Enciclopédia de Apocalipse 12:5-5
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Livros
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Francis Davidson
- John MacArthur
- Barclay
- Dicionário
- Strongs
Perícope
ap 12: 5
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Nasceu-lhe, pois, um filho varão, que há de reger todas as nações com cetro de ferro. E o seu filho foi arrebatado para Deus até ao seu trono. |
ARC | E deu à luz um filho, um varão que há de reger todas as nações com vara de ferro; e o seu filho foi arrebatado para Deus e para o seu trono. |
TB | Ela deu à luz um filho varão, que há de reger todas as nações com uma vara de ferro; e o seu filho foi arrebatado para Deus e para o seu trono. |
BGB | καὶ ἔτεκεν υἱόν, ⸀ἄρσεν, ὃς μέλλει ποιμαίνειν πάντα τὰ ἔθνη ἐν ῥάβδῳ σιδηρᾷ· καὶ ἡρπάσθη τὸ τέκνον αὐτῆς πρὸς τὸν θεὸν καὶ πρὸς τὸν θρόνον αὐτοῦ. |
BKJ | E ela deu à luz a um filho homem, que há de governar todas as nações com um cetro de ferro; e o seu filho foi arrebatado para Deus e para o seu trono. |
LTT | E ela deu à luz um Filho varão, o qual está para reger- apascentar todas as nações com vara de ferro; e foi arrebatado- para- cima o Filho dela, até Deus e para o trono dEle |
BJ2 | Ela deu à luz um filho, um varão, |
VULG | Et peperit filium masculum, qui recturus erat omnes gentes in virga ferrea : et raptus est filius ejus ad Deum, et ad thronum ejus, |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Apocalipse 12:5
Referências Cruzadas
Salmos 2:9 | Tu os esmigalharás com uma vara de ferro; tu os despedaçarás como a um vaso de oleiro. |
Isaías 7:14 | Portanto, o mesmo Senhor vos dará um sinal: eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel. |
Jeremias 31:22 | Até quando andarás errante, ó filha rebelde? Porque o Senhor criou uma coisa nova na terra: uma mulher cercará um varão. |
Miquéias 5:3 | Portanto, os entregará até ao tempo em que a que está de parto tiver dado à luz; então, o resto de seus irmãos voltará com os filhos de Israel. |
Mateus 1:25 | e não a conheceu até que deu à luz seu filho, o primogênito; e pôs-lhe o nome de Jesus. |
Marcos 16:19 | Ora, o Senhor, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu e assentou-se à direita de Deus. |
II Coríntios 12:2 | Conheço um homem em Cristo que, há catorze anos (se no corpo, não sei; se fora do corpo, não sei; Deus o sabe), foi arrebatado até ao terceiro céu. |
Apocalipse 2:26 | |
Apocalipse 11:12 | E ouviram uma grande voz do céu, que lhes dizia: Subi cá. E subiram ao céu em uma nuvem; e os seus inimigos os viram. |
Apocalipse 12:2 | E estava grávida e com dores de parto e gritava com ânsias de dar à luz. |
Apocalipse 19:15 | E da sua boca saía uma aguda espada, para ferir com ela as nações; e ele as regerá com vara de ferro e ele mesmo é o que pisa o lagar do vinho do furor e da ira do Deus Todo-Poderoso. |
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
Era de esperar que as sete taças (Ap 15;
16) seguissem imediatamente após os sete selos (Ap 6;
7) e as sete trombetas (caps. 8-11). Em vez disso, deparamos com esse interlúdio extenso que revela a natureza real do conflito entre Deus e Satanás. Em certo sentido, esse é o âmago do livro de Apocalipse, porque parece resumir todo o perío-do messiânico, do nascimento de Cristo até o pleno estabelecimento do seu Reino.
1. A Mulher e o Dragão (Ap
João viu um grande sinal' no céu (1). Era uma mulher vestida do sol, tendo a lua debaixo dos pés e uma coroa de doze estrelas sobre a cabeça. As estrelas representam as doze tribos de Israel ou os doze apóstolos da Igreja Primitiva. Essa mu-lher estava prestes a dar à luz e já sofria as dores de parto. Embora vestida de glória, ela gritava de dor.
O que é representado por essa mulher? Muitas respostas têm sido apresentadas. Os antigos pais da Igreja entendiam que a mulher era a Igreja ou, como alguns diziam, Maria, a mãe de Jesus. As dores de parto da mulher simbolizavam a labuta espiritual da Igreja. R. H. Charles escreve: "No seu contexto presente, essa mulher representa o verda-deiro Israel ou a comunidade dos crentes. Essa comunidade abrange judeus e cristãos gentios, todos que deverão passar pela última grande tribulação". Ele acrescenta: Mas, uma vez que a mulher é representada como a mãe do Messias, a comunidade que ela simboliza deve incluir o verdadeiro Israel do AT".1"
Seiss geralmente é reconhecido como o expositor-padrão do ponto de vista do pré-milenarismo. Ele entende que a mulher não pode representar os judeus ou a Igreja cristã exclusivamente, mas ambos. Ele então diz: "Há apenas uma Igreja na terra, que existiu em todas as épocas e debaixo de todas as organizações. E assim temos aqui, como símbo-lo disso, uma mulher gloriosa, em quem todas as mais elevadas honrarias e característi-cas principais estão resumidas desde o início até a grande consumação".1" Essa prova-velmente é a melhor interpretação.
João viu outro sinal no céu. Era um grande dragão vermelho, que tinha sete cabeças e dez chifres e, sobre as cabeças, sete diademas. Não temos dúvidas em relação à identidade do dragão, porque é dito especificamente tratar-se de Satanás (v. 9).
Vermelho é literalmente "vermelho ardente", simbolizando a obra mortífera do dragão. As sete cabeças e sete coroas falam da plenitude de poder e autoridade. Chifres também são um símbolo de poder ou força. A respeito das sete cabeças Seiss escreve: "Vemos nessas cabeças o símbolo de todo governo imperial deste mundo desde o início até o fim, o domínio secular universal da terra em todos os períodos".108 Em relação aos dez chifres, ele diz: "O número deles é dez, o número da perfeição secular, especialmen-te em relação ao mal secular. Todas as tiranias, opressões e sofrimentos que torturaram a humanidade, desde o princípio até o fim, são atribuídos a Satanás"."
Pode ser significativo o fato de o dragão vir a ser usado, junto com a águia, como um distintivo romano, a partir do final do segundo século.' O Império Romano acreditava ter as características de um dragão.
Lê-se em seguida acerca do dragão que a sua cauda levou após si a terça parte das estrelas do céu e lançou-as sobre a terra (4). A linguagem aqui é um lembrete de Daniel
Intérpretes mais antigos entendiam que essa passagem de Apocalipse se referia à queda de Satanás, que levou com ele um terço dos anjos do céu (cf. a Paraíso perdido de John Milton). Isso parece ter apoio na declaração: "os seus anjos foram lançados com ele" (v. 9). A maioria dos comentaristas modernos entende que versículo 4 apenas ressalta o grande poder de Satanás.
Um período deveria ser inserido no meio do versículo 4. A nova frase diz: e o dragão parou diante da mulher que havia de dar à luz, para que, dando ela à luz, lhe tragasse o filho. A referência à tentativa de Herodes de matar o bebê Jesus (Mt
O relato continua: E deu à luz um filho, um varão que há de reger todas as nações com vara de ferro (5). A referência é claramente à passagem messiânica em Salmo
Mais adiante temos o relato de que a mulher fugiu para o deserto, onde já tinha lugar preparado por Deus para que ali fosse alimentada durante mil duzentos e sessenta dias (6). Pode haver uma referência secundária aqui à fuga de Maria e José ao Egito, levando consigo o filho Jesus para escapar da ira de Herodes (Mt
2. A Derrota do Dragão (12:7-17)
A guerra agora se trava no céu entre Miguel e os seus anjos e o dragão e os seus anjos (7). Alguns comentaristas encontram aqui uma referência à antiga revolta de Lúcifer, que se tornou Satanás. Outros entenderam que esse texto se refere ao apa-rente conflito interminável entres as forças do bem e do mal.
Miguel é descrito em Daniel como "um dos primeiros príncipes" (10,13) e "vosso príncipe" (10.21). E relata-se a Daniel: "E, naquele tempo, se levantará Miguel, o grande príncipe, que se levanta pelos filhos do teu povo, e haverá um tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo; mas, naquele tempo, livrar-se-á o teu povo, todo aquele que se achar escrito no livro" (12.1). Isso parece uma clara refe-rência à Grande Tribulação no fim dos tempos. Assim, a guerra entre Miguel e o dragão não só tipifica a luta perene entre Deus e Satanás, mas também tem uma aplicação especial aos conflitos finais no fim da era presente.
Mas o dragão e seus anjos não prevaleceram; nem mais o seu lugar se achou nos céus (8). E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o diabo e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele (9).
A menção da serpente nos leva de volta ao jardim do Éden, onde Satanás em forma de uma serpente tentou de maneira bem-sucedida a Eva para que desobedecesse à ordem de Deus (Gn 3). O diabo (ho diabolos, o caluniador ou falso acusador) é o termo usado na Septuaginta para Satanás (hb.), que é aqui transliterado para o grego e o português. Satanás significa "o Adversário". Mas o uso de diabolos (gr.) na Septuaginta como tradução para Satanás (hb.) mostra que os dois termos eram consi-derados sinônimos. Eles são usados de maneira permutável nos Evangelhos ("Sata-nás", 17 vezes; "diabo", 15 vezes).
Em que ocasião Satanás e seus anjos foram lançados para fora do céu? John Milton, em seu livro Paraíso perdido (Livro I), entende que esse episódio ocorreu no passado sombrio da história pré-humana (cf. Jd 6). Mas em Jó
Então João ouviu uma grande voz no céu, que dizia: Agora chegada está a salvação, e a força (dynamis, poder), e o reino do nosso Deus, e o poder (exousia, autoridade) do seu Cristo; porque já o acusador de nossos irmãos é derribado, o qual diante do nosso Deus os acusava de dia e de noite (10) — isto é, sem interrup-ção. Swete comenta: "A queda de Satanás manifesta novamente [...] o poder salvador e soberano de Deus e seu exercício ativo por meio do Cristo exaltado".111
Então vem uma declaração citada com freqüência: E eles o venceram pelo san-gue do Cordeiro — a morte de Cristo — e pela palavra do seu testemunho (11). Nossa vitória depende da vitória dele no Getsêmani e Gólgota, mas ela também depende da nossa "palavra do testemunho" fiel para Cristo.
Acerca dos cristãos daquele dia, lemos: e não amaram a sua vida (psyche, alma) até à morte. Essa é a repetição de uma ênfase encontrada diversas vezes nos
ensinamentos de Jesus (cf. Mt
Os habitantes do céu são convidados a se alegrar (v. 12). Em contrapartida lemos: Ai dos que habitam na terra e no mar! Porque o diabo desceu a vós e tem grande ira, sabendo que já tem pouco tempo (cf. v. 14). Satanás estava furioso, sabendo que estava sendo condenado e estava determinado a fazer o seu pior no breve tempo que lhe restava. Assim, ele perseguiu a mulher que dera à luz o varão (13; cf. vv. 1-5). Acerca da identificação dessa mulher veja comentários no versículo 2.
E foram dadas à mulher duas asas de grande águia, para que voasse para o deserto, ao seu lugar, onde é sustentada por um tempo, e tempos, e metade de um tempo (14) — isto é, por três anos e meio. Essa é uma repetição da declaração feita no versículo 6 (veja comentários ali). Alguns entendem que aqui há uma referência à preservação da nação de Israel durante os três anos e meio da Grande Tribulação. Ou-tros aplicam esse texto à proteção da Igreja. A idéia das asas de águias é um eco de Êxodo
A serpente estava tão enfurecida que lançou da sua boca, atrás da mulher, água como um rio, para que pela corrente a fizesse arrebatar (15). A figura da enchente como um meio de perseguição ou distúrbio é comum nas Escrituras (cf. Sl
Mas a mulher foi salva: E a terra ajudou a mulher; e a terra abriu a boca e tragou o rio que o dragão lançara da sua boca (16). Swete faz a seguinte aplicação geral desse texto: "A ajuda viria de lugares inesperados; a morte do imperador persegui-dor, seguido de uma mudança de política da parte do seu sucessor, mudanças repentinas de sentimento público, ou uma reviravolta de eventos desviando a atenção pública da Igreja, de tempos em tempos deteria ou frustraria os planos de Satanás".112 Ninguém sabe até que ponto essa passagem pode se cumprir literalmente na Grande Tribulação.
Despojado da sua vítima, o dragão foi fazer guerra ao resto da sua semente, os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus Cristo (17). Pro-vavelmente é um exagero fazer essas duas últimas sentenças referir-se respectivamente a crentes judeus e gentios.113 É bem possível que todos os cristãos estejam incluídos aqui.
Champlin
Genebra
12.1-14.20 Este terceiro ciclo de visões consiste basicamente de histórias de personagens simbólicos chaves: o dragão, a mulher, a besta, o falso profeta, os
Deus mesmo já foi revelado nos caps. 4 e 5. Em oposição a Deus, estão Satanás (o dragão) e seus agentes, a besta (13
* 12.1 uma mulher. A imagem traz à memória o sonho de José (Gn
* 12.3 um dragão, grande, vermelho. Este personagem é identificado como Satanás, o diabo, no v. 9. A imagem do dragão retrata Satanás no seu monstruoso poder e grande inimizade contra Deus. Satanás se opôs constantemente aos planos de Deus e foi repetidamente derrotado nos grandes atos do poder salvífico de Deus (Gn
5) e seus servos (v. 17), mas finalmente será entregue à punição eterna (20.10).
* 12.5 um filho varão. Em cumprimento a Mq
*
12.6 Deus promete proteção à igreja perseguida. Ver nota em 11.2 sobre os
* 12.7-12 A vitória de Cristo (v. 5) resulta em conseqüências assoladoras, começando pela expulsão de Satanás por Miguel, que está funcionando como agente de Cristo. A passagem não fala da queda de Satanás na época da criação mas da sua derrota na crucificação e ressurreição de Cristo (v. 12; Jo
* 12.13-17 Tendo falhado em destruir Cristo (vs. 4 e 5), o dragão tenta destruir o povo de Cristo. Usa sua boca, representando engano (vs. 15, 9; 2Ts
*
12.14 um tempo, tempos e metade de um tempo. Ver nota em 11.2.
Matthew Henry
Wesley
O dragão , o que não quer destruir a Igreja ou Cristo, está-se derrotado por um exército angelical e lançado para a terra . Não há nenhuma indicação de que ele também procurou destruir Miguel e seus anjos . No livro de Daniel, Michael é o príncipe e defensor de Israel (Ez
Na verdade, devemos ir um passo mais longe e ver esse conflito como a contraparte celestial do conflito terreno, que resultou na morte de Cristo. Já vimos na visão anterior que não há acontecimentos da vida terrena de Jesus são chamados-a experiência total encarnação é visto como um evento, contornar as tentativas assassinos de Satanás e derrotá-lo assim. João está tentando dizer que o conflito entre Satanás e a Igreja tem dimensões cósmicas; também está sendo travada no reino espiritual. Céu, em que João viu tanto a mulher como o dragão, é mais propriamente o céu; céu, a cena de guerra, é o céu que João viu através da porta aberta, onde o trono de Deus é (cap. Ap
Estas duas cenas mostram que João está aqui seguindo seu padrão de repetição notado antes. A presente série de sete cenas podem ser vistas como retratando o triunfo do bem sobre o mal com repetidas, mas progressiva, ênfase. Eles prenúncio da derrota final e completa de Satanás e seus exércitos. Eles também prometem o povo de Deus que o poder do mal na terra foi quebrado, não é tão todo-poderoso como por vezes parece; não é o mestre inevitável do homem; ele pode ser quebrado em sua vida. E eles também prometem que o cristão não tem que lutar suas batalhas espirituais sozinho.
Segue-se um hino de louvor a Deus pela queda de Satanás. É cantado por uma grande voz no céu. Ele recapitula a cena que acabamos de descrever, antecipa conflito continuado entre Satanás e da Igreja na terra, e reitera a promessa de derrota final de Satanás. Teologia e hymnology combinar.
Charles acha que a grande voz no céu, refere-se aos mártires. Mais provavelmente ele representa anjos, um exército celestial como em Ap
No primeiro pensamento esta cena lança confusão na seqüência de eventos. A mulher foge para o deserto, tanto antes como depois da guerra no céu. Qual é o correto? Ou isso aconteceu duas vezes? A resposta à pergunta nem estaria de acordo com o pensamento de João. Embora os eventos em tempo são aludidos porque o homem e seu destino estão envolvidos, essencialmente, as cenas são atemporais. Elas acontecem no reino espiritual, onde o tempo não é contado, e tomam lugar na terra onde o tempo é a essência das coisas. Às vezes o que parece estar ocorrendo na Terra é melhor interpretado como estando no reino do espiritual.
Existem quatro imagens dadas no presente visão. Em primeiro lugar, a mulher foge para o deserto em duas asas de grande águia para fugir do dragão. "Deus é fiel, que não vos deixará tentar acima do que podeis; antes com a tentação dará também o meio de saída, para que sejais capazes de suportá-la "( 1Co
Em terceiro lugar, a natureza assume um lado, e do dilúvio é engolido pelo chão. Isso não seria de todo estranho para João, porque o Pharpar e Abana Rivers perto de Damasco são perdidos nas areias do deserto antes que haja oportunidade para que as suas águas para fazer o seu caminho para um lago, mar, ou outro rio. A natureza é sempre do lado de Deus na grande luta moral. E, em quarto lugar, o dragão foi fazer guerra com o resto dos filhos da mulher. Neste João viu a vinda grande momento de perseguição.Ele também simboliza a luta contínua de Satanás contra a Igreja.
João continua sua descrição desse conflito na próxima visão. O dragão é visto de pé sobre a areia do mar -a grande mar da humanidade, "o caldeirão fervente da vida nacional e social, a partir do qual surgem os grandes movimentos históricos do mundo."
Wiersbe
I. Os prodígios no céu (12:1-6)
- A mulher
Os versículos
- O dragão
Esse é Satanás (v. 9), e as cabeças, os chifres e os diademas dirigem-nos para 13:1 e para 17:3, passagens que descrevem a besta (anticristo). Por favor, lembre-se que desde o início se apresenta a besta como o líder da Federação das Nações da Europa, porém ela apenas será re-velada como o "super-homem" de Satanás após o meio da .tribu (ação. O versículo 4 relaciona-se com Isa-Is
- Mil judeus a fim de protegê-los, mas também cuidará dos outros judeus. Talvez o versículo 6 refira- se aos gentios, pois eles cuidam dos judeus nessa época (Mt
25: ).31-40
Jesus disse para os crentes judeus fugirem quando fosse revelado o anticristo (Mt
II. A peleja (guerra) no céu (12:7-12)
Os dois primeiros capítulos de Jó deixam claro que, agora, Satanás tem acesso ao céu, e Zc
A seguir, Satanás usa "água como um rio" na tentativa de ex-terminar os judeus (v. 15), o que é provável que simbolize a persegui-ção gentia. Leia com atenção Sal-mos 124. Sem dúvida, os judeus da tribulação entoarão esse salmo quando o Senhor livrá-los dos ata-ques de Satanás. Outra passagem paralela é Isaías
Agora, acontece uma guerra du-pla: Deus guerreia contra o mundo ímpio, e Satanás (por intermédio da besta) luta contra os santos (13:7). Essa será uma época de muito dis-túrbio e problemas! Não é de espan-tar que Jesus tenha dito: "Não tives-sem aqueles dias sido abreviados, ninguém seria salvo" (Mt
Esse capítulo traz muitas lições práticas. (1) Satanás está em guerra com os santos, e só podemos ven-cê-lo pela fé na Palavra do Senhor. (2) Ele é o acusador dos irmãos. Os pecados dos santos fornecem todas as evidências de que Satanás pre-cisa para apresentar diante do tro-no de Deus. Graças a Deus, temos Cristo como nosso Advogado (1 Jo
Russell Shedd
16) intervém uma visão portentosa. Uma mulher. primeira das sete personagens mencionadas nos caps. 12 e 13. Cada uma destas toma sua parte nesta visão de lutas e conflitos:
1) A Mulher, simbolizando Israel, ou a povo ideal de Deus (conforme Gl
5) Os Restantes, símbolos dos crentes (12.17);
6) A besta que emerge do mar, que poderia se referir historicamente ao Imperador Domiciano (81-96 d.C.), mas que finalmente simboliza o anticristo (13
7) A besta que emerge da terra, lembrando os primeiras leitores do Apocalipse dos sacerdotes, que impunha o culto pagão ao Imperador; seria apenas uma sombra da encarnação do poder satânico que o falso profeta exercerá (13
12.3 Dragão. Interpretado como Satanás no v. 9. Vermelho (gr purros), "cor de fogo". Seu intento é devorar o Filho que estava para nascer, e lutar contra os irmãos (v. 10) que seriam os crentes.
12.5 Um filho. O Messias que, reinará sobre as nações com cetro de ferro (conforme Is
12.6 Deserto.O simbolismo lembra a proteção divina oferecida a Cristo no Egito. Jesus foi guardado por Deus durante toda a Sua vida, até à cruz. Na Sua ressurreição venceu a morte. Essa vitória foi repartida com Seus seguidores que vencem o diabo pelo sangue justificador de Cristo (v. 11). Na destruição de Jerusalém, em, 69-70 d.C., os crentes escaparam em tempo para a cidade de Pela, no deserto; além do Jordão.
12.7 Peleja no céu. O diabo não consegue destruir na terra. Agora, procura invadir a própria Glória celestial, para continuar sua luta contra o Filho de Deus, mas acaba sendo derrotado. Isto ainda aumenta seu ódio contra Cristo, o qual se lança contra os Seus seguidores. • N. Hom. Os motivos do triunfo dos santos de Deus, 12.11.
1) O Sangue do Cordeiro - os santos venceram a batalha por meio da Vitória de Cristo, e não por seus própria méritos;
2) Seu testemunho - o fato de sempre testificarem de Cristo e da Palavra, alimentava-os com poder para enfrentar o desafio do mal dia após dia;
3) Não amaram a própria vida - as vitórias espirituais pertencem àqueles que se dedicam a Deus (Rm
12.13 O diabo, lançado de volta à terra, redobrou sua fúria contra os seguidores de Cristo, e contra a mulher. Deste modo explicam-se as terríveis perseguições que caracterizarão o período da grande tribulação (13
12.14 Um tempo, tempos e metade de um tempo. Veja 11.2n.
12.17 Restantes da sua descendência. Aponta para o futuro, a geração dos crentes que enfrentará a ira satânica exercida pelo anticristo (conforme cap. 13).
NVI F. F. Bruce
I. A MULHER, O FILHO E O DRAGÃO (12:1-17)
I) O nascimento do filho (12:1-6)
v. 1. Apareceu no céu um sinal extraordiná-rio\ Conforme 12.3; 15.1. uma mulher vestida do sol\ com a lua debaixo dos seus pés\ Conforme Ct
v. 4. Sua cauda arrastou consigo um terço das estrelas do céu\ Conforme Ez
2.27, elas já foram aplicadas ao vencedor, mas são aplicadas a ele somente em virtude de sua associação com o Messias (conforme v. 11 adiante). Seu filho foi arrebatado para junto de Deus e de seu trono-, É estranho que a ascensão de Cristo seja apresentada aqui como a continuação imediata do seu nascimento, mas não seria menos estranho se o filho representasse o povo de Cristo, ou Cristo com seu povo. João está usando material antigo, que ele reformula para que seus elementos contem a história do evangelho, mas seus elementos evidentemente não continham nada que pudesse ser reinterpretado como os eventos entre o nascimento e a ascensão de Cristo. Esses são reconhecidamente problemas exegéticos desta passagem cuja solução não temos. v. 6. A mulher fugiu para o deserto-. Uma referência à fuga da igreja palestina em 66 d.C., na eclosão da revolta judaica; de acordo com Eusébio, ela encontrou refúgio no território de Péla, além do Jordão — mas será que alguns membros se fixaram no deserto da Judéia? O verdadeiro Israel de quem Cristo nasceu continua existindo, de acordo com o vidente, na igreja palestina; os cristãos em outros lugares são o restante da sua descendência (v. 17). para um lugar que lhe havia sido preparado por Deus\ Conforme Is
2) A queda do dragão (12:7-12)
v. 7. Houve então uma guerra nos céus: A queda de Satanás do céu “como relâmpago” (Lc
3) O ataque à mulher e seus outros filhos (12:13-17)
v. 14. Foram dadas à mulher as duas asas da grande águia, para que ela pudesse voar para o lugar que lhe havia sido preparado no deserto: Conforme Ex
Moody
1-5. O capítulo 12 apresenta outro problema de identificação – a mulher vista no céu . . .com dores de parto que deu à luz (vs. Ap
Francis Davidson
O dragão se identifica no vers. 9 com Satanás. Suas sete cabeças e dez chifres (3) revelam ser ele o anticristo do mundo espiritual, assim como o seu agente, "a besta" (Ap
O povo de Deus é seguro das artimanhas do diabo durante o período do reino de terror do anticristo (6). Isto está de acordo com o ensino de Ap
A antiga serpente (9) é aquela que tentou a Eva no Éden. Diabo (diabolos) é o equivalente grego do hebraico Satan, ambos significando "caluniador". O texto sugere que nunca Satanás pode cumprir a sua função de falsamente acusar os santos perante Deus. (Ver Jó l, e Zc
O dragão agora volta a sua atenção para a mulher, isto é, a Igreja, tendo falhado no caso do Senhor dela: cfr. Jo
John MacArthur
25. A Guerra dos Eras — Parte 1: O Preludio ( Apocalipse
Um grande sinal apareceu no céu: uma mulher vestida do sol, tendo a lua debaixo dos seus pés e na cabeça uma coroa de doze estrelas; e ela estava com a criança; e ela gritou, estando em trabalho de parto e de dor para dar à luz. Em seguida, outro sinal no céu: eis um grande dragão vermelho que tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre as suas cabeças sete diademas. E a sua cauda varreu a terça parte das estrelas do céu, as quais lançou para a terra. E o dragão parou diante da mulher que estava prestes a dar à luz, para que, quando ela deu à luz, lhe devorasse o filho. E ela deu à luz um filho, um varão que há de reger todas as nações com vara de ferro; eo seu filho foi arrebatado para Deus e para o seu trono. Em seguida, a mulher fugiu para o deserto, onde já tinha lugar preparado por Deus, para que ali ela seria alimentado por 1.260 dias. ( 12: 1-6 )
A Bíblia adverte que "o orgulho vem antes da destruição, e um espírito altivo, antes de tropeço" ( Pv
A campanha de guerra de todos os tempos de Satanás abertura teve lugar no céu. Quando ele se rebelou ( Isa. 14: 12-15 ; . Ez
Quando Adão e Eva caíram em corrupção, escolhendo para ouvir mentiras de Satanás e desobedecer a Deus, a raça humana tornou-se envolvido na guerra cósmica das eras. De fato, desde a queda, a Terra tem sido o teatro principal em que essa guerra foi travada. Embora já caído, cada membro da raça humana enfrenta a mesma escolha que os anjos na eternidade passada: para lutar ao lado de Deus ou em Satanás. Restante neutro não é uma opção, pois em Mt
As batalhas finais da longa guerra de Satanás contra Deus estão ainda a ser combatido. Eles vão ter lugar no futuro, durante a última metade do período da tribulação de sete anos, o tempo de Jesus chamado a Grande Tribulação ( Mt
O som da sétima trombeta vai proclamar a vitória triunfal do Senhor Jesus Cristo sobre o usurpador, Satanás: "E o sétimo anjo tocou a trombeta, e houve no céu grandes vozes, dizendo: O reino do mundo se tornou o reino de nosso Senhor e do seu Cristo, e Ele reinará para todo o sempre "( 11:15 ). Não haverá alegria no céu porque Cristo derrotou Satanás e estabeleceu Seu reino eterno. Assim, o resultado da guerra entre Satanás e Deus não está em dúvida. O triunfo de Cristo é certa.
Embora o capítulo 11 registra o soar da sétima trombeta, os efeitos que ela produz não são descritas até capítulos
A tribulação contará com ambas as decisões sem precedentes de ira escatológico de Deus e da fúria desesperada de esforços de Satanás para frustrar os propósitos de Deus. Essa combinação mortal fará a tribulação o período mais devastador na história da humanidade ( Mateus
Antes de descrever que a guerra final, o inspirado apóstolo João primeira apresenta os principais personagens envolvidos nela: a mulher (Israel), o dragão (Satanás), e o menino (Jesus Cristo).
A Mulher
Um grande sinal apareceu no céu: uma mulher vestida do sol, tendo a lua debaixo dos seus pés e na cabeça uma coroa de doze estrelas; e ela estava com a criança; e ela gritou, estando em trabalho de parto e de dor para dar à luz. ( 12: 1-2 )
A primeira coisa que João viu em sua visão foi um grande sinal -o primeiro de sete sinais na última metade do Apocalipse (cf. 3 v. , 13
A mulher é o segundo de quatro mulheres simbólicas identificados no Apocalipse. O primeiro, porém uma mulher, real, teve o nome simbólico Jezebel ( 02:20 ). Ela era um falso mestre e simboliza o paganismo. Outra mulher simbólica, retratado como uma prostituta, aparece em17: 1-7 . Ela representa a igreja apóstata. A quarta mulher, descrita em 19: 7-8 como a noiva do Cordeiro (cf. 2Co
Assim diz o Senhor,
Quem dá o sol para luz do dia
E a ordem fixa da lua e das estrelas para luz da noite,
Quem agita o mar, de modo que suas ondas rujam;
O Senhor dos exércitos é o seu nome:
"Se esta ordem fixa afasta
Desde antes de mim ", diz o Senhor,
"Então os filhos de Israel também cessará
De ser uma nação diante de mim para sempre. "
Assim diz o Senhor,
"Se os céus em cima pode ser medido
E os fundamentos da terra cá em baixo,
Então eu também rejeitarei toda a descendência de Israel
Por tudo o que eles têm feito ", diz o Senhor.
( Jeremias
Muitas vezes, como um instrumento de juízo de Deus, Satanás tem perseguido o povo judeu ao longo da sua história. Ele sabe que, para destruir Israel tornaria impossível para Deus para cumprir Suas promessas para o povo judeu. Deus não vai permitir que ele faça isso, mas vai usar Satanás para castigar Israel. Ele vem como nenhuma surpresa que o diabo vai intensificar sua perseguição de Israel como o estabelecimento do reino milenar se aproxima. Como observado anteriormente, a sétima trombeta soará, perto do final da Tribulação. Apenas algumas semanas, ou talvez alguns meses, no máximo, permanecerá depois que parece até o retorno do Senhor Jesus Cristo. Com o tempo a esgotar-se (cf. v. 12 ), o povo judeu se tornará o alvo especial do ódio de Satanás e ataques destrutivos.
João viu que a mulher estava vestida com o sol, e teve . a lua debaixo dos seus pés e na cabeça uma coroa de doze estrelas Essa descrição fascinante reflete o sonho de José, registrada em Gênesis
Agora ele tinha ainda outro sonho, e relatou a seus irmãos, e disse: "Eis que eu tive ainda outro sonho;. E eis que o sol, a lua e onze estrelas se inclinavam perante mim" Ele contou a seu pai e seus irmãos; e seu pai repreendeu-o e disse-lhe: "Que sonho é esse que você já teve? Quer que eu e sua mãe e seus irmãos, na verdade, vir a curvar-nos para baixo antes de você para o chão?" Seus irmãos tinham inveja dele, mas seu pai guardava o caso no seu coração.
No imaginário do sonho de José, o sol representa Jacó, a lua Rachel, e onze estrelas irmãos de José. A alusão ao sonho de José é justo, uma vez que a sua vida se assemelha a história de Israel. Ambos suportou a indignidade de cativeiro em nações dos gentios, ainda estavam no final entregue e exaltado a um lugar de destaque em um reino.
Que a mulher estava vestida com o sol reflete resgatadas única glória, brilho e dignidade de Israel por causa de seu status elevado como a nação escolhida por Deus (cf. Dt
Tendo descrito vestuário da mulher, João notou sua condição: que ela estava grávida. Isso também é imagem familiar Antigo Testamento descreve Israel (cf. Is
Tendo descrito as dores de parto de agonia da mulher, João introduz a causa de seu sofrimento.
O Dragão
Em seguida, outro sinal no céu: eis um grande dragão vermelho que tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre as suas cabeças sete diademas. E a sua cauda varreu a terça parte das estrelas do céu, as quais lançou para a terra. E o dragão parou diante da mulher que estava prestes a dar à luz, para que, quando ela deu à luz, lhe devorasse o filho. ( 12: 3-4 )
Com o segundo sinal, um novo personagem surge em cena: inimigo mortal da mulher, dramaticamente retratado por mais um sinal de que . Apareceu no céu versículo 9 identifica claramente o grande dragão vermelho como Satanás (cf. 20: 2 ). Satanás, é claro, não é um verdadeiro dragão (não mais do que Israel é uma mulher real), mas um espírito malévolo ser, um anjo caído. A linguagem simbólica usada para descrever ele retrata a realidade de sua pessoa e caráter. Apenas em Apocalipse é Satanás referido como um dragão; antes que ele é chamado (entre outros nomes) a serpente ( Gn
Ezequiel
No décimo ano, no décimo mês, no décimo segundo dia do mês, a palavra do Senhor veio a mim, dizendo: "Filho do homem, dirige o teu rosto contra Faraó, rei do Egito, e profetiza contra ele e contra todo o Egito. Speak e dizer: 'Assim diz o Senhor Deus,
"Eis que eu sou contra ti, ó Faraó, rei do Egito,
O grande monstro que está no meio de seus rios,
Que disse: 'Meu rio é meu, e eu me ter feito isso. "
Vou colocar ganchos em suas mandíbulas
E fazer o peixe dos seus rios se apegam a suas escalas.
E eu vou trazê-lo até sair do meio dos seus rios,
E todos os peixes de seus rios vai se apegar a seus escalas.
Vou abandoná-lo para o deserto, você e todos os peixes de seus rios;
Você vai cair sobre o campo aberto; você não vai ser reunidos ou recolhidas.
Eu dei-lhe comida para os animais da terra e as aves do céu. "'"
O dragão é ainda descrito como tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre as suas cabeças sete diademas. Ele é retratado como um monstro de sete cabeças que rege o mundo. Satanás foi permitido por Deus para governar o mundo desde a queda, e continuará a fazê-lo até a sétima trombeta soar ( 11:15 ). As sete cabeças com seus sete diademas ( diadema ; coroas reais poder e autoridade que simbolizam) representam sete impérios mundiais consecutivos, a seu curso sob o domínio de Satanás: Egito, Assíria, Babilônia, Medo-Pérsia, Grécia, Roma e futuro império do Anticristo ( 17: 9-10 ). O reino final, governado pelo Anticristo, será uma confederação de dez nações; os dez chifres representam os reis que governarão sob o Anticristo ( 17:12 ; cf. 13: 1 ; Dan. 7: 23-25 ). O deslocamento dos diademas do dragão cabeças de chifres da besta ( 13: 1 ) revela a mudança no poder das sete impérios mundiais consecutivos para os dez reis sob o Anticristo final.
Pervasive, má influência de Satanás não se limita ao reino humano, mas estendeu primeiro para o reino angélico. Na linguagem pitoresca de visão de João, do dragão cauda varreu a terça parte das estrelas do céu, as quais lançou para a terra. As referências aos anjos do dragão em versos 7 e 9 indicam que as estrelas do céu são os anjos. O caso genitivo oferece mais apoio para que a interpretação: são estrelas que pertencem ao céu, que é o seu próprio domicílio. Os anjos são representados simbolicamente como estrelas em outro lugar nas Escrituras ( 9: 1 ; Jó
O número de anjos que se juntaram à rebelião de Satanás não é revelado, mas é muito grande. Ap
Como o próximo evento em sua visão dramática se desenrolava, João observou que o dragão parou diante da mulher que estava prestes a dar à luz, para que, quando ela deu à luz, lhe devorasse o filho. Ao longo da história, Satanás tem dobrado todos os seus esforços para perseguir o povo de Deus. Abel era um homem obediente justo; Satanás levou Cain para matá-lo. Em sua primeira epístola, João escreveu: "Cain ... era do maligno, e matou a seu irmão. E por que razão é que ele matá-lo? Porque as suas obras eram más e eram justos de seu irmão" ( 1Jo
Porque eles eram o povo escolhido por meio de quem o Messias havia de vir, e por quem a boa notícia do perdão era para ser proclamada, Satanás reservados seu ódio especial para Israel. Após a morte de José, os israelitas se tornaram escravos no Egito. Naquele lugar, o destino, tanto da nação e do seu libertador humano estava por um fio delgado.
Agora, um novo rei se levantou sobre o Egito, que não conhecia a José. Ele disse ao seu povo: "Eis que o povo dos filhos de Israel é mais numeroso e mais forte do que nós." ...
Em seguida, o rei do Egito falou às parteiras das hebréias, um dos quais foi nomeado Sifrá eo outro foi nomeado Puah; e ele disse: "Quando você está ajudando as mulheres hebréias a dar à luz e vê-los em cima da birthstool, se for um filho, então você deve colocá-lo à morte, mas se for uma filha, então ela viverá." As parteiras, porém, temeram a Deus e não fizeram como o rei do Egito lhes ordenara, mas deixe os meninos vivem. Então o rei do Egito chamou as parteiras e disse-lhes: "Por que você fez isso, e deixar os meninos viver?" As parteiras disseram a Faraó: "Porque as mulheres hebréias não são como as egípcias, pois são vigorosas e dar à luz antes que a parteira pode chegar até eles." Então, Deus foi bom para as parteiras e as pessoas se multiplicaram, e se tornou muito poderoso. Ela surgiu como as parteiras temeram a Deus, Ele estabeleceu as famílias para eles. Então ordenou Faraó a todo o seu povo, dizendo: "Todo filho que nasce você está para lançar no Nilo, e todas as filhas são para manter viva."
Agora, um homem da casa de Levi foi e se casou com uma filha de Levi. A mulher concebeu e deu à luz um filho; e quando ela viu que ele era bonito, ela o escondeu durante três meses. Mas quando ela poderia escondê-lo por mais tempo, ela pegou uma cesta de vime e cobriu-o com alcatrão e piche. Então ela colocou a criança dentro dele e defini-lo entre os juncos do banco do Nilo. Sua irmã ficou à distância para descobrir o que iria acontecer com ele.
A filha de Faraó desceu para banhar-se no rio Nilo, com suas donzelas caminhando ao lado do Nilo; e ela viu a cesta entre os juncos e enviou a sua criada, e ela a levou a sua. Quando a abriu, viu a criança, e eis que o menino estava chorando. E ela tinha pena dele e disse: "Este é um dos filhos dos hebreus." Então disse sua irmã à filha de Faraó: "Quer que eu vá chamar uma enfermeira para você a partir das hebréias que ela pode amamentar a criança para você?" A filha de Faraó disse-lhe: "Vá em frente." Então, a menina foi chamar a mãe da criança. Em seguida, a filha de Faraó disse a ela: "Leva este menino e cria-me e eu vou dar-lhe o seu salário." Assim, a mulher tomou o menino e cuidou dele. A criança cresceu, e ela o trouxe à filha de Faraó, e ele tornou-se seu filho. E chamou-lhe Moisés, e disse: "Porque o tirei da água." ( Ex
De uma perspectiva humana, o Faraó tentou destruir os israelitas, porque ele acreditava que isso seria uma ameaça ao seu poder. Mas, na realidade, o Faraó era um agente de Satanás, que tentou acabar com as pessoas de quem o Messias viria. Também é verdade dizer que Satanás estava agindo dentro dos propósitos de Deus para Israel. A coragem dos parteiras hebréias e proteção soberana de Deus de Moisés, a quem Ele usaria mais tarde para libertar Israel da escravidão egípcia, frustrou planos de Satanás.
Durante o período dos juízes, Satanás usou vizinhos pagãos de Israel em uma tentativa de destruí-los. No entanto, Deus preservou o Seu povo através de todos esses ataques, levantando juízes para resgatá-los de seus opressores. Mais tarde, Satanás tentou usar Saul para matar Davi e, assim, eliminar a linha messiânico (cf. 1 Sam. 18: 10-11 ). Durante os dias do reino dividido, a linha messiânica duas vezes reduziu-se a uma criança frágil ( 2Cr
Não tendo conseguido acabar com o povo de Deus e da linha messiânica, Satanás desesperAdãoente tentou assassinar o próprio Messias antes que Ele pudesse fazer a Sua obra salvadora. João viu que o dragão parou diante da mulher que estava prestes a dar à luz, para que, quando ela deu à luz, lhe devorasse o filho (Cristo). Satanás atacou Jesus em primeiro lugar através de Herodes, que tentou matar o menino Jesus:
Um anjo do Senhor apareceu a José em sonho e disse: "Levanta-te, toma o menino e sua mãe e foge para o Egito e fica lá até que eu diga!; Porque Herodes há de procurar o menino para o matar. "...
Então Herodes, quando viu que ele tinha sido enganado pelos magos, ficou muito irado e mandou matar todos os meninos que havia em Belém, e todos os seus arredores, de dois anos para baixo, segundo o tempo que ele havia determinado dos magos. ( Mt
No início do ministério terreno de nosso Senhor, Satanás tentou para desconfiar de Deus ( Mt
Nem Satanás ser capaz de impedir a coroação de Cristo; Ele irá reger todas as nações com cetro de ferro durante a sua carreira terrestre, reino milenar ( v. 10 ; 2: 26-27 ; 11:15 ; 19:15 ). Salmo
Entre encarnação de Cristo e Sua coroação veio Sua exaltação, quando Ele foi arrebatado para Deus e para o seu trono em Sua ascensão. A exaltação de Cristo significa a aceitação de Sua obra de redenção do Pai ( He 1:3).
Mas se ele é um inimigo derrotado, Satanás não vai desistir. Incapaz de parar nascimento, ascensão, ou o governo de Cristo, Satanás ainda assalta Seu povo. Ele já instigou o massacre genocida de judeus na Europa, assim como a morte de incontáveis milhares ao longo da história.Durante a Tribulação, Satanás vai aumentar seus esforços para destruir o povo judeu, de modo que a nação não pode ser salvo como as promessas da Bíblia ( Zc
"Portanto, quando você vê a abominação da desolação que foi dito pelo profeta Daniel, está no lugar santo (quem lê, entenda), então os que estiverem na Judeia fujam para os montes. Quem estiver sobre o telhado não deve ir para baixo para conseguir as coisas fora, que são em sua casa. Quem estiver no campo não volte atrás para buscar a sua capa. Mas ai das que estiverem grávidas, e para aqueles que estão amamentando bebês naqueles dias! Mas oro para que seu vôo vai não ser no inverno, nem no sábado. Para em seguida, haverá uma grande tribulação, tal como nunca ocorreu desde o princípio do mundo até agora, nem nunca. " ( Matt. 24: 15-21 )
Profanação do templo do Anticristo irá enviar o povo judeu em fuga para o deserto. O local exato onde Deus vai escondê-los não é revelado, mas é provavelmente em algum lugar a leste do rio Jordão e ao sul do Mar Morto, no território antes ocupado pela Moab, Ammon, e Edom (cf.Dan. 11: 40-41 ). Onde quer que seu esconderijo será, eles serão nutridos e defendida por Deus (cf. vv 14-16. ), tal como os seus antepassados eram durante os quarenta anos de peregrinação no deserto. O tempo de permanência de Israel na clandestinidade, 1.260 dias (três anos e meio; cf. 11: 2-3 ; 12:14 ; 13: 5 ) corresponde à última metade da Tribulação, o período de Jesus chamado a Grande Tribulação ( Mt
A grande guerra cósmica dos séculos entre Deus e Satanás, que começou com a rebelião de Satanás está definido para atingir o seu clímax. Nesta passagem João desde informações básicas importantes sobre essa guerra e introduziu suas figuras-chave. Em seguida, sua visão voltou-se para uma descrição da guerra, tanto em suas fases celestes e terrestres, e seu resultado inevitável.
26. A Guerra dos Eras — Parte 2: A Guerra no céu ( Apocalipse
E houve guerra no céu: Miguel e seus anjos fazer a guerra com o dragão. O dragão e os seus anjos travaram uma guerra, e eles não eram fortes o suficiente, e não havia mais um lugar se achou nos céus. E o grande dragão foi precipitado, a antiga serpente, que se chama o Diabo e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele. Então, ouvi uma grande voz no céu, dizendo: "Agora, a salvação, eo poder, eo reino do nosso Deus ea autoridade do seu Cristo, porque já o acusador de nossos irmãos foi jogado ao chão, ele que os acusa diante do nosso Deus dia e noite. E eles o venceram por causa do sangue do Cordeiro e pela palavra do seu testemunho, e eles não amam a sua vida, mesmo quando confrontados com a morte. Por esta razão, regozijai-vos, ó céus, e você que neles habitais. Mas ai da terra e do mar, porque o diabo desceu a vós, e tem grande ira, sabendo que ele tem apenas um curto período de tempo. " ( 12: 7-12 )
Em seu clássico livro Cartas do Inferno, CS Lewis escreveu: "Há dois erros iguais e opostas em que nossa raça pode cair sobre os demônios. Uma delas é a não acreditar em sua existência. A outra é acreditar e sentir uma excessiva e . interesse doentio por eles Eles próprios são igualmente satisfeito por ambos os erros e granizo um materialista ou um mágico com o mesmo prazer "([New York: Macmillan, 1961], 9). O mesmo acontece com o líder dos demônios, Satanás. Ele fica contente quando as pessoas têm qualquer ponto de vista anti-bíblica dele, se negam a sua existência ou adorá-lo. O diabo sempre procura criar confusão sobre a sua verdadeira natureza e Propositos.
A Bíblia expõe natureza desonesto e enganoso de Satanás como o "pai da mentira" ( Jo
Um dos mitos mais difundidos populares e persistentes sobre Satanás imagens dele (completo com pitchfork, chifres, cauda e pontas) como sendo o responsável do inferno. Na realidade, Satanás não está no inferno; na verdade, ele nunca foi lá. Ele não vai ser condenado a no lago de fogo até depois de sua rebelião final é esmagado no final do Milênio ( 20: 7-10 ). E quando ele entrar no inferno, Satanás não será responsável; ele será o menor preso lá, a um submetido a punição mais horrível já infligido em qualquer ser criado.
Longe de estar no inferno, Satanás atualmente divide seu tempo entre vagando pela terra "procurando alguém para devorar" ( 1Pe
Como parte de sua guerra contra Deus, Satanás e suas hostes demoníacas também combater os santos anjos. Isso não é surpreendente, uma vez que a Escritura descreve o diabo como "o príncipe do poder do ar" ( Ef
Satanás (junto com os anjos maus) tem ativamente oposição ambos os santos anjos e do povo de Deus desde sua queda. No Antigo Testamento, os demônios procurando dificultar o ministério dos santos anjos de Israel (cf. Dan. 10: 12-13 ). Na época atual, Satanás "anda em derredor, como leão que ruge, procurando alguém para devorar" ( : 1Pe
Michael e o dragão (Satanás) se conhecem desde que foram criados, ea batalha durante a Tribulação não será a primeira vez que eles se opõem um ao outro. Michael é sempre visto na Escritura como o defensor do povo de Deus contra a destruição satânica. Em Daniel capítulo 10 , o profeta inspirado dá um exemplo do Antigo Testamento sobre-lo em ação. Um santo anjo, despachado com uma resposta à oração de Daniel ( Dn
A referência para o dragão e os seus anjos reforça a verdade que os anfitriões de demônios estão sob comando-um princípio de Satanás afirmado por Jesus em Mt
Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? Aquele que não poupou o seu próprio Filho, mas o entregou por todos nós, como também não vai com ele, ele nos dará todas as coisas? Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? Deus é o único que justifica; que é aquele que condena? Cristo Jesus é Aquele que morreu, sim, em vez que foi criado, que está à direita de Deus, e também intercede por nós.
Em seguida, o texto identifica claramente o dragão como Satanás. Satanás é uma palavra hebraica que significa "adversário", e é um acessório nome próprio para o inimigo malévolo de Deus eo povo de Deus. Tragicamente, o ser mais glorioso criado, a "estrela da manhã" ( Is
Por fim, o dragão é descrito como aquele que engana todo o mundo. Engana traduz o particípio presente do verbo planaō ("para enganar", "enganar", ou "enganar"). O uso do tempo presente indica que este é habitual, atividade contínua de Satanás; como ele sempre acusa os crentes, assim também ele engana todo o mundo. Começando com a queda, Satanás tem enganado a raça humana através de sua história. Ele é, advertiu Jesus, "um mentiroso e pai da mentira" ( Jo
Como eles foram expulsos do céu com Satanás em sua rebelião inicial ( 12: 4 ), assim será também seus anjos ser lançados com ele depois de sua expulsão definitiva do céu. A chegada do anfitrião excomungada demônio (e seu comandante mal) na terra contribuirá imensamente para o horror da Tribulação. Eles vão se juntar aos inúmeros demônios já vagando pela terra, o recentemente chegou demônios arrotou diante do abismo ( 9: 1-3 ), e duzentos milhões de outros demônios limitado anteriormente ( 9: 13-16 ) para criar um holocausto inimaginável do mal .
A Celebração
Então, ouvi uma grande voz no céu, dizendo: "Agora, a salvação, eo poder, eo reino do nosso Deus ea autoridade do seu Cristo, porque já o acusador de nossos irmãos foi jogado ao chão, ele que os acusa diante do nosso Deus dia e noite. E eles o venceram por causa do sangue do Cordeiro e pela palavra do seu testemunho, e eles não amam a sua vida, mesmo quando confrontados com a morte. Por esta razão, regozijai-vos, ó céus, e você que neles habitais. Mas ai da terra e do mar, porque o diabo desceu a vós, e tem grande ira, sabendo que ele tem apenas um curto período de tempo. " ( 12: 10-12 )
A derrota de Satanás e seus exércitos de demônios e a limpeza da sua presença falta do céu para sempre irá desencadear uma explosão de louvor lá. Tais explosões súbitas freqüentemente pontuam a narrativa profética de Apocalipse (por exemplo, 4: 8-11 ; 5: 9-10 , 11-14 ; 7: 9-12 ;11: 15-18 ; 15: 3-4 ; 19: 1 —8 ). A identidade daqueles que João ouviu gritando com uma voz no céu não é declarado. Esta voz coletiva (como o uso do pronome plural nosso indica) não podem ser anjos, uma vez que os anjos não poderia se referir a seres humanos como seus irmãos. A Bíblia descreve os anjos como companheiros de serviço dos crentes ( 19:10 ; 22: 8-9 ), mas nunca como seus irmãos. Estes adoradores, então, é mais provável os resgatados, santos glorificados no céu.
Os santos começou por regozijando-se a salvação, eo poder, eo reino do nosso Deus ea autoridade do seu Cristo. Salvação é para ser entendida no seu sentido mais amplo. Ela engloba não só a redenção dos crentes individuais, mas também a libertação de toda a criação dos estragos da maldição do pecado e do poder de Satanás (cf. Rom. 8: 19-22 ). Poder fala da onipotência de Deus, Sua triunfante, soberano poder que esmaga toda a oposição e estabelecerá o Seu reino (cf. 11:15 ). Alegraram-se, ainda, que a autoridade de Cristo ... tem vindo (cf.11:15 ). A regra de Cristo é por autoridade de Deus ( Sl
O apóstolo João deu a única base para a vitória sobre Satanás, quando escreveu: "Vós sois de Deus, filhinhos, e já os tendes vencido; porque maior é aquele que está em vós do que aquele que está no mundo" ( 1Jo
A passagem termina com uma nota final de louvor: Por esta razão, por causa da derrota de Satanás e do triunfo dos santos, o coro celestial apela aos céus e todos os que neles habitais para se alegrar. Essa nota alegre é seguido pelo séria advertência "Mas ai da terra e do mar, porque o diabo desceu a vós, e tem grande ira, sabendo que ele tem apenas um curto período de tempo". Thumos ( ira ) refere-se a uma violenta explosão de raiva. A palavra descreve uma fúria turbulento, emocional ao invés de uma raiva racional. João Phillips escreveu: "Satanás é agora como um leão enjaulado, enfurecido além das palavras pelas limitações agora impostas a sua liberdade. Ele se levanta do pó da terra, agita seu punho para o céu, e brilha ao redor, asfixia com fúria maneiras para desabafar seu ódio e sua Apesar sobre a humanidade "(Explorando Apocalipse, rev ed [Chicago: Moody, 1987; reimpressão, Neptune, NJ: Loizeaux, 1991].., 160). A fúria de Satanás é ainda mais violenta, porque ele sabe que ele tem apenas um curto período de tempo -o restante da Tribulação-para seu ataque final sobre o povo de Deus. Seu tempo real será os três anos e meio de reinado do Anticristo ( 13: 5 ), a quem Satanás lugares no poder imediatamente após serem expulsos dos céus. É o mesmo prazo referido Nu 12:6 . É um curto espaço de tempo, porque Jesus Cristo voltará para estabelecer Seu reino milenar terreno.
Não importa o quão desesperada a sua situação parece, não importa o quão furiosamente Satanás se enfurece contra eles, os crentes podem ter conforto em saber que sua última derrota é certa. Nas palavras do magnífico hino de Martin Luther "Castelo Forte é nosso Deus,"
O Príncipe das Trevas desagradável,
Nós não tremem para ele;
Sua raiva podemos suportar,
Porque eis que o seu castigo é certo;
Uma pequena palavra deve derrubá-lo.
27. A Guerra da Eras — Parte 3: Guerra sobre a Terra ( 13
E, quando o dragão viu que fora precipitado na terra, perseguiu a mulher que deu à luz o filho varão. Mas as duas asas da grande águia foram dadas à mulher, para que ela pudesse voar para o deserto, ao seu lugar, onde ela foi sustentada por um tempo, dois tempos e metade de um tempo, fora da vista da serpente. E a serpente jogou água como um rio da sua boca, atrás da mulher, para que ele possa levá-la a ser varrido com a inundação. Mas a terra ajudou a mulher, ea terra abriu a boca e bebeu o rio que o dragão derramou de sua boca. Então o dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra ao resto de seus filhos, que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus. ( 12: 13-17 )
Uma das manchas mais escuras sobre a história da humanidade tem sido o fantasma persistente de anti-semitismo. Ao longo dos séculos os judeus têm enfrentado mais ódio e perseguição que qualquer outro povo. Muito do que o sofrimento era castigo de Deus para transformar a nação longe do seu pecado e incredulidade e de volta a Ele. Deus advertiu repetidamente Israel das conseqüências da desobediência (cf. Deut. 28: 15-68 ) e punidos-los quando eles não obedeceu (cf. II Reis
Israel enfrentou ameaças constantes de seus vizinhos durante os períodos dos juízes e dos reis. Mais tarde, em primeiro lugar o reino do norte de Israel (722 AC ) e, em seguida, o reino do sul de Judá (586 AC ) foram conquistados por seus inimigos. Como resultado, o povo judeu perdeu a sua independência e se tornou sujeito a potências estrangeiras, incluindo a Assíria, Babilônia, Medo-Pérsia, Grécia e Roma.
Em tempos postbiblical a história tem, tragicamente, foi a mesma coisa. A história do povo judeu para os últimos dois mil anos é uma triste ladainha de preconceitos, perseguições e pogroms. A primeira perseguição generalizada do povo judeu na Europa teve lugar durante a Primeira Cruzada (1095-1099). Como eles fizeram o seu caminho em toda a Europa para a Palestina, mobs dos cruzados rebeldes destruíram casas e aldeias judaicas e massacraram seus habitantes. Quando eles capturaram Jerusalém, em 1099, os cruzados arrebanhados população judaica de Jerusalém em uma sinagoga e atearam fogo. A maioria dos judeus pereceram, e os sobreviventes foram vendidos como escravos. Rei Edward I baniu todos os judeus da Inglaterra em 1290, dando assim a Inglaterra a duvidosa honra de ser o primeiro país a expulsar sua população judaica. Eles não seriam autorizados a retornar até o tempo de Oliver Cromwell, quase três séculos e meio mais tarde. França seguiu o exemplo em 1306, na Espanha, em 1492, ironicamente, o ano da viagem de descoberta para o Novo Mundo de Colombo. Durante a Idade Média, os judeus foram responsabilizados por vários desastres naturais mais notAdãoente a Peste Negra (1348-1
350) —e brutalmente perseguidos.
O século XIX viu um surto de anti-semitismo na Rússia, onde os judeus foram culpados pelo assassinato do czar Alexandre II (1881). Nos pogroms subsequentes das próximas quatro décadas, dezenas de milhares de judeus foram mortos, e centenas de milhares de pessoas expulsas de suas casas. Quase 3 milhões mais foram mortos durante o reinado de Stalin, parte das dezenas de milhões de pessoas massacradas por esse ditador notório. 1894 viu o escandaloso caso Dreyfus na França, em que um oficial do exército judeu, o capitão Alfred Dreyfus, foi falsamente acusado de traição. Só depois de doze anos de turbulência pública sobre o caso Dreyfus foi exonerado.
Mas a hora mais escura na longa história do anti-semitismo ainda estava por vir. No início da década de 1930 o partido nazista chegou ao poder na Alemanha e suas teorias raciais insanos tornou-se política pública. Ao contrário de outros que haviam perseguido o povo judeu, os nazistas e seu líder maníaco, Adolf Hitler, não se limitou a procurar a perseguir os judeus, mas para eliminá-los. No Holocausto que se seguiu, quando os nazistas buscaram implementar sua "solução final" para o "problema judeu", 6 milhões de judeus, mais do que a metade da população judaica da Europa, foram abatidos.
Mas, apesar de milênios de perseguição selvagem, o povo judeu ainda sobrevivem. João Phillips escreveu:
Significativamente, a virada veio na vida de Moisés, quando viu, no deserto, que sarça ardente misteriosa, que ardeu e brilhou longe, mas, por todo o crepitar do fogo, não se consumia. Que Bush claramente simbolizada Israel, que não pode ser consumido, apesar do ódio incessante de seus inimigos, porque Deus está no meio dela. Israel não pode ser assimilado as nações, nem pode ela ser exterminados pelas nações. Ela é uma sarça ardente no deserto. ( Explorando Apocalipse, rev ed [Chicago: Moody, 1987; reimpressão, Neptune, NJ: Loizeaux, 1991].., 156)
É a esperança fervorosa do povo judeu que os horrores do Holocausto nunca mais serão repetidos. Tragicamente, no entanto, eles vão. A Bíblia adverte que um tempo de sofrimento está à frente de Israel que será pior do que qualquer coisa que a nação tem sofrido no passado.Jeremias chamou naquele tempo "o tempo de angústia de Jacó" ( Jr
A tribulação será o pior dos tempos para Israel por duas razões. Durante esse período de sete anos Deus derramará Sua fúria final sobre o mundo impenitente e descrente (incluindo os rebeldes impenitentes de Israel). Ao mesmo tempo, Satanás fará sua última tentativa, desesperada para impedir que o reino prometido do Senhor Jesus Cristo no trono de Israel e, portanto, negar a salvação e reino prometido a Israel. Ele vai selvaticamente assalto ao povo judeu, procurando destruir tanto os judeus que já têm vindo a fé em Cristo, e aqueles que ainda pode. O diabo também fará tudo em seu poder para impedir os ministérios dos
Mas os esforços de Satanás não terá sucesso. Seus piores medos serão realizados quando os judeus "olhar para [Aquele], a quem traspassaram; e ... chorar por ele, como quem pranteia por um filho único, e ... chorar amargamente sobre ele como o choro amargo sobre um primogênito "( Zc
Daniel, como Jeremias e Jesus, viu essencialmente o mesmo cenário que João revela em Apocalipse 12 : um tempo futuro de sofrimento incomparável, perseguição e abate para Israel. Dois terços dos judeus vivos naquele tempo será morto como Deus usa Satanás para purgar os rebeldes da nação ( 13
Esta passagem descreve três ataques que as forças de Satanás vai montar contra Israel durante a Tribulação.
Primeiro Ataque
E, quando o dragão viu que fora precipitado na terra, perseguiu a mulher que deu à luz o filho varão. Mas as duas asas da grande águia foram dadas à mulher, para que ela pudesse voar para o deserto, ao seu lugar, onde ela foi sustentada por um tempo, dois tempos e metade de um tempo, fora da vista da serpente. ( 12: 13-14 )
A razão é agora dado para o vôo de Israel, que foi mencionado pela primeira vez em 12: 6 . Depois de sua derrota por Michael e os santos anjos (conforme a discussão a visão de 12: 7-9 no capítulo 2 deste volume) o dragão (Satanás) . foi atirado para a terra Frustrado e furioso com sua expulsão do céu e desesperada ", sabendo que ele tem apenas um curto período de tempo" ( 0:12 ) deixou de se opor os planos de Deus, antes que ele está preso no abismo ( 20: 1-3 ), o diabo furiosamente perseguiu a mulher (Israel; cf. 12: 1 ), que deu à luz ( 12: 2 ) para a criança do sexo masculino (Cristo; cf. 12: 5 ). O verbo grego traduzido perseguidos ( Dioko ) significa "perseguir", "perseguir" ou "caçar". Ela é usada no Novo Testamento de busca com intenções hostis (cf. Mt
A fuga dos judeus de forças de Satanás deve vir como nenhuma surpresa para qualquer pessoa familiarizada com o discurso Olivet de nosso Senhor. Nesse sermão sobre o fim dos tempos, Jesus advertiu o povo judeu do perigo desesperado eles terão de enfrentar:
"Portanto, quando você vê a abominação da desolação que foi dito pelo profeta Daniel, está no lugar santo (quem lê, entenda), então os que estiverem na Judeia fujam para os montes. Quem estiver sobre o telhado não deve ir para baixo para conseguir as coisas fora, que são em sua casa. Quem estiver no campo não volte atrás para buscar a sua capa. Mas ai das que estiverem grávidas, e para aqueles que estão amamentando bebês naqueles dias! Mas oro para que seu vôo vai não ser no inverno, nem no sábado. Para em seguida, haverá uma grande tribulação, tal como nunca ocorreu desde o princípio do mundo até agora, nem nunca. A não ser que aqueles dias não fossem abreviados, nenhuma vida não teria salvaria; mas por causa dos escolhidos, tais dias serão abreviados ". ( Matt. 24: 15-22 )
A única resposta adequada para o perigo iminente será fuga imediata; não haverá tempo nem para voltar para casa para recolher pertences. As mulheres grávidas e aquelas crianças de enfermagem vai ser especialmente vulneráveis, uma vez que será difícil para eles a fugir rapidamente.Então grave será o perigo ser que Deus vai intervir e "por causa dos eleitos [judeus e gentios] esses dias serão abreviados" ( Mt
A situação de Israel quando a tempestade da perseguição do Anticristo quebra em cima deles durante a Tribulação será terrível e trágico. Os judeus serão em desesperada necessidade de qualquer assistência que possam obter e, na providência de Deus, haverá algumas pessoas que irão ajudá-los:
"Mas, quando o Filho do homem vier em sua glória, e todos os anjos com ele, então se assentará no seu trono glorioso Todas as nações serão reunidas diante dele;. E ele separará uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos; e porá as ovelhas à sua direita e os cabritos à esquerda.
"Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: 'Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo, porque tive fome, e me destes de comer;. I estava com sede, e me destes de beber; fui estrangeiro, e você convidou-me dentro; nu, e vestistes-me; eu estava doente, e visitastes-me;. Eu estava na prisão, e fostes ver-Me ' Então os justos lhe responderão: 'Senhor, quando te vimos com fome, e se alimentam, ou com sede, e te demos de beber? E quando te vimos estrangeiro, e convidá-lo, ou nu, e vestir Você? Quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos te visitar? ' O Rei, respondendo, disse-lhes: Em verdade vos digo que, na medida em que o fizestes a um destes meus irmãos, mesmo o menor deles, que você fez para mim. '"( Mt 25.: 31-40 )
Em tempo de perigo e fuga dos judeus eles vão receber ajuda de nações individuais. Esses gentios irá demonstrar a autenticidade da sua fé em Cristo, pela sua vontade de ajudar os judeus perseguidos, mesmo com o risco de suas próprias vidas.
Não só Deus providencialmente usar crentes gentios para ajudar o povo judeu, mas ele também vai intervir diretamente em seu nome. João viu em sua visão de que as duas asas da grande águia foram dadas à mulher, para que ela pudesse voar para o deserto, ao seu lugar, onde ela foi sustentada por um tempo, dois tempos e metade de um tempo, a partir da presença do serpente. Esta é uma linguagem figurativa que simbolicamente representa a fuga de Israel desde o ataque de Satanás. A imagem impressionante de duas asas de grande águia é retirado de Ex
"Porque a porção do Senhor é o seu povo;
Jacó é a colocação da sua herança.
Achou-o numa terra deserta,
E em solitário cheio de uivos de um deserto;
Ele rodearam, ele se importava com ele,
Ele guardava-o como a menina do seu olho.
Como uma águia que desperta o seu ninho,
Que paira sobre os seus filhos,
Abriu as asas e os pegou,
Ele levou-as em suas penas. "
Os salmos usar repetidamente a imagem de asas para descrever a proteção do Seu povo de Deus:
Guarda-me como à menina do olho;
Esconde-me à sombra das tuas asas.
( Sl
A localização do lugar a que os judeus fugirá não é revelado. Alguns sugeriram que a cidade fortaleza de Petra, esculpidas nas falésias de Edom entre o Mar Morto e no Golfo de Aqaba. Acessível apenas por um estreito desfiladeiro, Petra era fácil de defender, nos tempos antigos. O termo deserto não revela a localização exata de Israel do lugar de refúgio, uma vez que esse termo é geral, muitas vezes usado para descrever a área leste desolada de Jerusalém (cf. Mt
Em seu lugar de segurança e refúgio, Israel será sobrenaturalmente nutrido (Fed) por Deus. Cortado do sistema mundial, e incapaz de qualquer caso de compra e venda (cf. 13:17 ), os judeus vão precisar de ajuda externa para sobreviver. Deus sobrenaturalmente abastecê-los com alimentos, assim como ele fez, fornecendo os seus antepassados com o maná e as codornizes no deserto ( Ex
A duração do esconderijo de Israel e provisão de Deus é definido como um tempo, tempos e metade de um tempo. Essa frase, elaborado a partir de Dn
Segundo Ataque
E a serpente jogou água como um rio da sua boca, atrás da mulher, para que ele possa levá-la a ser varrido com a inundação. Mas a terra ajudou a mulher, ea terra abriu a boca e bebeu o rio que o dragão derramou de sua boca. ( 12: 15-16 )
Frustrado em sua primeira tentativa de massacre do povo judeu, e incapaz de se diretamente contra eles em seu esconderijo, Satanás vai recorrer a táticas de longo alcance. Uma vez que a serpente não é uma cobra real, mas uma representação simbólica de Satanás, a água que ele vomita como um rio da sua boca é provável simbólico. As imagens mais uma vez deriva do Antigo Testamento, onde as inundações simbolizar problemas em geral (cf. 2Sm
Mas, assim como Ele abrigada Israel de ataque inicial de Satanás, assim também Deus vai derrotar este segundo assalto. De forma dramática, a terra ajudou a mulher; ela abriu a boca e bebeu o rio que o dragão derramou de sua boca. A imagem é uma reminiscência de descrição de Moisés da destruição do exército de Faraó no de Deus Ex
Moisés disse: "Por isso, você deve saber que o Senhor me enviou a fazer todas estas obras;. Para isso não é obra minha Se estes morrerem como morrem todos os homens ou se sofrer o destino de todos os homens, então o Senhor não me enviou. Mas se o Senhor traz uma coisa totalmente nova e no chão abre a boca e os tragar com tudo o que é deles, e eles descem vivos no Sheol, então você vai entender que estes homens têm desprezado o Senhor. "
Em seguida, ele surgiu como ele terminou de falar todas estas palavras, que o fundamento de que estava debaixo deles se abriu; ea terra abriu a boca e os tragou com as suas famílias, e todos os homens que pertenciam a Corá com suas posses. Assim eles e tudo o que pertencia a eles desceram vivos ao Seol; ea terra os cobriu, e pereceram do meio da congregação. ( Num. 16: 28-33 )
Pode ser que um dos terremotos freqüentes durante a Tribulação (cf. 6:12 ; 8: 5 ; 11:13 , 19 ; 16:18 ; Mt
Tal como os seus dois primeiros ataques contra Israel, terceiro ataque de Satanás sobre o povo de Deus também irá falhar. Ao soar da sétima trombeta, "no céu grandes vozes" que proclamam: "O reino do mundo se tornou o reino de nosso Senhor e do seu Cristo, e Ele reinará para todo o sempre" ( 11:15 ). Todos os esforços de Satanás para impedir que o reino de Cristo fosse estabelecida estão condenados. O Senhor Jesus Cristo triunfará; Ele reinará sobre a Terra, e os santos da Tribulação sobreviventes, judeus e gentios, vai entrar no Seu reino terreno.
Para as pessoas longanimidade de Israel, a hora mais escura está à frente. Mas vai ser seguido por um amanhecer glorioso. O remanescente eleito de Israel, tendo sobrevivido a perseguição mais selvagem na longa história da nação, será salvo e desfrutar a felicidade do reino milenar ", e assim todo o Israel será salvo, como está escrito:" ( Rom. 11: 26 ).
Barclay
A mulher grávida — Ap
- Nos tempos de Antíoco Epifânio, quando a prática da religião judia era castigada com a morte, muitos, desejosos de buscar a justiça e
adquirir juízo foram ao deserto e habitaram ali (1 Macabeus 2:29). A história de Israel mostra momentos em que o Povo de Deus deve retirar— se ao deserto e habitar ali, num lugar preparado por Deus para ele.
- Mas houve uma ocasião que está muito mais perto da história da Igreja. Jerusalém foi destruída pelos romanos no ano 70 de nossa era. Os anos anteriores a este desastre foram um período terrível de
derramamento de sangue e revoltas; durante este período qualquer que tivesse olhos para ver e uma mente clara para pensar poderia prever o que estava a ponto de produzir-se.
O historiador Eusébio de Cesaréia diz que durante esta época, antes de produzir-se o desastre final, a Igreja em Jerusalém foi advertida mediante uma profecia do que ocorreria com Jerusalém, e recebeu a
ordem, da parte de Deus, de cruzar o Jordão, internar-se em Peréia e refugiar-se numa cidade chamada Pella (História Eclesiástica, Ap
sobre as últimas coisas: quando se produzissem os sinais do fim, os cristãos deviam fugir às montanhas (Mc
Quando João escreveu esta passagem pensava, então, em todos os
momentos quando os crentes deveram fugir, sob a guia divina, para escapar aos terrores da perseguição.
H. B. Swete vê um elemento simbólico nesta passagem. A Igreja
tem que fugir ao deserto e o deserto é um lugar solitário. Para os cristãos primitivos a vida era uma circunstância solitária. Encontravam-se isolados, em meio de um mundo pagão. Reuniam-se uma vez por semana, durante o dia do Senhor, mas o resto da semana sua vida era uma vida de testemunho isolado. Há momentos quando o testemunho da
Igreja será, por necessidade, um testemunho solitário. Mas até na solidão dos homens o crente conta com a companhia de Deus,
Os mil e duzentos e sessenta dias são outra vez o período normal das calamidades, os três anos e meio, o tempo, os tempos e a metade do
tempo que remonta à época quando Antíoco Epifânio profanou o Templo de Jerusalém em seu intento de fazer desaparecer a religião judia.
SATANÁS, O INIMIGO DE DEUS
Aqui temos a descrição da guerra no céu entre o Dragão, a Serpente
Antiga, o Diabo, Satanás — todos estes termos descrevem ao ser maligno por excelência — e Miguel com seus anjos. A idéia é que a fúria do dragão era tal que seguiu ao Messias até o próprio céu, onde lhe saíram ao encontro Miguel e suas legiões, os quais conseguiram lançá-lo de volta ao abismo. É conveniente que neste ponto reunamos a informação que se pode encontrar na Bíblia sobre Satanás, o Diabo. Uma das primeiras comprovações é que na Bíblia há mais de uma linha de tradição. Em outras palavras, a imagem bíblica do Diabo é bastante complicada.
- Há nas Escrituras o eco de uma antiga tradição sobre uma guerra que se teria travado no céu. Segundo esta história Satanás teria sido um
anjo tão ambicioso para querer ser maior que Deus. Concebeu, assim, a idéia impossível de colocar seu trono mais alto que o trono divino (2
Enoque 29:4-5). O resultado de sua ambição foi ser expulso do céu. Os babilônios tinham uma história similar com relação a Ishtar, que era o luzeiro da manhã. Há pelo menos uma referência direta, no Antigo
Testamento, a esta tradição. Em Is
aqui ao pregador que evite o orgulho se não quiser sofrer a mesma
condenação que o Diabo. Segundo esta história, então, Satanás teria iniciado sua carreira, rebelando-se contra Deus no céu. A mesma história diz que quando Satanás foi expulso do céu foi condenado a habitar no ar, e por isso às vezes encontramos que é chamado “príncipe da potestade do ar” (Ef
- Há uma linha de pensamento bem forte e definida no Antigo Testamento segundo a qual Satanás continua sendo um anjo que obedece as ordens de Deus e tem acesso à sua presença. Em Jó Satanás aparece
entre os filhos de Deus e pode entrar e sair da presença de Deus (Jó
principais das que se manifestam no Antigo Testamento.
A fim de compreender esta concepção de Satanás devemos começar compreendendo qual é o significado da palavra "Satanás". No princípio
esta palavra não era um nome próprio nem possuía um significado negativo. Queria dizer simplesmente "o adversário". O anjo do Senhor que se interpôs no caminho de Balaão para impedi-lo que realizasse suas
más intenções era um satanás, um adversário (Nu 22:22). Os filisteus temiam que Davi se transformasse em seu satanás, seu adversário (1Sm
A palavra Satanás, então, como nome próprio, significa "o" Adversário. No Antigo Testamento Satanás era o anjo que agia como promotor na corte celestial. Era o Adversário ou Inimigo dos homens. Assim é como Satanás acusa a Jó, sugerindo que sua piedade é
simplesmente interesse pelo que Deus pode lhe conceder, e que se perdesse o que tem e sofresse calamidades sua fé desapareceria (Jó
armas, menos a morte, a fim de provar a fé de Jó (Jó
à sua direita” deveria traduzir-se "Que o acusador (fiscal) traga-os para juízo".
De modo que no Antigo Testamento Satanás tem um lugar atribuído no propósito divino. Quando um homem deve comparecer perante a presença de Deus para ser julgado, Satanás é o anjo que o acusa, que diz dele todas as coisas que podem ajudar a condená-lo. Miguel, por outro lado, era o advogado defensor, cuja tarefa era contribuir com testemunhos a favor do acusado por Satanás. No período intertestamentário aparecem mais de um satanás, e há um arcanjo cuja missão era impedir que os satãs pudessem chegar perante o trono de Deus para acusar aos que habitavam sobre a terra (1 Enoque 40:6).
No Antigo Testamento, então, Satanás estava sujeito à autoridade divina e agia dentro da jurisdição de Deus.
- Mas agora chegamos a uma terceira etapa, que constatamos no Novo Testamento. No Antigo Testamento nunca se menciona o Diabo, ainda que às vezes aparecem demônios ou diabos; no Novo Testamento
Satanás converte-se no Diabo. A palavra "diabo" em grego é diabolos, termo cujo significado literal é "aquele que calunia". Não há uma linha divisória muito infranqueável entre ser o promotor da acusação contra os
homens e inventar acusações falsas para conseguir condenações, ou seduzir e tentar os homens para que incorram em ações que dêem lugar às acusações. De maneira que no Novo Testamento Satanás converte-se,
não no acusador, mas no sedutor, aquele que prova e afasta os homens do caminho reto. No relato das tentações de Jesus se empregam os três nomes de maneira indiscriminada. A fonte de mal é Satanás (Mt
Lc
aos propósitos de Deus.
A partir desta realidade, no relato neotestamentário encontramos a Satanás envolto em certos projetos nefastos. É o sedutor que faz pecar.
Pretende seduzir a Jesus para que caia em tentação. É ele quem inspira em Judas o horrendo plano da traição e o ajuda a executá-lo (Jo
Jo
Assim, Satanás transforma-se em inimigo de Deus e do homem, no ímpio por excelência, pois talvez deveríamos traduzir a oração do Senhor
com estas palavras: "Livra-nos do Ímpio" (Mt
Pode-se chamá-lo o príncipe deste mundo (Jo
os homens. É identificado com a serpente, a partir do relato da queda em Gênesis 3.
- O mais curioso de tudo isto é que ao analisar-se a história de Satanás, qualquer que seja a versão que utilizemos, comprovamos que em realidade é uma tragédia. Numa das versões, Satanás é o anjo da luz.
Num momento foi o maior dos anjos, mas seu orgulho o incitou a superar a Deus e foi preciso ser expulso do céu. Em outra versão, Satanás era um servo de Deus e obedecia seu juízo, mas perverteu seu serviço, convertendo-o por ocasião de pecado. Satanás é o exemplo
máximo da tragédia que consiste em que o melhor se converta no pior. Tinha a possibilidade de ser o primeiro cidadão do céu e transformou-se no príncipe do inferno. Poderia ter chegado a ser o maior dos servos de
Deus e transformou-se em seu mais acérrimo inimigo. Satanás é o melhor exemplo de um tipo de orgulho, que deseja fazer as coisas segundo sua própria vontade antes que obedecer à vontade de Deus.
O CÂNTICO DOS MÁRTIRES GLORIOSOS
Estes versículos nos descrevem o cântico dos mártires glorificados quando Satanás é lançado fora do céu.
- Satanás aparece como o acusador por excelência. Na imagem judia do céu que prevaleceu no período intertestamentário, Satanás é o acusador, aquele que se opunha às almas dos homens, e Miguel o
defensor. A imagem de Satanás como o acusador eterno do homem contém uma verdade e um simbolismo eternos.
Segundo as palavras do H. B. Swete, Satanás é "o crítico cínico de
toda obra de Deus." E segundo a expressão de Renan, é o crítico malévolo de toda a criação."
Também se tem dito que Satanás representa a vigília do mal contra o bem. Há um poder no mundo que se propõe fazer naufragar todo bem,
que está disposto a manchar e sujar inclusive a própria pureza com sua mão degenerada. Entre os próprios homens estamos acostumado a ver pessoas cujas mentes estão tão deformadas e retorcidas que vêem o mal
em toda ação, arruínam as obras mais belas, imputam com todo cinismo as motivações mais vis aos gestos mais elevados. Assim é Satanás.
Por outro lado, o pano de fundo histórico da época quando se
escreveu o Apocalipse dá maior eloqüência e sentido a esta imagem de Satanás. Era a era do delator, o informante, era um período governado por tiranos e havia os que faziam carreira da denúncia. Constantemente se prendia, torturava e matava as pessoas porque alguém as tinha delatado. Estes informantes pagos eram muito conhecidos durante esse período do império. Alguns anos antes, Tácito tinha escrito: "Quem carecia de inimigos era traído por seus amigos." O mundo antigo sabia muito bem como eram os acusadores malignos, cínicos e venais.
- De maneira que esta imagem nos mostra o que poderíamos denominar a limpeza do céu. Satanás, o acusador pervertido, é banido
para sempre. Deus e seu Ungido reinam sem rivais. Essa é a razão pela qual os mártires glorificados entoam seu hino de triunfo.
Os mártires são aqueles que venceram a Satanás. Vejamos o que quer dizer esta expressão.
- O martírio é, por si mesmo, uma vitória sobre Satanás. O mártir,
esse homem que preferiu sofrer antes que negar sua fé ou claudicar só uma milésima parte de sua lealdade, é alguém que demonstrou ser superior a qualquer tentação de Satanás, a suas ameaças e até a sua violência. Eis aqui uma verdade muito profunda: cada vez que escolhemos o bem poderíamos ter escolhido o mal, cada vez que optamos por sofrer antes que trair nossa fé, vencemos a Satanás.
- A vitória dos mártires se obtém mediante o sangue do Cordeiro. Esta afirmação contém duas verdades. Em primeiro lugar, na cruz e por meio da ressurreição, Jesus conquistou e derrotou para sempre tudo o que o pecado e o mal pudessem lhe fazer. Confrontou-se totalmente com o mal e
o venceu. Aqueles que lhe têm confiado sua vida compartilham esta
vitória. Aqueles que são um com Cristo compartilham seu triunfo sobre o mal, cuja prova irrefutável é a ressurreição. Em segundo lugar, mediante a morte de Jesus Cristo na cruz fez-se um sacrifício pelo pecado; quer dizer, por meio desse sacrifício fica perdoado o pecado. Quando o homem aceita, pela fé, o que Cristo fez por ele, seus pecados são lavados; o que estava escrito contra si é riscado, os pecados são perdoados. E uma vez que está perdoado, não se pode acusá-lo de nada. O perdão da cruz deixa a Satanás, o acusador, sem acusação para formular.
- Mais ainda, os mártires triunfam porque reconheceram e aceitaram e viveram o grande princípio do Evangelho. Não tiveram tal amor por suas vidas para preferirem a morte. Não pensaram que a vida era mais importante que a lealdade. “Quem ama a sua vida perde-a; mas aquele que odeia a sua vida neste mundo preservá-la-á para a vida eterna” (Jo
12: ). Este princípio percorre todo o evangelho (Mt25 10: ; Mt39 16: ; Mc25 8: ; Lc35 9: : Lc24 17: ). No que respeita a nós, não se trata de morrer pela fé. Trata-se de pôr a lealdade para com Jesus Cristo antes que a segurança e o caminho fácil.33
- A passagem finaliza com a idéia de que Satanás é lançado fora do céu e desce à Terra. Seu poder no céu ficou destroçado mas ainda o exerce sobre a Terra. E na terra ronda com fúria porque sabe que tem o tempo contado e que seu fim está escrito inexoravelmente. De maneira que a conclusão destes versículos indica que, em última instância, Satanás está vencido, não tem futuro, foi lançado do céu e tudo o que resta é um período limitado de tempo durante o qual pode espreitar com ira na terra antes de seu fim último. E agora João seguirá nos falando das ciladas finais e tremendas de Satanás em seus últimos estertores.
O ATAQUE DO DRAGÃO
13
Ao ser lançado do céu e descer à Terra, o dragão, ou seja o Demônio, atacou a mulher que tinha dado à luz ao filho varão. Já vimos
que a mulher representa o povo de Deus, a igreja no sentido mais amplo do povo eleito por Deus, do qual surgiu o Ungido.
De maneira que aqui há certo simbolismo. O dragão pode machucar
o filho machucando à mãe. De maneira que ofender à Igreja significa ofender a Jesus Cristo. Quando Paulo se defrontou com Cristo no caminho a Damasco, as palavras que foram: “Saulo, Saulo, por que me persegues?” (At
Já vimos que a fuga da mulher ao deserto (versículo
6) provém da fuga da Igreja a Pella, sobre a margem oposta do Jordão, antes da destruição final de Jerusalém. Não obstante, na fuga da mulher e o
ataque do dragão, João emprega outras duas imagens, muito conhecidas para quem tinham lido o Antigo Testamento.
A mulher escapou nas duas asas da grande águia. No Antigo Testamento as asas da águia representam os braços protetores de Deus.
“Tendes visto”, Disse Deus a Israel, “o que fiz aos egípcios, como vos levei sobre asas de águia e vos cheguei a mim” (Ex
de Cristo exposto na cruz".
A segunda imagem é a dos rios de água que a serpente lança. Vimos que nas imagens antigas o dragão do caos provinha do mar e por isso é
bastante natural relacionar os rios com o dragão. Entretanto, aqui também temos outra imagem do Antigo Testamento. Nele, os juízos, as tribulações e as perseguições se comparam com rios caudalosos. “Todas
as tuas ondas e vagas passaram sobre mim” (Sl
Antigo Testamento conhecia muito bem e usava com freqüência.
O capítulo termina com outras duas imagens.
Quando o dragão ou a serpente arrojou os rios de água a Terra os engoliu e salvou a mulher. Não é difícil saber de onde extraiu João esta
imagem. Na Ásia Menor era costume suceder com freqüência que os rios fossem tragados pela areia durante algum trecho para voltar a reaparecer alguns quilômetros mais adiante. Havia um exemplo deste fenômeno
perto de Colossos, uma região que João devia conhecer muito bem. Sabia que a terra podia engolir rios. Entretanto, apesar de que seja bastante fácil adivinhar de onde vem a imagem, não é tão simples
descobrir o seu significado. A terra engoliu o rio e a mulher se salvou; é provável que o simbolismo seja o seguinte. A natureza ajuda o homem fiel e leal a Jesus Cristo. O universo o favorece. Em última instância, o
mundo e a natureza não se empenham em destruir o homem mas em promover seu bem. De maneira que a imagem significa que na hora de
mais necessidade, a natureza mesma irá em ajuda do homem. Como assinalou o historiador Froude, é verdade que uma ordem moral impera no mundo e que, em última instância, os bons saem favorecidos e os injustos recebem seu castigo.
Por último, no versículo 17 João apresenta a imagem do dragão em luta contra o resto da família da mulher, aqueles que guardam os mandamentos de Deus e são fiéis a seu testemunho, quer dizer, com o resto da Igreja. Esta imagem assinala com toda clareza a expansão da perseguição à Igreja. João pensa, em primeiro lugar, na Ásia Menor, onde se encontram seus próprias Igrejas, mas a perseguição que tem em mente afligirá a totalidade da igreja num futuro imediato.
Devemos voltar a lembrar que, tal como o via João, Satanás está travando suas últimas batalhas sobre a Terra; as convulsões de sua agonia afetarão a toda a família da Igreja que se verá inundada no sofrimento da perseguição.
Dicionário
Arrebatado
arrebatado adj. 1. Dominado pela paixão; impetuoso. 2. Inconsiderado. 3. Arrancado com violência; raptado, roubado.Deus
i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
(a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn
(b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn
(c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
(d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
(e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is
(f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt
ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
(a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
(b): Deus é um, e único (Dt
(c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn
(d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
(1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is
(2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At
iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo
Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]
O nome mais geral da Divindade (Gn
==========================
NOMES DE DEUS
Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:
1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn
2) DEUS (Gn
3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr
5) SENHOR (propriamente dito - Sl
6) SANTO de ISRAEL (Is
7) ALTÍSSIMO (Gn
8) Todo-poderoso (Gn
9) Deus Vivo (Os
10) Rei (Sl 24; 1Tm
11) Rocha (Dt
12) REDENTOR (Jó
13) SALVADOR (Sl
15) O Poderoso (Gn
16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap
17) ETERNO DEUS (Is
18) Pastor (Gn
19) ANCIÃO DE DIAS (Dn
20) O Deus de BETEL (Gn
21) O Deus Que Vê (Gn
Introdução
(O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.
Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).
As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co
A existência do único Deus
A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl
Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo
No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo
Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses
O Deus criador
A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm
O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis
No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb
Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos
O Deus pessoal
O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo
O Deus providencial
Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.
Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn
A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm
Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At
A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo
O Deus justo
A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.
O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl
Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel
v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.
Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm
Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn
Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr
Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap
O Deus amoroso
É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm
Deus é a fonte da bondade. Tiago
A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl
Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm
A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João
O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm
“Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef
O Deus salvador
O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is
A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is
Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx
Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt
Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is
Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt
O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc
A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
O Deus Pai
Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt
Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml
O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías
Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo
Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc
O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo
Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm
Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo
Os nomes de Deus
Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
O Nome. Quando Gênesis
Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo
Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs
Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt
É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel
Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn
A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm
O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn
Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx
v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.
Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm
Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt
Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes
Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.
A Trindade
O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt
Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx
No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt
Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João
São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos
Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt
As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.
Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).
Conclusão
O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
P.D.G.
Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is
Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx
Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn
Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc
18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt
Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is
Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo
Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.
Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc
m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...
Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
Déu
substantivo masculino Usa-se na locução andar de em: andar à procura de alguma coisa, de casa em casa, de porta em porta.Ferro
substantivo masculino Metal duro e maleável, o mais importante, por sua utilização industrial e tecnológica, de símb. Fe, peso atômico 26, massa atômica 55,847.Ponta de ferro de uma lança.
Espada, florete: cruzar o ferro.
Poética Arma assassina: ferro homicida.
Semicírculo com que se protegem os cascos das patas dos cavalos etc.
Ferramentas, instrumentos, utensílios de arte ou ofício, ou utilidade em geral: ferro de engomar.
Barra de ferro ou de arma maleável que apresenta uma forma qualquer: ferro em T, em.
substantivo masculino Haste de ferro que serve de armação para concreto armado.
Lâmina de ferro que constitui a parte cortante ou perfurante de um objeto.
Idade do ferro, período pré-histórico em que o homem começou a utilizar o ferro em seus utensílios.
A ferro e fogo, com toda violência.
Malhar em ferro frio, perder tempo.
Estrada de ferro, sistema de viação através de trens.
Lançar ferro, fundear o navio.
Ferros velhos, trastes de oficina.
Meter a ferros, encarcerar.
De ferro, que se assemelha ao ferro, que tem a dureza do ferro (nos sentidos próprio e figurado): mão de ferro; coração de ferro.
substantivo masculino plural Algemas, grilhões: meteram-no em ferros.
A primeira menção que se faz do ferro na Bíblia é em Gn
Filho
substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
Nossos filhos são companheiros de vidas passadas que retornam ao nosso convívio, necessitando, em sua grande maioria, de reajuste e resgate, reconciliação e reeducação. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19
[...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1
O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17
[...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39
Os filhos são doces algemas de nossa alma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49
Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2
[...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135
[...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38
Filho
1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn
2) Descendente (Ml
4) Membro de um grupo (2Rs
5) Qualidade de uma pessoa (Dt
6) Tratamento carinhoso (1
Ha
Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).
hebraico: calor, queimado
Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).
Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).
Luz
substantivo feminino Claridade que emana de si mesmo (Sol) ou é refletida (Lua).[Astronomia] Claridade que o Sol espalha sobre a Terra.
Objeto que serve para iluminar; lâmpada, lanterna: traga a luz.
O que ilumina os objetos e os torna visíveis: luz do poste.
[Artes] Efeitos da luz reproduzidos em um quadro: hábil distribuição de luz e sombras.
Figurado Tudo que esclarece o espírito: a luz da razão, da fé.
Figurado Conhecimento das coisas; inteligência, saber: suas luzes são limitadas.
Figurado Pessoa de mérito, de elevado saber: é a luz de seu século.
Orifício de entrada e saída do vapor no cilindro de uma máquina.
Abertura na culatra de uma arma, pela qual se faz chegar o fogo à carga.
Furo que atravessa um instrumento.
[Ótica] Nos instrumentos de óptica de pínulas, pequeno orifício pelo qual se vê o objeto observado.
[Anatomia] Cavidade de um corpo ou órgão oco: a luz do intestino.
expressão Luz cinzenta. Luz solar refletida pela Terra, a qual permite distinguir o disco completo da Lua quando esta se mostra apenas sob a forma de crescente.
Luz negra ou luz de Wood. Raios ultravioleta, invisíveis, que provocam a fluorescência de certos corpos.
Vir à luz. Ser publicado, revelado.
Século das Luzes. O século XVIII.
Dar à luz. Dar vida a um ser.
Etimologia (origem da palavra luz). Do latim lucem.
hebraico: amendoeira
[...] luz é, em suma, a forma mais sutil da matéria. [...].
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2
[...] é um modo de movimento, como o calor, e há tanta “luz” no espaço à meia-noite como ao meio-dia, isto é, as mesmas vibrações etéreas atravessando a imensidade dos céus. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1
[...] constitui o modo de transmissão da história universal.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 4a narrativa
[...] é o símbolo multimilenar do desenvolvimento espiritual. [...]
Referencia: MARCUS, João (Hermínio C• Miranda)• Candeias na noite escura• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
L M
Referencia:
Luz
1) Claridade; luminosidade (Gn
2) Figuradamente refere-se a Deus (Sl
3) Cidade cananéia que foi chamada de Betel (Gn
Luz Símbolo da claridade espiritual, que procede do Evangelho de Jesus (Mt
Nações
1. Conjunto de indivíduos habituados aos mesmos usos, costumes e língua.
2. Estado que se governa por leis próprias.
3. Casta, raça.
4. Naturalidade, pátria.
5. Religião Gentio, pagão (em relação aos israelitas).
direito das nações
Direito internacional.
Nações Designação geral dos povos não-israelitas (Ex
Nações Ver Gentios.
Reger
Reger Governar (Ecverbo transitivo direto e intransitivo Governar; reinar ou exercer o ofício de rei, de chefe; ter a responsabilidade de guiar ou de direcionar o funcionamento de uma instituição, país etc.: regia uma organização de caridade; regia um país; os reis eram os responsáveis por reger.
verbo transitivo direto e pronominal Orientar-se; conduzir algo, alguém ou a si próprio: não conseguiu reger os alunos; regia-se pela constituição.
verbo transitivo direto Pedagogia. Lecionar; ser professor: regia uma classe de crianças.
Gramática Subordinar; possuir como dependente; produzir uma relação de regência entre duas frases, entre duas palavras.
Etimologia (origem da palavra reger). Do latim regere.
gerir; regente, regedor; gerente, gestor; regência, regedoria, gerência, gestão. – Reger é “governar, guiar, conduzir segundo a lei, a regra” (regula, de rego... ere). – Gerir é “administrar, superintender”. Gerem-se negócios; gere-se uma fábrica, uma empresa; gere-se o emprego de um capital, uma fortuna, a fazenda pública, etc. (não – rege-se); rege-se uma escola, uma instituição, o próprio Estado, etc. Tanto gerimos o que é nosso, como o que a outrem pertence, e cuja gerência, ou cuja gestão nos tenha sido confiada. Também regemos o que nos pertence, o que nos é próprio, como aquilo cuja regência exercemos ou fazemos em nome de outrem. Regemos a nossa família; rege o regente o Estado em nome do soberano menor. – Entre regente e regedor só há a diferença que consiste em aplicar-se o segundo ao que exerce uma função de ofício (regedoria); e o primeiro ao que exerce a função de reger acidentalmente. Em suma: regente = que está regendo; regedor = que tem o cargo, a autoridade de reger. A função do regente é 462 Rocha Pombo regência; a do regedor é regedoria. – Entre gerente e gestor há a mesma diferença que existe entre gerência e gestão, vocábulos que coincidem aliás no mesmo latim gerere. A gerência é propriamente a administração subalterna, uma como subadministração. O gerente de uma empresa tem acima de si uma autoridade superior, uma diretoria, um conselho. A gestão é a administração superior, a livre administração. Do que dispõe, superintende, ou administra os serviços de uma fábrica dizemos gerente, e não gestor. Dos meus negócios eu sou o gestor; e do que gere a fazenda, a coisa pública também se diz gestor, e não gerente.
Trono
A cadeira, naqueles países em que, usualmente, as pessoas se sentavam no chão ou estavam reclinadas, era considerada um símbolo de dignidade (2 Rs 4.10 – PvTrono
1) Cadeira de rei (Is
2) Espírito, seja bom ou mau (Cl
Vara
substantivo feminino Peça geralmente de madeira roliça, comprida e delgada.Antiga medida de comprimento equivalente a um metro e dez centímetros.
[Esporte] Haste longa e delgada usada em salto de altura.
Direito Cada uma das circunscrições judiciais presididas por um juiz de direito: vara criminal.
Direito Debaixo de vara, expressão que indica ser alguém compelido a atender mandado judicial.
Figurado Vara de condão, vara mágica a que se atribui o dom de fazer encantos ou sortilégios.
Vara de porcos, manada de gado suíno.
Estar ou meter-se em camisa de onze varas, encontrar-se ou envolver-se em grandes dificuldades.
Tremer como vara
(s): verde(s), estar tomado de grande medo.
Do latim vara, ramo flexível. Na antiga Roma, a haste que identificava o poder dos juízes, distingüindo os letrados dos leigos. As varas pintadas de branco designavam os letrados, chamados juízes de vara branca, enquanto os iletrados portavam vara vermelha. Todos, porém, deviam exibir publicamente sua condição, sob pena de multa. No Brasil Colônia, quando alguém se recusava a atender uma convocação legal, era levado pelo oficial de justiça, que o ameaçava com um bastão. Daí a expressão conduzido debaixo de vara, utilizada até hoje no Direito para designar quem foi levado sob mandado judicial. No Foro há diversas varas, ou seja, segmentos específicos para tratar dos feitos que a elas chegam. Só não dá para entender por que a que cuida das questões civis, literalmente civis, é chamada de Vara Cível e não Vara Civil...
Vara
1) Galho (Ez
2) Galho direito cortado de uma árvore ou arbusto e usado como símbolo de meio de destruição (Sl
Varão
substantivo masculino Homem, sujeito adulto; pessoa do sexo masculino.Por Extensão Aquele que é corajoso, esforçado; quem age sem medo; viril.
Por Extensão Quem é merecedor de respeito, de admiração; ilustre.
adjetivo Pertencente ao sexo masculino: filho varão.
Etimologia (origem da palavra varão). Do latim varro.onis.
substantivo masculino Vara grande feita em metal ou ferro: varão de cortina.
Armação de metal usada para proteger algo; grade: varão para portão.
Etimologia (origem da palavra varão). Vara + ão.
Varão Indivíduo do sexo masculino (Gn
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
ἔθνος
(G1484)
provavelmente de 1486; TDNT - 2:364,201; n n
- multidão (seja de homens ou de animais) associados ou vivendo em conjunto
- companhia, tropa, multidão
- multidão de indivíduos da mesma natureza ou gênero
- a família humana
- tribo, nação, grupo de pessoas
- no AT, nações estrangeiras que não adoravam o Deus verdadeiro, pagãos, gentis
- Paulo usa o termo para cristãos gentis
ἐν
(G1722)
θεός
(G2316)
de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m
- deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
- Deus, Trindade
- Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
- Cristo, segunda pessoa da Trindade
- Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
- dito do único e verdadeiro Deus
- refere-se às coisas de Deus
- seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
- tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
- representante ou vice-regente de Deus
- de magistrados e juízes
θρόνος
(G2362)
de thrao (sentar), um assento nobre (“trono”); TDNT - 3:160,338; n m
- trono
- cadeira estatal que tem um escabelo
- atribuído no NT a reis, por esta razão, poder real ou realeza
- metáf. a Deus, o governador do mundo
- ao Messias, Cristo, o companheiro e assistente na administração divina
- por isso poder divino que pertence a Cristo
- a juízes, i.e., tribunal ou juizado
- ao anciões
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
μέλλω
(G3195)
forma consolidada de 3199 (da idéia de expectação); v
- estar prestes a
- estar a ponto de fazer ou sofrer algo
- intentar, ter em mente, pensar
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅς
(G3739)
provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron
- quem, que, o qual
πᾶς
(G3956)
que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj
- individualmente
- cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
- coletivamente
- algo de todos os tipos
... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)
ποιμαίνω
(G4165)
de 4166; TDNT - 6:485,901; v
- apascentar, cuidar do rebanho, tomar conta das ovelhas
- reger, governar
- de regentes
- prover pasto para alimentação
- nutrir
- cuidar do corpo de alguém, servir o corpo
- suprir o necessário para as necessidades da alma
πρός
(G4314)
forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep
em benefício de
em, perto, por
para, em direção a, com, com respeito a
ῥάβδος
(G4464)
da raiz de4474; TDNT - 6:966,982; n f
- bastão, bordão, vara, ramo
- vara com a qual alguém é golpeado
- bastão
- como aquele usado numa viagem, ou para apoiar-se, ou pelos pastores
- quando aplicado a reis
- com vara de ferro, indicando um governo severo e rigoroso
- cetro real
σιδήρεος
(G4603)
de 4604; adj
- feito de ferro
τέκνον
(G5043)
da raíz de 5098; TDNT - 5:636,759; n n
- descendência, crianças
- criança
- menino, filho
- metáf.
- nome transferido para aquele relacionamento íntimo e recíproco formado entre os homens pelos laços do amor, amizade, confiança, da mesma forma que pais e filhos
- em atitude amorosa, como usado por patrões, auxiliares, mestres e outros: minha criança
- no NT, alunos ou discípulos são chamados filhos de seus mestres, porque estes pela sua instrução educam as mentes de seus alunos e moldam seu caráter
- filhos de Deus: no AT do “povo de Israel” que era especialmente amado por Deus. No NT, nos escritos de Paulo, todos que são conduzidos pelo Espírito de Deus e assim estreitamente relacionados com Deus
- filhos do diabo: aqueles que em pensamento e ação são estimulados pelo diabo, e assim refletem seu caráter
- metáf.
- de qualquer que depende de, é possuído por um desejo ou afeição para algo, é dependente de
- alguém que está sujeito a qualquer destino
- assim filhos de uma cidade: seus cidadãos e habitantes
- os admiradores da sabedoria, aquelas almas que foram educadas e moldadas pela sabedoria
- filhos amaldiçoados, expostos a uma maldição e destinados à ira ou penalidade de
Deus
τίκτω
(G5088)
forma fortalecida da palavra primária
- apresentar, sustentar, produzir (fruta da semente)
- do parto de uma mulher
- da terra que produz seu fruto
- metáf. gerar, dar à luz
υἱός
(G5207)
aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m
- filho
- raramente usado para filhote de animais
- generalmente usado de descendente humano
- num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
- num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
- os filhos de Israel
- filhos de Abraão
- usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
- aluno
- filho do homem
- termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
- filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
- usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
- filho de Deus
- usado para descrever Adão (Lc 3:38)
- usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
- daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
- no AT, usado dos judeus
- no NT, dos cristãos
- aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
- aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos
ἁρπάζω
(G726)
de um derivado de 138; TDNT - 1:472,80; v
- pegar, levar pela força, arrebatar
- agarrar, reivindicar para si mesmo ansiosamente
- arrebatar
ἄῤῥην
(G730)
provavelmente de 142; adj
- macho; varão
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo