a expressão não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes (13) e outras semelhantes quando vai tra-tar de assuntos de grande importância (cf. Rm
Paulo escreve aos cristãos: Para que não vos entristeçais ("vos aflijais", RSV) como os demais (cf. "os que estão de fora" no v. 12) que não têm esperança (13). Frame opina que a comparação serve de antítese, e que Paulo não está indicando a maneira ou grau de tristeza, mas que os cristãos não devem se entristecer quanto aos que morreram em Cristo.' Sendo assim, teríamos de entender que "entristecer-se" ou "afligir-se" significa tristeza ou aflição interior contínua. A absoluta desesperança do pagão comum diante da morte (embora certos pensadores tivessem chegado a um concei-to de imortalidade) é identificada atualmente nas expressões dos agnósticos modernos. A esperança cristã, em nítido contraste, envolve a confiança em Deus (cf. Ef
b) Fundamentos da esperança cristã (4.14,15). Em seguida, Paulo apresenta dois argumentos relativos ao destino dos que morreram em Cristo; ambos explicam e conso-lam. O primeiro argumento (14) é subjetivo, cuja base é a fé na ressurreição de Cristo. O segundo argumento (15) é objetivo, pois se trata de uma revelação do Senhor. Este se-gundo argumento continua nos versículos
A ressurreição de Jesus (o nome humano de nosso Senhor liga sua humanidade com a nossa), artigo de fé fundamental na crença cristã (cf. 1 Co 15:17-19), garantia a esperança cristã. Note que Jesus morreu, ou seja, ele passou pelo horror da morte horror sem qualquer influência atenuante, ao passo que o texto diz que os crentes dormem. Porque, se cremos ("visto que cremos" é como o NTA e a BV interpretam a importância da conjunção condicional se) que Jesus morreu e ressuscitou, en-tão temos de concluir que assim também aos que em Jesus" dormem Deus os tornará a trazer com ele (14). O argumento está comprimido e subentendido. Para expressá-lo inteiramente, devemos fornecer palavras. Cristo está vivo para sempre na glória não vista; os mortos cristãos estão nele e participando ativamente com ele; não podem, portanto, perder a parousia, visto que Deus os trará com Cristo quando este voltar (cf. 1Tes 3.13).
A palavra do Senhor (15) é o outro argumento de Paulo. Talvez signifique um ensino de Jesus que não foi registrado nos Evangelhos, ou se trate de uma revelação de Cristo dada diretamente a Paulo sobre este assunto. Seja como for, é na autoridade de Cristo que Paulo ensina que os que estiverem vivos na ocasião da vinda de Cristo não terão vantagem sobre os mortos cristãos. Paulo naturalmente se associa quando diz: Nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor (cf. 1 Co 15.51). Da mesma maneira que em I Coríntios
c) A aparição de nosso Senhor (4:16-18). Porque o mesmo Senhor (16; cf. "este mesmo Jesus", Atos
cocheiro aos seus cavalos, ou o comando do mestre de um navio aos seus remadores.' É uma convocação superior e autorizada, que empolga e estimula. Fala aqui de Cristo como Vencedor (cf. Jo
reram em Cristo apresenta de modo brilhante e conciso uma verdade preciosa: não é que em vida eles estavam em Cristo, mas que na morte eles estão em Cristo e com Cristo. A declaração ressuscitarão primeiro tem relação direta com o subsequente ato de apanhar de supetão os que estiverem vivos (17), e não diz respeito a uma segunda ressurreição dos demais mortos sobre os quais nada é dito. Paulo trata da doutrina da ressurreição com alguns detalhes em I Coríntios 15.
Enquanto o Senhor desce, os crentes sobem para encontrar o Senhor nos ares (17). Só nos resta a entender que, no mesmo ato súbito pelo qual os mortos em Cristo serão ressuscitados, os que ficarmos vivos (ver comentários em
15) seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens (17). Os que estiverem vivos não têm vantagem sobre os que estiverem mortos. Seremos arrebatados é tradução do verbo grego harpazo, que quer dizer "apoderar-se, reivindicar avidamente para si mesmo, arrebatar, apanhar, agarrar e levar a toda velocidade, capturar, pegar de surpresa".19 Disto derivamos o termo "arrebatamento". Haverá uma reunião feliz com os amados falecidos e ressuscitados; os que estiverem vivos serão arrebatados juntamente com eles. Para realizar isto, o corpo dos que estiverem vivos terá de ser transformado (cf. Rm
As nuvens e os ares significam a atmosfera inferior sobre a terra. Talvez haja sinal de conquista nas expressões, visto que Paulo diz que os ares são o domínio de Satanás (Ef
A declaração conclusiva de Paulo nos leva a entender que o quesito realmente im-portante acerca de tudo isso é a verdade gloriosa de que "estaremos para sempre com o
Senhor" (BJ, BAB, RA). Afinal de contas, é isto que torna o céu significativo para o cris-tão. É esta sua meta (cf. Fp
A cortina do futuro foi aberta e vimos o suficiente para fazer nosso coração pular de esperança e alegria. O triunfo final para o cristão é certo por Cristo. Que palavra para estes dias sombrios! Paulo exorta que o ensino seja posto em uso prático e amoroso (não em uso especulativo) : Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras (18; cf. 2.11; 3.2; o verbo grego traduzido por consolai-vos também tem o significado de "animai-vos" [cf. CH, NTLH] ou "fortalecei-vos").
Identificamos nesta passagem algo da imagem apocalíptica do Antigo Testamento. Na descrição de evento tão indescritível é útil o uso de símbolos, mas devemos prestar atenção ao aviso de Barclay sobre um "literalismo cru e insensível",20 pelo menos no que tange a detalhes que envolvem os sentidos físicos. Por outro lado, temos de resistir, como golpe fatal na esperança cristã, a todo ponto de vista que torne esta passagem uma composição mitológica do Novo Testamento. Há mais que o mero simbolismo de uma "escatologia realizada", ainda que muito se diga para ensinar a verdade "espiritual". A menos que a linguagem seja falsa, os eventos descritos são prometidos literalmente no tempo e, assim, necessariamente no espaço. Não podemos nos consolar com uma mitolo-gia mais do que podemos nos aquecer diante de uma pintura de fogueira. Estamos cer-tos, porque esta é "a palavra do Senhor" (15).
Alexander Maclaren encontra nesta passagem o tema "Pequenos Deveres e a Gran-de Esperança":
1) O dever do amor cristão, 9,10;
2) O dever do trabalho cotidiano, 11,12;
3) O Senhor que desce e os santos que sobem, 11-18.
Champlin
Genebra
* 4.2 Outra vez, Paulo afirma que a autoridade de seus ensinamentos não vinha dele mesmo nem tinha origem humana, mas vinha do Senhor ressurreto (2.13).
* 4.3 a vontade de Deus: a vossa santificação. A Escritura entende a vontade de Deus de duas maneiras diferentes. Algumas vezes, como em Ef
* 4.5 como os gentios. A sociedade pagã dos dias de Paulo proporcionava pouco incentivo à pureza sexual. A norma era a infidelidade conjugal, ao menos quanto aos homens, e algumas das religiões pagãs das quais os crentes de Tessalônica tinham sido libertados permitiam indecências sexuais em seus rituais. O evangelho cristão traz um despertamento moral e a pura revelação dos padrões divinos de retidão.
* 4.6 nem defraude a seu irmão. Os relacionamentos sexuais ilícitos não afetam somente as pessoas direta e voluntariamente envolvidas. Cônjuges são enganados; as famílias, os amigos e os irmãos na fé são envergonhados. Finalmente, esses pecados, como, aliás, todos os pecados, são pecados contra Deus.
* 4.8 Paulo reivindica autoridade divina não só para sua proclamação oral mas também para suas instruções escritas (ver também 5.27).
também vos dá o seu Espírito Santo. Paulo recorda-lhes que suas aptidões para a santidade são restauradas em virtude da contínua concessão do Espírito Santo, que neles habita (1Co
* 4.11 diligenciardes. A palavra grega por trás dessa tradução em geral denota a tentativa dos ricos de granjearem honras civis e reconhecimento através de demonstrações de generosidade. Pela forma como a emprega, Paulo inverte esse sentido do termo: os tessalonicenses deviam ser zelosos pela honra que não se adquire por auto-afirmação ou por ostentação de grandeza pessoal mas através de um comportamento humilde, diligente e irrepreensível. Essa exortação, pertinente a todos os cristãos, era especialmente urgente em Tessalônica, onde os cristãos já haviam sido falsamente acusados de sedição (At
* 4.13 aos que dormem. Uma metáfora comum entre os pagãos, mas também entre judeus e cristãos, para a morte. O termo não contém nenhuma referência especial ao estado da alma ou à consciência dos falecidos, uma vez que é empregado sem exceção por grupos das mais diferentes convicções acerca desse tema. Sobre o ensino do Novo Testamento sobre uma existência consciente e bem-aventurada entre a morte e a ressurreição, ver Lc
para não vos entristecerdes. A ressurreição de Cristo é para os cristãos o fundamento firme da esperança e certeza de comunhão eterna com ele. Em vista disso, o pesar que sentem pelos irmãos que já partiram é aliviado, sendo sustentados na esperança.
* 4.14 trará, em sua companhia. O sentido é, provavelmente o de "trazer" à presença de Deus (3,13) e ao seu reino através da ressurreição (1Co
* 4.15 de modo algum precederemos. De acordo com 2 Esdras, uma obra judaica do segundo século d.C., aqueles que estiverem vivos por ocasião da volta do glorioso Messias são mais abençoados do que aqueles que tiverem morrido antes (2 Esdras
* 4.16 os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro. De acordo com Paulo, os que estão "em Cristo" constituem-se em uma subcategoria dos que estão "em Adão" (toda a raça humana) e compreendem todos os que participam da salvação em Cristo (1Co
* 4.17 arrebatados. Essa descrição do "arrebatamento" da Igreja não tem por finalidade satisfazer nosso anseio por conhecimento detalhado da cronologia do fim dos tempos. Por exemplo, não é dito se a companhia então reunida descerá à terra ou retornará aos céus. A apresentação é pastoral, tem por objetivo consolar aqueles que estavam tristes ou confusos diante da morte de crentes amados. A certeza de que todos os justos, indistintamente, estarão com o Senhor para sempre e unidos no dia da volta de Cristo é o tema central dessa passagem (v. 18). A "palavra de ordem", a "voz" e a "trombeta" do v. 16 dão-nos a nítida impressão de que o arrebatamento será um acontecimento público e não secreto (Lc
Matthew Henry
Wesley
Que direito tinha Paulo tem que dar diretrizes para as igrejas? Logo no princípio (v. 1Ts
Mas o apóstolo também percebeu que a consciência cristã deve ser disciplinado ao longo das linhas de responsabilidade ética, que a igreja deve ajustar-se para cima, para atender o elevado padrão ético do evangelho cristão. Para a consciência individual não é um guia infalível para condução segura; e, tomado de um modo geral, "não é uma das nossas faculdades que é mais na necessidade de iluminação." E uma vez que esta é uma carga diretamente do Senhor, segue-se que o inspirado apóstolo aqui coloca diante de nós a própria mente de Cristo como o padrão de julgamento para a consciência do crente. A palavra de carga é realmente no plural e significa preceitos ou comandos. Esta palavra era um termo militar que remonta ao tempo de Xenofonte e Políbio. Significava um comando ou ordem recebida de um superior para ser passada para aqueles nas fileiras.
Além da experiência inicial de poder redentor em regeneração e justificação-in que os tessalonicenses já estão posicionados-Paulo, como seu guia espiritual, agora se propõe a levá-los a um novo e elevado eminência em sua jornada espiritual; e ali, se desdobrando diante de seus olhos, encontra-se um vasto e ilimitado província de graça que está esperando para ser explorado. E esta província-santificação-é a vontade de Deus para eles (v. 1Ts
Em primeiro lugar, o apóstolo estabelece um princípio geral: Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação ; e, em seguida, ele define a área particular da experiência humana que foi, em seguida, mais vulneráveis às investidas de Satanás. Paulo aqui antecipa uma ênfase que ele desenvolve mais plenamente no capítulo 5 (vv. 23-24 ), ou seja, que toda a personalidade do crente deve experimentar a força santificadora de Deus. Neste ponto, uma vez que os tessalonicenses viveu em uma sociedade imoral em que licença sexual era a regra, ele acha necessário para enfatizar uma purificação drástica da vida no relacionamento entre os sexos. É, sem dúvida, a vontade de Deus que os tessalonicenses viverá "sóbria, e justa e piedosamente neste mundo" (Tt
Santificação exige separação de fornicação , diz o Apóstolo. Dentro da relação conjugal, como em outros lugares, todos os dados por Deus poderes devem ser exercidos com vista a Sua honra e glória. Há, de facto, um uso adequado de cada faculdade dada por Deus; e através do processo de santificação do crente pode vir a saiba possuir o próprio do seu próprio vaso em santificação e honra . A vontade de Deus é, reconhecidamente, "bom e perfeito" (Rm
Sua própria embarcação obviamente refere-se tanto ao próprio corpo ou para a esposa. Alguns estudiosos rápidos, inclusive Agostinho, Zwingli, e Alford, consideram o termo "navio", como uma referência metafórica para a esposa, à luz 1Co
O apóstolo traz outros relacionamentos humanos sob a direção divina. Entendemos que ele dissesse: Irmãos, perseguir seus assuntos sociais e de negócios como sagrada, como os homens separados para Deus. Os pagãos estão motivados pela cobiça e ganância; você é envergonhá-los por motivos de equidade e de justiça. Assim, o vasto campo das relações sociais e econômicas com os nossos semelhantes, os mundanos e tudo, torna-se uma esfera na qual o crente santificado demonstra a realidade de sua fé e a integridade de seu caráter. Conduta indigna para com os vizinhos de um é tão errado aos olhos de Deus como conduta desonrosa dentro de sua casa. A forma particular de transgressão a que Paulo se refere aqui é "exagerada", uma prática que é muito comum em qualquer sociedade que é motivado por interesses próprios, e uma tentação a partir da qual os cristãos de hoje não são totalmente imunes.
Porque Deus não nos chamou para a impureza, mas para a santificação . A palavra para (gar) introduz um motivo principal para o tipo de obediência necessária para a realização da boa e perfeita vontade de Deus. O tempo do verbo chamado conota ação definitiva e completa. Deus, de fato, nos chamou, o Seu povo, a total separação de toda impureza , de todas as formas de impureza que são comuns em qualquer idade. Do lado positivo, Deus tem chamado , convocado, nós nos ou "até" santificação . A troca de preposições é significativo. O escritor aguça o contraste entre o claro carnal, sensual do mundo gentio e santificado, purificado padrão de vida que Deus requer de Seu povo, através da utilização de duas preposições, para (epi ), com base, e em (en ), na esfera da.O ex-denota intenção moral, a base de um ato; este último representa "no domínio da", o ambiente moral em que o crente, doravante, vive e atua. Vincent resume bem este ponto: "A santificação é a característica do elemento de vida da vida cristã, na qual ele é viver. "
As verdades solenes apenas declarados ter vindo de Deus, não dos homens, nem mesmo de Paulo. Aquele que rejeita estas verdades, então, rejeita a verdade de Deus. O apóstolo fecha este parágrafo com um lembrete do poder prometido do Espírito Santo e enduement para as responsabilidades singulares e deveres aqui estabelecidos. Deus não somente revelou Sua vontade em relação às obrigações sociais e domésticas do crente, mas ele também tem transmitido o dom do Seu Espírito abençoado como o Enabler- divino que dá o seu Espírito Santo vos . Deus não apenas nos chama para uma vida que é santificado e santo, mas ele próprio fornece a necessária força para todas as responsabilidades. E o Espírito Santo habita os membros constituintes da Igreja. Ele unge e habita as pessoas, e não artigos de incorporação ou arquitetura imponente!
2. Comportamento Social (4: 9-12) 9 Mas sobre o amor do ye irmãos não têm necessidade de que uma gravação a vós, pois vós mesmos estais instruídos por Deus a amar uns aos outros; 10 pois na verdade o fazeis para com todos os irmãos que estão por toda a Macedônia. Mas nós exortar-vos, irmãos, que aumente mais e mais; 11 e que o estudo ye para ficar quieto, e fazer o seu próprio negócio, e para trabalhar com as mãos, como nós cobrado você; 12 para que andeis becomingly direção os que estão de fora, e pode ter necessidade de nada.No parágrafo agora diante de nós descobrimos que a pureza pessoal e de amor fraterno são duas características essenciais do verdadeiro discipulado cristão. Há, de fato, uma qualidade única de vida "novidade de vida", isto define um apart como um filho de Deus, e esta nova vida se exibe nas e através das relações que ele mantém para com seus semelhantes.
A relação que um crente mantém para com seus irmãos dentro da irmandade dos redimidos é absolutamente único. Os crentes são, em primeiro lugar, os membros de um só corpo, o próprio Cristo; Assim, eles são membros uns dos outros (1Co
No versículo 9 Paulo usou a palavra philadelphia , de phileo , ao referir-se o amor dos irmãos , que já estava em evidência entre eles. Agora, ele usa uma palavra mais forte para o amor, a partir de ágape , um amor mais profundo que é o resultado do novo nascimento e que é ensinado por Deus , um amor, de fato, que excede todo o afeto humano. Os tessalonicenses já tinha feito progressos notáveis na graça cristã, e especialmente em seu afetuoso boa vontade para com o outro, e, nessa medida, diz Paulo, eu não preciso adverti-lo; mas ele continua a exortá-los, para que vos aumente mais e mais . Deixe o amor crescer até o grau superlativo! É significativo que esta igreja não estava gastando todo o seu carinho e esforço sobre si mesmo. Os tessalonicenses tinham conhecimento do seu parentesco com os irmãos na Macedônia. Aqui em germe é a possibilidade de uma maior associação de igrejas, bem como expansão missionária em todo o mundo!
Segue-se agora uma admoestação muito prático (v. 1Ts
Em seguida, Paulo resume os resultados morais e espirituais de sua disciplina corretiva. A caminhada diária do crente é ser "decente, tornando-se, e honesto" antes de que estão de fora (v. 1Ts
O apóstolo Paulo sempre insistiu em um membro de uma igreja inteligente. Uma e outra vez em suas cartas encontramos alguma frase como não quero que ignoreis, irmãos . Os homens devem ser salvos da ignorância, bem como de seus pecados passados!Neste ponto, Paulo podia falar da experiência pessoal. Ele mesmo, diz ele, era uma vez um "blasfemo, perseguidor, e injurioso", enquanto engano supor que ele estava fazendo a vontade de Deus. Mais tarde, ele confessou a sua vergonha: "Eu fiz isso por ignorância , na incredulidade "( 1Tm
Os Tessalonicenses tinham mas recentemente vir para cima de um paganismo, que não ofereceu nenhuma esperança para o futuro, em uma fé que lhes assegurou não só da imortalidade, mas também de felicidade eterna e da união com Jesus Cristo. Tal perspectiva foi avidamente abraçada por esses jovens cristãos que se encontravam no ostracismo e perseguida pelo mundo. Observe, portanto, a visão de Paulo da morte si- dos que já dormem (v. 1Ts
O problema em Tessalônica não era uma negação absoluta da ressurreição, como mais tarde em Corinto (1Co
Paulo evidentemente recorda o sofrimento excessivo comumente demonstrado pelos judeus (conforme Lc
No verso seguinte, sigamos trem de Paulo de pensamento com cuidado. Seu argumento é mais ou menos assim: Você, meus irmãos, acreditam que Jesus Cristo morreu e ressuscitou dos mortos? Claro que sim! Este é um fato fundamental sobre a qual toda a nossa fé cristã está. Muito bem, continua Paulo, por quem Cristo morreu e ressuscitou? Para você , é claro, e para todos os que verdadeiramente crêem nEle! Agora em morrer por você e no surgimento dos mortos em seu nome deve-se claro que Ele identificou-se na morte e na vida com você e todos por quem Ele morreu e ressuscitou. Os crentes são, portanto, identificados com Cristo na morte e além da morte, na vida de ressurreição, para sempre e para sempre! No momento em que um abismo intransponível separa os crentes de seus entes queridos falecidos vivo. Mas não existe esse abismo entre Cristo e os santos que vivem agora em Sua presença. Na verdade, Paulo afirma que eles também aos que dormem em Jesus, Deus os tornará a trazer com ele na revelação de Cristo, nosso Senhor.
Em linguagem que é forte e persuasivo Paulo assegura aos tessalonicenses que sua esperança repousa sobre a autoridade do próprio Deus. Essa poderosa convicção Paulo preza, agora ações, mediante a autoridade da palavra do Senhor (v. 1Ts
Certos eventos significativos, no entanto, preceder o aumento real dos mortos, de acordo com o versículo 16 . De acordo com a promessa dada por nosso Senhor na véspera de sua crucificação (Jo
Fazemos bem, talvez, para se proteger contra uma interpretação demasiado dogmático de certos detalhes em conexão com a parusia . Porque há uma série de fatos e eventos, direta e indiretamente relacionadas com a volta do Senhor que nem sequer são mencionados neste texto. Por exemplo, nada é dito sobre a transformação do corpo real que irá ocorrer nos corpos de ambos os santos levantadas ou os crentes que vivem em seguida, sobre a terra. Nem esta passagem descrever o encontro real "no ar", nem o processo pelo qual os crentes será glorificado e recompensado. Além disso, Paulo é silenciosa aqui no que diz respeito à ressurreição e julgamento do impenitente. Em suma, o Apóstolo não pretende responder a todas as questões relacionadas com a doutrina das últimas coisas. Nesta passagem, o seu propósito é corretivo e reconfortante: e assim estaremos para sempre com o Senhor . Observe a preposição com usados aqui. Paulo usa syn em vez de meta , uma escolha que é significativo. "Ela expressa união íntima, não mero companheirismo."
Portanto consolai-vos uns aos outros com estas palavras . Então, diz o Apóstolo, em vista destas certezas gloriosos, deixe os crentes não apenas abster-se de dor inconveniente que evidencia incredulidade, não só tirar o conforto pessoal da presença permanente do bem-aventurado Consolador, mas que cada um se tornar o Consolador dos outros.
Wiersbe
- Ande em santidade (4:1-8)
Nessa passagem, Paulo lida com o casamento e a família. Esses novos cristãos corriam um grande risco de ter imoralidade em sua vida, por-que, nessas cidades pagãs, o voto matrimonial não prescrevia nada em relação à pureza. O clima geral nessas cidades-Estado (antes da che-gada do evangelho) era de lascívia e egoísmo, embora, sem dúvida, em muitas famílias pagãs prevalecesse o amor e a pureza. Paulo inicia pela responsabilidade que todo cristão tem de edificar uma família cristã que glorifique a Deus.
Basicamente, a imoralidade é defraudação e egoísmo. Por isso, Paulo exorta-os a viver para agradar a Deus, não a si mesmos. Ele esta-belecera o exemplo (2:
4) e espera-va que eles seguissem. Em nome do Senhor, ele ordenou-lhes que, pelo poder de Deus, vivessem em pu-reza e santidade. Deus queria que eles fossem santificados. A palavra "santificado" significa apenas "se-parado para um propósito". Você pode alugar o Hotel Jefferson, em Washington, D.C., mas não a Casa Branca. A última foi santificada, se-parada para um propósito. O cren-te foi separado para Deus; ele é um santo, separado. Temos a responsa-bilidade diária de devotarmo-nos mais e mais a Deus a fim de que sejamos total mente dele em corpo, em alma e em espírito (5:23). Nada torna uma pessoa mais impura que o pecado sexual (2Co
No versículo 4, a palavra "cor-po" refere-se ao corpo do crente ou ao da esposa (1Pe
- Ande em amor (4:9-10)
Não havia necessidade de escrever- lhes sobre o amor; ele ensinara isso a eles, e também Deus o fizera por meio de seu Espírito (Rm
- Ande em honestidade (4:11-12)
Agora, Paulo fala sobre a vocação do crente e o contato com o não-salvo. Um dos problemas da igreja tessa- lonicense era que algumas pessoas entenderam mal a promessa do re-torno de Cristo, largaram o trabalho, tornaram-se "parasitas" e viviam à custa dos outros cristãos. Veja a advertência de Paulo em relação a isso em II Tessalonicenses
- Ande em esperança (4:13-18)
Essa é a clássica passagem a respei-to do arrebatamento da igreja. Esses santos sentiam-se tristes e começa-ram a se perguntar se, no retorno de Cristo, os irmãos cristãos mortos seriam deixados para trás. Paulo assegurou-lhes que primeiro Cristo ressuscitaria os mortos, e, a seguir, todos os santos se juntariam a fim de se encontrar com ele, nos ares. Não confunda o arrebatamento da igreja (o encontro com Cristo nos ares) com a revelação do Senhor, o momento em que ele retornará à terra com seus santos para julgar os pecadores e estabelecer seu rei-no (2Co
Espera-se que os cristãos pran-teiem os entes queridos mortos, todavia não devem se entristecer como as pessoas do mundo que não têm esperança. Sem dúvida, Cristo espera que choremos e sintamos solidão (veja Jo
- O consolo de que o crente não morre> apenas dorme
No versículo 14, a frase "que nele [Jesus] dormiram" (NVI) quer dizer "posto para dormir por intermé-dio de Jesus". Jesus Cristo sempre está a postos a fim de pôr o crente para dormir independentemente de como morra. Claro, o corpo dorme, não a alma, pois esta vai para o lado de Cristo (Fp
- O consolo do encontro celestial
A coisa mais difícil em relação à morte é ficarmos separados de nos-sos entes queridos, porém "estare-mos para sempre com o Senhor" quando Cristo retornar. Os santos vivos não precederão os mortos, to-dos seremos arrebatados juntos para encontrar Cristo.
- O consolo da bênção eterna
"Estaremos para sempre com o Senhor". Ganharemos novos cor-pos (1Jo
A palavra "arrebatados" (v. 17 tem muitos sentidos: (1) le-vantar rapidamente, pois não ha-verá aviso (5:1-10); (2) levar à for-ça, pois Satanás tentará impedir nosso arrebatamento para o céu;
(3) reivindicar para si mesmo, da mesma forma que o Noivo reivin-dica a noiva; (4) mudar para um novo lugar; e (5) salvar do perigo, pois a igreja não passará pela tribulação (1:10; 5:9).
Russell Shedd
4.4 Possuir o própria corpo, i.e., na pureza sexual, sendo o templo do Espírito Santo (conforme 1Co
4.9 Por Deus instruídos (conforme Is
4.13 Dormem representa a palavra grega que descreve 14 vezes no NT a morte exclusivamente do crente (conforme Jo
4.15 Em vv:14-18 Paulo apresenta ensino sobre o arrebatamento da Igreja. Claramente encontramos:
1) A vinda do Senhor (parousia, ver 2Ts
4.18 Consolai-vos. • N. Hom. A bendita esperança da Vinda do Senhor:
1) Encoraja a evangelização do mundo (Mc
2) Tira o temor (Jo
3) Dá firmeza na obra do Senhor (1Co
4) Dá consolação na perda de uma pessoa amada (1Ts
5) Purifica a vida em santidade (Tt
NVI F. F. Bruce
v. 1,2. Exortação introdutória. Como é comum, Paulo dedica a última seção da sua carta a problemas práticos da vida cristã. Timóteo, sem dúvida, havia descrito os problemas da igreja em Tessalônica. v. 1. Quanto ao mais marca a abertura da seção final. Paulo, com muito cuidado, evita sugerir que os tessalonicenses estão errados. Mas a vida é marcada ou pelo crescimento ou pelo declínio (Hogg e Vine). v. 2. mandamentos-, Uma metáfora militar destacando a natureza normativa dos mandamentos como vindos pela autoridade do Senhor Jesus (conforme 1Co
v. 4. “conseguir esposa” (nota textual da NVI): Ambas as palavras apresentam dificuldades. skeuos (“vaso”) é traduzido por “esposa” em algumas versões (conforme BJ). Isso está em concordância com o verbo ktaomai (“tomar”) em Rt
v. 9,10a. Amor fraternal. Essa seção está ligada à anterior por meio da idéia da
habitação do Espírito Santo no crente. Paulo já elogiou os tessalonicenses por seu amor (1.3; 3.6). Aqui ele usa uma palavra, philadelphia, que fora do NT é uma referência ao amor do irmão por nascimento. Sua existência dentro da família de Deus é um sinal da paternidade divina (Jo
v. 10b-12. Trabalho honesto. Em 2Ts
VI. A PAROUSIA (4.13—5.11)
v. 13-18. Os mortos em Cristo. Embora a pregação missionária em Tessalônica tivesse em boa parte tratado da parousia (cf. 2Ts
v. 16. Longe de estarem em desvantagem, os cristãos que morreram vão ressuscitar primeiro. O grego sugere que ou os três sinais (incluindo a “sua palavra de ordem” [ARA] que algumas versões não trazem, como, por exemplo, a ARC) são uma referência ao mesmo fato, ou ao menos que a voz do arcanjo é idêntica ao ressoar da trombeta de Deus. “dada a ordem” (ARA): Com freqüência, um termo militar (cf. Pv
Moody
1Ts
III. Exortações Práticas. 4:1 - 5:22.
Paulo não seria fiel à sua vocação pastoral nem à sua preocupação paternal se não aproveitasse cada oportunidade para dar instrução espiritual. Para cumprir a lei do amor ele tinha de dizer coisas indispensáveis. O relatório de Timóteo foi principalmente encoraja-dor, mas sem dúvida incluía certas perguntas que Paulo apressou-se a esclarecer.
Francis Davidson
Paulo os exorta à consagração e pureza pessoais, especialmente nas relações sexuais. Ele acrescenta o conselho de manter o amor fraternal, ainda que supérfluo no caso deles, e de zelar do seu trabalho diário, a fim de não tornar-se um fardo para outros.
No Senhor Jesus (1), isto é, pela Sua autoridade. Convém andar (11), isto é, conduzir-se; este senso ético de andar é comum no Novo Testamento. Vossa santificação, que vos abstenhais da prostituição (3). Paulo atribui importância especial a este aspecto da santidade prática, porque na esfera das relações físicas entre os sexos mesmo a mais elevada ética pagã daquela época se distanciava por muito do padrão mais baixo entre os judeus e os cristãos. A prostituição era tão amplamente tolerada no mundo greco-romano que quase chegou ao mesmo nível de indiferença ética, atribuída à comida e à bebida. A experiência provou que preceitos insistentes deste tipo não eram supérfluos para cristãos convertidos do paganismo. Possuir seu vaso (4); isto é, saber controlar seu corpo. Outra interpretação é saber viver com sua esposa; esta interpretação não é tão apropriada aqui, apesar de o mesmo sentido de "vaso" (gr. skeuos) ocorrer em 1Pe
John MacArthur
8. Diferenciando-se Ainda Mais (I Tessalonicenses
Finalmente, irmãos, nós pedimos e exortamos no Senhor Jesus que, como aprendestes de nós de instruções de como você deve andar e agradar a Deus (assim como você realmente a pé), que você se destacar ainda mais. Pois vós sabeis que preceitos vos temos dado pela autoridade do Senhor Jesus. (4: 1-2)
Os historiadores consideram geralmente Jonathan Edwards (1703-1
758) para estar entre o punhado de intelectuais superiores e escritores na história americana, seja em anais seculares ou eclesiásticos. Edwards também foi o principal teólogo evangélico de sua época e do pastor mais proeminente no primeiro Great Awakening (1735-1737; 1740-1744), em New England. Ele era o fiel pastor da mesma igreja em Northampton, Massachusetts, por 23 anos e teve uma influência incomparável através da pregação, escrita, e evangelismo que continua até hoje. A unidade subjacente e motivo de impacto poderoso e duradouro Edwards 'não era mera devoção pessoal à sua profissão, mas foi a sua insaciável sede de Deus e as coisas que dizem respeito a Deus, a pureza, a santidade, virtude, e de verdade o que ele chamou de "afeições religiosas. " Deus o salvou, aos dezessete anos de idade e que a mudança foi profunda. Ele refletiu sobre a profunda, a transformação divina em seus pensamentos e ações subseqüentes para sua conversão:
Minha mente estava muito fixo nas coisas divinas; quase perpetuamente na contemplação deles. Passei a maior parte do meu tempo em pensar em coisas divinas, ano após ano; muitas vezes andando sozinha na floresta, e lugares solitários, para meditação, solilóquio, e de oração, e converse com Deus; e foi sempre a minha maneira, em tais ocasiões, a cantar as minhas contemplações. Eu estava quase constantemente em oração ejaculatório, onde quer que eu fosse. Oração parecia ser natural para mim, como a respiração, através da qual as queimadas para dentro do meu coração tinha ventilação. As delícias que agora eu senti nas coisas da religião, eram de um tipo extremamente diferentes daqueles já mencionados, que eu tinha quando um menino; e que, em seguida, eu não tinha mais noção de, do que um cego de nascença tem de cores agradáveis e bonitos. Eles eram de um mais para o interior, pura, alma-de animação e refrescante natureza. Esses antigos prazeres nunca chegou ao coração; e não resultam de qualquer visão da excelência divina das coisas de Deus; ou qualquer gosto da alma-satisfatória e boa que dá vida há neles. ( Memórias de Jonathan Edwards, lv Em vol 1 de.. Os trabalhos de Jonathan Edwards, editado por Edward Hickman [London: Henry G. Bohn, 1865]., 10ª ed)
Sentimentos Edwards destacar um elemento importante da exortação do apóstolo Paulo nestes dois versículos. Ele poderia exortá-los e todos os crentes para se destacar em Cristão vivendo mais e mais, mas apenas quando os crentes alimentar essa nova natureza com o seu desejo firme de Deus que eles alcançar o tipo de progresso espiritual Paulo tinha em mente.
Há sempre o perigo de os cristãos a pensar que eles não têm mais necessidade de progredir na santificação; mas neste lado da eternidade, nenhum crente sequer chegou perto do que Deus deseja para ele espiritualmente (conforme Fm
Não que eu já tenha obtido ou que seja perfeito, mas prossigo para que eu possa alcançar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus. Irmãos, eu não me considero como tendo prendeu ela ainda; mas uma coisa eu faço: esquecendo o que está por trás e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus. (Fp
Como professor fiel e superintendente, Paulo foi diligente, não só para comunicar a verdade ao seu rebanho, mas também para aplicar essa verdade a si mesmo e para motivar o seu povo para aplicá-lo de uma forma cada vez maior (1Co
Paulo exibiu muita humildade e calor pastoral para com esses crentes fiéis. Não havia nenhuma razão para ser arrogante em relação a eles, porque eles já estavam vivendo de uma forma que agradava a Deus. Por isso, sua atitude foi gentil e atencioso, com apenas o suficiente urgência que eles aceitam sua exortação a não se contentar com o seu crescimento espiritual, mas para destacar ainda mais.
A palavra traduzida excel ( perisseuēte ) significa "não faltam, a ser fornecido em abundância, a transbordar, a existir em quantidade total, para ser, acima e ao redor, a ser avançado." Uma forma intimamente relacionada da palavra pode significar "extraordinário", ou "superando".Paulo usou perisseuēte aqui de forma comparativa (conforme 1Co
A prioridade de Paulo para os crentes era progresso espiritual motivado por um desejo de conhecer a Deus, o tipo de forte desejo do salmista descreveu: "Como suspira a corça pelas correntes das águas, assim a minha alma anseia por ti, ó Deus" (Sl
Este é o sentido de 1 João
Estou escrevendo para vocês, filhinhos, porque os vossos pecados são perdoados por amor do seu nome. Estou escrevendo para você, pais, porque conheceis aquele que é desde o princípio. Estou escrevendo para vocês, jovens, porque vencestes o maligno. Eu vos escrevi, filhos, porque conhecestes o Pai. Eu vos escrevi, pais, porque conheceis aquele que é desde o princípio. Eu vos escrevi, jovens, porque sois fortes, ea palavra de Deus permanece em vós, e já vencestes o maligno.
Neste texto, João identifica três etapas no crescimento de um crente: (1) "filhinhos" que conhecem os seus pecados estão perdoados, (2) "jovens" que conhecem a doutrina e são fortes contra as mentiras de Satanás (ao contrário das crianças, conforme Ef . 4:14), e (3) "pais" que não conhecem a doutrina, mas apenas o Deus eterno. Esse é o objetivo final de cada crente.
O Poder e Princípios para Excelling
no Senhor Jesus que, como aprendestes de nós de instruções de como você deve andar e agradar a Deus (4: 1b)
No Senhor Jesus pode modificar você e referem-se aqueles que são regenerados e compartilhar a vida divina de Deus por estar em Cristo. Certamente só a regenerar possuem o poder e discernimento espiritual para atingir os objetivos de crescimento espiritual (conforme 1Co
Essa frase também pode se referir ao verbos pedido e exortar e, portanto, quer dizer , em nome do Senhor Jesus, isto é, com a sua autoridade (v. 2). Paulo acrescentou muitas vezes força a seus apelos, lembrando os líderes da igreja da autoridade que ele tinha como apóstolo de Cristo (conforme vv 2, 15; 05:27; 2Ts
O poder de excelência, no entanto, não opera no vácuo. Ele funciona de acordo com scripturally delineados, testadas pelo tempo, os princípios aprovados por Deus. Paulo se refere aos princípios divinos, verdades espirituais e doutrina do evangelho que os tessalonicenses tinhamrecebidos de ele e seus companheiros quando eles chegaram pela primeira vez em Tessalônica (conforme Atos
Assim, os santos já sabia os fundamentos da vida cristã. Eles sabiam o que precisava fazer para agradar a Deus (literalmente, "a se esforçar para agradar" Ele) e glorificá-Lo em tudo: eles precisavam para confessar seus pecados regularmente (conforme Sl
O Progresso e Pressão de Excelling
(Assim como você realmente a pé), ... Pois vós sabeis que preceitos vos temos dado pela autoridade do Senhor Jesus. (4: 1-C, 2)
O crescimento espiritual não é um processo instantâneo; não culminar durante a noite. Em vez disso, a busca da excelência espiritual é um compromisso vitalício. Como eles andam em obediência diária, os crentes gradualmente, mas certamente tornar-se cada vez mais como Cristo.A exortação de Paulo aos Tessalonicenses foi uma confirmação desse fato e um lembrete a eles para manter o progresso, assim como eles já realmente fez a pé. Eles estavam no caminho da santificação progressiva, e Paulo queria que eles permanecer nele e ter o paciente, determinada mentalidade do corredor de longa distância ou o boxeador, como ele mais tarde descreveu aos Coríntios:
Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que você pode ganhar. Todos os que competem nos jogos exerce domínio próprio em todas as coisas. Eles, então, fazê-lo para alcançar uma coroa corruptível, mas nós uma incorruptível. Por isso eu corro de tal forma, como não sem meta; Eu caixa de tal forma, não como batendo no ar; Antes subjugo o meu corpo e faço dele meu escravo, para que, depois de eu ter pregado aos outros, eu mesmo não será desclassificado. (1 Cor 9: 24-27; conforme Fm
A pressão para que os tessalonicenses para ficar no caminho da justiça e se destacam mais e mais em sua caminhada com Cristo derivado do fato de que eles sabiam que mandamentos Paulo deu -lhes pela autoridade do Senhor Jesus. O próprio Cristo autorizou a exortação de Paulo à igreja em Tessalônica. Commandments ( parangelias ) refere-se a directivas fortes, autoritários entregues por um comandante de seus subordinados. Isso significava que a igreja não poderia tomar a admoestação do apóstolo de ânimo leve. Ele não só lembrou-lhes os váriosmandamentos que ele deu a eles, como ele implicitamente fez a respeito de sua instrução anterior a eles, mas ele também lembrou-lhes a autoridade divina, através da qual ele ministrava (conforme 1 Cor. 2: 1-5; 2 Cor. 10: 1-5; 1Ts
Os cristãos que buscam conhecer melhor a Deus, a amá-lo mais, e obedecê-lo mais profundamente, deve viver de acordo com os mandamentos das Escrituras. Esses crentes, então, experimentar o crescimento em direção à excelência espiritual, através do poder de Cristo que habita e pela sua obediência à verdade da Palavra. Paulo falou deste progresso como "vendo ... a glória do Senhor" e "sendo transformados na mesma imagem de glória em glória" pelo Espírito Santo (2Co
9. Abandonado o pecado sexual (I Tessalonicenses
Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação; isto é, que vos abstenhais da prostituição; que cada um de vós saiba possuir o seu vaso em santificação e honra, não na paixão da concupiscência, como os gentios que não conhecem a Deus; e ninguém iluda e defraudar seu irmão no assunto, porque o Senhor é vingador de todas estas coisas, assim como nós também lhe disse antes e solenemente avisei. Porque Deus não nos chamou para a impureza, mas para a santificação. Portanto, aquele que rejeita este homem não está rejeitando, mas o Deus que dá o Seu Espírito Santo. (4: 3-8)
Desde os anos 1960, quando a revolução sexual moderna realmente acelerado, a sociedade ocidental tem tido cada vez menos as regras que regem as atitudes e comportamentos sexuais. A liberdade de expressão sexual tem de muitas maneiras se tornar o deus cultural que governa sobre todos os outros deuses idólatras da cultura pós-moderna. As pessoas querem o direito, para si e para os outros, para expressar seus desejos sexuais a qualquer custo, mesmo que isso signifique a abortar o filho indesejado resultante de uma união sexual ou correr o risco de uma doença sexualmente transmissível.
Vários princípios óbvios constituem imoral, outlook não bíblica do mundo em relação ao sexo. Primeiro, as pessoas são basicamente boas e todos, mas as atividades mais hediondos devem ser tolerados. Portanto, praticamente qualquer tipo de atividade sexual consensual é bom (com exceção de abuso sexual de crianças), especialmente se a pessoa vê o sexo como uma mera forma de gratificação pessoal. Em segundo lugar, uma vez que a atividade sexual é apenas uma função biológica (conforme 1Co
Os cristãos entendem que esses são os dogmas do outlook sexual permissiva da sociedade. O apóstolo Paulo poderia ter reconhecido as mesmas tendências em seu dia, porque, se alguma coisa, o totalmente pagão cultura greco-romana ele ministrou na era sexualmente mais perversa e debochada do que a cultura ocidental contemporânea, que durante séculos teve a influência benéfica do cristianismo na sua instituições. Tessalônica era parte dessa degenerada cultura greco-romana. A cidade estava repleta de tais práticas pecaminosas como fornicação, adultério, homossexualismo (incluindo a pedofilia), travestismo (homens se vestir como as mulheres), e uma grande variedade de perversões pornográficos e eróticos, tudo feito com a consciência cauterizada e aceitação da sociedade, portanto, com pouco ou nenhuma vergonha de acompanhamento ou culpa. Ao contrário de pessoas em nações ocidentais de hoje, os tessalonicenses cresceu sem tradição cristã para apoiar a legislação e as normas que proíbem as manifestações grosseiras de imoralidade. Sociedade grega Pagan, aparentemente, não têm leis civis para proibir o comportamento imoral.
Além disso contribuindo para o meio ambiente sexualmente permissiva em Tessalônica foi a influência das religiões de mistério, que preconizam a prostituição ritual. Eles ensinaram que, se um seguidor comprometido com uma prostituta do templo, ele estaria comungando transcendentally com a divindade a prostituta representada. Por exemplo, o Templo de Afrodite na Acrópole de Corinto empregada mil sacerdotisas que eram essencialmente prostitutas religiosas. Assim, as pessoas não consideram a fornicação e adultério ilegal ou imoral; as religiões idólatras realmente tolerada eles.
Para os tessalonicenses, então, o pecado sexual era mais habitual e mais tolerados do que é mesmo para os padrões de hoje. Essa realidade fornece uma perspectiva mais clara do ministério de Paulo em Tessalônica. Quando ele, Silas e Timóteo plantou a igreja lá, eles salvaram pessoas de que a sociedade pornográfica. Muitos desses novos convertidos, que tinham vivido em imoralidade, sem dúvida tinham amantes, e muitas das mulheres provável envolvido em prostituição. Sua entrada em vez súbita no reino de Deus exigiu que os tessalonicenses a romper com seu passado pagão. Essa exigência presenteou-os com fortes hábitos desafios de idade e as pressões de uma cultura perversa procuraria para atraí-los longe de sua nova vida e de volta para o velho. Paulo, como seu pastor, estava preocupado o suficiente para começar a parte exortação desta epístola com comandos em relação à conduta imoral.
Embora a cultura circundante reduzido continuamente os seus padrões morais, os tessalonicenses não podia reduzir a deles. Exigência de Paulo de que os crentes de Tessalônica abster do pecado sexual não envolve uma moral relativa; abrangeu um padrão absoluto. Tal comando inequívoca, no entanto, não destacar-a maneira Paulo faria com os grupos ou indivíduos específicos Corinthians-dentro da igreja que estavam cometendo certos pecados (conforme 1 Cor. 5: 1-13). Mas que falta de especificidade em nada mitigado preocupação de Paulo para a pureza dos Tessalonicenses. Que isso, exortação geral de prevenção à moralidade sexual começou sua lista de instruções práticas nos dois capítulos finais de 1 Tessalonicenses destaca grande preocupação de Paulo para a fidelidade sexual em Tessalônica. Com este cenário em mente, pode-se examinar essa passagem fazendo três perguntas: Que tipo de conduta sexual que Deus requer? Como pode um crente ser sexualmente moral? Por que um crente ser sexualmente moral?
Que tipo de Conduta Sexual Que Deus Requer?
Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação; isto é, que vos abstenhais da prostituição; (4: 3)
A vontade de Deus para os cristãos a respeito do comportamento sexual adequada é bastante clara, a saber, que eles . abstenhais da prostituição A conjunção para ligações este comando para exortação anterior de Paulo de que os tessalonicenses se esforçam para se destacar mais (4: 1-2). Paulo já sabia que seus leitores desejado para fazer a vontade de Deus (conforme 1: 3-10), mas ele também percebeu que precisava saber mais especificamente o que engloba vontade.
Mas antes de mencionar detalhes, Paulo definiu a vontade de Deus sob o princípio que rege amplo de santificação ( hagiosmos ), que é o processo de ser separado do pecado e separado para a santidade de Deus (Sl
Tendo em vista a cultura permissiva em Tessalônica, Paulo considerou abstenção da imoralidade sexual para ser a primeira prioridade na devoção dos tessalonicenses a santificação. Como já discutido, cada vício sexual imaginável era galopante e em torno de Tessalônica; portanto, Paulo estava especialmente preocupado que os Tessalonicenses poderia facilmente cair de volta para os seus antigos hábitos. Então, deu-lhes o comando direto, simples de se abster de imoralidade sexual. Abstenção significa abstinência completa, neste caso, ficar completamente longe de qualquer pensamento ou comportamento que viola os princípios da Palavra e os resultados de Deus em qualquer ato de pecado sexual. A imoralidade sexual ( porneias ) é um termo usado para descrever qualquer forma de comportamento sexual ilícito (Jo
Não sabeis vós que os vossos corpos são membros de Cristo? Tomarei, pois, embora os membros de Cristo e torná-los membros de uma prostituta? De maneira nenhuma! Ou não sabeis que o que se une a uma prostituta é um corpo com ela? Pois ele diz: "Os dois serão uma só carne." Mas aquele que se une ao Senhor é um espírito com Ele. Fugi da imoralidade. Qualquer outro pecado que o homem comete é fora do corpo, mas o que se prostitui peca contra o seu próprio corpo. Ou não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santo, que habita em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por bom preço; glorificai pois a Deus no vosso corpo. (6: 15-20)
Paulo pode ter tido tais pecados em mente quando ele mais tarde disse aos coríntios: "Você não pode beber o cálice do Senhor e do cálice dos demônios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios" (1Co
Como na cultura de hoje, a cultura dos dias de Paulo operado em grande parte de acordo com apetites físicos e impulsivos, emoções superficiais. (As palavras do slogan "Se ele se sente bem, fazê-lo" são de origem contemporânea, mas a filosofia que expressam não é.) É por isso que Paulo deu tal instrução forte para o Corinthians,
A comida é para o estômago eo estômago para os alimentos, mas Deus vai acabar com os dois. No entanto, o corpo não é para a imoralidade, mas para o Senhor, eo Senhor é para o corpo ... Não sabeis vós que os vossos corpos são membros de Cristo? Tomarei, pois, embora os membros de Cristo e torná-los membros de uma prostituta? De maneira nenhuma! (1Co
A declaração sobre "comida" e "estômago" era provável um ditado proverbial que chamou todos gratificação física natural e normal, e via o sexo, como comer, como puramente biológico. Aparentemente, alguns dos Corinthians usou essa analogia para justificar a sua imoralidade sexual.Mas o pecado sexual não é um servo; é um mestre poderoso. Por isso, o apóstolo advertiu os coríntios, como ele teve Tessalonicenses, que os crentes não devem permitir que o pecado para controlá-los. Em vez disso, todos os cristãos devem saber a importância de disciplinar seus corpos para que eles irão honrar a Deus (conforme 1Co
Em várias de suas outras cartas, o apóstolo Paulo deixou bem claro que, a fim de controlar seus corpos crentes devem confiar no Espírito Santo. "Caminhe pelo Espírito, e você não vai realizar o desejo da carne" (Gl
Ao longo destas linhas, Paulo exortou os Tessalonicenses para controlar seus corpos com o propósito de santificação e honra. Como observado na discussão Dt
Passion ( pathos ) significa "desejos incontroláveis, sentimentos, impulsos convincentes avassalador" e tem uma conotação negativa aqui (conforme Rm
Os cristãos, porém, pode não mais ao vivo nos mesmos padrões prejudiciais do pecado que as pessoas sem Deus (neste contexto os gentios ) fazer. O apóstolo instruiu os Gálatas: "Agora, aqueles que pertencem a Cristo Jesus crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências" (Gl
Os cristãos não devem reduzir-se a um nível de comportamento sexual pagã determinada apenas por paixões irracionais e impulsos carnais incontroláveis. Por causa de seu relacionamento íntimo com um Deus santo, os crentes não devem submeter-se a vasta gama de uma sociedade descrente de tentações sexualmente imorais (conforme 2Tm 2:22; 1 João
O crente não deve tirar vantagem dos outros
e ninguém iluda e defraudar seu irmão na matéria (4: 6a)
A terceira prática, princípio inequívoco emerge o conselho do apóstolo Paulo aos Tessalonicenses sobre moralidade sexual: Eles nunca deveriam sexualmente tirar proveito de outros crentes. A palavra traduzida transgredir significa "pecar contra", que inclui o conceito de pisar em cima da linha e ultrapassar os limites legais. Em algumas traduções bíblicas modernas, como o New Rei Tiago 5ersion ea Nova Versão Internacional, os tradutores prestar esclarecimentos até render transgredir, "tirar vantagem."
Paulo avisa que um crente não deve tomar tal vantagem descrita de forma a fraudar seu irmão sobre o assunto. Defraudarás significa egoisticamente, avidamente tomar alguma coisa para ganho pessoal e prazer à custa de outra pessoa. Como acontece com a transgredir, a definição de defraudarás inclui a noção de tirar proveito de alguém, e, neste contexto, refere-se a questão do pecado sexual. Sempre que os crentes procuram satisfazer os seus desejos físicos e obter prazer sexual, em detrimento de outro crente, eles violaram esse comando.
Deus considera o assunto de pecaminosamente aproveitamento de outro crente tão grave que Jesus advertiu:
Alguém escandalizar um destes pequeninos que crêem em mim a tropeçar, seria melhor para ele ter uma pedra de moinho pesados pendurasse ao pescoço, e se submergisse na profundeza do mar. Ai do mundo por causa de seus tropeços! Por que é inevitável que tropeços vir; mas ai daquele homem por quem o escândalo vem! (Mateus
Aqueles cristãos que causam outros cristãos ("pequeninos") a tropeçar (pecado) seria melhor se afogou. Uma espera que o mundo ofender os crentes e, às vezes, levá-los para o pecado, mas os crentes nunca devem ser obstáculos para irmãos na fé (conforme Mt
Por causa do propósito de Deus
Porque Deus não nos chamou para a impureza, mas para a santificação. (4: 7)
Para que os cristãos devem se esforçar para ser sexualmente moral está em completo acordo com o plano geral de Deus para suas vidas. Portanto, uma segunda razão Paulo deu para se abster de imoralidade sexual era porque esse comando caber de Deus propósito para os tessalonicenses. Pela terceira vez nesta passagem, Paulo usou uma forma da palavra santificação, que enfatizou a eles que, quando Deus efetivamente chamado para a salvação, Ele também chamou -os à santidade. A vida de impureza era incompatível com o dos crentes vocação (Ef
Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não como resultado de obras, para que ninguém se glorie. Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas.
Paulo tinha a intenção de apresentar a igreja em Tessalônica e da Igreja em todos os lugares como uma noiva "sem mácula, nem ruga, nem qualquer coisa" (Ef
Por causa do Espírito Santo de Deus
Portanto, aquele que rejeita este homem não está rejeitando, mas o Deus que dá o Seu Espírito Santo. (4: 8)
A última razão para os tessalonicenses a obedecer a admoestação de Paulo foi que a sua desobediência, isso significaria que eles estavam rejeitando de Deus Espírito Santo. Qualquer crente que rejeita ("anula, torna nula, cancela, despreza, despreza") o comando de abster-se da imoralidade sexual é não rejeitando o homem, mas o Deus que dá o Seu Espírito Santo. Assim, se o Tessalonicenses desobedecido as palavras de Paulo, eles não apenas ser rejeitá-lo, os presbíteros da igreja, ou alguma facção na igreja, mas o Espírito de Deus. O padrão de moralidade sexual é de Deus, e Ele deu aos crentes o Espírito Santo para que possam manter essa norma (conforme Ez
O verbo grego dá indica a intemporalidade. Paulo disse aos tessalonicenses que Deus dá o dom crentes intemporal de Seu Espírito Santo (conforme Is
A prática do pecado sexual viola a obra do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ele despreza a vontade do Senhor, desconsidera os Seus propósitos, desafia os seus mandamentos, rejeita Seu amor, e desrespeita e abusa Sua graça. Talvez o mais assustador e preocupante de tudo, aqueles que se envolvem em desconto imoralidade sexual a realidade do justo juízo de Deus contra o pecado. Assim exortação do apóstolo aos Tessalonicenses deveria pedir a todos os crentes a atender fielmente estas palavras e usar diligentemente os meios que Deus lhes deu para abster-se de todas as formas de pecado sexual (13
10. Uma Fé pessoal (I Tessalonicenses
Agora quanto ao amor dos irmãos, você não tem necessidade de alguém para escrever para você, para você mesmos sois instruídos por Deus a amar uns aos outros; pois na verdade você praticá-la com todos os irmãos que estão por toda a Macedônia. Mas nós pedimos que você, irmãos, para se destacar ainda mais, e para torná-lo a sua ambição de levar uma vida tranquila e assistir ao seu próprio negócio e trabalhar com as mãos, assim como nós vos ordenou, de modo que você vai se comportar adequAdãoente em direção forasteiros e não estar em qualquer necessidade. (4: 9-12)
O cristianismo é fé pessoal, prática que atinge as ruas na vida normal, todos os dias, afetando tudo, desde as mais simples atitudes dos crentes e ações mais banais aos seus pensamentos mais profundos e nobres ações. Embora qualquer religião deve afetar a maneira seus adeptos vivem, sem falsa religião, não importa o quão alto seus padrões éticos pode realmente transformar a vida de seus seguidores de uma forma que restringe a carne decaída. Somente pela crença no evangelho de Jesus Cristo é que o poder de Deus transformar vidas de modo que o que os crentes professam eles são capazes de viver. Insistência do apóstolo Paulo de que os tessalonicenses viver dessa maneira foi o motivo para as expressões práticas nesta passagem.
Uma situação inquietante dentro da igreja em Tessalônica intensificou sua preocupação com o crescimento espiritual dos Tessalonicenses. Desde o início, a igreja era verdadeira, e Paulo reconhecido que— "Constantemente tendo em conta o seu trabalho de fé e trabalho de amor e firmeza de esperança em nosso Senhor Jesus Cristo, na presença de nosso Deus e Pai, sabendo, amados irmãos por Deus, a Sua escolha de vós "(I Tessalonicenses
O apóstolo tinha ensinado aos tessalonicenses sobre o retorno de Cristo, e eles ansiosamente aguardado que vinda gloriosa (1:10). No entanto, eles eram aparentemente excessivamente preocupados com a volta do Senhor e queria ter certeza de que eles não perdê-la. Sua preocupação zeloso com a vinda de Jesus levou à noção equivocada de que as responsabilidades temporais não importava mais, à luz do Seu retorno. Assim, Paulo teve que dar-lhes instrução substancial para corrigir os seus equívocos e respostas insalubres à promessa do iminente retorno do Salvador (4: 13
A antecipação zeloso mas equilibrado do retorno de Cristo é uma coisa boa. O apóstolo João teve uma expectativa tão sério para a Parusia em sua conclusão para o livro do Apocalipse: "Aquele que dá testemunho destas coisas diz:" Sim, venho sem demora. " Amém. Vem, Senhor Jesus "(Ap
Por causa da perspectiva distorcida e instável dos tessalonicenses em relação ao retorno de Cristo, Paulo precisava para trazê-los para a terra e dar-lhes quatro exortações práticas para a vida até que Jesus vem: se amam mais, levar uma vida tranqüila, cuide da sua vida, e trabalhar com as mãos. A obediência a esses comandos seria um testemunho mais apropriado para os incrédulos do que extrema preocupação dos tessalonicenses com a volta do Senhor, que a preocupação veio à custa de cuidar de responsabilidades da vida.
Ame-se mais
Agora quanto ao amor dos irmãos, você não tem necessidade de alguém para escrever para você, para você mesmos sois instruídos por Deus a amar uns aos outros; pois na verdade você praticá-la com todos os irmãos que estão por toda a Macedônia. Mas nós pedimos que você, irmãos, para se destacar ainda mais, (4: 9-10)
A exortação do apóstolo Paulo a amar contrasta com o que ele advertiu-lhes sobre a imoralidade e luxúria (4: 3-8; conforme Ef
O amor dos irmãos ( Filadélfia ) originalmente se referia a afeição por parentes de sangue, mas é sempre usada no Novo Testamento, em referência ao afeto cristão (Rm
Mesmo que Paulo mencionou em sua carta, foi apenas a afirmar que não havia nenhuma necessidade para qualquer um de escrever para os tessalonicenses (conforme 5:
1) sobre o amor dos irmãos , porque eles já foram ensinados por Deus a amar um ao outro. uso de Paulo da expressão enfática vós mesmos indica que, para além de ele ou qualquer outro professor, os crentes foram ensinados por Deus ( Theodidaktos , literalmente "Deus ensinou", e usado somente aqui no Novo Testamento) a amar um ao outro. Esse tipo de amor era característica da natureza divina que agora possuía.
Rm
O amor vem do verbo familiarizado Ágape , relacionado com o substantivo ágape . Ela expressa a forma mais pura, mais nobre do amor, que é volitivamente conduzido, não é motivada pela aparência superficial, atração emocional, ou relação sentimental. Paulo estava convencido de que eles de fato (na realidade, sem dúvida) exibiam esse amor para com todos os irmãos. O Tessalonicenses demonstrado Ágape amor, não só em sua congregação, mas também para os outros irmãos (cristãos) que estavam por toda a Macedônia. Paulo plantado igrejas nas outras cidades macedónios de Filipepi e Berea (Atos
Levar uma vida tranquila
e torná-la sua ambição de levar uma vida tranquila (4: 11a)
Embora haja uma grande urgência na vinda iminente do Senhor, que pede seriedade sobre proclamar o evangelho, enquanto ainda há tempo, o apóstolo Paulo não comandava os tessalonicenses a viver uma vida de barulhento, frenética agitação evangelística. Em vez disso, e como resultado de sua excelling ainda mais no amor fraterno, eles foram para torná-lo a sua ambição de levar uma vida tranquila.
Em que frase Paulo usou as duas formas verbais em quase uma forma contraditória. Torná-lo a sua ambição (de philotimeomai ) significa ser zeloso e se esforçam ansiosamente, mesmo a considerá-la uma honra (como em Rm
O objetivo da directiva de Paulo, como era quando ele instruiu Timóteo e à igreja de Éfeso para orar por aqueles que têm autoridade, era que os crentes "podem levar uma vida tranqüila e sossegada, em toda a piedade e dignidade" (1Tm
Cuide da sua vida
e assistir ao seu próprio negócio (4: 11b)
A admoestação para assistir ao seu próprio negócio era comum em escritos gregos seculares mas usado somente aqui no Novo Testamento. Não está claro, porém, se Paulo estava falando a um grupo específico dentro da igreja de Tessalônica ou abordando um tema específico. O apóstolo pode ter usado a expressão como uma exortação geral para os tessalonicenses a concentrar-se em suas próprias vidas, cuidar de seus próprios postos de trabalho, e não se intrometer nos assuntos dos outros.
Paulo emitiu-lhes uma exortação de acompanhamento em II Tessalonicenses
Antídoto de Paulo para tal comportamento imprudente, indisciplinado foi que os tessalonicenses trabalhar diligentemente e fielmente em seus trabalhos (conforme Prov 27: 23-27; Gl
Trabalhar com as mãos
e trabalhar com as mãos, assim como nós vos ordenou, de modo que você vai se comportar adequAdãoente em direção forasteiros e não estar em qualquer necessidade. (4: 11c-12)
Os gregos acreditavam homens livres nunca deve inclinar-se para fazer o trabalho manual. Trabalho feito com as mãos era degradante para eles; portanto, eles fizeram os seus escravos fazer tudo isso. No entanto, com a maior parte dos primeiros cristãos provenientes das classes trabalhadoras, a igreja trabalho manual digna como um esforço honrosa. Portanto, Paulo ordenou aos tessalonicenses a perseverar em seus trabalhos.
Aparentemente, muitos da classe operária e trabalhadores escravos entre os tessalonicenses convertidos tinha tomado a atitude de que, uma vez que eles se tornaram livres em Cristo, talvez eles não estavam mais sujeitos a seus senhores e as obrigações dos seus postos de trabalho.'Preocupação com Jesus' Os novos crentes retorno pode ter intensificado essa atitude. Em vez de apoiar-se através do trabalho honesto, alguns dos tessalonicenses estavam provavelmente em função dos recursos dos outros para sustentar-se para o que eles achavam que seria um breve interlúdio. Daí Paulo exortou-os aqui para trabalhar com suas próprias mãos , e advertiu-os em 2Ts
O propósito subjacente a exortação de Paulo sobre o trabalho e motivar todas as suas outras liminares-de amar, de viver tranquilamente, e para cuidar de seus próprios negócios, era evangelístico, para que os tessalonicenses iria se comportar adequAdãoente em direção a pessoas de fora. Para ele, a chave para o evangelismo foi o Cristãos integridade manifestar a um mundo pecaminoso, confuso e agitado (conforme Jó
Além disso, o comportamento adequado dos Tessalonicenses (conduta diária aceitável) seria garantir que eles não estar em qualquer necessidade. Se obedecessem as exortações de Paulo, eles nem sempre tem que depender de cristãos mais diligentes para suprir o seu sustento.
Tais práticas, vida simples, tal como consagrado nos exortações do apóstolo Paulo aos Tessalonicenses, é o fundamento de toda a evangelização. Crentes que sacrificially amam outras pessoas, exibem vidas tranquilas, conscientemente se concentrar em manter suas próprias vidas em ordem, e fielmente desempenhar as suas responsabilidades diárias no local de trabalho (evitando assim qualquer dependência do bem-estar) —todas as ao proclamar o evangelho à luz do retorno de Cristo, são as testemunhas mais eficazes para os seus vizinhos que não foram salvas e entes queridos.
11. O que acontece com os cristãos que morrem? (13
Mas nós não queremos que vocês sejam ignorantes, irmãos, acerca dos que já dormem, para que você não vai entristecer-vos como os outros que não têm esperança. Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também Deus trará com ele, aqueles que dormem em Jesus. Por isso, dizemos a vocês, pela palavra do Senhor, que nós, os que ficarmos vivos até a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem. Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro. Então, nós que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor. Portanto, consolai uns aos outros com estas palavras. (4: 13-18)
O estudo do fim dos tempos, é a paixão consumidora de muitos na igreja hoje. Sensational autores best-sellers argumentam que os eventos atuais cumprem as suas interpretações, muitas vezes duvidosas de profecia bíblica. Alguns afirmam ter descoberto o segredo que até mesmo Jesus na Sua Encarnação não sabia-o tempo da Segunda Vinda (conforme Mt
De todos os eventos do fim dos tempos, o arrebatamento da igreja parece gerar o maior interesse e discussão. O jovem igreja em Tessalônica também tinha dúvidas sobre esse evento, por isso Paulo dirigiu suas preocupações nesta passagem. Mas ao contrário da maioria tratados modernos sobre o assunto, a preocupação de Paulo não era apenas doutrinária, mas pastoral. Sua intenção não era para dar uma descrição detalhada do Arrebatamento, mas para confortar os tessalonicenses. A intenção das duas outras passagens do Novo Testamento que discutir o Rapture (João
Quando Paulo escreveu esta carta, os tessalonicenses havia sido em Cristo apenas por alguns meses. O apóstolo lhes havia ensinado sobre os eventos do fim dos tempos, como o retorno de Cristo para reunir os crentes a Si mesmo (por exemplo, 1: 9-10; 2:19; 3:13). Eles também sabiam sobre o Dia do Senhor (5: 1-3), um tempo de vir julgamento sobre os ímpios. Mas algumas questões sobre os detalhes de seu encontro com Cristo os perturbava. Em primeiro lugar, eles parecem ter ficado com medo de que eles tinham perdido o arrebatamento, uma vez que a perseguição que sofriam (3: 3-4) fizeram com que alguns temem que estavam no Dia do Senhor, o que, obviamente, não esperava que a experiência (II Tessalonicenses
Medos dos tessalonicenses que eles estavam no Dia do Senhor e, portanto, tinha perdido o arrebatamento implica que o Arrebatamento precede a tribulação. Se o Tessalonicenses sabia que o arrebatamento veio no final da Tribulação, a perseguição não teria lhes causou a temer que eles tinham perdido. Em vez disso, que a perseguição teria sido um motivo de alegria, não de preocupação. Se o dia do Senhor havia chegado, e o arrebatamento foi depois da tribulação, então esse evento abençoado teria sido aproxima.
Mas de grave preocupação aos Tessalonicenses foram aqueles dentre eles que tinham morrido. Será que eles recebem seus corpos ressuscitados no arrebatamento, ou eles teriam que esperar até depois da tribulação? Será que eles perca a Rapture por completo? Seriam, portanto, cidadãos de segunda classe no céu? Eram as suas mortes castigo por seus pecados (conforme 1Co
Paulo escreveu esta seção de sua epístola para aliviar a dor e confusão dos tessalonicenses. Ele estava preocupado que eles não ... ser desinformado ... sobre aqueles que estão dormindo e, assim, entristecer-vos como os outros que não têm esperança. Uma vez que a sua dor foi baseada na ignorância, Paulo consolou-los, dando-lhes conhecimento.
A frase não queremos que vocês sejam ignorantes ou seu equivalente freqüentemente introduz um novo tema nas epístolas de Paulo (conforme Rm
Paulo relacionada esta informação para os tessalonicenses para que eles não se lamentar. Existe uma tristeza normal que acompanha a morte de um ente querido, causada pela dor da separação e da solidão. Jesus sofreu por causa da morte de Lázaro (Jo
Em face da morte do mundo pagão estava em desespero. Eles se encontraram com resignação sombria e desesperança desolador. Ésquilo escreveu: "Uma vez que um homem morre não há ressurreição." Theocritus escreveu: "Há esperança para aqueles que estão vivos, mas aqueles que morreram estão sem esperança." Catulo escreveu: "Quando uma vez que os nossos breves conjuntos de luz, há uma noite perpétua através do qual temos de dormir." Em suas lápides epitáfios sombrias foram esculpidos. "Eu não estava; tornei-me, eu não sou;. Eu não me importo" ( As Cartas aos Filipenses, Colossenses e Tessalonicenses , rev ed.. [Louisville: Westminster, 1975], 203)
Mesmo os pagãos que acreditavam na vida após a morte não tinha essa esperança confirmada pelo Espírito Santo; eles simplesmente se apegou a ela sem afirmação de Deus. Mas os cristãos não experimentam a dor sem esperança de não crentes, para quem a morte marca o corte permanente de relacionamentos. Ao contrário deles, os cristãos nunca dizer um último adeus um ao outro; haverá uma "reunião [de todos os crentes] a Ele" (2Ts
Significativamente, Paulo não usou a metáfora do sono para se referir a Jesus, mas diz que ele morreu . Jesus experimentou a fúria de morte em todas as suas dimensões, como Ele "os nossos pecados em Seu corpo na cruz, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça" (1Pe
A frase , mesmo assim liga ressurreições dos crentes indissoluvelmente à ressurreição de Cristo. Em Jo
Para amenizar ainda mais os seus medos, Paulo tranquilizou os crentes que Deus trará com Ele [Jesus] aqueles que dormem em Jesus. Seus companheiros crentes que morreram não vai perder o arrebatamento, mas voltará com Cristo em glória. Alguns interpretam a frase Deus trará para significar que os espíritos dos mortos crentes virá do céu com Cristo para atender seus corpos ressuscitados. Outros vêem nele a verdade que por ocasião do Arrebatamento, Deus trará todos os crentes, vivos e mortos, de volta para o céu com Cristo. Enquanto a primeira vista é certamente verdade, a segunda parece ser a ênfase desta passagem.
O que a passagem não ensina é que os espíritos dos mortos crentes retornar imediatamente à terra com Cristo para o estabelecimento do reino milenar. Este ponto de vista coloca o Rapture no final da tribulação e essencialmente iguala-lo com a Segunda Vinda. Ele banaliza a Rapture em um espetáculo sem sentido que não serve para nada. Comentando sobre a inutilidade de uma Rapture posttribulational, Tomé R. Edgar pergunta:
O que pode ser o propósito de manter um remanescente vivo pela tribulação para que alguns da igreja sobreviver e, em seguida, levá-los para fora da sua situação e torná-los o mesmo que aqueles que não sobreviveram? Por que mantê-los por isso? [A] explicação que eles fornecem uma escolta para Jesus não se sustenta. santos vivos arrebatados será exatamente o mesmo que o santos mortos ressuscitados. Por que os crentes mortos não podem cumprir esta Proposito? Por que manter um remanescente vivo [através da Tribulação], depois Rapture-los e realizar, no máximo, por deixá-los morrer? Não há propósito ou realização em [tal] Rapture ...
Com todos os santos de todas as épocas passadas e os exércitos de anjos [] no céu disponíveis como escoltas e do fato de que [arrebatados] santos não fornecem nenhuma escolta diferente do que se tivessem sido mortos, por que permitam a igreja a sofrer imensamente, a maioria dos crentes [a] ser morto, e poupar um pouco para uma Rapture, que não tem nenhum propósito aparente, imediatamente antes das [Tribulação] período terminar? ... É esta a promessa? Você vai sofrer, ser morto, mas vou manter alguns vivos, e tirá-los um pouco antes os bons tempos virão. Tal raciocínio, é claro, exige uma explicação para a aparente falta de propósito para a Rapture posttribulational de qualquer espécie.
Podemos observar o seguinte:
(1) —Uma incomum, portentoso, evento único como o Rapture deve ter um propósito específico. Deus tem propósitos para suas ações. Este objetivo deve ser aquele que só pode ser realizado por um evento tão incomum como um arrebatamento dos santos vivos.
(2): este propósito deve concordar com os princípios gerais de Deus de operação.
(3) —Não há pouca ou nenhuma razão aparente ao êxtase os crentes, quando o Senhor voltar e apenas antes de configurar o reino há muito aguardado com todas as suas perspectivas alegres.
(4) —Não há uma boa razão para entregar todos os que já são crentes da tribulação, onde eles seriam alvos especiais de perseguição.
(5) —Para entregar a partir de um período de julgamento universal e destruição física, como a tribulação requer a remoção da terra por morte ou arrebatamento. A morte não é apropriado como uma promessa em Ap
(6) —Deliverance da tribulação antes de começar concorda com relações anteriores de Deus com Noé e Ló e se declarou diretamente como um princípio de ação de Deus para com os crentes em 2Pe
A visão de que os santos arrebatados retornar à terra com Cristo também contradiz João
Não deixe seu coração ser incomodado; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vos teria dito; pois eu vou preparar-vos lugar. Se eu for e vos preparar um lugar para você, eu voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que onde eu estou, estejais vós também.
As frases "Casa de Meu Pai" e "onde estou" referem-se claramente ao céu (conforme Jo
A frase em Jesus é melhor entendida como descrever as circunstâncias em que os santos falecidos caíram no sono . Eles morreram na condição de ser relacionada com Jesus Cristo. Paulo utilizado essencialmente a mesma frase em 1Co
Ao demonstrar a aceitação de Seu sacrifício expiatório de Deus, a ressurreição de Cristo contrafortes o primeiro pilar sobre o qual se baseia o Arrebatamento, a morte de Cristo.
A Revelação de Cristo
Por isso, dizemos a vocês, pela palavra do Senhor, (4: 15a)
Ensinamento de Paulo sobre o arrebatamento não era sua própria especulação, mas revelação direta de Deus. A frase Dizemos a vocês, pela palavra do Senhor tem o tom autoritário de um escritor inspirado revelando o que Deus revelou a ele. Alguns argumentam que a palavra do Senhor era algo que Jesus disse quando esteve aqui na terra. Mas não há paralelos próximos com a actual passagem em nenhum dos Evangelhos. Nem há qualquer ensinamento específico nos Evangelhos para que Paulo poderia ser alusivas. Embora o Senhor falou nos Evangelhos sobre a trombeta ea reunião dos eleitos, as diferenças entre as passagens e a atual superam as semelhanças, como Robert L. Tomé observa:
Semelhanças entre esta passagem em I Tessalonicenses e os relatos evangélicos incluem uma trombeta (Mt
Também não é provável que Paulo está se referindo a uma frase de Jesus não registrada nos Evangelhos (conforme At
O Rapture, então, não descansa sobre a fundação instável de especulação teológica lunático, mas no alicerce seguro da morte, ressurreição e da revelação do Senhor Jesus Cristo.
Os participantes do Rapture
nós, os que ficarmos vivos até a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem. (4: 15b)
Dois grupos de pessoas vão participar do arrebatamento: aqueles que estão vivos na vinda do Senhor e . aqueles que dormem Isso Paulo usou o pronome plural que indica que ele acreditava que o arrebatamento pode acontecer em sua vida. Ele tinha uma antecipação adequada de e expectativa para o retorno do Senhor, embora ao contrário de muitos ao longo da história da igreja, o apóstolo não prever um tempo específico para isso. Ele aceitou as palavras de Cristo em Mt
Várias outras passagens expressar fervorosa esperança e expectativa de que ele mesmo poderia estar entre aqueles de Paulo que estão vivos e permanecem até a vinda do Senhor. Em Rm
Por outro lado, Paulo percebeu plenamente que ele poderia morrer antes do arrebatamento. Em 1Co
Paulo viveu em constante expectativa do retorno de Cristo. Mas o apóstolo, no entanto, tranquilizou os tessalonicenses que aqueles dentre eles que tinham morrido não iria perder o arrebatamento, que incluirá também aqueles que dormem . Além disso, a vida não vai preceder os mortos. Eles não vão ter precedência sobre eles ou ganhar uma vantagem sobre eles. Aqueles que morrem antes do arrebatamento, em nenhum sentido ser inferior aos que estão vivos. Todos os cristãos vão participar no Rapture.
O Plano do Arrebatamento
Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro. Então, nós que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor. (4: 16-17)
Tendo tranquilizou os tessalonicenses que seus entes queridos falecidos não vai perder a Rapture, Paulo deu uma descrição passo-a-passo desse evento.
Em primeiro lugar, o próprio Senhor vai voltar para a Sua Igreja. Ele não vai enviar anjos para ele, em contraste com a reunião dos eleitos que tem lugar na Segunda Vinda (13
Em segundo lugar, Jesus descerá dos céus, onde Ele tem sido desde sua ascensão (Atos
Em quarto lugar, a voz do arcanjo soará. Não há artigo definido no texto grego, que diz textualmente: "um arcanjo." Em Jd
Em sexto lugar, os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro . Como mencionado acima, os mortos santos de maneira nenhuma ser inferiores aos vivos por ocasião do Arrebatamento. Na verdade, eles ressuscitarão primeiro , seus corpos glorificados que se incorporem e seus espíritos glorificados para torná-los à imagem de Cristo, como o apóstolo João escreveu: "Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a Ele, porque O veremos assim como ele é "(1Jo
O tempo do arrebatamento não pode ser discernido de estar sozinho nesta passagem. Mas quando ele é lido com outros textos Rapture (Jo
É melhor, em seguida, para separar os dois eventos. Que inicia o caso para o Arrebatamento para ocorrer em breve, antes que os elementos de julgamento descritos nas Escrituras como líder até a Segunda Vinda de julgamento.
Mais uma vez, nenhum texto solitário da Escritura torna o caso inteiro para o pretribulation Rapture. No entanto, quando se considera todas as evidências do Novo Testamento, um caso muito convincente para a posição pretribulational emerge, que responde mais perguntas e resolve mais problemas do que qualquer outra posição Rapture. Os argumentos a seguir apresentar um forte argumento em favor do pretribulation Rapture.
Em primeiro lugar, o reino terrestre de Cristo prometeu em Apocalipse
Em segundo lugar, Apocalipse 19 não menciona a Rapture, mesmo que esse é o lugar onde a Rapture posttribulational (se for verdade) que ocorreria de forma lógica. Assim, pode-se concluir que o arrebatamento já ocorreram.
Em terceiro lugar, uma Rapture posttribulational torna o conceito em si Rapture inconseqüente. Se Deus preserva a igreja durante a tribulação, como posttribulationists afirmar, então por que ter uma Rapture em tudo? Não faz sentido ao êxtase crentes da terra ao céu sem nenhum propósito aparente que não devolvê-los imediatamente com Cristo à Terra. Além disso, uma Rapture posttribulational faz a separação única de ovelhas (crentes) dos caprinos (descrentes) no retorno de Cristo em julgamento redundante porque a Rapture posttribulational já teria conseguido isso.
Quarto, se arroubos Deus e glorifica todos os crentes pouco antes da inauguração do reino milenar (como um posttribulational demandas Rapture), ninguém seria deixado para preencher e propagar o reino terrestre de Cristo prometeu a Israel. Não está no plano e propósito do Senhor para usar indivíduos glorificados para propagar a terra durante o Milênio. Portanto, o Rapture precisa ocorrer mais cedo para que depois de Deus ter arrebatado todos os crentes, Ele pode salvar mais almas-inclusive de Israel remanescente, durante os sete anos de tribulação. Essas pessoas podem, em seguida, entrar no reino milenar em forma terrena. A possibilidade mais razoável para esse cenário é o Arrebatamento pretribulational.
Em quinto lugar, o Novo Testamento não alertar sobre uma iminente tribulação, tal como é vivida durante a septuagésima semana de Daniel, para os crentes da era da igreja. Ele alertar sobre erros e falsos profetas (Atos
Em oitavo lugar, alguns dos ensinamentos de Jesus exigir uma Rapture pretribulational. Por exemplo, a parábola do joio e do trigo (13
Em nono lugar, Ap
Assim, o Rapture (sendo apanhados ) deve ser pretribulational, antes que a ira de Deus descrito na Tribulação (Apocalipse
O último passo no plano do Arrebatamento é o bendito, confortando verdade que depois de Cristo voltar para nós (crentes) para Si reunir, estaremos para sempre com o Senhor.
O beneficio do arrebatamento
Portanto, consolai uns aos outros com estas palavras. (4:18)
O benefício de entender o arrebatamento não é para preencher as lacunas em um esquema de escatológico. Conforme mencionado no início deste capítulo, o objetivo de Paulo em ensinar aos tessalonicenses sobre o arrebatamento foi consolá -los. O "Deus de toda consolação" (2Co
Barclay
O chamado à pureza — 1Ts
Sobre os que já dormem — 1Ts
O CHAMADO À PUREZA
1 Tessalonicenses 1Ts
Parece estranho que Paulo tivesse que estender-se tanto para inculcar a pureza sexual numa congregação cristã; mas se devem lembrar duas coisas.
Em primeiro lugar, fazia muito pouco tempo que os tessalonicenses tinham abraçado a fé cristã; provinham de uma sociedade em que a castidade era uma virtude desconhecida e ainda se encontravam em meio
de tal sociedade que diariamente exercia seu influxo pernicioso sobre eles. Deveria ter-lhes resultado em extremo difícil esquecer-se do que tinha sido natural durante toda sua vida.
Em segundo lugar, devemos lembrar que nunca houve uma época
na história em que os votos matrimoniais fossem tão menosprezados e o divórcio tão desastrosamente fácil.
Entre os judeus o matrimônio teoricamente era tido na mais alta
estima. Dizia-se que um judeu devia morrer antes que cometer homicídio, idolatria ou adultério. Mas o divórcio era tragicamente fácil. A Lei de Deuteronômio estabelecia que um homem podia divorciar-se de sua mulher se achava "alguma impureza" ou "algum motivo de vergonha nela". A dificuldade estava em definir o que era motivo de vergonha. Os rabinos estritos reduziam unicamente ao adultério. Mas o ensino mais lasso estabelecia que a condição se cumpria se a mulher tinha preparado a refeição pondo muito sal, se se apresentava em público com a cabeça descoberta, se falava com homens na rua, se falava com os pais do marido e em sua presença com falta de respeito, e se era bagunceira (o qual significava que sua voz se escutava na casa vizinha). Era de esperar que prevalecesse o ponto de vista mais baixo e lasso.
Em Roma, durante os primeiros quinhentos e vinte anos da república não tinha havido nenhum divórcio, mas sob o império o
divórcio era questão de capricho. Como disse Sêneca: "As mulheres se casavam para divorciar-se e se divorciavam para casar-se." Em Roma os anos eram denominados com os nomes dos cônsules, mas dizia-se que as damas elegantes denominavam os anos com o nome de seus maridos. Juvenal cita o exemplo de uma mulher que teve oito maridos em cinco anos. A moralidade tinha morrido.
Na Grécia a imoralidade, sempre tinha estado no auge. Há muito que Demóstenes tinha escrito: "Temos prostitutas para o prazer,
concubinas para as necessidades diárias do corpo, esposa para procriar filhos e para o cuidado fiel de nossas casas" Enquanto o homem mantivesse a sua mulher e a sua família, não havia motivo de vergonha
nas relações extraconjugais.
Paulo escreve este parágrafo a homens e mulheres que tinham saído de uma sociedade assim. O que nos parece o mais comum na vida
cristã era para eles algo surpreendente. O cristianismo fez uma coisa: estabeleceu um código completamente novo com respeito às relações entre homens e mulheres. O cristianismo é o campeão absoluto da pureza
e o guardião do lar. Hoje em dia pareceria supérfluo estabelecer coisas desse tipo, entretanto não o é.
Num livro intitulado What I Believe, que é simpósio das crenças
básicas de um grupo seleto de homens e mulheres. Kingsley Martin escreve:
"Quando as mulheres se emancipam e começam a ganhar a vida por si mesmas e podem decidir por si mesmas ter ou não ter filhos, seus costumes matrimoniais são inevitavelmente revisados. 'A anticoncepção', — disse-me uma vez um bem conhecido economista — 'é o evento mais importante desde a descoberta do fogo'. Fundamentalmente tinha razão, porque ela altera basicamente as relações dos sexos sobre as quais é edificada a vida familiar. Em nossos dias o resultado é um novo código sexual, a antiga 'moralidade' que tolera no varão a promiscuidade enquanto castiga a infidelidade feminina para sempre ou até — como em algumas culturas puritanas — com a morte cruel, desapareceu. O novo código tende a tornar
aceitável que os homens e as mulheres possam viver juntos como querem, mas exige que se casem se decidem ter filhos."
A nova moralidade é tão somente a antiga imoralidade atualizada. Ainda existe a necessidade urgente, tanto em nossas cidades como em Tessalônica, de colocar perante homens e mulheres as exigências intransigentes da moralidade cristã, “porquanto Deus não nos chamou para a impureza, e sim para a santificação”.
NECESSIDADE DO TRABALHO DIÁRIO
1 Tessalonicenses 1Ts
Esta
passagem
começa
com
louvores
mas
termina
com
admoestações; e com a admoestação chegamos à situação que está imediatamente por atrás da Carta. Paulo insiste aos tessalonicenses a manter-se calmos, a atenderem suas próprias tarefas e continuarem trabalhando com as próprias mãos. A pregação da Segunda Vinda tinha produzido em Tessalônica uma situação irregular e delicada. Como resultado, muitos dos tessalonicenses tinham abandonado seu trabalho diário para rondar em grupos excitados transtornando suas mentes e as de outros enquanto esperavam a chegada da Segunda Vinda. A vida ordinária tinha sido interrompida; o problema de ganhar a vida tinha sido abandonado; esperavam excitados a vinda de Cristo. O conselho de Paulo era eminentemente prático.
tranqüilidade, eficiência e diligência sua tarefa diária. Rainy acostumava dizer: "Hoje devo dar uma conferência; amanhã devo tomar parte numa reunião; no domingo devo pregar; algum dia deverei morrer. Pois bem, façamos o melhor que possamos tudo o que devemos fazer." O
pensamento de que Cristo virá algum dia, de que a vida tal como a conhecemos terá um fim, não é uma razão para deixar de trabalhar, mas
sim uma razão para trabalhar com maior energia e fidelidade. Não é a expectativa neurótica e inútil, mas sim o trabalho pacífico e proveitoso o que servirá ao homem de passaporte para o Reino.
bondosa. Continuar procedendo como o estavam fazendo, permitir que um suposto cristianismo os transformasse em cidadãos inúteis era simplesmente desacreditar o cristianismo. Uma árvore se conhece por
seus frutos e uma religião pela classe de homens que produz. A única maneira de mostrar que o cristianismo é a melhor de todas as crenças, é demonstrar que produz os melhores homens. Quando nós os cristãos
demonstramos que nosso cristianismo nos faz melhores trabalhadores, amigos mais fiéis, homens e mulheres mais amáveis, então e só então pregamos de verdade. O importante não são as palavras, mas sim as
obras; não a oratória, mas sim a vida. O mundo lá fora nunca entra numa igreja para ouvir um sermão mas nos vê diariamente fora da igreja. Nossa vida deve ser o sermão que ganhe os homens para Cristo.
cristão ajudar a outros, porque muitos não têm a culpa de não ter obtido essa independência. Mas também é um dever do cristão ajudar-se a si mesmo. Seu dever é não tirar da comunidade, mas sim contribuir à comunidade. No cristão haverá uma bela caridade que se deleita em dar e
uma nobre independência que recusa receber, enquanto possa suprir suas necessidades com suas mãos.
SOBRE OS QUE JÁ DORMEM
1 Tessalonicenses 1Ts
A idéia da Segunda Vinda tinha provocado outro problema nas
pessoas de Tessalônica. Esperavam-na muito em breve: esperavam
ardentemente estar vivos quando acontecesse. Mas também estavam preocupados com aqueles que tinham morrido antes da Segunda Vinda, ainda que tinham sido cristãos. Não podiam estar seguros de que aqueles que já tinham morrido fossem participar da glória do dia que, segundo pensavam, estava às portas. Paulo escreveu esta passagem para responder a este problema. Sua resposta é que haverá uma mesma glória tanto para os que morreram como para os que sobrevivem.
Nesta passagem diz-lhes que não devem entristecer-se como aqueles que não têm esperança. Frente à morte o mundo pagão reagia
com desespero. Eles a enfrentavam com uma lúgubre resignação, com uma fria desesperança.
Tosquio escrevia: "Uma vez que o homem morre não há ressurreição." Teócrito: "Há esperança para aqueles que estão vivos, mas os que morreram estão sem esperança." Catulo: "Quando nossa breve luz
se extingue há uma noite perpétua em que deveremos dormir." Em suas tumbas de pedra se gravavam lúgubres epitáfios: "Eu não era; cheguei a ser; não sou; não me importa."
Uma das cartas mais patéticas em papiro que chegou até nossas mãos é uma de condolência que reza:
"Irene a Taonofris e Filo; que recebam consolo. Afligi-me e chorei
pelo defunto como chorei por Dídimas. E todas as coisas que considerei convenientes já as fiz como também meu Epafrodito, Termution, Filión, Apolônio e Novelo. Mas apesar de tudo, contra isto não se pode fazer nada. Portanto consolem-se mutuamente." Diante da morte, para o pagão não havia nada que fazer.
A resposta de Paulo estabelece um princípio importante. Se um homem tiver vivido e morrido em Cristo ainda que morto encontra-se
ainda em Cristo e ressuscitará nEle. Isto significa que entre Jesus Cristo e o homem que o ama há uma relação que não pode ser destruída por nada. É uma relação independente do tempo; uma relação que ultrapassa
a morte. Pelo fato de Jesus Cristo ter vivido, morrido e ressuscitado,
também o homem que é um com Cristo viverá, morrerá e ressuscitará. Nada na vida ou na morte poderá separá-lo de Cristo.
A imagem que Paulo traça sobre o dia em que Cristo virá é poética. Tenta com palavras expressar o inexprimível e descrever o indescritível.
O quadro é o seguinte. Na Segunda Vinda, Cristo descerá dos céus à Terra. Dará a voz de mando e diante da voz de um arcanjo e da trombeta os mortos despertarão; então, tanto os mortos como os vivos serão arrebatados em carros de nuvens ao encontro de Cristo e depois estarão
para sempre com seu Senhor. Não devemos ponderar com um literalismo cru e estrito o que não é mais que a visão de um vidente. O importante não são os detalhes. O importante é que tanto na vida como na morte o cristão está em Cristo, e essa é uma união que nada pode romper.
Dicionário
Desprezar
desprezarv. tr. dir. 1 Tratar com desprezo. pron. 2 Dar-se ao desprezo; rebaixar-se. tr. dir. 3 Não dar importância a; não levar em conta.
Deus
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.
i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
(a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn
(b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn
(c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
(d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
(e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is
(f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt
ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
(a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
(b): Deus é um, e único (Dt
(c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn
(d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
(1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is
(2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At
iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo
Introdução
(O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.
Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).
As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co
A existência do único Deus
A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl
Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo
No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo
Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses
O Deus criador
A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm
O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis
No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb
Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos
O Deus pessoal
O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo
O Deus providencial
Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.
Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn
A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm
Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At
A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo
O Deus justo
A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.
O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl
Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel
v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.
Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm
Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn
Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr
Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap
O Deus amoroso
É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm
Deus é a fonte da bondade. Tiago
A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl
Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm
A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João
O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm
“Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef
O Deus salvador
O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is
A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is
Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx
Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt
Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is
Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt
O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc
A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
O Deus Pai
Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt
Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml
O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías
Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo
Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc
O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo
Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm
Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo
Os nomes de Deus
Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
O Nome. Quando Gênesis
Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo
Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs
Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt
É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel
Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn
A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm
O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn
Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx
v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.
Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm
Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt
Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes
Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.
A Trindade
O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt
Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx
No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt
Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João
São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos
Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt
As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.
Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).
Conclusão
O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
P.D.G.
Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]
O nome mais geral da Divindade (Gn
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NOMES DE DEUS
Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:
1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn
2) DEUS (Gn
3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr
5) SENHOR (propriamente dito - Sl
6) SANTO de ISRAEL (Is
7) ALTÍSSIMO (Gn
8) Todo-poderoso (Gn
9) Deus Vivo (Os
10) Rei (Sl 24; 1Tm
11) Rocha (Dt
12) REDENTOR (Jó
13) SALVADOR (Sl
15) O Poderoso (Gn
16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap
17) ETERNO DEUS (Is
18) Pastor (Gn
19) ANCIÃO DE DIAS (Dn
20) O Deus de BETEL (Gn
21) O Deus Que Vê (Gn
Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is
Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx
Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn
Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc
18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt
Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is
Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo
Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.
Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc
m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...
Déu
substantivo masculino Usa-se na locução andar de em: andar à procura de alguma coisa, de casa em casa, de porta em porta.Espírito
Pela sua essência espiritual, o Espírito é um ser indefinido, abstrato, que não pode ter ação direta sobre a matéria, sendo-lhe indispensável um intermediário, que é o envoltório fluídico, o qual, de certo modo, faz parte integrante dele. [...]Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11, it• 17
O Espírito mais não é do que a alma sobrevivente ao corpo; é o ser principal, pois que não morre, ao passo que o corpo é simples acessório sujeito à destruição. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13, it• 4
[...] Espíritos que povoam o espaço são seus ministros [de Deus], encarregados de atender aos pormenores, dentro de atribuições que correspondem ao grau de adiantamento que tenham alcançado.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18, it• 3
[...] Os Espíritos são os que são e nós não podemos alterar a ordem das coisas. Como nem todos são perfeitos, não aceitamos suas palavras senão com reservas e jamais com a credulidade infantil. Julgamos, comparamos, tiramos conseqüências de nossas observações e os seus próprios erros constituem ensinamentos para nós, pois não renunciamos ao nosso discernimento.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
Os Espíritos podem dividir-se em duas categorias: os que, chegados ao ponto mais elevado da escala, deixaram definitivamente os mundos materiais, e os que, pela lei da reencarnação, ainda pertencem ao turbilhão da Humanidade terrena. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19
[...] um Espírito pode ser muito bom, sem ser um apreciador infalível de todas as coisas. Nem todo bom soldado é, necessariamente, um bom general.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21
O Espírito não é, pois, um ser abstrato, indefinido, só possível de conceber-se pelo pensamento. É um ser real, circunscrito que, em certos casos, se torna apreciável pela vista, pelo ouvido e pelo tato.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•
O princípio inteligente do Universo.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 23
[...] Os Espíritos são a individualização do princípio inteligente, como os corpos são a individualização do princípio material. A época e o modo por que essa formação se operou é que são desconhecidos.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 79
[...] os Espíritos são uma das potências da Natureza e os instrumentos de que Deus se serve para execução de seus desígnios providenciais. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 87
[...] alma dos que viveram corporalmente, aos quais a morte arrebatou o grosseiro invólucro visível, deixando-lhes apenas um envoltório etéreo, invisível no seu estado normal. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 9
[...] não é uma abstração, é um ser definido, limitado e circunscrito. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 53
Hão dito que o Espírito é uma chama, uma centelha. Isto se deve entender com relação ao Espírito propriamente dito, como princípio intelectual e moral, a que se não poderia atribuir forma determinada. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 55
Espírito – No sentido especial da Doutrina Espírita, os Espíritos são os seres inteligentes da criação, que povoam o Universo, fora do mundo material, e constituem o mundo invisível. Não são seres oriundos de uma criação especial, porém, as almas dos que viveram na Terra, ou nas outras esferas, e que deixaram o invólucro corporal.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32
E E EA alma ou Espírito, princípio inteligente em que residem o pensamento, a vontade e o senso moral [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 10
[...] a alma e o perispírito separados do corpo constituem o ser chamado Espírito.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 14
Os Espíritos não são, portanto, entes abstratos, vagos e indefinidos, mas seres concretos e circunscritos, aos quais só falta serem visíveis para se assemelharem aos humanos; donde se segue que se, em dado momento, pudesse ser levantado o véu que no-los esconde, eles formariam uma população, cercando-nos por toda parte.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 16
Há no homem um princípio inteligente a que se chama alma ou espírito, independente da matéria, e que lhe dá o senso moral e a faculdade de pensar.
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada
Os Espíritos são os agentes da potência divina; constituem a força inteligente da Natureza e concorrem para a execução dos desígnios do Criador, tendo em vista a manutenção da harmonia geral do Universo e das leis imutáveis que regem a criação.
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada
[...] Uma mônada – um centro de força e de consciência em um grau superior de desenvolvimento, ou então, uma entidade individual dotada de inteligên cia e de vontade – eis a única definição que poderíamos arriscar-nos a dar da concepção de um Espírito. [...]
Referencia: AKSAKOF, Alexandre• Animismo e Espiritismo• Trad• do Dr• C• S• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• 2 v• - v• 2, cap• 4
[...] é o modelador, o artífice do corpo.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Comunicações ou ensinos dos Espíritos
[...] ser livre, dono de vontade própria e que não se submete, como qualquer cobaia inconsciente, aos caprichos e exigências de certos pesquisadores ainda mal qualificados eticamente, embora altamente dotados do ponto de vista cultural e intelectual.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 14
O Espírito, essência divina, imortal, é o princípio intelectual, imaterial, individualizado, que sobrevive à desagregação da matéria. É dotado de razão, consciência, livre-arbítrio e responsabilidade.
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2, Postulados e ensinamentos
[...] causa da consciência, da inteligência e da vontade [...].
Referencia: BODIER, Paul• A granja do silêncio: documentos póstumos de um doutor em Medicina relativos a um caso de reencarnação• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Apêndice
[...] um ser individualizado, revestido de uma substância quintessenciada, que, apesar de imperceptível aos nossos sentidos grosseiros, é passível de, enquanto encarnado, ser afetado pelas enfermidades ou pelos traumatismos orgânicos, mas que, por outro lado, também afeta o indumento (soma) de que se serve durante a existência humana, ocasionando-lhe, com suas emoções, distúrbios funcionais e até mesmo lesões graves, como o atesta a Psiquiatria moderna ao fazer Medicina psicossomática.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - As Leis Divinas
[...] depositário da vida, dos sentimentos e das responsabilidades que Deus lhe outorgou [...].
Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -
[...] a alma ou o espírito é alguma coisa que pensa, sente e quer [...].
Referencia: DELANNE, Gabriel• A alma é imortal• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - pt• 1, cap• 1
O estudo do Espírito tem de ser feito, portanto, abrangendo os seus dois aspectos: um, ativo, que é o da alma propriamente dita, ou seja, o que em nós sente, pensa, quer e, sem o qual nada existiria; outro, passivo – o do perispírito, inconsciente, almoxarifado espiritual, guardião inalterável de todos os conhecimentos intelectuais, tanto quanto conservador das leis orgânicas que regem o corpo físico.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4
[...] O que caracteriza essencialmente o espírito é a consciência, isto é, o eu, mediante o qual ele se distingue do que não está nele, isto é, da matéria. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
[...] é o ser principal, o ser racional e inteligente [...].
Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4
Chamamos Espírito à alma revestida do seu corpo fluídico. A alma é o centro de vida do perispírito, como este é o centro da vida do organismo físico. Ela que sente, pensa e quer; o corpo físico constitui, com o corpo fluídico, o duplo organismo por cujo intermédio ela [a alma] atua no mundo da matéria.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10
[...] O espírito não é, pois, nem um anjo glorificado, nem um duende condenado, mas sim a própria pessoa que daqui se foi, conservando a força ou a fraqueza, a sabedoria ou a loucura, que lhe eram peculiares, exatamente como conserva a aparência corpórea que tinha.
Referencia: DOYLE, Arthur Conan• A nova revelação• Trad• da 6a ed• inglesa por Guillon Ribeiro; traços biográficos do autor por Indalício Mendes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3
O Espírito [...] é a causa de todos os fenômenos que se manifestam na existência física, emocional e psíquica. Viajor de incontáveis etapas no carreiro da evolução, armazena informações e experiências que são transferidas para os respectivos equipamentos fisiológicos – em cada reencarnação – produzindo tecidos e mecanismos resistentes ou não a determinados processos degenerativos, por cujo meio repara as condutas que se permitiram na experiência anterior. [...] Da mesma forma que o Espírito é o gerador das doenças, torna-se o criador da saúde, especialmente quando voltado para os compromissos que regem o Cosmo.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente
O Espírito, através do cérebro e pelo coração, nos respectivos chakras coronário, cerebral e cardíaco, emite as energias – ondas mentais carregadas ou não de amor e de compaixão – que é registrada pelo corpo intermediário e transformada em partículas que são absorvidas pelo corpo, nele produzindo os resultados compatíveis com a qualidade da emissão.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente
O Espírito, em si mesmo, esse agente fecundo da vida e seu experimentador, esE E Etabelece, de forma consciente ou não, o que aspira e como consegui-lo, utilizando-se do conhecimento de si mesmo, único processo realmente válido para os resultados felizes.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento
O Espírito, igualmente, é também uma energia universal, que foi gerado por Deus como todas as outras existentes, sendo porém dotado de pensamento, sendo um princípio inteligente, enquanto que todos os demais são extáticos, mecânicos, repetindo-se ininterruptamente desde o primeiro movimento até o jamais derradeiro...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Consciência
Individualidades inteligentes, incorpóreas, que povoam o Universo, criadas por Deus, independentes da matéria. Prescindindo do mundo corporal, agem sobre ele e, corporificando-se através da carne, recebem estímulos, transmitindo impressões, em intercâmbio expressivo e contínuo. São de todos os tempos, desde que a Criação sendo infinita, sempre existiram e jamais cessarão. Constituem os seres que habitam tudo, no Cosmo, tornando-se uma das potências da Natureza e atuam na Obra Divina como coopera-dores, do que resulta a própria evolução e aperfeiçoamento intérmino. [...] Indestrutíveis, jamais terão fim, não obstante possuindo princípio, quando a Excelsa Vontade os criou.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 3
O Espírito é a soma das suas vidas pregressas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 17
[...] Todos somos a soma das experiências adquiridas numa como noutra condição, em países diferentes e grupos sociais nos quais estagiamos ao longo dos milênios que nos pesam sobre os ombros. [...]
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9
[...] O Espírito é tudo aquilo quanto anseia e produz, num somatório de experiências e realizações que lhe constituem a estrutura íntima da evolução.
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25
Herdeiro do passado, o espírito é jornaleiro dos caminhos da redenção impostergável.
Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 3, cap• 8
O Espírito é o engenheiro da maquinaria fisiopsíquica de que se vai utilizar na jornada humana.
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tendências, aptidões e reminiscências
[...] O ser real e primitivo é o Espírito [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio sem dor
Porque os Espíritos são as almas dos homens com as suas qualidades e imperfeições [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Calvário de luz
[...] O Espírito – consciência eterna – traz em si mesmo a recordação indelével das suas encarnações anteriores. [...]
Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - A doutrina do hindu
[...] princípio inteligente que pensa, que quer, que discerne o bem do mal e que, por ser indivisível, imperecível se conserva. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 9a efusão
[...] Só o Espírito constitui a nossa individualidade permanente. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 37a efusão
[...] é o único detentor de todas as potencialidades e arquivos de sua individualidade espiritual [...].
Referencia: MELO, Jacob• O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4
Em verdade, cada espírito é qual complexa usina integrante de vasta rede de outras inúmeras usinas, cujo conjunto se auto-sustenta, como um sistema autônomo, a equilibrar-se no infinito mar da evolução.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
[...] O que vale dizer, ser o Espírito o Élan Vital que se responsabiliza pela onda morfogenética da espécie a que pertence. Entendemos como espírito, ou zona inconsciente, a conjuntura energética que comandaria a arquitetura física através das telas sensíveis dos núcleos celulares. O espírito representaria o campo organizador biológico, encontrando nas estruturas da glândula pineal os seus pontos mais eficientes de manifestações. [...]
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Forças sexuais da alma• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Introd•
O nosso Espírito será o resultado de um imenso desfile pelos reinos da Natureza, iniciando-se nas experiências mais simples, na escala mineral, adquirindo sensibilidade (irritabilidade celular) no mundo vegetal, desenvolvendo instintos, nas amplas variedades das espécies animais, e a razão, com o despertar da consciência, na família hominal, onde os núcleos instintivos se vão maturando e burilando, de modo a revelar novos potenciais. [...]
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3
[...] A verdadeira etimologia da palavra espírito (spiritus, sopro) representa uma coisa que ocupa espaço, apesar de, pela sua rarefação, tornar-se invisível. Há, porém, ainda uma confusão no emprego dessa palavra, pois que ela é aplicada por diferentes pensadores, não só para exprimir a forma orgânica espiritual com seus elementos constitutivos, como também a sua essência íntima que conhece e pensa, à qual chamamos alma e os franceses espírito.
Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 1
O Espírito, em sua origem, como essência espiritual e princípio de inteligência, se forma da quintessência dos fluidos que no seu conjunto constituem o que chamamos – o todo universal e que as irradiações divinas animam, para lhes dar o ser e compor os germes de toda a criação, da criação de todos os mundos, de todos os reinos da Natureza, de todas as criaturas, assim no estado material, como também no estado fluídico. Tudo se origina desses germes fecundados pela Divindade e progride para a harmonia universal.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
[...] a essência da vida é o espírito [...].
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a mulher
O Espírito humano é a obra-prima, a suprema criação de Deus.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Equação da felicidade
[...] Somos almas, usando a vestimenta da carne, em trânsito para uma vida maior. [...] somos um templo vivo em construção, através de cujos altares se E E Eexpressará no Infinito a grandeza divina. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2
Figuradamente, o espírito humano é um pescador dos valores evolutivos, na escola regeneradora da Terra. A posição de cada qual é o barco. Em cada novo dia, o homem se levanta com a sua “rede” de interesses. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 21
Somos uma grande família no Lar do Evangelho e, embora separados nas linhas vibratórias do Espaço, prosseguimos juntos no tempo, buscando a suprema identificação com o Cristo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Cada espírito é um continente vivo no plano universal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões
[...] o espírito é a obra-prima do Universo, em árduo burilamento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Evolução e livre-arbítrio
[...] Sendo cada um de nós uma força inteligente, detendo faculdades criadoras e atuando no Universo, estaremos sempre engendrando agentes psicológicos, através da energia mental, exteriorizando o pensamento e com ele improvisando causas positivas, cujos efeitos podem ser próximos ou remotos sobre o ponto de origem. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2
[...] Cada espírito é um elo importante em extensa região da corrente humana. Quanto mais crescemos em conhecimentos e aptidões, amor e autoridade, maior é o âmbito de nossas ligações na esfera geral. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3
Somos, cada qual de nós, um ímã de elevada potência ou um centro de vida inteligente, atraindo forças que se harmonizam com as nossas e delas constituindo nosso domicílio espiritual.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18
[...] Somos diamantes brutos, revestidos pelo duro cascalho de nossas milenárias imperfeições, localizados pela magnanimidade do Senhor na ourivesaria da Terra. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19
Cada Espírito é um mundo onde o Cristo deve nascer...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 37
[...] gema preciosa e eterna dos tesouros de Deus [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Nosso “eu”
Cada Espírito é um mundo vivo com movimento próprio, atendendo às causas que criou para si mesmo, no curso do tempo, gravitando em torno da Lei Eterna que rege a vida cósmica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17
O Espírito, encarnado ou desencarnado, na essência, pode ser comparado a um dínamo complexo, em que se verifica a transubstanciação do trabalho psicofísico em forças mentoeletromagnéticas, forças essas que guardam consigo, no laboratório das células em que circulam e se harmonizam, a propriedade de agentes emissores e receptores, conservadores e regeneradores de energia. Para que nos façamos mais simplesmente compreendidos, imaginemo-lo como sendo um dínamo gerador, indutor, transformador e coletor, ao mesmo tem po, com capacidade de assimilar correntes contínuas de força e exteriorizá-las simultaneamente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5
O espírito é um monumento vivo de Deus – o Criador Amorável. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 12
Espírito
1) A parte não-material, racional e inteligente do ser humano (Gn
2) A essência da natureza divina (Jo
3) Ser não-material maligno que prejudica as pessoas (Mt
4) Ser não-material bondoso que ajuda as pessoas (Hc
v. ANJO).
5) Princípio que norteia as pessoas (2Co
6) ESPÍRITO SANTO (Gl
Espírito Ver Alma.
Veja Espírito Santo.
Ao passo que o termo hebraico nephesh – traduzido como alma – denota individualidade ou personalidade, o termo hebraico ruach, encontrado no Antigo Testamento, e que aparece traduzido como espírito, refere-se à energizante centelha de vida que é essencial à existência de um indivíduo. É um termo que representa a energia divina, ou princípio vital, que anima os seres humanos. O ruach do homem abandona o corpo por ocasião da morte (Sl
O equivalente neotestamentário de ruach é pneuma, ‘espírito’, proveniente de pneo, ‘soprar’ ou ‘respirar’. Tal como ocorre com ruach, pneuma é devolvida ao Senhor por ocasião da morte (Lc
substantivo masculino Princípio imaterial, alma.
Substância incorpórea e inteligente.
Entidade sobrenatural: os anjos e os demónios.
Ser imaginário: duendes, gnomos, etc.
Pessoa dotada de inteligência superior.
Essência, ideia predominante.
Sentido, significação.
Inteligência.
Humor, graça, engenho: homem de espírito.
Etimologia (origem da palavra espírito). Do latim spiritus.
Homem
substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
Pessoa do sexo masculino.
Esposo, marido, companheiro.
A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.
substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
Pessoa do sexo masculino.
Esposo, marido, companheiro.
A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.
As principais palavras traduzidas por ‘homem’ no A.T. são :
(1). Adam (Gn
(2). ish (Gn
(3). Enosh (Gn
(4). Geber (Êx
(1). Aner (Lc
(2). Anthropos (Mt
O homem é um pequeno mundo, que tem como diretor o Espírito e como dirigido o corpo. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 27
O homem compõe-se de corpo e espírito [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3
H [...] é o filho de suas obras, durante esta vida e depois da morte, nada devendo ao favoritismo: Deus o recompensa pelos esforços e pune pela negligência, isto por tanto tempo quanto nela persistir.
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6
O homem é uma alma encarnada. Antes da sua encarnação, existia unida aos tipos primordiais, às idéias do verdadeiro, do bem e do belo; separa-se deles, encarnando, e, recordando o seu passado, é mais ou menos atormentada pelo desejo de voltar a ele.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•
Há no homem três coisas: 1º – o corpo ou ser material análogo aos animais e animado pelo mesmo princípio vital; 2º – a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo; 3º – o laço que prende a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o Espírito.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•
O homem é filho de suas próprias obras; e as diferenças humanas são filhas do uso que cada um faz da sua liberdade.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 18
[...] é uma obra que glorifica seu incompreensível Autor.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2
[...] é, desde o princípio, o Verbo fora de Deus, a sucessão eterna, a mutabilidade sem término.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2
[...] é um ser progressivo e perfectível que sempre girará dentro da instabilidade. [...]
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1
O homem é, essencialmente, um Espírito imortal, que não desaparece, portanto, com a morte orgânica, com o perecimento do corpo físico. [...] O homem é um Espírito, que se utiliza de vários corpos materiais, os corpos físicos, e de um semimaterial, fluídico, o corpo astral ou perispírito, para realizar, em várias etapas, chamadas encarnações, a evolução, a que está sujeito, por sua própria natureza.
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2
Sabemos hoje que o homem é um anjo nascente e que séculos correrão sobre séculos antes de finda a empresa de seu apuro.
Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21
[...] é o homem um ser imortal, evolvendo incessantemente através das gerações de um determinado mundo, e, em seguida, de mundo em mundo, até a perfeição, sem solução de continuidade!
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A progressividade da revelação divina 4
Urge compreendamos que, qualquer que seja a posição em que se achem situados, todos os homens são proletários da evolução e que a diversidade de funções no complexo social é tão indispensável à sua harmonia quanto às variadas finalidades dos órgãos o são ao equilíbrio de nosso organismo.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei de igualdade
Contrariando a Teologia tradicional, a Doutrina Espírita nos ensina (no que, aliás, é apoiada pela Ciência) que o homem surgiu neste mundo, não como H H uma criatura perfeita, que veio a decair depois por obra de Satanás, mas como um ser rude e ignorante, guardando traços fortes de sua passagem pela animalidade. Criado, entretanto, à imagem e semelhança de Deus, possui, latentes, todos os atributos da perfeição, inclusive o Amor, carecendo tão-somente que os desenvolva.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12
[...] cada indivíduo é, espiritualmente, filho de si mesmo, ou melhor, traz, ao nascer, uma bagagem de boas ou más aquisições feitas em outras existências, que lhe constituem o caráter, o modo de ser todo pessoal [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 15
Afirma Esquiros que cada um de nós é o autor e por assim dizer o obreiro de seus destinos futuros. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 1
[...] O homem é o universo reduzido. Se cada um pudesse deixar-se narrar, teríamos a mais maravilhosa história do mundo.
Referencia: DELGADO, América• Os funerais da Santa Sé• Pelo Espírito Guerra Junqueiro• Prefácio de Manuel Quintão• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Guerra Junqueiro
O homem possui dois corpos: um de matéria grosseira, que o põe em relação com o mundo físico; outro fluídico, por meio do qual entra em relação com o mundo invisível.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10
[...] O homem é [...] o seu próprio juiz, porque, segundo o uso ou o abuso de sua liberdade, torna-se feliz ou desditoso. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 39
Deus é o Espírito Universal que se exprime e se manifesta na Natureza, da qual o homem é a expressão mais alta.
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9
Todo homem é um espelho particular do Universo e do seu Criador. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -
[...] é a síntese de todas as formas vivas que o precederam, o último elo da longa cadeia de vidas inferiores que se desenrola através dos tempos. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9
[...] a observação dos fatos e a experiência provam que o ser humano não é somente um corpo material dotado de várias propriedades, mas também um ser psíquico, dotado de propriedades diferentes das do organismo animal.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 2
Preferimos a definição de Bonald: “O homem é uma inteligência servida por órgãos”. Declaremo-lo: o homem é essencialmente espírito, quer o saiba quer o ignore. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3
[...] Sois constituídos por uma verdadeira multidão de seres grupados e submetidos pela atração plástica da vossa alma pessoal, a qual, do centro do ser, formou o corpo, desde o embrião, e reuniu em torno dele, no respectivo microcosmo, todo um mundo de seres destituídos ainda de consciência da sua individualidade.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 5a narrativa
[...] é mordomo, usufrutuário dos talentos de que se encontra temporariamente investido na condição de H donatário, mas dos quais prestará contas. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17
Os homens são espíritos em provas, como os vês, como os encontras.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20
O homem não deve ser considerado como a máquina para o prazer, mas o ser eterno em contínuo processo de crescimento. O corpo é-lhe instrumento por ele mesmo – o Espírito que o habita – modelado conforme as necessidades que o promovem e libertam. A visão global do ser – Espírito, perispírito e matéria – é a que pode dar sentido à vida humana, facultando o entendimento das leis que a regem.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 16
O grande e superior investimento da Divindade é o homem, na inexorável marcha da ascensão libertadora.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22
[...] o homem é o que pensa, o que faz e deseja.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7
[...] todos somos a soma dos próprios atos, na contabilidade das experiências acumuladas desde priscas eras que não lobrigamos tão cedo conhecer. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1
O homem é, na verdade, a mais alta realização do pensamento divino, na Terra, caminhando para a glória total, mediante as lutas e os sacrifícios do dia-a-dia.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio – solução insolvável
[...] O homem é um projetista de si mesmo com plena liberdade de, assim, autoprojetar-se. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2
[...] é o que ele mesmo pode ou quer ser; por isso, o homem é sempre um problema em si mesmo e também encerra em si a solução. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2
[...] O homem nasce imperfeito: chega a este mundo trazendo um duplo capital, o de suas faltas anteriores, que lhe cumpre expiar, ou de suas más tendências, que lhe cumpre reprimir; e o das virtudes adquiridas ou de aspirações generosas, que lhe cabe desenvolver. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 21a efusão
Todos os homens são filhos de Deus, todos estão destinados a tornar-se anjos [...].
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 29a efusão
[...] O homem, como dínamo psíquico, a que os complexos celulares se ajustam em obediência às leis que governam a matéria perispiritual, ainda é de compreensão muito difícil.
Referencia: MICHAELUS• Magnetismo Espiritual• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32
[...] o homem é aquilo que pensa. É a força do seu pensamento que modela os seus atos e, por conseguinte, o seu estado de espírito, sua posição evolutiva, e a melhor ou pior situação humana nas vidas que se encadeiam. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 21
[...] o homem é, na essência, um Espírito imortal, cuja experiência e sabedoria se acumulam ao cabo de um rosário imenso de vidas, desde que começam a raiar nele os primeiros clarões da consH H ciência até que alcance os mais elevados graus de conhecimento e moral. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23
[...] Será bom não esquecer que somos essência de Deus [...].
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8
[...] Será necessário que o homem compreenda que, como parcela divina que é, veio ao mundo também para colaborar na obra de aperfeiçoamento do planeta em que vive, e essa colaboração certamente subentenderá auxílio às almas mais frágeis do que a dele, que gravitam ao seu lado nas peripécias da evolução. [...]
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10
[...] somos o resultado das atividades do nosso passado, como hoje plantamos as sementes do nosso futuro.
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3
O homem, regra geral, é um ser milenarmente viciado em atitudes negativas, assimilando, assim, com lamentável freqüência, vibrações tóxicas que o desajustam espiritualmente, da mesma forma que sofre constantes distúrbios digestivos quem não faz uso de alimentação adequada.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Sintonia da atitude
[...] o homem, apesar de sua aparência material, é essencialmente um ser espiritual e, como tal, seu destino não está jungido para sempre à matéria, mas apenas temporariamente.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 37
Cada criatura humana é uma irradiação da Força Divina, independentemente de seu estágio evolutivo. [...]
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 7
[...] é um Espírito eterno, continuando sua trajetória após o túmulo e voltando a viver neste mesmo mundo de aprendizado e resgates, onde os papéis individuais podem ser invertidos [...].
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 12
[...] O homem é co-autor dessa entidade misteriosa que é ele mesmo. Nascemos de Deus, fonte inexaurível da vida, e renascemos todos os dias, em nós mesmos, através das transformações por que passamos mediante a influência da auto-educação, cumprindo-se assim aquele célebre imperativo de Jesus: Sede perfeitos como o vosso Pai celestial é perfeito.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2
[...] O homem é obra viva, inteligente e consciente de si própria. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 15
O homem renovado para o bem é a garantia substancial da felicidade humana. [...] O homem, herdeiro do Céu, refletirá sempre a Paternidade Divina, no nível em que se encontra.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Informando o leitor
No mundo assim também é: / O homem, na Humanidade, / É o viajor demandando / As luzes da eternidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O carro
Todos nós somos dínamos viventes, nos mais remotos ângulos da vida, com o infinito por clima de progresso e com a eternidade por meta sublime. Geramos H raios, emitimo-los e recebemo-los constantemente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O homem não é um acidente biológico na Criação. É o herdeiro divino do Pai Compassivo e Todo Sábio que lhe confere no mundo a escola ativa de elevação e aprimoramento para a imortalidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é o legislador da própria existência e o dispensador da paz ou da desesperação, da alegria ou da dor de si mesmo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] o homem, acima de tudo, é espírito, alma, vibração, e esse espírito, salvo em casos excepcionais, se conserva o mesmo após a morte do corpo, com idênticos defeitos e as mesmas inclinações que o caracterizavam à face do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 30
[...] Todos somos, por enquanto, espíritos imperfeitos, nos quadros evolutivos do trabalho que nos compete desenvolver e complementar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4
Cada um de nós é um mundo por si, porque o Criador nos dotou a cada um de características individuais, inconfundíveis.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9
O homem é inquilino da carne, com obrigações naturais de preservação e defesa do patrimônio que temporariamente usufrui.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Saúde
Lembre-se que você mesmo é: o melhor secretário de sua tarefa, o mais eficiente propagandista de seusideais,a mais clara demonstração de seusprincípios,o mais alto padrão do ensino superiorque seu espírito abraça,e a mensagem viva das elevadas noçõesque você transmite aos outros.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 29
Expurguemos a mente, apagando recordações indesejáveis e elevando o nível de nossas esperanças, porque, na realidade, somos arquitetos de nossa ascensão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12
Toda pessoa humana é aprendiz na escola da evolução, sob o uniforme da carne, constrangida ao cumprimento de certas obrigações [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Lugar depois da morte
O homem encarnado na Terra [...] é uma alma eterna usando um corpo perecível, alma que procede de milenários caminhos para a integração com a verdade divina [...]. Somos, todos, atores do drama sublime da evolução universal, através do amor e da dor [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13
Depois da morte física, o que há de mais surpreendente para nós é o reencontro da vida. Aqui [no plano espiritual] aprendemos que o organismo perispirítico que nos condiciona em matéria leve e mais plástica, após o sepulcro, é fruto igualmente do processo evolutivo. Não somos criações milagrosas, destinadas ao H H adorno de um paraíso de papelão. Somos filhos de Deus e herdeiros dos séculos, conquistando valores, de experiência em experiência de milênio a milênio. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3
O homem terrestre não é um deserdado. É filho de Deus, em trabalho construtivo, envergando a roupagem da carne; aluno de escola benemérita, onde precisa aprender a elevar-se. A luta humana é sua oportunidade, a sua ferramenta, o seu livro.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Novo amigo
Cada homem é uma casa espiritual que deve estar, por deliberação e esforço do morador, em contínua modificação para melhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 133
[...] é um anjo decaído, em conseqüência do mau uso que fez de seu livre-arbítrio [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Volta Bocage• Sonetos do Espírito de Manuel Maria de Barbosa du Bocage; com apreciação, comentários e glossário pelo prof• L• C• Porto Carreiro Neto• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
Filhos do Eterno, todos somos cidadãos da eternidade e somente elevamos a nós mesmos, a golpes de esforço e trabalho, na hierarquia das reencarnações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 46
Homem
1) Qualquer indivíduo pertencente à espécie animal racional (Gn
v. IMAGEM DE DEUS).
2) Os seres humanos; a humanidade (Gn
4) Ser humano na idade adulta (1Co
5) “Velho homem” é a nossa velha natureza humana pecadora (Rm
6) “Homem interior” é o eu mais profundo (Rm
Não
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Santo
adjetivo Que se refere à divindade; considerado sagrado.Relacionado com religião, com ritos sagrados.
Que recebeu canonização, passando a ser cultuado pelos fiéis.
Que vive de acordo com as leis de Deus e da Igreja.
Por Extensão Que é puro em sua essência; perfeito: santo casamento.
Por Extensão Que demonstra inocência; simples: esse aí é um santo!
Por Extensão Cuja conduta serve de exemplo e modelo.
Por Extensão Que não se consegue violar nem corromper: preceito santo.
Por Extensão Que faz bem; que tem utilidade; eficaz: santo motorista.
Religião Diz-se dos dias que antecedem do domingo de Páscoa, em que a igreja não permite o trabalho, sendo consagrados ao culto religioso.
substantivo masculino A imagem da pessoa que foi alvo dessa canonização.
Quem recebeu canonização e é cultuado pelos fiéis.
Aquele que vive de acordo com as regras de Deus e da Igreja.
Pessoa cuja conduta e/ou comportamento servem como exemplo ou modelo.
Por Extensão Indivíduo que se mostra inocente; ingênuo.
Religião Designação atribuída aos orixás, entidades, em cultos afro-brasileiros.
Etimologia (origem da palavra santo). Do latim sanctus.a.um.
hebraico: sagrado, separado; Latim: inocente, sagrado
[...] bons Espíritos [...] são seus mensageiros e os executores de sua vontade [de Deus].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A prece
O mais santo [é] [...] aquele que descer da própria grandeza, estendendo mãos fraternas aos miseráveis e sofredores, elevando-lhes a alma dilacerada aos planos da alegria e do entendimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Jesus no lar• Pelo Espírito Neio Lúcio• Prefácio de Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 24
Santo – atributo dirigido a determinadas pessoas que aparentemente atenderam, na Terra, à execução do próprio dever.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 8
Santo
1) Que possui SANTIDADE (Is
2) Título de Deus que ressalta a sua SANTIDADE 1, (Hc
Santo No Antigo Testamento, considerava-se santo todo aquele que era consagrado ao Senhor (a terra, o sábado, os sacrifícios etc.) e — muito especialmente — Deus é Santo exatamente para contrapor-se a tudo que é pecaminoso (Is 6). O povo de Israel tinha a especial obrigação de ser santo, isto é, consagrado a Deus (Dt
C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...
Sim
advérbio Resposta afirmativa; exprime aprovação; demonstra consentimento.Concordância; demonstra permissão: - posso sair hoje? - Sim.
Gramática Quando usado repetidamente, demonstra aborrecimento: sim, sim, já fiz o que você me pediu!
Gramática Bem; ora; quando empregado para retomar uma ideia anterior: sim, ele começou a trabalhar, mas nunca foi esse funcionário exemplar.
substantivo masculino Consentimento; ação de concordar, de consentir: nunca ouviu um sim na vida.
Etimologia (origem da palavra sim). Do latim sic.
Lodaçal. 1. Cidade do Egito, que depois se chamou Palusium. Achava-se situada entre os pântanos daqueles ramos do Nilo, que ficavam ao nordeste, estando hoje inundada (Ez 30. 15,16). 2. Deserto de Sim. Um inculto espaço do território entre Elim e o Sinai, o qual foi atravessado pelos israelitas. Foi aqui que ao povo foram dados o maná e as codornizes (Êx 16. 1 – 17.1 – Nm
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
ἀθετέω
(G114)
δίδωμι
(G1325)
forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v
- dar
- dar algo a alguém
- dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
- dar um presente
- conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
- suprir, fornecer as coisas necessárias
- dar, entregar
- estender, oferecer, apresentar
- de um escrito
- entregar aos cuidados de alguém, confiar
- algo para ser administrado
- dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
- dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
- fornecer, doar
- dar
- causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
- dar, distribuir com abundância
- designar para um ofício
- causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
- dar-se a alguém como se pertencesse a ele
- como um objeto do seu cuidado salvador
- dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
- dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
- dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
- conceder ou permitir a alguém
- comissionar
εἰς
(G1519)
preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep
- em, até, para, dentro, em direção a, entre
θεός
(G2316)
de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m
- deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
- Deus, Trindade
- Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
- Cristo, segunda pessoa da Trindade
- Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
- dito do único e verdadeiro Deus
- refere-se às coisas de Deus
- seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
- tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
- representante ou vice-regente de Deus
- de magistrados e juízes
ἀλλά
(G235)
plural neutro de 243; conj
- mas
- todavia, contudo, não obstante, apesar de
- uma objeção
- uma exceção
- uma restrição
- mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
- introduz uma transição para o assunto principal
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
ἅγιος
(G40)
πνεῦμα
(G4151)
de 4154; TDNT - 6:332,876; n n
- terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
- algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
- algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
- nunca mencionado como um força despersonalizada
- o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
- espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
- alma
- um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
- espírito que dá vida
- alma humana que partiu do corpo
- um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
- usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
- a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
- a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
- a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
- um movimento de ar (um sopro suave)
- do vento; daí, o vento em si mesmo
- respiração pelo nariz ou pela boca
ἄνθρωπος
(G444)
de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m
- um ser humano, seja homem ou mulher
- genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
- para distinguir humanos de seres de outra espécie
- de animais e plantas
- de Deus e Cristo
- dos anjos
- com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
- com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
- com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
- com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
- com referência ao sexo, um homem
- de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
- no plural, povo
- associada com outras palavras, ex. homem de negócios
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
τοιγαροῦν
(G5105)
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo