Sabá

Dicionário Comum

Fonte: Priberam

Desabado: desabado adj. 1. Que desabou. 2. De abas largas.
Desabafado: desabafado adj. 1. Desagasalhado; desafogado. 2. Desimpedido; desembaraçado. 3. Sereno, tranqüilo.
Desabafamento: desabafamento to
Desabafar: desabafar
v. 1. tr. dir. e pron. Desafogar(-se), desagasalhar(-se). 2. tr. dir. Desimpedir. 3. tr. dir. Dizer com franqueza, abrir-se com alguém para aliviar uma contenção moral.
Desabafo: desabafo s. .M 1. Ato ou efeito de desabafar(-se); desabafamento. 2. Alívio, desafogo.
Desabalado: desabalado adj. 1. Precipitado. 2. Pop. Imenso, descomunal.
Desabamento: desabamento s. .M Ato ou efeito de desabar.
Desabar: desabar
v. 1. tr. dir. Abater a aba de: Usava desabar o chapéu. 2. tr. ind. e Intr. Ruir, desmoronar; vir abaixo. 3. tr. ind. Abater-se, cair.
Ensabanado: adjetivo Qualifica o touro que tem o pêlo todo branco.
Etimologia (origem da palavra ensabanado). En + do castelhano sábana + ado.
Pedra-sabão:
pedra-sabão | s. f.

pe·dra·-sa·bão
nome feminino

Mineralogia Rocha metamórfica relativamente macia, de cor esverdeada ou acinzentada, composta essencialmente de talco e de quantidades variáveis de outros minerais. = ESTEATITE

Plural: pedras-sabão ou pedras-sabões.

Saba: feminino Bilha para malufo, na Lunda.
Sabácia: substantivo feminino Botânica 1 Gênero (Sabbatia) de plantas gencianáceas norte-americanas com flores vistosas brancas ou cor-de-rosa.
Planta desse gênero.
Sabacu: substantivo masculino [Brasil] Ave que vive nos paúes.
Sabacuim: substantivo masculino Ornitologia Ave do Brasil.
Sabadear: verbo intransitivo Guardar o sábado à maneira dos judeus.
Etimologia (origem da palavra sabadear). Sábado + ear.
Sabadina: substantivo feminino [Química] Alcalóide cristalino encontrado nas sementes de cevadilha.
Sabadinina: substantivo feminino [Química] Alcalóide cristalino de várias espécies de veratro.
Sábado: substantivo masculino Dia anterior ao domingo; último dia da semana: não trabalho aos sábados.
Religião Dia de descanso; entre os judeus e certas religiões, dia que se guarda para o descanso: na minha religião tenho de guardar os sábados.
Concílio ou reunião de feiticeiros, feita à noite.
expressão Sábado de Aleluia. Sábado da semana santa, última semana da Quaresma.
Sábado gordo. Sábado que antecede o domingo de carnaval.
Etimologia (origem da palavra sábado). Do hebraico xabbat; pelo latim sabbatum.i.
Sábado-gordo:
sábado | s. m.

sá·ba·do
(latim sabbatum, -i)
nome masculino

1. O sétimo dia da semana começada ao domingo.

2. Dia de descanso (entre os judeus).


sábado de aleluia
[Liturgia católica] Sábado da Semana Santa, véspera da Páscoa. (Geralmente com inicial maiúscula.)

sábado gordo
[Liturgia católica] Sábado anterior ao dia de Carnaval. (Geralmente com inicial maiúscula.)

sábado magro
[Liturgia católica] Sábado anterior ao Sábado Gordo. (Geralmente com inicial maiúscula.)

sábado santo
[Liturgia católica] O mesmo que sábado de aleluia. (Geralmente com inicial maiúscula.)


Sábado-magro:
sábado | s. m.

sá·ba·do
(latim sabbatum, -i)
nome masculino

1. O sétimo dia da semana começada ao domingo.

2. Dia de descanso (entre os judeus).


sábado de aleluia
[Liturgia católica] Sábado da Semana Santa, véspera da Páscoa. (Geralmente com inicial maiúscula.)

sábado gordo
[Liturgia católica] Sábado anterior ao dia de Carnaval. (Geralmente com inicial maiúscula.)

sábado magro
[Liturgia católica] Sábado anterior ao Sábado Gordo. (Geralmente com inicial maiúscula.)

sábado santo
[Liturgia católica] O mesmo que sábado de aleluia. (Geralmente com inicial maiúscula.)


Sábado-santo:
sábado | s. m.

sá·ba·do
(latim sabbatum, -i)
nome masculino

1. O sétimo dia da semana começada ao domingo.

2. Dia de descanso (entre os judeus).


sábado de aleluia
[Liturgia católica] Sábado da Semana Santa, véspera da Páscoa. (Geralmente com inicial maiúscula.)

sábado gordo
[Liturgia católica] Sábado anterior ao dia de Carnaval. (Geralmente com inicial maiúscula.)

sábado magro
[Liturgia católica] Sábado anterior ao Sábado Gordo. (Geralmente com inicial maiúscula.)

sábado santo
[Liturgia católica] O mesmo que sábado de aleluia. (Geralmente com inicial maiúscula.)


Sabagante: substantivo masculino [Regionalismo: Nordeste] pop Indivíduo, pessoa. Variação de sabaquante.
Sabaio: substantivo masculino Designação do governador de Gôa, antes do domínio português.
Sabaísmo: substantivo masculino Variação de sabeísmo.
Sabajo: substantivo masculino Coisa endemoninhada; diabrura; artes do diabo.
Sabal: substantivo masculino Botânica Gênero (Sabal) de palmeiras flabelifoliadas anãs da América do Norte, com caules rastejantes horizontais ou subterrâneos e compridas folhas pecioladas.
Sabandijo: substantivo masculino [Portugal] O gatilho da espingarda.
Etimologia (origem da palavra sabandijo). Comparar com o castelhano sabandija.
Sabanilha: feminino [Portugal] Espécie de toalha, sôbre que se peneira o pão, de cima das varilhas. (Colhido em Bragança).
Etimologia (origem da palavra sabanilha). Do castelhano sabanilla.
Sabão: substantivo masculino Produto detergente obtido pela mistura de um álcali e um corpo graxo, e que serve para a limpeza em geral.
Parte desse produto (líquida ou sólida).
Figurado Crítica intensa; repreensão, descompostura: passar um sabão em alguém.
Geologia Rocha levemente decomposta encontrada em alguns subsolos do nordeste brasileiro.
Botânica Árvore da família das sapindáceas, encontrada no Nordeste e Sudeste brasileiros, com propriedades adstringentes cujos frutos são usados para fazer sabão; pau-de-sabão, saboeiro.
[Popular] Solo escorregadio.
[Artes] Tipo de fandango (dança) que se originou em Pernambuco no século XIX.
Etimologia (origem da palavra sabão). Do latim sapo.onis.
Sabãozeira: adjetivo F (sabão+z+eira) Reg (Alagoas) ch Diz-se da moça que pratica bolinagem.
substantivo feminino Essa moça.
Sabaquante: substantivo masculino Variação de sabagante.
Sabarense: adjetivo masculino e feminino Relativo a Sabará, cidade e município de Minas Gerais.
Etimologia (origem da palavra sabarense). Do topônimo Sabará + ense.
substantivo masculino e feminino Pessoa natural desse município.
Sabateno: adjetivo, substantivo masculino Variação de sabatiano.
Sabático: adjetivo Relacionado com o intervalo de tempo entre atividades regulares.
Interrupção das atividades profissionais pelo período de um ano.
Religião Relativo ao sabá, ao descanso religioso dos judeus.
Religião Entre os judeus, o sétimo ano abençoado pela interrupção dos trabalhos agrícolas.
Licença de um ano que, a cada sete anos, é atribuída aos que trabalham em empresas e aos professores de nível universitário.
Que se pode referir ao sábado; sabatino.
expressão Ano Sabático. Período de um ano cujo trabalho regular é interrompido com o objetivo de desenvolver novas coisas ou para não fazer nada.
Etimologia (origem da palavra sabático). Do grego sabbatikós.é.ón.
Sabatina: sabatina s. f. 1. Exercício escolar que antigamente se passava para o sábado, como recapitulação das matérias da semana. 2. Recapitulação de lições. 3. Reza do sábado. 4. Discussão, tese, questão.
Sabatinar: verbo transitivo direto Rever, ou recapitular, o conteúdo didático por meio de sabatina, perguntas: o professor sabatinou a matéria antes do exame.
Fazer com que alguém seja analisado por sabatina, por recapitulação oral da matéria: o diretor sabatinou o aluno.
verbo intransitivo Discutir detalhadamente algum assunto: o professor gosta muito de sabatinar.
Etimologia (origem da palavra sabatinar). Sabatina + ar.
Sabatineiro: adjetivo Que se refere a sabatina.
Próprio de sabatina.
Etimologia (origem da palavra sabatineiro). Sabatina + eiro.
substantivo masculino Indivíduo que tomava parte nas sabatinas.
Sabatizar: verbo intransitivo Variação de sabadear.
Etimologia (origem da palavra sabatizar). Do latim sabbatizare.
Sabável: adjetivo masculino e feminino Agradável ao paladar.
Que tem bom sabor; gostoso.
Etimologia (origem da palavra sabável). Sabor + vel.
Sabázia: substantivo feminino Planta herbácea da América tropical, da fam. das compostas.
plural Antigas festas, em honra de Baccho.
Etimologia (origem da palavra sabázia). Do grego Sabazios, sobrenome de Baccho.

Dicionário Bíblico

Fonte: Dicionário Adventista

Barsabás: 1. Filho de Sabá ou filho do sábado, como tendo nascido naquele dia (At 1:23). Ele foi mencionado para suceder a Judas no apostolado, mas, sendo rejeitado, é escolhido Matias. A organização não parecia estar completa enquanto o número dos doze (cp.com as doze tribos) não fosse completado. o seu nome por extenso era José Barsabás Justo, e tem-se pensado desde o quinto século que ele era um dos setenta (Lc 10:1). 2. De outro Barsabás se faz menção em At 15:22. Também era chamado Judas, e era membro proeminente da igreja de Jerusalém.
Bensabat: nascido no Sábado
Eloi, eli, sabactâni: Meu Deus. (Pronuncia-se como trissílabo – E-lo-í). S. Marcos (15,34) apresenta aquela expressão de dor, proferida na cruz por Cristo, da seguinte forma – Eloí, Eloí, Lamá sabactâni? Mas S. Mateus diz assim: ‘Eli, Eli, etc.’. Provém a diferença de ter sido o termo hebraico substituído em um dos lugares pelo aramaico nas palavras citadas do Sl 22:1. Em ambas as passagens vem a palavra aramaica ‘sabactâni’ em vez da hebraica ‘azabtâni’ (me abandonaste); mas S. Mateus conserva a forma hebraica ‘Eli’ (Meu Deus), ao passo que S. Marcos usa o equivalente aramaico Eloí. Devemos interpretar com toda a reverência aquele grito de angústia, no grande sofrimento da cruz. Era a citação de um salmo em que uma alma crente, sucumbida pela demora do auxílio de Deus, tem grande confiança na vitória.
Hasaba: hebraico: muitíssimo estimado
Hasabande: hebraico: estimado em juízo
Jeová-sabãote: hebraico: o Senhor dos exércitos
Jornada de um sábado: Cerca de um quilômetro
Saba: feminino Bilha para malufo, na Lunda.
Sábado: substantivo masculino Dia anterior ao domingo; último dia da semana: não trabalho aos sábados.
Religião Dia de descanso; entre os judeus e certas religiões, dia que se guarda para o descanso: na minha religião tenho de guardar os sábados.
Concílio ou reunião de feiticeiros, feita à noite.
expressão Sábado de Aleluia. Sábado da semana santa, última semana da Quaresma.
Sábado gordo. Sábado que antecede o domingo de carnaval.
Etimologia (origem da palavra sábado). Do hebraico xabbat; pelo latim sabbatum.i.
Sassabazar: adorador de fogo

Dicionário Etimológico

Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Sábado: substantivo masculino Dia anterior ao domingo; último dia da semana: não trabalho aos sábados.
Religião Dia de descanso; entre os judeus e certas religiões, dia que se guarda para o descanso: na minha religião tenho de guardar os sábados.
Concílio ou reunião de feiticeiros, feita à noite.
expressão Sábado de Aleluia. Sábado da semana santa, última semana da Quaresma.
Sábado gordo. Sábado que antecede o domingo de carnaval.
Etimologia (origem da palavra sábado). Do hebraico xabbat; pelo latim sabbatum.i.

Quem é quem na Bíblia?

Autor: Paul Gardner

Barsabás:

(Heb. “filho do sábado”). Veja José Barsabás (At 1:23) e Judas Barsabás (At 15:22).


Rainha de sabá:

Davi foi sucedido no trono por seu filho Salomão, o qual era famoso por sua sabedoria, suas riquezas e seu relacionamento com o Senhor. A rainha de Sabá foi outra grande soberana daquela época. Provavelmente, este local é o moderno Iêmen, uma república no sul da Arábia. Quando ela ouviu falar sobre Salomão, decidiu visitá-lo, com o objetivo de testar seus conhecimentos. A rainha chegou a Jerusalém com todo seu esplendor, mas não pôde superar o filho de Davi. A Bíblia diz que ela “ficou fora de si” com as respostas de Salomão, sua fé em Deus e a organização de seu reino. Qual foi sua resposta? Elogiou o rei de Israel abertamente e, o que é ainda mais significativo, louvou o Senhor Deus de Salomão. Os dois grandes governantes trocaram presentes e demonstraram grande respeito mútuo e admiração pelo Senhor (1Rs 10:1-13). S.C.


Sabá:

1. Filho de Raamá e descendente de Cão (Gn 10:7-1Cr 1:9, onde é chamado de Sebá.)


2. Filho de Jactã e descendente de Sem (Gn 10:28-1Cr 1:22, onde é chamado de Seba.)


3. Listado como neto de Abraão e sua esposa Quetura (Gn 25:1-4; 1Cr 1:32, onde é chamado de Sebá.)


4. Veja também Rainha de Sabá. S.C.


Dicionário da FEB

Fonte: febnet.org.br

Sábado: [...] quer guardemos o sábado (sábado significa descanso), ou o domingo, o que importa é que o façamos segundo o espírito da Lei, e esta o que recomenda é que após seis dias de trabalho, dedicados ao provimento do indispensável ao nosso bem-estar corporal, reservemos pelo menos um dia para o repouso, consagrando-o ao cultivo dos valores espirituais.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O repouso


Dicionário da Bíblia de Almeida

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Ano sabático: Ano Sabático V. ANO DE DESCANSO.
Barsabás: Barsabás [Filho de Saba] - Apelido de José (At 1:23) e de Judas (At 15:22).
Caminho de um sábado: Caminho De Um Sábado V. JORNADA DE UM SÁBADO.
Desabar: Desabar Cair (Ez 38:20).
Eloí, eloí, lamá sabactâni?: Eloí, Eloí, Lamá Sabactâni? [Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste ?]

A quarta das SETE PALAVRAS DA CRUZ (Mc 15:34). Mostra que naquela hora Jesus sentiu que estava carregando o peso dos pecados de toda a humanidade. RC e NTLH: LEMÁ.

Jornada de um sábado: Jornada De Um Sábado Medida de quase um km (888 m ou 2:000 CÔVADOS), distância máxima que um judeu podia andar num sábado (At 1:12).
Sabá: Sabá Reino situado no Sul da Arábia, entre o mar Vermelho e o golfo Pérsico, onde fica o moderno Iêmen (1Rs 10:1); (6:19), RA).
Sabactâni: Sabactâni Palavra aramaica que quer dizer “me desamparaste” (Mt 27:46;
v. ELOÍ).
Sábado: Sábado [Descanso] - O sétimo dia da semana, dedicado, entre os judeus, ao descanso e à adoração (Gn 2:2-3); (Ex 20:8-11) A quase totalidade das igrejas cristãs guarda o DOMINGO.
Sabático, ano: Sabático, Ano V. ANO DE DESCANSO.

Dicionário de Jesus e Evangelhos

Autor: César Vidal Manzanares

Sábado: Sábado Dia de descanso ordenado por Deus. Na opinião de alguns, constituiria o mandamento central e mais característico do judaísmo, atribuído unicamente a Deus e ao povo de Israel (Ex 31:16-17) e sem aplicação para os gentios, exceto os que sejam prosélitos ou que trabalhem para um judeu. Além do sábado — o sétimo dia — o judaísmo conhece diversos dias de festas aos quais também denomina sábados.

Jesus guardou os sábados (Mc 1:21; Lc 4:16), porém o relativizou. Assim, censurou com severidade a visão que escribas e fariseus tinham do sábado (Mt 12:12; Mc 3:2-5; Lc 13:10-16; 14,1-6; Jo 5:8ss.; 9,14) e, proclamando-se Senhor do sábado, atribuiu-lhe uma interpretação diferente e subordinada ao bem-estar humano (Mc 2:27ss.). Esse ponto de vista foi um dos motivos por que alguns desejaram a morte de Jesus (Jo 5:18).

S. Bachiocchi, From Sabbath to Sunday, Roma 1977; J. Barylko, Celebraciones...; J. Neusner, Judaism...; A. J. Heschel, El Shabat y el hombre moderno, Buenos Aires 1964; P. Sigal, The Halakah of Jesus of Nazareth according to the Gospel of Matthew, Lanham 1986; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...; Resenha Bíblica n. 4, El año de gracia del Señor, Estella 1994.

Pequeno Abc do Pensamento Judaico

Ano sabático: Veja também: SHEMITÁ e YOVEL
Bar mitsvá: O jovem judeu ao atingir a idade de 13 anos, contados pelo calendário hebraico, converte-se em Bar-Mitsvá ou seja, pela tradução literal "Sujeito ao Mandamento". Isto significa que a partir desta data está "sujeito" isto é, eleve participar e praticar todos os 613 mandamentos divinos, sendo ele mesmo responsável por todos os seus atos. Até o momento de tornar-se Bar-Mitsvá, cabe ao pai ou tutor toda a responsabilidade dos atos bons ou maus praticados pelo seu filho. A partir deste momento a responsabilidade é exclusivamente do jovem que agora passa a integrar a comunidade, como um adulto no sentido do cumprimento das Mitsvot (mandamentos). Estes 613 mandamentos fundamentais representam a estrutura de toda a moral judaica, estabelecendo normas de conduta em todos os momentos de vida do homem, quer nas suas relações com os seus semelhantes, quer nas suas relações com o Todo Poderoso. Ao lado desta responsabilidade moral adquire o Bar-Mitsvá o privilégio de o "Minyan" isto é, ser um membro do grupo de dez homens, número este que a lei judaica exije como o mínimo para a realização de qualquer ato religioso de caráter público. Como membro de Minyan, o Bar-Mitsvá está, então, sujeito a todos os deveres e obrigações dos seus integrantes adultos. Deve-se assinalar, entretanto que a solenidade da Bar-Mitsvá marca apenas o momento inicial da maturidade física e psíquica do indivíduo e não o momento em que esta se completa. A partir desta idade, o jovem começa a tomar consciência dos problemas que o cercam e aos seus semelhantes mareando pois, a sua inclusão como membro da sociedade, tornando-se apto para lutar pelos seus interesses e necessidades. O costume da Bar-Mitsvá data do século XVI . A Torá (Velho Testamento) não o menciona. O Talmucl apenas faz alusão ao fato de os jovens, a partir dos treze anos, começarem a transformar-se em homens adultos, não estabelecendo, porém, normas nem a idade exata para o acontecimento. A primeira referência escrita sobre a sua celebração é encontrada no Código Religioso, de Ética, Moral e Conduta Humanas chamado "Shulchan Aruch" compilado em meados do século XV I por Yoself Karu. Segundo este Código, o primeiro sabado que segue ao 13-o aniversario do jovem é o dia de seu Bar-Mitsvá. Durante os meses que antecedem a esta data importante, o jovem aprende as noções fundamentais da História e tradições judaicas, as orações e costumes do povo, estudando os princípios que regem a fé judaica. No sábado da comemoração o jovem recita um capítulo da Torá (Parashá) e um capítulo dos Profetas (Haftará), com a melodia tradicional apropriada para estes capítulos. Esta melodia baseia-se numa escala de notas musicais padronizadas para a leitura em público dos capítulos da Torá e do Livro dos Profetas. A cerimônia religiosa é seguida de uma reunião festiva que é oferecida pela família do Bar-Mitsvá aos parentes e pessoas mais chegadas à família. (Dr. Jaime T. Waiman).
Bereshit (bibl): O primeiro livro do Pentateuco chama-se GÊNESIS, isto é, "origem" e em hebraico "BERESHIT", que significa "no principio". Esses títulos são adequados a um livro que trata da criação do mundo, das origens do gênero humano e da iniciação da história do povo hebreu. O livro está dividido em 3 partes: a primeira trata do princípio do Mundo e da Humanidade (Cap. 1-12); a segunda, da vida patriarcal (Cap. 12-36) e a terceira, da história de José. Bereshit tem. 12 seções, as quais são lidas no Sefer Torá (Rolo da Torá), nas casas de oração, em 12 sábados após a Festa de "Simhá Torá". Esse primeiro livro do Pentateuco contém mil quinhentos e trinta quatro versículos (MMM),
Besamim: Perfume especial (cheiro aromático, em geral de cravos) usado no rito final do sábado (Havdalá) guardado num. estojo (artisticamente feito). Ao sentir o aroma o judeu que se sente triste e o abatido ao ver partir o Shabat, deve se sentir revigorado.
Cântico dos cânticos: Em hebraico: "SHIR HA SHIRIM", atribuído ao rei Salomão. Lê-se no Sábado de Pessah. Seus versículos recordam a beleza da paisagem de Eretz Israel na primavera; levam-nos até seus prados verdes e invocam a transformação milagrosa que sofre toda a natureza. É interpretado como descrevendo o amor entre Deus e o povo de Israel.
Confissão comunal: Não existe no judaísmo nenhum mecanismo de confissão perante um ser humano, ou de libertação do pecado por um agente na terra. A confissão no judaísmo é um sussurro de toda a congregação junta. É a confissão em uníssono formal, e não o desabafo dos males de cada um. Uma tábua alfabética de transgressões, abrangendo duas em cada letra, com um sumario das categorias de violações da religião, constitui uma das preces principais da liturgia do Arrependimento, nela figurando com muita frequência. Nisso se resume toda a confissão. A tábua de confissões apresenta-se com uma cobertura para que as transgressões do indivíduo sejam mantidas em segredo entre ele e o seu Criador, (HW) A confissão em grupo faz parte das orações e da liturgia do Yom Kipur e nela os judeus veem a responsabilidade da comunidade. Veja também: VTDUY
Erev (hebr): Véspera ou tarde. Período entre o crepúsculo e o aparecimento de três estreias, no céu, visíveis a olho nu. A palavra é usada em combinação com os nomes dos dias festivos ou do sábado. - "Erev-Shabat" - véspera de sábado ou a noite da sexta-feira. "Erev- Pessah" - véspera da Páscoa.
hialá: pl.hALOT - Os dois pães de sábado, em lembrança dá porção de maná que os israelitas recolhiam no deserto, na véspera do sábado. Oferenda da massa que o israelita separa para "Cohen". Antes de se preparar ahiALÁ faz-se uma bênção e este mandamento toca principalmente às mulheres.
Havdalá: Cerimônia que se realiza na despedida cio sábado. Palavra hebraica que significa separação. "Distinção" entre o Sacro e o Profano.
Hebraico: Língua semítica do grupo cananeu. Idioma da Bíblia. Elementos hebraicos na língua portuguesa: aleluia; amén; babel; bálsamo; banal; bato; belbezu; bétilo; cabala; cabo; cadê; camez; camez-catuf; caraitas;, cinar; cohen; caro; daques; ébano; éden; efo; éfod; efoista; fariseus; faristeus; geoma; goi; gomar; hazazel; hebreu; him; hissopo; iaveista; jaspe; jeovista; jubilen; judeu; levita; malsim; maná; massará; messias; mable; nazareu; nazarista; nitro; pascoa; querubim; rabí; rabino; sabado; saco; sadueeu; siclo; talecl; xeva; xibolet; zote; (PL)
Jejum dos noivos: A tradição rabínica exige jejum por parte da noiva e noivo, no dia do seu casamento. Somente após a cerimônia religiosa os recém-casados podem tomar algo. Este jejum se assemelha ao "Yom Kippur" pois aos noivos após dizer as preces, são perdoados os seus pecados. O jejum dos noivos não é feito nos sábados e nos dias festivos.
Kerobot: Orações. Nome dos poemas litúrgicos que o oficiante intercala no "Shemoné Esré" dos sábados especiais das três festividades da peregrinação e de "Rosh Hashaná" na liturgia askenazi.
Kidush: Consagração do dia de sábado, pronunciada na véspera do Shabat, (sexta-feira à noite). Expressa a gratidão de Israel a Deus, agradecendo-lhe o ter com a sua benevolência, dignificado o povo de Israel, concedendo-lhe o Sábado sagrado, lembrança da Criação e da Libertação do Egito. A criação é o começo da existência humana com o exôdo do Egito principia a história dos hebreus como povo. Levanta se pois o pai, o chefe da família, ou o dono da casa com um copo de vinho à mão e recita o trecho em que todas estas ideias estão contidas, antes de iniciar a primeira refeição do Shabat.
Lar: Verdadeiro centro da vida judaica. O lar judaico é fundamental para a educação das crianças judias que aqui devem entrar pela primeira vez em contacto com a fé e a tradição. A vida familiar, dentro do lar, é o elo que sempre reuniu e conservou o povo judaico. O lar é também o lugar de primeiro ensino religioso do jovem. Os judeus consideram o seu lar um santuário religioso. A família é a fonte principal do seu culto, e seu ritual tanto se destina ao lar quanto à sinagoga. A mãe, acendendo as velas de sábado nas noites de sexta-feira, o pai abençoando os filhos à mesa de sábado, os diversos ritos oportunos e significativos que acompanham a observância de todo dia santo judaico; o pergaminho que fixo no portal proclama o amor de Deus (Mezuzá) - tudo isto forma parte integrante do ritual e do cerimonial. A religião judaica é essencialmente uma religião familiar.
Liturgia: Ordem e forma para celebração dos ofícios divinos. Todo ato litúrgico se realiza entre os judeus com a presença de um "quorum" composto de 10 homens, maiores a 13 anos. (MINYAN). Este minyan é indispensável para a leitura pública da Torá, para a bênção dos KOHANIM, para as orações nas sinagogas, para a cerimônia dos casamentos, circuncisões, enterros e para a recitação do KADISH. Existem diversos ritos os quais surgiram em diversas épocas e em diversos países. As três principais formas litúrgicas são: ASKENAZI (dos judeus da Europa Central), SEFARADI (dos judeus espanhóis, portugueses, turcos etc.) e YEMENITA (parecido com o sefaradi, usado no Oriente). A liturgia básica é dividida em serviços da manhã (SHACHABIT), na tarde, (MINHÁ) e da noite (MAARIV). São usados livros de orações, para dias normais e sábado: SIDUR, e para grandes festas: MAhSOR. As rezas (orações) têm a sua cronologia, mas em diversos ritos têm diferentes e variadas execuções. É notável como apesar das distâncias no tempo e no espaço, os judeus preservaram uma grande uniformidade na estrutura de sua liturgia.
Maftir: A última pessoa chamada à Torá, no Sábado.
Mehubarot: Quanto duas parashiyot ou sidrot, são lidas num mesmo sábado, chama-se "mehubarot" ou "mehubarim" (juntadas ou unidas).
Mulher: Toda véspera de sábado, a família praticante recita o último capítulo dos Provérbios, como tributo à esposa e à mãe, ideais do Judaísmo. As virtudes exaltadas naqueles vinte e dois versos resumem os dotes de uma perfeita esposa: um ser humano reverente, eficiente, compreensivo, de um otimismo alegre, de coração aberto para socorrer os necessitados que lhe batem à porta e, acima de tudo, a pessoa sobre quem toda a família pode apoiar-se. Desde o bíblico livro dos Provérbios até as modernas baladas populares judaicas, a esposa e a mãe tem sido descritas como a encarnação da terna dedicação, do altruísmo e da fidelidade à própria crença. A mãe impõe o tom espiritual à vida familiar, é a principal responsável pelo desenvolvimento do caráter dos filhos, e mantém a família unida em face da adversidade. A tradição judaica impõe poucas obrigações rituais à mulher na vida da sinagoga, mas atribui-lhe a responsabilidade total em relação à atmosfera de piedade do lar e à preservação dos ideais judaicos. Ela reúne os filhos em torno de si na véspera do sábado para ouvirem-na pronunciar a bênção das velas, prepara a casa para cada festa e para os Grandes Dias Santos, e cria um ambiente de jubilosa expectativa. Nas velhas comunidades judaicas, a educação das crianças até a idade de seis anos cabia às mulheres, a fim de que, naquele período impressionável, pudessem ensinar a seus filhos os valores eternos. Mais importante, porém, era o tradicional papel da conselheira da família inteira desempenhado pela esposa e pela mãe. Diz o Talmude: "Não importa a pequena estatura de tua mulher, irnclina-te e pede-lhe conselho", (MNK)
Mussaf (or): Oração que se acrescenta às preces da manhã dos sábados e festas, correspondente aos sacrifícios suplementares que se faziam nesses dias.
Olé (ri): A pessoa chamada à leitura da Torá. Nos sábados na oração da manhã são chamados 7 "olim" além do "maftir", na seguinte ordem: 1. Cohen (descendente sacerdotal de Aarão) 2. Leví (levita) 3. Shelishi; 4. Revii; 5. Hamishi; 6. Shishi, denominado "samush" entre os sefaradim: 7. Shevii, denominado "mashlim" entre os sefaradim; e finalmente "Maftir". Nos sábados, durante a oração da "Minchá" são chamados 3 "olim"; nos dias de "Rosh Hodesh" (lua nova) e "hol ha moed (medianos) quatro; nas festas de  hanucá e Purim e nos dias do jejum três, e cinco no Dia da Expiação.
Oneg shabat (hebr): Gozo do sábado. A ideia é antiga de festejar o shabat. Mas sem ser uma invenção inteiramente nova, é um resultado do rejuvenescimento da vida judaica no Israel. Cerimônia instituída por Ch. N. Bialilt. poeta moderno hebraico, que culmina com a festividade comunal de Shabat. Ele foi o primeiro a organizar o "oneg shabat", em Tel Aviv, em 1923. É uma forma social e cultural de reunião festiva. Hoje também celebrada fora do Israel, especialmente pela juventude judaica, no mundo inteiro.
Parashá (hebr): ou PERASHÁ, Phir. PAEASHIYOT. Parágrafo massoretico em que se dividem os textos da Torá; para os sefaradim é a seção semanal que se lê publicamente nas sinagogas nos sábados; o mesmo que "sidrá" para os askenazim. Quando duas parashiyot ou sidrot são lidas num mesmo Shabat, chama-se "Mehubarot".
Pidiyon haben: A cerimônia do resgate do filho primogênito chama-se "Pidiyon Haben" e veio de que os primogênitos pertencem a Deus. Esta obrigação refere-se aos filhos primogênitos cujos pais não são nem "Kohen" nem "Leví". A cerimônia realiza-se após completar os trinta dias do nascimento; e se o trigésimo dia cai num sábado, ou num dia de festa religiosa, faz-se no dia seguinte. Para a criança que não foi circuncidada até o dia d "pidiyon haben" por razões de saúde, se faz também a cerimônia e não se espera que a criança seja circuncidada, a quantia de prata que se necessita dar ao "Kohen" como resgate do primogênito, é no mínimo cinco "selaim" (moedas) que equivalem hoje a 97 g de prata pura. Pode se fazer o resgate com prata ou outros objetos de valor, porém não com terrenos ou documentos.
Pirkei avot: Trata-se de pronunciamentos e ditames dos Sábios do Talmude, que nos legaram, sob o nome d "Capítulo dos Pais" um tesouro de valores éticos, do qual o mundo tem se servido durante dois milênios. O nome "Capítulo dos Pais" que poderia ser traduzido por "Ética dos Pais", é muito apropriado, visto tratar-se de linhas mestras para o comportamento humano e, particularmente, para nós, judeus. A finalidade principal dos referidos ditames é demostrar que toda sabedoria tem que ser subordinada à ética. Nem o estudo em si, deve tornar-se uma finalidade, mas antes, o meio para um fim, o fim sendo o aperfeiçoamento das nossas personalidades e o constante robustecimento da nossa fé. No terceiro capítulo na Mishná 11, encontramos Rabí Chanina, dizendo: " A sabedoria de quem a ela antepõe respeito a Deus, é temor ao pecado a sabedoria daquele perdurará; porém, quando antepõe a sabedoria ao temor do pecado, a sabedoria ficará sem valor." Uma outra frase breve dos nossos sábios ilumina o dito: "O princípio de toda sabedoria é o respeito a Deus. " Pirkei Avot recita-se (reza-se) entre PESSAh e Rosh Hashaná, todos os sábados.
Sábado: Veja: SHABAT
Sefer torá: Rolo da Lei; o qual se lê nos sábados, segundas e quintas-feiras e nas festas.
Seudá shelishit: Textualmente: terceira refeição. Segundo o Talmude (Shab 117) o israelita deve comer três refeições no sábado. Uma outra opinião talmúdica diz que são 4 refeições. A última refeição de sábado foi chamada "seudá shelishit" e tem caráter totalmente festivo.  (MMM)
Shemitá (hebr): Ano sabático. Todo sétimo ano desde o ano da criação do mundo, é um ano sabático, durante o qual a terra devia estar em repouso. Os produtos que cresciam espontaneamente no campo, eram socializados e pertenciam a todos: ao servo, empregado, estrangeiro e mesmo ao gado e aos animais selvagens da terra. A palavra "Shemitá" expressa ação de largar e soltar. No ano da "Shemitá" o credor renunciava a cobrança do que lhe deviam (Deut 9,2) Por outra parte todos eram obrigados a emprestar ao necessitado, dinheiro e alimentos sem juros; (Lev. 25,37) assim se mantinha o equilíbrio da fortuna, os ricos suprindo o deficit dos pobres (MMM)
Shivá (ri): Durante 7 dias, os enlutados usam cadeiras baixas para sentar-se, como demostração do seu pesar. O Sábado e as Festas interrompem o luto. Durante estes sete dias os enlutados suspendem suas ocupações habituais e dedicam todos os seus pensamentos ao membro da família desaparecida. Em presença de "minyan" oficia-se uma cerimônia na casa de luto, duas vezes por dia, durante a qual os filhos dizem o "Kadish", que devem continuar a rezar diariamente, durante onze meses, na sinagoga.
Sidrá: Secção semanal na Torá que se lê publicamente aos sábados, na sinagoga. O mesmo que "parashá" para os sefaradim.
Tefilim: Filactérios. Duas caixinhas de couro que contém quatro trechos do Pentateuco, que durante as orações matinais, exceto aos sábados e dias festivos, os israelitas usam geralmente a partir dos 13 anos. Os tefilim colocam-se, um no braço esquerdo, frente ao coração e outro na testa, ligados com fitas de couro, significando que os sentimentos humanos e os pensamentos devem ser dirigidos a Deus, e a sua Torá estar em nossos lábios. Os dois tefilim simbolizam também os dois princípios da vida humana, teórica e prática, isto é pensamento e ação. E o da mão acrescenta também e sentimento. (MIM)
Yom kippur: Dia do perdão. Festa máxima dos judeus. Yinte e quatro horas de jejum completo, onde o judeu faz penitência, se purifica de seus pecados e reza a Deus. Começa na véspera de 10 de Tishri um pouco antes de pôr-do-sol e finda 24 horas após. É uma festa altamente religiosa. Em Yom Kippur estão proibidas todas as tarefas, pois como estabelece a Bíblia: "Sábado de descanso vos será", (Lev. XVI, 31).
Zemirot (tr) :: Cânticos; para os sefadim significam os primeiros salmos da liturgia matutina. Para os askhenazim são os cânticos de sábado. Trata-se de melodias alegres. São cantos de graça que se apresentam em cada país com diferentes melodias (nigúm), cujo texto varia conforme sejam entoadas na véspera ou nas diferentes refeições do Sábado.

Strongs


()

Infinitivo

Há duas formas de Infinitivo:

1a) Infinitivo Construto é empregado como um substantivo verbal que corresponde ao substantivo verbal, que em inglês é caracterizado pela terminação em “-ing” (em português, pelas formas nominais do verbo, como o infinitivo e o gerúndio).

1a1) como sujeito

guardar os juízos

procurar teu coração

1a2) como objeto

em seu “escrever”

ele falou, “dizendo”

1b) O Infinitivo Absoluto não aceita prefixos nem sufixos.

1b1) Empregado com um verbo para enfatizar a idéia verbal. Traduz-se geralmente com um advérbio, tal como, “certamente” ou “completamente”.

ele certamente te visitará

ele destruíu completamente o povo

1b2) Pode ser usado como tal com o valor de uma forma finita do verbo, especialmente um imperativo.

lembra o dia do sábado


δευτερόπρωτος
(G1207)
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deuteróprōtos (dyoo-ter-op'-ro-tos)

1207 δευτεροπρωτος deuteroprotos

de 1208 e 4413; adj

  1. segundo-primeiro, o que vem depois do seguinte
  2. o segundo dos primeiros sábados depois da festa da páscoa dos Hebreus

ἐφημερία
(G2183)
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ephēmería (ef-ay-mer-ee'-ah)

2183 εφημερια ephemeria

de 2184; n f

serviço limitado a uma série de dias determinados

A classe sacerdotal e sua organização que, por uma semana e de acordo com o seu turno, realizava os deveres do seu ofício. Davi dividiu os sacerdotes em vinte quatro classes. Cada uma, em seu turno, desempenhava os deveres do ofício por uma semana inteira, de sábado a sábado.


ἠλί
(G2241)
Ver ocorrências
ēlí (ay-lee')

2241 ηλι eli ou eloi

de origem hebraica, 410 אלי com sufixo pronominal; n pr m

  1. Eli, Eli, lamá sabactâni. A forma hebraica, como Elio, Elio, etc., é o siro-caldeu (a língua de uso diário dos judeus no tempo de Cristo) das primeiras palavras do Salmo 22. Significam “Meu Deus, meu Deus, por quê me desamparaste?”

Ἰούδας
(G2455)
Ver ocorrências
Ioúdas (ee-oo-das')

2455 Ιουδας Ioudas

de origem hebraica 3063 יהודה; n m

Judá ou Judas = “seja louvado”

quarto filho de Jacó

um descendente desconhecido de Cristo

um homem cognominado o Galileu que no tempo do censo de Quirino, incitou a revolta na Galiléia, At 5:37

certo judeu de Damasco, At 9:11

um profeta, cognominado Barsabás, da igreja de Jerusalém, At 15:22,At 15:27,At 15:32

o apóstolo, Jo 14:22 cognominado Tadeus, e que provavelmente escreveu a epístola de Judas.

o meio irmão de Jesus, Mt 13:55

Judas Iscariotes, o apóstolo que traiu Jesus


Ἰοῦστος
(G2459)
Ver ocorrências
Ioûstos (ee-ooce'-tos)

2459 Ιουστος Ioustos

de origem latina (“just”); n pr m

Justo = “justo”

sobrenome de José, chamado Barsabás. At 1:23

de Tício, um cristão de Corinto, com quem Paulo se hospedou. At 18:7

um dos nomes de família de Jesus, um amigo de Paulo. Cl 4:11


Ἰωσήφ
(G2501)
Ver ocorrências
Iōsḗph (ee-o-safe')

2501 Ιωσηφ Ioseph

de origem hebraica 3130 יוסף; n pr m

José = “deixe-o acrescentar”

o patriarca, o décimo primeiro filho de Jacó

o filho de Jonã, um dos antepassados de Cristo, Lc 3:30

o filho de Judá [ou Judas; preferível Jodá] outro antepassado de Jesus, Lc 3:26

o filho de Matatias, outro antepassado de Cristo, Lc 3:24

o marido de Maria, a mãe de Jesus

um meio-irmão de Jesus Mt 13:55

José de Arimatéia, membro do Sinédrio, que favoreceu Jesus. Mt 27:57,Mt 27:59; Mc 15:43,Mc 15:45

José, cognominado Barnabé At 4:36

José, chamado Barsabás e cognominado Justo, At 1:23


ὀψέ
(G3796)
Ver ocorrências
opsé (op-seh')

3796 οψε opse

do mesmo que 3694 (pela idéia de relutância); (adverbialmente) perto do fim do dia; v

  1. depois de um longo tempo, mais tarde, tardio
    1. perto do fim do dia, i.e., ao anoitecer
    2. tendo o sábado recém terminado, depois do sábado
      1. na alvorada do primeiro dia da semana

παρασκευή
(G3904)
Ver ocorrências
paraskeuḗ (par-ask-yoo-ay')

3904 παρασκευη paraskeue

com se de 3903; TDNT - 7:1,989; n f

  1. ato de estar pronto, preparação, equipamento
  2. aquilo que é preparado, equipamento
  3. no NT, num sentido judaico, o dia da preparação
    1. o dia no qual os judeus faziam a preparação necessária para celebrar um sábado ou uma festa

πρόθεσις
(G4286)
Ver ocorrências
próthesis (proth'-es-is)

4286 προθεσις prothesis

de 4388; TDNT - 8:164,1176; n f

  1. apresentação de algo, colocá-lo à vista, o pão sagrado
    1. doze pães de trigo, correspondentes ao número das tribos de Israel. Eram oferecidos a Deus cada sábado e separados em duas fileiras, deixados por sete dias sobre uma mesa colocada no santuário ou na parte frontal do tabernáculo, e mais tarde no templo

      propósito


προσάββατον
(G4315)
Ver ocorrências
prosábbaton (pros-ab'-bat-on)

4315 προσαββατον prosabbaton

de 4253 e 4521; n n

  1. o dia antes do sábado

σαβαχθάνι
(G4518)
Ver ocorrências
sabachtháni (sab-akh-than-ee')

4518 σαβαχθανι sabachthani

do aramaico ou 7662 עזבתני com sufixo pronominal; transliteração aramaica

  1. (por que) me abandonaste?

σαβαώθ
(G4519)
Ver ocorrências
sabaṓth (sab-ah-owth')

4519 σαβαωθ sabaoth

de origem hebraica 6635 צבאות no plural feminino; n indecl

  1. Senhor de “Sabaote”
    1. Senhor dos exércitos de Israel, já que aqueles que estão sob a liderança e proteção do

      SENHOR mantém sua causa por meio da guerra


σαββατισμός
(G4520)
Ver ocorrências
sabbatismós (sab-bat-is-mos')

4520 σαββατισμος sabbatismos

de um derivado de 4521; TDNT - 7:34,989; n m

observância do sábado

pleno e abençoado descanso do trabalho pesado e dos problemas desta vida esperado na era vindoura pelos verdadeiros adoradores de Deus e pelos cristãos sinceros


σάββατον
(G4521)
Ver ocorrências
sábbaton (sab'-bat-on)

4521 σαββατον sabbaton

de origem hebraica 7676 שבת; TDNT - 7:1,989; n n

  1. sétimo dia de cada semana. Era uma festa sagrada, na qual os Israelitas deviam abster-se de todo trabalho
    1. instituição do sábado, a lei para santificar todo o sétimo dia da semana
    2. sábado, dia de sábado

      sete dias, uma semana


συναγωγή
(G4864)
Ver ocorrências
synagōgḗ (soon-ag-o-gay')

4864 συναγωγη sunagoge

da (forma reduplicada de) 4863; TDNT - 7:798,1108; n f

  1. ajuntamento, recolhimento (de frutas)
  2. no NT, uma assembléia de homens
  3. sinagoga
    1. assembléia de judeus formalmente reunidos para ofertar orações e escutar leituras e exposições das escrituras; reuniões deste tipo aconteciam todos os sábados e dias de festa; mais tarde, também no segundo e quinto dia de cada semana; nome transferido para uma assembléia de cristãos formalmente reunidos para propósitos religiosos
    2. as construções onde aquelas assembléias judaicas solenes eram organizadas. Parece ser que as sinagogas tiveram sua origem durante o exílio babilônico. Na época de Jesus e dos apóstolos, cada cidade, não apenas na Palestina, mas também entre os gentios, se tivesse um considerável número de habitantes judeus, tinha pelo menos uma sinagoga. A maioria das sinagogas nas grandes cidades tinha diversas, ou mesmo muitas. As sinagogas eram também usadas para julgamentos e punições.

Sinônimos ver verbete 5897


Βαρσαβᾶς
(G923)
Ver ocorrências
Barsabâs (bar-sab-as')

923 βαρσαβας Barsabas

de origem aramaica 1247 e provavelmente 6634 בר שבא; n pr m

Barsabás = “filho de Sabas (ou Tsaba)”

  1. o sobrenome de um certo José (At 1:23)
  2. o sobrenome de um certo Judas (At 15:22)

בֹּרִית
(H1287)
Ver ocorrências
bôrîyth (bo-reeth')

01287 ברית boriyth

procedente de 1253; DITAT - 288e; n f

  1. lixívia, potassa, sabão, sal alcalino (usado para lavar)

כִּלְמָד
(H3638)
Ver ocorrências
Kilmâd (kil-mawd')

03638 כלמד Kilmad

de derivação estrangeira; n pr loc Quilmade = “área cercada”

  1. uma cidade da Assíria mencionada em conjunto com Sabá e Assíria

מַצָּבָה
(H4675)
Ver ocorrências
matstsâbâh (mats-tsaw-baw')

04675 מצבה matstsabah ou מצבה mitstsabah

procedente de 4673; DITAT - 1398f; n f

  1. guarda, vigilância, exército

צָבָא
(H6633)
Ver ocorrências
tsâbâʼ (tsaw-baw')

06633 צבא tsaba’

uma raiz primitiva; DITAT - 1865; v.

  1. avançar, fazer guerra, combater, servir
    1. (Qal)
      1. fazer guerra, combater, sair à guerra
      2. servir (na tenda sagrada)
    2. (Hifil) fazer sair, recrutar para a guerra

צָבָא
(H6635)
Ver ocorrências
tsâbâʼ (tsaw-baw')

06635 צבא tsaba’ ou (fem.) צבאה ts eba’aĥ

procedente de 6633, grego 4519 σαβαωθ; DITAT - 1865a,1865b; n. m.

  1. o que vai adiante, exército, guerra, arte da guerra, tropa
    1. exército, tropa
      1. tropa (de exército organizado)
      2. exército (de anjos)
      3. referindo-se ao sol, lua e estrelas
      4. referindo-se a toda a criação
    2. guerra, arte da guerra, serviço militar, sair para guerra
    3. serviço militar

צָבָה
(H6638)
Ver ocorrências
tsâbâh (tsaw-baw')

06638 צבה tsabah

uma raiz primitiva; DITAT - 1868; v.

  1. inchar,
    1. (Qal) inchar (referindo-se ao ventre da adúltera)
    2. (Hifil) fazer inchar (referindo-se ao ventre da adúltera)

צָבַט
(H6642)
Ver ocorrências
tsâbaṭ (tsaw-bat')

06642 צבט tsabat

uma raiz primitiva; DITAT - 1871; v.

  1. (Qal) alcançar, estender

צָבַר
(H6651)
Ver ocorrências
tsâbar (tsaw-bar')

06651 צבר tsabar

uma raiz primitiva; DITAT - 1874; v.

  1. (Qal) empilhar, amontoar
    1. referindo-se a cereal, terra ou prata

שְׁבָא
(H7614)
Ver ocorrências
Shᵉbâʼ (sheb-aw')

07614 שבא Sh eba’̂

de origem estrangeira;

Sabá ou Seba = “sete” ou “um juramento” n. pr. m.

  1. filho de Joctã e descendente de Sete
  2. filho de Raamá, neto de Cuxe e descendente de Cam
  3. filho de Jocsã, o filho de Abraão com Quetura n. pr. l.
  4. uma nação no sul da Arábia

שְׁבָאִי
(H7615)
Ver ocorrências
Shᵉbâʼîy (sheb-aw-ee')

07615 שבאי Sh eba’iŷ

patronímico procedente de 7614; adj.

sabeus = “beberrão” ou “o que está vindo”

  1. o povo da nação de Sabá

שָׂבָךְ
(H7638)
Ver ocorrências
sâbâk (saw-bawk')

07638 שבך sabak

procedente de uma raiz não utilizada significando entrelaçar; DITAT - 2230; n. m.

  1. rede, grade
    1. grade
    2. ornamento em forma de rede (em pilares)
    3. rede, armadilhas (para caçar animais)

שָׂבַע
(H7646)
Ver ocorrências
sâbaʻ (saw-bah')

07646 שבע saba ̀ou שׁבע sabea ̀

uma raiz primitiva; DITAT - 2231; v.

  1. estar satisfeito, estar farto, estar cheio, estar empanturrado
    1. (Qal)
      1. estar farto (de comida)
      2. estar farto, estar satisfeito com, estar cheio, ter a porção de alguém, ter o desejo satisfeito
      3. ter em excesso, estar empanturrado, estar empanturrado com
        1. estar enfastiado de (fig.)
    2. (Piel) satisfazer
    3. (Hifil)
      1. satisfazer
      2. enriquecer
      3. saciar, saturar (com algo indesejado)

שָׂבָע
(H7647)
Ver ocorrências
sâbâʻ (saw-baw')

07647 שבע saba ̀

procedente de 7646; DITAT - 2231c; n. m.

  1. fartura, saciedade
    1. fartura (de pão)
    2. saciedade

שָׂבַר
(H7663)
Ver ocorrências
sâbar (saw-bar')

07663 שבר sabar erroneamente שׂבר shabar (Ne 2:13,Ne 2:15)

uma raiz primitiva; DITAT - 2232; v.

  1. inspecionar, examinar, aguardar, esperar, esperar por
    1. (Qal) examinado (particípio)
    2. (Piel)
      1. aguardar por
      2. esperar (por)

שָׁבַת
(H7673)
Ver ocorrências
shâbath (shaw-bath')

07673 שבת shabath

uma raiz primitiva; DITAT - 2323, 2323c; v.

  1. parar, desistir, descansar
    1. (Qal)
      1. parar
      2. descansar, desisitir (referindo-se ao trabalho)
    2. (Nifal) parar
    3. (Hifil)
      1. fazer parar, terminar
      2. exterminar, destruir
      3. fazer disistir
      4. remover
      5. levar a fracassar
  2. (Qal) guardar ou observar o sábado

שַׁבָּת
(H7676)
Ver ocorrências
shabbâth (shab-bawth')

07676 שבת shabbath

forma intensiva procedente de 7673, grego 4521 σαββατον; DITAT - 2323b; n. f./m.

  1. sábado
    1. sábado
    2. dia de expiação
    3. ano sabático
    4. semana
    5. produto (no ano sabático)

שַׁבָּתֹון
(H7677)
Ver ocorrências
shabbâthôwn (shab-baw-thone')

07677 שבתון shabbathown

procedente de 7676; DITAT - 2323d; n. m.

  1. observância do sábado, sabatismo
    1. referindo-se ao sábado semanal
    2. dia de expiação
    3. ano sabático
    4. referindo-se à Festa das Trombetas
    5. referindo-se ao 1o. e último dia da Festa dos Tabernáculos

שַׁבְּתַי
(H7678)
Ver ocorrências
Shabbᵉthay (shab-beth-ah'-ee)

07678 שבתי Shabb ethaŷ

procedente de 7676; n. pr. m. Sabetai = “sabático”

  1. um levita no tempo de Esdras e Neemias

שָׁמַר
(H8104)
Ver ocorrências
shâmar (shaw-mar')

08104 שמר shamar

uma raiz primitiva; DITAT - 2414; v.

  1. guardar, vigiar, observar, prestar atenção
    1. (Qal)
      1. guardar, ter a incumbência de
      2. guardar, vigiar, manter vigilância e custódia, proteger, salvar vida
        1. vigiar, vigia (particípio)
      3. observar, esperar por
      4. olhar, observar
      5. guardar, reter, entesourar (na memória)
      6. manter (dentro de limites), conter
      7. observar, celebrar, guardar (o sábado ou a aliança ou mandamentos), cumprir (voto)
      8. guardar, preservar, proteger
      9. guardar, reservar
    2. (Nifal)
      1. estar prevenido, tomar precauções, tomar cuidado, precaver-se
      2. guardar-se, conter-se, abster-se
      3. ser guardado, ser vigiado
    3. (Piel) vigiar, prestar atenção
    4. (Hitpael) guardar-se de

Locais

Sabá

Sabá (em hebraico: שבא, transl. Sh'va, árabe: سبأ, Sabaʼ, ge'ez, amárico e tigrínia: ሳባ, Saba) foi um antigo reino mencionado nas escrituras judaicas (o Antigo Testamento cristão) e no Alcorão. Sua exata localização histórica é disputada pela região sul da península Arábica e o leste da África; o reino poderia tanto situar-se na atual Etiópia, no atual Iêmen, ou até mesmo em ambos.

O templo mais antigo da Arábia, chamado Marã Bilquis ("palácio de Bilquis", nome árabe para a rainha de Sabá), foi descoberto recentemente em Maribe, sul do Iêmen, considerada por muitos como a capital de Sabá. Esta cidade foi construída entre o segundo e o primeiro milênios antes de Cristo. Localizada numa situação estratégica, Sabá floresceu através do comércio de mercadorias, tanto da Ásia, como de África, incluindo o café, proveniente da região etíope de Quefa.[carece de fontes?]

Aparentemente, Sabá era uma sociedade matrilinear, em que o poder é passado aos descendentes pela via feminina. Provavelmente, a população de Sabá seria uma mistura de povos africanos e da Arábia e, de facto, estudos linguísticos recentes indicam que as línguas semitas do Oriente Médio podem ter-se originado a partir das línguas cuchíticas da Etiópia. Por outro lado, na África oriental ainda se encontram muitos grupos étnicos com tradição matrilinear.

A visão acadêmica predominante é que a narrativa bíblica sobre o reino de Sabá foi baseada na civilização antiga de Saba, na Arábia do Sul, em contradição com várias tradições locais de diferentes países. Israel Finkelstein e Neil Asher Silberman escrevem que "o reino sabeu começou a florescer somente a partir do século VIII a.C" e que a história de Salomão e Sabá é "uma peça anacrônica do século VII para legitimar a participação de Judá no lucrativo Comércio da Arábia". O Museu Britânico afirma que não há evidências arqueológicas para tal rainha, mas que o reino descrito como dela era Saba, "o mais antigo e mais importante dos reinos da Arábia do Sul". Kenneth Kitchen data o reino entre 1200 a.C e 275 d.C com sua capital, Ma'rib. O reino caiu após uma guerra civil longa, mas esporádica, entre várias dinastias iemenitas que reivindicavam a realeza, resultando na ascensão do extinto Reino Himiarita.

O reino de Sabá é mencionado diversas vezes na Bíblia. Por exemplo, na Tábua das Nações (Gênesis 10:7), Sabá, juntamente com Dedã, é listado como um dos descendentes de Cam, filho de Noé (como filhos de Raamá, por sua vez filho de Cuxe). Em Gênesis 25:3, Sabá e Dedã são listados como os nomes dos filhos de Jocsã, filho de Abraão. Outro Sabá também é listado na Tábua das Nações como filho de Joctã, outro dos descendentes de Shem.

Na tradição ortodoxa etíope, o últimos destes três Sabás, o filho de Joctã, é considerado o antepassado primordial do componente original semita na sua etnogênese, enquanto Sabtá e Sabtecá, filhos de Cuxe, são considerados como os ancestrais do elemento cuchítico.

O historiador judaico-romano Flávio Josefo descreve o lugar chamado de Sabá como uma cidade real, cercada por muros, na Etiópia, que Cambises II teria chamado posteriormente de Meroé. Segundo ele, "ela era cercada bem de longe pelo Nilo, além de outros rios, o Astápo e o Astabora", o que oferecia proteção tanto de exércitos inimigos quanto das cheias dos rios. De acordo com Josefo, a conquista de Sabá teria trazido grande fama a um jovem príncipe egípcio, ao mesmo tempo em que expôs seu passado pessoal como uma criança escrava chamada Moisés.

O Kitab al-Magall ("Livro dos Rolos", considerado parte da literatura clementina) e a Caverna dos Tesouros mencionam uma tradição na qual, após o reino ter sido fundado pelos filhos de Sabá (filho de Joctã), houve uma sucessão de sessenta governantes mulheres até a época solomônica. A tradição bíblica da "Rainha de Sabá" (conhecida por Makeda na tradição etíope e Bilqis na tradição islâmica) faz a sua primeira aparição na literatura mundial no Livro dos Reis (1:10), que descreve sua viagem para Jerusalém, atrás da fama do rei Salomão.

Graças à sua ligação com a rainha, Sabá tornou-se uma localidade muito ligada a um certo prestígio nacional, e diversas dinastias reais já alegaram descendência da união entre a rainha de Sabá e o rei Salomão, principalmente na Etiópia e na Eritreia, onde Sabá esteve tradicionalmente ligada ao antigo reino axumita.

A localização do reino mencionado na Bíblia foi muito disputada. Israel Finkelstein e Neil Asher Silberman sugerem que o reino estava localizado na Arábia do Sul. Devido à conexão com a rainha de Sabá, o local tornou-se intimamente ligado ao prestígio nacional, e várias casas reais reivindicaram descendência da rainha de Sabá e Salomão. Segundo a obra etíope medieval Kebra Nagast, Sheba estava localizada na Etiópia. Ruínas em muitos outros países, incluindo Sudão, Egito, Etiópia e Irã, foram creditadas como Sabá, mas com apenas evidências mínimas. Até um monumento maciço de terra dos iorubás na Nigéria, conhecido como Eredô de Sumbô, é considerado pela tradição oral iorubá construído em homenagem ao poderoso aristocrata Oloye Bilikisu Sungbo, que costuma ser a rainha Bilqis.