Enciclopédia de I Timóteo 3:5-5

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

1tm 3: 5

Versão Versículo
ARA (pois, se alguém não sabe governar a própria casa, como cuidará da igreja de Deus?);
ARC (Porque, se alguém não sabe governar a sua própria casa, terá cuidado da igreja de Deus?)
TB (se um homem não sabe governar a sua casa, como cuidará da igreja de Deus?);
BGB (εἰ δέ τις τοῦ ἰδίου οἴκου προστῆναι οὐκ οἶδεν, πῶς ἐκκλησίας θεοῦ ἐπιμελήσεται;)
BKJ (porque se o homem não sabe governar a sua própria casa, como cuidará da igreja de Deus?);
LTT (Se, porém, algum- varão não tem sabido à sua própria casa- família superintender- cuidar, então como da assembleia ① de Deus tomará conta?),
BJ2 Pois se alguém não sabe governar bem a própria casa, como cuidará da Igreja de Deus?
VULG Si quis autem domui suæ præesse nescit, quomodo ecclesiæ Dei diligentiam habebit ?

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Timóteo 3:5

I Samuel 2:29 Por que dais coices contra o sacrifício e contra a minha oferta de manjares, que ordenei na minha morada, e honras a teus filhos mais do que a mim, para vos engordardes do principal de todas as ofertas do meu povo de Israel?
I Samuel 3:13 Porque já eu lhe fiz saber que julgarei a sua casa para sempre, pela iniquidade que ele bem conhecia, porque, fazendo-se os seus filhos execráveis, não os repreendeu.
Atos 20:28 Olhai, pois, por vós e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue.
I Coríntios 10:32 Portai-vos de modo que não deis escândalo nem aos judeus, nem aos gregos, nem à igreja de Deus.
Efésios 1:22 E sujeitou todas as coisas a seus pés e, sobre todas as coisas, o constituiu como cabeça da igreja,
Efésios 5:24 De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seu marido.
Efésios 5:32 Grande é este mistério; digo-o, porém, a respeito de Cristo e da igreja.
I Timóteo 3:15 mas, se tardar, para que saibas como convém andar na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, a coluna e firmeza da verdade.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

grupo local biblicamente organizado e reunindo-se (regularmente). Ver nota Mt 16:18.


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de I Timóteo Capítulo 3 do versículo 1 até o 16
SEÇÃO IV

QUALIFICAÇÕES DOS MINISTROS CRISTÃOS

I Timóteo 3:1-13

A. O CARÁTER DOS BISPOS 3:1-7

1. O Cargo de Bispo (3,1)

Esta é uma palavra fiel: Se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja (1). À primeira vista, a observação com a qual apóstolo inicia esta seção da carta — esta é uma palavra fiel — é igual à declaração dita anteriormente em 1.15: "Esta é uma palavra fiel". Mas a igualdade é meramente aparente. A primeira observação deu início a um ensino muito importante sobre a obra redentora de Cristo. Mas aqui não há tal declaração solene de fé. Ainda que os estudiosos não tenham chegado a um acordo quanto a este ponto, é provável que esta tradução seja a correta: "Há um dito popular que diz: 'Aspirar à liderança é ambição honrosa' (NEB; cf. AEC, BJ, BV).

A palavra episcopado é um tanto enganosa para os leitores de hoje, porque para nós o cargo de epíscopo ou bispo tem associações eclesiásticas. Desejar este cargo seria buscar promoção no ministério cristão. Estamos devidamente certos em reputar que tal ambição é indigna da pessoa cuja vida é dedicada ao serviço de Cristo. Como ressal-tamos na 1ntrodução, o termo "bispo", tradução da palavra grega episkopos, veio origi-nalmente da organização das sociedades seculares e tem o significado básico de "inspetor" ou "líder". O apóstolo está dizendo que é uma ambição digna a pessoa dese-jar um lugar de serviço responsável entre o povo de Deus. A declaração que Paulo cita era um provérbio bem conhecido na época, o qual ele usava como introdução do assun-to que desejava tratar.

2. Qualificações do Bispo (3,2)

Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigi-lante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar. No total, há 15 qualifica-ções estipuladas pelo apóstolo, sete das quais ocorrem no versículo 2. É importante que a primeiríssima destas seja a irrepreensibilidade. O significado da palavra é "acima de repreensão", "de reputação irrepreensível" (cf. CH), "de caráter impecável", "que nin-guém possa culpar de nada" (NTLH). Por qualquer método que avaliemos, esta é a virtu-de mais inclusiva que aparece na lista. Significa que o líder na igreja de Cristo não pode ter defeito óbvio de caráter e deve ser pessoa de reputação imaculada. Dificilmente se esperaria que não tivesse defeito, mas que fosse sem culpa. É apropriado que o ministro seja julgado por um padrão mais rígido que os membros leigos da igreja. Os leigos podem ser perdoados por defeitos e falhas que seriam totalmente fatais a um ministro. Há cer-tas coisas que um Deus misericordioso perdoa em um homem, mas que a igreja não perdoa no ministério deste. A irrepreensibilidade do candidato é requisito no qual deve-mos ser insistentes hoje em dia, como o foi Paulo no século I.

O líder da igreja deve ser exemplar especialmente em assuntos relativos a sexo. Este é o destaque da segunda estipulação do apóstolo: Marido de uma mulher (2). Trata-se de precaução contra a poligamia, que gerava um problema sério para a igreja cujos membros eram ganhos para Cristo vindos de um paganismo que tolerava aberta-mente casamentos plurais. Em todo quesito que a igreja com seus altos padrões éticos relativos a casamento confrontar o paganismo de nossos dias, em regiões incivilizadas ou não, a insistência cristã na pureza deve ser enunciada de forma clara e seguida com todo o rigor.

Mas temos de perguntar: A intenção de Paulo era desaprovar o segundo casamento? Alguns dos manuscritos antigos requerem a tradução "casado apenas uma vez" (confor-me nota de rodapé na NEB). "Sobre este assunto, como em muitos outros", comenta Kelly, "a atitude que vigorava na antigüidade difere notadamente da que prevalece em grande parte dos círculos de hoje. Existem evidências abundantes provenientes da lite-ratura e inscrições funerárias, tanto gentias quanto judaicas, que permanecer solteiro depois da morte do cônjuge ou depois do divórcio era considerado meritório, ao passo que casar-se outra vez era visto como sinal de satisfação excessiva dos próprios desejos"! É óbvio que em alguns segmentos da igreja primitiva esta era a opinião prevalente, che-gando ao extremo último da ordem de um ministério celibatário.
Mas esta não é a interpretação do ensino de Paulo que prevalece hoje. É bem conhe-cida sua própria preferência da vida solteira em comparação ao estado casado; e há pas-sagens nos seus escritos em que ele recomenda este estado aos outros (e.g.,1 Co 7.39,40). Talvez o melhor resumo da intenção do apóstolo para os nossos dias seja a declaração de E. F. Scott: "O bispo tem de dar exemplo de moralidade rígida".2

As próximas três especificações — vigilante, sóbrio, honesto (2) — têm relação próxima entre si e descrevem a vida cristã ordeira. Moffatt traduz estas qualidades pe-las palavras: "temperado [NVI; cf. RA], mestre de si, calmo". A temperança neste contex-to transmite a idéia de autocontrole (cf. CH) ou autodisciplina.

O próximo quesito qualificador é apresentado pelo apóstolo na palavra descritiva hospitaleiro (2). Esta mesma característica é mais detalhada em Tito 1:8: "Dado à hos-pitalidade, amigo do bem". Nesses primeiros dias da igreja, esta era uma virtude muito importante. Havia poucos albergues no mundo do século I, e os apóstolos e evangelistas cristãos que eram enviados de lugar em lugar ficavam dependentes da hospitalidade de cristãos que tivessem um "quarto de profeta", mantido com a finalidade de atender essas necessidades. Em nossos dias de hotéis, expressamos nossa hospitalidade cristã de modo diferente. Mas quando a igreja era jovem, essa hospitalidade era extremamente primor-dial. O dever e privilégio de ministrá-la recaíam naturalmente sobre o bispo ou pastor. O espírito essencial do ato é tão importante hoje como era outrora.

Igualmente essencial e até mais importante é a sétima qualidade que Paulo menci-ona: Apto para ensinar (2). Pelo visto, nem todos os pastores eram empregados no ministério de ensino. É o que mostra 5.17: "Os presbíteros que governam bem sejam estimados por dignos de duplicada honra, principalmente os que trabalham na palavra e na doutrina". Mas a aptidão para ensinar era rendimento certo para o ministro cristão. Era importante então como é hoje. Sempre haverá indivíduos que possuem maior capa-cidade nesta ou naquela área que outros, mas certa habilidade para ensinar é de extre-ma necessidade ao ministério completo e frutífero.

3. Homens de Sobriedade (3,3)

Este versículo contém mais seis especificações que devem caracterizar o líder cris-tão: Não dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe ganância, mas moderado, não contencioso, não avarento (3). Todos os quesitos, exceto um, são negativos, mas todos são importantes. O primeiro nos soa um tanto quanto estranho, sobretudo quando seu significado preciso é entendido com clareza. Temos estas opções de tradução: "Não deve ser indivíduo dado a beber" (NEB) ; "não pode ser chegado ao vinho", (NTLH) ; "não deve ser apegado ao vinho" (NVI; cf. BAB) ; "não deve ter o vício da bebida" (BV) ; ou pelas palavras diretas: "Não bêbedo" (RSV). O ponto que confunde o leitor da atualidade é que tal estipulação fosse necessária. No pensamento da maioria dos evan-gélicos hoje em dia, a abstinência total de bebidas alcoólicas é elementar na vida cristã. E não é difícil perceber que o julgamento moral que determina a abstinência total para o cristão — leigo ou ministro — é a compreensão básica da ética cristã. Mas esta idéia, como o julgamento moral das trevas, não fora discernida claramente no século I. Temos de manter isso em mente para entendermos as alusões do apóstolo ao uso do vinho neste e em outros textos. Kelly observa que "hoje em dia, as pessoas por vezes se surpre-endem que Paulo achasse necessário fazer tal determinação, mas o perigo era real na sociedade desinibida em que se situavam as congregações efésia e cretense".3

Não espancador (3) é expressão que exige interpretação neste contexto. Signifi-ca, literalmente, "não doador de socos". Kelly traduziu por "não dado à violência" (cf. BAB, BV, CH, NVI, RA). O homem de Deus deve ser caracterizado por amor e comedimento cristão.

Não há ambigüidade ligada à próxima estipulação de Paulo: Não cobiçoso de tor-pe ganância (3). Esta é advertência contra o amor do dinheiro que o apóstolo, mais adiante nesta mesma epístola (6.10), declara ser "a raiz de toda espécie de males". Tal proibição tinha relevância imediata, pois fazia parte da responsabilidade do pastor cui-dar dos bens e capitais da igreja. Esta seria fonte constante de tentação para o avarento. Somente aquele que desse toda prova de não ter espírito de cobiça pode ser separado com segurança para a obra do ministério.

Claro que é perfeitamente possível que ministros e leigos sejam enganados pelo que nosso Senhor chamou de "a sedução das riquezas" (Mt 13:22). A sutileza desta sedução é que a pessoa não precisa possuir riquezas para ser enganada por elas. Desejá-las arden-temente, permitir-se adotar atitudes calculistas na esperança de obter riquezas, ficar indevidamente interessado por salários e lucros deste mundo não podem deixar de em-pobrecer e, no final das contas, destruir o valor do próprio ministério. Tudo isso está implícito no aviso paulino do desejo controlador por dinheiro.

A única virtude positiva no versículo 3 é moderado. ("tranqüilo", CH; "cordato", RA). Isto significa não tanto a capacidade de manter a calma sob controle quanto a capa-cidade de resistir sob pressão, com infalível espírito de bondade e paciência. Paulo exalta esta virtude em I Coríntios 13:4, quando nos assegura que o amor é sofredor e benigno -- benigno mesmo no fim do sofrimento. As especificações adicionais — não contencioso, não avarento (5) — são repetições para enfatizar os quesitos já estipulados.

  1. Bom Pai (3.4,5)

Este é ponto da mais grave importância: Que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com toda a modéstia (4). Como ressalta E. K. Simpson: "O ideal do celibato sacerdotal é tão totalmente estranho ao modelo primiti-vo, que se toma por certo que o candidato ao ministério já seja casado de idade madura. A disciplina paterna relaxada o desqualifica imediatamente para a posição de lideran-ça na igreja".4 Esta é a versão que Phillips fez do versículo 4: "Deve ter a devida au-toridade em sua própria casa e ser capaz de controlar e exigir o respeito de seus filhos" (CH). Temos de admitir que, entre todos os padrões, este é um dos mais difíceis que Paulo estabeleceu. Mas como é importante! Muitos ministros têm tido sua utilidade limitada ou mesmo destruída por não exercerem a disciplina parental. É fácil ficarmos tão envolvidos em salvar os filhos dos outros que acabamos deixando os nossos própri-os filhos escapulir de nosso controle. Chega o momento em que os filhos crescem e têm de assumir a direção da própria vida. Nessa hora, ninguém estará com eles ao toma-rem decisões que julgarem acertadas. Mas a disciplina firme, cheia de amor e regada com oração durante os anos formativos da vida de nossas crianças é seguramente o poderoso fator determinante que possuirão quando tiverem de decidir sozinho o curso que seguirão na vida. Há, portanto, força convincente no fato de Paulo insistir no dever que o ministro tem de controlar a própria casa. E ninguém pode contradizer a verdade básica que está entre parênteses no versículo 5: Porque, se alguém não sabe gover-nar a sua própria casa, terá cuidado da igreja de Deus?

  1. Homem de Maturidade (3.6,7)

O versículo 6 oferece perspicácia muito interessante sobre a situação em Éfeso: Não neófito, para que, ensoberbecendo-se, não caia na condenação do diabo (6). Esta é advertência contra a promoção muito rápida à liderança de "recém-conver-tidos" ou pessoas "recentemente batizadas". Embora a igreja efésia já tivesse muitos anos de existência e, provavelmente, não devesse ter carência de líderes maduros, ha-via indícios de que candidatos imaturos ao ministério estavam sendo postos em servi-ço. Paulo acreditava em maturidade e preparação de candidatos para este cargo santo, e por uma boa e suficiente razão. Existia o perigo de que, para alguém inadequadamente preparado, a tentação ao orgulho espiritual se tornasse grande demais para ser resistida. Isso é tragédia na certa, tragédia descrita pelo apóstolo nos seguintes ter-mos: Cair na condenação do diabo. C. K. Barrett destaca que "o julgamento não é tramado pelo diabo, mas feito por Deus em rígido acordo com a verdade".5 A tradução de Phillips expressa o que o apóstolo quis dizer: "Para que não se torne orgulhoso e participe da queda do diabo" (CH).

Esta determinação lembra uma situação nos procedimentos de nosso Senhor com seus seguidores, relatada em Lucas 10:17-20. Os setenta haviam acabado de voltar de sua missão designada e estavam exultantes com o fato de que "até os demônios se nos sujeitam". Jesus não reprovou imediatamente o orgulho espiritual principiante, mas observou um tanto enigmaticamente: "Eu via Satanás, como raio, cair do céu". E comple-tou: "Eis que vos dou poder [...] [sobre] toda a força do Inimigo. [...] Mas não vos alegreis porque se vos sujeitem os espíritos". Foi o orgulho que custou a Lúcifer o seu lugar nas hostes celestes, e esta foi a condenação do diabo. O ministro cristão tem de estar atento para que o orgulho não o compila a participar desta condenação.

Resta ainda uma especificação final para aquele que deseja servir na posição de bispo ou líder: Convém, também, que tenha bom 'testemunho dos que estão de fora, para que não caia em afronta e no laço ("armadilha", NTLH) do diabo (7). O ministro cristão tem de inspirar o respeito e a confiança da comunidade fora da igreja, caso deseje ganhar as pessoas dessa comunidade para a igreja. É fácil dizer: "Não me importo com o que as pessoas pensem de mim"; e contanto que essa atitude seja devida-mente planejada e corretamente compreendida, justifica-se. Mas ninguém deve ser indi-ferente à sua reputação na comunidade em que vive. Ele deve desejar veementemente que as pessoas o considerem inteiramente acima de repreensão. Ver a questão de outro modo, diz Paulo, é expor-se à mesma armadilha que aguarda o indivíduo cujo espírito está arruinado pelo orgulho espiritual.

B. O CARÁTER DOS DIÁCONOS 3:8-13

1. O Cargo de Diácono (3,8)

Agora Paulo trata da ordem dos diáconos e delineia as qualificações que devem caracterizá-los. Quando se busca entender o diaconato na igreja primitiva, é comum reportar-se ao início dessa função na congregação em Jerusalém. Lá, conforme registrado em Atos 6:1-6, a igreja escolheu "sete varões" que deveriam "servir às mesas" para que os apóstolos não fossem forçados a "deixar a palavra de Deus". Esta foi divisão clara de responsabilidades entre os apóstolos, que eram os líderes espirituais da igreja, e os "sete varões" (em nenhum texto bíblico eles são chamados diáconos), que eram os responsá-veis em cuidar das necessidades temporais dos crentes. Não há como comprovar que a ordem dos diáconos encontrada nas igrejas paulinas (e.g., Fp 1:1) esteja em seqüência linear desta ação da igreja em Jerusalém. Mas pouca dúvida resta de que este preceden-te estabelecido em Jerusalém exerceu tremenda influência no desenvolvimento do diaconato mais tarde na igreja.

A função mais antiga dos diáconos era cuidar da distribuição dos fundos de carida-de da igreja. Como ressalta B. S. Easton: "Ainda que o substantivo grego transliterado por 'diácono' signifique 'servo' ou 'assistente', qualquer tradução é enganosa, porque os diáconos não eram assistentes dos administradores, mas despenseiros das obras de caridade da igreja; eles 'serviam' os pobres e os doentes".6 O termo "diácono" que vigora na igreja de hoje perdeu grande parte de sua denotação original. Em certas igrejas, o diaconato é a ordem inicial do ministério ordenado, levando normalmente ao sacerdó-cio ou presbitério, ao passo que em outras, trata-se de um cargo ocupado por crentes leigos. Mas na igreja do século I, os diáconos mantinham lugar de dignidade e influên-cia comparável à dos bispos, e vemos que as qualificações que Paulo detalha para este ofício não são menos exigentes.

  1. Diáconos Disciplinados (3,8)

Da mesma sorte os diáconos sejam honestos, não de língua dobre, não da-dos a muito vinho, não cobiçosos de torpe ganância (8). Identificamos aqui algu-mas expressões empregadas pelo apóstolo quando estabeleceu o padrão para os bispos: A mesma exigência de serem honestos, "homens de altos princípios" (NEB) ; o mesmo re-quisito de terem temperança autodisciplinada; a mesma advertência de não se deixa-rem ser corrompidos pela ganância. Mas nova nota é soada nas estipulações do apóstolo para os diáconos não se permitirem ser de língua dobre. Kelly traduz a palavra grega por "consistente com o que dizem", e observa que esta expressão passou a "significar 'não mexeriqueiro', sendo referência às oportunidades de conversa fiada que os diáconos ti-nham em seu trabalho pastoral de casa em casa. Uma tradução literal seria 'não usuári-os de frases de duplo sentido', abrindo a probabilidade de que o verdadeiro sentido é 'não dizer uma coisa enquanto se pensa em outra' ou (mais provavelmente) 'não dizer uma coisa a uma pessoa e uma coisa diferente à seguinte":

Todos conhecemos o mal da "fofoca", que tem a fácil propensão de se tornar boato maldoso. Em sua forma mais extrema, torna-se o ato ignóbil conhecido por difamação. Ninguém que se considera seguidor de Cristo se entregaria conscientemente à conduta que ocasionasse essa conseqüência. O tipo incoerente de fofoca que leva a tais resultados horríveis parece inofensivo e até agradável. Mas Paulo vê as coisas como elas são, e nos avisa solenemente acerca disso. Não fica bem os crentes, sem falar os crentes líderes, condescenderem com este passatempo "inocente", mas mortal.

  1. Homens de Integridade Espiritual (3,9)

A seguir, como qualificação para o cargo de diácono, o apóstolo estipula um quesito que não consta em suas exigências aos bispos: Guardando o mistério da fé em uma pura consciência (9). Em prol da imparcialidade, devemos destacar que em Tito 1:9 o apóstolo inclui nas qualificações aos bispos ou pastores uma especificação bem parecida com esta estipulada aos diáconos na passagem sob estudo. O que significa mistério da fé? "Mistério", segundo Guthrie, "é uma expressão paulina que conota não o que está fora do conhecimento, mas o que, estando outrora escondido, agora é revelado às pessoas de discernimento espiritual."' Mais adiante, neste mesmo capítulo, o apóstolo faz um resumo mais interessante acerca do "mistério da piedade" (ver comentários no v. 16). Este é o âmago do ensino cristão, fora do qual não há como haver fé cristã distintiva. Os homens que ocupam o cargo de diácono têm de guardar a fé em uma pura consciên-cia. Isto significa com sinceridade absoluta e sem reservas mentais.

  1. Homens de Valor Comprovado (3,10)

O versículo 10 amplia a tendência paulina de entender que os candidatos ao cargo de diácono devem passar por escrutínio mais rigoroso que os bispos: E também estes sejam primeiro provados, depois sirvam, se forem irrepreensíveis (10). Hoje em dia, poderíamos tratar como algo muito importante os discrepantes graus de rigor im-postos nos candidatos para estes ofícios na igreja primitiva. De fato, as funções de ambas as categorias, seja bispado ou diaconato, estão incorporadas na obra do ministério para a igreja de hoje. Tudo que Paulo diz a esse respeito, quer dirigido a bispos ou a diáconos, está dizendo a todo aquele que se sente conduzido pelo Espírito para a obra do ministé-rio. Hoje reconhecemos a necessidade de provar por testes práticos os homens que são candidatos à ordenação. Insistimos na maturidade espiritual e em qualificações educaci-onais; mas também insistimos que o homem deva ter exercido, com certa medida promis-sora de sucesso, alguma fase prática do ofício ministerial. E nenhum candidato deve receber a ordenação da igreja caso não seja, na palavra do apóstolo, irrepreensível.

  1. Esposa de Diácono — Ajudante Adequada (3,11)

O versículo 11 apresenta certas dificuldades para extrairmos a interpretação correta: Da mesma sorte as mulheres sejam honestas, não maldizentes, sóbrias e fieis em tudo (11). A palavra grega traduzida por mulheres é a palavra geral para referir-se a "mulheres", usado sem o artigo definido. Devemos entender como exortação geral dirigida às mulheres da congregação? Neste caso, encaixa-se estranhamente num capítulo dedi-cado às qualificações de ofício especial na igreja. As mulheres aqui tratadas são as esposas dos diáconos? Sendo assim, por que o apóstolo fala especialmente das esposas dos diáconos, quando nada diz em relação às esposas dos bispos? Ou será que Paulo tem em mente o correlativo feminino dos diáconos, ou seja, as diaconisas? A resposta a este problema talvez nunca venha a ser encontrada. Certas traduções interpretam que o apóstolo quis dizer as esposas dos diáconos (ACF, BV, CH, NTLH), ao passo que outras traduções julgam melhor não tomar partido específico (AEC, BAB, RA, RC). A Nova Versão Internacional diz "mulheres", colocando em nota de rodapé duas opções: "ou as esposas dos diáconos ou as diaconisas". A Bíblia de Jerusalém também diz "mulheres", mas em nota de rodapé dá preferência a diaconisas e nega tratar-se das esposas de diáconos. Podemos afirmar com ampla segurança que as esposas dos bispos e diáconos do século I e as esposas dos ministros de hoje carregam um fardo de responsabilidade pelo sucesso dos maridos na mesmíssima proporção do fardo levado pelas esposas de homens de outras posições de destaque. Na maioria dos casos é difícil pensar na esposa de pastor como co-pastora com seu marido. Mas as virtudes nas quais Paulo insiste no versículo 11 são indispensáveis caso a esposa não queira ser um impedimento ao marido no desempenho de suas pesadas tarefas. Enfim, as esposas têm de ter profundo interes-se pela obra da igreja de Deus, ser cuidadosas para nunca emprestar a língua e falar mal do que quer que seja, controladas em seu autodomínio e fiéis em tudo.

  1. Bom Marido e Pai (3.12,13)

O versículo 12 repete para os diáconos as exigências já impostas aos bispos: Que sejam maridos de uma mulher e governem bem seus filhos e suas próprias casas (12). Paulo acreditava que a virtude do tipo que ele estava promovendo não deixaria de ter sua recompensa. De fato, o versículo 13 dá a entender em parte qual será essa retribuição: Porque os que servirem bem como diáconos adquirirão para si uma boa posição e muita confiança na fé que há em Cristo Jesus (13). O significado não pode ser que os diáconos que exemplificarem estas qualidades terão a probabilidade de serem promovidos ao mais alto cargo. Tal interpretação seria um insulto aos princípios que Paulo se esmerava em estabelecer. Nem pode significar que a fidelidade nestes detalhes lhes dará posição elevada aos olhos de Deus. O único sig-nificado possível é que, por meio disso, eles ganharão a reputação de serem homens bons e fiéis. Simpson resume a questão: "A influência é um subproduto do caráter, e a mente do apóstolo estava enfatizando os elementos que contribuem para uma humani-dade forte tendo por base a espiritualidade".9 Disse o sábio: "Mais digno de ser escolhi-do é o bom nome do que as muitas riquezas" (Pv 22:1). Não é recompensa ruim para quem determinou ser, a qualquer preço, verdadeiro com Cristo, que as pessoas digam a seu respeito, como disseram de Barnabé: "Ele era um homem bom" (At 11:24, NVI). Phillips interpreta confiança na fé (13) por "a capacidade de falar com desenvoltura a respeito de questões da fé cristã" (CH).

SEÇÃO V

PAULO DEFINE A IGREJA

I Timóteo 3:14-16

A passagem que agora analisaremos é o ponto divisor da epístola, formando uma ponte entre a ênfase do apóstolo na conduta do culto público e nas qualificações para a obra do ministério e as instruções e exortações práticas que se seguem. Mas a passagem é importante por méritos próprios. Paulo revela sua esperança de logo se reunir com Timóteo, se não em Éfeso, então com certeza em Mileto. Mas ele reconhece que este plano pode não dar certo; por isso, ele se vale de escrever uma carta para ter certeza de que suas instruções alcancem o jovem pastor: Escrevo-te estas coisas, esperando ir ver-te bem depressa, mas, se tardar, para que saibas como convém andar na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, a coluna e firmeza da verdade (14,15).

É difícil acreditar que o apóstolo esteja preocupado somente com o comporta-mento na igreja. O contexto dá a entender que o seu cuidado era com a seriedade e gravidade que devem assistir à obra contínua da igreja em todas as suas fases. Sua inquietação era pelo tipo de pessoas que se tornam ministros e líderes na igreja. Particularmente importante é que os ministros da igreja sejam homens que conhe-çam, amem e profundamente reverenciem os mistérios de nossa fé santa. A igreja existe para preservar, interpretar e perpetuar estes mistérios. Paulo dá uma estimu-lante definição da igreja, apresentando-a em três partes: A casa de Deus, a igreja do Deus vivo e a coluna e firmeza da verdade (15). Nós, que amamos a igreja, faríamos bem em ponderar nesta definição, descobrir sua validade permanente e investigar o que ela exige de nós em nossos dias.

  1. A CASA DE DEUS, 3:14-15

A idéia de família está implícita na expressão a casa de Deus (15; cf. "família de Deus", CH, NTLH). A igreja é a família de Deus. Os crentes se tornam filhos de Deus e, portanto, "herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo" (Rm 8:17). O Novo Testamento emprega as metáforas de nascimento e adoção para descrever o milagre da experiência cristã (Jo 3:3; Gl 4:5). A idéia de família também insinua que esta nova relação com Deus por meio de Cristo, ainda que individual, é igualmente societária. A igreja é a sociedade dos remidos; a casa de Deus é formada por aqueles que nasceram de novo na comunidade cristã.

Em seguida, Paulo descreve que esta comunidade inigualável é a igreja do Deus vivo (15). O termo igreja tem muitos significados, todos muito importantes. Mas em seu significado básico, abrange todos que ouviram e atenderam a vocação divina, que são os "chamados por Deus". Neste sentido, é formada por todos os cristãos, a igreja mili-tante e triunfante: nós que hoje corremos a carreira e a nuvem de testemunhas triunfan-tes que nos cerca (Hb 12:1). E a igreja do Deus vivo, pois é a presença vivificadora de Deus que impulsiona o todo.

A terceira descrição que o apóstolo faz da igreja é a coluna e firmeza ("baluarte", RA) da verdade (15). O que Paulo quer dizer com verdade? Refere-se ao fato de que "Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores" (1.15). Mas não há dúvida de que o apóstolo tem particularmente em mente o "mistério da piedade" que ele elabora no versículo 16: "E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Aquele que se manifestou em carne foi justificado em espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo e recebido acima, na glória".

  1. O MISTÉRIO DA PIEDADE, 3:15-16

A expressão mistério da piedade (15) ocorre só aqui nos escritos de Paulo, embora a palavra mistério apareça mais vezes. Por que o apóstolo usou esta frase em particu-lar? Guthrie sugere que "a resposta está na comparação implícita entre a piedade práti-ca previamente ordenada para os ministros da igreja e o caráter interior do segredo da piedade revelado e aqui descrito".'

O propósito do versículo 16 mostra o que contém este mistério da piedade. Aqui, como em outras ocasiões, supomos que o apóstolo está usando o fragmento de um hino cristão primitivo que, a seu modo, esboça o drama do evento-Cristo. Barrett o analisou em seis proposições concisas, que juntas abarcam a maravilha da redenção. Diz ele: "No conjunto, é melhor reconhecermos uma progressão cronológica no hino (supondo que o seja), e propormos que diz respeito a:

1) a encarnação,

2) a ressurreição,

3) a ascensão,

4) a pregação do Evangelho,

5) a resposta dada ao Evangelho e
6) a vitória final de Cristo". Justificado em espírito (16) pode ser traduzido por "vindicado no Espírito" (RSV), quer dizer, ressuscitado pelo poder do Espírito Santo.

Este é, então, o mistério da piedade ou, como traduz certa versão, "a verdade revelada da nossa religião" (NTLH). É esta mensagem da qual a igreja coletivamente e cada cristão individualmente é "coluna e baluarte". Como crentes, nosso testemunho básico e individual desta verdade deve ser a vida que vivemos — a vida transformada pelo poder de Cristo. Atualmente, é da maior urgência que a igreja volte a dar este teste-munho claro ao mundo. A prescrição de Lancelot Andrewes para a igreja dos seus dias também pode ser adotada como meta do empenho sério da igreja de hoje: "A restauração das coisas que estão em falta; o fortalecimento das coisas que permanecem".


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de I Timóteo Capítulo 3 do versículo 1 até o 16
* 3:1-13 Paulo volta agora ao assunto da liderança na igreja. Primeiro, ele discute sobre os bispos (vs. 1-7; referência lateral no v. 1); depois, os diáconos (vs. 8-10,12,13, fazendo uma rápida referência às mulheres no v. 11). Paulo concentra-se nas qualidades pessoais daqueles que serviriam nessas posições de liderança, e não nos seus deveres. Esse procedimento aponta claramente para a preocupação do apóstolo de instalar as pessoas certas, talvez porque alguns dos falsos mestres provinham de posições de liderança ou almejavam as mesmas.

* 3.1 Fiel é a palavra. Ver nota em 1.15. O uso dessa expressão aqui reflete a importância dada por Paulo à tarefa do bispo.

episcopado (ou bispo). Ver referência lateral. Pessoa dentre um grupo de indivíduos encarregada do cuidado geral da igreja (v. 5; Fp 1:1). A palavra é usada allternadamente com “bispo” (At 20:17-28; Tt 1:5-7). Ver "Pastores e Cuidado Pastoral" em 1Pe 5:2.

* 3.2 irrepreensível. Virtude que encabeça as qualificações do presbítero ou bispo. Essa expressão não significa "sem pecado", o que desqualificaria cada um, mas "acima de reprimenda escandalosa". A grande preocupação de Paulo é que os bispos (presbíteros) tenham boa fama entre não-cristãos (v. 7). Sobre as qualificações dos bispos (presbíteros) ver Tt 1:6-9.

esposo de uma só mulher. Essa difícil expressão (v. 12; Tt 1:6; conforme 5,9) tem sido compreendida como uma proibição à poligamia, novo casamento após um divórcio ou infidelidade marital. Considerando-se a imoralidade generalizada no mundo greco-romano, parece que a última das interpretações é a que melhor se enquadra no enfoque de Paulo.

apto para ensinar. É importante mencionar o aspecto do ensino da tarefa dos bispos(presbíteros) tendo em vista o problema de Éfeso (5.17).

* 3.5 cuidará da igreja de Deus? Uma afirmação geral sobre a responsabilidade do bispo (presbítero).

* 3.6 não seja neófito, para não... se ensoberbeça. Para um cristão assumir rapidamente demais essa posição poderia ser uma ocasião para orgulho.

incorra na condenação do diabo. Paulo não encara com superficialidade a queda daqueles que detêm este ofício, talvez porque alguns presbíteros se deixaram envolver nos falsos ensinos (v. 1).

* 3.8 diáconos. Diáconos são oficiantes na igreja juntamente com os bispos ou presbíteros (conforme Fp 1:1). As tarefas específicas do diácono não são detalhadas nesta passagem. A igreja geralmente entendeu o ministério nos termos da função dos sete escolhidos para ajudar os apóstolos, conforme At 6:1-6, embora a palavra "diácono" não seja usada naquela passagem em relação aos sete.

* 3.9 o mistério. Um termo usado por Paulo em outros lugares para referir-se à verdade revelada do evangelho (v. 16; Rm 16:25,26; 1Co 2:7; 4:1; Ef 1:9; 3.3-9; 6:19; Cl 1:26,27; 2:2; 4:3). Talvez alguns dos diáconos de Éfeso tenham sido enredados pelo falso ensino.

* 3.10 primeiramente experimentados. Provavelmente esta não é uma alusão a um período específico de teste, pelo contrário, um exame cuidadoso de sua conduta e comprometimento ao são ensino.

se mostrarem irrepreensíveis. Paulo usa a mesma palavra grega em relação aos bispos em Tt 1:6,7; sua exigência que os presbíteros sejam "irrepreensíveis" no v. 2 (nota) usa um sinônimo grego.

* 3.11 quanto a mulheres. Este versículo interrompe abruptamente a seção sobre diáconos. Seu sentido é contestado. As "mulheres" provavelmente são as esposas dos diáconos ou de fato diaconisas. O caráter abrupto da inserção deste assunto provavelmente reflete a preocupação de Paulo que as mulheres, em particular, não se tinham distanciado totalmente das mãos dos falsos mestres (2.14; 5.15).

* 3.12 marido de uma só mulher. Ver nota no v. 2.

* 3:14-16 Dadas instruções específicas a Timóteo sobre oração, culto e ofícios eclesiásticos, Paulo agora declara seu motivo porque escreveu a carta (Introdução: Date e Ocasião). Ele discute a natureza da Igreja e apresenta uma reflexão poética sobre a obra de Cristo.

* 3.15 coluna e baluarte. Ambos os vocábulos têm a conotação de prover suporte. O intuito de Paulo é enfatizar, em oposição aos falsos mestres, que a verdade do evangelho é encontrada na 1greja de Deus e sustentada pela mesma (2Tm 2.19).

* 3.16 mistério da piedade. Ver nota no v. 9. O texto seguinte pode ser um fragmento de um antigo hino cristão.

Aquele que foi manifestado na carne. Referência à encarnação, incluindo uma alusão à pre-existência de Cristo.

justificado em espírito. Referência à ressurreição de Cristo (Rm 1:4).

contemplado por anjos. Referência à ascensão (At 1:10-11).

pregado entre os gentios. Ver "A Autenticação das Escrituras" em 2Co 4:6.

recebido na glória. Referência à exaltação Cristo à mão direita de Deus (At 7:56).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de I Timóteo Capítulo 3 do versículo 1 até o 16
3:1 Ser líder da igreja ("bispo") é uma grande responsabilidade porque a igreja pertence ao Deus vivente. Os líderes da igreja não deveriam ser escolhidos por sua popularidade. Tampouco lhes deveria permitir que pugnem por chegar ao topo. Eles deveriam ser escolhidos pela igreja porque respeitam a verdade, tanto no que acreditam como na forma em que vivem.

3.1-13 A palavra bispo pode referir-se a pastor, líder de igreja ou ancião que preside. É bom querer ser um líder espiritual mas as normas são elevadas. Aqui, Paulo enumera algumas das qualidades. Mantém você uma posição de liderança espiritual ou gostaria de ser líder algum dia? Analise-se segundo as normas de excelência que Paulo detalha. Aqueles que têm grandes responsabilidades devem alcançar expectativas elevadas.

3.1-13 A lista das qualidades para ser oficial da igreja indica que viver uma vida irreprochável requer grande esforço e auto-disciplina. Todos os crentes, embora não planejem ser líderes da igreja, deveriam procurar aplicar a suas vidas estas diretivas porque têm que ver com o que Deus diz quanto ao que é correto e verdadeiro. A força para viver de acordo à vontade de Deus vem de Cristo.

3:2 Quando Paulo diz que cada bispo deveria ter uma só esposa, está proibindo tanto a poligamia como a promiscuidade. Não está proibindo que uma pessoa solteira chegue a ser um ancião ou que um viúvo ancião volte a casar-se.

3.4, 5 Às vezes, os operários cristãos cometem o engano de pensar que seu trabalho é tão importante que se justifica o ignorar a suas famílias. A liderança espiritual, entretanto, deve começar em casa. Se um homem não estiver disposto a cuidar, disciplinar e ensinar a seus filhos, não está qualificado para dirigir a igreja. Não permita que sua atividade voluntária o desvie de suas responsabilidades familiares.

3:6 Os novos crentes devem chegar a ser firmes e sólidos em sua fé antes de assumir o rol de líderes na igreja. Muito freqüentemente, quando a igreja procura desesperadamente operários, localiza-se a novos crentes em cargos de responsabilidade para os que não estão preparados. A nova fé necessita tempo para maturar. Os novos crentes deveriam ter um lugar de serviço mas não deveriam ocupar postos de liderança enquanto não se achem enraizados firmemente em sua fé, com um sólido estilo de vida cristã e conhecimento da Palavra de Deus.

3.6, 7 Os crentes mais jovens que são selecionados para cargos oficiais devem cuidar do efeito prejudicial do orgulho. O orgulho pode seduzir nossas emoções e nublar nossa razão. Pode fazer que aqueles que são imaturos sejam suscetíveis à influência de gente inescrupulosa. O orgulho e a presunção foram os motivos de queda de Satanás, e ele utiliza o orgulho para fazer cair a outros.

3.8-13 Diácono significa "um que serve". É possível que esta função tenha tido seu começo com os apóstolos na igreja de Jerusalém (At 6:1-6) para velar pelas necessidades físicas da congregação, especialmente das necessidades das viúvas de fala grega. Os diáconos eram líderes na igreja e suas qualidades se assemelham às dos anciões. Hoje em dia em algumas congregações, o ofício de diácono perdeu sua importância. Freqüentemente pede aos novos cristãos que sirvam nesta posição, mas este não é o modelo do Novo Testamento. Paulo diz que os possíveis diáconos devem ser provados primeiro antes de ser chamados a servir.

3:11 As mulheres pode referir-se às mulheres que ajudavam ou diaconisas. Pode significar tanto esposas dos diáconos como líderes femininas da igreja (como é o caso do Febe, a diaconisa mencionada em Rm 16:1). Em um ou outro caso, Paulo esperava que a conduta das mulheres proeminentes na igreja fora tão responsável como a dos homens proeminentes.

3:16 Neste breve hino, Paulo confirma a humanidade e divindade de Cristo. Ao fazê-lo revela o coração do evangelho, "o mistério da piedade" (o segredo de como chegamos a ser piedosos). "Manifestado em carne", Jesus foi homem; a encarnação do Jesus é a base de nossa justificação com Deus. "Justificado no Espírito". A ressurreição do Jesus demonstrou que o poder do Espírito Santo estava no (Rm 8:11). "Visto dos anjos" e "recebido acima em glória", Jesus é divino. Não podemos agradar a Deus por nós mesmos, devemos depender de Cristo. Como homem, Jesus viveu uma vida perfeita e é um perfeito exemplo de como devemos viver. Como Deus, Jesus nos dá o poder para fazer o reto. É possível viver piedosamente, através de seguir a Cristo.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de I Timóteo Capítulo 3 do versículo 1 até o 16
IV. As qualificações dos oficiais da igreja (1Tm 3:1)

1 Fiel é esta palavra: Se alguém busca o ofício de um bispo, ele deseja um bom trabalho. 2 O bispo, portanto, deve ser irrepreensível, marido de uma só mulher, temperante, sóbrio, ordeiro, hospitaleiro, apto para ensinar; 3 não brawler, não espancador;mas moderado, não contencioso, não avarento; 4 que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com todo o respeito 5 (pois, se alguém não sabe como governar a sua própria casa, como cuidará da ? a igreja de Deus) 6 não neófito, para que não se ensoberbece, não caia na condenação do diabo. 7 Também é necessário que tenha bom testemunho dos que estão de fora; para que não caia em opróbrio, e no laço do diabo.

A partir de orientações relativamente culto ordenado o apóstolo passa a dar instruções sobre a organização e governo da Igreja. Por séculos, tem havido controvérsias quanto à forma escritural de governo para a Igreja. Alguns defendem a forma episcopal, outros disputam a forma presbiteriano, e muitos acreditam que a forma congregacional é o correto. Cada grupo baseia a sua tese sobre as Escrituras. O fato de o governo, no entanto, é muito mais importante do que a forma pode demorar. O princípio do governo é de Deus (conforme Rm 13:1 ).

Se um homem procura o escritório de um bispo, ele deseja um bom trabalho . Moffatt traduz a última parte desta afirmação: "é definido em cima de uma excelente ocupação." Naquela época, o escritório do bispo foi repleto de perigos; submetia o bispo de extrema trabalho e perseguição envolvidos e querem; era, como diz Adão Clarke, "sem qualquer emolumento secular que seja." Não foi só o trabalho que era moralmente bom, mas quando os seus direitos foram devidamente executado por pessoas qualificadas, que era ao mesmo tempo honrado e benéfica, promover a glória de Deus e da bem-estar da humanidade. "A alta estima em que o cargo de superintendente é realizada na igreja é bastante justificada." Good velocidade refere-se a alguém que aspira ao cargo de superintendente como tendo seu conjunto coração "em um excelente trabalho."

O termo bispo ocasionou o fim da controvérsia quanto ao seu verdadeiro significado bíblico. O significado comumente aceito é um superintendente ou superintendente do rebanho de Cristo, cujas funções, delineado por Jesus em Jo 21:15 , consiste em saber o rebanho, sendo familiarizados com a sua condição e necessidades, e atenta a suas funções. A única descrição que mais se encaixa quase todas as referências a um bispo é a palavra "pastor". A palavra "bispo" certamente não transmite a idéia de um tipo inaciano de episcopos , ou o que é compreendido em modernos círculos da Igreja pela palavra "bispo "como uma ordem elevada de ministros. O trabalho de um bispo parece restrita a servir uma igreja, não se ter pronunciado sobre muitas igrejas.

Outra palavra que deve ser levado em consideração é a palavra mais velho . É muitas vezes usado como sinônimo de bispo e muito frequentemente parece referir-se à mesma pessoa. A palavra mais velho é de origem judaica e originou antes da palavra bispo , cujo termo parece referir-se principalmente para as funções de supervisão da igreja, enquanto ancião se refere a maturidade da experiência espiritual. Um comentarista recente declara: "Nos Pastorais, ... epískopos parece descrever a função teológica de ministros cuja posição na comunidade é o contrário dada pelo termo" ancião ". "

Tal honroso cargo na igreja deve ser preenchido por alguém que seja irrepreensível em seu pessoal de vida, sua família vida, e seu público vida. As qualidades de inteligência e habilidade não são ignorados, mas percebe-se que Paulo coloca a ênfase no caráter moral de quem está a ser selecionado como bispo do rebanho. A ambição própria que faz com que se deseja como uma esfera de serviço a Deus e ao homem não é repreendido. Mas ele deve perceber que é o emprego trabalhoso e exige uma pessoa cuja vida está livre de qualquer coisa que possa trazer opróbrio sobre seu escritório e, assim, fazer com que a Igreja a sofrer. Seu caráter não só deve ser ilibada pelo vice, ele também deve ser adornada por virtudes cristãs, dos quais quinze são mencionadas nos sete primeiros versos deste capítulo.

Muitas opiniões diferentes foram expressas sobre a exigência de que o marido de uma só mulher . Alguns ensinavam que o bispo foi necessário para ser um homem casado; e de acordo com esta passagem da Escritura, talvez a maioria deles eram. Outros, influenciado em direção ascetismo, ensinou que, se a esposa de um bispo morreu, ele foi proibido de se casar pela segunda vez. Mas uma vez que as Escrituras dão uma mulher cujo marido está morto o direito de se casar de novo (conforme 1Co 7:39 ), pela mesma linha de raciocínio um bispo cuja esposa morre é permitido se casar novamente sem ser desclassificado para o escritório. A coisa Paulo proíbe é bigamia e poligamia, ter mais de uma mulher ao mesmo tempo. A prática da poligamia era generalizada no momento Paulo escreveu a Timóteo, mas aquele que preenche o honroso cargo de bispo deve ser temperado , auto-controlada, atento sobre todos os seus apetites, e preocupado em seu dever de preservar o seu rebanho de sedução pela hereges. Ele também deve sersóbrio ou prudente em sua conduta. Ele não só tem de ter juízo equilibrado, mas ele também deve demonstrar regularidade em toda a sua conduta exterior, de modo que tudo o que faz está de acordo com a sua posição honrosa.

O bispo também deve ser dado à hospitalidade . Havia muitos crentes pobres e perseguidos, os estrangeiros que buscaram refúgio entre os crentes em cidades distantes, bem como as viúvas e os órfãos que viviam entre eles que não tinham comida e abrigo necessário. Mas, mais do que estava envolvido caridade. Ele também deve ser apto , ou se encaixam para ensinar . Deve haver um conhecimento claro da mensagem do evangelho seja proclamada e aptidão para transmitir esse conhecimento. A pureza do evangelho serão preservados e sua mensagem propagada de forma eficaz apenas por aqueles que estão dispostos e são capazes de ensinar a verdade que foi confiada à Igreja.

As qualificações morais de um bispo são afirmou ainda, desta vez de uma forma negativa: não brawler, não espancador; mas moderado, não contencioso, não amante do dinheiro . Não deve haver tendência à auto-indulgência, o que leva a grosseria auto-afirmação. Não deve haver recurso à violência ou a força física, o que revela uma falta de auto-controle, para o ministro ideal é paciente e atencioso com os direitos dos outros e mostra paciência quando a conduta dos outros poderia ser considerada altamente provocativa. "Explosões de mau humor são tão prejudiciais quanto os vícios mais grosseiros em seu efeito sobre a igreja." O pastor ideal também é livre de espírito que faria seu ministério subserviente aos projetos seculares ou interesses pessoais. Ele ocupa uma posição responsável e Satanás pode apresentar oportunidades para ele usar seu cargo para vantagens pessoais, mas o servo digno de Deus não prostituir sua profissão ao descer a tais táticas.

Dos pessoais qualificações para um bispo o Apóstolo passa a falar dos domésticos qualificações. Ele deve ser um que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com toda a gravidade . Este é um princípio vital: aquele que é para presidir a Igreja deve provar a sua aptidão para fazê-lo, mantendo a sua família em boas condições, de forma a promover a religião e virtude entre os seus filhos. A casa do ministro ideal é gerido com calma, firmeza, gentileza e amor. Esta é a recompensa para que a gravidade ou seriedade que convém o propósito de Deus para a relação de um pai para sua família. Wesley comentou que "leviandade prejudica toda a autoridade nacional." A razão de volta desta qualificação é que o sucesso na esfera mais restrita do círculo familiar de quem busca o ofício de um bispo é considerado um teste justo de sua capacidade de cuidar de a igreja de Deus . A função do pastor não é apenas para pregar, mas também para presidir uma montagem em que haverá tantas diversidades que existem entre os membros de uma família.

Uma outra qualificação para um bispo é que ele não deve ser um novato , ou um recém-convertido ao cristianismo, para que , através de promoção muito rápido ele ficar inchado sobre seu novo honra. Instrução imperfeita tal pessoa nas doutrinas comprometidos com a Igreja desqualifica-lo para este alto cargo. A bajulação amontoados sobre ele poderia lhe dar uma estimativa vão de seu verdadeiro valor, e de perder seu senso de equilíbrio que ele iria cair na condenação que o diabo incorrido quando através da auto-presunção e orgulho que ele se tornou rebelde (conforme 2Pe 2:2 ).

Além disso, um bispo deve ter bom testemunho dos que estão de fora , ou seja, que estão fora da pertença à Igreja, de modo que sua influência não pode ser prejudicada por qualquer forma escandalosa passado da vida. Aqueles fora da Igreja não tem o direito de interferir com os seus negócios, mas "eles são dotados de faculdades morais que lhes permitam expressar juízo de respeitar os valores morais." Os cristãos que desafiam a opinião pública pode trazer opróbrio sobre a Igreja e ser vítima de armadilha do diabo . Antes de um é selecionado para o cargo na 1greja due diligence deve ser exercido para ver que ele não só tem presentes , que são importantes, mas que não tem graça , o que é essencial. O diabo está sempre alerta para seduzir os cristãos, mas a dor é multiplicado quando a vítima é um líder na 1greja.

B. diáconos (3: 8-13)

8 diáconos na maneira como deve ser honestos, não de língua dobre, não dados a muito vinho, não cobiçosos de torpe ganância, 9 guardando o mistério da fé numa consciência pura. 10 E também estes sejam primeiro provados, em seguida, deixá-los servir como diáconos, se forem irrepreensíveis. 11 Mulheres na maneira como deve ser honestas, não maldizentes, temperantes, e fiéis em tudo. 12 Os diáconos sejam maridos de uma só mulher, e governem seus filhos e suas próprias casas. 13 Porque os que servirem bem como diáconos, adquirirão para si uma boa posição e muita confiança na fé que há em Cristo Jesus.

Depois de aconselhar Timotéo das qualificações essenciais para bispos (ou anciãos), Paulo passa a delinear as qualificações para o cargo de diácono , cujas funções não são especificados aqui, mas são sugeridas em At 6:1 . A visão geralmente aceita é que os diáconos administrou os assuntos temporais da Igreja, como o alívio dos pobres, o apoio do culto público, e as disposições para a administração das ordenanças. O que quer que suas funções, a deles era um honroso cargo e exigiu as mesmas qualificações morais como os bispos que eles assistidas. Os diáconos no desempenho de suas funções veio para o mais próximo de contatos sociais com os crentes mais pobres que devem ser sinceramente bem recebidos na comunhão amorosa de os membros do corpo de Cristo que tiveram o suficiente e se importava o suficiente para compartilhar com eles.

Para cumprir suas funções de forma adequada os diáconos devem ser honestos, não de língua dobre . As situações de confrontá-los e aqueles a quem eles servem exigiu que eles sejam homens de alta princípio, dignas de conduta, e verdadeiras. Eles não foram para falar uma coisa para um grupo e outra coisa a um outro grupo, por que iria criar mal-entendidos e confusões. A fofoca é, por vezes, tão prejudicial como calúnia. Os diáconos devem ser temperado. Não dado a muito vinho é requisito de Paulo. Beber seria torná-los impróprios para o seu ofício sagrado. Wine, mesmo quando não é usado em excesso, faz a pessoa ser considerada um sujeito jovial, enquanto requisito de Deus é que um diácono ser sepultura .

E como com o bispo , portanto, com o diácono ideal, ele é não cobiçoso de torpe ganância . Ele se recusa a usar seu cargo para obter vantagens pessoais. Seu objetivo supremo é glorificar a Deus. O comentário de Wesley nesta cláusula é no sentido de que, se um ganha mais do que o "alimento e vestuário, ministrando nas coisas santas (it) é ganho imundo , de fato! Muito mais sujo do que o que é honestamente adquirida por raking canis, ou esvaziamento de esgotos comuns. "O sucesso nos negócios pode ser um sinal de aptidão para servir como um oficial na 1greja de Cristo. "Mas, quando um homem faz dinheiro o principal objeto de vida, e vai ganhar ainda por meio do mal, e prende com uma mão apertada o que ele ganha, ele é imprópria para o escritório como um cristão, pois ele é um dos que estão ' amantes do dinheiro mais do que amantes de Deus '. "

Enquanto diáconos devem ser capazes de práticas de gestão e finanças, eles também devem ser homens de verdadeira experiência espiritual, guardando o mistério da fé numa consciência pura . Eles devem saber o que eles acreditam e por que acreditar.Eles precisam de uma inteligente fé, bem como de uma fé sincera, pois, sem dúvida, houve ocasiões em que os diáconos fez ensinar e pregar. Paulo aqui, como em outros lugares, se conecta a sã doutrina e de conduta de som.

A maneira de diáconos eleger e seu mandato não são especificados, mas, não menos que os bispos, deve primeiro ser provado . "Eles devem primeiro passar por um controlo" (NEB) e provar-se qualificado em caráter e capacidade para o cargo. Isso pode envolver um período de observação durante o qual foi "um membro privado consistente da Igreja", ou possivelmente um anúncio público foi feito da intenção de nomeá-lo como um diácono, de modo que, se houvesse qualquer questão de merecimento, a objeção pode ser levantada e a matéria examinada. Se os candidatos provar irrepreensível , se forem encontrados para "não têm marca contra eles" (NEB), e se eles possuem essas qualidades que o tornam pouco provável que eles vão sucumbir às tentações e provações do escritório, deixe que eles servem como diáconos . Eles se provou ser digno da confiança da Igreja.

Mulheres na forma como provocou uma ampla variedade de comentários sobre se Paulo se refere às esposas de diáconos ou introduz uma outra ordem de (feminino) oficiais da igreja, "diaconisas" (NEB, margem). Barrett cita os argumentos para e contraestes como as esposas de diáconos, e conclui que o argumento para diaconisas é "talvez o mais forte." A impropriedade de misturar os sexos naquele dia dá mais peso à visão de que Paulo estava se referindo aos membros do sexo feminino que poderia realizar para as mulheres da Igreja primitiva o mesmo tipo de serviço que os diáconos fez para os homens.

As qualificações essenciais para diaconisas são as mesmas que para os diáconos. Eles "devem ser mulheres de alto princípio, que não vai falar escândalo, sóbrio e confiável em todos os sentidos" (NEB). Eles devem ser honestas, não maldizentes, temperantes, e fiéis em tudo . A diaconisa, portanto, manifesta comportamento apropriado por sua forma digna, auto-controle em temperamento e língua, abstinência e fidelidade completa. Tal caráter e conduta revela a pureza, a santidade, e verdadeira dignidade da feminilidade cristã. Ele também garante que o serviço será prestado e caridade dispensada a todos, sem parcialidade.

A menção de mulheres como detentores de um cargo na 1greja (v. 1Tm 3:11 ocasiões o lembrete de que as qualificações nacionais para os diáconos são os mesmos que para os bispos); a saber, o marido de uma mulher (conforme vv. 1Tm 3:2 , 1Tm 3:4 e as observações). A New American Standard Bible: New Testament traduz o restante do versículo 12 : ". bons gerentes de seus filhos e suas próprias casas" As razões, embora não declarado, estão implícitas por causa da estreita relação de cada um para a Igreja (conforme versículo 5 e os comentários lá).

Há uma recompensa para a fidelidade no cargo de diácono, pois por ela que ganhar para si uma boa posição . Este escritório, embora não considerado geralmente ser do mesmo nível que o de bispo, foi, sem dúvida, para alguns diáconos um período de estágio em que se provou a sua aptidão para a elevação a um cargo mais alto. Eles também, em razão de sua "capacidade e assiduidade" (Macknight), ter uma experiência espiritual mais rica e ampliada. Eles também são recompensados ​​com muita confiança na fé que há em Cristo Jesus . O diácono que é tido em alta estima pela comunidade pode falar sem medo sobre as questões da fé cristã, se ele falar em público ou privadamente, no ensino ou na pregação. Um bom caráter mais um bom serviço é igual a alta estima pela comunidade.

V. a verdadeira natureza e função da igreja (1Tm 3:14 ). Passando do exaltado caráter da Igreja, Paulo move próximo para descrever o que Harvey chama de "a relação importante da Igreja para o mundo."

B. A verdadeira função da Igreja: "a coluna e firmeza da verdade" (1Tm 3:15 ), defendendo-o e manifestando a sua plenitude e grandeza a todos os homens em todos os lugares, elogiando-o, assim, "à consciência de todo homem, na presença de Deus" (2Co 4:2 ), que se tornou homem (conforme 1Tm 2:5 ). Seu corpo era real e humano, no sentido mais completo da palavra (conforme 1Jo 1:1 ). Depois de Sua vida terrena tinha terminado por Sua morte voluntária na cruz, foi justificado (RSV "vingado") quando Deus o ressuscitou dentre os mortos por meio do Espírito (conforme Rm 1:4 ; 1Pe 1:12 ). "Ele também foi pregado entre as nações . O crucificado e ressuscitado One foi anunciado como Senhor e Salvador, entre os judeus e gentios, e apesar de todos os obstáculos à fé nele que Satanás e os homens maus poderia conceber, a grande mensagem evangelística e na missão da Igreja se reuniu com um difundido, Cristo -honoring resposta de fé. Ele foi crido no mundo . E quando Sua missão redentora foi totalmente realizado Ele foi recebido na glória . Alguém disse:

Como o Filho eterno de Deus, ele retomou a glória que ele tinha com o Pai antes que o mundo existisse (conforme Jo 17:5 ), investiu com toda a autoridade e poder no céu e na terra, e constituiu o Juiz final dos homens e dos anjos.

Com "este majestoso resumo da verdade cristã" Paulo culmina esta parte da carta, e estabelece as bases para seu tratamento de "o sujeito sombrio da vinda apostasia no próximo capítulo."


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de I Timóteo Capítulo 3 do versículo 1 até o 16
A igreja também é uma organiza-ção, além de ser um organismo vivo, um corpo vivo e em cresci-mento unido por Cristo. Na ver-dade, todo organismo tem de ser organizado, ou morre. O corpo humano é um organismo vivo, mas também é uma máquina extrema-mente organizada. A igreja local tem de ter liderança, e isso implica organização, para executar suas ta-refas com eficiência.

[. O pastor do Novo Testamento (3:1-7)

Os termos "pastor", "presbítero" e "bispo" referem-se ao mesmo cargo. Veja At 20:1 At 20:7,At 20:28 e Tt 1:5,Tt 1:7. A palavra "presbítero" ou "ancião" é a tradução da palavra grega presbyte- ros (em 4:14, traduzida por "pres-bítero"). A palavra significa apenas uma pessoa mais velha, madura. Os anciãos judeus (Lc 22:66) eram os homens adultos que assumiam a liderança em reconhecimento à sua maturidade. A igreja primitiva escolhia seus pastores entre os ho-mens maduros da congregação. O termo "bispo" vem da palavra grega episkopos e significa "supervisor". O nome da Igreja Episcopal origi-nou-se dessa palavra. Portanto, o pastor era um ancião em termos de maturidade espiritual e um super-visor no que dizia respeito ao mi-nistério. Fp 1:1 apresenta a constituição da igreja do Novo Tes-tamento: santos, bispos e diáconos. Era comum as igrejas terem mais de um presbítero ou pastor.

  1. As qualificações pessoais (vv. 2-3)

"Irrepreensível" não quer dizer sem pecado, e sim "sem reprovação". O sentido literal da palavra é "que não pode ser pego", isto é, não há nada em sua vida de que o inimigo pos-sa lançar mão a fim de atrapalhar o trabalho ou arruinar o testemunho. Exigia-se que o pastor tivesse apenas uma esposa, já que, naquela época, a indulgência moral era algo muito sério, ou seja, não podia haver qual-quer questionamento em relação aos padrões de seu casamento. Têm ha-vido longos (e acalorados) debates a respeito do que Paulo pretendia ata-car: se a poligamia (o homem ter mais de uma mulher ao mesmo tempo), ou o divórcio. "Temperante" refere- se a sobriedade no julgamento e nas ações. "Sóbrio" indica seriedade de propósito e autocontrole. "Respeitá-vel" (NVI) poderia ser traduzido por "ordeiro", o que sugere vida e teste-munho bem organizados. Ele devia ser um verdadeiro cavalheiro. Ele ti-nha de amar as pessoas e gostar de recebê-las em sua casa. "Apto para ensinar" relaciona-se aEf 4:11, em que "pastores e mestres" repre-sentam o mesmo ofício. Verifique, ao reler 1—II Timóteo, como Paulo fala muitas vezes em ensinar a Pala-vra. Sem dúvida, a Bíblia enfatiza a sobriedade, embora não exija aber-tamente a abstinência total; os pro-blemas modernos fizeram com que a igreja adotasse uma atitude contra o álcool e a embriaguez. "Violento" (v. 3) é aquele que usa força física para fazer com que as pessoas concor-dem com ele, e sabemos que "a ira do homem não produz a justiça de Deus" (Jc 1:20). O pastor não pode ser avarento, briguento (barulhento, dado a contendas); ele deve ser pa-ciente com as ovelhas, generoso, pôr Cristo e a igreja em primeiro lugar.

  1. As qualificações familiares (vv. 4-5)

O pastor tem de ser o cabeça de sua família e ter controle sobre os filhos. O que não quer dizer que seus fi-lhos não possam ser crianças! Mas, sim, que devem respeitar o Senhor e os pais e crescer como cristãos exemplares, algo que todos os cris-tãos devem ser.

  1. As qualificações da igreja (vv. 6-7)

Ele não deve ser um novo converti-do a fim de que Satanás não o en- soberbeça, e ele peque. É perigoso confiar a liderança cristã a novos convertidos. O pastor deve ter um bom testemunho mesmo entre os não-salvos ("dos de fora"; v. 7) a fim de não comprometer o testemunho da igreja por sua má conduta. É trá-gico quando os pastores deixam um rastro de débitos não pagos e pro-messas não cumpridas. Isso fere o testemunho da igreja perante a co-munidade.

  1. O diácono do Novo Testamento (3:8-13)

"Semelhantemente" indica que dian-te de Deus o diácono tem a mesma importância, pois ele deve trabalhar com o pastor na direção dos assun-tos da igreja. Ser "respeitável" sig-nifica "ser tido em alto conceito". A pessoa de "língua dobre" (ARC) é aquele tipo que fala uma coisa para alguém, outra coisa para outra pes-soa, na tentativa de conseguir algo dessas duas pessoas. Os líderes da igreja têm de ter só uma palavra e cumprir o que prometem. O versí-culo 3 discutiu os assuntos relacio-nados ao vinho e ao dinheiro. Tal-vez a advertência do versículo 11 seja sobre o mau uso dos fundos da igreja para ganhos pessoais. Eles de-vem ter a consciência limpa e viver o que professam.

No versículo 11, algumas ver-sões bíblicas traduzem a palavra por "diaconisa", mas, provavelmente, a melhor tradução seja "esposas". O Novo Testamento não deixa claro que a igreja primitiva tivesse diaconi-sa ou mesmo diáconos. De qualquer modo, esses padrões também se aplicam à esposa do diácono. Observe que o pastor e o diácono devem ser testados antes de receber o cargo, ou seja, exercitar seus dons em outros ministérios, antes de se tornar líde-res. Deve-se desempenhar o cargo de diácono, não apenas preenchê-lo. Os servidores fiéis da igreja adquirem uma boa reputação (condição) diante de Deus e dos homens e, assim, favo-recem o trabalho de Cristo.

  1. A igreja do Novo Testamento (3:14-16)

Escreve-se muito a respeito da "ver-dadeira igreja" ou da "igreja invisí-vel". Sem dúvida, na Bíblia há muito desse conceito na afirmação de que todos os crentes pertencem a Cristo e são um nele. Todavia, a ênfase pri-mária do Novo Testamento está na igreja local, que é, simplesmente, a "igreja verdadeira", assim como o "corpo místico de Cristo" do qual se fala tanto. No Novo Testamento, espera-se que o cristão reúna-se em congregações locais e trabalhe por Deus. Nesses versículos, Paulo des-creve diversas imagens para mostrar a importância da igreja local:

  1. A casa de Deus

Ou seja, a família ou o lar de Deus na terra. Os crentes são filhos do Senhor, e a igreja é sua família. Veja Gála- tas6:10 e Ef 2:19, em que Paulo fala da igreja local, não da universal).

A igreja é importante para Deus e também deve ser para nós.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de I Timóteo Capítulo 3 do versículo 1 até o 16
3.1 Aqui começa a lista das qualificações dos oficiais da igreja. Episcopado. Lit. "superintendência". Em Jc 1:27, o bispo visita o rebanho; em 1Pe 5:2, apascenta o rebanho; EmAt 20:29-44, protege o rebanho. É o pastor da igreja, sem conceito de hierarquia.

3.2 Uma só mulher. Os intérpretes sugerem:
1) O pastor não pode ser polígamo;
2) não pode se casar de novo se a esposa falecer;
3) deve ser fiei a uma só mulher;
4) não pode ser solteiro;
5) não pode casar-se, pois a Igreja seria à Esposa, e isto exige o celibato pastoral. As interpretações "1" e "3" são as que se fundamentam na Bíblia.

• N. Hom. 3:2-7 As qualificações do pastor.
1) Morais. irrepreensível, com autocontrole.
2) Mentais: sábio, apto para ensinar.
3) Pessoais hospitaleiro, experimentado.
3.6 Neófito. Uma esposa recentemente batizada. Lit. "recém-plantado". Condenação do Diabo. O orgulho, a causa da queda de Lúcifer (conforme Is 14:12ss).

3.8 Diácono. Este ofício foi instalado por motivos práticos, segundo a primeira referência emAt 6:1-44. As virtudes morais e espirituais exigidas elevam-se ao nível exigido do pastor, em virtude das responsabilidades envolvidas no atendimento das necessidades da igreja.

3.l1 Mulheres. O contexto dos ofícios da igreja mostra que são diaconisas, pois o v. 12 ainda resume o ensinamento sobre o diácono.

3.13 Preeminência (gr bathmos). Normalmente significa "degrau". É aplicada aos graus da promoção no exército. Aqui significa a influência moral e eclesiástica do oficio.

3.16 Pensa-se que aqui Paulo está citando um hino dá Igreja (conforme Ef 5:19), que contrasta o Senhor encarnado com o Senhor Exaltado:
1) A vida do Senhor encarnado; a) vista na terra ("manifestado"); b) a vista dos céus ("contemplado por anjos").
2) A vida do Senhor exaltado: a) pregada entre os gentios, crida no mundo; b) recebida na glória.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de I Timóteo Capítulo 3 do versículo 1 até o 16
IV RESPONSABILIDADE NA 1GREJA (3:1-16)


1) O presbítero (3:1-7)

Tendo encarregado Timóteo da responsabilidade de garantir que a vida de oração na igreja esteja ordenada e que a adoração pública seja conduzida adequadamente, Paulo prossegue agora e aconselha-o acerca daqueles a quem foi transferida a responsabilidade de certos ofícios na igreja. Mais uma afirmação digna de confiança introduz essa seção, embora alguns expositores antigos a associem à afirmação precedente.

À luz do fato de que o sentido comum atual da palavra “bispo” não tem relação alguma com a posição que Paulo imagina quando se refere aos episcopoi, parece lastimável que a maioria das versões mais recentes tenha aderido ao termo. Algumas versões trazem “supervisor”, mas esse termo tampouco está isento de algumas nuanças eclesiásticas. A idéia subjacente à palavra é a de um guardião, superintendente ou líder. Em vez de falar do homem responsável no caso como um supervisor, uma tradução mais exata seria referir-se à tarefa da “supervisão e liderança espiritual”. Mesmo assim, a interpretação baseada na omissão da palavra “ofício” não deveria ser tão valorizada a ponto de sugerir que a tarefa é só o que importa e que o reconhecimento formal e a liderança autorizada podem ser ignorados. Que tais líderes foram designados oficialmente, reconhecidos, respeitados e obedecidos, está claro em trechos como 5.17; lTs 5.12,13; He 13:17; At 20:17. É evidente que Paulo não está recomendando um aspirante culpado de aspirações egoístas, mas, antes, um que seja motivado por um verdadeiro desejo pelo bem-estar do povo de Deus. A idéia em mente é certamente que o homem que deseja servir nessa função põe o seu coração numa nobre função. A responsabilidade envolvida é onerosa, mas seu cumprimento é altamente satisfatório.

O restante do parágrafo (v. 2-7) está ocupado com os padrões de caráter e conduta que deveriam marcar o supervisor; a falta de qualquer desses padrões o desqualificaria para a liderança na igreja. Está claro que sua vida na igreja não pode ser considerada como independente da sua vida pessoal e doméstica. Ele deve ser reconhecidamente puro na conduta, disciplinado nos seus hábitos, equilibrado nas suas opiniões e livre dos pecados que marcam a sociedade e a época em que ele vive. E improvável que Paulo tivesse a poligamia em mente ao usar a expressão marido de uma só mulher. Talvez ele considerou aconselhável recomendar a homens responsáveis por ser um exemplo de rígida disciplina pessoal que se abstivessem de casar de novo após a morte da esposa. Para hoje, a frase pode ter uma aplicação mais ampla, contra um novo casamento precipitado ou imprudente. Além disso, se o ancião desfruta do privilégio de ser pai, então a sua vida no lar deveria ter lhe fornecido um campo de treinamento daquele cuidado paterno que se requer que mostre aos crentes. Recém-con-vertidos são considerados inadequados para essa tarefa; ela contém riscos para os quais não estariam bem preparados. A sua reputação precisa ser boa perante os de fora, senão podem se tornar presa fácil para as sutilezas de Satanás. A menção de descrédito possivelmente sugere que o fracasso nesse aspecto poderia gerar matéria-prima para os caluniadores. Assim, Paulo apresenta um retrato do verdadeiro líder. Esses versículos não devem ser transformados numa lista dura e inflexível de exigências legais; são os padrões espirituais e morais que Deus coloca diante de qualquer um que quer realizar um serviço para ele.


2) O diácono (3:8-13)

A palavra diakonos, encontrada cerca Dt 30:0, em que Paulo envia saudações “a todos os santos em Cristo Jesus que estão em Filipos, com os bispos e diáconos”, que, além do trecho em consideração, é o único lugar em que a NVI traduz diakonos por “diáconos”, embora devamos observar que, em Rm 16:1, Febe é descrita como uma “ ‘diaconisa’ da igreja em Cen-créia” (nota textual da NVI). E um tanto surpreendente que os sete apontados para servir à mesa em At 6 não sejam designados por esse termo.

E exatamente a imprecisão que surge a respeito dessa questão que pode ser interpretada como uma indicação da liberdade de expressão e ação a ser desfrutada e concedida a outros na ordenação da vida da igreja. Não importa se os diáconos são a classe distinta aos quais foi delegada a responsabilidade de cuidar dessas questões materiais, administrativas e financeiras, ou se são aqueles que de forma geral servem a Cristo e sua igreja, as exigências esboçadas nesses versículos são igualmente adequadas. Além da exigência de qualidades morais e espirituais semelhantes às estabelecidas para os “bispos”, Paulo acrescenta três coisas: (a) é desejável que se submeta o diácono a um período de prova (v. 10); (b) é necessário que mulheres que contribuem para o serviço da igreja vivam de acordo com alguns padrões de caráter e comportamento (v. 11); (c) há resultados benéficos colhidos pela pessoa que realiza fielmente sua tarefa como diácono. Isso antevê a possibilidade de que alguns não chamados para a liderança considerem a obra do diácono com desprezo (v. 13).


3) Comportamento e fé — o propósito de escrever (3:14-16)

Tendo expressado a esperança de visitar Timóteo em breve, Paulo prossegue e explica seu objetivo ao escrever estas coisas. E oferecer orientação apostólica para a ordenação da vida da igreja deles. Ele emprega três expressões para descrever a igreja, (a) casa [oikos\ de Deus: E a mesma palavra empregada nos v. 4,5 e 12, e a idéia é claramente a de membros de uma família, (b) a igreja do Deus vivo: Se a expressão anterior transmite a idéia de intimidade, esta destaca a dignidade. Paulo deve ter tido em mente o ídolo sem vida reverenciado em Éfeso em contraste com o qual o Deus de cuja ecclesia eles são é o Deus vivo. O templo dedicado à “Diana dos efésios” era famoso por suas pilastras maciças; eles como a companhia do povo de Deus constituem: (c) a coluna e fundamento da verdade. Paulo cumpriu as suas responsabilidades como administrador da verdade (2Tm 1:12; 2Tm 4:7), Timóteo deve ser guardião dela também (6.20; 2Tm 1:14), mas essa deve ser também a tarefa da igreja toda.

Segue então um resumo da verdade embutida no que certamente era parte de um antigo hino cristão. O autor é rápido em concordar que essa verdade é um mistério, isto é, era até então tanto desconhecida quanto impossível de ser conhecida, mas agora foi revelada. “Grande é o mistério”, tem sido sugerido, e essa declaração faz eco da exclamação de At 19:28-34.

Com o pronome “Aquele que” (nota textual da NVI), com o qual o hino começa, se quer dizer Cristo. A variante grega que está na base das versões que trazem Deus (como a NVI aqui no texto) está quase seguramente incorreta. Três parelhas de contrastes direcionam a atenção para o Salvador. A frase de abertura conta da sua encarnação. Aquele que era preexistente foi manifestado em corpo (cf. Jo 1:14). Em justaposição a isso, está a declaração justificado no Espírito. Ao escrever a palavra Espírito com inicial maiuscula, a NVI denota o Espírito Santo como o agente da vindicação de Cristo. Se esse for o caso, então a mente é dirigida de forma natural ao clímax da obra de justificação, ou seja, a ressurreição. Se, no entanto, a palavra deve referir-se ao seu espírito humano, então temos a idéia de que ao longo de todo o seu ministério o Salvador conhecia uma vindicação interior, que a sua consciência dava aprovação concreta de todo pensamento, palavra e ação. Seria mais provável que um corpo tivesse em justaposição a ele um espírito humano, e que, quando o termo “carne” é usado metaforicamente, sua antítese natural é o Espírito divino.

A parelha seguinte declara a extensão da sua reputação. Não é fácil entender o que quer dizer a expressão visto pelos anjos. Se a segunda linha se aplica à ressurreição, então seria melhor seguir uma sucessão cronológica e considerar isso uma referência às testemunhas angelicais da sua ascensão, mas poderia ser interpretado de forma muito mais ampla. Devemos lembrar que no seu nascimento, tentação, agonia no jardim, ressurreição e ascensão ele foi “visto pelos anjos”. Segue então a declaração de que ele foi pregado entre as nações. Cristo foi proclamado muito além dos limites do judaísmo. Para Paulo, o universalismo do evangelho tinha um apelo especial (conforme 2.4,5).

A última linha conta da sua aceitação na terra e no céu. crido no mundo fala do triunfo da sua obra no coração dos homens; recebido na glória é uma referência à entronização que foi o veredicto do céu com relação a ele e sua missão concluída.

Visto como um todo, o hino abrange desde Belém até o alto da majestade celestial; o Salvador é visto como um objeto de contemplação angelical e tema da pregação apostólica; e ele é aclamado como alguém que foi vindicado não somente em seu espírito, mas também no coração de todos os que crêem nele.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de I Timóteo Capítulo 2 do versículo 1 até o 13

A. À Igreja que Dá Testemunho. 2:1 - 3:13.

De um modo geral, o ponto de vista aqui é a igreja em seus aspectos público e comunitário: adoração e oficiais.


Moody - Comentários de I Timóteo Capítulo 3 do versículo 4 até o 5

4,5. Que governe. Estar na direção de. Liderança e orientação são coisas de destaque nesta palavra, conforme indica a cláusula seguinte e 1Tm 3:5. O verbo em 1Tm 3:5 (usado, fora desta passagem, apenas em Lc 10:34,Lc 10:35) explica o governe do versículo 4, com crescente ênfase sobre o terno cuidado implícito.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de I Timóteo Capítulo 3 do versículo 1 até o 7
V. QUALIFICAÇÕES PARA O MINISTÉRIO CRISTÃO 1Tm 3:1-54; At 20:17-28); o primeiro indica função ou dever; o segundo dignidade ou condição. Esposo de uma só mulher (2); esta frase interpreta-se de vários modos. A frase paralela de 1Tm 5:9, esposa de um só marido, sugere que o seu significado é "casado só uma vez". Quer dizer, sem dúvida, homem desimpedido (o que não era o caso de muitos convertidos à fé), livre de complicações sexuais. Paciente, não briguento (3); no grego significa "indulgente" ou ponderado, e "não contencioso". Se a pessoa fracassa em dirigir seus próprios filhos, mostra-se incapaz para supervisionar a igreja, e dirigir outros eficientemente. Ensoberbecido (6); o particípio grego significa "anuviado", e, assim, um estado de confusão de espírito, devido a presunção por se haver elevado de súbito ao ofício. Condenação do diabo (6), provavelmente é referência à condenação em que o diabo incorreu por seu orgulho insensato. Embora alguns, pelo fato de o termo grego diabolos ocorrer nestas epístolas no sentido de "caluniador" ou "acusador" (ver o vers. 11), interpretem-no nos vers. 6 e 7 com este significado. Então a frase no vers. 6 significaria "a condenação proferida contra ele pelo caluniador típico"; e os vers. 6 e 7, reforçariam no fim a primeira qualidade de um bispo, mencionada no vers. 2, isto é, "irrepreensível", gozando de boa reputação, e assim não sujeito a ataques fáceis por parte do "caluniador".

John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de I Timóteo Capítulo 3 do versículo 1 até o 16

8. O chamado para liderar a Igreja (1Tm 3:1).

Existe um vínculo indissociável entre o caráter de uma igreja e pela qualidade da sua liderança. Os líderes devem definir um exemplo piedoso para a igreja a seguir. Nosso Senhor disse em Lc 6:40: "Todo mundo, depois que ele foi totalmente instruído será como o seu mestre."Paulo exortou os coríntios a "ser imitadores de mim" (1Co 4:16; conforme 1Co 11:11Co 11:1). Durante esse tempo ele treinou um núcleo de líderes piedosos (At 20:1). Após a sua libertação de sua primeira prisão romana, Paulo voltou a Éfeso e tratadas com dois mais proeminentes (1:20). Deixando Timoteo para lidar com o descanso e as outras questões na igreja, ele partiu para a Macedónia (1: 3). Não muito tempo depois, ele escreveu esta carta a Timóteo, orientando-o com uma estratégia para corrigir e edificar a igreja de Éfeso. No coração dessa tarefa era a necessidade crucial para restabelecer a liderança dos deuses. Escolhendo os anciãos direita era para ser feito medindo homens contra uma lista de verificação divinamente inspirada de qualificações.

As qualificações Paulo dá em 3: 2-7 são ajustadas contra o pano de fundo dos líderes incompetentes em Éfeso. Ele coloca os padrões de Deus contra o que os Efésios tinha permitido a liderança a degenerar em. Alguns dos líderes estavam ensinando falsas doutrinas (1: 3, 4: 1-3, 7, 6: 3-5), virando de lado para "discussão infrutífera" (1: 6). Eles mal a lei e mal o evangelho (1: 7-11). Alguns eram mulheres (2,12), no entanto, que foi proibido pela Palavra de Deus. Outros eram culpados do pecado, e precisava de censura pública (5:20).
Todas as qualificações ele lista são virtudes espirituais, traços de caráter que marcam os professores e líderes piedosos. Ele não diz nada sobre os deveres dos líderes, mas está preocupado apenas com sua espiritualidade, da moralidade e virtude como a base necessária ao dever. Os direitos eram claras, as qualificações necessárias para ser esclarecido. Todos os que servem como supervisores ou presbíteros na igreja deve medir-se com essas normas, ou enfrentar a disciplina público (5: 20-24).
Antes de discutir as qualificações individuais contra o qual todos os pastores estão a ser medida, no entanto, Paulo dá algumas dicas úteis para a chamada para a liderança espiritual. Este verso de abertura sugere seis facetas relacionadas com a chamada para o ministério: É uma chamada importante, um chamado limitado, uma chamada obrigatória, um chamado responsável, um chamado digno, e um chamado exigente.

Um Chamado Importante

É uma declaração de confiança: (3: 1-A)

Como observado no capítulo 3 deste volume, a frase uma declaração de confiança é exclusivo para as Epístolas Pastorais, aparecendo cinco vezes (conforme 1:15; 4: 9.; 2Tm 2:11; Tt 3:8). E uma vez que a igreja era um alvo frequente de perseguição, aqueles em cargos de liderança arriscaram suas vidas.

O registro da igreja desenvolvimento afirma constantemente a importância da liderança espiritual. Em sua primeira viagem missionária, Paulo e Barnabé "eleger anciãos para eles em cada igreja" (At 14:23). Elders, juntamente com os apóstolos, presidiu no Concílio de Jerusalém (At 15:2, At 15:6, At 15:22, At 15:23). Como já observado, Paulo feito eleger anciãos em Éfeso (At 20:17, At 20:28). Paulo dirigiu-se ao livro de Filipenses para "a todos os santos em Cristo Jesus que estão em Filipos, com os bispos e diáconos" (Fm 1:1.). Na mesma linha o escritor de Hebreus exortou seus leitores a "obedecer seus líderes e submeter-se a eles;. Pois eles velam por vossas almas, como aqueles que hão de dar conta para que o façam com alegria e não gemendo, para esta não seria lucrativo para você "(He 13:17). Pedro escreveu

Portanto, exorto os anciãos entre vós, como seu colega mais velho, e testemunha dos sofrimentos de Cristo, e participante da glória que há de ser revelada, pastorear o rebanho de Deus no meio de vós, exercer a fiscalização não por força, mas voluntariamente , de acordo com a vontade de Deus; e não por torpe ganância, mas com ânsia; nem como dominadores dos que lhes ao seu cargo, mas servindo de exemplo ao rebanho. (I Pedro 5:1-3)

Desde líderes piedosos sempre foram a espinha dorsal da igreja, é essencial que eles sejam qualificados. Em uma igreja bem-sucedida, a questão é, muitas vezes, não é pobre programas ou pessoas não autorizadas, mas a liderança abaixo do padrão. Líderes piedosos não são produzidos por faculdades ou seminários bíblicos; eles simplesmente dar-lhes as ferramentas com as quais trabalhar. Nem comissões púlpito ou conselhos de coordenação fazer os homens aptos para o ministério; eles apenas têm a responsabilidade de reconhecer aqueles que já são.Somente o Espírito Santo pode produzir um verdadeiro líder espiritual.

Quando Saul deixou de ser um rei divino sobre Israel Deus procurou Davi, "um homem segundo o seu coração" (1Sm 13:14). Em Ez 22:30 Deus clama: "Procurei entre eles um homem que levantasse o muro e se colocasse na brecha perante mim por esta terra, para que eu não a destruísse, mas não encontrei ninguém." George Liddell, escreveu:

Dê-me um homem de Deus, um homem,
Cuja fé é senhor de sua mente,
E eu vou corrigir todos os erros
E abençoe o nome de toda a humanidade.

 

Dê-me um homem de Deus, um homem,
Cuja língua é tocado com o fogo do céu,
E eu vou inflamar os corações mais escuros
Com alta resolução e desejo limpo.

 

Dê-me um homem de Deus, um homem,
Um poderoso profeta do Senhor,
E eu lhe darei paz na terra,
Comprado com uma oração e não uma espada.

 

Dê-me um homem de Deus, um homem,
Fiel à visão que ele vê,
E eu vou construir seus templos quebrados,
E trazer as nações de joelhos.
(Citado em J. Oswald Sanders,

Liderança Espiritual , rev. ed.

[Chicago: Moody, 1980], 17-18)
Esse é o tipo de homem que Deus procura conduzir Seu povo redimido. Tais homens são "aqueles que estão dispostos a sofrer por causa de objetivos grandes o suficiente para exigir sua obediência incondicional" (Sanders, Liderança Espiritual, 20).

Esse homem era Samuel Logan Brengle, um dos primeiros líderes do Exército da Salvação. Ele escreveu:
[A liderança espiritual] não é vencido por promoção, mas por muitas orações e lágrimas. É alcançado por confissões de pecado, e muito heartsearching e humildade diante de Deus; por auto-entrega, sacrifício corajoso de todos os ídolos, um corajoso, imortal, abraçando intransigente e sem reclamar da cruz, e por um eterno, firme olhando para Jesus crucificado. Não é adquirida por buscar grandes coisas para nós mesmos, mas sim, como Paulo, contando as coisas que são ganho para nós como perda por Cristo. Isso é um ótimo preço, mas deve ser unflinchingly pago por aquele que seria não apenas um valor nominal, mas um líder espiritual verdadeira dos homens, um líder cujo poder é reconhecido e senti no céu, na terra e no inferno. ( do O Soul-Winner Segredo [Londres: O Exército de Salvação de 1918], 22)

A chamada para liderar a igreja é tão importante que só o mais nobre é obrigado a aplicar.

A Chamada Limitada

se algum homem (3: 1b)

A liderança da igreja não é para todos. Um requisito essencial para um líder de igreja é que ele seja um homem. O pronome indefinido tis ( qualquer ) deve ser tomada aqui como masculino, de acordo com a forma masculina dos adjetivos nos versículos 2:6. Além disso, uma mulher não poderia ser um "homem de uma mulher só" (v. 2), nem as mulheres em que os agregados familiares cabeça dia (vv. 5-6). Paulo aqui aplica-se a verdade, ele ensinou em 2: 11-15: as mulheres não devem ser os líderes na igreja. Como já foi referido no capítulo 7 deste volume, eles têm um papel extremamente importante na igreja, a casa, e na sociedade. Esse papel, no entanto, não inclui a liderança sobre o povo de Deus.

A chamada obrigatória

aspira ... desejos (3: 1c, g)

Aqueles que buscam o cargo de superintendente deve ter, um desejo irresistível dada pelo Espírito para ele. Aspires é de Orego , uma palavra rara, aparecendo apenas aqui, 1Tm 6:10, e He 11:16, no Novo Testamento. Significa "para chegar depois", ou "para esticar-se para agarrar alguma coisa." O termo não falar de motivos internos, mas apenas descreve o ato externo. Aqui ele descreve alguém que está a tomar medidas para se tornar um supervisor.

Desires é de epithumeō , que significa "uma compulsão apaixonado," neste contexto, para o bem e não para o mal. Em contraste com Orego , este verbo refere-se ao sentimento interior do desejo. Tomados em conjunto, os dois termos descrever o homem que aparentemente prossegue o ministério por causa de uma compulsão de condução no interior.

Alguns homens procuram supervisão espiritual na igreja, porque as pessoas que respeitam têm incentivado a fazê-lo. Outros persegui-lo, porque eles decidiram que o ministério é a sua melhor opção. Eles amam o Senhor e Sua Igreja, para que eles frequentar a faculdade Bíblia ou seminário para se preparar para o serviço. Porque eles não são movidos por uma paixão interna para o ministério, no entanto, ele pode se tornar um mero exercício acadêmico para eles.
Por outro lado, alguns têm uma grande paixão pelo ministério, mas a falta de auto-controle e devoção a prioridades para a preparação. Eles parecem não conseguir se suas vidas disciplinado o suficiente para entrar na pista para alcançar o seu desejo.
O homem verdadeiramente chamado para o ministério é marcado por tanto uma paixão para dentro consumindo e uma perseguição fora disciplinado. Para ele, o ministério não é a melhor opção, é a única opção. Não há mais nada que pudesse fazer com a sua vida que iria cumprir a ele. Assim, ele trabalha diligentemente para preparar-se para ser qualificado para o serviço. Enquanto alguns podem ser chamados mais tarde na vida, a partir desse ponto em diante nada mais fará.
Como já observado, alguns procuram o cargo de superintendente de motivos errados, tais como dinheiro, poder ou prestígio. O verdadeiro motivo para a procura do ministério foi descrito por Patrick Fairbairn: "A busca aqui pretendida ... deve ser do tipo adequado, não o levando de uma ambição carnal, mas a aspiração de um coração que tem em si experimentou a graça de Deus e que anseia por ver os outros que vêm para participar do dom celestial "( Epístolas Pastorais [Minneapolis: Tiago & Klock, 1976], 136). Não é o escritório verdadeiramente chamado a procurar, mas o trabalho em si. Samuel Brengle escreveu que "a estimativa final de homens mostra que a história não se importa com o posto ou título um homem tenha suportado, ou o cargo que ocupou, mas apenas a qualidade das suas ações e do caráter de sua mente e coração" (CW Hall, Samuel Logan Brengle [New York: O Exército de Salvação de 1933], 274).

Simplificando, a ambição para corrompe escritório, desejo de purifica de serviço. Nosso Senhor descreveu o verdadeiro caráter de serviço espiritual em Marcos 10:42-44:

E, chamando [os discípulos] a si mesmo, Jesus disse-lhes: "Vocês sabem que aqueles que são reconhecidos como governadores dos gentios dominam sobre eles, e os seus grandes exercem autoridade sobre eles Mas não é assim entre vós, mas. quem quiser tornar-se grande entre vós, será vosso servo, e quem quiser ser o primeiro entre vós será servo de todos ".
Em um sermão impressionante conhecido como "O Sermão do Arado", observou o Inglês Reformer Hugh Latimer criticou as paixões, clero autopromoção de sua época:
E agora gostaria de lhe fazer uma pergunta estranha; que é o bispo mais diligente e prelado em toda a Inglaterra; que passa todo o resto em fazer seu escritório? Eu posso dizer, pois eu sei quem é; Eu o conheço bem. Mas agora eu acho que eu vejo você a ouvir e escutar que eu deveria chamá-lo. Há um que passa todos os outros [sic], e é o prelado mais diligente e pregador em toda a Inglaterra. E vós saberão quem é? Vou dizer-lhe: é o diabo. Ele é o pregador mais diligente de todos os outros; ele nunca está fora de sua diocese; ele nunca está longe de sua cura; você nunca deve encontrá-lo desocupado; Ele está sempre em sua paróquia; ele mantém residência em todos os momentos; você nunca deve encontrá-lo fora do caminho; chamá-lo quando quiser, ele está sempre em casa. Ele é o pregador mais diligente em todo o reino; ele está sempre em seu arado; nem como dominadores ou vadiagem pode impedi-lo; ele está sempre de aplicar o seu negócio; você nunca deve encontrá-lo ocioso, garanto que você ... Onde reside o diabo, e tem seu arado lá ir, afastado com os livros e com velas; acabar com bíblias e até com contas; acabar com a luz do Evangelho e com a luz de velas, sim ao meio-dia; ... se com as tradições dos homens e suas leis, abaixo com as tradições de Deus e sua palavra santíssimo ... Oh que nossos prelados seria tão diligente para semear a boa doutrina, como Satanás é semear o joio ou cizânia! ... Nunca houve um tal pregador na 1nglaterra como ele é.
Os prelados são senhores ... e não há trabalhadores; mas o diabo é diligente em seu arado. Ele não é um prelado unpreaching; ele não é loiterer nobre de sua cura; mas um lavrador ocupado ... Portanto, ó prelados-pregando un, aprender do diabo: ser diligente em fazer de seu escritório ... Se você não vai aprender de Deus, nem os homens de bem, de ser diligente em seu escritório, aprender do diabo. (Citado em João RW Stott, Entre Dois Mundos [Grand Rapids: Eerdmans, 1982], 27-28)

A igreja deve ser liderado por homens de paixão que são compelidos ao ministério.

A chamada Responsável

o cargo de superintendente (3: 1d)

Tendo a supervisão da igreja não é tarefa fácil, mas sim uma responsabilidade muito séria. He 13:17 adverte que os líderes têm de dar contas a Deus por quão fielmente levaram, enquanto Tiago acrescenta que, porque elas ensinam eles enfrentam um julgamento mais severo (Jc 3:1; Tito 1:5-9; 1 Pedro 5: 1-2).

Alguns sugeriram que epískopos deriva seu sentido de o administrador da cidade, inspector, ou gerente financeiro da cultura grega. Seu uso do Novo Testamento, no entanto, mais de perto se assemelha a dos judeus essênios da comunidade de Qumran. Os superintendentes entre os essênios pregou, ensinou, presidiu, exercido cuidado e autoridade, e executadas disciplina. Essas funções mais estreitamente espelhar o de superintendente do Novo Testamento do que o uso mais estrito do termo na cultura grega.

Quais são as responsabilidades do supervisor? Eles são para governar (. 1Tm 5:17), para pregar e ensinar (. 1Tm 5:17), para orar pelos enfermos (Jc 5:14), para cuidar da igreja (I Pedro 5:1— 2), para ser exemplos para outros seguirem (I Pedro 5:1-2), para definir a política da Igreja (At 15:22)..

A chamada Valiosa

é um belo trabalho (3: 1-E)

O ministério é uma multa ( kalos ), nobre, honrosa, excelente, de alta qualidade do trabalho. É um chamado mais digno e glorioso, como homens de Deus sempre reconheceram. O século XIV reformador Inglês João Wycliffe escreveu,

O serviço mais alto que os homens podem alcançar na terra é pregar a Palavra de Deus. Este serviço cai peculiarmente aos sacerdotes, e, portanto, a Deus mais diretamente exige isso deles ... E por isso, Jesus Cristo deixou outras obras e ocupou-se principalmente na pregação, e assim fez os seus apóstolos, e para isso, Deus os amava. ..
A igreja, no entanto, é honrado mais pela pregação da Palavra de Deus, e, portanto, este é o melhor serviço que os padres podem rendem a Deus ... E assim, se os nossos bispos não pregar em suas próprias pessoas, e dificultar verdadeiros sacerdotes de pregar , eles estão nos pecados dos bispos que mataram o Senhor Jesus Cristo. (Citado em Clyde E. Fant, Jr., e William M. Pinson, Jr., eds,. 20 séculos de grande Pregação [Waco, Tex .: Palavra, 1971], 1: 234)

O século XVII americano puritano Cotton Mather concordou:
O escritório do ministério cristão, corretamente entendida, é o mais honroso e importante, que qualquer homem no mundo inteiro pode se sustentar; e vai ser uma das maravilhas e empregos da eternidade a considerar as razões pelas quais a sabedoria e bondade de Deus atribuído este escritório para imperfeita e homem culpado! ... O grande projeto ea intenção do escritório de um pregador cristão são restaurar o trono e domínio de Deus nas almas dos homens; para exibir nas cores mais vivas, e proclamar em linguagem clara, as perfeições maravilhosas, escritórios e graça do Filho de Deus; e para atrair as almas dos homens em um estado de amizade eterna com ele ... É um trabalho que um anjo poderia desejar, como uma honra a seu caráter; sim, um escritório que todos os anjos no céu pode cobiçar a ser empregada na durante mil anos. É um cargo tão nobre, importante e útil, que se um homem se colocar nele por Deus, e fez fiel e bem sucedido na vida, ele pode olhar para baixo com desdém uma coroa, e derramou uma lágrima de pena do monarca mais brilhante na terra. (Citado em Stott, Entre Dois Mundos, 31)

O pregador Inglês do século XX Will Sangster escreveu do ministério:
Chamado para pregar! ... Encomendado de Deus para ensinar a Palavra! Um arauto do grande Rei! Uma testemunha do evangelho eterno! Poderia qualquer trabalho ser mais alto e santo? Para esta tarefa suprema Deus enviou o seu Filho unigênito. Em toda a frustração e confusão das vezes, não é possível imaginar um trabalho comparável em importância com a de proclamar a vontade de Deus para wayward homens? ...
Não por acaso, nem ainda pelo egoísmo thrustful dos homens, foi o púlpito dado o lugar central nas Igrejas Reformadas. É lá do design e da devoção. É lá pela lógica das coisas. É lá como " o trono da Palavra de Deus . " (WE Sangster, O Craft do Sermão [Filadélfia: Westminster, 1951], 24, 17; itálico no original)

O trabalho de pregação e líder da igreja, que nosso Senhor comprou com o seu sangue, é o mais alto e o maior e mais gloriosa vocação para a qual alguém pode ser chamado.

A chamada Exigente

trabalho (3: 1-F)

Aqueles que procuram um momento fácil não vai encontrá-lo no ministério. O ministério é o trabalho, uma tarefa ao longo da vida exigente. Paulo ordenou a Timóteo para "fazer o trabalho de um evangelista "(2Tm 4:5.). Paulo disse aos Colossenses: "Nós o proclamamos, advertindo todo homem e ensinando a todo homem em toda a sabedoria, para que apresentemos todo homem perfeito em Cristo. E para este fim também trabalho, combatendo segundo a sua energia, o que poderosamente trabalha dentro de mim "(Colossenses 1:28-29). O ministério não é ocupação das nove às cinco que se pode andar longe e esquecer todas as noites. Seu trabalho é interminável e dependente de esforço máximo e o poder de Cristo em ação no homem.

O trabalho do ministério é um empreendimento de tal modo grave que nenhum homem pode entrar-lo com base exclusivamente em seu próprio desejo. Qualquer um que levaria a igreja deve ser separado para que a responsabilidade pela igreja quando se reconhece claramente seus dons, virtudes e serviço, pelas normas dadas nos versículos 2:7. O sinal de que esse reconhecimento tinha ocorrido e um homem havia sido separado para o ministério na igreja primitiva era a imposição das mãos (conforme 1Tm 4:14). O simbolismo vem do Antigo Testamento, onde a oferta de um sacrifício identificado com ele pela imposição de mãos sobre ele. Ao impor as mãos sobre um candidato para o ministério, os líderes da igreja mostrou a sua unidade e solidariedade para com ele. Eles também lhe deu o seu elogio, apoio e afirmação.

Paulo advertiu fortemente Timoteo para não "colocar as mãos em cima de ninguém precipitAdãoente e, assim, compartilhar a responsabilidade pelos pecados dos outros" (1Tm 5:22). Aqueles que ordenar um homem indigno ao ministério compartilhar a responsabilidade pelo seu pecado. A igreja primitiva teve ordenação muito a sério. Em At 13:2) e, posteriormente, pelos anciãos de cada congregação.

Então supervisão espiritual começa com um chamado divino. Homens, impulsionado por uma paixão interior, procurar activamente para servir a igreja. A congregação ou afirma ou rejeita o chamado que estava baseado na forma como as medidas a vida do homem até os padrões do Espírito Santo tem delineado em 3: 2-7.

9. As Qualidades de um líder piedoso — Parte 1 (I Timóteo 3:2-3)

Um supervisor, então, deve ser irrepreensível, marido de uma só mulher, temperante, prudente, respeitável, hospitaleiro, apto para ensinar, não dado ao vinho ou belicoso, mas moderado, consensual, livre do amor ao dinheiro. (3: 2-3)

Marechal de Campo Sir Bernard Lei Montgomery foi talvez o maior líder militar da Grã-Bretanha durante a Segunda Guerra Mundial. Ele era, portanto, eminentemente qualificado para listar as qualidades necessárias a um líder na guerra. De acordo com Montgomery, um líder deve ver o retrato grande e não se prender a detalhes. Ele não deve ser mesquinho. Ele deve escolher homens bem. Ele deve confiar aqueles sob ele e deixá-los continuar com seu trabalho sem interferências. Ele deve ter o poder de decisão clara. Ele deve inspirar confiança. Finalmente, ele deve ter um sentido próprio da verdade religiosa e reconhecê-lo para as suas tropas (Bernard L. Montgomery, Memórias de Marechal de Campo Montgomery [Cleveland: Mundo de 1958], 74-83).

A partir de uma perspectiva diferente João R. Mott, líder mundial em círculos estudantis no início deste século, deu a seguinte lista: Ele faz pequenas coisas assim? Será que ele aprendeu o significado de prioridades? Como é que ele use seu tempo livre? Tem que intensidade? Será que ele aprendeu a tirar proveito do momento? Ele tem o poder de crescimento? Qual é a sua atitude para desânimos? Como é que ele enfrenta situações impossíveis? Quais são seus pontos fracos? (Basil Matthews, João R. Mott: Cidadão do mundo [New York: Harper & Brothers, de 1934], 332-98).

O requisito geral de um líder piedoso

Um supervisor, então, deve ser irrepreensível, (3: 2-A)

Essas listas, e muitos outros como eles, conter qualidades cada superintendente igreja deve possuir. Mas pastorear o povo de Deus exige muito mais, porque a questão não é apenas de liderança, mas o exemplo moral e espiritual. Resumindo o reino da exigência, Paulo exige que um supervisor na igreja de Jesus Cristo deve ser irrepreensível. A partícula grega de ( deve ) enfatiza que esta é uma necessidade absoluta. Uma vida sem culpa é o requisito geral de liderança na igreja.

Poucos têm afirmado que a verdade como forma eloquente como o piedoso Richard Baxter, um pastor no movimento puritano da Inglaterra do século XVII:
Guardai-vos, para que o seu exemplo contradiz sua doutrina, e para que você não colocar esses tropeços diante do cego, como pode ser o momento da sua ruína; para que você não desdizer com suas vidas, o que você diz com suas línguas; e ser os maiores Estorvadores do sucesso de seus próprios trabalhos ... Um, mal-humorado, palavra orgulhoso senhorial, uma disputa desnecessária, uma ação avarentos, pode cortar a garganta de muitos um sermão, e explodir o fruto de tudo o que você tem sido fazendo.
Guardai-vos, para que você vive naqueles pecados que você pregar contra em outros, e para que você não ser culpado daquilo que diariamente você condena. Você vai fazer isso o seu trabalho para engrandecer a Deus, e, quando você tiver feito, desonrá-lo, tanto quanto os outros?Você vai proclamar poder de governo de Cristo, e ainda desprezar-lo, e vós mesmos rebeldes? Você vai pregar suas leis, e intencionalmente quebrá-las? Se o pecado seja mau, por que viver nele? se não ser, por que você dissuadir os homens a partir dele? Se é perigoso, como você ousa se ​​aventurar nele? se não ser, por que você dizer aos homens assim? Se ameaças de Deus é verdade, por que você não temê-los? se ser falsa, por que você desnecessariamente homens problema com eles, e colocá-los em tais sustos sem causa? Você Conhece ao juízo de Deus, que os que cometem tais coisas são dignos de morte; ' e ainda assim você vai fazê-las? "Tu, que ensinas a outrem, ensinas tu não te? Tu, que dizes que não se deve cometer adultério ", ou estar bêbado, ou avarento, és tu, tais ti mesmo? "Tu, que te glorias na lei, pela transgressão da lei desonras tu Deus? ' O Quê! deve o mesmo mal língua falam que falas contra o mal? Deve censurar aqueles lábios, e calúnia, e caluniar o seu vizinho, que chorar abaixo estas e semelhantes coisas em outros? Guardai-vos, para que você não chorar baixo pecado, e ainda não superá-lo;para que, enquanto você procura para derrubá-lo em outros, você se curva a ele, e se tornam seus escravos vós mesmos: 'Para de quem um homem é vencido, do mesmo é feito escravo. " "Para quem vos servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, ou do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça. Irmãos O! é mais fácil para repreender o pecado, do que para superá-lo. ( O Reformed Pastor [Edinburgh: Banner da Verdade, 1979], 63, 67-68)

Anepilēmptos ( acima de qualquer suspeita ) significa "não é capaz de ser realizada." O homem que está acima de qualquer suspeita não pode ser preso e mantido como se ele fosse um criminoso; não há nada de que o acusar. Em Tt 1:6; He 13:7.), E as viúvas poderia ser descrito como um homem-mulher (5: 9). Em 1Co 7:39, ele escreveu: "A mulher está ligada enquanto o marido vive; mas se o marido está morto, ela está livre para casar com quem quiser, contanto que seja no Senhor."

Ainda outros acham que esta qualificação exclui homens divorciados de liderança espiritual. Isso novamente ignora o fato de que Paulo não está aqui se referindo ao estado civil. A Bíblia também não proíbe todo novo casamento após o divórcio. Em Mateus 5:31-32 e 19: 9, o nosso Senhor permitiu que o novo casamento, quando o divórcio foi causado por adultério. Paulo deu uma segunda ocasião em que o novo casamento é permitido, quando o cônjuge incrédulo inicia o divórcio (1Co 7:15). Enquanto Deus odeia todos divórcio (Ml 2:16), Ele é misericordioso para a parte inocente nessas duas situações. (Para uma exposição completa das passagens relevantes sobre o divórcio, ver Mateus 1:7, MacArthur New Testament Commentary [Chicago: Moody, 1985], e I Coríntios, MacArthur New Testament Commentary [Chicago: Moody, 1984.) Uma vez que o novo casamento e por si só não é um pecado, não é necessariamente uma chaga em caráter de um homem. Se o divórcio resultou da incapacidade de um homem para levar sua família (v. 5), no entanto, em seguida, é uma desqualificação.

Paulo também não tem a intenção de excluir os homens solteiros do ministério. Se esse era o seu ponto aqui, ele teria se desqualificado, uma vez que ele era solteiro (1Co 7:8). Se isso aconteceu depois de sua conversão, mesmo antes de ele assumiu um papel de liderança, que era um problema. Se isso aconteceu depois que ele assumiu um papel de liderança, foi uma desqualificação definitiva. Essas mesmas normas se aplicam aos homens em posições de liderança espiritual hoje. As Escrituras deixam claro que o pecado sexual é uma censura que nunca vai embora. Provérbios 6:32-33 diz do adúltero, "O que adultera com uma mulher é falto de entendimento; aquele que quer destruir a si mesmo faz isso Ferimentos e desgraça ele vai encontrar, e sua reprovação não serão apagados.". Paulo também indica que a falha para manter os resultados puros e controlados do corpo em ser desclassificado para a pregação (1Co 9:27).

Um líder na igreja de Deus também deve ser temperado. nephalios ( temperado ) significa literalmente "wineless", ou "não misturado com vinho." Embora seja verdade que o vinho "faz o coração do homem feliz" (Sl 104:15 descreve graficamente uma enlaçados pelo vinho:

Quem são os ais? Quem tem tristeza? Quem tem contendas? Quem reclamando? Quem tem as feridas sem causa? Quem tem os olhos vermelhos? Aqueles que demoram em beber vinho, aqueles que vão para provar vinho misturado. Não olhes para o vinho quando se mostra vermelho, quando resplandece no copo e se escoa suavemente; no fim morderá como a cobra, e pica como uma víbora. Os teus olhos verão coisas estranhas, e sua mente vai proferir coisas perversas. E você vai ser como o que se deita no meio do mar, ou um como quem se deita no topo de um mastro. "Eles me surpreendeu, mas eu não ficar doente, pois eles me bater, mas eu não sabia disso quando virei a despertar vou procurar outra bebida.?".

Noé (Gênesis 9:20-27) e Amnon (13 28:10-13:29'>2 Sam. 13 28:29) são exemplos de pessoas afectadas pelo vinho.

Lv 10:9; He 13:1; 1Pe 4:91Pe 4:9:

Quando você dá um almoço ou um jantar, não convide seus amigos ou seus irmãos ou seus parentes ou vizinhos ricos, para que eles também convidá-lo em troca, e reembolso vir até você. Mas quando você der uma recepção, convida os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos, e você será abençoado, uma vez que eles não têm os meios para pagar você; para você será reembolsado na ressurreição dos justos.
A perseguição, a pobreza, os órfãos, viúvas e cristãos que viajavam fez hospitalidade essencial nos tempos do Novo Testamento. Eles não tinham hotéis ou motéis, e as estalagens eram notoriamente mal. Muitas vezes, eles eram os bordéis, ou lugares onde os viajantes foram roubados ou batidos. William Barclay escreveu um deles,
No mundo antigo, estalagens eram notoriamente ruim. Em uma das peças de Aristófanes Heracles pede a seu companheiro, onde passará a noite para a noite; E a resposta é: "Onde as pulgas são mais reduzidas." Platão fala do ser como um pirata que detém os seus hóspedes para resgate estalajadeiro. Inns tendiam a ser sujo e caro e, acima de tudo, imoral. O mundo antigo tinha um sistema do que foram chamados Amizades hóspedes. Ao longo de gerações famílias tiveram arranjos para dar a cada outras acomodações e hospitalidade. Muitas vezes, os membros das famílias veio no final, para ser desconhecido para o outro de vista e se identificaram por meio do que eram chamados de marcas. A acomodação estranho buscando produziria uma metade de um objeto; o hospedeiro iria possuir a outra metade da contagem; e quando as duas metades equipado si o anfitrião sabia que tinha encontrado o seu hóspede, eo convidado sabia que o anfitrião era de fato o amigo ancestral de sua família.

Na igreja cristã havia vagando professores e pregadores que precisavam de hospitalidade. Havia também muitos escravos sem suas próprias casas para quem foi um grande privilégio ter o direito de entrada para um lar cristão. Foi da maior bênção que os cristãos devem ter lares cristãos sempre abertas para eles em que eles poderiam encontrar pessoas que pensam como a si mesmos. ( As Cartas a Timóteo, Tito e Filemom [Filadélfia: Westminster, 1975], 82; itálico no original)

A porta do lar cristão, assim como o coração da família cristã, deveria ser aberto a todos os que vêm em necessidade. Isso é especialmente verdadeiro para o superintendente. Os anciãos não são elevados a um lugar onde eles são inacessível. Devem estar disponíveis. A vida de um pastor e casa são para ser aberto para que seu verdadeiro caráter é manifesto para todos os que vêm aí, amigo ou estranho.
O superintendente da igreja deve ser capaz de ensinar. Aqui é a única qualificação que diz respeito especificamente aos seus dons e função. didaktikos ( capaz de ensinar ) só aparece aqui e em 2Tm 2:24, no Novo Testamento. Um presbítero deve ser um professor altamente qualificado, que trabalha duro em seus estudos e proclamação (conforme 5,17). Essa é a única qualificação que o diferencia dos diáconos. Uma vez que, conforme mencionado abaixo, o dever primário do superintendente é pregar e ensinar a Palavra de Deus, que está sendo oferecida para isso é crucial.

Alguns podem perguntar por que Paulo inclui esta qualificação, no meio de uma lista de qualidades morais. Ele faz isso porque o ensino eficaz é tecida a caráter moral do professor. O que um homem não pode ser dissociada do que ele diz. "Aquele que significa que ele fala", escreve Richard Baxter, "certamente vai fazer o que ele fala" ( O Reformed Pastor, 63).

Para pregar e ensinar a Palavra de Deus é a principal tarefa de anciãos (1Tm 4:6, 1Tm 4:13, 1Tm 4:16; 1Tm 5:17; 2Tm 2:152Tm 2:15, 2Tm 2:24; Fm 1:2). Foi para esse efeito que elas foram dadas à igreja (Ef. 4: 11-14). Enquanto todos os crentes são responsáveis ​​por transmitir as verdades que aprenderam na Palavra de Deus, nem todos temos presentes para pregar e ensinar (1Co 12:29). Aqueles que aspiram a dever pastoral, no entanto, deve ser tão talentoso.

Quais os critérios que identificar um homem como um professor qualificado?

Primeiro, como mencionado acima, um professor qualificado deve ter o dom de ensinar. Não é que a capacidade natural que faz de alguém um bom professor; o dom de ensinar é a capacitação dada pelo Espírito Santo para ensinar de forma eficaz as verdades da Palavra de Deus.Timoteo tinha o dom de ensino (1Tm 4:14; 2Tm 1:62Tm 1:6).

Em quarto lugar, um professor qualificado é marcada por uma vida de santidade. Paulo exortou Timóteo a "disciplinar-se com o propósito de piedade" (1Tm 4:7.). Ele tem de ser credível e viver o que ele ensina. Paulo exortou Timóteo a "no discurso, conduta, amor, fé e pureza, mostra-te um exemplo daqueles que acreditam" (1Tm 4:12). O professor deve ser o protótipo do que ele pede que seu povo seja.

Em quinto lugar, um professor qualificado deve ser um aluno aplicado da Escritura. Na passagem familiarizado em 2Tm 2:15, Paulo escreve: "Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade."

Em sexto lugar, um professor qualificado deve evitar o erro. Este critério está intimamente relacionado com os números de três e cinco listados acima. É trágico quando os homens, em busca de preparação para o ministério, freqüentar uma escola que não honra a Palavra de Deus.Enquanto eles podem sobreviver com os conceitos básicos de sua fé intacta, eles quase invariavelmente perdem suas convicções. Paulo advertiu repetidamente Timoteo para evitar falsa doutrina (1Tm 4:7; 2Tm 2:162Tm 2:16.), Um conselho sábio para nós também.

Finalmente, um professor qualificado deve ter forte coragem e convicções consistentes. Ele não deve abandonar a verdade e naufragar sua fé (conforme 1 Tim 1: 18-19; 1Tm 4:11, 1Tm 4:13).. No final de seu ministério, ele deve ser capaz de dizer com Paulo: "Combati o bom combate, terminei o curso, eu guardei a fé" (2Tm 4:7 acrescenta:

Todos os animais do campo, todos os animais na floresta, vêm para comer. Seus atalaias são cegos, todos eles não sabem nada. Todos eles são cães mudos, não podem ladrar, sonhadores deitado, que gostam de sono; e os cães são gananciosos, eles não estão satisfeitos. E eles são pastores que não têm entendimento; todos eles se tornam para o seu caminho, cada um para a sua ganância, para a última. "Venha", dizem eles, "vamos começar vinho, e deixe-nos beber muito da bebida forte; e amanhã será como hoje, só mais assim."
Um homem que é um bebedor não tem lugar no ministério. Ele é um mau exemplo, e certamente será a causa de pecado grave e um desastre na vida de outros que seguem o seu exemplo como bebedores, justificando a sua indulgência por causa de seu líder. Um líder deve ser um homem cujas associações são radicalmente diferentes das do mundo, e cujo exemplo leva outros a conduta correta, não o pecado.
Nos tempos antigos, a maioria das pessoas consumiram vinho, uma vez que era o líquido grampo para beber. A água era impuro, e misturar o vinho com água diluída não só significativamente o teor de álcool, mas a água purificada. Uma mistura de oito partes de água para uma parte de vinho era comum, de modo a evitar qualquer efeito de dissipação. Timoteo foi ainda relutantes em tomar o vinho misturado, de modo a não constituir um exemplo que poderia fazer com que alguém tropeçar. Assim, ele estava comprometido com a abstinência, e Paulo teve que dizer a ele, "já não beber água exclusivamente, mas usa um pouco de vinho por causa do teu estômago e das tuas freqüentes enfermidades" (5:23). Beber apenas água estava contribuindo para sua saúde precária.
Também não pode um ancião ser combativo. Me plēktēs ( combativo ) significa, literalmente, "não é um doador de golpes", ou "não um avançado." Um líder na igreja não deve ser alguém que reage a dificuldade com violência física. Ele não deve resolver disputas com golpes. Ele deve reagir a situações com calma, friamente, e gentilmente (conforme 2 Tm 2: 24-25.).

Em vez de ser combativo, um líder deve ser suave. Epieikēs ( suave ) descreve a pessoa que é atencioso, cordial, paciente e misericordioso, que perdoa facilmente falha humana. Tal pessoa se lembra bem, não o mal. Ele não mantém uma lista de todas as injustiças cometidas contra ele, ou guardar rancor. Muitos homens deixar o ministério, porque eles não podem aceitar críticas. Um líder, quando injustiçado, deve ter nenhum pensamento de retaliação.

Incontestáveis ​​traduz amachos , que significa "pacífico", ou "relutantes lutar." Ele não se refere tanto a violência física como a uma pessoa briguenta. Para se ter uma pessoa controversa na liderança resultará em desunião e desarmonia, prejudicando seriamente a eficácia do que a equipe de liderança.

Finalmente, um líder deve ser livre do amor ao dinheiro. É uma corrupção perversa do ministério para estar nele para o dinheiro. O amor ao dinheiro é o que está no coração de toda a motivação para os falsos mestres (conforme 1Ts 2:5, 2Pe 2:14; Jd 1:16)

Paulo era . livre do amor ao dinheiro Ele assegurou aos anciãos de Éfeso que, durante seus três anos de ministério em sua cidade, ele tinha "cobiçados de ninguém prata ou ouro ou roupas" (At 20:33;. conforme 1 Cor 9 : 1-16; 2Co 11:92Co 11:9)

Ele deve ser alguém que gere bem a própria casa, criando os filhos sob controle com toda a dignidade (mas se um homem não sabe governar a sua própria casa, como cuidará da igreja de Deus?); e não neófito, para que não se ensoberbeça e caia na condenação incorridos pelo diabo. E ele deve ter uma boa reputação com os de fora da igreja, de modo que ele não pode cair no opróbrio e no laço do diabo. (3: 4-7)

As qualidades mais importantes líderes possam demonstrar não são a inteligência, a personalidade forte, loquacidade, diligência, visão, habilidades administrativas, determinação, coragem, humor, tato, ou qualquer outro atributo natural similar. Aqueles desempenham um papel importante, mas a qualidade mais desejável para qualquer líder é a integridade.
Enquanto a integridade é mais desejável na liderança secular, a sua ausência é fatal para a liderança espiritual. Reforçando este, João Stott escreve:
A comunicação é por símbolo, bem como a fala. Para "um homem não só pode pregar, ele também deve viver E a vida que ele vive, com todas as suas pequenas peculiaridades, é uma das duas coisas:. Ou ela castra sua pregação ou dá-lhe carne e sangue" [JH Bavinck, An Introdução à Ciência das Missões (Phillipsburg, NJ:.. Presb & Ref, 1960), 93]. Não podemos esconder o que somos. Na verdade, o que é fala tão claramente como o que dizemos. Quando estas duas vozes se misturam, o impacto da mensagem é duplicada. Mas quando elas contradizem uns aos outros, mesmo o testemunho positivo de uma é negada pela outra. Este foi o caso com o homem Spurgeon descreve como um bom pregador, mas um mau cristão: ele "pregou tão bem e vivia tão mal, que, quando ele estava no púlpito todo mundo disse que ele nunca deveria sair de novo, e quando ele estava fora de tudo isso, eles declararam que ele nunca deve digitá-la novamente ". [ Lições aos Meus Alunos (Grand Rapids: Zondervan, 1980), 1: 12-13]. É neste ponto que um problema prático se nos apresenta. Pastores são instruídos a ser modelos de maturidade cristã. ( Entre Dois Mundos [Grand Rapids: Eerdmans, 1982], 264)

Todos liderança procura realizar um objetivo: influência. Líderes procuram influenciar as pessoas a alcançar seus objetivos. Influência é um resultado direto do ensino e exemplo. O que um homem é vai influenciar seus seguidores a ser totalmente comprometidos com o que ele diz.Ensino define as unhas na mente, mas o exemplo é o martelo que os dirige em profundidade. Não surpreendentemente, a Escritura tem muito a dizer sobre o poder do exemplo de influenciar o comportamento, tanto para o bem e para o mal. Em Lv 18:3 adverte: "Não se associe com um homem dado à ira; ou ir com um homem de temperamento quente, para que não aprendas as suas veredas, e encontrar uma armadilha para si mesmo." O poder de um governante mal para influenciar seus subordinados é visto em Pv 29:12: "O governador que dá atenção à falsidade, todos os seus ministros são ímpios." Oséias ecoou esse aviso: "E vai ser, como as pessoas, como sacerdote, por isso vou puni-los por seus caminhos, e recompensá-los por seus atos" (Os 4:9:

Então Jesus falou à multidão e aos seus discípulos, dizendo: "Os escribas e os fariseus têm-se sentado na cadeira de Moisés, portanto, tudo o que eles dizem, fazei e observai, mas não façais segundo as ações deles, pois eles dizer as coisas, e não fazê-las. "

A Bíblia também nos encoraja a seguir exemplos piedosos. Paulo elogiou os tessalonicenses para tornar-se "imitadores nossos e do Senhor" (1Ts 1:6.) E Tito (Tt 2:7 nos aponta para o exemplo dos profetas. Pedro adverte anciãos para ser exemplos para os seus rebanhos (1Pe 5:3; 2 Reis 18:1-3; 22: 1-2; 2Cr 29:12Cr 29:1), enquanto os maus reis do reino do norte são disse a andar nos pecados de Jeroboão (conforme I Reis 16:1-2, 18-19, 25-26, 30-31; 2 Reis 3:1-3; 2Rs 10:29, 2Rs 10:31; 13 1:12-13:2'>13 1:2, 2Rs 13:6, 13 10:12-13:11'>10-11; 14: 23-24; 15: 8-9, 17-18, 23-24, 27-28; 2Rs 17:22 diz: "Aquele que poupa a vara aborrece a seu filho, mas aquele que o ama ele disciplina diligentemente" (conforme Pv 22:15; 13 20:23-14'>23: 13-14.; Pv 29:15).

Em segundo lugar, um pai deve ter sabedoria suficiente para torná-lo natural e razoável para os seus filhos a obedecer. Autoridade não deve ser arbitrária, mas temperada com razoabilidade. As crianças não podem desafiar a autoridade de seu pai, mas deve entender por que eles devem se comportar de uma certa maneira.
Em terceiro lugar, um pai deve mostrar um amor que faz com que seja agradável para obedecer. As crianças devem ser motivados a obedecer, porque eles não querem que sua relação de amor íntimo com ele para ser prejudicado.
Em quarto lugar, um pai deve ser capaz de convencer seus filhos de urgência, prioridade e privilégios da salvação e obediência à Palavra de Deus.
A razão pela qual um líder de igreja deve ter uma casa bem gerida é óbvia: ? Se um homem não sabe governar a sua própria casa, como cuidará da igreja de Deus A frase igreja de Deus deve ser tomado como uma referência para uma assembléia local (conforme 1Co 1:2 ). Um ancião é responsável por levar as pessoas a Deus, à santidade, à obediência, e para testemunhar-cruciais questões que devem ser testados em sua própria casa. Resolver conflitos, construir a unidade, mantendo o amor, e servindo uns aos outros são essenciais para a vida da igreja, que são desafios também em casa. Se ele for bem-sucedido em sua família, ele é provável que tenha sucesso na família de Deus. Se não, ele é desclassificado.

A Maturidade Espiritual de um líder piedoso

e não neófito, para que não se ensoberbeça e caia na condenação incorridos pelo diabo. (3: 6)

Como um dos grandes perigos que enfrentam o superintendente é o orgulho, a humildade é uma qualificação essencial. Neophutos ( novo convertido ) aparece somente aqui no Novo Testamento. Ele é usado em grego extra-bíblica para se referir a uma árvore recém-plantada, daí o seu uso metafórico aqui. Um ancião não deve ser recém-batizado como cristão, para que ele não se tornar vaidoso. colocando-o em um papel de liderança iria expô-lo à tentação do orgulho. Isso seria especialmente verdadeiro se ele foram elevadas em uma igreja respeitado, estabelecida como Éfeso. Que esta qualificação é ausente da lista em Tito 1 pode refletir o fato de que as igrejas na ilha de Creta eram relativamente nova, composta de novos crentes. Nesse caso, colocando mais jovens convertidos em liderança não seria tão facilmente levar ao orgulho, uma vez que os seus colegas mais velhos seria relativamente nova. Um ancião, então, deve ser retirado do mais maduro espiritualmente na congregação, mas que a maturidade deve ser visto em relação a cada congregação individual. A medida relativa de maturidade espiritual em uma igreja estabelecida nos Estados Unidos varia de que, em uma igreja de primeira geração em um país de terceiro mundo.

Conceited é de tuphoō , que deriva de uma raiz que significa "fumaça". O verbo significa "inchar como uma nuvem de fumaça." Colocar um novo convertido em uma posição de liderança espiritual é capaz de soprar-lo, para colocar a cabeça nas nuvens. Isso o colocaria em grave perigo de cair na condenação incorridos pelo demônio. Isso não significa que um indivíduo é condenado por Satanás, uma vez que a Bíblia nunca o retrata como um juiz. É melhor tomar como um genitivo objetivo; ele cai no mesmo tipo de julgamento pronunciado por Deus sobre Satanás. O contexto, que lida com o perigo de orgulho, também dá apoio a essa interpretação. O julgamento ou condenação do diabo era um rebaixamento de uma posição elevada, devido ao seu orgulho pecaminoso. Esse é o perigo aguardando o homem colocado em uma posição de liderança espiritual, antes que ele está pronto. Como Pv 16:18 adverte: "O orgulho vem antes da destruição, e um espírito altivo, antes de tropeço."

Foi o orgulho que trouxe Satanás para baixo. Não contente com sendo o mais alto anjo ranking, ele procurou exaltar-se acima de Deus (conforme Ez 28:1). Os cinco "I vontades" de Isaías 14:12-14 mostram claramente o seu orgulho. Como resultado, Satanás, que tinha "o selo da perfeição" e estava "cheio de sabedoria e perfeito em formosura" (Ez 28:12), que tinha sido sobre o "santo monte de Deus" e serviu como "o ungido querubim que cobre "(Ez 28:14.), foi" cast ...como profano da montanha de Deus "(Ez 28:16; conforme Ap 12:9.). A igreja não deve levantar-se aqueles que o Senhor mais tarde terá de cortar.

A reputação pública de um líder piedoso

E ele deve ter uma boa reputação com os de fora da igreja, de modo que ele não pode cair no opróbrio e no laço do diabo. (3: 7)

O caráter divino de um ancião não deve se manifestar apenas em sua vida pessoal, a igreja, e sua casa. Ele também deve ter uma boa reputação com os de fora da igreja. Reputação traduz marturia , do qual o nosso Inglês palavra deriva "mártir". A palavra fala de um testemunho de certificação. O caráter de uma pessoa idosa deve ser certificada pelo testemunho dos que estão fora da igreja. Um homem escolhido para liderar a igreja deve manter uma reputação na comunidade de justiça, caráter moral, amor, bondade, generosidade e bondade. Todos certamente não vai concordar com sua teologia, e ele, sem dúvida, enfrentar o antagonismo quando ele toma uma posição para a verdade de Deus. No entanto, aqueles que estão fora da igreja deve reconhecê-lo como um homem de reputação impecável. Como pode um homem ter um impacto espiritual em sua comunidade se essa comunidade não respeitá-lo? Tal indivíduo não pode fazer nada, mas trazer reprovação ou desgraça sobre a causa de Cristo.

Em Romanos 2:23-24, Paulo entregou uma acusação contundente de Israel: "Vocês que te glorias na lei, através de sua transgressão da lei, não é desonrar a Deus para" o nome de Deus é blasfemado entre os gentios por causa de você,? 'assim como está escrito ". Israel, concebido para ser uma luz para as nações, em vez levou a blasfemar.

A Bíblia espera que a vida de cada crente para ser um testemunho positivo para o mundo assistindo, e isso é especialmente verdadeiro para aqueles que ocupam cargos pastorais. Paulo exortou os filipenses a "provar-vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus acima de qualquer suspeita, no meio de uma geração corrompida e perversa, entre a qual aparecem como astros no mundo" (Fp 2:15). Cl 4:5).

Por ter uma boa reputação na comunidade, um ancião vai evitar o laço do diabo. O genitivo aqui é subjetiva, e refere-se à armadilha da Satanás. Deus não montar armadilhas para o seu povo (conforme Jc 1:13), mas Satanás não gostaria de nada melhor do que montar uma armadilha para desacreditar um líder na igreja. D. Edmond Hiebert escreve:

Para quem tem uma péssima reputação na comunidade, para ser colocado pela igreja em um lugar de destaque da autoridade seria para chamar sobre si mesmo e da igreja a reprovação do mundo. A suspeita e censura, assim, preparados contra ele ea igreja pode facilmente enfraquecer e desencorajar a pessoa idosa. Assim enfraquecido e desanimado ele poderia facilmente cair uma presa fácil em alguma armadilha habilmente colocada do diabo, que é aqui vividamente imaginado como um caçador de almas. Essa queda poderia causar um grande dano à sua própria alma e trazer danos terríveis à igreja. O objetivo do inimigo sempre foi o de destruir os líderes da igreja. Daí grande cuidado deve ser exercido na seleção de seus líderes. ( I Timóteo [Chicago: Moody, 1957], 68)

Líderes enfrentar muitas tentações da própria natureza de seu cargo, sem acrescentar outros. Primeiro, eles enfrentam a tentação de desânimo. Deixar de viver de acordo com os altos padrões que eles estabeleceram para si próprios pode trazer desânimo. Pessoas que não conseguem crescer ou responder, que caem, ou deixar de viver de acordo com as expectativas do líder também pode ser uma fonte de desânimo.
Segundo, os líderes são tentados a indiferença. Essa tentação é uma conseqüência do primeiro. Alguns líderes responder ao desânimo, distanciando-se de pessoas que poderiam feri-las com decepções.
Em terceiro lugar, os líderes enfrentam a tentação do que poderia ser chamado de "preguiça ocupado." Eles tomam o caminho de menor resistência e fazer o que eles querem fazer, não o que eles precisam fazer. Embora eles parecem ser agitado, eles são, na realidade, preguiçoso, uma vez que não se disciplinar para fazer o que precisa ser feito.
Em quarto lugar, os líderes são tentados a fazer concessões. Eles evitam dizer o que deve ser dito por uma questão de agradar aos homens.

Finalmente, os líderes enfrentam todas as tentações comuns a outros cristãos. Eles, mais do que ninguém, precisa manter a armadura de Deus em todos os momentos (conforme Ef 6:11).

Para elevar alguém prematuramente para um papel de liderança é para expô-lo à tentação e acima que normalmente enfrentado pelos líderes. Um homem em tal posição é muito provável que se enquadram armadilha de Satanás.
Éfeso precisava escolher cuidadosamente os seus líderes, e nós também. Precisamos orar para que Deus levante os homens da sua escolha. O futuro da igreja depende dele.
Um poeta anônimo capturado o processo que Deus usa para construir seus líderes nas seguintes palavras:

Quando Deus quer perfurar um homem 
E emocionar um homem 
E a habilidade de um homem,

Quando Deus quer moldar um homem 
Para reproduzir a parte mais nobre;

Quando Ele anseia com todo seu coração 
Para criar tão grande e corajoso um homem

Que todo o mundo deve se surpreender, 
Assista Seus métodos, ver os seus caminhos!

Como Ele impiedosamente aperfeiçoa 
quem ele regiamente elege!

Como Ele martela ele e fere, 
E com poderosos golpes converte-lo

Em formas experimentais de barro que 
só Deus entende;

Enquanto seu coração torturado está chorando 
E ele levanta suplicando mãos!

Como Ele se inclina, mas nunca quebra 
Quando seu bom Ele compromete-se;

Como Ele usa quem Ele escolhe 
E com todo o propósito funde-lo, 
por cada ato o induz

Para tentar Seu esplendor saída 
Deus sabe o que é sobre!





11. Chamado para servir a Igreja (I Timóteo 3:8-13)

Diáconos da mesma forma devem ser homens de dignidade, não de língua dobre, ou viciados em muito vinho ou Apaixonado por torpe ganância, mas prendem-se ao mistério da fé com a consciência limpa. E também estes sejam primeiro provados, em seguida, deixá-los servir como diáconos se eles são irrepreensíveis. Mulheres também deve ser digna, não caluniadoras, mas temperado, fiel em todas as coisas. Os diáconos sejam maridos de uma só mulher, e bons gerentes de seus filhos e suas próprias casas. Para aqueles que servirem bem como diáconos, adquirirão para si uma alta posição e grande confiança na fé que há em Cristo Jesus. (3: 8-13)

Quando Deus levanta pessoas para servir a Sua igreja, Ele olha para aqueles cujos corações estão bem com ele. Sua preocupação não é sobre talentos ou habilidades, mas a virtude espiritual.

Os homens que Deus escolheu para servir o seu povo sempre tiveram corações dedicados a ele. Ne 9:81Sm 13:14).. Quando ele se virou sobre o reino a seu filho Salomão, Davi aconselhou-o a "conhece o Deus de teu pai, e servi-Lo de todo o coração e uma mente solícita" (1Cr 28:9). Ezra foi usado por Deus, porque ele "colocou seu coração para estudar a lei do Senhor, e para praticá-lo, e para ensinar os seus estatutos e regulamentos em Israel" (Ed 7:10). O apóstolo Paulo descreveu sua conduta entre os tessalonicenses como devoto, na posição vertical, e irrepreensíveis (1Ts 2:10). É tais homens, homens de integridade, pureza e virtude, que Deus escolhe para liderar seu povo.

Tendo tais qualificações espirituais discutidos para idosos em 3: 1-7, Paulo agora se volta para aqueles de diáconos em 3: 8-13. O padrão para os diáconos é em nada inferior ao exigido às pessoas idosas. Elders que lideram e diáconos que servem executar funções diferentes, mas as qualificações espirituais necessários para tanto são essencialmente idênticas. Não há queda na qualidade ou maturidade espiritual de inspetores para diáconos. A única diferença é que os superintendentes são "capazes de ensinar" (3: 2).

Diakonos ( diácono ) e os termos relacionados diakoneo ("servir"), e diakonia ("Serviço") aparecem cerca de 100 vezes no Novo Testamento. Só aqui e em Fp 1:1, onde a mãe-de-lei de Pedro servido uma refeição. Lc 10:40Lc 17:8, ​​Jesus igualou segui-Lo com servi-Lo. Qualquer coisa feita em obediência a Ele é o serviço espiritual. No sentido geral do termo, todos os cristãos são diáconos, para que todos devem ser ativamente servindo a Cristo e Sua igreja.

Esse é o ponto de Paulo em 1Co 12:5).

Mas diakonos , diaconia , e diakoneo também são utilizados em um segundo sentido, mais específica. A lista dos dons espirituais em Romanos 12:6-8 inclui um presente para o serviço. Aqueles com esse dom são especialmente equipados para o serviço, que eles não podem exercer o cargo de diácono. Estéfanas e sua família foram tão talentoso. Paulo escreveu sobre eles ", que se tem dedicado ao ministério ( diakonia ) para os santos "(1Co 16:15).

O terceiro uso deste grupo palavra refere-se à responsabilidade oficialmente reconhecido de diáconos. Todo mundo é um diácono no sentido geral, alguns são especialmente dotados pelo Espírito Santo para o serviço, mas outros ainda ocupam o cargo de diácono. Eles modelo de serviço espiritual para todos os outros. Eles trabalham ao lado dos mais velhos, a implementar a sua pregação, ensino e supervisão na vida prática da igreja.

A única discussão do ofício de diácono é em I Timóteo 3:8-13, embora haja uma possível referência a ele em Fp 1:1;.. Conforme 2 Cor 10-12). Outros argumentam, com base em 1Tm 4:6.), Mas o uso de Paulo dediakonos (Ef 3:7) em um sentido geral nonrestrictive torna duvidosa a utilização de diakonos em Ef 6:21). Era essencial, então, que os diáconos ser livre de qualquer amor ao dinheiro que poderia comprometer sua honestidade.

Vida espiritual

mas segurando-se ao mistério da fé com a consciência limpa. (3: 9)

Paulo usa a palavra mistério freqüentemente em seus escritos. Refere-se a verdade revelada anteriormente oculto, mas agora manifestado (conforme Rm 16:25; 1Co 15:511Co 15:51; Ef 3:1; Cl 1:26). O mistério da fé é a revelação do Novo Testamento. Essa verdade não foi revelado no Antigo Testamento. Ela engloba o mistério da Encarnação de Cristo (1Tm 3:16), da habitação de Cristo nos crentes (Colossenses 1:26-27), da unidade de judeus e gentios em Cristo (Ef 1:9), do evangelho de poupança (Cl 4:3)...

A fé é o conteúdo do Novo Testamento a verdade revelada. Um diácono deve manter a ele com a consciência limpa, ou seja, uma consciência que não acusá-lo. Não basta apenas crer na verdade (conforme Jc 2:19), diáconos também deve vivê-la. E quanto mais forte o conhecimento e obediência bíblica e teológica, mais forte a afirmação da consciência. Cada diácono (e todos os cristãos) devem esforçar-se para ser capaz de dizer com Paulo: "Porque a nossa confiança orgulhoso é esta: o testemunho da nossa consciência, de que em santidade e sinceridade de Deus, não em sabedoria carnal, mas na graça de Deus, nós temos nos conduzido no mundo, e especialmente para você "(2Co 1:12).

A consciência é a faculdade humana dada por Deus a cada pessoa, que é projetado para avisar cada pessoa quando eles violaram a lei moral (conforme Rom. 2: 14-15). Ele o acusa ou. Ele quer produz culpa, vergonha, medo, remorso e desespero sobre o pecado, ou a garantia, paz e alegria devido à justiça. O diácono que tem a consciência limpa está desfrutando os três últimos.

Serviço Cristão

E também estes sejam primeiro provados, em seguida, deixá-los servir como diáconos (3: 10a)

Dokimazo ( deixar [eles] ser testado ) significa "a aprovar após o teste." O presente do indicativo do verbo indica um teste em curso, não um teste de uma só vez, ou período de estágio. Diáconos devem ser continuamente testados antes de serem oficialmente servir como diáconos.O teste em vista aqui é a avaliação geral do serviço de um crente pela igreja. Uma vez que eles se tornam oficialmente reconhecido como diáconos, essa avaliação continua. Também se refere à discussão de anciãos em 3: 1-7. Eles, também, devem ser continuamente avaliados pela igreja.

Pureza Moral

se forem irrepreensíveis. Os diáconos sejam maridos de uma só mulher, (3: 10b, 12a)

Diáconos, nada menos do que idosos, deve ser irrepreensível. Anegklētos ( irrepreensível ) significa "não comparecerão" (como em um tribunal), ou "irrepreensível". Eles diferem em função dos presbíteros em que os idosos são os professores primários da igreja, enquanto os diáconos ajudar na aplicação de seu ensino. No entanto, os requisitos espirituais para ambos são o mesmo. Os diáconos não deve ter qualquer mancha em suas vidas, nada para que eles poderiam ser acusados, arraigned e desqualificados.

Paulo reitera outro elemento-chave a partir das qualificações dadas pelos mais velhos. Os diáconos, também, deve . sejam maridos de uma só mulher O texto grego diz literalmente "one-woman homens" (conforme 3: 2). Eles não devem ser infiel à esposa quer na sua conduta real com outras mulheres, ou em suas mentes. Tal como acontece com os anciãos, a questão é de caráter moral, e não o estado civil. São modelos de pureza sexual.

Vida doméstica

e bons gerentes de seus filhos e suas próprias casas. (3: 12b)

Os diáconos, como presbíteros, deve provar seu caráter espiritual na casa. Eles devem ser bons gestores , não só de seus filhos, mas também das suas dinheiro, posses, e tudo associado com os seus próprios domicílios. Tal como acontece com as crianças dos anciãos, os filhos de diáconos devem ser crentes.

Qualificações para Deaconesses

Mulheres também deve ser digna, não caluniadoras, mas temperado, fiel em todas as coisas. (03:11)

Se as mulheres , tendo em vista aqui são esposas de diáconos ou uma ordem separada de diaconisas foi muito disputado. Os seguintes pontos mostram que as mulheres em geral, não necessariamente as esposas de diáconos estão em vista aqui. Em primeiro lugar, o uso do mesmo modo (conforme 1Tm 2:9; 1Pe 5:61Pe 5:6.). Diáconos fiéis será respeitado e honrado por aqueles que servem. É só por comandar tal respeito que os diáconos podem ser exemplos, já que as pessoas respeitados são os emulados.

Em segundo lugar, eles vão ganhar muita confiança na fé que há em Cristo Jesus. parresia ( grande confiança ) é muitas vezes usado de ousadia do discurso (conforme At 4:13). A fé que há em Cristo Jesus refere-se à esfera de Cristão verdade, a família de crentes. Sucesso raças serviço confiança e segurança entre as pessoas atendidas. Aqueles que servem a Deus bem e ver o Seu poder e graça operatório em suas vidas será encorajado para maior serviço.

12. Condutas na 1greja (I Timóteo 3:14-16)

Estou escrevendo estas coisas para você, na esperança de chegar até você em pouco tempo; mas no caso de eu tardar, eu escrevo para que você possa saber como se deve proceder na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, coluna e baluarte da verdade. E pela confissão comum grande é o mistério da piedade: Aquele que foi revelado na carne, foi justificado no Espírito, contemplado por anjos, pregado entre os gentios, crido no mundo, recebido na glória. (3: 14-16)

Vince Lombardi, o treinador Hall da Fame da equipa de futebol do Green Bay Packers, era notório por sua ênfase em fundamentos. Suas equipes ganharam campeonatos, porque eles poderiam bloquear, atacar, e executar melhor do que ninguém. Diz-se que uma vez que, frustrada pelo fraco desempenho do seu time, ele levantou uma bola de futebol e disse: "Senhores, esta é uma bola de futebol!"
Como treinador Lombardi, o apóstolo Paulo conhecia muito bem a importância de voltar para os fundamentos. Ele escreveu esta carta a Timóteo, porque a igreja em Éfeso estava começando a afastar-se das verdades básicas da fé cristã. Como os Efésios, precisamos regularmente para ser lembrado das verdades fundamentais de nossa fé. A igreja hoje patrocina uma desconcertante variedade de ministérios altamente especializados, tudo a partir de pista de corrida evangelismo para ligas de boliche para jogadores cegos. As pessoas podem se perder no superficial. Além disso, a Bíblia contém um tesouro tão inesgotável de conhecimento que alguns parecem se perder em suas profundezas. É muito fácil para as igrejas e os crentes a se envolver tanto com questões periféricas ou minúcias teológico que eles perdem de vista as questões principais. Paulo escreve esta passagem como um lembrete de que a igreja deve dar a sua atenção para as verdades essenciais.
Estes versos também marcar um ponto de viragem em I Timóteo. Eles vêm no final dos três primeiros capítulos, que contêm instrução positiva, e antes que os três últimos capítulos, que contêm avisos negativos. O versículo 15 dá o coração da missão da Igreja, versículo 16 o coração de sua mensagem. Antes de tomar-nos a essas realidades cruciais, no entanto, Paulo dá algumas informações de fundo nos versículos 14:15.

O tema de 1 Timóteo

Estou escrevendo estas coisas para você, na esperança de chegar até você em pouco tempo; mas no caso de eu tardar, eu escrevo para que você possa saber como se deve comportar-se (3: 15a)

Quando Paulo diz que eu estou escrevendo e eu escrevo ele está lançando o propósito da epístola, a razão geral para a sua preocupação. Ele está escrevendo para instruir sobre como os crentes devem se comportar na igreja. O antecedente de estas coisas tem sido interpretada de diversas formas. Alguns sugerem que o material no capítulo 3 sobre os líderes da igreja. Outros iriam incluir comentários de Paulo sobre homens e mulheres no Capítulo 2, ou o seu ensinamento sobre a falsa doutrina no capítulo 1. Mas uma vez que nada no contexto coloca limites sobre a frase, e porque parece claro que ele está afirmando o seu tema de uma forma muito geral forma, é melhor para interpretá-lo de forma tão ampla quanto possível, de modo a incluir toda a epístola. Conduta na igreja é o tema.

O advérbio comparativo tachion ( antes do tempo ) poderia ser mais bem traduzida como "mais rapidamente", ou "mais cedo." Paulo seria então dizendo que ele estava esperando para vir a Timoteo mais rapidamente do que ele tinha pensado ou planejado. A última metade do versículo 14 poderia, contudo, ser interpretada como uma cláusula concessivo. Nesse caso, Paulo estava dizendo: "Eu estou escrevendo essas coisas, embora eu esperava para chegar até você, mais cedo." A cláusula terceira classe condicional , mas no caso de eu tardar dá apoio a essa última interpretação. Uma vez que agora apareceu Paulo seria incapaz de chegar, logo que ele tinha originalmente desejava, e talvez não em todos, ele escreveu esta carta para fortalecer Timoteo na liderança da igreja. Se Paulo jamais voltou a Éfeso não é conhecido. Em sua epístola a Tito, provavelmente escrito sobre o mesmo tempo que I Timóteo, ele expressou sua intenção de passar o inverno em Nicapolis. Nicapolis foi a oeste da Macedónia, Ephesus leste.

Você é singular, indicando que esta passagem, como 1: 18-20, é uma palavra pessoal para Timóteo. Ele deve saber se ele é ensinar a igreja. Saber é de oida , uma palavra usada para descrever "a posse de conhecimento ou habilidade necessária para realizar um objetivo desejado" (Fritz Rienecker e Cleon L. Rodgers, Jr., A Chave Linguística para o grego do Novo Testamento [Grand Rapids: Zondervan, 1982], 624). Não é mero conhecimento intelectual Paulo tem em mente, mas o conhecimento prático de como se deve comportar-se. Paulo aqui amplia sua instrução para incluir não apenas Timoteo, mas também todos os outros. A forma atual de infinitivo anastrephō ( se conduzir ) fala de um padrão consistente de vida. Comportando-se na igreja como Deus deseja que certamente chama para a compreensão várias realidades essenciais.

O Mestre da Igreja

na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, (3: 15b)

É fundamental entender que a igreja pertence a Deus. Em nenhum sentido é uma instituição humana. É a igreja de Deus, a sua família.
Embora oikos ( domésticos ) poderia ser traduzida como "casa", e referem-se a um edifício, o NASB renderização das famílias é preferível. Oikos está tão acostumado em 3: 4, 5, 12; 2Tm 1:16; e Tt 1:11. Metáfora de Paulo aqui não é que de um edifício é, mas de uma família. Os crentes são membros da família de Deus, e a responsabilidade de conduzir-se de acordo é o mandato de Deus para eles. Em Ef 2:19, Paulo enfatiza a mesma verdade: ". Então você não está mais estrangeiros e peregrinos, mas sois concidadãos dos santos, e sois da família de Deus" A idéia da Igreja como família de Deus também aparece em Gl 6:10He 3:6.

Paulo ainda define o conjunto dos crentes como a igreja do Deus vivo, ou "a igreja do Deus vivo." A ausência do artigo definido com igreja salienta o seu caráter. A Igreja, por sua natureza pertence ao Deus vivo. Na verdade, Paulo disse aos anciãos de Éfeso no encontro em Mileto que a igreja de Deus era verdadeiramente o seu porque ele tinha "comprado [it] com seu próprio sangue" (At 20:28). Em sua carta a Éfeso, ele tinha chamado a igreja "propriedade exclusiva de Deus, para o louvor da sua glória" (Ef 1:14; conforme Tt 2:14; 1Pe 2:91Pe 2:9). Davi ficou furioso que Golias deve "afrontar os exércitos do Deus vivo" (1Sm 17:26). O salmista escreveu: "A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando entrarei e me comparecer diante de Deus?" (Sl 42:2).. A descrição do conjunto de Éfeso como a igreja do Deus vivo foi especialmente pertinente. Era a ilha de luz em um mar escuro da adoração pagã. Crucial para se comportando adequAdãoente é o conhecimento de que a assembléia dos santos, é a Igreja do Deus vivo no mundo dos ídolos mortos, e que tem o mandato e com poderes para uma missão divina e uma mensagem divina.

A Missão da Igreja

o pilar e apoio da verdade. (3: 15c)

As imagens desses termos para a igreja não teria sido perdido em Efésios. O templo impressionante da deusa Diana (Artemis), uma das sete maravilhas do mundo antigo, foi localizado na cidade. William Barclay dá a seguinte descrição dele: "Uma das suas características era seus pilares Continha 127 pilares, cada um deles o presente de um rei Todos eram feitos de mármore, e alguns foram cravejado com pedras preciosas.. e coberta de ouro "( Cartas a Timóteo, Tito e Filemom [Filadélfia: Westminster, 1975], 89). Cada pilar agiu como um tributo ao rei que a doou. O significado honorário dos pilares, no entanto, era secundária à sua função de manter-se a imensa estrutura do telhado.

Hedraiōma ( apoio ) aparece somente aqui no Novo Testamento, e refere-se a base sobre a qual a estrutura descansa. Assim, na metáfora de Paulo a igreja é o fundamento e pilar que sustenta a verdade. Como a fundação e pilares do Templo de Diana eram um testemunho para o erro de pagan religião falsa, portanto, a igreja deve ser um testemunho da verdade de Deus. Essa é a sua missão no mundo de sua razão de aqui existente. Para não fazer isso, Israel foi temporariamente retiradas.

A verdade é a revelação divina, incluindo a verdade do evangelho, os conteúdos da fé cristã. É a solene responsabilidade de cada igreja para solidamente, inamovível, inabalavelmente defender a verdade da Palavra de Deus. A igreja não inventa a verdade, e altera-lo apenas com o custo do julgamento. Ele é apoiar e protegê-lo. É o tesouro sagrado, poupando dada aos pecadores para o seu perdão, e aos crentes para a sua santificação e edificação, para que pudessem viver para a glória de Deus. A igreja tem a mordomia da Escritura, o dever de guardá-lo como o mais precioso bem na Terra. Igrejas que adulterar, deturpar, desvalorizar, relegar para lugar secundário, ou abandonar a verdade bíblica destruir a sua única razão para a experiência da impotência e julgamento já existentes.

Embora seja da responsabilidade colectiva dos fiéis se reuniram para apoiar o Palavra, que não pode ocorrer a menos que cada crente tem o compromisso de que o dever. Como crentes defender a verdade? Em primeiro lugar, por acreditar. Paulo deu testemunho para Felix, dizendo: "Eu faço servir ao Deus de nossos pais, crendo tudo o que está de acordo com a Lei, e que está escrito nos profetas" (At 24:14). Sua crença na Palavra de Deus estendida para a revelação do Novo Testamento, como Paulo deixou claro quando falou aos Coríntios: "Acreditamos também, por isso também falamos" (2Co 4:13.). As muitas exortações para ouvir a palavra também se referem a pregação da fé. Jesus disse em Mt 13:9).

Em terceiro lugar, ao meditar sobre ela. Js 1:8).

Em quinto lugar, obedecendo a ela. Jesus disse em Lc 11:28: "Bem-aventurados aqueles que ouvem a palavra de Deus, e observá-lo." Não adianta muito para ouvir a Palavra, memorize-o, medite sobre ele, e estudá-lo, se não obedecê-la.

Em sexto lugar, por defendê-la. Paulo disse aos Filipenses que ele foi "nomeado para a defesa do evangelho" (Fp 1:16). A verdade sempre vai ser atacado, ea igreja deve estar pronto para defendê-la.

Em sétimo lugar, vivendo-a. Paulo lembrou Tito que os crentes devem "ornamento da doutrina de Deus, nosso Salvador em todos os aspectos" (Tt 2:10). Ter uma mente controlada pela Palavra de Deus produz comportamento piedoso (Cl 3:1ff).

Finalmente, ao anunciá-la. Em obediência ao mandamento de nosso Senhor, os crentes devem "Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a observar tudo o que vos ordenei; e eis que Eu estarei sempre convosco, até ao fim dos tempos "(Mat. 28: 19-20).

A missão suprema da Igreja é defender o precioso legado da Palavra de Deus. Que privilégio para apoiar a verdade nos foi dada por nosso Salvador (conforme Jo 17:14).

A Mensagem da Igreja

E pela confissão comum grande é o mistério da piedade: Aquele que foi revelado na carne, foi justificado no Espírito, contemplado por anjos,pregado entre os gentios,crido no mundo,recebido na glória. (3:16)

A Palavra de Deus é um grande celeiro, inesgotável da verdade espiritual. Fora de todos que a verdade, o que é mais essencial para a igreja para manter e proclamar? Paulo dá a resposta no versículo 16: A mensagem de Jesus Cristo. Esse é o cerne do que ensinar e pregar. Em Lucas 24:46-47, Jesus disse aos discípulos: "Assim está escrito que o Messias havia de sofrer e ressuscitar dentre os mortos no terceiro dia, e que o arrependimento para a remissão dos pecados deve ser proclamado em seu nome a todos as nações, começando por Jerusalém. " Isso tornou-se o tema da pregação apostólica. Em Atos 10:37-43 Pedro disse:

Vocês mesmos sabem a coisa que aconteceu por toda a Judéia, começando pela Galiléia, depois do batismo que João proclamou. Você sabe de Jesus de Nazaré, como Deus o ungiu com o Espírito Santo e com poder, e como Ele andou fazendo o bem e curando todos os que eram oprimidos pelo diabo; porque Deus estava com Ele. E nós somos testemunhas de todas as coisas que Ele fez, tanto na terra dos judeus e em Jerusalém. E eles também colocá-lo à morte, pendurando-o numa cruz. Deus ressuscitou no terceiro dia, e certo que ele deve tornar-se visível, e não a todo o povo, mas às testemunhas que foram escolhidos de antemão por Deus, ou seja, a nós, que comemos e bebemos com ele, depois que surgiu a partir da mortos. E Ele nos mandou pregar ao povo, e solenemente para testemunhar que este é o único que foi designado por Deus como juiz dos vivos e dos mortos. Dele todos os profetas dão testemunho de que em Seu nome todo aquele que nele crê recebe o perdão dos pecados.

Paulo também fez Jesus Cristo, o tema central em sua pregação. Para o Corinthians, ele escreveu, "nós pregamos a Cristo crucificado" (1Co 1:23), e "Porque decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado" (1Co 2:2), e "Nós não pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus como Senhor e nós mesmos como vossos servos por amor de Jesus" (2Co 4:5 ele disse: "De maneira nenhuma que eu me glorie, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo." Mesmo quando Cristo foi pregado por motivos errados, ele se alegrou (Fm 1:18).

Porque Paulo enfatiza a pessoa e obra de Cristo em I Timóteo (conforme 1: 1; 2: 5-6; 6: 15-16), que a verdade pode muito bem ter sido atacada em Éfeso. Neste magnífico hino de seis linhas, Paulo ensaia em termos familiares as verdades centrais sobre Jesus Cristo.

Confissão comum vem de homologeo , que significa "dizer a mesma coisa." Esta é uma verdade sobre a qual todos concordam; é a convicção unânime de todos os crentes que grande é o mistério da piedade. Essa frase pode ser um paralelo com a confissão comum dos adoradores pagãos em Éfeso, "Grande é a Diana [Diana] dos efésios!" (At 19:28).

Como já mencionado, a mistério era uma verdade escondida, sagrado que é revelado no Novo Testamento. O mistério da piedade é paralelo ao "mistério da fé" (v. 9). Refere-se à grande verdade da salvação e justiça através de Cristo, que produz a piedade ( eusebeia ) em quem acreditar. Também é possível compreender o mistério da piedade como uma referência a Jesus, que foi a própria revelação do verdadeiro e perfeito "imagem de Deus", uma vez que Ele era Deus. Piedade, em seguida, o primeiro refere-se à encarnação e em segundo lugar para aqueles que são salvos e se tornar o piedosamente em Cristo.

Como já mencionado, as linhas que se seguem são, sem dúvida, de um hino da igreja primitiva. Isso é evidente a partir de sua uniformidade (seis verbos são todos aoristos terceira pessoa do singular), ritmo e paralelismo. O primeiro é paralelo entre a carne eo Espírito, o segundo entre anjos e nações (homens), eo terceiro entre o mundo e glória, ou a terra eo céu.
A Versão Autorizada abre o hino com "Deus". Os manuscritos mais antigos e melhores, no entanto, leia hos ( Quem ), não theos ("Deus"). (Para uma discussão sobre a questão textual ver Bruce M. Metzger, A Commentary on Textual do Novo Testamento grego [New York: Unido Bible Societies, 1975], 641.) Apesar de nenhum antecedente para hos é dado, o hino só pode ser descrevendo Jesus Cristo, que é o mais puro mistério da piedade -o Deus oculto revelado perfeitamente. Este hino maravilhoso nos dá seis verdades sobre nosso Senhor.

Em primeiro lugar, Jesus Cristo foi revelado na carne. Deus se fez homem na pessoa de Jesus de Nazaré. phaneroo ( revelada ) não significa "trazer à existência", ou "para criar", mas "tornar visível". Assim, afirma preexistência de Cristo (conforme Jo 8:58; Jo 17:5). Nosso Senhor Jesus Cristo fez o Deus invisível visível aos olhos humanos (conforme 01:17; 06:16; Jo 14:9; He 1:3; Rm 1:3.). "Desde então, os filhos participam da carne e do sangue, também ele semelhantemente participou das mesmas coisas" (He 2:14), e, portanto, "não se envergonha de lhes chamar irmãos" (He 2:11). Isso não significa que Ele era pecador, mas que Ele era plenamente humano. "Nós não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas, mas Aquele que foi tentado em todas as coisas como nós somos, mas sem pecado" (He 4:15).

É precisamente neste ponto que as seitas e religiões falsas do mundo enganar. Satanás invariavelmente ataca a Pessoa de Cristo, negando que Ele é o Deus vivo e eterno em carne humana.
Em segundo lugar, Jesus Cristo foi justificado no Espírito. dikaioo ( justificado ) significa "justificar", ou "declarar justo." Embora os tradutores decidiu capitalizar Espírito, tornando-se referem ao terceiro membro da Trindade, também pode referir-se a Jesus. Isso significaria que Jesus Cristo foi vindicado -declared para ser justo, com respeito a sua natureza espiritual. Esta realidade é por isso que o Pai disse: "Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo" (Mt 3:17). Primeira Jo 2:1). He 5:9 O descreve como "santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores e elevado acima dos céus . "

Jesus Cristo foi um sacrifício sem pecado em nosso nome: "Ele fez Aquele que não conheceu pecado, o pecado por nós, para que nos tornássemos justiça de Deus em Cristo" (2Co 5:21). "Quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo sem mácula a Deus, purificará a nossa consciência das obras mortas, para servirmos ao Deus vivo" (He 9:14)? "Para você ter sido convocada para este fim, uma vez que também Cristo padeceu por vós, deixando-vos exemplo para que você siga seus passos, que não cometeu pecado, nem dolo algum se achou em sua boca" (I Pedro 2:21— 22).

Nosso Senhor era o Deus-Homem. Em Sua natureza humana, Ele era plenamente homem, em sua natureza divina, Ele era totalmente Deus.
Também é possível que a tradução do Espírito no caso superior é correto e está se referindo a vindicação de Cristo pelo Espírito Santo. Em Rm 1:4).

Os santos anjos também estavam envolvidos. Um anjo rolou a pedra na porta de seu túmulo (Mt 28:2). Finalmente, dois anjos participaram da ascensão de Cristo (Atos 1:10-11). Anjos estavam envolvidos em nossa vida terrena do Senhor do começo ao fim. Isso também significou a aprovação divina do Messias encarnado.

Em quarto lugar, Jesus Cristo foi pregado entre as nações. Antes de Sua ascensão, Ele ordenou aos discípulos que "Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a observar tudo o que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos "(Mt 28:19-20.). Em At 1:8; Jo 4:42; 2 Coríntios 5:19-20; 1 Jo 2:1). Nos dias que se seguiram, milhares mais acreditava em Deus. O evangelho foi pregado por toda a Judéia, em seguida, para os samaritanos, para um eunuco etíope, a Cornélio os gentios, e, finalmente, em todo o mundo gentio por Paulo e seus companheiros.

Por fim, Jesus Cristo foi . recebido na glória Atos 1:9-10 descreve o evento:

Depois Ele tinha dito essas coisas, ele foi levantado, enquanto eles olhavam, e uma nuvem o encobriu dos seus olhos. E como eles com os olhos fitos no céu, enquanto ele estava partindo, eis que dois homens vestidos de branco parou ao lado deles; e eles também disse: "Homens da Galiléia, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que foi levado de vocês para o céu, há de vir exatamente da mesma maneira como você viu ir para o céu."

"Quando ele tinha feito a purificação dos pecados," He 1:3).

A ascensão de Jesus mostrou que o Pai estava satisfeito com Ele e aceito a Sua obra.
Em seis estrofes curtas, este hino resume o evangelho. Deus se fez homem, morreu pelos nossos pecados, triunfou sobre a morte, foi homenageado pelos anjos e temido pelos demônios, e subiu aos céus. Esta mensagem foi pregado por todo o mundo e muitos creram e foram salvos.Este é o coração da mensagem é a nossa missão de anunciar ao mundo.
Era uma vez uma antiga igreja na 1nglaterra. Uma placa na frente do prédio ler "Nós pregamos Cristo crucificado." Depois de um tempo, hera cresceu e obscureceu a última palavra. O lema agora ler: "Nós pregamos a Cristo." A hera cresceu um pouco mais, eo lema dizia: "Nós pregamos." Finalmente, hera cobriu o sinal inteiro, ea igreja morreu. Esse é o destino de qualquer igreja que deixa de cumprir a sua missão no mundo.


Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de I Timóteo Capítulo 3 do versículo 1 até o 16

I Timóteo 3

Os líderes da igreja — 1Tm 3:1-7); o de Amom (2Sm 13:28, 2Sm 13:29). Mas apesar de que o mundo antigo utilizava o vinho como a mais comum de todas as bebidas, o fazia sobriamente. Quando se bebia vinho, era feito na proporção de duas partes de vinho por três de água. Um ébrio era uma ofensa na sociedade pagã comum, quanto mais na 1greja. O interessante é o duplo significado que têm ambas as palavras nesta seção. Nefalios significa sóbrio, mas também quer dizer atento, vigilante. Paroinos significa viciado no vinho, mas também significa briguento e violento. O ensino das Pastorais assinala aqui que o cristão não deve permitir-se nem prazeres nem indulgências que diminuam sua vigilância cristã ou manchem sua conduta cristã.

Logo seguem duas grandes palavras gregas que descrevem duas importantes qualidades que devem caracterizar o líder cristão. O líder

cristão deve ser prudente (sofron) e decoroso (kosmios).

A palavra sofron se traduziu por prudente, mas em realidade não é esta a única tradução. A traduz com variações como cabal, discreto,

prudente, controlado, casto, que tem domínio completo sobre os desejos sensuais. Os gregos a derivaram de duas palavras que significam manter um juízo cabal e seguro. O substantivo que lhe corresponde é sofrosune, e os gregos escreveram e pensaram muito a respeito dela. É o oposto da intemperança e falta de domínio próprio. Platão a definiu como "o domínio do prazer e do desejo". Aristóteles como "esse poder por meio do qual os prazeres do corpo se utilizam como mandatos da lei". Filo

como "uma certa limitação e ordenação dos desejos, que elimina aqueles que são externos e excessivos, e que adorna aqueles que são necessários com a oportunidade e a moderação". Pitágoras disse que era "o fundamento sobre o qual descansa a alma", Lamblico assinala que "é o que salvaguarda os hábitos mais excelentes da vida". Eurípides disse que era "o melhor dom de Deus". Jeremy Taylor a chamou "o cinturão da razão e a corrente da paixão". Trench descreve a sofrosune como "a condição de domínio total sobre as paixões e os desejos, de modo que

estes não recebam mais concessões que as permitidas e aprovadas pela lei e a razão correta".

Gilbert Murray, o grande erudito clássico, escreveu a respeito desta palavra sofron: "Existe uma maneira de pensar que destrói e outra que

salva. O homem ou a mulher que é sofron anda entre as belezas e os perigos do mundo, sentindo amor, alegria, ira e o resto; e no meio de tudo tem em sua mente algo que salva. A quem salva? Não só a ele, mas também, por dizê-lo assim, a toda a situação. Impede que o mal iminente

se concretize". E. F. Brown cita como ilustração de sofrosune uma oração de São Tomás de Aquino que pede que "se acalmem todos os nossos impulsos, carnais e espirituais".

O homem que é sofron é aquele que tem cada parte de sua natureza sob um perfeito domínio, o que quer dizer que o homem que é sofron é aquele em cujo coração Cristo reina de maneira suprema.

A palavra que a acompanha é kosmios, que se traduz como decoroso. Se um homem for kosmios em sua conduta exterior deve-se a que é sofron em sua vida interior. Esta palavra kosmios significa

ordenado, honesto, decoroso. Em grego tem dois usos muito especiais. E é muito comum para descrever ao homem que num bom cidadão. Platão define o homem que é kosmios como "o cidadão que age com

tranqüilidade, que ocupa seu lugar devidamente, e ordena os deveres que lhe incumbem como tal". Esta palavra implica mais que simplesmente um bom comportamento. Descreve o homem cuja vida é formosa e em cujo caráter se combinam e integram todas as coisas harmoniosamente. É

o homem em que se unem a força e a beleza.

O líder da Igreja deve ser um homem sofron, um homem que controle todos seus instintos, paixões e desejos; também deve ser

kosmios, um homem cujo controle interno se transforme em beleza externa; o líder deve ser um homem em cujo coração reine o poder de Cristo, e em cuja vida resplandeça a beleza de Cristo.

O CARÁTER DO LÍDER CRISTÃO

1 Timóteo 3:1-7 (continuação)

O líder cristão deve ser hospedador (filoxenos). Esta é uma qualidade a qual o Novo Testamento dá muita ênfase. Paulo encarrega à

Igreja de Roma que pratique a hospitalidade (Rm 12:13). Diz Pedro: “Sede, mutuamente, hospitaleiros, sem murmuração” (1Pe 4:91Pe 4:9). No Pastor do Hermas um dos escritos do cristianismo primitivo, estabelece-

se: "O episkopos deve ser hospedador, um homem que dê as boas-vindas em sua casa aos servos de Deus, prazeroso e em todo momento". O dirigente cristão deve ser um homem de coração aberto e casa aberta.

O mundo antigo era muito cuidadoso dos direitos dos hóspedes e dos estranhos. O estranho estava sob a proteção do Zeus Xênios, o Protetor dos Estranhos. No mundo antigo, as hospedarias eram notoriamente más. Numa das obras de Aristófanes, Heracles pergunta a

seu acompanhante onde se hospedarão para passar a noite, e a resposta é: "Onde haja menos pulgas". Platão diz que o estalajadeiro é como um pirata que retém seus hóspedes para que paguem um resgate. As

hospedarias tendiam a ser sujas e caras, e acima de tudo, imorais. O mundo antigo mesmo tinha um sistema do que se chamava hóspedes por amizade. Através das gerações as famílias faziam entendimentos entre si

para dar-se hospedagem e hospitalidade mutuamente. Muitas vezes com o passar do tempo os membros das famílias não se conheciam entre si. Identificavam-se por meio de uma contra-senha. O estranho que buscava

hospedagem extraía a metade de um objeto; a outra pessoa devia possuir a outra metade da contra-senha; e se as duas metades coincidiam, o amigo sabia que tinha encontrado o seu anfitrião, e o anfitrião sabia que

o estranho era sem dúvida o velho amigo da casa.

Na Igreja cristã havia mestres e pregadores ambulantes que necessitavam que os hospedasse. Havia muitos escravos que não tinham casa própria; para eles era um grande privilégio ter o direito de entrar

num lar cristão. Toda a Igreja era uma pequena ilha de cristianismo num

mundo pagão; e era uma grande bênção que os cristãos tivessem portas cristãs abertas, e lares cristãos nos quais pudessem encontrar-se com gente que pensasse igual a eles. Ainda vivemos num mundo onde há muitos que vivem longe do lar, muitos que são estrangeiros num lugar estranho, que vivem em condições em que é difícil ser cristãos. A porta do lar cristão, e as boas-vindas dada por um coração cristão deveriam estar abertas para todos eles.

O líder cristão deve ser apto para ensinar (didaktikos). Tem-se dito que o dever do líder cristão é "pregar aos inconversos e ensinar aos

conversos". Há duas coisas que podemos dizer a respeito disto. Um dos desastres dos tempos modernos é que não se exercitou que a maneira

devida o ministério didático da Igreja. Há muita pregação; muita exortação; mas é de pouca utilidade exortar a alguém a ser cristão quando não sabe o que significa ser cristão. A instrução é um dos

primeiros deveres do líder e pregador cristão. Em segundo lugar, o ensino melhor e o mais efetiva não se faz falando mas sim sendo. Nosso dever último não é falar com os homens a respeito de Cristo, mas sim

mostrar-lhes a Cristo. Até aquele que não tem o dom da palavra pode ensinar vivendo de tal maneira que nele os homens vejam o reflexo de seu Mestre. Tem-se definido a um santo como alguém em que "Cristo

vive novamente".

O líder cristão não deve ser briguento. A palavra grega é plektes, um violento. Numa das primeiras normas dos Cânones Apostólicos se comprova que esta instrução não era desnecessária: "Um bispo,

sacerdote ou diácono que castiga os fiéis quando erram, ou os não crentes quando cometerem uma ofensa, e que quer aterrorizá-los utilizando estes meios, deve ser deposto; porque em nenhuma parte o

Senhor nos ensinou isto. Quando foi denegrido, não denegriu; quando foi castigado, não castigou; quando sofreu, não ameaçou". Em nossos dias é improvável que qualquer cristão ou um líder cristão castigue a outro

cristão, mas o fato é que a palavra ou a ação iracundas, intimidativas, irritadas ou de mau gênio estão proibidas para o cristão.

O líder cristão deve ser amável. A palavra é epiekes, e aqui nos encontramos novamente com uma dessas palavras que não têm tradução. O substantivo é epiekeia, e Aristóteles o descreve como "aquilo que corrige a justiça". Diz que é aquilo que é "justo e melhor que a justiça"; disse que é a qualidade que corrige a lei quando a lei erra por sua generalidade.

O que quer dizer é o seguinte. Algumas vezes pode ser injusto aplicar estritamente o que diz a lei. Podem surgir casos na vida nos quais

aplicar a lei estritamente pode ser uma verdadeira injustiça. Trench disse que epiekeia significa "apartar-se do determinado pelo direito para preservar melhor o espírito do direito". Disse que é "o espírito que

reconhece a impossibilidade de ajustar-se a todas as leis formais... que reconhece o perigo que sempre espreita a afirmação dos direitos legais de ver-se convertida em erro moral... o espírito que retifica e repara a

injustiça da justiça".

Aristóteles descreve cabalmente a ação da epiekeia: "Perdoar os erros humanos; contemplar ao legislador, não à lei; a intenção, e não a

ação; a totalidade, e não uma parte; as qualidades do ator através de uma trajetória e não no momento presente; lembrar o bem em lugar do mal, e o bem que se recebeu e não aquele que se há com palavras em lugar de

atos".

Se houver um assunto em disputa, poderá ser solucionado consultando um livro de prática e procedimento, ou consultando a Jesus Cristo. Se houver um assunto em discussão, se poderá solucionar

legalmente ou com amor. Poderá submeter à prova das disposições legais ou o poderá levar a trono da graça de Deus. Toda a atmosfera de muitas Igrejas mudaria radicalmente se houvesse mais epiekeia dentro delas.

O líder cristão deve ser aprazível (amachos). A palavra grega significa desinclinado para a luta. Há gente que, como poderíamos dizer, é feliz agredindo a seus semelhantes em sua relação com eles.

Mas, o verdadeiro líder cristão não deseja nada tanto como a paz com seu próximo.

O líder cristão não deve ser ambicioso de lucros desonestos. Nunca deverá fazer nada pelo mero fato de ganhar dinheiro. Saberá que existem valores que não se compram com dinheiro.

OS HOMENS DO SERVIÇO CRISTÃO

1 Timóteo 3:8-10,12-13

Na Igreja primitiva a função dos diáconos dirigia-se muito mais à

esfera do serviço prático. A Igreja cristã herdou dos judeus uma organização magnífica de ajuda caridosa. Nenhuma nação jamais teve tal sentido de responsabilidade para com os irmãos e irmãs mais pobres como a judia. A sinagoga tinha uma organização habitual para tratar e ajudar a essa gente. Os judeus em realidade desalentavam a ajuda individual aos indivíduos. Preferiam que a ajuda fosse dada através da comunidade e especialmente através da sinagoga. Todas as sextas-feiras as comunidades eram percorridas por coletores oficiais que se dirigiam aos mercados e chamavam em cada casa, obtendo doações para os pobres e os necessitados em dinheiro e em alimentos. Este material arrecadado se distribuía aos necessitados por meio de um comitê de dois membros como mínimo, ou de mais de dois se fosse necessário mais gente para realizar a tarefa. Entregava aos pobres os mantimentos suficientes para quatorze comidas, o que significa duas comidas por dia para toda a semana. Mas ninguém podia receber doações deste fundo se já tinha em sua casa mantimentos para uma semana. Este fundo para os pobres se chamava o kuppah, ou a cesta. Além disto diariamente se arrecadavam mantimentos de casa em casa para aqueles que por uma emergência nesse momento necessitavam comida para o dia. Este fundo se chamava o tamhui, ou a bandeja. A Igreja cristã herdou esta organização caridosa, e sem dúvida o dever e a tarefa dos diáconos era levá-la à prática.

Muitas das qualidades do diácono são as mesmas que para o

episkopos, supervisor ou ancião. Devem ser homens de caráter digno;

devem ser abstêmios; não devem sujar as mãos com lucros desonestos; devem ser submetidos à prova por um tempo; devem pôr em prática o que pregam, de modo que possam ter a revelação da fé cristã com limpa consciência.

Adiciona-se uma nova qualidade: deviam ser não dobres em palavras. Em grego é que não deviam ser dilogos; dilogos significa falar com duas vozes, dizer uma coisa a uma pessoa e outra a outra.

No Peregrino João Bunyan põe na boca de Interesse Privado uma

descrição das pessoas que vivem na cidade de Boas Palavras. Há o Senhor Volúvel, o Senhor Contemporizador, o Senhor Boas Palavras, cujos antepassados deram nome à cidade, o senhor Adulo, o senhor Duas Caras, o senhor Qualquer coisa; e o ministro da paróquia, o senhor Duas Línguas.

Um diácono, em suas visitas de casa em casa, e em seu trato com aqueles que necessitavam e requeriam caridade, tinha que ser um homem

sem duas palavras. Várias vezes se veria tentado a evitar os problemas com um pouco de oportuna hipocrisia ou adulação. Mas o homem que

devia realizar a tarefa da igreja cristã deveria ser sem dobra.

É evidente que o homem que desempenha bem o cargo de diácono pode esperar ser promovido ao alto cargo de ancião. E se o desempenha

bem, obterá tanta confiança na fé que poderá enfrentar a qualquer um com coragem.

MULHERES QUE SERVEM NA IGREJA

1Tm 3:111Tm 3:11). Esse templo era uma das sete maravilhas do mundo. Uma de suas características eram suas colunas. Havia nele cento e vinte e sete colunas, e cada uma delas era presente de um rei. Todas elas eram de mármore, e algumas tinham pedras preciosas incrustadas ou estavam cobertas de ouro. O povo de Éfeso sabia muito bem quão bela podia ser uma coluna. Bem pode ser que a palavra coluna nesta passagem não signifique tanto sustento que está contido na palavra baluarte mas sim exibição. Muitas vezes se localiza a estátua de um homem sobre uma coluna para que esteja acima das coisas comuns e possa ser vista claramente, até à distância. A idéia nesta passagem é que o dever da Igreja é levantar a verdade em tal forma que todos a vejam. O dever da Igreja é exibir e demonstrar a verdade.

  1. A Igreja é o baluarte (hedraioma) da verdade. O baluarte é o sustento de um edifício. Mantém o edifício em equilíbrio e intacto. Num mundo que não deseja enfrentar a verdade, a Igreja sustenta a verdade para que todos a vejam. Num mundo que muitas vezes eliminaria com agrado a verdade desagradável e indesejável, a Igreja sustenta a verdade contra todos aqueles que buscam destruí-la.

UM HINO DA IGREJA

1Tm 3:161Tm 3:16

O grande interesse que desperta esta passagem é que aqui temos um

fragmento de um dos hinos da Igreja primitiva.

É uma maneira de expressar em poesia e em música a fé dos homens de Cristo. É um hino em que os homens cantavam seu credo. Não podemos

buscar numa poesia ou num hino a precisão que buscamos num credo; mas

devemos tentar ver o que cada linha deste hino nos está dizendo.

  1. Deus foi manifestado em corpo [NVI]. Justamente no começo o hino sublinha a verdadeira humanidade e natureza de Jesus. Diz: "Olhem

a Jesus, e verão a vida como Deus a teria vivido se tivesse sido um homem". Diz: "Olhem a Jesus, e verão a mente, o coração e a ação de

Deus, de uma maneira que os homens podem compreender".

  1. Justificado em Espírito. Este é um verso difícil. Pode significar três coisas.
    1. Poderia significar que através de todos os seus dias terrestres o Espírito manteve a Jesus sem pecado. É o Espírito aquele que outorga ao homem uma guia, aquele que lhe diz em cada momento de sua vida o que deve dizer e fazer. Nosso erro é que muitas vezes rechaçamos a guia

do Espírito. A submissão perfeita de Jesus a guia do Espírito de Deus o manteve sem pecado.

  1. Poderia significar que o poder e a ação do Espírito que vivia em

Jesus vindicaram suas declarações. Quando os escribas e fariseus acusaram a Jesus de efetuar curas pelo poder do diabo, sua resposta foi:

“Se, porém, eu expulso demônios pelo Espírito de Deus, certamente é chegado o reino de Deus sobre vós” (Mt 12:28). O poder que residia em Jesus era o poder do Espírito, e os atos grandiosos que levava a cabo nesse poder eram a vindicação das tremendas afirmações que fazia.

  1. Poderia ser uma referência à ressurreição. Os homens tomaram a Jesus e o crucificaram como a um criminoso; mas pelo poder do Espírito, ressuscitou; demonstrou-se que o veredicto dos homens era falso, e foi reivindicado porque ressuscitou e venceu a morte pelo poder do Espírito. Não importa como interpretemos este verso, pois seu significado é que o Espírito é o poder que provou que Jesus era o que declarava ser.
  2. Contemplado por anjos. Mais uma vez este verso tem três significados possíveis.
    1. Poderia ser uma referência à vida de Jesus antes de vir a esta

terra. Nos lugares celestiais antes de vir à terra o Filho de Deus estava rodeado por anjos que lhe adoravam.

  1. Poderia referir-se a sua vida na Terra. Até na terra as hostes

celestiais vigiavam este tremendo enfrentamento com o mal. Em meio da invisível nuvem de testemunhas, os anjos estavam olhando.

  1. A crença geral na época de Jesus e da Igreja primitiva era que o

ar estava cheio de poderes demoníacos e angélicos. Muitos desses poderes eram hostis a Deus e aos homens, e se inclinavam pela destruição de Jesus. Paulo ao menos uma vez sustentou que se inclinavam pela destruição de Jesus por ignorância, e que Jesus trouxe e aos homens a sabedoria que estava oculta desde o começo dos tempos (1 Coríntios 2:7-8). Se relacionarmos esta frase com essa crença, significa que Jesus levou a verdade até aos poderes angélicos e demoníacos que nunca a tinham conhecido. De qualquer maneira que o interpretemos, esta frase significa que a tarefa de Jesus é tão tremenda que inclui tanto o céu como a Terra.

  1. pregado entre os gentios. Aqui nos encontramos com a grande verdade de que Jesus não era possessão exclusiva de uma raça ou de uma

nação. Não era o Messias que tinha chegado para outorgar aos judeus grandezas terrestres; era o Salvador de todas as nações, de todo o amplo mundo.

  1. Crido no mundo. Esta é uma verdade quase milagrosa afirmada com total simplicidade. Depois que Jesus morreu ressuscitou e subiu a

sua glória, o número de seus seguidores era de cento e vinte (At 1:15). Tudo o que seus seguidores tinham para oferecer era a história de um carpinteiro galileu, crucificado numa colina na Palestina como um

criminoso. E entretanto, antes de que passassem setenta anos, essa história tinha chegado aos limites da Terra, e homens de todas as nações aceitavam a esse Jesus crucificado como seu Salvador e Senhor. Nesta

frase simples encontramos toda a maravilha da expansão divina da Igreja, uma expansão que sobre bases humanas era incrível.

  1. Recebido na glória. Esta é uma referência à Ascensão. A

história de Jesus começa no céu e termina no céu. Viveu como um servo; foi assinalado como um criminoso; foi crucificado; ressuscitou com as marcas dos pregos ainda visíveis; mas o final é a glória.


Dicionário

Casa

substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
[Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
Em costura, fenda usada para pregar botões.
[Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
[Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
[Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
Em costura, fenda usada para pregar botões.
[Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
[Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

No sentido mais lato da palavra “baytith” emprega-se para significar qualquer habitação, fixa, ou mutável. Pode ter-se derivado de uma raiz que significa passar a noite. Também o tabernáculo de Deus, embora tenha sido apenas uma tenda, é, algumas vezes, chamado a casa, a residência de Deus. Pouca mudança tem havido no sistema de edificar casas no oriente. As ruas das cidades são geralmente estreitas, tendo, por vezes de um e de outro lado uma carreira de lojas. Por detrás destas estão as habitações. Se entrarmos numa das principais casas, passaremos, primeiramente, por um corredor, onde se vêem bancos de cada lado, e é ali que o senhor da casa recebe qualquer indivíduo, quando quer tratar dos seus negócios, sendo a poucas pessoas permitido passar adiante. Para além desta entrada, o privilegiado visitante é recebido no pátio, ou quadrângulo, que geralmente é pavimentado de mármore ou outra substância dura, e não tem cobertura. Este pátio dá luz e ar a vários compartimentos que têm portas para aquele quadrângulo. Com o fim de receber hóspedes, é o pavimento coberto de esteiras ou tapetes – e visto como estão seguros contra qualquer interrupção de fora, é o lugar mais próprio para recepções e diversões. o pátio é, geralmente, rodeado de um claustro, sobre o qual, quando acontece ter a casa mais de um andar, é levantada uma galeria para cada andar nas mesmas dimensões que o claustro, tendo uma balaustrada para impedir o povo de cair. As janelas que deitam para a rua são pequenas e altamente colocadas, sendo fechadas por meio de um sistema de tábuas furadas e esculpidas em vez de vidro. Deste modo fica oculto o morador, podendo, contudo, obter uma vista do que se passa fora. Todavia, as janelas dos andares superiores são, freqüentemente, de considerável grandeza, e construídas numa saliência para fora da parede da casa. Foi esta a espécie da janela pela qual foi atirada Jezabel por mandado de Jeú. Nas casas dos ricos a parte mais baixa das paredes é adornada de tapeçarias de veludo ou damasco, suspensas em ganchos, podendo esses ornamentos subir ou descer segundo se quer (Et 1:6). A parte superior das paredes é adornada de um modo mais permanente, ao passo que os tetos são, algumas vezes, feitos de madeira preciosa e odorífera (Jr 22:14). os sobrados destes esplêndidos quartos são cobertos de lajes pintadas, ou de pedra mármore. Algumas vezes eram feitos de estuque, coberto de ricos tapetes. Em todos os casos, os quartos de mulheres estão separados, embora a separação não fossem outros tempos tão estrita como é hoje entre os hebreus. Nas casas de certa pretensão havia um quarto para hóspedes. o telhado das casas orientais é quase sempre plano. Compõe-se de vigas de madeira, cobertas de pedra ou argamassa, para proteger os moradores contra o sol e as chuvas, e também, para lhes proporcionar um sítio muito agradável ao ar livre quando está bom o tempo. Em volta deste telhado há um parapeito, não muito alto, para segurança das pessoas (Dt 22:8). Na Palestina o povo dorme nos terraços da casa, durante o tempo de mais calor, em caramanchões feitos de ramos ou de junco (Ne 8:16). o quarto dos hóspedes é, algumas vezes, construído sobre o telhado, e como para este se sobe por uma escada exterior, pode o hóspede entrar ou sair sem comunicar-se com a família. Várias ocupações domésticas são efetuadas nestes lugares altos da casa, como estender a roupa para secar, e espalhar figos, uvas, etc., para se fazer passas. E algumas vezes também foram usados estes lugares para o culto idolátrico (2 Rs 23.12 – Jr 32:29). As tendas, usadas durante a Festa do Tabernáculo, eram levantadas sobre telhados planos, que eram também escolhidos para os moradores se lamentarem em ocasião de grande aflição. os fogões não existem nas casas orientais, mas a família serve-se de braseiros, acontecendo, também, acenderem o lume no pátio aberto. Todavia, a cozinha tinha uma elevação feita de tijolo, com cavidades, em que se fazia a necessária fogueira. Havia os lugares para cozinhar, aos quais se refere Ez 46:23. Além dos caramanchões para uso no verão, havia, também, compartimentos especialmente protegidos, que se usavam no tempo frio. As casas dos pobres no oriente são construções muito fracas, sendo as paredes feitas de barro, canas e junco (*veja 4:19). Pode o ladrão penetrar facilmente dentro destas habitações (24:16Mt 24:43). Algumas vezes estas moradas de barro, e mesmo de tijolo, constavam de uma sala somente, sendo ainda uma parte dela separada para o gado. o exterior de todas as casas, tanto dos ricos como dos pobres, apresenta uma fraca aparência. Nada mais se observa, geralmente, do que uma nua parede branca, com pequenas janelas, gelosias e uma simples porta. (*veja Tenda, Tabernáculo, Cabana.)

morada, vivenda, palácio, palacete, tugúrio, teto, chalé, lar, fogo, canto, palheiro, palhoça, choupana, casebre, cabana, tenda, barraca, arribana, choça, colmo, habitação, mansarda, pardieiro, biombo, cômodo, prédio, solar, castelo. – Habitação é, de todos os vocábulos deste grupo, o mais genérico. De “ato de habitar”, que é o que significa propriamente esta palavra habitação, passou a designar também a própria casa, que se habita: casa, ou palácio, ou choupana, ou biombo – tudo será habitação. – Casa é “o edifício de certas proporções destinado à habitação do homem”; e por extensão, designa, em linguagem vulgar, toda parte onde se abrigam alguns animais: a casa do escaravelho; a casa dos coelhos, etc. – Morada é “à habitação onde se mora, ou onde se fica por algum tempo, onde alguém se aloja provisoriamente”. – Vivenda é a “habitação onde se vive”, e sugere a ideia da maior ou menor comodidade com que a gente aí se abriga e vive. Por isso, usa-se quase sempre com um adjetivo: bela vivenda; vivenda detestável. – Palácio é “o edifício de proporções acima do normal, grandioso e magnífico”. Palacete é diminutivo de palácio, designando, portanto, “prédio rico e elegante”. – Tugúrio (latim tugurium, de tegere “cobrir”) é “o abrigo onde qualquer vivente se recolhe, ou habitualmente ou por algum tempo”. Este nome dá-se também, por modéstia ou por falsa humildade, à própria habitação magnífica. – Teto (latim tectum, também de tegere) é quase o mesmo que tugúrio: apenas teto não se aplica a um abrigo de animais, e sugere melhor a ideia de conchego, de proteção, de convívio amoroso: “teto paterno”; “era-lhe o céu um teto misericordioso”. – Chalé é palavra da língua francesa, hoje muito em voga, significando “casa de escada exterior, no estilo suíço, ordinariamente revestida de madeira, cujo teto de pouca inclinação é coberto de feltro, asfalto ou ardósia, e forma grande saliência sobre as paredes”. (Aul.). – Lar é a “habitação considerada como abrigo tranquilo e seguro da família”. – Fogos é o nome que se dá, nas estatísticas, às casas habitadas de um distrito, de uma cidade, ou de uma povoação: “a aldeia vizinha não chega a ter cem fogos”. – Canto, aqui, é “o lugar, o sítio, a morada humilde e desolada, onde alguém como que se refugia afastando-se do mundo”. – Palheiro é propriamente o lugar onde se guarda palha: designa, portanto, neste grupo, “abrigo ou habitação muito rústica e grosseira”. – Palhoça é “pequena casa coberta de palha”. – Choupana é – diz Aul. – “casa rústica de madeira, ou de ramos de árvores para habitação de pastores”. – Cabana (do italiano capánna) é “casinha coberta de colmo ou de palha, onde se abrigam à noite os camponeses, junto ou no meio das roças ou lavouras”. – Casebre é “pequena casa velha e arruinada, onde mora gente muito pobre”. – Tenda é “armação coberta para abrigo provisório ou de passagem em caminho ou em campanha”. – Barraca é “tenda ligeira, coberta de tela de lona ordinariamente”. – Arribana é “palheiro que serve mais para guarda de animais e trem de viagem propriamente que para habitação, prestando-se quando muito para pernoite ao abrigo de intempéries”. – Choça é “habitação ainda mais rústica e grosseira que a choupana”. Dizemos que o selvagem procura a sua choça (e não, pelo menos com a mesma propriedade –, a sua choupana). – Colmo, aqui, é “o colmo tomado pela cabana que é dele coberta”. – Mansarda afasta-se um pouco do francês de que a tomamos (mansarde é propriamente água-furtada ou trapeira, isto é – o último andar de uma casa tendo a janela ou janelas já abertas no telhado): tem, no português usual, mais a significação de “habitação 256 Rocha Pombo humilde, incômoda e difícil, onde há pobreza”. – Pardieiro é – diz Aul. – “edifício velho e em ruínas”: “Já me cansam estas perpétuas ruínas, estes pardieiros intermináveis” (Garrett). – Biombo é “um pequeno recinto separado de uma sala por meio de tabique móvel, e que serve de dormitório, de gabinete”, etc. Costuma-se dizer: “vou para o meu biombo” para significar que se vai para casa. – Cômodo, aqui, é “uma parte de prédio que se aluga por baixo preço e por pouco tempo ordinariamente”. – Prédio (latim prœdium, do prœs “garante, penhor, fiador”) é propriamente “bem de raiz, propriedade real”; mas, aqui, designa “a casa que é nossa própria, a propriedade que consta da casa e do terreno onde está construída”. – Solar é “a propriedade (terras e casa) considerada como representando uma tradição de família, tendo passado por herança de pais a filhos desde alguns séculos”. – Castelo era antiga habitação fortificada, fora das cidades, e onde residiam os grandes senhores feudais. Hoje é “habitação nobre, luxuosa, onde se vive com opulência”.

[...] Aqui [no mundo etéreo], temos o poder de moldar a substância etérea, conforme pensamos. Assim, também as nossas casas são produtos das nossas mentes. Pensamos e construímos. É uma questão de vibração do pensamento e, enquanto mantivermos essas vibra ções, conservaremos o objeto que, du rante todo esse tempo, é objetivo para os nossos sentidos.
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 10


Casa Construção em que pessoas moram. Na Palestina as casas eram feitas de pedra. Os pobres viviam às vezes em cavernas. As pessoas errantes, que se deslocavam em busca de alimentos e de pastagens para os seus rebanhos, viviam em barracas feitas com peles de cabra ou de camelo (Gn 4:20). No litoral do mar Mediterrâneo construíam-se casas de barro. O teto era feito de palha e barro.

Cuidado

cuidado adj. Pensado, meditado, refletido. S. .M 1. Desvelo, solicitude. 2. Precaução, atenção. 3. Pessoa ou coisa objeto de desvelos. Interj. Atenção! Cautela!

Deus

substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.

substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.

Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.


i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
(a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn 20:13 – 1 Sm 4.8).
(b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn 14:18) – El-Shaddai, ‘o Deus Todo-poderoso’ (Gn 17:1) – e entra na composição de muitos vocábulos hebraicos (por exemplo Eliabe, Micael).
(c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
(d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
(e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is 30:11) merece ser aqui mencionado, porque ele nos manifesta o alto ensino moral dos profetas, fazendo ver aos israelitas que o Senhor, a Quem eles adoravam, estava muito afastado dos ordinários caminhos do homem, e portanto era necessário que o Seu povo fosse como Ele, odiando o pecado. É sob este título que o Senhor é reconhecido como uma pedra de toque não só da pureza cerimonial, mas também da pureza ética.
(f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt 32:6os 11:1 – *veja Êx 4:22). De um modo semelhante é Ele chamado o Pai da geração davídica de reis, porque Ele a escolheu e a tornou suprema (2 Sm 7.14 – Sl 2:7-12 – 89.27). Mais tarde se diz que Deus Se compadece dos que o temem (isto refere-se particularmente aos israelitas e aos que aceitam a religião de israel), como um pai se compadece dos seus filhos (Sl 103:13Mt 3:17).
ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
(a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
(b): Deus é um, e único (Dt 6:4, doutrina inteiramente aceita por Jesus Cristo, Mc 12:29). Porquanto se houvesse mais que uma Divindade, haveria, de certo, conflito entre esses seres todo-onipotentes. Por isso, contrariamente ao dualismo de Zoroastro, segundo o qual há dois seres supremos, um bom e outro mau, a Bíblia ensina que Deus tem a autoridade suprema mesmo sobre o mal (is 45:6-7). Este fato fundamental da Unidade de Deus não está em contradição com a doutrina cristã da Trindade, antes pelo contrário, a salvaguarda.
(c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn 1:1At 17:24Ap 4:11 – e semelhantemente Jo 1:3 – Col 1.16, onde o imediato Agente é a Segunda Pessoa da Trindade). Todos os dias estamos aprendendo, com clareza de percepção, que a matéria não é coisa morta e sem movimento, que as próprias pedras tremem pela sua energia, sustentando a sua coesão pelas formidáveis e ativas forças que sem interrupção nelas operam. o nosso conhecimento, cada vez mais aperfeiçoado, sobre os métodos de Deus na Criação, leva-nos a um louvor cada vez mais elevado.
(d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
(1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is 40:22 – 42.5 – 1 Tm 6.16).
(2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At 17:28 – *veja também Jo 1:3-4) – e Ele em nós está pelo simples fato de que sendo Espírito (Jo 4:24) é dotado de onipresença.
iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo 4:24). (*veja Altar, Baal, igreja, Eloí, Espírito Santo, Jewá, Jesus Cristo, Senhor, Senhor dos Exércitos, Tabernáculo, Templo, Trindade, Adoração.)

Introdução

(O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.

Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).

As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co 13:12).

A existência do único Deus

A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl 14:1-53.1; veja O tolo e o sábio). A existência de Deus é freqüentemente afirmada nos contextos que advertem contra a idolatria. Sempre é dada uma ênfase especial ao fato de que somente o Senhor é Deus e não existe nenhum outro. Deuteronômio 6:4 declara: “Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor”. Deuteronômio 32:39 diz: “Vede agora que Eu sou, Eu somente, e não há outro Deus além de mim. Eu causo a morte, e restituo a vida; eu firo, e eu saro, e não há quem possa livrar das minhas mãos”. Por essa razão, a idolatria é considerada um grande pecado (cf. 1 Co 8.4). Envolver-se com ela é viver e acreditar na mentira, numa rejeição direta da revelação do único Deus verdadeiro. Esperava-se que o povo de Israel testemunhasse para as nações ao redor que existia apenas um único Senhor e que não havia nenhum outro deus. Isso seria visto especialmente no poder de Deus para proporcionar a eles os meios para vencerem as batalhas contra inimigos mais fortes, no tempo de paz, na extensão das fronteiras (contra o poder de outros assim chamados deuses) e em sua justiça e juízo sobre todos os que se desviavam dele, ou rejeitavam seus caminhos ou seu povo. As nações ao redor precisavam aprender com Israel que os seus deuses eram falsos e que na verdade adoravam demônios (1Co 10:20).

Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo 90:2 diz: “Antes que os montes nascessem, ou que formasses a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”. Em Isaías, lemos: “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus” (Is 44:6). “Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus. Eu te fortalecerei, ainda que não me conheças” (Is 45:5; veja também 45.21; etc.). Jeremias disse: “Mas o Senhor Deus é o verdadeiro Deus; ele mesmo é o Deus vivo, o Rei eterno. Do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação” (Jr 10:10).

No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo 1:14). Paulo argumentou em sua pregação para os atenienses: “Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (At 17:28). O apóstolo fez um apelo aos habitantes de Listra, a fim de que reconhecessem a existência do único Deus verdadeiro, pois “não deixou de dar testemunho de si mesmo. Ele mostrou misericórdia, dando-vos chuvas dos céus, e colheita em sua própria estação, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações” (At 14:17). Em Romanos 1:19-20, há o pressuposto de que mesmo os que são maus e rejeitam a Deus podem ser considerados em débito, “visto que o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas, de modo que eles são inescusáveis”.

Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses 1:17 descreve a preexistência de Cristo como “a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl 1:15). Tanto Deus, o Pai, como Jesus são considerados eternos em sua existência: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso” (Ap 1:8-11.15, 17; 2 Pe 3.8). Hebreus 13:8 também fala de Jesus: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje, e eternamente”.

O Deus criador

A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm 4:17; Hb 11:3). A Bíblia não admite a ideia do nada existindo lado a lado com o Senhor através da eternidade. Não há ensino, por exemplo, de que a matéria sempre existiu, ou que o mal sempre permaneceu como uma alternativa ao lado de Deus. O Todo-poderoso sempre existiu e sempre existirá; Ele é o Criador. O que existe traz outras coisas à existência. O racionalismo pode argumentar que, se algo existe, deve ter o poder da auto-existência dentro de si. A Bíblia mostra que o ser que auto-existe é Deus e somente Ele é o Senhor. Porque Deus existe, a vida veio à existência e surgiu a criação. No Senhor há vida e luz. Somente Ele tem a vida em si mesmo e habita na luz e na glória eternamente.

O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis 1:2 descrevem a Palavra de Deus que traz tudo o que conhecemos à existência. Esses capítulos demonstram claramente que o Senhor já existia antes da criação e foi por meio de sua palavra e seu poder que o mundo veio à existência. Também revelam que Deus não iniciou simplesmente o processo e o concluiu, ou ainda não o concluiu, com o que conhecemos neste mundo hoje. Ele interferiu ativamente, várias vezes, para criar a luz, o sol, a lua, a água, a vegetação, os peixes, os mamíferos, os pássaros e a humanidade. Em Gênesis 1, essa obra ativa de Deus durante todo o período da criação pode ser notada nas duas frases: “E disse Deus: Haja...” e “E viu Deus que isso era bom”. Em Gênesis 2, a obra e as palavras do “Senhor Deus” são mencionadas repetidamente. O Salmo 33:4-9 personaliza a “palavra de Deus” como a que criou e “é reta e verdadeira; todas as suas obras são fiéis... Pela palavra do Senhor foram feitos os céus... Tema toda a terra ao Senhor... Pois ele falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu”. Jeremias afirma: “Pois ele (o Senhor) é o criador de todas as coisas, e Israel é a tribo da sua herança; Senhor dos Exércitos é o seu nome” (Jr 10:16-51.19; veja também 26:7; Sl 102:25-104.24; Ne 9:6; etc.).

No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb 11:3). Louvor e adoração são devidos a Deus, o Pai, e a Jesus, a Palavra de Deus, pela criação e pelo seu contínuo sustento de todas as coisas criadas. Desde que a criação deriva sua vida e existência do próprio Deus, se o Senhor não a sustentasse, ela deixaria de existir (Ap 4:11; Jo 1:1-3; 1 Co 8.6; Cl 1:16-17; Hb 1:2-2 Pe 3.5; etc.).

Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos 1:1-36 oferece a resposta adequada do crente na presença do Deus criador, sustentador e que existe por si: “Porque dele e por ele e para ele são todas as coisas. Glória, pois, a ele eternamente. Amém” (v.36).

O Deus pessoal

O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo 147:10-11 dá alguns sentimentos de Deus, como um ser pessoal: “Não se deleita na força do cavalo, nem se compraz na agilidade do homem. O Senhor se agrada dos que o temem, e dos que esperam no seu constante amor” (veja também Sl 94:9-10). Efésios 1:9-11 mostra como a vontade e os propósitos de Deus são especialmente colocados à disposição dos que Ele “escolheu”, aos quais ele “ama”. O Senhor é aquele que conhece seu povo (1Co 8:3) e pode ser chamado de “Pai” pelos que vivem por ele (v.6). A revelação de Deus em Jesus novamente mostra como Ele é um Deus “pessoal”, tanto no relacionamento de Cristo e do Pai (como o Filho faz a vontade do Pai e fala as suas palavras), como na maneira pela qual o Pai mostrou seu amor pelo mundo, quando deu “o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16-14:15-31; 15.9,10; etc.).

O Deus providencial

Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.

Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn 8:22). Por outro lado, o Senhor mantém tal controle sobre a criação que pode suspender a colheita dos que vivem no pecado ou se rebelam contra Ele (Is 5:10). Nos dias do rei Acabe, de Israel, Deus suspendeu a chuva e o orvalho, por meio de “sua palavra”, como castigo sobre o monarca e o povo (1Rs 17:1). A fome foi extremamente severa, mas a providência particular e amorosa do Senhor por seu povo fez com que suprisse as necessidades do profeta Elias de maneira miraculosa (1Rs 17:18).

A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8:28). Aqui vemos que não somente o cuidado soberano do Senhor sempre é feito segundo a sua vontade e seu propósito, mas também que esse desejo preocupa-se especialmente com seu povo, mediante o cuidado e a proteção. O poder de Deus é tão grande que em “todas as coisas” Ele trabalha para atingir seus fins. Tal entendimento da providência do Senhor leva à conclusão inevitável de que mesmo o que começou por meio do mal, ou emanado de nossos próprios desejos pecaminosos, pode ser revertido por Deus, enquanto Ele trabalha incessantemente para completar e realizar sua vontade. Essa fé e confiança no cuidado providencial do Senhor não eram conceitos novos nos dias de Paulo. Quando José foi capturado por seus irmãos e vendido como escravo para o Egito, não foi o acaso que finalmente o levou a ser governador egípcio, num momento em que o povo de Deus precisava ser preservado da fome terrível. Tudo foi parte da vontade do Senhor. Posteriormente, ao discutir o assunto com seus irmãos amedrontados, José disse: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim, porém Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida” (Gn 50:20). O cuidado providencial de Deus por Jó, quando Satanás desejava atacá-lo e destruí-lo, também é uma prova do poder soberano do Senhor, mesmo sobre o mundo dos espíritos, inclusive Satanás (1:2). Deus até mesmo controlou as ações do rei da Pérsia em favor de seu povo (Is 44:28-45:1-7).

Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At 2:23-24). Esse desejo de Deus foi realizado “segundo as Escrituras”. Certamente o Senhor freqüentemente é visto agindo de maneira providencial e com poder soberano, de acordo com sua Palavra (Rm 5:6-1 Co 15.3; 2 Co 5.15).

A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo 17:11-12, 24; Ef 1:3-14; Cl 1:12-14; etc.). A reflexão sobre a soberania do Senhor sobre tudo, seu poder total de realizar o que sua vontade determina, sua providência na natureza, na humanidade de modo geral e especialmente em relações aos redimidos, nos leva novamente a louvá-lo e bendizê-lo (Sl 13:9-13-16; 145.1, 13 16:1 Pe 5.7; Sl 103).

O Deus justo

A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.

O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl 7:9-11). “Responde-me quando clamo, ó Deus da minha retidão. Na angústia dá-me alívio; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração” (Sl 4:1-129.4; 2 Ts 1.6). É mediante sua justiça que Deus mostra misericórdia ao seu povo (Sl 116:4-6; 37.39).

Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel 18:25 (também
v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.

Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm 7:12). Deuteronômio 32:4 resume a justiça do Senhor desta maneira: “Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, e todos os seus caminhos são justiça. Deus é a verdade, e não há nele injustiça. Ele é justo e reto”.

Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn 9:14; veja também Ed 9:15).

Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr 23:5; Is 9:7-11.4; etc. veja Lc 1:75; At 22:14). Paulo falou sobre a obra de Cristo em termos da revelação da justiça de Deus. Na morte de Jesus, pode-se ver o juízo do Senhor sobre o pecado e a manifestação de seu amor e misericórdia sobre os que são perdoados. Deus não comprometeu nem sua justiça que exige a morte pelo pecado, nem sua aliança de amor para com o seu povo, que promete perdão e misericórdia. Desta maneira, o Senhor permanece justo e íntegro na salvação (Rm 1:17-2.5,6; 3.5, 20-26; etc.).

Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap 15:3-16.7).

O Deus amoroso

É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm 10:12-1 Cr 19.13; Sl 119:68), porém, mais do que isso, ele é bom. Em outras palavras, a bondade é tão parte dele e de seu ser que o salmista disse: “Pois o teu nome é bom” (Sl 52:9-54.6; este vocábulo “nome” refere-se a todo o caráter do próprio Deus). Jesus disse: “Ninguém há bom, senão um, que é Deus” (Lc 18:19). Assim, se alguém deseja saber o que significa bondade e amor, deve olhar para o Senhor. I João 4:8-16 diz: “ Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor... E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor. Quem está em amor está em Deus, e Deus nele”.

Deus é a fonte da bondade. Tiago 1:17 diz: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito é do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação”. O texto não só mostra que o Senhor é a fonte daquilo que é bom, como ensina que Deus é sempre bom. Não existe um lado “sombrio” no Senhor, nenhuma base para a visão oriental de que o bem e o mal existem lado a lado, e juntos formam algo chamado “deus”.

A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl 33:5; Mt 5:45; At 17:25). Sua bondade, entretanto, é mais evidente em seu amor e fidelidade para com seu povo, a quem Ele protege, cuida e livra do juízo. Seu amor fiel por seu povo às vezes é chamado de “aliança de amor” ou “amor fiel”, pois Deus prometeu amar seu povo para sempre. Os israelitas repetidamente louvavam ao Senhor por seu amor eterno, extraordinário e não merecido, demonstrado através de toda a história de Israel (1Cr 16:34-2 Cr 5.13 7:3; Ed 3:11; Sl 118:1-29; Jr 33:11). É digno de nota como os vocábulos “bom” e “amor” aparecem juntos de maneira tão frequente, quando aplicados a Deus.

Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm 3:25). O seu povo o louva acima de tudo pelo amor demonstrado em sua misericórdia e perdão dos pecados. Foi para a bondade do Senhor que o rei Ezequias apelou, quando pediu perdão pelo povo de Israel, que adorava a Deus sem ter passado pelo ritual da purificação. “Ezequias, porém, orou por eles, dizendo: O Senhor, que é bom, perdoe a todo aquele que dispôs o coração para buscar o Senhor...” (2Cr 30:18; Nm 14:19). O próprio Deus, ao falar por meio do profeta Oséias, adverte, a respeito da contínua rebelião do povo: “eu não tornarei mais a compadecer-me da casa de Israel, mas tudo lhe tirarei” (Os 1:6).

A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João 3:16, expresse o sentimento desse dom de Deus: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. O dom é ainda mais extraordinário, pois “Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8; Tt 3:4-1 Jo 3:16). O povo de Deus sabe que não merece este sacrifício. A natureza do amor divino, dado a pessoas que não são merecedoras, freqüentemente é expressa por meio do vocábulo “graça”.

O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm 5:5). Eles também experimentam o amor divino em seu cuidado providencial. Isso pode significar que o amor será em forma de disciplina (Ap 3:19), mas também representa o fato de que “todas as coisas” cooperam para o bem do povo de Deus, dos que são chamados segundo o seu propósito. Nada poderá separá-los do amor de Deus e de Cristo (Rm 8:28-35, 39; veja a seção anterior “O Deus providencial”). Ao meditar sobre sua graça a favor de todos, para os levar à salvação, eles o louvam pela maneira como os escolheu e os predestinou para serem filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito da sua vontade (Ef 1:4-6; 1 Jo 3:1). Essa grande obra de salvação é feita “segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo” (v. 9).

“Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef 2:4-5). O problema é como uma mente humana pode assimilar a profundidade desse amor, pois “excede todo o entendimento” (Ef 3:18-19).

O Deus salvador

O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is 45:21-43.11). Às vezes, o povo de Israel voltava-se para outras nações em busca de proteção e salvação; essa atitude, entretanto, invariavelmente falhava, ao passo que o Senhor ensinava que somente Ele era o Salvador (Dt 32:15-24; 1 Cr 16:34-36; Is 17:10).

A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is 19:20-43.3; 45.15). Os homens e mulheres fiéis, mencionados no AT, todos conheceram a atividade salvadora e libertadora de Deus, tanto nas batalhas como no perdão dos pecados. O êxodo do Egito tornou-se o grande evento na história de Israel, que ofereceu às gerações futuras um memorial e uma ilustração da salvação e redenção operadas pelo Senhor. Deus redimiu seu povo do Egito porque o amava: “Mas porque o Senhor vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte, e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito” (Dt 7:8).

Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx 6:6; Dt 9:26; Sl 106:10). A libertação do Egito, porém, proporcionou também uma advertência, que mostra os acontecimentos no deserto para os que “esqueceram seu Deus”: “Pondo-os ele à morte, então o procuravam; voltavam, e de madrugada buscavam a Deus. Lembravam-se de que Deus era a sua rocha, de que o Deus Altíssimo era o seu Redentor” (Sl 78:34-35; veja também 1 Cr 10:1-12). O próprio Deus mostrou a sua obra salvadora, ao levá-los do Egito para Canaã, e esperava fidelidade e serviço do seu povo redimido (Dt 13:5-15.15; 24.18; Os 13:4).

Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt 21:8; Sl 31:5-34.22; 44.26; Is 54:5-59.20).

Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is 59:20). Isaías olhava adiante, para o dia do advento do Messias, quando o povo o louvaria: “Graças te dou, ó Senhor. Ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolaste. Certamente Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei. O Senhor Deus é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação. Vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação” (Is 12:1-3; veja Jr 23:6; Zc 9:9).

Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21; Lc 1:46-47, 68-75; 2.11, 30-32, 38; etc.).

O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc 3:6-19.9,10; At 4:12; Hb 2:10). De fato, os vocábulos “salvar” e “salvação” referem-se a toda a obra salvadora de Cristo, desde sua encarnação, morte e ressurreição, até sua glorificação. Sua obra salvadora é considerada como um acontecimento realizado em três tempos: passado (na cruz, quando os crentes foram “justificados”; Rm 5:1-8.24; Ef 2:8-2 Tm 1.9); presente (com a operação progressiva do Espírito Santo na vida do crente, no processo de santificação, 1 Co 1.18; 2 Co 2,15) e futuro (no dia do julgamento, quando os crentes serão salvos da justa ira de Deus e serão glorificados; Rm 5:9-10).

A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

O Deus Pai

Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt 32:18) — o que dificilmente seria considerada como uma ação masculina! A paternidade humana deriva de Deus e não vice-versa. Chamar Deus de “Pai” sem dúvida é correto do ponto de vista bíblico e, devidamente entendido, tem muito a dizer para corrigir os muitos abusos que são presenciados atualmente, cometidos pelos pais humanos.

Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml 2:10; At 17:28-29; Hb 12:9). Segundo, a paternidade de Deus sobre Israel é mencionada ou subentendida. Como Pai, o Senhor tem o direito de ser obedecido. Deuteronômio 3:2-6 dá alguma indicação desse relacionamento: “Corromperam-se conta ele; já não são seus filhos, e isso é a sua mancha, geração perversa e depravada é. É assim que recompensas ao Senhor, povo louco e ignorante? Não é ele teu Pai, que te adquiriu, que te fez e te estabeleceu?” É o relacionamento pactual com seu povo que está especialmente em destaque aqui. O Senhor toma (cria) Israel, ao fazer dele o seu povo peculiar e ao adotá-lo amorosamente como pai, na esperança de receber de volta amor e obediência (Ml 1:6). Deus adverte Israel de que será rejeitado, se porventura desprezar seu Pai (v. 18). Assim, Israel é o seu “filho primogênito” e, se obedecer, receberá a proteção do Senhor. Por exemplo, Deus exige de Faraó: “Israel é meu filho, meu primogênito. Deixa ir o meu filho” (Êx 4:22-23; Os 11:1).

O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías 1:2: “Criei filhos, e os engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim”. Tanto este profeta como Jeremias, entretanto, olham para o futuro, para um tempo em que o Senhor será o Pai de um filho que corresponde. Deus então mostrará a Israel seu cuidado e seu amor: “Guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho reto em que não tropeçarão, porque sou um pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito” (Jr 31:9). Um filho humilde admitirá que o Pai tem direitos: “Mas agora, ó Senhor, tu és o nosso Pai. Nós somos o barro, tu és o nosso oleiro; somos todos obra das tuas mãos. Não te enfureças tanto, ó Senhor, nem perpetuamente te lembres da iniqüidade. Olha, nós te pedimos, todos nós somos o teu povo” (Is 64:8-9; veja também 45.10,11; 63.16). Como Pai e Deus da Aliança, quando seu filho chamar, ele responderá: “Ele me invocará, dizendo: Tu és meu pai, meu Deus, a rocha da minha salvação... O meu amor lhe manterei para sempre, e a minha aliança lhe será firme” (Sl 89:26-28).

Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo 2:7 diz: “Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei” (veja também Sl 89:26-27). Posteriormente, essas passagens sobre o filho assumiram um significado messiânico, quando as pessoas olhavam para o futuro, para o advento do rei ungido da linhagem de Davi. De fato, mais tarde foram aplicadas a Jesus Cristo (At 13:33; Hb 1:5).

Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc 1:35), mas essa não é a única origem. O Pai anuncia claramente a condição de Jesus, em seu batismo: “Então ouviu-se esta voz dos céus: Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo” (Mc 1:11). Isso, porém, serviu apenas para confirmar publicamente o que já era verdade. De fato, o NT indica uma comunhão permanente entre o Deus Pai, como “pai”; e o Deus Filho, como “filho”. Esse relacionamento eterno é indicado em João 1:18: “Ninguém nunca viu a Deus, mas o Deus unigênito, que está ao lado do Pai, é quem o revelou”. Em João 17 Jesus dirige-se a Deus como “Pai” e olha para o futuro, quando receberá novamente “a glória que me deste, porque me amaste antes da criação do mundo” (vv. 24,25; 1 Jo 4:9).

O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo 14:6). Isso também aponta o caminho para a filiação a Deus para todos os cristãos.

Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm 8:23; Ef 1:5), mediante a qual podem utilizar o nome mais pessoal de “Aba” (Papai), ao dirigir-se a Deus (Rm 8:14-17; Gl 4:6). É importante notar que em ambos os textos a “filiação” também está intimamente ligada à herança. Assim como Jesus, o Filho, é herdeiro da glória de Deus, Paulo diz que os filhos adotados são “co-herdeiros de Cristo, se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados” (Rm 8:17). É possível para todo o que crê em Cristo conhecer o Pai (Gl 3:26), pois Jesus lhes revela (Jo 14:6-9). Cristo mostrou o Pai ao mundo: “Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo. Antes, é o Pai que está em mim quem faz as obras” (v.10).

Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo 3:1-2).

Os nomes de Deus

Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
O Nome. Quando Gênesis 4:26 diz: “Foi nesse tempo que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”, não quer dizer simplesmente que as pessoas aprenderam a usar o nome “Senhor”. O texto indica que elas começaram a adorar ao Senhor por tudo o que Ele é. Quando a Lei diz: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, pois o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Êx 20:7), claramente tem em mente mais do que as ocasionais expressões irreverentes (embora, é claro, sua proibição esteja incluída no mandamento). A lei afirma que o próprio Senhor não deve ser considerado com desdém. Não pode ser tratado da mesma maneira que os ídolos pagãos, mencionados no mandamento anterior. Jamais deve ser invocado como um poder mágico ou ser referido numa adoração que não é centralizada exclusivamente nele.

Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo 23:20, o “Nome” de Deus está presente no anjo enviado para liderar o povo de Israel. Também é correto concluir que tal ser trata-se de uma “teofania”, por meio da qual o Senhor de alguma maneira era experimentado ou visto na presença do anjo (veja Teofanias).

Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs 5:11; Sl 17:7; Jl 2:32; Sf 3:9).

Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt 18:17-22; 21.5; 1 Sm 17.45; 1 Rs 18.24; etc.). Quando os israelitas desejavam afirmar a presença de Deus com a Arca da Aliança, faziam isso mediante a invocação do “Nome do Senhor dos Exércitos” (2Sm 6:2). Salomão falava em construir um Templo “ao nome do Senhor” (1Rs 8:20). Dessa maneira, o nome é um meio de descrever a plenitude, a transcendência e a presença do próprio Deus.

É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel 2:32 com Atos 2:21; Romanos 10:13). Assim como a autoridade e o poder de Deus são vistos em seu “nome”, o mesmo acontece com Jesus. É “no nome de Jesus” que as pessoas são desafiadas ao arrependimento, batismo e a receber perdão. A fé precisa ser “no nome de Jesus” (At 2:38-3.16; 9.21). É “no nome de Jesus” que os apóstolos curavam e a Igreja orava (At 3:6; Tg 5:14).

Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn 33:20). Nas Escrituras, Ele é o “Deus do céu e da terra” (Gn 24:3); “o Deus de Abraão, Isaque e Jacó”; o “Deus dos hebreus” (Êx 3:18); o “Deus dos deuses”; “Deus da verdade” (Sl 31:5) e, é claro, “Deus da glória” (Sl 29:3).

A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm 23:19).

O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn 17:1; Êx 6:3. Para mais detalhes, veja a seção “O Deus de Abraão”, no artigo sobre Abraão); “El Elyom” (Deus Altíssimo; Dt 32:8; Dn 7:18-22; etc.); “El Betel” (Deus de Betel; Gn 35:7); e “El Olam” (Deus Eterno; Gn 21:33; veja também Sl 90:2).
Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx 6:3). Sem dúvida, os seguidores fiéis do Senhor já o conheciam por este nome antes da revelação da sarça ardente, mas com Moisés há mais revelações da fidelidade de Yahweh à aliança e de sua comunhão íntima com seu povo. O nome em si é derivado do verbo hebraico “ser”. Moisés imaginou pessoas que lhe perguntariam pelo nome do Deus que lhe apareceu, quando voltasse para seu povo. O Senhor lhe respondeu: “EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós” (Êx 3:14; veja
v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.

Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm 7:28; Is 28:16-56.8; etc.).
Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt 32:4-15, 18; 2 Sm 22.3, 47; Sl 62:7; Hc 1:12; etc.).
Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes 6:24 diz que “o Senhor é paz”. Outros textos falam sobre Deus como “o Santo” ou “o Santo de Israel”, a fim de estabelecer um elo no AT entre a sua santidade e a necessidade de que o seu povo seja santo (6:10; Pv 9:10; Is 12:6). Deus também é conhecido como o “Rei” (veja Rei), o “Senhor Todo-poderoso”, “o Senhor é minha Bandeira”, entre outros.
Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.


A Trindade

O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt 6:4). Embora o termo “trindade” não seja mencionado nas Escrituras, os cristãos sempre creram que somente ele pode fazer justiça à revelação bíblica da “plenitude” de Deus. Começando com o AT, os cristãos apontam indicações que pressagiam um ensino mais detalhado no NT. Muitas passagens conduzem para a pluralidade relacionada com o que é o “único Deus”. Muitos textos sugerem uma identificação do Messias que virá com o próprio Deus. Ele será chamado de Deus Poderoso, governará em completa soberania e será eterno — atributos divinos (Is 9:6-7; Sl 2; etc.). Mas indicações também estão presentes na compreensão da própria criação, no AT. Embora algumas pessoas neguem seu significado, é interessante notar que o Senhor refere-se a si mesmo com o termo plural “elohim” em certas passagens. Em Gênesis 1, é Deus quem cria, por meio de sua Palavra e pelo seu Espírito (Gn 1:1-3). Às vezes essa referência no plural parece ainda mais notável, feita de forma explícita com o uso de verbos e pronomes nas pessoas do plural; por exemplo, “Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem...” (Gn 1:26-3.22; 11.7; Is 6:8). Existe também uma personalização da “Palavra de Deus” que criou os céus (Sl 33:6). Algo semelhante ocorre em Provérbios 8, onde a sabedoria do Senhor é personalizada como o próprio Deus que opera no mundo, concede vida e envolve-se com a própria criação (principalmente Pv 8:12-21).

Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx 3:2-6; veja também Anjo do Senhor). Em Isaías 63:1014, o Espírito Santo é identificado como Agente de Deus. Esse tipo de evidência espera por sua interpretação mais completa no NT (veja também Teofanias).

No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt 9:2-6). João 8 é especialmente esclarecedor sobre essa questão e traz uma série de declarações feitas por Jesus. Sua alegação de pertencer a Deus e ser enviado por Ele (vv. 14, 23), de partir para um lugar desconhecido dos líderes religiosos (v. 14), intimamente combinada com o uso da expressão “Eu Sou” e sua declaração de ter existido antes de Abraão (vv. 24, 28, 58, etc.), tudo isso ocasionou uma acusação de blasfêmia e a tentativa de apedrejamento — a punição para aquela transgressão (v. 59). Jesus aceitou a confissão de Pedro de que Ele era o Cristo (Mc 8:29-30) e alegou ter “todo” poder e autoridade antes de fazer uma das principais declarações trinitárias da Bíblia: “Ide... batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28:18).

Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João 1:1-14 fala de Cristo como preexistente. Romanos 9:5 geralmente é destacado por alguns teólogos, mas provavelmente a leitura deveria ser essa: “Cristo, que é Deus sobre todos, seja louvado...” (veja também Cl 2:9; Hb 1:9-10; etc.). O Espírito Santo também é visto como Deus (veja At 5:3-4; Jo 15:26; Mc 3:29-2 Co 3.17; etc.).

São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos 1:0-13, onde a confissão da fé em Cristo é provada como confissão de fé em Deus, por uma referência que aponta para o AT e menciona Yahweh. Vários textos merecem um exame cuidadoso, pois trazem o entendimento do AT sobre Yahweh ou aplicam declarações concernentes a Yahweh, no AT, e a Jesus, no NT. Por exemplo, veja João 1:2-41 (cf. Is 6:10); Atos 2:34-36; I Coríntios 1:30-31; 12.3; Filipenses 2:9-11 (cf. Is 45:23), etc.

Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt 3:13-17). O mencionado em Mateus 28:19 é em nome das três pessoas da Trindade. Jesus referiu-se ao Espírito Santo como “outro Consolador”. Assim como o Pai enviou Cristo, Ele mandaria o Espírito Santo (Jo 14:15-23). Veja também a obra do Pai, do Filho e do Espírito Santo na vida do crente (Ef 3:14-19).

As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.

Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).

Conclusão

O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

P.D.G.


Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]

O nome mais geral da Divindade (Gn 1:1; Jo 1:1). Deus é o Ser Supremo, único, infinito, criador e sustentador do universo. É espírito pessoal e subsiste em três pessoas ou distinções: Pai, Filho e Espírito Santo (v. TRINDADE). É santo, justo, amoroso e perdoador dos que se arrependem. O ateu diz que Deus não existe; o agnóstico diz que não podemos saber se Deus existe ou não; o crente sabe que Deus existe e afirma: “... nele vivemos, nos movemos e existimos” (At 17:28).

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NOMES DE DEUS

Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:


1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn 2:4);


2) DEUS (Gn 1:1);


3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr 33:11);


4) Pai (Is 63:16; Mt 6:8-9);


5) SENHOR (propriamente dito - Sl 114:7);


6) SANTO de ISRAEL (Is 1:4);


7) ALTÍSSIMO (Gn 14:18);


8) Todo-poderoso (Gn 49:25; 2Co 6:18);


9) Deus Vivo (Os 1:10; 1Ts 1:9);


10) Rei (Sl 24; 1Tm 6:15);


11) Rocha (Dt 32:18; Is 30:29);


12) REDENTOR (19:25);


13) SALVADOR (Sl 106:21; Lc 1:47);


14) Juiz (Gn 18:25; 2Tm 4:8);


15) O Poderoso (Gn 49:24, RA; RC, Valente);


16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap 22:13);


17) ETERNO DEUS (Is 40:28);


18) Pastor (Gn 49:24);


19) ANCIÃO DE DIAS (Dn 7:9);


20) O Deus de BETEL (Gn 31:13);


21) O Deus Que Vê (Gn 16:13).


Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is 43:10-11). Tudo criou sem ajuda nem presença de ninguém (Is 44:24; 45,12). É o primeiro e o último (Is 44:6), clemente e misericordioso (Sl 111:4), o que cuida dos oprimidos (Sl 113:7), o que cura todas as dores e perdoa todas as iniqüidades (Sl 103:3).

Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx 19:20) e que estabeleceu uma Aliança Eterna com Israel como povo seu. Ele que falou através dos profetas, ele que não pode ser representado por nenhum tipo de imagem, desenho ou pintura (Ex 20:4ss.) etc.

Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn 12:2).

Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc 12:29ss.), é o Deus dos patriarcas (Mt 22:32), é o único que pode receber culto e serviço (Mt 6:24; Lc 4:8). Para ele tudo é possível (Mt 19:26; Lc 1:37). Ainda que faça brilhar o sol sobre justos e injustos (Mt 5:45), só é Pai daqueles que recebem Jesus (Jo 1:12). Essa relação de paternidade entre Deus e os seguidores de Jesus explica por que ele é tratado como Pai (Mt 11:25ss.; Mc 14:36; Lc 23:34.46; Jo 11:41; 17, 1.5.11). A ele se deve dirigir no oculto do coração e sem usar contínuas repetições como os pagãos (Mt 6:4.
18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt 6:26-32; 10,29-31; Lc 15). E podemos então chegar a conhecê-lo porque se nos revelou em Jesus (Jo 1:18).

Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is 9:5-6); Deus se expressa em termos plurais (Gn 1:26-27; Is 6:8); o malak YHVH ou o anjo de YHVH não é senão o próprio YHVH (Jz 13:20-22) etc, expressões que foram interpretadas como sinais da revelação da Trindade.

Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo 1:1; 20-28 etc.); afirma-se que o Filho de Deus é igual a Deus (Jo 5:18); ressalta-se que era adorado pelos primeiros cristãos (Mt 28:19-20 etc.), recebe a designação de “Verbo”, termo procedente dos targuns aramaicos para referir-se ao próprio YHVH (Jo 1:1) etc.

Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.

Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc 10:21-22, assim como as de auto-identificação que Jesus atribui a si, como a Jokmah hipostática dos Provérbios (Lc 7:35; 11,49-51) e como o “Kyrios” (Senhor) do Antigo Testamento (Lc 12:35-38; 12,43ss.). Essas passagens de fato fazem parte da fonte Q, o que indica sua antigüidade.

m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...


Governar

verbo transitivo Administrar: governa o país com firmeza e sabedoria.
Reger, dirigir, ter autoridade sobre: Deus governa o céu e a terra.
Regular o andamento de; dirigir, conduzir: ele governa bem o barco.
verbo pronominal Arranjar-se bem, cuidar de seus interesses, dirigir-se: sabe governar-se.

Igreja

substantivo feminino O templo que acolhe os cristãos; local ou edifício onde os cristãos se reúnem para as celebrações ou cultos.
Catolicismo; reunião dos cristãos católicos.
Clero; grupo de pessoas que têm autoridade eclesiástica.
Figurado Comunidade ou união de pessoas que possuem os mesmos ideais, as mesmas opiniões.
Igreja Católica. Aquela que abrigam os fiéis ao catolicismo.
Igreja Ortodoxa. Da qual fazem parte a Igreja grega e os que integram a Igreja oriental.
Igreja Matriz. Cuja jurisdição se estende ao restante das igrejas de mesma circunscrição.
Ser casado na igreja verde. Viver com alguém sem estar casado.
Etimologia (origem da palavra igreja). Do grego ekklesia.as.

A origem da nossa palavra "igreja" está na palavra grega "ekkyesia" que significava simplesmente um ajuntamento do povo, convocado geralmente para fins políticos ou militares. Mas, segundo o dicionário etimológico de José Pedro Machado, já na antiga Grécia, podia também designar o local onde eles se reuniam. Dessa palavra grega "ekkyesia", resultou a palavra latina "ecclesia" que significava também um ajuntamento de pessoas e foi utilizada pelo primitivo cristianismo para designar o grupo de crentes, podendo também designar o edifício onde se reuniam, segundo consta no terceiro volume do citado dicionário etimológico.

Quando se realiza a união entreJesus Cristo e o pecador, estabelece-se naturalmente uma relação de fraternidade entre aqueles que estão em comunhão com Cristo. Uma reunião de crentes é, portanto, um produto da obra redentora do nosso Salvador, é a sociedade de todos aqueles que estão em direta relação com Ele próprio. Esta sociedade é designada de várias maneiras no N.T. – mas o seu mais importante título, o mais característico na presente idade, é o de ‘igreja’. ocorre para cima de cem vezes no N.T. A palavra grega que está traduzida por igreja (ecclesia), significa uma assembléia ou congregação, e por este termo se acha vertida na Bíblia de Lutero. Quando começou a igreja? Geralmente se fala do dia de Pentecoste como sendo o do nascimento da igreja, porque foi então que, pela primeira vez, constituíram os crentes um corpo espiritual pela presença íntima do Espírito Santo. Mas em certo sentido começou realmente a igreja cristã quando dois dos discípulos de João Batista, ouvindo falar o seu mestre do Cordeiro de Deus, se uniram a Jesus (Jo 1:37). E já antes havia a igreja judaica ou congregação, por todo o tempo do Antigo Testamento. o termo ‘igreja’ acha-se, pela primeira vez nos lábios do Salvador, em Mt 16:18, e logo depois em Mt 18:17 – e são estas as únicas ocasiões em que se menciona a palavra nos Evangelhos. E isso mostra que foi intenção de Jesus fundar uma sociedade de caráter permanente. Como começou a igreja? Querendo servir-nos do dia de Pentecoste como uma ilustração típica, pode-se dizer que a igreja começou pela aceitação da Palavra de Deus, pregada pelo apóstolo Pedro. Deste modo ficaram os crentes unidos a Cristo, e uns aos outros Nele. A ordem precisa dos acontecimentos devia ter sido cuidadosamente observada. Cristo era pregado, depois era aceito pela fé, e em seguida pela sua influência eram os arrependidos crentes filiados à igreja. Havia um determinado contato de cada crente com Deus, pela obra da fé, no que respeita ao homem, e pela operação do Espírito Santo no que respeita a Deus. Em seguida vinha o ato ministerial do batismo. A narrativa, que se acha em At 2, dá no N.T. uma idéia da igreja, nas suas linhas essenciais. Qual a razão da existência da igreja? Geralmente, foi para glorificar a Deus (Ef 3:10 – 1 Pe 2.9), mas especialmente para manter a fraternidade entre os cristãos, para dar testemunho ao mundo em nome de Cristo, e para maior extensão dos princípios evangélicos. E desta forma a igreja satisfez o instinto social, e ao mesmo tempo o proveu dos meios a empregar para estabelecer o Cristianismo no mundo. E nisto está o grande valor da igreja: ao passo que cada crente se salva pela sua união com Cristo, é, também, santificado, não isoladamente, mas em associação com outros. o lar, a escola, a aldeia, a vila, a cidade, o país, são ilustrações da vida social, que tem religiosamente a sua expressão na igreja. o termo ‘igreja’ acha-se no N.T. em três diferentes acepções, embora estejam associadas. o mais antigo emprego da palavra refere-se aos cristãos de uma casa, ou de uma cidade, isto é, aos crentes de um só lugar. Em seguida nota-se um sentido mais vasto, significando um agregado de igrejas por certo tempo em diferentes lugares 1Co 10:32 – 12,28) – e alarga-se a significação do termo até ao ponto de abranger de um modo universal os cristãos de todos os tempos e de todos os lugares, constituindo o ‘Corpo de Cristo’ (At 20:28Ef 1:22Cl 1:18). A igreja deve, portanto, ser encarada nos seus aspectos de vida interior e de vida exterior. Esta distinção faz-se, algumas vezes, por meio dos termos ‘invisível e visível’, segundo é considerada a igreja quanto à sua Cabeça espiritual, ou à sua organização terrena – ou segundo a sua vida espiritual e a sua existência temporal. A igreja é invisível pelo que respeita ao seu Chefe Divino e à sua vida espiritual – mas é visível em relação àqueles que a formam. os dois aspectos, se os relacionarmos, não se harmonizam sempre de um modo exato. Um homem pode pertencer à igreja visível, sem que por esse fato pertença à igreja invisível. Pode ser membro da sociedade exterior, sem que isso signifique que esteja espiritualmente unido a Cristo. Tendo a vida da igreja tomado diversas formas na sua existência de 20 séculos, somente podemos aceitar como absolutamente necessário para o seu bem estar o que se acha no N.T. importa observar que nunca se empregou o termo ‘igreja’ no N.T. para significar um edifício, mas sempre em relação com o povo crente em Jesus Cristo. Uma estrita exatidão nos levará a evitar a expressão ‘igreja de Cristo’ – porquanto o singular nunca é usado. Usa-se o plural desta maneira – ‘igrejas de Cristo’. É, também, muito importante ter em vista a idéia da igreja Universal como primitivamente espiritual, sendo mais um organismo do que uma organização. É esta idéia espiritual da igreja a que predomina na epístola aos Efésios, e por ela devíamos ser orientados a respeito da igreja local, da universal, e do ministério. A verdadeira doutrina da igreja pode resumir-se nas bem conhecidas palavras: ‘onde está Cristo, ali está a Sua igreja.’ E se nos perguntarem: ‘onde está Cristo?’ a resposta deve ser: ‘Cristo está onde opera o Espírito Santo, porque é somente esta força divina que realmente apresenta Cristo aos homens.’ E se ainda formos interrogados de outra maneira: ‘onde está o Espírito Santo?’ a resposta é óbvia: ‘o Espírito Santo se mostra pela Sua graça e poder nas vidas das pessoas.’ Devemos ter muito cuidado em não dar valor excessivo à posição e importância da igreja. A expressão ‘por meio de Cristo para a igreja’ é inteiramente certa – ‘da igreja para Cristo’ é somente certa em parte. Nunca devemos colocar a igreja entre o pecador e o Salvador – mas se, por outro lado, exaltarmos e honrarmos a Cristo, terá sempre a igreja o seu próprio lugar, e será apreciada como deve ser. Devemos, também, ser cuidadosos em não depreciar a posição da igreja. o cristão precisa da igreja para tudo aquilo que está relacionado com o culto – a fraternidade, a evangelização, e a edificação. Devemos cultivar a unidade da igreja e s fraternidade da maneira mais prove

[...] é a assembléia dos adoradores, dos justos e dos que amam.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Comunicações ou ensinos dos Espíritos

[...] A igreja é uma árvore colossal, cujos frutos nem sempre foram os melhores [...].
Referencia: DENIS, Léon• No invisível: Espiritismo e mediunidade• Trad• de Leopoldo Cirne• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 23

A Igreja ideal será aquela que reúna todas as qualidades boas e repila de si todas as más. A que acompanhe e acarinhe a Ciência, como a sua melhor evangelizadora, apropriando-se dos trabalhos que ela insensivelmente realiza na senda da verdade, ao mesmo tempo que mantenha os princípios espirituais do culto à mesma verdade, de que a Ciência conquista a demonstração.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 3

[...] a verdadeira Igreja é invisível, porque se compõe de todas as almas retas, que só Deus conhece!
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 11a efusão

Assume, então, o Cristianismo um aspecto mais amplo e ocupa mais largo espaço. Vê-se que a Igreja, na Terra, não é mais do que pequena parte do Reino Divino, que contém, em si, não só todas as raças e todos os sistemas de religião daqui, como também o império das glórias e forças interestelares, em cuja simples contemplação o coração desfalece e o alcance da imaginação humana se perde nos infinitos incomensuráveis, pulsando, cheio de amor, pela Luz Única e Inefável.
Referencia: OWEN, G• Vale• A vida além do véu: as regiões inferiores do céu• Trad• de Carlos 1mbassahy• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Notas gerais

[...] As igrejas são sempre santas em seus fundamentos e o sacerdócio será sempre divino, quando cuide essencialmente da Verdade de Deus; mas o sacerdócio político jamais atenderá a sede espiriI tual da civilização. Sem o sopro divino, as personalidades religiosas poderão inspirar respeito e admiração, não, porém, a fé e a confiança.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 43


Igreja
1) Grupo de seguidores de Cristo que se reúnem em determinado lugar para adorar a Deus, receber ensinamentos, evangelizar e ajudar uns aos outros (Rm 16:16)

2) A totalidade das pessoas salvas em todos os tempos (Ef 1:22).

Igreja Palavra oriunda do termo grego ekklesia ou assembléia de cidadãos reunidos com determinado propósito (At 19:32.41). Na Bíblia dos LXX, o termo grego ekklesia foi empregado, em várias ocasiões, para traduzir o hebraico qahal. Dessa maneira, equivale ao povo de Deus chamado para constituir assembléia (Ex 12:16).

A palavra aparece nos evangelhos somente em duas ocasiões (Mt 16:18; 18,17), embora seja indiscutível que seu emprego, em termos históricos, não é posterior à morte de Jesus, mas anterior a ele. Mesmo que se repita com freqüência a afirmação de que Jesus não veio para fundar uma Igreja (A. Loisy), as fontes indicam justamente o contrário. A Jesus deve-se atribuir a reunião de um grupo de discípulos, denominado pequeno rebanho (Lc 12:23), e do qual participava significativamente o conjunto dos doze apóstolos.

Este último aspecto também leva a pensar que Jesus identificou essa Igreja com o verdadeiro Israel. Dentro dela, os discípulos vivem sob o governo de Jesus, o messias, conforme as normas do Reino. Isso supõe uma vida conduzida pela obediência a Deus, pelo perdão mútuo e pela contínua reconciliação e que deve buscar nessa Igreja orientação para sua conduta (Mt 18:17. Ver também Mt 5:23ss.). É essa Igreja, fundamentada na autoridade de Jesus e com o poder do Espírito Santo, que recebeu a missão de anunciar o Evangelho até os confins da terra (Lc 24:45-49), fazendo discípulos e batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo (Mt 28:18-20).

A. Cole, o. c.; f. f. Bruce, Acts...; Idem, New Testament...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...; ERE, III; Blaiklock, o. c.; P. Bonnard, o. c.


Não

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

Própria

adjetivo Relacionado ou pertencente a alguém: saiu em sua própria moto.
A mesma pessoa; em pessoa: pode falar comigo, sou a própria.
Particular de uma pessoa; inerente: maneira própria de falar.
Que pode ser utilizado para determinado propósito.
Em que há autenticidade; que é autêntico; verdadeira.
Etimologia (origem da palavra própria). Forma feminina de próprio.

Sabe

substantivo deverbal Ação de saber, de conhecer, de possuir conhecimentos específicos sobre algo: o aluno não sabe a matéria.
Ação de possuir capacidade ou habilidade para: o funcionário sabe trabalhar bem.
Ação de pressentir, de se convencer de: ninguém sabe o futuro da empresa.
Ação de ter certo sabor: a moqueca não sabe a peixe.
Etimologia (origem da palavra sabe). Forma Der. de saber.

Tera

tera | s. m.
tera- | elem. de comp.
Será que queria dizer terá?

te·ra |é| |é|
(redução de terabyte)
nome masculino

[Informática] O mesmo que terabyte.


tera-
(inglês tera-, do grego téttara, tettarákonta, quatro [pois 1012=10004])
elemento de composição

Prefixo do Sistema Internacional que, colocado diante de uma unidade, a multiplica por 1012 (símbolo: T) (ex.: terabyte).



Tera [Andarilho ?] - Pai de Abraão, Naor e Harã. De UR, na Caldéia, emigrou com seus filhos para HARÃ 2, (Gn 11:24-32); (Js 24:2).

Terá

1. Pai de Abraão, Naor e Harã, sendo ele, por meio destes personagens, o tronco dos israelitas, ismaelitas, midianitas, moabitas e amonitas (Gn 11:24-32). Era um idólatra (Js 24:2), e habitava para além do Eufrates, em Ur dos Caldeus (Gn 11:28). Saiu Terá com Abraão, e Sara, e Ló (seu neto), de Ur dos Caldeus, ‘para ir à terra de Canaã – foram até Harã, onde ficaram’ (Gn 11:31). E em Harã ele morreu, à idade de 205 anos (Gn 11:32).

Vivia em Ur dos caldeus e era descendente de Sem (Gn 11:10-26; 1Cr 1:26). Foi pai de Abraão e filho de Naor. Seus outros filhos foram Harã e Naor (Gn 11:26-27). Harã, que morreu ainda jovem em Ur, tinha um filho chamado Ló, o sobrinho de Abraão que tempos depois o acompanhou na viagem para Canaã. Terá reuniu toda sua família, saiu de Ur e dirigiu-se para o Norte, através da região conhecida como “o crescente fértil”, que constitui o leito do rio Eufrates (v. 28). Quando, porém, chegou a um lugar chamado Harã, estabeleceu-se ali. Terá morreu naquele local, com 205 anos de idade (vv. 31,32). Posteriormente, Deus falou com Abraão e deu-lhe instruções para se dirigir a uma terra que no futuro seria dada aos seus descendentes.

Embora a viagem de Abraão para Canaã fosse claramente parte de seu compromisso de fé em Deus e obediência a um chamado divino, não existe indicação de que Terá também tenha recebido tal convocação. De fato, muito tempo mais tarde Josué lembrou ao povo de Israel que Terá vivia do outro lado do rio Eufrates e adorava “outros deuses”. A mudança de Abraão para Canaã certamente foi considerada como uma decisão deliberada, a fim de afastar-se do passado de idolatria (Js 24:2-15). Terá posteriormente foi mencionado na genealogia de Jesus apresentada no evangelho de Lucas (Lc 3:34). P.D.G.


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
I Timóteo 3: 5 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

(Se, porém, algum- varão não tem sabido à sua própria casa- família superintender- cuidar, então como da assembleia ① de Deus tomará conta?),
I Timóteo 3: 5 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

67 d.C.
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1487
ei
εἰ
se
(If)
Conjunção
G1492
eídō
εἴδω
ver
(knows)
Verbo - Pretérito Perfeito do indicativo Ativo - 3ª pessoa do singular
G1577
ekklēsía
ἐκκλησία
Igreja
(church)
Substantivo - feminino acusativo singular
G1959
epimeléomai
ἐπιμελέομαι
um grito, júbilo, brado
(for the shouting)
Substantivo
G2316
theós
θεός
Deus
(God)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G2398
ídios
ἴδιος
pecar, falhar, perder o rumo, errar, incorrer em culpa, perder o direito, purificar da
(from sinning)
Verbo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3624
oîkos
οἶκος
casa
(house)
Substantivo - acusativo masculino singular
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G4291
proḯstēmi
προΐστημι
alcançar, vir sobre, atingir
(thereof reached)
Verbo
G4459
pōs
πῶς
dente, dente grande
(the great teeth)
Substantivo
G5100
tìs
τὶς
alguém, uma certa pessoa
(something)
Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

εἰ


(G1487)
ei (i)

1487 ει ei

partícula primária de condicionalidade; conj

  1. se

εἴδω


(G1492)
eídō (i'-do)

1492 ειδω eido ou οιδα oida

palavra raíz; TDNT - 5:116, 673; v

  1. ver
    1. perceber com os olhos
    2. perceber por algum dos sentidos
    3. perceber, notar, discernir, descobrir
    4. ver
      1. i.e. voltar os olhos, a mente, a atenção a algo
      2. prestar atenção, observar
      3. tratar algo
        1. i.e. determinar o que deve ser feito a respeito de
      4. inspecionar, examinar
      5. olhar para, ver
    5. experimentar algum estado ou condição
    6. ver i.e. ter uma intrevista com, visitar
  2. conhecer
    1. saber a respeito de tudo
    2. saber, i.e. adquirir conhecimento de, entender, perceber
      1. a respeito de qualquer fato
      2. a força e significado de algo que tem sentido definido
      3. saber como, ter a habilidade de
    3. ter consideração por alguém, estimar, prestar atênção a (1Ts 5:12)

Sinônimos ver verbete 5825


ἐκκλησία


(G1577)
ekklēsía (ek-klay-see'-ah)

1577 εκκλησια ekklesia

de um composto de 1537 e um derivado de 2564; TDNT - 3:501,394; n f

  1. reunião de cidadãos chamados para fora de seus lares para algum lugar público, assembléia
    1. assembléia do povo reunida em lugar público com o fim de deliberar
    2. assembléia dos israelitas
    3. qualquer ajuntamento ou multidão de homens reunidos por acaso, tumultuosamente
    4. num sentido cristão
      1. assembléia de Cristãos reunidos para adorar em um encontro religioso
      2. grupo de cristãos, ou daqueles que, na esperança da salvação eterna em Jesus Cristo, observam seus próprios ritos religiosos, mantêm seus próprios encontros espirituais, e administram seus próprios assuntos, de acordo com os regulamentos prescritos para o corpo por amor à ordem
      3. aqueles que em qualquer lugar, numa cidade, vila,etc, constituem um grupo e estão unidos em um só corpo
      4. totalidade dos cristãos dispersos por todo o mundo
      5. assembléia dos cristãos fieis já falecidos e recebidos no céu

Sinônimos ver verbete 5897


ἐπιμελέομαι


(G1959)
epimeléomai (ep-ee-mel-eh'-om-ahee)

1959 επιμελεομαι epimeleomai

voz média de 1909 e o mesmo que 3199; v

  1. cuidar de uma pessoa ou coisa

θεός


(G2316)
theós (theh'-os)

2316 θεος theos

de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

  1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
  2. Deus, Trindade
    1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
    2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
    3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
  3. dito do único e verdadeiro Deus
    1. refere-se às coisas de Deus
    2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
  4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
    1. representante ou vice-regente de Deus
      1. de magistrados e juízes

ἴδιος


(G2398)
ídios (id'-ee-os)

2398 ιδιος idios

de afinidade incerta; adj

  1. que me pertence, próprio, peculiar a si mesmo


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οἶκος


(G3624)
oîkos (oy'-kos)

3624 οικος oikos

de afinidade incerta; TDNT - 5:119,674; n m

  1. casa
    1. casa habitada, lar
    2. uma construção qualquer
      1. de um palácio
      2. a casa de Deus, o tabérnaculo
    3. qualquer lugar de habitação
      1. do corpo humano como habitação de demônios que o possuem
      2. de tendas, cabanas, e mais tarde, dos ninhos, estábulos, tocas de animais
      3. o lugar onde alguém fixou sua residência, habitação estabelecida de alguém, domicílio
  2. ocupantes de uma casa, todas as pessoas que formam uma família, um lar
    1. família de Deus, da Igreja Cristã, da igreja do Antigo e do Novo Testamento

      linhagem, família, descendentes de alguém

Sinônimos ver verbete 5867 e 5944


οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

προΐστημι


(G4291)
proḯstēmi (pro-is'-tay-mee)

4291 προισθημι proistemi

de 4253 e 2476; TDNT - 6:700,*; v

  1. estar à frente
    1. colocar sobre
    2. estar sobre, superintender, presidir sobre
    3. ser um protetor ou guardião
      1. dar ajuda
    4. cuidar, dar atenção a
      1. professar ocupações honestas

πῶς


(G4459)
pōs (poce)

4459 πως pos

advérbio da raiz de 4226, partícula interrogativa de modo; partícula

  1. como, de que maneira

τὶς


(G5100)
tìs (tis)

5101 τις tis

τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}