Enciclopédia de Mateus 16:9-9

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

mt 16: 9

Versão Versículo
ARA Não compreendeis ainda, nem vos lembrais dos cinco pães para cinco mil homens e de quantos cestos tomastes?
ARC Não compreendeis ainda, nem vos lembrais dos cinco pães para cinco mil homens, e de quantas alcofas levantastes?
TB Não compreendeis ainda, nem vos lembrais dos cinco pães para cinco mil homens e de quantos cestos levantastes?
BGB οὔπω νοεῖτε, οὐδὲ μνημονεύετε τοὺς πέντε ἄρτους τῶν πεντακισχιλίων καὶ πόσους κοφίνους ἐλάβετε;
HD Não compreendeis ainda, nem vos lembrais dos cinco pães para cinco mil homens e de quantos cestos de vime  recolhestes? 
BKJ Não compreendeis ainda, nem vos lembrais dos cinco pães e dos cinco mil, e de quantos cestos recolhestes?
LTT Não ainda compreendeis? Nem mesmo vos lembrais dos cinco pães para cinco mil varões, e de quantos cestos (de uso geral) levantastes?
BJ2 Ainda não entendeis, nem vos lembrais dos cinco pães para cinco mil homens e de quantos cestos recolhestes?
VULG Nondum intelligitis, neque recordamini quinque panum in quinque millia hominum, et quot cophinos sumpsistis ?

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 16:9

Mateus 14:17 Então, eles lhe disseram: Não temos aqui senão cinco pães e dois peixes.
Mateus 15:16 Jesus, porém, disse: Até vós mesmos estais ainda sem entender?
Marcos 6:38 E ele disse-lhes: Quantos pães tendes? Ide ver. E, sabendo-o eles, disseram: Cinco pães e dois peixes.
Marcos 7:18 E ele disse-lhes: Assim também vós estais sem entendimento? Não compreendeis que tudo o que de fora entra no homem não o pode contaminar,
Lucas 9:13 Mas ele lhes disse: Dai-lhes vós de comer. E eles disseram: Não temos senão cinco pães e dois peixes, salvo se nós próprios formos comprar comida para todo este povo.
Lucas 24:25 E ele lhes disse: Ó néscios e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram!
João 6:9 Está aqui um rapaz que tem cinco pães de cevada e dois peixinhos; mas que é isso para tantos?
Apocalipse 3:19 Eu repreendo e castigo a todos quantos amo; sê, pois, zeloso e arrepende-te.


Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mateus 16 : 9
Vime
Lit. “cesta feita de vime”.


Gematria

Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.

cinco (5)

Valor numérico da 5a letra hebraica (Hei), a qual representa a geração da vida, o poder da divisão gerando a multiplicação. É a união da água com o fogo e o sopro da vida, que são os componentes necessários para a concepção de um ser humano. Também pode ser a força que faz parar as influências negativas. Alude a alegria da pessoa com o Criador. Outrossim, conforme o Pirke Avot, é a idade em que a criança está apta ao estudo da Torá.



Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

O MINISTÉRIO DE JESUS: SEGUNDO ANO

Março de 31 d.C. a abril de 32 d.C.
JESUS VOLTA A JERUSALÉM
De acordo com João 5.1, Jesus subiu a Jerusalém para uma festa dos judeus. Não há como dizer ao certo a qual festa o escritor está se referindo, mas muitos sugerem a Páscoa que, no ano 31 d.C., foi comemorada no dia 27 de março. Essa data é considerada, portanto, o início do segundo ano do ministério de Jesus. Em sua viagem a Jerusalém, Jesus curou um enfermo junto ao tanque de Betesda.

JESUS, O MESTRE
Os quatro Evangelhos (Mateus, Marcos, Lucas e João) possuem seções extensas de ensinamentos atribuídos a Jesus. Para alguns estudiosos essas passagens foram, na melhor das hipóteses, redigidas pelos evangelistas e, na pior das hipóteses, por escritores desconhecidos de um período que poderia se estender até o século II. Descobertas recentes tornam asserções como essas praticamente insustentáveis. Tábuas de escrever feitas de madeira ou tabletes revestidos de cera, dos quais foram encontrados cerca de 1.900 num arquivo em Vindolanda (Chesterholm), junto ao muro de Adriano no norte da Inglaterra, eram usados para anotar informações de vários tipos. Alguns ouvintes talvez tivessem aptidão suficiente para registrar as palavras de Jesus literalmente, transferindo-as, depois, para materiais mais duráveis como papiro ou pergaminho, usados pelos evangelistas para compilar suas obras. No "sermão do monte", seu discurso mais longo, Jesus apresenta vários ensinamentos de cunho ético, enfatizando a importância do pensamento e das motivações, em contraste com a tradição judaica. No final, Jesus insta seus ouvintes a colocarem suas palavras em prática e serem como o homem sábio que construiu a casa sobre uma rocha. O local onde esse sermão foi proferido não é facilmente identificável, mas deve atender a dois critérios: ser um lugar plano na encosta de um monte.

OS MILAGRES DE JESUS NA GALILEIA
E difícil determinar a ordem dos acontecimentos relatados nos Evangelhos, mas pode-se deduzir que, ao voltar de Jerusalém, Jesus permaneceu o restante do segundo ano de seu ministério nas redondezas do lago da Galileia. Nesse ano, chamado por vezes de "ano da popularidade", Jesus foi seguido constantemente pelas multidões, tornando-se cada vez mais conhecido por seus milagres. Nesse período João Batista, um parente de Jesus, foi preso depois de censurar Herodes Antipas, "o tetrarca" (4a.C.-39 d.C.), filho de Herodes, o Grande, por ter se casado com Herodias, esposa de seu irmão, Filipe.? Quando João pediu a alguns de seus discípulos para averiguar os relatos que tinha ouvido acerca de Jesus, o próprio Jesus enviou a João uma mensagem que pode ser considerada uma síntese de seu ministério:
"Ide e anunciai a João o que estais ouvindo e vendo: os cegos veem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e aos pobres está sendo pregado o evangelho."
Mateus 11:4-5

Os evangelistas registram uma grande variedade de milagres:

AS PARÁBOLAS DE JESUS
Os evangelistas registram cerca de quarenta parábolas de Jesus. As parábolas eram histórias curtas sobre a vida diária usadas para ensinar verdades espirituais. Algumas, como a da ovelha perdida, do filho pródigo e do bom samaritano, são bem conhecidas. No entanto, o significado de várias parábolas nem sempre era evidente e, em diversas ocasiões, Jesus teve de explicá-las aos seus discípulos, como no caso da parábola do semeador

JOÃO BATISTA É DECAPITADO
João Batista permaneceu encarcerado na fortaleza de Maqueronte, no alto de um monte do lado leste do mar Morto, até o aniversário de Herodes Antipas. Nessa ocasião, a filha de Herodias, a nova esposa do rei, foi chamada para dançar. Herodes ficou tão impressionado que prometeu lhe dar o que desejasse e, seguindo a instrução da mãe, a jovem pediu a cabeça de João Batista num prato.

JESUS ALIMENTA CINCO MIL PESSOAS
Quando soube da morte de João, Jesus quis passar algum tempo sozinho, mas as multidões o seguiram. Jesus se compadeceu deles e curou os enfermos. A Páscoa, que no ano 32 d.C. foi comemorada em 13 de abril, se aproximava e faltava apenas um ano para a morte de Jesus. A multidão estava ficando faminta e, no lugar remoto onde se encontrava, não havia como - conseguir alimento. Através da multiplicação miraculosa de cinco pães de cevada e dois peixinhos, Jesus alimentou a multidão de cinco mil homens, mais as mulheres e crianças. O milagre foi realizado perto de Betsaida, na extremidade norte do lago da Galileia, uma região com muita relva. Convém observar que depois desse milagre Jesus passou a evitar as multidões, pois sabia que desejavam proclamá-lo rei à força.

JESUS DEIXA A GALILEIA
Percebendo que não teria privacidade na Galileia, Jesus viajou para o norte, deixando o reino de Herodes Antipas e se dirigindo a Tiro e Sidom, na costa do Mediterrâneo (atual Líbano). Quando regressou, encontrou tanta oposição que, por vezes, a etapa final de seu ministério é chamada de "o ano de oposição". Desse ponto em diante, os evangelistas se concentram cada vez mais no sofrimento e morte iminentes de Jesus.
O segundo ano do ministério de Jesus Os números referem-se os acontecimentos ocorridos nos arredores do mar da Galileia durante o segundo ano do ministério de Jesus.

 

Referências:

Mateus 5:1

Lucas 6:17

Mateus 14:3-4

Marcos 6:17-18

Mateus 8:23-27;

Marcos 4:35-41;

Lucas 8:22-25

Mateus 8:28-34

Mateus 13:58;

Marcos 6:5-6

Mateus 13:18-23

Marcos 4:13-20

Lucas 8:11-15

Mateus 14:3-12

Marcos 6:14-29

João 6.4

Marcos 6:39

Lucas 9:10

João 6.10

O segundo ano do ministério de Jesus
O segundo ano do ministério de Jesus
Reconstituição de Cafarnaum, base do ministério de Jesus na Galiléia
Reconstituição de Cafarnaum, base do ministério de Jesus na Galiléia

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus

O grande ministério de Jesus na Galileia (Parte 3) e na Judeia

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

32 d.C., depois da Páscoa

Mar da Galileia; Betsaida

Em viagem para Betsaida, Jesus alerta contra o fermento dos fariseus; cura cego

Mt 16:5-12

Mc 8:13-26

   

Região de Cesareia de Filipe

Chaves do Reino; profetiza sua morte e ressurreição

Mt 16:13-28

Mc 8:27–9:1

Lc 9:18-27

 

Talvez Mte. Hermom

Transfiguração; Jeová fala

Mt 17:1-13

Mc 9:2-13

Lc 9:28-36

 

Região de Cesareia de Filipe

Cura menino endemoninhado

Mt 17:14-20

Mc 9:14-29

Lc 9:37-43

 

Galileia

Profetiza novamente sua morte

Mt 17:22-23

Mc 9:30-32

Lc 9:43-45

 

Cafarnaum

Moeda na boca de um peixe

Mt 17:24-27

     

O maior no Reino; ilustrações da ovelha perdida e do escravo que não perdoou

Mt 18:1-35

Mc 9:33-50

Lc 9:46-50

 

Galileia–Samaria

Indo a Jerusalém, diz aos discípulos que abandonem tudo pelo Reino

Mt 8:19-22

 

Lc 9:51-62

Jo 7:2-10

Ministério de Jesus na Judeia

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

32 d.C., Festividade das Tendas (Barracas)

Jerusalém

Ensina na Festividade; guardas enviados para prendê-lo

     

Jo 7:11-52

Diz “eu sou a luz do mundo”; cura homem cego de nascença

     

Jo 8:12–9:41

Provavelmente Judeia

Envia os 70; eles voltam alegres

   

Lc 10:1-24

 

Judeia; Betânia

Ilustração do bom samaritano; visita a casa de Maria e Marta

   

Lc 10:25-42

 

Provavelmente Judeia

Ensina novamente a oração-modelo; ilustração do amigo persistente

   

Lc 11:1-13

 

Expulsa demônios pelo dedo de Deus; sinal de Jonas

   

Lc 11:14-36

 

Come com fariseu; condena hipocrisia dos fariseus

   

Lc 11:37-54

 

Ilustrações: o homem rico insensato e o administrador fiel

   

Lc 12:1-59

 

No sábado, cura mulher encurvada; ilustrações do grão de mostarda e do fermento

   

Lc 13:1-21

 

32 d.C., Festividade da Dedicação

Jerusalém

Ilustração do bom pastor e o aprisco; judeus tentam apedrejá-lo; viaja para Betânia do outro lado do Jordão

     

Jo 10:1-39


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Cairbar Schutel

mt 16:9
Parábolas e Ensinos de Jesus

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 60
Página: -
Cairbar Schutel

“Tendo Jesus entrado em Cafarnaum, chegou-se a ele um centurião e rogou-lhe: Senhor, o meu criado jaz em casa paralítico, padecendo horrivelmente. Disse-lhe: eu irei curá-lo. Mas o centurião respondeu: Senhor, eu não sou digno de que entres em minha casa; mas dize somente uma palavra e o meu criado há de sarar. Porque também eu sou homem sujeito à autoridade e tenho soldados às minhas ordens, e digo a um: vai ali, e ele vai; a outro: vem cá, e ele vem; e ao meu servo: faze isto, e ele o faz. Jesus ouvindo isto admirou-se e disse aos que o acompanhavam: Em verdade vos afirmo que nem mesmo em Israel encontrei tamanha fé. E digo-vos que muitos virão do Oriente e do Ocidente, e hão de sentar-se com Abraão, Isaac e Jacó no Reino dos Céus; mas os filhos deste reino serão lançados nas trevas exteriores; ali haverá choro e ranger de dentes.


Então disse Jesus ao centurião: Vai-te, e como creste, assim te seja feito. E naquela mesma hora sarou o criado. "


(Mateus, VIII, 5-13.)


Cafarnaum, era uma das grandes cidades da Galileia, muito próxima à foz do Rio Jordão, onde João Batista costumava fazer suas pregações, convidando o povo ao arrependimento dos pecados.


E como ficava na estrada comercial que ia da cidade de Damasco ao Mar Mediterrâneo, o governo romano tinha lá uma milícia composta de cem soldados, sob a direção de um comandante.


Esse comandante tinha o título de centurião, justamente porque comandava cem soldados. Pelo que se compreende do trecho que acabamos de ler, logo que o centurião teve conhecimento da entrada de Jesus na cidade de Cafarnaum, sem mais detenças fardou-se e foi à procura do Moço Nazareno, e, encontrando-o logo, queixou-se do mal de que sofria o seu criado: “O meu criado jaz em casa paralítico, padecendo horrivelmente. " Ora, sendo Cafarnaum uma cidade populosa, de certa importância, a ponto de ser guardada por uma milícia de cem soldados, comandada por um centurião, havia forçosamente alguns “médicos" ali residentes — pois naquele tempo já os havia; tanto assim que um deles, Lucas, se tornou apóstolo de Jesus.


Pelo que diz o Evangelho, podemos ainda ficar sabendo que a moléstia que acometera o criado do Centurião era paralisia, e paralisia que ocasionava grandes sofrimentos; sabemos ainda mais, que a moléstia do homem era grave, e que esse servo do centurião, segundo afirma Lucas, que era médico, estava até moribundo, nas vascas da agonia, às portas da morte. É impossivel, pois, que o centurião, que era pessoa de recursos, e que muito estimava o seu servo, não houvesse chamado médicos para tratá-la!


O doente não podia ter ficado até aquele momento sem medicação, embora a medicação não lhe tivesse dado melhoras.


Provavelmente desanimado com o tratamento da Ciência daquele tempo, o centurião, homem instruído, sabendo das curas que Jesus havia operado, pois, pouco antes de entrar em Cafarnaum, o Mestre tinha curado um leproso, deliberou valer-se do Grande Médico Espiritual para curar o servo.


E sabiamente agiu o centurião, porque seu pedido foi recebido com toda a consideração: “Eu irei curá-lo", disse Jesus. Admirável frase esta: “Eu irei curá-lo"!


Qual é o médico que, sem ver o doente, sem perscrutar, sem examinar;


sem ver os olhos, tocar o ventre, o fígado, o peito ou as costas; sem auscultar o coração ou os pulmões; sem fazer análise de urina, ou de escarros, ou de fezes; sem inquirir do doente, ou da pessoa que o assiste, onde sente dor; se come, se bebe, se tem febre, pode dizer categoricamente a qualquer que o chama para socorrer um sofredor: “Eu irei curá-lo"?


Sabemos que todos os médicos podem dizer, ao serem chamados para assistir um doente: “Eu irei tratá-lo", mas dizer: “eu irei curá-lo"?!


Só houve um na Terra que, sem tomar pulso, sem pôr termômetro, sem perguntar sintomas e sem ver o doente, nem lhe saber o nome, nem lhe indagar a idade, pode afirmar sábia e categoricamente, quando lhe pediram auxílio: “Eu irei curá-lo"!


Eis porque sempre afirmamos que Jesus foi o maior de todos os médicos e que ninguém foi, nem é tão sábio quanto ele. O Mestre não tratava de doente, não alimentava moléstias; curava os doentes, matava as moléstias. A sua ação no mundo foi verdadeiramente estupenda, extraordinária, maravilhosa. Só ele era capaz de fazer o que fez; só ele é capaz ainda hoje de fazer o de que nós precisamos; e o fará, se, como o centurião, soubermos implorar-lhe assistência.


Vimos que Jesus se prontificou imediatamente a ir à casa do centurião para curar o enfermo. Mas, que pensou o centurião sobre a resposta do Mestre? “Senhor! Não sou digno de que entres em minha casa; porém dize somente uma palavra, e o meu criado há de sarar. Porque também sou homem sujeito à autoridade e tenho soldados às minhas ordens, e digo a um: vai ali, e ele vai; a outro: vem cá, e ele vem; ao meu servo: faze isto, e ele o faz. " Quantos ensinamentos se tiram destas palavras, que, não sendo de Jesus Cristo, foram, entretanto, proferidas diante dele e mereceram a sua aprovação! “Eu não sou digno de que entres em minha casa. " É esta a frase que todos nós deveríamos sempre, em nossas preces, em nossos rogos e de todo o coração, dizer ao Mestre, quando, todos os dias, lhe solicitamos graças e benefícios: “Senhor! dá-nos isto ou aquilo; faze-nos este ou aquele benefício, mas não venhas à nossa casa, porque não somos dignos de que entres em nosso lar. Nossas paixões, nossos vícios, nossa inferioridade e o nosso coração pequenino nos fazem envergonhar em tua presença. " Mas, infelizmente, não é isso o que dizemos. Todos chamam a Jesus em suas casas, todos querem vê-lo a seu lado; e alguns há que pretendem encerrá-lo em armários, ou então devorá-lo, metê-lo no ventre!


Vede que iniquidade, que natureza avara de humildade tem a criatura humana!


O criminoso se constrange diante do magistrado: o réu se envergonha em face dos juizes; a criatura humana, negra de ignorância, asquerosa de orgulho e de vaidade horrenda de egoísmo, julga-se tão iluminada, tão casta, tão pura, a ponto de se dizer irmã do Coração de Jesus; desse Coração Imaculado, puríssimo, que não palpita senão para fazer sentir o amor; que não movimenta as suas aurículas senão para transmitir, aos sofredores, uma parcela do seu puríssimo afeto; que não fala senão para abençoar e ensinar; que não brilha senão para arrancar as almas das trevas, da devassidão, das mentiras e dos enganos!


Não, não era preciso que o Espírito Puríssimo entrasse em casa do centurião para que o servo desse comandante ficasse livre da enfermidade;


assim como não era preciso que o centurião fosse pessoalmente abrir as “portas do cárcere" para libertar dele um prisioneiro que desejasse soltar. “Também eu sou um homem sujeito à autoridade, Senhor; não és só tu que estás sob o domínio da autoridade; eu também o estou; com a diferença de que a minha autoridade é da Terra e a tua é do Céu. O meu chefe é o governador romano; o teu chefe é o Governador do Universo.


Mas, apesar disso, eu tenho soldados à minha disposição; assim como também sei que tu tens legiões de Espíritos santificados pela tua Palavra, que estão sob o teu domínio. Eu digo a um dos meus soldados: vai para lá, e ele vai; a outro: vem para cá, e ele vem; a outro: faze isto ou aquilo, e ele o faz; tu, pela mesma forma, mandas na tua milícia; teus soldados e teus servos fazem tudo o que tu ordenas, assim como os meus fazem tudo quanto eu ordeno. “Dize só uma palavra, e o meu criado há de sarar", porque eu também, quando quero fazer qualquer coisa, seja prender um turbulento ou libertar um prisioneiro, digo só uma palavra, são cumpridas imediatamente as minhas ordens!


E Jesus, maravilhado ante a fé que amparava o centurião, cheio de alegria diante das palavras do soldado romano, vira-se para seus discípulos e lhes diz: “Em verdade vos afirmo, que nem mesmo em Israel achei tamanha fé!" A luz não foi feita senão para iluminar, assim como a Verdade para libertar, a Esperança para consolar e animar, a Caridade para amparar e purificar, e a Sabedoria para guiar e engrandecer!


Todas estas virtudes, todos estes dons celestiais, que enchem a criatura de bem-estar e de paz, são raios coloridos de um mesmo Sol, são reflexos multicores de uma mesma Estrela, que orienta os povos, que encaminha as nações, que eleva a dignidade humana, e cujas luzes penetram no coração, sobem ao cérebro e se expandem na alma. Essa venturosa claridade dos céus a que nós chamamos Fé, implantada no Espírito humano, nasce como o grão de mostarda da parábola, cresce e torna a crescer; cresce sempre sem parar, e, quando lhe chega o momento feliz de não mais elevar suas hastes, de não mais alongar seus galhos, de não mais engrossar seu tronco, de não mais estender suas raízes; quando chega esse momento, em que a nossos olhos parece completada a conta de seus dias, concluído o seu itinerário, finda a sua vida, é então que lhe é chegado o momento de maior crescimento, de maiores trabalhos, de mais produtiva Vida, porque é então que ela vai frutificar, para, depois, estender-se em ramificações cada vez mais consideráveis e crescentes, a ponto de se fazer seara e cobrir extensão considerável de terreno! Foi esta a Fé que Jesus saudou com alegria, quando a viu cultivada pelo soldado romano; foi esta a Fé, engrandecida pelos conhecimentos, purificada pela humildade, santificada pela prece na pessoa do centurião, que o Mestre justificou, dizendo: “Em verdade vos afirmo que nem mesmo em Israel achei tamanha fé!" Além de dizer aos seus discípulos perto do centurião: “Em verdade vos afirmo que nem mesmo em Israel encontrei tamanha fé", o Mestre acrescentou, ainda, como para servir de incentivo àqueles que o ouviam, para que estudassem, para que fizessem também crescer a fé que possuíam: “Digo-vos que muitos virão do Oriente e do Ocidente e hão de sentarse com Abraão, Isaac e Jacó no Reino dos Céus; mas os filhos deste reino serão lançados nas trevas exteriores e ali haverá choro e ranger de dentes. " Aqueles que estiverem fora das Igrejas que paralisam o crescimento da Fé; aqueles que têm a felicidade de não pertencer a esse Reino do Mundo, onde os sacerdotes aprisionam as almas, a política deprime o caráter e a ciência balofa entenebrece; aqueles que estão no Oriente ou no Ocidente, de um lado ou de outro, mas não estão dentro do Reino do Farisaísmo;


aqueles que não são filhos desse reino, porque só têm como paternidade, como domínio o Reinado de Deus — esses hão de subir às regiões da felicidade e da luz, onde estão os Espíritos Puros que viveram outrora neste mundo — Abraão, Issac e Jacó! Hão de sentar-se à mesa espiritual, onde lhes serão oferecidos novos e ainda mais saborosos manjares, para engrandecerem mais ainda a sua Fé, para tornarem-na maior, mais robusta, mais viva, mais luminosa, mais sábia, mais divina!


E os filhos deste reino, deste reino da mentira, da mercancia, do orgulho, da hipocrisia, das exterioridades e da idolatria, ficarão imersos nessas mesmas trevas por eles criadas; estagnaram a crença, como uma poça d

'água na estrada; abdicaram os direitos do crescimento, do engrandecimento, da floração dessa plantinha cuja semente Jesus lhes colocara no coração; não terão nem árvore para sombra, nem flores para perfume, nem frutos para alimento; e chorarão de fome, e quebrarão os próprios dentes ao rangê-los no sofrimento nas trevas!


E havendo Jesus dado todos esses ensinamentos a uns, e bênçãos a outros, pois que tanto os ensinamentos, como os aplausos do Mestre, são bênçãos de perfeição, ou seja, de aperfeiçoamento, depois de Jesus haver exaltado a Fé do Centurião, concluiu a sua lição dizendo ao comandante da milícia: “Vai-te, e como creste, assim te seja feito!" “Como creste, assim te seja feito" e o centurião foi e encontrou o seu criado curado, são.


Como creu o centurião?


Por que forma acreditava ele que a cura de seu servo se devia operar?


Naturalmente que, com a autorização e a mandado de Jesus, alguns dos Espíritos que acompanhavam o Mestre, na sua Missão, iriam à casa do centurião e a cura se operaria. Porque, como disse ele ao nazareno, “não precisas vir a minha casa, Senhor, mas com uma palavra tua meu servo há de sarar"; pela mesma forma que com uma palavra minha, os prisioneiros são postos em liberdade. " Foi assim que o centurião creu, e foi assim que seu servo foi curado; e assim foi que Jesus afirmou ter ele de sarar, quando disse: “Como creste, assim te seja feito!"



Allan Kardec

mt 16:9
A Gênese

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 15
Página: 340
Allan Kardec
Os fatos relatados no Evangelho e que foram até agora considerados miraculosos pertencem, na sua maioria, à ordem dos fenômenos psíquicos, isto é, os que têm como causa primeira as faculdades e os atributos da alma. Confrontando-os com os que ficaram descritos e explicados no capítulo anterior, reconhecer-se-á sem dificuldade que há entre eles identidade de causa e de efeito. A História registra outros fatos análogos, em todos os tempos e no seio de todos os povos, pela razão de que, desde que há almas encarnadas e desencarnadas, os mesmos efeitos forçosamente se produziram. Pode-se, é verdade, no que se refere a esse ponto, contestar a veracidade da História; mas, hoje, eles se produzem sob os nossos olhos e, por assim dizer, à vontade e por indivíduos que nada têm de excepcionais. Basta o fato da reprodução de um fenômeno, em condições idênticas, para provar que ele é possível e se acha submetido a uma lei, não sendo, portanto, miraculoso.
O princípio dos fenômenos psíquicos repousa, como já vimos, nas propriedades do fluido perispirítico, que constitui o agente magnético; nas manifestações da vida espiritual durante a vida corpórea e depois da morte; e, finalmente, no estado constitutivo dos Espíritos e no papel que eles desempenham como força ativa da Natureza. Conhecidos estes elementos e comprovados os seus efeitos, tem-se, como consequência, de admitir a possibilidade de certos fatos que eram rejeitados enquanto se lhes atribuía uma origem sobrenatural.

Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

mt 16:9
Sabedoria do Evangelho - Volume 4

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 9
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 16:5-12


5. Indo seus discípulos para o outro lado, esqueceramse de levar pão.


6. Disse-lhes Jesus: "Olhai: guardai-vos do fermento dos fariseus e dos saduceus".


7. Eles, porém, dialogavam entre si dizendo: "É porque não trouxemos pão".


8. Percebendo-o Jesus, prosseguiu: "Por que estais discorrendo entre vós, homens de pequena fé, por não terdes pão?


9. Não compreendeis ainda, nem vos lembrais dos cinco pães para cinco mil homens e quantos cestos apanhastes?


10. Nem dos sete pães para quatro mil, e quantas cestas recolhestes?


11. Como não compreendeis que não vos falei a respeito de pão, mas: Guardai-vos do fermento dos fariseus e dos saduceus"?


12. Então entenderam que lhes não dissera que se guardassem do fermento do pão, mas do ensinamento dos fariseus e dos saduceus.


MC 8:14-21


14. E esqueceram-se os discípulos de levar pão; e não tinham consigo no barco senão um só pão.


15. E preceituava-lhes, dizendo: "Olhai: guardaivos do fermento dos fariseus e do fermento de Herodes".


16. Eles racionavam entre si, dizendo: "É porque não temos pão".


17. Percebendo-o Jesus, lhes perguntou: "Por que discorreis por não terdes pão? Não compreendeis ainda, nem entendeis? Tendes vosso coração endurecido?


18. Tendo olhos, não vedes? e tendo ouvidos, não ouvis? e não vos lembrais de


19. quando parti os cinco pães para cinco mil, quantos cestos cheios de pedaços apanhastes"? Disseram-lhe: "Doze".


20. "E quando parti os sete para quatro mil, quantas cestas cheias de fragmentos recolhestes"? Disseram: "Sete".


21. E disse-lhes: "Ainda não entendeis"?


O episódio que se desenrola, todo natural e cheio de vivacidade, é um instantâneo da vida, com seus esquecimentos inevitáveis e suas confusões.


Ao embarcar, os discípulos esqueceram de prevenir-se com provisões de boca. Lembra-se Marcos de que tinham apenas um pão, pois Pedro lhe frisara bem esse ponto. E isso talvez preocupasse os discípulos desde o início da travessia.


Ora. de seu travesseiro de couro, à popa, o Mestre ergue a voz máscula, embora repassada de doçura, para dar-lhes um aviso, precedido de uma interjeição: "Olhai! Cuidado com o fermento dos fariseus e saduceus" (em Marcos: "dos fariseus e de Herodes").


Diante disso, eles extravasam a angústia represada: "Pronto! é porque esquecemos os pães"! ... E quem sabe principia urna discussão entre eles, buscando qual o "culpado" ...


Mas Jesus interrompe-os com entonação de tristeza e desilusão na voz. Mais uma vez fora mal interpretado: seu ensino era espiritual, não material. Que importava o pão físico? Então já haviam esquecido as duas multiplicações? E aqui vem a comprovação da realidade de ambas, citadas separadamente, com os pormenores salientados, numa vivacidade natural: quantos cestos apanhastes quando cinco mil foram saciados com cinco pães? E quantas cestas, quando quatro mil o tornam com sete?


A expressão "ter olhos e não ver" ... é bíblica (cfr JR 5:21; EX 12:2; Salmo 115:5 e 135:16), salientando a decepção causada ao Mestre pelos próprios discípulos, que com Ele conviviam há bastante tempo, e que não percebiam ainda o sentido oculto. Era uma desilusão forte, após a outra sofrida na aula dada na sinagoga de Cafarnaum (JO 6:66; vol. 3. º).


Parece então que foi percebido, como anota Mateus: o fermento, elemento corruptor (tanto que era proibido colocá-lo no pão utilizado na Páscoa e no das oblatas, LV 2:11) era a hipocrisia (LC 12:2) e outros graves defeitos citados em vários pontos do Evangelho, mas sobretudo em MT 23:1-7.


A lição da individualidade chega-nos com frequência à personalidade física. Mas esta, envolvida pela materialidade que a circunda, não entende os sussurros silenciosos de advertência que lhe são feitos, e quase sempre os interpreta viciosamente, atribuindo aos avisos espirituais sentido material. Por vezes, mesmo, há amigos desencarnados que se encarregam de advertir-nos. No entanto, queixamonos de que "não são claros nem objetivos", porque não os ouvimos com os ouvidos espirituais, mas apenas com os materiais... eles querem facilitar-nos a compreensão, mas temos os olhos da mente vedados!


As palavras do Espírito só podem tratar de aspectos espirituais.


Todavia, o aviso é oportuno: cuidado com os fariseus (os hipócritas intelectuais), com os saduceus (os materialistas agnósticos) e os herodianos (os que se prendem aos gozos dos sentidos), porque eles, que de todos os lados nos cercam, acabam permeando-nos com suas doutrinas e agindo como o fermento: fazendo-nos inchar toda a massa, corrompendo-a.


O sentido espiritual se deduz da letra, única que pode chegar até nós através do intelecto. E que o sentido da palavra deva ser percebido em todas as minúcias, vemo-lo num pormenor que parece insignificante: ao relembrar as duas multiplicações, o Mestre sublinha os termos utilizados em cada uma, distinguindo que, na primeira, os fragmentos foram recolhidos em cestos (kophínos) e na segunda em cestas (spurídas), recipientes maiores. Não há confusão possível.


O espiritualista está cercado de doutrinas exóticas e facilmente deixa-se penetrar por elas sem sentir.


Quando abrir os olhos, verificará que saiu da renda reta despercebidamente. Cuidado! O pão sobressubstancial é simples, sem fermentos de grandezas, sem exterioridades, sem misturas: é sincero (no sentido etimológico, "sem mistura"), não hipócrita, não fariseu; é espiritual, sem materialidade nem agnosticismo, não-saduceu; e não busca prazeres físicos dos sentidos, é não-herodiano.


mt 16:9
Sabedoria do Evangelho - Volume 5

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 20
CARLOS TORRES PASTORINO

LC 12:1-12


1. Nesse ínterim, tendo-se reunido dezenas de milhares de pessoas, de tal forma que pisavam uns sobre os outros, começou a dizer a seus discípulos primeiro: "Precatai-vos contra o fermento que é a hipocrisia dos fariseus.

2. Nada existe encoberto que não se descubra, nem oculto que não se conheça.

3. Por isso, tudo o que dissestes nas trevas, será ouvido na luz; e o que falastes ao ouvido, na adega, será proclamado dos terraços.

4. Digo-vos, a vós meus amigos, não temais os que matam o corpo, e depois disso nada mais conseguem fazer.

5. Mostrar-vos-ei a quem temer; temei o que, depois de matar, tem o poder de lançar na geena; sim, digo-vos, temei a esse.

6. Não se vendem cinco passarinhos por dois asses? E nem um deles está esquecido diante de Deus.

7. Mas até os cabelos de vossa cabeça estão todos contados. Não temais: valeis mais que muitos passarinhos.

8. Digo-vos mais: todo o que me confirmar perante os homens, também o Filho do Homem o confirmará perante os mensageiros de Deus;

9. mas o que me negar diante dos homens, será renegado diante dos mensageiros de Deus.

10. Todo aquele que proferir um ensino contra o Filho de Homem, ser-lhe-á relevado; mas o que blasfemar contra o santo Espírito, não lhe será relevado.

11. Todas as vezes que vos levarem perante as sinagogas, os magistrados e as autoridades, não vos preocupeis como ou com que vos defendereis ou o que falareis;

12. porque o santo Espírito vos ensinará nessa mesma hora o que deveis dizer".



Aqui temos uma série de exortações do Mestre a Seus discípulos, para que não temam os perigos, quando se trata de anunciar a boa-nova do "Reino de Deus" dentro dos homens.


O evangelista fala de dezenas de milhares de pessoas (myria = 10. 000) dizendo literalmente: episynachtheisõn tõn myriádõn toú ochlóu, isto é, "se superajuntavam às dezenas de milhares de povo", a tal ponto que pisavam uns sobre os outros em torno de Jesus para ouvir-Lhe a voz. Os comentaristas julgam isso uma hipérbole. A própria Vulgata traduz multis turbis circumstantibus, "estando em redor muito povo", não obedecendo ao original.


Há uma enumeração de percalços, que são encontrados quando alguém acorda esse assunto vital e decisivo para a espiritualização da humanidade.


1) "O fermento que é a hipocrisia dos fariseus". O fermento que permanece oculto, que ninguém vê, e no entanto tem ação tão forte que "leveda a massa toda" (cfr. MT 13:33; MC 13:21; 1CO 5:6 e GL 5:9). A comparação do fermento com a hipocrisia aparece em outros pontos (cfr. MT 16:6-11, 12; MC 8:15). Não acreditar, portanto, de boa-fé, "abrindo o jogo" nas aparências dos que se dizem ou fingem, mas NÃO SÃO. Muitos exteriorizarão piedade, fé, santidade, mas são apenas "sepulcros caiados". Cuidado com eles!, adverte-nos o Mestre.


2) O segundo princípio vale para essa admoestação que acabou de ser dada e também para o que se segue: tudo o que estiver escondido e oculto virá a luz. Os hipócritas serão vergonhosamente des mascarados ao desvestir-se da matéria, única que lhes permite enganar, pois o "espírito" se encaminhará automaticamente, por densidade, por peso atômico ou por sintonia vibratória, para o local que lhe seja afim.


Doutra parte, todos os segredos iniciáticos ou não, aprendidos de boca a ouvido, serão divulgados a seu tempo. O que foi dito a portas fechadas, será proclamado de cima dos terraços, às multidões. É o que está ocorrendo hoje: tudo está sendo dito. Não mais adiantam sociedades ou fraternidades "secretas": a imprensa divulga todos os segredos. Quem tem ouvidos de ouvir ouve: quem não os tem, nada percebe...


3) Prossegue o terceiro aviso, de que há dois perigos que precisam ser bem distinguidos:

a) os que "matam o corpo", que é coisa sem importância. que qualquer pessoa pode sofrer sem lhe causar transtorno maior, como o próprio Jesus o demonstraria em Sua pessoa, deixando que assassinassem com requintes de crueldade Seu corpo - e com isso até conquistando o amor de toda a humanidade - e depois reaparecendo vivo e glorioso, como vencedor da morte;


b) e o perigo real, que vem "daquele" que tem o poder (exousía) de lançar na "geena". Já vimos que" geena" (vol. 2) é o "vale dos gemidos", ou seja, este planeta, em que "gememos" (cfr. 2. ª Cor. 5:4 e 2PE 1:13-14). Portanto, só devemos temer a volta constante e inevitável às reencarnações compulsórias, que nos fazem sofrer neste "vale de lágrimas", dores morais e físicas indescritíveis e desoladoras. E quem pode lançar-nos nas reencarnações é nosso Eu Profundo. Isso é revelado com especial carinho, de pai a filhos: "eu vou mostrar o que deveis temer". Mas, matar o corpo, crucificálo. Queimá-lo, torturá-lo? Outro melhor será construído!


Depois é dada a razão por que não devemos temer. O Pai, que está EM TUDO e EM TODOS, mesmo nas mínimas coisas, está também DENTRO de cada um. Se cuida dos passarinhos, que cinco deles custam "dois vinténs", como não cuidará muito mais carinhosamente dos homens. "Seus amigos"? É a argumentação a minore ad majus. Se até todas os fios de cabelo de nossa cabeça estão contados (coisa que a criatura humana não consegue fazer), porque o Pai está inclusive dentro de cada um deles, muito mais saberá com antecedência, o que conosco se passa e "o de que necessitamos" (MT 6:8).


4) Segue um ensino de base: só quem confirmar o Cristo perante os homens, será por Ele confirmado perante os mensageiros divinos. Volta aqui o verbo homologein (veja atrás) que já estudamos. A interpretação comum até hoje, de "confessar o Cristo", trouxe no decorrer dos séculos enorme série de criaturas que não temeram confessar o Cristo e por Ele dar a vida, em testemunho de sua crença, tornando-se "mártires" (testemunhas) diante dos verdugos e perseguidores.


5) A advertência seguinte é urna repetição do que foi dito atras (MT 12:32; MC 3:29), embora lá se refira a quem atribua ao adversário uma obra divina, e aqui venha em outro contexto. Mas o sentido é o mesmo. Em nossa evolução estamos caminhando entre dois pólos: o negativo, reino do adversário, a matéria, do qual nos vamos afastando aos poucos: e o positivo, reino de Deus, o Espirito, do qual lentamente nos aproximamos. A quem ensinar contra o Filho do Homem (Jesus ou qualquer outro Manifestante Crístico), lhe será relevado o erro: isso embora possa atrasar-lhe a caminhada, não o faz regredir; mas quem, ao invés de caminhar para o Espírito já puro (livre da matéria, porque o adversário também é Espírito embora revestido de ou transformado em matéria), esse não terá como ser relevado, pois virou as costas ao ponto de chegada e passou a caminhar na direção contrária, mergulhando mais na matéria (Antissistema). Os agravos das personagens constra as personagens não têm gravidade. Mas quando atingem o Espírito, assumem graves características cármicas.


Há uma observação a fazer. Neste trecho (vers. 10 e 12) não aparece pneuma hágion, mas hágion pneuma; isto é, não "Espírito Santo", mas "Santo Espírito". Abaixo, voltaremos ao assunto.


6) A última advertência transforma-se numa garantia de que, quando diante das autoridades, eles não devem preocupar-se com a defesa nem com as respostas "porque o santo Espírito lhes ensinará nessa mesma hora, o que devem dizer". Trata-se de uma inspiração direta, da qual numerosos exemplos guardou a história, bastando-nos recordar, além dos ocorridos com os discípulos daquela época (cfr. AT 4:5-21; AT 7:1-53; 22:1-21; 23:1-7; 24:10-21 e 26:2-29) as respostas indiscutivelmente inspiradas de Joana d"Arc, diante do tribunal de bispos que a condenou à fogueira.


Note-se que em Mateus (Mateus 10:18) e Marcos (Marcos 13:9) fala-se em governadores e reis, termos que Lucas substitui por "magistrados" (archaí), e autoridades" (exousíai) expressões que também aparecem reunidas em Paulo (EF 3:10; CL 1:16 e TT 3:1).


De tudo se deduz que não devem temer os discípulos: a vitória espiritual está de antemão garantida, embora pereça o corpo físico.


PNEUMA HAGION


Trata-se de uma observação de linguística: o emprego do adjetivo hágion, ao lado do substantivo pneuma. Sistematicamente, o substantivo precede: pneuma hágion ("Espírito santo"). No entanto, Lucas, e só Lucas, inverte nove vezes, contra 41 vezes em que segue a construção normal. Qual a razão?


Para controle dos estudiosos, citamos os passos, nos quatro autores dos Evangelhos, dando os diversos textos em que aparece a palavra pneuma com suas diversas construções:

1 - tò pneuma tò hágion = o Espírito o santo.


MT 12:32; MC 3:29; MC 12:36; MC 13:11; LC Ev. 3:22; 10:21; AT 1:16; AT 2:33; AT 5:3, AT 5:32; 7:51:10:44, 47; 11:15; 13:2; 15:8, 28; 19:6; 20:28; 21:4; 28:25.


Em João aparece uma só vez, e assim mesmo em apenas alguns códices tardios, havendo forte suspeição de haver sido acrescentado posteriormente (em14:26).


2 - Pneuma hágion (indefinido, sem artigo) = um espírito santo: MT 1:18, MT 1:20; 3:11; MC 1:8; LC Ev. 1:15, 41, 67; 2:25; 3:16; 4:1; 11:13: AT 1:2, AT 1:5:2:4; 4:8, 25; 7:55; 8:15, 17, 19; 9:17; 10:38; 11:16, 24; 13:9, 52; 19:2 (2 vezes); JO 20:22.


3 - tò hágion pneuma = o santo Espírito (inversão): MT 28:19, num versículo indiscutivelmente apócrifo; LC Ev. 12:10, 12; AT 1:8:2:38; 4:31; 9:31:10:45; 13:4; 16:6. E em todo o resto do Novo Testamento, só aparece essa inversão uma vez mais, em Paulo (1CO 6:19), onde, assim mesmo, alguns códices trazem a ordem comum.


Para completar o estudo da palavra pneuma nos Evangelhos, mesmo sem acompanhamento do adjetivo hágion, damos mais os seguintes passos.


4 - tò pneuma = o espírito: MT 4:1; MT 10:20; MT 12:18, MT 12:31; MC 1:10, MC 1:12; LC Ev. 2:27; 4:14; AT 2:17, AT 2:18; 6:10; 8:18, 29; 10:19; 11:12, 28; 16:7; 20:22; 21:4; JO 1:32, JO 1:33; 3:6, 8, 34; 6:63; 7:39; 14:17; 15:26; 16:13.


5 - pneuma (indefinido, sem artigo) = um espírito: MT 3:16; MT 12:28; MT 22:43; LC Ev. 1:17; 4:18; AT 6:3:8:39; 23:89; JO 3:5, JO 3:6; 4:23, 24; 6:63; 7:39.


Resumindo:









































































Mat.Marc.Luc.Luc.João
Ev.Ev.Ev.At.Ev.Totais
1. tò pneuma tò hágion1321521
2. pneuma hágion31717129
3. tò hágion pneuma279
4. tò pneuma422111029
5. pneuma324615
totais116155417103

* * *

O evangelista resume, neste trecho, uma série de ensinamentos, de que só escreveu o esquema mas como sempre em linguagem comum, embora deixando claro indícios para os que possuíssem a "chave" poderem descobrir outras interpretações da orientação dada pelo Mestre.


No atual estágio da humanidade, conseguimos descobrir pelo menos três interpretações, senão a primeira a exotérica que vimos acima.


A segunda interpretação que percebemos refere-se às orientações deixadas em particular aos discípulos da Escola Iniciática "Assembleia do Caminho". E, antes de prosseguir, desejamos citar uma frase de Monsenhor Pirot (o. c. vol. 10, pág 158). Ainda que católico, parece inconscientemente concordar com a nossa tese (vol. 4) e escreve: "Seus discípulos teriam podido ser tentados a organizar círculos fechados, só comunicando a alguns apenas a plena iniciação que tinham recebido".


A contradição flagrante do início do trecho demonstra à evidência que algo de oculto existe nas palavras escritas. Com efeito, é dito que "se supercongregavam (epi + syn + ágô) dezenas de milhares de povo ", a ponto de "se pisarem mutuamente, uns por cima dos outros" e, no entanto acrescenta que" falou a seus discípulos" apenas! Como? Difícil de entender, se não lermos nas entrelinhas a realidade, de que modo falou apenas a alguns, no meio de uma multidão.


No âmbito fechado da Escola Iniciática é compreensível. Às instruções que dava o Mestre aos discípulos encarnados, compareciam também os discípulos desencarnados, que se preparavam para reencarnar, a fim de, nos próximos decênios, continuar a obra dos Evangelizadores de então. O que o evangelista notou é que esses espíritos desencarnados compareciam "as dezenas de milhares" (cálculo estimativo, pela aparência, já que é bem difícil aos encarnados, mesmo videntes, contar o número de desencarnados que se apresentam em bloco numa reunião). Sendo desencarnado, eram visto, juntos (syn), uns como que "por cima" dos outros (epi). pisando-se (literalmente katapatéô é "pisar em cima") ou seja, uns espíritos mais no alto outros mais em baixo. Compreendendo assim, fica clara a descrição e verdadeira.


Seguem se as instruções dadas aos iniciados:

1) Precisam. primeiro que tudo (prôton) tomar cuidado com o fermento que é a hipocrisia do tipo dos fariseus, e que, mesmo iniciando-se pequenina, cresce assustadoramente com o decorrer do tempo.


Em outras palavras, eles mesmos devem ser verdadeiros, demonstrando o que são; e não apresentar-se falsamente com um adiantamento espiritual que não possuem ainda. Sinceridade, sem deixar que os faça inchar um convencimento irreal. Honestidade consigo mesmo e com os outros, analisando-se para se não ficarem supondo mais do que são na realidade. Naturalidade, não agindo de um modo quando sós e de outro quando observados.


2) A segunda instrução refere-se aos ensinamentos propriamente ditos. Da mesma forma que não adianta exteriorizar algo que não exista na realidade íntima, porque tudo virá à tona cedo ou tarde, desmascarando o hipócrita, o mentiroso, assim também de nada valerá querer manter secretos

—quando o tempo for chegado - os ensinos iniciáticos que ali estão sendo dados. Haverá gente que se arvorará em "dono" do ensino do Cristo, interpretando-o somente à letra e combaterá, perseguindo abertamente ou por portas travessas, os que buscam revelar a Verdade desses ensinos.


Nada disso terá resultado. A Verdade surgirá por si mesma, tudo o que estiver oculto será revelado, às vezes pelas pessoas menos credenciadas, e todos, com o tempo terão acesso à verdadeira interpretação. O que está dito "na adega" (en tois tamieíois), será apregoado por cima dos tetos; tudo o que foi ensinado nas trevas, será ouvido na luz plena da Imprensa. Preparem-se, pois, porque os que se supõem "donos" do assunto, encarnados ou desencarnados, se levantarão dispostos a destruir as revelações. Não haja susto, nem medo, porque não os atingirão.


3) Sobre isso versa a terceira instrução, esclarecendo perfeitamente que o HOMEM NÃO É SEU CORPO. Por isso, podem os perseguidores da Verdade lançar nas masmorras, torturar, queimar e assassinar nas fogueiras das inquisições os corpos de todos eles: a Verdade permanecerá de pé, íntegra inatingível e indestrutível. "Eles" matam apenas os corpos e nada mais podem fazer, embora se arvorem o poder que eles mesmos se atribuem ridiculamente de condenar ao inferno eterno.


Mas isso é apenas vaidade e convencimento tolos e vazios. São palavras sem fundamento real.


E o Mestre, o Hierofante e Rei, Sumo Sacerdote da "Assembleia do Caminho", assume o tom carinhoso para falar "a seus amigos", e diz que só há um que deve ser temido: aquele que tem o poder real de lançar a criatura na "geena" deste vale de lágrimas, em novas encarnações compulsórias. E o único que possui essa capacidade é o Eu Profundo, o Cristo Interno que, ao verificar que não progredimos como devêramos, nos mergulha de novo neste "vale dos gemidos", em nova encarnação de aprendizado.


Porque tudo o que geralmente chamamos "resgate" é, na realidade, nova tentativa de aprendizado, embora doloroso. O Espirito que erra numa vida, em triste experiência, por sair do rumo, e comete desatinos, voltará mais outra ou outras vezes para repetir a mesma experiência em que fracassou, a ver se aprende a evitá-la e se se resolve a comportar-se corretamente, reiniciando a caminhada no rumo certo. Se alguém comete injustiças ou crueldades que prejudiquem aos outros, voltará na vida seguinte à "geena" para assimilar a lição de experimentar em si mesmo o que fez a outrem. Verá quanto dói em si mesmo o que fez os outros sofrerem. Mas isso não é castigo, nem mesmo, sob certos aspectos é resgate: trata-se de APRENDIZADO, de experiências práticas, único modo de que a Vida dispõe para ensinar: a própria vida. A esse Eu Profundo, Cristo-em-nós, devemos temer. É nosso Mestre - nosso "único Mestre (MT 23:10) - e Mestre severo que nos ensina de fato, cumprindo Sua tarefa à risca, sem aceitar "pistolões". E, para não incorrer em sua justa e inflexível atuação, temos que ouvir-Lhe as intuições, com a certeza absoluta de que Ele está vigilante a cada minuto segundo, plenamente desperto, sem distrações nem enganos, e permanece ativo em cada célula, em cada fio de cabelo.


4) Por que temer, então, os perseguidores das personagens transitórias, que nascem já destinadas a desaparecer, que se materializam somente durante mínima fração de tempo, para logo se desmaterializarem?


Cada fio de cabelo está contado e numerado (êríthmêntai) por esse mesmo Cristo que está em nós, em cada célula, em cada cabelo, em cada passarinho, por menor e mais comum que seja, em cada inseto, em cada micróbio: em tudo. Se a Divindade que está EM TUDO e EM TODOS cuida das coisas minúsculas e sem importância (cinco são vendidos por dois vinténs) como não cuidará de nós, SEUS AMIGOS, já muito mais evoluídos e com o psiquismo desenvolvido, com o Espírito apto a reconhecê-Lo?


5) Depois dessa lição magnífica, passa o evangelista a resumir outro ensino, no qual tornamos a encontrar o mesmo verbo homologéô que interpretamos como "sintonizar". Aqui também cabe esse mesmo sentido. Todo aquele que, em seu curso de iniciação, tiver conseguido sintonizar com o Cristo Interno ("comigo") durante a encarnação terrena ("perante os homens"), esse terá confirmada, quando atingir o grau de liberto das encarnações humanas a sintonia de Filho do Home "entre os Espíritos de Luz", já divinizados, que se tornaram Anjos ou Mensageiros de Deus.


Mas se não conseguiu essa sintoma, negando o Cristo e ligando-se à matéria (Antissistema) "será renegado" pelos Espíritos Puros, e terá que reencarnar: não alcançou a sintoma, a frequência vibratória da libertação definitiva. Em sua volta à carne, continuará o trabalho de aprendizado e treinamento iniciático, até que chegue a esse ápice, que é a meta de todos nós.


6) A instrução seguinte é o resumo do que já foi exposto em Mateus e Marcos, com o mesmo sentido.


Mas Lucas, nesta esquematização, abreviou demais a lição. Felizmente as anotações dos dois outros discípulos nos permitem penetrar bem nitidamente o pensamento do Mestre.


7) A última instrução deste trecho é uma garantia a todos os discípulos que se iniciaram na Escola de Jesus. As perseguições virão. Os interrogatórios serão realizados com incrível abuso de poder e falsidade cruel e ironia sarcástica, por indivíduos que revelam possuir cérebros cristalizados em carapaças de fanatismo. Não importa. O Espírito será iluminado pelo Cristo Interno, e as respostas, embora não aceitas, virão à luz, para exemplo e lição.


* * *

Mas percebemos terceira interpretação: O Cristo Interno, Eu Profundo, dirige-se ao Espírito da própria criatura e à personagem.


Sendo a personagem, de fato, constituída de trilhões de células, cada qual com sua mente, não há exagero nem hipérbole na anotação de Lucas. São mesmo "dezenas de milhares de multidão que se aglomeram, pisando umas sobre as outras". Não obstante, o Cristo se dirige às mais evoluídas, capazes de entendimento por terem o psiquismo totalmente desenvolvido: o intelecto, que é o "parlamento representativo" das mentes de todas as células e órgãos.


Resumamos a série de avisos e instruções dadas em relação aos seis principais planos de consciência da personagem encarnada, através do intelecto, que é onde funciona a "consciência atual". Recomenda que:

1. º - não assuma, no físico as atitudes falsas da hipocrisia farisaica, de piedade inexistente, de sorrisos que disfarçam esgares de raiva;


2. º - quanto às sensações do duplo, não adiantará escondê-las: serão reveladas: e as palavras faladas em segredo serão ouvidas, e as sensações furtadas às escondidas no escuro, virão à luz: tudo o que fazemos, fica registrado no plano astral;


3. º - quanto às emoções do astral, lembre-se de que constitui o astral das células e órgãos um grup "amigo", pois durante milênios acompanham a evolução da criatura. Mas que não se emocione no caso de alguém fazer-lhe perder o físico através da morte, porque não será destruído o astral. Devem temer-se as coisas que coagem a novamente lançá-lo na "geena", no sofrimento das encarnações dolorosas: os vícios, os gozos infrenes, os desejos incontrolados, as ambições desmedidas, a sede de prazeres, os frêmitos de raiva. No entanto, apesar de tudo, o Eu Profundo controla tudo, até os fios de cabelo, e portanto ajudará a recuperação total, não abandonando ninguém;


4. º - o próprio intelecto deve buscar ardorosamente a sintoma com Ele, o Cristo, a fim de que receba a indispensável elevação ao plano mental abstrato, e não permaneça mais preso ao plano astral animalesco.


Mas se não for conseguida a sintonia, porque negou o Cristo Interno, ficará preso à parte inferior da animalidade, e permanecerá renegado diante da Mente, mensageira divina;


5. º - o Espírito individualizado não se importe com os ensinos errados que forem dados contra as criaturas humanas, contra os homens: mas que jamais se rebele nem blasfeme contra o Espírito, já puro e perfeito, porque o que Ele faz, mesmo as dores, está sempre certo;


6. º - a Mente não se amedronte, quando convocada a responder perante autoridades perseguidoras: o Espírito puro do Cristo Interno jamais a abandonará, e na hora do perigo lhe inspirará tudo o que deve transmitir como defesa e resposta às inquirições.


Outras interpretações devem existir, mas não nas alcançamos ainda. O fato, porém, é que essas já são suficientes como normas de vida e de comportamento para todos aqueles que desejam penetrar no caminho e segui-lo até o fim.



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Mateus Capítulo 16 do versículo 1 até o 28
E. OS FARISEUS CEGOS E OS DISCÍPULOS QUE ENXERGAVAM, Mt 16:1-17.27

  • A Exigência de Um Sinal (Mt 16:1-4)
  • Os fariseus – que eram os mestres das sinagogas – e os saduceus – que eram os sacerdotes no templo – vieram a Jesus para o tentar ("experimentar" ou "testar"; v. 1).

    Geralmente, esses dois grupos eram antagônicos, tanto do ponto de vista teológico como político. Os saduceus eram partidários dos governantes romanos, enquanto os fariseus se ressentiam da sua presença. Mas os dois partidos trabalhavam juntos no Sinédrio de Jerusalém, e agora estavam unidos por uma hostilidade comum em sua oposição a Jesus. Esses líderes judeus pediram-lhe que lhes mostrasse algum sinal do céu (1). Não tinham ficado satisfeitos com os sinais que até então o Senhor Jesus havia mostrado constantemente em seu ministério de curas. Eles rejeitavam essas curas como provas de que Ele era o Messias. Antes, exigiram que Ele apresentasse um sinal espetacular do céu, alguma coisa do outro mundo, como prova de que Ele era realmen-te quem afirmava ser.

    Nos versículos 2:325 encontramos uma comparação entre os sinais climáticos e os sinais dos tempos. Essa frase, usada tão freqüentemente na literatura profética atual, só é encontrada nesta passagem no Novo Testamento.' Ela se refere a indicações relati-vas àquilo que está por acontecer em assuntos mundiais.

    As palavras de Jesus, citadas no versículo 4, são as mesmas que se encontram em Mt 12:39. A palavra má corresponde à mesma palavra grega traduzida como "pecadora". Deste modo, as duas passagens são idênticas, exceto que o termo profeta (4) não consta do texto grego.

    Marcos registra as palavras de Jesus: "A esta geração não se dará sinal algum" (Mac 8.12). Essa frase pode parecer conflitante com a observação de Mateus a respeito do sinal de Jonas. Mas obviamente o que Marcos está dizendo é que nenhum sinal do tipo que os líderes judeus estavam exigindo lhes seria dado (veja também os comentá-rios sobre Mt 12:38-42).

  • O Fermento dos Fariseus e dos Saduceus (Mt 16:5-12)
  • Jesus novamente deixou a margem ocidental – onde havia experimentado tanto uma grande popularidade quanto a maior oposição – e atravessou para a outra banda do lago (5). Alguém havia esquecido de providenciar pão para o grupo. Dois fatos torna-vam difícil a compra de alimento no lado oriental do lago da Galiléia. Em primeiro lugar, era uma região esparsamente habitada e, em segundo lugar, era um território principal-mente habitado por gentios e assim podia ser difícil encontrar alimentos "limpos", que fossem aceitáveis aos judeus.

    Jesus advertiu os discípulos de que deveriam tomar cuidado com o fermento dos fariseus e saduceus (6). Eles imediatamente pensaram que Jesus estivesse se refe-rindo ao fato de terem se esquecido de trazer pão (7). O Mestre atribuiu essa conclusão à pequena fé que demonstravam (8), isto é, a uma falta de percepção espiritual. Sem a graça de Deus os homens se tornam materialistas incuráveis. Para contrabalançar a preocupação dos discípulos pela falta de pão, Cristo lembrou-lhes de como Ele havia alimentado mais de cinco mil pessoas com cinco pães e mais de quatro mil pessoas com sete pães (9-10). Não era do pão físico que Ele estava falando (11). Então, os discípulos entenderam que Ele estava se referindo à doutrina ("ensino") dos fariseus e saduceus (12). Caracteristicamente, essa explicação foi acrescentada por Mateus (cf. Mt 17:13). Ela não é encontrada em Marcos (Mt 8:13-21), o único outro livro em que esse incidente foi registrado.

    Os estudiosos discutiram muitas vezes sobre a possibilidade de a alimentação das cinco mil pessoas e também das outras quatro mil serem variações deturpadas da mes-ma história. Mas, provas bastante claras depõem contra essa opinião negativa. Como já observamos, a alimentação das cinco mil pessoas está registrada nos quatro Evangelhos, enquanto a de quatro mil foi descrita por Mateus e também por Marcos. No parágrafo que estamos considerando, Mateus e Marcos estão se referindo aos dois fatos anteriores. Isso nos dá seis referências do atendimento a cinco mil pessoas (Mt 14:20-16.9; Mac 6.43; 8.19; Lc 9:17 e Jo 6:13). Em todas elas, a palavra grega para "cesto" é hophinos. Existem quatro referências à alimentação de quatro mil pessoas (Mt 15:37-16.10; Mac 8.8, 20). Em todas elas a palavra usada foi spyris. É difícil entender como alguém pode responder por esses relatos cuidadosos e consistentes a não ser por meio de um registro acurado desses dois milagres distintos. Esse é, claramente, o duplo quadro apresentado nos Evangelhos.

    3. A Grande Confissão (Mt 16:13-20)

    Pela quarta vez Jesus se afastou das multidões a fim de instruir os seus discípulos (cf. 14.13 15:21-29). Ele viajou em direção ao norte (veja o mapa), até à costa (ou par-tes) de Cesaréia de Filipe (13). Essa cidade havia sido construída por Filipe, filho de Herodes, o Grande, e recebeu o nome de Cesaréia em honra ao imperador reinante, Tibério César. Posteriormente, ela recebeu a designação de Filipe para distingui-la da cidade de Cesaréia na costa do Mediterrâneo, construída por Herodes e que, na época de Jesus, era a sede do governo romano na Judéia. O antigo nome grego de Cesaréia de Filipe havia sido Paneas, nome que sobreviveu até hoje como a moderna Banias. Estava localizada em um planalto rochoso debaixo das sombras do elevado monte Hermom, cujos picos ficam cobertos de neve o ano todo.

    Nas suas proximidades existem penhascos que ainda trazem as marcas do antigo culto aos deuses Baal e Pan (palavra grega para "Tudo"). Era um local muito apropriado para a confissão da divindade de Jesus, e de sua identidade como o Messias longamente aguardado.

    Sua carreira havia chegado a um ponto crítico. M'Neile observa: "O ministério público na Galiléia havia terminado e a jornada em direção à cruz logo seria iniciada; e Ele deseja-va atrair os discípulos a uma afinidade ainda maior com a sua pessoa, como jamais havia feito".27 Era necessário que seus doze seguidores tivessem uma fé muito sólida em sua missão como o Messias, para enfrentarem um futuro que iria, rigorosamente, testá-la.

    Ao alcançar as proximidades de Cesaréia de Filipe, Cristo perguntou aos discípulos: Quem dizem os homens ser o Filho do Homem? Eles deram várias respostas: João Batista;... Elias,... Jeremias ou um dos profetas (14). Então Ele fez a pergunta mais importante de todas (15). Literalmente, ela seria: "E vós, quem dizeis que eu sou?" Si-mão Pedro respondeu pelo grupo: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo (16).

    Os versículos 13:16 sugerem o seguinte resumo:

    1) A questão comum — Quem di-zem os homens... que eu sou?

    2) A questão crucial — "E vós, quem dizeis que eu sou?"

    3) E a resposta confiante: Tu és o Cristo.

    Marcos 8:27-30 e Lucas 9:18-21 registram essa confissão de Pedro. Mas ambos limi-tam a resposta a "o Cristo". Somente Mateus acrescenta, o Filho do Deus vivo. Carr indica com propriedade a seguinte implicação: "Essa confissão não só vê em Jesus o prometido Messias como reconhece, no próprio Messias, a sua natureza divina".' Os líderes judeus poderiam ter aceitado um Messias humano, mas foi precisamente essa pretensão à divindade que os levou a rejeitar Jesus e a condená-lo à morte sob a acusaão de blasfêmia (Mt 26:64-65).

    O restante dessa seção (17-20) encontra-se somente em Mateus. Jesus declarou: Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue quem to revelou, mas meu Pai, que está nos céus (17). Carne e sangue era uma expressão rabínica usada para a humanidade, fazendo um contraste com a Divindade. Somente uma revelação divina do Espírito Santo pode nos fazer conhecer realmente que Jesus é o Filho de Deus, e essa revelação nos dá uma certeza interior que não pode ser abalada.

    Cristo prosseguiu dizendo: tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela (18). A palavra Pedro corresponde ao termo grego petros, que quer dizer "pedra". O rochedo é uma petra ou

    "uma massa de pedra diferente de petros, que é um pedaço de pedra solta ou seixo". Muitos estudiosos fazem uma objeção dizendo que só existe uma palavra em aramaico com os dois sentidos, isto é, Kepha, e que, como Jesus falou em aramaico, nesse caso não se aplica a distinção entre as duas palavras gregas. Mas nessa área de gentios que fala-vam grego é totalmente possível que Jesus tenha falado em grego e mudado propositada-mente as palavras.

    M'Neile acredita que Jesus falou em aramaico, usando a palavra kepha. Ele observa que essa palavra é do gênero feminino, e assim ela foi corretamente representada por petra, ou "rocha". Ele entende que a palavra petros, ou "pedra", tinha o mesmo significa-do, embora fosse mais apropriada para um nome de homem por ser do gênero masculino

    Ele acrescenta, entretanto: "Não se pode concluir a partir desse jogo de palavras que `esta rocha' seja Pedro", e conclui: "A referência foi feita provavelmente à verdade que o apóstolo havia proclamado, isto é, ao fato de que o Messianismo do Senhor seria como uma rocha imóvel sobre a qual a sua `ecelesia' (igreja) estaria segura"." Acreditamos que essa interpretação seja preferível à de Cullmann, que faz de Pedro a rocha sobre a qual a igreja seria construída. Cullmann, naturalmente, está se referindo a Pedro como após-tolo e não como bispo."

    Jesus declarou: edificarei a minha Igreja. Nos Evangelhos, a palavra grega ekklesia ocorre apenas nessa passagem e em 18.17 (duas vezes). Mas ela é encontrada cerca de vinte e quatro vezes em Atos e mais de sessenta vezes nas epístolas de Paulo. Seu significado básico é "assembléia". Na Septuaginta, essa palavra foi usada para a "congrega-ção" de Israel. Na época de Jesus, seu significado comum era uma reunião legal dos cidadãos livres e eleitores de uma cidade grega. No Novo Testamento, ela foi empregada três vezes com esse sentido secular (Atos 19:32-39, 41). O significado literal de ekklesia é "chamados para fora". Da mesma maneira, a igreja de Jesus Cristo é composta por pes-soas "chamadas para fora", as quais têm o especial privilégio de funcionar como uma congregação de Deus.

    As portas do inferno (Hades) provavelmente significam aqui os "poderes da mor-te", isto é, todas as forças que se opõem a Cristo e ao seu Reino. Em grego, Hades era o lugar dos espíritos que partiram e equivale à palavra hebraica Seol. Morrison diz: "Nosso Salvador quer dizer que a sua verdadeira igreja nunca sucumbirá à morte e à destruição".'

    O que Jesus quis dizer com Eu te darei as chaves do Reino dos céus (19) ? O livro de Atos parece sugerir a resposta. Pedro usou primeiramente as chaves quando sua pregação no Pentecostes abriu as portas do Reino dos Céus aos judeus e prosélitos, e mais de três mil almas entraram em um único dia. Mais tarde ele usou as chaves para abrir a porta aos gentios na casa de Cornélio. Em um sentido real: "Cada pregador usa as chaves do reino dos céus quando proclama os termos da salvação em Cristo".'

    Mais notável ainda é a afirmação de Cristo de que tudo que Pedro ligar na terra será ligado no céu, e tudo que for desligado na terra será desligado no céu. Qual seria o significado de ligar e desligar? M'Neile explica: " 'Ligar' e 'desligar' parecem representar em aramaico os termos técnicos do veredicto de um professor da Lei que, baseado na força de seu conhecimento específico da tradição oral, declarou que algum ato ou coisa é 'ligado', isto é, proibido, ou 'desligado', isto é, permitido"." Em outras palavras, baseado nos ensi-nos de Jesus, Pedro daria as decisões que seriam ligadas no céu, isto é, seriam honradas por Deus.

    O Mestre mandou — um termo bastante forte, "mandou estritamente"—, que seus discípulos não dissessem a ninguém que Ele era o Cristo (20). O momento ainda não era chegado. O conceito político de um reino messiânico, em que o povo acreditava, estava correndo o risco de sofrer uma revolução.

    4. A Primeira Previsão da Paixão (Mt 16:21-23)

    Desde então, começou Jesus a mostrar aos seus discípulos (21) sugere que a confissão de Pedro em Cesaréia de Filipe constituiu um momento crucial no ministério de Cristo, e Ele começou a revelar cada vez mais aos seus discípulos o verdadeiro propó-sito de sua missão na terra. Ele deveria morrer na Cruz, e dessa maneira dar aos ho-mens a salvação. Mas essa revelação somente poderia ocorrer depois que eles tivessem reconhecido que Ele era o Messias.

    Quatro coisas foram incluídas nessa previsão:
    1)
    ir a Jerusalém;
    2) padecer mui-to dos anciãos, e dos principais sacerdotes, e dos escribas (o Sinédrio) ;

    3) ser morto e

    4) e ressuscitar ao terceiro dia.

    Pedro, tomando-o de parte (22) parece sugerir que o apóstolo o agarrou como se fosse protegê-lo contra esse destino. Tem compaixão de ti corresponde à expressão grega hileos soi que pode ser traduzida como "Deus, tenha piedade de ti", ou simples-mente, "Tenha piedade de ti". Pedro tinha um grande coração cheio de terna afeição pelo seu Senhor.

    Mas nesse momento ele falou as palavras erradas. Jesus se virou – não para longe de Pedro, mas em direção ao apóstolo – e disse: Para trás de mim, Satanás (23). A palavra Satanás significa "adversário" e ao insistir com Jesus para evitar a Cruz, Pedro estava agindo em favor do inimigo contra o propósito da divina missão de Cristo. Ele estava tentando Jesus a dar as costas, como Satanás havia tentado fazer na tentação do deserto no início do ministério público de Jesus.

    Mateus acrescenta (em relação a Marcos 8:33) : que me serves de escândalo. A palavra é skandalon, isto é, "escândalo". Sem querer, Pedro estava armando uma cilada para Jesus. Compreendes significa simplesmente "pensas" ou "tem em mente". O pen-samento de Pedro era contrário ao de Deus.

    Nessa conversa, Pedro representa o exemplo perfeito da inconstância que caracteri-za, em maior ou menor grau, todos os crentes que ainda não foram totalmente santifica-dos. Não se tratava de uma indecisão consciente ou intencional da devoção a Cristo que contaminava Pedro, mas de um outro estado de espírito que coexistia no subconsciente e que era incompatível com a verdadeira espiritualidade do Reino. Embora tenha enxer-gado a verdadeira personalidade de Cristo quando disse: "Tu és o Cristo", ele não enten-dia a natureza espiritual de sua condição como o Messias. Essa mesma ambivalência fica evidente não só nessa passagem de Pedro, mas em todos os discípulos e de várias maneiras, até que seus olhos se abriram e eles se tornaram mais espirituais (ajustados aos caminhos de Deus) no batismo com o Espírito Santo no Dia de Pentecostes.

    5. O Preço do Discipulado (Mt 16:24-28)

    Uma das expressões mais significativas de Jesus (cf. Mt 10:38; Mac 8.34; Lc 9:23-14.
    27) é encontrada no versículo 24. Não era só Cristo que deveria enfrentar a Cruz, mas tam-bém os seus discípulos.

    Existe todo um sermão envolvido nesse versículo. O Mestre disse: Se alguém qui-ser vir após mim — uma linguagem rabínica para "ser meu discípulo" — deve primeiro renunciar a si mesmo. "Renuncie-se a si mesmo" é a frase que está escrita na porta de entrada do Reino de Deus. Todo cristão deve se humilhar, renunciar aos seus pecados e negar a si próprio para entrar. Em seguida, deve tomar sobre si a sua cruz. Isso signi-fica a morte do eu, ser crucificado com Cristo (Rm 6:6; Gl 22e), isto é, uma renúncia total da vontade própria, e uma entrega à vontade de Deus. Bonhoeffer escreveu: "O discipulado significa adesão à pessoa de Jesus e, portanto, submissão à lei de Cristo, que é a lei da cruz".' Renuncie-se a si mesmo e tome sobre si estão no tempo aoristo e sugerem as crises da conversão e da completa consagração. Siga-me está em um tempo presente, de ação contínua, e enfatiza o compromisso que cada cristão tem de seguir a Cristo, um compromisso que deve durar a vida toda.

    Tudo isso está sugerindo que o único caminho para a vida é através da:

    1) Renúncia de si mesmo (regeneração) ;

    2) Morte do "eu" (santificação total) ;

    3) Determinação pró-pria (Siga-me).

    Também ocorre a repetição desse pensamento no versículo 25 (cf. 10.39; Mac 8.35; Lc 9:24-17.33; Jo 12:25). A única maneira de alguém salvar a sua vida é perdê-la.

    Depois Jesus perguntou o que aproveita ao homem ganhar o mundo todo, mas perder a sua alma. A palavra é psyché, e é traduzida como "vida" no versículo 25 em várias ver-sões. Talvez essa seja a melhor tradução aqui. Sobre o significado da palavra grega, Carr diz: "Psyché tem uma grande variedade de significados em grego; representava a 'vida' em toda a sua acepção, desde a mera existência vegetativa até a mais elevada vida intelectu-al".36 Ele continua: "O cristianismo aprofundou essa concepção ao acrescentar à conotação de psyché a vida espiritual da alma em união com Cristo".' F. C. Grant fez a seguinte observação: "É a alma que pensa e sente e é, em geral, o princípio vivo dentro do corpo".' Ele pensa que tanto a palavra "alma" como "vida" são apropriadas para essa passagem.

    No versículo 26, John Wesley encontra um forte sermão evangelístico sobre "A Im-portante Questão". Seus pontos principais são:

    1) O que está implícito na expressão ganhar o mundo inteiro?

    2) O que está implícito em perder a sua alma?

    3) O que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?

    A razão pela qual precisamos estar cuidadosamente atentos à questão de se perder a vida por amor a Cristo, é poder descobrir que o Filho do Homem voltará um dia como Juiz para recompensar cada homem de acordo com as suas obras (27).

    A previsão de que alguns há... aqui que não irão morrer até que vejam o Filho do Homem no seu Reino (28) tem sido interpretada de várias maneiras. Ela foi aplicada:

    1) À transfiguração, que ocorre a seguir. Entretanto, todos os estudiosos atuais parecem concordar que essa não é uma interpretação correta.

    2) O versículo foi aplicado à queda de Jerusalém no ano 70 d.C. O principal argumento para essa segunda interpretação é que ela está de acordo com a ênfase do julgamento do versículo 27. Mas parece que está se referindo a um Dia do Juízo, um evento posterior, que ocorrerá logo após a segunda vinda de Cristo. Levando tudo isso em consideração, seria melhor interpretar esse versículo como
    3) se referindo ao Dia de Pentecostes e à rápida propagação do evangelho descrita no livro de Atos.

    M'Neile amplia um pouco mais essa questão. Ele escreve: "Os cristãos podem reco-nhecer que receberam, ou melhor, começaram a receber, o seu cumprimento no Pentecos-tes e que cada catástrofe ou crise subseqüente, ou demonstração do poder divino, tem representado a porta de entrada para uma nova era, um novo passo no processo eterno de seu completo cumprimento, a um clímax que está além do nosso entendimento'. Em um sentido semelhante, Morison diz: "Não temos dúvida de que o nosso Salvador está se referindo, de forma indefinida, ao estabelecimento e à extensão de seu Reino e à mani-festação de si próprio como Rei vitorioso, que teve lugar quando Jerusalém e o judaísmo, ambos totalmente corrompidos até o seu âmago, foram aniquilados".


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Mateus Capítulo 16 versículo 9
    Mt 14:17-21.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Mateus Capítulo 16 do versículo 1 até o 28
    *

    16:1

    sinal vindo do céu. Jesus referiu aos fariseus um sinal literal do céu. Sua analogia mostra que o problema não é a falta de evidência, porém, uma má vontade em aceitar seu significado. Jesus já havia realizado muitos sinais.

    * 16:4

    senão o de Jonas. Ver nota em 12.39.

    * 16:11

    a respeito de pães. Jesus, freqüentemente falava em parábolas, porém, aqui foi mal compreendido por seus discípulos, que pensavam que ele estava falando literalmente (v. 7). Eles deviam ter concluído do milagre da multiplicação de pães, que Jesus podia providenciar alimento, se essa fosse a necessidade e, desse modo, podiam concluir que ele estava falando metaforicamente a respeito do "fermento" (a doutrina, v.
    12) dos fariseus e saduceus (Mc 8:15, nota).

    * 16:12

    O ensino falso é como o fermento na massa e pode permear rapidamente a Igreja e corromper sua santidade.

    * 16:13

    Cesaréia de Filipe. Uma pequena cidade ao sopé do monte Hermon, cerca de quarenta quilômetros ao norte da Galiléia.

    * 16:15

    quem dizeis que eu sou. Pelo uso do pronome no plural (“vós”), Pedro responde em lugar dos Doze.

    * 16:16

    Cristo. Pedro declara que Jesus é o Messias e o Rei profetizado no Antigo Testamento (1.1, nota).

    * o Filho do Deus vivo. O significado do título "Filho de Deus" é diferente do título na literatura pagã. No Antigo Testamento, o rei ungido era chamado um "filho" de Deus (2Sm 7:14; Sl 2:7). Israel, como um todo, também é chamado "filho" de Deus (Êx 4:22) e Jesus cumpre este status de Israel (2.15, nota). Aplicado a Jesus, o título reflete o relacionamento único de Jesus com o Pai (11.27; 21.38). Ele é reconhecido pelo Pai como "Meu Filho amado" (3.17; 17.5). A compreensão de Pedro lhe foi dada de cima, indo além daquilo que ele podia discernir por si mesmo.

    * 16:17

    carne... que to revelaram. O reconhecimento daquilo que Jesus é, tem que vir de Deus.

    * 16:18

    Pedro... pedra. O nome “Pedro” faz um trocadilho, no grego, com a palavra “rocha” (petra). Há quatro principais interpretações para este jogo de palavras: a) a pedra é a confissão de Pedro ("tu és o Cristo", v. 16), sobre a qual a igreja é edificada; b) Jesus mesmo é a pedra, como Pedro, depois, testifica (1Pe 2:5-8); c) Pedro, como representante dos apóstolos, é o fundamento da igreja (Ef 2:20); d) Por sua confissão, Pedro representa o tipo de pessoa sobre a qual a Igreja será edificada.

    A primeira e segunda possibilidades são freqüentemente defendidas, por indicar que o nome de Pedro é petros e a pedra é petra. Porém, esta diferença lingüística não é significativa neste contexto. A segunda possibilidade é improvável porque Jesus descreve-se a si mesmo, nesta passagem, não como a fundação mas o construtor da igreja.

    Não fosse pelo abuso desta passagem pela Igreja Católico-Romana, é pouco provável que qualquer dúvida fosse levantada de que a referência é a Pedro. Mas a pedra fundamental é Pedro como representante dos apóstolos (v. 15, nota), e cuja confissão a respeito de Cristo lhe foi revelada pelo Pai. Como Pedro mesmo declara posteriormente (1Pe 2:4-8), todos os crentes se tornaram "pedras vivas" por causa da associação deles com Cristo e com os apóstolos, como o fundamento da igreja (Ef 2:20-21; Ap 21:14). Quando Pedro diz que Jesus não deve enfrentar a cruz, ele não é chamado a pedra fundamental, mas pedra de tropeço (v. 23, referência lateral).

    portas do inferno. No Antigo Testamento e outras literaturas, as "portas do sheol" ou “as portas da morte” são equivalentes à morte. Jesus está afirmando que a própria morte não sobrepujará seu povo.

    * 16:19

    chaves do reino. Esta metáfora especifica como os apóstolos são o fundamento da igreja; foi-lhes dado o poder de ligar e desligar, ou as "chaves" que fecham e abrem portas. Os apóstolos abrem o reino àqueles que compartilham da confissão de Pedro e excluem aqueles que não recebem o seu testemunho a respeito de Cristo (10.14-15). Através deles Jesus revela sua própria palavra de autoridade do reino. O fundamento apostólico da igreja repousa sobre a Palavra escrita de Deus, as Escrituras, que são agora as chaves da autoridade de Cristo na igreja (Ef 2:20; 3:5), através do poder do Espírito (18.18). Ver "Disciplina Eclesiástica e Excomunhão", em Mt 18:15.

    * 16:20

    a ninguém dissessem. Ver 8.4. As concepções populares a respeito do Messias estavam longe de reconhecer o seu ministério sofredor. Permitir que seus discípulos proclamassem abertamente a sua messianidade, podia instigar a explosão de um movimento político, que dificultaria sua verdadeira missão (Jo 6:15).

    * 16:21

    Desde esse tempo. Esta frase marca uma nova fase no ministério de Jesus (4.17, nota). Mateus se volta da pregação pública de Jesus, na Galiléia, para a sua cuidadosa instrução dos discípulos a respeito de sua morte e ressurreição, seu papel como Messias e o deles como discípulos.

    * 16:24

    Ver nota em 10.38. Aqui, Jesus acrescenta o mandamento da negação de si mesmo. A chamada ao discipulado exige o abandono completo do desejo natural de buscar conforto, fama ou poder.

    * 16:28

    de maneira nenhuma passarão pela morte. Ainda que esta afirmação tenha sido interpretada como se referindo à Transfiguração (17.1-2), a linguagem implica um período mais longo do que o de uma semana. Outra possibilidade seria a referência à destruição de Jerusalém (10.23, nota), mas o contexto aqui não está especificamente relacionado com o juízo de Israel. A "vinda" do Filho do homem, aqui, mais provavelmente, se relaciona com todo o processo pelo qual Jesus recebe o domínio, especialmente sua ressurreição, ascensão e envio do Espírito. Todas estas coisas aconteceram durante o tempo no qual os discípulos viveram. A transfiguração poderia ser também o evento inicial neste processo testemunhado pelos discípulos.



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Mateus Capítulo 16 do versículo 1 até o 28
    16:1 Os fariseus e saduceos eram líderes religiosos judeus de duas diferentes partidas e seus pontos de vista eram diametralmente opostos em muitos aspectos. Os fariseus seguiam com cuidado suas normas e tradições religiosas, acreditando que esse era o caminho a Deus. Também acreditavam na autoridade de todas as Escrituras e na ressurreição. Os saduceos só aceitavam os livros do Moisés como Escrituras e não acreditavam na vida depois da morte. No Jesus, entretanto, os dois grupos tinham um inimigo comum e uniram forças para lhe dar morte. Se deseja maior informação eles, veja-a informação no Mateus 3 e Marcos 2.

    16:1 Os fariseus e saduceos demandavam sinais no céu. Tentavam explicar os milagres do Jesus como perita manipulação, casualidade ou uso de poderes malignos, mas acreditavam que só Deus poderia fazer sinais nos céus. Estavam seguros que essa seria uma proeza que Jesus não poderia realizar. Apesar de que Jesus pôde impressioná-los com facilidade, não quis fazê-lo. Sabia que nem um milagre no céu conseguiria convencer os de que era o Messías. Já de antemão tinham decidido não acreditar no.

    16:4 Em resposta à demanda de um sinal do céu, alguma ação milagrosa que provasse sua autoridade divina, Jesus respondeu que não lhe será dada, a não ser o sinal do Jonás. Em Lc 11:29-32, diz-se que assim como Jonás tinha sido sinal de destruição para a gente do Nínive se não se arrependiam, o Filho do Homem era sinal a sua geração. Em Mt 12:39-40, o sinal do Jonás se explica como referência aos dias e noites que Cristo passou na tumba. Em Mc 8:11-13, Jesus se nega a dar sinal alguma (não se dará sinal a esta geração).

    16:4 Muita gente, como estes líderes judeus, querem ver um milagre para acreditar. Mas Jesus sabia que os milagres não os convenceriam. Jesus tinha sanado, ressuscitado pessoas e alimentado a milhares, e ainda demandavam que provasse sua identidade. Duvida você do Jesus porque não viu um milagre? Espera que Jesus lhe dê provas de sua identidade para acreditar no? Jesus diz: "Bem-aventurados os que não viram, e acreditaram!" (cf11\ul Jo 20:29). Temos registrados todos os milagres no Antigo e Novo Testamento, dois mil anos de história da Igreja e o testemunho de milhares. Com toda esta evidência, os que não acreditam são orgulhosos ou teimosos. Se você der um simples passo de fé e crie, começará a notar os milagres que têm lugar em sua própria vida!

    16:12 A levedura se usa para fazer crescer a massa de pão. Com apenas uma pequena quantidade da mesma se leveda a totalidade da massa. Jesus usou a levedura como exemplo de como uma pequena quantidade de maldade pode afetar a uma multidão. Os ensinos errôneos dos fariseus e saduceos desviavam a muitas pessoas. Tome cuidado dizendo: "Como pode esta falta insignificante afetar a alguém?"

    16:13 Cesarea do Filipo se achava vários quilômetros ao norte do Mar da Galilea, no território governado pelo tetrarca Felipe. A influência das culturas grega e romana se notava por toda parte, e os templos e ídolos romanos abundavam em qualquer parte. Quando Felipe chegou ao poder, reconstruiu e renombró a cidade em honra do imperador (César) e ele mesmo. A primeiro cidade se chamou Cesarea, como a capital do território de seu irmão Herodes.

    VIAJE Ao CESAREA DO FILIPO: Jesus deixou Magdala, cruzou o lago, e atracou a Betsaida. Ali sanou a um homem que tinha nascido cego. Continuando, O e seus discípulos foram a Cesarea do Filipo onde Pedro confessou que Jesus era o Messías e o Filho de Deus.

    16.13-17 Os discípulos responderam a pergunta do Jesus do ponto de vista comum da gente: que Jesus era um dos grandes profetas que tinha ressuscitado. Esta crença pôde ter tido sua raiz em Dt 18:18, onde diz que Deus ia levantar um profeta de entre a gente. (O perfil do João o Batista se acha no João 1; o do Elías está em 2 Rsseis 18 e o do Jeremías no Jeremías 1.) Pedro, entretanto, confessou que Jesus era divino e o prometido e tão esperado Messías. Se Jesus lhe tivesse feito a mesma pergunta, o que houvesse você respondido? É O seu Senhor e Messías?

    16:18 A rocha sobre a qual Jesus construiria sua Igreja pudesse ser uma alusão a (1) Jesus mesmo (sua obra de salvação ao morrer por nós na cruz); (2) ao Pedro (o primeiro grande líder da igreja em Jerusalém); (3) a confissão de fé que Pedro fez e que todos os verdadeiros crentes posteriores deveriam fazer. O mais provável é que a rocha se refira ao Pedro como líder da Igreja (por sua função e não necessariamente por seu caráter). Assim como Pedro tinha revelado a verdadeira identidade de Cristo, Jesus revelava a identidade e o rol do Pedro. Pedro mais tarde recorda a quão cristãos são a Igreja construída sobre o fundamento dos apóstolos e profetas com o Jesucristo como a pedra angular (1Pe 2:4-6). Todos os cristãos se unem na 1greja pela fé em Cristo Jesus como Salvador, tal como Pedro o expressa aqui (veja-se também Ef 2:20-21). Jesus elogiou ao Pedro por sua confissão de fé. É fé, como a do Pedro, a que deve ser o fundamento do Reino de Deus.

    16:19 Este versículo foi motivo de discussão por séculos. Alguns dizem que as chaves significam a autoridade que se requer para levar a cabo a disciplina, a legislação e a administração na 1greja (18.15-18), enquanto outros asseveram que as chaves dão a autoridade para anunciar o perdão dos pecados (Jo 20:23). Outros ainda manifestam que as chaves podem entender-se como a oportunidade de trazer gente ao reino dos céus por meio da apresentação da mensagem de salvação que se encontra na Palavra de Deus (At 15:7-9). Os líderes religiosos pensavam que tinham as chaves do Reino e tentaram excluir a alguns. Não podemos abrir ou fechar o reino dos céus para outros, mas Deus nos usa para lhes ajudar a encontrar a porta de entrada. Para todos os que acreditam em Cristo e obedecem suas palavras, as portas do Reino estão totalmente abertas.

    16:20 Jesus pediu aos discípulos que não dessem a conhecer a confissão do Pedro, porque estes não tinham entendido por completo o tipo do Messías que era. Jesus não era um paladín militar, a não ser um servo sufriente. Primeiro deviam ter um pleno conhecimento do Jesus e de sua missão como discípulos antes de dá-lo a conhecer outros em uma maneira que não originasse uma rebelião. Lhes ia estar custando muitíssimo trabalho entender a razão de sua vinda até que sua missão terrestre terminasse.

    16:21 "Após" marca um ponto decisivo. Em 4.17 assinala o anúncio do Jesus sobre o reino dos céus. Aqui se refere a sua nova ênfase sobre sua morte e ressurreição. Entretanto, os discípulos não captaram o verdadeiro propósito do Jesus por causa das idéias preconcebidas que tinham do Messías. Esta é primeira de três vezes em que Jesus predisse sua morte (veja-se em 17.22, 23; 20.18 as restantes).

    16.21-28 Esta passagem corresponde às profecias do Daniel: o Messías seria tirado (Dn 9:26); viria um período de crise (Dn 9:27); e logo o Rei viria em glória (Dn 7:13-14). Os discípulos enfrentariam o mesmo sofrimento de seu Rei e, como O, seriam premiados ao final.

    16:22 Pedro, amigo do Jesus e seguidor devoto, que acabava de proclamar em forma eloqüente sua identidade verdadeira, procurou protegê-lo do sofrimento que profetizou. Mas se Jesus não tivesse sofrido e morto, Pedro (e nós) tivesse morrido em seus pecados. Os que nos amam e procuram nos proteger podem nos apresentar tentações grandes. Tome cuidado com o conselho do amigo que lhe diz: "Asseguro-te que Deus não quer que faça frente a isto". Com freqüência nossas tentações mais difíceis vêm de parte daqueles que só procuram nos proteger de dificuldades.

    16:23 A mesma mensagem que Jesus ouviu nas tentações do deserto (que não teria que morrer, 4,6) as escuta agora do Pedro. Este acabava de reconhecer ao Jesus como o Messías; agora, entretanto, despreza a perspectiva de Deus e avalia a situação do aspecto humano. Satanás sempre tenta que ponhamos a Deus a um lado. Jesus repreendeu ao Pedro por esta atitude.

    16:24 Quando Jesus usou esta figura de seus seguidores, "tome sua cruz, e me siga", os discípulos sabiam o que significava. A crucificação era um método romano comum de execução e os criminosos condenados tinham que levar sua cruz pelas ruas rumo ao sítio onde cumpriam sua sentença. Seguir ao Jesus, portanto, implica uma entrega verdadeira, com risco de morte e sem possibilidade de retrocesso (veja-se 10.39).

    16:25 A possibilidade de perder a vida era muito real tanto para os discípulos como para o Jesus. O discipulado verdadeiro implica compromisso real e arriscar toda nossa existência a seu serviço. Se a gente tratar de liberar sua vida física da morte, a dor ou o desconforto, pode terminar arriscando a vida eterna. Se nos protegermos da dor, começamos a morrer no espiritual e emotivo. Nossa vida se reenfoca em si mesmo e perdemos nosso propósito. Em troca, quando damos nossa vida em serviço a Cristo descobrimos o verdadeiro propósito da vida.

    16:26 Quando não conhecemos cristo, tomamos decisões com a idéia de que esta vida é tudo o que temos. Em realidade, esta vida é só a introdução à eternidade. A forma como vivemos este breve lapso, não obstante, determina nosso estado eterno. O que acumulemos na terra não vale na obtenção da vida eterna. Até as honras sociais ou cívicas mais elevadas não podem fazer ganhar a vida eterna. Avalie tudo o que acontece de uma perspectiva eterna.

    16:27 Jesus tem poder para julgar toda a terra (Rm 14:9-11; Fp 2:9-11). Não obstante de que seu julgamento já está manifestando-se em nossa vida, haverá um julgamento final quando Cristo volte (Fp 25:31-46) e a vida de cada um será examinada e avaliada. Isto não se confinará aos incrédulos: os cristãos também serão julgados. Seu destino eterno é seguro, mas Jesus analisará a forma como se empregaram os dons, oportunidades e responsabilidades, a fim de determinar recompensas celestiales. No julgamento, Deus salvará aos retos e condenará aos que não o são. Não devêssemos pôr em tecido de julgamento a salvação de outros; isso corresponde a Deus.

    16:28 Tomando em conta que todos os discípulos morreram antes da volta de Cristo, muitos acreditam que as palavras do Jesus aqui se cumpriram na transfiguración quando Pedro, Santiago e João viram sua glória (17.1-3). Outros manifestam que se refere ao Pentecostés (Feitos
    2) e ao começo da Igreja. Em um e outro caso, certos discípulos foram testemunhas do poder e a glória do reino de Cristo.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Mateus Capítulo 16 do versículo 1 até o 28
    K. Seus ensinamentos (Mt 16:20)

    1 E os fariseus e saduceus, e tentando-lhe pediu para mostrar-lhes um sinal do céu. 2 Mas ele respondeu, e disse-lhes: Quando é chegada a tarde, dizeis: Vai fazer bom tempo, porque o céu está vermelho. 3 E pela manhã, Será o mau tempo a-dia, porque o céu está de um vermelho sombrio. Vós bem sabeis discernir a face do céu; mas vós não podeis discernir os sinais dos tempos. 4 Um seeketh má e adúltera geração após um sinal; e nenhum sinal lhe será dado, senão o sinal de Jonas. E, deixando-os, saiu.

    Desta vez foi os fariseus e saduceus que vieram para Jesus. O ex-são nomeados cem vezes no Novo Testamento, esta última apenas catorze vezes-sete dessas vezes em Mateus (uma vez a cada um em Marcos e Lucas, e cinco vezes em Atos). Enquanto eles tinham que trabalhar juntos na Grande Sinédrio em Jerusalém, houve atrito normalmente considerável entre os dois grupos. Mas ambos unidos em julgá-lo. O verbo peirazo também pode ser traduzida como "teste" (RSV) ou "tentador" (KJV). Neste contexto, o último parece ajustar-se melhor.

    Pediram-lhe que lhes mostrasse algum sinal do céu. Robinson comenta: "O sinal do céu parece ser uma referência geral às expectativas da escatologia populares, com base em Os 3:3)

    5 E os discípulos aproximaram-se do outro lado e se esqueceram de levar pão. 6 E Jesus disse-lhes: Acautelai-vos e guardai-vos do fermento dos fariseus e dos saduceus. 7 E eles discorriam entre si, dizendo: Nós não tomou pão. 8 E Jesus, percebendo isso, disse, gente de pouca fé, por que arrazoais entre vós, porque vós não tendes pão? 9 Acaso, ainda não percebemos, nem vos lembrais dos cinco pães para os cinco mil, e de quantos cestos recolhestes? 10 Nem dos sete pães para os quatro mil, e de quantos cestos levantastes? 11 Como é que vocês não percebem que eu não falava a respeito de pães? Mas cuidado com o fermento dos fariseus e dos saduceus. 12 Então entenderam os que não dissera que se guardassem do fermento do pão, mas da doutrina dos fariseus e dos saduceus.

    Mais uma vez, Jesus e seus discípulos foram para o outro lado -provavelmente o leste ou nordeste. Os responsáveis ​​pelo fornecimento de comida tinha esquecido de tomar ao longo de alguns pães. Então, quando Jesus ordenou-lhes cuidado com o fermento dos fariseus e dos saduceus (v. Mt 16:6) eles pensavam que Ele estava se referindo a essa falta. Sempre o seu pensamento tende a ser materialista, e para isso o mestre reprovou. Ele lembrou-lhes o Seu poder para fornecer pães para os cinco mil e quatro mil e do superávit haviam atraído.

    Tem sido, por vezes, sustentou que as histórias das duas mamadas milagrosas são contas de variantes do mesmo incidente. Mas as distinções cuidadosas mantidos refutar essa teoria. Em todos os seis referências à alimentação dos cinco mil (Mt 14:20. ; Mt 16:9 ; Mc 8:19 ; Lc 9:17 ; Jo 6:13) a palavra kophinos é usado para "cestas. "Em todas as quatro referências à alimentação dos quatro mil (Mt 15:37. ; Mt 16:10 ; Mc 8:8 ), a palavra spyris é usado. Essa coerência cuidadoso e completo não pode ser explicado, exceto com base em relatos precisos de dois milagres diferentes.

    Uma das características de Mateus é o de dar explicações adicionais sobre o significado do que Jesus disse (conforme Mt 17:13 ). Então, aqui ele indica que o fermento significava ensinar (v. Mt 16:12 ). "Doutrina" (KJV) tem uma conotação teológica que é muito forte, tanto para a palavra grega (didache) e do contexto.

    c. A confissão de Pedro (16: 13-20)

    13 Agora, quando Jesus foi para as regiões de Cesaréia de Filipe, interrogou os seus discípulos, dizendo: Quem dizem os homens ser o Filho do homem é? 14 E eles disseram: Alguns dizem que é João Batista; alguns, Elias; e outros, Jeremias ou um dos profetas. 15 Disse-lhes, quem dizeis que eu sou? 16 E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. 17 E Jesus, respondendo, disse-lhe: Bem-aventurado és, Simão Barjonas, porque a carne eo sangue não vos revelou que a ti, mas o meu Pai que está nos céus. 18 E eu também te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. 19 I te darei as chaves do reino dos céus, e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus; o que tu deverás desligares na terra será desligado nos céus. 20 Então ordenou aos discípulos que eles a ninguém dissessem que ele era o Cristo.

    Este parágrafo descreve quarto retirada de Jesus, para ficar longe das multidões e instruir seus discípulos (conforme Mt 14:13 ; Mt 15:21 , Mt 15:29 ). Desta vez ele foi longe o norte novamente, para a região em torno de Cesareia de Filipe. Foi assim chamado para distingui-la da Cesaréia, na costa do Mediterrâneo, que Herodes, o Grande, construiu como sua capital e nomeado em honra de César Augusto. Este foi construído pelo filho de Herodes, Felipe, e nomeado para Tibério César.

    Ele foi localizado no sopé do Monte Hermon, que é-cobertas de neve durante todo o ano (9.166 pés). Perto da cidade foi a principal fonte do rio Jordão, onde salta adiante de uma fenda na rocha. Aqui foram realizados na adoração do deus romano Pan ("All"), de modo que a cidade tinha sido chamado Paneas (Banias moderna). Foi cerca Dt 25:1 ).

    A palavra grega para Pedro é petros , que significa "pedra". A palavra para pedra é petra , "uma massa de rocha viva como distinta da Petros , uma pedra ou um pedregulho isolada. "Muitas vezes, é alegado que Jesus falava em aramaico, onde apenas uma palavra, Kepha , poderia ser utilizada. Mas a possibilidade de que Jesus pode ter falado em grego, nesta ocasião, não se pode excluir totalmente.

    No outro lado do quadro deve-se notar as palavras de Paulo em Ef 2:20 - ". edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele próprio a pedra principal da esquina Cristo Jesus" Bengel cita outra passagem também em apoio Pedro como o rock. Ele escreve: "A Igreja de Cristo é, sem dúvida (Ap 21:14 ), construído sobre os apóstolos, na medida em que eles foram os primeiros crentes, eo resto foram adicionados por meio de seus trabalhos; em que importa uma certa prerrogativa especial foi notável no caso de Pedro, sem danos para a igualdade de autoridade apostólica; para ele primeiro convertido muitos judeus (At 2:1 - ". as portas do inferno" Sheol é o equivalente hebraico do grego Hades . Ambos significam o lugar da morte, ou dos espíritos. Eles não devem ser traduzida como "inferno" (KJV), que é a tradução correta de Geena -Local de tormento ou queima eterna.

    Gates, está nas Escrituras um símbolo de poder. O poder do inferno não prevalecerão contra, ou "ganhar uma vitória sobre," a Igreja de Jesus Cristo.

    O versículo 19 é também o desespero de muitos intérpretes. Em que sentido Pedro receber as chaves do reino dos céus? Parece melhor para explicar esta linguagem à luz do Livro de Atos. Em Pentecostes, Pedro usou as chaves para abrir a porta do reino dos céus para os judeus e prosélitos, e três mil entraram naquele dia. Um pouco mais tarde, ele usou as mesmas chaves para destrancar a porta do reino aos gentios na casa de Cornélio, e começou assim a missão para as nações. Robertson bem observa: "Todo pregador usa as chaves do reino, quando ele proclama os termos da salvação em Cristo."

    Jesus passou a dizer que tudo o que Pedro iria ligar na terra seria ligado no céu e tudo o que ele iria perder na terra que será desligado no céu. O pano de fundo desses termos é bem conhecida: "Em linguagem rabínica para ligar e perder é declarar determinadas acções proibidas ou permitidas. "

    Para dizer que este delegado a Pedro a autoridade para resolver o destino dos indivíduos é manifestamente absurdo. Um pouco mais tarde, Jesus fez esta mesma afirmação a todos os apóstolos (Mt 18:18 ). Mas foi pela primeira vez a Pedro. Alford torna este pedido: "É a ligação , o caso de Ananias e Safira pode servir como um exemplo eminente: da soltura . ... o homem coxo no belo portão do Templo "Na mesma linha Wesley escreve:" Nos termos de ligação e perdendo estão contidos todos os atos de disciplina que Pedro e seus irmãos realizada como apóstolos; e, sem dúvida, o que, portanto, realizado na terra, Deus confirmou no céu ".

    O parágrafo termina com a ordem de Jesus aos Seus discípulos que a ninguém dissessem que Ele era o Cristo, isto é, o Messias. A razão para isto é óbvia. Tendo em vista a concepção popular de messias político, para divulgar messianidade de Jesus teria sido a arriscar precipitar uma revolução contra Roma. Este Cristo procurou evitar.

    d. Anunciada Paixão (16: 21-28)

    21 Desde então começou Jesus a mostrar aos seus discípulos que ele deve ir a Jerusalém e sofrer muitas coisas dos anciãos, dos principais sacerdotes e dos escribas, e ser morto, e que ao terceiro dia ressuscitou. 22 E Pedro, tomando-o, e começou a repreendê-lo, dizendo: Tenha compaixão de ti, Senhor.: este deve nunca ser a ti 23 Mas ele virou-se e disse a Pedro: Para trás de mim, Satanás; tu és uma pedra de tropeço para mim: para tu mindest não as coisas de Deus, mas as que são dos homens. 24 Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me. 25 Pois quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a sua vida por minha causa achá-la. 26 Para que dará o homem ser beneficiado, se ganhar o mundo inteiro e perder a sua vida? Ou que dará o homem em troca da sua vida? 27 Porque o Filho do homem virá na glória de seu Pai, com os seus anjos; e então ele irá retribuir a cada um segundo as suas obras. 28 Em verdade eu vos digo: Há alguns deles que estão aqui, que deve, em nenhum provarão a morte até que vejam vir o Filho do homem no seu reino.

    Foi totalmente apropriado que o primeiro anúncio da paixão deve vir imediatamente após messianidade de Jesus tinha sido reconhecido. A confissão em Cesaréia de Filipe foi o evento central no ministério de Cristo. Isso é sugerido pela linguagem do versículo21 . A partir desse momento , Jesus começou a mostrar aos seus discípulos que era o verdadeiro objetivo de sua missão. O coração do Seu ministério terreno, bem como o seu clímax, seria a sua morte na cruz. Mas que seria seguido por Sua ressurreição. A história da paixão foi o tema central do ministério privado de Jesus aos Seus discípulos, e esse tema seria Seu maior interesse a partir de agora.

    A previsão aqui (v. Mt 16:21) é notavelmente específico. Ele estava subindo para Jerusalém, onde Ele iria sofrer muitas coisas nas mãos dos anciãos, dos principais sacerdotes e escribas -os três grupos que compunham o Grande Sinédrio-ia ser morto, e no terceiro dia ressuscitou. Essa previsão resume Paixão.

    Pedro em sua excitação parece ter tomado conta de Jesus. Ele começou a repreender, . ou "censura", seu Mestre Longe de ti é hileos soi ". Que Deus tenha misericórdia de ti", Ele continuou: "Isso deve de maneira nenhuma ser a Ti" (tradução literal).

    Jesus virou -provavelmente enfrentando Pedro-e disse: Para trás de mim, Satanás (v. Mt 16:23 ). Estas são as mesmas palavras que Ele falou para o diabo no final de Sua tentação no deserto (Mt 4:10 ). Pedro era, na verdade, Satanás? Certamente que não. Mas Jesus viu em suas palavras a mesma tentação que o diabo tinha apresentado a ele no início de sua carreira. Foi a sugestão de que ele tomar o caminho mais fácil, evitando o caminho do sofrimento. Cristo não podia entreter esses pensamentos por um único momento.Então, Ele repreendeu-palavras em Pedro-realmente de Pedro da maneira mais nítida.

    A palavra tropeço é skandalon (escândalo), o que significa o "bait-stick" ou "trigger de uma armadilha ou cilada", e também "a própria armadilha." Pedro estava, inconscientemente, definindo uma armadilha para os pés do seu mestre, e Cristo recusou-se a ser preso.

    O versículo 24 contém um dos provérbios mais importantes de Jesus (conforme Mt 10:38 ; Mc 8:34 ; Lc 9:23 ; Lc 14:27 ). O Mestre deve enfrentar a Cruz, e assim deve ser Seus discípulos.

    Três coisas que Cristo exigiu daquele que levaria o Seu caminho. Em primeiro lugar, ele deve negar a si mesmo. O primeiro passo em direção a Deus envolve abnegação, a renúncia de si mesmo. Todo mundo que entra no reino de Deus deve entrar pela porta da Humilhação. Ele deve humilhar-se e confessar seus pecados.

    A segunda coisa é exigido que ele deve tomar a sua cruz. Esta fala da morte para si mesmo, de ser crucificado com Cristo (Rm 6:6 ), de entrega total da própria vontade à vontade de Deus. Dietrich Bonhoeffer, que foi enforcado em 39 anos de idade em um campo de concentração nazista (09 de abril de 1945), escreveu estas palavras convincentes: "Assim como Cristo é Cristo somente em virtude de seu sofrimento e rejeição, de modo que o discípulo é um discípulo apenas na medida em que ele compartilha o sofrimento de seu Senhor e rejeição e crucificação. Discipulado significa adesão à pessoa de Jesus, e, portanto, submissão à lei de Cristo, que é a lei da cruz. "

    É surpreendente que os dois primeiros verbos, negar e tomar up estão no aoristo. Eles sugerem que as crises de conversão e de consagração. Mas o terceiro, siga-me, é no tempo presente (ação contínua), sugerindo uma tarefa ao longo da vida do seguimento de Cristo.

    O ditado no versículo 25 também é dado destaque nos Evangelhos (Mt 10:39 ; Mc 8:35 ; Lc 9:24 ; Lc 17:33 ; Jo 12:25 ). Para segurar a vida pela vantagem temporal é perdê-lo eternamente. Por outro lado, para perdê-lo no serviço amoroso a Deus e aos outros é encontrá-lo em uma vida mais ampla, tanto aqui e no futuro.

    O versículo 26 (conforme Mc 8:36) faz uma pergunta irrespondível: O que significa um ganho homem se ele deve obter o mundo inteiro, mas perder a sua vida ("perder a sua alma", KJV)? O substantivo aqui é psique . No ReiTiago 5ersion, é traduzida "vida" no versículo 25 , mas "alma" no versículo 26 . As versões revisadas de forma mais consistente traduzi-lo da mesma forma em ambos os versos. Na verdade psique é tão ambígua em grego como "alma" é em Inglês. Falamos de um navio que ia para baixo e tantos "almas" que está sendo perdido; isto é, tantas vidas. Em círculos religiosos que usamos "alma", com bastante uma conotação diferente, no sentido de que no homem que é imortal. É interessante notar que na ReiTiago 5ersion psique é traduzida como "alma" 58 vezes, "vida" 40 vezes, "mente" 3 vezes, e "coração" de uma vez. O significado exato em qualquer passagem deve ser determinado pelo contexto (conforme At 27:37 ). Aqui, parece referir-se a "vida" no seu maior significado, em relação ao tempo e eternidade.

    A declaração no versículo 28 é frequentemente visto como uma previsão da Transfiguração, que se segue imediatamente em Marcos (9: 1) e Lucas (Lc 9:27 ). Mas a possibilidade de alguns dos discípulos que morrem dentro de uma semana parece muito remota. Parece melhor para se referir no seu reino para a vinda do reino espiritual no dia de Pentecostes e, durante a era apostólica.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Mateus Capítulo 16 do versículo 1 até o 28
    Embora a lição-chave nesse capítu-lo seja a confissão de fé de Pedro, temos de examinar o capítulo todo a fim de captar o cenário de forma adequada. Cristo e os discípulos estiveram em "retiro", e ele prepa-rava-os para os acontecimentos — seu sofrimento e morte — que se aproximavam. A confissão de Pedro nesse ponto representa a culminân-cia dos meses de instrução. Desse momento em diante, Cristo fala-lhes abertamente a respeito de sua cru-cificação, e eles iniciam a viagem de volta a Jerusalém. Esse capítulo projeta quatro movimentos.

    1. Conflito: Cristo é tentado pelo inimigo (Mt 16:1-40)

    Observe como os fariseus e os sa- duceus, inimigos uns dos outros, unem-se para tentar Cristo. Herodes e Pilatos "se reconciliaram" pelo mesmo motivo (Lc 23:6-42). Eles, ao pedir-lhe "um sinal vindo do céu", desabonavam os milagres de Jesus que consideravam como sinal da terra (v. 1). Talvez eles quisessem que, do céu, viesse fogo, como fez Elias, ou pão, como fez Moisés. Je-sus descreve a condição espiritual deles: (1) eles conseguiam inter-pretar as coisas físicas e terrenas, mas não as espirituais; (2) eles eram maus por testar a Deus; e (3) eles eram adúlteros, pois abandonaram a verdade do Senhor pela religião vazia deles. Ao referir-se ao profe-ta Jonas, ele aponta para sua morte, sepultamento, ressurreição e para seu ministério aos gentios.

    1. Conclusão: a descrença dos discípulos (Mt 16:6-40)

    Aparentemente, os discípulos estão mais preocupados com as coisas físi-cas que com as espirituais, pois eles, enquanto Jesus descreve a condição dos fariseus, discutem por que esque-ceram de trazer o pão. E provável que tenham dado os sete cestos de pão que sobraram depois de alimentar 4 mil pessoas (Mt 15:37) aos pobres. Enquanto Jesus fala das coisas espiri-tuais — o fermento dos fariseus e dos saduceus —, os discípulos pensam apenas no pão físico. Isso é uma ilus-tração de Mt 13:22 — os cuida-dos deste mundo sufocam a semente da Palavra. Cristo repreende-os, pela "pequena fé", pois, se eles precisam de pão, será que não confiam nele para providenciá-lo? Ele acabara de alimentar 4 mil pessoas com apenas alguns pães e peixes! Lc 12:1 tam-bém chama o fermento dos fariseus de hipocrisia. O fermento da hipocri-sia corrompe a igreja.

    1. Confissão: Pedro confessa o Cristo (Mt 16:13-40)

    Como a multidão estava confusa a respeito de Cristo! Elas o tinham

    em alta estima já que o identifica-vam como um dos grandes profetas; no entanto, faltava-lhes percepção para vê-lo como o Filho do Deus vivo. Elas até o confundiam com João Batista, contudo não havia se-melhança no ministério dos dois (Mt 11:18-40). Todavia, ninguém pode confessar Cristo à parte da revelação do Pai (Mt 11:27 ss) e do testemunho do Espírito (1Co 12:3). Fazer a confissão correta de Cristo é importante para a salvação (1Jo 2:22-62; 1Jo 5:10).

    Há séculos, os versículos 1:8-19 são um campo de batalha a partir dos quais os romanistas afir-mam a missão do papa e o poder da igreja para dispensar graça; e os protestantes vêem algo totalmente diferente neles. Deixemos que a Bíblia fale por si mesma ao exami-narmos os símbolos que aparecem nesses versículos.

    1. A rocha é Jesus Cristo

    Cristo disse isso (Mt 21:42) ao refe-rir-se a Is 28:1 Is 28:6; o próprio Pedro disse isso (1Pe 2:4-60; At 4:11-44 paralelo a SI 118:22). Em 1 Corín- tios 10:4, Paulo chama Cristo de Ro-cha e de Cabeça da igreja (Ef 1:20-49; Ef 4:8-49 ao tentar desviar Cristo da cruz. É óbvio que Satanás usa Pedro como uma pedra de tropeço no caminho de obediência de Jesus. Satanás usa Pedro, de novo, ao tentar impedir a obra de Cristo (Lc 22:31 ss). Cris-to repreende Pedro e, a seguir, en-sina aos discípulos a importância da cruz na vida do crente. "Tomar a sua cruz" significa morrer para si mesmo, agüentar a repreensão de Cristo e crucificar o mundo e a carne quando o seguimos em obe-diência. Pedro aprendería que so-frimento e glória caminham juntos (1Pe 4:12-60; 1Pe 5:1,1Pe 5:10).


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Mateus Capítulo 16 do versículo 1 até o 28
    16.1 Um sinal vindo do. céu. Uma prova milagrosa (conforme 12.38n).

    16.3 Sinais dos tempos. Os lideres religiosos leram estes sinais, tão bem como os não religiosos. Os sinais celestiais, porém, que apontavam para os acontecimentos do calendário da operação de Deus entre os homens, eles não o sabiam interpretar, mesmo com as numerosas profecias do AT.

    16.4 O de Jonas. A ressurreição de Jesus, figurada pelos três dias e as três noites que Jonas passou no ventre do grande peixe (12:39-41).

    16.5 Para o outro lado, Para os territórios de Filipe, provavelmente desembarcando em Betsaida, de onde foram caminhando para Cesaréia de Filipe, cidade situada no sopé do monte Hermom, cujo pico se localiza a c. 20 km mais para o norte.

    16.6 Fermento dos fariseus e dos saduceus. Em contraste com o fermento comparado ao desenvolvimento do Reino de Deus (13.33n). Fala-se aqui em hipocrisia e perversidade crescentes (12).

    16.13 Cesaréia de Filipe. Filipe, filho de Herodes, o Grande, seguiu o costume de dar o nome do imperador César a uma cidade de destaque, que antes era chamada Panéias, "santuário do deus Pan".

    16.14 Uns dizem. Registra-se, aqui, a opinião da gente comum que esperava tão ansiosamente as indicações de que Deus logo redimiria Seu povo.

    16.15 Mas vós. Os discípulos tinham recebido uma vocação especial de seguir a Cristo (4:18-22);- presenciaram milagres (8:14-27); fizeram uma viagem missionária (10:5-15); recebiam muita instrução em particular (Mt 13:0). Os estágios da revelação do Reino de Deus são: a transfiguração (17:1-8); a ressurreição de Cristo; o dia de Pentecostes; a destruição de Jerusalém; a segunda vinda com tudo a que se associa com ela; o fato de a transfiguração ser descrita logo em seguida sugere que o cumprimento desta profecia jaz parcialmente aí, embora não haja dúvidas de que este seja um início, um antegozo do futuro desenrolar, estágio após estágio, do estabelecimento do Reino de Deus (conforme Lc 9:27 n).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Mateus Capítulo 16 do versículo 1 até o 28
    O pedido de um sinal (16:1-4)

    V.comentário de Mc 8:11-41 e Mt 12:3842. A NEB, junto com os melhores manuscritos, omite os v. 2b,3; conforme Marcos; acerca deles, cf.Lc 12:54ss. Provavelmente o sinal do céu que eles pediram era a voz do céu (bat qol) que às vezes ocorria nas histórias rabínicas.

    A falta de pão dos discípulos (16:5-12)

    V.comentário de Mc 8:14-41. Os discípulos interpretaram literalmente as palavras de Jesus, porque tinham acabado de deixar o território judaico (15,39) e entrado numa região semigentílica (16.13; Mc 8:22), onde poderia ser difícil encontrar um padeiro judeu. Jesus aplicou o termo fermento (v. 6) ao ensino dos líderes religiosos porque, embora pouquíssimos galileus se sentissem atraídos por esse ensino (conforme At 15:10), eles estavam sendo ganhos subconscientemente, como o desdobramento religioso depois da destruição de Jerusalém mostraria.

    A confissão em Gesaréia de Filipe (16:13-20)

    V.comentário de Mc 8:27-41 (Lc 9:18-42) acerca dos v. 13 16:20. O fato de que Marcos e Lucas omitem o Filho do Deus vivo sugere que Jesus pronunciou a sua bênção sobre Pedro porque ele o tinha reconhecido como o Messias, e não porque ele tinha percebido a sua natureza divina. O reconhecimento precoce de Jesus como Messias (Jo 1:41,Jo 1:49) tinha sido um ato de entusiasmo; a confissão de Pedro expressou a convicção madura gerada pela revelação divina, v. 17. filho de Jonas (Yona), provavelmente, é uma abreviação incomum de Yochanan, i.e., João (Jo 21:15). v. 18. você é Pedro (petros), e sobre esta pedra (petra) edificarei a minha igreja'. Até que ficou demonstrado na última década do século XIX que normalmente Jesus deve ter ensinado em aramaico, a exegese protestante popular desse versículo contrastava petros, uma pedra, com petra, uma rocha, assim tentando descartar a idéia de que Pedro de alguma maneira deveria ser o fundamento da igreja. Já antes, quando a verdadeira natureza do grego koinê começou a se tornar conhecida, alguns estudiosos estavam insatisfeitos com o jogo de palavras, que se encaixava melhor com o grego clássico do que com o koinê. Uma vez que se compreendeu que o nome conferido era o termo aramaico Kepha (gr. kêphas, português Cefas), ficou claro que o suposto jogo de palavras tinha de ser abandonado, pois era impossível em aramaico. Que Cefas foi o nome dado, fica claro no uso que Paulo faz do nome ao citá-lo oito vezes e citar “Pedro” somente duas vezes (G1 2.7,8). Parece claro então que a formulação tão atacada da NEB (e de Phillips) é justificada: “Você é Pedro, a Rocha, e sobre esta rocha...”. Felizmente, a verdade ou falsidade das afirmações católicas-romanas acerca da autoridade do papado não deve ser decidida por meio da exposição de um jogo de palavras duvidoso. A não ser que, contra a clara sugestão do texto, retratemos Jesus como se voltando de Pedro para os outros, esta pedra não pode ser o próprio Pedro, mas é contrastada com ele, i.e., deve ser a confissão dele. A grandeza e liderança de Pedro podem ser vistas em At 1:15-2.14; 5.3,8,15; 8.14; 10.46,47. Por outro lado, Mt 18:1; Mt 19:27Mt 20:21; Lc 22:24; At 11:2; G1 2.11 etc. não mostram nenhum sinal de que Pedro ou os outros tinham alguma concepção de que uma primazia absoluta tinha sido conferida a ele. minha igreja (ekklêsia): A palavra usada por Jesus deve ter sido qahal (heb.), com freqüên-cia traduzida por ekklêsia na LXX. Ao tentar fixar o seu significado, precisamos nos afastar de conotações que os convertidos gentios de Paulo possam ter imposto ao termo. Qahal (heb.) ou kenishta (aramaico) eram termos usados para toda a congregação de Israel, i.e., Israel como um todo agindo como o povo de Deus; eram usados também com referência às unidades locais menores, que de maneira ideal representavam o todo. E o sentido mais amplo que é usado aqui, e o mais restrito em

    18.17. “Os poderes da morte” (RSV): Uma boa formulação de as portas do Hades. Não seriam os poderes satânicos, mas os da morte, que Jesus deveria derrotar na sua ressurreição. v. 19. as chaves do Reino dos céus: Isso deve ser compreendido à luz de Is 22:22; a autoridade para ligar ou desligar não é a de admissão ou exclusão, mas de decidir o que é e o que não é a vontade de Deus. Essa última promessa em 18.18 é estendida não somente aos outros discípulos, mas, por dedução, a todos os cristãos espirituais.

    A primeira predição da Paixão (16:21-23)

    V.comentário de Mc 8:31-41.

    O preço do discípulado (16:24-28)

    V.comentário de Mc 8:34-41). Ao lermos a observação meticulosa sobre Mc 9:1, devemos levar três pontos em consideração: (a) O ponto de vista moderno comum segundo o qual Jesus estava prevendo uma segunda vinda precoce está descartada, independentemente de se atribuir falibilidade a ele, em virtude de sua declaração enfática, não muito tempo depois, de sua ignorância acerca desse tema (24.36; Mc 13:32). (b) As interpretações que envolvem a transfiguração, a ressurreição e o derramamento do Espírito Santo tropeçam no fator tempo, pois nenhum de seus ouvintes tinha necessariamente morrido então, (c) A destruição de Jerusalém, embora satisfaça o fator tempo, não possui a aura de glória sugerida, conforme o choro de Jesus pela cidade. A única interpretação que parece fazer justiça a todos esses fatores não leva em consideração a predição de nenhum incidente; antes, prevê-se todo o período de abertura da existência da Igreja desde a ressurreição (a transfiguração era uma prefiguração da ressurreição). Esta, em diversas maneiras, chegou à sua conclusão na destruição de Jerusalém.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Mateus Capítulo 16 do versículo 5 até o 12

    5-12. Conversa no caminho.


    Moody - Comentários de Mateus Capítulo 16 do versículo 5 até o 23


    15) Retirada para a Região de Cesaréia de Filipe, 16:5 - 17:23.

    Esta quarta retirada leva Jesus novamente para o ambiente gentio, longe das tensões da constante oposição (conf. Betsaida Julias, Mt 14:13; Fenícia, Mt 15:21; Decápolis, Mt 15:24, Mc 7:31). Durante esse período, talvez com diversos meses de duração, aconteceu a momentosa confissão de Pedro, a detalhada predição de Sua próxima paixão, e a Transfiguração.


    Moody - Comentários de Mateus Capítulo 16 do versículo 7 até o 11

    7-11. Entretanto os discípulos, atrapalhados com o esquecimento, não perceberam o simbolismo. Homens de pequena fé. Jesus sabia que a sua incapacidade de entender era devido a sua ansiedade pelas provisões, e os lembrou das lições de confiança que já tinham aprendido.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Mateus Capítulo 16 do versículo 1 até o 12
    XVIII. CONTROVÉRSIAS COM FARISEUS E SADUCEUSMt 16:1-40. Adúltera (4). Aqui a palavra tem o sentido espiritual de infidelidade a Deus. O sinal do profeta Jonas (4). Ver nota sobre Mt 12:39-40. A outra banda (5). Refere-se ao Mar da Galiléia. Para o vers. 9, cfr. Mt 14:17-40; para o vers. 10, cfr. Mt 15:3-40. É importante notar que as diferentes palavras "alcotas" e "cestos", utilizadas nestes versos, são um ponto de diferença, que põe em relevo o fato de serem descritos dois acontecimentos independentes.

    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de Mateus Capítulo 16 do versículo 1 até o 28

    88 O cego que nunca verá (Mateus 16:1-4)

    E os fariseus e saduceus, e testando Ele pediu a Ele para mostrar-lhes um sinal do céu. Ele, porém, respondendo, disse-lhes: "Ao cair da tarde, você diz:" Vai ser bom tempo, porque o céu está rubro. E pela manhã, "Haverá uma tempestade de hoje, porque o céu está de um vermelho sombrio." Você sabe como discernir o aspecto do céu, mas não pode discernir os sinais dos tempos Uma geração má e adúltera pede um sinal,? E um sinal não será dado, senão o sinal de Jonas ". E Ele os deixou, e foi embora. (16: 1-4)

    Boa visão é uma bênção maravilhosa, e, a fim de ver melhor, os americanos gastam cerca de cinco mil milhões de dólares por ano em cuidados com os olhos. Cerca de sete por cento da população é considerado legalmente cego. Em muitas partes do mundo, é claro, a percentagem de pessoas cegas é muito maior.
    É ainda mais significativo que, desde a queda de Adão, cada pessoa na Terra nasceu cego espiritualmente. Eles se dividem em duas categorias: os que nunca vai ver e conhecer a Deus e aqueles que, pela graça de Deus e da iluminação do Espírito Santo, estão habilitados para ver e ter comunhão íntima com Ele. O fator decisivo é a forma como uma pessoa está relacionada com Jesus Cristo. A pessoa que rejeita o Salvador permanece para sempre cego; a pessoa que confessa como Senhor é dada a visão espiritual, bem como a vida espiritual. Infelizmente, os homens não universalmente têm o desejo de visão espiritual que eles fazem para física. A grande maioria não sabem que são espiritualmente cegos e não se importam. Mesmo quando ofereceu vista, muitos se recusam-lo.

    Jesus "foi a verdadeira luz que, vindo ao mundo, ilumina todo homem. Ele estava no mundo, eo mundo foi feito por ele, eo mundo não o conheceu. Ele veio para os Seus, e os que estavam a Sua seus não o receberam "(João 1:9-11). Paulo declara que, embora "desde a criação do mundo os atributos invisíveis [de Deus], ​​o seu eterno poder e sua natureza divina, têm sido vistos claramente, sendo percebidos por meio do que foi feito," a humanidade rebelde "não glorificaram como Deus, nem dai graças, mas eles tornaram-se fúteis em suas especulações, eo seu coração insensato se obscureceu "(Rom 1: 20-21.).Mesmo com a evidência de Deus claramente diante deles, os homens não regenerados se recusam a vê-Lo. Seus olhos rejeitar a evidência porque seus corações rejeitar Aquele que dá-lo.

    "O homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus", explica Paulo; "Porque lhe são loucura, e ele não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente" (1Co 2:14). Homens não resgatados são "obscurecidos no entendimento, separados da vida de Deus, por causa da ignorância que há neles, por causa da dureza do seu coração" (Ef 4:18).

    Os escritores do Antigo Testamento também testemunhou a cegueira espiritual naturais dos homens. Os ímpios "não sei nem entendem", escreveu o salmista; "Andam sobre na escuridão" (Sl 82:5). Nós aprendemos de Provérbios que "o caminho dos ímpios é como a escuridão; eles não sabem sobre o que eles tropeçam" (Pv 4:19).. Por causa do seu pecado e rebeldia, Jeremias descreveu a nação escolhida por Deus de Israel como "povo louco e insensato, que não têm olhos, mas não vêem; que têm ouvidos, mas não ouvem" (Jr 5:21). Micah descrito inimigos pagãos de Israel como aqueles que "não sabem os pensamentos do Senhor, e eles não entendem seu propósito" (Mq 4:12).

    Três coisas contribuem para marcar a cegueira espiritual. O primeiro é o pecado. Quando o próprio Filho de Deus veio à terra como a luz do mundo, "os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más" (Jo 3:19). O segundo contribuinte para a cegueira espiritual é Satanás. Como "o deus deste mundo [ele] cegou os entendimentos dos incrédulos, para que não vejam a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus" (2Co 4:4).

    Através das sete parábolas de Mateus 13 Jesus descreve as características da idade entre Sua rejeição e sua vinda novamente para estabelecer o Seu reino milenar. Essas parábolas apresentam "os mistérios do reino," verdades não reveladas no Antigo Testamento, mas dado apenas àqueles que durante esta idade confiança em Jesus Cristo para a salvação (13:11). O objetivo singular dessas parábolas particulares era ensinar que o tempo de mistério, que já dura cerca de 2000 anos, é um momento de tanto crença e da descrença, de receber e de rejeitar.

    Após as sete parábolas, Jesus apresentou oito ilustrações (13 53:40-16:12'>Mat. 13 53:16-12), seis dos quais se concentrar em sua rejeição e dois em sua aceitação. História verifica que a rejeição de Jesus tem sido muito maior do que a recepção dele, assim como aquelas parábolas e ilustrações indicam.

    Os relatos evangélicos deixar claro que, começando com o ministério de João Batista, a rejeição mais vocal e determinado de Cristo e Seu evangelho foi pelos líderes religiosos judeus, especialmente os influentes e poderosos fariseus e saduceus .

    Os acontecimentos de Mateus 16 começou logo após o Senhor atravessou o Mar da Galileia da área de Gentil da Decápole, onde teve alimentou milagrosamente "quatro mil homens, além de mulheres e crianças", e veio para o judeu "região de Magadan", na da costa ocidental (Mat. 15: 32-39). A localização exata de Magadan, que Marcos se refere como Dalmanutha (8:10), é desconhecida, mas os adversários de Jesus vieram lá assim que souberam que ele havia chegado.

    Em 16: 1-4, Mateus registra convite final de Jesus para aqueles líderes religiosos; e pela sua persistente rejeição de Deus, eles se confirmaram como entre os cegos espiritualmente que firmemente se recusar a ver. Nesta breve passagem vemos quatro características daqueles cuja cegueira espiritual nunca vai acabar: eles procuram escuridão, eles amaldiçoar a luz, eles regredir ainda mais fundo na escuridão, e, finalmente, eles são abandonados por Deus.

    Eles buscam Escuridão

    A primeira característica é visto no fato de que os fariseus e saduceus veio para Jesus juntos. Embora eles normalmente criticado e menosprezado o outro, os dois grupos religiosos encontrados causa comum em sua oposição a Jesus. Eles estavam unidos pelo amor de escuridão espiritual.

    Para a maior parte, os saduceus eram aristocrático, e que tradicionalmente se gabou os sumos sacerdotes e chefes dos sacerdotes entre os seus números. Muitos deles fizeram fortunas que operam as concessões Templo lucrativas de dinheiro mudando e venda de animais para o sacrifício. Os fariseus , por outro lado, eram geralmente da classe trabalhadora, e muitos deles, como Paulo (At 18:3; Mt 21:15; 23: 2-36; Mc 2:16; Mc 3:6; Lc 16:14; Jo 7:32; 9: 40-41).

    Os fariseus eram os mais conservadores e fundamental, mas que acontece tradição rabínica de igual autoridade com as Escrituras (ver Mt 15:2). Eles estavam fortemente separatista, continuando a proteção zeloso do Judaísmo da influência Gentil que começou vários séculos antes pelo hassídicos em sua resistência às campanhas helenização de Antíoco Epifânio.

    Os saduceus , por outro lado, não se importa com a tradição rabínica e não tinha escrúpulos em fazer concessões religiosas, culturais ou políticos. Seu princípio cardeal era conveniência. Embora eles alegaram acreditar Escritura, suas interpretações eram tão espiritualizada que todos significado importante foi perdido. Eles foram completamente liberal e materialista, não acreditar em anjos, a imortalidade da ressurreição dos mortos, ou qualquer outra coisa sobrenatural.

    Uma vez, quando Paulo foi levado perante o Sinédrio, ele aproveitou as grandes diferenças doutrinárias entre os dois grupos, identificando-se como um fariseu e afirmando sua crença na ressurreição. Quando ele fez isso, "houve dissensão entre os fariseus e saduceus; ea multidão se dividiu Porque os saduceus dizem que não há ressurreição, nem anjo, nem espírito;.. Mas os fariseus reconhecem-los todos E se levantou um grande alvoroço, e alguns dos escribas do partido dos fariseus se levantaram e começaram a discutir acalorAdãoente dizendo: 'Nós não encontrar nada de errado com este homem; suponha que um espírito ou anjo lhe falou?' "(At 23:6).

    Utilização de Mateus de um único artigo ( a ) sugere que os fariseus eram o grupo principal, com saduceus intercalados entre eles; e de Mc 8:11 aprendemos que os fariseus tomaram a iniciativa de confrontar Jesus. Essas "guias cegos" (Mt 15:14) contou com o apoio de homens que, se alguma coisa, eram mais cegos espiritualmente do que eles mesmos. Em vez de vir a Jesus para a visão espiritual, eles confirmaram o seu amor de cegueira, fazendo aliança com outros homens ímpios contra ele. Os ritualistas e os racionalistas juntou forças com base no desprezo mútuo para Jesus. Esse é sempre o caminho daqueles que estão voluntariamente, pecaminosamente cego. Sua confiança comum é em si mesmos e em suas próprias boas obras, e, portanto, seu inimigo comum é Deus e Sua graça soberana.

    Eles Maldição da Luz

    A segunda característica do deliberAdãoente cego é o outro lado do primeiro: eles amaldiçoar a luz. A pessoa que se contenta em sua cegueira espiritual não tem utilidade para a luz espiritual, porque ele se intromete em sua escuridão e expõe o seu pecado. "E este é o julgamento", disse Jesus, "que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz,. Para suas obras eram más Pois todo o que faz o mal odeia a luz e não vem . para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas Mas quem pratica a verdade vem para a luz, para que as suas obras sejam manifestas, porque são feitas em Deus "(João 3:19-21). Os fariseus e saduceus não veio para Jesus, na esperança de encontrar a verdade por si mesmos, mas na esperança de encontrar falsidade nEle. Portanto, tentando-o , eles perguntaram-Lhe que lhes mostrasse algum sinal do céu .

    Eles não esperavam Jesus para executar tal um sinal , e se Ele lhes havia dado um, a incredulidade deles teria ficado tão forte. Eles já tinham visto sinal após sinal, a natureza milagrosa de que era irrefutável.Eles não negou Seu poder sobrenatural, mas recusou-se a reconhecê-lo como sendo de Deus, tendo mesmo acusaram de trabalho como um agente de Satanás (Mt 12:24).

    Superstição judaica Popular declarou que demônios poderia realizar terrena milagres, mas que só Deus poderia realizar os celestes. Do céu indica o desejo de ver um milagroso sinal no céu. Os fariseus e saduceus exigiu um milagre eles pensavam que era além de Jesus, na esperança de provar que o seu poder, e, portanto, a Sua mensagem, não eram divinos. Ele seria desacreditado publicamente, e eles seria justificado.

    Em sua cegueira, não podia ver que o próprio Jesus era um sinal do céu . Nem podiam ver que eles próprios estavam ajudando a cumprir esse sinal. Como o Simeon piedosa segurou o menino Jesus em seus braços, ele profetizou: "Eis que este é nomeado para queda e elevação de muitos em Israel, e para ser sinal de contradição" (Lc 2:34). Porque os líderes religiosos incrédulos se recusou a reconhecer supremo sinal de Deus, seu único Filho, não podiam aceitar Seus sinais menores, apesar da evidência que eles viram com seus próprios olhos. A visão física é de nenhuma ajuda à cegueira espiritual, e tinha aqueles líderes visto mais uma centena de milagres cem vezes mais dramático, eles simplesmente foram levados a mais profunda escuridão, como sua rejeição ao milagre da ressurreição de Jesus provou.Como disse Abraão dos irmãos na história do homem rico e Lázaro: "Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco se deixarão persuadir que ressuscite alguém dentre os mortos" (Lc 16:31). Como Faraó antes de Moisés, mais eles viram o poder de Deus demonstrado, mais eles endureceram o coração contra Ele (Ex. 7-11). Sinais celestiais viria no futuro (Matt. 24: 29-30; Lc 21:11, Lc 21:25; At 2:19; Ap 15:1). Eles foram "guias cegos" (Mt 15:14). Em Mateus 23, Jesus rotulou-os guias cegos (16 vv.,
    24) e os tolos cegos (v. 17).

    A sociedade moderna também tem muitas pessoas com grande perspicácia e discernimento sobre as coisas do mundo, mas que não têm a compreensão das coisas de Deus. Os especialistas são capazes de prever se o mercado de ações vai para cima ou para baixo, se o ouro e prata se tornará mais ou menos valiosas, e se o dólar vai ficar mais forte ou mais fraco. Outros podem prever a direção das taxas de juro, modas, o mercado imobiliário e de importação rácios / exportação. Outros podem prever tendências na educação, sociologia, da moralidade e do governo. Mas nossa sociedade é curto de quem sabe o que o plano de Deus para o mundo é e que ainda é a "última vez", o tempo do Messias. O que significa ser um cidadão do Seu reino lhes escapa.

    Em resposta à pergunta dos discípulos sobre "o sinal da [sua] vinda e do fim dos tempos", Jesus disse: "Você vai ser ouvido de guerras e rumores de guerras; ... se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e em vários lugares haverá fomes e terremotos .... E surgirão muitos falsos profetas se levantarão, e enganarão a muitos E porque a ilegalidade é aumentada, o amor da maioria das pessoas se esfriará "(Mt 24:3.). O apóstolo explicou a Timóteo que "o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, ea doutrinas de demônios" (1Tm 4:1; 3: 3-4).

    Ezequiel previu que no fim dos tempos, Deus restauraria o seu povo escolhido para a terra que Ele lhes havia prometido (Ez. 34: 11-31); e em nossa atual geração que prometem começou a ser cumprida com o restabelecimento do estado de Israel. O mesmo profeta escreveu de uma potência inimiga do norte que atacaria Israel (Ez 38.); e grande militar da Rússia pode, geografia, ateísmo, e anti-semitismo fazer essa nação uma perspectiva privilegiada por ser esse poder hostil.

    Escritura também declara que o fim dos tempos será caracterizado por uma grande preocupação para a unidade do mundo, o governo do mundo, a economia mundial e religião do mundo (ver Dan 2;. 7; Ap 13; 17-18). O mundo está à procura de estabilidade e segurança e está maduro para o papel unificador de um líder mundial que pode parar guerras e pôr fim à política, econômica e social chaos-o papel que um dia será preenchido pelo anticristo.

    Todos esses sinais que marcam o fim dos tempos são característicos do nosso dia. Não pode haver dúvida de que vivemos perto do fim dos tempos, bem como a preocupação dos crentes deve ser para o que a Bíblia diz e não para o que os homens dizem e para o que Deus está fazendo em vez de para o que os homens estão fazendo.

    Eles Regress mais no pecado

    Uma terceira característica dos cegos espiritualmente que nunca vai ver é que eles continuam a regredir mais e mais fundo na escuridão. Eles se tornam mais e mais endurecido e cego, e as mesmas coisas que eles supõem torná-los mais agradáveis ​​a Deus levá-los mais longe Dele.

    Jesus sabia que o verdadeiro motivo dos fariseus e saduceus foi apanhá-lo, para não ser convencido de sua messianidade. Ele também sabia que um outro sinal, não importa o quão surpreendente, não iria convencê-los sobre o que eles estavam determinados a rejeitar. Foi por esta razão Ele falou-lhes em parábolas, como indicado em 13 13:40-13:15'>Mateus 13:13-15. Ele não capitular diante de sua demanda hipócrita e perverso. "Uma geração má e adúltera pede um sinal," Disse-lhes, "e um sinal não será dado, senão o sinal do profeta Jonas."

    O sinal de Jonas foi o último sinal que Jesus deu ao mundo, o sinal de Sua vitória sobre o pecado, a morte, e Satanás através da Sua ressurreição. Como tinha dito a um grupo de escribas e fariseus em ocasião anterior, "Assim como Jonas esteve três dias e três noites no ventre do monstro marinho, assim será o Filho do Homem estará três dias e três noites no seio da . a terra Os homens de Nínive se levantarão com esta geração no julgamento, ea condenarão, porque se arrependeram com a pregação de Jonas; e eis que algo maior do que Jonas está aqui "(Mat. 12: 39-41; para mais explicações, ver o volume comentário do autor Mateus 8:15 ).

    Esse sinal , também, seria rejeitado pelos líderes religiosos judeus. Quando ouviram da ressurreição de Jesus, eles subornaram os soldados que guardavam seu túmulo para dizer que seu corpo foi roubado por seus discípulos (Mat. 28: 11-15).

    Eles são abandonados por Deus

    A quarta característica daqueles que persistem em seu amor de escuridão e rejeição da luz é que eles estão finalmente abandonado por Deus, entregue por Ele para suas concupiscências, impurezas, paixões infames, e mentes depravadas (Rm 1:24, Rm 1:26 , Rm 1:28). Aquilo que é cegueira voluntária, pecador e satânico se torna cegueira soberana de Deus.

    Porque os fariseus e saduceus incrédulos não teria como Senhor e Salvador, Jesus os deixou e foi embora. Kataleipō ( esquerda ) significa deixar para trás, e que muitas vezes levou a idéia de abandonar ou abandono (ver 2Pe 2:15) .

    Esse evento marcou uma importante transição no ministério de Jesus. Doravante, o Senhor passou a maior parte de seu tempo com Seus discípulos e pouco tempo com as multidões ou líderes religiosos. Ele virou-se para longe daqueles que rejeitaram e focou sua atenção na Sua própria. Ele não deu mais argumentos ou sinais para os incrédulos, única verdade adicional para aqueles que acreditavam.

    89. O cego que nasceu para enxergar (Mateus 16:5-12)

    E os discípulos aproximaram-se do outro lado e se esqueceram de levar pão. E Jesus disse-lhes: "Cuidado com e-vos do fermento dos fariseus e dos saduceus." E eles começaram a discutir entre si, dizendo: "É porque nós não tomou o pão." Mas Jesus, ciente disso, disse: "Vocês, homens de pouca fé, por que discutir entre vós que você não tem pão? Você ainda não entender ou lembrar os cinco pães para os cinco mil, e de quantos cestos levantastes ? Nem dos sete pães para os quatro mil, e de quantos cestos grande você pegou? Como é que você não entende que eu não falar com você a respeito do pão? Mas cuidado com o fermento dos fariseus e dos saduceus. " Em seguida, eles entenderam que Ele não disse para ter cuidado com o fermento do pão, mas da doutrina dos fariseus e dos saduceus. (16: 5-12)

    Quando ele era um estudante universitário, Thomas Steward acidentalmente espetou-se no olho com uma faca, causando cegueira permanente em que o olho. Temendo que o olho bom pode ser afectado, o médico recomendou a remoção do olho danificado. Como Tomé estava se recuperando da anestesia, no entanto, descobriu-se que o cirurgião tinha removido o olho errado, mergulhando assim o jovem em cegueira total.
    Sem temer a tragédia, Tomé determinado a continuar seus estudos de Direito na Universidade McGill, em Montreal, no Canadá. Ele concluiu o curso no topo da sua classe, e seu irmão William foi o segundo. Durante quatro anos, William não só tinha prosseguiu os seus próprios estudos de direito, mas agiu como olhos de seu irmão, acompanhando-o às aulas, lendo o material atribuído a ele, e escrevendo suas provas e trabalhos. Compreensivelmente, a gratidão de Tomé ao seu irmão não tinha limites, pois sem essa ajuda, o seu próprio grau e carreira em direito teria sido impossível.
    Muito pior do que a cegueira física é a realidade que cada pessoa tenha sido atingida com cegueira espiritual por causa do pecado, e sem a ajuda de Deus através da obra de Seu Filho, Jesus Cristo, a vida espiritual e da vista para sempre impossível.
    O famoso filósofo Inglês do século XVII, Tomé Hobbes estava totalmente sem Deus e anti-cristã. Quando ele estava prestes a morrer, é dito que ele declarou alto: "Eu estou prestes a dar um salto no escuro." A verdade era que ele tinha sido profundamente na escuridão toda a sua vida.
    O filósofo francês Voltaire abertamente ridicularizado Deus e foi especialmente antagônica contra o cristianismo. Quando sentiu que estava perto da morte, ele foi tomado pela dor e desespero. Mas em vez de pedir aos seus amigos crentes para levá-lo a Cristo, ele se ajuntaram e lhes disse amargamente, "Begone! Vá embora! É você que me trouxe a minha condição presente. Deixe-me, eu digo. Begone! O que um miserável glória é essa que você produziu para mim. " Ter algo de uma mudança de mentalidade, mais tarde ele esperava para aliviar sua angústia por fazer uma retratação por escrito da sua incredulidade. Por dois meses, ele alternava entre protestando contra Deus e invocando o nome de Cristo. Mas seu coração estava muito tempo endurecido e havia se tornado impermeável ao amor e à luz de Deus. Entre as suas últimas palavras foram: "eu vou morrer abandonado por Deus e do homem."

    Não é à toa que Jesus frequentemente referido como o inferno "trevas exteriores" (Mt 8:12;. Mt 22:13; Mt 25:30), porque é a perpetuação da escuridão espiritual que o homem descrente se recusa a abandonar, enquanto ele é na terra. Mateus 16:1-4 imagens pessoas espiritualmente cegos que nunca vai ver, exemplificados pelos fariseus e saduceus incrédulos que se recusaram a receber a luz ea vida que Jesus oferece.

    Em contraste, versículos 5:12 dar uma imagem dos cegos espiritualmente que, pela graça soberana de Deus, são feitas para ver. As quatro características dessas pessoas são os lados inversas das características do cego, que nunca vai ver: eles procuram a luz, amaldiçoar a escuridão, receber ainda mais luz, e são ministradas pelo Senhor.

    Eles buscam a Luz

    Os discípulos estavam em uma encruzilhada, como eles decidiram se ou não para segurar o sistema em que foram criados e se identificam com os fariseus e saduceus, que haviam sido treinados para respeitar e honrar. Os fariseus eram os intérpretes reconhecidas da lei e as tradições judaica, e os saduceus eram a aristocracia religiosa, que habitualmente incluído o sumo sacerdote e os principais sacerdotes.

    Mas os Doze não hesitou em seguir Jesus, e quando Ele cruzou de volta para o lado Gentil leste do Mar da Galiléia, que veio para o outro lado com Ele. Eles realmente procurou a luz de Deus, e eles sabiam que Jesus era mesmo essa luz. Por meio de Jeremias, o Senhor tinha prometido: "Você vai buscar-me e encontrar-me, quando me procurarem de todo o coração E eu vou ser encontrado por você." (13 24:29-14'>Jer. 29: 13-14). Os discípulos tinham buscando corações, e Deus honrou sua promessa de levá-los a Si mesmo.

    Enquanto ele estava ensinando no templo um dia, Jesus declarou aos discípulos, juntamente com os escribas e fariseus incrédulos, "Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas, mas terá a luz da vida "(Jo 8:12). Os discípulos acreditaram que a verdade, e eles sabiam que, como a luz de Deus, Ele não só era para ser visto, mas seguido. Eles sabiam que o Messias viria "como uma luz para as nações" (Is 42:6).

    Mas os verdadeiros crentes sabiam que jamais seria capaz de ter visão espiritual para além da obra da graça de Deus em seu nome através de Jesus Cristo. Alguns deles talvez orou com o salmista: "Desvenda os meus olhos, para que eu veja as maravilhas da tua lei .... Ensina-me, Senhor, o caminho dos teus estatutos, ... Inclina o meu coração para os teus testemunhos ,. .. As tuas mãos me fizeram e me formaram; dá-me entendimento, para que aprendesse os teus mandamentos "(Sl 119:18, Sl 119:36, Sl 119:73.).

    Eles maldiga a escuridão

    Porque eles procuraram a luz de Deus, os verdadeiros discípulos também, com efeito, amaldiçoado trevas de Satanás. Eles tinham corações famintos por luz e da verdade de Deus e eram alunos ansiosos.Eles viraram as costas para os fariseus e saduceus, que levaram seus seguidores na escuridão cada vez mais fundo e fez-lhes ainda mais perverso do que eles mesmos (ver Mt 23:15) deliberAdãoente cegos e corruptos. Quando Jesus perguntou: "os doze:" Você não quer ir embora também, não é? ' Simão Pedro respondeu-lhe: "Senhor, para quem iremos nós Tu tens palavras de vida eterna e nós cremos e viemos a saber que tu és o Santo de Deus"?. "(João 6:67-69).

    Eles eram tão naturalmente cego como os fariseus e saduceus, mas ao contrário dos líderes religiosos incrédulos, os Doze reconheceram a sua cegueira e foi ter com Jesus para a ajuda.

    Eles recebem ainda maiores Luz

    Assim que os discípulos chegaram ao outro lado com Jesus, eles perceberam que haviam esquecido de levar pão com eles. Eles haviam deixado às pressas após o confronto com os fariseus e saduceus (vv. 1-4), e no nordeste pouco povoada lado do mar da Galiléia eram possivelmente muitos quilômetros de um lugar onde pudessem comprar comida. Marcos relata que eles "não têm mais do que um pão no barco com eles" (Mc 8:14), longe de ser suficiente para alimentar treze homens ainda uma refeição.

    Apesar de o ensino de Jesus divino, Seu exemplo perfeito, e Seus grandes milagres, os discípulos ainda pensava e funcionava principalmente no nível físico. Quando eles se tornaram fome depois de remar para o outro lado do lago, seus pensamentos não se virou para prestação de Jesus, mas a sua própria falta. Assim como Ele fez com frequência, o Senhor tirou sua extremidade como uma oportunidade divina para ensinar Sua verdade.
    Isso é um exemplo adequado de como os cristãos devem discipular outros cristãos, caminhando ao lado deles e ajudá-los a interpretar da vida lutas, perplexidades, problemas e oportunidades na luz da verdade e recursos espiritual. A maturidade cristã é aprender a viver dia a dia com a luz da Palavra de Deus e em Sua disposição.
    Sabendo dos discípulos preocupação com a falta de comida, Jesus disse-lhes: "Cuidado com e-vos do fermento dos fariseus e dos saduceus." O imperativo atente é de horaō , que tem o significado básico de ver claramente ou tomar aviso de. "Abra os olhos", Jesus estava dizendo, "e prestar muita atenção para o fermento dos fariseus e dos saduceus . Não fique preocupado com pão, mas sobre o que é verdadeiramente importante. Na situação actual, o que é importante é o perigo espiritual dos fariseus e dos saduceus . "

    Cristo tinha apenas meses a partir da cruz, e Ele tinha muito mais a ensinar os discípulos e eles tinham muito mais a aprender. Um dia sem comida era de nenhuma conseqüência. Mas, como os crentes de todas as épocas, os discípulos foram apanhados no físico e temporal. Sua visão espiritual era limitado, e sua capacidade de atenção espiritual era curto.
    Porque os pensamentos dos discípulos estavam em alimento físico eles perderam o aviso espiritual, de modo que quando Jesus mencionou fermento eles começaram a discutir entre si, dizendo: "É porque nós não tomou o pão." Talvez eles pensaram que Jesus estava preocupado que eles poderiam comprar um pouco de pão para comer, que foi cozido por um fariseu ou vendidos por um Sadducee e que seria, portanto, de alguma forma, se contaminem. Mas essas coisas eram de nenhuma conseqüência para Jesus, como os Doze deveria saber do que ele disse várias vezes e fez. Apenas uma pequena planície tempo antes, tinha feito que "não é o que entra pela boca [que] contamina o homem" (Mt 15:11). Jesus não era o menos preocupado se o pão terreno comiam veio de um fariseu ou saduceu, judeu ou gentio. Essas questões têm nenhuma influência sobre a espiritualidade e piedade e não estavam em sua mente quando ele falou que a advertência.

    Os discípulos estavam confusos sobre o que Jesus queria dizer, porque sua orientação terrestre era uma grande barreira para a visão espiritual. Sua resposta revelou novamente o quanto eles precisavam de ajuda divina na compreensão, o que levou o Senhor a dizer-lhes o que Ele havia dito inúmeras vezes antes: "Vocês, homens de pouca fé" (conforme Mt 6:30; Mt 8:26; Mt 14:31), e os quatro mil em território gentio, onde permaneceu sete cestos (ver Mat. 15: 32-39). Você já esqueceu aquelas ocasiões tão cedo? "

    Quando os crentes vivem no nível de confiança espiritual e obediência, Deus faz provisão para suas necessidades físicas. No Sermão da Montanha, Jesus advertiu: "Não fique ansioso então, dizendo: Que comeremos? ou "O que vamos beber? ' ou "Com o que devemos nos vestir? ' Por todas estas coisas os gentios procuram avidamente; pois vosso Pai celeste sabe que necessitais de todas estas coisas Mas buscai primeiro o seu reino ea sua justiça, e todas estas coisas vos ele acrescentadas "(Mt 6:31-33.).. "Aquele que dá a semente ao que semeia, e pão para comer," Paulo assegurou o Corinthians ", também dará e multiplicará a vossa sementeira e aumentará os frutos da vossa justiça" (2Co 9:10).

    O Doze necessário para atender ao conselho Paulo um dia iria dar a igreja em Filipos: "Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é certo, o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há é qualquer excelência e se alguma coisa digna de louvor, deixe sua mente me debruçar sobre essas coisas ", (Fp 4:8). E a sua hipocrisia permeado negativamente toda a cena religiosa em Israel.

    fermento dos ... saduceus , por outro lado, foi o liberalismo religioso. Para eles, a religião era principalmente um meio de terrenos, extremidades temporais. Eles não acreditam em anjos, milagres, ressurreição, vida após a morte, ou qualquer outra coisa sobrenatural (ver At 23:8). A igreja de Colossos, por outro lado, foi ameaçado pelo racionalismo religioso e do liberalismo. Para aqueles crentes Paulo escreveu: "Vede que ninguém vos faça presa por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo" (Cl 2:8). Um pouco mais tarde ele disse aos seus discípulos: "Eu tenho muito mais coisas para dizer para você, mas você não pode suportar agora Mas quando Ele, o Espírito da verdade vier, Ele vos guiará a toda a verdade;. Porque ele não fala por sua própria iniciativa, mas o que Ele ouve, Ele falará, e Ele vai revelar a você o que está por vir Ele me glorificará.. pois Ele tomará do meu, e divulgá-las a todas as coisas que o Pai tem é meu; por isso eu disse, que Ele toma da Mine, e vai divulgá-la a você (João 16:12-15).

    Não é só o crente dada a própria Palavra de Deus para estudar e acreditar, mas é dado o seu Espírito que habita a iluminar e interpretar a Palavra. Uma parte vital do presente ministério do Espírito Santo é elucidar a Palavra de Deus e aplicá-lo para os corações e as vidas daqueles que pertencem a Cristo. João assegurou aos seus leitores cristãos, "Você tem uma unção da parte do Santo, e todos vocês sabem .... E quanto a vós, a unção que vós recebestes dele, fica em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine , mas como a sua unção vos ensina todas as coisas, e é verdadeira, e não é uma mentira, e assim como ela vos ensinou, você permanecer nele "(1Jo 2:20, 1Jo 2:27).

    Paulo declarou aos crentes de Corinto: "Minha mensagem e minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder, que a sua fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no poder de Deus" (1 Cor. 2: 4-5). Escrita como apóstolo de Deus, a palavra de Paulo era a Palavra de Deus, e não a sabedoria humana, mas divina. "Porque o nosso evangelho não foi a vós somente em palavras", ele explicou aos Tessalonicenses ", mas também em poder, e no Espírito Santo e em plena convicção" (1Ts 1:5) A maioria das pessoas que ouviram Jesus ensinar e pregar não tinha vontade para as coisas de Deus, e, portanto, o que Ele disse que fez. . nenhum sentido para eles "Enquanto vendo, não vêem", explicou Jesus, "e, ouvindo, não ouvem, nem entendem .... Porque o coração deste povo tornou-se maçante, e com os ouvidos que mal ouvir, e eles fecharam os olhos para que não vejam com os olhos, e ouça com os ouvidos, e entenda com o coração e retorno, e eu os cure "(vv. 13, 15). Mas, para os Doze Jesus, em seguida, disse: "Bem-aventurados os vossos olhos, porque vêem; e os vossos ouvidos, porque ouvem "(v. 16). A diferença foi não na capacidade inata dos discípulos, mas na vontade de ser ensinados por Deus. Eles também eram cegos espiritualmente., mas através de sua fé o Senhor permitiu-lhes ver.

    "As coisas que o olho não viu eo ouvido não ouviu, e que não entraram no coração do homem, tudo o que Deus tem preparado para aqueles que O amam", escreveu Paulo, citando Isaías. "Mas Deus no-lo revelou pelo Espírito; porque o Espírito penetra todas as coisas, até mesmo as profundezas de Deus .... Agora nós não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que provém de Deus, para que pudéssemos conhecer as coisas dado gratuitamente por Deus "(1 Cor. 2: 9-10, 1Co 2:12; conforme Is 64:4).

    Como o crente estuda a Palavra de Deus e permite que o Espírito de Deus para interpretar e aplicar, ele é divinamente capacitado para entender até mesmo as coisas mais profundas de Deus. Embora totalmente cego em sua mente natural e espírito, por provisão graciosa de Deus, ele é dado o conhecimento ea compreensão das verdades mais importantes do universo. Tal como acontece com os dois discípulos a quem Jesus apareceu no caminho de Emaús, o coração de um cristão deve queimar com admiração e glória como o Senhor faz a Sua verdade vir vivo (ver Lc 24:32).

    A história é contada de uma garota francesa cego que foi dada uma cópia do Evangelho de Marcos em braille. Como ela ler e reler o livro, ela chegou a ter fé em Cristo, e o livro tornou-se mais preciosa a cada leitura. Leu-o tanto que ela desenvolveu calos nos dedos que, eventualmente, a impediam de sentir os pontos em relevo. Ela estava tão determinado a ler a Palavra de Deus que ela descascou a pele fora as pontas dos dedos para torná-los mais sensíveis, mas ao fazê-lo ela danificado permanentemente os nervos. Arrasada, ela pegou o livro para beijá-la adeus, apenas para descobrir que seus lábios estavam ainda mais sensível do que seus dedos.
    Deus vai sempre encontrar uma maneira de alimentar o coração que tem fome de Sua verdade.
    O famoso herói revolucionário americano Ethan Allen era um ateu confesso e escreveu um livro negar a divindade de Cristo. Quando sua esposa devota cristã morreu, a filha estava dividido entre as formas de seus pais. Alguns anos após a morte da mãe, a filha, também foi atingido com uma doença terminal. Como ela estava morrendo, ela disse a seu pai: "Você vai me enterrar ao lado da mãe, por que era o seu pedido de morrer. Mas Pai, você e mamãe nunca chegaram a acordo sobre a religião. Mãe falou muitas vezes para me do bendito Salvador que morreu por todos nós, e ela costumava Oração para você e para mim que o Salvador pode ser o nosso amigo e que possamos todos vê-lo quando entronizado em sua glória ". Procurando desesperAdãoente nos olhos de seu pai, ela se declarou, "Eu não sinto que eu posso ir para a morte sozinho. Diga-me quem eu segui-lo ou mãe? Devo rejeitar Cristo como você me ensinou, ou devo aceitá-Lo, como Mãe queria que eu fizesse? " Profundamente comovido e com o coração partido, o pai respondeu: "Meu filho, se apegam a Salvador de sua mãe. Ela estava certa. E eu, também, deve tentar segui-lo para aquele lugar abençoado."
    Somente através de Cristo são o cego fez ver.

    90. A Confissão Suprema (13 40:16-17'>Mateus 16:13-17)

    Agora, quando Jesus veio ao distrito de Cesaréia de Filipe, Ele começou pedindo a seus discípulos, dizendo: "Quem dizem que o Filho do Homem?" E eles disseram: "Alguns dizem que é João Batista; outros, Elias; mas outros ainda, Jeremias ou um dos profetas." Ele disse-lhes: "Mas quem dizeis que eu sou?" E Simão Pedro, respondendo, disse: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo." E Jesus, respondendo, disse-lhe: "Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque a carne eo sangue não revelou isso para você, mas meu Pai que está nos céus."(16: 13-17)

    Esta passagem representa o clímax do ministério de ensino de Jesus. Foi, com efeito, exame final dos apóstolos, que consiste em apenas uma pergunta, a pergunta final que todo ser humano deve enfrentar: Quem é Jesus Cristo? Resposta de uma pessoa é a importância mais monumental, porque nele dobradiças seu destino eterno. É uma questão que ninguém pode fugir ou evitar. Toda a alma, por assim dizer, vai ser preso contra a parede da eternidade e forçado a responder a essa pergunta.
    Durante alguns anos, dois anos e meio Jesus tinha sido a mudança para este momento docente e reteaching, afirmando e reafirmando, demonstrando e redemonstrating, construir e reconstruir a verdade de quem Ele era, de modo a estabelecer-lo completamente e de forma segura nas mentes e nos corações de Doze.
    Durante os últimos meses o Senhor tinha em grande parte evitavam as multidões e os líderes judeus. Seus poucos encontros com eles foram breves e concisos. As multidões equivocadas queria fazê-lo seu libertador político da servidão militar de Roma e as ambições caprichosas de Herodes. Os escribas, fariseus e saduceus eram, em sua maior parte, completamente convencidos de que Ele era uma ameaça ao seu sistema religioso e estava determinada a se livrar dele, se necessário, a Sua vida.
    Como Ele passou mais e mais tempo a sós com os Doze, Jesus foi mais frequentemente no território Gentil e ficado mais tempo. Ele retirou-se para as margens da Palestina, a fim de ser livre da adulação equivocada e inconstante das multidões e da crescente hostilidade dos líderes religiosos judeus.

    O Ambiente

    Agora, quando Jesus veio ao distrito de Cesaréia de Filipe, (16: 13a)

    A cidade de Cesaréia de Filipe foi originalmente chamado Paneas (ou Panias), após o deus grego Pan, que, segundo a mitologia pagã; nasceu em uma caverna nas proximidades. Caesar Augustus tinha dado a região a Herodes, o Grande, que construiu um templo em Paneas em honra do imperador. O filho de Herodes, o tetrarca Filipe, herdou a terra, ganancioso ampliou a cidade, e rebatizou-o depois de César.Ele acrescentou que o nome de Filipe tanto para ganhar honra para si mesmo e para distinguir esta Caesarea daquele na costa do Mediterrâneo a oeste de Jerusalém.

    Cesaréia de Filipe foi localizado cerca de 25 km a nordeste do Mar da Galiléia e 40 km ao sudoeste de Damasco, em um belo planalto perto das cabeceiras do rio Jordão. A poucos quilômetros para o norte, coberto de neve Monte Hermon subiu a uma altura de mais de 9.000 metros acima do nível do mar. Em dias claros a majestosa montanha pode ser facilmente visto de cidades da Galileia do norte, como Cafarnaum, Cana, e Nazaré.

    Cesaréia de Filipe era, mas a poucos quilômetros da antiga cidade judaica de Dan, que durante séculos foi considerado o limite norte da Terra Prometida, a mais meridional sendo Beersheba (ver Jz 20:1 aprendemos que Jesus levantou Sua pergunta mais importante para os discípulos apenas após ter passado tempo orando sozinho, e de Mc 8:27 que o grupo ainda não tinha chegado na cidade de Cesaréia de Filipe adequada, mas estavam passando através de algumas das aldeias dos arredores. Nesta encruzilhada do paganismo e do judaísmo Jesus deixou um momento de comunhão íntima com o Pai celestial e confrontou os discípulos com a pergunta que cada pessoa e cada religião deve uma resposta dia.

    O Exame

    Ele começou pedindo a seus discípulos, dizendo: "Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?" E eles disseram: "Alguns dizem que é João Batista; outros, Elias; mas outros ainda, Jeremias ou um dos profetas." Ele disse-lhes: "Mas quem dizeis que eu sou?" (16: 13b-15)

    Filho do Homem foi a designação mais comum de Jesus de si mesmo e é usada por Ele cerca de oitenta vezes no Novo Testamento. Foi claramente reconhecido pelos judeus como um título do Messias (ver Dn 7:13.); mas porque ele enfatizou sua humanidade, muitos judeus preferiram não usá-lo. Sem dúvida, foi por isso que Jesus fez o prefiro-a concentrar-se na humilhação e submissão de sua primeira vinda e Sua obra de sacrifício, expiação substitutiva.

    Ministério prioridade de Jesus no mundo foi para revelar-se, para ensinar e demonstrar quem Ele era. Ele , portanto, começou o exame por pedindo a seus discípulos, ... "Quem dizem que o Filho do Homem?" As pessoas para quem o Senhor se referiu eram os judeus, o povo escolhido de Deus, a quem o Messias foi enviado primeiro (Rm 1:16;. conforme Jo 4:22).

    Não era que Jesus não tinha conhecimento do que as pessoas estavam dizendo sobre ele, mas que Ele queria que os Doze para pensar cuidadosamente sobre essas percepções populares. Ele não estava preocupado com as opiniões dos escribas e fariseus incrédulos e hipócritas, alguns dos quais tinham ainda o acusou de estar na liga com Satanás (Mt 10:25;. Mt 12:24). Ele estava em vez pedindo sobre os pensamentos daqueles que, vendo-o positivamente, embora incerta e que reconheceram a ser mais do que um líder religioso comum. Depois de ouvir o Seu ensinamento e testemunhar Seus milagres, qual foi o seu veredicto final sobre Jesus, o Filho do Homem?

    "Alguns dizem que é João Batista," Doze respondeu. Talvez na sequência da avaliação medo o tetrarca Herodes (Mateus 14:1-2.), Alguns dos judeus acreditavam que Jesus era um reencarnado João Batista , volta do túmulo para continuar o seu ministério de anunciar o Messias. Como Herodes, as pessoas reconheceram que o poder milagroso de Jesus era inexplicável em uma base humana.

    Outros acreditavam que Jesus era um reencarnado Elias , considerado pela maioria dos judeus para ser o profeta do Antigo Testamento supremo, a quem o Senhor foi enviar de novo ", antes que venha o grande e terrível dia do Senhor" (Ml 4:5).

    Em cada caso, as pessoas Jesus a ser considerado um precursor do Messias, mas não o próprio Messias. Eles não podiam negar Seu poder sobrenatural, mas eles não quiseram aceitá-lo como Messias e Salvador Eles vieram tão perto verdade suprema de Deus como podiam, sem reconhecer plenamente e aceitá-lo.

    Desde os dias de Jesus, grande parte do mundo quis semelhante a falar muito bem dele sem reconhecer a Sua divindade e senhorio. Pilatos disse: "Não acho culpa alguma neste homem" (Lc 23:4;. Mt 19:27; Jo 6:68), Simão Pedro foi o porta-voz, "o diretor do coro apostólica", como Crisóstomo chamou. Além disso, como de costume, os seus comentários foram breves, enfático, e decisivo: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo." Cristo é o equivalente grego do hebraico Messias , libertador previsto e muito aguardada de Deus de Israel, o supremo "Ungido", a vinda Sumo Sacerdote, Rei, Profeta e Salvador. Sem hesitar Pedro declarou que Jesus era o Messias, ao passo que as multidões de judeus acreditavam ser Ele apenas precursor do Messias.

    No primeiro encontro Jesus, André tinha animAdãoente proclamou ser Ele o Messias, e Nathaniel tinha o chamou de "o Filho de Deus ... o Rei de Israel" (Jo 1:41, Jo 1:49). Os discípulos sabiam que João Batista tinha testemunho de que Jesus "é o Filho de Deus" (Jo 1:34), e quanto mais tempo eles ficaram com Ele, mais provas que tinham de Sua divina natureza, poder e autoridade.

    Tal como os seus irmãos judeus, no entanto, eles tinham sido ensinados a esperar uma conquista e reinando Messias que iria entregar o povo de Deus de seus inimigos e estabelecer o seu reino para sempre justo sobre a terra. E quando Jesus se recusou a usar o seu poder milagroso para benefício próprio ou para se opor aos opressores romanos, os discípulos se perguntou se eles estavam certos sobre a identidade de Jesus Sua humildade, mansidão e subserviência foram no total contraste com as suas opiniões preconcebidas sobre o Messias. Que o Messias seria ridicularizado com a impunidade, para não mencionar perseguido e executado, era inconcebível. Quando Jesus falou de sua partida e voltar, sem dúvida Tomé ecoou a consternação de todos os discípulos, quando disse: "Senhor, não sabemos para onde vais, como podemos saber o caminho?" (Jo 14:5) . Os milagres de Jesus eram claras evidências de Sua messianidade, mas sua incapacidade de usar esses poderes para derrubar Roma e estabelecer o Seu reino terreno trouxe Jesus "identidade em causa, mesmo com o divino cheio do Espírito Santo João.

    Como João Batista, os Doze oscilou entre momentos de grande fé e de grave dúvida. Eles poderiam proclamar com profunda convicção: "Senhor, para quem iremos nós Tu tens palavras de vida eterna e nós cremos e viemos a saber que tu és o Santo de Deus?". (João 6:68-69). Eles também poderiam exibir notável falta de fé e discernimento, mesmo depois de testemunhar centenas de curas e demonstrações dramáticas de poder sobrenatural (ver Mt 8:26; Mt 14:31; Mt 16:8; 10: 30-33).

    O Resultado

    E Jesus, respondendo, disse-lhe: "Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, (16: 17a)

    Aqueles que realmente confessar que Jesus é Deus, que é a confessar-Lo como Senhor e Salvador (I João 4:14-15), são divina e eternamente bendito . Eles são "bem-aventurados ...com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo," escolhido "nele antes da fundação do mundo ... [para] sermos santos e irrepreensíveis diante dele", e "in Amor [são] predestinado ... para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo "(Ef. 1: 3-5). Deus derrama todos os Seus recursos sobrenaturais sobre aqueles que vêm a Ele pela fé em Seu Filho, porque por meio dele que se tornem filhos de Deus.

    Enfatizando inadequação humana de Pedro, Jesus o chamou pelo seu nome de família original, Simão Barjonas , a segunda parte do nome ser um termo aramaico que significa filho de Jonas (ou João).

    A fonte

    porque a carne eo sangue não revelou isso para você, mas meu Pai que está nos céus. "(16: 17b)

    Os discípulos não foram finalmente convencido de messiahahip e divindade de Jesus por causa de seu ensino ou Seus milagres, incrível como aqueles eram. Essas coisas por si só não foram suficientes para convencer os Doze, assim como eles não foram suficientes para convencer os milhares de outras pessoas que ouviram a mesma verdade e testemunharam os mesmos milagres, mas não conseguiram aceitar e seguir quem ensinou e realizou-los. Capacidades humanas do homem, aqui representados pela metonímia carne e sangue , não pode trazer compreensão das coisas de Deus (conforme 1Co 2:14). O Pai Ele mesmo deve revelar -los e trazer a compreensão de Seu Filho para mentes humanas.

    Do Evangelho contas, parece claro que o Pai revelou o Filho principalmente através do próprio Filho. Não há nenhum registro ou insinuação de que qualquer revelação divina foi dada aos Doze durante o ministério terrestre de Jesus que não seja dada através de Jesus. Como a luz do ensinamento de Jesus e do significado do Seu poder milagroso começou a nascer em-los, o Espírito abriu suas mentes para vê-Lo como o Messias, o Filho do Deus vivo.

    Jesus tinha feito muitas afirmações surpreendentes sobre si mesmo. Ele declarou que Ele mesmo tinha vindo para cumprir a lei e os profetas (Mt 5:17), e que nos últimos dias muitas pessoas vão dirigir a Ele como Senhor (07:22). Ele disse: "Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá eternamente" (Jo 6:51), e "Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, ele será salvo "(10: 9; conforme 14: 6).

    Jesus também tinha realizado milagres espantosos. Ele tinha virado água comum na maior vinho de qualidade (João 2:6-11), curou multiplicado milhares de cada tipo de doença (ver, por exemplo, Mt 4:24; Mt 8:16; Mt 9:35.), E mesmo se aquietou uma tempestade furiosa com uma palavra (Mt 8:26).

    Talvez o maior testemunho da messianidade de Jesus, no entanto, foi sua afirmação de ser o Senhor do sábado (Mt 12:8) e todos os outros observância do sábado foi um tempo de descanso e adoração. O livro de Levítico menciona nove festivais baseados em sábados, que incluiu o semanário sábado (Lv 23:3, como fez na sinagoga de Nazaré (Lucas 4:18-21), foi inequivocamente para reivindicar messianismo. Para ele apresentar-se como a fonte de descanso (Mt 11:28) foi apresentar a Si mesmo como fonte de santidade, e para reivindicar a soberania sobre o sábado (Mt 12:8).

    O comando para manter o dia de sábado é o único dos Dez Mandamentos que o Novo Testamento não exige dos cristãos. Por Sua graça, Jesus Cristo dá a cada crente nEle uma libertação jubileu que é perfeito, final, e eterna. Um cristão, portanto, não viola o sábado, quando ele funciona no Dia do Senhor, mas quando ele persiste em obras de justiça própria, na esperança de presunção de acrescentar ao que o Salvador já realizou.

    "Todas as coisas me foram entregues por meu Pai", Jesus tinha explicado em uma ocasião anterior; "E ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar" (Mt 11:27).

    Tal como acontece com os discípulos, quando as pessoas hoje confessam Jesus Cristo como Senhor e Salvador e comunhão com Ele através da Sua Palavra, o Espírito abre suas mentes e corações para mais e mais de sua verdade e poder. "A fé vem pelo ouvir, eo ouvir pela palavra de Cristo", declarou Paulo (Rm 10:17). Enquanto nós continuamos a olhar para a Sua glória nós somos transformados em Sua imagem (conforme Rm 8:29; 1Co 15:491Co 15:49;. Cl 3:10).

    91. A igreja que Cristo Edifica (Mateus 16:18-20)

    "Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela eu te darei as chaves do reino dos céus;. E tudo o que ligares na terra será ligado no céu, e tudo o que desligares na terra será desligado no céu. " Então, Ele advertiu os discípulos que a ninguém dissessem que Ele era o Cristo. (16: 18-20)

    Ao longo da história, os filósofos têm especulado sobre a razão da existência do homem, o propósito e significado da vida humana. Muitos gregos antigos acreditavam que a vida é cíclica, continuamente se repetindo em círculos intermináveis, indo a lugar nenhum sem propósito. Para muitos pensadores modernos, a vida é tão inútil e fútil. Em seu discurso de posse como presidente da Universidade de Cambridge, Dr. GN Clark disse: "Não há nenhum segredo e nenhum plano na história a ser descoberto." O romancista francês e crítico André Maurois, escreveu: "O universo é indiferente. Quem criou isso? Por que estamos aqui nesta insignificante fiação lama heap no espaço infinito? Eu não tenho a menor idéia, e estou convencido de que ninguém tem. " Jean-Paulo Sartre, o famoso filósofo existencialista, sustentou que o homem existe em um compartimento estanque como um indivíduo totalmente isolado no meio de um universo sem propósito.
    O biólogo molecular francês Jacques Monod declarou que a existência do homem é devido à colisão casual entre minúsculas partículas de ácido nucleico e proteínas em uma grande "sopa pré-biótica". De acordo com esses pontos de vista cínico, o homem está sozinho no vasto universo, do qual ele acidentalmente surgiu por acaso. Francis Schaeffer observou que, de acordo com esse tipo de pensamento, "o homem é o produto do mais o tempo impessoal mais acaso." Embora muitos de seus defensores negaria isso, filosofia humanística, evolutiva deve inevitavelmente concluir que não há diferença real entre um homem e uma árvore, e que, portanto, matando um homem não é diferente de derrubar uma árvore.
    Para ilustrar este ponto é preciso apenas para ler as idéias de Pedro Singer, presente patriarca dos direitos iguais para circulação de animais, que acredita que os agricultores que criam animais para a alimentação deve ser preso. Ele escreve: ". Devemos rejeitar a doutrina que coloca a vida dos membros da nossa própria espécie [os seres humanos] acima das vidas dos membros de outras espécies [animais] Alguns membros de outras espécies sejam pessoas; alguns membros da nossa própria espécie não são .... Matar dizer um chimpanzé é pior do que a morte de um ser humano gravemente defeituosa que não é uma pessoa. " Cantor identifica não-pessoas como os (retardadas e deficientes Ética Prática [Cambridge: Cambridge U., 1979], pp 97, 73.).

    À luz de tais opiniões rasas sem esperança, e cada vez mais populares da humanidade, não é de admirar que muitos jovens exigem total da licença em seus estilos de vida e de bom grado ficar aprisionado nas teias sedutoras de drogas, promiscuidade sexual, perversão, violência sem sentido, e ilegalidade. Se os homens são apenas os animais e não há nenhum significado ou propósito para a vida além da mera existente, então nada está errado e tudo é permitido.
    Quando os homens não vêem nenhuma razão última e eterna para a sua existência e nenhuma responsabilidade para com Deus, e não vêem razão para qualquer outra coisa, incluindo a moralidade lei ou religião. Seu único motivo de auto-contenção é o medo de críticas por seus pares ou de ser pego e punido pelas autoridades civis. Seu padrão final é o hedonismo, o desejo de tirar tudo da vida você pode, enquanto você pode e em qualquer maneira que puder.

    A Bíblia, no entanto, deixa claro que há um valor divino e eterno e significado para a vida humana e que Deus revelou Seu propósito elevado para os homens. Apesar de escuridão espiritual dos homens causada pela queda, "o que se sabe sobre Deus é evidente dentro deles;. De Deus tornou evidente para eles Pois desde a criação do mundo os atributos invisíveis, o seu eterno poder e sua natureza divina, têm sido claramente visto, sendo percebidos por meio do que foi feito "(Rom. 1: 19-20). Na mesma carta, Paulo declara que "a partir dele e por ele e para ele são todas as coisas. A ele seja a glória para sempre" (11:36).

    O universo foi criado por Deus, e o homem foi feito à imagem de Deus, a fim de glorificar a Si mesmo. Todas as coisas foram feitas por Ele e para Ele, declarou Paulo (Cl 1:16). Essa é a razão para a existência humana. E se o fim último do homem é glorificar a Deus, ele não deve parecer estranho que Deus está a recolher para si um conjunto resgatadas de pessoas que vão para sempre ser o louvor da sua glória (conforme Ef 1:6). Esse é o tema da história da redenção. Porque Ele é um Deus digno e merecedor de glória que o Senhor fez homens que são capazes de dar-Lhe glória e que vai refletir eternamente a majestade e esplendor da Sua gloriosa estar. De fora dos rebeldes que agora povoam o mundo, Deus está chamando a igreja redimida que será para sempre o privilégio de prestar-Lhe glória (veja Ap 4:6-11; 5: 9-14). Para ser uma parte do que é para cumprir a razão do homem para a existência.

    Como tanto o Criador e Redentor da humanidade, Jesus Cristo é o arquiteto supremo e soberano da história. Todos os outros notáveis ​​da história, seja justo e piedosa ou perverso e rebelde, não são mais do que os jogadores no grande drama que Cristo escreveu e agora o diretor. Como alguém já disse, a história é "A história dele."
    O fundo do ensinamento de Jesus na presente passagem, no entanto, não era cínico filosofia grega ou romana, mas a religião judaica dada por Deus que tinha sido humanamente pervertido. Jesus estava falando para aqueles que desde os primeiros anos tinha sido ensinado a antecipar a vinda do ungido do Senhor, o Messias, o Cristo. Mas as suas expectativas, embora parcialmente escritural, foram distorcidos pelos interpretações tradicionais dos rabinos e escribas ao longo dos vários séculos anteriores. Eles sabiam que o Messias iria trazer justiça e verdade, mas eles também acreditavam que Ele militarmente conquistar e destruir seus opressores e inaugurar um reino de eterna paz e prosperidade para o povo escolhido de Deus.

    Como os discípulos caminhavam com Jesus pelos arredores de Cesareia de Filipe (ver Mt 16:13), eles sabiam que estavam em um tipo de auto-exílio. Os líderes judeus estavam se tornando cada vez mais inflexível em sua oposição a Jesus e as multidões estavam se tornando cada vez mais cética e desiludida.

    Os discípulos compartilharam muito do que a desilusão, porque eles também se perguntou por que, se Jesus fosse realmente o Messias, Ele se recusou a derrubar Roma e estabelecer seu próprio reino terreno.Apesar de poderes sobrenaturais óbvias de Jesus e suas pretensões de autoridade divina, Ele foi menos influente e respeitado entre as pessoas agora do que quando começou seu ministério. E, em vez de ser vice-regentes da conquista do rei, os Doze ainda éramos uma banda inclassificável de desconhecidos que estavam começando a compartilhar a rejeição de Jesus.
    Um pouco mais tarde, Jesus iria pintar um quadro ainda mais sombrio para eles como Ele "começou a mostrar aos seus discípulos que era necessário ir a Jerusalém e sofrer muito da parte dos anciãos, dos principais sacerdotes e dos escribas, ser morto" (v. 21 ). Que o Messias deve ser rejeitado pelo seu próprio povo foi inacreditável o suficiente; que Ele deve ser executado por eles, ou por qualquer outra pessoa, era incompreensível. A má notícia tornou-se ainda pior quando Jesus declarou que todo verdadeiro discípulo de Sua must "negar a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me" (v. 24).
    Mas antes de revelar as verdades comoventes, Ele assegurou aos Doze que seu programa foi, dentro do cronograma, que Ele era de fato no controle, e que tinha todas as razões para continuar a sua confiança incondicional em Deus. O que eles viram na superfície não refletem a realidade do que Deus estava fazendo. Assim como o Senhor procurou fortalecer a confiança de seu povo no Egito, enquanto Ele estava se preparando para entregá-los, e assim como ele continuou a reforçar a confiança dos crentes em todas as épocas, enquanto eles estão enfrentando provações e dificuldades em Seu nome, Ele agora procurou convencer os Doze que eles não tinham razão para duvidar ou desespero. O Senhor aqui dá uma mensagem de grande esperança para o povo amaldiçoado, sitiado, rejeitado, perseguido e ignóbeis de Deus em todas as épocas. No final não é glorioso propósito e vitória, porque eles pertencem à igreja indomável e eterna que Jesus Cristo está construindo.

    Em Mateus 16:18-20 Jesus aponta para pelo menos sete características e características da igreja que Ele constrói. Ele fala de sua fundação, a sua segurança, a sua intimidade, sua identidade e continuidade, a sua invencibilidade, sua autoridade e sua espiritualidade.

    Em primeiro lugar, Jesus estabeleceu a fundação da Igreja: Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja .

    Por mais de 1500 anos a Igreja Católica Romana tem mantido que esta passagem ensina a igreja foi construída sobre a pessoa de Pedro, que se tornou o primeiro papa e bispo de Roma e de quem o papado católico, desde então, desceu. Devido a essa suposta sucessão apostólica divinamente ordenado, o papa é considerado o representante supremo e autoridade de Cristo na terra. Quando um papa fala ex cathedra , isto é, em sua capacidade oficial como chefe da igreja, é dito que ele fala com autoridade divina igual ao de Deus nas Escrituras.

    Essa interpretação, no entanto, é presunçoso e anti-bíblica, porque o resto do Novo Testamento deixa claro que somente Cristo é o fundamento e só cabeça de Sua igreja.

    Pedro é da Petros uma forma masculina da palavra grega para pequena pedra, enquanto rocha é de petra uma forma diferente da mesma palavra de base, referindo-se a uma montanha rochosa ou pico.Talvez a interpretação mais popular é, portanto, que Jesus estava comparando Pedro , uma pequena pedra, para grande montanhosa rocha sobre a qual Ele iria construir sua igreja. O antecedente de rocha é considerado confissão divinamente inspirada de Pedro de Jesus como "o Cristo, o Filho do Deus vivo" (vv. 16-17).

    Esta interpretação é fiel ao texto grego e tem muito a recomendá-lo, mas parece mais provável que, à luz de outras passagens do Novo Testamento, que não era o ponto de Jesus. Em sua carta a Éfeso, Paulo diz que a casa de Deus é "edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, sendo o próprio Cristo Jesus a pedra angular" (Ef 2:20). Em todos os quatro evangelho contas Pedro é claramente o principal apóstolo, e ele permanece assim por Atos 10. Ele era o mais frequentemente o porta-voz do Doze durante o ministério de Jesus na terra (ver, por exemplo, Mt 15:15; Mt 19:27; Jo 6:68; 2: 14-40; 3: 4-6, 12-26 ; 5: 3-10, At 5:15, At 5:29).

    Parece, portanto, que, no presente passagem Jesus dirigiu a Pedro como representante dos Doze. À luz dessa interpretação, o uso das duas formas diferentes de grego para rocha seria explicado pelo masculino petros sendo usado de Pedro como um homem individual e petra sendo usado dele como representante de um grupo maior.

    Não era sobre os próprios apóstolos, e muito menos sobre Pedro como um indivíduo, que Cristo edificou a Sua Igreja, mas sobre os apóstolos como Seus decorados de maneira única, dotada e inspirados professores do evangelho. A igreja primitiva não dar homenagem aos apóstolos como pessoas, ou para seu escritório ou títulos, mas a sua doutrina, "perseveravam na doutrina dos apóstolos" (At 2:42).Quando os judeus fora do templo ficaram admirados com a cura do paralítico, Pedro rapidamente advertiu-lhes que não atribuem o milagre, dizendo: "Homens de Israel, por que você se maravilhar com isso, ou por que vocês estão olhando para nós, como se por nosso próprio poder ou piedade o tivéssemos feito andar? " (At 3:12). Apesar de ter sido só ele que comandou o homem a andar (v. 6), Pedro respondeu à multidão em nome de João, bem como a sua própria.

    Porque eles participaram com os apóstolos em proclamar o evangelho com autoridade de Jesus Cristo, os profetas da igreja primitiva também fizeram parte da fundação da igreja (Ef 2:20). De fato, como Martin Luther observou: "Todos os que concordam com a confissão de Pedro [em Mt 16:16] são Peters-se definir um alicerce seguro." O Senhor ainda está a construir a sua Igreja com "pedras vivas, ... edificados casa espiritual para serdes sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis ​​a Deus por Jesus Cristo" (1Pe 2:5 como se referindo a Pedro como uma pequena pedra colocada na pedra montanhosa de sua confissão de Cristo ou como se referindo ao seu ser um com o resto dos Doze em sua confissão, a verdade básica é a mesma : A fundação da igreja é a revelação de Deus dada por meio de seus apóstolos, e do Senhor da igreja é a pedra angular dessa fundação. Porque é a Sua Palavra que os apóstolos ensinaram e que a igreja fiel sempre ensinou, Jesus Cristo é o verdadeiro fundamento, a Palavra viva a quem a Palavra escrita testemunha (Jo 5:39). E "Nenhum homem", diz Paulo, nem mesmo um apostolado "pode ​​pôr outro fundamento, além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo" (1Co 3:11). O Senhor não edificar a igreja sobre a verdade de si mesmo, e eles, porque o seu povo são inseparáveis ​​Dele são inseparáveis ​​de sua verdade. E porque os apóstolos eram dotados de Sua verdade de uma forma única, com a pregação de que a verdade eram o fundamento da sua Igreja de uma forma única.

    Que o Senhor não estabeleceu a Sua Igreja sobre a supremacia de Pedro e seus supostos sucessores papais ficou claro pouco tempo depois de grande confissão de Pedro. Quando os discípulos perguntaram a Jesus, que foi o maior no reino dos céus, Ele respondeu, colocando uma criança pequena diante deles e dizendo: "Todo aquele que se humilhar como esta criança, esse é o maior no reino dos céus" (Mt 18.: 1-4). Tinha Doze entendido o ensinamento de Jesus sobre a rocha e as chaves do reino (Mateus 16:18-19.) Como se referindo exclusivamente ao Pedro, eles dificilmente teria perguntado quem era o maior no reino. Ou, se tivessem esquecido ou mal compreendido Jesus "ensino anterior, ele teria respondido ao nomear Pedro como o maior e, provavelmente, também teria repreendeu-os por não se lembrar ou acreditar que Ele já havia ensinado (conforme Mt 14:31; Mt 26:24). Aprendemos com Marcos 10:35-37 que Tiago e João foram-se directamente envolvidos no pedido, que eles nunca teriam feito se tivessem entendido Pedro ter sido dada primazia como o sucessor de Cristo. Ou, como com o incidente anterior, teve Tiago e João incompreendido Seu ensinamento sobre a fundação da rocha da igreja e as chaves do reino, Jesus teria tomado a ocasião para reafirmar e destacar a supremacia de Pedro.

    Embora Pedro reconheceu a si mesmo como um apóstolo (ver, por exemplo, 1Pe 1:1). No dia de Pentecostes, Pedro declarou que, de entre judeus e gentios, Cristo constrói na sua igreja ", a todos quantos o Senhor nosso Deus chamar para si mesmo" (At 2:39). Não foram os apóstolos, mas o próprio Senhor que "foi adicionando a seu dia a dia, os que iam sendo salvos" (v 47; conforme 11:24.). Quando os gentios de Antioquia da Pisídia ouviu a pregação de Paulo e Barnabé ", eles começaram regozijo e glorificando a palavra do Senhor;. E todos quantos haviam sido destinados para a vida eterna E a palavra do Senhor foi sendo espalhado por toda região "(13 48:44-13:49'>Atos 13:48-49). Essa pregação, verdadeiro e fiel como era, não era capaz por si só de ganhar convertidos a Cristo. Somente aqueles que Ele tinha soberanamente escolheu para a salvação e que acreditava que a verdade da Sua Palavra foram salvos.

    O Novo Testamento está repleto de comandos e orientações para as atitudes e comportamentos dos crentes. Ele dá a direção para selecionar homens e mulheres de Deus para servir na igreja. Dá instrução abundante para uma vida justa, para a oração e para a adoração aceitável. Muitas das bênçãos do Senhor estão condicionadas à obediência e confiança do Seu povo. Mas os esforços mais sinceros e diligentes para cumprir os comandos e as normas são inúteis para além da própria disposição e controle divina de Cristo. Ele deseja e Ele usa o trabalho fiel daqueles que pertencem a Ele; mas somente Ele constrói sua igreja, a igreja que Ele ama e por quem Ele "se entregou, ... para que pudesse santificá-la, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra, para que pudesse apresentar a Si mesmo a igreja em toda sua glória, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas ela deve ser santa e irrepreensível "(Ef 5:25-27.). Homens são capazes de construir humano, terrestre, organizações físicas, mas eles não podem construir a, igreja espiritual eterna.

    Em terceiro lugar, Jesus aludiu à intimidade da comunhão dos crentes. "É a minha igreja ", disse Ele. Como arquiteto, construtor, Dono e Senhor de Sua igreja , Jesus Cristo garante a seus seguidores que eles são Sua posse pessoal e eternamente ter Seu amor e cuidado divino. Eles são o Seu Corpo "resgatou com seu próprio sangue" (At 20:28), e são um com Ele em um maravilhoso, santa intimidade "Aquele que se une ao Senhor é um espírito com Ele" (1Co 6:17) e "Deus não se envergonha de ser chamado o seu Deus" (He 11:16). É por isso que, quando os homens atacar o povo de Deus que eles atacam o próprio Deus. Quando Jesus confrontou Paulo (então conhecido como Saulo) na estrada de Damasco, ele perguntou: "Saulo, Saulo, por que me persegues?" (At 9:4; Sl 17:1; Pv 7:2 para se referir a "congregação" de Israel chamou por Moisés no deserto (conforme Ex 19:17). Lucas usou de um bando amotinado ("assembléia") incitado pelos ourives de Éfeso contra Paulo (At 19:32, At 19:41).

    Mt 16:18 contém o primeiro uso de ekklesia , no Novo Testamento, e Jesus aqui dá nenhuma explicação de qualificação. Por isso, os apóstolos não poderia ter entendido de forma alguma, mas seu sentido mais comum e geral. As epístolas usar o termo de forma mais distinta e especializada e dar instruções para o seu bom funcionamento e para a sua liderança. Mas em Cesaréia de Filipe, o uso de Jesus ' ekklesia só poderia ter levado a idéia de "montagem"; "Comunidade"; ou "congregação". Se Ele falou em aramaico, como é provável, ele teria usado o termo qahal (tirado diretamente do hebraico), o que significa um encontro convidou, e era comumente usado de reuniões da sinagoga. Na verdade, a palavra sinagoga própria originalmente se referia a qualquer reunião ou congregação de pessoas. Somente durante o exílio babilônico fez judeus começam a usá-lo para designar o seu lugar formal e organizado de atividade religiosa e de culto. E só depois do dia de Pentecostes fez o termo ekklesia assumir um novo significado e técnico em referência à comunidade redimida distinta construída sobre a obra de Cristo pelo Espírito Santo está vindo.

    Ao descrever os habitantes do Céu, o escritor de Hebreus fala de "a assembléia geral e igreja dos primogênitos" (He 12:23), referindo-se aos santos remidos de todas as idades. Esse parece ser o sentido em que Cristo usa igreja em Mt 16:18, como sinônimo de cidadãos de Seu reino eterno, ao qual ele se refere no versículo seguinte. O Senhor não edificar Seu reino à parte da sua igreja ou sua igreja para além de Seu reino.

    Em quinto lugar, Jesus falou da invencibilidade da igreja, que as portas do inferno não prevalecerão .

    As portas do inferno tem sido muitas vezes interpretada como representando as forças do mal de Satanás atacando a igreja de Jesus Cristo. Mas portões não são instrumentos de guerra. O seu objectivo não é conquistar, mas para proteger aqueles por trás deles de ser conquistado, ou, no caso de uma prisão, para mantê-los de escapar. E Hades , o que corresponde ao hebraico sheol , refere-se à morada dos mortos, nunca para o inferno, como às vezes é processado na Rei Tiago 5ersion.

    Quando os termos portões e Hades são devidamente compreendido, torna-se claro que Jesus estava declarando que a morte não tem poder para segurar povo redimido de Deus cativo. As suas portas não são fortes o suficiente para dominar ( katischuō , para ter domínio sobre) e manter preso a igreja de Deus, cujo Senhor venceu o pecado ea morte em seu nome (Rm 8:2). Porque "a morte já não tem domínio sobre ele" (Rm 6:9). Satanás tem agora o poder da morte, e ele continuamente usa esse poder em sua tentativa fútil de destruir a igreja de Cristo. Mas a vitória final de Cristo sobre o poder da morte de Satanás é tão certo que o escritor de Hebreus fala disso no passado: "Desde então, os filhos participam da carne e do sangue, também ele semelhantemente participou das mesmas coisas, que por sua morte, tornar impotente aquele que tinha o poder da morte, isto é, o diabo "(He 2:14;. conforme Ap 1:18).

    É que a grande verdade de que Pedro falou no dia de Pentecostes, declarando que "Deus ressuscitou [Cristo] de novo, pondo fim à agonia da morte, uma vez que era impossível para ele, a ser realizada em seu poder" (At 2:24 ). É a verdade sobre o que Paulo escreveu aos crentes de Corinto que estavam hesitantes em sua crença na ressurreição. Ele declarou: "A morte foi tragada pela vitória"; e, em seguida, perguntou: "Ó morte, onde está tua vitória ó morte, onde está o teu aguilhão O aguilhão da morte é o pecado, ea força do pecado é a lei;?, mas graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo "(1 Cor. 15: 54-57).

    À luz do que Ele estava prestes a ensinar-lhes sobre sua própria morte e ressurreição e de sua própria vontade de negar a si mesmo, tome a sua cruz e segui-Lo (Mateus 16:21-24.), Jesus já garantiu os Doze e todos os crentes que jamais iria vir a Ele, para que as portas do inferno , as cadeias da morte em si, nunca poderia permanentemente dominá -los e mantê-los em cativeiro.

    Em sexto lugar, Jesus falou sobre a autoridade da igreja . "Eu te darei as chaves do reino dos céus", ele disse; "e tudo o que ligares na terra será ligado no céu, e tudo o que desligares na terra será desligado no céu."

    O Senhor ainda estava se dirigindo a Pedro como representante dos Doze, dizendo-lhe que tudo o que você deve ligar , isto é, não o permita, na terra será ligado no céu , e que tudo o que desligares , ou seja, autorização, na terra será desligado nos céu . Ele disse a Pedro e dos Doze, e, por extensão, todos os outros crentes, que tinham a autoridade surpreendente para declarar o que é divinamente proibido ou permitido na terra !

    Pouco depois de sua ressurreição Jesus disse aos discípulos: "A quem perdoardes os pecados, ser, os seus pecados foram perdoados; se você reter os pecados, pois eles foram retidos" (Jo 20:23). Ao dar instruções para a disciplina da igreja de todo o seu povo, Jesus disse que, se um crente pecar se recusa a se converter do seu pecado, após ter sido aconselhado privada e mesmo depois de ser repreendido por toda a congregação, a igreja não só é permitido, mas a obrigação de tratar a membro impenitente "como um gentio e publicano" (Mat. 18: 15-17). Ele, então, disse para a igreja como um todo o que Ele anteriormente havia dito a Pedro e aos outros apóstolos: "Em verdade vos digo que, qualquer que seja o que ligares na terra será ligado no céu, e tudo o que desligares na terra será desligado no céu "(v. 18).Em outras palavras, um corpo devidamente constituída de crentes tem o direito de dizer a um irmão impenitente que ele está fora de sintonia com a Palavra de Deus e não tem direito a comunhão com o povo de Deus.

    Os cristãos têm essa autoridade, porque eles têm a verdade da Palavra de Deus com autoridade para julgar. A fonte da autoridade da Igreja não é, em si, mais do que a fonte de autoridade dos apóstolos era em si mesmos ou até mesmo em seu escritório, exaltado como era. Os cristãos podem autoritariamente declarar o que é aceitável a Deus ou proibido por Ele, porque eles têm a Sua Palavra. Os cristãos nãodeterminar o que é certo ou errado, perdoado ou não perdoado. Pelo contrário, com base na própria Palavra de Deus, eles reconhecem e proclamam que Deus já determinou que ser certo ou errado, perdoado ou não perdoado. Quando eles julgam com base da Palavra de Deus, eles podem ter a certeza de seu julgamento corresponde com o acórdão do céu.

    Se uma pessoa se declara ateu, ou para ser outra coisa senão um crente em e amante do Senhor Jesus Cristo, os cristãos podem dizer a essa pessoa com certeza absoluta, "Você está sob o julgamento de Deus e condenado ao inferno", porque que é o que a Bíblia ensina. Se, por outro lado, uma pessoa testifica que ele confiou em Cristo como seu Senhor poupança, os cristãos podem dizer-lhe com igual certeza; "Se o que você diz é verdade, então os seus pecados estão perdoados, você é um filho de Deus, e seu destino eterno é o céu." A autoridade da Igreja reside no fato de que ele tem palavra de Deus em tudo "diz respeito à vida e à piedade, pelo conhecimento daquele que nos chamou por sua própria glória e virtude" (2Pe 1:3). Quando os cristãos se misturar a sua fé com a política e várias causas humanitárias, eles correm o risco de perder o seu foco espiritual e seu poder espiritual Embora o governo humano é divinamente ordenado por Deus (13 1:45-13:7'>Rom. 13 1:7; Tt 3:1), o Estado não é mais do que ser um instrumento do programa da igreja do que a igreja deve ser um instrumento do Estado de.

    Como o reino de Deus, a igreja é "justiça, paz e alegria no Espírito Santo Pois aquele que, desta forma serve a Cristo é agradável a Deus." (Rom. 14: 17-18).

    Este grande ensinamento de nosso Senhor só introduz o assunto da igreja, que a partir de Atos em domina o resto do Novo Testamento.

    92. Ofendendo a Cristo (Mateus 16:21-23)

    Desde então, Jesus Cristo começou a mostrar aos seus discípulos que era necessário ir a Jerusalém e sofrer muito da parte dos anciãos, dos principais sacerdotes e dos escribas, e ser morto, e ele levantou-se no terceiro dia. E Pedro, tomando-o à parte, começou a repreendê-lo, dizendo: "Deus não permita isto, Senhor! Isso nunca deve acontecer com você." Mas Ele se virou e disse a Pedro: "Para trás de mim, Satanás Você é uma pedra de tropeço para mim, porque você não está definindo sua mente os interesses de Deus, mas do homem (16: 21-23)!.

    Ao longo de suas páginas a Bíblia contrasta visão das coisas com homem de Deus. Talvez a declaração mais forte e mais conhecido do que o contraste é encontrado em Isaías: "Os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o Senhor" Porque assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são. Meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais os vossos pensamentos "(Isaías 55:8-9.). "Há um caminho que parece certo ao homem," Salomão nos diz: "mas o seu fim são os caminhos da morte" (Pv 14:12). O salmista escreveu: "Quão grande são as tuas obras, ó Senhor, teu pensamentos são muito profundas Um homem insensato não tem conhecimento; nem um homem estúpido entender isso!". (Sl 92:5-6.).

    Quando o Senhor se recusou Davi o privilégio de construir o Templo, porque ele era um militar, um homem de sangue, Ele, no entanto, prometeu Davi uma herança eterna do trono de Israel, em que o próprio Messias iria algum dia sentar e reinar. Em espanto e profunda gratidão Davi exclamou: "Tu és grande, Senhor Deus, pois não há ninguém como tu, e não há outro Deus além de ti .... Tu és Deus, e as tuas palavras são verdade" (2Sm 7:22).

    Quando Pedro repreendeu Jesus para declarar que Ele deve ser crucificado em Jerusalém pelos líderes judeus lá, ou ele esqueceu ou ignorou a grande verdade. Pedro acabava de proclamar Jesus como sendo "o Cristo, o Filho do Deus vivo" (Mt 16:16.); no entanto, quando Jesus fez uma declaração que não se encaixava ideias de Pedro sobre o Messias, o apóstolo mantidos até sua maneira acima do Senhor e encontrou-se em contradição com o Filho de Deus que ele tinha acabado de confessar.

    A essa altura, Pedro tinha sido um crente por algum tempo, para que as lições retiradas desta passagem são, portanto, principalmente para os crentes. Nem mesmo os cristãos podem conhecer e compreender os caminhos de Deus, exceto por meio de uma compreensão adequada do e submissão à Sua Palavra e da iluminação do Seu Espírito. Quando os crentes insistem em sua própria maneira acima de Deus, então, como Pedro, eles se tornam uma ofensa e uma pedra de tropeço.

    É provável que, tanto em sua confissão e sua repreensão de Cristo, Pedro também refletiu a perspectiva do outro onze. Eles compartilhavam a crença de Pedro que Jesus era o Messias divino e provavelmente eles partilhou a sua confiança de que o Messias não poderia ser rejeitado pelo seu próprio povo, e muito menos condenado à morte por eles. Jesus tinha acabado de lhes assegurou que ele mesmo estava construindo sua igreja, que nem mesmo a morte pode superar, e que através da Escritura divina eles tinham autoridade celestial para declarar o que é aceitável e não aceitável a Ele (vv. 18-19). Jesus, então, "advertiu os discípulos que a ninguém dissessem que Ele era o Cristo" (v. 20), não só porque o povo judeu e os seus líderes tinham noções falsas sobre o Messias, mas porque o Doze ainda compartilhavam muitas dessas falsas noções . A idéia do Messias sofredor em uma cruz era um anátema para os judeus e um bloco maciço de tropeço para a sua fé em Jesus (1Co 1:23).

    A partir desse momento parece ser uma frase de transição Mateus usado para indicar uma mudança significativa no ministério de Jesus. Ele usou a mesma frase em 04:17 para marcar o início do ministério público do Senhor de Israel. Ele agora usa-lo para marcar o início de seu ministério privado aos Doze. A primeira fase foi principalmente público, com algumas aulas particulares ocasional. O segundo foi principalmente privado, com alguma instrução pública ocasional.

    O Plano de Deus

    Jesus Cristo começou a mostrar aos seus discípulos que convinha ir a Jerusalém e sofrer muitas coisas dos anciãos, dos principais sacerdotes e dos escribas, e que ele matou, e ele levantou-se no terceiro dia (16:21)

    Neste momento Jesus Cristo começou a mostrar aos seus discípulos algumas verdades mais profundas e difíceis sobre Seu plano divino e trabalho. Não era que ele não tinha dito nada anteriormente sobre Sua rejeição e crucificação. De formas veladas Ele tinha falado de sua morte iminente, dizendo que "o Filho do Homem [seria] estará três dias e três noites no coração da terra" (Mt 12:40), e havia declarado aos líderes judeus em Jerusalém : "Destruí este templo, e em três dias eu o levantarei" (Jo 2:19). Ele continuaria a falar de Seu sepultamento (Jo 12:7). Em segundo lugar ficou a exigência divina que," sem derramamento de sangue, não há . perdão "(He 9:22) Em terceiro lugar foi o decreto divino da presciência de Deus soberano (Rm 8:29; Ef. 1: 4-5.), e quarta foi a promessa profética de que o Messias deve morrer (ver Ps. 16; 22;.. Is 53) o plano de Deus não está sujeita a alterações Ela só pode ser acreditado ou rejeitado, nunca alterada..

    No versículo 21, Jesus menciona quatro etapas ou fases de que o plano divino que Ele veio para cumprir, quatro coisas que Ele deve fazer antes do que seria concluída.

    A primeira obrigação era para ele ir a Jerusalém . Jesus tinha escolhido qualquer estrada, mas o único a Jerusalém, Ele não poderia ter se tornado o Salvador da humanidade, não importa quantas pessoas mais Curou ou quanto mais verdade que Ele ensinou. Ele teve que ir para a cidade de sacrifícios e se tornar o Cordeiro Pascal, oferecendo-se "de uma vez por todas" (He 7:27).

    Quando Jesus falou de ir a Jerusalém , ele estava em Cesaréia Phllippi, tão longe de Jerusalém, como Ele poderia ser e ainda permanecem na Palestina. Após uma breve estadia na cidade norte remoto; Ele e os discípulos se moveria para baixo novamente através da Galiléia e Samaria para Jerusalém , onde os doze começaram a temer que a morte por apedrejamento nas mãos dos líderes judeus hostis aguardado Jesus e, provavelmente, eles também (Jo 11:16). Naquele momento os discípulos, vendo essa possibilidade e não como o preenchimento do plano de Deus, mas como o empecilho, ou mesmo destruição do mesmo.

    Mesmo quando ele estava na Galiléia, foram os líderes judeus de Jerusalém, que deu a Jesus a mais oposição (ver Mat. 15: 1-2). O hipócrita, hipócrita judaísmo que floresceu em Jerusalém não podia suportar Jesus, porque Ele expôs sua maldade e impiedade e rejeitaram suas queridas, tradições humanas (ver vv 3-9.). Mas os líderes judeus em Jerusalém não teria de procurá-lo ou caçá-lo como um fugitivo. Ele ia lá inteiramente de sua própria vontade e em seu próprio tempo. "Eu dou a minha vida para que eu possa levá-lo novamente", declarou. ". Ninguém ma tira de mim, mas eu a dou por mim mesmo tenho autoridade para a dar, e tenho autoridade para retomá-la" (João 10:17-18). Ele disse a Pilatos: "Você não teria nenhuma autoridade sobre mim, se não tivesse sido dado do alto" (Jo 19:11).

    O nome de Jerusalém significa "fundamento da paz", embora em algumas vezes em sua longa história que tem sido descrição montagem. A cidade está localizado a 33 km a leste do Mar Mediterrâneo e 14 milhas a oeste do Mar Morto, em um planalto elevado cerca de 2.500 metros acima do nível do mar. Quando mencionado pela primeira vez nas Escrituras era conhecido como Salem, cujo rei era de Melquisedeque ", um sacerdote do Deus Altíssimo" (Gn 14:18) e uma imagem de Cristo, que foi "designado por Deus como um sumo sacerdote de acordo com a ordem de Melquisedeque "(He 5:10). Foi no Monte Moriá, que estava perto de Salem, que Abraão ofereceu Isaque em sacrifício ao Senhor (Gn 22:2). Três meses depois, ele trouxe a Arca da Aliança lá e Jerusalém tornou-se a cidade onde o próprio Senhor simbolicamente habitou. Foi em Jerusalém que o filho de Davi, Salomão construiu o Templo, e para a cidade, portanto, tornou-se o lugar central para o culto judaico.

    Jerusalém foi alternAdãoente perdido e recapturado pelos judeus, mas nunca perdeu a sua identidade em suas mentes e corações, a cidade de Deus. Quando eles foram levados para o cativeiro de Babilônia, o salmista clamou: "Se eu me esquecer de ti, ó Jerusalém, que minha mão direita esqueça a sua habilidade. Que a minha língua se pegue ao céu da boca, se eu não me lembro de você, se eu não exaltam a Jerusalém à minha maior alegria "(Sl 137:5-6.).

    Mas quando Jesus veio à Terra, Jerusalém estava longe de viver de acordo com seu título da cidade de Deus. Durante a primeira Páscoa do Seu ministério. Jesus tomou um chicote e purificou o Templo das profanando cambistas e comerciantes de animais para o sacrifício (13 43:2-16'>João 2:13-16). Durante a próxima Páscoa, Ele violou as tradições sábado reverenciados que os rabinos tinham inventado, e os líderes judeus tentaram matá-lo por isso (5: 16-18). Durante o terceiro Páscoa, Ele deliberAdãoente ficou longe por causa do ódio por ele lá. Mais tarde, quando ele participou da Festa dos Tabernáculos, os líderes judeus novamente tentou prendê-lo e tê-Lo morto (7: 1-19, 44-45; conforme 08:59).

    Por causa de sua rejeição de Jesus, Jerusalém foi dado um novo e pagan nome ", a grande cidade, que espiritualmente se chama Sodoma e Egito, onde também o seu Senhor foi crucificado" (Ap 11:8).

    A segunda obrigação no grande plano de Deus era que o Seu Filho, o Messias, iria sofrer muito da parte dos anciãos, dos principais sacerdotes e escribas . Esses três grupos de líderes religiosos constituíram o Sinédrio, o alto conselho judaico, cuja sede era em Jerusalém. Os anciãos eram principalmente os líderes das várias tribos espalhadas por todo Israel. Os príncipes dos sacerdotes eram em grande parte dos saduceus, e os escribas fariseus eram em grande parte por causa da incredulidade e rejeição, bem como o seu poder político, Jesus iria sofrer muitas coisas nas mãos daqueles homens.

    O terceiro must no plano de Deus era que Jesus fosse morto . A palavra grega para trás matou não foi utilizado de execuções judiciais, e, neste contexto, o significado é o de homicídio. Jesus não era legalmente julgado ou provado culpado de qualquer crime, mas foi condenado à morte pelas acusações falsas e vingativos dos líderes judeus, que estavam determinados a se livrar dele a qualquer custo. Foi no plano de Deus que, na mão do homem, Ele deveria ser assassinado (Atos 2:22-23).

    O quarto e último must era que Jesus iria ser levantado no terceiro dia. Mas por causa de sua grande angústia ao ouvir os primeiros três imperativos, é provável que os discípulos não conseguiram ouvir este em tudo. No entanto, foi esta verdade que fez os outros suportável. Esta foi a verdade da vitória que iria conquistar essas derrotas aparentes. Esta foi a obrigação de triunfo e glória.

    Resposta (v. 22) de Pedro deixa claro que ele e seus companheiros discípulos realmente não tinha ouvido as palavras de Jesus sobre ele ser levantado no terceiro dia , mais do que eles tinham realmente ouvi-lo dizer que "as portas do inferno", que é, a morte, não iria superar a Sua igreja (v. 18). Eles tinham visto aumentar a filha de Jairo e o filho da viúva de Naim. Mas se ele próprio fosse para morrer, eles provavelmente fundamentado, que iria levantar-Lo? Como poderia um Messias morto entregar e governar o seu povo?

    A presunção de Pedro

    E Pedro, tomando-o à parte, começou a repreendê-lo, dizendo: "Deus não permita isto, Senhor! Isso nunca deve acontecer com você." (16:22)

    Porque o que Jesus tinha acabado de dizer era tão completamente ao contrário do que ele mesmo acreditava firmemente, Pedro impetuosa levou à parte e começou a repreendê-lo .

    No entanto, foi mais do que brashness que causou Pedro para fazer uma coisa dessas. O que ele fez também testemunhou perante a humanidade de Jesus. Se ele tivesse sido um endereço mística e exigente Senhor do tipo que os judeus esperavam que o Messias seja, Pedro nunca teria se atreveu-lo como ele fez aqui e em muitas outras ocasiões. Apesar presunção arrogante de Pedro, é reconfortante perceber que Jesus era seu amigo íntimo, bem como o seu Senhor. Pedro não mostrou medo em falar esta repreensão de Jesus, demonstrando a realidade de sua íntima relação que os homens.
    Os cristãos que são rápidos para repreender Pedro por tal presunção incrível deve ser honesto em reconhecer que eles também têm em vigor contradisse o Senhor às vezes. O crente que reclama de seus sofrimentos e provações e pergunta: "Por que eu, Senhor?" ações da presunção de Pedro. É fácil aceitar as bênçãos de Deus, mas não Seus testes. É fácil aceitar a prosperidade e saúde, como parte do plano de Deus para nós, mas não sofrimento e doença. Quando a alegria vem a nós, que parece ser a nossa grande quantidade adequada como um filho de Deus, mas quando a tristeza vem estamos inclinados a duvidar da sabedoria e do amor de nosso Pai celestial.

    Repreensão traduz a mesma palavra ( epitimaō ) Mateus usado de Jesus alertando os discípulos que a ninguém dissessem que era o Cristo (v. 20). A palavra levou a idéia do juízo competente, normalmente usado por um funcionário ou dirigente contra alguém sob sua jurisdição. O presente infinitivo sugere que Pedro fez a repreensão repetidamente.

    Talvez presunção de Pedro saiu do officiousness que às vezes vem com a idade, ou fora de seu ser o líder reconhecido dos apóstolos. Foi a ele que Jesus tinha acabado de declarar o Pai tinha dado revelação especial (v. 17), e Pedro agora pode ter se considerava um porta-voz de Deus. Ou, talvez, a resposta foi simplesmente típico da personalidade auto-confiante de Pedro. Certamente seu profundo amor e dependência do Salvador fez o pensamento de sua morte, uma perspectiva temível, de modo que tanto amor e temor entrou em resposta de Pedro. Em qualquer caso, o seu orgulho pecaminoso o levou a colocar o seu próprio entendimento acima de Cristo.

    Deus me livre que traduz um coloquialismo hebraica que significa literalmente, "misericórdia de ti" ou "misericórdia de você" e foi entendida como significando algo como "Deus tenha misericórdia de ti" ou "Que Deus, em sua misericórdia poupá-lo disso." No contexto da repreensão de Pedro, a frase é traduzida aqui em sua conotação mais negativa, Deus não permita isso . Consequentemente; Pedro dirigindo a Jesus como Senhor anéis ocos porque Pedro estava colocando sua própria vontade humana acima da vontade divina de Cristo.

    Para reforçar a sua repreensão, Pedro disse: "Isso nunca deve acontecer com você", completamente contradizendo o que Jesus tinha acabado de declarar era necessário. Porque ele não conseguia entender ou aceitar a idéia de um humilhadas, abusadas, e crucificado Messias, Pedro rejeitou o plano de Deus para a redenção. A sabedoria do melhor dos homens é tipicamente antagônica à sabedoria de Deus.

    O protesto de Cristo

    Mas Ele se virou e disse a Pedro: "Para trás de mim, Satanás Você é uma pedra de tropeço para mim; (16: 23a)!

    Seria difícil imaginar algo que teria chocado Pedro mais do que as palavras de Jesus. Na superfície, a intenção de Pedro não só parece honrosa, mas amoroso e compassivo. Ele não queria que o seu Senhor e amigo morrer. Ele não conseguia sequer suportar a idéia de Jesus sofrimento. Mesmo motivos mais egoístas de Pedro são compreensíveis. Durante vários anos, ele eo resto dos Doze havia se tornado completamente dependente de Jesus, não só para o ensino e orientação, mas por comida, dinheiro dos impostos; e praticamente tudo o resto. Sem Ele, que seria um barco sem leme.
    Como disse um comentarista observou, Pedro "dificilmente poderia ter entendido que por sua tentativa de dissuadir Jesus da cruz, ele estava colocando setas na proa de Satanás a ser filmado em sua amada Salvador".
    Mas quando Pedro o repreendeu por ter cogitado a idéia de ir à Sua morte, o Senhor deve ter olhado o discípulo direto nos olhos quando ele se virou e disse a Pedro: "Para trás de mim, Satanás." Foi uma resposta picadas, devastador que deve ter abalado Pedro para o núcleo de seu ser. Antes de Pedro teve a chance de terminar suas objeções, Jesus cortou abruptamente e acusou-o de ser o porta-voz de Seu adversário, Satanás.

    Jesus tinha falado quase as mesmas palavras para o próprio Satanás após as tentações no deserto (Mt 4:10). E, apesar de Satanás deixou, aprendemos com relato paralelo de Lucas de que "retirou-se dele até que um momento oportuno" (Lc 4:13). Ele continuou a tentar Jesus durante o Seu ministério de todas as maneiras que podia. Agora ele colocou na mente de Pedro a mesma idéia Ele havia tentado colocar em Jesus: "O plano de Deus é muito difícil e exigente Dê sua fidelidade a mim e sua vida será incomensuravelmente melhor Meu caminho é superior ao de Deus..."

    Isso é basicamente o que Pedro estava dizendo para Jesus: "Meu caminho é melhor que a sua e do Pai." O mesmo apóstolo que tinha acabado de confessar Jesus como o Messias e Filho de Deus (v. 16) agora o contradisse. Aquele que o Pai tinha acabado inspirado a dar que a confissão (v. 17) estava agora "inspirado" por Satanás.
    Se tal coisa poderia acontecer com Pedro, isso pode acontecer com qualquer crente. O mesmo cristão que exalta o plano de Deus pode ser atraídas para exaltando o plano de Satanás. Quando ele segue sua própria sabedoria em vez do Espírito de, o mesmo que tomou fortemente o lado de Deus pode encontrar a si mesmo, sem querer tomar o lado de Satanás.
    Jesus sabia que Satanás tinha como certamente colocar a repreensão na mente de Pedro como o Pai tinha posto a confissão lá. Seja por obsessão, opressão, ou simplesmente por influência sobrenatural, Satanás conseguiu pedir Pedro se opor caminho de Cristo e tentar atrair Jesus a desobedecer a vontade de Deus. O texto não explica os meios de a tentação, só sua fonte. E porque ele sucumbiu, Pedro encontrou-se opunham ao plano de Deus, da mesma forma o diabo tinha se opuseram a ela no deserto. Antes de perceber o que estava fazendo, ele encontrou-se falando por Satanás, e não para Deus. Na tentativa de defender Cristo, com base em seu próprio entendimento, ele encontrou-se contra Cristo.

    Satanás sabia que o caminho da cruz era o caminho de sua própria derrota, e ele, portanto, opôs-se à cruz com todo o seu ser. E isso é porque eles são filhos espirituais do diabo (Jo 8:44) que os incrédulos consideram a cruz de Cristo a ser uma pedra de tropeço tolo (1Co 1:18, 1Co 1:23). Satanás sabe que a cruz é o lugar de libertação dos homens de seu domínio do pecado e da morte, o único caminho de seu reino das trevas para o reino da luz de Deus. Depois que Cristo morreu na cruz, Satanás tentou mantê-lo morto; mas a sepultura não tinha poder sobre ele, assim como ele não teria nenhum poder sobre a Sua Igreja (Mt 16:18), o companheirismo remidos aqueles que depositam sua confiança nEle.

    A tentação de evitar a cruz foi uma verdadeira tentação de Cristo, porque Ele sabia que a cruz significava agonia inconcebível para ele. Ele sabia o que a agonia seria em tomar todas as conseqüências do pecado do mundo sobre si e que horror seria estar separado de Seu Pai celestial, mesmo por algumas horas. É por isso que no Jardim do Getsêmani, Ele suou gotas de sangue e orou: "Pai, se Tu és dispostos, retire de mim este cálice" (Lucas 22:42-44).

    Porque Pedro tinha tomado o lado de Satanás, ele se tornou uma pedra de tropeço para Cristo. obstáculo é de skandalon , uma palavra usada originalmente de uma armadilha animal, em especial a parte onde a isca foi colocado. O termo veio eventualmente ser usado de atrair uma pessoa em cativeiro ou destruição. Satanás estava usando Pedro para definir uma armadilha para Jesus.

    Os Princípios para Us

    para que você não está definindo sua mente os interesses de Deus, mas do homem. "(16: 23b)

    Jesus aqui dá a razão Pedro caiu na armadilha de Satanás e se viu tentando atrair o seu Senhor para ele também: ele foi a não fixação de sua mente os interesses de Deus, mas do homem . Porque ele está caído e pecaminoso, do homem maneiras não são do Senhor, seus interesses não são de Deus .

    Porque Pedro foi raciocínio a partir de sua própria mente finita e pecadora, ele encontrou-se aliar com Satanás e contra Deus. Quando ele confiava em sua própria perspectiva, ele não podia mais ver Deus.Porque ele não continuar a submeter à liderança do Pai (ver v. 17), ele perdeu a perspectiva do Pai. Em sua sabedoria humana que ele não conseguia entender por que o seu Senhor, o Messias, teve que "ir a Jerusalém e sofrer muito da parte dos anciãos, dos principais sacerdotes e dos escribas, ser morto" (v. 21). Ele estava pensando como, um homem carnal não resgatados e viu-se a tornar-se "hostil para com Deus" (Rm 8:7). "Bem-aventurado o homem que suporta a provação", ele continua a dizer; "Pela primeira vez ele tenha sido aprovado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor prometeu aos que o amam" (v. 12).

    De repreensão de Pedro e contra a repreensão de Jesus, os cristãos podem aprender duas lições importantes. A primeira é que caminho da salvação de Deus não corresponde à dos homens. Sua espécie de Messias não é uma espécie de homem. Portanto, a pessoa que insiste em sua própria espécie de Salvador e na vinda de Deus em seus próprios termos encontra-se contra Deus e afastando-se dele. Formas masculinas nunca levam a Deus.
    Os homens não podem ter Cristo em seus próprios termos. Para rejeitar o caminho da cruz é rejeitar a Cristo, não importa o quanto ele pode ser professada e elogiado.

    Embora ele falhou totalmente na ocasião em Cesaréia de Filipe, Pedro veio a compreender e amar o caminho da cruz. Essa foi a maneira que ele pregou no dia de Pentecostes e todo o seu ministério. Ele um dia iria escrever com grande convicção e alegria que Cristo "mesmo os nossos pecados em Seu corpo na cruz, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados" (1Pe 2:24. ).

    A segunda lição importante é que não há dor no processo de refino de Deus. Como Jesus passou a explicar no versículo seguinte, ele chama seus discípulos para compartilhar seu sofrimento e sua cruz. Eles são chamados a negar a si mesmo e tomar as suas próprias cruzes como eles segui-Lo (Mt 16:24). A sua não é a obediência a Cristo sem cruz.

    Para fazer ouro espiritual de seus filhos, o pai deve queimar a escória pecaminosa. De Seu remanescente redimiu Ele diz: "Eu vou ... refiná-los como se purifica a prata, e testá-los como o ouro é testado Ela invocará o meu nome, e eu vou respondê-las;. Eu vou dizer:" Eles são o meu povo ', e eles vão dizer: "O Senhor é o meu Deus'" (Zc 13:9)

    Então Jesus disse aos seus discípulos: "Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me Pois quem quiser salvar a sua vida, perdê-la;. Mas quem perder a sua vida por minha causa achá-la. Pois que aproveitará o homem que ele lucrou, se ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Ou que dará o homem em troca da sua alma? Porque o Filho do homem há de vir na glória de seu Pai com os seus anjos, e então recompensará a cada um segundo as suas obras ". (16: 24-27)

    Esta passagem estabelece o coração do discipulado cristão e dá um golpe de morte aos falsos evangelhos egocêntricos que são tão populares no cristianismo contemporâneo. Ele não deixa espaço para o evangelho de obter, em que Deus é considerado um tipo de gênio utilitarista que salta para fornecer um crente todos os seus caprichos. Fecha-se a porta para o evangelho da saúde e da riqueza, que afirma que se um crente não é saudável e próspero, ele simplesmente não tenha exercido os seus direitos divinos ou então não tem fé suficiente para reivindicar suas bênçãos. Põe em causa o evangelho da auto-estima, amor-próprio, e de alta auto-imagem, que apela ao narcisismo natural do homem e prostitutas o espírito de quebrantamento humilde e arrependimento que marca o evangelho da cruz.
    Para chegar a Jesus Cristo é receber e continuar a receber para sempre. Mas Jesus, através da Sua instrução direta durante Seu ministério terreno e através de seus apóstolos no resto do Novo Testamento, repetidamente deixa claro que deve haver uma cruz antes que a coroa, sofrendo antes glória, sacrificar antes recompensa. O coração do discipulado cristão está dando antes de ganhar, a perder antes de vencer.

    Esta não foi a primeira vez que Jesus falou sobre o alto custo do discipulado. Ele havia dito: "Quem ama seu pai ou sua mãe mais que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim E quem não toma a sua cruz e siga-Me depois não é. digno de mim Quem acha a sua vida, perdê-la, e quem perder a sua vida por minha causa achá-la "(Mt 10:37-39; conforme Lucas 14:26-27.).. Ele havia dito ao jovem rico em Perea, "Uma coisa te falta: vai, vende tudo o que possui, e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, e segue-me" (Mc 10:21). Para os gregos, que pediu para vê-Lo, Jesus disse: "Em verdade, em verdade, eu vos digo: se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto. Quem ama a sua vida perdê-la; e aquele que odeia a sua vida neste mundo deve mantê-la para a vida eterna "(João 12:24-25).

    Mas esses ensinamentos correu ao contrário do judaísmo popular dos dias de Jesus; assim como eles são contrários a muito popular, quase-cristianismo hoje. Como a maioria de seus compatriotas judeus, os Doze esperavam que o Messias se libertar do jugo romano, destronar os Herodes, e estabelecer o reino terrestre de Deus em toda a sua glória. Foi, portanto, difícil de conciliar os ensinamentos de Jesus sobre a humildade; sacrificar, e dom de si com esse ponto de vista. Jesus não agiu como o Messias régio eles esperavam, e Ele os proibiu de atuar como vice-regentes de um Messias tal mítico. No entanto, eles sabiam que os milagres de Jesus e seus ensinamentos não poderia ser explicada humanamente, e pelo trabalho de Deus em seus corações eles tinham finalmente chegado a reconhecer que Ele era realmente o Messias (Mt 16:16). Todo o quadro ainda não se encaixam para eles.

    Particularmente como resposta impetuoso de Pedro a Jesus deixa claro (v. 22), eles ainda não estavam dispostos a aceitar a idéia de rejeição, sofrimento e morte do Messias. Nem eram ainda convencidos de que o caminho do discipulado envolvido esses mesmos grandes custos. Portanto, Jesus repetiu a lição muitas vezes e de várias formas. Eles ainda não foram a pensar como Deus pensa, mas ainda gosto de homens caídos pensar, porque suas mentes não foram "os interesses de Deus, mas o homem de" (23 v.).

    Eles não aceitaram o truísmo de que é impossível para Deus, se encarnou em seu filho ou a viver nos corações dos crentes, a entrar em meio a uma sociedade anti-Deus sem que haja hostilidade; censura e opressão. Quando santidade atende falta de santidade, uma reação violenta é inevitável. "E, de fato, todos os que desejam viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos", disse Paulo (2Tm 3:12).

    O Princípio

    Então Jesus disse aos seus discípulos: "Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me. (16:24)

    Quando Jesus disse aos seus discípulos: "Se alguém quer vir após mim," eles foram, sem dúvida, lembrou do tempo que ele tinha chamado a cada um deles. Algumas dois anos e meio antes que eles haviam deixado famílias, amigos, ocupações, e tudo o mais, a fim de seguir a Jesus.

    Para os incrédulos entre as multidões que estavam presentes naquela ocasião (ver Mc 8:34), as palavras de Jesus vir após mim aplicada à entrega inicial do novo nascimento, quando uma pessoa vem a Cristo para a salvação e a velha vida de pecado é trocada por uma nova vida de retidão. Para os crentes de lá, incluindo os Doze, vir após mim reiterou a chamada para a vida de obediência a Cristo diariamente.

    É uma triste possível para os crentes a perder o primeiro amor que eles tinham quando recebeu a Cristo como Senhor e salvar rendeu tudo o que eles foram e teve a Ele (ver Ap 2:4). Cada vez que ele foi confrontado sobre seu relacionamento com Jesus, Pedro mais veementemente negou conhecê-lo (vv. 70, 72, 74). Ele renegou seu mestre diante do mundo.

    Isso é exatamente o tipo de negação um crente é fazer com relação a si mesmo. Ele é repudiar-se completamente, de se recusar a reconhecer o auto do velho homem. As palavras de Jesus aqui poderia ser parafraseada, "Deixe que ele se recusam qualquer associação ou companheirismo com ele mesmo . " A abnegação não só caracteriza uma pessoa, quando vier na fé salvadora de Cristo, mas também como ele vive como um fiel discípulo de Cristo.

    O auto a que Jesus se refere não é a própria identidade pessoal, como um indivíduo distinto. Cada pessoa é uma criação única de Deus, e que o Pai celestial sabe cada um de Seus filhos pelo nome. Ele tem o nome de todos os crentes ", gravado nos céus" (Lc 10:20). O auto de que Jesus está falando é sim o pecador rebelde auto natural,,, não redimido que está no centro de toda a pessoa caída e que pode até mesmo recuperar o controle temporário sobre um cristão. É o corpo carnal; o "velho homem, que se corrompe segundo as concupiscências do engano" (Ef 4:22) e ainda está para ser resgatados na glorificação (conforme Rm 8:23). Para negar que o auto é confessar com Paulo: "Sei que nada de bom habita em mim, isto é, na minha carne" (Rm 7:18). Para negar que o auto é ter a sincera, verdadeira convicção de que um não tem nada em sua humanidade, recomendar-se diante de Deus, nada vale a pena oferecer-Lhe em tudo.

    O crente é feita aceitável diante de Deus quando ele confia em Jesus Cristo, e ele está diante do Senhor em perfeita justiça, e vestidos de "o novo, o qual, à semelhança de Deus foi criado em verdadeira justiça e santidade da verdade" (Ef . 4:24). Mas, como Paulo também declarou, mesmo depois da salvação um crente não tem mais bondade em si mesmo ", isto é, na [sua] carne", do que tinha antes salvação.Para negar a si mesmo é "fazer nenhuma provisão para a carne" (Rm 13:14) e para "não confiamos na [ele]" (Fp 3:3). É o coração quebrantado e contrito que Deus ama e nunca desprezar (Sl 51:17). Não é a auto-justos e auto-satisfeito, mas o penitente e humilde a quem Deus salva Não era o fariseu orgulhoso que tinha um tal de alta imagem de si mesmo, mas o coletor de impostos de coração partido que pediu a Deus por misericórdia;. que Jesus disse " desceu justificado para sua casa "(Lc 18:14).

    Todo o propósito do Antigo Testamento, que se reflecte claramente na lei de Moisés, que era para mostrar ao homem como espiritualmente e moralmente pobre e impotente que ele é em si mesmo. A lei não foi feita para mostrar aos homens como eles poderiam trabalhar o seu caminho em favor de Deus, mas para mostrar-lhes como é impossível fazer jus ao santos padrões de Deus por seus próprios recursos.
    Arthur Rosa escreveu: "O crescimento na graça é o crescimento para baixo, é a formação de uma estimativa mais baixa de nós mesmos, é uma realização aprofundamento de nosso nada;. É um reconhecimento sincero de que não somos dignos do menos da misericórdia de Deus"

    Para ser salvo chamadas para um pecador negar a si mesmo, de modo a "considerar os membros do [seu] corpo terreno como morto à imoralidade; impureza, a paixão, desejo maligno ea avareza, o que equivale a idolatria" (Cl 3:5.).

    O segundo requisito do discipulado é assumir de uma cruz . Essa idéia tem profundo significado que deve ser compreendido. Tomando-se a própria cruz não é um nível místico de altruísta "mais profunda vida espiritual" que só a elite religiosa pode esperar alcançar. Também não é a provações e dificuldades comuns que todas as pessoas experimentam alguma vez na vida. A cruz é não ter um marido não salvo, esposa irritante, ou mãe-de-lei dominador. Também não é ter uma deficiência física ou que sofrem de uma doença incurável. Para ocupar de uma cruz é simplesmente estar disposto a pagar qualquer preço por causa de Cristo. É a disposição de suportar a vergonha, vergonha, reprovação, rejeição, perseguição e até mesmo o martírio por amor a Ele.

    Para o povo da época de Jesus, a cruz era uma realidade muito concreta e vívida. Era o instrumento de execução reservada para os piores inimigos de Roma. Era um símbolo da tortura e morte que aguardava aqueles que ousaram levantar a mão contra a autoridade romana. Não muitos anos antes de Jesus e os discípulos chegaram perto de Cesaréia de Filipe, 100 homens foram crucificados na área. Um século mais cedo, Alexander Janneus tinham crucificado 800 rebeldes judeus em Jerusalém, e depois da revolta que se seguiu à morte de Herodes, o Grande, 2.000 judeus foram crucificados pelo procônsul romano Varo. Crucificações em menor escala eram uma visão comum, e estima-se que, talvez, cerca de 30.000 ocorreu sob autoridade romana durante a vida de Cristo.

    Quando os discípulos ea multidão ouviu Jesus falar de tomar a cruz, não havia nada de místico com eles sobre a idéia. Eles imediatamente imaginou uma pobre alma condenada caminhando ao longo da estrada de transporte (que é uma tradução exata da AIRO , que significa "levantar, urso, ou carregar") o instrumento de sua execução em suas próprias costas. Um homem que tomou a sua cruz começou sua marcha da morte, levando a própria viga sobre a qual ele iria cair.

    Para um discípulo de Cristo para levar até sua cruz é para ele estar disposto a iniciar em uma marcha da morte. Para ser um discípulo de Jesus Cristo, é estar disposto, em Seu serviço, para sofrer as indignidades, a dor, e até mesmo a morte de um criminoso condenado.

    Obviamente, o grau de sofrimento e perseguição varia de crente para crente, de vez em quando, e de lugar para lugar. Nem todos os apóstolos foram martirizados, mas todos eles estavam dispostos a ser martirizado. Nem todo discípulo é chamado a ser martirizado, mas cada discípulo é ordenado a estar disposto a ser martirizado. "Amados", escreveu Pedro para seus irmãos na fé, "não se surpreender com o fogo ardente no meio de vós, que vem sobre vós para o seu teste, como se alguma coisa extraordinária vos estivesse acontecendo, mas na medida em que você compartilha os sofrimentos de Cristo, continuar alegres; para que também na revelação da sua glória;. você pode se alegrar com exultação Se você está injuriado para o nome de Cristo, você é abençoado, porque o Espírito da glória e de Deus repousa sobre vós "( 1 Ped. 4: 12-14).

    Para chegar a Jesus Cristo para a salvação não é para levantar a mão ou assinar um cartão, embora essas coisas às vezes podem desempenhar um papel. Para chegar a Jesus Cristo está para vir até o fim do eu e do pecado e tornar-se tão desejosos de Cristo e Sua justiça que um vai fazer qualquer sacrifício para Ele.

    Jesus havia dito: "Não penseis que vim trazer paz à terra;. Eu não vim trazer paz, mas espada Porque eu vim para colocar um homem contra seu pai, a filha contra sua mãe e um filha-de-lei contra a mãe-de-lei, e os inimigos do homem serão os membros de sua família "(Mateus 10:34-36.). Ele também disse: "O discípulo não está acima do mestre, nem o servo acima do seu mestre .... Se chamaram o chefe da casa Belzebu, quanto mais os membros de sua família!" (Vv. 24-25). Cristo estava agora na verdade dizendo aos Seus discípulos que se Ele, seu Senhor, teria que "sofrer muitas coisas ... e ser morto" (Mt 16:21), como eles poderiam esperar escapar o mesmo tratamento?

    cruz representa o sofrimento que é nosso por causa da nossa relação com Cristo. Como Jesus mudou-se sem hesitação em direção a Jerusalém, o lugar de execução, onde Ele "deve ir" (v. 21), ele já tinha tomado a sua cruz e começava a dar em suas costas os pecados do mundo inteiro. E em Sua trem, milhões de discípulos, todos com suas próprias cruzes, desde então suportado afrontas com Ele.

    Cristo não chamar discípulos para si mesmo para tornar sua vida fácil e próspero, mas para torná-los santos e produtivo. Vontade de tomar a sua cruz é a marca do verdadeiro discípulo. Como o hymnist escreveu: "Deve Jesus carregar a cruz sozinho, e todo o mundo livre? Não, há uma cruz para todos, e há uma cruz para mim." Aqueles que fazem confissões iniciais de seu desejo de seguir Jesus Cristo, mas se recusam a aceitar a angústia, ou perseguição, são caracterizados como os falsos, almas infrutíferas que são como solo rochoso, sem profundidade. Elas murcham e morrem sob a ameaça de a reprovação de Cristo (13 20:40-13:21'>Mat. 13 20:21). Muitas pessoas querem um discipulado "sem custo", mas Cristo não oferece tal opção.

    O terceiro requisito do discipulado é a obediência fiel. Só depois de uma pessoa nega a si mesmo e toma a sua cruz, Jesus disse, ele é preparado para siga-Me. O verdadeiro discipulado é a submissão ao senhorio de Cristo, que se torna um padrão de vida. "Aquele que diz que permanece nele, esse deve-se a caminhar na mesma maneira como Ele andou" (1Jo 2:6). Para continuar em Sua Palavra é para ser seu verdadeiro discípulo (Jo 8:31).

    Paulo chama a salvação a "obediência da fé" (Rm 1:5.). Pedro descreve obra salvadora soberana de Deus em uma vida como "a obra santificadora do Espírito, para a obediência a Jesus Cristo e ser aspergido com o Seu sangue" (1Pe 1:2), e uma vez que cada crente tem o Espírito Santo (Rm 8:9).

    A Paradox

    Pois quem quiser salvar a sua vida, perdê-la; mas quem perder a sua vida por minha causa achá-la. Pois que aproveitará o homem se aproveitou, se ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Ou que dará o homem em troca da sua alma? (16: 25-26)

    Vida e alma aqui sinônimo com o outro e com a auto (24 v.). Todas as três palavras representam a pessoa interior, o "verdadeiro eu".

    O que pode aqui parece ser uma idéia complexa e contraditória é realmente muito simples. O Senhor está dizendo que quem vive apenas para salvar a sua terrena, física vida, sua facilidade e conforto e aceitação por parte do mundo, vai perder sua oportunidade de eterna vida . Mas quem está disposto a abrir mão de seu terreno, a vida mundana e para sofrer e morrer, se necessário, por amor de Cristo, vai encontrar a vida eterna. Cada pessoa tem uma escolha. Ele pode "ir para ela" agora e perdê-lo para sempre; ou ele pode abandoná-lo agora e ganhá-lo para sempre.

    Jesus também identificou o falso crente que faz gestos iniciais de seguir o evangelho, mas não vai deixar de ir ao mundo e todas as suas bugigangas, como o solo ruim cheio de ervas daninhas que sufocam a verdadeira vida espiritual (Mt 13:22).

    O verdadeiro discípulo está disposto a pagar qualquer preço fidelidade ao Senhor requer. O preço pode significar que sofre o martírio como Paulo fez ou duradoura esgotamento físico e doença no serviço de Cristo como Epafrodito fez. Quaisquer que sejam as particularidades de levar a cruz de um crente pode ser, requer a vontade de abandonar recursos pessoais de segurança de segurança, saúde, amigos, trabalho, e até mesmo a vida.
    A história é contada de um escravo plantação no antigo Sul, que estava sempre feliz e cantando. Não importa o que aconteceu com ele, sua alegria foi sempre abundantes. Um dia, seu mestre lhe perguntou: "O que você tem que te faz tão feliz?"
    O escravo respondeu: "Eu amo o Senhor Jesus Cristo. Ele perdoou o meu pecado e colocar uma música no meu coração."
    "Bem, como faço para obter o que você tem?" perguntou ao seu mestre.
    "Você vai e colocar a sua melhor roupa de domingo e você vir aqui e trabalhar na lama com a gente e você pode tê-lo", foi a resposta.
    "Eu nunca faria isso", disse o proprietário respondeu indignado quando ele partiu em um acesso de raiva.
    Algumas semanas mais tarde, o mestre fez a mesma pergunta e deu a mesma resposta. Algumas semanas mais tarde, ele veio pela terceira vez e disse: "Agora ele direto comigo. O que eu tenho que fazer para ter o que você tem?"
    "Apenas o que eu te disse das outras vezes", veio a resposta.
    Em desespero, o proprietário disse: "Tudo bem, eu vou fazê-lo."
    "Agora você não tem que fazer isso", disse o escravo. "Você só tinha que estar disposto."
    Não é que um discípulo tem que ser um mártir, mas que ele está disposto a ser um mártir se fidelidade a Cristo exige.
    Jesus reforçou o paradoxo, acrescentando, "Pois que aproveitará o homem se aproveitou, se ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Ou que dará o homem em troca da sua alma?" Aqui está a hipérbole final. "Imagine, se você puder, Jesus estava dizendo:" o que seria como a de alguma forma possuem todo o mundo . De que duradouro benefício seria isso, se em ganhar que você perdeu a suaalma , sua vida eterna? "Essa pessoa seria um homem morto andando que temporariamente possuía tudo, mas que enfrentou uma eternidade no inferno, em vez de no céu.

    "Ou," Jesus continuou: " o que poderia possivelmente ele vale a pena ter durante esta vida, se a ganhá-lo, você teria que trocar sua alma? " Para ganhar cada posse possível neste mundo e ele ainda sem Cristo é estar falido sempre Mas a abandonar tudo neste mundo para a causa de Cristo é ser rico para sempre (conforme Mt 6:19-21.).

    A Parusia

    Porque o Filho do homem há de vir na glória de seu Pai, com os seus anjos; e então recompensará a cada um segundo as suas obras. (16:27)

    Parousia é uma forma substantiva do verbo grego trás para vir e é muitas vezes usado para se referir a segunda vinda de Cristo, de que esta é a primeira menção no Novo Testamento.

    Um dia de julgamento está chegando, Jesus lembrou aos discípulos e à multidão. O Pai "tem dado todo o julgamento ao Filho" (Jo 5:22), e quando o Filho do Homem , que também é o Filho de Deus, vem na glória de seu Pai, com os Seus anjos (um evento descrito em Mateus . 24-25), Ele então recompensará a cada um segundo as suas obras . Santos anjos de Cristo são os instrumentos do seu serviço e seu julgamento, e quando Ele vier de novo à terra, eles virão com Ele, para levantar "os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida" e "os que fizeram o mal para a ressurreição do juízo "(Jo 5:29).

    Essa verdade geral tinha sido proclamado muito antes pelo salmista: "tu nos recompensar um homem segundo o seu trabalho", declarou o salmista (Sl 62:12.). Ele também foi repetido por Paulo em sua carta à igreja de Roma. Em 2: 5-8, ele é específico:

    Mas por causa de sua teimosia e teu coração impenitente, entesouras ira para ti no dia da ira e da revelação do justo juízo de Deus, que retribuirá a cada um segundo as suas obras: para aqueles que, com perseverança em fazer bem, procuram glória, honra e imortalidade vida eterna; mas para os que são egoístas, que não obedecer à verdade e obedientes à iniqüidade, ira e indignação.

    "Cada um de nós", o apóstolo escreveu mais tarde, "dará conta de si mesmo a Deus" (Rm 14:12). Mateus 25 registra o ensinamento do Senhor sobre o julgamento das nações. Eles também serão julgados por suas obras (vv. 31-46).

    Como o Senhor analisa a vida de cada pessoa que já viveu, Ele vai dizer por assim dizer, "Há um crente. Eu posso dizer por suas obras, porque elas são o produto do Meu Espírito Santo. Não é um descrente, como Posso também dizer por suas obras, porque elas são o produto de carne. " Não é que as obras salvar, mas que eles são o produto de salvação. Tiago ensina que o único tipo de fé que salva é o tipo que resulta em um comportamento justo (Tiago 2:14-26; conforme Ef 2:10.).

    Aqueles cujas obras são do agrado do Senhor são aqueles que, pela graça e poder soberano de Deus, ter confiado em Cristo como Senhor de poupança, apesar de negar auto, tomando a sua cruz e segui-Lo.Eles vão receber a vida eterna e todas as bênçãos do céu. Aqueles cujas obras são rejeitados pelo Senhor são aqueles que põem a sua esperança e confiança nas coisas efêmeras desta vida. Eles receberão a condenação eterna e todos os tormentos do inferno.
    A chamada para a salvação é um chamado para o discipulado, como descrito nesta passagem. Quando Deus salva, Ele produz este tipo de seguidor.

    94.Promissa e advertência sobre a Segunda Vinda (Mateus 16:27-28)

    "Porque o Filho do homem há de vir na glória de seu Pai, com os seus anjos;. E então recompensará a cada um segundo as suas obras verdade vos digo que, há alguns daqueles que estão aqui que não provarão morte até que vejam o Filho do homem no seu reino. " (16: 27-28)

    Embora o Antigo Testamento contém mais de 1.500 profecias sobre a vinda do Messias, o Cristo, não foi revelado claramente aos santos da época que Sua vinda seria em duas fases distintas, milhares de anos separados. A primeira etapa seria caracterizada por sofrimento e sacrifício pelo pecado, eo segundo pela conquista e esplendor. O foco central do Novo Testamento é a primeira vinda de Cristo, mas a segunda vinda também é mencionado ou alusão a uma vez em cada 25 versos, de um total de cerca de 320 vezes.
    As referências do Antigo Testamento para um Messias sofredor e Redentor foram frequentemente racionalizadas por intérpretes judeus ou espiritualizada, a ponto de insignificância. Nas mentes da maioria dos judeus nos dias de Jesus o Messias havia de vir, mas uma vez, como o rei conquistador da terra.
    Portanto, assim como Jesus se aproximou de seu tempo de sofrimento, Ele continuou a preparar os discípulos para que todos eles, mas se recusou a acreditar: que Ele, o divino Filho do Homem e não o Messias, ao invés de conquistar seus inimigos e estabelecer Seu reino eterno na terra naquela época, teria primeiro de morrer nas mãos dos inimigos.

    Mateus 16:27-17: 6 contém um dos grandes destaques do ministério do Senhor na terra. Ele olha em frente a sua vinda que a segunda e última vez, o tempo de Seu retorno em exaltação e glória, quando todos os seus inimigos de fato ser colocado sob seus pés e ele irá estabelecer o reino eterno de longo esperado. Como Ele introduz este ensino (16: 27-28), Jesus dá uma promessa, um aviso, e, em seguida, uma repetição da promessa.

    A Promessa

    Porque o Filho do homem há de vir na glória de seu Pai, com os seus anjos; (16: 27a)

    Jesus referiu-se a Si mesmo como o Filho do homem mais do que por qualquer outra designação. O nome reflete sua humanidade e sua encarnação, de Sua identificando-se plenamente com a humanidade como um dos seus, e, neste contexto profético a maré antiga tem especialmente rico significado.

    Em sua visão dos quatro animais, Daniel, olhei, por assim dizer, em toda a história da humanidade e viu o seu clímax impressionante. "Eu ficava olhando até tronos foram criadas", diz ele, "e um ancião de dias se assentou;. Sua veste era branca como a neve e o cabelo da sua cabeça como a pura lã Seu trono estava em chamas com as chamas, as rodas eram um fogo ardente ". Era uma cena de Deus ", o Ancião dos Dias", sentado em seu trono de julgamento. Suas vestes brancas falar de Sua perfeita pureza e santidade, Seu cabelo de lã pura fala de sua sabedoria perfeita, e as rodas em chamas falar de sua autoridade soberana. O "rio de fogo ... fluindo e saía de diante dele" retrata o seu consumo, purgando julgamento divino. Com "milhares e milhares ... assistir a Ele, e miríades de miríades ... de pé diante dele," o tribunal de julgamento divino e convocou "os livros foram abertos" (Dan. 7: 9-10).

    Após a besta, líder mundial satânico supremo eo Anticristo é destruído, Daniel vê "um semelhante ao Filho do Homem", que "veio até o Ancião dos Dias e foi apresentado diante dele. E foi-lhe dado o domínio, glória e . reino, para que todos os povos, nações e homens de todas as línguas o adoraram seu domínio é um domínio eterno, que não passará, eo seu reino é um que não será destruído "(vv 11-14.).
    Foi sobre esse tempo de julgamento fatídico que Jesus estava aqui falando aos discípulos, que precisava desesperAdãoente de uma palavra de encorajamento. Recentemente, eles tinha ouvido falar muito de dor, mas pouco de ganho, muito do sofrimento, mas pouco de glória muito da cruz, mas pouco da coroa. Portanto, Jesus garantiu-lhes que Ele era realmente o Filho do Homem a quem Daniel viu vir na glória de seu Pai, com os Seus milhares e milhares e miríades de miríades de santos anjos para receber o reino e executar o julgamento.

    Aqui foi a primeira revelação específica de Jesus aos Seus discípulos de Sua segunda vinda. Depois de apenas dizer-lhes que Ele era Deus em carne humana, que Ele era o Messias prometido, que Ele iria construir um reino que nada poderiam prejudicar ou destruir, mas que Ele primeiro teve de ser rejeitada, morto, e ressuscitar dentre os mortos-He agora informou que ele vai um dia voltar em grande glória e justo juízo para estabelecer o Seu trono.
    Nas Escrituras, a palavra glória é muitas vezes usado para representar a totalidade da natureza, caráter e atributos de Deus. Quando Ele veio à terra como um homem, a divindade de Jesus foi velado (conforme Fm 1:2). Para testemunhar os atributos de Deus é ter um vislumbre de Sua glória , tudo o que a plenitude do Seu nome implica.

    Durante o discurso Olivet, apenas alguns dias antes de sua prisão e crucificação, Jesus voltou a falar de Sua vinda. "Logo depois da tribulação daqueles dias, o sol escurecerá," Ele disse, "e a lua não dará a sua claridade, as estrelas cairão do céu e os poderes dos céus serão abalados, e então o sinal do Filho do Homem aparecerá no céu, e, em seguida, todas as tribos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória. E Ele enviará os seus anjos com grande trombeta e eles reunirão os seus escolhidos, dos quatro ventos, de uma extremidade do céu para o outro "(Mat. 24: 29-31). Ele, então, entrar em chamas, revelou a glória , e toda a terra se encherá com essa glória , assim como na visão de Isaías (Is 6:1; conforme Sl 72:19).

    A mensagem que o Messias viria em glória não era nova. Foi talvez a verdade messiânica com que os judeus daquela época eram mais familiar. Jesus agora afirmada e deu uma perspectiva mais completa para que a verdade, a verdade Seus discípulos pensaram estava sendo contrariada e frustrado tanto por Sua rejeição pelos líderes judeus e por sua própria incapacidade de fazer valer o seu divino poder e glória.

    Em Filho do Homem para Thee I Cry , um velho e out-da-print hino por um autor desconhecido, encontramos estas verdades encantadores:

    Aquele que chorou acima da sepultura,
    Aquele que acalmou a onda de fúria,
    Meek a sofrer, forte para salvar,
    Ele virá em glória!

     

    Ele, que via de tristeza trilhado,
    Ele que toda boa bestowed-
    Filho do Homem e Filho de Deus-
    Ele virá em glória.

     

    Ele que sangrou com flagelação dolorido,
    Espinhos e escarlate humildemente usava,
    Aquele que cada tristeza bore-
    Ele virá em glória.

     

    Monarch da O rosto ferido,
    Escárnio de judeus e desprezo de grego,
    Sacerdote e Rei, divinamente mansidão
    Ele virá em glória.

     

    Aquele que morreu para nos libertar,
    Aquele que vive e ama me e'en,
    Aquele que vem a quem vou ver, Jesus só-só He-
    Ele reinará em glória!
    Para aqueles que conhecem e amam o Senhor Jesus Cristo, Sua volta em glória é uma promessa reconfortante e emocionante que lhes enche de grande esperança e expectativa. Como os santos sob o altar celestial (Apocalipse 6:9-10), eles se perguntam quanto tempo o Senhor vai permitir que o mundo seguir seu caminho pecaminoso antes de intervir no poder soberano e trazer a justiça, equidade e justiça ao mundo. Eles se perguntam com o salmista: "Até quando, ó Deus, o adversário injuriarem, e que o inimigo desprezar o teu nome?" (Sl 74:10;. Conforme 35:17). Em resposta à promessa de Jesus: "Sim, venho sem demora" rezam com João: "Amém. Vem, Senhor Jesus" (Ap 22:20).

    Neste ponto no ministério de Jesus, os discípulos especialmente necessário uma palavra de esperança de seu Senhor. Ele tinha acabado de dizer-lhes a sua iminente sofrimento e da morte e das condições exigentes do verdadeiro discipulado, de tomar a sua própria cruz e de desistir da própria vida, a fim de salvá-lo (Mt 16:21-25). Talvez pela primeira vez, ele estava se tornando claro para eles que o caminho de Cristo é o caminho da abnegação, sacrifício, a rejeição, a perseguição, e muito possivelmente o martírio. Ele estava começando a nascer em-lhes que o caminho de Cristo é o caminho da obediência voluntária a qualquer preço. Ele está dizendo não a facilidade, conforto, dinheiro e prazer e de dizer sim a dor, a luta, perseguição e guerra espiritual por causa dele.

    O Warning

    e então recompensará a cada um segundo as suas obras. (16: 27b)

    Em Sua vinda gloriosa de Jesus também então recompensará a cada um segundo as suas obras. O crente aguarda com expectativa a segunda vinda, na esperança de compartilhar seus grandes glória enquanto que o incrédulo pode olhar para a frente apenas no medo de ser condenado no âmbito do Senhor julgamento. Todo homem aqui é abrangente!

    À luz dessa dupla perspectiva, o retorno do Senhor é agridoce para os crentes que são sensíveis e amorosos. Como João como provado o pequeno livro que ele tomou da mão do anjo (Ap 10:10), eles pensam da segunda vinda como "doce como mel" sobre o seu próprio destino, mas "amarga" a respeito do destino das almas perdidas miríade que não terá nada de Cristo. Foi, talvez, que a verdade que levou Paulo a declarar: "Portanto, conhecendo o temor do Senhor, procuramos persuadir os homens" (2Co 5:11).

    Ao falar aqui de Sua retribuir a cada um segundo as suas obras , Jesus estava falando em termos gerais sobre a segunda vinda, não sobre um evento ou elemento específico dentro dele. Ele estava simplesmente apontando que ele vai ser um momento de glória e recompensa para aqueles que pertencem a Ele e um tempo de julgamento e punição para aqueles que não o fazem. Sua vinda vai resolver o destino de cada homem (conforme João 5:25-29).

    No dia do juízo, todo homem será julgado com base em suas ações. Não é que atos são o meio de salvação, que é pela graça mediante a fé. Mas exteriores de uma pessoa obras são a evidência mais segura de sua condição espiritual interior. As pessoas estão mais conhecida pelos seus frutos, Jesus disse (Mt 7:16). Tiago declarou que "a fé, se não tiver obras, é morta" (Jc 2:17).

    Justo obras não são a fonte da salvação, mas eles são a verificação objectiva de que ela ocorreu. Jesus declarou: "Nem todo o que me diz: 'Senhor, Senhor', entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus" (Mt 7:21.). Paulo disse aos crentes de Corinto em sua primeira carta a eles, "o trabalho de cada homem se tornará evidente, porque o dia vai mostrá-lo, porque é para ser revelado a fogo, e o fogo em si irá testar a qualidade do trabalho de cada homem" (1Co 3:13). Em sua segunda carta a eles, ele disse: "Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um pode ser recompensado por suas obras no corpo de acordo com o que ele fez, seja bom ou mau" (2 Cor. . 5:
    10) Para a igreja em Tiatira o Senhor mesmo declarou: "Vou dar a cada um de vós segundo as suas obras" (Ap 2:23; conforme Ap 20:13).

    Entre as últimas palavras da Escritura é a declaração de Jesus: "Eis que venho sem demora eo meu galardão está comigo, para dar a cada um de acordo com o que ele fez" (Ap 22:12). Durante todo o Novo Testamento é repetidamente deixou claro que "cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus", que "retribuirá a cada um segundo as suas obras (Rm 14:12.): Para aqueles que com perseverança em fazer bem, procuram glória, honra e imortalidade vida eterna;. mas para os que são egoístas, que não obedecer à verdade e obedientes à iniqüidade, ira e indignação Haverá tribulação e angústia sobre toda a alma do homem que faz o mal, .. . mas glória, honra e paz a todo aquele que faz o bem "(Rom. 2: 6-10).

    Nenhuma obra verdadeiramente justos pode se manifestar na vida de um descrente, porque ele não tem habitação do Espírito Santo para produzi-los e nenhuma nova natureza divina através do qual a santidade do Espírito pode ser expressa. A vida do crente, por outro lado, é caracterizada por obras de justiça, porque ele tem vida própria e o Espírito de Deus dentro de si, como fonte e energia para essas obras. Uma pessoa que não tem nenhuma evidência de comportamento justo em sua vida não tem nenhuma base para a garantia da salvação, não importa quanto tempo e vocalmente ele pode ter professado ser um cristão.

    No entanto, o honesto, humilde crente sabe que, não importa o quão fielmente ele estuda e obedece a Palavra de Deus e tem comunhão com Ele na oração, ele ainda está muito aquém da justiça perfeita do Senhor. Mas ele também sabe que, "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça" (1Jo 1:9). Porque um crente tem dado a sua vida a Jesus Cristo, Seu próprio Espírito produz em nós obras que são dignos de recompensa de Deus.Para o crente, portanto, a verdade que o Senhor então recompensará a cada um segundo as suas obras é uma promessa maravilhosa.

    Para os descrentes, no entanto, que a verdade é um terrível aviso, porque o tribunal de Cristo não terão aceitáveis ​​atos para apresentar ao Senhor como evidência de salvação. Muitos cristãos professos vai dizer ao Senhor "naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E em teu nome não expulsamos demônios? E em teu nome não fizemos muitos milagres? E, em seguida, [Cristo] irá declarar-lhes: "Nunca vos conheci; partem de mim, vós que praticais a iniqüidade "(Mateus 7:22-23.).

    Para os incrédulos, esse dia será um dos medo unrelieved como eles finalmente perceber que as boas obras em que tinham sido contando para torná-los bem com Deus nada mais eram do que vestes sujas (conforme Is 64:6.).

    Para todos os homens que haverá um dia de contabilidade, um dia de acerto de contas. Para a levar a cruz, obediente Cristão será um dia de grande alegria e glória, porque ele vai ter provas de que a vida de Deus está dentro dele pela fé em Jesus Cristo. Mas para o impenitente, pecador-rejeitar a Cristo, será um dia de grande terror e tormento, porque ele terá tido nenhuma evidência de vida divina.

    A promessa repetida

    Em verdade vos digo que, há alguns daqueles que estão aqui que não provarão a morte até que vejam o Filho do homem no seu reino. (16:28)

    À luz da crescente oposição de Jesus pelos líderes religiosos judeus e suas predições sobre iminente sofrimento e da morte, foi, sem dúvida, com algum cepticismo que os discípulos ouviram a promessa de seu Senhor de um dia retornar em glória "Se fôssemos tão confusa sobre seu primeiro chegando ", eles podem ter fundamentado," por que devemos ter esperanças sobre a segunda vinda de qual sabemos tão pouco? " Tudo o que parecia certo de neste momento era que a obra de seu Senhor parecia ser um fracasso absoluto, que Ele estava diante da morte iminente, e que Ele lhes havia ordenado a aceitar de bom grado o mesmo destino. Portanto, a compreensão espanto dos discípulos e fé fraca, Jesus repetiu a promessa, acrescentando que "alguns dos que estão aqui ... não provarão a morte até que vejam o Filho do Homem no seu reino".

    Taste morte era uma expressão comum entre os judeus que se refere a beber o cálice da morte, em outras palavras, para morrer. Jesus assegurou aos Doze que, antes da morte, alguns deles veriam no seu reino .

    Porque todos os Doze morreram há muito e Jesus ainda não voltou depois de quase dois mil anos, muitas pessoas têm tropeçou este texto. Mas porque Jesus era incapaz ou de mentir ou de errar, que deveria ser óbvio que ele não estava dizendo que alguns deles não iria morrer fisicamente antes de Sua segunda vinda real.
    Para entender corretamente o que Jesus quis dizer, é antes de tudo útil saber que basileia ( reino ) foi muitas vezes usado como uma metonímia para significar 'majestade real "ou" nobre esplendor "-em grande parte da mesma forma que cetro tem sido muito utilizado em sentido figurado para representar o poder e autoridade. utilizado dessa forma real basileia remete para uma manifestação da realeza de Jesus, em vez de Seu reino terrestre literal. Sua promessa, portanto, poderia ser traduzido, " até que eles verão o Filho do Homem no seu esplendor real. "

    No início de seu sermão de Pentecostes Pedro cita uma extensa passagem do profeta Joel (Atos 2:28-32), uma passagem que diz respeito especificamente aos eventos que "será nos últimos dias" (At 2:17; conforme Jl 2:28). Referindo-se aos acontecimentos dramáticos que acabara de ocorrer, no Dia de Pentecostes, Pedro disse: "Isto é o que foi dito pelo profeta Joel" (At 2:16). No entanto, é óbvio que todos esses eventos não ocorreu no Pentecostes. O Espírito de Deus não foi derramado sobre toda a humanidade; não havia "sinais em baixo na terra, sangue, fogo e vapor de fumaça"; eo sol não estava "se transformou em trevas" ou "lua em sangue" (Atos 2:17-21). Os acontecimentos desse dia maravilhoso como eram, não assinalou a segunda vinda. No dia de Pentecostes não foi "nos últimos dias" de que Joel falou.

    No entanto, os eventos do Pentecostes fossem um vislumbre e antegozo dos últimos dias, como Pedro declara no versículo 16. O "ruído como um violento, vento impetuoso", que "encheu toda a casa onde eles [os 120 crentes que tinham se reunido para a oração] estavam sentados, "o aparecimento de" línguas como de fogo "que" pousaram sobre cada um deles ", e serem cheios do Espírito e habilitado" a falar noutras línguas, conforme o Espírito lhes concedia que falassem "(2: 2-4) foram prenuncia dos Senhores segunda vinda glória. Em certa medida, todos do ensino de Jesus divino e milagres e do ensino e milagres dos apóstolos eram um vislumbre do tipo de fenômeno que vai caracterizar que a futura glória. Eles eram um gosto de "a boa palavra de Deus e os poderes do mundo vindouro" (He 6:5; Lucas 9:27-36) e, como mencionado acima, basileia pode ser traduzida como "esplendor real" —Parece que Jesus aqui deve estar se referindo especificamente a sua transfiguração única e impressionante diante de Pedro, Tiago e João, apenas seis dias depois (ver 17: 1). Esses três discípulos estavam a alguns entre os Doze, que não morreria até que, em uma visualização mais milagrosa eles verão o Filho do Homem no seu reino.


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de Mateus Capítulo 16 do versículo 1 até o 28

    Mateus 16

    Cegos aos sinais — Mat. 16:1-4

    A levedura perigosa — Mat. 16:5-12

    13 40:16-16'>O cenário do grande descobrimento — 13 40:16-16'>Mat. 16:13-16

    13 40:16-16'>O caráter inadequado das categorias humanas — 13 40:16-16'>Mat. 16:13-16 (cont.)

    A grande promessa — Mat. 16:17-19

    As portas do inferno — Mat. 16:17-19 (cont.)

    O lugar de Pedro — Mat. 16:17-19 (cont.)

    A grande repreensão — Mat. 16:20-23

    O desafio por trás da repulsa — Mat. 16:20-23 (cont.)

    O grande desafio — Mat. 16:24-26

    Perder e achar a vida — Mat. 16:24-26 (cont.)

    A advertência e a promessa — Mat. 16:27-28

    CEGOS AOS SINAIS

    Mateus 16:1-4

    A hostilidade, assim como a necessidade, faz com que as pessoas mais estranhas se unam. É um fenômeno fora do comum encontrar uma união de saduceus e fariseus. Eles sustentavam crenças e políticas diametralmente opostas. Os fariseus viviam segundo as minúcias e os detalhes da lei oral e a dos escribas. Os saduceus rechaçavam imediatamente tal lei, e só aceitavam a palavra escrita da Bíblia como sua norma de vida.

    Os fariseus acreditavam em anjos e na ressurreição da carne e os saduceus não. Paulo fez uso desta oposição quando enfrentou o julgamento do Sinédrio (Atos 23:6-10). E — o que neste caso é o mais importante — os fariseus não eram um partido político. Estavam dispostos a viver sob qualquer governo que lhes permitisse observar seus princípios religiosos. Os saduceus eram a pequena aristocracia enriquecida, o partido colaboracionista e estavam muito dispostos a servir e ajudar ao governo romano a fim de manter sua riqueza e privilégios. Além disso, os fariseus esperavam e desejavam a chegada do Messias, os saduceus não. Teria sido impossível encontrar duas seitas e partidos mais diferentes; e entretanto, uniram-se em seu malvado desejo de eliminar a Jesus. Todo engano tem uma coisa em comum: é hostil a Cristo.

    O que fariseus e saduceus exigiam era um sinal. Como já vimos, os judeus tinham o costume de esperar que um profeta ou líder legitimasse sua mensagem mediante algum sinal extraordinário (Mateus 12:34-40). A resposta de Jesus é que o sinal está aí, pode ser visto. Os judeus conheciam muito bem os fenômenos climáticos. Sabiam que o céu vermelho ao entardecer anunciava bom tempo; e que um céu vermelho pela manhã indicava que se aproximava uma tormenta. Mas eram cegos aos sinais dos tempos.

    De maneira que Jesus lhes disse que o único sinal que receberiam seria o sinal de Jonas. Já vimos o que era o sinal de Jonas (Mateus 12:38-40). Jonas foi o profeta que converteu o povo do Nínive e que o desviou de seus maus costumes para Deus. O sinal que fez com que o povo de Nínive se voltasse para com Deus não foi o fato de que um monstro marinheiro tragasse a Jonas. Não sabiam nada sobre isso, e Jonas jamais o usou como isca de peixe. O sinal de Jonas foi o próprio Jonas e sua mensagem de Deus. Foi o surgimento do profeta e a mensagem que trazia o que mudou a vida do povo de Nínive.

    Assim, o que diz Jesus é que o sinal de Deus é o próprio Jesus e sua mensagem. É como se lhes dissesse: "Em Mim vocês se confrontam com Deus e com a verdade de Deus. Que mais podem necessitar? Mas são tão cegos que não podem vê-lo." Aqui há um verdade e uma advertência. Jesus Cristo é a última palavra de Deus. A revelação de Deus não pode ir além de Jesus Cristo. Aqui está Deus de maneira evidente, para que todos o vejamos. Aqui está a mensagem de Deus, bem clara, para que todos a escutemos. Aqui está o sinal de Deus para os homens. A verdade que também é uma advertência é que se Jesus não pode chegar aos homens, não há nada que possa obtê-lo. Se Jesus não pode convencer os homens, ninguém pode fazê-lo. Se os homens não podem ver a Deus em Jesus, não podem vê-lo em nada nem em ninguém. Quando nos confrontamos com Jesus Cristo, encontramo-nos frente à última palavra de Deus, e frente a seu último chamado. E sendo assim, o que pode esperar o homem que rechaça essa última oportunidade, que chega a ouvir essa última palavra, que não aceita esse último chamado?

    A LEVEDURA PERIGOSA

    Mateus 16:5-12

    Aqui nos encontramos com uma passagem muito difícil. De fato, podemos afirmar que só podemos conjeturar seu significado. Jesus e seus discípulos tinham empreendido a viagem para a outra margem do lago e os discípulos tinham esquecido de levar pão. Por alguma razão, sentiam— se muito preocupados e molestos por seu descuido. Jesus lhes disse: "Olhem, guardem-se da levedura dos fariseus e dos saduceus." Ora, a palavra levedura tem dois sentidos. Tem um sentido físico e literal. A levedura era uma pequena parte de massa fermentada, e sem levedura nos ingredientes não se podia cozinhar o pão. Esse foi o sentido em que os discípulos compreenderam a Jesus quando este falou de levedura. Tendo seus pensamentos concentrados no pão que tinham esquecido, só podiam imaginar que Jesus os advertia contra certo tipo de levedura perigosa.
    É bem possível que pensassem o seguinte: esqueceram-se de trazer pão, isso significava que se queriam obter pão deviam comprá-lo dos gentios do outro lado do lago. Ora, nenhum judeu que fosse estritamente ortodoxo podia comer pão que tinha sido cozinhado, tocado ou amassado por um gentio. De maneira que o problema de obter pão do outro lado do lago era algo insolúvel. Os discípulos se esqueceram de levar pão, e podem ter pensado que Jesus dizia: "Vocês esqueceram o pão que é puro porque é judeu, cuidem-se de não se sujarem quando chegarem ao outro lado do lago ao comprar pão que contém levedura impura."
    Seja como for, os discípulos só pensavam no pão. De maneira que Jesus lhes pediu que lembrassem. "Lembrem-se", disse-lhes Jesus, "da alimentação dos cinco mil, e dos quatro mil; e lembrem quanto houve para comer e tudo o que sobrou. E quando vocês relembrarem estas coisas, sem dúvida deixarão de se preocuparem e se alterarem por insignificâncias. Vocês já viram que, estando Eu presente, essas insignificâncias se solucionaram, e se podem voltar a solucionar. Não se preocupem mais e tenham confiança em mim."
    Expressou-o de maneira tão clara que os discípulos não puderam deixar de entender. Então Jesus repetiu sua advertência: "Cuidem-se da levedura dos fariseus e saduceus!" Agora, levedura tem outro sentido que não é físico e literal, mas metafórico. Levedura era a expressão metafórica que empregavam os judeus para referir-se a uma má influência. Para a mentalidade judia, a levedura sempre simbolizava o mal. Fermentava a massa. O judeu identificava fermentação com putrefação: a levedura representava tudo o que é mau, corrupto, podre. A levedura tem o poder de penetrar qualquer parte de massa em que for posta. De maneira que a levedura simbolizava uma má influência capaz de penetrar na vida e corrompê-la. Agora os discípulos compreenderam. Deram-se conta de que Jesus não se referia ao pão, mas sim lhes formulava uma advertência contra a má influência do ensino e as crenças dos fariseus e saduceus.
    Qual seria essa má influência? No que Jesus poderia estar pensando ao falar contra a má influência do ensino dos fariseus e saduceus? Isso é algo sobre o qual só podemos fazer conjeturas; mas conhecemos as características da mentalidade dos fariseus e saduceus.

    1. Os fariseus viam a religião em termos de leis, mandamentos, normas e regras. Viam a religião em termos de ritual externo e pureza exterior. De maneira que Jesus diz: "Cuidem-se de converter sua religião em uma série de 'não deves' como faziam os fariseus. Cuidem-se de identificar a religião com uma série de ações externas e esquecer que o que importa é o estado do coração do homem." Esta é uma advertência contra o viver no legalismo e denominá-lo religião. É uma advertência contra uma religião de coisas exteriores. Para expressá-lo em termos modernos é uma advertência contra uma religião de respeitabilidade exterior, que se interessa pelas ações externas da pessoa e esquece o estado de seu coração.
    2. Os saduceus tinham duas características, intimamente relacionadas entre si. Eram ricos e aristocráticos, e estavam muito comprometidos com política. De maneira que o que Jesus dizia podia ser o seguinte: "Cuidem-se para jamais identificar o reino do céu com bens externos e de fixar suas esperanças em convertê-lo em uma atividade política." Esta pode ser uma advertência contra a tendência a dar muita importância às coisas materiais em nossa escala de valores e contra o fato de pensar que se pode reformar os homens por meia da ação política. Pode ser que Jesus estivesse relembrando aos homens que a prosperidade material não é, por certo, o bem supremo. As verdadeiras bênçãos são as do coração e a mudança autêntica não é o das circunstâncias externas, mas a mudança que se produz no coração dos homens.

    O CENÁRIO DO GRANDE DESCOBRIMENTO

    13 40:16-16'>Mateus 16:13-16

    Aqui temos o relato de outro dos retiros de Jesus. Aproximava-se o fim e necessitava todo o tempo que pudesse para estar a sós com seus discípulos. Tinha tantas coisas a lhes dizer e tantas coisas a lhes ensinar, embora houvesse muitas coisas que eles não podiam tolerar nem compreender. Com esse fim se retirou aos distritos da Cesaréia de Filipe. Cesaréia de Filipe se encontra a uns quarenta e seis quilômetros ao nordeste do mar da Galiléia. Estava fora do território pertencente o Herodes Antipas, governador da Galiléia, e dentro da região pertencente o Felipe o tetrarca. A maior parte da população não era judia e ali Jesus estaria tranqüilo e poderia ensinar aos Doze.
    Enfrentar a Jesus neste momento era um problema muito delicado. Seu tempo era breve, seus dias na carne estavam contados. O problema era: Havia alguém que podia entendê-lo? Havia alguém que o tinha reconhecido pelo que era e por quem era? Havia alguém que, uma vez que ele se fosse da carne, continuaria sua obra e trabalharia para seu

    Reino? Não cabe a menor dúvida de que se tratava de um problema crucial. Para expressá-lo com toda crueldade, afetava a própria sobrevivência da fé cristã. Se não havia ninguém que tivesse compreendido a verdade, ou ao menos a tivesse vislumbrado, todo seu trabalho desapareceria; se havia alguns, embora fossem poucos, que tivessem entendido a verdade, sua obra estava a salvo. De maneira que Jesus se propôs a pôr tudo isto à prova e perguntar a seus seguidores quem eles criam que Ele era.

    O lugar onde Jesus fez a pergunta reveste-se de um profundo interesse. Pode haver poucos lugares que suscitassem mais associações religiosas que Cesaréia de Filipe.

    1. O território estava coberto de templos do antigo culto ao Baal sírio. Em The Land and the Book, Thomson menciona não menos de quatorze desses templos nas proximidades. Tratava-se de um território cujo próprio ar e atmosfera exalavam o fôlego da antiga religião. Era um lugar à sombra dos deuses da antiguidade.
    2. Os deuses sírios não eram os únicos venerados no lugar. Perto de Cesaréia de Filipe se erguia uma grande colina, e nela havia uma caverna profunda. Dizia-se que nessa caverna tinha nascido Pão, o grande deus da natureza. Cesaréia de Filipe estava tão identificada com esse deus que seu nome original era Panias, e, até o momento atual recebe o nome do Banias. As lendas dos deuses gregos se reuniam ao redor de Cesaréia de Filipe.
    3. Além disso, afirmava-se que nessa caverna era onde surgiam as fontes do Jordão. Josefo escreve: "Trata-se de uma cova muito espaçosa na montanha debaixo da qual há uma grande cavidade na terra. A caverna é abrupta e prodigiosamente profunda e cheia de águas tranqüilas. Por cima se eleva uma montanha muito alta e por baixo da caverna brotam as fontes do rio Jordão." A mera idéia de que este fosse o lugar de onde surgia o rio Jordão o acalmaria de toda a história e a lembrança de todo o passado judeu, qualquer judeu devoto e piedoso respiraria ali o ar da antiga fé do judaísmo.
    4. Mas havia algo mais. Em Cesaréia de Filipe havia um grande templo de mármore branco construído à divindade de César. Foi construído por Herodes o Grande. Josefo diz: "Herodes adornou mais ainda o lugar, que já era muito notável, com a construção deste templo, que dedico a César." Em outra passagem Josefo descreve a caverna e o templo: "E quando César entregou a Herodes outra região mais, também construiu nela um templo de mármore branco, junto às fontes do Jordão. O lugar se chama Panio, onde se encontra o topo de uma montanha imensa e junto a ela, abaixo ou a seus pés, abre-se uma caverna. Dentro dela há um precipício espantoso que desce de maneira abrupta a uma profundidade imensa. Contém uma enorme quantidade de água que está parada, e quando alguém faz baixar algo para medir a profundidade, não há corda que alcance."

    Assim, pois, Herodes construiu o templo à divindade de César. Mais adiante, Felipe, o filho de Herodes, embelezou e enriqueceu o templo mais ainda e mudou o nome de Panias por Cesaréia — a cidade de César — e acrescentou seu próprio nome — Filipo que significa de Felipe — para diferenciá-la da cidade da Cesaréia que estava sobre as costas do Mediterrâneo. Mais tarde Herodes Agripa chamaria Neronea ao lugar, em honra do imperador Nero. Ninguém podia olhar à Cesaréia de Filipe, embora à distância, sem ver esse montão de mármore brilhante e sem pensar no poderio e a divindade de Roma.

    De maneira que nos encontramos ante uma imagem dramática. Vemos um carpinteiro da Galiléia, sem um centavo, sem lar, com doze homens muito simples a seu lado. Nesse momento a elite ortodoxa de sua época está elaborando um plano mediante o qual pensa eliminá-lo e destruí-lo como um herege perigoso. Encontra-se em uma região cheia de templos dos deuses sírios; em um lugar que contemplavam os deuses gregos; em um lugar onde a história do Israel enchia as mentes dos homens, onde o esplendor de mármore branco da casa em que se rendia culto a César dominava a paisagem e obrigava à vista a posar-se nele. E ali — entre todos os lugares possíveis — se ergue este surpreendente carpinteiro e pergunta aos homens quem acreditam que Ele é, e espera a resposta: o Filho de Deus. É como se Jesus se levantasse a propósito contra o pano de fundo das religiões do mundo em toda sua história e seu esplendor e exigisse que o comparassem com elas e que se decidissem em favor dEle. Há poucas cenas em que a consciência de sua própria divindade brilha com uma luz mais maravilhosa em Jesus.

    O CARÁTER INADEQUADO DAS CATEGORIAS HUMANAS

    13 40:16-16'>Mateus 16:13-16 (continuação)

    Assim, pois, em Cesaréia de Filipe Jesus planejou exigir uma decisão de seus discípulos. Antes de partir para Jerusalém e para a cruz deve saber se algum deles vislumbrou embora de maneira remota quem e o que Ele é. Não formulou a pergunta em forma direta, conduziu-os para ela. Começou perguntando o que diziam as pessoas sobre Ele, e quem acreditavam que era.
    Alguns diziam que era João Batista. Herodes Antipas não era o único que sentia que João Batista era uma figura de tanta importância que podia ser que tivesse ressuscitado dentre os mortos.

    Outros diziam que era Elias. Ao fazê-lo afirmavam duas coisas sobre Jesus. Diziam que era tão grande como o maior dos profetas, porque sempre se considerou Elias como a cúspide, o topo e o príncipe da linha profética. Também diziam que Jesus era o precursor do Messias. Como Malaquias expressou, a promessa de Deus era: “Eis que eu vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o grande e terrível Dia do SENHOR” (Ml 4:5). Até o dia de hoje os judeus esperam a vinda de Elias antes da chegada do Messias, e até o dia de hoje deixam uma cadeira vazia para Elias quando celebram a Páscoa, porque quando chegar Elias, o Messias não demorará. De maneira que o povo via Jesus como o arauto do Messias e o precursor da intervenção direta de Deus.

    Alguns diziam que Jesus era Jeremias. Jeremias ocupava um lugar estranho nas expectativas do povo de Israel. Acreditavam que antes que o povo partisse para o exílio Jeremias tinha tirado o arca e o altar do incenso do templo e os tinha oculto em um lugar solitário no Monte Nebo e que, antes da chegada do Messias, Jeremias voltaria e os devolveria e a glória de Deus voltaria para povo (2 Macabeus 2:1-12). Em 2 Ed 2:18 a promessa de Deus é: "Para sua ajuda enviarei a meus servos 1saías e Jeremias."

    Há uma lenda muito curiosa dos tempos das guerras macabéias. Antes da batalha com Nicanor, na qual o comandante judeu era o grande Judas Macabeu, Onias, o bom homem que tinha sido sumo sacerdote, teve uma visão. Orou pelo triunfo na batalha. "Logo se apareceu também um homem que se distinguia por sua idade e sua dignidade, rodeado de admirável e majestosa soberania. Onias havia dito: 'Este é o que ama a seus irmãos, que ora muito por seu povo e pela cidade santa, Jeremias, o profeta de Deus.' Jeremias, tendendo sua mão direita entregou a Judas uma espada de ouro, e ao dá-la, pronunciou estas palavras: 'Recebe, como presente de parte de Deus esta espada sagrada com a qual destroçarás aos inimigos."' (2 Macabeus 15:13-16). Jeremias também era o precursor da chegada do Messias e a ajuda para seu povo em tempos de perigo. Segundo sua própria opinião, quando as pessoas identificavam a Jesus com Elias ou com Jeremias, elas o estavam elogiando e lhe dando um lugar muito alto, porque Jeremias e Elias eram nada menos que os precursores esperados do Ungido de Deus. Quando eles chegassem o Reino estaria muito perto.
    De maneira que, uma vez que Jesus ouviu o veredicto da multidão, formula a pergunta fundamental: "E vós, quem dizeis que sou eu?" Ante essa pergunta pode ser que se produziu um instante de silêncio, enquanto que na mente dos discípulos se amontoavam idéias que quase temiam expressar com palavras. E logo Pedro faz seu grande descobrimento e sua grande confissão, e Jesus sabe que sua obra está a salvo porque pelo menos há uma pessoa que o compreende.
    É interessante assinalar que cada um dos três evangelhos tem sua própria versão das palavras do Pedro. Mateus diz: "Tu és o Cristo, o

    Filho do Deus vivo." Marcos é o mais sucinto de todos (Mc 8:19): "Tu és o Cristo." Lucas é o mais claro (Lc 9:20): "O Cristo de Deus."

    Agora Jesus sabia que pelo menos uma pessoa o tinha reconhecido como o Messias, o Ungido de Deus, o Filho do Deus vivo. A palavra Messias e a palavra Jesus são idênticas; uma é a versão hebraica e a outra a versão grega da expressão O Ungido de Deus. Naquela época, e também em nossos dias, ungia-se aos reis quando iniciavam suas funções. O Messias, o Cristo, o Ungido de Deus é o Rei divino de Deus sobre os homens.

    Nesta passagem há duas grandes verdades.

    1. Em essência, o descobrimento do Pedro expressa que as categorias humanas, inclusive as mais excelsas eram inadequadas para descrever a Jesus Cristo. Quando as pessoas descreviam a Jesus como Elias ou Jeremias ou um dos profetas, acreditavam que estavam pondo a Jesus na maior categoria que podiam encontrar. Elias era o precursor que todos os homens esperavam; Jeremias também ocupava um lugar no reino divino e era o auxiliar do povo de Deus nos dias de perigo. Os judeus acreditavam que a voz dos profetas tinham permanecido em silêncio durante quatrocentos anos, e o que agora afirmavam era que, em Jesus, os homens voltavam a ouvir a voz direta e autêntica de Deus. Estas são alegrias muito importantes, porém não são suficientes, porque não há categorias, descrições ou classificações cristãs adequadas para descrever a Jesus. Em uma ocasião Napoleão deu seu veredicto sobre Jesus. "Eu conheço os homens", disse, "e Jesus Cristo é mais que um homem." Não há a menor dúvida de que Pedro não poderia ter dado uma explicação teológica nem uma explicação filosófica melhor do que quis dizer ao afirmar que Jesus era o Filho do Deus vivente. Pelo que se estava muito seguro era de que nenhuma descrição meramente humana era adequada para referir-se a Jesus Cristo.
    2. Esta passagem nos indica que nossa descoberta de Jesus Cristo deve ser uma descoberta pessoal. A pergunta de Jesus é: "Você, o que pensa você de mim?" Quando Pilatos perguntou a Jesus se era o rei dos judeus, a resposta de Jesus foi: "Vem de ti mesmo esta pergunta ou to disseram outros a meu respeito?" (João 18:33-34). Nosso conhecimento de Jesus jamais pode ser de segunda mão. Alguém pode conhecer tudo o que se tem dito a respeito de Jesus; pode conhecer todas as cristologias concebidas pela mente do homem; pode ser capaz de brindar um resumo competente do ensino sobre Jesus que fizesse cada pensador e teólogo do mundo — e, entretanto, não ser cristão. O cristianismo nunca consiste em conhecer algo sobre Jesus; sempre consiste em conhecer a Jesus. Jesus Cristo exige um veredicto pessoal. Não só perguntou a Pedro; pergunta a cada homem: " Você, o que pensa a meu respeito?"

    A GRANDE PROMESSA

    Mateus 16:17-19

    Esta passagem é uma das que provocam tormentas nas interpretações do Novo Testamento. Sempre foi difícil enfocá-la com tranqüilidade e sem preconceito, porque é o fundamento sobre o qual os católicos romanos apóiam a posição do Papa e da Igreja. A Igreja Católica Romana a entende no sentido de que a Pedro foram entregues as chaves que admitem ou excluem aos homens do céu, e que lhe foi dado o poder de absolver ou não a qualquer pessoa de seus pecados. Além disso, a Igreja Católica Romana sustenta que, com esses enormes poderes Pedro se tornou o bispo de Roma, e que seu poder se transmitiu a todos os bispos de Roma e existe na atualidade no Papa que é a cabeça da Igreja e o bispo de Roma. É fácil comprovar quão impossível é tal doutrina para qualquer crente protestante Também é fácil entender que tanto protestantes como católicos enfoquem esta passagem, não com o desejo sincero de interpretar seu significado, e sim com o firme propósito de não ceder um milímetro em sua posição e, se for possível, destruir a do outro. Busquemos, pois, achar o significado desta passagem.

    Encontramos nela um trocadilho. Em grego Pedro se diz Petros e rocha se diz petra. O nome de Pedro em aramaico é Cephas, e tal é o nome aramaico para rocha. Em ambos os idiomas nos achamos diante de um trocadilho. Tendo Pedro feito a sua grande descoberta e confissão, Jesus lhe diz: "Tu és Petros e sobre esta petra edificarei a minha igreja."

    Devemos começar por assinalar que, além de qualquer outra coisa, a palavra implica um enorme louvor. E não é uma metáfora estranha ou insólita no pensamento judeu. Os rabinos aplicavam a palavra rocha a Abraão. Tinham um dito: "Quando o Santo viu a Abraão que estava por erguer-se, disse: 'Descobri uma rocha (petra) sobre a qual posso fundar o mundo'. De maneira que chamou a Abraão rocha (sul), e por isso se diz: 'Olhe a rocha da qual saíste.'" Abraão era a rocha sobre a qual se fundou a nação e o propósito de Deus. Mais ainda, a palavra rocha (sul) aplica— se uma e outra vez ao próprio Deus. "Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita" (Dt 32:4). "Porque a rocha deles não é como a nossa Rocha" (Dt 32:31). "Rocha não há, nenhuma, como o nosso Deus" (1Sm 2:2). "O SENHOR é minha rocha e minha fortaleza, e meu libertador" (2Sm 22:2). A mesma frase aparece no Sl 18:2. "Que rocha há fora de nosso Deus?" (Sl 18:31). A mesma frase se encontra em 2Sm 22:32.

    Há uma coisa que é muito clara. Chamar a alguém rocha é o maior dos louvores; e também é evidente que nenhum judeu que conhecesse o Antigo Testamento, podia empregar a frase sem que sua mente se voltasse para Deus que era a única rocha autêntica que o defenderia e procuraria sua salvação. O que quis dizer Jesus, então, quando empregou a palavra rocha nesta passagem? Foram dados pelo menos quatro respostas a essa pergunta.

    1. Agostinho interpretou que a rocha significava o próprio Jesus. É como se Jesus tivesse dito: "Você é Pedro, e sobre mim mesmo como rocha fundarei minha igreja, e chegará o dia em que, como recompensa por sua fé, você será grande dentro da igreja."
    2. A segunda explicação é que a rocha é a verdade que afirma que Jesus Cristo é o Filho do Deus vivo. A Pedro foi divinamente revelada essa grande verdade. Deus mesmo foi quem abriu os olhos de Pedro a esse grande descobrimento. Com efeito, o fato de que Jesus Cristo é o Filho de Deus é a pedra basal da fé e a crença da Igreja. Sobre essa grande verdade se funda a Igreja pelos séculos dos séculos. Esta explicação sustenta que a verdade divinamente revelada de que Jesus é o Filho de Deus é o único fundamento sobre o qual se apóia a Igreja. Não há dúvida de que isto é certo, porém não parece destacar o trocadilho que aparece na passagem.
    3. A terceira explicação é que a rocha é a fé de Pedro. A Igreja se funda sobre a fé de Pedro. Essa fé de Pedro foi a faísca que acenderia a fé da Igreja em todo o mundo. A fé de Pedro foi o ímpeto inicial que algum dia faria surgir a Igreja universal.
    4. Chegamos à última interpretação, que é a melhor. Consiste em que Pedro mesmo é a rocha, mas em um sentido especial. Não é a rocha sobre a qual se funda a Igreja; essa rocha é Deus. É a primeira pedra basal de toda a Igreja. Pedro foi o primeiro homem da Terra que descobriu quem era Jesus. Foi o primeiro homem que efetuou o salto de fé que via em Jesus Cristo o Filho do Deus vivo. Em outras palavras, Pedro foi o primeiro membro da Igreja e, nesse sentido, a Igreja está fundada sobre ele. Este é o significado. É como se Jesus tivesse dito a Pedro: "Pedro, você é o primeiro em compreender quem sou eu; portanto, é a primeira pedra, a pedra fundamental, o princípio mesmo da Igreja que fundo." E nos séculos por vir, qualquer um que faz o mesmo descobrimento que Pedro fez é outra pedra que se acrescenta ao edifício da Igreja de Cristo.

    Assinalemos duas coisas que ajudam a esclarecer isto.
    (1) Com muita freqüência, a Bíblia emprega figuras com um propósito definido. Não é preciso acentuar os detalhes da imagem, o que importa é o objetivo central. Agora, com relação à Igreja o Novo Testamento emprega com muita freqüência a imagem de edificar, mas a utiliza com muitos propósitos e de diversos pontos de vista. Aqui Pedro é o fundamento, no sentido de que é a pessoa sobre a qual se edifica toda a Igreja, porque foi o primeiro em descobrir quem foi Jesus. Em Ef 2:20 se afirma que os profetas e os apóstolos são o fundamento da Igreja. A Igreja terrestre, falando da perspectiva humana, depende de sua obra, de seu testemunho e de sua fidelidade. Na mesma passagem Jesus Cristo é a principal pedra angular; é o poder e a força que mantém unida a Igreja. Sem Ele todo o edifício se desintegraria e viria abaixo. Em I Pedro 2:4-8 todos os cristãos são pedras vivas que devem ser edificadas dentro da Igreja. Em 1Co 3:11 Jesus é o único fundamento e ninguém pode estabelecer outro.

    É evidente que os escritores do Novo Testamento tomaram a imagem da edificação e a empregaram de diferentes maneiras. Mas por trás de todas essas imagens sempre está a noção de que Jesus Cristo é o verdadeiro fundamento da Igreja e o único poder que mantém unida a Igreja. Quando Jesus disse ao Pedro que sobre ele edificaria sua igreja, não quis dizer que a igreja dependeria de Pedro, visto que dependia de Cristo e de Deus, a Rocha, e de ninguém mais. O que quis dizer foi que a igreja começava com Pedro. Nesse sentido Pedro é o fundamento da igreja e essa é uma honra que nenhum homem pode tirar.
    (2) O segundo elemento que se deve destacar é que a palavra igreja (ekklesia) empregada nesta passagem transmite uma impressão um tanto errônea. Quando ouvimos a palavra igreja tendemos a pensar em nossa própria igreja. Ou pelo menos tendemos a pensar na igreja como uma instituição e organização com edifícios, escritórios, cultos, reuniões, entidades várias e todo tipo de atividades. O mais provável é que Jesus tenha empregado a palavra quahal, que é o termo que emprega o Antigo Testamento para referir-se à congregação de Israel, a reunião do povo do Senhor. O que Jesus a disse a Pedro foi: "Pedro, você é o começo do novo Israel, do novo povo do Senhor, da nova comunhão dos que crerem em meu nome. Pedro foi o primeiro do grupo de pessoas que creram em Jesus. O que começou com Pedro não foi uma igreja, no sentido humano, muito menos no sentido denominacional. O que começou com Pedro foi a união de todos os que crêem em Jesus Cristo, que não se identifica com nenhuma igreja e que não se limita a nenhuma delas em particular, mas sim abraça a todos aqueles que, em todas as Iglesias, amam ao Senhor.

    De maneira que podemos afirmar que a primeira parte desta controvertida passagem significa que Pedro é a pedra fundamental da igreja no sentido de que é o primeiro desse imenso grupo que declara com alegria seu próprio descobrimento de que Jesus Cristo é Senhor; mas que em última instância, Deus mesmo é a Rocha sobre a qual se edifica a igreja.

    AS PORTAS DO INFERNO

    Mateus 16:17-19 (continuação)

    Jesus prossegue dizendo que as portas do inferno não prevalecerão contra sua igreja, o que significam essas palavras? A idéia de portas que prevalecem não é, de qualquer ponto de vista, uma imagem natural e facilmente compreensível.
    Esta também tem mais de uma explicação.

    1. Pode ser que seja a imagem de uma fortaleza. Esta figura poderia apoiar-se no fato de que no topo da montanha que flanqueava a Cesaréia de Filipe se encontram na atualidade as ruínas de um grande castelo que pode ter sido levantado em todo seu esplendor na época de Jesus. Pode ser que Jesus tenha estado pensando em sua igreja como uma fortaleza e nas forças do mal como uma fortaleza inimiga. E o que diz, então, é que o poderio do mal jamais prevalecerá contra a igreja.
    2. Richard Glover tem uma explicação muito interessante desta frase. No antigo Oriente, especialmente nas pequenas cidades e aldeias, a Porta sempre era o lugar onde se reuniam os anciãos e os governantes e onde pronunciavam seus conselhos e emitiam seus julgamentos. Por exemplo, a lei estabelece que se um homem tiver um filho rebelde e desobediente deve levá-lo "aos anciãos da cidade, à sua porta" (Dt 21:19), e ali se emitia o julgamento e se fazia justiça. Em Dt 25:7, a mulher que tem um determinado problema é aconselhada a ir "à porta, aos anciãos". A porta era o tribunal popular porque ali se reuniam os anciãos. De maneira que a expressão a porta pode ter chegado a significar o lugar de governo. Durante muito tempo, por exemplo, denominou-se o governo da Turquia de a Sublime Porta. De maneira que o sentido da frase seria: Os poderes, o governo do Hades jamais prevalecerão contra a igreja.
    3. Há uma terceira possibilidade. Suponhamos que voltamos para a idéia de que a rocha sobre a qual se funda a igreja é a crença, a fé e a convicção de que Jesus não é outro senão o Filho do Deus vivo. Ora, esta frase não fala das portas do inferno, mas sim das portas do Hades. E o Hades não era o lugar de castigo e sim o lugar onde, segundo a crença judia primitiva, iam todos os mortos. Como é evidente, a função das portas é manter as coisas dentro, confiná-las, encerrá-las, controlá-las.

    Havia uma só pessoa a quem as portas do Hades não podiam encerrar em seu interior; e essa única pessoa era Jesus Cristo. Ele rompeu os laços da morte. Como diz o autor de Atos: "Era impossível que fosse retido pela morte... Não deixará minha alma no Hades, nem permitirá que seu Santo veja corrupção" (At 2:24, At 2:27). De maneira que isto pode ser nada menos que uma referência triunfante à próxima Ressurreição. Pode ser que Jesus estivesse dizendo: "Vocês descobriram que sou o Filho do Deus vivo. Logo virá o momento em que serei crucificado, e as portas do Hades se fecharão detrás de Mim. Mas não têm poder para me manter dentro delas. As portas do Hades carecem de poder contra mim, o Filho do Deus vivo."

    Seja qual for a interpretação, esta frase expressa de maneira triunfante o caráter indestrutível de Cristo e sua igreja.

    O LUGAR DE PEDRO

    Mateus 16:17-19 (continuação)

    Agora chegamos a duas frases nas quais Jesus descreve certos privilégios que foram concedidos a Pedro assim como certas obrigações que lhe atribuíram.
    (1) Jesus diz que dará a Pedro as chaves do Reino. Esta é uma frase obviamente difícil. E o melhor que podemos fazer é começar estabelecendo aquelas coisas a respeito desta frase sobre as quais podemos estar seguros.

    1. A frase sempre fez referência a uma espécie muito especial de poder. Os rabinos, por exemplo, tinham um dito: "As chaves do nascimento, da chuva, e da ressurreição dos mortos pertencem a Deus." Quer dizer, que Deus é o único que tem o poder de criar vida, de enviar a chuva, e de ressuscitar os mortos. A frase sempre indica um poder único e especial.
    2. No Novo Testamento sempre se aplica esta frase a Jesus. As chaves estão em suas mãos e nas de nenhum outro. Em Ap 1:18 o Cristo ressuscitado diz: "Eu sou o que vivo e fui morto; mas eis aqui que vivo pelos séculos dos séculos, amém. E tenho as chaves da morte e do Hades." Em Ap 3:7 se descreve ao Cristo ressuscitado como: "O Santo, o Verdadeiro, que tem a chave de Davi, que abre e ninguém fecha, e fecha e ninguém abre." Está claro que esta frase deve interpretar-se como indicação de um direito divino determinado e seja qual for a promessa que fez a Pedro não se deve interpretar que anula ou infringe um direito que só pertence a Deus e ao Filho de Deus.
    3. Todas estas imagens e usos do Novo Testamento se remontam a uma imagem de Isaías (Is 22:22). Ali Isaías descreve a Eliaquim que terá a chave da casa do Davi sobre seu ombro e que será o único que abrirá e fechará. Ora, o dever do Eliaquim era ser o zeloso guardião da casa. O guardião é quem tem as chaves da casa, quem abre a porta pela manhã e a fecha pela tarde, e através dele os visitantes têm acesso à presença real. De maneira que o que Jesus diz a Pedro é que nos dias por vir Pedro será o guardião do Reino. E no caso do Pedro trata-se de abrir, não de fechar, a porta do Reino. E, de fato, foi isso que aconteceu. No Pentecostes, Pedro, o guardião do Reino, abriu a porta a três mil almas (At 2:41). Abriu a porta ao centurião gentio, Cornélio, de maneira que a porta do Reino girou sobre seus gonzos para dar entrada ao mundo gentio (Atos 10). Atos 15 relata em que forma o Conselho de Jerusalém abriu as portas de par em par aos gentios e como foi o testemunho de Pedro o que o fez possível (At 15:14; Simão é Pedro). A promessa de que Pedro teria as chaves do Reino significava que Pedro seria o meio para abrir a porta que conduz milhares de pessoas a Deus nos dias por vir. O fato concreto é que Pedro não é o único que tem as chaves do Reino. Todo cristão as tem porque cada um de nós pode abrir a porta do Reino a alguém e participar da grande promessa de Jesus Cristo.

    (2) Além disso, Jesus prometeu a Pedro que o que ele atar permaneceria atado, e o que desatar permaneceria desatado.

    Richard Glover interpreta que Pedro exporia os pecados dos homens, os ataria às consciências dos homens, e logo libertaria a estes de seus pecados, falando do amor e do divino perdão de Deus. Trata-se de uma idéia muito bonita e não há dúvida que é verdadeira, porque tal é o dever de todo pregador e professor cristão, mas tem um significado ainda mais rico. Atar e desatar eram expressões judias muito comuns. Eram empregadas especialmente ao referir-se às decisões dos grandes mestres e dos grandes rabinos. Seu sentido mais corrente, que qualquer judeu poderia reconhecer, era permitir e proibir. Atar algo era declará-lo proibido; desatar algo era declará-lo permitido. Estas eram as frases usuais quando se tratava de tomar decisões sobre a lei. De fato, esta era a única coisa que significariam essas frases em um contexto como este. De maneira que o que diz Jesus a Pedro é o seguinte: "Pedro, a você serão atribuídas sérias e pesadas responsabilidades. Você terá que tomar decisões que afetarão o destino de toda a igreja. Nos dias futuros a administração da igreja cairá sobre suas costas. Você será o guia e o diretor da igreja nascente. E as decisões que você fizer serão tão importantes que afetarão as almas dos homens no tempo e na eternidade."

    O privilégio das chaves significava que Pedro seria o encarregado da casa de Deus, seria quem abriria as portas aos homens para que entrassem no Reino. A obrigação de atar e desatar significava que Pedro teria que tomar decisões a respeito da vida e a prática da igreja, que teriam conseqüências do mais longo alcance. E de fato, quando lemos os primeiros capítulos dos Atos vemos que isso foi exatamente o que Pedro fez em Jerusalém, porque cumpriu o dever, a tarefa e o privilégio que recebeu.

    Assim, pois, resumiremos agora esta passagem, que provocou tantas discussões e controvérsias, e ao fazê-lo veremos que não se ocupa de formas eclesiásticas e dos assuntos das Iglesias, mas sim das coisas que se referem à salvação. Jesus disse ao Pedro:

    "Pedro, seu nome significa rocha e seu destino é ser rocha. Você é o primeiro em reconhecer o que sou, e portanto você é a primeira pedra no edifício da comunidade daqueles que me pertencem. Contra essa comunidade não prevalecerão as fortificações do inimigo, assim como tampouco poderão me manter cativo na morte. E no futuro, você será o encarregado de abrir as portas do Reino para que possam entrar judeus e gentios. E você deverá ser o administrador sábio e o guia que resolverá os problemas e dirigirá a tarefa da comunidade nascente e em processo de crescimento."

    Pedro fazia o grande descobrimento, e foi concedido a Pedro o grande privilégio e a grande responsabilidade. É um descobrimento que cada um deve fazer por si mesmo, e uma vez que o tenha feito, recebe o mesmo privilégio e a mesma responsabilidade.

    A GRANDE REPREENSÃO

    Mateus 16:20-23

    A pesar de os discípulos terem captado o fato de que Jesus era o Messias de Deus, ainda não tinha chegado a compreender seu significado. Para eles queria dizer algo completamente diferente do que queria dizer para Jesus. Seguiam pensando em termos de um Messias conquistador, um rei guerreiro, que expulsaria os romanos da Palestina e conduziria Israel ao poder. Foi por isso que Jesus os obrigou a manter silêncio. Se eles se dirigissem às pessoas e pregassem suas idéias, tudo o que conseguiriam seria provocar uma rebelião e um levante trágicos. Só teriam provocado outro estalo de violência, condenado ao fracasso. Antes de pregar que Jesus era o Messias deviam aprender o significado dessas palavras. De fato, a reação de Pedro demonstra o longe que estavam os discípulos de compreender com exatidão o que queria dizer Jesus quando afirmava que era o Messias e o Filho de Deus.
    Assim, pois, Jesus começou a tratar de abrir os olhos deles para que entendessem que para Ele não havia outro caminho senão o da cruz. Disse que devia ir a Jerusalém e sofrer "muitas coisas dos anciãos, dos principais sacerdotes e dos escribas". Estes eram os três grupos que compunham o Sinédrio. Os anciãos eram as pessoas respeitáveis e respeitadas, os principais sacerdotes eram em sua maioria, saduceus, e os escribas eram fariseus. O que diz Jesus é que deve padecer sob o Sinédrio e sob os líderes religiosos ortodoxos do país. Assim que Jesus pronunciou essas palavras, Pedro reagiu de maneira violenta. Pedro tinha sido criado e sido alimentado com a idéia de um Messias de poder, glória e conquista. Para ele era inacreditável a idéia de um Messias sofredor, relacionar uma cruz com a obra do Messias. “Pedro, chamando-o [a Jesus] à parte” O mais provável é que o rodeasse com um braço protetor para detê-lo em seu intento suicida "Isso", disse Pedro, "não deve nem pode te acontecer." E então veio a grande reprimenda que nos corta a respiração quando a ouvi: “Sai de diante de mim, Satanás” (Trad. Br.)

    Devemos compreender algumas cosas para entender esta trágica e dramática cena.

    Devemos tratar de perceber o tom de voz com que Jesus pronunciou estas palavras. Não há dúvida de que não as disse com ira na voz e apaixonada indignação no olhar. Disse-as como um homem a quem se feriu até o coração, com uma dor profunda, com uma espécie de horror que o fez tremer. Por que Jesus reagiu assim?

    Teve essa reação porque nesse momento lhe veio com uma força cruel a lembrança das tentações que tinha suportado no deserto no começo de seu ministério. Desde o começo tinha sido tentado a tomar o caminho do poder. O tentador disse: "Dê-lhes pão, dê-lhes coisas materiais, e vão segui-lo." "Dê-lhes sensações, dê-lhes coisas maravilhosas", disse o tentador, "e o seguirão." "Faça um acordo com o mundo", disse o tentador. "Reduza suas normas e saia ao encontro do mundo, e o seguirão." Eram exatamente as mesmas tentações com as quais Pedro voltava a confrontá-lo. E estas tentações tampouco tinham estado totalmente ausentes da mente de Jesus. Lucas vê até o fundo do coração do Mestre. No final do relato das tentações, Lucas escreve: "E, acabando o diabo toda a tentação, ausentou-se dele por algum tempo" (Lc 4:13). Uma e outra vez o diabo repetia seus ataques. Ninguém deseja uma cruz, ninguém deseja morrer em uma agonia; até no Getsêmani se repetiu a mesma tentação, a tentação de seguir outro caminho. E aqui foi Pedro quem a apresenta. A dureza e o rigor da resposta de Jesus se deve a que Pedro lhe estava propondo exatamente as mesmas coisas que o diabo lhe sussurrava todo o tempo, as mesmas coisas frente às quais tinha que fazer-se forte. Pedro enfrentava a Jesus com a forma de fugir da cruz que o tentou até o fim.

    É por isso que Pedro era Satanás. O significado literal de Satanás é O Adversário. É por isso que as idéias de Pedro não eram idéias de Deus mas sim do homem. Satanás é qualquer força que trata de nos afastar do caminho de Deus, Satanás é qualquer influência que nos faz retroceder no árduo caminho que Deus põe diante de nós. Satanás é qualquer poder que trata de conseguir que os desejos humanos ocupem o lugar do imperativo divino.

    E o que converteu à tentação em algo mais grave e doloroso foi que procedia de alguém que O amava. Pedro falou desse modo só porque amava a Jesus em tal forma que não podia suportar a idéia de vê-lo nesse caminho terrível e morrendo essa morte espantosa. A tentação mais dura é a que procede do amor protetor. Em algumas ocasiões o amor trata de nos afastar dos perigos que apresenta o caminho de Deus; mas o verdadeiro amor não é o que retém o cavalheiro na casa quando deveria ir lutar, mas o que o envia a cumprir as obrigações de sua honra que não a impõem para converter a vida em algo fácil, mas em algo grande. O amor pode ser tão protetor que trate de evitar a quem ama, a aventura da luta do soldado de Cristo, e a fadiga e a dor do caminho do peregrino de Deus. O que realmente feriu o coração de Jesus e o que fez com que falasse como falou, foi que nesse dia o tentador lhe falou por meio do amor ardente mas equivocado do apaixonado coração de Pedro.

    O DESAFIO POR TRÁS DA REPULSA

    Mateus 16:20-23 (continuação).

    Antes de deixar esta passagem é interessante dar uma olhada a duas interpretações muito antigas da frase: “Para trás de mim, Satanás” (RC). Orígenes sugeriu que quando Jesus pronunciou estas palavras Ele quis dizer a Pedro: "Pedro, seu lugar é atrás de mim, não adiante. Seu lugar consiste em me seguir no caminho que eu escolho, não em me conduzir pelo caminho que você gostaria que eu seguisse." Se se pode interpretar a frase desse modo, é-lhe tirada parte de sua dureza, porque não faz desaparecer a Pedro da presença de Cristo. Antes, lembra a Pedro qual é o seu lugar como um seguidor que caminha nos passos de Jesus. O mesmo se aplica a todos nós. Sempre devemos seguir o caminho de Cristo, jamais devemos tentar obrigar a Cristo a tomar nosso próprio caminho.

    Encontramos um maior desenvolvimento deste tema quando analisamos esta frase de Jesus à luz das palavras que dirigiu a Satanás no final das tentações, tal como Mateus o apresenta em Mt 4:10. Apesar de que nas traduções as passagens parecem diferentes são quase idênticas, embora não totalmente. Em Mt 4:10 diz: "Vai-te, Satanás", que em grego se diz: "Hupage Satana."Neste caso diz a Pedro: “Para trás de mim, Satanás”", que em grego se expressa assim: "Hupage opiso mou, Satana." Agora, o fato concreto é que a ordem de Jesus a Satanás é diretamente: "Vai-te!", enquanto que sua ordem a Pedro é: “Para trás de mim”, quer dizer: "Volta a te converter em meu discípulo." A Satanás Cristo o expulsa de sua presença; a Pedro é-lhe lembrado que deve seguir a Cristo. Se havia algo em que Satanás jamais poderia converter-se, era em seguidor de Cristo; em seu orgulho diabólico jamais podia submeter-se a isso, por isso é Satanás. Pelo contrário, Pedro poderia estar errado, poderia cair e pecar mas para ele sempre restava a possibilidade do desafio e a oportunidade de voltar a converter-se em um discípulo. É como se Jesus lhe tivesse dito: "Neste momento você falou como teria feito Satanás. Mas quem fala não é o verdadeiro Pedro. Você pode se redimir. Venha atrás de mim e volta a ser meu discípulo e tudo voltará a andar bem." A diferença básica entre o Pedro e Satanás radica justamente no fato de que Satanás jamais ficaria atrás de Jesus. Sempre que o homem esteja disposto a seguir, inclusive depois de ter caído, resta a esperança de obter a glória aqui e no mais além.

    O GRANDE DESAFIO

    Mateus 16:24-26

    Aqui temos um dos temas que dominam e se reiteram no ensino de Jesus. Trata-se de coisas que Jesus repetiu uma e outra vez (Mat. 10:37— 39; Mar. 8:64-37; Luc. 9:23-27; 14:25-27; Lc 17:33; Jo 12:25). Uma e outra vez Jesus confrontou os homens com o desafio da vida cristã. Há três coisas que o homem deve estar disposto a fazer se há de viver a vida cristã.

    1. Deve negar-se a si mesmo. Em geral empregamos o termo negação de si mesmo em um sentido restringido. Utilizamo-lo para significar prescindir de algo, ou renunciar a algo. Uma semana de abnegação, por exemplo, é uma semana na qual prescindimos de certos prazeres ou luxos, em geral com o propósito de contribuir a alguma boa causa. Mas isso não é mais que uma parte muito pequena do que Jesus quis dizer ao falar da negação de si mesmo. Negar-se a si mesmo significa dizer não a si mesmo em todos os momentos da vida e dizer sim a Deus. Negar-se a si mesmo significa destronar-se a si mesmo de uma vez e para sempre e entronizar a Deus. Negar-se a si mesmo significa apagar-se a si mesmo como princípio dominante na vida e fazer de Deus o princípio diretor, mais ainda, a paixão dominante da vida. A vida de uma auto-negação constante é uma vida de assentimento constante a Deus.
    2. Deve tomar sua cruz. Quer dizer, deve carregar o peso do sacrifício. A vida cristã é uma vida de serviço sacrificial. O cristão pode ter que abandonar a ambição pessoal para servir a Cristo. Pode ser que descubra que o lugar onde pode oferecer o maior serviço a Jesus Cristo é um lugar onde a recompensa será pequena e o prestígio será nulo. Sem dúvida terá que sacrificar tempo e prazer a fim de servir a Deus mediante o serviço a seu próximo. Para expressá-lo em forma muito simples: pode ser que terei que sacrificar o conforto do lar, o prazer de uma visita a um lugar de recreio, pelas obrigações impostas pelo fato de ser o maior dentro de um grupo, pelas exigências do clube de jovens, a visita à casa de alguma alma triste ou sozinha. Pode ser que tenha que sacrificar certas coisas que poderia possuir a fim de poder dar mais. A vida cristã é a vida de sacrifício.

    Lucas, em um rasgo de aguda percepção, acrescenta uma palavra a esta ordem de Jesus: "Tome cada dia sua cruz." O verdadeiramente importante não são os grandes momentos de sacrifício, mas uma vida de compreensão constante e minuto a minuto das exigências de Deus e as necessidades dos homens. A vida cristã é uma vida que sempre está mais preocupada com os outros que por si mesmo.

    (3) Deve seguir a Jesus Cristo. Quer dizer, deve manifestar uma obediência perfeita a Jesus Cristo. Quando éramos jovens estávamos acostumadas a brincar um jogo chamado "seguir o líder". Era preciso copiar tudo o que fazia o líder por mais difícil e, no caso do jogo, por mais ridículo que fosse. A vida cristã é um constante seguir o líder, uma constante obediência em pensamento, palavra e ação a Jesus Cristo. O cristão segue nos passos de Jesus Cristo, em qualquer lugar que Ele o levar.

    PERDER E ACHAR A VIDA

    Mateus 16:24-26 (continuação)

    Neste mundo existe uma diferença profunda entre existir e viver. Existir é simplesmente deixar que os pulmões respirem e o coração pulse. Viver significa viver em um mundo onde tudo vale a pena, onde há paz na alma, alegria no coração e alegria em cada instante. Aqui Jesus nos dá as indicações para a vida como algo diferente da existência.


    1) O homem que vai atrás da segunda perde a vida. Mateus escrevia entre os anos 80:90 d. C. De maneira que escrevia nos dias mais amargos das perseguições. O que dizia era o seguinte: "É muito possível que chegue o momento em que vocês possam salvar sua vida abandonando a fé, mas se o fizerem, longe de salvar a vida no verdadeiro sentido, perdê-la-ão." O homem fiel pode morrer, mas morre para viver; quem abandona sua fé indo atrás da segurança, pode viver, mas vive para morrer. Em nossa época e em nossa geração não se trata de martírio, mas segue vigente o fato de que se enfrentarmos a vida como uma busca constante de segurança, conforto, carência de dificuldades, se cada decisão que tomamos está apoiada em motivações de prudência e de reputação mundana, estamos perdendo tudo o que faz com que a vida mereça ser vivida. A vida se converte em algo oco e brando quando poderia ter sido uma aventura. A vida se converte em algo egoísta, quando poderia ter sido algo radiante pela atitude de serviço. A vida se converte em algo condenado à dimensão terrestre quando poderia ter sido algo que apontava sempre às estrelas.
    Em uma oportunidade alguém escreveu um epitáfio muito amargo a respeito de uma pessoa: "Nasceu homem e morreu comerciante." Poderia-se substituir a palavra comerciante por qualquer ofício ou profissão. O homem que busca a segurança deixa de ser homem, porque o homem é feito à imagem de Deus.

    1. O homem que arrisca tudo por Cristo — e possivelmente pareça que perdeu tudo — encontra a vida. A história nos ensina que sempre foram as almas aventureiras que disseram adeus à segurança as que escreveram seu nome na história e ajudaram em grande medida o mundo dos homens. Se não tivessem existido quem estava dispostos a correr riscos, mais de uma medicina não existiria. Se não tivessem existido os que estiveram dispostos a arriscar-se, muitas das máquinas que facilitam a vida não seriam inventadas. Se não existissem mães dispostas a correr o risco, não nasceria nenhum menino. O homem que está disposto "a arriscar a vida pela verdade de que Deus existe" é quem, em última instância, encontra a vida.
    2. Logo Jesus fala com advertência: "Suponham que alguém busca a segurança, suponham que obtém o mundo inteiro, e suponham que mais tarde descobre que essa vida não vale a pena; o que pode dar para voltar a ganhar sua vida?" E a triste verdade é que não podemos voltar a obter a vida. Em cada decisão da vida nos convertemos em algo. Convertemo-nos em um determinado tipo de pessoa, construímos em forma constante e iniludível certo tipo de personalidade e de caráter, fazemo-nos capazes de fazer certas coisas e totalmente incapazes de fazer outras. É perfeitamente possível que alguém obtenha tudo o que se propôs e que uma manhã desperte e descubra que perdeu as coisas mais importantes. O mundo representa as coisas materiais por oposição a

    Deus. E se podem dizer três opiniões a respeito das coisas materiais: (a) Ninguém as pode levar consigo no final de seus dias. Só pode levar a si mesmo e se se degradou para obtê-las, seu arrependimento será algo amargo. (b) Não podem ajudar o homem nos dias difíceis. As coisas materiais jamais comporão um coração destroçado ou consolarão a uma alma solitária. (c) Se por acaso alguém obteve suas posses materiais em forma desonesta, chegará o momento em que ouvirá a voz da consciência e conhecerá seu inferno deste lado da tumba.

    O mundo está cheio de vozes que proclamam que o homem que vende a vida autêntica em troca de coisas materiais é um tolo.

    1. Por último, Jesus pergunta: "Que recompensa dará o homem por sua alma?" A versão grega diz: "Que antallagma dará o homem por sua alma?" Esta palavra é interessante. No livro de Eclesiástico lemos: "O amigo fiel não tem preço." e "Não tem preço a [mulher] bem educada" (Eclesiástico Mt 6:15; Mt 26:14). Significa que não há preço com o qual se possa comprar um amigo fiel ou uma alma bem educada. De maneira que esta frase final de Jesus pode significar duas coisas.
    2. Pode querer dizer: Uma vez que o homem perdeu sua vida autêntica devido a seu desejo de segurança e de coisas materiais, não poderá recuperá-la por nenhum preço. Fez-se a si mesmo algo que jamais pode ser completamente apagado.
    3. Pode significar: O homem deve ele próprio e tudo o que tem a Cristo, e não há nada que possa entregar a Cristo em lugar de sua vida. É muito possível que alguém trate de dar seu dinheiro a Cristo e que entretanto não lhe entregue sua vida. É mais provável ainda que alguém renda um serviço aparente a Cristo e que não lhe entregue sua vida. Mais de uma pessoa dá sua oferenda voluntária semanal à igreja mas não vai à igreja; é evidente que isto não satisfaz as exigências impostas aos membros da igreja. O único dom que podemos fazer à igreja é dar-nos a nós mesmos, e o único dom que podemos fazer a Cristo é nossa vida inteira. Não há nada que possa substituir e isso é a única coisa válida.

    A ADVERTÊNCIA E A PROMESSA

    Mateus 16:27-28

    Esta passagem inclui duas frases diferentes.

    1. A primeira frase é uma advertência. É uma advertência sobre o juízo iniludível. A vida vai para alguma parte e esse lugar é o juízo. Em qualquer esfera da vida chega o momento do balanço. Não se pode passar por cima do fato de que depois da vida chega o juízo; e quando tomamos esta passagem junto com a anterior nos damos conta imediatamente de qual é o nível do juízo. O homem que entesoura a vida para si de maneira egoísta, o homem cuja primeira preocupação é sua própria segurança e conforto é um fracasso segundo o ponto de vista do céu, por mais rico, próspero e triunfante que pareça. O homem que ocupa sua vida com outros e que vive a vida como uma aventura heróica é quem recebe o louvor do céu e a recompensa de Deus.
    2. A segunda frase é uma promessa. Tal como o relata Mateus, pareceria que Jesus falou como se esperasse sua própria vinda visível durante a vida de alguns daqueles que o ouviam. Se Jesus disse isso errou. Mas vemos o verdadeiro sentido das palavras de Jesus quando nos dirigimos ao relato que faz Marcos do incidente. Marcos diz: “Dizia-lhes ainda: Em verdade vos afirmo que, dos que aqui se encontram, alguns há que, de maneira nenhuma, passarão pela morte até que vejam ter chegado com poder o reino de Deus.” (Mc 9:1). Jesus faz referência à poderosa obra de seu Reino e o que disse se fez realidade. Alguns dos presentes viram a vinda de Cristo na vinda do Espírito no dia do Pentecostes. Havia quem veria como entrariam no Reino tanto gentios como judeus. Veriam como a maré da mensagem cristã cruzaria a Ásia Menor e a Europa até chegar a Roma. Durante a vida daqueles que ouviam a Jesus o Reino chegou em todo o seu poder.

    É necessário interpretar esta frase em relação direta com o que vem antes. Jesus advertiu a seus discípulos que devia ir a Jerusalém e que ali devia sofrer muito e morrer. Essa era a vergonha mas a vergonha não era o fim. depois da cruz veio a ressurreição. A cruz não seria o fim, seria o princípio da liberação desse poder que surgiria através do mundo inteiro. A promessa feita aos discípulos de Jesus Cristo estabelece que nada que os homens façam pode obstaculizar a expansão do Reino de Deus.


    Notas de Estudos jw.org

    Disponível no site oficial das Testemunhas de Jeová
    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 16 versículo 9
    cestos: Ao relatar as duas vezes em que Jesus fez o milagre de alimentar as multidões (veja as notas de estudo em Mt 14:20-15:37; 16:10 e os relatos paralelos em Mc 6:43-8:8, 19, 20), os Evangelhos de Mateus e de Marcos descrevem de forma coerente o tipo de cesto que foi usado em cada ocasião. No relato em que Jesus alimentou uns 5.000 homens, tanto Mateus como Marcos usam a palavra grega kófinos (traduzida como “cesto”). No relato em que ele alimentou uns 4.000 homens, os dois Evangelhos usam a palavra grega sfyrís (traduzida como “cesto grande”). Isso indica que Mateus e Marcos estavam presentes nas duas ocasiões ou que ouviram os fatos de pessoas que presenciaram o milagre.


    Cestos

    A Bíblia usa palavras diferentes para descrever diversos tipos de cestos. Por exemplo, depois de Jesus alimentar milagrosamente uns 5.000 homens, as sobras foram recolhidas em 12 cestos. A palavra grega usada para esses 12 cestos sugere que eram cestos de vime relativamente pequenos carregados na mão. Mas outra palavra grega é usada para descrever os 7 cestos usados para recolher as sobras na ocasião em que Jesus alimentou cerca de 4.000 homens. (Mc 8:8-9) Essa palavra indica um cesto grande, ou balaio. O texto de At 9:25 usa a mesma palavra grega para se referir ao cesto em que os discípulos colocaram Paulo para tirá-lo da cidade de Damasco.

    Texto(s) relacionado(s): Mt 14:20; Mt 15:37; Mt 16:9-10; Mc 6:43; Lc 9:17; Jo 6:13

    Dicionário

    Ainda

    advérbio Até este exato momento; até agora: o professor ainda não chegou.
    Naquele momento passado; até então: eu fui embora da festa, mas minha mãe ainda ficou por lá.
    Num instante recente; agora mesmo: ainda há pouco ouvi seus gritos.
    Que tende a chegar num tempo futuro; até lá: quando ele voltar, ela ainda estará esperando.
    Num certo dia; algum dia indeterminado: você ainda vai ser famoso.
    Em adição a; mais: há ainda outras concorrentes.
    No mínimo; ao menos: ainda se fosse rico, mas não sou.
    De modo inclusivo; inclusive: gostava de todos os alunos, inclusive os mais bagunceiros.
    Etimologia (origem da palavra ainda). Etm a + inda.

    Cestos

    masc. pl. de cesto

    ces·to |ê| |ê| 1
    (alteração de cesta)
    nome masculino

    1. Artefacto semelhante a cesta, mas mais fundo, ainda que não tão largo.

    2. Recipiente que se assemelha a esse artefacto (ex.: cesto da roupa, cesto do pão).

    3. [Desporto] Aro, geralmente circundado por uma rede, por onde se faz passar a bola para pontuar nos jogos de basquetebol.

    4. [Desporto] Acto de introduzir a bola nesse aro, que corresponde a uma pontuação num jogo de basquetebol.


    cair em cesto roto
    [Informal] Ser ignorado ou desaproveitado.

    cesto da gávea
    [Náutica] Plataforma na meia altura do mastro. = GÁVEA

    cesto de costura
    Açafate em que se guarda a costura.

    cesto vindimo
    Grande cesto de vime. = CABANEIRO, POCEIRO

    Confrontar: sesto, sexto.

    ces·to |é| |é| 2
    (latim caestus, -us)
    nome masculino

    Espécie de luva constituída por uma correia de couro com reforço metálico, enrolada à volta das mãos ou braços dos pugilistas. = MANOPLA

    Confrontar: sesto, sexto.

    ces·to |é| |é| 3
    (grego kestós, -ê, -ón, cozido, bordado)
    nome masculino

    Cinto bordado.

    Confrontar: sesto, sexto.

    Cinco

    numeral Numeral cardinal correspondente a cinco unidades.
    Quantidade que corresponde a 4 mais 1:5.
    Que representa essa quantidade: documento número cinco.
    Que ocupa a quinta posição; quinto: página cinco.
    Que expressa ou contém cinco unidades: sala com cinco alunos.
    substantivo masculino Representação desse número; em arábico: 5; em número romano: V.
    Carta, face do dado ou peça do dominó que tem marcados cinco pontos.
    Pessoa ou coisa que em uma série ocupa o quinto lugar.
    Etimologia (origem da palavra cinco). Do latim quinque.

    Compreender

    verbo transitivo direto e pronominal Abarcar em si mesmo; carregar em sua essência; incluir ou abranger-se: seu texto compreendia ironias e metáforas; algumas metáforas se compreendem neste texto.
    verbo transitivo direto Ampliar o seu desenvolvimento a: a nova lei compreende todos os Estados brasileiros.
    Desenvolver um ponto de vista sobre certa coisa ou pessoa: eu não compreendo a mentira.
    verbo transitivo direto e intransitivo Entender intelectualmente, valendo-se da habilidade de percepção ou de entendimento; perceber: escreve em excesso, mas não compreende o assunto; era um assunto difícil de compreender.
    Etimologia (origem da palavra compreender). Do latim comprehendere.

    entender, conceber, perceber, sentir. – Diz Roq. que o verbo entender “explica uma percepção do ânimo e em que os sentidos e a memória têm mais parte do que na percepção que explica o verbo compreender, na qual tem mais parte o entendimento. Entende-se uma língua, um sinal dado: esta percepção a devemos à prática material, ao uso, à ação dos sentidos. Compreende-se a força de um discurso, a causa oculta de um efeito: devemos esta percepção à perspicácia, à subtileza do entendimento. – Do verbo latino concipio fizemos nós conceber, que em significação translata quer dizer – formar no ânimo, meditar e abraçar um propósito, um plano, etc. De outro verbo latino percipio fizemos perceber, a que demos principalmente a significação de compreender, entender, que também se dá às vezes ao verbo conceber. Mas a diferença entre conceber e perceber consiste em que, quando eu concebo sou eu o agente, e quando percebo não faço senão entrar no espírito daquilo que outro diz ou faz. Concebe o general um plano de batalha ou de ataque de uma praça, faz os seus preparativos, e começa a executá-lo; percebe-o o inimigo, e procura malográ-lo, empregando todos os meios que a arte da guerra lhe ministra”. – Sentir, aqui, é “apanhar bem o sentido, penetrar o íntimo, compreender perspicuamente”. É o mais genérico do grupo. Sentem-se as grandes verdades; sente-se um belo discurso, um tre- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 297 cho de música; sente-se o intento do inimigo; sente-se a causa de um fenômeno; sente-se um aviso posto no alto de um monte.

    Compreender, no bom sentido, é ver para abençoar, aliviar, amparar, construir ou reconstruir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4


    Homens

    masc. pl. de homem

    ho·mem
    (latim homo, -inis)
    nome masculino

    1. [Biologia] Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura erecta, mãos preênseis, inteligência superior, capacidade de fala e que é considerado o tipo do género humano (ex.: o aparecimento do homem na Terra ocorreu há milhares de anos).

    2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)

    3. Ser humano do sexo masculino ou do género masculino (ex.: só teve filhos homens; o homem pode produzir espermatozóides a partir da puberdade; homem transgénero).

    5. Pessoa do sexo ou género masculino depois da adolescência (ex.: está um bonito homem). = HOMEM-FEITO

    6. Pessoa do sexo ou género masculino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o homem divorciou-se da mulher). = CÔNJUGE, ESPOSO, MARIDO

    7. Pessoa do sexo ou género masculino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: conheci o meu homem na universidade e estamos juntos até hoje). = COMPANHEIRO, PARCEIRO

    8. Conjunto das pessoas do sexo ou género masculino (ex.: estudo revela que o suicídio é mais violento no homem do que na mulher; que representações sociais se fazem do homem na publicidade?).

    9. Pessoa que faz parte de uma equipa ao serviço de alguém ou de alguma instituição (ex.: os bombeiros têm cerca de 100 homens no terreno; prevê-se o envio de mais homens para controlar a situação na fronteira). (Mais usado no plural.)

    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).


    abominável homem das neves
    Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas. = YETI

    de homem para homem
    Entre homens, com sinceridade e de modo directo (ex.: conversar de homem para homem; diálogo de homem para homem).

    homem de armas
    Figurado Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção). = LUTADOR

    Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).

    homem de Deus
    Figurado O que é bondoso, piedoso.

    [Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).

    homem de Estado
    [Política] Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado). = ESTADISTA

    homem de lei(s)
    Aquele que é especialista em leis. = ADVOGADO, LEGISTA

    homem de letras
    Literato, escritor.

    homem de mão
    Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).

    homem de Neandertal
    [Antropologia] Primata antropóide do paleolítico médio, que surgiu na Europa e na Ásia, caracterizado por grande volume cerebral. = NEANDERTAL

    homem de negócios
    Aquele que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIO

    homem de palha
    [Depreciativo] Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.

    homem de partido
    [Política] Aquele que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: militante desde jovem, é um homem de partido há várias décadas).

    homem de pé
    Peão.

    homem público
    Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).

    Plural: homens.

    masc. pl. de homem

    ho·mem
    (latim homo, -inis)
    nome masculino

    1. [Biologia] Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura erecta, mãos preênseis, inteligência superior, capacidade de fala e que é considerado o tipo do género humano (ex.: o aparecimento do homem na Terra ocorreu há milhares de anos).

    2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)

    3. Ser humano do sexo masculino ou do género masculino (ex.: só teve filhos homens; o homem pode produzir espermatozóides a partir da puberdade; homem transgénero).

    5. Pessoa do sexo ou género masculino depois da adolescência (ex.: está um bonito homem). = HOMEM-FEITO

    6. Pessoa do sexo ou género masculino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o homem divorciou-se da mulher). = CÔNJUGE, ESPOSO, MARIDO

    7. Pessoa do sexo ou género masculino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: conheci o meu homem na universidade e estamos juntos até hoje). = COMPANHEIRO, PARCEIRO

    8. Conjunto das pessoas do sexo ou género masculino (ex.: estudo revela que o suicídio é mais violento no homem do que na mulher; que representações sociais se fazem do homem na publicidade?).

    9. Pessoa que faz parte de uma equipa ao serviço de alguém ou de alguma instituição (ex.: os bombeiros têm cerca de 100 homens no terreno; prevê-se o envio de mais homens para controlar a situação na fronteira). (Mais usado no plural.)

    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).


    abominável homem das neves
    Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas. = YETI

    de homem para homem
    Entre homens, com sinceridade e de modo directo (ex.: conversar de homem para homem; diálogo de homem para homem).

    homem de armas
    Figurado Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção). = LUTADOR

    Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).

    homem de Deus
    Figurado O que é bondoso, piedoso.

    [Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).

    homem de Estado
    [Política] Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado). = ESTADISTA

    homem de lei(s)
    Aquele que é especialista em leis. = ADVOGADO, LEGISTA

    homem de letras
    Literato, escritor.

    homem de mão
    Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).

    homem de Neandertal
    [Antropologia] Primata antropóide do paleolítico médio, que surgiu na Europa e na Ásia, caracterizado por grande volume cerebral. = NEANDERTAL

    homem de negócios
    Aquele que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIO

    homem de palha
    [Depreciativo] Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.

    homem de partido
    [Política] Aquele que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: militante desde jovem, é um homem de partido há várias décadas).

    homem de pé
    Peão.

    homem público
    Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).

    Plural: homens.

    Levantar

    verbo transitivo direto e pronominal Pôr ao alto; erguer: levantar uma mesa; levantou-se do sofá.
    verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Erguer do chão; dar mais altura a; apanhar, hastear: levantar uma casa, uma bandeira; levantou um muro na sala; o carro não se levanta sozinho!
    verbo transitivo direto e intransitivo Aumentar a intensidade de; reforçar: levantou a voz; sua voz levantou.
    verbo bitransitivo Levar na direção mais alta; elevar: levantar a cabeça para ver melhor.
    verbo transitivo direto Expor como uma ideia; sugerir: levantar questões.
    Espalhar em várias direções; dispersar: o carro levantou muita poeira.
    Incentivar uma rebelião; revoltar: discursos inflamados levantaram o povo.
    Reunir em grande quantidade; arrecadar: levantar recursos para a igreja.
    Passar a possuir; receber: foi ao banco e levantou vultosa soma.
    Dar por findo; encerrar: levantar a sessão.
    Elogiar muito algo ou alguém; enaltecer: levantou seus feitos no livro.
    Elevar-se nos ares (o avião); voar: levantar voo.
    verbo intransitivo Deixar de chover: o tempo levantou.
    verbo pronominal Pôr-se de pé; erguer-se; acordar: levanto-me cedo.
    Voltar a ter boa saúde: levantei-me depois daquela doença.
    Exaltar-se; manifestar-se: a opinião pública facilmente se levanta.
    Levantar-se contra alguém; insultar: meu filho se levantou contra mim.
    Erguer-se no horizonte: o Sol ainda não se levantou.
    verbo transitivo direto predicativo Eleger uma pessoa em detrimento dos demais: Canudos levantou Antônio Conselheiro seu líder.
    Etimologia (origem da palavra levantar). Do latim levantare, "erguer".

    Mil

    numeral Dez vezes cem: dois mil homens; o ano dois mil a.C.
    Número indeterminado mas considerável: ele correu mil perigos.
    substantivo masculino Unidade da quarta ordem do sistema decimal, representando dez vezes cem unidades, ou seja, 103.
    Número composto de mil unidades.
    Cifra que representa um milhar.

    Mil
    1) Um MILHAR 1, (Gn 20:16)

    2) Unidade militar usada na organização das TRIBOS de Israel e do exército israelita (Nu 31:4-6).

    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    Paes

    -

    -

    Pães

    -

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    οὔπω νοιέω οὔπω οὐδέ μνημονεύω πέντε ἄρτος πεντακισχίλιοι καί πόσος κόφινος λαμβάνω
    Mateus 16: 9 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Não compreendeis ainda, nem vos lembrais dos cinco pães e dos cinco mil, e de quantos cestos recolhestes?
    Mateus 16: 9 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Julho de 29
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2894
    kóphinos
    κόφινος
    cesta, cesta de vime
    (hand-baskets)
    Substantivo - Masculino no Plurak acusativo
    G2983
    lambánō
    λαμβάνω
    descendentes do terceiro filho de Canaã que vivia em ou próximo ao local de Jebus, o
    (the Jebusites)
    Substantivo
    G3421
    mnēmoneúō
    μνημονεύω
    estar atento a, lembrar, trazer à mente
    (remember)
    Verbo - presente indicativo ativo - 2ª pessoa do plural
    G3539
    noiéō
    νοιέω
    perceber com a mente, entender, ter entendimento
    (understand you)
    Verbo - presente indicativo ativo - 2ª pessoa do plural
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3761
    oudé
    οὐδέ
    nem / tampouco
    (Nor)
    Conjunção
    G3768
    oúpō
    οὔπω
    não
    (not)
    Advérbio
    G4000
    pentakischílioi
    πεντακισχίλιοι
    ()
    G4002
    pénte
    πέντε
    ()
    G4214
    pósos
    πόσος
    quão grande
    (how great)
    Pronome interrogativo / indefinido - neutroidade nominativo singular
    G740
    ártos
    ἄρτος
    um nome aplicado a Jerusalém
    (for Ariel)
    Substantivo


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κόφινος


    (G2894)
    kóphinos (kof'-ee-nos)

    2894 κοφινος kophinos

    de derivação incerta; n m

    1. cesta, cesta de vime

      Sinônimos ver 5939


    λαμβάνω


    (G2983)
    lambánō (lam-ban'-o)

    2983 λαμβανω lambano

    forma prolongada de um verbo primário, que é usado apenas como um substituto em certos tempos; TDNT - 4:5,495; v

    1. pegar
      1. pegar com a mão, agarrar, alguma pessoa ou coisa a fim de usá-la
        1. pegar algo para ser carregado
        2. levar sobre si mesmo
      2. pegar a fim de levar
        1. sem a noção de violência, i.e., remover, levar
      3. pegar o que me pertence, levar para mim, tornar próprio
        1. reinvindicar, procurar, para si mesmo
          1. associar consigo mesmo como companhia, auxiliar
        2. daquele que quando pega não larga, confiscar, agarrar, apreender
        3. pegar pelo astúcia (nossa captura, usado de caçadores, pescadores, etc.), lograr alguém pela fraude
        4. pegar para si mesmo, agarrar, tomar posse de, i.e., apropriar-se
        5. capturar, alcançar, lutar para obter
        6. pegar um coisa esperada, coletar, recolher (tributo)
      4. pegar
        1. admitir, receber
        2. receber o que é oferecido
        3. não recusar ou rejeitar
        4. receber uma pessoa, tornar-se acessível a ela
        5. tomar em consideração o poder, nível, ou circunstâncias externas de alguém, e tomando estas coisas em conta fazer alguma injustiça ou negligenciar alguma coisa
      5. pegar, escolher, selecionar
      6. iniciar, provar algo, fazer um julgamento de, experimentar
    2. receber (o que é dado), ganhar, conseguir, obter, ter de volta

    Sinônimos ver verbete 5877


    μνημονεύω


    (G3421)
    mnēmoneúō (mnay-mon-yoo'-o)

    3421 μνημονευω mnemoneuo

    de um derivado de 3420; TDNT - 4:682,596; v

    1. estar atento a, lembrar, trazer à mente
      1. pensar em e sentir por alguém ou algo
      2. manter na memória, guardar na mente

        fazer menção de


    νοιέω


    (G3539)
    noiéō (noy-eh'-o)

    3539 νοεω noeo

    de 3563; TDNT - 4:948,636; v

    perceber com a mente, entender, ter entendimento

    pensar sobre, prestar atenção, ponderar, considerar



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὐδέ


    (G3761)
    oudé (oo-deh')

    3761 ουδε oude

    de 3756 e 1161; conj

    1. e não, nem, também não, nem mesmo

    οὔπω


    (G3768)
    oúpō (oo'-po)

    3768 ουπω oupo ou ου πω

    de 3756 e 4452; adv

    1. ainda não

    πεντακισχίλιοι


    (G4000)
    pentakischílioi (pen-tak-is-khil'-ee-oy)

    4000 πεντακισχιλιοι pentakischilioi

    de 3999 e 5507; adj

    1. quinhentos

    πέντε


    (G4002)
    pénte (pen'-teh)

    4002 πεντε pente

    número primário; n indecl

    1. cinco

    πόσος


    (G4214)
    pósos (pos'-os)

    4214 ποσος posos

    de uma forma arcaica pos (quem, o que) e 3739; pron

    quão grande

    quanto

    quantos


    ἄρτος


    (G740)
    ártos (ar'-tos)

    740 αρτος artos

    de 142; TDNT - 1:477,80; n m

    1. alimento preparado com farinha misturada com água e assado
      1. os israelitas o preparavam como um bolo retangular ou aredondado, da grossura aproximada de um polegar, e do tamanho de um prato ou travessa. Por isso não era para ser cortado, mas quebrado
      2. pães eram consagrados ao Senhor
      3. pão usado nos ágapes (“festas de amor e de de comunhão”) e na Mesa do Senhor
    2. comida de qualquer tipo