Enciclopédia de Apocalipse 1:13-13
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Notas de rodapé da LTT
- Livros
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Francis Davidson
- John MacArthur
- Barclay
- Dicionário
- Strongs
Perícope
ap 1: 13
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | e, no meio dos candeeiros, um semelhante a filho de homem, com vestes talares e cingido, à altura do peito, com uma cinta de ouro. |
ARC | E no meio dos sete castiçais um semelhante ao Filho do homem, vestido até aos pés de um vestido comprido, e cingido pelos peitos com um cinto de ouro. |
TB | e, no meio dos candeeiros, um semelhante a filho de homem, vestido de uma roupa talar e cingido pelos peitos com uma cinta de ouro; |
BGB | καὶ ἐν μέσῳ ⸀τῶν λυχνιῶν ὅμοιον ⸀υἱὸν ἀνθρώπου, ἐνδεδυμένον ποδήρη καὶ περιεζωσμένον πρὸς τοῖς μαστοῖς ζώνην χρυσᾶν· |
BKJ | e no meio dos sete candelabros, alguém semelhante ao Filho do homem, vestido com uma roupa comprida até aos pés, e cingido com um cinto de ouro no seu peito. |
LTT | E, no meio dos sete castiçais |
BJ2 | e, no meio dos candelabros, alguém semelhante a um filho de Homem, |
VULG | et in medio septem candelabrorum aureorum, similem Filio hominis vestitum podere, et præcinctum ad mamillas zona aurea : |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Apocalipse 1:13
Referências Cruzadas
Êxodo 28:6 | e farão o éfode de ouro, e de pano azul, e de púrpura, e de carmesim, e de linho fino torcido, de obra esmerada. |
Êxodo 39:5 | E o cinto de artifício do éfode, que estava sobre ele, era conforme a sua obra, da mesma peça, de ouro, e de pano azul, e de púrpura, e de carmesim, e de linho fino torcido, como o Senhor ordenara a Moisés. |
Levítico 8:7 | e lhe vestiu a túnica, e cingiu-o com o cinto, e pôs sobre ele o manto; também pôs sobre ele o éfode, e cingiu-o com o cinto lavrado do éfode, e o apertou com ele. |
Isaías 11:5 | E a justiça será o cinto dos seus lombos, e a verdade, o cinto dos seus rins. |
Ezequiel 1:26 | E, por cima do firmamento, que estava por cima da sua cabeça, havia uma semelhança de trono como de uma safira; e, sobre a semelhança do trono, havia como que a semelhança de um homem, no alto, sobre ele. |
Daniel 7:9 | Eu continuei olhando, até que foram postos uns tronos, e um ancião de dias se assentou; a sua veste era branca como a neve, e o cabelo da sua cabeça, como a limpa lã; o seu trono, chamas de fogo, e as rodas dele, fogo ardente. |
Daniel 7:13 | Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha nas nuvens do céu um como o filho do homem; e dirigiu-se ao ancião de dias, e o fizeram chegar até ele. |
Daniel 10:5 | e levantei os meus olhos, e olhei, e vi um homem vestido de linho, e os seus lombos, cingidos com ouro fino de Ufaz. |
Daniel 10:16 | E eis que uma como semelhança dos filhos dos homens me tocou os lábios; então, abri a minha boca, e falei, e disse àquele que estava diante de mim: Senhor meu, por causa da visão, sobrevieram-me dores, e não me ficou força alguma. |
Filipenses 2:7 | Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; |
Hebreus 2:14 | E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas, para que, pela morte, aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo, |
Hebreus 4:15 | Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado. |
Apocalipse 14:14 | E olhei, e eis uma nuvem branca e, assentado sobre a nuvem, um semelhante ao Filho do Homem, que tinha sobre a cabeça uma coroa de ouro e, na mão, uma foice aguda. |
Apocalipse 15:6 | E os |
As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
Notas de rodapé da LTT
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
O PASSADO
O primeiro capítulo de Apocalipse forma uma introdução do livro. Ele é composto por um breve parágrafo em que é apresentado o título e propósito da sua composição (vv. 1-3), seguido por uma saudação (vv. 4-8) e a visão de Cristo (vv. 9-20).
A. O SOBRESCRITO, 1:1-3
1. A Fonte da Revelação (1,1)
As três primeiras palavras do livro de Apocalipse são: Apocalypsis lesou Christou. Este é obviamente o título do livro. É por isso que não encontramos nenhum artigo defi-nido. Assim, traduzimos o título: Revelação de Jesus Cristo.
Na língua portuguesa, esse livro é predominantemente denominado de "Apocalipse". Isso ocorre porque a palavra grega para revelação é apocalypsis. Vem do verbo apocalypto, "descobrir" ou "revelar". Na Septuaginta e no Novo Testamento, ele é usado no sentido especial de uma revelação divina. Um bom exemplo do Antigo Testamento grego é Amós
Mas, qual é o significado do complemento de Jesus Cristo? Alguns estudiosos en-tendem que esse é um genitivo objetivo; isto é, Jesus Cristo está sendo revelado. Um certo apoio para esse ponto de vista é encontrado no fato de que temos uma visão de Cristo nesse primeiro capítulo. Mas isso não descreve apropriadamente os conteúdos do livro como um todo.
Em segundo lugar, ele pode ser tratado como um genitivo de posse; isto é, a revela-ção pertence a Jesus Cristo. Isso é apoiado pela frase a qual Deus lhe deu. Mas isso era para o propósito da sua transmissão a João.
Um terceiro ponto de vista é que esse é um genitivo subjetivo; isto é, Jesus Cristo dá a revelação. Isso parece fazer mais sentido. Lenski diz: "O genitivo é subjetivo: Jesus Cristo fez essa Revelação".2 Phillips realça o ponto ao traduzir assim a sentença: "Essa é a Revelação de Jesus Cristo". No entanto, é melhor deixar de fora o verbo da expressão, como ocorre no grego, e transformá-la no título do livro.
A fonte da revelação foi Deus — a qual Deus lhe deu. Swete comenta: "O Pai é o supremo Revelador [...] o filho é o agente por meio de quem a revelação passa aos ho-mens"? Isso está em conformidade com o ensinamento do Evangelho de João
O propósito de Deus ao dar essa revelação a Jesus era que ele pudesse mostrar aos seus servos as coisas que brevemente devem acontecer. A palavra para servos é doulois, que significa "escravos". Mas Simcox emite uma nota de advertência para aque-les que interpretam esse termo no sentido moderno ocidental. Ele diz: "No Oriente (Lc
A palavra devem (dei) é extremamente significativa. Charles escreve: "O dei de-nota não a consumação rápida das coisas, mas o cumprimento absolutamente certo do propósito divino".5
Um outro termo importante é brevemente (en tachei). Charles comenta: "Que esse cumprimento ocorreria 'logo' [...] sempre foi a expectativa de toda profecia viva e apocalíptica"? A. T. Robertson observa: "É um termo relativo a ser julgado à luz de II Pedro
A sentença seguinte também é importante: pelo seu anjo as enviou e as notifi-cou a João, seu servo. O verbo notificou é semaino. Ele vem de sema (semeion), "um sinal". Assim, esse verbo significa "dar um sinal, representar, indicar",11 ou "fazer conhe-cido, relatar, comunicar".12 Lange diz o seguinte: "Esemanen é uma modificação de deixai [mostrou], indicativo dos sinais empregados, a representação simbólica".' Bengel obser-va: "a LXX usa semainein para expressar um grande sinal de uma grande coisa: Ezequiel
É com base nessa derivação etimológica que muitos mestres da Bíblia têm escolhido dar a notificou o significado de "sinalizou"; isto é, o material desse livro é apresentado em sinais e símbolos. Alguns comentaristas mais recentes têm contestado essa explica-ção. J. B. Smith, por exemplo, diz: "O uso da palavra em outros textos (Jo
27) não permite esse significado. Em cada caso, o sentido deve ser indicado pela palavra e não pelo símbolo".16 Parece, no entanto, que a idéia tem algum mérito, embora não deva ser superenfatizada. No léxico de Liddell-Scott-Jones, o primei‑
ro significado dado é: "mostrar por um sinal, indicar, apontar".' Também é mencionado que quando o verbo é usado "absolutamente" (i.e., sem um objeto) ele significa "dar sinais". É dessa forma que o termo é usado aqui. Depois de descrever o significado original da palavra, McDowell observa: "O autor infere que a mensagem que ele recebeu é dada aos seus leitores por meio de sinais e símbolos. A atenção a esse fato deveria poupar-nos de um literalismo crasso ao interpretar a mensagem do livro".18
A revelação foi notificada pelo seu anjo. Provavelmente, a melhor coisa é pegar essa forma singular de maneira genérica. Ela se aplicaria, portanto, "a todos os anjos individuais que nas diferentes visões têm o ofício de fazer declarações significativas".19 Esses anjos (ou anjo) são mencionados em Ap
Nesse caso, a revelação foi enviada a João, seu servo. Duesterdieck comenta: "O vidente se autodenomina servo de Jesus Cristo quanto ao seu serviço profético. O acrés-cimo do seu próprio nome contém, de acordo com o costume profético antigo, uma atesta-ção da profecia".'
2. O Conteúdo da Revelação (1,2)
João testificou da palavra de Deus, e do testemunho de Jesus Cristo, e de tudo o que tem visto. As palavras gregas para testificou e testemunho vêm da mesma raiz. O The Twentieth Century New Testament [Novo Testamento do Século Vinte] preserva essa conexão ao traduzir o versículo da seguinte forma: "o qual testificou da Mensagem de Deus, e do testemunho acerca de Jesus Cristo, não omitindo nada daquilo que viu".
A raiz grega comum é martyr. Rist observa que a combinação aqui "pode envolver um jogo de palavras que não é reproduzível na tradução inglesa, porque a palavra `testemunho' também pode significar 'martírio', enquanto 'testificou' vem de um verbo que pode significar 'tornar-se um mártir'. Há uma conexão próxima, porque aqueles que testificavam e davam testemunho eram candidatos ao martírio nos dias de perse-guição".21 É por isso que a palavra grega martyros, "testemunha", finalmente veio a significar "mártir".
Testificou está no aoristo. Esse é um bom exemplo de um aoristo epistolar. João está testificando enquanto escreve, mas do ponto de vista dos seus leitores estaria no tempo passado. Assim, o aoristo epistolar seria melhor traduzido como um presente con-tínuo no português.
Da palavra de Deus, e do testemunho de Jesus são definidos por Charles como significando "a revelação dada por Deus e testificada por Cristo (genitivo subjetivo) ".22 Semelhantemente, Swete apresenta esta identificação: "A revelação concedida por Deus e atestada por Cristo"."
E de tudo o que tem visto. Não existe a conjunção e nos melhores textos gregos, assim, a maioria dos comentaristas toma essa frase como estando em aposição com a palavra de Deus e o testemunho de Jesus. Swete diz: "Essa palavra e testemunho alcançaram a João em uma visão"." Goodspeed traduz essa passagem da seguinte for-ma: "Que testifica de acordo com o que viu — a mensagem de Deus e o testemunho de Jesus Cristo".
3. A Bênção dos Receptores (1,3)
João pronuncia uma tríplice bênção a três grupos. A primeira é: aquele que lê. O contexto indica claramente que a referência é a alguém que lê o livro a outros — os que ouvem. Isso justifica a tradução da RSV, que traz: "aquele que lê em voz alta". "Não é a pessoa particular [...] mas [...] a pessoa que lê em voz alta na congregação".' Esse era inicialmente um leitor leigo, mas, mais tarde, um obreiro da igreja.
Ao chamar aquilo que ele estava escrevendo de as palavras desta profecia, João deliberadamente colocou o livro de Apocalipse no mesmo nível dos livros proféticos do Antigo Testamento. Ele repete isso em 22.7, 10, 18.
Mas, o ouvinte também deve ser um praticante — e guardam as coisas que nela estão escritas. O verbo grego temo "é constantemente usado para 'guardar' a Lei, os Mandamentos [...] em todo o NT; mas é mais comum em todos os escritos de João"."
Essa é a primeira das sete bem-aventuranças no livro de Apocalipse (cf. 14.13
Uma frase final é: porque o tempo está próximo. A palavra para tempo não é chronos — tempo no sentido de duração. A palavra aqui é kairos — "tempo que produz seus diversos nascimentos".' Arndt e Gingrich definem a palavra assim: "o tempo certo, apropriado, favorável [...] tempo definido e estabelecido [...] um dos principais termos escatológicos, ho kairos, o tempo de crise, os últimos tempos" .28 Lange traduz esse termo aqui por: "o tempo de decisão". Weymouth traz: "Porque o tempo do seu cumprimento está agora próximo".
Mais uma vez, João ressalta a iminência daquilo que irá acontecer (cf. "brevemen-te", v. 1). Niles observa: "Uma qualidade do apocalipse bem como da profecia é a pré-condensação da visão que estabelece como iminente aquilo que com certeza vai aconte-cer".' De Cristo ele diz: "Ele está vindo e virá. Na verdade, é nessa fusão do presente contínuo com o futuro certo que se encontra a clareza da escatologia bíblica".'
R. H. Charles chamou a atenção para o fato de se encontrar nesses três primei-ros versículos de Apocalipse três elementos, cada um consistindo em três partes. Com relação à
1) fonte da Revelação, ela era de Deus, por meio de Cristo, e comunicada por João aos seus ouvintes.
2) Os conteúdos da revelação são especifi-cados como a palavra de Deus, a verdade atestada por Cristo, reunido naquilo que João viu.
3) A bênção era tríplice — ao leitor público, aos ouvintes e especialmente aos praticantes."
B. A SAUDAÇÃO, 1:4-8
Os três primeiros versículos formam um sobrescrito para o livro, quase como um título ampliado como encontramos nos títulos de livros escritos há duzentos ou trezen-tos anos. Mas esse parágrafo constitui uma saudação, indicando o caráter epistolar do livro de Apocalipse. Charles diz: "Todo o livro, a partir de 1.4 até o seu final é, na verdade, uma epístola".'
1. A Saudação (1.4,
- 5a)
Diferentemente do costume atual de colocar o nome do remetente somente no final de uma carta, todas as cartas daquele período seguiam o costume sensível de apresentar o nome do autor logo no início. Assim, o leitor saberia imediatamente quem estava escre-vendo para ele.
Dessa forma, a parte principal do livro de Apocalipse começa com João. Esse prova-velmente era João, filho de Zebedeu, o apóstolo que escreveu o quarto Evangelho e as três epístolas que levam o seu nome (veja Int., "Autoria"). Como respeitável patriarca da Igreja ele não tinha necessidade de identificar-se mais detalhadamente.
O livro é dirigido às sete igrejas que estão na Ásia. No Novo Testamento o termo Ásia não significa o continente, mas a província romana da Ásia, situada no lado ociden-tal da Ásia Menor (veja mapa 1). Ela tinha sido formada em torno de 130 a.C., com a adição da Frigia em 116 a.C.
Por que sete igrejas? Havia igrejas cristãs em diversas outras cidades da Ásia, como Colossos e Hierápolis (Cl
Mas uma explicação melhor é que sete era o número da perfeição. O autor de Apocalipse usa esse número como estrutura básica para o seu livro. Aqui esse número significa santidade e perfeição. Erdman escreve: "As sete igrejas endereçadas foram, portanto, representativas de toda a Igreja em todo o mundo e em todas as épocas. Assim, João está dirigindo o livro inteiro à Igreja Universal"' O Cânon Muratoriano (final do segundo século) já exprimia: "E João também no Apocalipse, embora escrevesse às sete igrejas, no entanto, fala a todos"?'
Graça e paz seja convosco é a mesma fórmula encontrada no início das epístolas paulinas e nas duas de Pedro. (Em 1 e II Timóteo, bem como em II João, a palavra "mise-ricórdia" é acrescentada. Essas palavras altamente significativas são discutidas nos co-mentários no início de diversas epístolas paulinas. Plummer observa que a combinação desses dois termos "une elementos gregos e hebraicos, e dá aos dois um profundo signifi-cado cristão"?'
Graça e paz vêm primeiro da parte daquele que é, e que era, e que há de vir. Isso refere-se primeiramente ao Pai, como o Eterno. Lenski comenta que "'Aquele que É' significa: 'Aquele que É de eternidade em eternidade' [...] 'e Aquele que Era' significa: `Aquele que era antes do tempo e da origem do mundo' [...] 'e Aquele que está vindo' quando o tempo já não mais existir, quando Ele vier para o julgamento final"?' Ele acres-centa: "'Aquele que está vindo' é altamente messiânico"."
Simcox segue Alford ao argumentar que toda a expressão aqui é "uma paráfrase do `nome Inefável' revelado a Moisés" em Êxodo
A terceira frase aqui não é que há de vir, mas, literalmente, "Aquele que está vindo". Swete sugere que essa última tradução era talvez a preferida "porque prenuncia já no início o propósito do livro, que deve revelar as intervenções de Deus na história humana"."
A gramática grega aqui é irregular. Literalmente significa o seguinte: "da parte dele..." Moffatt chama isso de "violação gramatical estranha e deliberada [...] para proteger a imutabilidade e inteireza do nome divino da declinação"." Semelhantemente, Charles escreve: "Temos aqui um título de Deus expresso em termos de tempo. O Vidente violou deliberadamente as regras de gramática para preservar o nome divino inviolado de uma mudança que teria de sofrer se fosse declinado"»
Em segundo lugar, graça e paz vem dos sete Espíritos que estão diante do seu trono. Embora um certo número de comentaristas recentes interpretem essa frase como uma referência a seres angelicais, parece mais certo adotar o ponto de vista mais comum de que essa é uma designação simbólica para o Espírito Santo. Alford diz: "Os sete espíritos indicam a plenitude e a universalidade do agir do Espírito Santo de Deus, da mesma manei-ra que as sete igrejas tipificam e indicam a igreja em geral"» Swete concorda com essa posição.' Plummer acredita que a expressão significa: "O Espírito Santo, sétuplo em suas operações", e acrescenta: "O número sete mais uma vez simboliza universalidade, plenitude e perfeição — essa unidade no meio da diversidade que marca a obra do Espírito e a esfera da Igreja"» Essa interpretação é fortemente apoiada por 5.6, que se refere a Zacarias
O sétuplo Espírito está diante do seu trono. Lenski conclui sua discussão desse versículo ao dizer: "Assim, devemos unir todas essas expressões; esses 'sete' pontos no que tange à comissão do Espírito de agir do trono e tornar Deus e o homem um"»
Em terceiro lugar, graça e paz vêm de Jesus Cristo (5). Ele é retratado por três figuras. Primeiramente, Ele é a testemunha fiel.' Fiel significa "digno de confiança". Duesterdieck não limita esse testemunho ao ministério terreno de Cristo. Em vez disso, Ele é "aquele por meio de quem cada revelação divina ocorre, que comunica predições não só para os profetas em geral, como no momento para o autor de Apocalipse, mas também testifica da verdade ao censurar, admoestar e confortar as igrejas"»
A palavra grega para testemunha mais tarde veio a significar "mártir". Dessa for-ma, nossa palavra mártir é derivada dela (gen., martyros). Moffatt comenta: "Jesus não [é] meramente a testemunha confiável de Deus, mas o mártir fiel: um aspecto da sua carreira que naturalmente se sobressaiu nos 'tempos da matança' "48 (cf. 2.10). Somente aqui e em 3.14 Jesus é chamado de testemunha.
Ele também é o primogênito dos mortos. O termo primogênito era um título messiânico.' Jesus é agora o príncipe (governante) dos reis da terra. Charles enten-de que a idéia predominante de primogênito aqui é a soberania. Ele traduz essas três cláusulas da seguinte forma: "a verdadeira testemunha de Deus, o soberano dos mortos, o governante dos vivos".50 Swete diz: "A ressurreição trazia consigo um senhorio em po-tencial sobre toda a humanidade [...] O Senhor conquistou com a sua morte o que oTentador havia lhe oferecido como a recompensa pelo pecado [...] Ele ressuscitou e ascen-deu aos céus para receber o império universal".51 Ele também observa que o título triplo — testemunha, primogênito, governante — "responde ao propósito triplo de Apocalipse, que é ao mesmo tempo um testemunho divino, uma revelação do Senhor ressurreto e uma profecia dos assuntos da história".52
Esses três versículos retratam a Trindade — Pai, Filho e Espírito Santo. "O aspecto da Trindade aparece em todo o livro de Apocalipse".'
2. A Doxologia (1.5b-6)
A contemplação de João em relação a Cristo como o Senhor Ressurreto que reina sobre tudo o faz irromper em uma explosão espontânea de louvor. Isso também é uma característica comum nas epístolas de Paulo. Almas devotas sempre responderam com louvor à bondade e grandeza do nosso Senhor.
Àquele que nos ama (5) deveria iniciar um novo versículo. O verbo também está no particípio presente.
Em vez de lavou, os melhores e mais antigos manuscritos gregos trazem "libertou". As duas formas são similares na soletração e praticamente iguais em pronúncia (lousanti [...] lusanti) e dessa forma era muito fácil serem confundidas, especialmente se o escriba estivesse copiando por meio do ditado. A tradução correta dessas duas frases é: "Àquele que nos ama, e, pelo seu sangue, nos libertou dos nossos pecados" (ARA). A primeira frase ressalta o amor duradouro do Redentor; a segunda, sua obra de redenção concluí-da. Seu sangue era o preço que Ele pagou para nos libertar da escravidão do pecado. Esse é o ensino uniforme do Novo Testamento.
Qual é o resultado dessa redenção? Ele nos fez reis e sacerdotes para Deus e seu Pai (6). O grego traz: "E Ele nos fez um reino, sacerdotes ao seu Deus e Pai". Sacer-dotes está em aposição a reino. Isso evidentemente reflete Êxodo
A doxologia termina numa forma quase tipicamente paulina: a ele, glória e poder para todo o sempre. Amém. Essa é a primeira de três doxologias a Cristo no Apocalipse (cf. 5.13
Tem sido sugerido que I Crônicas
A expressão para todo sempre é literalmente "pelos séculos dos séculos"; isto é, "eternamente" (Phillips). Essa expressão ocorre mais 12 vezes em Apocalipse.'
Evidentemente, o hábito de colocar Amém no fim da oração ou louvor começou mui-to cedo. Swete diz: "A palavra Amém ocorre no final de quase todas as doxologias do NT".59 Essa palavra significa "Assim seja!" ou "Verdadeiramente!"
- A Profecia (1,7)
Esse versículo é "uma reminiscência e adaptação" de Daniel
O restante desse versículo é tirado em grande parte de Zacarias
Mas essa predição de julgamento não deveria ficar restrita à nação judaica. Plummer escreve: "A referência aqui é a todos aqueles que 'crucificam o Filho de Deus novamente', não meramente aos judeus".' João acrescenta: e todas as tribos da terra se lamenta-rão sobre ele. Essa é "uma livre adaptação do hebraico em Zacarias
A combinação dessas passagens de Daniel e Zacarias já tinha sido feita no discurso do monte das Oliveiras (Mt
Simcox acrescenta essa observação útil na relação com a passagem do AT: "Mas enquanto as palavras aqui são tiradas de Zacarias, o pensamento é mais propriamente de Mateus
No grego, Sim! Amém é nai, amen. Charles observa: "Temos aqui formas gregas e hebraicas de confirmação lado a lado"." A mesma associação é encontrada em II Coríntios
- A Proclamação (1,8)
Esse versículo parece ser independente, não estando relacionado com o que o precede ou o segue. João tem falado, mas agora uma nova personagem faz uma declaração divina.
Mas quem é essa nova personagem que fala? Swete escreve: "A abertura solene do livro alcança seu clímax aqui com palavras atribuídas ao Pai Eterno e Todo-poderoso".' Muitos comentaristas recentes concordam com isso.
Mas Plummer discorda. Ele diz o seguinte acerca das frases usadas aqui: "Atribuí-las ao Pai rouba as palavras da sua adequação especial nesse contexto, em que formam o prelúdio para 'a Revelação de Jesus Cristo' como Deus e como o 'Governante dos reis da terra'".' Ele sente que João está aqui ressaltando a divindade de Jesus, e encontra uma progressão nisto: Alfa e o Ômega (1.8), "o Primeiro e o Último" (1.17; 2.8), "Alfa e o Omega, o Princípio e o Fim" (21.6), "Alfa e o Omega, o Primeiro e o Derradeiro" (22.13).
J. B. Smith chama a atenção para o fato de os pais da Igreja Primitiva aplicarem esse versículo a Cristo. Ele cita integralmente de Hipólito e Orígenes e documenta as citações.' Essa parece a melhor posição.
Alfa e o Ômega são a primeira e a última letra do alfabeto grego. Provavelmente, elas são usadas "como nos provérbios rabínicos a primeira e última letra do alfabeto
hebraico, simbolizando 'o princípio e o fim'".' No entanto, as palavras explanatórias, o Princípio e o Fim, não são genuínas, embora o sejam em 22.13. Acerca de Alfa e o Ômega, Swete escreve: "A frase é entendida como não expressando somente eternidade, mas infinidade, a vida ilimitada que compreende tudo e transcende tudo"."
O Senhor é "o Senhor Deus" no melhor texto grego. Todo-poderoso (pantokrator) ocorre somente mais uma vez no Novo Testamento 1Co
Lenski diz o seguinte acerca do propósito de João ao escrever os versículos
C. O FILHO DO HOMEM, 1:9-20
1. O Cenário da Visão (1:9-11)
Antes que João pudesse receber uma apresentação prévia do que ocorreria no futu-ro, ele precisa ver o próprio Cristo. O cenário da visão era o apóstolo na ilha de Patmos (veja mapa
1) em espírito, no dia do Senhor (10). O assunto da visão era o Filho do Homem, parado no meio da sua Igreja.
O autor apresenta-se como Eu, João (9). A. R. Fausset chama nossa atenção para os paralelos em Daniel
João se descreve como vosso irmão, ou companheiro cristão, e companheiro na aflição, e no Reino, e na paciência de Jesus Cristo. Isso é mais corretamente tradu-zido da seguinte forma: "companheiro participante [synkoinonos] na tribulação e reino e perseverança que estão em Jesus" (NASB). A palavra paciência é um termo passivo demais para o grego hypomone, que significa "persistência e constância".
Acerca da frase na aflição, Bengel faz a seguinte observação convincente: "Esse livro tem um grande apreço pelos fiéis na aflição"." O livro de Apocalipse foi escrito em uma época de grande tribulação para os cristãos, e ele se torna muito significativo em tempos como esses.
João estava na ilha de Patmos. Essa era uma pequena ilha com cerca de 16 quilômetros de comprimento de norte a sul e não mais do que 10 quilômetros de largura, situada a cerca de 60 quilômetros a sudoeste de Mileto (veja mapa 1). Ela é consti-tuída de montes vulcânicos rochosos.
A apóstolo estava lá por causa da palavra de Deus e pelo testemunho de Je-sus Cristo. Isso não significa que ele tinha ido à ilha para pregar o evangelho. Uma paráfrase correta seria: "porque eu havia pregado a palavra de Deus e dei meu testemu-nho de Jesus" (NEB). As pequenas ilhas do mar Egeu eram usadas pelos romanos como lugares de reclusão, para os quais eram banidos os prisioneiros políticos. Uma compara-ção entre 6.9 e 10.4 mostra que no livro de Apocalipse palavra de Deus e testemunho são usados em conexão com a perseguição dos cristãos. Falando da opressão por Domiciano (95 d.C.), Eusébio escreve: "Nessa perseguição, de acordo com a tradição, o apóstolo e evangelista João, que ainda estava vivo, em conseqüência do seu testemunho da palavra divina, foi condenado a morar na ilha de Patmos".76 Ele também diz: "Mas, depois que Domiciano tinha reinado quinze anos, e Nerva chegou ao governo, o senado romano decretou que [...] aqueles que tinham sido expulsos injustamente deveriam retornar aos seus lares e ter seus bens restaurados [...] Foi então que o apóstolo João retornou do exílio e voltou a morar em Éfeso, de acordo com uma tradição antiga da igreja".'
Parece que tempos de tribulação freqüentemente preparam o terreno para a revela-ção de Deus ao homem. Plummer observa: "Foi no exílio que Jacó viu Deus em Betel; foi no exílio que Moisés viu Deus na sarça ardente; foi no exílio que Elias ouviu 'uma voz mansa e delicada'; foi no exílio que Ezequiel viu a glória do Senhor junto ao rio Quebar; foi no exílio que Daniel viu o "ancião de dias".78
João declara que quando recebeu a visão, estava em espírito (10). O que isso signi-fica? Os tradutores têm interpretado essa frase de diversas formas: "em transe" (NT 20th Century), "inspirado pelo Espírito" (Weymouth), "arrebatado no Espírito" (Moffatt), "possuído pelo Espírito" (Berk.), "no poder do Espírito" (C. B. Williams), "alcançado pelo Espírito" (NEB). Os comentaristas diferem muito na tradução. Lange explica a frase como significando o seguinte: "transportado para fora da consciência ordinária de cada dia e colocado na condição de êxtase profético".' Simcox traz: "Foi levado a um estado de arrebatamento espiritual"." Charles diz que egenomen en pneumati (lit.: "tornei-me no espírito") "não significa nada mais do que o vidente cair em transe"." Lenski escreve: "A frase significa 'em espírito', e não deveríamos escrevê-la com letra maiúscula como que se referindo ao Espírito Santo. Esse é o pneuma de João".' Ele acredita tratar-se de um êxtase milagroso, "um estado causado diretamente por Deus".' Nós preferimos a inter-pretação de Swete que entende que toda a frase "denota a exaltação de um profeta debai-xo da inspiração"' (do Espírito).
Essa experiência imponente veio a João no dia do Senhor. Alguns entendem que isso significa "o dia do Senhor", uma frase profética comum no Antigo e Novo Testa-mento. Eles acreditam que o vidente foi transportado em espírito para o tempo da Segunda Vinda.
Mas o grego aqui descarta essa interpretação. Do Senhor é um adjetivo, não a expressão comum do genitivo "do Senhor". Essa expressão ocorre somente mais uma vez no Novo Testamento 1Co
O adjetivo é encontrado diversas vezes nas inscrições e nos papiros do Egito e Ásia Menor, em que significa "imperial".' O exemplo mais antigo conhecido do uso dessa palavra está em uma inscrição de seis de julho de 68 d.C. Aqui são encontradas as ex-pressões "as finanças imperiais" e "tesouro imperial". Deissmann também observa que desde 30 a.C. até o tempo de Trajano (98-117 d.C.) um certo dia de cada mês era observa‑
do como hemera Sebaste, em memória do nascimento de Augusto, e sugere que "o título distinto 'dia do Senhor' [kyriake hernera] pode ter estado conectado com sentimentos conscientes de protesto contra o culto ao imperador, ou seja, o 'dia de Augusto"." Pode ser que os cristãos tenham adotado o nome dia do Senhor em comemoração à ressurrei-ção de Jesus no primeiro dia da semana. No grego moderno, o domingo é chamado de kyriake. Dessa passagem no Apocalipse, Charles diz: "Aqui 'dia do Senhor' tornou-se uma designação técnica do domingo".'
Não é difícil reconstruir o cenário. No exílio em Patmos, João foi impedido de se reunir com os santos no domingo. Olhando para o mar aberto, ele indubitavelmente pensava nos cristãos em Éfeso reunidos para adorar. Ele bem pode ter estado meditando na ressurreição. Moffatt sugere: "Com a sua mente absorvida no pensamento do Jesus exaltado e abastecida com conceitos de Daniel e Ezequiel, o profeta teve o seguinte êxta-se no qual os pensamentos de Jesus e da igreja, já presentes na sua mente, são unidos em uma visão"."
T. F. Torrance une as afirmações dos versículos
Assim, preparado no coração e na mente para a revelação, João ouviu atrás de si uma grande voz (cf. Ez
Que dizia (11) equivale a aspas. Aquele que falava era evidentemente Jesus (cf. vv. 12-13). As palavras "Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim, e" não estão nos manuscritos mais antigos. O mesmo é verdade para que estão na Ásia (cf. v. 4). João recebe a ordem de escrever em um livro o que vê. A palavra grega é biblion, origem da nossa palavra "Bíblia". Ela se refere ao rolo de papiro, para ser distinguido de pergami-nhos mais caros que eram feitos de peles de animais (cf. 2 Tm 4.13). O rolo de Apocalipse teria cerca de cinco metros de comprimento.'
O rolo escrito deveria ser enviado para as sete igrejas (cf. v. 4). Essas igrejas são agora designadas pelo nome. As distâncias entre essas cidades são calculadas por Charles: "Esmirna ficava a cerca de 65 quilômetros ao norte de Éfeso, Pérgamo a 65 quilômetros ao norte de Esmirna, Tiatira a 72 quilômetros a sudeste de Pérgamo, Sardes a 48 quilômetros ao sul de Tiatira, Filadélfia a 48 quilômetros a sudeste de Sardes e Laodicéia a 65 quilômetros a sudeste da Filadélfia"." Bowman escreve: "Uma olhada no mapa da província romana da Ásia [veja mapa 1] mostra as sete igrejas organizadas na forma de um castiçal de sete braços do Templo de Herodes — números
Sir William Ramsay, uma das maiores autoridades da história primitiva da Ásia Menor, insiste de forma acertada que deve ter havido um motivo para a seleção dessas sete igrejas em particular. O primeiro motivo era o sistema de estradas. Ele nota que "todas as Sete Cidades ficam na grande estrada circular que unia a parte mais populosa, rica e influente da província, a região centro-ocidental"." Ele finalmente chega à seguinte conclusão: "A hipótese inevitavelmente sugere que os sete grupos de igrejas, em que a província havia sido dividida antes que o Apocalipse tinha sido composto, eram sete distritos postais, cada um tendo como centro ou ponto de origem uma das sete cidades"." Isso é apenas uma teoria, mas ela parece interessante.
2. O Tema da Visão (1:12-20)
João se virou "para identificar a voz de quem estava falando" (NEB) com ele. E virei-me (12) — melhor traduzido por "tendo me virado" — vi sete castiçais de ouro — ou "candelabros" ou "lustres". Isso é diferente do que o castiçal de sete braços com sete lâmpadas de Zacarias
A forma mais satisfatória de tratar a frase um semelhante ao Filho do Homem parece aquela que Simcox apresenta. Ele diz: "A ausência do artigo aqui não prova que não se tenha em mente o nosso Senhor, mas que o título foi tirado diretamente do grego em Daniel
Os sete castiçais (candelabros) são mais tarde identificados como simbolizando "as sete igrejas" (v. 20). Assim, aqui a figura é de Cristo parado no meio de sua Igreja.
Esse é um pensamento tremendamente confortante. Mas, também encontramos um desafio nesse quadro. Se as igrejas são lâmpadas, elas deveriam iluminar as trevas des-se mundo. Moffatt escreve: "A função das igrejas é personificar e expressar a luz da presença divina sobre a terra [...] seu dever é manter a luz queimando e brilhando, se não a razão da sua existência desaparece (2,5) "."
Agora vem a descrição detalhada do Filho do Homem glorificado. O primeiro item é: vestido até aos pés de uma veste comprida. Com a exceção de vestido [...] de (particípio passivo perfeito) toda a cláusula é uma palavra no grego, podere. Ela é, na verdade, um adjetivo, encontrado somente aqui e significando "alcançando até os pés". A palavra é usada em Êxodo (LXX) para vestimentas sacerdotais. Moffatt diz que esse termo, "uma veste que alcança até os pés, era um símbolo oriental expressando dignida-de"?' A próxima cláusula, e cingido pelo peito com um cinto de ouro, é mais bem traduzido por: "e com um cinturão de ouro ao redor do peito" (Weymouth). Esse era "mais um símbolo de uma posição elevada, geralmente reservada a sacerdotes judeus, embora os persas freqüentemente se dirigissem aos seus deuses como 'cingidos com cinturão elevado' "1°1 Ao unir essas duas sentenças, temos uma figura de dignidade sacerdotal e real. Para nenhum outro essa combinação é tão apropriada quanto para o nosso Senhor.
O terceiro item é: sua cabeça e cabelos eram brancos como lã branca, como a neve (14). Swete observa: "Expositores antigos encontram no cabelo branco como neve um símbolo da preexistência eterna do Filho".' Plummer escreve: "Esse branco como neve é parcialmente o brilho da glória celestial, parcialmente a majestade da cabeça branca".' Mas vários comentaristas chamam a atenção ao fato de que cabelo branco é um sinal de decadência quando associado com idade. Assim, Lenski conclui: "Achamos que essa passa-gem com o símbolo do cabelo que é branco como neve e lã tem a intenção de representar Jesus como sendo coroado com santidade".' Há um paralelo próximo em Daniel
O quarto ponto na descrição do Cristo glorificado é que os olhos eram como cha-ma de fogo (phlox pyros). Essa é uma alusão evidente a Daniel
Smith sugere que esse aspecto simboliza "onisciência e escrutínio".1" Swete acrescen-ta: "O brilho penetrante [...] que reluzia com inteligência vivaz, e quando necessário
surgia com ira justa, foi percebido por aqueles que estavam com o nosso Senhor nos dias da sua carne [...] e encontra sua aposição, como o vidente agora percebe, na vida após a ressurreição e a ascensão".'
O quinto item é: e os seus pés, semelhantes a latão reluzente, como se tivesse sido refinado numa fornalha (15). Novamente encontramos um paralelo em Daniel
10.6 — "e os seus braços e os seus pés, como cor de bronze polido" (cf. Ez
A palavra grega para latão reluzente ("bronze polido", ARA) é incerta quanto ao seu significado etimológico. Mas, o sentido parece esse apresentado nas nossas versões em
português. O simbolismo sugerido por Swete é: "Pés de latão representam força e estabi-lidade".' Refinado também pode ser traduzido por "incandescente" ou "ardente". Nas Escrituras, latão parece tipificar julgamento.
Um sexto aspecto é: e a sua voz, como a voz de muitas águas. Em Daniel
estavam repletos com o bramido das ondas do mar Egeu batendo contra a ilha rochosa de Patmos. Assim, ele usa essa imagem para descrever a voz. Ao fazê-lo, no entanto, ele estava fazendo eco a Ezequiel
O Filho do Homem tinha na sua destra sete estrelas (16). O significado disso é dado no versículo 20. E da sua boca saía uma aguda espada de dois fios. Essa era
originariamente "uma espada grande, longa e pesada, quase da altura de um homem,
que é manejada com as duas mãos, uma arma dos trácios".'" Mas na Septuaginta ela é aparentemente usada de forma sinônima à palavra mais conhecida para uma espada
comum. Lenski acrescenta: "Onde lemos 'dois fios' o grego traz 'duas bocas', os dois gu-mes mordendo, devorando como duas bocas. A palavra 'aguda' é acrescentada. Ela era afiada a tal ponto que pudesse cortar profundamente"."
A linguagem dessa sentença parece refletir Isaías
menta: "A espada que procede da boca do Filho de Deus é simplesmente um símbolo da sua autoridade judiciar.' Retratos literais disso na arte religiosa e diagramas proféti-cos mostram-se ridículos e beiram o sacrilégio. Eles deveriam nos advertir contra repre-sentações visuais de figuras simbólicas no Apocalipse.
O último item da descrição é o seguinte: e o seu rosto era como o sol, quando na sua força resplandece. Esse é um eco óbvio da transfiguração (Mt
Depois de observar os diversos empréstimos do livro de Daniel, Kiddle faz este co-mentário: "Embora uma parte do quadro de João não seja original, ele transmite uma concepção do Messias que é única, porque Cristo é dotado de um esplendor e autoridade que até então somente tinham sido atribuídos a Deus".111 Essa é uma das ênfases inequí-vocas do Novo Testamento.
O efeito da visão foi esmagador: caí a seus pés como morto (17). Daniel experi-mentou uma reação muito parecida em sua visão (Dn
No entanto, esse Cristo severo do julgamento também era o Cristo compassivo. Por-que ele pôs sobre João a sua destra (cf. Dn
E o que vive (18) ou "e Aquele que vive" (kai ho zon) — um título divino, aplicado a Deus tanto no Antigo como no Novo Testamento. Essa frase deveria ser conectada com o que precede ou com o que segue, [e] fui morto (kai egenomen necros) ? Charles entende que se refere à segunda opção. Ele une os dois itens em uma linha poética: "E Aquele que vive e estava morto". Então diz: "Os comentaristas mais recentes conectam kai ho zon com as palavras precedentes. Mas em cada exemplo, quer em Isaías quer no Apocalipse, a frase 'eu sou o Primeiro e o Último' é completa em si mesma, e a frase kai ho zon simplesmente enfraqueceria a plenitude da afirmação feita nessas palavras. Por outro lado, quando conectadas a kai egenomen necros, elas são cheias de significado no con-traste entre a vida eterna que Ele possui e a condição da morte física à qual se submeteu por amor do homem".1"
Aquele que estava morto agora pode dizer: eis aqui estou vivo para todo o sem-pre. Em outras palavras, Ele é o Eterno. A palavra Amém não é encontrada nos melho-res manuscritos gregos e deveria ser omitida.
Há mais uma afirmação: E tenho as chaves da morte e do inferno. Talvez fosse melhor transliterar hades, em vez de traduzir por inferno (cf. NVI — "E tenho as cha-ves da morte e do Hades").
Uma vez que tem havido muita discussão acerca desse termo, seria proveitoso estu-dar um pouco melhor o seu significado. No pensamento grego, Hades era primeiramente
- nome do deus do submundo. Mais tarde tornou-se sinônimo do submundo em si, como
- lugar dos espíritos dos mortos. Na Septuaginta, Hades é a tradução da palavra hebraica Sheol, o reino dos mortos.
Josefo, o historiador judeu do primeiro século, revela o pensamento confuso do juda-ísmo nos dias de Jesus acerca desse assunto. Ele declara que os fariseus entendiam que as almas dos justos e dos ímpios ficavam no Hades."' Mas, embora sendo ele próprio um fariseu, escreve que a alma do obediente "obtém um lugar santíssimo no céu [...] enquan-to a alma daquele que agiu perversamente é recebida no lugar mais sombrio no Hades".1"
Poderia parecer que o termo Geena, nos ensinamentos de Jesus (cf. Mt
As chaves significam autoridade. Jesus possui plena autoridade sobre o domínio da morte e do Hades.
R. H. Charles apresenta uma observação apropriada acerca do versículo 18: "Esse versículo descreve o triplo conceito de Cristo em João: a vida eterna permanente que Ele tinha independentemente do mundo; sua humilhação a ponto de morrer fisicamente e sua ressurreição para uma vida não somente eterna em si mas para uma autoridade universal sobre a vida e a morte".'
Charles Simeon nota que nos versículos
1) o Deus eterno;
2) o Salvador vivo;
3) o Soberano universal.
João já havia recebido a ordem de escrever em um rolo "o que vês" (v. 11). Agora a ordem é repetida e feita de forma mais explícita: Escreveu' as coisas que tens visto, e as que são, e as que depois destas hão de acontecer (19).
Erdman rejeita fortemente a "concepção popular" de que esse versículo nos fornece um esboço triplo do livro de Apocalipse.' Mas nós preferimos seguir Charles quando escreve: "Essas palavras resumem, grosso modo, o conteúdo do livro. Ha eides [as coisas que tens visto] é a visão do Filho de Deus que tinha acabado de ser mostrada ao viden-te; ha eisin [as que são] refere-se diretamente à condição atual da Igreja, mostrada nos capítulos
O primeiro capítulo termina com uma explanação do mistério das sete estrelas [...] e dos sete castiçais. Acerca dessa expressão significativa Erdman escreve: " 'Mis-tério' é no uso do Novo Testamento, verdade ou realidade divinamente revelada".' Swete diz que mistério é "o significado interno de uma visão simbólica".'
João é informado de que as sete estrelas representam os anjos das sete igrejas. Uma vez que a palavra grega angelos significa "mensageiro" e é claramente usada para mensageiros humanos em Lucas
Parece que um ponto de vista melhor formulado é o de Alfred Plummer. Ele escreve: "A identificação do anjo de cada igreja com a própria Igreja é mostrada de uma maneira marcante pelo fato de, embora cada epístola ser dirigida ao anjo, ainda assim, a estrofe recorrente seja: "ouça o que o Espírito diz às igrejas", não "aos anjos das igrejas". O anjo e a Igreja são os mesmos sob diferentes aspectos: um no seu caráter espiritual personifi-cado; o outro, na congregação dos crentes que coletivamente possuem esse caráter.'
Mas nos perguntamos se essa interpretação deixa espaço adequado para a distinção entre as estrelas e os castiçais. Este comentarista é relutante em desistir da visão popu-lar de que os anjos são os pastores das igrejas — um pensamento grandemente confortador: eles são guardados nas próprias mãos de Cristo.
Champlin
Ap
Genebra
1.1-3 A maior parte de Apocalipse (1.4-22,21) apresenta a forma duma carta com saudações, desenvolvimento e despedida. Este prólogo ajuda a orientar os leitores quanto ao conteúdo que eles esperam encontrar no livro. É dada ênfase à autoridade divina da mensagem (de Deus e Jesus Cristo), sua infalibilidade (observe a palavra “devem” no v. 1) e sua relevância crucial (v. 3). Deus investe profundamente no processo de comunicação: a mensagem se origina em Deus o Pai, é entregue a Jesus Cristo e revelada a João através de um anjo (v. 1). João testemunha escrevendo a mensagem (v. 2), e todos são encorajados a ler e ouvir (v. 3).
Apocalipse enfatiza que a mensagem é inteligível, apesar de vir em forma simbólica. É “revelação”, desvendar e não ocultar a verdade (v. 1). Destina-se aos “seus servos”, não a uma elite especial (v.1). Deus espera que os cristãos “guardem as coisas nela escritas” para proveito espiritual (v. 3). Uma bênção encoraja as pessoas a ler e ouvir (v. 3).
* 1.1 em breve. Ver referência lateral e 22.6,7,10,12,20. A batalha espiritual tem lugar através de toda era da igreja. Sete igrejas experimentarão em breve todas as dimensões do conflito. Além disso, os “últimos dias” de que fala a profecia do Antigo Testamento foram inaugurados pela ressurreição de Cristo (At
* 1.2 testemunho de Jesus Cristo. Por causa da iminente perseguição que ameaça sufocar o testemunho cristão (17.6), Apocalipse está repleto do tema testemunho. Jesus Cristo é a testemunha principal (v. 5; 3.14; 19.11). Seguir o seu exemplo pode resultar em martírio (12.11). O próprio Apocalipse é um testemunho que tem por finalidade fortalecer o testemunho dos seus leitores. Sua mensagem é repleta de autoridade e autenticidade divinas (19.10; 22.6,16,20).
* 1.3 Bem-aventurados. Apocalipse não apenas pronuncia juízo sobre os incrédulos mas também bênção sobre os crentes (14.13; 16.15; 19.9; 20.6; 22.7,14).
profecia. Ver 22:7-10,18,19. Semelhante à profecia do Antigo Testamento, Apocalipse combina visões do futuro dados por Deus com exortação à fidelidade. Esta profecia é uma forma distinta e inspirada do testemunho que todos os cristãos devem dar (v. 2 nota).
guardam as coisas. Apocalipse não se destina a encantar nossa fantasia mas fortalecer nossos corações (Introdução: Características e Temas: Conteúdo).
*
1.4 às sete igrejas. Ver v. 11; 2:1-3.22. Apocalipse é organizado em setes, o número bíblico que simboliza totalidade (Gn
Ásia. A província romana da Ásia situa-se no oeste da Turquia atual.
daquele que é, que era e que há de vir. Semelhante ao nome divino de Êx
sete Espíritos. O Espírito Santo é descrito em plenitude sétupla (4.5; Zc
* 1.5-8 João louva a Deus de maneira semelhante como no início da maioria das cartas paulinas. Os temas da soberania de Deus, redenção e segunda vinda de Cristo aparecem ao longo de Apocalipse.
* 1.5 A função principal de Jesus Cristo em todo o Apocalipse já é antecipada nesta descrição.
Fiel Testemunha. Ver nota no v. 2.
o Primogênito. Ver nota no v. 18.
Soberano. Ver nota nos cap. 4 e 5.
nos libertou. Ver nota no cap. 5.
* 1.6. O tema da adoração e do louvor a Deus se estendem ao longo de Apocalipse. Observe os louvores em 4.8,11; 5.9,13; 7.12; 11.15; 12:10-12; 15.3,4; 19:1-8. Expressões de louvor são uma parte integral da batalha espiritual.
reino, sacerdotes. Santos desfrutam do governo de Deus e, como sacerdotes, possuem íntimo acesso a ele (Hb
*
1.8 o Alfa e o Ômega. A primeira e a última letra do alfabeto grego. Deus é Alfa (Criador) e Ômega (aquele que introduz no novo céu e na nova terra). Ele é Senhor de todos — no passado, presente e futuro — como sugerido por “que é... há de vir” (caps. 4 e 5, nota). Sua soberania na criação garante o cumprimento dos seus propósitos na restauração da criação (Rm
que há de vir. No futuro, Deus virá para cumprir todos os seus propósitos (21.1-22.5).
* 1.9-11 Uma identificação de João e suas circunstâncias (nas quais representa toda a igreja) prepara o caminho para a primeira visão principal em 1:12-3.22.
* 1.9 perseverança. A exortação de persistir e permanecer fiel se estende ao longo de Apocalipse (2.2,3,13,19; 3.10; 6.11; 13.10; 14.12; 16.15; 18.4; 20.4; 22.7,11,14). Aqui se encontra uma exortação prática em meio à perseguição e tentação (Introdução: Data e Ocasião).
Patmos. Uma pequena ilha na costa oeste da Ásia Menor. Patmos possuia uma colônia penal romana destinada a pessoas consideradas perigosas à boa ordem.
* 1.10 em espírito. Uma referência ao Espírito Santo, provendo João com visões especiais e o transportando a lugares privilegiados para vê-las (4.2; 17.3; 21.10). Ou então, uma referência ao teor das visões recebidas pelo apóstolo, em um transe espiritual.
dia do Senhor. Domingo, o dia cristão de culto quando é celebrada a ressurreição de Cristo. A celebração dominical antecipa a celebração da vitória final de Deus (19.1-10).
grande voz. A voz de Cristo. Sons e vozes fortes indicam o poder e relevância universal das mensagens e eventos (1.15; 4.1,5; 5.2,12; 6.1; 7.2,10; 8.5,13; 10.3; 11.12,15,19; 12.10; 14.7,9,15,18; 19.1,3,6,17).
*
1.11 sete igrejas. Ver nota no v. 4.
* 1.12-20 Cristo aparece em extraordinária glória (conforme 21:22-24). “Semelhante a filho de homem” reporta-se a Dn
* 1.12 sete candeeiros de ouro. Os candeeiros simbolizam as igrejas na sua função de trazer luz ou testemunho (1.20; Mt
* 1.15 voz de muitas águas. Ver nota no v. 10.
*
1.16 espada. Ver 19.15; Is
o sol. Ver 21:22-25; Is
* 1.17 o primeiro e o último. Essencialmente o mesmo como o Alfa e o Ômega (v. 8, nota; 2.8; 22.13; Is
* 1.18 aquele que vive. A ressurreição e a nova vida de Cristo suprem as necessidades da nova vida do seu povo (2.8; 5.9,10; 20.4,5) e a renovação do próprio mundo (22.1).
chaves da morte. Esta frase antecipa 20.14.
* 1.19 Este versículo provavelmente sugere uma tríplice divisão de Apocalipse em passado (vs. 12-16), presente (caps. 2 e
3) e futuro (4.1-22.5). Mas a divisão não é perfeita pois cada parte contém algumas referências a cada um dos três períodos.
*
1.20 os anjos. A palavra grega significa “mensageiros”. Talvez se refira a mensageiros humanos, especificamente a pastores das igrejas ou a anjos. A relevância de anjos em Apocalipse é capaz de sustentar aqui a última interpretação (22.6; Dn
Matthew Henry
Wesley
Nenhum outro livro do Novo Testamento, é introduzida desta forma. João não só deu o que se tornou, e talvez então foi-título de seu trabalho, mas ele também proclamou a sua origem divina. É verdade, a revelação não foi imediato, mas foi mediada de Deus a João por Jesus, o encarnado, ressuscitado, o Messias, através de um anjo. No entanto, ele veio não diluído de Deus. Também foi iniciado por Deus; João não procurou por ele, embora ele estava preparado para recebê-lo (1: 9-10 ). A menção de um anjo nesta capacidade é uma reminiscência do Antigo Testamento, também da Epístola aos Hebreus, onde o autor parece dizer que toda a revelação sob a Velha Ordem foi mediada por meio de anjos. Isso é diferente do pensamento, no Evangelho de João, onde o Espírito Santo é dito ser o agente de Deus para revelar as coisas de Cristo à Igreja (João
A revelação foi dada a João por um propósito. Ao relacionar as visões que ele viu que ele testemunhou a seus irmãos. E o seu testemunho não era só o que ele tinha visto-a descrição dos fenômenos que lhe foram confiados, mas também para a verdade que essas visões e símbolos retratados. João estava consciente de dar testemunho pessoal com a Palavra de Deus. Ele acreditava que Deus falou através dele para aqueles a quem ele se dirigiu, assim como Deus havia falado com ele através do anjo. A mensagem do anjo foi em grande parte pictórica. A mensagem nas mãos de João tornou-se verbal, e ele estava preocupado que não perderia o seu significado e poder na transmissão. Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas . Ele sabia que há sempre aqueles que têm ouvidos, mas nunca ouvir certas coisas que são voltados para eles, ou eles ouvem a mensagem, mas não acatá-la. Ele próprio foi esmagada pelas grandes verdades que recebera; ele também foi esmagada por seu senso de missão para os outros. Ele estava escrevendo uma profecia assim como os profetas do passado havia escrito, e a atitude de seu público-público e sua leitura ouvir de todos os tempos, seria repleta de grandes conseqüências.
Aquele que lê foi provavelmente o líder do serviço cristão que estava acostumado a ler em voz alta para a sua congregação. Isso foi necessário porque algumas pessoas foram capazes de ler. O costume foi tomado de culto judaico. João pronuncia uma bênção sobre tanto o leitor e seus ouvintes que se guardam as coisas que foram escritas nisso .
Esta bênção é uma das sete bem-aventuranças do Apocalipse (Ap
Esta saudação dá uma forma epistolar à Revelação que é estranho a apocalipses judaicos. Asia foi a província romana da Ásia Menor. Graça e paz proporcionar um sabor Pauline forte, assim como também a expressão , o primogênito dos mortos (conforme Cl
À medida que avançamos, veremos que João esperava momentos de grande tribulação e sofrimento a cair sobre a Igreja. No momento da sua visão, ele estava experimentando uma amostra do que estava por vir. Ele tinha compartilhado nos trabalhos da Igreja, anunciando o evangelho e dando o seu próprio testemunho pessoal à graça de Deus em Jesus Cristo. Mas ele também estava compartilhando os frutos de perseguição-exílio na ilha de Patmos. Ele experimentou uma unidade com o povo de Deus e com Cristo, que poderia ser conhecido sob nenhum outro conjunto de circunstâncias. Pode parecer estranho, mas é verdade que as relações mais profundas e significativas na vida são encontradas quando as pessoas sofrem juntos. E para compartilhar a cruz de Cristo é a comunhão do tipo mais profundo.
A vida cristã de que dia era composta de sofrimento, aceita com resistência, para os cristãos pertencia ao Reino de Deus, a plenitude do que pacientemente aguardava. Jesus tinha dito: "Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus" (Mt
Em um domingo, dia do Senhor , e não o sábado judaico, João tornou-se dominado pelo Espírito de Deus, assim como Ezequiel junto ao rio Quebar, na Babilônia, e ele viu e ouviu coisas maravilhosas. Esta não foi uma experiência comum, aquele que acompanhou o derramamento do Espírito em todas as ocasiões. "Além de experiências de êxtase extraordinários, todos os cristãos poderia ser dito para ser en pneumati [no Espírito] (Rm
Aqui é o começo da visão apocalíptica de João. O uso do simbolismo é, talvez, a única maneira de expressar o que, em última análise, é inexprimível. Ele diz que ouviu uma grande voz, como de trombeta , dizendo-lhe para escrever o que ele viu a sete igrejas representativas na Ásia-o que ele viu e não o que ele viu e ouviu. Esta foi a sua chamada para escrever o Apocalipse, e ele veio com a força de uma chamada toque de trombeta para a batalha; ele sabia que era Cristo que comandou, Aquele a quem ele reconheceu em Sua forma-o eterno Alpha e Omega.
E. a visão de Cristo (1: 12-20) 12 E virei-me para ver quem falava comigo. E, virando-me, vi sete candeeiros de ouro, 13 . e no meio dos candeeiros um semelhante a filho de homem, vestido de uma roupa até aos pés, e cingido pelo peito com um cinto de ouro 14 E a sua cabeça e seus cabelos eram brancos como lã branca, branca como a neve; e os seus olhos eram como chama de fogo; 15 e os seus pés, semelhantes a latão reluzente, como se tivesse sido refinado numa fornalha; . e sua voz como a voz de muitas águas 16 E ele tinha na sua destra sete estrelas; e da sua boca saía uma espada afiada de dois gumes:. e seu rosto era como o sol, quando resplandece na sua força 17 E quando eu o vi, caí a seus pés como morto. E colocou a mão direita sobre mim, dizendo: Não temas; Eu sou o primeiro eo último, 18 e o Vivente; e eu estava morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos e tenho as chaves da morte e do Hades. 19 Escrever, portanto, as coisas que viste, e as coisas que são, e as coisas que hão de acontecer a seguir; 20 o mistério das sete estrelas, que viste na minha destra, e dos sete castiçais de ouro. As sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete candeeiros são as sete igrejas.A questão neste momento é por isso que a visão de Cristo veio a João em forma apocalíptica, em vez de na forma simples daquele a quem ele provavelmente sabia em sua juventude? Por que ele deveria contemplar a sua visão em termos de padrões do Antigo Testamento? A resposta está, em parte, a interpretação do simbolismo empregado. A representação simbólica pode prestar-se a significados variados dentro de seu escopo evidente a partir do qual podem ser tiradas muitas lições, ao passo que uma descrição da forma de um homem teria nada de novo acrescentou. João descreveu Cristo em muito maior esplendor e majestade e glória do que nunca foi atribuída a sua pessoa antes; é a majestade de Deus mesmo, pois é facilmente visto que algumas das características havia sido usado por Deus no Antigo Testamento. Os castiçais que acompanham Cristo na visão lembrar um dos candeeiros de, tanto no tabernáculo e no templo, enquanto o longa túnica é uma reminiscência do sacerdócio Aarônico. João deve ter ficado impressionado a acreditar que a Igreja Cristã foi o cumprimento de tudo o que o Templo e seu culto representados.
Os sete castiçais [candeeiros de] são as sete igrejas para que João foi instruído a escrever. A Igreja de Cristo é para ser uma luz em um mundo de trevas. "Vós sois a luz do mundo", e uma lâmpada em um stand-lâmpada. A Igreja deve ser como o seu Senhor vivo que foi chamado a Luz do mundo. "Deus é luz" (1Jo
E assim o chamado de João para escrever veio embrulhado em todo o mistério e grandeza dessa visão. Faz uma chamada para o serviço do Senhor sempre vem sem algum tal visão de Deus e Sua majestade? O homem que ouve apenas a chamada para ir, mas que não tem nada que surpreende e awes e humildes e assusta-até que ele cai experimenta a seus pés como morto como João, grita "Ai de mim", como Isaías, diz com Jeremias " Ah, Senhor Deus! Eis que não sei como falar; porque eu sou uma criança ", ou grita com Pedro:" Apartai-vos de mim; porque sou um homem pecador, ó Senhor ", ele que não tem senso de admiração e assombro na presença de Cristo pode melhor tardará até que , ou encontrar o seu lugar entre as pessoas do banco, em vez de entre os profetas.Não é a visão de João em sua compreensão detalhada que nós procuramos capturar. Em vez disso, que deve ser atingido pela cegueira, a fim de vê-lo com visão renovada e mudo por Sua presença, a fim de aprender a falar de novo, falar o que Ele diria para as igrejas de nossos dias.
Wiersbe
3) e a uma montanha (21:
10) a fim de que testemunhasse esses eventos e os registrasse para nós.
Há uma bênção para quem Jê o relato em voz alta e para os que o escutam com coração atento.. Con-tudo, o versículo 3 indica que não devemos ler Apocalipse com curio-sidade negligente; devemos "guar-dar" suas palavras, ou seja, obede-cer a elas e praticá-las.
Às expressões "próximo" (v. 3) e "em breve devem acontecer" (v. 1) não significam que essas profecias seriam cumpridas na época de João. Antes, indicam que o tempo passará rápido quando elas forem cumpri-das. Hoje, nosso longânimo Deus espera a fim de dar uma chance para que os pecadores se arrepen-dam. Todavia, não haverá retarda-mento quando chegar o momento de aplicar esses julgamentos.
I. O Cristo que João conhecia (1:4-8)
João saúda as igrejas da Ásia Menor quando ordena o que deve ser feito (v. 11). Ele revê o milagre da Trinda-de citando cada divindade que faz parte dela:
- O Pai
"Aquele que é, que era e que há de vir" (v. 4), isto é, o Deus eterno. Veja 1:8 e 4:8. O Senhor está além da história, não é limitado pelo tempo.
- O Espírito
O algarismo "sete" é o número de complementação e de padrão para o cumprimento do Espírito. Em 4:5, as "tochas de fogo" representam os sete Espíritos; e, em 5:6, sete olhos os simbolizam. Cristo tem Espírito séptuplo (3:1), e o Espírito aponta para Cristo.
- O Filho
Apresenta-se Cristo, em sua pessoa trina, como Profeta (Fiel Testemu-nha), Sacerdote (o Primogênito dos mortos que é superior aos ressusci-tados) e Rei (Soberano dos reis da terra). A seguir, João louva a Deus pela obra tripla que Cristo realizou na cruz: ele amou-nos, libertou-nos de nossos pecados e constituiu-nos um reino de sacerdotes. Reconquis-tamos em Cristo o domínio que per-demos em Adão.
No versículo 7, Apocalipse faz a primeira de sete referências ao retorno de Cristo (2:25; 3:3,11; 22:7,12,29). Esse retorno dele é público (Ez
II. O Cristo que João ouviu (1:9-11)
João estava exilado em ilha locali-zada a cerca Dt
Use um guia de referências bíblicas cruzadas (como da Bíblia Thompson) para estudar os símbo-los que essa passagem apresenta para o Cristo glorificado. Suas ves-tes são de um Rei-Sacerdote. Os ca-belos brancos falam de eternidade (Ez
Ele tinha sete estrelas na mão, e estas são os mensageiros (ou pastores) das sete igrejas. É possível que tenham vindo mensageiros dessas igrejas e recebido o relato de Apoca-lipse diretamente de João. As estrelas são os mensageiros (1:20); Cristo se-gura seus servos nas mãos. Veja Da-niel 12:3. Sua Palavra que julga é a espada que sai de sua boca; veja Is
João aconchegou-se ao peito de Cristo quando ele estava na terra (Jo
Em 1:19, Cristo resume o relato de Apocalipse (veja o esboço). Se-guir qualquer outra abordagem em relação a Apocalipse, seria presumir que sabemos mais sobre esse relato que Cristo.
Nos capítulos 2—3, Cristo lida com as sete igrejas. Ele examina a condição espiritual delas com seus olhos de fogo ao ficar no meio de-las. Ele faz isso hoje. O importante é o que Cristo pensa a respeito da igreja, não o que os homens e as de-nominações acham. Observe que as cartas para as sete igrejas repetem os diferentes elementos usados na descrição de Cristo apresentada nos versículos
Adiante, o relato repetirá grande parte do simbolismo desse capítulo. Ele não receberá ênfase excessiva se você usar seu guia de referência cruzada quando estudá-lo.
- As sete igrejas da Asia Menor
Se Ap
Alguns estudiosos crêem que es-sas igrejas também ilustram a "his-tória profética" da igreja da época apostólica até o fim das eras: a de Éfeso é a igreja da era apostólica, que começa a perder aquele amor inicial por Cristo; a de Esmirna é a igreja perseguida do século I (c. 100-300 d.C.); a de Pérgamo é a ligada a Roma, a igreja estatal; a de Tiatira representa o domínio do catolicismo romano; a de Sardes simboliza a igreja reformada; a de Filadélfia ("amor fraternal") é a igre-ja missionária dos últimos dias; e a de Laodicéia é a igreja indiferente, apóstata dos últimos dias. Entre-tanto, lembre-se que todas essas condições apresentadas estiveram presentes na igreja em uma época e estão presentes hoje. Além disso, se essa seqüência é a "história proféti-ca" da igreja, então Jesus não pode retornar para seu povo até que se cumpra a era da igreja laodicense, o que impossibilita que ele retorne em breve. As sete igrejas ilustram o desenvolvimento geral da igreja ao longo das eras, porém esse não é o principal objetivo das sete cartas.
Observe o uso da palavra "ven-cedor" para cada igreja (Ap
Veja também que ele associa Satanás a quatro igrejas: (1) ele é a causa da perseguição em Esmirna (2:9); (2) tem seu "trono" em Pérgamo (2:13); (3) ensina "coisas profun-das" em Tiatira (2:24); e (4) usa sua "sinagoga" de falsos cristãos a fim de opor-se aos esforços para ganhar almas em Filadélfia (3:9).
Cristo menciona vários perigos que cercam essas igrejas:
- Os nicolaítas (2:6,15)
O nome "Nicolau" significa "con-quista o povo" e sugere a separação de clérigos e de leigos nas igrejas. Em Efeso, esse pecado se iniciou como "obras" (v. 6); todavia, em Pérgamo, torna-se uma doutrina. Isso acontece desta forma: os en-ganadores introduzem atividades falsas na igreja, e, depois de um tempo, elas são aceitas e encora-jadas.
- A sinagoga de Satanás (2:9; 3:9)
Provavelmente, refere-se a congre-gações que afirmam ser crentes, mas, na verdade, são filhos do dia-bo (Jo
- A doutrina de Balaão (2:14)
Leia Números 22—25. Balaão le-vou Israel a pecar ao dizer-lhe que, como era o povo da aliança de Deus, podia misturar-se com os pagãos que não seria julgado por isso. Balaão não podia amaldiçoá- lo, mas tentou-o com os pecados da carne. Assim, sua doutrina era que a igreja podia casar com o mundo e ainda servir a Deus.
- A paga Jezabel (2:20)
Leia de I Reis 16 a II Reis 10. Jeza-bel era a esposa pagã do rei Acabe e levou Israel à adoração de Baal. Ela seduziu Israel com seus ensinamen-tos falsos.
- A mensagem pessoal
Observe os problemas espirituais dessas igrejas, e as instruções de Je-sus para elas a fim de que alcanças-sem suas bênçãos:
- Éfeso
Ocupa-se bastante com o trabalho para o Senhor, mas não tem amor sincero por ele. Programa sem pai-xão. Essa é a igreja ocupada que tem estatísticas excelentes, todavia des-via-se da devoção sincera a Cristo.
- Esmirna
Essa igreja não recebe críticas do Se-nhor, no entanto um perigo a ronda. Essa é uma igreja pobre e sofredo-ra. Seria fácil fazer concessões, en-riquecer e escapar da perseguição. Devia sentir-se muito desencoraja-da por não ser rica como a igreja laodicense.
G Pérgamo
Essa igreja tinha membros que abra-çavam a doutrina falsa de que é pos-sível professar Cristo e, ao mesmo tempo, viver em pecado. As pessoas também estavam sob o jugo pesado de ditadores espirituais que promo-viam a si mesmos, não ao Senhor.
- Ti atira
Essa mulher, a falsa profetisa Jeza bel, não podia ensinar, e a doutrina dela levava as pessoas a pecar. Na igreja local, temos de manter a or-dem de Deus (1Tm
- Sardes
Reputação sem vida. Os melhores dias dessa igreja ficaram no passa-do. Essa é a igreja do "foi"; tinha um grande nome no passado, mas ne-nhum ministério hoje. Ela está pron-ta para morrer, todavia pode ter vida nova se fortalecer o que tem.
- Filadélfia
A igreja que tinha diante de si uma porta aberta e leva o evangelho para o mundo. Essa é a igreja que guarda a Palavra e honra o nome de Cristo. No entanto, sempre há o perigo de se fazer concessão, porque a sina-goga de Satanás não está muito lon-ge deles.
- Laodicéia
A igreja apóstata e indiferente que tem muita disponibilidade finan-ceira, mas não tem bênção. Essa é a igreja com riqueza material e po-breza espiritual. O mais triste é que nem mesmo sabia como era pobre e miserável! Cristo esta à porta da igreja e pede que, pelo menos, um crente se entregue a ele.
Russell Shedd
1.3 Lêem. A leitura das Escrituras no culto. Nota-se a ênfase sobre a necessidade de ouvir (2.7, 11, 17; etc.); conforme Lc
1.4 Sete igrejas. Os nomes são dados no v. 11. Igreja (gr ekklesia "assembléia", "convocação"). No NT são as assembléias do povo de Deus. Ásia. Nome de uma província romana na área ocidental da Turquia moderna. Aquele que é, que era e que há de vir. Um título de Jesus Cristo, que ressalta a eternidade da Sua divina Pessoa, conforme Êx
1.5 Primogênito dos mortos. Jesus, pela ressurreição, recebeu o primeiro corpo celestial, sendo "as primícias dos que dormem" (1Co
1.6 Reino. Cristo concede aos que aceitam Sua salvação o privilégio de reinar com Ele (conforme 1Pe
1.7 Eis que vem. Refere-se à promessa da segunda vinda de Cristo, feita na hora da ascensão,At
1.8 Alfa... Ômega. A primeira e a última letra do alfabeto grego, apontando para Cristo como Autor e Fim de todas as coisas.
1.10 Achei-me em espírito. Cristo concedeu a João uma visão da realidade normalmente inacessível aos homens. O Agente desta visão foi o Espírito Santo. Dia do Senhor. Na época de ser escrito este Livro (95 d.C.), o domingo já tinha sido consagrado pela Igreja como o dia especial de cultuar o Senhor Jesus Cristo.
1.14 Brancos. Simboliza santidade, reverência e a eterna deidade de Cristo. A Ele se aplica a descrição de Daniel do Ancião de Dias (conforme Ez
1.15 Voz de muitas águas. A voz de Deus (Ez
1.16 Mão direita. Indica uma posição de grande honra, privilégio e autoridade. Espada. Seria o poder e direito que Cristo tem para julgar e para executar a sentença (conforme Is
1.18 Tenho as chaves. Estão em vista autoridade e controle; João está vendo Quem tem domínio sobre mortos e vivos.
NVI F. F. Bruce
1) Preâmbulo (1:1-3)
v. 1. Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe dew. A palavra grega aqui traduzida por “revelação” — apokalypsis — emprestou o seu nome a todo esse gênero de literatura, chamado “apocalíptica”. A característica comum da literatura apocalíptica é a exposição de questões em geral desconhecidas, assim como as regiões celestiais ou os eventos do futuro, feita por alguém que recebeu uma revelação especial sobre essas coisas da parte de Deus, seja diretamente, seja por um intermediário, como por exemplo de um anjo intérprete. O exemplo mais marcante desse tipo de literatura, além do presente livro, é o livro vete-rotestamentário de Daniel. Mas Apocalipse é singular pelo fato de a revelação ser transmitida por Deus, não a nenhum ser mortal, mas a Jesus Cristo, ressuscitado dentre os mortos e exaltado na glória. Em muitos apocalipses, a revelação está contida num livro celestial — o rolo do destino já escrito nas alturas, ou, como é chamado em Ez
2) Saudações e doxologia (1:4-7)
v. 4. João às sete igrejas da província da Asia: Esse apocalipse não é pseudônimo. Não podemos ter certeza de quem era esse “João”; ele era evídentemente profeta (cf. 19.10; 22,9) e apresenta suas credenciais no v. 9. Ele não reivindica ser apóstolo; Justino Mártir, perto da metade do século II, afirma isso acerca dele (Diálogo com Trifo, 81), e isso pode bem estar correto. As “sete igrejas” são identificadas no v. 11. A província da Ásia foi evangelizada durante o ministério de Paulo em Éfeso, 52-55 d.C. (At
3.22), o uso simbólico do número sete em todo o livro sugere um significado simbólico aqui; mesmo que as mensagens sejam primeiramente para as sete igrejas citadas, são relevantes também para as igrejas em todos os lugares. A vocês, graça epaz\ Uma saudação epistolar comum no NT combinando a saudação grega com a hebraica. Os termos que seguem são trinitários em essência, embora não em forma, da parte daquele que é, que era e que há de vir. Isto é, o Deus Eterno; a designação é usada por João como um nominativo indeclinável, não importa a construção em que apareça. Podemos considerá-la a versão que João dá do nome inefável de Javé, ou da expressão completa em Ex
Tu és o Espírito que unge
Que concedes teu sétuplo dom.
“Diante do seu trono” ou “diante do trono” ocorrem repetidamente em Apocalipse como expressões da presença de Deus no seu templo celestial (conforme 4.5,6,10; 7.9 etc.), v. 5. e de Jesus Cristo, que é a testemunha fiel'. Esse arranjo de palavras em que Cristo está combinado com o Eterno e o sétuplo Espírito é notável, e coerente com o retrato dele em todo o livro. Numa época em que tantos do seu povo, como o próprio João, estavam sofrendo “por causa do testemunho de Jesus” (1.9; conforme 12.11), seria encorajador para a sua fidelidade serem lembrados de que Jesus Cristo foi a “testemunha fiel” por excelência. A mesma expressão é usada em relação a Antipas (2.13). o primogênito dentre os mortos e o soberano dos reis da terra\ Um eco de Sl
v. 7. Eis que ele vem com as nuvens\ As nuvens, associadas a uma teofania ou simbolizando a presença divina são extraídas de Ez
3) A autenticação divina (1.8) v. 8. Eu sou o Alfa e o Omega (conforme 21.6): Isto é, o início e o fim, ou o primeiro e o último, “alfa” e “ômega” sendo a primeira e a última das 24 letras do alfabeto grego. Essa afirmação feita pelo Deus Eterno acerca dos seus nomes e títulos, autenticando a revelação seguinte como sendo sua, é ainda mais notável em vista da liberdade com que na seqüência os títulos são aplicados a Cristo (conforme o v. 17;
22.13). Nesse título, também pode haver a sugestão do princípio de que “o final será como o início”, que é amplamente ilustrado em Apocalipse (cf., e.g., 2.7; 22:1-4 com Gn 2, mas ali é o “ancião de dias” que é assim descrito (v. 9), enquanto aqui é o Cristo ressurreto. Essa transferência global dos atributos divinos a Jesus é característica de Apocalipse, mas de forma nenhuma peculiar a ele no NT; ela atesta o reconhecimento espontâneo por parte da igreja nos dias apostólicos da divindade de Jesus. Pode ser um ponto relevante o fato de que a versão grega mais antiga de Ez
19.12. v. 15. seus pés eram como o bronze numa fornalha ardente...'. Melhor seria “suas pernas” (assim podes é corretamente traduzido em 1.1); conforme Ez
11.4, em que o Messias “Com suas palavras, como se fossem um cajado, ferirá a terra; com o sopro de sua boca matará os ímpios”. Na aplicação do NT, a espada é o evangelho, que proclama a graça aos que se arrependem e depositam a sua fé em Deus, com a proposição adicional do julgamento sobre os impenitentes e desobedientes (conforme Jo
Último: Conforme 2.8; 22.13. Os títulos do Deus de Israel (conforme v. 8) também são portados por Cristo, que em exaltação recebeu de Deus “o nome que está acima de todo nome” (Fp
2.9). “Eu sou o primeiro e eu sou o último; além de mim não há Deus”, diz Javé em Is
44.6 (conforme 41.4; 48.12); mas não há título que não compartilhe livremente agora com o seu Filho crucificado e glorificado, v. 18. Sou Aquele que Vive. Estive morto mas agora estou vivo para todo o sempre!-. Essa pontuação é preferível à da ARA e ARC, que acrescentam a expressão “o que vive” como terceira parte a “sou o primeiro e último”. Como aquele que venceu a morte no próprio domínio da morte, ele é proeminentemente “aquele que vive”; “tendo sido ressuscitado dentre os mortos, Cristo não pode morrer outra vez; a morte não tem mais domínio sobre ele” (Rm
V.comentário Dt
Moody
12-19. Nesta descrição do Senhor que ascendeu ao céu, o Cristo que João viu estava andando no meio dos sete candeeiros de ouro, os quais representam simbolicamente as sete igrejas (veja v. 20). Aqui como em Dn
Cristo identifica-se com o título o primeiro e o último (Ap
1) Ele é o Primeiro e o Último, e aquele que vive;
2) Ele estava morto, mas viveu novamente; e
3) Ele tem as chaves da morte e do Hades (vs. Ap
O versículo 19 foi interpretado por muitos como indicando uma divisão tripla, do livro do Apocalipse, na qual as coisas que viste referem-se ao capítulo 1, e as que são, às sete igrejas nos capítulos Ap
Francis Davidson
Um quadro simbólico é dado no vers. 16, que nunca deve ser representado numa tela. As estrelas estão no poder de Cristo, a espada simboliza a sua autoridade e poder judiciais. O sol resplandecendo na sua força, relembra Jz
Uma divisão rudimentar do Apocalipse de João é fornecida no vers. 19. As coisas que tens visto constituem a visão dada naquele instante; as que são se relacionam ao estado existente nas igrejas e às cartas já preparadas para serem entregues; a frase, as que depois destas hão de acontecer refere-se às subseqüentes visões do livro. Isto não deve ser dado como prova de que tudo, sem exceção, nos caps. 4 a 22 refere-se ao tempo futuro, quando João escreveu e muito menos ao tempo do fim de todas as coisas. As sete estrelas e os sete castiçais da visão são agora interpretadas para João (20). Estes representam as igrejas, enquanto aquelas são mais equívocas. Parece estranho interpretar as sete estrelas como sendo sete "anjos", no sentido comum do termo, nem que sejam anjos da guarda; pois seria supérfluo escrever-lhes por intermédio de João (vers. Ap
Ainda que seja uma interpretação possível, é muito excepcional, na literatura apocalíptica, que os anjos simbolizem homens. Talvez seja preferível entendê-los como personificações da vida celeste, ou sobrenatural, das igrejas vistas em Cristo, de sorte que os anjos exteriorizem o caráter que as igrejas deviam realizar, do mesmo modo como os castiçais representam a vida terrestre das igrejas vista pelos homens.
John MacArthur
1. De Volta para o Futuro ( Apocalipse
A Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu para mostrar aos seus servos, as coisas que brevemente devem acontecer; e Ele enviou e comunicada pelo seu anjo ao seu servo João, que atestou a palavra de Deus e do testemunho de Jesus Cristo, e de tudo o que ele viu. Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e prestar atenção às coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo. João, às sete igrejas que estão na Ásia: Graça e paz da parte daquele que é, que era e que há de vir, e da dos sete espíritos que estão diante do seu trono, e de Jesus Cristo, a fiel testemunha, o primogênito dos mortos, eo soberano dos reis da terra. Àquele que nos ama e nos libertou dos nossos pecados pelo Seu sangue, e ele fez de nós um reino de sacerdotes para o Seu Deus e Pai a-ele seja a glória eo domínio pelos séculos dos séculos. Amém. ( 1: 1-6 )
Muitas pessoas são fascinadas, mesmo obcecado com o futuro. Eles lêem fielmente seus horóscopos, procurar os leitores de tarô, têm as suas palmas ler, se alimentam de material de ficção científica futurista, ou ligue para um dos muitos "psíquicos linhas quentes" anunciados na TV.Algumas pessoas aprofundar o ocultismo, em busca de meios (como fez o rei Saul), inutilmente e pecaminosamente tentar obter informações sobre o que está por vir "consultar [ndo] o morto em nome dos vivos" ( Is
Em jeito de introdução, João enumera onze características deste livro maravilhoso: sua natureza essencial, tema central, de origem divina, receptores humanos, de caráter profético, entrega sobrenatural, autor humano, prometeu bênção, urgência convincente, Benção trinitária, e doxologia exaltado.
Sua natureza essencial
O Apocalipse ( 1: 1 a)
Estas duas palavras são essenciais para a compreensão deste livro. Muitas pessoas estão confusas com o livro do Apocalipse, vendo-a como um misterioso, estranho, mistério indecifrável. Mas nada poderia estar mais longe da verdade. Longe de esconder a verdade, o livro do Apocalipse revela ele. Este é o último capítulo na história da redenção de Deus. Ela conta como tudo termina. Conforme o relato da criação no início não era vago ou obscuro, mas claro, assim que Deus tem dado um registro detalhado e lúcido do fim. É impensável a acreditar que Deus falasse com precisão e clareza de Gênesis a Judas, e depois, quando se trata do fim abandonar toda a precisão e clareza. No entanto, muitos teólogos hoje pensam Apocalipse não é o registro preciso do fim, apesar do que se diz. Eles também estão convencidos de que os seus mistérios são tão vagos que o final é deixado em confusão. Como veremos neste comentário, este é um erro grave que retira a saga de redenção de seu clímax como dado por Deus.
Apokalupsis ( Apocalipse ) aparece dezoito vezes no Novo Testamento, sempre, quando usado de uma pessoa, com o significado "para se tornar visível." Em Lc
Seu tema central
de Jesus Cristo, ( 1: 1 b)
Enquanto toda a Escritura é a revelação de Deus ( 2Tm 3:16 ), de uma forma única o livro do Apocalipse é a revelação-a revelação de Jesus Cristo. Embora este livro é, certamente, a revelação de Jesus Cristo (cf. 22:16 ), é também a revelação sobre Ele. A outra Novo Testamento usa da frase apokalupsis 1esou Christou ( Revelação de Jesus Cristo ) sugerem que a declaração de João nesse versículo é melhor entendida no sentido da revelação de Jesus Cristo (cf. 1Co
Sua Fonte Divina
que Deus lhe deu ( 1: 1 c)
Em que sentido é o livro do Apocalipse, um presente do Pai para Jesus Cristo? Alguns interpretam a frase que Deus lhe deu em conexão com as palavras de Jesus em Mc
A exaltação de Cristo, prometeu que nos últimos três versos ( 11/09 ) de que a passagem, é descrito em detalhes no livro do Apocalipse. Contém, portanto, a divulgação completa da glória que será de Cristo, na Sua volta-Sua recompensa final do Pai por Sua fidelidade durante a Sua humilhação. O primeiro sinal de prazer do Pai com o Filho obediente foi Sua ressurreição; o segundo foi Sua ascensão; o terceiro foi o envio do Espírito Santo; eo último foi o dom do livro do Apocalipse, que promete e revela a glória que será de Cristo, na Sua segunda vinda.
O livro do Apocalipse, em seguida, detalha a herança do Filho do Pai. Diferente da maioria das vontades humanas, no entanto, este documento pode ser lido, porque não é, um documento privado selado. Mas nem todo mundo tem o privilégio de compreendê-lo, apenas aqueles a quem Deus revela que pelo Seu Espírito.
Seus receptores humanos
para mostrar aos seus servos, ( 1: 1 d)
Para exaltar ainda mais e glorificar o Seu Filho, o Pai tem graciosamente concedido a um grupo especial de pessoas o privilégio de compreender as verdades encontradas neste livro. João descreve essas pessoas como seus [de Cristo] servos. Doulois ( servos ) significa literalmente "escravos" (cf. Mt
É por isso que os incrédulos encontrar o livro do Apocalipse incompreensível; ele não se destina para eles. Ele foi dado pelo Pai ao Filho para mostrar para aqueles que voluntariamente servi-Lo. Aqueles que se recusam a reconhecer Jesus Cristo como Senhor, não posso esperar para compreender este livro. "Um homem natural", explica Paulo, "não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente" ( 1Co
O seu caráter profético
as coisas que brevemente devem acontecer; ( 1: 1 e)
O livro da ênfase de Revelação sobre eventos futuros que o diferencia de todos os outros livros do Novo Testamento. Enquanto eles contêm referências para o futuro, os Evangelhos se concentram principalmente sobre a vida e ministério terreno do Senhor Jesus Cristo. Atos narra a história da igreja desde o seu início no dia de Pentecostes até a prisão em Roma do apóstolo Paulo. As epístolas do Novo Testamento, como os Evangelhos, contêm vislumbres do futuro. Sua ênfase principal, no entanto, está explicando o significado da vida, morte e ressurreição de Jesus Cristo e aplicá-lo para a vida da Igreja no presente. Assim, os cinco primeiros livros do Novo Testamento são sobre o passado, e no próximo vinte e um sobre o presente. O último livro, ainda que contém algumas informações sobre o passado ( cap 1. e do presente (as sete igrejas na) caps 2-3. , embora igrejas históricas reais dos dias de João, eles retratam os tipos de igrejas encontrados em toda a era da igreja ), concentra-se nas futuras ( caps. 4-22 ).
Como em toda a literatura profética, há uma dupla ênfase no livro do Apocalipse. Ela retrata Jesus Cristo em Sua glória futura, juntamente com a bem-aventurança dos santos. Ele também descreve o julgamento de descrentes em Jesus Cristo que levam à sua condenação eterna.Comentador Charles Erdman observa:
Este é um livro de decisões e da desgraça. O lado mais escuro da imagem nunca é por um momento escondida. Deus é justo. O pecado deve ser castigado. Impenitência e rebelião problema na miséria e na derrota. Aqui há confusão sentimental de certo e errado. Aqui há tolerância fraco do mal. Não há menção de "o Cordeiro que foi morto", mas também de "a ira do Cordeiro". Há um "rio de água da vida", mas também um "lago de fogo." Aqui se revela um Deus de amor que é habitar entre os homens, para enxugar todas as lágrimas, e para abolir a morte e tristeza e dor; mas primeiro seus inimigos deve ser subjugada. Na verdade, a revelação é, em grande medida uma foto do último grande conflito entre as forças do mal e do poder de Deus. As cores são escabrosos e são emprestados a partir das convulsões da natureza e das cenas da história humana, com suas batalhas e sua carnificina. A luta é titânica. Incontáveis hordas de guerreiros demoníacos subir em oposição a ele que é "Rei dos reis e Senhor dos senhores." Sobre eles "problemas" são pronunciadas, "taças" de ira são derramadas, e destruição esmagadora é visitado. Um dia mais brilhante está por vir, mas há um trovão antes do amanhecer. ( O Apocalipse de São João [Filadélfia: Westminster, 1966], 12)
As verdades profundas e convincentes no livro de Apocalipse são, portanto, agridoce (cf. 10: 9-10 ).
Logo traduz tachos , que pode significar "em um curto espaço de tempo", ou "rapidamente". É verdade que há uma certa brevidade para os futuros eventos descritos neste livro. Os sem precedentes, julgamentos inimagináveis que varrem a Terra fazê-lo em um breve período de tempo. Em apenas sete anos, o sistema mundial mal é inundado pela horrenda ira de Deus. Mesmo o reino terreno de mil anos é breve para os padrões de Deus (cf. 2Pe
Mas esse não é o significado primário de tachos neste contexto. A idéia não é a velocidade com que se move Cristo, quando Ele vier, mas a proximidade de Sua vinda. O uso de tachos e palavras relacionadas em Apocalipse apoia a compreensão do seu significado aqui como "em breve". Em 2:16 , Jesus advertiu a igreja de Pérgamo para "se arrepender, ou então eu vou para ti rapidamente", enquanto em 3:11 Ele confortou a igreja fiel na Filadélfia, dizendo-lhes: "Eu venho sem demora." Capítulo 11 , versículo 14 , diz: "O segundo ai é passado; eis que o terceiro ai está chegando rapidamente." Um anjo disse a João que "o Senhor, o Deus dos espíritos dos profetas, enviou o seu anjo para mostrar aos seus servos as coisas que em breve devem acontecer" ( 22: 6 ). O Senhor Jesus Cristo três vezes declarou: "Eu venho sem demora" (22: 7 , 12 , 20 ). Em todos esses casos tachos (ou palavras relacionadas a ele) refere-se claramente à iminência ou proximidade de um evento, não a velocidade em que isso acontece. O tachos grupo palavra é usada em um sentido similar em todo o Novo Testamento (por exemplo,At
Os crentes não são para tentar definir os "tempos ou épocas que o Pai reservou à sua própria autoridade" ( At
Sua entrega Sobrenatural
e Ele enviou e comunicada pelo seu anjo ( 1: 1 f)
O livro de Apocalipse é único na literatura do Novo Testamento, pois é o único livro que enviou e comunicadas ao seu autor humano por anjos. Em 22:16 Jesus reafirmou a verdade ensinada aqui, declarando: "Eu, Jesus, enviei o meu anjo para vos testificar estas coisas a favor das igrejas." Anjos estavam envolvidos na doação do livro de Apocalipse de João, exatamente como estavam no entrega da Lei a Moisés ( At
Sua bênção prometida
Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e prestar atenção às coisas que nela estão escritas; ( 1: 3 a)
O livro de Apocalipse é suportado por promessas de bênção (bem-aventuranças, como em Mateus
Os três particípios traduzido lê, ouve, e atenção estão no tempo presente. Ler, ouvir e obedecer as verdades ensinadas no livro de Apocalipse (e no resto da Escritura) estão a ser um modo de vida para os crentes. A mudança do singular aquele que lê para o plural aqueles que ouvem as palavras desta profecia, e acatam as coisas que nela estão escritas descreve um culto na igreja do primeiro século. Era prática comum quando a igreja se reuniram para uma pessoa para ler as Escrituras em voz alta para que todos ouvissem (cf. 1Tm
O livro de Apocalipse é a palavra final de Deus para o homem, o ponto culminante da revelação divina. Sua escrita marcou a conclusão do cânon das Escrituras (cf. 22: 18-19 ), e seu âmbito de aplicação abrange todo o sweep futuro da história da redenção ( 01:19 ). Portanto, é imperativo que os crentes prestar atenção diligente para as verdades que ele contém.
Sua Urgência Obrigando
porque o tempo está próximo. ( 1: 3 b)
Esta frase reitera a verdade ensinada em 1: 1 ., que os eventos descritos no livro do Apocalipse são iminentes Tempo não se traduz chronos , que se refere ao tempo em um relógio ou calendário, mas kairos , que refere-se a estações, épocas, ou eras. A próxima grande era da história da redenção de Deus é próximo.
Que o retorno de Cristo é iminente, o próximo evento no calendário profético de Deus, sempre foi a esperança da igreja. Jesus ordenou aos seus seguidores para assistir expectativa para seu retorno:
Seja vestida de prontidão, e manter o seu lit. lâmpadas Seja como os homens que estão à espera de seu mestre, quando ele retorna a partir da festa de casamento, para que eles possam imediatamente abrir a porta para ele quando ele chegar e bater. Bem-aventurados os escravos que o senhor vai encontrar em estado de alerta quando ele vem; em verdade vos digo que, que se cingirá, para servir, e tê-los reclinar-se à mesa, e vai vir para cima e servi-los. Se ele vier na segunda vigília, ou até mesmo no terceiro, e encontra-los assim, bem-aventurados são aqueles escravos. Mas não se esqueça disso, que, se o dono da casa soubesse a que hora viria o ladrão, ele não teria permitido que sua casa fosse arrombada. Você também, estar pronto; pois o Filho do Homem virá numa hora em que você não espera. ( Lucas
"A noite é passada", escreveu Paulo aos Romanos, "eo dia está próximo" ( Rm
Apesar do ceticismo dos escarnecedores, que exigem, "Onde está a promessa da sua vinda Porque, desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação?" ( 2Pe
A frase daquele que é, que era e que há-de vir identifica a primeira Pessoa da Trindade, Deus Pai, aqui descrito em termos antropomórficos. Porque é a única maneira que podemos entender, a descrição tríplice (cf. 1: 8 ; 4: 8 ) vê Deus em dimensões de tempo (passado, presente e futuro), embora ele é atemporal. O Deus eterno é a fonte de todas as bênçãos da salvação, toda a graça, e toda a paz.
Os sete Espíritos que estão diante do seu trono se refere ao Espírito Santo. Obviamente, há apenas um Espírito Santo; o número sete representa-lo em Sua plenitude (cf. 5: 6 ; Is
Graça e paz também fluir a partir de Jesus Cristo, a fiel testemunha, o primogênito dos mortos, eo soberano dos reis da terra. Ele também é visto na glória de sua exaltação. É justo que João menciona Cristo último, e dá uma descrição mais pormenorizada ele, pois ele é o tema do livro do Apocalipse. A testemunha fiel é aquele que sempre fala e representa a verdade, e que certamente caracteriza o Senhor Jesus Cristo. Ele era uma testemunha perfeita para a natureza de Deus. Ap
O segundo descrição de Jesus, o primogênito dos mortos, não significa que Ele era cronologicamente o primeiro a ser ressuscitado dos mortos. Havia ressurreições antes de Sua no Antigo Testamento ( I Reis
O terceiro título, o soberano dos reis da terra, retrata Cristo como absolutamente soberano sobre as coisas deste mundo, para que Ele detém o título de propriedade (cf. 5: 1 e ss .). Que Jesus Cristo é o Rei soberano da terra é repetidamente ensinada nas Escrituras (por exemplo,19:16 ; Sl. 2: 6-8 ; . Jr
Sua Exaltado Doxologia
Àquele que nos ama e nos libertou dos nossos pecados pelo Seu sangue, e ele fez de nós um reino de sacerdotes para o Seu Deus e Pai a-ele seja a glória eo domínio pelos séculos dos séculos. Amém. ( 1: 5 b-6)
A obra de Cristo em favor dos fiéis causada João irromper em uma doxologia inspirada de louvor a Ele. No presente, Cristo ama os crentes com um amor inquebrantável ( Rom. 8: 35-39 ). A maior expressão do que o amor veio quando Ele nos libertou dos nossos pecados pelo seu sangue , em referência à expiação provida por Sua morte sacrificial na cruz em nosso lugar.
Aqui está o coração do Evangelho. Os pecadores são perdoados por Deus, libertos do pecado, da morte e do inferno, pelo sacrifício de Jesus Cristo na cruz. Deus O fez nosso substituto, matando-o por nossos pecados, para que a pena foi integralmente pago por nós. A justiça de Deus foi satisfeita e Deus era capaz então de conceder a justiça para os pecadores arrependidos por quem Cristo morreu.
O amor de Cristo, também fez com que Ele faz -nos a ser um reino (não o reino milenar, mas a esfera do governo de Deus que os crentes entram na salvação; cf. Cl
João conclui sua doxologia com a única resposta adequada à luz da magnitude das bênçãos que Cristo deu crentes: A ele seja a glória eo domínio pelos séculos dos séculos. Amém. Isso é ser a resposta de todos os que lerem este livro maravilhoso em que esse futuro glória e poder é claramente apresentada.
2. Uma prévia da segunda vinda ( Apocalipse
Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até mesmo aqueles que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Por isso, é para ser. Amém. "Eu sou o Alfa eo Ômega", diz o Senhor Deus ", que é, que era e que há de vir, o Todo-Poderoso." ( 1: 7-8 )
O livro de Apocalipse é o thriller de ação final. Qualquer um que ama livros cheios de aventura e emoção vai certamente adorar este livro. A Revelação surpreendente contém drama, suspense, mistério, paixão e horror. Ele fala de apostasia pela igreja. Ele fala de um colapso econômico sem precedentes, e do final da guerra da história, o ser humano guerra que vai realmente acabar com todas as guerras. Ele descreve as catástrofes naturais rivalizavam em intensidade apenas pelo dilúvio mundial dos dias de Noé, como Deus derramará Sua ira sobre a terra amaldiçoada. Ele fala das intrigas políticas que levarão à ascendência do ditador mais maligno e poderoso que o mundo já conheceu. Finalmente, e mais terrível de tudo, ele descreve o julgamento final e a condenação de todos os rebeldes, Angelicalal e humana, para o tormento eterno no inferno. O livro de Apocalipse é, portanto, um livro de drama impressionante, horror, e pathos. No entanto, surpreendentemente, é também um livro de esperança e de alegria com um final feliz, como pecado, sofrimento, e morte são para sempre banido ( 21: 4 ; 22: 3 ).
Vai levar algum tempo para que o drama se desenrolar, assim, como todo bom escritor, João dá aos seus leitores uma prévia do que virá mais tarde no livro. Ao fazer isso, ele revela o tema do livro do Apocalipse: É um livro sobre a segunda vinda do Senhor Jesus Cristo. Em versos 7 e 8 de João apresenta cinco verdades sobre Sua segunda vinda: a sua necessidade, a glória, o escopo, a resposta, e certeza.
A Necessidade da Segunda Vinda
Eis que Ele está vindo ( 1: 7 a)
Após a introdução e saudações ( vv. 1-6 ), versículo 7 começa a primeira grande oráculo profético no livro do Apocalipse. A exclamação idou ( Eis ) é uma chamada de prender a atenção. Destina-se a despertar a mente eo coração para considerar o que segue. Este é o primeiro de seus vinte e cinco usos em Apocalipse-um livro cheio de verdades surpreendentes que exigem atenção especial. ApropriAdãoente, a primeira coisa que João chama atenção é a gloriosa verdade de que Ele [Jesus] está chegando. O tempo presente de erchomai (vem) sugere que Cristo já está a caminho, e, portanto, que sua vinda é certa. O tempo presente também enfatiza a iminência da Sua vinda (conforme a discussão de iminência de um capítulo deste volume).
A "vinda (ou esperado) One" era um título para o Messias. João Batista, "enquanto estava preso, ouviu falar das obras de Cristo, [e] mandou por seus discípulos e disse-lhe: És tu o esperado [de erchomai ] One, ou devemos esperar outro? "( Matt
Apesar dos escarnecedores, que negam a Segunda Vinda ( II Pedro
Além das profecias explícitas da Segunda Vinda, há várias razões por que Cristo deve retornar.
Em primeiro lugar, as promessas de Deus exige que Jesus retorno. Gn
Mas, quanto a mim, eu tenho o meu Rei
Após a Sião, meu santo monte.
Eu certamente irá contar do decreto do Senhor:
Ele me disse: "Tu és meu Filho,
Hoje te gerei.
Pede-me, e eu te darei as nações por herança,
E o próprio confins da Terra como sua posse.
Você deve quebrá-los com uma vara de ferro,
Você deve quebrar-los como barro. "
Isaías também previu regra terrena do Messias:
Porque um menino nos nasceu, um filho, será dada a nós;
E o governo está sobre os seus ombros;
E seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte,
Pai Eterno, Príncipe da Paz.
Não haverá fim para o aumento do seu governo ou de paz,
No trono de Davi e no seu reino,
Para estabelecê-lo e mantê-lo com justiça e retidão
A partir de então e para sempre.
O zelo do Senhor dos exércitos fará isso. ( Isaías
Jeremias previu futuro bem-aventurança de Israel sob o reinado do Messias:
"Eis que vêm dias", declara o Senhor,
"Quando eu levantarei a Davi um Renovo justo;
E Ele reinará como rei e agir com sabedoria
E fazer justiça e justiça na terra.
Nos seus dias Judá será salvo,
E Israel habitará seguro;
E este é o nome pelo qual Ele será chamado,
'O Senhor nossa justiça. "
"Portanto, eis que vêm dias", declara o Senhor ", quando eles deixarão de dizer: 'Vive o Senhor, que fez subir os filhos de Israel da terra do Egito," mas "Vive o Senhor, que tirou e levou de volta os descendentes da família de Israel da terra do Norte e de todas as terras para onde os tinha lançado. " Em seguida, eles vão viver em seu próprio solo. " ( Jer. 23: 5-8 )
Essas previsões e muitos outros que falam do reino terrestre do Messias (por exemplo, 13
Em segundo lugar, a promessa de Jesus exige seu retorno. Como observado acima, Jesus previu repetidamente que Ele voltaria (cf. Ap
Em terceiro lugar, a garantia do Espírito Santo exige que Jesus retorno. O Espírito Santo é "o Espírito da verdade" ( Jo
Após o Arrebatamento, Cristo vai premiar a sua igreja para o seu serviço fiel a Ele ( Rm
No final do período de tribulação de sete anos, a igreja glorificada, a noiva de Cristo ( Apocalipse
Programa de Deus para a igreja para resgatá-lo dos terrores da tribulação, recompensá-lo pelo serviço fiel, e vindicar-lo em exaltação em Seu reino antes que o mundo-exige que Cristo volte.
Em quinto lugar, o programa de Cristo para as nações descrentes exige seu retorno. Salmo 2 prevê um tempo em que Cristo vai governar as nações, algo que não ocorreu em sua primeira vinda. Da mesma forma, Joel
Em sexto lugar, o programa de Deus para Israel exige que Cristo volte. A Bíblia ensina que Deus não terminou com Israel, Seu povo do convênio. Embora fosse o Apóstolo dos Gentios ( Rm
Assim diz o Senhor,
Quem dá o sol para luz do dia
E a ordem fixa da lua e das estrelas para luz da noite,
Quem agita o mar, de modo que suas ondas rujam;
O Senhor dos exércitos é o seu nome:
"Se esta ordem fixa afasta
Desde antes de mim ", diz o Senhor,
"Então os filhos de Israel também cessará
De ser uma nação diante de mim para sempre. "
Assim diz o Senhor,
"Se os céus em cima pode ser medido
E os fundamentos da terra cá em baixo,
Então eu também rejeitarei toda a descendência de Israel
Por tudo o que eles têm feito ", diz o Senhor (. Jer. 31: 35-37 )
"Assim diz o Senhor: 'Se a minha aliança para o dia e noite não permanecer, e os padrões fixos de céu e da terra eu não estabeleceram, então eu rejeitarei a descendência de Jacó e de Davi, meu servo, não tendo a partir de seus descendentes governantes sobre . os descendentes de Abraão, Isaque e Jacó Mas vou restaurar suas fortunas e terá misericórdia deles "(. Jer. 33: 25-26 )
Além de existência como nação, Deus prometeu a Israel salvação, paz, prosperidade, segurança, e um reino (eg, Dt
Em sétimo lugar, a humilhação de Cristo exige que ele retorne. Na sua primeira vinda, Ele foi rejeitado, ultrajado, abusado, e executado como um criminoso comum. Mas isso não pode ser a forma como a história termina. Um dia, "ao nome de Jesus se dobre todo joelho, daqueles que estão no céu, na terra e debaixo da terra, e ... toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai" ( Filipenses
A Glória da Segunda Vinda
com as nuvens, ( 1: 7 b)
Nuvens na Escritura frequentemente simbolizar a presença de Deus. Uma nuvem foi usado como a manifestação visível da presença de Deus com Israel durante a peregrinação no deserto ( 13
As nuvens imaginar a descida de Cristo do céu. Mais significativamente, eles simbolizam a luz brilhante que acompanha presença-a luz de Deus tão poderoso que ninguém poderia vê-lo e viver ( Ex
Homens de Israel, ouçam estas palavras: Jesus, o Nazareno, homem aprovado por Deus com milagres, prodígios e sinais, que Deus realizou através dele no meio de vós, como vós mesmos sabeis-este, entregou mais pelo plano predeterminado e presciência de Deus, você pregado a uma cruz pelas mãos de homens ímpios e colocá-lo à morte. ( Atos
Luto de Israel, observou em Zc
Eu, João, vosso irmão e companheiro na tribulação, no reino e perseverança que estão em Jesus, estava na ilha chamada Patmos por causa da palavra de Deus e do testemunho de Jesus. Eu fui arrebatado em espírito no dia do Senhor, e ouvi por detrás de mim uma grande voz como o som de uma trombeta, dizendo: "Escreve num livro o que você vê, e enviá-lo às sete igrejas: a Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia ". Então eu me virei para ver a voz que falava comigo. E, virando-me, vi sete candelabros de ouro; e no meio dos castiçais eu vi um como filho de homem, vestido com uma túnica até aos pés, e cingido pelos peitos com um cinto de ouro. Sua cabeça e cabelos eram brancos como lã branca, como a neve; e os seus olhos eram como chama de fogo. Seus pés eram como bronze polido, quando foi feita a brilhar em uma fornalha, e sua voz era como o som de muitas águas. Em sua mão direita segurava sete estrelas; e da sua boca saía uma espada afiada de dois gumes; e seu rosto era como o sol que brilha na sua força. Quando o vi, caí a seus pés como morto. E ele colocou a mão direita sobre mim, dizendo: "Não tenha medo, eu sou o primeiro eo último, e aquele que vive; e eu estava morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre, e tenho as chaves da morte e de Hades. Portanto escrever as coisas que tens visto, e as coisas que são, e as coisas que acontecerá depois destas coisas. Quanto ao mistério das sete estrelas, que viste na minha mão direita, e os sete de ouro candelabros: as sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete candeeiros são as sete igrejas ". (1: 9-20)
Até o fim do primeiro século, o cristianismo se tornou uma seita religiosa odiado e desprezado no Império Romano. Escrevendo ao imperador Trajano no início do segundo século, Plínio, o governador romano da Bitínia, desprezou o cristianismo como uma "superstição depravada e extravagante." Plínio passou a queixar-se que "o contágio dessa superstição [Cristianismo] não se espalhou apenas nas cidades, mas nas aldeias e distritos rurais, assim" (citado em Henry Bettenson, ed,. Documentos da Igreja Cristã [Londres: Oxford University Press, 1967], 4). O historiador romano Tácito, um contemporâneo de Plínio, descreveu os cristãos como "uma classe odiada por suas abominações" (citado em Bettenson, Documentos, 2), enquanto Suetônio, outro contemporâneo de Plínio, rejeitou-os como "um conjunto de homens que aderem a um novo e travesso superstição "(citado em Bettenson, Documentos, 2).
Além da hostilidade natural dos homens caiu para a verdade do evangelho, os cristãos eram odiados por vários motivos. Politicamente, os romanos viram-los como desleal, porque eles se recusaram a reconhecer Caesar como a autoridade suprema. Isso deslealdade foi confirmada nos olhos dos oficiais romanos por recusa dos cristãos para oferecer os sacrifícios obrigatórios de adoração ao imperador. Além disso, muitas das suas reuniões eram de capital fechado durante a noite, fazendo com que os oficiais romanos acusá-los de incubação parcelas antigovernamentais.
Religiosamente, os cristãos foram denunciados como ateus porque rejeitaram o panteão romano de deuses e porque eles adoravam um Deus invisível, não um ídolo. Rumores selvagens, com base em equívocos de crenças e práticas cristãs, falsamente acusou-os de canibalismo, incesto e outras perversões sexuais.
Socialmente, os cristãos, a maioria dos quais eram das classes mais baixas da sociedade (conforme 1Co
Economicamente, os cristãos eram vistos como uma ameaça pelos numerosos sacerdotes, artesãos e comerciantes que lucraram com a adoração de ídolos. A hostilidade resultante, visto pela primeira vez no tumulto em Éfeso (At
Três décadas mais tarde, o imperador Domiciano instigado uma perseguição oficial dos cristãos. Pouco se sabe sobre os detalhes, mas estendeu-se pela província da Ásia (Turquia moderna). O apóstolo João foi banido para a ilha de Patmos, e pelo menos uma pessoa, um pastor, já tinham sido martirizados (Ap
Leitores de João levou conforto em saber que Cristo um dia voltar em glória e derrotar seus inimigos. A descrição desses acontecimentos importantes ocupa a maior parte do livro de Apocalipse. Mas a visão de Jesus Cristo que começa o livro não descreve Jesus em Sua glória futura, mas o retrata no presente, como o Senhor glorificado da igreja. Apesar de todas as decepções, o Senhor não tivesse abandonado sua igreja ou Suas promessas. Esta visão poderosa do atual ministério de Cristo a eles deve ter propiciado uma grande esperança e conforto para as igrejas que querem saber e que sofrem a quem João escreveu. Os versículos
O contexto da Visão
Eu, João, vosso irmão e companheiro na tribulação, no reino e perseverança que estão em Jesus, estava na ilha chamada Patmos por causa da palavra de Deus e do testemunho de Jesus. Eu fui arrebatado em espírito no dia do Senhor, e ouvi por detrás de mim uma grande voz como o som de uma trombeta, dizendo: "Escreve num livro o que você vê, e enviá-lo às sete igrejas: a Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia ". (1: 9-11)
Esta é a terceira vez nos nove primeiros versos deste livro que João se refere a si mesmo pelo nome (conforme vv. 1, 4). Desta vez, o seu espanto ao receber esta visão fez com que ele adicione o demonstrativo pronome pessoal I. João foi surpreendido que, apesar de sua indignidade absoluta, ele teve o privilégio inestimável de receber esta visão monumental.
João era um apóstolo, um membro do círculo íntimo dos doze junto com Pedro e Tiago, e autor humano de um evangelho e três epístolas. No entanto, ele humildemente se identificou simplesmente como seu irmão. Ele não escreveu como uma impressionado com a sua autoridade como apóstolo, comandando, exortando, ou definir doutrina, mas como uma testemunha ocular da revelação de Jesus Cristo, que começa a se revelar com esta visão.
João ainda mais humildemente identificado com os seus leitores, descrevendo-se como o seu companheiro participante, compartilhando com eles antes de tudo na tribulação . Como eles, João era, naquele momento, sofrendo severa perseguição por causa de Cristo, depois de ter sido exilado com outros criminosos. Ele poderia, assim, identificar-se com os crentes sofrimento para quem ele escreveu. João fazia parte do mesmo reino como seus leitores-esfera da salvação; a comunidade redimida sobre a qual Jesus reina como Senhor e Rei (conforme v. 6). Ele compartilhou um parentesco com eles como um companheiro assunto de Jesus Cristo. Finalmente, João identificado com seus leitores na questão de perseverança. hupomone ( perseverança ) significa literalmente "a permanecer sob". Ela fala de dificuldades com paciência, sem desistir.
João descrito ainda mais essas experiências como em Jesus. Sofrendo perseguição por causa de Cristo, pertencente ao Seu reino, e pacientemente ensaios duradouras são distintamente experiências cristãs.
Quando ele recebeu essa visão, João estava no exílio na ilha chamada Patmos. Patmos é uma ilha vulcânica estéril, no Mar Egeu, nas suas extremidades cerca de dez quilômetros de comprimento e 5-6 milhas de largura, localizado a cerca de 40 milhas ao largo de Mileto (uma cidade da Ásia Menor cerca de trinta quilômetros ao sul de Éfeso; conforme Atos
O único crime de João era fidelidade à palavra de Deus e do testemunho de Jesus. Como observado na discussão do versículo 2, no capítulo 1 deste volume, essas duas frases parecem ser sinônimos. João sofreu o exílio por seu fiel inequívoca pregação, intransigente do evangelho de Jesus Cristo.
João recebeu sua visão enquanto ele estava no Espírito; sua experiência transcendeu os limites da apreensão humana normal. Sob o controle do Espírito Santo, João foi transportado para um avião de experiência e percepção para além da dos sentidos humanos. Nesse estado, Deus sobrenaturalmente revelado coisas para ele. Ezequiel (Ez
João recebeu sua comissão para registrar a visão de forma dramática: ouvi por detrás de mim uma grande voz como o som de uma trombeta, dizendo: "Escreve num livro o que você vê, e enviá-lo às sete igrejas: a Éfeso, Esmirna e Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia. " A voz (conforme Ez
A voz soberana, poderosa do céu ordenou João, "Escreva em um livro (ou deslocamento) o que você vê. " Este é o primeiro dos doze comandos no livro do Apocalipse de João para escrever o que ele viu (conforme v. 19; 2: 1, 8, 12, 18; 3: 1, 7, 14; 14:13
Depois de escrever a visão, João foi para enviá-lo às sete igrejas:. a Éfeso e Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia Como observado na discussão do versículo 4, essas cidades foram localizados em da província romana da Ásia (Turquia moderna). Estas sete igrejas foram escolhidos por estarem localizados nas principais cidades dos sete distritos postais em que a Ásia foi dividido. Eram assim os pontos centrais para a divulgação da informação.
As sete cidades aparecem na ordem em que um mensageiro, viajando na grande estrada circular que os ligava, iria visitá-los. Após o desembarque em Mileto, o mensageiro ou mensageiros que ostentam o livro do Apocalipse teria viajado para o norte para Éfeso (a cidade mais próxima de Mileto), então em um círculo no sentido horário para Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia. Cópias do Apocalipse teria sido distribuído a cada igreja.
O desdobramento da Visão
Então eu me virei para ver a voz que falava comigo. E, virando-me, vi sete candelabros de ouro; e no meio dos castiçais eu vi um como filho de homem, vestido com uma túnica até aos pés, e cingido pelos peitos com um cinto de ouro. Sua cabeça e cabelos eram brancos como lã branca, como a neve; e os seus olhos eram como chama de fogo. Seus pés eram como bronze polido, quando foi feita a brilhar em uma fornalha, e sua voz era como o som de muitas águas. Em sua mão direita segurava sete estrelas; e da sua boca saía uma espada afiada de dois gumes; e seu rosto era como o sol brilhando em sua força ... "Quanto ao mistério das sete estrelas, que viste na minha destra, e dos sete candeeiros de ouro: as sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete candeeiros são as sete igrejas. " (1: 12-16, 20)
Tendo descrito as circunstâncias em que ele recebeu, João então relacionado a visão em si. Este olhar revelador e ricamente instrutivo na presente obra do Filho de Deus glorificado divulga sete aspectos do ministério constante do Senhor Jesus Cristo à sua Igreja: Ele atribui competência, intercede por, purifica, fala com autoridade, os controles, protege e reflete a Sua glória através de Sua igreja.
Cristo Capacita Sua Igreja
Então eu me virei para ver a voz que falava comigo. E, virando-me, vi sete candelabros de ouro; e no meio dos castiçais eu vi um como filho do homem, ... os sete candeeiros são as sete igrejas. (1: 12-13a, 20b)
No início da visão João estava de costas para a voz, então ele se virou para ver quem estava falando com ele. Como ele fez isso, ele primeiro , vi sete candelabros de ouro, identificada no verso 20 como as sete igrejas. Estes eram como as lâmpadas de óleo portáteis comuns colocadas em castiçais que foram usados para salas de luz à noite. Eles simbolizam igrejas como as luzes do mundo (Fp
Como nosso Sumo Sacerdote, Cristo, uma vez ofereceu o sacrifício perfeito e completo pelos nossos pecados e de forma permanente, intercede fielmente para nós (Rom. 8: 33-34). Ele tem uma capacidade inigualável para simpatizar com a gente em todos os nossos perigos, tristezas, provações e tentações: "Porque, assim como Ele mesmo foi tentado em que Ele sofreu, Ele é capaz de vir em auxílio daqueles que são tentados .. . Nós não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas, mas Aquele que foi tentado em todas as coisas como nós somos, mas sem pecado "(He 2:18;. He 4:15). O conhecimento de que seu Sumo Sacerdote estava se movendo com simpatia no meio deles para cuidar e proteger o seu próprio fornecido grande conforto e esperança para as igrejas perseguidas.
Cristo purifica sua Igreja
Sua cabeça e cabelos eram brancos como lã branca, como a neve; e os seus olhos eram como chama de fogo. Seus pés eram como bronze polido, quando foi feita a brilhar em uma fornalha, (1: 14-15a)
Tendo descrito roupa de Cristo no versículo 13, João descreveu sua pessoa nos versículos
O Novo Testamento claramente estabelece o padrão santo que Cristo estabeleceu para a sua igreja. "Portanto, você deve ser perfeito", Jesus ordenou: "como o vosso Pai celeste é perfeito" (Mt
Para manter esse padrão divino, Cristo disciplinará Sua igreja — até mesmo ao ponto de tirar a vida de alguns cristãos impenitentes, pecando (Atos 5 (Mt
Descrição de João de Cristo cabeça e ... cabelos tão brancos como lã branca, como a neve é uma referência óbvia a Dn
Isso de Cristo pés eram como bronze polido, quando foi feita a brilhar em uma fornalha, continua a sequência óbvia, fazendo uma clara referência ao juízo sobre os pecadores na igreja. Reis em tempos antigos sentou em tronos elevados, por isso aqueles que estão sendo julgados seria sempre sob os pés do rei. Os pés de um rei, assim, passou a simbolizar a sua autoridade. Os pés em brasa, incandescência do Senhor Jesus Cristo imaginá-lo em movimento por meio de Sua igreja para exercer a sua autoridade disciplinadora, pronto para lidar out dor correctivas, se necessário, para pecar cristãos.
Hebreus
Você esquecidos da exortação que é dirigida a você como filhos: "Meu filho, não consideram levemente a disciplina do Senhor, nem te desanimes quando por ele és repreendido; para aqueles a quem o Senhor ama Ele disciplina, e Ele açoita a todo filho a a quem recebe. " É para disciplina que perseverais; Deus vos trata como filhos; pois que filho há a quem o pai não corrige? Mas, se estais sem disciplina, da qual todos se têm tornado participantes, então você está filhos ilegítimos e não filhos. Além disso, tínhamos pais terrenos que nos corrigiam, e os respeitávamos; não havemos sujeitaremos muito mais ao Pai dos espíritos, para vivermos? Pois eles nos corrigiam por pouco tempo como bem lhes parecia, mas Ele nos disciplina para o nosso bem, para que possamos compartilhar Sua santidade.
É o amor do Senhor por Seus pecadores redimidos que prossegue a sua santidade.
Cristo fala autoritariamente à Sua Igreja
e sua voz era como o som de muitas águas. (1: 15b)
Quando Cristo falou de novo que já não estava com o som de trombeta do versículo 10. Para João, sua voz agora era como o som de muitas águas (conforme 14: 2; 19: 6), como o rugido poderoso familiar do surfe nas costas rochosas de Patmos em uma tempestade. A voz do Deus eterno foi igualmente descrito em Ez
Quando Cristo fala, a igreja deve ouvir. Na Transfiguração Deus disse: "Este é o meu Filho amado, ... Escutai-o!" (Mt
Cristo Controla Sua Igreja
Em sua mão direita segurava sete estrelas ... as sete estrelas são os anjos das sete igrejas, (1: 16a, 20a)
Como a cabeça de Sua Igreja (Ef
Esses sete homens demonstrar a função de líderes espirituais na igreja. Eles devem ser instrumentos através do qual Cristo, o cabeça da igreja, medeia o seu governo. É por isso que os padrões para a liderança no Novo Testamento são tão altos. Para ser designado como um intermediário através do qual o Senhor Jesus Cristo controla Sua igreja é ser chamado para uma responsabilidade muito séria (conforme 1 Tim. 3: 1-7; Tito
Cristo Protege Sua Igreja
E da sua boca saía uma espada afiada de dois gumes; (1: 16b)
A presença do Senhor Jesus Cristo, também oferece proteção para a sua igreja. A espada de dois gumes que veio ... da sua boca é usado para defender a igreja contra ameaças externas (conforme 19:15, 21). Mas aqui ele fala principalmente de julgamento contra os inimigos de dentro da igreja (conforme 2:12, 16; At
Cristo reflete sua glória através de Sua Igreja
e seu rosto era como o sol que brilha na sua força. (1: 16c)
A visão de João do Senhor glorificado da igreja culminou com esta descrição da glória radiante evidente em seu rosto, que João só poderia descrever como brilhava como o sol na sua força. João emprestado essa frase de Jz
Os Efeitos da Visão
Quando o vi, caí a seus pés como morto. E ele colocou a mão direita sobre mim, dizendo: "Não tenha medo, eu sou o primeiro eo último, e aquele que vive; e eu estava morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre, e tenho as chaves da morte e de Hades. Portanto escrever as coisas que tens visto, e as coisas que são, e as coisas que hão de acontecer depois destas coisas ". (1: 17-19)
A visão esmagadora João testemunhou alteradas ele dramaticamente. Inicialmente, a sua resposta foi o medo devastador, que o Senhor removido por garantia e, em seguida, dando João um senso de dever.
Medo
Quando o vi, caí a seus pés como morto. (1: 17a)
De uma forma semelhante à sua experiência com a glória de Jesus no Monte da Transfiguração mais de seis décadas antes (conforme Mt
Em contraste com as afirmações tolas, fúteis, falsos, e presunçosos de muitos em nossos dias que afirmam ter visto a Deus, a reação das pessoas nas Escrituras que realmente viram a Deus, era necessariamente um de medo. Aqueles trouxe cara a cara-a em chamas, santa glória do Senhor Jesus Cristo estão aterrorizados, percebendo sua indignidade pecaminosa para estar em Sua santa presença. Resumindo a resposta adequada à santidade e majestade de Deus, o escritor de Hebreus exorta os crentes a "oferta a Deus de modo agradável, com reverência e temor, pois o nosso Deus é um fogo consumidor" (Hebreus
Garantia
E ele colocou a mão direita sobre mim, dizendo: "Não tenha medo, eu sou o primeiro eo último, e aquele que vive; e eu estava morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre, e tenho as chaves da morte e de Hades (1: 17b-18).
Como tinha feito há muito tempo na Transfiguração (Mt
O conforto oferecido Jesus foi com base em quem Ele é, e a autoridade que possui. Primeiro, Ele se identificou como eu sou ( ego eimi ) —o nome aliança de Deus (conforme Ex
Aquele cuja presença colocava medo nos o coração de João, o I Am, o primeiro eo último, o Vivente, Aquele cuja morte o libertou de seus pecados (Ap
Declaração aparentemente paradoxal de Cristo eu estava morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre fornece mais razões para a garantia. O texto grego diz literalmente: "Tornei-me morto." O Vivente, o eterno, auto-existente Deus que nunca poderia morrer se fez homem e morreu. Como Pedro explica em 1Pe
Eis que introduz uma declaração de espanto e admiração: Eu estou vivo para todo o sempre. Cristo vive para sempre em uma união da humanidade glorificada e divindade ", de acordo com o poder de uma vida indestrutível" (He 7:16.). "Cristo, tendo sido ressuscitado dos mortos", escreveu Paulo, "nunca é morrer, a morte já não tem domínio sobre ele" (Rm
Como o eterno Eu Sou, o primeiro eo último, o Vivente, Jesus detém as chaves da morte e do Hades. Esses termos são essencialmente sinônimas, com a morte sendo a condição e Hades o lugar. Hades é o equivalente do Novo Testamento da Antigo Testamento termo Sheol e refere-se ao lugar dos mortos. Chaves denotar acesso e autoridade. Jesus Cristo tem o poder de decidir quem morre e quem vive; Ele controla a vida ea morte. E João, como todos os redimidos, não tinha nada a temer, já que Cristo já havia entregue-lo da morte e do inferno por sua própria morte.
Sabendo que Cristo tem autoridade sobre a morte constitui uma garantia, uma vez que os crentes não precisa temê-lo. Jesus declarou: "Eu sou a ressurreição ea vida; quem crê em mim viverá ainda que morra ... porque eu vivo, vós também vivereis." (Jo
Barclay
A revelação de Deus aos homens — Ap
“Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha com as nuvens do céu um como o Filho do Homem, e dirigiu-se ao Ancião de Dias, e o fizeram chegar até ele. Foi-lhe dado domínio, e glória, e o reino, para que os povos, nações e homens de todas as línguas o servissem; o seu domínio é domínio eterno, que não passará, e o seu reino jamais será destruído” (Ap
Não temas. . .
É evidente que esta também é uma reminiscência da história dos
Evangelhos, porque estas são as mesmas palavras que os discípulos ouviram dos lábios de Jesus durante os dias de sua vida na carne. Foi isto, precisamente, o que lhes disse quando foi alcançá-los caminhando sobre as águas (Mt
Eu sou o primeiro e o último. . .
Tal como se viu, no Antigo Testamento esta não é nada mais nem nada menos que a descrição de Deus em pessoa (Is
se do momento do nascimento e do momento da morte, no que se refere a nós. Está conosco como quando nos decidimos dar os primeiros passos no caminho cristão, e estará conosco quando terminarmos nossa
peregrinação. Está conosco quando nós pomos mãos à obra em qualquer
tarefa que façamos em seu nome, por seu amor e por amor aos homens, e estará conosco quando dermos por terminada nossa missão. Em toda circunstância Ele será nossa todo-suficiente fortaleza, esperança, guia e retribuição.
(Eu sou) o que vivo; fui morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos
Estas palavras são ao mesmo tempo a pretensão e a promessa de
Cristo. É a pretensão de ter ressuscitado, de ter conquistado a morte, e a promessa de quem, estando sempre vivo, poderá para sempre jamais
brindar companhia aos seus.
E tenho as chaves da morte e do Hades
A morte tem portas (Sl
as chaves dessas portas. Há alguns para quem esta é uma referência da descida de Jesus Cristo ao inferno. Segundo estes, quando Jesus Cristo morreu, desceu literalmente ao Hades e abriu as portas dessa morada inviolável, para levar consigo, à glória, a Abraão e a todos os que no passado tinham sido fiéis a Deus. Nossa interpretação, sem excluir esta, pode ser mais ampla. Porque como crentes sabemos que Jesus Cristo tem autoridade sobre a morte, porque pôde abolir a morte e mediante seu evangelho trazer à luz a vida e a imortalidade (2Tm 1:102Tm 1:10). Deste modo, porque Ele vive, nós também viveremos (Jo
AS IGREJAS E SEUS ANJOS
Esta passagem começa com uma palavra o que em todo o Novo
Testamento se emprega num sentido muito especial. Refiro-me ao termo mistério. Deve entender-se que não se quer dizer "mistério", no sentido que a palavra tem comumente em nossos dias. Quer dizer, segundo o sentido que lhe era dado naquela época, algo que não tem significado
para aquele que é incapaz de decifrar seu sentido oculto, por não possuir a crave ou o conhecimento inicial adequado. O mistério é claro e simples para os que estão no segredo. O Cristo ressuscitado, então, dispõe-se a dar o significado oculto das sete estrelas e os sete candelabros.
Os sete candelabros representam às sete Igrejas. Um dos grandes títulos do cristão é o de ser "a luz do mundo" (Mt
Um dos grandes problemas na interpretação do Apocalipse é decidir o que significam os anjos das Igrejas. Cada uma das Cartas às sete Igrejas está dirigida ao anjo da Igreja. Quais eram estes anjos? Ofereceram-se várias explicações.
- A palavra "anjo" no idioma grego possui dois significados. Às vezes é "anjo" mas, muito mais freqüentemente, também significa "mensageiro". A idéia, então, é que se teriam reunido os mensageiros das sete Igrejas para receber as mensagens que João enviaria a suas respectivas comunidades e levá-los a elas. Se esta é a interpretação correta nossa tradução deveria dizer: "Ao mensageiro da Igreja de..." A única dificuldade é que a palavra "anjo" utiliza-se umas cinqüenta vezes no Apocalipse, além destas sete, e sem exceção significa "anjo". Quando João usa a palavra "anjo" não o faz no sentido de "mensageiro" mas no de "anjo".
- Sugeriu-se que os "anjos" são os bispos das Igrejas. Segundo esta interpretação os bispos estariam reunidos para receber as mensagens de parte de João, ou as cartas estariam dirigidas a eles. A favor desta interpretação citam-se as palavras de Malaquias: "Porque os lábios do sacerdote têm que guardar a sabedoria, e de sua boca o povo buscará a
lei; porque mensageiro é de Jeová dos exércitos" (Ml
- Tem-se dito que se trata de anjos guardiães. Segundo o pensamento hebreu, cada nação teria seu anjo da guarda (ver Dn
10: ,Dn13 10: ,Dn20 10: ). Miguel, por exemplo, era o anjo de Israel (Dn21 13: ). As pessoas individuais também tinham anjos guardiães. Quando Rode veio com a notícia de que Pedro tinha escapado da cárcere ninguém quis crer em seu testemunho, e alguns sugeriram que provavelmente se tratasse de seu anjo (At1 12: ). Jesus falou dos anjos que cuidam dos pequenos (Mt15 18: ). Se fosse esta a interpretação correta, então se trataria dos anjos guardiães das Igrejas. A dificuldade, neste caso, seria que a censura e o conselho pelos pecados das Igrejas é dirigido aos anjos. Orígenes cria que esta era a interpretação correta. Dizia que o anjo guardião de uma Igreja era como o tutor de um menino. Se o menino faz algo mau, o tutor é o responsável. E se uma Igreja vai mal, Deus, em sua misericórdia, culpa o anjo que devia guardar essa Igreja. Subsiste a dificuldade, entretanto, pois mesmo quando se menciona o anjo no cabeçalho, os termos de cada missiva são dirigidos, evidentemente, aos membros da Igreja.10 - Tanto os gregos como os judeus criam que as coisas terrestres possuem uma contraparte celestial. Alguns sugeriram que os anjos aqui mencionados são a contraparte celestial das Igrejas terrestres; para dizê— lo de uma maneira mais moderna, os anjos seriam algo assim como o ideal de cada Igreja; as Igrejas, assim, são levadas a lembrar suas essências ideais, seus anjos, a fim de fazê-las repensar.
Nenhuma destas explicações é completamente satisfatória; mas talvez a última seja a mais adaptada, porque é evidente que nas Cartas os anjos e as Igrejas são uma mesma coisa.
A seguir estudaremos as cartas que se dirigem às sete Igrejas. Nosso método será ligeiramente diferente. Em cada uma das cartas o que faremos primeiro será esboçar uma breve referência geográfica e histórica com relação à Igreja em questão. Só depois entraremos no estudo da carta que se lhe enviou. Fazemo-lo porque as cartas nos apresentarão de maneira muito mais vívida quando formos capazes das ler sobre o pano de fundo das condições de vida e circunstâncias da Igreja e a cidade onde se encontrava a Igreja na época antiga.
Depois de ter incursionado no pano de fundo geográfico e histórico nos dedicaremos ao estudo detalhado de cada uma das cartas.
Dicionário
Castiçar
verbo transitivo Tornar castiço.Juntar animais dos dois sexos escolhidos para boa reprodução.
Cinto
cinto s. .M 1. Correia ou tira que cerca a cintura com uma só volta; cinta. 2. Cós. 3. Cerco.do latim cinctu, cingido, de cingere, rodear, apertar, prender. Diferentemente dos antigos cintos de castidade, os de segurança podem ser abertos com um leve toque.
Cinto Peça de vestuário que consiste numa faixa ou tira de tecido, couro ou outros materiais, usada ao redor da cintura (Jr
Comprida
substantivo feminino De extensão ou tamanhos longos; grande, alta: a comprida margem do rio; menina comprida!Figurado Que dura um tempo excessivo: passei pela entrevista mais comprida da minha vida!
[Regionalismo: São Paulo] Tipo de bebida alcoólica.
Etimologia (origem da palavra comprida). Feminino de comprido.
Filho
substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
Nossos filhos são companheiros de vidas passadas que retornam ao nosso convívio, necessitando, em sua grande maioria, de reajuste e resgate, reconciliação e reeducação. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19
[...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1
O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17
[...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39
Os filhos são doces algemas de nossa alma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49
Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2
[...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135
[...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38
Filho
1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn
2) Descendente (Ml
4) Membro de um grupo (2Rs
5) Qualidade de uma pessoa (Dt
6) Tratamento carinhoso (1
Homem
substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
Pessoa do sexo masculino.
Esposo, marido, companheiro.
A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.
substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
Pessoa do sexo masculino.
Esposo, marido, companheiro.
A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.
As principais palavras traduzidas por ‘homem’ no A.T. são :
(1). Adam (Gn
(2). ish (Gn
(3). Enosh (Gn
(4). Geber (Êx
(1). Aner (Lc
(2). Anthropos (Mt
O homem é um pequeno mundo, que tem como diretor o Espírito e como dirigido o corpo. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 27
O homem compõe-se de corpo e espírito [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3
H [...] é o filho de suas obras, durante esta vida e depois da morte, nada devendo ao favoritismo: Deus o recompensa pelos esforços e pune pela negligência, isto por tanto tempo quanto nela persistir.
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6
O homem é uma alma encarnada. Antes da sua encarnação, existia unida aos tipos primordiais, às idéias do verdadeiro, do bem e do belo; separa-se deles, encarnando, e, recordando o seu passado, é mais ou menos atormentada pelo desejo de voltar a ele.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•
Há no homem três coisas: 1º – o corpo ou ser material análogo aos animais e animado pelo mesmo princípio vital; 2º – a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo; 3º – o laço que prende a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o Espírito.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•
O homem é filho de suas próprias obras; e as diferenças humanas são filhas do uso que cada um faz da sua liberdade.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 18
[...] é uma obra que glorifica seu incompreensível Autor.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2
[...] é, desde o princípio, o Verbo fora de Deus, a sucessão eterna, a mutabilidade sem término.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2
[...] é um ser progressivo e perfectível que sempre girará dentro da instabilidade. [...]
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1
O homem é, essencialmente, um Espírito imortal, que não desaparece, portanto, com a morte orgânica, com o perecimento do corpo físico. [...] O homem é um Espírito, que se utiliza de vários corpos materiais, os corpos físicos, e de um semimaterial, fluídico, o corpo astral ou perispírito, para realizar, em várias etapas, chamadas encarnações, a evolução, a que está sujeito, por sua própria natureza.
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2
Sabemos hoje que o homem é um anjo nascente e que séculos correrão sobre séculos antes de finda a empresa de seu apuro.
Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21
[...] é o homem um ser imortal, evolvendo incessantemente através das gerações de um determinado mundo, e, em seguida, de mundo em mundo, até a perfeição, sem solução de continuidade!
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A progressividade da revelação divina 4
Urge compreendamos que, qualquer que seja a posição em que se achem situados, todos os homens são proletários da evolução e que a diversidade de funções no complexo social é tão indispensável à sua harmonia quanto às variadas finalidades dos órgãos o são ao equilíbrio de nosso organismo.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei de igualdade
Contrariando a Teologia tradicional, a Doutrina Espírita nos ensina (no que, aliás, é apoiada pela Ciência) que o homem surgiu neste mundo, não como H H uma criatura perfeita, que veio a decair depois por obra de Satanás, mas como um ser rude e ignorante, guardando traços fortes de sua passagem pela animalidade. Criado, entretanto, à imagem e semelhança de Deus, possui, latentes, todos os atributos da perfeição, inclusive o Amor, carecendo tão-somente que os desenvolva.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12
[...] cada indivíduo é, espiritualmente, filho de si mesmo, ou melhor, traz, ao nascer, uma bagagem de boas ou más aquisições feitas em outras existências, que lhe constituem o caráter, o modo de ser todo pessoal [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 15
Afirma Esquiros que cada um de nós é o autor e por assim dizer o obreiro de seus destinos futuros. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 1
[...] O homem é o universo reduzido. Se cada um pudesse deixar-se narrar, teríamos a mais maravilhosa história do mundo.
Referencia: DELGADO, América• Os funerais da Santa Sé• Pelo Espírito Guerra Junqueiro• Prefácio de Manuel Quintão• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Guerra Junqueiro
O homem possui dois corpos: um de matéria grosseira, que o põe em relação com o mundo físico; outro fluídico, por meio do qual entra em relação com o mundo invisível.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10
[...] O homem é [...] o seu próprio juiz, porque, segundo o uso ou o abuso de sua liberdade, torna-se feliz ou desditoso. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 39
Deus é o Espírito Universal que se exprime e se manifesta na Natureza, da qual o homem é a expressão mais alta.
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9
Todo homem é um espelho particular do Universo e do seu Criador. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -
[...] é a síntese de todas as formas vivas que o precederam, o último elo da longa cadeia de vidas inferiores que se desenrola através dos tempos. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9
[...] a observação dos fatos e a experiência provam que o ser humano não é somente um corpo material dotado de várias propriedades, mas também um ser psíquico, dotado de propriedades diferentes das do organismo animal.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 2
Preferimos a definição de Bonald: “O homem é uma inteligência servida por órgãos”. Declaremo-lo: o homem é essencialmente espírito, quer o saiba quer o ignore. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3
[...] Sois constituídos por uma verdadeira multidão de seres grupados e submetidos pela atração plástica da vossa alma pessoal, a qual, do centro do ser, formou o corpo, desde o embrião, e reuniu em torno dele, no respectivo microcosmo, todo um mundo de seres destituídos ainda de consciência da sua individualidade.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 5a narrativa
[...] é mordomo, usufrutuário dos talentos de que se encontra temporariamente investido na condição de H donatário, mas dos quais prestará contas. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17
Os homens são espíritos em provas, como os vês, como os encontras.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20
O homem não deve ser considerado como a máquina para o prazer, mas o ser eterno em contínuo processo de crescimento. O corpo é-lhe instrumento por ele mesmo – o Espírito que o habita – modelado conforme as necessidades que o promovem e libertam. A visão global do ser – Espírito, perispírito e matéria – é a que pode dar sentido à vida humana, facultando o entendimento das leis que a regem.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 16
O grande e superior investimento da Divindade é o homem, na inexorável marcha da ascensão libertadora.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22
[...] o homem é o que pensa, o que faz e deseja.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7
[...] todos somos a soma dos próprios atos, na contabilidade das experiências acumuladas desde priscas eras que não lobrigamos tão cedo conhecer. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1
O homem é, na verdade, a mais alta realização do pensamento divino, na Terra, caminhando para a glória total, mediante as lutas e os sacrifícios do dia-a-dia.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio – solução insolvável
[...] O homem é um projetista de si mesmo com plena liberdade de, assim, autoprojetar-se. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2
[...] é o que ele mesmo pode ou quer ser; por isso, o homem é sempre um problema em si mesmo e também encerra em si a solução. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2
[...] O homem nasce imperfeito: chega a este mundo trazendo um duplo capital, o de suas faltas anteriores, que lhe cumpre expiar, ou de suas más tendências, que lhe cumpre reprimir; e o das virtudes adquiridas ou de aspirações generosas, que lhe cabe desenvolver. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 21a efusão
Todos os homens são filhos de Deus, todos estão destinados a tornar-se anjos [...].
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 29a efusão
[...] O homem, como dínamo psíquico, a que os complexos celulares se ajustam em obediência às leis que governam a matéria perispiritual, ainda é de compreensão muito difícil.
Referencia: MICHAELUS• Magnetismo Espiritual• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32
[...] o homem é aquilo que pensa. É a força do seu pensamento que modela os seus atos e, por conseguinte, o seu estado de espírito, sua posição evolutiva, e a melhor ou pior situação humana nas vidas que se encadeiam. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 21
[...] o homem é, na essência, um Espírito imortal, cuja experiência e sabedoria se acumulam ao cabo de um rosário imenso de vidas, desde que começam a raiar nele os primeiros clarões da consH H ciência até que alcance os mais elevados graus de conhecimento e moral. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23
[...] Será bom não esquecer que somos essência de Deus [...].
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8
[...] Será necessário que o homem compreenda que, como parcela divina que é, veio ao mundo também para colaborar na obra de aperfeiçoamento do planeta em que vive, e essa colaboração certamente subentenderá auxílio às almas mais frágeis do que a dele, que gravitam ao seu lado nas peripécias da evolução. [...]
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10
[...] somos o resultado das atividades do nosso passado, como hoje plantamos as sementes do nosso futuro.
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3
O homem, regra geral, é um ser milenarmente viciado em atitudes negativas, assimilando, assim, com lamentável freqüência, vibrações tóxicas que o desajustam espiritualmente, da mesma forma que sofre constantes distúrbios digestivos quem não faz uso de alimentação adequada.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Sintonia da atitude
[...] o homem, apesar de sua aparência material, é essencialmente um ser espiritual e, como tal, seu destino não está jungido para sempre à matéria, mas apenas temporariamente.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 37
Cada criatura humana é uma irradiação da Força Divina, independentemente de seu estágio evolutivo. [...]
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 7
[...] é um Espírito eterno, continuando sua trajetória após o túmulo e voltando a viver neste mesmo mundo de aprendizado e resgates, onde os papéis individuais podem ser invertidos [...].
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 12
[...] O homem é co-autor dessa entidade misteriosa que é ele mesmo. Nascemos de Deus, fonte inexaurível da vida, e renascemos todos os dias, em nós mesmos, através das transformações por que passamos mediante a influência da auto-educação, cumprindo-se assim aquele célebre imperativo de Jesus: Sede perfeitos como o vosso Pai celestial é perfeito.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2
[...] O homem é obra viva, inteligente e consciente de si própria. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 15
O homem renovado para o bem é a garantia substancial da felicidade humana. [...] O homem, herdeiro do Céu, refletirá sempre a Paternidade Divina, no nível em que se encontra.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Informando o leitor
No mundo assim também é: / O homem, na Humanidade, / É o viajor demandando / As luzes da eternidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O carro
Todos nós somos dínamos viventes, nos mais remotos ângulos da vida, com o infinito por clima de progresso e com a eternidade por meta sublime. Geramos H raios, emitimo-los e recebemo-los constantemente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O homem não é um acidente biológico na Criação. É o herdeiro divino do Pai Compassivo e Todo Sábio que lhe confere no mundo a escola ativa de elevação e aprimoramento para a imortalidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é o legislador da própria existência e o dispensador da paz ou da desesperação, da alegria ou da dor de si mesmo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] o homem, acima de tudo, é espírito, alma, vibração, e esse espírito, salvo em casos excepcionais, se conserva o mesmo após a morte do corpo, com idênticos defeitos e as mesmas inclinações que o caracterizavam à face do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 30
[...] Todos somos, por enquanto, espíritos imperfeitos, nos quadros evolutivos do trabalho que nos compete desenvolver e complementar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4
Cada um de nós é um mundo por si, porque o Criador nos dotou a cada um de características individuais, inconfundíveis.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9
O homem é inquilino da carne, com obrigações naturais de preservação e defesa do patrimônio que temporariamente usufrui.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Saúde
Lembre-se que você mesmo é: o melhor secretário de sua tarefa, o mais eficiente propagandista de seusideais,a mais clara demonstração de seusprincípios,o mais alto padrão do ensino superiorque seu espírito abraça,e a mensagem viva das elevadas noçõesque você transmite aos outros.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 29
Expurguemos a mente, apagando recordações indesejáveis e elevando o nível de nossas esperanças, porque, na realidade, somos arquitetos de nossa ascensão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12
Toda pessoa humana é aprendiz na escola da evolução, sob o uniforme da carne, constrangida ao cumprimento de certas obrigações [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Lugar depois da morte
O homem encarnado na Terra [...] é uma alma eterna usando um corpo perecível, alma que procede de milenários caminhos para a integração com a verdade divina [...]. Somos, todos, atores do drama sublime da evolução universal, através do amor e da dor [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13
Depois da morte física, o que há de mais surpreendente para nós é o reencontro da vida. Aqui [no plano espiritual] aprendemos que o organismo perispirítico que nos condiciona em matéria leve e mais plástica, após o sepulcro, é fruto igualmente do processo evolutivo. Não somos criações milagrosas, destinadas ao H H adorno de um paraíso de papelão. Somos filhos de Deus e herdeiros dos séculos, conquistando valores, de experiência em experiência de milênio a milênio. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3
O homem terrestre não é um deserdado. É filho de Deus, em trabalho construtivo, envergando a roupagem da carne; aluno de escola benemérita, onde precisa aprender a elevar-se. A luta humana é sua oportunidade, a sua ferramenta, o seu livro.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Novo amigo
Cada homem é uma casa espiritual que deve estar, por deliberação e esforço do morador, em contínua modificação para melhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 133
[...] é um anjo decaído, em conseqüência do mau uso que fez de seu livre-arbítrio [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Volta Bocage• Sonetos do Espírito de Manuel Maria de Barbosa du Bocage; com apreciação, comentários e glossário pelo prof• L• C• Porto Carreiro Neto• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
Filhos do Eterno, todos somos cidadãos da eternidade e somente elevamos a nós mesmos, a golpes de esforço e trabalho, na hierarquia das reencarnações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 46
Homem
1) Qualquer indivíduo pertencente à espécie animal racional (Gn
v. IMAGEM DE DEUS).
2) Os seres humanos; a humanidade (Gn
4) Ser humano na idade adulta (1Co
5) “Velho homem” é a nossa velha natureza humana pecadora (Rm
6) “Homem interior” é o eu mais profundo (Rm
Meio
numeral A metade de uma unidade: dois meios valem um inteiro.substantivo masculino Ponto médio no espaço ou no tempo: o meio da praça.
O ambiente onde se vive: o meio influencia as pessoas.
Modo para se chegar a um fim; recurso: usou de meios desonestos.
Figurado Local onde se vive ou se exerce uma atividade: meio acadêmico.
Mais ou menos; nem muito, nem pouco: estou meio chateada hoje.
O que tende a ser possível; possibilidade: não há meio de obter isso!
Corpo ou ambiente em que se passam fenômenos especiais ou se desenvolvem microrganismos: um meio ácido.
substantivo masculino plural Bens, haveres, recursos: os fins justificam os meios.
adjetivo Que é a exata metade de um todo: meio litro; meia hora.
advérbio Pela metade, um tanto: porta meio aberta; era meio estranho.
Por meio de. Mediante, graças a:obteve o emprego por meio de fraude.
Etimologia (origem da palavra meio). Do latim medius.ii.
numeral A metade de uma unidade: dois meios valem um inteiro.
substantivo masculino Ponto médio no espaço ou no tempo: o meio da praça.
O ambiente onde se vive: o meio influencia as pessoas.
Modo para se chegar a um fim; recurso: usou de meios desonestos.
Figurado Local onde se vive ou se exerce uma atividade: meio acadêmico.
Mais ou menos; nem muito, nem pouco: estou meio chateada hoje.
O que tende a ser possível; possibilidade: não há meio de obter isso!
Corpo ou ambiente em que se passam fenômenos especiais ou se desenvolvem microrganismos: um meio ácido.
substantivo masculino plural Bens, haveres, recursos: os fins justificam os meios.
adjetivo Que é a exata metade de um todo: meio litro; meia hora.
advérbio Pela metade, um tanto: porta meio aberta; era meio estranho.
Por meio de. Mediante, graças a:obteve o emprego por meio de fraude.
Etimologia (origem da palavra meio). Do latim medius.ii.
Ouro
Ouro Metal precioso que Israel conhecia desde a Antigüidade. Mateus incluiu-o entre os presentes ofertados ao Menino pelos magos (Mtsubstantivo masculino [Química] Elemento químico, metálico e de muito valor, com número atômico 79; representado por Au.
Esse metal precioso, brilhante e de cor amarela: moeda de ouro.
Figurado Demonstração de riqueza: aquela família é puro ouro!
Figurado Cor amarela e brilhante: rio que reluz a ouro.
substantivo masculino plural Um dos naipes do baralho, com forma de losango e cor vermelha.
expressão Coração de ouro. Coração generoso.
Nadar em ouro. Ser muito rico, viver na opulência.
Ouro de lei. Ouro cujos quilates são determinados por lei.
Ouro fino. Ouro sem liga.
Ouro branco. Liga de ouro, paládio e cobre; no Brasil, o algodão, considerado como fonte de riqueza.
Ouro vermelho. Liga de ouro e cobre.
Pagar a peso de ouro. Pagar muito caro.
Figurado Mina de ouro. Fonte de riquezas, de grandes benefícios, de negócios consideráveis e seguros.
Valor ouro. Valor de um objeto expresso numa unidade monetária conversível em ouro.
Nem tudo que reluz é ouro (provérbio). As exterioridades, as riquezas aparentes nem sempre correspondem à realidade.
Etimologia (origem da palavra ouro). Do latim aurum.i.
o uso do ouro era comum entre os hebreus. Várias partes do templo, dos ornatos, e dos utensílios eram cobertos deste precioso metal (Êx
50) – e muitos vasos dos ricos, bem como os seus ornamentos pessoais e insígnias dos seus cargos, eram de ouro. ofir (Jó
Do latim "aurum", ouro, radicado em "aur", palavra pré-romana que já designava o metal precioso. O gramático latino Sextus Pompeius Festus, que viveu no século I, já registra a forma popular "orum", praticada pelos funcionários do Império Romano em suas províncias, inclusive em Portugal e na Espanha. Isso explica que em português seja "ouro", em espanhol "oro", em francês "or", em italiano "oro". Apenas o latim clássico conservou a inicial "a". Todas as línguas-filhas apoiaram-se no latim coloquial.
Peito
substantivo masculino Parte do tronco, entre o pescoço e o abdome, que contém os pulmões e o coração.Seio da mulher.
Pulmões: doença do peito.
Parte que contém as costelas com a carne que as envolve: peito de peru.
Figurado Ânimo, valor, coragem.
Tomar a peito, empenhar-se.
Do peito, do íntimo da alma.
A peito, com decisão.
Bater nos peitos, arrepender-se.
Peito Essa parte do corpo humano estava relacionada com alguns aspectos mais íntimos da pessoa. Bater no peito era sinal de arrependimento (Lc
Pés
-Pés 1. Lançar-se aos pés: reconhecer a superioridade da outra pessoa, adorá-la (Mt
2. Descalçar: ato de servidão reservado aos escravos (Mc
3. Sentar-se aos pés: ser discípulo de alguém (Lc
4. Depositar aos pés: confiar algo a alguém (Mt
5. Sacudir o pó dos pés: expressar ruptura ou mesmo o juízo que recaíra sobre a outra pessoa (Mt
6. Lavar os pés: sinal de humildade e serviço que Jesus realizou com seus discípulos durante a Última Ceia, e espera-se que estes o repitam entre si (Jo
Semelhante
[...] Nossos companheiros não são maus e sim Espíritos incompletos nas virtu des divinas, à maneira de nós outros. [...]Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8
Sete
numeral Número que vem imediatamente após o seis, na sequência natural dos números inteiros: os sete dias da semana.substantivo masculino Algarismo que representa o número sete: 77 escreve-se com dois setes.
A carta do baralho marcada com esse número.
[Brasil] Pop. Pintar o sete, exceder-se, fazer diabruras, divertir-se à vontade; O mesmo que pintar a manta, pintar a saracura e pintar.
locução adverbial A sete chaves, muito seguramente, de modo inviolável, muito bem (guardado, escondido, fechado): guarde o segredo a sete chaves.
o uso do número sete sugere-nos considerações particulares a seu respeito. Pela primeira vez aparece na narrativa da criação (Gn
Terceiro filho de Adão e Eva, quando Adão tinha 130 anos de idade. Nasceu depois que Caim matou Abel. Gênesis
Sete teve um filho chamado Enos (Gn
1) e foi nessa época “que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”. Esse fato provavelmente é citado para enfatizar que foi por meio de Sete que a linhagem piedosa teve continuidade. Essa tornou-se a linhagem messiânica através de Noé, Abraão, Davi e finalmente Jesus (Lc
Sete [Deu]
Filho de Adão e pai de Enos (Gn
Sete 1. Número que simboliza uma totalidade (Mt
Veste
substantivo feminino Roupa, vestuário, vestimenta.veste s. f. Peça de roupa, em geral aquela que reveste exteriormente o indivíduo; vestido, vestimenta.
Vestido
substantivo masculino Vestimenta feminina inteiriça que cobre o corpo inteiro, formada de saia e blusa em geral feitas de uma só peça de pano: vestido de cauda; vestido de noiva; vestido de baile.Vestido ROUPA (Mt
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
ἐν
(G1722)
ἐνδύω
(G1746)
ζώνη
(G2223)
provavelmente semelhante a raiz de 2218; TDNT - 5:302,702; n f
- cinta, cinto, servindo não somente para cingir vestes, mas também, desde que tivesse uma cavidade, para carregar dinheiro
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λυχνία
(G3087)
de 3088; TDNT - 4:324,542; n f
- castiçal, candelabro
μαστός
(G3149)
da raiz de 3145; n m
peito, tórax
peito de um homem
seios de uma mulher
μέσος
(G3319)
de 3326; adj
meio
centro
no meio de, entre
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅμοιος
(G3664)
da raiz de 3674; TDNT - 5:186,684; adj
- como, similar, semelhante, parecido
- como: i.e., semelhante
- como: i.e., correspondente a algo
περιζώννυμι
(G4024)
ποδήρης
(G4158)
πρός
(G4314)
forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep
em benefício de
em, perto, por
para, em direção a, com, com respeito a
ἄνθρωπος
(G444)
de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m
- um ser humano, seja homem ou mulher
- genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
- para distinguir humanos de seres de outra espécie
- de animais e plantas
- de Deus e Cristo
- dos anjos
- com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
- com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
- com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
- com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
- com referência ao sexo, um homem
- de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
- no plural, povo
- associada com outras palavras, ex. homem de negócios
υἱός
(G5207)
aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m
- filho
- raramente usado para filhote de animais
- generalmente usado de descendente humano
- num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
- num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
- os filhos de Israel
- filhos de Abraão
- usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
- aluno
- filho do homem
- termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
- filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
- usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
- filho de Deus
- usado para descrever Adão (Lc 3:38)
- usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
- daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
- no AT, usado dos judeus
- no NT, dos cristãos
- aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
- aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos
χρύσεος
(G5552)
de 5557; adj
dourado
feito de ouro
revestido ou coberto com ouro