Enciclopédia de Apocalipse 1:13-13

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ap 1: 13

Versão Versículo
ARA e, no meio dos candeeiros, um semelhante a filho de homem, com vestes talares e cingido, à altura do peito, com uma cinta de ouro.
ARC E no meio dos sete castiçais um semelhante ao Filho do homem, vestido até aos pés de um vestido comprido, e cingido pelos peitos com um cinto de ouro.
TB e, no meio dos candeeiros, um semelhante a filho de homem, vestido de uma roupa talar e cingido pelos peitos com uma cinta de ouro;
BGB καὶ ἐν μέσῳ ⸀τῶν λυχνιῶν ὅμοιον ⸀υἱὸν ἀνθρώπου, ἐνδεδυμένον ποδήρη καὶ περιεζωσμένον πρὸς τοῖς μαστοῖς ζώνην χρυσᾶν·
BKJ e no meio dos sete candelabros, alguém semelhante ao Filho do homem, vestido com uma roupa comprida até aos pés, e cingido com um cinto de ouro no seu peito.
LTT E, no meio dos sete castiçais ①, um (Varão) semelhante a O Filho do homem 1744, a Si mesmo tendo vestido- de- uma- túnica que era comprida- alcançando- até- aos- pés, e tendo sido cingido ao redor (próximo aos peitos) com um cinto de ouro;
BJ2 e, no meio dos candelabros, alguém semelhante a um filho de Homem,[q] vestido com uma túnica longa e cingido à altura do peito com um cinto de ouro.
VULG et in medio septem candelabrorum aureorum, similem Filio hominis vestitum podere, et præcinctum ad mamillas zona aurea :

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Apocalipse 1:13

Êxodo 28:6 e farão o éfode de ouro, e de pano azul, e de púrpura, e de carmesim, e de linho fino torcido, de obra esmerada.
Êxodo 39:5 E o cinto de artifício do éfode, que estava sobre ele, era conforme a sua obra, da mesma peça, de ouro, e de pano azul, e de púrpura, e de carmesim, e de linho fino torcido, como o Senhor ordenara a Moisés.
Levítico 8:7 e lhe vestiu a túnica, e cingiu-o com o cinto, e pôs sobre ele o manto; também pôs sobre ele o éfode, e cingiu-o com o cinto lavrado do éfode, e o apertou com ele.
Isaías 11:5 E a justiça será o cinto dos seus lombos, e a verdade, o cinto dos seus rins.
Ezequiel 1:26 E, por cima do firmamento, que estava por cima da sua cabeça, havia uma semelhança de trono como de uma safira; e, sobre a semelhança do trono, havia como que a semelhança de um homem, no alto, sobre ele.
Daniel 7:9 Eu continuei olhando, até que foram postos uns tronos, e um ancião de dias se assentou; a sua veste era branca como a neve, e o cabelo da sua cabeça, como a limpa lã; o seu trono, chamas de fogo, e as rodas dele, fogo ardente.
Daniel 7:13 Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha nas nuvens do céu um como o filho do homem; e dirigiu-se ao ancião de dias, e o fizeram chegar até ele.
Daniel 10:5 e levantei os meus olhos, e olhei, e vi um homem vestido de linho, e os seus lombos, cingidos com ouro fino de Ufaz.
Daniel 10:16 E eis que uma como semelhança dos filhos dos homens me tocou os lábios; então, abri a minha boca, e falei, e disse àquele que estava diante de mim: Senhor meu, por causa da visão, sobrevieram-me dores, e não me ficou força alguma.
Filipenses 2:7 Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens;
Hebreus 2:14 E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas, para que, pela morte, aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo,
Hebreus 4:15 Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado.
Apocalipse 14:14 E olhei, e eis uma nuvem branca e, assentado sobre a nuvem, um semelhante ao Filho do Homem, que tinha sobre a cabeça uma coroa de ouro e, na mão, uma foice aguda.
Apocalipse 15:6 E os sete anjos que tinham as sete pragas saíram do templo, vestidos de linho puro e resplandecente e cingidos com cintos de ouro pelo peito.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 1744

Ap 1:13 TraIdutores da NVI adulteram "a O Filho do homem" para "a UM filho do homem", compare notas de Mt 27:54 e Mc 15:39.


 ①

comp. Ap 1:20.


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Apocalipse Capítulo 1 do versículo 1 até o 20
SEÇÃO I

O PASSADO

Apocalipse 1:1-20

O primeiro capítulo de Apocalipse forma uma introdução do livro. Ele é composto por um breve parágrafo em que é apresentado o título e propósito da sua composição (vv. 1-3), seguido por uma saudação (vv. 4-8) e a visão de Cristo (vv. 9-20).

A. O SOBRESCRITO, 1:1-3

1. A Fonte da Revelação (1,1)

As três primeiras palavras do livro de Apocalipse são: Apocalypsis lesou Christou. Este é obviamente o título do livro. É por isso que não encontramos nenhum artigo defi-nido. Assim, traduzimos o título: Revelação de Jesus Cristo.

Na língua portuguesa, esse livro é predominantemente denominado de "Apocalipse". Isso ocorre porque a palavra grega para revelação é apocalypsis. Vem do verbo apocalypto, "descobrir" ou "revelar". Na Septuaginta e no Novo Testamento, ele é usado no sentido especial de uma revelação divina. Um bom exemplo do Antigo Testamento grego é Amós 3:7: "Certamente o Senhor Jeová não fará coisa alguma, sem ter revelado o seu segredo aos seus servos, os profetas". No Novo Testamento, Paulo usa o substantivo 13 vezes. Por exemplo, ele fala da "revelação do mistério" (Rm 16:25). Ele recebeu seu evangelho "pela revelação de Jesus Cristo" (Gl 1:12). O termo também é usado para a Segunda Vinda em I Coríntios 1:7 ("manifestação"; "vinda" na KJV) 2Tes 1.7, bem como em I Pedro 1:7-13; 4.13. Vincent escreve: "A Revelação aqui é o revelar dos mistérios divinos".

Mas, qual é o significado do complemento de Jesus Cristo? Alguns estudiosos en-tendem que esse é um genitivo objetivo; isto é, Jesus Cristo está sendo revelado. Um certo apoio para esse ponto de vista é encontrado no fato de que temos uma visão de Cristo nesse primeiro capítulo. Mas isso não descreve apropriadamente os conteúdos do livro como um todo.

Em segundo lugar, ele pode ser tratado como um genitivo de posse; isto é, a revela-ção pertence a Jesus Cristo. Isso é apoiado pela frase a qual Deus lhe deu. Mas isso era para o propósito da sua transmissão a João.

Um terceiro ponto de vista é que esse é um genitivo subjetivo; isto é, Jesus Cristo dá a revelação. Isso parece fazer mais sentido. Lenski diz: "O genitivo é subjetivo: Jesus Cristo fez essa Revelação".2 Phillips realça o ponto ao traduzir assim a sentença: "Essa é a Revelação de Jesus Cristo". No entanto, é melhor deixar de fora o verbo da expressão, como ocorre no grego, e transformá-la no título do livro.

A fonte da revelação foi Deus — a qual Deus lhe deu. Swete comenta: "O Pai é o supremo Revelador [...] o filho é o agente por meio de quem a revelação passa aos ho-mens"? Isso está em conformidade com o ensinamento do Evangelho de João 3:35-5.20--26; 7.16; 8.28 etc.).

O propósito de Deus ao dar essa revelação a Jesus era que ele pudesse mostrar aos seus servos as coisas que brevemente devem acontecer. A palavra para servos é doulois, que significa "escravos". Mas Simcox emite uma nota de advertência para aque-les que interpretam esse termo no sentido moderno ocidental. Ele diz: "No Oriente (Lc 15:17) os servos que foram comprados por um preço estavam acima dos assalariados".4 Em Atos e nas epístolas, o termo é freqüentemente aplicado aos cristãos.

A palavra devem (dei) é extremamente significativa. Charles escreve: "O dei de-nota não a consumação rápida das coisas, mas o cumprimento absolutamente certo do propósito divino".5

Um outro termo importante é brevemente (en tachei). Charles comenta: "Que esse cumprimento ocorreria 'logo' [...] sempre foi a expectativa de toda profecia viva e apocalíptica"? A. T. Robertson observa: "É um termo relativo a ser julgado à luz de II Pedro 3:8, de acordo com o relógio de Deus, não o nosso".7 A mesma frase ocorre em Lucas 18:8. Simcox diz: "Essas últimas passagens sugerem que o objetivo dessas palavras é assegurar-nos da prontidão prática de Deus para cumprir suas promessas, em vez de definir qualquer limite de tempo para o seu cumprimento real"? No calendário de Deus, esses eventos são marcados de maneira definida, mas não nos cabe interpretar esse calendário (cf. At 1:7). No entanto, tudo será cumprido brevemente — "logo", ou "em breve". Moffatt comenta: "Esse é o ponto crítico do livro [...] A nota-chave de Apocalipse é a certeza alegre de que da parte de Deus não há relutância ou atraso; seu povo não precisa esperar ansiosamente agora".9 Newell faz a seguinte sugestão útil: "Brevemen-te' não só significa iminência, mas também rapidez na execução, depois da ação iniciada".'

A sentença seguinte também é importante: pelo seu anjo as enviou e as notifi-cou a João, seu servo. O verbo notificou é semaino. Ele vem de sema (semeion), "um sinal". Assim, esse verbo significa "dar um sinal, representar, indicar",11 ou "fazer conhe-cido, relatar, comunicar".12 Lange diz o seguinte: "Esemanen é uma modificação de deixai [mostrou], indicativo dos sinais empregados, a representação simbólica".' Bengel obser-va: "a LXX usa semainein para expressar um grande sinal de uma grande coisa: Ezequiel 33:3"» O verbo é encontrado somente aqui em Apocalipse. Vincent escreve: "A palavra é apropriada para o caráter simbólico da revelação, como em João 12:33, em que Cristo prediz o modo da sua morte por meio de uma figura".15

É com base nessa derivação etimológica que muitos mestres da Bíblia têm escolhido dar a notificou o significado de "sinalizou"; isto é, o material desse livro é apresentado em sinais e símbolos. Alguns comentaristas mais recentes têm contestado essa explica-ção. J. B. Smith, por exemplo, diz: "O uso da palavra em outros textos (Jo 12:33-18.32; 21.19; At 11:28-25.
27) não permite esse significado. Em cada caso, o sentido deve ser indicado pela palavra e não pelo símbolo".16 Parece, no entanto, que a idéia tem algum mérito, embora não deva ser superenfatizada. No léxico de Liddell-Scott-Jones, o primei‑

ro significado dado é: "mostrar por um sinal, indicar, apontar".' Também é mencionado que quando o verbo é usado "absolutamente" (i.e., sem um objeto) ele significa "dar sinais". É dessa forma que o termo é usado aqui. Depois de descrever o significado original da palavra, McDowell observa: "O autor infere que a mensagem que ele recebeu é dada aos seus leitores por meio de sinais e símbolos. A atenção a esse fato deveria poupar-nos de um literalismo crasso ao interpretar a mensagem do livro".18

A revelação foi notificada pelo seu anjo. Provavelmente, a melhor coisa é pegar essa forma singular de maneira genérica. Ela se aplicaria, portanto, "a todos os anjos individuais que nas diferentes visões têm o ofício de fazer declarações significativas".19 Esses anjos (ou anjo) são mencionados em Ap 17:1-7, 15; 19.9; 21.9; 22.1, 6. O significado literal de anjo (angelos) é "mensageiro". Tanto no Antigo quanto no Novo Testamento encontramos Deus usando anjos como mensageiros para comunicar sua revelação aos homens.

Nesse caso, a revelação foi enviada a João, seu servo. Duesterdieck comenta: "O vidente se autodenomina servo de Jesus Cristo quanto ao seu serviço profético. O acrés-cimo do seu próprio nome contém, de acordo com o costume profético antigo, uma atesta-ção da profecia".'

2. O Conteúdo da Revelação (1,2)

João testificou da palavra de Deus, e do testemunho de Jesus Cristo, e de tudo o que tem visto. As palavras gregas para testificou e testemunho vêm da mesma raiz. O The Twentieth Century New Testament [Novo Testamento do Século Vinte] preserva essa conexão ao traduzir o versículo da seguinte forma: "o qual testificou da Mensagem de Deus, e do testemunho acerca de Jesus Cristo, não omitindo nada daquilo que viu".

A raiz grega comum é martyr. Rist observa que a combinação aqui "pode envolver um jogo de palavras que não é reproduzível na tradução inglesa, porque a palavra `testemunho' também pode significar 'martírio', enquanto 'testificou' vem de um verbo que pode significar 'tornar-se um mártir'. Há uma conexão próxima, porque aqueles que testificavam e davam testemunho eram candidatos ao martírio nos dias de perse-guição".21 É por isso que a palavra grega martyros, "testemunha", finalmente veio a significar "mártir".

Testificou está no aoristo. Esse é um bom exemplo de um aoristo epistolar. João está testificando enquanto escreve, mas do ponto de vista dos seus leitores estaria no tempo passado. Assim, o aoristo epistolar seria melhor traduzido como um presente con-tínuo no português.

Da palavra de Deus, e do testemunho de Jesus são definidos por Charles como significando "a revelação dada por Deus e testificada por Cristo (genitivo subjetivo) ".22 Semelhantemente, Swete apresenta esta identificação: "A revelação concedida por Deus e atestada por Cristo"."

E de tudo o que tem visto. Não existe a conjunção e nos melhores textos gregos, assim, a maioria dos comentaristas toma essa frase como estando em aposição com a palavra de Deus e o testemunho de Jesus. Swete diz: "Essa palavra e testemunho alcançaram a João em uma visão"." Goodspeed traduz essa passagem da seguinte for-ma: "Que testifica de acordo com o que viu — a mensagem de Deus e o testemunho de Jesus Cristo".

3. A Bênção dos Receptores (1,3)

João pronuncia uma tríplice bênção a três grupos. A primeira é: aquele que lê. O contexto indica claramente que a referência é a alguém que lê o livro a outros — os que ouvem. Isso justifica a tradução da RSV, que traz: "aquele que lê em voz alta". "Não é a pessoa particular [...] mas [...] a pessoa que lê em voz alta na congregação".' Esse era inicialmente um leitor leigo, mas, mais tarde, um obreiro da igreja.

Ao chamar aquilo que ele estava escrevendo de as palavras desta profecia, João deliberadamente colocou o livro de Apocalipse no mesmo nível dos livros proféticos do Antigo Testamento. Ele repete isso em 22.7, 10, 18.

Mas, o ouvinte também deve ser um praticante — e guardam as coisas que nela estão escritas. O verbo grego temo "é constantemente usado para 'guardar' a Lei, os Mandamentos [...] em todo o NT; mas é mais comum em todos os escritos de João"."

Essa é a primeira das sete bem-aventuranças no livro de Apocalipse (cf. 14.13 16:15-19.9; 20.6; 22.7, 14). Um estudo dessas "bem-aventuranças" seria proveitoso tanto para os obreiros como para os leigos.

Uma frase final é: porque o tempo está próximo. A palavra para tempo não é chronos — tempo no sentido de duração. A palavra aqui é kairos — "tempo que produz seus diversos nascimentos".' Arndt e Gingrich definem a palavra assim: "o tempo certo, apropriado, favorável [...] tempo definido e estabelecido [...] um dos principais termos escatológicos, ho kairos, o tempo de crise, os últimos tempos" .28 Lange traduz esse termo aqui por: "o tempo de decisão". Weymouth traz: "Porque o tempo do seu cumprimento está agora próximo".

Mais uma vez, João ressalta a iminência daquilo que irá acontecer (cf. "brevemen-te", v. 1). Niles observa: "Uma qualidade do apocalipse bem como da profecia é a pré-condensação da visão que estabelece como iminente aquilo que com certeza vai aconte-cer".' De Cristo ele diz: "Ele está vindo e virá. Na verdade, é nessa fusão do presente contínuo com o futuro certo que se encontra a clareza da escatologia bíblica".'

R. H. Charles chamou a atenção para o fato de se encontrar nesses três primei-ros versículos de Apocalipse três elementos, cada um consistindo em três partes. Com relação à

1) fonte da Revelação, ela era de Deus, por meio de Cristo, e comunicada por João aos seus ouvintes.

2) Os conteúdos da revelação são especifi-cados como a palavra de Deus, a verdade atestada por Cristo, reunido naquilo que João viu.

3) A bênção era tríplice — ao leitor público, aos ouvintes e especialmente aos praticantes."

B. A SAUDAÇÃO, 1:4-8

Os três primeiros versículos formam um sobrescrito para o livro, quase como um título ampliado como encontramos nos títulos de livros escritos há duzentos ou trezen-tos anos. Mas esse parágrafo constitui uma saudação, indicando o caráter epistolar do livro de Apocalipse. Charles diz: "Todo o livro, a partir de 1.4 até o seu final é, na verdade, uma epístola".'

1. A Saudação (1.4,
- 5a)

Diferentemente do costume atual de colocar o nome do remetente somente no final de uma carta, todas as cartas daquele período seguiam o costume sensível de apresentar o nome do autor logo no início. Assim, o leitor saberia imediatamente quem estava escre-vendo para ele.

Dessa forma, a parte principal do livro de Apocalipse começa com João. Esse prova-velmente era João, filho de Zebedeu, o apóstolo que escreveu o quarto Evangelho e as três epístolas que levam o seu nome (veja Int., "Autoria"). Como respeitável patriarca da Igreja ele não tinha necessidade de identificar-se mais detalhadamente.

O livro é dirigido às sete igrejas que estão na Ásia. No Novo Testamento o termo Ásia não significa o continente, mas a província romana da Ásia, situada no lado ociden-tal da Ásia Menor (veja mapa 1). Ela tinha sido formada em torno de 130 a.C., com a adição da Frigia em 116 a.C.

Por que sete igrejas? Havia igrejas cristãs em diversas outras cidades da Ásia, como Colossos e Hierápolis (Cl 1:2-4.13), Trôade (At 20:5), Magnésia e Trales, às quais 1nácio escreveu em torno de 115 d.C. Foi sugerido que Trôade foi omitida por causa da sua distân-cia das sete igrejas. Por outro lado, as cidades de Hierápolis e Colossos ficavam muito próximas de Laodicéia, e Magnésia e Trales, de Éfeso, por isso não foram mencionadas.

Mas uma explicação melhor é que sete era o número da perfeição. O autor de Apocalipse usa esse número como estrutura básica para o seu livro. Aqui esse número significa santidade e perfeição. Erdman escreve: "As sete igrejas endereçadas foram, portanto, representativas de toda a Igreja em todo o mundo e em todas as épocas. Assim, João está dirigindo o livro inteiro à Igreja Universal"' O Cânon Muratoriano (final do segundo século) já exprimia: "E João também no Apocalipse, embora escrevesse às sete igrejas, no entanto, fala a todos"?'

Graça e paz seja convosco é a mesma fórmula encontrada no início das epístolas paulinas e nas duas de Pedro. (Em 1 e II Timóteo, bem como em II João, a palavra "mise-ricórdia" é acrescentada. Essas palavras altamente significativas são discutidas nos co-mentários no início de diversas epístolas paulinas. Plummer observa que a combinação desses dois termos "une elementos gregos e hebraicos, e dá aos dois um profundo signifi-cado cristão"?'

Graça e paz vêm primeiro da parte daquele que é, e que era, e que há de vir. Isso refere-se primeiramente ao Pai, como o Eterno. Lenski comenta que "'Aquele que É' significa: 'Aquele que É de eternidade em eternidade' [...] 'e Aquele que Era' significa: `Aquele que era antes do tempo e da origem do mundo' [...] 'e Aquele que está vindo' quando o tempo já não mais existir, quando Ele vier para o julgamento final"?' Ele acres-centa: "'Aquele que está vindo' é altamente messiânico"."

Simcox segue Alford ao argumentar que toda a expressão aqui é "uma paráfrase do `nome Inefável' revelado a Moisés" em Êxodo 3:14 (i.e., Jeová ou Yahweh) e talvez tam-bém "uma paráfrase da explicação do Nome dado a ele: 'EU SOU O QUE SOU'".38 O Targum palestino de Deuteronômio 27:39 traz: "Eis que sou Aquele que Sou, que Era e que Será". Essa identificação parece razoável, embora devêssemos considerar o ponto de vista de Lenski em relação ao Messias.

A terceira frase aqui não é que há de vir, mas, literalmente, "Aquele que está vindo". Swete sugere que essa última tradução era talvez a preferida "porque prenuncia já no início o propósito do livro, que deve revelar as intervenções de Deus na história humana"."

A gramática grega aqui é irregular. Literalmente significa o seguinte: "da parte dele..." Moffatt chama isso de "violação gramatical estranha e deliberada [...] para proteger a imutabilidade e inteireza do nome divino da declinação"." Semelhantemente, Charles escreve: "Temos aqui um título de Deus expresso em termos de tempo. O Vidente violou deliberadamente as regras de gramática para preservar o nome divino inviolado de uma mudança que teria de sofrer se fosse declinado"»

Em segundo lugar, graça e paz vem dos sete Espíritos que estão diante do seu trono. Embora um certo número de comentaristas recentes interpretem essa frase como uma referência a seres angelicais, parece mais certo adotar o ponto de vista mais comum de que essa é uma designação simbólica para o Espírito Santo. Alford diz: "Os sete espíritos indicam a plenitude e a universalidade do agir do Espírito Santo de Deus, da mesma manei-ra que as sete igrejas tipificam e indicam a igreja em geral"» Swete concorda com essa posição.' Plummer acredita que a expressão significa: "O Espírito Santo, sétuplo em suas operações", e acrescenta: "O número sete mais uma vez simboliza universalidade, plenitude e perfeição — essa unidade no meio da diversidade que marca a obra do Espírito e a esfera da Igreja"» Essa interpretação é fortemente apoiada por 5.6, que se refere a Zacarias 4:10.

O sétuplo Espírito está diante do seu trono. Lenski conclui sua discussão desse versículo ao dizer: "Assim, devemos unir todas essas expressões; esses 'sete' pontos no que tange à comissão do Espírito de agir do trono e tornar Deus e o homem um"»

Em terceiro lugar, graça e paz vêm de Jesus Cristo (5). Ele é retratado por três figuras. Primeiramente, Ele é a testemunha fiel.' Fiel significa "digno de confiança". Duesterdieck não limita esse testemunho ao ministério terreno de Cristo. Em vez disso, Ele é "aquele por meio de quem cada revelação divina ocorre, que comunica predições não só para os profetas em geral, como no momento para o autor de Apocalipse, mas também testifica da verdade ao censurar, admoestar e confortar as igrejas"»

A palavra grega para testemunha mais tarde veio a significar "mártir". Dessa for-ma, nossa palavra mártir é derivada dela (gen., martyros). Moffatt comenta: "Jesus não [é] meramente a testemunha confiável de Deus, mas o mártir fiel: um aspecto da sua carreira que naturalmente se sobressaiu nos 'tempos da matança' "48 (cf. 2.10). Somente aqui e em 3.14 Jesus é chamado de testemunha.

Ele também é o primogênito dos mortos. O termo primogênito era um título messiânico.' Jesus é agora o príncipe (governante) dos reis da terra. Charles enten-de que a idéia predominante de primogênito aqui é a soberania. Ele traduz essas três cláusulas da seguinte forma: "a verdadeira testemunha de Deus, o soberano dos mortos, o governante dos vivos".50 Swete diz: "A ressurreição trazia consigo um senhorio em po-tencial sobre toda a humanidade [...] O Senhor conquistou com a sua morte o que oTentador havia lhe oferecido como a recompensa pelo pecado [...] Ele ressuscitou e ascen-deu aos céus para receber o império universal".51 Ele também observa que o título triplo — testemunha, primogênito, governante — "responde ao propósito triplo de Apocalipse, que é ao mesmo tempo um testemunho divino, uma revelação do Senhor ressurreto e uma profecia dos assuntos da história".52

Esses três versículos retratam a Trindade — Pai, Filho e Espírito Santo. "O aspecto da Trindade aparece em todo o livro de Apocalipse".'

2. A Doxologia (1.5b-6)

A contemplação de João em relação a Cristo como o Senhor Ressurreto que reina sobre tudo o faz irromper em uma explosão espontânea de louvor. Isso também é uma característica comum nas epístolas de Paulo. Almas devotas sempre responderam com louvor à bondade e grandeza do nosso Senhor.

Àquele que nos ama (5) deveria iniciar um novo versículo. O verbo também está no particípio presente.

Em vez de lavou, os melhores e mais antigos manuscritos gregos trazem "libertou". As duas formas são similares na soletração e praticamente iguais em pronúncia (lousanti [...] lusanti) e dessa forma era muito fácil serem confundidas, especialmente se o escriba estivesse copiando por meio do ditado. A tradução correta dessas duas frases é: "Àquele que nos ama, e, pelo seu sangue, nos libertou dos nossos pecados" (ARA). A primeira frase ressalta o amor duradouro do Redentor; a segunda, sua obra de redenção concluí-da. Seu sangue era o preço que Ele pagou para nos libertar da escravidão do pecado. Esse é o ensino uniforme do Novo Testamento.

Qual é o resultado dessa redenção? Ele nos fez reis e sacerdotes para Deus e seu Pai (6). O grego traz: "E Ele nos fez um reino, sacerdotes ao seu Deus e Pai". Sacer-dotes está em aposição a reino. Isso evidentemente reflete Êxodo 19:6: "E vós me sereis reino sacerdotal". Isso também se assemelha com a frase encontrada em I Pedro 2:9: "o sacerdócio real". Charles comenta: "Nosso texto então significa que Cristo nos fez um reino, em que cada membro é um sacerdote para Deus".54 Isso não só é um grande privi-légio, mas também envolve uma imensa responsabilidade. Erdman escreve: "Uma vez que somos sacerdotes deveríamos estar oferecendo continuamente sacrifícios de louvor, de abnegação e de um ministério amoroso, derramando nossas vidas em intercessão e em serviço compassivo ao nosso próximo".'

A doxologia termina numa forma quase tipicamente paulina: a ele, glória e poder para todo o sempre. Amém. Essa é a primeira de três doxologias a Cristo no Apocalipse (cf. 5.13 7:10). Uma doxologia semelhante ocorre em II Pedro 3:18. As doxologias nas epístolas paulinas referem-se quase sempre a Deus, o Pai. Moffatt observa: A adoração de Cristo, que ressoa nessa doxologia [...] é um dos aspectos mais impressionantes do livro".56 Plummer chama a nossa atenção para um fato interessante. Ele diz: "As doxologias de São João aumentam em volume à medida que ele progride — dupla aqui, tripla em 4.11, quádrupla em 5.13 e sétupla em 7.12".57

Tem sido sugerido que I Crônicas 29:11 — "Tua é, SENHOR, a magnificência, e o poder, e a honra, e a vitória, e a majestade" — seja a fonte da maioria das doxologias posteriores. Uma vez que Jesus é chamado de "Senhor" no Novo Testamento, Ele se torna, com o Pai, o objeto dessa adoração.

A expressão para todo sempre é literalmente "pelos séculos dos séculos"; isto é, "eternamente" (Phillips). Essa expressão ocorre mais 12 vezes em Apocalipse.'

Evidentemente, o hábito de colocar Amém no fim da oração ou louvor começou mui-to cedo. Swete diz: "A palavra Amém ocorre no final de quase todas as doxologias do NT".59 Essa palavra significa "Assim seja!" ou "Verdadeiramente!"

  1. A Profecia (1,7)

Esse versículo é "uma reminiscência e adaptação" de Daniel 7:13 e Zacarias 12:10- 14.6° Eis que vem com as nuvens é da passagem de Daniel: "e eis que vinha nas nuvens do céu um como o Filho do Homem". Essa vinda nas nuvens é mencionada mais seis vezes no Novo Testamento (Mt 24:30-26.64; Mc 13:26-14.62; Lc 21:27; Ap 14:14). A linguagem aqui reflete Marcos 14:62: "e vereis o Filho do Homem [...] vindo sobre as nuvens do céu".

O restante desse versículo é tirado em grande parte de Zacarias 12:10. Quando Cris-to vier em julgamento, todo olho o verá. Estarão incluídos os mesmos que o traspas-saram. Aqui se refere claramente ao traspassar do "lado de Jesus" na cruz (Jo 19:34). Essa mesma passagem de Zacarias é citada nessa conexão (Jo 19:37). O fato do traspas-sar ser mencionado somente no Evangelho de João, e que a ordem de palavras aqui e em João 19:37 concordem de maneira impressionante' fornece um apoio considerável para a autoria em comum do quarto Evangelho e de Apocalipse.

Mas essa predição de julgamento não deveria ficar restrita à nação judaica. Plummer escreve: "A referência aqui é a todos aqueles que 'crucificam o Filho de Deus novamente', não meramente aos judeus".' João acrescenta: e todas as tribos da terra se lamenta-rão sobre ele. Essa é "uma livre adaptação do hebraico em Zacarias 12:12".'

A combinação dessas passagens de Daniel e Zacarias já tinha sido feita no discurso do monte das Oliveiras (Mt 24:30). Simcox declara: "Esse versículo, como também se pode dizer de todo o livro, é fundamentado principalmente na própria profecia do Senhor registrada em Mateus 24, e em segundo lugar, nas profecias do Antigo Testamento às quais Ele ali se refere e que resume"."

Simcox acrescenta essa observação útil na relação com a passagem do AT: "Mas enquanto as palavras aqui são tiradas de Zacarias, o pensamento é mais propriamente de Mateus 24:64: 'aqueles que o traspassaram' são vistos não como olhando para Ele com fé e pranteando por Ele em penitência, mas em vê-lo como Alguém em quem não creram e, por isso, estão pranteando em desespero"."

No grego, Sim! Amém é nai, amen. Charles observa: "Temos aqui formas gregas e hebraicas de confirmação lado a lado"." A mesma associação é encontrada em II Coríntios 1:20. Em 3.14, Jesus é nomeado de "o Amém". Charles comenta: "Aqui Cristo é repre-sentado como o Amém divino personalizado, o avalista em pessoa acerca da verdade declarada por Ele"."

  1. A Proclamação (1,8)

Esse versículo parece ser independente, não estando relacionado com o que o precede ou o segue. João tem falado, mas agora uma nova personagem faz uma declaração divina.
Mas quem é essa nova personagem que fala? Swete escreve: "A abertura solene do livro alcança seu clímax aqui com palavras atribuídas ao Pai Eterno e Todo-poderoso".' Muitos comentaristas recentes concordam com isso.

Mas Plummer discorda. Ele diz o seguinte acerca das frases usadas aqui: "Atribuí-las ao Pai rouba as palavras da sua adequação especial nesse contexto, em que formam o prelúdio para 'a Revelação de Jesus Cristo' como Deus e como o 'Governante dos reis da terra'".' Ele sente que João está aqui ressaltando a divindade de Jesus, e encontra uma progressão nisto: Alfa e o Ômega (1.8), "o Primeiro e o Último" (1.17; 2.8), "Alfa e o Omega, o Princípio e o Fim" (21.6), "Alfa e o Omega, o Primeiro e o Derradeiro" (22.13).

J. B. Smith chama a atenção para o fato de os pais da Igreja Primitiva aplicarem esse versículo a Cristo. Ele cita integralmente de Hipólito e Orígenes e documenta as citações.' Essa parece a melhor posição.

Alfa e o Ômega são a primeira e a última letra do alfabeto grego. Provavelmente, elas são usadas "como nos provérbios rabínicos a primeira e última letra do alfabeto

hebraico, simbolizando 'o princípio e o fim'".' No entanto, as palavras explanatórias, o Princípio e o Fim, não são genuínas, embora o sejam em 22.13. Acerca de Alfa e o Ômega, Swete escreve: "A frase é entendida como não expressando somente eternidade, mas infinidade, a vida ilimitada que compreende tudo e transcende tudo"."

O Senhor é "o Senhor Deus" no melhor texto grego. Todo-poderoso (pantokrator) ocorre somente mais uma vez no Novo Testamento 1Co 6:18), mas é encontrado nove vezes no Apocalipse.

Lenski diz o seguinte acerca do propósito de João ao escrever os versículos 7:8: "De forma dramática ele expressa o resumo do tema de todo o livro; de todas as revelações que teve (v. 7) e no versículo 8 anexa a própria assinatura de Cristo"."

C. O FILHO DO HOMEM, 1:9-20

1. O Cenário da Visão (1:9-11)

Antes que João pudesse receber uma apresentação prévia do que ocorreria no futu-ro, ele precisa ver o próprio Cristo. O cenário da visão era o apóstolo na ilha de Patmos (veja mapa

1) em espírito, no dia do Senhor (10). O assunto da visão era o Filho do Homem, parado no meio da sua Igreja.

O autor apresenta-se como Eu, João (9). A. R. Fausset chama nossa atenção para os paralelos em Daniel 7:28-9.2; 10.2 e comenta: "[Essa é] uma das muitas semelhanças entre os videntes apocalípticos do Antigo e do Novo Testamento. Nenhum outro autor das Escrituras usa essa frase"."

João se descreve como vosso irmão, ou companheiro cristão, e companheiro na aflição, e no Reino, e na paciência de Jesus Cristo. Isso é mais corretamente tradu-zido da seguinte forma: "companheiro participante [synkoinonos] na tribulação e reino e perseverança que estão em Jesus" (NASB). A palavra paciência é um termo passivo demais para o grego hypomone, que significa "persistência e constância".

Acerca da frase na aflição, Bengel faz a seguinte observação convincente: "Esse livro tem um grande apreço pelos fiéis na aflição"." O livro de Apocalipse foi escrito em uma época de grande tribulação para os cristãos, e ele se torna muito significativo em tempos como esses.

João estava na ilha de Patmos. Essa era uma pequena ilha com cerca de 16 quilômetros de comprimento de norte a sul e não mais do que 10 quilômetros de largura, situada a cerca de 60 quilômetros a sudoeste de Mileto (veja mapa 1). Ela é consti-tuída de montes vulcânicos rochosos.

A apóstolo estava lá por causa da palavra de Deus e pelo testemunho de Je-sus Cristo. Isso não significa que ele tinha ido à ilha para pregar o evangelho. Uma paráfrase correta seria: "porque eu havia pregado a palavra de Deus e dei meu testemu-nho de Jesus" (NEB). As pequenas ilhas do mar Egeu eram usadas pelos romanos como lugares de reclusão, para os quais eram banidos os prisioneiros políticos. Uma compara-ção entre 6.9 e 10.4 mostra que no livro de Apocalipse palavra de Deus e testemunho são usados em conexão com a perseguição dos cristãos. Falando da opressão por Domiciano (95 d.C.), Eusébio escreve: "Nessa perseguição, de acordo com a tradição, o apóstolo e evangelista João, que ainda estava vivo, em conseqüência do seu testemunho da palavra divina, foi condenado a morar na ilha de Patmos".76 Ele também diz: "Mas, depois que Domiciano tinha reinado quinze anos, e Nerva chegou ao governo, o senado romano decretou que [...] aqueles que tinham sido expulsos injustamente deveriam retornar aos seus lares e ter seus bens restaurados [...] Foi então que o apóstolo João retornou do exílio e voltou a morar em Éfeso, de acordo com uma tradição antiga da igreja".'

Parece que tempos de tribulação freqüentemente preparam o terreno para a revela-ção de Deus ao homem. Plummer observa: "Foi no exílio que Jacó viu Deus em Betel; foi no exílio que Moisés viu Deus na sarça ardente; foi no exílio que Elias ouviu 'uma voz mansa e delicada'; foi no exílio que Ezequiel viu a glória do Senhor junto ao rio Quebar; foi no exílio que Daniel viu o "ancião de dias".78

João declara que quando recebeu a visão, estava em espírito (10). O que isso signi-fica? Os tradutores têm interpretado essa frase de diversas formas: "em transe" (NT 20th Century), "inspirado pelo Espírito" (Weymouth), "arrebatado no Espírito" (Moffatt), "possuído pelo Espírito" (Berk.), "no poder do Espírito" (C. B. Williams), "alcançado pelo Espírito" (NEB). Os comentaristas diferem muito na tradução. Lange explica a frase como significando o seguinte: "transportado para fora da consciência ordinária de cada dia e colocado na condição de êxtase profético".' Simcox traz: "Foi levado a um estado de arrebatamento espiritual"." Charles diz que egenomen en pneumati (lit.: "tornei-me no espírito") "não significa nada mais do que o vidente cair em transe"." Lenski escreve: "A frase significa 'em espírito', e não deveríamos escrevê-la com letra maiúscula como que se referindo ao Espírito Santo. Esse é o pneuma de João".' Ele acredita tratar-se de um êxtase milagroso, "um estado causado diretamente por Deus".' Nós preferimos a inter-pretação de Swete que entende que toda a frase "denota a exaltação de um profeta debai-xo da inspiração"' (do Espírito).

Essa experiência imponente veio a João no dia do Senhor. Alguns entendem que isso significa "o dia do Senhor", uma frase profética comum no Antigo e Novo Testa-mento. Eles acreditam que o vidente foi transportado em espírito para o tempo da Segunda Vinda.

Mas o grego aqui descarta essa interpretação. Do Senhor é um adjetivo, não a expressão comum do genitivo "do Senhor". Essa expressão ocorre somente mais uma vez no Novo Testamento 1Co 11:20 — "a Ceia do Senhor"). Ela significa "pertencer ao Se-nhor" ou "consagrado ao Senhor".

O adjetivo é encontrado diversas vezes nas inscrições e nos papiros do Egito e Ásia Menor, em que significa "imperial".' O exemplo mais antigo conhecido do uso dessa palavra está em uma inscrição de seis de julho de 68 d.C. Aqui são encontradas as ex-pressões "as finanças imperiais" e "tesouro imperial". Deissmann também observa que desde 30 a.C. até o tempo de Trajano (98-117 d.C.) um certo dia de cada mês era observa‑

do como hemera Sebaste, em memória do nascimento de Augusto, e sugere que "o título distinto 'dia do Senhor' [kyriake hernera] pode ter estado conectado com sentimentos conscientes de protesto contra o culto ao imperador, ou seja, o 'dia de Augusto"." Pode ser que os cristãos tenham adotado o nome dia do Senhor em comemoração à ressurrei-ção de Jesus no primeiro dia da semana. No grego moderno, o domingo é chamado de kyriake. Dessa passagem no Apocalipse, Charles diz: "Aqui 'dia do Senhor' tornou-se uma designação técnica do domingo".'

Não é difícil reconstruir o cenário. No exílio em Patmos, João foi impedido de se reunir com os santos no domingo. Olhando para o mar aberto, ele indubitavelmente pensava nos cristãos em Éfeso reunidos para adorar. Ele bem pode ter estado meditando na ressurreição. Moffatt sugere: "Com a sua mente absorvida no pensamento do Jesus exaltado e abastecida com conceitos de Daniel e Ezequiel, o profeta teve o seguinte êxta-se no qual os pensamentos de Jesus e da igreja, já presentes na sua mente, são unidos em uma visão"."

T. F. Torrance une as afirmações dos versículos 9:10Eu, João [...] estava na ilha chamada Patmos e fui arrebatado em espírito, no dia do Senhor. Ele então faz esta observação: "Nessas duas sentenças autobiográficas vemos logo de início a situ-ação dupla da qual esse livro nasceu. Por um lado, há o destino duro e cruel do tempo, mas, por outro, há o Espírito do Deus Todo-poderoso".'

Assim, preparado no coração e na mente para a revelação, João ouviu atrás de si uma grande voz (cf. Ez 3:12). O som veio tão alto e claro como o soar de uma trombeta.

Que dizia (11) equivale a aspas. Aquele que falava era evidentemente Jesus (cf. vv. 12-13). As palavras "Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim, e" não estão nos manuscritos mais antigos. O mesmo é verdade para que estão na Ásia (cf. v. 4). João recebe a ordem de escrever em um livro o que vê. A palavra grega é biblion, origem da nossa palavra "Bíblia". Ela se refere ao rolo de papiro, para ser distinguido de pergami-nhos mais caros que eram feitos de peles de animais (cf. 2 Tm 4.13). O rolo de Apocalipse teria cerca de cinco metros de comprimento.'

O rolo escrito deveria ser enviado para as sete igrejas (cf. v. 4). Essas igrejas são agora designadas pelo nome. As distâncias entre essas cidades são calculadas por Charles: "Esmirna ficava a cerca de 65 quilômetros ao norte de Éfeso, Pérgamo a 65 quilômetros ao norte de Esmirna, Tiatira a 72 quilômetros a sudeste de Pérgamo, Sardes a 48 quilômetros ao sul de Tiatira, Filadélfia a 48 quilômetros a sudeste de Sardes e Laodicéia a 65 quilômetros a sudeste da Filadélfia"." Bowman escreve: "Uma olhada no mapa da província romana da Ásia [veja mapa 1] mostra as sete igrejas organizadas na forma de um castiçal de sete braços do Templo de Herodes — números 1:7-2 e 6, 3 e 5 formando pares de lados opostos com o número 4 no topo"."

Sir William Ramsay, uma das maiores autoridades da história primitiva da Ásia Menor, insiste de forma acertada que deve ter havido um motivo para a seleção dessas sete igrejas em particular. O primeiro motivo era o sistema de estradas. Ele nota que "todas as Sete Cidades ficam na grande estrada circular que unia a parte mais populosa, rica e influente da província, a região centro-ocidental"." Ele finalmente chega à seguinte conclusão: "A hipótese inevitavelmente sugere que os sete grupos de igrejas, em que a província havia sido dividida antes que o Apocalipse tinha sido composto, eram sete distritos postais, cada um tendo como centro ou ponto de origem uma das sete cidades"." Isso é apenas uma teoria, mas ela parece interessante.

2. O Tema da Visão (1:12-20)

João se virou "para identificar a voz de quem estava falando" (NEB) com ele. E virei-me (12) — melhor traduzido por "tendo me virado" — vi sete castiçais de ouro — ou "candelabros" ou "lustres". Isso é diferente do que o castiçal de sete braços com sete lâmpadas de Zacarias 4:2. No meio dos castiçais de ouro havia um semelhante ao Filho do Homem (13). Visto que o grego não tem o artigo definido antes de Filho, muitos tradutores modernos trazem literalmente: "um filho do homem". Plummer con-corda com essa tradução e comenta: "O Messias glorificado ainda apresenta essa forma humana, da maneira como o discípulo amado o havia conhecido antes da sua ascensão".95 Swete observa: "O Cristo glorificado é humano, mas transfigurado"." Semelhantemente, Lange escreve que semelhante (homoios) "é também em parte indicativo da visão apos-tólica de que a personalidade humana de Cristo, em sua glorificação, é vestida com o esplendor de majestade divina"."

A forma mais satisfatória de tratar a frase um semelhante ao Filho do Homem parece aquela que Simcox apresenta. Ele diz: "A ausência do artigo aqui não prova que não se tenha em mente o nosso Senhor, mas que o título foi tirado diretamente do grego em Daniel 7:13, em que as duas palavras também estão sem o artigo [...] as palavras em si não significam mais do que 'eu vi uma figura humana', mas as suas associações deixariam claro a todos os leitores do livro de Daniel que foi um Ser sobre-humano em forma humana; e para um cristão dos dias de João, como para os do tempo atual, Quem esse Ser era."

Os sete castiçais (candelabros) são mais tarde identificados como simbolizando "as sete igrejas" (v. 20). Assim, aqui a figura é de Cristo parado no meio de sua Igreja.

Esse é um pensamento tremendamente confortante. Mas, também encontramos um desafio nesse quadro. Se as igrejas são lâmpadas, elas deveriam iluminar as trevas des-se mundo. Moffatt escreve: "A função das igrejas é personificar e expressar a luz da presença divina sobre a terra [...] seu dever é manter a luz queimando e brilhando, se não a razão da sua existência desaparece (2,5) "."

Agora vem a descrição detalhada do Filho do Homem glorificado. O primeiro item é: vestido até aos pés de uma veste comprida. Com a exceção de vestido [...] de (particípio passivo perfeito) toda a cláusula é uma palavra no grego, podere. Ela é, na verdade, um adjetivo, encontrado somente aqui e significando "alcançando até os pés". A palavra é usada em Êxodo (LXX) para vestimentas sacerdotais. Moffatt diz que esse termo, "uma veste que alcança até os pés, era um símbolo oriental expressando dignida-de"?' A próxima cláusula, e cingido pelo peito com um cinto de ouro, é mais bem traduzido por: "e com um cinturão de ouro ao redor do peito" (Weymouth). Esse era "mais um símbolo de uma posição elevada, geralmente reservada a sacerdotes judeus, embora os persas freqüentemente se dirigissem aos seus deuses como 'cingidos com cinturão elevado' "1°1 Ao unir essas duas sentenças, temos uma figura de dignidade sacerdotal e real. Para nenhum outro essa combinação é tão apropriada quanto para o nosso Senhor.

O terceiro item é: sua cabeça e cabelos eram brancos como lã branca, como a neve (14). Swete observa: "Expositores antigos encontram no cabelo branco como neve um símbolo da preexistência eterna do Filho".' Plummer escreve: "Esse branco como neve é parcialmente o brilho da glória celestial, parcialmente a majestade da cabeça branca".' Mas vários comentaristas chamam a atenção ao fato de que cabelo branco é um sinal de decadência quando associado com idade. Assim, Lenski conclui: "Achamos que essa passa-gem com o símbolo do cabelo que é branco como neve e lã tem a intenção de representar Jesus como sendo coroado com santidade".' Há um paralelo próximo em Daniel 7:9 (LXX).

O quarto ponto na descrição do Cristo glorificado é que os olhos eram como cha-ma de fogo (phlox pyros). Essa é uma alusão evidente a Daniel 10:6 — "e os seus olhos, como tochas de fogo" — uma metáfora comum na literatura latina e grega. J. B.

Smith sugere que esse aspecto simboliza "onisciência e escrutínio".1" Swete acrescen-ta: "O brilho penetrante [...] que reluzia com inteligência vivaz, e quando necessário

surgia com ira justa, foi percebido por aqueles que estavam com o nosso Senhor nos dias da sua carne [...] e encontra sua aposição, como o vidente agora percebe, na vida após a ressurreição e a ascensão".'

O quinto item é: e os seus pés, semelhantes a latão reluzente, como se tivesse sido refinado numa fornalha (15). Novamente encontramos um paralelo em Daniel

10.6 — "e os seus braços e os seus pés, como cor de bronze polido" (cf. Ez 1:4-7, 27; 8.2).

A palavra grega para latão reluzente ("bronze polido", ARA) é incerta quanto ao seu significado etimológico. Mas, o sentido parece esse apresentado nas nossas versões em

português. O simbolismo sugerido por Swete é: "Pés de latão representam força e estabi-lidade".' Refinado também pode ser traduzido por "incandescente" ou "ardente". Nas Escrituras, latão parece tipificar julgamento.

Um sexto aspecto é: e a sua voz, como a voz de muitas águas. Em Daniel 10:6 lemos: "e a voz das suas palavras, como a voz de uma multidão". Mas os ouvidos de João

estavam repletos com o bramido das ondas do mar Egeu batendo contra a ilha rochosa de Patmos. Assim, ele usa essa imagem para descrever a voz. Ao fazê-lo, no entanto, ele estava fazendo eco a Ezequiel 43:2 — "a sua voz era como a voz de muitas águas".

O Filho do Homem tinha na sua destra sete estrelas (16). O significado disso é dado no versículo 20. E da sua boca saía uma aguda espada de dois fios. Essa era

originariamente "uma espada grande, longa e pesada, quase da altura de um homem,

que é manejada com as duas mãos, uma arma dos trácios".'" Mas na Septuaginta ela é aparentemente usada de forma sinônima à palavra mais conhecida para uma espada
comum. Lenski acrescenta: "Onde lemos 'dois fios' o grego traz 'duas bocas', os dois gu-mes mordendo, devorando como duas bocas. A palavra 'aguda' é acrescentada. Ela era afiada a tal ponto que pudesse cortar profundamente"."

A linguagem dessa sentença parece refletir Isaías 11:4: "e ferirá a terra com a vara de sua boca"; e Isaías 49:2: "E fez a minha boca como uma espada aguda". Charles co‑

menta: "A espada que procede da boca do Filho de Deus é simplesmente um símbolo da sua autoridade judiciar.' Retratos literais disso na arte religiosa e diagramas proféti-cos mostram-se ridículos e beiram o sacrilégio. Eles deveriam nos advertir contra repre-sentações visuais de figuras simbólicas no Apocalipse.

O último item da descrição é o seguinte: e o seu rosto era como o sol, quando na sua força resplandece. Esse é um eco óbvio da transfiguração (Mt 17:2).

Depois de observar os diversos empréstimos do livro de Daniel, Kiddle faz este co-mentário: "Embora uma parte do quadro de João não seja original, ele transmite uma concepção do Messias que é única, porque Cristo é dotado de um esplendor e autoridade que até então somente tinham sido atribuídos a Deus".111 Essa é uma das ênfases inequí-vocas do Novo Testamento.

O efeito da visão foi esmagador: caí a seus pés como morto (17). Daniel experi-mentou uma reação muito parecida em sua visão (Dn 10:8-9). Palavras semelhantes são usadas em Josué 5:14 e Ezequiel 1:28-3.23; 43.3. Erdman comenta: "Cada visão da pure-za, majestade e poder divino inspira admiração e reverência".1"

No entanto, esse Cristo severo do julgamento também era o Cristo compassivo. Por-que ele pôs sobre João a sua destra (cf. Dn 10:10; Mt 17:1) e disse: Não temas (cf. Dn 10:12). Eu sou o Primeiro e o Último é usado para referir-se a Deus em Isaías 44:6. Mas aqui essa frase se refere claramente a Cristo, e ressalta a sua divindade, como é o caso em 2.8 e 22.13.

E o que vive (18) ou "e Aquele que vive" (kai ho zon) — um título divino, aplicado a Deus tanto no Antigo como no Novo Testamento. Essa frase deveria ser conectada com o que precede ou com o que segue, [e] fui morto (kai egenomen necros) ? Charles entende que se refere à segunda opção. Ele une os dois itens em uma linha poética: "E Aquele que vive e estava morto". Então diz: "Os comentaristas mais recentes conectam kai ho zon com as palavras precedentes. Mas em cada exemplo, quer em Isaías quer no Apocalipse, a frase 'eu sou o Primeiro e o Último' é completa em si mesma, e a frase kai ho zon simplesmente enfraqueceria a plenitude da afirmação feita nessas palavras. Por outro lado, quando conectadas a kai egenomen necros, elas são cheias de significado no con-traste entre a vida eterna que Ele possui e a condição da morte física à qual se submeteu por amor do homem".1"

Aquele que estava morto agora pode dizer: eis aqui estou vivo para todo o sem-pre. Em outras palavras, Ele é o Eterno. A palavra Amém não é encontrada nos melho-res manuscritos gregos e deveria ser omitida.

Há mais uma afirmação: E tenho as chaves da morte e do inferno. Talvez fosse melhor transliterar hades, em vez de traduzir por inferno (cf. NVI — "E tenho as cha-ves da morte e do Hades").

Uma vez que tem havido muita discussão acerca desse termo, seria proveitoso estu-dar um pouco melhor o seu significado. No pensamento grego, Hades era primeiramente

  1. nome do deus do submundo. Mais tarde tornou-se sinônimo do submundo em si, como
  2. lugar dos espíritos dos mortos. Na Septuaginta, Hades é a tradução da palavra hebraica Sheol, o reino dos mortos.

Josefo, o historiador judeu do primeiro século, revela o pensamento confuso do juda-ísmo nos dias de Jesus acerca desse assunto. Ele declara que os fariseus entendiam que as almas dos justos e dos ímpios ficavam no Hades."' Mas, embora sendo ele próprio um fariseu, escreve que a alma do obediente "obtém um lugar santíssimo no céu [...] enquan-to a alma daquele que agiu perversamente é recebida no lugar mais sombrio no Hades".1"

Poderia parecer que o termo Geena, nos ensinamentos de Jesus (cf. Mt 5:22), de-vesse ser identificado com o "lago de fogo" de Apocalipse 19:20-20.10, 14-15. Mas a morte e o Hades são lançados no lago de fogo (20.14). Assim, obviamente o lugar do castigo eterno é Geena, não Hades. J. Jeremias escreve: "Em todo o NT, Hades serve somente como um propósito interino. O Hades recebe as almas após a morte e os entre-ga novamente na ressurreição (Ap 20:13) ".116 Charles diz o seguinte acerca desse termo em Apocalipse: "De acordo com nosso autor, Hades é a habitação intermediária somen-te dos ímpios ou injustos".'

As chaves significam autoridade. Jesus possui plena autoridade sobre o domínio da morte e do Hades.

R. H. Charles apresenta uma observação apropriada acerca do versículo 18: "Esse versículo descreve o triplo conceito de Cristo em João: a vida eterna permanente que Ele tinha independentemente do mundo; sua humilhação a ponto de morrer fisicamente e sua ressurreição para uma vida não somente eterna em si mas para uma autoridade universal sobre a vida e a morte".'
Charles Simeon nota que nos versículos 17:18, Jesus faz uma afirmação tríplice de ser:

1) o Deus eterno;

2) o Salvador vivo;

3) o Soberano universal.
João já havia recebido a ordem de escrever em um rolo "o que vês" (v. 11). Agora a ordem é repetida e feita de forma mais explícita: Escreveu' as coisas que tens visto, e as que são, e as que depois destas hão de acontecer (19).

Erdman rejeita fortemente a "concepção popular" de que esse versículo nos fornece um esboço triplo do livro de Apocalipse.' Mas nós preferimos seguir Charles quando escreve: "Essas palavras resumem, grosso modo, o conteúdo do livro. Ha eides [as coisas que tens visto] é a visão do Filho de Deus que tinha acabado de ser mostrada ao viden-te; ha eisin [as que são] refere-se diretamente à condição atual da Igreja, mostrada nos capítulos 2:3, e indiretamente ao mundo em geral; he mellei ginesthai meta tauta [as que depois destas hão de acontecer] diz respeito às visões a partir do capítulo 4, que, com a exceção de algumas seções que se referem ao passado e ao presente, tratam do futuro".' Esse é o esboço adotado neste comentário.

O primeiro capítulo termina com uma explanação do mistério das sete estrelas [...] e dos sete castiçais. Acerca dessa expressão significativa Erdman escreve: " 'Mis-tério' é no uso do Novo Testamento, verdade ou realidade divinamente revelada".' Swete diz que mistério é "o significado interno de uma visão simbólica".'

João é informado de que as sete estrelas representam os anjos das sete igrejas. Uma vez que a palavra grega angelos significa "mensageiro" e é claramente usada para mensageiros humanos em Lucas 7:24-9.52 e Tiago 2:25, muitos acreditam que a referên-cia aqui seja aos mensageiros que seriam enviados com as cartas às sete igrejas — talvez delegados que vieram daqueles lugares para visitar João — ou mais simplesmente, os "pastores" das igrejas. Essa idéia é contestada, visto que nas mais de 60 vezes que a palavra angelos é usada nesse livro dissociada da conexão com as igrejas, ela sempre se refere a seres sobre-humanos. Swete conclui: "Há, portanto, uma forte conjectura de que os angeloi ton ecclesion são 'anjos' no sentido que a palavra tem em outras partes do livro".124 Charles concorda plenamente.' Swete também não concorda em identificá-los como "anjos guardiões" das igrejas. Ele finalmente chega a uma conclusão: "Conseqüen-temente, a única interpretação que sobra é a que entende que esses anjos são duplicatas ou contrapartes celestiais das sete Igrejas, que, assim, vêm a ser identificadas com as próprias Igrejas".126 Provavelmente, mais aceitável é o ponto de vista de Erdman de que "anjo" é "o espírito predominante" na igreja, "uma personificação do caráter, tempera-mento e conduta da igreja".127

Parece que um ponto de vista melhor formulado é o de Alfred Plummer. Ele escreve: "A identificação do anjo de cada igreja com a própria Igreja é mostrada de uma maneira marcante pelo fato de, embora cada epístola ser dirigida ao anjo, ainda assim, a estrofe recorrente seja: "ouça o que o Espírito diz às igrejas", não "aos anjos das igrejas". O anjo e a Igreja são os mesmos sob diferentes aspectos: um no seu caráter espiritual personifi-cado; o outro, na congregação dos crentes que coletivamente possuem esse caráter.'

Mas nos perguntamos se essa interpretação deixa espaço adequado para a distinção entre as estrelas e os castiçais. Este comentarista é relutante em desistir da visão popu-lar de que os anjos são os pastores das igrejas — um pensamento grandemente confortador: eles são guardados nas próprias mãos de Cristo.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Apocalipse Capítulo 1 versículo 13
Semelhante a filho de homem:
Ap 14:14; conforme Dn 7:13. Ver Filho do Homem na Concordância Temática.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Apocalipse Capítulo 1 do versículo 1 até o 20
*

1.1-3 A maior parte de Apocalipse (1.4-22,21) apresenta a forma duma carta com saudações, desenvolvimento e despedida. Este prólogo ajuda a orientar os leitores quanto ao conteúdo que eles esperam encontrar no livro. É dada ênfase à autoridade divina da mensagem (de Deus e Jesus Cristo), sua infalibilidade (observe a palavra “devem” no v. 1) e sua relevância crucial (v. 3). Deus investe profundamente no processo de comunicação: a mensagem se origina em Deus o Pai, é entregue a Jesus Cristo e revelada a João através de um anjo (v. 1). João testemunha escrevendo a mensagem (v. 2), e todos são encorajados a ler e ouvir (v. 3).

Apocalipse enfatiza que a mensagem é inteligível, apesar de vir em forma simbólica. É “revelação”, desvendar e não ocultar a verdade (v. 1). Destina-se aos “seus servos”, não a uma elite especial (v.1). Deus espera que os cristãos “guardem as coisas nela escritas” para proveito espiritual (v. 3). Uma bênção encoraja as pessoas a ler e ouvir (v. 3).

* 1.1 em breve. Ver referência lateral e 22.6,7,10,12,20. A batalha espiritual tem lugar através de toda era da igreja. Sete igrejas experimentarão em breve todas as dimensões do conflito. Além disso, os “últimos dias” de que fala a profecia do Antigo Testamento foram inaugurados pela ressurreição de Cristo (At 2:16-17). O tempo de espera acabou e Deus está executando a fase final de sua batalha vitoriosa contra o mal. Reconhecido isso, hoje é “a última hora” (1Jo 2:18).

* 1.2 testemunho de Jesus Cristo. Por causa da iminente perseguição que ameaça sufocar o testemunho cristão (17.6), Apocalipse está repleto do tema testemunho. Jesus Cristo é a testemunha principal (v. 5; 3.14; 19.11). Seguir o seu exemplo pode resultar em martírio (12.11). O próprio Apocalipse é um testemunho que tem por finalidade fortalecer o testemunho dos seus leitores. Sua mensagem é repleta de autoridade e autenticidade divinas (19.10; 22.6,16,20).

* 1.3 Bem-aventurados. Apocalipse não apenas pronuncia juízo sobre os incrédulos mas também bênção sobre os crentes (14.13; 16.15; 19.9; 20.6; 22.7,14).

profecia. Ver 22:7-10,18,19. Semelhante à profecia do Antigo Testamento, Apocalipse combina visões do futuro dados por Deus com exortação à fidelidade. Esta profecia é uma forma distinta e inspirada do testemunho que todos os cristãos devem dar (v. 2 nota).

guardam as coisas. Apocalipse não se destina a encantar nossa fantasia mas fortalecer nossos corações (Introdução: Características e Temas: Conteúdo).

*

1.4 às sete igrejas. Ver v. 11; 2:1-3.22. Apocalipse é organizado em setes, o número bíblico que simboliza totalidade (Gn 2:2,3). A escolha de sete igrejas expressa este tema e aponta para a relevância maior que a mensagem possui para todas as igrejas (vs. 1,3; 2.7,11,17,29; 3.6,13,22; 22.7,11-14,16,18-21).

Ásia. A província romana da Ásia situa-se no oeste da Turquia atual.

daquele que é, que era e que há de vir. Semelhante ao nome divino de Êx 3:14,15. Ver nota no v. 8.

sete Espíritos. O Espírito Santo é descrito em plenitude sétupla (4.5; Zc 4:2,6). Observe a procedência da graça e paz da Trindade: Deus o Pai (“daquele que é”), o Filho (1,5) e o Espírito (cf. 2Co 13:14; 1Pe 1:1,2).

* 1.5-8 João louva a Deus de maneira semelhante como no início da maioria das cartas paulinas. Os temas da soberania de Deus, redenção e segunda vinda de Cristo aparecem ao longo de Apocalipse.

* 1.5 A função principal de Jesus Cristo em todo o Apocalipse já é antecipada nesta descrição.

Fiel Testemunha. Ver nota no v. 2.

o Primogênito. Ver nota no v. 18.

Soberano. Ver nota nos cap. 4 e 5.

nos libertou. Ver nota no cap. 5.

* 1.6. O tema da adoração e do louvor a Deus se estendem ao longo de Apocalipse. Observe os louvores em 4.8,11; 5.9,13; 7.12; 11.15; 12:10-12; 15.3,4; 19:1-8. Expressões de louvor são uma parte integral da batalha espiritual.

reino, sacerdotes. Santos desfrutam do governo de Deus e, como sacerdotes, possuem íntimo acesso a ele (Hb 10:19-22; 1Pe 2:5-9). No futuro, eles reinarão com ele (2.26,27; 3.21; 5.10; 20.4,6). Agora todas as nações compartilham dos privilégios sacerdotais conferidos a Israel em Êx 19:6. Os propósitos da redenção presentes no êxodo do Egito e os propósitos do domínio dado à humanidade na criação, são ambos cumpridos através de Cristo (5.9,10). O tema da adoração sacerdotal e do acesso a Deus é complementar ao tema do templo em Apocalipse (caps. 4 e 5, nota).

*

1.8 o Alfa e o Ômega. A primeira e a última letra do alfabeto grego. Deus é Alfa (Criador) e Ômega (aquele que introduz no novo céu e na nova terra). Ele é Senhor de todos — no passado, presente e futuro — como sugerido por “que é... há de vir” (caps. 4 e 5, nota). Sua soberania na criação garante o cumprimento dos seus propósitos na restauração da criação (Rm 8:18-25).

que há de vir. No futuro, Deus virá para cumprir todos os seus propósitos (21.1-22.5).

* 1.9-11 Uma identificação de João e suas circunstâncias (nas quais representa toda a igreja) prepara o caminho para a primeira visão principal em 1:12-3.22.

* 1.9 perseverança. A exortação de persistir e permanecer fiel se estende ao longo de Apocalipse (2.2,3,13,19; 3.10; 6.11; 13.10; 14.12; 16.15; 18.4; 20.4; 22.7,11,14). Aqui se encontra uma exortação prática em meio à perseguição e tentação (Introdução: Data e Ocasião).

Patmos. Uma pequena ilha na costa oeste da Ásia Menor. Patmos possuia uma colônia penal romana destinada a pessoas consideradas perigosas à boa ordem.

* 1.10 em espírito. Uma referência ao Espírito Santo, provendo João com visões especiais e o transportando a lugares privilegiados para vê-las (4.2; 17.3; 21.10). Ou então, uma referência ao teor das visões recebidas pelo apóstolo, em um transe espiritual.

dia do Senhor. Domingo, o dia cristão de culto quando é celebrada a ressurreição de Cristo. A celebração dominical antecipa a celebração da vitória final de Deus (19.1-10).

grande voz. A voz de Cristo. Sons e vozes fortes indicam o poder e relevância universal das mensagens e eventos (1.15; 4.1,5; 5.2,12; 6.1; 7.2,10; 8.5,13; 10.3; 11.12,15,19; 12.10; 14.7,9,15,18; 19.1,3,6,17).

*

1.11 sete igrejas. Ver nota no v. 4.

* 1.12-20 Cristo aparece em extraordinária glória (conforme 21:22-24). “Semelhante a filho de homem” reporta-se a Dn 7:13. As figuras dos vs. 12-16 lembram Dn 7:9,10; 10:5,6 e Ez 1:25-28, mas incluem semelhanças mais remotas à muitas aparições de Deus no Antigo Testamento. A visão mostra Cristo como juiz e governante — primeiramente sobre todas as igrejas (1.20-3.22), como também sobre todo o Universo (2.27; 3.21). Sua divindade, autoridade e conquista da morte garantem vitória final (vs. 17,18; 17.14; 19:11-16). Essa visão da soberania de Deus exercida através de Cristo é o ponto fundamental da mensagem de Apocalipse (Introdução: Dificuldades de Interpretação). A aparição de Cristo como que em batalha (v. 16) antecipa sua função na batalha final (19.11-21) e aponta retrospectivamente às batalhas de Deus no Antigo Testamento (Êx 15:3; Dt 32:41,42; Is 59:17,18; Zc 14:3). Cristo apresenta o modelo no qual o destino de todo o Universo é resumido (Ef 1:10; Cl 1:16,17). Pelo fato de todas as coisas se manterem unidas em Cristo (Cl 1:17), a imagem trinitária dos vs. 12-20 e caps. 4 e 5 formam o alicerce para todo Apocalipse. Por causa que a Trindade está envolvida em profundo mistério, a simbologia de Apocalipse contém profundidade inesgotável.

* 1.12 sete candeeiros de ouro. Os candeeiros simbolizam as igrejas na sua função de trazer luz ou testemunho (1.20; Mt 5:14-16). Cristo anda entre as igrejas como Senhor e Pastor (v. 13) exatamente como a nuvem da glória de Deus descia para habitar no tabernáculo e no templo, que tinham seus candeeiros (Êx 25:31-40; 1Rs 7:49). O caráter de Deus como luz (1Jo 1:5) é supremamente manifesto em Cristo (Jo 1:4,5; 8:12; 9.5; At 26:13), mas também se reflete de várias maneiras na sua criação: em anjos abrasadores (10.1; Ez 1:13), na luz natural (21.23; Gn 1:3), em candeeiros do templo, em igrejas e em cada pessoa individualmente (Mt 5:14-16).

* 1.15 voz de muitas águas. Ver nota no v. 10.

*

1.16 espada. Ver 19.15; Is 11:4; Hb 4:12.

o sol. Ver 21:22-25; Is 60:1-3,19,20.

* 1.17 o primeiro e o último. Essencialmente o mesmo como o Alfa e o Ômega (v. 8, nota; 2.8; 22.13; Is 41:4; 44:6; 48:12).

* 1.18 aquele que vive. A ressurreição e a nova vida de Cristo suprem as necessidades da nova vida do seu povo (2.8; 5.9,10; 20.4,5) e a renovação do próprio mundo (22.1).

chaves da morte. Esta frase antecipa 20.14.

* 1.19 Este versículo provavelmente sugere uma tríplice divisão de Apocalipse em passado (vs. 12-16), presente (caps. 2 e
3) e futuro (4.1-22.5). Mas a divisão não é perfeita pois cada parte contém algumas referências a cada um dos três períodos.

*

1.20 os anjos. A palavra grega significa “mensageiros”. Talvez se refira a mensageiros humanos, especificamente a pastores das igrejas ou a anjos. A relevância de anjos em Apocalipse é capaz de sustentar aqui a última interpretação (22.6; Dn 10:10-21).



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Apocalipse Capítulo 1 do versículo 1 até o 20
1:1 Apocalipse é um livro sobre o futuro e do presente. Oferece esperança futura a todos os crentes, especialmente aos que sofreram por sua fé, ao proclamar a vitória final de Cristo sobre o maligno e a realidade da vida eterna com O. Também dá direção no presente quando nos ensina a respeito do Jesucristo e nos mostra como devemos viver para O agora. Com quadros gráficos captamos que (1) Jesucristo vem outra vez, (2) o mal será julgado e (3) os mortos ressuscitarão para ser julgados, dando como resultado a vida ou a destruição eterna.

1:1 Segundo a tradição, João, o autor, foi o único dos doze discípulos originais do Jesus que não foi assassinado por causa de sua fé. Também escreveu o Evangelho segundo San João e as cartas 1, 2 e 3 do João. Quando escreveu Apocalipse, João estava banido na ilha do Patmos, no Mar Egeu, enviado ali pelos romanos por falar a respeito do Jesucristo. Para maior informação sobre o João, veja-se seu perfil no João 13.

1:1 Este livro é a revelação de, respeito a, e enviada pelo Jesucristo. Deus lhe deu a revelação de seu plano ao Jesucristo, quem a sua vez, o revelou ao João. O livro de Apocalipse descobre a plena identidade de Cristo e o plano de Deus para o fim do mundo; concentra-se no Jesucristo, sua Segunda Vinda, sua vitória sobre o mal e o estabelecimento de seu reino. Quando ler e estude Apocalipse, não se concentre muito no cronograma dos sucessos ou os detalhes da metáfora do João de modo que perca a mensagem principal que é o amor infinito, o poder e a justiça do Senhor Jesus Cristo.

1:1 O livro de Apocalipse é apocalíptico (que significa "descoberto", "revelado" ou "destampado") em seu estilo. Este é um tipo de literatura antiga que pelo general se destaca pelas imagens espetaculares e misteriosas, escrita no nome de um herói antigo. João conhecia as obras apocalípticas dos judeus, mas seu livro é diferente em várias maneiras: (1) ele emprega seu próprio nome e não o nome de um herói antigo; (2) denúncia o mau e precatória às pessoas a alcançar normas cristãs elevadas; (3) oferece esperança e não tristeza. João não era um síquico que tentava predizer o futuro, mas sim era um profeta de Deus que descrevia o que Deus lhe mostrava.

1:1 Para maiores detalhes a respeito dos anjos, veja-a nota em 5.11.

1:1 Jesus deu esta mensagem ao João mediante uma visão, lhe permitindo ver e registrar certos acontecimentos futuros a fim de que lhes servissem de estímulo a todos os crentes. A visão inclui muitos signos e símbolos que comunicam a essência do que está acontecendo. Na maioria dos casos o que João viu era indescritível; por isso deu ilustrações para mostrar como era. Ao ler essa linguagem simbólica, não pense que deve entender cada detalhe; João mesmo não o entendeu. Mas bem, considere que se emprega a metáfora do João para nos mostrar que Cristo é sem lugar a dúvidas o glorioso e vitorioso Senhor de tudo.

1.1-3 O livro de Apocalipse revela acontecimentos futuros, mas não há o sombrio pessimismo que pudéssemos esperar. É admirável o drama destes acontecimentos que se dão a conhecer, mas não há nada que temer se se está no lado vencedor. Quando considerar o futuro, caminhe com segurança porque Cristo, o vencedor, vai com você.

1:3 Apocalipse é um livro de profecia que prediz (revela acontecimentos futuros) e proclama (prega sobre o que Deus é e o que O fará). A profecia é mais que revelar o futuro. detrás das predições há princípios importantes sobre o caráter e as promessas de Deus. Ao as ler, conheceremos melhor a Deus, de modo que possamos confiar plenamente no.

1:3 É deprimente a típica reportagem noticiosa -cheio de violência, escândalo e disputas políticas-, e pudéssemos nos perguntar para onde vai o mundo. O plano de Deus para o futuro, entretanto, dá inspiração e fôlego porque sabemos que O intervirá na história para vencer o mal. João precatória à igreja a que esta leoa libero em voz alta para que todo mundo o ouça, aplique-o ("guardam as coisas nela escritas") e esteja seguro de que Deus triunfará.

1:3 Quando João diz "o tempo está perto", está exortando a seus leitores a estar preparados em todo momento para o julgamento final e o estabelecimento do reino de Deus. Não sabemos quando terão lugar estes acontecimentos, mas sempre devemos estar preparados. Acontecerão de forma sorpresiva e não haverá uma segunda oportunidade para trocar-se de bando.

1:4 Jesucristo disse ao João que escrevesse às sete Iglesias que o conheciam, confiavam nele e que tinham lido suas cartas anteriores (veja-se 1.11). As cartas tinham sido dirigidas de tal maneira que pudessem as ler e as passar a outros de forma sistemática, seguindo a ordem da estrada principal romana ao redor da província da Ásia (agora chamada a Turquia).

1:4 Os "sete espíritos" é outro dos nomes que se dá ao Espírito Santo. emprega-se o número sete ao longo de Apocalipse como símbolo de totalidade e perfeição. Para maior informação sobre o Espírito Santo, vejam-nas notas que se dão em Jo 3:6 e At 1:5.

1.4-6 A Trindade -o Pai ("que é, que era e o que tem que vir"), o Espírito Santo ("os sete espíritos") e o Filho (Jesucristo)- é a fonte de toda verdade (Jo 14:6, Jo 14:17; 1Jo 2:27, Ap 19:11). Assim podemos assegurar que a mensagem do João é confiável e é a Palavra de Deus para nós.

1:5 Outros tinham ressuscitado -os que voltaram para a vida por intervenção dos profetas, do Jesus e dos apóstolos durante seus ministérios-, mas voltaram a morrer. Jesucristo foi o primeiro em ressuscitar em um corpo imperecível (1Co 15:20) para não voltar a morrer jamais. O é o primogênito dos mortos.

1:5, 6 Muitos vacilam em anunciar a outros o que Cristo tem feito em suas vidas porque não sentem que a mudança operada neles seja o bastante espetacular. Mas você pode atestar do Jesucristo pelo que O fez por você, não pelo que você tenha feito pelo. Cristo mostrou seu grande amor ao nos libertar do pecado mediante sua morte na cruz ("lavou-nos de nossos pecados com seu sangue"), nos garantindo um lugar em seu reino e fazendo de nós sacerdotes para lhes mostrar o amor de Deus a outros. O fato de que o todo-poderoso Deus lhe tenha devotado vida eterna não é menos espetacular.

1.5-7 Jesucristo se descreve como um rei todo-poderoso, vitorioso em batalha, glorioso na paz. Não é sozinho um professor terrestre humilde a não ser o glorioso Deus. Quando ler a descrição do João a respeito de sua visão, tenha presente que não é sozinho um bom conselho a não ser a verdade do Rei de reis. Não leia sua Palavra só por seu interessante e sublime perfil do futuro. Deixe que a verdade de Cristo penetre em sua vida, aprofunde sua fé no e afirme sua decisão de segui-lo, custe o que custar.

1:7 João anuncia a vinda do Jesucristo à terra (vejam-se também Mateus 24; Marcos 13; 1Ts 4:15-18). A Segunda Vinda de Cristo será visível e vitoriosa. Todos o verão chegar (Mc 13:26), e saberão que é Jesucristo. Quando O venha, vencerá ao maligno e julgará a todos conforme a suas obras (Mc 20:11-15).

1:7 "Os que lhe transpassaram" pudesse referir-se aos soldados romanos, os que atravessaram seu flanco quando pendurava na cruz ou a quão judeus foram culpados de sua morte. João viu a morte do Jesus com seus próprios olhos e nunca esqueceu o horror dessa experiência (veja-se Jo 19:34-35; veja-se também Zc 12:10).

1:8 Alfa e Omega são primeira e a última letra do alfabeto grego. O Senhor é o começo e o fim. Deus o Pai é o Senhor eterno e governante do passado, presente e futuro (vejam-se também 4.8; Is 44:6; Is 48:12-15). Sem O, você não poderá ter nada que seja eterno, nada poderá trocar sua vida, nada poderá salvar o de seu pecado. É Cristo sua razão para viver, o "Alfa e Omega" de sua vida? Honre a Aquele que é o princípio e o final da existência, sabedoria e poder.

1:9 Patmos era uma pequena ilha rochosa no mar Egeu, achava-se a uns oitenta quilômetros da cidade costeira do Efeso no Ásia Menor (veja o mapa).

1:9 A igreja cristã estava confrontando uma perseguição severo. Quase todos os crentes eram social, política e economicamente vítimas do sofrimento por causa dessa perseguição em todo o império. Alguns tinham sido assassinados por causa de sua fé. João foi banido ao Patmos porque não quis deixar de pregar a Palavra de Deus. Talvez não estejamos confrontando uma perseguição por nossa fé no Jesucristo como os primeiros crentes, mas até com nossa liberdade poucos temos o valor de proclamar a Palavra de Deus a outros. Se titubearmos em anunciar nossa fé nos tempos fáceis, o que faremos durante os tempos de perseguição?

1:12, 13 Os sete candelabros são as sete Iglesias da Ásia (1.11-20) e Jesucristo está em meio delas. Por muitos perigos que confrontem as Iglesias, Jesucristo as protege com amor absoluto e poder alentador. Por meio de seu Espírito, Jesucristo ainda está em meio das Iglesias hoje. Quando uma igreja se enfrenta à perseguição, deve ter presente o profundo amor de Cristo e sua compaixão. Quando é atacada por conflitos e lutas internas, deve recordar o interesse de Cristo pela pureza e sua intolerância com o pecado.

1:13, 14 Este homem que era "semelhante ao Filho do Homem" é Jesucristo mesmo. O título Filho do Homem se repete muitas vezes no Novo Testamento em referência ao Jesus como o Messías. João reconheceu ao Jesus porque viveu com O durante três anos e o tinha visto como o pregador galileo e como o glorificado Filho de Deus na transfiguración (Mt 17:1-8). Aqui Jesus aparece como o poderoso Filho do Homem. Sua cabeleira branca indica sabedoria e natureza divina (veja-se Dn 7:9); seus olhos ardentes simbolizam castigo a todo o mau; o cinto de ouro ao redor do peito o mostra como o Supremo Sacerdote que vai à presença de Deus a obter o perdão em favor dos que acreditaram no.

1:16 A espada na boca do Jesucristo simboliza o poder e a força de sua mensagem. Suas palavras de julgamento são agudas como as espadas (Is 49:2; Hb 4:12).

1:17, 18 À medida que as autoridades romanas avançavam em sua perseguição dos cristãos, João deveu haver-se perguntado se a igreja poderia sobreviver e manter-se frente à oposição. Mas Jesucristo apareceu em glória e esplendor, lhe ratificando ao João que ele e outros crentes possuíam o poder de Deus para enfrentar-se a essas provas. Se está confrontando dificuldades, recorde que o poder que estava a disposição do João e dos primeiros cristãos também está ao seu dispor (veja-se 1Jo 4:4).

1:17, 18 Nossos pecados nos condenam, mas Jesucristo tem as chaves da morte e do Hades (20.14). Solo O pode nos liberar da escravidão de Satanás. Solo O tem poder e autoridade para nos dar liberdade do domínio do pecado. Os crentes não têm por que temer ao Hades nem à morte porque Cristo tem as chaves de ambos. Quão único temos que fazer é nos apartar do pecado e nos voltar para O com fé. Se mantivermos nossa vida e morte em nossas mãos, condenamos a nós mesmos ao inferno. Se pusermos nossa vida nas mãos de Cristo, restaura-nos e ressuscita para uma eternidade de comunhão aprazível com O.

1:20 Os quais são os "anjos das sete Iglesias"? Alguns dizem que são anjos guardiães da igreja; outros dizem que são anciões ou pastores. Como as sete cartas nos capítulos 2:3 contêm repreensões, é duvidoso que estes líderes sejam mensageiros celestiales. Se se tratar de líderes ou mensageiros da terra, são responsáveis ante Deus pelas Iglesias que dirigem.

UMA VIAGEM Ao TRAVES DO LIVRO DE APOCALIPSE

Apocalipse é um livro complexo que frustrou aos intérpretes durante séculos. Podemos evitar grande parte da confusão se compreendermos a estrutura literária do livro. Isto nos permitirá entender as cenas individuais que são parte da estrutura total de Apocalipse e nos libera de nos estancar nos detalhes de cada visão. João dá pistas através do livro que indicam uma mudança de cena, uma mudança de tema ou um olhar rápido a uma cena anterior.

No capítulo um, João relata as circunstâncias que o conduziram a escrever este livro (1.1-20). Nos capítulos dois e três, Jesucristo dá mensagens especiais às sete Iglesias da Ásia Menor (2.1-3.22).

de repente João é transladado ao céu onde tem uma visão do Deus todo-poderoso em seu trono. Todos os discípulos de Cristo e os anjos celestiales o estão adorando (4.1-11). João vê como Deus entrega um cilindro com sete selos ao Cordeiro imolado, Jesucristo (5.1-14). O Cordeiro começa a abrir os selos um a um. À medida que o faz, uma nova visão aparece.

Ao ser abertos os quatro primeiros selos, aparecem cavaleiros que montam cavalos de diversas cores, e deixam a seu passo guerra, fome, enfermidade e morte (6.1-8). Depois que se abre o quinto selo, João vê no céu aos que tinham sido martirizados por sua fidelidade ao Jesucristo (6.9-11).

Um jogo de imagens contrastantes aparecem ao abrir o sexto selo. De um lado há um gigantesco terremoto, as estrelas caem do céu e os céus se enrolam como se fora um pergaminho (6.12-17). Ao outro lado, há multidões diante do grande trono, adorando e elogiando a Deus e ao Cordeiro (7.1-17).

Mais adiante, abre-se o sétimo selo (8.1-5), descobrindo uma série de julgamentos de Deus, anunciados por sete anjos com sete trompetistas. Os quatro primeiros anjos trazem granizo, fogo, um vulcão e uma estrela fugaz, e se obscurecem o sol e a lua (8.6-13). A quinta trompetista anuncia a vinda das lagostas podendo de aguilhoar (9.1-12). A sexta trompetista proclama a vinda de um exército de guerreiros a cavalos (9.13-21). No capítulo 10:1-11, ao João lhe dá um pequeno cilindro para comer. Continuando, ao João lhe ordena medir o templo de Deus (11.1, 2). Vê duas testemunhas que anunciam o julgamento de Deus sobre a terra durante três anos e meio (11.3-14).

Por último, sonha a sétima trompetista, que chama as forças rivais do bem e do mal para a batalha final. De um lado está Satanás e suas forças, do outro lado se acha Jesucristo com seu exército (11.15-13.18). Em meio desse chamado à batalha, João vá a três anjos que anunciam o julgamento final (14.6-13). Dois anjos começam a recolher essa colheita do julgamento sobre a terra (14.14-20). Imediatamente depois destes dois anjos aparecem sete mais que derramam o julgamento de Deus sobre a terra usando suas taças (15.1-16.21). Um desses anjos do grupo de sete revela ao João uma visão de uma "grande rameira" chamada Babilônia (que simboliza ao Império Romano) montada em uma besta escarlate (17.1-18). depois da derrota de Babilônia (18.1-24), uma grande multidão gritava a viva voz no céu elogiando a Deus por sua vitória poderosa (19.1-21).

Os últimos três capítulos do livro de Apocalipse catalogam os acontecimentos com os quais finaliza a vitória de Cristo sobre o inimigo: o encarceramento de Satanás durante mil anos (20.1-10), o julgamento final (20.11-15), a criação de uma terra nova e uma nova Jerusalém (21.1-22.6). Logo um anjo dá ao João instruções finais em relação às visões que contemplou e o que deve fazer uma vez que as tenha escrito (22.7-11).

Apocalipse conclui com a promessa da pronta vinda de Cristo, uma oferta para beber da água da vida que corre através da rua principal da nova Jerusalém e uma advertência aos que lêem o livro (22.12-21). Deus queira que possamos orar junto com o João: "Amém; sim, vêem Senhor Jesus" (22.20).

A Bíblia termina com uma mensagem de advertência e esperança para homens e mulheres de cada geração. Cristo é vitorioso e todo o maligno foi derrotado. Ao ler o livro de Apocalipse, admire a graça de Deus na salvação dos Santos, seu poder sobre as forças malignas de Satanás e recorde a esperança desta vitória vindoura.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Apocalipse Capítulo 1 do versículo 1 até o 20
I. título e descrição (Apocalipse 1:1-3)

1 A Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu para mostrar aos seus servos, até mesmo as coisas que devem acontecer em breve, que mandou e significado que pelo seu anjo a seu servo João; 2 que deu testemunho da palavra de Deus e do testemunho de Jesus Cristo, mesmo . de todas as coisas que ele viu 3 Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo.

Nenhum outro livro do Novo Testamento, é introduzida desta forma. João não só deu o que se tornou, e talvez então foi-título de seu trabalho, mas ele também proclamou a sua origem divina. É verdade, a revelação não foi imediato, mas foi mediada de Deus a João por Jesus, o encarnado, ressuscitado, o Messias, através de um anjo. No entanto, ele veio não diluído de Deus. Também foi iniciado por Deus; João não procurou por ele, embora ele estava preparado para recebê-lo (1: 9-10 ). A menção de um anjo nesta capacidade é uma reminiscência do Antigo Testamento, também da Epístola aos Hebreus, onde o autor parece dizer que toda a revelação sob a Velha Ordem foi mediada por meio de anjos. Isso é diferente do pensamento, no Evangelho de João, onde o Espírito Santo é dito ser o agente de Deus para revelar as coisas de Cristo à Igreja (João 16:12-16 ; Jo 14:26 ). Mais tarde, deve cumprir os sete Espíritos de Deus (Ap 1:4) e Ele é central para grande parte do panorama dramático. Ao mesmo tempo, no título que afirma ser Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu para mostrar aos seus servos , e João diz-se nu ... testemunha do testemunho de Jesus Cristo .

A revelação foi dada a João por um propósito. Ao relacionar as visões que ele viu que ele testemunhou a seus irmãos. E o seu testemunho não era só o que ele tinha visto-a descrição dos fenômenos que lhe foram confiados, mas também para a verdade que essas visões e símbolos retratados. João estava consciente de dar testemunho pessoal com a Palavra de Deus. Ele acreditava que Deus falou através dele para aqueles a quem ele se dirigiu, assim como Deus havia falado com ele através do anjo. A mensagem do anjo foi em grande parte pictórica. A mensagem nas mãos de João tornou-se verbal, e ele estava preocupado que não perderia o seu significado e poder na transmissão. Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas . Ele sabia que há sempre aqueles que têm ouvidos, mas nunca ouvir certas coisas que são voltados para eles, ou eles ouvem a mensagem, mas não acatá-la. Ele próprio foi esmagada pelas grandes verdades que recebera; ele também foi esmagada por seu senso de missão para os outros. Ele estava escrevendo uma profecia assim como os profetas do passado havia escrito, e a atitude de seu público-público e sua leitura ouvir de todos os tempos, seria repleta de grandes conseqüências.

Aquele que lê foi provavelmente o líder do serviço cristão que estava acostumado a ler em voz alta para a sua congregação. Isso foi necessário porque algumas pessoas foram capazes de ler. O costume foi tomado de culto judaico. João pronuncia uma bênção sobre tanto o leitor e seus ouvintes que se guardam as coisas que foram escritas nisso .

Esta bênção é uma das sete bem-aventuranças do Apocalipse (Ap 1:3 ; Ap 16:15 ; Ap 19:9 ). Normalmente, uma beatitude contém em si a explicação da bênção anunciado. O exemplo mais claro disso é Mt 5:6)

A. SAUDAÇÕES às igrejas (1: 4-6)

4 João, às sete igrejas que estão na Ásia: Graça e paz da parte daquele que é, que era e que há de vir; e da dos sete espíritos que estão diante do seu trono; 5 e da parte de Jesus Cristo, que é a fiel testemunha, o primogênito dos mortos, eo soberano dos reis da terra. Àquele que nos ama, e nos libertou dos nossos pecados pelo seu sangue; 6 e ele nos fez para ser um reino, para ser sacerdotes para Deus e seu Pai; para ele ser a glória eo poder pelos séculos dos séculos. Amém.

Esta saudação dá uma forma epistolar à Revelação que é estranho a apocalipses judaicos. Asia foi a província romana da Ásia Menor. Graça e paz proporcionar um sabor Pauline forte, assim como também a expressão , o primogênito dos mortos (conforme Cl 1:18)

9 Eu, João, seu irmão e cúmplice com você na tribulação, no reino e paciência que estão em Jesus, estava na ilha chamada Patmos, por causa da palavra de Deus e do testemunho de Jesus. 10 eu estava no Espírito no dia do Senhor, e ouvi por detrás de mim uma grande voz, como de trombeta, 11 dizendo: O que vês, escreve-o num livro, e envia -o às sete igrejas: a Éfeso, a Esmirna, e até Pérgamo, ea Tiatira, a Sardes, e até Filadélfia e Laodicéia.

À medida que avançamos, veremos que João esperava momentos de grande tribulação e sofrimento a cair sobre a Igreja. No momento da sua visão, ele estava experimentando uma amostra do que estava por vir. Ele tinha compartilhado nos trabalhos da Igreja, anunciando o evangelho e dando o seu próprio testemunho pessoal à graça de Deus em Jesus Cristo. Mas ele também estava compartilhando os frutos de perseguição-exílio na ilha de Patmos. Ele experimentou uma unidade com o povo de Deus e com Cristo, que poderia ser conhecido sob nenhum outro conjunto de circunstâncias. Pode parecer estranho, mas é verdade que as relações mais profundas e significativas na vida são encontradas quando as pessoas sofrem juntos. E para compartilhar a cruz de Cristo é a comunhão do tipo mais profundo.

A vida cristã de que dia era composta de sofrimento, aceita com resistência, para os cristãos pertencia ao Reino de Deus, a plenitude do que pacientemente aguardava. Jesus tinha dito: "Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus" (Mt 5:10. ). Eles acreditavam ser cidadãos de que o Reino agora; por esta razão o Reino era deles; eles foram o Reino (v. Ap 1:6 ), porque, em parte, constituída ele. À medida que nos Estados Unidos pode cantar: "O meu país, 'tis de ti", de modo que a Igreja primitiva podia dizer, o meu reino .

Em um domingo, dia do Senhor , e não o sábado judaico, João tornou-se dominado pelo Espírito de Deus, assim como Ezequiel junto ao rio Quebar, na Babilônia, e ele viu e ouviu coisas maravilhosas. Esta não foi uma experiência comum, aquele que acompanhou o derramamento do Espírito em todas as ocasiões. "Além de experiências de êxtase extraordinários, todos os cristãos poderia ser dito para ser en pneumati [no Espírito] (Rm 8:9 ).

Aqui é o começo da visão apocalíptica de João. O uso do simbolismo é, talvez, a única maneira de expressar o que, em última análise, é inexprimível. Ele diz que ouviu uma grande voz, como de trombeta , dizendo-lhe para escrever o que ele viu a sete igrejas representativas na Ásia-o que ele viu e não o que ele viu e ouviu. Esta foi a sua chamada para escrever o Apocalipse, e ele veio com a força de uma chamada toque de trombeta para a batalha; ele sabia que era Cristo que comandou, Aquele a quem ele reconheceu em Sua forma-o eterno Alpha e Omega.

E. a visão de Cristo (1: 12-20)

12 E virei-me para ver quem falava comigo. E, virando-me, vi sete candeeiros de ouro, 13 . e no meio dos candeeiros um semelhante a filho de homem, vestido de uma roupa até aos pés, e cingido pelo peito com um cinto de ouro 14 E a sua cabeça e seus cabelos eram brancos como lã branca, branca como a neve; e os seus olhos eram como chama de fogo; 15 e os seus pés, semelhantes a latão reluzente, como se tivesse sido refinado numa fornalha; . e sua voz como a voz de muitas águas 16 E ele tinha na sua destra sete estrelas; e da sua boca saía uma espada afiada de dois gumes:. e seu rosto era como o sol, quando resplandece na sua força 17 E quando eu o vi, caí a seus pés como morto. E colocou a mão direita sobre mim, dizendo: Não temas; Eu sou o primeiro eo último, 18 e o Vivente; e eu estava morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos e tenho as chaves da morte e do Hades. 19 Escrever, portanto, as coisas que viste, e as coisas que são, e as coisas que hão de acontecer a seguir; 20 o mistério das sete estrelas, que viste na minha destra, e dos sete castiçais de ouro. As sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete candeeiros são as sete igrejas.

A questão neste momento é por isso que a visão de Cristo veio a João em forma apocalíptica, em vez de na forma simples daquele a quem ele provavelmente sabia em sua juventude? Por que ele deveria contemplar a sua visão em termos de padrões do Antigo Testamento? A resposta está, em parte, a interpretação do simbolismo empregado. A representação simbólica pode prestar-se a significados variados dentro de seu escopo evidente a partir do qual podem ser tiradas muitas lições, ao passo que uma descrição da forma de um homem teria nada de novo acrescentou. João descreveu Cristo em muito maior esplendor e majestade e glória do que nunca foi atribuída a sua pessoa antes; é a majestade de Deus mesmo, pois é facilmente visto que algumas das características havia sido usado por Deus no Antigo Testamento. Os castiçais que acompanham Cristo na visão lembrar um dos candeeiros de, tanto no tabernáculo e no templo, enquanto o longa túnica é uma reminiscência do sacerdócio Aarônico. João deve ter ficado impressionado a acreditar que a Igreja Cristã foi o cumprimento de tudo o que o Templo e seu culto representados.

Os sete castiçais [candeeiros de] são as sete igrejas para que João foi instruído a escrever. A Igreja de Cristo é para ser uma luz em um mundo de trevas. "Vós sois a luz do mundo", e uma lâmpada em um stand-lâmpada. A Igreja deve ser como o seu Senhor vivo que foi chamado a Luz do mundo. "Deus é luz" (1Jo 1:5 ), e que o olhar enviou Pedro longe a chorar amargamente pelo que ele tinha feito. Um personagem é refletida em seus olhos. O que ele deve ter sido para João para olhar nos olhos de seu Senhor vivo! Além disso, seus pés eram semelhantes a latão reluzente , que significa tanto esplendor real e durabilidade.

E assim o chamado de João para escrever veio embrulhado em todo o mistério e grandeza dessa visão. Faz uma chamada para o serviço do Senhor sempre vem sem algum tal visão de Deus e Sua majestade? O homem que ouve apenas a chamada para ir, mas que não tem nada que surpreende e awes e humildes e assusta-até que ele cai experimenta a seus pés como morto como João, grita "Ai de mim", como Isaías, diz com Jeremias " Ah, Senhor Deus! Eis que não sei como falar; porque eu sou uma criança ", ou grita com Pedro:" Apartai-vos de mim; porque sou um homem pecador, ó Senhor ", ele que não tem senso de admiração e assombro na presença de Cristo pode melhor tardará até que , ou encontrar o seu lugar entre as pessoas do banco, em vez de entre os profetas.Não é a visão de João em sua compreensão detalhada que nós procuramos capturar. Em vez disso, que deve ser atingido pela cegueira, a fim de vê-lo com visão renovada e mudo por Sua presença, a fim de aprender a falar de novo, falar o que Ele diria para as igrejas de nossos dias.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Apocalipse Capítulo 1 do versículo 1 até o 20
Deus Pai deu a Cristo o conteúdo do relato, que, por sua vez, o deu ao apóstolo João por intermédio de seu anjo. Talvez a expressão "seu anjo" possa ser traduzida por "seu mensa-geiro", uma vez que a palavra grega angelos (anjo) significa "mensagei-ro" (22:16). O verbo "notificar" in-dica que o relato usa sinais e sím-bolos para transmitir verdades espi-rituais. Na verdade, o conteúdo do relato estendeu-se diante dos olhos de João. Fisicamente, ele estava na ilha de Patmos (1:9), contudo Deus transportou-o ao céu (4:1), ao deser-to (1 7:
3) e a uma montanha (21:
10) a fim de que testemunhasse esses eventos e os registrasse para nós.

Há uma bênção para quem Jê o relato em voz alta e para os que o escutam com coração atento.. Con-tudo, o versículo 3 indica que não devemos ler Apocalipse com curio-sidade negligente; devemos "guar-dar" suas palavras, ou seja, obede-cer a elas e praticá-las.

Às expressões "próximo" (v. 3) e "em breve devem acontecer" (v. 1) não significam que essas profecias seriam cumpridas na época de João. Antes, indicam que o tempo passará rápido quando elas forem cumpri-das. Hoje, nosso longânimo Deus espera a fim de dar uma chance para que os pecadores se arrepen-dam. Todavia, não haverá retarda-mento quando chegar o momento de aplicar esses julgamentos.

I. O Cristo que João conhecia (1:4-8)

João saúda as igrejas da Ásia Menor quando ordena o que deve ser feito (v. 11). Ele revê o milagre da Trinda-de citando cada divindade que faz parte dela:

  1. O Pai

"Aquele que é, que era e que há de vir" (v. 4), isto é, o Deus eterno. Veja 1:8 e 4:8. O Senhor está além da história, não é limitado pelo tempo.

  1. O Espírito

O algarismo "sete" é o número de complementação e de padrão para o cumprimento do Espírito. Em 4:5, as "tochas de fogo" representam os sete Espíritos; e, em 5:6, sete olhos os simbolizam. Cristo tem Espírito séptuplo (3:1), e o Espírito aponta para Cristo.

  1. O Filho

Apresenta-se Cristo, em sua pessoa trina, como Profeta (Fiel Testemu-nha), Sacerdote (o Primogênito dos mortos que é superior aos ressusci-tados) e Rei (Soberano dos reis da terra). A seguir, João louva a Deus pela obra tripla que Cristo realizou na cruz: ele amou-nos, libertou-nos de nossos pecados e constituiu-nos um reino de sacerdotes. Reconquis-tamos em Cristo o domínio que per-demos em Adão.

No versículo 7, Apocalipse faz a primeira de sete referências ao retorno de Cristo (2:25; 3:3,11; 22:7,12,29). Esse retorno dele é público (Ez 7:13; At 1:03ss). Os gentios prantearão Cristo, e os judeus verão aquele a quem traspassaram (Zc 12:10-38; veja Mt 24:27-40).

II. O Cristo que João ouviu (1:9-11)

João estava exilado em ilha locali-zada a cerca Dt 11:2 quilômetros de Efeso, de onde pastoreava as igre-jas asiáticas. EmMc 10:35-41, Tiago e João pediram tronos, mas, anos mais tarde, receberam tribulação. Tiago foi morto (At 12:0 1Co 4:6), reunirá Israel (Mt 24:31) e anunciará a guerra sobre o mundo (Ap 8:0 2Co 5:6). Agora, ele é o Rei-Sacerdote ressus-citado e exaltado. João viu o Cristo glorificado em meio a sete candeei-ros, que simbolizavam as sete igre-jas (1:20). O povo de Deus é a luz do mundo; a igreja não criou a luz, apenas a mantem, e_deixa-a briIhar. Não vemos um candeeiro enorme, mas sete candeeiros separados.

Use um guia de referências bíblicas cruzadas (como da Bíblia Thompson) para estudar os símbo-los que essa passagem apresenta para o Cristo glorificado. Suas ves-tes são de um Rei-Sacerdote. Os ca-belos brancos falam de eternidade (Ez 7:9). Seus olhos vêem tudo e julgam o que vêem (Ez 10:6; He 4:12; Ap 19:12). Cristo vê o que acontece nas igrejas e julga. Os pés de bronze dizem respeito ao julga-mento, o altar de bronze era o local em que se julgava o pecado. A voz dele — "como voz de muitas águas" — sugere duas coisas: (1) a Palavra dele, como o mar, tem poder; e (2) todas as "correntes" da revelação divina convergem para Cristo. Veja Sl 29:0.

Ele tinha sete estrelas na mão, e estas são os mensageiros (ou pastores) das sete igrejas. É possível que tenham vindo mensageiros dessas igrejas e recebido o relato de Apoca-lipse diretamente de João. As estrelas são os mensageiros (1:20); Cristo se-gura seus servos nas mãos. Veja Da-niel 12:3. Sua Palavra que julga é a espada que sai de sua boca; veja Is 11:4, Is 49:2 e também Apocalip-se 2:12,16 e 19:19-21. O rosto que brilha como o sol fala da glória dele; leiaMl 4:2. Em 22:16, ele é a brilhante Estrela da manhã, pois apa-recerá para sua igreja no momento de maior escuridão, pouco antes da ira de Deus surgir no horizonte.

João aconchegou-se ao peito de Cristo quando ele estava na terra (Jo 13:23); dessa vez, ele cai aos pés dele (Ez 8:1 Ez 8:7; e veja Ap 22:8). Hoje, os santos precisam ter cuidado para não se tornar "familiares" demais com Cristo em sua fala e em sua ati-tude, pois ele merece toda a honra e todo o louvor. Ele afirma João e acalma seus temores. Ele é "o Alfa e o Ômega, o Primeiro e o Último, o Princípio e o Fim" (22:1 3; 1:8), por isso não precisamos ter medo. Ele tem as chaves do Hades, o reino da morte. Um dia, o Hades entregará a alma dos perdidos (20:13-14).

Em 1:19, Cristo resume o relato de Apocalipse (veja o esboço). Se-guir qualquer outra abordagem em relação a Apocalipse, seria presumir que sabemos mais sobre esse relato que Cristo.
Nos capítulos 2—3, Cristo lida com as sete igrejas. Ele examina a condição espiritual delas com seus olhos de fogo ao ficar no meio de-las. Ele faz isso hoje. O importante é o que Cristo pensa a respeito da igreja, não o que os homens e as de-nominações acham. Observe que as cartas para as sete igrejas repetem os diferentes elementos usados na descrição de Cristo apresentada nos versículos 13:16. A mensagem das cartas enfatiza os atributos de Cristo que se aplicam à necessidade es-pecífica da igreja. O perigo para as igrejas é Cristo remover o testemu-nho delas (2:5). Antes, ele teria uma cidade nas trevas que um candeeiro fora da sua vontade divina.
Adiante, o relato repetirá grande parte do simbolismo desse capítulo. Ele não receberá ênfase excessiva se você usar seu guia de referência cruzada quando estudá-lo.

  1. As sete igrejas da Asia Menor

Se Ap 1:19 é o esboço ins-pirado do relato, então Apocalip-se 2—3 lida com "as coisas [...] que são". Em outras palavras, Cristo se-lecionou sete entre as muitas igrejas da Ásia Menor a fim de transmitir sua mensagem específica para cada uma delas. Sem dúvida, as outras igrejas têm pecados, contudo os assuntos discutidos com essas sete igrejas cobrem todas as circuns-tâncias possíveis. Cristo selecionou essas sete igrejas para ilustrar as possíveis condições espirituais das igrejas até seu retorno.

Alguns estudiosos crêem que es-sas igrejas também ilustram a "his-tória profética" da igreja da época apostólica até o fim das eras: a de Éfeso é a igreja da era apostólica, que começa a perder aquele amor inicial por Cristo; a de Esmirna é a igreja perseguida do século I (c. 100-300 d.C.); a de Pérgamo é a ligada a Roma, a igreja estatal; a de Tiatira representa o domínio do catolicismo romano; a de Sardes simboliza a igreja reformada; a de Filadélfia ("amor fraternal") é a igre-ja missionária dos últimos dias; e a de Laodicéia é a igreja indiferente, apóstata dos últimos dias. Entre-tanto, lembre-se que todas essas condições apresentadas estiveram presentes na igreja em uma época e estão presentes hoje. Além disso, se essa seqüência é a "história proféti-ca" da igreja, então Jesus não pode retornar para seu povo até que se cumpra a era da igreja laodicense, o que impossibilita que ele retorne em breve. As sete igrejas ilustram o desenvolvimento geral da igreja ao longo das eras, porém esse não é o principal objetivo das sete cartas.

Observe o uso da palavra "ven-cedor" para cada igreja (Ap 2:7,Ap 2:11,Ap 2:17,Ap 2:26; Ap 3:5,Ap 3:12,Ap 3:21). Esses "vencedores" não são os Supersantos" de cada igreja, um grupo especial que receberá privilégios especiais, mas os verdadei-ros crentes de cada uma delas. Não ousemos presumir que todo membro de cada igreja local ao longo da his-tória é um verdadeiro filho de Deus. Aqueles que realmente pertencem a Cristo são "vencedores" (1Jo 5:4-62). Em cada período da história, houve verdadeiros santos na igreja profes-sa (muitas vezes, chamada de "igreja invisível"). Cristo envia uma palavra especial de encorajamento para eles, e, com certeza, podemos aplicá-la a nós mesmos.

Veja também que ele associa Satanás a quatro igrejas: (1) ele é a causa da perseguição em Esmirna (2:9); (2) tem seu "trono" em Pérgamo (2:13); (3) ensina "coisas profun-das" em Tiatira (2:24); e (4) usa sua "sinagoga" de falsos cristãos a fim de opor-se aos esforços para ganhar almas em Filadélfia (3:9).
Cristo menciona vários perigos que cercam essas igrejas:

  1. Os nicolaítas (2:6,15)

O nome "Nicolau" significa "con-quista o povo" e sugere a separação de clérigos e de leigos nas igrejas. Em Efeso, esse pecado se iniciou como "obras" (v. 6); todavia, em Pérgamo, torna-se uma doutrina. Isso acontece desta forma: os en-ganadores introduzem atividades falsas na igreja, e, depois de um tempo, elas são aceitas e encora-jadas.

  1. A sinagoga de Satanás (2:9; 3:9)

Provavelmente, refere-se a congre-gações que afirmam ser crentes, mas, na verdade, são filhos do dia-bo (Jo 8:44). A palavra "sinagoga" significa apenas "reunião", é uma assembléia de pessoas religiosas. Portanto, Satanás tem uma igreja!

  1. A doutrina de Balaão (2:14)

Leia Números 22—25. Balaão le-vou Israel a pecar ao dizer-lhe que, como era o povo da aliança de Deus, podia misturar-se com os pagãos que não seria julgado por isso. Balaão não podia amaldiçoá- lo, mas tentou-o com os pecados da carne. Assim, sua doutrina era que a igreja podia casar com o mundo e ainda servir a Deus.

  1. A paga Jezabel (2:20)

Leia de I Reis 16 a II Reis 10. Jeza-bel era a esposa pagã do rei Acabe e levou Israel à adoração de Baal. Ela seduziu Israel com seus ensinamen-tos falsos.

  1. A mensagem pessoal

Observe os problemas espirituais dessas igrejas, e as instruções de Je-sus para elas a fim de que alcanças-sem suas bênçãos:

  1. Éfeso

Ocupa-se bastante com o trabalho para o Senhor, mas não tem amor sincero por ele. Programa sem pai-xão. Essa é a igreja ocupada que tem estatísticas excelentes, todavia des-via-se da devoção sincera a Cristo.

  1. Esmirna

Essa igreja não recebe críticas do Se-nhor, no entanto um perigo a ronda. Essa é uma igreja pobre e sofredo-ra. Seria fácil fazer concessões, en-riquecer e escapar da perseguição. Devia sentir-se muito desencoraja-da por não ser rica como a igreja laodicense.

G Pérgamo

Essa igreja tinha membros que abra-çavam a doutrina falsa de que é pos-sível professar Cristo e, ao mesmo tempo, viver em pecado. As pessoas também estavam sob o jugo pesado de ditadores espirituais que promo-viam a si mesmos, não ao Senhor.

  1. Ti atira

Essa mulher, a falsa profetisa Jeza bel, não podia ensinar, e a doutrina dela levava as pessoas a pecar. Na igreja local, temos de manter a or-dem de Deus (1Tm 2:11-54).

  1. Sardes

Reputação sem vida. Os melhores dias dessa igreja ficaram no passa-do. Essa é a igreja do "foi"; tinha um grande nome no passado, mas ne-nhum ministério hoje. Ela está pron-ta para morrer, todavia pode ter vida nova se fortalecer o que tem.

  1. Filadélfia

A igreja que tinha diante de si uma porta aberta e leva o evangelho para o mundo. Essa é a igreja que guarda a Palavra e honra o nome de Cristo. No entanto, sempre há o perigo de se fazer concessão, porque a sina-goga de Satanás não está muito lon-ge deles.

  1. Laodicéia

A igreja apóstata e indiferente que tem muita disponibilidade finan-ceira, mas não tem bênção. Essa é a igreja com riqueza material e po-breza espiritual. O mais triste é que nem mesmo sabia como era pobre e miserável! Cristo esta à porta da igreja e pede que, pelo menos, um crente se entregue a ele.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Apocalipse Capítulo 1 do versículo 1 até o 20
1.1 Revelação (gr apokalupsis, lit. "tirar o véu”). Indica a revelação de uma mensagem. De Jesus Cristo. A gramática (gr genitivo subjetivo) indica que a mensagem vem de Cristo. Notificou (gr semainõ), "indicar", "ensinar por símbolos". A chave da interpretação deste livro já está no primeiro versículo: é ensinamento simbólico. João. O Apóstolo, filho de Zebedeu.

1.3 Lêem. A leitura das Escrituras no culto. Nota-se a ênfase sobre a necessidade de ouvir (2.7, 11, 17; etc.); conforme Lc 4:16; 2Co 3:15; At 15:21). Guardam. Vivem leais aos ensinamentos do livro. A bênção é para quem o lê para outros escutarem, para os que escutam a leitura com uma mente compreensiva, e para quem observa seus princípios.

1.4 Sete igrejas. Os nomes são dados no v. 11. Igreja (gr ekklesia "assembléia", "convocação"). No NT são as assembléias do povo de Deus. Ásia. Nome de uma província romana na área ocidental da Turquia moderna. Aquele que é, que era e que há de vir. Um título de Jesus Cristo, que ressalta a eternidade da Sua divina Pessoa, conforme Êx 3:15n. Sete Espíritos. O número "sete" aplica-se ao Santo Espírito para indicar que Seu poder e Sua autoridade são totais, cf.Is 1:1.Is 1:2.

1.5 Primogênito dos mortos. Jesus, pela ressurreição, recebeu o primeiro corpo celestial, sendo "as primícias dos que dormem" (1Co 15:20, 1Co 15:48; Cl 1:18). Libertou. libertar a preço de sangue é a redenção como resgate (conforme He 9:12).

1.6 Reino. Cristo concede aos que aceitam Sua salvação o privilégio de reinar com Ele (conforme 1Pe 2:9-60). Sacerdotes. O conceito de uma nação ou povo sacerdotal se vê em Êx 19:6; At 1:6, 1Pe 2:5, 1Pe 2:9. Revela-se o privilégio do crente de ter acesso à presença de Deus.

1.7 Eis que vem. Refere-se à promessa da segunda vinda de Cristo, feita na hora da ascensão,At 1:11 (conforme Mt 24:30),

1.8 Alfa... Ômega. A primeira e a última letra do alfabeto grego, apontando para Cristo como Autor e Fim de todas as coisas.

1.10 Achei-me em espírito. Cristo concedeu a João uma visão da realidade normalmente inacessível aos homens. O Agente desta visão foi o Espírito Santo. Dia do Senhor. Na época de ser escrito este Livro (95 d.C.), o domingo já tinha sido consagrado pela Igreja como o dia especial de cultuar o Senhor Jesus Cristo.

1.14 Brancos. Simboliza santidade, reverência e a eterna deidade de Cristo. A Ele se aplica a descrição de Daniel do Ancião de Dias (conforme Ez 7:9).

1.15 Voz de muitas águas. A voz de Deus (Ez 43:2) soava para Ezequiel assim também, talvez sugerida pelo mar ao quebrar nas rochas da ilha de Patmos. Simboliza a autoridade e a soberania de Deus (conforme Jo 12:29)

1.16 Mão direita. Indica uma posição de grande honra, privilégio e autoridade. Espada. Seria o poder e direito que Cristo tem para julgar e para executar a sentença (conforme Is 11:4, Hb 4:12-13).

1.18 Tenho as chaves. Estão em vista autoridade e controle; João está vendo Quem tem domínio sobre mortos e vivos.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Apocalipse Capítulo 1 do versículo 1 até o 20
PRÓLOGO (1:1-8)

1) Preâmbulo (1:1-3)
v. 1. Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe dew. A palavra grega aqui traduzida por “revelação” — apokalypsis — emprestou o seu nome a todo esse gênero de literatura, chamado “apocalíptica”. A característica comum da literatura apocalíptica é a exposição de questões em geral desconhecidas, assim como as regiões celestiais ou os eventos do futuro, feita por alguém que recebeu uma revelação especial sobre essas coisas da parte de Deus, seja diretamente, seja por um intermediário, como por exemplo de um anjo intérprete. O exemplo mais marcante desse tipo de literatura, além do presente livro, é o livro vete-rotestamentário de Daniel. Mas Apocalipse é singular pelo fato de a revelação ser transmitida por Deus, não a nenhum ser mortal, mas a Jesus Cristo, ressuscitado dentre os mortos e exaltado na glória. Em muitos apocalipses, a revelação está contida num livro celestial — o rolo do destino já escrito nas alturas, ou, como é chamado em Ez 10:21, o Livro da Verdade. Que isso é verdade acerca da presente revelação fica claro em 5.1ss, em que Jesus pega o livro ou rolo da mão direita de Deus. para mostrar aos seus servos o que em breve há de acontecer. O tópico dessa revelação inclui os eventos do futuro — do futuro próximo. O argumento de que o grego en tachei implica que os eventos não ocorrerão “logo”, mas vão ser concluídos rapidamente depois de terem tido início, não pode ser defendido; não é o que os primeiros leitores do livro teriam entendido naturalmente. Ele enviou o seu anjo para torná-la conhecida ao seu servo João: O anjo intérprete aparece de tempos em tempos no livro (conforme 17.1,7; 19.9,10; 21.9ss; 22.6ss,16), mas muito da revelação registrada assume a forma de visões tidas por João. v. 2. que dá testemunho'. Uma afirmação solene da confiabilidade do registro de João de tudo que ele viu. a palavra de Deus e o testemunho de Jesus Cristo'. Aqui essas palavras resumem o tópico da revelação; elas recorrem com significado ligeiramente diferente no v. 9. v. 3. Feliz aquele que lê as palavras desta profecia e felizes aqueles que ouvem e guardam o que nela está escrito-. Essa dupla bem-aventurança transmite a orientação de que o livro deveria ser lido publicamente nos encontros da igreja — primeiramente, mas não exclusivamente, nas sete igrejas da Ásia citadas a seguir — e que o seu conteúdo deveria receber atenção cuidadosa por parte dos leitores e exercer uma influência decisiva sobre o seu modo de vida. o tempo está próximo'. Reforçando o “breve” do v. 1.


2) Saudações e doxologia (1:4-7)
v. 4. João às sete igrejas da província da Asia: Esse apocalipse não é pseudônimo. Não podemos ter certeza de quem era esse “João”; ele era evídentemente profeta (cf. 19.10; 22,9) e apresenta suas credenciais no v. 9. Ele não reivindica ser apóstolo; Justino Mártir, perto da metade do século II, afirma isso acerca dele (Diálogo com Trifo, 81), e isso pode bem estar correto. As “sete igrejas” são identificadas no v. 11. A província da Ásia foi evangelizada durante o ministério de Paulo em Éfeso, 52-55 d.C. (At 19:10), e todas as sete igrejas de João podem ter sido organizadas nessa época. Embora as razões para a escolha dessas sete sejam as condições locais descritas nas sete cartas (2.1—

3.22), o uso simbólico do número sete em todo o livro sugere um significado simbólico aqui; mesmo que as mensagens sejam primeiramente para as sete igrejas citadas, são relevantes também para as igrejas em todos os lugares. A vocês, graça epaz\ Uma saudação epistolar comum no NT combinando a saudação grega com a hebraica. Os termos que seguem são trinitários em essência, embora não em forma, da parte daquele que é, que era e que há de vir. Isto é, o Deus Eterno; a designação é usada por João como um nominativo indeclinável, não importa a construção em que apareça. Podemos considerá-la a versão que João dá do nome inefável de Javé, ou da expressão completa em Ex 3:14: Eu Sou o que Sou. dos sete espíritos que estão diante do seu trono'. Formalmente essa expressão (conforme 4.5; 5.6) lembra: “os sete anjos que se acham em pé diante de Deus” (8.2), mas na verdade se refere ao Espírito Santo na plenitude da sua graça e poder. Num estágio primitivo da exegese desse livro, a expressão foi associada às sete designações do Espírito do Senhor em Is 11:2, LXX: “o espírito de sabedoria e entendimento, o espírito de conselho e poder, o espírito de conhecimento e de piedade, o espírito do temor do Senhor” (assim Vito-rino de Pettau, ad loc.). Conforme as linhas em Veni Creator.

Tu és o Espírito que unge
Que concedes teu sétuplo dom.

“Diante do seu trono” ou “diante do trono” ocorrem repetidamente em Apocalipse como expressões da presença de Deus no seu templo celestial (conforme 4.5,6,10; 7.9 etc.), v. 5. e de Jesus Cristo, que é a testemunha fiel'. Esse arranjo de palavras em que Cristo está combinado com o Eterno e o sétuplo Espírito é notável, e coerente com o retrato dele em todo o livro. Numa época em que tantos do seu povo, como o próprio João, estavam sofrendo “por causa do testemunho de Jesus” (1.9; conforme 12.11), seria encorajador para a sua fidelidade serem lembrados de que Jesus Cristo foi a “testemunha fiel” por excelência. A mesma expressão é usada em relação a Antipas (2.13). o primogênito dentre os mortos e o soberano dos reis da terra\ Um eco de Sl 89:27, em que Deus aponta Davi (e, por dedução, o filho de Davi) como “o meu primogênito, o mais exaltado dos reis da terra”. Aqui o título de “primogênito” está associado à posição de Cristo na ressurreição, como em Cl 1:18; tb. Rm 8:29). Os “direitos régios” do Redentor na terra são dois: Aquele que é “cabeça de todas as coisas para a igreja, que é o seu corpo” (Ef 1:22,Ef 1:23), também é o soberano dos reis da terra\ era bom que os leitores de João fossem lembrados de que o seu Senhor, por quem estavam sendo perseguidos, também era Senhor sobre César, seu perseguidor, mesmo que César não o reconhecesse. Ele nos ama e nos libertou dos nossos pecados por meio do seu sangue: A leitura “libertou” (gr. lysanti) é mais bem documentada do que a posterior “lavou” (gr. lousanti). “Lavar no sangue” não é uma figura de linguagem bíblica (7.14 é uma exceção, mas o que é lavado aí são vestes), v. 6. e nos constituiu reino e sacerdotes para servir a seu Deus: Israel no deserto, após a experiência da redenção do Egito, foi chamado para ser um “reino de sacerdotes” para Deus (Ex 19:6; a expressão reino e sacerdotes evidentemente é uma tradução literal da expressão hebraica em Êxodo). (Conforme Is 61:6, em que são chamados “sacerdotes do Senhor” após uma redenção posterior.) Assim, o povo de Deus do NT, tendo sido liberto de seus pecados, é designado semelhantemente “reino e sacerdotes” (conforme 5.10; 20.6; 22.5; tb. 1Pe 2:9). A incorporação dessas palavras numa doxologia sem explicação sugere que o sacerdócio real dos cristãos já era um conceito plenamente familiar. Os que compartilhavam o sofrimento do seu Sacerdote-Rei foram chamados a compartilhar sua intercessão e soberania (conforme o v. 9; tb. Lc 22:28-42; Rm 8:17; 2Tm 2:12).

v. 7. Eis que ele vem com as nuvens\ As nuvens, associadas a uma teofania ou simbolizando a presença divina são extraídas de Ez 7:13, em que “alguém semelhante a um filho de homem” (conforme v. 13 a seguir; tb. 14,14) vem “com as nuvens do céu” (conforme Mc 13:26; Mc 14:62 e paralelos; lTs 4.17). e todo olho o verá, até mesmo aqueles que o traspassaram: Cf.: “Então se verá...” em Mc 13:26 e paralelos, e: “vereis...” em Mc 26:64 paralelo com Mc 14:62; mas mais especificamente a linguagem faz eco de Zc 12:10: “Olharão para aquele que traspassaram”, e todos os povos da terra se lamentarão por causa dele\ Em Zc 12:10ss, todas as famílias de Israel se lamentam pelo que foi traspassado, mas aqui (como em Mt 24:30), todas as famílias da humanidade se lamentam. A lamentação repetida anualmente por Hadade-Rimom na planície de Megido (com a qual o profeta do AT compara o lamento pelo traspassado), nunca concluída e sempre inútil, agora foi engolida pelas lágrimas penitentes por uma vítima que foi traspassada de uma vez por todas, para nunca mais ser golpeada de novo.


3) A autenticação divina (1.8) v. 8. Eu sou o Alfa e o Omega (conforme 21.6): Isto é, o início e o fim, ou o primeiro e o último, “alfa” e “ômega” sendo a primeira e a última das 24 letras do alfabeto grego. Essa afirmação feita pelo Deus Eterno acerca dos seus nomes e títulos, autenticando a revelação seguinte como sendo sua, é ainda mais notável em vista da liberdade com que na seqüência os títulos são aplicados a Cristo (conforme o v. 17;

22.13). Nesse título, também pode haver a sugestão do princípio de que “o final será como o início”, que é amplamente ilustrado em Apocalipse (cf., e.g., 2.7; 22:1-4 com Gn 2, mas ali é o “ancião de dias” que é assim descrito (v. 9), enquanto aqui é o Cristo ressurreto. Essa transferência global dos atributos divinos a Jesus é característica de Apocalipse, mas de forma nenhuma peculiar a ele no NT; ela atesta o reconhecimento espontâneo por parte da igreja nos dias apostólicos da divindade de Jesus. Pode ser um ponto relevante o fato de que a versão grega mais antiga de Ez 7:13 diga que “o que é semelhante a um homem” veio “como o ancião de dias”; isso por sua vez pode lançar luz sobre a condenação imediata por blasfêmia que seguiu a aplicação que Jesus fez da linguagem de Ez 7:13 a si mesmo, como resposta à pergunta do sumo sacerdote no seu julgamento (Mc 14:61-41). seus olhos eram como chama de fogo: Como o visitante celestial de Ez 10:6, cujos olhos eram “como tochas acesas”. A figura ocorre novamente em um contexto semelhante em

19.12. v. 15. seus pés eram como o bronze numa fornalha ardente...'. Melhor seria “suas pernas” (assim podes é corretamente traduzido em 1.1); conforme Ez 10:6: “os braços e pernas como o reflexo do bronze polido” (v. tb. Ez 1:7). sua voz como o som de muitas águas'. Essa figura de linguagem, sugerindo o som de uma torrente impetuosa após uma chuva pesada, ocorre novamente em 14.2 e 19.6, com referência às hostes celestiais. Em Ez 43:2, o som da vinda da glória do Senhor é assim descrita, v. 16. Tinha em sua mão direita sete estrelas'. Sem interpretação, pensaríamos naturalmente nos sete planetas conhecidos dos antigos (conforme a explanação de Fílon e Josefo do candelabro de sete braços); segurá-los nas mãos seria um símbolo do domínio sobre o céu e a terra. A luz de toda a tendência de Apocalipse, essa interpretação geral é adequada no presente contexto, pois a soberania universal certamente pertence a Cristo; mas as estrelas recebem uma interpretação especial no v. 20. da sua boca saía uma espada afiada de dois gumes-, Conforme 19.15. A espada é a palavra de Deus (conforme He 4:12; tb. Ef 6:17); acerca do aspecto de ela sair da boca do Filho do homem, conforme Is

11.4, em que o Messias “Com suas palavras, como se fossem um cajado, ferirá a terra; com o sopro de sua boca matará os ímpios”. Na aplicação do NT, a espada é o evangelho, que proclama a graça aos que se arrependem e depositam a sua fé em Deus, com a proposição adicional do julgamento sobre os impenitentes e desobedientes (conforme Jo 3:36). Sua face era como o sol quando brilha em todo o seu fulgor. Assim, no monte da transfiguração, “Sua face brilhou como o sol” (Mt 17:2). v. 17. Quando o vi, caí aos seus pés como morto-. Uma visão de glória divina pode ser transmitida, mesmo que somente em simbolismo. O fato de que a linguagem da visão que João tem de Cristo na glória é simbólica está bastante claro, especialmente no detalhe da espada surgindo da sua boca. Um paralelo notável do AT é a visão de Deus em Ez 1.4ss. João, como Eze-quiel, cai sobre o seu rosto diante da glória, e como Ezequiel é posto de pé novamente. E o homem que caiu prostrado diante de Deus, e foi colocado sobre seus pés por Deus, que pode a partir daí encarar o mundo inteiro como o destemido porta-voz de Deus. Conforme Ez 8:17Ez 10:9.15; eos três discípulos no monte da transfiguração (Mt 17:6). ele colocou a sua mão direita sobre mim: Conforme Ez 8:18; Ez 10:10,Ez 10:18. Não tenha medo: Mais um eco do relato da transfiguração em Mateus (17.7). Conforme tb. Lc 2:10Mt 28:5; At 18:9-27.24. Ru sou o Primeiro e o

Último: Conforme 2.8; 22.13. Os títulos do Deus de Israel (conforme v. 8) também são portados por Cristo, que em exaltação recebeu de Deus “o nome que está acima de todo nome” (Fp

2.9). “Eu sou o primeiro e eu sou o último; além de mim não há Deus”, diz Javé em Is
44.6 (conforme 41.4; 48.12); mas não há título que não compartilhe livremente agora com o seu Filho crucificado e glorificado, v. 18. Sou Aquele que Vive. Estive morto mas agora estou vivo para todo o sempre!-. Essa pontuação é preferível à da ARA e ARC, que acrescentam a expressão “o que vive” como terceira parte a “sou o primeiro e último”. Como aquele que venceu a morte no próprio domínio da morte, ele é proeminentemente “aquele que vive”; “tendo sido ressuscitado dentre os mortos, Cristo não pode morrer outra vez; a morte não tem mais domínio sobre ele” (Rm 6:9; conforme 2Tm 1:10). £ tenho as chaves da morte e do Hades-, Isto é, sua autoridade se estende por todo o domínio da morte. Por isso, o seu povo, que foi ameaçado com a morte por sua lealdade a ele, não precisa temer que a morte vá separá-lo do amor dele; aquele que morreu e voltou a viver é Senhor dos mortos e dos vivos; “Assim, quer vivamos, quer morramos, pertencemos ao Senhor” (Rm 14:8,Rm 14:9; conforme He 2:14,He 2:15). v. 19. Escreva, pois, as coisas que você viu, tanto as presentes como as que acontecerão-, O que João viu abarcou tanto as coisas que já existiam quanto as que ainda estavam no futuro. A divisão é dupla, e não tripla. Um dos principais problemas da exegese em Apocalipse é distinguir os elementos nas visões que simbolizam “o que é” dos que simbolizam “o que ainda há de vir”.

V.comentário Dt 4:1. v. 20. as sete estrelas são os anjos das sete igrejas-. Cristo, que mantém essas sete estrelas na sua mão direita, é, portanto, Senhor de cada igreja local. Os anjos das igrejas devem ser entendidos à luz da an-gelologia de Apocalipse — não como mensageiros humanos ou ministros das igrejas, mas como contrapartes celestiais das personificações de diversas igrejas, cada um representando sua igreja a ponto de ser considerado responsável por sua condição e comportamento. Podemos compará-los com os anjos das nações (Ez 10:13,Ez 10:20; Ez 12:1) e de indivíduos (Mt 18:10; At 12:15). os sete candelabros são as sete igrejas-, V.comentário do v. 12 anteriormente.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Apocalipse Capítulo 1 do versículo 12 até o 19

12-19. Nesta descrição do Senhor que ascendeu ao céu, o Cristo que João viu estava andando no meio dos sete candeeiros de ouro, os quais representam simbolicamente as sete igrejas (veja v. 20). Aqui como em Dn 7:13, nosso Senhor é chamado de filho de homem (Ap 1:13), um título que só se encontra em mais uma passagem deste livro (Ap 14:14). As diversas frases usadas na descrição do Cristo são extraídas principalmente de Dn 7:9, Dn 7:13; Dn 10:5, Dn 10:6; Ez 1:24. Toda a descrição nos dá em primeiro lugar uma esmagadora impressão de onipotência, e então certos símbolos nos levam a pensar no juízo, como a chama de fogo, o latão reluzente e a espada de dois fios.

Cristo identifica-se com o título o primeiro e o último (Ap 1:17), um título usado com referência ao próprio Deus em Is 44:6; Is 48:12. Observe que Cristo apresenta as razões por que aqueles que são seus não devem temer:
1) Ele é o Primeiro e o Último, e aquele que vive;
2) Ele estava morto, mas viveu novamente; e
3) Ele tem as chaves da morte e do Hades (vs. Ap 1:17, Ap 1:18). Se Ele é o Primeiro e o Último, então Ele é o Cristo da criação no passado, e Aquele que vai levar todas as coisas à divinamente ordenada consumação no fim. Ele permanecerá quando todos os Seus inimigos já tiverem sido derrotados, e Satanás e toda a sua corte estiver derrotada para sempre. O fato de ter estado mono,identifica Cristo com a mais trágica de todas as experiências humanas. Nenhum simples ser humano pode vencer a morte – mas Cristo pôde. Assim como Ele esteve morto mas agora vive, nós, que somos Seus, embora morramos, estaremos para sempre vivos com Ele. O fato dEle ter as chaves da morte e do inferno certamente implica em que o destino das almas humanas está sob a jurisdição de Jesus Cristo.

O versículo 19 foi interpretado por muitos como indicando uma divisão tripla, do livro do Apocalipse, na qual as coisas que viste referem-se ao capítulo 1, e as que são, às sete igrejas nos capítulos Ap 2:1 e 3 e as que hão de acontecer depois destas, ao restante do livro. Na verdade, esta classificação não ajuda muito na interpretação. Deve-se lembrar, entretanto, que as palavras aqui traduzidas para depois destas, meta tauta, aparecem nove vezes no livro do Apocalipse (Ap 4:1; Ap 7:1; Ap 7:9; Ap 9:12; Ap 15:5; Ap 18:1; Ap 19:1; Ap 20:3).


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Apocalipse Capítulo 1 do versículo 9 até o 20
II. VISÃO DO FILHO DO HOMEM Ap 1:9-66. O significado desta presença no meio dos sete castiçais (13), isto é, das igrejas, mal requer menção. O vestido comprido usado por Cristo (13) pode ser alusão às vestes talares (ARA) do sumo sacerdote; porém, há certa dúvida de que tal associação esteja em mente aqui, pois este vestido era usado também por qualquer pessoa de alta categoria. A descrição dos cabelos brancos é reminiscência estudada de Ez 7:9, onde se descreve o "Ancião de dias". A aplicação a Cristo dos atributos de Deus é fenômeno constante deste livro. Comparar os pés semelhantes a latão reluzente (15) com Ez 2:33-27. Swete pensa que as muitas águas (15) são o bramir do mar Egeu em torno de Patmos.

>Ap 1:16

Um quadro simbólico é dado no vers. 16, que nunca deve ser representado numa tela. As estrelas estão no poder de Cristo, a espada simboliza a sua autoridade e poder judiciais. O sol resplandecendo na sua força, relembra Jz 5:31, mas também recorda a transfiguração (Mt 17:2). Para o vers. 17, comparar Ez 10:9; ver também Js 5:14; Is 6:5; Ez 1:28. Eu sou o primeiro e o último (17; também em Ap 2:8 e Ap 22:13) se diz em relação a Jeová, em Is 44:6 e Is 48:12. Seu sentido é o mesmo do vers. 8. A frase O que vivo e fui morto salienta o contraste entre a vida eterna, inerente no Filho, e a morte abjeta que Ele sofreu. Aquela vida triunfou sobre a morte, consequentemente Ele diz: vivo para todo o sempre, este último predicado é atribuído ao pai em Ap 4:9-66 e Ap 10:6. A posse das chaves da morte e do Hades (18) foi adquirida pela Sua ressurreição e significa a conquista da morte.

>Ap 1:19

Uma divisão rudimentar do Apocalipse de João é fornecida no vers. 19. As coisas que tens visto constituem a visão dada naquele instante; as que são se relacionam ao estado existente nas igrejas e às cartas já preparadas para serem entregues; a frase, as que depois destas hão de acontecer refere-se às subseqüentes visões do livro. Isto não deve ser dado como prova de que tudo, sem exceção, nos caps. 4 a 22 refere-se ao tempo futuro, quando João escreveu e muito menos ao tempo do fim de todas as coisas. As sete estrelas e os sete castiçais da visão são agora interpretadas para João (20). Estes representam as igrejas, enquanto aquelas são mais equívocas. Parece estranho interpretar as sete estrelas como sendo sete "anjos", no sentido comum do termo, nem que sejam anjos da guarda; pois seria supérfluo escrever-lhes por intermédio de João (vers. Ap 2:1) e, de qualquer forma, o conteúdo das cartas se relaciona inteiramente com as próprias igrejas. Muitos expositores, portanto, mantêm que os anjos representam alguns dos oficiais das Igrejas, quer delegados, quer administradores.

Ainda que seja uma interpretação possível, é muito excepcional, na literatura apocalíptica, que os anjos simbolizem homens. Talvez seja preferível entendê-los como personificações da vida celeste, ou sobrenatural, das igrejas vistas em Cristo, de sorte que os anjos exteriorizem o caráter que as igrejas deviam realizar, do mesmo modo como os castiçais representam a vida terrestre das igrejas vista pelos homens.


John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de Apocalipse Capítulo 1 do versículo 1 até o 20

1. De Volta para o Futuro ( Apocalipse 1:1-6 )

A Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu para mostrar aos seus servos, as coisas que brevemente devem acontecer; e Ele enviou e comunicada pelo seu anjo ao seu servo João, que atestou a palavra de Deus e do testemunho de Jesus Cristo, e de tudo o que ele viu. Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e prestar atenção às coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo. João, às sete igrejas que estão na Ásia: Graça e paz da parte daquele que é, que era e que há de vir, e da dos sete espíritos que estão diante do seu trono, e de Jesus Cristo, a fiel testemunha, o primogênito dos mortos, eo soberano dos reis da terra. Àquele que nos ama e nos libertou dos nossos pecados pelo Seu sangue, e ele fez de nós um reino de sacerdotes para o Seu Deus e Pai a-ele seja a glória eo domínio pelos séculos dos séculos. Amém. ( 1: 1-6 )

Muitas pessoas são fascinadas, mesmo obcecado com o futuro. Eles lêem fielmente seus horóscopos, procurar os leitores de tarô, têm as suas palmas ler, se alimentam de material de ficção científica futurista, ou ligue para um dos muitos "psíquicos linhas quentes" anunciados na TV.Algumas pessoas aprofundar o ocultismo, em busca de meios (como fez o rei Saul), inutilmente e pecaminosamente tentar obter informações sobre o que está por vir "consultar [ndo] o morto em nome dos vivos" ( Is 8:19 ; 46: 9-10 ). Só nas Escrituras pode verdade sobre o futuro ser encontrado. Os profetas do Antigo Testamento, especialmente Isaías, Ezequiel, Daniel e Zacarias, fornecem vislumbres do futuro. Assim fez o nosso Senhor, em Sua Sermão do Monte, junto com Pedro e Paulo em seus escritos inspirados. Mas o livro do Apocalipse prevê o olhar mais detalhado para o futuro em toda a Escritura. O ponto crucial montagem da revelação de Deus ao homem na Bíblia, no livro de Apocalipse revela a história futura do mundo, todo o caminho para o clímax da história no retorno de Cristo eo estabelecimento de Seu glorioso terrena e reino eterno.

Em jeito de introdução, João enumera onze características deste livro maravilhoso: sua natureza essencial, tema central, de origem divina, receptores humanos, de caráter profético, entrega sobrenatural, autor humano, prometeu bênção, urgência convincente, Benção trinitária, e doxologia exaltado.

Sua natureza essencial

O Apocalipse ( 1: 1 a)

Estas duas palavras são essenciais para a compreensão deste livro. Muitas pessoas estão confusas com o livro do Apocalipse, vendo-a como um misterioso, estranho, mistério indecifrável. Mas nada poderia estar mais longe da verdade. Longe de esconder a verdade, o livro do Apocalipse revela ele. Este é o último capítulo na história da redenção de Deus. Ela conta como tudo termina. Conforme o relato da criação no início não era vago ou obscuro, mas claro, assim que Deus tem dado um registro detalhado e lúcido do fim. É impensável a acreditar que Deus falasse com precisão e clareza de Gênesis a Judas, e depois, quando se trata do fim abandonar toda a precisão e clareza. No entanto, muitos teólogos hoje pensam Apocalipse não é o registro preciso do fim, apesar do que se diz. Eles também estão convencidos de que os seus mistérios são tão vagos que o final é deixado em confusão. Como veremos neste comentário, este é um erro grave que retira a saga de redenção de seu clímax como dado por Deus.

Apokalupsis ( Apocalipse ) aparece dezoito vezes no Novo Testamento, sempre, quando usado de uma pessoa, com o significado "para se tornar visível." Em Lc 2:32 , Simeão louvou a Deus por o menino Jesus, descrevendo-o como "uma luz para revelação aos gentios, e para glória do teu povo Israel." Simeon exultou que o Messias tinha sido feita visível aos homens. Paulo falou em Rm 8:19 ​​da transformação manifesto de crentes em glória como "a revelação dos filhos de Deus." Tanto Paulo ( 1Co 1:7 ).

Seu tema central

de Jesus Cristo, ( 1: 1 b)

Enquanto toda a Escritura é a revelação de Deus ( 2Tm 3:16 ), de uma forma única o livro do Apocalipse é a revelação-a revelação de Jesus Cristo. Embora este livro é, certamente, a revelação de Jesus Cristo (cf. 22:16 ), é também a revelação sobre Ele. A outra Novo Testamento usa da frase apokalupsis 1esou Christou ( Revelação de Jesus Cristo ) sugerem que a declaração de João nesse versículo é melhor entendida no sentido da revelação de Jesus Cristo (cf. 1Co 1:7 ; 2Ts 1:72Ts 1:7 ), visões do ressuscitado, glorificado Filho de Deus.

Sua Fonte Divina

que Deus lhe deu ( 1: 1 c)

Em que sentido é o livro do Apocalipse, um presente do Pai para Jesus Cristo? Alguns interpretam a frase que Deus lhe deu em conexão com as palavras de Jesus em Mc 13:32 : "Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, mas somente o Pai." Na humilhação de sua encarnação, quando Ele "se esvaziou, assumindo a forma de um servo" ( Fm 1:2. )

A exaltação de Cristo, prometeu que nos últimos três versos ( 11/09 ) de que a passagem, é descrito em detalhes no livro do Apocalipse. Contém, portanto, a divulgação completa da glória que será de Cristo, na Sua volta-Sua recompensa final do Pai por Sua fidelidade durante a Sua humilhação. O primeiro sinal de prazer do Pai com o Filho obediente foi Sua ressurreição; o segundo foi Sua ascensão; o terceiro foi o envio do Espírito Santo; eo último foi o dom do livro do Apocalipse, que promete e revela a glória que será de Cristo, na Sua segunda vinda.

O livro do Apocalipse, em seguida, detalha a herança do Filho do Pai. Diferente da maioria das vontades humanas, no entanto, este documento pode ser lido, porque não é, um documento privado selado. Mas nem todo mundo tem o privilégio de compreendê-lo, apenas aqueles a quem Deus revela que pelo Seu Espírito.

Seus receptores humanos

para mostrar aos seus servos, ( 1: 1 d)

Para exaltar ainda mais e glorificar o Seu Filho, o Pai tem graciosamente concedido a um grupo especial de pessoas o privilégio de compreender as verdades encontradas neste livro. João descreve essas pessoas como seus [de Cristo] servos. Doulois ( servos ) significa literalmente "escravos" (cf. Mt 22:8 ). Os doulos (servo), no entanto, era um tipo especial de escravo-one que serviu por amor e devoção ao seu mestre. Êxodo 21:5-6 descreve esses escravos: "Mas se o escravo diz claramente:" Eu amo meu senhor, minha esposa e meus filhos, eu não vou sair como um homem livre ", então seu senhor o levará a Deus, então ele deve trazê-lo até a porta ou à ombreira E seu mestre deve furar a orelha com uma. sovela; e ele o servirá permanentemente ".

É por isso que os incrédulos encontrar o livro do Apocalipse incompreensível; ele não se destina para eles. Ele foi dado pelo Pai ao Filho para mostrar para aqueles que voluntariamente servi-Lo. Aqueles que se recusam a reconhecer Jesus Cristo como Senhor, não posso esperar para compreender este livro. "Um homem natural", explica Paulo, "não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente" ( 1Co 2:14. ). Para Seus discípulos, quando na Terra, Jesus disse: "Porque a vós é dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas a eles não lhes foi concedido ... Portanto eu lhes falo em parábolas; porque ao ver eles não vêem, e, ouvindo, não ouvem, nem entendem "( Mt 13:11 , Mt 13:13 ). Os incrédulos não podiam compreender o que Jesus quis dizer quando Ele estava ensinando sobre as realidades espirituais. Nem podem compreender as realidades futuras. A verdade divina é escondido do mundano-wise. O cético descrente encontra no livro do Apocalipse nada, mas o caos e confusão. Mas, para os amorosos, dispostos servos de Jesus Cristo, este livro é a revelação compreensível da verdade profética sobre o futuro do mundo.

O seu caráter profético

as coisas que brevemente devem acontecer; ( 1: 1 e)

O livro da ênfase de Revelação sobre eventos futuros que o diferencia de todos os outros livros do Novo Testamento. Enquanto eles contêm referências para o futuro, os Evangelhos se concentram principalmente sobre a vida e ministério terreno do Senhor Jesus Cristo. Atos narra a história da igreja desde o seu início no dia de Pentecostes até a prisão em Roma do apóstolo Paulo. As epístolas do Novo Testamento, como os Evangelhos, contêm vislumbres do futuro. Sua ênfase principal, no entanto, está explicando o significado da vida, morte e ressurreição de Jesus Cristo e aplicá-lo para a vida da Igreja no presente. Assim, os cinco primeiros livros do Novo Testamento são sobre o passado, e no próximo vinte e um sobre o presente. O último livro, ainda que contém algumas informações sobre o passado ( cap 1. e do presente (as sete igrejas na) caps 2-3. , embora igrejas históricas reais dos dias de João, eles retratam os tipos de igrejas encontrados em toda a era da igreja ), concentra-se nas futuras ( caps. 4-22 ).

Como em toda a literatura profética, há uma dupla ênfase no livro do Apocalipse. Ela retrata Jesus Cristo em Sua glória futura, juntamente com a bem-aventurança dos santos. Ele também descreve o julgamento de descrentes em Jesus Cristo que levam à sua condenação eterna.Comentador Charles Erdman observa:
Este é um livro de decisões e da desgraça. O lado mais escuro da imagem nunca é por um momento escondida. Deus é justo. O pecado deve ser castigado. Impenitência e rebelião problema na miséria e na derrota. Aqui há confusão sentimental de certo e errado. Aqui há tolerância fraco do mal. Não há menção de "o Cordeiro que foi morto", mas também de "a ira do Cordeiro". Há um "rio de água da vida", mas também um "lago de fogo." Aqui se revela um Deus de amor que é habitar entre os homens, para enxugar todas as lágrimas, e para abolir a morte e tristeza e dor; mas primeiro seus inimigos deve ser subjugada. Na verdade, a revelação é, em grande medida uma foto do último grande conflito entre as forças do mal e do poder de Deus. As cores são escabrosos e são emprestados a partir das convulsões da natureza e das cenas da história humana, com suas batalhas e sua carnificina. A luta é titânica. Incontáveis ​​hordas de guerreiros demoníacos subir em oposição a ele que é "Rei dos reis e Senhor dos senhores." Sobre eles "problemas" são pronunciadas, "taças" de ira são derramadas, e destruição esmagadora é visitado. Um dia mais brilhante está por vir, mas há um trovão antes do amanhecer. ( O Apocalipse de São João [Filadélfia: Westminster, 1966], 12)

As verdades profundas e convincentes no livro de Apocalipse são, portanto, agridoce (cf. 10: 9-10 ).

Logo traduz tachos , que pode significar "em um curto espaço de tempo", ou "rapidamente". É verdade que há uma certa brevidade para os futuros eventos descritos neste livro. Os sem precedentes, julgamentos inimagináveis ​​que varrem a Terra fazê-lo em um breve período de tempo. Em apenas sete anos, o sistema mundial mal é inundado pela horrenda ira de Deus. Mesmo o reino terreno de mil anos é breve para os padrões de Deus (cf. 2Pe 3:8 ).

Mas esse não é o significado primário de tachos neste contexto. A idéia não é a velocidade com que se move Cristo, quando Ele vier, mas a proximidade de Sua vinda. O uso de tachos e palavras relacionadas em Apocalipse apoia a compreensão do seu significado aqui como "em breve". Em 2:16 , Jesus advertiu a igreja de Pérgamo para "se arrepender, ou então eu vou para ti rapidamente", enquanto em 3:11 Ele confortou a igreja fiel na Filadélfia, dizendo-lhes: "Eu venho sem demora." Capítulo 11 , versículo 14 , diz: "O segundo ai é passado; eis que o terceiro ai está chegando rapidamente." Um anjo disse a João que "o Senhor, o Deus dos espíritos dos profetas, enviou o seu anjo para mostrar aos seus servos as coisas que em breve devem acontecer" ( 22: 6 ). O Senhor Jesus Cristo três vezes declarou: "Eu venho sem demora" (22: 7 , 12 , 20 ). Em todos esses casos tachos (ou palavras relacionadas a ele) refere-se claramente à iminência ou proximidade de um evento, não a velocidade em que isso acontece. O tachos grupo palavra é usada em um sentido similar em todo o Novo Testamento (por exemplo,At 17:15 ; At 25:4 ; 1Co 4:191Co 4:19. ; Fp 2:19. , Fp 2:24 ; 1Tm 3:141Tm 3:14 ; 2Tm 4:92Tm 4:9 , He 13:23 ; 2Pe 1:142Pe 1:14. ). Assim, as coisas que em breve devem acontecer sobre o qual João escreveu não acontecem em um breve espaço de tempo, mas são iminentes (cf. 1: 3 ; 22: 6).

Os crentes não são para tentar definir os "tempos ou épocas que o Pai reservou à sua própria autoridade" ( At 1:7 ). O conhecimento de que os eventos descritos no livro do Apocalipse são logo a ter lugar tem e deve motivar os cristãos a viver vidas santas, obedientes ( 2Pe 3:14 ).

Sua entrega Sobrenatural

e Ele enviou e comunicada pelo seu anjo ( 1: 1 f)

O livro de Apocalipse é único na literatura do Novo Testamento, pois é o único livro que enviou e comunicadas ao seu autor humano por anjos. Em 22:16 Jesus reafirmou a verdade ensinada aqui, declarando: "Eu, Jesus, enviei o meu anjo para vos testificar estas coisas a favor das igrejas." Anjos estavam envolvidos na doação do livro de Apocalipse de João, exatamente como estavam no entrega da Lei a Moisés ( At 7:53 ; Gl 3:19. ; He 2:2 ; Jo 21:24 ; 1Jo 1:21Jo 1:2 ), assim que João fielmente, sob inspiração do Espírito, testemunhou a tudo o que ele viu a respeito de Sua segunda vinda. Especificamente, João deu testemunho da palavra de Deus e do testemunho de Jesus Cristo. Essas frases aparecem juntos novamente em 1: 9 (cf. 12:17 ), e são usados ​​como sinônimos, uma vez que "o testemunho de Jesus é o espírito de profecia "( 19:10 ). A palavra de Deus expressa no livro de Apocalipse é o testemunho sobre a vinda glória de Jesus Cristo deu a Sua igreja (cf. 22:16 ) e gravada por Seu fiel testemunha, João.

Sua bênção prometida

Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e prestar atenção às coisas que nela estão escritas; ( 1: 3 a)

O livro de Apocalipse é suportado por promessas de bênção (bem-aventuranças, como em Mateus 5:3-12. ) para aqueles que lêem e obedecê-la (cf. 22: 7 ; Lc 11:28 ). Mas esses são apenas dois dos sete promessas de bênçãos o livro contém; o resto são igualmente maravilhoso: "Bem-aventurados os mortos que morrem no Senhor de agora em diante! "Sim, diz o Espírito," para que eles descansem dos seus trabalhos, pois as suas obras os acompanham "( 14:13 ). "Eis que venho como um ladrão Bem-aventurado aquele que vigia, e guarda as suas vestes, para que ele não vai andar nus e os homens não se veja a sua vergonha." ( 16:15 ); "Bem-aventurados são aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro" ( 19: 9 ); "Abençoado e santo é aquele que tem parte na primeira ressurreição" ( 20: 6 ); "Bem-aventurados são aqueles que lavam as suas vestes, para que eles possam ter o direito à árvore da vida, e possam entrar pelas portas na cidade" ( 22:14 ).

Os três particípios traduzido lê, ouve, e atenção estão no tempo presente. Ler, ouvir e obedecer as verdades ensinadas no livro de Apocalipse (e no resto da Escritura) estão a ser um modo de vida para os crentes. A mudança do singular aquele que lê para o plural aqueles que ouvem as palavras desta profecia, e acatam as coisas que nela estão escritas descreve um culto na igreja do primeiro século. Era prática comum quando a igreja se reuniram para uma pessoa para ler as Escrituras em voz alta para que todos ouvissem (cf. 1Tm 4:13 ). Dr. Robert L. Tomé explica que "por causa materiais de escrita eram caros e escassos, por isso, eram cópias dos livros que eram partes do cânon bíblico. Como regra geral, um exemplar por assembléia cristã foi o melhor que se poderia esperar. Pública leitura foi a única significa que rank-and-file cristãos tinham para se familiarizar com o conteúdo desses livros "( Apocalipse 1:7: Um comentário exegético [Chicago: Moody, 1992], 60). Uma vez que apenas as Escrituras era para ser lido publicamente, "a intenção óbvia de que o Apocalipse era para ser lido publicamente argumentou fortemente desde o início que ele seja incluído entre aqueles livros que eventualmente seriam reconhecidas como parte do cânone NT" de João (Tomé, Apocalipse 1 -7 , 62-63).

O livro de Apocalipse é a palavra final de Deus para o homem, o ponto culminante da revelação divina. Sua escrita marcou a conclusão do cânon das Escrituras (cf. 22: 18-19 ), e seu âmbito de aplicação abrange todo o sweep futuro da história da redenção ( 01:19 ). Portanto, é imperativo que os crentes prestar atenção diligente para as verdades que ele contém.

Sua Urgência Obrigando

porque o tempo está próximo. ( 1: 3 b)

Esta frase reitera a verdade ensinada em 1: 1 ., que os eventos descritos no livro do Apocalipse são iminentes Tempo não se traduz chronos , que se refere ao tempo em um relógio ou calendário, mas kairos , que refere-se a estações, épocas, ou eras. A próxima grande era da história da redenção de Deus é próximo.

Que o retorno de Cristo é iminente, o próximo evento no calendário profético de Deus, sempre foi a esperança da igreja. Jesus ordenou aos seus seguidores para assistir expectativa para seu retorno:

Seja vestida de prontidão, e manter o seu lit. lâmpadas Seja como os homens que estão à espera de seu mestre, quando ele retorna a partir da festa de casamento, para que eles possam imediatamente abrir a porta para ele quando ele chegar e bater. Bem-aventurados os escravos que o senhor vai encontrar em estado de alerta quando ele vem; em verdade vos digo que, que se cingirá, para servir, e tê-los reclinar-se à mesa, e vai vir para cima e servi-los. Se ele vier na segunda vigília, ou até mesmo no terceiro, e encontra-los assim, bem-aventurados são aqueles escravos. Mas não se esqueça disso, que, se o dono da casa soubesse a que hora viria o ladrão, ele não teria permitido que sua casa fosse arrombada. Você também, estar pronto; pois o Filho do Homem virá numa hora em que você não espera. ( Lucas 12:35-40 )

"A noite é passada", escreveu Paulo aos Romanos, "eo dia está próximo" ( Rm 13:12 ). O apóstolo pensou que ele poderia estar vivo quando o Senhor voltar, já que seu uso do pronome plural nós em passagens como 1 Coríntios 15:51-58 e I Tessalonicenses 4:15-18 indica. O escritor de Hebreus exortou seus leitores a "[incentivar] uns aos outros; e tanto mais, quanto você vê chegar o dia" ( He 10:25. ). Tiago incentivou lutando crentes com a realidade de que a volta de Cristo era iminente: "Portanto, seja paciente, irmãos, até a vinda do Senhor ... Você também ser paciente, reforçar os vossos corações, porque a vinda do Senhor está próxima ... Eis , o juiz está às portas "( Tiago 5:7-9 ). "O fim de todas as coisas está próximo", Pedro lembrou seus leitores ( 1Pe 4:7 , o apóstolo João acrescentou: "Filhos, esta é a última hora."

Apesar do ceticismo dos escarnecedores, que exigem, "Onde está a promessa da sua vinda Porque, desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação?" ( 2Pe 3:4 ).

A frase daquele que é, que era e que há-de vir identifica a primeira Pessoa da Trindade, Deus Pai, aqui descrito em termos antropomórficos. Porque é a única maneira que podemos entender, a descrição tríplice (cf. 1: 8 ; 4: 8 ) vê Deus em dimensões de tempo (passado, presente e futuro), embora ele é atemporal. O Deus eterno é a fonte de todas as bênçãos da salvação, toda a graça, e toda a paz.

Os sete Espíritos que estão diante do seu trono se refere ao Espírito Santo. Obviamente, há apenas um Espírito Santo; o número sete representa-lo em Sua plenitude (cf. 5: 6 ; Is 11:2. ). O Espírito Santo em toda a Sua glória e plenitude envia graça e paz para os crentes; Ele é o Espírito da graça ( He 10:29 ) e produz a paz na vida dos crentes ( Gl 5:22 ). Aqui ele é visto na glória de seu lugar na presença do Pai no céu.

Graça e paz também fluir a partir de Jesus Cristo, a fiel testemunha, o primogênito dos mortos, eo soberano dos reis da terra. Ele também é visto na glória de sua exaltação. É justo que João menciona Cristo último, e dá uma descrição mais pormenorizada ele, pois ele é o tema do livro do Apocalipse. A testemunha fiel é aquele que sempre fala e representa a verdade, e que certamente caracteriza o Senhor Jesus Cristo. Ele era uma testemunha perfeita para a natureza de Deus. Ap 3:14 o chama de "o Amém, a testemunha fiel e verdadeira.""Para isso nasci e para isto vim ao mundo:" Ele declarou a Pilatos: "para dar testemunho da verdade" ( Jo 18:37 ). Jesus Cristo, a Testemunha fiel, que não pode mentir e viveu e falou perfeitamente a vontade de Deus, promete graça e paz crentes de salvação.

O segundo descrição de Jesus, o primogênito dos mortos, não significa que Ele era cronologicamente o primeiro a ser ressuscitado dos mortos. Havia ressurreições antes de Sua no Antigo Testamento ( I Reis 17:17-23 ; 2 Reis 4:32-36 ; 13 20:12-13:21'>13 20:21 ), e Ele mesmo levantou outros durante Seu ministério terreno ( Mateus 9:23-25. ; Lucas 7:11-15 ; João 11:30-44 .) prototokos não significa primogênito em seqüência de tempo, mas sim pela primeira vez em preeminência. De todos os que já foram ou nunca vai ser ressuscitado, Ele é o premier um. Deus declara do Messias no Sl 89:27 : "Eu também devem fazê-lo o meu primogênito, o mais elevado dos reis da terra." O livro do Apocalipse registra o desenrolar dessa promessa.

O terceiro título, o soberano dos reis da terra, retrata Cristo como absolutamente soberano sobre as coisas deste mundo, para que Ele detém o título de propriedade (cf. 5: 1 e ss .). Que Jesus Cristo é o Rei soberano da terra é repetidamente ensinada nas Escrituras (por exemplo,19:16 ; Sl. 2: 6-8 ; . Jr 23:5 ; Lc 23:3 ). Ele é o Senhor, ter um nome "acima de todo nome" ( Filipenses 2:9-11. ), que, de acordo com o plano do Pai e obra do Espírito Santo, concede crentes Sua bênção real de graça e paz.

Sua Exaltado Doxologia

Àquele que nos ama e nos libertou dos nossos pecados pelo Seu sangue, e ele fez de nós um reino de sacerdotes para o Seu Deus e Pai a-ele seja a glória eo domínio pelos séculos dos séculos. Amém. ( 1: 5 b-6)

A obra de Cristo em favor dos fiéis causada João irromper em uma doxologia inspirada de louvor a Ele. No presente, Cristo ama os crentes com um amor inquebrantável ( Rom. 8: 35-39 ). A maior expressão do que o amor veio quando Ele nos libertou dos nossos pecados pelo seu sangue , em referência à expiação provida por Sua morte sacrificial na cruz em nosso lugar.

Aqui está o coração do Evangelho. Os pecadores são perdoados por Deus, libertos do pecado, da morte e do inferno, pelo sacrifício de Jesus Cristo na cruz. Deus O fez nosso substituto, matando-o por nossos pecados, para que a pena foi integralmente pago por nós. A justiça de Deus foi satisfeita e Deus era capaz então de conceder a justiça para os pecadores arrependidos por quem Cristo morreu.
O amor de Cristo, também fez com que Ele faz -nos a ser um reino (não o reino milenar, mas a esfera do governo de Deus que os crentes entram na salvação; cf. Cl 1:13 ), no qual podemos desfrutar de Sua amorosa, regra gracioso e todo-poderoso, proteção soberana. Finalmente, Ele nos fez sacerdotes para Deus e Pai, concedendo-nos o privilégio de acesso direto ao Pai (cf. 1 Ped. 2: 9-10 ).

João conclui sua doxologia com a única resposta adequada à luz da magnitude das bênçãos que Cristo deu crentes: A ele seja a glória eo domínio pelos séculos dos séculos. Amém. Isso é ser a resposta de todos os que lerem este livro maravilhoso em que esse futuro glória e poder é claramente apresentada.

2. Uma prévia da segunda vinda ( Apocalipse 1:7-8 )

Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até mesmo aqueles que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Por isso, é para ser. Amém. "Eu sou o Alfa eo Ômega", diz o Senhor Deus ", que é, que era e que há de vir, o Todo-Poderoso." ( 1: 7-8 )

O livro de Apocalipse é o thriller de ação final. Qualquer um que ama livros cheios de aventura e emoção vai certamente adorar este livro. A Revelação surpreendente contém drama, suspense, mistério, paixão e horror. Ele fala de apostasia pela igreja. Ele fala de um colapso econômico sem precedentes, e do final da guerra da história, o ser humano guerra que vai realmente acabar com todas as guerras. Ele descreve as catástrofes naturais rivalizavam em intensidade apenas pelo dilúvio mundial dos dias de Noé, como Deus derramará Sua ira sobre a terra amaldiçoada. Ele fala das intrigas políticas que levarão à ascendência do ditador mais maligno e poderoso que o mundo já conheceu. Finalmente, e mais terrível de tudo, ele descreve o julgamento final e a condenação de todos os rebeldes, Angelicalal e humana, para o tormento eterno no inferno. O livro de Apocalipse é, portanto, um livro de drama impressionante, horror, e pathos. No entanto, surpreendentemente, é também um livro de esperança e de alegria com um final feliz, como pecado, sofrimento, e morte são para sempre banido ( 21: 4 ; 22: 3 ).

Vai levar algum tempo para que o drama se desenrolar, assim, como todo bom escritor, João dá aos seus leitores uma prévia do que virá mais tarde no livro. Ao fazer isso, ele revela o tema do livro do Apocalipse: É um livro sobre a segunda vinda do Senhor Jesus Cristo. Em versos 7 e 8 de João apresenta cinco verdades sobre Sua segunda vinda: a sua necessidade, a glória, o escopo, a resposta, e certeza.

A Necessidade da Segunda Vinda

Eis que Ele está vindo ( 1: 7 a)

Após a introdução e saudações ( vv. 1-6 ), versículo 7 começa a primeira grande oráculo profético no livro do Apocalipse. A exclamação idou ( Eis ) é uma chamada de prender a atenção. Destina-se a despertar a mente eo coração para considerar o que segue. Este é o primeiro de seus vinte e cinco usos em Apocalipse-um livro cheio de verdades surpreendentes que exigem atenção especial. ApropriAdãoente, a primeira coisa que João chama atenção é a gloriosa verdade de que Ele [Jesus] está chegando. O tempo presente de erchomai (vem) sugere que Cristo já está a caminho, e, portanto, que sua vinda é certa. O tempo presente também enfatiza a iminência da Sua vinda (conforme a discussão de iminência de um capítulo deste volume).

A "vinda (ou esperado) One" era um título para o Messias. João Batista, "enquanto estava preso, ouviu falar das obras de Cristo, [e] mandou por seus discípulos e disse-lhe: És tu o esperado [de erchomai ] One, ou devemos esperar outro? "( Matt 11:2-3. ; cf. Lucas 7:19-20 ; Jo 3:31 ; Jo 6:14 ; Jo 11:27 ). erchomai é utilizado nove vezes em Apocalipse para se referir a Jesus Cristo; sete vezes por nosso Senhor em referência a si mesmo. Assim, o tema do livro do Apocalipse é a vinda One, o Senhor Jesus Cristo.

Apesar dos escarnecedores, que negam a Segunda Vinda ( II Pedro 3:3-4. ), a Bíblia afirma repetidamente que Jesus vai voltar. Que a verdade aparece em mais de quinhentos versos toda a Bíblia. Estima-se que um em cada vinte e cinco versículos do Novo Testamento se refere à Segunda Vinda. Jesus repetidamente falou de seu retorno (por exemplo, Mt 16:27. ; 24-25 ; Mt 26:64 ; Mc 8:38 ; Lc 9:26 ) e advertiu os crentes a estar pronto para isso (por exemplo, Mt 24:42. , Mt 24:44 ; Mt 25:13 ; Lc 12:40 ; 21: 34-36 ). A volta do Senhor Jesus Cristo a esta terra é, portanto, um tema central nas Escrituras.

Além das profecias explícitas da Segunda Vinda, há várias razões por que Cristo deve retornar.

Em primeiro lugar, as promessas de Deus exige que Jesus retorno. Gn 49:10 , a primeira profecia de governo do Messias, lê-se: "O cetro não se arredará de Judá, nem o bastão de autoridade dentre seus pés, até que venha Siló, e para ele deve ser a obediência dos povos ".Salmo 2:6-9 declara:

Mas, quanto a mim, eu tenho o meu Rei
Após a Sião, meu santo monte.
Eu certamente irá contar do decreto do Senhor:
Ele me disse: "Tu és meu Filho,
Hoje te gerei.
Pede-me, e eu te darei as nações por herança,
E o próprio confins da Terra como sua posse.
Você deve quebrá-los com uma vara de ferro,
Você deve quebrar-los como barro. "
Isaías também previu regra terrena do Messias:
Porque um menino nos nasceu, um filho, será dada a nós;
E o governo está sobre os seus ombros;
E seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte,
Pai Eterno, Príncipe da Paz.
Não haverá fim para o aumento do seu governo ou de paz,
No trono de Davi e no seu reino,
Para estabelecê-lo e mantê-lo com justiça e retidão
A partir de então e para sempre.

O zelo do Senhor dos exércitos fará isso. ( Isaías 9:6-7. )

Jeremias previu futuro bem-aventurança de Israel sob o reinado do Messias:
"Eis que vêm dias", declara o Senhor,
"Quando eu levantarei a Davi um Renovo justo;
E Ele reinará como rei e agir com sabedoria
E fazer justiça e justiça na terra.
Nos seus dias Judá será salvo,
E Israel habitará seguro;
E este é o nome pelo qual Ele será chamado,
'O Senhor nossa justiça. "
 

"Portanto, eis que vêm dias", declara o Senhor ", quando eles deixarão de dizer: 'Vive o Senhor, que fez subir os filhos de Israel da terra do Egito," mas "Vive o Senhor, que tirou e levou de volta os descendentes da família de Israel da terra do Norte e de todas as terras para onde os tinha lançado. " Em seguida, eles vão viver em seu próprio solo. " ( Jer. 23: 5-8 )

Essas previsões e muitos outros que falam do reino terrestre do Messias (por exemplo, 13 27:7-14'>Dan 7: 13-14. , Dn 7:18 ; Zc. 14: 4-9 ; . Mal 4: 1-4 ) não foram cumpridas em primeira vinda de Cristo. Portanto, ele deve vir novamente para cumpri-los, uma vez que "Deus não é homem, para que minta, nem filho do homem, para que se arrependa;? Será que Ele disse, e ele não vai fazer isso Ou, tendo falado, e Ele não o cumprirá? " ( Nu 23:19 ).

Em segundo lugar, a promessa de Jesus exige seu retorno. Como observado acima, Jesus previu repetidamente que Ele voltaria (cf. Ap 2:16 ; Ap 3:11 ; Ap 22:7 , Ap 22:20 ). João 14:2-3 dá uma razão importante para o Seu retorno: "In My casa do Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vos teria dito;. Pois vou preparar um lugar para você Se eu for e vos preparar um lugar para você, eu voltarei e vos receberei para mim mesmo, que onde eu estou, estejais vós também. " Em uma parábola ( Lucas 19:11-27 ), Jesus se julgou como um nobre que seria um dia voltar para a sua propriedade e destruir aqueles que haviam rejeitado o seu governo. Promessas, tanto de Jesus para recompensar aqueles que acreditam em Deus e julgar aqueles que O rejeitam-demand Seu retorno.

Em terceiro lugar, a garantia do Espírito Santo exige que Jesus retorno. O Espírito Santo é "o Espírito da verdade" ( Jo 15:26 ; Jo 16:13 ), que iria "ensinar [os autores inspirados do Novo Testamento] todas as coisas e trazer para a [sua] recordará tudo o que [Jesus] disse [lhes] "(Jo 14:26 ). Assim, todas as promessas do Novo Testamento da Segunda Vinda (cf., além dos já mencionados 1 Cor. 1: 4-8 ; Fp 3:20-21. ; Cl 3:4. ; Jc 5:8. ; 1Jo 3:21Jo 3:2 Jesus prometeu: "Porque guardaste a palavra da minha perseverança, também eu te guardarei da hora da provação, que horas, que está prestes a vir sobre o mundo inteiro, para experimentar os que habitam sobre a terra . " Para cumprir essa promessa, ele deve retornar para a Sua Igreja antes do início da "hora da provação." Esse evento, conhecido como o arrebatamento da igreja, é um aspecto da segunda vinda de Cristo.

Após o Arrebatamento, Cristo vai premiar a sua igreja para o seu serviço fiel a Ele ( Rm 14:10. ; 1 Cor. 3: 12-15 ; 1Co 4:5 ; Fp 1:6 ; Fp 2:1:12 Tim. , 18 ; 4: 8 ; Ap 11:18 ). Esse tempo de recompensa pressupõe que Cristo já retornaram para a Sua Igreja.

No final do período de tribulação de sete anos, a igreja glorificada, a noiva de Cristo ( Apocalipse 19:7-9 ; cf. . 2Co 11:22Co 11:2 ), irá retornar em triunfo com Ele ( Ap 19:14 ; cf. v 8. ). Naquela época, a igreja será vindicado perante o mundo incrédulo, tornando-se evidente que verdadeiramente pertence ao Senhor (cf. 2Tm 2:19 ).

Programa de Deus para a igreja para resgatá-lo dos terrores da tribulação, recompensá-lo pelo serviço fiel, e vindicar-lo em exaltação em Seu reino antes que o mundo-exige que Cristo volte.

Em quinto lugar, o programa de Cristo para as nações descrentes exige seu retorno. Salmo 2 prevê um tempo em que Cristo vai governar as nações, algo que não ocorreu em sua primeira vinda. Da mesma forma, Joel 3:1-2 , 9-17 (cf. Is. 11: 1-5 ; Mic. 4: 1-8 ; . Sf 3:8 ) descreve Seu julgamento do nações descrentes. Dado que tal julgamento ocorreu na primeira vinda de Cristo, Ele deve voltar a realizá-lo.

Em sexto lugar, o programa de Deus para Israel exige que Cristo volte. A Bíblia ensina que Deus não terminou com Israel, Seu povo do convênio. Embora fosse o Apóstolo dos Gentios ( Rm 11:13. ; 1Tm 2:71Tm 2:7 ). Falando através do profeta Jeremias, Deus declarou nos termos mais fortes que Ele jamais estabelecidos permanentemente lado Israel:

Assim diz o Senhor,
Quem dá o sol para luz do dia
E a ordem fixa da lua e das estrelas para luz da noite,
Quem agita o mar, de modo que suas ondas rujam;
O Senhor dos exércitos é o seu nome:
"Se esta ordem fixa afasta
Desde antes de mim ", diz o Senhor,
"Então os filhos de Israel também cessará
De ser uma nação diante de mim para sempre. "
Assim diz o Senhor,
"Se os céus em cima pode ser medido
E os fundamentos da terra cá em baixo,
Então eu também rejeitarei toda a descendência de Israel

Por tudo o que eles têm feito ", diz o Senhor (. Jer. 31: 35-37 )

 

"Assim diz o Senhor: 'Se a minha aliança para o dia e noite não permanecer, e os padrões fixos de céu e da terra eu não estabeleceram, então eu rejeitarei a descendência de Jacó e de Davi, meu servo, não tendo a partir de seus descendentes governantes sobre . os descendentes de Abraão, Isaque e Jacó Mas vou restaurar suas fortunas e terá misericórdia deles "(. Jer. 33: 25-26 )

Além de existência como nação, Deus prometeu a Israel salvação, paz, prosperidade, segurança, e um reino (eg, Dt 4:30-31. ; Isaías 9:6-7. ; 11: 11-12 ; 60: 10-14 ; Jer 23: 5-8. ; 30-33 ; Jr 46:28 ; Ez 36:37. ; 40-48 ; Dan 9: 20-27. ; 12: 1-3 ; . Hos 2:14— 23 ; 3: 4-5 ; 14: 4-7 ; Joel 3:18-21 ; Amós 9:8-15 ; . Ob 1:17 ; Mq 4:8 ; Sf 3:1 ; . 19:28 Matt ; Atos 1:6-7 ). Uma vez que essas promessas não foram realizadas em primeira vinda de Cristo, Ele deve retornar para cumpri-los.

Em sétimo lugar, a humilhação de Cristo exige que ele retorne. Na sua primeira vinda, Ele foi rejeitado, ultrajado, abusado, e executado como um criminoso comum. Mas isso não pode ser a forma como a história termina. Um dia, "ao nome de Jesus se dobre todo joelho, daqueles que estão no céu, na terra e debaixo da terra, e ... toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai" ( Filipenses 2:10-11. ). Em seu julgamento farsa "o sumo sacerdote disse-lhe: 'Eu te conjuro pelo Deus vivo que nos digas se tu és o Cristo, o Filho de Deus." Jesus disse-lhe: "Você mesmo disse, no entanto eu vos digo, a seguir você vai ver o Filho do Homem sentado à direita do Poder, e vindo sobre as nuvens do céu" ( Mt 26:1 ; Jo 14:30 ; Jo 16:11 ), o "deus deste mundo" ( : 2Co 4:4. , que usa o poder da morte para escravizar os homens () Heb . 2: 14-15 ). Mas Jesus, o governante justo (cf. Ap 5:1. ; 1Jo 3:81Jo 3:8 ). Os crentes são aqueles que estão constantemente "à procura de bem-aventurada esperança ea manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo" ( Tt 2:13 ); aqueles "quantos amam a sua vinda" ( 2Tm 4:8 ; 1Ts 4:181Ts 4:18. ).

A Glória da Segunda Vinda

com as nuvens, ( 1: 7 b)

Nuvens na Escritura frequentemente simbolizar a presença de Deus. Uma nuvem foi usado como a manifestação visível da presença de Deus com Israel durante a peregrinação no deserto ( 13 21:2-13:22'>Ex. 13 21:22 ; Ex 16:10 ; Nu 10:34. ). Na entrega da Lei no Monte Sinai ", uma espessa nuvem sobre o monte" simbolizava a presença de Deus ( Ex 19:16. ; cf. Ex 20:21 ; 24: 15-18 ). Quando o Senhor comunicou com Moisés na tenda da reunião (o tabernáculo), "a coluna de nuvem descia e ficava à entrada da tenda; eo Senhor falava com Moisés" ( Ex 33:9 ) e do templo ( I Reis 8:10-12 ) foram preenchidos com uma nuvem que simboliza a glória de Deus em suas dedicatórias. Jesus subiu ao céu em uma nuvem ( At 1:9. ), e, como o presente versículo indica, Cristo voltará com nuvens (cf. Dn 7:13. ; . Mt 24:30 ).

As nuvens imaginar a descida de Cristo do céu. Mais significativamente, eles simbolizam a luz brilhante que acompanha presença-a luz de Deus tão poderoso que ninguém poderia vê-lo e viver ( Ex 33:20 ). A aparência da glória de ardência de Jesus Cristo, "o resplendor da glória [de Deus] e a representação exata de sua natureza" ( He 1:3 Deus diz: "Eu derramarei sobre a casa de Davi e sobre os habitantes de Jerusalém, o Espírito de graça e de súplicas, para que eles olharão para mim, a quem traspassaram; e eles vão chorar por Ele, como quem chora por um filho único, e chorarão amargamente por Ele como o choro amargo ao longo de um primogênito. " Pedro afirmou que o povo judeu foram responsáveis ​​pela execução de Cristo, corajosamente declarando

Homens de Israel, ouçam estas palavras: Jesus, o Nazareno, homem aprovado por Deus com milagres, prodígios e sinais, que Deus realizou através dele no meio de vós, como vós mesmos sabeis-este, entregou mais pelo plano predeterminado e presciência de Deus, você pregado a uma cruz pelas mãos de homens ímpios e colocá-lo à morte. ( Atos 2:22-23 ; cf. 3: 14-15 )

Luto de Israel, observou em Zc 12:10 , será o de arrependimento genuíno. Muitos judeus serão salvos durante a Tribulação, ambos os 144:000 e os seus convertidos. Mas para muitos outros, a Segunda Vinda será o momento de sua salvação. Será "naquele dia [que] haverá uma fonte aberta para a casa de Davi e para os habitantes de Jerusalém, para remover o pecado ea impureza" ( Zc 13:1 registros que o frenético, em pânico profetas de Baal "cortar-se de acordo com seu costume, com espadas e lanças até que o sangue jorraram sobre eles "em uma tentativa desesperada de chamar a atenção de seu deus. Os israelitas foram proibidos de se envolver em tais rituais pagãos ( Lv 19:28. ; Dt 14:1)

Eu, João, vosso irmão e companheiro na tribulação, no reino e perseverança que estão em Jesus, estava na ilha chamada Patmos por causa da palavra de Deus e do testemunho de Jesus. Eu fui arrebatado em espírito no dia do Senhor, e ouvi por detrás de mim uma grande voz como o som de uma trombeta, dizendo: "Escreve num livro o que você vê, e enviá-lo às sete igrejas: a Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia ". Então eu me virei para ver a voz que falava comigo. E, virando-me, vi sete candelabros de ouro; e no meio dos castiçais eu vi um como filho de homem, vestido com uma túnica até aos pés, e cingido pelos peitos com um cinto de ouro. Sua cabeça e cabelos eram brancos como lã branca, como a neve; e os seus olhos eram como chama de fogo. Seus pés eram como bronze polido, quando foi feita a brilhar em uma fornalha, e sua voz era como o som de muitas águas. Em sua mão direita segurava sete estrelas; e da sua boca saía uma espada afiada de dois gumes; e seu rosto era como o sol que brilha na sua força. Quando o vi, caí a seus pés como morto. E ele colocou a mão direita sobre mim, dizendo: "Não tenha medo, eu sou o primeiro eo último, e aquele que vive; e eu estava morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre, e tenho as chaves da morte e de Hades. Portanto escrever as coisas que tens visto, e as coisas que são, e as coisas que acontecerá depois destas coisas. Quanto ao mistério das sete estrelas, que viste na minha mão direita, e os sete de ouro candelabros: as sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete candeeiros são as sete igrejas ". (1: 9-20)

Até o fim do primeiro século, o cristianismo se tornou uma seita religiosa odiado e desprezado no Império Romano. Escrevendo ao imperador Trajano no início do segundo século, Plínio, o governador romano da Bitínia, desprezou o cristianismo como uma "superstição depravada e extravagante." Plínio passou a queixar-se que "o contágio dessa superstição [Cristianismo] não se espalhou apenas nas cidades, mas nas aldeias e distritos rurais, assim" (citado em Henry Bettenson, ed,. Documentos da Igreja Cristã [Londres: Oxford University Press, 1967], 4). O historiador romano Tácito, um contemporâneo de Plínio, descreveu os cristãos como "uma classe odiada por suas abominações" (citado em Bettenson, Documentos, 2), enquanto Suetônio, outro contemporâneo de Plínio, rejeitou-os como "um conjunto de homens que aderem a um novo e travesso superstição "(citado em Bettenson, Documentos, 2).

Além da hostilidade natural dos homens caiu para a verdade do evangelho, os cristãos eram odiados por vários motivos. Politicamente, os romanos viram-los como desleal, porque eles se recusaram a reconhecer Caesar como a autoridade suprema. Isso deslealdade foi confirmada nos olhos dos oficiais romanos por recusa dos cristãos para oferecer os sacrifícios obrigatórios de adoração ao imperador. Além disso, muitas das suas reuniões eram de capital fechado durante a noite, fazendo com que os oficiais romanos acusá-los de incubação parcelas antigovernamentais.
Religiosamente, os cristãos foram denunciados como ateus porque rejeitaram o panteão romano de deuses e porque eles adoravam um Deus invisível, não um ídolo. Rumores selvagens, com base em equívocos de crenças e práticas cristãs, falsamente acusou-os de canibalismo, incesto e outras perversões sexuais.

Socialmente, os cristãos, a maioria dos quais eram das classes mais baixas da sociedade (conforme 1Co 1:26), eram desprezados pela aristocracia romana. O ensinamento cristão que todas as pessoas são iguais (Gl 3:28;. Cl 3:11) ameaçava minar a estrutura hierárquica da sociedade romana e derrubar a elite do seu estatuto privilegiado. Ele também aumentou o medo da aristocracia romana de uma rebelião de escravos. Os cristãos não se opôs abertamente a escravidão, mas a percepção era de que eles minaram isso, ensinando que o senhor eo escravo eram iguais em Cristo (conforme Filemon.). Por fim, os cristãos se recusaram a participar das diversões mundanas que eram tanto uma parte da sociedade pagã, evitando festivais, teatro e outros eventos pagãos.

Economicamente, os cristãos eram vistos como uma ameaça pelos numerosos sacerdotes, artesãos e comerciantes que lucraram com a adoração de ídolos. A hostilidade resultante, visto pela primeira vez no tumulto em Éfeso (At 19:2). Eventualmente, foi a hostilidade dos judeus indicado contra os cristãos que levaram os romanos a reconhecer o cristianismo como uma religião distinta do judaísmo. Que os cristãos identificados como adoradores de uma religião ilegal (o judaísmo era uma religio licita, ou religião legal). No entanto, não houve perseguição oficial pelas autoridades romanas até a época de Nero. Buscando desviar as suspeitas público que ele tinha causado o grande incêndio de Roma (19 de julho, AD 64), Nero culpou os cristãos para ele. Como resultado, muitos cristãos foram executados em Roma (incluindo, de acordo com a tradição, tanto Pedro e Paulo), mas não havia ainda nenhuma perseguição em todo o império.

Três décadas mais tarde, o imperador Domiciano instigado uma perseguição oficial dos cristãos. Pouco se sabe sobre os detalhes, mas estendeu-se pela província da Ásia (Turquia moderna). O apóstolo João foi banido para a ilha de Patmos, e pelo menos uma pessoa, um pastor, já tinham sido martirizados (Ap 2:13). Perseguidos, assediados, crentes desanimados na Ásia Menor, a quem João se dirigiu ao livro do Apocalipse precisava desesperAdãoente de encorajamento. Fazia anos desde que Jesus subiu. Jerusalém foi destruída e Israel devastado. A igreja estava perdendo o seu primeiro amor, comprometimento, tolerando o pecado, tornando-se impotente, e desagradável para o próprio Senhor (isto é descrito em Apocalipse 2 e 3). Os outros apóstolos foram mortos, e João tinha sido exilado. Todo o quadro parecia muito sombrio. É por isso que a primeira visão João recebeu do Espírito Santo inspirador é do ministério de Cristo presente na igreja.

Leitores de João levou conforto em saber que Cristo um dia voltar em glória e derrotar seus inimigos. A descrição desses acontecimentos importantes ocupa a maior parte do livro de Apocalipse. Mas a visão de Jesus Cristo que começa o livro não descreve Jesus em Sua glória futura, mas o retrata no presente, como o Senhor glorificado da igreja. Apesar de todas as decepções, o Senhor não tivesse abandonado sua igreja ou Suas promessas. Esta visão poderosa do atual ministério de Cristo a eles deve ter propiciado uma grande esperança e conforto para as igrejas que querem saber e que sofrem a quem João escreveu. Os versículos 9:20 proporcionam o cenário para a visão, desdobre a visão em si, e relacionar os seus efeitos.

O contexto da Visão

Eu, João, vosso irmão e companheiro na tribulação, no reino e perseverança que estão em Jesus, estava na ilha chamada Patmos por causa da palavra de Deus e do testemunho de Jesus. Eu fui arrebatado em espírito no dia do Senhor, e ouvi por detrás de mim uma grande voz como o som de uma trombeta, dizendo: "Escreve num livro o que você vê, e enviá-lo às sete igrejas: a Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia ". (1: 9-11)

Esta é a terceira vez nos nove primeiros versos deste livro que João se refere a si mesmo pelo nome (conforme vv. 1, 4). Desta vez, o seu espanto ao receber esta visão fez com que ele adicione o demonstrativo pronome pessoal I. João foi surpreendido que, apesar de sua indignidade absoluta, ele teve o privilégio inestimável de receber esta visão monumental.

João era um apóstolo, um membro do círculo íntimo dos doze junto com Pedro e Tiago, e autor humano de um evangelho e três epístolas. No entanto, ele humildemente se identificou simplesmente como seu irmão. Ele não escreveu como uma impressionado com a sua autoridade como apóstolo, comandando, exortando, ou definir doutrina, mas como uma testemunha ocular da revelação de Jesus Cristo, que começa a se revelar com esta visão.

João ainda mais humildemente identificado com os seus leitores, descrevendo-se como o seu companheiro participante, compartilhando com eles antes de tudo na tribulação . Como eles, João era, naquele momento, sofrendo severa perseguição por causa de Cristo, depois de ter sido exilado com outros criminosos. Ele poderia, assim, identificar-se com os crentes sofrimento para quem ele escreveu. João fazia parte do mesmo reino como seus leitores-esfera da salvação; a comunidade redimida sobre a qual Jesus reina como Senhor e Rei (conforme v. 6). Ele compartilhou um parentesco com eles como um companheiro assunto de Jesus Cristo. Finalmente, João identificado com seus leitores na questão de perseverança. hupomone ( perseverança ) significa literalmente "a permanecer sob". Ela fala de dificuldades com paciência, sem desistir.

João descrito ainda mais essas experiências como em Jesus. Sofrendo perseguição por causa de Cristo, pertencente ao Seu reino, e pacientemente ensaios duradouras são distintamente experiências cristãs.

Quando ele recebeu essa visão, João estava no exílio na ilha chamada Patmos. Patmos é uma ilha vulcânica estéril, no Mar Egeu, nas suas extremidades cerca de dez quilômetros de comprimento e 5-6 milhas de largura, localizado a cerca de 40 milhas ao largo de Mileto (uma cidade da Ásia Menor cerca de trinta quilômetros ao sul de Éfeso; conforme Atos 20:15-17). De acordo com o historiador romano Tácito, o exílio a tais ilhas era uma forma comum de punição no primeiro século. Mais ou menos na mesma época em que João foi banido para Patmos, o Imperador Domiciano exilado sua própria sobrinha, Flávia Domitila, a outra ilha (FF Bruce, História do Novo Testamento [Garden City, NY: Doubleday, 1972], 413). Ao contrário de Flavia Domitila, cuja expulsão foi motivada politicamente, João provavelmente foi enviado para Patmos como um criminoso (como cristão, ele era um membro de uma seita religiosa ilegal). Se assim for, as condições em que ele viveu teria sido dura. Trabalho exaustivo sob o olhar atento (e chicote pronto) de um superintendente Roman, comida insuficiente e vestuário, e ter que dormir no chão nu teria feito as suas vítimas em um homem de noventa anos de idade. Foi nessa sombria, ilha estéril, sob essas condições brutais, que João recebeu a mais extensa revelação do futuro já deu.

O único crime de João era fidelidade à palavra de Deus e do testemunho de Jesus. Como observado na discussão do versículo 2, no capítulo 1 deste volume, essas duas frases parecem ser sinônimos. João sofreu o exílio por seu fiel inequívoca pregação, intransigente do evangelho de Jesus Cristo.

João recebeu sua visão enquanto ele estava no Espírito; sua experiência transcendeu os limites da apreensão humana normal. Sob o controle do Espírito Santo, João foi transportado para um avião de experiência e percepção para além da dos sentidos humanos. Nesse estado, Deus sobrenaturalmente revelado coisas para ele. Ezequiel (Ez 2:2, Ez 3:14), Pedro (At 10:9; 2Co 12:12Co 12:1; 1Ts 5:21Ts 5:2) e aparece somente aqui no Novo Testamento. Além disso, a visão João recebeu não tinha nada a ver com o dia escatológico do Senhor; era uma visão do presente ministério de Cristo na 1greja. Finalmente, no segundo século a frase kuriake Hemera foi amplamente usado para se referir a domingo (conforme RJ Bauckham, "O Dia do Senhor", em DA Carson, ed,. A partir de sábado para o dia do Senhor [Grand Rapids: Zondervan, 1982], 221ff.). A frase dia do Senhor tornou-se a forma habitual de se referir ao domingo, porque a ressurreição de Cristo aconteceu no domingo.

João recebeu sua comissão para registrar a visão de forma dramática: ouvi por detrás de mim uma grande voz como o som de uma trombeta, dizendo: "Escreve num livro o que você vê, e enviá-lo às sete igrejas: a Éfeso, Esmirna e Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia. " A voz (conforme Ez 3:12) foi a do Senhor Jesus Cristo (conforme vv. 12-13 17:18), soando a João em seu piercing, comandando clareza .como o som de um trompete Ao longo do livro do Apocalipse, em alta voz ou som indica a solenidade de que está prestes a ser revelada (conforme 5: 2, 12; 06:10; 7: 2, 10; 08:13 10:3-11:12, 15; 12:10; 14: 2, 15, 18; 16: 1, 17; 19: 1, 17; 21: 3). A cena é uma reminiscência da entrega da Lei no Sinai: "Por isso, surgiu no terceiro dia, ao amanhecer, que houve trovões e relâmpagos e uma espessa nuvem sobre a montanha e um som de trompete muito alto, por isso, que todas as pessoas que estavam no acampamento tremeu "(Ex 19:16).

A voz soberana, poderosa do céu ordenou João, "Escreva em um livro (ou deslocamento) o que você vê. " Este é o primeiro dos doze comandos no livro do Apocalipse de João para escrever o que ele viu (conforme v. 19; 2: 1, 8, 12, 18; 3: 1, 7, 14; 14:13 19:9-21: 5); em uma outra ocasião ele foi proibido de escrever (10: 4).

Depois de escrever a visão, João foi para enviá-lo às sete igrejas:. a Éfeso e Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia Como observado na discussão do versículo 4, essas cidades foram localizados em da província romana da Ásia (Turquia moderna). Estas sete igrejas foram escolhidos por estarem localizados nas principais cidades dos sete distritos postais em que a Ásia foi dividido. Eram assim os pontos centrais para a divulgação da informação.

As sete cidades aparecem na ordem em que um mensageiro, viajando na grande estrada circular que os ligava, iria visitá-los. Após o desembarque em Mileto, o mensageiro ou mensageiros que ostentam o livro do Apocalipse teria viajado para o norte para Éfeso (a cidade mais próxima de Mileto), então em um círculo no sentido horário para Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia. Cópias do Apocalipse teria sido distribuído a cada igreja.

O desdobramento da Visão

Então eu me virei para ver a voz que falava comigo. E, virando-me, vi sete candelabros de ouro; e no meio dos castiçais eu vi um como filho de homem, vestido com uma túnica até aos pés, e cingido pelos peitos com um cinto de ouro. Sua cabeça e cabelos eram brancos como lã branca, como a neve; e os seus olhos eram como chama de fogo. Seus pés eram como bronze polido, quando foi feita a brilhar em uma fornalha, e sua voz era como o som de muitas águas. Em sua mão direita segurava sete estrelas; e da sua boca saía uma espada afiada de dois gumes; e seu rosto era como o sol brilhando em sua força ... "Quanto ao mistério das sete estrelas, que viste na minha destra, e dos sete candeeiros de ouro: as sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete candeeiros são as sete igrejas. " (1: 12-16, 20)

Tendo descrito as circunstâncias em que ele recebeu, João então relacionado a visão em si. Este olhar revelador e ricamente instrutivo na presente obra do Filho de Deus glorificado divulga sete aspectos do ministério constante do Senhor Jesus Cristo à sua Igreja: Ele atribui competência, intercede por, purifica, fala com autoridade, os controles, protege e reflete a Sua glória através de Sua igreja.

Cristo Capacita Sua Igreja

Então eu me virei para ver a voz que falava comigo. E, virando-me, vi sete candelabros de ouro; e no meio dos castiçais eu vi um como filho do homem, ... os sete candeeiros são as sete igrejas. (1: 12-13a, 20b)

No início da visão João estava de costas para a voz, então ele se virou para ver quem estava falando com ele. Como ele fez isso, ele primeiro , vi sete candelabros de ouro, identificada no verso 20 como as sete igrejas. Estes eram como as lâmpadas de óleo portáteis comuns colocadas em castiçais que foram usados ​​para salas de luz à noite. Eles simbolizam igrejas como as luzes do mundo (Fp 2:15). Eles são de ouro porque o ouro foi o metal mais precioso. A igreja é a Deus a entidade mais belo e valioso na Terra-tão valioso que Jesus estava disposto a comprá-lo com seu próprio sangue (At 20:28). Sete é o número da perfeição (conforme Ex. 25: 31-40 ; Zc 4:2) —o glorificado Senhor da igreja movendo-se entre suas igrejas. Jesus prometeu Sua presença contínua com a Sua Igreja. Em Mt 28:20 Ele disse: "Eu estarei sempre convosco, até ao fim dos tempos." Mt 18:20 promete a presença de Cristo durante o difícil trabalho de confrontar o pecado na igreja. Na noite antes da Sua morte, Jesus prometeu aos Seus discípulos: "Não vos deixarei órfãos; I virá para você ... Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e nós vamos viremos a ele e faremos nele morada "(Jo 14:18, Jo 14:23). He 13:5). A presença do Senhor Jesus Cristo em Sua Igreja capacita-lo, permitindo que os crentes a dizer triunfante com o apóstolo Paulo: "Posso todas as coisas naquele que me fortalece" (Fm 1:4; Jonathan, 1Sm 18:4; Acabe e Josafá, 1Rs 22:10, e Esther ., Et 5:1).. Mas a palavra traduzida robe foi usado com mais freqüência (em seis de seus sete ocorrências) na Septuaginta (a tradução grega do Antigo Testamento) para descrever o manto usado pelo sumo sacerdote. Enquanto Cristo é biblicamente apresentado como profeta e rei, e Sua majestade e dignidade enfatizou, o robe aqui imagens de Cristo em seu papel como o Grande Sumo Sacerdote de Seu povo. Que ele estava cingido pelos peitos com um cinto de ouro reforça essa interpretação, uma vez que o sumo sacerdote no Antigo Testamento usava um tal cinto (conforme Ex 28:1; Lv 16:4 ele recorda aos crentes que "temos um grande sumo sacerdote que penetrou os céus, Jesus, o Filho de Deus." Nosso grande Sumo Sacerdote é "pode ​​também salvar sempre os que se aproximam de Deus por meio dele, uma vez que vive sempre para interceder por eles" (He 7:25). A sua oferta foi infinitamente superior à de qualquer sumo sacerdote humano: "Mas, quando Cristo apareceu como um sumo sacerdote dos bens futuros, Ele entrou através de uma maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação, e não por meio de sangue de bodes e de bezerros, mas pelo seu próprio sangue, entrou no lugar santo uma vez por todas, tendo obtido eterna redenção "(Hebreus 9:11-12.).

Como nosso Sumo Sacerdote, Cristo, uma vez ofereceu o sacrifício perfeito e completo pelos nossos pecados e de forma permanente, intercede fielmente para nós (Rom. 8: 33-34). Ele tem uma capacidade inigualável para simpatizar com a gente em todos os nossos perigos, tristezas, provações e tentações: "Porque, assim como Ele mesmo foi tentado em que Ele sofreu, Ele é capaz de vir em auxílio daqueles que são tentados .. . Nós não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas, mas Aquele que foi tentado em todas as coisas como nós somos, mas sem pecado "(He 2:18;. He 4:15). O conhecimento de que seu Sumo Sacerdote estava se movendo com simpatia no meio deles para cuidar e proteger o seu próprio fornecido grande conforto e esperança para as igrejas perseguidas.

Cristo purifica sua Igreja

Sua cabeça e cabelos eram brancos como lã branca, como a neve; e os seus olhos eram como chama de fogo. Seus pés eram como bronze polido, quando foi feita a brilhar em uma fornalha, (1: 14-15a)

Tendo descrito roupa de Cristo no versículo 13, João descreveu sua pessoa nos versículos 14:15. As primeiras características retratam a obra de Cristo de castigo e purificar Sua igreja.

O Novo Testamento claramente estabelece o padrão santo que Cristo estabeleceu para a sua igreja. "Portanto, você deve ser perfeito", Jesus ordenou: "como o vosso Pai celeste é perfeito" (Mt 5:48). Em 2Co 11:2.). Em Cl 1:22 Paulo explicou que Cristo "já reconciliou em Seu corpo carnal pela morte, a fim de apresentá-lo diante dele santos e imaculados e irrepreensíveis." Pedro recorda aos crentes que Deus espera que eles ", como é santo aquele que vos chamou, sejam santos vocês também em todo o seu comportamento; porque está escrito: Sede santos, porque eu sou santo" (1Pe 1:15. —16).

Para manter esse padrão divino, Cristo disciplinará Sua igreja — até mesmo ao ponto de tirar a vida de alguns cristãos impenitentes, pecando (Atos 5 (Mt 18:15-17;::; Jo 15:2 Heb 12 5ss...) : 1-11; 1 Cor 11: 28-30).. Mesmo Pedro, que bem entendia o poder da tentação, advertiu: "É tempo de começar o julgamento pela casa de Deus" (1Pe 4:17).

Descrição de João de Cristo cabeça e ... cabelos tão brancos como lã branca, como a neve é uma referência óbvia a Dn 7:9). Nas palavras do autor de Hebreus: "E não há criatura alguma encoberta diante dele, mas todas as coisas estão abertas e exposto aos olhos daquele com quem temos de prestar contas" (He 4:13). O Senhor onisciente da Igreja não deixará de reconhecer e lidar com o pecado em Sua Igreja.

Isso de Cristo pés eram como bronze polido, quando foi feita a brilhar em uma fornalha, continua a sequência óbvia, fazendo uma clara referência ao juízo sobre os pecadores na igreja. Reis em tempos antigos sentou em tronos elevados, por isso aqueles que estão sendo julgados seria sempre sob os pés do rei. Os pés de um rei, assim, passou a simbolizar a sua autoridade. Os pés em brasa, incandescência do Senhor Jesus Cristo imaginá-lo em movimento por meio de Sua igreja para exercer a sua autoridade disciplinadora, pronto para lidar out dor correctivas, se necessário, para pecar cristãos.

Hebreus 12:5-10 fala sobre esse assunto:

Você esquecidos da exortação que é dirigida a você como filhos: "Meu filho, não consideram levemente a disciplina do Senhor, nem te desanimes quando por ele és repreendido; para aqueles a quem o Senhor ama Ele disciplina, e Ele açoita a todo filho a a quem recebe. " É para disciplina que perseverais; Deus vos trata como filhos; pois que filho há a quem o pai não corrige? Mas, se estais sem disciplina, da qual todos se têm tornado participantes, então você está filhos ilegítimos e não filhos. Além disso, tínhamos pais terrenos que nos corrigiam, e os respeitávamos; não havemos sujeitaremos muito mais ao Pai dos espíritos, para vivermos? Pois eles nos corrigiam por pouco tempo como bem lhes parecia, mas Ele nos disciplina para o nosso bem, para que possamos compartilhar Sua santidade.
É o amor do Senhor por Seus pecadores redimidos que prossegue a sua santidade.

Cristo fala autoritariamente à Sua Igreja

e sua voz era como o som de muitas águas. (1: 15b)

Quando Cristo falou de novo que já não estava com o som de trombeta do versículo 10. Para João, sua voz agora era como o som de muitas águas (conforme 14: 2; 19: 6), como o rugido poderoso familiar do surfe nas costas rochosas de Patmos em uma tempestade. A voz do Deus eterno foi igualmente descrito em Ez 43:2).

Quando Cristo fala, a igreja deve ouvir. Na Transfiguração Deus disse: "Este é o meu Filho amado, ... Escutai-o!" (Mt 17:5. ). Cristo fala à Sua igreja diretamente através das Escrituras inspiradas pelo Espírito Santo.

Cristo Controla Sua Igreja

Em sua mão direita segurava sete estrelas ... as sete estrelas são os anjos das sete igrejas, (1: 16a, 20a)

Como a cabeça de Sua Igreja (Ef 4:15;. Ef 5:23; Cl 1:18), e o governante do "reino do Filho amado [de Deus]" (Cl 1:13), Cristo exerce a autoridade em Sua igreja. Na visão de João, Cristo está segurando na mão direita as sete estrelas (conforme 2: 1, 3: 1), identificada no verso 20 comoos anjos das sete igrejas, que simbolizavam essas autoridades. Que Ele os segurou na mão direita não retrata a segurança e proteção, mas o controle. angeloi ( anjos ) é a palavra do Novo Testamento comum para anjos, levando alguns intérpretes razoavelmente concluir que os anjos estão à vista nesta passagem. Mas o Novo Testamento em nenhum lugar ensina que os anjos estão envolvidos na liderança da igreja. Os anjos não pecar e, portanto, não tem necessidade de se arrepender, como os mensageiros, junto com as congregações que eles representavam, são exortados a fazer (conforme 2: 4-5, 14, 20; 3: 1-3, 15, 17, 19). Dr. Robert L. Tomé observa uma dificuldade a mais com este ponto de vista: "Ela pressupõe que Cristo está enviando uma mensagem aos seres celestiais através de João, um agente terrestre, de modo que possa alcançar igrejas terrenos por meio de representantes Angelicalais" ( Apocalipse 1:7: Um comentário exegético [Chicago: Moody, 1992], 117). Portanto, angeloi fica melhor traduzida "mensageiros", como em Lc 7:24Lc 9:52; e Jc 2:25. Alguns sugerem que esses mensageiros eram representantes de cada uma das sete igrejas que vieram visitar João em Patmos e levar o livro do Apocalipse de volta com eles. Mas uma vez que Cristo é dito para mantê-los em sua mão direita, que era mais provável líderes anciãos e pastores (embora não os únicos líderes, uma vez que o Novo Testamento ensina uma pluralidade de presbíteros), um de cada uma das sete igrejas.

Esses sete homens demonstrar a função de líderes espirituais na igreja. Eles devem ser instrumentos através do qual Cristo, o cabeça da igreja, medeia o seu governo. É por isso que os padrões para a liderança no Novo Testamento são tão altos. Para ser designado como um intermediário através do qual o Senhor Jesus Cristo controla Sua igreja é ser chamado para uma responsabilidade muito séria (conforme 1 Tim. 3: 1-7; Tito 1:5-9 para as qualificações para tais homens).

Cristo Protege Sua Igreja

E da sua boca saía uma espada afiada de dois gumes; (1: 16b)

A presença do Senhor Jesus Cristo, também oferece proteção para a sua igreja. A espada de dois gumes que veio ... da sua boca é usado para defender a igreja contra ameaças externas (conforme 19:15, 21). Mas aqui ele fala principalmente de julgamento contra os inimigos de dentro da igreja (conforme 2:12, 16; At 20:30). Aqueles que atacam a igreja de Cristo, aqueles que semeiam mentiras, criar discórdia, ou prejudicar o seu povo, será pessoalmente tratado pelo Senhor da igreja. Sua palavra é potente (conforme Heb. 4: 12-13), e será usado contra os inimigos de seu povo (conforme 2Ts 2:8), não será capaz de impedir que o Senhor Jesus Cristo, desde a construção de sua igreja.

Cristo reflete sua glória através de Sua Igreja

e seu rosto era como o sol que brilha na sua força. (1: 16c)

A visão de João do Senhor glorificado da igreja culminou com esta descrição da glória radiante evidente em seu rosto, que João só poderia descrever como brilhava como o sol na sua força. João emprestado essa frase de Jz 5:31, onde ele descreve os que amam o Senhor (conforme Mt 13:43). A glória de Deus através do Senhor Jesus Cristo brilha em e através de Sua igreja, refletindo Sua glória ao mundo (conforme 2Co 4:6).

Os Efeitos da Visão

Quando o vi, caí a seus pés como morto. E ele colocou a mão direita sobre mim, dizendo: "Não tenha medo, eu sou o primeiro eo último, e aquele que vive; e eu estava morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre, e tenho as chaves da morte e de Hades. Portanto escrever as coisas que tens visto, e as coisas que são, e as coisas que hão de acontecer depois destas coisas ". (1: 17-19)

A visão esmagadora João testemunhou alteradas ele dramaticamente. Inicialmente, a sua resposta foi o medo devastador, que o Senhor removido por garantia e, em seguida, dando João um senso de dever.

Medo

Quando o vi, caí a seus pés como morto. (1: 17a)

De uma forma semelhante à sua experiência com a glória de Jesus no Monte da Transfiguração mais de seis décadas antes (conforme Mt 17:6; conforme Dn 8:17). Esmagado pela visão de Deus que ele viu no templo, Isaías clamou: "Ai de mim, porque estou arruinado Porque eu sou um homem de lábios impuros, e habito no meio de um povo de lábios impuros;! E os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos "(Is 6:5; Ez 3:23; 9:. Ez 9:8; Ez 43:3). Jó teve uma reação semelhante a Deus falou com ele: "Tenho ouvido falar de você pela audição do ouvido, mas agora os meus olhos te vêem, por isso eu retrair, e eu me arrependo no pó e na cinza" (42:5-6 ). Em seu caminho para Damasco para perseguir os cristãos, Saulo de Tarso (mais conhecido como o apóstolo Paulo) "vi no caminho uma luz do céu, mais brilhante que o sol, que brilha ao redor de mim e dos que iam comigo" (At 26:13)?.

Em contraste com as afirmações tolas, fúteis, falsos, e presunçosos de muitos em nossos dias que afirmam ter visto a Deus, a reação das pessoas nas Escrituras que realmente viram a Deus, era necessariamente um de medo. Aqueles trouxe cara a cara-a em chamas, santa glória do Senhor Jesus Cristo estão aterrorizados, percebendo sua indignidade pecaminosa para estar em Sua santa presença. Resumindo a resposta adequada à santidade e majestade de Deus, o escritor de Hebreus exorta os crentes a "oferta a Deus de modo agradável, com reverência e temor, pois o nosso Deus é um fogo consumidor" (Hebreus 12:28-29.).

Garantia

E ele colocou a mão direita sobre mim, dizendo: "Não tenha medo, eu sou o primeiro eo último, e aquele que vive; e eu estava morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre, e tenho as chaves da morte e de Hades (1: 17b-18).

Como tinha feito há muito tempo na Transfiguração (Mt 17:7; Gn 26:24; Jz 6:23; Mt 14:27; Mt 17:7).

O conforto oferecido Jesus foi com base em quem Ele é, e a autoridade que possui. Primeiro, Ele se identificou como eu sou ( ego eimi ) —o nome aliança de Deus (conforme Ex 3:14). Era esse nome com o qual Ele havia consolado os discípulos aterrorizados que viram andando sobre o mar da Galiléia (Mt 14:27). Jesus tomou esse nome para si mesmo em Jo 8:58; 1Sm 17:261Sm 17:26; Sl 84:1; Os 1:10; Mt 16:16; Mt 26:63; Atos.. 14:15; Rm 9:26; 2Co 3:32Co 3:3; 1Ts 1:91Ts 1:9; 1Tm 4:10; He 3:12; He 9:14; He 10:31 Jesus disse aos seus oponentes judeus: "Assim como o Pai tem a vida em si mesmo, assim também deu ao Filho também ter a vida em si mesmo", afirmando, assim, a plena igualdade com Deus Pai.

Aquele cuja presença colocava medo nos o coração de João, o I Am, o primeiro eo último, o Vivente, Aquele cuja morte o libertou de seus pecados (Ap 1:5).

Declaração aparentemente paradoxal de Cristo eu estava morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre fornece mais razões para a garantia. O texto grego diz literalmente: "Tornei-me morto." O Vivente, o eterno, auto-existente Deus que nunca poderia morrer se fez homem e morreu. Como Pedro explica em 1Pe 3:18, Cristo foi "condenado à morte na carne, mas vivificado no espírito." Em sua humanidade Ele morreu sem deixar de viver como Deus.

Eis que introduz uma declaração de espanto e admiração: Eu estou vivo para todo o sempre. Cristo vive para sempre em uma união da humanidade glorificada e divindade ", de acordo com o poder de uma vida indestrutível" (He 7:16.). "Cristo, tendo sido ressuscitado dos mortos", escreveu Paulo, "nunca é morrer, a morte já não tem domínio sobre ele" (Rm 6:9). Apesar de sua pecaminosidade, na presença do glorioso Senhor do céu, João não tinha nada a temer porque esse mesmo Senhor tinha pago por Sua morte o castigo pelos pecados do João (e os de todos os que crêem nEle) e ressuscitado para ser sua eterna advogado.

Como o eterno Eu Sou, o primeiro eo último, o Vivente, Jesus detém as chaves da morte e do Hades. Esses termos são essencialmente sinônimas, com a morte sendo a condição e Hades o lugar. Hades é o equivalente do Novo Testamento da Antigo Testamento termo Sheol e refere-se ao lugar dos mortos. Chaves denotar acesso e autoridade. Jesus Cristo tem o poder de decidir quem morre e quem vive; Ele controla a vida ea morte. E João, como todos os redimidos, não tinha nada a temer, já que Cristo já havia entregue-lo da morte e do inferno por sua própria morte.

Sabendo que Cristo tem autoridade sobre a morte constitui uma garantia, uma vez que os crentes não precisa temê-lo. Jesus declarou: "Eu sou a ressurreição ea vida; quem crê em mim viverá ainda que morra ... porque eu vivo, vós também vivereis." (Jo 11:25; Jo 14:19). Para morrer, Paulo observou, é "estar ausente do corpo e estar em casa com o Senhor" (2Co 5:8.). Jesus venceu Satanás e tomou as chaves da morte dele: "Através da morte [Cristo prestou] impotentes o que tinha o poder da morte, isto é, o diabo, e ... free [d] que, pelo pavor da morte, estavam sujeitos à escravidão por toda a vida "(Heb. 2: 14-15). O conhecimento de que Cristo "nos ama e nos libertou dos nossos pecados pelo seu sangue" (Ap 1:5). Como crentes estudar a glória de Cristo refletido no livro do Apocalipse, "todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, [será] transformados na mesma imagem de glória em glória, assim como de o Senhor, o Espírito "(2Co 3:18).


Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de Apocalipse Capítulo 1 do versículo 1 até o 20

Apocalipse 1

A revelação de Deus aos homens — Ap 1:1-3. Entrou Babilônia, o poder que representado como um leão com asas de águia (Ap 7:4). Entrou a Pérsia, o urso selvagem (Ap 7:5). Entrou a Grécia, o leopardo alado (Ap 7:6). E entrou Roma, a besta com dentes metálicos, além de toda descrição possível (Ap 7:7). Mas a hora destes impérios bestiais, selvagens e desumanos tinha chegado a seu fim, e o domínio seria entregue nas mãos de um poder humano e amável, representado pela imagem de um filho de homem. Deus entregaria o domínio a este Filho do Homem. Deus é o Ancião de Dias.

“Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha com as nuvens do céu um como o Filho do Homem, e dirigiu-se ao Ancião de Dias, e o fizeram chegar até ele. Foi-lhe dado domínio, e glória, e o reino, para que os povos, nações e homens de todas as línguas o servissem; o seu domínio é domínio eterno, que não passará, e o seu reino jamais será destruído” (Ap 7:13-14). Até o fim dos dias não pode haver outro sentimento a não ser reverência diante da glória e santidade do Cristo Ressuscitado.

Não temas. . .

É evidente que esta também é uma reminiscência da história dos

Evangelhos, porque estas são as mesmas palavras que os discípulos ouviram dos lábios de Jesus durante os dias de sua vida na carne. Foi isto, precisamente, o que lhes disse quando foi alcançá-los caminhando sobre as águas (Mt 14:27; Mc 6:50); e foi deste modo, sobretudo, que lhes falou no Monte da Transfiguração, quando eles se espantaram e temeram ao ouvir a voz do céu (Mt 17:7). Até nos céus, quando nos aproximarmos à glória intocável do Deus Santo, a voz de Jesus nos dirá: "Eu estou aqui, não tenha medo.'"

Eu sou o primeiro e o último. . .

Tal como se viu, no Antigo Testamento esta não é nada mais nem nada menos que a descrição de Deus em pessoa (Is 44:6; Is 48:12). A promessa de Jesus é que Ele está tanto no princípio como no fim. Trata-

se do momento do nascimento e do momento da morte, no que se refere a nós. Está conosco como quando nos decidimos dar os primeiros passos no caminho cristão, e estará conosco quando terminarmos nossa

peregrinação. Está conosco quando nós pomos mãos à obra em qualquer

tarefa que façamos em seu nome, por seu amor e por amor aos homens, e estará conosco quando dermos por terminada nossa missão. Em toda circunstância Ele será nossa todo-suficiente fortaleza, esperança, guia e retribuição.

(Eu sou) o que vivo; fui morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos

Estas palavras são ao mesmo tempo a pretensão e a promessa de

Cristo. É a pretensão de ter ressuscitado, de ter conquistado a morte, e a promessa de quem, estando sempre vivo, poderá para sempre jamais

brindar companhia aos seus.

E tenho as chaves da morte e do Hades

A morte tem portas (Sl 9:13; Sl 107:18; Is 38:10); Cristo tem

as chaves dessas portas. Há alguns para quem esta é uma referência da descida de Jesus Cristo ao inferno. Segundo estes, quando Jesus Cristo morreu, desceu literalmente ao Hades e abriu as portas dessa morada inviolável, para levar consigo, à glória, a Abraão e a todos os que no passado tinham sido fiéis a Deus. Nossa interpretação, sem excluir esta, pode ser mais ampla. Porque como crentes sabemos que Jesus Cristo tem autoridade sobre a morte, porque pôde abolir a morte e mediante seu evangelho trazer à luz a vida e a imortalidade (2Tm 1:102Tm 1:10). Deste modo, porque Ele vive, nós também viveremos (Jo 14:19). Para nós e para todos os que nós amamos, a amargura da morte pertence ao passado.

AS IGREJAS E SEUS ANJOS

Ap 1:20

Esta passagem começa com uma palavra o que em todo o Novo

Testamento se emprega num sentido muito especial. Refiro-me ao termo mistério. Deve entender-se que não se quer dizer "mistério", no sentido que a palavra tem comumente em nossos dias. Quer dizer, segundo o sentido que lhe era dado naquela época, algo que não tem significado

para aquele que é incapaz de decifrar seu sentido oculto, por não possuir a crave ou o conhecimento inicial adequado. O mistério é claro e simples para os que estão no segredo. O Cristo ressuscitado, então, dispõe-se a dar o significado oculto das sete estrelas e os sete candelabros.

Os sete candelabros representam às sete Igrejas. Um dos grandes títulos do cristão é o de ser "a luz do mundo" (Mt 5:14; Fp 2:15). Um comentarista grego muito antigo faz uma observação interessante. Diz que as igrejas não são luzes mas sim castiçais, onde ficam as luzes; não são as igrejas as que produzem a luz. O doador da luz é Jesus Cristo e a Igreja é o copo onde essa luz brilha, a lâmpada que contém a luz. A luz do cristão é sempre uma luz emprestada, porque não brilha com sua própria centelha, mas sim refletindo a luz de Cristo.

Um dos grandes problemas na interpretação do Apocalipse é decidir o que significam os anjos das Igrejas. Cada uma das Cartas às sete Igrejas está dirigida ao anjo da Igreja. Quais eram estes anjos? Ofereceram-se várias explicações.

  1. A palavra "anjo" no idioma grego possui dois significados. Às vezes é "anjo" mas, muito mais freqüentemente, também significa "mensageiro". A idéia, então, é que se teriam reunido os mensageiros das sete Igrejas para receber as mensagens que João enviaria a suas respectivas comunidades e levá-los a elas. Se esta é a interpretação correta nossa tradução deveria dizer: "Ao mensageiro da Igreja de..." A única dificuldade é que a palavra "anjo" utiliza-se umas cinqüenta vezes no Apocalipse, além destas sete, e sem exceção significa "anjo". Quando João usa a palavra "anjo" não o faz no sentido de "mensageiro" mas no de "anjo".
    1. Sugeriu-se que os "anjos" são os bispos das Igrejas. Segundo esta interpretação os bispos estariam reunidos para receber as mensagens de parte de João, ou as cartas estariam dirigidas a eles. A favor desta interpretação citam-se as palavras de Malaquias: "Porque os lábios do sacerdote têm que guardar a sabedoria, e de sua boca o povo buscará a

lei; porque mensageiro é de Jeová dos exércitos" (Ml 2:7). No Antigo Testamento em grego a palavra que traduz "mensageiro" é anguelos; o sacerdote é, então, um anjo de Deus. Seria muito fácil que o título se transferiu aos bispos e aos dirigentes das Igrejas. São os mensageiros de Deus às Igrejas, e é a eles que João se dirige. A dificuldade com esta explicação é a mesma que com a primeira: atribui a palavra "anjo" a pessoas humanas, algo que não é freqüente no uso que João faz deste termo.

  1. Tem-se dito que se trata de anjos guardiães. Segundo o pensamento hebreu, cada nação teria seu anjo da guarda (ver Dn 10:13,Dn 10:20,Dn 10:21). Miguel, por exemplo, era o anjo de Israel (Dn 13:1). As pessoas individuais também tinham anjos guardiães. Quando Rode veio com a notícia de que Pedro tinha escapado da cárcere ninguém quis crer em seu testemunho, e alguns sugeriram que provavelmente se tratasse de seu anjo (At 12:15). Jesus falou dos anjos que cuidam dos pequenos (Mt 18:10). Se fosse esta a interpretação correta, então se trataria dos anjos guardiães das Igrejas. A dificuldade, neste caso, seria que a censura e o conselho pelos pecados das Igrejas é dirigido aos anjos. Orígenes cria que esta era a interpretação correta. Dizia que o anjo guardião de uma Igreja era como o tutor de um menino. Se o menino faz algo mau, o tutor é o responsável. E se uma Igreja vai mal, Deus, em sua misericórdia, culpa o anjo que devia guardar essa Igreja. Subsiste a dificuldade, entretanto, pois mesmo quando se menciona o anjo no cabeçalho, os termos de cada missiva são dirigidos, evidentemente, aos membros da Igreja.
    1. Tanto os gregos como os judeus criam que as coisas terrestres possuem uma contraparte celestial. Alguns sugeriram que os anjos aqui mencionados são a contraparte celestial das Igrejas terrestres; para dizê— lo de uma maneira mais moderna, os anjos seriam algo assim como o ideal de cada Igreja; as Igrejas, assim, são levadas a lembrar suas essências ideais, seus anjos, a fim de fazê-las repensar.

Nenhuma destas explicações é completamente satisfatória; mas talvez a última seja a mais adaptada, porque é evidente que nas Cartas os anjos e as Igrejas são uma mesma coisa.

A seguir estudaremos as cartas que se dirigem às sete Igrejas. Nosso método será ligeiramente diferente. Em cada uma das cartas o que faremos primeiro será esboçar uma breve referência geográfica e histórica com relação à Igreja em questão. Só depois entraremos no estudo da carta que se lhe enviou. Fazemo-lo porque as cartas nos apresentarão de maneira muito mais vívida quando formos capazes das ler sobre o pano de fundo das condições de vida e circunstâncias da Igreja e a cidade onde se encontrava a Igreja na época antiga.

Depois de ter incursionado no pano de fundo geográfico e histórico nos dedicaremos ao estudo detalhado de cada uma das cartas.


Dicionário

Castiçar

verbo transitivo Tornar castiço.
Juntar animais dos dois sexos escolhidos para boa reprodução.

Cinto

cinto s. .M 1. Correia ou tira que cerca a cintura com uma só volta; cinta. 2. Cós. 3. Cerco.

do latim cinctu, cingido, de cingere, rodear, apertar, prender. Diferentemente dos antigos cintos de castidade, os de segurança podem ser abertos com um leve toque.

Cinto Peça de vestuário que consiste numa faixa ou tira de tecido, couro ou outros materiais, usada ao redor da cintura (Jr 13:1; Mc 1:6). O cinto usado pelos sacerdotes era uma faixa feita de linho bordado (Ex 39:29). A espada do soldado era presa ao cinto (2Sm 20:8).

Comprida

substantivo feminino De extensão ou tamanhos longos; grande, alta: a comprida margem do rio; menina comprida!
Figurado Que dura um tempo excessivo: passei pela entrevista mais comprida da minha vida!
[Regionalismo: São Paulo] Tipo de bebida alcoólica.
Etimologia (origem da palavra comprida). Feminino de comprido.

Filho

substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

Nossos filhos são companheiros de vidas passadas que retornam ao nosso convívio, necessitando, em sua grande maioria, de reajuste e resgate, reconciliação e reeducação. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

[...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1

O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

[...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39

Os filhos são doces algemas de nossa alma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49

Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2

[...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135

[...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38


Filho
1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn 4:17)

2) Descendente (Ml 3:6); (Lc 1:16). 3 Morador de um país (Am 9:7) ou de uma cidade (Jl 3:6).

4) Membro de um grupo (2Rs 2:15), RC).

5) Qualidade de uma pessoa (Dt 13:13), RC; (2Sm 3:34); (Mc 3:17); (Lc 10:6); (Jo 12:36).

6) Tratamento carinhoso (1

Homem

substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
Pessoa do sexo masculino.
Esposo, marido, companheiro.
A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.

substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
Pessoa do sexo masculino.
Esposo, marido, companheiro.
A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.

As principais palavras traduzidas por ‘homem’ no A.T. são :
(1). Adam (Gn 1:26, etc.) É, também, um termo coletivo, que se emprega ‘por humanidade’, e que se distingue de Deus.
(2). ish (Gn 2:24, etc.), um indivíduo do sexo masculino.
(3). Enosh (Gn 6:4, etc.), a raça humana, como seres mortais.
(4). Geber (Êx 10:11, etc.), homem na sua robustez. No N.T. as principais palavras são
(1). Aner (Lc 1:27, etc.), homem da idade madura –
(2). Anthropos (Mt 4:4, etc.), homem em oposição a animal.

O homem é um pequeno mundo, que tem como diretor o Espírito e como dirigido o corpo. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 27

O homem compõe-se de corpo e espírito [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3

H [...] é o filho de suas obras, durante esta vida e depois da morte, nada devendo ao favoritismo: Deus o recompensa pelos esforços e pune pela negligência, isto por tanto tempo quanto nela persistir.
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6

O homem é uma alma encarnada. Antes da sua encarnação, existia unida aos tipos primordiais, às idéias do verdadeiro, do bem e do belo; separa-se deles, encarnando, e, recordando o seu passado, é mais ou menos atormentada pelo desejo de voltar a ele.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

Há no homem três coisas: 1º – o corpo ou ser material análogo aos animais e animado pelo mesmo princípio vital; 2º – a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo; 3º – o laço que prende a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o Espírito.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

O homem é filho de suas próprias obras; e as diferenças humanas são filhas do uso que cada um faz da sua liberdade.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 18

[...] é uma obra que glorifica seu incompreensível Autor.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

[...] é, desde o princípio, o Verbo fora de Deus, a sucessão eterna, a mutabilidade sem término.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

[...] é um ser progressivo e perfectível que sempre girará dentro da instabilidade. [...]
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1

O homem é, essencialmente, um Espírito imortal, que não desaparece, portanto, com a morte orgânica, com o perecimento do corpo físico. [...] O homem é um Espírito, que se utiliza de vários corpos materiais, os corpos físicos, e de um semimaterial, fluídico, o corpo astral ou perispírito, para realizar, em várias etapas, chamadas encarnações, a evolução, a que está sujeito, por sua própria natureza.
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2

Sabemos hoje que o homem é um anjo nascente e que séculos correrão sobre séculos antes de finda a empresa de seu apuro.
Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21

[...] é o homem um ser imortal, evolvendo incessantemente através das gerações de um determinado mundo, e, em seguida, de mundo em mundo, até a perfeição, sem solução de continuidade!
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A progressividade da revelação divina 4

Urge compreendamos que, qualquer que seja a posição em que se achem situados, todos os homens são proletários da evolução e que a diversidade de funções no complexo social é tão indispensável à sua harmonia quanto às variadas finalidades dos órgãos o são ao equilíbrio de nosso organismo.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei de igualdade

Contrariando a Teologia tradicional, a Doutrina Espírita nos ensina (no que, aliás, é apoiada pela Ciência) que o homem surgiu neste mundo, não como H H uma criatura perfeita, que veio a decair depois por obra de Satanás, mas como um ser rude e ignorante, guardando traços fortes de sua passagem pela animalidade. Criado, entretanto, à imagem e semelhança de Deus, possui, latentes, todos os atributos da perfeição, inclusive o Amor, carecendo tão-somente que os desenvolva.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12

[...] cada indivíduo é, espiritualmente, filho de si mesmo, ou melhor, traz, ao nascer, uma bagagem de boas ou más aquisições feitas em outras existências, que lhe constituem o caráter, o modo de ser todo pessoal [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 15

Afirma Esquiros que cada um de nós é o autor e por assim dizer o obreiro de seus destinos futuros. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 1

[...] O homem é o universo reduzido. Se cada um pudesse deixar-se narrar, teríamos a mais maravilhosa história do mundo.
Referencia: DELGADO, América• Os funerais da Santa Sé• Pelo Espírito Guerra Junqueiro• Prefácio de Manuel Quintão• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Guerra Junqueiro

O homem possui dois corpos: um de matéria grosseira, que o põe em relação com o mundo físico; outro fluídico, por meio do qual entra em relação com o mundo invisível.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

[...] O homem é [...] o seu próprio juiz, porque, segundo o uso ou o abuso de sua liberdade, torna-se feliz ou desditoso. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 39

Deus é o Espírito Universal que se exprime e se manifesta na Natureza, da qual o homem é a expressão mais alta.
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

Todo homem é um espelho particular do Universo e do seu Criador. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

[...] é a síntese de todas as formas vivas que o precederam, o último elo da longa cadeia de vidas inferiores que se desenrola através dos tempos. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

[...] a observação dos fatos e a experiência provam que o ser humano não é somente um corpo material dotado de várias propriedades, mas também um ser psíquico, dotado de propriedades diferentes das do organismo animal.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 2

Preferimos a definição de Bonald: “O homem é uma inteligência servida por órgãos”. Declaremo-lo: o homem é essencialmente espírito, quer o saiba quer o ignore. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

[...] Sois constituídos por uma verdadeira multidão de seres grupados e submetidos pela atração plástica da vossa alma pessoal, a qual, do centro do ser, formou o corpo, desde o embrião, e reuniu em torno dele, no respectivo microcosmo, todo um mundo de seres destituídos ainda de consciência da sua individualidade.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 5a narrativa

[...] é mordomo, usufrutuário dos talentos de que se encontra temporariamente investido na condição de H donatário, mas dos quais prestará contas. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

Os homens são espíritos em provas, como os vês, como os encontras.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

O homem não deve ser considerado como a máquina para o prazer, mas o ser eterno em contínuo processo de crescimento. O corpo é-lhe instrumento por ele mesmo – o Espírito que o habita – modelado conforme as necessidades que o promovem e libertam. A visão global do ser – Espírito, perispírito e matéria – é a que pode dar sentido à vida humana, facultando o entendimento das leis que a regem.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 16

O grande e superior investimento da Divindade é o homem, na inexorável marcha da ascensão libertadora.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22

[...] o homem é o que pensa, o que faz e deseja.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7

[...] todos somos a soma dos próprios atos, na contabilidade das experiências acumuladas desde priscas eras que não lobrigamos tão cedo conhecer. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

O homem é, na verdade, a mais alta realização do pensamento divino, na Terra, caminhando para a glória total, mediante as lutas e os sacrifícios do dia-a-dia.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio – solução insolvável

[...] O homem é um projetista de si mesmo com plena liberdade de, assim, autoprojetar-se. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

[...] é o que ele mesmo pode ou quer ser; por isso, o homem é sempre um problema em si mesmo e também encerra em si a solução. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

[...] O homem nasce imperfeito: chega a este mundo trazendo um duplo capital, o de suas faltas anteriores, que lhe cumpre expiar, ou de suas más tendências, que lhe cumpre reprimir; e o das virtudes adquiridas ou de aspirações generosas, que lhe cabe desenvolver. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 21a efusão

Todos os homens são filhos de Deus, todos estão destinados a tornar-se anjos [...].
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 29a efusão

[...] O homem, como dínamo psíquico, a que os complexos celulares se ajustam em obediência às leis que governam a matéria perispiritual, ainda é de compreensão muito difícil.
Referencia: MICHAELUS• Magnetismo Espiritual• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

[...] o homem é aquilo que pensa. É a força do seu pensamento que modela os seus atos e, por conseguinte, o seu estado de espírito, sua posição evolutiva, e a melhor ou pior situação humana nas vidas que se encadeiam. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 21

[...] o homem é, na essência, um Espírito imortal, cuja experiência e sabedoria se acumulam ao cabo de um rosário imenso de vidas, desde que começam a raiar nele os primeiros clarões da consH H ciência até que alcance os mais elevados graus de conhecimento e moral. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

[...] Será bom não esquecer que somos essência de Deus [...].
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

[...] Será necessário que o homem compreenda que, como parcela divina que é, veio ao mundo também para colaborar na obra de aperfeiçoamento do planeta em que vive, e essa colaboração certamente subentenderá auxílio às almas mais frágeis do que a dele, que gravitam ao seu lado nas peripécias da evolução. [...]
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

[...] somos o resultado das atividades do nosso passado, como hoje plantamos as sementes do nosso futuro.
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

O homem, regra geral, é um ser milenarmente viciado em atitudes negativas, assimilando, assim, com lamentável freqüência, vibrações tóxicas que o desajustam espiritualmente, da mesma forma que sofre constantes distúrbios digestivos quem não faz uso de alimentação adequada.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Sintonia da atitude

[...] o homem, apesar de sua aparência material, é essencialmente um ser espiritual e, como tal, seu destino não está jungido para sempre à matéria, mas apenas temporariamente.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 37

Cada criatura humana é uma irradiação da Força Divina, independentemente de seu estágio evolutivo. [...]
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 7

[...] é um Espírito eterno, continuando sua trajetória após o túmulo e voltando a viver neste mesmo mundo de aprendizado e resgates, onde os papéis individuais podem ser invertidos [...].
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 12

[...] O homem é co-autor dessa entidade misteriosa que é ele mesmo. Nascemos de Deus, fonte inexaurível da vida, e renascemos todos os dias, em nós mesmos, através das transformações por que passamos mediante a influência da auto-educação, cumprindo-se assim aquele célebre imperativo de Jesus: Sede perfeitos como o vosso Pai celestial é perfeito.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

[...] O homem é obra viva, inteligente e consciente de si própria. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 15

O homem renovado para o bem é a garantia substancial da felicidade humana. [...] O homem, herdeiro do Céu, refletirá sempre a Paternidade Divina, no nível em que se encontra.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Informando o leitor

No mundo assim também é: / O homem, na Humanidade, / É o viajor demandando / As luzes da eternidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O carro

Todos nós somos dínamos viventes, nos mais remotos ângulos da vida, com o infinito por clima de progresso e com a eternidade por meta sublime. Geramos H raios, emitimo-los e recebemo-los constantemente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O homem não é um acidente biológico na Criação. É o herdeiro divino do Pai Compassivo e Todo Sábio que lhe confere no mundo a escola ativa de elevação e aprimoramento para a imortalidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é o legislador da própria existência e o dispensador da paz ou da desesperação, da alegria ou da dor de si mesmo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] o homem, acima de tudo, é espírito, alma, vibração, e esse espírito, salvo em casos excepcionais, se conserva o mesmo após a morte do corpo, com idênticos defeitos e as mesmas inclinações que o caracterizavam à face do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 30

[...] Todos somos, por enquanto, espíritos imperfeitos, nos quadros evolutivos do trabalho que nos compete desenvolver e complementar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

Cada um de nós é um mundo por si, porque o Criador nos dotou a cada um de características individuais, inconfundíveis.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

O homem é inquilino da carne, com obrigações naturais de preservação e defesa do patrimônio que temporariamente usufrui.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Saúde

Lembre-se que você mesmo é: o melhor secretário de sua tarefa, o mais eficiente propagandista de seusideais,a mais clara demonstração de seusprincípios,o mais alto padrão do ensino superiorque seu espírito abraça,e a mensagem viva das elevadas noçõesque você transmite aos outros.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 29

Expurguemos a mente, apagando recordações indesejáveis e elevando o nível de nossas esperanças, porque, na realidade, somos arquitetos de nossa ascensão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

Toda pessoa humana é aprendiz na escola da evolução, sob o uniforme da carne, constrangida ao cumprimento de certas obrigações [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Lugar depois da morte

O homem encarnado na Terra [...] é uma alma eterna usando um corpo perecível, alma que procede de milenários caminhos para a integração com a verdade divina [...]. Somos, todos, atores do drama sublime da evolução universal, através do amor e da dor [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13

Depois da morte física, o que há de mais surpreendente para nós é o reencontro da vida. Aqui [no plano espiritual] aprendemos que o organismo perispirítico que nos condiciona em matéria leve e mais plástica, após o sepulcro, é fruto igualmente do processo evolutivo. Não somos criações milagrosas, destinadas ao H H adorno de um paraíso de papelão. Somos filhos de Deus e herdeiros dos séculos, conquistando valores, de experiência em experiência de milênio a milênio. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

O homem terrestre não é um deserdado. É filho de Deus, em trabalho construtivo, envergando a roupagem da carne; aluno de escola benemérita, onde precisa aprender a elevar-se. A luta humana é sua oportunidade, a sua ferramenta, o seu livro.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Novo amigo

Cada homem é uma casa espiritual que deve estar, por deliberação e esforço do morador, em contínua modificação para melhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 133

[...] é um anjo decaído, em conseqüência do mau uso que fez de seu livre-arbítrio [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Volta Bocage• Sonetos do Espírito de Manuel Maria de Barbosa du Bocage; com apreciação, comentários e glossário pelo prof• L• C• Porto Carreiro Neto• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

Filhos do Eterno, todos somos cidadãos da eternidade e somente elevamos a nós mesmos, a golpes de esforço e trabalho, na hierarquia das reencarnações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 46


Homem
1) Qualquer indivíduo pertencente à espécie animal racional (Gn 2:15). O ser humano é composto de corpo e alma. Foi criado à imagem e semelhança de Deus, podendo, por isso, ter comunhão com ele (Gn 1:26);
v. IMAGEM DE DEUS).

2) Os seres humanos; a humanidade (Gn 1:26), hebraico adham; (Ef 6:6). 3 Ser humano do sexo masculino (Pv 30:19).

4) Ser humano na idade adulta (1Co 13:11).

5) “Velho homem” é a nossa velha natureza humana pecadora (Rm 6:6) em contraste com o “novo homem”, que é a natureza espiritual do regenerado (Ef 2:15).

6) “Homem interior” é o eu mais profundo (Rm 7:22) em contraste com o “homem exterior”

Meio

numeral A metade de uma unidade: dois meios valem um inteiro.
substantivo masculino Ponto médio no espaço ou no tempo: o meio da praça.
O ambiente onde se vive: o meio influencia as pessoas.
Modo para se chegar a um fim; recurso: usou de meios desonestos.
Figurado Local onde se vive ou se exerce uma atividade: meio acadêmico.
Mais ou menos; nem muito, nem pouco: estou meio chateada hoje.
O que tende a ser possível; possibilidade: não há meio de obter isso!
Corpo ou ambiente em que se passam fenômenos especiais ou se desenvolvem microrganismos: um meio ácido.
substantivo masculino plural Bens, haveres, recursos: os fins justificam os meios.
adjetivo Que é a exata metade de um todo: meio litro; meia hora.
advérbio Pela metade, um tanto: porta meio aberta; era meio estranho.
Por meio de. Mediante, graças a:obteve o emprego por meio de fraude.
Etimologia (origem da palavra meio). Do latim medius.ii.

numeral A metade de uma unidade: dois meios valem um inteiro.
substantivo masculino Ponto médio no espaço ou no tempo: o meio da praça.
O ambiente onde se vive: o meio influencia as pessoas.
Modo para se chegar a um fim; recurso: usou de meios desonestos.
Figurado Local onde se vive ou se exerce uma atividade: meio acadêmico.
Mais ou menos; nem muito, nem pouco: estou meio chateada hoje.
O que tende a ser possível; possibilidade: não há meio de obter isso!
Corpo ou ambiente em que se passam fenômenos especiais ou se desenvolvem microrganismos: um meio ácido.
substantivo masculino plural Bens, haveres, recursos: os fins justificam os meios.
adjetivo Que é a exata metade de um todo: meio litro; meia hora.
advérbio Pela metade, um tanto: porta meio aberta; era meio estranho.
Por meio de. Mediante, graças a:obteve o emprego por meio de fraude.
Etimologia (origem da palavra meio). Do latim medius.ii.

Ouro

Ouro Metal precioso que Israel conhecia desde a Antigüidade. Mateus incluiu-o entre os presentes ofertados ao Menino pelos magos (Mt 2:11). Jesus ordena a seus discípulos que não o levem consigo (Mt 10:9) e censura os que o sobrepõem — por seu valor material — às coisas espirituais, pois só estas podem acompanhá-los (Mt 23:16ss.).

substantivo masculino [Química] Elemento químico, metálico e de muito valor, com número atômico 79; representado por Au.
Esse metal precioso, brilhante e de cor amarela: moeda de ouro.
Figurado Demonstração de riqueza: aquela família é puro ouro!
Figurado Cor amarela e brilhante: rio que reluz a ouro.
substantivo masculino plural Um dos naipes do baralho, com forma de losango e cor vermelha.
expressão Coração de ouro. Coração generoso.
Nadar em ouro. Ser muito rico, viver na opulência.
Ouro de lei. Ouro cujos quilates são determinados por lei.
Ouro fino. Ouro sem liga.
Ouro branco. Liga de ouro, paládio e cobre; no Brasil, o algodão, considerado como fonte de riqueza.
Ouro vermelho. Liga de ouro e cobre.
Pagar a peso de ouro. Pagar muito caro.
Figurado Mina de ouro. Fonte de riquezas, de grandes benefícios, de negócios consideráveis e seguros.
Valor ouro. Valor de um objeto expresso numa unidade monetária conversível em ouro.
Nem tudo que reluz é ouro (provérbio). As exterioridades, as riquezas aparentes nem sempre correspondem à realidade.
Etimologia (origem da palavra ouro). Do latim aurum.i.

o uso do ouro era comum entre os hebreus. Várias partes do templo, dos ornatos, e dos utensílios eram cobertos deste precioso metal (Êx 36:34-38 – 1 Rs 7.48 a
50) – e muitos vasos dos ricos, bem como os seus ornamentos pessoais e insígnias dos seus cargos, eram de ouro. ofir (28:16), Parvaim (2 Cr 3.6), Seba e Ramá (Ez 27:22-23), são mencionados como lugares que produziam ouro. Era abundante nos tempos antigos (1 Cr 22.14 – 2 Cr 1.15 – 9.9 – Dn 3:1 – Na 2.9), mas não era empregado na fabricação de moeda, nem usado como padrão de valor.

Do latim "aurum", ouro, radicado em "aur", palavra pré-romana que já designava o metal precioso. O gramático latino Sextus Pompeius Festus, que viveu no século I, já registra a forma popular "orum", praticada pelos funcionários do Império Romano em suas províncias, inclusive em Portugal e na Espanha. Isso explica que em português seja "ouro", em espanhol "oro", em francês "or", em italiano "oro". Apenas o latim clássico conservou a inicial "a". Todas as línguas-filhas apoiaram-se no latim coloquial.

Peito

substantivo masculino Parte do tronco, entre o pescoço e o abdome, que contém os pulmões e o coração.
Seio da mulher.
Pulmões: doença do peito.
Parte que contém as costelas com a carne que as envolve: peito de peru.
Figurado Ânimo, valor, coragem.
Tomar a peito, empenhar-se.
Do peito, do íntimo da alma.
A peito, com decisão.
Bater nos peitos, arrepender-se.

Peito Essa parte do corpo humano estava relacionada com alguns aspectos mais íntimos da pessoa. Bater no peito era sinal de arrependimento (Lc 18:13; 23,48) ou de lamentação (Mt 11:17; 24,30; Lc 8:52; 23,27). Reclinar-se sobre o peito de um amigo denotava grande afeto e confiança (Jo 13:25; 21,20).

Pés

-

Pés 1. Lançar-se aos pés: reconhecer a superioridade da outra pessoa, adorá-la (Mt 18:29; 28,9).

2. Descalçar: ato de servidão reservado aos escravos (Mc 1:7).

3. Sentar-se aos pés: ser discípulo de alguém (Lc 8:35).

4. Depositar aos pés: confiar algo a alguém (Mt 15:30).

5. Sacudir o pó dos pés: expressar ruptura ou mesmo o juízo que recaíra sobre a outra pessoa (Mt 10:14).

6. Lavar os pés: sinal de humildade e serviço que Jesus realizou com seus discípulos durante a Última Ceia, e espera-se que estes o repitam entre si (Jo 13:1-17).


Semelhante

[...] Nossos companheiros não são maus e sim Espíritos incompletos nas virtu des divinas, à maneira de nós outros. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8


Sete

numeral Número que vem imediatamente após o seis, na sequência natural dos números inteiros: os sete dias da semana.
substantivo masculino Algarismo que representa o número sete: 77 escreve-se com dois setes.
A carta do baralho marcada com esse número.
[Brasil] Pop. Pintar o sete, exceder-se, fazer diabruras, divertir-se à vontade; O mesmo que pintar a manta, pintar a saracura e pintar.
locução adverbial A sete chaves, muito seguramente, de modo inviolável, muito bem (guardado, escondido, fechado): guarde o segredo a sete chaves.

o uso do número sete sugere-nos considerações particulares a seu respeito. Pela primeira vez aparece na narrativa da criação (Gn 2:1-3), e acha-se na lei com relação às festas (Êx 2. 15 – Lv 25. 8 – Dt 16. 9), e à consagração de sacerdotes e altares (Êx 29:30-35,37), ao estado da pessoa imunda (Lv 12:2), ao espargimento de sangue (Lv 4:6), e de azeite (Lv 14:16). Com respeito a pessoas em número de sete notam-se: filhos (Rt 4:15 – 1 Sm 2.5 – Jr 15:9At 19:14), conselheiros (Ed 7:14Et 1:10-14) – donzelas (Et 2:9) – homens de sabedoria (Pv 26:16), homens necessitados (Ec 11:2), mulheres (Ap 8:2), espíritos (Ap 1:4), demônios (Mc 16:9). Coisas em sete: animais (Gn 7:2), vacas e espigas de trigo (Gn 41:2-7), altares (Nm 23:1) colunas (Pv 9:1), correntes de água (is 11:15), varas e tranças (Jz 16:7-13), olhos (Zc 3:9), estrelas (Am 5:8), selos (Ap 5:1) etc. Sete vezes, em algumas passagens, é a inclinação (Gn 33:3), o castigo (Lv 26:18-21), o louvor a Deus (Sl 119:164), o pagamento (Pv 6:31), o perdão (Mt 18:22). Fazia-se, também, uso do número sete como número redondo (5:19, etc.), e como sete vezes mais, no sentido de inteiramente (Gn 4:15).

Terceiro filho de Adão e Eva, quando Adão tinha 130 anos de idade. Nasceu depois que Caim matou Abel. Gênesis 4:25 diz que Eva deu-lhe esse nome porque “Deus me deu outro descendente em lugar de Abel, que Caim matou”. O vocábulo hebraico talvez derive do verbo “conceder” ou “apontar”. Devido ao pecado de Caim e à morte de Abel, a linhagem oficial de Adão e Eva foi estabelecida por meio de Sete, gerado à semelhança e conforme a imagem de Adão (Gn 5:3-8).

Sete teve um filho chamado Enos (Gn 4:26-1Cr 1:
1) e foi nessa época “que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”. Esse fato provavelmente é citado para enfatizar que foi por meio de Sete que a linhagem piedosa teve continuidade. Essa tornou-se a linhagem messiânica através de Noé, Abraão, Davi e finalmente Jesus (Lc 3:38). P.D.G.


Sete [Deu]

Filho de Adão e pai de Enos (Gn 4:25-26).


Sete 1. Número que simboliza uma totalidade (Mt 18:21ss.; Mc 8:5.20). 2. O número de frases pronunciadas por Jesus na cruz, as quais são convencionalmente conhecidas como “Sete Palavras” (Mt 27:46 e par.; Lc 23:34; 23,43; 23,46; Jo 19:26-27; 19,28; 19,30).

Veste

substantivo feminino Roupa, vestuário, vestimenta.

veste s. f. Peça de roupa, em geral aquela que reveste exteriormente o indivíduo; vestido, vestimenta.

Vestido

substantivo masculino Vestimenta feminina inteiriça que cobre o corpo inteiro, formada de saia e blusa em geral feitas de uma só peça de pano: vestido de cauda; vestido de noiva; vestido de baile.

Vestido ROUPA (Mt 9:16).

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Apocalipse 1: 13 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

eG2532 καίG2532, noG1722 ἔνG1722 meioG3319 μέσοςG3319 dos candeeirosG3087 λυχνίαG3087, um semelhanteG3664 ὅμοιοςG3664 a filhoG5207 υἱόςG5207 de homemG444 ἄνθρωποςG444, com vestes talaresG1746 ἐνδύωG1746 G5765 eG2532 καίG2532 cingidoG4024 περιζώννυμιG4024 G5772, à alturaG4314 πρόςG4314 do peitoG3149 μαστόςG3149, com uma cintaG2223 ζώνηG2223 de ouroG5552 χρύσεοςG5552.
Apocalipse 1: 13 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

95 d.C.
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G1746
endýō
ἐνδύω
filho de Ismael e, mais provavelmente, o fundador da tribo ismaelita da Arábia n pr loc
(and Dumah)
Substantivo
G2223
zṓnē
ζώνη
cingido, apertado, alerta, usado com 4975 em Pv 30.31
(The strutting)
Substantivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3087
lychnía
λυχνία
neto do sumo sacerdote Hilquias; filho do sumo sacerdote Seraías; pai do sumo sacerdote
(Jehozadak)
Substantivo
G3149
mastós
μαστός
um benjamita e um dos soldados das tropas de elite de Davi que juntou-se a ele em
(Jeziel)
Substantivo
G3319
mésos
μέσος
(S
(and was finished)
Verbo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3664
hómoios
ὅμοιος
reunir, recolher, enrolar
(to gather)
Verbo
G4024
perizṓnnymi
περιζώννυμι
uma cidade fortificada na fronteira egípcia n m
(Migdol)
Substantivo
G4158
podḗrēs
ποδήρης
uma cidade de Rúben no distrito de Misor designada para os levitas meraritas;
(and Mephaath)
Substantivo
G4314
prós
πρός
pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
(of Mezahab)
Substantivo
G444
ánthrōpos
ἄνθρωπος
homem
(man)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G5207
huiós
υἱός
filho
(son)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G5552
chrýseos
χρύσεος
cesto
(the baskets)
Substantivo


ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἐνδύω


(G1746)
endýō (en-doo'-o)

1746 ενδυοω enduo

de 1722 e 1416 (no sentido de entrar em uma veste) TDNT - 2:319,192; v

  1. entrar numa (roupa), vestir, vestir-se

ζώνη


(G2223)
zṓnē (dzo'-nay)

2223 ζωνη zone

provavelmente semelhante a raiz de 2218; TDNT - 5:302,702; n f

  1. cinta, cinto, servindo não somente para cingir vestes, mas também, desde que tivesse uma cavidade, para carregar dinheiro

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

λυχνία


(G3087)
lychnía (lookh-nee'-ah)

3087 λυχνια luchnia

de 3088; TDNT - 4:324,542; n f

  1. castiçal, candelabro

μαστός


(G3149)
mastós (mas-tos')

3149 μαστος mastos

da raiz de 3145; n m

peito, tórax

peito de um homem

seios de uma mulher


μέσος


(G3319)
mésos (mes'-os)

3319 μεσος mesos

de 3326; adj

meio

centro

no meio de, entre



(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅμοιος


(G3664)
hómoios (hom'-oy-os)

3664 ομοιος homoios

da raiz de 3674; TDNT - 5:186,684; adj

  1. como, similar, semelhante, parecido
    1. como: i.e., semelhante
    2. como: i.e., correspondente a algo

περιζώννυμι


(G4024)
perizṓnnymi (per-id-zone'-noo-mee)

4024 περιζωννυμι perizonnumi

de 4012 e 2224; TDNT - 5:302,702; v

  1. prender as vestes com uma cinta ou cinto
  2. cingir-se
  3. metáf. cinturão da verdade
    1. equipar-se com o conhecimento da verdade

ποδήρης


(G4158)
podḗrēs (pod-ay'-race)

4158 ποδηρης poderes

de 4228 e outro elemento de afinidade incerta; adj

que alcança os pés

veste que alcança os tornozelos, que chega até os pés

Sinônimos ver verbete 5934


πρός


(G4314)
prós (pros)

4314 προς pros

forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

em benefício de

em, perto, por

para, em direção a, com, com respeito a


ἄνθρωπος


(G444)
ánthrōpos (anth'-ro-pos)

444 ανθρωπος anthropos

de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

  1. um ser humano, seja homem ou mulher
    1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
    2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
      1. de animais e plantas
      2. de Deus e Cristo
      3. dos anjos
    3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
    4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
    5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
    6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
    7. com referência ao sexo, um homem
  2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
  3. no plural, povo
  4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

υἱός


(G5207)
huiós (hwee-os')

5207 υιος huios

aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m

  1. filho
    1. raramente usado para filhote de animais
    2. generalmente usado de descendente humano
    3. num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
    4. num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
      1. os filhos de Israel
      2. filhos de Abraão
    5. usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
      1. aluno
  2. filho do homem
    1. termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
    2. filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
    3. usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
  3. filho de Deus
    1. usado para descrever Adão (Lc 3:38)
    2. usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
    3. daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
      1. no AT, usado dos judeus
      2. no NT, dos cristãos
      3. aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
    4. aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos

Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


χρύσεος


(G5552)
chrýseos (khroo'-seh-os)

5552 χρυσεος chruseos

de 5557; adj

dourado

feito de ouro

revestido ou coberto com ouro